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Prova FCC - 2015 - MANAUSPREV - Analista Previdenciário - Administrativa


ID
1517005
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

No contexto, o segmento que restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo. O adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do termo antecedente, individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou amplifica características básicas sobre o antecedente, que já se encontra suficientemente definido).


    De acordo com o texto, os organismos que saíram do oceano e que vieram para a terra há 400 milhões, pois se sabe que nem todos os organismos aquilo.


    Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terraDentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha.


     

  • por que não pode ser a letra C?

  • clarissa acho que a C é oração subordinada adverbial comparativa. 

    Oração subordinada adverbial comparativa: apresenta uma comparação com o acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções comparativas: como, mais do que, menos do que, assim como, bem como, que nem, tanto quanto,…

    Exemplos:

    • É tão desgastante correr atrás como ficar esperando.
    • Meu pai age como já agia meu avô.

  • É isso mesmo newma. A oração da letra "c" é uma oração subordinada adverbial comparativa. Veja:

    A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono (representa). 

    Por isso, a letra "c" não pode ser a resposta da questão. 

  • ????????? Não entendi nada...

  • Gente a questão está pedindo a oração adjetiva restritiva( no qual o "que" não esteja isolado por vírgula) vejam:

    a) ... que saíram do oceano há 400 milhões de anos...
    (1o parágrafo). Texto: Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há400 milhões de anos e vieram para a terra. --->>> Correta

    (B) ... que a natureza é propelida pela luz solar... (último
    parágrafo) texto: constata que a natureza é propelida pela luz solar ----->> esse " que" não é pronome relativo --->>> errada.

    c) ... que um simples depósito de carbono... (2o parágrafo) texto: A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono ----->> esse "que" é conjunção e não pronome relativo. --->>>> errada.

    d) ... que contém uma miríade de células vivas... (1o parágrafo). texto: Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, ---->>> entre vírgulas, errada.

    e) ... que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta... texto: ...ocupação, otimizando um novo
    uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da
    floresta. --->>> entre vírgulas, errada.

    ESPERO TER AJUDADO!!
  • a) Correta. Os organismos que saíram -> oração subordinada adjetiva restritiva.

    b) Errada. "que" é uma conjunção integrante, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    c) Errada. "que" é uma conjunção comparativa, temos uma oração subordinada adverbial comparativa.

    d) Errada. "que" é um pronome relativo, temos uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    e) Errada. Oração subordinada adjetiva explicativa.

  • reSStritiva = SSem vírgula.


ID
1517008
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Traduz-se corretamente um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "E".

    Justificativa:  

    1. RECUPERAR pode ser permutado por REAVER sem nenhum problema pois são sinônimos.

    2. INTRÍNSECO (que está dentro, que faz parte, ou seja, característica que lhe é peculiar) pode ser trocado pelo sinônimo INERENTE (que só existe em relação a um sujeito, a uma maneira de ser que é intrínseca a este)pois possuem sentidos equivalentes.
    Bons estudos!

  • Arrefecida = resfriada

  • Dicio: 

    Significado de Resiliente

    adj.m e adj.f. Em que há resiliência - que possui resiliência. Que apresenta resistência ao choque. Que faz referência à elasticidade. 
    Do mesmo significado de elástico. (Etm. do latim: resiliens.entis)

    Significado de Bioma

    s.m. Grande comunidade de plantas e animais que, equilibrada e estável, está adaptada às condições climáticas ou ecológicas de uma determinada região, sendo geralmente definida pelo tipo principal de vegetação. (Etm. bio + oma)

    Significado de Propelir

    v.t. Impelir para a frente; arremessar.




  • intrínseco
    (s). [Do lat. intrinsecu.] Adjetivo. 1.Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio; interior, íntimo: amor intrínseco. 2.Que está inseparavelmente ligado a uma pessoa ou coisa; inerente; peculiar: “A unidade intrínseca ao verdadeiro romance é de fato o grande obstáculo a qualquer tentativa para refazer criticamente a sua leitura.” (Adolfo Casais Monteiro, O Romance, p. 37.) ~ V. condução —a, coordenadas —as, semicondutor —, valor — e viscosidade —a. [Antôn.: extrínseco.]

  • Pq não a B?



  • mara lima, acredito que na letra "b" não há uma equivalência entre os termos no contexto, pois em relação ao primeiro, tudo bem, mas em relação aos dois últimos não:  biologia ≠ bioma tropical ≠  trópicos ;)

  •  

     (co..ni:a)

    sf.

    1. Região, território situado fora do âmbito geográfico de um Estado, e cuja posse e administração este exerce; DOMÍNIO; POSSESSÃO: O Brasil foi colônia de Portugal: as antigas colônias portuguesas na África.

    2. Geog. Pol. Estado sob a autoridade governamental de outro; PROTERORADO

    3. Grupo de pessoas que migram e se fixam em outro país, ou em outra região de seu país, às vezes como colonizadores, e ger. mantendo seus costumes originais (língua, cultura etc.); o lugar em que se fixam e onde habitam: a colônia de italianos em São Paulo: a colônia cearense do Rio de Janeiro.

    4. Grupo de pessoas que habitam no mesmo lugar, na mesma cidade, na mesma região etc., e que têm em comum afinidades de comportamento, culturais, históricas, profissionais etc.: a colônia judaica da França: colônia nudista

    5. Grupo de pessoas que se estabelecem em um lugar com a mesmo finalidade; o lugar em que se estabelecem: colônia de pescadores.

    6. Biol. Conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos: colônia de bacilos: colônia de borboletas.

     

    (re.si.li:en.te)

    a2g.

    1. Que apresenta resiliência.

    2. P.ext. Que tem elasticidade.

    .

     

    (bi.o.ma) [ô]

    sm.

    1. Ecol. Grande comunidade de plantas e animais que estão adaptados a uma certa região com clima, relevo e outras condições ambientais determinadas: o bioma da floresta amazônica

     

    (pro.pe.lir)

    v.

    1. Impelir para diante; ARREMESSAR: É a pólvora que propele a bala do fuzil.

    2. Fig. Estimular, impulsionar, fomentar: propelir as artes. [ Antôn.: desestimular. ]

     

    (ar.re.fe.cer)

    v.

    1. Fazer ficar ou ficar, tornar(-se) (mais) frio; ESFRIAR [td. : O ar condicionado arrefece o ambiente.] [int. : "O tempo ia passando: o jantar arrefecera." ( Júlio Ribeiro , A carne) ]

    2. Ficar mais ameno, mais brando; CEDER [int. : A febre arrefeceu.]

    3. Fig. Fazer ficar ou ficar desanimado, desalentado, com menos entusiasmo; DESALENTAR(-SE) [td. : O desinteresse do público arrefeceu o artista.] [int. : Sua alegria

     

    (in.trín.se.co)

    a.

    1. Que se encontra no interior, no íntimo de alguém ou de algo.

    2. Inerente, essencial a alguém ou alguma coisa: A tolerância é intrínseca à democracia.

     

    (pre.pon.de.ran.te)

    a2g.

    1. Diz-se de corpo que tem maior peso em relação a outro

    2. Fig. Que tem mais importância, mais influência decisiva, mais valor ou consideração (interesses preponderantes); HEGEMÔNICO; INFLUENTE; PODEROSO [ Antôn.: desimportante. ]

    3. Que é superior em quantidade

     

    http://www.aulete.com.br/


ID
1517011
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Depreende-se do texto que

Alternativas
Comentários
  • Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra.

  • PRIMEIRO PARÁGRAFO:

    ...  organismos que saíram do oceano  ...

    ...  Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha ...


    LETRA C

    os organismos que habitam a floresta tropical originaram-se do oceano, sendo que suas folhas guardam até hoje dentro de si semelhanças com as condições da antiga vida marinha.


    É TIPO UM CAÇA PALABRAS DO CAPETA.

  • GAB. C

    Me desculpem mais quando li a letra A só me deu vontade de sorrir.

  • a) Errada. Assertiva extrapola o conteúdo do texto.

    b) Errada,  os princípios são eficazes.

    c) Correta.

    d) Errada. Assertiva extrapola o conteúdo do texto.

    e) Errada. Essa assertiva contradiz o texto. Não foi usada a definição de "insanidade" como dito na assertiva.

  • Para acertar a questão devemos ler o texto no mínimo duas vezes com atenção e rápida, já que, na prova o tempo é curto .

    Depreender - significa compreender. Nunca é demais escrever isso já que a maioria sabe o que significa.

    Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram par a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marítima.


    Gabarito letra C


ID
1517014
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, encontra-se sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Errei novamente!!, temos que ter cuidado com as expressões partitivas! já e a segunda questão de 2015 da FCC que enfrento!!!


    A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

    Mas há uma sutil diferença de sentido:

    a)   conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    b)  conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente.


    Fonte: http://escreverbem.com.br/


  • Gabarito letra B.

    A questão aborda as EXPRESSÕES PARTITIVAS OU FRACIONÁRIAS, um caso especial de Concordância Verbal, que por sinal tem sido bastante cobrado nas últimas provas da FCC.

    Expressões fracionárias ou partitivas =>  O verbo poderá ficar no singular ou ir para o plural

    Ex.: A maioria desses acidentes pode ( podem ) ser evitado ( evitados ).Três quintos do teste foi ( foram ) de questões objetivas.  Mais da metade dos professores utiliza ( utilizam ) o quadro-branco.

    Bons estudos!

  • Alguém sabe me explicar porque a 'e' ta errada?

    Nunca vou passar num concurso culpa desse idioma ridículo.

  • Caro Gustavo,

    Na letra e, o sujeito do verbo ( existem ) é Condições semelhantes.Assim, o verbo existir nao pode ficar no singular. Para ficar mais fácil para sua compreensão, basta colocar em ordem direta:" Condições semelhantes ainda existem dentro das folhas. "
    Ao contrario da alternativa correta:
    A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios...(último parágrafo).
    O verbo poder pode concordar tanto com os problemas atuais quanto com a maioria.

  • a)Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades... (4 o parágrafo)  -----> O que ou quem mostram numerosas oportunidades ? R: Análises abrangentes, sujeito no plural, portanto o verbo não pode ficar no singular. 
      

    GABARITO b)A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios...(último parágrafo).----> O que ou quem se  pode resolver ? R: A maioria dos problemas atuais, núcleo do sujeito (A MAIORIA) é partitivo, portanto o verbo pode concordar tanto no singular com (A MAIORIA) ou no plural com o complemento(DOS PROBLEMAS ATUAIS)      

                                                           

    c)... por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. (último parágrafo) ----> Pronome relativo "QUE" que retoma o termo anterior que está no plural (PRINCÍPIOS), e sintaticamente o "QUE" funciona como sujeito do verbo "GUIAM", portanto não pode ficar no singular.         
                         

    d)... processam-se átomos e moléculas... (1 o parágrafo) ----> O que ou quem se processam? R: átomos e moléculas,verbo (PROCESSAM-SE) na passiva sintética concorda com o agente da passiva composto, portanto não pode ficar no singular.  
                                           

    e)Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes...(1 o parágrafo) ---> O que ou quem Existem ? R: condições semelhantes, sujeito no plural, portanto o verbo não pode ficar no singular. OBS: A grande maioria das vezes, o sujeito do verbo "EXISTIR" vem posposto a ele.


  • Gente na gramatica do cegalla fala q se o sujeito estiver posposto ao verbo pode-se efetuar dupla concordância , "PROIBIU-SE O OFICIO E AS LOJAS DE OURIVES "   alguem pode me explicar pq o verbo ficou no singular 

     

  • daniel siqueira


    Não seria porque o verbo está concordando com o núcleo mais próximo - que está no singular -  do sujeito composto(agente da passiva no caso da frase que você citou), já que a regra de concordância verbal autoriza o verbo concordar tanto com o primeiro quanto com os dois núcleos quando sujeito posposto.

     

     

    - PROIBIU-SE O OFÍCIO E AS LOJAS DE OURIVES ( Verbo concordando com O OFÍCIO)

     

    - PROIBIRAM-SE O OFÍCIO E AS LOJAS DE OURIVES ( Verbo concordando com O OFÍCIO E AS LOJAS DE OURIVES)

     

    - PROIBIRAM-SE OS OFÍCIOS E AS LOJAS DE OURIVES ( Verbo concordando com OS OFÍCIOS,agora fica no plural com qualquer concordância)

      

     

    Creio que seja isso. Dê uma lida em alguma gramática para confirmar.

  • questão de alto nível. 

  •  Gabarito letra B.

    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva ( a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

    Por Exemplo:

    A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
    Metade dos
     candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.
  • GABARITO ITEM B

     

    SUJEITO PARTITIVO--> VERBO NO SINGULAR OU NO PLURAL

  • "Manjada".

  • Caso de dupla concordância:

     

    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no *SINGULAR ou no **plural.

     

    Expressões partitivas + determinante: pode concordar com a expressão partitiva ou o determinante.

     

    Ex:

     

    *A MAIORIA **das pessoas **trabalham / *TRABALHA de verdade.

     

    *A MAIORIA **dos jornalistas *APROVOU / **aprovaram a ideia.

     

    *METADE **dos candidatos *NÃO APRESENTOU / **apresentaram nenhuma proposta interessante.

     

    Obs: Cuidado em relação ao determinante, pois se ele estiver no SINGULAR não será caso de dupla concordância.

     

    Ex: A maioria do povo brasileiro trabalha(certo )/ trabalham(errado) de verdade.

     

    Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando especificados:

     

    Ex.:

     

    *UM BANDO **de vândalos *DESTRUIU / **destruíram o monumento.

  • GABARITO C

     

    São as expressões partitivas que seguidas de substantivos no plural, poderão concordar tanto com elas quanto com o núcleo do sujeito, ficando o verbo no SINGULAR ou PLURAL.. São algumas delas: A MAIORIA DE, ou PARTE DE, ou UMA PORÇÃO, ou O RESTO DE, ou GRANDE NÚMERO DE. Vejamos:

     

         A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios...(último parágrafo).

                                   O verbo no plural concorda com o núcleo do sujeito "dos problemas".

     

    A maioria dos problemas atuais PODE se resolver por meio dos diversos princípios...(último parágrafo). 

                                 Agora, o verbo no singular concorda com a expressão partitiva "a maioria", ficando no singular

     

     

    bons estudos.

     

  • Manjada é , mas cai muito ainda! Por mim, que caia de novo,porque sempre tem gente que erra, ou por não saber, ou pela pressa na hora da prova!

  • a) ANÁLISES ABRANGENTES mostram [verbo obrigatoriamente no plural]

    b) sujeito partitivo [verbo pode ser flexionado no plural ou no singular]

    c) DIVERSOS PRINCÍPIOS guiam  [verbo obrigatoriamente no plural]

    d) ÁTOMOS E MOLÉCULAS são processados  [verbo obrigatoriamente no plural]

    e) CONDIÇÕES SEMELHANTES ainda existem dentro das folhas [verbo obrigatoriamente no plural]


ID
1517017
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Considere:

recuperar esse valor intrínseco
mostram numerosas oportunidades
compreender seus mecanismos

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

Alternativas
Comentários
  • Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

    www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint63.php

    *Todos os três verbos na questão são VTD. Portanto, podemos excluir todas as alternativas que contenham "lhe". Gabarito D.

  • VTD = o, a (s)


    R.a.Z.õe.S = lo, la (s)


    N.azais = no, na (s)

    VTI = lhes

    LEIDE CARVALHO É CAPCIOSA , RS , SÓ A " D " NÃO TEM " LHE "
  • Quando a palavra for terminada em  R, S, Z = LO, LA, LOS, LAS                                                                                             Quando a palavra for terminada em M, ÃO, ÕE = NO, NA, NOS, NAS

  • Os verbos "recuperar", "mostram" e "compreender" são todos verbos transitivos diretos.

    Resposta: letra "d"

  • http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/colocacao-pronominal-4-regras-praticas


    excelente explicação sobre colocação pronomial. ajudou bastante.
  • Terminou em R,S,Z (sendo VTD)= lo, la, los, las          ;            (sendo VTI)= lhe, lha, lhes, lhas.

    Terminou em sons nasais= no, na, nos, nas

     

    NO ENTANTO, se tiver palavras atrativas a PRÓCLISE será obrigatória:

    começar com palavra negativa (não se trata/trata-se);

    após pronome relativos (o qual se trata/trata-se);

    uso do "em" (em se tratando/tratando-se)... entre outros.

  • Quando não houver regra específica para uma ou outra colocação, podemos usar a ênclise ou a próclise, facultativamente.

    "recuperar" é verbo transitivo direto: "o recuperar" ou "recuperá-lo".

    "mostram" é verbo transitivo direto: "as mostram" ou mostram-nas".

    "compreender" é verbo transitivo direto: "os compreender" ou compreendê-los".

  • quem se atentou para o fato de que todos os segmentos apresentavam objeto direto, nem precisa ficar analisando a questão. Bastava eliminar tudo que continha Lhe que é objeto indireto.

  • * Substituição de Objeto Direto por pronome oblíquo átono - o, a, os, as.

    * Substituição de Objeto Indireto por pronome oblíquo átono - lhe, lhes.

  • Para os colegas naõ assinantes

     

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1517020
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Considere:

Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização... (4o parágrafo)

O segmento sublinhado que exerce, no contexto, a mesma função sintática que a do sublinhado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • função de sujeito.. 

  • Frase encontra-se invertida:" Condiçoes semelhantes ainda existem dentro das folhas"

  • 1- A ORDEM DIRETA DA FRASE INICIAL MARCA O SUJEITO

    2- sujeito *QUE??? ... MOSTRA ... OD *O QUE??? - aqui não funciona para tudo, fica esperto.
  • alguem pode comentar as outras alternativas? obrigado

  • Gabarito correto: A.

    A questão pede que seja localizada a opção que contém a função de Sujeito no trecho: Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização...

    Colocando na ordem direta: "Condições semelhantes ainda existem dentro das folhas"

  • Poderia ser confundido com a letra B. Porém, lendo o texto conclui se que a resposta certa é a letra A.

    .....processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias. 

    SUJEITO: ÁTOMOS E MOLÉCULAS.

  • Verbo haver no sentido de existir, a coisa existente é OD.

    Já o verbo existir a coisa existente é SUJEITO.

    É regra!

    Bons estudos guerreiros!

  • a)Condições semelhantes existem dentro das folhas

    b) Fluxos de substancias e energias determinando e regulando- Falso= OD
    c) Podemos- sujeito nós
    d) Cada organismo é uma maravilha
    e)Podemos- sujeito nós
  • Se quiserem identificar mais facilmente, ou ter mais certeza de que é sujeito, é só inverter a frase. No caso da questão, ele mostra a frase "Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes". Então, se invertermos, ficará mais fácil para saber que o termo destacado é um sujeito: "Condições semelhantes ainda existem dentro das folhas". Da mesma forma podemos fazer com as alternativas para identificar o sujeito.

  •  

    Bom, vou dar minha opinião, qualquer erro, identifiquem-no.

     

    Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização..

     

    Análises abrangentes exerce a função sintática de sujeito.

     

    a) Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes

     

    Gabarito. Colocando a oração na ordem original, temos: condições semelhantes ainda existem dentro das folhas.

     

    b) ... determinando e regulando fluxos de substâncias e energias

     

    A expressão sublinhada nada mais é do que o objeto direto, com dois núcleos, do verbo regular.

     

     

    c) Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados...

     

    Creio que a parte sublinhada seja alguma espécie de adj. adv.

     

    d)... porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação.

     

    Trata-se de um aposto explicativo.

     

    e) ... podemos agregar inteligência à ocupação...

     

    Inteligência é o objeto direto do verbo bitransitivo agregar.

     

     

     

  • Pra quem não conseguiu enxergar o sujeito na opção A, por eliminação chegaria a resposta da mesma forma! 


  • Análises abrangentes (SUJEITO) mostram numerosas oportunidades para a harmonização... (4o parágrafo)

    a)Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes
    ordem direta: condições semelhante (sujeito)  existem ainda dentro das folhas.  É A RESPOSTA

    b)... determinando e regulando fluxos de substâncias e energias (OBJETO DIRETO)

    c)Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados... (ADJ ADV.)

    d)... porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. NÃO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO - PREPOSIÇÃO "ENTRE".

    e)... podemos agregar inteligência à ocupação... - NÓS (SUJEITO) podemos agregar inteligência (Objeto direto)

  • como o pessoal bem explicou, os seguimentos corretos têm a função sintática de sujeito

  • O enunciado da questão quer que encontremos o sujeito.

    "análises abrangentes": sujeito.

    a) Correta. "condições semelhantes": sujeito

    b) Errada. "fluxos de substâncias e energias": objeto direto.

    c) Errada. "bem guardados": predicativo do objeto.

    d) Errada. "entre trilhões": adjunto adverbial.

    e) Errada. Agregar é VTDI. "inteligência": é objeto direto e "à ocupação": objeto indireto.

  • O enunciado da questão quer que encontremos o sujeito.

    "análises abrangentes": sujeito.

    a) Correta. "condições semelhantes": sujeito

    b) Errada. "fluxos de substâncias e energias": objeto direto.

    c) Errada. "bem guardados": predicativo do objeto.

    d) Errada. "entre trilhões": adjunto adverbial.

    e) Errada. Agregar é VTDI. "inteligência": é objeto direto e "à ocupação": objeto indireto.

  • - Letra 'a' .... Sujeito da oração . ;)

     Bons estudos ..

  • na letra D, "entre trilhões" é adjunto adverbial ou aposto?

  • Dentro das folhas ainda existem (Locução adverbial )condições semelhantes (Sujeito)

    Condições semelhantes existem ainda dentro das folhas.

    O que existem: Condições semelhantes logo é SUJEITO

  • A explicação do Marcelo Mendes é que está correta.

  • FUI POR ELIMINAÇÃO TBM !! POR ISSO VIM AQUI NOS COMENTÁRIOS !

  • Boa tarde!

    Na frase base, o termo destacado funciona como sujeito sintático. Em A, a expressão “bem guardados” funciona como predicativo do objeto. Em B, “entre trilhões” funciona como adjunto adverbial de relativização. Em C, o termo “inteligência” funciona como objeto direto. Resposta correta – letra D: Em D, a frase está invertida do ponto de vista sintático, sendo “existir” um verbo intransitivo e “condições semelhantes” sujeito sintático. Em E, a expressão “fluxos de substância” funciona como objeto direto do verbo “regular”.

     Beijos, Flávia Rita

    Português com quem mais aprova em concursos é com a professora Flávia Rita!

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  • Que maravilha ver o comentário da professora Flávia Rita! Só um pequeno deslize ao dizer que o gabarito é D, ao invés de A. ;). Bjos, professora!

  • GABARITO ITEM A

     

    EXISTEM---> VERBO INTRANSITIVO

     

    CONDIÇÕES SEMELHANTES  AINDA   EXISTEM  .... 

                SUJEITO                                   VERBO

  • Só um ponto importante: 

    - sabemos que existir é INTRASITIVO ( dá pra mandar a questão com essa informação, já que não tem objetos o termo que está na frase é o sujeito)

    - O VERBO HAVER pode ter sentido de existir também. Nesse caso, ele será IMPESSOAL, mas o diferencial é que ele poderá ter OBJETO ( não sendo assim um VTI).

     

    GABARITO ''A''

  • Análises abrangentes ----> sujeito

    (ou seja, temos que procurar nas alternativas o termo sublinhado que exerce função sintática de sujeito.)

     

     

    a) Condições semelhantes ainda existem dentro das folhas.

           sujeito       verbo intransitivo

     

    Diferenças entre os verbos EXISTIR e HAVER

     

    >>> Existem condições semelhantes.

     

    ·       Condições semelhantes (sujeito)

    ·       Existem (verbo intransitivo)

     

    >>> Há condições semelhantes

     

    ·       Condições semelhantes (objeto direto)

    ·       Há (verbo transitivo direto)


ID
1517023
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias.
      A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco.
      Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa, de novo, esperando resultados diferentes".
      Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos.
      A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os excessos internamente; e aproveita o poder dos limites.


                                            (Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato.O Futuro Climático da Amazônia.
                                                                                                               Disponível em: www.ccst.inpe.br)

Considerando o contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Olá colegas, alguem pode explicar a letra E, por que esta errada?  obrigado

  • Acho que sei, o que esta acontecendo na alternativa E, é uma mudança de sujeito, não ocorre flexão do verbo TER por que na troca o núcleo do sujeito passa a ser CADA UMA e não (como pensei) DAS NOVAS INICIATIVAS pois ai o sujeito estaria sendo preposicionado e isso não pode acontecer! é só o que  penso, se alguém pode melhorar o meu comentário agradecemos, obrigado.

  • "Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha."

    existem condições  semelhantes à (condição) da primordial vida marinha
  • Explicação da letra e:

    Nas expressões cada um (a ) de/do/das o verbo fica sempre na terceira pessoa do singular.

  • D) está correta? O item não fica prejudicado? ) O elemento sublinhado no segmento condições semelhantes às da primordial vida marinha(1 o parágrafo) pode ser substituído por "à", sem prejuízo da correção.


    Substituindo: condições semelhantes à da primordial vida marinha

  • Boa noite!

    A alternativa D) esta correta porque aquele "a" é um pronome demonstrativo, por isso pode ser "às" ou "à" sem problema algum.


  • A letra "A" não pode ser a correta, pois se substituíssemos a conjunção PARA pela conjunção A FIM DE QUE iríamos ter uma frase inadequada e estranha à forma culta da língua portuguesa, veja como ficaria: "A fim de que chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida"  . Embora sejam conjunções equivalentes, ou seja, do mesmo grupo, teríamos que sacrificar o "que" da conjunção  e ajustarmos o verbo para consertar a frase; Valeu negada!  

  • Eu acho fácil fazer esse tipo de questão, assim:

    frase original: condições semelhantes às da primordial vida marinha

    simulação 1: condições semelhantes a as condições da primordial vida marinha.

    simulação 2: condições semelhantes a a condição da primordial vida marinha

  • a) Errada. "para": a fim de; "chegarmos": infinito flexionado. "a fim de que": colocando o 'que' a oração foi desenvolvida.

    b) Errada. "definiu" é VTD, portanto, permite voz passiva.

    c) Errada. "é o maior": relação de comparação.

    d) Correta. "à condição".

    e) Errada. "cada": singular

  • Eu li um comentário de um  professor que falava quando o termo regido a aparecer seguido do pronome relativo que ou da proposição de, ele será equivalente ao pronome demonstrativo aquela. Eu realmente não entendi o motivo da questão estar correta. 

  • Trata-se de uma Zeugma, onde o elemento "condições" está suprimido.

    Podemos substituir por "à" pois este, neste caso, refere-se a "àquelas", ou seja, aplicando ao trecho apresentado fica:


    "condições semelhantes à (àquelas) condições da primordial vida marinha"

  • na letra D, o termo em zeugma não seria "condições" ?  "condições semelhantes às (condições) da primordial... "

    não seria incorreto "condições semelhantes à (condições) da primordial..."?

  • Concordo com o Leandro. Não entendi como a letra D pode estar correta.
  • Condições semelhantes às da primordial, são mais de uma da primordial

    Condições semelhantes à da primordil, é só uma da primordial.

    Intendi assim.

  • SEM PREJUÍZO PARA CORREÇÃO.


    Há alteração de sentido, mas a correção procede.

    ás (condições) da vida marinha.

    á (condição) da vida marinha.

  • Eu entendo que haveria prejuízo sim. Veja que o substantivo passaria para o singular.

  • Gabarito D.

    Não haveria prejuízo para a correção, mas para o sentido sim. A banca só se referiu à correção. Cuidado com isso.

  • Atenção! Letra e não se trata de expressão partitiva a qual admite singular ou plural.

     

    Trata-se de concordância obrigatória no SINGULAR!

     

    "Fica no singular o verbo cujo sujeito é formado por pronome indefinido singular + de + pronome ou nome plural (“algum de nós”, “nenhum de nós”, “cada um de vocês”, “qual das cidades”, “algum dentre vocês”, “nenhum dos candidatos”, “cada um dos agricultores”). Portanto, “Nenhuma das peças encontradas é do período holandês”."

     

    http://www.portuguesnarede.com/2007/10/concordncia-verbal.html

     

    Quanto à letra D, a concordância foi feita, via zeugma/elipse, com a palavra no singular (à condição)

     

    Abraços

  • a) ERRADO. A fim de chegarmos (verbo no infinitivo) / A fim de que cheguemos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida (4º parágrafo), no contexto, pode ser substituído por "A fim de".

    “1 - "Afim" é um adjetivo e significa igual, semelhante, parecido.
    Suas ideias são afins.
    Possuem temperamentos afins; por isso se relacionam tão bem.

    2 - "A fim" faz parte da locução "a fim de", que significa para, com o propósito, com o intuito e indica finalidade:
    Fez tudo aquilo a fim de nos convencer de sua inocência.
    Apresentou-nos todas as propostas de pagamento a fim de vender os produtos.”

    http://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=10

     

    b) ERRADO. o que Einstein definiu como a própria insanidade (3° parágrafo).

    Admite sim transposição para a voz passiva: O que foi definido por Einstein como sua própria insanidade.

     

    c) ERRADO. Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu (2° parágrafo).

    Não é uma concessão (oposição mais branda que a adversativa), mas sim uma relação de causa e efeito.

     

    d) CERTO. condições semelhantes às (condições) da primordial vida marinha

    condições semelhantes à (vida marinha) da primordial vida marinha

     

    e) ERRADO. Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos (3o parágrafo).

    Com o pronome indefinido, inclusive o “cada um” a conjugação é obrigatória no singular.

  • a) O elemento sublinhado em Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e compromisso com a vida(4 o parágrafo), no contexto, pode ser substituído por "A fim de que"

    NÃO TEM ESSE "QUE "

     

     b) Considerando-se o contexto, o segmento o que Einstein definiu como a própria insanidade, (3° parágrafo) não admite transposição para a voz passiva.

    CONDIÇÕES PARA A TRASNPOSIÇÃO DE VOZ 

    1. VTD OU VTDI

    2. CUIDADO !! O VERBO HAVER COM SENTIDO DE EXISTIR NÃO ADMITE A TRASNPOSIÇÃO, UMA VEZ QUE ELE NÃO TEM VOZ.

     

     c) Identifica-se relação de concessão entre as orações Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque tecnológico que a Terra já conheceu(2° parágrafo)

    NÃO HÁ CONCESSÃO

     

     d) O elemento sublinhado no segmento condições semelhantes às da primordial vida marinha(1 o parágrafo) pode ser substituído por "à", sem prejuízo da correção.

     

     e) Substituindo-se o elemento sublinhado em Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos (3o parágrafo) por “Cada uma das novas iniciativas", o verbo “ter" deverá ser flexionado no plural.

    REGRA : CADA UM DE /DOS / DAS SEMPRE NA 3º P DO SINGULAR

  • Nao aceito essa resposta. Cadê o paralelismo ... eu tinha de supor, ou seja adivinhar. Só dá p fazr com eliminaçao essa questao

  • Para os que não 'aceitam' a resposta e reclamaram da questão: a 'd' está correta pois subentende-se a palavra 'condição', no singular. Então, seja como for, no plural ou singular, não só a crase está correta, mas como o paralelismo é mantido. 

     

  • Eu nunca vi tanto erro no comentário mais curtido como foi nesta questão com o de Alexandre Baêta.. Cuidado pessoal, "afim" quer dizer afinidade. Na questão, o "a fim" separado está correto, o erro dela foi colocar o "que" e usar o verbo no infinitivo.

  • Gabarito letra "D"

     

    Questão DEMONÍACA. Fiquei um bocado de tempo analisando as alternativas e voltando ao texto para ver se achava alguma PALHAÇADA da banca, e no final a resposta é sim uma PALHAÇADA. Esse lance de paralelismo sempre que é cobrado gera muita polêmica, que é o que a banca quer. 

     

    Mas consegui acertar. Não á toa minha alcunha de "Demon Slayer" eh eh.


ID
1517026
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?
    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
    Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 -acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
    Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.


                                                             (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

A “saudável aspiração” apontada pelo autor refere-se

Alternativas
Comentários
  • c)

    ao desejo de crescer que se manifesta nas crianças, que, desse modo, acabam se referindo a uma idade futura ao dizerem quantos anos têm.

    Aquela velha estória de ser grande sem ser!

  • O fundamento da alternativa C encontra-se no 2º parágrafo do texto:

    "Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração."
    Bons estudos!
  • É mais uma aspiração saudável do que uma constatação óbvia. Transpondo para essa forma, fica mais fácil de enxergar que o ser humano, quando criança, aspira a ser adulto logo, o que é algo natural e saudável do ser humano.

  • Se você perceber, no parágrafo em que se insere esta afirmativa "saudável aspiração" o autor está se referindo a sua infância e da fundamentalidade que era a sua idade; "saudavel aspiração", portanto, se refere às suas aspirações quando criança de "crescer". Todas as outras alternativas se referem já à idade adulta, por isso, erradas. À exceção da D, mas o texto nao menciona contos infantis nem o desejo do autor de perpetuar a infância. 

  • Aspirar= desejar 

    Letra C

  • Letra (c)


    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.


ID
1517029
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?
    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
    Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 -acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
    Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.


                                                             (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

A repetição, na crônica, da pergunta qual altura, exatamente? reitera a ideia do autor de que, a partir de dado momento

Alternativas
Comentários
  • Quando o jogo de futebol tá bom, vc fica de olho no relógio, se está ganhando quer que acabe logo a partida , se está perdendo quer que  demore mais pra acabar.- ou seja, o tempo faz toda diferença.


    Quando o jogo está ruim, vc se distrai conversando e pergunta: em que altura do campeonato estamos mesmo? -Aqui o tempo não significa muita coisa.

    Essa foi minha alusão, não serve muito mais instiga o raciocínio.

    #jesusamaatodos

  • "as aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. "


    Não é que eu discorde só não entendo o raciocínio do examinador. A (D) é uma interpretação que o leitor vai tirar lá no finalzinho do parágrafo. BEM foi isso que entendi.

  • Alternativa correta: D


    O autor afirma ao longo do 4ª parágrafo que após os 30 anos não importa mais a idade; todos já são adultos e estão reunidos numa mesma classificação.


    O trocadilho com o termo "qual altura, exatamente" remete à desnecessidade de se levar em conta a idade; essa passa a ser irrelevante.

  • - LETRA D - 


    Nesse trecho, há preocupação com a idade, quando se é criança. 


    >>> "Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração."

    Nesses dois outros, o autor mostra-se indiferente quanto a sua idade.

    >>> "Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?" (Primeiro parágrafo)


    >>> "Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade." (Último parágrafo)


    Avante!


ID
1517032
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?
    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
    Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 -acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
    Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.


                                                             (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

O segmento em que se encontra sublinhado um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo somente depois de nome (substantivo em regra). 

    Recomendo este "bizu": substitua-o por o qual, a qual, os quais, as quais. Se for possível usar um desses pronomes relativos substituindo um termo antecedente, será um pronome relativo!

    Se "o quê" estiver depois de verbo, será conjunção integrante.

    "Bizu": substitua a oração iniciada pela conjunção que por ISSO. Se for possível, trata-se de uma conjunção integrante mesmo!

    Obs: tratando-se de Pronomes Relativos (que, o qual, quem, quanto, onde, cujo) a referência é com palavras ou expressões imediatamente anteriores. Cuidado com as vírgulas!

    a)Agora é inegável que você ficou adulto. Isso é inegável; Inegável é isso...

    b)me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Me dei conta disso...

    c)é que todo mundo tem a minha idade. É isso...

    d)deve ser por isso que, sem perceber... Deve ser (por isso) isso,...

    e)é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. É parte fundamental do software com a qual viemos ao mundo. Vá ao texto: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo/ o desejo de crescer é parte fundamental do software com a qual viemos ao mundo. Viemos ao mundo com o desejo de crescer...

  • A palavra que em português pode ser: interjeição, substantivo, preposição, partícula expletiva, advérbio, pronome e conjunção.

    Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

    Nesse caso, será acentuada e seguida de ponto de exclamação. Usa-se também a variação o quê! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição.

    Quê! Você ainda não está pronto?
    O quê! Quem sumiu?

    Substantivo: equivale a alguma coisa e virá sempre antecedida de artigo ou outro determinante.

    Nesse caso, virá sempre antecedida de artigo ou outro determinante, e receberá acento por ser monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, etc.)

    Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto)

    Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter.
    Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática.

    Tenho que sair agora.
    Ele tem que dar o dinheiro hoje.

    Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido.

    Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

    Quase que não consigo chegar a tempo.
    Elas é que conseguiram chegar.


  • Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale aquão. Quando funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade.

    Que lindas flores!
    Que barato!

    Pronome:como pronome, a palavra que pode ser:

    • pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração consequente. Equivale ao qual e flexões.
    Não encontramos as pessoas que saíram.

    • pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome adjetivo.

    • pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.)
    Que aconteceu com você?

    • pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal.

  • https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-que-172

    Funções do "que" Isabel Vega
  • O " QUE " RETOMA SOFTWARE


    SUBSTITUI ***  QUE = O QUAL

  • Pronome relativo "que" pode ser substituído por: 

    o qual

    os quais 

    a qual

    as quais

    Sempre tem artigo antes do "qual".

  • a) Errada. VL + predicativo do sujeito. "que" é conjunção integrante. Oração subordinada substantiva subjetiva.

    b) Errada. "que" é conjunção integrante. A oração é subordinada substantiva completiva nominal. 

    c) Errada. "que" é explicativo.

    d) Errada. "que": partícula expletiva.

    e) Correta. "que": pronome relativo, retoma termo antecedente. Oração subordinada adjetiva restritiva.

