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Prova CETRO - 2014 - IF-PR - Auditor


ID
1349338
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rosely Sayão, retirado do Jornal Folha de S.Paulo, para responder à questão.

Criança cidadã

As crianças são alvo de muitas de nossas contradições. Não consideramos inadequado que elas se manifestem como consumidoras e que façam escolhas dos mais variados tipos; queremos que sejam autônomas com rapidez e isso faz com que se metam em encrencas que não lhes fazem bem e que ainda não têm condições de resolver; insistimos para que sejam precoces na aquisição de conhecimentos especializados e que busquem o processo hoje e sempre.

Ao mesmo tempo, consideramos que alguns temas da vida não lhes dizem respeito. Em período eleitoral, dá para perceber que política é um assunto que poucos adultos consideram pertinentes a elas. Mas as crianças não compartilham dessa opinião: elas estão envolvidas com as eleições e com a política. Entretanto, são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto

Você se lembra, caro leitor, que anos atrás as escolas começaram a declarar a importância da educação para a cidadania? Pois é: a maioria colocou essa expressão em seu projeto pedagógico. E o que vemos agora, em tempo de eleição? São poucas as escolas que têm trabalhado o tema em seu cotidiano com os alunos. Muitas até trabalham, mas de um modo tão fragmentado que não colaboram para que o aluno compreenda sobre as eleições como parte de um processo do regime democrático.

Diversas escolas têm realizado a simulação de eleições para que os alunos entendam os cargos disputados e suas funções, e aprendam a argumentar e a observar os candidatos em seu empenho para convencer os eleitores de que são merecedores de seu voto. Boa parte realiza esse trabalho com alunos dos ciclos mais adiantados. Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?

Enquanto isso, as crianças, desde a mais tenra idade, declaram sua preferência por este ou aquele candidato de acordo com o que lhes importa - tom de voz, tipo de roupa, cabelo -, xingam sem pudor outros, afirmam com convicção que todo político rouba, pratica corrupção, mente etc.. Muitas crianças testemunham brigas de adultos por causa de suas diferentes preferências políticas, observam a violência da argumentação utilizada neste período, entram de gaiato em farsas inventadas contra este ou aquele candidato. Assim, qual criança vai se interessar por política? E nós devemos querer que elas se interessem!

Parece que as famílias têm feito mais por seus filhos do que as escolas por seus alunos nessa questão: ouvem o que os filhos têm a dizer sobre os candidatos e explicam, sempre que conseguem, os equívocos de sua opinião, tentam conter o palavreado que eles usam, ensinam o sentido de tantas pesquisas etc.. Mas os pais têm o direito de tentar levar o filho para junto de sua posição ideológica, não é verdade?

Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política. Não é?


De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.

I. As crianças querem se envolver com temas como a política, por exemplo, por incentivo dos pais e dos educadores, uma vez que ambos consideram adequado abordar esse tema para que sejam autônomas mais rapidamente.

II. Todas as escolas têm trabalhado o tema política com seus alunos, de todos os níveis de escolaridade, porque muitos pais não acham adequado abordar esse tema em casa, transferindo a responsabilidade para a escola.

III. O papel da escola é de suma importância no que concerne à política e à cidadania para que os alunos possam ter uma visão crítica e, na maturidade, possam fazer suas próprias escolhas.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. As crianças querem se envolver com temas como a política, por exemplo, por incentivo dos pais e dos educadores, uma vez que ambos consideram adequado abordar esse tema para que sejam autônomas mais rapidamente.

    Errado.

    É justamente o contrário, note este trecho do texto: "são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto".

    II. Todas as escolas têm trabalhado o tema política com seus alunos, de todos os níveis de escolaridade, porque muitos pais não acham adequado abordar esse tema em casa, transferindo a responsabilidade para a escola.

    Errado.

    Não são todas. Inclusive o texto diz que as escolas que debatem política com os alunos, são poucas.
    "Diversas escolas têm realizado". Note, diversas, não todas. Além disso, o texto ainda questiona "Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?". A interrogação nos faz subentender, pelo contexto, que as escolas que debatem política com os alunos, são exceções.

    III. O papel da escola é de suma importância no que concerne à política e à cidadania para que os alunos possam ter uma visão crítica e, na maturidade, possam fazer suas próprias escolhas.

    Correta.

    O último parágrafo diz isso:

    "Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política."


ID
1349341
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rosely Sayão, retirado do Jornal Folha de S.Paulo, para responder à questão.

Criança cidadã

As crianças são alvo de muitas de nossas contradições. Não consideramos inadequado que elas se manifestem como consumidoras e que façam escolhas dos mais variados tipos; queremos que sejam autônomas com rapidez e isso faz com que se metam em encrencas que não lhes fazem bem e que ainda não têm condições de resolver; insistimos para que sejam precoces na aquisição de conhecimentos especializados e que busquem o processo hoje e sempre.

Ao mesmo tempo, consideramos que alguns temas da vida não lhes dizem respeito. Em período eleitoral, dá para perceber que política é um assunto que poucos adultos consideram pertinentes a elas. Mas as crianças não compartilham dessa opinião: elas estão envolvidas com as eleições e com a política. Entretanto, são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto

Você se lembra, caro leitor, que anos atrás as escolas começaram a declarar a importância da educação para a cidadania? Pois é: a maioria colocou essa expressão em seu projeto pedagógico. E o que vemos agora, em tempo de eleição? São poucas as escolas que têm trabalhado o tema em seu cotidiano com os alunos. Muitas até trabalham, mas de um modo tão fragmentado que não colaboram para que o aluno compreenda sobre as eleições como parte de um processo do regime democrático.

Diversas escolas têm realizado a simulação de eleições para que os alunos entendam os cargos disputados e suas funções, e aprendam a argumentar e a observar os candidatos em seu empenho para convencer os eleitores de que são merecedores de seu voto. Boa parte realiza esse trabalho com alunos dos ciclos mais adiantados. Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?

Enquanto isso, as crianças, desde a mais tenra idade, declaram sua preferência por este ou aquele candidato de acordo com o que lhes importa - tom de voz, tipo de roupa, cabelo -, xingam sem pudor outros, afirmam com convicção que todo político rouba, pratica corrupção, mente etc.. Muitas crianças testemunham brigas de adultos por causa de suas diferentes preferências políticas, observam a violência da argumentação utilizada neste período, entram de gaiato em farsas inventadas contra este ou aquele candidato. Assim, qual criança vai se interessar por política? E nós devemos querer que elas se interessem!

Parece que as famílias têm feito mais por seus filhos do que as escolas por seus alunos nessa questão: ouvem o que os filhos têm a dizer sobre os candidatos e explicam, sempre que conseguem, os equívocos de sua opinião, tentam conter o palavreado que eles usam, ensinam o sentido de tantas pesquisas etc.. Mas os pais têm o direito de tentar levar o filho para junto de sua posição ideológica, não é verdade?

Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política. Não é?


Observe o trecho transcrito do texto e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra destacada de acordo com o contexto.

“(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, (...)”

Alternativas
Comentários
  • Aderir : junta-se ... 


       Ex: A Sra. Maria gosta de aderir ao nosso plano .


       Aderir tem o significado de junta-se ! 


    Letra : B 

  • Apesar do significado da palavra ser condizente com a letra "B", o enunciado pede um sinônimo da palavra destacada de acordo com o contexto. Dentro do contexto, minha opinião é de que a letra "E" seria mais adequada, uma vez que dificilmente os eleitores se filiam aos partidos dos seus candidatos prediletos. de qualquer maneira, o que vale é o que a banca considera.


ID
1349344
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto adaptado abaixo, de Rosely Sayão, retirado do Jornal Folha de S.Paulo, para responder à questão.

Criança cidadã

As crianças são alvo de muitas de nossas contradições. Não consideramos inadequado que elas se manifestem como consumidoras e que façam escolhas dos mais variados tipos; queremos que sejam autônomas com rapidez e isso faz com que se metam em encrencas que não lhes fazem bem e que ainda não têm condições de resolver; insistimos para que sejam precoces na aquisição de conhecimentos especializados e que busquem o processo hoje e sempre.

Ao mesmo tempo, consideramos que alguns temas da vida não lhes dizem respeito. Em período eleitoral, dá para perceber que política é um assunto que poucos adultos consideram pertinentes a elas. Mas as crianças não compartilham dessa opinião: elas estão envolvidas com as eleições e com a política. Entretanto, são poucas as que conseguem ter a boa companhia de seus educadores para que comecem a decifrar a complexidade e a importância do assunto

Você se lembra, caro leitor, que anos atrás as escolas começaram a declarar a importância da educação para a cidadania? Pois é: a maioria colocou essa expressão em seu projeto pedagógico. E o que vemos agora, em tempo de eleição? São poucas as escolas que têm trabalhado o tema em seu cotidiano com os alunos. Muitas até trabalham, mas de um modo tão fragmentado que não colaboram para que o aluno compreenda sobre as eleições como parte de um processo do regime democrático.

Diversas escolas têm realizado a simulação de eleições para que os alunos entendam os cargos disputados e suas funções, e aprendam a argumentar e a observar os candidatos em seu empenho para convencer os eleitores de que são merecedores de seu voto. Boa parte realiza esse trabalho com alunos dos ciclos mais adiantados. Quantas escolas fazem isso com os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do fundamental?

Enquanto isso, as crianças, desde a mais tenra idade, declaram sua preferência por este ou aquele candidato de acordo com o que lhes importa - tom de voz, tipo de roupa, cabelo -, xingam sem pudor outros, afirmam com convicção que todo político rouba, pratica corrupção, mente etc.. Muitas crianças testemunham brigas de adultos por causa de suas diferentes preferências políticas, observam a violência da argumentação utilizada neste período, entram de gaiato em farsas inventadas contra este ou aquele candidato. Assim, qual criança vai se interessar por política? E nós devemos querer que elas se interessem!

Parece que as famílias têm feito mais por seus filhos do que as escolas por seus alunos nessa questão: ouvem o que os filhos têm a dizer sobre os candidatos e explicam, sempre que conseguem, os equívocos de sua opinião, tentam conter o palavreado que eles usam, ensinam o sentido de tantas pesquisas etc.. Mas os pais têm o direito de tentar levar o filho para junto de sua posição ideológica, não é verdade?

Por isso faz tanta falta o trabalho da escola em política e cidadania: ela poderia incentivar os alunos a ter visão crítica, a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas. Esse trabalho poderia incentivar as novas gerações a querer dar continuidade ao estado democrático e a ter interesse real por política. Não é?


Observe a oração abaixo e, em seguida, assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabeleça o mesmo sentido e tenha a mesma classificação que a conjunção destacada na oração abaixo.

“(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.”

Alternativas
Comentários
  • Letra D"a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.” Conjunções finais: para que, a fim de que, que (= para que). Expressam ideia de finalidade, objetivo.


    a) Se você soubesse o quanto a educação é importante, não abandonaria a escola. Conjunções condicionais: se, caso, contanto que, a menos que, salvo se, sem que. 

    b) Mesmo que os alunos tenham baixo desempenho, não desistirei. Conjunções concessivas: embora, por mais que, mesmo que, ainda que, se bem que. Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    c) Conforme conversado com a diretora da escola, haverá reunião de pais e mestres na próxima semana. Conjunções conformativas: conforme, consoante, segundo, como, assim como. Expressam uma ideia de acordo, concordância, conformidade.

    d) A fim de que não haja prejuízo, peço para que todos façam a prova em silêncio.  Expressa ideia de finalidade.

    e) Assim que a professora chegar, sanarei minhas dúvidas. Conjunções temporais: quando, enquanto, logo que, sempre que, depois que, desde que. Indicam o momento que ocorre o fato.

  • Oração subordinada adverbial final: apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que, para que, que,…


    Exemplos:

    Todos se esforçaram para que tudo desse certo.A aluna estudou durante muitas horas a fim de que não reprovasse.

  • d) Peço para que todos façam a prova em silêncio, a fim de que não haja prejuízo 

        Peço para que todos façam a prova em silêncio, para que não haja prejuízo 

  • “(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, para que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.

    “(...) a se interessar pelo assunto sem ter de aderir a candidatos ou partidos, como faz a família, a fim de que, na maturidade, eles façam suas próprias escolhas.

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.


ID
1349347
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a- revezamento; b- fluorescente; c - certo; d- quis; e- obcecada

  • OBCECADO,


ID
1349350
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação e ao contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Fluido é uma substância que pode ser líquida ou gasosa 

       Fluído? A sílaba tônica é "í", então é uma palavra trissílaba: flu - í - do. "Fluído é o particípio do verbo fluir, o qual significa jorrar em estado líquido". Portanto, são duas palavras que, apesar de parecidas, são totalmente diferentes em sua semântica.


    b) A forma correta é cafezinho. As palavras terminadas em -inho nunca têm acento gráfico, porque são palavras graves e, em geral, estas não levam acento gráfico


    c) A forma correta de escrita da palavra é item, sem acento. A palavra ítem, com acento, está errada. Devemos utilizar o substantivo comum masculino item sempre que quisermos referir cada uma das unidades de um conjunto que estão sendo enumeradas, sendo sinônimo unidade, elemento, ponto, cláusula,… Usa-se em relatos, regulamentos, contratos, cláusulas de escrituras, verbas de contas, listas e inventários. Item significa também um artigo, mercadoria, objeto ou produto. A palavra item pode ser ainda um advérbio com significado de também, igualmente, da mesma forma.

    A palavra item é uma palavra paroxítona, tendo a penúltima sílaba como sílaba tônica. Não necessita de acento uma vez que, segundo as regras de acentuação do português, as palavras paroxítonas não são geralmente acentuadas, com exceção das paroxítonas terminadas em: r, x, n, l, ps, om, ons, um, uns, ã, ãs, ão, ãos e ditongos orais. Palavras terminadas em -em, como item, não necessitam de ser acentuadas: homem/homens, nuvem/nuvens, selvagem/selvagens, jovem/jovens,…

    O plural da palavra item é itens, seguindo a regra de formação do plural dos substantivos terminados em –am, -em, -im, -om, -um. A formação do plural é feita substituindo o –m por –ns: item/itens, bombom/bombons, um/uns,…


    d) Ínterim s.m. Característica ou particularidade do que é interino; provisório. Espaço de tempo compreendido entre duas situações e/ou circunstâncias; intervalo de tempo observado entre uma circunstância presente e um acontecimento (recentemente) passado.

    (Etm. do latim: interim)

  • Barbárie tem acent. De acordo com a nova ortografia, toda a palavra que paroxítona termina em ditongo é acentuada.

  • tenha muito cuidado com a acentuação das palavras "item, itens, hífen e hifens" - estes vocábulos são muito cobrados em provas de concurso. Observe que somente "hífen" recebe acento pro ser uma paroxítona terminada em "n". As demais não são acentuadas porque não há regra que autorize a acentuação das paroxítonas terminadas em "ens" nem das paroxítonas terminadas em "em".

    Fonte:Nova Gramática da Língua Portuguesa para concursos 5ª edição, Rodrigo Bezerra, 2012,


  • Cuidado meus amigos, existe diferença em fluido ( sem acento) e fluído ( com acento).

  • Letra E. A nova regra ortográfica só estará valendo a partir de  1º de janeiro de 2016. Portanto, de acordo com a norma vigente, acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo crescente, seguidas ou não de "s".

  • VOLP: fluido adj. s.m.; cf. fluído, fl. do v. fluir

  • "É normal que, quando nos ensinam que não é correto dizer "circuíto" e gratuíto", fiquemos com certa dúvida. Afinal, é muito comum ouvirmos essas palavras pronunciadas assim, com ênfase na letra "i".

    Para os gramáticos, devemos sempre respeitar a pronúncia culta. Para respeitar essa pronúncia, lembre-se de uma dica muito simples: pronuncie as palavras acima seguindo o exemplo de "muito". Ninguém fala "muíto", não é mesmo?

    E as palavras "fluido" e "fluído"? Nesse caso a história é outra porque as duas palavras existem e têm significados diferentes. "Fluido" é, por exemplo, a substância que utilizamos nos freios dos automóveis. E "fluído" é particípio do verbo "fluir".

    fluido = substantivo (corpo líquido ou gasoso que adquire a forma do recipiente em que está)
    fluído = particípio do verbo "fluir" (correr em abundância, manar)"

    fonte: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/fonologia/pronuncia-circuito-gratuito-fluido.htm#

  • Flui-do Paroxítona terminado em "O" não acentuo.

    Cafezinho - Paroxítona terminada em O,não acentuo. a silaba forte é o ZI - Correção Natalia Araújo - thanks

    I-tens - paroxítona terminada em "ENS" não acentuo. i-tem não acentuo paroxítona terminada em "EM"

    Bar-bá-rie Paroxítona terminada em ditongo crescente acentuo,

    Letra E

  • Nas palavras terminadas em -zinho e -zito, o acento tónico recai sempre na sílaba "ZI". Por esse motivo, não podemos colocar acento gráfico noutras vogais, ainda que estas sejam "quase" tónicas, ou seja, subtónicas (porque são, na verdade, as vogais tónicas das palavras das quais essas derivam).

    Assim, não se devem escrever com acento  as palavras avozinho, avozinha, cafezinho, chazinho, pezinho e sozinho, mesmo sabendo que avô, avó, café, chá, pé e

  • É paroxítona terminada em ditongo oral.

  • toda paroxítona terminada em ens ou em, não leva acento?

  • Não Suéllen Souza, toda OXÍTONA terminada em EM, ENS é que leva acento.

  • Julio, não existe exceção para proparoxítonas. Todas são acentuadas! CafeZInho é uma paroxítona. Paroxítonas terminadas em "o" não são acentuadas! A sílaba "fe" é subtônica, por causa da palavra que a origina (café), mas a sílaba tônica de cafezinho é "zi". Exemplos iguais: sofá - sofazinho, picolé - picolezinho.

  • As acentua-se todas as  oxítonas terminadas em: a, e, o, seguidas ou não de s e as terminadas em e ens.

    Acentua-se todas as proparóxítonas.

    Na palavra Barbárie a regra é: acentua-se todas as paroxítonas terminadas em ditongo crescente, que também pode ser uma proparoxítona aparente. 

  • Qual a regra da letra e? please!!

  • Natali, paroxítona terminada em ditongo. 

  • Barbárie (bar-bá-ri-e) - Proparoxítona

  • barbárie, por seu uma proparoxítona aparente, de acordo com o novo acordo.

  • Bem enriquecedor, o comentário de  Alessandra Rosa.

  • Qual a resposta correta desta questão??

  • Barbárie é PAROXÍTONA terminada em ditongo

    bar-bá-rie

    LEMBRAR -

     secretaria (seção, repartição) = se-cre-ta-ri-a 

    secretária (função) = se-cre-tá-ria



  • Ínterim (proparoxítona): Intervalo de tempo entre dois fatos ou entre dois momentos distintos.



  • E- Não conseguimos entender esta barbárie.


  • Na dúvida de qual é a 'Sílaba Tônica' da palavra, faça como o vendedor ambulante e note qual fonema se prolonga no impulso expiratório:

    -Olha o fluíiiiiiido!

    -Olha o cafeziiiiiinho!

    -Olha a barbáaaaarie!

    Considerando o texto do "Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa [de 1990], em resumo:

    São acentuadas as PAROXÍTONAS terminas em: LINURXÃO[...]

    -L

    -I(S)

    -N

    -US,UM, UNS

    -R

    -X

    -Ã(S)

    -ÃO(S)

    -OM (Vide: Academia Brasileira de Letras)

    -ONS

    -GUAM, -GUEM

    -PS

    Ditongo Crescente, seguido ou não de "S"

    *Obrigatoriamente em: pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo).

    *Facultativamente em: dêmos (1ª pessoa do plural do presente do conjuntivo); fôrma (substantivo)

    Seguindo a estilística gramatical:

    - 'Barbárie' tem sua tonicidade na sílaba (bá), terminando com ditongo crescente (ie), sendo corretamente separada BAR-BÁ-RIE.

