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Prova PGM-NI - 2018 - PGM-NI - Estagiário Forense


ID
3997675
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quais são os Poderes da República?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CRFB

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • A questão exige conhecimento sobre os Poderes da União e solicita ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 2º, CF: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    b) Moderador, Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Errado. Moderador não é um Poder da União.

    c) Imprensa, Judiciário e Ministério Público.

    Errado. Imprensa e o Ministério Público não são Poderes da União. O Ministério Público é, nos termos do art. 127, CF, instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "a" está correta.

    Gabarito: A

  • essa prova tava igual amor de mãe. s2

  • foi uma criança que elaborou essa questão


ID
3997678
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos e garantias fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) CORRETA: As cláusulas pétreas estão previstas no artigo 60 da CF:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    MACETE CLÁUSULAS PÉTREAS: FOi VOcê que SEPAROU os DIREITOS???

    FO- forma federativa de Estado;

    VO- voto direto, secreto, universal e periódico;

    SEPAROU – Separação de poderes;

    DIREITOS- Direitos e garantias individuais.

    ________________________________________

    B) CORRETA: O título II da CF/88 versa sobre os Direitos e Garantias Fundamentais.

    ________________________________________

    C) CORRETA: Artigo 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

  • A questão exige conhecimento sobre os direitos e garantias fundamentais e solicita ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) são cláusulas pétreas.

    Correto, nos termos do art. 60, § 4º, IV, CF: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV - os direitos e garantias individuais.

    b) são assegurados pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

    Correto, o Título II diz respeito aos direitos e garantias fundamentais.

    c) tem aplicação imediata.

    Correto, nos termos do art. 5º, § 1º, CF: § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    d) todas as respostas acima.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. As alternativas "A", "B" e "C" estão corretas.

    Gabarito: D

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    (Aplicabilidade imediata é umas das características dos direitos fundamentais)

    CLAUSULAS PÉTREAS OU LIMITES MATERIAIS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Questão com erro.clausula pétrea são os DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS e não os DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.não é a mesma coisa.

  • questão que atrapalha quem estuda..

  • Macete para memorizar as Cláusulas Pétreas do artigo 60 da C.F/88:

    DiGa, Se Vô For.

    Direitos e Garantias Individuais;

    Separação dos Poderes;

    Voto direto, secreto e universal;

    Forma federativa dos Estados.


ID
3997681
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos(...)

  • A questão exige conhecimento sobre os organização do Estado e solicita ao candidato que assinale o item correto, quanto à classificação dos Municípios.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 18 da Constituição Federal, que preceitua:

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Vejamos:

    a) uma autarquia territorial.

    Errado. O Município é um ente federativo.

    b) uma pessoa jurídica de direito privado.

    Errado. Os Municípios são pessoas jurídicas de direito público internos, nos termos do art. 41, III, CF:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: III - os Municípios;

    c) um ente federativo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 18, caput, CF.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "c" está correta.

    Gabarito: C

  • gab ( c )

    O município faz parte da organização político - Administrativa do estado.

    Juridicamente é uma pessoa jurídica de direito público interno

    e também é integrante daquilo que chamamos em direito administrativo de Descentralização política. percebemos da leitura do art. 18 da CRFB/ 88

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento

  • Município: ente político/ entidade de direito público interno

    Prefeitura: Órgão despersonalizado

  • OS ENTES FEDERATIVOS, SÃO COMPOSTOS POR UM ROL TAXATIVO: UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS.

    OBS> NÃO CONFUNDA ADMINISTRAÇÃO DIRETA COM ENTES FEDERATIVOS, POIS ESTÁ É COMPOSTA POR ÓRGÃOS E AGENTES QUE TRABALHAM PARA OS ENTES FEDERATIVOS.

  • Vejamos cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    Autarquias territoriais correspondem à figura dos territórios, com previsão no art. 18, §2º, da CRFB/88, que assim preceitua:

    "Art. 18 (...)
    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar."

    Claramente incorreto, portanto, sustentar que os municípios sejam autarquias territoriais.

    b) Errado:

    Municípios são pessoas de direito público, consoante disposto no art. 41, III, da CC/2002:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    (...)

    III - os Municípios;"

    c) Certo:

    Realmente, os Municípios são tidos como entes federativos, porquanto integrantes da Federação brasileira, juntamente com a União, os Estados e o DF.

    d) Errado:

    Incorreto, pois, como visto, a opção C é acertada.


    Gabarito do professor: C


ID
3997684
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O que é o Poder Constituinte?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    O Poder Constituinte é o poder de elaborar e modificar normas constitucionais. Portanto, é o poder de estabelecer uma nova Constituição de um Estado ou de modificar uma já existente. É a expressão da vontade suprema do povo, social e juridicamente organizado. São duas as espécies de poder constituinte: originário e derivado.

    O poder constituinte originário ou de primeiro grau é o poder de elaborar uma nova ordem constitucional, ou seja, de criar uma Constituição, quando o Estado é novo (poder constituinte originário histórico), ou de substituí-la por outra, quando o Estado já existe (poder constituinte originário revolucionário). Portanto, é um poder inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado.

    Por sua vez, o poder constituinte derivado, instituído pelo poder constituinte originário, é subordinado e condicionado. Subdivide-se em reformador, decorrente e revisor. O reformador modifica as normas constitucionais por meio das emendas, respeitando as limitações impostas pelo poder constituinte originário (artigo 60 da CF). O decorrente é o poder investido aos estados-membros para elaborar as suas próprias Constituições. Por fim, o revisor adéqua a Constituição à realidade da sociedade, conforme artigo 3º dos ADCT.

    https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1112/Poder-constituinte

  • A questão exige conhecimento sobre poder constituinte e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao seu conceito. Vejamos:

    a) ato administrativo.

    Errado. Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos, isto é: obter, modificar, alterar, resguardar, extinguir e reconhecer direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    b) criação de autarquia.

    Errado. Para se criar autarquia é necessário lei, conforme preceitua art.37, XIX, CF: XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

    c) poder de elaborar e impor a vigência de uma Constituição.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "O Poder Constituinte Originário (também denominado inicial, inaugural, genuíno ou de 1º grau) é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica precedente."

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. O item "c" está correto.

    Gabarito: C

  • Errei por causa dessa palavra impor. A CF não é imposta e sim promulgada.

  • É uma questão simples, não precisa viajar na maionese.

    Sim, eu sei que a CF não é imposta. Porém, é o único item "completo" para a pergunta.

    O poder constituinte - Poder/ força para elaborar e atualizar

    O poder emana do POVO.

    ** Originário

  • Pode ser imposta sim, no caso de constituição outorgada. Já aconteceu no Brasil. É gópi, é gópi, é gópi!!!

  • Questão ela, traz consigo o conceito de poder constituinte, recomendo até deixar no seu resumo!

    O que é o Poder Constituinte?

    poder de elaborar e impor a vigência de uma Constituição.


ID
3997687
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

  • A questão exige conhecimento sobre nacionalidade e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "são brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram:"

    Para responder a questão, necessário o conhecimento do art. 12, II, "a", CF, que preceitua:

    Art. 12. São brasileiros:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    Vejamos:

    a) residência brasileira.

    Errado. Para ser brasileiro naturalizado necessário a nacionalidade brasileira.

    b) nacionalidade brasileira.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 12, II, "a", CF.

    c) terras brasileiras.

    Errado. Para ser brasileiro naturalizado necessário a nacionalidade brasileira.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "b" está correta.

    Gabarito: B

  • Gabarito: B.

    Pegamos tanta pancada das bancas que quando vem uma questão dessa, ficamos UEEEE?! KK

  • São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram:

    Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

    Letra "B" - nacionalidade brasileira.

  • GABA B

    Galera, pra não inventar muita moda.

    REGRA é tudo NATO nessa bodega... nasceu aqui é nato, salvo se os pais estiverem a serviço do seu país.(A BANCA COSTUMA TROCAR)

    Mas e se o joão e a maria, brasileiros, estiverem a trabalho do governo Br em Londres e tiverem o francisquinho?

    R: Nato

    Mas e se o joão e a maria, brasileiros, estiverem a passeio em Londres e tiverem o francisquinho?

    R: É nato pelo sangue, mas tem condições:

    Registrar em repartição brasileira competente ou venha residir no Br ou atingida a maioridade decida passar optar pela naturalidade.

    visto os natos.. agora naturalizado.

    mora 15 anos aqui + não ter condenação penal -----> Naturalizado(extraordinário)

    países de língua portuguesa + 1 ano de residência + IDONEIDADE MORAL -----> Naturalizado(ordinário)

    como lembrar de um de outro naturalizado?

    R: Pensa que o cara passar 15 anos no Br e não cometer nenhum crime é algo EXTRAORDINÁRIO!!!!!!!

    espero que te ajude ;)

    PARAMENTE-SE!!!

  • Tinha que ser prova para estagiário kkkkkkkkk

  • terras brasileiras kkkkkkkkk

  • GABARITO: B

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 


ID
3997690
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constitucionalismo significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    O instrumento que limita os poderes dos governantes e garante ao determinados direitos ao povo é a Constituição, e esse instrumento surge do movimento denominado constitucionalismo.

    O constitucionalismo trata-se do movimento político, ideológico e jurídico que determinou os princípios basilares da organização do Estado e limitação do poder politico dos governos e governantes. Isso foi possível devido à previsão de direitos e garantias fundamentais formalizados em um documento escrito. Tal qual como ocorre com a Constituição de 1988.

    Sendo assim caracterizado, conforme Vasconcelos e Ferraz, o surgimento “Estado de Direito”, que possui as seguintes características:

    a) separação dos poderes;

    b) submissão de todos à lei;

    c) garantia da proteção de direitos fundamentais.

    Constitucionalismo possui ainda como traços marcantes:

    -Primeiro Organizar o Estado;

    -Segundo limitar o poder estatal, por meio de previsão de direitos e garantias fundamentais.

    O constitucionalismo é tão importante para a determinação da Constituição que um possível conceito dado a Carta Magna é o de: ''Conjunto de regras concernentes à forma do estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento dos seus órgãos e aos limites de sua ação corresponde''.

    https://linkconcursos.com.br/o-que-e-constitucionalismo

  • Supremacia da lei?? Não seria supremacia da Constituição?

  • Entraria com recurso nessa questão. Supremacia da lei está muito ambíguo

  • Gente, ainda que a letra B esteja ambígua, a "a" e "c" estão corretas, então o mais lógico é marcar todas, já que não tem a opção "a e c"

  • Creio que quando fala de "supremacia de lei", está se referindo ao ato dos poderes, e as pessoas em si, estarem subordinados a lei, evitando a desigualdade, autoritarismo por parte de um poder só, etc. Grande exemplo disso é o principio da legalidade dentro do Direito Administrativo, na qual, os entes públicos só podem fazer ou deixar de fazer, aquilo que está prescrito em lei.

  • Ao meu ponto de vista, supremacia da lei está correta, pois a questão fala de constitucionalismo e não do NEOCONSTITUCIONALISMO

  • É clara a ambiguidade da alternativa B, mas em questões de múltipla escolha, escolhe-se a resposta mais lógica.

  • Gabarito: D

    O que é constitucionalismo?

    Movimento inserido na história ocidental. A palavra Constitucionalismo é uma palavra plurívoca, o que significa dizer que possui vários significados possíveis.

    Para o professor André Tavares, a palavra constitucionalismo há pelo menos quatro sentidos, a saber:

    I. Movimento político-social historicamente remoto que tem o objetivo, principalmente, de limitar o poder

    arbitrário; relação ainda com os direitos fundamentais, posto que esses servem de limite para o Estado. Há nítida vinculação entre o constitucionalismo e os direitos fundamentais. Os direitos fundamentais são limitações ao Poder Arbitrário.

    II. Movimento histórico de imposição de constituições escritas: nesse acepção, o constitucionalismo diz respeito

    ao surgimento de uma Constituição Formal. (Supremacia da lei)

    III. Evolução histórico constitucional de um determinado Estado; movimento histórico que deu ensejo as oito

    constituições do Ordenamento Jurídico Brasileiro. É aquele que designa os propósitos mais latentes e atuais a função e a posição da Constituição em cada Estado nas diversas sociedades.

    IV. Nesse viés, o constitucionalismo brasileiro aponta para o papel preponderante da Constituição na formação

    do Estado Democrático de Direito

    Constitucionalismo em síntese é o movimento histórico-cultural de natureza jurídica, política, filosófica

    e social, com vistas à limitação do poder e à garantia dos direitos, que levou à adoção de constituições formais

    pela maioria dos Estados, especialmente no que concerne à Constituição formal (escrita).

  • Se todas estão corretas, não poderia marcar qualquer letra então?


ID
3997693
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quais são os princípios constitucionais da Administração Pública?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    É o famoso ''L.I.M.P.E''

    Legalidade;

    Impessoalidade;

    Moralidade;

    Publicidade;

    Eficiência.

    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte(...)

    Lembrando que são princípios explícitos, pois estão expressos na nossa CF.   

  • A questão exige conhecimento dos princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante a seguinte pergunta: "Quais são os princípios constitucionais da Administração Pública?"

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 37, caput, CF:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    Vejamos:

    a) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 37, caput, CF.

    b) legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

    Errado. Faltou o princípio da eficiência.

    c) legalidade, facilidade, amoralidade e publicidade.

    Errado. Facilidade e amoralidade não são princípios.

    d) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e presteza.

    Errado. Presteza não é princípio.

    Gabarito: A

  • GENTE VOCÊS TEM EM PDF ESSA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA? se tiverem mande o link para me baixar, por favor.

  • Lembrar que: não é LIMP, mas sim LIMPE (tem leis orgânicas que é só limp e pode confundir)


ID
3997696
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quem é o Chefe do Poder Executivo Municipal?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL => Presidente da República;

    CHEFE DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL => Governador;

    CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL => Prefeito.

  • A questão exige conhecimento sobre Poder Executivo e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao seu chefe na esfera Municipal. Vejamos:

    a) Desembargador.

    Errado. O Desembargador é o juiz de segunda instância do Poder Judiciário.

    b) Governador.

    Errado. O Governador é chefe do Poder Executivo do Estado.

    c) Provedor.

    Errado.

    d) Prefeito.

    Correto e, portanto, gabarito da questão.

    Gabarito: D

  • Sem comentários


ID
3997699
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Direito Constitucional é ramo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    O direito constitucional, pertence, na clássica divisão do direito, ao ramo público. Na verdade, é ele o próprio cerne do direito público interno, já que seu objeto é a própria organização básica do Estado, e, mais que isso, o alicerce sobre o qual se ergue o próprio direito privado.

    genjuridico.com.br/2020/03/06/o-direito-constitucional-ramos

  • A questão exige conhecimento sobre o ramo do Direito Constitucional e solicita ao candidato que assinale o item correto.

