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Prova IBADE - 2017 - IPERON - RO - Analista em Previdência - Assistente Social


ID
2612743
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

O desenvolvimento do tema da narrativa, no fragmento apresentado, de Clarice Lispector, é marcado pela presença de um narrador:

Alternativas
Comentários
  • b)

    em terceira pessoa que assume a posição de observador na narrativa, podendo apresentar não só os atos e os movimentos, mas também os sentimentos e os pensamentos das personagens. A autora realmente nao faz parte dos acontecimentos, sendo uma narradora onisciente.

    "O narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos. ... Quando isso acontece, o narrador faz uso do discurso indireto livre."      brasilescola.uol.com.br/redacao/narracao-tipos-narrador.htm

  • Narrador Observador - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os fatos porém, não participa da ação. 

     

    Gab: b


ID
2612746
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do fragmento "- Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte”, leia as afirmativas.


I. O uso do pronome em BOTOU ELE atende ao padrão culto da língua.

II. O modo das formas verbais ACHO e BOTOU é determinado sobretudo pelas hipóteses que se verificam entre o conteúdo das orações.

III. A palavra MAS é uma conjunção coordenativa.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra-E!

     

  • Conjunções Coordenativas são aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical.

     

    Nesse caso ela é uma conjunção coordenativa ADVERSATIVA.

     

     

    GABARITO: E

     

  • Botou-o seria o correto?

     

     

  • O verbo botar é VTD, ou seja, pedi pronome oblíquo O, ficando "botou-o"

     

    A boa é a letra E)

     

    Forte abraco!

  • I. O uso do pronome em BOTOU ELE atende ao padrão culto da língua.
    Errado, pronome pessoal reto não pode ser objeto direto. Tanto "Minha mãe o botou", quanto "minha mãe botou-o" estariam corretas.

     

    II. O modo das formas verbais ACHO e BOTOU é determinado sobretudo pelas hipóteses que se verificam entre o conteúdo das orações.
    Não indicam hipótese. ACHO está no presente do indicativo. BOTOU está no pretérito perfeito do indicativo.
    Formas verbais que indicam hipótese (4):
    - Futuro de Pretérito do Indicativo - Ele acharia / Ele botaria
    - Presente do Subjuntivo - Que ele ache / Que ele bote
    - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo - Se ele achasse / Se ele botasse
    - Futuro do Subjuntivo - Quando ele achar / Quando ele botar

    III. A palavra MAS é uma conjunção coordenativa.
    Adversativa

  • POR MAIS COMENTÁRIOS DE PROFESSORES QC!!!! SE ATENTEM A ISSO, POR FAVOR.

    NO MAIS, TUDO PERFEITO


ID
2612749
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do trecho “E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia fazer um comentário sobre essa questão? Obrigada!

  • a preposição PARA tem valor de destino. Finalidade

    os pronomes LHE e LO (nas duas ocorrências) referem-se à personagens diferentes, no caso, a moça (lhe) e o rapaz (lo).

    Mas fiquei na duvida sobre o gabarito.... 

    :(

  • Alguém entendeu essa questão?

     

  • Resp: B.

    Na letra E, o LO é objeto direto e o LHE é objeto direto preposicionado.

     

  • a) a preposição PARA tem valor de destino. (E) - A preposição para tem valor de finalidade

     b) o verbo ver, em VÊ(-lo) necessita de um objeto direto para completar o seu sentido. (C) Correto, pois o verbo ver sem seu objeto direto (lo) ficaria sem sentido, pois o verbo ver exige complemento.

     c) os pronomes LHE e LO (nas duas ocorrências) referem-se à mesma personagem. (E) LHE refere-se a ela e LO refere-se a ele.

     d) o sujeito da primeira oração é desinencial. (E) o sujeito da primeira oração não é desinencial, por conseguinte não conseguimos identificar algum sujeito expresso citado anteriormente, portanto estamos diante de um sujeito indeterminado.

     e) LO e LHE sintaticamente, possuem a mesma classificação. (E) - LO - Obejto direito e LHE - Obejto indireto.

     

    GAB:B

     

    #DEUSN0CONTROLE

    #FOCONOALVO

  • nao consegui entender a D se o sujeito nao e desinencial isso implica que ele e indeterminado como vcs conseguiram ver a indeterminaçao do sujeito??

  • ??????????? O LO é o próprio complemento verbal...

  • Uma correção quanto à letra d) : o sujeito não é indeterminado pois toda a oração "vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo" constitui o sujeito (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva), com valor de "isso".

    FIcaria assim: "Isso (vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo) bastou-lhe"

  • Questão bem fácil, mas boa para exercício básico. Gabarito: B.

  • Com a porcentagem enorme de erros na questão ainda tem gente que diz que a QUESTÃO É BEM FÁCIL.

    Deve ja ter passado em uns 20 concursos. Affs

  • Carlos Rodrigues, muito obrigada pelo comentário.

  • Essa questão deixa com duplo sentido..

     Quando a banca diz na laternativa B que: 

    o verbo ver, em VÊ(-lo) necessita de um objeto direto para completar o seu sentido.

    Realmente no contexto geral sim, pois o verbo VER é transitivo direto, necessitando de complemento. Mas, se olharmos para a alternativa não necessitaria mais, pois em VÊ(-lo) o LO já é o proprio complemento,tornando a questão incorreta..

    Como achei que a preposição PARA tem valor de destino, e destino valor de finalidade, marquei a letra A.

  •  a) Errado. FINALIDADE

     b) Correto: Quem vê, vê alguma coisa. 

     c) Errado: bastou-lhe (= à moça) vê-lo (=o rapaz).

     d) Errado. O que bastou? Vê-lo. Ou seja, o sujeito é oracional.  

     e) Errado. O primeiro é um objeto direto e o segundo objeto indireto.

  • O lo é o complemento do verbo VER. Ponto final! Questão errada!

  • é por essas  e outras que Português derruba muita gente.

  • questão maldosa,a banca colocou o complemento do verbo VÊ(-lo),e  afirma que o verbo precisa de complemento.Depois q lí o comentario do Carlos Rodrigues percebi que a questão e pura interpretação, o complemento do verbo já está na questão; vê-lo.

  • Creio que a questão é passiva de recurso, pois na situação o candidato se vê na obrigação de compreender o verbo "ver" dentro do contexto sintático da oração em que ele se insere.

  • Clarice! Ahhhhh, sempre um prazer! Em meio as cacetadas das bancas, um refresco!

  • O sujeito é determinado, não havendo indeterminação.

     

  • Já que a questão é bem fácil Marcos Silva, faz uma análise detalhada das alternativas para nós?

  • b-

    verbo ver é transitivo direto po exigir objeto direto, o qual nao tem preposição

  • O para é condição.  a condição para torná-lo imediatamente sua goiaba-com-queijo é vê-lo.

     

     

     

     

    #pas

  • e a moça é classificado sintaticamente como o que ?

  • Primeiramente, os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as sempre exercem função sintática de objeto direto. O  "lo", no caso, nada mais é do que o pronome oblíquo átono "o", que é acompanhado pelo L devido à exigência do verbo ver que é terminado em R. Além disso, o verbo "ver" é transitivo direto. Logo, seu complemento será um objeto direto.

     

    O erro das demais assertivas:

     a) tem valor de finalidade;

     c) lhe se refere à moça; lo se refere ao rapaz;

     d) o sujeito da primeira oração é oracional (vê-lo);

     e) lhe exerce função sintática de objeto indireto, enquanto lo exerce função sintática de objeto direto;

     

    Para ficar mais fácil vizualizar o sujeito oracional, vamos trocar por um pronome reto: "E a moça, bastou-lhe ver ele ...

    Agora, vamos organizar as orações: "Ver ele / bastou à moça". Agora é fácil observar que o termo ver ele (originalmente vê-lo) é o sujeito. Como trata-se de uma oração (porque tem verbo), o sujeito é oracional.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Sujeito oculto ou desinencial é aquele que não aparece representado por palavras (s) na oração, mas pode ser identificado pela desinência (terminação) do verbo ou pelo contexto.

    -Exemplo 1. Durante a reunião, discutimos as propostas de mudanças no programa. (discutimos associa-se a nós (que é o sujeito oculto/desinencial))

    -Exemplo 2. Os computadores são máquinas maravilhosas, por isso encantam os jovens.

    Na 1 oração: sujeito simples (“os computadores”).

    Na 2 oração: sujeito oculto / desinencial (“os computadores”, que não está escrito na 2a oração)

  • Também entendi como Germarque Neto: " o lo é o complemento do verbo ver.

  • Ver no sentido de olhar, enxergar é VTI.... Precisa de preposição
  • Acho que esta questão deve ser anulada, pois o LO é o Objeto Direto do verbo VER.


ID
2612752
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

A acentuação é um tema inerente aos postulados gramaticais que, indiscutivelmente, concebe-se como um fator relevante, em se tratando da linguagem escrita. No texto, são acentuadas, seguindo a mesma regra de acentuação, as palavras:

Alternativas
Comentários
  • Todas são paroxítonas terminadas em ditongo.

     

    Bons estudos!!!!! 

     

    Que Deus vos abençoe!!

  • Correta letra C.

    Silêncio, Operário e Salário.

    Todas paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Gabarito: Letra C 

    Paroxítonas terminadas em ditongo crescente! (Semivogal + vogal)

  • GABARITO: C

     

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos: várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início.

    (soportugues.com.br)

     

    Vide questão:

    si-lên-cio

    o-pe-rá-rio

    sa-lá-rio

     

    Bons estudos.

  • Acentuam-se todas as paroxítonas terminadas em L I N U R X UM PS Ã ÃO ON DITONGO (  aula prof Vítor Linard )

  • Vinicius, 

    A letra B está errada pq "só" e "já" são monossílabos tônicos terminados em "o" e "a", e "torná-lo" é uma oxitona terminada em "a".

  • Algumas bancas consideram monossílabos tônicos como oxítonas, outras não.

  • São acentuadas por serem paroxítonas  terminadas em ditongo.

  • Correta letra C.

    Silêncio, Operário e Salário.

    Todas paroxítonas

    Terminadas em ditongo

  • Correta Letra C.

    Todas são paroxítonas terminadas em ditongo.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2612755
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

“Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele QUE ELA nunca entendia TUDO muito bem e que ISSO era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-SE todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder."
Nesse período do texto há alguns elementos que estabelecem relações com termos anteriores; o elemento anafórico que se refere a uma oração anterior é:

Alternativas
Comentários
  • O único termo que retoma o que já foi expresso é "isso".

    Anáfora: termo gramatical retoma a referência de um sintagma anteriormente usado na mesma frase.

     

  • ISSO: ANafórico (ANtes)

    ISTO: CATAfórico (CATArro, você espirra para frente, vem depois)

     

    eu sei, é uma tática de memorização bem sebozinha, mas o mais importante é que funciona! ;)


ID
2612758
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Assinale a alternativa em que a oração subordinada destacada, transcrita do texto, é um efeito da oração principal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "ela já o amava tanto QUE NÃO SABIA MAIS como se livrar dele”

    Tanto que...===>>>>    Consecutiva

     

  • letra e

    o.s.s.subjetiva, exerce a função de sujeito, pratica a ação

  • Esta ai o examinador pode dar o gabarito que quiser... aff... estas banquinhas...

  • MoYSéS, esse tanto não faz parte da correlação, e sim é um adverbio de intensidade, "ela o amava tanto" ela o amava mto.

    A LETRA E é o gabarito, mas não pelo "tanto que" esse eles teriam que vir separados "tanto....que" mas sim pq as expressões que acompanham o "QUE"(a verdadeira conjunção consecutiva) ESTÃO IMPLÍCITAS:


    "ela já o amava tanto DE TAL MODO/ DE TAL MANEIRA QUE NÃO SABIA MAIS como se livrar dele”.

    Espero ter ajudado. Estamos aqui para isso.

    Me corrijam se eu estiver equivocada.

  • quer dizer que para a ibade consecutivo é sinônimo de efeito.....

  • Eliam, não apenas para a IBADE, mas para a língua portuguesa, consequência e efeito SÃO sinônimos.

    consequência: efeito, fruto, produto, resultado, corolário, decorrência, resultante, seguimento, sequela. 

    A questão quer uma oração subordinada que estabeleça com a principal uma relação de causa/consequência.

     

    Para verificar a relação de consequência, temos que encontrar orações em que esteja presente a seguinte lógica:

                                                                           O FATO DE .... FAZ COM QUE ...

                                                                          (causa)         (consequência)

     

    O FATO DE o amar tanto FAZ COM QUE já não saiba mais como se livrar dele.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Quando o comando da questão diz "efeito", na verdade temos que entender como efeito a relação de causa e consequência, pois o efeito da causa da oração principal será a consequência da oração subordinada.

    e

    Ele já o amava tanto (causa) que não sabia mais como se livrar dele (consequência)

    Gab E

  • Achei que ele quisesse uma oração subordinada substantiva.

  • a) or. subord. substantiva objetiva direta.

    b) or. subord. adjetiva restritiva( "que" exerce função sintática de adjunto adverbial, e o sujeito de "encontraram" é indeterminado)

    c) or. subord. adverbial causal(porque é substituível por "já que", indicando causalidade)

    d) or. subord. adjetiva restritiva( as or. adjetivas restritivas/explicativas exercem função sintática de adjunto adjunto adnominal- a oração adjetiva por inteiro, já o pronome relativo, que a introduz vai depender do contexto)

    e)or. subord. adverbial consecutiva(ideia de efeito/consecução)


ID
2612761
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

A norma-padrão de colocação pronominal do pronome oblíquo é contrariada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • Qual erro da C?

  • Eduardo Sousa nenhum erro. A questão pede a que contraria a norma-padrão.
  • GABARITO LETRA B.

     

    NÃO SE USA PRONOME OBLÍQUO ÁTONO EM INÍCIO DE FRASE OU APÓS PONTUAÇÃO.

  • QUESTAO MAL FORMULADA COISA DE LOUCO ESSAS BANCAS.

  • INÍCIO DE ORAÇÃO, ÊNCLISE ENTÃO!

  • Não se inicia frase com Pronomes Oblíquos. Contrária a regra - Questão B
  • Não se começa frase com mesóclise. exemplo.: me esqueceram coreto é esqueceram me

  • Na letra D não deveria ser "o" em vez de "lhe"? Alguém me ajuda?

  • Adjair Martins: Ensinar é VTDI (quem ensina, ensina ALGO (OD) a alguém (OI)) e o "lhe" é OI. Usa-se LHE p/ OI Usa-se O(s), A(s) p/ OD Eduardo Sousa: Não há erro na letra C, a questão pede a alternativa incorreta. 9
  • DESCULPE-ME

  • O problema de todas elas é a colocação pronominal, pois não se pode começar frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).

     Gabarito:B

  • Não se inicia Frase com pronomes ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS, LHES

  • NÃO SE INICIA PERÍODO, NEM APÓS PONTUAÇÃO, COM PRONOME OBLÍQUO ÁTONO.

    EN NUNC.

  • Desculpe-me seria o correto. 

  • ÊNCLISE: início de oração pronome depois do verbo

  • O Hino do Gremio escrito Por lupicinio Rodrigues inicia frase com NOS "Nós somos bons torcedores

    Sem hesitarmos sequer

    Aplaudiremos o Grêmio

    Aonde o Grêmio estiver"

    O que o Colega Ruimar falou acima não esta correto


ID
2612764
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Para que se possa desfazer a ambiguidade, encontrada em “Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos.”, a frase deve ser reescrita, sem prejuízo das informações originais do texto e de sua correção gramatical, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Sou leigo

    Acredito que a resposta possa ser isto:

    Ordem direta da pontuação : Sujeito + verbo+ complemento -( neste caso teve o deslocamento do adjunto adverbial de instrumento que é as mãos )

    Ele a olhara enxugando( sujeito + Verbo ), com as mãos(adjunto adverbial deslocado) , o rosto molhado ( complemento).

    Alguém me corrija caso esteja errado.


ID
2612767
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


    O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

    - E se me desculpe, senhorinha, posso convidara passear?

    - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

    - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

    -Macabéa.

    -Maca - o quê?

    - Béa, foi ela obrigada a completar.

    - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

    Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    -Você também só sabe é mesmo chover!

    -Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

    Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

    - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

    - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

    Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

    - Eu sei mas não quero dizer!

    - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

    [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Com base no sentido das classes gramaticais ou de suas funções sintáticas, empregadas no período “Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura.", é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    a oração “DE QUE O SILÊNCIO JÁ SIGNIFICASSE UMA RUPTURA.” age como complemento nominal.

        MEDO                                                 DISSO.

     

    completando  a palavra medo.

  • É Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal = completa um nome pertencente à oração principal (medo) + tem preposição (de)

     

  • ''Medo'' + a preposição ''DE'', entregou-me a questão. rsrs

  • medo é um SUBSTANTIVO ABSTRATO, logo, com o uso da preposição(de) a sua frente forma um CN.

  • Lembrem-se que o completo nominal acompanha substantivo abstrato , ( substantivo abstrato depende de outro para existir ex:  MEDO  - precisa de alguém para existir ) e dá ideia de passividade - Ex: De que o silêncio já ....   essa  frase sofre ação do medo sentido por alguém 

    Qualquer coisa corrijam- me

  • GABARITO: D

     

    Complemento nominal é um termo SEMPRE preposicionado.

    E complementa o sentido de um adjetivo, advérbio e substantivo abstrato.

     

    MEDO DE...


ID
2612770
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três irmãs - Andréa, Beatriz e Carla - praticam cada qual uma única atividade. Considere as seguintes informações:

- As atividades praticadas são: balé, dança de salão e musculação;
- Uma delas é solteira, a outra é noiva e a outra é casada;
- A irmã solteira pratica balé;
- Carla é casada;
- Andréa pratica musculação.

De acordo com os dados anteriores, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  •  

    - A irmã solteira pratica balé;

    - Carla é casada;

    - Andréa pratica musculação.

     

                         MUSCULACAO / BALÉ / DANÇA DE SALÃO              CASADA / SOLTEIRA / NOIVA

    CARLA           ----------------/ ---------/  OK /                                        OK /             --                /--

    BEATRIZ    -----------------/ OK     / ----- /                                          --     /            OK              / --

    ANDREA           OK      / ---       / -----/                                           --     / --                            /OK

     

    Fiz uma tabela e fui preenchendo de acordo com os dados informados, a charada está na Carla ser casada, logo ela nao pode ser a que pratica balé.

     

    GABARITO : B

     

     

  • - A irmã solteira pratica balé

    - Carla é casada

    Se Carla é casada, ela não pode praticar balé, pois quem pratica balé é solteira.

    - Andréa pratica musculação

    Se Andréa pratica musculação, então ela também não pratica balé.
     Se nem Carla e nem Andréa praticam balé, então quem pratica é a Beatriz

    - A irmã solteira pratica balé

    Se Beatriz pratica balé, então ela é solteira.

     

    GABARITO: B) Beatriz é solteira.

  • façam por tabelinha q fica bem fácil!

    sabe-se que: carla é casada:

    Andréa.......Beatriz........Carla

    x.................. x...............casada

    x............ .......x...................x

    sabe-se que: Andréa faz musculação:

    Andréa..................Beatriz.......................Carla

    x..............................x...........................casada

    musculaçao.............x................................x

    sabe-se que a irmã solteira faz balé (se carla é casada, e andréa faz musculação, a que sobra é Beatriz)

    Andréa..................Beatriz.......................Carla

    x...........................solteira...................casada

    musculaçao............balé............................x

    a partir dai, é só preencher o que falta:

    Andréa..................Beatriz.......................Carla

    noiva....................solteira.......................casada

    musculaçao............balé.........................dança


ID
2612773
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André é médico ou Gabriel é estatístico. Se Marcos gosta de matemática, então Elaine não é administradora. Se Elaine não é administradora, então Gabriel não é estatístico. André não é médico e Suelen não é psicóloga. Pode-se concluir corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • André não é médico E Suelen não é psicóloga. ( Cereja do bolo)!

            V                                        V       =  VERDADERIA

     

    André é médico ou Gabriel é estatístico

              F                               V               = VERDADEIRO

     

    Se Elaine não é administradora, então Gabriel não é estatístico.

                   F                                                            F                     = VERDADEIRO

     

    Se Marcos gosta de matemática, então Elaine não é administradora.

                    F                                                              F                       = VERDADEIRO

     

    Conclusão:

     

    Não André

     

    Não Marcos

     

    Não Solange

     

    Gabriel

     

    Elaine

     

     Gabriel é estatístico E Elaine é administradora.

     

    Gabarito letra E

  • fui pela logica do ( se, entao = nega tudo)

    e deu letra E.

    não sei se esta certo o modo que eu fiz.. mas para essa questao funcionou !


ID
2612779
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um restaurante serve três tipos de refeições executivas. De quantas maneiras um grupo de analistas pode comprar seis refeições executivas?

Alternativas
Comentários
  • Eu gosto de resolver esses problemas por meio da permutação com elementos repetidos.

    Imagine que possui 8 caixinhas. Em seis delas você vai colocar algum prato executivo. As outras duas caixinhas servem para indicar quando você mudou de prato.

    Suponha que os 3 pratos executivos sejam: Paella, Quiche ou Risoto

     

    Se você pegar 6 Paellas, suas caixinhas vão ser representadas assim:

    X X X X X X O O

     

    Se você pedir 1 Paellas, 1 Quiche e 4 Risotos:

    X O X O X X X X

     

    Se você pedir 3 Paellas, 0 Quiche e 3 Risotos:

    X X O O X X X 

     

    Deve ficar claro que a permutação desses 8 elementos representam todas as combinações possíveis de seis entre os 3 pratos executivos.

     

    Logo a resposta é uma permutação com elementos repetidos. P(8) / P(6)*P(2) = 8*7 / 2 = 28

     

    Letra E.

  • O exercício proposto trata-se de uma combinação com repetição,portanto utilizaremos a seguinte fórmula:

    C = (n + p-1)! / p!.(n-1)! 

    Onde:
    n = número de refeições
    p = número de agrupamentos

    C = (3 + 6 - 1)! / 6!.(3-1)!
    C = 8! / 6! x 2!

    C = 28 combinações.

    Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/13275807

  • Dá pra fazer de outra forma, 

    ___+___+___ 6

     (ref + ref + ref) variedade de refeições servidas = (6total de refeições que preciso comprar.

    Você visualisa o problema e monta essa ideia acima. Depois somamos os sinais de mais com o total de pratos (2+6=8). 

    Agora faz combinatória: C8,6 = 8*7/1*2 => 28 

    É bem simples de se resolver e sempre dá certo nesse tipo de questão.

  • De onde veio esse 8? Porque não é C(6,3)?

  • João,

    R1+ R2+ R3 =

    Na fórmula eu tenho 2 sinais de  + , então será 6+ 2 = 8  .....isso é uma macete, não tem muita explicação, mas dá certo, kkkk.

    Fica assim:  C 8,, bem simples .

  • Tem um jeito mais simples de usar e decorar a fórmula da combinação com repetição.

    A fórmula ficará da seguinte forma:

    Cr = Número Menor + Número Maior - 1, Número Maior

    Aplicando ao caso ficará da seguinte forma:

    Cr = 3 + 6 - 1, 6

    Cr = 8,6

    Agora é só resolver a combinação normalmente, farei simplificando pra ficar mais fácil a conta.

    Cr 8, 2 = 8 . 7/ 2 = 28

    Gab. E

     

     

  • para quem esta confuso, segue a breve video aula. esse exercício se trata de uma combinação com elementos NÃO distintos, ou seja, com elementos repetidos.

    https://www.youtube.com/watch?v=gT0lt58hcw4&t=5s

  • eu assisti o video que o colega Leandro Colli indicou... é ótimo....

    o MACETE bola-traços é bem simples e prático (melhor do que decorar a fórmula)...

    Mas apliquei nessa questão e não deu certo. Só não entendi pq...;(

  • Olá! CO Mascarenhas

    Informo que apliquei o macete BOLAS - TRAÇO nesta questão e deu certinho.

                  8! (quantidade de bolas + traços)

    ____________________________________________ 

    6!   (quantidade de bolas)   2! (quantidade de traços)

  • link para quem quiser conferir...

    https://www.youtube.com/watch?v=gT0lt58hcw4&t=5s

    Abs

  • Gente, o professor Renato, do Qconcursos, trouxe a melhor explicação que já tive, pois não usa fórmulas.  

  • Olá CO Mascarenhas...

    Muito simples..

    Primeiro vc tem que colocar 3 TRAÇOS NA HORIZONTAL (=valor de N) e, entre os TRAÇOS HORIZONTAIS que entram os TRAÇOS VERTICAIS, ficando assim: _____!_____!_____ 

  • Deus tenha Misericórdia, nem com os comentários eu entendo kkkk

  • Turma, 

     

    Vou reproduzir o bizu do video.

    Quando a questão traz o elemento repetição, isso sgnifica que não da pra resolver por combinação de 6, 3 

    Isso nos da a resposta de 120.  logo esta errado 120.

    Pois quando tem repetição pode-se ultilisar o esque "bola traço"

    1. quantas opções de escolha envolve a questão ? 3

    _____      ______    ______

     

    2. no meio das laculas coloca-se os traços

     

    _____  } _____  { ______

     

    3. quantas refeições queremos comprar? 6

     

    6 mais dois traços = 8

     

    4.  temos tudo

          8!  /   6! x 2 !

    6 é numero de refeiçoes e 2 é numero de traços

     

    resultado = 28

     

    Na minha opinião é um método rudimentar. Mas se lembrar na prova é o que conta.

     

     

    não esqueça : com repetição!!!!!