  • o QUE se revela (pronome ou conjunção) na oração subordinada substantiva ou adjetiva.

     a) Agora é inegável que você ficou adulto........................ ( o sujeito é "você" na oração subordinada subjetiva)

     b) me dei conta de que eu não sabia a minha idade......... ( o sujeito é "eu"  na oração subordinada completiva nominal)

     c) é que todo mundo tem a minha idade............................( o sujeito é "todo mundo" na oração subordinada subjetiva)

     d)deve ser por isso que, sem perceber............................. ( que, sem perceber... é por isso)  oração subordinasa subjetiva

     e) é parte fundamental do software com que viemos ao mundo ...........( o sujeito é a palavra "que", é o pronome, pois  substitui o substantivo ). na oração subordinada adjetiva.

    Esse "danado" desse "QUE"  mostra a cara quando você descobre a diferença entre uma oração  subordinada substantiva (que=conjunção integrante) e uma oração subordinada adjetiva (o que é pronome relativo)

  • Resumindo: Nas alterantiva A, B, C e D a expressão QUE aparece depois de um verbo, logo, trata-se de uma conjunção.

     

    Já na alternativa E a expressão QUE vem depois de um substantivo, tendo assim função de pronome.


ID
1517035
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?
    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
    Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 -acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
    Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.


                                                             (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

O comentário escrito com correção gramatical e lógica encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • para mim a A está errada, está escrito seguemse. Isso está errado...

  • a)O fato de ser publicada no jornal, via de regra, determina a vida curta da crônica, pois à (crônica) de hoje seguem se muitas outras nas próximas edições (... muitas outras se seguem nas próximas edições); entretanto, certas crônicas chegam até mesmo a definir um novo modo de encarar uma determinada questão. CORRETA

    .


    b)As crônicas, geralmente, apresentam linguagem simples, espontânea, que se situa entre a oral e a literária, o que contribui para que os leitores se identifiquem com o cronista, embora possam (os leitores possam) não concordar com suas ideias. O verbo deve concordar com o sujeito, conforme correção acima.

    .


    c)Existem elementos que distinguem (Os elementos distinguem a crônica de um texto) a crônica de um texto exclusivamente informativo, visto que, ao tratar dos acontecimentos diários, o cronista pode lhe dar um estilo próprio, incluindo elementos como ficção e fantasia. O pronome relativo indica que "elementos" é o sujeito da segunda oração. Logo, o verbo deve concordar com o sujeito "elementos".

    .


    d)Ao desenvolver seu estilo e selecionar as palavras que utilizam (utilizam as palavras em seu texto) em seu texto, o cronista transmite ao leitor a sua visão de mundo e expõe a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cerca. Mesma situação da alternativa "c"

    .


    e)Pode-se dizer que o estilo do cronista faz com que se situe entre duas áreas do conhecimento, qual seja, o jornalismo e a literatura, dado que muitos o classificam (muitos classificam o cronista como o verdadeiro poeta) como o verdadeiro poeta dos acontecimentos do cotidiano. Quem classifica o cronista como o verdadeiro poeta? Nesta situação só pode ser "muito". Portanto, este é o sujeito.

  • Diego Macedo, o erro da alternativa D não é esse que vc citou.

    d)Ao desenvolver seu estilo e selecionar zpalavras que utiliza ( o sujeito deste verbo é o "cronista", portanto aqui está correto)em seu texto, o cronista transmite ao leitor a sua visão de mundo e expõe a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cerca ( o erro está aqui, o correto seria: acontecimentos que o cercam= os acontecimentos que cercam o cronista).

  • Na prova estava assim: (QC passou sem o hífen)

    O fato de ser publicada no jornal, via de regra, deter-

    mina a vida curta da crônica, pois à de hoje seguem-

    se muitas outras nas próximas edições; entretanto,

    certas crônicas chegam até mesmo a definir um

    novo modo de encarar uma determinada questão

  • Na forma que está a alternativa (A) estão todas alternativas erradas!

  • Em que mundo "seguemse" existe? que português é esse?

  • Com certeza, o responsável por transcrever a questão da prova para o site errou e consequentemente, nos induziu ao erro também. Tem que ter mais atenção. Ainda mais nesse tipo de prova!

  • Acertei por exclusão, já que todas as outras apresentavam erros de concordância. Mas na letra A não deveria ser "se seguem"? A palavra "hoje" não atrai a partícula "se"?

  • Como as demais têm explícitos erros de concordância verbal, fui por eliminação, mas sinceramente não entendi a crase e a ênclise em "HOJE SEGUEM-SE" do GABARITO (A). Se alguém puder explicar, ficaria agradecido. 

  • e- Pode-se dizer que o estilo do cronista faz com que se situe entre duas áreas do conhecimento, quais sejam, o jornalismo e a literatura, dados que muitos o classificam como o verdadeiro poeta dos acontecimentos do cotidiano.

    quais sejam=duas áreas do conhecimento (jornalismo e literatura)

    dados que= jornalismo e literatura

    muitos classificam o cronista

  • Diego Hilário,

    Não sei explicar ênclises (apesar de a ênclise do texto não me parecer errada), mas quanto a crase, entendo que se substituirmos o trecho do texto por (...) "pois" após a "de hoje" (...), teremos a preposição após acompanhada do artigo a. Assim, no texto original, a preposição foi aglutinada com o artigo e o acento grave (ou indicativo de crase) foi colocado para indicar essa aglutinação.

  • Continuo sem entender o motivo da crase na assertiva A... Caso alguém consiga explicar, agradeço!

  • Crase na A: troque o à por após a.

    Ou substitua crônica por artigo: após ao de hoje...


ID
1517038
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Outro dia, numa mesa de bar, hesitante e assustado, me dei conta de que eu não sabia a minha idade. Como pode, a esta altura do campeonato -qual altura exatamente? -a pessoa ignorar quantos anos tem?
    Quando você é criança, a idade é um negócio fundamental. É o dado mais importante depois do seu nome. Lembro que, na época, eu achava de uma obviedade tacanha esse “vou fazer", mas hoje entendo: o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao mundo. Seis, vou fazer sete, é menos uma constatação óbvia do que uma saudável aspiração.
    Dos 20 aos 30 anos, avança-se lentamente, com sentimentos contraditórios. A escola foi há séculos, mas ser adulto ainda é estranho. A resposta sincera a quantos anos você tem, nessa fase, seria: “26, queria fazer 25", “25, queria fazer 24", até chegar a 20 -acho que ninguém, a não ser dopado por doses cavalares de nostalgia e amnésia, gostaria de ir além, ou melhor, aquém, e voltar à adolescência.
    Trinta anos é uma idade marcante. Agora é inegável que você ficou adulto. Mas aí você faz 35 e entra numa zona cinzenta (ou grisalha?) em que idade não significa mais muita coisa. A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato - qual altura, exatamente? -é que todo mundo tem a minha idade. Não sendo púbere nem gagá, estão todos no mesmo barco, uns com mais dor nas costas, mas no mesmo barco, trabalhando, casando, separando e resmungando nas redes sociais. Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.


                                                             (Adaptado de: PRATA, Antonio. Folha de S. Paulo, 01/02/2015)

Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, substitui-se corretamente

Alternativas
Comentários
  • Na letra E o porque deveria estar separado. ( por que ). Pois pode ser substituído por "pelo qual". Poque junto é uma conjunção causal ou explicativa. O que não se aplica ao caso.

  • Na letra A o "MAS" é uma conjunção coordenativa Adversativa e o "APESAR DE" uma conjunção subordinativa Concessiva, por esse motivo torna-se impossível a substituição desta por aquela ou vice-versa.

    Firmes na luta!

  • CORRIJAM-ME SE EU ERREI NO PENSAMENTO:


    A) MAS - CONJ. ADVERSATIVA # APESAR DE… CONJ. CONCESSIVA


    B) CERTA


    C) MAS - CONJ. ADVERSATIVA # PORQUANTO… CONJ. CONCESSIVA ( = A )


    D) ME DEI CONTA …DE  ## PERCEBI… QUE (… NENHUMA OUTRA MODIFICAÇÃO)


    E) POR QUE = MOTIVO # PORQUE = POIS (EXPLICATIVO)


  • Jakson, apenas complementando seu raciocínio: a conjunção "porquanto" é explicativa. Acredito que você tenha confundido com "conquanto" que é de fato concessiva.

  • Valesca, para que coubesse a substituição de "me dei conta de que eu não sabia a minha idade", por  "percebi de que eu não sabia a minha idade", haveria a necessidade de suprimir o "de", e o comando da questão proíbe qualquer  modificação. Espero ter ajudado!!

  • a) Errada.

    b) Correta. Ideia de exceto.

    c) Errada. "porquanto ser adulto": conquanto fosse

    d) Errada. me dei conta de que/ percebi que

    e) Errada. por que ou pelo qual.

  • Acredito que o raciocínio seja o seguinte:

    A) Mas (ideia de oposição; conjunção adversativa) / Apesar de (ideia de concessão)
    B) Correta
    C) Mas (ideia de oposição; conjunção adversativa) / Porquanto (explicativa)
    D) Alterando para "percebi" iria ocasionar erro de regência, visto que a preposição "de" que vem logo após não se encaixaria adequadamente. Percebi é VTD.

    E) Acredito que alterando, o correto seria: "Deve ser esse o motivo PELO QUAL..."
  • horrível essas questões que não dizem em qual linha esta a palavra e ai temos que ficar procurando no texto e perdendo tempo


ID
1517041
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Segundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experiência – incita a reflexão, num movimento primordial de subjetivação, e estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo. Mais interessante ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de alta tecnologia, como, por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e a crescente utilização de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um instigante material para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte e ciência".

(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.bre CHAIA, Miguel. Disponível em: institutotomieohtake.org.br)

Atente para as afirmativas abaixo.

I. No segmento para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se substitua o elemento sublinhado por “sincronização".

II. Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser substituído por dois-pontos no segmento “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experiência – incita a reflexão...

III. O segmento sublinhado em  que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade  pode ser isolado por vírgulas, sem prejuízo da correção.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • alguem pode comentar a alternativa III ? Obrigado

  • alguém pode comentar a alternativa III ? Obrigado [2]

  • *** JHEAN PABLO  E  MAITÊ ***

    A VÍRGULA DEPOIS DO " QUE " MUDARÁ O SENTIDO DA FRASE, AQUI ELA ESTÁ RESTRITIVA - SEM VÍRGULAS - COM VÍRGULAS FICARÁ EXPLICATIVA SERÁ UM APOSTO EXPLICATIVO.

    FALOU EM RETIRAR VÍRGULA DEPOIS DO " QUE " FICA ESPERTO.

  • Jakson mas o gabarito diz que a alternativa 3 está certa. Como assim?

  • Jakson, a alternativa III esta correta...

  • ENTÃO, TAMBÉM NÃO ENTENDI O PORQUÊ, A EXPLICAÇÃO QUE ACHEI FOI ESSA AÍ QUE COLOQUEI.


  • Gente a alternativa III fala somente de mudança na correção. A correção gramatical se mantém, muito embora o sentido se altere. 

  • Alternativa III: A vírgula que altera o sentido da oração subordinada adjetiva é posicionada antes do "que". A questão propõe o isolamento do adjunto adverbial ,para a sua elaboração, por vírgulas. O que mantém a correção da frase, pois só é obrigatório o uso de vírgulas em adjuntos adverbiais extensos, geralmente com 5 ou mais termos.

  • gente, peço por favor quando fizerem comentários, coloquem o gabarito rs obrigada

  • Lucas, a alternativa I não ficaria sem o acento indicativo de crase caso a "sincronicidade" fosse substituída por “sincronização", pois "sincronização" é uma palavra feminina a qual exige o uso da crase que ocorre a partir da junção da preposição a do "referentes a" + o artigo feminino a de "a sincronização".

  • Assim, eu entendi que a frase estaria errada pois já existe uma virgula antes do "que" na frase. Se for ver de acordo com o que o item pede nao está correto. O "que" vai estar isolado por virgulas. Entendi isso. Ninguem aqui falou sobre essa virgula. Está correto?

  • Uma dica: sempre teste a palavra posterior a crase com 'de' ou 'da'....exemplo do gabarito em questão: a palavra 'sincronização' aceita tanto a preposição 'de', quanto a prep + artigo 'da'.... ex: precisamos DE SINCRONIZACÃO na dança. Ou temos que falar DA SINCRONIZACÃO dos programas.
    O mesmo teste podemos fazer para outros casos, como substantivo próprio feminino sem especificação, onde se faculta a crase. Ex. Falei à (a) Ana....Falei DE Ana....Falei DA Ana. Já especificando, não cabe...falei DA estonteante Ana... e não falei DE estonteante Ana, comprovando neste último,  que a crase é obrigatória.


  • - Gente atentem para o comando da questão III. Ela perguntou si pode colocar virgula sem prejuízo da correção , e não do significado ...

    Bons estudos ;)

  • Galera q esclareceu a alternativa III .... muito obrigada!!!!! 

  • Leio os comentarios dos colegas mas sigo sem entender a alternativa III.

  • Como já explicado pelo Izabel Freiman, a virgula somente isola o adjunto adverbial deslocado na oração.

    Na ordem direta ficaria da seguinte forma: "que  prescinde da intencionalidade para a sua elaboração"
    No entanto, houve inversão da ordem direta quando se deslocou o adjunto adverbial, justificando assim a inserção das virgulas isolando o termo.
    "que, para a sua elaboração, prescinde da intencionalidade"
  • MARCELO MOREIRA e colegas, não seria uma oração subordinada adverbial final deslocada, e a virgula seria obrigatoria?? em: que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade.


    Obrigado!
  • resp: B

             I - referir (VTI + a) + sincronização (subst. feminino) = crase  - ...   referentes (a+a) sincronizaçao

           II - Dois pontos (:) - Pode colocar porque uma das suas funçoes é iniciar uma sequencia que irá explicar ou discriminar ou desenvolver uma sentença anterior. Na questao, os pontos ira demarcar a desenvolve a ideia de dupla experiencia...
                                                                                 III - Qualquer oraçao adverbial deslocada (intercalada ou antecipada) á oraçao principal, deve ser virgulada. Neste caso é uma O. Adv. Final que está antecipada á principal.
  • Pessoal, o item III, corroborando com o entendimento do colega Javier, não se refere à vírgula do "que", mas tão somente se é necessário intercalar a oração subordinada adverbial final entre vírgulas. Assim, o item torna-se correto, já que é IMPRESCINDÍVEL, segundo o padrão culto da língua, colocar entre vírgulas um termo ou oração deslocado, conforme consta na assertiva. 

    Bons estudos!

  • I) ERRADA. por troca um substantivo feminino por outro.

    II) CORRETA. Usam-se dois pontos na: enumeração, explicação, notícia subsidiária.

    "... propicia uma dupla experiência:" ai ele enumera quais são as duas.

    Outro exemplo: Comprou dois presentes: um livro e uma caneta.

  • a pegadinha já ficou velha pessoal ,mudança do sentido é uma coisa, mudança da correção gramatical é outra. ATENÇÂO>


ID
1517044
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Segundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experiência – incita a reflexão, num movimento primordial de subjetivação, e estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo. Mais interessante ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de alta tecnologia, como, por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e a crescente utilização de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um instigante material para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte e ciência”.

(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.bre CHAIA, Miguel. Disponível em: institutotomieohtake.org.br)

A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade...

O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento que o sublinhado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar essa ? Prescindir não é V.T.I nesta questão ? Desembarcar não é V.I ? 

  • Segundo o Dicionário de Regência Verbal de Pedro Luft, PRESCINDIR é VTI, podendo até ser VTD em algumas construções.

    O verbo DESEMBARCAR é VTI (de... em...) e INTRANSITIVO. Nessa questão, o verbo desembarcar é intransitivo!!!! 

    Não entendi a FCC!!!
  • PRESCINDE = NÃO PRECISA ... DE ... *** VTI


    A) EXPÔS = VTD


    B) INCITA = VTD


    C) ANTECEPAM = VTD


    D) PROPICIA = VTD


    E) DESEMBARCOU … EM … VTI

  • Também não entendi esse gabarito. Qual foi a doutrina usada aqui? 

  • O gabarito é a letra E pois a fcc não distingue OI x Adj Adv de Lugar em algumas questões. A Prof Flávia Rita ensina isso em um dos seus cursos da Fcc. Só essa banca faz isso, tem que ficar atento. Mas as respostas não poderiam ser as outras.

  • -  LETRA E - 


     Realmente alguns dicionários colocam o verbo desembarcar apenas como VTD e VI. Porém, no Michaelis consta:

    desembarcar
    de.sem.bar.car
    (des+embarcar) vtd 1 Tirar do barco, do vagão etc.: Desembarcar munições. Encontramo-los a desembarcar fardos dos caminhões. vti e vint 2 Sair de uma embarcação: Desembarcou do cruzador no Rio de Janeiro. "Já tem licença para desembarcar" (Luís de Camões). vtd 3 Pôr em terra: Desembarcar tropas. Desembarcou o filho no Rio e prosseguiu viagem para Minas. vti e vint 4 Apear-se de um comboio: Desembarcou na estação do Norte. Os atletas acabam de desembarcar.


    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/desembarcar%20_942102.html


    Avante!


  • Atentem que a análise do complemento tem de ser feito de acordo com as alternativas, e não de acordo com o verbo tal ou qual gramaticalmente.

  • Mariana Teodoro, onde encontro o curso da Professora Flávia Rita? Fiquei interessada.  

  • Alessandra Antunes ela tem um site www.flaviarita.com.br la vc compra os cursos. 

  • Bastava identificar o VTI. Todos os verbos, que não o da letra 'e', são transitivos diretos.


ID
1517047
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Segundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experiência – incita a reflexão, num movimento primordial de subjetivação, e estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo. Mais interessante ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de alta tecnologia, como, por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e a crescente utilização de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um instigante material para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte e ciência".

(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.bre CHAIA, Miguel. Disponível em: institutotomieohtake.org.br)

Está correta a redação do comentário que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Sujeito concorda com o verbo em número e gênero:

    a) destacam-se obras

    b) estudos .... que marcariam toda sua carreira

    c) um painel .... foi desenhado

    d) as quatro grandes lâminas .... simbolizam

    GAB. E

  • SÓ COMENTANDO A ÓTIMA PONTUAÇÃO DA COLEGA LEIDE CARVALHO.

    A) … DESTACAM-SE

    B) … OS ESTUDOS … MARCARIAM ...

    C) NÃO SE SEPARA SUJEITO DE VERBO COM VÍRGULA

        O QUE FOI DESENHADO FOI O PAINEL

    D) O ARTIGO NO PLURAL MARCA O PLURAL DE … SIMBOLIZA

    E) CERTA *** AS +15 PARTICIPAÇÕES CONSTAM NO CURRÍCULO DELE.

  • Constar (deem):

    Quando se usa o verbo constar com o sentido de “estar escrito, registrado ou mencionado” ou “fazer parte, incluir-se”, as preposições – de e em – são corretas :

    Seu nome consta da lista de aprovados.

    Consta nos autos que...

    Consta dos autos que...

    Vou fazer constar o incidente em meu relatório.

    Já quando constar tem o significado de “ser composto, constituído ou formado; consistir em algo”, usa-se apenas a preposição de:

    A casa consta de partes grandes e arejadas.

    Seu relatório constava de 50 páginas.


    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/regencia-verbal-exemplos-exercicios.html

  • Letra B- afirmou-se como artista devido aos estudos das relações entre forma e cor que marcaria toda a sua carreira, passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras.
    O correto seria "marcariam" concordando com "forma e cor" - Forma e cor marcariam.

    Não concorda com "estudos" porque está preposicionado.

  • a) Em São Paulo, destacam-se obras como os grandes painéis que Tomie Ohtake fez para a Estação Consolação do Metrô, assim como a pintura em parede, na Ladeira da Memória.

    b) Tomie Ohtake afirmou-se como artista devido aos estudos das relações entre forma e cor que marcariam toda a sua carreira, passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras.

    c) Localizado no Memorial da América Latina, um painel em tapeçaria de aproximadamente 800 metros quadrados, foi desenhado por Tomie Ohtake em 1989 sob encomenda de Niemeyer para a inauguração do conjunto.

    d) As quatro grandes lâminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de Maio, em São Paulo, simbolizam quatro gerações de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhões de pessoas.

    e) Do extenso currículo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participações em bienais por todo o mundo, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaços públicos no Brasil. (CORRETO)

  • a)Em São Paulo, destaca-se obras (destacam-se obras) como os grandes painéis que Tomie Ohtake fez para a Estação Consolação do Metrô, assim como a pintura em parede, na Ladeira da Memória.

      b)Tomie Ohtake afirmou-se (firmou-se)  como artista devido aos estudos das relações entre forma e cor que marcaria (forma e cor marcariam) toda a sua carreira, passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras.

    c) Localizado no Memorial da América Latina, um painel em tapeçaria (,) de aproximadamente 800 metros quadrados, foi desenhada (desenhado) por Tomie Ohtake em 1989 sob encomenda de Niemeyer para a inauguração do conjunto.

    d) As quatro grandes lâminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de Maio, em São Paulo, simboliza (simbolizam) quatro gerações de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhões (milhão) de pessoas.
    e) Do extenso currículo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participações em bienais por todo o mundo, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaços públicos no Brasil.

  • GABARITO E 

     

     

    (a) Em São Paulo, destacaM-se obras como os grandes painéis que Tomie Ohtake fez para a Estação Consolação do Metrô, assim como a pintura em parede, na Ladeira da Memória.

     

    (b) Tomie Ohtake afirmou-se como artista devido aos estudos das relações entre forma e cor que marcariaM toda a sua carreira, passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras.

     

    (c) Localizado no Memorial da América Latina, um painel em tapeçaria de aproximadamente 800 metros quadrados, foi desenhada por Tomie Ohtake em 1989 sob encomenda de Niemeyer para a inauguração do conjunto. Não se separa por vírgula o sujeito de seu verbo! 

     

    (d) As quatro grandes lâminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de Maio, em São Paulo, simbolizaM quatro gerações de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhões de pessoas.

     

    (e) Do extenso currículo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participações em bienais por todo o mundo, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaços públicos no Brasil.

  • Outro erro da letra d) "1,5 milhões de pessoas."
    expressão quantitativa enquanto não for "2" é singular! 
    - 1,5 milhão de pessoas.
    - taxa de 1,99% percentual
    - 1,89 metro

  • a) destacam-se obras [Obras são destacadas]

    b) que marcariam toda sua carreira [ESTUDOS das relações de forma e cor MARCARIAM]

    c) erro de pontuação e de concordância [ um painel foi desenhado]

    d) simbolizavam (verbo concorda com o sujeito); 1,5 milhão de pessoas

    e) GABARITO

  • A) Em São Paulo, destaca-se obras como os grandes painéis que Tomie Ohtake fez para a Estação Consolação do Metrô, assim como a pintura em parede, na Ladeira da Memória.

    → Obras são destacadas

    --------------------------------------------------------------------

    B) Tomie Ohtake afirmou-se como artista devido aos estudos das relações entre forma e cor que marcariaM toda a sua carreira, passando por formas ovais, quadradas, retangulares, entre outras.

    -------------------------------------------------------------------

    C) Localizado no Memorial da América Latina, um painel em tapeçaria de aproximadamente 800 metros quadrados, foi desenhada por Tomie Ohtake em 1989 sob encomenda de Niemeyer para a inauguração do conjunto.

    → Não se separa sujeito do verbo e nem o verbo do complemento.

    ---------------------------------------------------------------------

    D) As quatro grandes lâminas de concreto em forma de onda na avenida 23 de Maio, em São Paulo, simbolizaM quatro gerações de japoneses que vivem no Brasil, formando uma colônia de mais de 1,5 milhões de pessoas.

    → Sujeito no plural, verbo no plural.

    ---------------------------------------------------------------------

    E) GABARITO. Do extenso currículo de Tomie Ohtake constam mais de quinze participações em bienais por todo o mundo, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaços públicos no Brasil.

    Coloque a frase na ordem direta, irá facilitar bastante e fará com que evite o erro (infelizmente, só percebi depois que errei)

    Mais de quinze participações em bienais por todo o mundo constam do extenso currículo de Tomie Ohtake, além de 26 prêmios e 31 esculturas localizadas em diversos espaços públicos no Brasil.


ID
1517050
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a temática amazônica se impõe na sua escrita?

Milton Hatoum. A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus.

E é uma Manaus que foge um pouco daquele estereótipo, para quem não é de lá.

Milton Hatoum. Se você imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, aí ele encontrou uma cidade europeia, com aquela ópera, aquele teatro maravilhoso, aquela praça italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião que inspirou o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praça em Manaus, poucas pessoas sabem.

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas é o fato de estar no coração da floresta. É uma cidade que tem características interessantes, porque tem ali uma tradição indígena muito forte - o nome da cidade é o de uma tribo indígena que foi dizimada, desapareceu, os Manaús -, tem uma tradição também europeia, de presença portuguesa, desde o século XVII, quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amazônia, em disputa com os espanhóis. E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil - o resto era café. Então a cidade sempre foi cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles estão presentes no meu trabalho.


(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponível em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptações)

Depreende-se do relato de Hatoum que

Alternativas
Comentários
  • A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu.

  • Letra E.

    A resposta se encontra em:

    "Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus".

  • Para complementar, creio que a letra B está errada porque extrapola o texto. Dele não podemos compreender que Kafka se afastou de seu país de origem em suas criações literárias apenas porque escreveu A muralha da China. Até porque o entrevistado fala que nesse momento (quando escreveu o livro) ele foi chinês, apenas nesse momento.


    Espero ter contribuído, bons estudos!!

  • a) Errada. Estrangeiro é diferente de turista. O texto não fala que " Manaus atrai muitos turistas".

    b) Errada. Texto não fala de exotismo da floresta amazônica. "diferentemente de Kafka": contradiz o texto.

    c) Errada. Manaus sempre foi cosmopolita. Não é provinciano.

    d) Errada, não tem "caráter barroco".

    e) Verdadeira.


ID
1517053
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a temática amazônica se impõe na sua escrita?

Milton Hatoum. A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus.

E é uma Manaus que foge um pouco daquele estereótipo, para quem não é de lá.

Milton Hatoum. Se você imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, aí ele encontrou uma cidade europeia, com aquela ópera, aquele teatro maravilhoso, aquela praça italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião que inspirou o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praça em Manaus, poucas pessoas sabem.

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas é o fato de estar no coração da floresta. É uma cidade que tem características interessantes, porque tem ali uma tradição indígena muito forte - o nome da cidade é o de uma tribo indígena que foi dizimada, desapareceu, os Manaús -, tem uma tradição também europeia, de presença portuguesa, desde o século XVII, quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amazônia, em disputa com os espanhóis. E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil - o resto era café. Então a cidade sempre foi cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles estão presentes no meu trabalho.


(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponível em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptações)

Mantém-se a correção gramatical substituindo-se

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    Como não há indicação do lugar físico no seguimento "O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu", substituímos o ONDE por EM QUE.
  • MEU ENTENDIMENTO AQUI NESTA QUESTÃO.


    A) NA ÉPOCA = NAQUELA...


    B) DURANTE = AO LONGO DE…


    C) CERTA


    D) TIVE # HOUVE = EXISTIR, INVARIÁVEL


    E) QUE = A QUAL, RETOMA " A SURPRESA " NÃO PESSOAS

  • O comentário do Jakson me deixou em dúvida. A alternativa E está correta ali ou o site postou AS QUAIS no lugar de A QUAL?
  • Rafael Anjos, o "que" pode sim ser substituído por "as quais",o problema é que na questão está "às quais", com crase.

  • Com relação ao comentário do Jackson tenho algumas observações quanto à assertiva E

    ... a surpresa das pessoas que chegam a Manaus...


    1) O que se refere a pessoas sim, pois o verbo chegar inclusive está no plural. 

    2) O erro da E está no fato de não haver crase. Como verificar? Basta trocar por por um substantivo masculino qualquer. Ex.: A surpresa dos homens os quais chegam a Manaus... Seria com crase se pudéssemos colocar aos quais

    3) O que é pronome relativo e poderia ser trocado por as quais, mas sem crase.
  • gabarito: letra c


    tomaz, não ocorre  crase porque a preposição do verbo chegar (vti ) que deveria se usada para contração e formar a crase ( a+a ) já está expressa na oração,então no caso do " as quais " só há o artigo.

    exemplo caso não tivesse expressa:


    a surpresa das pessoas às quais chegam e são bem acolhidas é inexplicável.


    c)  que por "às quais", a surpresa das pessoas que chegam a Manaus



ID
1517056
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a temática amazônica se impõe na sua escrita?

Milton Hatoum. A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus.

E é uma Manaus que foge um pouco daquele estereótipo, para quem não é de lá.

Milton Hatoum. Se você imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, aí ele encontrou uma cidade europeia, com aquela ópera, aquele teatro maravilhoso, aquela praça italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião que inspirou o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praça em Manaus, poucas pessoas sabem.

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas é o fato de estar no coração da floresta. É uma cidade que tem características interessantes, porque tem ali uma tradição indígena muito forte - o nome da cidade é o de uma tribo indígena que foi dizimada, desapareceu, os Manaús -, tem uma tradição também europeia, de presença portuguesa, desde o século XVII, quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amazônia, em disputa com os espanhóis. E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil - o resto era café. Então a cidade sempre foi cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles estão presentes no meu trabalho.


(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponível em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptações)

na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Vá, nha , ia, Era. Pretérito imperfeito do indicativo

  • A- presente do indicativo

    B- pretérito imperfeito
    C- presente do indicativo
    D- futuro do pretérito
    E- pretérito perfeito
  • A- presente do indicativo : conheço

    B- pretérito imperfeito: já era

    C- presente do indicativo: impõe...

    D- futuro do pretérito: escreveria

    E- pretérito perfeito: teve

  • Alternativa correta: B


    Representava = Pretérito Imperfeito de 'representar'

    Era = Pretérito Imperfeito de 'ser'

  • Vá, nha , ia, Era.

    ISso é algum tipo de bizu?

  • Tudo que é imperfeito merece uma VAIANHA porque já ERA. 

     Bizu da Professora 

    Flávia Rita

  • resposta letra ''b"

    "lá em casa é a maior briga pra ver quem vai comprar o pão de manhã, minha mãe briga comigo e eu brigo com minha irmã, minha mãe pergunta:

    Erasmo quem ia pra comprar o pão hoje?

    Ai eu respondo:"

    ERA  a   VA.NHA que IA

    Bons estudos valeu!!!!!!!!!kkkkkkk

  •  pretérito imperfeito do indicativo, ou seja, as formas desinenciais VA/IA/NHA/ ERA

  • Preterito imperfeito do indicativo, tempo que expressa uma ação passada mais que não foi concluida.

  • Clássica da FCC.

    Geralmente, quando cobram Pretérito imperfeito do Indicativo usam o verbo SER (era)!

  • FCC e seu amor incondicional pelo pretérito imperfeito e o verbo ser...

    Pretérito Imperfeito AVA - IA - UNHA - ERA. 

  • REPRESENTAVA > Pretérito Imperfeito do Indicativo.

    Pretérito Imperfeito termina em: AVA - IA -  ERA -NHA

    ex. Cantava, Vendia, era, Tinha

    .

     a .. mas conheço um pouco o interior da Amazônia.

    conheço > Atualmente eu conheço ..... > presente do indicativo

     b .. quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses...

    era > Antigamente já era uma fortaleza .....> Pretérito Imperfeito do Indicativo > RESPOSTA

    Conjugação do Verbo "SER":

    Pretérito Imperfeito do Indicativo: eu era, tu eras, ele era 

    Presente do Indicativo: eu sou, tu és, ele é.

    Presente mais que perfeito do indicativo: eu fora, tu foras, ele fora

     c A temática amazônica se impõe...

    impõe > Atualmente a temática amazônica se impõe > Presente do indicativo

     d ... escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente.

    escreveria >  futuro do pretérito do indicativo (futuro que está no passado)

     e E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos...

    teve > eu tive, tu tiveste, ele teve  > pretérito perfeito do indicativo (passado acabado e não repetido)

    fonte: Andresan e Danilo Rodrigues.


  • Tem um macete do Bruno, aqui do QC:

     

    Ø    PRETERITO IMPERFEITO

    Há um macete que faz lembrar--> AVAINHA ERA imperfeita

    AVA-> eu estudava

    IA-> eu ia pra escola ( imperfeito do IR)

    INHA-> eu tinha dinheiro

    ERA--> eu era FEIoOOoooo mas agr sou concursadoo OooOOo

  • -

    GAB: B

     

    a) Presente do indicativo

    b) Pretérito do Indicativo

    c) Presente do Indicativo

    d) Futuro do Pretérito

    e) Pretérito perfeito 

  • Eu uso esse hack que eu aprendi com o professor Felipe Luccas:

    Antigamente eu ___________

    É só completar com qualquer verbo e você descobre o Pretérito Imperfeito do Indicativo. Veja:

    Antigamente eu representava

    Antigamente eu era

    Antigamente eu brincava

    Antigamente eu bebia

    Antigamente eu amava

    Antigamente eu vivia


    Acho mais interessante acessar o conhecimento que você já tem forçando sua mente a trabalhar automaticamente do que decorar bizus. Guarde a memória para os PRAZOS!

  • Representava ---> pretérito imperfeito

    A] conheço (presente do indicativo)

    B] era ---> pretérito imperfeito GABARITO

    C] impõe (presente do indicativo)

    D] escreveria (futuro do pretérito)

    E] teve (pretérito perfeito)


ID
1517059
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a temática amazônica se impõe na sua escrita?

Milton Hatoum. A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus.

E é uma Manaus que foge um pouco daquele estereótipo, para quem não é de lá.

Milton Hatoum. Se você imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, aí ele encontrou uma cidade europeia, com aquela ópera, aquele teatro maravilhoso, aquela praça italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião que inspirou o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praça em Manaus, poucas pessoas sabem.

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas é o fato de estar no coração da floresta. É uma cidade que tem características interessantes, porque tem ali uma tradição indígena muito forte - o nome da cidade é o de uma tribo indígena que foi dizimada, desapareceu, os Manaús -, tem uma tradição também europeia, de presença portuguesa, desde o século XVII, quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amazônia, em disputa com os espanhóis. E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil - o resto era café. Então a cidade sempre foi cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles estão presentes no meu trabalho.


(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponível em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptações)

Uma redação alternativa, baseada em um segmento do texto, escrita com correção gramatical e lógica, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • B) (professores)com os quais conviveu... 

    C) A qual a temática... quem se impõe, se impõe a algo

    D) (tradição indígena) Vista no próprio nome

    E)que durou o ciclo da borracha...

    #jesusamaatodos #bancasuniilingue

  • Na letra 'A" a forma como está escrita me fez acreditar que o Rio de Janeiro ficava em copacabana,,, alguém me ajuda?

  • Maira, é "o calçadão do Rio de Janeiro" q fica em Copacabana.

  • Eu acredito que, em algumas das alternativas erradas, existem também verbos que estão flexionados no passado de maneira errada (perfeito no lugar de imperfeito e vice-versa). Alguém mais notou isso e poderia auxiliar ou estou falando besteira? 

  • a) (CERTA) Poucas pessoas sabem que o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito por Burle Marx, foi inspirado pelo desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião.;

    b) (ERRADA) Por Manaus ser uma cidade cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros, Hatoum teve professores estrangeiros na juventude com o qual (os quais) conviveu e, assim, acredita que estejam presentes no seu trabalho.;
    Hatoum conviveu com os professores;

    c) (ERRADA) O motivo no qual (pelo qual) a temática amazônica se impõe, é o fato de, fortuitamente, eu ter nascido em Manaus; acaso nascera (nascesse) em Paraty ou Pequim, teria escrito sobre Paraty ou Pequim, certamente.
    A temática amazônica se impõe por um motivo;
    Nascesse( pretérito imperfeito do subjuntivo) - ideia de hipótese/possibilidade;

    d) (ERRADA) Manaus é uma cidade em que se tem características interessantes, considerando que há ali uma tradição indígena muito forte, visto (vista) no próprio nome da cidade, proveniente da tribo indígena dos Manaús que foram dizimados e desapareceram.;
    Manaus é uma cidade que tem características interessantes;
    A tradição indígena muito forte é vista no próprio nome da cidade;

    e)(ERRADA) Durante os 40 anos que duraram (durou) o grande ciclo da borracha, Manaus teve uma importância econômica fundamental, pois, na época, 50% da exportação do Brasil era representado pelo látex - o resto era café.;
    O grande ciclo de borracha durou durante 40 anos

  • Considero que na alternativa "e" também existe um erro no final " 50% da exportação do Brasil era representado pelo látex - o resto era café." Não seria representada, se referindo a exportações? Ajudem.

  • Outro erro na alternativa D: Falta o acento circunflexo no verbo TEM. Vejam: têm-se características interessantes em Manaus
                                                                                                                                     
                                                                                                                                   VTD          sujeito paciente                         Adjunto de lugar

  • preto-e-branco com hífen?

  • A redação da letra A não tem ponto final. Isso não seria considerado um erro? Ou será que foi erro do site e não da prova?