    Pedro Lenza citando "José Afonso da Silva observa que o direito constitucional 'configura-se como Direito Público fundamental por referir-se diretamente à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura pública'." (LENZA, 2018)

    Vejamos:

    a) do Direito Público.

    Correto e, portanto, gabarito da questão.

    b) do Direito Privado.

    Errado. O Direito Constitucional configura-se como Direito Público e não Privado.

    c) do Direito Romano.

    Errado. O Direito Constitucional configura-se como Direito Público e não Romano.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "a" está correta.

    Gabarito: A

  • Pedro Lenza citando "José Afonso da Silva observa que o direito constitucional 'configura-se como Direito Público fundamental por referir-se diretamente à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura pública'." (LENZA, 2018)

  •           Segundo Alexandre de Moraes, em livro Direito Constitucional, ed. 33, Editora Atlas, o Direito Constitucional é “um ramo do Direito Público, destacado por ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política."

                Tal ramo possui como objeto a constituição política do Estado, no sentido mais abrangente de estabelecer sua estrutura, a organização de suas instituições e órgãos, o modo de aquisição e limitação do poder, através, inclusive, da previsão de diversos direitos e garantias fundamentais.

                Por fim, é interessante dizer que como produto legislativo máximo do Direito Constitucional encontramos a própria Constituição, elaborada para exercer dupla função: garantia do existente de programa ou linha de direção para o futuro.

                 Assim, passemos à análise das assertivas.

    a) CORRETO – Conforme já explicitado, o Direito Constitucional é um ramo do Direito Público.

    b) ERRADO – O Direito Privado se refere ao conjunto de normas jurídicas que disciplinam as relações privadas, ou seja, estabelecidas entre particulares. São os principais exemplos: Direito Civil e Direito comercial e Empresarial.

    c) ERRADO - Direito Romano é o nome que se dá ao conjunto de princípios, preceitos e leis utilizados na antiguidade pela sociedade de Roma e seus domínios.

    d) ERRADO – A assertiva a contém a resposta correta.

    GABARITO: LETRA A

  • Mais pessoas marcaram que é ramo do Direito Romano do que do Direito Privado.?????????


ID
3997702
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil constitui-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    CRFB

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos(...)

  • A questão em tela versa sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil.

    Conforme o artigo 1º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

    SO - soberania.

    CI - cidadania.

    DI - dignidade da pessoa humana.

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    PLU - pluralismo político.

    Conforme o artigo 3º, da Constituição Federal, constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

    CON - construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    GARRA - garantir o desenvolvimento nacional.

    ERRA - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    POUCO - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Conforme o artigo 4º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, da prevalência dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, da não-intervenção, da igualdade entre os Estados, da defesa da paz, da solução pacífica dos conflitos, do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e da concessão de asilo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

    A - autodeterminação dos povos.

    IN - independência nacional.

    DA - defesa da paz.

    NÃO - não-intervenção.

    CON - concessão de asilo político.

    PRE - prevalência dos direitos humanos.

    I - igualdade entre os Estados.

    RE - repúdio ao terrorismo e ao racismo.

    CO - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    S - solução pacífica dos conflitos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "c", na medida em que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito.

    GABARITO: LETRA "C".

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

      

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS- NORMA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

      Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Art.1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos...

    Literalidade.

  • Estado de Direito: está relacionado com o poder do Estado, o Direito vai dizer, por meio da legislação, o que pode ou não ser feito, tanto em relação aos governantes como ao povo.

    Não existe uma preocupação com a garantia dos direitos fundamentais e sociais dos indivíduos por parte do Estado, mas apenas a meta de cumprir a lei.

    Surgimento: após o Absolutismo.

    Estado Democrático de Direito: embora também esteja submetido ao império da legislação, na tomada de atitudes, o Estado deve levar em consideração os valores sociais e os princípios da Constituição.

    Estado Constitucional de Direito: em decorrência da normatividade da Constituição, a relação entre poder político e direito passou a ter um nove enfoque, pois o Estado passou do estágio legislativo para o constitucional, já que este, agora, é o responsável por combater os arbítrios que violam a hierarquia da Carta, não mais aquele.

    Pauta-se no respeito pelas hierarquias nacionais, assim como aos direitos fundamentais dos cidadãos. Portanto, opõe-se ao uso arbitrário do poder.

    A Constituição dá suporte e exercício às leis mas também impõe limites a elas.

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • Em sua obra “Política", Aristóteles define regimes políticos como critério que separa quem é governado e o número de governantes.

    Para Georges Burdeau, "regime político é o conjunto de regras, processos ou práticas, segundo o qual em um determinado país, os homens são governados".

     Assim, a forma pela qual o governo se organiza e se estrutura; a maneira como exerce ou desempenha suas funções, caracterizam, portanto, o regime político.

    Temos, pois, três regimes políticos: a monarquia (poder de um só), a oligarquia (poder de alguns poucos) e a democracia (poder de todos).

    Em nossa Constituição de 1988, conforme dicção expressa do artigo 1º, foi adotado o regime político democrático, uma vez que afirma que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito, realçando, dessa forma, a ruptura com a postura autocrática assumida pelo Estado brasileiro a partir de 1964.

                O chamado Estado Democrático de Direito é também denominado por parte da doutrina como Estado Constitucional, por haver uma subjugação total à Constituição. Para diversos autores, o Estado Democrático de Direito seria a união de dois princípios fundamentais, quais sejam, o Estado de Direito e o Estado Democrático.

                O Estado Democrático de Direito consubstancia-se, assim, em um verdadeiro paradigma, onde a concepção de Direito não se limita a um mero formalismo, pois caminha, na verdade, para a procedimentalização e, por isso mesmo, a ideia de democracia não é ideal, mas configura-se pela existência de procedimentos ao longo de todo o processo decisório do Estado, permitindo e sendo poroso à participação dos atingidos, ou seja, da sociedade.

    a) ERRADO – No plano histórico, a expressão Estado de Direito deriva da ideia originária a Prússia, o Rechtsstaat, como idealização da impessoalidade do poder político. Aqui é o Estado, e não o monarca, o detentor da soberania, submetendo todos, sem exceção, ao seu império.

    b) ERRADO – O Estado Social de Direito consolida-se após a Segunda Guerra Mundial. Não mais se pressupõe a igualdade meramente formal entre os homens, conforme se afirmava no período anterior, quando a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. Para buscar uma igualdade material, com a valorização do proletariado, o Estado deveria intervir na ordem econômica e social para ajudar os menos favorecidos; a preocupação maior desloca-se da liberdade para a igualdade material.

    c) CORRETO – Vide artigo 1º,CF/88, que afirma que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.

    d) ERRADO – O Estado socialista busca, como afirma Thomas Morus, em sua obra “UTOPIA", a abdicação, por parte dos homens, de uma determinada quantia de direitos e gozos em prol do estabelecimento de uma sociedade “mais justa e igualitária". Suas principais características são o desfazimento parcial ou total das antigas classes dominantes da vida pública, ser avesso à existência de ideologias políticas diferentes, coletivização dos meios de produção, etc.

    GABARITO: LETRA C
  • kkkkkkkkkk essas questões estão engraçadas demais

  • Queria que fosse a D, mas é a C

  • c) CORRETO – Vide artigo 1º,CF/88, que afirma que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.


ID
3997705
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, todos são iguais:

Alternativas
Comentários
  • Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes (art. 5º, Caput, CF/88)

  • A questão exige conhecimento dos direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante a seguinte pergunta: "De acordo com o art. 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, todos são iguais:"

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 5º, caput, CF:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Vejamos:

    a) perante Deus.

    Errado. Todos são iguais perante a lei e não perante Deus.

    b) perante o Judiciário.

    Errado. Todos são iguais perante a lei e não perante o Judiciário.

    c) perante a Defensoria Pública.

    Errado. Todos são iguais perante a lei e não perante a Defensoria Pública.

    d) perante a lei.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, caput, CF.

    Gabarito: D

  • GAB: D

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • Essa questão me tirou uma gargalhada

  • alternativa D, irmão, de Deus, amém?

    pertencelemos, se deus quiser!

  • Essa não cai no meu concurso

  • Perante a Deus também :)

  • Perante Deus? Examinador é ateu.

  • Do ponto de vista terreno, todos iquais perante a lei Do ponto de vista espiritual somos todos iguais perante a Deus
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • Como eu quero que caiam questões assim kkk

    PCDF

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias individuais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe o artigo 5º, caput, da Constituição.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe o artigo 5º, caput, da Constituição.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o artigo 5º, caput, da Constituição.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 5º, caput, da CRFB/88: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Assertiva D

    o art. 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, todos são iguais: perante a lei.

  • faltou:

    e) perante ao ''mochila de criança''

  • Letra- A poderia ser, mas não é !

    Fala baixo meu gabarito. ok ok ok ok qual o poprema ser A

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • Esse examinador é de Deus kkk

  • Na verdade perante a Deus não, porque o enunciado indica o art.5º apenas

  • Entrei nos Comentàrios só pra ver a zueira kkkk

  • Essa é pra descontrair mesmo...

  • Aí o cara que não estuda , marca a letra A . Confiante no poder de Deus !!

  • ¨Incríveis¨ 99,3% de acertos....kkkkkkkkkk

  • Inacreditável. kkkkkkkkkkkkk Morro e não vejo tudo!!!!

  • acreditem tem nego que nunca leu a lei seca e coloca "perante Deus".

  • Questão pra eliminar os crente kk

  • Perante Deus tbm!!!

  • acredito que o certo seria a letra A. :)

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
3997708
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5º, Inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    De acordo com a CRFB, artigo 5º:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

  • Assertiva A

    ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

    Repare " Extremante Importante "

    ninguém será submetido à cobrança de impostos. rsrsrsrsrs

  • A questão exige conhecimento sobre direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 5º, III, CF:

    Art. 5º, III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    Vejamos:

    a) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 5º, III, CF.

    b) ninguém será submetido à prisão.

    Errado. O que a Constituição Federal prevê é que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    c) ninguém será submetido à cobrança de impostos.

    Errado. A Constituição Federal submete à cobrança de impostos.

    d) ninguém será submetido à busca da felicidade.

    Errado. A Constituição Federal submete à busca da felicidade.

    Gabarito: A

  • E) Ninguém será submetido a ser submetido.

  • IMPOSTO É ROUBO

  • Inicialmente, é importante mencionar que a Constituição Federal de 1988 trouxe em seu Título II os direitos e garantias fundamentais, subdividindo-os em cinco capítulos, quais sejam, direitos individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos e partidos políticos.

                Em regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata.

                A questão versa sobre os Direitos e Garantias Individuais e Coletivos, presentes no artigo 5º, Constituição Federal e aborda o aspecto literal do referido dispositivo, muito cobrado em prova.

                Passemos ao comentário individualizado de cada assertiva.

    a) CORRETO – O artigo 5º, III, CF/88 estabelece que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.

    b) ERRADO – Segundo o artigo 5º, LXI, CF/88, ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    c) ERRADO- O Imposto é um tributo obrigatório cobrado pelo governo. Isso quer dizer que é um valor que o contribuinte paga, servindo para vários objetivos, entre eles, o de custear as despesas administrativas do Estado. O não pagamento pode gerar multas e até punição legal. Remete-vos aos artigos 150 e seguintes da CF/88.

    d) ERRADO – Não há a previsão expressão do “direito a felicidade" na Constituição Federal. Todavia, a busca pela felicidade foi motivo de Projeto de emenda à Constituição proposta por CRISTOVAM BUARQUE (nº 19/2010), no intuito de alterar-se o artigo 6º da Carta Magna, intitulando-a como direito. Trata-se de um termo de cunho eminentemente subjetivo, de utilização doutrinária e jurisprudencial. FERRAZ (et. al., 2007) esclarece que a maioria das definições de felicidade faz menção a um “estado emocional positivo, como sentimento de bem-estar e prazer".

    GABARITO: LETRA A

  • Que caia uma questão dessa na minha prova. Amém.

  • D

    ninguém será submetido à busca da felicidade. KKKKKK


ID
3997711
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quando alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, o remédio constitucional cabível será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) ERRADA: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    B) ERRADA: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    C) ERRADA: A ação civil pública é usada para a garantir a proteção de interesses coletivos, ou seja, que atingem um determinado número de pessoas, como um grupo. Ela pode garantir a responsabilização de quem causar danos à coletividade, tanto danos patrimoniais, quanto morais.

    D) CORRETA: LXVIII - conceder-se-á  habeas corpus  sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Apesar de regulado pelo CPP e previsto no Título II (Dos Recursos em Geral), prevalece que o habeas corpus NÃO é recurso, mas uma AÇÃO CONSTITUCIONAL.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto referente aos remédios constitucionais.

    Conforme o inciso LXVII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Conforme o inciso LXIX, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Ressalta-se que o inciso LXX, do mesmo artigo, destaca a possibilidade do mandado de segurança coletivo, podendo ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Cabe salientar que a exigência de funcionamento há pelo menos um ano é exigida apenas para as associações.

    Conforme o inciso LXVII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Ressalta-se que hoje existe uma lei específica que regulamenta o mandado de injunção coletivo.

    Conforme o inciso LXXII, do artigo 5º, da Constituição Federal, conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    Conforme o inciso LXXIII, do artigo 5º, da Constituição Federal, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que, no caso descrito pela questão, é cabível habeas corpus. Ademais, vale destacar que a ação civil pública não é um remédio constitucional, sendo utilizada para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.

    GABARITO: LETRA "D".

  • Letra D

    Vide aula explicativa do Habeas Corpus

    https://www.youtube.com/watch?v=wTHRZ0aj70o


ID
3997714
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 30 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, compete aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    --------------------------

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente aos Municípios.

    Consoante o artigo 30, e seus incisos, da Constituição Federal, compete aos Municípios o seguinte:

    - Legislar sobre assuntos de interesse local.

    - Suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.

    - Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

    - Criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

    - Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    - Manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

    - Prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população.

    - Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

    - Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que traz uma competência municipal é a letra "c", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "C".

  • CF

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

  • COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIO

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;      

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.


ID
3997717
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As leis municipais são aprovadas:

Alternativas
Comentários
  • Gab. LETRA A

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto relacionado ao Poder Legislativo.

    Conforme o artigo 44, da Constituição Federal, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O Congresso Nacional é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

    Destaco a seguinte dica:

    Congresso Nacional = Bicameral;

    Assembleia Legislativa = Unicameral;

    Câmara Municipal = Unicameral.