     

     

  • Muito bommm o esquema do bola, traço

  • Explicando o macete BOLA TRAÇO.

    Bola:  será seu P (o que você precisa) no caso 6 refeições = 6 BOLAS.

    Traço: Será seu N (o que você tem) no caso 3 refeições=3 TRAÇOS.

     

    Na prática fica assim;

     6 |__|__ 

    FÓRMULA: N! / P! (N-P) !    

    6 bolas + 2 barras ! / 6! (bolas)  2!(Barras)    8! / 6! 2! = 28 

     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=gT0lt58hcw4&t=5

  • Só uma ideia.

    Esse esquema do bola-traço no vídeo conhecia não. Gostei e já anotei no meu resumo.

    No item está apenas escrito "maneiras" que subentende uma combinação com repetição se tivesse escrito "maneiras distintas/maneiras diferentes/diferentes maneiras" aí seria uma combinação sem repetição (aquela que fazemos usualmente).

    Com repetição: 28

    Sem repetição: 20

    Acostumado a fazer questões do CESPE e lá só vi até hoje sem repetição.

    Por isso, sempre bom fazer questões de outras bancas.

    Obrigado pessoal. Comentários excelentes.

    Sucesso a todos.

  • João, o 8 veio da fórmula da combinação com repetição Cn+p-1,p= n!/p!(n-p)!


    n= 3

    p=6 C3+6-1,6 => C3+5,6 => C8,6

    C8,6= 8!/6!2! => 8.7.6!/6!2! => corta o 6! com o 6! e o simplifica o 2! com o 8, fica 4.

    C8,6= 4.7= 28

  • combinação com repetição (CR)

    CR 3(tipos de refeições) -> 6( vou pedir 6, como não diz sem repetição, logo posso repetir)

    = eu vou "andar" o 3 6x = 3.4.5.6.7.8 aí eu divido por fatorial 6!

    =3.4.5.6.7.8/6.5.4.3.2.1 = 28


  • Utiliza a fórmula C(n,p) = (n+p-1) / p! * (n-1)! , que é a fórmula de combinação por repetição


    Lembrando que Arranjo é quando a ordem importa (com repetição uma formula, sem repetição outra formula)

    Permuta quando quer trocar de posição (3 pessoas para 3 cadeiras)

    Combinação é quando a ordem não importa (com repetição uma formula, sem repetição outra formula).

  • Tem pessoas que destrincham muito bem uma questão

    O QUE NÃO DÁ É NUNCA TER VISTO UMA AULA E TENTAR APRENDER POR COMENTÁRIO.

    Youtube está disponívell!!!!

    #MIMIMI com comentários!!! TEMOS QUE AGRADECER A PARTICIPAÇÃO!

    MAIS HUMILDADE NO ESTUDO!!

  • Vamos ao BIZU do professor Renato Oliveira:

    PARA RESOLVER, SOMA-SE A QUANTIDADE TOTAL QUE QUEREM COMPRAR (6) COM A QUANTIDADE DE '+' (2)= TOTAL DE 8 (6+2).

    DEPOIS SÓ FAZER A COMBINAÇÃO DESSE TOTAL COM O NÚMERO DE '+', COMO SEGUE:

    REF1 + REF2 + REF3 = 6

    C8,2 = 8X7 / 2 = 56 / 2 = 28

  • Isso é combinação COM repetição

    Toda vez que eu faço combinação com repetição eu sempre multiplico subindo ao invés de descendo.

    Ex: Combinação de 3,6 > 3*4*5*6*7*8 dividido por 6*5*4*3*2

    Simplificando... Temos 7*4=28

    GAB: E

    Espero ter ajudado. PMBA2020

  • Não entendi nada desses comentários. Pelo que aprendi, grupos iguais: Combinação 6 e 3 , só que achei 20, para ver a resposta correta, vi que era 28. Isso em hora de prova é fatal.

    O 6 cai 3 vezes - 6x 5 x 4/ 3! . Essa banca está maluca.

  • O MODO MAIS FÁCIL DE RESOLVER!

    Sempre que aparecer esse tipo de questão (dar os tipos e pedir o total deles)

    Você tem que ter em mente que não é combinação simples.

    É combinação com REPETIÇÃO

    Na combinação simples, por exemplo você tem 8 pessoas e quer grupos de 2, logo as pessoas vão ser divididas em grupos de 2 não tem como repetir as mesmas pessoas!

    já quando se trata de alimentos , carros, doces... podem se repetir, pois posso escolher um prato executivo e meu colega pode escolher o mesmo prato!

    Macete infalível que torna esse tipo de questão muito fácil:

    somar o TOTAL DE ESCOLHAS com a QUANTIDADE DE SINAIS DE SOMA para achar o primeiro número da combinação

    o segundo número é ou o TOTAL DE ESCOLHAS ou a QUANTIDADE DE SINAIS DE SOMA

    vou chamar cada prato de uma letra do alfabeto

    A + B + C

    são os pratos do cardápio

    e tenho 6 pessoas para escolher eles, que é o meu total no caso

    A + B + C = Total escolhas

    A + B + C = 6

    Pega o total e soma com a quantidade de (+)

    6 + 2.(+)= 8

    Achamos o primeiro item da combinação, agora para achar o segundo é mais fácil ainda, é a quantidade total de escolhas que é 6 ou o número de (+) que é 2, logo:

    C 8,2= 28

    ou

    C 8,6= 28

  • Galera, nao é combinaçao. É uma permutaçao simples de simbolos, o prof errou na explicaçao.

    cada refeiçao: O

    OO / OO / OO

    P8/P2 = 28

  • Isso é combinação com repetição. Geralmente fica fácil de perceber quando o N é maior que P.

    Lembrando que diferente da combinação simples, neste caso pode a repetição.

    A fórmula é Cr = (n+p-1)! / p! (n-1)!

    O / ali representa sobre.

    Alfartano!!

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    Utiliza-se a combinação completa. Para entender, imagine o seguinte exemplo: tem-se x marcas de refrigerantes e deseja-se escolher y entre elas. (No caso em tela, temos 3 opções de pratos para 6 pessoas).

    A resolução ocorre da seguinte maneira:

    C = (n+p-1)/p!.(n-1) (fórmula simplificada)

    Onde:

    n = total de pratos (no caso em tela)

    p = quantidade de pessoas

    Assim, temos:

    C = (3+6-1)/6!.(3-1)! (Desenvolvendo tudo, o resultado obtido será 28).


ID
2612782
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um time de futebol de salão dos analistas do IPERON joga semanalmente. A probabilidade desse time vencer todas as vezes que joga é de 60%. Se disputar quatro partidas no mês de Novembro de 2017, a probabilidade de vencer pelo menos um dos jogos é:

Alternativas
Comentários
  • Utilizei esse video para resolver essa questão: 

    https://www.youtube.com/watch?v=4-XXKHSLQqQ

     

    n = 4 (Partidas - Número de Tentativas)

    p = 0,6(60% - Probabilidade de Sucesso)

    q = 0,4(40% - Probabilidade Fracasso)

    x = x >= 1(o x é o Número de Sucesso nas "n" tentativas). O enunciado quer que o time ganhe "pelo menos" uma partida. O x é igual ao numero de sucesso nas n partidas, ao invés de fazermos sucesso por sucesso, vamos pegar x < 1, ou seja pegar o que irá dar errado.

     

    P(x=x) = (n/x).p^x.q^n-x

    P(x=1) = 1 - [(4/0)*0,5^0*0,5^4-0]

    P(x=1) = 1 -[1*1*0,0256]

    P(x=1) = 1 - 0,0256

    P(x=1) 0,9744 * 100 = 97.44%                

     

  • Jeito mais fácil:

    Já que ele quer a probabilidade de vencer PELO MENOS UMA, só tem uma chance disso não acontecer: Se ele perder TODAS as quatro.

    A chance de perder todas as quatro é (4/10) x (4/10) x (4/10) x (4/10) 

    256 / 10.000 = 0,0256 = 2.,56%

    Agora faz 100% - 2,56% = 97,44%
    Gabarito E

  • Questão com texto ambiguo. Ao meu ver, deveria haver virgulas em torno de "todas as vezes que joga" porque da a entender, assim, que o time tem 60% de chance de ganhar TODOS os jogos e não um jogo separadamente. Posso estar errado, mas esse é o meu ponto de vista...

  •  https://youtu.be/4hgV5x9c__o

  • P1=1-NÃO  4/40X4/40X4/40X4/40 =  256/10.000

    P1=1- 256/1000 = 9744(BASTA COLOCAR A VÍRGULA.

  • QUESTÃO LINDA!!!! GAB E 

  • probabilidade de não acontecer:4/10x4/10x4/10x4/10 = 256/10000 ( 0,0256 x 100 =2,56% de não acontecer. então menos 100% igual a 97,44% de acontecer)

  • 2,56 é a chance de perder

  • Quanto tempo vocês me recomendam tentar acertar uma questão de Raciocínio Lógico/Matemática antes de desistir? 

    Por exemplo, eu fiquei 5 minutos nessa, não consegui e vim olhar como se faz.

    Será que eu deveria tentar mais? Sempre fico em dúvida.

  • ALGUÉM NOTOU QUE HÁ UMA PROBABILIDADE DE EMPATAR O JOGO, O QUE NÃO FOI CONSIDERADO?

  • A banca foi uma mãe, pois se A probabilidade 60% de vencer CADA JOGO, então a probabilidade de ganhar pelo menos uma é bem maior o percentual. Dessa forma, os unicos acima de 60% era a letra B 64.80% e letra E 97,44%, mas como o valor de 60% está bem próximo da letra B esta já seria descartada, pois a porcentagem é bem mais alta, ficando somente a letra E. Caso fosse fazer o calculo seria desta forma:

    chance de ganhar 60/100 então perder seria 40/100.

    40/100 * 40/100 * 40/100 * 40/100 = 2,56% - 100% = 97,44%. LETRA E

  • Alguém sabe fazer ela do jeito difícil? Eu tentei, por curiosidade, P(1vitória)+P(2vitórias)+P(3vitórias)+(4vitórias), mas deu errado. Não sei o que esqueci de contar ou o que fiz errado.

  • Usei a probabilidade complementar

    A probablidade de perder todos os jogos é: 2/5 . 2/5 . 2/5 . 2/5 = 16/25 = 0,0256 (probabilidade de perder todos os jogos)

    Aplicando complementar : 1 - 0,0256 = 0,9744 (probabilidade de pelo menos 1 vitória)

    Logo a resposta será 97,44%

  • Estranho... A primeira vez que li a questão entendi o trecho "A probabilidade desse time vencer todas as vezes que joga é de 60%" como sendo essa a probabilidade do time vencer todas as 4 partidas. Portanto, 40% seria a probabilidade dele perder todos ou qualquer um dos jogos (1, 2, 3 ou 4 jogos).

    Me parece que para resolver a questão, tem que interpretar como "Todas as vezes que joga, a probabilidade desse time vencer é de 60%"....

  • Possibilidade de perder todos = 0,4. 0,4. 0,4. 0,4= 0,256

    1 - 0,256 = 0,9744 = 97,44% 

    Deu certo assim 

  • Galera, para quem não quiser perder tempo, pode usar por aproximadamente ao resultado correto. Mas, como fazer isso, Thiago?

    R: Simples, nessas questões para saber a chance de vitória vs derrota (ou vice-versa: derrota vs vitória), faça um dado vs o outro (Vitória x Derrota), assim teremos a chance de vitória em um jogo. Sabendo o resultado de um jogo a gente o multiplica pelo total de jogos informado na questão.

    Resolução 0,6 x 0,4 = 0,24%

                      0,24 x 4 = 96%

    Ou seja? 96% é o que está mais próimo de nosso resultado.

  • Da para resolver por lógica:

    Para ganhar todas: 60%, logo, para ganhar pelo menos uma, as chances aumentam bastante. Assim, não pode ser nenhuma das alternativas menores que 60%. Logo, ficam apenas duas. Como 60% são todas, apenas uma não pode ser 64%...assim, só resta a maior.


    Abraço.

  • P (A) = 5/8

    P (T) = 3/8

    P (A∩B) = 1/8


    Isso é uma probabilidade condicional. Fórmula:

    P(T/A) = P(A∩T)/ P(A)

    Lê-se assim: probabilidade de Túlio estar na região sendo que Agnaldo já está.

    P(T/A) = (1/8)/(5/8)

    P(T/A) = (1/8)*(8/5)

    P(T/A) = 1/5


    P(T/A) = 20%

  • Nao enendi muito bem, pois se ele joga 4 vezes e precisa vencer pelo menos uma, entao considerei que ele perdesse todas as 3, assim ficaria:

    6/10*4/10*4/10*4/10 = 0,0384

    Entao 1 - 0,0384 = 96,16

    Como nao tinha a resposta, marquei a E.

     

  • Gabriel, apena corrigindo a sua conta, pois o valor correto é 0,0256 e não 0,256

  • Melhor explicação dessa questão no link abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=4hgV5x9c__o

  • Nina Dias.. O professor Luis Telles diz que raciocínio lógico deve ser feito com agilidade e eficiência. Portanto, segundo ele, não compensa ficar "quebrando a cabeça" com uma questão por muito tempo. SE NÃO SABE, PASSA!


    EU concordo totalmente, afinal o que adianta gabaritar uma prova de raciocínio e não ter tempo (ou já estar mentalmente exausto) para resolver bem as outras provas (matérias)? Vai sair com a satisfação de gabaritar raciocínio mas com a frustração da reprovação.


    Fazendo essa questão específica (aqui pelo portal) eu fiquei mais ou menos o mesmo tempo que você (acho que até mais) tentando resolvê-la e acabei conseguindo acertar.


    PORÉM, tive uma perda significativa de tempo e desgaste mental, ou seja.. Numa prova de concurso, eu poderia estar trocando 1 questão por outras 2 ou até mais. Isso tendo em vista que acertei, porque pode se ter um quadro ainda pior, quando é o caso em que se passa um bom tempo tentando resolver a questão e não consegue ou simplesmente resolve errado.


    Então o melhor mesmo é PASSAR para questão seguinte.


    EU diria que até CINCO MINUTOS seria razoável se você tá conseguindo desenvolver bem o raciocínio e as vezes tá faltando algum DETALHE.. Agora se você não sabe nem como desenvolver a resposta (tá só enrolando), PASSA que dá mais futuro.

  • ganha 60%

    perde 40%

    logo: 40% x 40% x 40% x40% = 0,0256 x 100% = 2,56%

    daí 100 - 2,56 = 97,44%

  • O único evento que não pode ocorrer é perder as 4 partidas. Ou seja, 40% de chance de perder:

    0,40 x 0,40 x 0,40 x 0,40 = 0,256 x 100% = 2,56% .

    Então se subtrai 100% - 2,5% (que é o único evento que não pode ocorrer) = 97,44%.

  • Façam "pela negativa": qual a probabilidade de o time perder todos os jogos? Esse é o único cenário em que ele não terá vencido pelo menos uma partida.

    P(v) = 0,6

    P(d) = 0,4

    P (4 derrotas) = 0.4^4 = 0,0256. Pronto, o restante é a probabilidade de o time vencer pelo menos 1 jogo.

    1 - 0,0256 = 0,9744.

  • Errado. Pois a probabilidade de vitória é de 60 %, 40 % engloba empate e derrota. Questão mal elaborada e deveria ser anulada. Caso a pergunta fosse "qual a probabilidade do time NÃO PERDER pelo menos uma partida", aí sim, estaria correto. Já que os 40 % englobaria tanto empate quanto derrota.

  • Corrigindo: Não é do STF é apenas uma súmula vinculante

  • Se é uma súmula vinculante, necessariamente, é do STF.

  • Se é uma súmula vinculante, necessariamente, é do STF.

  • Ele que a probabilidade de vencer pelo menos um dos jogos:

    Fazendo por binomial:

    p(x = 1) + p(x=2) +p(x=3) + p(x = 3)

    Muito trabalhoso né, que tal fazer a probabilidade de ele perder todos e descontar do total? Ou seja, P(X=0)

    Bora lá:

    P(knp) = Cn,k * p^(k) * p^(n-k)

    k = 0

    n = 4

    p = 0,6

    substituindo

    P(0;4;0,6) = C4,1 * 0,6^(0) * (1-p)^(4-0)=

    1 * 0,4^4 = 0,0256

    Agora retirando do total

    1- 0,0256 = 0,9744

    Gabarito: letra e

  • kkkkkkkk, lógico que é do STF, desde quando STJ faz súmula vinculante? É cada uma viu!


ID
2612785
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Estado de Rondônia possui cerca de 50 municípios. Entre os municípios a seguir, assinale o
que se localiza mais distante da capital, Porto Velho.

Alternativas
Comentários
  • que merda de questão é essa? tem que decorar o mapa é?

  • Questão mais que porca! o Estado de Rondônia possui cerca de 50 municípios, porque não coloca a informação correta, possui 52 municípios, é um dado exato e oficial.

  • IBADE obriga memorizar o mapa de Rondônia

     

    https://1.bp.blogspot.com/-3wAb1VSzusM/TwSKFHwyydI/AAAAAAAAM-w/s1SQIAfnJq0/s1600/mapa-municipios-rondonia.jpg

  • Alto Alegre dos Parecis

  • Essa rapariga da IBADE ainda quer que o concurseiro decore o mapa.


ID
2612788
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Tratado de Tordesilhas promoveu a divisão do chamado "novo mundo” entre Portugal e Espanha. Todavia, somente em meados do século XVIII, o território brasileiro ganhou a forma muito próxima da que existe atualmente, inclusive, agregando a região onde está localizada grande parte do estado de Rondônia, entre outras regiões. Isso ocorreu graças a um Acordo que utilizou como base a concepção do Uti Possidetis. Assinale a alternativa que indica tal acordo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B. 

    Tratado de Marid. 

    Tratado de Madri, firmado em 13 de janeiro de 1750 entre os reinos de Portugal e Espanha, tinha o intuito de substituir o Tratado de Tordesilhas (1494), o qual dividia as terras conquistadas no Novo Mundo, estabelecendo assim, novas fronteiras de exploração. 

    O brasileiro Alexandre de Gusmão (1695-1753), embaixador e secretário de Dom João V, foi o redator do Tratado de Madri realizado sobre os princípios de “uti possidetis, ita possideatis” que significa literalmente “como possuís, assim possuais”, ou seja, estabelecia os limites de cada território conquistado pelo direito de posse. Assim, na presença do Rei Dom João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, o Tratado foi estabelecido e recebeu esse nome na medida em que fora assinado na capital da Espanha, Madri. 

    Assim, os limites definidos pelo Tratado resultaram numa troca amistosa entre as partes, donde Portugal abria mão da Colônia de Sacramento (atual região do Uruguai) e a Espanha, por sua vez, entregava a região dos Sete Povos das Missões, atualmente o território correspondente aos estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Amazônia e Rio Grande do Sul.

     

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/tratado-de-madri/


ID
2612791
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O processo denominado “expansão da fronteira agrícola” ocorre no Brasil com mais ênfase a partir da segunda metade do século XX. Esse processo continua acontecendo em rápidas apropriações territoriais. A partir do final do século XX e nesse início do século XXI, o estado de Rondônia vem sofrendo transformações da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Letra A é o gabarito da questão.

  • Em 2017 a carne bovina representou 48% das exportações de Rondônia e a Soja 31%.


    Fonte: http://www.mdic.gov.br/balanca/comex-vis/uf/output/html/ro.html


ID
2612794
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O denominado Território Federal do Guaporé foi criado no governo do seguinte presidente da república:

Alternativas
Comentários
  • Getúlio Vargas  Letra D

  • Território Federal do Guaporé - Getúlio Vargas 

    Território Federal de Rondônia - Juscelino Kubitschek

    Estado de Rondônia - João Figueiredo

     

    --------------------------------------------------------------------

    "Buscai primeiro o reino de Deus, e as demais coisas vos serão acrescentadas."

    -------------------------------------------------------------------- 

     

    Bons Estudos!!!!

     

  • Território Federal do Guaporé  é a denominação antiga do Estado de Rondônia, dada quando do desmembramento deste do Estado do Amazonas de do Estado do Mato Grosso,  ocorrido em 13 de setembro de 1943. 



    O Território Federal do Guaporé passou-se a denominar Território Federal de Rondônia em 1956,  numa justa homenagem ao desbravador da floresta que deu lugar à linha telegráfica Cuiabá- Porto Velho, homenagem que Rondon havia recusado quando da criação do território.


  • Jonatha F

     

    Território Federal do Guaporé - 1943

    Presidente: Getúlio Vargas

    Objetivo: proteção das fronteiras (Marcha para o Oeste)

     

    Território Federal de Rondônia - 1956

    Presidente: Juscelino Kubstshek

    Objetivo: integração do território nacional

     

    Estado de Rondônia - criado em 22/12/1981 / instalado em 04/01/1982.

    Presidente: João Batista Figueiredo

    Motivo: grande influência pelo ciclo da agricultura

     

    Esquema feito por colegas aqui do QC.

  • Projeto foi desenvolvido no período ditatorial do governo de Getúlio Vargas, que se iniciou após o Golpe do Estado Novo aplicado em 1937. A Marcha para o Oeste

  • O Território Federal do Guaporé = Getúlio Vargas

  • Resumão para poupar o tempo de vocês:

    TERRITORIO FEDERAL DO GUAPORÉ

    • Criado em 1943
    • Transformado em Território Federal de Rondonia em 1956
    • Desmembrado de pedaços do território do MT e AM
    • Primeiro governador do TFG foi Aluizio Ferreira
    • Presidente na época: Getulio Vargas
    • 4 municipios: PVH, Lábrea, GM e Santo Antonio do Alto Madeira


ID
2612797
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Atualmente, é razoável afirmar que, grande parte do território brasileiro foi modificado por meio da ação humana. Mas quando são analisadas as coberturas vegetais naturais pode-se dividir o Brasil em Biomas. Dessa maneira, considerando a divisão natural em Biomas originais, pode-se afirmar que o estado de Rondônia possui a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    O atual estado de Rondônia, localizado na Amazônia meridional, expressa as dinâmicas territoriais originadas da colonização agrícola, iniciada na década de 1970, sob a gestão do Governo Federal. Trata-se de um conjunto de políticas econômica, social e territorial que atualmente o configuram como nova fronteira agrícola. Para a leitura das transformações geográficas, como práxis metodológica, se faz necessário consultar bibliografias que registraram os processos empíricos dessa sub-região da Amazônia, período em que quase tudo ainda estava para ser construído nos moldes do que se designa como frente pioneira e, posteriormente, modernização do espaço regional.

    FONTE ; http://journals.openedition.org/confins/11569

  • GAB D =

    ocupado quase que integralmente pela Amazônia.


ID
2612800
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
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Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do sistema MS Windows 8, em português, deseja capturar uma tela, a fim de usar essa tela capturada em outro aplicativo. A captura da tela se faz através do uso da tecla:

Alternativas
Comentários
  • WinKey: Esta tecla é aquela que possui o logotipo do Windows, a famosa bandeirinha. Ela serve principalmente para abrir o menu Iniciar, mas em combinação com outras teclas ativa outras funções do sistema. Usando a combinação Tab + WinKey no Windows 10, por exemplo, vemos todas as aplicações abertas e podemos criar um segundo desktop;

     

    Scroll Lock: Esta tecla, assim como a Caps Lock e a Num Lock, tem dois estados: ativado ou desativado. Mesmo ativada, ela é pouco usada em algum programa. Geralmente, no Excel, quando esta tecla está ativada, ela permite que se role a planilha, para cima ou para baixo, sem sair da célula selecionada;

     

    Pause Break: Esta tecla é geralmente utilizada no momento do boot do sistema. Se você quer dar uma lida com mais calma naquelas letras brancas que surgem rapidamente na tela e que trazem informações sobre os componentes do PC, basta teclar Pause Break para que a tela congele e você possa ver os dados;

     

    Num Lock: É a tecla que habilita o teclado numérico de qualquer computador. É uma forma curta de se referir a numeric lock (trava numérico) ou a number lock (trava números). Caso esteja desabilitada as teclas do teclado numérico assumem a função direcional. 

     

    Print screen é uma tecla comum nos teclados de computador. No Windows, quando a tecla é pressionada, captura em forma de imagem tudo o que está presente na tela (exceto o ponteiro do mouse e vídeos) e copia para a Área de Transferência.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Print_screen

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Num_lock

    http://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2015/11/confira-funcoes-de-teclas-desconhecidas-do-teclado-do-windows.html

  • Fica fácil associar com a tecnologia atual dos celulares e mensagens... dá um print!!! kkkkkkkkk

  • Da para usar o Win + Shift + S também.

  • Para capturar telas, deve-se utilizar a Tecla Printscreen.


ID
2612803
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na célula B4 de uma planilha MS Excel 2013, em português, foi inserido um valor do tipo data igual a 10/08/2016. Na célula F5, dessa mesma planilha, foi inserida a fórmula:

“=DATA(ANO(B4);MÊS(B4)+1 ;DIA(B4))”

O resultado da execução dessa fórmula fornece a(o):

Alternativas
Comentários
  • A forma mais grotesca que concegui para lembrar esse calculo foi...

     

    DATA=ANO/MES/DIA

    DATA=2016/8+1/10.

    DATA=10/09/2016.

     

  • Gab. D

    Vai permanecer o dia e o ano, e o mês vai ser somado 1.

  • B4 = 10/08/2016

     

    =DATA(ANO(B4);MÊS(B4)+1 ;DIA(B4))

    DATA = 10/09/2016

     

    a) mesmo dia do mês seguinte do ano de 1900.

    Não, é o mesmo ano que o do B4.

    b) dia imediatamente anterior a essa data.

