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Prova CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Auditor do Estado - Bloco I


ID
2624995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com as concepções iniciais de Max Weber, são características da burocracia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Características (Weber)

    Caráter legal das normas e regulamentos: baseada em legislação própria. Regras e normas previamente estabelecidas;

    Caráter formal das comunicações: por escrito, para registrar os fatos;

    Caráter racional e divisão do trabalho: voltada para a eficiência da organizações. Ha uma clara distinção das atribuições de cada cargo;

    Impessoalidade das relações: relações se dão entre cargos, não entre pessoas;

    Hierarquia e autoridade: top-down;

    Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de um cargo faz tarefas pré-estabelecidas;

    Competência técnica e meritocracia: escolha baseada no mérito e na competência técnica, não em preferências pessoais;

    Especialização da administração: separa a propriedades (meios de produção) e a administração (corpo diretivo);

    Profissionalização dos participantes: os funcionários são profissionais especializados, que ocupa um cargo;

    Completa previsibilidade do funcionamento: comportamento dos membros perfeitamente previsível, de acordo com as normas pré-estabelecidas.

     

    Disfunções da Burocracia (Merton)

    Internalização das regras e apego aos regulamentos: falta de flexibilidade;

    Excesso de formalismo e de papelório;

    Resistência às mudanças: acomodação;

    Despersonalização do relacionamento;

    Categorização como base do processo decisório: quem toma a decisão é quem possui o cargo competente, independente do conhecimento necessário no assunto;

    Super conformidade às rotinas e aos procedimentos: regras absolutas, independentes dos resulto e consequências. Limitação de criatividade;

    Exibição de sinais de autoridade: uso intenso de símbolos de poder;

    Dificuldade no atendimento à clientes e conflitos com o público: ignora as necessidades do público, todos são atendidos de forma padronizada.

     

     

  • Gabarito C

    As bancas sempre tentarão te fazer confundir Disfunções da Burocracia com as características da Burocracia.

    As burocracias foram estabelecidas para oferecer o meio mais eficiente de se obter trabalho, e anteriormente ele apresentava as seguintes características:

    Divisão de trabalho

    Hierarquia de autoridade

    Racionalidade

    Regras e padrões

    Compromisso profissional

    Registros escritos

    Impessoalidade. 




     O estudo da Burocracia foi realizado por Max Weber, na qual, arquitetou o que seria a burocracia ideal.

    O fenômeno social que representa mais claramente a institucionalização da racionalidade seria a burocracia moderna, o governo das repartições.

  • Gabarito correto

    É importante destacar que se enunciado falar burocracia de WEBER (como nesta questão) elaborador tá querendo parte boa da burocracia.

    Mas se vier no enunciado burocracia no Brasil, elaborador tá querendo as disfunções, ou seja, parte ruim.

  • Muita atenção, a banca costuma colocar disfunções (pontos negativos) da burocracia, e misturar com características, vide item;

     a) o excesso de regras, a subjetividade e o mecanicismo.

  • Não confundir as características da Burocracia com as suas disfunções  (coisas ruins advindas do excesso de formalismo).

    Como diz a Prof. ELISABETE sobre asua características da burocracia: a burocracia é tudo de bom.

     

    Gabarito C

     

     

  • Sobre a "B"

    INDIVIVUALISMO não é inirente à burocracia, pois umas das caracteristicas é a fidelidade ao cargo e identificação com os objetivos da empresa, defendendo os ineteresses DA ORGANIZAÇÃO em detrimento dos demais interesses envolvidos 

     

    ESTRUTURA ORGÂNICA:

    As organizações orgânicas apresentam:

    Estrutura organizacional flexível e adaptável;

    Os cargos são continuamente modificados e redefinidos;

    Descentralização das decisões;

    Hierarquia flexível;

    Amplitude de comando do supervisor e extensa;

    Maior confiabilidade nas comunicações informais;

    Predomínio da interação lateral e horizontal;

    Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano;

    Verifica-se, portanto,  que nem o individualismo nem a estrutura orgânica corroboram com as principais caracteristicas da burocracia.  

  • Característica da estrutura burocrática:

     

    Divisão de trabalho

    hierarquia de autoridade

    seleção formal

    regras e regulamentos formais

    impessoalidade

    orientação de carreira

     

    Difunções da Burocracia

     

    exagero de regras e regulamentos

    excesso de formalismo

    resistência a mudança

    despersonalização do relacionamento

     

  • Características (Weber)

    Caráter legal das normas e regulamentos: baseada em legislação própria. Regras e normas previamente estabelecidas;

    Caráter formal das comunicações: por escrito, para registrar os fatos;

    Caráter racional e divisão do trabalho: voltada para a eficiência da organizações. Ha uma clara distinção das atribuições de cada cargo;

    Impessoalidade das relações: relações se dão entre cargos, não entre pessoas;

    Hierarquia e autoridade: top-down;

    Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de um cargo faz tarefas pré-estabelecidas;

    Competência técnica e meritocracia: escolha baseada no mérito e na competência técnica, não em preferências pessoais;

    Especialização da administração: separa a propriedades (meios de produção) e a administração (corpo diretivo);

    Profissionalização dos participantes: os funcionários são profissionais especializados, que ocupa um cargo;

    Completa previsibilidade do funcionamento: comportamento dos membros perfeitamente previsível, de acordo com as normas pré-estabelecidas.

  • GAB:C

     

    Segundo Chiavenato, a burocracia tem as seguintes, características:


    1. Caráter legal das normas e regulamentos.
    2. Caráter formal das comunicações.
    3. Caráter racional e divisão do trabalho.
    4. Impessoalidade nas relações.
    5. Hierarquia de autoridade.
    6. Rotinas e procedimentos padronizados.
    7. Competência técnica e meritocracia.
    8. Especialização da administração.
    9. Profissionalização dos participantes.
    10. Completa previsibilidade do funcionamento.

     

    Corrigindo as demais:

     a) o excesso de regras (disfunção), a subjetividade e o mecanicismo.

     b) o individualismo, os registros escritos e a estrutura mecanicista.

     c) a racionalidade, o compromisso profissional e a hierarquia de autoridade.

     d) a divisão do trabalho, a inflexibilidade organizacional (disfunção) e a previsibilidade. 

     e) a formalidade das comunicações (tudo era registrado), a impessoalidade e o profissionalismo. 

     

     

     

    FONTE: Adm. geral e pública, Chiavenato, 2009.

  • Bastava buscar uma alternativa que não trouxesse aspectos negativos da burocracia, já que para Weber ela era o tipo ideal de administração.

  • Erros em vermelho :

     a) o excesso de regras, a subjetividade e o mecanicismo.

     b) o individualismo, os registros escritos e a estrutura orgânica.

     d) a divisão do trabalho, a flexibilidade organizacional e a previsibilidade. 

     e) a informalidade das comunicações, a impessoalidade e o profissionalismo.

  • *As principais características da burocracia.

    1. Caráter legal das normas e regulamentos.

    2. Caráter formal das comunicações.

    3. Caráter racional e divisão do trabalho.

    4. Impessoalidade nas relações

    5. Hierarquia de autoridade.

    6. Rotinas e procedimentos padronizados.

    7. Competência técnica e meritocracia

    8. Especialização da administração.

    9. Profissionalização dos participantes.

    10. Completa previsibilidade do funcionamento.

     

    --------

     

    BUROCRACIA-------> RIGIDEZ e PADRONIZAÇÃO

  • BUROCRACIA:

    RIP

    RACIONALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    PROFISSIONALISMO

  • Letra C.

    c) Certo. O sistema burocrático possuía um tipo de dominação racional-legal, tinha enfoque no profissionalismo meritocrático e se embasava em uma estrutura organizacional hierárquica.

    Questão comentada pelo Prof. Weskley Rodrigues

  • Gabarito C

    Livro - TGA - Chiavenato (9º edição/2014) - Pag. 262

     Para Max Weber, a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as coisas devem ser feitas.

    E tem foco nas características a seguir: 

    -Legalidade das Normas

    - Comunicações formais

    Racionalidade e divisão do trabalho

    -Impessoalidade

    - Hierarquia

    - Padrão nas rotinas

    -Meritocracia

    - Especialização

    - Profissionalização

    -Previsibilidade do funcionamento. 

    Espero ter ajudado.

  • Não precisei saber o posicionamento de Weber, apenas as características do modelo burocrático

  • A Adhocracia é oposto da Burocracia!!!!

    o excesso de regras, a subjetividade e o mecanicismo.

    o individualismo(BUROCRACIA), os registros escritos(BUROCRACIA) e a estrutura orgânica (ADHOCRACIA).

    a racionalidade(BUROCRACIA), o compromisso profissional(BUROCRACIA) e a hierarquia de autoridade(BUROCRACIA).

    a divisão do trabalho(BUROCRACIA), a flexibilidade organizacional (ADHOCRACIA) e a previsibilidade(BUROCRACIA).

    a informalidade das comunicações (ADHOCRACIA), a impessoalidade(BUROCRACIA) e o profissionalismo(BUROCRACIA).

  • a - excesso de regras é distorção, não característica inicial

    b - individualismo é distorção, não característica inicial

    c - RESPOSTA CERTA

    d - flexibilidade organizacional não faz parte das características iniciais

    e - informalidade das comunicações não faz parte das características iniciais

  • ATÇ: Max Weber = defensor da burocracia

    Max Webur = defensor da burocracia

  • C- a racionalidade, o compromisso profissional e a hierarquia de autoridade.

  • Só não consegui compreender a afirmação da letra B, quando fala sobre compromisso profissional. O fato de ser especialista não quer dizer que ele seja comprometido.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A letra A está errada, pois o excesso de regras é uma disfunção da burocracia, não uma característica da teoria. Além disso, a teoria da burocracia busca a objetividade, não a subjetividade na gestão.

    A letra B está igualmente errada. A burocracia não prega o individualismo, nem a uma estrutura orgânica (seria a mecanicista). Já a letra C está correta e é o nosso gabarito.

    A letra D está errada, pois a burocracia não é flexível.

    A letra E está equivocada porque não temos uma informalidade nas comunicações – é o contrário.

    =-=-=-=-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Características da Burocracia:

    Formalidade

    • Autoridade é expressa em leis;
    • Comunicação é padronizada;
    • Controle de Procedimentos.

    Impessoalidade

    • Isonomia no tratamento;
    • Meritocracia;
    • Racionalidade;
    • Sistema legal e econômico previsível.

    Profissionalismo

    • Comando é dos especialistas;
    • Remuneração em dinheiro;
    • Administrador é especialista - noção de carreira;
    • Hierarquia.
  • ☠️ GABARITO LETRA C ☠️

    Letra A: errada. Uma das características da burocracia é a racionalidade (e não subjetividade).

    Letra B: errada. A estrutura burocrática é mecanicista (e não orgânica).

    Letra C: correta. Isso mesmo! Racionalidade, compromisso profissional e hierarquia de autoridade são, de fato, características inerentes ao modelo burocrático de Max Weber.

    Letra D: errada. A “flexibilidade organizacional” não é uma característica do modelo burocrático. O modelo burocrático é caracterizado pela rigidez dos processos. Não é um modelo flexível. Trata-se de um modelo baseado no formalismo

    Letra E: errada. Uma das características do modelo burocrático é a formalidade das comunicações (e não informalidade) 

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
2624998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A formulação das políticas públicas, um dos principais resultados das ações do Estado, constitui a fase em que são

Alternativas
Comentários
  • Fases ou estágios das políticas públicas:

    Agenda, em que são selecionadas as prioridades;

    Formulação, em que são apresentadas soluções ou alternativas

    Implementação, em que são executadas as políticas;

    Avaliação, em que ocorre a análise das ações tomadas.

    a) transformadas em ações rotinas e processos sociais: Implementação;

    b) definidas as ações que serão adotadas para solucionar problemas pertinentes à esfera pública da sociedade: Implementação;

    c) avaliadas criticamente as informações sobre programas, produtos e serviços governamentais: Avaliação;

    d) definidos objetivos, programas e linhas de ação: Formulação; correta

    e) determinados os temas considerados merecedores de intervenção pública: Agenda.


ID
2625001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir da Constituição da República de 1988, o federalismo passou a ser a forma de Estado adotada no Brasil. No federalismo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A.

     

    Considerações preliminares:

    Formas de Estado:

    (a) Unitário: centralização política; o poder fica enraizado num único núcleo estatal;

    (b) Federação: descentralização do poder político; pulverização do poder político em mais de uma entidade política;

    (c) Confederação: reunião de Estados soberanos, marcada pela dissolubilidade do vínculo entre os entes;

    (d) Regional: não possui descentralização política, mas apenas administrativa e legislativa.

     

    a) os entes federados detêm autonomia financeira, administrativa e política. CERTO.

    Verdade. Lembrar que os entes federados possuem as seguintes autonomias:

    i) auto-organização: capacidade de elaborar suas próprias normas estruturantes;

    ii) autogoverno: os entes elegem seus próprios representantes;

    iii) autoadministração: capacidade que cada ente possui de exercer suas atividades de cunho legislativo, administrativo e tributário.

     

    b) qualquer ente federado está impedido de intervir em outro ente federado. ERRADO.

    Lembrar do instituto da intervenção, previsto nos arts. 34 a 36 da CF/88.

    A intervenção é a antítese da autonomia dos entes federados. Destarte, trata-se de medida temporária e excepcional.

     

    c) os entes federados são autônomos e soberanos. ERRADO.

    Os entes federados são autônomos. No entanto, apenas a República Federativa do Brasil possui soberania.

    ATENÇÃO: a União Federal não tem soberania (tem apenas autonomia). Não confundir: a União exerce a soberania em nome da República Federativa do Brasil.

    O que é soberania? Soberania é o poder político:

    i) supremo: não está limitado a nenhum outro poder na ordem interna;

    ii) independente: por não ter de acatar, na ordem internacional, regras impostas, e por estar em igualdade com os poderes supremos dos outros povos.

     

    d) o poder central concentra o poder político. ERRADO.

    A característica do Estado federal é a descentralização do poder político. Diversamente, o Estado unitário é marcado pela centralização política.

    A descentralização política é a descentralização em relação à elaboração de leis e à escolha dos representantes locais.

     

    e) os municípios são subordinados aos estados. ERRADO.

    Numa federação, a regra é a autonomia. Os entes federados são autonomos.

    Lembrar que a CF/88 alçou os Municípios à condição de entes federados. Logo, atualmente, possuem plena autonomia.

     

    FONTES:

    - Anotações pessoais;

    - Nathalia Masson, Manual de direito constitucional, 2017.

  • A- Certo

    É o que notamos na atual república, inexiste qualquer hierarquia entre os entes federativos. União, estados, DF e munícipios possuem autonomia política, administrativa e finaceira. Vê-se que desse modo o poder político não fica centralizado a um único ente da federação como acontecia na velha república, e em alguns países até os dias de hoje.

       

    Essa descentralização facilita o acompanhamento da administração à realidade da comunidade, e melhor ajudar aos cidadãos.

     

    B- Errado.

    A união poderá intervir nos estados, e estes nos municípios. A intervenção ocorrerá em situações extremas e constitucionalmente expressas, baseadas no princípio da real necessidade.

        Como exemplo temos a primeira intervenção após a CF/88, ocorrida no RJ.

     

    C-  Errada.

    A primeira parte está correta, sim, os entes federativos são autônomos. Mas SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL É SOBERANA. A república é formada por todos os entes federativos: UNIÃO, ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS.

     

    D e E- Errado

      vide letra "A"

     

     

  • Conceituando Federalismo resumidamente: É a união dos Estados do país para manter a autonomia de cada estado.Um sistema de governo federativo, em que vários Estados se reúnem para formar uma nação; cada um conservando sua autonomia.

  • GAB:A 

     

    Entes federados---------------------- U, E, DF e M--------------------detentores de autonomia política, administrativa e financeira.

     

    CUIDADO ! Já vi o cespe perguntar se as autarquias têm autonomia política ! 

    Autarquias têm autonomia administrativa e financeira.... Fique atento para não cair nesse golpe rsrsrs

  • LETRA A.

     

    DICA: 

    A REPÚBLICA FEDERATIVA POSSUI SOBERANIA

    OS ENTES POSSUEM AUTONOMIA.

  • a) os entes federados detêm autonomia financeira, administrativa e política.  É a resposta da questão. Possuem autonomia política, pois criam as suas leis (municípios, Estados e União). Possuem autonomia administrativa, pois podem dispor sobre a sua organização desde que respeitado o pacto federativo. Possuem autonomia financeira, vez que dispõe sobre as suas receitas e despesas. 

     

     b) qualquer ente federado está impedido de intervir em outro ente federado. Negativo. A União poderá intervir nos estados, por exemplo.  Logo, resposta errada. 

     

     c) os entes federados são autônomos e soberanos. Os entes são autônomos entre si.  Soberania diz respeito a República Federativa do Brasil. Logo, resposta errada. 

     

    d) o poder central concentra o poder político. Essa alternativa pode pegar muita gente de surpresa. Analisando-a detidamente e, munido de outra questão semelhante, quer seja: QUESTÃO CERTA: O federalismo constituiu-se em diferença marcante em relação ao Império, cuja estrutura unitária conferia amplos poderes ao governo central. Identificamos que não cabe apontar concentração de poder, mas apenas poderes amplos. Logo, resposta errada. 

     

    e) os municípios são subordinados aos estados. Negativo. O fato de estarem inseridos nos estados não configura, por sí só, subordinação. Logo, resposta errada. 

  • GABARITO:A

     

    Definição (o que é)

     

    O federalismo é um sistema político em que organizações políticas (estados, províncias) ou grupos se unem para formar uma organização mais ampla como, por exemplo, um Estado Central. No sistema federalista, os estados que o integram mantém a autonomia.

     

    Exemplos 

     

    Um bom exemplo de federalismo são os Estados Unidos da América. Os estados se unem para formar o sistema central, porém possuem autonomia para definir assuntos de diversas naturezas como, por exemplo, criação de leis, definição de políticas públicas, criação e arrecadação de impostos, etc.

     

    Exemplos de países que são Repúblicas Federalistas: Argentina, Áustria, Austrália, México, Índia, Venezuela, Suíça, Rússia, Canadá, Iraque e Nigéria.

     

    O caso brasileiro 

     

    O Brasil também segue o sistema federalista.

  • é a chamada descentralização política

  • O modelo federalista, importado dos EUA, nasceu na verdade com a Constituição de 1891, a primeira constituição republicana do chamado Estados Unidos do Brasil. Mas vamos ignorar a imprecisão histórica do Douto Avaliador. Que fase em CESPE!

  • Apesar de concordar que não se pode afirmar que o federalismo passou a ser adotado no Brasil somente a partir da CF/88, compartilho leitura para compreensão do entendimento da banca:

    Ao longo de quase um século, entre as seis constituições que o Brasil vivenciou, o conceito de federalismo foi sempre aplicado, embora em relação ao momento histórico a sua interpretação foi variada, sendo mais ou menos consubstanciada por uma certa independência regional, em função das exigências e da vontade dos governos que atuavam no período interessado.

    A Carta Magna atual, escrita pela Assembleia Constituinte pós-militar e promulgada no dia 5 de outubro de 1988, tem o condão de ser aquela que fixou o marco da redemocratização do País, após o colapso do regime ditatorial.

    (...)

    A partir do texto constitucional vigente, os Municípios foram expressamente elevados à condição de entidades federativas, ao lado da União, dos Estados e do Distrito Federal, o que constitui uma relevante novidade no mesmo conceito de federalismo até então consolidado pela doutrina, o qual como dito colocava esta forma de estado sob uma visão dualista, ou seja, dividindo o poder estatal em dois graus, o da União e o dos estados federados.”

    (Fonte: site Jurisdictum)

  • A - os entes federados detêm autonomia financeira, administrativa e política. Correto

    B - qualquer ente federado está impedido de intervir em outro ente federado. tem exceções

    C - os entes federados são autônomos e soberanos. A soberania pertence a RFB.

    D - o poder central concentra o poder político. No Brasil é o Federalismo por desagregação, não há um poder central.

    E - os municípios são subordinados aos estados. Não existe hierarquia.

    Qualquer erro me avisem.

    Obg

  • Soberano só a União.

  • MNEMÔNICO : O Estado Fede ( o Estado é federalista), a República é fogo (a forma é republicana) , o presidente é sistemático (o sistema é o presidencialismo) e o regime é democrático (o regime é democrático).

  • "A partir da Constituição da República de 1988, o federalismo passou a ser a forma de Estado adotada no Brasil". Errado. Isso é desde 1891, embora com alguns percalços no caminho (e.g. Constituição de 37).

  • Estados, o DF e os Municípios possuem AUTONOMIA FAP (FINANCEIRA, ADMINISTRATIVA E POLÍTICA)

  • Nas provas costuma cair o grau do federalismo .Por exemplo ,A Constituição brasileira em vigor adotou o que a doutrina chama de federalismo de 3º grau porque além das esferas federal e estadual, reconheceu os Municípios também como integrantes da federação.

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    ENTES FEDERATIVOS-

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    OBSERVAÇÃO

    SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL QUE POSSUI SOBERANIA

    NÃO EXISTE HIERARQUIA E NEM SUBORDINAÇÃO ENTRE ELES

    TODOS SÃO AUTÔNOMOS

    AUTONOMIA FINANCEIRA,ADMINISTRATIVA E POLÍTICA

    FORMA DE GOVERNO- REPUBLICA

    FORMA DE ESTADO- FEDERALISMO - CLÁUSULA PÉTREA

    SISTEMA DE GOVERNO- PRESIDENCIALISTA

    REGIME DE GOVERNO- DEMOCRÁTICO

    LIMITES MATERIAIS / CLÁUSULAS PÉTREAS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • A de amor

  • GABARITO: A

    ESTADO FEDERADO

    (adotado pela CRFB/88 – CLÁUSULA PÉTREA)

    Somente o Estado é soberano, não os entes federados, separadamente considerados – estes possuem autonomia. (traduzida em tríplice capacidade de auto-organização e legislação própria, autogoverno e autoadministração).

    Não há subordinação hierárquica entre as entidades políticas que compõe o Estado federado.

    Há nenhuma delas é reconhecido o direito de secessão (movimentos de que tendam a secessão poderão ensejar a decretação de intervenção federal para manter a integridade nacional).

    Nem todos os entes federados participam da formação da vontade nacional.

  • A - a racionalidade, o compromisso profissional e a hierarquia de autoridade.

  • O próprio comando está errado, pois o federalismo é a forma de Estado desde a CF de 1891

  • letra E

    A banca seguiu a posição mais moderna, que considera o Município um ente federativo, por exemplo, PEDRO LENZA.

    Para essa corrente, assim deve ser interpretado o art 1o

      Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Eu consideraria que sim, os Municípios são subordinados aos Estados! Essa é a visão mais tradicional, por exemplo, JOSÉ AFONSO DA SILVA. Não somos uma federação de Municípios, mas de Estados! União ai está escrito com u minúsculo, não se refere ao Estado brasileiro. Simplesmente a constituição salientou a divisão dos Estados em Municípios, mas como uma coisa só.

      Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • A de Amor pela Rafaela S


ID
2625004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As políticas públicas do governo federal são estabelecidas no plano plurianual (PPA), um instrumento de planejamento estratégico das ações governamentais cujo período de vigência

Alternativas
Comentários
  • O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entrará em vigor no segundo ano.  Terá sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. 

    Complementando: Se a duração do mandato presidencial fosse alterado o PPA também mudaria.

     

     

     

  • Gabarito "C"

     

     

    A- Errada

    O prazo de 4 anos do PPA é improrrogável. Ao finalizar o PPA corrente, um PPA novo deve ser elaborado para o prazo de 4 anos.

     

    B- Errada

    O PPA começa no segundo ano do mantado do chefe do poder executivo.

     

    C- GABARITO

    Essa passagem do PPA de um governo para outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano que está sendo encerrado.



    D- Errada

    A LDO tem duração de apenas um ano

     

    E-Errada 

    E não, o PPA não está condicionado ao cumprimento de metas aprovadas anteriores, Ele que estabelece as metas que a administração pública deseja alcançar no período por ele abrangido. 

      

    Art. 165 da CF/88:

    § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • C de Correta. haha

    O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir dai, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte.

     

  • Deus acima de todas as coisas.

     

    ADCT, art. 35, 

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

            I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

  • O período de vigência do Plano Plurianual (PPA) foi estabelecido pelo ADCT da Constituição Federal:

    Art. 35 -  § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

     

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiroe devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    Conforme destacado no trecho transcrito da CF, o período de vigência do PPA tem início no segundo ano de um mandato governamental (ano seguinte ao da elaboração) e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte.

     

    Gabarito: Letra C

  • "Nós" acerta questão de audior e erra de técnico! Eita Deuuusss!!!

  • O período de vigência do Plano Plurianual (PPA) foi estabelecido pelo ADCT da Constituição Federal:

    Art. 35 - § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:   I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    Conforme destacado no trecho transcrito da CF, o período de vigência do PPA tem início no segundo ano de um mandato governamental (ano seguinte ao da elaboração) e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte.


    TEC CONCURSOS - PROFESSOR: FELIPE RIOS

  • O período de vigência do Plano Plurianual (PPA) foi estabelecido pelo ADCT da Constituição Federal:

    Art. 35 - § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:   I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    Conforme destacado no trecho transcrito da CF, o período de vigência do PPA tem início no segundo ano de um mandato governamental (ano seguinte ao da elaboração) e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte.


    TEC CONCURSOS - PROFESSOR: FELIPE RIOS

  • GABARITO:C

     

    Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998  é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.


    É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. [GABARITO]


    Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerido que a iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo plano vigente.


    O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter: objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc.


    Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal. O decreto que regulamentou o PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.


    A cada ano, será realizada uma avaliação do processo de andamento das medidas a serem desenvolvidas durante o período quadrienal – não só apresentando a situação atual dos programas, mas também sugerindo formas de evitar o desperdício de dinheiro público em ações não significativas. Sobre esta avaliação é que serão traçadas as bases para a elaboração do orçamento federal anual.

  • Alternativa C.

    Impressionante, Questões de AFO para auditor são menos difíceis que para Analista Administrativo e até mesmo para Técnico.

  • Por que pra técnico nao cai assim???

  • Não é porque uma questão de AFO está fácil que todas estarão. Dentro de uma prova tem questões de todos os níveis de dificuldade.
  • Vamos logo para as alternativas!

    a) Errada. O PPA não é prorrogável. A cada quatro anos um novo PPA será elaborado.

    b) Errada. A vigência do PPA é de 4 (quatro) anos. O mandato do chefe do Executivo (Presidente, Governador ou Prefeito) também é de 4 (quatro) anos, mas a vigência do PPA não coincidirá com o mandato do chefe do Executivo. Isso porque a vigência do PPA iniciar-se-á somente no segundo ano do mandato do chefe do Executivo e terminará no final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

    c) Correta. Acabamos de comentar isso na alternativa B.

    d) Errada. A LDO tem vigência de aproximadamente 1 ano e meio, enquanto que o PPA tem vigência de 4 anos.

    e) Errada. O período de vigência do PPA não está condicionado ao cumprimento das metas anteriormente aprovadas. O período é de 4 (quatro) anos e pronto!

    Gabarito: C

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desses instrumentos são, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:

    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".


    A LDO é encaminhada todo ano para o Congresso Nacional (CN) até 15/04. Já o PPA é enviado até o dia 31/08. No primeiro ano de mandato, a LDO segue para o CN antes do envio do PPA. Então, nesse primeiro ano de mandato, a LDO é encaminhada com base no PPA vigente, que foi elaborado pelo presidente anterior. Já no segundo ano de mandato, a LDO será enviada com base no PPA vigente, que foi elaborado pelo atual presidente.

    A LOA é encaminhada todo ano até 31/08 para o CN. Somente será enviada junto com o PPA no primeiro ano de mandato do Chefe do Executivo. Nos três anos seguintes, é enviada sem o PPA para o CN.

    Portanto, o PPA tem vigência no início do segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte. A banca cobrou a literalidade da norma.

    NÃO há previsão na CF/88 de prorrogação do PPA, conforme alternativa A. O PPA NÃO coincide com o mandato do Chefe do Executivo, tornando alternativa B incorreta. Além disso, o PPA tem vigência diferente da LDO, ficando a alternativa D errada. Já em relação à alternativa E, NÃO existe essa situação prevista na LRF.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).

     

    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".

     

    Os prazos da UNIÃO para envio e devolução desses instrumentos são, conforme art. 35, §2º, ADCT, CF/88:

    “Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".

     

    A LDO é encaminhada todo ano para o Congresso Nacional (CN) até 15/04. Já o PPA é enviado até o dia 31/08. No primeiro ano de mandato, a LDO segue para o CN antes do envio do PPA. Então, nesse primeiro ano de mandato, a LDO é encaminhada com base no PPA vigente, que foi elaborado pelo presidente anterior. Já no segundo ano de mandato, a LDO será enviada com base no PPA vigente, que foi elaborado pelo atual presidente.

    A LOA é encaminhada todo ano até 31/08 para o CN. Somente será enviada junto com o PPA no primeiro ano de mandato do Chefe do Executivo. Nos três anos seguintes, é enviada sem o PPA para o CN.

    Portanto, o PPA tem vigência no início do segundo ano de um mandato governamental e se encerra no final do primeiro ano do mandato seguinte. A banca cobrou a literalidade da norma.

    NÃO há previsão na CF/88 de prorrogação do PPA, conforme alternativa A. O PPA NÃO coincide com o mandato do Chefe do Executivo, tornando alternativa B incorreta. Além disso, o PPA tem vigência diferente da LDO, ficando a alternativa D errada. Já em relação à alternativa E, NÃO existe essa situação prevista na LRF.

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária


ID
2625007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na administração pública, uma entidade criada por lei específica, com personalidade de direito público e patrimônio próprio, que desempenha atribuições públicas típicas e tem capacidade de autoadministração sob controle estatal é denominada

Alternativas
Comentários
  • Administração indireta: Autarquia

    Características: criadas por lei específica; possuem personalidade jurídica própria de Direiro Público; possuem patrimônio  e receita próprios; autonomia administrativa e financeira (mas não econômica); encontram-se sujeitas ao controle ou tutela do Ministério a que se encontram vinculadas; e enquadram-se no conceito de descentralização administrativa.

    fonte: Administração Pública, Augustinho Vicente Paludo.

  • GABARITO : LETRA C

     

    O enunciado traz as características da autarquia,que tem capacidade de autoadministração.

     

    Autarquia

     

    É o serviço autônomocriado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Algumas características adicionais:

     

    serviço público personificado;

    criada por lei,

    pessoa jurídica (PJ) de direito público;

    regime de pessoal: estatutário;

     

    foro processual: 

    União: Justiça Federal;

    Distrito Federal, Estados e Municípios: Justiça Estadual;

     

    Fonte : http://www.adminconcursos.com.br/2014/05/administracao-indireta.html

  • LETRA C

    AUTARQUIA é uma entidade de direito público, com personalidade jurídica e patrimônios próprios, destinada à execução de atividades destacadas da administração direta, ou seja, é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei e com capacidade de autoadministração, que visa ao desempenho de serviço público descentralizado mediante controle administrativo.

  • cespe voce?

  • Trata-se de pessoa jurídica de direito público interno, instituída unicamente por lei, com capacidade de autoadministração para o desempenho de serviços públicos descentralizados, por meio de controle administrativo exercido dentro dos limites da lei. As autarquias constituem forma descentralizada de ação estatal, que têm personalidade pública e, portanto, estão imunes à tributação. São características essenciais das autarquias: criação por lei; personalidade jurídica de direito público; capacidade de autoadministração; especialização dos fins ou atividades e sujeição a controle ou tutela.

     

     

    -- Arts. 37, XVII e IX, 39, caput e § 7º, 40, 52, VII, 54, I, a, 150, § 2º, 157, I, 158, I, 160, parágrafo único, I, 163, II e 202, § 3º da CF

    -- Arts. 41, IV e 99, II do CC

  • A exceção de fundações públicas que diz respeito ao direito público são as Fundações Autárquicas, a questão não se refere a exceção então a resposta é a C) Autarquia

  • GABARITO:C

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]

     

            II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

            III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


            IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)


            § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

     

            § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias constantes dêste artigo.


            § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • Autarquias: Criadas por leis específicas, desempenham atividades típicas de Estado.


    Fundações Públicas de direito público: criadas diretamente por lei NÃO necessariamente desempenham funções típicas de Estado.

  • FALOU EM LEI ESPECÍFICA SE ATENTAR ÀS QUESTÕES QUE MOSTRAM A AUTARQUIA!

  • Falou em criadas por LEI ESPECIFICA, sem delongas.... falou em AUTARQUIAS!

  • FALOU EM ATIVIDADE TÍPICA, JÁ CRESÇA O OLHO PRA AUTARQUIA!

    ABRAÇOS!

  • NATUREZA JURÍDICA DA FUNDAÇÃO

    ·    

    1ª corrente: A doutrina tradicional (Hely Lopes Meirelles) entendia que toda fundação pública é pessoa jurídica de direito privado – no mesmo sentido, José Carvalho dos Santos. O raciocínio parte da premissa de que inexiste outra modalidade de fundação, que não aquela prevista pelo Código Civil. Isso está em consonância com o art. 5º, IV, Decreto-Lei 200/67.

    2ª corrente: Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, depois da CF/1988, toda fundação pública tem personalidade jurídica de direito público, ostentando a natureza jurídica de autarquia. Portanto, segundo o autor, o Dec.-Lei n. 200/67, art. 5º, IV não foi recepcionado pela Constituição Federal. Justificativa: em todas as oportunidades em que a constituição se referiu à autarquia, ela também fez menção às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público (expressão “inclusive”).

    3ª corrente: Quem define a natureza jurídica da fundação é a lei. Nesse sentido, a maioria da doutrina, inclusive Maria Sylvia Zanella Di Pietro, contando com o respaldo do STF.

  • a) os entes de cooperação são formados pelas pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, que, por terem essa função de auxílio e complementação das atividades do próprio Estado, recebem esse nome de "entes de cooperação". Tais entidades não compõem a Administração Pública, pois integram o terceiro setor – ERRADA;

    b) os consórcios públicos admitem os dois tipos de personalidade jurídica (privado e público) – ERRADA;

    c) a autarquia é criada por lei específica e será, necessariamente, de direito público, pertencendo a administração indireta; assim, terá capacidade de autoadministração específica e sofrerá o controle finalístico por parte dos integrantes da administração direta – CORRETA;

    d) a fundação pública poderá ser pessoa jurídica de direito público ou privado. Maria Sylvia Zanella di Pietro leciona que a fundação tem natureza pública quando “é instituída pelo poder público com patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e, destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de auto administração e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei” – ERRADA;

    e) empresa estatal ou governamental é gênero, que tem duas espécies: sociedade de economia mista e empresa pública. Ambos são pessoas jurídicas de direito privado, pertencentes à administração indireta e sua criação ocorre mediante autorização por lei – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: estratégia

  • Administração indireta: Autarquia

    Características: criadas por lei específica; possuem personalidade jurídica própria de Direiro Público; possuem patrimônio e receita próprios; autonomia administrativa e financeira (mas não econômica); encontram-se sujeitas ao controle ou tutela do Ministério a que se encontram vinculadas; e enquadram-se no conceito de descentralização administrativa.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Autarquia: entidade administrativa com personalidade jurídica de direito público, criada por lei específica para o desempenho de atividades típicas do Estado.

    Fonte: resumos

    Abraço!!!

  • AUTARQUIA

    .

    Definição: PJ de direito público, criada por lei específica, para o desempenho de atividades típicas da adm. pública.

    Controle: Sujeita-se ao controle estatal

    Criação e extinção: Lei específica para criar.

    Privilégios processuais e tributários: Possui imunidade tributária específica para o pagamento de imposto. Possuem prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, a partir da intimação.

    Licitação: Está sujeita.

    Regime de pessoal: Estatutário.

    Bens: Públicos, sujeitos a impenhorabilidade, inalienabilidade relativa e a imprescritibilidade.

    Falência: Não está sujeita à falência, concordata ou inventário. 

    Autonomia: As autarquias possuem apenas autonomia financeira, técnica e administrativa. NÃO possuem autonomia política.

    .

    CF: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de EP, de SEM e de fundação (art. 37, XIX, 1.ª parte). Todas essas leis — seja para criação, seja para autorização — devem partir da iniciativa do chefe do Poder Executivo: presidente da república, governador ou prefeito(CF, art. 61, II, ‘e’). Assim, não é cabível que um parlamentar proponha lei para a criação ou autorização de criação dessas entidades ou suas subsidiárias, sob pena de ser considerada inconstitucional, por vício de iniciativa.

    .

    GABARITO: C) AUTARQUIA

  • Na administração pública, uma entidade criada por lei específica, com personalidade de direito público e patrimônio próprio, que desempenha atribuições públicas típicas e tem capacidade de autoadministração sob controle estatal é denominada autarquia.


ID
2625010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A participação popular, importante instrumento para a promoção da transparência dos atos administrativos, pode se dar por meio de

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Responsabilidade Fiscal (101 de 2000) em seu Capítulo IX (DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO), seção I, Art. 48, estebelece que "São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos" e no parágrafo 1º informa que "A transparência será assegurada também mediante I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;" 

    Portanto, a alternativa correta é a letra D. 

  • decretonº 8243/2014 -  Política Nacional de Participação Social - PNPS

    Art 2º

    VIII - audiência pública - mecanismo participativo de caráter presencial, consultivo, aberto a qualquer interessado, com a possibilidade de manifestação oral dos participantes, cujo objetivo é subsidiar decisões governamentais;

  • Para a Dra. Evanna Soares, citanto José dos Santos Carvalho Filho, temos que:



    (...)
    Convém, de logo, distinguir audiência pública de consulta pública. Embora ambas constituam formas de participação popular na gestão e controle da Administração Pública, não se confundem.



    A audiência pública propicia o "debate público e pessoal por pessoas físicas ou representantes da sociedade civil", considerado "o interesse público de ver debatido tema cuja relevância ultrapassa as raias do processo administrativo e alcança a própria coletividade" . Cuida-se, no fundo, de modalidade de consulta pública, com a particularidade de se materializar através de "debates orais em sessão previamente designada para esse fim" . A oralidade, portanto, é seu traço marcante.



    A consulta pública, por seu turno, tem a ver com o interesse da Administração Pública em "compulsar a opinião pública através da manifestação firmada através de peças formais, devidamente escritas, a serem juntadas no processo administrativo".

     

     

  • GAB: D

     

    A audiência pública é um instrumento do diálogo estabelecido com a sociedade na busca de soluções para as demandas sociais. É um espaço de conversação aberto para a co-construção de soluções para as questões apresentadas pela comunidade. Ela propicia ao particular a troca de informações com o administrador, bem assim o exercício da cidadania e o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo.

     

     

    http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/9/docs/duvidas_frequentes_audiencias_publicas.pdf

  • Audiência pública é um processo de participação aberto à população, para que possa ser consultada sobre assunto de seu interesse e que participando ativamente da condução dos assuntos públicos, venha a compartilhar da administração local com os agentes públicos.

     

    Esta modalidade participativa possibilita ao cidadão a obtenção de informações e conhecimento das ações da administração pública, bem como a possibilidade de avaliar a conveniência, a oportunidade e a intensidade de suas ações, na medida que estará administrando de forma compartilhada. É na verdade uma forma de efetivação dos princípios do Estado democrático e de direito, pois o cidadão ao interagir com a administração estará exercitando o poder que lhe é inerente.

  • GABARITO:D

     

    Uma audiência pública é uma reunião pública, transparente e de ampla discussão em que se vislumbra a comunicação entres os vários setores da sociedade e as autoridades públicas. Não objetiva a consensualidade, pois, devido ao leque de ensejos sociais, os setores da sociedade civil podem divergir, sendo importante o uso do princípio do contraditório. A audiência pública é uma forma de promover a participação popular no processo de decisão sobre a coisa pública. Com isso, poder-se-ia atribuir à coletividade a responsabilidade de decidir sobre aquilo que é de interesse coletivo. No entanto, quem toma as decisões é a autoridade, sendo a audiência um mero condicionante do processo decisório.
     

    Com o pluralismo sob o ponto de vista sociológico e até mesmo jurídico brasileiro, a democracia representativa precisou se adequar a um modelo mais participativo e deliberativo pela própria agenda que a sociedade civil brasileira criou. A Constituição Federal brasileira de 1988 trouxe alguns mecanismos que colocavam em prática esse novo modelo, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular, todos esses três elencados nos incisos I, II e III do artigo 14 da constituição. Além deles, vem ganhando espaço a audiência pública (prevista no inciso II, § 2º do Artigo 58 da Carta Magna), que também funciona com a finalidade de promover um diálogo entre a sociedade civil e as autoridades estatais quando em um processo decisório de grande relevância para a sociedade.


    Nas comunidades heterogêneas, com grandes populações, as audiências públicas são geralmente conduzidas por pessoas que podem influenciar os oficialmente eleitos em sua tomada de decisão.

     

    Não existem regras ou manuais para se conduzir uma audiência pública. Se o comparecimento for grande e o objetivo for dar, à maior quantidade de pessoas possível, a oportunidade de falar, o grupo pode ser dividido em grupos de discussões menores. Todos os participantes ouvem a apresentação de abertura e, então, se agrupam para discutir os aspectos da apresentação. Cada grupo aponta alguém para resumir a discussão do grupo.

     

    Na legislação brasileira atual, há várias menções às audiências públicas, a exemplo da Lei 9 472/96, da Lei 9 478/97 e da Lei 8 666/93, que, no seu artigo 39, prevê que, em casos de licitação ou contrato de grande vulto, seja feita, obrigatoriamente, uma audiência pública, o que confere legitimidade às decisões da Administração Pública.

  • DAS COMISSÕES

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

  • Inspeções e avaliações de competências são atribuições realizadas pelos órgãos de controle. Não estão diretamente relacionadas à participação popular.

    Processo administrativo disciplinar e sindicância são procedimentos realizados pela administração para apurar possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos.

    Não estão diretamente relacionados à participação popular.

    Audiência pública é uma reunião pública, transparente e de ampla discussão em que se vislumbra a comunicação entres os vários setores da sociedade e as autoridades pública, ou seja, consiste exatamente em um instrumento de participação popular.

    A realização de audiências públicas para elaboração das leis orçamentárias é obrigatória segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

    Gabarito: D

  • Quero ver na minha prova cair uma dessa rsrsrsrs

  • Audiência pública - relevância

  • LETRA D

  • A participação popular, importante instrumento para a promoção da transparência dos atos administrativos, pode se dar por meio de audiência pública.


ID
2625013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Vários atores participam e influenciam, direta ou indiretamente, o processo de formulação de políticas públicas, a exemplo de atores estatais ou públicos, entre os quais se incluem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A 

     

    Questão altamente controversa, vejamos a posição da banca para manter este gabarito.

    Se levarmos ao pé da letra, a letra A de fato é a resposta. Mas não é a realidade que vislumbramos no Brasil, infelizmente.

    No entanto, há vários estudos que associam o modelo de Estado adotado e suas influências nas políticas públicas. E quando falo de modelo de Estado, considero-o como uma "estrutura de poder que concentra, resume e põe em movimento a força política da classe dominante", " uma organização burocrática, isto é, um conjunto de instituições e organismos, ramos e sub-ramos, com suas respectivas burocracias, destinado a cumprir aquela tarefa (a dominação) através do jogo institucional de seus aparelhos" (apud ARAUJO E ALMEIDA, 2010).

    Citando o trabalho de Carneiro e Mesquita, 2013: "É neste sentido que as políticas públicas guardam estreita relação entre Estado e sociedade; conforme o modelo de Estado pactuado, as ações de governo elegem prioridades. Assim, o Estado se constitui como a instância responsável por medidas que estabeleçam as normas gerais, podendo, enquanto regulador, instituir medidas segundo os interesses do capital, como pode também, de acordo com as forças políticas, propor políticas públicas voltadas para o atendimento de questões sociais como distribuição de renda e sociabilização do conhecimento."

    Ou seja, está claro que a postura do Estado sofre grande influência de atores externos, como terceiro setor, meios de comunicação, empresários, a sociedade civil organizada, grupos de interesse, fornecedores, políticos, grupos de pressão e por aí vai, além do que está citado nas alternativas. E uma vez que o Estado sofre estas pressões, as políticas públicas sofrem influências em sua formulação também, invariavelmente.

    Portanto, a meu ver, altamente questionável o gabarito e sujeito a uma inundação de recursos. A letra A é o previsto nos livros e manuais, mas na prática isto não é assim. E isto está mais que claro no nosso país.

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/cage-rs-correcao-da-prova-de-administracao-recursos/

     

    bons estudos

  • A questão quer saber qual das alternativas elenca apenas atores estatais ou públicos.

    Meios de comunicação, empresários, fornecedores e grupos de pressão são agentes privados, por isso, está correta a alternativa A.

  • Burocratas - Embora esse termo passa assumir diferentes significados na língua portuguesa, nas ciências políticas definimos burocracia como sendo o corpo de funcionários públicos de um estado. A principal função de um corpo burocrático é manter a administração pública operante, independente dos ciclos eleitorais e políticos no poder. É possível elencar várias peculiaridades sobre os burocratas, como o fato de serem contratados por concurso público, possuírem estabilidade, terem seu esquema de promoção baseado na competência técnica e experiência obtida e possuírem um mecanismo hierárquico de coordenação.

     

    Designados Politicamente - Pertencem a uma faixa intermediária de cargos públicos. São indicados pelos políticos eleitos para desempenhar funções de direção, chefia e assessoramento na administração pública. No Brasil é possível identificar dois tipos de designados politicamente, aqueles em cargos de confiança (acessível somente por servidores públicos de carreira) e aqueles investidos de cargos comissionados (acessível tanto para burocratas quanto às pessoas externas).

     

    OBS: É preciso ter uma noção de Atores em Políticas Públicas para matar a questão.

     

     

  • Vários atores participam e influenciam, direta ou indiretamente, o processo de formulação de políticas públicas, a exemplo de atores estatais ou públicos, entre os quais se incluem:

     

    a) os burocratas e os designados politicamente. Foi o gabarito, já expliquei os conceitos.

     

    Gostaria de fazer uma observação sobre a letra B e E:

     

    b) as organizações de terceiro setor e os meios de comunicação. Bom, as Organizações de terceiro setor são atores em política pública e a mídia também, mas a questão deixa claro que quer "atores estatais ou públicos".

     

    -- Organizações do Terceiro Setor são organizações privadas sem fins lucrativos que agem por algum interesse coletivo. Atuam em áreas onde a ação das políticas estatais seja ineficiente ou inexistente. Articulam suas ações na busca de interesses coletivos, externos aos seus membros.

     

    Podemos usar como exemplo de políticas públicas do terceiro setor a ação da Médicos Sem Fronteiras, que é uma ONG formada por médicos que buscam atender as necessidades mínimas em saúde para populações em situação de tragédia social que não seja amparadas por seus próprios estados.

     

    -- A mídia tem importante papel na influência da tomada de decisões governamentais e na formação do interesse público por determinados assuntos, pois é por ela que informações sobre diversos assuntos como política, partidos políticos e fatos do cotidianos chegam a um grande público. A divulgação de informação é um dos meios de controle social democrático da população sobre as atitudes tomadas pelo governo.

    A agenda da mídia pode influenciar diretamente nos interesses da população, que mergulhada em informações selecionadas buscando propagar aquilo que é de interesse dos detentores do poder de controle do meio midiático, passa a reconhecer as pautas como suas, e por consequência influência na agenda política.

     

    e) os políticos e os grupos de pressão - também são atores em política pública, mas a questão deixa claro que quer "atores estatais ou públicos" e grupo de pressão não é.

     

    -- Grupo de Interesse também conhecidos como grupos de pressão, os grupos de interesses são conjuntos de pessoas organizadas voluntariamente que utilizam seus recursos para influências as decisões políticas e as políticas públicas.

     

    Os grupos de interesses podem ser informais ou formalmente constituídos, e usam de seus recursos para pressionar políticos e instituições a tomarem atitudes para resolver problemas de relevância para eles. Alguns exemplos de atitudes de pressão de grupos de interesse são as greves de trabalhadores e os protestos.

     

     

    OBSERVAÇÃO: Então, além de saber os atores em políticas públicas é preciso ter em mente: atores estatais ou públicos X agentes privados.

     

     

    http://georgelucasgoulart.blogspot.com.br/2016/03/os-atores-em-politicas-publicas.html

  • what the fuck is it? ...

  • Questão para se ter atenção. Todos as alternativas possuem capacidade para participar na formulação de políticas públicas, mas a questão enfatiza "a exemplo de atores estatais ou públicos, entre os quais se incluem". No caso, "os burocratas e os designados politicamente" são os atores estatais ou públicos. 

  • Fonte do lindo comentário da Marcela Lira:


    http://georgelucasgoulart.blogspot.com/2016/03/os-atores-em-politicas-publicas.html

  • Pegadinha maliciosa essa viu ..

  • Nunca nem vi

  • KKKKKKKK Q RESPOSTA IDIOTA DA BANCA! NÃO TEM JEITO.TEM Q ACOSTUMATR COM ISSO!

  • Os atores políticos são as partes envolvidas nos conflitos. Porém nem sempre as Políticas Públicas emergem de conflitos. Elas são, no fundo, um processo, com múltiplos atores sociais, que atuam de modo concertado. Daí o termo "concertação" muitas vezes encontrado na literatura sobre o tema.

    Esses atores ao atuarem em conjunto após o estabelecimento de um projeto a ser desenvolvido onde estão claras as necessidade e obrigações das partes chegam a um estágio de harmonia que viabiliza a política pública. (Ferreira, 2008)

    Atores Públicos Políticos Eleitos, Burocratas, Tecnocratas, deputados e outros

    Atores Privados Empresários, trabalhadores etc.

  • O termo os quais é ambíguo. Pode se referir a atores também.

  • Pensei que não usassem mais esse termo kkk ( burocratas ) kkk
  • LETRA A

  • Gabarito A

    Atores das políticas públicas

    Atores Governamentais (Estatais / Públicos): São todos aqueles que possuem atribuições definidas pelo Poder Estatal. Por exemplo: agentes políticos, atores designados politicamente, burocratas (ou seja, os “executores” das políticas públicas, tais como servidores e empregados públicos) e juízes.

    Atores Não Governamentais:

    São as instituições e organizações particulares. Por exemplo: Grupos de Interesse, Partidos Políticos, Meios de Comunicação, Grupos de Pressão, Destinatários (beneficiários) das políticas públicas, Think Tanks (organizações que tem como finalidade aconselhar e realizar pesquisas para a área das políticas públicas), empresários, sociedade civil organizada, Organizações do Terceiro Setor, e outros Stakeholders.

    Fonte:Noções de Adm Pública/ Stefan Fantini/Estratégia Concursos


ID
2625016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A avaliação constitui um instrumento imprescindível para o conhecimento da viabilidade de programas e projetos governamentais. Nesse sentido, avaliar a eficácia consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

     

    eficiência é a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu meio. Assim, possui foco interno e refere-se aos CUSTOS envolvidos.

     

    eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas, independentemente dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos RESULTADOS.

     

    efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados e as transformações ocorridas. Possui foco externo e refere-se aos IMPACTOS.

     

    Em suma, temos:

     

    Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos desperdício ou em menor tempo.

    Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta.

    Efetividade: é a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da melhor maneira possível (eficiência).

  • GAB C

    Cuidado o cespe as vezes cobra cerca de uns 03 questões em provas sobre esse assunto em média.

    Quando a gente persiste no estudo direcionado fica fácil se familiarizar e aumenta as chances de acertar quando cai:

    INDICADORES DE DESEMPENHO:

    EFICÁCIA: Esta relacionado ao RESULTADO sem levar em consideração a forma de fazer. Está relacionado ao resultado não necessariamente propriamente dito ou ao atingimento 100% do mesmo. Relacionado a quantidade e porcentagem consequentemente tem haver com METAS como bem transcreve a alternativa correta letra C.

    EFICIÊNCIA: Esta relacionado a FORMA DE FAZER sem levar em conta o resultado.

    OBS importantes - Pegadinha de questão: A forma de analise dos indicadores de eficácia e eficiência são ANTAGÔNICOS, são OPOSTOS.

    Relação: Os indicadores de desempenho NÃO SÃO CONDICIONANTES APENAS SE INFLUENCIAM MAS NÃO DEPENDEM UM DO OUTRO.

    Há uma relação funcional de influência.

    OBS: Eficiência tem haver com (palavras chaves em questões):

    EXECUTAR: recursos diferentes não só financeiros como tempo, paciência, dinheiro, custo, informação e qualquer utilização de qualquer desses recursos está a se falar sobre eficiência.

    DESEMPENHAR

    RECURSOS

    ECONOMICIDADE: Reduzir custos mantendo a qualidade. Se reduzir a qualidade não é economicidade. Economicidade envolve custos que é um tipo de recurso então é eficiência.

    OBS: A QUALIDADE parte da EFICIÊNCIA e não dentro de ECONOMICIDADE.

    EX: Ao fazer um bolo onde você alcança a qualidade é desde a preparação dos ingredientes ou no resultado?

    R: Você só alcança a qualidade na execução e não no resultado.

    EX: Concurso público é busca por eficiência para executar uma tarefa.

    EFETIVIDADE: É um impacto ou utilidade do resultado.

    EX: Políticas públicas tem problema de efetividade

    EX: Politica de educação não efetiva.

    OBS: Esses três indicadores existem na Adm. Gerencial porém na Burocrática só existe a Eficiência.

    Bons estudos galera! Deus seja louvado! Se você deseja alguma coisa, se quer realmente, lute por isso. Ponto final!

     

    Fonte: Prof.: Éder Fabeni - CEV concursos - The -  PI

    Vânia Vieira

     

  • Alguém sabe o erro dá letra E ????

  • Fiquei em dúvida entre as opções C e E, mas terminei escolhendo a C (“avaliar a relação entre as metas e os instrumentos explícitos e os resultados de determinado programa governamental) porque ela cita o termo metas e (de certa forma) o alcance delas (resultado). 

     

    Já na letra E é feita uma relação entre esforço X resultado, o que acredito ser mais condizente com o conceito de eficiência.

  • A alternativa E está errada pois o processo de avaliação de viabilidade é anterior à implementção e a E refere-se a avaliação após à implementação 

  • Eficácia = metas e objetivos - relação entre resultado pretendido x resultado atingido

    Eficiência = otimização de recursos - capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos

    Efetividade = resultados obtidos - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade)

     

    Fonte: diversas anotações 

     

  • GABARITO:C

     

    Qual a diferença entre eficiência e eficácia?


    A diferença entre eficácia e eficiência é que enquanto a eficácia refere-se a fazer a tarefa certa, completar atividades e alcançar metas, a eficiência é sobre fazer as coisas de forma otimizada, de maneira mais rápida ou com menos gastos.

     

    Por exemplo, um carro pode ser uma forma de transporte muito eficaz, capaz de mover as pessoas para lugares específicos. Porém um carro pode não ser o modo mais eficiente de transportar pessoas por causa do grande gasto de combustível.

     

    Em termos gerais:

     

    Eficaz (adj.) - É algo adequado para atingir um propósito, de modo a alcançar o resultado pretendido ou esperado.


    Eficiente (adj.) - Quando a tarefa é executada da melhor maneira possível, com o menor desperdício de tempo, esforço e recursos.

     

    Usando a eficácia e a eficiência

     

    Indivíduos e empresas buscam maneiras de serem eficazes e eficientes, mas é possível ser eficaz sem ser eficiente, ou vice-versa. Ou nenhum deles.

     

    Por exemplo, se uma empresa não está indo bem, pode decidir por mudar sua forma de trabalho e usar novas tecnologias.

     

    O treinamento pode funcionar bem, com os funcionários aprendendo a nova tecnologia em tempo recorde. Porém, se a produtividade geral não melhorar após a implementação desta nova tecnologia, a estratégia da empresa foi eficiente, mas não eficaz.


    As empresas frequentemente falam sobre a eficácia e a eficiência dos funcionários ao fazerem planos para melhorar as empresas, e embora pareçam semelhantes, a eficácia significa algo completamente diferente da eficiência.

  • EFICACIA ------>>> METAS

  • GABARITO C

     

    EFICÁCIA: resultados/ fins

    EFICIÊNCIA: meios/ recursos/ processos

    EFETIVIDADE: satisfação/ impacto social

     

  • a) obter explicações a respeito de programas e projetos governamentais a partir da perspectiva de pesquisadores.

    Errado. Essa alternativa aqui é só enrolação. "Obter explicações" é só uma análise genérica, não há como relacionar com eficiência, eficácia ou efetividade.

    b) determinar ações que ajudem a otimizar o desempenho de instituições e programas.

    Errado. "Determinar ações" está ligado à ideia de Planejamento. A questão pede "avaliação da eficácia" e isso é algo que vem BEM DEPOIS do Planejamento.

    c) avaliar a relação entre as metas e os instrumentos explícitos e os resultados de determinado programa governamental.

    Certo

    d) examinar a relação entre a implementação e o impacto social de determinado programa governamental.

    Errado. Trata-se de EFETIVIDADE.

    e) avaliar a relação entre o esforço empregado para implementar determinada política pública e os seus resultados.

    Errado. A "relação entre o esforço e resultado" = EFICIÊNCIA

  • O enunciado pede que identifique a alternativa que indique a análise de eficácia, logo devemos buscar por uma análise direcionada aos resultados de determinada ação governamental. Vamos analisar cada alternativa:

    Alternativa A. Errado. Obter explicações adicionais é uma atividade que não se relaciona diretamente a nenhum dos 4 E’s: Eficiência, Eficácia, Efetividade e Economicidade.

    Alternativa B. Errado. A alternativa descreve “determinar ações”, o que remete a ideia de execução, sendo que o enunciado fala em análise de eficácia, ou seja, uma etapa após a execução –típica do controle. Fica meio estranho, mas como fala em otimizar o desempenho, o que tem a ver com resultado, podemos considerar como uma alternativa +ou-.

    Alternativa C. Correto. Essa alternativa sim está perfeita. Análise de eficácia é uma análise que compara a capacidade da atividade em atingir os resultados e objetivos pretendidos, ou seja, compara as metas que estabeleci com os resultados que obtive.

    Alternativa D. Errado. Falou em impacto social, não tenha dúvidas é efetividade.

    Alternativa E. Errado. Avaliar a relação entre meios (“esforço”) e resultados é uma análise de eficiência.

    GABARITO: C

  • Gab C

    Eficiente = Uso adequado dos RECURSOS = Foco no PROCESSO

    Eficácia = RESULTADOS atingidos = Foco no FIM

    Efetividade = IMPACTO do resultado na sociedade

  • O enunciado pede que identifique a alternativa que indique a análise de eficácia, logo devemos buscar por uma análise direcionada aos resultados de determinada ação governamental. Vamos analisar cada alternativa:

    Alternativa A. Errado. Obter explicações adicionais é uma atividade que não se relaciona diretamente a nenhum dos 4 E’s: Eficiência, Eficácia, Efetividade e Economicidade.

    Alternativa B. Errado. A alternativa descreve “determinar ações”, o que remete a ideia de execução, sendo que o enunciado fala em análise de eficácia, ou seja, uma etapa após a execução –típica do controle. Fica meio estranho, mas como fala em otimizar o desempenho, o que tem a ver com resultado, podemos considerar como uma alternativa +ou-.

    Alternativa C. Correto. Essa alternativa sim está perfeita. Análise de eficácia é uma análise que compara a capacidade da atividade em atingir os resultados e objetivos pretendidos, ou seja, compara as metas que estabeleci com os resultados que obtive.

    Alternativa D. Errado. Falou em impacto social, não tenha dúvidas é efetividade.

    Alternativa E. Errado. Avaliar a relação entre meios (“esforço”) e resultados é uma análise de eficiência.

    GABARITO: C

    Fonte: Marcelo Soares| Direção Concursos

  • EFICÁCIA = Objetivos e alcance de METAS.

    Bons estudos.

  • Letra A: errada.

    A assertiva não faz qualquer sentido.

    Letra B: errada.

    Mais uma vez, a assertiva não faz qualquer sentido.

    Letra C: correta. Isso mesmo!

    A Eficácia está relacionada aos resultados.

    Letra D: errada.

    É a efetividade que avalia o impacto social de determinado programa governamental.

    Letra E: errada.

    Avaliar os esforços empregados (os meios, insumos) está relacionado à eficiência. 

    Fonte: Estratégia


ID
2625019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, o autodesenvolvimento e o crescimento profissional são necessidades

Alternativas
Comentários
  • Gab. E 

     

    Pirâmide das Necessidades de Maslow: Começa de baixo pra cima.

     

       Necessidade  R                      Realização    =============>  Secundária

             ii            A                      Alta Estima   =============>  Secundária

    3º         ii             S                    Sociais          =============>  Secundária

    2º         ii             S                     Segurança    --------------> Primária

    1º         ii             F                     Fisiológica     --------------> Primária

     

    Bons estudos.

  • 1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o autocontrole.

    No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc

    FONTE: http://www.administradores.com.br/producao-academica/a-teoria-da-hierarquia-das-necessidades/5266/

  • hierarquia de necessidades de Maslow baseia-se na idéia de que cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais.

    1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle.

  • Gabarito: Letra E

     

    Eu criei um menemônico pra decorar aTeoria das Necessidades de Maslow. É meio bobo, mas me ajuda...quem quiser ta aí...rsrsrs

     

    " AUTES..SOSÉFI "

     

    Autorrealização --> Educação ; autodesenvolvimento ; crescimento profissional

    Estima --> Aprovação da família ; Reconhecimento da comunidade

    Sociais --> Amigos ; Grupos sociais

    Segurança  --> Proteção contra a violência ; Abrigo

    Necessidades Fisiológicas --> Sexo ; Comida

  • Pirâmide de Maslow

    Fisiológicas > Segurança > Socialização > Estima > Autorrealização (Bizu: FASSE)

    (F: sexo, comida, moradia) > (Sg: segurança do emprego, da moralidade, de recursso) > (S: amizade, família, intimidade) > (E: autoestima, confiança, conquistas) > (AR: moralidade, criatividade,ausência de preconceito) 

    Necessidades básicas > Psicológicas > Autorrealização

     

               

     

     

     

  • Tô sempre confundindo estima com autorrealização.

  • Pirâmide de necessidades de Maslow: "Ae sossegue fi"

    1.Auto-realização

    2.Estima

    3.SOciais

    4.SEGurança

    5.FIsiológica

    Fisiológicas e Segurança são necessidades primárias (prioridades)

    As demais são secundárias.

    Cada nível só pode ser acionado após o outro estar satisfeito.

