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Prova ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico - Prova 1


ID
114268
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com as ideias do texto, assinale a afirmativa correta.

Face mais cruel de qualquer período recessivo na economia, o desemprego é chaga social que propaga desalento coletivo, além de contribuir para a formação do círculo vicioso que começa com a queda do consumo, passa pela inibição da produção e termina em mais desemprego. Mas é exatamente nesse setor que as previsões mais otimistas para 2010 começam a se confirmar. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que o saldo entre a admissão e a demissão de empregados com carteira assinada somou 181.419 vagas, um recorde que deixou longe os até então festejados 142 mil empregos formais registrados em janeiro de 2008, último mês de expansão antes da crise mundial. 
Detalhes reforçam o otimismo quanto à continuidade desse desempenho. Em janeiro de 2010, quando 1.410.462 postos formais de trabalho foram preenchidos, a indústria de transformação voltou a dar sinais de forte retomada. O setor tinha sido o mais atingido pela recessão, mas compareceu com 68.920 contratações, 17% acima do recorde anterior, de janeiro de 2008. 
(Estado de Minas, Editorial, 19/02/2010, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • A resposta está logo no início do texto:

    'Face mais cruel de qualquer período recessivo na economia, o desemprego é chaga social que propaga desalento coletivo, além de contribuir para a formação do círculo vicioso que começa com a queda do consumo, passa pela inibição da produção e termina em mais desemprego.'

    Gabarito: B

  • O desemprego é chaga social que propaga desalento coletivo, além de contribuir para a formação do círculo vicioso que começa com a queda do consumo, passa pela inibição da produção e termina em mais desemprego. 

    B O desemprego contribui para o círculo vicioso constituído pela queda do consumo, da produção e novamente pelo aumento do desemprego.


ID
114304
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Correio Braziliense, Editorial, 18/02/2010. Assinale a opção transcrita com erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a declaração. Apenas deverão fazê-lo os que TIVESSEM IR retido na fonte e pleiteam restituição. (INCORRETA). CORRETO ......TIVEREM
  • Complementando...d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a declaração. Apenas deverão fazê-LO os que TIVESSEM IR retido na fonte e pleiteam restituição. (INCORRETA). CORRETO ......TIVEREMCORRETO ......fazê-LA (concorda com declaração)
  • Caro Rodrigo, acredito que é fazê-lo mesmo, pois não concorda com "declaração", mas com o ato de entregar a declaração.:|
  • Vamos aos comentários acerca do item D:

    Primeiro, "fazê-lo" não está errado pois nesse caso se equivale a "fazer isso".

    Segundo, o tempo verbal de "tivessem" está errado. O item foi escrito no presente, sendo assim o correto seria "tiverem".

    Terceiro, o vocábulo "pleiteam" está errado. O verbo pleitear é irregular, recebendo a letra I nas formas rizotônicas (eu, tu, ele, eles). O correto seria  "pleiteiam".

     

  • Comentário objetivo:

    d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a declaração. Apenas deverão fazê-lo os que tivessem TIVEREM IR retido na fonte e pleiteam PLEITEAREM restituição.

  • A conjugação de "pleitear" para 3ª pessoa do plural no presente do indicativo é "pleiteiam".

  • D) pleiteam ( errado)
        pleiteiam ( certo)

    Questão sacana
  • Errada d) Os trabalhadores com remuneração anual abaixo do teto de isenção previsto para 2010 desde logo estão dispensados de entregar a declaração. Apenas deverão fazê-lo (fazê-la) os que tivessem IR retido na fonte e pleiteam restituição.

    Fazer a declaração!



    Bons estudos!
  • No caso da letra "c":

    (c) Há outras condicionantes que, previstas nas mudanças, não chegam a alterar os efeitos práticos. Foram obrigadas a explicar-se ao fi sco, por serem qualificadas como integrantes de sociedades comerciais, em 2009, nada menos de 5 milhões de pessoas. Agora, estão livres da obrigação, segundo o supervisor nacional do Programa do IR.

    Enclise é somente em inicio de oração. 
  • "nada menos de" ?

  • Alternativa A o correto não seria prestarem ?

  • Gabarito letra D

     

    Olá Rogerio H! 

    Um breve comentário acerca do item A:

     

    Operação destinada a facilitar a vida do contribuinte coloca a Receita Federal na vanguarda das iniciativas que, ao longo dos últimos anos, objetivam reduzir a ineficiência operacional de agências públicas. É o que se materializa agora com as medidas que desobrigam cerca de 10 milhões de brasileiros de prestar declaração de renda.

     

    Em caso do verbo vir depois do numeral  a concordância verbal de milhão pode ser com o número, no singular, ou com a coisa expressa, no plural.
     

  • d-

    Porque o periodo tem oração principal e subordinada com relação de tempo passado, usa-se modo subjuntivo no preterito imperfeito para indicar condição dependente de ato passado: os que tiverem IR retido


ID
114310
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de O Estado de S. Paulo, Editorial, 18/02/2010. Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A decisão da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos de considerar o etanol produzido À partir da cana-de-açúcar um biocombustível avançado, que reduz a emissão de dióxido de carbono em pelo menos 40% na comparação com a gasolina, derruba uma das principais barreiras à entrada do álcool brasileiro no mercado americano e, desse modo, pode representar a abertura do mercado global para o produto nacional. I b) Para entrar no mercado americano, no entanto, o etanol brasileiro precisa vencer outros obstáculos, alguns criados pela política externa do Brasil, como a aproximação ao Irã, que causou a perda do apoio ao produto brasileiro até agora DADO pelo Congresso Americano. I c) A certificação do etanol de cana como biocombustível avançado pela EPA é importante para o Brasil. O Ato de Segurança e Independência Energética, de 2007, que define regras para os EUA alcançarem as metas de segurança energética e redução da emissão de gases de efeito estufa, ESTABELECE um consumo mínimo de biocombustíveis de 45 bilhões de litros em 2010 e de 136 bilhões de litros daqui a 12 anos. I d) Do total de biocombustíveis a SEREM CONSUMIDOS em 2022, 80 bilhões de litros ESTÃO RESERVADOS para os avançados, que são o celulósico (ainda em fase experimental) e o diesel de biomassa, entre outros. A EPA incluiu o etanol de cana-de-açúcar entre os biocombustíveis avançados, ao RECONHECER que, em relação à gasolina, ele reduz a emissão de dióxido de carbono em 61%, bem mais que o mínimo exigido de 40%. I e) Por isso, do total de 80 bilhões que serão consumidos anualmente daqui a 12 anos, o etanol responderá por 15 bilhões de litros. Esse volume corresponde a três vezes o total exportado pelo Brasil em 2008. Em decisão anterior, a EPA contabilizara os efeitos de emissões associadas ao desmatamento provocado pela expansão das áreas plantadas com cana, e considerara que a redução da emissão de dióxido de carbono em relação à gasolina seria de apenas 26%. C
  • Caro Gilvandro, a letra "d" poderia ser iniciada assim:"Do total de biocombustíveis a serem consumidos em 2022..." ?GratoUm abraço.
  • Paulo Roberto, você está certíssimo em sua observação!Vamos continuar estudando Português, que tem uma gramática cheia de detalhes e nuances, mas por isso mesmo, nos estimula a entendê-la. Lembrando que os concursos estão tão concorridos, que na maioria das vezes é necessário que fechemos a prova. Nas provas dos tribunais, as questões de Português representam de 15% a 33% das questões.
  • Sinceramente não entendi o motivo da vírgula antes da conjunção aditiva "e", uma vez que o sujeito das duas orações é o mesmo (EPA):

    a EPA contabilizara os efeitos de emissões associadas ao desmatamento provocado pela expansão das áreas plantadas com cana, e considerara que a redução da emissão de dióxido de carbono em relação à gasolina seria de apenas 26%.

    A meu ver essa vírgula é proibida, a menos que se tratasse de sujeitos diferentes ou desse uma ideia de adversidade.

    Alguém me explique. Grato
  • contabilizara? pra mim o correto seria contabilizarÁ

  • olá!, não entendo o significado do trecho da  letra e): "e considerara que a redução da emissão de dióxido de carbono em relação à gasolina seria de apenas 26%." 

    não entendo essa parte de considerar a redução da emissão em relação à gasolina. 

    como assim considerar uma redução em relação à gasolina? 


    não deveria ser em relação a redução da emissão de dióxido de carbono da gasolina


    se sim, a frase ficaria "e considerara que a redução da emissão de dióxido de carbono em relação à da gasolina seria de apenas 26%."

  • Jaina, entendo que esteja certo já que foi mantido o paralelismo sintático. Veja:

    Redução da (de+a) emissão em relação (a+a) à gasolina. Redução disto em relação àquilo.

    Preposição + artigo em ambos.

  • Gabarito: Letra E

     

    Abaixo segue minha identificação dos problemas da questão:

     

    a) A decisão da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos de considerar o etanol produzido à (não se usa crase antes de verbo) partir da cana-de-açúcar um biocombustível avançado, que reduz a emissão de dióxido de carbono em pelo menos 40% na comparação com a gasolina, derruba uma das principais barreiras à entrada do álcool brasileiro no mercado americano e, desse modo, pode representar a abertura do mercado global para o produto nacional.

     

    b) Para entrar no mercado americano, no entanto,(inclusão de vírgula) o etanol brasileiro precisa vencer outros obstáculos, alguns criados pela política externa do Brasil, como a aproximação ao Irã, que causou a perda do apoio ao produto brasileiro até agora dada pelo Congresso Americano.

     

    c) A certificação do etanol de cana como biocombustível avançado pela EPA é importante para o Brasil. O Ato de Segurança e Independência Energética, de 2007, que define regras para os EUA alcançarem as metas de segurança energética e redução da emissão de gases de efeito estufa, estabelece, (o sujeito é o Ato de Segurança e Independência Energética) um consumo mínimo de biocombustíveis de 45 bilhões de litros em 2010 e de 136 bilhões de litros daqui a 12 anos.

     

    d) Do total de biocombustíveis a ser consumido em 2022, 80 bilhões de litros está reservado para os avançados, que são o celulósico (ainda em fase experimental) e o diesel de biomassa, entre outros. A EPA incluiu o etanol de cana-de-açúcar entre os biocombustíveis avançados, ao  reconhecer (o sujeito é EPA) que, em relação à gasolina, ele reduz a emissão de dióxido de carbono em 61%, bem mais que o mínimo exigido de 40%


ID
114364
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um pai deseja dividir uma fazenda de 500 alqueires entre seus três filhos, na razão direta da quantidade de filhos que cada um tem e na razão inversa de suas rendas. Sabendo-se que a renda do filho mais velho é duas vezes a renda do filho mais novo e que a renda do filho do meio é três vezes a renda do mais novo, e que, além disso, o filho mais velho tem três filhos, o filho do meio tem dois filhos e o filho mais novo tem dois filhos, quantos alqueires receberá o filho do meio?

Alternativas
Comentários
  • 1º) Para encontrar a proporção das rendas, atribuimos o valor um para o que tem a menor renda, que é o filho mais novo:FILHO + VELHO = FILHO MEIO = FILHO + NOVO = Renda: 1A renda do filho mais velho é duas vezes a renda do filho mais novo e que a renda do filho do meio é três vezes a renda do mais novo, logo:FILHO + VELHO = Renda: 2 FILHO MEIO = Renda: 3FILHO + NOVO = Renda: 12º) Acrescentamos as informações sobre os filho e depois multiplicamos pelos seus inversos, pois são inversamente proporcionais:FILHO + VELHO = 3 FILHOS, Renda: 2 = 3 x 1/2 = 3/2FILHO MEIO = 2 FILHOS, Renda: 3 = 2 x 1/3 = 2/3FILHO + NOVO = 2 FILHOS, Renda: 1 = 2 x 1/1 = 23º) Dividimos os 500 alqueires pelo valor da soma das proporções:500 / 3/2 + 2/3 + 2500 / 25/6 = 500 x 6/25 = 1204º) Agora é só multiplicar pela proporção do filho do meio: 120 x 2/3 = 80:)
  • Quem quiser pode assitir o exercicio sendo feito no you tube:

    http://www.youtube.com/watch?v=8Zvc8pAH1IA
  • Como fazer pela regra do K e do "TAPA"

    direto vezes inverso vezes k = total
    primeiro colocamos os valores de proporção direta, 2 2 e 3.. nao tem misterio nesta parte.
    depois colocamos os valores de proporção inversa 1 3 e 2
    nesta parte que entra a regra do tapa.. o filho do meio tem o valor 3 (que é 3 vezes a renda do novo).. dae vc tapa o 3 e multiplica os outros dois valores, 2 e 1.. fica 2.. entao no total é 2 (do direto) vezes 2 (do inverso) vezes o k (constante de proporcionalidade) ficando entao 4 k para o filho do meio.
    fazendo o mesmo processo para os outros filhos, fica 2 vezes 6 vezes k (+novo) 4 k (meio) e 3 vezes 3 vezes k (+ velho)
    ou seja 12k, 4k e 9 k.. a gente soma esses k e iguala ao 500 que é o total..
    fica 25k = 500... ae a gente acha o k.. que é igual a 20
    o filho do meio é 4 k ... dessa forma o filho do meio tem 4 vezes 20 = 80,
    [ assim como o mais velho por exemplo tem 9 k ou seja 180 ]
    (obs: nao sei como se faz para separar as linhas nesta plataforma do qconcursos, fica tudo embolado, talvez esteja confuso, mas este método creio que seja o melhor)
  • Thiago Dias!

    Valeu pela explicação!! Ajudou bastante! O autor do meu pdf fez uma resolução enoooorrme! 


  • FN = Filho mais novo
    FM = Filho do meio
    FV = Filho mais velho
    IP = Inversamente proporcional
    DP = Diretamente proporcional


    RENDA (IP)                 FILHOS(DP)              MULTIPLICAÇÃO(parte)   MMC das PARTES       
            
    FV= 2FN  =  1                   3               =                 3                                    9
                       2                                                           2

    FM= 3FN =  1          x           2               =                                                    4
                      3                                                            3
                          
    FN = 1*=                       2               =                 2                                     12
                        1                                                          1

    *como o exercício não atribui, admite-se 1 para renda do mais novo
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
        500    =    500    = 20
    9+4+12        25
     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    FN = 4 x 20 = 80

  • a-

    Um pai deseja dividir uma fazenda de 500 alqueires entre seus três filhos (500/3 = ???), na razão direta da quantidade de filhos (quanto mais filhos, mais recebe. usa-semultiplicação) que cada um tem e na razão inversa de suas rendas (quanto mais renda, menos recebe. usa-se divisao). Sabendo-se que a renda do filho mais velho é duas vezes a renda do filho mais novo e que a renda do filho do meio é três vezes a renda do mais novo (usando o mais novo como referencia, vemos que o do meio recebe 3x menos, ou a terça parte do mais jovem enquanto que o mais velho recebe 2x menos, ou metade do mais jovem), e que, além disso, o filho mais velho tem três filhos (receberá 3x mais), o filho do meio tem dois filhos (receberá 2x mais)e o filho mais novo tem dois filhos (receberá 2x mais),

     

    2x + 2x/3 + 3x/2 = 500

    (12x+4x+9x)/6 = 500

    12x + 4x + 9x = 3000

    x = 120

     

    + jovem = 2 * 120 = 240

    do meio = (2 * 120)/3 = 80

    + velho = (3 * 120)/2 = 120

    quantos alqueires receberá o filho do meio? 80


ID
114367
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um estudo indica que, nas comunidades que vivem em clima muito frio e com uma dieta de baixa ingestão de gordura animal, a probabilidade de os casais terem filhos do sexo masculino é igual a 1/4. Desse modo, a probabilidade de um casal ter dois meninos e três meninas é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Parece que essa questão não tem resposta.Vejam a resolução do Sérgio (ponto dos concursos):"Trataremos aqui da Probabilidade Binomial, haja vista que as características do evento em tela se enquandram perfeitamente neste modelo!Reparem que se a probabilidade de nascer um menino é de 1/4, deduz-se que a probabilidade de nascer uma menina será de 3/4. Confere?Vou chamar P(H) e P(M), para Homem e Mulher. Ok?Teremos: P(H)=1/4 e P(M)=3/4.Daí, aplicando a probabilidade binomial para o nascimento de 2 Homens (meninos) em 5 nascimentos, teremos:P(2H) = (Combinação de 5, 2 ) x (P(H))^2 x (P(M))^3Onde houver "^", leia-se "elevado a". Ok?Fazendo as continhas, teremos que: P(2H) = 135/512Este resultado não está contemplado entre as alternativas de resposta! A questão é nula.Idêntico resultado seria encontrado, caso tivéssemos usado a fórmula para calcular a probabilidade do nascimento de 3 meninas, ou seja, para calcular P(3M): contas iguais e mesma resposta: 135/512.De um jeito ou de outro, a questão é anulável!":|
  • O meu deu 27/1024

    (1/4)^2 x (3/4)^3 = 27/1024

  • Permutação com repetição, pois ele não disse em que ordem as crias seriam geradas: P5(2,3) ou seja, permutação de 5 elementos com repetição de 2H e 3M, que dá um resultado de 10.

    Daí é só fazer as multiplicações das probabilidades individuais e multiplicar por 10, resultado 135/512.

    Questão sem resposta.

  • Usando a fórmula da distribuição binomial temos:

    Chamemos de “sucesso” ter um filho do sexo masculino: probabilidade igual a 1/4.

    Chamemos de “fracasso” ter um filho do sexo feminino: probabilidade igual a 3/4.

    P (sucesso) = 1/4

    Q (Fracasso) = 3/4

    N = 5

    K = número de sucessos (neste caso é 2)

    Fórmula: N/K * P* Q

    = 5/2 * 1/43/4

    = 5/2 * 1/16 * 27/64

    = 135 / 2.048

    Agora teremos que encontrar o número de repetições dos eventos, que é de em 5 elementos se repetem 2 homens e 3 mulheres.

    5! / 3! 2! = 10.

    135 *10 / 2048 = 1.350 / 2.048 Simplificando 135/512.


ID
114370
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma urna contém bolas vermelhas, azuis, amarelas e pretas. O número de bolas pretas é duas vezes o número de bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de bolas amarelas. Se as bolas diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas bolas serem pretas?

Alternativas
Comentários
  • 1º) Devemos estipular um valor para a cor que não é citada (Vermelha)Vermelhas = 1AzuisAmarelasPretas2º) O número de bolas pretas é duas vezes o número de bolas azuis, o número de bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas vermelhas, e o número de bolas azuis é duas vezes o número de bolas amarelas.Vermelhas = 1Azuis = 10Amarelas = 5Pretas = 20Total = 36 bolas3º) Se vamos retirar ao acaso três bolas da urna, com reposição, qual a probabilidade de exatamente duas bolas serem pretas? Preta x Preta x "qualquer outra cor" x Permutação de 3 com 2 elementos repetidos20/36 x 20/36 x 16/36 x 3x2/2x1 (tentem simplificar ao máximo!)5/9 x 5/9 x 4/9 x 3100/243:)
  • Um video muito bem fundamentado do "eu vou passar" sobre a questao

    http://www.youtube.com/watch?v=jie2pLzgJ-o
  • Vermelha (v) = v

    Azul (a) = 2y = 2x5v = 10v

    Amarelo (y) = 5v

    Preto (p) = 2a = 2x10v = 20v

    Estabeleçamos então valor para "v":

    v = 1

    Então:

    v = 1

    a = 10

    y = 5

    p = 30

    total: 36

    Bolas pretas (p): 20/36 => 5/9

    Bolas não pretas (ñp): 16/36 => 4/9

    Possibilidades de serem exatamente duas pretas:

    p x p x ñp = 5/9 x 5/9 x 4/9 = 100/729

    p x ñp x p = 5/9 x 4/9 x 5/9 = 100/729

    ñp x p x p =  4/9 x 5/9 x 5/9 = 100 /729

    --------------------------------------------------------

    3 x 100/729 = 300/729 

    Simplificando por 3 = 100/243

  • Ótima explicação!

  • Chamando de P, AZ, AM e V o número de bolas Pretas, Azuis, Amarelas e Verdes, temos:

    P = 2AZ

    AM = 5V

    AZ = 2AM

           Podemos escrever tudo em função de V. Veja:

    AZ = 2AM = 2x(5V) = 10V

    P = 2AZ = 2x(10V) = 20V

           Portanto, o total de bolas é:

    Total = P + AZ + AM + V = 20V + 10V + 5V + V = 36V

           Temos 36V bolas, das quais 20V são pretas. A chance de retirar uma bola preta é de 20V/36V = 20/36 = 5/9. Como o exercício diz que devemos repor a bola (“com reposição”), a chance de tirar uma segunda bola preta é também 5/9. E a chance da terceira bola não ser preta é de 16V/36V = 16/36 = 2/9.