    Não, é o mesmo dia que o do B4.

    c) data exatamente 30 dias posterior a essa data.

    O mês de agosto vai até 31, então 30 dias depois a partir do dia 10/08 é 09/09, o que está errado, já que o dia certo é 10/09.

    d) mesmo dia do mês seguinte a essa data.

    Exato, 10/09.

    e) dia imediatamente posterior a essa data.

    Não, é o mesmo dia que o do B4.

     

    GAB D


ID
2612806
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2013, em português, deseja alinhar um texto a esquerda, utilizando teclas de atalho. Para isso, após ele marcar o texto, ele utiliza as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO :

     

    CTRL + Q

     

  • CTRL + Q: Esquerda CTRL + E: Centralizar CTRL + G: Direita CTRL + J: Justificar
  •  Ctrl+Q------> alinhar a esquerda

    Ctrl+E-------> centralizar

    Ctrl+G------> alinhar a direita

    Ctrl+J--------> Justificar

  • Letra B galera! CTRL + Q , NO WRITER CTRL+L

    FORÇA!

  • CTRL + Q -> Alinha à esquerda.
    CTRL + G -> Alinha à direita.
    CTRL + F -> Retira o recuo
    ALT + K -> aciona a aba exibir

    GABARITO -> [B]

  • Eu gravei assim:

    Queijo E Goiabada Juntos

     

    Ctrl + Q = Esquerda

    Ctrl + E = Centralizado

    Ctrl + G = Direita

    Ctrl + J = Justificado

  • Puts eu gravei assim tbm hugo! Nunca mais errei uma questão que fala sobre isso kkk

  • Valeu Hugo nem sabia desse BIzu

    Eu gravei assim:

    Queijo E Goiabada Juntos

     

    Ctrl + Q = Esquerda

    Ctrl + E = Centralizado

    Ctrl + G = Direita

    Ctrl + J = Justificado

  • Eu gravei assim:

    Esquerdo : ctrl+q

    Centralizado: ctrl + e

    Direita: ctrl+g   esse não tem, então decore kk

    Justificado: ctrl+j

  • Para não esquecer mais:

                 Quico       Está       Gordo,     Justifica.
      Ctrl  +   ←Q       -  E -         G →           J

    Ctrl + Q = Esquerda

    Ctrl + E = Centralizado

    Ctrl + G = Direita

    Ctrl + J = Justificado

  • Esquerda: CTRL + Q

    Centralizado: CTRL + E

    Direita: CTRL + G

    Justificado: CTRL + J

  • Só complementando os comentários dos colegas:

    ALT + P = abre as opções da guia layout da página

     

     

  • Eita chute bom de meu Deus, letra B.

  • CRTL + Q = alinhar à esQuerda 

  • GABARITO B

     

     

    Complementando ...

     

    CTRL + B           SALVAR


    CTRL + A            ABRIR


    CTRL + O             NOVO DOCUMENTO


    CTRL + N           NEGRITO


    CTLR + I             Itálico


    CTRL + S         Sublinhado


    CTRL + Q         Alinhar texto à esquerda

     
    CTRL + E           CENTRALIZAR TEXTO


    CTRL + G           ALINHAR TEXTO À DIREITA


    CTRL + J             JUSTIFICAR TEXTO

     

    CTRL + U       Abre a guia "Substituir" na janela "Localizar e Substituir" .

     


    CTRL + C - Copiar texto


    CTRL + V     Colar texto


    CTRL + X      Recortar texto


    CTRL + T - Selecionar todo o texto


    CTRL + Z   Desfazer


    CTRL + R      Refazer


    CTRL + L    Localiza palavra no texto


    CTRL + K      Inserir hiperlink

     

     

    bons estudos

  • Gab B

     

    Alinhar à esQuerda = Crtl+ Q

     

    Alinhar à Direita= Crtl+G

     

    Justificar = Ctrl+J

     

    Centralizar= Crtl+E

  • Ctrl F e Ctrl Q Ambos alinham a esquerda
    Fui na Q por causa de questões anteriores, mas o F tb funciona.

  • Ctrl + Q = EsQuerda

  • Quero virar à esquerda, porém estacionei no centro, perto da garagem à direita

    Gab B

  • Q = esquerda;

    G = direita;

    Mais fácil do que decorar mnemônico sem pé e sem cabeça.


ID
2612809
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para achar o significado da palavra “total” utilizando o buscador Google, um usuário aplica a seguinte sintaxe nesse buscador:

Alternativas
Comentários
  • Significado -> DEFINE:palavra

     

    DEFINE:TOTAL

     

    total

    adjetivo de dois gêneros

    1.

    a que não falta nada, que forma ou abrange um todo; inteiro, completo.

    "devido à seca, a perda da lavoura foi t."

    2.

    substantivo masculino

    reunião das várias partes que formam um todo; totalidade.

    "o t. de laranjas colhidas chegava a dez mil"



    Gabarito C

  • GABARITO: C

     

     

    Para ajudar:

     

    Refinar pesquisas na Web

    É possível usar símbolos ou palavras na pesquisa para tornar os resultados mais precisos.

    A Pesquisa Google geralmente ignora pontuações que não façam parte de um operador de pesquisa.

    Não coloque espaços entre o termo de pesquisa e o símbolo ou palavra. Uma pesquisa por site:nytimes.com funcionará, mas

    por site: nytimes.com não.

     

    Técnicas de pesquisa comuns

    - Pesquisar em redes sociais

    Coloque @ antes de uma palavra para pesquisar em redes sociais. Por exemplo: @twitter.

     

    - Pesquisar um preço

    Coloque antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

     

    - Pesquisar hashtags

    Coloque antes de uma palavra. Por exemplo: #desafiodogelo

     

    - Excluir palavras da pesquisa

    Coloque - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

     

    - Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

     

    - Pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas

    Coloque um * na palavra ou frase onde você deseja deixar um marcador. Por exemplo, "maior * do mundo".

     

    - Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

     

    - Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo,  maratona OR corrida.

     

    - Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

     

    - Pesquisar sites relacionados

    Coloque "related:" antes de um endereço da Web que você já conhece. Por exemplo, related:time.com.

     

    - Ver detalhes sobre um site

    Coloque "info:" antes do endereço do site.

     

    - Ver a versão em cache do Google de um site

    Coloque "cache:" antes do endereço do site.

     

    Fonte: https://support.google.com/websearch/answer/2466433?hl=pt-BR

     

     

    BONS ESTUDOS.

  • Mais fácil digitar:  total dicionario

  • GABARITO: C

     

    Intext: - termos que aparecem no texto da página.  Ex.: tecnologia intext: celular
    Busca pelo termo "tecnologia", mas apenas os que contenham "celular" no texto descritivo;

     

    Define: -  procura por resultados com a definição de palavras ou frases na Internet.  Ex.: define:total

     

    Filetype: - busca arquivos de uma específica extensão.  Ex.: Guia de Tecnologia filetype:pdf

     

    Inurl: - termos que aparecem na URL de determinado site.  Ex.: inurl:tecnologia site:techtudo.com.br
    Todas as páginas do TechTudo que contenham a palavra "tecnologia"

     

    Fonte: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2011/07/guia-conheca-todos-os-comandos-de-buscas-do-google.html

  • Gabarito: Letra C

    Para achar o significado dessa palavra, utiliza-se o operador Define

    Esse operador (define) é capaz de exibir definições sobre uma determinada palavra (os dois-pontos são opcionais).


ID
2612815
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição:

Alternativas
Comentários
  • DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;                  

    II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;

    III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;                 

    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o.              

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

  • Lei n° 8.212: § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:              

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

  • GUARDA ISSO PRA SEMPRE:

     

    ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

  • Atenção à atualização da legislação referente à alternativa A:

    Com a Reforma Trabalhista, as diárias, ainda que excedam a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração mensal, não irão integrar o salário-de-contribuição.

    Lei nº 8.212/91

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    (...)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:                  (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

    (...)

    h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração mensal; (REDAÇÃO ANTERIOR)

    h) as diárias para viagens;   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (NOVA REDAÇÃO)

  • Gabarito: E

     

    Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição:

     

    salário-maternidade

     

    Bons estudos

  • Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;                   (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

    II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;

    III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;                   (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o.               (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).

    § 1º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    bons estudos!

  • Art. 28. Entende-se por salário de contribuição:

    I - Para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
    II - Para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;
    III - Para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5.º, e;
    IV - Para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5.º.
    § 1.º Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado ocorrer no curso do mês, o salário de contribuição será proporcional ao número de dias de trabalho efetivo, na forma estabelecida em regulamento.
    § 2.º O salário maternidade é considerado salário de contribuição.
    § 3.º O limite mínimo do salário de contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
    § 4.º O limite mínimo do salário de contribuição do menor aprendiz corresponde à sua remuneração mínima definida em lei.
    § 5.º O limite máximo do salário de contribuição é de R$ 5.645,80, reajustado a partir da data da entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
    § 6.º No prazo de 180 dias, a contar da data de publicação desta Lei, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei estabelecendo a previdência complementar, pública e privada, em especial para os que possam contribuir acima do limite máximo estipulado no parágrafo anterior deste artigo.
    § 7.º O 13.º salário (gratificação natalina) integra o salário de contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

  • complementando: as diárias (qualquer valor) não são parcelas integrantes salário de contribuição.

    gab: E

  • ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

    ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

    ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

    ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

    ÚNICO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA O SC É O SALÁRIO MATERNIDADE

     

  • GABARITO LETRA E

     

    a) diárias de viagens que não excedam 50% da remuneração mensal. (ERRADO)

     

    Lei 8.212/91, Art. 28

    [...]

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    [...]

    h) as diárias para viagens;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) parcela recebida a titulo de vale transporte. (ERRADO)

     

    Lei 8.212/91, Art. 28

    [...]

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    [...]

    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) verbas recebidas a título de incentivo à demissão. (ERRADO)

     

    Lei 8.212/91, Art. 28

    [...]

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    [...]

    e) as importâncias:

    [...]

    5. recebidas a título de incentivo à demissão;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) valores recebidos a título de férias indenizadas. (ERRADO)

     

    Lei 8.212/91, Art. 28

    [...]

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    [...]

    d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) salário-maternidade. (CORRETO)

     

    O Salário-Maternidade é o único benefício do Regime Geral de Previdência Social que incide contribuição previdenciária.

     

    Lei 8.212/91

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    [...]

    § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

  • Assertiva 'A' está desatualizada porém ainda continua errada. 
    A reforma trabalhista alterou a sistemática da tributação das diárias para viagem. Agora NÃO incide contribuição previdenciária sobre as diárias de viagem, independentemente de qualquer valor pago ao empregado a este título. 

  • Salário maternidade:      

    É considerado salário de contribuição. É o único benefício sobre o qual incide contribuição previdenciária. 

     

  • GABARITO: LETRA E

    DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

    Art. 28.  § 2º O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição: D) salário-maternidade.

    A alternativa D está correta.

    Grave a frase: O salário-maternidade é considerado salário de contribuição.

    As bancas adoram cobrar este tema.

    A) diárias de viagens que não excedam 50% da remuneração mensal. ERRADO

    B) verbas recebidas a título de incentivo à demissão. ERRADO

    C) valores recebidos a título de férias indenizadas. ERRADO

    E) parcela recebida a titulo de vale transporte. ERRADO

    As alternativas A, B, C e E citam contribuições que não integram o salário de contribuição.

    Vale ressaltar que as diárias de viagens não integram o salário de contribuição, independentemente do valor.

    Resposta: D

  • Vale ressaltar que a Medida Provisória 808/2017, que vigorou de 14.11.2017 a 22.04.2018, havia alterado a Lei 13.467/2017, estabelecendo que, ainda que habituais, não integravam a remuneração do empregado as parcelas abaixo:

    Ajuda de custo (limitadas a 50% da remuneração);

    Auxílio-alimentação (vedado seu pagamento em dinheiro);

    Diárias para viagem - qualquer valor; e

    Prêmios.

    Portanto, os valores pagos a título de ajuda de custo (superiores a 50% da remuneração), bem como os valores pagos a titulo de abonos, integravam a remuneração do empregado somente durante a vigência da citada MP 808/2017.

    http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Parcelas-nao-integram-a-remuneracao.htm


ID
2612818
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo entendimento consolidado no Superior Tribunal de justiça é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2612821
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a regra prevista na Emenda Constitucional n° 47 qual dos servidores a seguir, todos com ingresso no Serviço Público até 16/12/1998, poderá aposentar-se com proventos integrais:

Alternativas
Comentários
  • SERVIDOR QUE INGRESSOU ANTES DE 1998

    PODE OPTAR PELA REGRA EC 41/03,     EC 47/05   ou   

     art. 40 CF (60H c/ 35 contrib. -  55M c/ 30 contrib.   ou    65H e 60M c/ prov. prop.)

     

    REGRAS   EC 41/03

    TEM INTEGRIDADE MAS NÃO TEM PARIDADE

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM        30 MULHER   (ADICIONAL DE 20% SOBRE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Q/ FALTAVA EM 98)

     

    53 ANOS HOMEM                                48 DE IDADE MULHER

     

    5 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO  +   5 NA CARREIRA  +   5 NO CARGO

    MÉDIA DOS 80% MAIORES SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO

    RENDA = 100% COM REDUÇÃO DE 3,5% ou 5% POR ANO ANTECIPADO EM RAZÃO DO LIMITE DE IDADE

     

     

    REGRAS EC 47/05  - volta a ter integralidade e paridade

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM     30 MULHER

    60 IDADE HOMEM,   55 MULHER (REDUÇÃO DE 1 ANO na IDADE  PARA CADA ANO DE CONTRIBUIÇÃO EXCEDENTE)

    25 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO,  15 NA CARREIRA, 5 NO CARGO

     

  • Gabarito: A

     

    De acordo com a regra prevista na Emenda Constitucional n° 47 qual dos servidores a seguir, todos com ingresso no Serviço Público até 16/12/1998, poderá aposentar-se com proventos integrais:

     

    Nicole, 30 anos de contribuição, 25 anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e 5 anos no cargo.

     

    Bons estudos

  • SERVIDOR QUE INGRESSOU ANTES DE 1998

     

    PODE OPTAR POR UMA DAS TRÊS REGRAS: ART 40 CF,  EC 41/03 ou  EC 47/05.

     

    1ª REGRA: ART 40 CF prevê:

    1- PARA PROVENTOS INTEGRAIS

    idade + tempo de contrbuição: 60 para Homem c/ 35 contrib.

                                                    55 para Mulher  c/ 30 contrib.   

    ou

    2- PARA PROVENTOS PROPORCIONAIS

    só idade    65 para Homem e 60 para Mulher

    observação: em qualquer dos dois casos: 10 anos no serviço público + 05 anos no cargo.

     

     

    2ª REGRA: REGRAS   EC 41/03

    TEM INTEGRIDADE MAS NÃO TEM PARIDADE

    idade + tempo de contrbuição:

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM + 53 ANOS HOMEM 

    30 DE CONTRIBUIÇÃO MULHER   + 48 DE IDADE MULHER

    (ADICIONAL DE 20% SOBRE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Q/ FALTAVA EM 98)

         

    Observação: em qualquer caso: 5 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO  +   5 NA CARREIRA  +   5 NO CARGO

    MÉDIA DOS 80% MAIORES SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO

    RENDA = 100% COM REDUÇÃO DE 3,5% ou 5% POR ANO ANTECIPADO EM RAZÃO DO LIMITE DE IDADE

     

     

    3ª REGRA: REGRAS EC 47/05  - volta a ter integralidade e paridade

    idade + tempo de contrbuição:

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM + 60 IDADE HOMEM

    30 DE CONTRIBUIÇÃO MULHER +  55 IDADE MULHER

    (REDUÇÃO DE 1 ANO na IDADE  PARA CADA ANO DE CONTRIBUIÇÃO EXCEDENTE)

    observação: em qualquer caso: 25 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO,  15 NA CARREIRA, 5 NO CARGO

     

    PS: apenas reescrevi de outra forma o comentário do coleguinha LEAO DE JUDÁ

    Ademais, pelo quadro comparativo não existe a opção de 15 anos de serviço publico combinado com 10 anos no cargo. só existem as possibilidades:

    1- 10 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO + 05 NO CARGO

    2- 05 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO + 05 NA CARREIRA + 05 NO CARGO

    3- 25 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO,  15 NA CARREIRA, 5 NO CARGO

    Por essa razão, já dava pra saber a resposta.

     

    por fim, observe que SEMPRE (para aposentadoria INTEGRAL), precisa cumprir os requisitos TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO + IDADE.

    Se cumprir só idade: aposentadoria será PROPORCIONAL.

    outra no mesmo sentido: Q93604

    qq errado, por favor me avisem in box

  • É importante não confundir as regras da EC 47/2005 (abrange os servidores que ingressaram antes de 16.12.1998) das regras da EC 41/2003 (abrange os servidores que ingressaram antes de 31.12.2003). Vejamos os requisitos de cada uma:

    EC 41/2003:

    H/ M:  35 anos de contribuição; 30 anos de contribuição;

              - 60 anos de idade; 55 anos de idade;

              - 20 anos de serviço público;

              - 10 anos na carreira;

               - 5 anos no cargo.

    EC 47/2005:

    H/M: 35 anos de contribuição;30 anos de contribuição

             25 anos no serviço público;

             15 anos na carreira;

             5 anos no cargo.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo. João Trindade e Scatolino.

  • Constituição Federal:

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Texto da EC 47:

    Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo  ou pelas regras estabelecidas pelos e, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

    I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

    II vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

    III idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do , de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

    Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste artigo o disposto no , observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.


ID
2612824
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A aposentadoria compulsória do servidor público ocorre:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    PORÉM O QUE ESTÁ POSTO NA CF\88 É O SEGUINTE:

     

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

     

    LEI COMPLEMENTAR 152\2015

     

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

     

  • APOSENTADORIA COMPULSÓRIA :

    CF/88: AOS 70 e 75 ( CONFORME LC)

    LC AOS  75 ANOS SE: 

    -SERVIDOR DE  CARGO EFETIVO DA UNIÃO, ESTADOS/DF, MUNICIPIOS + AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES 

    -MEMBRO DO PODER JUDICIARIO

    -MEMBRO DO MP

    -MEMBRO DA DFENSORIA

    -MEMBRO DO CONSELHO E TRIBUNAIS DE CONTA

    RESPOSTA: LETRA E, AOS 70 TEM A POSSIBILIDADE DE SE APOSENTAR, MAS APÓS OS 75 NÃO TEM COMO PRORROGAR MAIS. 

  • Gabarito: E

     

    A aposentadoria compulsória do servidor público ocorre:

     

    sempre aos 75 anos de idade.

     

    Bons estudos

  • por ser tema relacionado:

    SERVIDOR QUE INGRESSOU ANTES DE 1998

     

    PODE OPTAR POR UMA DAS TRÊS REGRAS: ART 40 CF,  EC 41/03 ou  EC 47/05.

     

    1ª REGRA: ART 40 CF prevê:

    1- PARA PROVENTOS INTEGRAIS

    idade + tempo de contrbuição: 60 para Homem c/ 35 contrib.

                                                    55 para Mulher  c/ 30 contrib.   

    ou

    2- PARA PROVENTOS PROPORCIONAIS

    só idade    65 para Homem e 60 para Mulher

    observação: em qualquer dos dois casos: 10 anos no serviço público + 05 anos no cargo.

     

     

    2ª REGRA: REGRAS   EC 41/03

    TEM INTEGRIDADE MAS NÃO TEM PARIDADE

    idade + tempo de contrbuição:

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM + 53 ANOS HOMEM 

    30 DE CONTRIBUIÇÃO MULHER   + 48 DE IDADE MULHER

    (ADICIONAL DE 20% SOBRE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Q/ FALTAVA EM 98)

         

    Observação: em qualquer caso: 5 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO  +   5 NA CARREIRA  +   5 NO CARGO

    MÉDIA DOS 80% MAIORES SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO

    RENDA = 100% COM REDUÇÃO DE 3,5% ou 5% POR ANO ANTECIPADO EM RAZÃO DO LIMITE DE IDADE

     

     

    3ª REGRA: REGRAS EC 47/05  - volta a ter integralidade e paridade

    idade + tempo de contrbuição:

    35 DE CONTRIBUIÇÃO HOMEM + 60 IDADE HOMEM

    30 DE CONTRIBUIÇÃO MULHER +  55 IDADE MULHER

    (REDUÇÃO DE 1 ANO na IDADE  PARA CADA ANO DE CONTRIBUIÇÃO EXCEDENTE)

    observação: em qualquer caso: 25 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO,  15 NA CARREIRA, 5 NO CARGO

     

    PS: apenas reescrevi de outra forma o comentário do coleguinha LEAO DE JUDÁ na Q870938


ID
2612827
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o previsto na Lei n° 10.887, de 18 de junho de 2004, a contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 10.887 - Art. 8o A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

            Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

  • Gabarito: B

     

    De acordo com o previsto na Lei n° 10.887, a contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será:

     

    no dobro da contribuição apertada pelo servidor ativo.

     

    Bons estudos

  • por ser tema relacionado, trago decisão nova do STF:

    Compete à justiça comum (e não à Justiça do Trabalho) o julgamento de conflito de interesses a envolver a incidência de contribuição previdenciária, considerada a complementação de proventos. Caso concreto: Estado-membro editou lei instituindo contribuição previdenciária de 11% sobre o valor da complementação da aposentadoria dos ex-empregados de uma sociedade de economia mista. Os ex-empregados prejudicados ingressaram com ações questionando essa cobrança. O STF afirmou que a discussão em tela tem natureza tributária, o que atrai a competência da Justiça comum, uma vez que no caso não se discutem verbas de natureza trabalhista, mas a incidência de contribuição social (espécie de tributo). STF. Plenário. RE 594435/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2018 (Info 903).

    fonte: dizer o direito

  • Lei do Regime Próprio:

    Art. 4 A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidentes sobre:    

     I - a totalidade da base de contribuição, em se tratando de servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo e não tiver optado por aderir a ele;

     II - a parcela da base de contribuição que não exceder ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, em se tratando de servidor: 

     a) que tiver ingressado no serviço público até a data a que se refere o inciso I e tenha optado por aderir ao regime de previdência complementar ali referido; ou

     b) que tiver ingressado no serviço público a partir da data a que se refere o inciso I, independentemente de adesão ao regime de previdência complementar ali referido.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Lei do Regime Próprio:

    Art. 8 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 8º A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    FONTE: LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004.


ID
2612830
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 40 da CF, na nova redação dada pela EC n° 20/1998, o regime próprio, disposto no artigo 40 da Constituição Federal tem como participantes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

  • Complementando 

    art. 40 CF

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

  • Ahhhhh, entendi! 

    Era pra ter adivinhado. 

  • Questão desatualizada, tendo em vista alteração do art.40 pela EC 103/19 , como abaixo :

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           

  • GABARITO C

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 


ID
2612833
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Lei Complementar n° 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa com deficiência estatuiu que:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 142/2013

    Art. 2o Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata esta Lei Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 

    Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições: 

    I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; 

    II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 

    III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou 

    IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. (LETRA E)

  • Gabarito: E

     

    A Lei Complementar n° 142, estatuiu que o segurado deficiente:

     

    independentemente do grau de deficiência tem direito à aposentadoria o segurado aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.

     

    Bons estudos

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 142, DE 8 DE MAIO DE 2013

     

    Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições: 

    I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; 

    II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 

    III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou 

    IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. 

     

    Procure sempre além daquilo...

    Bons estudos!!!

  • obrigada Brenda S... segue novamente o MNEMONICO corrigido

     

    no Caso da LC 142/2013, PNE, devemos diminuir: -2, -6- 10 (em relação à REGRA GERAL.

    doença LEVE (-2):                                    33 HOMEM                                   28 MULHER

    doença MODERADA     (-6):                                     29 HOMEM                                   24 MULHER

    doença GRAVE (-10):                                  25 HOMEM                                   20 MULHER

     

  • Para decorar os anos necessários de contribuição do segurado com deficiência eu faço da seguinte maneira - e acho bem mais fácil , vou apelidar de regra soma 4 e diminui 5... Para saber o tempo de contribuição do homem com deficiência basta começar com 25 anos e ir somando 4 anos... Para saber o da mulher, basta tirar 5 anos do tempo do homem, nos respectivos graus de deficiência.

    deficiencia-

    Homens -5 anos Mulheres(para mulheres diminui 5 anos do tempo do homem)

    GRAVE- 25 ANOS -----------------> 20 ANOS

    (+4)

    MODERADA - 29 ANOS------------------> 24 ANOS

    (+4)

    LEVE- 33 ANOS------------------> 28 ANOS

    Espero ter ajudado, assim como quem comenta aqui vem me ajudado muito.... :))

  • Meu Resumo da aposentadoria do deficiente, compartilhar com vocês:

    REQUISITO: 

    - Aposentadoria por tempo de contribuição:

      -> Tempo de Contribuição se Homem: 25 (Grave); 29 (Moderada); 33 (Leve)

      -> Tempo de Contribuição se Mulher: 20 (Grave); 24 (Moderada); 29 (Level)

    - Aposentadoria por idade:

      -> Pra ter direito a seguinte redução de idade, terá de comprovar 15 anos da existência de deficiência, não definiu o grau, podendo ser leve, moderado ou grave.

      -> Homem 60;

      -> Mulher 55;

    BENEFICIÁRIOS: Todos.

    CARÊNCIA: Decreto diz 180 contribuições.