  • Diego A,

    O verbo impor pode ser transitivo/bitransitivo ou intransitivo, bem como pode ser conjugado na forma pronominal: impor-se. Você apenas citou a regência do verbo impor quando ele é transitivo indireto, no entanto, ele pode ser inclusive bi-transitivo. Ex: Eu imponho algo/ a alguém

    Caso em que ele é Intransitivo: Na minha casa, minha mulher se impõe.

    Acredito que, nesta frase, ele está conjugado na forma pronominal, sendo intransitivo, e, portanto, a preposição "por" após o verbo pronominal "se impor" não é um erro de regência, mas sim, introduz um adjunto adverbial de causa. Portanto, não haveria erro de regência quando se diz: O motivo "pelo qual" a temática amazônica se impõe = A temática amazônica se impõe(intransitivo) (por um motivo = adjunto adverbial) 

  • Você está correto Estevão Ávila, até apaguei meu comentário para não causar maiores confusões. Obrigado.

  • Por favor pessoal, preto e branco com hifen????? Isso esta correto?

  • O erro da letra D

    vista

    tribo indígena dos Manaús que foi dizimada e desapareceu

    em que está certo e pode ser substituído por ONDE, pois é pronome relativo referente a lugar.

    Manaus é uma cidade em que se tem características interessantes, considerando que há ali uma tradição indígena muito forte, visto no próprio nome da cidade, proveniente da tribo indígena dos Manaús que foram dizimados e desapareceram.

  • No item A não sabia que a regência era "inspirado pelo desenho". Achei que o correto seria "inspirado no desenho".

  • a) Correta.

    b) Errado. "com o qual ": com os quais

    c) Errado. "no qual": pelo qual // "nascera": tivesse nascido

    d) Errado. "tem": têm

    e) Errado: 50% eram representados ou 50% da exportação era representada.

  • Preto-e-branco

    O termo com hífen vem registado no Dicionário Aurélio Século XXI, referido ao aparelho de TV que reproduz a imagem sem colorido e a trabalhos produzidos apenas com a cor preta e suas gradações até ao branco, como trabalhos impressos, filmes, cópias fotográficas.

    Utiliza-se normalmente com a preposição “a”: filme a preto-e-branco, fotografia a preto-e-branco. No caso, calçadão preto-e-branco.


     Para referir a um substantivo, por exemplo, sapato, vestido, que tenham as duas cores, não deverá usar o hífen.

    Sapato preto e branco.

  • A)   Poucas pessoas sabem que o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana(Adjunto adverbial deslocado intercalado por virgulas), feito por Burle Marx(Aposto explicativo do calçadão entre virgulas), foi inspirado pelo desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião .

     

    bons estudos.


ID
1517062
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como a temática amazônica se impõe na sua escrita?

Milton Hatoum. A temática amazônica se impõe, porque, por acaso, eu nasci em Manaus. Se tivesse nascido em Paraty ou Pequim, escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. Ou sobre São Paulo, se eu tivesse passado a infância lá. Agora, lembro do Kafka que escreveu A muralha da China e acho que nesse momento ele foi chinês. O mais comum é que você escreva sobre o lugar onde nasceu. Eu tenho um vínculo forte com Manaus, sou um amazonense urbano, não conheço profundamente a floresta, mas conheço um pouco o interior da Amazônia. Mas, geralmente, nos meus livros, o cenário, o lugar simbólico, é Manaus.

E é uma Manaus que foge um pouco daquele estereótipo, para quem não é de lá.

Milton Hatoum. Se você imaginar a surpresa das pessoas que chegam a Manaus... O Glauber Rocha, na primeira vez em que foi a Manaus, pensou que fosse encontrar uma cidade barroca, aí ele encontrou uma cidade europeia, com aquela ópera, aquele teatro maravilhoso, aquela praça italiana, aquele desenho em ondas em preto-e-branco da Praça São Sebastião que inspirou o calçadão do Rio de Janeiro, em Copacabana, feito pelo Burle Marx. Aquilo foi inspirado nessa praça em Manaus, poucas pessoas sabem.

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades, fortes particularidades. Uma delas é o fato de estar no coração da floresta. É uma cidade que tem características interessantes, porque tem ali uma tradição indígena muito forte - o nome da cidade é o de uma tribo indígena que foi dizimada, desapareceu, os Manaús -, tem uma tradição também europeia, de presença portuguesa, desde o século XVII, quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses, que queriam defender e ocupar a Amazônia, em disputa com os espanhóis. E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos, com o grande ciclo da borracha; na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil - o resto era café. Então a cidade sempre foi cosmopolita, com a presença de muitos estrangeiros. Tive professores estrangeiros na minha juventude em Manaus e convivi com muitos estrangeiros, acho que eles estão presentes no meu trabalho.


(Entrevista concedida por HATOUM, Milton. Disponível em: www.saraivaconteudo.com.br, com adaptações)

Manaus é uma cidade como as outras, só que ela tem, como as outras cidades, algumas particularidades...

Mantêm-se as relações de sentido do texto substituindo-se o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • No entanto: conjunção adversativa.

    Embora, conquanto: conjunção concessiva

    uma vez que: conjunção causal

  • GAB D

     

    Conjunções das orações coordenativas adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de oposição, contraste ou compensação.

    As principais são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto...

     

     Por exemplo:

     

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    Tentei chegar mais cedo, no entanto não consegui.

     

    Complementando:

     

    conquanto: Subordinada concessiva

    embora: Subordinada concessiva

    uma vez que: Subordinada causal

    no entanto: Coordenativa adversativa

    se acaso: Dúvida, peço ajuda aos colegas.

  • ASSERTATIVA: D

    ALGUMAS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: E, MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, AO PASSO QUE, ANTES (= PELO CONTRÁRIO), NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, APESAR DISSO, EM TODO CASO).


ID
1517065
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de 32 homens, 18 são altos, 22 são barbados e 16 são carecas. Homens altos e barbados que não são carecas são seis. Todos homens altos que são carecas, são também barbados. Sabe-se que existem 5 homens que são altos e não são barbados nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos esses homens, o número de barbados que não são altos, mas são carecas é igual a

Alternativas
Comentários
  • Se fizerem o desenho do diagrama fica mais  fácil de visualizar e se organizar (por aqui não dá ).


    "A" a intersecção com "B" = 6. (Homens altos e barbados que não são carecas são seis.) 

    Somente "A" = 5. (Sabe-se que existem 5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.)

    "A" a intersecção com "C" = ZERO. (Todos homens altos que são carecas, são também barbados.)

    "A" a intersecção com "B" e com "C" = "X" (a ser encontrado) .

    18 = 6 + 5 + X, então "X"=7


    A questão pede "B" intersecção com "C", vamos chamar de "Y".


    Outros dados:

    Somente "B" = 5. (Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos nem carecas.)

    Somente "C" = 5. (Sabe-se que existem 5 homens que são carecas e não são altos e nem barbados.)


    Façam o diagrama e visualizarão  a seguinte equação:

    5 + 5 + 5 + 6 + 7 + Y = 32

    Y =4.


    GABARITO: "A"



  • Gostei muito do comentário de Silva F!  

    Só acrescentando: Consegui encontrar o valor de y da seguinte forma:

    22 = 5+6+7+y

    22 = 18+y

    y = 4

  • não entendi a informação: Todos homens altos que são carecas, são também barbados. Pela explicação de Silva F, isso significa 0 para A interseção com C.... mas não "entrou na minha cabeça", alguém pode me ajudar?


  • JACKELINE LEMES


    "A" a intersecção com "C" = ZERO  Pois não existe APENAS homens altos e carecas ( a intersecção c). Os homens altos e carecas são também barbados ("A" a intersecção com "B" e com "C" )



  • Estou com a Jaqueline Lemos. Tb não consegui entender pq é zero a intersecção de A e C. Para mim, o zero vai na intersecção dos 3 (A B e C) pela frase (Todos homens altos que são carecas, são também barbados.)

  • Resposta: (a)


    18 Homens altos

    22 Homens barbados

    16 Homens carecas

    Excluindo os homens altos, ficamos com:

    22 - 5 = 17

    16 - 5 = 11

    17 + 11 = 28

    32 Homens totais - 28 Homens barbados e carecas = 4
  • Daniela Matos, na intersecção ABC é igual a 7. na intersecção  AC não tem valor nenhum.

    18A + 22B+16C=32 

    HAB=6 , HABC=x, HA=5, HB=5, HC=5, HBC=? (Este é o que procuramos)

    ai soma (HA+HB+HAB+HC)=21

    No conjunto AB já tem 11 e tem que fechar 18 homens altos então intersecção ABC é 7.

    SOMA 7+21-32= 4

  • O comentário da Silva F foi bastante esclarecedor.  No caso de dúvidas resolva colocando em conjuntos... Com o tempo e treino resolveremos de forma mais direta e prática como os demais colegas. Bons estudos!

  • Questão divertida! . 

  • Essa é uma daquelas clássicas! Eu por exemplo só consegui resolvê-la por diagrama. Sem isso, pra mim, se torna quase impossível.

  • Resolvendo pelo diagrama de Venn:

    Resposta: Alternativa A.
  • Por que a intersecção A e C é 0 ?

  • Mateus,

    A questão disse que todos os homens que são (A)ltos e são  (C)arecas, são também (B)arbados.

    Logo, nenhum homem é Alto e Careca, por isso AeC=0

  • Peraí... A questão quer Teoria dos Conjuntos ou Proposição. Demorei meia-hora e errei. 

  • TOTAL DE HOMENS = 32

    SÃO ALTOS (A) = 18

    SÃO BARBADOS (B) = 22

    SÃO CARECAS (C) = 16


    SOMENTE ALTOS = 5

    SOMENTE BARBADOS = 5

    SOMENTE CARECAS = 5

    ABC (INTERSECÇÃO) = 7

    AB = 6

    AC = 0

    BA = 6

    BC = 4 

    5 + 5 + 5 + 7 + 6 + 0 + 6 + 4 = 32

    GABARITO A






  • Só chutando!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! errei feio e nem sabia o que eu tava fazendo. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pessoalmente, acho que nessas questões um pouco mais complexas, vale a pena desenhar o diagrama. O mais difícil aí é organizar as ideias, e nisso o diagrama ajuda bastante

  • Alguém poderia me explicar pq o resultado final é 13? Encontrei o valor BC:4.

  • Se a resposta é 4 o gabarito deve ser D, e não A como o site informa.

  • Estava igual um maluco fazendo e refazendo a questão porque o gabarito dá 13 e quando venho ler os comentários descubro que todos acharam 4 como eu. Esse gabarito deve estar errado. Não tem como ser 13.

  • Gabarito está errado. O correto é 4, letra D e não A.


  • silva F só não entendi pq vc pegou o 18 dos "altos" para achar o valor de X7, pode me ajudar?

  • Que bruxaria é essa: o resultado da maioria dando 4 [alternativa D], mas as estatísticas da questão marcam a A [13] como a mais respondida [e como resposta correta]?

    É o IBOPE participando do Qconcursos?

  • fiz tres vezes esta questao e deu 13 como resposta, por favor alguém poderia me explicar com mais clareza como fazer esta questão? Agradeço muitissimo

  • Alto  Com Barba Careca = 7

    Alto Sem Barba Careca = 0

    Alto Com Barba Cabelo = 6

    Alto Sem Barba Cabelo =  5


    Baixo Com Barba Careca = 4 

    Baixo Sem Barba Cabelo = 5

    Baixo Com Barba Careca = 5

    Baixo Sem Barba Cabelo = 0


    Obs: Um homem só pode ser alto ou baixo (32), careca ou com cabelo (32), Com barba ou sem (32)

    Alto = 18  Baixo = 14     (32)

    Barba = 22  Sem barba = 10  (32)

    Cabelo = 16  Careca = 16  (32)
  • 5+5+5+6+7= 28-32 =4

  • Pessoal, não entendi o porquê da intersecção ser igual a 4. `Por favor , alguém poderia me esclarecer? obrigada,

  • Por que não há vídeo explicativo do professor???

    Acredito que há pessoas (como eu) que têm mais dificuldade em RLM e precisam de vídeo explicativo!

  • Fiquei careca e barbado e não consegui responder! Um video é melhor!

  • passei 30m enrolado na questão até entender que:   Todos homens altos que são carecas, são também barbados ou AC => 0 

    depois disso só somar 5+7+6+x=22 x=4

  • Não entendi essa questão, pois de onde se tira o valor de intesecção 7????

  • Gab Letra A.

    Vídeo com a resolução corre lá!

    https://youtu.be/1qi_Hs8nLTI

  • Todo alto que é careca é barbado. Logo, a parte dos altos que são carecas mas não são barbados não existe, pois todos os altos carecas são barbados. É daí w tu tira a interseção
  • Realmente Gilberto Wrignt o vídeo é muito bom! Mil vezes melhor que a explicação do professor aqui nessa questão! 

  • Para resolver a questão, deve-se entender esta parte:

    Todos homens altos que são carecas, são também barbados.
    Logo, não PODE HAVER APENAS HOMENS ALTOS E CARECAS, POIS TODOS OS HOMENS QUE SÃO ALTOS E CARECAS TAMBÉM SÃO BARBADOS. Ao se realizar o diagrama deve-se colocar 0 na interseção entre altos e carecas. Depois, basta ir preenchendo o restante das interseções.  
  • A 'grande' sacada dessa é que a interseção APENAS altos e careca é ZERO. Daí o restante fica de boa de se fazer.

  • GABARITO LETRA A

     

    É só eu que não entende os comentários do prof. de matemática aqui do Qconcurso? 

     

     

    Ficou massa o seu vídeo Gilberto Wrignt, o Qconcurso bem que poderia lhe contratar para resolver 

    as questões em vídeos de RLM, já que estamos abandonados nesta disciplina. 

  • Acertei a questão, mas fico pensando o que tem na cabeça das bancas em colocar uma questão dessas? O candidato resolve meio mundo de questão e, a depender da prova, ainda tem a discursiva... Isso é querer maltratar mesmo viu. Se fosse no cespe, provavelmente eu usaria 3 opções: Deixaria em branco, chutava ou tentaria responder, caso ainda tivesse tempo, mas deixaria por último. 

  • muito boa a questão.

  • Qual a necessidade disso na prática? vai tomar banho FCC!

  • É o tipo de questão que precisaria de vídeo explicativo, e o professor fez somente aquela demonstraçãozinha.. tsc tsc

  • Excelente vídeo de explicação do Gilberto Wrignt!!! Parabéns pela iniciativa. Uma simples atitude que até hj o QC não entendeu que as explicações de raciocínio lógico e matemático são mais eficazes através de vídeos!!!!

  • Não é difícil não...o detalhe que faz matar a questão está em: Todos homens altos que são carecas, são também barbados. 

  • o dia todo estudando e vem uma questão dessas, dor de cabeça.

  • A = alto , B = barbado , C = careca

    32 homens 18 A ,22 B, 16 C

     

    A-B=6   18 - 6 = 12 A  , 22 - 6 = 16 B

    A = 5     12 - 5 = 7 A

    Todos os homens altos e carecas, são barbados.

    A-B-C= 7

    B = 5    16 - 5 = 11 B  11-7 = 4 B

    C = 5    16-5 = 11 C    11-7 = 4 C

    Barbado e careca

    B-C = 4

  • Vamos imaginar os conjuntos dos homens altos, barbados e carecas. Temos algo assim:

    - Homens altos e barbados que não são carecas são seis. 

    - todos homens altos que são carecas, são também barbados. Ou seja, não há homens altos e carecas mas que não são barbados:

    - Sabe-se que existem 5 homens que são altos e não são barbados nem carecas.

    - Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são altos nem carecas.

    - Sabe-se que existem 5 homens que são carecas e não são altos e nem barbados.

    Ou seja, temos o seguinte:

    - 18 são altos, 22 são barbados e 16 são carecas. Logo, o número de homens altos faltando na figura é: 18 – 5 – 6 – 0 = 7. Podemos representá-los na parte central do gráfico, que ainda não foi preenchida:

    Como temos 22 homens barbados, podemos dizer que a região vazia (homens barbados e carecas ao mesmo tempo, mas que não são altos) é formada por 22 – 6 – 7 – 5 = 4 elementos. Ficamos com o diagrama final:

    Note que, de fato, temos 7 + 4 + 5 + 0 = 16 carecas, como havia dito o enunciado. Como vemos no diagrama, o número de barbados que não são altos, mas são carecas é igual a 4.

    Resposta: A

  • Com todo respeito, extremamente fácil essa questão! Sabem como fiz? chutei kkkkkkkkkkkkkk

  • Prezados, um comentário que pode ajudar:

    "Para resolver a questão, deve-se entender esta parte:

    Todos homens altos que são carecas, são também barbados.

    Logo, não PODE HAVER APENAS HOMENS ALTOS E CARECAS, POIS TODOS OS HOMENS QUE SÃO ALTOS E CARECAS TAMBÉM SÃO BARBADOS. Ao se realizar o diagrama deve-se colocar 0 na interseção entre altos e carecas. Depois, basta ir preenchendo o restante das interseções."

    Ou seja, como não pode existir, no problema, altos e carecas, essa interseção será contada como 0 ou de forma única: A ∩ B = A ∩ B ∩ C

    Bons estudos.

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Pessoal, achei a resolução do exercício em vídeo. Bem simples, gostei!!!

    https://youtu.be/cFc1IMnfO8c?t=3219

  • O número é= altos e Barbados que não são caras + Caracas - Altos

    O número é= 6+16-18

    O número é= 22-18

    O número é= 4

    Espero ter ajudado, com esse pensamento sobre a questão. "Vá e vença"

  • A resolução em desenho:

    https://www.autodraw.com/share/L8MX54ICAQFF


ID
1517068
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência 11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56; 58; 61; 71; . . . a diferença entre o 35o termo e o 28o termo é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:B


    Soma= +2;+3;+10.......


  • Essa conta não tá batendo não hem....essa questão não foi anulada não !?!

  • Soma 2, 3 e 10 

    Exemplo      11+2=13      13+3=16     16+10= 26    e começa de novo 26+2=28    28+3= 31    31+10=41   


     11, 13 , 162628, 31, 41, 43, 46, 56

    58, 61, 71, 73, 76, 86, 88, 91, 101, 103

    106, 110, 118, 121, 131, 133, 136, 146,148

    151,161,163,166,176,178


    Subtraindo os termos 35o termo e o 28o


    178-146= 32
  • A diferença entre o termo 35 e o 28 é de 7. Portanto basta subtrair o oitavo termo ali pelo primeiro, no caso 43 por 11, que resulta em 32. Como a progressão dos termos é sempre a mesma (2, 3 e 10), a diferença entre o 35º e o 28º termo se manterá.

  • Igor, seu raciocínio é interessante, mas não funcionaria sempre. Observe que ao termo 28 foi somado 10, então, nele iniciamos uma nova sequência. Se a questão tivesse pedido a diferença entre o 36º e o 29º, teria que fazer a analogia do 9º para o 2º termo, 46 - 13 = 33, seria outro resultado.

    Pra quem quiser simplificar um pouco e não ficar somando 2, 3 e 10 a cada termo, basta observar que a diferença é de 15 entre os termos 1, 4, 7, ... 25, 28, 31 e 34. Do 28º ao 34º temos 15 + 15, para o 35º, +2.

    Bons estudos, Elton

  • basta olhar para as sequencias formadas pelos digitos separados e seguir sem precisar fazer conta, ou seja:

    sequencia do primeiro digito dos numeros:

    1   1    1      2  2      3        4  4   4    5 5   6      7  7  7     8 8    9  ....

    sequencia do segundo digito dos numeros:

    1   3    6       6 8      1        1  3    6   6 8   1      1 3  6      6 8    1.... 

    depois que chegarmos no 35º numero basta juntar os números das duas sequências

    35º =  178

    28º  = 146  

                32



  • Achei mais simples pegar a diferença do primeiro termo (11) e o quarto termo (26) que dá sempre 15 e se mantém constante como PA e equivale a 3 passos atalhados até chegar no 34 termo que é 171. Daí é só reiniciar a contagem normal que é + 2: 173.

    Portanto, seguindo essa lógica, temos: 11,26,41,56,66,81,96,111,126,141(é o termo 28),156,171(termo 34)...

  • Percebendo que há uma constante...

    diferença entre 35 e 28 = 7 posições

    .................................1,2,3,4,5,6,7 respectivamente:

    a diferença entre: 11,13,16,26,28,31,41,43

    será de: ((2+3+10) *2 )+2 ) = 32


  • Veja o padrão: (11; 13; 16; 26; 28; 31;) (41; 43; 46; 56; 58; 61;) (71;...


    Se continuar: (11; 13; 16; 26; 28; 31;) (41; 43; 46; 56; 58; 61;) (71; 73; 76; 86; 88; 91)...


    Então eu quebrei a sequência em linhas:

     

      11      13    16      26     28     31 
      41      43    46      56     58     61 
      71      73    76      86     88     91 
    101    103   106     116   118   121 
    131    133   136   146   148   151 
    161   1 63   166   176   178   181 


    Olhando as colunas fica mais fácil de perceber como os números estão evoluindo e descobrir quais são os números das posições 28 e 35.

    178 - 146 = 32


    NO PAIN, NO GAIN.

  • Como fazer isso com a fórmula da PA?

  • Paola Rossini, segue:


    Trata-se de uma PA de razão 15.

    Sequência do exercício - 11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56; 58; 61; 71;....

    Para achar a razão 15:

    13 - 11 = 2

    16 - 13 = 3

    26 - 16 = 10

    2 + 3 + 10 = 15

    Faça a subtração dos demais termos da sequência para confirmar.  

    Nova sequência da PA - 11; 26; 41; 56; 71; ....

    Sequência anterior - 11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56; 58; 61; 71;....

    Nova sequência - 11; 26; 41; 56; 71

    Reparem:

    - pegamos o a1=11

    - a cada 3 números temos o novo elemento da nova PA.

    Isto é importante para descobrir qual é o elemento da nova PA correspondente ao 28° elemento da PA anterior.

    28 - a1 = 27 

    27 / 3 = 9

    a1 + 9 elementos = a10

    Então para descobrirmos o 28° elemento da PA anterior devemos calcular o 10° termo da PA nova.

    an = a1 + (n-1). r 

    a10 = 11 + (10-1). 15 

    a10 = 146

    Descobrindo o elemento da PA nova correspondente ao 35° elemento da PA anterior

    35 - a1 = 34 (não é divisível por 3) -----> o mais próximo é o 33

    33 / 3 = 11

    a1 + 11 elementos = a12

    a12 = 11 + (12 - 1). 15

    a12 = 176

    Somamos 2 a 176 (deixamos um elemento quando pegamos o número 33 e não o 34). Temos o 35° elemento da PA = 178

    Por fim -----> 178 - 146 = 32


  • Meu raciocínio foi o seguinte, os números são acrescidos sempre de +2, +3, +10, +2, +3, +10 e assim por diante. Entre o número 35º e o 28º existem 7 posições. (35 - 28 = 7)

    Então temos 3 hipóteses em que precisaríamos somar os incrementos, para as 7 posições:

    - Iniciando pelo "+2" -->   2 + 3 + 10 + 2 + 3 + 10 + 2 = 32 (caso após o 28º devêssemos somar 2)

    - Iniciando pelo "+3"  -->   3  + 10 + 2 + 3 + 10 + 2 +  3  = 33 (caso após o 28º devêssemos somar 3)

    - Iniciando pelo "+10"  -->  10 + 2 + 3 + 10 + 2 +  3 + 10 = 40 (caso após o 28º devêssemos somar 10)

    Ou seja, 32 alternativa B, por eliminação das demais hipóteses. 



    Obs.: Se os valores 33 ou 40 estivessem entre as demais alternativas da questão, esta solução não serviria, neste caso precisaria descobrir qual o incremento correto da 28º posição de qualquer forma (na mão, ou pela fórmula de progressão).

  • Vou repetir a explicação do colega Pedro Henrique, da questão Q504662, pois é simplesmente fantástica. 

     

    Monte a matriz conforme a sequencia que nos interessa:

    11  13  16

    26  28  31

    41  43  46

     

    Cada linha possui 3 termos, então:

    35/3 = 11 e resto 2. Ou seja 2ª posição.

    28/3 = 9 e resto 1. Ou seja, 1ª posição.

    Intervalo entre linhas: duas

     

    Basta pegar quaisquer termos nas posições, respeitando o intervalo de linhas que teremos a resposta.

     

    No exemplo: 43 - 11 = 32.

     

    Tempo de execução foi inferior a 3 min!

  • Passei 1 min tentando achar qual o caminho de responder, aí pensei, dane-se! continuei a sequencia +2 +3 +10 até o 35º rsrs

  • Essa sequência consiste em grupos de 3 números: 

    11, 13, 16, 26, 28, 31,...

    SEQ 1: 11, 26, 41, 56... (r = 15)

    SEQ 2: 13, 28, 43, 58... (r = 15)

    SEQ 3: 16, 31, 46, 61... (r = 15)


    35/3 --> 11 com resto igual a 2. Ou seja, 11º termo da sequência 2.

    a11 = a1 + (11 - 1)*r ---> 13 + 10*15 ---> 163

    28/3 ---> 9 com resto igual a 1. Ou seja, 9º termo da sequência 1.

    a9 = a1 + (9 - 1)*r ---> 11 + 8*15 ---> 131

    163 - 131 = 32 (GAB)

  • Os números seguem uma sequência de evolução e repetição (11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56; 58; 61; 71)

    A cada intervalo de três é acrescido o seguinte: 2, 3 e 10.

    Perceba o seguinte: 11 + 2 = 13 - 13 + 3 = 16 e 16 + 10 = 26

    E assim se repete por toda a sequencia, sempre somando 2,3 e 10.

    Dessa forma a cada sequência de três número há um acréscimo de 15 unidades.

    Então vamos fazer assim:

    Dividimos os termos buscados (35° termo e o 28° termo ) por três, e, em seguida, multiplicamos por 15.

    35 / 3 = 11 (sobra 2) ⇔ 11 * 15 = 165

    28 / 3 = 9 (sobra 1) ⇔ 9 * 15 = 135

    No 35° termo dividido por três houve uma sobra de dois elementos, então vamos pegar a sequência inicial, dada na questão, e somar o resultado da multiplicação (11 * 15 = 165) pelo valor do segundo termo (11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56) ⇔ 165 13 178

    Agora vamos repetir o mesmo raciocínio para o termo 28°.

    Como houve a sobra de 1 unidade pegaremos o primeiro termo da sequencia, (11; 13; 16; 26; 28; 31; 41; 43; 46; 56) ⇔ 135 11 146

    A pergunta é: Qual a diferença entre esses dois termos, então teremos: 178 - 146 = 32.

  • Melhor maneira de resolver esse tipo de questão é pelo BIZU do CARIMBO.

    DIVIDIMOS EM CARIMBOS com colunas e linhas.

    .......1...2...3

    a1 11 13 16

    a2 26 28 31

    a3 41 43 46

    a4 56 58 61

    a5 71...... . .

    OBSERVAMOS r = 15

    COMO O CARIMBO TEM 3 COLUNAS, DIVIDIMOS O TERMO POR ESSE NÚMERO.

    PARA O 28º TERMO.

    28/3 = 9,33 = 9 X 3 = 27 E RESTO 1, COM 9,33 ARREDONDAMOS PARA CIMA, ASSIM O TERMO 28º EQUIVALE AO: 10º DA PRIMEIRA COLUNA, VALOR DO RESTO DA DIVISÃO = 1

    pela aplicação da forma da P.A = an = a1 + (n-1).r = a10 = 11 + (10-1).15 = a10 = 146

    PARA O 35º TERMO.

    35/3 = 11,66 = 11 X 3 = 33 E RESTO 2, COM 11,66 ARREDONDAMOS PARA CIMA, ASSIM O TERMO 35º EQUIVALE AO: 12º DA SEGUNDA COLUNA, VALOR DO RESTO DA DIVISÃO = 2

    pela aplicação da forma da P.A = an = a1 + (n-1).r = a12 = 13 + (12-1).15 = a12 = 178

    A DIFERENÇA = 178 - 146 = 32


ID
1517071
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um preço cai 20%. Esse preço novo sofre um aumento de 40% e assim ele torna-se, em relação ao preço inicial antes da queda,

Alternativas
Comentários
  • Se atribuir um valor fica mais simples ainda.

    Supondo 100.

    100-20%=80.

    80+40%=112.

    112 em relação a 100 = 12% a mais.


    GABARITO "D".

  • 100 = Valor do produto (escolhi este para ficar mais fácil)

    0,80 = 100 - 0,20 (desconto)

    1,4 = 100 + 0,40 (aumento)

    100 X 0,8 X 1,4 = 112,00

    100 - 112 = 12 (12% a mais)


  • 100 x 0.8 x 1,4 = 112

    100 - 112 = 12% a mais

  • Se a pessoa somente trabalhar com a porcentagem, ela erra, tem-se que trabalhar com numeros ficticios, ou correrá o risco de colocar 120%, "logo" 20%.

    È uma questão que não se pode fazer correndo.

  • muito fácil, nem pra aparecer uma dessa na minha prova rsrs


  • valor 100 - 20% = 80 // 80 + 40% =112 aumento de 12% do valor  original.


ID
1517074
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa precisa encher de água 14 tanques de igual volume. A empresa executará esse trabalho em duas ocasiões. Na primeira ocasião 7 torneiras, com a mesma vazão de água, enchem 8 desses tanques em 4 horas e 30 minutos. Na segunda ocasião, 6 dessas 7 torneiras apresentam vazão 1/3 a menos do que na primeira ocasião e uma delas a mesma vazão anterior.

O tempo gasto para que essas 7 torneiras encham os últimos 6 tanques é igual a

Alternativas
Comentários
  • Como 6 torneiras têm 1/3 a menos da vazão, podemos considerar que as seis torneiras possuem 2/3 da vazão "normal". Somando tais vazões (2/3 + 2/3 + 2/3 + 2/3+ 2/3+ 2/3), teremos o equivalente à vazão de 4 torneiras "normais". Portanto, na verdade, as seis torneiras equivalem a quatro! Lembrando que uma delas apresenta a mesma vazão anterior, então temos 5 torneiras na segunda ocasião. Com essa informação, podemos aplicar regra de três composta:

    4,5 H - 7 torneiras - 8 tanques

       X    - 5 torneiras - 6 tanques

    4,5/x = 5/7 x 8/6

    20x = 94,5

    x = 4,725H

    0,725 x 60 = 43,5 minutos

    0,5 x 60 = 30 segundos


  • Atribuindo 9 para a vazão de cada torneira, primeira ocasião: 7 torneiras = 63(7x 9(vazão));                                                                   Na segunda ocasião temos vazão de 2/3 x 9 = 6 ; seis torneiras com vazão 6 ( 6x6=36) e uma torneira com vazão 9, total de 36+9=45   . E considerando o tempo em minutos ( 4h30min = 270min ).

    Regra de Três Composta:                                                                                                                                                                                      

            Vazão                  Tanque                Tempo(minutos)                                                                                                                                      1:      63                          8                                 270                                                                                                                                                2:      45                          6                                   x

    270/x = 8/6 .45/63 

    X= 283minutos = 4h43min30s                                                                                                     

  • Questão relativamente tranquila para a maioria dos concurseiros, mas eu sempre me confundo no cálculo das questões envolvendo torneiras.

    Portanto, cheguei às seguintes conclusões na resolução desse tipo de questão:

    1.ª) O sinal de igual (=) fica do lado da incógnita (x);

    2.ª) Quando for analisar se a relação é direta ou inversamente proporcional, tenha como referência o lado da incógnita;

    3.ª) A operação do outro lado da incógnita é de multiplicação, e não de adição.

    Por gentileza, me corrijam se eu estiver errado, pois tenho grandes dificuldades em matemática.

    Acreditem! eu sempre me enrolo nesses três pontos.
  • Cainho Viegas, 

    Tb me confundo pra saber se é inversamente ou diretamente proporcional. No caso dessa questão, parece que quanto mais tempo menos torneiras precisam ser usadas e mais tanques serão enchidos. Assim, há inversão da fração correspondente às torneiras. Alguém pode confirmar se é isso mesmo?

  • Supomos que a torneira (A) obtenha a maior vazão e a torneira (B) tenha a menor vazão. Sendo assim, A possui uma vazão de 100%, enquanto que a torneira B possui 1/3 a menos do que a torneira A, matematicamente temos:

    A = 100% = 1
    B = A - 1/3(100%) = A - 1/3(1) = A - 1/3


    Agora, basta aplicar uma regra de três composta ao problema, como abaixo:


    Assim:


    Resolvendo:



    Sabemos que 4 horas e 30 minutos = 270 minutos, assim:

    283,5 - 270 = 13,5 minutos, ou 13 minutos e 30 segundos, somando:

       4 horas 30 min 00 seg 
    + 0 horas 13 min 30 seg
    -----------------------------------
       4 horas 43 min 30 seg


    Resposta: Alternativa D.
  • Para quem, assim como eu, se atrapalha com regra de três composta:

    http://www.somatematica.com.br/fundam/regra3c.php

  • Prezado Elionaldo, por que vc atribuiu o número 9 para a vazão?

    Grato
  • Sobre a relação entre as grandezas:

    Incógnita está no tempo

    Tanque x tempo = quanto menos tanques, menos tempo para enchê-los. Diretamente proporcional.
    Torneiras x tempo = quanto mais torneiras estiverem funcionando, menos tempo para encher os tanques. Inversamente Proporcional
  • Ricardo Silva!
    A questão fala que todas as torneiras têm a mesma vazão.

    Adotei o 9 pra facilitar a operação de divisão com a fração 1/3.
    Mas poderia ser ( 1, 2, 3, 4 , ...), como vou dividir por 1/3 aconselho usar um número que seja divisível por ele, no caso pra facilitar a divisão ( 3,6,9,12,15,...).
    Mas poderia ser qualquer valor, desde que diferente de zero.

  • Considerando que 6 torneiras apresentam vazão 1/3 a menos eu multipliquei 6 * 2/3 = 4, ou seja estas 6 torneiras equivalem a 4 com vazão "normal".

    Dessa forma, a regra de 3 ficou assim:

    Torneiras Tanques Tempo (min)

          7              8              270

          5              6               X

     

    Aprendi com o ótimo professor Josemar Alves dos Santos que:

    "A que tem X você não mexe, as outras que se virem."

    E observando a relação entre as grandezas, conforme o comentário da colega Laís FSS temos:

    270/X = 5/7 * 8/6

    270/X = 40/42

    40X = 42 * 270

    40X = 11340

         X= 283,5

     

    Depois é só transformar este valor em horas. O professor Vinícius Werneck apresenta o seguinte raciocínio:

    Sabemos que 4 horas e 30 minutos = 270 minutos, assim:

    283,5 - 270 = 13,5 minutos, ou 13 minutos e 30 segundos, somando:

      4 horas 30 min 00 seg

    + 0 horas 13 min 30 seg

    -----------------------------------

    4 horas 43 min 30 seg

  • Putsssss!!!

    Valeu Laís FSS, bem lembrado: A relação inversa ou direta entre as grandezas deve ser analisada em relação àquela que possui a íncognita, logo:

     

    AUMENTANDO-SE o número de HORAS, AUMENTA-SE o número deTANQUES, para o MESMO NÚMERO deTORNEIRAS.

    AUMENTANDO-SE o número de HORAS, DIMINUI-SE o número de TORNEIRAS, para o MESMO NÚMERO de TANQUES.

     

     

  • Alguém pode explicar nessa parte do cálculo do Devanir santos "6 * 2/3" porque foi mutiplicado por 2/3? não entendi.

     

    Obrigado!

  • Definitivamente, leio e releio os comentários e não aprendo essa questão das torneiras. :(

  • Uma empresa precisa encher de água 14 tanques de igual volume. A empresa executará esse trabalho em duas ocasiões. Na primeira ocasião 7 torneiras, com a mesma vazão de água, enchem 8 desses tanques em 4 horas e 30 minutos. Na segunda ocasião, 6 dessas 7 torneiras apresentam vazão 1/3 a menos do que na primeira ocasião e uma delas a mesma vazão anterior. 

    O tempo gasto para que essas 7 torneiras encham os últimos 6 tanques é igual a...

     

    1) Na 1ª situação temos:

    torneiras = 7

    hora = 4h e 30 minutos = 270 minutos (4x60 +30=270)

    tanque= 8

    2) Na 2ª situação temos:

    torneiras:

    6 dessas 7 torneiras apresentam vazão 1/3 a menos do que na primeira ocasião 

    LOGO: 1 torneira tem vazão de 3/3 = 1

    6 apresentam vazão 1/3 a menos, ou seja, 3/3 - 1/3 = 2/3

    Assim: 6(2/3) = 12/3 = 4

    e uma delas a mesma vazão anterior. Ou seja, uma torneira tem vazão na razão 3/3 = 1

    TOTAL das torneiras na 2ª situação: 4+1 = 5

    hora: x

    tanque: 6

    ASSIM, TEMOS TODOS OS VALORES DA PROPORÇÃO COMPOSTA. COMO PROCEDER?

    1) Pergunta para o sujeito o que ele está fazendo: Ei cara,  o que você tá fazendo? Enchendo TANQUE. Logo, O TANQUE é a consequência e, por isso, deve ser isolado.... 