           Assim, a probabilidade da primeira E da segunda bolas serem pretas E da terceira bolas não ser preta é:

           Veja que este é o caso onde temos Preta – Preta – Não Preta. Devemos ainda permutar esses 3 resultados, com a repetição de 2:

           Portanto, a probabilidade de ter 2 bolas pretas e uma não preta, em qualquer ordem, é:

    Resposta: B


ID
114373
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um aquário em forma de cubo possui capacidade para abrigar 20 peixinhos coloridos por metro cúbico. Sabendo-se que uma diagonal de face desse aquário mede 10 metros, então o volume do aquário, em metros cúbicos (m³), e o número aproximado de peixinhos que podem ser abrigados neste aquário são, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  • Temos um aquário em forma de cubo com diagonal da face igual a 10m.Seja A a medida da face do cubo, então:10²=A² + A² => A=10/sqrt(2) mO volume do aquário é:V=A³ => V= (10/sqrt(2))³ = 1000/(2sqrt(2)) = 500/sqrt(2) = 250.sqrt(2) m³Temos 20 peixes para cada m³. Aplicando a regra de três para o volume total temos:N= 20.250.sqrt(2) = 250.sqrt(2.20²) = 250sqrt(800) peixes.Logo resposta (A)
  • Questão muito, muito mal formulada. O examinador indagou sobre o volume do aquário em metros cúbicos e sobre o número aproximado de peixinhos que podiam ser abrigados nesse aquário. Verificando as respostas da questão, observa-se que nelas aparecem a unidade quilogramas, kg, que é usada para medidas de massa ! Sendo assim, o examinador deveria ter especificado que cada "peixinho" pesava 1 kg, para que a questão pudesse ser coerente com as respostas. O cálculo efetuado determinou a existência de 5000 vezes a raiz quadrada de dois peixinhos no aquário, um número irracional de peixinhos, o que não faz o menor sentido !
  • Cada face de um cubo é um quadrado de lado L, e portanto a diagonal de cada face é a diagonal de um quadrado de lado L, isto é,

           O volume deste cubo é:

           Como podemos ter 20 peixes por m, então ao todo podemos ter:

           Observe que:

  • que quilo é esse!?


ID
114379
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um círculo está inscrito em um triângulo isósceles de base 6 e altura 4. Calcule o raio desse círculo.

Alternativas
Comentários
  • Como o triângulo é isósceles de base 6 e altura 4, essa altura é perpendicular à base no ponto médio, formando um triângulo retângulo de catetos 3 e 4 e, conseqüentemente, hipotenusa 5.
    A área, S, do triângulo pode ser calculada por S = p.r.
    Onde p é semi-perímetro do triângulo e r o raio do círculo inscrito. Tendo a área e o semi-perímetro consigo calcular o r, pois se S = p.r.; então r =S/p

    S = (b x h) /2 
    S = (6× 4) /2
    S = 12

    p = (5 + 5 + 6)/2
    p= 8

    r = S/p
    r=12/8
    r= 1,5

    Letra A
  • Segue 2 belissimas explicacoes:
    1 Desenhei o triângulo isóceles e coloquei o circulo dentro.
    2 Desenhei a reta da altura e obtive dois triângulos retângulos com os valores 3, 4 e 5.
    4. repare que a reta da altura de valor 4 é igual ao r + (4-r)
    5. tracei uma reta do centro do círculo até o ponto onde o circulo tangencia o lado do triângulo isóceles, essa nova reta também é o raio e forma um ângulo reto com um dos lados do triângulo isóceles.
    6. repare que agora ficamos com dois triângulos retângulos iguais e um triângulo retângulo menor.
    7. observe que o triângulo retângulo menor compartilha um dos ângulos do triângulo retângulo maior e, como o outro ângulo é reto isso quer dizer que o terceiro ângulo também terá o mesmo valor para os dois triângulos.
    8. Com isso ficamos com dois triângulos semelhantes. daí basta aplicar a seguinte semelhança: 3/r=5/4-r => 12-3r=5r => 8r=12 => r=1,5

    Acho que a explicação ficou meio confusa, mas se desenhares tu vais entender.
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=872082


    E a segunda:

    Sabendo que os segmentos de reta que ligam o vertice do triângulo aos pontos de interseção com o círculo são congruentes e, sabendo que a altura em relação à base de um triângulo isosceles é também a mediana, podemos fazer o seguinte desenho para facilitar:

    (Grafico)

    Assim, usando pitágoras nós encontramos a medida da hipotenusa do triângulo amarelo:

    32 + 42 = H2

    9 + 16 = H2

    H = 5 

    Com isso, podemos fazer o seguinte desenho:

     temos o seguinte:

    Área do triângulo verde = 2.R/2 

    Área do triângulo vermelho = 3.R/2 

    Área do triângulo azul = 3.R/2 

    Área dos três triângulos = 3.4/2 

    Assim, podemos montar a seguinte equação:

    2.R/2 + 3.R/2 + 3.R/2 = 3.4/2 

    8.R = 12 

    R = 1,5 
     

    http://raciociniologico.50webs.com/SUSEP2010/SUSEP2010.html#Questão%2003

  • A resposta desse site esta bem diática
    http://raciociniologico.50webs.com/SUSEP2010/SUSEP2010.html#Quest%C3%83%C2%A3o%2008

  • Eu fiz um desenho pra colocar aqui mas não consegui, então vou ter de descrever a solução:
    A chave é fazer as bissetrizes e encontrar o valor de seno do angulo de 30 graus.
    Bem, o nosso triangulo é isoceles, de base 6 e altura 4, portanto, a bissetriz que vai da base ao vertice mede 4 e configura um triangulo retangulo de medidas 3 (metade da base) e altura 4. De cara, vemos que é um triangulo retangulo padrao, ou seja, angulos medindo 90, 30 e 60 graus.
    Do centro do circulo, trace uma bissetriz (a bissetriz divide o angulo do vertice ao meio e) para à direita, indo de encontro ao vertice de angulo 30 (vertice dos lados 3 e 5). Pronto, temos um outro triangulo retangulo, em que sabemos o valor do cateto adjacente, que é tres, e o angulo, que é 30.
    Aplicando seno 30, temos
    1/2 = x/3
    X = 1,5
    Espero ter ajudado.

    Nota: se o circulo estivesse inscrito em um triangulo equilatero, o problera diretamente resolvido, pois a proporção é sempre 2/3 (centro do circulo ao vertice da altura) para 1/3 (centro do circulo à base). Aí era multiplicar 1/3 pela altura e encontrar o raio. Mas, repito, isso só é possivel no triangulo equilatero.

     
  • Essa questão fica bem mais simples se já soubermos a relação apontada pelo colega lá em cima: A = S.R, onde A = área, S = semiperímetro e R = raio. Como A do triângulo é base . altura /2,  então:

    (b.h)/2 = SR

    6.4/2 = [(5+5+6)/2]R  - Pra saber os lados do triângulo basta fazer o teorema de pitágoras com um dos triângulos retângulos formados pela altura do isóceles (que também é mediana) -> x² = 4² + 3². X =5.

    R = 12/8 = 1,5


    OBS: a fórmula A = SR vale para qualquer polígono com círculo inscrito
  • Caro Eduardo,

    Sua resolução, embora apresente o valor correto, contém alguns equívocos. Em um triângulo retângulo padrão do tipo 3, 4 e 5 os ângulos não medem 30o, 60o e 90o, como você afirmou. Os valores corretos são 53,13o (aproximado), 36,87o (aproximado) e 90o. Utilizando seu raciocínio, é preciso conhecer o valor da função trigonométrica tangente da bissetriz do ângulo 53,13o , ou seja, a função trigonométrica tangente do ângulo 26,565o, que é 0,5. O que você denominou sen30o é, na realidade, a tang(26,565o). Assim:
    tang(26,565o) = x/3
    0,5 = x/3
    x = 1,5

    Muitas vezes, chega-se a um resultado correto por meio de um raciocínio equivocado. No fim, obter a resposta certa em uma questão de múltipla escolha é o que, realmente, importa !
  • TEOREMA DE HERÃO

    SE O CÍRCULO ESTÁ INSCRITO EM UM TRIANGULO QUALQUER, A ÁREA DO TRIÂNGULO É IGUAL AO PRODUTO DO SEMIPERÍMETRO (DO TRIANGULO) E DO RAIO. 

    A = S.r

    A = Área do triângulo

    S =Semiperímetro do triângulo

    r = raio do Círculo

    ____________

    Para o cálculo dos lados do triangulo(para calcular o semiperímetro), é só utilizar o teorema de Pitágoras.

     

    FONTE: http://aulasmayleone.blogspot.com.br/2014/05/teorema-de-herao.html

     

  • Sendo a área= Semiperímetro ( metade do perímetro) x raio, temos :

     

    A= bxh÷2 

    A =6x4÷2= 12

    Raio= 4 ( enunciado)

    Cálculo do semiperímetro: vamos descobrir a hipotenusa. Portanto, vamos dividir a base do triângulo ao meio. Teremos um triângulo com catetos 3 e 4. Aplicamos pitágoras para descobrir a hipotenisa: h^=3^+4^

    h^= 9+16

    h= 5

    Então teremos um triângulo de base 6 e cateto 5. O outro cateto tbm é 5 , pois a questao disse tratar- se de um triângulo isósceles ( 2 lados iguais ).

    Semiperímetro= 5+5+6 ÷2 = 8

    A= semip. X raio

    R= a÷ semip.

    R= 12÷ 8= 1,5 

  • a-

    o triângulo é isosceles e temos a base e altura. É NECESSARIO ENCONTRAR O LADO (ou aresta). Pegando a metade da base e a altura, temos 1 triangulo retangulo, cujo lado pode ser encontrado com teorema de pitagoras: c²= a² + b². A HIPOTENUSA SERÁ O LADO FALTANDO. 3² + 4² = c². 9+16 = c². c² = 25. c = 5. O lado do triangulo isosceles é 5 e sua base, 6. O raio do circulo inscrito é:

     

    r = b/2 sqrt(2a - b)/(2a+b)

     

    b= base. a= aresta.

     

    A formula 3 * sqrt 4/10+6 -> 3 * sqrt 4/16 -> 3* 1/2. -> 1.5

  • Sendo R o raio do círculo, temos a seguinte situação inicial:

           Inicialmente observe somente o triângulo. Veja que podemos formar um triângulo retângulo com metade da base (3), a altura (4) e um dos lados:

           Assim, pelo teorema de Pitágoras,

    x = 3 + 4

    x = 9 + 16

    x = 5

           Voltando a figura original, já incluindo algumas informações adicionais, temos:

           Observe a metade esquerda do triângulo isósceles. Ela está dividida em 3 triângulos retângulos, cujas áreas somam:

    Áreas = (3 x R) / 2 + (3 x R) / 2 + (2 x R) / 2

    Áreas = 4R

           Veja que esta área é metade da área do triângulo isósceles, ou seja,

    Área triângulo isósceles = 8R

    6 x 4 / 2 = 8R

    12 = 8R

    R = 1,5

    Resposta: A


ID
114382
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No sistema de juros compostos, o Banco X oferece uma linha de crédito ao custo de 80 % ao ano com capitalização trimestral. Também no sistema de juros compostos, o Banco Y oferece a mesma linha de crédito ao custo dado pela taxa semestral equivalente à taxa cobrada pelo Banco X. Maria obteve 100 unidades monetárias junto ao Banco X, para serem pagas ao final de um ano. Mário, por sua vez, obteve 100 unidades monetárias junto ao Banco Y para serem pagas ao final de um semestre. Sabendo-se que Maria e Mário honraram seus compromissos nos respectivos períodos contratados, então os custos percentuais efetivos pagos por Maria e Mário, foram, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  •  
    Banco X: 80% ao ano com capitalização trimestral (taxa nominal). Logo, 
    a taxa efetiva trimestral é 80% /4 = 20% a.t. 
    O custo efetivo pago por Maria ao longo de um ano (4 trimestres) foi de 
    (1+20%)4
     – 1 = 1,204
     – 1 = 1,0736 = 107,36%. 
    Banco Y: Já que a taxa efetiva trimestral do banco Y é de 20% a.t., a 
    taxa equivalente semestral será (1+20%)2
     – 1 = 0,44 = 44% ao semestre. 
    Como Mário pagará sua dívida ao  final de um semestre, seu custo 
    percentual foi de 44%

    fonte: prof. guilherme neves
  • Trata-se de um problema em que se pedia as taxas equivalentes à taxa nominal de 80% com capitalização trimestral.
    O que isso significa? Significa que o banco X quer que o seu emprestimo concedido seja devolvido a 20% a cada três meses, ou seja, em um periodo de 12 meses, o capital de R$ 100,00 teve quatro capitalizações de 20%.
    Em juros simples, a taxa efetiva de uma operação é igual à taxa proporcional e é igual à taxa equivalente, ou seja, as três taxas são iguais. Em juros compostos, isso não é verdade, porque, enquanto em um a evolução é linear (sistema simples), noutro a evolução é exponencial (sistema composto).
    Vejamos o problema da qustão:
    Há um outro banco, Y, que tem uma taxa equivalente à taxa cobrada pelo banco X, mas, dessa vez, o banco Y quer duas capitalizações ao invés de 4 do banco X:
    MARIA (X)
    80% ao ano, com capitalização trimestral equivale a 20% ao trimestre e, em um ano (quatro trimestres), 1,2^4 = 2,0736, que é igual a 107,36%.
    MARIO (Y)
    80% ao ano, com cap. trimestral, equivale a 20% e, em seis meses (dois trimestres), equivale a 1,2^2 = 1,44, ou seja, 44%.

    Letra E



  • Banco X: 80% ao ano, com capitalização trimestral - taxa aparente. Logo, 80% / (4 trimestres/ano) = 20% ao trimestre - taxa efetiva.
    Capital de Maria: 100,00, por 1 ano = 4 trimestres
    M = C(1+i)n
    M = 100(1+0.20)4
    M = 207,36, Logo, custo % efetivo foi de 207,36 - 100 = 107,36%


    Banco Y:  20% ao trimestre, quanto será em um semestre?

    Equivalência de taxas
    (1 + i trimestral)2 = (1 + i semestral)1
    (1 + 20)2 = (1 + i semestral)
    i semestral = 44%

  •         No Banco X temos uma taxa de 80%aa com capitalização trimestral, o que corresponde à taxa efetiva de 20% ao trimestre (pois temos 4 trimestres em um ano). Maria obteve 100 unidades monetárias junto ao Banco X, para serem pagas ao final de um ano, ou seja, 4 trimestres, portanto o montante pago por ela foi de:

    M = C x (1 + j)

    M = 100 x (1 + 20%)

    M = 100 x 1,20

    M = 100 x 2,0736

    M = 207,36 reais

                   Assim, os juros pagos por Maria foram de 207,36 – 100 = 107,36. Percentualmente, temos o custo de 107,36 / 100 = 107,36%. Isso já permite marcar a alternativa E.

                   Vejamos o caso de Mário só por fins didáticos. O Banco Y oferece a mesma linha de crédito ao custo dado pela taxa semestral equivalente à taxa cobrada pelo Banco X. A taxa semestral que equivale a 20% ao trimestre é obtida pela fórmula de taxas equivalentes, lembrando que t = 1 semestre corresponde a t = 2 trimestres:

    (1 + j) = (1 + j)

    (1 + j) = (1 + 20%)

    1 + j = 1,44

    j = 44% ao semestre

    Assim, em um semestre Mário teve um custo de 44%.

    Resposta: E


ID
114385
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um título sofre um desconto racional composto dois meses antes do seu vencimento a uma taxa de 5% ao mês. Dado que o valor do desconto é R$ 10 000,00, qual o valor mais próximo do valor nominal do título?

Alternativas
Comentários
  • Desconto = Valor nominal (N)  - Valor atual(A)
    10 000 = N-A  --> N=A+10000

    N=A(1+I)^t --> fórmula do desconto racional composto
    A+10000=A(1+0,05)^2
    A+10000=1,1025A
    0,1025A=10000
    A=97560,97
    N=97560,97 +10000=107561
  • Drc = desconto racional composto
    N = valor nominal
    i = taxa
    n = periodo
    VaN = valor atual de N
    .
    Drc = N - VaN
    Drc = N - N/(1 + i)^n
    Drc = N - N/(1 + 0,05)^2
    Drc = N - N/(1,05)^2
    Drc = N - N/1,1025 (esse valor, 1,1025, você acha na tabela que a banca fornece)
    10.000 x 1,1025 = 1,1025N - N
    11025 = 0,1025 N
    N = 11025/0,1025
    N = 107.560,98 (resposta B)

                    
  • O pessoal sofre um pouco com descontos... decorando muitas fórmulas. Se seguirmos a lógica (financeira, é claro) vamos nos dar melhor. Resumindo:

    DESCONTOS:

    Primeiro, entendamos o essencial:

    VALOR NOMINAL, é o valor original do título. Este valor está no futuro... láaaaa na frente, pois foi assim contratado. Por isso, eu o aceito com um FV.
    VALOR ATUAL, é o valor a ser resgatado após a operação de desconto, o qual eu chamo de PV, por estar no presente, considerando como data focal a data do desconto.
    DESCONTO, é a diferença entre o Valor Nominal (FV) e o Valor Atual (PV na data descontada). Por isso a simples fórmula de D=VN-VA. Eu enxergo como VN=VA+D... e por que eu enxergo assim? Por asssim conseguimos perceber que o D nada mais é que o Juros calculados nas fórmulas tradicionais (FV=PV+J), onde os Juros se diferenciarão de simples ou compostos.

    . SIMPLES (juros simples) = O desconto será o valor dos juros cobrados. O que muda é se POR DENTRO (RACIONAL), ou POR FORA (BANCÁRIO), sendo a simples diferença entre estes o valor referencial para o cálculo. Se racional, os juros são cobrados pelo PV (VA), se bancário, pelo FV (VN). Como memorizar isso? Não precisa, kiridão... só pensar quais terão os maiores juros... acho que os bancos (bancários) escolhem a conta que mais favorece, né? ;)

    Racional: D= PV . i . n, lembrando que o PV é o Valor Atual. Através disso você consegue deduzir todo o resto (VN=VA+D ou FV=PV+J)
    Bancário: D=  FV . i. n, lembrando que o FV é o Valor Nominal... aquele no futuuuroooo.

    Segue...

  • COMPOSTO (juros compostos) = AÍ SIM MERECEMOS ATENÇÃO, pois tem uma pequeninha diferença. Se racional, beleza... pode utilizar a fórmula tradicional (FV=PV(1+i)ˆn)... pela lógica você consegue diferenciar os juros (desconto), deduzindo o FV (VN) do PV (VA). Comercial (ATENÇÃOOOOOO!!!!!), utilize o sinal negativo em (1 - i) ˆn, multiplicando-o pelo FV (Valor Nominal), pois como vimos, o comercial (bancário) sempre incidirá sombre este. Calcule o PV (VA) multiplicando FV x (1-i)ˆn. Achado o PV (VA), utilize os dados do exercício para descobrir o que ele pede, sempre com a fórmula VN = VA + D.


    * O sinal negativo se deve ao fato de estar descontando do valor futuro (nominal), e ao invés de juros sobre juros, terems desconto sobre desconto. Exemplificando, se tem R$100,00 e desconta 10%, terá R$90,00. Se descontar 10% novamente, terá R$81,00. Agora calcule R$81,00 x 10%, e posteriormente o resultado por 10% novamente. Chega nos R$100,00 não, parceiro (exatamente R$98,01). Os resultados não batem, você erra o exercício baba, e outro se dá bem. Sacou o motivo do sinal negativo?

    Portanto... D (que eu chamo de J) SÓ PRECISA DE  UMA atenção especial... que é no Comercial Composto... desconto sobre desconto (1 - i) ˆn... e entender que VN = VA + D (escolha uma posição nessa fórmula e pronto... pare de ficar trocando de lugar toda hora dependendo do exercício... isso só te embanana, e exige pleno conhecimento do que está fazendo). No resto, tudo que já se sabe das fórmulas tradicionais.

    Descompliquemos!!!
  • Ótima explicação!