  • Segundo a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, o autodesenvolvimento e o crescimento profissional são necessidades de autorrealização. As necessidades de autorrealização são as necessidades mais elevadas de um indivíduo e se encontram no topo da hierarquia. Estão relacionadas ao desenvolvimento e maximização das capacidades e das aptidões pessoais.

    Gabarito: Letra E

  • O autodesenvolvimento e o crescimento são necessidades do mais alto nível de acordo com a teoria de Maslow. Essas necessidades enquadram-se dentre as necessidades de autorrealização.

    Gabarito: E

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Motivação e Liderança:

    • Motivação = É a expectativa da satisfação das necessidades. Pode ser intrínseca (interna) ou extrínseca (externa). Varia de pessoa a pessoa. Está atrelada indiretamente ao desempenho, entretanto a motivação por si só não gera desempenho, pois ela necessita das oportunidades, do contexto de vivência do camarada e das habilidades para que ele possa gerar desempenho.
    • Teorias de Conteúdo de Motivação que mais caem: Indivíduos X e Y; Maslow; Herzberg - 2 fatores
    • Teorias de Processo de Motivação que mais caem: Adams e Vroom.
    • Liderança = Capacidade de exercer influências nas pessoas em uma dada situação. Líder é aquele que INFLUENCIA e CHEFE é aquele que manda, logo são diferentes.
    • Estilos de liderança que mais caem: Traços de personalidade; Kurt Lewis; Blake e Mountoun; Henry e Blanchard.
    • Tipos de Poder que Influenciam na liderança: Coercitivo (mandão - punição), Recompensa (valorizador - dinheiro), Legitimo (estrutura formal hierárquica), Referente (carismático, simpatizo com suas ideias) e Competência (conhecimento).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2625022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diagnóstico estratégico, em seu processo de análise externa e interna, apresenta pontos fortes e pontos fracos, oportunidades e ameaças. A esse respeito, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

     

    A sigla SWOT - Stregths (Forças), Weakness (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) - no Brasil também conhecida como FOFA.

     

    Na Matriz SWOT haverá dois ambientes: 

     

    Interno - Forças e Fraquezas e Externo - Oportunidades e Ameaças.

     

    O primeiro é considerado "controlável" por não depender do mercado e o externo "Não-controlável" por ser "dependente" do mercado, não sendo possível a "manipulação" por parte da empresa.

  • GABARITO: LETRA E

     

     

    VEJAM OUTRAS PARA AJUDAR:

     

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-RO Prova: Analista Judiciário - Administração)

     

    Os pontos fortes e fracos correspondem a variáveis controláveis por uma empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças correspondem a variáveis não controláveis. (CERTO)

     

    -------------              -------------

     

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: Conhecimentos Gerais para o Cargo 7)

     

    As ameaças, fatores do ambiente externo que impactam diretamente nas organizações, não podem ser controladas, mas seus efeitos podem ser amenizados, considerando-se as características internas da organização. (CERTO)

     

     

    Bons estudos!!!!!

  • Concordo com a letra E e marquei, mas fiquei em dúvida na letra C.

    Alguém ajudar?

     

    Obrigada

  • Quando falamos em estratégia, temos de lembrar de planejamento estratégico, que envolve o longo prazo, a empresa como um todo e a análise ambiental, a fim de vencer desafios que aparecerão no horizontal organizacional.

     

    As etapas do planejamento estratégico são: definição do negócio, missão/visão/valores, diagnóstico estratégico, formulação da estratégia, sua implementação e controle.

     

    No diagnóstico estratégico, 2 instrumentos para analisar o ambiente são a matriz SWOT e a GUT.

    Sobre a primeira matriz, temos de analisar os pontos fortes e fracos, internos e que são controláveis; e as oportunidades e ameaças, localizadas no ambiente externo e que são incontroláveis pela empresa.

  • a) A identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos bem como das ameaças e das oportunidades são suficientes para subsidiar o processo de tomada de decisão.

     

    b) Nas análises internas, a facilidade de se obter informações precisas faz que seja possível classificar todo fator como ponto forte ou como ponto fraco.

     

    c) A organização como um todo pode não ser parte integrante de seu ambiente, sendo o conhecimento efetivo do ambiente fundamental para o processo estratégico.

     

    d) Embora sejam variáveis externas, as oportunidades podem ser controladas pela organização, o que, por sua vez, possibilita que sejam criadas condições favoráveis para usufruí-las.

     

    e) Diferentemente dos pontos fortes e dos pontos fracos, as oportunidades e as ameaças representam as variáveis não controláveis pela organização. 

     

    RESUMO DE ADM E GP.

    https://drive.google.com/drive/folders/1PwzKZ2LrpTQ46LydqpvC_wx4HTW4Ghk1?usp=sharing

  • Gabarito letra E.

     a)Errado. A identificação dos pontos fortes e dos pontos fracos bem como das ameaças e das oportunidades é necessária, porém não é, por si só, suficiente para tomadas de decisões por parte dos gestores.

     

     b) Errado. Para que seja possível classificar um fator como ponto forte ou como ponto fraco, é necessário indentificá-lo, compreendê-lo e avaliá-lo de forma detralhada, comparando-o a outros fatores e outros aspectos da organização.

     

     c)Errado. Segundo a teoria dos sistemas, toda organização é parte integrante de seu ambiente dele recebendo insumos para seu funcionamento. 

     

     d)Errado. As oportunidades e ameaças, variáveis externas à organização, não podem ser controladas. 

     

     e)Gabrarito

     

    Fonte: facebook.com/admfederal 

  • Unindo a opção C) ao enunciado, temos:
     

    O diagnóstico estratégico, em seu processo de análise externa e interna, apresenta pontos fortes e pontos fracos, oportunidades e ameaças. Assim a organização como um todo pode não ser parte integrante de seu ambiente, sendo o conhecimento efetivo do ambiente fundamental para o processo estratégico.

     

    Tudo bem que a E) está escancarada como gabarito, mas se o enunciado se refere ao diagnóstico estratégico, claro que a C) está correta.

     

     

  • Gab. E

    ◼ Variáveis incontroláveis: AMEAÇAS e OPORTUINIDADES

    São situação externas à organização, ela não pode controlar o que não está ao seu alcance.

    Pode aproveitas as oportunidades, e se precaver das ameaças, mas controlá-las não.

    ◼ Variáveis controláveis: FORÇAS e FRAQUEZAS

     São situações ligadas ao ambiente interno da organização.

     

  • Bem objetivo: Não há como controlar fatores externos (oportunidades e ameaças). Uma oportunidade de alavancar o sucesso da organização pode surgir a qualquer momento, assim como uma ameaça.

     

    Por outro lado, as forças e fraquezas de uma empresa (fatores internos) podem ser controladas, pois estão ao seu alcance. 

     

    pontos positivos: FORÇA e OPORTUNIDADE

    pontos negativos: FRAQUEZA e AMEAÇA

     

  • Variáveis incontroláveis - ameaças e oportunidades - situação externa da organização.

    variáveis controláveis - forças e fraquezas - situação interna da organização. 

  • Sobre a C) Na visão atual das abordagens Administrativas já caiu por terra o pensamento de que a organização é um ente ISOLADO.  Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas , não há que se falar de organizações isoladas , porquanto todas são sistemas que estão inseridos dentro de macrossistemas , e que comportam internamente subsistemas. Existe um intenso (e infinito) intercâmbio de energia e informação entre a organização e o ambiente em que esta está inserida

  • Matriz SWOT ou Matriz FOFA - utilizado no Diagnóstico Estratégico, etapa do Planejamento Estratégico. Esta ferramenta 'situa' a organização frente a seu ambiente interno e externo. 

     

    Forças e Fraquezas - INTERNOS - controláveis

     

    Oportunidade e Ameaças - EXTERNOS - não controláveis 

     

    PDF Estratégia.

     

  • Letra E

    A análise SWOT é dividida em dois ambientes, Interno e Externo:

    Ambiente Interno

    Pontos fortes: são variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição favorável para a empresa, em relação a seu ambiente.

    Pontos fracos: são as variáveis internas e controláveis que provocam uma situação desfavorável para empresa, em relação a seu ambiente.

    Ambiente Externo

    Oportunidades: são as variáveis externas e não controláveis pela empresa, que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que ela tenha condições e/ ou interesse de usufruí-las.

    Ameaças: são as variáveis externas e não controláveis pela empresa que podem criar condições desfavoráveis para a empresa.


ID
2625025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Sistema de Controle Interno na Administração Pública do Estado do Rio Grande do Sul possui delegações junto às unidades administrativas do(s)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Art. 76. O sistema de controle interno previsto no art. 74 da Constituição Federal terá, no Estado, organização una e integrada, compondo órgão de contabilidade e auditoria-geral do Estado, com delegações junto às unidades administrativas dos três Poderes, tendo sua competência e quadro de pessoal definidos em lei.

    Parágrafo único. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência, sob pena de responsabilidade, ao Tribunal de Contas do Estado, o qual comunicará a ocorrência, em caráter reservado, à Mesa da Assembléia Legislativa.

    Fonte: CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Acessado: http://www2.al.rs.gov.br/dal/LinkClick.aspx?fileticket=9pX_3esaNg%3d&tabid=3683&mid=5358 em 28/03/2018.

  • Objetivo primordial do SCI, por intermédio da auditoria,

    é o de garantir  resultados operacionais na gerência da coisa pública.

  • Gabarito: B

    O Controle Interno deve estar presente em todos os poderes..

  • Como reflexo da CF/88, o Sistema de Controle Interno no âmbito dos Estados e Municípios deve estar presente na esfera dos três poderes.

    A Constituição Estadual do RS dispõe:

    "Art. 76. O sistema de controle interno previsto no art. 74 da Constituição Federal terá, no Estado, organização una e integrada, compondo órgão de contabilidade e auditoria-geral do Estado, com delegações junto às unidades administrativas dos três Poderes, tendo sua competência e quadro de pessoal definidos em lei."

    Gabarito: B.

  • O ques está explicitado na CF/88:


    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;


    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;


    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;


    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


    Go ahead!!!!!


ID
2625028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No âmbito da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, a competência para exercer funções de consultoria em matéria de ética funcional e de normas disciplinares é do(s)

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei Complementar nº 13.451, de 26 de abril de 2010:

    "Art. 8.º Compete ao Conselho Superior:

    (...)

    VII - exercer funções de consultoria, no âmbito da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, em matéria de ética funcional e de normas disciplinares"

  • Órgãos de execução não são órgãos consultivos.

    Órgãos de auditoria não tem como função precípua questões relativas à ética funcional e às normas disciplinares.

    Por eliminação, sobre letra A.

     

    Resposta: A.

  • Letra (a)

     

    Para responder essa questão eu associei o seguinte:

     

    Governança - São as pessoas ou organizações com responsabilidade pela supervisão geral da direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas à responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatórios contábeis. Para algumas entidades em algumas circunstâncias, os responsáveis pela governança podem incluir pessoal da administração.

     

    Marcelo Seco

     

  • Conforme o artigo 8° da Lei Complementar nº 13.451/2010, que, entre outras coisas, dispõe sobre a Lei Orgânica da CAGE/RS, "Compete ao Conselho Superior:

    "VII - exercer funções de consultoria, no âmbito da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, em matéria de ética funcional e de normas disciplinares."

    Gabarito: A.


ID
2625031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a opção que apresenta atividade pública ou privada vedada a auditores do estado do Rio Grande do Sul.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 13.451, DE 26 DE ABRIL DE 2010.


    Art. 21. Ao Auditor do Estado é vedado exercer outra atividade pública ou privada.
    § 1.º Para os efeitos desta Lei Orgânica, considera-se atividade privada proibida aquela:
    I - exercida na qualidade de empregado, mandatário ou representante mercantil, profissional liberal, trabalhador autônomo ou similar;
    II - decorrente da participação na gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, bem como de atividade comercial, industrial, financeira ou de prestação de serviços, exceto como acionista, sócio quotista ou comanditário; 
    II - resultante de função ou mandato em sociedade civil ou fundação, salvo a que não distribua lucro e seja de objetivo filantrópico, assistencial, associativo, cultural, científico, recreativo ou desportivo, e desde que o exercício da função ou mandato, nesses casos, seja gratuito e compatível com o exercício normal das atribuições do cargo.
    § 2.º Não se aplica a proibição prevista neste artigo ao exercício de cargo de magistério, ao mandato eletivo de cargo público e aos casos em que o Auditor do Estado desempenhar funções em entidades da Administração Indireta do Estado, observadas as prescrições constitucionais.

  • Deus acima de todas as coisas.

     

    CF, 

    CF, 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
    observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
    de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação
    dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
    públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
    poder público
    ; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

  • Ficamos novamente com o que dispõe a LC 13.451/2010:

    "Art. 21. Ao Auditor do Estado é vedado exercer outra atividade pública ou privada.
    § 1.º Para os efeitos desta Lei Orgânica, considera-se atividade privada proibida aquela:
    I - exercida na qualidade de empregado, mandatário ou representante mercantil, profissional liberal, trabalhador autônomo ou similar;
    II - decorrente da participação na gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, bem como de atividade comercial, industrial, financeira ou de prestação de serviços, exceto como acionista, sócio quotista ou comanditário;
    III - resultante de função ou mandato em sociedade civil ou fundação, salvo a que não distribua lucro e seja de objetivo filantrópico, assistencial, associativo, cultural, científico, recreativo ou desportivo, e desde que o exercício da função ou mandato, nesses casos, seja gratuito e compatível com o exercício normal das atribuições do cargo.
    § 2.º Não se aplica a proibição prevista neste artigo ao exercício de cargo de magistério, ao mandato eletivo de cargo público e aos casos em que o Auditor do Estado desempenhar funções em entidades da Administração Indireta do Estado, observadas as prescrições constitucionais."

    Gabarito: A.


ID
2625034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Entre as quatro categorias de objetivos organizacionais estabelecidas pelo COSO inclui-se a categoria dos objetivos operacionais, cujo propósito é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

     

    No COSO II as 4 categorias de objetivos são:

     

    Estratégicos: objetivos e metas alinhados à missão da entidade; (LETRA C)

     

    Operacionais: utilização eficaz e eficiente dos recursos; (LETRA B)

     

    Comunicação: confiabilidade dos relatórios; (LETRA E)

     

    Conformidade: cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. (LETRA A).

  •  operacionaL esta relacionado a letra b acima. 

     

    Veja que a questão disse no início que entre as 4 categorias de objetivos, ou seja, somente no COSO 2 são 4 categorias e umas delas é a operacional, a qual também esta no COSO 1.

    O enfoque operacional do COSO 1 é ≠ do COSO 2. No COSO 1 (controle interno) o foco esta na eficiência e eficácia das operações, porque o controle interno vc. trabalha na operações.

    Já no COSO 2, o enfoque operacional está voltado a avaliação de risco, ou seja, utilização eficiente e eficaz dos recursos, os quais não poderão ser perdidos ou disponibilizados.

  • As categorias de objetivos de uma organização são classificados em quatro categorias:

    * Estratégicos – referem-se às metas no nível mais elevado. Alinham-se e fornecem apoio à missão.

    * Operações – têm como meta a utilização eficaz e eficiente dos recursos.

    * Comunicação – relacionados à confiabilidade dos relatórios.

    * Conformidade – fundamentam-se no cumprimento das leis e dos regulamentos pertinentes.

    Gabarito: B.

  • A questão pede o objetivo operacional do Coso II, veja a diferença:

     

    Operacional do Coso I: relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

     

    Operacional do Coso II: à utilização eficaz e eficiente dos recursos

  • gabarito: letra B

    Na verdade só encontrei três objetivos, a seguir:

    Objetivos Operacionais

    Relacionam-se com a eficácia e a eficiência das operações da organização, inclusive metas de desempenho e de lucro, bem como reserva de recursos contra prejuízos. Variam de acordo com a decisão da administração em relação à estrutura e ao desempenho.

    Objetivos de Comunicação

    Relacionam-se com a confiabilidade dos relatórios. Incluem relatórios internos e externos e podem, ainda, conter informações financeiras e não financeiras.

    Objetivos de Conformidade

    Relacionam-se com o cumprimento de leis e regulamentos. Em alguns casos dependem de fatores externos e tendem a ser semelhantes em todas as organizações, e em outros casos em todo um setor industrial.

    fonte: https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

    Bons estudos e Fé em Deus!

  • A alternativa D "evitar a perda de ativos ou recursos da organização" dá uma ideia de objetivo operacional, mas também pode ser conformidade.

    COSO II: Algumas organizações utilizam outra categoria de objetivos, “a salvaguarda de recursos”, que também é denominada “salvaguarda de ativos”. De modo geral, esses objetivos têm como meta evitar a perda de ativos ou recursos da organização, seja por meio de furto, desperdício, ineficiência, ou simplesmente, por meio de decisões empresariais equivocadas, como vender um produto a preço demasiado baixo, deixar de conservar empregados de importância fundamental, evitar infrações a patentes, ou incorrer em passivos imprevistos. Esses objetivos são essencialmente de natureza operacional, embora determinados aspectos de salvaguarda possam ser classificados em outras categorias. Nos casos da aplicação de exigências legais ou regulamentares, os referidos objetivos tornam-se itens de "compliance" (conformidade). Quando considerados em conjunto com informações públicas, utiliza-se uma definição mais rigorosa para a salvaguarda de ativos. Essa definição trata da prevenção ou constatação oportuna, de aquisição, do uso ou da alienação não autorizada dos bens de uma organização, que poderia produzir impacto relevante nas demonstrações financeiras.

  • como a questão falou que são 4 objetivos organizacionais, temos que responder de acordo com o COSO II. Segundo o COSO II, as 4 categorias de objetivos são:

              Estratégicos: objetivos e metas alinhados à missão da entidade. (LETRA C)

              Operacionais: utilização eficaz e eficiente dos recursos. (LETRA B CORRETA)

              Comunicação: confiabilidade dos relatórios. (LETRA E)

              Conformidade: cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. (LETRA A).

     Gabarito: alternativa B.

  • COMENTÁRIO RESUMIDO DO ESTRATÉGIA...

    Letra B) utilizar de forma eficaz e eficiente os recursos.

    Manual de Gerenciamento de Riscos Corporativos — Estrutura Integrada (COSO II)

    Operações – utilização eficaz e eficiente dos recursos.

    Letra D) ERRADA.. Segundo a estrutura do Coso I, Operacional. Veja a explicação a seguir.

    O Sumário Executivo de Controle Interno - Estrutura Integrada (2013, p.6), do Committee of Sponsoring Organization, apresenta três categorias de objetivos, o que permite às organizações se concentrarem em diferentes aspectos do controle interno:

    Operacional Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos.

    Dessa forma, conclui-se que temos duas alternativas corretas ("b" e "d"), o que levaria a anulação da questão. Acreditamos que a banca levou em consideração a estrutura do Coso II para tornar a alternativa "b" o gabarito da questão.

    Gabarito: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Segundo  o  Manual  de  Gerenciamento  de  Riscos  Corporativos  —  Estrutura  Integrada (COSO II): 

    • Estratégicos – metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão. 
    • Operações utilização eficaz e eficiente dos recursos
    • Comunicação – confiabilidade de relatórios. 
    • Conformidade – cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis. 


ID
2625037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Diversos tipos de alterações, como, por exemplo, nas condições demográficas, nos costumes sociais, nas estruturas das famílias, nas prioridades de trabalho, podem provocar mudanças na demanda de produtos e serviços, novos locais de compra, demandas relacionadas a recursos humanos e paralisações da produção. De acordo com o COSO, as relações entre essas alterações e seus efeitos são consideradas eventos

Alternativas
Comentários
  • Segundo o COSO, os eventos decorrem de fatores internos e externos. Quanto aos fatores externos, os “sociais” correspondem a alterações nas condições demográficas, nos costumes sociais, nas estruturas da família, nas prioridades de trabalho/vida e a atividade terrorista, que, por sua vez, podem provocar mudanças na demanda de produtos e serviços, novos locais de compra, demandas relacionadas a recursos humanos e paralisações da produção.

     

    GABARITO: LETRA C.

  • Diversos fatores externos e internos impulsionam os eventos que afetam a implementação da estratégia e o cumprimento dos objetivos. Os fatores externos, com os exemplos de eventos correlatos e as suas implicações, incluem o seguinte:

    * Identificação de Eventos Econômicos – os eventos relacionados contemplam: oscilações de preços, disponibilidade de capital, ou redução nas barreiras à entrada da concorrência, cujo resultado se traduz em um custo de capital mais elevado ou mais reduzido, e em novos concorrentes.

    * Meio ambiente – refere-se aos seguintes eventos: incêndios, inundações ou terremotos, que provocam danos a fábricas ou edificações, restrição quanto ao uso de matérias-primas e perda de capital humano.

    * Políticos – eleição de agentes do governo com novas agendas políticas e novas leis e regulamentos, resultando, por exemplo, na abertura ou na restrição ao acesso a mercados estrangeiros, ou elevação ou redução na carga tributária.

    * Sociais – são alterações nas condições demográficas, nos costumes sociais, nas estruturas da família, nas prioridades de trabalho/ vida e a atividade terrorista, que, por sua vez, podem provocar mudanças na demanda de produtos e serviços, novos locais de compra, demandas relacionadas a recursos humanos e paralisações da produção.

    * Tecnológicos – são novas formas de comércio eletrônico, que podem provocar aumento na disponibilidade de dados, reduções de custos de infra-estrutura e aumento da demanda de serviços com base em tecnologia.

    Gabarito: C.

  •  a) políticos. (eleições, nova agenda politica, leis etc)

     b) de meio ambiente.(incêndios, inundações, terremotos, danos a fabricas etc)

     c) sociais. GABARITO

     d) pessoais. 

     e) econômicos. (oscilações de preços, redução de barreiras, concorrência etc)

     

    Complementando: Tecnologicos ( nova formas de comércio eletronico)

  • Segundo o Manual de Gerenciamento de Riscos Corporativos — Estrutura Integrada (COSO II)do Committee of Sponsoring Organization (2007, p.52):


    Os fatores externos, com os exemplos de eventos correlatos e as suas implicações, incluem o seguinte:

     

    Identificação de Eventos

     

    Econômicos – os eventos relacionados contemplam: oscilações de preços, disponibilidade de capital, ou redução nas barreiras à entrada da concorrência, cujo resultado se traduz em um custo de capital mais elevado ou mais reduzido, e em novos concorrentes.

     

    Meio ambiente – refere-se aos seguintes eventos: incêndios, inundações ou terremotos, que provocam danos a fábricas ou edificações, restrição quanto ao uso de matérias-primas e perda de capital humano.

     

    Políticos – eleição de agentes do governo com novas agendas políticas e novas leis e regulamentos, resultando, por exemplo, na abertura ou na restrição ao acesso a mercados estrangeiros, ou elevação ou redução na carga tributária. 


    Sociais – são alterações nas condições demográficas, nos costumes sociais, nas estruturas da família, nas prioridades de trabalho/ vida e a atividade terrorista, que, por sua vez, podem provocar mudanças na demanda de produtos e serviços, novos locais de compra, demandas relacionadas a recursos humanos e paralisações da produção


    Tecnológicos – são novas formas de comércio eletrônico, que podem provocar aumento na disponibilidade de dados, reduções de custos de infraestrutura e aumento da demanda de serviços com base em tecnologia.

  • de acordo com o COSO II, os eventos decorrem de fatores internos e externos. Os fatores externos, com os exemplos de eventos correlatos e as suas implicações, incluem o seguinte:

              Econômicos: os eventos relacionados contemplam: oscilações de preços, disponibilidade de capital, ou redução nas barreiras à entrada da concorrência, cujo resultado se traduz em um custo de capital mais elevado ou mais reduzido, e em novos concorrentes.

              Meio ambiente: refere-se aos seguintes eventos: incêndios, inundações ou terremotos, que provocam danos a fábricas ou edificações, restrição quanto ao uso de matérias-primas e perda de capital humano.

              Políticos: eleição de agentes do governo com novas agendas políticas e novas leis e regulamentos, resultando, por exemplo, na abertura ou na restrição ao acesso a mercados estrangeiros, ou elevação ou redução na carga tributária. 

              Sociais: são alterações nas condições demográficas, nos costumes sociais, nas estruturas da família, nas prioridades de trabalho/ vida e a atividade terrorista, que, por sua vez, podem provocar mudanças na demanda de produtos e serviços, novos locais de compra, demandas relacionadas a recursos humanos e paralisações da produção

              Tecnológicos: são novas formas de comércio eletrônico, que podem provocar aumento na disponibilidade de dados, reduções de custos de infraestrutura e aumento da demanda de serviços com base em tecnologia.

              Portanto, correta a letra C.

    Gabarito: alternativa C.


ID
2625040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Determinado componente do gerenciamento de riscos corporativos permite que a organização considere até que ponto eventos em potencial podem impactar o atingimento de seus objetivos. O COSO denomina esse componente de

Alternativas
Comentários
  • COSO, 2013

    Ambiente de Controle: abrange a integridade e os valores éticos da organização; os parâmetros que permitem à estrutura de governança cumprir com suas responsabilidades de supervisionar a governança; a estrutura organizacional e a delegação de autoridade e responsabilidade; o processo de atrair, desenvolver e reter talentos competentes; e o rigor em torno de medidas, incentivos e recompensas por desempenho.

     

    Avaliação de risco: A organização considera potencial para fraude na avaliação dos riscos a realização dos objetivos, avalia as mudanças que poderiam afetar de forma significativa o sistema de controle interno. A avaliação de risco exige que a administração considere o impacto de possíveis mudanças no ambiente externo e dentro de seu próprio modelo de negócio que podem tornar o controle interno ineficiente.

     

    Atividades de controle: É uma ação estabelecida por meio de políticas e procedimentos que garantam e cumprem as diretrizes determinado pela administração com o intuito de mitigar os riscos na realização dos objetivos. Essas atividades são desempenhadas em vários níveis, em vários estágios dentro do processo corporativo e tecnológico, tendo natureza preventiva ou detectiva que abrange uma série de atividades manuais e automáticas, a segregação de funções é geralmente inserida neste contexto.

     

    Informação e comunicação: É necessária para que se cumpra com a realização do controle interno a fim de apoiar o cumprimento de seus objetivos, é essencial para o bom funcionamento dos controles. É usada pela administração tanto para informações internas e externas, pode ser formal ou informal. O formal é realizado através dos sistemas internos de comunicação, desde complexos sistemas computacionais a reuniões de equipes de trabalho. O informal ocorre em conversas e encontros com clientes, autoridades, empregados e fornecedores.

     

     Atividades de monitoramento: Utiliza-se para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. As avaliações independentes, conduzidas periodicamente terão escopos e freqüências diferentes, dependendo da avaliação do risco da eficácia das avaliações continuas e da administração. A função do monitoramento é verificar a efetivação e a adequação dos controles internos, em que o controle adequado são os cincos elementos do controle (ambiente, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação e atividades de monitoramento) presentes e funcionando conforme planejado.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • Gabarito "C".

    Disciplina: AUDITORIA | Controle Interno| COSO

    COSO I 
      Ambiente Interno
      Avaliação de Riscos
      Atividade de Controle
      Informações e Comunicações
      Monitoramento

    COSO II
      1.Ambiente Interno
      2.Fixação de Objetivos
      3.Identificação de Eventos
      4.Avaliação de Riscos
      5.Resposta a Risco
      6.Atividade de Controle
      7.Informações e Comunicações
      8.Monitoramento

    A avaliação de riscos permite que uma organização considere até que ponto eventos em potencial podem impactar a realização dos objetivos. A administração avalia os eventos com base em duas perspectivas – probabilidade e impacto – e, geralmente, utiliza uma combinação 
    de métodos qualitativos e quantitativos. Os impactos positivos e negativos dos eventos em potencial devem ser analisados isoladamente ou por 
    categoria em toda a organização. Os riscos são avaliados com base em suas características inerentes e residuais.

    Identificação de EVENTO: a administração identifica os eventos em potencial que, se ocorrerem, afetarão a organização e determina se estes representam oportunidades ou se podem ter algum efeito adverso na sua capacidade de implementar adequadamente a estratégia e alcançar os objetivos. Eventos de impacto negativo representam riscos que exigem avaliação e resposta da administração. Os eventos de impacto positivo representam oportunidades que são canalizadas de volta aos processos de fixação das estratégias e dos objetivos. Ao identificar eventos, a administração considera uma variedade de fatores internos e externos que podem dar origem a riscos e a oportunidades no contexto de toda a organização.

  • O gerenciamento de riscos corporativos é constituído de oito componentes inter-relacionados, pela qual a administração gerencia a organização, e estão integrados com o processo de gestão. Esses componentes são:

    * Ambiente Interno – o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

    * Fixação de Objetivos – os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    * Identificação de Eventos – os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

    * Avaliação de Riscos – os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

    * Resposta a Risco – a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    * Atividades de Controle – políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

    * Informações e Comunicações – as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

    * Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

    Gabarito: C. 

  • Segundo o Manual de Gerenciamento de Riscos Corporativos — Estrutura Integrada (COSO II)do Committee of Sponsoring Organization (2007, p.12):


    O gerenciamento de riscos corporativos é constituído de oito componentes inter-relacionados, que se originam com base na maneira como a administração gerencia a organização, e que se integram ao processo de gestão. Esses componentes são os seguintes:


    1) Ambiente Interno – A administração estabelece uma filosofia quanto ao tratamento de riscos e estabelece um limite de apetite a risco. O ambiente interno determina os conceitos básicos sobre a forma como os riscos e os controles serão vistos e abordados pelos empregados da organização.

     

    2) Fixação de Objetivos – Os objetivos devem existir antes que a administração identifique as situações em potencial que poderão afetar a realização destes.

     

    3) Identificação de Eventos – Os eventos em potencial que podem impactar a organização devem ser identificados, uma vez que esses possíveis eventos, gerados por fontes internas ou externas, afetam a realização dos objetivos.

     

    4) Avaliação de Riscos – Os riscos identificados são analisados com a finalidade de determinar a forma como serão administrados e, depois, serão associados aos objetivos que podem influenciar.

     

    5) Resposta a Risco – Os empregados identificam e avaliam as possíveis respostas aos riscos: evitar, aceitar, reduzir ou compartilhar. A administração seleciona o conjunto de ações destinadas a alinhar os riscos às respectivas tolerâncias e ao apetite a risco.

     

    6) Atividades de Controle – Políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos selecionados pela administração sejam executadas com eficácia.

     

    7) Informações e Comunicações – A forma e o prazo em que as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas permitam que as pessoas cumpram com suas atribuições. 


    8) Monitoramento – A integridade do processo de gerenciamento de riscos corporativos é monitorada e as modificações necessárias são realizadas. Desse modo, a organização poderá reagir ativamente e mudar segundo as circunstâncias. O monitoramento é realizado por meio de atividades gerenciais contínuas, avaliações independentes ou uma combinação desses dois procedimentos.

  • de acordo com o componente Avaliação de Riscos, a administração deve avaliar quais riscos podem limitar o alcance dos objetivos. Os riscos possuem várias naturezas, têm origem externa ou interna e não são apenas de natureza contábil, como a necessidade de garantir informações confiáveis, salvaguardar seus ativos, avaliar custos e estoques corretamente. Decorrem também da economia, da capacidade de cumprir leis, dos concorrentes etc. Tendo em vista os múltiplos riscos envolvidos, para avaliá-los e geri-los é preciso ter parâmetros e premissas adequadas. Um processo de gestão de riscos envolve, minimamente, identificá-los, mensurá-los, avaliá-los e respondê-los.

    Gabarito: alternativa C.

  • “Eventos que podem impactar o atingimento de seus objetivos” = riscos. A consideração que a organização faz sobre os riscos é denominada de avaliação de riscos.

    Gabarito: C

  • Na avaliação de riscos, os riscos identificados são analisados com a finalidade de determinar a forma como serão administrados e, depois, serão associados aos objetivos que podem influenciar. Avaliam se os riscos considerando os seus efeitos inerentes e residuais, bem como sua probabilidade e seu impacto.

    Resposta: C


ID
2625043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os auditores devem conhecer e cumprir as normas, as políticas, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, contabilidade e gestão financeira, bem como devem compreender, de maneira adequada, os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento da entidade fiscalizada. De acordo com o Código de Ética da INTOSAI, a afirmação acima refere-se ao princípio ético

Alternativas
Comentários
  • 6. É de importância fundamental que a Entidade Fiscalizadora Superiores (EFS) suscite credibilidade e confiança. O auditor alcança tal resultado mediante a adoção e aplicação das exigências éticas das noções descritas nos seguintes conceitos-chave: integridade, independência e objetividade, confidencialidade e competência profissional.
     

    Capítulo 5 - Competência Profissional

    30. Os auditores devem conhecer e cumprir as normas, as políticas, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, contabilidade e gestão financeira. Do mesmo modo, devem entender os princípios e normas constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento da entidade auditada.

     

    https://www.tce.ba.gov.br/images/intosai_codigo_de_etica_e_normas_de_auditoria.pdf

     

  • e) 

    Princípios fundamentais da ética profissional do auditor:

     

    Sigilo (confidencialidade)

    Integridade

    Competência profissional e zelo

    Objetividade

    Comportamento profissional

  • De acordo com o Código de Ética da INTOSAI, refere-se ao princípio ético da Competência, que prevê:

    28. Os auditores devem sempre manter uma conduta profissional e aplicar elevados padrões profissionais na realização do seu trabalho, de modo a permitir o exercício de suas funções com competência e imparcialidade.

    29. Os auditores não devem aceitar trabalhos para os quais não têm competência para realizar.

    30. Os auditores devem conhecer e seguir normas, políticas, procedimentos e práticas de auditoria, de contabilidade e de gestão financeira. Da mesma forma, devem possuir uma boa compreensão dos princípios e normas constitucionais, legais e institucionais que regem as operações da entidade auditada.

    Gabarito: E.

  • O comando é idêntico ao que está no link acima, porém, é um texto de 2005. A ISSAI 30 (código de ética INTOSAI), versão traduzida pelo TCU 2017 não traz esse conceito nesses termos. Estranho. Alguém?

  • d) independência.

    14. Ser independente em relação à entidade auditada e a outros grupos de interesses externos é indispensável para os auditores. Isto implica que os auditores devem agir no sentido de aumentar, ou de não diminuir, sua independência.

    15. Os auditores devem se esforçar não apenas para serem independentes das entidades auditadas e de outros grupos interessados, mas também para serem objetivos no tratamento das questões e dos temas em análise.

    16. É essencial que os auditores pareçam e sejam, de fato, independentes e imparciais.

    17. Em todos os assuntos relacionados ao trabalho de auditoria, a independência dos auditores não deve ser prejudicada por interesses pessoais ou externos. A independência pode ser prejudicada, por exemplo, por pressão ou influência externa sobre os auditores; preconceitos dos auditores em relação a indivíduos, entidades auditadas, projetos ou programas; vínculo empregatício recente com a entidade auditada; ou transações pessoais ou financeiras que possam causar conflitos de lealdade ou interesses. Os auditores têm a obrigação de abster-se de envolvimento em todos os assuntos nos quais eles têm interesse pessoal.

    e) competência profissional.

    28. Os auditores devem sempre manter uma conduta profissional e aplicar elevados padrões profissionais na realização do seu trabalho, de modo a permitir o exercício de suas funções com competência e imparcialidade.

    29. Os auditores não devem aceitar trabalhos para os quais não têm competência para realizar.

    30. Os auditores devem conhecer e seguir normas, políticas, procedimentos e práticas de auditoria, de contabilidade e de gestão financeira. Da mesma forma, devem possuir uma boa compreensão dos princípios e normas constitucionais, legais e institucionais que regem as operações da entidade auditada.

    fonte: https://www.tce.mg.gov.br/projetoauditar/normas/Normas%20de%20Auditoria%20e%20Código%20de%20Ética%20INTOSAI.pdf

    Observar: Por ocasião do XVI INCOSAI, que ocorreu em Montevidéu em 1998, o Congresso aprovou unanimemente e publicou o Código de Ética da INTOSAI.

    GAB. LETRA "E"

  • Os auditores devem conhecer e cumprir as normas, as políticas, os procedimentos e as práticas aplicáveis de auditoria, contabilidade e gestão financeira, bem como devem compreender, de maneira adequada, os princípios e as normas constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento da entidade fiscalizada. De acordo com o Código de Ética da INTOSAI, a afirmação acima refere-se ao princípio ético

    a) desenvolvimento profissional.

    31. Os auditores devem exercer o devido zelo profissional na realização e supervisão de auditoria e na elaboração dos respectivos relatórios.

    32. Os auditores devem utilizar métodos e práticas da melhor qualidade possível em suas auditorias. Na realização da auditoria e na elaboração de relatórios, os auditores devem aderir aos postulados básicos e às normas de auditoria geralmente aceitas.

    33. Os auditores têm a obrigação contínua de atualizar e melhorar as habilidades necessárias para o desempenho das suas funções profissionais.

    b) neutralidade política.

    20. É importante que a EFS mantenha a neutralidade política real e percebida. Portanto, é fundamental que os auditores mantenham sua independência de influências políticas para cumprirem com as suas responsabilidades de auditoria de forma imparcial. Isso é relevante para os auditores, já que as EFS trabalham em estreita colaboração com as autoridades legislativas, o executivo ou outra entidade governamental autorizada por lei a considerar os relatórios da EFS.

    21. Vale ressaltar, que no caso de os auditores exercerem ou considerarem exercer atividades políticas, que eles tenham em mente o impacto que esse envolvimento pode ter - ou ser visto como tendo - na sua capacidade de desempenhar as suas funções profissionais com imparcialidade. Se os auditores forem autorizados a participar de atividades políticas, devem estar cientes de que essas atividades podem levar a conflitos profissionais.

    c) imparcialidade.

    19. Os auditores devem fazer uso de informações apresentadas pela entidade auditada e por outras partes. Estas informações devem ser consideradas nas opiniões expressadas pelos auditores de forma imparcial. O auditor deve também reunir dados sobre os pontos de vista da entidade auditada e outros atores. No entanto, as conclusões próprias dos auditores não devem ser afetadas por tais pontos de vista.

  • RESOLUÇÃO: Vejam que não precisava saber o conceito oficinal de competência profissional. Bastaria lembrar dos princípios fundamentais da ética profissional do auditor e ver que apenas o Item E traz um desses princípios.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    PRINCÍPIOS ÉTICOS DA INTOSAI

    • INTEGRIDADE ---> Correto e justo.
    • INDEPENDÊNCIA ---> Ausência de influências externas.
    • OBJETIVIDADE ---> Extatos.
    • IMPARCIALIDADE ---> Ausência de influências externas.
    • NEUTRALIDADE POLÍTICA ---> Ausência de conflitos profissionais
    • CONFLITO DE INTERESSES ---> Ausê ncia de relação com o ente auditado.
    • SEGREDO PROFISSIONAL ---> Informações obtidas não devem ser reveladas.
    • COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ---> Altos níveis de profissionalismo


ID
2625046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Conforme a INTOSAI, a norma de auditoria destinada a determinar a existência dos parentescos adequados entre as rubricas e entre seus distintos elementos, de forma que se possam detectar possíveis erros e tendências irregulares, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Segundo a INTOSAI, a norma de auditoria destinada a determinar a existência dos parentescos adequados entre as rubricas e entre seus distintos elementos, de forma que se possam detectar possíveis erros e tendências irregulares é a Análise das Demonstrações Financeiras, também denominada "Exame das contas".

     

    Gabarito: LETRA D.

  • Gabarito D

     

    Nessa questão bastava saber que as "Rubricas" nada mais são do que as "Contas", então se o objetivo é estudá-las, a resposta só pode ser "Exame de Contas".

  • Normas de Procedimentos na Execução da Auditoria Pública da Intosai:

     

    Planejamento: O auditor deve planejar suas auditorias com o objetivo de garantir que sejam de alta qualidade, bem como sejam executadas de forma econômi- ca, eficiente, eficaz e oportuna.

     

    Supervisão e Revisão: O trabalho realizado pela equipe de auditoria, em todos os seus níveis e fases, deve ser adequadamente supervisionado durante a auditoria e a documentação obtida deve ser revisada por um membro experiente da equipe.

     

    Exame e Avaliação do Controle Interno: O auditor, ao definir a extensão e o escopo da auditoria, deve estudar e avaliar o grau de confiabilidade do controle interno.

     

    Observância às Leis e Regulamentos Aplicáveis: Nas auditorias de regularidade (contábil) deve-se verificar a observância às leis e regulamentos aplicáveis. O auditor deve planejar táticas e procedimentos capazes de garantir adequadamente a detecção de erros, irregularidades e atos ilegais que possam ter um efeito direto e significativo sobre os valores registrados nas demonstrações contábeis ou sobre os resultados das auditorias de regularidade. O auditor também deve estar atento a possíveis atos ilegais que possam ter um efeito indireto e significativo sobre as demonstrações contábeis ou sobre os resultados das auditorias de regularidade.

     

    Evidências de Auditoria: Para fundamentar as opiniões e as conclusões do auditor relativas à orga- nização, ao programa, à atividade ou à função auditada, devem ser obtidas evidências adequadas, relevantes e razoáveis.

     

    Exame das Demonstrações Contábeis (ou exame de contas): Na auditoria de regularidade (contábil e de cumprimento legal) e, quando for o caso, em outros tipos de auditoria, o auditor deve analisar as de- monstrações contábeis para verificar a observância às normas contábeis aceitáveis na elaboração e divulgação dos relatórios financeiros. A análise das demonstrações contábeis deve ser feita visando a proporcionar uma fundamentação sólida que permita a emissão de um parecer sobre elas.

     

    A análise das demonstrações contábeis visa a apurar se elas mantêm entre si e entre seus vários elementos a correlação esperada, identificando quaisquer desvios e tendências anômalas. O auditor deve, portanto, analisá- las detidamente e apurar se:

    (a) foram preparadas de acordo com normas contábeis aceitáveis;

    (b)  foram apresentadas levando em conta as peculiaridades da entidade auditada;

    (c)  foram prestadas informações suficientes sobre seus diversos elementos; e

    (d)  seus diversos elementos foram avaliados, mensurados e apresentados de forma apropriada.

     

    Fonte: https://www.tce.ba.gov.br/images/intosai_codigo_de_etica_e_normas_de_auditoria.pdf

  • O propósito das Normas de Auditoria da INTOSAI é estabelecer os critérios ou sistemas gerais que o auditor deve seguir, no intuito de que suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equilibradas. Tais atuações representam as regras de investigação que o auditor aplica para alcançar um resultado concreto. As Normas de Trabalho de Campo aplicáveis a todo tipo de auditoria são:
    1 - Planejamento;
    2 - Supervisão e Revisão
    3 - Exame e Avaliação do Controle Interno
    4 - Conformidade com as Leis e Regulamentos Vigentes
    5 - Provas de Auditoria
    6 - Exame das Contas

    O exame das contas destina-se a determinar a existência dos parentescos adequados entre elas e entre seus distintos elementos, de forma que possa detectar-se qualquer erro e qualquer tendência irregular. O auditor deve, portanto, examinar detalhadamente as contas e determinar:
    a. Se foram elaboradas de acordo com as normas de contabilidade aceitáveis;
    b. Se foram apresentadas levando em conta as circunstâncias da entidade fiscalizada;
    c. Se há informações suficientes sobre as diferentes partidas das mesmas, e;
    d. Se as diferentes partidas das contas se prevêem e apresentam maneira adequada.

    Gabarito: D.

  • Não entendi nem a pergunta!

  • Quando a questão é tão cabulosa que nem a pergunta da pra entender!

  • A palavra "Rubrica" em contabilidade é sinônimo de CONTA. Logo, "determinar a existência dos parentescos adequados entre as rubricas e entre seus distintos elementos" é determinar a regularidade e adequação entre as contas e o que se registra nelas, que é um dos objetivos da auditoria.

  • O propósito das Normas de Auditoria da INTOSAI é estabelecer os critérios ou sistemas gerais que o auditor deve seguir, no intuito de que suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equilibradas. Tais atuações representam as regras de investigação que o auditor aplica para alcançar um resultado concreto. As Normas de Trabalho de Campo aplicáveis a todo tipo de auditoria são:

    1 - Planejamento;

    2 - Supervisão e Revisão

    3 - Exame e Avaliação do Controle Interno

    4 - Conformidade com as Leis e Regulamentos Vigentes

    5 - Provas de Auditoria

    6 - Exame das Contas

    O exame das contas destina-se a determinar a existência dos parentescos adequados entre elas e entre seus distintos elementos, de forma que possa detectar-se qualquer erro e qualquer tendência irregular. O auditor deve, portanto, examinar detalhadamente as contas e determinar:

    a. Se foram elaboradas de acordo com as normas de contabilidade aceitáveis;

    b. Se foram apresentadas levando em conta as circunstâncias da entidade fiscalizada;

    c. Se há informações suficientes sobre as diferentes partidas das mesmas, e;

    d. Se as diferentes partidas das contas se prevêem e apresentam maneira adequada.

  • As normas de auditoria da INTOSAI dividem-se em quatro partes:

     

    O exame das contas destina-se a determinar a existência dos parentescos adequados entre as rubricas (contas) e entre seus distintos elementos, de forma que possa detectar-se qualquer erro e qualquer tendência irregular.


ID
2625049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o Instituto Internacional de Auditores Internos, os conhecimentos, as habilidades e outras competências que se exigem dos auditores internos para o desempenho eficaz de suas responsabilidades profissionais referem-se

Alternativas
Comentários
  • São princípios do Código de Ética (princípios fundamentais de ética profissional):

    (a) Integridade: manter honestidade em todas as relações profissionais (ser integro);

    (b) Objetividade: não ter conflito de interesses, preservando sempre sua independência;

    (c) Competência OU proficiência profissional: aumentar continuamente a competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar melhor suas atribuições;

    (d) Confidencialidade: não divulgar informações confidenciais da entidade auditada sem que tenha seu consentimento específico (sigilo);

    (e) Comportamento (ou conduta) profissional: seguir as normas relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem a imagem de sua profissão

  • NBC PA 01: Exigências éticas relevantes: A7. Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores incluem: (a) integridade; (b) objetividade; (c) competência profissional e devido zelo; (d) confidencialidade; e (e) comportamento profissional. Esses princípios estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista.

    Eu marquei "B", porque no meu material (curso do Rodrigo Fontenelle) Competência e Zelo estão atrelados.

    E em nenhum lugar eu li a palavra "proficiência".

  • Proeficiencia só existe na cartilha do Cespe. Questão deveria ser anulada pois Zelo Profissional (lebra b) também cabe.

  • Gabarito "A".

    IIA - NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA (NORMAS) 

    "1200 – Proficiência e Zelo Profissional Devido 
    Os trabalhos da auditoria devem ser executados com proficiência e zelo profissional devido. 

    1210 – Proficiência 
    Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias 
    ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna deve possuir, ou 
    obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho 
    de suas responsabilidade
    s. 

    Interpretação: 
    Proficiência é um termo coletivo que se refere ao conhecimento, às habilidades e outras competências 
    requeridas  dos  auditores  internos  para  desempenharem  eficazmente  suas  responsabilidades 
    profissionais. Ela engloba a consideração de atividades atuais, tendências e questões emergentes, para 
    possibilitar orientações e recomendações relevantes. Os auditores internos são encorajados a demonstrar 
    sua proficiência obtendo as certificações e qualificações profissionais apropriadas, tais como o título de 
    Certified Internal Auditor e outras certificações promovidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA) e 
    outras organizações profissionais apropriadas.
    ----------------------------------------------------------------------------
    1220 – Zelo Profissional Devido 
    Os  auditores  internos  devem  empregar  o  zelo  e  habilidades  esperados  de  um  auditor  interno 
    razoavelmente prudente e competente. O zelo profissional devido não implica em infalibilidade."

     

  • Questão maldosíssima mas Fernando Leal a matou. Não cabe recurso algum,q uestão perfeita.

  • 1200 – Proficiência e Zelo Profissional Devido - Os trabalhos de auditoria devem ser executados com proficiência e zelo profissional devido.

    1210 – Proficiência - Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna deve possuir, ou obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades.

    Interpretação: Os conhecimentos, as habilidades e outras competências são termos gerais que se referem à proficiência profissional requerida dos auditores internos para desempenharem eficazmente suas responsabilidades profissionais. Os auditores internos são encorajados a demonstrar sua proficiência obtendo as certificações e qualificações profissionais apropriadas, tais como o título de Certified Internal Auditor e outras certificações promovidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA) e outras organizações profissionais apropriadas.

    Gabarito: A.

  • Proficiência e Zelo Profissional Devido

    Os trabalhos de auditoria devem ser realizados com a proficiência e o cuidado profissional devidos.

    Proficiência

    Os auditores internos devem possuir conhecimentos, habilidades e outras competências necessárias à execução de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna, de forma coletiva, deve possuir ou obter o conhecimento, habilidades e outras competências necessárias para o desempenho de suas responsabilidades.

    Fonte: Portalde Auditoria

  • Proficiência e Zelo Profissional Devido

    Os trabalhos de auditoria devem ser realizados com a proficiência e o cuidado profissional devidos.

    Proficiência

    Os auditores internos devem possuir conhecimentos, habilidades e outras competências necessárias à execução de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna, de forma coletiva, deve possuir ou obter o conhecimento, habilidades e outras competências necessárias para o desempenho de suas responsabilidades.

  • 1200 – Proficiência e Zelo Profissional Devido - Os trabalhos de auditoria devem ser executados com proficiência e zelo profissional devido.

    1210 – Proficiência - Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria interna deve possuir, ou obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades.

  • vimos que, quanto à proficiência, a norma fala tanto em competência individual, quanto coletiva. A proficiência é um termo coletivo que se refere ao conhecimento, às habilidades e outras competências requeridas dos auditores internos para desempenharem eficazmente suas responsabilidades profissionais.

              Portanto, questão bem direta e o nosso gabarito é a letra A.

    Gabarito: alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A

    Proficiência 

    qualidade do que é proficiente; competência, capacidade, mestria..

    domínio num determinado campo; capacidade, habilitação.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Questão aborda um dos conhecimentos e habilidades requeridas dos auditores internos para desempenharem suas responsabilidades profissionais – a proficiência profissional.  

    Segundo as Normas Internacionais para o Exercício da Auditoria Interna (IIA): 

    • 1200 – Proficiência e Zelo Profissional Devido 
    • Os trabalhos de auditoria devem ser executados com proficiência e zelo profissional devido. 
    • 1210 – Proficiência 
    • Os auditores internos devem possuir o conhecimento, as habilidades e outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais. A atividade de auditoria  interna  deve  possuir,  ou  obter,  coletivamente  o  conhecimento,  as  habilidades  e  outras competências necessárias ao desempenho de suas responsabilidades.

    Em relação às demais alternativas: 

    Letra  B)  ao  zelo  profissional:  

    • “Os  auditores  internos  devem  empregar  o  zelo  e  habilidades esperados de um auditor interno razoavelmente prudente e competente. O zelo profissional devido não implica em infalibilidade”.[Norma IIA 1220] 

    Letra  C)  ao  desenvolvimento  profissional:  

    • “Os  auditores  internos  devem  aperfeiçoar  seus conhecimentos, habilidades e outras competências através do desenvolvimento profissional contínuo.” [Norma IIA 1230] 

    Letra D) à independência: 

    • “O executivo chefe de auditoria deve reportar-se a um nível dentro da organização que permita à atividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades. 
    • O executivo chefe de auditoria deve confirmar junto ao conselho, pelo menos anualmente, a independência organizacional da atividade de auditoria interna.” [Norma IIA 1110] 

    Letra E) à objetividade: 

    • “Os auditores internos devem adotar uma atitude imparcial e isenta e evitar qualquer conflito de interesses.” [Norma IIA 1120]. 


ID
2625052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A administração de uma universidade estadual identificou e avaliou os riscos associados com a gerência da residência estudantil: concluiu que a referida gerência não possuía internamente os requisitos necessários e as funcionalidades para administrar eficazmente essa grande propriedade residencial, razão pela qual optou por terceirizar a administração da residência para uma empresa especializada, que, entre outros fatores, tivesse condições de reduzir o impacto e a probabilidade de riscos.


De acordo com o COSO, a categoria de resposta a risco descrita na situação hipotética apresentada é

Alternativas
Comentários
  • Segundo o COSO, as respostas a riscos classificam-se nas seguintes categorias: evitar, reduzir, compartilhar e aceitar. Compartilhar corresponde à redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

  • A principal finalidade do Coso I era estabelecer uma única definição de controle interno que atendesse às necessidades de diferentes interessados. E definir critérios para avaliação dos sistemas de controle interno. No primeiro documento divulgado pelo Coso (Comitê das Organizações Patrocinadoras) se enfatizou a relevância dos controles internos na redução de demonstrações contábeis fraudulentas, porém, posteriormente, esse comitê reconheceu outra necessidade.

     

    A outra necessidade reconhecida pelo Coso foi a de focar, também, o aspecto gerencial, e não somente os controles dos processos. A metodologia COSO II reuniu os principais objetivos que devem ser avaliados e monitorias pelo controle interno e estabeleceu que cabe ao controle interno dar garantia razoável de que os objetivos organizacionais estão sendo atendidos. Os objetivos tratados na metodologia COSO II são os Estratégicos, operacionais, de comunicação e de conformidade.

     

    Após o mapeamento de riscos perda financeira, fraudes, danos, roubo, furto, entre outros, considerando sua probabilidade de ocorrência e seu impacto, faz-se necessário o seu gerenciamento, ou seja, exige-se que as organizações públicas respondam aos riscos. Observa-se que pela metodologia Coso as respostas ao risco classificam-se em quatro categorias, sendo elas: Evitar; Reduzir, Compartilhar; Aceitar.

     

    Evitar: Descontinuação das atividades que geram os riscos. Evitar riscos pode implicar a descontinuação de uma linha de produtos, o declínio da expansão em um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão.

     

    Reduzir: São adotadas medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos, ou, até mesmo, ambos. Tipicamente, esse procedimento abrange qualquer uma das centenas de decisões do negócio no dia-a-dia.

     

    Compartilhar: Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

     

    Aceitar: Nenhuma medida é adotada para afetar a probabilidade ou o grau de impacto dos riscos. 

  • GABARITO A

     

    "As respostas a riscos classificam-se nas seguintes categorias:

     

    Evitar – Descontinuação das atividades que geram os riscos. Evitar riscos pode implicar a descontinuação de uma linha de produtos, o declínio da expansão em um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão.

     

    Reduzir – São adotadas medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos, ou, até mesmo, ambos. Tipicamente, esse procedimento abrange qualquer uma das centenas de decisões do negócio no dia-a-dia.

     

    Compartilhar – Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

     

    Aceitar – Nenhuma medida é adotada para afetar a probabilidade ou o grau de impacto dos riscos."

     

    Fonte: COSO - Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada

  • ... a referida gerência não possuía internamente os requisitos necessários e as funcionalidades para administrar eficazmente essa grande propriedade residencia, razão pela qual optou por terceirizar a administração da residência para uma empresa especializada ...

    (EvA CoRe)

    Evitar

    Aceitar

    Compartilhar

    Reduzir

     

  • No componente Resposta a Risco, os empregados identificam e avaliam as possíveis respostas aos riscos. A administração seleciona o conjunto de ações destinadas a alinhar os riscos às respectivas tolerâncias e ao apetite a risco.

    As respostas a riscos classificam-se nas seguintes categorias:

    * Evitar – Descontinuação das atividades que geram os riscos. Evitar riscos pode implicar a descontinuação de uma linha de produtos, o declínio da expansão em um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão.

    * Reduzir – São adotadas medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos, ou, até mesmo, ambos. Tipicamente, esse procedimento abrange qualquer uma das centenas de decisões do negócio no dia-a-dia.

    * Compartilhar – Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de Hedging ou a terceirização de uma atividade.

    * Aceitar – Nenhuma medida é adotada para afetar a probabilidade ou o grau de impacto dos riscos.

    Gabarito: A.

  • Evitar: Suspensão das atividades;


    Reduzir: Adoção de procedimentos de controle para minimizar a probabilidade e/ou impacto do risco;


    Compartilhar: Redução da probabilidade ou do impacto por meio da terceirização de atividades ou da contratação de seguros, por exemplo;


    Aceitar: Decisão de não aceitar medidas mitigadoras.

  • Evitar: Suspensão das atividades;

    Aceitar: Decisão de não aceitar medidas mitigadoras.

    Compartilhar: Redução da probabilidade ou do impacto por meio da terceirização de atividades ou da contratação de seguros, por exemplo;

    Reduzir: Adoção de procedimentos de controle para minimizar a probabilidade e/ou impacto do risco;

    EvA CoRe

  • Gabarito: letra A

    De acordo com o Coso ERM

    "As respostas a riscos classificam-se nas seguintes categorias:

    Evitar – Descontinuação das atividades que geram os riscos. Evitar riscos pode implicar a descontinuação de uma linha de produtos, o declínio da expansão em um novo mercado geográfico ou a venda de uma divisão.

    Reduzir – São adotadas medidas para reduzir a probabilidade ou o impacto dos riscos, ou, até mesmo, ambos. Tipicamente, esse procedimento abrange qualquer uma das centenas de decisões do negócio no dia-a-dia.

    Compartilhar – Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

    Aceitar – Nenhuma medida é adotada para afetar a probabilidade ou o grau de impacto dos riscos.

    O Anexo 6.1 apresenta alguns exemplos de como se aplicam essas respostas a riscos.

    (...)

    Compartilhar – Uma universidade identificou e avaliou os riscos associados com a administração de seus dormitórios de estudantes e concluiu que não possuía internamente os requisitos necessários e as funcionalidades para administrar eficazmente essas grandes propriedades residenciais. A universidade terceirizou a administração do dormitório a uma empresa de administração de patrimônio, a fim de apresentar melhores condições de reduzir o impacto e a probabilidade de riscos relacionados com a propriedade."

  • observem que a administração da universidade optou por terceirizar a administração da residência para uma empresa especializada. Aprendemos que na resposta ao risco Transferir/Compartilhar, o risco é transferido para um terceiro, transferindo os impactos e a responsabilidade. É preciso ter em mente que o risco não é eliminado, e quase sempre envolve o pagamento de prêmios a parte que está assumindo o risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

     Gabarito: alternativa A.

  • Ao terceirizar a gestão da residência estudantil, a universidade transferiu/compartilhou o risco.

    Compartilhar – Redução da probabilidade ou do impacto dos riscos pela transferência ou pelo compartilhamento de uma porção do risco. As técnicas comuns compreendem a aquisição de produtos de seguro, a realização de transações de headging ou a terceirização de uma atividade.

    Gabarito: A


ID
2625055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a opção que apresenta medida protetiva de urgência a ser aplicada ao agressor no caso de constatação da prática de violência doméstica contra a mulher, conforme o disposto na Lei Maria da Penha — Lei n.º 11.340/2006.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras

     

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

  • Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

    Gabarito: C

  •  

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras

     

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    Letra C

  • CORRETA - Letra C

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

     

    Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor


    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:


    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;


    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;


    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:


    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; [GABARITO]


    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; [GABARITO]


    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;


    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;


    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

  • NOVA ATUALIZAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA (ART 24-A)

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
    sujeito ativo à homem OU mulher

    O indivíduo poderá responder por este delito, na qualidade de partícipe, mesmo sem ser o autor da violência doméstica.

    O sujeito passivo é o Estado. A vítima mediata ou secundária é o juiz que expediu a ordem.
    Muita atenção porque a vítima do crime do art. 24-A não é a vítima da violência doméstica.


    O crime é punido a título de dolo.

    A ação penal é pública incondicionada.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
    MESMO A PENA NÃO SENDO SUPERIOR A 4 ANOS (AUTORIDADE JUDICIAL)

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

    Como vimos, o descumprimento de medida protetiva pode ensejar:

    • a execução da multa eventualmente imposta; e

    • a decretação da prisão preventiva do autor.


    E UMA  Novatio legis in pejus

  • ATENÇÃO AMIGOS, MUDANÇA RECENTE NA LEI MARIA DA PENHA QUE VAI CAIR NA SUA PROVA

     

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

     

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1o A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2o Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    § 3o O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis. ”

  • III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

     

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

     

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

     

    c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

     

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

     

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

  • Niguém comentou, mas se liguem também no artigo 17 da lei Maria da Penha:

     

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

     

    É vedada penas de: - penas de cesta básica

                                  - outras de prestação pecuniária

                                  - pagamento isolado de multa.

     

     

     

     

    #Tenha fé porque até num lixão nasce flor...

    #PMDF e PCDF

  • Grato também aos colegas que trouxeram a atualização da lei.

  • Vejamos abaixo um resumo dos dispositivos que foram inseridos (arts. 10-A, 12-A e 12-B).

    Atendimento policial e pericial especializado

    Diretrizes e cuidados que deverão ser adotados para a inquirição da vítima e das testemunhas de crimes de violência doméstica contra a mulher:

    1) Deverá ser garantia da salvaguarda (proteção) da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

    2) Em nenhuma hipótese deverá ser permitido o contato direto da vítima (mulher), de seus familiares e das testemunhas com os investigados/suspeitos ou com as pessoas que tenham relação com eles;

    3) Não se deve permitir a “revitimização” da depoente. Para isso, deve-se evitar que a vítima seja sucessivas vezes ouvida sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo. Também se deve evitar questionamentos sobre a sua vida privada.

    Procedimento a ser adotado para a inquirição

    Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica ou das testemunhas deverá ser adotado, preferencialmente, o seguinte procedimento:

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;

    II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;

    III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito.

    Unidades especializadas

    Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas para o atendimento e a investigação das violências graves contra a mulher.

    Requisição por parte dos Delegados

    A autoridade policial poderá requisitar os serviços públicos necessários à defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar e de seus dependentes.

    fonte dizer o direito

  • Foi publicada dia 04/04/18 a Lei 13.641/2018, que torna CRIME o descumprimento das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).

    Agora, quem descumprir uma das medidas poderá ser preso de 3 meses a 2 anos

    Ex.: Normalmente, o juiz fixa uma distância mínima a ser mantida pelo agressor em relação à vítima. Outra medida protetiva é a suspensão ou restrição ao direito de o agressor portar armas, caso ele disponha dessa licença. 

    Fonte: Revista Consultor Jurídico

  • MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA APLICADAS AO AGRESSOR:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente

    II - afastamento -> lar/domicílio/local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de condutas: (está proibido CAFÉ)

    C ontato -> ofendida, seus familiares e testemunhas

    A proximação -> ofendida, de seus familiares e das testemunhas (C/ limite de distância)

    F reqüentação -> determinados lugares

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, (atendimento multidisciplinar)

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

    OBS:  condutas aplicadas ao agressor:

    - Aplicação imediata pelo juiz

    - Aplicadas em conjunto/separadamente

    - Rol exemplificativo

     

  • Até você Phillipe? Felipe Coutinho, pensei que as coisas estavam ruins só p/ mim!! Rumo a copa!!!

