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Prova FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria - Psicólogo


ID
95902
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

O autor do texto comenta o relatório do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a

Alternativas
Comentários
  • É o que podemos observar do seguinte trecho do texto:(...) trata-se, sim, de evitar oexagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"para a própria língua a que presumivelmente pertencem. Oexemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicaçãoé honesto, quando se quer clareza e objetividade no quese escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, amensagem produzida.(...)
  • a) superioridade de uma linguagem técnica sobre a não especializada. ERRADO

    CORRETO. Trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução" para a própria língua a que presumivelmente pertencem

     

    b) necessidade de combinar clareza de propósito e objetividade na comunicação. CORRETO

    O exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a mensagem produzida.

     

    c) possibilidade de sanar um problema de expressão pela confissão honesta. ERRADO

    Confissão honesta de que?. CORRETO. A redação desse relatório é primorosa, pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos: transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação.

     

    d) viabilidade de uma boa administração pública afirmada em boa retórica. ERRADO

    No caso desse honrado prefeito alagoano, "a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do administrador eram a mesma ética"

     

    e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador. ERRADO

     Idem a letra ‘d


ID
95905
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se inatacável.

II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de indesejável, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua.

III. No 3º parágrafo, busca-se distinguir a real eficácia de uma linguagem técnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso de tecnicalidades.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Item I - ERRADRO: no primeiro parágrafo relata-se que "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas (...)", assim, podemos concluir que o seu estilo de governar não foi relatado no parágrafo, apenas o estilo literário do seu relatório.Item II - ERRADO: o 2º parágrafo realmente trata da relação entre linguagem e ofícios, mas ela não é dada como indesejável, é apenas feita uma explanação sobre a relação, embora aparentemente crítica, apenas no 3º parágrafo é que o autor fala sobre evitar exageros.Item III - CERTO:O autor relata a importância da linguagem técnica sem exageros, que causam o obscurecimento da mensagem.
  • I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se ATACÁVEL. Pois "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas"

     

    II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de INDEVASSÁVEL, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua


ID
95908
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Há mesmo casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um vernáculo estrito (...)

Nessa passagem do texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Data venia:  é um termo em latim, largamente usado no direito, e comum em debates entre advogados, promotores, juízes e desembargadores. Significa, em português, algo como “dada a licença” ou “dada a permissão”, e é usada para pedir permissão, educadamente, para discordar do posicionamento de outra parte.

    O autor usa um termo em latim para expressar aquilo que condena.

  • a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que está condenando

     

    A linguagem processual, vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam indevassável para um leigo espécie de senha para especialistas.


ID
95914
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Na construção Não se trata de ir contra (...), de não reconhecer (...), de abolir (3º parágrafo), os elementos sublinhados têm, na ordem dada, o sentido de

Alternativas
Comentários
  •  

    "de não reconhecer a vantagem de se empregar
    um termo técnico em vez de um termo impreciso"

    Eu, particularmente não enxergo no termo destacado "REJEIÇÃO".

    Enxergo "DESMERECIMENTO"

     

    Um exemplo:

        "Você não reconhece o meu trabalho nesta empresa, por isso, vou embora."

    Pra mim, é fato que o que está havendo é desmerecimento.

     

    Alguém explica o contrário?

  • Também entendi dessa forma, como desmerecimento. 
    E abolir como extinguir. Suprimir, tem mais sentido como conter algo, reprimir...
  • Fui direto na questão C pois abolir para mim significa extinguir. Questão que exige bastante atenção!

  • Achei bem difícil - ir de encontro = ir contra

  • Não entendi por que IR CONTRA = IR DE ENCONTRO. 
    Alguém pode explicar?

  • Gabarito é letra C porém a fcc dificilmente aceita seus erros , já vi gabaritos absurdos não serem anulados.

  • Também fui de item C

  • Pessoal, em casos como esse, sugiro que indiquemos para o professor comentar. Quanto mais pessoas indicarem teremos a solução explicada pelo professor.

  • Acabo de verificar os possíveis sinônimos ( tendo em vista que o campo semântico envolve sinônimos) da palavra Abolir e realmente encontrei entre uma das muitas ... a palavra suprimir. Me surpreendi, aliás, o Português vive me surpreendendo...

    Bons estudos

  • FCC é horrível em vários aspectos, mas em interpretação ela se supera...

  • - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

     

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

     

    De encontro = ir contra

     

    Vamos analisar a frase do texto

    Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

    Não se trata de ir de encontro a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

     

    As duas frases expressa oposição entre a necessidade do uso de conceitos específicos e de evitar o exagero das linguagens opacas...


ID
95917
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Quanto às normas de concordância verbal, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • maa na letra D o PODE nao deveria estar no plural??obrigada
  • Nossa, vocês me perdoem, mas a letra D tá completamente sem sentido pra mim.Há uma preposição ("a") antes de "uma linguagem clara e objetivamente contundente" que tira o sentido da frase. Deveria ser assim, ao meu modesto entende: Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão uma linguagem clara e objetivamente contundente. Essa frase, sim, pode ser passada para o modo direto como indicado pelo colegal abaixo: "Uma linguagem clara e objetivamente contundente pode dar vazão mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio."Ainda que a questão só peça a concordância verbal, não consigo imaginar correta essa preposição a mais antes de 'uma linguagem'.
  • A correta é a D.


    "Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente."

    Invertendo as orações e trocando umas palavras para simplificar o entendimento...

    "Ele consegue usar uma linguagem clara e decisiva, mesmo estando em meio às emoções mais exaltadas de um litígio"

    ou seja: o cara consegue usar bem as palavras mesmo estando nervoso.

    - Eles suprimiram uma vírgula antes do "pode", o que deixou o período ficou mais confuso ainda.
    - O sujeito (ele) está oculto.
    - Suprimiram o verbo da oração subordinada adverbial concessiva.

     

    Gente, a oração "pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente" NÃO PODE SER APASSIVADA (como deram a entender em outros comentários), pois, para uma oração passar para a voz passiva, é necessário que tenha um objeto direto. A locução verbal "dar vazão" é transitiva INdireta, e "uma linguagem clara e objetivamente contundente" é um objeto direto.

    Dicionário Aurélio:
    Dar vazão a. 1. Atender, despachar:

  • A alternativa correta seria a letra A, já que com o pronome demonstrativo "o" no sujeito é facultativa a concordância do verbo "ser" com o sujeito ou predicativo:

    1. O que marcou a gestão... foi... os atos...
    2. O que marcou a gestão... foram... os atos...

    Mas acredito ter sido anulada por má formulação da letra D: "Mesmo as emoções... podem..."

    A letra E está errada, pois o verbo é no plural: importam. É só inverter e ver quem é o sujeito: as virtudes importam.
  • Corrijam-me se fiz errado.

    A) O que é que marcou? OS ATOS ADMINISTRATIVOS Então, o que MARCARAM...

    B) O que é que SÃO? Não achei muito disso...

    C) O que é que É comum? Que DEVE HAVER entre eles marcas estilísticas de alta especislização

    D) O que é que PODE? As emoções inflamadas PODEM dar vazão a uma linguagem...

    E) O que é que importa? AS VIRTUDES IMPORTAM

  • A questão pede para marcar a correta. Por que a letra E está correta?

  • esta questão me deixou bugado, não entendi.


ID
95920
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

alteração de voz verbal e de sentido na passagem da construção

Alternativas
Comentários
  • a letra E foi a unica alternativa em que houve mudança da voz verbal, da atva para a passiva

  • e) O exemplo de Graciliano diz tudo para   tudo é dito   como exemplo para Graciliano.
    Sujeito: O exemplo;
    VTD: diz e presente do indicativo;
    Objeto direto: tudo;
    Mudança na voz verbal: ativa para passiva.
    Mudança de Sentido:Tudo é dito pelo exemplo de Graciliano, e não como exemplo para Graciliano. Utilizarei um exemplo e este será usado para ele.
                
  • Errei ....

  • SER + VERBO NO PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA


ID
95923
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Desculpem-me pela ignorância, mas o que significa esse "invidem" !?:(
  • b) Isso caberá a eles; c)Invide: promover / reunir,Cujo valor; d) ainda mais se orgullhar deste autor: o "mesmo" deve ser evitado como elemento de coesão; e) frase obscura, sem sentido.

  • Muito leitor ? Ou muitos leitores ?

  • Comentário: A redação clara e correta é encontrada na assertiva A. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opções.

     

    B) Resposta incorreta. No período, temos o sujeito oracional promover pesquisas. Por essa razão, o verbo caber deve figurar na terceira pessoa do singular: Aos leitores curiosos caberá promover pesquisas (..).

     

    C) Resposta incorreta. O verbo envidar deve ser grafado com a vogal i: invidar, cuja acepção é aplicar com dedicação. Além disso, vimos que o pronome relativo cujo não admite artigo, seja antes, seja depois. Logo, o trecho cujo o valor é inestimável está incorreto.

     

    D) Resposta incorreta. A construção não está clara por apresentar ambiguidade: notem que o vocábulo nele (contração da preposição em com o pronome ele) pode referir-se tanto a relatório quanto a Graciliano.

     

    E) Resposta incorreta. Construído com a forma pronominal (admirar-se), o verbo admirar é transitivo indireto, regendo o emprego da preposição com.

    Logo, o trecho deveria escrito da seguinte forma: Sendo pouco comum admirar-se com um relatório de prefeito, verão os leitores de Graciliano que não se trata aqui deste caso, muito ao contrário.

     

    Fonte: http://gramaticadoprofessordaniel.blogspot.com.br/2012/02/simulado-fcc-lingua-portuguesa.html


ID
95926
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

A pontuação está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • A letra "a" está errada, pois não pode haver vírgula antes das conjunções e, ou e nem, a não ser que estejam sendo empregadas repetida ou enfaticamente.
  • Vou tentar corrigir as frases. a) Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.b) O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica, se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.d) A ética rigorosa, que Graciliano revela na escritura dos romances, está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.e) A retórica, entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.Se alguém puder me ajudar, corrigindo meus erros, agradeço...;)
  • Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    A primeira vírgula marca a antecipação de oração subordinada de caráter adverbial; a segunda isola termo explicativo; a terceira tem a mesma função ("essa arma habitual dos céticos" é aposto do substantivo "ironia").
  • a)ERRADA. O certo seria: Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.

    - Quando prefeito de Palmeira dos Índios = oração subordinada adverbial temporal. Como está antes da oração principal necessita ser isolada por vírgula.
    - Graciliano escreveu um relatório que se tornou memorável = a oração principal que está sendo cortada por outros elementos.
    - nem todos o sabem = oração intercalada na oração principal, precisa ser isolada por vírgulas.
    - a propósito de sua gestão = aposto (comentário sem verbo), é sempre isolado por vírgula.

    b) ERRADA. O certo seria: O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

    O autor do texto não investe contra a linguagem técnica = oração principal
    - até onde se pode avaliar = oração intercalada, deve ser isolada por vírgula
    - se esta é produtiva: oração subordinada adverbial condicional... pode ser virgulada.
    - mas contra excessos que a tornam ineficaz: oração coordenada sindética adversativa, deve ser virgulada.

    c) CORRETA. Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    d) ERRADA. O certo seria: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.

    Sujeito, verbo e complementos verbais (objetos diretos e indiretos) e adjunto adverbial que esteja em fim de oração não podem ser separados por vírgula.

    SUJEITO: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances (O que é que + verbo = sujeito... O que é que está?)
    VERBO: está... verbo intransitivo
    ADJUNTO ADVERBIAL: também nesse relatório de prefeito

    Oração adjetiva explicativa: muito autocrítico e enxuto (QUE É muito autocrítico e enxuto). Esse tipo de oração é isolada por vírgula.

    e) ERRADA. O certo seria: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.

    Oração principal: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil.
    sujeito: A retórica entendida como arte do discurso
    Locução verbal (de ligação): pode ser
    Predicativo do sujeito: eficaz ou inútil

    Oração subordinada adverbial conformativa: dependendo (conforme) dos propósitos e do talento de quem a manipula.

  • Gabarito oficial Letra C.

    Sem desespero pessoal o QC é sujeito a falhas também.


    O pessoal do QC já alterou 16-09-15 o gabarito dessa questão eles acabaram de me enviar uma mensagem.



ID
95929
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nem ONDE nem AONDE, está se referindo a período, que não é lugar, logo pode ser utilizado EM QUE ou NO QUAL.
  • e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem da qual é preciso um grande esforço para PENETRAR.

    Penetrar em...

    e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem EM QUE (ou NA QUAL) é preciso um grande esforço para PENETRAR.

  • Regência e emprego de palavras: preposição; verbo e pronomes relativos; Procure o correspondente depois do termo.

    a)para cujo autor do texto chama a atenção; após o"cujo" só o substantivo; b)para o qual concorreram: Correta; d)com o qual nos deparamos, e)na qual é preciso um grande esforço para penetrar.

  • (a) Erro da questão a (Cujo o)

    O pronome “cujo” tem como principais características:

    I - Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído;

    II - Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; (Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as...)

    III - Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo

    (B) correta

    Temos que ter atenção à preposição que o verbo/nome vai pedir, pois ela não deve ser suprimida e vai aparecer antes do pronome relativo.

    Exige preposição a palavra "concorre"

    Concorre para ou concorre em

    (c) Erro da c

    O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a, com sentido de “em direção a.

    (d) Erro da d

    ao qual = a (preposição) + o qual (pronome)

    a palavra "deparamos" não rege a preposição a

    (e) Erro da e

    O pronome não pode ser precedido pela preposição "de", pois nem um termo a rege.


ID
95935
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A originalidade de cada cultura, segundo Lévi-Strauss, está condicionada pelo modo como cada uma venha a integrar o sistema maior da civilização.

II. A abertura para as ciências de ponta, promovida por Lévi-Strauss, permitiu que a antropologia se beneficiasse de um novo perfil e se articulasse com novas disciplinas.

III. Com o livro Raça e história, a pedido da Unesco, Lévi-Strauss buscou fomentar as reflexões acadêmicas e introduzir novos conceitos, a partir de novas teorias.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) Fora do contexto, totalmente. Não há nenhuma passagem que faça alusão ao conteúdo da assertiva.
    II) "Foi ele também quem abriu as portas da antropologia para as ciências de ponta, como a cibernética, que era então como se chamava a informática, conectando-a com novas disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação. Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências humanas.
    III) Não buscou fomentar reflexões acadêmicas e sim a materialização de teses de modo claro e inteligível, e se apoiavam em fatos.
    Logo, letra B)


     FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.

     


ID
95944
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os índios deixaram de ser relíquias do passado.

O sinal de dois-pontos da frase acima pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me expliar essa questão? achei que fosse a letra e.
  • EU Não entendi o pq da resposta. penso ser a letra B.pois por Lévi ser um critico demolidor da arrogancia ocidental como consequencia dessa sua fala, os indios deixaram de ser reliquias do passado.No entanto nas alternativas não há nenhuma conjunção que remete a consequencia, a que mais logicamente se aproxima dessa ideia, é a conjunção de finalidade "a fim de que" letra B. dando a ideia de que foi um critico demolidor da arrogancia ocidental com o objetivo de deixar a ideia de que os indios fossem reliquias do passado.
  • Invertendo-se as frases fica mais fácil de se resolver a questão:Os índios deixaram de ser relíquias do passado, em razão de Lévi-Strauss ter sido um crítico domolidor da arrogância ocidental.Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, em razão do que os índios deixaram de ser relíquias do passado. d) em razão do que - Locução conjuntiva de subordinação adverbial CAUSAL.
  • Doiis-pontos é um sinal de pontuação que, nesse caso, introduz uma EXPLICAÇÃO (pode introduzir enumeração também. Ex. de enumeração - "Preciso fazer várias coisas: estudar, limpar a casa, fazer o almoço").
    Se tu colocas dois-pontos, não precisas escrever "por isso", "porque", "já que"... ele sozinho já traz a ideia de que logo depois vem a explicação de algo.