    IMPORTANTE E MUITO COBRADO:

    Senador = Senado Federal = Representantes dos Estados e do Distrito Federal = Majoritário Relativo

    Deputado Federal = Câmara dos Deputados = Representantes do povo = Princípio Proporcional

    Ademais, ressalta-se que os órgãos destacados acima são os responsáveis pela aprovação da leis em suas respectivas circunscrições, ou seja, o Congresso Nacional aprova as leis federais, a Assembleia Legislativa aprova as leis estaduais, e a Câmara Municipal aprova as leis municipais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Organização do Legislativo segundo a CRFB/88:

    Âmbito da União - Bicameral - Câm + Senado F.

    Âmbito do Estado - Unicameral - Ass. Legislativa

    Âmbito do Município - Unicameral - Câm. Municipal

  • Entes federativos 

    União

    Estados 

    DF

    Municípios

    Observação

    *Todos autônomos.

    *Somente a república federativa do Brasil que possui soberania.

    *Territórios federais não é ente federado.

    Capital federal 

    Brasília

    Territórios federais 

    *Integra a união 

    *criação

    *transformação em Estado 

    *reintegração ao Estado de origem 

    *regulado por lei complementar 

    Estados 

    *Incorporar entre si

    *subdividir-se

    *desmembrar para anexarem a outros

    *formarem novos estados e territórios federais 

    *aprovação da população diretamente interessada 

    *plebiscito

    *lei complementar 

    Municípios 

    *criação

    *incorporação

    *fusão 

    *desmembramento de Municípios

    *lei estadual

    *dentro do período determinado por Lei Complementar Federal

    *mediante plebiscito

    *divulgação dos estudos de viabilidade municipal 

    Proibido aos entes federados 

    *Estabelecer cultos religiosos,igrejas,relações de dependência e aliança, salvo no caso de colaboração do interesse público.

    *Recusar fé a documentos público 

    *Criar distinções entre brasileiros e diferenças entre si

  • Manda mais Deus. Alô PCRN. vamo que vamo


ID
3997720
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Exemplo de imposto municipal é:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre tributação e orçamento e solicita ao candidato que assinale o item correto, marcando um exemplo de imposto municipal. Vejamos:

    a) o Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana é competência do Município, nos termos do art. 156, I, CF: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana;

    b) o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação.

    Errado. Trata-se de imposto estadual, nos termos do art. 155, I, CF: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    c) o Imposto sobre a renda.

    Errado. Trata-se de imposto federal, isto é, de competência da União, nos termos do art. 153, III, CF:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza;

    d) o Imposto sobre produtos industrializados.

    Errado. Trata-se de competência da União, nos termos do art. 153, IV, CF:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados;

    Gabarito: A

  • MUNICÍPIO:

    IPTU;

    TRANSMISSÃO INTER VIVOS; e

    SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA NÃO COMPREENDIDOS NO ART 155, II (NO ICMS) - DEFINIDOS EM LC!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre impostos de competência municipal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! O IPTU, ISS e o imposto que incide sobre a transmissão "inter vivos" são impostos de competência dos Municípios. Art. 156, CRFB/88: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar". 

    Alternativa B - Incorreta. O ITCMD, o IPVA e o ICMS são impostos de competência dos Estados. Art. 155, CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores".  

    Alternativa C - Incorreta. II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF são impostos de competência da União. Art. 153. CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar".

    Alternativa D - Incorreta. II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF são impostos de competência da União. Art. 153. CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
3997723
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conceder-se-á mandado de segurança para proteger:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    CF/88, artigo 5º

     LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • A questão exige conhecimento sobre direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a seguinte frase: "Conceder-se-á mandado de segurança para proteger:"

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 5º, LXIX, C, que preceitua:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Vejamos:

    a) direito subjetivo.

    Errado. Conceder-se- á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, e não direito subjetivo.

    b) direito adjetivo.

    Errado. Conceder-se- á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, e não direito adjetivo.

    c) direito potestativo.

    Errado. Conceder-se- á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, e não direito potestativo.

    d) direito líquido e certo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, LXIX, CF.

    Gabarito: D

  • Em tempo, direito líquido e certo é o que é capaz de ser comprovado de plano, por documentação inequívoca

  • Resposta: para proteger o direito líquido e certo.

  • Sem muitas delongas, mandado de segurança é para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus/data , visto que ele é residual, ou seja, fica com o resto. Estou levando isso para efeito de prova, e tem dado certo. Espero ter ajudado, qualquer correção, pode falar no meu privado.

    Forte abraço, bons estudos!

  • NÃO ESQUEÇA:

    Por ser direito líquido e certo ( Não precisar de documentação para comprovar titularidade ) Não há prazo para dilação probatória em MS.

  • MANDADO DE SEGURANÇA- NÃO É GRATUITO- PRECISA DE ADVOGADO

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data  , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • Não esqueça estude com raiva, mas estude.

    Os 600,00 esta acabando, viu !

    Deus é mais, xau brigadoooooooooooooooooooooo

  •          A regulamentação do mandamus também explicita aqueles que devem ser equiparados às autoridades, reforçando, em seu texto, a necessidade do exercício de atribuições do Poder Público (artigo 1º,§1º, Lei 12.016/2009).

    2) Ilegalidade ou abuso de poder, aqui entendendo-se ilegalidade de forma ampla, a todas as espécies normativas; enquanto por abuso de poder entende-se como ilegalidade que vai além dos parâmetros e limites permitidos pela lei.

                Segundo o entendimento majoritário, esse ato a ser atacado poderia ser tanto vinculado, como discricionário; todavia, quanto a este último o Judiciário só pode controlar a legalidade, jamais o mérito.

    3) Lesão ou ameaça a direito líquido e certo, podendo, então, o mandado de segurança ser tanto repressivo, como preventivo.

    4) Requisito da subsidiariedade: o ato dotado de ilegalidade ou abuso de poder que lesiona direito líquido e certo não pode ser amparado por habeas corpus ou habeas data.

                É interessante que o estudante leia o artigo 5º, Lei n.12.016/09, onde constam determinadas situação em que não se concederá o mandado de segurança.

                Assevera-se que o tema é muito extenso, contém diversos pontos a serem especificados, com a aplicação de inúmeras súmulas e jurisprudência. Todavia, como não será possível o exaurimento do tema neste introito, e, partindo de uma abordagem geral sobre o mesmo, passemos à análise das assertivas, onde deve ser assinalada aquela em que traz os termos “líquido e certo", conforme artigo 5º, LXIX, CF/88.

                Assim, a alternativa correta é a letra D, por expressa literalidade do artigo 5º, LXIX, CF/88.

    GABARITO: LETRA D


ID
3997726
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa do Brasil tem como fundamentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    CF/88

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;           

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    ________________________

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania

    Ci – cidadania

    Di – dignidade da pessoa humana

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Plu – pluralismo político

  • A questão exige conhecimento sobre os fundamentos da República Federativa do Brasil e solicita ao candidato que assinale o item correto.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 1º da Constituição Federal, que preceitua:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;        

    V - o pluralismo político.

    Vejamos:

    a) a soberania;

    Correto, nos termos do art. 1º, I, CF.

    b) a cidadania

    Correto, nos termos do art. 1º, II, CF.

    c) a dignidade da pessoa humana;

    Correto, nos termos do art. 1º, III, CF.

    d) todas as respostas acima.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Todas as respostas acima estão corretas. ,

    Gabarito: D

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. De fato, a soberania é fundamento da República, mas a alternativa foi considerada incorreta porque a alternativa D é a resposta mais completa.

    Alternativa B - Incorreta. De fato, a cidadania é fundamento da República, mas a alternativa foi considerada incorreta porque a alternativa D é a resposta mais completa.

    Alternativa C - Incorreta. De fato, a dignidade da pessoa humana é fundamento da República, mas a alternativa foi considerada incorreta porque a alternativa D é a resposta mais completa.

    Alternativa D - Correta! É exatamente o que dispõe o art. 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Mnemônico: SO-CI-DI-VA-PLU

    I - a SO berania;

    II - a CIdadania

    III - a DI gnidade da pessoa humana;

    IV - os VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o PLUralismo político

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    "AQUELE QUE PODE FAZER ALGO E NÃO O FAZ É CÚMPLICE.''

  • Trata-se de uma questão que requer o conhecimento da literalidade do artigo 1º da Constituição Federal, onde estão contidos os fundamentos da República Federativa do Brasil.

    São eles:

    1) Soberania: consiste na capacidade de editar suas próprias normas, sua própria ordem jurídica, de tal modo que qualquer regra heterônoma só possa valer nos casos e nos termos admitidos pela CF;

    2) Cidadania: representa um status e apresenta-se simultaneamente como objeto e um direito fundamental das pessoas;

    3) Dignidade da pessoa humana: concede unidade aos direitos e garantias fundamentais, sendo inerente às personalidades humanas. Afasta a ideia de predomínio das concepções transpessoalistas de Estado e Nação, em detrimento de liberdade individual.

    4) Valores Sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa: é através do trabalho que o homem garante sua subsistência e o crescimento do país;

    5) Pluralismo político: demonstra a preocupação do legislador constituinte em afirmar-se a ampla e livre participação popular nos destinos políticos do país.


    Passemos à análise das assertivas:

    a) SOBERANIA: Presente no artigo 1º, I, CF/88.

    b) CIDADANIA: Presente no artigo 1º, II, CF/88.

    c) DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: Presente no artigo 1º, III, CF/88.

    d) CORRETA – Todas as alternativas anteriores consubstanciam-se em fundamentos da República Federativa do Brasil.

    GABARITO: LETRA D

    DICA 1: É de suma importância que os estudantes conheçam de maneira minuciosa os quatro primeiros artigos da Constituição Federal, pois são muito cobrados em diversas provas de concursos, e quase sempre em sua forma literal, exigindo do candidato/estudante a capacidade de decorar.

    DICA 2: Como o artigo 1º, Constituição Federal geralmente é cobrado de maneira literal, é válida a utilização de mnemônicos para facilitar o processo de memorização. Observe: SO CI DI VA PLU:

    SOberania;

    CIdadania;

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    PLUralismo político.

    DICA 3: Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil estão presentes no artigo 3º, Constituição Federal, e iniciam-se sempre com VERBOS.

    DICA 4: O artigo 4º, Constituição Federal foi inspirado na Carta da ONU, de 1945. Naquele período – pós Segunda Guerra Mundial - o maior desejo da Humanidade era garantir a paz. Tendo isso em mente, fica fácil memorizar princípios como a igualdade entre os Estados, a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, o repúdio ao terrorismo e ao racismo e a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
  • GAB. D

    todas as respostas acima.

  • d) CORRETA – Todas as alternativas anteriores consubstanciam-se em fundamentos da República Federativa do Brasil.

    GABARITO: LETRA D


ID
3997729
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a propriedade:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, de acordo com a Artigo 3 e 4 CF/88.

  • Assertiva C

    a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a propriedade: atenderá a sua função social.

  • A questão exige conhecimento sobre direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante à propriedade.

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 5º, XXII e XXIII, CF:

    Art. 5º - XXII - é garantido o direito de propriedade;

    Art. 5º - XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    Vejamos:

    a) é inconstitucional.

    Errado. O direito à propriedade é constitucional, sim, nos termos do art. 5º, caput, CF: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    b) não será tributada.

    Errado. É tributada, sim. Se rural, pelo ITR, de competência da União; se urbana, pelo IPTU, de competência do Municípios.

    c) atenderá a sua função social.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, XXIII, CF.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado, pois a letra "c" está correta.

    Gabarito: C

  • Letra C

    De acordo com  art. 5º, XXIII, CF.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre propriedade.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A propriedade é protegida pela Constituição, que assegura aos indivíduos seu direito sobre ela. Art. 5º, CRFB/88: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XXII - é garantido o direito de propriedade; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. A propriedade é tributada. Como exemplo, existem IPTU e ITR, que incidem, respectivamente, sobre a propriedade urbana e a propriedade rural. Art. 153, CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: (...) VI - propriedade territorial rural; (...)". Art. 156, CRFB/88: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; (...)".

    Alternativa C - Correta! É exatamente o que dispõe o art. 5º, XXIII, da CRFB/88: "a propriedade atenderá a sua função social".

    Alternativa D - Incorreta. A resposta C está correta.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • CUIDADO:

    Norma de Eficácia contida.

  • PROPRIEDADE

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social

    OBSERVAÇÃO

    PROPRIEDADE- DIREITO FUNDAMENTAL

    MORADIA- DIREITO SOCIAL

  • A Constituição de 1988 dedicou inúmeras disposições ao direito de propriedade, seja no âmbito do art. 5º, seja no de outros capítulos.

    Somente no âmbito do art. 5º, mencione-se que os incisos XXII a XXXI tratam do tema do direito de propriedade em sentido amplo, aqui contemplados o direito de sucessão, o direito autoral e o direito de propriedade imaterial, dentre outros.

    Assim, a par de consagrar a garantia institucional do direito de propriedade no art. 5º, XXII — é garantido o direito de propriedade —, o texto estabelece, logo no inciso seguinte, que a propriedade atenderá a sua função social.

    A função social da propriedade — e, portanto, sua vinculação social — assume relevo no estabelecimento da conformação ou limitação do direito.

    Assegura-se, ainda, o direito de herança (art. 5º, XXX) e consagra-se que o direito de sucessão de bens de estrangeiros situados no Brasil será regulado pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus (art. 5º, XXXI).

    A Constituição prevê a desapropriação em casos de necessidade ou de utilidade pública ou por interesse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro (art. 5º, XXIV), ressalvados os casos nela previsto (desapropriação de imóvel rural de interesse para a reforma agrária e de imóvel urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, nos quais se admite o pagamento mediante títulos públicos (arts. 184, caput, e 182, § 4º).

    Não são poucas as dificuldades que enfrenta o intérprete na aplicação do art. 5º, XXII, da Constituição, tendo em vista que essa garantia institucional deve traçar limite à ação legislativa, mas ao mesmo tempo é por ela (ação legislativa) conformada.

    Há de se identificar um conceito de propriedade adequado que permita assegurar a proteção do instituto. A qualidade de direito subjetivo exige que se identifique uma densidade mínima apta a proteger as posições jurídicas contra intervenções ilegítimas.

    Sobre o conceito de propriedade, Celso Bastos em suas anotações sobre o Texto de 1988:

    “O conceito constitucional de propriedade é mais lato do que aquele de que se serve o direito privado. É que do ponto de vista da Lei Maior tornou-se necessário estender a mesma proteção, que, no início, só se conferia à relação do homem com as coisas, à titularidade da exploração de inventos e criações artísticas de obras literárias e até mesmo a direitos em geral que hoje não o são à medida que haja uma devida indenização de sua expressão econômica”

                Assim, realizado o introito, passemos à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Como vimos, o direito de propriedade é constitucionalmente previsto em vários dispositivos, especialmente no artigo 5º, CF/88.

    b) ERRADO – Conforme podemos verificar nos artigos 150 e seguintes da CF/88, existem vários impostos sobre a propriedade, tais como sobre a propriedade predial e territorial urbana (art. 156, CF/88) e propriedade de veículos automotores (art. 155, CF/88).

    c) CORRETO – A assertiva está em consonância com o que estabelece o artigo 5º, XXIII, CF/88, o qual estabelece que a propriedade atenderá a sua função social.

    d) ERRADO – a alternativa C é a correta.