     

       TORNEIRA       HORA                     ------------------- TANQUE

       7                      270 MINUTOS                                      8

      5                             X                                                      6

    Na proposição composta você deve pegar os valores da esquerda que estão em cima e ao passar para a direita (consequência- tanque) descer: 7x270x6 = 11340

    E vice versa: pegar os valores da esquerda que estão embaixo e, ao passar para a direita (consequência -tanque) subir: 5. X . 8 = 40x

    40x= 11340

    x= 283,5 (lembrando que o número após a vírgula pode ser multiplicado por 6, assim: 5x6= 30 segundos)

    283/60= 4h e 43minutos

    GABARITO LETRA D.

  • Considerando na segunda etapa que 6 torneiras apresentam vazão 1/3 "A MENOS", na realidade elas não apresentam um 1/3 das primeiras, mas 1-1/3 (a menos) = ou seja possuem vazão de 2/3 das primeiras, agora é só multiplicar por 6 * 2/3 = 4, equivalem a 4 com vazão "normal" e mais 01, total 05 torneiras iguais as primeiras.

    Dessa forma, a regra de 3 ficou assim:

    Torneiras Tanques Tempo (min)

         7             8             270

         5             6      ........ X

    Pelo Bizu de multiplicar por linha com inversão do fator de produção, que nesse caso são os tanques. (observe, esse bizu só serve com até 03 grandezas, mas ajuda pra não perder tempo perguntando quais são as grandezas diretas e inversamente proporcionais)

    7 x 6 x 270 = 5 x 8 x X

    11340 = 40.X

    X = 1340/40

    X = 283,5 minutos = 283,5/60 = 4 horas mais uma fração de 0,725 = 60 x 0,725 = 43 minutos, mais fração de 0,5 = 60 x 0,5 = 30 segundos, total 4 horas, 43 minutos e 30 segundos.

  • Engraçado é ver a mudança de posicionamento do CESPE em questões semelhantes

    Q31555

    A coação física irresistível afasta a tipicidade, excluindo o crime. CERTO

    Ué, o que se excluiria não seria a conduta?

  • A conduta está contida no fato típico, se não tem conduta, não haverá crime.

    Fato Típico : CONDUTA, NEXO CAUSAL, TIPICIDADE e RESULTADO.

    Na verdade, a questão que você trouxe, coaduna com o entendimento adotado pela banca.

    Bons papiros.


ID
1517077
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Excetuando-se o 1, sabe-se que o menor divisor positivo de cada um de três números naturais diferentes são, respectivamente, 7; 3 e 11. Excetuando-se o próprio número, sabe-se que o maior divisor de cada um dos três números naturais já citados são, respectivamente, 11; 17 e 13. A soma desses três números naturais é igual a

Alternativas
Comentários
  • Não sei se o meu raciocínio está certo, mas o que fiz foi multiplicar o número de menor divisor pelo de maior divisor respectivamente: 

    7x11=77

    3x17=51

    11x13=143

    Depois somei 77+51+143=271, alternativa C.

  • O Raciocínio da Juliana (abaixo) está correto, por causa da seguinte lógica:
    Seguindo o comando da questão, podemos usar ao menos dois número para testá-los. Vamos usar o 10 e o 18.
    1º Comando: colocar no divisor o seu maior número, não podendo ser ele mesmo.
    Fazendo com 10: 10/5 = 2 (resultado)
    Fazendo com 18 18/9 = 2 (resultado)
    2º colocar no seu divisor o seu menor número, não podendo ser 1 (um):
    10/2 = 5 (resultado)
    18/2 = 9 (resultado)

    A lógica consiste em multiplicar os divisores em ambas as condições, no menor e no maior divisores. Sempre que você testar, dará o resultado do dividendo, ou seja, quem nós procuramos.
    9x2 = 18 (é a multiplicação do menor e maior divisor)
    5x2 = 10 (repete)
    Portanto:
    7x11 = 77  ; 3x17 = 51 ; 11x13 =  271

  • Para atender a condição estabelecida, é necessário encontrar o mínimo múltiplo comum (MMC). Como trata de números primos, basta achar o produto entre eles: 

    7x11 = 77

    3x17 = 51

    11x13 = 143

    Agora, veja um exemplo envolvendo números que não são primos entre si como fica claro:

    menor divisor = 4; maior divisor = 6

    múltiplos de 4 (4, 8, 12, 16, 20, 24 ...)

    múltiplos de 6 (6, 12, 18, 24 ...) 

    Portanto, o número procurado é o 12.

    Por uma questão de didática demonstrei alguns múltiplos de 4 e 6, porém basta decompô-los em números primos para encontrar o MMC.


  • Não entendi a lógica, acertei depois de muitas tentativas ou quase uma hora.

  • Multiplicando o número de menor divisor pelo de maior divisor temos: 
    7 x 11 = 77
    3 x 17 = 51
    11 x 13 = 143

    Somando-se os resultados: 77 + 51 + 143 = 271


    Resposta: Alternativa C.
  • Sem dúvida a maneira utilizada pela Juliana L. para resolver a questão foi a mais inteligente, porém eu não tive a mesma percepção inicialmente, então fiz três linhas, cada qual inciando com seu menor divisor, ou seja:

    7, 14, 21, 28, 35...77, 84.. (devendo encontrar um número divisível por 11)
    3, 6, 9, 12, 15...45, 48, 51..(devendo encontrar um número divisível por 17)
    11, 22, 33, 44...132, 143, 154... (devendo encontrar um número divisível por 13)
    Então encontrei os divisores e depois somei, chegando ao gabarito. Muito mais demorado e trabalhoso, mas para quem não tem o raciocínio matemático apurado, como eu, também resolve.
  • Jefferson, o menor divisor de 12 não é 4, é 2. Esse seu exemplo não ajuda muito.
    Melhor seguir a lógica da ADRIANA.


ID
1517080
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um atleta sobe uma rampa sempre em exatos 3 minutos e 28 segundos. Esse atleta desce essa rampa sempre em exatos 2 minutos e 43 segundos. Em um dia, esse atleta subiu a rampa 5 vezes e a desceu 4 vezes. A diferença entre o tempo total gasto com as 5 subidas e o tempo total gasto com as 4 descidas é de

Alternativas
Comentários
  • A diferença entre uma subida é uma descida é de 45 segundos. Então temos 4 vezes esta diferença, que dá 3 minutos. Agora é  só  somar ao tempo de uma subida.


    GABARITO "A".

  • Achei melhor essa explicação de um usuário do aprovaconcursos:

    subida - 60 seg X 3 = 180 seg; 180 seg + 28 seg = 208 seg

    descida - 60 seg X 2 = 120 seg; 120 seg + 43 seg = 163 seg

    5 subidas = 1.040 seg

    4 descidas = 652 seg

    pega os 1.040 e diminui os 652, dá 388; estes 388 divide por 60 seg e dá 6 min e o resto dá 28, que são os segundos.

  • Bom eu consegui achar a resposta de uma outra maneira.

    Ele subiu uma rampa 5X e Desceu 4X, até aí tudo certo basta multiplicarmos e obteremos os resultados.

    (3min e 28s).5 = 15min e 140s, lembrando que 140s é = 2min e 20s totalizando 17min e 20s.

    (2min e 43s).4 = 8min e 172s, lembranquo que 172s é = 2min e 52s totalizando 10min e 52s.

    A pegadinha, zica, ou seja lá como queira chamar foi subtrair 17min e 20s de 10min e 52s.

    Como calcular isso:

    1 - Transformando tudo em segundo ou;

    2 - Subtraindo normalmente.

    Eu vou fazer pelo modo 2, pois o Danniel Esteves já fez esse trabalho.

    Como 20s é menor que 52s você deve pegar emprestado 1min de 17min e somar aos 20s, lembrando que 1min = 60s. Assim teremos 16min e 80s. Agora ficou fácil basta fazer a conta (16min e 80s) - (10min e 52s) = 6min e 28s.

    Alternativa "D"

  • Outra forma de fazer é transformar tudo em segundos: 3,28 min = 1040" e 2,43 min = 652"  subtraindo você vai achar 388" que corresponde a 6 minutos e 28 segundos.

  • 3,28*5 = 16,40 //  2,43*4 = 9,72 em tempo fica (10,12) // 16,40 - 10,12 = 6,28 ALTERNATIVA D

  • 3 28" aprox = 3,50 x 5 = 17,5 min      2 43" aprox = 2,75 x 4 =  11,00 min
    17,5 - 11,00 = aproximadamente 6,5 min = 6:30" , a unica resposta perto disso é a "D"
  • atleta sobe a rampa em 3' 28" (5) isso será  208 segundos vezes 5 = 1040 segundos

    atleta desce a rampa em 2' 43" (4) isso será 163 segundos vezes 4 = 652 segundos

    a diferença é :  1040 - 652 = 388 segundos

    transformados em minutos : 388/60 = 6' 28" letra d.

  • Pessoal, segui o mesmo raciocício da maioria:

    Sobe Rampa: 3 m e 28 s -> 180 + 28 = 208 x 5 = 1040 

    Desce Rampa: 2 m e 43 s -> 120 + 43 = 163 x 4 = 652

    Subtrai os resultados

    1040 - 652 = 388 s

    Transformando para minutos - se eu dividor 388 / 60 = 6 m e 46 segundos.  Não entendi pq deu esse resultado se eu dividir, Alguem poderia me explicar. 

    Porém, se eu ir subtraindo 388 - 60 - 60 - 60 - 60 - 60 - 60 = 6 min e 28 segundo. 

     

     

     

     

  • Flavia Facioni, na divisão de 388/60 quando se chega no resto 28 vc jah n divide mais, por ser um numero menor que 60.

    Dividindo 388/60 resultado 6 (6 min) e resta 28, esses 28 sao os segundos.

    Na sua divisao 388/60 vc foi ate o final dando 6,46, ai vc teria q fazer regra de tres

    -> 1min ----- 60 segundos

    ->0,46--------x segundos

    x=27,6 segundos

     N aconselho fazer assim, pq n tem precisão, jah que concurso requer agilidade

     

    Resposta: 6 min e 28 segundos

     

  • RESOLUÇÃO:

    O tempo gasto a mais em uma subida é de 28 + 17 = 45 segundos, em relação ao tempo gasto em uma descida. Portanto, o tempo gasto a mais em quatro subidas, em relação a quatro descidas, é de 4x45 = 180 segundos = 3 minutos. Além disso, devemos somar mais o tempo da quinta subida (3min. 28s). Assim, o tempo gasto a mais com as subidas foi de 6 minutos e 28 segundos.

    Resposta: D


ID
1517083
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação: Se os impostos sobem, então o consumo cai e a inadimplência aumenta. Uma afirmação que corresponde à negação lógica dessa afirmação é

Alternativas
Comentários
  • Enunciado:   p -> q ^ r

    Negação: ~ ( p -> q ^ r)

    Resposta:  p ^ ~q v r

    Ou seja: ao negar a condicional, a primeira proposição permanece inalterada e o conectivo -> "vira" o conectivo "e" ( ^ ), enquanto nega-se a segunda proposição. O conectivo "e" ( ^ ) na negação "transforma-se" no conectivo "ou" ( v ) 


  • Letícia, vc esqueceu de negar o r também (... ou a indadimplência NÃO aumenta.)

  • "E" ; Re-Nega

    Conectivo "e", REpete a primeira e NEGA a segunda

  • Eu gosto da regra do Mané.


    Negação do condicional:
    MAntém a 1.ª E ga a 2.ª.
  • O item A faz referência a equivalência lógica da preposição. Então, numa condicional (P -> Q) temos o seguinte:

    Negação = P ^ (~Q) - mantém a 1º E nega a 2º

    Equivalência = 1. caso: ~Q -> ~P (inverte, nega a 2º, mantém o conectivo, nega a 1º)

                               2. caso: ~P v Q (nega a 1º OU mantém a 2º)


ID
1517086
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de analistas de uma empresa está para o número total de funcionários dessa mesma empresa assim como 5 está para 14. O número de técnicos dessa empresa está para o número de analistas assim como 9 está para 7. O número de analistas com mais de 30 anos está para o total de analistas assim como 4 está para 5. Ao todo, nessa empresa, trabalham 45 técnicos. A porcentagem, em relação ao total dos funcionários da empresa, dos analistas com 30 anos ou menos é, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  •  A ( Analistas )

    A1 ( maiores de 30 anos )

    A2 ( menores ou igual a 30 anos)

    tc ( técnicos ) =  45

    tf ( total de funcionários ) 


    tc/A = 9/7   então 45/A = 9/7  >>> A = 35 Analistas

    A1/A = 4/5 então A1/35 = 4/5  >>> A1 = 28 Maiores de 30 anos

    Sabemos que existem 35 Analistas e 28 maiores de 30... então restam 7 menores ou igual a 30 anos. ( A2 = 7 )


    No início diz: A/tf = 5/14

    35/tf = 5/14 >>>> tf = 98 funcionários.


    E pra finalizar a porcentagem dos menores ou igual a 30 anos SERÁ:

    A2/tf = 7,1%



  • Gabarito C.

    Relação:      técnicos (9)    -------   analista(7)

    Se o total de técnico = 45, então de analista será = 35

    45 : 9 = 5 (imagine 5 grupos de técnicos contendo 9 pessoas em cada grupo, e no de analista a mesma coisa 5 grupos com 7 pessoas cada, vai dar 35 no total)

    Relação:      Analistas (5) --------   Nº total de funcionários da empresa (14)

    Mesmo esquema de raciocínio, para cada grupo de 5 analista tem  um de 14 funcionários. Vão ser 7 grupos no total, pois já sabemos o total de analistas (35), então 7 x 14 = 98.

    Total de analistas = 35 e  total de funcionários = 98

    Relação:       Analistas >30 anos (4) ----------   total de analistas (5)

    Imagine que para cada 5 analistas temos 4 (> 30), e consequentemente, 1 ( < ou = a 30), o que vai dar 28 com mais de 30 e 7 com menos ou igual a 30.

    Relação:  Total de funcionários (98) ----------- analistas < ou = 30 (7)

    Obs: a questão pede em % (7 corresponde a aproximadamente 7% de 98).


        

  • Nº de técnicos = 45

    O número de técnicos dessa empresa está para o número de analistas assim como 9 está para 7

    A = analista

    45/A = 9/7

    9A = 45 * 7

    A = 45 * 7/9

    A = 35

    O número de analistas de uma empresa está para o número total de funcionários dessa mesma empresa assim como 5 está para 14

    T= total de funcionários

    A = 35

    35/T = 5/14

    5T = 35 * 14

    T = 35 * 14/5

    T = 98

    O número de analistas com mais de 30 anos está para o total de analistas assim como 4 está para 5

    A+ = analistas com mais de 30

    A - = analistas com menos de 30 anos

    A+/35 = 4/5

    5A+ = 35 * 4

    A+ = 35 * 4/5

    A+ = 28

    A- = 7

    Resumindo, são 45 técnicos, 35 analistas onde 7 têm menos de 30 anos, logo

    A porcentagem, em relação ao total total dos funcionários da empresa, dos analistas com 30 anos ou menos é

    7/98 = 0,071 ou 7%

  • Na primeira conta errei em não usar a relação de num analistas com total de func (5/14)

    pois presumia que técnicos + analistas = total fun -> 35+45= 80 !!! ERRADO , pode ter outros tipos de funcionários na empresa. Se a FCC te deu os dados, use-os, dificilmente vi questões que não me utilizei de todas as informações do enunciado.

  • trabalhosa mas tranquila

  • 5 de 14 são analistas

    de cada 5 analistas , 4 tem mais de 30 anos.

    logo  1/14 da empresa são analistas com menos de 30 anos.

  • Gente para que tanta conta se...

    5/14 sao analistas

    destes 1 em 5 têm menos de 30 anos

     

    logo 5/14* 1/5 = 5/70 = 7%

  • O número de analistas de uma empresa está para o número total de funcionários dessa mesma empresa assim como 5 está para 14:

    Analistas / Funcionários = 5 / 14

    Analistas = 5xFuncionários/14

    O número de técnicos dessa empresa está para o número de analistas assim como 9 está para 7:

    Técnicos / Analistas = 9 / 7

    Ao todo, nessa empresa, trabalham 45 técnicos. Logo,

    45 / Analistas = 9 / 7

    45 = 9xAnalistas / 7

    45x7 = 9xAnalistas

    45x7/9 = Analistas

    5x7 = Analistas

    35 = Analistas

    Lembrando que:

                   Analistas = 5xFuncionários/14

    35 = 5xFuncionários/14

    35/5 = Funcionários/14

    7 = Funcionários/14

    7x14 = Funcionários

    98 = Funcionários

    O número de analistas com mais de 30 anos está para o total de analistas assim como 4 está para 5:

    Analistas com mais de trinta / Analistas = 4 / 5

    Analistas com mais de trinta / 35 = 4 / 5

    Analistas com mais de trinta = 35x4 / 5

    Analistas com mais de trinta = 7x4

    Analistas com mais de trinta = 28

    Logo, os analistas com 30 anos ou menos são 35 – 28 = 7.            

    A porcentagem, em relação ao total dos funcionários da empresa, dos analistas com 30 anos ou menos é, aproximadamente:

    P = analistas com trinta ou menos / funcionários

    P = 7 / 98

    P = 1 / 14

    P = 0,071

    P = 7,1%

    Resposta: C

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/DjDTPAX5DQo

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1517089
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as expressões numéricas, abaixo.

           A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32        e           B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243

O valor, aproximado, da soma entre A e B é

Alternativas
Comentários
  • Eu resolvi pelo metodo de dividir cada termo depois somar A e B meu valor deu 1,46212 aprox; 1,5 gab E

    ALGUEM FEZ POR OUTRO MÉTODO??


    PARA QUEM TEM DIFICULDADE EM FAZER DIVISOES NA "MAO" INDICO ESSE VIDEO MUITO BOM!! EXPLICA COM MUITA CALMA IMPOSSIVEL NAO APRENDER

    https://www.youtube.com/watch?v=0baPGQSJ9QE&feature=iv&src_vid=kOyBCI76PgE&annotation_id=annotation_418868

  • A soma do A= 31/32= aproximadamente 0,9

    A soma do B= 121/143= aproximadamente 0,5

    portanto A + B = 1,4

    A alternativa mais próxima de 1,4 é 1,5, portanto alternativa e.

  • Fiz da seguinte maneira (para simplificar os cálculos)

    Multiplica A pelo seu maior denominador:

    (1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32) * 32

    = 32/2 + 32/4 + 32/8 + 32/16 + 32/32

    = 16 + 8 + 4 + 2 + 1 = 31

    Desfazendo a multiplicação que fizemos no início, ficamos com A = 31/32

    Fazemos a mesma coisa com B, multiplicando-o pelo seu maior denominador:

    (1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243) * 243

    = 243/3 + 243/9 + 243/27 + 243/81 + 243/243

    = 81 + 27 + 9 + 3 + 1 = 121

    Desfazendo a multiplicação que fizemos no início, ficamos com B = 121/243

    Percebam que A resulta em "quase" 1 e B em "quase" 0,5.

    Gabarito Letra E

  • Como a questão fala aproximadamente, podemos considerar a fórmula da soma dos infinitos termos de uma PG: Soma = a1/(1-q), em que a1 é o primeiro termo e q é a razão. Mesmo que na questão os termos não formem uma PG infinita, pode ser feita a aproximação, afinal os termos se tornam cada vez menores quando multiplicados pela razão e contribuem cada vez menos para a soma.

    No primeiro caso, a1 = 1/2 e q = 1/2. Soma 1 = 1.

    No segundo caso a1 = 1/3 e q = 1/3. Soma 2 = 1/2.

    Portanto, A + B é aproximadamente 1,5.

     

  • Não juntem os resultados e façam um só, melhor separar, a chance de errar a questão é maior se fizer cálculos muito longos.


ID
1517092
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as afirmações sobre Alberto, Bruno, César e Dario sendo que cada um toca apenas um instrumento.

I. Alberto é pianista ou Bruno é saxofonista.

II. Bruno é saxofonista ou César é violinista.

III. Se César é violinista, então Dario é clarinetista.

Dentre essas afirmações, sabe-se que são verdadeiras I e III e que a II é falsa.

Deste modo,

Alternativas
Comentários
  • alguem me ajude nao entendi essa questao?

  • O enunciado da questão afirma que a proposição II é falsa.

    Como o conectivo "ou" foi utilizado, ela só será falsa quando as duas proposições simples forem falsas, assim:

    II - Bruno é saxofonista (F) ou César é violinista (F) = F


    As proposições I e III são verdadeiras

    I - utiliza conectivo "ou" que, para ser verdadeira, não pode ser (F ou F)

    Alberto é pianista (V) ou Bruno é saxofonista (F)


    III - utiliza o conectivo "se, então" que para ser verdadeiro não poder ser (Se V, então F):

    Se César é violinista (F), então Dario é clarinetista (V ou F)


    RESPOSTA

    a) Bruno não é saxofonista (V) e Dario não é clarinetista (V ou F).

    b) Se César não é violinista (V), então Bruno é saxofonista (F) = F

    c) Dario é clarinetista (V ou F) e Bruno é saxofonista (F).

    d) Se Dario é clarinetista (V ou F), então Alberto não é pianista (F).

    e) César é violinista (F) ou Alberto é pianista (V) = V

  • N tem como ter certeza se dário é V ou F

  • Diogo muito obrigada! Estava quebrando a cabeça com essa questão, vendo  tua explicação finalmente entendi ;)!!!

  • Pensei que I e II fossem disjunções exclusivas, já que a questão fala que cada um só pode tocar um instrumento.... me enrolei aí.

  • Valeu Diogo.


ID
1517095
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a liberdade de associação profissional ou sindical, previstas constitucionalmente, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    O princípio da unicidade sindical, previsto no art. 8º, II, da CF - É de grande importância o direito coletivo do trabalho, pois cumpre a função social e política. É através do sindicato que o trabalhador consegue ter seus direitos respeitados, mas para isso é necessário que haja o princípio da liberdade sindical, pois ela define o sistema sindical vigente e, a livre associação profissional ou mesmo sindical, passa pela necessário compreensão desse princípio, pois deverá também como parâmetro de comparação o território de abrangência dos sindicatos. A luta entre capitalista e assalariado começa com a própria relação capital. Ela se agita por todo período manufatureiro.
  • CF:

    Art. 8º

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;


    Gabarito (D)

  • a)ERRADA - A contribuição SINDICAL é encargo de caráter tributário, compulsório, que sujeita, além dos filiados, todos os profissionais da categoria.
    b)ERRADA - A garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical se destina à pessoa do empregado e tem intuitu personae.( não possui intuitu personae, que é quando o contratante só confia no contratado para exercer determinada função.) A garantia constitucional em questão é a estabilidade concedida ao empregado desde o registro de sua candidatura no sindicato até um ano depois do cumprimento do mandato (se ele foi eleito). Nesse período ele não pode ser demitido sem justa causa.

    c)ERRADA - A fundação de sindicato NÃO depende de autorização estatal, NÃO cabendo ao Poder Público definir a abrangência territorial de determinada organização sindical.

    d)CERTA - O princípio da unicidade sindical garante a existência de uma única organização sindical representativa de um mesmo grupo de trabalhadores ou de empresários numa mesma base territorial. (CF, ART.8, II) - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
    e)ERRADA - Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria, podendo atuar administrativamente, sendo-lhe contudo vedada a atuação judicial, para o que os trabalhadores deverão recorrer ao Ministério Público do Trabalho. (CF, ART.8, III) - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

  • A contribuição confederativa só é exigível dos filiados - Súmula 666 do STF. O que tem natureza de tributo é a contribuição sindical. 

    A garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical (CF, artigo 8º, VIII) não se destina a ele propriamente dito, ex intuitu personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora. - Entendimento do STF
  • Sobre a letra "a":

    Não se pode confundir contribuição sindical com a chamada contribuição assistencial ou confederativa. 

    Segundo Amauri Mascaro Nascimento, contribuição sindical é um pagamento compulsório, devido por todo trabalhador ou empregado, em benefício do respectivo sindicato, pelo fato de pertencerem à categoria econômica ou profissional ou a uma profissão liberal.

    A contribuição sindical definida em lei é obrigatória, mesmo para os profissionais liberais não filiados. Porém, qualquer outra contribuição assistencial/confederativa é facultativa, somente podendo ser cobrada com autorização por parte do empregado ou trabalhador.

    Vale citar a súmula n. 666, do STF: a contribuição confederativa de que trata o art. 8, IV, da CF, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.

    Fonte: Direito Constitucional. Alexandre de Moraes. 27a Ed. p. 214

    obs.: Esqueci de mencionar a Súmula Vinculante n. 40 do STF:

    A CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE QUE TRATA O ART. 8º, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SÓ É EXIGÍVEL DOS FILIADOS AO SINDICATO RESPECTIVO.

  • LETRA D.


    A. ERRADA- A cobrança de contribuição sindical compulsória afronta o princípio da liberdade sindical individual, que consiste no direito de cada trabalhador ou empresário de filiar-se ao sindicato de sua preferência e dele desligar-se.  http://jus.com.br/artigos/27120/o-financiamento-sindical-no-brasil#ixzz3ckzffNaW


    B- ERRADA-  Data de publicação: 08/03/2002 Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRABALHISTA. DIRIGENTE SINDICAL. EXTINÇÃO DA EMPRESA. GARANTIA DE EMPREGO: INEXISTÊNCIA. CF , ARTIGO 8º , VIII . É relativa a garantia provisória de emprego do dirigentesindical. 2. Extinção da empresa e término da relação empregatícia. Hipótese que não se refere à dispensa imotivada ou arbitrária protegida pelo exercício de mandatosindical. 3. A garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical ( CF , artigo 8º , VIII ) não se destina a ele propriamente dito, ex intuitu personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora. 4. Alegação de existência de filiais do estabelecimento extinto localizadas na mesma base territorial do sindicato representado. Necessidade de comprovação de matéria de fato. Incidência da Súmula 279 do STF e ausência de presquestionamento específico do tema. Recurso extraordinário que não se conhece.

    Encontrado em: - 00093 INC-00009 CF-1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 

    D- CORRETA- 2855. A manutenção do princípio da unicidade sindical obrigatória pela Constituição de 1988 está condicionada necessariamente: À existência de sindicato organizado por categoria. 446. A consagração do princípio da unidade sindical decorre: 

    Da vedação de mais de uma organização sindical na mesma base territorial. (http://sitenotadez.net/direito-constitucional/



  • C ERRADA- 5.1. Princípios Constitucionais (1988) que consagram a autonomia sindical brasileira Há cinco princípios constitucionais que consubstanciam o modelo autônomo estabelecido pela Constituição de 1988, no seu art. 8º. 1º) A Constituição ao declarar que "é livre a associação profissional ou sindical" a faz sem restrições, contrário ao que vinha disposto nas Constituições anteriores. As restrições foram substituídas por regras de autonomia. 2º) Ao proclamar (art. 8º, I) que é "vedada ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical", fica rejeitada a possibilidade de ação direta do Ministério do Trabalho sobre a gestão dos sindicatos. O Estado também não poderá interferir nos atos internos do sindicato, como as eleições sindicais, os órgãos do sindicato, a representação sindical, vedados os recursos para o Ministério do Trabalho contra decisões das assembléias sindicais. As deliberações dos órgãos do sindicato, não sendo mais passíveis de interferência estatal, estendendo-se como tal ao Poder Executivo, prestam-se apenas a discussão na via judicial. As atividades da Comissão de Enquadramento Sindical do Ministério do Trabalho ficaram bastante afetadas, sabendo-se que, mediante resoluções, essa comissão delibera sobre assuntos inerentes ao enquadramento sindical oficial. 3º) Ao dispor que "a lei não poderá exigira autorização do Estado para a fundação de sindicatos, ressalvando o registro no órgão competente" (art. 8º, I), vislumbrou-se o Princípio da auto-organização sindical. Atinge a carta de reconhecimento, documento concessivo da personalidade jurídica dos sindicatos, concedidos pelo Ministério do Trabalho. A criação dos sindicatos é um ato que não depende de aprovação do governo. O registro não tem natureza atributiva, mas simplesmente declaratória da existência do sindicato, é meramente para fins cadastrais e não para fins constitutivos. Nasce o sindicato com a aprovação dos estatutos, pela assembléia que o constituiu, seguida do seu depósito. 4º) Ao declarar que "é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da sua candidatura a cargo de direção ou representação sindical, e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei" (art. 8º, VIII). É a tutela da atividade sindical com a proteção dos dirigentes sindicais sob a forma de estabilidade no emprego. 5º) Ao estabelecer que não cabe mais ao Ministério do Trabalho fixar a base territorial do sindicato. Esta "será definida pelos trabalhadores ou empregados interessados, não podendo ser inferior à área de um município". (art. 8º, II). Como se vê, trata-se de modificação destinada a produzir amplos reflexos, ainda não perfeitamente identificados em toda a sua extensão, sabendo-se que suas implicações são diretas sobre o problema da ampliação ou restrição das bases territoriais, fonte de inesgotáveis conflitos de interesses, já no sistema corporativo.
  • Gabarito Letra D

    Comentários acerca da letra A

    A Constituição prevê, no seu art. 8.º, IV, a criação de duas contribuições sindicais, quais sejam:
         a) a contribuição fixada pela assembleia-geral para o custeio do sistema confederativo do respectivo sindicato;
         b) contribuição fixada em lei, cobrada de todos os trabalhadores.

    A primeira contribuição é voluntária, não é dotada de compulsoriedade, além do fato de a contribuição não ser criada por lei, denota a ausência de natureza tributária da exação, razão pela qual foi editada a Súmula 666 do STF, posteriormente convertida em Súmula Vinculante 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo

    Já a segunda contribuição é, inequivocamente, um tributo, pois atende a todos os elementos constantes da definição de tributo (art. 3.º do CTN), pois foi instituída por lei e é compulsória para todos.

    Segundo o STJ, até mesmo os empregados públicos e servidores estatutários civis são obrigados a pagar a contribuição de natureza tributária. No entanto, não estão sujeitos à cobrança os aposentados, tendo em vista a inexistência do vínculo funcional com a administração pública (REsp 1.225.944/RS).

    Segundo o STF, entidades sindicais beneficiárias estão sujeitas à competência fiscalizadora do Tribunal de Contas da União, o que não representa violação à autonomia sindical assegurada na Constituição (MS 28.465)

    Súmula 396 STJ: A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição sindical rural

    FONTE: Direito tributário esquematizado 9ªed, p94

    bons estudos

  • Justificativa da alternativa B:

    Intuitu Personae = em relação à pessoa (leva em conta as características pessoais)A estabilidade do dirigente sindical leva em consideração o cargo de dirigente e não à pessoa, o que difere, por exemplo, da estabilidade da gestante, que considera as características pessoais, sendo dessa forma uma vantagem pessoal -> Intuitu Personae.
  • Agradeço às pessoas que contribuem postando resumos e os artigos das determinadas questões, isso ajuda muito!

  • Contribuição Confederativa = Facultativa, Exigida somente dos filiados, Fixada por Assembléia Geral

    Contribuição Sindical = Compulsória, Natureza jurídica Tributária, Fixada por Lei.


    STF: "a garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical (CF, art. 8º, VIII) não se destina a ele propriamente dito, ex intuitu personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora”

  • Fiquei com dúvida na C, nesse termo empresários.

  • Contribuição Confederativa > Não tem natureza tributária, devida somente pelos filiados, fixada por assembléia geral. 

    Contribuição Sindical> Devida a todos os trabalhadores da categoria, filiados ou não, natureza tributária, fixada em lei..

  • Isso mesmo Rodrigo Gois ...

    Contribuição Confederativa: Não tributária, apenas para os sindicalizados, para custear o sindicato  


    Contribuição Sindical: Tributária, para todos os trabalhadores....
  • Faz-se necessário compreender que unicidade não é a mesma coisa que unidade. O princípio da unicidade é a obrigatoriedade de existir apenas um único sindicato na mesma área de atuação. A unidade sindical é a existência de um único sindicato, mas por vontade e escolha da própria classe representada. Nos países onde há o pluralismo sindical, não raro a unidade ocorre naturalmente da fusão de vários sindicatos, motivados por interesses de procedimentos e ações.

    A existência, aqui, do princípio da unicidade sindical explica o porquê de o País não ter ratificado, até agora, a Convenção 87 da OIT. Esse documento, denominado Convenção relativa à liberdade sindical e à proteção do direito de sindicalização, datado de 1948, não prega a obrigatoriedade de se ter mais de um sindicato representando a mesma categoria profissional. O que ele admite, isso, sim, é a existência da pluralidade, caso seja vontade dos representados.

    A Convenção 87 entrou em vigor em 1950 e já foi ratificada por mais de 150 países. Das quase 200 convenções da OIT, 8 foram designadas pelo seu Conselho de Administração como fundamentais, e a Convenção 87 é uma delas. Das 8 convenções fundamentais, o Brasil não é signatário apenas desta.

    Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,unicidade-sindical-x-liberdade-sindical-imp-,844534

  • Sindical = Obrigatória.
    Confederativa =  Facultativa.
    Se você não pretende ser mais do que um analista de qualquer tribunal desse país, saiba disso e acerte todas questões. 
    Agora, se quer algo maior, então vá estudar! haha... Vai precisar muito! 

  • A partir de 2018 a contribuição sindical, prevista nos atuas artigos 578 e 581, não ser´mais obrigatória.

  • GABARITO LETRA D

     

     

    SOBRE LETRA A

    - Contribuição CONFEDERATIVA: fixada pela assembleia geral -  somente para filiados - serve para custeio do sistema federativo;

    Contribuição SINDICALinstituída por Lei natureza tributária - aplicável a todos os trabalhadores (filiados ou não ao sindicado).

     

     

    Interpretando 3.2.1.... Q416785​

    Entidades Sindicais podem ESTABELECER por meio de suas assembleias gerais contribuição para custeio do sistema confederativo (CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA), além de ESTABELECER as contribuições (CONTRIBUIÇÃO SINDICAL) de natureza tributária  que já foram previstas em lei.

  • O antigo "imposto sindical", posteriormente denominado "contribuição sindical", tinha caráter obrigatório e, consequentemente, natureza tributária. Em posição contrária a da contribuição confederativa, que sempre foi facultativa, pois só é cobrada de quem for filiado.

    A contribuição sindical, todavia, com a lei 13.467 de 2017, passa a ser, também, facultativa.  Nas palavras do ex-Ministro Pedro Paulo Manus: 

    A Lei 13.467, de 13/7/2017, denominada de reforma trabalhista, altera o artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho, dando-lhe a seguinte redação:

    “Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria”.

    Como se vê, trata-se de sensível mudança, transformando a contribuição sindical de valor obrigatório em facultativo, dependente de autorização expressa e prévia do destinatário.

    Assim, temos uma mudança profunda na receita sindical, pois valores devidos por toda a categoria só poderão ser cobrados se houver concordância efetiva dos integrantes da categoria.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-jul-28/reflexoes-trabalhistas-contribuicao-sindical-segundo-reforma-trabalhista

  • Contribuição Confederativa = Facultativa, Exigida somente dos filiados, Fixada por Assembléia Geral

    Contribuição Sindical = Compulsória, Natureza jurídica Tributária, Fixada por Lei.

  • Macete para Contribuição Confederativa e Sindical:

     

    FAFEFI > FAcultativa - ConFEderativa - FIliados.

    CALquer um paga > Contribuição SindiCALquer.

     

    Espero que ajude.

  • Achei as questões B e D muito mal elaboradas.

    Que garanta constitucional é essa da B? Pensei que fosse isso: "é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei."

  • Vanessa Loback,

     

    É justemante sobre esse dispositivo que trata o item. A afirmativa está errada uma vez que a garantia constitucional não é destinada à pessoa do empregado e nem tem intuito personae.

     

    "a grantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical não se destina a ele propriamente dito, ex intuito personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora". RE 222.334. Rel. Maurício Corrêa.

  • GABARITO: D

    Art. 8º.  II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município

  • Letra D

    O princípio da unicidade sindical, previsto no inciso II do art. 8º da Constituição, determina que não podem coexistir mais de um sindicato da mesma categoria profissional (trabalhadores) ou econômica (empregadores) dentro de uma idêntica base territorial, que não poderá ser inferior à área de um Município.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; (PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL)

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    Contribuição confederativa

    • É facultativa;

    • Fixada pela assembleia geral

    • Natureza jurídica não tributária

    Contribuição sindical

    • É obrigatoriamente recolhida pelos empregadores daqueles empregados que assim autorizarem; 

    • Fixada em lei;

    • Natureza jurídica não tributária

    ==============================================================================================================

    A fundação de sindicato independe de autorização estatal (nem mesmo a lei poderá fazer tal exigência) . Todavia, a fundação de sindicato necessita de registro em órgão competente, ou seja, registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Destaque-se que é vedada a interferência do Poder Público nos sindicatos (princípio da autonomia sindical).  