  •         Temos um desconto de D = 10000 reais, taxa de desconto j = 5% ao mês, com prazo de antecipação t = 2 meses, no regime de desconto racional composto. Assim,

    D = N – A

    10000 = N – A

    A = N – 10000

                   Na fórmula do desconto racional composto:

    N = A x (1 + j)

    N = (N – 10000) x (1 + 0,05)

    N = (N – 10000) x 1,1025

    N = 1,1025N – 11025

    11025 = 0,1025N

    N = 107560,97 reais

    Resposta: B


ID
114388
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Muito se tem falado acerca dos princípios constitucionais. Sobre tais princípios, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (B) Correto. A questão parece tratar da classificação de princípios segundo a sua abrangência. Esta classificação não se mostra apenas para o direito mas para diversas ciências. José Cretella Neto traz uma classificação bem didática sobre tais princípios se separados segundo a abrangência de cada um. São eles:a) onivalentes - proposições gerais, de validade integral, aplicáveis a todas às ciências. Orientam o pensamento, motivo pelo qual também são chamados de princípios racionais do conhecimento ou primeiros princípios; b) plurivalentes - "são aqueles comuns a mais de uma ciência, ou a um grupo de ciências, orientando-se apenas nos aspectos que se interpenetram"];c) monovalentes - "são aqueles cuja validade é restrita a um único campo do conhecimento"; e d) setoriais ou regionais - "proposições básicas em que repousam os diversos setores em que se baseia determinada ciência"Desta forma, levando esta classificação ao direito constitucional, podemos realmente dizer que cada instituição constitucional estaria alicerçada sobre seus princípios setoriais ou regionais, ou seja, aqueles que definiriam as normas basilares daquele "nicho", daquele setor específico.Bons estudos!
  • Letra 'b'.Princípios setoriais ou regionais - "proposições básicas em que repousam os diversos setores em que se baseia determinada ciência".http://vitor-cruz.blogspot.com/2010/05/questoes-estranhas-constitucional-susep.html
  • Comentando as incorretas:Letra A - Errado. Princípios fundamentais são aqueles princípios positivados na Constituição capazes de estabelecer a organização do Estado. Daí serem chamados de "políticos-constitucionais" - sempre que falar "político" lembre de "organização". Letra C - Errado. Os princípios fundamentais, em regra, definem a forma de Estado, a forma de Governo, estabelecem os fundamentos do Estado, e, assim, possuem eficácia plena. Existem exceções como as normas programáticas do art. 3º. No entanto está errado dizer os princípios fundamentais "não têm eficácia plena e aplicabilidade imediata".Letra D - Errado. Como vimos, os jurídico-constitucionais são desdobramentos dos político-constitucionais. Isso também não é uma afirmação 100%. Canotilho diz que "muitas vezes" são desdobramentos. De qualquer forma, está incorreta a questão. Mas nessa o examinador quase escorregou.Letra E - Errado. Normas-fim são as normas que direcionam o poder público a alcançar um objetivo, uma norma programática. Segundo Canotilho, a determinação constitucional segundo a qual as ordens econômicas e social tem por fim realizar a justiça social constitui uma norma-fim, que permeia todos os direitos econômicos e sociais, mas não só a eles como também a toda ordenação constitucional, porque nela se traduz um princípio político constitucionalmente conformados, que se impõe ao aplicador da Constituição. Os demais princípios informadores da ordem econômica são da mesma natureza. CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 4ª edição, Lisboa: Almedina, 2000. pg. 31.http://vitor-cruz.blogspot.com/2010/05/questoes-estranhas-constitucional-susep.html
  • "Muito tem se falado...."
    Muito...quem é o doido!
    KKKKKKK só para descontrair galera!

  • "INCORRETA (A): Princípios fundamentais são aqueles princípios positivados na Constituição capazes de estabelecer a organização do Estado. Prinçípios gerais do Direito Constitucional são os princípios "genéricos", aplicáveis aos ordenamentos jurídicos,sem se preocuparem necessariamente com um texto positivado específico.


    CORRETA (B): Segundo José Cretella Neto, princípios regionais são proposições básicas em que repousam os diversos setores em que se baseia determinada ciência. É possívél dizer que cada instituição constitucional está alicerçada sobre seus princípios setoriais ou regionais, ou seja, aqueles que definiriam as normas basilares daquele "nicho", daquele ,setor específico.


    INCORRETA (C): Os princípios fundamentais, em regra, definem a forma de Estado, a forma de Governo, estabelecem os fundamentos do Estado, ·e, assim, possuem eficácia plena e aplicabilidade imediata.


    INCORRETA (D): Os princípios jurídico-constitucionais (princípios constitucionais gerais) são desdobramentos dos princípios político-constitucionais (princípios fundamentais).


    INCORRETA (E): Segundo Canotilho, a determinação constitucional segundo a qual as ordens econômicas e social têm por fim realizar a justiçà social constitui uma norma-fim, que permeia todos os direitos econômicos e sociais, mas não só a eles como também a toda ordenação constitucional, porque nela se traduz um princípio político constitucionalmente conformado, que se impõe ao aplicador da Constituição. Os pemais princípios informadores da ordem econômica são da mesma natureza."
     



     


ID
114391
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito dos direitos sociais e dos trabalhadores garantidos pela Constituição:

I. são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.

II. o direito à moradia significa o direito à casa própria.

III. os diversos direitos garantidos pela constituição aos trabalhadores são elencados de forma exemplificativa.

IV. os diversos direitos garantidos pela Constituição aos trabalhadores são elencados de forma taxativa.


V. a Constituição não conferiu uma garantia absoluta do emprego.

Assinale a opção verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADAPelo jeito a banca examinadora queria saber se estava presente na assertiva todos os direitos sociais previstos na CF. Como não estão elencados todos os direitos sociais a questão está errada. Vejamos o que afirma o art. 6 da CF:"Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".II - ERRADAQuando se fala em direito à moradia, significa o direito que a pessoa possui de residir em um determinado local com o animus de habitar, de permanecer no espaço, não sendo necessariamente o direito a ter uma casa própria. José Afonso da Silva (Comentário Contextual à Constituição. 4ª ed. São Paulo; Malheiros 2007; p. 186) ressalta que o conteúdo do direito à moradia “envolve não só a faculdade de ocupar uma habitação, mas também a habitação de dimensões adequadas, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar, como se prevê à Constituição Federal portuguesa (artigo 65). Em suma, que seja uma habitação digna e adequada, como quer a Constituição espanhola (artigo 47)”.III - CERTOÉ o que depreende-se do texto da CF em seu art. 7, caput:"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social" (...).IV - ERRADAVeja-se a fundamentação apresentada no item III.V - CERTAA Constituição não conferiu uma garantia absoluta do emprego – protege essa relação “contra despedida arbitrária ou sem justa causa”, nos termos de lei complementar inexistente (art. 7º, I). O FGTS é uma espécie de patrimônio individual do trabalhador, e o aviso prévio (XXI) possibilita-lhe a obtenção de outro emprego antes do desligamento definitivo da empresa.
  • Apenas lembrando... No art.5º há exposição dos direitos e garantias fundamentais (vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade); no art.6º há exposição dos direitos sociais (educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados). SEGURANÇA é o único item presente nos direitos e garantias fundamentais e nos direitos sociais!Excelentes estudos,;)
  • todos os direitos elencados na assertiva I são direitos socias, apesar de não mencionar a "alimentação e a proteção à maternidade", portanto acredito esta questão passível de anulação .
  • Cara Leilany, você comentou que o direito à Segurança está presente tanto nos Direitos e Garantias Fundamentais quanto nos Direitos Sociais. Mas aí há uma diferença:O que se depreende da interpretação do Texto Constitucional é que a segurança presente no caput do art 5º diz respeito à Segurança Jurídica e a Segurança prevista no caput do Art. 6º diz respeito à Segurança Pública.Espero ter ajudado.
  • DISCORDO DESSE GABARITO, POIS ENTENDO QUE A ALTERNATIVA I ESTÁ CORRETA, VEJAMOS:I. são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.ELA NÃO DIZ, SÃO APENAS ESSES OS DIREITOS SOCIAIS.LOGO ESSE ITEM ESTÁ CORRETO, POIS TODOS OS CITADOS SÃO DIREITOS SOCIAIS, MAIS A ALIMENTAÇÃO E À PROTEÇÃO A MATERNIDADE.
  • Bastante duvidosa a assertiva I, tendo em vista a possibilidade de dúplice interpretação...Foi considerada errada pela banca, deduzindo-se que estavam exigindo do candidato que soubesse todos os direitos expostos no referido artigo constitucional...Entretanto, do modo como foi formulada a questão, tanto poderia ser considerada errada como certa...depende do ponto de vista que se olha a pergunta...passível de anulação...
  • A CESPE formulou uma questão muito parecida CEHP/PB TEC SOCIAL 2009, na questão faltava também alimentação e a banca considerou certo.

    É complicado!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Alternativa I) Me adimirar dessa banca fazer isso.
    SÓ estaria incorreta se tivesse assim.
    I) são direitos sociais SOMENTE a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.
    Como eu falo, são questoes assim, que tiram candidatos preparados e colocam candidatos despreparados na jogada.



  • Concordo plenamente com o colega Thiago Calandrini.

    OBS: acretido que o desejo de todos seja o aprendizado, então vamos deixar as besteiras de lado.

    Que Deus ilumine nossas mentes.
  • respondendo ao Allan Kardec:

    pode-se dizer perfeitamente A Cespe, concordando com a palavra banca subtendida:

    A banca Cespe é muito f#$#%@ da p#%$& para elaborar questões...

    isso ocorre o tempo todo:
    O (grupo) Metallica é a melhor banda do mundo!!!!
  • DISCORDO COMPLETAMENTE DO GABARITO!!!

    O item I apenas estaria errado se tivese sido apresentado da seguinte forma "São direitos sociais somente..."
    Na minha opinião, está corretíssimo da maneira como foi exposto, já que todos os direitos ali transcritos são sociais.

  • olha, na minha humilde ignorancia resolvi essa questão por um caminho lógico. 
    primeiro: as acertivas 3 e 4 eram opostas então não podiam estar contidas na mesma acertiva.
    segundo: sei que não existe garantia absolita do emprego (portato item V correto).
    terceiro: tinha certeza que os itens II e IV estavam errados.

  • O nível dessa questão é altíssimo, característica principal da banca ESAF.
    Decorar todos os direitos elencados no caput do artigo 6º da CF/88 é demais.
  • MACETE ART. 6º: PAPS TEM SAL
    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    (Três pilares da seguridade + Prot. à maternidade e infância)
    Proteção à maternidade e à infância    
    Assistência aos desamparados
    Previdência social
    Saúde


    Trabalho
    Educação
    Moradia

    Segurança
    Alimentação
    Lazer
     


  • Na própria questão o examinador pergunta se os direitos são exemplificativos ou taxativos!  O rol é exemplificativo!
    E para avaliar o candidato taxa a assertiva¨ I¨ como incorreta por faltar alimentação como um direito social - esta assertiva está incompleta mas não está errada, está apenas exemplificando o rol - deveria ser considerada como certa!

    Desconfio das intenções do examinador, porque au meu ver ele pode mudar sua opinião, pois fundamentrar-lho-á ao seu bel prazer!

    Resta a nós concurseiros, cantar ¨segura na mão de Deus e vai.....¨!
  • Macete para lembrar o item "I" - Direitos sociais


    D esamparados

    I nfância

    L azer

    M oradia

    A limentação

    S aúde


    S egurança

    E ducação

    M aternidade


    P revicência Social

    T rabalho




  • A Esaf é recordista em fazer assertivas incompletas e considerar certas, uma vez que algo incompleto não deixa de estar certo só porque tem outras coisas faltando. Mas daí a adivinhar quando ela não tá a fim de seguir esse padrão é demais!

  • Relaxa galera, isso aí é pra ESAF não deixar ninguém fechar a prova de constitucional, ou senão como ficaria o orgulho do examinador?

  • Pessoal, gostaria de enfatizar que, mesmo estando a letra "a" incompleta (para a digníssima ESAF), devemos ter em mente que através da EC 90/2015 foi incluído o transporte  como mais um direito social além dos já elencados no art 6 º caput, CF


    Cuidado com os comentários mais antigos.


    Sorte e sucesso.





  • I - ERRADA "Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, Transporte na forma desta Constituição".

     

    II - ERRADA  José Afonso da Silva (Comentário Contextual à Constituição. 4ª ed. São Paulo; Malheiros 2007; p. 186) ressalta que o conteúdo do direito à moradia “envolve não só a faculdade de ocupar uma habitação, mas também a habitação de dimensões adequadas, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar, como se prevê à Constituição Federal portuguesa (artigo 65). Em suma, que seja uma habitação digna e adequada, como quer a Constituição espanhola (artigo 47)”.

     

    III - CERTO  caput:"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social

     

    IV - ERRADA Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    V - CERTA  Art. 7º  I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

                                   II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

                                   III - fundo de garantia do tempo de serviço;

  • INCORRETO item (I): Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

    INCORRETO Item (II}: O direito à moradia não se confunde necessariamente com o direito à propriédade imobiliária ou o direito.de ser proprietário de
    imóvel (RE 407.688, DJE 06.1 0.2006).

    CORRETO Item (III}: O caput dÔ ârt: 7 da CF estabeiece elenca direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, não excluindo outros que visem à melhoria de sua condição social. ·

    INCORRETO Item (IV): São elencados de forma exemplificativa)

    CORRETO Item (V): A CF assegurou a relação de emprego protegida, não de forma absoluta, mas somente contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos terrros.de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos (art. 7°, I, da CF).

  • Não entendo essas bancas...Se fosse a CESPE, o item I estaria correta. Só por não elencar todos os direitos sociais previstos no art.6° da CF/88, não significa dizer que os direitos colocados no item I não sejam direitos sociais, de 2ª geração, de normas programáticas e prestações positivas do Estado...

     

    É complicado...

  • Eu tambet errei por causa do item I. Talvez quando a banca pede "na forma da constituição" temos q lembrar de todos os direito la expresso. Vou ficar mais atento sobre isso.

  • Questão cabe recurso, nada a ver a primeira alternativa ser incorreta.

  • questão desatualizada pessoal
  • Macete para lembrar o item "I" - Direitos sociais

    esamparados

    I nfância

    L azer

    M oradia

    A limentação

    aúde

    _________________________

    S egurança

    E ducação

    M aternidade

    _________________________

    P revicência Social

    T rabalho


ID
114394
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal garante a inviolabilidade dos direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, além de outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Sobre a inviolabilidade dos direitos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) CERTA.Não entendi o porquê da alternativa estar certa. E os instrumentos de tutela das liberdades, como o habeas corpus, o mandado de segurança etc.?b) ERRADA.Basta uma interpretação a contrario sensu.c) ERRADA.Marquei esta como correta. Embora seja uma assertiva radical, entendi que ela configurava a pena de morte prevista excepcionalmente no art. 5°, XLVII, a.d) ERRADA.O art. 50 não possui incisos. Acredito que tenha sido erro da questão, que, na verdade, deve ter tentado dizer "5°". Assertiva errada, interpretação a contrario sensu.e) ERRADA.Interpretação tb a contrario sensu.Particularmente, caso tivesse prestado concurso, tentaria recurso contra a alternativa A e em favor da C, pelos motivos que expus, e pelo erro de digitação da alternativa D.
  • Essa é uma questão bem estranha!acompanho a opinião mostrada pelo colega anteriormente!Marquei a alternativa C visando os mesmos motivos!a Alternativa A pode tbm ser considerada certa, mas pesa muito na interpretação! (o que mesmo assim, me faria acreditar que a alternativa C estivesse "mais certa" do que a A"!Certamente é uma questão bem escorregadia!
  • Ao que me parece, a questão necessita, a priori, do entendimento da palavra "preordenar". Preordenar significa: ordenar com antecipação, predestinar. De posse desse entendimento, pode-se afirmar que a CF não predestina cada direito a uma garantia de formar ordenada ou em sequência, de sorte que extraímos dos dispositivos as normas;as garantias para cada direito fundamental. Por exemplo, no art. 5º, inciso XV, trata da liberdade de locomação e o inciso LXVII, do art. 5º trata do habeas corpus. No inciso LXVII diz que: concede-se-à habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção,por ilegalidade ou abuso de poder. Por raciocínio lógico, deduzimos que o direito previsto no inciso XV é garantido pelo inciso LVXII, sem que estes estejam conectados de forma sequencial. A interpretação dada a Constituição precisa ser unitária,ou seja, numa mesma senda, sem necessariamente que os dispositivos se apresentem de forma preordenada. Do mesmo modo, podemos citar os direitos fundamentais, os mesmos não são somente os que se encontram preordenados no art. 5º, mas se encontram distribuídos ao longo da Constituição e até mesmo fora dela.
  • Ok, pessoal!

    Gabarito atualizado para "C", conforme edital ESAF Nº 42, DE 27 DE MAIO DE 2010, publicado pela banca.

    Bons estudos!

  • Colega, acho que o erro da alternativa A está justamente em dizer que a CF não elenca EXAUSTIVAMENTE todos as disposições que o assegurem, são apenas alguns mecanismos. Isso na cabeça do examinador, porque pra mim também está razoável (apesar de mal redigida)

  • Letra 'a'
    Falso. Podemos entender que o artigo 5 é formado por disposições e mecanismos que asseguram esses direitos fundamentais.

    Letra 'b'
    Falso. Uma das características dos direitos fundamentais é a inviolabilidade.

    Letra 'c'
    Verdadeira. Na CF, art 5, XLVII,a – prevê a pena de morte em caso de guerra declarada. Ou seja, a defesa da pátria é mais importante que a vida do indivíduo.

    Letra 'd'
    Essa assertiva é um absurdo! Temos que decorar o que diz cada artigo? Só tendo certeza da veracidade do item anterior para desconsiderar essa assertiva.

    Letra 'e'

    Falsa. O princípio da igualdade tem vários desdobramentos sendo reforçado em vários arts da CF (ex. CF, art 5,XLII, art 7,XXX, art 7, XXXI, entre outros).

  • Mas achei meio estranha a alternativa "C"
    a sobrevivência da nacionalidade?!
    o mais correto não seria da naçao?!
    quem souber me ajude, obrigada!
    ainda prefiro a alternativa A ou então que tivessem anulado a questão.
    ...
  • É... o certo mesmo seria estar escrito "sobrevivência da nação", na alternativa C.
    Encontrei a fonte da frase! É de José Afonso da Silva: “Uma constituição que assegura o direito à vida incidirá em irremediável incoerência se admitir a pena de morte. É da tradição do Direito Constitucional brasileiro vedá-la; será admitida só no caso de guerra externa declarada... a Constituição tem que a sobrevivência da nacionalidade é um valor mais importante do que a vida individual de quem porventura venha a trair a pátria em momento cruciante” (SILVA, 2005, p.202).
    Ou seja, a pena de morte, em regra, é vedada. Mas tem sua exceção, que é o caso de guerra declarada, situação que permite à NAÇÃO excluir o direito à vida.
    A palavrinha "nacionalidade" deve ter feito muita gente (inclusive eu!) achar que se referia àquela nacionalidade dos artigos 12 e 13 da CF/88 --> o vínculo jurídico e político existente entre a pessoa e a nação.
  • Gente, pode ser da NACIONALIDADE mesmo.

    Muito simples: a CF não admite pena de banimento, mas admite pena de morte durante a Guerra. Se a vida do indivíduo traidor fosse mais importante que a nacionalidade, a CF admitiria pena de banimento em caso de guerra ao invés de pena de morte. 

    Esse foi o meu racionício.

    Em relação às demais:

    a) Assegura sim. Um exemplo são os remédios constitucionais. 

    b) são invioláveis

    d) Ele se referia ao 5o. E sim, os direitos dos incisos do art 5 são concretização e desdobramento do caput.

    e) Errado. A CF está o tempo todo reforçando a igualdade - ex: não discriminação do trabalho pela natureza, igualdade entre tabalhador rural e urbano... etc

    Abraços!
  • Gabriela, permita-me discordar mas não há pena de banimento nem em guerra declarada.

    Observa-se no inciso XLVII que não há nenhuma ressalva na pena de banimento, apenas na pena de morte.

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;


  • Danilo, acho que você não entendeu o que a Gabriela disse... Ela não disse em nenhum momento que poderia haver a pena de banimento. 

  • "INCORRETA (A): O art. 5° da CF é formado por disposições e mecanismos que asseguram esses direitos fundamentais.


    INCORRETA (B): A inviolabilidade é uma das características dos direitos fundamentais.

     

    CORRETA (C): O art. 5°, XLVII, "a", da CF prevê que haverá pena de morte no caso de guerra declarada. Isso indica que a defesa da pátria é mais importante que a vida do indivíduo.

     

    INCORRETA (D): Os direitos configurados nos incisos do art. 5ª da CF são, sim, concretização e desdobramento dos direitos genericamente previstos nocaput.

    INCORRETA (E): O princípio da igualdade tem vários desdobramentos, sendo reforçado em muitos dispositivos constitucionais."

  • dizus!

  • GABARITO: ALTERNATIVA C!

    Embora inexista hierarquia entre os direitos fundamentais, durante o período de guerra declarada, o direito fundamental à vida revela-se inferior à segurança nacional.

    Nesse sentido é a determinação constitucional:

    Art. 5º [...]

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX.

    Portanto, deve-se concluir que ''para a Constituição, a sobrevivência da nacionalidade é valor mais importante que a vida individual de quem porventura venha a trair a pátria em momentos cruciais'', conforme previsto na alternativa c.