    Todavia, estabeleceu-se que também é uma proparoxítona aparente (BAR-BÁ-RI-E).

    *Pois, no documento do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) consta que:

    BASE XI – Da acentuação gráfica das palavras proparoxítonas

    1° ) Levam acento agudo:

    b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam na sílaba tónica/tônica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por seqüências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): álea, náusea; etéreo, níveo; enciclopédia, glória; barbárie, série; lírio, prélio; mágoa, nódoa; exígua, língua; exíguo, vácuo.

    2º ) Levam acento circunflexo:

    b) As chamadas proparoxítonas aparentes, isto é, que apresentam vogais fechadas na sílaba tónica/tônica, e terminam por seqüências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas praticamente consideradas como ditongos crescentes: amêndoa, argênteo, côdea, Islândia, Mântua, serôdio. 

    [...]

    Para entender de vez a exata "Acentuação Gráfica" das palavras é necessário aprender o básico da Gramática:

    -Fonologia; (SOM)

    -Encontro vocálico; (ENCONTRO DE VOGAIS E/OU SEMIVOGAIS)

    -Tonicidade; (FONEMA(S) EMITIDOS NUM SÓ IMPULSO DA VOZ)

    -Ortoépia e Prosódia; (PRONÚNCIA E ACENTUAÇÃO TÔNICA CORRETAS DAS PALAVRAS)

    -Ortografia; (ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS)

    _Por isso também é importante conhecermos a Banca que iremos prestar concurso, para sabermos qual das regras ela se apoia._


ID
1349353
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à concordância verbal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a- certo; b- entenderam (suj. composto); c- confia-se (VTI + se como Indice de ind. do sujeito); d- havia (haver com sentido de existir; e- São (verbo ser nessa acepção concorda com o numeral da hora).

  • LETRA A 

    Quando o sujeito se trata do pronome relativo QUEM , o verbo fica na terceira pessoa do singular ou concorda com o termo antecedente.

    Fui eu quem pagou ( ELE PAGOU)

  • Alguém pode me explicar o erro da letra c?

  • Francielle, o erro da C 

    Confia-se em relatórios

    O "se" tem a função de índice de indeterminação do sujeito e sempre que ele aparece o verbo deve ficar na Terceira pessoa do singular.

  • Franciele Gutierrez apenas para complementar a correta resposta anterior...
    No caso em apreço é possível identificar que a partícula "se" atua como índice de indeterminação do sujeito 
    porque vem acompanhada de um verbo transitivo indireto "Confiar" (também ocorre com verbos de ligação e intransitivos). Neste caso, o sujeito é indeterminado e o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular.


    Ex: Precisa-se de professores. (V.T.I).




  • Franciele, bom dia, ocorre o erro na "C", porque o  verbo é VTI, sendo assim, impossibilita a concordância por não existir sujeito......... 

  • alguém me mostre o erro na letra B não conseguir identificar 


  • achei a resposta, letra B o erro é quando existe sujeito composto anteposto o verbo deve está na terceira pessoa do plural concordância gramatical, quando está posposto concorda com sujeito mais próximo ou com os dois.

  • A letra B também está correta.

  • Nem o professor nem o aluno - ideia de adição. Ambos entenderam.

  • A primeira alternativa também se encontra correta, pois neste caso o pronome concorda com o antecedente.

  • Quando tiver expresões : um e outro, nenhum nem  o nem  outro, um dos que - verbo fica no singular ou nu plural, tanto faz :/ 

    Entendi não>

    Ha ta tem que analisar a ideia : se for soma - singular 

    exclusão: plural 

  • a) Fui eu quem pagou a conta do restaurante. (CORRETA)

     b) Nem o professor nem o aluno entendeu o que foi proposto na questão do vestibular.

    Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos. Quando a declaração contida no predicado só puder ser atribuída a um dos núcleos do sujeito, ou seja, se os núcleos forem excludentes, o verbo deverá ficar no singular. [NEM O PROFESSOR E NEM O ALUNO ENTENDERAM...]

     c) Confiam-se em relatos absurdos.

    Quando índice de indeterminação do sujeito, o "SE" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos (Confiar EM) e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular. [CONFIA-SE EM RELATOS...]

     d) Haviam muitos laudos para análise.

    Verbos Impessoais: por não se referirem a nenhum sujeito, são usados sempre na 3ª pessoa do singular. São verbos impessoais: Haver no sentido de existir [HAVIA MUITOS LAUDOS...]

     e) É duas horas e ainda não terminei o trabalho.

    Como impessoal na indicação de horas, dias e distâncias, o verbo ser concorda com o numeral. [SÃO DUAS...]


ID
1349356
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ocorrência de crase, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • devo meu aprendizado a (alguém) + a professora

  • a) Estamos à serviço da prefeitura. / palavra masculina

    b) A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem. / pronome relativo referindo-se à professora

    c) Não devo satisfações à qualquer pessoa. / pronome indefinido

    d) Cheguei à comprar um celular, mas me arrependi. / verbo

    e) Você deve tomar o remédio gota à gota. / palavras repetidas

    Bons Estudos!!!
  • gente não entendi o porquê...alguém pode explicar mais detalhado. Obrigada

  • Para simplificar seria assim: Substitua professora por professor. O professor ao qual devo meu aprendizado... ocorre crase pois professor exige preposição a e qual artigo definido a. 

  • Substituindo a ordem da frase: "A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem."

    ----------------------------------------> O meu aprendizado devo à professora que faleceu ontem.

  • Lembrando que a crase é proibida nos seguintes casos:

     Antes de palavras masculinas
     Antes de Verbos 
     Antes de artigo indefinido 
     Entre Palavras repetidas....
    Espero ter ajudado....

  • Nem sempre Maicon a crase é proibida entre palavras repetidas. Veja só: Declarou guerra à guerra. Existe crase, pois poderíamos substituir de tal maneira que ficaria: Declaramos guerra ao combate.

  • sim daniel silva mais estou falando da regra.

    muitas vezes alunos eram questões por pensa nas exceções.

  • TATIANE ALVES, disponho-me a ajudá-la:


     A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem.


    O pronome relativo "a qual" refere-se a "a professora". O acento grave é devido pois "quem deve o aprendizado, deve o aprendizado A alguem". Portanto, A (deve aprendizado A alguem) + A (artigo do pronome relativo "a qual) = À.



  • Pessoal alguém pode ajudar-me?

    Aprendi que na frente de pronome (exceto dona, senhora, senhorita e outra) não se coloca crase, "a qual" é pronome relativo, por isso não deveria ter crase.
    Não é isso?
  • Fábio, o que vc falou está certo mas existem exceções. 


    Grave esta regra:

    "A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem"

    "a qual" está se referindo a professora e o verbo "devo" é VTDI, logo, exige preposição.


    Outro exemplo, agora SEM CRASE

    "A professora a qual encontramos, ontem, no congresso é muito exigente"

    Nesse caso não terá crase pelo seguinte motivo:

    Apesar do pronome "a qual" está substituindo a palavra "professora", o verbo "encontramos" é VTD, ou seja, não exige preposição. Logo você NÃO coloca crase.


    Grave esta regrinha e nunca mais irá errar questões como essa

    Bons Estudos


  • Obrigado pela dica Daniell

  • Antes do pronome relativo QUAL é obrigatório o uso de crase. É a única exceção quanto ao uso antes de pronomes.

  • a)ERRADA -  Estamos à serviço da prefeitura. - ANTES DE SUBSTANTIVO MASCULINO, SEM CRASE!

    b)CERTA - A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem. - FUI POR ELIMINAÇÃO, MAS SEGUE COMENTÁRIO DE JULIO AMARAL (Antes do pronome relativo QUAL é obrigatório o uso de crase. É a única exceção quanto ao uso antes de pronomes.)

    c)ERRADA - Não devo satisfações à qualquer pessoa. - ANTES DE PRONOMES INDEFINIDOS, SEM CRASE!

    d)ERRADA - Cheguei à comprar um celular, mas me arrependi. -  ANTES DE VERBO, SEM CRASE!

    e)ERRADA - Você deve tomar o remédio gota à gota. - ENTRE PALAVRAS IGUAIS, SEM CRASE!





  • RODRIGO ALMEIDA:

    b)CERTA - A professora à qual devo meu aprendizado faleceu ontem. - FUI POR ELIMINAÇÃO, MAS SEGUE COMENTÁRIO DE JULIO AMARAL (Antes do pronome relativo QUAL é obrigatório o uso de crase. É a única exceção quanto ao uso antes de pronomes.)

     

    A crase no pronome "a qual", deu-se devido à regencia verbal da palavra DEVO. Quem deve, deve A (preposição) alguém.

    Deve A (preposição) + A (artigo) qual=  a+a = à qual.

  • GABARITO B

     

     

    Ocorre CRASE quando:

     

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

     

     

    CASOS FACULTATIVO DE CRASE

     

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

     

    bons estudos.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1349359
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a)Aspirar: 

       Transitivo direto quando significa “sorver”, “inspirar”, “levar o ar aos pulmões”: 

       Aspiramos o ar frio da manhã.


       Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “desejar”, “almejar”:

       Ele aspira ao cargo.


    b)Lembrar

       

       Os verbos Lembrar também podem ser transitivos diretos e indiretos: Lembrei ao aluno o dia do teste.


    c)Pagar

       Pagar: transitivos diretos, se o complemento é coisa. 

       Paguei o apartamento 

       Transitivos indiretos, com a preposição a, se o complemento é pessoa.

        Paguei ao empregado.


    A empresa não paga aos funcionários desde janeiro.


    e)  Visar: transitivo direto quando significa “pôr o visto”, “rubricar”: 

          Ela visou as folhas.


          Transitivo direto quando significa “mirar”: Visavam um ponto na parede.


          Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “pretender”,

          “almejar”: Visava à felicidade de todos.

          Aqui não é aceito o pronome "lhe" como complemento, empregando-se,

          assim, as formas "a ele" e "a ela".

          Algumas gramáticas aceitam a regência deste verbo na acepção de

         “pretender, almejar” como verbo transitivo direto, quando logo após houver

          um verbo no infinitivo. “O programa visa facilitar o acesso ao ensino gratuito.”

  • Comentário da letra "d":

    O verbo “perdoar” rege a preposição “a” se o complemento é pessoa: “Se o Grêmio ganhasse, a torcida gremista não perdoaria aos jogadores de seu clube”. 

    Quando o complemento não é pessoa, “perdoar” é transitivo direto: “Ele perdoou a dívida do amigo”. - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2009/12/regencia-verbal-perdoar.html#sthash.3dHFVYmW.dpuf

  • Comentário sobre a letra B) O verbo LEMBRAR quando acompanhado da partícula SE é VTI exigindo preposição DE
  • a) Aspiro AO cargo de secretário do Diretor Geral 

    b) Lembre-se DE que ele não virá para a aula 

    c) A empresa não paga AOS funcionários desde janeiro

    d) Perdoei AO meu agressor, mas não quero vê-lo

    e) O caçador visou O alvo antes de atirar precisamente 

    Se estiver errado por favor corrijam, bons estudos! 

  • DICA DE REGENCIAAAAAAAA  de Felipe Machado!  ;-DDDDDD

    Neste assunto, 4 verbos merecem atenção especial: ATENDER, ASSISTIR, ASPIRAR e VISAR (3A'S +1 V [que parece um 'A' invertido)


    Esses 4 verbos,embora incrivelmente Tenham transitividades INDIRETAS, NÃO aceitam os pronomes LHES(s) como objeto indireto (são os únicos, que eu saiba!).

    Por isso, estão erradas as Palavras:

    Atendeu-lhe (mas: atendeu a ele(a)!

    Aspirou-lhe (Mas: aspirou a ele(a)! 

    Assistiu-lhe (mas: assistiu a ele(a)!. 

    • Visou-lhes (mas: visou a ele(a)!



    É isso aíiiiiii

    ^^


  • Gabarito D.

    a) Aspiro AO cargo...

    b) Lembre-se DE que...

    c) A empresa não paga AOS funcionários...

    d) CORRETO

    e) O caçador visou O alvo...


  • a)Aspirar no sentido de almejar (exige preposição A) Aspiro AO cargo... 
    b)Lembre-se é verbo pronominal exige preposição DE 
    c)Pagar ( a alguém , pessoa jurídica ou física -> é VTI ) ...paga AOS funcionários ... 
    d)Perdoar ( a alguém ->é VTI ) CERTO . Perdoei ao meu... 
    e) Visar no sentido de mirar é VTD (visou O alvo)

  • A,B,C,E.PODRE.

  • Letra B, para quem teve dúvida da regência do verbo lembrar.

    Os verbos lembrar e esquecer, em regra pedem objeto direto, contudo, quando é acompanhado de pronome obliquo (SE, ME e NOS), como ocorre na letra B, esses verbos irão pedir preposição. (lembrou-se DE, esqueceu-se DE).

    Bons estudos!


ID
1349362
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à colocação pronominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gab. E


    veja mais: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint74.php

  • a) Me contaram casos horríveis a respeito daquela moça. / Início de frase exige ênclise / Contaram-me

    b) Ela é a pessoa que orientou-nos. / pronome relativo atrai pronome oblíquo / que nos orientou

    c) Não mostraram-nos as fotos do corpo. / palavras negativas atraem o pronome oblíquo / Não nos mostraram

    d) Jamais cumprimentaram-se depois do ocorrido. / palavras negativas atraem o pronome oblíquo / Jamais se cumprimentaram

    e) Mostrar-lhe-ei meus textos. / Emprega-se mesóclise em verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo.(correta)

    Bons estudos!!!


  • Gabarito E

    a)  Não se inicia oração com pronome oblíquo átono. Uso de ênclise. (Contaram-me)

    b)  Caso de Próclise e o pronome relativo atrai o pronome oblíquo. Ela é a pessoa que nos orientou.

    c)  Palavras negativas atrai o pronome oblíquo. Não nos mostraram as fotos do corpo.

    d)  Palavras negativas atrai o pronome oblíquo. Jamais se cumprimentaram depois do ocorrido.

    e)  Gabarito certo. Uso da Mesóclise sempre com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito. 


  • NA FORMA DIRETA FICA: MOSTRAREI A ELE MEUS TEXTOS

  • Mostrar (VTDI), ou seja, quem mostra, mostra a alguém alguma coisa ou alguma coisa a alguém. Portanto, meus textos é o OD da oração e a eles é o OI, permitindo o uso do LHES. Entretanto, mostrarei está no futuro e não aceita ênclise, mas mesóclise. Logo, a afirmativa correta é Mostrar-lhe-ei meus textos.

  • Perfeito Gutemberg!

  • Mesóclise: verbo no futuro do presente ou futuro do pretérito. Correta  Letra E: Mostrar(LHE)ei - verbo mostrarei - futuro do presente.

  • A mesóclise se dá em verbos no tempo futuro. Portanto, a alternativa E é a correta.

    Inicio de frase: não há próclise.

    Verbo no futuro: não há ênclise.

    Só me sobra a mesóclise...

  • Só lembrando que mesóclise em redação é considerado arcaísmo e perde ponto ;)

  • Mostrar-lhe-ei meus textos.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
1349365
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto aos vícios de linguagem, assinale a alternativa que apresenta um vício de linguagem.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Não é o filme que é baseado em fatos reais, e sim a história do filme.


    Como no livro, em que não lemos o autor, e sim, o livro.

  • Com a devida vênia, discordo do colega.

    O fato de usar se usar a palavra "filme" no lugar da "história do filme" não é propriamente um vício de linguagem, mas sim uma figura de linguagem chamada metonímia

    A questão não quer saber em qual das alternativas há figuras de linguagem, pois, caso contrário, a letra "d" também estaria correta, por ser marcada pela hipérbole.

    Assim, creio que o vício de linguagem da assertiva "c" é o pleonasmo em que se incorre ao dizer que "foi baseado em fatos reais".

    Posso estar enganado, mas foi esse o raciocínio que fiz da questão.

    • Se são fatos, significa que aconteceram. Logo, não precisa dizer que são “reais”.

  • Só complementando o que foi dito...
    É o que se chama "pleonasmo vicioso": Vi com meus próprios olhos. 
    O acabamento final ficou ótimo.
    Foi uma surpresa inesperada para mim.
    Ainda que sejam mais sutis do que: Subir para cima.

  • luzes brilhantes também não seria um vício de linguagem? afinal, que luz não é brilhante? essa não é uma característica inerente de luz?

  • Respostas corretas: Letras B,C e D (ao meu ver)

    Acho que há mais de uma resposta para questão, por haver mais de 1 vício de linguagem, como na letra"B", que trata-se de HIPÉRBOLE: Exagero uma ideia com finalidade enfática e na letra"C", que trata-se de  METONÍMIA: Transposição de significado, ou seja, uma  palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe o exemplo abaixo, como o da questão:

    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

  • Errei a questão. Mas pelo que eu li, está havendo confusão entre figura de linguagem e vício de linguagem. 

    Sendo que vício de linguagem são apenas barbarismo e pleonasmo/redundância.

    Ou seja, caso de metonímia é apenas figura de linguagem, e não caso de vício de linguagem.

  • O "vício de linguagem" de "O filme foi baseado em fatos reais" está no fato de que o verbo "basear" é VTI e, assim, não poderia formar voz passiva. Acontece o mesmo quando se diz "elas foram comunicadas", "essa novela foi muito assistida", etc.

  • "baseado em fatos reais" - Vício de linguagem: Clichê/jargão

  • faltou o agente da passiva, pois está na voz passiva analítica.

    CORRETO: O filme foi baseado pelo cineasta em fatos reais.


  • Não confundam vícios de linguagem com figuras de linguagem.

  • a)Para esta receita, precisarei de um dente de alho - FIGURA DE LINGUAGEM = PROSOPOPÉIA - Compara algo humano com não-humano.

     b)Gosto de ler (LIVROS DE) Fernando Pessoa. FIGURA DE LINGUAGEM = METONÍMIA - Não é comparação e sim substituição.

     c)O filme foi baseado em fatos reais. VÍCIO DE LINGUGEM - PLEONASMO - se são fatos, são reais... Redundância. 

     d) Já tentei mil vezes, mas meu celular não funciona. FIGURA DE LINGUAGEM = HIPÉRBOLE - Exagero. (Dica: Hiper de grande).

     e) As luzes brilhantes olhavam-me com desdém. FIGURA DE LINGUAGEM = PROSOPOPÉIA - Compara algo humano com não-humano.

    # Assisti aos videos da Professora Isabel Veiga. Recomendo. 

  • O que a Camila Murana falou abaixo está QUASE correto.

    Na letra A não se trata de uma prosopopéia, e sim de uma CATACRESE. Prosopopéia é o ato de se dar ações humanas à não-humanos, e não existe nenhuma ação em "dente de alho". Catacrese é uma metáfora que, de tanto ser usada, passou a comum em nossa língua. É o caso de "dente de alho", "pé da mesa", "braço da cadeira", etc. 


ID
1349368
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ocorrência de crase, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Estarei no lugar combinado daqui à uma hora. / crase somente em horas certas. ex: Estarei no lugar combinado  à uma hora

    b) Sua apresentação é semelhante à dele. / palavra  (apresentação) oculta na frase, acompanhada de termo que exige preposição ( semelhante). (correta)

    c) Comprei meu carro à prazo. / palavra masculina

    d) Gostaria de agradecer à todos pelos votos de felicidade. / pronome indefinido

    e) Visitei à Itália no final do ano passado. /  visitar é v.t.d, portanto não exige preposição. Caso fosse o verbo ir, estaria correto o uso da crase para o substantivo próprio Itália.



    Bons Estudos!!!

  • Complementando o comentário de Fernando, na letra a não ocorre crase porque a preposição "a" vem seguida do artigo indefinido "uma". Logo, sabemos que a crase é a fusão da preposição "a" com o artigo definido "a".

  • Priscila, boa tarde ! nesse caso não se aplica esta regra, porque o uma da frase é um numeral e não um artigo indefinido, bjo

  • e) não acentua pois: quem visita, visita alguém...não exige preposição....