    Sendo assim, para tirá-lo, tu tens que colocar uma expressão que dê essa mesma ideia, a ideia de que o que vem depois é uma explicação. A parte da matéria a ser estudada para entender melhor isso é "Nexos oracionais".

    a) entretanto = não traz a ideia de que depois haverá explicação de algo anterior. "Entretanto" dá a entender que depois haverá um argumento contrário. A ideia de "entretanto" é de contrariedade.

    b) a fim de que = traz a ideia de finalidade.

    c) não obstante = traz ideia de contrariedade, como o "entretanto". Dizer "não obstante" é como fizer "isso não obsta..."

    d)) em razão do que = Essa é a resposta. Essa expressão dá a entender que vem aí a explicação do de algo comentado antes.
    "(Lévi-Strauss) foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, EM RAZÃO DO QUE ("e por isso"...) os índios deixaram de ser relíquias do passado."

    A explicação para os índios terem deixado de ser relíquias do passado se encontra no fato de que Lévi-Strauss foi um crítico demolidor da arrogância ocidental.

    É como dizer: "Ele criticou a arrogância ocidental ("conclusão", "resultado", "por isso", "assim..."): os índios deixaram de ser relíquias"

    e) mesmo porque = ADIÇÃO E explicação. Para mim passa uma ideia de que tem outro argumento além do que vai ser dado. Me passa ideia de "até porque", "também porque".

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=267206 
  • entendi desse modo:

    "Ele (o livro) traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
    americanos, algo que nunca antes havia sido feito.
    O
    colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
    fazer. Foi (o livro) um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
    índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
    alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.
    Isso vale mais
    do que qualquer análise."

    A PARTE EM VERMELHO REFERE-SE A CONCLUSÃO DO QUE SE FALA NO PERÍDO ANTERIOR.

    PEGANDO SÓ O QUE INTERESSA FICA ASSIM:

    O LIVRO FOI UM CRÍTICO DEMOLIDOR DA ARROGÂNCIA OCIDENTAL EM RAZÃO DE QUE((POIS, POR ISSO, PORQUANTO) OS ÍNDIOS DEIXARAM DE SER...

    De acordo com o prof. TERROR(PONTO CONCURSOS), a letra E está errado porque é uma EXPLICAÇÃO com resalva(MESMO PORQUE), o "MESMO" elimina a questão.
  • O SINAL DE DOIS PONTOS NÃO É PARA SER USADO QUANDO SE TRATA DE UMA EXPLICAÇÃO?  NÃO ENTENDI PORQUE O GABARITO AFIRMA QUE É A CONJUNÇÃO QUE SE REFERE A FINALIDADE , LETRA B.  ALGUM PROFESSOR DE PORTUGUÊS PODERIA ME ESCLARECER ESSA DÚVIDA?


ID
95947
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado: Letra B. Comuniquei o erro ao site.
  • Caro Moisés Ferreira, por que o gabarito está errado?Eu fiz o teste no excel: selecinando toda a segunda linha (ou apenas a 1º célula da mesma) e clicando em "congelar paineis", no menu Janela.Deu certo...
  • Não há erro na questão. A resposta (letra D) está correta.
  • Observação testem novamente, pois a alternativa D esta correta, se selecionar a primeira linha ou parte dela, o recurso congelar painéis assume o padrão e divide a parte da planinha que estiver sendo exibida nos limites da tela em 4. Assim como a alternativa  D expressa também pode ser aplicado para se congelar a 1ª e a 2ª linha selecionando a 3 linha ou parte dela.
    detalhe: se for selecionado por exemplo um celula da 2ª coluna e 2ª linha a planinha fica "dividida" em 4 partes congelando as colunas da esquerda e as linhas acima da celula selecionada.
  • Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

    d) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
    alternativa correta, se vc selecionar a primeira célula ou TODA a segunda linha congerará a primeira linha

    Para fazer essa operação temos duas alternativas:
    selecionar a a primeira célula da sugunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR

    SE FOR CLICADO EM QQ CÉLULA DA SEGUNDA LINHA -EXCETO A PRIMEIRA, CONGELA O CONTEÚDO A PARTIE DA CÉLULA SELECIONADA
  • Letra D. A opção Congelar painéis, disponível no Microsoft Excel, permite que uma área da planilha seja bloqueada para rolagem de tela. Se o cursor estiver na primeira célula da planilha, o bloqueio será em forma de quadrante. Mas para obter o efeito solicitado na questão, o cursor deverá estar na segunda linha da tabela, e então acessar Janela/Congelar painéis.
  • Congelar ou bloquear linhas e colunas
    É possível visualizar duas áreas de uma planilha e bloquear linhas ou colunas em uma área congelando ou dividindo painéis (painel: uma parte da janela do documento ligada e separada de outras partes por barras verticais ou horizontais.). Ao congelar painéis, são selecionadas linhas ou colunas específicas que permanecem visíveis durante a rolagem da planilha.

    Por exemplo, você poderia congelar painéis para manter os rótulos de linhas e colunas visíveis quando rola a planilha.

    Ao dividir painéis, você cria áreas separadas da planilha e pode rolar a planilha dentro de uma delas, enquanto as linhas e colunas da outra área permanecem visíveis.

    Congelar painéis para bloquear linhas ou colunas específicas

    1. Na planilha, siga um destes procedimentos:
      • Para bloquear linhas, selecione a linha abaixo da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear colunas, selecione a coluna à direita da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear tanto linhas quanto colunas, clique na célula abaixo e à direita de onde deseja que a divisão apareça.
      Na guia Exibir, no grupo Janela, clique em Congelar Painéis e, em seguida, clique na opção desejada.

       Observação    Ao congelar os painéis, a opção Congelar Painéis é alterada para Descongelar Painéis de forma que torna-se possível desbloquear linhas e colunas congeladas.



  • Observem que as linhas vertical e horizontal (entre A e B e 1 e 4, respectivamente) significam que eu já congelei a coluna A e a linha 1. Observem que só se vê na figura os números 1 e 4 (pulando os números 2 e 3), porque eu desci a planilha, para demonstrar que o painel foi congelado.

  • QUESTÃO DIFÍCIL, TEM QUE PRATICAR O EXCEL PARA LEMBRAR, POIS É MUITO SÚTIL.

  • Questão mau formulada e caberia recurso, pois o certo seria 

    selecionar a a primeira célula da segunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR
    e não apenas selecionar a primeira célula da segunda coluna ou a segunda coluna. >>> Dessa forma não se CONGELA NADA no excel.

     


ID
95950
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especificação

Alternativas
Comentários
  • Uma baita de uma pegadinha, pois sempre mexemos no recuo "manualmente" através da régua (acima do documento), por isso dá a impressão que temos que colocar + (mais) um, em vez de - (menos). Mas temos que lembrar que estamos lidando com RECUO DA LINHA, ou seja, se eu quero colocar ela "pra trás", tenho que AUMENTAR o recuo; Se eu quero colocar ela após o limite da margem, eu tenho que DIMINUIR o recuo. Fazendo o teste através do menu Formatar > Parágrafo > Recuo Direito, temos que colocar o número 1 com sinal negativo.


  • observem que, com o recuo direito negativo, o parágrafo que terá sua margem alterada ultrapassa a margem direita (comparativamente aos parágrafos anterior e posterior).

    LETRA E

ID
95953
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo

Alternativas
Comentários
  • Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.[1][2] Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash
  • Não é a toa que o pen drive também é conhecido como Memória USB Flash Drive.
  • FEPROM (MEMÓRIA FLASH) - MUITO USADA EM CARTÕES DE MEMÓRIA DE MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS E DIGITAIS, PEN DRIVES, ETC.

ID
95956
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possuem mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador que possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado:

Alternativas
Comentários
  • Que lixo de pergunta é essa?Certamente não foi elaborada por alguém que entende de redes de computadores.Quer dizer que um cabo cross over é um dispositivo?Cada uma...
  • Péssima questão. Sem noção.....
  • Essa questão foi super mal elaborada mesmo.
  • Pergunta sem noção!

  • Pergunta sem pé nem cabeça, ultra mal elaborada!
  • Essa é para chutar mesmo, totalmente sem noção. Tinha que ser FCC = Faz candidato chutar.
  • Tinha excluído de cara as alternativas b, c e d por terem na respostas o termo "cabo cross-over" que eu também não considero um dispositivo de rede.Muito mal elaborada a questão realmente.
  • Galera, cabo cross-over é sim um dispositivo de rede. 
    Mas dizer que cabo cross-over é um dispositivo de conexão com a internet, aí a FCC melou tudo!
  • Essa é para chutar, pois não tem resposta. Além de o cabo cross-over não ser um dispositivo, ele é um cabo para ligar diretamente dois computadores, não é utilizado para ligar computadores à Internet. Dos dispositivos informados na questão, apenas o roteador pode ser considerado um dispositivo de conexão à Internet, já que o switch e o hub conectam à Ethernet. Eles podem ser utilizados para compartilhamento de uma conexão à Internet, mas aí já é outra história.
  • Olá Pessoal, 
    Estou estudando para um prova de nível técnico em informática aqui no RS, e quem aplicará é a FCC, estou juntando materias para estudo alguém sabe de onde ele tiras sua questões para mim me embasar.

    Abração
  • Christian, a FCC tira questões de qualquer lugar. De blogs a Wikipedia.

    Minha dica para você é estudar português, pois se você colocar em uma redação "Para MIM me embasar" com certeza perderá muitos pontos.
  • Penso o seguinte:

    1- por eliminação você remove todas opções que possui roteador (A,B,D e E)

    2- Hubs não empilhaveis precisão de um cabo cross-over (pois não possuem porta uplink) para a ligação entre eles.

    Logo neste caso ele é necessário para ligar os 2 hubs (sendo que um deles que pode estar ligado ao router que será ligado à internet)




ID
95959
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Descrição do programa:

    O Real VNC é um programa que faz a conexão de computadores da sua rede ou da Internet, compartilhando a área de trabalho entre eles. Quando conectado, o programa exibe a tela do outro computador em tempo real e você pode controlar a máquina remota como se estivesse na frente dela, assumindo o controle do mouse e teclado.

  • Letra B. MSN é o Microsoft Network, que tem como principal produto o Messenger. Porém o nome é antigo, visto que mudou para Windows Live. Browser é um navegador, como o Internet Explorer. Boot é um termo para o processo de ligar o computador. Chat é bate-papo. Atualmente, além do VNC existem outras opções como o LogMeIn, TeamViewer, UltraVNC, Área de Trabalho Remota, etc.
  • O VNC (Virtual Network Computing) é um protocolo de internet que permite a visualização de interfaces gráficas remotas através de uma conexão segura. Trocando em miúdos, você pode ver e acessar todo o conteúdo de outro computador remotamente, através da internet. Geralmente é bastante utilizado por profissionais que prestam assistência técnica a outros usuários, já que esse protocolo permite a interação completa com o computador conectado (conhecido com VNC Server) pelo computador cliente (o VNC Viewer).

    Os dois computadores não precisam ter o mesmo sistema operacional instalado, sendo perfeitamente possível acessar um PC remoto que esteja rodando o Windows 7 através do Linux e vice-versa. A conexão estabelecida entre as duas máquinas é altamente protegida, fazendo uso tanto de encriptação de dados quanto de logon seguro, o que faz essa modalidade de conexão bastante famosa e largamente utilizada tanto na indústria quanto no meio acadêmico.

    Muitas empresas liberam o acesso das máquinas utilizadas por seus funcionários através de um programa de VNC para que estes possam acessar os seus dados e/ou trabalhar como se estivessem dentro do escritório.


    Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/o-que-e/seguranca/O-que-e-VNC/#ixzz3RHiGZ8ua

  • Até agora estou sem saber porque errei. No gabarito o quesito certo é o "E", CHAT ? Desde quando CHAT é um programa totalmente gratuito? Existem versões pagas  e não é todas as versões que você pode visualizar e interagir com o desktop de outro pc.


ID
95962
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 2º, da Constituição Federal, ao enunciar que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário", consagra o princípio

Alternativas
Comentários
  • Algumas observações:- É a denominada tripartição dos poderes;- Alguns doutrinadores defendem que deveria ser chamado de Funções da União, uma vez que o poder ao povo pertence. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são funções desempenhadas pelo Estado, que exerce o podem em nome do povo;- Compreende o sistema de "freios e contrapesos", em que um controala o outro e em que cada órgão exerce as suas competências.
  • Na verdade, os Poderes não são três, mas um só, e seu titular é o povo, soberanamente. A tripartição de que fala este artigo é orgânica, isto é, são três órgãos que exercem, cada um, uma das três funções básicas do poder uno do povo. São essas funções a legislativa, a administrativa e a judiciária, e a cada uma delas corresponde a uma estrutura, uma instituição que a exerce com reciprocidade, mas não exclusivamente. Por não ser exclusivo o exercício das funções estatais por nenhum poder é que se pode afirmar que os três Poderes exercem as três funções estatais (legislar, administrar e julgar), mas cada um deles exerce uma dessas funções em grau maior que os demais.
  • O Poder do Estado é um só, mas para a melhor consecução de seus objetivos adota-se a teoria difundida por Montesquieu na divisão de funções estatais, existindo assim um sistema de freios e contrapesos, onde um poder limita a atuação do outro, quando há exorbitância de suas funções constitucionais.Os Poderes do Estado, Legislativo, Executivo e o Judiciário, são independentes e harmônicos entre si, conforme se depreende da leitura do art. 2º da CF/88. A doutrina consagra esse artigo como o princípio da separação dos poderes.Cada um tem sua função típica, mas não exclusiva. O texto constitucional traz as funções atípicas para os Poderes.
  • A doutrina elaborou o sistema de freios e contrapesos, que os doutrinadores anglo-saxônicos chamam de checks and balances, segundo o qual os poderes se controlam reciprocamente, objetivando estabelecer limites e manter a teoria da separação dos poderes.Assim é que a atividade do Poder Executivo é controlada pelo Poder Legislativo e as atividades de ambos estão sujeitas ao controle pelo Poder Judiciário.
  • Peço aos colegas por gentileza, que ao comentarem as questões coloquem a respectiva fonte, ou seja, o nome do Autor de onde foi retirado o texto explicativo, bem como a edição do livro. Digo isto, porque é necessário saber de onde foi retirado o comentário para justificar a questão. Obrigada.
  • A resposta "D"

    O art. 2 da constituição de 1988 define como poderes da Republica Federativa do Brasil, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esse artigo consagra o principio da separação dos poderes, ou principio da divisão funcional do poder do Estado. 