    ==============================================================================================================

    Súmula Vinculante nº 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 

    ==============================================================================================================

    Letra b ----> A jurisprudência do STF é no sentido contrário. Segundo a Corte, a garantia da estabilidade sindical não se destina à pessoa do empregado, mas sim à representação sindical de que ele se investe. Segundo o STF, “a garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical (CF, art. 8º, VIII) não se destina a ele propriamente dito, ex intuitu personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora”. (RE 222.334. Rel. Min. Maurício Corrêa. DJ: 08.03.2002. )

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos direitos sociais, mais precisamente acerca do sindicato, contribuições e princípios, analisemos:

    a) ERRADA. A contribuição federativa é forma de pagamento que supre a existência dos sindicatos e outras entidades de classe, não tem natureza jurídica tributária, é fixada por assembleia geral e é facultativa e exigida apenas dos filiados. Inclusive há a súmula vinculante 40 do STF que assim dispõe: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.
    Já a contribuição sindical é fixada em lei, todavia, também é facultativa, só podendo ser descontada com autorização prévia e expressa.

    b) ERRADA. A garantia constitucional assegurada ao empregado do art. 8º, VIII (é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.) não se destina a ele propriamente, mas sim à representação sindical a qual se investe, o STF já decidiu nesse sentido:

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRABALHISTA. DIRIGENTE SINDICAL. EXTINÇÃO DA EMPRESA. GARANTIA DE EMPREGO: INEXISTÊNCIA. CF, ARTIGO 8º, VIII. É relativa a garantia provisória de emprego do dirigente sindical. 2. Extinção da empresa e término da relação empregatícia. Hipótese que não se refere à dispensa imotivada ou arbitrária protegida pelo exercício de mandato sindical. 3. A garantia constitucional assegurada ao empregado enquanto no cumprimento de mandato sindical (CF, artigo 8º, VIII) não se destina a ele propriamente dito, ex intuitu personae, mas sim à representação sindical de que se investe, que deixa de existir, entretanto, se extinta a empresa empregadora. 4. Alegação de existência de filiais do estabelecimento extinto localizadas na mesma base territorial do sindicato representado. Necessidade de comprovação de matéria de fato. Incidência da Súmula 279 do STF e ausência de presquestionamento específico do tema. Recurso extraordinário que não se conhece.
    (STF - RE: 222334 BA, Relator: MAURÍCIO CORRÊA, Data de Julgamento: 30/10/2001, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 08-03-2002 PP-00067 EMENT VOL-02060-03 PP-00577).

    c) ERRADA. É livre a associação profissional ou sindical, a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical, de acordo com o art. 8º, I da CF. Aqui vige o princípio da auto-organização sindical, a sua criação não depende da aprovação do governo, desse modo, o registro no órgão competente é apenas para fins cadastrais.

    d) CORRETA. De acordo com o princípio da unicidade sindical, é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município, de acordo com o art. 8º, II da CF.

    e) ERRADA. O sindicato pode atuar tanto administrativa como judicialmente, de acordo com o art. 8º, III da CF:  ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

    GABARITO DA PROFESSORA:
    LETRA D.


    Referências:

    Supremo Tribunal Federal STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO : RE 222334 BA. Site Jusbrasil.
  • Consertando nosso colega Gustavo: na sindical paga-se tributo.

  • A contribuição confederativa tem fundamento no art. 8º, inciso IV, CF/88. Possui caráter facultativo, sendo cobrada apenas dos filiados do sindicato. Sabe-se que ninguém é obrigado a filiar-se ou manter-se filiado, mas aqueles que o fizerem deverão pagar a contribuição confederativa. Não possui natureza jurídica tributária, sendo seu valor fixado pela assembleia geral. 

    A contribuição sindical, por sua vez, tem fundamento no art. 149, CF/88, sendo seu valor fixado por lei. Até a Reforma Trabalhista, a contribuição sindical tinha que ser obrigatoriamente recolhida, o que fazia com que a doutrina entendesse que possuía natureza jurídica tributária. Com a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), a contribuição sindical passou a ser obrigatoriamente recolhida pelos empregadores apenas daqueles empregados que assim autorizarem. Na prática, portanto, o seu recolhimento passou a ser facultativo, o que nos permite afirmar que a contribuição sindical não possui mais natureza jurídica tributária. 


ID
1517098
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nas suas relações internacionais, conforme dispõe a Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se, dentre outros, pelos princípios da

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.


    DE-CO-R-A P-I-S-C-I-NÃO

    DE – Defesa da paz

    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    R – Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    A – Autodeterminação dos povos

    P – Prevalência dos direitos humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacífica dos conflitos

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção


  • a) concessão de asilo político, não intervenção e pluralismo político.
    Errada: Pluralismo Político é um dos fundamentos da República (art. 1º, V).

    b) garantia do desenvolvimento nacional, autodeterminação dos povos e igualdade entre os gêneros.
    Errada: Garantia do desenvolvimento nacional e Igualdade entre os Gêneros são objetivos fundamentais da República (art. 3º, II e IV)



    c) defesa da paz, prevalência dos direitos humanos e pluralismo político.
    Errada: Pluralismo Político é um dos fundamentos da República (art. 1º, V).



    d) solução pacífica dos conflitos, igualdade entre os gêneros e erradicação da pobreza.
    Errada: Igualdade entre os gêneros e erradicação da pobreza são objetivos fundamentais da República (art. 3º, III e IV)



    e) autodeterminação dos povos, defesa da paz e não intervenção.
    Certa:  Artigo 3º, III, VI, IV.

  • "CONDE PRESO NÃO REINA COOPERA IGUAL"

    CON= CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO

    DE= DEFESA DA PAZ

    PRE= PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS

    SO= SOLUÇÃO PACIFICA DOS CONFLITOS

    NÃO= NÃO INTERVENÇÃO

    RE= REPUDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO

    IN= INDEPENDÊNCIA NACIONAL

    A= AUTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS

    COOPERA= COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE

    IGUAL= IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS

    Parece bobo mas já me ajudou em muitas provinhas. 

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Constitucional - artigo 004º" e "Constitucional - Tít.I".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Letra: E

    Art. 4º, CF/88

    III - autodeterminação dos povos;

    VI - defesa da paz;

    IV - não-intervenção;

  • INDEnpendência Nacional

    PREvalência dos direitos humanos

    AUTOdeterminação dos povos

    NÃOintervenção

    IGUALdade entre os estados

    DEFEsa da paz

    SOlução pacífica dos cnflitos

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    COncessão de asilo político

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    INDE PRE AUTO NÃO IGUAL DEFE SO RE CO CO

  • DICA: AINDA NÃO CONPREI RECOOS

    Autodeterminação dos povos;

    INdependência nacional;

    Defesa da paz;

    NÃO-intervenção;

    CONcessão de asilo político.

    PREvalência dos direitos humanos;

    Igualdade entre os Estados;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    COOperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Solução pacífica dos conflitos;

  • Valeu pelo macete Tiago Costa

  • Esse sempre me ajuda: "IN PANICO SÓ DECORE"
    INdependência nacional Prevalência dos direitos humanos Autodeterminação dos povos Não intervenção Igualdade entre os Estados COoperação entre os povos SOlução pacífica dos conflitos DEfesa da paz COncessão de asilo político REpúdio ao terrorismo e ao racismo
  • DICA: AINDA NÃO CONPREI RECOOS

    Autodeterminação dos povos;

    INdependência nacional;

    Defesa da paz;

    NÃO-intervenção;

    CONcessão de asilo político.

    PREvalência dos direitos humanos;

    Igualdade entre os Estados;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    COOperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Solução pacífica dos conflitos;

  • Bah Renata a tua é a melhor! 


  • Essa eu decorei igual a Jéssica Nunes só por que fica na ordem correta que está na CF, não sei pra quê, pois nunca foi necessária a ordem, mas nunca esqueci:

    INDE PRE AUTO NÃO IGUAL DEFE SO RE CO CO

  • LETRA E CORRETA 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • DE-CO-R-A P-I-S-C-I-NÃO

    DE – Defesa da Paz

    CO – Cooperação entre os povos para o prog. da humanidade

    R – Repúdio ao racismo e ao terrorismo

    A – Autodeterminação dos povos

    P – Prevalência dos dir. humanos

    I – Independência nacional

    S – Solução pacifica dos conflitos

    C – Concessão de asilo político

    I – Igualdade entre os Estados

    NÃO – Não intervenção

  • MNEMÔNICOS COM OS FUNDAMENTOS, OBJETIVOS FUNDAMENTAIS E PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

                    

    (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiFuDiVaPlu

     

    SOberania

    CIdadania

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB: ConGaProEr

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

     

    OBS: A República Federativa do Brasil buscará a integração cultural, econômica, social e política [CESP] dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    GABARITO: LETRA E

  • CORREÇÃO ITEM POR ITEM:

    a) INCORRETA

    PLURALISMO POLÍTICO É FUNDAMENTO DA REPÚBLICA.

    b) INCORRETA

    IGUALDADE ENTRE OS GÊNEROS NÃO CONSTA NO ROL DE PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 

    c) INCORRETA

    PLURALISMO POLÍTICO É FUNDAMENTO DA REPÚBLICA

    d) INCORRETA

    IGUALDADE ENTRE OS GÊNEROS NÃO CONSTA NO ROL DE PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    ERRADICAÇÃO DA POBREZA É UM OBJETIVO FUNDAMENTAL DA REPÚBLICA

    e) CORRETA

  • Alterniativa e)

    Frases mnemônicas

    Relaçoes Internacionais:
    INDios que
    PREViram o
    AUTOmóvel
    NÂO
    IGnoraram a
    DEFESA contra o
    SOL
    REfletindo no
    Careca do
    CONversível

     

    IND- independência nacional
    PREV- prevalência
    AUTO- autodeterminação dos povos
    NÃO- intervenção
    IG- igualdade entre os Estados
    DEFESA- defesa da paz
    SOL- solução pacífica dos conflito
    RE- repúdio ao terrorismo e ao racismo
    C- cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
    CON- concessão de asilo politico

     

  • Igualdade entre os gêneros ------> Totalmente errado.... o correto seria igualdade entre os Estados

  • Igualdade entre os gêneros é um conceito muito bonito, mas não se encontra entre os princípios que regem as relações internacionais na CRFB/88.

    Gabarito: Letra E.

  •             

    TATUAR no CÉREBRO      

             

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

     

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      NÃO inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO – soberania

     

     -     CI-  cidadania      Q777445        Q764413

     

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO Q647107

     

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261 Q372605 Q29400

     

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824     Q544391

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -          CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     D  N -       Desenvolvimento Nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        P M  -    Pobreza e a Marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -        Q811274   PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

    *** VIDE   Q355702      PARA QUEM DECOROU QUE OS OBJETIVOS COMEÇAM COM VERBOS

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                             

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

     

     .............

     

    Art. 34, VII    a)           Forma  REPUBLICANA,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático

     

    Q592829      Q10980

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     FO GO na República      A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    FORMA DE ESTADO      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de Governo =      Presidencialismo       SI GO o presidente

     

     

    REgime de Governo =  A Democracia está  no    RE GO democrático    

  • A - pluralismo político (fundamento)

    B - garantia do desenvolvimento nacional (objetivos)

    C - pluralismo político (fundamento)

    D - erradicação da pobreza (objetivo)

    E - Gabarito

    Não existe igualdade entre os gêneros como princípio, o que existe é igualdade entre os Estados.

  • Gabarito: Letra E
     


    Os Princípios das Relações Internacionais estão relacionados no art. 4º da CF/88. São eles:

    I - Independência Nacional;
    II - Prevalência dos Direitos Humanos;
    III - Autodeterminação dos Povos;
    IV - Não-intervenção
    V - Igualdade entre os Estados;
    VI - Defesa da Paz;
    VII - Solução Pacífica dos conflitos;
    VIII - Repúdio ao Terrorismo e ao Racismo;
    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanindade;
    X - Concessão de Asilo Político.

    Desistir jamais. Vamos à luta!

  • Mnemônico: DECORA PISCINÃO

     

    DE – Defesa da paz
    CO – Cooperação entre os povos para o progresso da
    humanidade
    – Repúdio ao terrorismo e ao racismo
    A – Autodeterminação dos povos
    P – Prevalência dos direitos humanos
    – Independência nacional
    S – Solução pacífica dos conflitos 
    C – Concessão de asilo político
    – Igualdade entre os Estados
    NÃO – Não intervenção

     

    Bons estudos! =)

  • e)

    autodeterminação dos povos, defesa da paz e não intervenção.

  • Muito interessante essa questão. Não é difícil, apesar de ligeiramente trabalhosa. A letra ‘a’ não pode ser assinalada, pois o pluralismo político é um fundamento da República Federativa do Brasil. Na letra ‘b’, o equívoco fica por conta do “garantir o desenvolvimento nacional”, que é um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil e da “igualdade entre gêneros”, que não aparece explicitamente como um princípio fundamental – apesar de podermos considera-la como decorrência da dignidade da pessoa humana. Na letra ‘c’ novamente aparece o pluralismo político, que já sabemos que é um fundamento, enquanto a letra ‘d’ peca ao mencionar a “erradicação da pobreza”, que é um objetivo fundamental. Nossa resposta é, portanto, a constante na letra ‘e’, pois, de fato, são princípios adotados pela República Federativa do Brasil em suas relações internacionais, dentre outros, a autodeterminação dos povos, a defesa da paz e a não intervenção.

    Gabarito: E

  • A) ERRADA. Pluralismo político é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoal humana, Valores sociais do trabalho é ética e pluralismo político)

    B) ERRADA. Garantia do desenvolvimento nacional não é relacionado com relações internacionais

    C) ERRADA. Pluralismo político é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoal humana, Valores sociais do trabalho é ética e pluralismo político)

    D) ERRADA. Erradicação da pobreza e igualdade entre os gêneros são implícitos em alguns dos princípios, mas não são princípios por si só

    E) CORRETA

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Muito interessante essa questão. Não é difícil, apesar de ligeiramente trabalhosa.

    A letra ‘a’ não pode ser assinalada, pois o pluralismo político é um fundamento da República Federativa do Brasil.

    Na letra ‘b’, o equívoco fica por conta do “garantir o desenvolvimento nacional”, que é um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil e da “igualdade entre gêneros”, que não aparece explicitamente como um princípio fundamental – apesar de podermos considera-la como decorrência da dignidade da pessoa humana.

    Na letra ‘c’ novamente aparece o pluralismo político, que já sabemos que é um fundamento, enquanto a letra ‘d’ peca ao mencionar a “erradicação da pobreza”, que é um objetivo fundamental.

    Nossa resposta é, portanto, a constante na letra ‘e’, pois, de fato, são princípios adotados pela República Federativa do Brasil em suas relações internacionais, dentre outros, a autodeterminação dos povos, a defesa da paz e a não intervenção.

    Gabarito: E

  •  A solução da questão exige o conhecimento acerca dos princípios das relações internacionais pelos quais a Constituição se rege.

    a) ERRADA. O pluralismo político na verdade é fundamento da República federativa do Brasil, de acordo com o art. 1º, V da CF. O pluralismo é basicamente o conhecimento da diversidade, reconhecimento de que sociedade é formada por ideias contrapostas.

    b) ERRADA. Garantir o desenvolvimento nacional faz parte dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, a igualdade entre os gêneros é subentendida como objetivo fundamental da República, de acordo com o art. 3º, IV da CF.

    c) ERRADA. O pluralismo jurídico como vimos é um dos fundamentos da República, enquanto a erradicação da pobreza é um objetivo fundamental, conforme art. 3º, III e IV da CF.

    d) ERRADA. Conforme vimos, erradicação da pobreza e igualdade de gênero constituem objetivos fundamentais da República, conforme art. 3º, III e IV da CF.

    e) CORRETA. A auto determinação dos povos, defesa da paz e não-intervenção são princípios das relações internacionais, de acordo com o art. 4º, III, IV e VI da CF.

    Veja todos os princípios:
    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.


ID
1517101
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar as ações na área da assistência social, a Constituição Federal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:



    a) Art. 204 I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

    b) Art. 204 Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:I - despesas com pessoal e encargos sociais



    d) Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;


    e) Art. 203 V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a le
  • Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:(LETRA D)

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. (LETRA E)


    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:(LETRA C)

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;(LETRA A)

    II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

    Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: 

    I - despesas com pessoal e encargos sociais; (LETRA B)

    II - serviço da dívida;

    III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados


  • GABARITO: C

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

  • GABARITO: C.

     

    a) Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

     

    b) art. 204, Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: 

    I - despesas com pessoal e encargos sociais;

     

    c) Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes (...)

     

    d) Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:(...)

     

    e) Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. 

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
     

  •  A solução da questão exige o conhecimento acerca da previdência e da ordem social, analisemos:

    a) ERRADA. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas estadual e às esferas municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, de acordo com o art. 204, I da CF.

    b) ERRADA. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais, de acordo com o art. 204, §único, I da CF.

    c) CORRETA. De fato, as ações na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, tendo em vista o caráter da solidariedade financeira, consoante o art. 204, caput da CF.

    d) ERRADA. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, consoante o art. 203, caput, da CF.

    e) ERRADA. A assistência social garante a garante um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme o art. 203, V da CF.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.


ID
1517104
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após denúncia de que determinada professora da rede municipal havia oferecido prêmio em dinheiro aos alunos que tirassem nota 10 nas provas, o Prefeito determinou a abertura de processo administrativo disciplinar para apuração de eventual ilícito e aplicação da sanção disciplinar cabível. A professora foi chamada a dar sua versão sobre os fatos, mas lhe foi negado acesso e cópia dos autos do procedimento administrativo. Sobre a situação hipotética acima descrita,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    CF.88
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • alguem poderia explicar o erro da b.

  • O erro da letra B está fundamentado no art. 5º, inciso XXXIV, da CF. Vejamos: "

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;"

    Portanto, a extração de cópias do processo administrativo pode ser cobrada a título de emolumentos.

  • Sobre a LETRA C, a citação de José dos Santos Carvalho Filho: 

    O direito à ciência da tramitação dos processos administrativos é atribuído, no texto legal, aos interessados. Aqui, porém, uma observação a fazer. Dependendo do nível e da extensão do interesse do indivíduo, podem existir interessados diretos ou indiretos. Os primeiros são aqueles cuja órbita jurídica pode ser atingida de forma imediata pelo processo, sendo normalmente participantes do procedimento, ao passo que interessados indiretos são aqueles que, embora não figurando diretamente no processo, são suscetíveis de ser atingidos, de modo favorável ou desfavorável, pelo desenvolvimento ou pelo desfecho do processo. A norma se dirige aos interessados diretos, mas, mesmo aqueles que não o sejam, podem tomar ciência da tramitação do processo, através das publicações na imprensa oficial ou por meio de informações, requeridas com base no art. 5º, XXXIII, da CF, desde que demonstrado o interesse particular do indivíduo ou até mesmo o interesse coletivo ou geral, ressalvando-se, contudo, os casos de sigilo, como já examinamos. O que se deve reprimir é o abuso do direito, ou seja, aqueles casos em que o indivíduo detém mera curiosidade sobre fatos que não lhe dizem respeito e age com espírito de emulação ou de má-fé.

    Os interessados diretos podem ter vista dos autos, obter cópias de documentos e conhecer as decisões proferidas no processo. (...)”



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/29780/o-direito-de-acesso-ao-processo-administrativo-e-o-interessado-indireto#ixzz3ctqFlgvt

  • Que fique bem claro! TODOS têm direito de receber dos ÓRGÃOS PÚBLICOS, informações de seu INTERESSE PARTICULAR, ou de interesse COLETIVO OU GERAL, que serão prestadas no PRAZO DE LEI, sob pena de RESPONSABILIDADE, ressalvadas aquelas cujo SIGILO seja imprescindível à SEGURANÇA DA SOCIEDADE e do ESTADO. 5º, XXXIII, CF/88

    São a TODOS assegurados INDEPENDENTEMENTE do pagamento de TAXAS, a obtenção de CERTIDÕES em REPARTIÇÕES PÚBLICAS, para DEFESA de direitos e ESCLARECIMENTO de situações de INTERESSE PESSOAL. 5º, XXXIV, "b", CF/88

    Aos LITIGANTES, em processo JUDICIAL ou ADMINISTRATIVO, e aos ACUSADOS em geral são assegurados o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA, com os MEIOS e RECURSOS a ela inerentes. 5º, LV, CF/88

    Por fim, conceder-se-á HABEAS DATA para assegurar o CONHECIMENTO DE INFORMAÇÕES relativas à PESSOA DO IMPETRANTE, constantes em registros ou banco de dados de ENTIDADES GOVERNAMENTAIS ou de CARÁTER PÚBLICO, e para RETIFICAÇÃO DE DADOS, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 5º, LXXII, CF/88.


    JAMAIS DESISTA DE SEUS SONHOS!



  • Nessa esteira, O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que o postulado da ampla defesa e do contraditório inclui: 

    (a) direito de as partes obterem informações de todos os atos praticados no processo;

    (b) direito de manifestação, oral ou escrita, das partes acerca dos elementos fáticos e jurídicos constantes do processo;

    (c) direito das partes de ver seus argumentos considerados.

    Correto: letra A

  • Li os comentários de Tiago Costa e Juliana Madeira. Ambos muito bons. Errei a questão por causa da "responsabilidade". Preciso estudar mais hehehehe. 
    Entretanto, ainda acho que a questão possui 2 respostas, pois com a lei de acesso a informação, a posição do JSCF fica desatualizada, (Ver art.(s) 10 e 23 da Lei 12.527/11), pois a referida lei garante acesso como regra geral a todos documentos da administração pública, devendo as exceções serem expressas e não foi dito na questão que o PAD tinha natureza restrita ou sigilosa. Será que alguém poderia contribuir com esta minha dúvida?

  • Acho que essa questão é mais de processo administrativo disciplinar do que de direito constitucional...

  • Importante ressaltar que o STF decidiu não ser o habeas data meio idôneo para buscar informações em processo administrativo (HD 90/DF).

    http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/4277147/habeas-data-hd-90

  • b) é garantido à professora interessada, pela Constituição Federal, o direito à defesa de seus interesses na esfera administrativa, inclusive com obtenção de cópia do processo administrativo disciplinar, independentemente do pagamento das respectivas custas de extração de cópias. (precisa pagar a cópia)

    c) é direito líquido e certo de qualquer indivíduo obter informações da Administração pública municipal acerca do referido procedimento administrativo, mediante pedido de certidão, independente de demonstração de seu legítimo interesse. (precisa ser o interessado no processo)

    d) a Administração pública estará obrigada a facultar o acesso da professora denunciada aos autos do processo administrativo apenas mediante ordem judicial, uma vez que os processos administrativos disciplinares são sigilosos. (ela tem direito a ver, não é facultativo)

    e) a professora poderá ingressar com habeas corpus, perante o Poder Judiciário, para obter acesso aos autos do processo administrativo disciplinar, vez que lhe está sendo negado direito líquido e certo (teria que entrar com um mandato de segurança)

  • Sobre comentários referentes à letra E:

     

    Acredito que o remédio constitucional cabível seria o mandado de segurança e não o habeas data. Este só será utlizado para "assegurar o conhecimento de informações relativas ao impretrante" que devem estar contidas em "registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público" o que não é o caso. O processo administrativo disciplicar é, com o perdão da redundância, um processo administrativo e não uma informação constante em um banco de dados. Desta forma, como o direito líquido e certo não é amparado nem por habeas corpus nem por habeas data, o remédio cabível será o mandado de segurança nos termos estabelecidos pelo inc. LXIX, art. 5º, da CF.

     

    Processo: MS 25382 DF

    Relator(a):Min. SEPÚLVEDA PERTENCE

    Julgamento:15/02/2006

    Órgão Julgador:Tribunal Pleno

    Publicação:DJ 31-03-2006 PP-00007 EMENT VOL-02227-02 PP-00223LEXSTF v. 28, n. 328, 2006, p. 184-194

    Parte(s):EMPRESA NORONHENSE DE DESENVOLVIMENTO LTDA - ENDEL
    MARILENE TERESINHA PONS E OUTRO(A/S)
    PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

    Ementa

    Tribunal de Contas da União: direito de acesso a documentos de processo administrativo. CF, art. 5º, XXXIII, XXXIV, 'b', e LXXII, e 37. Processo de representação instaurado para apurar eventual desvio dos recursos arrecadados com a exploração provisória do Complexo Pousada Esmeralda, situado no arquipélago de Fernando de Noronha/PE: direito da empresa-impetrante, permissionária de uso, ter vista dos autos da representação mencionada, a fim de obter elementos que sirvam para a sua defesa em processos judiciais nos quais figura como parte. Não incidência, no caso, de qualquer limitação às garantias constitucionais (incisos X e XXXIII, respectivamente, do art. 5º daCF). Ressalva da conveniência de se determinar que a vista pretendida se restrinja ao local da repartição, ou, quando permitida a retirada dos autos, seja fixado prazo para tanto.

    Decisão

    O Tribunal, por unanimidade, concedeu a ordem, nos termos do voto do relator. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Carlos Britto.Presidiu o julgamento o Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário,15.02.2006.

  • Lembrar que é cabívelo MS somente após a negativa de acesso aos autos do PAD via direito de certidão.

    Cabe MS quando negado :

    → O direito de CERTIDÃO e DOCUMENTO

    → NEGA DOCUMENTOS EM PROCESSO ADMINISTRATIVO, CÓPIAS EM PROCESSO ADMINISTRATIVO 

  •  "2. A ação de habeas data visa à proteção da privacidade do indivíduo contra abuso no registro e/ou revelação de dados pessoais falsos ou equivocados. 3. O habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo. 4. Recurso improvido” (HD nº 90/DF-AgR, Tribunal Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 19/3/10). -> Nesse caso, será cabível Mandado de segurança.

  • CF.88  / Art. 5º / LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • GABARITO: A

    Art. 5º. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;      

     

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;


     

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das garantias constitucionais do processo administrativo, bem como acerca dos remédios e garantias constitucionais, analisemos:

    a) CORRETA. Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; além disso, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, de acordo com o art. 5º, XXXIII e LV da CF.

    b) ERRADA. A primeira parte da alternativa está correta, conforme vimos na explicação anterior, porém haverá o pagamento pelas custas da extração de cópias do processo.

    c) ERRADA. Não é direito liquido e certo de qualquer indivíduo, a pessoa precisa ser interessada no processo, veja que o art. 5º, XXXIV, b da Cf dispõe: são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

    d) ERRADA. A primeira parte está correta, porém independentemente de ordem judicial, além disso, o processo só é sigiloso a terceiros, não para quem é interessado.

    e) ERRADA. O remédio constitucional cabível para a situação e o mandado de segurança, de acordo com o art. 5º, LXIX da CF.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.




ID
1517107
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das disposições gerais constitucionais da Administração pública é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    “Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:


    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.”


    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 


    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”



  • (Complemento)


    a) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições
    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    c) 1 ano sendo prorrogável pelo o mesmo período;

    d) Art. 37 VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    e) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
  • Na verdade, trago apenas uma correção quanto à alternativa 'c'. O prazo de validade dos concursos públicos é de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período, nos termos do art. 37, III, da CF:


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    (...)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

  • Alguém pode explicar qual o erro da letra D? A questão fala que é vedado sindicato para MILITAR, não civil, o que está correto. Acredito que seja pelo papel do MP do Trabalho.

  • Em relação ao erro da alternativa "D", acredito que seja por que a CF não faz nenhuma exceção. Ou seja, não há menção ao MPT resguardar eventuais direitos trabalhistas.


    Art. 142, 

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

  • Moisés e Daniel.


    O erro da letra D está na sua parte final. Os órgãos ministeriais que fazem o controle das atividades militares são os seguintes:


    - MPM (Ministério Público Militar) => no aspecto criminal

    - MPF (Ministério Público Federal) => no aspecto funcional

  •  a) errada- art. 38, II, CF: investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    b) certo-  art. 37, XXII, § 4º, CF - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    c) errada-art. 37, III, CF - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    d) errada- Os órgãos ministeriais que fazem o controle das atividades militares são os seguintes:

    - MPM (Ministério Público Militar) => no aspecto criminal

    - MPF (Ministério Público Federal) => no aspecto funcional

    e) errada- art. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    nota: não inclui mandato eletivo municipal.

  • “ART.38 – TRATA DA QUESTÃO DO AFASTAMENTO E DO RECEBIMENTO DE REMUNERAÇÃO PELO SERVIDOR PÚBLICO ELEITO PARA UM CARGO POLÍTICO.

    PRESIDENTE, DEPUTADO FEDERAL, SENADOR, DEPUTADO ESTADUAL/DISTRITAL OU GOVERNADOR, OU QUALQUER CARGO FEDERAL E ESTADUAL -> SERÁ AFASTADO SEM REMUNERAÇÃO DO CARGO QUE OCUPA -> RECEBERÁ A REMUNERAÇÃO DO CARGO ELETIVO PARA O QUAL FOI ESCOLHIDO.

    PREFEITO MUNICIPAL -> SERÁ AFASTADO DO CARGO -> PODENDO ESCOLHER ENTRE A REMUNERAÇÃO DO CARGO EFETIVO OU A DE PREFEITO.

    VEREADOR -> HÁ 2 POSSIBILIDADES ->

    1° HÁ COMPATIBILIDADE, ELE NÃO SERÁ AFASTADO E PODERÁ TRABALHAR COMO VEREADOR E SERVIDOR, PORTANTO PERCEBERÁ OS DOIS SALÁRIOS.

    2° NÃO HÁ COMPATIBILIDADE, SERÁ AFASTADO PODENDO ESCOLHER QUAL SALÁRIO RECEBERÁ, OU SEJA, MESMA REGRA DO PREFEITO.

    OBS!!!!! EM QUALQUER HIPÓTESE DE AFASTAMENTO, TERMINANDO O MANDATO DO SERVIDOR ELEITO, SE NÃO HOUVER REELEIÇÃO, DEVERÁ ELE RETORNAR AO EXERCÍCIO DO CARGO EFETIVO. O AFASTAMENTO SERÁ CONTADO PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS, MENOS PROMOÇÃO POR MERECIMENTO.”

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
     

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das disposições gerais da administração pública sobre os servidores públicos, analisemos:

    a) ERRADA. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração, de acordo com o art. 38, II da CF.

    b) CORRETA. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, de acordo com o art. 37, §4º da CF.

    c) ERRADA. O concurso público terá validade de até 2 anos, prorrogável uma vez por igual período, conforme se depreende do art. 37, III da CF. Por exemplo, o concurso pode ter validade de 1 ano, que pode ser prorrogado por igual período; desse modo, a determinação do prazo de validade é discricionária, já a sua prorrogação é vinculada (pois só pode prorrogar pelo mesmo período incialmente estabelecido).

    d) ERRADA. A primeira parte está correta, vez que é proibida a sindicalização dos militares, consoante o art. 142, §3º, IV da CF. Porém, regem-se por regime estatutário próprio, o órgão que faz o controle das atividades militares é o Ministério Público militar.

    e) ERRADA. O servidor, quando no exercício de mandado eletivo municipal de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior, qual seja, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração, de acordo com o art. 38, III da CF.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.

  • Perda da função pública

    Ação penal cabível

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos


ID
1517110
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma determinada empresa estatal deliberou pela alienação de um imóvel que demonstrou ser inservível para os fins estatutários e que possuía relevante liquidez no mercado. O Secretário da Pasta, à qual estava vinculada administrativamente a empresa, discordou e determinou a reforma da decisão, entendendo ser inoportuno o momento para adoção dessa política de desmobilização de ativos. A conduta do Secretário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Nessa questão faz-se necessário o conhecimento do princípio da tutela, vejamos:
    Princípio da tutela: Não se confunde com autotutela (Súmula 473 STF), pois representa o controle que a Administração Direta exerce sobre os atos praticados pelas entidades da Administração Indireta no fundamento do princípio da especialidade. (é chamado de controle finalístico ou supervisão ministerial)

    Dentro da capacidade de auto administração de uma empresa estatal inclui a gestão de seus próprios bens, desde que tenha relação com os fins para a qual a empresa foi criada, razão pela qual o Secretário não poderia intervir no juízo de conveniência dessa empresa.
    dai como o secretário extrapolou a sua competência, tal ato só serviria mesmo como opinativo.

    acho que é mais ou menos nessa linha, mas o segredo era conhecer o princípio da tutela e seus limites, bem como a capacidade de autoadministração , essa parte da sugestão foi uma filosofada da FCC :P

    bons estudos

  • Qual o erro da "B"? 

  • Não se revoga ato inválido (ilegal).

  • Zumbi_dos _Palmares.  Ato ilegal não se revoga, só anula!!

  • Detalhe na letra b: "Posto que" é locução concessiva e possui o mesmo significado de "embora", "mesmo que", "ainda que".

    Portanto, é um erro imaginar que possua o mesmo significado de "visto que", "porque", etc.

    Daí, vai saber o que o examinador quis dizer na alternativa.

  • Parabéns ao Marcelo pelo comentário! Este equívoco é mais comum do que se imagina, mas vindo de uma banca que realiza concursos é ainda mais inadmissível. 

  • O que está errado na Letra B) é: "posto que, nesse caso, o poder de tutela abrangeria a possibilidade de revogação ou anulação dos atos praticados pela empresa.". Se houvesse ilegalidade, como a questão diz, o que o Secretário poderia fazer é proceder à ANULAÇÃO do ato e não à REVOGAÇÃO, uma vez que para revogação somente seria competente a própria autoridade que expediu o ato (nesse caso, a Empresa Estatal).

  • Comentário ao erro da alternativa D

    A alternativa encontra-se errada porque o recurso hierárquico visando à reforma de uma decisão da entidade da administração indireta pelo ente político instituidor só seria válido se estivesse previsto expressamente em lei, não havendo possibilidade de conversão sem que exista a dita norma, pois termos e limites para o exercício do poder de tutela requer previsão em lei, ao contrário do exercício do poder de autotutela, que pode ser presumido. 



  • A) correta;

    B) errada: vício de ilegalidade é caso de anulação e não caso de revogação.

    C) errada: 

    *Revogação só para atos legais que se tornaram inconvenientes ou inoportunos;

    C)errada:A Administração Pública Indireta não é subordinada à Administração Pública Direta. O que há entre elas é apenas um controle finalístico;

    D)errada: quando alguém se sente prejudicado por ato praticado por alguma entidade da Administração Pública Indireta, poderá ingressar com o RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO perante o Ministério que vincula a entidade.

    D)errada: atos discricionários serão nulos quando tiverem vício de ilegalidade, o qual não é mencionado na alternativa.

  • Lembrando que os bens das empresas estatais prestadoras de serviço público são bens privados, mas se aplicam a impenhorabilidade e imprescritibilidade. Diferente das empresas estatais que exercem atividade econômica podendo ser, inclusives, penhorados.

  • Quando a FCC quer ela aperta mesmo nas questões hein

  • Boa questão!

  • Simples: O que há é um controle finalístico/ supervisão ministerial e não relação de hierarquia, logo, não pode anular ou revogar os atos!

    Esse controle é para acompanhar se a entidade está seguindo as atuações para que ela foi criada!

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA. O poder de tutela tem como objetivo assegurar que a entidade da administração indireta não se desvirtue das finalidades para as quais foi criada. Ou seja, é um controle finalístico, de cunho estratégico, e não um controle rígido, incidente sobre toda e qualquer decisão da entidade, sobre as decisões administrativas (não finalísticas), a exemplo da alienação de imóveis. Afinal, a administração indireta existe justamente para ter autonomia administrativa, tanto é que possuem personalidade jurídica própria. Assim, no caso apresentado na questão, o Secretário da Pasta (Administração direta) não possui a prerrogativa de determinar a reforma de uma decisão de natureza administrativa da empresa estatal. O máximo que ele poderia fazer seria dar uma sugestão, cabendo à entidade decidir acatá-la ou não.

    b) ERRADA. O poder de tutela não abrange a possibilidade de revogação ou anulação dos atos praticados pela empresa, pois tais prerrogativas (revogar e anular) existem somente no âmbito de relações hierárquicas e, como sabemos, não existe hierarquia entre administração direta e indireta.

    c) ERRADA. Como comentado nas alternativas anteriores, a conduta do Secretário não é legal nem válida, e não existe hierarquia entre administração direta e indireta.

    d) ERRADA. Também não existe hierarquia entre a entidade da administração indireta e o Chefe do Poder Executivo. Logo, este não pode promover o desfazimento do ato por considerá-lo inconveniente e inoportuno para a gestão da empresa.

    e) ERRADA. Como comentado nas alternativas anteriores, o Secretário não possui ascendência hierárquica sobre a empresa, logo não poderia anular o ato praticado.

    Gabarito: alternativa “a”

  • De plano, é de se pontuar que a hipótese seria de controle exercido pela administração direta sobre atos de entidade da administração indireta, vale dizer, uma empresa estatal (empresa pública ou sociedade de economia mista).

    A este respeito, é importante dizer que não existe relação de hierarquia e subordinação entre entidades da administração indireta, relativamente ao ente federativo (administração direta) que as houver instituído.

    O controle aí exercido, na realidade, é baseado em relação de mera vinculação, denominada como tutela ou supervisão ministerial. Cuida-se de controle finalístico, porquanto o objetivo central reside em assegurar que a entidade mantenha-se cumprindo as finalidades institucionais que justificaram sua criação.

    No ponto, aplica-se o teor do art. 26 do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar, essencialmente:

    I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade.

    II - A harmonia com a política e a programação do Govêrno no setor de atuação da entidade.

    III - A eficiência administrativa.

    IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade."