  • porque a B?


  • B. Sua apresentação é semelhante à dele. obs. a palavra semelhante esta oculta no contexto da frase.

    reescrevendo a frase ficaria;   Sua apresentação é semelhante à apresentação dele. palavra feminina caso obrigatário.

  • Apesar de ter acertado esta questão, por ter eliminado as alternativas "mais erradas", Discordo de alguns colegas. O emprego do artigo "A" antes de pronomes possessivos, é facultativo. Correto?
    Então, valendo-se do PARALELISMO, na oração, alternativa B -  Sua apresentação é semelhante à dele. - Antes do pronome possessivo "SUA", não existe artigo A, então, por que existiria o artigo "A" antes do Pronome (ou novamente antes do substantivo APRESENTAÇÃO) "DELE"? Lembrando que o que vale na prova é o que está escrito. Ser semelhante A ALGO. Então, escrevendo o substantivo APRESENTAÇÃO, ficaria:
    SUA APRESENTAÇÃO É SEMELHANTE A APRESENTAÇÃO DELE. Teria o acento grave se fosse: A (artigo) SUA(pronome possessivo) APRESENTAÇÃO É SEMELHANTE A (preposição) + A (artigo) = (À) APRESENTAÇÃO DELE. Por isso, a meu ver, questão passível de anulação, visto que não foi respeitado o paralelismo. Em resumo: para que existisse o acento grave, a oração deveria ter começado com o artigo A antes do pronome possessivo SUA, que daria sustentação ao acento grave antes do pronome DELE.

  • A hora quando é determinada tem crase não? A?  Estarei no lugar combinado daqui à uma hora. 

    Ele determinou a hora, é daqui uma hora,
    outro ex: Eu almoço todos os dias à certa hora.
  • Boa questão exige atenção 

  • Não Verdin Tavares, "daqui a uma hora" trata-se de uma previsão e não hora certa/exata. Existiria crase de ele dissesse: Estarei no lugar combinado às 13 horas.

  • Muito bom o comentário de Marcos Filho. 

  • De forma invertida!

    A apresentação dele é semelhante à sua!

  • Gabarito B.

    a) ... daqui a uma hora. / crase somente em horas certas.

    b) ...semelhante à dele. / palavra oculta na frase (semelhante à apresentação dele). CORRETA

    c) Comprei meu carro a prazo. / palavra masculina

    d) ...agradecer a todos... / pronome indefinido

    e) Visitei a Itália... / Quem visita, visita alguém ou algum lugar.

  • Esta questão exige muita atenção do candidato e muito atenção as regras de crase. A saber que o "a" possui as funções de; artigo e pronome demonstrativo.  Na questão na letra "B" ele possui a função de pronome demonstrativo, fazendo referencia ao termo "apresentação" que se encontra subentendida na frase. Assim, a crase é obrigatório por haver regência do termo apresentação e do pronome demonstrativo "a" 

  • pegadinha do malandro...

  • O colega abaixo explicou sobre o PARALELISMO e é muito válido o comentário. Só que, devemos ter cuidado porque nem sempre é possível usarmos o paralelismo, pois não é uma regra absoluta. Por exemplo, quando eu escrevo:  Entrei e saí do curso. Eu usei o paralelismo, mas a oração está incorreta.Por quê? Porque neste exemplo, foi empregada a mesma preposição para verbos regidos por preposições diferentes. O correto seria: ENTREI NO CURSO E DELE SAÍ. Pois quem entra, entra em;e quem sai, sai de.
    Bons estudos a todos!!!!



  • à "apresentação(está implícito..)" dele.  >>atenção no contexto.<<

  • Gabrarito B


    Comentários
    É um caso de crase com o pronome demonstrativo "A"

    Quando se diz: Sua apresentação é semelhante.

    Pergunta-se: Semelhante a qual? Semelhante A = apresentaão dele. Portanto, o "a" é um pronome demonstrativo que retoma o substantivo feminino "apresentação"

    Assim, Sua apresentação é semelhante à presentação dele ou Sua apresentação é semelhante à dele.

    Nota: esqueça a regra de crase diante apenas de palavras femininas, está aí uma exceção, a preposição "de+ele= dele" é masculino.

  • "Para toda regra existe uma exceção"...temos que manter a cabeça aberta para questões desse tipo. Apesar de "dele" ser masculino a crase ocorre porque retoma ao termo explícito anteriormente " apresentação"

    Sendo assim: Sua apresentação é semelhante à presentação dele ---> sua apresentação é semelhante à dele.

    Fazendo um esforcinho a gente consegue!

  • Errei por não ler a frase com atenção, eu só li as palavras próximas a crase. Quando li "dele", logo descartei a alternativa pela palavra ser masculina.

  • Crase por zeugma!


ID
1349371
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à pontuação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - CERTA

    B - ERRADA: "Por meio, (erro!)...atividade cerebral, (erro!)...mas que (ausente!)...em contrapartida (ausente!)...tentavam reproduzir, (erro!)"

    C - ERRADA: "atividade cerebral, (erro!) era..."

    D - ERRADA: "verificou-se que: (erro!)...a atividade cerebral era, (erro!)...muito baixa, (erro!)...crianças estavam, (erro!)...em contrapartida (ausente!)..." 

    E - ERRADA: "...ressonância, (erro!)...crianças estavam, (erro!)... mas que (ausente)..."

  • Uma pessoa que lê bastante mataria essa questão.

  • Primeira de regra de pontuação, não se separa sujeito de verbo.


ID
1349374
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a- sucinto; b- certo; c- frustrado; d- poleiro; e- chuviscou

  • Não seria "umidificador"? 

  • a) Sucinto

    c)Frustrado
    d)Poleiro
    e)Chuviscou

    Roberto, o "umidificador" umedece o ar, assim como o "umedecedor" o faz. Ambos umedecem o ar, são apenas variações. Nesse caso a banca utilizou o "umedecedor".


  • Poleiro é a Vara onde as aves pousam e dormem, na gaiola ou na capoeira.
    Mas Puleiro é a forma incorreta falada.
    O correto é Poleiro.

     

    Obs: é uma maldade prender um pássaro numa gaiola. O que eles fizeram de tão grave para merecerem prisão perpétua?


ID
1349377
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a- receoso; b- espontaneidade; c-ensejo; d- certo; e- improvisar 

  • "A forma correta de escrita desse verbo é pichar. A palavra pixar está errada. O verbo pichar se refere ao ato de aplicar piche. Contudo é maioritariamente utilizado com o sentido de escrever ou desenhar em paredes e muros, sendo sinônimo de grafitar, desenhar e escrever. 
    O substantivo piche, por sua vez, tem sua origem na palavra inglesa pitch, devendo assim ser escrito com ch, nunca com x. Assim, também com ch deverão ser escritas todas as palavras cognatas de piche, bom como todas as formas conjugadas do verbo pichar.

    Palavras da mesma família: piche, pichar, pichação, pichado, pichador..."

  • PICHE, DE PICHAR MURO, SE ESCREVE COM CH, OK. POR CURIOSIDADE EXISTE PIXÉ COM ACENTO AGUDO NO É, E QUE SIGNIFICA MAU CHEIRO!


ID
1349380
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação à Lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art 11§ 1o Poderão ser nomeados PRÓ-REITORES os servidores ocupantes de cargo efetivo da Carreira docente ou de cargo efetivo com nível superior da Carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.

    > Art 12 § 1o Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que atendam a, pelo menos, um dos seguintes requisitos:

    I - possuir o título de doutor; ou

    II - estar posicionado nas Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da Carreira do Magistério Superior.

    ___________

    b) Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República, para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo de consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal...

    ___________

    c) Art 12 § 2o O mandato de Reitor extingue-se pelo decurso do prazo ou, antes desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo.

    ___________

    d) Art. 9o Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, EXCETO no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

    ___________

    e)  Art 9o § 3o O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Reitor é nomeado pelo Presidente da República e não pelo Ministro da Educação!

  • A e também está errada. Essa ideia de escolher a menos errada é a pior coisa que a banca pode fazer.  

  • Se não prestar atenção na leitura das alternativas cai na armadilha dessa aqui viu.

  • Alternativa  "e", nem tudo que está na lei está ali , porém tudo que está ali está na lei.


    As bancas gostam de fazer uso dessa regra, tem que ficar muito atento!


    Art .   9o

    §  3o

    O  Conselho  Superior,  de caráter consultivo  e  deliberativo, será  composto  por  representantes  dos  docentes,dos  estudantes, dos  servidores  técnico-administrativos,   dos  egressos  da  instituição,   da  sociedade  civil,   do  Ministério da  Educação  e  do  Colégio  de  Dirigentes  do  Instituto  Federal,   assegurando-se  a  representação  paritária  dos  segmentos que  compõem  a  comunidade  acadêmica.


  • Eu já tava galudão, marquei D e me fu##

  • REITOR SOMENTE DOCENTE

  • Presidente da República nomeia o REITOR 

    Quem se candidata a Reitor? Só professor. Apos processo de consulta a comunidade escolar(1/3 escolha pelo corpo docente, 1/3 escolha pelo técnico administrativo, 1/3 escolha pelo discente).

    REITOR nomeia PRO-REITORES e DIRETORES-GERAIS.

    DECURSO - fim do prazo.
  • GABARITO (E)

    ART 10

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Os Técnicos Administrativos não poderão candidatar – se ao cargo de Reitor.

     

    Os Técnicos Administrativos poderão candidatar – se aos cargos de Pró – Reitor e Diretor – Geral e, ambos os casos, desde possuam o mínimo de 5 anos de efetivo exercício e atendam aos requisitos mínimos exigidos para candidatura, escolha e validação de sua nomeação. Tanto um cargo como outro serão nomeados pelo Reitor.

     

    Os REITORES serão nomeados pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA, para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo de consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se (o modelo paritário) com peso de 1/3 (um terço - ou 33,3%)para a manifestação do corpo docente (professores), de 1/3 (um terço – ou 33,3%) para a manifestação dos servidores técnico-administrativos  e de 1/3 (um terço – ou 33.3%) para a manifestação do corpo discente (estudantes) (ou 33,3%).    (Regulamento)

     

    O que diferencia essa consulta de um processo de eleição normal é que seu resultado final não garante automaticamente que o vencedor será empossado reitor. A escolha de fato do novo reitor acontece após a consulta. O Conselho Universitário, instância máxima de deliberação dentro da universidade, elabora uma lista com três nomes, a Lista Tríplice, e a encaminha ao Ministério da Educação (MEC). É esse o órgão que de fato se encarregará de indicar o novo Reitor.

     

    § 2o  O mandato de Reitor extingue-se pelo decurso do prazo (4 anos, permitida uma recondução) ou, antes desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo.

     

    Art. 9o  Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ANUAL identificada para cada campus e a reitoria, EXCETO no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

     

    A estrutura multicampi permite aos institutos federais a sua vinculação com a região em que está inserido, permitindo respostas efetivas aos anseios da comunidade. Ou seja, as políticas voltadas para a educação profissional devem dialogar com as políticas sociais e econômicas, dentre outras, com destaque para aquelas com enfoques locais e regionais.

     

    Desta maneira, essas estruturas possuem maior mobilidade, pois estão inseridas no cenário local e regional. Tal característica permite a articulação entre a formação do trabalho voltado ao arranjo produtivo, atendendo a vocação da região, gerando maior inserção da mão-de-obra qualificada e incremento de novos saberes.

     

  • O CONSELHO SUPERIOR é o ÓRGÃO MÁXIMO dentro do Instituto Federal de Ensino, de caráter consultivo e deliberativo. Presidido pelo REITOR, conta com representantes dos docentes, discentes, servidores técnico-administrativos, egressos, representantes da sociedade civil, do Ministério da Educação e dos diretores-gerais de campus. É um órgão colegiado que tem por finalidade analisar e regular as diretrizes de atuação do Instituto Federal de Educação, no âmbito acadêmico e administrativo, tendo como finalidade o processo educativo de excelência. A partir  das atividades decididas desse colegiado o Conselho Superior é que se publicam convocações, atas de reuniões e resoluções.

     

    Portanto, o Conselho  Superior  é  a  instância  responsável  por  garantir  a  democracia  nos institutos,  estando,  inclusive,  em  termos  deliberativos,  acima  da  autoridade  do  reitor. Possui representação de todos os segmentos que compõem os institutos.

     

    *** Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. O termo colegiado diz respeito à forma de gestão na qual a direção é compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade, que reunidas, decidem.

  • REITOR SOMENTE DOCENTE

    PRÒ REITOR         DOCENTE OU SERVIDOR EFETIVO TEC ADM SUPERIOR

    DIRETOR GERAL  DOCENTE OU SERVIDOR EFETIVO TEC ADM SUPERIOR


ID
1349383
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei nº 11.091/2005, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Nível de classificação é o conjunto de cargos de hierarquias distintas, classificados a partir do requisito de escolaridade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada e experiência.

( ) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, entre outras formas, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento.

( ) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

    § 1o Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.




  • Gabarito B


    Desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente:

    * Progressão por Capacitação Profissional >>  Mudança de nível de Capacitação 

    - mesmo cargo e nível de classificação

    - certificação em Programa de capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional 

    - carga horária mínima exigida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses

    - padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação.

    - Nível de Classificação E >> disciplinas isoladas >> relação direta cargo >> Mestrado e Doutorado >>> Progressão por Capacitação Profissional.


    Progressão por Mérito Profissional >> Mudança para o Padrão de vencimento imediatamente subseqüente

    - cada 2 (dois) anos de efetivo exercício (Lei 11091/2005)

    - resultado em programa de avaliação de desempenho, observado o respectivo nível de capacitação.


    Art. 10-A.  A partir de 1o de maio de 2008, o interstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2o do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício. (Lei nº 11,784/2008)

    Parágrafo único.  Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito Profissional de que trata o caput deste artigo, será aproveitado o tempo computado desde a última progressão.

  • Luana, de acordo com  Art. 10-A a Progressão por Mérito Profissional, a partir de 2008, passou a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício. Confere?

  • Você está correto Alexandre. Vou retificar meu comentário.

  • Nivel de classificação: conjunto de cargos de mesma hieraquia, classificados a partir do requisito de escolaridade , nivel de responsabilidade , conhecimento, habilidades especificas, formação especializada, experiencia, risco e esforço fisico para o desenvolvimento de suas atribuições.

    o desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-a , exclusivamente pela mudança de nivel de capacitaçãoe de padrao de vencimento mediante, respectivamente, progressao por capacitação profissional ou progressao por merito profissional.

  • CAPÍTULO IV

    DA ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO:

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

    OBS:Sem essa de "entre outras formas​".

    § 3o O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subseqüente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação.

     

  • Gabarito B.

     

    ( F ) Nível de classificação é o conjunto de cargos de (hierarquias distintas), classificados a partir do requisito de escolaridade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada e experiência. Obs: é conjunto de cargos de mesma hierarquia.

            II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

     

    ( F ) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, entre outras formas, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento.

    Obs: Só tem duas formas Nível de capacitação e padrão de vencimento, não existem outroas formas fora essa

            Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional (I, II, III e IV) ou Progressão por Mérito Profissional (P01, P02, P03, P04 e P05).



    ( V ) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação.

  • Art.  5, II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do
    requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas,
    formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições ( ITEM  I) 
     

     

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de
    nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por
    Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional ( ITEM II)
     

     

    Art. 10 § 3o O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no
    nível de capacitação subseqüente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na
    mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a distância entre o padrão que
    ocupava e o padrão inicial do novo nível de capacitação,  (ITEM III)

     

     

    os itens I e II estam ERRADOS ,

     

     

    gabarito letra B.

  • Questão complicada, porque você sente muita certeza em todos os itens, Gabarito B.

  • Progressão por Capacitação Profissional: muda o nível de capacitação, porém continua no mesmo cargo e nível de classificação.

     

     

    Gab. B

  • (F) Nível de classificação é o conjunto de cargos de hierarquias distintas, classificados a partir do requisito de escolaridade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada e experiência. 

    ( Nível de classificação é o conjunto de cargos de mesma hierarquias, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada,experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições; )

    (F) O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, entre outras formas, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento. 

    (O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento.)

    (V) O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente, no mesmo nível de classificação.

    Gabarito: B) F/F/V

  • Pura decoreba. Como pode elaborar uma questão dessa, trocando palavras, não levando em consideração se vc sabe mas se você decorou a lei.

  • F F V gabarito letra B

  • PROGRESSÃO POR CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

    ------> MUDA O NÍVEL DE CAPACITAÇÃO -----> CONTINUA = O CARGO E O NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO.

     

    PROGRESSÃO POR MÉRITO PROFISSIONAL

    ----> MUDA O PADRÃO DE VENCIMENTO -----> A  CADA 18 meses

     

  • Hierarquia Entre Cargos e Aspectos Extralegais da Composição e da Instalação da Comissão.

     

    Segundo entendimento já esposado pela Advocacia-Geral da União, no Parecer-AGU nº GQ-35, vinculante, não há relação de hierarquia entre servidores ocupantes apenas de cargos de provimento efetivo.

     

    A interpretação do órgão de assessoramento jurídico é de que, na administração pública federal, o poder hierárquico está associado aos cargos de provimento em comissão ou às funções de confiança, responsáveis pela direção e chefia.

     

    Assim, por exemplo, não há subordinação funcional entre um ocupante de cargo efetivo de nível superior e um ocupante de cargo efetivo de nível intermediário, ainda que na mesma carreira, tão somente em função da diferença de nível dos dois cargos, se nenhum dos servidores ocupa cargo em comissão ou função de confiança.

     

    Por outro lado, haveria a vinculação hierárquica entre esses dois servidores se um deles, além de deter um cargo efetivo, concomitantemente ocupasse também um cargo em comissão ou função de confiança, de chefia, por exemplo (mesmo, por mera argumentação, se este fosse o servidor ocupante do cargo efetivo de nível intermediário).

     

    Da mesma forma, haveria subordinação funcional desses dois servidores ocupantes apenas de cargo efetivo em relação a um terceiro servidor detentor apenas de cargo em comissão, sem cargo efetivo.

  • NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO: conjunto de cargos de MESMA HIERARQUIA, classificados a partir do REQUISITO de (1) escolaridade, (2) nível de responsabilidade, (3) conhecimentos, (4) habilidades específicas, (5) formação especializada, (6) experiência, (7) risco e (8) esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

     

     Para cada Nível de Classificação há percentuais para a concessão do Incentivo à Qualificação de acordo com Nível de escolaridade formal superior ao previsto para o exercício do cargo.

     

     Os Percentuais de incentivo atendem aos requisitos da “Área de conhecimento com relação direta” e “Área de conhecimento com relação indireta”.

  • Tem que ter cabeça de computador pra decorar cada palavra da letra de lei.

    Porque se a banca for covarde como essa, pode trocar qualquer palavra ou qualquer letra, daí derruba 99,99% dos candidatos. E só acerta mesmo quem deu um chute certeiro.

  • Progressões: capacitação ou mérito.


ID
1349386
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as licenças concedidas ao servidor público, de que trata a Lei nº 8.112/1990, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

    a) Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.


    b) Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.


    c) Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 

    § 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.


    d) Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.


    e) § 4o Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

  • A licença por motivo de afastamento  do cônjuge é por tempo indeterminado podendo ser concedida ao servidor publico em estágio probatório,mas suspende o estágio probatório.Ou seja se ela tinha 1 ano para tudo e continua quando ela retonar.

  • Só complementando a alternativa E)

    O servidor em estágio probatório não terá direito a licença para tratar de assunto particular.

    Veja o bizu:

    MATRACA;

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.