    Poderes da União independentes e harmônicos entre si:
    • Executivo:funções de Governo e administração (exceção não contenciosa (duvidosa) da lei).
    • Legislativo:elaboração de lei (atos normativos primários (principais) ) e fiscalização
    • Judiciário:Jurisdição (é o poder que detém (prende) o estado de aplicar o direito ao caso concreto com o objetivo de solucionar os conflitos de interesse e com isso resguardar a ordem jurídica e autoridade da lei.)
  • ENTENDIMENTO NOVO, PROCESSAMENTO DE GOVERNADOR SEM ANTES PASSAR PELA AUTORIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. JUSTIFICATIVA - FALTA DE PREVISÃO LEGAL. PORTANTO, TAL EXIGÊNCIA AFRONTARIA O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, POIS PERFAZ TENTATIVA DE IMPEDIMENTO DO JULGAMENTO PELA FUNÇÃO JUDICIÁRIA. UAU!

    O relator afirmou a necessidade de superar os precedentes da Corte na dimensão de uma redenção republicana e cumprir a promessa do art. 1º, “caput”, da Constituição Federal (CF), diante dos reiterados e vergonhosos casos de negligência deliberada pelas assembleias legislativas estaduais, que têm sistematicamente se negado a deferir o processamento de governadores. Asseverou ser refutável a referida autorização prévia em razão de: a) ausência de previsão expressa e inexistência de simetria; b) ofensa ao princípio republicano (CF, art. 1º, “caput”); c) ofensa à separação de poderes (CF, art. 2º, “caput”) e à competência privativa da União (CF, art. 22, I); e d) ofensa à igualdade (CF, art. 5º, “caput”).

    Esclareceu não haver na CF previsão expressa da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para o processamento e julgamento de governador por crimes comuns perante o STJ. Dessa forma, inexiste fundamento normativo-constitucional expresso que faculte aos Estados-membros fazerem essa exigência em suas Constituições estaduais.

     

    Segundo o relator, afastado o argumento de suposta obediência à simetria, a consequência da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para processamento e julgamento de governador por crime comum perante o STJ é o congelamento de qualquer tentativa de apuração judicial das eventuais responsabilizações dos governadores por cometimento de crime comum. Essa previsão afronta a responsividade exigida dos gestores públicos, o que viola o princípio republicano do Estado.

    A exigência viola, ainda, a separação de poderes, pois estabelece condição não prevista pela CF para o exercício da jurisdição pelo Poder Judiciário.

    863/STF - Processamento de governador: autorização prévia da assembleia legislativa e suspensão de funções - 3

    ADI 5540/MG, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 3.5.2017, Plenário.

     

  • Teoria tripartite de Montesquieu

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

  • •Princípio da separação dos poderes

    (tripartição dos poderes)

    •Cláusula pétrea

  • Gabarito:"D"

    Separação dos poderes.

    CF,art. 2. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • "A separação dos poderes, portanto, é uma forma de descentralizar o poder e evitar abusos, fazendo com que um poder controle o outro ou, ao menos, seja um contrapeso."

    Art São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (CF/88)


ID
95965
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, em relação ao direito de propriedade e a desapropriação, é correto afirmar que a desapropriação

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA.CF.XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante JUSTA e PRÉVIA INDENIZAÇÃO em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Não concordo... Não é sempre que a indenização será em dinheiro. Poderá ser por pagamentos em títulos da dívida pública
  • Até também por questão de lógica,Se o estado está fazendo uma obra e tua residencia precisa ser demolida para a continuidade da obra, o governo pode te retirar porém mediante indenização.
  • Art. 5º,XXIV:"- a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição"A desapropriação resulta na aquisição compulsória de uma propriedade por parte do Estado, que deverá fundamentar tal ato de força na necessidade pública, na utilidade pública ou no interesse social. Essa previsão demonstra bem a idéia do inciso anterior,Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social", que demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de regra, justa, prévia e em dinheiro. A própria CF/88, porém , excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Só para enriquecer os comentários da questão, uma vez que fiquei confusa com isso:Os artigos 5º, inciso XXIV e 184 da CR/88 prevêem como pressupostos da desapropriação a necessidade pública, a utilidade pública e o interesse social, que podem ser diferenciados da seguinte forma:Necessidade pública - tem por principal característica uma situação de urgência, cuja melhor solução será a transferência de bens particulares para o domínio do Poder Público.Utilidade pública - se traduz na transferência conveniente da propriedade privada para a Administração. Não há o caráter imprescindível nessa transferência, pois é apenas oportuna e vantajosa para o interesse coletivo. O Decreto-lei 3.365/41 prevê no artigo 5º as hipóteses de necessidade e utilidade pública sem diferenciá-los, o que somente poderá ser feito segundo o critério da situação de urgência.Interesse social - é uma hipótese de transferência da propriedade que visa melhorar a vida em sociedade, na busca da redução das desigualdades. Segundo Hely Lopes[1] "o interesse social ocorre quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a certos beneficiários que a lei credencia para recebe-los e utiliza-los convenientemente". Notas de rodapé:1. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª edição atualizada. São Paulo: Editora Malheiros, 2007.
  • A Constituição da República só legitima a desapropriação se fundada numa necessidade ou utilidade pública ou num interesse social e se concretiza mediante uma indenização que seja: a) – prévia? b) – justa? c) – em dinheiro. A desapropriação consuma-se com o pagamento ou com a consignação da justa indenização, por força do disposto no artigo 5º, inciso XXIV, da Constituição Federal. No momento em que ocorre o pagamento ou o depósito em juízo, transfere-se a propriedade para o expropriante. Exige a Constituição que a indenização seja justa. Dessa forma, a desapropriação não se aperfeiçoa sem o pagamento desta justa indenização. Conseqüentemente, justa é a indenização paga ao expropriado e que mantém inalterável o seu patrimônio.A desapropriação só pode ocorrer em razão de uma finalidade pública. Esta consubstancia-se na necessidade pública, na utilidade pública e no interesse social. Desse modo, é curial que não possa haver desapropriação por interesse privado de pessoa física ou jurídica. A expropriação, portanto, só pode acontecer em razão dessa finalidade pública, e a utilização do bem em outro fim (locação ou venda a particular) destituída de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, caracteriza desvio de finalidade que é coibido pela lei.
  • CONTINUAÇÃOConforme o Decreto-lei 3365/1941:“Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública: a) a segurança nacional; b) a defesa do Estado; c) o socorro público em caso de calamidade; d) a salubridade pública; e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência; f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica; g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes medicinais; h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos; i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999) j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo; k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em conjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza; l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor histórico ou artístico; m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios; n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves; o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária; p) os demais casos previstos por leis especiais. Art. 32. O pagamento do preço será prévio e em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 2.786, de 1956)”
  • CONTINUAÇÃODe acordo com a Lei 4132 de 1962:Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.Art. 2º Considera-se de interesse social:I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;II - a instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO;III - o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:IV - a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;V - a construção de casa populares;VI - as terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente de saneamento, portos, transporte, eletrificação armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas. (Incluído pela Lei nº 6.513, de 20.12.77)Art. 5º No que esta lei for omissa aplicam-se as normas legais que regulam a desapropriação por unidade pública, inclusive no tocante ao processo e à justa indenização devida ao proprietário.Podemos notar que a desapropriação por necessidade e utilidade pública a indenização será em dinheiro salvo nos casos que a propriedade não estiver atendendo os fins sociais, conforme comentado pelos colegas abaixo. Mas, por outro lado, a desapropriação por interesse social a indenização será paga com títulos da dívida pública, conforme comentado pelos colegas.
  • Imóvel rural = títulos da divida agrária
    imóvel urbano = dinheiro na lata.
  • Excelente pergunta!

    Já se ouviu tanto blablablá em torno dessa questão...
    Espero que uma alma caridosa responda a esse questionamento, ou seja: porque a alternativa "b" está incorreta?

    E por favor, se não for pedir muito, deixem um recado no meu perfil.
  • Em relação ao letra B...

    Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social"

    Demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de REGRA, justa, prévia e em dinheiro.

    Assim NÃO dispensa o pagamento de indenização justa e prévia...(Acho que por isso a letra B está errada...)

    Porém, a própria CF excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.

    Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Espero ter ajudado!!

  • Esquematicamente, temos os seguintes tipos de desapropriação previstas na CF/88.

    Desapropriação Ordinária: CF, art. 5, XXIV

    Aplicável: se houver necessidade ou utilidade pública ou interesse social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA E EM DINHEIRO.
    Competente: Executivo de qualquer esfera de Poder.
    Trata-se da regra geral e a indenização precisa conter os três requisitos: ser JUSTA, PRÉVIA e EM DINHEIRO, do contrário padecerá de vício de inconstitucionalidade.


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Urbano: Art. 182, parágrafo 4º

    Aplicável: no caso de solo urbano não edificado ou subutilizado.
    Competente: Poder Municipal
    Indenização: mediante títulos da dívida pública com prazo de resgate de até 10 anos.

    Á área deve estar incluída no Plano Diretor.
    Essa regra vale APENAS para imóveis não edificados ou subutilizados e trata-se de uma EXCEÇÃO.
    Novamente, a regra geral é a desapropriações para imóvel urbano e será feita com prévia e justa indenização em dinheiro ( desapropriação ordinária).


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Rural: art. 184

    Competente: União
    Aplicável: Por interesse social e se o imóvel não estiver cumprindo sua função social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA, em títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos. Se houver benfeitorias úteis ou necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro.


    Confisco: Art. 243

    Se houver cultivo ilegal de plantas psicotrópicas, haverá expropriação imediata e SEM direito a qualquer indenização.

    Agora vamos às alternativas:

    a) somente poderá se dar no caso de propriedade rural que desatenda sua função social.

    ERRADO, como visto acima temos outras possibilidades.

    b) decorrente do descumprimento da função social dispensa o pagamento de indenização justa e prévia.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação extraordinária de imóvel rural e o pagamento de indenização justa e prévia é necessário. A unica exceção se dá pela indenização ser paga em títulos da divída agrária e não diretamente em dinheiro.

    c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

    CORRETA. Trata-se da indenização ordinária prevista no art. 5, XXIV.

    d) por interesse social dispensa o requisito da prévia indenização, porque se presta a fazer cumprir a função social da propriedade.

    ERRADO. No caso de haver interesse social, temos a indenização ordinária e a extraordinária de imóvel rural, em ambas o requisito da prévia indenização é necessário.

     e) de imóvel urbano onde resida o proprietário é inconstitucional, em razão da inviolabilidade do domicílio.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação de imóveis urbanos, prevista constitucionalmente art. 5, XXIV e apenas por ter proprietário não a torna inconstitucional, o que a tornaria inconstitucional seria a falta de algum dos três requisitos: ser justa, prévia e em dinheiro.

    Gabarito: Letra C
  • No meu caso, fiz confusão com os seguintes incisos:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Necessário lembrar, portanto, que DESAPROPRIAR por NECESSIDADE PUBLICA, UTILIDADE PÚBLICA e  INTERESSE SOCIAL - Justa e prévia indenização em dinheiro.USAR a propriedade em caso de IMINENTE PERIGO - é indenização ulterior, se houver dano.
  • A letra B está incorreta pelo simples fato de no Art. 184 da CF estar especificado que a indenização neste caso também será justa e prévia:

    "Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária"

  • DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO -------------------> Indenização em dinheiro

    DESAPROPRIAÇÃO SANÇÃO --------------------------------------> Indenização em títulos da dívida pública

    DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA -----------------------------> Não tem direito à indenização

  • Ainda estou na dúvida... A questão diz que "a desapropriação por utilidade pública SOMENTE pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.", no entanto, na CF diz: 

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Ou seja, não é uma hipótese absoluta como diz a questão, e sim relativa (ressalvados). Alguém poderia me esclarecer?

  • c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

     

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;


ID
95968
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município instaurou processo administrativo contra determinado cidadão para cobrança de multa. Recusa-se o servidor municipal a conceder vista dos autos ao cidadão, que desconhece os motivos da autuação. A atitude do servidor é

Alternativas
Comentários
  • No processo administrativo valem, como não poderia deixar de ser, os princípios constitucionais da ampla defesae do contraditório. Qualquer tentativa de quem quer que seja frustrando a aplicação destes, é incosntitucional.
  • De acordo com a Lei 9.784/99 que trata do PROCESSO ADMINISTRATIVO:Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
  •  LEI 9.784/99

    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, TER VISTA DOS AUTOS, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Essa questão não poderia ter sido classificada como "Poderes Administrativos"!
  • LETRA D

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
  • Apenas para agregar conhecimento: a vista dos autos, apesar da lei 9.784 não ser expressa, se dá na repartição, por aplicação analógica da lei 8.112. Aliás, a própria FCC entendeu assim na prova de analista judiciário do TST, em 2012.
  • Essa questão é uma mistura de constitucional com administrativo, tendo em vista que é necessário recordar que o direito ao contraditório e ampla defesa são aplicáveis tanto em processos judiciais como administrativos. 

  • O ADMINISTRADO TEM O DIREITO DE TER CIÊNCIA DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE TENHA A CONDIÇÃO DE INTERESSADO; TER VISTA DOS AUTOS ANTES DAS DECISÕES, OU SEJA, PEGAR OS AUTOS PARA ANALISAR, POIS TODO PROCESSO, SEJA ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL, É GARANTIDO - PERANTE O PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA; OBTER CÓPIAS DE DOCUMENTOS NELES CONTIDOS E CONHECER AS DECISÕES PROFERIDAS.



    GABARITO ''D''

ID
95971
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão das fortes chuvas que assolaram determinada região do Estado, foi decretado estado de defesa pelo Presidente da República. Nos termos do que estabelece a Constituição Federal e legislação infraconstitucional pertinente, o decreto que veiculou a decisão permite

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA. Art. 136 CF, § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:I - restrições aos direitos de:a) REUNIÃO, ainda que exercida no seio das associações;b) sigilo de correspondência;c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
  • Também cabe ressaltar outros artigos sobre o assunto:Art. 21. Compete à União:V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
  • Complementando os comentários dos colegas acerca do assunto – art.136 CF:O Estado de Defesa visa reprimir ameaça a ordem pública e a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grande proporção na natureza.Inicia-se com o decreto emitido pelo Presidente da República que o encaminha dentro do prazo de 24h ao Congresso Nacional que o apreciará dentro de 10 dias. Este decidirá pela sua aprovação ou rejeição. Cabe enfatizar que a decretação do estado de Defesa exige prévia consulta ao Conselho da República e do Conselho da Defesa Nacional. A manifestação deles é obrigatória, porém meramente opinativa.Sua área de atuação será os locais especificados e determinados pelo Presidente da República através do decreto que o instituir. Vale lembrar que a abrangência do Estado de Defesa não poderá ser nacional, pois nesse caso o ato a ser usado é o Estado de Sítio.Além disso, seu tempo de duração ao poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual período.Para um estudo mais completo vide o artigo mencionado acima.Bons estudos!
  • Segundo a estatística, a maioria dos candidatos que erraram essa questão assinalaram a alternativa "d" como correta.
    Contudo, durante o estado de defesa, permite-se apenas a "ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos" (art. 136, CF, § 1º, II) e isso não se relaciona com a desapropriação, a qual implica na transferência compulsória de propriedade particular para o Poder Público.
    No estado de defesa, portanto, o Poder Público pode se utilizar de bens particulares, mas não há perda da propriedade deles.
  • Gabarito Letra C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

     

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

     

    I - restrições aos direitos de:

     

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;


ID
95974
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual paulista no 10.261, de 28 de outubro de 1968, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo Único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos Tribunal de Contas do Estado.