  •  

    Q890892

     

    -  Para o CRIME DE AMEAÇA é necessária a representação da vítima.

     

    -  A patroa que agride a empregada doméstica que reside no local do emprego está sujeita às regras repressivas contidas na Lei 11.340/06.

     

    -  No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas

     

    LEI MARIA DA PENHA

     

    Súmula 600 - Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.

     

    LEI MARIA DA PENHA

    Súmula 589 - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. (Súmula 589, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017)

     

    LEI MARIA DA PENHA

     

    Súmula 542 - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. (Súmula 542, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe 31/08/2015)

     

    LEI MARIA DA PENHA

    Súmula 536 - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (Súmula 536, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 15/06/2015)

  • Cabimento de HC para questionar a legalidade de medida protetiva da Lei Maria da Penha
    Cabe habeas corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de urgência consistente na proibição de aproximar-se de vítima de violência doméstica e familiar.
    STJ. 5ª Turma. HC 298.499-AL, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 1º/12/2015 (Info 574).

     

    #seguefluxo

    abços

  • a) transferência para outra comarca [Não existe essa previsão]

    b) prestação de serviços em creches e asilos [Não existe essa previsão]

    c) proibição de aproximação ou contato com familiares da ofendida

    d) pagamento de multa [Vedado aplicação de multa isolada na Lei Maria da Penha]

    e) pagamento de cestas básicas [Vedado aplicação de cestas básica na Lei Maria da Penha]

  • Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

     

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

     

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

     

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

     

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

     

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

  • Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: 

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

    NOVIDADE LEGISLATIVA

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 

    Art. 24-A.  Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 1o  A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 2o  Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 3o  O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.  

     

    Art. 41.  Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.         

  •  22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: 

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

    NOVIDADE LEGISLATIVA

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência 

    Art. 24-A.  Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 1o  A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 2o  Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.             (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018)

    § 3o  O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.  

     

    Art. 41.  Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.         

  • Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

    § 1o  As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência ser comunicada ao Ministério Público.

    § 2o  Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições mencionadas no caput e incisos do art. 6o da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão, corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e determinará a restrição do porte de armas, ficando o superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da determinação judicial, sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.

    § 3o  Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz requisitar, a qualquer momento, auxílio da força policial.

    § 4o  Aplica-se às hipóteses previstas neste artigo, no que couber, o disposto no caput e nos §§ 5o e 6º do art. 461 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 22 - ...

     

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

     

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

     

    Ainda, 

     

    Art. 17 - É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

     

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente;

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;

    b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

    c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

     

    gb C

    PMGOOO

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • ATENÇÃO A TODOS!! RECENTE ALTERAÇÃO NA LEI MARIA DA PENHA!

    O art. 9º da  Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006  (Lei Maria da Penha), passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 4º, 5º e 6º.

    § 4º  Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.

    § 5º  Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar amparadas por medidas protetivas terão seus custos ressarcidos pelo agressor.

    § 6º  O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º deste artigo não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada.” (NR) 

  • Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

  • O examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 22(em sua integralidade) da Lei Maria da Penha, reproduzido a seguir: “constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da ; afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; proibição de determinadas condutas, entre as quais: (aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida); restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar e prestação de alimentos provisionais ou provisórios”.

    Resposta: Letra C

  • Alteração recente na lei Maria da Penha (11.340 de 2006)

    Lei 13.984 de 3 de abril de 2020 altera o inciso VI e VII do art. 22:

    VI- comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e

    VII- acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio. 

  • Medidas protetivas que obrigam o agressor

    Art. 22 Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    I – Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente;

    II – Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    III – Proibição de determinadas condutas, entre as quais:

    a)    De aproximação da ofendida, familiares e testemunhas, fixando o limite mínimo de distância;

    b)    De contato com a ofendida, familiares e testemunhas, por qualquer meio de comunicação;

    c)     De frequentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;

    IV – Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviços similares;

    V – Prestação de alimentos provisionais ou provisórios;

    VI – Comparecimento do agressor a programas de recuperação ou reeducação;

    V – Acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.

    Vedação de pena de cesta básica ou de pena pecuniária

    Art. 17 É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica familiar contra a mulher, de penas de ou outras prestações pecuniárias, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    Ressarcir o SUS, de acordo com sua tabela

    Art. 9º, §4º Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial à mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir o SUS, de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.

    Custos dos dispositivos de segurança também serão ressarcidos

    Art. 9º, §5º Os dispositivos de segurança destinado ao uso em caso de perigo iminente e disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar amparadas por medidas protetivas terão seus custos ressarcidos pelo agressor.

    Sem ônus de qualquer natureza para a mulher e seus dependentes

    Art. 9º, §6 O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição de pena aplicada.

  • Medida protetiva ao agressor? Para ele não apanhar dos familiares da vítima?

  • a.Não há essa previsão.

    b.O agressor não deve estar onde há crianças e idosos.

    c. É proibida a aproximação ou contato com familiares da ofendida.

    d.Não deve haver pagamento isolado de multa.

    e.Não deve haver pagamento de cestas básicas.


ID
2625058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei Maria da Penha estabelece deveres a serem observados pela autoridade policial no atendimento à mulher em situação de violência doméstica. A respeito desse assunto, julgue os seguintes itens.


I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja concedida medida protetiva de urgência.

II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com pessoas a ele relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas.

III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.

IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência familiar, evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão que trouxe a recente modificação da Lei Maria da Penha, acrescentando o Art. 10-A, alteração pela Lei 13.505/2017:

    Art. 10-A.  É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

    § 1o  A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:

    I - (...)

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.(...) 

  • Para aprofundar:

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/11/breves-comentarios-lei-135052017-que.html

     

  • Gabarito E. 

    Erros:

    Item I: Art. 23, III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;

    Item II: Art. 10-A, Par. 1, II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas.

  • Recente alteração dada pela Lei 13.505/2017.

    ERRADO ITEM I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja concedida medida protetiva de urgência. Não há essa previsão.

    ERRADO ITEM II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com pessoas a ele relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas. Inclui familiares e testemunhas.

    CORRETO ITEM III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados. É a literalidade do art. 10-A.

    CORRETO ITEM IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência familiar, evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada. "III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada."

     

     

     

  • Gab. E

     

    Resuminho da Lei Maria da Penha - 11340/2006

     

    1- Essa lei combate os crimes cometidos contra a mulher no âmbito familiar, domiciliar e afetivo;

     

    2 - O sujeito ativo pode ser o homem ou a mulher;

     

    3 - O sujeito passivo será a mulher;

     

    4 - Para que o agente infrator seja enquadrado nessa lei é necessário que:

     

              1 - A violência seja cometida contra a mulher. 

               ++++++++++++++++++++++++++++++++++ (mais)

               2 - O crime envolva: 

                                               - violência física ou;

                                               - violência psicológica ou;

                                               - violência sexual ou; 

                                               - crime patrimonial ou;

                                               - crime contra a honra.

              +++++++++++++++++++++++++++++++++++(mais)

              - âmbito:

                                              - domiciliar (mesmo lugar, espaço): nesse caso não precisa morar na mesma casa, basta permanência esporádica com ou sem vínculo familiar (ex.: empregada) ou; 

                                               - familiar: parente sanguíneo, sogra, cunhado ou;

                                               - afetivo: ex.: ex-namorada de 20 anos que não esqueci;

     

    5 - Quem julga esses crimes é a Justiça especializada no combate a violência doméstica e familiar contra a mulher e na sua falta a Justiça Criminal.

     

    6 - Não é competência do JECRIM (juizado especial criminal)  e nem da Justiça Civil cuidar desses crimes. 

     

     

    8 - A retratação da Ação Penal Pública Condicionada poderá ser feita pela ofendida antes do recebimento da denúncia e dependerá de:

                                          - audiência em juízo;

                                          - ouvido do MP.

     

    9 - O juiz não pode substituir a pena por : cesta básica, prestação pecuniária ou multa isolada;

                                          

    10 - Medidas protetivas dessa lei 11340/2006:

    - prestação de alimentos provisório;

    - suspensão de posse e restrição do porte de arma;

    - suspensão ou restrição de visitas aos dependentes;

  • A BANCA VEIO COBRANDO UMA ALTERAÇÃO RECENTE NA LEI 11.340 (Maria da Penha).

     

    Que foi o a adição do "Art. 10-A." e seus paragrafos §1 e §2 introduzido pela "LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017.".

     

    III -  CORRETO

    Art. 10-A.  É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

     

    IV -  CORRETO. 

    Art. 10-A. § 1 A inquirição de mulher ...III - Não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

  • CORRETA Letra E (itens III e IV)

     

    Art. 10-A.  É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.                  

    § 1o  A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:                

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;                

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;                  

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.                

  • Só um adendo sobre revitimização...

    revitimização é um fenômeno decorrente do sofrimento continuado ou repetido da vítima de um ato violento, após o encerramento deste, que pode ocorrer instantaneamente, dias, meses ou até anos depois. Acontece principalmente em uma esfera institucional, a exemplo, a vítima de abuso sexual que, após o sofrimento da violência própria do ato, é interrogada de maneira inescrupulosa de modo a lembrar, de maneira dolorosa, os momentos em que esteve sob o jugo do agressor.

  • NOVA ATUALIZAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA (ART 24-A)

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
    sujeito ativo à homem OU mulher

    O indivíduo poderá responder por este delito, na qualidade de partícipe, mesmo sem ser o autor da violência doméstica.

    O sujeito passivo é o Estado. A vítima mediata ou secundária é o juiz que expediu a ordem.
    Muita atenção porque a vítima do crime do art. 24-A não é a vítima da violência doméstica.


    O crime é punido a título de dolo.

    A ação penal é pública incondicionada.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
    MESMO A PENA NÃO SENDO SUPERIOR A 4 ANOS (AUTORIDADE JUDICIAL)

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

    Como vimos, o descumprimento de medida protetiva pode ensejar:

    • a execução da multa eventualmente imposta; e

    • a decretação da prisão preventiva do autor.


    E UMA  Novatio legis in pejus

  •                                                                                           CAPÍTULO III

                                                                          DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL

    Art. 10.  Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis.

    Parágrafo único.  Aplica-se o disposto no caput deste artigo ao descumprimento de medida protetiva de urgência deferida.

    Art. 10-A.  É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.                   (Incluíd pela Lei nº 13.505, de 2017)

    § 1o  A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.                   (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)

     

    gaba e

  • Vejamos abaixo um resumo dos dispositivos que foram inseridos (arts. 10-A, 12-A e 12-B).

    Atendimento policial e pericial especializado

    Diretrizes e cuidados que deverão ser adotados para a inquirição da vítima e das testemunhas de crimes de violência doméstica contra a mulher:

    1) Deverá ser garantia da salvaguarda (proteção) da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;

    2) Em nenhuma hipótese deverá ser permitido o contato direto da vítima (mulher), de seus familiares e das testemunhas com os investigados/suspeitos ou com as pessoas que tenham relação com eles;

    3) Não se deve permitir a “revitimização” da depoente. Para isso, deve-se evitar que a vítima seja sucessivas vezes ouvida sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo. Também se deve evitar questionamentos sobre a sua vida privada.

    Procedimento a ser adotado para a inquirição

    Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica ou das testemunhas deverá ser adotado, preferencialmente, o seguinte procedimento:

    I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida;

    II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial;

    III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito.

    Unidades especializadas

    Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas para o atendimento e a investigação das violências graves contra a mulher.

    Requisição por parte dos Delegados

    A autoridade policial poderá requisitar os serviços públicos necessários à defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar e de seus dependentes.

    fonte dizer o direito

  • Olá, pessoal!

    Não me incomodo que alguém publique, como comentário, uma resposta que eu mesmo dei para uma questão, fico até lisonjeado. Todavia, peço sempre que citem a fonte, até mesmo por uma questão de honestidade intelectual.

    Não vou citar qual foi o comentário, para não expor ninguém.

    Ao invés de copiar e colar respostas que ja estão em questão, coloque coisas novas para o bem conhecimento de todos!!

    Bons estudos a todos!

  • Foram atualizações do ano de 2017, ressalto que recentemente ocorreu um alteração com relação ao descumprimento das medidas protetivas de urgência, considerando-o crime punível com detenção. 

     

    Dessa as alternativas corretas III e IV

  • O INTEM III, TA LONGE DA REALIDADE, MAS PARA TODOS OS EFEITOS.......III E IV CERTO.

     

  • Aplicação das medidas protetivas da Lei Maria da Penha também a ações cíveis
    As medidas protetivas de urgência da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) podem ser aplicadas em ação cautelar cível satisfativa, independentemente da existência de inquérito policial ou processo criminal contra o suposto agressor.
    STJ. 4ª Turma. REsp 1.419.421-GO, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 11/2/2014 (Info 535).

     

    #seguefluxo

    abços

  • Questão muito boa!

  • I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja concedida medida protetiva de urgência.

     

    II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com pessoas a ele relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas.

     

    III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.

     

    IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência familiar, evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada.

  • Em que consiste a chamada “revitimização”? FONTE DIZER O DIREITO

    A vítima de um crime, especialmente em delitos sexuais ou violentos, todas as vezes em que for inquirida sobre os fatos, ela é, de alguma forma, submetida a um novo trauma, um novo sofrimento ao ter que relatar um episódio triste e difícil de sua vida para pessoas estranhas, normalmente em um ambiente formal e frio. Desse modo, a cada depoimento, a vítima sofre uma violência psíquica.

    Assim, revitimização consiste nesse sofrimento continuado ou repetido da vítima ao ter que relembrar esses fatos.

    Para evitar a revitimização, o Poder Público deverá adotar providências a fim de que a vítima não seja ouvida repetidas vezes sobre o mesmo tema. Além disso, deve-se fazer com que o ambiente em que os depoimentos são prestados seja acolhedor. Por fim, deve-se evitar perguntas que invadam a vida privada da vítima ou que induzam à ideia de que ela teve “culpa” pelo fato, transformando a investigação ou o processo em um “julgamento” sobre o comportamento da vítima.

    Alguns autores afirmam que a revitimização é uma forma de “violência institucional” cometida pelo Estado contra a vítima.

    “A revitimização no atendimento às mulheres em situação de violência, por vezes, tem sido associada à repetição do relato de violência para profissionais em diferentes contextos o que pode gerar um processo de traumatização secundária na medida em que, a cada relato, a vivência da violência é reeditada.

    Além da revitimização decorrente do excesso de depoimentos, revitimizar também pode estar associado a atitudes e comportamentos, tais como: paternalizar; infantilizar; culpabilizar; generalizar histórias individuais; reforçar a vitimização; envolver-se em excesso; distanciar-se em excesso; não respeitar o tempo da mulher; transmitir falsas expectativas. A prevenção da revitimização requer o atendimento humanizado e integral, no qual a fala da mulher é valorizada e respeitada.” (Diretrizes gerais e protocolos de atendimento. Programa “Mulher, viver sem violência”. Brasil: Governo Federal. Secretaria Especial de Políticas para mulheres. 2015).

  • GAB:E

    III--> Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. 


    IV---> § 1 o   A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:  

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

  • "A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito"

    Do jeito que o serviço público anda precário, seria bem cabível essa medida kkkkkk

  • Sobre o item IV: Conceito de criminologia, porém aplicado nesta questão e positivado na Lei Maria da Penha, trata-se da chamada "VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA"

    Ocorre após a prática do fato delitivo, inicia-se o drama da vítima. Além da dor física, psicológica, material e moral decorrente do crime, a vítima é posta diante de uma crucial questão: expor o fato ao judiciário ou deixá-lo de lado? 

    Também chamada de sobrevitimização, a vitimização secundária pode ser entendida como aquela causada pelas instâncias formais que detêm o controle sobre o âmbito social (delegacias, Ministério Público etc.) abrangendo os custos pessoais derivados da intervenção do sistema legal que incrementam os padecimentos da vítima. É, portanto, o desrespeito às garantias e aos direitos fundamentais das vítimas de crime no curso do processo penal.

    Fonte: Minhas anotações (retirei de alguma questão de criminologia aqui do QC).

  • O examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 10-A, caput, § 1 e os incisos, da Lei Maria da Penha, reproduzidos a seguir: “é direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados” e “ A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes: salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;  garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadasnão revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada”.   

    Resposta: Letra E

  • O cara quer ser Auditor do Estado e tem que estudar LMP! Meu Deus.

  • ERRADA - I A mulher deverá ser mantida no lar com escolta policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja concedida medida protetiva de urgência.

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:       

    I - pela autoridade judicial;        

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou   

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    ERRADA - II A autoridade policial deverá garantir que a mulher não tenha contato direto com o agressor ou com pessoas a ele relacionadas, salvo se por meio de familiares e testemunhas.

    Art. 10-A, § 1º,

    II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas;

    CORRETA - III É direito da mulher o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.

    10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

    CORRETA - IV A autoridade policial deverá garantir que não haja revitimização da mulher que tenha sofrido violência familiar, evitando sucessivas inquirições sobre sua vida privada.

    Art. 10-A.   

    § 1º A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes:   

    ...

    III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.

  • evitar ao máximo na oitiva os detalhes do ocorrido para evitar mais sofrimento a vítima !

ID
2625061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Instituído pelo Estatuto Nacional da Igualdade Racial — Lei n.º 12.288/2010 —, o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C 

     

    Lei 12288/2010

     

     

    Art. 47.  É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal.

    § 1o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão.

    § 2o  O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

    bons estudos

     

    *penso que a B também estaria correta, vez que a assertiva se encaixa perfeitamente nos  incisos...

  • Promover

    Formular políticas

    Descentralizar

    Articular

    Garantir

  • Marquei B.
    =/

  • letra B também está correta, ué

  • DOS OBJETIVOS

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm

     

  • GABARITO. LETRA C

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;  (RESPOSTA DA QUESTÃO) 

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

  • Gabarito letra C.

    A alternativa B está incorreta, pois o inciso II fala de "promover a integração social da população negra" , e não específicamente "inclusão da população negra no mercado de trabalho" como diz a alternativa B. Sei que a inserção no mercado de trabalho pode fazer parte da integração social, mas o texto não fala de inclusão no mercado de trabalho de forma explícita.

  • Lei 12288/2010

     

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • a) ERRADA. É uma ação de competência do MP para garantia de direitos

    Art. 24, VIII - "a comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais."

    .

    b) ERRADA. É competência do CODEFAT:

    Art. 40.  "O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) formulará políticas, programas e projetos voltados para a inclusão da população negra no mercado de trabalho e orientará a destinação de recursos para seu financiamento."

    .

    c)CERTA.

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    .

    d) ERRADA. Cabe ao poder público.

    Art. 38.  A implementação de políticas voltadas para a inclusão da população negra no mercado de trabalho será de responsabilidade do poder público, observando-se:

    II - os compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, de 1965;

    .

    e) ERRADA.

    Art. 36.  Os programas, projetos e outras ações governamentais realizadas no âmbito do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), regulado pela Lei no 11.124, de 16 de junho de 2005, devem considerar as peculiaridades sociais, econômicas e culturais da população negra.

    Parágrafo único.  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estimularão e facilitarão a participação de organizações e movimentos representativos da população negra na composição dos conselhos constituídos para fins de aplicação do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS).

  • Sobre a letra B.

    Art. 38. A implementação de políticas voltadas para a inclusão da população negra no mercado de trabalho será de responsabilidade do poder público, observando-se:


    I - o instituído neste Estatuto;
    II - os compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, de 1965;
    III - os compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção no 111, de 1958, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da discriminação no emprego e na profissão;
    IV - os demais compromissos formalmente assumidos pelo Brasil perante a comunidade internacional

  • Síntese

     

    Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador: Inclusão no trabalhador negro ao mercado de trabalho

    Plano nacional de promoção da igualdade racial: contém metas, princípios e diretrizes para implementação da política nacional de igualdade racial;

    Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial: promove a igualdade étnica e o combate às desigualdades, formula políticas, descentraliza as ações afirmativas, articula planos e garante a eficácia dos meios e instrumentos;

     

    Bons estudos

  • Art. 48. São objetivos do Sinapir:
    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;
    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;
    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;
    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;
    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

    GABARITO: C

  • Gabarito - Letra C 

    LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.

    CAPÍTULO II   DOS OBJETIVOS

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • TÍTULO III Do Sistema NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL (SINAPIR)

    CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

     

    Art. 47.  É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no País, prestados pelo poder público federal.

    § 1o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão.

    § 2o  O poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir.

     

     

    CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

     

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • Gabarito: C

     

    Art. 48. São objetivos do Sinapir

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas.

    II- formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III- descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV- articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V- garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implantação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • A alternativa B não está correta, pois como mencionado pela colega Ana "políticas para inclusão da população negra no mercado de trabalho" é competência do CODEFAT.

  • Em 02/10/18 às 17:22, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 16/09/18 às 16:12, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 09/09/18 às 18:59, você respondeu a opção D.

    Você errou!



    "Coragem é a melhor defesa que vocês têm agora!"

  • Lei n.º 12.288/2010

    Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

  • Essa com certeza vai cair no MPU (palpite)

  • Colegas, criei vários cadernos para o MPU 2018, são várias disciplinas, inclusive a de Promoção da Igualdade Racial.

    A quem se interessar é só seguir o meu perfil e os cadernos irão ficar disponibilizados.

    Bons estudos!

  • Falou a pessoa que tem escrito "lula 2018", o maior simbolo do fracasso 

    rs

  • - OBJETIVOS DO SINAPIR:

     

    Art. 48. São objetivos do Sinapir:

     

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

     

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

     

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    AMPLIAR A PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

     

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

     

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

  • objetivos do SINAPIR:

    Pro For D : ARTI e GARANTIA!

    PRO = promover

    FOR = formular

    D- descentralizar

    Arti = Articular

    Garantia = Garantir

    ( obs: tudo verbo)


    For -> Tem forca p/ combate a marginalizacao e promove integracao social

    Eu Criei agora.

  • Também trata da iniciativa privada... por isso eu errei! Achei estranha a questão

  • Gab: C

     

    Lei 12.288/15 - Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.

     

    Grave por palavras-chave!

  • SINAPIR


    Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial;


    Objetivos:

    1 - promoção da igualdade técnica;

    2 - combate às desigualdades sociais;

    3 - combate à marginalização e integração social da população negra;

    4 - descentralização da implementação das ações afirmativas ( Estados, DF e Mun.);

    5 - promoção da igualdades (planos, ações e mecanismos);

    6 - garantia de eficácia dos meios adotados.


    Organização e competência de atuação do Poder Executivo Federal para fixação das diretrizes;


    Atuação específica dos Estados e Municípios a partir das regras gerais;


    Previsão de repasses de recursos específicos.


    Fonte: Estratégia Concursos

  • Gab:  c) descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais.

     

    Pra quem ficou em dúvida entre B e C:

     

     b)formular políticas, programas e projetos voltados para a inclusão da população negra no mercado de trabalho.

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

     

     

  • Art. 48. São objetivos do Sinapir:

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

  • Essa alternativa "B" realmente é atrativa.

  • Para a escorreita resolução da presente questão, faz-se necessário aplicar o teor do art. 48 da Lei 12.288/2010, que a seguir reproduzo:

    "Art. 48.  São objetivos do Sinapir:

    I - promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante adoção de ações afirmativas;

    II - formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da população negra;

    III - descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais;

    IV - articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica;

    V - garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas."

    Com apoio nestes dispositivos legais, vejamos as opções:

    a) Errado:

    A propositura de ação penal, na hipótese versada neste item da questão, em verdade, incumbe ao Ministério Público, consoante art. 24, VIII, do aludido Estatuto:

    "Art. 24.  O direito à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana compreende:

    (...)

    VIII - a comunicação ao Ministério Público para abertura de ação penal em face de atitudes e práticas de intolerância religiosa nos meios de comunicação e em quaisquer outros locais."

    b) Errado:

    Desta vez, a competência citada pela Banca pertence ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT), como se vê do art. 40 de tal Estatuto:

    "Art. 40.  O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) formulará políticas, programas e projetos voltados para a inclusão da população negra no mercado de trabalho e orientará a destinação de recursos para seu financiamento."

    c) Certo:

    Trata-se de proposição plenamente consoante o art. 48, III, da Lei 12.288/2010, acima transcrito.

    d) Errado:

    Novamente, aqui não se cuida de objetivo atribuído ao SINAPIR, mas sim de responsabilidade genericamente cometida ao Poder Público, na forma do art.

    "Art. 38.  A implementação de políticas voltadas para a inclusão da população negra no mercado de trabalho será de responsabilidade do poder público, observando-se:

    (...)

    II - os compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, de 1965;

    III - os compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção no 111, de 1958, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da discriminação no emprego e na profissão;

    IV - os demais compromissos formalmente assumidos pelo Brasil perante a comunidade internacional."

    e) Errado:

    A uma, como se vê do rol de objetivos acima transcrito, esta alternativa não retrata um dos aludidos escopos do SINAPIR, o que, por si só, já torna esta alternativa equivocada.

    A duas, a lei limita-se a determinar que os Estados, DF e Municípios estimulem e facilitem a participação de organizações e movimentos representativos da população negra na composição dos conselhos constituídos para fins de aplicação do FHHIS, como se vê do art. 36, parágrafo único, de tal Estatuto. É ler:

    "Art. 36 (...)
    Parágrafo único.  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estimularão e facilitarão a participação de organizações e movimentos representativos da população negra na composição dos conselhos constituídos para fins de aplicação do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS)."


    Gabarito do professor: C

  • Alternativa B se refere ao CODEFAT

    art. 40 O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) formulará políticas, programas e projetos voltados para a inclusão da população negra no mercado de trabalho e orientará a destinação de recursos para seu financiamento.     

    ALTERNATIVA C (GABARITO)

    SINAPIR ART.48 (III)descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais.

  • a. A intolerância religiosa será crime previsto na Lei n. 7.716/1989. Sua ação penal é incondicionada.

    b. CODEFAT.

    d. Presidente.

    e. Poderes Executivos dos estados, DF e municípios.


ID
2625064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o disposto no Estatuto Estadual da Igualdade Racial, instituído pela Lei do Estado do Rio Grande do Sul n.º 13.694/2011, julgue os itens seguintes.


I O conceito de discriminação racial constante do referido Estatuto inclui, além da noção de raça, as noções de cor, descendência, origem nacional ou étnica.

II O referido Estatuto, além de combater o preconceito, a discriminação e as desigualdades raciais, visa combater a intolerância religiosa.

III As ações afirmativas, para efeito do referido Estatuto, incluem tanto medidas e programas adotados pelo Estado quanto pela iniciativa privada.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra E 

     

    Lei nº 12288/10

     

    Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada; (item I)

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

    V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;

    VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. (item III)

     

    Art. 23 e seguintes.  É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. (item II)

     

    bons estudos

  • A questão se refere ao Estatuto Estadual (RS), Lei estatudal 13694.11. 

    Art. 1° - Esta Lei institui o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa contra quaisquer religiões, como ação estadual de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, objetivando a superação do preconceito, da discriminação e das desigualdades raciais.

    Art. 1, § 1° - Para efeito deste Estatuto, considerar-se-á discriminação racial toda distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou étnica que tenha por objetivo cercear o reconhecimento, o gozo ou o exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em qualquer campo da vida pública ou privada, asseguradas as disposições contidas nas legislações pertinentes à matéria.

    § 4° - Para efeito deste Estatuto, serão consideradas ações afirmativas os programas e as medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

    O referido estatuto é quase o mesmo texto da lei federal 12,288/10, com algumas peculiadades regionais. As questões que envolvem o tema, em ambos os estatutos, são cópia da letra da lei. Atenção principalmente para o art. 1 que define os conceitos que mais caem em prova.

  • conceito de discriminação racial ou etnicorracial, como sendo: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida privada (BRASIL, 2010, inciso I, parágrafo único do art. 1º),

    Do direito à liberdade de consciência e de crença:

    Essa seção é uma das mais densas do Estatuto, pois garante a plena liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos de matriz africana e a proteção aos locais de culto e liturgia, assegurando, inclusive, o acesso aos órgãos e aos meios de comunicação para sua divulgação, bem como a assistência religiosa em hospitais ou em outras instituições de internação coletiva, inclusive àqueles submetidos à pena privativa de liberdade. Define também a responsabilidade do Poder Público em adotar medidas necessárias ao combate à intolerância com respeito às religiões de matrizes africanas e à discriminação de seus seguidores, coibindo, inclusive, a utilização dos meios de comunicação social para a difusão de proposições, imagens ou abordagens que exponham pessoa ou grupo ao ódio ou ao desprezo por motivos fundados na religiosidade de matrizes africanas.

    O parágrafo único do art. 1º do Estatuto da Igualdade Racial define os conceitos fundamentais utilizados na Lei – discriminação racial ou etnicorracial, desigualdade racial, desigualdade de gênero e raça, população negra –, bem como as políticas públicas que amparam as ações afirmativas, em curso ou a serem implementadas, entendidas como os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. (BRASIL, 2010, inciso V, parágrafo único do art. 1o).

  • GABARITO: E

    I - O conceito de discriminação racial constante do referido Estatuto inclui, além da noção de raça, as noções de cor, descendência, origem nacional ou étnica. (CORRETO)

    Conforme disposto no parágrafo primeiro do artigo primeiro da respectiva lei, "para efeito deste Estatuto, considerar-se-á discriminação racial toda distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, COR, DESCENDÊNCIA, ORIGEM NACIONAL ou ÉTNICA que tenha por objetivo cercear o reconhecimento, o gozo ou o exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em qualquer campo da vida pública ou privada, asseguradas as disposições contidas nas legislações pertinentes à matéria.

    II - O referido Estatuto, além de combater o preconceito, a discriminação e as desigualdades raciais, visa combater a intolerância religiosa. (CORRETO)

    Art. 1º - Esta Lei institui o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA CONTRA QUAISQUER RELIGIÕES, como ação estadual de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, objetivando a superação do preconceito, da discriminação e das desigualdades raciais.

    III - As ações afirmativas, para efeito do referido Estatuto, incluem tanto medidas e programas adotados pelo Estado quanto pela iniciativa privada. (CORRETO)

    Art. 1º

    § 4º - Para efeito deste Estatuto, serão consideradas ações afirmativas os programas e as medidas especiais adotados PELO ESTADO E PELA INICIATIVA PRIVADA para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.


ID
2625067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No controle interno, embora classificar uma deficiência como significativa seja uma questão de julgamento profissional, há indicadores que definem se uma deficiência deve ser assim considerada. De acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, os indicadores que permitem classificar uma deficiência como significativa incluem a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    De acordo com a NBC TA 265 (Comunicação de Deficiências de Controle Interno), os exemplos de assuntos que o auditor pode considerar ao determinar se a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno constitui deficiência significativa incluem:

    ·    a probabilidade das deficiências levarem a distorção relevante nas demonstrações contábeis no futuro;

    ·    a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo ativo ou passivo;

    ·    a subjetividade e a complexidade da determinação de valores estimados, como estimativas contábeis a valor de mercado;

    ·    os valores das demonstrações contábeis expostos às deficiências;

    ·    o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nos saldos contábeis ou na classe de transações expostas à deficiência ou às deficiências;

    ·    a importância dos controles para o processo de elaboração de demonstrações contábeis;

    ·    a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências de controle; (grifo do autor)

    ·    a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • Estou tentando entender o que a "A" quer dizer. Entendi que deve ser algo como procedimentos para verificar se os registros para fins fiscais (como o lucro real ou as bases fiscais dos ativos e passivos, por exemplo) estão corretos. Sei que, se forem realizados mais ou menos destes procedimentos, não se comprova se há uma distorção relevante. No entanto, gostaria de saber a opinião de vocês quanto ao entendimento da questão. 

  • De acordo com a NBC TA 265 (Comunicação de Deficiências de Controle Interno), os exemplos de assuntos que o auditor pode considerar ao determinar se a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno constitui deficiência significativa incluem:

     

    ·    a probabilidade das deficiências levarem a distorção relevante nas demonstrações contábeis no futuro;

    ·    a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo ativo ou passivo;

    ·    a subjetividade e a complexidade da determinação de valores estimados, como estimativas contábeis a valor de mercado;

    ·    os valores das demonstrações contábeis expostos às deficiências;

    ·    o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nos saldos contábeis ou na classe de transações expostas à deficiência ou às deficiências;

    ·    a importância dos controles para o processo de elaboração de demonstrações contábeis;

    ·    a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências de controle; (grifo meu)

    ·    a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • Conforme a NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de Controle Interno:

    Deficiências significativas de controle interno (ver itens 6(b) e 8)

    A5. A importância de uma deficiência ou de uma combinação de deficiências de controle interno não depende somente se a distorção realmente ocorreu, mas, também, da probabilidade de que a distorção poderia ocorrer e a possível magnitude da distorção. Portanto, podem existir deficiências significativas mesmo que o auditor não tenha identificado distorções durante a auditoria.

    A6. Exemplos de assuntos que o auditor pode considerar ao determinar se a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno constitui deficiência significativa incluem:
     a probabilidade das deficiências levarem a distorção relevante nas demonstrações contábeis no futuro;
     a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo ativo ou passivo;
     a subjetividade e a complexidade da determinação de valores estimados, como estimativas contábeis a valor de mercado;
     os valores das demonstrações contábeis expostos às deficiências;
     o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nos saldos contábeis ou na classe de transações expostas à deficiência ou às deficiências;
     a importância dos controles para o processo de elaboração de demonstrações contábeis; por exemplo:
    - o controle de monitoramento geral (tais como supervisão da administração);
    - o controle sobre a prevenção e a detecção de fraude;
    - o controle sobre a seleção e a aplicação das principais práticas contábeis;
    - o controle sobre transações significativas com partes relacionadas;
    - o controle sobre transações significativas fora do curso normal dos negócios da entidade;
    - os controles sobre o processo de elaboração de demonstrações contábeis de final de período (tais como controle sobre lançamentos não recorrentes ou não usuais);

     a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências de controle;
     a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno.

    Gabarito: D.

  • Conforme a NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de Controle Interno:

    Deficiências significativas de controle interno (ver itens 6(b) e 8)

    A5. A importância de uma deficiência ou de uma combinação de deficiências de controle interno não depende somente se a distorção realmente ocorreu, mas, também, da probabilidade de que a distorção poderia ocorrer e a possível magnitude da distorção. Portanto, podem existir deficiências significativas mesmo que o auditor não tenha identificado distorções durante a auditoria.

    A6. Exemplos de assuntos que o auditor pode considerar ao determinar se a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno constitui deficiência significativa incluem:

     a probabilidade das deficiências levarem a distorção relevante nas demonstrações contábeis no futuro;

     a susceptibilidade à perda ou à fraude do respectivo ativo ou passivo;

     a subjetividade e a complexidade da determinação de valores estimados, como estimativas contábeis a valor de mercado;

     os valores das demonstrações contábeis expostos às deficiências;

     o volume de atividade que ocorreu ou poderia ocorrer nos saldos contábeis ou na classe de transações expostas à deficiência ou às deficiências;

     a importância dos controles para o processo de elaboração de demonstrações contábeis; por exemplo:

    - o controle de monitoramento geral (tais como supervisão da administração);

    - o controle sobre a prevenção e a detecção de fraude;

    - o controle sobre a seleção e a aplicação das principais práticas contábeis;

    - o controle sobre transações significativas com partes relacionadas;

    - o controle sobre transações significativas fora do curso normal dos negócios da entidade;

    - os controles sobre o processo de elaboração de demonstrações contábeis de final de período (tais como controle sobre lançamentos não recorrentes ou não usuais);

    a causa e a frequência das exceções detectadas em decorrência das deficiências de controle;

     a interação da deficiência com outras deficiências do controle interno.

    Gabarito: D.

  • Auditoria e suas infinidades


ID
2625070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A estratégia global e o plano de auditoria são processos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Conforme NBA TA 300:

    planejamento de auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria

  • Questão anulada, justificativa da banca:

     

    Além  da  opção  apontada  preliminarmente  como  gabarito,  as  opções  nas  quais  constam  “dependentes”  e "sucessivas”, respectivamente, também estão corretas. 

     

    Bons Estudos!!! 

     

     

  • A estratégia global de auditoria e o plano de auditoria não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.

    Gabarito: Alternativa E.

  • Segundo a inteligência do item A40, da NBC TA 300(R1):

    A10. [...] A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.

    Conclusão: estratégia global e plano de auditoria são sucessivos e dependentes (pois a estratégia global orienta a

    elaboração do plano de auditoria) e estão intimamente relacionados.

    Portanto, questão anulada por apresentar três alternativas corretas.

  • Gabarito: letra E

    A definição da estratégia global de auditoria e o plano detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados.


ID
2625073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando do início de sua primeira auditoria em determinada empresa, o auditor deve ter como objetivo primordial

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 510, ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: (a) os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e (b) as políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

    Gonçalo Longo enfatiza que o objetivo do auditor em relação aos saldos iniciais é o de que as demonstrações financeiras do ano corrente, cuja auditoria está sob sua responsabilidade, não sejam afetadas pelo efeito que deve ser reconhecido em anos anteriores em decorrência da correção de erros ou mudanças de práticas contábeis. Esse objetivo não requer que o auditor examine as demonstrações financeiras do ano anterior nem emita opinião sobre elas. Assim, os procedimentos aplicados nos saldos iniciais não são os que seriam aplicáveis em uma auditoria para emissão de opinião sobre esses saldos iniciais.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra C

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • Conforme o que dispõe a NBC TA 510:

    "Objetivo

    3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se:

    (a) os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e

    (b) as políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável."

    Não há que se falar, em primeira auditoria, de emitir opinião sobre tais saldos iniciais.

    Gabarito: C.



  • PERFEITO SINFOROSO!

  • Segundo a NBC TA 510, quando o auditor conduz uma auditoria inicial (primeira auditoria), de maneira geral, ele quer saber se existem distorções relevantes nos saldos iniciais que afetem as demonstrações contábeis do período corrente. Veja:

    3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se:

     

    (a)os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente
     

    Lembrando que:

     

    “Saldos iniciais são os saldos contábeis existentes no início do período e baseiam-se nos saldos finais do período anterior e refletem os efeitos de transações e eventos de períodos anteriores e políticas contábeis aplicadas no período anterior”.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia /   NBC TA 510

    Questão difícil que não diz respeito diretamente ao tema relatório de auditoria, mas o aborda de forma secundária

    Segundo a NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais, quando o auditor conduz uma auditoria  inicial  (primeira  auditoria),  ele  quer  saber  –  de  maneira  geral  –  se  existem distorções relevantes nos saldos iniciais que afetem as demonstrações contábeis do período corrente

    Veja: 

    3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: 

    (a)   os  saldos  iniciais  contêm  distorções  que  afetam  de  forma  relevante  as demonstrações contábeis do período corrente; e 

    (b)   as  políticas  contábeis  apropriadas  refletidas  nos  saldos  iniciais  foram  aplicadas  de maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas  contábeis  estão  devidamente  registradas  e  adequadamente  apresentadas  e divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 

    Lembrando que: 

    • “Saldos iniciais são os saldos contábeis existentes no início do período e baseiam-se nos saldos finais do período anterior e refletem os efeitos de transações e eventos de períodos anteriores e políticas contábeis aplicadas no período anterior”. 

    Como o exercício de referência da auditoria inicial é o ano corrente, já eliminaríamos  três alternativas, A, B e E

    Em  relação  à  alternativa  “d”,  realizar  a  circularização  dos  saldos  iniciais  é  um  dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor para obtenção de evidência apropriada e suficiente. 

    Nesse contexto, o auditor emitirá sua opinião caso os saldos iniciais contenham distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente. 

    A alternativa “C” está alinhada ao entendimento doutrinário de Claudio Gonçalo Longo, bem como ao item 3 da NBC TA 510 (acima apresentado). Longo explicita o objetivo do auditor em relação aos saldos iniciais de uma primeira auditoria: 

    • “O  objetivo  do  auditor  em  relação  aos  saldos  iniciais  é  o  de  que  as  demonstrações financeiras  do  ano  corrente,  cuja  auditoria  está  sob  sua  responsabilidade,  não  sejam afetadas pelo efeito que deve ser reconhecido em anos anteriores em decorrência da correção de erros ou mudanças de práticas contábeis. Esse objetivo não requer que o auditor examine as demonstrações financeiras do ano anterior nem emita opinião sobre elas.” 

    Portanto, gabarito é a letra C (o auditor não deve emitir opinião sobre os saldos iniciais).


ID
2625076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Caso não consiga obter evidência apropriada e suficiente para assegurar a existência física de saldo inicial de estoques, o auditor deve, no que se refere ao desempenho e aos fluxos de caixa, fazer constar no relatório as expressões

Alternativas
Comentários
  • A impossibilidade do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais pode resultar em uma das seguintes modificações no relatório do auditor independente:

    (a) opinião com ressalva ou abstenção de opinião, conforme apropriado nas circunstâncias; ou

    (b) a menos que proibido por legislação ou regulamentação, opinião com ressalva ou abstenção de opinião, conforme apropriado, com relação aos resultados das operações e fluxos de caixa, quando relevante, e não modificada com relação à posição patrimonial e financeira.

     

    GABARITO: LETRA C.

  • Ensinam os professores Graeff e Barreto que, no caso das evidências não serem apropriadas e suficientes, o auditor deve emitir uma opnião com ressalvas ou abster-se de opinar. Portanto, GAB: C

  • (...)

    NBC TA 510 – TRABALHOS INICIAIS – SALDOS INICIAIS
     

    Complementando:

    Conclusões e relatórios de auditoria

    aldos iniciais (ver item 10)

    A8. A NBC TA 705 estabelece exigências e orienta sobre circunstâncias que podem resultar em uma modificação do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis, o tipo de opinião apropriada nas circunstâncias e o conteúdo do seu relatório quando a opinião do auditor contém modificação. A impossibilidade do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais pode resultar em uma das seguintes modificações no relatório do auditor independente:
     

  • Gabarito: C

     

    Opinião com Ressalva:

    - Obtido ou não evidência apropriada e suficiente --> conclui que distorções detectadas ou não são relevantes e não generalizadas.

    Opinião Adversa:

    - Obtido evidência apropriada e suficiente --> conclui que distorções detectadas são relevantes e generalizadas.

    Abstenção de Opinião:

    - Não obtido evidência apropriada e suficiente --> conclui que distorções não detectadas são relevantes e generalizadas.

  • De acordo com a NBC TA 510:

    Saldos iniciais

    10. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais, ele deve expressar a opinião com ressalva ou abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, conforme apropriado, de acordo com a NBC TA 705 (ver item A8).

    Conforme o que dispõe a NBC TA 705, temos:

    Requisitos

    Circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor independente

    6. O auditor deve modificar a opinião no seu relatório quando:
    (a) ele conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis, como um todo, apresentam distorções relevantes (ver itens A2 a A7); ou
    (b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes (ver itens A8 a A12).

    Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor independente

    Opinião com ressalva

    7. O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:
    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

    Opinião adversa

    8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Abstenção de opinião

    9. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.
    10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

    Gabarito: C.

  • Para responder a questão era preciso perceber que as distorções poderiam ser generalizadas ou não.

  • GABARITO: LETRA C

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião

  • Eu achei essa questão meio braba, mas vamos lá. Pra respondê-la, note o seguinte: existe um elemento específico sobre o qual o auditor não consegue expressar sua opinião (saldo inicial de estoques). Somente com essa informação, vc consegue eliminar as opções que contêm opinião adversa, pois nesse caso, as distorções relevantes são generalizadas. Logo, vc sumariamente elimina as alternativas "A", "B" e "E". Como houve distorções específicas, o auditor deve emitir um relatório com ressalvas. Pimba! Gabaritou a questão.


ID
2625079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação às afirmações e aos riscos relativos às demonstrações financeiras, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Os riscos de distorção relevante compreendem os riscos no nível das demonstrações financeiras que se relacionam de forma generalizada às demonstrações financeiras como um todo, e no nível de afirmações para classes de transações, saldos de contas e divulgações.

  • GABARITO B NBC TA 200 (R1) A36. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: - no nível geral da demonstração contábil; e - no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. A37. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.
  • Para saber sobre as letras c e d:

     

    Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as seguintes conclusões:

    a) existência – se o componente patrimonial existe em certa data;

    b) direitos e obrigações – se efetivamente existentes em certa data;

    c) ocorrência – se a transação de fato ocorreu;

    d) abrangência – se todas as transações estão registradas; e

    e) mensuração, apresentação e divulgação – se os itens estão avaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.

  • De acordo com a NBC TA 200, "o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. A avaliação dos riscos baseia-se em procedimentos de auditoria para a obtenção de informações necessárias para essa finalidade e evidências obtidas ao longo de toda a auditoria. A avaliação dos riscos é antes uma questão de julgamento profissional que uma questão passível de mensuração precisa." 

    E continua:

    "A34. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

     no nível geral da demonstração contábil; e
     no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

    A35. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.

    A36. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente."

    Podemos inferir com isso que não há parcialidade nem limitação. 

    Gabarito: B
  • Fala sérios: os riscos generalizados.... "sujeito, no portugues".

    Os riscos se relacionam de forma generalizada... meus caros, essas frases não são iguais. Um professor de português nunca daria isso como certo. Absurda essa redação

  • Riscos de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis referem-se aos riscos que se relacionam de forma generalizada às demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.

  • Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: no nível geral da demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. Assim, Riscos de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis referem-se aos riscos que se relacionam de forma generalizada às demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.


ID
2625082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As evidências de auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que fornece maior segurança e confiabilidade é

Alternativas
Comentários
  • "Algumas generalizações importantes (sobre a Auditoria):

    Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis:
    (...) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade. (...)"

     

    Prof. Rodrigo Fontenelle - 

    Curso de Auditoria e Controle Interno para CAGE/RS 2017 - 3D CONCURSOS

  • As assertivas A,B,C e E apresentam evidências que podem ter sofrido influências capazes de afetar a confiabilidade do relatório de auditoria. A assertiva D é a única que apresenta uma fonte (evidência) mais confiável e segura.  

  • NBC TA - ESTRUTURA CONCEITUAL

    63. A confiabilidade da evidência é influenciada por sua fonte e sua natureza e depende das circunstâncias particulares sob as quais são obtidas. Generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidências podem ser feitas; contudo, tais generalizações estão sujeitas a exceções importantes. Mesmo quando a evidência é obtida de fontes externas, podem existir circunstâncias que poderiam afetar sua confiabilidade. Por exemplo, evidência obtida de fonte externa pode não ser confiável se a fonte não for conhecida ou objetiva. Enquanto se reconhece que possam existir exceções, as seguintes generalizações sobre a confiabilidade da evidência podem ser úteis:

    i) a evidência é mais confiável quando é obtida de fontes externas às partes apropriadas;
    ii) a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles relacionados são efetivos;
    iii) a evidência obtida diretamente pelo auditor independente (por exemplo, na observação da efetividade de controle) é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente ou por dedução (por exemplo, indagação sobre a efetividade do controle);
    iv) a evidência formal é mais confiável, seja em papel, de forma eletrônica ou outra mídia (por exemplo, a ata de reunião geralmente é mais confiável do que a representação verbal do que foi discutido).

  • Ao meu ver, a evidência primária, natural, livre de distorções, é a B. Não concordei com o gabarito. Para mim, o relatório de observação física do auditor é muito mais confiável que uma nota fiscal de fornecedor, que, no caso, estaria em segundo plano.

  • 43. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e é dependente das circunstâncias individuais em que é obtida. Podem ser feitas generalizações acerca da confiabilidade de várias espécies de evidências; porém, tais generalizações estão sujeitas a exceções importantes. Mesmo quando a evidência for obtida de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias capazes de afetar a confiabilidade da informação obtida. Por exemplo, a evidência obtida de fonte externa independente pode não ser confiável se a fonte não for abalizada. Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações acerca da confiabilidade da evidência podem ser úteis:

    (a) a evidência é mais confiável quando for obtida de fontes independentes, fora da entidade;

    (b) a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles internos são eficazes;

    (c) a evidência obtida diretamente pelo auditor independente (por exemplo, a observação da aplicação de controle) é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, a indagação acerca da aplicação de controle);

    (d) a evidência é mais confiável quando em forma documental, seja em papel, em forma eletrônica ou outro meio (por exemplo, a ata de reunião formalmente elaborada é mais confiável do que uma declaração oral subsequente daquilo que foi discutido);

    (e) a evidência proporcionada por documentos originais é mais confiável do que a evidência proporcionada por fotocópias ou fac-símiles.

    44. O auditor independente geralmente obtém mais segurança de evidência consistente quando for obtida de diferentes fontes ou de natureza diferente, do que de itens de evidência individualmente considerados. Adicionalmente, a obtenção de evidência de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que a evidência de item individual não é confiável. Por exemplo, corroborar a informação obtida de fonte independente da entidade pode aumentar a segurança que o auditor independente obtém de representação da parte responsável. Por outro lado, quando a evidência obtida de fonte for inconsistente com a obtida de outra fonte, o auditor independente determina quais procedimentos adicionais de obtenção de evidência são necessários para resolver a inconsistência.

    Gabarito: D.
  • Nem a explicação do professor nem a dos colegas deram uma resposta efetiva a questão. Eu acho muito subjetiva essa questão proposta, não faz uma distinção clara para podermos decidir qual seria a mais confiável...

  • A confiabilidade da evidência é maior quando:

    Obtida de fonte externa

    Obtida pelo próprio auditor

    Em forma de documentos

    Documentos originais

  • Pela CESPE um fornecedor imaginário tem mais credibilidade do que um auditor.

  • Questão bem confusa... mas minha opinião o que melhor caberia está expresso na letra E. "extrato bancário".

  • Como que um documento (Nota Fiscal Eletrônica) elaborado por um terceiro (fonte externa) tem mais confiabilidade que a observação in loco feita pelo próprio auditor ?

  • A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e é dependente das circunstâncias individuais em que é obtida. Podem ser feitas generalizações acerca da confiabilidade de várias espécies de evidências; porém, tais generalizações estão sujeitas a exceções importantes. Mesmo quando a evidência for obtida de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias capazes de afetar a confiabilidade da informação obtida. Por exemplo, a evidência obtida de fonte externa independente pode não ser confiável se a fonte não for abalizada. Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações acerca da confiabilidade da evidência podem ser úteis:

    (a) a evidência é mais confiável quando for obtida de fontes independentes, fora da entidade;

    (b) a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles internos são eficazes;

    (c) a evidência obtida diretamente pelo auditor independente (por exemplo, a observação da aplicação de controle) é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, a indagação acerca da aplicação de controle);

    (d) a evidência é mais confiável quando em forma documental, seja em papel, em forma eletrônica ou outro meio (por exemplo, a ata de reunião formalmente elaborada é mais confiável do que uma declaração oral subsequente daquilo que foi discutido);

    (e) a evidência proporcionada por documentos originais é mais confiável do que a evidência proporcionada por fotocópias ou fac-símiles.

    O auditor independente geralmente obtém mais segurança de evidência consistente quando for obtida de diferentes fontes ou de natureza diferente, do que de itens de evidência individualmente considerados. Adicionalmente, a obtenção de evidência de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que a evidência de item individual não é confiável. Por exemplo, corroborar a informação obtida de fonte independente da entidade pode aumentar a segurança que o auditor independente obtém de representação da parte responsável. Por outro lado, quando a evidência obtida de fonte for inconsistente com a obtida de outra fonte, o auditor independente determina quais procedimentos adicionais de obtenção de evidência são necessários para resolver a inconsistência.

  • 43. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e pela sua natureza e é dependente das circunstâncias individuais em que é obtida. Podem ser feitas generalizações acerca da confiabilidade de várias espécies de evidências; porém, tais generalizações estão sujeitas a exceções importantes. Mesmo quando a evidência for obtida de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias capazes de afetar a confiabilidade da informação obtida. Por exemplo, a evidência obtida de fonte externa independente pode não ser confiável se a fonte não for abalizada. Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações acerca da confiabilidade da evidência podem ser úteis:

    (a) a evidência é mais confiável quando for obtida de fontes independentes, fora da entidade;

    (b) a evidência que é gerada internamente é mais confiável quando os controles internos são eficazes;

    (c) a evidência obtida diretamente pelo auditor independente (por exemplo, a observação da aplicação de controle) é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, a indagação acerca da aplicação de controle);

    (d) a evidência é mais confiável quando em forma documental, seja em papel, em forma eletrônica ou outro meio (por exemplo, a ata de reunião formalmente elaborada é mais confiável do que uma declaração oral subsequente daquilo que foi discutido);

    (e) a evidência proporcionada por documentos originais é mais confiável do que a evidência proporcionada por fotocópias ou fac-símiles.

    44. O auditor independente geralmente obtém mais segurança de evidência consistente quando for obtida de diferentes fontes ou de natureza diferente, do que de itens de evidência individualmente considerados. Adicionalmente, a obtenção de evidência de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que a evidência de item individual não é confiável. Por exemplo, corroborar a informação obtida de fonte independente da entidade pode aumentar a segurança que o auditor independente obtém de representação da parte responsável. Por outro lado, quando a evidência obtida de fonte for inconsistente com a obtida de outra fonte, o auditor independente determina quais procedimentos adicionais de obtenção de evidência são necessários para resolver a inconsistência.

    Gabarito: D.

  • As letras D e E, pode indicar situação de fraude, por ser via eletrônico.

    A C seria a menos confiável

    A A poderia estar sujeito ao fato de maquiarem uma situação no exata momento da observação do auditor

    E a B achei que seria a alternativa correta, já que a chance do auditor errar uma conta em uma planilha de Excel é mínima.

    Mas o que mata a questão é que auditor não é fonte. Só se fosse um auditor que tivesse trabalhado antes no lugar

  • Pelo visto a banca considerou o nível de confiabilidade conforme a ordem que aparece na norma, de a) a e). Porém, no próprio parágrafo que precede essa lista há a seguinte afirmação:

    "Mesmo quando a evidência for obtida de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias capazes de afetar a confiabilidade da informação obtida. Por exemplo, a evidência obtida de fonte externa independente pode não ser confiável se a fonte não for abalizada."

    Por isso acho que a letra b) faz mais sentido.

  • É possível fazer certas generalizações sobre as evidências: a evidência externa é mais confiável do que aquele que tem origem interna. Assim, a nota fiscal emitida por terceiro é mais confiável do que documentos emitidos pelo próprio auditado (letra D). Nas demais alternativas, temos a evidência interna, ainda que apoiada em recálculo do auditor. 

    Resposta: D

  • As evidências obtidas por meio externo (fontes independentes fora da entidade auditada), sempre, são mais confiáveis. Nas alternativas só há uma opção que é alcançada por meio externo, a nota fiscal eletrônica fornecida do fornecedor.

    Letra D

  • COMENTÁRIOS

    ◙ O Auditor, ao executar os procedimentos de auditoria, deve considerar a relevância e a confiabilidade das informações que são utilizadas como evidências de auditoria;

    ◙ Caso haja dúvidas quando à confiabilidade das informações: serão necessárias modificações ou acréscimos para solucionar o assunto e deve-se considerar o efeito desse assunto (sob os outros aspectos da auditoria);

    NBC TA 500(R1): DIRETRIZES ESTABELECIDAS SOBRE O TEMA: CONFIABILIDADE DA EVIDÊNCIA

    ◙ A31:

    1 A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante.

    2 Portanto, generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidência de auditoria estão sujeitas a importantes exceções;

    3 Mesmo quando as informações forem utilizadas como evidência de autoria são obtidas de fontes externas às entidades, podem existir circunstâncias que podem afetar a sua confiabilidade.

    4 Por exemplo: informações obtidas de fontes externas independente podem não ser confiáveis se a fonte não tiver conhecimento ou se for possível que especialista da administração não tenha objetividade.

    Generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria que podem ser úteis

    5 A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora das entidade;

    6 a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é MAIOR quando os controles relacionados (incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos);

    7 a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor:

    ○ por exemplo, a observação da aplicação de um controle,

    ○ é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência;

    ○ por exemplo: indagação a respeito da aplicação de controle;

    8 evidências em foma de documentos:

    ○ seja em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo:

    ○ é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente;

    ○ por exemplo: uma ata de reunião elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente aos assuntos discutidos;

    9 evidências de auditoria fornecidas por documentos originais:

    ○ é mais confiável do que a evidência fornecida por fotocópias ou fac-símiles

    ○ ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção;

    Fonte: anotações Diversas; TEC; Tonyvan de Carvalho;

  • Letra (d)

    Mais confiáveis:

    -> Evidências diretamente observáveis

    -> Evidências resultantes de um sistema de informações bem controlado

    -> Evidências provenientes de fontes externas independentes

    -> Evidências em forma documental

    -> Documentos originiais

    Menos confiáveis:

    -> Evidências indiretamente observáveis

    -> Evidências resultantes de um sistema de informações mal controlado ou facilmente ignorado

    -> Evidências provenientes de dentro da organização do cliente

    -> Evidências verbais não apoiadas em documentos

    -> Fotocópias ou fac-símile

  • "(...) nesse sentido, no que se refere à FONTE, o documento que fornece maior segurança e confiabilidade é:"

    Questão difícil, pois as alternativas tratam de generalizações acerca da confiabilidade das evidências de auditoria, tendo todas a mesma hierarquia. Sabendo que, segundo as normas, a confiabilidade é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e pelas circunstâncias, sendo que as duas primeiras são quanto à natureza dos procedimentos adotados para produzir a evidência.

    NATUREZA, FONTE e CIRCUNSTÂNCIA:

    NATUREZA: O que é? Qual o tipo: documento, observação, entrevista...

    FONTE: De onde provém a evidência? Interna ou Externa?

    CIRCUNSTÂNCIAS: Em que condições foi produzida? Demonstrações foram produzidas por pessoas qualificadas e em prazo razoável? Se não, há grande chance de haver distorções relevantes. O controle interno sofre pressões políticas ou nao tem certo grau de independência? Se sim, há grande chance de haver distorções relevantes...

    Analisando...

    A) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor.

    Natureza: Procedimental* Fonte: Auditoria (Interna ou Externa)

    Confiável? Sim. Necessariamente uma fonte (documental) externa? Não.

    B) o relatório de observação física do auditor.

    Natureza: Procedimental* Fonte: Auditoria (Interna ou Externa)

    Confiável? Sim. Necessariamente uma fonte (documental) externa? Não.

    *Os relatórios e documentos produzidos pelo auditor, fruto do trabalho de auditoria, não se confundem com os documentos provenientes das atividades operacionais e gerenciais da auditada. Ou seja, documentos são notas fiscais, ordens de serviço, atas de reunião, relatório de controle etc.

    C) relatório de controle interno.

    Natureza: Documental Fonte: Interna

    Não poderia ser a resposta, pois nada se afirma sobre a efetividade dos controles.

    D) a nota fiscal eletrônica de fornecedor.

    Natureza: Documental Fonte: Externa

    E) extrato bancário fornecido pela empresa auditada.

    Natureza: Documental Fonte: Interna

    Confiável? Sim. Fonte (documental) externa? Não.

    Então, a única alternativa que atende necessariamente ao comando da questão de possuir os requisitos que garantem a confiabilidade é a D: ser FONTE e EXTERNA

  • Sinistro esse gabarito, é mais difícil subornar terceiro para fornecer notas fiscais falsas do que manipular uma contagem feita pelo próprio auditor? SINISTRO

  • A questão pede que avaliemos em relação à FONTE.

    Nas outras alternativas, ou a fonte é interna, ou é um trabalho feito pelo auditor com base em fonte interna (o recálculo vai utilizar os números fornecidos pela própria auditada, só se confere se o cara soube usar a calculadora direito)

  • Comentário matador do Esmael Nery:...."no que se refere à FONTE"

  • Achava que o fato de a evidência obtida por ele próprio (letra B) poderia ser mais confiável do que a fonte externa (letra D).

  • Questão dificil! Ela acaba confundindo o candidato pois a norma diz que a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.

    Porém, a banca quer saber o que fornece maior segurança e confiabilidade em relação à FONTE. Precisamos prestar atenção no enunciado. A chave da questão é: no que se refere à fonte

    A norma diz: "...a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade.."

    Dentre as alternativas, a única que podemos garantir que é relacionada à fonte externa é a letra D, nota fiscal eletrônica de fornecedor.

    Gabarito Letra D


ID
2625085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A independência do auditor pressupõe

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "E"

    integridade e objetividade na emissão de relatórios.

  • GABARITO E

     

    As outras alternativas são exemplos de ameaças à independência do auditor.

     

    "A30.  Os relacionamentos, outros assuntos e salvaguardas a serem comunicados variam com as circunstâncias do trabalho de auditoria, mas, geralmente, abordam:

    (a)  ameaças à independência, que podem ser classificadas como: ameaças de interesse próprio, ameaças de autorrevisão, ameaças de defesa de interesses da entidade, ameaças de familiaridade e ameaças de intimidação; e

    (b)  salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou regulamentação, salvaguardas na entidade e salvaguardas nos próprios sistemas e procedimentos da firma."

     

    Fonte: NBC TA 260 (R2) – COMUNICAÇÃO COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA 

  • De acordo com a NBC TA 200, temos que:

    (...)  A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

    Gabarito: E

  • Em suma, Independência é a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios ou pareceres imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.

    PDF Estratégia 2019

    Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira

    Gabarito E

  • Vejam que eu ressaltei sobre as bancas relacionarem a independência com Integridade. Vejamos: Independência é a capacidade que a auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.

    Gabarito: alternativa E.

  • São categorias de ameaça à independência:

    Resposta: E


ID
2625088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Opinião adversa aplica-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    a) quando a obtenção de auditoria apropriada e suficiente for possível. - ERRADO

    NBC TA 700:

    7. c) Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

    b) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes, mas não generalizadas.  - ERRADO

    NBC TA 705:

    Opinião com ressalva

    7. O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando: (a)   ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    c) às demonstrações contábeis que apresentam distorções relevantes e generalizadas. - CERTO

    NBC TA 705:

    Opinião adversa

    8. O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    d) às demonstrações contábeis que apresentam distorções generalizadas, mas não relevantes. - ERRADO

    NBC TA 200

    Objetivos gerais do auditor

    11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de DISTORÇÃO RELEVANTE, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    e) quando a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente for impossível. - ERRADO

    NBC TA 705

    Consequência da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor

    13. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve determinar as implicações como segue:

    (a) se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma “Opinião com ressalva”; ou

    (b) se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria inadequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:

    (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com leis ou regulamentos aplicáveis (ver item A13); ou

    (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório não for praticável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis (ver item A14).

     

     

     

     

  • a) sem ressalvas;

    b) com resslavas;

    c) CORRETO

    d) ....

    e) com ressalvas ou absteção

  • Opinião com ressalva:DISTORÇÕES RELEVANTE e NÃO GENERALIZADO
    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto,são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes,mas não generalizados.