  • escolha  partidária____licença sem $___ véspera registro

    dia imediato ao registro _______afastamento__________10º dia seguinte ao pleito (à eleição)

    REGISTRO ___licença $ até 3 meses ______10º dia seguinte ao da eleição (LETRA C)


    Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça
    cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia
    imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.
    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à
    licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

  • ESCOLHA EM CONVENÇÃO PARTIDÁRIA --- VÉSPERA DO REGISTRO = LICENÇA SEM REMUNERAÇÃO


    REGISTRO DA CANDIDATURA --- 10º DIA SEGUINTE AO DA ELEIÇÃO = LICENÇA COM REMUNERAÇÃO*


    * SOMENTE PELO PERÍODO DE TRÊS MESES

  •   Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

      § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

  • a) A licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para o exterior ou para exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo será por prazo determinado em lei. ERRADA. Será por prazo indeterminado

    b) O servidor terá direito à licença, com remuneração, durante o período entre sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e o dia do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. ERRADA. Sem remuneração

    c) A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de 3 (três) meses. CORRETA

    d) A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como uma nova licença. ERRADA. Será considerada prorrogação.

    e)Ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 3 (três) anos consecutivos, sem remuneração. ERRADA. Servidor em estágio probatório não tem direito a licença para tratar assuntos particulares.
  • Licenças:

    Atividade Política - com remuneração (até 3 meses) - do registro até o 10º dia após o pleito.

    Atividade Política - sem remuneração - da convenção até o registro.

  • RESPOSTA: C

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, SEM REMUNERAÇÃO, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, ASSEGURADOS OS VENCIMENTOS DO CARGO EFETIVO, somente pelo período de três meses. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes às licenças as quais podem ser concedidas aos servidores públicos federais.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o caput e o § 1º, do artigo 84, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 86, da citada lei, "o servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral."

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o § 2º, do artigo 86, da citada lei, "a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 82, da citada lei, "a licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação."

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 4º, do artigo 20, da citada lei, “ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.”

    Nesse sentido, dispõe o artigo 81, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

    V - para capacitação;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para desempenho de mandato classista.”

    Com efeito, cabe ressaltar que os artigos 94, 95 e 96, da citada lei, tratam-se, respectivamente, dos seguintes afastamentos: para o exercício de mandato eletivo, para estudo ou missão no exterior e para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

    Portanto, por a licença para tratar de assuntos particulares não constar no rol das licenças e dos afastamentos expressos no § 4º, do artigo 20, da lei 8.112 de 1990, tal licença não poderá ser concedida ao servidor em estágio probatório.

    Gabarito: letra "c".


ID
1349389
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/1990, contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

I. o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal.

II. o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal.

III. o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra (c)

     

    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

      II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses.

     

      III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

      IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

      V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

      VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

      VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102.

     

      § 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

      § 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

      § 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

     

     

     

     

     

     

     

  • Somente para aposentadoria e disponibilidade:

    - Tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal

    - Tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social

    - Tempo se serviço relativo a tiro de guerra

    - Desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal

    - Licença para tratamento da própria saúde, além do limite de 24 meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo

    - Licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder 30 dias, em período de 12 meses

    - Licença para atividade política, com remuneração (do registro da candidatura na Justiça Eleitoral até dez dias após as eleições)

  • ATENÇÃO!


    Uma situação que pode causar confusão:

    Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas. 


    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal


    Ou seja, apenas o tempo de serviço FEDERAL  E FORÇAS ARMADAS será contado para todos os efeitos.

  •    Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

      I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias em período de 12 (doze) meses.

      III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

      IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

      V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

      VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

      VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do art. 102.

      § 1o O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

      § 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

      § 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    A questão deseja que sejam assinalados os itens nos quais constam licenças e afastamentos que são contados apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

    Nesse sentido, dispõem os incisos I, IV e VI, do caput, do artigo 103, da citada lei, o seguinte:

    "“Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal;

    (...)

    IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público federal;

    V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;"

    Analisando os itens

    Levando em consideração o que foi explanado, conclui-se que todos os itens estão corretos, por, nestes, terem sido transcritos, literalmente, os incisos I, IV e V, do caput, do artigo 103, da lei 8.666 de 1993.

    Gabarito: letra "c".


ID
1349392
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme o disposto no artigo 19 e incisos, da Lei nº 8.666/1993, os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas, dentre outras regras, a(s) seguinte(s):

I. adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de tomada de preços ou leilão.

II. avaliação dos bens alienáveis.

III. comprovação da necessidade ou utilidade da alienação.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento,poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Errada a assertiva I como toma da de preços.


  • No enunciado da questão diz: cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, então não ocorreu adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de tomada de preços ou leilão. A l está errada.

  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETAAUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    ·         I - avaliação dos bens alienáveis;

    ·         II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    ·         III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.        

  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETAAUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes à alienação dos bens imóveis.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 19, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão."

    Analisando os itens

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que apenas os itens "II" e "III" se encontram corretos, por estes estarem em consonância com os incisos I e II, do artigo 19, da lei 8.666 de 1993. Ressalta-se que o item "I" se encontra incorreto, devido à expressão "tomada de preços".

    Gabarito: letra "a".


ID
1349395
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

    Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.


  • I - Correta (art. 6, IV)

    II - Correta (art. 7°, §8°)
    III - Correta (art. 14)
    IV - Errada (art. 10, II)
    V - Correta (art. 17)
  • Considerando-se o art. 6º da Lei nº 8.666/93 (Lei de licitações e contratos administrativos), o candidato deverá assinalar a alternativa incorreta:

    Alternativa “A” correta. Trata-se da definição legal de ALIENAÇÃO, disposta no inciso IV do art. 6º da Lei nº 8.666/93.

    Alternativa “B” correta. Cuida-se de controle efetuado pelos administrados com legitimidade no §8º do art. 7º da Lei nº 8.666/93, que ora reproduzo, litteris “Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada”.

    Alternativa “C” correta. Transcrição ipsis litteris do art. 14 da Lei nº 8.666/93.

    Alternativa “D” incorreta. Na verdade, as obras e serviços poderão ser executados na forma de execução direta e indireta, por expressa legitimação do art. 10, verbis “Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: I - execução direta; II - execução indireta, nos seguintes regimes” (...).                    

     Alternativa “E” correta. É exatamente o que determina o art. 17 Lei nº 8.666/93.

    GABARITO: D.


ID
1349398
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Lei nº 9.784/1999, é(são) dever(es) do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

I. não agir de modo temerário.

II. formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

III. ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Conforme artigo 4º da Lei 9.784/99, são deveres do administrado:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

    -------------------------------------------

    Vale ressaltar que as assertivas II e III da questão se tratam de direitos dos administrados, de acordo com artigo 3º da mesma Lei.


    Bons estudos!


  • Apenas para complementar:

     

    Significado de TEMERÁRIO: arriscado, imprudente, perigoso, precipitado.

     

    Abs.

  • São Direitos dos administrados:  

    - Ser tratados com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações ( É a CORDIALIDADE).
    - Ter ciência da tramitação dos processos administrativos que tem tenha vistas dos autos, obtenção de cópias de documentos  neles contidos e conhecer as decisões proferidas
    - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, o qual será objeto de consideração por órgão competente.
    - É facultativo o uso de advogado no processo administrativo, salvo quando obrigatório a representação, por força da lei.
  • Mnemônico de sucesso para o art. 4º da Lei.

    Ex Prof Não Presta

    Expor os fatos conforme a verdade;

    Proceder com lealdade;

    Não agir de modo temerário;
    Prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.  

  • Gabarito ''A'', os outros são direitos, Significado de temerário: Irresponsável; Quem age sem se preocupar com o interesse público; Malicioso; imoral; Interesseiro.

    bons estudos.

  • DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

     Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

      I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

      II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

      III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

      IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.


  • I. DEVER - não agir de modo temerário. 


    II. DIREITO - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. 


    III. DIREITO - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado. 



    GABARITO ''A''
  • LETRA A CORRETA 

     Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

      I - expor os fatos conforme a verdade;

      II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

      III - não agir de modo temerário;

      IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.


  • Gabarito A: A opção I "Não agir de modo temerário" é um dever, já as opções II e III são direitos do administrado.

  • ELE DEVE EXPOR.

    ELE DEVE PROCEDER

    ELE NÃO DEVE AGIR

    ELE DEVE PRESTAR.

    MACETE.

  • A questão versa sobre os deveres e direitos do administrado no Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    ASSERTIVA I: CERTA. O administrado tem o DEVER de não proceder de forma temerária. Interessante esclarecer que “Proceder de modo temerário é agir afoitamente, de forma açodada e anormal, tendo consciência do injusto, de que não tem razão" (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery). Vejamos o art. 4º da lei 9.784/99. “São DEVERES do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: [...] III - não agir de modo temerário

    ASSERTIVA II: ERRADA. Esse é um DIREITO e não um dever do administrado; logo, assertiva errada. Conforme a literalidade do art. 3º, III da lei 9.784/99, é um DIREITO do administrado “formular alegações e apresentar documentos ANTES DA DECISÃO, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.

    O dispositivo reflete a necessidade de um CONTRADITÓRIO SUBSTANCIAL, em que o interessado possa efetivamente influenciar na decisão do magistrado antes que ela tenha sido proferida, para reverter o posicionamento do juiz. O contraditório substancial é a tendência na atualidade, sendo, por exemplo, um dos fundamentos basilares do Código Processual Civil de 2015. Opõe-se ao CONTRADITÓRIO FORMAL.

    Portanto, não confunda:

    Contraditório FORMAL – mero direito de dizer e contradizer

    Contraditório SUBSTANCIAL – dizer e contradizer com participação ativa no processo, para conseguir efetivamente influenciar na decisão do julgador

    ASSERTIVA III: ERRADA. Esse é um DIREITO e não um dever do administrado; logo, assertiva errada. Conforme o art. 3º, II da lei 9.784/99, é um DIREITO do administrado “ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.”

    GABARITO: LETRA “A”, vez que a assertiva I é um DEVER do administrado e as assertivas II e III são DIREITOS do administrado.


ID
1349401
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei nº 9.784/1999, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Comentários alternativa por alternativa:

    a) ERRADA: Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se de modo MENOS oneroso para estes. (art. 29, § 2º da Lei. 9.784/99)

    b) ERRADA: Na verdade, o processo terá prosseguimento e será decidido se o parecer for NÃO vinculativo. (Vide art. 42, §§ 1º e 2º da lei 9.784/99)

    c) ERRADA: O interessado tem direito de desistir total ou parcialmente do pedido ou, ainda, de renunciar a direitos disponíveis. (art. 51 da lei 9.784/99)

    d) ERRADA: O que esta incorreta é a expressão "sempre"! De acordo dom o art. 56, § 2º da Lei 9.784/99, a interposição de recurso administrativo, em regra, independe de caução. Ressalta-se que há a ressalva no caso de exigência legal.

    e) CORRETA: exatamente o que se traduz no art. 60 da Lei 9.784/99.      

  • Art. 56, § 2º da Lei 9.784/99 “ Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução”

    Importante destacar aqui a edição pelo STF  da súmula vinculante 21

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Precedente Representativo

    "Ementa: (...) A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis aparcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 32 da MP 1699-41 - posteriormente convertida na Lei 70.235/72." ADI 1.976, Relator Ministro Joaquim Barbosa, Tribunal Pleno, 28.3.2007, DJ de 18.5.2007.

  •  Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

  • Gabarito E

    Erro da  ''B'' art. 42, § 1º

    Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,  responsabilizando-se quem der causa ao atraso. 

  • A - ERRADO - A INSTRUÇÃO DEVE SER DE OFÍCIO OU MEDIANTE IMPULSÃO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL.


    B - ERRADO - PARECER OBRIGATÓRIO E VINCULANTE NÃO PROSSEGUE. PARA TER SEGUIMENTO TERIA QUE SER NÃÃÃO VINCULANTE.


    C - ERRADO - O INTERESSADO, MEDIANTE MANIFESTAÇÃO POR ESCRITA, PODE DESISTIR TOTAL OU PARCIALMENTE DO PROCESSO OU AINDA RENUNCIAR A TODOS SEUS DIREITOS, MAS NADA IMPEDE DE A ADMINISTRAÇÃO DAR PROSSEGUIMENTO, UMA VEZ QUE O INTERESSE PÚBLICO ASSIM EXIGIR.


    D - ERRADO - PARA A LEI: DESDE QUE HOUVER EXIGÊNCIA LEGAL. PARA A SUPREMA CORTE: NÃO HAVERÁ CUSTAS PARA OS QUE SÃO LEGITIMAMENTE COMPETENTES (súmula vinculante 21).


    E - GABARITO
  • LETRA E CORRETA 

    Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

  • GABARITO E

    A- ERRADA - ART 29   § 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.


    B- ERRADA - ART42   § 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.


    C- ERRADA- ART Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.


    D- ERRADA- ART.56   § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.


    E-  CERTA  Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

  • GABARITO: E

     

    a) Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se sempre do modo não oneroso para estes. (É menos onerosa, ou seja, mais baratinha, mas não gratuita - não oneroso -.)

     

    b) Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. (Completamente errado. O processo não terá seguimento até a apresentação do parecer obrigatório,  sendo ainda responsabilizado quem deu causa ao atraso. Agora, quando se falar de obrigatórios não vinculantes, o processo tramitará sem eles, ainda que não seja isentado de responsabilidade quem tinha por obrigação fazê-lo mas não o fez)

     

    c) O interessado, no processo administrativo, não poderá desistir parcialmente do pedido formulado ou renunciar a direitos disponíveis. (Mediante decisão escrita, poderá o interessado desistir do processo, parcialmente ou num todo, podendo ainda renunciar a direitos)

     

    d) A interposição de recurso administrativo dependerá sempre de caução. (O não pagamento de caução não impede interposição de recursos)

     

    e) O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes. (Certo, Art. 60).

     

     

  • A questão versa sobre as disposições do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e deseja obter a opção CORRETA:

    A) ERRADA. Tais atos de instrução devem ser realizados do modo MENOS oneroso para os interessados (o que não se confunde com algo “não oneroso”), consoante a dicção do art. 29, § 2º da lei 9.784/99: “Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo MENOS ONEROSO para estes.

    B) ERRADA. Nesse caso, o processo não poderá ter seguimento, segundo o art. 42, § 1º da lei 9.784/99: Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, O PROCESSO NÃO TERÁ SEGUIMENTO ATÉ A RESPECTIVA APRESENTAÇÃO, RESPONSABILIZANDO-SE QUEM DER CAUSA AO ATRASO.”

    C) ERRADA. Esse direito é assegurado no art. 51 da lei 9.784/99: “O interessado PODERÁ, mediante manifestação escrita, DESISTIR total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, RENUNCIAR a direitos disponíveis.”

    D) ERRADA. É exatamente o contrário, pois a interposição de recurso administrativo INDEPENDE DE CAUÇÃO SEMPRE, existindo até mesmo Súmula Vinculante do STF nesse sentido:

     Art. 56, § 2º da lei 9.784/99. “Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo INDEPENDE DE CAUÇÃO.”

    Súmula Vinculante 21. “É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS para admissibilidade de recurso administrativo.”

    Logo, apesar de o art. 56, § 2º da lei 9.784/99 afirmar que, SALVO EXIGÊNCIA LEGAL, a interposição de recurso administrativo independe de caução, devemos desconsiderar essa expressão SALVO EXIGÊNCIA LEGAL, já que a Súmula Vinculante 21 do STF, vigente desde 10/11/2009, considera INCONSTITUCIONAL a exigência de caução para admissibilidade de recurso administrativo.

    Resumindo, a interposição de recurso administrativo INDEPENDE DE CAUÇÃO SEMPRE.

    E) CORRETA. É A RESPOSTA. Trata-se da literalidade do art. 60 da lei 9.784/99: “O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.”

    GABARITO: LETRA “E”


ID
1349404
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública, conforme artigo 37 da Constituição Federal de 1988, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

( ) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

( ) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos.

Alternativas
Comentários
  • VERDADEIRA: art. 37, inciso XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    VERDADEIRA: art. 37, inciso XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    FALSA: art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Não gosto deste tipo de questão, pois se há a lógica que a última alternativa está incompleta, então a primeira também deveria usar esta lógica e ser falsa... Afinal ela está afirmando que os vencimentos do Legislativo não poderão ser superiores ao Judiciário... Quando a questão completa é Legislativo e Judiciário...

  • Juliana, a alternativa C não está incorreta por estar incompleta. Ela fala em cassação de direitos políticos e atualmente nossa Constituição prevê a vedação à cassação de direitos políticos, conforme art.15 da CF:

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    Boa sorte. 

  • O problema do item C é que os atos de improbidade não importarão em cassação, mas em suspensão dos direitos políticos.

  • questao mal elaborada pq no brasil nao pode ter cassação, e sim suspensao e perda dos direitos politicos....

  • Não acredito que foi mal elaborada, como é uma premissa básica, está mais para pegadinha, bons estudos amigão :DD

  • SUSPENSÃO dos direitos políticos. 

    Tipo de questão recorrente em CONSTITUCIONAL

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

      § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    FONTE: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais inerentes ao capítulo relativo à Administração Pública.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o inciso XII, do artigo 37, da Constituição Federal, "os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo."

    Item II) Este item está correto, pois, conforme o inciso XIII, do artigo 37, da Constituição Federal, "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público."

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme o § 4º, do artigo 37, da Constituição Federal, "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível."

    Quanto ao item "III", vale frisar o contido no artigo 15, da Constituição Federal, o qual assim se dispõe:

    "Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º."

    Gabarito: letra "d".


ID
1349407
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa que apresenta uma hipótese de inexigibilidade de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    a) Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Art. 24. É dispensável a licitação:


    b) III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


    c) VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;


    d) XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;


    e) XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Gabarito A

     

    As outras alternativas são casos de dispensa de licitação.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes às hipóteses de inexigibilidade de licitação e de licitação dispensável.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste uma hipótese de inexigibilidade de licitação.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Dispõe o caput, do artigo 25, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso III, do artigo 24, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;"

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso VI, do artigo 24, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;"

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso XVI, do artigo 24, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;"

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso XV, do artigo 24, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade."

    Gabarito: letra "a".


ID
1357501
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 6.404/1976 (Lei das S/As), sobre a apresentação de demonstrações financeiras, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76

    Art. 177

    § 6o  As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.


ID
1357507
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o princípio da contabilidade, sob a perspectiva do setor público, que dá base à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis de atos e fatos que afetem o patrimônio de uma entidade pública.

Alternativas
Comentários
  • "O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público.
    A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. "
    (RESOLUÇÃO CFC Nº 1.111/2007) →  http://www.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1367.doc
  • O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.

    A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.


    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público.

    A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma.


    Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes patrimoniais.

    Valor Original, que ao longo do tempo não se confunde com o custo histórico, corresponde ao valor resultante de consensos de mensuração com agentes internos ou externos, com base em valores de entrada – a exemplo de custo histórico, custo histórico corrigido e custo corrente; ou valores de saída – a exemplo de valor de liquidação, valor de realização, valor presente do fluxo de benefício do ativo e valor justo.


    Art. 9º  O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    O Princípio da Competência aplica-se integralmente ao Setor Público.


    No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.



    GABARITO B

  • Resolução 1.111/07


    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. 


ID
1357513
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os critérios contábeis aplicados à contabilidade pública, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Ao meu entender com a Nova Contabilidade Pública  tanto a alternativa "a", "d" e "e" estão incorretas.

    "a" Não existe lançamentos contábeis em sistemas diferentes.
    "d" Não existe lançamentos que não sejam em partidas dobradas, regra de lançamento 1° lançamento pela horizontal, demais pela vertical.
    "e" Só é independente da execução orçamentária, fatos que não passam pelo execução da Lei orçamentária, e não só casos qualitativos como a banca coloca.
  • Na letra d - O método das partidas dobradas não é obrigatório para o sistema orçamentário.

    obs: Art. 86, lei 4320/64. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

    Professor Francisco Glauber afirma no livro que o sistema de compensação e orçamentário existem apenas contas de controle, ou seja, registros por partidas simples, pois implicam controles de gestão.