ID
114397
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à competência legislativa privativa da União, é possível classificá-la em direito material substancial e direito material administrativo. Sobre o tema, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma classificação doutrinária (muito comum nas provas da ESAF).Usando a doutrina de José Afonso da Silva e um pouco de bom senso, é possível resolver a questão.O autor distingui a competência legislativa privativa da União de 3 formas:- Competência para legislar sobre direito administrativo: A competência para legislar sobre direito administrativo se baseia naquelas matérias cujo objeto estariam no campo da atividade da administração pública ou sobre coisas de interesse público. José Afonso da Silva elenca nesse rol desapropriação, requisições civis e militares, água, energia, informática, telecomunicações e radiofusão, serviço postal, jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia, organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do DF e Territórios, sistema estatístico, cartográfico e de geologia nacionais, etc.- Competência para legislar sobre direito material, não administrativo: direito civil, comercial, penal, político-eleitoral (incluindo nacionalidade, cidadania e naturalização), agrário, marítimo aeronáutico, espacial, e do trabalho, populações indígenas, condições para o livre exercício de profissões, seguridade social.- Competência para legislar sobre direito processual: materializa-se na legislação sobre o direito processual do trabalho, processual penal e processual civil.Portanto, alternativa E correta!
  • Comentários:Trata-se de uma classificação doutrinária. A ESAF parece ter realmente gostado de cobrar doutrinas em suas provas. Essa questão, embora não consigamos enquadrá-la exatamente na doutrina do Prof. José Afonso da Silva, o professor traz uma classificação que nos ajudaria bastante.José Afonso da Silva, assim como Uadi Lammêgo Bulos, dá ênfase em distinguir a competência legislativa privativa da União de 3 formas: - Competência para legislar sobre direito administrativo;- Competência para legislar sobre direito material, não administrativo;- Competência para legislar sobre direito processual.A competência para legislar sobre direito processual se materializa na legislação sobre o direito processual do trabalho, processual penal e processual civil.A competência para legislar sobre direito administrativo se baseia naquelas matérias cujo objeto estariam no campo da atividade da administração pública ou sobre coisas de interesse público. José Afonso da Silva elenca nesse rol:- desapropriação;- requisições civis e militares;- água, energia, informática, telecomunicações e radiofusão;- serviço postal;- política de crédito, câmbio e seguros;- diretrizes da política nacional de transportes;- jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;- regime de portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;- trânsito e transporte;- Imigração, emigração, extradição e expulsão;- organização do sistema nacional de emprego;- organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do DF e Territórios.- Sistema estatístico, cartográfico e de geologia nacionais.- consórcios e sorteios;- registros públicos- competências da PF, PRF e PFF;- atividades nucleares;- defesa territorial, aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional.O mesmo autor elenca como competência legislativa material não administrativa:- direito civil, comercial, penal, político-eleitoral (incluindo nacionalidade, cidadania e naturalização), agrário, marítimo aeronáutico, espacial, e do trabalho, populações indígenas, condições para o livre exercício de profissões, seguridade social.Sabendo desta divisão proposta pelo prof. José Afonso da Silva, ficaria mais fácil a resolução da questão que cobrava a classificação da competência legislativa privativa da União em e "direito material administrativo" e "direito material substancial" (este seria exclusão daquele). Vejamos:
  • CONTINUAÇÃOa) o direito marítimo é classificado como direito material administrativo. Errado. Direito marítimo é um direito material, assim como todos os arrolados no art. 22, I, não se trata de objeto de direito administrativo e sim substancial ou material não administrativo.b) a água, a energia, a informática, as telecomunicações e a radiodifusão são classificadas como direito material substancial.Errado. Trata-se de direito administrativo.c) as requisições civis e militares são classificadas como direito material substancial. Errado. Trata-se de direito administrativo.d) o direito agrário é classificado como direito material administrativo. Errado. Mais um direito arrolado no art. 22, I, onde não se trata de objeto de direito administrativo e sim substancial ou material não administrativo.e) a desapropriação é classificada como um direito material administrativo.Correto.FONTE: PONTO DOS CONCURSOS
  • Pelo que pude eu entender, a regra é ser direito material administrativo.
    Exceções:
    1. direito material substancial - os elencados no art. 22, I, CF88;
    2. direito processual.
    Seria isso?
  • A competência para legislar sobre direito material administrativo, segundo José Afonso da Silva, se baseia naquelas matérias cujo objeto estariam no campo da atividade da administração pública ou sobre coisas de interesse público. Exemplo: desapropriação, requisições civis e militares, água, energia, informática, telecomunicações e radiofusão, serviço postal, jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia, organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do DF e Territórios, sistema estatístico, cartográfico e de geologia nacionais, etc.-


    Competência para legislar sobre direito material substancial: direito civil, comercial, penal, político-eleitoral (incluindo nacionalidade, cidadania e naturalização), agrário, marítimo aeronáutico, espacial, e do trabalho, populações indígenas, condições para o livre exercício de profissões, seguridade social.


    Competência para legislar sobre direito processual: materializa-se na legislação sobre o direito processual do trabalho, processual penal e processual civil.


    Fonte: Ponto dos concursos

    Obs: Reescrevi, pois desta forma fica mais fácil de visualizar e entender.  

  • MACETE:

    Sempre que constar no mnemonico CAPACETE PM, será sempre substancial, do contrário, será  administrativo


ID
114400
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização Político-Administrativa e a formação dos Estados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial: letra 'd'. Acredito que a alternativa está incorreta.1º)Art. 18, §3º, CF: “os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do CONGRESSO NACIONAL, por lei complementar” (Congresso Nacional e não Senado Federal);2º)A aprovação plebiscitária é condição para a continuidade do procedimento. Assim, caso o resultado do plebiscito seja desfavorável, estará encerrado o procedimento, pois a aprovação das populações interessadas é condição indispensável para a modificação territorial. Porém, caso o resultado do plebiscito seja favorável, o Congresso Nacional decidirá, com plena soberania, pela aprovação ou não da lei complementar. Enfim, a reprovação no plebiscito impede o processo legislativo no Congresso Nacional, mas a aprovação plebiscitária não obriga o Congresso Nacional, que poderá, ainda assim, decidir pela não-aprovação da lei complementar formalizando a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento do Estado.Quanto a consulta às Assembléias Legislativas, esta tem função meramente opinativa, isto é, a opinião negativa ou positiva das Assembléias Legislativas não obriga o Congresso Nacional. Mesmo com manifestação negativa das Assembléias Legislativas poderá o Congresso Nacional editar a lei complementar aprovando a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento. Da mesma forma, a manifestação positiva das Assembléias Legislativas não obriga o Congresso Nacional, que poderá, soberanamente, decidir pela não-aprovação da respectiva lei complementar.
  • Seguem comentários do Vicente Paulo do Ponto dos Concursos...>>O plebiscito tem poder de veto? No caso de resultado negativo, poderá o Congresso Nacional editar a lei complementar, formalizando a alteração territorial?"A aprovação plebiscitária é condição para a continuidade do procedimento.Assim, caso o resultado do plebiscito seja desfavorável, estará encerrado o procedimento, pois a aprovação das populações interessadas é condição indispensável para a modificação territorial.Porém, caso o resultado do plebiscito seja favorável, o Congresso Nacional decidirá, com plena soberania, pela aprovação ou não da lei complementar. Enfim, a reprovação no plebiscito impede o processo legislativo no Congresso Nacional, mas a aprovação plebiscitária não obriga o Congresso Nacional, que poderá, ainda assim, decidir pela não-aprovação da lei complementar formalizando a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento do Estado.">>E a consulta às Assembléias Legislativas, tem também poder de veto?"Não. A consulta às Assembléias Legislativas tem função meramente opinativa, isto é, a opinião negativa ou positiva das Assembléias Legislativas não obriga o Congresso Nacional. Mesmo com manifestação negativa das Assembléias Legislativas poderá o Congresso Nacional editar a lei complementar aprovando a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento. Da mesma forma, a manifestação positiva das Assembléias Legislativas não obriga o Congresso Nacional, que poderá, soberanamente, decidir pela não-aprovação da respectiva lei complementar.":)
  • LETRA A - Ao meu ver a letra A estaria correta. De acordo com o CF art. 18 §2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, TRANSFORMAÇÃO EM ESTADO ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. Está ai uma possibilidade de se criar um Estado sem que seja pela divisão de outro, ou seja, através de um Território se criaria um Estado.
    LETRA D - Me parece Errada. O resultado do plebiscito quando negativo determina a não possibilidade do prosseguimento do processo, não podendo o Senado ignorá-lo.
  • Concordo com os colegas abaixo: entendo que o gabarito está trocado. A alternatova A é a correta, pelos motivos que eles já expuseram!Sobre o assunto, trecho da aula do Prof. Vítor Cruz, no pontodosconcursos:"A atual constituição separou tais hipóteses ao prever no art. 18 § 3º que o Estado poderia subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais.
    A doutrina assim relaciona as hipóteses de reorganização do espaço territorial:
    Cisão ou Subdivisão - Um ente subdivide o seu território dando origem a outros entes. O ente inicial deixa de existir.
    Desmembramento-formação - Uma parte de um ente se desmembra formando um novo ente. O ente inicial continua existindo e agora temos um ente completamente novo.
    Desmembramento-anexação - Uma parte de um ente se desmembra, porém, ao invés de formar um novo ente, ela é anexada por outro existente. O ente inicial continua existindo e não temos a
    formação de um ente novo
    , mas um aumento territorial de outro.
    Fusão - Dois ou mais entes se agregam e assim formam um ente novo. Os entes iniciais deixam de existir.
    Desta forma, vemos que no desmembramento ocorre a manutenção da personalidade original, seria apenas a perda de uma parte do ente, a qual iria se anexar a outro ou formar novo ente, enquanto, na
    subdivisão teríamos a extinção do ente primitivo para formação de outros, totalmente novos.
  • Concordo com todos, a letra "D" está errada, pelos motivos já colocados, e a cooreta é a letra "A", pois pode haver a criação de um Estado por meio de fusão (que não implica qualquer tipo de divisão de território) ou ainda através da aquisição de novo território pela República Federativa Brasileira, como se deu com o Estado do Acre!
  • Concordo com os colegas abaixo... também vejo a alternativa A como correta.

    Além do mais, visualizo mais um erro na alternativa D, visto que o responsável pela aprovação/rejeição da LC é o Congresso Nacional, não o Senado...

  • É pessoal, acabei de verificar no site da ESAF, e o gabarito não foi alterado como gostaríamos. Permaneceu a letra D como certa.

    http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/SUSEP-2010/Editais/Edital42_2010_SUSEP.pdf

  • Cuidado, galera. Tem comentário aqui dizendo que plebiscito obsta a aprovação.

    Plebiscito ==>>>consulta prévia à população interessada, mas não vinculante.

    Referendu ==>> Aqui temos a figura da autorização e não consulta como no plebiscito, temos aqui uma figura vinculante, ou seja, se não for aprovado po referendu não poderá prosseguir.

  • Mais um absurdo dos concursos públicos! Existe a fusão entre dois Estados, portanto a alternativa A está ABSOLUTAMENTE CORRETA!! (inclusive, a fusão aparece em outras alternativas, ou seja, a questão ainda por cima foi burra por entregar a resposta)

    Fico indignado quando penso que os concursos públicos não são sérios quanto à anulação de questões duvidosas. Se a questão é duvidosa, anular é a única maneira de não prejudicar ninguém. Aliás, nem é o caso, porque a letra A é flagrantemente correta.

  • Olham só na prática o que está acontecendo, não sou do Pará, mas vejo pelos noticiários sobre a aprovação do Plebiscito, sobre a divisão daquele estado em trés (Carajás, Tapajós e Pará). Logo até o Congresso, para a criação de Estados, fazem de acordo com o que diz a CF, ou seja, através de Plebiscito com a população DIRETAMENTE interessada.

    Agora vem a ESAF falando o contrário que o Senado não está obrigado a ouvir nem ao pronunciamento plebiscitário, nem ao das Assembleias. Então qual é a função do Plebiscito.

    A CF é clara ao afirmar em seu art. 18 e   § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais,MEDIANTE APROVAÇÃO DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE INTERESSADA, através de PLEBISCITO, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Logo é estranho esta afirmação da ESAF.

    Quanto a letra A, concordo plenamente com os excelentes comentários de meus colegas. Não entendo esta da ESAF.
  • a) de acordo com as disposições constitucionais vigentes, é possível criar novos Estados, mesmo que não seja por intermédio de divisão de outro ou outros Estados.

    Marquei a letra "a" e errei, alias, eu e a constituição erramos.

    Constituição federal: § 2º - Os territórios federais integram a união, e sua criação, transformação em estado ou reintegração ao estado de origem serão reguladas em lei complementar.
  • Só para mostrar a previsão sobre as Assembléias Legislativas:
    CF: Art. 48:
    (...)
    VI  -  incorporação,  subdivisão  ou  desmembramento  de  áreas  de  Territórios  ou  Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas; 
  • Haha, absurdo esse gabarito. Vejam:

    a) de acordo com as disposições constitucionais vigentes, é possível criar novos Estados, mesmo que não seja por intermédio de divisão de outro ou outros Estados.

    Fusão: estado A + estado B = estado C.

    Neste caso:

    Houve divisão de algum Estado? Não.
    Foi criado um novo Estado? Sim.

    Portanto, letra A correta.
  • O GABARITO ESTÁ APENAS INCORRETO!!!
     

    A ALTERNATIVA CERTA É "A" NOS TERMOS DO ART.18, §2º "OS TERRITÓRIOS FEDERAIS INTEGRAM A UNIÃO E SUA CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO EM ESTADO OU REINTEGRAÇÃO AO ESTADO DE ORIGEM SERÃO REGULADAS EM LEI COMPLEMENTAR", PORTANTO "NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO” É PLENAMENTE POSSÍVEL A CRIAÇÃO DE UM NOVO ESTADO SEM QUE HAJA A DIVISÃO DE OUTRO.
    A ALTERNATIVA "D", DADA COMO CORRETA PELA BANCA, CONFIGURA MAIS UM EQUIVOCO DA NOSSA ESAF UMA VEZ QUE AO AUTORIZAR QUALQUER PROCESSO DE MUTAÇÃO GEOGRÁFICA DOS ESTADOS QUE INTEGRAM A FEDERAÇÃO O CONSTITUÍNTE APÓS AS HIPÓTESES DO ART. 18 §3º DIZ O SEGUINTE "..., MEDIANTE APROVAÇÃO DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE INTERESSADA, ATRAVÉS DE PLEBISCITO, E DO CONGRESSO NACIONAL, POR LEI COMPLEMENTAR.". PORTANTO A APROVAÇÃO PLEBISCITÁRIA É CONDIÇÃO PARA QUE O PROCESSO SEJA VOTADO PELO CONGRESSO, UMA VEZ QUE SOMENTE O PRONUNCIAMENTO FAVORÁVEL POR PARTE DA POPULAÇÃO INTERESSADA HABILITARÁ A VOTAÇÃO PELO CN.
    OBS.: A GALERA ESTÁ CONFUNDINDO OBRIGATORIEDADE DA REALIZAÇÃO DO PLEBISCITO COM VINCULAÇÃO AO RESULTADO, AQUELE É REQUISITO JÁ O RESULTADO SÓ SERÁ VINCULADO NO CASO DO “NÂO” TER VENCIDO O PLEBISCITO FATO QUE INTERROMPE O PROCESSO, EM SENDO SIM O PROCESSO SEGUE PARA O CONGRESSO QUE NÃO ESTÁ OBRIGADO A APROVÁ-LO.
  • É pessoal enquanto não houver regulamentação legislativa acerca dos concursos públicos, ficaremos à mercê destas bancas incompetentes, num primeiro momento, e num segundo momento após os inúmeros recursos, ficamos à mercê de flagrante má-fé das bancas, em não acatar os recursos para alterar/cancelar a questão legitimamente impugnada..
    E o pior, que muitas vezes essas ilegalidades são levadas ao Judiciário, o qual se finge de morto, apenas e tão-somente se pronunciando para dizer que se trata de matéria eminentemente administrativa e discricionária, e o candidato lesado que vá reclamar para o PAPA...
    Às vezes eu fico pensando:
    'será que esses juízes que julgam estas ações nunca passaram por esta ilegalidade; e no momento que têm a possibilidade de reparar um injusto, simplesmente se omitem da sua nobre e inafastável tarefa de resolver definitivamente a lide apresentada'...
    É lástimável...
    Mas enfim voltemos aos estudos...
  • Pessoal, descobri de onde a ESAF tirou essa questão. Trata-se de CÓPIA QUASE LITERAL do livro "Curso de Direito Constitucional Positivo" de JOSÉ AFONSO DA SILVA. Transcrevo as partes relacionadas às alternativas A e D:
    "Não há mais como formar novos Estados, senão por divisão de outro ou outros. A Constituição prevê a possibilidade de transformação deles por incorporação entre si, por subdivisão ou desmembramento quer para se anexarem a outros, quer para formarem novos Estados, quer, ainda, para formarem Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,  através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas".
    e
    "O Plebiscito deve ser organizado pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Verificado o pronunciamento plebiscitário favorável a qualquer das alterações mencionadas, o processo será remetido à Assembléia ou Assembléias competentes para pronunciamento no prazo legal, ou, na falta, em prazo indicado pela Justiça Eleitoral. Depois disso, o expediente seguirá para o Congresso Nacional, para decisão mediante lei complementar (art. 69). O Congresso não está vinculado nem ao pronunciamento plebiscitário nem ao das Assembléias, notando-se que estas não decidem, apenas opinam pela aprovação, pela rejeição ou simplesmente se abstêm de tomar partido."
    Percebam o absurdo dessa questão. A ESAF pinçou o entendimento de José Afonso da Silva e o colou na prova SEM SE PREOCUPAR COM O CONTEXTO. Assim, na primeira questão, JAS parece diferenciar a FORMAÇÃO DE NOVOS ESTADOS (com anexação de novos territórios à Federação, o que é impossível) da TRANSFORMAÇÃO DE NOVOS ESTADOS (mudança na configuração territorial interna da Federação, o que é possível). Na segunda questão, a banca trocou "Congresso" por "Senado", que não participa diretamente do processo de formação de novos Estados - ou melhor dizendo, NÃO PARTICIPOU DIRETAMENTE DO RACIOCÍNIO DE JOSÉ AFONSO DA SILVA, que parece ter mais poder que a própria CF.
    Enfim, o gabarito é absurdo, não se justifica, mas me parece explicado. Bons estudos a todos!
  • Aff... não adianta discutir.....
  • Questão comentada professor Vitor Cruz

    Letra A - Errado. Em nosso entendimento essa alternativa estaria correta. No entanto, vamos primeiramente observar o pensamento da ESAF: atualmente, todo o território nacional está dividido em 26 estados + 1 Distrito Federal. Não existe em nosso país, atualmente, territórios federais. Logo, para se formar novos estados, precisa-se necessariamente dividir algum outro, não há a possibilidade de transformar territórios em Estados, pois não há territórios Porém, a banca esqueceu que se poderia formar um novo Estado através da fusão de outros dois ou mais, o que tornaria a assertiva correta.

    Letra B - Errado. A própria Constituição admite essa hipótese quando diz, em seu art. 18 §2°, que os Territórios Federais integram a União,e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
      Letra C - Errado. A fusão entre estados ocorre para dar lugar a um novo estado, distinto daqueles que se fundiram. Dessa forma, ambos os estados deixam de existir para dar lugar a um novo ente de personalidade diferente. Caso houvesse manutenção da personalidade de um deles, seria caso de anexação e não de fusão.
      Letra D - Correto. Entendemos que esta assertiva etária errada. A oitiva é feita pelo Congresso e não pelo "Senado", este seria o erro, o resto do enunciado está correto. Para que ocorra a reorganização do território do Estado, o Congresso Nacional irá convocar o plebiscito. Se a consulta for favorável à  reorganização, o processo será enviado às respectivas assembléias para que estas opinem pela sua aprovação ou rejeição. Segundo a lei 9709/98, essa manifestação da assembleia legislativa, é meramente opinativa, não se constituindo m uma manifestação vinculativa nem essencial, podendo as mesmas inclusive, se abster da manifestação. 
      Letra E - Errado. Encontramos dois erros: um erro é que será remetido ao Congresso e não ao Senado. Outro erro, é que será elaborada uma lei  complementar e não somente um "lei" que induz a pensar em "lei ordinária".
    Gabarito: Letra D.
  • a) de acordo com as disposições constitucionais vigentes, é possível criar novos Estados, mesmo que não seja por intermédio de divisão de outro ou outros Estados.
    Incorporação: um Estado absorve outro, que desaparece
    Subdivisão: Um Estado gera outros dois, com novas denominações
    Desmembramento: um Estado perde um pedaço de seu território, sendo que este vai se incorporar a outro Estado ou transformar-se em Estado novo.

    d) O Plebiscito não é somente opinativo, a Oitiva das Assembléias Legislativas que são.

    Constituição Federal X Constituição Esaf (Qual está no edital)
  • Amigos,

    o gabarito está correto, letra D

    d) nos processos de transformação dos Estados, o Senado não está obrigado a ouvir nem ao pronunciamento plebiscitário, nem ao das Assembleias, notando-se que estas não decidem, apenas opinam pela aprovação, pela rejeição, ou simplesmente se abstêm de tomar partido.

    Realmente, o Senado não está obrigado a ouvir (CERTO) , pois cabe ao CONGRESSO NACIONAL esse papel....

    Criação dos Estados Membros (art 18, Paragrafo 3, CF)
    Requisitos: 
    • PLEBISCITO à população dos Estados interessados
    • LEI COMPLEMENTAR aprovada pelo CONGRESSO NACIONAL
    Pegadinha terrivel, mas.... firme e forte!     Bons estudos!
  • Questão extremamente mal formulada. Consegui entender porque a letra D está correta (pegadinha realmente infeliz). Mas, a meu ver, a letra A também está correta, considerando-se a possibilidade de fusão de dois estados já existentes, o que não requer a subdivisão de nenhum deles. Deveria ter sido anulada. Lamentável!
  • Sou mais um que marcou letra a. Mas acho que a d está igualmente correta. De qualquer maneira, é mais um absurdo das bancas espalhadas pelo Brasil.
  • O gabarito não merece "retoque" algum.

    Amigos, vejam.

    É para resolver conforme as disposições constitucionais. (é o que está expresso na Lei Maior)

    a) de acordo com as disposições constitucionais vigentes, é possível criar novos Estados, mesmo que não seja por intermédio de divisão de outro ou outros Estados.