    GABARITO: LETRA C


ID
3997732
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Exemplo de princípio instrumental de interpretação constitucional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO: “Diante de normas plurissignificativas ou polissêmicas (que possuem mais de uma interpretação). Deve-se preferir a exegese que mais se aproxime da Constituição e, portanto, não seja contrária ao texto constitucional”. (FONTE: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 183).

    Este princípio da supremacia da Constituição a situa no topo do ordenamento jurídico, razão pela qual todos os demais atos normativos devem ser compatíveis com as normas constitucionais, que não podem ser alteradas por meio de leis, exigindo-se um processo diferenciado de emenda. Da mesma forma, nenhum ato inferior pode subsistir validamente se for incompatível com as normas da Constituição.

    Fonte:https://rafaelrodriguessilveira.jusbrasil.com.br/artigos/572626853/principios-de-interpretacao-constitucional

    http://www.rkladvocacia.com/o-principio-da-supremacia-da-constituicao

  • PRINCIPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO

    A Constituição está no ápice do ordenamento jurídico constitucional e nenhuma norma jurídica pode contrariá-la material ou formalmente, sob pena de inconstitucionalidade. ...

    Constituição não pode ser interpretada sob fundamentos da legislação ordinária precedente

  • Tipo de questão que não deveria nem existir aqui no QC.

    Não se equipara a nível de questões de concurso.

  • Nenhuma resposta diz que o PRINCÍPIO INSTRUMENTAL DE INTERPRETAÇÃO constitucional equivale ao PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO. Errei a questão, pois não sabia que ambos são sinônimos.

  • Daria para matar a questão como sendo a letra A:

    B) ERRADA. Não existe o princípio da Inferioridade da Constituição, pois essa é a lei maior e suprema da Ordem Jurídica;

    C) ERRADA. Não existe o princípio da Constituição como pedaço de papel, O que existe é a Teoria Social de Ferdinand Lassalle de que a Constituição se não corresponder aos fatores reais de Poder que rege um país não passará de uma mera folha de papel ( não pedaço);

    D)ERRADA. Nenhuma das respostas, pois se a letra A cita o princípio da Supremacia da Constituição,que é o vetor maior de sua interpretação, a resposta só pode ser a letra A.


ID
3997735
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quais são os requisitos do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre atos administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante aos seus requisitos.

    Vejamos:

    a) incompetência, finalidade e forma.

    Errado. O correto é competência. Além disto, faltaram motivo e objeto.

    b) competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os atos administrativos possuem cinco requisitos: a. competência (ou sujeito): A lei define quem é o agente competente para praticar o ato. b. objeto: é a matéria do ato. c. forma: é a maneira de como os atos administrativos serão exteriorizados. d. motivo: a razão pela qual fez-se necessária a prática do ato administrativo. e. finalidade: é atingir o interesse público. 

    c) todas as respostas acima.

    Errado. Somente a alternativa "B" está correta.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "B" está correta.

    Gabarito: B

  • o famoso CO-FI-FO-MO-OB
  • Há...aqui temos o Mnemônico:

    Co Fi For Mob

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

  • ELEMENTOS OU REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVO

    COMPETÊNCIA

    Atribuição legal - Autoridade- ato vinculado

    FINALIDADE

    Interesse público- Prevista em lei - Ato vinculado

    FORMA

    Motivação- Exteriorização dos motivos- Ato vinculado

    MOTIVO

    Situação fática (fatos) e situação jurídica (lei)

    Justificar a prática do ato- ato discricionário

    OBJETO

    Efeitos produzidos - Próprio ato- Ato discricionário

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE (LEI) E VERACIDADE (VERDADE)

    UNIVERSAL

    Presente em todos os atos administrativos

    RELATIVA

    Admite prova em contrário

    inversão do ônus da prova- cabe ao destinatário provar

    AUTOEXECUTORIEDADE

    A administração vai executar diretamente suas decisões sem intervenção judicial.

    Exemplos:Interdição e etc

    Observação:

    Nem todo ato administrativo possui o atributo da autoexecutoriedade.

    Exemplo: multa

    TIPICIDADE

    Previsão legal / princípio da legalidade

    IMPERATIVIDADE-

    Poder de império ou extroverso

    Administração vai impor suas obrigações independentemente de concordância ou anuência. 

  • Gaba: B

    CO-FI-FO-MO-OB

    Vinculado

    Discricionário

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''

  • Não obstante inexista consenso absoluto na doutrina acerca de quais seriam os requisitos dos atos administrativos, as Bancas, em geral, adotam a posição majoritária, que aponta os seguintes elementos (ou requisitos):


    - competência;


    - finalidade;


    - forma;


    - motivo;


    - objeto.


    Esta postura doutrinária encontra apoio no que preceitua a norma do art. 2º da Lei 4.717/65:


    "Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:


    a) incompetência;


    b) vício de forma;


    c) ilegalidade do objeto;


    d) inexistência dos motivos;


    e) desvio de finalidade."


    Em assim sendo, correta apenas a letra B.



    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: LETRA B

    COMFIFOMOB

    A) SUJEITO COMPETENTE OU COMPETÊNCIA: É o poder decorrente da lei conferido ao agente administrativo para o desempenho regular de suas atribuições. Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É UM ELEMENTO SEMPRE VINCULADO.

    Celso Antônio Bandeira de Mello enumera as principais características do elemento:

    *Exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos;

    *Intransferível. Vale lembrar que a delegação permitida pela lei não transfere a competência, mas sim a execução temporária do ato.

    *Imodificável pela vontade do agente;

    *Imprescritível, já que o não exercício da competência não gera a sua extinção.

    B) FINALIDADE: A finalidade, segundo os ensinamentos de Di Pietro, é o resultado que a Administração deve alcançar com a prática do ato. É aquilo que se pretende com o ato administrativo.

    De acordo com o princípio da finalidade, a Administração Pública deve buscar sempre o interesse público e, em uma análise mais restrita, a finalidade determinada pela lei. É UM ELEMENTO SEMPRE VINCULADO.

    Assim, o elemento pode ser considerado em seu sentido amplo (qualquer atividade que busca o interesse público) ou restrito (resultado específico de determinada atividade previsto na lei).

    O vício no elemento finalidade gera o desvio de finalidade, que é uma modalidade de abuso de poder.

    C) FORMA :O ato deve respeitar a forma exigida para a sua prática. É a materialização, ou seja, como o ato se apresenta no mundo real.

    A regra na Administração Pública é que todos os atos são formais, diferentemente do direito privado que se aplica a liberdade das formas.

    É UM ELEMENTO SEMPRE VINCULADO, DE ACORDO COM A DOUTRINA MAJORITÁRIA.

    Todos os atos, em regra, devem ser escritos e motivados.

    Excepcionalmente, podem ser praticados atos administrativos através de gestos e símbolos.

    Ex. semáforos de trânsito, apitos de policiais etc.

    D)MOTIVO: Consiste na situação de fato e de direito que gera a necessidade da Administração em praticar o ato administrativo. O pressuposto de direito é a lei que baseia o ato administrativo, ao passo que o pressuposto de fato corresponde as circunstancias, situações, acontecimentos, que levam a Administração a praticar o ato.

    Não confundir motivo e motivação. Esta, por sua vez, é a demonstração dos motivos, ou seja, é a justificativa por escrito de que os pressupostos de fato realmente existiram.

    E) OBJETO OU CONTEÚDO:

    É a modificação fática realizada pelo ato no mundo jurídico. São as inovações trazidas pelo ato na vida de seu destinatário.

    *Competência --> Vinculado;

    *Forma -->Vinculado;

    *Finalidade --> Vinculado;

    *Motivo --> Vinculado / Discricionário

    *Objeto --> Vinculado/ Discricionário

    FONTE: PDF DO PROFESSOR CARLOS BARBOSA.


ID
3997738
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A proibição da nomeação de parentes dos agentes públicos em cargos comissionados decorre:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Súmula Vinculante nº 13 

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

    A proibição do preenchimento de cargos em comissão por cônjuges e parentes de servidores públicos é medida que homenageia e concretiza o princípio da moralidade administrativa, o qual deve nortear toda a Administração Pública, em qualquer esfera do poder. (grifei).

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/98292/sumula-vinculante-n-13-proibicao-ao-nepotismo-nos-cargos-comissionados

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "A proibição da nomeação de parentes dos agentes públicos em cargos comissionados decorre:"

    Vejamos:

    a) do princípio do fechamento.

    Errado. Não existe Princípio do fechamento.

    b) do princípio da parceria.

    Errado. Não existe Princípio da parceria.

    c) do princípio da afetividade.

    Errado. Não existe Princípio da afetividade.

    d) do princípio da moralidade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.  Aplicação da Súmula Vinculante nº 13:

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    Gabarito: D

  • CUIDADO !

    Embora o gabarito ofertado seja moralidade, precisamos ter cuidado , porque o nepotismo não viola somente a moralidade. Na maioria das questões de prova vc encontra como violação da impessoalidade. Tá , mas o que tem haver?

    O STF ENTENDE QUE O NEPOTISMO VIOLA A IMPESSOALIDADE, MORALIDADE , EFICIÊNCIA.

    Veja como é cobrado na maioria das provas;

    Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de Polícia Civil de 1a Classe

    Considere a charge.

    A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual dos princípios explícitos da Administração Pública? E qual é a restrição imposta por esse princípio?

    A) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido privilegiar pessoas específicas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Jaru - RO Provas: IBADE - 2019 - Prefeitura de Jaru - RO - Analista Administrativo

    O nepotismo na nomeação de funcionários em órgãos públicos é prática ilícita, tema já pacificado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Pode-se dizer que a proibição de tal prática decorre diretamente dos princípios contidos no Art. 37, caput, da CF/1988, particularmente dos princípios do(a):

    c) impessoalidade, eficiência e moralidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CONRERP 2ª Região Prova: Quadrix - 2019 - CONRERP 2ª Região - Assistente Administrativo

    Quanto à Administração Pública, julgue o item.

    A vedação ao nepotismo na Administração Pública é consequência dos princípios da impessoalidade e da moralidade.

    (x) certo

  • bá, q loucura essa questão

  • Principio da afetividade kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A presente questão trata do teor da Súmula Vinculante n.º 13 do STF, que versa acerca da vedação ao nepotismo, de seguinte redação:

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."

    Sem maiores dúvidas, trata-se de orientação jurisprudencial que visa a homenagear, principalmente, os postulados da impessoalidade, moralidade administrativa e da eficiência. Com relação à moralidade, é evidente que a nomeação de parentes para cargos públicos, como mero "cabide de empregos", sem a qualificação necessária para exercê-los, revela comportamento impregnado de desonestidade, de falta de ética, de deslealdade às instituições públicas. Trata-se de conduta altamente reprovável, motivo pelo qual o STF deliberou por proibi-la expressamente.

    Na linha do exposto, confira-se o seguinte trecho de julgado do STJ:

    "Para o Supremo Tribunal Federal a vedação à prática do Nepotismo é regra constitucional que decorre da auto-aplicabilidade do caput do art. 37 da Constituição Federal, sobretudo dos Princípios da Impessoalidade, da Moralidade e da Eficiência, os quais não permitiriam o parentesco como fonte ou critério de admissão no serviço público, sequer em cargo dito de confiança, a qual se poria na qualificação do candidato e não em sua qualidade técnica, além de "traduz[ir] verdadeira antítese da pauta de valores cujo substrato constitucional repousa nos postulados da moralidade administrativa, que não tolera - porque incompatível com o espírito republicano e com a essência de ordem democrática - o exercício do poder 'pro domo sua'" (ADC 12/DF, rel. Min. César Britto, julg. em 20/8/2008, Dje 17/12/2008)"
    (RESP 1447561 2014.00.79703-2, rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:12/09/2016)

    Do acima exposto, fica claro que a única opção que contempla princípio inspirador da vedação ao nepotismo vem a ser a letra D, que aponta o princípio da moralidade administrativa.


    Gabarito do professor: D


ID
3997741
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na Administração Pública, admite-se a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CRFB, Art. 37:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.  

  • A questão exige conhecimento sobre a Administração Pública e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: "Na Administração Pública, admite-se a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de:"

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 37, IX, CF, que preceitua:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    Vejamos:

    a) excepcional interesse público.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 37, IX, CF.

    b) excepcional parceria pública.

    Errado. A contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e não excepcional parceria pública.

    c) todas as respostas acima.

    Errado, somente a alternativa "A" está correta.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado, a alternativa "A" está correta.

    Gabarito: A

  • CONTRATAÇÃO

    Tempo determinado

    Necessidade temporária

    Excepcional interesse público

  • Trata-se de questão para cuja resolução cumpre tão somente lançar mão da norma prevista no art. 37, IX, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 37 (...)
    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;"

    Sem maiores dúvidas, portanto, a única opção que completa corretamente o enunciado da questão é aquela indicada na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
3997744
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quais são as empresas estatais?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Empresas estatais são aquelas em que o governo detém parte ou todo o capital social. No Brasil, as empresas estatais são classificadas como empresas públicas (quando 100% do capital pertence ao Poder Público) e sociedades de economia mista (quando parte do capital é negociado por entes privados na forma de ações).

    Fonte: https://www.tesourotransparente.gov.br/temas/ativos-da-uniao/empresas-estatais#:~:text=Empresas%20estatais%20s%C3%A3o%20aquelas%20em,privados%20na%20forma%20de%20a%C3%A7%C3%B5es).

  • Apenas acrescento ao comentário do colega uma questão muito cobrada refere-se à responsabilidade civil.

    Quando prestadoras de serviços públicos = Resp. Objetiva

    Exploradoras de atividade econômica = Subjetiva.

  • A questão em tela versa sobre o assunto da Administração Pública Direta e Indireta.

    As autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são entes da administração pública indireta. Todos esses entes possuem personalidade jurídica própria.

    Cabe destacar que, conforme o inciso XIX, do artigo 37, da Constituição Federal, somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    A administração pública direta é formada pelos entes políticos, seus órgãos e seus poderes, quais sejam: União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Conselho da República, Advocacia Geral da União, Câmara Municipal (Poder Legislativo Municipal), Congresso Nacional, entre outros.