    RENDA MENSAL: 

    - 100% Do SB para aposentadoria por tempo de atividade do deficiente

    - 70% +1% por grupo de 12 contribuições mensais no caso de aposentadoria por idade;

    INICIO DO PAGAMENTO: Sem previsão na lei;

    SUSPENSÃO OU CESSAÇÃO:

    - Cessação: Morte

    INFORMAÇÕES EXTRAS:

    --> A perícia médica e funcional do INSS que avalia e fixa a data provavel do início da deficiência e do respectivo grau, assim como variações no grau.

    --> O fator previdenciário, tanto na aposentadoria por tempo de contribuição quanto na idade, só é aplicado caso houver vantagem ao deficiente.

    --> Decreto 3.048 veda conversão de tempo especial do deficiente para comum; Porém a Lei Complementar 142 autoriza esta conversão do tempo de atividade especial para fins de aposentadoria no serviço público.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 3o  IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. 

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 142, DE 8 DE MAIO DE 2013


ID
2612836
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Após completar 35 anos de contribuição para o RGPS, João faleceu aos 60 anos de idade, deixando viúva sua esposa Maria, de 25 anos, sem ter requerido a aposentadoria. Nessa situação é correto entender que:

Alternativas
Comentários
  • Embasamento legal:Decreto n° 3048/1999

     

    Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos, se mulher.

     

    No caso, independentemente da idade, João faz jus ao benefício por ter realizado o mínimo de contribuições exigíveis.

     

    Bons estudos =)

  • pensão por morte independe de carência - todos tem direito - 100 da remuneração que teria direito por aposentadoria por invalidez

  •  Gabarito: Letra B

    Lei 8213/Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

            I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; 

    A-  Maria terá direito ao recebimento de pensão pelo prazo de 15 anos.

    Errada, pois, apesar de revelar a idade de Maria e o tempo de contribuição de João, a questão não fala quanto tempo de união estável ou de casamento o casal tinha.

    Lei 8213/Art. 77,§2°,IncV,Alínea C:  transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    B- por ter preenchido todos os requisitos legais da aposentadoria antes do óbito os dependentes de João tem direito à pensão por morte.

    Certo. Já que a questão disse que ele completou 35 anos de contribuição, ele atendeu aos requisitos de aposentadoria por contribuição, o que deu direito a sua  dependente à pensão por morte, mesmo que não tenha requerido a aposentadoria. Vejamos o art. 102, §2º da lei 8213:

    Art. 102. A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.          (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

            § 1º A perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos.            (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

            § 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos do art. 15 desta Lei, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da aposentadoria na forma do parágrafo anterior.        (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

    C- Maria terá direito à pensão por morte em caráter vitalício.

    Errada. Mesmo caso da alternativa A.

    D- Maria tem direito à restituição das contribuições pagas por João em vida.

    Errada. Não existe essa previsão em lei.

    E- não havendo sido requerida a aposentadoria antes do óbito, a viúva não terá direito ao benefício de pensão por morte.

    Errada. Lei 8213/ Art. 74

     

    Deus é fiel

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Gabarito B

     

    Após completar 35 anos de contribuição para o RGPS, João faleceu aos 60 anos de idade, deixando viúva sua esposa Maria, de 25 anos, sem ter requerido a aposentadoria. Nessa situação é correto entender que:

     

    por ter preenchido todos os requisitos legais da aposentadoria antes do óbito os dependentes de João tem direito à pensão por morte.

     

    Bons estudos

  • ESSA BANCA IBADE É DO DEMONIO 

  • ao meu ver não tem resposta. O fato dele ter adquirido direito de aposentar não é fundamento para da direito ao dependentes a pensão por morte, já que ela não depende de carência.

  • GABARITO: B

    Questão: Após completar 35 anos de contribuição para o RGPS, João faleceu aos 60 anos de idade, deixando viúva sua esposa Maria, de 25 anos, sem ter requerido a aposentadoria. Nessa situação é correto entender que:

    É um benefício devido aos dependentes do segurado.

    A Pensão por morte prescinde (dispensa) carência, mas exige filiação a Previdência. Então na presente questão Maria tem direito a pensão por morte, por ser DEPENDENTE do segurado.

  • Ou seja, esqueça da Maria na questão.

    Gabarito B

  • A- Maria terá direito ao recebimento de pensão pelo prazo de 15 anos.

    Errada, pois, apesar de revelar a idade de Maria e o tempo de contribuição de João, a questão não fala quanto tempo de união estável ou de casamento o casal tinha.

    Olha que casca de banana!!!!!!

  • Algumas pessoas estão comentando coisas erradas. Sim, a pensão por morte independe de carência, PORÉM, caso a pessoa não tenha vertido no mínimo 18 contribuições OU não tenha +2 anos casamento ou união estável, ela só receberá por 4 meses.

    Resumindo: todo mundo tem direito a receber pensão por morte por até 4 meses, MAS quem cumprir a carência de 18 meses + 2 anos de casamento ou união estável tem direito a estender esse benefício conforme a tabela de idade que consta na lei 8213.

  • "por ter preenchido todos os requisitos legais da aposentadoria antes do óbito os dependentes de João tem direito à pensão por morte."

    Gabarito estranho, veja o motivo:

    Da a impressão que a banca afirmou isso "Por causa disso, os dependentes de João têm direito à pensão por morte", excluindo assim qualquer exceção! Sem noção essa redaçao, porém essa alternativa é a menos pior.

  • Minha opinião a respeito da questão.

    O erro do gabarito para mim consiste em estabelecer que o requisito para a concessão da pensão por morte é o direito adquirido [...] do outrora segurado.

    Quando na verdade a concessão do beneficio independe de carência ou direito adquirido.

    Observando os critérios:

    Menos de 18 contribuições ou menos de 2 anos de união: 4 meses de recebimento.

    Mais de 18 contribuições e mais de 2 anos de união: atende a tabela já disposta pelos demais colegas.

    Torno a repetir esse é meu entendimento com base na Lei 8.213. Art. 26, inciso I; Art. 77, §2.

  • Gab: B

    Súmula 416, STJ: É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito.

  • Questão desatualizada. Com a reforma da previdência, a idade mínima para a aposentadoria, se homem, é 65 anos. Assim, João não teria preenchido os requisitos para aposentadoria, o que torna a questão sem alternativa correta.


ID
2612839
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, é rateada entre todos em parte iguais, sendo uma das hipóteses de extinção da cota-parte a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Embasamento legal: Lei n° 8.213/1991

     

    Art. 77 A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em partes iguais.

     § 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. 

    § 2o  O direito à percepção de cada cota individual cessará:

    I - pela morte do pensionista;  

    II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;  

    III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;      

    IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;  

    V - para cônjuge ou companheiro:          

    a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;         

    b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;         

    c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 

    1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;           

    2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;           

    3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;         

    4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;          

    5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;        

    6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.          

     

    Bons estudos =)

     

  • Gabarito: A

     

    A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, é rateada entre todos em parte iguais, sendo uma das hipóteses de extinção da cota-parte a seguinte:

     

    para o irmão inválido, pela cessação da invalidez.

     

    Bons estudos

     

  • Letra A.

    Perda da cota individual da pensão por morte:

    I)Pela morte do pensionista; 

    II) Para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; 

    III) Para o filho e o irmão inválido, pela cessação da invalida

    IV) Para o filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento. 

    V) Para o c|cônjuge ou companheiro: 

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.

    § 2º O direito à percepção da cota individual cessará:    

    I - pela morte do pensionista;

    II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;   

    IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;  

    V - para cônjuge ou companheiro:          

    a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”; 

    b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;          

    c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:  

    1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;         

    2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;          

    3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;         

    4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;         

    5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;          

    6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.          

    VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei. 

    FONTE:   LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Questão versa sobre o benefício de pensão por morte, tratando das hipóteses de extinção da cota-parte. Essa temática possui previsão na Lei 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. O candidato deverá examinar as alternativas lançadas pela Banca examinadora e, posteriormente, assinalar a correta. Examinemos uma por uma:

    Alternativa “a” correta. Com base legal no art. 77, §2º, III, da Lei 8.213/91. 

    Alternativa “b” incorreta. A pensão por morte independe se o filho estiver em curso superior, não respeitando o prazo até os vinte e um anos se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do art. 77, §2º, II, da Lei 8.213/91. 

    Alternativa “c” incorreta. O período da pensão por morte do companheiro, companheira ou cônjuge vai modular de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, por expressa determinação do art. 44, §2º, “V”, “c”, da Lei 8.213/91, sendo vitalícia com quarenta e quatro ou mais anos de idade.

    Alternativa “d” incorreta. Como regra, a pensão para filhos vai até os vinte e um anos, exceto se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, que passa a ser vitalícia ou até a cassação da invalidez.

    Alternativa “e” incorreta. Não há prazo para cessação do benefício ao irmão inválido, de acordo com o art. 77, §2º, III, da Lei 8.213/91. 

    GABARITO: A.


ID
2612842
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da acumulação dos benefícios da previdência social, ressalvando os casos de direito adquirido, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    O artigo 86, § 2º da lei 8.213/91, estabelece que é proibido a acumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria

    Também não é possível o segurado receber mais de um auxílio-acidente

     

    É permitido o recebimento do auxílio-acidente com todos os outros benefícios, a saber:

    *  Auxílio-Acidente + Auxílio-Doença;

    *  Auxílio-Acidente + Pensão por Morte;

    *  Auxílio-Acidente + LOAS;

    *  Auxílio-Acidente + Salário Maternidade;

    *  Auxílio-Acidente + Seguro Desemprego

     

    https://saberalei.jusbrasil.com.br/artigos/182398502/possibilidade-de-acumular-o-auxilio-acidente-com-outros-beneficios?ref=topic_feed

  •  Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991 

     

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença; 

    II - duas ou mais aposentadorias; 

    II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço; 

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 

    V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

  • Há limite para a percepção de aposentadorias conjuntamente?

    Pensei no caso, por exemplo, de empregados em regime de tempo parcial. Recebem apenas uma aposentadoria?

    se alguém puder ajudar, agradeço! 

     

    Bons estudos! 

  • Pennywise, acredito que o limite referido na letra "E" seja o limite para receber valores (ou seja, o teto da previdência), e por isso ela esteja errada.

     

    Por outro lado, essa questão ficou ambígua no aspecto de não ter dito se o limite era dos valores ou do número de aposentadorias passíveis de serem acumuladas. Se for nesse último caso, realmente não conheço limitação - a pessoa pode muito bem ser beneficiada do RGPS e/ou do RPPS (nos termos da lei) + de infinitos planos de previdência privada sem problema nenhum.

  • Realmente, Pabllo Vittar, fiquei com a mesma impressão...

    Mas sua interpretação quanto ao teto faz sentido, apesar da ambiguidade da questão. Obrigado!!!

  • Não tem por onde, Penny =)

  • Gabarito D

     

    Acerca da acumulação dos benefícios da previdência social, ressalvando os casos de direito adquirido, assinale a alternativa correta.

     

    Não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e auxílio-doença.

     

    Bons estudos

  • Sobre a letra E .. Lembre-se que a Lei 8213/91 trata do Regime Geral da Previdência Social. A questão aborda a “Previdência Social” de forma genérica e está falando, portanto, do regime geral. No regime geral não é possível acumular aposentadorias. No Regime Próprio (servidor público) é possível acumular aposentadorias, desde que os cargos sejam acumuláveis.

  • vi em um comentario em alguma questão os seguintes esquemas para saber sobre o acumulo de beneficios: (caso alguem saiba quem foi o colega, deixa aqui os créditos)

    MORTE vem de um ACIDENTE que se não te deixar INVALIDO. deixa DIFERENTE e DESEMPREGADO e atinge até sua MÃE.

    -> pensão por morte cumula com: auxilio-acidente, salário maternidade, pensao por morte de regimes diferentes, seguro-desemprego e aposentadoria por invalidez.

     

    sou MÃE e CONTRIBUO com a FAMÍLIA que em qualquer IDADE pode se ACIDENTAR  e MORRER.

    -> salário maternidade cumula com: auxilio-acidente, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por idade, salário-familia e pensao por morte.

     

    estou DESEMPREGADO e vou para o M.A.R

    seguro desemprego cumula com: pensao por morte, auxilio-acidente, e auxilio- reclusao

  • Decreto 3.048/99


    Art. 167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:

            I - aposentadoria com auxílio-doença;

            II - mais de uma aposentadoria;

            III - aposentadoria com abono de permanência em serviço;

            IV - salário-maternidade com auxílio-doença;

            V - mais de um auxílio-acidente;

            VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge;

            VII - mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;

            VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira; e

            IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.

            § 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é facultado ao dependente optar pela pensão mais vantajosa.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria;              

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença;                 

    V - mais de um auxílio-acidente;             

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.  

    FONTE: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Questão trata da acumulação de benefícios Previdenciários. O tema é tratado de maneira não exauriente pelo artigo 124, da Lei 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e no artigo 167, do Decreto nº 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social), também existem outros dispositivos legais que tratam da temática. Examinemos alternativa por alternativa:

    Alternativa “a” incorreta. Não é permitido o recebimento de mais de um auxílio-acidente, por expressa determinação estabelecida no art. 167, V, do Decreto nº 3.048/99, verbis: “Art. 167. Exceto na hipótese de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios do RGPS, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho: (...) V - mais de um auxílio-acidente”.

    Alternativa “b” incorreta. Não é permitido o recebimento conjunto de salário-maternidade e auxílio-doença, de acordo com o art. 124, IV, da Lei 8.213/1991.

    Alternativa “c” incorreta. Não é permitido o recebimento conjunto de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa, nos termos do art. 124, VI, da Lei 8.213/1991.

    Alternativa “d” correta. Segundo o art. 124, I, da Lei 8.213/1991, não é permitido o recebimento conjunto de aposentadoria e auxílio-doença.

    Alternativa “e” incorreta. Não é permitido o recebimento conjunto de mais de uma aposentadoria, consoante o art. 124, II, da Lei 8.213/1991.

    GABARITO: D.

  • Art. 167, Dec. 3.048/1999 Exceto na hipótese de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios do RGPS, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho:                     

    I - aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária;             

    II - mais de uma aposentadoria;

    III - aposentadoria com abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade com auxílio por incapacidade temporária;             

    V - mais de um auxílio-acidente;

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge;

    VII - mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;

    VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira; e

    IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.

    § 1º Nas hipóteses de que tratam os incisos VI, VII e VIII do caput, fica facultado ao dependente optar pela pensão mais vantajosa, observado o disposto no art. 167-A.             

  • A) É permitido o acumulo de mais de um auxílio-acidente. ERRADO

    É justamente o contrário.

    NÃO é permitido o acumulo de mais de um auxílio-acidente.

    B) É permitido o acumulo de salário-maternidade e auxílio-doença. ERRADO

    NÃO é permitido o acumulo de salário-maternidade e auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária).

    C) São permitidas, no máximo, duas pensões deixadas por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.  ERRADO

    Cuidado! NÃO é permitido o recebimento de mais de uma pensão deixada pelo cônjuge ou companheiro, sendo permitida a optação pela mais vantajosa.

    D) Não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e auxílio-doença. CORRETO

    A letra D é o gabarito da questão. Observe o art. 124, inciso I, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    E) Não há limite para aposentadorias, desde que tenha havido custeio. ERRADO

    O recebimento conjunto de mais de uma aposentadoria NÃO é permitido.

    Veja o art. 124, inciso II, da Lei nº 8.213/91:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    [...]

    II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

    Resposta: D


ID
2612845
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    A - Errada - Princípio da moralidade administrativa => Evidencia-se que tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada.

    B - Errada - Aplica-se tanto a Administração Pública Direta quanto a Indireta (ambito Federal; Estadual e Municipal).

     

    C - Errada - Tem a ver tanto com a estrutura quanto com o funcionamento da Adm.Pública.

    E - Errada - A administração pública não é o mesmo que o poder executivo, ambos têm poderes de administração, entretanto o poder de executar é típico do executivo. Não confundir !!!

  • GABARITO D.

    Princípio da Publicidade -->  visa dar conhecimento do ato administrativo ao público em geral, sendo a publicidade necessária para que o ato administrativo seja oponível às partes e a terceiros; a segunda, como meio de transparência da Administração Pública, de modo a permitir o controle social dos atos administrativos.

     

    AVANTE!!!

  • Serviços que onerem a administralçao publica devem ser publicados

     

  • GABARITO:D

     

    O princípio da publicidade tem por finalidade tornar públicos os atos da Administração. Uma vez ofendido este princípio, atenta-se reflexivamente ao direito fundamental à informação.


    Conforme afirma Eduardo Takemi Kataoka, a necessidade de clareza nas relações jurídicas guarda noção conjunta à noção legalidade, uma vez que promove segurança jurídica. É necessário, pois, que o particular conheça antecipadamente qual o seu âmbito de liberdade dentro do Estado de Direito.

     

    A Administração tem o dever de publicar os seus atos. Este é o primeiro momento do princípio da publicidade, o que sugere uma noção formal, uma vez que o dever de tornar público, tratado pela Constituição Federal, não estabelece diretamente o acesso à matéria, ao conteúdo, mas somente à exposição do ato em meios oficiais.


    A ofensa ao sentido formal do princípio da publicidade, por si só, já fere o direito fundamental à informação. Não somente este direito está ofendido, mas como também o próprio interesse público é ameaçado por cada ato praticado sem publicação ou em segredo. Interesse público é o interesse transparente, acessível ao público e antagoniza com o interesse secreto.

     

    Como a Administração não maneja interesses pessoais, resta o dever da transparência. Ressalta-se, aqui, a lição de Andrea Pubusa, sobre a qual afirma que a publicidade dos fins não justifica a dos meios:


    “O segredo colocava-se como corolário natural de uma administração concebida como separada dos cidadãos, de fato, segredo significa ‘separado’, ‘distinção’. Diante da indeterminação e da generalidade do conteúdo do segredo administrativo, ele assumia o papel de instrumento de separação, de distinção da administração e da sociedade e dos demais poderes.”

     

    A própria Constituição Federal de 1988 trouxe instrumentos para coibir a ofensa ao princípio da publicidade. O habeas data é instrumento que torna efetivo o princípio da publicidade (art. 5º, LXXII, CF). O direito de petição e o mandado de segurança também poderão ser utilizados para cobrar da Administração a publicação de seus atos.
     


    O professor Antonio Carlos Cintra do Amaral é categórico ao afirmar que não se confundem publicidade e publicação. Para ele, não adianta somente publicar os atos por meio oficiais e sim fazê-los acessíveis a todo o público. Por outros termos, a Administração não tem apenas o dever de tornar público, isto é, tornar do conhecimento público, mas, também, tornar claro e compreensível ao público médio. É fazer com que a publicidade cumpra o papel essencial de verdadeiramente informar o público.


    Em adendo a isto, o professor Gustavo Binembojm afirma que o princípio da publicidade:

     

    “impôs aos agentes públicos o dever de adotar, crescente e progressivamente, comportamentos necessários à consecução do maior grau possível de difusão e conhecimento por parte da cidadania dos atos e informações emanados do Poder Público.
     

  • Princípio da Publicidade
    O princípio da publicidade pode ser observado sob duas vertentes:
    1) Exigência de publicação:
    Um dos requisitos de eficácia do ato administrativo (aptidão para produzir efeitos) é que ele seja
    publicado em órgão oficial. Existem algumas exceções (como no caso de sigilo para proteção da segurança
    da sociedade e do Estado).
    2) Transparência:
    Não basta a mera publicação. Para que esse princípio seja realmente observado, é necessário que
    essa publicação esteja acessível para os administrados. Como exemplo, temos o direito à obtenção de
    certidões em repartições públicas.
    Art. 5º da Constituição Federal:
    ” XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
    interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
    aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”

  • O princípio da publicidade, previsto taxativamente no artigo 37 da Constituição Federal, apresenta

    duplo sentido:

    administrativos gerais que produzirão efeitos externos ou os atos que impliquem ônus

    para o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais, a exemplo do Diário

    Oficial da União ou dos estados, para terem eficácia (produção de efeitos jurídicos).

    deriva do princípio da indisponibilidade do interesse público, constituindo um requisito

    indispensável para o efetivo controle da Administração Pública por parte dos administrados. (Estratégia concursos)

  • A - Moralidade Administrativa tem a ver, entre outras coisas, com a forma como se trajam os servidores públicos.

    Princípio da moralidade administrativa => Evidencia-se que tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada.

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público: p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; (Decreto 1.1171)

    A forma de como se trajam os servidores públicos esta elencada no código de ética. logo, ser ético colabora para ser moral.

  • Analisemos cada afirmativa, uma a uma:

    a) Errado:

    O princípio da moralidade administrativa, na verdade, é aquele por meio do qual exige-se, dos órgãos, entidades e agentes públicos, que adotem comportamentos éticos, honestos, impregnados de retidão de caráter, de lealdade às instituições, alinhados à probidade administrativa, respeitando a coisa pública. Incorreto, portanto, pretender relacionar o conceito à forma como se trajam os servidores públicos.

    b) Errado:

    O princípio da eficiência está contemplado no art. 37, caput, da CRFB, que é dirigido à toda a Administração Pública, nos diferentes níveis de governo e esferas federativas, abrangendo, pois, União, Estados, DF e Municípios. Na linha do exposto, é ler:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"    

    Assim sendo, está obviamente equivocado aduzir que somente seria aplicável à esfera federal.

    c) Errado:

    Os princípios devem informar todo o funcionamento da Administração Pública, ao contrário do que foi aduzido pela Banca neste item. Ao se praticar todo e qualquer ato administrativo, por exemplo, a Administração está se colocando em pleno funcionamento e, nesse momento, os princípios serão plenamente aplicáveis. Se não o forem, o ato será nulo e, portanto, passível de impugnação nas vias administrativa e judicial.

    d) Certo:

    Realmente, o princípio da publicidade é aquele por meio do qual exige-se, no âmbito da Administração Pública, que seus atos sejam, como regra geral, objeto da mais ampla divulgação. A ideia aí é oferecer o máximo de transparência no trato da coisa pública, em ordem a permitir o devido controle, seja por parte de órgãos e entidades para tanto destinados, seja pela própria sociedade civil, através do denominado controle social. Assim sendo, é verdadeiro afirmar que a divulgação do preço da contratação de uma obra pública licitada tem íntima relação com o princípio da publicidade.

    e) Errado:

    Na realidade, os três Poderes da República configuram Administração Pública. É claro que o Poder Executivo é aquele que exerce, por excelência e de forma típica, a função administrativa. Sem embargo, também o Legislativo e o Judiciário praticam inúmeros atos administrativos, ainda que de maneira atípica, como, por exemplo, quando realizam concursos públicos para provimento de seus cargos, quando procedem a licitações para contratações, quando punem disciplinarmente seus servidores, quando concedem férias, licenças e afastamentos a seus servidores etc.

    O próprio art. 37, caput, da CRFB é expresso ao mencionar os Poderes Legislativo e Judiciário como integrantes da Administração Pública.

    Cite-se, ainda, como base normativa, o teor do art. 1º, parágrafo único, da Lei 9.784/99, do qual se extrai claramente a assertiva de que referidos Poderes da República também exercitam a função administrativa. É ler:

    "Art. 1º (...)
    § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa."

    Logo, é equivocado sustentar que somente o Poder Executivo constituiria a Administração Pública brasileira.


    Gabarito do professor: D


ID
2612848
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, indique a que apresenta conceituação correta para o princípio administrativo apontado.

Alternativas
Comentários
  • questão ridícula, haja vista que não é possível um outdoor com "realização do governador". o correto seria "realização do governo do estado x"

  • A - Errada - Princípio da moralidade administrativa => Evidencia-se que tanto os agentes quanto a Administração devem agir conforme os preceitos éticos, já que tal violação implicará em uma transgressão do próprio Direito, o que caracterizará um ato ilícito de modo a gerar a conduta viciada em uma conduta invalidada.

    B - Correta, porém duvidosa. No caso da questão, não poderia a obra ser imputada nem ao agente público e nem ao cargo do agente público, mas sim ao poder que pertence o agente. Por exemplo: Obra realizada pelo governador X do estado Y, a concretização da obra é imputada ao ESTADO Y, pois o servidor público - governador -, está atuando em nome do seu estado e utilizando os seus recursos !!! 

    C - Errada - Tem exceções, como o caso de risco do comprometimento da segurança pública, por exemplo.

    D - Errada - Na verdade, é o princípio da TUTELA que determina o controle da Administração Pública Direta sobre a Indireta. Este princípio/poder também é denominado de Controle Finalístico ou Supervisão Ministerial.

    E - Errada - Motivação => apresentação dos motivos de fato e de direito (motivos jurídicos) para a realização da prática do ato.

  • GABARITO B.

    Princípo da Impessoalidade ----> deve ser entendido como aquele que princípio que vem excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre as suas realizações administrativa.

     

    AVANTE!!!!

  • IMPESSOALIDADE COM SENTIDO DE:

       FINALIDADE: Buscar o interesse público.

       ISONOMIA: concurso público e licitação.

       VEDAÇÃO DE PROMOÇÃO PESSOAL: nada de obra com nome de prefeito e pessoas vivas.

       IMPUTAÇÃO: Aqui entra a Teoria do órgão e o principio da imputação volitiva---> Servidor o ato não é seu---> você é mero executor da vontade do Estado.

  • Resposta letra "B" de Bem duvidoso esse gabarito (como os colegas já disseram).

    "atribuir obras públicas ao CARGO público?" Pode isso, Arnaldo? 

  • A – ERRADO – PRINCIPIO DA MORALIDADE: O agente deve atuar com honestidade, lealdade, boa-fé, probidade e eficiência aos princípios éticos de acordo com a lei. Distinguindo o que é legal e o que é ilegal, o que é honesto e o que é desonesto. Porque uma simples conduta configura IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (8.429/90). Violando os princípios da administração, tal como o enriquecimento ilícito e etc. Sujeito a suspenção dos seus direitos políticos, perda de função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário...