    Feitas estas considerações, analisemos cada proposição:

    a) Certo:

    Escorreito o teor desta proposição. De fato, as entidades da administração indireta são possuidoras de personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, o que significa dizer que têm capacidade para gerirem seus próprios negócios, no que se inclui a gestão de seus bens. A simples alienação de um bem imóvel, tido por inservível, observados os requisitos legais, coloca-se no plano da autonomia administrativa da entidade, não legitimando, portanto, ingerência do ente central, uma vez que não se configura hipótese de desvirtuamento das finalidades institucionais da entidade a merecer o respectivo controle por parte da administração direta.

    b) Errado:

    Em havendo ilegalidade no procedimento, e acaso previsto, na legislação específica, a possibilidade de recurso hierárquico impróprio para o órgão central, poder-se-ia até cogitar de eventual anulação do ato. No entanto, este item afirma que também seria viável a revogação, derivada de invalidade, o que constitui rematado equívoco, uma vez que a revogação pressupõe, sempre, a prática de ato válido. Se o ato possuir vício, poderá ser anulado ou convalidado, nunca revogado.

    c) Errado:

    Conforme já aduzido anteriormente, não há vínculo hierárquico que una as entidades da administração indireta ao ente central. Com efeito, somente é possível sustentar a ocorrência de hierarquia e subordinação no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, o que não é a hipótese, porquanto todas as entidades da administração indireta possuem personalidade jurídica própria.

    d) Errado:

    Não há possibilidade genérica de "conversão" em recurso hierárquico ao chefe do Executivo, tal como aqui sugerido. A existência do denominado recurso hierárquico impróprio depende de lei dispondo neste sentido. Ademais, mesmo assim, o controle da administração direta deveria se ater aos casos e condições delimitados no aludido art. 26 do Decreto-lei 200/67, e não de maneira ampla para rever, à luz de conveniência e oportunidade, todo e qualquer ato legítimo de gestão de bens que possa ser praticado por uma dada entidade administrativa.

    e) Errado:

    De novo, cuida-se aqui de assertiva que parte da ideia da existência de "ascendência hierárquica" da administração direta para com entidade da administração indireta, o que, por si só, acarreta evidente incorreção deste item, consoante já explicitado, de maneira exaustiva, nos comentários anteriores.


    Gabarito do professor: A


ID
1517113
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando se fala das características dos contratos administrativos normalmente há alguma referência à mutabilidade da avença, o que consiste, dentre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Previsão expressa na 8666

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

         I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

         II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

         III - fiscalizar-lhes a execução;

         IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

         V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.


    § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual

    bons estudos
  • B) A Administração Pública não pode alterar o objeto pois estaria violando, dentre outros princípios, a vinculação ao instrumento convocatório.

  • Apenas para complementar a justificativa da questão e os limites impostos pela lei:

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Gabarito: C

    Erro da letra A:

    a) na faculdade de o Poder Público impor alterações unilaterais quantitativas e qualitativas, independentemente do valor, desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro da avença e que haja previsão orçamentária para tanto.

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Qual é o erro da d?

  • Anita, acho que a letra C está mais completa com a legislação.

  • Anita, o erro está em "as partes", pois só o Poder Público pode alterar o contrato no caso de mutabilidade!

  • Comentários:

    A mutabilidade consiste na possibilidade de alteração das cláusulas dos contratos administrativos em determinadas condições, a exemplo das hipóteses de alteração unilateral e da aplicação da teoria da imprevisão, por acordo entre as partes. Vamos, então, analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A possibilidade de a Administração impor alterações unilaterais quantitativas e qualitativas ao contrato possui limites, vale dizer, não é independentemente do valor. Esse limite, regra geral, é de até 25% do valor inicial atualizado do contrato, válido tanto para os acréscimos como para as supressões. Detalhe é que, quando o objeto do contrato for reforma de edifícios ou de equipamentos, o limite será de até 50%, que só se aplica para acréscimos e não para supressões.

    b) ERRADA. As alterações quantitativas e qualitativas no objeto e no valor dos contratos só podem ser feitas nos limites da lei, conforme comentado acima. Já as garantias só podem ser alteradas se houver acordo entre as partes, vale dizer, não pode ser de forma unilateral pela Administração.

    c) CERTA. Os contratos administrativos, nos limites da lei, podem ser alterados unilateralmente pela Administração, desde que respeitado o equilíbrio econômico-financeiro inicial do ajuste.

    d) ERRADA. A Lei 8.666/93 só admite alterações unilaterais por parte da Administração, e não do contratado.

    e) ERRADA. Na hipótese de inadimplência do contratado, a Administração deve rescindir o ajuste e promover nova licitação para celebrar um novo contrato. Não pode haver a simples substituição da contratada, como afirmado no item.

    Gabarito: alternativa “c”

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

     

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • Analisemos cada opção, individualmente, à procura da correta:

    a) Errado:

    Não é verdade que as alterações unilaterais, em contratos administrativos, possam ser efetivadas independentemente do valor. Isto porque a lei de regência impõe, sim, limites a serem observados, relativamente às alterações quantitativas, como se depreende do teor do art. 65, I, "b", e §§1º e 2º da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

    (...)

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes."

    b) Errado:

    Não é dado à Administração alterar o próprio objeto contratual, o que implicaria, na prática, realizar nova contratação sem a necessária e prévia licitação, ao arrepio da Constituição (CRFB, art. 37, XXI). O que a lei admite, na realidade, é a modificação do projeto ou das especificações, com vistas a melhor adequação técnica aos seus objetivos, na forma do art. 65, I, da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;"

    Tampouco pode ser alterada, unilateralmente, a espécie de garantia oferecida, mas sim, tão somente, mediante acordo das partes, a teor do art. 65, II, "a":

    "Art. 65 (...)
    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;"

    Por fim, e novamente, incorreto este item ao sustentar a possibilidade de alteração irrestrita de valores, quando, na verdade, a lei impõe limitações, as quais foram exibidas na opção anterior destes comentários.

    c) Certo:

    Assertiva que se revela em perfeita conformidade com os ditames legais, que admite a alteração unilateral do contrato, mas exige que seja mantido seu equilíbrio econômico-financeiro, por se tratar de direito subjetivo do particular contratado. A este respeito, é válida a transcrição do art. 58, I, e §§ 1º e 2º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual."

    d) Errado:

    A alteração unilateral do contrato é uma cláusula exorbitante, ou seja, uma prerrogativa disponibilizada pela lei apenas ao ente público, de modo que está errado aduzir que esta possibilidade estaria aberta a ambas as partes, conforme constou, indevidamente, deste item da questão.

    e) Errado:

    O descumprimento reiterado de cláusulas contratuais, por parte do contratado, não legitima sua substituição, pura e simplesmente, pela Administração, providência esta que, uma vez mais, significaria violação ostensiva ao princípio licitatório (CRFB, art. 37, XXI c/c Lei 8.666/93). Em rigor, a providência adequada, no caso, consistiria na aplicação de sanções administrativas ou de rescisão do contrato, após o devido processo legal administrativo ser assegurado, tudo nos termos dos arts. 77, 78, I a XI e XVIII, 79, I, 86 e 87, todos do citado diploma legal.


    Gabarito do professor: C


ID
1517116
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município iniciou programa de canalização de córregos, a fim de implementar parte do programa de governo pertinente a saneamento. Além do mau cheiro causado pelas obras, houve interrupção da avenida que margeava o córrego, impedindo acesso por alternados, mas sucessivos e extensos períodos. Determinado empresário, inconformado com o tempo de duração das obras e diante da relevante queda de faturamento de sua empresa viu-se obrigado a reduzir seu quadro de funcionários, gerando insatisfação também para os demitidos. Em função desse cenário, ajuizou medida judicial para buscar ressarcimento do município. A medida

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    No art. 37, § 6º, estabelece que “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. A referência inovadora às “pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos” implica a conclusão de que, com o texto de 1988, a responsabilidade objetiva é garantia do usuário, independentemente de quem realize a prestação do serviço público.


  • Acredito que essa questão possa ser respondida com o enunciado da  Q373362, nos seguintes termos:

    CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO, ao tratar de determinada modalidade de responsabilidade civil do Estado, ensina que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito. (Curso de Direito Administrativo. São Paulo, Malheiros, 27a ed., 2010. p. 1007). 

    Neste sentido, a responsabilidade civil objetiva é modalidade também aplicável em decorrência de atos comissivos lícitos, como é o caso da presente questão, e prescinde da demonstração de culpa do agente estatal.


  • Responsabilidade Subjetiva: (Omissão)
    Comprovar: Conduta culposa
                        Dano
                        Nexo

    Gab C

  • O tema dessa questão é abordado com propriedade pelo Prof. Alexandre Mazza em seu livro, conforme segue:

    "Para configuração da responsabilidade estatal é irrelevante a licitude ou ilicitude do ato lesivo, bastando que haja um prejuízo decorrente de ação ou omissão de agente público para que surja o dever de indenizar. Em regra, os danos indenizáveis derivam de condutas contrárias ao ordenamento. Porém, há situações em que a Administração Pública atua em conformidade com o direito e, ainda assim, causa prejuízo a particulares. São danos decorrentes de atos lícitos e que também produzem dever de indenizar. Exemplo: obras para asfaltamento de rua diminuindo a clientela de estabelecimento comercial (...); se o prejuízo for causado em decorrência de obra pública, o Estado é responsável pelo ressarcimento integral do dano, aplicando-se a teoria objetiva. Entretanto, se a lesão patrimonial decorreu de culpa exclusiva do empreiteiro contratado pelo Estado para execução da obra, é o empreiteiro que detém a responsabilidade primária, devendo ser acionado diretamente pela vítima com aplicação da teoria subjetiva, respondendo o Estado em caráter subsidiário".

    .Complementando, é necessário ainda a observância de dois requisitos para configurar a responsabilidade do Estado por ato licito, quais sejam:

    1) Dano anormal = é o que ultrapassa o limite tolerável da vida em sociedade;

    2) Dano específico = aquele vinculado a determinado destinatário; a GENERALIDADE NÃO INDENIZA.

    Dessa forma, comprovando o particular que sofreu um dano anormal e específico (excepcional e extraordinário) com a obra pública, razão não há para não se reconhecer a responsabilidade do Estado (Município).
  • UMA DÚVIDA:

    A regra, então, é que quando a obra pública traz algum prejuízo a um comerciante, responderá a AP, objetivamente.

    Mas se a questão tivesse deixado claro que a obra sofreu atrasos ou irregularidades por conta DA EMPREITEIRA, esta responderia primariamente, devendo a AP responder somente subsidiariamente?? É isso mesmo?

  • Achei a resposta para a minha dúvida, portanto EU MESMA VOU ME RESPONDER kkkkkk.. que fique de dica para quem teve a mesma dúvida:

    Segue trecho do Marcelo Alexandrino (2014):

    "Pode, entretanto, ocorrer que uma obra pública ocasione dano a particulares em decorrência de má execução, de irregularidades imputáveis a quem esteja realizando a obra. Trata-se dos danos causados por culpa do executor.

    Nessa hipótese, interessa saber quem está executando a obra. Se a obra estiver sendo realizada pela própria Administração Pública, diretamente,teremos uma situação ordinária de responsabilidade civil passível de enquadramento no art. 37, § 6.°, da Constituição, caso em que a Administração responde objetivamente (...).

    Diferentemente, se a obra estiver sendo realizada por um particular contratado pela Administração Pública para esse mister, é ele, executor da obra, quem responde civilmente pelo dano, perante a pessoa prejudicada. A responsabilidade é do tipo subjetiva, ou seja, o executor só responderá se tiver atuado com dolo ou culpa."


    Lembrando que se o dano não decorrer de má execução, isto é, se foi causado pelo denominado só fato da obra "a responsabilidade extracontratual da Administração Pública é do tipo objetiva, na modalidade do risco administrativo, independentemente de quem esteja executando a obra (se a Administração, diretamente, ou se a execução da obra foi confiada a um particular contratado)."



  • Na questão, parece ser execução direta pelo município. Se alguém busca indenização por causa de prejuízos gerados pela obra, o mesmo deve comprovar os prejuízos.

    Logo, gab C.

  • " Segundo alguns doutrinadores, o Estado só responde objetivamente se o dano decorrer de ato antijurídico, o que deve ser entendido em seus devidos termos. Ato antijurídico não pode ser entendido, para esse fim, como ato ilícito, pois é evidente que a licitude ou ilicitude do ato é irrelevante para fins de responsabilidade objetiva; caso contrário, danos decorrentes de obra pública, por exemplo, ainda que licitamente realizada, não seriam indenizados pelo Estado. Somente se pode aceitar como pressuposto de responsabilidade objetiva a pratica de ato antijurídico se este, mesmo sendo lícito, for entendido como ato causador de dano anormal e específico a determinadas pessoas, rompendo o princípio da igualdade de todos perante os encargos sociais. Por outras palavras, ato antijurídico, para fins de responsabilidade objetiva do Estado, é o ato ilícito e o ato lícito que cause dano anormal e específico." Di Pietro, página 794. Ano 2015.

  • Resumindo

    Dano por obra pública

    a) Simples fato da obra - ex: obra de metrô que é executada corretamente, mas causa rachaduras em imóveis vizinhos. Responsabilidade objetiva do Estado.

    b) Má execução da obra - depende

    b.1) Estado ou empresa prestadora de serviço público (EP, SEM ou concessionária) executa a obra - responsabilidade objetiva

    b.2) Empresa particular contratada para executar a obra - responsabilidade subjetiva (lei 8666 - art. 70)

    Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

  • A regra para a responsabilidade civil no caso de obra pública é de quem a faz, e neste caso como não houve culpa do empreiteiro ele não responde, mas sim o estado; esse é um caso em que o estado responde objetivamente, porque os prejuízo excepcionais da obra foram inevitáveis; causando consequentemente, a responsabilidade do estado, pois o empreiteiro não teve culpa.
  • Resposabilidade pressupõe sempre a demonstrção do dano decorrente de conduta lícita ou ilícita.

     

    Subjetiva = Culpa Administrativa = conduta omissiva + compravação do culpa do Estado sem excludentes.

    Ex.: Prefeitura notificada sobre árvore podre oferecendo risco de desabar. A prefeitura nada faz (omissão) e a árvore cai em cima de veículo particular.  

     

    Objetiva = Risco Administrativo = conduta comissiva + comprovação do nexo de causalidade com excludentes.

    É a regra. Aqui temos a ação de regresso contra o eventual agente causador do dano.  

    Ex.: Ampliação do passeio público, inviabilizando a utilização de prédios de estacionamento. E o próprio trazido pela questão.

     

     

    Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia, o teu direito.

  • NO CASO, PARA MATAR A QUESTÃO.  VERIFICAR SE HOUVE:

    - AÇÃO DO MUNICÍPIO:   RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

    - OMISSÃO DO MUNICÍPIO, CASO DE ENCHENTE ou MORTE EM HOSPITAL, por demora no atendimento:   RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

    EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO: o Estado é responsável  OBJETIVAMENTE pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

  • teoria da repartição dos encargos sociais

  • Comentário:

    Na situação narrada, a banca não deixa claro se houve alguma má execução da obra por parte da empreiteira, informação que seria relevante para determinar a responsabilidade pelos danos a terceiros decorrentes da obra. De qualquer forma, pelo gabarito, foi considerado que os serviços foram executados normalmente, e os danos ocorreram pela própria natureza da obra. Sendo assim, a responsabilidade do Município pelos danos causados à empresa é do tipo objetiva, na modalidade risco administrativo, ou seja, independentemente de comprovação de dolo ou culpa. Das alternativas da questão, a que melhor se enquadra neste raciocínio é a opção “c”.

    Detalhe é que, se o dano à empresa tivesse sido provocado pela má execução da obra, a responsabilidade seria da própria empreiteira, do tipo subjetiva, hipótese em que a alternativa “a” seria a mais correta.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Danos decorrentes de obras públicas:

    Se a obra está sendo executada diretamente pela Administração, isto é, por meio de seus próprios

    agentes públicos, o dano ocasionado pela obra, qualquer que seja sua causa, dará azo à

    responsabilidade objetiva da Administração, com fundamento no art. 37, §6º, da Constituição

    Federal.

    Por outro lado, se a obra foi confiada a um particular (execução indireta de obra pública), será

    essencial conhecer a causa do dano, ou seja, se o dano é decorrente da má execução da obra (ou

    seja, houve culpa do contratado) ou se é decorrente do chamado “só fato da obra”.

    A hipótese de dano causado pelo só fato da obra diz respeito ao dano ocasionado pela mera

    execução da obra, sem que o contratado tenha dado causa a ela. Nesta hipótese, quem responderá

    perante o terceiro será a Administração Pública e, portanto, independentemente de prova de dolo

    ou culpa, isto é, responderá de forma objetiva (na modalidade risco administrativo).

    Por outro lado, se o dano foi provocado por má execução da obra, isto é, dano por culpa do seu

    executor, a empresa é quem será chamada a indenizar o terceiro lesado. Neste caso, nos termos da

    Lei 8.666/1993, sua responsabilidade será subjetiva:

    Lei 8.666/1993, art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a

    terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa

    responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

    Neste caso, no entanto, adotando-se o posicionamento majoritário esposado por Carvalho Filho,

    o Estado deverá responder de maneira subsidiária, isto é, apenas se a vítima não conseguir cobrar

    integralmente os prejuízos do executor da obra.

  • Trata-se de questão que explorou o tema da responsabilidade civil do Estado em razão de obra pública. A hipótese, em tese, seria de danos derivados do simples fato da obra, e não de algum evento específico ocorrido durante os trabalhos que pudesse configurar uma má execução da obra, como, por exemplo, a queda de objeto que atinje uma pessoa ou veículo de particular. Esta distinção é importante, uma vez que, em se tratando de responsabilidade pelo tão só fato da obra pública, o dever de indenizar, se existente, deve ser imputado ao ente público contratante, sendo sua responsabilidade direta e objetiva, nos termos do art. 37, §6º, da CRFB. Diversamente, quando o caso é de dano causado por má execução da obra, a responsabilidade civil pertence à empresa contratada pelo Estado, que responde subjetivamente, a depender, portanto, de dolo ou culpa, cabendo ao ente estatal, apenas, eventual responsabilidade subsidiária.

    Firmadas as premissas acima, e à luz da narrativa contida no enunciado da questão, é de se concluir que o caso aqui versado seria de responsabilidade civil pela simples realização da obra pública, o que configura hipótese de responsabilidade objetiva imputável ao ente público, na espécie, o respectivo Município.

    Superado este ponto, o dever de indenizar fica condicionado, ainda, à efetiva ocorrência de danos consideráveis experimentados por indivíduos atingidos pelas consequências danosas derivadas da própria realização da obra. É a hipótese em exame, de acordo com os elementos fornecidos, visto que o comerciante local se viu substancialmente prejudicado, com redução significativa de seu faturamento, associada à necessidade de demissão de funcionários.

    Incide, na espécie, o princípio da repartição dos ônus e encargos sociais, que serve como fundamento para a própria teoria do risco administrativo, abraçada em nosso ordenamento. A ideia básica reside em que, se toda a coletividade é beneficiada pela realização da atividade estatal (obra pública), e apenas um ou poucos indivíduos suportam prejuízos, é necessário que estas poucas pessoas sejam indenizadas. Sobre o tema, esclarecedoras são as palavras de Rafael Oliveira:

    "Em razão dos benefícios gerados à coletividade pelo desenvolvimento das atividades administrativas, os eventuais danos suportados por determinados indivíduos devem ser suportados, igualmente, pela coletividade. O ressarcimento dos prejuízos é efetivado pelo Estado com os recursos públicos, ou seja, oriundos das obrigações tributárias e não tributárias suportadas pelos cidadãos. Dessa forma, a coletividade, que se beneficia com a atividade administrativa, tem o ônus de ressarcir aqueles que sofreram danos em razão dessa mesma atividade. Trata-se da adoção do princípio da repartição dos encargos sociais, vinculado ao princípio da igualdade (isonomia)."

    Com apoio em todas as considerações acima, vejamos cada alternativa proposta pela Banca:

    a) Errado:

    Como esclarecido, o caso seria de danos causados pelo tão só fato da obra, de maneira que a responsabilidade civil pertence ao ente público contratante, e não à empreiteira.

    b) Errado:

    A responsabilidade civil do Estado é de índole objetiva, o que significa dizer que pode restar configurada mesmo que a conduta estatal seja lícita, como seria a hipótese aqui analisada. Não há que se cogitar do exame de dolo ou culpa, mas sim, tão somente, na presença de danos e do nexo de causalidade, sendo certo que a conduta estatal, que vem a ser o terceiro elemento, já estaria presente (realização da obra).

    c) Certo:

    Esta proposição, agora sim, se mostra em perfeita conformidade com todas as premissas acima firmadas, de maneira que inexistem erros em seu teor.

    d) Errado:

    De novo, não há que se falar em demonstração de culpa, uma vez que a responsabilidade estatal é objetiva. Ademais, não é caso de conduta omissiva, mas sim comissiva, correspondendo à própria realização da obra pública, em si.

    e) Errado:

    Pelos elementos fáticos fornecidos, os danos teriam sido substanciais, bem como derivados diretamente da realização de obra pública, de sorte que a demanda em tela deveria, sim, ser julgada procedente, porquanto caracterizados todos os requisitos pertinentes ao dever de indenizar imputável ao Estado.


    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 755.


ID
1517119
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as lições trazidas por Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

“... a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.
(...)
A decisão administrativa impõe-se ao particular ainda contra sua concordância; se este quiser se opor, terá que ir a juízo." (Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 25. ed., p. 126)

A descrição trazida pela autora é condizente com uma das formas de atuação da Administração pública, mais precisamente com

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Pelo atributo da auto-executoriedade, a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação. Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica.
  • Autoexecutoriedade: atuação direta da adm. sem necessidade do judiciario.

    Imperatividade: atuação da adm. se necessidade da Pessoa-administrado.
    Atributos do Poder de Policia:
    Discricinariedade;
    Imperatividade;
    Autoexcutoriedade.
  • a)o poder de polícia em seu ciclo normativo originário, vedada a execução material direta pela Administração pública

    ERRADO - A ADMINISTRAÇÃO PODE EXECUTAR OS ATOS MATERIAIS, OU DELEGA-LOS

      b)o poder de polícia, que permite que a Administração execute materialmente seus atos, quando dotados do atributo da autoexecutoriedade.
    CORRETA

    c)o poder de polícia em seu espectro preventivo, na medida em que compreende a edição de atos normativos infra legais.
    A QUESTÃO FALA EM EXECUTAR SUAS DECISÕES. LOGO, NÃO É A DIMENSÃO PREVENTIVA DO PODER DE POLÍCIA QUE ESTÁ SENDO APRESENTADA

    d) a atuação de polícia em seu caráter discricionário, visto que permite a edição de atos normativos originários, para imposição de limitação aos direitos e liberdades individuais dos administrados.
    A DISCRICIONARIEDADE DO PODER DE POLÍCIA NADA TEM A VER COM A EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS ORIGINÁRIOS

    e)o atributo da exigibilidade, típico da atuação de polícia vinculada, vedada a execução material direta por parte da Administração pública.

    ERRADO - A ADMINISTRAÇÃO PODE EXECUTAR OS ATOS MATERIAIS, OU DELEGA-LOS

  • "Achei estranho isso, existe hipótese do poder de polícia não ter autoexecutoriedade?"

    Marcio, um exemplo é a cobrança da multa de trânsito:

    A imposição da multa em si é autoexecutória, mas a cobrança não. Se o particular não pagar a multa, a Admin Pública não pode forçá-lo a fazê-lo, sem tem que mover uma ação judicial de cobrança.

    É por esta razão que alguns autores dividem o conceito da autoexecutoriedade em dois : exigibilidade/executoriedade

    Exigibilidade:Faculdade de impor obrigações sem necessidade de prévia autorização judicial

    Executoriedade:Faculdade de realizar diretamente a execução forçada, sem intermédio do poder judiciário

    A multa de trânsito seria dotada de exigibilidade mas não de executoriedade.

  • A auto-executoriedade é gênero, que tem como espécies a exigibilidade( meio indireto de coerção, que todo ato adm tem), e executoriedade( meio direto de coerção, nem todos os atos adm possuem).

  • A autoexecutoriedade não existe em todas as medidas de polícia. Para que a Administração possa se utilizar dessa faculdade, é necessário que a lei a autorize expressamente, ou que se trate de medida urgente.

    Por exemplo, um agente de saúde não pode entrar na sua casa de forma arbitrária se vc não quiser deixar, então ele precisará de uma ordem judicial para entrar. Outro exemplo é a desapropriação que só se efetiva mediante acordo (a pessoa precisa de aceitar o valor da indenização) ou então só realizar-se-á judicialmente.
    Ambos são casos em que o poder de polícia não está dotado de autoexecutoriedade que se traduz em suma no poder de o ato ser praticado sem ordem judicial.

    A desapropriação é uma forma de restrição do exercício de um direito fundamental que é a propriedade, ou seja, Administração no exercício do poder de policia. Porém, nesse caso, ela não possui autoexecutoriedade, pois a administração não poderá te coagir, pelo menos de forma direta (executoriedade), te tirando a força com as “próprias mãos” (utilizando-se da força pública) sem uma autorização judicial.
    A executoriedade e a exigibilidade são desdobramentos da autoexecutoriedade.
    A exigibilidade é forma indireta de coação, e em resumo, pode-se dizer que a exigibilidade está presente em todas as medidas de polícia, mas não a executoriedade.

    Obs.: no caso de medida urgente, o interesse público que estará em jogo: ou a Adm. age e atende ao interesse público ou ela não age e não atende ao interesse público, daí a Administração obviamente irá ponderar conveniência e oportunidade, porém onde há poder (do Estado), há responsabilidade (do Estado)!

  • LETRA B!

     

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA - CAD

     

    COERCIBILIDADE - POSSIBILIDADE AS MEDIDAS ADOTADAS PELA ADMINISTRAÇÃO SÃO IMPOSTAS COATIVAMENTE AO ADMINISTRADO

     

    AUTOEXECUTORIEDADE - POSSIBILIDADE DE QUE CERTOS ATOS ADMINSITRATIVOS SEJAM IMEDIATA E DIRETAMENTE EXECUTADOS PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE ORDEM JUDICIAL PRÉVIA

     

    DISCRICIONARIEDADE- EM REGRA, A ADMINISTRAÇÃO DISPÕE DE UMA RAZOÁVEL LIBERDADE DE ATUAÇÃO

     

     

    Direitoo Administrativo Descomplicado

  • letra b  pessoal 

     

  • Analisando-se o enunciado da questão, não restam dúvidas de que está se referindo ao exercício do poder de polícia, mais precisamente a um de seus atributos: a autoexecutoriedade.

    A autoexecutoriedade é o atributo que garante ao Poder Público a possibilidade de obrigar terceiros ao cumprimento dos atos administrativos ditados, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário.

    O referido atributo garante à Administração Pública a possibilidade de ir além do que simplesmente impor um dever ao particular (consequência da imperatividade), mas também utilizar força direta e material no sentido de garantir que o ato administrativo seja e xecutado.

    A autoexecutorieda de não está presente em todos os atos administrativos (atos negociais e enunciativos, por exemplo), ocorrendo somente em duas hipóteses :

    1ª) Quando existir expressa previsão legal;

    2ª) Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a utilização da força estatal.

    Exemplo: Imagine que a Administração Pública se depare com a existência de um imóvel particular em péssimas condições, prestes a desabar e que ainda é habitado por uma família de cinco pessoas.

    Nesse caso, a Administração não precisará recorrer ao Poder Judiciário para retirar obrigatoriamente as pessoas do local, utilizando a força se preciso for, pois está diante de uma situação emergencial, na qual a integridade física de várias pessoas está em risco.

    Também podem ser citados como exemplos de manifestação da autoexecutoriedade a destruição de medicamentos com prazo de validade vencido e que foram recolhidos em farmácias e a demolição de obras construídas em áreas de risco (zonas proibidas).

    Gabarito: Letra b.

    Paz, meus caros!

  • O trecho destacado pela Banca, no enunciado da questão, encontra-se dentre os comentários feitos por Maria Sylvia Di Pietro, ao tratar das características do poder de polícia, como se pode extrair da leitura mais global da respectiva passagem doutrinária. Confira-se:

    "Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa.

    (...)

    A autoexecutoriedade (que os franceses chamam de executoriedade apenas) é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.
    Alguns autores desdobram o princípio em dois: a exigibilidade (privilège du préalable) e a executoriedade (privilège d'action d'óffice). O privilège du préalable resulta da possibilidade que tem a Administração de tomar decisões executórias, ou seja, decisões que dispensam a Administração de dirigir-se preliminarmente ao juiz para impor a obrigação ao administrado. A decisão administrativa impõe-se ao particular ainda contra a sua concordância; se este quiser se opor, terá que ir a juízo.
    O privilège d'action d'óffice consiste na faculdade que tem a Administração, quando já tomou a decisão executória, de realizar diretamente a execução forçada, usando, se for o caso, da força pública para obrigar o administrado a cumprir a decisão."

    Com apoio neste trecho de doutrina, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Em primeiro lugar, a passagem citada pela Banca está tratando de atos materiais baseados no poder de polícia, e não na fixação originária de normas de polícia, que se iniciam no próprio Poder Legislativo, via edição de leis, desde que se adote um conceito mais amplo deste poder administrativo. Além disso, como fica claro da leitura da doutrina acima, o exercício desse poder abrange, sim, a execução material direta pela Administração pública.

    b) Certo:

    Em perfeita sintonia com os preceitos doutrinários acima indicados. Realmente, nem todos os atos de polícia são dotados de autoexecutoriedade (ex: consentimento de polícia, via autorizações ou licenças, que não possuem tal atributo). Mas, quando presente a autoexecutoriedade, é possível que a Administração execute materialmente suas decisões, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário.

    c) Errado:

    As características referidas pela Banca, no trecho doutrinário em destaque, não se limitam à atuação preventiva do poder de polícia, abrangendo, outrossim, atos de execução material repressivos, ligados à aplicação de sanções, sempre que houver descumprimento de normas. Assim, por exemplo, se enquadram a aplicação de multas, as cassações de licenças, a interdição de estabelecimentos, a apreensão/destruição de produtos impróprios ao consumo, dentre outros casos.

    d) Errado:

    O trechos doutrinários propostos pela Banca não tratam da característica da discricionariedade, mas sim da autoexecutoriedade, que, como visto, admite ser desdobrada em executoriedade (execução material forçada dos atos e decisões) e exigibilidade (ligada à adoção de mecanismos indiretos de coerção).

    e) Errado:

    De plano, a exigibilidade não pressupõe, necessariamente, uma atuação vinculada da Administração, tal como sugere este item. A duas, a autoexecutoriedade, em sua faceta atinente à executoridade (privilège d'action d'óffice), conforme várias vezes já mencionada, permite a execução material direta por parte da Administração pública, inclusive mediante uso moderado da força pública.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. Atlas, 2013, p. 125.


ID
1517122
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública atua por meio da edição de atos administrativos, de diferentes espécies e conteúdos, que se relacionam. Essa relação é válida e condizente com o ordenamento jurídico, por exemplo, no caso

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Atenção a esta questão pois ela pede a relação do ato normativo do início da assertiva com o conteúdo posterior, dai a importância de saber a classificação de cada ato:

    A) Os pareceres, que são atos administrativos enunciativos, são de natureza discricionária e não veiculam atos de polícia, mas sim declaram situação existente, logo: não contêm manifestação de vontade da administração pública.

    B) Os despachos são atos administrativos ordinatórios, que possuem como função a disciplina do funcionamento da administração pública e da conduta dos agentes públicos, não veiculam decisões e não possuem relação com as autorizações e admissões, que são atos administrativos negociais.

    C) Os decretos regulamentares, que são atos administrativos normativos, têm como finalidade dar a fiel execução à lei (Art. 84 IV) assim como regulamentos e instruções normativas (Art. 87 II), os quals não se coadunam com as licenças ou autorizações, que são atos administrativos negociais.

    D) CERTO: tanto o alvará como a licença são atos administrativos da mesma espécie: negociais, além de poder expressar conteúdo vinculado, como exemplo: licença para dirigir.

    E) como dito na letra A, certidões (Ato administrativo enunciativo) não veiculam decisões e não possui a mesma classificação que despacho, porquanto este é ato administrativo ordinatório.

    bons estudos

  • Só para lembrar q nem sempre os alvarás possuem natureza vinculada, pois a autorização  é discricionária

  • As três espécies de atos negociais mais cobradas são as seguintes:

    i. Licença: trata-se de ato vinculado e editado em caráter definitivo, pois, enquanto o destinatário estiver cumprindo as condições estabelecidas na lei, o ato deverá ser mantido. Após cumpridos os requisitos legais, o particular possui direito subjetivo à sua edição.

    ii. Autorização: trata-se de ato discricionário e precário, em que, quase sempre, prevalece o interesse do particular. Podem ser revogados pela Administração a qualquer tempo, sem que, em regra, exista a necessidade de indenização ao administrado.

    iii. Permissão: Segundo o professor Hely Lopes Meirelles, trata-se de ato discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração. Como se trata de ato precário, poderá ser revogada sempre que existir interesse público, ressalvado o direito à indenização ao particular quando a permissão for onerosa ou concedida a prazo determinado.

  • A - ERRADO - PARECER É ATO ADMINISTRATIVO PELO QUAL OS ÓRGÃOS CONSULTIVOS DA ADMINISTRAÇÃO EMITEM OPINIÃO SOBRE ASSUNTOS TÉCNICOS OU JURÍDICOS DE SUA COMPETÊNCIA. POR SI SÓ O PARECER NÃÃÃO PRODUZ EFEITOS JURÍDICOS, POIS É NECESSÁRIO UM OUTRO ATO ADMINISTRATIVO COM CONTEÚDO DECISÓRIO QUE ADOTE OU APROVE O PARECER.


    B - ERRADO - DESPACHO É ATO ADMINISTRATIVO QUE CONTÉM DECISÃO DAS AUTORIDADES SOBRE ASSUNTO DE INTERESSE INDIVIDUAL OU COLETIVO SUBMETIDO À SUA APRECIAÇÃO. Ex.: Despacho definindo pedido de férias.

    C - ERRADO - DECRETOS REGULAMENTARES SÃO ATOS NORMATIVOS DE COMPETÊNCIA DOS CHEFES DO EXECUTIVO QUE CONTÊM DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS. SÃO LEIS EM SENTIDO MATERIAL E NÃO PODEM INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    D - CORRETO - ALVARÁ É O INSTRUMENTO PELO QUAL A ADMINISTRAÇÃO CONFERE LICENÇA (ato vinculado) OU AUTORIZAÇÃO (ato discricionário) PARA A PRÁTICA DE ATO OU EXERCÍCIO DE ATIVIDADE SUJEITO AO PODER DE POLÍCIA. Ex.: Alvará de construção.

    E - ERRADO - CERTIDÃO NADA MAIS É DO QUE UMA CÓPIA DE INFORMAÇÃO REGISTRADA NOS ARQUIVOS DA ADMINISTRAÇÃO, TRATA-SE DE UM ATO ENUNCIATIVO. NÃO SE VINCULA AO SEU ENUNCIADO.



    GABARITO ''D''
  • De uma forma geral podemos dizer que são espécies de atos administrativos:

    * Negociais;* Ordinatórios;* Enunciativos;* Normativos; e* Punitivos.Contudo, de forma mais técnica, conforme ensina o professor José dos Santos Carvalho Filho, as espécies de atos administrativos dividem-se quanto à forma de exteriorização e quanto ao conteúdo.Assim, quanto à forma de exteriorização, temos: decretos; regulamentos; resoluções; deliberações; regimentos; instruções; circulares; portarias; ordens de serviço; provimentos; avisos; alvarás; ofícios; pareceres; certidões; atestados; declarações; e despachos.Quanto ao conteúdo são chamados de: licença; permissão; autorização; adminissão; aprovação; homologação; visto; atos sancionatórios...
  • licença é ato vinculado

  • Segundo Alexandre Mazza, despachos são espécie de atos ordinatórios e se caracterizam por serem "decisões de autoridades públicas manifestadas por escrito em documentos ou processos sob sua responsabilidade".

    Portanto, na letra B, não é válida a afirmação de que tais atos se equiparam às admissões e autorizações, as quais se constituem em espécie de atos negociais.

     

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 3ª edição. São Paulo: Saraiva, 2013.

  • VIDE Q386837

     

    LICENÇA É ATO   UNILATERAL, VINCULADO E NEGOCIAL (NÃO PODE SER REVOGADO).

     

    -    ALVARÁ: não é um ato adm.        Pode ser VINCULADO (na licença) ou DISCRICIONÁRIO (autorização)

     

    DI PIETRO:    É de se notar, portanto, que o alvará tanto pode ser utilizado para se expedir uma licença (ato vinculado) quanto uma autorização (ato discricionário). De tal forma, não é verdade que o alvará se refira apenas a atos vinculados, como afirmado erroneamente nesta opção. Ademais, também está incorreto dizer que o alvará, em si, seja um ato administrativo. Na verdade, ele constitui apenas o revestimento externo, a forma, o instrumento pelo qual o ato (licença ou autorização) é veiculado.

     

  • Os atos negociais podem ser vinculados ou discricionários.

     

    Nos atos negociais vinculados, a lei estabelece os requisitos da sua formação, os quais, uma vez atendidos pelo particular, geram para ele direito subjetivo à obtenção do ato, não havendo outra escolha para a Administração que não seja a prática do ato conforme a lei determine. Nessa hipótese, enquadram-se as licenças para exercício de atividade profissional (registro perante a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo) ou a admissão em instituição pública de ensino, após a aprovação em exame vestibular (este último ato é conhecido por admissão).

     

    Os atos negociais discricionários são aqueles que podem, ou não, ser editados, conforme juízo de conveniência e oportunidade da Administração. Não constituem, portanto, direito subjetivo do administrado, e sim mero interesse. Dessa forma, ainda que ele tenha cumprido as exigências legais necessárias para a solicitação do ato, a Administração pode negá-lo.