    Opinião adversa: DISTORÇÕES RELEVANTE e GENERALIZADO
    Quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

     

    Abstenção de opinião: DISTORÇÃO RELEVANTE e GENERALIZADO
    Auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados.

    Opiniao sem ressalva:
    Quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
    financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante.

  • Esse quadrinho me ajuda a memorizar.

                                                                                        Relevante mas não genelarizadas          Relevante e genelarizadas

    As demonstrações contábeis apresentam                             Opinião com ressalva                          Opinião adversa (Gabarito)
    distorções relevantes.

    Impossibilidade de obter evidência de auditoria                   Opinião com ressalva                       Abstenção de opinião
    apropriada e suficiente.

  • Conforme o que dispõe a NBC TA 705:

    Opinião adversa

    8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Gabarito: C
  • Alternativa A –Errada. Não é possível tirar conclusões.

    Alternativa B – Errada. Cabe ressalva.

    Alternativa C – Certa.

    Alternativa D – Errada. O auditor leva em conta apenas distorções relevantes. Nesse caso, apesar de esdrúxulo, teríamos uma opinião sem modificação. 

    Alternativa E – Errada. Cabe a abstenção de opinião.

    Resposta: C

  • Só DECORAR essa tabelinha que vai acertar tudo!!!

    TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA PRA NUNCA MAIS ERRAR ↓↓↓↓↓

    Distorções relevantes +:     | ñ generalizada     |    generalizada

    c/ evidências                         |    c/ ressalva         |       adversa

    s/ evidências                         |    c/ ressalva          |     abstenção

    __________________________________________________________________

    OBS: se a distorção NÃO é relevante, a opinião é SEM RESSALVA

    __________________________________________________________________

  • GABARITO: LETRA C

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizadoopinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião

  • Gabarito C: A opinião adversa deve ser emitida quando o auditor consegue obter evidência de auditoria de que as demonstrações apresentam distorções relevantes; e os efeitos dessas distorções sobre as demonstrações são relevantes e generalizados.

    A: Não há elementos para concluirmos sobre o tipo de opinião a ser emitida.

    B: Opinião com ressalva.

    D: Alternativa absurda, uma vez que é dito que não há distorções relevantes, mas elas seriam generalizadas. Não há tal previsão normativa.

    E: opinião com ressalva (se os possíveis efeitos forem não generalizados) ou abstenção de opinião (possíveis efeitos generalizados).

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira

  • #Respondi errado!!!


ID
2625091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos que

Alternativas
Comentários
  • Denominam-se efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras os efeitos que se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração financeira.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • O próprio enunciado da questão favore ao entendimento da resposta: EFEITOS GENERALIZADOS = DISSEMINADOS EM VÁRIOS ELEMENTOS....

  • NBC TA 705, DE 17 DE JUNHO DE 2016:

    Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i)    não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii)   se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

  • NBC TA 705

    Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

    Gabarito: E.
  • : para fins das normas de auditoria, o termo generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para descrever os efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

              - Não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis, ou seja, se encontram disseminados em vários elementos, contas ou itens da demonstração contábil (Item E CORRETO);

              - Se estiverem restritos, representam ou poderiam representar parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

              - Em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

    Gabarito: alternativa E.

  • Uai sô....... "intão" , generalizado = disseminado.....

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia /  NBC TA 705(R1)

    ➤ Questão aborda a definição de efeitos generalizados sobre as distorções nas demonstrações financeiras.  “Distorção  é  a  diferença  entre  o  valor,  a  classificação,  a  apresentação  ou  a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”.  

    Segundo a NBC TA 705(R1): 

    5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os seguintes significados a eles atribuídos: 

    (a) Generalizado é  o termo usado, no  contexto de distorções, para descrever os efeitos de distorções  sobre as demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis, se houver, que não são detectados devido à impossibilidade de se obter  evidência  de  auditoria  apropriada  e  suficiente.  Efeitos  generalizados  sobre  as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor: 

    (i)  não  estão  restritos  aos  elementos,  contas  ou  itens  específicos  das  demonstrações contábeis

    (ii)  se  estiverem  restritos,  representam  ou  poderiam  representar  parcela  substancial  das demonstrações contábeis; ou 

    (iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários; 

    ➤ Assim, efeitos generalizados de distorções nas demonstrações financeiras são diferenças de valores ou informações, encontrados de forma “espalhada” (não  pontual ou não restrito e elementos e contas específicas) nas demonstrações contábeis. 


ID
2625094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No relatório de auditoria, o parágrafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor

Alternativas
Comentários
  • Questão passiva de recurso

     

    Segundo o Professor Marcelo Aragão,  o gabarito é letra C

     

    O parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. Repare que a única alternativa aceitável para um parágrafo de ênfase é a C (considerar necessário complementar as informações da nota explicativa).

     

    ORIENTAÇÃO DE RECURSO: Para aqueles que precisam de pontos, poderia ser elaborado recurso, com o argumento de que se o auditor tem a necessidade de complementar informações contidas em nota explicativa, é porque as demonstrações estão incompletas, o que certamente levaria o auditor a modificar a sua opinião, com uma opinião com ressalva, e não enfatizar a incompletude em seu relatório, com um parágrafo adicional.

  • Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

     

    Situações que exigem parágrafo de ênfase:

     

    Evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor.

     

    Incerteza com relação a continuidade operacional da empresa auditada. Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de ação regulatória. Existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional.

     

    Grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade.

     

    Aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis;

     

    Propósitos especiais

     

    Diferença de práticas contábeis adotadas no brasil e internacional.

     

    Gabarito incorreto -NBC TA 706

  • Gabarito dado pela banca: E

     

    Como já disseram, questão passiva de recuso.

     

    De acordo com a NBC TA 706, ITEM 8:

     

    8. Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis, ele deve incluir parágrafo de ênfase no seu relatório (...)

     

    ou seja, a unica alternativa que se encaixaria no conceito é a letra C.

  • Também sigo o ensinamento do professor Marcelo Aragão, e os itens 8 e 9 da NBC TA 706.

    Ademais, se o auditor está satisfeito com o seu trabalho e não identifica nenhuma limitação a este, não há nenhuma lógica em se apresentar parágrafo de ênfase.

    O mais absurdo é que, até agora, o CESPE manteve esse gabarito como correto, tendo-o divulgado como definitivo em 02/04/2018.

  • Questão passiva de recurso. Segundo a NBC TA 706, há 3 situações que exigem a inclusão de parágrafo de ênfase:

    1 - Chamar a atenção dos usuários para as divulgações adicionais;

    2 - No caso de eventos subsequentes;

    3 - Dúvida quanto à continuidade operacional da entidade.

    Na referida questão, tendo em vista o contexto, a única alternativa que se encaixa é a alternativa "c", uma vez que seria possível incluir divulgações adicionais para subsidiar os usuários.

     

  • Alguém sabe a justificativa da banca para manter o gabarito? 

  • Doidera..

  • Eu levanto suspeitas quanto a CESPE. Toda prova sempre tem meia duzia de doidera dessas... Dois ou tres pontos podem significar a nomeação...

  • Mas o auditor, mesmo não verificando nenhuma inconscistência ou limitação nos trabalhos e estando satisfeito, pode achar importante chamar a atenção a algum ponto específico, usando um parágrafo de ênfase para tal fim. Achei a C estranha ao falar que ele tem de complementar uma nota explicativa - ele poderia chamar a atenção a algum ponto dela, mas não complementá-la. 

    Ademais, esta questão é bem confusa mesmo.

  • A banca provavelmente tirou essa questão do  Manual de Auditoria e Revisão de Demonstrações Financeiras (Claudio Gonçalo Longo -2ª ed., Atlas, p. 348) 

    “... incluir um parágrafo de ênfase, o auditor deve estar plenamente satisfeito de que não houve qualquer limitação ao seu trabalho e que não identificou qualquer distorção relevante nas demonstrações.”

     

    http://cursopiva.blogspot.com/2018/03/orientacoes-de-recursos-auditoria.html

     

     

  • A NBC TA 706 dispõe:

    Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    A afirmação mais próxima do disposto acima é o item C. Entretanto, entendo que essa questão devia ter sido anulada, por falta de resposta. Observe que a norma fala de "assunto apropriadamente apresentado". Logo, se uma nota precisa ser complementada, é porque não foi devidamente apresentada.

    Gabarito (mais próximo): C

  • Essa questão foi viajante.

  • Pois....essa nem vai para meu caderno de erros. Vai para a jurisprudência da BANCA CESPE.

  • Humildemente concordo com o gabarito...

    Parágrafo de ênfase deve ser utilizado para evidenciar fatos corretamente apresentados pelas demonstrações contábeis da empresa. Já o parágrafo de outros assuntos deve apresentar fatos não apropriadamente evidenciados pelas demonstrações.

    A letra C diz: "considerar necessário complementar as informações da nota explicativa."

    Se for necessário complementar, é porque não houve a correta evidenciação pelas demonstrações, motivo pelo qual deveria ser utilizado para tanto o parágrafo de outros assuntos, e não o parágrafo de ênfase.

  • Com certeza deveria ser a letra: C

    Infelizmente a banca não corrigiu e deixou como correta a letra E.

  • Cespe ... cespe...

  • entendo que a C estsaria mais adequada. Pode teer havido um fenômeno relevante na banca.

  • Letra A – Errado. A limitação de escopo impede a obtenção de evidência, o que normalmente conduz para a modificação da opinião.

    Letra B – Errado. O parágrafo de ênfase (PE) não guarda qualquer relação com a opinião.

    Letra C – Errado. Só é possível o PE para assuntos adequadamente divulgados. Se um assunto depende de complemento, supõe-se que não fora divulgado adequadamente.

    Letra D – Errado. Ao fazer tal identificação, seremos conduzidos para uma opinião modificada.

    Letra E -  “Certo”. Como as demais estão visivelmente erradas, escolhemos a “E”, mas a premissa do parágrafo de ênfase é usá-lo quando um assunto mereça destaque e esteja devidamente divulgado pela entidade. Isso não significa, necessariamente, que o auditor não sofreu limitação no seu trabalho. O auditor poderia, por exemplo, ter uma limitação quanto a um pequeno saldo, de modo que emitiu opinião com ressalva em função desta limitação. Porém, mesmo assim, adicionou um PE relativamente a outra divulgação qualquer da entidade. Assim, apesar de “A”, “B”, “C” e “D” estarem flagrantemente erradas, a “E” não deve ser considerada como verdade absoluta.

    Resposta E (oficial)

  • Assalto a mão armada da cespe.

  • C) Nesse caso, se o auditor verifica que há necessidade de complementar informações presentes em nota explicativa, é porque as informações foram divulgadas nas demonstrações contábeis, mas de forma incompleta, o que PODERIA gerar um parágrafo de ênfase para chamar à atenção desse fato. A banca, no entanto, considerou essa assertiva como INCORRETA.

    E) Se o auditor estiver satisfeito e não houve qualquer limitação ao seu trabalho, então não haveria necessidade de chamar a atenção a um assunto complementar, tomando por base a própria NBC TA 706. Essa norma enfatiza, no item A5, as situações que podem levar a inclusão de um parágrafo de ênfase e esse motivo exposto na alternativa não estão faz parte desse rol. Esse, no entanto, foi o gabarito definitivo considerado pelo CESPE.

    Fonte: Guilherme Sant Anna

  • De fato, a menos errada é a E.

  • Comentário do estratégia.

    Letra C) Nesse caso, se o auditor verifica que há necessidade de complementar informações presentes em nota explicativa, é porque as informações foram divulgadas nas demonstrações contábeis, mas de forma incompleta, o que PODERIA gerar um parágrafo de ênfase para chamar à atenção desse fato. A banca, no entanto, considerou essa assertiva como INCORRETA. Discordamos de tal posicionamento!

    Letra E) Se o auditor estiver satisfeito e não houve qualquer limitação ao seu trabalho, então não haveria necessidade de chamar a atenção a um assunto complementar, tomando por base a própria NBC TA 706. Essa norma enfatiza, no item A5, as situações que podem levar a inclusão de um parágrafo de ênfase e o motivo exposto na alternativa não faz parte desse rol. Esse, no entanto, foi o gabarito definitivo. Imaginamos que a banca priorizou, neste caso, o fato de que a ênfase não modifica a opinião do auditor.

  • Se o auditor tem a necessidade de complementar informações contidas em nota explicativa, é porque as demonstrações estão incompletas, o que certamente levaria o auditor a modificar a sua opinião, com uma opinião com ressalva, e não enfatizar a incompletude em seu relatório, com um parágrafo adicional. Silvio Sandé

  • GAB: LETRA E ->POLÊMICA

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / NBC TA 706 / NBC TA 210 / NBC TA 560 / NBC TA 800

    Analisando as assertivas: 

    Letra A) ERRADA. Nesse caso, a opinião do auditor será modificada – abstenção de opinião. 

    Letra B) ERRADA. A inclusão de parágrafo de ênfase no parecer de auditoria o classifica como um parecer sem ressalvas (limpo). Segundo a NBC 706: 

    • A7. A inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor não afeta a sua opinião. Um parágrafo de ênfase não substitui: 
    • (a) uma opinião modificada, de acordo com a NBC TA 705, quando exigido pelas circunstâncias de trabalho de auditoria específico. [...] 

    Letra C) Nesse caso, se o auditor verifica que há necessidade de complementar informações presentes em nota explicativa, é porque as informações foram divulgadas nas demonstrações contábeis, mas de forma incompleta, o que PODERIA  gerar um parágrafo de ênfase para chamar à atenção desse fato. A banca, no entanto, considerou essa assertiva como INCORRETA. Discordamos de tal posicionamento! 

    Letra D) ERRADA. Esse seria o caso de uma opinião modificada – adversa ou abstenção de opinião. 

    Letra E) Se o auditor estiver satisfeito e não houve qualquer limitação ao seu trabalho, então não haveria necessidade de chamar a atenção  a um assunto complementar, tomando por base a própria NBC TA 706. Essa norma enfatiza, no item A5, as situações que podem levar a inclusão de um parágrafo de ênfase e o motivo exposto na alternativa não faz parte desse rol. Esse, no entanto, foi o gabarito definitivo. Imaginamos que a banca priorizou, neste caso, o fato de que a ênfase não modifica a opinião do auditor.

    =====

    TOME NOTA !

    Questão polêmica que abre margem para anulação – o que não aconteceu.

    O Apêndice 1 da NBC TA 706 (abaixo transcrito) traz a lista de outras normas de auditoria que contêm exigências para parágrafo de ênfase

    1) NBC TA 210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, item 19(b) 

    • o item 19 (b) exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando, no contexto de aceitação do trabalho de auditoria, o auditor determina que a estrutura de relatório financeiro prevista em lei ou regulamento não seria aceitável, exceto pelo fato de ser prevista em lei ou regulamento. 

    2) NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, itens 12(b) e 16 

    • o item 16 da NBC TA 560 exige que seja incluído parágrafo de ênfase quando há alteração das demonstrações contábeis devido a fato que chega ao conhecimento do auditor após a divulgação das demonstrações contábeis. 

    3) NBC TA 800 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais, item 14 

    • o item 14 da NBC TA 800 exige que seja incluído parágrafo de ênfase para alertar os usuários demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais.

  • Errando por conta da esquizofrenia do examinador.

  • Segundo Crepaldi, pag. 201: "Na hipótese do emprego de parágrafo de ênfase, a opinião do auditor permanece na condição de opinião sem ressalva"

    O autor argumenta que (6.6.7.8 Circunstâncias que impedem a emissão da opinião sem ressalva) o auditor não deve emitir opinião sem ressalva quando existir qualquer das circunstâncias seguintes, que, em sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contábeis como:

    •discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis; ou

    •limitação na extensão de seu trabalho.

    Portanto, como o parágrafo de ênfase pressupõe uma opinião SEM ressalva, os fatores acima defendidos pelo autor não podem estar presentes, pois, caso estejam, não haverá possibilidade desse tipo de opinião. Não havendo essa possibilidade, então não é possível o parágrafo de ênfase. Eu acredito que a banca partiu dessa lógica, mas eu também errei essa questão algumas vezes :)

    Sobre a letra C:Para o mesmo autor: "Ao incluir parágrafo de ênfase, o auditor deverá usar o título “Ênfase” ou outro título apropriado e uma referência clara ao assunto enfatizado e à nota explicativa que descreva de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis". Diante disso, a Letra C está errada, pois a ênfase não tem como objetivo a complementação das informações da nota explicativa, o que é feito é uma referência à nota que, como aponta o autor, já descreve de forma completa o assunto nas demonstrações contábeis. 

  • Parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    Ou seja, não tem relação com o tipo de opinião ou distorções encontradas nas demonstrações contábeis, o que nos permite concluir que a única alternativa que poderia ser aceita seria a de letra E.

    A alternativa C está incorreta, pois o parágrafo de ênfase só deve incluir temas já apresentados nas demonstrações contábeis, não sendo adequado para complementá-las.

    Gabarito: E

    Prof. Claudenir Brito e Tatiane Sá


ID
2625097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As finalidades da documentação de auditoria incluem


I permitir que a equipe de trabalho seja responsabilizada por seu trabalho.

II manter o registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras.

III permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o item 3 da NBC TA 230, a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

    · assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

    · assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão;

    · permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

    · manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    · permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade;

    · permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

  • Conforme dispõe a NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, temos que a "documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

     assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
     assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;

     permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
     manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
     permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos (NBC TA 220, item 2);

     permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

    Gabarito: E.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: E

  • Vejam que se trata de questão literal da norma. Vimos que, segundo a NBC TA 230, a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

              - Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

              - Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão;

              - Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho (Item I CORRETO);

              - Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras (Item II CORRETO);

              - Permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade;

              - Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis (Item III CORRETO).

    Gabarito: alternativa E.

  • A NBC TA 230 assim enumera algumas finalidades adicionais

    Resposta: E


ID
2625100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A documentação de auditoria deve ser preparada de maneira lógica e organizada de modo que um auditor experiente, que não tenha se envolvido com a auditoria, entenda


I a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados.

II os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.

III os assuntos significativos identificados durante a auditoria.

IV as conclusões que ficarão sob sigilo absoluto e indisponíveis inclusive à diretoria da entidade auditada.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TA 230, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: (a)  a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

     

    GABARITO: LETRA D

  • Gabarito Letra D

    Meras transcrições das NBC TA 230, entretanto a questão poderia ser resolvida mediante conhecimento da teoria em auditoria. A documentação da auditoria é um “dossiê” do trabalho realizado. A partir da sua leitura, um terceiro auditor deveria chegar às mesmas conclusões do auditor executor do trabalho. Portanto deve reunir tudo que é relevante para entendimento dos procedimentos executados, as conclusões, julgamentos relevantes etc.



    NBC TA 230, 8
    O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria  executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);


    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e


    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

  • De acordo com o que podemos conferir na NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, o "auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);
    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11)."

    Não existe a situação prevista no item IV.

    Gabarito: D

  • Questão literal da norma, sem maiores dificuldades.

              Segundo a NBC TA 230, com relação à Forma, Conteúdo e Extensão da Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

              (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (item I CORRETO);

              (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida (item II CORRETO); e

              (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (item III CORRETO).

    Gabarito: alternativa D.

  • NBC TA 230 (2016), 8

    O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

    Resposta: D


ID
2625103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi pura maldade do CEBRASPE, pois trata de um aspecto específico do componente “informação e comunicação” do sistema de controle interno contábil de uma entidade, destacado no livro de William Boynton e outros autores. Segundo os autores, o sistema contábil de uma entidade deve fornecer uma trilha de auditoria (ou trilha de transação) completa, para cada transação, que é uma cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e documentação que conectam saldos de contas e outros resultados resumidos a dados originais de transações.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra C

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • palhaçada usar denominações que qualquer um inventa para vender livros...

    só falta pedir a marca do tênis que o auditor usou pra andar nessa trilha..

  • Estudar auditoria é sempre um tiro no escuro.... aff

  • Achei esse termo "trilha de auditoria" relacionado aos sistemas de informações:

    INTOSAI: Procedimentos de controle da tecnologia da informação (...) A utilização de sistemas automatizados para processar a informação introduz inúmeros riscos que necessitam ser considerados pela organização. Esses riscos, entre outros, vão desde (...) existência, integridade e quantidade de trilhas de auditoria; (...)

    NBC TA 250: A13. Se o auditor toma conhecimento da existência dos seguintes assuntos, ou de informações a respeito deles, pode ser uma indicação de não conformidade com leis e regulamentos: (...) - existência de um sistema de informação que, intencional ou acidentalmente, deixe de fornecer uma trilha de auditoria adequada ou evidências suficientes; (...)

    NBC TA 315: 9. Geralmente, as atividades de controle que podem ser relevantes para a auditoria podem ser classificadas como políticas e procedimentos que pertencem ao (...) Processamento de informações: os dois grandes agrupamentos de atividades de controle dos sistemas de informação são (...) e os controles gerais de TI (...) Exemplos de controles gerais de TI são (...) e controles sobre os aplicativos que restringem o acesso ou monitoram o uso de utilidades de sistema que possam modificar dados ou registros financeiros sem deixar uma trilha de auditoria.

  • Questão doutrinária acerca da definição de trilha de auditoria. William C. Boynton e Outros (Auditoria, Atlas, 2002) enfatiza que o sistema contábil de uma entidade deve fornecer uma trilha de auditoria (trilha de transação) completa, para cada transação. “Uma trilha de auditoria é uma cadeia de evidências composta por códigos, referência cruzadas e documentação que conectam saldos de contas e outros resultados aos dados originais de transações”. Assim, é feito um mapeamento, mostrando as relações existentes entre as transações, para possibilitar a aferição do cálculo do saldo das contas. Em outros termos, trilha de auditoria é uma técnica que permite o acompanhamento de todas as atividades que afetam um determinado conjunto de informações, como um registro de dados, desde o momento em que ele entra em um sistema até o instante em que é removido.

     

     

    Portanto, alternativa correta é C.

     

    Embora a questão fosse atípica, poderíamos encontrar a resposta correta por eliminação, uma vez que os demais conceitos expostos nas outras alternativas são de fácil compreensão. Veja:

     

    a) evidência relevante: é uma evidência importante no contexto de uma auditoria.

     

    b) evidência apropriada: é uma evidência adequada no contexto de uma auditoria. Adequação se refere à qualidade da evidência.

     

    d) papel de trabalho: “Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”.[NBC TA 230(R1)][grifo nosso]

     

    e) afirmação de auditoria: segundo a NBC TA 315(R1), “afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer”.

  • As trilhas de auditoria são uma técnica que permite o acompanhamento de todas as atividades que afetam um determinado conjunto de informações, como um registro de dados, desde o momento em que ele entra no sistema até o instante em que é removido. As trilhas de auditoria permitem documentar, por exemplo, quem efetuou uma determinada alteração e quando isso ocorreu.

    Gabarito: C.
  • Letra (c)

    Questão doutrinária acerca da definição de trilha de auditoria. William C. Boynton e Outros (Auditoria, Atlas, 2002) enfatiza que o sistema contábil de uma entidade deve fornecer uma trilha de auditoria (trilha de transação) completa, para cada transação.

     

    Uma trilha de auditoria é uma cadeia de evidências composta por códigos, referência cruzadas e documentação que conectam saldos de contas e outros resultados aos dados originais de transações”.

     

    Assim, é feito um mapeamento, mostrando as relações existentes entre as transações, para possibilitar a aferição do cálculo do saldo das contas. Em outros termos, trilha de auditoria é uma técnica que permite o acompanhamento de todas as atividades que afetam um determinado conjunto de informações, como um registro de dados, desde o momento em que ele entra em um sistema até o instante em que é removido.

    Uma trilha de auditoria é um registro de todas as ações, eventos ou atividades que um usuário ou sistema realizou com seus dados.

  • Prova difícil não vai ser só chegar e fazer cara-crachá de decoreba

    Dá pra acertar por eliminação.. primeiro já presta atenção no "cadeia de evidências", e depois..

    Vc sabe o que é evidência apropriada? O conceito remete ao que está no enunciado?

    Sabe o que é evidência relevante? Consegue fazer uma ligação direta com o enunciado?

    Sabe o que são papéis de trabalho?

    Sabe o que é uma afirmação de auditoria?

    Não, não estou "passando pano depois de já saber a resposta". Os conceitos das outras alternativas são básicos pra qualquer um que chega nessa prova com intenção de ficar dentro das vagas


ID
2625106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Texto 1A5AAA


     O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações contábeis.

Na situação hipotética constante do texto 1A5AAA, o auditor

Alternativas
Comentários
  • Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor:

     

    Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

     

    Limitação inerente da auditoria - O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro.

     

    Segundo a NBC TA 200, em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, as normas de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto.

     

    RESUMO: Nunca na vida o auditor vai poder garantir certeza absoluta do risco igual a ZERO.

  • As únicas alternativas possíveis de acordo com as normas de auditoria seriam as letras B e E. Contudo, a meu ver, a letra B está incorreta, pois em virtude das limitações inerentes da auditoria, mesmo diante uma amostragem mais robusta (maior extensão), a auditoria não fornece segurança absoluta ou certeza para o auditor de que não existem distorções relevantes nas demonstrações causadas por erro ou fraude.

    Logo, a única alternativa que resta é a letra E, apesar do examinador não ter sido feliz em sua redação. Em função das limitações inerentes, o auditor não poderá garantir que as demonstrações financeiras auditadas estejam livres de fraude. Não é o trabalho do auditor que está livre de fraude, mas as informações contidas nas demonstrações.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • Reforçando o dito por Serapis Bey, uma questão relevante no gabarito, que poderia ensejar recurso, é que o que tem risco de fraude são as Demonstrações Contábeis, e não o trabalho de auditoria ...

  • Redação pobre. O Cespe adora fazer provas de português capciosas, mas derrapa na hora de escrever assertivas de outras disciplinas. Lamentável.

  • E) O auditor [...] não poderá garantir que o trabalho de auditoria realizado está livre de fraude.

    Que é que não poderá ser garantido que está livre de fraude pelo auditor ? O trabalho de auditoria.

    Redação porca, deveria ser anulada judicialmente igual à do MPU. Sem mais.

  • De acordo com a NBC TA 240 R1, 

    A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.
    ...
    O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
    Ou seja, o auditor não pode garantir que o trabalho de auditoria realizado está livre de fraude, mas apenas obter segurança razoável.

    Gabarito: E.
  • Gabarito: Letra E

    Apesar do examinador não ter sido feliz na redação da letra e, já que não é o trabalho do auditor que está livre de fraude, mas as informações contidas nas demonstrações, ela é a única alternativa correta. Em função das limitações inerentes, o auditor não poderá garantir que as demonstrações financeiras auditadas estejam livres de fraude.

    Fonte: Prof. Marcelo Aragão

  • Letra A –  Errada. O auditor não “dedura” ninguém. Está obrigado a guardar sigilo, salvo exceções.

    Letra B –  Errada. Auditoria fornece garantia razoável. Jamais 100%.

    Letra C –  Errado. A responsabilidade é da Administração da entidade.

    Letra D – Errado. O relatório tem como limite a opinião do auditor. Não atesta boa gestão, não exime a Administração de sua responsabilidade etc.

    Letra E – Certo. A responsabilidade primária na prevenção de fraudes é da Administração da entidade. Ao auditor cabe, emitir opinião sobre se as DC estão livres de distorções relevantes, independentemente se decorrentes de fraudes ou erros

    Resposta: E

  • "Olha, estou entregando o relatório, mas se o trabalho realizado está fraudado, você vai ter que descobrir. Eu não garanto."

    P*uta redação m*erda, hein Cespe.

  • A questão é simplesmente ridícula e merecia anulação. O que me deixa rancoroso é olhar isso em material comentado de concurso e o professor simplesmente escreve um comentário dizendo o gabarito sem explicar para o aluno o absurdo dessas redações enganosas.


ID
2625109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Texto 1A5AAA


     O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações contábeis.

Na situação hipotética descrita no texto 1A5AAA, o auditor estará correto se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Distorção relevante: é aquela que, individualmente ou em conjunto, influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. Pode ser tomada com base em fraude ou erro.

  • A situação hipotética descrita no texto 1A5AAA refere-se a duas distorções, uma em que não ficou clara a intenção, que se refere ao equívoco no valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar e outra causada por apropriação indébita de ativo (fraude). Logo, são duas distorções que afetam o patrimônio líquido e os estoques, que, a meu ver, causam distorções relevantes nas demonstrações contábeis.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • Dificil de afirmar que houve distorção relvante. Não percebi em nenhum momento que a questão deixou isso claro. Pode ter sido 100 reais em relação a um LL de milhões.... que não será relevante.

  • Achei subjetiva a avaliação de ser ou não distorção relevante. No caso em tela, a distribuição de dividendos foi afetada de modo substancial, pois, considerar vendas brutas ao invés do lucro faz muita diferença na hora de distribuir os lucros e de formar reservas de lucros a realizar.

    A questão poderia ter informado que a empresa trabalha com alto índice de vendas parceladas, dessa forma seria inequívoco afirmar que o lucro distribuído e o PL estariam com uma distorção relevante.


    Mas, eu identifiquei apenas uma resposta correta, não houve maiores problemas em responder, mesmo com essa falha do examinador.

  • Conforme a NBCTA 315 (R1), o "objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante independentemente se causados por fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante."
    Também afirma que, "ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar pelo menos o seguinte:
    (a) se o risco é um risco de fraude;
    (b) se o risco está relacionado com recentes e significativos eventos de natureza econômica, contábil ou de outro tipo, e que, portanto, exijam atenção específica;
    (c) a complexidade das transações;
    (d) se o risco envolve transações significativas com partes relacionadas;
    (e) o grau de subjetividade na mensuração das informações contábeis relacionadas ao risco, especialmente as mensurações que envolvam uma vasta gama de incerteza de mensuração; e
    (f) se o risco envolve transações significativas que estejam fora do curso normal do negócio para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual (ver itens A141 a A145)."

    A situação hipotética nos apresenta dois problemas: Erro, no registro equivocado, e Fraude, na falsificação das notas.

    Não há outra conclusão senão que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes.

    Gabarito: C.
  • Eu considerei letra C errada justamente por não ter informações que me permita aferir se a distorção é relevante ou não. Apesar de achar bastante provável, achei que esse fato (a falta de informações para aferir sua relevância) seria uma espécie de pegadinha da banca para dizer que a distorção no caso poderia ser não relevante.

    Como o cálculo do contador considerou o valor BRUTO das vendas na apuração da Reserva de Lucros a Realizar, então esta ficou superavaliada. E, a meu ver (posso estar errado aqui), isso geraria uma distribuição indevida de parte do lucro obtido.

    Dai eu ter marcado a letra A como gabarito (e errado de acordo com o gabarito oficial da banca).

  • Letra c.

    A situação hipotética descrita no texto 1A5AAA refere-se a duas distorções, uma que se refere ao equívoco no valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar e outra causada por apropriação indébita de ativo (fraude). Logo, são duas distorções que afetam o patrimônio líquido e os estoques, que causam distorções relevantes nas demonstrações contábeis.

  • Distorção relevante: é aquela que, [individualmente ou em conjunto], influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. Pode ser tomada com base em {fraude ou erro}.

    A situação hipotética descrita no texto 1A5AAA refere-se a duas distorções, uma que se refere ao equívoco no valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar e outra causada por apropriação indébita de ativo (fraude). Logo, são duas distorções que afetam o patrimônio líquido e os estoques, que causam distorções relevantes nas demonstrações contábeis.

    apenas pegando as opiniões e comentários dos colegas. ora, se isso [erro e fraude] não for distorção relevante, não sei mais o que é?

  • Com relação à alternativa "a", de fato, ao destinar, à Reserva de Lucros a Realizar (RLAR), parte dos dividendos propostos, considerando como valor realizado a receita bruta, o limite para a distribuição ficou maior (art. 197, parágrafos, Lei 6404/76). Portanto, foram distribuídos lucros maiores do que aqueles que seriam devidos caso a RLAR fosse elaborada normalmente. No entanto, ela não é de constituição obrigatória. Nesse sentido, não há se falar em distribuição indevida de parte dos lucros, pois a formação da referida reserva é opcional.

    Esse foi o meu entendimento para afirmar que a alternativa "a" está incorreta.

  • Letra (c)

    1) O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade.

     

    Reposta: Erro.

     

    2) Uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo.

     

    Reposta: Fraude.

     

    Como essas duas distorções afetam tanto o patrimônio líquido quanto os estoques devido ao erro e à fraude detectados pelo auditor, então as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes.

     

  • Foi por eliminação, mas é muito forçado dizer que é distorção relevante sem mais informações


ID
2625112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Texto 1A5AAA


     O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações contábeis.

No que se refere aos procedimentos para a identificação da distorção na reserva de lucros a realizar, referida no texto 1A5AAA, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • As correções de erros, no reconhecimento da receita, devem ser registradas de forma retroativa, enquanto a mudança nas práticas contábeis devem ser registradas de forma prospectivas. Por fim, Mudanças nas políticas contábeis serão registradas de forma retrospectiva e prospectiva.

  • Trata-se de uma questão eminentemente contábil que foge ao escopo de nossas aulas. De todo modo, mesmo correndo o risco de estar equivocado, entendo que o gabarito é a letra D. Isso porque os impostos incidentes sobre vendas devem ser deduzidos da receita bruta na determinação da receita líquida de vendas. A Lei nº 6.404/76, em seu artigo 187, itens I e II, estabelece que as empresas devam, na Demonstração do Resultado do Exercício, discriminar “a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, dos abatimentos e dos impostos”.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra D

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • Não entendi porque o valor bruto das vendas de longo prazo na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade afetaria o resultado do exercício. No meu entendimento afetaria apenas o valor destinado à Reserva de Lucros a Realizar, tornando a letra c) correta, pois esse reconhecimento impróprio não afetaria o resultado.

     

  • Exato Galo Forte, o cálculo incorreto da Reserva de Lucros a Realizar em nada afeta a DRE. Correta a alternativa C. A questão fala claramente que o cálculo incorreto foi o das Reservas de Lucros, e não da DRE, portanto se presume que a DRE estava correta e que o equívoco foi apenas no cálculo da Reserva.

     

    Quanto a letra D, a questão é toda confusa. Pede sobre o procedimento para o cálculo da RLAR, e diz que as receitas deveriam ter sido as líquidas, e não as brutas. Na verdade isso está incorreto, já que as Reservas são calculadas a partir do lucro, e não da receita bruta nem da líquida.

     

    Já se a questão estivesse pedindo sobre o procedimento para a apuração da DRE (e não para o cálculo da RLAR), aí sim a receita a ser considerada é a líquida, de acordo com os CPCs. 

  • Correto Galo Forte e Renan Grando. 

    Questão elaborada pelo estagiário do Cebraspe..

  • Com todo o respeito a os colegas Galo Forte e Renan Grando eu já penso de uma maneira diferente.

    Se há alteração na DRE, consequentemente haverá alteração no Lucro Liquido, posteriormente na conta Lucros e Prejuízos acumulados (PL) e na destinação das respectivas reservas a depender dos valores destinados.

    Como a questão não deu números para facilitar, realmente não tem como afirma ao certo se afetaria a conta de Reserva de Lucros a Realizar.

    Mas se imaginarmos por exemplo que todo o valor do  Lucro Liquido (DRE) fosse para a conta Lucros e prejuízos  (PL) e posteriormente fosse destinada a Reserva de Lucros a Realizar então acabaria por afetar a conta. 

    Contudo a questão fez muita confusão.

  • A Reserva de Lucros a Realizar evidencia a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente, apesar de seu reconhecimento na escrita contábil. Ou seja, a parcela dos lucros que ainda não foi efetivamente recebida, embora já reconhecida, devido ao regime de competência.

    Ora, a questão nos diz que o contador da empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade.

    Se houve equívoco do contador, foi na apuração da reserva de lucros a realizar, que deve considerar lucro não realizado, e não receita bruta ou liquida.

    Como o equívoco não está relacionado a Demonstração do Resultado do Exercício, logo, subentende-se que não houve qualquer afetação no resultado do exercício.

    Discordo do gabarito da banca.

    Gabarito da banca: D
    Gabarito do professor: C.
  • Certos tipos de questões extrapolam as decorebas e macetinhos, essa e uma questão para pensar, quem conhece as praticas contábeis internacionais sabe que a letra D e integralmente, apesar da letra C esta meio correta também, no fim das contas vale a que pode ser mais completa por isso concordo com gabarito da banca, a subjetividade e alta,mas quem quer passar precisa aprender a pensar fora da caixa.

    LETRA D.

  • Questão e opções de resposta mal elaboradas, o valor utilizado para cálculo das reservas é o do lucro liquido, afeta o PL e não a DRE.

  • Venho aqui contribuir um pouco e posso estar errado, mas a questão fala sobre uma falsificação em notas de saída, com a respectiva subtração indevida de estoque, o que leva a crer que, houve uma venda falsificada, reconhecendo assim uma receita bruta imprópria que afeta sim o resultado, portanto apesar de o comando da questão solicitar sobre a Reserva de Lucro, nada impede que, na minha opinião, a letra C esteja errada. Caso estiver errado, fiquem a vontade e me corrijam.

    Abraços colegas.

  •  "O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas..."

    Na DRE:

    • Receita Bruta
    • (-) Deduções e abatimentos
    • (=) Receita Líquida

  • A base de calculo das reservas são estabelecidas independentemente de ter realizado a DRE... Por exemplo, a reserva legal é 5% do lucro líquido. Agora imaginem que o contador fez a DRE correta, porém, usou como base de calculo 5% da receita bruta? Ora... perceba que o equivoco se dá no lançamento contábil do patrimônio líquido e não na DRE.

    Agora em relação a questão, na letra C, caso ele considere a receita bruta na DRE, teria sim um impacto no resultado e consequentemente na distribuição total dele.

    Em relação a letra D, foi considerado a Receita Bruta das vendas a longo prazo para estabelecer a porcentagem que vai para a reserva(exemplo dado acima) em vez de ser a Receita Líquida... Isso quer dizer que ele contabilizou parte dos impostos da venda como lucro... e não se considera lucro em cima da parte do estado né!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Eu conheço o examinador que fez essa questão, é meu amigo que está no primeiro ano do ensino médio.

    Brincadeira, ele nunca faria uma questão ruim assim.

    Marquei a D, mas não vi erro na C.


ID
2625115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Texto 1A5AAA


     O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações contábeis.

Relativamente aos estoques, um procedimento correto a ser adotado pelo auditor na situação apresentada no texto 1A5AAA consistiria em

Alternativas
Comentários
  • Primeiro procedimento que o auditor  irá fazer quando se há duvida quanto ao numero de mercadorias em estoque será proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico.

  • O procedimento de auditoria mais comum em relação à existência de estoques é a inspeção ou contagem física ou a checagem do inventário físico.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra C

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • Não entendi a resposta ser letra C, pois na questão explica claramente que houve emissão de nota fiscal de saída e subtração dos estoques. Logo se o auditor foi fazer a contagem fisica do estoque o resultado ira bater, pois não foi omitida a operação, mas sim uma fraude na saída. O que poderia ser feito seria uma checagem de credores e de caixa para verificar que há emissão de NF sem entrada de recursos. Caso eu esteja errado, ou alguém entenda diferente, por favor, corrija-me.

  • Jose carlos, creio que a questão se refira à conta contábil estoques e não ao estoque de fato.

  • A) Registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os recuperáveis) e aos custos de transporte.

    Creio que se for para desfazer a venda e recompor o estoque deva ser feito pelo preço da venda.


    B) Verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os setores de compra e orçamento.

    Não entendi qual a dessa alternativa


    C) Proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico.

    Confere o estoque físico e vê quanto está faltando na conta contábil estoques.


    D) Permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a contagem física.

    Deveria fazer o Cut-off, que consiste em parar as movimentações evitando assim que o mesmo produto seja contado na contagem de estoques e posteriormente nos itens vendidos, causando erro.


    E) Registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para ajustá-lo ao valor de mercado.

    Mesma justificativa da alternativa A.

  • Achei que na pratica a contagem fosse deixada secundariamente, afinal é o que custa e demora mais. Fui seco na letra b.

  • Confesso que não entendi o porquê do gabarito ser letra C, já que o enunciado deixou claro que foi emitida nota fiscal de saída fraudada, logo o inventário físico vai bater com o que consta nos registros contábeis.

    Entendimento Cespiano !!

    EDITANDO: Hoje, refazendo a questão, vislumbrei o seguinte raciocínio para concordar com o gabarito.

    Quando a questão diz: "... uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques ...", devemos entender uma situação em que uma pessoa mal intencionada fraudou Notas Fiscais de venda da empresa e assim conseguiu retirar do estoque determinados itens, sem que houvesse qualquer registro na contabilidade dessas Notas Fiscais, motivo pelo qual o inventário físico não bateria.

  • Que questão mais tosca. A questão afirmou que já foi constatada a saída com notas falsas e a respectiva subtração. O procedimento seria mais correto seria verificar a segregação de funções (letra B) e integridade dos demais controles interno.

  • Concordo, JOSÉ CARLOS FERREIRA DA SILVA JUNIOR. Se tem nota fiscal de saída, o estoque vai bater.

    Enfim, tive o msm raciocínio (E continuo tendo, por enquanto)

  • Boa noite.
    Questao que poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas há, de certa forma, uma predominância do assunto vinculado à Auditoria.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons est
  • Sobre o comentário do amigo José Carlos Junior.

    Entendi que não houve a emissão de notas fiscais, mas a falsificação das notas com respectiva subtração indevida de estoques. Portanto, acredito que não é possível considerar informações de um documento falsificado, que além disso, caracteriza fraude.

  • Letra A e Letra E : Não cabe ao auditor realizar registros nas demonstrações contábeis

    Letra D : Cabe à administração

    Procedimentos nos estoques: contagem fisica

  • A única resposta que consegui obter foi a seguinte:

    NBC TA 501 - Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados.

    4. Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condições do estoque mediante: (a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, para (ver itens A1 a A3):

    (i) avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os resultados da contagem física dos estoques da entidade (ver item A4);

    (ii) observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração (ver item A5);

    (iii) inspecionar o estoque (ver item A6); e

    (iv) executar testes de contagem (ver itens A7 e A8); e

  • Letra (c)

    “Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”.

    Segundo a NBC TG 00 – Estrutura conceitual:

    Relevância

     

    QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.[...]

     

    Segundo a NBC TA 240(R1), “as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação”.

    Conforme NBC TA 501:

    Estoque

     

    4. Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condições do estoque mediante:

     

    (a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, para (ver itens A1 a A3):

     

    (i) avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os resultados da contagem física dos estoques da entidade (ver item A4);

     

    (ii) observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração (ver item A5);

     

    (iii) inspecionar o estoque (ver item A6); e

     

    (iv) executar testes de contagem (ver itens A7 e A8); e

     

    (b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade para determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque.

  • melhor comentário André Brizuena Garcez: Confesso que não entendi o porquê do gabarito ser letra C, já que o enunciado deixou claro que foi emitida nota fiscal de saída fraudada, logo o inventário físico vai bater com o que consta nos registros contábeis.

    Entendimento Cespiano !!

    EDITANDO: Hoje, refazendo a questão, vislumbrei o seguinte raciocínio para concordar com o gabarito.

    Quando a questão diz: "... uma falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques ...", devemos entender uma situação em que uma pessoa mal intencionada fraudou Notas Fiscais de venda da empresa e assim conseguiu retirar do estoque determinados itens, sem que houvesse qualquer registro na contabilidade dessas Notas Fiscais, motivo pelo qual o inventário físico não bateria.

  • Boaaa garoto!!!!!

  • 1) O auditor encontrou fraude em uma nota fiscal, consistente em sua falsificação;

    2) O enunciado não traz informações no sentido de que seria ou não uma fraude pontual;

    3) Um dos objetivos do auditor é assegurar que os saldos estejam registrados de forma consistente com a realidade, sem grandes distorções;

    4) O fato narrado evidencia uma falha no sistema de controle de saída de estoques, o qual permitiu a saída de produtos sem a respectiva a nota fiscal verdadeira;

    5) Para cumprir o objetivo, nada mais natural, por parte do auditor, após verificada a deficiência no controle de estoques, promover a contagem e inventário do referido ativo, a fim de identificar e de avaliar possíveis distorções, sejam ela associadas ou não à falsificação de notas;


ID
2625118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um empregado de determinada instituição bancária, que trabalhava no setor de compensação de cheques, depositava, habitualmente, um mesmo cheque em duas contas: na conta designada pelo depositante e na conta de um comparsa. Tal crédito possuía duas origens diferentes: uma da conta do emitente do cheque, e outra de uma conta contábil transitória, de natureza credora. Uma auditoria nos demonstrativos de controle operacional do sistema de compensação de cheques e nos registros contábeis da instituição bancária verificou saldo irregular na referida conta transitória e, a partir disso, foi detectada a fraude que vinha sendo praticada.


Com base nessas informações, é correto afirmar que o empregado realizava os registros

Alternativas
Comentários
  • 1 - Pelo depósito do Cheque (idôneo)

    D - Dep>bancários (ativo)

    C -Dep>Pessoas físicas(Passivo)

    2- Pelo depósito do Cheque (inidôneo)

    D - Despesa (pois não ingressou disponibilidade no banco) "Ocasionando a Fraude"

    C -Depósito -Transitória (Passivo)

    Obs: A conta do comparsa foi creditada, porém sem lastro de dinheiro no banco, causando assim uma perda(fraude) ao banco.

    GAB - D

  • Não entendi essa parte:  e outra de uma conta contábil transitória, de natureza credora. Se a natureza é credora, no Gab deveria ser receita, não?

  • - "Conta contábil de natureza credora" se chama conta de despesa?

     

    Não faço nem ideia de onde começar a procurar isso...

  • Essa nem Silvio Sunday soube responder...

  • Conta contábil de natureza credora está relacionando a conta do Passivo.

  • Eu diria que o empregado registrou a despesa em conta de passivo (conta transitoria) para disfarçar a despesa que evidenciaria a fraude. Mas como a conta de passivo ficou com saldo devedor, a fraude foi detectada.

  • Esse Leandro Bezerra forçou muito a explicação para adequar ao gabarito.


  • Mas a despesa não é uma conta de natureza devedora? não entendi...

  • Pensei assim: conta contábil transitória de natureza credora = RECEITA.

    Para conseguir depositar o valor na conta do depositante e o valor na conta do comparsa, ele precisaria escriturar um valor a maior na conta de despesa.

  • Quando falamos de conta transitória não seria para pensar em contas de resultado?

  •  "Uma auditoria nos demonstrativos de controle operacional do sistema de compensação de cheques e nos registros contábeis da instituição bancária verificou saldo irregular na referida conta transitória"

    ------> Despesa ou Receita

    "depositava, habitualmente, um mesmo cheque em duas contas: na conta designada pelo depositante e na conta de um comparsa."

    -----> Então ele reconhecia Receita e o Ativo está OK (não gerou subavaliação);

    -----> A contrapartida pra o lançamento na conta do comparsa fez com que a conta despesa ficasse superavaliada.

  • Leandro Bezerra não indicou o Débito na conta do comparsa, e qual seria a contrapartida. O que eu fiz foi:

    1 - Pelo depósito do Cheque (idôneo)

    D - Dep>bancários (ativo)

    C -Dep>Pessoas físicas(Passivo)

    2- Pelo depósito do Cheque (inidôneo)

    D - Conta do comparsa

    C -Transitória (credora)

    Ou seja, o farsante realizava um lançamento a crédito de uma conta de natureza credora para fraudar o banco.

    O gabarito deveria ser "lançamento a maior em conta de passivo"

  • Acho que é pq independente da longa situação narrada, como o cheque do depositante só tem fundos pra pagar o que ele está se propondo a pagar, pro bancário conseguir realizar 2 depósitos a partir de um mesmo cheque, ele tinha que inventar uma despesa, que no caso sai do dinheiro do banco mesmo, mas registrado em função da conta transitória, pra "fechar" o lançamento.

    Na prova, deixaria em branco fácil kkk

  • Comentário do George Cabral (TEC):

    Colegas, posso garantir que essa questão está errada e o professor não faz ideia do que se trata. Trabalho em um banco e trabalhei durante anos na parte contábil, exatamente na parte de compensação. Vou tentar dar uma luz.

    Os saldos credores das contas dos clientes representam passivos para o banco e direitos para os clientes. Quando um banco paga um cheque de um cliente para outro cliente do mesmo banco (a questão dá a entender isso) ocorre apenas um fato permutativo entre contas do passivo. Esse é o procedimento correto feito pelo funcionário.

    No caso da fraude o funcionário efetua um crédito na conta do comparsa (gerando um passivo para o banco e um direito para o comparsa). Até aqui tudo bem. O problema da questão está na contrapartida desse crédito, pois a questão afirma que foi em uma conta contábil transitória,de natureza credora. Dessa forma, não faz sentido colocar com resposta "o empregado realizava os registros a maior em contas de despesas", pois essas tem natureza devedora

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento básico sobre os aspectos doutrinários das auditorias contábeis.

    Dentre as diversas atividades a serem realizadas, nas auditorias das demonstrações financeiras é necessário que se identifique possíveis erros nos lançamentos contábeis, para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Para isso o auditor externo testa as contas da contabilidade para buscar evidências se houve superavaliação ou subavaliação.

    Segundo a doutrina, os testes principais de superavaliação devem ser dirigidos para as contas devedoras, ativos e despesas. Já os testes principais de subavaliação devem ser dirigidos para as contas credoras, passivos e receitas.

    De acordo com o enunciado, é possível identificar as seguintes situações:

    1) origem: conta do emitente do cheque;           destino: conta designada pelo depositante

    2) origem: conta contábil transitória;                     destino: conta de um comparsa

    Na situação 1 não encontra-se evidências de superavaliação ou subavaliação. Entretanto, na situação 2, ao realizar o teste de subavaliação para conta credora (conta contábil transitória), o auditor identifica saldo irregular para menos, considerando apenas a situação proposta no enunciado.

    Desta forma, realizando um teste secundário, é possível que o auditor identifique o registro a maior em conta de despesas, pelo fato de o empregado realizar o lançamento na conta de um comparsa. Ressalta-se que o grupo de despesas é composto pelas contas em que são registrados os desembolsos realizados pela entidade.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2625121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito da auditoria de sistemas, julgue os seguintes itens.


I Para a busca de usuários não autorizados e discrepâncias, um dos objetivos da auditoria de sistemas, é suficiente a realização de testes esporádicos e aleatórios, o que serve também para verificar se o sistema é pleno em segurança.

II Na auditoria de sistemas, verificam-se a segurança e a acurácia das informações geradas pelo sistema de informação, bem como a privacidade dos dados e das informações.

III São típicos da auditoria de sistemas os testes de segurança do sistema de informação contábil e de privacidade dos dados, que visam à salvaguarda dos ativos da empresa.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    SUGESTÃO DE RECURSO: O gabarito preliminar aponta a letra B como a alternativa correta, pressupondo que o item III está errado.

    Silvio Aparecido Crepaldi ensina em sua obra Auditoria Contábil – Teoria e Prática (8ª ed., p. 15) que “a auditoria a auditoria de sistemas informatizados compreende o exame e avaliação dos processos de planejamento, desenvolvimento, testes e sistemas aplicativos. Visa, também, ao exame e avaliação das estruturas lógica, física, ambiental, organizacional, de controle, segurança e proteção de determinados ativos, sistemas aplicativos, software e, notadamente, as informações, visando à qualidade de controles internos sistêmicos e de sua observância em todos os níveis gerenciais”. (grifo nosso)

    Logo, são típicos da auditoria de sistemas os testes de segurança do sistema de informação de uma forma geral, seja relacionado à informação contábil/financeira ou não financeira, e de privacidade dos dados, que visam à salvaguarda dos ativos da empresa. Tal teste não é exclusivo da auditoria contábil, como parece ser o raciocínio do examinador. Pelo exposto, solicita-se a alteração do gabarito para a letra E.

     

    https://www.silviosande.com.br/blog/recursos-provas-de-controle-interno-e-auditoria-cage-rs

     

  • Não foi aceito recurso e gabarito da CESPE permaneceu inalterado. 

  • Cespe lixo.

  • Peçam comentário

  • Quando 80% dos candidatos erram a questão parece bastante óbvio que alguma coisa anormal aconteceu com o enunciado, principalmente se considerarmos que quase a totalidade dos erros foi na alternativa "E", estatisticamente as chances disso ocorrer é nula, confirmando a anomalia da questão. Lamentável senhor examinador.

  • "Proteção de determinados ativos" é diferente de "proteção dos ativos". O sistema de segurança certamente protege ativos intangíveis, informações comerciaise até mesmo a conta bancos, por exemplo, mas daí achar que o sistema de segurança protege os móveis da empresa, por exemplo, é extrapolar.

    Que a cespe é lixo, é. Mas nessa não vi problema.

  • "salvaguarda de ativos da empresa " , diz quais ? não, logo, salvaguarda ativo SIM! Afinal, qualquer auditoria avalia os controles internos, e estes são responsáveis, também, por salvaguardar os ativos da empresa. Não sei como conseguiram ver um erra nessa III. Absurdo.

  • "salvaguarda de ativos da empresa " , diz quais ? não, logo, salvaguarda ativo SIM! Afinal, qualquer auditoria avalia os controles internos, e estes são responsáveis, também, por salvaguardar os ativos da empresa. Não sei como conseguiram ver um erra nessa III. Absurdo.

  • UÉ????? De onde surgiu esse erro?

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar os conhecimentos acerca das características específicas da auditoria de sistemas.


    Vejamos as afirmativas:


    I - Para a busca de usuários não autorizados e discrepâncias, um dos objetivos da auditoria de sistemas, é suficiente a realização de testes esporádicos e aleatórios, o que serve também para verificar se o sistema é pleno em segurança.

    Errado. Os testes usualmente adotados na auditoria de sistemas são os testes de análises de códigos-fonte, de segurança do sistema de informação contábil e de privacidade dos dados, que auxiliam na busca de usuários não autorizados e discrepâncias. Não são esporádicos nem aleatórios, mas sim planejados e sistemáticos, pois, via de regra, visam assegurar que o sistema atende às necessidades para as quais foi concebido.


    II - Na auditoria de sistemas, verificam-se a segurança e a acurácia das informações geradas pelo sistema de informação, bem como a privacidade dos dados e das informações.

    Correto. A auditoria de sistemas aborda aspectos de integridade, disponibilidade, confidencialidade e privacidade dos dados e informações. Além disso, verifica determinadas características de um sistema de informação, como por exemplo, aderência às normas, controles internos, processamento de dados e usabilidade.


    III - São típicos da auditoria de sistemas os testes de segurança do sistema de informação contábil e de privacidade dos dados, que visam à salvaguarda dos ativos da empresa.

    Errado. Os testes tipicamente realizados na auditoria de sistemas não visam diretamente à salvaguarda dos ativos da empresa, mas sim o controle realizado pela área de TI, a segurança dos sistemas de informação e a integridade e privacidade dos dados. Os testes citados na afirmativa, podem indiretamente auxiliar na salvaguarda dos ativos da empresa, entretanto, esse não é o seu objetivo principal.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2625124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de fraudes e erros nas organizações.


I Todos os empregados devem ser igualmente supervisionados, mas deve-se dedicar especial atenção àqueles que possuem pouco conhecimento, pouca aptidão para o cargo ocupado e que não aceitam assumir responsabilidades extras.

II Processos e controles automáticos descartam o erro não intencional e, por isso, evitam a fraude.

III A escolha ou mudança nas políticas contábeis da entidade, em especial aquelas subjetivas e em transações complexas, pode indicar fraude nas informações financeiras.

IV A incorporação de elementos de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos de auditoria ajuda a reduzir fraudes.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO: trata-se de trabalho de auditoria para detecção de fraude e erro e não apoio a funcionário com pouco conhecimento ou aptidão.

    II - ERRADO: sistemas automatizados podem ser fraudados, o que não evita fraude.

    III - CERTO.

    IV - CERTO.

    - fraude: refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis;

    - erro: refere-se a ato não intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles;

    - Não conformidades: são definidas como atos de omissão ou cometimento pela entidade, intencionais ou não, que são contrários às leis ou regulamentos vigentes.

  • Segundo a NBC TA 240

    29. Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve:

    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude;

    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e

    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

  • GABARITO: C

    Comentários transcritos do site: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

    Item I - A supervisão não será realizada sobre todos os empregados, mas sobre aqueles com acesso ao caixa ou outros ativos suscetíveis de apropriação indébita. Os auditores devem conduzir entrevistas de empregados envolvidos em áreas em que o risco de distorção relevante decorrente de fraude foi identificado, para obter a perspectiva deles a respeito do risco e se, ou como, os controles mitigam o risco. INCORRETO.

    Item II – Processos e controles automáticos não descartam o erro não intencional e não evitam fraude. INCORRETO.

    Item III – O auditor deve avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados. CORRETO.

    Item IV – O auditor deve incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria, como resposta ao risco avaliado de fraude. CORRETO.

  • A NBC TA 240 (R1) dispõe que:

    "29. Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas demonstrações contábeis, o auditor deve:
    (a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de fraude (ver itens A34 e A35);
    (b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os resultados; e
    (c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria (ver item A36)."

    Assim temos que o item I, está errado, e os itens III e IV estão corretos.

    O item II está errado, pois a NBC TA 240 dispõe que:
    "A42. Além disso, a consideração pelo auditor dos riscos de distorção relevante, associado aos controles sobre lançamentos contábeis que possam ser inapropriadamente burlados, é importante, já que processos e controles automáticos podem reduzir o risco de erro não intencional, mas não superar o risco de que os indivíduos possam burlar inadequadamente tais processos automáticos, por exemplo, mudando os valores que são automaticamente transferidos para o razão geral ou para o sistema de informação financeira. Além disso, no caso que se usa TI para transferir informações de forma automática, pode haver pouca ou nenhuma evidência visível de tal intervenção nos sistemas de informação.

    Gabarito: C.


  • Acredito que o erro do item I seja o a parte "funcionário que não aceita assumir responsabilidades extras". Pois funcionários com poucos conhecimentos ou aptidão e os que assumem muitas responsabilidades extras são mais propensos a cometerem erros. Na afirmação II, fraudes são erros intencionais, portanto sistemas automatizados não eliminam fraudes.
  • Poderiam me ajudar a compreender o item 4? Pois em nenhuma hipótese procedimentos de auditoria visam reduzir fraudes, até porque isso não é responsabilidade do auditor e sim da administração da entidade. No máximo uma escolha adequada dos procedimentos contribuirá para a detecção de fraudes.

  • No IV a seleção dos procedimentos de auditoria não ajuda a reduzir fraudes, pode ajudar na detecção de fraudes ...

    Questão mal formulada.

  • Item I – Errado. Não faz sentido aplicar controle igual em situações que são diferentes. Isso não contribui com a gestão do risco

    Item II – Errado. Um processo automático também falha, além de poder ser manipulado. Um fraudador poderia “invadir” um sistema eletrônico, alterar seu código etc.

    Item III – Certo. Transações complexas com alta carga de subjetividade na sua valoração podem ser indicação de fraude na divulgação contábil.

    Item IV – Certo. O elemento surpresa é fundamental para detecção de certas fraudes. Por exemplo: se o auditor avisar que realizará a auditoria no Caixa nada data X, o responsável pelo caixa pode se preparar para repor as quantias desviadas enquanto o auditor executa o teste.

    Resposta: C

  • Na minha humilde opinião é errado dizer que a incorporação de elementos de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos de auditoria ajuda a reduzir fraude. Pois acredito que isso ajuda a DESCOBRIR a FRAUDE não a Reduzi-la, conforma a assertiva IV afirma.


ID
2625127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito de auditoria de demonstrações financeiras, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TA 200, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança. Logo, a auditoria realizada nas demonstrações financeiras não exime a responsabilidade da administração pela sua elaboração.

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • Pelo que vejo, todos comentários do portal Silvio Sande são refetentes as alternativas corretas. Infelizmente não pensou na imensa maioria dos concurseiros.

  • Comentando item por item. Vamos lá:

    A) O controle interno é responsável por preparar demonstrações financeiras livres de distorções, fraudes e erros.
    NÃO. Essa responsabilidade é da administração e dos responsáveis pela governança. (NBC TA 200 e 240)

    B) Para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, basta que a ele seja franqueado o acesso às informações consideradas no processo de elaboração das demonstrações.
    NÃO. A administração deve fornecer ao auditor:
    a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos; 
    b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e 
    c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria. 

    C) Cabe ao auditor fazer estimativas contábeis, selecionar e aplicar políticas e práticas contábeis adequadas.
    NÃO. Responsabilidade da administração.

    D) As notas explicativas devem atender exclusivamente a usuários específicos, com propósitos especiais.
    NÃO. C

    E) A auditoria realizada nas demonstrações financeiras não exime a responsabilidade da administração pela sua elaboração.
    CORRETO. Conforme a NBC TA 200: "(...) As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança (ver itens A2 a A11)."

    Gabarito: E
  • a) O controle interno é responsável por preparar demonstrações financeiras livres de distorções, fraudes e erros. Alternativa errada.
    A responsabilidade sobre a preparação e o conteúdo das demonstrações contábeis é da própria administração da entidade. Veja:

    4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. [...] [NBC TA 200(R1)]

  • b) Para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, basta que a ele seja franqueado o acesso às informações consideradas no processo de elaboração das demonstrações. Alternativa errada.
    Há outras premissas além dessa para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, segundo a NBC TA 200(R1):

    (j) Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:

     

    (i)  pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

     

    (ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

     

    (iii)   por fornecer ao auditor:

     

    a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
     

    b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e

     

    c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.

  • c) Cabe ao auditor fazer estimativas contábeis, selecionar e aplicar políticas e práticas contábeis adequadas. Alternativa errada.
     

    11.2.11 – ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

     

    11.2.11.1 – As estimativas contábeis são de responsabilidade da administração da entidade e se baseiam em fatores objetivos e subjetivos, requerendo o seu julgamento na determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis.[grifo nosso]

    Ressalte-se que a NBC T 11 foi revogada pela NBC TA 200. É comum, em auditoria, cobrar dispositivos de normas revogadas. Por isso, nada de querer “brigar” com a banca quanto a essa prática. Além disso, muitos dispositivos de normas revogadas encontram-se reproduzidos literalmente nos livros dos melhores doutrinadores da área de auditoria, dependendo da edição da obra.

  • d) As notas explicativas devem atender exclusivamente a usuários específicos, com propósitos especiais. Alternativa errada.
    Não necessariamente usuários específicos, com propósitos especiais.