  • Não cai no Tj interior
  • Gabarito:  A

  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.
    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.

     


    GABARITO -> [A]

  • o   Gabarito: A.

    o   Resolução: Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.


ID
95977
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal e sem prejuízo do disposto na legislação infraconstitucional pertinente, poderão ser servidores públicos os

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, (...);
  • Vale lembrar que neste rol de brasileiros estão os natos, naturalizados e o português equiparado.
  • ART 37- II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaçõespara cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchidosem observância da classificação." (SÚM. 15)"Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse" (SÚM. 16)"A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse." (SÚM. 17)
  • “Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Art. 37, I, da CF/1988. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC 19/1998], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável.” (RE 544.655-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-9-2008, Segunda Turma, DJE de 10-10-2008.) Vide: AI 590.663-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-12-2009, Segunda Turma, DJE de 12-2-2010.
  • Gabarito: letra E
  • Questão capciosa, já que:

    Art. 37. (...)

    I - os cargos (públicos), empregos (públicos) e funções públicas são acessíveis aos brasileiros (natos e naturalizados) que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 

    Os brasileiros (natos e naturalizados) poderão ocupar cargos públicos e empregos públicos, desde que preencham os requisitos previstos em lei.

    Os estrangeiros só poderão ocupar cargos públicos que a lei autorizar (permitir).

  • Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:              

     

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;        

      

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;       


ID
95980
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, entre outros casos, a de

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Inciso XI trata do teto remuneratório da Administração Pública)a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;A questão trata do inciso b), já que Defensor Público é um cargo técnico.As alternativas c), d) e e) estão incorretas por tratarem de 2 cargos técnicos.
  • Ressalte-se que mesmo nesses casos de acumulação, aplica-se a regra do teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CR/88.Há também a possibilidade de acumulação de uma atividade com mandato eletivo de vereador, nos termos do inciso III do artigo 38 da CF: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19, de 1998) (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;No que tange a acumulação por aposentados, é de entendimento do STF que a acumulação de proventos e vencimentos será possível nas mesmas atividades prevista nas alíneas do inciso XVI. Neste sentido o Prof. Hely Lopes Meirelles afirma que "A proibição de acumular, sendo uma restrição de direito, não pode ser interpretada ampliativamente. (...) Trata-se, todavia, de uma exceção, e não de uma regra, que as Administrações devem usar com cautela, pois, como observa Castro Aguiar, em geral, as acumulações são nocivas, inclusive porque cargos acumulados são cargos mal-desempenhados'".
  • Serão acumulados os cargos de PROFESSOR + qualquer cargo técnico e científico, de acordo com o inciso XVI, alínea b. Nesse caso, o cargo de DP será considerado um cargo técnico e será acumulado com o de professor. O mesmo equivale para os magistrados, que poderão apenas acumular este cargo mais o do magistério, lembrando que deverá sempre haver compatibilidade de horários.
  • Cargos técnicos ou científicos mencionados nas questões da FCC que poderão ser acumulados com cargo de Professor:
    Advogado de Empresa Pública;

    Analista Judiciário;

    Procurador e

    Defensor Público.

     

    Bons ventos!!

  • mesmo se nao souber da pra ir por eliminação 

     

  • Lembrando que Técnico Judiciário não é classificado como cargo técnico para fins de acumulação

  • muito bom o comentáio do Fabrício Gabriel

  • Era pra ver qual desses era compatível com o que ha na constituição federal 88!!! e não a letra da lei!!! A leitura e interpretação para entender o comando da questão é importantíssimo!! lembrando que professor é no máximo 2 vagas em âmbito publico remuneradamente; mas sendo particular a constituição federal é silente quanto ao assunto, então pode quantos for possível com a compatibilidade de horários!!! já vi doutorados com 5 cargos de professores em universidade!!!

  • GABARITO: B

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:          

     

    a) a de dois cargos de professor;          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;          

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   


ID
95983
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado servidor público destruiu livro oficial a fim de ocultar lançamento que procedeu indevidamente. A conduta do servidor, a ser apurada e punida mediante instauração dos competentes processos pertinentes,

Alternativas
Comentários
  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documentoArt. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:Constituí ilícito penal e também ilícito administrativo, pois são independentes entre si.Não é crime de prevaricação, pois PrevaricaçãoArt. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:E as alternativas d) e e) estão erradas poisFuncionário públicoArt. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • A conduta do servidor se amolda no tipo penal previsto no art. 314 do CP "Extraviar (fazer desaparecer) livro oficial (exigido por lei) ou qualquer outro documento (escrito com relevância jurídica para a A.P., podendo ser público ou privado), de que tem a posse em razão do cargo; sonegá-lo (deixar de apresentar quando devia; crime permanente) ou inutilizá-lo (tornar imprestável), total ou parcialmente:Pena: reclusão de 1 a 4 anos, se o fato não constitui crime mais grave (tipo subsidiário expresso; ex: corrupção passiva).Obs: não confunda com os tipos dos arts. 337 e art. 356, ambos do CP.
  • Crime de funcionário da administração

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento
    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

  • Extraviar, sonegar ou inutilizar livros ou documentos públicos é Crime Contra a Adm Pública

    Art 314, Código Penal

  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (crime subsidiário) – crime próprio

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: (somente na modalidade dolosa / atípica a conduta negligente = culposa)

    Não se exige qualquer dolo específico

    Nem se admite o crime na forma culposa

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. (princípio da consunção)

  • Aos não assinantes: gabarito LETRA A.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (=CONSTITUÍ ILÍCITO PENAL)

    ARTIGO 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.


ID
95986
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei Complementar Estadual no 988/2006, dentre as funções institucionais da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, insere-se a de

Alternativas
Comentários
  • a) não é qualquer interessado. é aos necessitados.
    b) correto é promover a ação civil pública para tutela de interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo.

    c) cabe a Defensoria promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos da criança e do adolescente, do idoso, das pessoas com necessidades especiais e das minorias submetidas a tratamento discriminatório

    d) correta

    e) promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos do consumidor necessitado
  • Art. 4°, II, da LC 80/1994. São funções institucionais da Defensoria Pública: promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio da mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos.

    (OBS.: Já caiu em prova a assertiva que afirmava que a DP constituía Juízo Arbitral. Ela estava errada. A DP não constitui Juízo Arbitral, ela utiliza da Arbitragem como meio de solução de conflito).


ID
95989
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado servidor público estadual, quando conduzia veículo oficial, provocou acidente com outro veículo ao desrespeitar a sinalização do semáforo (farol vermelho). O Estado, responsabilizado civilmente, demandou o servidor para ressarcimento do prejuízo consubstanciado nos danos que indenizou. Essa medida, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Só complementando... Trata-se da Responsabilidade Civil do Estado, a qual é:a) Objetiva, quando ato comissivo, cabendo ação regressiva contra o responsável quando incorrer em dolo ou culpa (é o caso da questão);b) Subjetiva, quando ato omissivo do Estado. Assim, quando da omissão estatal, faz-se necesário provar dolo/culpa do Estado.
  • O Estado responde objetivamente (basta provar conduta, nexo causal e resultado)perante a vítima e o particular responde subjetivamente (conduta, nexo causal, resultado e dolo/culpa) perante o Estado.
  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. “Responsabilidade objetiva do Estado por atos do Ministério Público (...). A legitimidade passiva é da pessoa jurídica de direito público para arcar com a sucumbência de ação promovida pelo Ministério Público na defesa de interesse do ente estatal. É assegurado o direito de regresso na hipótese de se verificar a incidência de dolo ou culpa do preposto, que atua em nome do Estado.” (AI 552.366-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 6-10-2009, Segunda Turma, DJE de 29-10-2009.) Vide: RE 551.156-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 10-3-2009, Segunda Turma, DJE de 3-4-2009.
  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: As pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, DF, Municípios, Autarquias etc.) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    →  Nexo de causalidade: relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado do crime. É um conceito lógico, segundo o qual uma ação gerou uma consequência. É necessário comprovar a existência do nexo de causalidade para que o Estado seja responsabilizado, não sendo necessário comprovar dolo ou culpa.

     RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO SERVIDOR: Caso o servidor tenha agido com dolo ou culpa, o Estado poderá cobrar dele o ressarcimento do dano ao erário, através de direito de regresso.

  • GABARITO: B

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.     


ID
95992
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado município decidiu por construir um templo religioso, com verbas públicas, em imóvel público, destinado à frequência dos munícipes. A conduta do município é, face à Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
  • Não confundir com o que está previsto no art 5°:Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;Portanto o Estado deve assegurar e cooperar com a prática religiosa e não a realizar por meios próprios.
  • isso é bem claro no art 19 da CF/88é vedada a criação ou o estabelecimento de cultos religiosos....
  • “Recurso extraordinário. Constitucional. Imunidade Tributária. IPTU. Art. 150, VI, b, CF/1988. Cemitério. Extensão de entidade de cunho religioso. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos arts. 5º, VI, 19, I, e 150, VI, b. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas.” (RE 578.562, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 21-5-2008, Plenário, DJE de 12-9-2008.)
  • A respeito da Liberdade de Crença Religiosa temos alguns dispostivos constitucionais:

         Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
         I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


         Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

        Art. 5º, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva

    O simples fato da construção do templo religioso ser feita COM VERBAS PÚBLICAS, já torna o ato inconstitucional, visto que ao município é vedado SUBVENCIONAR (subsidiar) igrejas e cultos religiosos. Veja que em nenhum momento o constituinte abriu espaço pra hipótese de uma possível permissão desde que a subvenção fosse feita utilizando-se de algum bem ( móvel ou imóvel) de que o Poder Público seja titular, na verdade essa situação de utilização de bens públicos é apenas mais um agravo à situação em comento.

    Gabarito: Letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    II - recusar fé aos documentos públicos;

     

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


ID
95995
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à possibilidade de emenda à Constituição do Estado de São Paulo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segue a mesma regra da Constituição Federala) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;b) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da República;III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.c) CORRETA - Art. 60, §1ºd) Nesse caso pode ser proposta pelo Governador de Estado, independentemente de plebiscito.e) Errado, vide explicação da alternativa b)
  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Tendo em vista o que está previsto na CF, por simetria a constituição de SP também deve seguir este preceito.
  • LEMBRANDO:

    A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

    A Constituição Estadual não pode ser emendada na vigência de estado de defesa e estado de sítio, mas pode ser emendada durante intervenção estadual.

  • CE-SP Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembléia Legislativa;

    II - do Governador do Estado;

    III - de mais de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

    IV - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    §1º. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.


ID
95998
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No dia 1º de julho de 2009, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral aprovou, em sessão extraordinária, o calendário das eleições gerais de 2010. A respeito dessa eleição é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO....

    QUESTÃO REPETIDA E JÁ COMENTADA PELOS COLEGAS...


ID
96001
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A história começa na Terra: Jake Sully (Sam Worthington) é um soldado que perdeu os movimentos, mas mesmo com essa deficiência aceitou o convite para trabalhar em exploração de minas no Planeta Pandora. Pandora é um local exuberante e hostil. O ar é fatal para os humanos. Existem plantas e criaturas predadoras e perigosas. Os nativos são humanóides azuis com mais de três metros, os Na´vi. Essas adversidades impedem que os exércitos tradicionais tenham sucesso na proteção das minas. Um programa de clones denominado AVATAR, que combina o DNA de humanos e de Na'vi foi criado. O resultado é o clone de um Na'vi que pode preservar a percepção de um humano. O irmão de Jake Sully foi o doador original e controlador de um desses avatares. Mas ele foi morto e a corporação responsável pelo projeto chama Jake para ir a Pandora pilotar o tal corpo, já que ele tem o DNA que combina. Em troca, ele poderá andar novamente. Essa parte do enredo do filme AVATAR que está construído sobre o significado de dois termos essenciais para a história: Pandora e AVATAR. Esses termos referem-se, respectivamente, ao mito

Alternativas
Comentários
  • James Cameron faz uma analogia óbvia em Avatar, ao denominar seu Planeta remoto com o nome de Pandora. Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher e a origem de todos os males, ao abrir sua famosa caixa. Em Avatar, o planeta Pandora é um idílio, um Éden que vem a ser ocupado, explorado e devastado pelos terráqueos. A natureza que Cameron idealizou para Pandora, com suas plantas exuberantes, suas montanhas que desafiam a gravidade, seus animais puros, remetem inequivocamente ao Paraíso. Mas os terráqueos, “abrem a caixa” de Pandora e destravam a insanidade, a guerra e muita dor. Na Mitologia, Pandora abre a caixa por curiosidade, em Avatar, é a ganância que tudo dispara. Jake Scully, consciência humana em pele Na´vi é a única Esperança. Tal como na Mitologia, pois a Esperança, segundo algumas interpretações, é a única coisa que é mantida na caixa de Pandora, quando esta consegue fechá-la novamente.
  • Alternativa E

    "Avatar significa manifestação corporal de um ser super poderoso, na religião hindu. Avatar é um ser supremo, imortal. A divindade Vishnu que é adorada pelos hindus, tem muitos avatares, e já sofreu segundo eles muitas encarnações. Em outras religiões também é usado este termo lembrando as encarnações de outras divindades."

    Fonte: http://www.significados.com.br/avatar/



  • O primeiro termo, Pandora, faz referência ao mito grego de Pandora, que foi a primeira mulher, criada por Zeus, como forma de punir a ousadia do titã Prometeu de ter roubado o segredo do fogo. Como filha primogênita de Zeus, Pandora, recebeu de presente um colar que era de Prometeu, e guardou-o em uma caixa. Nessa mesma caixa, ela também guardou sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado. Já o segundo termo, Avatar, deriva do sânscrito e significa “aquele que descende de Deus" ou “encarnação". Assim, avatar seria qualquer espírito que ocupe um corpo de carne e osso.

    Assim, a letra correta é a letra E.
  • Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança"


ID
96004
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo o Portal IG (18.09), o filme "Salve Geral", de Sérgio Rezende, vai representar o Brasil no Oscar 2010. Baseado em fatos reais, o longa-metragem retrata

Alternativas
Comentários
  • O Dia das Mães de 2006 foi emblemático para os paulistanos. Postos policiais e caixas automáticos foram atacados, ônibus incendiados. Quem mais sofreu foi a Polícia, que foi covardemente atacada em retaliação à transferência surpresa de vários líderes do PCC para o interior do estado. Mas o caos e o medo entre a população foram generalizados e não se limitaram apenas ao domingo. A segunda-feira, dia útil de trabalho, teve o comércio fechando suas portas, trânsito recorde no meio da tarde e um pânico que se espalhou viralmente entre toda a população. Salve Geral (2009), o filme brasileiro que vai tentar uma vaga no Oscar 2010, ficcionaliza os fatos que levaram aos ataques daquele domingo, quando São Paulo parou. Os eventos são vistos sob o ponto de vista de Lúcia (Andrea Beltrão), uma professora de piano que cai de classe social depois da morte do marido e acaba se mudando para uma casa menor na periferia. Seu filho (Lee Thalor), fanático por velocidade, está indignado com tudo aquilo e quando sai à noite com seus amigos acaba se envolvendo em um acidente que termina em morte. Preso em flagrante, o jovem é rapidamente jogado em uma prisão que não tem espaço, higiene ou qualquer outro tipo de condições de convivência. Na marra, aprende os bons modos e após algum tempo por lá vê o comando do local passar para as mãos do "Partido", que tem regras claras e punições ainda mais explícitas: quem não cumprir, "sobe" - gíria utilizada o tempo todo para denotar a morte de alguém. Do lado de fora, Lúcia continua sua cruzada para tirar o filho dali o mais rápido possível. Chega até a vender o seu piano para tentar contratar um advogado melhor. Mas em uma das visitas ao presídio ela conhece a Ruiva (Denise Weinberg), exemplo de advogada de porta de cadeia, de quem recebe o "ensinamento" de que "um bom advogado não é tão eficiente quanto um mau juiz". E mostrando que todo mundo tem seu preço, em questão de minutos, Lúcia está realizando trabalhos para o Partido.
  • Os filmes são os seguinte:
    A - "Salve Geral"
    B - "Jean Charles"
    C - "Budapeste"
    D - "A Festa da Menina Morta"
    E - "O Contador de Histórias"

ID
96007
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) terminou na noite do dia 17 de dezembro de 2009, aprovando 672 propostas que podem, no futuro, virar projetos de lei ou balizar políticas públicas da área. Entre elas, está a

Alternativas
Comentários
  • "A conferência aconteceu em Brasília entre os dias 14 e 17 de dezembro. As propostas, encaminhadas por grupos de estados e municípios, foram analisadas por outros grupos de trabalho formados pelos participantes do encontro. As que tiveram aprovação de mais de 80% dentro dos grupos não foram votadas na plenária, sendo encaminhadas diretamente ao relatório final. As com menos de 30% de aprovação foram automaticamente rejeitadas e as outras, votadas em plenário.(...)