  • ALTERNATIVA A ( incorreta)
    "na Administração Pública, dispõe de sistemas independentes para cada grupamento, e os lançamentos são efetuados em quatro grandes sistemas, independentes entre si, o que equivale afirmar que cada lançamento é efetuado em um sistema separado. Um evento ou fato contábil poderá exigir o lançamento em um ou em mais de um sistema, porém poderá ocorrer um ou mais débitos e créditos dentro de um ou mais de um sistema, individualizados." Esses lançamentos são realizados nos quatro sistemas: Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro, Sistema Patrimonial e Sistema de Compensação. 

    No sistema privado, é utilizado o Método das partidas dobradas, conforme consta na questão A. O mesmo não ocorre na Administração Pública.
  • Debora, obs: nao existe mais o sistema financeiro na contabilidade publica, sao quatro sistemas, orçamentario, patrimonial custos e compensação, existe o balanço financeiro, mas nao o sistema financeiro

  • Que letra fofa


ID
1357519
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados, conforme estabelecido pela Lei nº 6.404/1976 (Lei das S/As), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 6.404/1976 Art. 186. A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados discriminará:

    I - O saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
  • Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

      I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

      II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

      III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

      § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

      § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.


ID
1357525
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Ronaldo é auditor interno de um órgão estatal. Ao analisar um grupo de contratos, deparou-se com a existência de fraude. Com base nessa informação e, de acordo com a Resolução CFC nº 781/1995, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "e) Ronaldo somente poderá divulgar as informações identificadas para terceiros, mediante autorização expressa do órgão em que atua."

  • Resolução 781/1995

    3.5 – SIGILO


    3.5.1 – O auditor interno deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho, não as divulgando para terceiros, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da Entidade em que atua.


    3.5.2 – O dever de manter o sigilo continua depois de terminado o vínculo empregatício ou contratual.

    Normas de contabilidade para os Auditores Internos - Conselho federal de contabilidade

    http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/Auditoria_Interna.pdf


    Fé em DEUS ! Vamos chegar lá!

  • Acho engraçado que seguindo a tal norma de auditoria, Ronaldo infringirá a lei e terá responsabilidade solidária com relação às fraudes encontradas.


    CF Art. 74 P. 1


  • é no mínimo estranho. como o auditor identifica uma fraude e fica por isso mesmo? errei na hora essa questão!!

  • As informações deverão ser divulgadas não somente com a autorização expressa do órgão em que atua, mas também em virtude de alguma lei que o exija que tal divulgação seja feita.


ID
1357531
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre amostragem estatística, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

(  ) Quando da determinação do tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, considerando apenas os erros esperados, descartando os toleráveis.  


(  ) Risco de subavaliação de confiabilidade é o risco que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possui menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. 

(  ) Para que a conclusão do auditor, utilizando uma amostra, seja corretamente planejada para aplicação à população, é necessário que a amostra seja representativa da população e que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados. 
 
(  ) Risco de rejeição incorreta está relacionado a Teste de Observância.

Alternativas
Comentários
  • Quando da definição da amostra o auditor deverá encontrar o erro tolerável, em função da população.  

    Risco de rejeição incorreta está ligado a Testes Substantivos.

  • Olá a todos.


    LETRA “E”

    Fonte: NBC T 11.11


    A – Devendo analisar os erros TOLERÁVEIS E ESPERADOS  - (ERRADO)

    B – Exatamente o que diz na norma, trata-se do risco de observância: É o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. – (VERDADEIRO)

    C – Exatamente como na norma: 11.11.2.5.3. Para que a conclusão a que chegou o auditor (...)  (VERDADEIRO)

                       a)  representativa da população;

                      b)  que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados.

    D – Risco de rejeição: Trata-se dos teste substantivos e não observância. (ERRADO)


    Bons estudos!

  • Olá colegas!

    Pelo meu entendimento, a nova norma que trata de amostragem é a  RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 - Aprova a NBC TA 530Amostragem em Auditoria.


    Assertiva 1. A própria NBCTA traz definição para distorção e taxa tolerável de desvio:

    Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.

    Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população.


    Assertiva 3. ITEM A12 da NBCTA:

    Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.


    Assertiva 4. ITEM 5 da NBCTA:

    Risco de Rejeição Incorreta (Afeta a EFICIÊNCIA) se refere aos testes substantivos. Significa  concluir que o saldo está errado, mas efetivamente, não está ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe.

     

    BONS ESTUDOS!


ID
1357537
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Dos princípios básicos de um sistema de controle interno, assinale a alternativa que apresenta as atribuições dos funcionários ou setores internos de uma instituição que devem ser definidos, preferencialmente, por escrito, por meio de manuais internos.

Alternativas
Comentários
  • Que a resposta é Letra A o site já disse...


    Responsabilidade - O dever de todo pessoal dentro de uma organização deve ser fixado e limitados de forma precisa, bem como a autoridade decorrente, atribuída a cada uma das funções. Assim sendo, deve haver:

    - procedimentos claramente determinados que levem em conta as funções de todos os setores da organização, propiciando a integração das informações dentro do sistema;

    - um organograma adequado onde a linha de autoridade e a consequente responsabilidade sejam definidas entre os diversos departamentos, chefes, encarregados de setores, etc.

    A delineação de funções ou atividades embora possa ser informal, deve preferivelmente ser definida em manuais de procedimentos, visto que estes propiciam a eficiência do sistema e evitam erros.



    http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/conceitos-basicos-de-controles-internos.asp


  • Aspectos de Controle Interno:

    a)    Relação Custo-Benefício - O beneficio de um controle consiste na redução do risco de falhas quanto ao cumprimento dos objetivos e metas de uma atividade. O conceito de custo-benefício reconhece que custo de um controle não deve exceder os benefícios que ele possa proporcionar. Embora a determinação da relação custo-benefício em alguns casos não seja de fácil avaliação, o administrador deve, na medida do possível, efetuar estimativas e/ ou exercer um julgamento próprio a respeito.

    b)    Definição de Responsabilidades e Autoridade  -  O dever de todo pessoal dentro de uma organização deve ser fixado e limitados de forma precisa, bem como a autoridade decorrente, atribuída a cada uma das funções. Assim sendo, deve haver: 

    - procedimentos claramente determinados que levem em conta as funções de todos os setores da organização, propiciando a integração das informações dentro do sistema;

    - um organograma adequado onde a linha de autoridade e a conseqüente responsabilidade sejam definidas entre os diversos departamentos, chefes, encarregados de setores, etc.

    A delineação de funções ou atividades embora possa ser informal, deve preferivelmente ser definida em manuais de procedimentos, visto que estes propiciam a eficiência do sistema e evitam erros

    c)     Segregação de Funções - Um sistema de controle adequado é aquele que elimina a possibilidade de dissimulação de erros ou irregularidades. Assim sendo, os procedimentos destinados a detectar tais erros ou irregularidades, devem ser executados por pessoas que não estejam em posição de praticá-los, isto é, deve haver uma adequada segregação de funções. De uma maneira geral, o sistema de controle interno, deve prever segregação entre as funções de aprovação de operações, execução e controle das mesmas, de modo que nenhuma pessoa possa ter completa autoridade sobre uma parcela significativa de qualquer transação

    d)    Acesso aos Ativos - Para atingir um grau de segurança adequado, o acesso aos ativos de uma unidade deve ser limitado ao pessoal autorizado. O termo “acesso aos ativos”, aqui utilizado, inclui acesso físico direto e acesso indireto através de preparação ou processamento de documentos que autorizem o uso ou disposição desses ativos.

    e)    Estabelecimento de Comprovações e Provas Independentes;

    f)     Métodos de Processamento de Dados;

    g)    Pessoal.

  • Responsabilidades

    As atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de manuais internos de organização.


    ~ ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Cap. 3

    OBS: Essa bibliografia vem sendo utilizada como fonte de consulta das bancas.


  • Crepaldi (2012) enumera tais elementos da seguinte forma:

    • Princípio da responsabilidade;

    • Princípio das rotinas internas de controle;

    • Princípio de segurança e salvaguarda de ativos;

    • Princípio da segregação de funções;

    • Princípio do confronto dos ativos com os registros;

    • Princípio da amarração do sistema;

    • Auditoria interna.

    Princípio da responsabilidade

    Indica a forma com que são delegadas responsabilidades e atribuições para os níveis hierárquicos e funcionários. Permite a atribuição de responsabilidade, detecção de erros. É interessante que a distribuição de responsabilidades seja efetuada por escrito, mediante normas de conduta e regimentos.

    Segundo Almeida, este princípio se refere às ” atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de preferência por escrito, mediante o estabelecimento de manuais internos de organização”.

    Resposta: A


ID
1357543
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Sobre o controle legislativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) errado - há sim controle interno em cada poder, inclusive no legislativo.

    b) errado - o controle externo é feito pelo CN, com auxílio do TCU.

    c) certo

    d) o TCU deve prestar contas das atividades, trimestral e anualmente, ao CN.

    e) o TCU é responsável pelo controle externo, já CGU é responsável pelo controle interno da União (ligado ao Executivo).


  • A atual Constituição Federal institui, no seu art. 74, § 2º: 
    “§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”.  

  • a) Errada

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

    integrada, sistema de controle interno..."

    b) Errada

    titularidade do controle externo no Brasil pertence ao Poder Legislativo, que o exerce com o auxílio dos Tribunais de Contas. No âmbito federal, o titular do controle externo é o Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da União (CF, art. 71, caput).

    c) Correta

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima

    para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas

    da União.

    d) Errada 

     O TCU deve enviar suas contas para que a CMO emita parecer. A Lrf determina no  §2° do art. 56:

    § 2 O parecer sobre as contas dos Tribunais de Contas será proferido no prazo

    previsto no art. 57 pela comissão mista permanente referida no § 1o do art. 166 da

    Constituição ou equivalente das Casas Legislativas estaduais e municipais.

    e) Errada

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o

    auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Já a CGU exerce, como órgão central, a supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema de Controle Interno e o  Sistema de Correição e das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal.


ID
1357549
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Sobre o controle exercido pela Controladoria-Geral da União (CGU), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Estou cercado de gênios...

  • A Controladoria-Geral da União (CGU), por meio de sua Secretaria Federal de Controle Interno (SFC),  exerce as atividades de órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    Nesse sentido, cabe à CGU avaliar a execução de programas de governo; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto a eficácia e eficiência, da gestão dos administradores públicos federais; exercer o controle das operações de crédito e, também, exercer atividades de apoio ao controle externo,em cumprimento ao disposto no artigo 74 da Constituição Federal.

    Durante a realização das atividades, a CGU - com o auxílio de suas Unidades Regionais - mantém o foco no aprimoramento da gestão e da execução das políticas públicas, visando à melhoria da prestação de serviços públicos.

  • Gab D Delta

    A Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) exerce as atividades de órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal. Nesta condição, fiscaliza e avalia a execução de programas de governo, inclusive ações descentralizadas a entes públicos e privados realizadas com recursos oriundos dos orçamentos da União; realiza auditorias e avalia os resultados da gestão dos administradores públicos federais; apura denúncias e representações; exerce o controle das operações de crédito; e, também, executa atividades de apoio ao controle externo. 

  • Lei 10.180/2001:

    "a CGU poderia fiscalizar a aplicação de dinheiro da União onde quer que ele fosse aplicado, possuindo tal fiscalização caráter interno, porque exercida exclusivamente sobre verbas oriundas do orçamento do Executivo destinadas a repasse de entes federados. Afastou-se, por conseguinte, a alegada invasão da esfera de atribuições do TCU, órgão auxiliar do Congresso Nacional no exercício do controle externo, o qual se faria sem prejuízo do interno de cada Poder." 
    Como é impossível fiscalizar todo município é feito um sorteio, o que encontra razoabilidade na jurisprudência. Mesmo assim, explica Bruno Barros, a fiscalização da CGU deve restringir-se apenas à fiscalização das verbas federais repassadas aos Estados e Municípios, não podendo adentrar à fiscalização do uso e da aplicação de verbas estaduais e municipais, sob pena de ofensa ao princípio federativo.
    FONTE: Blog do Bruno Barros (2012).
  • a) A fiscalização da CGU sobre a não aplicação de dinheiro da União NÃO se restringe à esfera federal.

    b) O fato de a CGU fiscalizar aplicação de verbas federais em um município NÃO indica que o tipo de fiscalização que ela exerce é a externa.

    c) Não existe sobreposição das funções da CGU com aquelas exercidas pelo TCU.

    d) A fiscalização da CGU se restringe à fiscalização de verbas federais repassadas aos Estados e Municípios.

    e) A fiscalização da CGU NÃO pode adentrar a fiscalização do uso e da aplicação de verbas estaduais e municipais.

  • Do jeito que a assertiva "D" está escrita, sem contexto algum, eu não consideraria a alternativa "D" como correta.

    Isso porque o controle interno do Executivo (e aqui poemos falar para qualquer ente) também abrange a fiscalização dos valores repassados a entidades do setor PRIVADO. A nível federal, portanto, não seria apenas repasse e aplicação por outros entes federados, mas também por entidades privadas


ID
1357558
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

Acerca do processamento e julgamento das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), analise as assertivas abaixo.

I. O Relator, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, pode determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo via decisão preliminar.

II. Decisão terminativa em processo de prestação de contas é aquela que tem por escopo julgar as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

III. Contas julgadas regulares com ressalva são aquelas que evidenciam impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal que não resulte dano ao erário.

IV. Caso sejam verificadas irregularidades nas contas, o Relator e o Tribunal só podem definir responsabilidade individual pelo ato de gestão inquinado, não se admitindo solidariedade.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A decisão em processo de prestação ou de tomada de contas, mesmo especial, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa

    Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação dos responsáveis, ou, ainda, determinar outras providências consideradas necessárias ao saneamento do processo. (assertiva I)

    Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares. (assertiva II)

    Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, ou determina o seu arquivamento pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo ou por racionalização administrativa e economia processual.

  • Qual o erro da III?


ID
1357564
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre os princípios do Direito Previdenciário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS

    Este princípio tem por finalidade orientar a ampla distribuição de benefícios sociais ao maior número de necessitados. Nem todos terão direito a todos os benefícios, devendo o legislador identificar as carências sociais e estabelecer critérios objetivos para contemplar as camadas sociais mais necessitadas. Por este motivo que é um princípio voltado mais para o legislador do que para os beneficiados.

    GABARITO: B


  • Fonte:(http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=389&idAreaSel=7&seeArt=yes)

    a) A uniformidade está relacionada aos mesmos benefícios e serviços, às mesmas proteções, ou seja, o que é concedido ao trabalhador urbano é concedido ao rural.

    A equivalência diz respeito ao valor, isto é, os trabalhadores urbanos devem ter os benefícios no mesmo valor dos benefícios concedidos ao trabalhador rural todavia a idéia de “mesmo valor” significa que os benefícios serão calculados da mesma forma e não que todos os benefícios concedidos aos urbanos e rurais terão o mesmo valor.Esse princípio é mitigado quando se trata do segurado especial já que este tem direito ao benefício no valor de um salário mínimo e não terá direito a todos os benefícios da Previdência Social, porém, tal diferenciação está prevista na própria Constituição, em seu art. 195, parágrafo 8º.


    b) GABARITO- Santos (2011, p. 18) corrobora com o estudo

    A seletividade é princípio voltado para o legislador, e, dificilmente, 

    proporcionará análise no caso concreto [...] O objetivo do sistema de 

    proteção social não é a eliminação, mas sim a redução das desigualdades 

    sociais e regionais, por meio da garantia dos mínimos vitais à sobrevivência 

    com dignidade. Cabe ao legislador selecionar as contingências geradoras 

    das necessidades que a seguridade dever cobrir. É opção política que deve 

    levar em conta a prestação que propicie maior proteção social e, por 

    consequência, maior bem-estar.

    Fonte:(Revista Jurídica Uniandrade – nº 21 – vol. 02 - 2014)



    c) I) UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO

    Por este principio, então, cabe à Seguridade Social atender a todas as pessoas necessitadas e cobrir todas as contingências sociais, como afirma o Professor Sérgio Pinto Martins : “todos os residentes no país farão jus a seus benefícios, não devendo existir distinções (...)”. (Fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=389&idAreaSel=7&seeArt=yes)



    d) Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.


    e)Novamente, o Mestre Wagner Balera, aborda a extensão deste Sistema:

    “Queremos dizer, quando afirmamos que o objetivo do Sistema Nacional de Seguridade Social se confunde com o objetivo da Ordem Social

    Fonte: (http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5904/Principios-da-seguridade-social)

  • a) INCORRETA, pois a CF prevê a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. A alternativa, no entanto, afirma que a diferença NÃO FERE o princípio da uniformidade.

    c) INCORRETA, porquanto a universalidade da cobertura é a extensão a todos os fatos e situações que geram as necessidades básicas das pessoas. Assim, a universalidade da cobertura é objetiva. 
    d) INCORRETA, tendo em vista que a universalidade do atendimento é subjetiva de modo que consiste na abrangência de todas as pessoas, indistintamente. 
    e) INCORRETA. Em que pese a CF descrever que 'Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social com base nos seguintes objetivos', trata na verdade de princípios. Assim, tanto faz falarmos em objetivos ou princípios. Dessa forma, objetivos e princípios se confundem, pois são a mesma coisa. 
  • é este tipo de questão que me faz amar o direito...

  • Letra B

    Compete ao legislador - com base em critérios equitativos de solidariedade e justiça social e segundo as possibilidades econômico-financeiras do  sistema - definir quais benefícios serão concedidos a determinados grupos de pessoas, em razão de especificidades que as particularizem.

      fonte: Hugo Goes

  • Letra: B

    O direito previdenciário está norteado por princípios, dispostos na Constituição Federal, que são extremamente importantes para o desenvolvimento da previdência social existente no Brasil.

    Entre todos os princípios existentes devemos destacar apenas um, o qual é direcionado pelo legislador, ou seja, este princípio, chamado de Seletividade, é o que busca a forma certa de aplicação dos benefícios aos segurados.

    Sendo assim, cabe agora discutirmos sobre o Princípio da Seletividade e o porquê da sua importância para a seguridade social.

     O Princípio da Seletividade está disposto no artigo 194, parágrafo único, III da Constituição Federal, da seguinte forma:

    “Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;”

    O princípio da seletividade é de extrema importância, uma vez que, de acordo com este princípio, o legislador irá direcionar o benefício competente para o requerente de algum benefício, como por exemplo, o trabalhador que não tenha direito a aposentadoria por invalidez, mas faz jus ao auxílio-doença.

    “De acordo com o princípio da seletividade o legislador ordinário fará a seleção dos benefícios e serviços que serão oferecidos pelo sistema. Está intimamente relacionado com a capacidade financeira, o que significa dizer que, tendo em vista o caixa da seguridade social, os benefícios e serviços serão prestados na medida de sua essencialidade, sempre partindo do mais essencial em direção ao menos essencial.”

    Entende-se que o benefício somente será concedido para aquela pessoa o que ela realmente necessite, e sendo assim, a seletividade é feita corretamente.

    Cabe aqui, dizer também, que o princípio da seletividade não irá apenas direcionar o legislador, mas também estabelecerá limites, como por exemplo, o salário-família que somente será beneficiada a família em que houver dependentes.





  • Só acrescentando ao comentário da colega Solange Souza, e parabenizando pela excelente colocação.

     

    "...o salário-família que somente será beneficiada a família de baixa renda em que houver dependentes com idade de até 14 anos incompletos ou inválido de qualquer idade."

     

    Lembrando que esse benefício trata-se de quotas pré- estabelecidas que variam conforme a faixa salárial que o segurado receba e na proporção da quantidade de filhos, e somente é devido ao empregado e o trabalhador avulso ativos, ou aposentados por  invalidez, por idade ou em gozo de auxílio-doença. Portanto os desempregados, empregado doméstico, CI, facultativos e segurados especiais não possuem direito ao benefício.

    Sendo assim, o princípio da Seletividade busca selecionar seus beneficíarios para distribuir devidamente os benefícios e serviços.