    Atualmente, como não existem Territórios Federais, não há possibilidade de se criar Estado por essa via.

    A "fusão" não se aplica aos Estados. Perceba a redação dos parágrafos 3º e 4º do art. 18.

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais...

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios...

    A letra D está correta.

    • d) nos processos de transformação dos Estados, o Senado não está obrigado a ouvir nem ao pronunciamento plebiscitário, nem ao das Assembleias, notando-se que estas não decidem, apenas opinam pela aprovação, pela rejeição, ou simplesmente se abstêm de tomar partido.
    Acompanhem comigo.

    1º - O Senado não precisa ouvir ninguém (observe o verbo) pois aqui quem participa é o Congresso.
    2º - As assembleias legislativas são chamadas pelo CONGRESSO apenas para OPINAR. (não há caráter vinculante na manifestação da alegis)

    bons estudos
  •  

     

    Segundo o Livro: Direito Constitucional Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino 9ª edição, ágina 324 temos:

    “O procedimento de alteração dos limites territoriais dos Estados está disciplinado na Lei9.709, de 18/11/1998- arts. 3º e 4º, e obedecerá, em síntese, aos seguintes passos. O plebiscito será convocado mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõe qualquer das Casas do Congresso Nacional, e deverá ser realizado mesma data e horário em cada um dos Estados . Proclamado o resultado da consulta plebiscitária, sendo favorável à alteração territorial, o projeto de Lei complementar respectivo será proposto perante qualquer das Casas do Congresso Nacional. Caberá à Casa perante a qual tenha sido apresentado o projeto de lei complementar proceder à audiência das respectivas assembleias legislativas, que opinarão, sem caráter vinculatório, sobre a matéria, e fornecerão ao Congresso Nacional os detalhamentos técnicos concernentes aos aspectos administrativos, financeiros, sociais e econômicos da área geopolítica afetada. Ao final, uma vez aprovado o projeto de lei complementar pelas duas casas do Congresso Nacional, será ele encaminhado ao Presidente da República para sanção ou veto”.

     

    Questão: nos processos de transformação dos Estados, o Senado não está obrigado a ouvir nem ao pronunciamento plebiscitário, nem ao das Assembleias, notando-se que estas não decidem, apenas opinam pela aprovação, pela rejeição, ou simplesmente se abstêm de tomar partido.

     

    -Desse modo percebe-se que o Senado não é obrigado a ouvir as assembleias envolvidas, caso o projeto de lei complementar não tenha se iniciado naquela casa, nem tão pouco o pronunciamento plebiscitário.

    - Realmente o Senado não decide nada. É o Congresso Nacional, através de lei complementar quem decide.

    - Quando diz que apenas opina, rejeita ou simplesmente se abstêm está se falando do processo legislativo das leis complementares.

    - entretanto, poderia ainda, a questão afirmar que mesmo com a aprovação do projeto de lei pelo Congresso, haveria ainda a possibilidade da não formação do novo estado. Frise-se projeto de lei, que ainda assim, poderia ser vetado pelo Presidente da República, assim como em qualquer lei complementar, havendo ainda, a possibilidade de derrubar o veto do presidente.

    Bons Estudos!!

  • Wellington, explique-nos no que a "incorporação de estados entre si" difere-se da fusão, ou melhor: de que forma ela não implica a criação de novo estado sem que haja, necessariamente, divisão de outro(s).
  • Luccas,

    Na fusão, dois (ou mais) estados se fundem, criando um novo estado diferente dos dois anteriores.

    Na incorporação, um estado incorpora outro(s) estado(s). O que incorpora continua existindo como antes (só que maior) e o que foi incorporado deixa de existir, ou melhor, passa agora a ser parte do que incorporou.
  • agora eu pensei direitinho aqui e a D (gabarito) pode estar certa pelos seguintes motivos:
    1. o senado não está obrigado a ouvir o plebiscito, porque se o povo vota não o projeto não vai nem pro senado, se o povo vota sim o senado ainda assim é livre p
    ra decidir sim ou não.
    2. não precisa ouvir as assembleias também
    3. quando fala "notando-se que estas não decidem, apenas opinam pela aprovação, pela rejeição, ou simplesmente se abstêm de tomar partido." tá falando das assembleias.

  • quem está vendo que a LETRA D está correta está viajando na maionese igual essa banquinha aí.  Se até o professor de alto nível Vítor Cruz diz que tá errado... vem povo dizer que tá certo. A banca está completamente enganada.  Absurdo completo.

  • Então no caso do plebiscito q ocorreu no Pará, mesmo a maioria do eleitorado votando contra a divisão do estado,  o Congresso poderia ter editado lei complementar dividindo o estado??

  • Analisando baseado na CF/88:

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, OU formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei

    Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

    Na maioria dos casos, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal funcionam de forma articulada para o exercício das funções do Congresso Nacional. Um exemplo é o processo de elaboração das leis complementares e ordinárias, em que uma Casa funciona como iniciadora e a outra como revisora.

    Vejam que podemos ter NOVOS ESTADOS pela a partir da anexação (incorporação) ou da divisão (subdivisão), a segunda forma é mais comum, mas a primeira também é válida.  =>  letra A está correta!

    Como o Senado e Câmara atuam de forma conjunta nas leis complementares, tanto o Senado, como a Câmara não está obrigados a elaborar a lei complementar (para anexar ou subdividir) baseados na opinião das Assembleias, E, no caso dos Estados, não é necessário o resultado do plebiscito para iniciar essa lei complementar (§ 3º ), diferente do caso dos Municípios (§ 4º) que se faz necessário. É necessário uma "manobra" interpretativa (se não cabe ao CN, não cabe a Câmara e nem ao Senado) para "considerar" a letra D corretaInfelizmente o "dono da bola" decidiu ir por esse caminho ....

    Fontes:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

    http://www.congressonacional.leg.br/portal/congresso/atribuicoes

  • Se o Professor disse que esta questão está com todas as alternativas erradas, quem sou eu para procurar foto de sogra em carteira de genro!


  • Questão mal elaborada que desinforma. Pois, de acordo com o art. 18 § 3° da CF/1988, poderá surgir um NOVO Estado-membro por meio da fusão (incorporação) de dois ou mais Estados, necessariamente haverá um NOVO Estado. Logo, o enunciado da alternativa "a" está correto, porquanto, "de acordo com as disposições constitucionais vigentes, é possível criar novos Estados, mesmo que não seja por intermédio de divisão de outro ou outros Estados". Simples observação da letra da norma constitucional. A alternativa "d" está errada porque o plebiscito é condição de procedibilidade e vinculativa para as próximas etapas, em não havendo manifestação favorável da população atingida e interessada, o Congresso Nacional (seja na Câmara dos Deputados ou no Senado) sequer dará andamento a um projeto de lei complementar para a incorporação, subdivisão ou desmembramento para Estados-membros anexarem a outro(s), formando novo(s) Estados.   

  • Perai, Senado ou Congresso Nacional? Essa questão deveria ser anulada.

  • Mania de discutir com banca, se não anulou logo após o concurso, não vai anular nunca. Vão estudar!

    Avante e força!!!

  • Você vê que a questão é absurda quando você consulta as estatísticas da questão e 75% das pessoas erraram-na...

    Gabarito, na minha opinião, letra A, devido ao instituto da FUSÃO, forma de criação de estado sem que haja divisão dos estados anteriores.


    E, sim Tiago Urubá, temos que discutir com a Banca sim, senão elas nunca pararão de nos submeter a questões absurdas que tomam um tempo precioso no dia da prova e desclassificam pessoas capacitadas que estudaram muito pra passar no concurso.

  • Acredito que todos que discordam da questão é porque estão estudando e não é pouco. As bancas estão cometendo diversas arbitrariedades em questões, e deve-se discutir sim, pois só discute quem estuda de verdade.

  • Estado: Se incorpora, se subdivide, se desmembra e se forma outro.

    Município: Se cri​a, se incorpora, se funde ou se desmembra.

     

    Força, foco e fé.

  • GABARITO: D


ID
114403
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As atribuições do Tribunal de Contas da União têm assento constitucional e é possível constatar alguns tipos de fiscalização a serem desempenhadas por aquela Corte de Contas. É correto afirmar que não é tipo de fiscalização:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'c'.Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
  • Tá certo que esse controle de conveniência política tá muito errado, mas controle de fidelidade funcional? Essa realmente é difícil de engolir... questão muito ruim.

  • Klaus Serra,


    Concordo, acredito que foi uma forma propositalmente ruim de se referir ao Inciso III do art. 73 da CF/88:


    Art. 73, III -> apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta...


    E o trecho da assertiva E que diz "...responsável por bens e valores públicos" além de mal escrito (deveria ser responsáveis já que se refere a agentes) é desnecessário e acho que também foi incluído apenas para criar confusão fazendo uma referência ao parágrafo único do art. 71 da CF/88. Esse controle de "fidelidade" funcional será feito para qualquer agente, os que são responsáveis por bens e valores públicos mas também os que não são. Mas o fato de ser desnecessário mencionar não tornou a assertiva errada.


    Bons estudos!

  • Aqui a banca transcreveu o art. 75 da Lei 4.320/64:

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da

    despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens

    e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em

    termos de realização de obras e prestação de serviços.

    Fonte: Prof Erick Alves (Estratégia Concursos)

     

  • GABARITO: C

  • Como o TCU vai analisar a efetividade de uma ação, se não puder analisar a conveniência política nem a oportunidade administrativa do gestor público?

    Pensem comigo: um prefeito quer fazer uma ponte em determinada localidade de seu Município (conveniência política) que custará R$ 1.000.000,00. No entanto, verifica-se que há um trecho de 300 metros que contorna o rio. Será que seria realmente efetivo ter uma ponte neste lugar, ou seria desperdício de recurso público? 

    Penso que esta situação seria objeto de apreciação pelo TCU. 

  • Professoer Erick Alves - Estratégia Concursos

     

    Comentário: Vamos analisar cada alternativa, procurando identificar a que apresenta um tipo de fiscalização que esteja fora da competência do TCU:

     

    (a) Certa. A natureza das fiscalizações a cargo dos órgãos de controle externo interno está informada no caput do art. 70 da CF:
    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    Portanto, o controle de legitimidade é sim desempenhado pela Corte de Contas.

     

     

    (b) Certa, pelas mesmasrazões da alternativa anterior, só que em relação ao controle de legalidade.

     

     

    (c) Errada, pois tais aspectos estão dentro da esfera de conveniência e oportunidade dos responsáveis pela gestão dos recursos públicos, ou seja, são aspectos ligados à discricionariedade dos gestores. Quando as decisões tomadas com base em critérios dessa natureza não atentam contra os princípios da Administração Pública, como moralidade e impessoalidade, não compete ao Tribunal de Contas exercer sua ação de controle. O Tribunal não pode substituir o gestor.

     

     

    (d) Certa, pois o controle de resultados, de cumprimento de programa de trabalho e de metas refere-se ao controle de eficácia, que é considerado um desdobramento do controle de economicidade previsto no caput do art. 70 da CF, verificado especialmente nas auditorias de natureza operacional.

     

     

    (e) Certa. Aqui a banca transcreveu o art. 75 da Lei 4.320/64: 

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
    | - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
    Il - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

     


    Gabarito: alternativa “c”
     

     

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa, procurando identificar a que apresenta um tipo de fiscalização que esteja fora da competência do TCU:

    (a) Certa. A natureza das fiscalizações a cargo dos órgãos de controle externo e interno está informada no caput do art. 70 da CF:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Portanto, o controle de legitimidade é sim desempenhado pela Corte de Contas.

    (b) Certa, pelas mesmas razões da alternativa anterior, só que em relação ao controle de legalidade.

    (c) Errada, pois tais aspectos estão dentro da esfera de conveniência e oportunidade dos responsáveis pela gestão dos recursos públicos, ou seja, são aspectos ligados à discricionariedade dos gestores. Quando as decisões tomadas com base em critérios dessa natureza não atentam contra os princípios da Administração Pública, como moralidade e impessoalidade, não compete ao Tribunal de Contas exercer sua ação de controle. Como já disse, o Tribunal não pode substituir o gestor.

    (d) Certa, pois o controle de resultados, de cumprimento de programa de trabalho e de metas refere-se ao controle de eficácia, que é considerado um desdobramento do controle de economicidade previsto no caput do art. 70 da CF, verificado especialmente nas auditorias de natureza operacional.

    (e) Certa. Aqui a banca transcreveu o art. 75 da Lei 4.320/64:

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Em verdade, em alguns casos, o TC adentra ao mérito do ato administrativo.

    CARVALHO FILHO defende que, sob o aspecto da economicidade, pode a corte de contas faz um juízo acerca da adequação do gasto.


ID
114406
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição apresenta dispositivos que contêm princípios orçamentários, os quais estão direta ou indiretamente consagrados. Assinale, entre os princípios abaixo, aquele que não corresponde a um princípio orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Letra 'e'.Podemos classificar os princípios constitucionais orçamentários em:-da universalidade orçamentária;-da unidade orçamentária;-da programação orçamentária;-da pureza orçamentária;-do equilíbrio orçamentário;-da legalidade orçamentária;-da anualidade orçamentária;-da plurianualidade das despesas de investimento;-da não-afetação da receita;-da quantificação dos créditos orçamentários.
  • E o "da globalização"? :|
  • O Princípio da Universalidade também é chamado de Princípio da Globalização por alguns doutrinadores.
  • Nada, de onde você tirou esses princípios? Não foi da CF, nem de nenhum ordenamento. Suponho que deve ter sido de algum autor, de qualquer modo, nunca ouvi falar em princípio da globalização, se bem que cada autor pode dar apelidos carinhosos a quaisquer princípios. A unidade pode também ser chamada de totalidade, faltou aí falar do princípio da transparência, da sinceriade (não é ironia, tá no livro do Giacomoni), enfim, questão tosca (só pra dizer que acertei a questão, mas mesmo assim é complicado se deparar com alternativas desse porte).
  • Segundo José Afonso da Silva ("Curso de Direito Constitucional Positivo", 25ª ed., Malheiros: 2005 - op. cit. p. 738/739), o constitucionalista que tem recebido a preferência da ESAF:

    "Os princípios orçamentários são os seguintes:

    (1) princípio da exclusividade;

    (2) princípio da programação;

    (3) princípio do equilíbrio orçamentário;

    (4) princípio da anualidade;

    (5) princípio da unidade;

    (6) princípio da universalidade ou da globalização;

    (7) princípio da legalidade.

    Há outros de menor importância, não constantes da Constituição, mas de leis financeiras. (...)" 

  • Esta questão está a quase 2 anos sem se quer ter sido atualizado comentário. Portanto, segue:


    Obs.: "Se alguém aí já ouviu falar em previsão ativa, por favor peço para me avisar."


    Abaixo, algumas considerações doutrinárias extraídas de José Afonso da Silva.


    PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO:  O orçamento moderno deve ter conteúdo e forma de programação, que implica, em primeiro lugar, a formulação de objetivos e o estudo das alternativas da ação futura para alcançar os fins da atividade governamental; importa, em segundo lugar, na redução dessas alternativas de um número muito amplo a um pequeno e, finalmente, na prossecução do curso da ação adotada através do programa de trabalho. O princípio da programação orçamentária está ligado, como vimos, ao plano de ação governamental. É exigido pela Constituição, quando vincula os instrumentos normativos orçamentários e os planos e programas nacionais, regionais e setoriais nela previstos.


    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE:  O princípio da anualidade supõe, claro está, o período de tempo de um ano para a execução do orçamento, mas não quer dizer que ele coincida com o ano civil. No Brasil, como se vê do art. 165, § 9º, I, cabe à lei complementar dispor sobre o exercfcio financeiro, que, atualmente, de acordo com a Lei 4.320/64, vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro, ano civil, portanto.


    PRINCÍPIO DA UNIDADE: Conclui-se, pois, que o princípio da unidade orçamentária, na concepção do orçamento-programa, não se preocupa com a unidade documental; ao contrário, desdenhando-a, postula que tais documentos orçamentários se subordinem a uma unidade de orientação política, numa hierarquização unitária dos objetivos a serem atingidos e na uniformidade de estrutura do sistema integrado.


    PRINCÍPIO DA GLOBALIZAÇÃO:  Quer dizer que deverão ser incluídos no orçamento os aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles que envolvam qualquer transação financeira. Assim, a universalidade adquire característica de totalização, de globalização, transformando-se em principio do orçamento global. Isso se descobre no art. 165, especialmente em seu § 5º, que reúne os orçamentos fiscais, de investimento das empresas e da seguridade social interrelacionados com o plano plurianual que por sua vez se integra dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais, de onde se percebe a íntima vinculação desse princípio com o da unidade.

  • "CORRETA (A): O princípio da programação consiste no fato de que o orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma programada. Trata-se de um princípio orçamentário.

    CORRETA (B): O princípio da anual.idade consiste no fato de que o orçamento deve ter vigência limitada a _um exercício financeiro. Trata-se de um princípio orçamentário. 

    CORRETA (C): O princípio da unidade consiste no fato de que o orçamento deve ser uno; ou seja, deve 'haver somente um orçamento para um
    exercício financeiro, com todas as receitas e despesas. Trata-se de um princípio orçamentário.

    CORRETA (D): O princípio da globalização ou da universalidade consiste no fato de que o orçamento é uma peça única, ainda que seja dividido  em partes. Esse princípio diz que todas as receitas e todas as despesas deverão estar na LOA. Trata-se de um princípio orçamentário.

    INCORRETA (E): Não se trata de um princípio orçamentário."


ID
114409
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República dedica um capítulo às finanças públicas. Sobre o tema, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra a - ErradaArt 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.Letra b - ErradaArt 164. Parágrafo 1º - É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.Letra c - CorretaLetra d - ErradaArt 165. Parágrafo 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operaçãos de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.Letra e - ErradaArt 167, VI - São Vedados a transposição, o remanejameno ou a trasferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
    • a) não é só o Banco Central do Brasil que tem a atribuição de exercer a competência constitucional de emitir moeda. (é sim!)
    • b) o Banco Central pode conceder empréstimos a instituições financeiras, inclusive exceto a órgãos do governo, que não seja instituição financeira, exceto e ao Tesouro Nacional.
    • c) o sistema orçamentário trazido na Constituição da República instituiu a possibilidade de um sistema integrado de planejamento/orçamento-programa, de sorte que o orçamento fiscal, os orçamentos de investimento das empresas e o orçamento da Seguridade Social passam a constituir etapas do planejamento de desenvolvimento econômico e social.
    • d) a lei orçamentária anual não poderá conter a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (pode sim!)
    • e) a Constituição não permite a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, ainda sem que haja prévia autorização legislativa.
  • Alguém pode me explicar que história é essa de "orçamento de investimento DAS EMPRESAS"... 
    Segundo o que eu saiba de AFO, o orçamento será de investimento e nada tem a ver com empresas.

    Abraços
  • Qual é o fundamento legal da "c"?
  • Complementando...
    Gabarito: Letra C


    Da CF/88, tem-se:

    "Art 165 
    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o 
    orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público."

    O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA. A técnica utilizada na elaboração dessas leis orçamentárias – a do Orçamento Programa, ao possibilitar uma linguagem unificada nas relações entre essas três leis, permite a desejada e preconizada integração entre o planejamento e o orçamento.


    https://www.siop.planejamento.gov.br/siop/

    Bons estudos!
  • ´LETRA D

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.


    LETRA E

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

  • Só da para ir na C por que as outras alternativas estão completamente erradas.  " De sorte" wat? hauhauahau

  • Abaixo, comentários ATUALIZADOS:


    Na letra A, temos que a emissão de moeda é de competência exclusiva do Banco Central. Vejamos (art. 164 da CF):


    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida EXCLUSIVAMENTE pelo banco central.


    § 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.


    § 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.


    § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.


    Na letra B, o erro é que o Bacen não pode conceder empréstimos a entidades que não sejam instituição financeira.


    Na letra D, o erro é que o PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE (que veda a inserção de matérias estranhas ao orçamento) permite que a lei orçamentária preveja a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas. Como nos ensina José Afonso:


    Esse princípio [o da exclusividade] decorreu do abuso que se verificava na votação dos orçamentos durante a República Velha, quando, por meio de emendas à proposta do Executivo, Deputados e Senadores introduziam na lei orçamentária matérias absolutamente estranhas ao direito financeiro, o que gerava as chamadas caudas orçamentárias ou orçamentos rabilongos na expressão de Ruy Barbosa.


    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.


    Na letra E o erro é que a vedação se refere apenas à transposição, ao remanejamento e à transferência de recursos sem autorização legislativa. Havendo autorização legislativa, as alterações podem ser feitas:


    Art. 167. São vedados: VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.


ID
114412
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Dois são os sistemas financeiros regulados na Constituição Federal de 1988: O chamado parapúblico e o chamado público.O PARAPÚBLICO = É o Sistema Financeiro Nacional, que cuida das instituições financeiras creditícias, públicas ou privado, de seguro, previdência e capitalização, todas sob controle do Poder Público.O PÚBLICO = É o Sistema Financeiro Nacional, que envolve os problemas das finanças públicas (artigos 163 e 164 da Constituição Federal) e os orçamentos públicos (artigos 165 a 169 da Constituição Federal).
  • Segue um comentário extraído da aula do professor Frederico Dias - Ponto dos Concursos, quanto à alternativa C.