    Ressalta-se que as empresas estatais podem ser consideradas um gênero do qual são espécies as sociedades de economia mista e as empresas públicas.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "c", na medida em que as sociedades de economia mista e as empresas públicas podem ser chamadas também de empresas estatais.

    GABARITO: LETRA "C".

  • GABARITO: LETRA C

    Fazem parte da Administração Indireta e são consideradas Empresas Estatais:

    Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas (Pessoa Jurídica Direito Privado)

    Autorizadas por LEI.

    Regime de pessoal: regra CLT (exceto os Dirigentes)

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    insta:@bizu.concurseiro

  • AS EMPRESAS ESTATAIS SÃO: EMPRESAS PUBLICAS ( capital 100%) e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (capital 50% +1)

    Exemplo de empresas estatais: Banco do Brasil, BNDES, Petrobras e Eletrobras, etc.

  • A denominação "empresas estatais" é reservada, de acordo com a doutrina, para as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e demais empresas controladas, do ponto de vista acionário, pelo Estado.

    Neste sentido, ofereço a base doutrinária exposta por Rafael Oliveira:

    "A expressão 'empresas estatais' compreende toda e qualquer entidade, civil ou comercial, sob o controle acionário do Estado, englobando as empresas públicas, as sociedades de economia mista, suas subsidiárias e as demais sociedades controladas pelo Estado."

    Firmada a premissa teórica acima, conclui-se que a única opção correta encontra-se na letra C (sociedades de economia mista e empresas públicas).

    Todas as demais incluem pessoas jurídicas que divergem do conceito acima apresentada.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 117.


ID
3997747
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias pertencem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    As pessoas jurídicas que fazem parte da Administração Indireta são: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Mnemônico: ''F.A.S.E'':

    Fundações Públicas;

    Autarquias;

    Sociedades de Economia Mista;

    Empresas Públicas.

  •  A questão exige conhecimento sobre organização da Administração Pública e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à categoria das autarquias.

     Com relação ao tema, urge expor, primeiramente, que a Administração Pública, com relação ao critério de centralização e descentralização, é formada pela Administração Direta (Centralizada) e Administração Indireta (Descentralizada).

    A AD (Administração Direta) é composta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    A AI (Administração Indireta) é formada por autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Vejamos:

    a) à Administração Pública Indireta.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 4º, II, "a", do Decreto-Lei 200/67: Art. 4° A Administração Federal compreende: II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própira: a) Autarquias;

    b) à Administração dos Tribunais.

    Errado. As autarquias pertencem à Administração Pública Indireta e não à Administração dos Tribunais.

    c) todas as respostas acima.

    Errado, somente a alternativa "a" está correta.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado, a alternativa "a" está correta.

    Gabarito: A

  • GAB ( A )

    F.A.S.E neles

    Fundações

    Autarquias

    Sociedades de economia Mista

    Empresas públicas

    O melhor conceito de Autarquias está disposto no Del 200/67.

    Art.5º, I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Gab: A

    Autarquias

    >> Compõem a administração indireta;

    >> serviço autônomo;

    >> Criado por lei específica;

    Obs: as fundações públicas também podem ser criadas diretamente por lei específica, caso em que serão denominadas Autarquias Fundacionais ou Fundações Autárquicas, por apresentarem características muito próximas das Autarquias

    >> Personalidade jurídica e patrimônio próprios;

    >> Para executar atividades típicas de administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão adm e financeira descentralizada;

    >> sujeita-se a concurso público;

    >> Sujeitam-se ao controle finalístico do ente que a criou;

    >> Titularidade do serviço público;

    >> Tem responsabilidade administrativa;

  • A análise da presente questão deve ser empreendida à luz da norma do art. 4º, II, "a", do Decreto-lei 200/67, que assim preceitua:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;"

    Do exposto, sem maiores delongas, está claro que a única opção condizente com o ordenamento jurídico é aquela citada na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
3997750
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o Direito Administrativo, o servidor público:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre o servidor público e solicita ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) não tem direitos trabalhistas.

    Errado. Os servidores públicos possuem, sim, direito trabalhista, nos termos do art. 39, §3º, CF: § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 

    b) é colaborador eventual.

    Errado. Os servidores públicos possuem, via de regra, vinculação de natura estatutária.

    c) é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 37, II, CF: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;    

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "c" está correta.

    Gabarito: C

  • Lei 8112, art. 2º

  • Art. 2  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

  • Lei 8.1122: Art. 2º  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

  • Analisemos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Diversamente do sustentado neste item, os servidores públicos possuem diversos direitos trabalhistas, conforme expresso no art. 39, §3º, que assim preceitua:

    "Art. 39 (...)
    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir."

    O art. 7º da Constituição, por seu turno, traz um rol extenso de direitos trabalhistas assegurados aos empregados da iniciativa privada, dentre os quais os acima indicados são estendidos aos servidores públicos.

    b) Errado:

    Os servidores públicos possuem vínculo estatutário efetivo com a Administração, ostentando, após cumprimento dos requisitos legais, a garantia da estabilidade no serviço público. Logo, claramente equivocado aduzir que seriam meros colaboradores eventuais.

    c) Certo:

    De fato, os servidores públicos estatutários caracterizam-se por ocuparem um dado cargo público, após o respectivo processo de investidura, que abarca nomeação e posse.

    d) Errado:

    Item sem conteúdo a ser comentado.


    Gabarito do professor: C

  • Letra "B" se você for da equipe de Guedes.


ID
3997753
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Salvo exceções legais, as compras da Administração Pública são feitas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CRFB, Artigo 37:

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.  

  • A questão exige conhecimento sobre compras da Administração Pública e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: "Salvo exceções legais, as compras da Administração Pública são feitas:"

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 37, XXI, CF, que preceitua:

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 

    Vejamos:

    a) mediante licitação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 37, XXI, CF.

    b) mediante sorteio.

    Errado. As compras da Administração Pública ocorrem por meio de licitação e não sorteio.

    c) mediante hasta pública.

    Errado. As compras da Administração Pública ocorrem por meio de licitação e não hasta pública.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "a" está correta.

    Gabarito: A

  • Ressalvadas as exceções contempladas no ordenamento jurídico, sempre que a Administração pretende realizar a aquisição de bens e serviços, deve efetivar prévio procedimento licitatório, consoante estabelecido no art. 37, XXI, da CRFB/88, que ora transcrevo:

    "Art. 37 (...)
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações."

    No mesmo sentido, ainda, o teor do art. 1º da Lei 8.666/93:

    "Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."

    Claramente, portanto, a única opção correta está na letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
3997756
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever da Administração de justificar seus atos, apontando-lhes os fatos e fundamentos jurídicos do ato decorre, especificamente, do princípio:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "O dever da Administração de justificar seus atos, apontando-lhes os fatos e fundamentos jurídicos do ato decorre, especificamente, do princípio:"

    Vejamos:

    a) da legalidade.

    Errado. Com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita). Vale dizer que, o princípio da legalidade da Administração Pública é diferente da esfera privada, porque neste, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme ar. 5º, II, CF.

    b) da motivação

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da motivação determina à Administração Pública a obrigatoriedade de expor os motivos de fato e de direito que fundamentam a prática de seus atos, nos termos do art. 2º, p.ú, VII, da Lei 9.784/99. 

    c) da publicidade.

    Errado. Também com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público.

    d) da moralidade.

    Errado. Também com previsão no art. 37, caput, da Constituição Federal, o princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    Gabarito: B

  • Não confunda MOTIVAÇÃO e MOTIVO no direito Administrativo.

    Motivo é a situação de fato e direito para prática do ato

    Motivação é a exposição dos motivos para a prática do ato.

    Ainda temos a teoria dos motivos determinantes: se a administração motivar o ato deve ela cumprir os motivos que lhes foram determinantes, sob pena de nulidade.

  • Amigo, quando falar de exposição das razões de fato e de direito

    Fundamentação das razões de fato e de direito

    Pode chutar para o gol sem medo...

    Motivação.

    Um abraço!

  • Não existe principio da motivação

    Próxima!!!

  • Não confunda MOTIVAÇÃO e MOTIVO no direito Administrativo.

    Motivo ou causa é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a produção do ato administrativo. O pressuposto de direito é o conjunto de requisitos materiais previstos em uma norma jurídica que autoriza (nos atos discricionários) ou determina (nos atos vinculados) a pratica dos atos; o pressuposto de fato é a ocorrência no mundo real, dos elementos materiais abstratamente previstos na norma jurídica, ou em outros termos, é a concretização do pressuposto de direito.

    Não se deve confundir motivo com Motivação, que é a declaração por escrito dos motivos no próprio ato administrativo. A motivação, embora intimamente relacionada aos motivos, já que nada mais é que a exposição deles, diz respeito as formalidades do ato, integrando, portanto, outro de seus elementos: a FORMA.

    Assim, por exemplo, no ato disciplinar o motivo é a infração, e a motivação é a exposição dos atos que constituíram tal infração.

    Ainda temos a teoria dos motivos determinantes: a validade do ato administrativo está condicionada à existência e à adequação dos motivos declarados pela Administração para a sua produção. Essa é a essência, a a teoria dos motivos determinantes..

    Desse modo, uma vez tendo a Administração declarados os motivos pelos quais produziu o ato (e essa a declaração nada mais é que a motivação), a validade do ato está condicionada à existência e a adequação de tais motivos, tal como declarados.


ID
3997759
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em Direito Administrativo vigora o princípio da publicidade. Assinale a situação abaixo que permite o sigilo dos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "Em Direito Administrativo vigora o princípio da publicidade. Assinale a situação abaixo que permite o sigilo dos atos administrativos."

    a) conveniência para o agente praticante do ato administrativo.

    Errado. A regra é a publicidade de todos os atos.

    b) atos administrativos praticados em desamparo legal.

    Errado. A regra é a publicidade de todos os atos.

    c) quando for imprescindível à segurança da Sociedade e do Estado.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, XXXIII, CF: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    d) Todas as alternativas estão corretas

    Errado. Somente a alternativa "c" está correta.

    Gabarito: C

  • GAB ( C )

    O sigilo encobre os atos , como exceção ,quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Consoante a CRFB/88 ; XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Bons estudos!

  • Gab: C

    Art. 5º, CRFB/88, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • A publicidade dos atos administrativos é a regra. Como exceção temos o sigilo para atos relevantes ao interesse coletivo, segurança nacional e proteção à intimidade, honra e vida privada.


ID
3997762
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Emenda Constitucional nº 19/98, conhecida como Emenda da Reforma Administrativa, acrescentou ao art. 37, no rol de princípios constitucionais da Administração Pública, o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "A Emenda Constitucional nº 19/98, conhecida como Emenda da Reforma Administrativa, acrescentou ao art. 37, no rol de princípios constitucionais da Administração Pública, o princípio da:"

    Vejamos:

    a) impessoalidade.

    Errado. O princípio adicionado na EC n. 19/98 foi o da eficiência.

    b) publicidade.

    Errado. O princípio adicionado na EC n. 19/98 foi o da eficiência.

    c) legalidade.

    Errado. O princípio adicionado na EC n. 19/98 foi o da eficiência.

    d) eficiência

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal." (MAZZA, 2015).

    Gabarito: D

  • É o princípio mais novo: Eficiência

  • Eficiência. Foi a época em que começou a se deixar de lado uma Administração Pública burocrática para se adotar uma Administração Pública Gerencial, focada em resultados eficientes.

  • LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • O princípio da eficiência foi adicionado por emenda, ele não era expresso na constituição inicialmente.

  • Basta lembrarmos que é o último princípio do L-I-M-P-E. (Eficiência).

  • Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    E - O último é a Eficiência. Que foi inserido por último no texto Constitucional pela EC 19/98

  • Primeira questão de fato presente nessa prova. A procuradoria deve estar selecionando estagiários de nível médio para aplicar uma prova assim.


ID
3997765
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Do princípio da publicidade decorre o direito à informação, interesse que o administrado tem como garantia jurisdicional. Para garantir esse direito o administrado poderá valer-se do:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CRFB, Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • Complementando o comentário do eyer alves, habeas data é utilizado somente para dados do próprio impetrante.

  • GABARITO FORÇADÍSSIMO!

  • Discordo do GABARITO.

    O enunciado coloca o termo informação de forma genérica, não restringindo à pessoa do impetrante. Por isso, na minha opinião, a resposta seria o Mandado de Segurança.

  • Não especificou que a informação era da pessoa impetrante!

  • Quem botou mandado de segurança tamo junto... vamos errar junto quando aparecer esta... ehheheheheh

  • Na dúvida, marca o que tem mais relação (LIBERDADE - HC / INFORMAÇÃO - HD). "Mas a Banca deveria especificar melhor". Sim, concordo com o argumento, todavia, para não ficar na dependência de eventual anulação, tenta ir um pouco na lógica, sempre que precisar, porque, como se sabe, é um absurdo o que fazem essas bancas de concursos com o candidato.

    Sigamos!

  • A redação da questão foi ruim, mas o seu início condiz com o artigo 5º, inciso LXXI da Constituição Federal. (Pelo menos no caput rs)

  • direito à informação?? Que tipo de informação??

    Depende, se forem informações de interesse geral, será por mandado de segurança.

    É analisando questões de bancas como esta que se percebe a qualidade de outras (FGV, FCC e CEBRASPE)

  • Vou até o fim achando que é o MS. HD é individual.
  • MS. Habeas data é retificação ou acesso a dados do impetrante. Gabarito incorreto.
  • Sem dúvida, o remédio constitucional que é essencial concebido para viabilizar o acesso à informação vem a ser o habeas data, tal como se depreende da leitura do art. 5º, LXXII, "a", da CRFB:

    "LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;"

    Em âmbito doutrinário, Maria Sylvia Di Pietro assevera:

    "Já o habeas data assegura o conhecimento de informações relativas à própria pessoa do impetrante; e o objetivo é sempre o de conhecer e retificar essas informações, quando errôneas, para evitar o seu uso indevido."

    Do acima exposto, correta está apenas a letra B.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 837.


ID
3997768
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal prerrogativa da Administração decorre do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal prerrogativa da Administração decorre do princípio da:"

    Vejamos:

    a) autotutela.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública. Aplicação do art. 53 da Lei 9.784/99 e Súmula 473 do STF:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Súmula 473, STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    b) autoexecutoriedade.

    Errado. A autoexecutoriedade não é princípio, mas, sim, um dos cinco atributos do ato administrativo e se demonstra na possibilidade da Administração Pública executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial.

    c) finalidade.

    Errado. O princípio da finalidade diz respeito ao atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, nos termos do art. 2º, parágrafo único, II, da Lei 9.784/99.

    d) motivação

    Errado. princípio da motivação determina à Administração Pública a obrigatoriedade de expor os motivos de fato e de direito que fundamentam a prática de seus atos, nos termos do art. 2º, p.ú, VII, da Lei 9.784/99. 