  • e) A auditoria realizada nas demonstrações financeiras não exime a responsabilidade da administração pela sua elaboração. Alternativa correta. 
    Está em conformidade com a NBC TA 200(R1). Veja:

    4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança

  • NBC TA 200, 4.

    As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança.

    Resposta: E.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    a)  O  controle  interno  é  responsável  por  preparar  demonstrações  financeiras  livres  de distorções, fraudes e  erros. Alternativa errada

    • ➱ A responsabilidade pela preparação e pelo conteúdo das demonstrações contábeis é da própria administração da entidade. Veja: 
    • 4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração,  com  supervisão  geral  dos  responsáveis  pela  governança.  [...]  [NBC  TA 200(R1)] 

    b)  Para  que  o  trabalho  do  auditor  seja  realizado  com  eficiência,  basta  que  a  ele  seja franqueado  o  acesso  às  informações  consideradas  no  processo  de  elaboração  das demonstrações. Alternativa errada

    • Há outras premissas, além da mencionada no enunciado, para que o trabalho do auditor seja realizado com eficiência, segundo a NBC TA 200(R1): 
    • 4. (...) a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento  de  certas  responsabilidades  que  são  fundamentais  para  a  condução  da auditoria. 

    c)  Cabe  ao  auditor  fazer  estimativas  contábeis,  selecionar  e  aplicar  políticas  e  práticas contábeis  adequadas.  Alternativa  errada.

    • Segundo  a  NBC TA  540,  “Estimativa  contábil  é  a aproximação de um valor monetário na ausência de um meio de mensuração preciso. Este termo é usado para um valor mensurado do valor justo quando existe incerteza de estimativa, bem como para outros valores que requerem estimativas”
    • Embora a responsabilidade pelas estimativas  contábeis  seja  da  administração,  o  auditor  deve  determinar  se,  no  seu julgamento,  algumas  dessas  estimativas  contábeis  identificadas  como  tendo  alto  grau  de incerteza na estimativa gera riscos significativos, ou seja, ele não deve se limitar, apenas, em verificar  se  essas  estimativas  estão  coerentes  com  o  comportamento  da  entidade  em períodos anteriores. NBC TA 540 (R1).

    d)  As  notas  explicativas  devem  atender  exclusivamente  a  usuários  específicos,  com propósitos especiais. Alternativa errada

    • Não há tal previsão nas normas, de maneira que a notas explicativas não se prestam a atender apenas usuários específicos ou especiais. 

    e)  A  auditoria  realizada  nas  demonstrações  financeiras  não  exime  a  responsabilidade da administração pela sua elaboração. Alternativa correta. Está em conformidade com o item 4 da NBC TA 200(R1). 

    • 4. [...] Contudo,  a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que  a  administração  e,  quando  apropriado,  os  responsáveis  pela  governança  têm conhecimento  de  certas  responsabilidades  que  são  fundamentais  para  a  condução  da auditoria. A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança.NBC TA 200(R1)

ID
2625130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere à auditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes.

Alternativas
Comentários
  • Silvio Aparecido Crepaldi ensina que, entre os objetivos da auditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes, incluem-se determinar que os respectivos encargos são contabilizados de acordo com os princípios contábeis e de forma consistente, ou seja, livre de distorções.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra E

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  •  a)As obrigações flutuantes devem estar apropriadamente classificadas e descritas nas demonstrações. 

    ERRADO! As obrigações flutuantes devem estar classificadas nas demonstrações circulantes, mas não nas não circulantes.

     

    b)O propósito dessa auditoria inclui verificar se todas as obrigações foram devidamente autorizadas pelo controle interno.

    ERRADO! Acredito que não se refere ao comando da questão.

     

     c)Todos os empréstimos e outras dívidas estão incluídos nas contas a receber, na data do balanço.

    ERRADO! Dividas e emprestimos não são contas a receber.

     

     d)Esse tipo de auditoria possui um único objetivo: verificar se os passivos são registrados na contabilidade corretamente.

    ERRADO! Não é o único objetivo.

     

     e)A contabilização dos encargos deve ser livre de distorções e conforme os princípios contábeis.

    CERTO! Como tudo em auditoria, a contabilização não é diferente: Ela precisa ser contabilizado de acorco com os principios contabeis e livre de distorções relevantes.

     

    Fonte: Minhas anotações, qualquer erro por favor reportem! Bons estudos

    Criei um canal com resolução de questões aqui do qc, espero que te ajude!

    youtube.com/channel/UCKqb4hrACvuQDwdlEZgItQg

  • Na auditoria de empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes, o auditor tem os seguintes objetivos:

    * verificar se as obrigações foram devidamente autorizadas e apropriadamente classificadas e descritas nas demonstrações financeiras;

    * Se os passivos são registrados corretamente;

    * se os respectivos encargos estão contabilizados de acordo com os Princípios de Contabilidade;

    * se a contabilização dos encargos é consistentemente efetuada;

    * se as demonstrações financeiras incluem informações adequadas sobre cláusulas restritivas, em encargos, ativos caucionados etc.

    Gabarito: E.
  • As obrigações flutuantes não devem ser divulgadas nas demonstrações?

  • Acredito que o erra da letra A é o "descritas", já que várias obrigações de curto prazo podem ser aglutinadas e classificadas como passivo circulante.

    De qualquer forma, a letra E está muiiiiito certa.

  • vimos que, com relação aos empréstimos e financiamentos, dentre os objetivos da auditoria nessas contas estão em verificar se os respectivos encargos são contabilizados de acordo com os princípios contábeis e de forma consistente, livre de distorções.

     

    Gabarito: alternativa E

  • Auditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes. Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.14/59 ” enfatiza os objetivos desse tipo de

    auditoria:

    12.4 AUDITORIA PARA EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES

    12.4.1 Objetivos

    O objetivo deste programa é determinar que:

    As obrigações foram devidamente autorizadas e apropriadamente classificadas e descritas nas demonstrações contábeis;

    Passivos são registrados corretamente;

    Os respectivos encargos são contabilizados de acordo com os Princípios de Contabilidade;

    A Contabilidade dos encargos é consistentemente efetuada;

    As demonstrações financeiras incluem informações adequadas sobre cláusulas restritivas, em encargos, ativos caucionados etc.

    Gab. E

  • ALTERNATIVAS CORRIGIDAS (REVISÃO POR QUESTÕES)

    a) As obrigações são classificadas em CIRCULANTES e NÃO CIRCULANTES e devem estar apropriadamente classificadas e descritas nas demonstrações e livres de distorções.

    b) O propósito dessa auditoria inclui verificar se todas as obrigações foram devidamente autorizadas pela administração da entidade de acordo os níveis de responsabilidades.

    c) os empréstimos e outras dívidas devem estar incluídos no passivo (empréstimos a pagar ou fornecedores a pagar), na data do balanço.

    d) auditoria para empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes possui, DENTRE OUTROS OBJETIVOS: verificar se os passivos são registrados na contabilidade corretamente em observância aos princípios contábeis.

    e) A contabilização dos encargos deve ser livre de distorções e conforme os princípios contábeis.

    GAB: E

  • Para mim, todas as alternativas estão erradas. O erro da E é não colocar distorções relevantes, pois é bem possível que as demonstrações não vão estar livres de distorções, mas, tão somente, livre de distorções relevantes. A questão deveria ter sido anulada. Eu desconsiderei a alternativa E exatamente por causa disso, até porque, quantas questões já não realizamos em que o erro estava exatamente na omissão dessa palavra: relevantes.

    E para mim, a alternativa A parecia ser a menos errada, mas se enquadraria melhor no contexto público. As obrigações flutuantes (na verdade, é dívidas flutuantes e isso tem mais a ver com contabilidade pública) realmente devem estar apropriadamente classificadas e descritas nas demonstrações, assim como, outras obrigações, bens e direitos.

  • Não marquei a letra E por não estar escrito "distorção relevante". Julguei errada por conta disso.


ID
2625133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na auditoria em investimentos de controladas, coligadas e de empreendimentos em conjunto, os ajustes de avaliação patrimonial ocorrem na área do

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    "Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

            § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

            I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

            § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)"

     

    Fonte: Lei 6.404/76

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: De acordo com a Lei nº  6.404/76, artigo 182, parágrafo 3º  e lei nº 11.941/09, artigo 37, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos em Lei ou em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, serão classificadas como: ajustes de avaliação patrimonial no PL.

     

    Fonte: Qconcursos. 

  • LETRA D

    O que é patrimônio líquido?

    Na contabilidade, o patrimônio líquido é a diferença entre o ativo e o passivo da organização, ou seja, entre os bens e direitos que ela possui e suas obrigações.

    Em linhas gerais, o significado de patrimônio líquido corresponde à riqueza de uma organização, o que ela possui descontadas as contas que precisa pagar. Ele representa a fonte interna de recursos da empresa e o quanto seus proprietários têm investido na companhia.

     

    Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/patrimonio-liquido/

  • De acordo com a Lei 6.404/76, art 178:

    "Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    (...)
    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)"

    Gabarito: D.

  •  “Ajuste de Avaliação Patrimonial” é classificada no Patrimônio Líquido, logo, GABARITO LETRA "D''.

  • GABARITO LETRA "D"

    LEI 6.404/76: Art. 178, §2º, III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Mnemônico: PRACAR

    Fonte: Estratégia / QC

    Abraço!!!

  • PL é PRACAR

    prejuízo acumulados

    reserva de lucros

    ações em tesouraria

    capital social

    ajuste de avaliação patrimonial

    reserva de capital

    fonte: algum comentário do qc :)

  • Isso é contabilidade kkk
  • Minha contribuição.

    Lei 6.404/76:

    Art. 178, § 1° No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    § 2° No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante;

    II – passivo não circulante; e

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    § 3° Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

    Abraço!!!


ID
2625136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos casos em que o auditor seleciona contas de receita e de despesa para serem analisadas mais profundamente, o intuito do auditor é

Alternativas
Comentários
  • Em auditoria de contas de resultado, o auditor deverá atentar para as operações ou despesas incomuns, ou atípicas, devendo sempre verificá-las. Também deverá analisar com maior profundidade as operações mais relevantes ou importantes para a situação patrimonial e os resultados das operações.

     

    Fonte: Prova CAGE-RS Comentada(Portal Silvio Sande) - https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

     

    Gabarito: Letra A

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

     

  • NBC TA 240

    Circunstâncias diferentes ditariam necessariamente respostas diferentes. Normalmente, a resposta de auditoria a um risco avaliado de distorção relevante decorrente de fraude relacionada à apropriação indevida de ativos será dirigida a certos saldos contábeis e classes de operações. Embora algumas das respostas de auditoria observadas nas duas categorias acima possam ser aplicáveis em tais circunstâncias, o alcance do trabalho deve ser ligado às informações específicas a respeito do risco de apropriação indevida que foi identificado.

    Exemplos de respostas à avaliação do auditor do risco de distorções relevantes decorrentes de apropriação indevida de ativos são como a seguir:

    Analisar descontos de vendas e devoluções em busca de padrões ou tendências incomuns.

    Rever a adequação de despesas grandes e não usuais.


ID
2625139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor deve comunicar aos responsáveis e à administração as deficiências significativas de controle interno identificadas na auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de importância suficiente para merecer a atenção deles. Conforme a NBC TA 265 — Comunicação de Deficiências de Controle Interno, em caso de deficiência, é apropriada a comunicação

Alternativas
Comentários
  • Se o auditor identificou uma ou mais deficiências de controle interno, o auditor deve determinar, com base no trabalho de auditoria executado, se elas constituem, individualmente ou em conjunto, deficiência significativo.

     

    O auditor deve comunicar tempestivamente por escrito as deficiências significativas de controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis pela governança.

     

    Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito, conforme requerido por esta Norma.

     

    A comunicação de outras deficiências de controle interno que merecem a atenção da administração não precisa ser por escrito, podendo, portanto, ser verbal. Quando o auditor discutiu os fatos e as circunstâncias das suas constatações com a administração, ele pode considerar que foi feita comunicação verbal das outras deficiências na época dessas discussões. Consequentemente, não precisa ser feita comunicação formal posteriormente.

     

    Em algumas circunstâncias, os responsáveis pela governança podem solicitar que sejam informados detalhes de outras deficiências do controle interno que o auditor comunicou à administração, ou ser sucintamente informados da natureza das outras deficiências. Alternativamente, o auditor pode considerar adequado informar aos responsáveis pela governança sobre a comunicação das outras deficiências à administração. Em qualquer dos casos, o auditor pode fazer a comunicação verbal ou por escrito aos responsáveis pela governança, conforme adequado.

     

    Resumindo: Essa norma não serve pra porra nenhuma, uma hora diz ser escrito, outra hora verbal, outra hora fala tanto faz... 

  • GABARITO: E

    De acordo com a NBC TA 265, a alternativa correta é a que estabelece que a comunicação pode ser verbal, sendo, porém, indispensável a comunicação por escrito. De acordo com a referida norma, independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito.     

     

    Fonte: https://www.silviosande.com.br/blog/comentarios-da-prova-de-auditoria-do-cage-rs

  • RESUMINDO:

    >A COMUNICAÇÃO SEGUNDO A NBC TA 265 DEVE SER:

    - FACULTAVIVO (NÃO SENDO SUFICIENTE) - VERBAL.

    - OBRIGATÓRIO (SENDO SUFICIÊNTE) - POR ESCRITO.

     

    A14. Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá- los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito, conforme requerido por esta Norma.

     

    GAB - E

  • De acordo com a NBC TA 265, citada no enunciado, temos que:

    "A14. Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito, conforme requerido por esta Norma."

    Gabarito: E.
  • NBCTA 265 A14. Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o

    auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando

    apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá-los a tomar tempestivamente as

    medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o

    auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito, conforme

    requerido por esta Norma.

  • GABARITO: LETRA E

    O auditor deve comunicar tempestivamente por escrito as deficiências significativas de controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis pela governança. O auditor também deve comunicar tempestivamente à administração no nível apropriado de responsabilidade, por escrito, as deficiências significativas de controle interno que o auditor comunicou ou pretende comunicar aos responsáveis pela governança, a menos que não seja apropriado nas circunstâncias comunicar diretamente à administração. Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para auxiliá- los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito, conforme requerido pela norma.

    Fonte: Prof. Marcelo Aragão

  • Há impedimento à comunicação "por meio do relatório de auditoria"? Porque ele não pode comunicar dessa forma? Por que o relatório somente será elaborado ao final da auditoria e a comunicação tem que se dar o mais rápido possível?


ID
2625142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A companhia se insere no seguimento de comércio, importação e exportação de conservas alimentícias, doces, geleias, sucos, frutas, cereais e outros produtos alimentícios em geral e seus derivados.


Considerando-se que o texto apresentado é parte de uma nota explicativa, é correto afirmar que se trata de informação de contexto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Contexto operacional  
     

    A nota explicativa inicial, em regra geral, trata da empresa e constitui o principal documento de governança da sociedade, devendo manter coerência com os objetivos declarados no estatuto social da empresa, incluindo aspectos que sejam relevantes para que os negócios e a utilização da capacidade de produção e/ou prestação de serviços continuem normalmente. 
    http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-15/Boletim-22/notas_explicativas.php#6.

    bons estudos

  • GABARITO LETRA E.

     

    As Demonstrações Financeiras devem ser complementadas com Notas Explicativas, elaboradas com o objetivo de destacar detalhes importantes, e prestar esclarecimentos adicionais sobre a performance da empresa, dados estes que não são visíveis pela simples leitura e análise das demonstrações financeiras apresentadas; porém, de suma importância para os agentes interessados na informação contábil. 

     

    1-Informações sobre o Contexto Operacional no qual a empresa está inserida;

    2- Os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais (ativos e passivos);

    3- As participações relevantes em controladas e coligadas;

    4- Os investimentos de capital: investimentos de caráter permanente, imobilizado e diferido;

    5- As obrigações contraídas, especificando-as pela espécie de obrigação, garantia, valor, amortização, juros, rendimento, etc.;

    6- A composição do Capital Social;

    7- Eventos passados e futuros que influenciaram ou influenciarão os negócios e resultados da companhia;

    8- Outras informações importante sobre as demonstrações que devam ser apresentadas aos agentes interessados na empresa.

     

    >>>MODELO DE NOTAS EXPLICATIVAS << ,

     

    1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Companhia se insere no seguimento de comércio, importação e exportação de conservas alimentícias, doces, geléias, sucos, frutas, cereais e demais produtos alimentícios em geral e seus derivados. [GABARITO]

     

     2. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

    As demonstrações financeiras foram elaboradas em obediência aos preceitos da Legislação Comercial; aos preceitos da Leis das Sociedades Anônimas; e aos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceiros.

     

    FONTE: http://www.berbel.pro.br/notas_explicativas.htm

  •  MODELO DE NOTAS EXPLICATIVAS
    1. Contexto operacional
    2. Declaração quanto à base de preparação das demonstrações contábeis
    3. Estoques
    4. Investimentos
    5. Imobilizado
    6. Financiamentos
    7. Capital
    8. Provisão para contingências
    9. Instrumentos financeiros
    10. Seguros

  • De acordo com o que dispõe a lei 6.404/76, temos a seguinte explanação sobre Notas Explicativas:

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
    (...)
    § 5º As notas explicativas devem:
    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
    IV – indicar:
    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );
    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e
    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    A NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, traz a seguinte disposição:

    114. Exemplos de ordenação ou agrupamento sistemático das notas explicativas incluem:
    (a) dar destaque para as áreas de atividades que a entidade considera mais relevantes para a compreensão do seu desempenho financeiro e da posição financeira, como agrupar informações sobre determinadas atividades operacionais;
    (b) agrupar informações sobre contas mensuradas de forma semelhante, como os ativos mensurados ao valor justo; ou
    (c) seguir a ordem das contas das demonstrações do resultado e de outros resultados abrangentes e do balanço patrimonial, tais como:
    (i) declaração de conformidade com as normas, interpretações e comunicados (ver item 16);
    (ii) políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);
    (iii) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e
    (iv) outras divulgações, incluindo:
    (1) passivos contingentes (ver NBC TG 25) e compromissos contratuais não reconhecidos; e
    (2) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e as políticas de gestão do risco financeiro da entidade (ver NBC TG 40). Alterado pela NBC TG 26 (R3))

    A assertiva da questão nos apresenta dados sobre a área de atividade da companhia, elencando suas atividades operacionais.

    Gabarito: E.


ID
2625145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As informações contábeis devem ser mensuradas e divulgadas a diversos usuários. Considerando as necessidades específicas de cada usuário quanto às informações contábeis, julgue os itens a seguir.


I As instituições financeiras estão interessadas em informações relativas ao endividamento da empresa e à existência de liquidez suficiente para que ela honre com o pagamento dos empréstimos adquiridos.

II Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague maiores dividendos.

III As agências reguladoras, no cumprimento de suas funções, apuram o lucro tributável das concessionárias de serviço público com o objetivo de fiscalizar a execução de suas atribuições legais.

IV O empregado está interessado na demanda do mercado pelo produto fabricado pela empresa e no preço necessário para que se atinja a margem de lucro esperada.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I As instituições financeiras estão interessadas em informações relativas ao endividamento da empresa e à existência de liquidez suficiente para que ela honre com o pagamento dos empréstimos adquiridos. CERTO

    II Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague maiores dividendos. CERTO

    III As agências reguladoras, no cumprimento de suas funções, apuram o lucro tributável das concessionárias de serviço público com o objetivo de fiscalizar a execução de suas atribuições legais. ERRADO.

    São funções das agências reguladoras:

    - o levantamento de dados sobre o mercado de atuação,

    - elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado,

    - fiscalização dessas normas,

    - defesa de direitos do consumidor,

    - gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados e

    - incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência.

    IV O empregado está interessado na demanda do mercado pelo produto fabricado pela empresa e no preço necessário para que se atinja a margem de lucro esperada. ERRADO

    Isso é uma preocupação dos acionistas. 

     

  • Classificaria a IV como informação interessada aos administradores.

  • e voçê ai pensando: acho vou fazer para tecnico, pois auditor vem pesada.

    e PAHHH, auditor mais leve que tecnico!

     

    vida de concurseiro não é vida

  • De acordo com o CPC 00 (R1), "O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito."

    O mesmo pronunciamento diz mais:

    OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil financeiros de propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil financeiros de propósito geral são direcionados.

    OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.

    Analisando item por item, temos que:

    I - SIM. As instituições financeiras estão interessadas nas informações citadas por motivos óbvios. Esperam o minimo de segurança de onde estão investindo e para quem estão emprestando.

    II - SIM. Os investidores querem investir onde tenham um retorno maior.

    III - ERRADO. Com o objetivo de fiscalizar a execução das atribuições legais das concessionarias, as agências reguladoras irão fazer outras análises, e não a mensuração do lucro tributável.

    IV - ERRADO. Via de regra essa é a preocupação da administração. Os empregados estão preocupados com a capacidade de pagamento, a possibilidade de crescimento profissional dentro da empresa, o quanto a empresa investe em capacitação de pessoal, etc.

    Gabarito: A.

  • Erro dos itens:

    III As agências reguladoras, no cumprimento de suas funções, apuram o lucro tributável das concessionárias de serviço público com o objetivo de fiscalizar a execução de suas atribuições legais.

    Errado, não é atribuição das agências reguladoras apurar o lucro tributário das concessionárias. Seu papel é regular e fiscalizar a atividade de determinados setores a exemplo dos setores, como por exemplo, aviação, energia elétrica.

    IV O empregado está interessado na demanda do mercado pelo produto fabricado pela empresa e no preço necessário para que se atinja a margem de lucro esperada.

    Errado, o empregado está interessado na continuidade da empresa, para saber se o seu salário está garantido. Margem de Lucro é interesse de setores gerenciais da empresa.

    Gab. A

    Fonte: Luciano Rosa, Júlio Cardozo 

  • I As instituições financeiras estão interessadas em informações relativas ao endividamento da empresa e à existência de liquidez suficiente para que ela honre com o pagamento dos empréstimos adquiridos.

    Correto, através das informações contidas nas demonstrações contábeis, as instituições financeiras irão verificar informações sobre a situação financeira da empresa, como grau de endividamento, estrutura de capital, fluxos de caixa, apuração do resultado, e com isso poderão avaliar a possibilidade de conceder empréstimos.

    II Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague maiores dividendos.

    Correto, os investidores aplicam capital na empresa e esperam obter retorno na forma de distribuição de lucros. 

    GABARITO: LETRA ''A''

    Prof. Luciano Rosa.

  • "IV O empregado está interessado...."

    O empregado quer saber se a empresa vai ter dinheiro no fim do mês pra pagar o salário dele.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    I As instituições financeiras estão interessadas em informações relativas ao endividamento da empresa e à existência de liquidez suficiente para que ela honre com o pagamento dos empréstimos adquiridos.

    Correto, através das informações contidas nas demonstrações contábeis, as instituições financeiras irão verificar informações sobre a situação financeira da empresa, como grau de endividamento, estrutura de capital, fluxos de caixa, apuração do resultado, e com isso poderão avaliar a possibilidade de conceder empréstimos.

    II Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague maiores dividendos.

    Correto, os investidores aplicam capital na empresa e esperam obter retorno na forma de distribuição de lucros.

    III As agências reguladoras, no cumprimento de suas funções, apuram o lucro tributável das concessionárias de serviço público com o objetivo de fiscalizar a execução de suas atribuições legais.

    Errado, não é atribuição das agências reguladoras APURAR o lucro tributário das concessionárias.

    Seu papel é REGULAR E FISCALIZAR a atividade de determinados setores a exemplo dos setores, como por exemplo, aviação, energia elétrica.

    IV O empregado está interessado na demanda do mercado pelo produto fabricado pela empresa e no preço necessário para que se atinja a margem de lucro esperada.

    Errado, o empregado está interessado na continuidade da empresa, para saber se o seu salário está garantido. Margem de Lucro é interesse de setores gerenciais da empresa.

    O gabarito é a letra A.

  • III - Não é atribuição das agências reguladoras apurar o lucro tributário das concessionárias. Seu papel é regular e fiscalizar a atividade de determinados setores a exemplo dos setores de aviação, energia elétrica...

  • I. Correto. Em outras palavras, as instituições financeiras, que são credores por empréstimos, analisam as informações contábeis para verificar a saúde financeira da empresa (o endividamento e a liquidez), com o objetivo de determinar limite de empréstimos e taxa de juros.

    II. Correto. Investidores: interessa-se pelas informações para análise da lucratividade e rentabilidade da empresa, bem como decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações

    III. Incorreto. As agências reguladoras não apuram o lucro tributável, mas sim exercem o poder de fiscalizar. Quem apura o lucro tributável é a própria empresa

    IV. Incorreto. Empregados: avaliar a capacidade financeira da empresa para verificar se ela possui condições para pagamento dos salários. 

    Gabarito A

  • gabarito: A

    Vamos analisar cada alternativa:

    I As instituições financeiras estão interessadas em informações relativas ao endividamento da

    empresa e à existência de liquidez suficiente para que ela honre com o pagamento dos

    empréstimos adquiridos.

    Correto, através das informações contidas nas demonstrações contábeis, as instituições

    financeiras irão verificar informações sobre a situação financeira da empresa, como grau de

    endividamento, estrutura de capital, fluxos de caixa, apuração do resultado, e com isso poderão

    avaliar a possibilidade de conceder empréstimos.

    II Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague

    maiores dividendos.

    Correto, os investidores aplicam capital na empresa e esperam obter retorno na forma de

    distribuição de lucros.

    III As agências reguladoras, no cumprimento de suas funções, apuram o lucro tributável das

    concessionárias de serviço público com o objetivo de fiscalizar a execução de suas atribuições

    legais.

    Errado, não é atribuição das agências reguladoras apurar o lucro tributário das concessionárias.

    Seu papel é regular e fiscalizar a atividade de determinados setores a exemplo dos setores, como

    por exemplo, aviação, energia elétrica.

    IV O empregado está interessado na demanda do mercado pelo produto fabricado pela empresa

    e no preço necessário para que se atinja a margem de lucro esperada.

    Errado, o empregado está interessado na continuidade da empresa, para saber se o seu salário

    está garantido. Margem de Lucro é interesse de setores gerenciais da empresa.

    fonte: estrategia

  • "Nas suas análises, o investidor busca avaliar a empresa que seja mais lucrativa e que pague

    maiores dividendos"

    Nunca vi tanta cagação de regra. Os cara querem cobrar conceitos de finanças em uma prova de contabilidade.

    Existem vários tipos de investidores, com estratégias distintas. Alguns deles querem empresas que paguem dividendos "gordos" . Outros investidores preferem comprar empresas "baratas" e vende-las caras. Outros investidores, investem em empresas que nem sequer geram lucro, apenas com a intenção de ver a empresa se valorizar (como é o caso de startups).

    Ai vem esse examinador querer fazer essas informações fortes sem embasamento nenhum.

    PS: Eu acertei a questão. Esse comentário é só para desabafar mesmo.

  • Direto ao ponto:

    III - Quem apura o lucro do exercício é a própria Pessoa Jurídica

    IV - Os empregados estão preocupados com o recebimento do seu salário

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
2625148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sabendo que a contabilidade registra apenas os eventos contábeis que impactam economicamente a equação básica contábil: ativo = passivo + patrimônio líquido, assinale a opção correspondente a evento que afeta a equação contábil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Afeta o ativo

    C Caixa/BCM

    D Mercadorias

  • Esses Lançamentos estão ao contrario

    D- Mercadorias

    C- Caixa/BCN

  • Letra E. É um fato permutativo que modifica de forma qualitativa a composição patrimonial.

    D - Mercadorias (ativo)

    C - Caixa (ativo)

    A letra D - Contratação de empregados é apenas um ato contábil

     

  • Gabarito Letra E

     

    As letras A , B , C , D são atos contábeis.

     

    A único lançamento que tem impacto na equação patrimonial é a letra E , que representa um FATO CONTÁBIL.

    D - Mercadorias (ativo)

    C - Caixa (ativo)

     

  • ESSA QUESTÃO NÃO TEM RESPOSTA, DEVERIA SER ANULADA.

    SE TENHO 10,000 NO CAIXA E COMPRO 10.000 EM MERCADORIA E PAGO A VISTA, MEU ATIVO NÃO ALTEROU, APENAS HOUVE PERMUTAÇÃO ENTRE AS CONTAS. ASSIM A EQUAÇÃO FUNDAMENTAL NÃO FOI AFETADA.

    SÓ É AFETADA NESSA OPERAÇÃO SE HOUVER DESCONTO NA COMPRA A VISTA, SITUAÇÃO QUE TEREI UMA RECEITA (PELO DESCONTO). NESSE CASO, CONSIDERANDO QUE A MERCADORIA À VISTA CUSTA 9,000, TEREI UMA RECEITA DE 1000, NESSE CASO A EQUAÇÃO FUNDAMENTAL É AFETADA, ATIVO = 10,000 (9000 MERCADORIA + 1000 CAIXA) = PL (1000 RESULTADO DA RECEITA) + PASSIVO- QUE NÃO FOI AFETADO)

  • Mas que porcaria foi essa?? 

     

    Não há dúvidas a respeito das alternativas A a D: elas não impactam de forma alguma a equação contábil. São apenas fatos administrativos que podem vir a afetar o patrimônio da empresa em um momento futuro.

     

    De fato, a letra E (aquisição de materiais à vista) se trata de um fato contábil permutativo, que não afeta quanlitativamente a equação contábil (ativo = passivo + PL), uma vez que, temos uma troca de elementos do ativo (sai caixa e entra materiais). Se tomarmos como exemplo uma empresa que possui seu balanço patrimonial composto por:

     

    Ativo: 100

    Passivo: 40

    Patrimônio Liquido: 60

     

    e essa empresa adquirir materiais à vista no valor de 10, o lançamento contábil para esse fato é:

     

    D - Materiais......................10

    C - Caixa ou bancos..........10

     

    esse lançamento mantém os valores de ativo em 100, de passivo em 40 e de patrimônio líquido em 60, não afetando a equação contábil.

  • a) Ato Contábil

    b) Ato Contábil

    c) Ato Contábil

    d) Ato Contábil

    e) Fato Contábil (gabarito)

    Fatos contábeis (ou fatos administrativos) são ocorrências que têm por efeito a alteração da composição do Patrimônio, seja em seu aspecto qualitativo ou em seu aspecto quantitativo, podem ser modificativos, permutativos ou mistos.

    Ex.: compra de uma máquina à vista - ocorre a permuta de um bem (dinheiro) por outro bem (máquina), ambos elementos do ativo.

    Atos Contábeis/Administrativos - Nada mais é do que um ato exercido pela administração que não provoca, mas pode vir a provocar, alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da entidade. 

    Exemplos: 
    - Assinatura de contratos;
    - Assinatura de seguros;
    - Admissão de empregados;
    - Entre outros.

    Bons Estudos. ( Direção é mais importante que velocidade) tenha fé!

  • Ocorre afetação QUALITATIVA!

  • Atos Contábeis
    Nada mais é do que um ato exercido pela administração que não provoca, mas pode vir a provocar, alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da entidade. 
    Exemplos: 
    - Assinatura de contratos;
    - Assinatura de seguros;
    - Admissão de empregados;
    - Entre outros;

    atos Contábeis
    Nada mais são do que eventos averiguados pela empresa e que importunam variações nos espaços patrimoniais, podendo decompor ou não, a sua situação Líquida Patrimonial.
    Os Fatos Contáveis são classificados em:
    1. Permutativos ou Compensativos;
    2. Modificativos
    3. Mistos

    Fatos Contábeis ou Compensativos são aqueles que acarretam em uma troca de valores dentro do Patrimônio Líquido, mas não alteram a Situação Líquida.Os Fatos Contábeis Modificados podem ser Aumentativos ou Diminutivos como, por exemplo:
    Fatos Contábeis Aumentativos - recebimento de juros, comissões, aluguéis entre outros;
    Fatos Contábeis Diminutivos - pagamento de comissões, juros entre outros.Fatos Contábeis ou Compensativos são aqueles que acarretam em uma troca de valores dentro do Patrimônio Líquido, mas não alteram a Situação Líquida.Os Fatos Contábeis Modificados podem ser Aumentativos ou Diminutivos como, por exemplo:Fatos Contábeis Aumentativos - recebimento de juros, comissões, aluguéis entre outros;
    Fatos Contábeis Diminutivos - pagamento de comissões, juros entre outros.

  • Concordo com a Daniela RFB. Estamos diante de um fato contábil permutativo, que tem por característica não afetar a equação contábil.

    Alguém teria uma resposta plausível para essa questão?

  • Claramente todas as alternativas, senão a correta, estão tratando de Atos, os quais não afetam o patrimônio!

    Pessoal gosta de inventar... A questão nada disse sobre permutativo, modificativo, misto...

  • Letra E

     

    Os fatos administrativos geram modificação, alteram o patrimonio. Já os atos administrativos não geram alteração, não tem resultado no balanço. Obs* Os atos administrativos podem ser evidenciados nas contas de compensação (não são demonstradas no BP, nem na DRE, servem apenas para pré-visualizar como estará a situação contábil daqui a algum tempo).

  • Tambem concordo com a Daniela RFB. A alteração contabil da letra "e' não afeta a equação básica contábil: ativo = passivo + patrimônio líquido, pois se trata apenas de um fato permutativo. É mais uma arbitrariedade que a CESPE nos empurra goela abaixo.........

  • Senhores, 

    A questão é muito capiciosa.Concordo com  tudo que  a Daniela  R.F.B falou, mas voltem a questão... lá ela diz "assinale a opção correspondente a evento que afeta a equação contábil". Essa afetação  pode ser QUALITATIVA ou  QUANTITATIVA.... 

    É muita pobreza de espírito  fazer uma questão dessas.

     

  • O tal do concurso público é uma desgraça mesmo.

  • Para dirimir quaisquer dúvida, observe que apenas o fato da letra e é passivel de ser lançado numa conta (razonete), já que influencia no equação basica. Os outros (apenas atos) não tem como aparecer em nenhuma conta contábil.

  • Infelizmente o Gab E está Correto kkk

     

    "assinale a opção correspondente a evento que afeta a equação contábil".

     

    A equação contábil é composta poooorrr...SIM, CONTAS PATRIMONIAIS!

    Qual Gab traz um fato que envolve apenas contas patrimoniais?

    E

     

    O fato de ser um fato permutativo apenas revela que não altera o PL;

    PL e equação contábil são duas coisas distintas, não viagem.

  • essa questão é muito fora de todas as teorias a respeito desse assunto.... a questão não deixa claro a modificação no tempo, se é no presente ou no futuro, se a modificação na equação, modificaria o patrimonio ou permutaria internamente... Fui pela lógica q mudaria o patrimonio, já q a letra e, não vi lógica de mudança da equação em sí, já q só modificaria dentro do próprio ativo e não na equação. 

  • É preciso não perder questão por preciosismo amigos!!

  • Concordo que não se deve perder uma questão por preciosismo, mas no caso dessa questão, a única forma de resolver foi por eliminação. Em uma questão de certo ou errado, ela estaria errada, pois a banca se refere a afetar a "equação contábil" e a equação, de fato, permanece inalterada. No caso, não vejo nenhum preciosismo, só vejo erro mesmo.

  • Gabarito e)

     

     

    Atos contábeis: eventos que não alteram o patrimônio. Ex: contratação de empregados e assinatura de contratos.

     

    Fatos Contábeis: eventos que alteram o patrimônio.

     

    Aquisição de materiais à vista.

    D - Mercadoria

    C - Caixa

     

    Trata-se de fato permutativo, ou seja, permuta entre contas sem alterar o patrimônio líquido.

     

  • Atos Contábeis ou administrativos são ocorrências que não alteram de qualquer forma o patrimônio de uma empresa.

    Fatos contábeis são eventos que têm por efeito a alteração da composição patrimonial, seja em seu aspecto qualitativo, seja no aspecto quantitativo.
    O registro de um fato contábil pode ou não alterar o valor do Patrimônio Líquido da empresa.

    Classificam-se em três grupos:
    1. Fatos contábeis permutativos ou qualitativos - quando apenas alteram a composição qualitativa do patrimônio. Há permuta entre os itens de ativo, ou passivo, ou ambos;
    2. Fatos contábeis modificativos ou quantitativos - alteram a composição patrimonial quantitativamente. Modificam o valor do Patrimônio Liquido; e
    3.Fatos contábeis mistos ou compostos - Quando alteram a composição patrimonial de forma qualitativa e quantitativa.

    Os itens de A a D são atos contábeis, pois não causam qualquer alteração na equação básica contábil.
    O item E é o nosso gabarito, pois provoca uma alteração qualitativa.

    De certo que a redação desta questão foi infeliz. Mas não devemos esperar muito das bancas. Estamos na prova pra acertar e passar. E convenhamos que, por eliminação, essa questão estava mamão com açúcar.

    Gabarito: E.

  • O sujeito ali que falou "não viagem" tadinho não sabe nem o que fala; Se você tira 10 e adiciona 10 nos ativos, a equação continua igual dentro das leis da matemática. Cespe sempre se superando hehehe

  • Por favor, o ato administrativo "contratação de pessoal" não gera fato contábil ao aumentar salários a pagar?

  • A questão explora o conhecimento de atos e fatos contábeis.

    Os fatos contábeis são todos acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da empresa, podendo alterar, ou não, a situação líquida patrimonial. A classificação dos fatos contábeis é dividida em:

    – Fatos Permutativos: aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais.

    – Fatos Modificativos: aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido.

    – Fatos Mistos: são aqueles que são simultaneamente permutativos e modificativos.

    Ato Administrativo é uma ação praticada pela administração que não provoca alteração qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto, a princípio, não interessa à contabilidade. São exemplos de atos administrativos: celebração de um contrato, contratação de funcionários, fianças, avais etc.

    Com isso, apenas a alternativa E apresenta um fato contábil, que gera a seguinte variação no patrimônio da entidade:

    D – Estoques (Ativo Circulante)

    C – Caixa (Ativo Circulante)

    Trata-se, portanto, de mero fato permutativo.

  • Fatos contábeis são eventos que afetam o patrimônio, seja de forma quantitativa ou

    qualitativa.

    Definição de passivo: obrigação presente como resultado de eventos passados e que

    provavelmente demandará o sacrifício de recursos que incorporam benefícios econômicos.

    Na contratação de empregados não há fato gerador, pois o mesmo é caracterizado pela

    continuidade do contrato. Logo, na celebração do contrato não acontece um evento contábil,

    apenas um ato administrativismo. Atos não afetam o patrimônio.

    Gran Cursos Online

    professor Egbert Nascimento

  • Gabarito: E

    Para resolver essa questão você precisa saber a diferença entre ato administrativo/contábil e fato administrativo/contábil. Basicamente, a diferença reside na modificação do patrimônio. Enquanto os atos não modificam o patrimônio, os fatos modificam, simples assim. Com esse raciocínio fica fácil observar que, das opções presentes na questão, apenas a opção “E” satisfaz a condição de modificação do patrimônio e, portanto, representa um fato administrativo/contábil. As demais opções são exemplos de atos administrativos/contábeis.

    fonte: Estratégia concursos

  • Letra E

    Fatos Permutativos (qualitativos ou compensativos): aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais.

    Fonte: Profº Igor Cintra

  • Minha contribuição.

    Ato contábil: Nada mais é do que um ato exercido pela administração que não provoca, mas pode vir a provocar alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da entidade.

    Ex.: Assinatura de contratos, assinatura de seguros, admissão de empregados.

    Fato contábil: São eventos averiguados pela empresa e que importam em variações nos espaços patrimoniais, podendo decompor ou não o Patrimônio Líquido.

    Ex.: Compra e venda com fornecedores, compras de mercadorias a prazo.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Atos contábeis: atos relevantes que não alteram o patrimônio da

    entidade. Ex: contratação de empregados, conceder fiança a um terceiro ou avalizar um cheque.

    Fatos contábeis: promove a alteração no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) de uma entidade.

  • A questão pede "evento que afete a EQUAÇÃO contábil". ATIVO TOTAL = PASSIVO EXIGÍVEL + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

    Quando compramos materiais à vista (simplesmente), estamos diante de um fato contábil que altera qualitativamente o patrimônio, "transmutando", parte da disponibilidade em algum outro bem (mercadoria).

    Sendo assim, o simples fato de "adquirir materiais à vista" NÃO GERA ALTERAÇÃO DA EQUAÇÃO CONTÁBIL", Pois existe apenas a alternância entre elementos do ativo, não modificando seu valor dentro da equação contábil.

    Não existem alternativas corretas nesta questão, embora todos tenham, de alguma forma, digerido e tentado explicar o gabarito da banca.

  • Gabarito: E.

    Flavio, discordo do teu comentário. Se você analisar com atenção as letras de A à D, notará que há uma mera expectativa de algo que possa impactar a equação contábil. Se, uma pessoa, por exemplo, cota seguros de saúde, isso impacta na situação financeira dela? Não. Uma análise de proposta impacta? Também não. A contratação, por si só, não impacta. O impacto, real, ocorrerá no dia do pagamento. A mera contratação, ajuste, analise de propostas e tantos outros eventos similares não tem condão, por si só, de impactar na equação contábil.

    Bons estudos!

  • GABARITO E - Fato contábil permutativo/qualitativo

    todas as demais alternativas são atos administrativos.

  • Letra E.

    A questão explora o conhecimento de atos e fatos contábeis.

    Os fatos contábeis são todos acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da empresa, podendo alterar, ou não, a situação líquida patrimonial. A classificação dos fatos contábeis é dividida em:

    – Fatos Permutativos: aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, visto que representam apenas permuta entre elementos patrimoniais.

    – Fatos Modificativos: aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido.

    – Fatos Mistos: são aqueles que são simultaneamente permutativos e modificativos.

    Ato Administrativo é uma ação praticada pela administração que não provoca alteração qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto, a princípio, não interessa à contabilidade. São exemplos de atos administrativos: celebração de um contrato, contratação de funcionários, fianças, avais etc.

    Com isso, apenas a alternativa E apresenta um fato contábil, que gera a seguinte variação no patrimônio da entidade:

    D – Estoques (Ativo Circulante)

    C – Caixa (Ativo Circulante)

    Trata-se, portanto, de mero fato permutativo.

    Fonte: Igor Cintra | Direção Concursos

  • E.

    Na contabilidade existem os atos e fatos administrativos. Atos são aqueles que não causam impacto no patrimônio, registrados em contas de compensação e podem vir a tornar-se fatos contábeis, por exemplo, contratação de um funcionário e análise de uma proposta de fornecedor. De igual modo, existem os fatos contábeis que alteram o patrimônio, e são registrados em contas patrimoniais e/ou de resultado, por exemplo, a compra de mercadorias ou de bens do ativo imobilizado

  • Questão confusa!

    De acordo com o professor Claudio Zorzo: Os itens “a”, “b”, “c”, e “d” representam atos administrativos, não são registrados. A letra “e” apresenta um fato contábil que envolve as contas estoque e banco. Contudo, o seu registro não afeta a equação patrimonial, pois é um fato permutativo, que não altera o valor do ativo. A menos errada é a letra “e”.

  • Observei alguns comentários sobre "alterar valor".

    Pessoal, mais atenção, a questão disse em "evento que afeta a equação" e não em "alterar a equação".

  • LETRA E

    O evento abordado na alternativa corresponde a um FATO PERMUTATIVO, isto é, provoca uma alteração QUANTITATIVA do patrimônio

  • Gabarito: alternativa E

    Materias (+ Ativo)

    Caixa/Banco (- Ativo)

    Houve apenas uma permuta entre valores do ativo, alterando QUALITATIVAMENTE o patrimônio, caracterizando um FATO PERMUTATIVO.

  • Minha contribuição.

    Para resolver essa questão você precisa saber a diferença entre ato administrativo/contábil e fato administrativo/contábil. Basicamente, a diferença reside na modificação do patrimônio. Enquanto os atos não modificam o patrimônio, os fatos modificam, simples assim. Com esse raciocínio fica fácil observar que, das opções presentes na questão, apenas a opção “E” satisfaz a condição de modificação do patrimônio e, portanto, representa um fato administrativo/contábil. As demais opções são exemplos de atos administrativos/contábeis.

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Pessoal, aquisição de materiais à vista afeta o PL em qualidade! Esse "afetar" não tem que ser necessariamente em quantidade. Sendo assim, fatos permutativos afetam sim o PL, mas em qualidade.

    Esperto ter ajudado.

  • Essa questão deveria ser anulada visto que a equação contábil permanecerá com os mesmos valores.

  • Essa teoria da afetação qualitativa é tentar justificar o injustificável.

    Entendo que equação é 1 + 2 = 3 ou x + y = 3.

    No caso a "Equação contábil" é A = P + PL.

    Alterações qualitativas NÃO afetam a equação contábil.

    Afetam o patrimônio? SIM!

    Afetam a equação contábil? NÃO!

    Por eliminação dá para acertar, mas a questão deveria ser anulada.

    GABARITO questionável: E

    CESPE sendo CESPE, nada de novo. Segue o jogo.

  • O patrimônio de uma empresa pode mudar de forma qualitativa ou quantitativa.

    • Característica QUALITATIVA – Possuir Nome – (carro)
    • Característica QUANTITATIVA – Possuir Valor – (custa R$ 50.000)

    Com isso, devemos reconhecer no balanço toda vez que o patrimônio se alterar de alguma das formas apresentadas. Ou seja, registrar todos os fatos contábeis (podem ou não alterar o PL).

    *Os atos contábeis NÃO interferem na contabilidade, trata-se apenas de decisões internas.

     análise de proposta de fornecedor – ATO CONTÁBIL

     anúncio de imóveis para venda em sítios da Internet – ATO CONTÁBIL

     cotação de empréstimos em estabelecimentos bancários – ATO CONTÁBIL

     contratação de empregados – ATO CONTÁBIL

    ➟ aquisição de materiais à vista – FATO CONTÁBIL (houve movimentação na contabilidade) 

    gab.: E

  • As alterações qualitativas afetam a equação contábil, mas não afetam o PATRIMÔNIO LÍQUIDO!!!

    Equação contábil: A = P + PL

    Vamos supor que minha empresa tenha um ativo de R$ 10.000, um passivo de R$ 5.000 e um PL de R$ 5.000.

    Equação fundamental: A (10.000) = P (5.000) + PL (5.000)

    Como na questão, a empresa adquiriu materiais à vista no valor de R$ 1.000.

    Como fica a minha equação?

    A (11.000) = P (6.000) + PL (5.000)

    Os valores da minha equação são os mesmos da equação anterior? NÃO

    Houve impacto econômico na EQUAÇÃO? SIM! aumentei o meu ativo e o meu passivo que são elementos da minha equação.

    Houve impacto no meu PL? NÃO.

    Estamos diante de uma variação qualitativa, pois não houve modificação do PL. Entretanto, isso não quer dizer que os meus elementos ativo e passivo não sofreram variações econômicas.

    Alterações qualitativas: variações que alteram a composição do patrimônio SEM ALTERAR O PL.

    Alterações quantitativas: Variações que aumentam ou diminuem o PL

  • Pelo que eu entendi, o gabarito E está correto sim.

    Acho que estão associando (erroneamente) o fato de o PL permanecer inalterado com o fato de algum dos termos A, P ou PL serem AFETADOS (!!!!!!)

    Ora, se eu compro um carro, estou aumentando um débito, certo? Todos concordam. Não concordam também que isso afetou o Ativo, MESMO NÃO IMPACTANDO o PL? Pois é, é justamente isso.

    De uma forma mais direta: se eu tenho uma equação que diz: X + 4 = 8 e outra que diz que X + 3 = 8, essa segunda equação já foi afetada, mas o resultado é o mesmo!

  • P/ COMPLEMENTAR:

    (PROJETOCAVEIRA/SIMULADO/PCDF) Sabendo que a contabilidade registra apenas os eventos contábeis que impactam economicamente a equação básica contábil: ativo = passivo + patrimônio líquido, pode-se afirmar que uma análise de proposta de fornecedor não afeta a equação básica contábil. (CERTA)

  • Pessoal tá confundindo muito a questão, questão deveria ser anulada.

    Pegando um exemplo aí acima, temos:

    A=10.000

    PE=5.000

    PL=5.000

    A=PE+PL

    10.000=5.000+5.000

    Na aquisição de material à vista, terá um aumento no ativo por adquirir os materiais e terá tbm uma redução de mesmo valor do ativo, pois usei o dinheiro do caixa.

    Logo, a equação permanecerá inalterada.

    Logo, não afetará a equação contábil

  • A única opção que contém um fato administrativo é a letra E, no entanto, essa opção NÃO AFETA A EQUAÇÃO CONTÁBIL, o que a torna uma OPÇÃO ERRADA!!!!

  • Gab. E!

    Atos administrativos: São as ações que não provocam alterações nos elementos do patrimônio, portanto, não são registrados pela contabilidade.

    Ex.:

    • Registro de ata da reunião;
    • Elaboração da folha de pagamento;
    • Preparação e realização do inventário do estoque;
    • Autorização de compras;
    • Autorização de vendas;
    • Concessão de garantias como aval, fiança ou hipoteca;
    • Assinaturas de contratos;
    • Contratação de funcionários.

     

     

    Fatos administrativos: São os que provocam alterações nos elementos do patrimônio, portanto, interessam à contabilidade.

    São as transações que ocorreram e foram registradas pela empresa, estão oriundos com transações passadas.

    Qualquer transação que ocorra na empresa e envolva no mínimo duas contas é um fato contábil.

    Os fatos contábeis representam as transações que influenciaram a situação patrimonial da empresa, podendo ou não alterar a Situação Líquida / PL.

     

     

    Questões Relacionadas:

    (IADES/CAU-BR/2013) - Acerca da definição de atos e fatos administrativos, assinale a alternativa correta.

    a)     Todo ato administrativo provoca alteração no patrimônio da entidade.

    b)    Todo fato administrativo altera o patrimônio líquido da entidade.

    c)     A contratação de funcionários é considerada fato administrativo.

    d)    Os fatos administrativos provocam variações no patrimônio, mas não necessariamente alteram o patrimônio líquido da entidade.

    e)     Os atos administrativos classificam-se em permutativos, modificativos ou mistos.

     

    (CESPE/EMBASA/2010) - Fato e ato são ocorrências que provocam modificação imediata no patrimônio. (ERRADO)

    Fatos Contábeis - Acontecimentos que provocam alterações qualitativas e /ou quantitativas no patrimônio da empresa.

    Atos - não provocam alterações.

    (CESPE/EMBASA/2010) - Os fatos contábeis são ocorrências que alteram a composição do patrimônio. (CERTO)

    (CESPE/FUB/2018) - A contratação de um novo empregado para uma empresa constitui um ato administrativo, visto que essa ação afeta o patrimônio da entidade. (ERRADO)

     

    (CESPE/FUB/2018) - Assinaturas de contratos de compra e venda com fornecedores e compra de mercadorias a prazo são exemplos de fatos administrativos e que, portanto, devem ser contabilizados. (ERRADO)

    (CESPE/EBSERH/2018) - Os atos administrativos relevantes, como é o caso de fianças para terceiros, podem, futuramente, modificar o patrimônio da entidade. (CERTO)

    Atos Administrativos ➜ NÃO são contabilizados, mas podem gerar contabilização no futuro ➜ Ex.: Aval, fiança, contratação de empregado, pedido de orçamento

  • Quem acertou, errou.

    Quem não achou resposta, acertou.

  • Mesmo sendo uma alteração qualitativa, deverá ser levada em conta na alteração do patrimônio

    william notário.


ID
2625151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No início de sua constituição, determinada empresa possuía patrimônio líquido composto por um capital integralizado no valor de R$ 12.000. No primeiro ano de atividade, a sociedade obteve R$ 4.000 de lucros: R$ 1.000 foram destinados para o pagamento de dividendos, e o restante, para a constituição de reservas. No segundo ano, a sociedade apurou um prejuízo de R$ 2.000.


Com referência a essa situação hipotética, é correto afirmar que o valor do patrimônio líquido da empresa no final do segundo ano foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

     

    Patrimônio líquido:

     

    1) Início 

    Capital Social integralizado = 12000 

    Total = 12000

     

    2) Primeiro Ano 

    Capital Social = 12000 

    Reservas = 3000 

    Total = 15000 

     

    3) Segundo Ano

    Capital Social =12000

    Reservas = 3000

    Prejuízo Acumulado = -2000

    TOTAL = 13000.

     

     

  • Imagino a nota de corte dessa prova de auditor com questões desse nível ..

  • Matheus Jesus, essa questão que foi "desse nivel", tu já pegou a prova inteira pra resolver?

  • Quando o cespe coloca questão fácil, eu já acho que tem pegadinha hahahah

  • BENS------------------------12.000

    GANHO (Direito)----------- 4.000

    OBRIGAÇÕES--------------(1.000)

    Despesa--------------------(2.000)

    = 13.000

     

    GABARITO: LETRA C.

  • Pelo jeito está mais fácil ser auditor do que Policial Federal...

  • Pois é amigo @papa fox

     

    e voçê ai pensando: acho vou fazer para tecnico, pois auditor vem pesada.

    e PAHHH, auditor mais leve que tecnico!

     

    vida de concurseiro não é vida

  • Os anos passam e as pessoas não entendem que as provas são feitas de questões de nível fácil, médio e difícil. Quem tá achando fácil é só ir lá e passar.

  • Gabarito: c)

     

     

    Saldo inicial: R$ 12.000

       (+) Lucros acumulado: R$ 4.000

       (-) Dividendos: R$ 1.000

    ______________________________

     

    Saldo: R$ 11.000

        (-) Prejuízo acumulado: R$ 2.000

     

    Saldo final: R$ 13.000

     

     

    Bons estudos a todos!

  • Monkey,

    100% de acordo,  e eu diria mais: em geral, pessoas que não entendem isso após estudar para concurso por alguns meses, não serão concurseiros bem preparados para os concursos de alto nível.

     

    Helen K,

    só uma correção, o saldo do PL após os lucros e dividendos pagos no 1o ano é R$15.000 (Não R$11.000)

     

    Bons estudos!

  • Capital Social Integralizado     -     R$ 12.000

    1º ano    
    Lucros         R$ 4.000     
    Destinação     >>>  Dividendos                  (R$ 1.000)
                                   Reservas de Lucros    (R$ 3.000)

    Final 1º Ano

    Capital                      R$ 12.000
    Reservas de Lucros   R$ 3.000
    PL Total                    R$ 15.000

    2º Ano
    Prejuizo      (R$ 2.000)

    Final 2º Ano:

    Capital                     R$ 12.000
    Reservas de Lucros  R$ 1.000  (suportou o prejuízo)
    PL Total                   R$ 13.000

    Gabarito: C.

  • Gente parece fácil quando se resolve essa questão em casa sentado confortavelmente e bebendo seu cafézinho, mas na prova no dia, aquelas 100 questões, onde há questão que tem vários enunciados para revolver em 4 horas e meia e pior só usando caneta e com pouco espaço, por ter certeza tem gente preparada que ainda erra na hora.

     

  • Só pra lembrar o pessoal que a prova não é feita somente de uma matéria, já deram uma olhada nas questões de economia dessa mesma prova??

  • Vamos analisar o efeito dos fatos contábeis apresentados no Patrimônio Líquido da entidade.

    Saldo Inicial do PL 12.000

    ( + )  Lucro Líquido (1° ano) 4.000

    ( – )  Distribuição para Dividendos (1.000) 

    ( – )  Prejuízo (2° ano) (2.000)

    ( = )  Saldo Final do PL 13.000

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Quando eu sei a matéria e acho a questão fácil a mesma tem comentários do professor, porém, se a questão difícil e mal consigo compreender os comentários dos colegas, não encontro nenhum comentário de professor.

  • Saldo Inicial do Patrimônio Líquido: R$ 12.000

    (+) Apuração de Lucros R$ 4.000

    Destinação para Reservas não altera o total do PL = 0

    (-) Pagamento de dividendos (R$ 1.000)

    (-) Prejuízo (R$ 2.000)

    = Saldo Final R$ 13.000 

    Gabarito: LETRA "C"

  • Gab. C

    soma o capital integralizado c/ o lucro, ou seja 12 +4 =16.

    dos 16 subtraí 1 dos dividendos e 2 de 'preju'---> 16 -1 -2 =13.

    acertar uma qc dessa para mim é uma vitória, não menosprezo qc ou prova.

  • Deus abençoe a mente do elaborador da prova da PF para que coloque pelo menos umas 3 dessa ! amém.

  • Queria ter a autoestima do pessoal que acha q uma prova de auditor é fácil porque viu uma questão isolada de prova. vou te contar viu, é cada uma....kkkkkk

  • todas as reservas pertencem ao PL

  • Essas fáceis são as que dão mais medo pra responder... kkk

    Sempre acho que é pegadinha.

  • Aquela questão que você fica desconfiado kkk

  • Saldo Inicial do PL: R$ 12.000

    (+) Apuração de Lucros do Exercício R$ 4.000

    Destinação para Reservas de Lucros não vai alterar o PL

    (-) Destinação para pagamento de dividendos (R$ 1.000)

    (-) Prejuízos do Exercício (R$ 2.000)

    = Saldo Final R$ 13.000

    Tanto a constituição quanto a reversão das reservas de lucros não alteram o PL. Já a constituição dos dividendos ,sim, altera o PL.

    Willian Notário.

  • Eu fico até com medo de responder umas questões dessas hehehe

  • CAPITAL SOCIAL R$12.000,00

    RESERVAS DE LUCRO R$3.000,00

    (-)PREJUÍZOS ACUMULADOS R$2.000,00

    SALDO R$13.000,00

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Cespe conferindo se o cidadão está vivo.

  • No início de sua constituição, determinada empresa possuía patrimônio líquido composto por um capital integralizado no valor de R$ 12.000. No primeiro ano de atividade, a sociedade obteve R$ 4.000 de lucros: R$ 1.000 foram destinados para o pagamento de dividendos, e o restante, para a constituição de reservas (esquece!). No segundo ano, a sociedade apurou um prejuízo de R$ 2.000.

    ÚNICA DESTINAÇÃO Q ALTERA O PL É A DOS DIVIDENDOS -- 3.000 de reserva não vai pro cálculo

    Saldo Inicial PL -------------------- 12.000

    + Apuração dos Lucros ---------- 4.000

    (-) Destinação de Dividendos --- 1.000

    (-) Prejuuu do Exercício ----------- 2.000

    = SALDO FINAL 13.000


ID
2625154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na equação patrimonial ativo = passivo + patrimônio líquido,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    De acordo com a equação Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido, quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo. Com isso, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o PL.

     

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

  • Isso tá mais pra questão de matemática do que de contabilidade..

  • Pra quem tem uma afinidade com proporção, sabe traduzir esse termo de diretamente e inversamente proporcional nessa questão.... é só pensar, se eu aumentar o PL, aumentarei o Ativo ou diminuirei? lógico q aumenta, portanto é diretamente proporcional... 

  • Essa questão é legal

    A = P + PL

    pensa em uma conta patrimonial bem básica:

    2 = 1 + 1

    assim

    a) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. (aumento o PL o A tem que aumentar

    3 = 1 + 2 .

    Assim, quando aumento o PL ou diminuo o passivo ou aumento o Ativo.

    Gabarito!

     

     

     

     

  • questão de raciocinio lógico a essa altura?!

     

    misericordia!

     

     

  • Dá pra resolver eliminando as alternativas por lógica. Veja:
     

    a) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. (gabarito correto)

    b) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao passivo. Logo, o passivo tbm está diretamente relacionado ao PL. (Elimina B e E)

    c) o ativo está inversamente relacionado ao passivo. Logo, estaria inversamente relacionado ao PL por causa da equação A=P+PL. (Elimina C e D)

    d) o ativo está inversamente relacionado ao patrimônio líquido.

    e) o passivo está diretamente relacionado ao patrimônio líquido.

  • LETRA A

    O que é patrimônio líquido?

    Na contabilidade, o patrimônio líquido é a diferença entre o ativo e o passivo da organização, ou seja, entre os bens e direitos que ela possui e suas obrigações.

    Em linhas gerais, o significado de patrimônio líquido corresponde à riqueza de uma organização, o que ela possui descontadas as contas que precisa pagar. Ele representa a fonte interna de recursos da empresa e o quanto seus proprietários têm investido na companhia.

     

    Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/patrimonio-liquido/

     

     

  • Pra responder a questão precisamos ter o minimo conhecimento de proporcionalidade: diretamente proporcional e inversamente proporcional.

    Dizemos que algo que é diretamente proporcional, ou diretamente relacionado a outra, quando qualquer alteração em um, afeta igualmente a outra, na mesma direção. Ou seja, se uma aumenta, a outra também, e vice-versa.

    Da mesma forma, algo é inversamente proporcional/relacionado a outra, quando a alteração em uma afeta a outra, mas na direção inversa. Quando uma aumenta, a outra diminui, e vice-versa.

    Na equação patrimonial, temos o seguinte raciocínio:

    Se aumenta/diminui o ativo, aumenta/diminui o passivo ou o PL, ou ambos;

    Se aumenta/diminui o passivo, aumenta/diminui o ativo e diminui/aumenta o PL;

    Se aumenta/diminui o PL, aumenta/diminui o ativo e diminui/aumenta o passivo.

    Analisando os itens:

    A) SIM. Aumentando/diminuindo o PL, aumenta/diminui o ativo.

    B) NÃO. Inversamente relacionado.

    C) NÃO. Diretamente relacionado.

    D) NÃO. Diretamente relacionado.

    E) NÃO. Inversamente relacionado.

    Gabarito: A.

  • A = P + PL


    Ou seja, se o PL sobe, o passivo tem que diminuir ou o ativo tem que subir também!

    Conclui-se que: o PL é diretamente proporcional ao ativo e inversamente proporcional ao passivo.

  • Gabarito: A

    Pela equação fundamental da Contabilidade, temos que:

    Ativo = Passivo + Patrimônio líquido

    Em termos matemáticos, o patrimônio líquido e o passivo estão diretamente relacionados com o ativo, isto é, aumento nesses grupos, refletem positivamente no ativo e vice-versa. Vejam este exemplo numérico:

    Ativo = R$ 1000, Passivo = R$ 600, Patrimônio Líquido = R$ 400.

    Se a empresa obtiver receita pela venda de mercadorias no valor de R$ 300, o Patrimônio Líquido irá aumentar R$ 300 e o Ativo também terá essa mesmo variação.

    Por sua vez, ao analisarmos o Passivo e o Patrimônio Líquido, a relação é inversa:

    Patrimônio líquido = Ativo - Passivo

    Aumentos no Passivo possuem efeito contrários no Patrimônio Líquido e vice-versa. Portanto, nosso gabarito é a alternativa "A".

    Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Estratégia Concurso

  • Pela Equação Fundamental do Patrimônio percebemos que o Ativo é diretamente relacionado ao Passivo Exigível, bem como o Patrimônio Líquido.