    “Segundo José Afonso da a Constituição Federal regula dois
    sistemas financeiros:
    I) um público: que se refere ao estudo das finanças públicas e
    orçamentos públicos (CF, arts. 163 a 169); e
    II) um parapúblico: denominado de sistema financeiro nacional, que
    cuida das instituições financeiras creditícias, públicas ou privadas, de
    seguro, previdência privada e capitalização, todas controladas pelo
    Poder Público (CF, art. 192).”

    Quanto às alternativas A e E, basta olhar o art. 192 - CF e verificar que os dispositivos mencionados dependem de lei complementar.
     
    “Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o
    desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.”
     
    Quanto às alternativas B e D, segue outro comentário do professor Frederico Dias.
     
    “A relação entre banco e clientes tem natureza de relação de consumo e pode ser tratada em lei ordinária.” No caso, a Lei ordinária em questão é o Código de Defesa do Consumidor.

     

  • d) o dispositivo constitucional que tratou do Sistema Financeiro Nacional buscou regular não só as relações entre o Poder Público e as instituições financeiras públicas ou privadas, mas também as relações entre as instituições financeiras e os usuários de seus serviços.
    Hum, então o erro da B está na parte final, uma vez que tais relções não estão reguladas no capítulo relativo ao SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, mas na parte DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA?
          Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
    (...)        V - defesa do consumidor;

ID
114415
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São princípios da Ordem Econômica, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'a'.Art. 170, CF - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência V - defesa do consumidor VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
  • A letra A está contida no art. 170, CF. A Letra "d" não.
  • Nanas, não é letra "A", o gabarito correto é letra "D". A integração nacional NÃO faz parte do rol dos princípios da Ordem Econômica, como vc mesma exboçou em seu comentário. Atenção QC, alterar o gabarito dessa questão!
  • A ESAF alterou o gabarito: II - ALTERAR as respostas das questões abaixo indicadas, em seus respectivos gabaritos: a) na Prova Objetiva 1 – Comum a todas as Áreas: as questões nº 43, de A para C e nº 50, de A para D (Gab.1); nº 23, de A para C e nº 30, de A para D (Gab.2); nº 73, de A para C e nº 80, de A para D (Gab.3); nº 23, de A para C e nº 30, de A para D (Gab.4), ambas da disciplina Direito Constitucional;
  • Ok, pessoal!

    O gabarito foi corrigido para "D".

    Bons estudos!

  • A alternativa correta é a de letra "d". O examinador elaborou uma 'pegadinha' ao inserir o texto "integração nacional" na questão, em nítida tentativa de confundir os candidatos com o disposto no inciso VII do art. 170, caput, da CF ("VII - redução das desigualdades regionais e sociais").

    As demais alternativas são reprodução literal de incisos do caput do referido artigo 170:

    a) inciso IX;

    b) inciso VI;

    c) inciso II;

    d) É a reposta à questão;

    e) inciso III.


ID
114418
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A SUSEP é uma autarquia, atua na regulação da atividade de seguros (entre outras), e está sob supervisão do Ministério da Fazenda. Logo, é incorreto dizer que ela:

Alternativas
Comentários
  • Não há subordinação hierárquica entre o Ministério e a autarquia, existe apenas vinculação e controle finalístico, também chamado de "controle ministerial".:)
  • Na administração pública brasileira, uma autarquia é uma entidade auxiliar da administração pública estatal autônoma e descentralizada. É um dos tipos de entidades da administração indireta. Seu patrimônio e receita são próprios, porém, tutelados pelo Estado. O Decreto-Lei nº 200 de 1967, no seu artigo 5º, inciso I, define autarquia como "Serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada".
  • Segundo o Prof. CELSO SPITZCOVSKY,AUTARQUIAS, fundações, sociedade de economia mista e empresa pública possuem Autonomia administrativa, e Autonomia financeira e Patrimônio Próprio: tem condições de gerir suas próprias atividades, ou seja, juridicamente, entre quem cria e quem é criado ÑÃO EXISTE HIERARQUIA OU SUBORDINAÇÃO.
  • Conforme Pietro (2009), a Autarquia é  pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante CONTROLE ADMINISTRATIVO exercido nos limites da lei. São sujeitas ao controle ou tutela. 

  • Não existe subordinação, mas sim, tutela/ controle finalístico/supervisão ministérial.


  • Praticamente a mesma questão:

     Q264410   Prova: ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal - Prova 1 - Gabarito 1

    Disciplina: Direito Administrativo | 

    Quanto às autarquias no modelo da organização administrativa brasileira, é incorreto afirmar que

    • a) possuem personalidade jurídica.

    • b) são subordinadas hierarquicamente ao seu órgão supervisor.

    • c) são criadas por lei.

    • d) compõem a administração pública indireta.

    • e) podem ser federais, estaduais, distritais e municipais.


  • GABARITO: LETRA B

  • GABARITO: C

  • (C) INCORRETA - . Com efeito, as autarquias são entidades autônomas, ligadas ao Ministério supervisor apenas por laços de vinculação, para fins de controle finalístico, mas sem subordinação hierárquica.

    (A) CORRETA - Por ser uma autarquia, é correto afirmar que a SUSEP integra a Administração Indireta

    (B) CORRETA - tem personalidade jurídica própria, de direito público

    (D) CORRETA - executa atividade típica da Administração Pública

    (E) CORRETA - e tem patrimônio próprio

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Comentário:

    Por ser uma autarquia, é correto afirmar que a SUSEP integra a Administração Indireta (opção “a”), tem personalidade jurídica própria, de direito público (opção “b”), executa atividade típica da Administração Pública (opção “d”) e tem patrimônio próprio (opção “e”). Todas essas são características inerentes a qualquer autarquia. Por outro lado, é errado afirmar que a SUSEP está hierarquicamente subordinada ao Ministério da Economia (opção “c”). Com efeito, as autarquias são entidades autônomas, ligadas ao Ministério supervisor apenas por laços de vinculação, para fins de controle finalístico, mas sem subordinação hierárquica.

    Gabarito: alternativa “c”

  • A relação dessa autarquia com seu respectivo Ministério não é de subordinação ou hierarquia, mas sim de vinculação, também chamado de tutela administrativa.

  • Por ser uma autarquia, é correto afirmar que a SUSEP integra a Administração Indireta (opção “a”), tem personalidade jurídica própria, de direito público (opção “b”), executa atividade típica da Administração Pública (opção “d”) e tem patrimônio próprio (opção “e”). Todas essas são características inerentes a qualquer autarquia. Por outro lado, é errado afirmar que a SUSEP está hierarquicamente subordinada ao Ministério da Economia (opção “c”). Com efeito, as autarquias são entidades autônomas, ligadas ao Ministério supervisor apenas por laços de vinculação, para fins de controle finalístico, mas sem subordinação hierárquica.

  • GABARITO LETRA C.

    Não há subordinação. Apenas controle finalístico.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o conceito relativo à Autarquia.

    Dispõe o inciso I, do artigo 5º, do Decreto-Lei 200 de 1967, o seguinte:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Frisa-se que a Autarquia é uma entidade administrativa, integrante da Administração Pública Indireta, com personalidade jurídica de direito público.

    Ressalta-se que a questão esta deseja saber a alternativa incorreta, ou seja, deve ser assinalada a alternativa a qual não contém uma característica das autarquias.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta, pois as Autarquias integram a Administração Pública Indireta.

    Letra b) Esta alternativa está correta, pois as Autarquias possuem personalidade jurídica de direito público.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta e é o gabarito em tela. As Autarquias não possuem relação de subordinação, por exemplo, com o Ministério a que estão vinculadas. O que existe entre elas é uma relação de vinculação, podendo nomear tal relação como uma supervisão ministerial.

    Letra d) Esta alternativa está correta, pois as Autarquias são criadas para a execução de atividades típicas da Administração Pública, nos termos do inciso I, do artigo 5º, do Decreto-Lei 200 de 1967.

    Letra e) Esta alternativa está correta, pois as Autarquias possuem patrimônio próprio, nos termos do inciso I, do artigo 5º, do Decreto-Lei 200 de 1967.

    Gabarito: letra "c".


ID
114421
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que uma autarquia tenha existência regular, há a necessidade de observância dos seguintes procedimentos:

Alternativas
Comentários
  • CF, Art 37, XIX - "somente por lei específica poderá ser criada autarquia eautorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação"Só há necessidade de "inscrição de seu ato constitutivo na serventia registral pertinente" para a EPs, SEMs e Fundações Públicas (de direito privado).:)
  • As autarquias são criadas por lei específica de iniciativa do chefe do executivo. Ser criada por lei significa que a autarquia adquire personalidade jurídica no dia em qua a lei específica entrar em vigor sem necessidade de registro.
  • B) Resumindo

  • Comentários: Nos termos do art. 37, XIX da CF, “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
    pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”.
    Portanto, basta a lei para que uma autarquia tenha existência regular, sendo desnecessária qualquer providência adicional para a aquisição de personalidade jurídica. Assim, é correto afirmar que a autarquia é criada diretamente por lei, sem necessidade de qualquer inscrição em serventias registrais (opção “b”).


    Por outro lado, no caso das empresas públicas e sociedades de economia mista, pessoas jurídicas de direito privado, a lei apenas autoriza a criação. A aquisição da personalidade jurídica, vale dizer, a efetiva criação da entidade, dependerá, ainda, de registro do ato constitutivo em serventias registrais.


    Vale lembrar que o processo de criação das fundações públicas de direito público segue a mesma sistemática que as autarquias, ou seja, são criadas diretamente por lei; já as de direito privado são criadas da mesma forma que as empresas estatais, isto é, a lei apenas autoriza a criação, sendo necessário o registro do ato constitutivo.

     

    Quanto às demais alternativas, o erro da opção “a” é que o registro não é necessário. Nas opções “c” e “d”, o erro é que a lei efetivamente cria a autarquia, e não apenas autoriza; além disso, a opção “c” apresenta outro erro, pois o registro do ato constitutivo é desnecessário. Finalmente, na opção “e”, a criação da autarquia ocorre sempre diretamente por lei, não havendo possibilidade de que seja somente autorizada por lei, ocasião em que seria necessário o registro do ato constitutivo; esta última hipótese aplica-se apenas para as entidades com personalidade jurídica de direito privado.


    Gabarito: alternativa “b”

     

    Prof. Erick Alves

  • Notas à questão:

    [1]. As autarquias são criadas diretamente por lei e, portanto, não necessitam de qualquer inscrição em serventias de registro. Basta uma lei para que uma autarquia tenha existência regular, dispensando de qualquer providência adicional para a aquisição da personalidade jurídica.

    [2]. As autarquias são basicamente uma extensão da Administração Direta - realizam atividades típicas de Estado e só podem serem realizadas por entidades de direito público. São chamadas de SERVIÇO PÚBLICO PERSONALIZADO: como em decorrência da personalidade jurídica própria, essas entidades recebem competência em lei para desempenhar determinado serviço (princípio da especialização).

    [3]. Características das autarquias: criação por lei; personalidade jurídica pública; capacidade de autoadministração; especialização dos fins ou atividades; sujeita-se a controle ou tutela.

    [4]. Autarquias: Capacidade de auto administração: deve ser exercida nos limites da LEI. Da mesma forma, os atos de controle não podem ultrapassar os limites legais.

    [5]. Autarquias: Criação e Extinção: devem ocorrer por meio de LEI ESPECÍFICA. Na esfera federal, para criar ou extinguir uma autarquia: iniciativa privativa do PRESIDENTE DA REPÚBLICA. E, por simetria, essa regra é aplicada aos estados, Distrito Federal e Municípios.

    [6]. Casos de autarquias vinculadas aos Poderes Legislativo ou Judiciário: a iniciativa de lei caberá ao respectivo Chefe de Poder.

    Fonte: Adaptada / Herbert Almeida / Estratégia.


ID
114424
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O chamado mérito administrativo costuma ser relacionado ao(s) seguinte(s) elemento(s) do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários. Os vinculados não dão qualquer liberdade de atuação ao administrador, já os discricionários dão certa margem para o administrador, devendo o administrador decidir sobre a oportunidade e conveniência para praticar o ato.Quando se escolhe algo, temos sempre um motivo para escolher. E se escolhemos, significa que temos mais de uma opção de coisas (objetos).Desta forma, quando o ato administrativo é discricionário, o administrador terá os requisitos motivo e objeto para praticar o ato, sendo esses requisitos (objeto e motivo) chamados pela doutrina como Mérito Administrativo.
  • Letra 'c'.Considera-se mérito administrativo a avaliação da conveniência e oportunidade relativas ao MOTIVO e ao OBJETO, inspiradoras da prática do ato discricionário.Registre-se que não pode o agente proceder a qualque avaliação quanto aos demais elementos do ato - competência, finalidade e forma, estes vinculados em qualquer hipótese.
  • Esses dois requisitos- MOTIVO E OBJETO-, especificamente considerados quanto aos atos administrativos discricionários, formam o núcleo do que costuma ser denominado pela doutrina de MÉRITO ADMINISTRATIVO.O mérito adm. consiste, em poucas palavras, no poder conferido pela lei ao administrador para que ele, nos atos discricionários, decida sobre a oportunidade e conveniência de sua prática.
  • Uma ótima forma de memorizar é:

    Elementos dos Atos Administrativos: COFIFOMOOB

    COmpetência, FInalidade, FOrma = sempre VINCULADOS

    MOtivo e OBjeto - podem ser VINCULADOS ou DISCRICIONÁRIOS

  • Mérito do ato administrativo: é a possibilidade de a administração praticar ou não o ato, de acordo com a sua conveniência e oportunidade. É formado pelo conjunto MOTIVO + OBJETO, nos atos discricionários.
    Obs.: não há mérito em ato vinculado.
  • Elementos/Requisitos do Ato Administrativo:


    Competência - vinculado

    Finalidade - vinculado

    Forma - vinculado

    MOTIVO - vinculado ou discricionário

    OBJETO - vinculado ou discricionário 

  • GABARITO: C


    MACETE

    FO - CO - FI >> COMPETÊNCIA, FINALIDADE E FORMA >> SEMPRE VINCULADOS

    M - OB >> MOTIVO E OBJETO >> DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus elementos (requisitos).

    Os elementos ou requisitos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são competência, objeto, motivo, forma e finalidade.

    Segue um mnemônico sobre o assunto:

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = COMPETÊNCIA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    FI = FINALIDADE (VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    FOR = FORMA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    M = MOTIVO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    OB = OBJETO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO, SALVO OBJETO PLÚRIMO).

    O elemento competência do ato administrativo é o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

    O elemento objeto do ato administrativo é o conteúdo do ato, ou seja, é a própria alteração na ordem jurídica, caracterizando-se como aquilo que o ato dispõe. Cabe destacar que o elemento objeto do ato administrativo também pode ser denominado como conteúdo.

    O elemento motivo do ato administrativo é a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

    Vale destacar que o mérito administrativo guarda relação com os elementos objeto e motivo dos atos administrativos.

    O elemento finalidade do ato administrativo é o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente.

    O elemento forma do ato administrativo é o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que o chamado mérito administrativo costuma ser relacionado aos elementos objeto e motivo dos atos administrativos. Assim, pode-se concluir que os demais elementos destes não possuem relação com o mérito administrativo dos atos administrativos.

    Gabarito: letra "c".


ID
114427
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange aos atos administrativos discricionários praticados no âmbito da SUSEP, o Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'e'."A pretexto de exercer a discricionariedade, pode a administração disfarçar a ilegalidade com o manto de legitimidade do ato. Tal hipótese, entretanto, sempre poderá ser analisada no que toca às causas, aos motivos e à finalidade do ato. Ausentes tais elementos, ofendidos estarão os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, justificando, em consequência, a invalidação do ato".Direito Administrativo - Carvalho Filho
  • Acredito q a questão foi anulada por causa q as alternativas D e E estão corretas !! O poder Judiciário pode exercer controle de legalidade dos atos em relação à finalidade e inclusive aos motivos, o q ele não pode é julgar os valores de conveniência e oportunidade, q cabem apenas à própria administração.

  • Se alguém puder sanar minha dúvida.
    Por que a Administração não pode execer controle sobre os atos, em todos os seus aspectos, em vista da inafastabilidade do Poder Judiciário no exame dos atos dos gestores públicos?
    Seria a letra "B"...
    Dentro desses aspectos estaria o mérito administrativo, é isso?
  • Questao anulada pois os itens C e E estao ambos certos. 

    O item D esta errado, pois motivo eh discricionario.

    Competencia e finalidade sao vinculados e se desrespeitados o ato sera ilegal. O Judiciario nao pode analisar o merito do ato, mas sim sua legalidade.
  • Stefenon, vamos ver se consigo te ajudar...
    nos atos vinculados, o juduciario pode julgar todos os elementos dos atos administrativos
    mas nos atos discricionarios, o motivo e o objeto q compõem o merito do ato administrativo não estão sujeitos ao controle do judiciario, sendo estes escolhidos pela adm com certa margem de escolha, dentro da lei.
  • ESAF – DIRES – Apreciação de recurso(s) interposto(s) às provas objetivas do CONCURSO PÚBLICO para ANALISTA TÉCNICO – SUSEP – 2010.
    Prova aplicada em 17/04/2010.
    Disciplina: Direito Administrativo
    Questão nº: 54 (Gab. 1); 74 (Gab. 2); 34 (Gab. 3); e 4 (Gab. 4)
    PARECER
    O comando da questão registra que, “No que tange aos atos administrativos discricionários praticados no âmbito da SUSEP, o Poder Judiciário:”. O gabarito preliminar apontou como assertiva correta a contida na alínea “e” (“poderá exercer o controle que diga respeito à finalidade de tais atos”).
    2. Contudo, e consoante apontado por alguns recorrentes, a assertiva “d” também deve ser considerada correta (“poderá exercer o controle que diga respeito ao motivo de tais atos”). Com efeito, ainda que: i) os elementos dos atos administrativos motivo e objeto, nos chamados atos discricionários, constituam justamente aqueles nos quais se verifica o chamado “mérito administrativo” (possibilitando aos gestores uma avaliação quanto à conveniência e oportunidade dos atos); e ii) tradicionalmente se reconheça que o Poder Judiciário não pode se substituir ao gestor público em tal avaliação de conveniência e oportunidade; é certo que há casos nos quais o Poder Judiciário poderá, sim, realizar controle do ato discricionário em face de seus motivos.
    3. É o que ocorre, por exemplo, em face da teoria dos motivos determinantes (quando um ato é expedido sob determinado motivo expresso pelo gestor, que depois não se confirma existente). Em tal caso, poderá o Poder Judiciário, avaliando o real motivo do ato administrativo, promover sua anulação.
    4. Face ao exposto, entendemos que devem ser providos alguns dos recursos interpostos, levando-se à necessidade de anulação da questão.
    É o parecer.
  • SÓ COMPLEMENTANDO...
    A letra "D" também está correta, vejamos:
    A denominada Teoria dos Motivos Determinantes consite em explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos - fático e legal - que ela declarou.
    Tal Teoria aplica-se tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários.
    Exemplo:
    O administrados pode nomear e exonerar livremente um ocupante de cargo em comissão sem estar obrigado a apresentar qualquer motivação. Contudo, caso ele decida motivar o seu ato, ficará sujeito à verificação da existência e da adequação do motivo exposto.

ID
114430
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No desvio de poder, ocorre o seguinte fenômeno:

Alternativas
Comentários
  • O abuso de poder pode se manifestar de duas formas:Desvio de poder -> a) o agente, que tem competência para a prática do ato, o realiza, contudo, com finalidade diversa daquela prevista em lei.Excesso de poder -> b) o agente pratica um ato para o qual não tem competência.:)
  • Letra 'a'.Ocorre desvio de poder quando um agente exerce uma competência que possuía (em abstrato) para alcançar uma finalidade diversa daquela em função da qual lhe foi atribuída a competência exercida.De dois modos pode manifestar-se o desvio de poder:a) quando o agente busca uma finalidade alheia ao interesse público. Ex:agente remove funcionário para local afastado sem nenhum fundamento de fato, mas apenas para prejudicá-lo em razão de sua inimizade por ele.b) quando o agente busca uma finalidade - ainda que de interesse público - alheia a categoria doa ato que utilizou. Ex: quando o agente remove um funcionário - que merecia uma punição- a fim de castigá-lo. A remoção não é ato de categoria punitiva.
  • Comentário Objetivo

    Desvio de Poder é espécie do gênero Abuso de Poder, que se relaciona com o vício de finalidade.

  • Desvio de Poder

    O Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade, ocorre quando o agente, ainda que atuando nos limites da competência, afasta-se do fim almejado pela lei.
    O Desvio de poder pode ocorrer mesmo quando algum interesse público é atendido, nos casos em que o ato é praticado visando a um fim público, porém diverso do especificamente determinado para o ato.

    Fonte: Prof. Luciano Oliveira, Ponto dos Concursos.

    Bons estudos...
  • Desvio de poder, quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explicita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação; tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral (ou mediata) do ato - o interesse público -, quanto a que discrepe de sua finalidade especifica (ou imediata).

    [Gab. A]

    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado, MAVP

    bons estudos!