    Gabarito: A

  • Objetivo :

    O principio da autotutela determina que a administração pública goza de capacidade para anular seus atos ilegais e revogar os inoportunos ou inconvenientes. Como base:

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Bons estudos!

  • Princípio da Autotutela: Relaciona-se diretamente com o poder-dever da Administração Pública de anular seu próprios atos quando ilegais ou revogá-los quando inconvenientes.

    Letra "A" - Autotutela.


ID
3997771
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a revogação dos atos administrativos,

NÃO se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre atos administrativos e solicita ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante à revogação dos atos administrativos.

    Vejamos:

    a) Pode ser realizada pela Administração ou pelo Poder Judiciário.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública.

    b) É a supressão de um ato administrativo legitimo e eficaz pela Administração.

    Correto. O ato administrativo é legítimo e eficaz, porém, inconveniente e inoportuno.

    c) Pressupõe um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público.

    Correto, A revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    d) Funda-se no Poder discricionário de que dispõe a Administração para rever sua atividade interna e encaminha-la adequadamente à realização de seus fins específicos.

    Correto, no Poder Discricionário o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    Gabarito: A

  • Letra A

    Somente a Administração pode revogar seus atos.

  • Apenas complemento..

    A Revogação é privativa da administração, mesmo que não se possa afastar do judiciário a possibilidade de anulação do poder judiciário

  • OBSERVAÇÃO = embora a revogação dos atos administrativos fique a cargo da administração pois estamos diante de mérito administrativo pode haver casos em que o judiciário entrará na revogação, quando estiver em estrita desconformidade com a lei.

  • Revogar: Somente Administração

    Anular: Administração e Judiciário.

  • Sei lá, acho que quanto mais se estuda mais você viaja...pra mim a A estaria errada tbm....

    A revogação é declarada de ofício somente pela própria Administração Pública e pode ser realizada a qualquer momento, portanto, ao Poder Judiciário, bem como ao Poder Legislativo, não cabe esta tarefa. Excepcionalmente, o Poder Judiciário e o Poder Legislativo, quando estejam exercendo função administrativa, podem revogar seus atos administrativos.

  • Judiciário não revoga atos da administração pois a revogação incide sobre o chamado mérito administrativo (conveniência e oportunidade).

    A anulação pode ser feita tanto pela administração quanto pelo judiciário por incidir sobre a Legalidade do ato.

    VQV

  • O judiciário não revoga atos da administração mas pode, tese, revogar os próprios atos.

    Letra A

  • FORMAS DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    ANULAÇÃO (INVALIDAÇÃO)

    Ato administrativo ilegal ou inválido

    Critério da legalidade.

    Decretada pela própria administração (autotutela) ou pelo poder judiciário (por provocação)

    Incide em relação ao atos vinculados e atos discricionários

    Possui efeitos retroativos (ex tunc)

    Prazo(decadencial) de 5 anos para o destinatário de boa-fé

    Destinatário de ma-fé a qualquer momento.

    REVOGAÇÃO

    Ato administrativo válido

    Juízo de conveniência e oportunidade - interesse público

    Critério de mérito administrativo

    Decretada apenas pela própria administração (autotutela)

    Incide sob os atos discricionários

    Efeitos não retroativos (ex nunc)

    Não possui um prazo para revogação podendo ocorrer a qualquer momento

    NÃO PODE REVOGAR:

    1-Ato vinculado

    2-Ato com direitos adquiridos

    3- Atos consumados ou exauridos

    4-Ato que integre procedimentos

    5-Meros atos administrativo

    OBSERVAÇÕES

    O poder judiciário não revoga atos administrativos dos outros.

    Pode anular e revogar seus próprios atos quando estiver exercendo a função atípica administrativa.

    CASSAÇÃO

    Consiste em uma penalidade por descumprimento de alguma condição

    CADUCIDADE

    Consiste em um ato incompatível com a nova legislação

    CONTRAPOSIÇÃO

    Consiste em ato novo com efeitos contrapostos.

  • Revogação===é feito apenas pela administração pública!

  • Amigos,

    REGRA: O ato administrativo só poderá ser revogado pela própria administração pública que o praticou. Não pelo Judiciário.

    EXCEÇÃO: O Poder Judiciário, no entanto, poderá revogar o ato administrativo, desde que por ele praticado, no exercício de função atípica, secundária.

    Ou seja, vai de questão pra questão

  • Analisemos cada opção, separadamente:

    a) Errado:

    É equivocado aduzir o Poder Judiciário possa revogar atos administrativos, porquanto se trata de competência privativa da Administração Pública. Ao Judiciário somente é possível proceder ao controle de legalidade de atos administrativos, mas não de mérito.

    b) Certo:

    Realmente, a revogação recai sobre atos legítimos, vale dizer, livre de vícios de legalidade. Ademais, a ideia é fazer cessar a produção de efeitos, porquanto o ato deixou de atender ao interesse público, do que se conclui estar correto dizer que também incide sobre atos eficazes.

    c) Certo:

    De fato, como já dito acima, a revogação incide sobre atos legais, isto é, que não apresentem qualquer mácula. Da mesma forma, se o objetivo é interromper a produção de efeitos, na medida em que o ato não mais se mostra condizente com o interesse público, o ato a ser revogado deve ser perfeito, ou seja, já tem de ter completado o seu ciclo de formação.

    d) Certo:

    É verdadeiro afirmar que a revogação tem apoio no poder discricionário, eis que baseada em critérios de conveniência e oportunidade. A revogação, em si, constitui um ato de competência discricionária.


    Gabarito do professor: A

  • REVOGAÇÃO TEM EFEITO EX-NUNC-


ID
3997774
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle judicial dos atos administrativos pode ocorrer por meio:

Alternativas
Comentários
  • GAB : A

    Um controle para o ato adm pode ocorrer por ação civil publica.

  • A Ação Civil Pública (ACP) é um tipo especial de ação jurídica prevista na legislação brasileira, destinada à proteção de direitos difusos e coletivos tanto por iniciativa do Estado quanto de associações com finalidades específicas. 

    LEI 7347/85

    Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: 

    l - ao meio-ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.

    V - por infração da ordem econômica; 

    VI - à ordem urbanística. 

    VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.    

    VIII – ao patrimônio público e social.     

  • Que fase, errando pergunta para estagiário! ou seja, nem para estágio estou servindo, kkkk.

  • O controle judicial sobre atos da administração é exclusivamente de a legalidade. Significa dizer que o judiciário tem o poder de confrontar qualquer ato administrativo com a lei ou com a constituição e verificar se há ou não compatibilidade normativa.

  • A alternativa correta é o único meio judicial de impugnação dentre as demais.

  • A questão exige conhecimento sobre atos administrativos, e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao meio que ocorre o controle judicial sobre os atos administrativos.

    Antes de adentrar ao tema da questão, vale dizer que ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos, isto é: obter, modificar, alterar, resguardar, extinguir e reconhecer direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Feito esta breve introdução, MAZZA (2015) leciona o seguinte: "embora a concepção tradicional não admita revisão judicial sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, observa-se uma tendência à aceitação do controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a discricionariedade especialmente quanto a três aspectos fundamentais: a) razoabilidade/proporcionalidade da decisão; b) teoria dos motivos determinantes: se o ato atendeu aos pressupostos fáticos ensejadores da sua prática; c) ausência de desvio de finalidade: se o ato foi praticado visando atender ao interesse público geral. Importante frisar que ao Poder Judiciário não cabe substituir o administrador público. Assim, quando da anulação do ato discricionário, o juiz não deve resolver como o interesse público será atendido no caso concreto, mas devolver a questão ao administrador competente para que este adore nova decisão."

    Vejamos:

    a) da ação civil pública.

    Correto e, portanto, gabarito da questão.

    b) da representação ao Tribunal de Contas.

    Errado. É necessário ação judicial a fim de provocar o Poder Judiciário.

    c) da representação administrativa.

    Errado. É necessário ação judicial a fim de provocar o Poder Judiciário.

    d) nenhuma das respostas acima.

    Errado. A alternativa "a" está correta.

    Gabarito: A

  • Controle administrativo

    - representação

    - reclamação

    - pedido de reconsideração

    - recurso hierárquico

    - recurso administrativo

    - direito de petição

    Controle judicial

    - habeas corpus

    - habeas data

    -ação popular

    -ação civil pública

    -mandado de injunção

    -mandado de segurança indiv. e colet.

    Controle legislativo

    - CPI

  • Vejamos as opções:

    a) Certo:

    Realmente, a ação civil pública constitui instrumento adequado para que o Poder Judiciário, devidamente provocado por parte legitimada, exerça o controle de legalidade sobre os atos da Administração, bastando, para tanto, que o Poder Público seja apontada como responsável pelo dano que se visa reprimir ou prevenir através de sua propositura.

    b) Errado:

    Os tribunais de contas, a despeito de sua nomenclatura ("tribunais"), não têm natureza de órgãos jurisdicionais. Suas decisões, portanto, são meramente administrativas. De tal maneira, a representação perante uma dada Corte de Contas não constitui exemplo de controle judicial sobre atos administrativos.

    c) Errado:

    Novamente, a representação administrativa não é endereçada ao Poder Judiciário, mas sim ao respectiva órgão ou entidade da Administração que terá a competência para apurá-la. As decisões e providências daí decorrentes terão caráter administrativa, e não judicial.

    d) Errado:

    A indicação da letra A como alternativa correta elimina esta opção.


    Gabarito do professor: A


ID
3997777
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das características dos atos administrativos :

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre atos administrativos e solicita ao candidato que assinale o item correto, no tocante a uma de suas características.

    Vejamos:

    a) a sujeição ao regime jurídico de direito privado, de conformidade com ao Código Civil.

    Errado. O atos administrativo é o ato jurídico típico do Direito Administrativo.

    b) a possibilidade de sua revogação, quando praticados com vícios que os tornem ilegais.

    Errado. Revogação ocorre em motivos de oportunidade e conveniência. Anulação se dá para atos ilegais.

    c) a presunção de legitimidade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os atos administrativos possuem cinco atributos: (1) presunção de legitimidade; (2) imperatividade ou coercibilidade; (3) exigibilidade; (4) autoexecutoriedade; (5) tipicidade. A Presunção de legitimidade significa que até prova em contrária, os atos são válidos para o Direito.

    d) a possibilidade de anulação, quando inconvenientes ou inoportunos em relação ao interesse público.

    Errado. Revogação ocorre em motivos de oportunidade e conveniência. Anulação se dá para atos ilegais.

    #SELIGANADICA:

    Vogal com Vogal: Ilegalidade -> Anulação.

    Consoante com Consoante: Conveniência e Oportunidade -> Revogação

    Gabarito: C

  • Juris tantum

  • Vamos ...

    A) a sujeição ao regime jurídico de direito privado, de conformidade com ao Código Civil.

    Em regra, os atos administrativos são praticados sob o regime de direito público. dessa característica é que se diz que os atos administrativos são praticados com supremacia.

    -------------------------------------------------------

    B) a possibilidade de sua revogação, quando praticados com vícios que os tornem ilegais.

    Ato ilegal deve ser expurgado e não revogado ( ANULAÇÃO)

    -------------------------------------------

    C) a presunção de legitimidade.

    Correto! Segundo a doutrina , a presunção de legitimidade e veracidade é presente em todos os atos administrativos.

    ---------------------------------------------

    D) a possibilidade de anulação, quando inconvenientes ou inoportunos em relação ao interesse público.

    Em atos inconvenientes ou inoportunos, aplicamos a Revogação.

  • Questão Bônus Game! haha

    A - a sujeição ao regime jurídico de direito privado, de conformidade com ao Código Civil.

    B - a possibilidade de sua revogação, quando praticados com vícios que os tornem ilegais.

    C - a presunção de legitimidade. - GABARITO

    Atributos dos Atos Administrativos (PATI):

    D - a possibilidade de anulação, quando inconvenientes ou inoportunos em relação ao interesse público.

    VQV!

  • CARACTERÍSTICAS = ATRIBUTOS

  • Assertiva C

    a presunção de legitimidade.

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''

  • Seguem comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na realidade, no conceito de atos administrativos, deve constar sempre a característica segundo a qual submetem-se a um regime de direito público, e não de direito privado. Na linha do exposto, por exemplo, a definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro:

    "(...)pode-se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário."

    b) Errado:

    Na verdade, em se tratando de atos viciados, não será caso de revogação, mas sim de anulação ou de convalidação. A revogação, por seu turno, pressupõe a prática de ato válido, sem vícios, mas que tenha deixado de atender ao interesse público.

    c) Certo:

    Realmente, como dito acima, a revogação tem como pressuposto, sempre, um ato válido, praticado em conformidade com o ordenamento jurídico. Todavia, apesar de válido, o ato não mais se mostra em atendimento ao interesse público, motivo pelo qual seus efeitos devem ser cessados, via revogação.

    d) Errado:

    A anulação deriva da existência de vício no ato administrativo. O reexame baseado em conveniência e oportunidade, por sua vez, corresponde à figura da revogação.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 204.

  • GABARITO C

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''

  • Elementos ou requisitos de validade dos atos administrativo

    1 - Competência ou sujeito

    2 - Finalidade

    3 - Forma

    4 - Motivo

    5 - Objeto ou conteúdo

    Atributos ou características dos atos administrativo

    1 - Presunção de legitimidade e veracidade

    2 - Autoexecutoriedade

    3 - Tipicidade

    4 - Imperatividade

    Abuso de poder (Gênero)

    2 espécies:

    Excesso de poder

    Vício na competência

    Extrapola os limites de sua competência

    Desvio de poder

    Vício na finalidade

    Atuação com finalidade diversa daquela prevista em lei ou contrária ao interesse público

  • Gabarito C

    a)errada

    Os atos administrativos sujeitam-se ao direito público.

    b) errada

    Vícios que tornam os atos ilegais, deve-se proceder à anulação e não revogação.

    c)Certa

    A presunção de legitimidade é um atributo dos atos administrativos.

    d-Errada

    a possibilidade de revogação, quando inconvenientes ou inoportunos em relação ao interesse público.

  • Características = Atributos = Prerrogativas.


ID
3997780
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Lide é o conflito de interesses caracterizado:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "B".

    O que é LIDE?

    A LIDE é “um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida”, conforme a clássica lição de Carnelutti.

    O conceito de lide, é fundamental para compreensão da atividade jurisdicional e, consequentemente, do processo e da ação.

    Lide e litígio são vocábulos sinônimos e correspondem a um evento anterior ao processo.

    Mas sua existência constitui conditio sine qua non do processo: “inexistindo litígio, não há sequer interesse em instaurar-se a relação processual” e sem legitimidade e interesse, diz expressamente a lei, não se pode propor ou contestar ação (NCPC, art. 17).