    Veja algumas das propostas aprovadas:

    Observatório de Mídia: foi aprovada também a criação de um 'Observatório Nacional de Mídia e Direitos Humanos', para monitorar 'desrespeito aos direitos do cidadão nas diferentes mídias brasileiras'. Pela proposta, esse observatório teria um departamento jurídico para resolver os 'casos gritantes de desrespeito aos direitos humanos'. A justificativa utilizada é de que existe a 'necessidade de estruturação' de práticas que acompanhem estes casos".

    Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/672_propostas_para_a_area_de_comunicacao


ID
96010
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em decisão inédita, a administração de Barack Obama aprovou 13 pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos para experimentos científicos. Pesquisadores serão financiados pelo governo dos EUA, sob uma nova política designada para expandir o apoio governamental para um dos mais promissores ? e controversos ? campos da pesquisa biomédica. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6607 22.shtml. Acesso em 10/12/2009)

Bush havia vetado a pesquisa com células-tronco embrionárias porque

Alternativas
Comentários
  • [...] algo que foi limitado e restrito pelo antecessor de Obama, George W. Bush, cujo impedimento se sustentou sob o argumento moral.
  • Essa da para acertar por eliminação:As alternativas B e C são bem anteriores ao assunto célula-tronco que é um tema atual;As alternativas A e E são refutáveis, tendo em vista que ao longo de sua política biligerante, Bush não mostrou ser uma pessoa nem um pouco religiosa.
  • Letra D

    O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, disse que o veto presidencial não representa uma tentativa de "amordaçar a ciência", e visa respeitar a consciência de muitos sobre o assunto.

    "O presidente não acredita que seja apropriado pôr fim à vida humana por razões de pesquisa. É uma linha que não cruzará", disse Snow.

    (Folha Online 20/06/2007 - Bush veta projeto de lei que facilitaria pesquisas com células-tronco)

    www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u305911.shtml

  • d) entendia que ela "ultrapassa uma fronteira moral" e "dá sustentação a que se tire a vida de um ser humano inocente na esperança de se encontrar benefício médico para outros".

    Matéria: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14892.shtml

  • O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou ter lançado mão de seu poder de veto pela primeira vez desde que assumiu a presidência para bloquear um projeto de lei que tem por objetivo ampliar os recursos federais para as pesquisas com células-tronco embrionárias.

    Bush argumentou que a lei permite o sacrifício de embriões com a esperança de conseguir benefícios médicos, e defendeu o uso de células-tronco adultas. A lei foi aprovada na terça-feira no Senado norte-americano com 63 votos a favor e 37 contra.
    O governo Bush apóia outras duas medidas aprovadas pelo Senado que fomentam as pesquisas científicas com células-tronco sem a destruição de embriões. Uma, aprovada por unanimidade pelos cem senadores, proíbe a criação de embriões para uso exclusivo dos cientistas. A outra, também aprovada por unanimidade, autoriza fundos federais para pesquisas científicas com células-tronco sempre que não levem à destruição de embriões.
    Ao justificar o veto, Bush afirmou que a pesquisa com células-tronco embrionárias "ultrapassa uma fronteira moral" .




    http://www.cqh.org.br/?q=bush-veta-lei-de-pesquisa-com-embri%C3%B5es

ID
97741
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.
Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.
Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."
Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Em relação aos índios americanos, a contribuição de Lévi- Strauss foi, conforme se afirma no 4ºparágrafo,

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no seguinte trecho:(...) os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de seralegorias, tornando-se nossos contemporâneos. (...)
  • Ao estudar os índios norte-americanos, Claude Lévi-Strauss, em conformidade com a direção argumentativa do texto, retirou-lhes a concepção de que eram apenas lembranças de povos do passado e os inseriu na comtemporaneidade. Podemos observar o fragmento que fundamenta essa observação na passagem: os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.

    FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.


  • Resposta: e) (reconhecê-los como sujeitos outros que convivem em nosso tempo.)

    De acordo com o texto: 

    A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss (que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em 2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na convicção de que não pode existir uma civilização absoluta mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

    (...)

    Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro, a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como variações de uma mesma humanidade essencial.

  • Boa Carlos Predebon! Claro e objetivo.


ID
99937
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.
Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."
Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Pode-se, no contexto, substituir a expressão

Alternativas
Comentários
  • Este tipo de questão é muito comum na FCC. Temos que tomar cuidado, pois às vezes lendo somente as alternativas podemos nos confundir, a forma correta de responder é alterando no próprio texto e verificando se não muda o contexto.
  • c) (...) não mais podia sair nas ruas (3ºparágrafo) por já não se expunha.

     

    Expunha vem do verbo expor.

    Significado de expor: Fazer ficar em evidência; apresentar-se: expôs produtos aos clientes; é preciso se expor para ficar famoso.

     


ID
100045
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem
Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o iDicionário Auletea)(com.pla.cên.ci:a): BENEVOLÊNCIA; CONDESCENDÊNCIA.(in.to.le.rân.ci:a): Falta de tolerância; INTRANSIGÊNCIA.b)(jar. gão): Linguagem corrompida, viciada, que expressa conhecimento precário ou imperfeito de uma língua; Discurso ou fala hermética, de difícil compreensão; Qualquer linguagem que não se consegue compreender.(in.fu.so): Que foi vertido, infundido, derramado (líquido infuso); Fig. Diz-se das qualidades, virtudes ou capacidades adquiridas sem que houvesse qualquer esforço intencional, geralmente infundidas no ser humano pela graça de Deus (ciência infusa, virtude infusa).c) (ar.ca.ís.mo): Ling. Palavra, expressão ou construção muito antiga, fora de uso; Modo, estilo antiquado de falar ou de escrever.(mo. dis.mo): Aquilo que está na moda e, portanto, é passageiro, efêmero; locução ou palavra pertencente à linguagem formal ou informal que em dado momento passa a ter grande uso; idiotismo de linguagem.d) Correta(pre.su.mi.vel.men.te): Supostamente, talvez: inocente presumivelmente morto pelos bandidos.(i.ma.gi.na.ção): Ação ou resultado de imaginar; Capacidade que tem a mente de imaginar, de criar imagens, de representar os objetos visíveis na ausência destes; FANTASIA.e)(prin.cí.pi:o): Por princípio: Como resultado de regras, valores, orientações previamente estabelecidas (e não por gosto, ou por impulso momentâneo, ou em função das circunstâncias presentes).(fun.da.men.to): Aquilo em que se baseia um pensamento, uma doutrina etc. ; BASE; Fig. A causa, o motivo, a razão para algo acontecer: A sua preocupação não tem fundamento; Aquilo que determina a veracidade de um acontecimento, de um fato; PROVA.
  • 1 - Presumivelmente = Que se pode supor ou suspeitar
          Pertencem = Tocar a alguém , Ser propriedade de alguém ou ser devida a alguém (alguma coisa), Formar ou fazer parte, Ser parte integral deSer da atribuição ou competência de, Ter relação, Dizer respeito; ser concernente.

    1 - Integrarem = Tornar inteiro ou cabal. = completar, Possuir na sua constituição ou formação (ex.: a orquestra integra jovens de várias nacionalidades), Mat. Determinar a integral de, Tornar(-se) parte de um conjunto ou de um grupo. = incluir, incorporar, Adaptar(-se), combinar(-se).
          Imagina = Cuidar, pensar, representar no espírito.

    Correta Letra D  


ID
100048
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.
Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.
Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."
Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Depreende-se da leitura do texto que um legado essencial do pensamento de Lévi-Strauss é

Alternativas

ID
100054
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Brasil e Bolívia, em dezembro deste ano, chegaram a um acordo para aumentar a receita boliviana com a expor- tação de gás natural. No início das negociações, os bo- livianos exigiam um reajuste de US$ 4,20 para US$ 5 por milhão de BTU importado pelo Brasil. Porém, esse au- mento era considerado, pelos negociadores brasileiros, pouco factível e sem base técnica e econômica. Contudo, a Bolívia queria de qualquer forma aumentar a receita com a exportação de gás.
(Adaptado de http://ueba.com.br/forum/index.php?showtopic=85030)

A solução encontrada pelos dois países foi

Alternativas
Comentários
  • Questão para psicólogo da Defensoria Pública? 

    Então tô doido...

  • atualidades kkkk


ID
100057
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com o portal G1, o edital do leilão do trem-bala vai estabelecer um prazo máximo de cinco anos para que a obra seja concluída. Portanto, não haverá tempo hábil para que o projeto esteja concluído para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. A informação é do diretor- geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo. O edital permanecerá em audiência pública até o final de fevereiro. A intenção da ANTT é fazer o leilão em maio. Sobre esse assunto é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • FONTE: http://m.g1.globo.com/economia/noticia/2012/08/antt-divulga-minuta-de-edital-do-trem-bala-brasileiro.html
    http://veja.abril.com.br/noticia/economia/leilao-da-infraestrutura-do-trem-bala-sera-em-2014
    http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=75967

        Por Fábio Amato

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou nesta quinta-feira (23) a minuta do edital para o leilão de construção e concessão do primeiro trem-bala brasileiro. O documento prevê que as empresas interessadas em participar da licitação devem entregar suas propostas até o dia 30 de abril de 2013. O leilão, então, ocorrerá no dia 29 de maio.

    ALTERNATIVA A e D - ERRADA
    O trem-bala deverá ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

    ALTERNATIVA B CORRETA
    O governo federal definiu, essa semana, que uma das paradas obrigatórias do trem bala será mesmo em Aparecida. Mas até isso pode mudar. A vizinha Potim surge agora como candidata a receber os romeiros que visitam o Santuário Nacional. O projeto conta com o apoio do Santuário Nacional e até da própria prefeitura de Aparecida.

    ALTERNATIVA C -ERRADA:

    Tarifa
    A minuta do edital prevê que a tarifa a ser cobrada dos usuários pelo operador do trem não poderá ultrapassar R$ 0,49 por quilômetro. É o mesmo valor que constava do edital publicado pelo governo no ano passado, para a primeira tentativa de leilão do trem-bala, em que não houve interessados. Com esse valor, a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro ficaria em torno de R$ 199.


    ALTERNATIVA E ERRADA:
    O investimento previsto é de pelo menos R$ 33 bilhões. O modelo prevê dois leilões. O primeiro vai escolher a empresa que fornecerá a tecnologia do veículo e que será o operador da linha. Já o segundo leilão vai definir as empresas que construirão a infraestrutura para a passagem do trem (trilhos, estações etc.).

    Para aumentar a competição e agilizar a obra, o leilão deverá ser fatiado, de modo que um único grupo não fique responsável por toda a via, que terá cerca de 500 quilômetros de extensão. "Isso dá mais velocidade à obra e reduz o risco de contratação", disse Figueiredo.


ID
100060
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No dia 24 de novembro de 2009, o Correio Brasiliense informava que em breve coletiva à imprensa, o presidente Mahmud Ahmadinejad disse que os dois países procuram resolver os problemas do mundo, combater as injustiças e buscam um mundo livre de armas de destruição em massa, particularmente armas nucleares. Aproveitou para defender, diante do anfitrião, o ingresso do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Indique o trecho de matéria que tem nexo político e geográfico com a notícia acima.

Alternativas

ID
100063
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na abordagem freudiana, a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa e que tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade denomina-se

Alternativas
Comentários
  • O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=190
  • O ego nada mais é do que uma parte do id modificado pelo impacto ou a interação das pulsões internas e dos estímulos externos.  Pode-se dizer que o ego está situado entre o mundo interno e o externo, numa posição tal que se comporta como receptor dos impulsos que lhe chegam de ambos os campos.  Seu principal papel é integrar a personalidade. Ou seja, manter a homeostase ao evitar que impulsos instintivos, obstáculos e estímulos externos sejam excessivos, servindo portanto como barreira reguladora, e fazer com que tais instintos possam expressar-se no mundo exterior sem conflitos.  E, para tanto, apresenta mecanismos de defesa tanto para os perigos intrapsíquicos como para os extrapsíquicos.

    O ego é o pólo defensivo do psiquismo. É um mediador. Por um lado pode ser considerado como uma diferenciação progressiva do id, que leva a um continuo aumento do controle sobre o resto do aparelho psíquico. Por outro ponto de vista, o ego se forma na sequencia de identificações a objetos externos, que são incorporados ao ego. De qualquer forma, o ego não é uma instância que passa a existir repentinamente, é uma construção.
    O ego não é equivalente ao consciente, não se superpõe ao consciente, nem se confunde com ele. O ego tem raízes no inconsciente, como é o caso dos mecanismos de defesa, que são funções do ego, assim como o desenvolvimento da angústia.

    A função do ego é mediadora, integradora e harmonizadora entre as pulsões do id, as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior.

    Ao contrário do id, que é fragmentado em tendências independentes entre si, o Ego surge como uma unidade, e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa. (Boulanger, 2006). Também tem a função de consciência assegura a auto-conservação.
  • Ego

    --> parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa

    --> se desenvolve a partir do Id

    --> à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes

    --> protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações

    --> tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade


ID
100066
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik H. Erikson, que abrange todo o curso de vida (desde o nascimento até a velhice), cada estágio da vida apresenta uma tarefa ou um desafio principal relacionado ao "eu" e aos outros, e com o qual as pessoas devem lidar de algu- ma maneira. O desafio do primeiro estágio é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa e 1º Estágio - Confiança básica x desconfiança básica2º Estágio – Autonomia x vergonha e dúvida3º Estágio – Iniciativa x culpa4º Estágio – Indústria (destreza ou habilidade) x inferioridade5º Estágio – Identidade x confusão de identidade6º Estágio – Intimidade x isolamento7º Estágio – Produtividade x estagnação8º Estágio – Integridade x desesperança
  • Lembre-se: O bebê necessita de apoio e dos cuidados parentais para poder adquirir CONFIANÇA nessas figuras. Quando obtiver sucesso nessa tarefa, terá CONFIANÇA de que mesmo com a ausência dos pais, eles retornarão. 