     

     

     

     

  • Seletividade  e  distributividade  na  prestação  dos  benefícios  e 

    serviços 

    Esse  princípio  traz  conceitos  do  glorioso  Direito  Tributário,  a  saber: 

    Seletividade  e  Distributividade.  A  prestação  de  benefícios  e  serviços  à 

    sociedade  não  pode  ser  infinita.  Convenhamos,  por  mais  que  o  governo 

    fiscalize  e  arrecade  as  contribuições  sociais,  nunca  haverá  orçamento 

    suficiente para atender toda a sociedade. 

    Diante  dessa  constatação,  deve-se lançar  mão  da  Seletividade,  que 

    nada mais é do que fornecer benefícios e serviços em razão das condições 

    de  cada  um,  fazendo  de  certa  forma  uma  seleção  de  quem  será 

    beneficiado. Como exemplos claros, temos o Salário Família, que é devido 

    apenas  aos  segurados  de  baixa  renda.  Não  adianta  ter  7  filhos  e  uma 

    remuneração  de  R$  30.000,00  por  mês.  Para  receber  Salário  Família,  é 

    necessário  comprovar  que  você  é  um  segurado  de  baixa  renda.  Isso  é 

    Seletividade. O mesmo vale para o Auxílio Reclusão. 

    E  Distributividade?  É  uma  consequência  da  Seletividade, pois  ao  se 

    selecionar  os  mais  necessitados  para  receberem  os  benefícios  da 

    Seguridade  Social,  automaticamente  estará  ocorrendo  uma  redistribuição 

    de renda aos mais pobres. Isso é distributividade. 

    Por  fim,  considero  importante  citar  a  seguinte  passagem  do  ilustre 

    autor  Frederico  Amado  (Direito  e  Processo  Previdenciário  Sistematizado, 

    Editora JusPodivm, 4.ª Edição, 2013): 

    “A seletividade deverá lastrear a escolha feita pelo legislador dos 

    benefícios e serviços integrantes da seguridade social, bem como 

    os requisitos para a sua concessão,  conforme as necessidades" 

  • Cabe ao legislador selecionar os riscos sociais (infortúnios) que a seguridade irá amparar.

  • a) A diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais não fere o Princípio da Uniformidade, uma vez que ela existe em função da diferença existente entre as atividades exercidas. (ERRADA)
    Em tese, o princípio da Uniformidade é afetado, pois dispõe sobre tratamento diferenciado, no entanto, tal previsão encontra respaldo constitucional, portanto, por uma questão de interpretação lógico-sistemática da CF, não há violação ao aludido princípio. 



    b) A seletividade é um princípio voltado para o legislador e não diretamente aos beneficiários e beneficiados da proteção social. (CORRETA)

    Considerando tal princípio, cabe ao legislador escolher de forma ponderada quais as contingências que serão abrangidas pela proteção previdenciária.

    DOUTRINA: Vale dizer, o Estado não dispõe de recursos orçamentários para garantir a proteção universal. Trata­-se da reserva do possível. Diante dessa limitação financeira, é imprescindível selecionar as prioridades e estabelecer os critérios de escolha (LEITÃO, 2012, p. 27­-31)



    c) A universalidade de cobertura está relacionada às pessoas que têm direito à proteção social. (ERRADA)

    d) Universalidade de atendimento está vinculada ao objeto passível de prevenção, proteção e recuperação. (ERRADA)

    Os conceitos estão invertidos. Universalidade de COBERTURA dirige-se aos BENEFÍCIOS (OBJETO DE PROTEÇÃO). Universalidade de ATENDIMENTO dirige-se ás PESSOAS que serão atendidas. (BENEFICIÁRIOS).



    d) Os objetivos da seguridade social não se confundem com os princípios da seguridade social. (ERRADA)

    Consoante disposição da CRFB/88, o que se chama de OBJETIVOS, in verbis: 

    (...) Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...).

    A mais abalizada doutrina entende que se trata, na verdade, princípios.

  • A- Até a Constituição Federal de 1988, mais especificamente a Lei n.º 8.213/91, havia dois regimes de previdência no âmbito privado no Brasil, quais sejam, o Regime de Previdência Urbano (RPU) e o Regime de Previdência Rural (RPR). No segundo, não existia a previsão de concessão de todos os benefícios da Previdência, diversamente do que ocorria no RPU. O constituinte de 1988 buscou acabar com a diferença de tratamento que ocorria entre o urbano e o rural. A uniformidade está relacionada aos mesmos benefícios e serviços, às mesmas proteções, ou seja, o que é concedido ao trabalhador urbano é concedido ao rural.

    Portanto, a diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais fere sim o princípio da Uniformidade. O que ocorre é que a CF prevê a hipótese em que a uniformidade é mitigada, quando se trata do segurado especial já que este tem direito ao benefício no valor de um salário mínimo e não terá direito a todos os benefícios da Previdência Social, porém, tal diferenciação está prevista na própria Constituição, em seu art. 195, parágrafo 8º.

    A Uniformidade visa tratamento igual (igualdade formal) igualdade prevista na lei. Desta forma ficam proibidas qualquer distinção entre urbanos e rurais.A legislação previdenciária posterior à Constituição de 1988 adequou-se ao princípio, sem fazer discriminação entre trabalhadores urbanos e rurais, exceto pelo tratamento diferenciado do segurado especial, devido a características particulares desta espécie de segurado”. (igualdade material ou substancial - Aristotélica)

    C e D estão erradas pois os conceitos estão invertidos.

    A universalidade de atendimento refere-se aos sujeitos protegidos (universalidade subjetiva), ou seja, todas as pessoas em estado de necessidade devem ser atendidas pela Seguridade Social. Já a universalidade de cobertura diz respeito às contingências cobertas (universalidade objetiva), ela significa cobrir todos os eventos que causem estado de necessidade e é objetiva porque diz respeito a fatos que deverão ser cobertos pela Seguridade Social.

  • Em um dos comentários, especificamente no postado por Nívea, há a alusão de que uma única situação, protegida pela Constituição (CRFB - Art. 195, § 8º), exceptuaria a Isonomia Formal que por ela é regra, no entanto, na interpretação do emérito professor André Studart, tal Isonomia se constitui como Material e eu assim a vejo. Segundo ele, há pontuais diferenças entre os trabalhadores urbanos e rurais e a mais relevante dessas diferenças encontra-se no Art. 201, § 7º, II, que disciplina: Art. 201: A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a... § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    O que seria tal previsão legal, senão a busca da Igualdade Material para os trabalhadores que sofrem com as intempéries e com o trabalho árduo do campo? Não questiono o correto texto da Opção B, todavia, para mim, essa questão possui 2 (duas) respostas. Alternativas A e B.
  • Concordo com o comentário do Adson Lavor. No meu entendimento a questão possui 2 respostas corretas (alternativas A e B).

  • QUANTO À ''B'' O PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE ATUA NA LIMITAÇÃO DO ROL DE PRESTAÇÕES, OU SEJA, NA ESCOLHA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS A SEREM MANTIDOS PELA SEGURIDADE, ENQUANTO A DISTRIBUTIVIDADE DIRECIONA A ATUAÇÃO DO SISTEMA PROTETIVO PARA AS PESSOAS COM MAIOR NECESSIDADE, DEFININDO O GRAU DE PROTEÇÃO...

    ASSIM, COMPETE AO LEGISLADOR (com base em critérios equitativos de solidariedade e justiça social e segundo as possibilidades econômico-financeiras do sistema) DEFINIR QUAIS BENEFÍCIOS SERÃO CONCEDIDOS A DETERMINADOS GRUPOS DE PESSOAS, EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES QUE AS PARTICULARIZEM



    GABARITO ''B'' 

  • Questão muito boa!!!

  • Questão muito confusa pois não consigo enxergar erro na alternativa A.

  • Alguem poderia me explicar a alternativa A?

    Obrigada.

  • Vanessa pacheco, o certo seria:

    "A diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais não fere o Princípio da EQUIDADE."

    Bons Estudos!

  • Não vejo erro da alternativa "A".

    A diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais não fere o Princípio da Uniformidade (CORRETO)
    uma vez que ela existe em função da diferença existente entre as atividades exercidas. (CORRETO)
    é exatamente por causa dessa segunda parte da questão que temos segurados empregados que trabalham na mesma atividade de segurados especiais e possuem o direito a aposentadoria com a redução de 5 anos, a segunda parte pode não estar "perfeita" comparada a alternativa "B" mas não está errada ao meu ver.
    discordo também em relação ao princípio da equidade, pois este seria "equidade na forma de participação do custeio", a alternativa se tratou pela uniformidade mesmo, na qual a "diferenciação" existente entre urbanos e rurais não é  ferida.
  • Uniformidade e equivalência, sobre a a diferenciação dada ao tratamento dos trabalhadores urbanos e rurais, mas para que no fim  haja uma equidade no sentido de justiça para ambos.

  • Essa questão para ser respondida exigiu do candidato um conhecimento mais doutrinário,

    A-Fere sim,não pode haver discrimação entre os povos urbanos e rurais-exceto os raros casos previstos em lei.

    B-Correta,o legislador escolherá os riscos sociais e as pessoas mais necessitadas.

    C-A universalidade da cobertura(aspecto objetivo) está relacionado aos riscos sociais e não às pessoas.

    D-A universalidade do atendimento(aspecto subjetivo) está relacionado às pessoas,o conceito trazido pela alternativa está focado na saúde,pois esta sim traz esses elementos,como a questão exige aspectos relacionados à previdência devemos descartar essa alternativa.

    E-Eles Se confundem sim,para a doutrina majoritária são sinônimos.

  • Gabriel Costa a letra C está errada por estes motivos:

    Segundo Marcelo Leonardo Tavares, “a universalidade, além do aspecto subjetivo,

    também possui um viés objetivo e serve como princípio: a organização das

    prestações de seguridade deve procurar, na medida do possível, abranger ao máximo

    os riscos sociais”.

    Em síntese, a vertente subjetiva deste princípio determina que a seguridade

    social alcance o maior número possível de pessoas que necessitem de cobertura, ao

    passo que a objetiva compele o legislador e o administrador a adotarem as medidas

    possíveis para cobrir o maior número de riscos sociais.

    É possível cindir este princípio a fim de ligar a Universalidade da Cobertura

    aos riscos sociais abarcados pelo Sistema Nacional de Seguridade Social (aspecto

    objetivo), enquanto a Universalidade do Atendimento se refere às pessoas destinatárias

    das prestações securitárias (aspecto subjetivo).


  • 5.3 – UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS

    Este princípio teve como o objetivo central equiparar os direitos dos trabalhadores rurais aos trabalhadores urbanos, resgatando uma injustiça histórica, especialmente no Direito Previdenciário Brasileiro. Desta forma, ficam proibidas quaisquer distinções entre os trabalhadores urbanos e rurais. Para Sérgio Pinto Martins, o princípio da uniformidade é um desdobramento do princípio da igualdade.

    Neste sentido, trazemos a lição de Marcelo Leonardo Tavares:

     “As diferenças históricas existentes entre os direitos do trabalhador urbano e rural devem ser reduzidas paulatinamente até a extinção. A legislação previdenciária posterior à Constituição de 1988 adequou-se ao princípio, sem fazer discriminação entre trabalhadores urbanos e rurais, exceto pelo tratamento diferenciado do segurado especial, devido a características particulares desta espécie de segurado”.

    O princípio da igualdade, na concepção histórica de Rui Barbosa que o conceitua como tratar desigualmente os desiguais, se concretiza no inciso II, do § 7º do artigo 201 do texto constitucional que reduz em cinco anos a idade do trabalhador rural para fazer jus à aposentadoria por idade e pela concessão de aposentadoria especial para quem trabalha em condições prejudiciais à saúde.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2012

    Difícil definir ao certo onde esta o erro da letra a. 


  • aRT 194- III -SDBS - Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. (Legislador(por lei ordinária) cria benefícios e serviços).

    Seletividade - é o que será selecionado pelo legislador ordinário.

    Distributividade -  benefícios e serviços devem ser direcionados para pessoas que realmente precisam.

    Obs. Os benefícios e serviços(distributividade) são criados baseados na seleção de riscos(seletividade).

  • PESSOAL VAMOS PENSAR UM POUCO SOBRE A ASSERTIVA ''A''...

    A DIFERENÇA ENTRE O TRABALHADOR URBANO E RURAL É CLARA E EVIDENTE!

    EX.: CARÊNCIA DO TRABALHADOR URBANO É O RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO. (aqui estamos falando de $$$)
           CARÊNCIA DO TRABALHADOR RURAL É A COMPROVAÇÃO DO EFETIVO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE RURAL. (aqui estamos falando de labor)


    ORAS HÁ DIFERENÇA! DIFERENÇA ESSA QUE NÃO FERE O PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA. PESSOAL ESTAMOS NADA MAIS DO QUE FALANDO DA IGUALDADE MATERIAL, ISONOMIA... TRATAR OS IGUAIS DE FORMA IGUAL E OS DESIGUAIS DE FORMA DESIGUAL... ISSO É SER UNIFORME E EQUIVALENTE PARA EVITAR A DISCRIMINAÇÃO ENTRE ESTES TRABALHADORES. A EQUIDADE TRATA-SE DO CUSTEIO....

    DESCONFORMADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS TROUXE O CONCEITO DE UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ENTRE AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS.

    ♚ - Esse princípio vem corrigir defeitos da legislação previdenciária rural que sempre discriminava o trabalho rural .¹

    - A uniformidade diz respeito às contingências que irão ser cobertas. A equivalências refere-se ao aspecto pecuniário dos benefícios ou à qualidade dos serviços, que não serão necessariamente iguais, mas equivalentes.²

    ♞ - O princípio em estudo, consagrado pelo artigo 194, inciso II, da Constituição da República, constitui corolário do princípio da igualdade entre as pessoas (CF., art. 5º), evitando que haja leis discriminatórias entre as populações urbanas e rurais.

    No campo da Previdência Social, este princípio é mitigado, concedendo-se discriminações positivas aos trabalhadores rurais, isto é, benefícios a estes trabalhadores. (Ex.: homens e mulheres trabalhadores rurais aposentam-se, por idade, com cinco anos a menos do que homens e mulheres trabalhadores urbanos).³


    (¹) Hugo Goes, Manual de Direito Previdenciário, 8ªed. pág.25 
    (²) Sergio Pinto Martins Op.cit. pág. 77-78
    (³) Eu! rsrs



    AGORA NOTE A REDAÇÃO DA ASSERTIVA: 
    A diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais não fere o Princípio da Uniformidade, uma vez que ela existe em função da diferença existente entre as atividades exercidas. PARA APLICAR O QUE DISSE, A QUESTÃO TERIA QUE TER DITO "PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA" E NÃO DA UNIFORMIDADE.

    GABARITO ''B'' 
  • Gabarito B.

    Princípio da seletividade - cabe ao legislator selecionar os riscos sociais mais relevantes, é como se ele fizesse uma lista, pondo em ordem de riscos mais importantes para os menos importantes.

  • Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: Este

    princípio é dirigido ao legislador. Baseando-se nos riscos e contingências sociais, caberá à Lei

    primar determinadas coberturas, limitando-as. Como exemplos, podem ser citados o alcance e a

    finalidade do salário-família, bem como os requisitos da concessão do auxílio-reclusão. Os

    benefícios assistenciais também são regidos e concedidos pelo critério da necessidade.

    Professora Aline Doval,pg 12.

  • Então Pedro Matos, eu também achei que a letra A estaria correta pelo Princípio da Uniformidade e equivalência dos benefícios. 

  • A UNIFORMIDADE diz respeito ao tratamento que deve ser dado às populações urbanas e rurais de maneira UNIFORME, sem discriminação ou diferenças. A EQUIVALÊNCIA existe em função da diferença existente entre as atividades exercidas. Neste último caso, o tratamento deve ser equivalente entre as populações urbanas e rurais, mas não iguais.

    Gabarito letra "B"

    Bons estudos! 

  • dar aqui meu ponto:

    B "A seletividade é um princípio voltado para o legislador e não diretamente aos beneficiários e beneficiados da proteção social."

    oque achei errado nela é o seguinte,  "voltado para o legislador e não diretamente aos beneficiários e beneficiados" .

    como foi citado acima "cabe ao legislador identificar, ou devendo o legislador identificar as carências socais etc" , este "cabe ou Devendo" diz sobre as funções que ele decorre para um fim, que nessa história não é ele .

    porem td isto ele faz voltado pra quem ? não é justamente voltado para o beneficiário ?

    então eles deram mole a meu ver com o português ai, invalidando a questão .

  • Entendi seu questionamento Vitor Santos. A grande questão aqui é que na verdade a seletividade é sim voltada também ao beneficiário e aos beneficiados, mas de forma indireta.


    Bons estudos!
  • Vamos por parte da assertiva B

    A seletividade é um princípio voltado para o legislador.

    correto, pois ele irá escolher as prestações de benefícios 

    e serviços a serem mantidos pela SEGURIDADE SOCIAL.

    Ex. salário-família, bolsa escola, 

    bolsa pão, bolsa gás...


    e não diretamente aos beneficiários e beneficiados da proteção social.

    Essa segunda parte, direciona a atuação e quem será beneficiado, no caso 

    os mais necessitados. (PRINCIPIO DA DISTRIBUTIVIDADE).

    Ex. família de baixa renda.






  • A princípio, a diferença de tratamento entre trabalhadores urbanos e rurais fere sim o Princípio da Uniformidade. Mas aqui há dois pesos e duas medidas!!!
    De acordo com o prof. Frederico Amado, ele veda a DISCRIMINAÇÃO NEGATIVA, mas não impede a discriminação positiva, pois, de caso a caso, o trabalhador urbano pode estar em situação diferenciada do trabalhador rural. Essa situação pode ensejar tratamento diferenciado com base constitucional, a exemplo da redução de 05 anos para a aposentadoria do trabalhador rural.


    A letra A generalizou ao dizer tão somente que não fere, pois desconsidera mecanismos principiológicos que legitimam o princípio da igualdade e acarretam a discriminação positiva.

  • Questão muito ruim, mal elaborada. A banca foi muito abrangente com relação ao termo "discriminação". Porque há discriminação, sim. A discriminação positiva é permitida, por exemplo: 5 anos a menos para a concessão de aposentaria para os segurados especiais.

  • em relação a letra A, acredito que o erro está na diferença de tratamento.

    deve haver regras diferenciadas, mas o tratamento tem que ser igual

  • EQUIVALÊNCIA e não uniformidade
  • Erro da letra A.
    A diferença de tratamento dado aos trabalhadores urbanos e rurais não fere o Princípio da ISONOMIA.

  • Sendo prático e rápido pensem assim, quem seleciona os riscos à serem cobertos pela previdência são os legisladores, pois afinal de contas vc não vai chegar na agência do inss e pegar um cardápio e escolher que plano de assistência ou previdência vc vai querer. 

    Simples

    Letra b

    Corra pro abraço!!!

  • Uniformidade faz referência ao mesmo plano, ou seja, ao mesmo regime, ambos, trabalhador urbano e rural, fazem parte do mesmo regime: RGPS (lembrem-se não existe mais o PRÓ-RURAL). E, portanto, diferencia-los seria uma forma de discriminação negativa, o que não é permitida. No entanto, se a assertiva fizesse referência à equivalência seria válida, pois diz respeito ao valor das prestações que devem ser proporcionais, ou seja, a equivalência é condizente com a chamada discriminação positiva. 

    "Suar na paz para não sangrar na guerra" 
  • Verdade tomas delmondes.

  • Em relação à primeira alternativa, segue a justificativa:

    Quando se fala em uniformidade, equivale dizer, portanto, que as mesmas contingências (morte, velhice, maternidade etc.) serão cobertas tanto para os trabalhadores urbanos como para os rurais. Como exemplo de equivalência, o valor mensal dos benefícios previdenciários que substituam o rendimento do trabalho do segurado (urbano ou rural) nunca será inferior a um salário mínimo (CF, art. 201).
    Fonte: Manual de Direito Previdenciário - Hugo Goes

  • Algumas características deste princípio:

    Seletividade e distributividade na prestações dos benefícios e serviços

    - Voltado ao legislador

    - Limita, regra o princípio da Universalidade da Cobertura e do Atendimento

    - Seletividade - escolhe o rol dos benefícios.  PS: FCC entende que a SELETIVIDADE  serve para escolher os beneficiários! CUIDADO!!!!