    B – CERTO – PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE: Art.37, XXII, $1º, CF: É dever do agente informar, dar conhecimento a pratica do ato ao povo como uma orientação social e etc, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Ou seja, a publicidade é para o cargo e não ao ocupante desse mesmo cargo público. (SAFO).

    IMPESSOALIDADE É SINÔNIMO DE FINALIDADE E DE IGUALDADE:

    FINALIDAEDE: A lei proíbe aos agentes públicos de atuarem em busca do interesse próprio ou de terceiros. Se isso acontecer se caracteriza (Abuso de poder com vicio na finalidade)

    IGUALDADE: É dever da administração de tratar as pessoas sem privilégios ou favorecimentos.

    C) – ERRADO – PRINCIPIO DA PUBLICIDADE: É dever da administração informar, divulgar, dar conhecimento a pratica dos atos ao povo. Exceto: Atos que atingem a hora (art.5º, X, CF) – Atos que coloquem risco a segurança (art.5º, XXXII, CF) – Atos em processos judiciais (art.5º, LX, CF)

    D) – ERRADO – AUTO TUTELA: Controle que uma pessoa exerce sobre seus próprios atos (anulação – revogação – convalidação). TUTELA: Controle que uma pessoa exerce sobre outra.

    E) – ERRADO – REQUESITOS/ ELEMENTOS/ CONDIÇÕES DE VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO: FO.FI.CO.M.O

    PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO: É a composição do motivo das razões de fato e de direto que levaram a pratica de determinado ato. Ou seja, é como se fosse a justificativa por escrito. A teoria dos motivos determinantes de acordo com o Prof. Celso Antônio Bandeira ela diz que se o agente enunciar os motivos pra pratica de determinado ato ainda que a lei não obrigue a fazer isso, esse ato só será valido se esses motivos de fato ocorreram se eles forem verídicos.

    EXEMPLO: EXONERAÇÃO AD NITUM: Cargos de livre Nomeação e Exoneração.

    Se a administração resolve exonerar uma pessoa com a justificativa que não tem verba e logo depois nomeia um outro servidor para ocupar aquela mesma função esse ato vai ser considerado ilegal, porque os motivos que determinaram a pratica desse ato não são verdadeiros

  • PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE: 

    É dever do agente informar, dar conhecimento a pratica do ato ao povo como uma orientação social e etc, dela não podendo constar nomes,

    símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    Ou seja, a publicidade é para o cargo e não ao ocupante desse mesmo cargo público  -  EM ATENÇÃO À TEORIA DO ÓRGÃO TAMBÉM!

     

    FINALIDADE DECOORE DA IMPESSOALIDADE

     A lei proíbe aos agentes públicos de atuarem em busca do interesse próprio ou de terceiros.

    Se isso acontecer se caracteriza ( Abuso de poder por desvio na finalidade )

     

    ABUSO DE PODER - gênero

     

    espécies:

    1- EXCESSO DE PODER = EXCESSO DE COMPETÊNCIA

    2- DESVIO DE PODER = DESVIO DE FINALIDADE

    3- ABUSO DE AUTORIDADE = é crime

     

     

    OMISSÃO ESPECÍFICA = CONFIGURA ABUSO DE PODER, POIS CONTRARIA UMA IMPOSIÇÃO DA LEI PARA AGIR

    CONFORME UM DETERMINADO MODO PREDEFINIDO, AUTORIZANDO O JUDICIÁRIO A INTERVIR

     

     

    PRINCIPIO IMPLÍCITOS NA CF

     

    - SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO – DECORRE DA IMPESSOALIDADE

    - FINALIDADE – VISA AO INTERESSE PÚBLICO E, EM SENTUDO RESTRITO, Á FINALIDADE ESPECÍFICA

                         VEDA A PROMOÇÃO PESSOAL

                         ISONOMIA – CONCURSO E LICITAÇÃO E PRCATÓRIO

                         VALIDA OS ATOS DOS AGENTES DE FATO – “APARÊNCIA DE LEGALIDADE”

                          3º DE BOA-FÉ NÃO PODE SER PREJUDICADO

     

     

    MOTIVAÇÃO – DECLARAÇÃO DOS MOTIVOS DE FATO E DE DIREITO

     

    PUBLICIDADE É CONDIÇÃO DE EFICÁCIA

     

    TRANSPARÊNCIA - DESSE PRINCÍPIO DECORRE A MOTIVAÇÃO  ( O DEVER DE MOTIVAR TODAS DECISÕES RELACIONADAS

    AO SERVIÇO PÚBLICO DECORRE DO PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA )

     

    VÍCIO DE FORMA É INSANÁVEL QUANDO AFETAR O CONTEÚDO DO ATO, AFETANDO DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

     

    AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO É VÍCIO DE FORMA

     

    VÍCIO SANÁVEL – ADMITE CONVALIDAÇÃO / SANATÓRIA:

    - DESDE QUE NÃO SE TRATE DE COMPETÊNCIA EXCLISIVA e  não acarrete lesão ao interesse público,  nem prejuízo a terceiros !

    NEM DE FORMA  ESSENCIAL

     

    - ABRANGE ATO DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO,

     POIS NÃO SE TRATA DE CONTROLE DE MÉRITO, MAS TÃO SOMENTE DE LEGALIDADE

     

     

  • Atribuição ao cargo público? Gabarito questionável.

  • Atribuição ao cargo público? PQP que questãozinha fulho da #PT

  • Cargo Pública? oi? Amanhã o prefeito faz uma obra então e ao invés de colocar o nome coloca "Obra do Prefeito" dá na mesma no fim das contas.

  • a publicidade é para o cargo e não ao ocupante desse mesmo cargo público.!

  • questão orrorosa kkkkk

  • SEM COMENTÁRIOS COM RELAÇÃO AO GABARITO, DIGAMOS QUE SEJA O ÍTEM MENOS ERRADO !!!!!!

  • GABARITO:B

     

    IMPESSOALIDADE OU FINALIDADE


    O princípio da impessoalidade ou finalidade, referido na constituição de 1988 (art. 37, caput), deve ser entendido como aquele que princípio que vem excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre as suas realizações administrativa. Não é permitido que os agentes públicos tenham privilégios, esse principio é, portanto, característica visível do princípio republicano (Art. 1º, caput da Constituição Federal).


    De tal forma vamos analisar o conceito mencionado por Hely Lopes Meirelles sobre à impessoalidade:

     

    “O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal”. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal (Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro, 40ª Ed, 2013, pag.95). [GABARITO]


    Desta forma pode-se dizer que a finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público. Todo ato que se apartar desse objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros.


    Agora, vejamos o conceito doutrinário dado por Daiane Garcias Barreto sobre a impessoalidade:


    “Objetiva coibir a prática de atos que visem a atingir fins pessoais, impondo, assim, a observância das finalidades públicas. O princípio da impessoalidade veda ,portanto, atos e decisões administrativas motivadas por represálias, favorecimentos, vínculos de amizade, nepotismo, dentre outro sentimentos pessoais desvinculados dos fins coletivos.”


    Refere-se que a constituição veda atos administrativos que configurem-se para fins da promoção pessoal dos agentes públicos.
     

     

    OBJETIVO DA IMPESSOALIDADE


    O objetivo do princípio da impessoalidade no ordenamento jurídico é buscar e trazer para toda a sociedade plena segurança jurídica em relação a administração pública, procurando sempre colocar em primeiro lugar o interesse público da população, tendo diversas garantias garantindo a igualdade e deixando impedido qualquer tipo de imparcialidade. O princípio da impessoalidade busca portanto, coibir qualquer tipo de atuação arbitrária do administrador assim como o dos seus agentes, deixando sempre em primeiro lugar o atendimento ao interesse público.
     


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

     

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1998.


    PIETRO, Maria Sylvia Zanella de Direito Administrativo, 40º ed., Atlas, São Paulo, 2013.

     

    BARRETO, Daiane Garcias. Sinopses Jurídicas de Direito Administrativo, 2º ed. Edijur, São Paulo, 2012. 

  • Questão boa essa

  • Amei a questao,  perfeita!

  • A questão fala em conceituação, mas deu um exemplo e não um conceito e ainda deu um exemplo errado.

  • Essa questão deveria ser anulada, haja vista que, no caso da questão, não poderia a obra ser imputada nem ao agente público e nem ao cargo do agente público, mas sim ao poder que pertence o agente.

  • A banca inventou um gabarito para essa questão, deveria ser anulada por falta que opção correta.

  • Rapaz, fui excluindo, só me restou marcar a alternativa ( B ).

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Moralidade administrativa (...)

    Errado. O princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública. O item trouxe um conceito rude de moral comum que seria orientada para uma distinção entre o bem e o mal - como se o mal fosse o uso de tatuagem, corte de cabelo e uso de piercings.

    b) Impessoalidade - atribuir as obras públicas realizadas ao cargo público desempenhado e não ao ocupante desse mesmo cargo público.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Embora esteja mal redigido é isso mesmo! Na verdade, o que o item quis dizer é que o princípio da impessoalidade tem o condão de que as obras públicas realizadas durante, por exemplo, o mandato do Governador X não será atribuído a ele, mas, sim, ao Estado. Lembre-se que o princípio da impessoalidade veda a promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    c) Publicidade - divulgação oficial e ampla de todos os atos praticados pela Administração Pública, sem exceções, considerando a necessidade de transparência para a atuação estatal e ainda que a coletividade é destinatária dos atos administrativos, não se justificando que estes não lhes cheguem ao conhecimento.

    Errado. O princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público. Todavia, há a ressalva de sigilo, nos termos do art. 5º, XXXIII, CF: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;  

    d) Autotutela - (...)

    Errado. O princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. De outro lado, o item faz menção, na verdade, da tutela ministerial, quando a Administração Pública Direta faz a supervisão na Administração Pública Indireta.

    e) Motivação (...).

    Errado. O princípio da motivação determina à Administração Pública a obrigatoriedade de expor os motivos de fato e de direito que fundamentam a prática de seus atos, nos termos do art. 2º, p.ú, VII, da Lei 9.784/99.  

    Gabarito: B


ID
2612851
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As duas principais formas de extinção do ato administrativo são a anulação e a revogação. Vários aspectos referentes ao controle da função administrativa envolvem a anulação e a revogação. Dentre os aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais sobre anulação e revogação, tem-se como correta a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a) Os Poderes Legislativos não possuem capacidade de revogar atos administrativos, tal qual o Poder Executivo, pois a revogação seria um instituto próprio da função administrativa e, se praticada pelo Legislativo ou pelo Judiciário, configuraria uma violação ao Princípio da Separação dos Poderes.

    ERRADO - Partindo da premissa de que ato administrativo é ato emanado por órgão ou entidade da administração no exercício de um poder público, em sentido amplo, poder-se-ia considerar ato administrativo todo ato proveniente do Poder Executivo; ato legislativo aquele emanado pelo Poder Legislativo e ato judiciário aquele emanado pelo Poder judiciário. Surgiria a problemática ao deparar-se com atos que, além da indispensável juridicidade, traduzem uma manifestação unilateral de vontade, expressa ou tácita, apta a produzir conseqüências, mas que porém não foram emanados do Poder Executivo, mas de um dos Poderes Legislativo ou Judiciário no desempenho de funções tidas como “atípicas”, porém essenciais à manutenção de sua própria estrutura. Por exemplo, ato de punição ou concessão de férias de um servidor.

     b) Apesar do poder genérico que tem a Administração Pública de reavaliar o mérito de seus atos administrativos, existem atos que são irrevogáveis, como por exemplo, atos administrativos que geraram direitos adquiridos. CORRETA

     c) No Brasil, a anulação do ato administrativo sempre terá efeitos ex tunc, isto é, retroativos, retornando ao início de quando praticada a ilegalidade que o vicia. ERRADO - Opera efeitos retroativo, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé.

     d) Pelo princípio da Autotutela, a Administração Pública pode revogar atos administrativos quando eivados de ilegalidade e deve anular aqueles que passem a ser tidos como inconvenientes e/ou inoportunos. ERRADO - O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos.

     e) Para os seguidores da Teoria Monista, como Hely Lopes Meirelles, diante de vícios e invalidades em um determinado ato administrativo, seria possível o instituto da Convalidação, no sentido de tentar aproveitar o ato administrativo e seus efeitos, quando não houver lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. ERRADO - Na Teoria monista - todo ato viciado deve ser anulado, em razão do princípio da legalidade e Indisponibilidade. (Hely Lopes Meirelles)

  • Quanto ao regramento, os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários.

    atos vinculados: opera efeito ex tunc (retroage)
    atos discricionários: opera efeito ex nunc (não retroage) 

    Errei a questão por não me atentar ao sempre, sendo que foi a primeira alternativa que li. 

    Gabarito: B

  • Atos Irrevogáveis (limite MATERIAL à revogação)

     

    1- Ato vinculado;

    2- Ato de procedimento;

    3- Ato que gera direito adquirido;

    4- Ato enunciativo;

    5- Ato consumado;

    6- Ato com competência exaurida;

    7- Ato complexo;

     

    Abraço!

  • Acrescentando:

     

    - TEORIA MONISTA E DUALISTA DO DIREITO ADMINISTRATIVO    


    Existem duas teorias aplicáveis: (1) a Monista e (2) Dualista.

     

    (1) Pela Teoria Monista não há distinção em ato nulo e anulável, pois no âmbito da Administração Pública todas as normas são de ordem pública, cogentes. Assim, o ato feito em desconformidade com a lei é nulo de todo efeito, não se convalidando nunca, sendo, por conseguinte, inaplicável a prescrição administrativa, podendo a Administração sempre anular os seus atos que estejam em desconformidade com a norma legal.  

     
    (2) Já pela Teoria Dualista a distinção entre nulo e anulável é justificada. Deve haver gradação entre as diversas transgressões à norma,prevalecendo a segurança juridica.Exemplo de ato nulo seria a admissão no serviço público sem concurso público, conforme art. 37, § 2º da CR (ressalvados os cargos em comissão).    Já o ato anulável é, pois, o ato passível de convalidação, conforme doutrina. Exemplo seria o ato praticado com vício de competência, que ratificado pela autoridade competente, passa a ser válido.    
    Adotamos esta última teoria, a Dualista. Caso contrário, não poderia se discutir sobre a possibilidade de convalidação do ato, prescrição e decadência no âmbito do Direito Administrativo.

     

    Vejamos outra questão:

     

    No que tange ao ato administrativo, analise as afirmativas a seguir:

    I. A Teoria Monista admite que atos administrativos eivados de vícios sanáveis sejam convalidados pela Administração Pública, com base em seu poder de autotutela. 
    II. Os atos administrativos válidos se extinguem pela revogação, que tem efeitos ex tunc. 
    III. Com a caducidade do ato administrativo, decorrente da declaração de sua nulidade pelo Poder Judiciário, há a perda dos efeitos deste ex tunc.

    Assinale:
      a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
      b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
      c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
      d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
      e) se nenhuma afirmativa estiver correta. (GABARITO)

  • NÃO PODE REVOGAR:

    - VINCULADO, EXAURIDO, QUE GERA DIREITO ADQUIRIDO, PRECLUSO,

    -  MERO ATO ADMINISTRATIVO (CERTIDÃO, ATESTADO, VOTO, PARECER)

    - QUE INTEGRA PROCEDIMENTO (PODE ANULAR POR ILEGALIDADE)

    - EXAURIDA A COMPETÊNCIA QUANTO AO OBJETO

     

     

    NÃO PODE REVOGAR – MAS  VC PODE DÁ

    Vinculados

    Consumados

    Procedimentos administrativos

    Declaratórios

    Enunciativos

    Direitos Adquiridos.

     

     

    CASSAÇÃO – POR DESCUMPRIMENTO DE CONDIÇÃO

    LICENÇA PODE SER CASSADA

     

    CADUCIDADE – LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE TORNA-O INVÁLIDO

     

    DUREITO DE ANULAR DECAI EM 5 ANOS, SALVO MÁ-FÉ

     

     

    ATO NORMATIVO = REDE INPO REREDE

    RESOLUÇÃO DECRETO

    INSTRUÇÃO NORMATIVA PORTARIA EXTERNA

    REGULAMENTO   REGIMENTO   DELIBERAÇÃO

     

     

    ATO ORDINATÓRIO = CAIO PODE

    CIRCULAR    AVISO    INSTRUÇÃO     OFÍCIO

    PORTARIA INTERNA     ORDEM DE SERVIÇO   DESPACHO  

     

     

    NEGOCIAL = AH PAL VC

    AUTORIZAÇÃO   HOMOLOGAÇÃO   PERMISSÃO   ADMISSÃO LICENÇA

    VISTO    CONCESSÃO

     

     

    ALVARÁ NÃO É ATO ADM. – MAS O INSTRUMENTO / FORMA DE EXTERIORIZAÇÃO

    QUE É VINCULADO NA LICENÇA

    DISCRICIONÁRIO NA AUTORIZAÇÃO

     

     

    ENUNCIATIVO = CAPAA

    CERTIDÃO

    AVERBAÇÃO

    PARECER

    APOSTILA

    ATESTADO

     

    FATO ADMINISTRATIVO – CONSTITUI ATIVIDADE MATERIAL EM CUMPRIMENTO DE  DECISÃO ADMINISTRATIVA

    DECORRÊNCIA DO ATO

     

    ATO DA ADMINSTRAÇÃO É GÊNERO 

    - OU QUANDO A ATUAÇÃO OCORRE CONFORME O DIREITO PRIVADO

     

    ATOS DE GESTÃO

    – ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - SEM SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR - EX: ALUGUEL

     

    SILÊNCIO – É CONSIDERADO FATO JURÍDICO ADMINISTRATIVO

     

    OMISSÃO SÓ PRODUZ EFEITO JURÍDICO SE A LEI ASSIM DISPUSER

     

    REQUISITOS, ELEMENTOS OU ASPECTOS DE VALIDADE

    CFF

    MO – PODE SER DISCRIOCIONÁRIO

     

    COMPETÊNCIA = SUJEITO

     

    ELEMENTOS ACIDENTAIS  - TERMO, CONDIÇÃO,  MODO OU ENCARGO

    REFEREM-SE AO OBJETO – CONTEÚDO OU EFEITO DO ATO

    - SÓ PODE EXISTIR NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS, POIS DECORREM DA VONTADE DAS PARTES

    DELEGAÇÃO E REVOGAÇÃO – DEVE-SE PUBLICÁDOS

    RESPONSABILIDADE RECAI SOBRE O DELEGADO

     

    PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO – ATOS NEGOCIAIS

     

    AUTORIZAÇÃO PARA DIRIGIR SE APRESENTA NA FORMA DE CNH

     

    VÍCIO DE FORMA É INSANÁVEL QUANDO AFETAR O CONTEÚDO DO ATO, AFETANDO DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

     

    LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR É DISCRICIONÁRIA

     

     

    ATRIBUTOS DO ATO = CARACTERÍSTICAS

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU VERACIDADE

    IMPERATIVIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE E EXIGIBILIDADE

    TIPICIDADE

     

     

    NÃO POSSUEM O ATRIBUTO DA IMPERATIVIDADE

    - ATOS QUE CONCEDEM DIREITOS – CONCESSÃO, LICENÇA, AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO E ADMISSÃO

    - ATOS ENUNCIATIVOS – CERTIDÃO, ATESTADO, PARECER

     

     

    TIPICIDADE – SÓ NOS ATOS UNILATERAIS

     

     

     

    ATO COMPLEXO – É 1 ATO COMPLEXO (VONTADE DE 2 ÓRGÃOS FORMA 1 ATO)

     

     

    ATOS COMPOSTO DE 2 ATOS

    1 PRINCIPAL E OUTRO ACESSÓRIO/INSTRUMENTAL (CONDIÇÃO DE EXEQUIBILIDADE)

    EX.: EXIGE APROVAÇÃO PARA PRODUZIR EFEITO

    O ACESSÓRIO PODE SER PRÉVIO (AUTORIZAÇÃO) OU

    POSTERIOR (RATIFICAÇÃO OU HOMOLOGAÇÃO – COMO CONDIÇÃO DE EFICÁCIA)

     

     

    ATO INEXISTENTE – PRATICADO POR USURPADOR DE FUNÇÃO OU JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL

     

     

    ATO NEGOCIAL – NÃO TEM IMPERATIVIDADE, NEM AUTOEXECUTORIEDADE

    - LICENÇA É VINCULADO E DEFINITIVO (EM REGRA, POIS A LICENÇA PARA CONSTRUIR PODE SER REVOGADA)

  • O que quer dizer "NÃO PODE REVOGAR – MAS  VC PODE DÁ" que o povo coloca?
     

  • Apenas corrigindo o comentário do Lucas Leonardo. Segundo entendimento do STF em 2016, um ato complexo poderá ser revogado, somente por uma questão de simetria, mediante ato conjunto dos mesmos orgãos que editaram o ato revogado.

     

    Fonte: D.A. Descomplicado 26ª edição, pág 593.

     

    Atos Irrevogáveis

     

    1- Ato vinculado;

    2- Ato de procedimento;

    3- Ato que gera direito adquirido;

    4- Ato enunciativo / meros atos;

    5- Ato consumado;

    6- Ato ilegal;

     

     

    Qualquer erro me corrijam. Obrigado.

  •  e) Para os seguidores da Teoria Monista, como Hely Lopes Meirelles, diante de vícios e invalidades em um determinado ato administrativo, seria possível o instituto da Convalidação, no sentido de tentar aproveitar o ato administrativo e seus efeitos, quando não houver lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

     

    LETRA E – ERRADA - 

     

     

    De um lado, a teoria monista, segundo a qual é inaplicável a dicotomia das nulidades ao Direito Administrativo.

     

    Para esses autores, o ato é nulo ou válido, de forma que a existência de vício de legalidade produz todos os efeitos que naturalmente emanam de um ato nulo. 158

     

     De outro está a teoria dualista, prestigiada por aqueles que entendem que os atos administrativos podem ser nulos ou anuláveis, de acordo com a maior ou menor gravidade do vício. Para estes, como é evidente, é possível que o Direito Administrativo conviva com os efeitos não só da nulidade como também da anulabilidade, inclusive, neste último caso, com o efeito da convalidação de atos defeituosos. 159

     

    FONTE: Manual de direito administrativo / José dos Santos Carvalho Filho. – 32. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2018.

  • Atos que geram direitos adquiridos não podem ser revogados.

    Letra B

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa:

    a) Errado:

    Na verdade, os Poderes Legislativo e Judiciário, quando estejam no exercício atípico de função administrativa, poderão, sim, revogar seus próprios atos, uma vez que, nesse caso, estarão atuando na qualidade de Administração Pública. Cite-se, por exemplo, o caso de uma licitação realizada por órgão do Poder Legislativo, que pode ser revogada, por interesse público superveniente, na forma do art. 49 da Lei 8.666/93:

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    b) Certo:

    De fato, a doutrina é firme em apontar algumas categorias de atos administrativos que não são passíveis de revogação, dentre as quais insere-se, realmente, a dos atos que geraram direitos adquiridos, ou seja, direitos definitivamente incorporados ao patrimônio de seus titulares. Como fundamento, basta pensar que, por expressa garantia constitucional, nem mesmo a lei pode prejudicar direitos adquiridos (CRFB, art. 5º, XXXVI). Logo, e com ainda maior razão, atos administrativos, que têm status infralegal, jamais poderia prejudicar direitos adquiridos.

    c) Errado:

    Em regra, é verdadeiro sustentar que a anulação de atos administrativos produz efeitos retroativos (ex tunc), retroagindo, portanto, à origem do ato viciado. No entanto, a doutrina mais moderna tem defendido a possibilidade de modulação dos efeitos do ato de anulação, da mesma forma que se dá no caso da modulação de efeitos da declaração de inconstitucionalidade de uma lei, conforme previsto no art. 27 da Lei 9.868/99.

    Nesse sentido, a posição externada por Rafael Oliveira:

    "No controle de legalidade do ato administrativo, a Administração pode modular os efeitos da invalidação do ato ilegal, de forma análoga à modulação de feitos no controle de constitucionalidade (art. 27 da Lei 9.868/1999)."

    Assim sendo, é incorreto afirmar que, sempre, a anulação terá efeitos ex tunc.

    d) Errado:

    As premissas de revogação e anulação, aqui expostas pela Banca, revelam-se invertidas. Na verdade, a anulação é que pressupõe a existência de vício no ato administrativo, ao passo que a revogação tem como requisito recair sobre ato válido, sem máculas, decorrendo de reexame de mérito, baseado em critérios de conveniência e oportunidade.

    Na linha do exposto, o teor do art. 53 da Lei 9.784/99:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    e) Errado:

    Os seguidores da teoria monista, na realidade, não admitem a dicotomia entre atos nulos e anuláveis. Ora, a premissa primeira para que se possa aceitar a possibilidade de convalidação de atos administrativos consiste exatamente na existência de atos anuláveis, caracterizados por serem portadores de vícios menos graves e, por isso, sanáveis. Afinal, somente estes atos é que podem ser objeto de convalidação. Do exposto, está errado sustentar que a teoria monista aceitaria a possibilidade de convalidação de atos administrativos, uma vez que esta teoria não admite a existência de atos anuláveis.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 332.