  • Estágios: (aspectos positivos x negativos e idade)

    1º Período do bebê - confiança x desconfiança - 0 a 18 meses;

    2º Infância inicial - autonomia x dúvida - 18m a 3 anos;

    3º Idade de brincar - iniciativa x culpa - 3 a 5 anos;

    4º Idade escolar - diligência x inferioriade - 06 a 11 anos;

    5º Adolescência - Identidade x confusão - 12 a 18 anos;

    6º Idade jovem adulta - intimidade x isolamento - 18 a 35 anos;

    7º Idade adulta - generalidade x estagnação - 35 a 55 anos;

    8º Maturidade/velhice - Integridade x desespero - acima dos 55.

    Amigos, bons estudos!!!
  • a) Errada. Em nenhum estágio existe a diligência. A inferioridade aparece no 4º estágio (idade escolar) em que o conflito se dá pela competênciaXinferioridade

    b) Errada. Essa é a 3ª fase (idade do brincar)

    c) Errada. Essa é a 5ª fase (adolescência)

    d) Errada. Essa é a 2ª fase (infâcia inicial)

    e) Correta. Essa é a primeira fase (período de bebê)

  • Cuidado com as traduções! :)

    Diligência é sinônimo de competência:

    • Interesse ou cuidado aplicado na execução de uma tarefa; zelo.

    • Urgência ou presteza em fazer alguma coisa.

     


ID
100069
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os estudos sobre pequenos grupos estão vinculados à teoria de Kurt Lewin, que os analisa em termos de espaço topológico e de sistemas de

Alternativas
Comentários
  • Para Lewin, o grupo é “um campo de forças, cuja dinâmica resulta da interação dos componentes em um campo (ou espaço) psicossocial. O grupo não é uma somatória de indivíduos e, portanto, não é o resultado apenas das psicologias individuais e, sim, um conjunto de relações, em constante movimento”.fonte: http://psicologiadeluxo.blogspot.com/2009/05/kurt-lewin-e-pesquisa-acao-com-pequenos.html

ID
100072
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Philippe Ariès, a aprendizagem social deixou de se realizar por meio do convívio direto com os adultos, sendo substituída, a partir do século XVII, pela educação

Alternativas
Comentários
  • A ESCOLA substituiu a aprendizagem como meio de educação. Isso quer dizer que a criança deixou de ser misturada aos adultos e de aprender a vida diretamente, através do contato com eles. A criança foi separada dos adultos e mantida à distância numa espécie de quarentena, antes de ser solta no mundo. Essa quarentena foi a escola, o colégio. Começou então um longo processo de enclausuramento das crianças (como dos loucos, dos pobres e das prostitutas) que se estenderia até nossos dias, e ao qual se dá o nome de escolarização.Fonte: http://www.scribd.com/doc/19716181/PHILIPPE-ARIES-Historia-social-da-crianca-e-da-familia

ID
100075
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, a Reação depressiva prolon- gada (F43.21) corresponde a um estado depressivo leve ocorrendo em resposta a uma exposição prolongada a uma situação estressante, mas de duração

Alternativas
Comentários
  • F43.21 Reação Depressiva Prolongada

    Um estado depressivo leve ocorrendo em resposta a uma exposição prolongada a uma situação estressante, mas de duração não excedendo 2 anos.

     

  • Na reacção depressiva prolongada verifica-se um quadro depressivo moderado em resposta à exposição prolongada a uma situação geradora de stresse, cuja duração não exceda os dois anos. Se a duração for superior, o perito pode, ainda assim, considerar tratar-se da síndrome classicamente conhecida por neurose pós-traumática.

    Fonte: 
    http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=node_id&value=1250576

ID
100078
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A insegurança em si próprio e o medo de ser destruído do drogadito demonstram pela constância com que se evidenciam e a intensidade com que se apossam deste tipo de personalidade, que a estrutura do ego do toxicômano potencial é notavelmente

Alternativas
Comentários
  •  

    A sensação de fragilidade e insegurança em si próprio e o medo de ser destruído demonstram que a estrutura do ego é potencialmente fraca. A maneira como o adicto potencial sente essa fragilidade não é outra coisa que a vivência que tem de sua morte. Segundo, Perrotti Pietrangelo Pasquale.


     


ID
100081
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A alta em terapia cognitiva é dada quando o paciente se mostra capaz de utilizar os recursos adquiridos na terapia para solucionar problemas cotidianos e quando está apto a identificar seus pensamentos e crenças disfuncionais e substitui-los por outros

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (d)Transformar pensamentos disfuncionais (crenças distorcidas), por pensamentos mais racionais e REALISTAS.
  • A alta em terapia cognitiva é dada quando o paciente se mostra capaz de utilizar os recursos adquiridos na terapia para solucionar problemas cotidianos e quando está apto a identificar seus pensamentos e crenças disfuncionais e substitui-los por outros mais realistas


ID
100084
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Art. 2º, item q, do Código de Ética Profissional do Psicólogo, ao psicólogo é vedado realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resul- tados de serviços psicológicos, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações,

Alternativas
Comentários
  • Artº2q. Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.Ver Código de Ética: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/legislacao/codigo_etica/
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

     

    q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
100087
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo o Manual e Guia de Interpretação da técnica projetiva de desenho H-T-P (Casa ? Árvore ? Pessoa) de John N. Buck, em relação ao uso das cores, quando um indivíduo usar apenas um crayon preto ou marrom e usá- lo como um lápis, isto sugere que ele possui uma tendência para

Alternativas
Comentários
  • Tendência para evitar emoções

  • Quando um indivíduo usar apenas um crayon preto ou marrom e usá- lo como um lápis, isto sugere que ele possui uma tendência para evitar fortes emoções.


ID
100090
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Resolução CFP nº 007/2003 institui o Manual de Elabo- ração de Documentos Decorrentes de Avaliação Psicológica produzidos pelo psicólogo. Quanto aos princípios norteadores na elaboração de documentos, encontra-se neste Manual que o psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios

Alternativas
Comentários
  • I - PRINCÍPIOS NORTEADORES NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
    O psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão.


ID
100093
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação às medidas específicas de proteção, O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe (no Art. 101, Capítulo II, Parágrafo único) que o abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de

Alternativas
Comentários
  • O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
  • A medida "Abrigo" passou a ser "acolhimento institucional".
  • Estatuto da Criança e do Adolescente

    Art. 101, § 1o
    O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

  • A questão está desatualizada. A referida Lei não trata mais como abrigo, e sim como acolhimento institucional. Contudo, a resposta correta seria a mesma, vejamos:

     

    LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 101 –  ...

     

    § 1º O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
100096
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acreditar na criança, oferecer proteção e oficializar a denúncia correspondem a fatores essenciais no combate à violência intrafamiliar, quando inclui violência sexual contra meninas, considerando-se que, segundo estatísticas e literatura específica, na maioria dos casos conhecidos no Brasil, o agressor é o

Alternativas
Comentários
  • Segundo o UNICEF (2000), em 90% dos casos conhecidos de violência sexual contra
    meninas no Brasil o agressor é o pai ou o padrasto da vítima. Torna-se imprescindível
    atentar para a linguagem semi-silenciosa de uma criança ou adolescente violentados
    sexualmente, no sentido de que, através da escuta, surja espaço para a expressão de seu
    sofrimento, para que seja possível elaborar o trauma e engendrar novas perspectivas de

ID
100099
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida por Lei Maria da Penha, cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, sendo que no Título II, Capítulo II, Art. 7º (que trata das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher), a violência que inclui, entre outros fatores, qualquer conduta que cause à mulher dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento, é entendida como uma violência

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; A) correta: II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
  • Art. 7º - Inciso II - "a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;"
  • Correta A. Fisica: Agredir uma pessoa para causar ematomas.
    Sexual: Estrupar uma pessoa de tudo que é geito (Sexo oral,anal etc...).
    Psicologica: Falar coisas com uma pessoa tenho como exemplo: Alguém dizer para uma pessoa que ela não faz nada, quando ela estuda e trabalaha é uma violência psicológica.
    Patrimonial: Um exemplo: Agredir uma mulher.
    Moral: A violência moral é o desenvolvimento individual de um traço de caráter social historicamente determinado e amplamente estudado por Erich Fromm, particularmente nos tipos de caráter das orientações exploradora e mercantil tanto quanto em seus estudos sobre personalidades individuais e sociais necrófilas: a necrofilia é um tipo de agressividade maligna cuja meta e estratégias se caracterizam por destrutividade de coisas e pessoas. 
  • Resposta correta : letra (a)

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

  • Global? sempre há exceções a serem consideradas
    No Direito não existe causa perdida, mais sim,
    argumento não convincente.

    Marcos Costa
  • Para diferenciar:

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:


    II - A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;  (...)


    V - A VIOLÊNCIA MORAL, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • Reorganizando o brilhante comentário do colega Fabiano:



    Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência FÍSICA, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência PSICOLÓGICA, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência SEXUAL, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência PATRIMONIAL, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência MORAL, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.



    A dificuldade é pra todos. Bons estudos!

  • GABARITO A

    L11340

    A violência é baseada no gênero – na condição de mulher, e pode se dar das seguintes formas:

                    Violência FÍSICA (agressão)

                    Violência MORAL (calunia, injuria e difamação)

                    Violência PSICOLOGICA (Exemplo: dano emocional, seguir a mulher, controlar suas ações etc.).

                    Violência PATRIMONIAL (ex.: quebrar um celular.)

                    Violência SEXUAL

    Obs.: Independe de orientação sexual (a orientação sexual da mulher não pode servir de parâmetro para determinar se ela sofreu ou não violência domestica e familiar. Ou seja, uma mulher pode ser vítima de outra mulher no âmbito de aplicação da lei Maria da Penha).


    Bons estudos

  • Dedinho tava pinicando para marcar 'moral' hahaha

    O nove dedos não sente essa adrenalina kkkkkkkkkkkk

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Violencia Moral: arts. 138, 139 e 140 CP.

    Logo não poderia configurar violencia sexual, moral, patrimonial ou física, restando apenas a psicológica.

    Bons estudos 8)

  • Macete Formas de violência contra a mulher

    PSIU! FIMOSE PATRIMONIAL!

    PSIcológica

    sica

    MOral

    SExual

    PATRIMONIAL

  • DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;             

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • é o famoso gaslighting

  • Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;     

    Letra A- Correta.

  • violência moral (qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria)

  • A

  • Gabarito Letra: A

    Associação a danos Psicológico:

    Dano emocional, diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento.

    Questão muito fácil.


ID
100102
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação é um dos vários métodos chamados de alternativos para a resolução de conflito, por se constituir em opção ao sistema tradicional de justiça, sendo que se desdobra em etapas. A etapa denominada Investigação ocorre após a de

Alternativas
Comentários
  • As etapas da mediação são:
    1)Pré-mediação
    2)Abertura
    3)Investigação
    4)Agenda
    5)Criação de Opções
    6)Avaliação das Opções
    7)Escolha das Opções
    8)Solução

    APré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nelase apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem comoo modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento daconfiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para omediador. Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre oprocedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ouassinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa eatenta, as várias formas de comunicação.  Durante a Investigação, ele formularáperguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessaetapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados. Emseguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temasque receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras demaneira parcial ou total. Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, querequer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução.Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções.Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as idéiasapresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões. Passa-seentão, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futurodas opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas. Jána Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher asque melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e idéias apresentadas, não seesquecendo de sua viabilidade prática e jurídica. Em seguida, inicia-se aelaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termofinal de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução outransformação.

  • 1)Pré-mediação; 2)Abertura; 3)Investigação; 4)Agenda; 5)Criação de Opções; 6)Avaliação das Opções; 7)Escolha das Opções; 8)Solução.

  • Explicação da colega Carolina, com os devidos parágrafos, para melhor visualização:

     

    As etapas da mediação são:

     

    1)Pré-mediação: A Pré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nela se apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem como o modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento da confiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para o mediador

     

    2)Abertura: Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre o procedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ou assinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa e atenta, as várias formas de comunicação.  

     

    3)Investigação: Durante a Investigação, ele formulará perguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessa etapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados.

     

    4)Agenda: Em seguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temas que receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras de maneira parcial ou total.

     

    5)Criação de Opções: Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, que requer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução. Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções. Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as ideias apresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões.

     

    6)Avaliação das Opções: Passa-se então, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futuro das opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas.

     

    7)Escolha das Opções: Já na Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher as que melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e ideias apresentadas, não se esquecendo de sua viabilidade prática e jurídica.

     

    8)Solução: Em seguida, inicia-se a elaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termo final de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução ou transformação.

     

     

     

  • De acordo com Sampaio & Neto (2007), a mediação desdobra-se em oito etapas que devem ser percorridas pelos mediados em conjunto com o mediador:

    • Pré-mediação: A Pré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nela se apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem como o modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento da confiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para o mediador;

    • Abertura: Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre o procedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ou assinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa e atenta, as várias formas de comunicação;  

    • Investigação: Durante a Investigação, ele formulará perguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessa etapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados;

    • Agenda: Em seguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temas que receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras de maneira parcial ou total;

    • Criação de Opções: Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, que requer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução. Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções. Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as ideias apresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões;

    • Avaliação das Opções: Passa-se então, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futuro das opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas;

    • Escolha das Opções: Já na Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher as que melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e ideias apresentadas, não se esquecendo de sua viabilidade prática e jurídica; e

    • Solução: Em seguida, inicia-se a elaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termo final de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução ou transformação.

    Gabarito: D


ID
100105
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial, que recebe poderes de uma convenção para decidir por elas, sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial é denominado de

Alternativas
Comentários
  • ARBITRAGEM: um terceiro, escolhido pelos conflitantes, decide a causa – o terceiro soluciona o conflito. É hipótese de heterocomposição. Só pode ser constituída por pessoas capazes; da mesma forma, apenas pessoas capazes podem ser árbitros. A arbitragem pode recair somente sobre direitos disponíveis – ou seja, aqueles que admitem negócio. Está intimamente relacionada à autonomia privada, sua fonte é negocial.MEDIAÇÃO: um terceiro coloca-se entre os conflitantes para tentar fazer com que eles cheguem à autocomposição – o terceiro é um facilitador da autocomposição (solução negocial do conflito). Na mediação, o terceiro não decide nada, apenas auxilia as partes a tomarem a decisão. Judicialmente, é feita pelos conciliadores. No âmbito trabalhista, há as comissões de conciliação prévia.
  • Arbitragem: É heterocomposição - a solução é dada por um terceiro particular, escolhido pelas partes, que decidirá impositivamente. A Convenção de arbitragem é a única preliminar do artigo 301, § 4º, CPC que não pode ser conhecida de ofício ( art.301, compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar. § 4º,com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo).Para a mioaria dos doutrinadores arbitragem não é jurisdição, mas apenas um equivalente jurisdicional, um meio alternativo para solução de conflitos.A senteça arbitral só é equiparada a título judicial para incentivar a arbitragem, porque antigamente era laudo arbitral, e dependia de homologação judicial. Essa senteção não faz coisa julgada, ela apenas se torna imutável, porque coisa julgada é algo que só a jurisdição produz.