     

     

    Erick Alves

  • ALVARÁ É O INSTRUMENTO (forma/revestimento do ato, não é ato administrativo em si) PELO QUAL A ADMINISTRAÇÃO CONFERE:

                  -LICENÇA (ato vinculado)- exemplo, licença pra dirigir

                  -AUTORIZAÇÃO (ato discricionário) para a prática de ato ou exercício de atividade sujeito ao poder de polícia- exemplo, alvará de construção

     

     

     

  • Nessa questão o examinador fez uma verdadeira mistura dos  tipos dos atos administrativos, vou postar uns macetes que achei aqui no QC (comentários dos colegas)

    MACETE para os atos NEGOCIAIS :  Se NEGOCIASSE na hora H DAVA PAL

    NEGOCIASSE = PARA LEMBRAR QUE É NEGOCIAL

    H =  homologação

    D = Dispensa

    A  = Aprovação

    V = Visto

    A = Admissão

     

    P = Permissão

    A = Autorização

    L = Licença

     

    Enunciativos: CAPA

    - Certidão

    - Atestado

    - Parecer

    - Apostila

     

    Atos ORDINATÓRIOS:  COPA DÓI (lembra do 7x1 rs)

    Circulares

    Ofício

    Portaria

    Aviso

    Despacho

    Ordem de serviço

    Instrução

  • Vejamos cada opção:

    a) Errado:

    Pareceres constituem atos de natureza enunciativa, objetivando externar opinião técnica acerca de um dado tema submetido à área de conhecimento respectivo, no âmbito da Administração Pública. Jamais poderiam ser tidos como vinculados, uma vez que, se assim o fosse, a lei teria de estabelecer, de antemão, a opinião técnica do agente responsável por subscrever o parecer, o que é de todo absurdo, convenhamos. Ademais, também não podem se enquadrar como atos de polícia, porquanto estes somente podem corresponder a ordens, consentimentos, fiscalizações e sanções de polícia, sendo certo que o parecer não se enquadra em nenhum desses casos.

    b) Errado:

    Autorizações e admissões enquadram-se como atos negociais ou de consentimento, ao passo que os despachos integram a categoria dos atos ordinatórios, que são aqueles expedidos pela Administração, com base na hierarquia, para organizar seu funcionamento interno.

    c) Errado:

    Decretos regulamentares integram os atos normativos, que se caracterizam por serem dotados de generalidade e abstração, com vistas a dar fiel execução às leis. Já as licenças e autorizações constituem atos individuais (e não normativos ou gerais), integrando-se à classe dos atos negociais ou de consentimento. Assim, incorreto este item.

    d) Certo:

    Realmente, os alvarás são a forma pela qual a Administração permite que determinadas atividades sejam desenvolvidas. É a roupagem externa por meio da qual podem ser expedidas licenças, as quais, de fato, têm natureza vinculada. Isto porque, presentes os requisitos legais, o particular faz jus à sua expedição, inexistindo margem para juízos de conveniência e oportunidade.

    Inteiramente acertada, pois, esta alternativa.

    e) Errado:

    Certidão são atos enunciativos que não podem ser classificados como discricionários, eis que, por meio delas, a Administração apenas confere certeza acerca de informações existentes em seus bancos de dados. O teor das certidões, portanto, deve, necessariamente, refletir a realidade, razão pela qual sua natureza é vinculada, sem espaços para juízos de conveniência e oportunidade.


    Gabarito do professor: D


ID
1517125
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada empresa regularmente contratada para promover a limpeza de bueiros e bocas de lobo foi formalmente comunicada pela Administração pública contratante que deveria suspender a execução dos trabalhos até o fim do exercício, por razões orçamentário-financeiras. Considerando que a suspensão foi comunicada no mês de março, a contratada

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    O fato da Administração equipara-se à força maior e produz os mesmos efeitos excludentes da responsabilidade do particular pela inexecução do ajuste. (...) Em todos esses casos o contratado pode pleitear a rescisão do contrato, amigável ou judicialmente, por culpa do Poder Público; o que não se lhe permite é a paralisação sumária dos trabalhos pela invocação da exceção de contrato não cumprido, inaplicável aos ajustes administrativos, salvo se o atraso foi superior a noventa dias (art. 78, XV), como já expusemos precedentemente.
  • Letra D

    "pode rescindir unilateralmente o contrato, tendo em vista que o prazo a que está obrigada a aceitar para fins de suspensão, é de 6 meses. "

    Lei 8666

    Realmente, de acordo com o art 78: "Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIV: a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública......"

    Porém a empresa não pode rescindir unilateralmente o contrato, que é prerrogativa da Administração:
    "Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;"

    Por isso a alternativa D é errada. (e 120 dias é diferente de 6 meses também)

    Já a E

    Como é motivo de força maior, existe a previsão da rescisão do contrato:
    art 78; XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

    Assim sendo a empresa pode pedir a rescisão via judicial, conforme art 79; III. Podendo ainda ser ressarcida de prejuízos sofridos, receber a garantia de volta (se for o caso), recebimento do valor dos serviços prestados até a suspensão (lógico) e pagamento pelo custo de desmobilização; visto que a empresa não teve culpa pelo cancelamento.
  • Não marquei a 'E' porque pensei que haveria uma incompatibilidade lógica entre acatar a suspensão por prazo superior a 120 dias (78, XIV, 8666) e, mesmo assim, pleitear a rescisão pela via judicial, sem antes tentar um acordo pela via administrativa, na qual, repetindo, houve uma 'aceitação'.

    O erro da letra 'B' seria pelo fato de a prorrogação ser automática, independendo de requerimento?

  • Só uma observação. Nos 2 casos (art. 78, XIV e XV), além de poder pleitear a rescisão judicial do contrato, é assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.

  • O particular poderá pleitear a rescisão judicial:

    A) Após 120 dias da SUSPENSÃO pela Adm.

    B) Após 90 dias de atraso no PAGAMENTO.

  • Alguém saberia explicar qual o erro da letra B?

  • Pessoal, nesse caso não cabe a não aplicação da exceção do contrato não cumprido (prazo de 90 dias)? 

    Raciocinei da seguinte maneira: o contratante, como não pode alegar tal exceção, deveria esperar os 3 meses de suspensão das atividades para depois aí sim pleitear a rescisão contratual judicialmente... Ou então ele poderia já pleitar diretamente tal rescisão sem aguardar prazo algum da suspensão dos serviços?

    Caso alguém puder me dar uma ajuda eu agradeço :)
  • Em hipótese alguma o contratado pode rescindir unilateralmente o contrato, essa prerrogativa é exclusiva da Administração.


    O contratado terá o direito de PEDIR JUDICIALMENTE A RESCISÃO.
    As duas hipóteses, rescindir unilateralmente e pedir a rescisão não se equivalem.
    São motivos para pedido de rescisão por parte do contratado: 1 - redução unilateral em mais de 25% do valor inicialmente contratado. 2 - suspensão da execução do contrato por mais de 120 dias (o erro da alternativa D é dizer que o contratado rescinde o contrato unilateralmente). 3 - atraso no pagamento em mais de 90 dias. 4 - ato ou omissão da Administração que inviabilize a execução do contrato.
  • A questão trouxe um exemplo de FATO DA ADMINISTRAÇÃO - ação ou omissão estatal ESPECÍFICA ( diretamente relacionada ao contrato) que impede ou retarda a sua execução. Trata-se de fato imprevisto e extraordinário superveniênnte que pode ensejar:

    1) Rescisão contratual judicial ou amigável

    2) Paralisação da execução até normalização da situação

    A opção caberá ao contratante.

     

  • Não marquei a 'E' porque pensei que haveria uma incompatibilidade lógica entre acatar a suspensão  e, mesmo assim, pleitear a rescisão pela via judicial, sem antes tentar um acordo pela via administrativa, na qual, repetindo, houve uma 'aceitação', estranha a redação dessa e.

    Qual é o erro da B?

  • letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

     

    ARTIGO 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    IV - (Vetado).  

  • Considerando que a ordem de suspensão dos serviços foi expedida no mês de março, bem como que deveria perdurar até o final do exercício então vigente, ou seja, até o final do ano, é de se concluir que seria o caso de suspensão por prazo superior a 120 dias, o que atrai a incidência da norma vazada no art. 78, XIV, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...)

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;"

    Como daí se depreende, o caso constituiria hipótese de rescisão do contrato, sem culpa do contratado, rescisão esta que, como não pode ser realizada de maneira unilateral pelo particular, uma vez que não possui tal prerrogativa, deve ser pleiteada pelo contratado na esfera judicial (acaso não fosse possível a rescisão amigável, por conveniência administrativa).

    Desta maneira, dentre as alternativas lançadas pela Banca, a única que apresenta esta solução jurídica, devidamente respaldada na norma de regência da matéria, vem a ser a letra E.

    Todas as demais propõem providências jurídicas que não ostentam base legal, o que as torna equivocadas, por si só.


    Gabarito do professor: E


ID
1517128
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere que determinada pessoa pratique diversos atos de dilapidação de seu patrimônio, colocando em risco sua subsistência e de seus dependentes. De acordo com o Código Civil, referida pessoa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "E".

    Questão bem elaborada, pois envolve vários dispositivos legais. Vejamos.

    A pessoa que pratica atos que dilapida o seu patrimônio, capaz de comprometer o seu patrimônio, colando em risco a sua subsistência e de seus dependentes  é considerada pródigo. Nossa legislação o considera relativamente incapaz (art. 4º, IV, CC): São incapazes, relativamente a certosatos, ou à maneira de os exercer: IV - os pródigos. Segundo o art. 1.767, V, CC, o pródigo está sujeito à curatela. Nos termos do art. 1.768, CC: a interdição deve ser promovida: I. pelos pais ou tutores; II. pelo cônjuge, ou por qualquer parente; III. pelo Ministério Público.

    Lembrando que segundo o art. 1.782, CC, "A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração".



  • Sucintamente: o pródigo (aquele que pratica diversos atos de dilapidação de seu patrimônio, colocando em risco sua subsistência e de seus dependentes - conforme dispõe o enunciado da questão) é considerado pela Lei Civil relativamente incapaz, sendo a ele aplicado o instituto da curatela. A ação de interdição, que tem por finalidade a declaração da incapacidade e consequente nomeação do curador, pode ser promovida pela cônjuge.

    GAB.: E
  • Alguém poderia explicar o erro da "c"?

  • Joaninha Concurseira, acredito que o erro da alternativa C está em mencionar que será "nomeado tutor" (quando o correto seria curador - nomeado pelo juiz nas ações de interdição) e ainda acredito estar incorreta a menção "para a prática de atos que impliquem disposição patrimonial" (tendo em vista que há certas limitações para a disposição do patrimônio do curatelado pelo curador)

  • Tutela é instituto aplicavél aos menores. A tutela é uma forma de colocação do menor em família substituta, assim como a guarda e a adoção (arts. 36 e ss do ECA). A curatela, por sua vez, é instituto aplicável, em regra, aos maiores que necessitam ser interditados. Espero ter ajudado quanto a este ponto.. Então não devemos confundir tutela e curatela, apesar da linha tênue que os diferencia. 

  • " tutela para menores
    CURATELA para MAIORES (curatela é uma palavra maior dããã:)) "

    (vi isso em algum comentário e me ajudou bastante)

    Bons estudos!


  • Tenho outra maneria para diferenciar tutela de curatela: 

     

    Tutela = Conselho Tutelar, ou seja, para menores. Decorei dessa forma. hehehe

  • gente, só puxando o gancho do processo de interdição...o efeito da sentença é ex tunc/nunc? como fica pra fins de anulação de negócio jurídico?

  • Pródigo é aquela pessoa que pratica diversos atos de dilapidação de seu patrimônio, colocando em risco sua subsistência e de seus dependentes.

    Código Civil:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:

    V - os pródigos.

    Art. 1.768.  O processo que define os termos da curatela deve ser promovido: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    I - pelos pais ou tutores;

    II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente;

    III - pelo Ministério Público.

    IV - pela própria pessoa. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)

    Art. 1.775. O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito.

    §1o Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta destes, o descendente que se demonstrar mais apto.

    § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos.

    § 3o Na falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do curador.

    Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.


    A) deverá ser mantida sob tutela, que recairá, preferencialmente, na pessoa do cônjuge.

    O pródigo deverá ser mantido sob curatela, que recairá, preferencialmente, na pessoa do cônjuge.

    Incorreta letra “A".


    B) será considerada incapaz de direitos e deveres na ordem civil, sendo representado, em todos os atos, pelo curador nomeado pelo Ministério Público. 

    O pródigo é considerado relativamente incapaz, devendo ser assistido nos atos que importem em administração patrimonial.

    Incorreta letra “B".


    C) não será considerada incapaz, até a declaração de interdição, após o que deverá ser nomeado tutor para a prática de atos que impliquem disposição patrimonial. 

    O pródigo não será considerado incapaz, até a declaração de interdição, após o que deverá ser nomeado curador para  a prática de atos que impliquem disposição patrimonial.

    Incorreta letra “C".


    D) somente será interditada se constatada enfermidade ou deficiência mental que comprometa o necessário discernimento para os atos da vida civil. 

    O pródigo será interditado e só poderá praticar os atos sem curador que não importarem em administração do seu patrimônio.

    Incorreta letra “D".


    E) está sujeita a curatela, decorrente de interdição que poderá ser promovida inclusive pelo cônjuge. 

    O pródigo está sujeito a curatela, decorrente de interdição e poderá ser promovida, também pelo cônjuge.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.
  • Os pródigos estão sujeitos à curatela.

  • Complementando.

    Com a revogação do art. 1.768 pela Lei nº 13.105/2015, o fundamento recorre para o art. 747 do NCPC:

    Art. 747.  A interdição pode ser promovida:

    I - pelo cônjuge ou companheiro;

    II - pelos parentes ou tutores;

    III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;

    IV - pelo Ministério Público.

    Parágrafo único.  A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição inicial.

  • -
     

    GAB: E

     

    tive dificuldades em resolver a questão, fiquei na dúvida entre as assertivas C e E, e errei. Mas vejamos
    para quem não tem acesso aos "comentários do professor". No tocante a alternativa C:


    ela pecou por usar o termo "tutor" ao invés de "curador"


    #avante
     

  • CURADOR ESPECIAL – Nomeação para representar outra pessoa com finalidade determinada.

    CURATELA – Nomeação para cuidar de alguém e gerir seus bens em todos os atos.

    TUTELA - Nomeação para cuidar da pessoa e dos bens de um menor órfão.

  • Artigo  1.768 do código cívil (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) (Revogado
    pela Lei n º 13.105, de 2015)

  • Redação atual do CC:

     

    Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:

    I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)          (Vigência)

    II - (Revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)     (Vigência)

    IV - (Revogado);       (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)

    V - os pródigos.

     

    Art. 1.768.  O processo que define os termos da curatela deve ser promovido:    

    I - pelos pais ou tutores;    (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)        (Vigência)

    II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente;    (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)        (Vigência)

    III - pelo Ministério Público.    (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)        (Vigência)

    IV - pela própria pessoa.          (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)   

  • ENUNCIADO - Considere que determinada pessoa pratique diversos atos de dilapidação de seu patrimônio, colocando em risco sua subsistência e de seus dependentes. De acordo com o Código Civil, referida pessoa = PRÓDIGO (relativamente incapaz)

    F - A) deverá ser mantida sob tutela, que recairá, preferencialmente, na pessoa do cônjuge.

    ... mantida sob CURATELA..

    Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:

    V - os pródigos.

    O pródigo está sujeito à curatela (art. 1.767, V, CC).  Ele se submete à ação de interdição, que tem por finalidade a declaração da incapacidade e a consequente nomeação de curador.

    Art. 1.775. O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito.

    F - B) será considerada incapaz de direitos e deveres na ordem civil, sendo representado, em todos os atos, pelo curador nomeado pelo Ministério Público.

    ... sendo ASSISTIDO, em ALGUNS atos - atos que impliquem em disposição patrimonial-, pelo curador... nomeado PELO JUIZ.

    Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

    F - C) não será considerada incapaz, até a declaração de interdição, após o que deverá ser nomeado tutor para a prática de atos que impliquem disposição patrimonial.

    ... deverá ser nomeado CURADOR

    F - D) somente será interditada se constatada enfermidade ou deficiência mental que comprometa o necessário discernimento para os atos da vida civil.

    ... Não há interdição somente nesses casos! Como p.ex. o pródigo

    V - E) está sujeita a curatela, decorrente de interdição que poderá ser promovida inclusive pelo cônjuge.


ID
1517131
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Determinada pessoa solteira e sem filhos, com pais vivos, dispôs, mediante testamento, sobre os bens de sua futura herança. De acordo com o ordenamento jurídico vigente, tal disposição

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.
  • CC - 

    Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

    Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.

    Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.

    § 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.

  • Determinada pessoa solteira e sem filhos, com pais vivos, dispôs, mediante testamento, sobre os bens de sua futura herança. Como uma pessoa dispões sobre bens que ela será herdeira (no futuro)?

    A banca deveria tomar mais cuidado com ambiguidade, eu pelo menos fiquei na dúvida se poderia ser uma pegadinha; contudo não passou de uma má elaboração textual.

    A herança pode ser dos credores, dos herdeiros ou dos testamentários, jamais será dela.

  • Código Civil

    Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

    Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.

    Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.

    § 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.

     

  • A princípio eu enxerguei um pacto de corvina aí...."futura herança"...

  • a questão foi mal formulada. ela dispõe em testamento sobre seus próprios bens ou sobre os bens de herança? a questão diz: dispôs, mediante testamento, sobre os bens de sua futura herança. 

    entõ esses bens não são seus bens próprios , mas bens de futura herança dela. ou seja, bens herdados dos seus pais.

    LOGO:

    se os pais morreram e deixarm um filha e ela não tem herdeiros necessários, ela pode testar coisa a termo, futura a título universal.

     

     
  • Não há nada que proíba o testador de fazer deixas referente a algo que ele ainda não tenha.

    Claro, quando aberta a sucessão ele não tendo, a cláusula será invalida.

  • A questão exige que o candidato identifique a alternativa correta a respeito de testamento feito por pessoa solteira e sem filhos, mas com pais vivos.

    Sobre o assunto, é importante saber que o Código Civil prevê que:

    "Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

    Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima".

    Ou seja, pessoas que possuem herdeiros necessários (aqueles elencados no art. 1.845), não podem incluir em seu testamento a legítima, que corresponde à metade de sua herança (art. 1.846), tal como se lê no §1º do art. 1.857:

    "Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.
    § 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento (..)".

    Isso quer dizer que, no caso em tela, já que a pessoa possui herdeiros necessários - seus pais, ela só pode dispor em testamento de metade de sua herança, respeitando a legítima.

    Portanto, fica claro que as resposta correta é a "C".

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Entendo que o examinador faltou às aulas de Português rsrrsrs. Cometeu uma ambiguidadezinha pra tirar a paz do concursado rsrs

  • Herdeiro Facultativo também tem direito a legítima? E outra; Existindo somente o herdeiro facultativo, ele impede que o testador diponha da totalidade dos seus bens, uma vez que tb faz jus ao direito dos 50% da legítima? <3

  • A pessoa só poderá dispor em testamento de metade de seu patrimônio, pois a outra metade é destinada, por lei, aos seus herdeiros legítimos (seus pais).

    Resposta: C

  • Disposição sobre herança futura, pode isso?

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

     

    ARTIGO 1846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 1857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.

     

    § 1º A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.


ID
1517134
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes afirmações, relativas a vedações, impedimentos e suspensões à capacidade para contrair casamento:

I. São impedidos de casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.

II. O divorciado não poderá casar enquanto não houver sido homologada a partilha do casal, podendo essa condição suspensiva ter sua aplicação afastada pelo juiz, se comprovada a inexistência de prejuízo para o ex-conjuge.

III. Os impedimentos e causas suspensivas para celebração de casamento podem ser arguidas por qualquer pessoa, independentemente da existência de vínculo com os nubentes.

De acordo com o Código Civil, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "B".

    Item I correto: Dos impedimentos. Art. 1.521, CC: Não podem casar:

    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;

    II - os afins em linha reta;

    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;

    V - o adotado com o filho do adotante;

    VI - as pessoas casadas;

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    O item II está correto. Das causas suspensivas. Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;

    III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;

    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos,cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessara tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.

    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.

    O item III está errado. Segundo o art. 1.524, CC, "as causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins". Portanto não é por qualquer pessoa.


  • Lauro, seus comentários são excelentes!! Parabéns!!

  • Item II deveria ser considerada incorreto!  Questão confunde no que concerne a diferenciação de NÃO PODEM (impedimentos) e NÃO DEVEM (causas suspensivas). Para a assertiva II ser considerada correta, já que estamos falando de FCC, deveria conter no enunciado a cópia do artigo. 

  • Concordo com Maelle, no caso do item II, não devem é diferente de não podem. o CC nos diz que tais pessoas podem casar, entretanto não é recomendado, e, caso queiram, esse casamento será válido, mas será submetido a condição suspensiva, lembre-se, essa condição não suspende o casamento, mas sim o regime de bem, o qual preservará o patrimônio (separação absoluta), assim resguardando os direitos de terceiros. Até por isso o CC traz  dois dispositivos distintos para tratar de causas suspensivas e impeditivas (faz aqui uma interpretação lógico-sistemática), provando a diferença entre os dois institutos:
    "Art. 1.523. Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; e Art. 1.521, CC: Não podem casar". Entendo, na minha humilde opinião que o item II está errado!. 

    Mas, como a FCC tem doutrina e jurisprudência particulares, o gab. foi B (para queles que só querem saber a resposta). =D 
  • As hipóteses acerca dos impedimentos para a celebração do casamento constam do artigo 1521 do CC:

    I- Correta. 

    Art. 1.521. Não podem casar: 1 a 8

    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;

    II - os afins em linha reta;

    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;9 e 10

    V - o adotado com o filho do adotante;9

    VI - as pessoas casadas;

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    Importante ressaltar a existência das causas suspensivas.

    II- A condição suspensiva poderá ser afastada se for comprovada justamente a situação de prejuízo para o ex-cônjuge, sendo somente nessa circunstância, que a sua aplicação será afastada pelo juiz.

    III- As causas suspensivas podem ser arguidas pelos parentes em linha reta.


    Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até 10 (dez) meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;

    III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;

    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.

    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo

    Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

    Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.

    Somente os impedimentos podem ser arguidos por qualquer pessoa capaz.

  • Se os nubentes quiserem se casar podem. Se assim o fizerem, o regime de bens será o de separação obrigatória de bens, até sanarem as causas que estão pendentes, dispostas no artigo 1523, CC 02.



    "Enquanto os impedimentos ligam-se a questão de ordem ética, as causas suspensivas são estabelecidas em função do interesse particular. Estas têm por escopo evitar a confusio sanguinis; ou seja: a confusão patrimonial da segunda núpcia com a primeira (art. 1523 III)".

    Fonte: sinopses para concursos, Luciano Figueiredo e Roberto Figueiredo, Direito Civil Família e Sucessões, pág 167. JUSPODVIUM

     QUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO.


    Bons estudos!

  • Bem galera, concordo que com o comentado acima no tocante ao item II, no entanto, algo a mais a torna INCORRETA. Visto que, na questão menciona que "se comprovada a inexistência de prejuízo para o ex-conjuge".

    Ora, não é somente ao ex conjuge, mas respectivamente ao herdeiro, aquele acima mencionado e curatelado ou tutelado. Conforme p.u. do artigo 1523 do cc.

    Que acham?

  • Anderson Lopes, a assertiva II deveria ter sido considerada errada pelas razões trazidas por Maelle. 

    Quanto ao parágrafo único do artigo 1.523 do CC, este aduz ser "permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III (este inciso III é o tratado na segunda assertiva da questão em comento) e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, RESPECTIVAMENTE, para o herdeiro [refere-se ao INCISO I], para o ex-cônjuge [refere-se ao INCISO III] e para a pessoa tutelada ou curatelada [refere-se ao INCISO IV]".

    Assim, a segunda assertiva da questão acertou ao falar que a condição suspensiva pode ter sua aplicação afastada pelo juiz, se for comprovada a inexistência de prejuízo para o ex-cônjuge.

    Já para afastar a condição suspensiva do inciso I do artigo 1.523, seria necessário provar a inexistência de prejuízo para o herdeiro. Em outra toada, para se afastar a condição suspensiva do inciso IV do mesmo artigo, seria necessário comprovar a inexistência de prejuízo para a pessoa tutelada e curatelada. O "respectivamente" do parágrafo único do artigo 1.523  do CC faz toda a diferença. 

    Espero ter ajudado. Abraço.

  • Essa FCC não sabe nem português. O item II está errado. Não poder é impedimento, o que difere de causa suspensiva, ao qual o casamento é permitido. 

  • Quanto aos IMPEDIMENTOS e às causas SUSPENSIVAS do casamento:


    > Impedimentos: Podem ser opostos por QUALQUER PESSOA CAPAZ até o momento da celebração. (Art. 1522, CC)

    > Causas Suspensivas: podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, também consanguíneos e afins. (Art. 1524, CC)

  • Não podem/Não devem. A assertiva II induz totalmente a erro.

  • Questão esdrúxula.

    Não podem casar aqueles casos previstos no artigo 1.521 do CC. Nesses casos poderá haver impugnação que impeça o casamento.

    O divorciado, enquanto não homologada a partilha de bens, não deve casar. Se o fizer, o regime de bens será obrigatoriamente o da separação legal.

    Pela lógica, vide artigo 1.641, I. Fala-se das pessoas que contraírem matrimônio sem observância das causas suspensivas. Logo, ela PODEM CASAR.

  • Os divorciados antes da partilha não DEVEM se casar. Nada  impede que assim os faça, sob pena da imposição do regime de bens previsto no art. 1641 cc.

     

  • O III  mesmo se fosse IMPEDIMENTO estaria errada, tendo em vista que o certo seria qualquer pessoa CAPAZ.

  • Acertei, mas somente porque não prestei atenção.

     

    A número II está errada (concordo com os colegas que estão reclamando). Ela diz que os divorciados, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, não podem casar. Na verdade, CLARO QUE PODEM, mas não devem. É o que se depreende do art. 1523 do CC.

     

    Desrespeito com os candidatos uma questão dessa.

  • Concordo com os comentários dos colegas. A II está errada (errei a questão por isso). O Código Civil diz que divorciados sem a partilha de bens efetuada não DEVEM se casar, não que esses não PODEM casar-se. Caso ocorra o casamento o regime inicial será de separação total de bens.
  • Rpaz,eu devo ta muito ruim e portugues e interpretacao textual

    porque ja procurei tudo que pudesse esta errado na questao e nao encontrei.

  • Apenas reiterando para aqueles que erraram a questão: a assertiva II está ERRADA, pois ao invés de "não podem" deveria constar "não devem", uma vez que se trata de hipótese de causa suspensiva.

  • A questão aborda os temas "impedimentos para o casamento" e "causas suspensivas para o casamento", os quais estão previstos nos arts. 1.521 e 1.523 do Código Civil, a saber:

    "Art. 1.521. Não podem casar:
    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
    II - os afins em linha reta;
    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
    V - o adotado com o filho do adotante;
    VI - as pessoas casadas;
    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
    (...)
    Art. 1.523. Não devem casar:
    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
    II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
    III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas
    .
    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo".

    ATENÇÃO! É preciso destacar que a diferença sutil - porém extremamente relevante, é que nas causas IMPEDITIVAS (art. 1.521) as pessoas não PODEM casar, e a consequência será a NULIDADE do casamento, conforme art. 1.548, II, já nas causas SUSPENSIVAS (art. 1.523), as pessoas não DEVEM casar, mas se o fizerem, haverá a imposição do regime de bens, conforme art. 1.641, I.

    Passemos, então, à análise das assertivas:

    I - Verdadeira, conforme art. 1.521, III.

    II - A banca considerou essa afirmativa verdadeira, consoante inciso III do art. 1.523 c/c § único do mesmo artigo. No entanto, em uma análise atenta da assertiva, é possível observar que o verbo utilizado foi incorreto, já que, no caso das causas SUSPENSIVAS para o casamento, a lei prevê que as pessoas determinadas não DEVEM casar. Na verdade, a expressão "não PODEM casar" é utilizada para as causas IMPEDITIVAS.

    III - As causas IMPEDITIVAS para o casamento podem ser arguidas por qualquer pessoa capaz (art. 1.522), já as SUSPENSIVAS, "podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins" (art. 1.524), logo, a assertiva é falsa.

    Assim, considerando o entendimento da banca, a alternativa correta é a "B".
  • Affff.... a II é sem noção. É não devem. Ainda, a causa não impede de casar, do revés, pode casar, a consequência será a imposição do regime de separação legal de bens.

  • Errei pois considerei que a letra B estava equivocada no que diz respeito a letra da lei. Primeiro porque o correto de acordo com o art. 1.523 do CC: ..."Não devem...", e segundo no inciso II - "Enquanto não houver sido HOMOLOGADA OU DECIDIDA a partilha de bens do casal". Complicado


ID
1517137
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das relações de parentesco, na forma disciplinada pela legislação civil,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
  • CC, Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    § 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ASCENDENTES, aos DESCENDENTES e aos IRMÃOS do cônjuge ou companheiro.

    § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

  • Gabarito E; Complementando os comentários....

    A- Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    B - Art. 1.610. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.

    C - Art. 1.614. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento, e o menor pode impugnar o reconhecimento, nos quatro anos que se seguirem à maioridade, ou à emancipação.

    D -§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ASCENDENTES, aos DESCENDENTES e aos IRMÃOS do cônjuge ou companheiro.

    E- Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.

    Bons estudos! ;)


  • LETRA E CORRETA Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.

  • CUNHADO EH PARENTE PQ EH IRMAO DO CONJUGE.

  • Código Civil:

    Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.

    Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.

    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    § 1 O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    § 2 Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    Art. 1.607. O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.

    Art. 1.608. Quando a maternidade constar do termo do nascimento do filho, a mãe só poderá contestá-la, provando a falsidade do termo, ou das declarações nele contidas.

    Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

    I - no registro do nascimento;

    II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

    III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

    IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

    Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.

    Art. 1.610. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Sobre as relações de parentesco no Código Civil, é preciso identificar a alternativa que traz uma informação verdadeira:

    a) A alternativa é falsa, já que o vínculo por afinidade gera parentesco com determinados parentes do cônjuge ou companheiro, nos termos do art. 1.595.

    b) Conforme expresso no art. 1.609, o reconhecimento de filho é sempre irrevogável, ainda que feito em testamento (art. 1.610), logo, a afirmativa é falsa.

    c) O filho maior não pode ser reconhecido sem seu consentimento, conforme determina o art. 1.614, assim, a afirmativa é falsa.

    d) O art. 1.595 deixa claro que o parentesco por afinidade com os parentes do cônjuge ou companheiro não se limita a descendentes e ascendentes, incluindo também os irmãos, portanto, a assertiva é falsa.

    e) Assertiva verdadeira, nos termos do art. 1.593.

    Gabarito do professor: alternativa "E".
  • LEI Nº 10.406/2002 (CC)

     

    Art. 1.593 – O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.

     

    a) o vínculo por afinidade gera parentesco com determinados parentes do cônjuge ou companheiro (Art. 1.595 do CC);

    b) o reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento. (Art. 1.610 do CC);

    c) o filho maior não pode ser reconhecido sem seu consentimento (Art. 1.614 do CC);

    d) o parentesco por afinidade também estende-se aos irmãos do cônjuge ou companheiro (Art. 1.595, §1º);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.


ID
1517140
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil, cessando a incapacidade para os menores:

I. pelo casamento.

II. pelo exercício de emprego público efetivo.

III. pela colação de grau em curso de ensino médio.

De acordo com o ordenamento jurídico vigente, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;


  • Gabarito incorreto, a questão de refere apenas  a menores (presumivelmente todos os menores de 18 anos). O casamento é a única hipótese de emancipação para menores de 16 anos. Assim sendo, por não ter especificado a idade dos "menores" aos quais se refere, o gabarito correto é a letra "b"...

  • o incompleto nem sempre está errado ou nem sempre está certo. Já dizia o professor Sandro de Abreu...

  • Fernando Janisch se eu fosse voce parava de pensar dessa forma se não a bomba é certa...

     Letra de lei, assim é a FCC. Literalidade do art 5 sem maiores divagações!

    Tudo de bom =)

  • Vale ressaltar que o menores de idade, com 16 anos ou mais, poderão casar  com autorização dos pais ou responsáveis, podendo tal autorização ser suprida pelo juiz em caso de denegação injusta.
    Há casos, no entanto, em que o menor de 16 anos pode casar, conforme previsto na lei. São excepcionalmente no caso em que houver gravidez ou quando o casamento servir para evitar a imposição de cumprimento de pena criminal.

  • Menores englobam relativamente e absolutamente incapaz , logo questão correta  gab "c"

  • Qual concurso público admite menor de 18 anos para que ele seja então emancipado legalmente?

    Em qual caso um menor de 18 anos alcançaria colação de grau em nível superior?
  • Rodolfo, veja esse julgado do TJ-DF:


     (TJ-DF AI 185771120108070000, Relator: FLAVIO ROSTIROLA, Data de Julgamento: 26/01/2011, 1ª Turma Cível)


    No caso, o juiz concluiu que o menor aprovado em concurso público e já trabalhando de forma efetiva atende aos requisitos da emancipação, caso essa tenha sido concordada pelos pais.

  • Obrigado @meiamaster André Gomes

  • É colação de grau em ensino SUPERIOR. Pegadinha bastante recorrente em prova.

  • GABARITO ITEM C

     

    CC

     

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;  (ITEM I)

    III - pelo exercício de emprego público efetivo; (ITEM II)

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; (ITEM III)

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Cuidado com a ansiedade....

  • Mais dessas, fcc! 

  • Eu consegui ler "ensino superior" !!!

    Se tivesse I, II e III, teria marcado.

  • A questão aborda o assunto "capacidade", demandando que o candidato identifique quais as causas que cessam a incapacidade para os menores, de acordo com o Código Civil.

    Pois bem, sobre o assunto, lemos no art. 5º que:

    "Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
    II - pelo casamento;
    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria".

    Observa-se portanto que os itens "I" e "II" correspondem corretamente a situações que causam a cessação da incapacidade para os menores (conforme incisos II e III do § único do art. 5º acima colacionado); no entanto, o item "III" está incorreto já que somente a colação de grau em curso de ensino SUPERIOR está elencado acima (inciso IV do § único do art. 5º).

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • I. pelo casamento. --> CORRETA: cessa a incapacidade para os menores pelo casamento.

    II. pelo exercício de emprego público efetivo. --> CORRETA: cessa a incapacidade para os menores pelo emprego público efetivo, não o comissionado.

    III. pela colação de grau em curso de ensino médio. --> INCORRETA: cessa a incapacidade para os menores pela colação de grau em curso superior, não de ensino médio.

    RESPOSTA: C

  • Já vi questões colocarem pela '' posse'' no serviço público...cuidado!

    Abraços!


ID
1517143
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Após ser eleito, determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de acordo com a Constituição Federal, o investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 167. São vedados:

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
  • Acredito que o colega abaixo tenha equivocado-se ao colocar o gabarito...

    Gabarito (C)


  • Gabarito C.


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Art. 5º

    § 5o A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição.

  • Corroborando.

    Para o poder executivo, é necessário as seguintes leis para o orçamento:

    - Plano Plurianual (Duração 4 anos, PLANO DE MÉDIO PRAZO)

    - Lei de Diretrizes Orçamentárias (Anual) --> Em um mesmo exercício pode estar em vigência 2 LDO.

    - Lei Orçamentária Anual. (Anual , obvio rsrsrs).


    Qualquer investimento que ultrapasse um exercício financeiro deve ser incluso no PPA ou em alguma lei que autorize a inclusão.


    GABARITO: LETRA C


  • 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

  • GABARITO: C

    Apenas retificando os comentários do colega Danilo Capistrano:

    A PPA é um instrumento de planejamento de MÉDIO/LONGO prazo do Governo Federal.

  • Correto a letra "D"


    Investimento pode ultrapassar um exercício financeiro caso:


    -seja incluído no plano plurianual; ou 

    - autorizado em lei especial pelo Congresso Nacional

  • Vamos lá.

     

    O orçamento ultrapassou o exercício financeiro?

    SIM! Exige-se a prévia inclusão no PPA ou lei que autorize sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    NÃO ULTRAPASSOU! Não é exigido que esteja no PPA.

     

    Exercício financeiro é o período anual em que deve vigorar ou ser executada a Lei Orçamentária Anual e no Brasil, coincide com o ano civil.

  • a) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se comprovada à necessidade de sua realização. LOUCURA

     b) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de improbidade administrativa. FUMOU

     c) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     d) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de responsabilidade fiscal e comprovação da existência de recursos financeiros para arcar com os pagamentos. VIAJOU

     e) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. MORREU

  • Bom, de acordo com a Constituição Federal:

    “Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.”

    Então a regra é a seguinte:

    • Se a execução do investimento ultrapassar um exercício financeiro: o investimento precisa estar previsto no PPA.

    • Se a execução do investimento não ultrapassar um exercício financeiro: o investimento não precisa estar previsto no PPA.

    O enunciado da questão nos diz que “determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento cuja execução será de vinte meses”.

    Ultrapassou um exercício financeiro, né? Então esse investimento não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Gabarito do professor: Letra C

  • Bom, de acordo com a Constituição Federal:

    “Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade."

    Então a regra é a seguinte:

    - Se a execução do investimento ultrapassar um exercício financeiro: o investimento precisa estar previsto no PPA.