ID
2612854
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Agências Reguladoras tomaram um espaço de destaque no cenário do Direito Administrativo brasileiro, especialmente a partir da Constituição de 1988. São autarquias em regime especial, sendo dotadas de algumas características especiais. Identifique a alternativa correta acerca das Agências Reguladoras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). (...) Demissão por atuação exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa à separação dos poderes. (...) São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa. O voluntarismo do legislador infraconstitucional não está apto a criar ou ampliar os campos de intersecção entre os poderes estatais constituídos sem autorização constitucional, como no caso em que se extirpa a possibilidade de qualquer participação do governador do Estado na destituição do dirigente da agência reguladora, transferindo-se, de maneira ilegítima, a totalidade da atribuição ao Poder Legislativo local. Violação do princípio da separação dos poderes.

    [ADI 1.949, rel. min. Dias Toffoli, j. 17-9-2014, P, DJE de 14-11-2014.]

  • Letra B: "No julgamento da ADI, o STF entendeu que a Agência Reguladora não pode ter regime de emprego público, mas sim o regime estatutário (para exigir qualificação especial para o pessoal das Agências). Além disso, decidiu, ainda, que o contrato deste pessoal das Agências não pode se dar mediante contrato temporário, já que não visa garantir uma situação excepcional, mas sim, realizar um quadro de pessoal daquela agência. Assim, hoje, o regime de pessoal das Agências Reguladoras deve ser o regime estatutário."

     

    Letra D: É justamente o contrário. Deslegalização: possibilidade de o Legislativo rebaixar hierarquicamente determinada matéria para que ela possa ser disciplinada por regulamento. O STF a admite no ordenamento brasileiro.

     

    Bons estudos!

  • LEI PODE PREVER APROVAÇÃO PRÉVIA  DO LEGISLATIVO NA NOMEAÇÃO DE DIRETOR E PRESIDENTE DE AUTARQUIA

    ( INCLUINDO AGÊNCIA REGULADORA ), MAS PARA EXONERAÇÃO NÃO PODE,

    EM VIRTUDE DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES – STF

     

    - APLICA-SE NO ÂMBITO ESTADUAL, EM VIRTUDE DO PRINCÍPIO DA SIMETRIA!

     

     

    AGÊNCIA REGULADORA – AUTARQUIA EM REGIME ESPECIAL

    TEM MAIS  AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA, MANDATO FIXO

    - EXERCE FUNÇÃO NORMATIVA – EDITA PORTARIAS E RESOLUÇÕES (COM GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO)

    - EXERCE FUNÇÃO MEDIADORA DE CONFLITOS NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO

    - APROVAÇÃO DOS DIRIGENTES PELO SENADO

    - QUARENTENA – 4 MESES SOB PENA DE INCORRER NO CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

     

    - PR PODE AVOCAR QUALQUER ASSUNTO POR INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE

     

    - CABE RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO PARA MINISTRO DA DECISÃO DA AGÊNCIA REGULADORA

     

     

    AGÊNCIA EXECUTIVA  –  AUTARQUIA E FUNDAÇÃO PÚBLICA QUE RECEBEM AUTONOMIA POR DECRETO DO EXECUTIVO,

    CONFERINDO QUALIFICAÇÃO ESPECIAL A ESTAS ENTIDADES AO CELEBRAREM O CONTARTO DE GESTÃO.

    - DEVEM TER PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PARA FIRMAR O CONTRATO DE GESTÃO COM O MINISTÉRIO SUPERVISOR

     

    CONTRATO DE GESTÃO = ACORDO-PROGRAMA

    – FORMADO ENTRE UMA AUTARQUIA OU UMA FUNDAÇÃO PÚBLICA COM O  MINISTÉRIO SUPERVISOR – PASSANDO A SER QUALIFICADAS COMO AGÊNCIAS EXECUTIVA ou COM ORGANIZAÇÃO SOCIAL

     

     

    3º SETOR – PARAESTATAIS – COLABORAM COM O PODER PÚBLICO

     

    OS – FIRMAM CONTRATO DE GESTÃO

    OSCIP – FIRMA TERMO DE PARCERIA

     

    ORGANIZAÇÃO SOCIAL

    – SEM FIM LUCRATIVO, PRESTAM SERVIÇO DE INTERESSE SOCIAL POR CONVÊNIO OU CONTRATO

     EX: HOSPITAIS, UNIVERSIDADES...

     

     

    EP, SEM - (DIR PRIVADO)  –  LEI AUTORIZA A CRIAÇÃO, DECRETO REGULAMENTA

    - CRIAÇÃO COM O REGISTRO NO ÓRGÃO COMPETENTE – CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS

    - PRAZO DE PRESCRIÇÃO CONFORME O CC E NÃO QUINQUENAL APLICADO À FP DE DIREITO PÚBLICO

    - AS ESTATAIS TÊM ESTAUTO PRÓPRIO – SUBSIDIARIAMENTE APLICA-SE A 8666

     

    - PRERROGATIVAS PROCESSUAIS (PRAZO EM DOBRO, DUPLO GRAU) – SOMENTE PARA FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO

     

    TÊM IMUNIDADE TRIBUTÁRIA – TANTO AS FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO, COMO AS DE DIREITO PRIVADO QUE EXERCEM ATIVIDADE ATÍPICA DO ESTADO – DE INTERESSE SOCIAL

     

    IMPENHORABILIDADE, IMPRESCRITIBILIDADE DOS BENS

    -  FP DE DIR PÚBLICO E DE DIREITO PRIVADO SE PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO

     

    -  EXECUÇÃO POR PRECATÓRIO QUANTO AOS BENS AFETOS A SERVIÇO PÚBLICO

     

    MP VELARÁ PELAS FUNDAÇÕES PRIVADAS

     

    CONTROLE INTERNO (OPERAÇÃO DE CRÉDITO, AVAIS, GARANTIA, DIREITOS E HAVERES

     

    CONTROLE DA ADM DIRETA SOBRE A INDIRETA – É CONTROLE INTERNO

     

    CONTROLE EXTERNO – TCU E CN

     

    RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO – SÓ SE HOUVER PREVISÃO LEGAL

    EX: RECURSO PARA CARF DA DECISÃO DA RFB

    RECURSO PARA MINISTRO DE DECISÃO DE AGÊNCIA REGULADORA

     

     

     

    CMOF do CN – 5 DIAS PARA ÓRGÃOS OU ENTIDADES PRESTEM CONTAS

    SE NÃO PRESTAR OU FOR CONSIDERADO INSUFICIENTE, 30 DIAS PARA TCU PARECER NÃO VINCULANTE.

    DEPOIS, REMETE A CMOF QUE, SE JULGAR QUE O ATO POSSA CAUSAR DANO IRREPARÁVEL OU GRAVE LESÃO, PROPÕE AO CONGRESSO A SUSTAÇÃO DO ATO OU CONTRATO

  • Deslegalização não, remissão legislativa

  • a) ERRADA. Como decorrência da autonomia administrativa das agências reguladoras, é possível o estabelecimento de fontes próprias de recursos, quando possível geradas pelo próprio exercício da atividade regulatória( taxas pelo exercício do poder de polícia e preços públicos específicos).

     

    b) ERRADA. Os servidores das autarquias, inclusive de regime especial, são ocupantes de cargos públicos efetivos;

     

    c) ERRADA. As agências reguladoras podem ser criadas por todos os entes da federação, como é o caso da AGERBA (AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃ DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ENERGIA, TRANSPORTE E COMUNICAÇÕES DA BAHIA), ASEP (AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS) criada pela lei fluminense 2.686/97.

     

    d) ERRADA. Deslegalização é um termo que foi incorporado no direito brasileiro por obra de Diogo de Figueiredo Moreira Neto. Deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio Legislador, de certas matérias do domínio da lei (domaine de la loi) passando-se ao domínio do regulamento (domaine de l´ordonnance).

     

    e) CORRETA. Vide ADI 1.949, STF, 2014. São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa

     

    Outras questões relevantes:

    O STF já declarou ser constitucional a exigência legal que condiciona a nomeação de dirigentes de autarquias e demais entidades de direito público pelo chefe do executivo, à prévia aprovação do Poder legislativo. Em relação à exoneração não é verdadeira esta afirmação.

    Ademais, também declarou ser inconstitucional a lei que estabeleça a necessidade de aprovação prévia pelo legislativo das nomeações de dirigentes para as empresas públicas e sociedades de enconomia mista.

    (ADI 1.642/MG)

  • Sobre a letra E, vejamos o julgado veiculado no Info 759 do STF:

     

    É CONSTITUCIONAL lei estadual que prevê que os dirigentes de determinada agência reguladora somente poderão ser nomeados após previamente aprovados pela Assembleia Legislativa.

    Por outro lado, é INCONSTITUCIONAL a lei estadual que estabelece que os dirigentes de agência reguladora somente poderão ser destituídos de seus cargos por decisão exclusiva da Assembleia Legislativa, sem qualquer participação do Governador do Estado. Essa previsão viola o princípio da separação dos poderes (at. 2º da CF/88).

    STF. Plenário. ADI 1949/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 17/9/14 (Info 759).

  • a) Como decorrência da autonomia administrativa das agências reguladoras, é possível o estabelecimento de fontes próprias de recursos, quando possível geradas pelo próprio exercício da atividade regulatória( taxas pelo exercício do poder de polícia e preços públicos específicos).

    b) Os servidores das autarquias, inclusive de regime especial, são ocupantes de cargos públicos efetivos;

    c) As agências reguladoras podem ser criadas por todos os entes da federação, como é o caso da AGERBA (AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃ DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ENERGIA, TRANSPORTE E COMUNICAÇÕES DA BAHIA), ASEP (AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS) criada pela lei fluminense 2.686/97.

    d) Deslegalização é um termo que foi incorporado no direito brasileiro por obra de Diogo de Figueiredo Moreira Neto. Deslegalização, também chamada de delegificação, significa a retirada, pelo próprio Legislador, de certas matérias do domínio da lei (domaine de la loi) passando-se ao domínio do regulamento(domaine de l´ordonnance).

    e) CORRETA. Vide ADI 1.949, STF, 2014. São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa

  • LETRA E CORRETA 

     

    AGÊNCIA REGULADORA

    Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidade; o regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta

  • - PARALELISMO DAS FORMAS -


    Se foi nomeado pelo chefe do executivo com aprovação pelo legislativo, então sua destituição se dará da mesma forma.

  • GAB. E.

    São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa.

  • Analisemos as alternativas propostas:

    a) Errado:

    Em verdade, a autonomia financeira reforçada das agências reguladoras possibilita que tais entidades instituam as denominadas "taxas regulatórias". Nesse sentido, por exemplo, o art. 47 da Lei 9.472 (Lei da Anatel):

    "Art. 47. O produto da arrecadação das taxas de fiscalização de instalação e de funcionamento a que se refere a Lei 5.010, de 7 de julho de 1966, será destinado ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL, por ela criado."

    b) Errado:

    Aos servidores das agências reguladoras, na realidade, aplica-se o regime estatutário, e não o regime do emprego público, tal como aqui defendido pela Banca. A propósito, confiram-se os arts. 1º, caput, e 6º, caput, da Lei 10.871/2004:

    "Art. 1º Ficam criados, para exercício exclusivo nas autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, referidas no Anexo I desta Lei, e observados os respectivos quantitativos, os cargos que compõem as carreiras de:

    (...)

    Art. 6º O regime jurídico dos cargos e carreiras referidos no art. 1º desta Lei é o instituído na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei."

    c) Errado:

    Agências reguladoras são autarquias, entidades da administração indireta, e, como tais, nada impede que sejam criadas nas esferas dos Estados, DF e Municípios. Por exemplo, no Estado do Rio de Janeiro, cite-se a AGETRANSP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro), criada pela Lei estadual n.º 4.555/2005, cujo art. 1º assim dispõe:

    "Art. 1º - Fica extinta a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro ASEP - RJ, com personalidade jurídica de Direito Público e plena autonomia administrativa, técnica e financeira, criada pela Lei nº 2.686, de 13/02/1997, sendo criada, sem aumento de despesa, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro - AGETRANSP, autarquia especial, com plena autonomia administrativa, técnica e financeira, cuja vinculação será estabelecida em Decreto, que lhe fixará a estrutura administrativa, atribuições e normas de funcionamento."

    d) Errado:

    O fenômeno da deslegalização tem sentido rigorosamente inverso ao aduzido pela Banca, no presente item. Trata-se, na realidade, de reconhecer a possibilidade da edição de atos normativos infralegais, em matérias eminentemente técnicas, por parte das agências reguladoras, tendo por base parâmetros mínimos (standards) fixados por lei. Opera-se o que a doutrina chama de "degradação da hierarquia normativa", porquanto a matéria deixa o domínio da lei e passa ao domínio do regulamento. Completamente equivocado, assim, sustentar que as agências reguladoras estariam proibidas de editar atos administrativos normativos regulatórios.

    e) Certo:

    Por fim, esta proposição revela-se afinada com a jurisprudência do STF acerca do tema, como se vê do precedente abaixo transcrito:

    "Ação direta de inconstitucionalidade. Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). Necessidade de prévia aprovação pela Assembleia Legislativa da indicação dos conselheiros. Constitucionalidade. Demissão por atuação exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa à separação dos poderes. Vácuo normativo. Necessidade de fixação das hipóteses de perda de mandato. Ação julgada parcialmente procedente. 1. O art. 7º da Lei estadual nº 10.931/97, quer em sua redação originária, quer naquela decorrente de alteração promovida pela Lei estadual nº 11.292/98, determina que a nomeação e a posse dos dirigentes da autarquia reguladora somente ocorra após a aprovação da indicação pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. A Constituição Federal permite que a legislação condicione a nomeação de determinados titulares de cargos públicos à prévia aprovação do Senado Federal, a teor do art. 52, III. A lei gaúcha, nessa parte, é, portanto, constitucional, uma vez que observa a simetria constitucional. Precedentes. 2. São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa. O voluntarismo do legislador infraconstitucional não está apto a criar ou ampliar os campos de intersecção entres os poderes estatais constituídos sem autorização constitucional, como no caso em que se extirpa a possibilidade de qualquer participação do governador do estado na destituição do dirigente da agência reguladora, transferindo-se, de maneira ilegítima, a totalidade da atribuição ao Poder Legislativo local. Violação do princípio da separação dos poderes. 3. Ressalte-se, ademais, que conquanto seja necessária a participação do chefe do Executivo, a exoneração dos conselheiros das agências reguladoras também não pode ficar a critério discricionário desse Poder. Tal fato poderia subverter a própria natureza da autarquia especial, destinada à regulação e à fiscalização dos serviços públicos prestados no âmbito do ente político, tendo a lei lhe conferido certo grau de autonomia. 4. A natureza da investidura a termo no cargo de dirigente de agência reguladora, bem como a incompatibilidade da demissão ad nutum com esse regime, haja vista que o art. 7º da legislação gaúcha prevê o mandato de quatro anos para o conselheiro da agência, exigem a fixação de balizas precisas quanto às hipóteses de demissibilidade dos dirigentes dessas entidades. Em razão do vácuo normativo resultante da inconstitucionalidade do art. 8º da Lei estadual nº 10.931/97 e tendo em vista que o diploma legal não prevê qualquer outro procedimento ou garantia contra a exoneração imotivada dos conselheiros da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS), deve a Corte estabelecer, enquanto perdurar a omissão normativa, as hipóteses específicas de demissibilidade dos dirigentes dessa entidade. 5. A teor da norma geral, aplicável às agências federais, prevista no art. 9º da Lei Federal nº 9.986/2000, uma vez que os dirigentes das agências reguladoras exercem mandato fixo, podem-se destacar como hipóteses gerais de perda do mandato: (i) a renúncia; (ii) a condenação judicial transitada em julgado e (iii) o procedimento administrativo disciplinar, sem prejuízo de outras hipóteses legais, as quais devem sempre observar a necessidade de motivação e de processo formal, não havendo espaço para discricionariedade pelo chefe do Executivo. 6. Ação julgada parcialmente procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 8º da Lei estadual nº 10.931/97, em sua redação originária e naquela decorrente de alteração promovida pela Lei estadual nº 11.292/98, fixando-se ainda, em razão da lacuna normativa na legislação estadual, que os membros do Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS) somente poderão ser destituídos, no curso de seus mandatos, em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado, ou de processo administrativo disciplinar, sem prejuízo da superveniência de outras hipóteses legais, desde que observada a necessidade de motivação e de processo formal, não havendo espaço para discricionariedade pelo chefe do Executivo.
    (ADI 1949, rel. Ministro DIAS TOFFOLI, Plenário, 17.09.2014)

    Logo, eis aqui a opção correta.


    Gabarito do professor: E


ID
2612857
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização da Administração Pública brasileira, vários aspectos são basilares para nortear e uniformizar o seu funcionamento no país inteiro. Trata-se um conjunto de regras e princípios da mais alta importância, diante da estrutura avantajada do Poder Público no Brasil e de suas inúmeras particularidades, o que demanda a existência de parâmetros legais, doutrinários e jurisprudências seguros, dos quais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Essa assertiva está correta, pois, embora os órgãos públicos não possuam personalidade jurídica, alguns destes podem possuir autonomia para realizar suas próprias contratações e se organizar. Um exemplo disso é quando um Tribunal Regional Eleitoral (órgão independente) realiza suas próprias contratações por intermédio de um concurso público realizado por esse mesmo Tribunal.

     

    * DICA: RESOLVER A Q853348.

     

     

    b) "Em todos os níveis de governo, a Lei de Responsabilidade Fiscal alcança a Administração direta, bem assim os entes descentralizados, quer sejam autarquias, fundações ou estatais que dependam do Caixa Central, as chamadas empresas dependentes."

     

    * Logo, nem toda empresa estatal é independente. Além disso, as empresas estatais dependentes estão submetidas à Lei de Responsabilidade Fiscal.

     

    Fontes:

     

    http://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/article/download/696/756

     

    http://contabilidadepublica.com/empresas-estatais-dependentes/

     

     

    c) "O órgão não pode, como regra geral, ter capacidade processual, ou seja, idoneidade para figurar em qualquer dos pólos de uma relação processual. Faltaria a presença do pressuposto processual atinente à capacidade de estar em juízo. Nesse sentido já decidiu o STF e tem decidido os demais Tribunais. De algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a idéia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata de defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão. Em consequencia, para exemplificar, a Assembléia Legislativa Estadual, a par de ser órgão com autonomia financeira expressa no orçamento do Esado, goza, legalmente, de independência organizacional. É titular de direitos subjetivos, o que lhe confere a chamada personalidade judiciária, que a autoriza a defender os seus interesses em juízo. Tem, pois, capacidade processual."

     

    * Portanto, há hipóteses nas quais os órgãos públicos poderão ter personalidade judiciária (capacidade processual).

     

    Fonte: http://estudosdedireitoadministrativo.blogspot.com.br/2009/06/capacidade-processual-dos-orgaos.html

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois as empresas estatais que não receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral não estarão submetidas ao teto remuneratório dos agentes públicos (CF, Art. 37, XI e § 9º).

     

     

    e) "Pode ocorrer que várias entidades da Administração Pública indireta sejam vinculadas a um único órgão da Administração Pública direta, mas nunca poderá ocorrer que uma mesma entidade esteja vinculada a mais de um órgão da Administração Pública centralizada, em razão do princípio da Tutela ou Controle."

     

    EXEMPLIFICANDO:

     

    1) 3 entidades vinculadas a um mesmo ministério = PODE.

     

    2) 1 entidade vinculada a mais de um ministério = NÃO PODE.

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/search?q=Q864681

  • Uma dica na alternativa E:

     

    UM PAI (ministério) pode ter vários FILHOS (entidades), mas, pela lógica, um FILHO não pode ter mais de um PAI.

  • Lendo o comentário do Lucas Ribeiro só fiquei com aquela música religiosa na cabeça: "o Pai, tem muitos filhos, quantos filhos Ele tem, eu sou um deles, você também, louvemos ao Senhor.. braço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda..." hahahaha 

    Estudem agora com a música na cabeça hahahahaha

  • QUESTÃO DUVIDOSA

    Pergunta de Concurso: Órgão público pode celebrar contrato? Em regra não. O órgão público licita, executa e faz gestão dos contratos. Mas a parte do contrato é a pessoa jurídica. Então, o município X, com a gestão do órgão Y, celebra o contrato administrativo. Nesse caso, é importante notar que quem assina o contrato é o dirigente do órgão. Isto só é possível porque a lei pode transferir/ delegar para o dirigente do órgão a atribuição de assinar o contrato. Mas isso não afasta a ideia de que o órgão não é parte.

    entendo que órgão não pode CONTRATAR, pode LICITAR.

    ORGAO NAO ASSINA, TEM SEU CNPJ APENAS PARA FINS DE CONTROLE DA RECEITA FEDERAL.

     

     
  • Entendi a resposta, mas em qual dispositivo a Constituição se refere à capacidade de fato dos órgãos públicos?

  • Letra A (CORRETA)

    A questão levou em consideração a literalidade do artigo 37, § 8º da CRFB/88, que estabelece que orgão público pode celebrar contrato com o poder público para a ampliação de sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, tendo por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão contratante. O dispositivo supracitado trata daquilo que a doutrina denomina "CONTRATO DE GESTÃO"

    Ocorre que, nao obstante a Constituição utilize a expressão "CONTRATO", a doutrina entende que a natureza jurídica deste instrumento não é propriamente de contrato, mas sim de "CONVÊNIO ADMINISTRATIVO". Isto porque nos contratos as partes acordantes possuem interesses distintos (ex.: contrato de compra e venda de um carro. Uma das partes tem interesse no carro, enquanto a outra tem intesse no dinheiro). Já nos convênios adminitrativos os interesses das partes são comuns, são os mesmos.

  •  

    Conforme a literalidade do artigo 37, da  Carta Magna, orgão público pode celebrar CONTRATO DE GESTÃO

    com o poder público para a ampliação de sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, tendo por objeto a fixação de metas

    de desempenho para o órgão contratante. 

     

    Todavia, a doutrina entende que a natureza jurídica deste instrumento não é propriamente de contrato,

    mas sim de CONVÊNIO ADMINISTRATIVO, porquanto,  nos contratos,  as partes acordantes possuem interesses distintos;

    enquanto, nos convênios adminitrativos os interesses das partes são comuns.

     

    Ademais,  o órgão - por não possuir personalidade jurídica - não pode, como regra geral, ter capacidade processual.

    Não obstante, o  STF assentou que os órgãos INDEPENDENTES (localizados na cúpula da Administração - como o Senado Federal,

    TCU, MPU, Tribunais Superiores, Presidência da República)  podem impetrar mandado de segurança, 

    quando se trata de defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão.

     

     

    Em consequencia, para exemplificar, a Assembléia Legislativa Estadual, a par de ser órgão com autonomia financeira expressa no orçamento

    do Esado, goza, legalmente, de independência organizacional.  É titular de direitos subjetivos, o que lhe confere a chamada

     personalidade judiciária,  que a autoriza a defender os seus interesses em juízo. Tem, pois, capacidade processual

     

  • Relativo a alternativa e) consórcio público com personalidade de direito público(considerado uma autarquia) está ligado a mais de um ente, logo ele está relacionado a mais de um órgão. O que está de errado neste mu raciocínio? Se puderem me ajudar, agradeço
  • A LETRA E  esta errada porque pode ocorrer que várias entidades da Administração Pública indireta sejam vinculadas a um único órgão da Administração Pública direta, mas nunca poderá ocorrer que uma mesma entidade esteja vinculada a mais de um órgão da Administração Pública centralizada, em razão do princípio da Tutela ou Controle.

  • No caso das associações públicas, teremos uma associação pública (entidade da administração indireta) vinculada à mais de um ente da Administração direta.

     

    L11.107/2005: art. 6º. 

            § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

  • Gabarit: (A). Uma questão que deve ser lida com atenção. Gostei.

  • A - CORRETA - apesar de existir controvérsia quanto à natureza jurídica dos "contratos" de gestão (autores mais críticos, com razão, entendem que trata-se de convênio administrativo), a questão versa sobre esta possibilidade desse tipo de contratação ser realizada por órgãos públicos. Esse contrato de gestão, que visa ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira de órgãos e entidades da administração direta e indireta, está previsto no art. 37, parágrafo 8º da CRFB/88.


    B - ERRADA - nem toda empresa estatal é independente (art. 2º, III da LRF). Quanto às dependentes, submetem-se ao regime de responsabilidade fiscal previsto pela LC 101/2005 (art. 1º, §3º, I, "b").


    C - ERRADA - excepcionalmente, alguns órgãos possuem personalidade judiciária, na hipótese de defesa de suas prerrogativas (exemplo: impetração de Mandado de Segurança por uma Prefeitura Municipal, em face de determinado estado-membro).


    D - ERRADA - o teto remuneratório aplica-se às estatais dependentes, ou seja, às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (art. 37, §9º da CRFB/88).


    E - ERRADA - uma entidade da Administração Pública indireta NÃO PODE estar vinculada a mais de um órgão da Administração Pública direta, uma vez que aquela se originou de um órgão por meio da descentralização. Assim, em razão do princípio da tutela/controle, ficará vinculada a somente um órgão.

     

  • Letra A, artigo 37 parágro 8º, contrato de gestão, sendo este, o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta, indireta e entidades privadas (...)

  • A - CORRETA - Apesar de não possuir personalidade jurídica própria, um órgão público pode possuir uma capacidade de fato, que é a capacidade de contratar, nos termos da atual Constituição da República.

    ATENÇÃO: Esse contrato de gestão, que visa ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira de órgãos e entidades da administração direta e indireta, está previsto no art. 37, parágrafo 8º da CRFB/88.

    B - ERRADA - Todas as empresas estatais são independentes, isto é, não estão submetidas à Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que possuem dotação orçamentária própria e capacidade de autoadministração.