  • vlw ai pela resposta

     

    O abuso de poder pode se manifestar de duas formas:Desvio de poder -> a) o agente, que tem competência para a prática do ato, o realiza, contudo, com finalidade diversa daquela prevista em lei.Excesso de poder -> b) o agente pratica um ato para o qual não tem competência.:)

  • ABUSO DE PODER (desvio de conduta):
    - EXCESSO DE PODER: age fora da compet
    - DESVIO DE PODER: age dentro compet, desvia finalidade
    - OMISSÃO DE PODER: inércia, deixa de agir
    REM CONSTITU: MANDADO DE SEGURANÇA

  • Gabarito: A

    (ajudando os usuários que não são premium, que tem o limite de 10 questões diárias, e por isso precisam olhar nos comentários para saberem o gabarito da questão). Bons estudos a todos/as


ID
114433
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Jurídico Único dos servidores públicos federais, em consonância com jurisprudência reiterada do Supremo Tribunal Federal, não mais admite a seguinte forma de provimento derivado de cargos públicos:

Alternativas
Comentários
  • A ascensão e a transferência foram retiradas do rol de hipóteses de provimento da Lei 8112, pois afrontavam a CF, no que tangia à obrigatoriedade de concurso para o ingresso nos cargos públicos efetivos.:)
  • Questão mal elaborada, não encontrei em nenhum manual de adminitrativo este provimento , APROVEITAMENTO, da letra b.Se algum colega tiver conhecimento de jurispudência do STF,por gentileza poste um comentário .
  • Na lei 8112 temos:

      Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

         III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • Revisando:

    Formas de Provimento de Cargo Público:
    - Nomeação - forma de provimento operada para o preenchimento de cargos públicos efetivos ou em comissão;
    - Promoção - elevação de um nível entre classes de uma mesma categoria - essa é uma interpretação doutrinária, uma vez que a Lei 8.112/90 não dedicou uma seção para falar sobre essa forma de provimento;
    - Readaptação - investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica;
    - Reversão - retorno à atividade do servidor aposentado;
    - Aproveitamento - retorno à atividade de servidor em disponibilidade;
    - Reintegração - reinvestidura do servidor estável quando invalidade a sua demissão pordecisão administrativa ou judicial; 
    - Recondução - retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, ocorrendo por inabilitação em estágio probatório em outro cargo ou reintegração do anterior ocupante do cargo. 

    Bons estudos!

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    De acordo com CARVALHO FILHO, in Manual de Direito Administrativo, Ed. Atlas, 28ª edição, pág. 642, Ascensão (ou acesso) é: “a forma de progressão pela qual o servidor é elevado de cargo situado na classe mais elevada de uma carreira para cargo da classe inicial de carreira diversa ou de carreira tida como complementar da anterior”.

    O STF já decidiu que “estão, pois, banidas das formas de investidura admitidas pela Constituição a ascensão e a transferência, que são formas de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso” (ADIN nº 231).

    A ascensão ou acesso e a transferência são formas de provimento anteriormente previstas no art. 8º da Lei nº 8112/90. Entretanto, foram suprimidas pela Lei nº 9.527, de 10.12.1997 e declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43).

    Nesse sentido, Súmula Vinculante 43: “É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

    Munidos das formas de provimento declaradas inconstitucionais, vejamos as legais, que estão estampadas no art. 8º, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução.

    Diante do exposto, o gabarito é “A”.

    GABARITO DA QUESTÃO: A.

    CONEXÃO: (CESGRANRIO/TJ-RO/2008) Por violar a regra do concurso público, a forma de provimento de cargo público NÃO recepcionada pela Constituição da República de 1988 é o (a) C) ascensão.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
114436
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir da Emenda Constitucional n. 32, de 2001, parte significativa dos administrativistas passou a aceitar a possibilidade de edição, pelo Chefe do Poder Executivo, de espécie de decreto autônomo. Nesse contexto, é matéria a ser disciplinada por meio de tal modalidade de decreto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:VI - dispor, mediante decreto, sobre:a) organização e funcionamento da administração federal,quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinçãode órgãos públicos;b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.Só essas duas matérias podem ser disciplinadas através de decreto autônomo.:)
    • As erradas:
    • a) criação de órgãos públicos, desde que sem aumento imediato de despesas. Então quer dizer que se tiver aumento mediato pode ser criado? Claro que não!
    • b) extinção de órgãos públicos, mas apenas do Poder Executivo. Nunca se extingue órgãos
    • c) extinção de entidades vinculadas aos MinistériosSem cabimento
    • d) criação de funções ou cargos públicos, desde que sem aumento imediato de despesas. O mesma da a)
  • Art. 84, VI - dispor mediante decreto (DECRETO AUTÔNOMO), sobre:

    a- ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO da administração federal, quando não importar AUMENTO DE DESPESA NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS;

    b- extinção de FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS, quando VAGOS.

  • GABARITO: E


ID
114439
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para fins do Regime Jurídico Único estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990, considera-se servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. :)
  • Letras "d" e "e" trazem um pouco do conceito de servidor público à luz do Código de Ética do servidor público - decreto nº1.171/94Capítulo II, XXIV - "Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por SERVIDOR PÚBLICO todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado."Bons estudos,;)
  • Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
  • A letra (D) é a definição da Lei 8.429/92 - Lei de Improbidade AdministrativaArt. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.A letra (E) é a definição do Código PenalFuncionário públicoArt. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • Servidor público, em sentido erito, ou chamados de estatutários, ainda segundo Meirelles (2004, p. 393), são "os titulares de cargos público efetivo e em comissão, com regime jurídico estatutário geral ou particular e integrantes da Administração direta, das Autarquias e das fundações públicas com personalidade de Direito Público".
  • Lei 8429.
            Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função.............
    .
  • É interessante um esclarecimento sobre esse assunto, sempre presente em provas.
    Então vamos: Agente Público abrange todo mundo que exerça, mesmo que transitoriamente ou sem receber um centavo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Manifestou a vontade do Estado, por qualquer tipo de vículo, já é considerado agente público.
    Já o servidor público é somente aquele que mantém relação funcional com o Estado em regime estatutário, titulares de cargos públicos, efetivos ou em comissão, sempre sujeitos a regime jurídico de direito público.
    E empregado público são agentes públicos que têm regime contratual trabalhista (celetista), ocupantes de empregos públicos, sujeitos, predominantemente, a regime jurídico de direito privado.
    Simples!

  • Galera, tem muitos comentários aqui que são pertinentes. Mas tem outros que só são perda de tempo. A questão fala EXPLICITAMENTE que é baseado na lei 8112/90. Foi blindada. Não adianta ficar colocando conceitos de outras leis ou decretos... prestem mais atenção no que pede a questão, pelo amor de Deus!!!!!!
  • Analisando cada uma:

    A) Tal pessoa é considerada servidor público pela Lei 8.112/1990. O ERRO aparece na palavra “apenas”, já que existem os servidores nomeados para cargos em comissão;

    B) Tal pessoa é considerada servidor público pela Lei 8.112/1990. O ERRO aparece na palavra “apenas”, já que existem os servidores nomeados para cargos em comissão, que não se submetem ao estágio probatório, por serem de livre nomeação e exoneração;

    C) CERTO. Façam uma releitura dos artigos 2º e 3º para chegarem a tal conclusão;

    D e E) CONTRADIÇÕES ao art. 2º da mencionada Lei: Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente

    investida em cargo público.








  • 1. Servidor Público (ou estatutário) -> ocupam cargo público que pode ser Efetivo, em comissão ou Vitalício (regime estatutário).


    2. Empregado Público -> ocupam emprego público (regime CLT)


    3. Servidor Temporário -> Exercem uma função pública de forma temporária (Regime especial misto)

  • Servidor público, em sentido estrito, é somente aquele servidor estatutário, regido pelo regime jurídico administrativo (no caso federal a Lei 8.112/90). Agentes públicos é o gênero, sendo os agentes administrativos (entre os quais os servidores públicos) uma das espécies. As outras espécies são os agentes honoríficos, os agentes delegados, os agentes POLÍTICOS, etc

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e as disposições preliminares desta.

    Dispõem os artigos 1º e 2º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

    Art. 2° Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, percebe-se que, conforme a lei 8.112 de 1990, considera-se servidor público apenas a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo ou em comissão, já que o conceito de cargo público destacado acima, no artigo 2º, da lei 8.112 de 1990, guarda relação com o servidor público em sentido estrito (cargo efetivo e cargo em comissão).

    Gabarito: letra "c".


ID
114442
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a legislação atual, a reversão de bens, uma vez extinta uma concessão de serviço público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Extingue-se a concessão por: I - advento do termo contratual; II - encampação; III - caducidade; IV - rescisão; V - anulação; e VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.
  • Ao final do contrato de serviços públicos, independentemente da modalidade extintiva, os bens retornaram ao poder concedente, isto aqueles que já pertenciam ao concedente e os bens adquiridos pelo concessionário ou permissionário serão transferidos ao poder concedente. Isso decorre do princípio da continuidade do serviço público, uma vez que extinto o contrato de serviço público a execução retorna ao poder concedente.

    Por isso, ao final de todos os contratos de concessão ou de permissão de serviço público, os bens passaram ao poder concedente. Essa regra está disciplinada no §1º do art. 35 da lei dos serviços públicos, lei nº 8.987/95:

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I – advento do termo contratual;

    II – encampação;

    III – caducidade;

    IV – rescisão;

    V – anulação; e

    VI – falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    § 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

    Alguns doutrinadores, como Vicente e Paulo Marcelo Alexandrino, defendem que a reversão é uma hipótese de extinção do contrato, contudo a reversão decorre da extinção, é uma consequência. São, portanto, institutos distintos.

  • Eu fico de cara como os comentários aqui recebem pontuação tão baixa. Tenho visto comentários muito bem explicados e pontuais e mesmo assim os mestres da lei insistem em configura-los como razoáveis, medianos...Isso aqui tá exigente demais.
  • GABARITO: B


ID
114445
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na esfera federal, o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos:

Alternativas
Comentários
  • "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;":)
  • Amigos concurseiros, cuidado com essa questão:Para o CESPE, o TCU é um órgão autônomo e não está vinculado a nenhum Poder. Para a ESAF, o TCU é órgão do Poder Legislativo, ou seja, está vinculado a esse Poder.Se quiser passar, tem que se adaptar às Bancas. Não adianta brigar com a questão.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • Como eu vejo muita gente errando essa questão e brigando com as bancas vou tentar explicar um assunto que não domino:

    1º - Contas de Governo X Contas de Gestão, sendo as primeiras de competência do Congresso Nacional o seu julgamento, esta é conta dos investimentos poilíticos, dos grandes programas, da lei de diretizes orcamentárias. Já as constas de gestão são as contas dos gastos administrativos, com remunerações, licitações e demais contratos sem licitaçoes.

    2º - Contas de Governo é de responsabilidde do presidente, mas as Contas de Gestão é de qualquer administrador. Às vezes, os prefeitos de pequenas cidades apresentam ambas para o tribunal de contas de estado, mas no âmbito federal há outros administradores. Nunca o presidente.

    3º - Finalmente: Quem julga as contas do presidente é o Congresso Nacional, mas que julga as contas dos outros administradores é o TCU.

    4º - A rejeição de ambas gera inelegibilidade segundo a Lei da Ficha Limpa, todavia o TSE só vem aceitando como causa de inelegibilidade a rejeição das contas do chefe do executivo (prefeitinhos) feita pelos orgãos legislativos.

    Aprendi isso na minha pós de Eleitoral, não sei muito além disso. Quem puder complementar esteja à vontade!

    Espero ter ajudado!
  • Art 71, CF, apresenta as competências privativas do TCU.

    TCU julga: contas de administradores públicos e demais responsáveis;
    TCU aprecia: contas do presidente da República
  •  A letra "C" como gabarito da questão está corretíssima.
    ATRIBUIÇÕES DO TCU:
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
         III - .........
       ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL:
    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
    Destarte, o TCU tem competência para apreciar as contas do Presidente da República mediante parecer prévio que deverá ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento. Não cabe o TCU julgar as contas do Presidente da República, pois quem julga é o Congresso Nacional.
    Com relação as contas dos demais administradores públicos, a competência para o julgamento é do próprio TCU, consoante preconizado no art.71,II, da CF.
    Essa questão não tem nada a ver com o que a Banca (CESPE ou ESAF) entendem sobre vinculo do TCU ao Poder Legislativo, simplesmente é o que está na Constituição Federal.
    Bons estudos!!!


  • Não entendi o que esta questão tem relação com o Processo Administrativo Federal(Lei 9784/99).Alguém poderia me explicar?
  • Da forma como está na lei o gabarito é B, e não C.


    “Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será
    exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
    dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
    incluídas as fundações e as sociedades instituídas e mantidas pelo poder
    público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
    ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

  • Gabarito: C

    Conforme o Art. 71 da CF, que menciona as competências privativas do TCU.

    TCU julga: contas de administradores públicos e demais responsáveis;
    TCU aprecia: contas do presidente da República


  • Art. 71. CF, TCU:

    APRECIA - Contas do Presidente da República, quem  julga é o CN;

    JULGA - Conta dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração DIRETA e INDIRETA, podendo aplicar aos responsáveis dentre outras cominações previstas em lei, multa proporcional ao dano  causado ao erário.

  • De onde veio essa palavra "privativa"? No caso não seria competência exclusiva? Ou pode o TCU delegá-la?

  • Como bem disse o colega "Seu santana" o foco ainda não foi abordado: da onde vem esse "privativa". É esse o cerne da questão!

    Mas pelo que pude pesquisar, a expressão "privativa" (da onde veio também não sei), nesse caso em especifico do TCU não se equipara às competências materiais e legislativas "privativas" de que trata a Constituição. Sendo que "privativa" aqui significa competências próprias e indelegáveis, mesmo porque o que torna a assertiva "E" errada - que fala de competência própria - é o fato de que naquelas contas de administradores públicos o TCU julga, ele vai emitir parecer apenas na apreciaçao das contas do Presidente da Republica:

    art. 71, I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

  • TCU – Órgão de controle responsável por julgar as contas dos administradores e dos demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais.

     

    Compreende também os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pela União a Estado da Federação, ao Distrito Federal ou a município, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos semelhantes.

     

    (Conhecendo o Tribunal – 5ª ed. – p.10, disponível em www.tcu.gov.br)

     

    SÚMULA Nº 222 TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais de licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • Comentários

    Na esfera federal, o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos é de competência própria e privativa do TCU, e não do Poder Judiciário, nos termos do art. 71, II da CF:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    O Congresso Nacional, embora titular do controle externo na esfera federal, não tem competência para julgar contas dos administradores e demais responsáveis por bens e dinheiros públicos. O Congresso só julga as contas prestadas pelo Presidente da República, que possuem um caráter macro, estratégico, relativas ao governo do país, e se submetem ao julgamento político do Poder Legislativo; por outro lado, as contas dos administradores são focadas, relativas a aspectos pontuais da gestão de determinado órgão ou entidade, e se submetem ao julgamento técnico do TCU. Nenhum outro órgão ou Poder pode reformar um julgamento de contas efetuado pelo TCU, nem mesmo o Congresso Nacional ou o Poder Judiciário. Este último até pode anular uma decisão do Tribunal que apresente manifesta ilegalidade ou irregularidade formal grave. Todavia, não pode reformar o mérito da referida decisão, vale dizer, transformar um julgamento de contas regulares em contas irregulares, por exemplo. O próprio TCU é que deverá proferir novo julgamento, só que livre das impropriedades apontadas pelo Judiciário. Portanto, a única alternativa correta é a “c”.

    Gabarito: alternativa “c”

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto inerente às competências do Tribunal de Contas da União (TCU).

    Dispõe o inciso II, do caput, do artigo 71, da Constituição Federal, o seguinte:

    “Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;".

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois o descrito no enunciado da questão é uma competência do Tribunal de Contas da União, e não do Poder Judiciário.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois o descrito no enunciado da questão é uma competência do Tribunal de Contas da União, e não do Poder Legislativo (Congresso Nacional).

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, por estar em conformidade com o inciso II, do caput, do artigo 71, da Constituição Federal.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois não há possibilidade de reforma pelo Congresso Nacional acerca da competência privativa do TCU, descrita no enunciado da questão em tela.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o texto constitucional não prevê a possibilidade de emissão de parecer com relação à competência descrita no enunciado da questão em tela. Ademais, o próprio TCU julga as contas em tela.

    Gabarito: letra "c".


ID
114448
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O sistema de seguros privados vigente no Brasil tem como escopo oferecer garantias

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. Para a velhice as pessoas fazem previdência.b) Errada. É para eventos futuros.c) Errada. Os riscos não podem ser deliberativos, ou intencionais.d) Errada. Nada a ver com exercício de atividades.e) Correta. Reduzir perdas por riscos predeterminados(seguro de veículos)Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • GABARITO E. DL -73/66. Art 5º A política de seguros privados objetivará:

    I - Promover a expansão do mercado de seguros e propiciar condições operacionais necessárias para sua integração no processo econômico e social do País;

    III - Firmar o princípio da reciprocidade em operações de seguro, condicionando a autorização para o funcionamento de emprêsas e firmas estrangeiras a igualdade de condições no país de origem; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 296, de 1967)

    IV - Promover o aperfeiçoamento das Sociedades Seguradoras;

    V - Preservar a liquidez e a solvência das Sociedades Seguradoras;

    VI - Coordenar a política de seguros com a política de investimentos do Govêrno Federal, observados os critérios estabelecidos para as políticas monetária, creditícia e fiscal.

  • Essa questão não esta deslocada nesse assunto??

  • Vejamos as alternativas:

    a) Errado.

    b) Errado.

    c) Errado. Os riscos cobertos pelos seguros são incertos. Portanto, não há o que falar em assunção deliberada.

    d) Errado.

    e) Certo. O objetivo, ao contratar um seguro, é assegurar que, na ocorrência de um sinistro, um prejuízo não lhe cause desequilíbrio econômico.

    Resposta: E


ID
114451
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

O sistema securitário desenhado no Decreto-Lei n. 73/1966 visa a:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art.1ºDecreto-Lei n. 73/1966: Todas as operações de seguros privados realizados no País ficarão subordinadas às disposições do presente Decreto lei.
  • Essa questão está difícil de chegar no raciocínio feito pelo elaborador da prova.A alternativa 'b' é difícil de aceitar como verdadeira, pois somente existe um órgão regulador(CNSP) e uma entidade fiscalizadora(SUSEP, ambos atendem seguros privados e públicos. Assim, não exitia e não existe essa separação, ok.Assim, a melhor alternativa seria a letra 'a'.Assim, vamos aguardar o gabarito oficial, ok.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • Olá, pessoal!

    Gabarito atualizado para "A".

    Bons estudos!

  • I - Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados. (CERTO)

    II - Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização.(CERTO)

    III - Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públicos realizadas no mercado balcão.(ERRADO) FUNÇÃO DA CVM

    IV - Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário.(ERRADO) NÃO TEM RESPONSABILIDADE DE PROVER RECURSOS...

    V - Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.(CERTO)


ID
114454
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Os planos de previdência complementar, abertos ou fechados, caracterizam-se por:

Alternativas
Comentários
  • DEFINIÇÃO:Previdência privada, também chamado de Previdência complementar, é uma forma de seguro contratado para garantir uma renda ao comprador ou seu beneficiário. Os valores dos prêmio é aplicado pela entidade gestora, que com base em cálculos atuariais, determina o valor do benefício. No Brasil pode ser do tipo aberta ou fechada.ATENÇÃO PARA ESSA PASSAGEM QUE RESPONDE A QUESTÃO:RESPOSTA DEm resumo, pode-se dizer que é um sistema que acumula recursos que garantam uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se deseja parar de trabalhar. Num primeiro momento, era vista como uma forma uma poupança extra, além da previdência oficial, mas como o benefício do governo tende a ficar cada vez menor, muitos adquirem um plano como forma de garantir uma renda razoável ao fim de sua carreira profissional.Há dois tipos de plano de previdência no Brasil. A aberta e a fechada. A aberta, pode ser contratada por qualquer pessoa, enquanto a fechada é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo.
  • Cuidado com essa questão.Entidade de Previdência complementar:a)A entidade se obriga a:- manter congruência entre contribuições e os benefícios futuros.b) Os planos caracterizam-se por:- manuter a capacidade econômica dos segurados.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • O artigo 40, parágrafo 15 da CF dispõe "que os planos de benefícios a cargo das entidades fechadas de previdência complementar dos servidores públicos deverão ser adotados na modalidade de contribuição definida, vale dizer, aqueles em que o valor do benefício é determinado pelo montante das contribuições de cada participante." (Carvalho Filho)
    Diante dessa afirmação, a altenativa "b" não estaria correta também?!  
  • Para quem ainda não entendeu, vou tentar explicar...

    Existem 2 tipos de previdência: A obrigatória e a complementar.