    - Se a execução do investimento não ultrapassar um exercício financeiro: o investimento não precisa estar previsto no PPA.

    O enunciado da questão nos diz que “determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento cuja execução será de vinte meses".

    Ultrapassou um exercício financeiro, né? Então esse investimento não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • CF/88

    Art. 167

    §1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


ID
1517146
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Município de Cocal da Mata a despesa total de pessoal apurada em 31/12/2014 está abaixo do limite percentual exigido na Lei Complementar n o 101/2000. Assim no âmbito dos Municípios, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, NÃO poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida em

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

     III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


  • Gabrito D.


    Municípios:

    Despesa total com pessoal   60% da RCL (receita corrente líquida). Destes 60%:

    54% com executivo

    6% com Legislativo + TCM se houver.


  • Lembrando q a despesa com pessoal do TCM é destacada do Legislativo Estadual...

  • GABARITO: D

    União: 50%

    2,5% para o Legislativo + TCU

    6% para o Judiciário

    40,9% para o Executivo

    0,6 % para o MP

    Estados: 60%

    3% para o Legislativo + TCE

    6% para o Judiciário

    49% para o Executivo

    2% para o MP

    Municípios: 60%

    54% para o Executivo

    6% para Legislativo + TCM se houver

     

     

  • União => 50%

    Estados e Municípios => 60%

  • A questão enrolou e enrolou, mas ela só quer saber o seguinte: qual é o limite percentual para a

    despesa total com pessoal nos Municípios?

    É só consultar a nossa tabelinha:

    Quer ver como está na lei só para tirar a prova? Tranquilo! Observe:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com

    pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder

    os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Gabarito: D

  • Questão malandra. No caso figurado o examinador pede o limite máximo dos Municípios (gênero), que é 60%, igual ao dos Estados.

    A malandragem foi apresentar o valor de 54% limite máximo do poder executivo dos Municípios.

  • No Município de Cocal da Mata a despesa total de pessoal apurada em 31/12/2014 está abaixo do limite percentual exigido na Lei Complementar n o 101/2000. Assim no âmbito dos Municípios, a despesa total com pessoa

    -> a despesa referente ao total com pessoal a nível municipal será de 54% ao governo municipal e de 6% ao legislativo local (incluídos as receitas destinadas ao tribunal de contas muncipal caso exista algum)

  • A questão basicamente pergunta o seguinte: qual é o limite percentual para a despesa total com pessoal nos Municípios?

    Os limites da despesa total com pessoal definidos para os Entes Federativos, em termos percentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), estão previstos no art. 19 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF):

    “Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);
    II - Estados: 60% (sessenta por cento);
    III - Municípios: 60% (sessenta por cento)."

    Portanto, no município de Cocal da Mata, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida em 60%.

    Guarde bem esta tabelinha:


    Fonte: imagem cedida pelo professor.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Quem pisou na casca de banana, marcando a E, dá joinha kkkkk


ID
1517149
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A construtora de Praças e Calçadas da Amazônia S/A, assinou um contrato com determinada Prefeitura para construção de duas praças, no valor de R$ 320.000,00. Para garantia da execução contratual (caução), a construtora fez um depósito, em dinheiro, no valor de R$ 16.000,00 na conta corrente da Prefeitura. Assim, o valor recebido pela Prefeitura referente à caução, nos termos da Lei Federal n o 4.320/64, é classificado como

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


     Art. 92. A dívida flutuante compreende:

     I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

     II - os serviços da dívida a pagar;

     III - os depósitos;

     IV - os débitos de tesouraria.

     Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.



  • Dívida Flutuante Pública: Aquela contraída pelo Tesouro Nacional, por um breve e determinado período de tempo, quer como administrador de terceiros, confiados à sua guarda, quer para atender às momentâneas necessidades de caixa. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida, os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Fonte: Tesouro Nacional

  • Resposta: letra E a) dívida fundada: dívida pública de longo prazo - corresponde aos passivos financeiros com exigibilidade superior a 12 meses, que necessitam de autorização legislativa para o seu pagamento, cuja despesa deve passar pelos estágios de empenho, liquidação e pagamento. Abrangem tanto a dívida interna quanto a externa. 

    b) receita de capital. são receitas que alteram o patrimônio duradouro do Estado. São derivadas da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas (operações de créditos), amortização de empréstimos, financiamentos ou alienação de bens. 

    c) dívida ativa: abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram. Para que uma dívida se torne dívida ativa é essencial que o crédito seja líquido e certo e esteja vencido. Não confundir com a dívida passiva, que representa uma obrigação do ente público para com terceiros, e que é contabilmente registrada no Passivo e denominada dívida pública. 

    d) receita orçamentária: corresponde às entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, para aplicação em programas e ações governamentais, incorporando-se ao patrimônio do ente público.  A receita orçamentária pode ou não estar prevista no orçamento, e possui caráter não devolutivo. 

    e) dívida flutuante. dívida pública (dívida passiva) de curto prazo - é a legalmente contraída pelo Tesouro Nacional, sem exigência de autorização legislativa específica, para atender às momentâneas necessidades de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Compreende os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos de terceiros (cauções e garantias) e os débitos de Tesouraria. 
    Fonte: Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e Lei de Responsabilidade Fiscal - Augustinho Paludo

  • Leticia, seu comentário está perfeito, vc só confundiu o gabarito que é letra E.

  • Corrigido, Jamilly Maia . Obrigada!

  • LETRA E

     

    Lei . 4.320/64, Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

  • porque divida flutuante

     

  • Juliermison, o Douglas já respondeu. Posso, contudo, esclarecer um pouco mais pra você. Caução não é receita orçamentária, haja vista que é uma receita transitória e não consta do orçamento. Ja podemos eliminar, assim, os itens B e D. Por ser transitória, logo, também não será dívida fundada. Descarta-se, desta forma, a letra A. Dívida Ativa são dívidas de terceiros com a Adminitração, e não o contrário. Portanto, elimina-se a letra C.

    R.: letra E.

  • GABARITO: LETRA E

     

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

     

    III - os depósitos;

  • Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

  • Depósitos em caução são exemplos clássicos de receitas extraorçamentárias (ingressos extraorçamentários). Esses recursos são depositados na conta da Administração Pública, mas ela não dispõe deles. Portanto, a Administração aqui é mera depositária dos recursos. E na devolução desses recursos, se for o caso, a Administração não precisa de lei autorizativa para isso: ela simplesmente devolve o dinheiro!

    Por isso que o depósito em caução é um exemplo clássico de receita extraorçamentária!

    “Certo, professor. Mas eu não estou vendo nenhuma alternativa que fala sobre receitas extraorçamentárias”.

    É porque a questão quer saber como esse valor é classificado de acordo com a Lei 4.320/64. Então vamos lá!

    Receita orçamentária você já sabe que não é. Portanto, já pode eliminar a alternativa D e a alternativa A, pois somente a receita orçamentária que pode ser classificada conforme sua natureza, ou seja, se é receita de capital (ou receita corrente), é porque é receita orçamentária.

    Ficamos entre a alternativa A, C e E.

    Dívida fundada (alternativa A) não é, porque ela compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos (art. 98, Lei 4.320/64). 

    Dívida ativa (alternativa C) também não é. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição, assim define dívida ativa: “dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez.”

    Nos termos do art. 39 da Lei 4.320/64:

    “Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.”

    Só pode ser dívida flutuante (alternativa E), então! E é isso mesmo! Veja como o artigo 92, inciso III, da Lei 4.320/64 classifica os depósitos como dívida flutuante:

    “Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.”

    Assim, o valor recebido pela Prefeitura referente à caução, nos termos da Lei 4.320/64, é classificado como dívida flutuante.

    Gabarito do professor: Letra E

  • Depósitos em caução são exemplos clássicos de receitas extraorçamentárias (ingressos extraorçamentários). Esses recursos são depositados na conta da Administração Pública, mas ela não dispõe deles. Portanto, a Administração aqui é mera depositária dos recursos. E na devolução desses recursos, se for o caso, a Administração não precisa de lei autorizativa para isso: ela simplesmente devolve o dinheiro!

    Por isso que o depósito em caução é um exemplo clássico de receita extraorçamentária!

    “Certo, professor. Mas eu não estou vendo nenhuma alternativa que fala sobre receitas extraorçamentárias".

    É porque a questão quer saber como esse valor é classificado de acordo com a Lei n.º 4.320/64. Então vamos lá!

    Receita orçamentária você já sabe que não é. Portanto, já pode eliminar a alternativa D e a alternativa A, pois somente a receita orçamentária que pode ser classificada conforme sua natureza, ou seja, se é receita de capital (ou receita corrente), é porque é receita orçamentária.

    Ficamos entre a alternativa A, C e E.

    Dívida fundada (alternativa A) não é, porque ela compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos (art. 98, Lei n.º 4.320/64).

    Dívida ativa (alternativa C) também não é. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição, assim define dívida ativa: “dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez."

    Nos termos do art. 39 da Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título."

    Só pode ser dívida flutuante (alternativa E), então! E é isso mesmo! Veja como o artigo 92, inciso III, da Lei n.º 4.320/64 classifica os depósitos como dívida flutuante:

    “Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
    II - os serviços da dívida a pagar;
    III - os depósitos;
    IV - os débitos de tesouraria."

    Assim, o valor recebido pela Prefeitura referente à caução, nos termos da Lei n.º 4.320/64, é classificado como dívida flutuante.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1517152
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à classificação da receita orçamentária, por categoria econômica, a venda de dois imóveis, por determinado ente da federação, é uma receita

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 107º § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.
  • Gabarito B.


    Receitas de Capital: OPERA ALI AMOR OUTRAS TRANSFERÊNCIAS.


    Operações de Crédito


    Alienação de bens (gabrito da questão)


    Amortização de Empréstimos


    Outras receitas de capital.


    Transferências de Capital



  • Em relação a categoria eCOnômiCA:

    Receita de Capital --> Representado por permutações patrimoniais que apenas permutam valores no patrimônio público.

    Receita Corrente --> Obtidas principalmente através da atividade empresarial do Estado (Receitas Originárias) ou através do seu poder coercitivo (Receitas Derivadas).


    A questão trás um exemplo de receita de capital (permutação patrimonial - alienação de bens).


    GABARITO: LETRA B

  • Art. 107 de que lei?

  • Consoante a lei 4.320, de 17 de março de 1964 - lei ordinária.

  • A Fazenda conceitua assim:


    A) fora do contexto.


    B) Receitas de Capital: Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital.


    C) Receitas Correntes: Receitas que apenas aumentam o patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período anual. São os casos, por exemplo, das receitas dos impostos que, por se extinguirem no decurso da execução orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas todos os anos. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes.


    D) Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, ou seja, de participação societária.


    E as espécies de Receita Patrimonial


    E) Receitas Imobiliárias: são provenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público.

    Receitas de Valores Mobiliários: registra o valor da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários.

    Receitas de Concessões e Permissões: registra o valor da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público.

    Outras Receitas Patrimoniais: registra o valor da arrecadação com outras receitas patrimoniais não classificadas nos itens anteriores.


    Bons estudos!

  • Lei 4.320.

    Art.11.
    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    RECEITAS DE CAPITAL

    Operações de Crédito.

    Alienação de Bens Móveis e Imóveis.

    Amortização de Empréstimos Concedidos.

    Transferências de Capital.

    Outras Receitas de Capital.


    Bons Estudos!


      
  • LETRA B

    Em relação à categoria econômica as Receitas se dividem em:

    - Receita corrente (contribui para aumentar o Patrimônio Público) 

    - Receita de capital (NÃO contribui para aumentar o Patrimônio Público)

    Ora, a venda de um imóvel não aumenta nem diminui o Patrimônio Público, pois antes havia O IMÓVEL e agora há o mesmo valor em espécie (não devemos considerar depreciações). Por isso é Receita de Capital.

    Espero ter ajudado!


  • Alienação de bens patrimoniais - receitas de capital

    Alienação de bens apreendidos - receita corrente - outras receitas correntes

  • RECEITAS DE CAPITAL:

    OPAAMORTRANSOU


    OP
    erações de crédito;
    Alienação de bens;
    AMORtização de empréstimos;
    TRANSferências de capital;
    Superavit Orçamentário Corrente

    OUtras receitas de capital.

  • CORRETA LETRA "B"



    OPERA ALI AMOR


    Receita de capital:


    -OPERAções de crédito


    -ALIenação de bens


    -AMORtização de crédito








    TRIPA CONTRA AGRO OU SERIN


    Receita corrente:


    -TRIbutário


    -PAtrimonial


    -CONTRibuições


    -AGROpecuário


    -OUtras receitas correntes


    -SERviços


    -INdustrial

  • Macete bom do Professor do QC :)

  • Receitas CORRENTESTRICO PAIS TRANSOU

    TRIBUTÁRIAS

    CONTRIBUIÇÕES

    PATRIMONIAIS

    AGROPECUÁRIAS

    INDUSTRIAIS

    SERVISOS

    TRANSFERENCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS



    Receitas de CAPITAL : ALO AMOR TRANSOU


    ALienações

    Operações de crédito

    AMORtizações de empréstimos

    TRANStransferências de capital

    OUtras receitas

  • Receitas Correntes - TRIBUTA CON PAIS TÓ

    TRIBUTARIAS

    CONTRIBUIÇÕES

    PATRIMONIAL

    AGROPECUÁRIA

    INDUSTRIAL

    SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

  • Com relação à classificação da receita orçamentária, por categoria econômica, a venda de dois imóveis, por determinado ente da federação, é uma receita

    -> o contrato de compra e venda (- venda) simboliza uma alienação, portanto, receita de capital

  • De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, quanto à categoria econômica (1º nível da classificação por natureza da receita), as receitas orçamentárias classificam-se em:

    • Receitas Correntes; e

    • Receitas de Capital.

    E as origens (2º nível da classificação por natureza da receita) que compõem as receitas de capital são: Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; e Outras Receitas de Capital.

    Pois bem. A venda de dois imóveis, que é o caso da questão, é uma receita classificada na origem Alienação de Bens, que, por sua vez, compõe a categoria econômica Receitas de Capital.

    Portanto, a venda desses imóveis é uma receita de capital.

    Gabarito do professor: Letra B

  • De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, quanto à categoria econômica (1º nível da classificação por natureza da receita), as receitas orçamentárias classificam-se em:

    - Receitas Correntes; e
    - Receitas de Capital.

    E as origens (2º nível da classificação por natureza da receita) que compõem as receitas de capital são: Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital; e Outras Receitas de Capital.

    Pois bem. A venda de dois imóveis, que é o caso da questão, é uma receita classificada na origem Alienação de Bens, que, por sua vez, compõe a categoria econômica Receitas de Capital.

    Portanto, a venda desses imóveis é uma receita de capital.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1517155
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Petecas adquiriu dois veículos novos, no valor total de R$ 95.000,00, para uso em serviços externos, pelos servidores do Instituto. Esta despesa é classificada na categoria econômica de

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Despesa de capital - despesas relacionadas com aquisição de máquinas equipamentos, realização de obras, aquisição de participações acionárias de empresas, aquisição de imóveis, concessão de empréstimos para investimento. Normalmente, uma despesa de capital concorre para a formação de um bem de capital, assim como para a expansão das atividades do órgão.

    Art. 12 4320.64


    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:


    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


  • Entendo que o gabarito realmente é o A, porém não seria INVESTIMENTOS não ? Em momento nenhuma a questão diz que o veículo já está em utilização. Pelo contrário, ele diz que são NOVOS. Entendo que eles seriam enquadrados como " equipamentos permanentes" , não?
      § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    Alguém poderia explicar, por favor?

    Bons estudos! ;)

  • Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:   

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL ( resposta da questão)

    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital

  • :)

    A questão pede a classificação da categoria econômica que pode ser corrente ou de capital. Investimento ou inversão financeira é a classificação da origem da despesa. Entendo assim.

  • Só uma correção Tatiane,

    Investimento seria a classificação por Grupo de Natureza da Despesa. Por outro lado,a classificação por  Origem é para Receitas.

  • Completando e sintetizando os comentários dos colegas!


    A) Receitas de Capital: Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital.


    B) benefício a servidores. Fora do contexto. Foi para ludibriar os paraquedistas!

    C) custeio. Fora do contexto. Foi para ludibriar os paraquedistas!

    D) auxílio transporte. Fora do contexto. Foi para ludibriar os paraquedistas!

    E) Receitas Imobiliárias:são provenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público.

    Receitas de Valores Mobiliários:registra o valor da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários.

    Receitas de Concessões e Permissões:registra o valor da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público.

    Outras Receitas Patrimoniais:registra o valor da arrecadação com outras receitas patrimoniais não classificadas nos itens anteriores.


    Bons estudos!

  • A caução recebida como garantia de cumprimento de contrato firmado com a Administração Pública é exemplo de receita extraorçamentária. A receita extraorçamentária, em regra, provoca um dívida flutuante (passivo financeiro de curto prazo) para a Administração. Além disso, a receita extraorçamentária não pode ser aplicada nos programas de trabalho do Governo, já que não é um recurso pertencente à Administração Pública, pois terá que ser devolvida a quem de direito. Outros exemplos de receita extraorçamentária são as consignações em folha de pagamento, as retenções em folha de pagamento, as operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) e a inscrição em restos a pagar (ar. 103, par. único, da Lei 4;320/64).

  • DESPESA DE CAPITAL --> contribuem diretamente p/ formação ou aquisição de um bem de capital. Não alteram a SL patrimonial, salvo as transferências de capital, que são efetivas.

    Dividem-em em:

    * Investimentos (ex: obras, equipamentos e instalações, aquisições de material permanente, aquisições de imóvel - sem utilização prévia)

    * Inversão financeira ( ex: Aquisição de imóveis, ou de bens de capital que já vêm sendo utilizados, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital, constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros).

    * Transferência de capital:

    São dotações p/ investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito púb  ou privado realizam, independendo de contraprestação direta em bens e serviços... São destinadas p/ despesas de capital.


  • Categoria econômica só pode ser corrente ou de capital!

  • Falou em aquisição de VEÍCULOS, devemos associar a um INVESTIMENTO do Governo. Logo, se é investimento, é DE CAPITAL. Em AFO, devemos esquecer a ideia de que veículo é imobilizado, até porque esta classificação nem existe na relação de despesa.

  • Segundo o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, a despesa, de acordo com a classificação por natureza da despesa, é classificada em duas categorias econômicas:

    • despesas correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital

    • despesas de capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Bom, veículos são bens de capital. E a despesa realizada em prol da aquisição desses dois veículos novos, no caso da questão, definitivamente contribui, diretamente, para a aquisição de um bem de capital (que, no caso, são os próprios veículos).

    Portanto, trata-se de uma despesa de capital.

    Não são despesas de benefício a servidores (alternativa B), porque estas são despesas orçamentárias com benefícios previdenciários. Esse não é o caso da questão.

    Também não é despesa de custeio (alternativa C), pois estas, de acordo com a Lei 4.320/64, compõem a categoria econômica das despesas correntes e é onde se classificam as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º).

    Tampouco é auxílio transporte (alternativa D), pois estas são despesas orçamentárias pagas em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, ou trabalho-trabalho nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos (nos termos do MTO).

    Por último, vale ressaltar que não existem despesas patrimoniais (alternativa E). Existem receitas patrimoniais, mas não despesas patrimoniais.

    Gabarito do professor: Letra A

  • Segundo o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, a despesa, de acordo com a classificação por natureza da despesa, é classificada em duas categorias econômicas:

    - Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    - Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    Bom, veículos são bens de capital. E a despesa realizada em prol da aquisição desses dois veículos novos, no caso da questão, definitivamente contribui, diretamente, para a aquisição de um bem de capital (que, no caso, são os próprios veículos).

    Portanto, trata-se de uma despesa de capital.

    Não são despesas de benefício a servidores (alternativa B), porque estas são despesas orçamentárias com benefícios previdenciários. Esse não é o caso da questão.

    Também não é despesa de custeio (alternativa C), pois estas, de acordo com a Lei n.º 4.320/64, compõem a categoria econômica das despesas correntes e é onde se classificam as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º).

    Tampouco é auxílio transporte (alternativa D), pois estas são despesas orçamentárias pagas em forma de pecúnia, de bilhete ou de cartão magnético, diretamente aos militares, servidores, estagiários ou empregados da Administração Pública direta e indireta, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, ou trabalho-trabalho nos casos de acumulação lícita de cargos ou empregos (nos termos do MTO).

    Por último, vale ressaltar que não existem despesas patrimoniais (alternativa E). Existem receitas patrimoniais, mas não despesas patrimoniais.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1517158
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O saldo da dotação orçamentária, em 31 de março de 2015, para aquisição de material de consumo, de determinado ente da federação era de R$ 2.500,00. Pretende o governante fazer uma aquisição deste material, no valor de R$ 40.000,00. Para tanto deve abrir um crédito adicional classificado como

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    crédito suplementar é feito para atender a despesa insuficientemente dotada na Lei Orçamentária Anual. Ocorre com o cancelamento de uma despesa e suplemento de outra programação.
  • lei 4320. 

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

      I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

      I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

  • Os créditos adicionais são divididos em:

    -Suplementar --> Destinado à reforço de dotação orçamentária

    -Especiais --> Destinados às despesas para quais não haja dotação orçamentária

    -Extraordinários --> Destinados às despesas urgentes e imprevistas.


    Como já tinha dotação prevista no orçamento, bastava uma SUPLEMENTAÇÃO dessa dotação, portanto crédito suplementar.


    GABARITO: LETRA C

  • SUPLEMENTAR=REFORÇO

    ESPECIAL=NOVA DOTAÇÃO

    EXTRAORÇAMENTÁRIO=CALAMIDADE PUBLICA, EMERGENCIA

  • LETRA C 

    EXISTE UMA DOTAÇÃO E EU QUERO REFORÇÁ-LA : CRÉDITO SUPLEMENTAR 

    NÃO EXISTE UMA DOTAÇÃO : CRÉDITO ESPECIAL

    OCORREU UM IMPREVISTO MUITO URGENTE : CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO. 
     

  • Pediu um crédito suplementar e... Passar de R$ 2.500,00 para R$ 40.000,00. 

     

    Além de dar uma "reforço" no crédito previsto, ele quis "reforçar" sua conta bancária, também!

     

    #Brasil

    At.te, CW.

  • palavra chave para saber se é suplementar ou não : REFORÇO .

  • Dinheiro já havia... bastava suplementar isso.

  • Essa é uma questão sobre créditos adicionais, os quais, de acordo com a Lei 4.320/64:

    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.”

    Pois bem. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Mas a questão deixa claro que já existe uma dotação (de R$ 2.500,00). O problema é que ela é insuficiente para satisfazer a despesa que o ente quer realizar (de R$ 40.000,00).

    Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas, a exemplo de uma calamidade pública. Não há urgência ou imprevisibilidade aqui. Portanto, também não é o caso de abrir créditos extraordinários.

    Resta, portanto, os créditos suplementares. E esse é o caso da questão, porque os créditos suplementares são justamente aqueles destinados para reforço de uma dotação orçamentária já existente, ou seja, a dotação orçamentária já existe, só que ela é insuficiente. Encontramos o nosso gabarito!

    Suprimento de recursos (alternativa A) e créditos extraorçamentários (alternativa D) não existem. Foram invenções da banca.

    Gabarito do professor: Letra C

  • Essa é uma questão sobre créditos adicionais, os quais, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública."

    Pois bem. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Mas a questão deixa claro que já existe uma dotação (de R$ 2.500,00). O problema é que ela é insuficiente para satisfazer a despesa que o ente quer realizar (de R$ 40.000,00).

    Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas, a exemplo de uma calamidade pública. Não há urgência ou imprevisibilidade aqui. Portanto, também não é o caso de abrir créditos extraordinários.

    Resta, portanto, os créditos suplementares. E esse é o caso da questão, porque os créditos suplementares são justamente aqueles destinados para reforço de uma dotação orçamentária já existente, ou seja, a dotação orçamentária já existe, só que ela é insuficiente. Encontramos o nosso gabarito!

    Suprimento de recursos (alternativa A) e créditos extraorçamentários (alternativa D) não existem. Foram invenções da banca.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1517161
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere:

I. Existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa.

II. Aplicação de recursos independentemente dos estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional.

III. Vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal.

IV. Constituição e extinção do fundo mediante decreto específico.

De acordo com a Lei no 9.717/1998, é facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1 o da referida Lei, bem como, adicionalmente, dentre outros, os preceitos indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Item I - Art. 6º II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;
    Item III - Art. 6º VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;
    Item II - IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;
    Item IV - IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.
  • Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:


    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;


    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

      VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

      VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

      IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.

  • lembrando aos que estudam pro INSS que pra nós não interessa o regime próprio de previdência.

  • Não cai no INSS. Assim espero...

  • GABARITO: C


    I. Existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa. CORRETA

    II. Aplicação de recursos CONFORME estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional. ERRADA

    III. Vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal. CORRETA

    IV. Constituição e extinção do fundo mediante LEI . ERRADA


    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    I - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

    III -  (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

      VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

      VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

      IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.


    BOA SORTE PRA NÓS!!!

  • Observei foi a sincronia da CESPE e da FCC... esse item III foi alvo recente de questionamento pela CESPE também.

  • II. Aplicação de recursos CONFORME estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional. [ERRADA]
    IV. Constituição e extinção do fundo MEDIANTE LEI. [ERRADA]

     

  • Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    I - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

    III -  (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

      VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

      VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

      IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.


ID
1517164
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, devem obedecer alguns critérios. Dentre estes critérios, está

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    IX - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

    LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.
  • LETRA A (ERRADA): Art. 1º, V, Lei 9.717/98: é vedado o pagamento de benefícios mediante convênios/consórcios entre os entes federativos.LETRA B (ERRADA): Art. 1º, VII, Lei 9.717/98: "registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais".LETRA C (ERRADA) - Art. 1º, II, Lei 9.717/98: "financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes".LETRA D (CORRETA): Art. 1º, IX, Lei 9.717/98LETRA E (ERRADA) - Art. 1º, IV, Lei 9.717/98: "cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais".

  • Assertiva correta: letra D. 


    a) Cargos em comissão ficaram de fora. Estes também são cobertos. 

    b) Os registros devem poder distinguir individualmente o que cada um contribui para cálculo preciso de benefícios. 

    c) Se o inativo continuar trabalhando ele continua contribuindo. 

    d) CORRETA. 

    e) Não existe "número máximo" nem "número mínimo". TODOS tem direito.


  • Transcrevendo a boa explicação da Concurseira #Yes: Parabéns e obrigado. 

    LETRA A (ERRADA): Art. 1º, V, Lei 9.717/98: é vedado o pagamento de benefícios mediante convênios/consórcios entre os entes federativos.

    LETRA B (ERRADA): Art. 1º, VII, Lei 9.717/98: "registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais".

    LETRA C (ERRADA) - Art. 1º, II, Lei 9.717/98: "financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes".

    LETRA D (CORRETA): Art. 1º, IX, Lei 9.717/98

    LETRA E (ERRADA) - Art. 1º, IV, Lei 9.717/98: "cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais".

  • Colegas, RPPS é matéria pertinente ao concurso do INSS?

  • Alane Sousa, acho que a banca do próximo concurso será a Cespe, se for concretizada, prepare-se pra tudo, porque a ela virá com ódio no coração!

  • - Você tem razão DIMAS, ela está com rancor do ultimo concurso.. kkk

  • Alane RPPS não foi matéria cobrada no último concurso do INSS feito pela FCC, não constava no edital.

  • Gente, cuidado com o comentário do colega Luis Henrique Forchesatto. Todas as justificativas dele, exceto a da letra B, estão equivocadas.

    a) ocupantes exclusivos de cargos em comissão, sem vínculo efetivo com a adm pública, não se encontram cobertos pelo RPPS, mas sim pelo RGPS. O erro da questão está na parte final, como já mencionada em outros comentários aqui.

    c) creio que ele tenha confundido com o servidor que adquire todas as condições pra aposentação mas continua na ativa (caso em que ele recebe um abono de permanência no valor da contribuição que seria devida), nesse caso ele não se torna inativo, inativo é inativo e ponto final (aposentado, afastado, etc), contribui para a RPPS, assim como o pensionista.

    e) a cobertura exige um número mínimo sim, como diz a literalidade do Art. 1º, IV, Lei 9.717/98, já mencionada em outros comentários aqui.

  • A questão exige o conhecimento do art. 1º, da Lei nº 9.717/98.

    A alternativa D é única que apresenta corretamente um dos critérios previstos no artigo mencionado. Portanto, é o gabarito da questão.

    Os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, devem obedecer alguns critérios. Dentre estes critérios, está D) a sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

    A alternativa D está prevista no art. 1º, inciso IX, da Lei nº 9.717/98. Observe:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    [...]

    IX - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

    Erros das demais alternativas:

    A) a cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, bem como a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, sendo VEDADO o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios. ERRADO

         Lembrete: O pagamento de benefícios mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios é VEDADO. As bancas adoram cobrar esse tema.

    Para complementar, leia o art. 1º, inciso V, da Lei nº 9.717/98:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    [...]

    V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios;

    B) o registro contábil INDIVIDUALIZADO das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais, . ERRADO

    Veja o art. 1º, inciso VII, da Lei nº 9.717/98:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    [...]

    VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais;

    C) o financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar ativo para os seus respectivos regimes, . ERRADO

    Os inativos e os pensionistas também contribuem para o regime próprio de previdência social.

    Observe o que dispõe o art. 1º, inciso II, da Lei nº 9.717/98:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    [...]

    II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;

    E) a cobertura de um número de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais. ERRADO

    O art. 1º, inciso IV, da Lei nº 9.717/98, estabelece a cobertura de um número MÍNIMO de segurados. Veja:

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    [...]

    IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

    Resposta: D

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre as regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social.

     

    A) Inteligência do art. 1º, inciso V da Lei 9.717/1998, deve ser observada a cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios.

     

    B) Inteligência do art. 1º, inciso V da Lei 9.717/1998, deve ser observado o registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais.

     

    C) Inteligência do art. 1º, inciso II da Lei 9.717/1998, deve ser observado o financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes.

     

    D) A assertiva está de acordo com art. 1º, inciso IX da Lei 9.717/1998.

     

    E) Inteligência do art. 1º, inciso IV da Lei 9.717/1998, deve ser observada a cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais.

     

    Gabarito do Professor: D


ID
1517167
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus, salvo exceções previstas em lei especial, nenhum funcionário municipal poderá prestar, sob qualquer fundamento, menos de

Alternativas
Comentários
  • GABARTIO B

     

    Lei nº 1.118/71 (Estatuto do Servidores de Manaus)

    Art. 84 – Salvo exceções previstas em lei especial, nenhum funcionário municipal poderá prestar, sob qualquer fundamento, menos de trinta horas semanais de trabalho, seis horas diárias.

  • A questão versou sobre a carga horária do servidor público do município de Manaus.




    Quanto à carga horária mínima a ser desempenhada pelo servidor, dispõe o art. 84 da Lei Municipal 1.118/71.




    Art. 84 - Salvo exceções previstas em lei especial, nenhum funcionário municipal poderá prestar, sob qualquer fundamento, menos de trinta horas semanais de trabalho, seis horas diárias.




    Gabarito do professor: B


ID
1517170
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Em conformidade com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus, o funcionário que, dentro de cinco anos contados da data da primeira condenação, for por três vezes condenado na pena de multa, ou duas vezes de suspensão por período que, somados, excedam de cento e vinte dias,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Lei nº 1.118/71 (Estatuto do Servidores de Manaus)

    Art. 219 – O funcionário que, dentro de cinco anos contados da data da primeira condenação, for por três vezes condenado na pena de multa, ou duas vezes de suspensão por período que, somados, excedam de cento e vinte dias, passará a ocupar o último lugar na escala de antiguidade para efeito de promoção.

  • A questão tratou do tema penalidades do servidor público.



    Para encontrar a alternativa correta é preciso observar o que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus, Lei 1.118/71, em seu art. 219:



    Art. 219 - O funcionário que, dentro de cinco anos contados da data da primeira condenação, for por três vezes condenado na pena de multa, ou duas vezes de suspensão por período que, somados, excedam de cento e vinte dias, passará a ocupar o último lugar na escala de antiguidade para efeito de promoção.


    Dito isto, podemos afirmar que a alternativa correta está na letra E. As demais opções estão em desacordo com o enunciado.




    Gabarito do Professor: E


ID
1517173
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

No tocante a promoção, considere:

I. As promoções serão realizadas de seis em seis meses, havendo vaga.

II. Para todos os efeitos, será considerado promovido o funcionário que vier a falecer sem que tenha sido decretada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia por antiguidade.

III. O funcionário, promovido indevidamente, ficará, em qualquer hipótese, obrigado à restituição dos valores recebidos.

IV. Só por antiguidade poderá ser promovido o funcionário em exercício de mandato legislativo federal, estadual ou municipal, desde que renumerado este último.

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei nº 1.118/71 (Estatuto do Servidores de Manaus)

     

    I - Art. 24 – As promoções serão realizadas de seis em seis meses, havendo vaga.

    II - Art. 24, § 2º - Para todos os efeitos será considerado promovido o funcionário que vier a falecer sem que tenha sido decretada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia por antiguidade.

    III - Art. 25, § 2º - O funcionário, promovido indevidamente, não ficará obrigado à restituição, salvo hipótese de dolo ou má fé do interessado.

    IV - Art. 26 – Só por antiguidade poderá ser promovido o funcionário em exercício de mandato legislativo federal, estadual ou municipal, desde que renumerado este último.

     

  • A questão tratou sobre as normas relativas à promoção do servidor público.



    Para analisar as assertivas, devemos observar o que dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus, Lei 1.118/71.



    I. CERTA - Conforme art. 24, caput.


    Art. 24. As promoções serão realizadas de seis em seis meses, havendo vaga.



    II.
    CERTA
    - Conforme art. 24, §2º:


    §º2º Para todos os efeitos, será considerado promovido o funcionário que vier a falecer sem que tenha sido decretada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia por antiguidade.


    III – ERRADA – O funcionário que for devidamente promovido só precisará devolver os valores, no caso de dolo ou má-fé, conforme art. 25, §2º:


    § 2º - O funcionário, promovido indevidamente, não ficará obrigado à restituição, salvo hipótese de dolo ou má fé do interessado.


    IV. CERTA - Conforme art. 26:


    Art. 26. Só por antiguidade poderá ser promovido o funcionário em exercício de mandato legislativo federal, estadual ou municipal, desde que renumerado este último.




    Gabarito do Professor: A





ID
1517176
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Municipal n o 870/2005, compõe o Conselho Municipal de Previdência -CMP, dentre outros,

Alternativas

ID
1517179
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Decreto n o 2.714/2014, na estrutura organizacional da MANAUS PREVIDÊNCIA são Órgãos Superiores Colegiados de Gestão Deliberativa:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada:

    Sua Estrutura Organizacional é composta pelos seguintes órgãos:

     

    I – Órgãos Superiores Colegiados de Gestão Deliberativa:

    a. Conselho Municipal de Previdência;

    b. Conselho Diretor;

    Lei Municipal n.º 2.419, de 29 de março de 2019

  • A questão exigiu conhecimento literal das disposições relativas à estrutura organizacional da entidade de previdência dos servidores públicos do município de Manaus – MANAUSPREV, especialmente, sobre os Órgãos Superiores de Gestão Deliberativa.


    É possível encontrar a resposta no art. 3º do Decreto nº 2.714/2014, vigente à época do certame, revogado pelo Decreto 4.369/2019 e posteriormente pelo Decreto 4.846/2020.


    Art. 3º. Dirigida por um Diretor-Presidente, com o auxílio de um Diretor de Administração e Finanças e de um Diretor de Previdência, a MANAUS PREVIDÊNCIA tem a seguinte estrutura organizacional:

    I - Órgãos Superiores Colegiados de Gestão Deliberativa:


    a) Conselho Municipal de Previdência;

    b) Conselho Diretor;

    c) Comitê de Investimentos.




    Gabarito do Professor: D




  • Questão DESATUALIZADA e sem alternativa correta.

    Com a vigência da Lei n. 2.419/2019, há apenas 02 órgãos superiores colegiados de gestão deliberativa (artigo 3°):

    Conselho Municipal de Previdência

    Conselho Diretor


ID
1517182
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Considere:

I. as diárias para viagens.

II. a ajuda de custo em razão de mudança de sede.

III. o salário-família.

IV. o auxílio-creche.

De acordo com a Lei Municipal no 870/2005, NÃO incluem na remuneração para efeitos de contribuição previdenciária as vantagens indicadas em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Art. 14, § 1º Entende-se como base de contribuição o vencimento ou subsídio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:

    I - as diárias para viagens;

    II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

    III - a indenização de transporte;

    IV - o salário-família;

    V - o auxílio-alimentação;

    VI - o auxílio-creche;

    VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

    (...)

  • A questão exigiu conhecimento sobre as verbas percebidas pelo servidor, que não têm caráter remuneratório e, por conseguinte, não integram a base de calculo das contribuições previdenciárias.




     Art. 14, §1º Entende-se como base de contribuição o vencimento ou subsídio do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os benefícios temporários de que trata o § 1.º do art.13 desta Lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:



    I - as diárias para viagens;


    II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;


    III - a indenização de transporte;


    IV - o salário-família;


    V - o auxílio-alimentação;


    VI - o auxílio-creche;


    (...)




    Gabarito do Professor: C