    ATENÇÃO: nem toda empresa estatal é independente (art. 2º, III da LRF).

    C - ERRADA - Por não ter personalidade jurídica própria, um órgão público não pode ter, em qualquer hipótese, capacidade processual, também denominada por alguns como personalidade judiciária.

    ATENÇÃO: alguns órgãos possuem personalidade judiciária, na hipótese de defesa de suas prerrogativas (exemplo: impetração de Mandado de Segurança)

    D - ERRADA - A regra do teto remuneratório para os agentes públicos deve ser obedecida tanto na Administração Pública direta, como na indireta, mesmo nas estatais, sem qualquer ressalva.

    ATENÇÃO: o teto remuneratório aplica-se às estatais dependentes, (art. 37, §9º da CRFB/88).

    E - ERRADA - Assim como um órgão da Administração Pública direta pode ter mais de uma entidade da Administração Pública indireta a ele vinculada, pode uma entidade da Administração Pública indireta estar vinculada a mais de um órgão da Administração Pública direta.

    ATENÇÃO: uma entidade da Administração Pública indireta NÃO PODE estar vinculada a mais de um órgão da Administração Pública direta, uma vez que aquela se originou de um órgão por meio da descentralização.

    • Vedada criação mediante decreto
    • Não possuem patrimônio próprio
    • É possivel que orgãos firmem contratos
    • Não possuem capacidade processual (regra)

    exceção: orgãos autônomos: para defesa de suas prerrogativas ou atribuições constitucionais

    • Capacidade de celebrar convênios
  • Vamos ao exame de cada assertiva:

    a) Certo:

    De fato, órgãos públicos constituem meros centros de competências, desprovidos de personalidade própria. Sem embargo, é verdadeiro sustentar que a Constituição admite, em seu art. 37, §8º, a celebração de contratos por órgãos públicos, com vistas ao incremento de suas autonomias, em troca do estabelecimento de metas de desempenho. Eis o citado preceito constitucional:

    "Art. 37 (...)
    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:"

    Regulamentando o tema, veio a ser editada a Lei 13.934/2019, que denominou o ajuste referido no §8º do art. 37 da CRFB como "contrato de desempenho" e que assim preceitua em seu art. 2º:

    "Art. 2º Contrato de desempenho é o acordo celebrado entre o órgão ou entidade supervisora e o órgão ou entidade supervisionada, por meio de seus administradores, para o estabelecimento de metas de desempenho do supervisionado, com os respectivos prazos de execução e indicadores de qualidade, tendo como contrapartida a concessão de flexibilidades ou autonomias especiais."

    Induvidoso, pois, que, no plano do direito legislado, foi expressamente reconhecida a capacidade de fato de órgãos públicos para a celebração de tal espécie de contrato.

    Assim sendo, está correta esta opção.

    b) Errado:

    Na realidade, a teor dos arts. 1º, §§2º e 3º, e 2º, III, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2001), extrai-se que tal diploma é aplicável, sim, às chamadas empresas estatais dependentes, assim entendidas aquelas que recebam do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

    Confira-se:

    "Art. 1º (...)
    § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    § 3o Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    (...)

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    (...)

    III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;"

    De tal forma, é incorreto afirmar, genericamente, a inaplicabilidade da LC 101/2001 às empresas estatais.

    c) Errado:

    Em rigor, doutrina e jurisprudência admitem a possibilidade excepcional de certos órgãos públicos, vale dizer, aqueles ocupantes de cúpula da Administração Pública, nos três Poderes, ostentarem capacidade processual para ir a Juízo, em nome próprio, na defesa de suas prerrogativas e competências. Ex: mandado de segurança impetrado por Assembleia Legislativa para a defesa de suas prerrogativas.

    Neste sentido, a Súmula 525 do STJ: "A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais."

    Além desse caso, a própria lei pode conferir capacidade processual, em caráter excepcional, a órgãos públicos, como na hipótese vazada no art. 82, III, da Lei 8.078/90:

    "Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:   

    (...)

    III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;"

    Do exposto, incorreto afirmar que um órgão público não pode ter, em qualquer hipótese, capacidade processual

    d) Errado:

    Esta opção agride diretamente o art. 37, §9º, da CRFB, que é expresso ao submeter à regra do teto remuneratório as empresas estatais e subsidiárias que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. No particular, confira-se:

    "Art. 37 (...)
    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral."

    e) Errado:

    Não é verdade que uma mesma entidade da administração indireta possa estar vinculada a mais de um órgão da administração direta, embora o contrário seja correto. Na verdade, cada entidade deve estar submetida a controle finalístico, também chamado de tutela ou supervisão ministerial, por apenas um único órgão público pertencente à administração direta.


    Gabarito do professor: A


ID
2612860
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das classificações atinentes às Constituições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Por Constituição dirigente entende-se aquela que apenas estrutura e limita o exercício do poder político. ERRADA.

    A alternativa tentou confundir os conceitos de Constituição dirigente e Constituição-garantia.

    Constituição dirigente: é aquela que define fins, programas, planos e diretrizes para a atuação futura dos órgãos estatais.

    Constituição-garantia: é uma Constituição negativa, que tem como principal preocupação a limitação dos poderes estatais, isto é, a imposição de limites à ingerência do Estado na esfera individual.

     

     

    b) Constituições rígidas são aquelas que não podem sofrer qualquer alteração formal. ERRADA.

    A alternativa tentou confundir os conceitos de Constituição imutável e Constituição rígida.

    Constituição imutável: é aquela que não admite modificação em seu texto.

    Constituição rígida: é a que exige um processo legislativo especial para a modificação de seu texto, mais difícil que o processo legislativo de elaboração das demais leis do ordenamento.

     

     

    c) Considera-se outorgada a Constituição imposta por um governante, sem que haja participação popular. CORRETA.

     

     

    d) Constituições ortodoxas, também conhecidas por compromissórias, vinculam-se a determinada ideologia, ou seja, não apresentam uma pluralidade ideológica. ERRADA.

    As Constituição dogmáticas podem ser classificadas em dois tipos distintos: ortodoxas (ou simples) e compromissórias.

    Constituições ortodoxas: são fundadas em uma só ideologia

    Constituições compromissórias: formadas pela síntese de diferentes ideologias, que se conciliam no texto constituicional

     

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, 15ª ed.

  • GABARITO: D

    ALTENATIVA C) ERRADA - CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO QUANTO À EXTENSÃO: 1) CONSTITUIÇÕES CONCISAS (breves, sumárias, sucintas, básicas ou clássicas) - são aquelas que contêm apenas princípios gerais ou que enunciam regras básicas de organização e funcionamento do sistema jurídico estatal - foi a descrição da alternativa, porém, a classificação não é analítica, que é justamente o oposto. 2) CONSTITUIÇÕES  ANALÍTICAS (prolixas ou regulamentares) - contêm matérias que, por sua natureza, são alheias ao direito constitucional. Suas normas tratam ora de minúcias de regulamentação, ora de regras pertinentes  ao campo da legislação ordinária. É o caso da nossa CF de 1988.

    __________________________________

     

    ACRÉSCIMO QUANTO A ALTERNATIVA D (gabarito):

    Trata-se da CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM:

    1) OUTORGADA (ou imposta): ato unilateral da vontade política soberana do governante. Exemplo: Constituição Brasileira de 1824, outorgada por Dom Pedro I.

    2) PACTUADAS (ou pactuais): se efetiva um compromisso entre o soberano (Rei) e a representação nacional (Assembleia), exprimindo o compromisso instável de duas forças politicamente opostas.

    3) PROMULGADAS (ou democráticas, populares, dogmáticas, votadas): elaboradas por um órgão constituinte composto de representantes do povo, eleitos para o fim específico de elaborar a Constituição (assembleias constituintes), expressando a ideia de que todo governo deve se apoiar no consentimento dos governados e traduzir a vontade popular (CF 1988).

    __________________________________

    Fonte: NOVELINO. 11ª ed. Pgs. 94/95 e 97/98.

     

  • d-Considera-se outorgada a Constituição imposta por um governante, sem que haja participação popular. Correta

    Outorgada é a Constituição imposta, de maneira unilateral, pelo agente revolucionário (grupo, ou governante), que não recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar. No Brasil, as Constituições outorgadas foram as de 1824 (Império), 1937 (inspirada em modelo fascista, extremamente autoritária — Getúlio Vargas), 1967 (ditadura militar), sendo que alguns chegam inclusive a mencionar como exemplo de outorga a EC n. 1/69 (apesar de tecnicamente impreciso).

  • Quanto a dogmática (ou ideologia) a CF pode ser:

    * Ortodorxa (ou simples) -> influenciadas por uma ideologia única

    * Eclética (ou complexa, heterodoxa, compromissória) -> influenciadas por várias ideologias, fundada em valores plurais.

    Atenção que a CF do Brasil de 1988 é Eclética (assim como a CF Portuguesa de 1976).

    Quer exemplo de CF Ortodoxa? As constituiçõs soviéticas de 1923, 1936 e 1977.

  • Vários comentários, mas não entendi onde que a letra E está incorreta. Seria no "também conhecidas por compromissórias"? 

  • O erro da alternativa E é dizer "também conhecidas por compromissórias", quando na verdade a Constituição DIRIGENTE é que é conhecida como Programática ou Compromissória.

  • Quanto ao modo de elaboração, as Constituições podem ser dogmáticas ou históricas.

    Dogmáticas são aquelas elaboradas em um dado momento da vivência da sociedade, por um órgão constituinte, segundo os dogmas ou ideias fundamentais da teoria política e do Direito então dominantes. Podem ser classificadas como ortodoxas ou simples (fundadas em uma só ideologia) e ecléticas ou compromissórias (fundadas em mais de uma ideologia no mesmo texto constitucional, como é o caso da nossa CFRB/88).

    Históricas ou costumeiras são aquelas que resultam da construção histórica dos fatos socio-políticos. Caso da Constituição inglesa.

  •  a) Por Constituição dirigente entende-se aquela que apenas estrutura e limita o exercício do poder político.

    ERRADA: CONSTITUIÇÃO DIRIEGENTE É AQUELA Q POSSUI NORMAS POSITIVAS, PROGRAMATICAS. EX: CF DE 1988

     b)Constituições rígidas são aquelas que não podem sofrer qualquer alteração formal.

    ERRADA: CONSTITUIÇÕES RÍGIDAS PODEM SER ALTERADAS, PORÉM, O PROCESSO DE ALTERAÇÃO É MAIS DIFICIL DO QUE O NORMALMENTE UTILIZADO PARA ALTERAR AS LEIS. EX: CF DE 1988

     c)  Quando o texto constitucional se limita a enunciar princípios gerais de organização do Estado e alguns direitos políticos e individuais, a Constituição pode ser classificada como analítica.

    ERRADA: ANALÍTICA É A CONSTITUIÇÃO CUJO CONTEÚDO NÃO SE LIMITA AO CONTEÚDO CONSTITUCIONAL. EX. CF DE 1988

     d) Considera-se outorgada a Constituição imposta por um governante, sem que haja participação popular. CORRETA

     e)Constituições ortodoxas, também conhecidas por compromissórias (ERRADO), vinculam-se a determinada ideologia, ou seja, não apresentam uma pluralidade ideológica.

     

  • Em relação a alternativa A...

     

    Constituição dirigente: constituição que define finalidades e programas com o intuito de ordenar as ações futuras da política estatal.

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • LETRA C CORRETA 

     

    CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

    C = Quanto ao conteúdo: Material (ou substancial) ou Formal
    O = Quanto à origem: Promulgada (popular ou democrática ou votada) ou Outorgada
    S = Quanto à supremacia: Constituição Material ou Constituição Formal
    M= Quanto ao modo de elaboração: Dogmática ou Histórica
    E= Quanto à estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma): Rígida, Flexível (ou plástica) ou Semi-Rígida
    F= Quanto à forma: Escrita (ou positiva) ou Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária)
    É= Quanto à extensão: Concisa (ou sintética) ou Prolixa (ou analítica)

  • a) A Constituição dirigente estabelece um projeto de Estado para o futuro.


    b) As constituições rígidas são aquelas cujo texto admite reformas, mas somente de acordo com processo de modificação mais complexose rigorosos do que os exigidos para a aprovação da legislação ordinária.


    c) A alternativa da o conceito da constituição sintética


    d) correta


    e) Não podemos considerar a constituição ortodoxa como compromissória. 

    A Constituição Compromissória ou Dirigente contrapõem-se à Constituição-garantia e consagra um documento engendrado a partir de expectativas lançadas ao futuro, arquitetando um plano de fins e objetivos que serão perseguidos pelos poderes públicos e pela sociedade.


ID
2612863
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

"A persecução por meio da lei de objetivos ilegítimos pode ser também enquadrada como hipótese de desvio de poder legislativo. A categoria do desvio de poder legislativo, inspirada na doutrina francesa do "détournement de pouvoir", tem uma de suas mais claras manifestações na hipótese em que o legislador se afasta da sua missão institucional de busca do bem-comum para, de forma escamoteada, perseguir finalidades incompatíveis com os valores fundamentais da ordem jurídica. A finalidade aparente até pode ser lícita, mas a finalidade real se mostra não apenas ilícita, mas também, muitas vezes, ofensiva à moralidade pública. [...]”
(SARMENTO, Daniel; NETO, Cláudio Pereira de Souza. Direito Constitucional: teoria história e métodos de trabalho. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016. p. 473).

O desvio de poder legislativo, destacado no texto, representa uma violação ao princípio da proporcionalidade, em seu aspecto da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = b)

    ----------------------

    A doutrina tradicionalmente divide os elementos (também chamados por alguns de requisitos ou subprincipios) da Proporcionalidade em três:

     

    a) 1º Elemento → Adequação: A adequação também é conhecida como aptidão ou pertinência, e exige uma "conexão lógica" entre "meio e fim". 

     

    Exemplo para compreendermos o elemento da adequação:

    "Suponha-se que o Prefeito de Salvador, no carnaval, proíba a venda de bebidas alcoólicas para evitar a disseminação do vírus da AIDS. Inegavelmente, será inválida essa proibição, pois não há relação de causa e efeito entre álcool e disseminação do vírus da AIDS, vale dizer, não existe adequação entre o meio utilizado (proibição de venda de bebida alcoólica) e o fim visado (diminuição da disseminação do HIV)…".

     

    b) 2º Elemento → necessidade: A necessidade requer o menor sacrifico possível de um direito fundamental para se atingir uma finalidade

     

    c) 3º Elemento → Proporcionalidade em sentido estrito: Este terceiro elemento está diretamente relacionado aos conflitos de direitos fundamentais. Há casos em que o julgador ficará perplexo diante do choque (ou aparente choque) de direitos de igual carga axiológica no ordenamento jurídico.

     

    fonte: https://jus.com.br/artigos/9708/o-principio-da-proporcionalidade-como-instrumento-de-protecao-do-cidadao-e-da-sociedade-frente-ao-autoritarismo

  •  

    O princípio da proporcionalidade divide-se em três subprincípios:


    a) Adequação ou idoneidade: o ato estatal será adequado quando contribuir para a realização do resultado pretendido (ex.: O STF considerou inconstitucional a exigência de comprovação de "condições de capacidade" para o exercício da profissão de corretor de imóveis, pois o meio — atestado de condições de capacidade — não promovia o fim — controle do exercício da profissão; ( STF, Tribunal Pleno, Rp 930/DF, Rel. p/ acórdão Min. Rodrigues Alckmin, DJ 02.09.1977, p. 5.969. Damesma forma, o STF considerou desproporcional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo, tendo em vista a violação ao princípio da proporcionalidade. STF, Tribunal Pleno, RE 511.961/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe-213 13.11.2009.)

     

    b) Necessidade ou exigibilidade: em razão da proibição do excesso, caso existam duas ou mais medidas adequadas para alcançar os fins perseguidos (interesse público), o Poder Público deve adotar a medida menos gravosa aos direitos fundamentais (ex.: invalidade da
    sanção máxima de demissão ao servidor que pratica infração leve);

     

     

    c) Proporcionalidade em sentido estrito: encerra uma típica ponderação, no caso concreto, entre o ônus imposto pela atuação estatal e o beneficio por ela produzido (relação de custo e beneficio da medida), razão pela qual a restrição ao direito fundamental deve ser justificada pela importância do princípio ou direito fundamental que será efetivado (ex.: O STF considerou inconstitucional lei estadual que obrigou a pesagem de botijões de gás no momento da venda para o consumidor, com abatimento proporcional do preço do produto, quando verificada a diferença a menor entre o conteúdo e a quantidade especificada no recipiente, tendo em vista que a proteção do consumidor não autorizaria a aniquilação do princípio da livre-iniciativa). Os atos estatais devem passar por esses testes de proporcionalidade para serem considerados válidos.
     

     

    Curso de Direito Administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. — 5. ed. rev., atual. e ampl. — Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
     

  • Adequação: O primeiro subprincípio traz uma regra de compatibilidade entre o fim pretendido pela Administração Pública e os meios por ela utilizados para atingir seus objetivos

     

    Necessidade: versa sobre a escolha de medida restritiva de direitos indispensável à preservação do próprio direito por ela restringido ou a outro em igual ou superior patamar de importância.

     

     

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5865/O-principio-da-proporcionalidade

  • Apresentando o Principio da Proporcionalidade de maneira super resumida e simplificada.


    Sua aplicação visa sopesar/balancear premissas conflitantes, de modo a aplicar a premissa mais adequada ao caso concreto, quando necessário e na intensidade correta (sacrificando o mínimo possível a outra premissa)


    Assim, são 3 requisitos cumulativos.


    ADEQUAÇÃO = aplicar uma premissa em detrimento da outra conflitante é meio ADEQUADO para se atingir o fim (licito) que se pretende? Se sim, passa-se p/ a "necessidade".


    NECESSIDADE = aplicar uma em detrimento de outra é o ÚNICO MEIO CAPAZ de solucionar o caso concreto? Se sim, passa-se para o ultimo quesito.


    PROPORCIONALIDADE SENTIDO ESTRITO = afasta-se a aplicação de uma das premissas na menor intensidade possível a fim de privilegiar a outra (a premissa afastada deve ser sacrificada o mínimo possível).


    Sendo o FIM ILÍCITO/ILEGITIMO/IMORAL, como ocorre com o desvio de finalidade apontado na questão, o sopesamento pela proporcionalidade fica "prejudicado" no quesito ADEQUAÇÃO, pois não é um meio adequado para se atingir ao fim pretendido - que é ilícito/imoral/ilegitimo.

  • Sei nem errar.

  • Adequação a norma jurídica!

  • Creio que a chave da questão seria o seguinte trecho:

     "...persecução por meio da lei de objetivos ilegítimos pode ser também enquadrada como hipótese de desvio de poder legislativo. A categoria do desvio de poder legislativo, inspirada na doutrina francesa do "détournement de pouvoir", tem uma de suas mais claras manifestações na hipótese em que o legislador se afasta da sua missão institucional de busca do bem-comum para, de forma escamoteada, perseguir finalidades incompatíveis com os valores fundamentais da ordem jurídica."

    O princípio da Razoabilidade costuma ser desdobrado nas análises de adequação e de necessidade.

    Em resumo, o princípio da razoabilidade tem por escopo aferir a compatibilidade entre os meios empregados e os fins visados na pática de um ato administrativo, de modo a evitar restrições aos administrados inadequadas, desnecessárias, arbitrárias ou abusivas por parte da administração pública.

    Material extraído do Livro: Resumo de Direito Adm. Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

    Qualquer erro no meu comentário, por favor, notifiquem-me para que eu possa corrigir.

  • "A persecução por meio da lei de objetivos ilegítimos pode ser também enquadrada como hipótese de desvio de poder legislativo. A categoria do desvio de poder legislativo, inspirada na doutrina francesa do "détournement de pouvoir", tem uma de suas mais claras manifestações na hipótese em que o legislador se afasta da sua missão institucional de busca do bem-comum para, de forma escamoteada, perseguir finalidades incompatíveis com os valores fundamentais da ordem jurídica. A finalidade aparente até pode ser lícita, mas a finalidade real se mostra não apenas ilícita, mas também, muitas vezes, ofensiva à moralidade pública.

    finalidades incompatíveis com os valores fundamentais da ordem jurídica. (BUSCA ADEQUAR AS COM OS VALORES)

  • A resolução da presente questão pressupõe, primeiro, que se apresentem os diferentes aspectos, facetas ou subprincípios em que se desdobra a proporcionalidade. No ponto, eis os ensinamentos de Rafael Oliveira:

    "O princípio da proporcionalidade divide-se em três subprincípios:

    a) Adequação ou idoneidade: o ato estatal será adequado quando contribuir para a realização do resultado pretendido;

    (...)

    b) Necessidade ou exigibilidade: em razão da proibição do excesso, caso existam duas ou mais medidas adequadas para alcançar os fins perseguidos (interesse público), o Poder Público deve adotar a medida menos gravosa aos direitos fundamentais(...);

    c) Proporcionalidade em sentido estrito: encerra uma típica ponderação, no caso concreto, entre o ônus imposto pela atuação estatal e o benefício por ela produzido (relação de custo e benefício da medida), razão pela qual a restrição ao direito fundamental deve ser justificada pela importância do princípio ou direito fundamental que será efetivado."

    Firmadas estas premissas teóricas, no caso do desvio de poder legislativo, como o enunciado esclarece, o legislador almeja alcançar objetivos ilegítimos, o fazendo de maneira disfarçada. O vício, portanto, se aloja no plano dos resultados/finalidades a serem obtidos. Desta forma, pode-se dizer, com acerto, que a medida adotada não é adequada para o atingimento da finalidade pública.

    Logo, em conclusão, o aspecto ou subprincípio da proporcionalidade que é violado, em se tratando de desvio de poder legislativo, consiste na adequação ou idoneidade.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 44.


ID
2612866
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do art. 62 da Constituição da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • a) as medidas provisórias perderão a eficácia e não forem convertidas em lei no prazo de 30 dias, prorrogável por igual período uma única vez. ERRADA.

    Art. 62, § 3º - As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

     

     

    b) as medidas provisórias poderão ser adotadas em caso de relevância e urgência naquelas matérias não vedadas pela Constituição da República Federativa do Brasil, ou, em hipóteses específicas, mediante autorização prévia do Congresso Nacional. ERRADA.

    O Presidente da República não precisa pedir autorização do Congresso para editar medida provisória. No caso, o examinador tentou enrolar o conceito de MP com o de Lei Delegada - essa sim que precisa de autorização parlamentar, conforme o artigo 68:

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional

     

     

    c) a medida provisória será convertida em lei depois de deliberação e aprovação pela Câmara dos Deputados, sem a necessidade de tramitação no Senado Federal. ERRADA.

    Art. 62, § 5º - A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais

     

     

    d) é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a partidos políticos e reservada a lei complementar, entre outras hipóteses. CORRETA.

    Art. 62, § 1º - É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I – relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    (...)

    III – reservada a lei complementar;

     

     

    e) a medida provisória pode ser reeditada na mesma sessão legislativa, ainda que rejeitada ou destituída de eficácia pelo decurso do tempo. ERRADA.

    Art. 62, § 10 - É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo

  •  

     
  • Gabarito: letra d.

     

    a) São 60 dias, prorrogáveis por igual período.
    b) As medidas provisórias devem ser adotadas em casos de relevância e urgência, e não há a necessidade de autorização prévia do Congresso Nacional.
    c) A medida provisória editada deve ser submetida imediatamente ao Congresso Nacional para apreciação pelo plenário da Câmara e do Senado. 
    e) A medida provisória no pode ser reeditada na mesma sessão legislativa.

  • A reedição na mesma sessão legislativa caracteriza crime de responsabilidade. A irrepetibilidade é absoluta.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre medidas provisórias.

    A- Incorreta. O prazo correto. prorrogável por igual período, é de 60 dias. Art. 62, §3º, CRFB/88: "As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes".

    B- Incorreta. Não há na Constituição hipóteses de medida provisória mediante autorização prévia do Congresso Nacional. Art. 62, CRFB/88: "Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (...)".

    C- Incorreta. A medida provisória tramita nas duas casas do Congresso. Art. 62, § 5º, CRFB/88: "A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 62, § 1º: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (...) III - reservada a lei complementar; (...)".

    E- Incorreta. Trata-se de vedação constitucional. Art. 62, § 10, CRFB/88: "É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2612869
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto anencefálico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

    ADPF 54

    A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde do Brasil ingressou com uma ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo Tribunal Federal (ADPF n.º 54) pedindo que a Corte Constitucional conferisse ao Código Penal uma interpretação conforme a Constituição e declarasse que o aborto de fetos anencéfalos não é crime.

    (...)

    A cirurgia de retirada de um feto anencéfalo é considerada aborto?

    NÃO. Sete Ministros que participaram do julgamento consideraram que não se trata de aborto porque não há a possibilidade de vida do feto fora do útero.

    O Min. Gilmar Mendes votou pela descriminalização da prática, mas considerou que tal prática configura  sim aborto. Segundo o Min. Mendes, o aborto de feto anencéfalo pode ser enquadrado no inciso II do art. 128 do CP, que afirma que não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante.

     

    Fonte e maiores detalhes: http://www.dizerodireito.com.br/2012/04/decisao-do-stf-na-adpf-54-nao-existe.html

     

    Não custa nada ler: 

    Interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação

    A 1ª Turma do STF, no julgamento do HC 124306, mencionou a possibilidade de se admitir uma quarta exceção: a interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocado pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) também não seria crime (HC 124306/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016. Info 849).