  • Arbitragem

    - Um terceiro escolhido pelas partes resolve o conflito.
    - Na mediação o terceiro não resolve, mas apenas estimula.
    - A arbitragem é uma solução por heterocomposição- um terceiro soluciona o conflito.
    - A arbitragem nasce de um negócio jurídico: Convenção de Arbitragem.
    Assim, a fonte da arbitragem é a autonomia privada, já que as partes optam por ela.
    - Apenas pessoas capazes podem optar pela arbitragem, quando envolver direitos disponíveis.
    - Árbitro pode ser qualquer pessoa capaz. Também é possível que seja uma junta arbitral.
    - Hoje, fala-se, e muito, em arbitragem nos contratos administrativos.
    Prof. F. Didier - LFG
  • No Brasil, o árbitro é juiz de fato e de direito. Isto significa que ele pode cometer crime de corrupção.
    Vale-se da arbitragem quem quer. De acordo com Fredie Diddier, a arbitragem é a manifestação da liberdade, por isso se você faz um contrato de adesão tenha clausula arbitral, esse contrato é nulo, pois não pode ser uma imposição.
    A arbitragem tem várias vantagens: tem prazo para acabar, não tem recurso, o custo é planejado, é sigiloso, etc

  • A arbitragem é um processo alternativo, extra-judicial e voluntário, entre pessoas físicas e jurídicas capazes de contratar, no âmbito dos direitos patrimoniais disponíveis, sem a tutela do Poder Judiciário. As partes litigantes elegem em compromisso arbitral, uma ou mais pessoas denominadas árbitros ou juízes arbitrais, de confiança das partes, para o exercício neutro ou imparcial do conflito de interesse, submetendo-se a decisão final dada pelo árbitro, em caráter definitivo, uma vez que não cabe recurso neste novo sistema de resolução de controvérsias.
     
    Na arbitragem, a função do árbitro nomeado será a de conduzir o processo arbitral, de forma semelhante ao processo judicial, porém muito mais rápido, menos formal, de baixo custo onde a decisão deverá ser dada por pessoas especialistas na matéria, que é objeto da controvérsia, diferentemente do Poder Judiciário, onde o juiz, na maioria das vezes, para bem instruir seu convencimento quanto à decisão final a ser prolatada, necessita do auxílio de peritos especialistas. 




    ARBITRAGEM: UMA ALTERNATIVA NA SOLUÇÃO DE LITÍGIOS
    Autor: Dagolberto Calazans Araújo Pereira
     
  • Só acrescentando, segundo o Prof. Gabriel Borges:
    " a arbitragem viabiliza-se quando há concordância
    entre as partes de submeter o conflito, ou a
    questão, ao árbitro (terceiro imparcial, que, por
    acordo das partes litigantes, resolve uma questão).
    Os motivos que levam os contratantes a optarem
    pela arbitragem em detrimento da jurisdição são,
    principalmente, rapidez e economia.
    Os árbitros não são condicionados a
    muitos formalismos, podem ser autorizados pelas
    partes a, até mesmo, decidirem por equidade ou
    utilizarem leis específicas."
     Bons estudos!
  • Tudo bem que o Árbitro é uma terceiro, mas dái a selecionar esta questão como sendo de Intervenção de Terceiros já é demais. Pelo nome até dá para se ter alguma semelhança, mas substancialmente são muito difernetes, a começar que o primeiro instituto é forma extra judicial de solução de litígio e a Intervenção de Terceiro são hipótese autorizadoras que permitem de forma voluntária ou compulsoriamente terceiro intervir em processo judicial, desde que presente o interesse jurídico.
  • Hum, fiquei na dúvida sobre o conciliador ele não teria tambem essa função?
  • Debora!

    Conciliação
    Solução amigável de um litígio por iniciativa dos juízes. Por exemplo, em matéria processual civil, antes de iniciar a instrução de processo que verse sobre direitos patrimoniais privados, o juiz tenta, de ofício, conciliar as partes.

    A questão fala de intervenção de terceiros!
  • a) MEDIAÇÃO é um meio alternativo e voluntário de resolução de conflitos no qual o terceiro imparcial orienta as partes para a solução de controvérsia, sem sugestionar. Na Mediação, as partes se mantém autoras de suas próprias soluções. Com a psicologia vai tentar solucionar o conflito. Pensar também em resolver hoje e não ter problemas amanhã.
    b) ARBITRAGEM: é uma forma de solução de conflitos, prevista pela Lei 9.307/96, conhecida como “Lei Marco Maciel”, na qual um terceiro, especialista na matéria discutida, eleito pelas partes, decide a controvérsia. Sua decisão tem a força de uma sentença judicial e não admite recurso. A Arbitragem só será possível em conflito que desenvolver Direito Patrimonial Disponível.
    c) CONCILIAÇÃO é uma alternativa de solução extrajudicial de conflitos. Na conciliação, um terceiro imparcial interveniente buscará, em conjunto com as partes, chegar voluntariamente a um acordo, interagindo, sugestionando junto às mesmas. O conciliador pode sugerir soluções para o litígio. Pensar também em resolver hoje e não ter problemas amanhã

    fonte:http://mediacao-conciliacao-arbitragem.blogspot.com.br/2007/05/diferena-entre-conciliao-e-mediao.html
  • O que é MEDIAÇÃO ?

    É uma forma de solução de conflitos em que um terceiro neutro e imparcial auxilia as partes a conversar, refletir, entender o conflito e buscar, por elas próprias, a solução. Nesse caso, as próprias partes é que tomam a decisão, agindo o mediador como um facilitador. Nas Centrais e Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a mediação será feita simultaneamente com a conciliação, sobretudo quando o conflito tiver como causa preponderante problema de ordem pessoal, emocional ou psicológica (incompatibilidade de gênios, raiva, sentimento de vingança, ou de intolerância e indiferença). Mas sempre com assistência do conciliador até que se esgote a possibilidade de uma reaproximação afetiva das partes, sem prejuízo deste formalizar um acordo que encerre o conflito nos seus aspectos jurídico-patrimoniais.

    O que é CONCILIAÇÃO ?

    É uma forma de solução de conflitos em que as partes, através da ação de um terceiro, o conciliador, chegam a um acordo, solucionando a controvérsia. Nesse caso, o conciliador terá a função de orientá-las e ajudá-las, fazendo sugestões de acordo que melhor atendam aos interesses dos dois lados em conflito. Nas Centrais e Câmaras de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a conciliação será feita simultaneamente com a mediação, sobretudo quando o conflito tiver como causa preponderante problema de ordem jurídica ou patrimonial. Mas sempre com assistência do mediador até que se esgote a possibilidade das partes celebrarem um acordo que encerre essa demanda, com a formalização do respectivo termo de transação ou compromisso arbitral. É o conciliador, pela sua formação jurídica, que a conduz até a formalização do acordo.

    O que é ARBITRAGEM ?

    É uma forma de solução de conflitos em que as partes, por livre e espontânea vontade, elegem um terceiro, o árbitro ou o Tribunal Arbitral, para que este resolva a controvérsia, de acordo com as regras estabelecidas no Manual de Procedimento Arbitral das Centrais de Conciliação, Mediação e Arbitragem (v. Legislação). O árbitro ou Tribunal Arbitral escolhido pelas partes emitirá uma sentença que terá a mesma força de título executivo judicial, contra a qual não caberá qualquer recurso, exceto embargos de declaração. É, o árbitro, juiz de fato e de direito, especializado no assunto em conflito, exercendo seu trabalho com imparcialidade e confidencialidade.

  • Lembrando que a SENTENÇA ARBITRAL é TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL! (vide art. 475-N, IV, CPC)

  • "[...]sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial", todavia, não esquecer que não há jurisdição na arbitragem, eis que dois dos princípios da Jurisdição são a investidura (cargo de juiz) e a indelegabilidade (Poder Judiciário). Ps: Tribunal de Contas é instituição independente, não pertencendo ao Poder Judiciário, daí porque não possui jurisdição.

  • Boa Tarde. 

    Preciso de uma justificativa o porque essa alternativa esta correta? Embasado em que artigo?

  • DIREITOS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS

    Lei 9.307/96, art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

    TERCEIRO INDEPENDENTE E IMPARCIAL

    Lei 9.307/96, art. 13, § 6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição.

    Lei 9.307/96, art. 14, § 1º As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência.

    PODERES DE UMA CONVENÇÃO

    Lei 9.307/96, art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

    DECISÃO EQUIVALENTE A UMA SENTENÇA JUDICIAL

    Lei 9.307/96, art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.

    ________________

    (FCC - 2010 - DPE-SP) Um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis (art. 1º), no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial (art. 13, § 6º), que recebe poderes de uma convenção para decidir por elas (art. 3º), sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial   (art. 31) é denominado de Arbitragem (Lei 9.307/96).


ID
100108
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Diversos dispositivos legais tem sido criados com a finalidade de melhorar a qualidade do atendimento em saúde mental. São sem dúvida um reflexo do processo da reforma psiquiátrica brasileira e da luta antimanicomial, iniciada a partir dos anos 80 e que levou ao surgimento de serviços alternativos de saúde mental, como por exemplo, as transformações decorrentes da Lei nº 10.216/01 aprovada no Brasil, que dispõe sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial de saúde. Podemos citar como um dos substi- tutivos a uma saúde mental centrada no hospital o

Alternativas
Comentários
  • Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades de atendimento intensivo e diário, constituindo uma alternativa ao modelo centrado no hospital psiquiátrico. Os Centros de Atenção Psicossocial, permitem que os usuários permaneçam junto às suas famílias e comunidades.

ID
100111
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na avaliação do dano psíquico, o técnico deve sempre situá-lo em relação ao trauma sofrido, sendo que a parte mais delicada e complexa da questão é o estabelecimento do nexo causal. Assim, ao ser consultado sobre a causalidade de certos fatos, o profissional deveria

Alternativas
Comentários
  • Ballone GJ - Dano Psíquico - in. PsiqWeb, Internet, disponível emwww.psiqweb.med.br, revisto em 2005.
  • Dano psíquico aqui na questão é um termo jurídico, psicologia forense: 

     Dano Psíquico sugere-se a observância de:

    a) Estabelecer com clareza uma dimensão clínica para o problema atual, ou seja, um claro e preciso diagnóstico médico, preferentemente baseado nos critérios do CID.10 ou DSM.IV sobre o estado atual do examinado.
    b) uma dimensão psicopatológica evolutiva, seguindo os conceitos jasperianos de “fase ou ração”, “proceso” e “desenvolvimento” do quadro atual. Esse é um dos critérios mais suficientemente idôneos para argüir se o estado atual é, de fato, uma doença que se desenvolveu como conseqüência de um evento (desenvolvimento) ou uma mera continuação de um estado mórbido prévio que já vinha paulatinamente agravando-se (processo).
    c) uma dimensão causal, a qual deve ser clara e não deixar dúvidas, estabelecendo-se a relação entre o estado atual e o evento danoso.
    d) uma dimensão práxica. Nesse caso o perito verificará se a pessoa dispunha de qualidades, habilidades e aptidões mentais que foram irremediavelmente perdidas.
    e) uma dimensão cronológica ou temporal do dano. Nesse item procuramos atestar a transitoriedade ou permanência dos transtornos mentais diagnosticados, referindo quais as possibilidades da doença passar a ser crônica ou temporária.

    http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=19

  • gabarito: C

    indicar se o incidente de relevância legal demonstrou ter exercido um papel na produção do prejuízo psíquico trazido pelo reclamante ao juízo.

  • item C é aquele mais plausível.


ID
100114
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

O Art. 97 do Estatuto do Idoso prevê que quem deixar de prestar assistência ao idoso ou mesmo recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou ainda não pedir socorro à autoridade sofrerá

Alternativas
Comentários
  • Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
  • a) encaminhamento ao Conselho Tutelar. CT é do ECA b) advertência da autoridade judiciária. Movimentar a máquina judiciária para uma advertência verbal ou escrita. c) multa diária. Descumpriu alguma medida liminar? d) detenção e multa. CORRETA e) determinação de prestar serviços comunitários a uma instituição para idosos Se n trata bem um, imagina vários idosos.
  •  Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

            Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

     

    gaba   D

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 97 –  Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Pena: detenção de 6 meses a 1 ano e multa.

    § único A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
100117
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Do ponto de vista do conhecimento e da intervenção, podemos afirmar que a ciência psicológica e, especialmente as disciplinas associadas ao campo da avaliação psicológica, possuem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    A constituição de um a subárea do conhecimento psicológico, conhecida como Avaliação Psicológica, a partir dessa orientação geral, se afirmouhistoricamente como uma disciplina que tem por tradição descrever e explicar fenômenos ou processos psicológicos por meio da atribuição de valor ou medida às suas propriedades. A trajetória de afirmação da Avaliação Psicológica como campo de conhecimento e de intervenção surgiu de uma série de situações práticas de explicação sobre problemas humanos (déficits e transtornos clínicos, psicológicas relacionadas a o aprendizado, à interação social e à adaptação ao trabalho), explicação essa centrada em um certo formalismo teórico e baseada no uso extensivo de instrumentos psicológicos. Em meio a essa afirmação, subsiste a necessidade de responder às demandas sociais e às possibilidades de avaliação e previsão da conduta dos indivíduos, a partir da leitura de suas condições de existência e de sua ação individual ou coletiva.

  • B. uma dificuldade para lidar com situações observá- veis e acessíveis, distanciando-se das características do fenômeno investigado.

    C. pouca destreza para reconhecer quando uma situa- ção de investigação é representada por uma complexa rede de eventos comportamentais, ambientais, organizacionais e tecnológicos.

    D. uma facilidade para selecionar instrumentos que mensurem quantitativamente e qualitativamente os fenômenos a serem estudados, principalmente aqueles que façam a interface com as doenças de origem orgânica apenas.

    E. um recurso pouco usual para efetivar pesquisas de campo, já que seus achados não são de interesse de outras áreas quaisquer.


ID
100120
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Do ponto de vista da colocação de crianças em famílias substitutas cujos familiares com laços biológicos estejam momentaneamente impedidos de exercerem suas fun- ções, dada a necessidade de tratamentos diversos (alcoolismo e ou drogadependência, por exemplo), podemos afirmar que é preferível

Alternativas
Comentários
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069) tem por embasamento a proteção integral da criança e do adolescente, segundo direito fundamental de que cada um deles deve ser criado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta (ECA, art. 19 e CF, art. 227). Assim, são estabelecidas três formas de colocação de criança e de adolescente em família substituta: guarda, tutela e adoção (ECA, art. 28).
  • Para o ECA a institucionalização é só para casos excepcionais, sempre que possível é preferível a colocação temporária em lar substituto.
  • Busca-se contemplar aspectos legais e processuais; de outro, garantir os direitos da crianca e do adolescente em consonancia com o ECA. Visa a protecáo integral e prioritária de crianças e adolescentes, percebidos como titulares de direitos e reafirma a excepcionalidade da adocáo, assim levada a cabo semente após esgotadas todas as possibilidades de manutencáo na família de origem ou família extensa.


ID
100123
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 12.010/09, que dispõe sobre as novas regras para a adoção de crianças e adolescentes no país, prevê que a inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação

Alternativas
Comentários

  • Art. 50

    § 3
    o  A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. 

    LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009. 
  • "psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia de direito à convivência familiar"

  • A preocupacáo do legislador estende-se ao(s) adotante(s). A previsáo legal anterior cuidava do cadastro dos interessados que deveriam satisfazer os requisitos legais e contar com ambiente familiar adequado; já a nova lei especifica a adocáo de cadastros estaduais e nacional de interessados e a preparacáo psicossocial, conforme se observa no art. 50:

    3° A inscricáo de postulantes a adocáo será precedida de urn período de preparacáo psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justica da Infancia e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § 4° Sempre que possível e recomendável, a preparacáo referida no § 3° deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhirnento familiar ou institucional ern condicóes de serem adotados, a ser realizado sob a orientacáo, supervisáo e avaliacáo da equipe técnica da [ustica da Infancia e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhirnento e pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § Sº Seráo criados e implementados cadastros estaduais e nacional de criancas e adolescentes em condicóes de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados a adocáo,
     


ID
100126
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de

Alternativas
Comentários
  • O prazo mpinimo da liberdade assistida é de 06 meses, admitindo-se a sua prorrogação.
  • Só para quem quiser saber mais: ler o ECA.
  •  

    Da Liberdade Assistida

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida

    mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual

    poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo

    a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,

    ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    Fonte: ECA.


ID
100129
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a Medida de Segurança podemos afirmar que ela

Alternativas
Comentários
  • Letra 'e'.A medida de segurança não tem finalidade punitiva, mas sim, curativa e de reintegração do indivíduo na sociedade.
  • O tema medida de segurança é tratado desde a Antigüidade. No início, as pessoas que apresentavam alguma deformidade mental eram tratadas como filhos do demônio, repudiadas pela sociedade, às vezes até mesmo mortas. O mundo evoluiu, mas ainda hoje o ordenamento brasileiro mantém o temor pelos inimputáveis, impondo-lhes uma pena que, para muitos, tem caráter perpétuo, mantendo-o para sempre afastado da vida em sociedade.  


    A medida de segurança não tem finalidade punitiva, mas sim, curativa e de reintegração do indivíduo na sociedade."

    AUTORIA: Lara Gomides de Souza - www.lfg.com.br

  • Correta - E

    MEDIDAS DE SEGURANÇA - finalidade diversa da PENA, pois visam o tratamento ou a cura daquele que cometeu fato típico e ilícito.
  • e) tem lugar após o crime, mas não em razão dele, pois não visa atribuir culpa ao doente mental infrator da lei, mas impedir um novo perigo social.
    A assertiva esta correta, pois, diversamente da finalidade de uma pena atribuída a um criminoso comum, a medida de segurança visa cessar a periculosidade do doente mental mediante tratamento CURATIVO. Portanto, não existe aqui a atribuição de uma pena como retribuição pelo crime, existe sim uma atitude do Estado que visa impedir um novo perigo social.
  • Em relação ao item B, o mesmo é incorreto, considerando os ensinamentos de PAULO BARRETO, ao afirmar que a Medida de Segurança surgiu pela primeira vez no Projeto de Código Penal Suíço de Stoos. Todavia, as medidas protetivas para os inimputáveis é bem mais antiga, tanto que no Código Penal Francês de 1810 já existiam disposições referentes aos menores de 18 anos que agissem ser discernimento.

  • A finalidade da Medida de segurança é curativa, portanto tem natureza preventiva especial, pois, tratando o doente, o Estado espera que este não volto a praticar qualquer fato típico e ilícito. (combate a reincidência).

  • Eu entendi que a letra "E" era a única que poderia estar certa, mas confesso que fiquei bem em dúvida em relação à parte que diz  "tem lugar após o crime, MAS NÃO EM RAZÃO DELE .."

    Como que não é em razão do crime? Eu entendo que o objetivo da medida de segurança não é "punir", mas entendo tb que ela só vai surgir na vida do sujeito depois que ele cometer o crime, logo, seria em razão do cometimento do crime...

    Se alguém puder ajudar a esclarecer ... aceito ajuda!

  • PENA-> CULPABILIDADE

    MED. SEG-> PERICULOSIDADE


ID
100132
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, como

Alternativas
Comentários
  • "Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, comofonte de produção de dados e informações que favoreçam a construção e o desenvolvimento de novosplanos, políticas, programas e ações para a garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes,reduzindo-se a vulnerabilidade e a exclusão social a que muitos estão expostos."SINASE pagina 24
  • Nova legislação fixa parâmetros para execução das medidas socioeducativas e prevê novas fontes de financiamento

    Entra em vigor em 90 dias a Lei 12.594/2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). O texto, sancionado nesta quarta-feira (18 de janeiro) pela presidente Dilma Roussef, reúne princípios, regras e critérios para a execução de medidas socioeducativas e para programas de atendimento ao adolescente autor de ato infracional.


    De autoria do Poder Executivo, o projeto que resultou na Lei do SINASE passou por votações na Câmara e Senado, antes da sanção presidencial.


    Antes da aprovação, o SINASE existia somente como resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o que, em tese, permitia que fosse alterado mais facilmente, dentre os conselheiros membros. Agora, como lei, ganha estatura legislativa semelhante à do ECA e só pode ser mudado a partir de um novo projeto de lei.

    http://www.fundacaocasa.sp.gov.br/index.php/noticias-home/1267-lei-do-sinase-e-sancionada


  • Caderno SINASE - página 24

     

    Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, como fonte de produção de dados e informações que favoreçam a construção e o desenvolvimento de novos planos, políticas, programas e ações para a garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes, reduzindo-se a vulnerabilidade e a exclusão social a que muitos estão expostos.


ID
100135
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Afinidade e afetividade são elementos considerados fundamentais para que seja assegurado o direito à convivência familiar de modo pleno, não bastando apenas a presença de laço de sangue. Tal afirmação remete ao conceito, na atualidade, de família

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. (...)

     

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
    Estatuto da Criança e do Adolescente
  • A título de curiosidade:

     Família funcional não é o resultado de uma infância perfeita, mas o resultado de um sistema familiar que possui regras consistentes e razoáveis e com uma base de confiança e respostas apropriadas.

    A família tem duas grandes funções: a de assegurar a continuidade da espécie e a de articular a individuação e a socialização. Quer isto dizer que a família tem de ser capaz de equilibrar cada pessoa do seu núcleo de maneira a estar bem consigo própria e com os outros. E isto é uma tarefa de uma vida inteira.

    A criança ao nascer apresenta tal nível  de dependência que a natureza forjou um par (pelo menos duas pessoas – pai/mãe) para ampará-las. Este grau de dependência, inclui as características:

    a necessidade de ser amada

    a vulnerabilidade;

    a imperfeição;

    a imaturidade.

    A necessidade de ser amada

    O contato físico, o olhar amoroso, o cuidado de suas necessidades essenciais como alimentação, higiene, limpeza, já sinaliza para a criança o quanto ela é valiosa e querida. Neste contexto  a criança percebe e interioriza o amor que os pais tem por ela. Este amor constituirá a base  para sua auto estima, serão adultos saudáveis que se sentirão valorizados, pela demonstração de afeto de seus pais.

    A Vulnerabilidade

    As crianças não  possuem limites, orientações, direções adequadas. São vulneráveis  e precisam que os pais as protejam adequadamente, mas não de uma forma  como  superproteção ou subproproteção . A proteção deverá vir na medida certa, para que desenvolvam no futuro, segurança em suas ações  e respeito ao próximo facilitando relacionamentos adequados.

    A Imperfeição

    Os pais devem estar atentos  para o fato de que as crianças são imperfeitas. Seu corpo e cérebro  estão ainda em formação, portanto cometem erros , enquanto aprendem e crescem. Se quebram objetos de valor ( quase sempre involuntariamente), cometem erros, ao quebrar a vidraça do vizinho, p.ex. ou agridem outras pessoas  devem ser orientadas  em relação a importância de pedir desculpas, mas sempre fazê-las entender que apesar de seu comportamento imperfeito, elas são pessoas de valor e nunca devam ser humilhadas pela sua imperfeição.

    A imaturidade

    Todos sabemos que  cada faixa etária possui seu grau de imaturidade, desde a criança recém nascida até a adolescência. Os pais devem  respeitar e entender que crianças não são pequenos adultos, portanto não esperando  que elas tenham comportamento e responsabilidade de uma forma adequada a uma criança mais velha, mas ao mesmo tempo não encorajar  um comportamento  que é adequado a uma criança mais nova.

     


ID
100138
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

As avaliações que o psicólogo realiza no âmbito das Varas de Família têm como objetivo levar o juiz a formar a sua convicção. Essa avaliações envolvem usualmente ações de Regulamentação de Visitas e/ou Guarda de Filhos e seu resultado é traduzido em um documento chamado laudo. Para o Direito, esse tipo de trabalho recebe um nome específico que é:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'd'.Um laudo pericial é uma forma de prova, cuja produção exije conhecimentos técnicos e científicos, e que se destina a estabelecer, na medida do possível, uma certeza a respeito de determinados fatos e de seus efeitos.
  • Art. 420 do CPC

     A prova pericial consiste em exame, vistoria ou AVALIAÇÃO.

    note que o enunciado da questão cita o termo " avaliações"


ID
100141
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A função biológica do comportamento de apego é proteger o ser humano, quando pequeno, dos diversos perigos que podem ameaçá-lo. Essa frase é de autoria de um(a) importante teórico(a) da psicologia:

Alternativas
Comentários
  • Bowlby foi quem desenvolveu a teoria do apego
  • Questão de nível fácil.

  • a) Elizabeth Bardinter ( é mais conhecida por seus tratados filosóficos sobre o feminismo e o papel das mulheres na sociedade) 

     

    b) Freud (neurologista criador da psicanálise)

     

    c) Michael Foulcault (Suas teorias abordam a relação entre poder e conhecimento e como eles são usados como uma forma de controle social por meio de instituições sociais) 

     

    d) John Bolwby (foi um psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico notável por seu interesse no desenvolvimento infantil e por seu trabalho pioneiro na teoria do apego)

     

    Complementando...

     

    J. Bowlby (1989) considerou o apego como mencanismo básico dos seres humanos. Ou seja, é um comportamento biologicamente

     

    programado, como o mecanismo de alimentação ou da sexualidade, e é considerado como um sistema de controle homeostático, que

     

    funciona dentro de um contexto de outros sistemas de controles comportamentais. De acordo com ele, o relacionamento da criança com os

     

    pais é instaurado por um conjunto de sinais inatos do bebê, que demandam proximidade. Com o passar do tempo um verdadeiro vínculo se

     

    desenvolve, garantido pelas capacidades cognitivas e emocionais da criança, assim como a consistência dos procedimentos de cuidado, pela

     

    sensibilidade e responsividade dos cuidadores. Por isso, um dos pressupostos básicos da TA é de que as primeiras relações de apego,

     

    estabelecidas na infância, afetam o estilo de apego do indivíduo ao longo de sua vida. Dessa forma, a função principal atribuída ao

     

    comportamento de apego é biológica e corresponde à necessidade de proteção e segurança.  

     

    http://www.redalyc.org/html/2290/229017444003/

    Fonte: Wikipédia

  • Teoria do apego - John Bolwby

    A função biológica do comportamento de apego é proteger o ser humano, quando pequeno, dos diversos perigos que podem ameaçá-lo.


ID
100144
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, consideradas, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pela nova Lei que dispõe sobre as Regras de Adoção (Lei nº 12.010 de 03/08/2009), como de

Alternativas
Comentários
  • por exclusão é possível chegar a resposta "c"
  • Correta a alternativa "C".

    O artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe: verificada qualquer das hipóteses previstas no artigo 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:VII -acolhimento institucional e VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar.
    Já o § 1o do referido artigo estabelece: o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
    Por seu turno o artigo 98 da Lei em comento reza que as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
  • GABARITO C -  Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
      Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: (...)
      § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
  • A PROVISORIEDADE E EXCEPCIONALIDADE DA MEDIDA, SE TOMADAS EM CONJUNTO COM A PRÓPRIA MENS LEGISLATORIS, CONFIRMAM A PREMISSA PROTECIONISTA DESTA PROVIDÊNCIA, A QUAL, POR SUA VEZ, SEQUER IMPLICA EM PRIVAÇÃO DA LIBERDADE DO MENOR OBJETO DE AMPARO.

  • Correta C - Proteção

     

    art. 101, § 1º, o acolhimento institucional e o familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

     

    Da leitura deste paragrafo verificamos que o acolhimento institucional ou familiar é uma medida de proteção, pois tutela a proteção da criança ou adolescente.

  • Conforme artigo 98 c/c artigo 101, incisos VII e VIII, do ECA (Lei 8.069/90):


    Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.


    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;            (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional;           (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;         (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    IX - colocação em família substituta.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 1o  O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 2o  Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros:            (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 4o  Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 5o  O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 6o  Constarão do plano individual, dentre outros:       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    I - os resultados da avaliação interdisciplinar;       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 7o  O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local mais próximo à residência dos pais ou do responsável e, como parte do processo de reintegração familiar, sempre que identificada a necessidade, a família de origem será incluída em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança ou com o adolescente acolhido.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, o responsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional fará imediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo.         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 9o  Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração da criança ou do adolescente à família de origem, após seu encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 10.  Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou outras providências que entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 11.  A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e institucional sob sua responsabilidade, com informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como as providências tomadas para sua reintegração familiar ou colocação em família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.          (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência

    § 12.  Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas públicas que permitam reduzir o número de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o período de permanência em programa de acolhimento.             (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência


    RESPOSTA: ALTERNATIVA C
  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 101 – ...

    VII – acolhimento institucional;

    VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar;

     

    § 1º O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
100147
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As mudanças sociais e as transformações das normas legais tem trazido diferentes demandas ao psicólogo que trabalha na área jurídica. Outro fator que contribuiu para o aumento da demanda de avaliações psicológicas na esfera jurídica pode ser atribuído

Alternativas
Comentários
  • No livro de Lidia Rosalina sobre o tema (que é seu principal livro) Disputa e Guarda de filhos de casais em divórcio fala que a crescente demanda dos processos jurídicos são, além do DIreito ter a iniciativa de acompanhar as transformações sociais que acontecem nos dias de hoje (e, por isso, demandando de outros profissionais esclarecimentos dessas transformações que influeciam comportamentos e psiquismos) é também como as pessoas procuram o jurídico para mediar seus conflitos.

ID
100150
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

D. W. Winnicott procurou demonstrar que a experiência emocional da criança submetida à privação impede-a, principalmente, de

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CERTA: obter êxito em suas tentativas de reparação.

  • se ocorrer, por algum motivo, o bloqueio da reparação, a pessoa torna-se parcialmente incapaz de assumir a responsabilidade por seus impulsos destrutivos, o que clinicamente, configura a depressão, ou então, busca externamente um responsável por sua destrutividade, através do mecanismo de projeção. Para Winnicott uma pessoa será tanto mais saudável quanto menos utilizar esse mecanismo, ou seja, quanto mais se reconhecer de forma integrada, assumindo a responsabilidade por seus impulsos agressivos.

    Desse modo a alternativa correta é a letra " b "

    Fonte: https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/o-conceito-de-agressividade-na-obra-de-winnicott

  • no fim, é a "privação" de ser quem vc realmente é, tendo ou não impulsos agressivos.

    Se vc priva de ser "você mesmo", também terá dificuldade de reparar-se em situações de adversidade, já que não sabe quais elementos te pertencem. Ex.: sabe quando vc tem um quarto dessarrumado, mas vc julga não ser seu. Caso peçam para o arrumarem, vc nao saberá onde fica cada elemento que o compõem. A reparação fica quase impossível.