    A previdência obrigatória é aquela que, ao auferir renda, você tem obrigação de se filiar a um regime de previdência (RGPS ou RPPS). Essa filiação garante que você tenha direito a se aposentar pelo INSS (se for RGPS) ou pelo art.40, CF (se for RPPS)
    A previdência complementar é aquela que tem o objetivo de COMPLEMENTAR a obrigatória. Ex: digamos que, pelo INSS, uma pessoa tenha direito a se aposentar com R$ 1.000, mas acha o valor muito baixo. Ela pode, se quiser, se filiar à previdência complementar e COMPLEMENTAR essa aposentadoreia de R$1.000 (se aposentando, por exemplo, com R$2.000). Este tipo de filiação é facultativa, ou seja, se aquela pessoa não quiser ter uma aposentadoria maior, ela contribui apenas para o INSS e se aposenta com R$1.000.
    A previdência complementar pode ser: pública ou privada.

    voltando a questão... a previdência complementar visa a manutenção da capacidade econômica do segurado, porque, se você se filiar, pode ter uma aposentadoria +- equivalente ao que a pessoa recebia na atividade (ou seja, ela pode ter um padrão de vida parecido ou igual a antes), o que não seria possível apenas com o INSS (como sabemos o valor da aposentadoria é muito pouc, e é por isso que muita gente se aposenta e continua trabalhando, pois só com a aposentadoria é difícil pagar as contas, né?)

  • Prezados,

    Acredito que esta questão não foi feliz nas assertivas apresentadas. 

    As letras b e d poderiam ser consideradas "corretas". Os planos de previdência complementar guardam sim relação direta de proporcionalidade entre o valor que se repassa ao sistema e o valor dos benefícios concedidos (exceto naqueles casos de infortúnio, como invalidez ou morte). A previdência aberta também segue este raciocínio.

    O FUNPRESP, por exemplo, que foi recém criado, faz campanhas frequentemente, a fim de orientar os novos servidores acerca da importância de se aderir a uma previdência complementar cedo, para que, no futuro, o servidor possa ter acumulado um bom capital e possa, proporcionalmente ao que acumulou, receber uma complementação de aposentadoria digna.


ID
114457
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pode-se considerar que o déficit de entidades de previdência complementar ligadas a sociedades de economia mista resulta de:

Alternativas
Comentários
  • Como exemplo, temos o caso da PREVI do Banco do Brasil(soc.econ.mista):A relação entre contribuições e obrigações deve estar em equilíbrio.Mudanças do critério de cálculo do benefício definido durante a vigência do plano podem provocar alteração da relação entre contribuições vertidas e benefícios recebidos e também aumento da Reserva Matemática. Quando a alteração não é uniforme para todos os participantes e o aumento da Reserva Matemática é coberto por superavit(caso contrário poderá resultar em déficit).Um outro pequeno detalhe:Se houver déficit atuarial, este será equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos, na proporção existente entre as suas contribuições, sem prejuízo de ação regressiva contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano ou prejuízo à entidade de previdência complementar.Favor avaliar meus comentários.
  • ISSO É DIREITO ADMINISTRATIVO?

  • ‼️ Se é Art. 24, trata-se se licitação dispensável e não dispensada!


ID
114460
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Seguradoras são sociedades empresárias autorizadas a operar pela SUSEP com função socialmente relevante, razão pela qual no seu funcionamento ficam sujeitas a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra 'd'."O enunciado refere-se a “função socialmente relevante”, o que, para o examinador, justificaria somente a necessidade de submeter as seguradoras aos tais procedimentos cautelares".http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp?prof=261&menu=professores&art=5124&idpag=1
  • A questão só deixa de ser a alternativa 'b', pelo seguinte informação dada pela questão: "função socialmente relevante".As sociedades seguradoras devem constituir-se sob a forma de sociedades Anônima. A sua legislação básica é a lei Lei nº 6.404/1976.Vejamos outros detalhes:A autorização para que as seguradoras possam operar é dada pelo Ministério da Fazenda, depois que um pedido é apresentado à Susep e submetido ao CNSP.
  • QUESTÃO SEM RESPOSTA. CONFUSA .NO MINIMO IMCOMPLETA. 
     

  • As seguradoras não estão submetidas à lei de falência e recuperação judicial.
  • QUE QUESTÃOZINHA HEIM. FALA SÉRIO!

  • São entidades constituídas sob a forma de sociedades anônimas, 

    DECRETO-LEI Nº 2.063, DE 7 DE MARÇO DE 1940.

    Art. 1º A exploração das operações de seguros privados será exercida. no território nacional, por sociedades anônimas, mútuas e cooperativas, mediante prévia autorização do Governo Federal.

    DECRETO N 60.459 / 1967 

    Art 48. Para os efeitos de constituição, organização e funcionamento das Sociedades Seguradoras, deverão ser obedecidas as condições gerais da legislação das sociedades anônimas, as estabelecidas pelo CNSP e, especialmente, as seguintes:


ID
114463
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O co-seguro reflete:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'd'.O co-seguro pode ser definido como a simultaneidade de seguros sobre o mesmo objeto, desde que não ultrapassem, somados, o valor deste, de maneira que várias seguradoras dividirão o valor do bem, segurando parte desse valor. É então uma modalidade de seguro múltiplo, há uma pluralidade de seguradores. Todos estes, por sua vez, realizam uma única cobertura, ou seja, protegem um mesmo risco. Mas, como acima já expusemos, é defeso a "indenização" ultrapassar o valor do interesse segurado. O que ocorre então no co-seguro? Nesta modalidade de seguro há uma repartição da cobertura entre as várias seguradoras, cada uma assumindo uma porcentagem na proteção do risco. É justamente por isso que esta prática é comum naquilo que diz respeito aos seguros de grande monta que seriam arriscados ou até impossíveis se a responsabilidade coubesse a um único segurador.http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3777
  • Co-seguro é o repasse de seguro pela seguradora que o distribui entre diversas companhias seguradoras, dividindo entre elas os riscos proporcionalmente às cotas distribuídas.Ou seja, co-seguro consiste na repartição de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras.Vejamos um outro detalhe:Resseguro é o seguro do seguro. Não tem nada a ver com co-seguro.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • Nana, seu comentário está excelente, porém, a alternativa correta é a "C" e não a "D" como afirmado por você.Acho que você se confundiu na hora de apontar a alternativa correta.
    Um abraço e bons estudos!
  • O cosseguro é a operação em que duas ou mais seguradoras distribuem os riscos de forma proporcional. Com isso em mente, vejamos as alternativas:

    a) Errado. A divisão do risco não é, necessariamente, igualitária, mas sim proporcional. Há a possibilidade de uma das seguradoras ficar com 40% e a outra com 60%, por exemplo.

    b) Errado.

    c) Certo.

    d) Errado.

    e) Errado.

    Resposta: C


ID
114466
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O seguro visa a garantir interesse legítimo do segurado. Assim, é admissível:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art. 757, CC. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, A GARANTIR INTERESSE LEGÍTIMO DO SEGURADO, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
  • Marquei a alternativa A, com base no artigo abaixo:

    Art. 790. No seguro sobre a vida de outros, o proponente é obrigado a declarar, sob pena de falsidade, o seu interesse pela preservação da vida do segurado.
  • Letra B.

    Lei de locações. 

    Art. 22. O locador é obrigado a:

    VIII - pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição expressa em contrário no contrato;

         Art. 37. No contrato de locação, pode o locador exigir do locatário as seguintes modalidades de garantia:

       III - seguro de fiança locatícia.

  • a)  Art. 790, CC. No seguro sobre a vida de outros, o proponente é obrigado a declarar, sob pena de falsidade, o seu interesse pela preservação da vida do segurado.

    b)  Art. 37, Lei n. 8.245/1991. No contrato de locação, pode o locador exigir do locatário as seguintes modalidades de garantia: (...) III – seguro fiança locatícia.

    c)  Art. 426, CC. Não pode ser objeto de contrato  a herança de pessoa viva.

    d) e e) Art. 757, CC. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.

  • A letra A não está incorreta, pois a lei não informa que o seguro de vida seja feito a estranho apenas que se demonstre os motivos quando feito em relação a determinada pessoa.

  • A. Neste caso, não há interesse do proponente.

    B. Neste caso, há interesse do locatário.

    C. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

    D. Regra geral, o proponente deve demonstrar seu interesse.

    E. A seguradora será compelida a indenizar se, recebido o prêmio, ocorrer o risco a que está exposto o objeto do contrato.

  • Acredito que a letra a não esteja incorreta. Não há vedação para estipulação do beneficiário como terceiro estranho, a questão é que a seguradora perguntará o interesse pela preservação da vida do segurado . Art. 790 cc. Esse interesse é presumido quando o segurado é cônjuge, ascendente ou descendentes do proponente.


ID
114469
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Distinguem-se seguros obrigatórios dos facultativos, no âmbito do direito privado, em virtude de:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'a'."Pode-se entender, no silêncio da norma, que esse cuidado com a qualidade (no tempo) do atendimento prestado à vítima de sinistro coberto por seguro obrigatório leva em conta fundamentalmente essa pessoa do beneficiário do seguro. Sabe-se, por exemplo, que no seguro obrigatório DPVAT, as vítimas (legítimos interessados) a serem potencialmente protegidas são, indistintamente, a totalidade da população brasileira, que desconhece os mecanismos gerais da contratação do seguro. A esses, pois, indistintamente, é direcionada uma proteção ampla, independentemente da indagação da culpa do agente causador do sinistro. E, portanto, pode-se dizer, um standard mais de natureza de proteção social que contratual. Daí, certamente, o cuidado anotado pelo redator da resposta à questão, sobre a celeridade maior na liquidação do sinistro.É importante ressaltar que o examinador mencionou modalidades de seguros obrigatórios e facultativos no âmbito do direito privado. Creio, então, que também seria possível entender que essa anotação limitadora (a expressão “no âmbito do direito privado”) deve levar à conclusão de que o examinador queria distinguir entre seguros “obrigatórios” que assumem um caráter de designação indistinta de beneficiário – como, por exemplo, os seguros obrigatórios de transportes – e seguros “facultativos”, que são estipulados pelo contratante como uma garantia adicional de reparação de danos contra terceiros. Na modalidade de seguros obrigatórios de transportes, a qualquer pessoa que integre um conjunto – “passageiros de um ônibus”, por exemplo – é direcionado o entendimento expresso pelo examinador quanto à celeridade/morosidade na liquidação do sinistro (pagamento). O mesmo não se diga de um beneficiário de seguro facultativo – responsabilidade civil contratada junto com o seguro Auto, por exemplo – que, no entendimento do examinador, percorrerá o caminho eventualmente tortuoso da liquidação dos sinistros de cobertura facultativa".http://www.pontod
  • Questão duvidosa.Vamos exemplificar:a) seguros obrigatórios de transportes:- direcionadao a qualquer pessoa ou qualquer passageiros- são permeados pelo interesse público- tem finalidade socialb) seguro facultativo de automóveis:- o segurado percorrerá o caminho eventualmente tortuoso da liquidação dos sinistros de cobertura facultativaBons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • Que questão mal elaborada!
    Quer dizer que o seguro obrigatório não é permeado de interesse público?
  • Se alguém ,por gentileza,me pudesse explicar a fundamentação dessa resposa.Não consegui entender...Obrigada!

  • Esta é uma questão que merecia ser anulada. Se o seguro é obrigatório é óbvio que há um interesse público por trás. No entanto, a resposta é a confusa letra A. Sem ficar elucubrando demais, tenha em mente que nos seguros obrigatórios, geralmente, a indenização e a contratação obedecem a ritos mais rápidos que nos seguros facultativos. Tanto o é que no DPVAT, a título de exemplo, a indenização independe da apuração de culpa. Ou seja, os seguros obrigatórios cumprem um papel social. ​

    https://pontodosconcursos.com.br/cursosaulademo.as....

  • Gabarito: A

     

    Esaf sendo Esaf, sempre com questões que só ela entende, e o pior que é a banca que não admite questionamentos.


ID
114472
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

A competência do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) em confronto com a da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) evidencia:

Alternativas
Comentários
  • CNSP:- orgão máximo- estabelece as diretrizes geraisSUSEP:- orgão inferior- orgão regulador- segue as diretrizes do CNSPBons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  •  

    Atribuições do CNSP
    1. Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
    ...
    Atribuições da SUSEP
    1. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
    ...
    fonte: http://www.susep.gov.br/menususep/apresentacao_susep.asp
  • Veja Camilo,

     

    Info do site do órgão:

     

    A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados. Com a edição da Medida Provisória nº 1940-17, de 06.01.2000, o CNSP teve sua composição alterada.

     

    É tida como sinônimo.


ID
114475
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A responsabilidade de administradores de sociedades de capitalização, constituídas sob forma anônima visa a:

Alternativas
Comentários
  • As alternativas 'b', 'c', 'd', 'e' estão relacionadas a visão externa da empresa, com relaç~çao aos segurados e a função social da sociedade.A alternativa 'a' é a única que relaciona a ação interna da sociedade, foco da responsabilidade de administradores, ou seja, os administradores tem como responsabilidade tomar as melhores decisões internas, buscando minimizar riscos para a sociedade.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.

ID
114478
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

A realização de operações entre partes relacionadas, no caso de seguradoras e/ou entidades de previdência complementar deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Via de regra, a entidade não pode realizar operações comerciais e finananceiras, a não ser quando efetuado pelas pessoas, na qualidade de patrocinadores e patrocinados.Art. 71. É vedado às entidades de previdência complementar realizar quaisquer operações comerciais e financeiras:I - com seus administradores, membros dos conselhos estatutários e respectivos cônjuges ou companheiros, e com seus parentes até o segundo grau;Parágrafo único. A vedação deste artigo não se aplica ao patrocinador, aos participantes e aos assistidos, que, nessa condição, realizarem operações com a entidade de previdência complementar." Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • De qual lei é esse artigo??
    Da 8.987 não é... Não entendi a questão e nem a justificativa. Será que o tema está classificado errado?? Não vi nada disso em Serviços públicos.
  • Questão sobre a Lei Complementar 109, do Regime de Previdência Complementar

ID
114481
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Tal como se dá com instituições fi nanceiras, sujeitas ao regime da Lei n. 6.024/74, as seguradoras e entidades de previdência complementar estão sujeitas à intervenção quando:

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com essa questão.Entidade de Previdência complementar:a)A entidade se obriga a:- manter congruência entre contribuições e os benefícios futuros.Obs.: como é uma obrigação, neste caso estarão sujeitas a intervenção.b) Os planos caracterizam-se por:- manuter a capacidade econômica dos segurados.Bons estudos. Favor avaliar meus comentários.
  • Lei Complementar n. 109-2001: dispõe sobre o regime de previdência complementar e dá outras providências.

    (...)

    Art. 44. Para resguardar os direitos dos participantes e assistidos poderá ser decretada a intervenção na entidade de previdência complementar, desde que se verifique, isolada ou cumulativamente:

            I - irregularidade ou insuficiência na constituição das reservas técnicas, provisões e fundos, ou na sua cobertura por ativos garantidores;

            II - aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos de forma inadequada ou em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos competentes;

            III - descumprimento de disposições estatutárias ou de obrigações previstas nos regulamentos dos planos de benefícios, convênios de adesão ou contratos dos planos coletivos de que trata o inciso II do art. 26 desta Lei Complementar;

            IV - situação econômico-financeira insuficiente à preservação da liquidez e solvência de cada um dos planos de benefícios e da entidade no conjunto de suas atividades;

            V - situação atuarial desequilibrada;

            VI - outras anormalidades definidas em regulamento.

  • LEI Nº 6.024, DE 13 DE MARÇO DE 1974.

    Art. 2º Far-se-á a intervenção quando se verificarem as seguintes anormalidades nos negócios sociais da instituição:

    I - a entidade sofrer prejuízo, decorrente da má administração, que sujeite a riscos os seus credores;

    II - forem verificadas reiteradas infrações a dispositivos da legislação bancária não regularizadas após as determinações do Banco Central do Brasil, no uso das suas atribuições de fiscalização;

    III - na hipótese de ocorrer qualquer dos fatos mencionados nos artigos 1º e 2º, do Decreto-lei nº 7.661, de 21 de junho de 1945 (lei de falências), houver possibilidade de evitar-se, a liquidação extrajudicial.

    ***

    LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 29 DE MAIO DE 2001

    Art. 44. Para resguardar os direitos dos participantes e assistidos poderá ser decretada a intervenção na entidade de previdência complementar, desde que se verifique, isolada ou cumulativamente:

    I - irregularidade ou insuficiência na constituição das reservas técnicas, provisões e fundos, ou na sua cobertura por ativos garantidores;

    II - aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos de forma inadequada ou em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos competentes;

    III - descumprimento de disposições estatutárias ou de obrigações previstas nos regulamentos dos planos de benefícios, convênios de adesão ou contratos dos planos coletivos de que trata o inciso II do art. 26 desta Lei Complementar;

    IV - situação econômico-financeira insuficiente à preservação da liquidez e solvência de cada um dos planos de benefícios e da entidade no conjunto de suas atividades;

    V - situação atuarial desequilibrada;

    VI - outras anormalidades definidas em regulamento.

  • GABARITO: C


ID
114484
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Entidades de previdência complementar, abertas ou fechadas, se obrigam a:

Alternativas
Comentários
  • Previdência Complementar Fechada
    Os planos de Previdência Fechados são, necessariamente, destinado à empresas ou associações, onde o grupo de funcionários ou associados, contribui para formação de um fundo de pensão, gerido por entidades sem fins lucrativos. São normatizados pela Secretaria de Previdência Complementar e fiscalizados pela Superintendência de Previdência Privada (Previc).

    É destinada aos profissionais ligados a empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente é dividido em partes iguais. Outras empresas, essas mais raras, bancam toda a contribuição.

    Uma vantagem imediata é a possibilidade de se deduzir 12(doze)porcento da renda bruta na declaração anual do Imposto de Renda. Estima-se que as empresas de previdência complementar possuam cerca de 126 mil participantes que já desfrutam de benefícios de previdência do setor.

     Previdência Complementar Aberta
    O sistema de previdência aberta é um plano em que qualquer pessoa (mediante subscrição do risco pelo segurador) pode ingressar, individualmente. As empresas de previdência aberta são fiscalizadas pela Susep. No Brasil não é mais possível que um empresa de previdência privada aberta seja sem fins lucrativos.

    É oferecida por seguradoras ou por bancos. Um dos principais benefícios dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser sacados a cada dois meses. O número total de participantes de planos abertos é estimado em 5 milhões de pessoas.
     

  • B

    Deve ter congruência e equilíbrio entre as contribuições e os benefícios futuros.
  • Por que nessa questão abaixo eu errei então ao colocar a resposta "b)imporem relação de proporcionalidade entre contribuições e benefícios"?

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/02fd4cd6-53


ID
114487
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Admite-se a contratação de seguro no exterior, por pessoa natural residente no Brasil quando:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CÉ o que afirma o art. 20 da LC 126/07:"Art. 20. A contratação de seguros no exterior por pessoas naturais residentes no País ou por pessoas jurídicas domiciliadas no território nacional é restrita às seguintes situações:I - cobertura de riscos para os quais não exista oferta de seguro no País, desde que sua contratação não represente infração à legislação vigente;II - cobertura de riscos no exterior em que o segurado seja pessoa natural residente no País, para o qual a vigência do seguro contratado se restrinja, exclusivamente, ao período em que o segurado se encontrar no exterior;III - seguros que sejam objeto de acordos internacionais referendados pelo Congresso Nacional; eIV - seguros que, pela legislação em vigor, na data de publicação desta Lei Complementar, tiverem sido contratados no exterior".

ID
114490
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

As operações de resseguro e retrocessão têm como função:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Denomina-se resseguro à operação pela qual o segurador transfere a outrem total ou parcialmente, um risco assumido através da emissão de uma apólice ou um conjunto delas. Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa evitar, através da diluição dos riscos, quebradeiras generalizadas de seguradores, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segurados.

    Questão mal classificada pelo site, pois a mesma não versa sobre Serviços Públicos...
  • Por resseguro entende-se o fato de um segurador segurar o risco assumido em outra seguradora. O resseguro pode ser total ou parcial. No primeiro caso, a totalidade do risco passa para o ressegurador, chamado de cessionário; sendo o resseguro parcial, o ressegurador assume responsabilidade tão somente por parte dos riscos.

    Por retrocessão, entende-se a cessão de um resseguro a outro ressegurador. Há uma transferência de riscos para o retrocessionário.

    E ainda temos o Cosseguro, que é um seguro realizado por duas ou mais seguradoras, referente ao mesmo risco.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/52211/seguro-resseguro-e-retrocessao

  • O resseguro e a retrocessão são operações nas quais os riscos são transferidos de uma seguradora/resseguradora para outra seguradora/ressegurado. Ocorre, portanto, como apresentado pela alternativa A, uma dispersão do risco.

    Resposta: A

  • Preservar a solvência acredito que seja função da reserva técnica.


ID
114493
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Se é verdade que os empresários estão em estado de oferta permanente, o fato de as seguradoras poderem recusar propostas (ofertas) decorre de:

Alternativas

ID
114496
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Administradores de seguradoras respondem perante os segurados pelos danos que vierem a causar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra "B".

     


ID
114499
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A base econômica para as operações de seguros privados toma como base:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber por que não pode ser a letra C.


ID
114502
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Compete à SUSEP impor às seguradoras penas administrativas, conforme a gravidade da infração. Dessa forma, se a seguradora que opere carteira sem a devida autorização fica sujeita a pena de:

Alternativas

ID
114505
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A participação de corretor nas operações de seguros visa a:

Alternativas