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/12/a-interrupcao-da-gravidez-no-primeiro.html

     

    bons estudos

  • Só para ser mais técnico, a técnica decisória adotada pelo STF no julgamento da ADPF 54 foi a declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto, e não interpretação conforme a constituição. É complicado pois nem mesmo o STF preza pela diferença dos institutos. Segue diferença: 

     

    A declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto, técnica utilizada no Controle Abstrato de Constitucionalidade, ocorre quando há uma redução no âmbito de aplicação do dispositivo, ou seja, o Supremo afasta uma interpretação que considera inconstitucional. (justamente: nao é crime de aborto a interrupção da gravidez)

     

    É diferente da Interpretação Conforme a Constituição porque nesta indica-se qual a interpretação constitucional válida.

  • Complementando as informações dos colegas Drumas e João, o aborto é proibido pelo Código Penal, cuja vigência é anterior à CF/1988. Portanto, se fossem questionar tal norma perante o STF em sede de controle concentrado, somente seria cabível o ADPF, pois os demais instrumentos de controle concentrado de constitucionalidade de leis não são aplicáveis às legislações com vigência anterior à CF/88 - ADIN, ADCON, etc.

  • Em decisão recente (HC) houve um entendimento favorável, no caso concreto, para a interrupção da gestação em seu primeiro trimestre. Acredito que estamos caminhando para uma mutação constitucional e uma possível abolitio criminis no crime de aborto. Suposições a parte, a questão trata da ADPF que permitiu o aborto de feto anencéfalo em quaisquer etapas da gestação.

  • Eu mal consigo entender o português da alternativa correta.

  •  ADPF nº. 54 garantiu, , a interrupção terapêutica da gestação de feto .

    A ação relatada pelo ministro , proposta em  pela  (CNTS), foi julgada apenas oito anos depois, numa votação com a participação dos 11 ministros do  durante os dias 11 e 12 de abril de  e aprovado com placar de 8 votos a favor, e 2 votos contra.

    A decisão do STF não descriminaliza o aborto, bem como não cria nenhuma exceção ao ato criminoso previsto no , a ADPF 54 decidiu, porém, que não deve ser considerado como aborto a interrupção terapêutica induzida da gravidez de um feto anencéfalo. A decisão do STF muda, ou põe em oficial, a interpretação que a Justiça deve ter sobre tais casos. Antes da sua aprovação, o Estado não tinha uma interpretação definida sobre o tema, fazendo com que a decisão final ficasse para cada . Na maioria das vezes, a prática era aceita, mas ficaram conhecidos casos em que a paciente teve de completar a gestação de um  sem ter direito a abortar ou em que a sentença foi dada num estágio muito avançado da gravidez. A ADPF 54 é considerada por alguns juristas como uma decisão judicial de grande importância para o modo como o  é tratado no Brasil. O ministro  disse antes da votação que o projeto é um "divisor de águas no plano da opinião pública".

    Durante a votação, o projeto recebeu ampla cobertura midiática, sendo destaque em jornais impressos, pela televisão e rádio. Também teve grande espaço na Internet, sendo um dos assuntos mais comentados entre os brasileiros. Gerou protestos e críticas por parte, principalmente, de grupos religiosos, entre eles ,  e , que condenaram a decisão do STF e defenderam a sua posição de que, mesmo sem cérebro, a vida do feto deve ser protegida. Médicos que não concordam com os preceitos destas crenças, em geral, aclamaram o resultado da votação, destacando os riscos à saúde da mulher;  defenderam o direito de escolha da gestante.

    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/ADPF_54

  • Vamos assinalar a letra ‘e’ como nossa resposta. Vejamos algumas considerações acerca da decisão do STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, DF, com relatoria pelo Min. Marco Aurélio (DJ 12-04-2012). O julgamento, ocorrido em abril de 2012, restou concluído em decisão proferida por maioria (oito votos a dois), e permitiu-se que todas as gestantes possam decidir pela interrupção da gravidez sem a necessidade de decisão judicial que as autorize, desde que a anencefalia do nascituro seja diagnosticada – de modo que se torna inconstitucional a interpretação deste ato como tipificado no Código Penal. O relator afirmou que há “um conflito aparente” entre os direitos fundamentais, porque o feto anencefálico não tem possibilidade de sobreviver fora do útero – além disso, salientaram que o direito à vida, assim como os demais direitos fundamentais, não é um direito absoluto. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que os Tribunais Superiores entendem sobre controle de constitucionalidade.

    A- Incorreta. A decisão do STF possui eficácia erga omnes, efeito vinculante e se deu por 8 votos a 2. Por maioria, os Ministros entenderam que não é crime interromper a gravidez de fetos anencéfalos.

    B- Incorreta. Entendeu o ministro Joaquim Barbosa que “Em se tratando de feto com vida extrauterina inviável, não há possibilidade alguma de que esse feto venha a sobreviver fora do útero materno. Desse modo, a antecipação desse evento, em nome da saúde física e psíquica da mulher não se contrapõe ao princípio da dignidade da pessoa humana. Ao fazer a ponderação entre os valores jurídicos tutelados pelo direito, a vida extrauterina inviável e a liberdade e autonomia privada da mulher, deve prevalecer a dignidade da mulher, deve prevalecer o direito de liberdade desta de escolher aquilo que melhor representa seus interesses pessoais, suas convicções morais e religiosas, seu sentimento pessoal”.

    C- Incorreta. A decisão foi tomada por meio de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADFP 54, j. em 12/04/2012).

    D- Incorreta. O STF decidiu (eficácia erga omnes e efeito vinculante) ser atípica a conduta da interrupção da gravidez de um feto anencefálico. Em outras palavras, não há crime.

    E- Correta. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde do Brasil ajuizou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 54), a fim de que o STF desse interpretação conforme a Constituição ao Código Penal ao decidir que o aborto de anencéfalo não constitui crime.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
2612872
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A forma federativa de Estado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Engrossando o Caldo:


    A primeira Constituição brasileira a consagrar a forma federativa de Estado foi a Republicana de 1891, e, desde então, a forma federativa de Estado foi adotada por todas as Constituições pátrias.

    O Estado Federal é formado pela união de vários Estados, e possui como características essenciais:

    a) Descentralização político-administrativa. Todos os entes da federação brasileira possuem autonomia política (capacidade para inovar a ordem jurídica em determinada matéria) e autonomia administrativa (capacidade para executar o estabelecido por um núcleo central).

    b) Participação das vontades parciais na vontade geral. A participação dos Estados-membros na vontade nacional se manifesta por meio do Senado Federal, responsável pela manutenção do equilíbrio federativo.

    c) Auto-organização dos Estados-membros. É a capacidade de auto-organização por meio de Constituições próprias. Os Estados federados possuem órgãos próprios para o exercício de suas funções legislativa, executiva e jurisdicional.

     

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 530/531.

  • Correta, A

    São as chamadas Cláusulas Pétreas:

    Constituição Federal - Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais.

  • GABARITO A.

    A forma federativa de Estado é CLÁUSULA PÉTREA

     

     

    AVANTE!!!

  • CLÁUSULA PÉTREA

  • é cláusula pétrea

  • Não entendo pra que postar comentário repetido.

  • GABARITO:A


     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado; [GABARITO]

     

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    III - a separação dos Poderes;

     

    IV - os direitos e garantias individuais.
     

     

    Cláusula pétrea é um artigo da Constituição Federal que não pode ser alterado.

    Uma cláusula é um artigo de uma lei, é parte do texto jurídico que define direitos ou obrigações. Pétrea é um adjetivo para aquilo que é como pedra, imutável e perpétuo.

    Uma cláusula pétrea é, portanto, um artigo (dispositivo) do texto constitucional que é estabelecido como regra e que não pode sofrer nenhuma alteração. De acordo com o Direito Constitucional a cláusula pétrea é definida como um dispositivo constitucional imutável


    Cláusula pétrea e proposta de emenda à Constituição (PEC)

     

    Em geral as cláusulas da Constituição podem ser alteradas ou revisadas através de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A exceção é as cláusulas pétreas que não podem ser modificadas e nem excluídas.


    Além de não poderem ser alteradas ou excluídas do texto, as cláusulas nem mesmo podem fazer parte de uma proposta de mudança por uma PEC. Isso quer dizer que não pode existir uma PEC que de alguma maneira proponha a mudança de uma dessas cláusulas. 


    Qual a função de uma cláusula pétrea?


    O motivo de existirem cláusulas pétreas na Constituição de um Estado é impedir que sejam feitas alterações nos direitos fundamentais dos cidadãos. Essas cláusulas imutáveis garantem a soberania da nação e a continuidade do regime democrático de direito.


    Uma mudança nas cláusulas pétreas só pode acontecer se uma nova Constituição Federal for proposta.

  • Complementing

    LIMITAÇÕES DE PEC

    Nem todas são de reprodução obrigatória e, além disso, há limites materiais TÁCITOS a serem observados nas constituições,vejamos:
     

    1) Limitação temporal: impedimento da alteração do texto constitucional previsto pelo próprio Poder Constituinte Originário, durante esse período, a Constituição será imutável. (Não existe na CF88).

     

    2) Limitação circunstanciais: imutabilidade da Constituição em decorrência de instabilidades políticas do Estado. (Estado de Defesa, Estado de Sítio, Intervenção Federal decretada e executada pela UNIÃO Art. 60 §1).

     

    3) Limitações formais ou processuais: advém da rigidez constitucional, visa restringir ou dificultar a modificação do texto constitucional:

    -  Iniciativa restrita (Art. 60)

    -  Votação e discussão em dois turnos em cada casa legislativa e deliberação qualificada (3/5) para aprovação do projeto de emenda constitucional

    -  Promulgação pelas mesas da CD e do SF, com o respectivo número de ordem.

    -  Irrepetibilidade (Art. 60 §5)

     

    4) Limitações materiais: limitação da Constituição sobre abolir determinadas matérias do seu texto, logo é um núcleo essencial que não poderá ser suprimido por ação do poder constituinte derivado. Podem ser expressas ou tácitas.

    ·  Expressas (Art. 60 §4)

    ·  Tácitas

    -  A titularidade do Poder Constituinte Originário (Povo)

    -  A titularidade do Poder Constituinte Derivado. (representantes do povo - CN)

    -  Os procedimentos de Reforma e Revisão constitucional. - Veda-se o uso da Dupla Revisão.

     

    NÃO PODE SER OBJETO DE EMENDA PARA ABOLIR: FO DI VO SE
    - Forma de Estado Federativa[1]

    - VOTO : direto, secreto, universal, periodico

    - SEPARAÇÃO dos poderes

    - Dir. e Garantias individuais.

     

    [1] Forma de Estado --> Federação;

    Forma de Governo --> República;

    Regime de Governo --> Democrático;

    Sistema de Governo --> Presidencialista.

     

  • CláusulaPétrea

  • Forma Federativa de Estado é uma cláusula Pétrea, não podendo ser abolida

  • NÃO PODE SER OBJETO DE EMENDA PARA ABOLIRFO DI VO SE

    - Forma de Estado Federativa[1]

    - VOTO : direto, secreto, universal, periodico

    - SEPARAÇÃO dos poderes

    - Dir. e Garantias individuais.

     

    [1] Forma de Estado --> Federação;

    Forma de Governo --> República;

    Regime de Governo --> Democrático;

    Sistema de Governo --> Presidencialista.

    Gab: A

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre a forma federativa do Estado.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 60, § 4º: "Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO: A

    São Cláusulas PétreasFODI VOSE 

    • Forma Federativa de Estado;
    • Direitos e garantias individuais (fundamentais).
    • Voto direto, secreto, periódico e universal;
    • Separação dos Poderes;


ID
2612875
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A transferência de responsabilidades para organizações da sociedade civil de interesse público, a decisão quanto ao acesso ou não aos serviços sociais, ou seja, passar da esfera pública para a esfera privada, tem como principal consequência:

Alternativas

ID
2612878
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O assistente social trabalha em um terreno de disputas e tem como matéria prima o conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, ou seja, a(o):

Alternativas
Comentários
  • Já se passaram 4
  • Gab.  B

     

    Iamamoto (2000, p. 27) defende que  o Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.

     

     

    Ref.

    Iamamoto, Marilda Villela .O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. - 3. ed. - São Paulo, Cortez, 2000.

     


ID
2612881
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O liberalismo foi reinventado pelos neoliberais nos fins dos anos 1970 e 1980, como forte reação teórica e política ao Keynesianismo e ao “welfare state”, espraiou-se na década de 1990 em todo mundo. Uma das premissas neoliberais é um(uma):

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: A

    Parco = comedido, econômico

    Principais características do Neoliberalismo (princípios básicos):



    - Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país.


    - Pouca intervenção do governo no mercado de trabalho.


    - Política de privatização de empresas estatais.


    - Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização.


    - Abertura da economia para a entrada de multinacionais.


    - Adoção de medidas contra o protecionismo econômico.


    - Desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas.


    - Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente.


    - Posição contrária aos impostos e tributos excessivos.


    - Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico.


    - Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços.


    - A base da economia deve ser formada por empresas privadas.


    - Defesa dos princípios econômicos do capitalismo.



    Críticas ao neoliberalismo



    Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.



    Pontos positivos



    Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. 

  • Gab.  A

     

     

    Behring (2009, p.10) defende que  a fórmula neoliberal para sair da crise pode ser resumida em algumas proposições básicas: 1) um Estado forte para romper o poder dos sindicatos e controlar a moeda; 2) um Estado parco para os gastos sociais e regulamentações econômicas; 3) a busca da estabilidade monetária como meta suprema; 4) uma forte disciplina orçamentária; 5) uma reforma fiscal, diminuindo os impostos sobre os rendimentos mais altos; e 6) o desmonte dos direitos sociais, implicando quebra da vinculação entre política social e esses direitos, que compunha o pacto político do período anterior.

     

     

    Ref.

    BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no contexto da crise capitalista: exigências atuais. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

     

     


ID
2612884
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A atuação interdisciplinar tem sido fortemente requisitada para os assistentes sociais na atualidade. O trabalho interdisciplinar pressupõe:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: D

    O trabalho interdisciplinar pressupões uma relação de reciprocidade. 

    Interdisciplinaridade requer o saber acumulado de diversas disciplinas, na busca de conhecer a verdade e atuar na realidade. Sendo assim, o Assistente Social é chamado a compor equipes interdisciplinares, onde deve contribuir para explicar e intervir nas expressões da questão social, considerando seu compromisso ético-político de coadjuvar para uma sociedade democrática, com serviços públicos de qualidade, livre de preconceitos, exploração, e autoritarismo. 


ID
2612887
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nas ações socioassistenciais, o compromisso de garantia do direito à informação está sustentado pelo pilar:

Alternativas
Comentários
  • Referência: Regina Célia Mioto, trabalho com famílias.

  • socialização de informações

  • Pessoal, perceba que a questão fala em “garantia do direito à informação”. Logo estamos falando em “socialização de informações”. Questão tranquila.

    RESPOSTA: LETRA B


ID
2612890
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As determinações fundamentais da contidianidade são a heterogeneidade, a imediaticidade e a superficialidade extensiva. O cotidiano é o nível em que a(as):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: 

    d) reprodução social se realiza.

  • Gab. D:

    Como pode-se ver em Montano e Duriguetto (2010, p.99)

    "Para Lukács, conforme Netto, "a vida cotidiana é insuprimível (...), ela forma parte intrínsecada vida dos homens e das mulheres. Sem ela é impossível pensar a existência do ser social. A cotidianidade é caracterizada e característica de cada período e contexto histórico, correspondendo ao "nível em que a reprodução social se realiza na reprodução dos indivíduos enqunto tais", reproduzindo, segundo Heller, diretamente o indivíduo e indiretamente a sociedade."


ID
2612893
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.662/1993, que regulamenta a profissão de assistente social, constitui atribuição privativa do assistente social:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

    Atividades exclusiva em Serviço Social:

    Lei 8662/93 Art.. 5 - XII - Dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas.

  • Se não tem ''serviço social'' na alternativa ,então não será atribuição privativa do assistente social.

  • A Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, dispõe sobre a profissão de assistente social, explana e normatiza o exercício profissional. Lembrando que: competências são as funções que competem de modo geral, ou seja, cabe também a outros profissionais, e atribuições privativas são competências exclusivas do/a assistente social.

    Conforme o “Art. 5º”, da Lei nº 8.662/93 - São atribuições privativas do/a assistente social:

    I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;

    II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

    III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

    IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;

    V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;

    VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;

    VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;

    VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;

    IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;

    X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;

    XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;

    XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;

    XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.

    Analisando as alternativas, temos:

    A, C, D e E – Incorretas. Conforme o “Art. 4º”, da Lei nº 8.662/93, as alternativas constituem competências do/a assistente social.

    B – Correta. Dirigir serviços técnicos de serviço social em entidades públicas e privadas. Conforme o “Art. 5º”, inciso XII, da Lei nº 8.662/93, a alternativa constitui atribuição privativa do/a assistente social.

    Gabarito: B


ID
2612896
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dentro do planejamento, o documento que delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas grandes linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e precisa responsabilidades é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Gab.: Letra B

    Plano: decisões caráter geral, grandes linhas políticas, suas estratégias, diretrizes e responsabilidades. Tem sentido específico de sistematizar e compatibilizar objetivos e metas, buscando otimizar uso de recursos do sistema, deve fornecer referencial que permita continuar os estudos setoriais e/ou regionais, visando elaborar programas e projetos específicos.

    Programa: aprofundamento do Plano; objetivos setoriais do plano irão construir objetivos gerais do programa; é um maior detalhamento do plano; setorização do plano;

    Projeto: sistematiza e estabelece traçado prévio da operação de uma unidade de ação; muito mais específico e delimitado.


ID
2612899
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um dos elementos que impulsionaram a construção do Projeto Ético-Político Profissional do assistente social foi a(o):

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    A proposta das Diretrizes Curriculares da ABEPSS aponta para a formação de um perfil profissional com “capacitação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa para a apreensão teórico-critica do processo histórico como totalidade. Considerando a apreensão das particularidades da constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Serviço Social na realidade brasileira. Além da percepção das demandas e da compreensão do significado social da profissão; e o desvelamento das possibilidades de ações contidas na realidade e no exercício profissional que cumpram as competências e atribuições legais” (ABEPSS, 2014, p. 02-03).


ID
2612902
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em 2011, o CFESS lançou a 9ª edição do código de ética do assistente social, uma das novidades foi a introdução da numeração sequencial dos princípios fundamentais, objetivando facilitar a identificação e o enquadramento dos princípios violados nos processos e recursos éticos. No referido código os princípios fundamentais representam:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Barrroco e Terra (2012, p. 120-121) afirmam que os princípios representam a estrutura ideológica sobre a qual se elaborou e se assentou o Código de Ética do Assistente Social. Eles se configuram como parâmetros ideológicos das regras materiais contidas nos artigos do Código de Ética. Possibilitam conferir a necessária unidade, coerência e harmonia ao sistema jurídico estabelecido pelo Código. Ademais, os princípios perpassam toda a normatividade do Código, representando o alicerce do conjunto do regramento estabelecido, que é o fundamento da concepção do projeto ético-político adotado pelo Código.

     

    BARROCO, M. L; TERRA, S. H. Código de Ética do Assistente Social comentado. Organização do Cfess. São Paulo: Cortez, 2012.

     

  • O Código de Ética profissional de 1993 se organiza em um conjunto de princípios, deveres, direitos e proibições, que orientam o comportamento ético profissional, oferecem parâmetros para a ação cotidiana e definem suas finalidades ético-políticas, circunscrevendo a ética no interior do Projeto Ético-político e em sua relação com a sociedade e a história. De acordo com Barroco e Terra (2012, p. 120 – 121) os princípios representam a estrutura ideológica sobre a qual se elaborou e se assentou o Código de Ética do Assistente Social. Eles se configuram como parâmetros ideológicos das regras materiais contidas nos artigos do Código de Ética. Possibilitam conferir a necessária unidade, coerência e harmonia ao sistema jurídico estabelecido pelo Código. Ademais, os princípios perpassam toda a normatividade do Código, representando o alicerce do conjunto do regramento estabelecido, que é o fundamento da concepção do projeto ético-político adotado pelo Código.

     Analisando as alternativas, temos:

    A, B, C e E – Incorretas.

    D – Correta. estrutura ideológica.

    Gabarito: D

    Referência: BARROCO, M. L; TERRA, S. H. Código de Ética do/a Assistente Social comentado. CFESS. São Paulo: Cortez, 2012.


ID
2612905
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com o Estatuto do Idoso, Lei n° 10.741/2003, a obrigação alimentará:

Alternativas
Comentários
  •      CAPÍTULO III
         Dos Alimentos

     

            Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

            Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

            Art. 13.  As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil. (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)

            Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

     

    Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/l10.741.htm

  • Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 12 – A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • A questão requer conhecimento da Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

    No Capítulo III, dos Alimentos, temos:

    “Art. 11º” - Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

    “Art. 12º” - A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    “Art. 13º” - As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil. 

    “Art. 14º” - Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Analisando as alternativas, temos que:

    A, B, D, e E – Incorretas. As alternativas estão incorretas.

    C – Correta. A alternativa está em conformidade com o “Art. 12º”, da Lei nº 10.741/2003: A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Gabarito: C


ID
2612908
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e Adolescente, Lei n° 8.069/1990, estabelece a condição de dependente para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários, perante à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    "Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.       (Vide Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

    § 4o  Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público."

    (BRASIL. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.)

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 33, § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

    Gabarito: E


ID
2612911
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Maria da Penha, Lei n° 11.340/2006, define no Artigo 5º violência doméstica e familiar contra a mulher “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. Nela, a unidade doméstica é compreendida como o espaço de convívio de pessoas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

  • gabarito : C

    Lei 11340/2006

    Art 5º

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

  • importante destacar que a violência doméstica independe de coabitação.


ID
2612914
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Lei Orgânica de Assistência Social, Lei n° 8.742/1993, estabelece no Artigo 3º que as entidades e organizações de assistência social que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social são aquelas de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D - ASSESSORAMENTO .

  • GAB. D

     

    a) amparo. (não existe)

    b) atendimento. "aquelas entidades que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de prestação social básica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos em situações de vulnerabilidade ou risco social e pessoal, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de que tratam os incisos I e II do art. 18"

    c) defesa e garantia de direitos. "aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, dirigidos ao público da política de assistência social, nos termos desta Lei, e respeitadas as deliberações do CNAS, de que tratam os incisos I e II do art. 18"

    d) assessoramento. CORRETA

    e) cadastramento. não existe

  • L8742

    Art. 3º § 2 São de assessoramento aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente (proritariamente não é sinônimo de somente) para:

    I- fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários;

    II- formação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social.

  • Organizações e entidades de assistência social podem ser de :

    Atendimento: concede benefícios.

    Assessoramento : fortalecimento dos movimento sociais , formação e capacitação de lideranças.

    Defesa e garantia de direitos : projetos voltados prioritariamente para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das desigualdades sociais,


ID
2612917
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, Resolução CNAS 109/2009, a Proteção Social Especial de Alta Complexidade inclui além do Serviço de Acolhimento Institucional; o Serviço de Acolhimento em República; o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e o Serviço (de):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B"

    a) Especializado para Pessoas em Situação de rua: Proteção Social Especial - Média Complexidade

    b) Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências: Proteção Social Especial - Alta Complexidade (bem como as outras citadas no caput da questão)

    c) Proteção Especial para Pessoas com Deficiências: Proteção Social Especial - Média Complexidade

    d) Proteção e Atendimento Especializado a Famílias/lndivíduos: Proteção Social Especial - Média Complexidade

    e) Especializado de Abordagem Social: Proteção Social Especial - Média Complexidade

     

  • GABARITO: B

    RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

    Art. 1º. Aprovar a Tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais, conforme anexos, organizados por níveis de complexidade do SUAS: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, de acordo com a disposição abaixo:

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    I - Serviços de Proteção Social Básica:

    a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF;

    b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

    c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.

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    II - Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:

    a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI;

    b) Serviço Especializado em Abordagem Social;

    c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de

    Liberdade Assistida - LA, e de Prestação de Serviços à Comunidade - PSC;

    d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos(as) e suas Famílias;

    e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

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    III - Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

    a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:

    - abrigo institucional;

    - Casa-Lar;

    - Casa de Passagem;

    - Residência Inclusiva.

    b) Serviço de Acolhimento em República;

    c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

    d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.


ID
5080243
Banca
IBADE
Órgão
IPERON - RO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.


     O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam.Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

     – E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

     – Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

     – E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

     – Macabéa. 

    – Maca – o quê?

     – Béa, foi ela obrigada a completar.

    – Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

    – Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo – parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor – pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

    – Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

    Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

    – Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

    Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

     Da terceira vez que se encontraram – pois não é que estava chovendo? – o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

    – Você também só sabe é mesmo chover!

    – Desculpe.

    Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor. Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      – Olímpico de Jesus Moreira Chaves – mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

     – Eu não entendo o seu nome – disse ela. – Olímpico?

     Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

     – Eu sei mas não quero dizer!

     – Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

     [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário” e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilógrafa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilógrafa” formavam um casal de classe.


LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco,1998, 30 jan. p. 43 - 45. (Fragmento)

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. A passagem “Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.” revela fragilidade e insegurança de Macabéa.
II. O trecho “– Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.”Apresenta humor deselegante.
III. As duas primeiras falas de Olímpico tentam forjar uma gentileza ultrapassada e forçada, posto que ele era um sujeito grosseiro.
IV. A aproximação entre as duas personagens – Macabéa e Olímpico – ocorre em virtude de sua condição de imigrantes nordestinos que lograram êxito longe de sua terra natal.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

  • Creio que o erro da alternativa IV seja a ideia de que teriam se apaixonado por lograrem êxito longe da terra natal, posto que essa conclusão não existe no texto.