    Em outras palavras, se um fato contábil envolvendo uma conta do Ativo estiver relacionado com o Passivo Exigível o comportamento das contas envolvidas serão diretamente relacionados.

    Exemplo 1: compra de mercadorias a prazo. Perceba que tal fato aumentará o valor do ativo (pela entrada de mercadorias) e também do passivo exigível (pela constituição de uma obrigação a pagar aos fornecedores).

    Da mesma forma, um fato contábil envolvendo uma conta do Ativo estiver relacionado com Patrimônio Líquido provocará um comportamento na mesma direção. 

    Exemplo 2: integralização de Capital Social com um veículo. Este fato provocará aumento no ativo (pela entrada de um veículo no patrimônio) e também no Patrimônio Líquido (pela integralização de Capital Social).

    Assim, correta a alternativa A.

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo.

    Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido. Com esse raciocínio já podemos eliminar as opções “D” e “E”.

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    Gabarito: A.

    Fonte: Prof. Gilmar possati.

  • Ativo = PE + PL

  • Compreendi mais pelo comentário do @thi.auditor do que pelo comentário do professor!!

  • Ativo = Passivo + Patrimônio Liquido triagular

    ↑ A = PE + ↑ PL diretamente (Ativo x Patrimônio Liquido)

    A = ↓ PE + ↑PL inversamente (Passivo x Patrimônio Liquido)

    ↑ A = ↑ PE + PL diretamente (Ativo x Passivo)

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo. Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido. Com esse raciocínio já podemos eliminar as opções “D” e “E”. Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    Estratégia

  • Se o Ativo aumentar mais do que o passivo, o PL aumentará na mesma proporção. Se o Passivo aumentar mais do que o ativo, o PL diminuirá na mesma proporção. Se o Ativo aumentar igual ao ativo, o PL não sofrerá alteração. Gabarito: A

  • GABARITO: A) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. Ativo aumenta e PL aumenta

    B) patrimônio líquido está INVERSAMENTE relacionado ao passivo.

    C) o ativo está DIRETAMENTE relacionado ao passivo.

    D) o ativo está DIRETAMENTE relacionado ao patrimônio líquido.

    E) o passivo está INVERSAMENTE relacionado ao patrimônio líquido.

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo.

    Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido. Com esse raciocínio já podemos eliminar as opções “D” e “E”.

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    Gabarito: A

  • Se o passivo aumentar, consequentemente o ativo aumenta. Se o patrimônio líquido aumentar, o ativo também aumenta. Então, são itens diretamente relacionados. Além disso, PL = A - P, então, se o passivo aumentar, o patrimônio líquido vai diminuir, mantendo os mesmos valores do ativo. Assim, passivo e patrimônio líquido são inversamente proporcionais. 

  • Pela equação fundamental da Contabilidade, temos que:

    Ativo = Passivo + Patrimônio líquido

    Em termos matemáticos, o patrimônio líquido e o passivo estão diretamente relacionados com o ativo, isto é, aumento nesses grupos, refletem positivamente no ativo e vice-versa.

    Vejam este exemplo numérico:

     Ativo = R$ 1000,

     Passivo = R$ 600,

     Patrimônio Líquido = R$ 400.

    Se a empresa obtiver lucro pela venda de mercadorias no valor de R$ 300, o Patrimônio Líquido irá aumentar R$ 300 e o Ativo também terá essa mesmo variação.

    Por sua vez, ao analisarmos o Passivo e o Patrimônio Líquido, a relação é inversa:

    Patrimônio líquido = Ativo - Passivo

    Aumentos no Passivo possuem efeito contrários no Patrimônio Líquido e vice-versa.

    Portanto, nosso gabarito é a alternativa “A”.

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo. Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido. Com esse raciocínio já podemos eliminar as opções “D” e “E”.

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo

    Fonte: Estratégia Concursos

  • CT=CP+100.000

    CA=2*(CP+100.000)

    A=PE+PL

    A=CP+100.000+2*(CP+100.000)

    A=CP+100.000+2CP+200.000

    A=3CP+300.000

    CP=100.000

  • Dica: O que estão do mesmo lado da igualdade são inversamente proporcionais (A = PL + P). Lembrar que o ativo e o passivo não podem ser negativos.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Pela equação fundamental da Contabilidade, temos que: Ativo = Passivo + Patrimônio líquido

    Em termos matemáticos, o patrimônio líquido e o passivo estão diretamente relacionados com o ativo, isto é, aumento nesses grupos, refletem positivamente no ativo e vice-versa. Vejam este exemplo numérico: Ativo = R$ 1000, Passivo = R$ 600, Patrimônio Líquido = R$ 400. Se a empresa obtiver receita pela venda de mercadorias no valor de R$ 300, o Patrimônio Líquido irá aumentar R$ 300 e o Ativo também terá essa mesma variação. Por sua vez, ao analisarmos o Passivo e o Patrimônio Líquido, a relação é inversa: Patrimônio líquido = Ativo - Passivo

    Aumentos no Passivo possuem efeito contrários no Patrimônio Líquido e vice-versa. Portanto, nosso gabarito é a alternativa “A”.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Letra a. A equação patrimonial permite identificar a origem dos recursos que estão aplicados no ativo. Quando existir um passivo, temos uma origem de capital de terceiros; já o PL apresenta quanto é a origem de capital dos sócios. Assim, o passivo e o PL estão diretamente RELACIONADOS ao ativo.

  • Demorei um pouco para entender esta questão, mas acredito que consegui explorar todas as possibilidades de interpretação da Equação Fundamental da Contabilidade, senão vejamos:

    .

    EQUAÇÃO: A = P + PL

    1° hipótese: A = (+) P + PL => Percebe-se que o "A" é proporcional ao "P" e ao "PL", ambos estão positivos.

    2° hipótese: P = (+) A - PL => Percebe-se que o "P" é proporcional ao "A" e desproporcional ao "PL".

    3° hipótese: PL = (+) A - P => Percebe-se que o "PL" é proporcional ao "A" e desproporcional ao "P".

    AINDA NÃO VISUALIZOU? Vamos analisar item por item:

    a)o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. => PL = +A - P (CORRETO)

    b) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao passivo.=> PL = +A - P (ERRADO)

    c) o ativo está inversamente relacionado ao passivo. => A = +P + PL (ERRADO)

    d) o ativo está inversamente relacionado ao patrimônio líquido. => A = + P + PL (ERRADO)

    e) o passivo está diretamente relacionado ao patrimônio líquido. => P = + A - PL (ERRADO)

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo. Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido. Com esse raciocínio já podemos eliminar as opções “D” e “E”.

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    Prof. Gilmar Possati (Estratégia Concursos)

  • ALTERNATIVA A

    Para facilitar o entendimento, é preferível compreender o que é diretamente proporcional (quando qualquer alteração também afeta outro componente, se um aumento, o outro também) e inversamente proporcional/relacionado (quando uma alteração em um afeta o outro, na direção inversa)

    Por alternativas:

    a) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo.

    VERDADEIRO: aumentando/diminuindo o PL, aumenta/diminui o ativo.

    b) o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao passivo.

    FALSO: inversamente relacionado.

    c) o ativo está inversamente relacionado ao passivo.

    FALSO: diretamente relacionado.

    d) o ativo está inversamente relacionado ao patrimônio líquido.

    FALSO: diretamente relacionado.

    e) o passivo está diretamente relacionado ao patrimônio líquido.

    FALSO: inversamente relacionado.

    2021: um ano de vitória.

  • ⚫Gabarito letra A.

    Aumentos no ativo geram benefícios (crescimento) no patrimônio Líquido. Logo na minha interpretação percebi que o ativo deve estar diretamente relacionado ao P.L.

    Já que o ativo é diretamente proporcional ao P.L o Passivo só pode ser inversamente proporcional.

    Aumentos nos ativos refletem em aumentos no Patrimônio Líquido (diretamente relacionados) e Aumentos nos passivos refletem em reduções no Patrimônio Líquido (inversamente relacionados).

    Assim matei a questão e espero que tenham entendido meu raciocínio.

    Bons estudos.✌

  • Note bem!

    - O PATRIMÔNIO LÍQUIDO é diretamente proporcional ao ATIVO.

    - O PASSIVO é diretamente proporcional ao ATIVO.

    - O PASSIVO e o PATRIMÔNIO LÍQUIDO são inversamente proporcionais.

  • GAB A

    Só o Passivo q é inversamente proporcional a PL

  • A

    São diretamente RELACIONADOS:

    ·        Ativo x Patrimônio Líquido

    ·        Ativo x Passivo

    São INVERSAMENTE relacionados:

    ·        Passivo x Patrimônio Líquido

    • A

    Se aumenta ativo aumenta PL. se diminui ativo, diminui PL.

  • Segundo a equação do patrimônio (A = P + PL), quanto maior for o passivo e/ou o patrimônio líquido maior será o valor do ativo.

    Logo, o ativo é diretamente relacionado com o passivo e o patrimônio líquido.

    Utilizando a equação Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo, constatamos que o PL é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

  • Conhecendo a EQUAÇÃO PATRIMONIAL: A = PE + PL.

    Percebe-se que ATIVO é diretamente relacionado ao PASSIVO EXIGÍVEL e também ao PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

    Vamos supor que uma empresa era composto da seguinte maneira:

    100 = 50 + 50

    Agora, imagine que houve um acréscimo de 60 reais em seu ativo, então o PE e/ou o PL também irão aumentar diretamente. Pode ser somente o PE ou somente o PL ou os dois, por exemplo:

    1ª situação, somente o PE aumentou: 160 = 110 +50

    2ª situação, somente o PL: 160 = 50 + 110

    3ª situação, ambas as contas: 160 = 80 + 80

    Portanto, nota-se que DIRETAMENTE quando um lado da equação aumentou, uma conta ou as duas contas também aumentaram.

  • Bem fácil, sem precisar fazer muita conta, vejamos:

    As letras C e D são equivalentes. Se o ativo fosse inversamente ao passivo, também seria ao PL, pois estão no mesmo lado da igualdade. Não pode haver duas assertivas corretas.

    As letras E e B seguem a mesma lógica. Se considerasse certa, elas como estão no mesmo lado da igualdade ficariam duas certas.

    Só sobra a A.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • PL diretamente proporcional ao Ativo

    PL e Passivo são inversamente proporcionais

    PL está diretamente relacionado ao Ativo

    PL está inversamente relacionado ao Passivo

    Passivo é diretamente proporcional ao Ativo

  • O Patrimônio Líquido varia à medida em quem o Ativo varia também. Se o ativo cresce, cresce o PL, e o oposto também é verdadeiro. Quanto ao Passivo Exigível, a relação é inversa. Na medida em que esse cresce, o PL é reduzido, e o oposto é verdadeiro.

  • Analisando ativo diretamente proporcional ao PE e o PL

    A=PE+PL

    Fixando valores fictícios:

    10=5+5

    Observe que está equilibrado o PASSIVO TOTAL, agora vamos mexer..

    10=6+4 =>não mudou nada

    x=7+4 =>agora o ativo qu é X mudará de 10 pra 11

    Isso prova que a equação na sua forma original A=PE+PL torna o Ativo diretamente proporcional ao PE e o PL

    Agora,

    PL=A-PE

    Podemos afirmar que o PL é inversamente proporcional ao PE, observe que pra senteça ser verdade é necessario subtrair

    o valor do PE do Ativo..afim de obtermos por dedução do valor do PL.

    Ex:

    4=10-6

    Observe...

    se eu aumentar o PE..veja o que ocorrerá com PL.., está -6.., vamos colocar -7

    x=10-7 => 3 (veja que o PL diminuiu)

    se eu diminuir em 3 por exemplo.. o PE..veja o que ocorrerá com PL.., está -7.., vamos colocar -4

    x=10-4 => 6 (veja que o PL aumentou quando eu diminui o valor do PE)..por isso inversamente..proporcional.

    Para eu descobrir o valor do ativo

    A=PL+PE

    Para eu descobrir o valor do PE

    A=PL+PE

    A-PL=PE => PE=A-PL

    Para eu descobrir o valor PL

    A=PL+PE

    A-PE=PL => PL = A-PE

  • A=P+PL

    A diretamente relacionado com P

    A diretamente relacionado com PL

    P diretamente relacionado com A

    P inversamente relacionado com PL

    PL diretamente relacionado com A

    PL inversamente relacionado com P

  • Pra mim continua sem sentido uma questão dessas... hehe


ID
2625157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Se, ao final de determinado ano, o ativo de uma empresa era de R$ 60.000 e o passivo, de R$ 200.000, então o valor de seu patrimônio líquido era

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    PL = Ativo - Passivo = 60.000 - 200.000 = - 140.000 Negativo

  • Quando vejo questão assim, penso : Onde está a pegadinha ?Não pode ser fácil assim ! rs

     

  • pqp devia ter feito essa prova, as questoes de contabilidade estavam mamao com açucar!!!! grr

  • Lembrando que o ATIVO e o PASSIVO jamais poderão ser negativos. Ao contrário do PL, que pode ser negativo, positivo ou nulo.

  • Persistência 2, também me arrependo...

     

  • Me corrijam caso eu esteja errada. Contabilidade é uma matéria nova pra mim. Meu pensamento foi o seguinte.


    No Balanço os valores tem q bater nos dois lados, fiquei receosa se poderia ter valor negativo mas como nosso amigo comentou a cima no PL é o único que pode ter valores negativos e nulos. Então pra os dois lados terem os mesmos valores o PL teria q ser -140

  • Nesse caso temos uma situação líquida negativa.

    SL < 0  Situação Líquida negativa (total de bens e direitos é menor que o total das obrigações).

  • A = PE + PL

    60 = 200 + PL

    60 - 200 = PL

    - 140 = PL

     

    Gab A

  • LETRA A

    O que é patrimônio líquido?

    Na contabilidade, o patrimônio líquido é a diferença entre o ativo e o passivo da organização, ou seja, entre os bens e direitos que ela possui e suas obrigações.

    Em linhas gerais, o significado de patrimônio líquido corresponde à riqueza de uma organização, o que ela possui descontadas as contas que precisa pagar. Ele representa a fonte interna de recursos da empresa e o quanto seus proprietários têm investido na companhia.

     

    Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/patrimonio-liquido/

  • A equação básica fundamental:

    Ativo = Passivo + PL

    60.000 = 200.000 + PL   >>>   PL = 60.000 - 200.000 = - 140.000

    Era o que se chamava de passivo a descoberto. Antigamente precisava alterar o nome quando ocorria esse fato. Hoje isso não é mais necessário.

    Gabarito: A.

  • Bizu do Cespe: Patrimônio Líquido pode ser negativo!


    Algumas bancas, como por exemplo a ESAF, não admitem a existência de Patrimônio Líquido negativo, mas o Cespe pensa diferente, portanto, anote esse posicionamento.


    Prof. Gabriel Rabello do Estratégia

  • Questão simples dessa tem comentário do professor, enquanto outras bem complicadas, não.

    Tá certinho, QConcursos!

  • Ainda estou tentando descobrir a jogada. Acho que o examinador ia colocar alguma casca de banana e na correria esqueceu.

  • Vamos resolver a questão através do uso da Equação Fundamental do Patrimônio.

    Trata-se, portanto, da situação chamada Passivo a Descoberto, que ocorre quando o Patrimônio Líquido da entidade é negativo.

  • A=P+PL

    PL=A-P

  • Basta aplicar a equação patrimonial (A = P + PL).

    Assim, temos: 60.000,00 = 200.000,00 + PL

    PL = - 140.000,00 Nesse caso temos uma situação líquida negativa.

    Gabarito: A

  • Aplica-se a equação patrimonial

    (A= Passivo exigível + PL)

    Assim teremos:60.000=200.000,00+PL

    PL= -140.000,00

    Valor negativo para a situação liquída.

  • Tipo de questão que a gente marca a correta por saber, mas dá um frio na barriga danado, pois imagine, prova de contabilidade, da cespe, pra cargo de auditor do estado... só vem na cabeça "jubileu tá estranho"

  • A 60.000

    P -200.000

    PL = -140.000

  • Se o ativo é 60.000 e o passivo 200.000, já se sabe que a situação líquida será menor do que zero. 

    PL= A-PE

    PL= 60.000-200.000

    PL = -140.000

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Aplicação direta da Equação Fundamental da Contabilidade: Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo

    PL = 60.000 – 200.000 = (140.000) Portanto, o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 140.000.

    Bizu do CEBRASPE: Patrimônio Líquido pode ser negativo!

    Gabarito: A

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • GABARITO ERRADO.

    Patrimônio Líquido = Ativo Passivo

    A= 60.000

    P= 200.000

    P: 60.000 – 200.000 = ( - 140.000)

  • tá me zoando que uma questão dessa caiu em um concurso de Auditor Fiscal de um grande estado.... eu acho que eu iria erra poq ficaria morrendo de medo de marcar a resposta q naturalmente eu marcaria hahah

  • Gabarito A

    De acordo com a "Equação Fundamental do Patrimônio" temos:

    A = P - PL

    No entanto, a questão pede que seja calculado o valor do PL:

    PL = A - P

    PL = 60 - 200

    PL = - 140

    #PF2021

  • ALTERNATIVA A

    Ativo = Passivo + PL

    60.000 = 200.000 + PL  >>>  PL = 60.000 - 200.000 = - 140.000

    2021: Um ano de vitória!

  • Quando o Patrimônio Líquido da entidade é negativo, é chamado de Passivo a Descoberto.

  • enquanto isso na pf eles metem a lenha

  • Gabarito: A

    É a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    1) Capital social;

    2) Reservas de capital;

    3) Ajustes de avaliação patrimonial; ( pode assumir valor devedor ou credor)

    4) Reservas de lucros;

    5) Ações em tesouraria; (retificadora ) e

    6) Prejuízos acumulados;

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • negativo em 140 porque é um passivo a descoberto

  • Exato,

    Não posso ter ativo negativo nem tampouco zerado..se o ativo é zero, é porque não temos recursos aplicados na entidade.. logo não existe patrimônio, apesar que eu posso ter patrimônio apenas com recursos próprios ou seja, iniciar com passivo exigível zerado a CIA..., Assim, continuando o exemplo, se o meu caixa fundo fixo está estourado ou negativo, e porque algo está fora do controle.., lançamentos errados, enfim...alguma despesa ou aquisição de ativo foi lançada indevidamente contra o caixa...ou seja não é um fato contábil que reflete a realidade... Para toda origem temos uma aplicação.., No entanto, eu posso ter por exemplo uma conta bancária negativa, e o caso quando utilizo cheque especial, mas de maneira alguma posso evidenciar isso no meu ativo, trata-se de uma obrigação que contrai junto ao banco, assim, deverá ficar no passivo exigível, tendo em vista que quando pego dinheiro do banco, eles cobram juros..diariamente, por isso EXIGÍVEL. Percebe que o direito que eu tinha junto ao banco..ou seja, o banco esta de posse do meu dinheiro..se tornou obrigação, a partir do momento em que passei a dever o banco. Assim, a mesma coisa ocorre ai no passivo a descoberto, quando meu ativo é menor que passivo exigível.., isso faz com que o PL ou SL...melhor dizendo, seja evidenciada do lado esquerdo do BP.

  • Fala, galera! Ficará assim, de acordo com a equação fundamental da contabilidade =

    ativo (A) = passivo (P) + patrimônio Líquido (PL)

    -patrimônio líquido = - ativo + passivo (-1)

    PL = A - P

    PL = R$60.000,00 - R$200.000,00

    PL = - 140.000,00

    OBS: O PATRIMÔNIO LÍQUIDO PODERÁ FICAR NEGATIVO, O PASSIVO NÃO

    GABARITO - LETRA A

  • LERTA A.

    Os ativos da empresa não foram suficientes para realizar os pagamentos. Logo, uma situação líquida negativa, um passivo a descoberto de (-)140.000.


ID
2625160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Os lançamentos a débito aumentam o valor do ativo e diminuem o valor do passivo.

  • Essa é a típica questão que vc sonha que caia em concurso, mas tb lamenta pq sabe q até sua vovozinha acerta...

  • Juro que não entendo ,como um débito aumenta o ativo . Pra mim deveria diminuir o ativo

  • Flaviane, não há o que entender. Tão somente uma convenção que ocasionou isso. 

  • Na contabilidade o que se entende de débito e crédito é diferente. O débito aumenta e o crédito diminui. No nosso cotidiano, como uma compra em cartão, por exemplo, ocorre o contrário.  

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • Flaviane, DEBITAR é colocar dinheiro no Caixa e por isso dizemos que Caixa aumenta a débito.

     

    Questão correta letra "A".

  • esta é aquela questão para não zerar a prova.

  • Fiquei com MUITO medo de marcar. É sério.

  • Registro de débito = aumento de despesas (DRE)
                                      aumento de ativos (natureza devedora)

                                       diminuição de passivo( natureza credora)

    Bons estudos !

  • questão estranha. não disse onde era o debito, se fosse uma despesa redoziria o PL.

     

  • Paulo Fonseca, PL também faz parte do passivo(passivo não-exigível)

  • GABARITO A

     

    O Débito AUMENTA o Ativo e DIMINUI o Passivo  

     

    O Crédito AUMENTA o Passivo e DIMINUI o Ativo

     

     

  • Se fosse uma questão de certo ou errado eu provavelmente deixaria em branco ou marcaria errado, mas como é de multipla escolha marca-se a mais correta.

    Digo isso pq ao meu ver uma operação de débito aumenta o ativo OU diminui o passivo, não os dois. Isso considerando que não seja uma despesa.

  • De zoeira a Cespe!!! uma pergunta dessas para auditor de tributos???? 

  • Fiz essa questão semana passada, fiquei sem entender nada. Ai passei a semana assistindo aulas e lendo, refiz a questão e achei super fácil. Conclusão: tem que estudar bem antes de se aventurar em responder questão. Essa matéria é bem complexa, mas não é impossível aprende-la.

  • LANÇAMENTOS:

    QUANDO AUMENTA O ATIVO (Compra a prazo)

     

    D - MERCADORIAS (Débito no Ativo=Aumento)

    C - FORNECEDORES (Crédito no Passivo=Aumento)

     

    PAGAMENTO DESSA COMPRA

    D - FORNECEDORES (Débtio no Passivo=Diminiu)

    C - CAIXA (Crédito no Ativo=Diminiu)

     

     

     

  • Prova boa, cargo bom, questão bosta.

    Bastava lembrar que Ativo aumenta a Débito e diminui a Crédito e Passivo aumenta a Crédito e diminui a Débito.

  • Questãozinha sagaz!

    Um registro de débito é diferente de um registro a debito!

     

  • Pra auditor cai uma questão dessa e pra técnico cai uma contabilização de operações contábeis de ações da petrobrás pra NASA. 

  • Embora este seja um dos primeiros conceitos q devem ser "mentalizados", fiquei em dúvida e não entendi.

    Depois de algumas questões e buscar os conceitos com q o examinador faz a masmorra para o examinado "surtar" na leitura, vale a pena analisar cada questão com um "algo a mais" do que o vasto conhecimento q o Edital exige.

       

       Aplica RLM: 

         Se  o ativo aumenta a débito então o débito aumenta o ativo se somente se reduzir o passivo.

     

    Muitas artimanhas devem ser levadas para encarar a CESPE.

    Boa jornada de estudos e q venham labutas nas fronteiras!!!

     

  • O impacto dos registros contábeis depende da conta em que está sendo registrado: se patrimonial ou de resultado.

    Em contas de resultado, o registro de um debito aumenta as despesas e reduz as receitas, ao passo que o registro de um crédito reduz as despesas e aumenta a receita.

    Em contas patrimoniais (ativo e passivo), o registro de um debito aumenta ativos e reduz passivos; e o registro de um credito reduz ativos e aumenta passivos.

    Gabarito: A.

  • Os lançamentos a débito representam as origens dos recursos e geram aumento do saldo de contas devedoras, ativos e despesas, e diminuem o saldo de contas credoras, passivo e receita.


    Por seu turno, os lançamentos a crédito representam as origens dos recursos e geram aumento do saldo de contas credoras, passivo e receita, e diminuem o saldo de contas devedoras, ativos e despesas.

  • Só tem auditor fodão da NASA nesse carai! Não sei para que estão estudando se tudo é "tão fácil".

  • ...........................AUMENTA.......................DIMINUI

    ATIVO....................DÉBITO...........................CRÉDITO

    PASSIVO, PL........CRÉDITO..........................DÉBITO

    RECEITA...............CRÉDITO.......................................

    DESPESA..............DÉBITO.........................................

  • questao do 1º periodo de contabeis kkkk

  • Para auditor caí essa, para pf caí o o demo kkkk vai entender

  • Logo de caro achei que estava errada pois deveria ser "aumentar os ativos OU reduzir os passivos."

    Tem que ter cuidado para não procurar pelo em ovo.

    Imposto é roubo

  • As contas do ativo são de natureza devedora. Desta forma, quando tais contas são debitadas seu valor é aumentado, e quando creditadas é diminuído. 

    As contas do passivo (passivo exigível e patrimônio líquido) são de natureza credora. Desta forma, quando tais contas são creditadas seu valor é aumentado e quando debitadas é diminuído. 

    Além disso, na contabilidade as contas que representam despesas têm natureza devedora, e as contas de receita são de natureza credora.   

    No entanto, é importante saber que o Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido possuem contas retificadoras, apresentando comportamento oposto. Por exemplo, as contas retificadoras do Ativo aumentam por crédito. Iremos estudar tais contas posteriormente.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • ProfessorQC

    O impacto dos registros contábeis depende da conta em que está sendo registrado: se patrimonial ou de resultado.

    Em contas de resultado (despesas e receitas), o registro de um Débito AUMENTA as despesas e DIMINUI as receitas, ao passo que o registro de um Crédito DIMINUI as despesas e AUMENTA a receita.

    Em contas patrimoniais (ativo e passivo), o registro de um Débito AUMENTA ativos e DIMINUI passivos; e o registro de um Crédito DIMINUI ativos e AUMENTA passivos.

    Aquestaosereferiaascontaspatrimoniais

    O Débito AUMENTA o Ativo e DIMINUI o Passivo  

    O Crédito AUMENTA o Passivo e DIMINUI o Ativo

  • Os lançamentos a débito representam as origens dos recursos e geram aumento do saldo de contas devedoras, ativos e despesas, e diminuem o saldo de contas credoras, passivo e receita. Por seu turno, os lançamentos a crèdito representam as origens dos recursos e geram aumento do saldo de contas credoras, passivo e receita, e diminuem o saldo de contas devedoras, ativos e despesas .

    GABARITO: LETRA "A"

    Prof. Júlio Cardozo.

  • O Débito AUMENTA o Ativo e DIMINUI o Passivo 

     

    O Crédito AUMENTA o Passivo e DIMINUI o Ativo

     

  • Débito é a aplicação de recursos.

    Crédito é a origem de recursos.

  • E se for um débito em uma conta de ações em tesouraria? que é redutora do PL.

  • Gabarito: A

    Os lançamentos a débito representam as aplicações dos recursos e geram aumento do saldo de contas devedoras, ativos e despesas, e diminuem o saldo de contas credoras, passivo e receita. Sendo assim, os lançamentos a crédito representam as origens dos recursos e geram aumento do saldo de contas credoras, passivo e receita, e diminuem o saldo de contas devedoras, ativos e despesas.

  • Letra a.

    Ao debitar uma conta estaremos aumentando o saldo das contas de natureza devedora ou diminuindo o saldo das contas de natureza credora.

    Assim, ao debitar temos: Aumento das contas do ativo, das despesas ou das contas redutoras do passivo/PL.

    Diminuição das contas do passivo, do PL, das receitas ou das contas redutoras do passivo/PL.

    Fonte: Gran Cursos

  • GABARITO LETRA A

    DICA!

    --- > Natureza devedora (ATIVO): DÉBITO SALDO /CRÉDITOSALDO.

    --- > Natureza credora (PASSIVO e PL): CRÉDITO SALDO / DÉBITO SALDO.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Os ativos aumentam quando debitados e os passivos reduzem quando debitados.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • LETRA A

    Aumenta os ativos e diminui os passivos.

    2021: o ano da vitória.

  • E as retificadoras? como ficam?

  • Gabarito Letra A

    Ativos aumentam com débito e diminuem com crédito.

    Passivos aumentam com crédito e diminuem com débito.

  • Infelizmente, é o CESPE sendo CESPE. Um absurdo a quantidade de erros que a banca comete e nada podemos fazer, deveria no mínimo poder ser avaliado judicialmente para que pelo menos se utilizasse especialistas imparciais na verificação da questão.

    No caso da questão fica claro que deveria ser anulada por faltar opção correta.

    Todos sabemos que "Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de" a depnder, se for numa conta de resultado, por exemplo, Debitar Despesas, não irá aumentar o ativo.

  • Prova pra auditor ou técnico?

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Entrada no Ativo => Bens e Direitos => Debitar

    Saída no Ativo => Bens e Direitos => Creditar

    Entrada no Passivo => Obrigações => Creditar

    Saída no Passivo => Obrigações => Debitar

    Despesas => Apropriação (reconhecimento) => Debitar

    Receitas => Apropriação (reconhecimento) => Creditar

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • A banca deveria especificar se o debito é feito em conta patrimonial ou de resultado.

  • RESUMO DAS CONTAS:

    Ativo:_____ Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Patrimonial - Aplicação - BP

    Passivo:___Credora -  aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial - Origem  -  BP

    PL:________Credora -  aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial - Origem  -  BP

    Receita:___Credora  -  aumenta Crédito e diminui Débito - Resultado - Origem   -  DRE

    Despesa:__Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Resultado - Aplicação - DRE

    obs: peguei no qc

  • E as retificadoras ?

  • Se eu debito Caixa e credito a Receita que entrou, onde há redução do passivo? Houve aumento do PL, mas n houve alteração do meu Passivo Exigível.

  • A questão pede a regra, não vejam apenas a exceção.

    Gabarito A

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Um registro de débito na contabilidade de uma empresa tem o efeito de aumentar os ativos e reduzir os passivos.

  • Ao debitar uma conta estaremos aumentando o saldo das contas de natureza devedora ou

    diminuindo o saldo das contas de natureza credora.

    Assim, ao debitar temos:

    • Aumento das contas do ativo, das despesas ou das contas redutoras do passivo/PL.

    • Diminuição das contas do passivo, do PL, das receitas ou das contas redutoras do

    passivo/PL.

    Letra a.

    fonte GRANCURSOS

  • Sempre que aumentar o débito irá diminuir o passivo ?


ID
2625163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito do ciclo contábil, julgue os itens a seguir.


I Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a preparação do balancete após ajustes e os registros de encerramento.

II Elaborar os papéis de trabalho é parte inicial na programação do ciclo contábil, momento em que são traçados os objetivos de todo o processo.

III As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

IV A elaboração das demonstrações financeiras relativas a cada exercício social não necessariamente deve seguir o ciclo contábil.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • O ciclo contábil possui cinco fases, a saber: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

    Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade�.

    Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado, consiste se o dado captado deve ser reconhecido.

    Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de contabilidade.

    Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios contábeis.

    Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade ou qualquer outro meio.

    Fonte: RIBEIRO, Osni Moura.Contabilidade geral fácil. 6 ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010; SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à contabilidade societária. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 

  • O ciclo contábil possui cinco fases, a saber: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

    Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade”.

    Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado, consiste se o dado captado deve ser reconhecido.

    Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de contabilidade.

    Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios contábeis.

    Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade ou qualquer outro meio.

    Fonte: RIBEIRO, Osni Moura.Contabilidade geral fácil. 6 ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010; SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à contabilidade societária. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 

  • É sério isso Antonio S? 

     

  • II Elaborar os papéis de trabalho é parte inicial na programação do ciclo contábil, momento em que são traçados os objetivos de todo o processo

    .1º - A parte inicial na programação do ciclo contábil é a Captação;

     2º - Papéis de trabalho servem para documentar e r​egistrar os fatos e informações relevantes no processo de auditoria.

  • GABARITO - B

    São procedimentos contábeis utilizados para identificar, classificar, mensurar, registrar, acumular, sumarizar e evidenciar a informação, este procedimento é utilizado para elaboração das demonstrações contábeis.

    O ciclo contábil possui cinco fases, a saber: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

    Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade”.

    Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado, consiste se o dado captado deve ser reconhecido.

    Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de contabilidade.

    Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios contábeis.

    Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade ou qualquer outro meio.

     

    A cada exercício social a entidade elabora Demonstrações e relatórios contábeis atualizado. Em virtude da alteração da lei 6.404/76 pela lei 11.638/07, são obrigatórias as seguintes demonstrações: Balanço Patrimonial; DRE; DMPL; Demonstração dos fluxos de caixa; Demonstração do valor adicionado.

     

  • Que parte da matéria q aborda esse assunto?

  • O ciclo contábil é uma sequência de procedimentos contábeis que identificam, mensuram, classificam, registram e sumarizam a informação contábil. Como o próprio nome indica, é um ciclo, pois se repete indefinidamente.

    Comentando item por item, temos:

    I - CORRETO. O que o item fez foi descrever eventos do ciclo. Mesmo sem se lembrar das fases, é possível afirmar que todos esses eventos são procedimentos realizados durante o ciclo contábil.

    II - ERRADO. Papéis de trabalho são ferramentas da auditoria, e não do ciclo contábil.

    III - CORRETO. É exatamente o que a assertiva elenca.

    IV - ERRADO. Óbvio que devem seguir. As demonstrações são o fim do ciclo - evidenciação.

    Gabarito: B

  • ITEM II ERRADO - Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam


    ITEM IV ERRADO - CICLO CONTÁBIL, Quanto à sua periodicidade, isto é, quando e como o resultado das operações de uma empresa é integrado ao seu patrimônio, devemos estar atentos ao seu exercício social. Este representa o período que a Contabilidade toma como base para fazer um balanço geral de tudo o que realizou, avaliando a situação do patrimônio e apurando o resultado operacional – lucro ou prejuízo. É o período decorrido entre um balanço e outro. Possui, geralmente, a duração de 12 meses e coincide com o nosso ano civil, que começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro.

  • Gabarito: B

    O ciclo contábil é uma sequência de procedimentos contábeis que identificam, mensuram, classificam, registram e sumarizam a informação contábil. Como o próprio nome indica, é um ciclo, pois se repete indefinidamente.

    Comentando item por item, temos:

    I - CORRETO. O que o item fez foi descrever eventos do ciclo. Mesmo sem se lembrar das fases, é possível afirmar que todos esses eventos são procedimentos realizados durante o ciclo contábil.

    II - ERRADO. Papéis de trabalho são ferramentas da auditoria, e não do ciclo contábil.

    III - CORRETO. É exatamente o que a assertiva elenca.

    IV - ERRADO. Óbvio que devem seguir. As demonstrações são o fim do ciclo - evidenciação.

    Professor QC Concursos.

  • Muito esclarecedor esse comentário da Laura.

    Gabarito: B

    O ciclo contábil é uma sequência de procedimentos contábeis que identificam, mensuram, classificam, registram e sumarizam a informação contábil. Como o próprio nome indica, é um ciclo, pois se repete indefinidamente.

    Comentando item por item, temos:

    I - CORRETO. O que o item fez foi descrever eventos do ciclo. Mesmo sem se lembrar das fases, é possível afirmar que todos esses eventos são procedimentos realizados durante o ciclo contábil.

    II - ERRADO. Papéis de trabalho são ferramentas da auditoria, e não do ciclo contábil.

    III - CORRETO. É exatamente o que a assertiva elenca.

    IV - ERRADO. Óbvio que devem seguir. As demonstrações são o fim do ciclo - evidenciação.

    Professor QC Concursos.

  • O ciclo contábil possui cinco fases, a saber: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

    Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade”.

    Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado, consiste se o dado captado deve ser reconhecido.

    Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de contabilidade.

    Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios contábeis.

    Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade ou qualquer outro meio.

    Fonte: RIBEIRO, Osni Moura.Contabilidade geral fácil. 6 ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 2010; SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à contabilidade societária. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 

  • Olha, pensa comigo: As demonstrações Financeiras são nutridas com dados contábeis. Logo, ela precisa estar consoante com o ciclo contábil da companhia.

    No entanto, no que concerne o ano civil, as empresas não precisam ter o ciclo operacional igual a ele.

  • O ciclo contábil é uma sequência de procedimentos contábeis que identificam, mensuram, classificam, registram e sumarizam a informação contábil. Como o próprio nome indica, é um ciclo, pois se repete indefinidamente.

    Comentando item por item, temos:

    I - CORRETO. O que o item fez foi descrever eventos do ciclo. Mesmo sem se lembrar das fases, é possível afirmar que todos esses eventos são procedimentos realizados durante o ciclo contábil.

    II - ERRADO. Papéis de trabalho são ferramentas da auditoria, e não do ciclo contábil.

    III - CORRETO. É exatamente o que a assertiva elenca.

    IV - ERRADO. Óbvio que devem seguir. As demonstrações são o fim do ciclo - evidenciação.

  • CA- RE-ACU- SUM-EVI
  • GAB.: B

    I. Correto. Trata-se da Sumarização do ciclo contábil.

    II. Errado. Papéis de trabalho são ferramentas da auditoria.

    III. Correto. São exatamente as 5 fases do ciclo contábil.

    IV. Errado. Deve sim seguir, as demonstrações são o fim do ciclo (evidenciação).

  • 20/11/2020 Marquei A - Errei

  • Colaborando

    O Ciclo contábil é "C.R.A.S.E" = (C)aptação, coleta, (R)econhecimento, (A)cumulação, (S)umarização, (E)videnciação.

    Fonte: Prof. Gabriel Rabelo (ex.Estratégia Concursos)

    Bons estudos.

  • "O ciclo contábil consiste na sequência dos procedimentos contábeis utilizados para identificar, classificar, mensurar, registrar, acumular, sumarizar e evidenciar a informação contábil. Representa o processo executado nas empresas para elaborar as Demonstrações Contábeis a partir das transações econômicas realizadas".

    As fases do ciclo contábil são 5:

    Captação: "captação dos dados sobre os atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, isto é, das informações sobre as transações realizadas por ela e dos demais eventos que afetam seu patrimônio, independentemente da ação da entidade, como a inadimplência de seus devedores, a inflação, etc".

    Reconhecimento: "a) O Fato deve ser reconhecido? Caso a resposta seja afirmativa: b) Quando? Qual o momento adequado para se reconhecer a transação e o evento?"

    Acumulação: "A acumulação consiste na estruturação do banco de dados, organizado com todos os registros efetuados (todos os "reconhecimentos"). Atualmente, as empresas utilizam sistemas informatizados, entretanto, nada impede que o façam mecanicamente. A necessidade de disponibilizar informações cada vez mais rápido aos usuários motiva as empresas a adotarem sistemas contábeis informatizados".

    Sumarização: "A sumarização dos dados então processados e organizados pelos sistemas contábeis consiste no resumo dos mesmos, transformando-os em informação útil aos seus usuários. O primeiro passo da sumarização é a identificação das necessidades informacionais do usuário; em seguida, são elaboradas as Demonstrações Contábeis (DRE, DMPL, BP, DFC, DVA) e demais relatórios contábeis (análises, pareceres, laudos, planilhas etc.)".

    Evidenciação: "A divulgação é o ato de tomar a informação pública, isto é, levá-la ao conhecimento dos usuários. Essa evidenciação pode ocorrer pelos mais diversos meios de comunicação: publicação em jornais e no site da entidade". 

    Fonte: Contabilidade Geral: Introdução à Contabilidade Societária, SZUSTER, p. 23-26

  • Sou contadora e nunca vi isso na vida

  • São procedimentos contábeis utilizados para identificar, classificar, mensurar, registrar, acumular, sumarizar e evidenciar a informação, este procedimento é utilizado para elaboração das demonstrações contábeis.

    O ciclo contábil possui cinco fases, a saber: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.

    Captação – colhimento dos dados de atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade, como coloca Szuster et al (2008,p.33): “A captação envolve a análise de documentos (leis, contratos, notas fiscais, recibos, laudos, processos judiciais etc.), bem como de eventos macroeconômicos que afetam a entidade”.

    Reconhecimento – é o momento dos questionamentos em relação aos dados dos atos e fatos, por exemplo, o primeiro questionamento a ser realizado, consiste se o dado captado deve ser reconhecido.

    Processo de acumulação – após o reconhecimento dos dados, estes devem ser organizados em banco de dados. Para facilitar o acesso rápido as informações as empresas têm adotado sistemas informatizados de contabilidade.

    Sumarização – é ato de transformar todos os dados em informações contábeis úteis aos seus usuários, como a criação de Demonstrações e relatórios contábeis.

    Evidenciação – consiste na divulgação das informações contábeis aos seus usuários, seja por meio de jornais de grande circulação, pelo site da entidade ou qualquer outro meio.

     

    A cada exercício social a entidade elabora Demonstrações e relatórios contábeis atualizado. Em virtude da alteração da lei 6.404/76 pela lei 11.638/07, são obrigatórias as seguintes demonstrações

  • GAB. B

    I Compõem o ciclo contábil o registro das transações no diário e no razonete, a preparação do balancete após ajustes e os registros de encerramento.

    III As fases do ciclo contábil podem ser descritas como: captação, reconhecimento, processo de acumulação, sumarização e evidenciação.


ID
2625166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das contas de receitas e despesas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Comentários:

     

    Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    Portanto, receitas diminuem as obrigações e não aumentam.

    As contas de despesas são de natureza devedora.

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado.

    As contas de resultado são denominadas de contas transitórias, porque terão seus saldos encerrados ao fim de cada exercício. Assim, no início de cada exercício, os saldos das contas de resultado devem ser iguais a zero.

     Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    Portanto, uma despesa pode corresponder a saída de elemento do ativo e não entrada.

  • Gabarito Letra A 

     

    B ) São contas de Resultados

     

    C ) Despesas correspondem a decréscimos nos benefícios econômicos , sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou aumento de passivos , que resultam em decréscimo do PL.

     

    D ) Receitas correspondem a acréscimos nos benefícios econômicos , sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou redução de passivos , que resultam em acréscimo do PL.

     

    E) Receita tem natureza credora e Despesa ,devedora.

     

  • Gabarito A

     

    a) As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade. Certo

     

     

    b) As contas de receitas e despesas, denominadas contas patrimoniais (de Resultado), são encerradas no final do período para a apuração do resultado.

     

     

    c) Despesa corresponde à entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou de direitos a receber. Errado - na verdade um aumento no ativo pode representar uma receita, mas não necessáriamente, pois pode haver fatos permutativos.

     

     

    d) Receitas (Despesas) representam o reconhecimento de um passivo, com o aumento de obrigações a serem cumpridas para com clientes. Errado - e mais uma vez, não é só porque houve um aumento no passivo que ocorreu uma despesa.

     

     

    e) As contas de despesas são de natureza credora (devedora), e as contas de receita são de natureza devedora (credora).

  • Prova de Auditor Fiscal uma questão dessa? Tanto os que estão na fase intermediária (meu caso ainda) qto os avançados acertas. Ora bolas, até quem deu apenas seus primeiros passos na contabilidade acerta!

  • Contas de RESULTADO: têm os seus saldos encerrados ao final do exercício social;

     

    Contas PATRIMONIAIS: os seus saldos NÃO são encerrados ao final do exerc. social.

  • Augusto Modeste, que de modesto não tem nada, seu comentário é totalmente inútil.

  •  a) As contas de receitas e despesas são contas de resultado (lá na dre), também denominadas de contas temporárias (dre mostra a   posição/situação temporária da empresa mesmo), pois seus saldos são encerrados contas de RESULTADO têm os seus saldos encerrados   ao final do exercício para a apuração do resultado da entidade. 

     

     b) As contas de receitas e despesas, denominadas contas patrimoniais, são encerradas no final do período para a apuração do resultado.

     c) Despesa corresponde à entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou de direitos a receber.

     d) Receitas representam o reconhecimento de um passivo, com o aumento de obrigações a serem cumpridas para com clientes.

     e) As contas de despesas são de natureza credora, e as contas de receita são de natureza devedora.

  • Augusto Modesto kkkkkkkkkk

  • Nossa, tava muito fácil a contabilidade dessa prova...

    Tomara que a da PF esteja desse nível srs

  • Não quero ser arrogante, nem mesmo descuidado com meu comentário, mas essa prova de Contabilidade Geral para Auditor estava bem "pé no chão" (não vou entrar no mérito das outras matérias), mas DUVIDO que a prova da PF_2018 estará neste padrão.

    Deus nos ajude!!

  • Comentando item por item:

    A) CORRETO.

    B) ERRADO. O conceito para as contas de resultado está correto no item A. As contas patrimoniais: são as contas representativas dos bens e dos direitos (Ativo), das obrigações (Passivo) e do Patrimônio Líquido da entidade.

    C) ERRADO. Conceito de Receita.

    D) ERRADO. Conceito de despesa.

    E) ERRADO. É o contrario.

    Gabarito: A.

  • Essa questão foi fácil pelo modelo dela de múltipla escolha, que permite eliminar as mais erradas. Mas se fosse só a alternativa A, num modelo de Certo e Errado, seria bem chata.

    As contas de resultado, ao meu ver, são zeradas APÓS se apurar o resultado, e não PARA a apuração (não teria como fazer a DRE com contas vazias ou zeradas).


  • Bem isso Alisson.

  • sem falta de humildade, pelo contrário, mas as questões para esta prova de auditor estavam bem tranquilas, é até de estranhar, pq prova pra auditor a porrada é seca quando se tratam destes assuntos.

  • Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    Portanto, receitas diminuem as obrigações e não aumentam.

    As contas de despesas são de natureza devedora.

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado.

    As contas de resultado são denominadas de contas transitórias, porque terão seus saldos encerrados ao fim de cada exercício. Assim, no início de cada exercício, os saldos das contas de resultado devem ser iguais a zero.

     Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    Portanto, uma despesa pode corresponder a saída de elemento do ativo e não entrada.

  • Lembrar que a apuração do Lucro (resultado da confrontação entre receitas e despesas) se dá anualmente, Logo, as receitas e despesas de um ano não passam para o seguinte.

    Já as contas patrimoniais passam ano a ano. Um ativo continua sendo reconhecido (apesar de eventual depreciação)

    Imposto é roubo

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. As contas de receita e despesa são chamadas de contas de resultado.

    b) Incorreta. As contas patrimoniais se relacionam com o Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido.

    c) Incorreta. Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    d) Incorreta. Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. Portanto, receitas a prazo implicam no reconhecimento de um ativo, com o aumento de direitos a serem cumpridas pelos clientes.

    e) Incorreta. As contas de despesas são de natureza devedora, e as contas de receita são de natureza credora.

  • Conta despesas - saldo devedor

    Conta receitas - saldo credor

  • De fato, as contas de receitas e despesas são contas de resultado. Essas contas de resultado são encerradas ao final do exercício no momento da apuração do resultado do exercício. Nesse sentido, elas são também denominadas de contas temporárias.

    GABARITO: LETRA "A''

    Fonte: Prof. Gilmar Possati.

  • Gabarito: A

     As receitas e despesas são chamadas de contas temporárias ou transitórias. Existem durante um período para receberem os valores de rendas. Ao final do período, é preciso fazer o confronto entre receitas e despesas. Portanto, essas contas são encerradas para apurar o resultado e, do resultado, irão para o patrimônio por meio do patrimônio líquido.

    Anotações aulas do prof. Feliphe Araújo.

  • Conta despesas - saldo devedor

    Conta receitas - saldo credor

    A) CORRETO.

    B) ERRADO. O conceito para as contas de resultado está correto no item A. As contas patrimoniais: são as contas representativas dos bens e dos direitos (Ativo), das obrigações (Passivo) e do Patrimônio Líquido da entidade.

    C) ERRADO. Conceito de Receita.

    D) ERRADO. Conceito de despesa.

    E) ERRADO. É o contrario.

  • Pela teoria patrimonialista, que é a utilizada na contabilidade hodierna, as contas podem ser divididas em dois grandes grupos, a saber:

    Contas patrimoniais : Representam as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido.

    Contas de resultado : Representam as receitas e despesas.

    Certo, as contas de receitas e despesas são contas de resultado e são temporárias já que embora sejam apuradas na demonstração do resultado do exercício, acabam por afetar diretamente o PL, já que o resultado será transferido para este grupo patrimonial.  

  • a) Correta. As contas de receita e despesa são chamadas de contas de resultado.

    b) Incorreta. As contas patrimoniais se relacionam com o Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido.

    c) Incorreta. Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    d) Incorreta. Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. Portanto, receitas a prazo implicam no reconhecimento de um ativo, com o aumento de direitos a serem cumpridas pelos clientes.

    e) Incorreta. As contas de despesas são de natureza devedora, e as contas de receita são de natureza credora.

    GABARITO: A

  • Na teoria patrimonialista, temos duas representações de contas:

    > As patrimoniais que são os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido;

    > E as contas de resultados (denominadas como contas temporárias...) , que são as receitas e despesas.

  • A) Certo. Elas são contas de resultado. Contas de resultado são encerradas ao final do exercício no momento da apuração do resultado do exercício, por isso são contas temporárias também.

    B) Errado. O erro está em dizer que contas de receita e despesa são patrimoniais, elas são de resultado.

    C) Errado. Este é um conceito para Receita.

    D) Errado. Este é um conceito para Despesa.

    E) Errado. Contas de despesas possuem natureza devedora, as contas de receita são de natureza credora.

  • Se considerarmos o conceito de débito e crédito da contabilidade, a alternativa E não deveria estar correta também? Despesa=aumento no passivo (crédito/origem) e receita=aumento no ativo(débito/aplicação)

    O problema que eu vejo nessa alternativa é a questão não especificar se é pra considerar o conceito cotidiano ou contábil...

  • São contas temporárias ou Transitórias.

  • Gabarito: A

    Pela teoria patrimonialista, que é a utilizada na contabilidade atual, as contas podem ser divididas em dois grandes grupos, vejamos:

    A) Contas patrimoniais: Representam as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido. B) Contas de resultado: Representam as receitas e despesas. Certo, as contas de receitas e despesas são contas de resultado e são temporárias já que embora sejam apuradas na demonstração do resultado do exercício, acabam por afetar diretamente o PL, já que o resultado será transferido para este grupo patrimonial.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Pela teoria patrimonialista, que é a utilizada na contabilidade hodierna, as contas podem ser divididas em dois grandes grupos, a saber:

    A) Contas patrimoniais: Representam as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido.

    B) Contas de resultado: Representam as receitas e despesas.

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade. (Cespe)

    Certo, as contas de receitas e despesas são contas de resultado e são temporárias já que embora sejam apuradas na demonstração do resultado do exercício, acabam por afetar diretamente o PL, já que o resultado será transferido para este grupo patrimonial.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Letra a.

    As contas de resultado, representadas pelas receitas e despesas são contas transitórias e terão o seu saldo encerrado no término do exercício social. As despesas são aplicações de recursos e têm natureza devedora; já as receitas são origens de recursos têm natureza credora.

    Fonte: Gran Cursos

  • GABARITO LETRA A

    PARA QUEM QUER MAIS O CONCEITO TEÓRICO.

     * Teoria patrimonialista. [é a usada atualmente na contabilidade]

    --- > As contas de resultado: são denominadas de contas transitórias, porque terão seus saldos encerrados ao fim de cada exercício.

    --- > Contas Patrimoniais: representam os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido, ou seja, representam o patrimônio da entidade em determinado momento, por meio do Balanço Patrimonial. As contas patrimoniais são subdivididas em contas ativas e contas passivas.

    --- > Contas de Resultado: as receitas e despesas da entidade. GABARITO.

    > As contas de resultado surgem durante o exercício contábil e encerram-se ao final do mesmo exercício.

    > É por meio dessas contas que sabemos se a empresa apresentou lucro ou prejuízo em suas atividades.

    >   As contas de resultado são subdivididas em Contas de Despesa e Contas de Receita.

  • e)As contas de despesas são de natureza credora, e as contas de receita são de natureza devedora.

    Corrigindo:

    Despesas: natureza Devedora

    Receitas: natureza credora

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    19/10/2019 às 19:23

    Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. As contas de receita e despesa são chamadas de contas de resultado.

    b) Incorreta. As contas patrimoniais se relacionam com o Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido.

    c) Incorreta. Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

    d) Incorreta. Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais. Portanto, receitas a prazo implicam no reconhecimento de um ativo, com o aumento de direitos a serem cumpridas pelos clientes.

    e) Incorreta. As contas de despesas são de natureza devedora, e as contas de receita são de natureza credora.

  • Gabarito letra A.

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade.

    E são encerradas ao final do exercício no momento da apuração do resultado do exercício.

    Bons estudos!✌

  • GABARITO A

    • As contas de resultado, representadas pelas receitas e despesas são contas transitórias e terão

    o seu saldo encerrado término do exercício social.

    • As despesas são aplicações de recursos e têm natureza devedora, já as receitas são origens de

    recursos têm natureza credora.

  • A contabilidade esta sendo registrada de acordo com a teoria PATRIMONIALISTA.

    Obs: Essa teoria divide as CONTAS contábeis em PATRIMONIAIS E DE RESULTADO.

    As contas PATRIMONIAIS são contas que representam o PATRIMÔNIO(B,D e O) e a SITUAÇÃO LIQUIDA(SL) da empresa.

    Obs: São contas ESTÁTICAS, pois demostram como se encontram o patrimônio em um dado momento.

    Aqui vai o primeiro ALERTA: Vai ter questão dizendo que as contas PATRIMONIAIS São DINÂMICAS e vai está ERRADO.

    OBS: As contas PATRIMONIAIS NÃO tem seu saldo encerrado ao final do exercício social.

    As contas de RESULTADO (RÉDITO) são compostas por RECEITA e DESPESA.

    OBS: São apresentadas na DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO- D.R.E.)

    Através do confronto R - D = LUCRO OU PREJUÍZO

    Obs: São ENCERRADAS a cada final do exercício para que seja apurado o RESULTADO.

    ASSIM, no final de casa ano as contas acabam e começam do ZERO no ano seguinte.

    Obs: chamadas de contas TEMPORÁRIAS / TRANSITÓRIAS.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • A respeito das contas de receitas e despesas: as contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade.

  • Minha contribuição.

    CONTAS

    Tipo: Patrimonial ou de Resultado

    -Patrimonial: {(A,PE,PL) (Estáticas) (Balanço Patrimonial) (Não encerradas)}

    -Resultado: {(Receitas, Despesas) (Dinâmicas) (DRE) (Encerradas)}

    Natureza: Devedora ou Credora

    -Devedora: Aplicação (débito)

    -Credora: Origem (crédito)

    Impacto: Aplicação ou Origem (Partidas Dobradas)

    Função: Unilateral ou Bilateral

    -Unilateral: débito ou crédito

    -Bilateral: débito e crédito

    Estrutura: Sintética ou Analítica

    -Sintética: agrupa

    -Analítica: detalha (recebe lançamento)

    Fonte: Prof. Zorzo

    Abraço!!!

  • Gabarito: LETRA A!

    As contas de resultado, representadas pelas receitas e despesas são contas transitórias e terão o seu saldo encerrado no término do exercício social. As despesas são aplicações de recursos e têm natureza devedora; já as receitas são origens de recursos têm natureza credora.

    Professor Cláudio Zorzo.

  • Vou até anotar esse conceito:

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade.

  • Prova de auditor: Contabilidade é para aprendiz

    Prova da PF: contabilidade vem nível PHD

    vai entender

  • Comentário do professor = nada. Comentário dos alunos = nota 10
  • GABARITO: A

    a. As contas de resultado são chamadas de contas temporárias ou transitórias porque elas são encerradas na apuração do resultado e o resultado é transferido para o PL.

    b. As contas de receita e despesa são de resultado.

    c. Toda despesa será paga à vista ou no futuro. A despesa paga à vista reduz o caixa, isto é, o ativo. A despesa também pode fazer surgir um passivo. Portanto, a despesa representa uma saída de elementos do ativo.

    d. Receitas representam o reconhecimento de um ativo, porque há o aumento de direitos.

    e.As despesas são de natureza devedora, enquanto as receitas são de natureza credora.

    Gran cursos

  • GAB. A

    As contas de receitas e despesas são contas de resultado, também denominadas de contas temporárias, pois seus saldos são encerrados para a apuração do resultado da entidade.

    Receita tem natureza credora e Despesa ,devedora.


ID
2625169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito do regime de competência e dos livros contábeis, julgue os itens a seguir.


I No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não recebidas.

II No lançamento em livro diário, devem-se descrever o título e o saldo da conta.

III No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

IV De acordo com o regime de competência, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Justificativa de erro do item II : 

    É necessário que o Livro Diário contenha:

    Data da operação (transação); 
    Título da conta débito e da conta crédito
    - Valor do débito e do crédito;
    Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).

  • I - CORRETA: Regime de competência: As receitas são reconhecidas no momento em que são geradas (ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação de recursos financeiros.

    II - ERRADA: deve-se descrever o valor do débito e do crédito e não saldo da conta.

    III - CORRETA: nada com nada. Livro Razão: é um livro de registro da conta, ou seja, é a representação gráfica da conta (cada conta é uma página do livro). Suas características são: facultativo (legislação comercial); obrigatório (legislação fiscal); principal (registra todos os fatos contábeis) e sistemático (fatos contábeis são registrados por conta e não por ordem cronológica).

    Livro razão – registra todas as contas:

    - facultativo pelo CC;

    - obrigatório pela legislação do IR para o Lucro Real; e pelo CFC;

    - principal, registrando todos os fatos contábeis;

    - sistemático, separação por conta e data;

    - dispensado de registros e autenticações nos órgãos competentes;

    - todas as contas do lançamento são discriminadas.

    IV - ERRADA: De acordo com o regime de CAIXA, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

  • Livro Diário:

    Data da operação (transação); 
    Título da conta débito e da conta crédito
    - Valor do débito e do crédito;
    Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).

  • Regime de competência: As receitas são reconhecidas no momento em que são geradas (ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação de recursos financeiros.

  • Já que a Cespe gosta dos Livros, vale destacar:

     

     

    Livro Diário---------Balanço Patrimonial.

     

    Livro Razão---------Balancete.

     

  • O II está errado porque tem que conter é o valor da conta e não o saldo.

    É necessário que o Livro Diário contenha:

    Data da operação (transação); 
    Título da conta débito e da conta crédito
    - Valor do débito e do crédito;
    Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc. O histórico deve ser o mais breve possível, escrito de forma reduzida).

  • Gabarito: B

  • Acredito que o item II tenha gerado dúvidas. Segundo Material do Professor Silvio Sande (2015)


    Os fatos devem ser registrados no livro Diário em ordem estritamente cronológica de dia, mês e ano, com a seguinte forma de apresentação:
    • data da ocorrência
    • conta devedora (e/ou código de identificação);
    • conta credora (e/ou código de identificação) precedida da preposição "a" quando manual;
    • histórico do fato em língua nacional com identificação do documento comprobatório;
    • valor em moeda nacional.

    Ressalte-se que o  título da conta, que é a sua própria denominação,  pertence ao Livro Razão e não ao livro diário.

    Item II - F

     

  • Comentando item por item:

    I) CORRETO. 

    II) ERRADO. Saldo não. O Livro Diário deve conter: 1. data da transação; 2. Título das contas debito e crédito; 3. Valor do débito e do crédito; e 4. Histórico, o mais sucinto possível.

    III) CORRETO. 

    IV) ERRADO. Trata-se nesse caso do regime de caixa. O item I conceituou corretamente o regime de competência.

    Gabarito: B

  • I - CORRETA: Regime de competência: As receitas são reconhecidas no momento em que são geradas (ganhas)e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação de recursos financeiros.

    II - ERRADA: deve-se descrever o valor do débito e do crédito e não saldo da conta.

    III - CORRETA: nada com nada. Livro Razão: é um livro de registro da conta, ou seja, é a representação gráfica da conta (cada conta é uma página do livro). Suas características são: facultativo (legislação comercial); obrigatório (legislação fiscal); principal (registra todos os fatos contábeis) e sistemático (fatos contábeis são registrados por conta e não por ordem cronológica).

    Livro razão – registra todas as contas:

    - facultativo pelo CC;

    - obrigatório pela legislação do IR para o Lucro Real; e pelo CFC;

    - principal, registrando todos os fatos contábeis;

    - sistemático, separação por conta e data;

    - dispensado de registros e autenticações nos órgãos competentes;

    - todas as contas do lançamento são discriminadas.

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Correta. No regime de competência as receitas e despesas de acordo com seu fato gerador, independente do seu efetivo recebimento/pagamento.

    II. Incorreta. O saldo da conta não é requerido no lançamento em livro diário.

    III. Correta. O confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

    IV. Incorreta. De acordo com o regime de caixa, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/8UGWD4sPyjY

  • I- Correto. Conforme previsto da Estrutura Conceitual Básica, o regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos perÌodos em que ditos efeitos são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em perÌodos distintos.

    III- Correto. No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

    GABARITO: LETRA "B''

    Prof. Júlio Cardozo.

  • Gabarito Letra B.

    I- (certa) Ganhas ou realizadas, nesse momento aconteceu o fato gerador da receita.

    II- (errado) No lançamento em livro razão, devem-se descrever o título e o saldo da conta. No livro diário é apresentado os lançamentos contábeis por meio de crédito, débito e valor de forma resumida.

    III- (certa)

    IV- (errado) De acordo com o regime de CAIXA a, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos e não regime de competência.

  • "III No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo." ??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • I No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não recebidas. (Regime de Competência ➜ Fato Gerador)

    II No lançamento em livro diário, devem-se descrever o título e o saldo da conta (livro diário tem os lançamentos contábeis).

    III No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. (livro razão lança o saldo final)

    IV De acordo com o regime de competência (regime de caixa), as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

    Gabarito: B

  • Sobre o item IV para estudar

    No Regime de Competência, o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido).

    A Contabilidade utiliza o Regime de Competência, ou seja, as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos têm os valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na data da realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando o item será pago ou recebido, mas sim quando foi realizado o ato.

    Já no Regime de Caixa, é o oposto, onde consideramos o registro dos documentos na data de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta bancária.

    Neste caso, o Financeiro utiliza o Regime de Caixa, ou seja, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos.

    Diferença entre Regime de Competência x Regime de Caixa

    Portanto, a principal diferença entre o Regime de Competência e o Regime de Caixa é que no primeiro deles utilizamos a data que a compra ou venda aconteceu e no segundo consideramos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa da empresa

  • Oi, Carol! Então, o erro da alternativa "c" consiste em dizer que há uma exceção para que os juizes deixem de cumprir o prazo narrado na respectiva alternativa.

     Segundo o Código Eleitoral: É defeso às autoridades mencionadas neste artigo deixar de cumprir qualquer prazo desta Lei, em razão do exercício das funções regulares.

    a alternativa traz uma exceção que não existe!

    Bons estudos.

  • I) Pelo regime de competência as receitas são reconhecidas pelo fato gerador (quando “ganhas”, nos termos do item ora analisado), independentemente de seu recebimento. O mesmo raciocínio se aplica às despesas, as quais devem ser reconhecidas no momento do fato gerador, independentemente do pagamento.

    II) Os requisitos das partidas do Diário são os seguintes:

    § data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

    § conta devedora;

    § conta credora;

    § histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

    § valor do registro contábil;

    § informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. É no razão que temos o título da conta e o saldo. 

    III) No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. Basta lembrar do razonete. Ao Confrontarmos os lançamentos a crédito e débito de uma conta (os dois lados do razonete) chegamos ao saldo dessa conta.

    IV) De acordo com o regime de caixa e NÃO de competência, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos. 

    FONTE: D3

  • I - CORRETA: Regime de competência: As receitas são reconhecidas no momento em que são geradas (ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação de recursos financeiros.

    II - ERRADA: deve-se descrever o valor do débito e do crédito e não saldo da conta.

    III - CORRETA: nada com nada. Livro Razão: é um livro de registro da conta, ou seja, é a representação gráfica da conta (cada conta é uma página do livro). Suas características são: facultativo (legislação comercial); obrigatório (legislação fiscal); principal (registra todos os fatos contábeis) e sistemático (fatos contábeis são registrados por conta e não por ordem cronológica).

    Livro razão – registra todas as contas:

    - facultativo pelo CC;

    - obrigatório pela legislação do IR para o Lucro Real; e pelo CFC;

    - principal, registrando todos os fatos contábeis;

    - sistemático, separação por conta e data;

    - dispensado de registros e autenticações nos órgãos competentes;

    - todas as contas do lançamento são discriminadas.

    IV - ERRADA: De acordo com o regime de CAIXA, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

  • I. Correta. No regime de competência as receitas e despesas de acordo com seu fato gerador, independente do seu efetivo recebimento/pagamento.

    II. Incorreta. O saldo da conta não é requerido no lançamento em livro diário.

    III. Correta. O confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

    IV. Incorreta. De acordo com o regime de caixa, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

    GABARITO: B

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    I – Certo. É isso mesmo. Pelo regime de competência as receitas são reconhecidas pelo fato gerador (quando “ganhas”, nos termos do item ora analisado), independentemente de seu recebimento. O mesmo raciocínio se aplica às despesas, as quais devem ser reconhecidas no momento do fato gerador, independentemente do pagamento.

    II - Errado. Os requisitos das partidas do Diário são os seguintes:

    -data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

    -conta devedora;

    -conta credora;

    -histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

    -valor do registro contábil;

    -informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil.

    É no razão que temos o título da conta e o saldo.

    III – Certo. Perfeito, é isso mesmo. Basta você se lembrar do razonete. Ao confrontarmos os lançamentos a crédito e débito de uma conta (os dois lados do razonete) chegamos ao saldo dessa conta.

    IV – Errado. De acordo com o regime de caixa, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

    Gabarito: B

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • LETRA B

    LIVRO DIÁRIO: Faz o registro dos lançamentos contábeis em ordem cronológica de dia, mês e ano.

    LIVRO RAZÃO: Faz o registro dos lançamentos contábeis em forma de conta contábil.

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    20/10/2019 às 11:12

    Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Correta. No regime de competência as receitas e despesas de acordo com seu fato gerador, independente do seu efetivo recebimento/pagamento.

    II. Incorreta. O saldo da conta não é requerido no lançamento em livro diário.

    III. Correta. O confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

    IV. Incorreta. De acordo com o regime de caixa, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

  • GAB: LETRA "B"

    I) - Regime de competência>>>> registra quando ocorre o fato gerador .

    II) No livro diário são lançados dia a dia todos os atos ou operações em atividade, que modifiquem ou possam alterar a situação patrimonial da empresa. (débito ou crédito)

    III) O Livro Razão serve para controlar os saldos de todas as contas registradas no Livro Diário de forma individualizada. Assim, este livro trata de manter os registros de todos os dados em aberto além das contas a pagar ou a receber.

    IV) - Regime de caixa>>>> registra quando ocorre o pagamento ou recebimento.

  • I No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo que não recebidas.

    III No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo.

  • Gabarito letra B.

    Corrigindo a II com um BIZU das Casas Bahias.

    SALDÃO das contas é no livro RAZÃO.

    Bons estudos.

  • I - CORRETA: Regime de competência: FATO GERADOR. Reconhece as transações, os fatos, os movimentos quando eles acontecem, independentemente da movimentação financeira.

    II - ERRADA: deve-se descrever o local, data, valor do débito e do crédito, histórico.

    III - CORRETA: a função do livro razão é apurar o saldo das contas, demonstrando através do razonete os saldos:

    - Lado esquerdo saldo devedor;

    - Lado direito saldo credor)

    IV - ERRADA: De acordo com o regime de CAIXA, as receitas e as despesas são consideradas em função dos recebimentos ou dos pagamentos.

  • Características do Livro Diário:

     ✔ Obrigatório - exigido pela lei

     ✔ Principal - registra todos os fatos contábeis

     ✔ Comum - pode ser utilizado por todas empresas

     ✔ Cronológico - os fatos contábeis são registrados em ordem cronológica

    A escrituração contábil no Livro Diário deve conter no mínimo:

    a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

    b) conta devedora;

    c) conta credora;

    d) histórico que represente a essência econômica da transação;

    e) valor do registro contábil;

    f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil.

    g) Os fatos contábeis devem ser lançados no Livro Diário: Em ordem cronológica.

    FONTE: COLEGAS QC.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Esse Texto do item I, pelo Amor de Deus..Ganhar mas não receber, ..o verbo ganhar não é o melhor para descrever o regime de competência.

  • letra b

    I - CORRETA. Pelo regime de competência as receitas e despesas são reconhecidas através do fato gerador, não necessariamente quando recebidas ou pagas.

    II - ERRADA: Saldo da conta é no livro razão.

    III - CORRETA. Auto explicativa.

    IV - ERRADA - De acordo com o regime de caixa.

  • I CERTO: No regime de competência, as receitas e despesas são reconhecidas por ocasião do fato gerador do fato que a originou, ou seja, independe da realização ou não de moeda, que é característica do regime de caixa.

    II ERRADO: No lançamento em livro diário, na verdade, deve-se descrever o valor do débito e do crédito e não saldo da conta. O registro no livro Diário deve possuir os seguintes requisitos:

    1 - local de data da operação;

    2 - conta a ser debitada;

    3 - conta a ser creditada;

    4 - histórico da operação;

    5 - valor da operação em moeda nacional.

    III CERTO: Essa é exata função de um livro razão, que é uma representação gráfica da conta, cujo saldo é apurado após o confronto dos débitos e dos créditos.

    O livro razão é Facultativo (pela legislação comercial), obrigatório (pela legislação fiscal), principal (registra todos os fatos contábeis), e sistemático (fatos contábeis são registrados por conta e não por ordem cronológica).

    IV ERRADO: No regime de caixa é que serão reconhecidas as receitas e despesas conforme sua realização monetária (pagamento ou recebimento). No regime de competência, reconhece-se a receita ou despesa quando da ocorrência do fato gerador.

     

    Gabarito Letra B


ID
2625172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos registros de operações típicas empresariais, das operações com mercadorias e estoques, da apuração do resultado e de dividendos, julgue os itens a seguir.


I No fluxo de caixa, a compra de um terreno à vista é considerada uma atividade de investimento.

II Os abatimentos são obtidos ou concedidos em virtude de as empresas realizarem grandes compras de mercadorias.

III Os dividendos pagos no exercício são calculados na apuração do resultado, como dedutíveis de IRPJ e CSLL.

IV O pagamento de fretes de mercadorias enviadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no sistema de inventário permanente.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • A única que pode ter causado confusão seria a II.

  • Qual o pró da II ?

  • Acredito que o problema da II é o fato de que a assertiva diz que o abatimento ocorre somente nas grandes compras. Existem n outras situações em que possa acontecer o abatimento.
  • A palavra chave para encontrar a clareza da II é "realizar grandes compras, ou seja, quem compra tem apenas descontos obtidos".

  • abatimento é uma ferramenta de redução de preço, combinada pelo vendedor e o cliente, para que não haja a devolução da venda ou para que o cliente não se recuse a aceitar o serviço prestado. 

     

    Quando se compra em grandes quantidades se obtém descontos e não abatimentos. 

     

    GABARITO B

  • Gabarito B

     

     

    I No fluxo de caixa, a compra de um terreno à vista é considerada uma atividade de investimento. Certo - terrenos são investimentos, não fazem parte do Fluxo Operacional e nem do Financiamento.

     

     

    II Os abatimentos são obtidos ou concedidos em virtude de as empresas realizarem grandes compras de mercadorias. Errado - os descontos são concedidos ou obtidos em função de grandes compras.

     

     

    III Os dividendos pagos no exercício são calculados na apuração do resultado, como dedutíveis de IRPJ e CSLL. Errado - os dividendos são calculados a partir do Lucro Líquido e não do LAIR.

     

    Dividendos = 50%* ( LL - ResLeg +- ResCont +- RIF +- RLE)

     

     

    IV O pagamento de fretes de mercadorias enviadas a clientes não implica ajuste da conta estoques no sistema de inventário permanente. Certo - os fretes sobre compras impactam no preço das mercadorias, não os fretes sobre vendas.

  • GABARITO - B

    A base de cálculo dos dividendos a serem distribuídos em conformidade ao que consta formalizado no estatuto social e em casos omissos é o lucro líquido ajustado. Entende-se por lucro líquido ajustado a quantia correspondente ao lucro líquido do exercício menos (i) as quantias destinadas às reservas legal e para contingências, mais (ii) a reversão da reserva para contingências. 

  • Exemplo de abatimento:

    Compro 10 cadeiras para meu restaurante por 500 reais, pela internet. Quando chegam, vejo que 2 estão quebradas. Se o vendedor não quiser ir buscá-las, pode simplesmente descontar (abater) o valor dessas cadeiras do valor total a ser pago (já que não vou pagar por produto quebrado).

  • Comentando item por item:

    I) CERTO. De acordo com o CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Logo, a compra de um terreno a vista é considerada uma atividade de investimento.

    II) ERRADO. Os descontos são aqueles obtidos/concedidos no ato da compra em função da quantidade adquirida, de uma liquidação etc. Os abatimentos são as reduções negociadas posteriormente à compra em razão de problemas de avarias, especificações não cumpridas, atrasos etc.

    III) ERRADO. Conforme a Lei 6.404/76, os dividendos são pagos à conta de lucro liquido do exercício, lucros acumulados, e reserva de lucros. Ou seja, não são dedutíveis.

    IV) CERTO. Fretes pagos pela venda de mercadorias são despesas operacionais. Se fosse na compra, o frete comporia o custo da mercadoria adquirida.

    Gabarito: B.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/2dgsrxZFY3E e https://youtu.be/v8DsxOIVFxs

  • Observação sobre a III: estaria correta se a alternativa falasse Juros sobre o capital próprio (JSCP) pagos, em vez de dividendos.

    As empresas poderão deduzir, para efeitos de apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de  – TJLP (Lei 9.249/95, art. 9º e art. 347 do Regulamento do IR) e condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados

  • jesus, como eu acertei isso...

  • Sobre a letra D:

    Frete na compra = Custo

    Frete na venda = Despesa

    (CESPE) Na venda de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o custo da mercadoria vendida. ERRADO

  • Dividendo = 0,50*Lucro Líquido Ajustado (LLA) = Lucro Líquido do Exercício – Reserva Legal – Reserva para Contingências + Reversão de Reserva para Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais (facultativo) – Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (facultativo).

  • abatimento é uma ferramenta de redução de preço, combinada pelo vendedor e o cliente, para que não haja a devolução da venda ou para que o cliente não se recuse a aceitar o serviço prestado. 

     

    Quando se compra em grandes quantidades se obtém descontos e não abatimentos. 

     

    GABARITO B


ID
2625175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme a NBC TG Estrutura Conceitual aprovada pela Resolução CFC n.º 1.374/2011, o valor realizável é a base de mensuração que implica avaliar o ativo de acordo com o

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra B

     Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

     

  •  

    I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

     

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

     

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

     

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

     

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

     

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos

     

  • Questão de Contabilidade Geral e não de Contabilidade Pública.

    Resolução CFC n.º 1.374/2011 - Trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

    Resolução: 2016/NBCTSPEC –Trata da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades 
    do Setor Público. 

  • A) Valor Presente

    C) Custo Corrente

    D) Valor Recuperável

    E) Custo Histórico

  • Questão bem "copia, colar". De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, temos:

    "4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:

    (a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

    (b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

    (c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações.

    (d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações."

    O item c resolve nossa questão.

    Gabarito: B

  • A) Valor Presente - valor presente descontado dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa esperados do ativo no curso normal das operações.


    b) Valor realizável - montante de caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.


    C) Custo Corrente - montante de caixa ou equivalentes de caixa a serem pagos se esse mesmo ativo ou um ativo equivalente for adquirido na data do balanço.


    D) Valor Recuperável - maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.


    E) Custo Histórico - valor justo dos recursos entregues para adquiri-lo na data de aquisição. 


  • Valor realizável (valor de realização ou de liquidação): Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações. #CPC00

  • Letra D: Não confundir valor RECUPERÁVEL (CPC 01) com valor REALIZÁVEL (CPC 00).

  • a. Errado. Sempre que aparecer o termo “descontado” você já vai relacionar com valor presente. Logo, a opção não está relacionada com o valor realizável.

    b. Certo. Trata-se da definição de valor realizável presente no CPC 00 – Estrutura Conceitual.

    c. Errado. Trata-se da definição de custo corrente.

    d. Errado. Trata-se da definição de valor recuperável.

    e. Errado. Trata-se da definição de custo histórico. 

  • A) valor presente descontado dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa esperados do ativo no curso normal das operações.

    B) "o valor realizável é a base de mensuração que implica avaliar o ativo de acordo com o montante de caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada".

    C) Custo Corrente - montante de caixa ou equivalentes de caixa a serem pagos se esse mesmo ativo ou um ativo equivalente for adquirido na data do balanço.

    D) Valor Recuperável - maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

    E) Custo Histórico - valor justo dos recursos entregues para adquiri-lo na data de aquisição.

  • GAB: LETRA "B"

    valor realizável  refere-se à quantia que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios.

  • Palavras chaves que eu uso..

    Custo Historico : Data da Aquisição

    Realizavel liquido: venda de forma ordenada

    Valor Justo: transação sem favorecimento

    Custo corrente:adquirido na data do balanço

  • Gabarito: B

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

    As contas a receber são avaliadas por seu valor líquido de realização.(CONTA CLIENTE)

    Valor realizável = os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade.

  • não confunda valor recuperável com valor realizável, esse é a letra B e aquele é a letra D

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Questão desatualizada.

    O PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 00 (R2) atualizado em 2019 não traz mais o conceito de valor realizável.

  • Olha quem manja em CONTABILIDADE tem minhas sinceras homenagem..

  • Professores, aprendam primeiro, depois vocês ensinam. As apostilas então uma vergonha.

  • [ATENÇÃO]

    A questão está desatualizada o CPC 00 (R2) eliminou a base de mensuração "valor realizável".


ID
2625178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Se o grau de alavancagem financeira de determinada sociedade anônima for igual a 1,35, isso significa que

Alternativas
Comentários
  • GAF: Grau de alavancagem financeira

    Se GAF = 1,0, a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (que são, geralmente, instituições financeiras) na estrutura de capital. O risco financeiro é baixo .

    Se GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno sobre o Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros (a título de juros e comissões).

    Se GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável, pois os recursos de terceiros tiveram um custo maior do que o ROI e, neste caso, estão prejudicando a empresa. Nesse caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, isto significa que o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Mesmo se o Ativo Total gerar um retorno, parte desse retorno estará sendo financiada por capital de terceiros - o qual é, neste caso, remunerado a uma taxa superior à taxa de retorno sobre o Ativo Total. Diz-se então que o capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa.[8][13]

    RPL= Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro líquido/Patrimônio Líquido

    RAT = Retorno sobre o Ativo Total= Lucro depois do Imposto de Renda e antes dos juros/Ativo Total 

    ROI = Retorno sobre investimento

  • A Alavancagem Financeira é o “efeito de tomar recursos de terceiros a determinado custo, aplicando-os nos ativos com outra taxa de retorno."

    I - RPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) = [(Lucro Líquido / Patrimônio Líquido)]

    II - RAT (Retorno sobre o Ativo Total) = [(Lucro depois do IR e antes dos Juros / Ativo Total)]

    ROI (Retorno sobre Investimento) = [(Lucro Operacional / Investimento) x 100]

    (1) se GAF = 1,0, a alavancagem financeira será considerada nula. Nesse caso, não há despesas financeiras, ou seja, não há capital de terceiros (que são, geralmente, instituições financeiras) na estrutura de capital. O risco financeiro é baixo .

    (2) se GAF > 1,0 a alavancagem financeira será considerada favorável: o retorno sobre o Ativo Total (conjunto de bens e direitos da empresa, expressos em moeda) será razoavelmente maior que a remuneração paga ao capital de terceiros (a título de juros e comissões).

    (3) se GAF < 1,0 a alavancagem financeira será considerada desfavorável, pois os recursos de terceiros tiveram um custo maior do que o ROI e, neste caso, estão prejudicando a empresa. Nesse caso, há risco financeiro. Se o RPL é menor do que o RAT, isto significa que o capital de terceiros está consumindo parte do patrimônio líquido. Mesmo se o Ativo Total gerar um retorno, parte desse retorno estará sendo financiada por capital de terceiros - o qual é, neste caso, remunerado a uma taxa superior à taxa de retorno sobre o Ativo Total. Diz-se então que o capital de terceiros está exercendo alavancagem negativa.

    Diante disso, o retorno para os acionistas é 35% maior que aquele que obteriam caso a empresa fosse financiada exclusivamente com capital próprio.

    Isso posto, a alternativa correta é "b".

     

    https://www.facebook.com/contabilidadeeconcursos/posts/1648349031921076

  • RESOLUÇÃO SIMPLIFICADA:

    O grau de alavancagem visa saber se é melhor investir com o capital próprio ou pegar emprestado e pagar com juros menores do que o valor da aplicação, obtendo, assim, um lucro sobre a diferença.

    Se o valor rendesse 100%, o rendimento da aplicação seria igual ao custo do empréstimo, então não teria lucro. Como o valor rendeu 1,35 (135%), significa que o valor da aplicação rendeu os 100% do custo do empréstimo + 35% de lucro.

    E esse empréstimo significa que é capital de terceiros, porque não é dinheiro da empresa. Então, o capital de terceiros rendeu 35% a mais do que se ela tivesse pegado do “próprio bolso”, que é o capital próprio.

    Gabarito: B

  • Alavancagem financeira consiste em aumentar o retorno para o acionista, nos casos em que a rentabilidade da empresa seja maior que o custo de empréstimos de terceiros. Em outras palavras, o GAF mede quanto o capital de terceiros está contribuindo para gerar resultado para os acionistas.
    É índice do tipo "quanto maior, melhor".

    A analise que pode ser feita do índice é:
    GAF > 1: alavancagem financeira favorável; o capital de terceiros está contribuindo para gerar retorno adicional a favor do acionista. 
    GAF = 1: alavancagem financeira é nula. 
    GAF < 1: alavancagem financeira desfavorável; o capital de terceiros está consumindo o patrimônio líquido.

    A formula é a seguinte:

    GAF  =  Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL)  /  Retorno sobre o Ativo Total (RAT)

    o que estiver cima de 1 ou 100%, é o que está sendo "alavancado" na entidade com capital de terceiros. Ou seja, a empresa está tendo uma alavancagem de 35% a mais do que teria somente com capital próprio.

    Gabarito: B

  • Gabarito: Letra B.

    Comentário:

    Como já mencionei anteriormente, o grau de alavancagem financeira é dado pela relação:

    Dizer que ele vale 1,35 significa dizer que a razão entre o ROE (retorno sobre o PL) e o ROI (retorno sobre o ativo) é 1,35, ou seja, o ROE é 35% maior do que o ROI. 

    Sabemos que o retorno que os acionistas obteriam caso a empresa fosse financiada exclusivamente com capital próprio é igual ao ROI, já que todos os investimentos adviriam de recursos dos acionistas.

    Sendo assim, a letra b reflete exatamente o que acontece: o GAF igual a 1,35 significa que o retorno para os acionistas é 35% maior que aquele que obteriam caso a empresa fosse financiada exclusivamente com capital próprio.


ID
2625181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na elaboração do balanço patrimonial relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, determinada sociedade anônima adotou os procedimentos a seguir.


I O resultado positivo do período foi apresentado em uma conta específica do patrimônio líquido, denominada lucros ou prejuízos acumulados.

II Para fins de avaliação contábil, considerou-se o valor justo das matérias-primas como o preço pelo qual esses ativos poderiam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço.

III Os saldos devedores e credores em que não havia direito de compensação foram apresentados separadamente.

IV As doações e subvenções para investimentos foram classificadas no patrimônio líquido como reservas de capital.

V As ações em tesouraria foram apresentadas no balanço retificando a conta de patrimônio líquido que registrava a origem dos recursos utilizados na sua aquisição.


Estão em conformidade com o disposto na legislação societária apenas os procedimentos constantes dos itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D 

     

    I. Errado. No final do exercício a conta 'Lucros Acumulados' deverá ter seu saldo destinado para as (reservas, os dividendos ou aumento de capital).

     

    II. Errado. O valor corrente é o valor no qual os  Ativos poderiam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço.

     

    III. CERTO 

     

    IV. As doações e subvençoes devem ser contabilizadas como resultados. 

     

    V. Certo 

     

     

  •  

    IV. As doações e subvençoes podem ser contabilizadas no PL como reservas de lucros.

     

     

  • NBC T 19.4 – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS

    Assistência governamental é a ação de um governo destinada a fornecer benefício econômico específico a uma entidade ou a um grupo de entidades que atendam a critérios estabelecidos. Não inclui os benefícios proporcionados única e indiretamente por meio de ações que afetam as condições comerciais gerais, tais como o fornecimento de infra-estruturas em áreas em desenvolvimento ou a imposição de restrições comerciais sobre concorrentes.

    Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na forma de contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais da entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade.

    Isenção tributária é a dispensa legal do pagamento de tributo sob quaisquer formas jurídicas (isenção, imunidade, etc). Redução, por sua vez, exclui somente parte do passivo tributário, restando, ainda, parcela de imposto a pagar. A redução ou a isenção pode se processar, eventualmente, por meio de devolução do imposto recolhido mediante determinadas condições.

  • Empréstimo subsidiado é aquele em que o credor renuncia ao recebimento total ou parcial do empréstimo e/ou dos juros, mediante o cumprimento de determinadas condições. De maneira geral, é concedido direta ou indiretamente pelo Governo, com ou sem a intermediação de um banco; está vinculado a um tributo; e caracteriza-se pela utilização de taxas de juros visivelmente abaixo do mercado e/ou pela postergação parcial ou total do pagamento do referido tributo sem ônus ou com ônus visivelmente abaixo do normalmente praticado pelo mercado. Subsídio em empréstimo é a parcela do empréstimo ou do juro renunciado e a diferença entre o juro ou ônus de mercado e o juro ou o ônus praticado.

    Atualização monetária é o reconhecimento de ajuste no valor de ativo e passivo da entidade com base em índice de inflação.

    Juro é a remuneração auferida ou incorrida por recurso aplicado ou captado pela entidade.

    Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do assunto e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

  • Contabilização 12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições desta Norma. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.

    http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1143.pdf

  • I - O resultado positivo do período foi apresentado em uma conta específica do patrimônio líquido, denominada lucros ou prejuízos acumulados. ERRADO - (A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará sendo utilizada nos planos de contas, e seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para reservas de lucros. Mas, no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando tiver saldo negativo, e será denominada
    de Prejuízos Acumulados. Fonte: PDF profº Gilmar Possati)

     

    II -  Para fins de avaliação contábil, considerou-se o valor justo das matérias-primas como o preço pelo qual esses ativos poderiam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço. ERRADO - (Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis) 

     

    III - Os saldos devedores e credores em que não havia direito de compensação foram apresentados separadamente. CERTO (Lei 6.404/76 - Art. 178 § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.)

     

    IV - As doações e subvenções para investimentos foram classificadas no patrimônio líquido como reservas de capital. ERRADO ( Lei 6.404/76 - Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).

     

    V - As ações em tesouraria foram apresentadas no balanço retificando a conta de patrimônio líquido que registrava a origem dos recursos utilizados na sua aquisição. CERTO (Lei 6.404/76 - Art. 182 § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

     

  • Dava pra matar a questão sabendo apenas essas duas informações

    As doações e subvenções = NÃO FAZEM PARTE DAS RESERVAS DE CAPITAL ( antigamente faziam)

    As ações em tesouraria = Retificadora do PL

     

  • pfvr QC, coloque um professor para explicar essa questão!!!

  • Não é só no CPP, CF, CP que a Cespiana coloca letra de lei... Contabilidade vai vir Cespiando tudo

     § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

     § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

  • I - Errado - Não pode haver Lucro Acumulado no final do exercício

    II- ERRADO- Custo de estoque para VENDA: Valor custo ou Realizável Líquido (o menor); Custo de estoque para Máteria Prima: Valor de custo ou reposição (o menor) (Não existe custo de matéria prima com preço de mercado)

    III- CERTO 

    IV- ERRADO - Doações e subvenções Dica: Sempre passa pela conta Resultado, se não pode colocar como divididendo: vai para Reserva de Incentivo Fiscal.

    V- CERTO - Ações em tesouraria significa, comprar suas próprias ações, Reduz o PL (pois devia estar com o dinheiro, não a ação) e na compra Credita ou Caixa ou Banco.

  • Não há a conta prejuízo acumulado na SA..

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    I. Incorreta. O resultado positivo (lucro) é inicialmente apropriado à conta Lucros Acumulados, dentro do Patrimônio Líquido. No entanto, os saldos desta conta devem ser distribuídos para Reserva de Lucros e Dividendos.

    II. Incorreta. Considera-se valor justo das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado.

    III. Correta. Segundo o art. 178, § 3°, da Lei n° 6.404/76 os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

    IV. Incorreta. A parcela do lucro proveniente de doações e subvenções para investimentos podem ser classificadas no patrimônio líquido como reservas de lucros.

    V. Correta. A conta “Ações em Tesouraria” é retificadora do Patrimônio Líquido e representam as ações que a entidade adquiriu de sua própria emissão. 

  • copiando

    Dava pra matar a questão sabendo apenas essas 2 informações

    As doações e subvenções = NÃO FAZEM PARTE DAS RESERVAS DE CAPITAL (antigamente faziam)

    As ações em tesouraria = Retificadora do PL

  • O prêmio recebido na emissão de debêntures e as doações e subvenções para investimentos não se enquadram como reserva de capital, mas sim como RECEITA DO EXERCÍCIO.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Lei n. 6.404/76 - Manual FIPECAFI

    Algumas dicas que podem te ajudar na hora da prova!!

    Observe o enunciado da questão:

    "...dezembro de 2017, determinada sociedade anônima..." 

    Manual FIPECAFI --> Reitera-se que a obrigação da conta Lucros Acumulados não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações, e não às demais. --> Assertiva I eliminada, portanto as letras A e B tbm!

    Observe a assertiva IV: "As doações e subvenções para investimentos foram classificadas no patrimônio líquido como reservas de capital."

    Vale destacar a seguinte alteração na Lei n. 6.404/76: 

    As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar como receita do exercício. --> Assertiva III eliminada, portanto as letra C e E tbm!

    Sobra a letra D que é o gabarito!

    =======================================================================================================

    II Para fins de avaliação contábil, considerou-se o valor justo das matérias-primas como o preço pelo qual esses ativos poderiam ter sido vendidos pela empresa na data do balanço. ERRADO

    -->Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios  

    § 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo

    a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. 

    =======================================================================================================

    Assertiva V -> CERTO

    Ações em tesouraria ==> Conta redutora/retificadora do PL (Patrimônio líquido)

    ========

    Qualquer erro é só avisar!!

  • Alguém pode me dar exemplo de que saldos sao esses na pratica?

    III Os saldos devedores e credores em que não havia direito de compensação foram apresentados separadamente

    • Lucros Acumulados não pode constar no Balanço Patrimonial. (ERRO DA I)
    • Doações e subvenções governamentais Reserva de Lucro (ERRO IV)
    • Matéria-prima, mercadoria e produtos de comércio é tudo por valor de MERCADO.(erro da II)

    Gabarito letra D)

    Bons estudos!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Nessa V, o certo não deveria ser Aplicação no lugar de Origem, tendo em vista que origem é para as contas credoras e aplicação para as contas devedoras?

  • I. Incorreta. O resultado positivo (lucro) é inicialmente apropriado à conta Lucros Acumulados, dentro do Patrimônio Líquido. No entanto, os saldos desta conta devem ser distribuídos para Reserva de Lucros e Dividendos.

    II. Incorreta. Considera-se valor justo das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado.

    III. Correta. Segundo o art. 178, § 3°, da Lei n° 6.404/76 os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

    IV. Incorreta. A parcela do lucro proveniente de doações e subvenções para investimentos podem ser classificadas no patrimônio líquido como reservas de lucros.

    V. Correta. A conta “Ações em Tesouraria” é retificadora do Patrimônio Líquido e representam as ações que a entidade adquiriu de sua própria emissão. 


ID
2625184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Considerando o disposto no Código Civil sobre o livro diário, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) não sei 

    b) Correto, fator extrinsico do livro diario é inicio e encerramento em repart competente

    c) Errado, é possivel diario em fichas.

    d) errado, constam do livro diario

    e) Errado, administrador tbm assina

  • A está incorreta, conforme CC

    Código Civil Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

  • GABARITO B

     

    a) Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

     

    b) Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

     

    c) Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

     

    d) Art. 1184 § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

     

    e) Art. 1184 § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

     

    Fonte: Código Civil

  • "A) não sei" - foi sensacional!

  • ahh miserávee

    foi buscar a base legal do diário no Código Civil

  • Em resumo

    O livro diário recebe o BP e a DRE ;

     

    deve ser assinado pelo contabilista e pelo empresário ;

     

    deve ser autenticado no início e no encerramento ;

     

    é obrigatório ( Porém pode ser substituído por fichas , no caso de escrituração mecanizada.

  • Considerando o disposto no Código Civil, Lei nº 10.406/2002, vamos item por item:

    a) ERRADO. Não há que se falar em prazo adicional.
    Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

    b) CORRETO.
    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    c) ERRADO. 
    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    Itens "d" e "e") ERRADO.
    Art. 1.184.
    (...)
    § 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    Gabarito: B.

  • b. Certo. É o que dispõe o art. 1.181 do Código Civil:

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

  • GABARITO B 

    a) Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

     b) Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

     c) Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

     d) Art. 1184 § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

     e) Art. 1184 § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

     Fonte: Código Civil

  • De acordo com o Código Civil:

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. 

    GABARITO: LETRA"B''

  • FONTE: ESTRATÉGIA

    Questão interessante para complementarmos o estudo das disposições do Código Civil sobre os livros. Vamos analisar as assertivas.

    a. Errado. Não previsão no Código Civil desse prazo adicional de 5 anos. Nos termos do Código Civil, Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

    b. Certo. É o que dispõe o art. 1.181 do Código Civil, senão vejamos: Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    c. Errado. O Diário pode sim ser substituído por fichas. Veja o que dispõe o Código Civil: Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica

    d. Errado. Ambos demonstrativos devem ser lançados no diário. Art. 1184 § 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária

    e. Errado. Nos termos do Código Civil, Art. 1184 § 2º Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    Gabarito: B

  • ·   Escrituração

    G / D / F - Gerencial, Documental e Fiscalizatória

    ·     Serve de instrumento à tomada de decisões administrativas, financeiras e comerciais; serve de suporte para informações do interesse de terceiros; serve de fiscalização do cumprimento das obrigações legais.

    ·     Livros Contábeis: O quanto o empresário deve gastar ou receber em determinado período – balancetes contábeis (Ativos e Passivos)

    ·     Livros Memoriais: Memórias de dados fáticos que ocorreram na empresa

    ·     Os livros podem ser obrigatórios ou facultativos:

    - Obrigatório: livro DIÁRIO (dispensado para o Micro e Pequeno)

    (sistema de fichas ou escrituração mecanizada ou eletrônica)

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    Parágrafo único. A autenticação NÃO se fará SEM QUE ESTEJA INSCRITO O EMPRESÁRIO, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.

     

    Súmula 260 do Supremo Tribunal Federal que prescreve: "O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica limitado às transações entre os litigantes." 

                  

    - Os facultativos, mesmo registrados na Junta, não terão força probatória: Livro razão (obrigatório para as empresas sujeitas a tributação sobre regime de lucro real), Livro Caixa

    - Os especiais, obrigatórios para certos empresários

     

    Segundo Fábio Ulhoa Coelho, "Primeiro, é necessário distinguir entre livros empresariais e livros do empresário.

    LIVROS EMPRESARIAIS são aqueles cuja escrituração é OBRIGATÓRIA OU FACULTATIVA ao empresário, em virtude da legislação COMERCIAL.

    Porém, além destes, também se encontra o empresário obrigado a escriturar OUTROS livros, não mais por causa do direito comercial, mas, sim, por força da legislação de natureza tributária, trabalhista ou previdenciária.

    Os livros empresariais são uma parte dos livros do empresário." (Manual de Direito Comercial, 25ª Ed, 2013, página 71, Editora Saraiva).

     

    ·  Requisitos Intrínsecos: Dizem respeito à técnica apropriada de sua elaboração (Art. 1.183, CC)

    · Requisitos Extrínsecos: Visam conferir segurança jurídica ao livro (escrituração). Formalidades que definem a responsabilidade pela escrituração.

    - Termo de Abertura (TA)

    - Termo de Encerramento (TE)

    - Autenticação da Junta Comercial (AJC)

  • Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    código civil

  • a) A prescrição ou decadência dos atos consignados no diário não eximem o empresário e a

    entidade empresária da sua guarda por um prazo adicional de cinco anos.

    Errado, não há menção a esse prazo adicional de 5 anos. Vejamos o que prevê o CC:

    Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar

    em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis

    concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou

    decadência no tocante aos atos neles consignados.

    b) Antes de ser colocado em uso, o livro diário deverá ser autenticado no Registro Público

    de Empresas Mercantis, salvo disposição especial de lei.

    Correto, a autenticação está prevista no CC:

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o

    caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro

    Público de Empresas Mercantis.

    c) Mesmo no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica, o diário não poderá ser

    substituído por fichas.

    Errado, o diário pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou

    eletrônica.

    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário,

    que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou

    eletrônica.

    d) O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados em livro distinto

    do diário.

    Errado, as duas demonstrações supracitadas devem ser registradas no Diário:

    Art. 1.184. § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de

    resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências

    Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade

    empresária.

    e) No diário, deve constar unicamente a assinatura do técnico em ciências contábeis

    legalmente habilitado e responsável pelos lançamentos nele efetuados.

    Errado, como visto no art. 1.184, §2o, a assinatura do balanço patrimonial e do balanço de

    resultado econômico será feita por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e

    pelo empresário ou sociedade empresária.

    O gabarito é, portanto, letra b.

  • Sobre a letra A.

    Não existe a previsão desse prazo, conforme traz o Art. 1194: o empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

  • GABARITO B!

    a) Não há prazo de 5 anos.

    Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

    b) Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    c) Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    d) Art. 1.184. § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    e) Art. 1.184. § 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

  • A)Errado. Não há previsão no Código Civil desse prazo adicional de 5 anos e sim enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

    B)Certo. É o que dispõe o art. 1.181 do Código Civil.

    C)Errado. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    D)Errado. Ambos demonstrativos devem ser lançados no diário.

    E)Errado. Ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    FONTE: D3

  • A questão está certa!

    A banca cobrou o conhecimento de dispositivo da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), que assim estabelece:

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

  • Minha contribuição.

    a. Errado. Não previsão no Código Civil desse prazo adicional de 5 anos. Nos termos do Código Civil, Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.

    b. Certo. É o que dispõe o art. 1.181 do Código Civil, senão vejamos: Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    c. Errado. O Diário pode sim ser substituído por fichas. Veja o que dispõe o Código Civil: Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    d. Errado. Ambos demonstrativos devem ser lançados no diário. Art. 1184 § 2° Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    e. Errado. Nos termos do Código Civil, Art. 1184 § 2° Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

    Gabarito: B

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Minha contribuição.

    LIVROS DE ESCRITURAÇÃO

    RAZÃO

    Obrigatório: pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/2018) somente para as entidades obrigadas a declarar o IR com base no lucro real.

    Facultativo: pela legislação societária.

    Principal: registra todos os fatos contábeis.

    Sistemático: os fatos contábeis são registrados por tipo de contas (bancos, duplicatas a receber, fornecedores, capital social, etc.).

    DIÁRIO

    Obrigatório: exigido pelo Código Civil;

    Principal: registra todos os fatos contábeis;

    Comum: para todas as empresas;

    Cronológico: fatos contábeis registrados em ordem cronológica.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
2625187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Assinale a opção correspondente a situação que afeta simultaneamente o ciclo operacional e o ciclo financeiro de uma empresa industrial bem como impacta positivamente o giro dos negócios.

Alternativas
Comentários
  • Quem souber, comenta a C e a D, por facor. Eu acertei, mas gostaria de ver alguém explicando mais detalhadamente.

     

    Na minha visão a C não alteraria o giro, mas não sei se está certo!

  • O ciclo operacional está dentro da Fórmula  do Ciclo financeiro.

    CF = CO - PMPgto 

    Ciclo Operacional.

    CO = Giro de Estoque + Prazo de Recebimento ( para a banca = prazo de cobrança).

     

  • Vamos demonstrar os ciclos Econômico, Operacional e Financeiro.

    O Ciclo Econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).

    Ciclo Operacional: Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.

    Ciclo Financeiro: Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

    Importante citar que quanto menores os ciclos maior o giro dos negócios, em consequência maiores retornos aos investimentos.

    Vamos ilustrar o seguinte exemplo:
    Prazo Médio de Estocagem (PME): 50
    Prazo Médio de Cobrança (PMC): 50
    Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) 25

    Após os números apresentados a título de Exemplo, apresento as fórmulas de cada ciclo acompanhadas dos números apresentados:

    Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)

    Ciclo Econômico = 50

    Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Cobrança (PMC)

    Ciclo Operacional = 50 +50 = 100

    Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional (-) Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)

    Ciclo Financeiro = 100 (–) 25 = 75

    A: INCORRETA. O prazo médio de fabricação não entra no cálculo.

    B: INCORRETA. Se reduzir o PMPF só será afetado o ciclo financeiro. 
    Exemplo: se ao invés do PMPF ser 25. Fosse 20, teríamos: 
    Ciclo Financeiro: 100( –) 20 = 80

    C: INCORRETA. Segue a mesma justificativa da alternativa B. Se houvesse aumento do PMPF só seria afetado o Ciclo Financeiro. Vejamos se ao invés de 25 o PMPF fosse de 35, teríamos:
    Ciclo Financeiro: 100 (–) 35 = 65

    D. CORRETA. Vejamos: Redução do PMC:
    Caso o PMC fosse de 40 teriamos:
    Ciclo Operacional: 50 +40 = 90
    Ciclo Financeiro: 90 (-) 25 = 65.
    Os ciclos reduziram, aumentando o giro do negócio.

    E. INCORRETA.
    Suponhamos que o PME ao invés de 50 seja de 60. Teremos:
    Ciclo Econômico: 60
    Ciclo Operacional: 60 + 50 = 110
    Ciclo Financeiro: 110 (-) 25 = 85

    Vejam que os ciclos aumentaram, sendo assim há impacto negativo no giro dos negócios.

    Gabarito: Alternativa D.

     

    Resolvido por: 

    Tiago de Moura

    Contador CRC MG-119138/O

    http://forumcontabil.com.br/outros-concursos/questao-cage-2018-ciclo-economico-operacional-e-financeiro-contabilidade-gerencial/

  • Ciclo Operacional é o tempo que a empresa leva para renovar seus estoques (PMRE) somado ao tempo de recebimento das vendas a prazo (prazo médio de cobrança). Assim, temos que:

    COP = PMRE + PMRV

    Ciclo Financeiro é o tempo entre o pagamento das compras realizadas e o recebimento das vendas. Temos que:

    CF = PMRE + PMRV - PMPC    ou   CF = COP - PMPC

    O item A não entra em nenhum dos cálculos.

    Os itens B e C, influenciam apenas o Ciclo Financeiro. 

    O item E influencia ambos os ciclos, entretanto, impacta negativamente o giro dos negócios.

    O item D é o gabarito. Reduzindo o prazo de cobrança, ambos os ciclos são afetados, e o giro dos negócios é impactado positivamente.

    Gabarito: D.


ID
2625190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com relação aos indicadores de uma empresa adquirente, a compra à vista de estoques junto a fornecedores

Alternativas
Comentários
  • Índice de Liquidez Corrente (ILC) = AC / PC

    Índice de Liquidez Seca (ILS) = AC - Estoques / PC

    Índice de Liquidez Imediata (ILI) = Disponibilidades / PC

    Índice de Liquidez Geral (ILG) = AC + ANC / PC + PNC

    Compra à vista: D - Estoque      C - Bancos      --> FATO PERMUTATIVO no Ativo = não altera o saldo total do Ativo Circulante

    Dessa forna, não altera o ILC e o ILG.

    Mas, devido à redução no saldo em Bancos (Disponibilidades - AC) e aumento de Estoques, o ILI e o ILS reduzirão.

  • Os índices de liquidez, de maneira geral, são índices do tipo QUANTO MAIOR, MELHOR. 

    O principal aspecto revelado pelos índices de liquidez é a situação financeira.

    Na situação trazida pelo enunciado, ou seja, a compra à vista de estoques junto a fornecedores, ocorre REDUÇÃO nos índices de liquidez seca e imediata, pois no cálculo dos mesmos é subtraído os estoques. Já os índices de liquidez corrente e de liquidez geral permanecem nos patamares anteriores à ocorrência da transação.

    Gabarito: B.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: B

  • A liquidez representa a facilidade que um ativo tem em ser convertido em dinheiro e, dentro de uma empresa, ela está ligada à solvência.

     

    Índice de liquidez corrente

    Também chamado de índice de liquidez comum, o índice de liquidez corrente mede a capacidade de pagamento de uma empresa no curto prazo. Ele é um dos indicadores mais conhecidos para se analisar a capacidade de pagamento de uma companhia.

    É calculado dividindo-se o ativo circulante da empresa pelo passivo circulante 

     

    Índice de liquidez seca

    O índice de liquidez seca é similar ao índice de liquidez corrente. A única diferença é que ele exclui os estoques do ativo circulante da empresa, já que esses direitos são menos realizáveis no curto prazo.

    A liquidez seca considera, portanto, os valores de que a empresa dispõe para pagar suas contas no curto prazo ainda que não consiga vender nada do que tem estocado.

    Fómula: (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

     

    Índice de liquidez imediata

    É o mais conservador dos índices de liquidez. Esse indicador considera apenas a conta do balanço patrimonial da empresa que representa os valores já disponíveis, ou seja, o dinheiro em caixa, os saldos bancários e as aplicações financeiras de curto prazo. Além dos estoques, são excluídos, portanto, também direitos como os decorrentes das vendas a prazo.

    Um índice de liquidez imediata alto não necessariamente significa que a empresa tem um bom controle de suas contas. Ter muito dinheiro em caixa pode ser prejudicial, por exemplo, no caso de uma inflação alta.

    Fómula: Disponível / Passivo Circulante

     

    Índice de liquidez geral

    Busca dar uma visão da solvência de uma empresa no longo prazo. Por esse motivo, além dos itens considerados na liquidez corrente, o índice de liquidez geral adiciona os direitos e as obrigações da empresa para um prazo mais alargado, ou seja, seu Realizável a Longo Prazo e seu Exigível a Longo Prazo. Essas duas contas também podem ser obtidas no balanço patrimonial.

    Sozinho, o índice de liquidez geral não possui tanta utilidade quanto os anteriores. Isso porque a empresa pode, por exemplo, ter feito um financiamento longo para investir em sua modernização, e os recursos para quitar essa dívida chegarão paulatinamente ao longo dos anos, não sendo necessários agora.

    No entanto, a análise de uma série histórica da liquidez geral poderá demonstrar se a companhia está ganhando ou perdendo capacidade de pagamento.

    Fómula: (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

     

    https://www.dicionariofinanceiro.com/indices-de-liquidez/


ID
2625193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Se, para determinada empresa, o grau de imobilização de capitais permanentes apresenta valor inferior a 1,0, então

Alternativas
Comentários
  • RECURSO!!! QUESTÃO DEVE SER ANULADA!

    O Grau de Imobilização de capitais permanentes é calculado da seguinte forma:

    Imobilização de Capital permanente
    Ativo permanente / (Patrimônio Líquido + Passivo não circulante)

    O antigo Ativo Permanente atualmente pode ser considerado como a soma do Ativo Imobilizado + Investimentos + Intangível, OU como o Ativo não Circulante menos o Realizável a Longo prazo.

    Se o índice é menor que 1, então o Ativo permanente é menor que o Capital permanente (Patrimônio Líquido mais Passivo não Circulante).

    Nesse caso, o capital permanente é suficiente para financiar o Ativo Permanente e ainda sobra algum valor para financiar o capital de giro.

    Portanto, a letra D está errada.

    Estaria correta se o índice de imobilização dos capitais permanente fosse maior que 1. Nesse caso, as assertivas D e E estariam corretas.

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA: A opção apontada preliminarmente como gabarito não pode ser considerada correta, pois a imobilização de recursos permanentes revela a porcentagem dos recursos passivos a longo prazo que se encontra imobilizada em itens ativos, ou seja, aplicadas no ativo permanente. 

  • Gabarito: Questão anulada. Todos as alternativas estão erradas. 

    Comentário:

    Revisando o grau de imobilização de capitais permanentes: indica a proporção de Recursos não Correntes (ou permanentes) que financiam o Ativo Permanente. Recursos não correntes são aqueles que a empresa não precisa liquidar no curto prazo, ou seja, é a soma do Passivo Não Circulante com o Patrimônio Líquido.

    Quando ele tem valor inferior a 1, significa que o Ativo Permanente é menor do que os Recursos Permanentes, ou seja, todo o ativo permanente é financiado por fontes permanentes, os quais ainda financiam o ativo especulativo. Esquematizando, para facilitar a visualização:

     

    Com isso em mãos e ainda o desenho (uau!) para nos ajudar, vamos às alternativas:

    (a)      a participação das aplicações permanentes da empresa em seu ativo total não é relevante.

    Item ERRADO. O grau de imobilização de capitais permanentes tem como alvo principal o comportamento das aplicações (ativos) permanentes da empresa, motivo pelo qual não se pode dizer que tal participação não é relevante sob qualquer aspecto. 

    (b)     a empresa trabalha mais com capital de terceiros do que com capital próprio.

    Item ERRADO. Por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do endividamento da empresa. 

    (c)      a empresa trabalha mais com recursos de curto prazo do que com recursos de longo prazo.

    Item ERRADO. Também por esse indicador não é possível tecer qualquer conclusão a respeito do comportamento das dívidas de curto prazo. 

    (d)     uma parcela dos recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente é financiada por dívidas de curto prazo.

    Item ERRADO. Como você pode ver pelo esquema do balanço, todo o ativo permanente (recursos da empresa aplicados em investimentos de caráter permanente) é financiado pelas fontes permanentes (não correntes), não por dívidas de curto prazo, como pretendeu a alternativa. 

    (e)     os recursos permanentes da empresa são insuficientes para financiar suas aplicações de caráter permanente.

    Item ERRADO. Esses são índices do tipo “quanto menor, melhor”, e o ideal, via de regra, é que eles sejam menores do que 1. Isso porque, nessa situação, é garantido que os recursos permanentes da empresa (PñC e PL) financiam todas suas aplicações de caráter permanente (ativo permanente), e ainda “sobram” fontes permanentes para financiar as aplicações especulativas (AC e ARLP). Veja novamente o esquema do balanço:


ID
2625196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A respeito do indicador retorno sobre o investimento, julgue os itens a seguir.


I Duas empresas podem apresentar a mesma taxa de retorno, mas com margem de lucro e giro de ativo totalmente diferentes.

II Ao implantar um sistema de gestão de estoques que adota a manutenção de nível mínimo de estoque como premissa, a expectativa da empresa é que, mantido o mesmo nível de vendas, o giro do ativo venha a aumentar.

III Aumentar o giro do ativo sem aumentar simultaneamente a margem de lucro não é suficiente para provocar uma variação positiva na taxa de retorno sobre o investimento.

IV O volume de vendas não é uma variável relevante para o cálculo da margem de lucro de uma empresa.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Não sei da onde a II está certa...

    O Giro do Ativo é Vendas Líquidas / Ativo Médio.

    O nível mínimo de estoque indica que os recursos estão no Caixa, ou em outra aplicação (Imobilizado, Aplicações Financeiras..), mas estão lá no Ativo.

    Então não influencia o Giro do Ativo. Para o Giro aumentar, mantendo o nível de vendas, só se considerasse que o Ativo Total é menor..

    No mínimo duvidosa..

  • Este tópico II está errado!!! 

    Se eu mantivesse o mesmo nível de vendas, logo o giro dos estoques continuaria a mesma coisa. Se eu diminuisse o nível de vendas, então o giro dos estoque demoraria mais tempo e se eu aumentasse o nível de vendas, logo eu precisaria girar mais vezes meus produtos, caso quisesse continuar atendendo todos os meus clientes, caso contrário não haveria produtos disponíveis em tempo hábil para atender os clientes. 

    Reposta certa letra a) Apenas o I está certo. 

  • O item II está correto, pois ao adotar a manutenção de nível mínimo de estoques a empresa passará a contar com um ativo total menor, já que a sua conta estoque será diminuida. Assim, ao manter o mesmo nível de venda, a empresa aumentará seu giro de ativo. Veja:

     

    Anteriormente tínhamos:

     

    Receita líquida/Ativo total médio

     

    Agora teríamos:

     

    Receita líquida/(Ativo total médio - redução da conta estoques)

     

    Espero ter ajudado.

  • O item II está correto e quer dizer o seguinte: 

    Há um aumento no giro do estoque porque com o novo sistema de controle a empresa passa a manter um estoque mínimo. Isso se dá pois agora ela saberá a quantidade exata(mínima) que necessita para suprir as vendas.

    Antes do sistema de gestão a empresa não tinha essa informação, por isso, para não correr o risco de ficar sem estoque, acabava, por intuição, comprando e estocando mais do que o necessário, causando a diminuição da rotatividade do estoque(mercadoria parada por mais tempo no estoque).

    Espero que tenha conseguido explicar.

  • Fabiano,

     

    A principal origem da conta estoque é a conta fornecedores. Logo, item II corretíssimo.

     

     

  • Vamos comentar item por item:

    I - CERTO. O ROA (Retorno sobre o Ativo, ou sobre o Investimento, ou ainda Índice DuPont) corresponde a:
    Lucro Liquido / Ativo Total Médio ou Giro do Ativo x Margem Líquida
    Assim, podemos ter sim, Giro do Ativo e Margem liquida, diferentes, mas que no final, podem gerar mesma taxa de retorno.

    II - CERTO. O Giro do Ativo = Vendas Liquidas / Ativo Total Médio. Mantido o mesmo nível de vendas, com uma politica de estoque minimo, temos um ativo menor. Assim sendo, temos um giro do ativo maior, obviamente.

    III - ERRADO. O ROA (Retorno sobre o Ativo, ou sobre o Investimento, ou ainda Índice DuPont) corresponde a:
    Lucro Liquido / Ativo Total Médio ou Giro do Ativo x Margem Líquida
    Assim, aumentando ou o giro do ativo ou o a margem liquida, ou ambos, provocamos uma variação positiva na taxa de retorno.

    IV - ERRADO. O volume de vendas é altamente relevante para o calculo de quaisquer dos indicies de lucratividade. Ainda que não se lembre das fórmulas, o raciocínio é: Mais vendas, Mais lucro.

    Gabarito: C.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • Gabarito: letra C.

    Comentário:

    Analisando uma a uma as assertivas:

    Item CERTO. Como já mencionamos na questão 18, o método DuPont permite fazer a análise da rentabilidade da empresa e avaliar os fatores que contribuem para a sua formação, verificando se o retorno da empresa provém mais da sua margem ou do giro de sua atividade, permitindo, ainda, adequar uma e outro, em caso de ineficiência operacional. A boa rentabilidade será obtida por meio de uma boa conjugação entre preço e quantidade vendida, isto é, entre lucratividade e produtividade. 

    Item CERTO. Sabendo que o giro do ativo pode ser obtido da expressão: , se implantarmos um sistema de gestão de estoques que adota a manutenção de nível mínimo de estoque como premissa, a tendência é que o ativo diminua e, consequentemente, o giro do ativo aumente.

    Item ERRADO. Vimos também na questão 18 que a taxa de retorno sobre o investimento pode ser obtido da multiplicação de componentes de lucratividade e produtividade: 

    Vemos que, ao aumentar o giro do ativo, mantendo a margem de lucro constante, já é suficiente para alterar positivamente a taxa de retorno sobre o investimento.

  • Item II foi feito feito pra sacanear o candidato, pois depende de interpretação sobre o significado da adoção de uma política de estoque mínimo. Tudo depende da condição inicial não esclarecida na questao, fato essencial para avaliar a evolução de indicadores:

    a) se o estoque era zerado, o empresário está agregando um capital próprio = giro do ativo vai reduzir;

    b) se o estoque era alto, o empresário está freando o capital próprio = giro de ativo vai aumentar.

    O mínimo pode ser no sentido de conter para não aumentar (até certo patamar) ou para reduzir.

    att,

    PS: quem falou que o estoque é lançado em outra conta, falou besteira. Não é enfoque contábil, e sim enfoque financeiro/economico.


ID
2625199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a premissa subjacente para a elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em conta esta circunstância.

     

     

  • GABARITO: E

    De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, capítulo 4, item 4.1.

     

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

  • Mais outra de Contabilidade geral classificada como Pública.

  • Qual a razão da letra C estar errada?

  • Letra E

     

    A resposta dessa pergunta está na NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

     

    "PREFÁCIO

    Itém 13. continuidade das entidades do setor público (going concern principle) fundamenta a elaboração das demonstrações contábeis. É necessário que a interpretação desse princípio expresse as questões discutidas nos itens 11 e 12."

  • De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, temos:

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

    Gabarito: E

  • EXCELENTE!

    PRA CAMBADA LER E LER E LER OS NORMATIVOS

    "ain mas pq essa tá errada?" porque a resposta está no instrumento normativo que vc nao leu!

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a

    entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir

    materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade

    existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

  • Galera, evitem usar NBC TSP aqui. Essas questões são de contabilidade geral! As normas são NBC TG.

    A questão versa sobre o princípio da continuidade que postula que as demonstrações contábeis serão feitas levando-se em conta que a entidade irá permanecer realizando suas atividades normalmente.

  • Segundo a Estrutura Conceitual Básica as demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Trata-se, portanto, da premissa subjacente da continuidade.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, temos:

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

  • copiando

    "O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em conta esta circunstância".

    "De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, temos:

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada".

     

    sub·ja·cen·te = Que está ou jaz por baixo.

    rochas subjacentes = Os granitos (por oposição às sobrejacentes ou vulcânicas).

    "subjacente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020,  [consultado em 28-07-2020].

  • Por favor me ajudem, pq sou muito inciante em contabilidade:

    Os outros itens tb são premissas? Só que seriam permissão "não subjacentes"?

    Obrigada

  • A - relevância - Errado - É uma Característica qualitativa FUNDAMENTAL

    B - tempestividade - Errado - É Característica qualitativa de MELHORIA

    C - essência econômica sobre a forma jurídica - Errado - Entendi que é um princípio que tem relação com característica qualitativa fundamental, mais especificamente na Representação Fidedigna.

    D - representação fidedigna - Errado - É uma Característica qualitativa FUNDAMENTAL

    .

    E - continuidade - Certo

    CPC 00 (R2) - As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. 

  • Estou iniciando, mas talvez ajude.

    Letra A -> Característica qualitativa FUNDAMENTAL

    Relevância: Informação financeira deve ser capaz de influir nas decisões dos usuários e possui valor preditivo ou confirmatório.

    Letra D -> Característica qualitativa FUNDAMENTAL

    Representação Fidedigna: Representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que as informações apresentam, para assim serem realmente úteis.

    Essa representação precisa de 3 atributos:

    Completa -> Traz todas informações necessárias;

    Neutra -> Sem viés na seleção ou apresentação das informações;

    Livre de Erros -> Sem erros ou omissões sobre o fenômeno.

    Letra B -> Característica qualitativa de MELHORIA

    Tempestividade: Disponibilizar informações aos tomadores de decisões (usuários) a tempo, para assim influenciar suas decisões.

    Letra D -> Premissa Subjacente ou Continuidade Operacional (CORRETA)

    Continuidade Operacional: As demonstrações são elaboradas com base nessa premissa, ou seja, que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará no futuro possível.

    Caso tenha errado em algo só avisar. Abraço

  • GABARITO LETRA "E"

    A questão trata da premissa da continuidade operacional. Nos termos da EC, as demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar.

    FONTE: Prof. Gilmar Possati

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição".

  • De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, temos:

    Premissa subjacente

    Continuidade

    4.1. As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.

  • PREMISSA DE CONTINUIDADE OPERACIONAL (antiga "PREMISSA SUBJACENTE")

     

    As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada

     

  • As letras A, B, C e D são características qualitativas, sabendo disso dava pra matar a questão.

    Gabarito letra E.

    Bons estudos!

  • Subjacente = Que fica implícito

  • Premissa subjacente > continuidade

    As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Ou seja, a determinação é que essa entidade mantenha atividade e não tenha intenções de liquidar e deixar de negociar.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Minha contribuição.

    Nos termos da EC, as demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar.

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gab.: E.

    CPC 00.

    A premissa operacional da CONTINUIDADE: supõe-se que a entidade que reporta continuará em operação no futuro previsível, que não tem a intenção nem necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar.

    Bons estudos!

  • Assinale a opção que apresenta a premissa subjacente para a elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual.

    A

    relevância: Característica Qualitativa Fundamental

    B

    tempestividade: Característica Qualitativa de Melhoria

    C

    essência econômica sobre a forma jurídica: Princípio Contábil

    D

    representação fidedigna: Característica Qualitativa Fundamental

    E

    continuidade: Premissa Subjacente

  • Premissa subjacente é aquilo que é necessário p / elaboração das demonstrações contábeis .

    Letra E ( CONTINUIDADE )

    ue, se a entidade não tiver expectativa de continuidade não tera a premissa principal p/ elaborar as demonstrações contábeis


ID
2625202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção correspondente a preceito legal aplicável às demonstrações contábeis elaboradas por sociedade anônima.

Alternativas
Comentários
  • 1) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia."  Lei 6404, art. 186

    2) Nbct 16.6 : 8. Nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem ser agrupadas; os pequenos
    saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez
    por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e
    a utilização de designações genéricas.

  • GABARITO D

     

    a) Art. 176  § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

     

    b) Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

            VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

     

    c) Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

    Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

     

    d) Art. 176. § 5o  As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

     

    e) Art. 177. § 3o  As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

     

    Fonte: Lei 6.404/76

  • Paula T salvou a hora, muito obrigado! Só um adendo em relação à alternativa "e" a fundamentação legal mais adequada seria o art. 177 §6o: "As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela CVM para as companhias abertas."

  • Complementando a ótima resposta da Paula.

     

    B - A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia  Errada

     

  • § 5o  As notas explicativas devem:

    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;

    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e

    IV – indicar:

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;

    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

  • Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social serão evidenciados em notas explicativas sempre que tragam, ou venham a trazer, impactos relevantes na situação financeira e no resultado futuro da empresa. BINGOO!

     

    falou notas explicativas falou situaçoes relevantes!!

  • Paula T: melhor comentário.

  • LEI 6.404/76 – LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES

     

    § 5o As notas explicativas devem

    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;

    II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada;

    IV – indicar:

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o );

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;

    h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o);

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 

     

     

     

    GABARITO: LETRA "D"

  • Falou em Sociedade Anônima, na hora vem a mente a Lei 6.404/76, rss. Corretíssimo esse raciocínio. Vamos recorrer às suas disposições. Então, item por item:

    A) ERRADO.

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
    (...)
    § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

    b) ERRADO. DLPA - Dividendo por Ação. DRE - Lucro por Ação

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
    (...)
    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia. 

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
    (...)
    VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

    c) ERRADO.
    Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

    d) CERTO.
    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
    (...)
    § 5º As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    e) ERRADO.
     Art. 177.
    § 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

    Gabarito: D.


  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

    b) Incorreta. A demonstração do resultado do exercício que indica o montante do lucro por ação do capital social.

    c) Incorreta. Em regra o exercício social tem duração de um ano. No entanto, na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

    d) Correta. Verificamos que as notas explicativas devem indicar os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    e) Incorreta. Vimos que as companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.  

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • A) INCORRETO.

    Art. 176  § 2º é VEDA EXPRESSAMENTE a utilização de de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes, vejamos:

    Art. 176  § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

     

    B) INCORRETO.

    A demonstração do resultado do exercício irá discriminar o lucro e prejuízo acumulado, vejamos;

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

        VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

     

    C) INCORRETO.

    Em regra o exercício social terá duração de 1 um ano, porém na constituição ou alteração estatutária poderá ter duração diversa, ou seja, menor ou maior que 1 (um) ano.

     Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

    Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

    D) CORRETO. ART.176. § 5º. I.

     Art. 176. As notas explicativas (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 5o devem: 

    I) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    E) INCORRETO.

    As companhias ABERTAS = DEVEM observar as normas da CMV;

    As companhias FECHADAS = PODEM (OPCIONAL) observar as normas da CMV;

     

    Art. 177. 

    § 3° As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

    §6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

    Gabarito: “D”

  • GAB: D

    Verificamos que as notas explicativas devem indicar os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

  • Letra (d)

    As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

    As notas deverão indicar:

    a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;

    d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

    f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

    g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;

    h) os ajustes de exercícios anteriores;

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

  • Trecho exposto no Art. 176 § 5º, especificamente no item i que “os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.” 

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    20/10/2019 às 10:33

    Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

    b) Incorreta. A demonstração do resultado do exercício que indica o montante do lucro por ação do capital social.

    c) Incorreta. Em regra o exercício social tem duração de um ano. No entanto, na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

    d) Correta. Verificamos que as notas explicativas devem indicar os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    e) Incorreta. Vimos que as companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.  

  • LSA

    A) Art. 176    § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

    _____________

    B)     Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

           VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

    _____________

    C)     Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

           Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

    _____________

    D) Art. 176     § 5 As notas explicativas devem: 

    IV – indicar: 

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. 

    _____________

    E) Art. 177 § 3 As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Lei 6404, Art. 176, §5º, IV, i

    Art. 176 (...) § 5 As notas explicativas devem:

    IV – indicar:

    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia

    CPC 24

    Dividendos

    13. Se forem declarados dividendos após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, mas antes da data da autorização de emissão dessas demonstrações esses dividendos não devem ser reconhecidos como passivo ao final daquele período, em virtude de não atenderem aos critérios de obrigação presente na data das demonstrações contábeis como definido no Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Tais dividendos devem ser divulgados nas notas explicativas em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Gabarito letra D. ✅

  • A - incorreta - o verbo é podem em vez de devem e as contas nao podem ser genéricas.

    B- incorreta -DLPA - dividendos por ação, já a DRE ai sim evidenciam os lucros por ação.

    C- incorreta Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária, o exercício social poderá ter duração inferior a um ano, conforme a lei 6.404/76

    D- correta - gabarito

    E- incorreta - é facultado (pode) não é vedado.

  • Errada letra A ----Conforme Art. 176. § 2º “Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

  • A DLPA mostra o dividendo por ação do capital social, já a DRE mostra o lucro líquido por ação do capital social


ID
2625205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A construção da contabilidade de custos, a partir da contabilidade societária pré-industrial, exigiu o desenvolvimento de novas terminologias e novas regras que se adaptaram aos procedimentos e às práticas contábeis vigentes. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.


I Sendo a despesa um bem ou serviço consumido com vistas à obtenção de uma receita, a expressão custo das mercadorias vendidas é tecnicamente incorreta: é, antes, uma despesa do que um custo.

II O custeio por absorção está apoiado no regime de competência: só se registram em contas de resultado os custos fixos e os variáveis dos produtos e das mercadorias que tenham sido efetivamente vendidos.

III Um contrato de manutenção de equipamentos industriais com cláusula de reajuste periódico pelo índice de preços é um exemplo de custo variável.

IV Se o salário do pessoal da área produtiva for contratado por mês e não por peça produzida, o custo da mão de obra torna-se um custo indireto.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • O CMV, ou Custo das Mercadorias Vendidas, é a soma das despesas que uma empresa tem para produzir, armazenar e comercializar determinada mercadoria, até que ela seja vendida e se transforme em receita para a empresa.

    https://www.erpflex.com.br/blog/cmv-custo-das-mercadorias-vendidas

  • I Sendo a despesa um bem ou serviço consumido com vistas à obtenção de uma receita, a expressão custo das mercadorias vendidas é tecnicamente incorreta: é, antes, uma despesa do que um custo. ==> CERTO.

     

    II O custeio por absorção está apoiado no regime de competência: só se registram em contas de resultado os custos fixos e os variáveis dos produtos e das mercadorias que tenham sido efetivamente vendidos. ==>CERTO

     

    III Um contrato de manutenção de equipamentos industriais com cláusula de reajuste periódico pelo índice de preços é um exemplo de custo variável. ==> ERRADO. Custo variável é aquela que varia conforme o nível de produção. No caso da alternativa, trata-se de custo fixo, pois independe da produção, mesmo tendo seu valor alguma variação ou reajuste.

     

    IV Se o salário do pessoal da área produtiva for contratado por mês e não por peça produzida, o custo da mão de obra torna-se um custo indireto. ==> ERRADO. Continuará a ser um custo direto, pois é diretamente relacionado à produção. A alteração será de custo variável p/ custo fixo.

  • Vamos comentar item por item. 

    Item I - CERTO. É o que leciona o ilustríssimo professor e mestre, Eliseu Martins, que passo a citar: "A mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto (genericamente), um investimento (especificamente), que se transforma numa despesa no momento do reconhecimento da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de custo. Logo, o nome Custo das Mercadorias Vendidas não é, em termos técnicos, rigorosamente correto."

    Item II - CERTO. O Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. É por aplicar o princípio da competência que ele é o método aceito pela nossa legislação.

    Item III - ERRADO. A classificação em Custos Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. Não se trata, como no caso da classificação de Diretos e Indiretos, de um relacionamento com a unidade produzida. O fato de o contrato ser reajustado mensalmente em função de qualquer índice e não ser igual em dois períodos subsequentes, não deixa de ser um Custo Fixo, já que em cada período seu valor é definido e independe do volume produzido.

    Item IV - ERRADO. Quando se trata especificamente da mão-de-obra, Consideremos o seguinte: DIRETA: diz respeito ao gasto com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado; INDIRETA: relativa ao pessoal de chefia, supervisão ou ainda atividades que, apesar de vinculadas à produção, nada têm de aplicação direta sobre o produto: manutenção, prevenção de acidentes, Contabilidade de Custos, programação e controle da produção etc.

    Gabarito: A.
  • COMENTÁRIO:

    III Um contrato de manutenção de equipamentos industriais com cláusula de reajuste periódico pelo índice de preços é um exemplo de custo variável.

    ERRADO. Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção, logo, não se fala em custo variável variações, reajustes ocorridos por fatores externos.

    IV Se o salário do pessoal da área produtiva for contratado por mês e não por peça produzida, o custo da mão de obra torna-se um custo indireto.

    ERRADO. Mão de obra da fábrica não se confunde com custo indireto, visto que sua apropriação se faz diretamente aos produtos produzidos, não necessitando,assim, de rateio.

  • Gabarito: Letra A.

    Comentário: 

    Vamos aos itens:

                I.        Sendo a despesa um bem ou serviço consumido com vistas à obtenção de uma receita, a expressão custo das mercadorias vendidas é tecnicamente incorreta: é, antes, uma despesa do que um custo.

    Item CERTO. É exatamente isso. Todo e qualquer item da demonstração do resultado é DESPESA! Levem sempre isso para a prova. Ou seja, o nome certo para a conta seria: DESPESA RELATIVA AO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS.

              II.        O custeio por absorção está apoiado no regime de competência: só se registram em contas de resultado os custos fixos e os variáveis dos produtos e das mercadorias que tenham sido efetivamente vendidos.

    Item CERTO. De fato, o custeio por absorção é o único método que está totalmente apoiado no regime de competência. 

    Após a separação dos gastos em custos e despesas (também em investimentos), sabe-se que as despesas irão diretamente para o resultado (DRE), enquanto os custos são apropriados aos produtos que integram o estoque (os custos diretos são apropriados de forma direta e os indiretos, de forma indireta, utilizando critérios de rateio). 

    Somente quando da sua venda, os estoques passam a integrar o resultado, sob a forma de CPV (Custo dos produtos vendidos). Os estoques que ainda não foram vendidos permanecem no ativo da empresa, e não vão para o resultado, respeitando a legislação contábil brasileira (regime de competência).

    O esquema ao lado ajuda muito na visualização da situação para o custeio por absorção.

           III.        Um contrato de manutenção de equipamentos industriais com cláusula de reajuste periódico pelo índice de preços é um exemplo de custo variável. 

    Item ERRADO. Lembro a você que os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de produção (nível de atividade). No caso do item, reajuste periódico pelo índice de preços não transforma o custo em variável, ele continua sendo fixo.

          IV.        Se o salário do pessoal da área produtiva for contratado por mês e não por peça produzida, o custo da mão de obra torna-se um custo indireto.

    Item ERRADO. O custo é classificado como indireto se houver a necessidade de critérios de rateio para apropriá-los aos produtos (objetos de custo). 

    O fato de o salário da área produtiva ter sido contratado por mês e não por peça produzida não altera a classificação do custo da mão de obra como direto ou indireto, mas altera a sua classificação quanto ao nível de atividade: fixo, quando contratado por mês; e variável, quando contratado por peça produzida.

    Sendo assim, apenas os itens I e II estão corretos.


ID
2625208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A departamentalização auxilia na alocação racional de custos aos produtos, mas exige que seus diversos componentes estejam adequadamente conceituados e mensurados. Para a contabilidade de custos, um desses componentes é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos, conceito que define

Alternativas
Comentários
  • Um centro de custos é uma unidade dentro de uma empresa que pode representar, por exemplo, um projeto ou departamento da empresa. Os centros de custos podem ser considerados maneiras eficientes de agrupar receitas e despesas, propiciando um melhor conhecimento e análise das partes do negócio.

  • GABARITO LETRA B

    O centro de custos é a menor unidade acumuladora de custos indiretos. Um departamento pode ser subdividido em um ou mais centro de custos. A departamentalização é a divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas. Dependendo da nomenclatura utilizada nas empresas, essas áreas poderão ser chamadas de departamentos, setores, centros, ilhas, seção, outras. Departamento é uma unidade operacional representada por um conjunto de recursos humanos e de capital, de características semelhantes, desenvolvendo  atividades homogêneas dentro da mesma área. 

    Numa indústria, por exemplo, existem departamentos produtivos (como montagem) e auxiliares (como manutenção).

    Como exemplos de departamentos de produção:  

    - Fundição

    - Controle de Qualidade

    - Pintura

     

    FONTE http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/centro-de-custos.htm

  • De acordo com Crepaldi (2018) " O centro de custos é, portanto, uma unidade mínima de acumulação de custos, embora não seja necessariamente uma unidade administrativa, isso só ocorrendo quando ele coincide com o próprio departamento. É a menor fração de atividade ou área de responsabilidade para a qual é realizada a acumulação de custos"

  • A contabilidade de custos utiliza-se da departamentalização para que possa ocorrer uma correta alocação dos custos indiretos de fabricação aos produtos.
    Cada custo é agregado primeiramente ao departamento e então para o produto, diminuindo assim a margem de erro da lucratividade de cada produto. Cada departamento pode ser dividido em um ou mais centro de custos.
    Centro de custos é a unidade mínima de acumulação de custos, embora não seja necessariamente uma unidade administrativa.
    Importante ressaltar que o centro de custo pode coincidir com o departamento, ou não. 
    As alternativas A e E poderiam induzir o candidato ao erro, devido ao uso do termo "departamento".

    Gabarito: B
  • Gabarito: Letra B.

    Comentário:

    De acordo com Eliseu Martins, departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e/ou máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas.

    Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada departamento, ou pelo menos deveria haver.

    Na maioria das vezes, um departamento é um centro de custos, ou seja, nele são acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos (departamentos de produção) ou a outros departamentos (departamentos de serviços).

    Em outras situações, podem existir diversos centros de custos dentro de um mesmo departamento.

    Centro de custos é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio departamento.

  • Centro de custos: unidade mínima de acumulação de custos indiretos.

    Departamento: unidade mínima administrativa.

    GABARITO: B


ID
2625211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Para apurar seus custos unitários de produção pelo custeio por absorção, determinada indústria utiliza um sistema de acumulação contínua de custos, controlados por meio da média ponderada móvel. No último período, a indústria trabalhou 200.000 unidades de seu único produto, concluindo 80% delas. As unidades não concluídas estavam 80% acabadas do ponto de vista dos custos de matérias-primas e 40% acabadas do ponto de vista dos custos de conversão. A empresa apurou custos unitários de 12 UM (unidades monetárias) com matéria-prima direta, 4 UM com mão de obra direta e 16 UM com custos gerais de produção.


Nessa situação hipotética, o valor do estoque final de produto semiacabado foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    Semi acabadas ou em elaboração: 20% de 200.000 não está pronta => 40.000 un

    MP = 12/un ;  MOD = 4/un   ;  CIF = 16/un

    80% de MP já consumido = 80% de 12  => 9,6/un

    40% de custo de transformação ( 4 + 16 =20) => 8/un

    40.000 un  x 17,6 (9,6+8) => 704.000

     

  • Outra forma de resolver:

    Semi-acabado 20% de 200.000= 40.000 un

    80% de 40.000(MP acabada) x custo unitário MP = 32.000 x 12 = 384.000

    40% de 40.000(custos de conversão acabada= MOD+CIF) x custo unitário (MOD + CIF) = 16.000 x 20 = 320.000

    Ef Sacab=> 320.000 + 384.000 = 704.000

  • O custo unitário dos produtos em elaboração dependerá do estágio de produção em que sem encontrarem (10%, 20%, 50%, etc). Nem pensar em regra de três. O valor correto que deve ser apropriado ao custo dos produtos acabados é apurado calculando-se o Equivalente de Produção - situação hipotética na qual, com o mesmo custo de produção incorrido, estima-se quantas unidades teriam sido iniciadas e terminadas sem restar qualquer unidade em elaboração.

    Vamos reunir num primeiro momento os dados que são informados:

    * 200.000 Un:
            80% Concluídas = 160.000 Un
            20% Inacabadas =  40.000 Un
    * Custos Unitários:
            12 - Matéria Prima - MP
              4 - Mão de Obra Direta - MOD
            16 - Custos Gerais de Produção - CIF 

    1. Das 40.000 unidades inacabadas, temos a seguinte situação:
    * 80% acabadas quanto a MP >>> 0,8 x 12 = 9,6 UM
    * 40% acabadas quanto aos custos de conversão >>> 0,4 x 20 = 8 UM
    * Custo Unitário dos Produtos em Elaboração >>>  9,6  +  8  = 17,6 UM

    2. Valor do estoque final de produto semiacabado/em elaboração:
               17,6  x  40.000  =  704.000 UM
            
    Gabarito: E

  • Comentário do Prof. Julio Cardozo (ebook - CONTABILIDADE - CESPE - Estratégia Concursos - página 101/201):

    Curiosa questão de “Equivalente de Produção”.

    Normalmente, as bancas informam o total dos custos para apurar o custo unitário com o equivalente de produção.

    Nessa, a banca já informou o custo unitário, vamos calcular o custo total das unidades semiacabadas.

    Quantidade acabada: 200.000 x 80% = 160.000 unidades

    Unidades em elaboração: 200.000 x 20% = 40.000 unidades

    Considerando apenas as unidades semiacabadas, temos:

    Quantidade de equivalente de produção para matéria prima:

    Equivalentes: 40.000 x 80% = 32.000

    Total unidades acabadas para matéria prima: 32.000 x 12 UM = 384.000 UM

    Equivalente de produção para custos de conversão

    (lembramos que os Custos de Conversão ou Custos de Transformação são a Mão de Obra direta mais os Custos Indiretos de Fabricação):

    40.000 x 40% = 16.000 unidades equivalentes

    Custo de conversão das unidades semiacabadas:

    Valor 4 UM + 16 UM = 20 UM

    Custos de conversão: 16.000 unidades x 20 UM = 320.000 UM

    Total estoque semiacabado = 384.000 + 320.000 = 704.000 UM

  • Só eu que entendi que a questão queria o estoque em produção? Pra mim estoque semiacabado= em produção


ID
2625214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O custeio por absorção pode ser aplicado a partir de diferentes metodologias de acumulação de custos, as quais incluem a produção por ordem de serviços e a produção contínua que, apesar de apresentarem diferenças significativas, também apresentam algumas semelhanças. Essas semelhanças incluem

Alternativas
Comentários
  • O custeio por absorção é o método de custeio onde somente os custos (todos eles, variáveis ou fixos, diretos ou indiretos) são apropriados aos produtos fabricados. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. O custeio por absorção é o método que segue os Princípios de Contabilidade, portanto é o sistema legal aceito e exigido no Brasil.

    O ilustre professor Eliseu Martins destaca que "tanto se fala e se escreve sobre Custos para Produção por Ordem e para Produção Contínua que às vezes se acaba por acreditar que sejam duas formas de custear totalmente distintas. Na verdade, as diferenças entre uma forma e outra são pequenas."

    Então, vamos comentar item por item:

    a) CORRETO. Salvo algumas diferenças bem pontuais na acumulação dos custos, há o emprego das mesmas contas básicas de produção.

    b) ERRADO. Característica da produção contínua ou por processo.

    c) ERRADO. Via de regra, a produção continua trabalha produzindo produtos iguais de forma contínua (um ou vários) e a produção por ordem atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz também para venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais. Logo, a diferenciação significativa de produtos não é uma regra, e seria mais uma característica da produção por ordem. 

    d) ERRADO. Característica da produção contínua ou por processo.

    e) ERRADO. Na Produção por Ordem, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem ou encomenda. Na Produção Contínua, os custos são acumulados em contas representativas das diversas linhas de produção, as quais são encerradas sempre no fim de cada período .

    Gabarito: A.

  • O custeio por absorção é o método de custeio onde somente os custos (todos eles, variáveis ou fixos, diretos ou indiretos) são apropriados aos produtos fabricados. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. O custeio por absorção é o método que segue os Princípios Fundamentais de contabilidade, portanto é o sistema legal aceito e exigido no Brasil.

  • Comentário do professor


    O custeio por absorção é o método de custeio onde somente os custos (todos eles, variáveis ou fixos, diretos ou indiretos) são apropriados aos produtos fabricados. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos.

    O custeio por absorção é o método que segue os Princípios de Contabilidade, portanto é o sistema legal aceito e exigido no Brasil. 



    O ilustre professor Eliseu Martins destaca que "tanto se fala e se escreve sobre Custos para Produção por Ordem e para Produção Contínua que às vezes se acaba por acreditar que sejam duas formas de custear totalmente distintas. Na verdade, as diferenças entre uma forma e outra são pequenas.


    Então, vamos comentar item por item: 


    a) CORRETO. Salvo algumas diferenças bem pontuais na acumulação dos custos, há o emprego das mesmas contas básicas de produção.


    b) ERRADO. Característica da produção contínua ou por processo. 


    c) ERRADO. Via de regra, a produção continua trabalha produzindo produtos iguais de forma contínua (um ou vários) e a produção por ordem atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz também para venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais. Logo, a diferenciação significativa de produtos não é uma regra, e seria mais uma característica da produção por ordem.  


    d) ERRADO. Característica da produção contínua ou por processo. 


    e) ERRADO. Na Produção por Ordem, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem ou encomenda. Na Produção Contínua, os custos são acumulados em contas representativas das diversas linhas de produção, as quais são encerradas sempre no fim de cada período . 


    Gabarito: A.

  • Gabarito: Letra A.

    Comentário:

    Vimos basicamente que a definição do sistema a ser utilizado em uma empresa dependerá preponderantemente da natureza da atividade produtiva, sendo suas diferenças resumidas no quadro a seguir:

    A banca, diferentemente das questões mais clássicas sobre o assunto, nos pede que identifiquemos uma semelhança entre os dois sistemas. Vamos às alternativas:

    a)   o emprego das mesmas contas básicas de produção.

    Item CERTO. As diferenças estão concentradas na acumulação dos custos, como vimos. Todavia, em ambos os sistemas são empregadas as mesmas contas básicas de produção.

    b)  a utilização de equivalentes de produção.

    Item ERRADO. a utilização de equivalentes de produção é uma solução apenas para os problemas atinentes à produção contínua, como vimos na aula 1. Como nem toda a produção iniciada é concluída no mesmo período, é necessário utilizar esse artifício matemático para apuração dos custos dos produtos acabados.

    c)   idêntico grau de complexidade: ambas trabalham com produtos significativamente diferenciados.

    Item ERRADO. Apenas a produção por ordem tem como característica o trabalho com produtos significativamente diferenciados, como vimos na aula de hoje.

    d)  o fluxo regular de produtos ao longo de todo o processo de fabricação.

    Item ERRADO. o fluxo regular de produtos ao longo de todo o processo de fabricação é característica do custeio por processo. O custeio por ordem possui fluxo irregular, a depender da demanda dos clientes. Os gráficos a seguir ilustram os fluxos em cada um dos sistemas:

    e)  o uso do mesmo documento-chave de controle de custos.

    Item ERRADO. No custeio por ordem, os custos unitários são calculados por ordem em um documento intitulado planilha de custos da ordem; já no custeio por processo, os custos unitários são calculados por departamento no relatório de produção do departamento.

    [1] Azzolin, José Laudelino et al. Gestão de custos. 1ª ed. Curitiba: IESDE BRASIL S.A., 2016.

  • GABARITO LETRA A:

    As rubricas (contas básicas) necessárias para o tratamento de custos e estoques é um ponto de convergência entre ambos os sistemas.

    Questão semelhante: Q1132210 Ano: 2020 Banca:  CESPE Órgão:  SEFAZ/DF

    Na metodologia de custeio por absorção, as rubricas necessárias para o controle de custos e estoques diferem no que se refere aos sistemas produtivos empregados: produção por ordem de serviços e produção contínua, respectivamente.

    Gabarito: Errado.

    Não diferem! As rubricas necessárias (contas básicas) são as mesmas, por exemplo as contas de Matéria-prima, Mão de obra e Custos indiretos de fabricação. Ambos sistemas utilizam tais contas.

    A diferença é que em um sistema se apropria o custo por tempo e outro por ordem, na metodologia do custeio.  

  • Faltou no conteúdo do curso mencionar esta semelhança, pois somente citaram as diferenças.


ID
2625217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos ao custeio baseado em atividades (ABC).


I O custeio ABC permite tanto o levantamento de demonstrações contábeis quanto a apuração de custos mais confiáveis para fins gerenciais, visto que o ABC se guia integralmente pelas normas usuais da contabilidade societária.

II Para o custeio ABC, considera-se atividade qualquer evento que provoque o consumo de recursos gerais da entidade.

III Enquanto os sistemas de custeio tradicionais associam aos produtos os custos efetivamente utilizados na sua produção, o custeio ABC aplica o custo da capacidade instalada aos produtos.

IV Em um sistema de custeio baseado em atividade, um acumulador de custos de atividades é uma cesta na qual são acumulados os custos que dizem respeito a uma única medida de atividade do sistema de custeio.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • MELHOR DEIXAR EM BRANCO... ZZ

  • Eu acertei, mas a probabilidade em errar foi grande. Detesto a redação do CESPE, é uma pena que meu concurso foco realize apenas com eles. ESAF e FCC na minha opinião descriminam melhor os candidatos através do conteúdo em si.

  • Gabarito E

    Mas a redação da Cespe causou-me bastante dúvida...

     

  • Vamos analisar item por item:

    I - O erro do item está em afirmar que o custeio ABC permite o levantamento de demonstrações contábeis, visto que o ABC se guia integralmente pelas normas usuais da contabilidade. É justamente o contrário. O custeio ABC apenas possibilita uma apuração de custos mais confiáveis para fins gerenciais e de tomada de decisões. Mas pelo fato de incluir despesas, não é aceito pela legislação brasileira. ERRADO.

    II - A expressão "qualquer evento", usado pela banca, causa arrepios, e com razão. As atividades são processos que consomem recursos substanciais para gerar uma produção. Vários doutrinadores trazem conceitos análogos. Mas, deixando a beca de professor e vestindo a de concurseiro, esse item foi terrivelmente mau redigido.

    III - ERRADO. O custeio baseado em atividade emprega os custos das atividades para determinar os custos do produto. Nesse método, os custos indiretos de fabricação são inicialmente contabilizados em grupos de custos de atividades. Cada um desses grupos relaciona-se com uma atividade específica.

    IV - CERTO. Exatamente isso, sem acrescentar.

    Gabarito: E

  • I - (ERRADO) Método que se guia integralmente pelas normas societárias é o custeio por absorção.

    II - CERTO

    III - (ERRADO) Custeio ABC determina os custos das atividades realizadas na empresa e aloca os custos das atividades aos produtos.

    IV - CERTO


    Bons Estudos!

  • Saudades, Renato!

  • Após fazer um curso breve de português CESPE para interpretar a questão...

    Vamos a cada item:


    ITEM I -ERRADO, CUSTEIO ABC não é aceito pelo fisco, portanto, não serve de parâmetro p/ demonstrativos.

    ITEM II- CORRETO - O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. Com isso, é possível se determinar quais são os produtos subcusteados e quais são os supercusteados, possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais. O ABC permite ainda que se tome ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos, como a melhora dos serviços, avaliação das iniciativas de qualidade, corte de desperdícios, aprimoramento dos processos de negócio da empresa, entre outros

    ITEM III- ERRADO - O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. 


    ITEM IV - CORRETO - CESTAS são os custos acumulados que podem ser alocados:

    1) alocação direta: isto se faz quando há uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades;

    2) rastreamento: é uma alocação com base na identificação da relação, causa, efeito, entre a ocorrência da atividade e a geração de custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos e recursos;

    3) rateio: o rateio é realizado quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta, nem o rastreamento



  • Gabarito: Letra E.

    Comentário:

    Rápida revisão sobre o custeio ABC:

    No método de custeio por atividades (Activity Based Costing ou ABC), o objetivo é delinear as atividades para determinar os sistemas de custosou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos. Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. 

    Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.

    Direcionador de Custo (cost driveré o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.

    Citando novamente Eliseu Martins (o CESPE o adora! #ficaadica), atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas.

    A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

    ·       Alocação Direta: quando existe uma identificação clara, direta e objetiva dos custos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo etc.

    ·       Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos (de primeiro estágio, chamados de direcionadores de custos de recursos). 

    ·       Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o rastreamento. Para fins gerenciais, o rateio arbitrário não deve ser feito.

    O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. 

    Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos.

    Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos estoquesEntretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa.

    Vamos às alternativas:

                                          I.                  O custeio ABC permite tanto o levantamento de demonstrações contábeis quanto a apuração de custos mais confiáveis para fins gerenciais, visto que o ABC se guia integralmente pelas normas usuais da contabilidade societária.

    Item ERRADO. Como vimos, o ABC é um método que pode ser de grande utilidade. Ele permite (com ajustes) o levantamento de demonstrações contábeis e a apuração de custos mais confiáveis para fins gerenciais, mas NÃO se guia integralmente pelas normas usuais da contabilidade societária.

                                       II.                   Para o custeio ABC, considera-se atividade qualquer evento que provoque o consumo de recursos gerais da entidade.

    Item CERTO. Atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. Ou seja, trata-se de qualquer evento que provoque o consumo de recursos gerais da entidade.

                                    III.                  Enquanto os sistemas de custeio tradicionais associam aos produtos os custos efetivamente utilizados na sua produção, o custeio ABC aplica o custo da capacidade instalada aos produtos.

    Item ERRADO. O método ABC, como disse, faz a atribuição dos custos primeiramente às atividades e, posteriormente, aos produtos, com a utilização dos cost drivers. Todavia, também associam aos produtos os custos efetivamente utilizados na sua produção, assim como os outros sistemas de custeio tradicionais, mas de outra forma. Não há qualquer menção à atividade instalada no método ABC.

                                   IV.                  Em um sistema de custeio baseado em atividade, um acumulador de custos de atividades é uma cesta na qual são acumulados os custos que dizem respeito a uma única medida de atividade do sistema de custeio.

    Item CERTO. De fato, um acumulador de custos de atividades (direcionador de custos de atividades) é uma cesta na qual são acumulados os custos que dizem respeito a uma única medida de atividade no sistema ABC. Já o conceito de medida de atividade é uma base de alocação nesse método, e tem no termo “fato gerador de custo” um sinônimo (atenção pois pode ser cobrado assim!).

    Sendo assim, apenas as alternativas II e IV estão corretas. 

  • ITEM IV - CORRETO porque na 1ª fase-verifica-se qual é atividade, dentre aquelas que a empresa possui que iram consumir insumos, e, na 2ª fase calcula-se na cesta desta atividades qto e quais foram os gastos (custos indiretos princp) que foram consumidos por essa atividade


ID
2625220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Um pequeno frigorífico usa padrões para controlar o consumo de uma mistura de carnes de diferentes tipos de frutos do mar de alta qualidade utilizada como matéria-prima na fabricação de um produto para exportação: para cada quilo de produto, são utilizados 450 gramas da mistura, ao custo de R$ 125 o quilo. Em determinado mês, foram produzidos 2.000 kg do produto e constatadas as seguintes variações totais:


variação de preço: R$ 9.000 favorável;

variação total: R$ 3.500 desfavorável.


Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi

Alternativas
Comentários
  • Qtde produzida 2.000 x 450 gramas mistura padrão = 900 kg de produto a custo padrão, 900 x 125/kg = 112.500 cutos padrão total das 2000 un.

    a variação de preço gerou efeito favorávelde 9.000, sabendo que variação de Preço é variação do preço Real x qdte padrão => Y x 900 = 9.000, onde y= 10/kg. com efeito favrorável, é 125 - 10 = 115/kg.

    Nem precisamo avançar máis nos cálculos para perceber que a banca considerou "C", porém é exatamente 115 e não entre 115 e 120.

    Porém a banca ainda informou variação toral desfavorável de 3.500. onde 9.000 - ? = - 3.500. logo ? = -12.500 uqe é igual a variação da quantidade. e variação da quantidade x preço padrão = Z x 125 = 12.500, logo Z= 1.000, ou seja a quantidade real de mistura gasta com as 2.000un de mistura foi 1.000kg, 100 kg a mais do queo padrão. Valor total do custo real 115 x 1.000 = 115.000. 

    e para concluir o cálculo temo os 10 de variação de preço ( 125 - 110) e os 100 da quantidadade ( 1.000 - 900), 100 x 10 = 1.000

    Variações:

    Preço = 9.000; Quantidade -12.500  mista 1.000.

    Variação total pela banca -3.500 (-12.500 + 9.000)

    VAriação total considerando variação mista -2.500 (-12.500 + 9.000+ 1.000)

    Banca C, 

    sem resposta, ou questionável.

     

     

  • Meu raciocínio foi o seguinte 2mil Kg de produtos necessitam de 900 kg de insumos que pelo preço padão daria um custo total de 112.500,00

    Dado que a banca da uma variação total: R$ 3.500 desfavorável, acresci nos 112.500, resultando em 116 mil

    A variação de preço: R$ 9.000 favorável; eu reduzi dos 116mil, resultando em 107mil

    107 dividido por 900 kg /= 117,17 o Kg

  • 2000kg x 0.45kg = 900 kg de mistura x R$ 125 = R$ 112.500 (Padrão)

    Variação de preço = R$ 9000 favorável --> preço menor que o padrão

    R$ 112.500 - R$ 9.000 = R$ 103.500

    R$ 103.500 / 900 kg = R$ 115 (preço real unitário)

                   QTD x   R$ 

    Real       900   x  Y =  103.500

    Padrão    900   x  125 = 112.500

  • O gabarito preliminar foi a letra C.

    O custo-padrão apresenta três tipos de variações: variação de quantidade, variação de preço e variação mista.

    Com os dados informados, podemos calcular o seguinte:

    Quantidade padrão: 2.000 kg. X 0,450 = 900 quilos.

    Preço padrão = $125 por quilo

    Custo total padrão = 900 kgs. x $125 = $112.500

    A variação de preço foi de R$ 9.000 favorável.

    A variação de preço é calculada da seguinte forma:

    Variação Preço = (Preço real – preço padrão) x quantidade padrão

    Substituindo os valores, temos:

    $9.000 = (preço real – 125) x 900

    $9.000 / 900 = Preço Real – 125

    $ 10 = Preço Real – 125
    Como a variação foi favorável, o preço real foi menor que o padrão, portanto o preço real foi de $ 125 – $ 10 = $115.

    Como não há resposta correta, solicitamos a ANULAÇÃO da questão.

     

    FONTE LUCIANO ROSA, ESTRATEGIA CONCURSOS

  • GAB. LETRA C - R$ 116/kg, acompanhe comigo:

     

    QUANTIDADE DE MATÉRIA PRIMA PARA PRODUÇÃO DE 2.000 KG DO PRODUTO: 0,45 x 2000 = 900KG

     

    CUSTO PADRÃO DOS 2.000 KG DO PRODUTO = 900 x R$ 125 = R$ 112.500

     

    OBSERVE QUE o custo padrão não se confirmou, havendo diferença nos custos efetivamente incorridos na produção dos produtos. 


    Então Alex, quais foram os custos que incorreram? 

     

    - A questão informa que houve variação total de R$ 3.500 desfavorável. Dessa forma, sabemos que o custo total de produção foi de R$ 116.000, pois o padrão esperado era R$ 112.500,  somando-se aos R$ 3.500 = R$ 116.000.

     

    - A questão informa que houve variação de preço de R$ 9.000 favoráveis. Isso significa que a empresa pagou R$ 116.000 em uma quantidade de produto cujo custo esperado era de R$ 125.000 (116.000 + 9.000).

     

    - Agora já conseguimos perceber que além da variação do preço, também houve variação na quantidade de matéria prima utilizada. Observe que foram utilizados 1.000 kg de MP, pois pelo custo padrão, R$ 125.000 é exatamente o custo estimado para aquisição de 1.000kg de MP. (R$ 125 x 1.000kg).

     

    CONCLUINDO:

     

    - A empresa pagou R$ 116.000 em 1.000 kg de matéria prima, logo o kg da MP saiu por R$ 116.
     

  • Tenho a impressão de que a questão é bem mais fácil de ser feita, do que parece.


    Acho que se acharmos o valor total do gasto 125*900=112500 - 9000 + 3000 = 107000/900=118,88


    gabarito letra c - para a chegar ao total de quilos basta multiplicar 2000kg * 0.45 g = 900 kg

  • Seguinte:

    CUSTO PADRÃO: podemos começar pelo preço ou quantidade.


    COMEÇANDO PELO PREÇO

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade padrão

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço real


    COMEÇANDO PELA QUANTIDADE

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço padrão

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade real


    Solução:

    Nos dois temos a variação do preço e do total. Logo, calculamos a variação da quantidade = - 12.500

    Confirmando: 9000 (variação preço) - 12.500 (variação quantidade) = - 3.500 (variação total).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    COMEÇANDO PELO PREÇO

    Variação no preço = (preço padrão - preço real) x quantidade padrão

    9.000 = (125 - preço real) x 900

    preço real = R$115 (NÃO TEM ALTERNATIVA, LOGO DEVE SER COMEÇANDO PELA QUANTIDADE)


    COMEÇANDO PELA QUANTIDADE

    Variação na quantidade = (quantidade padrão - quantidade real) x preço padrão

    - 12.500 = (900 - quantidade real) x 125

    - 12.500 / 125 = 900 - quantidade real

    quantidade real = 900 + 100

    quantidade real = 1.000


    Pronto, agora temo que calcular o custo total real para dividirmos por essa quantidade real. Para isso,

    custo total real = custo total padrão + / - variação total


    Custo total padrão

    450 g x 2.000 unidades = 900 kg

    900 kg x R$125/kg = R$112.500 (custo total padrão)


    custo total real = custo total padrão + / - variação total

    custo total real = 112.500 + 3.500 (lembre que desfavorável aumento o custo)

    custo total real = 116.000


    Preço real = 116.000 / 1.000 = R$116/kg

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    OU SEJA, nesta questão o CESPE começou pela quantidade.

  • Comentário do Prof. Igor Cintra (https://www.igorcintra.com.br/forum/?view=thread&id=655):

    No meu entendimento a alternativa C está correta.

    Segundo o enunciado a variação total (diferença entre o gasto real e o gasto padrão) é de R$ 3.500 (desfavorável).

    Ou seja, a produção dos 2.000 Kg ficou mais cara.

    O enunciado diz que a variação do preço foi R$ 9.000 favorável

    (ou seja, pagou-se pela matéria-prima mais barato do que o planejado).

    Consequentemente, conclui-se que houve uma variação na quantidade negativa, de R$ 12.500 (desfavorável):

    Vamos, portanto, verificar qual foi a quantidade real (QR) utilizada na produção:

    Variação da Quantidade = (QP - QR) x PP

    - R$ 12.500 / 2.000 kg = (0,45 - QR) x R$ 125/Kg

    - R$ 6,25/Kg = (0,45 - QR) x R$ 125/Kg

    - 0,05 = 0,45 - QR

    QR = 0,50

    Ou seja, percebe-se que a entidade utilizou, na realidade, 500 gramas de matéria-prima para cada kg de produto produzido.

    Como foram produzidos 2.000 kg de produto conclui-se que a entidade utilizou 1.000 kg de matéria-prima.

    Para se chegar ao preço unitário efetivamente pago pela entidade temos que descobrir qual foi o custo total com a matéria prima!

    Segundo o enunciado houve uma variação total desfavorável em R$ 3.500.

    Sendo assim, basta calcular o custo total esperado (padrão) para a produção de 2.000 kg.

    CUSTO TOTAL PADRÃO = (R$ 125/kg x 0,450kg) x 2.000 = R$ 112.500

    Considerando que a variação do custo total foi desfavorável (ou seja, ficou mais cara) em R$ 3.500, conclui-se que o custo total real foi de R$ 116.000:

    R$ 112.500 + R$ 3.500 = R$ 116.000

    Assim:

    Custo Real Unitário = R$ 116.000 / 1.000 Kg = R$ 116 / Kg

  • Questão sobre a análise do custo padrão.

    O custo padrão é um custo “estimado", é o custo que a empresa acredita que pode alcançar se atuar de forma mais eficiente. O mestre Martins¹ diz que esse tipo de estimativa serve, além de arma de controle, de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal e só tem utilidade quando usado junto com o custo real.

    Isso ocorre porque, com fins gerenciais, comparamos o custo real (ou efetivo) com o custo padrão de algum produto ou linha de custo e assim verificamos qual a variação (distância) que estamos dessa atuação mais eficiente. No geral, essa distância pode ser ocasionada por uma variação na quantidade, no preço, ou mista.

    Se essa variação (custo real – custo-padrão) for positiva, ela é chamada de desfavorável, pois estamos mais longe do custo padrão. Se a variação for negativa, dizemos que ela á favorável, pois nosso custo real foi menor que o custo-padrão, ou seja, a empresa teve um custo menor do que projetou para um cenário que já era eficiente. 

    Atenção! Feita toda revisão, o jeito mais simples e prático de resolver esse tipo de questão, é entendendo o que ela pede: o preço efetivamente pago pelo quilo da matéria-prima. Ou seja, ela quer o custo real da matéria-prima por quilo.

    Nesse sentido, precisamos primeiro calcularmos quanto seria o custo padrão. Depois, utilizarmos as variações contidas nas informações da questão, para chegarmos no custo real.

    Organizando as informações da questão:

    - 1 kg de produto, usa 450 g de mistura como padrão, com custo de R$ 125 o quilo da mistura.
    - Em um mês foram produzidos 2.000 kgs de produto.

    Atenção! Como padrão deveríamos ter utilizado 900.000 g de mistura (450 g para cada 1 kg de produto). Ou seja, 900 kg. Multiplicando essa quantidade padrão pelo preço padrão, teremos o seguinte custo padrão total:

    Custo padrão seria = R$ 125 por quilo da mistura x 900 kgs
    Custo padrão seria = R$ 125 x 900
    Custo padrão seria = R$ 112.500

    Atenção! Perceba que isso não foi o que efetivamente aconteceu. A variação total foi desfavorável em R$ 3.500. Ou seja, o custo real foi de R$ 116.000 (R$ 112.500 + R$ 3.500).

    Entretanto, também tivemos uma variação de preço favorável de R$ 9.000. Ou seja, a empresa pagou menos do que esperava no quilo da mistura. Essa redução no preço (de R$ 125 para um valor menor) contribuiu com uma redução de R$ 9.000 no custo esperado.

    Dica! Para descobrirmos esse valor, nesse contexto das provas do CESPE, podemos considerar que a variação mista está embutida na variação de preço. Nesse sentido, a empresa esperava como custo total R$ 125.000 (R$ 9.000 a mais que o custo real) se o preço padrão permanecesse inalterado (R$ 125).

    Sabendo disso, conseguimos calcular quantos kgs de mistura foram efetivamente utilizados! Basta simularmos quantos kgs poderíamos comprar com nesse nível de custo esperado pela empresa, no preço padrão:

    R$ 125.000  = (R$ 125) x kgs de matéria prima
    Matéria prima = R$ 125.000 / 125
    Matéria prima = 1.000 kgs

    Atenção! Se a empresa comprou 1.000 kgs de matéria prima, pelo custo real foi de R$ 116.000, calculado acima, então já podemos calcular o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima.

    Preço por quilo = Custo real / kgs de matéria prima
    Preço por quilo = R$ 116.000 / 1.000
    Preço por quilo = R$ 116

    Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi superior a R$ 115 e inferior a R$ 120.


    Fonte:

    ¹ MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo: Atlas, 2003. pág. 227.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A cespe foi infeliz nessa questão, pois quis dizer algo, mas nao deixou claro. Por isso há duas respostas que aparecem 116 e 115. Pelo que entendi quando a cespe quis dizer "da variação de preço: R$ 9.000 favorável" ela quis que vc considerasse uma especie de variação total de preço, no caso imbutindo a variação mista. Não tem como eu desenhar aqui no q concursos mas em resumo seriam retangulos diferentes no grafico de variação. Por padrão vc nao deveria considerar a mista na simples variação de preço, mas a resposta é realmente 116 se considerar. Creio entao que a galera forçou para ter gabarito considerando essa variação mista.

    125 |------------------------Pest----

    | | |

    | | |

    Y |---------------------------------Preal

    | | |

    | | |

    ----------------------------------

    0 900 X

    Resposta de 115 considera retangulo pontos: (0,125) (0,Y) (900,Pest) (900,Y) ao meu ver mais correta mas sem gabarito

    Resposta de 116 considera retangulo pontos: (0,125) (0,Y) (X,125) (X,Preal)


ID
2625223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa atinge seu ponto de equilíbrio ao vender 50 mil unidades de seu único produto. Caso ela aumente suas vendas em 5% — mantidos custos e preços —, ela obterá um lucro de R$ 150 mil.


Nesse caso, o valor de sua margem de contribuição unitária será

Alternativas
Comentários
  • com a quantidade de 50.000 produtos a empresa atinge o ponto de equilibrio.

    ao fabricar 5% a mais , 2500 qual sera o valor unitario se o lucro passa a ser 150.000

    150.000 / 2500 = 60,00

    logo o preço é superior a 45 e inferior a 65 

    letra D como gabarito.

  • Quando a questão não informa qual ponto de equilíbrio está se referindo, é porque está informando/exigindo o Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC.

    O comando da questão informa que o PEC é atingido com 50 mil unidades. Em seguida, ele informa que um aumento nas vendas de 5%, mantidos custos e preços, gerará um lucro de R$ 150 mil. Toda a produção acima do PEC irá contribuir para a formação do lucro. Logo, a partir da unidade de número 50.001, cada Margem de Contribuição Unitária (a MCU, até então contribuía somente para a cobertura dos Custos e Despesas Fixos) passa a contribuir agora para a formação do lucro. Assim, é possível inferir que todo o lucro de 150 mil é fruto do aumento nas vendas de 5%.

                                Ora, 50.000 x 0,05 = 2.500   >>>   150.000 / 2.500 = 60

    A Margem de Contribuição Unitária é R$ 60,00.

    Gabarito: D.

  • Quando a questão não informa qual ponto de equilíbrio está se referindo, é porque está informando/exigindo o Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC.

    O comando da questão informa que o PEC é atingido com 50 mil unidades. Em seguida, ele informa que um aumento nas vendas de 5%, mantidos custos e preços, gerará um lucro de R$ 150 mil.

    Ora, 50.000 x 0,05 = 2.500

    MCU= RVU – (CVU + DVU)


    PEC (EM QUANTIDADE) = CUSTO FIXO + DESPESAS FIXAS / MCU
  • Cuidado: Nessa questão, coincidentemente, você poderia calcular o Preço e chegar no gabarito correto


    P.E = 50.000

    50.000 * Preço = C+D Fixos

    52.500 * Preço = C + D Fixos + Lucro

    Resolvendo o sistema:

    Preço*2500 = 150.000

    Logo o preço é 60,00.


    Sabendo que o ponto de equilíbrio é em 50.000:


    Unidades*Preço = C + D Fixos

    50.000*60 = 3.000.000


    A margem de contribuição unitária será, portanto:


    C+DF/Unidades = MCU


    3.000.000/52.500 = 57.14... (Eu fiz até achar o primeiro dígito e já poderia assinalar a resposta correta)

  • Pessoal abaixo fez confusão entre preço e margem de contribuição.

    É a margem de contribuição unitária que é igual a R$ 60 nesta questão, não o preço.

    A margem de contribuição unitária é a diferença entre preço do produto e seu custo variável unitário. Até chegar ao ponto de equilíbrio, a margem de contribuição serve para pagar custos fixos, a partir da primeira unidade vendida além do ponto de equilíbrio, a margem de contribuição passa a ser lucro.

    Então, se a empresa estava no ponto de equilíbrio com 50 mil unidades e com 2500 unidades vendidas a mais passou a ter lucro de R$150 mil, temos:

    Margem de Contribuição Unitária = 150.000 / 2.500 = 60.

    Não é possível saber o preço de venda com os dados apresentados, mas saber o preço de venda não era necessário para responder a questão.

  • PE = 50.000 unidades

    +5% de vendas, permanecidos constantes os preços e custos

    a quantidade de unidades vezes a Margem de Contribuição menos o custo fixo -e igual ao Lucro, ou seja, é a mesma coisa de receita menos o custo da produção do período.

    Como o PE a unidade empata, ou seja, a receita, excluidos os custos variáveis, se iguala aos custos fixos, não tendo, portanto, qualquer lucro (Qtd*MC-CF = Lucro)

    50.000*MC-CF = 0

    Com aumento das vendas em 5%:

    52500*MC-CF = 150.000,00

    Com as devidas substituições temos:

    2500*MC = 150.000,00, logo MC = 60,00

  • Melhor resolução é a do Talles, na minha humilde opinião

  • concordo com o Talles, as outras não tem lógica

  • PEC= GF/MC (Ponto de Equilíbrio Contábil= Gastos Fixos/Margem de Contribuição)

    PEE= GF+L/MC (Ponto de Equilíbrio Econômico= Gastos Fixos+Lucros/Margem de Contribuição)

    Substituindo:

    1) PEC= GF/MC

    50.000= GF/MC (isola GF)

    GF= 50.000MC

    2) PEE= GF+L/MC (aumento de 5% das vendas= 2.500)

    52.500= 50.000MC+150.000/MC

    52.500MC=50.000MC+150.000

    52.500MC-50.000MC=150.000

    2.500MC=150.000

    MC= 150.000/2500

    MC= 60

  • Vi, li tudo que sabiamente os colegas comentaram, mas pensei na Fórmula do PEE - Pto Equilíbrio Econômico, assim:

    PEE = CF + DF + Lucro / M.Contrib.unit.

    2.500 (variação) = $ 150.000 / MC unit.

    MC Unit. = $ 150.000 / 2.500 unid.

    MC Unit. = 60.

    Bons estudos.

  • Comentário do Prof. Julio Cardozo (EBOOK - CONTABILIDADE - CESPE - Estratégia Concursos - página 103/201):

    No Ponto de Equilíbrio as Receitas Totais são iguais aos Custos e Despesas Totais.

    Além disso, temos que:

    Ponto de equilíbrio = Custos fixos e despesas fixas / MCU

    "Uma empresa atinge seu ponto de equilíbrio ao vender 50 mil unidades de seu único produto." 

    Quando a empresa vende 50.000 unidades, está no ponto de equilíbrio, nesse caso, o lucro é zero.

    "Caso ela aumente suas vendas em 5% — mantidos custos e preços —, ela obterá um lucro de R$ 150.000."

    Se as vendas aumentarem em 5%, ou seja, 50.000 x 0,05 = 2.500 unidades, o lucro passará a ser R$ 150.000.

    Isto é, a venda de 2.500 unidades, gerou um lucro de R$ 150.000, portanto,

    a Margem de Contribuição Unitária (MCU) dos produtos é,

    R$ 150.000 / 2.500 unidades = R$ 60,00 / unidade.

  • Calculando o preço, vcs estariam considerando uma receita adicional de 150k, e não o lucro. Nessa questão em específico esse erro não prejudicaria, mas se tivesse alguma continuação na questão poderia prejudicar

  • Lucro = margem de segurança x mcu

    150.000 = 2500 x mcu

    mcu = 60


ID
2625226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Os dados a seguir foram extraídos da contabilidade gerencial de uma empresa:


custos e despesas fixas totais: R$ 300.000;

custos e despesas variáveis unitárias: R$ 45;

preço de venda: R$ 60;

faturamento no mês mais recente: R$ 1.290.000.


A partir dessas informações, é correto afirmar que, no mês considerado, a margem de segurança da empresa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    RECEITA DE VENDAS R$ 1.290.000,00 /60 (preço de venda) = 21500 unidades X 45 (custo variável unitário) = 967500 (custo variável) + 300.000 (custo fixo) = 1.267.500

    Agora busca-se o lucro dividido pela margem de contribuição (PV -CV) 60-45 = 15

    1290.000 - 1267500 = 23000 (lucro) / 15 (margem de contribuição) = 1533

     

     

  • Encontrei de outra forma:

    MARGEM DE SEGURANÇA É a diferença entre a receita total auferida pela empresa e a receita total no ponto de equilíbrio.

    Pode ser expressa em unidade monetária, em volume de produção ou em percentual.

    É o valor no qual as vendas podem cair antes de serem incorridas como prejuízo.

     

    Como a resposta deve ser em unidades : 

    Faturamento / Preço de venda       1.290.000 / 60 = 21.500 unidades

    Ponto de equilíbrio em unidades  = PREÇO UNITARIO - CF -  CVU   ----    60X - 45X - 300.000 = 0  > 15X = 300.000 > X = 20.000

    MARGEM DE SEGURANÇA = 21.500 - 20.000 = 1.500 UNIDADES     

    GABARITO C 

  • A Margem de Segurança indica a quantidade em que a empresa está operando acima do ponto de equilíbrio (contábil), ou seja, indica o quanto as vendas podem cair sem que a empresa comece a ter prejuízo. A MS pode ser expressa em percentual, em valor ou em quantidade. A questão exige em unidades. Temos que:

    MS  =  Quant produzida e vendida -  Quant. PEC

    PEC (Em Quant)  =  Custo Fixo  +  Despesas Fixas  /  Margem de Contribuição Unitária

    MCU = RVU - CDV

    1. Calculo da Margem de Contribuição:

    MCU = 60 - 45 = 15

    2. Calculo do PEC:

    PEC QUANT = 300.000 / 15 = 20.000 Unidades


    3. Calculo da Margem de Segurança:

    QUANT PROD/VEND = faturamento / preço de venda = 1.290.000 / 60 = 21.500 Unidades

    MS = 21.500 - 20.000 = 1.500 Unidades

    Gabarito: C.

  • A margem de Segurança é a quantidade vendida acima do meu ponto de equilíbrio. Assim com os dados temos:


    MC = PV - CDV

    MC = 60 - 45

    MC = 15


    PEC = CDF / MC

    PEC = 300.000 / 15

    PEC = 20.000


    Qtd vendida = Faturamento / PV

    Qtd vendida = 1.290.000 / 60

    Qtd vendida = 21.500


    Margem de segurança = Qtd vendida - Qtd no PEC

    Margem de segurança = 21.500 - 20.000

    Margem de segurança = 1.500

  • Comentário do Prof. Julio Cardozo (EBOOK - CONTABILIDADE - CESPE - Estratégia Concursos - página 104/201):

    A Margem de Segurança indica a quantidade (unidades) em que a empresa está operando acima do ponto de equilíbrio, ou seja, indica o quanto as vendas podem cair antes de a empresa entrar em prejuízo.

    Por exemplo, se uma empresa possui ponto de equilíbrio de 900 unidades e vende atualmente 1.000 unidades, então a sua margem de segurança é de 100 unidades.

    Pode também ser indicada em percentual.

    Nesse caso, a margem de segurança seria de 10% (100 / 1.000 = 10%).

    Para resolvermos a nessa questão, vamos encontrar o ponto de equilíbrio:

    Ponto de equilíbrio = Custos fixos e despesas fixas / MCU

    Custos e despesas variáveis unitárias: R$ 45 unidade;

    Preço de venda: R$ 60 unidade;

    MCU = R$ 60 unidade – R$ 45 unidade

    MCU = R$ 15 unidade

    Custos Fixos = R$ 300.000;

    Ponto de Equilíbrio = R$ 300.000 / R$ 15 unidade

    Ponto de Equilíbrio = 20.000 unidades.

    Faturamento no mês mais recente: R$ 1.290.000.

    Preço de venda: R$ 60 unidade;

    R$ 1.290.000 / R$ 60 unidade = 21.500 unidades foram vendidas.

    Agora podemos encontrar a margem de segurança da empresa:

    Margem de Segurança = 21.500 unidades – 20.000 unidades

    Margem de Segurança = 1.500 unidades


ID
2625229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Para determinada empresa, a margem de contribuição de seu único produto é de R$ 18 e os custos fixos, de R$ 270.000. Visando aumentar a lucratividade, a empresa decidiu utilizar matéria-prima de melhor qualidade, o que lhe permitirá, ao mesmo preço de venda e sem aumentar seus custos fixos, ampliar significativamente suas vendas. A nova matéria-prima aumentará em 5% o total de custos variáveis, que já somam 60% da receita de vendas.


Nessa situação hipotética, o ponto de equilíbrio será atingido se as vendas da empresa aumentarem de i%, em que

Alternativas
Comentários
  • Não sei se o racicionio está correto, mas supondo que o custo variável seja 600.000 = 60 % de 1000000, se aumentasse em 5% seria 30.000

    Ponto de Equilibrio (PE) = Custo fixo / Margem de contribuição

    Esse 30.000 seria o valor que aumentaria a margem de contribuição

    PE = 270000 /30.000 = 9

  • MARGEM CONTRIB. = 18

    CUSTO FIXO = 270.000

    CUSTO VARIÁVEL = 60% VENDAS

    RESOLUÇÃO: 

    MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO = VENDAS - CUSTO VARIAVEL 

    18 = X - 0,6X    >    18 = 0,4X   >   X = 45 (VENDAS)  

    18 = 45 - X  >   X = 27 (CUSTO VARIAVEL)

     

    PONTO DE EQUILIBRIO = VENDA - CV - CF 

    45X - 27X - 270.000 = 0   >>  18X = 270.000    >>> X = 15.000 

     

    AUMENTO DE 5% NO CV =  27 * 1,05 = 28,35

     

    NOVO PONTO DE EQUILIBRIO:

    45X - 28,35X - 270.000 = 0   >>  16,65X - 270.000   >>>  X = 270.000/16,65   >>  X = 16.216 

     

    VARIAÇÃO % NAS VENDAS  =  16.216 - 15.000 = 1.216  

     

    1216 / 15.000 =  0,08  * 100 = 8%  

    GABARITO (C)

     

     

  • Vamos reunir os dados que o comando da questão apresenta: 

    MCU = R$ 18
    Custos Fixos = R$ 270.000
    Custos Variáveis = 60% da Receita de Vendas

    1. Calculo da Receita de Vendas Unitária:

    MCU = RVU - CDV
    18 = X - 0,6 X
    X = 18 / 0,4 = 45
    RVU = R$ 45,00

    2. Calculo dos Custos Variáveis:

    MCU = RVU - CDV
    18 = 45 - X
    X = 27
    CDV = R$ 27,00

    3. Calculo do Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC:

    PEC = CDF / MCU = 270.000 / 18  = 15.000 un

    4. Aumento nos custos variáveis - Nova MCU e novo PEC:

    CDV = 27 *  1,05 = 28,35 

    MCU = 45 - 28,35 = 16,65

    PEC = 270.000 / 16,65 = 16.216 un

    5. Solução final:

    A razão entre os PEC 16.216 / 15.000 = 1,08

    Concluímos que, para que o ponto de equilíbrio seja atingido, as vendas da empresa precisam aumentar em 8% (1,08 - 1 = 0,08 = 8%).

    Gabarito: C.

  • Aparentemente, houve equívoco no gabarito, porque a banca considerou que um aumento de 5% no Custo Variável Unitário é equivalente a um aumento de 5% no Custo Variável Total, o que não é verdade. Veja:

    CVtot = CVunit*Qtd

    Se aumentarmos CVunit em 5%, o CVtot somente será aumentado em 5% se a Quantidade se mantiver. Mas a questão afirma que a quantidade aumentou. A resolução, no meu ponto de vista é 3%. Basta ver o seguinte:

    Antes do aumento temos o ponto de equilíbrio:

    P*Q = CF + CV

    Depois do aumento, a igualdade será:

    P*Q*(1+ x) = CF + CV*1,05

    Com as informações da questão, teremos x = 0,03 (ou 3%).

  • O 1ª passo para resolvermos essa questão é encontrar o ponto de equilíbrio:

    MCU = 18

    Custos Fixos = R$ 270.000;

    Ponto de Equilíbrio = 270.000/18 = 15.000 unidades.

    O próximo passo é encontrarmos o preço de venda praticado pela empresa. No ponto de equilíbrio a receita de vendas é igual ao total dos custos. (Variáveis e fixos).

    Receita de Venda = 15.000 x PV (I)

    A questão fala que custos variáveis 60% da receita de vendas, isto é:

    Custos Variáveis = 0,6 x Receita de Venda = 0,6 x 15.000 x PV = 9.000 x PV

    15.000 x PV = 9.000 x PV + 270.000

    15.000 x PV - 9.000 x PV = 270.000

    6.000 x PV = 270.000 --> PV = 270.000/6.000 = R$ 45,00

    Com o preço de venda vamos encontrar o Custo Variável Unitário através da Margem de

    Contribuição Unitária que é a diferença entre o Preço de Venda e os Custos Variáveis Unitários.

    MCU = 45 – CVU

    18 = 45 – CVU

    CVU = 45 – 18 = 27

    Agora, com a nova matéria-prima, o CVU vai aumentar em 5%, isto é, de 27 vai passar para 28,35. Mantendo-se o mesmo pereço de venda de R$ 45, a nova MCU será de 45 – 28,35 = 16,65.

    Agora vamos calcular o novo ponto de equilíbrio, com as alterações promovidas pela empresa:

    Ponto de Equilíbrio = 270.000/16,65 = 16216 unidades (aproximadamente). 

    Para atingirmos o novo ponto de equilíbrio a empresa terá que vender 16.216 – 15.000 =

    1.216 unidades a mais, o que significa um aumento de 1.216/15.000 = 8% (aproximadamente). 

    Prof. Júlio Cardoso


ID
2625232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Se em determinado momento uma empresa apresentar margem de contribuição de R$ 4.800 e lucro antes de IR/CSLL de R$ 1.000, então o lucro após um incremento de 5% no montante de vendas será

Alternativas
Comentários
  •  

    Considerando uma Receita de vendas de 10.000,00 pelo Sist de Custeio Variável

    Rec Vendas---------------------10.000

    (-) CDV---------------------------(5.200)

    (=) Margem de Cont-----------4.800

    (-) CDF ----------------------------(3.800)

    (=)LAIR----------------------------1.000

     

    Ao incrementar 5% nas vendas temos:

    Rec Vendas---------------------10.500

    (-) CDV---------------------------(5.460) 

    (=) Margem de Cont-----------5.040

    (-) CDF ----------------------------(3.800)

    (=)LAIR----------------------------1.240

  • GRAU DE ALAVANC. OPERACIONAL (GAO):

    GAO=MC/LAIR=R$ 4.800/R$ 1.000=4.8

    Incremento de Vendas......................................5% 

    ALAVANC.=4.8x5%=0,24 

     

    LOGO,

    NOVO LUCRO=LUCRO INICIAL + ALAVANC.xLUCRO INICIAL

    NOVO LUCRO=R$ 1.000 + 0,24 x1.000 =R$ 1.000 + R$ 240=R$ 1.240

     

    GAB. D

     

     

  • O raciocínio é o seguinte:

    Se há lucro é poque todos os gastos foram superados. Logo, sabendo que:

    o lucro é 1.000,00,

    e a margem de contribuição (Receitas - Gastos Variáveis) é 4.800,00, então temos que 4.800,00 -  1.000,00 = gastos fixos de 3.800,00. 

    O exercício disse que as receitas aumentaram em 5%, e como não disse que houve alteração nos gastos variáveis, então conclui-se que a margem de contribuição por produto não será alterada, logo um aumento de 5% na margem de contruição acarretará uma nova MC de 5.040,00 que, diminuída dos gastos fixos de 1000,00, gera novo lucro de 1.240,00.

     

     

  • Questão que versa sobre margem de contribuição e lucro. Ora, pessoal: temos poucas informações aqui.

    Mas tendo firme em mente o conceito de margem de contribuição, podemos matar a questão.

    A margem de contribuição é a receita de vendas deduzida de todos os custos e despesas variáveis.

    Ou seja, é o valor que a venda líquida de seus custos e despesas geram para pagamento de custos e despesas fixas e geração de lucro.

    Se com uma margem de R$ 4.800, a empresa já gera lucro de R$ 1.000, significa que todos os custos e despesas fixos já estão pagos.

    O aumento das vendas gerará um aumento do lucro na proporção da margem de contribuição.

    Ou seja, se as vendas aumentarem 5%, haverá um aumento no lucro de 5% desta margem de contribuição:

    δL=δQ×MC

    δL=0,05×4.800

    δL=240

    Ou seja, o novo lucro será de R$ 1.240.

    PROFE. Paulo Roberto Ferreira

  • Podemos solucionar a questão pelo menos de duas maneiras, frente aos dados que foram fornecidos. Quando nos deparamos com determinada questão que envolve cálculos, pensamos logo na famosa FÓRMULA daquilo que é pedido, não é mesmo?! Mas na maioria das vezes, não temos todos os dados fornecidos diante de nós. Aí dependemos de um pouco mais de raciocínio.

    Vamos lá então.

    1ª Maneira:

    O que temos de dados? Ora, temos:

    MC = 4.800
    Lucro Antes de IR/CSLL = LAIR = 1.000
    Incremento no montante de vendas = 5%

    Temos dados suficientes para calcular o Grau de Alavancagem Operacional - GAO

    GAO = MC / LAIR    >>>    GAO =  4.800  /  1.000  =  4,8

    4,8  X  0,05  =  0,24   >>>    LAIR = 1.000  +  1.000 x 0,24 = 1.000 + 240 = 1.240

    2ª Maneira:

    A Margem de Contribuição é calculada retirando da Receita de Vendas todos os custos e despesas variáveis. Assim:

    MC  =  RV  -  CDV

    Se temos uma Margem de Contribuição de 4.800, entendemos que já houve a subtração dos CDV, e tendo um LAIR de 1.000, temos que, de CDF, teremos 3.800. Com isso, se as receitas de venda recebem um incremento de 5%, não nos sendo informado que houve alteração nos custos e despesas, concluímos que a MC também foi incrementada em 5%. Assim:

    4800  +   5%  =  5.040   >>>   5.040  -  3.800  = 1.240

    Gabarito: D
  • Existem duas fórmulas de se obter o GAO ( Grau de Alavancagem Operacional) GAO=Variação no lucro/Variação nas vendas ou GAO=Margem de Contribuição/Lucro Operacional Então, utilizaremos a fórmula compatível com os dados disponíveis que é a segunda, temos então GAO= 4.800/1000 => 4.8 Agora que temos o GAO, substituimos na primeira fórmula: 4,8= Variação no lucro/ 5 (que é a variação nas vendas), então multiplica cruzado e temos a Variação no lucro = 240