  • Para que haja a lide ou o litígio é necessário que ocorra “um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida”, conforme a clássica lição de Francesco Carnelutti.

  • A definição clássica de "lide" trazida por Carnelutti é de um conflito de interesses qualificado pela pretensão de uma parte e pela resistência da outra - ou, em outras palavras, de um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Didier: É preciso perceber que a jurisdição sempre atua sobre uma situação concreta, um determinado problema que é levado à apreciação do órgão jurisdicional. Essa situação concreta pode ser um conflito de interesses (lide), uma situação de ameaça de lesão a direitos ( em que se requer uma tutela inibitória), uma situação jurídica relacionada exclusivamente a um indivíduo (pedidos de naturalização ou alteração de nome, por exemplo), a definição de tese jurídica sobre questão de direito repetitiva, a ser aplicada em processos atuais e futuros etc., enfim; não se pode restringir a jurisdição a um tipo de situação concreta, como a lide

  • Lide é o conflito de interesses caracterizado: por uma pretensão resistida.

  • Algum aluno/ ex-aluno do Wellington Tristão por aqui?

  • A LIDE é “um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida” - Carnelutti.


ID
3997783
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A carência de ação é a:

Alternativas
Comentários
  • Carência da ação é a forma técnica de dizer que o autor não tem as condições da ação. O NCPC limitou as condições da ação a interesse e legitimidade:

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Questões afetivas foi a melhor! Carência da ação ou carência emocional? Ha ha ha ha!

  • questões afetivas kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Carência de amor kkkkkkk - examinador(a) com problemas amorosos

  • ora carência. cada ideia! ¬¬

  • carência de .......ops,..

  • Impossibilidade jurídica do pedido não é mais condição da ação, de acordo com o NCPC.
  • Alternativa A - Gabarito

  • O examinador pensou na sua própria carência kkkkkkkkkkkkkkk

  • Pra vc se divertir estudando...

  • Questão para poder relaxar kkk baseada no artigo 17 do CPC/2015

  • Por questões afetivas ahahahhahahahah

  • Questões afetivas kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Os carentes entenderão kkkkkkkk

  • carência de ação é a: falta do direito de ação por ausência de legitimidade ou interesse.

  • kkkkkkkkkkkk que prova desgraçada pqp kkk

  • Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Tenho certeza que houve quem marcasse a alternativa "d" . Quem elaborou essa prova tem um certo senso de humor, devo apontar. kkkkkkkkkkkk

  • Meu deus! , o cara que fez essa leta D estava sem criatividade.

  • Letra "A" .

  • Para a maior parte da doutrina a possibilidade jurídica continua existindo, mas no atual CPC estaria abrangida pelo interesse de agir.

    Possibilidade jurídica dos elementos da ação: A possibilidade jurídica dos elementos da ação é a vedação legal ao exercício da ação com dados elementos.

                   De acordo com a maioria da doutrina, com o CPC/2015, a possibilidade jurídica dos elementos da ação se converteu em interesse processual na vertente adequação.

                   Exemplo: Um exemplo disso é a impossibilidade jurídica do pedido da cobrança da dívida de jogo (art. 814, CC). Nesses casos, como há uma vedação à causa de pedir (dívida de jogo), a ação é extinta sem resolução do mérito por falta de interesse processual na vertente adequação.

                   Outro exemplo é o art. 1º, parágrafo único da LACP. Se essa disposição é violada e a parte ingressa com uma ACP, a ação é extinta sem resolução do mérito por falta de interesse processual na vertente adequação.


ID
3997786
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Contra a sentença de procedência do pedido em desfavor do réu, o recurso cabível é:

Alternativas
Comentários
  • art. 1.009, CPC/15: Da sentença cabe apelação.

  • As vezes é tão simples que a gente tem até medinho...

    Apelação neles...

  • O recurso adequado para impugnar uma sentença judicial, seja ela de procedência ou de improcedência do pedido, é o recurso de apelação, sendo a lei processual expressa nesse sentido: "Art. 724, CPC/15. Da sentença caberá apelação".


    Gabarito do professor: Letra C.

  • Gabarito : C

    Apelação é uma espécie de recurso que tem como finalidade a revisão de uma sentença definitiva ou terminativa, visando sua reforma ou invalidação da decisão judicial proferida por juiz de primeiro grau.


ID
3997789
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O recurso especial é julgado pelo:

Alternativas
Comentários
  • art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela EC 45/2004)

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

  • Recurso especial ---------> STJ

    Recurso extraordinário ---------> STF

  • GABARITO: C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

  • O recurso especial é um recurso cujo processamento e julgamento é da competência do Superior Tribunal de Justiça. Suas hipóteses de cabimento constam no art. 105, III, da CF/88: "Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal". 


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3997792
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A competência é a:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    "A Competência consiste no fracionamento da função jurisdicional, atribuindo-se a cada juiz ou tribunal parcela da jurisdição, possibilitando o seu exercício. As regras de competência se justificam por uma questão de racionalização do serviço forense, atribuindo-se a cada órgão judicial parcela do trabalho de distribuir a Justiça em todos os lugares da federação." (Curso de Direito Processual Civil - Misael Montenegro Filho - pág. 64)

  • errando questão de estagiário since 1989

  • A definição de competência é bem trazida por Fredie Didier Jr. que, citando Liebman, assim a explica: "A jurisdição é exercida em todo o território nacional. Por questão de conveniência, especializam-se setores da função jurisdicional. Distribuem-se as causas pelos vários órgãos jurisdicionais, conforme as suas atribuições, que têm seus limites definidos em lei. Limites que lhes permitem o exercício da jurisdição. A jurisdição é una, porquanto manifestação do poder estatal. Entretanto, para que seja mais bem administrada, há de ser exercida por diversos órgãos distintos. A competência é exatamente o resultado de critérios para distribuir entre vários órgãos as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição. A competência é o poder de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos por lei. É o âmbito dentro do qual o juiz pode exercer a jurisdição; é a medida da jurisdição, a 'quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada órgão ou grupo de órgãos'" (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. 17 ed. Salvador: Jus Podiam, p. 197-198)


    Gabarito do professor: Letra A.

  • Tradicionalmente o conceito de competência está relacionado a ser medida de jurisdição, no sentido de ser porção de jurisdição delegada a um certo órgão ou grupo de órgãos.

  • JURISDIÇÃO

    • Capacidade de dizer o direito de forma definitiva. Genérica e abstrata.
    • Todo Juiz tem.

    COMPETÊNCIA

    • Capacidade de dizer o direito de forma definitiva. Caso concreto.
    • Apenas um juiz ou juízo tem competência.

  • A competência é, conforme definição clássica, a medida da jurisdição. Ela quantificará a parcela de exercício de jurisdição atribuída a determinado órgão, em relação às pessoas, à matéria ou ao território. (Direito Processual Civil Esquematizado)

    • Errando de bobeira.

ID
3997795
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Município é representado em juízo:

Alternativas
Comentários
  • NCPC:

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;

    II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

  • GABARITO D

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

  • A questão exige do candidato o conhecimento da regra de representação processual trazida pelo art. 75, caput, do CPC/15:



    "Art. 75.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente:


    I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;


    II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;




    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;


    IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;


    V - a massa falida, pelo administrador judicial;


    VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;


    VII - o espólio, pelo inventariante;


    VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;


    IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;


    X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;


    XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico."



    Gabarito do professor: Letra D.

  • Gabarito: D

    O Município será representando pelo PP.

    Prefeito ou

    Procurador

  • Vale a crítica doutrinária que leciona que o termo mais adequado para descrever a presença da parte em juízo por meio de seus órgãos seria "presentação", e não o da "representação", uma vez que naquela não há necessidade de procuração, mandato ou qualquer outra forma de outorga de poderes.

  • Pelo prefeito ou procurador.

  • Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;


ID
3997798
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Não se excluirá da apreciação jurisdicional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CRFB, Artigo 5º

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • A questão exige conhecimento sobre direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto.

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 5º, XXXV, CF:

    Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Vejamos:

    a) a medida liminar.

    Errado. A Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito e não a medida liminar.

    b) a ameaça ou lesão a direito.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, XXXV, CF.

    c) a medida cautelar.

    Errado. A Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito e não a medida cautelar.

    d) o saneamento.

    Errado. A Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito e não o saneamento.

    Gabarito: B

  • Alternativa "B".

    Princípio da inafastabilidade do controle (ou tutela) jurisdicional

    Conforme aduz o art. 5º, XXXV da Constituição Federal e o art. 3º do Código de processo Civil, o dispositivo proíbe a lei de excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    Esse dispositivo garante a todos o acesso à justiça para postular e defender os seus interesses, por meio de tutela específica.

    O acesso à justiça é garantido pelo exercício do direito de ação, que permite ao interessado deduzir suas pretensões em juízo, para que sobre elas seja emitido um pronunciamento judicial.

  • É preciso muita atenção, pois, embora sejam conceitos semelhantes e com o mesmo significado normativo o texto constitucional e a previsão na lei processual se apresentam invertidos.

    CF: Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    CPC: Art. 3º. Não se excluirá da apreciação do jurisdicional ameaça ou lesão a direito;

    Qual a ordem das fatores questionada na prova do concurso pode ser relevante caso a questão verse sobre a Constituição ou o estatuto processual civil. Não erre!

  • GABARITO B

    Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

  • B - Art. 3 CPC

    (Princípio da inafastabilidade da jurisdição)

  • Gabarito:"B"

    CPC, art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    CF, art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • O princípio da inafastabilidade da jurisdição está previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: "A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". 


    Este princípio também passou a ser positivado no Código de Processo Civil (2015), em seu art. 3º: "Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito".


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Didier: O caput do art. 3º do CPC praticamente reproduziu o dispositivo constitucional. A única mudança digna de registro foi a troca de "apreciação do Poder Judiciário" por "apreciação jurisdicional". A mudança é correta, pois a jurisdição pode ser exercida fora do Poder Judiciário, como acontece no caso em que o Senado exerce jurisdição e na arbitragem. Substancialmente, porém, o enunciado é o mesmo e a norma dele decorrente também tem natureza constitucional, a despeito da sua previsão no CPC.

  • Não se excluirá da apreciação jurisdicional: a ameaça ou lesão a direito.

  • Essa definição é do princípio da inafastabilidade da jurisdição!

  • Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.


ID
3997801
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

As partes têm o direito de obter a solução integral do mérito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    [CPC]

    Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa

  • Alternativa "C".

    Princípio da Duração razoável do processo (Celeridade).

    O art. 4º do CPC aduz que:

    “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa”.

    O dispositivo revela a preocupação geral do legislador com um dos entraves mais problemáticos do funcionamento da justiça: a demora no julgamento dos processos.

    Boa parte das alterações e acréscimos havidos na legislação processual, nos últimos anos, tem por fim buscar uma solução mais rápida para os conflitos.

    Esse princípio é dirigido, em primeiro lugar, ao legislador, que deve cuidar de editar leis que acelerem e não atravanquem o andamento dos processos.

    Em segundo lugar, ao administrador, que deverá zelar pela manutenção dos órgãos judiciários, aparelhando-os de sorte a dar efetividade à norma constitucional.

    E, por fim, aos juízes, que, no exercício de suas atividades, devem diligenciar para que o processo caminhe para uma solução rápida.

  • Segundo a doutrina:

    "Presente no art. 5°, LXXVIII da Constituição Federal {"a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação"), no art. 8°, 1 da Convenção Americana dos Direitos Humanos -Pacto de San Jose da Costa Rica ("Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza") e também no inciso II do art. 139 do CPC (segundo o qual, compete ao juiz "velar pela duração razoável do processo"), o princípio da razoável duração do processo compõe o princípio da efetividade e deve levar em conta a complexidade da matéria, as condições materiais e comportamento dos sujeitos do processo. " (FREIRE, Rodrigo da Cunha Lima; CUNHA, Maurício Ferreira da. Código de Processo Civil para Concursos. 06 ed. Salvador: Juspodivm, 2016).

  • GABARITO C

    Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

  • Gab: C

    Art. 4 CPC - Princípio da celeridade.

  • Gabarito:"C"

    CPC, art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

  • O princípio da duração razoável do processo informa que o processo como um todo - o que inclui a fase de conhecimento e de execução - deve ser concluído em tempo razoável, pois, se assim não for, não cumprirá, de fato, a sua função de assegurar o direito ou de impedir a violação do mesmo. Existe uma frase de Ruy Barbosa muito conhecida no meio jurídico que diz que "justiça tardia é injustiça manifesta". Ela ilustra bem a necessidade de observância deste princípio. 


    O princípio da duração razoável do processo está positivado no art. 4º, do CPC/15, nos seguintes termos: "As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa".


    Gabarito do professor: Letra C.
  • As partes têm o direito de obter a solução integral do mérito: em prazo razoável.

  • Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.


ID
3997804
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Coisa Julgada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

  • autoridade!???? VIVENDO E APRENDENDO!

  • A definição de coisa julgada consta no art. 502, do CPC/15, nos seguintes termos: "Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso".


    Gabarito do professor: Letra A.

  • Decisão de mérito não mais sujeita a recurso é sentença? Achei que fosse acordão... Pelamor


ID
3997807
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se:

Alternativas
Comentários
  • NCPC

      Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  • Alternativa "C".

    De acordo com o art. 5º do Código de Processo Civil:

    Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

    A novidade, portanto, do CPC atual é elevar a exigência da boa-fé à categoria principiológica, de norma fundamental do processo civil (art. 5º).

    Isso mostra a preocupação ainda maior do legislador com a observância da boa-fé por parte daqueles que de qualquer forma participam do processo.

    Para dar maior concretude ao dispositivo, o art. 77 enumera outros deveres daqueles que participam no processo, e o art. 80 enumera as hipóteses em que haverá litigância de má-fé.

    Além do princípio geral, há outros dispositivos no CPC que dão maior concretude à exigência da boa-fé.

    É o caso dos arts. 322, § 2º, e 489, § 3º, que mandam que o pedido e a sentença sejam interpretados de acordo com o princípio da boa-fé.

    Tal como dizia o art. 14, III, do CPC de 1973, a boa-fé está associada à lealdade processual e à necessidade de respeito a todos aqueles que participam do processo.

  • Conforme Humberto Theodoro Júnior, Dierle Nunes, Alexandre Melo Franco Bahia e Flávio Quinaud Pedron, Novo CPC: Fundamentos e Sistematização, p. 159, "O princípio da boa-fé objetiva consiste em exigir do agente a prática do ato jurídico sempre pautado em condutas normativamente corretas e coerentes, identificados com a ideia de lealdade e lisura. Com isso, confere-se segurança às relações jurídicas, permitindo-se aos respectivos sujeitos confiar nos seus efeitos programados e esperados".