    - Distributividade - direciona as prestações a quem mais necessita.

  • Por que se confundem??

  • Lucas, para a Doutrina Majoritária, eles são sinonimos!

  • O princípio da seletividade é o único em que se pode direcionar ao requerente o benefício que lhe faz direito, como por exemplo, em vez que aposentadoria por invalidez tem-se auxílio-doença. Além disso, o princípio da seletividade poderá vetar um benefício ao requerente caso entenda-se que o requerente não possua tal direito, como por exemplo, vetar o salário-família para aqueles que não possuam dependentes.

  • se o prinicipio da seletividade é voltada a analise da condição particular, ou concreto do caso do beneficiario, porque  a alternativa  b esta correta?

  • Me parece que a confusão da letra E é que existem os objetivos ou princípios expressos no art. 194 e outros espalhados na constituição e nas leis específicas 8213/91 e 8212/91.


ID
1357570
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca dos regimes de previdência privada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

    b) O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas políticas elaboradas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal a ele vinculada.

    c) GABARITO- As contingências geradoras das necessidades que terão cobertura previdenciária são as enumeradas nos incisos I a V do art. 201 da CF: doença, invalidez, morte e idade avançada; proteção à maternidade, especialmente à gestante; proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º (renda mensal nunca inferior a um salá rio mínimo). 

     Fonte: (https://www.passeidireto.com/arquivo/5130653/volume-25/20)


    d) Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e 

    de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei.



    e) § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

  • esta questao deve ser anulada,  que não há nenhuma alternativa correta. Há a menos errada.

    Letra C: auxilio reclusão nada tem haver com a previdência privada, premissa pedida pelo enunciado.

    vida de concurseiro é punk !!!

  • Letra E : O beneficio quando de caráter SUBSTITUTIVO deverá sim observar o piso salarial, não podendo ser menor que um salário minimo , o de caráter COMPLEMENTATIVO a exemplo do auxílio acidente é que poderá ser menor que um salário minimo. 

  • Essas bancas deveriam ter vergonha de elaborar questões como essa. Pede previdência privada e me dá uma alternativa como gabarito que faz parte do RGPS. Gastamos horas e horas estudando e me aparece um elaborador despreparado desses que acha que está fazendo uma pegadinha para os que não se preparam adequadamente. Só lamento!

  • Questão mal formulada. Quando diz que o auxílio-reclusão é uma contingência que gera uma cobertura / prestação previdenciária eu entendo que ele está chamando o auxílio-reclusão de risco social, sendo que o risco social não é o auxílio-reclusão, mas a prisão do segurado. 

  • Concordo plenamente com o colega Vitor souza chega ser ridiculas essas bancas.

  • alguém pode me dizer porque a alternativa b esta incorreta?

  • O O Sistema de Previdência Social brasileiro está estabelecido basicamente sobre dois pilares: a Previdência Social básica, oferecida pelo Poder Público e constituída pelo regime geral e pelos regimes próprios, e a Previdência Privada, de caráter complementar ao regime de previdência oficial, facultativo e baseado na constituição de reservas financeiras garantidoras dos benefícios contratados.

  • Camila Ordoque, o RGPS é somente público.

  • Resposta letra C. A resposta para a questão não está na lei 8.213 e sim na constituição art. 201 IV que vincula o recebimento do auxílio reclusão à necessidade de baixa renda do segurado. 

    "Art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    ...

    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

  • Se eu pego a pessoa que elaborou essa questão eu cubro de porr...

    Como que pode , o cara cria uma questão com o enunciado acerca dos regimes de previdência privada e coloca um gabarito acerca do Regime Geral  ?

  • Se eu pego a pessoa que elaborou essa questão eu cubro de porr...

    Como que pode , o cara cria uma questão com o enunciado acerca dos regimes de previdência privada e coloca um gabarito acerca do Regime Geral  .

  • VERDADE!!! NÃO HÁ GABARITO NESSA QUESTÃO! KKKK

    ''Acerca dos regimes de previdência privada, assinale a alternativa correta.''


    A ÚNICA QUE FALA É A ASSERTIVA ''A'' MAS ESTÁ ERRADA!...o engraçado é que o povo erra por confiar no enunciado...rsrs


    GABARITO ''C'' (DESCONSIDERANDO PARTE DO ENUNCIADO)


  • O Regime Complementar pode ser público ou privado. Já o RGPS e o RPPS são exclusivamente públicos?

  • Muita gente justificando o injustificável. 

     

    A letra "C" só pode estar certa na cabeça do examinador. Ele quis fazer pegadinha e fez trapalhada.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda é uma das contingências geradoras de cobertura previdenciária.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    O auxílio-reclusão não é o fato gerador do benefício, e sim a consequência. O que gera a cobertura previdenciária é o fato de o segurado de baixa renda ser preso

     

    Se eu soubesse o email desse examinador iria sugerir a ele que assistisse o curso do prof. Hugo Góes, pois ele está precisando.

  • Só pra começar o enunciado pergunta acerca dos regimes de previdência PRIVADA.

    Auxílio-reclusão é benefício de previdência PÚBLICA (RGPS)

    Só por este motivo já basta para saber q o gabarito está incorreto. Não precisa nem ter dor de cabeça com o restante.

    A única que fala de regime privado é a A que também está incorreta.

    Por favor QCONCURSOS. Tem q atualizar aí!

  • auxílio reclusão = contingência ???????

  • Questão mal formulada! Acho que vale um recurso.....Não há gabarito nessa questão.

  • Oque tem haver Regime Privado com o Auxilio reclusão?? afff não gostei!!rs

  • QUESTÃO RIDÍCULA!!!!!!!

    QUESTIONA SOBRE OS REGIMES PRIVADOS E A RESPOSTA CORRETA NÃO TEM NADA A VER..
  • ALGUÉM ME EXPLICA POR QUE A LETRA (A) NÃO ESTÁ CORRETA!!! 

  • Fabiano, a letra A está incorreta pois o regime de previdência privado complementar é facultativo.

  • Alguém sabe informar o dispositivo legal referente à alternativa E? Pois que eu saiba os benefícios que substituem a remuneração do trabalho devem observar o limite mínimo que é o salário mínimo, e não o piso salarial. Imagina se um engenheiro recém formado, que trabalhava como estagiário recebendo 1 salário mínimo e após se formar passa a contribuir sobre o teto previdenciário, no primeiro mês de trabalho sofre um acidente grave e se aposenta por invalidez. RMB = 100% SB, mas obviamente será feita a média dos SC e não observará o piso salarial! Questão maluca.

  • a) O regime privado de previdência complementar é mandatório (ou seja, obrigatório, imposto, necessário) sendo baseado em constituição de reservas que garantem o benefício contratado. ERRADO - é FACULTATIVO. 

    b) O chamado RGPS (Regime Geral de Previdência Social) pode ser dividido entre regime público e privado. ERRADO - O RGPS É PÚBLICO, REGIDO PELA UNIÃO POR MEIO DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 

    c) Auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda é uma das contingências geradoras de cobertura previdenciária. CORRETO. 

    d) A filiação ao RGPS é facultativa e complementar a algum outro regime público ou privado de previdência. ERRADO - O RGPS É DE FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA E NÃO É COMPLEMENTAR, ALÉM DISSO NÃO SE ENCONTRA VINCULADO, NEM SUBORDINADO A NENHUM OUTRO REGIME DE PREVIDÊNCIA. 

    e) Benefício que substitui salário de contribuição não observa piso salarial, devendo ser pago de acordo com o cálculo a ser elaborado pela Administração Pública. ERRADO - O QUE A C.F (ART. 201, § 2°) DIZ É QUE BENEFÍCIOS QUE SUBSTITUAM O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO OU O RENDIMENTO DO TRABALHO DO SEGURADO NÃO PODERÃO SER INFERIORES AO SALÁRIO MÍNIMO. NÃO É DITO NADA A RESPEITO DE PISO SALARIAL. 
  • Pra mim o fato gerador da cobertura previdenciária através do auxílio reclusão é a prisão do segurado de baixa renda .
    Mas enfim..

  • Auxílio-reclusão sendo uma contingência é no mínimo estranho. O "ser mal" não brinca em serviço! rsrs 

  • Erro da letra "a"

    CF

    Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.


  • Banca fuleira e  questão idiota. 

  • Para Ana Bilbao:

    Lei 8.212/91 Art.28 §3º O limite mínimo do salário de contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.


  • Não sabia que a contingência fosse o próprio benefício, achei que fosse a reclusão do segurado.

  • Questão cabe recurso (provavelmente houve, mas pelo jeito não foi aceito pela banca),pelos seguintes motivos:


    1º Por haver divergência entre o comando do enunciado "Acerca dos regimes de previdência privada, assinale a alternativa correta" e a alternativa apontada como correta "c) Auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda é uma das contingências geradoras de cobertura previdenciária."


    2º Contingência é o FATO GERADOR que se relaciona às prestações previdenciárias (benefícios e serviços), ou seja, para cada fato gerador haverá uma prestação previdenciária para sua cobertura. 


    O Auxílio-reclusão não é uma das contingências geradoras (fato gerador) como afirma a alternativa c), mas sim o benefício pecuniário para os dependentes do segurado detido ou recluso- aqui sim é o FATO GERADOR do benefício Auxílio-reclusão.


    Discordo quando é afirmado que a relação constante no Art. 201 da CF é das contingências a serem cobertas pela Previdência Social, pois alí está elencado os ATENDIMENTOS da Previdência Social, ou seja, suas responsabilidades. Claro que dentre eles apresentam-se alguns fatos geradores, como por ex: morte, invalidez, doença...etc. 


    Acredito que esta banca, provavelmente, buscou na internet informações para elaborar esta questão, infelizmente acabou pecando. 

  • CONTINGÊNCIA = Incerteza , Coisa que PODE ou NÂO vir a acontecer.



ID
1357576
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o aviso prévio, de acordo com o previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CLT , Art. 487 Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de: 

    I - 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; 

    II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.

  • A alternativa (D) é a resposta.

  • Art. 7º, XXI da CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 

  • Acho que essa questão não foi boa para o ano de 2014, uma vez que o artigo 487, foi tacitamente revogado pela lei 12.506/2011, que prevê o aviso prévio proporcional. Vejamos: 

    Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa

    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias


    Assim, vale citar um artigo da internet sobre o tema, ainda "obscuro":


    "Salvo melhor juízo, julgo que o diploma legal supracitado derrogou o artigo 487 celetário, na medida em que inciso II do aludido artigo da CLT estipula expressamente que o aviso prévio dos empregados que percebem remuneração por quinzena ou por mês é de 30 (trinta) dias, enquanto o inciso I do mesmo artigo consolidado prevê que o aviso prévio dos trabalhadores regidos pela CLT é de 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou lapso temporal menor.

    Concessa maxima venia das doutas opiniões divergentes, vejo que ambos os incisos celetários encontram-se revogados com a entrada em vigor da Lei nº 12.506/2011, haja vista que a lei em tela deu novo tratamento quanto ao prazo do aviso prévio, eis que não só elasteceu o seu prazo como também unificou-o tanto para os obreiros mensalistas quanto para aqueles empregados diaristas."

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/22863/o-novo-aviso-previo-e-os-artigos-487-e-488-da-clt#ixzz3RrszPNS0

    De qualquer forma, a melhor resposta era a letra D mesmo, em que o prazo de comunicação do aviso prévio pode ser superior ao prazo de cumprimento.



  • Analisemos cada uma das assertivas:

    LETRA A) Alternativa errada. Os contratos por prazo determinado, em regra, não se submetem ao regime do aviso prévio, justamente por já possuírem um termo certo para o seu encerramento. Apenas será aplicado o instituto se, no contato a termo, as partes tiverem estipulado cláusula assecuratória do direito recíproco à rescisão antes de findo o termo estabelecido, é que o contrato será regido pelas regras próprias atinentes aos contratos por prazo indeterminado. Nesse diapasão, admitir-se-á o aviso prévio, nos mesmos termos previstos para os contratos em geral. Logo, o prazo não será de 15 dias apenas, mas de 30 dias, por força do que dispõem o art. 487, inciso I, da CLT c/c art. 7º, inciso XXI, da CRFB.

    LETRA B) Assertiva errada. Se o empregado recebe semanalmente, o empregador deverá avisá-lo da rescisão contratual com, no mínimo, oito dias de antecedência, em se tratando de contrato com prazo indeterminado. Inteligência do art. 487, inciso I, da CLT. Todavia, entende-se que tal dispositivo não foi recepcionado pela Constituição de 1988, já que nesta, a previsão mínima do aviso prévio é, independente da hipótese, 30 dias - art. 7º, inciso XXI, da CRFB.
     

    LETRA C) Alternativa errada. Observa-se que o art. 487, da CLT e a Constituição Federal afirmam que o aviso prévio deve ser concedido com antecedência MÍNIMA de 30 dias, mas não necessariamente a comunicação será de 30 dias, podendo feita com maior prazo. O cumprimento, por sua vez, obrigatoriamente será de 30 dias, sobretudo se considerarmos o caso daqueles que trabalham mensalmente (lembrando da ressalva doutrinária de que o prazo de oito dias não teria sido recepcionado pela CF). Igualmente, para os que trabalham por semana, pode ser dado um prazo de aviso superior, vindo o empregado a concluir a semana de trabalho que lhe faltava, e logo em seguida deixar o emprego. Portanto, o prazo de comunicação não se confunde com o de cumprimento do aviso.

    LETRA D) Alternativa CORRETA. Mais uma vez, ressaltamos que a CLT e a própria CRFB estabelecem um prazo mínimo de comunicação, que pode ser elastecido, sem que igualmente o seja o cumprimento do aviso. Vejamos o que dizem os dispositivos anteriormente citados:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    (...)
    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
    I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;  (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)
    II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.  
    (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)

    LETRA E) Alternativa errada. O prazo de cumprimento jamais poderá ser superior ao prazo de comunicação, sobretudo se considerarmos que a antecedência mínima do aviso é de 30 dias. Nesse caso, estar-se-ia admitindo que o empregado mensalista, por exemplo, pudesse trabalhar mais do que os trinta dias do seu mês de trabalho, vindo a receber, tão-somente, a remuneração mensal correspondente ao período de aviso.
     
    RESPOSTA: D
  • Vejo uma questão com resposta em  desacordo com a CLT e CF. Pois a alternativa D fala em comunicação superior ao prazo de cumprimento, quando na verdade o prazo para comunicação será de até 30 dias, enquanto que o prazo para cumprimento será de no mínimo de 30 dias, daí para mais. Portanto, entendo incompatível os institutos. Acho que houve uma inversão.

  • A questão exige um pouco de criatividade para entender a situação que se enquadra na alternativa "D". Essa situação é a do empregado que está em aviso prévio e arranja novo emprego antes de cumprir o período integral. Vejamos um exemplo:

     

    João trabalhou 9 meses na empresa e foi despedido sem justa causa. Logo terá 30 dias de aviso prévio (menos de 1 ano de serviço). Digamos que se empregador lhe facultou redução de jornada de 2 horas diárias. No nono dia João arranjou novo emprego, e comunicou a seu antigo chefe, pleiteando o desligamento. O chefe assentiu e João passou a trabalhar na nova empresa. Veja que o período de comunicação (30 dias) foi superior ao período de cumprimento (9 dias). Essa é a situação que justifica a correção da alternativa "D".

  • Melhor resposta a de Renato Campanella - Eu não consegui entender até imaginar o caso concreto. Só letra de lei as vezes não basta, tem que saber interpreta a questão corretamente.

  • A questão fala que o prazo de comunicação PODE ser superior ao de cumprimento. Para tanto, basta que o candidato visualize uma hipótese em que o prazo do aviso seja inferior aos previstos nos incisos do art. 487, CLT, referentes ao comunicado. Vejo que tal hipótese acontece quando o trabalhador opta por faltar 7 dias, conforme disposto no pu do art. 488 da CLT. Portanto a alternativa D está correta.

  • GABARITO LETRA D

    Uma outra hipótese na qual o prazo de cumprimento será inferior ao prazo de comunicação é quando, no curso do aviso-prévio, o empregado comete alguma falta capaz de ensejar sua rescisão, hipótese na qual perderá o restante do prazo do aviso-prévio:

    Art. 491 da CLT - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

  • A questão exige um pouco de criatividade para entender a situação que se enquadra na alternativa "D". Essa situação é a do empregado que está em aviso prévio e arranja novo emprego antes de cumprir o período integral. Vejamos um exemplo:

     

    João trabalhou 9 meses na empresa e foi despedido sem justa causa. Logo terá 30 dias de aviso prévio (menos de 1 ano de serviço). Digamos que se empregador lhe facultou redução de jornada de 2 horas diárias. No nono dia João arranjou novo emprego, e comunicou a seu antigo chefe, pleiteando o desligamento. O chefe assentiu e João passou a trabalhar na nova empresa. Veja que o período de comunicação (30 dias) foi superior ao período de cumprimento (9 dias).


ID
1357582
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca dos aspectos jurídicos do que se considera Direito Financeiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Direito financeiro é o ramo do direito público que disciplina a receita tributária (sub-ramo denominadodireito tributário), a receita pública e a despesa pública (direito fiscal e orçamentário). Num sentido amplo pode alcançar o direito monetáriodireito bancário e direito cambial, ou seja, legislação sobre o Sistema Financeiro Nacional aplicável às instituições financeiras e as transações em moeda estrangeira; e também legislação sobre finanças públicas.

    Pode-se dizer também que o direito financeiro é o ramo do direito que normatiza a atividade financeira do estado. Seu objeto material é o mesmo da ciência das finanças, ou seja, a atividade financeira do estado, que se desdobra em receita, despesa, orçamento e crédito público.

    Enquanto a ciência das finanças estuda esses desdobramentos sob ponto de vista especulativo, analisando os fenômenos financeiros e econômicos que podem a porvir, constituir-se em fonte material do direito financeiro, este, de seu lado, disciplina toda a atividade financeira do Estado, compreendendo todos os aspectos em que a mesma se desdobra. Ambos, contudo, têm mesmo objeto, diferenciando-se apenas pelo modo como cada um enfoca o mesmo fenômeno.

    Para a generalidade dos autores, o direito financeiro é o conjunto de normas que regulam a atividade financeira do Estado. Rubens Gomes de Sousa, tributarista pátrio, assim o conceituou "é a disciplina que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas por ele criadas no desempenho de sua atividade financeira". Este conceito tem como base o criado pelo jurista italiano Ingrosso, que tem o seguinte teor:

    "Direito Financeiro é a disciplina que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e das demais entidades de direito público, e as relações jurídicas criadas pelo Estado, e pelas referidas entidades no desempenho da sua atividade financeira".

    Entretanto, foi Luiz Emydio F. da Rosa Júnior, quem apresentou um conceito dos mais interessantes. Ele aproveitou o conceito emitido por Rubens Gomes de Sousa, completando-o assim:

    "Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira e que se estabeleceram entre o Estado e o particular".

    O direito financeiro abrange, portanto, o estudo da despesa pública, da receita pública, do crédito público e do orçamento público.

    O direito financeiro em suma, é a disciplina jurídica que regula a atividade financeira do Estado, sob o ponto de vista jurídico, buscando as normas espalhadas por todo o ordenamento e também as sistematiza, disciplinado a atividade financeira (arrecadação, administração e gasto de dinheiro) visando o bem comum.


  • pq o item b está errado alguem explica pfvr.