  • GABARITO C

    Princípio da boa-fé objetiva

     Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  • Princípio da boa fé objetiva Art.5º do CPC

  • Letra C na forma do art. 5° do CPC.

  • "com fé" lkkkkkk

  • Gabarito:"C"

    CPC,  art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  • "Princípio é espécie normativa. Trata-se de norma que estabelece um fim a ser atingido. Se essa espécie normativa visa a um determinado 'estado de coisas', e esse fim somente pode ser alcançado com determinados comportamentos, 'esses comportamentos passam a constituir necessidades práticas sem cujos efeitos a progressiva promoção do fim não se realiza. Enfim, ainda com base no pensamento de Humberto Ávila: 'os princípios instituem o dever de adotar comportamentos necessários à realização de um estado de coisas ou, inversamente, instituem o dever de efetivação de um estado de coisas pela adoção de comportamentos a ele necessários'" (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. 17 ed. Salvador: Jus Podiam, 2015. p. 636).


    A questão exige do candidato o conhecimento do princípio da boa-fé objetiva, também denominado de princípio da lealdade e da moralidade processual, que está positivado no art. 5º, do CPC/15, nos seguintes termos: "Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé". 


    Sobre o seu conteúdo, explica a doutrina: "O comportamento das partes e de todos os envolvidos no processo deve respeitar os preceitos relativos à boa-fé, repugnando o sistema o comportamento desleal. Se o processo tem como um de seus escopos a realização do direito no caso concreto, não se pode alcançar esse objetivo por meio de trapaças e comportamentos levianos. A lei prevê severas punições para os comportamentos destoantes desse princípio..." (WAMBIER, Luiz Rodrigues; e TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, v. 1. 16 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 86).


    Gabarito do professor: Letra C.
  • A boa-fé que aqui interessa é a BOA-FÉ OBJETIVA, ou seja, aquela que é exteriorizada, que não fica somente no plano da intenção. Caso seja observada a presença da má-fé por parte de qualquer um que de alguma forma participa do processo, haverá penalização.

  • com muita fé mesmo, porque esse judiciário, só jesus na causa

  • Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se: de acordo com a boa-fé.

  • "Andar com fé eu vou, a fé não costuma faiá... Hahahaha!

  • Pergunta estranha. É óbvio que é a C, mas não sei como seria possível considerar agir "adequadamente" durante o processo algo errado kk.

  • Gabarito: C.

    Trata-se do princípio da boa-fé processual, que nesse caso, trata-se da boa-fé objetiva, segundo à qual o comportamento humano deve estar pautado em conformidade com o padrão ético de conduta, independentemente da crença da pessoa (boa-fé subjetiva).

    Fonte: Meus resumos; Apostila do Estratégia.

  • Art. 5º, CPC Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  •   Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

  • Que medo de errar uma questão de prova de estagiário rsrsrs.

  • Ultimamente tem que ter muita fé mesmo.


ID
3997810
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    [CPC]

    DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO

      Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

  • Alternativa "B".

    Conforme aduz o art. 16 do Código de Processo Civil:

    Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

    É universalmente aceito o princípio da territorialidade das leis processuais, ou seja, o juiz apenas aplica ao processo a lei processual do local onde exerce a jurisdição.

    Esse princípio decorre da natureza da função jurisdicional que está ligada à soberania do Estado, de modo que, dentro de cada Território, só podem vigorar as próprias leis processuais, não sendo admissível, outrossim, a pretensão de fazer incidir suas normas jurisdicionais perante tribunais estrangeiros.

    O princípio da territorialidade vem expressamente esposado pelo art. 13 do Código de Processo Civil, que declara que “a jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte”.

    O CPC, em seu art. 16, aduz que as normas de processo civil têm validade e eficácia, em caráter exclusivo, sobre todo o território nacional. Isso significa que em todos os processos que correm em território nacional devem-se respeitar as normas do CPC.

    Nada impede que elas sejam aplicadas fora do território nacional, desde que o país em que o processo tramita consinta nisso.

  • Trata-se, pois, do Princípio da Aderência:

    "O princípio da aderência ao território diz respeito a uma forma de limitação do exercício legítimo da jurisdição. O juiz devidamente investido de jurisdição só pode exercê-la dentro do território nacional, como consequência da limitação da soberania do Estado brasileiro ao seu próprio território. Significa dizer que todo juiz terá jurisdição em todo o território nacional. Ocorre, entretanto, que, por uma questão de funcionalidade, considerando-se o elevado número de juízes e a colossal extensão do território nacional, normas jurídicas limitam o exercício legítimo da jurisdição a um determinado território. Conforme será analisado em capítulo específico, trata-se de regras de competência territorial." NEVES, Daniel Amorim Assumpção Neves. Manual de Direito Processual Civil: volume único. Juspodivm, 2016).

  • GABARITO B

    Princípio da aderência ao território

    Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

  • Princípio da aderência - Art.16 CPC . a JURISDIÇÃO civil é exercida pelos juízes e tribunais em todo território nacional.

  • Em todo o território SUÍÇO...... HAHAHAHA

  • Gabarito:"B"

    Princípio da aderência.

    CPC, art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.

  • Sobre a unidade da jurisdição, a doutrina explica: "A jurisdição é una, porque igualmente uno é o poder do Estado de que se serve. A jurisdição é deferida a todos os juízes em todo o território nacional. O poder jurisdicional não é fracionável. O que se reparte é a competência, que com aquela não se confunde: jurisdição é poder, competência é capacidade para exercer poder. A jurisdição concerne à existência dos ato decisórios; a competência, à validade" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 116).


    Ao abordar o tema da jurisdição civil, a questão exige do candidato o conhecimento do art. 16, do CPC/15, que assim dispõe: "A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código".


    Trata-se do princípio da aderência ao território que indica que a soberania nacional, como regra, deve estar limitada aos limites territoriais do país e que os juízes somente poderão atuar dentro dos limites de sua jurisdição. 


    Gabarito do professor: Letra B.
  • NÃO É POSSÍVEL! HAHAHAHAHHAHAHHAHA

  • Quem elaborou essa prova de estágio devia está de saco cheio HASUAUSAHS

    "Em todo o território Suiço" .... Oooooh louco !!!!

  • kkkkkkkkkkkkkkk uma destas nunca aparece...

  • jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais: em todo o território nacional.

  • ahahahahah

  • HAHAHAHAHAH QUERO MAIS

  • O integrante da banca que elaborou essa questão deve ser zoado até hoje !!!

  • Tomara que essa galera elabore a minha prova para a magistratura kkkk

  • Em todo o território Suíço???? kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Carai kkkkkkkkkkkkkkkkjkjkjkjkjk Vontade de dar um abraço no examinador que elaborou essa prova, quase engasguei de tanto dar risada quando vi "Território Suiço".

  • Diz a lenda que essa questão foi para identificar estagiário maconheiro kk

  • Vi essa questão num pdf e vim ver se era sério mesmo kkkkkk

  • Eu acho bom ter uma questão dessas de vez em quando pra pessoa dar uma relaxada.


ID
3997813
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Processo sem citação válida do réu é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - "D". Nos termos do CPC:

    Art. 239. Para a VALIDADE do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

  • A meu ver, questão nula (por estar incompleta), justamente pela ressalva do art. 239 do CPC.

  • Questão incompleta, pois a simples falta ou irregularidade da citação não é causa que por si só torna o processo nulo. Há a ressalva da possibilidade de comparecimento espontâneo do réu, que torna o processo válido.

  • Creio que a "B" está correta, visto que o processo correrá mais rápido mesmo kkkkk (ironia)

  • A citação é tão importante, mas tão importante que a sua ausência pode ser alegada a qualquer tempo, inclusive após prazo da rescisória (Querela nullitatis)

  • "Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual" (art. 238, CPC/15).


    A respeito, dispõe o art. 239, do CPC/15, que "para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido".


    Embora o art. 239 sugira que a citação seja um pressuposto de validade do processo, a doutrina se divide quanto a isso: parte dela defende que citação é pressuposto processual de existência e outra parte entende que ela mesmo é um pressuposto processual de validade. Em que pese essa divergência, a doutrina é uníssona em reconhecer que tanto a falta de citação quanto a citação irregular, quando o processo corre a revelia do réu, constituem um vício insanável que pode ser alegado pelo réu a qualquer tempo, invalidando todo o processo, senão vejamos:


    "(...) a citação inexistente se confunde com a omissão (não realização do ato citatório), ao passo que a citação inválida envolve ato comissivo (realização do ato citatório contrariando a lei que lhe diz respeito). A ausência de citação, todavia, entendida como não realização do ato, tem exatamente os mesmos efeitos práticos da citação empreendida em lesão às regras processuais respectivas, se houver revelia. Assim, efetivamente, em termos de consequências práticas, a mais relevante delas ao assumir-se a convicção de que citação nula acaba por equivaler à citação inexistente consiste na via de impugnação da decisão final respectiva: ao invés de cogitar-se de ação rescisória (sujeita a prazo bienal decadencial) para fins de impugnação de sentença transitada em julgado em ação judicial em que houve citação nula, caberá ação declaratória de inexistência, dotada de imprescritibilidade" (WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; et al. Primeiros Comentários ao novo Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. p. 410). 


    Tanto a falta de citação quanto a citação irregular, quando o processo corre à revelia, constitui vício insanável que torna o processo nulo.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Processo sem citação válida do réu é: nulo.

  • Gabarito - "D". Nos termos do CPC:

    Art. 239. Para a VALIDADE do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

  • Um processo sem citação, VIA DE REGRA, será nulo - já que a citação, nos termos do art. 239 do CPC, é condição de validade do processo.

    PORÉM, o próprio art. 239 traz a exceção - improcedência liminar ou indeferimento da inicial.

    Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    Se fosse uma prova mais bem elaborada, poderia ter sido anulada a questão.

    "Questão sem completude é:

    (D) NULA".

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    Salve, concurseiros! Meu nome é João Cechet, sou técnico judiciário do TRT 4 desde os 19 anos e atualmente estudo para a magistratura. Tenho um Instagram de concursos onde compartilho dicas e técnicas de estudo! Segue lá! Bora junto!

    instagram: https://www.instagram.com/omanualdoconcurseiro

  • rápido kkkkk fim

ID
3997816
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O ônus da prova é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Ônus é o encargo cuja inobservância pode colocar o sujeito numa situação de desvantagem. Não é um dever e, por isso mesmo, não se pode exigir o seu cumprimento. Normalmente, o sujeito a quem se impõe o ônus tem interesse em observá-lo, justamente para evitar essa situação de desvantagem que pode advir da sua inobservância.

    Ônus da prova é o encargo que se atribui a um sujeito para demonstração de determinadas alegações de fato. Esse encargo pode ser atribuído (i) pelo legislador, (ii) pelo juiz ou (iii) por convenção das partes.

    FONTE: DIDIER, Fredie. Curso de direito processual civil, Vol. 2. 11ª Ed. Salvador: JusPodivm, 2016, p. 110.

  • Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

  • Entende-se por ônus da prova a atribuição à parte da incumbência de comprovar os fatos que lhe são favoráveis no processo (WAMBIER, Luiz Rodrigues; e TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, v. 2. 16 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 234). Os fatos favoráveis à parte são aqueles de seu interesse.


    A lei processual determina, como regra geral, a distribuição estática do ônus da prova, afirmando que compete ao autor provar os fatos constitutivos de seu direito, e ao réu, os fatos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito do autor. Porém, a mesma lei admite, excepcionalmente, que a distribuição deste ônus seja feita de modo diverso, a fim de que a produção da prova seja determinada à parte que apresentar melhores condições de produzi-la. Trata-se da denominada distribuição dinâmica do ônus da prova. 


    É o que dispõe o art. 373, caput, c/c §1º, do CPC/15: "O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. §1º. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído".


    Gabarito do professor: Letra A.

  • O art. 373 é que chamamos de "Teoria da Carga Estática do Ônus da Prova"; ao autor, cabe provar os fatos constitutivos, e ao réu, os fatos extintivos, impeditivos ou modificativos.

  • Algo que acho interessante recordar, é a diferença entre "dever", "obrigação" e "ônus":

    a) Dever: É uma sujeição passiva que pode ser imposta e cujo cumprimento não acarreta a sua extinção. Por outro lado, o descumprimento poderá acarretar eventual sanção. Ex: dever de boa-fé processual (CPC, art. 5º) – sanção em razão do não cumprimento: CPC, art. 81 (penas da litigância de má-fé).

    b) Obrigação: é uma sujeição passiva cujo cumprimento pode ser imposto, porém, o seu cumprimento extingue a sujeição. Ex: pagamento de custas processuais – é uma sujeição e o cumprimento pode ser imposto.

    c) Ônus: também é uma sujeição. Contudo, não pode ser imposta, apesar de o seu não cumprimento prejudicar aquele que deveria tê-lo praticado. A doutrina afirma que o ônus é o imperativo do próprio interesse. Você pratica, se quiser, mas, caso não pratique, sofrerá o prejuízo. Ex: defesa no âmbito processual civil.


ID
3997819
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A tutela provisória pode fundamentar-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra da lei:

    Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. CPC

  • CPC

    Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. 

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    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • O Código de Processo Civil prevê duas espécies de tutela provisória: a tutela de urgência e a tutela da evidência. A tutela de urgência tem lugar quando houver nos autos elementos que indiquem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, CPC/15). A tutela da evidência, por sua vez, tem lugar, independentemente da demonstração do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, quando "I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; ou IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável" (art. 311, caput, CPC/15).


    Ao iniciar a regulamentação da tutela provisória, a lei processual estabelece: "A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência (art. 294, caput, CPC/15).


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Alternativa B

    Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.

    Fonte:CPC


ID
3997822
Banca
PGM-NI
Órgão
PGM-NI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito não amparado:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento sobre direitos e garantias individuais e solicita ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a frase a seguir: "Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito não amparado:"

    Para responder a questão, necessário se faz o conhecimento do art. 5º, LXIX, CF:

    Art. 5º - LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus ou  habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Vejamos:

    a) por reclamação e medida cautelar.

    Errado. Cabe Mandado de Segurança (MS) quando não amparado por Habeas Corpus (HC) ou Habeas Data (HD) e não nos casos quando não couber reclamação e medida cautelar.

    b) por mandado de injunção e ação civil pública.

    Errado. Cabe Mandado de Segurança (MS) quando não amparado por Habeas Corpus (HC) ou Habeas Data (HD) e não nos casos quando não couber Mandado de Injunção (MI) ou Ação Civil Pública.

    c) por habeas corpus ou habeas data.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, LXIX, CF.

    d) todas as respostas acima.

    Errado, somente a alternativa "c" está correta.

    Gabarito: C

  • Art. 5º

    LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Gabarito: C

  • MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;