  • Roberto Silva, também marquei a B, mas vamos ao porque de estar errada:

    "... o objeto do Direito Financeiro, como de qualquer outro ramo do Direito, são relações jurídicas. Não quaisquer relações, mas somente as que surgem em consequência da atividade estatal.
    A referida definição exclui, no entanto, do campo do Direito Financeiro tudo quanto se refira à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributos, a fim de afastá-lo do campo próprio do Direito Tributário".
    Fonte: Curso de Direito Financeiro - Carlos Alberto de Moraes Ramos Filho.
  • "A) O regramento do Direito Financeiro trata apenas do aspecto de destinação das receitas não tributárias." Errado. Ao contrário, pois é o ramo do direito público que disciplina as receitas tributárias; 

    "B) Sobre as receitas tributárias, o regramento do Direito Financeiro trata da instituição, arrecadação e destinação dos recursos."

    Errado: Quem trata da instituição e arrecadação dos recursos é o direito tributário;

    "C) A fiscalização e a cobrança dos tributos também estão abarcadas pelo o que se considera Direito Financeiro."

    Errado: fiscalização e cobrança é ramo do direito tributário;

    "D) Aplicação dos recursos arrecadados na área de saúde é matéria de Direito Financeiro."

    Certo: Opção  mal formulada, não deixa claro se são recursos arrecadados pela saúde ou para a mesma. Porém, com boa vontade pode-se entender que são recursos gerais que abrangem a seara do direito financeiro e que são aplicados por ele na saúde ou em qualquer área governamental.

    "E)Quando se fala em Sistema Financeiro Nacional, há de se entender como sendo aquele que está relacionado, unicamente, sob responsabilidade do Banco Central."

    Errado: O sistema financeiro Nacional é amplo, abrangendo várias instituições, dentre elas o BACEN.

  • Instituir e arrecadar são funções afetas ao direito tributário, que antecede ao estudo do direito financeiro

  • Suponha que o presidente de determinada autarquia encaminhe oficio ao Banco central do Brasil, explicando a impossibilidade de reformar o seu gabinete com os recursos orçamentários disponíveis e pedindo um empréstimo no valor de R$ 5.000.00 reais. Nessa situação, é possível a concessão do empréstimo? Justifique sua resposta.

    Resposta: No caso em questão, não será possível o empréstimo, haja vista, que esbarra com a vedação do art.164 paragrafo 1º da Carta magna. Ademais, o Banco central só poderá fazer empréstimos a instituições financeiras; senão vejamos:

    § 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


    JOELSON SILVA SANTOS 

    PINHEIROS ES 

  • A questão cobra o conhecimento da diferença entre direito financeiro e tributário.

    Em breve síntese:

    "O Direito Financeiro estuda a atividade financeira como um todo, de forma que seria esta uma grande área onde um dos seus tópicos seria o Direito Tributário, visto que seu objeto material é tão somente a tributação. Assim sendo, o Direito Tributário versa sobre uma parcela da estrutura econômica do estado (relações tributárias), enquanto o Direito Financeiro se incumbe de toda e qualquer atividade financeira estatal que envolva dinheiro, ou seja, orçamento, tributos, receita, relações econômicas, etc."

    Direito Financeiro: ótica publicista - melhor utilização e controle em busca do bem comum.

    Direito Tributário: ótica privatista - tirar do bolso privado -  Arrecadar.

  • "APENAS"?

    TRIBUTO = DIREITO TRIBUTÁRIO

    "UNICAMENTE"?


ID
1357588
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Acerca do imposto, sob o entendimento de Direito Financeiro, analise as assertivas abaixo.

I. O contribuinte não obtém vantagem direta ou contraprestação específica quando paga imposto.

II. O fato de os serviços públicos gerais prestados à população serem de má qualidade não a exime de pagar imposto.

III. Imposto é derivado de uma atuação estatal específica, sendo, portanto, espécie de tributo vinculado.

IV. A inexistência da atuação do Estado não impede que o fato tributado possa ser dimensionado com base na mensuração da despesa.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • IMPOSTOS

    O imposto é um tributo de prestação pecuniária compulsória, instituída por lei, não advém de sanção de ato ilícito e é cobrado mediante atividade legalmente vinculada (art. 3°, CTN).

    O que diferencia o imposto dos demais tributos é o fato gerador e a sua característica de tributo não vinculado. Contudo, não se pode confundir esta característica (não vinculado) com a cobrança mediante atividade legalmente vinculada prevista no art. 3° do CTN. Esta última refere-se a impossibilidade do Fisco cobrar o tributo utilizando medidas diversas daquelas instituídas na legislação. Já a primeira será explicada mais a frente.

    De outro lado, como dito alhures, o imposto é um tributo não vinculado, ou seja, o pagamento do imposto não condiciona a contraprestação direta do Estado. Nesse sentido, o doutrinador Hugo de Brito Machado (livro Curso de Direito Tributário, 26° ed., Editora Malheiros) exemplifica o tema: “Estado cobra o imposto de renda, por exemplo, toma em consideração, exclusivamente, o fato de alguém auferir renda. Não importa que o Estado tenha ou não prestado algum serviço, executado alguma obra, ou desenvolvido alguma atividade relacionada com aquele de quem vai cobrar imposto.”

    Fonte: http://www.direitosimplificado.com/materias/direito_tributario_visao_geral_especies_tributarias.htm

  • Ou seja, imposto é um tributo contributivo (e não retributivo, como são as taxas). Pode-se dizer também que impostos não são dotados de referibilidade, já que tem a sua cobrança desvinculada de uma atividade estatal específica. Assim, não há relação alguma entre o que é pago de IPVA e a qualidade das rodovias que o Estado proporciona.

  • Quanto ao Item IV) Nos impostos, a inexistência de uma atuação do Estado, referida ao contribuinte, impede que o fato tributado seja dimensionado mediante a mensuração da despesa a que o produto de sua arrecadação visa cobrir (o que se dá nos tributos vinculados, como a taxa e a contribuição de melhoria), motivo pelo qual determina a CF que as referidas espécies tributárias sejam graduadas segundo a capacidade dos contribuintes de concorrer com os gastos públicos.


ID
1357594
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sob a análise do Direito Financeiro, sobre Empréstimos Compulsórios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra E


    Art. 148. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.


    CF

  • Meus caros, 


    As letras c) e d) são respondidas pela mera leitura do CF, 148 e seus incisos, veja:
    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".


    Um abraço (,) amigo.

    Antoniel. 

ID
1357600
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Acerca do preço público, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo o Glossário do STN: 

    • Preço Público

      O do serviço vendido pelo poder público, mensurado em uma unidade de medida (divisível) diferente do preço de mercado.

  • E qual o erro da "e"?

  • serviços públicos essenciais como coleta de lixo, esgoto seriam remunerados mediante taxa já serviços públicos não essenciais seriam remunerados por preço público.

    a) preço público e taxa não são sinônimos.. 

    TAXA: decorre de lei, compulsoriedade, não permite rescisão, pode ser cobrado pela utilização potencial do serviço, regime de direito tributário.

    Preço público: decorre de contrato, facultativo, permite rescisão, só pode cobrar se utilizar efetivamente, regime de direito administrativo.

    c) natureza tributária seria taxa

    d) não teria a ver com política tributária tendo em vista que está sujeito ao regime administrativo

    e) a remuneração por serviços essenciais é taxa e não preço público


  • TAXA                                                                                             PREÇO PÚBLICO

    > Regime jurídico legal                                                                 > Regime jurídico contratual

    > Regime jurídico de Direito Tributário                                            > Regime jurídico de Direito Administrativo

    > Não há autonomia da vontade                                                     >  Decorre da autonomia da vontade

       (cobrança compulsória)                                                                     (é facultativo)             

    > Não admite rescisão                                                                   > Admite rescisão

    > Pode ser cobrada por utilização potencial do serviço                     > Só a utilização efetiva enseja cobrança

    > Cobrança não proporcional à utilização                                         > Cobrança proporcional à utilização

    > Sujeita aos princípios tributários                                                  > Não sujeito aos princípios tributários

    Conclui-se, Taxa e Preço Público (ou tarifa) não se confundem, pois somente a primeira é espécie tributária constitucionalmente definida, que se submete às regras do Direito Público, enquanto a segunda é fruto de regime contratual, passível de flexibilização e de pagamento facultativo, não se sujeitando às regras e princípios do direito tributário.

     

     

     

     

  • "Tem-se entendido que, se o serviço público é essencial, há taxa; se industrial ou comercial, há preço público. A taxa seria compulsória, bastando que o serviço seja posto à disposição; o preço seria voluntário, de uso potencial, podendo o usuário dele prescindir.

     

    As características da taxa são estas: obrigatoriedade e divisibilidade. Enquanto isto, o preço se caracteriza pela facultatividade. Se o tributo a pagar é por um serviço pedido, não obrigatório, então o tributo pago se chama preço. Se esse tributo é igual ao custo do serviço, o preço é público; se é inferior, o preço é político. Quanto ao preço quase privado, este é o de concorrência e o de monopólio.

     

    Tanto na taxa como nos preços, há o interesse público. A diferença, entretanto, é esta: na taxa há obrigatoriedade de serviço mensurável; nos preços, há facultatividade dos serviços mensuráveis."

     

    Fonte: Cicero Caldas Neto; https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/279/r135-30.pdf?sequence=4


ID
1357606
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Além dos princípios orçamentários considerados fundamentais, conforme determinado no artigo 2º da Lei nº 4.320/1964, a doutrina contábil tratou de apresentar outros. Assinale a alternativa que apresenta 2 dos princípios fundamentais, tão somente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Pessoal, as bancas gostam desse artigo. Memorizem. 

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


    Outra dica: Gravem a ordem porque nunca se sabem quando a ordem é mais importante do que o conhecimento de conceitos.

  • Universalidade

    Anualidade

    Unidade


  • Eu lembro de ter lido em algum lugar "Exclusividade", alguém me ajuda?

  • a verdade é que em teoria temos duas respostas certas! Exclusividade também é um princípio tendo o objetivo de limitar o conteúdo. Na elaboraçao de prosposta orçamentária só pode constar assuntos de orçamento, previsao de receitas e fixaçao de despesas. Unicas exceçoes sao creditos suplementares e operaçoes de credito em carater de excessao. Resumindo, exclusividade tbm é um principio. Mas, PRESTEM ATENÇAO: A QUESTAO PEDIU LETRA DE LEI( CONFORME DETERMINADO ARTIGO 2 DA LEI 4320) na lei consta apenas unidade, universalidade e anualidade. Tipo de questao que nao mede um pingo de conhecimento, so decoreba.

  • mnemonico UAU - unidade , anualidade,universalidade

    conforme a lei 4.320

  • Princípios fundamentais:

    legalidade

    reserva legal

    periodicidade/anualidade

    unidade

    universalidade

    exclusividade

    Princípios operacionais:

    equilíbrio

    publicidade

    especificação

    não-vinculação

    orçamento bruto

    Mas a questão pediu:  conforme determinado no artigo 2º da Lei nº 4.320/1964.

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


ID
1357612
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No tocante às vedações constitucionais em matéria orçamentária federal, assinale a alternativa que apresenta uma situação possível de ser realizada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Errei a questão, mas não entendi o propósito da banca:

    Art. 167  � — IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas 

    1) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, 

    2) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, 

    3) para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, 

    4) e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo


    5) X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município

  • art. 158 / 159 da CF. 

  • Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159,

    Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;


  • CF

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    Art. 159. A União entregará:

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

  • E qual o erro da letra "b"?

  • O erro da questão B se dá pelo enunciado do item que diz: "despesa específica de saúde"

    Conforme art. 167- CF, o correto é AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE.

    O artigo não especifica a receita a uma determinada despesa de saúde, mas ao serviço como um todo.

  • Questão no mínimo problemática. A letra "A" gabarito oficial, não procede. Letra B é a resposta.

  • Pessoal, na dúvida, melhor solicitar comentário do professor Daniel Dantas. Questão problemática {2}.

  • a- É permitida a vinculação de receita de imposto a fundo de participação de caráter municipal.

    b- É permitida a vinculação de receita de imposto a despesa específica de saúde.

    c- É permitido o início de projetos governamentais, ainda que não incluídos na Lei Orçamentária Anual.

    d- Vedado

    e - precisa de autorização legislativa.

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 (pertencem aos municípios) e 159 (a União entregará) , a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198(ações e serviços públicos de saúde), § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;   


ID
1357618
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos chamados créditos adicionais, analise as assertivas abaixo.

I. Devem ser autorizados e abertos somente antes da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
II. São aqueles dados como sendo créditos computados do orçamento e dados como sendo excedentes.
III. Crédito Especial deve ser autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
IV. Crédito Suplementar é crédito adicional destinado ao reforço de dotação já existente no orçamento.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. 

    • Legislação: Lei no 4.320/64, art. 41, II

    1) Comentário: Crédito Especial é aquele destinado a autorizar despesas não previstas no orçamento. Crédito ordinário não é uma das espécies de créditos adicionais. São eles: suplementares, especiais e extraordinários.


    2) Em termos de gestão, o crédito suplementar reflete uma falha na programação, haja vista que o valor foi insuficiente para atender à despesa.

    Esses créditos estão diretamente relacionados com o orçamento, visto que apenas suplementam dotações aprovadas na Lei Orçamentária Anual. Na verdade, eles “se abraçam” ao orçamento anual, tornam-se um só, “e morrem com ele” ao final do exercício financeiro – não podendo ser reabertos no exercício seguinte, ainda que aprovados no dia 30 de dezembro.

    Os créditos suplementares têm autorização contida no próprio texto da LOA, mas estão vinculados aos limites fixados na forma de percentual, que variam conforme a natureza do gasto. Caso esses limites não sejam suficientes, os novos créditos suplementares devem ser autorizados pelo Poder Legislativo mediante lei específica.

    Essa “autorização prévia” é uma forma de obter economia processual, pois não há necessidade de serem autorizados pelo Congresso Nacional, porque o objeto a que se destinam já foi analisado e aprovado pelo Poder Legislativo na LOA, agora apenas complementa-se o que se mostrou insuficiente.


    Consulta bibliográfica: PALUDO (2013) e PASCOAL (2008)


  • O que são créditos adicionais?
                       -- segundo a Lei 4.320/64, são créditos adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Créditos Adicionais classificam-se em: (GÊNERO)

    -- suplementar                (espécie) --são destinados a reforço de dotação orçamentária

    -- especial                       (espécie) -- são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica na Lei Orçamentária.

    -- extraordinário              (espécie) --são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


  • Eu achei que o crédito especial ocorria com a publicação da propria lei que o aprovou , não necessitando portanto de de nenhum ato específico.Alguém pode me ajudar?


ID
1357624
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), os contratos de terceirização de pessoal devem ser computados sob a seguinte rubrica:

Alternativas
Comentários
  • A banca foi boazinha aqui, viu?  Gabarito A

    Art. 18.Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

     § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

  • Questão passível de anulação.
    Ao contrario do que a banca afirma os contratos de terceirização de pessoal não DEVEM ser computados como Outras Despesas de Pessoal, pois somente serão quando em substituição a servidor.

  • QUESTÃO ANULÁVEL.

    Existem os contratos de terceirização:

    ~~> que se referem à substituição de servidores e empregados públicos; e

    ~~> que NÃO se referem à substituição de servidores e empregados públicos.

    Somente no primeiro caso é que devem ser contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". A questão não fez referência a esse tipo de contrato e o gabarito não poderia ser a Letra A.

     

     


ID
1357630
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o sujeito passivo das obrigações tributárias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - O responsável nao tem relação nenhuma com o fato gerador, tão somente com a lei, que lhe atribui o dever de pagar.

  • Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes

  • gabarito: letra e


    Entretanto, vejam o CTN,art.123:


    "Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes"


    Esse artigo só diz q as convenções particulares relativas à responsabilidade qto ao pgto de tributos ñ podem ser opostas à Fazenda. Ele ñ diz q as tais convenções particulares são proibidas ou sujeitas a algum tipo de autorização legal. As convenções particulares podem ser feitas livremente pelas pessoas e serão válidas se preencherem os requisitos da lei civil; elas só não serão oponíveis à Fazenda. O CTN,art.123, entretanto, permite que uma lei ordinária torne oponíveis à Fazenda determinados tipos de convenções particulares. Por esse raciocínio, a letra E tb estaria errada.


    Alguém sabe de alguma jurisprudência esclarecedora?

  • Questão anulável. 

    A letra A está correta, pois existe classificação do sujeito passivo, que inclusive é utilizada pela jurisprudência:

    Sujeito passivo direto -> contribuinte. Tem relação pessoal e direta com fato gerador.

    Sujeito passivo indireto -> responsável. Tem relação indireta com o fato gerador, derivada da obrigação dada por lei.

    Veja que é impossível tributar uma pessoa sem relação (direta ou indireta) com fato gerador, logo também é incabivel afirmar que o responsável não possui nenhuma relação com o fato gerador.

    Tal classificação está de acordo com o item A.

  • não entendi a "a".

  • Art. 121, Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

     

    a) Errada. Quanto ao responsável, é desnecessário que se indague qual o tipo de relação que ele tem com o fato gerador.

    b) Errada. Responsável tributário é sujeito passivo da obrigação tributária.

    c) Errada. O responsável tributário é sujeito passivo da obrigação principal e acessória.

    d) Errada. O contribuinte nem sempre é sujeito passivo e responsável solidário pelo pagamento de um tributo.

    e) Certa. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário , as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.=> mediante autorização legal podem.


ID
1357636
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o instituto da anistia, de acordo com o previsto no Código Tributário Nacional (CTN), sob o capítulo que trata da exclusão do crédito tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D;

    Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

    I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;

    Quanto as demais... conforme CTN:

    a) São coisas distintas ===> Anistia (exclusão - infrações); E Remissão (extinção - crédito tributário);

    b) A anistia é sobre infrações;

    c) NÃO dispensa o cumprimento de obrigações acessórias;

    e) Quando NÃO concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa.

    Bons estudos! ;)

  • A) se fosse a mesma coisa não teriam nomes diferentes (isso não se aplica a tudo); porém, nesse caso, sim.
    B) Ela recai sobre a penalidade
    C) Não dispensa
    D) ISSO
    E) se em caráter geral, não precisa disso. 


ID
1357642
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o princípio constitucional ao qual se refere o seguinte trecho do artigo 145, §1º da Constituição Federal: “sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e, nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;

    Trata-se do princípio da capacidade contributiva;

    Quanto aos demais....

     Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.... 

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (ALTERNATIVA D)

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco; (ALTERNATIVA A)

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; (ALTERNATIVA C)

    Desconheço esse princípio da alternativa B;

    Bons estudos a todos! ;)



  • O princípio da Capacidade Contributiva possui 4 sub-princípios na doutrina: Progressividade, Seletividade, Proporcionalidade e Personalização.

  • Princípio da capacidade contributiva está disposto no art. 145, §1°, da CF: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


ID
1357648
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um imposto da União e um imposto dos Estados, respectivamente, cuja parte da arrecadação é repassada aos Municípios, de acordo com a Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    ITR ==> União; 

    IPVA ==> Estados e DF;

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;


    Bons estudos! ;)

  • Lembrando 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município, fica para o município.


ID
1357654
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da fiscalização tributária, em conformidade com o disposto no Código Tributário Nacional (CTN), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

    Quanto as demais... CNT:

    a) Art 195... Parágrafo único... conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram;

    b) Se fosse assim, o fisco estaria beneficiando os que não pagam. Absurda essa!

    d) Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

    e) Art. 197.... Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    Bons estudos! ;)

  • Dica sobre a letra E: o fisco não pode quebrar sigilo bancário sem autorização judicial.

  • Quanto à letra "b" do enunciado... Como a obrigação de conservar os livros comerciais é acessória à obrigação principal de pagar o tributo, mesmo os beneficiários de qualquer tipo de isenção ou mesmo imunidade, devem se sujeitar à fiscalizações por parte do fisco, e desta maneira, a despeito de não pagarem tributos, estão sujeitas a obrigações acessórias, das quais a conservação de livros comerciais e contábeis é um delas. Vide art. 175, parágrafo único do CTN.

  • ALTERNATIVA C (CORRETA)

    STF, Súmula 439. Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação.