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Prova FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Analista - Processual


ID
665377
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Ao relacionar o Brasil com a Índia, percebe-se que o autor faz:

Alternativas
Comentários
  • Em todo o texto, o autor  se vale de dados informativos para comparar um país miserável, o Kerala, com países desenvolvidos, incluindo o Brasil. Por exemplo, como um país tão miserável consegue alcançar índices de países desenvolvidos?

    Percebe-se no último parágrafo a informação em tom crítico ao governo brasileiro, que  prefere  iludir a sociedade contruindo hospitais a investir na educação, que por consequencia leva à  saúde preventiva, pois um povo culto tem maior facilidade em se desenvolver, como se a quantidade de hospitais fosse mais eficiente do que investir na prevenção, o que , pelo que constatamos não é verdade.

  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "b" de bola!
    Bom, eu quase erro a questão.... Mas no final achei um embasamento bem pequeno e que pormenoriza a resposta sem dificuldades.
    No último período do texto o autor diz: "Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira" dos empreiteiros." ..... Isso nada mais é do que uma crítica aos empreiteiros. Ora, quem são os empreiteiros?! Fácil! Os políticos!!
    Deus abençoe todos nós!!
  • O autor relata um histórico da cidade indiana Kerala, apesar de ser uma cidade humilde, ou seja, pobre, a mesma procurou investir na educação, cuja o desenvolvimento após isso se deu de forma expressiva, conseguiu com que as mulheres tivesse sua vida mais conciente e planejada. O que diferencia  no Brasil que tens riquezas, mas que só investir na consequência.
  • Estes dados servem como base para dar um tapa de luvas no mundo inteiro, principalmente nos INCAPACITADOS governantes brasileiros de que o que TRANSFORMA uma nação, um povo não são os investimentos pesados em saúde, em segurança em previdência e etc. e sim na EDUCAÇÃO com o objetivo de mudar a MENTALIDADE, ENSINANDO-AS, SOBRETUDO, a planejarem suas vidas de acordo com a sua liberdade e vontade individuais.

    Temos diante de nós um CONTRASTE político que, no mínimo, trazem VERGONHA da Administração de nosso país. De um lado, o Brasil que está entre as 10 primeiras economias mundiais e não consegue sequer dar uma educação de qualidade. De outro lado, a Índia com sua imensa miséria está conseguindo, com o pouquíssimo de recurso que tem, transformar seu povo por meio da EDUCAÇÃO.

    Não devemos, também, ficarmos jogando o ônus somente nas costas do governo. Nós, enquanto famílias (células da sociedade), também temos uma imensa parcela de culpa na nossa atual nação. Somos culpados quando deixamos de planejar nossas vidas e as de nossos filhos. Somos culpados também quando permitimos que o trabalho tome o nosso melhor tempo sobrando para nossos familiares o resto. Também somos culpados quando deixamos de conversar, de direcionar e de ENSINAR o que é certo ou errado para os nossos herdeiros a fim de que tenham êxito em seus objetivos. Também somos culpados quando prefirimos a assistir imundíces e coisas inúteis da TV do que a se fazer presente e atuante no seio familiar.

    Enfim, o que nós (EU e o povo brasileiro, inclusive os governantes) precisamos de mudar em nossas concepções é de que devemos ENSINAR A PESCAR o peixe e não somente dar este.

    Precisamos de fazer uma revolução CULTURAL.
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "b" de bola!
    Bom, eu quase erro a questão.... Mas no final achei um embasamento bem pequeno e que pormenoriza a resposta sem dificuldades.
    No último período do texto o autor diz: "Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira" dos empreiteiros." ..... Isso nada mais é do que uma crítica aos empreiteiros. Ora, quem são os empreiteiros?! Fácil! Os políticos!!
    Deus abençoe todos nós!!

ID
665380
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

No trecho: “(...) Agora, PORÉM, atrai tipos menos transcendentais da Europa (...)", a conjunção destacada poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • porquanto =  visto que, uma vez que.
     

  • Conjunções Coordenativas
    Adversativas:
    ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.
    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
    Por exemplo:
    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui

  • Acho mais fácil decorar "porquanto = porque" !
    []s
  • PORÉM, contudo, entretanto, todavia são conj coorden. adversativas.
  • Olá gente!!
    Apresentar-lhes-ei as conjunções adversativas!!

    Essas conjunções têm valores semânticos de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...
    Algumas delas são: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...
    Ex.: Não estudou muito, mas passou no concurso. Percebam a oposição do normal... Mesmo não estudando muito o arretado acabou passando; isso é um contraste, porque o normal pra passar é estudar e muito!!
    Forte abraço, tudo de bom!!
  • Com essa explicação aqui vcs nunca mas vão errar.

    As Conjunções são classificadas em COORDENATIVAS  e SUBORDINATIVAS
    Coordenativas => são aquelas que ligam duas orações independentes.
    Subordinativas => são aquelas que ligam duas orações, sendo que uma delas depende da outra.
    Os tipos de conjunções coordenativas são: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas.

    O texto da questão está pedindo qual a conjunção destacada poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

    A letra (a), (d), (e) são conjunções Conclusivas.
    A letra (b) é conjunção explicativa

    Em fim letra (c), conjunção Adversativa: estabelecem uma relação de oposição entre as orações.
    São elas: CONTUDO, mas, no entanto, não obstante, entretanto, PORÉM, todavia.

    ATENÇÂO!!! 
    1. As conjunções "e", "antes", "agora" "quando" são adversativas quando equivalem a "mas"
    Ex: Carlos fala, e não faz;  O bom educador não proíbe, antes orienta.

    2. "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim"
    Ex:
    Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.

    3. Das conjunções adversativas "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.
    Ex: Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
          Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam a resposta.

    OBS: Antes dos nexos adversativos a vírgula (",") é obrigatória.

    Resposta; (C)

    "Quanto mas lutamos para aumentar a felicidade dos outros, mas espaços sobra para nossa"


     
  • Gente, várias vezes confundo as concessivas com as adversativas... As duas faço relação com idéias contrárias. Alguém pode me ajudar??? Obrigada!!! 

    Bons estudos!!! ;)

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: porém, contudo, todavia,mas, no entanto, entretanto

    CONJUNÇÕES CONCLUSIVAS: portanto, por conseguinte,assim, por isso, logo,pois

    CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS: porquanto,porque,pois, que

  • Adversativas: Ideias contrarias.

    Concessivas: Consequencia de alguma coisa.

  • Porquantoexplicação / causa

    Conquantoconcessão

    Por conseguinteconclusão


ID
665392
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

O termo destacado em: “(...) termos gasto tanto dinheiro na construção DE HOSPITAIS (...)" exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Rafael, cuidado com esse pensamento! (muito embora ele tenha funcionado para esta questão, pois não há alternativa de adj.adn - ajudinha do examinador).
    "Complemento nominal - Substantivo + Prep + Substantivo
    Da pra saber que é substantivo pelo fato de NA ser a junção da preposição EM + artigo A. Palavra acompanhada de artigo é substantivo."
    O Complemento Nominal e o Adjunto Adnominal confundem-se bastante. Para termos um Complemento Nominal o substantivo tem de ser ABSTRATO , caso contrário (subst. concreto) seria um Adjunto Adnominal (sempre!).
    O que se confirma no item, pois "construção" é substantivo abstrato.
  • uma forma de matar 99 % dessas quetoes é retirar o termo da frase.se continuar com sentido e AA se não é CN.

    "Daí se vê o que significou, no brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais." Retire "de hospitais.."
    " Daí se vê o que significou, no brasil, termos gasto tanto dinheiro na construçao." Construção de quê? de hospitais.
    atenção, esse macete não vale p 100% dos casos, mas 99% e tiro e queda.
  • Realmente o autor ajudou pois se tivesse a opção adjunto adverbial seria ela pois, "de hospitais" nao tem a função de completar o substantivo construção e o verbo gastar é transitivo 
  • Saber se é adjunto adnominal ou complemento nominal, para mim, são as questões mais difíceis que uma banca pode cobrar!
    O NCE e a FGV que gostam desse tópico!

    A questão perdeu toda a dificuldade porque não tem "adjunto adnominal" nas respostas.

    Uma das técnicas é tentar identificar o sentido ativo ou passivo do termo.
    "hospitais são construídos" ou "hospitais constroem"?

    Valor passivo.
    Resposta: complemento nominal (CN).

    []s
  • Modo que considero mais fácil de memorizar:

    Comp. Nom. faz parte do termo e, se retirado, muda o seu sentido.

    e.g. atenção à palestra, esforço para a prova.

    Adj Adn. é só um acessório e pode ser retirado sem compremeter o sentido do termo:

    e.g. atenção aguda, esforço grande
  • Concordo com a ideia de que termos acessórios/ essenciais da oração é uma das coisas mais difíceis de uma prova. Sintaxe é a parte mais complexa dessa língua. O problema aumenta quando envolve orações subordinadas completiva nomimal., predicat., objeto ind., subjetivas etc
  • Três passos para distinguir AA de CN:

    1ª diferença
    AA: Só se refere a substantivos (tanto concretos quanto abstratos).
    CC: refere-se a substantivos (só abstratos), a adjetivos e advérbios;

    2ª diferença (a tal noção de passividade que já mencionaram acima)
    AA: pratica a ação expressa pelo nome a que se refere;
    CN: recebe a ação expressa pelo nome a que se refere;

    3ª diferença
    AA: pode indicar posse;
    CC: nunca indica posse;

    Fonte: Novo Manual NOva Cultural de Emília Amaral, Severino Antônio e Mauro Ferreira do Patrocínio

  • Amigos, tentem substituir o "nome" por um verbo, se completar o verbo completará o nome e consequentemente estaremos diante de um complemento nominal.

    Na questão em debate a expressão DE HOSPITAIS está se referindo a construção, portanto, podemos, então, do substantivo construção chegar ao verbo construir, CONSTRUIR HOSPITAIS, se completou o verbo, também completará o nome. Ou seja, COMPLEMENTO NOMINAL.

    Abraços e bons estudos! 

  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis !!

    Abraços
  • Complemento Nominal  x  Adjunto adnominal?
    Eis a questão: Toda vez que estiver complementando um substantivo concreto será AA.
     
    Adjunto Adnominal: (Complementa substantivo concreto)
    Peguei o livro de português.
    Comprei uma casa de praia.
    Toda vez que estiver complementando um adjetivo ou advérbio é CN.
    Complemento Nominal: (complementa advérbio ou adjetivo)
    Certo de tudo.
    Apto ao cargo.
    A dúvida está em: E quando está complementando um substantivo abstrato Exs: amor, compreensão, paz, felicidade, etc.??
    Substantivo Abstrato???
    Amor de mãe. (materno)
     
    Nesse caso, fazemos a seguinte pergunta:
                                Está sendo + verbo (voz passiva= complemento nominal)
       ou                    está + verbo. (voz ativa= Adjunto Adnominal)
     
    Ex: A leitura de Jornais
    Observem que posso dizer: Jornais estão sendo lidos.
    No exemplo da mãe isto não caberia. Só poderia pensar: “Mãe está amando”.
  • Pessoal,

                   Os termos preposicionados geram muitas dúvidas. Vamos pegar como exemplo o termo "de Minas."

    1) O escritor saiu jovem de Minas.
    Objeto indireto, pois complementa a transitividade indireta do verbo saiu.

    2) O escritor é de Minas.
    Predicativo. Notem que a oração possui verbo de ligação "é".

    3) O escritor telegrafou de Minas.
    Adjunto adverbial de lugar.

    4) Os escritores de Minas gozam de muita aceitação.
    Adjunto adnominal, pois "de Minas" indica origem. No caso, os escritores são originários de Minas Gerais.

    5) Sua permanência em Minas foi breve.
    Complemento nominal

    Conhecimento + dedicação + equilibrio = sucesso.
  • Achei que era objeto indireto, alguém poderia explicar porque não é?.

    Desde já obrigada.

  •    Não é objeto indireto porque DE HOSPITAIS não complementa verbo. O complemento nominal é "como se fosse" um objeto indireto

    só que completa SUADA (substantivo, adjetivo, advérbio). Tanto é que sua retirada muda o sentido da oração.

  • Apesar da questão não abordar a temática Adjunto Adnominal x Complemento Nominal, vai aí uma dica (fonte: Flávia Rita)


    1º Está preposicionado? 

    a) NÃO = Adjunto Adnominal

    b) SIM = observar o termo antecedente a que faz referência


    2º. O Termo é um Substantivo? 

    a) Substantivo Concreto = Adjunto Adnominal

    b) Substantivo Abstrato 

    b.1. indica uma AÇÃO = Adjunto Adnominal 

    b.2. indica PASSIVIDADE = Complemento Nominal


    3º. O Termo é um Adjetivo ou Advérbio?

    a) SIM = Complemento Nominal

  • Complemento nominal : é o termo PREPOSICIONADO que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio.

    ex: Tenho medo DOS EXAMES. ( medo é substantivo)

          Estava certo DA VITÓRIA. ( certo é adjetivo)

          Agiu contrariamente A MEUS INTERESSES( contrariamente é advérbio)

    obs: Não se confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposição. O objeto indireto completa o sentido de um VERBO; o complemento nominal, de um NOME.

    EX: Necessitamos DE LEI ( objeto indireto)

          Temos necessidade DE LEI ( COMPLEMENTO NOMINAL)

  • Galera, pra quem ainda tem dúvida de CN x AAdn, fiz esse fluxograma (baseado no comentário do Matheus)
    Se você é uma pessoa visual assim como eu, vai gostar.

    Muito obrigado por compartilhar isso Matheus, melhorou muito meu entendimento.

    Segue: https://postimg.org/image/7u4d8241h/

  • GABARITO A

     

    Vale, nesse modelo de questão, analisar se o termo é ativo ou passivo. Perceba que os hospitais SÃO construídos, logo se trata de um termo 

    que sofre a ação e, por conseguinte, é um Complemento Nominal.

  • O termo "construção" é um substantivo abstrato. Assim, podemos eliminar de cara as assertivas "b", "c" e "d" que trazem termos que modificam a ideia de verbos

     

    Nos casos em que a dúvida fica entre um adjunto adnominal e um complemento nominal, basta observar se o termo assume função passiva ou ativa diante do substantivo. Vejamos: O hospital constroi  alguma coisa ou é construído? Ele é construído. Logo, é um complemento nominal, pois tem função passiva

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Alguns requisitos para ser Complemento Nominal:

    *Deve ter preposição;

    *Ligado a substantivo abstrato; e

    *Exerce a função passiva.


ID
665401
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma culta da língua, assinale a opção correta quanto à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • mesóclise se usa quando o verbo esta no futuro do presente ou do pretérito, desde que não exista palavra que exija próclise. em regra, a lingua portuguesa é regida pela próclise.
  • A ênclise não é usada com advérbios de negação nem conjunção 'que'.
  • Olá pessoal!!
    Resposta: letra "C" de castelo!! 
    Questão resolvida por você.
    Esse negócio de colocação pronominal é meio estranho; e legal!!
    Mãos na massa! 
    .........  O jogo é esse: vou colocar as situações de próclise, mesóclise e ênclise explicando cada uma...

    PRÓCLISE - É puramente o nome que se dá quando o pronome está antes do verbo. É obrigatória quando há palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras que atraem o pronome são:
    A) Palavras de Sentido Negativo
    Ex.: Nunca me deram uma justificativa.
    B) Advérbios
    Ex.: Sempre me deram uma justificativa.
    #Observação: Se houver vírgula depois do advérbio, ele deixa de atrair o pronome.
    Ex.: Aqui se trabalha. / Aqui, trabalha-se.
    C) Pronomes Indefinidos e Demonstrativos Neutros
    Ex.: Alguém o informou os novos problemas.
    Isto te pertence.
    D) Conjunções Subordinativas
    Ex.: Embora me dissesse as razões, não fugi.
    E) Pronomes Relativos
    Ex.: A pessoa de que me falaram chegou.
    Se liguem nessa zorra aqui:
    1) Estão corretas as frases:
    Ex.: É difícil entender quando se não ama.
    É difícil entender quando não se ama.
    2)A palavra que sempre atrai o pronome.
    Ex.: Desejo que me compreendam.
    3) Deus te abençoe!
    (orações optativas / exprimem desejo).

    Continuo no próximo!!
  • Avançando...
    MESÓCLISE: É besta! Ocorre quando o  pronome fica no meio do verbo e é obrigatória com o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja antes palavra atrativa.
    Ex.: Convidar-me-ão para o baile.
    Convidar-me-iam para o baile.
    #Se liguem! Se houver palavra atrativa, a próclise tornar-se-á obrigatória.
    Ex.: Não me convidarão para o baile.

    Pra ficar mais bonitinho, falo da ênclise no próximo comentário!
  • Prosseguindo...
    ÊNCLISE – Mais besta ainda! É quando o pronome está após o verbo e esse fenômeno é obrigatório com:
    A) Verbo no início da frase
    Ex.: Enviaram-me a correspondência.
    B) Verbo no imperativo afirmativo
    Ex.: Alunos, comportem-se.
    C) Verbo no gerúndio
    Ex.: Saiu, deixando-nos por instantes.
    #Observação: Se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá próclise.
    Ex.:Em se tratando de leis, sou leigo.
    Saiu da sala, não nos dizendo os motivos.
    D) Verbo no infinitivo impessoal
    Ex.: Era necessário ajudar-te.
    #Infinitivo impessoal precedido de palavra negativa ou de preposição:
    Ex.: Era necessário não (te) ajudar (-te).
    Estou apto a (te) ajudar (-te).
    Pessoal, no próximo, ainda quero mostrar-lhes uns casos importantes... Assim, ficaremos aptos a responder qualquer coisa que as bancas examinadoras venham a perguntar sobre colocação pronominal!
  • Só uns toques agora, gente....
    Evitando as viciosas repetições, fazemos isso: 
    Ex.: "Ele cortou o tomate"  --------  "Ele o cortou"... Mas não interessa muito.

    #Se liguem nisso aqui:
     Nos verbos VTD terminados em "R", "S" e "Z", ao evitarmos as viciosas repetições, cortamos estas letras e colocamos "LA" ou suas flexões... Não entenderam?!
    Observem os exemplos:
    Ex.1: "Vou cortar o tomate" ---------  "Vou cortá-lo" 
    Ex.2: "Vou cortar a maçã" --------   "Vou cortá-la"
    Ex.3: "João fez a tarefa"   
    -----------  "João fê-la" Feio, né?! Mas tá certo!
    É assim mesmo! Num ri não!!
    Já nos verbos VTD terminados em som nasal acrescentamos "NA" ou suas flexões... O quê? Não sabem quais são as palavras que têm som nasal?! É só vocês tamparem as narinas quando forem falar... Rsrs    São os verbos terminados em "am" "ão" e outros mais... Olhai-vos:
    Ex.4: "Cortaram o tomate"   ----------- "Cortaram-no"

    Um abraço a todos, ótimos estudos e fiquem com Deus!!
  • De acordo com a norma culta da língua, assinale a opção correta quanto à colocação pronominal.

      a) Esperemos, agora, que resolvam-se todos os problemas. (Errada)
    Corrija-se para...(...,que se resolvam...)
      b) Ninguém preparou-se devidamente para aquela situação. (Errada)
    Corrija-se para...(...se preparou...)
      c) Perceber-se-ia uma nova atmosfera na sala de reuniões. (Correta)
    Podia também ser usado: "Perceberia uma nova..."
      d) Nunca divulgou-se uma notícia como essa. (Errada)
    Corrija-se para...(...se divulgou...)
      e) Não constituir-se-á advogado. (Errada)
    Corrija-se para...(...se constituirá advogado.)

     São fatores que atraem pronome oblíquo átono entre outros.

    1- Palavras de valor negativo (não, nunca, jamais, ninguém nada etc.) É o caso das alternativas  B,D e E.
    2- Pronomes relativos (que, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, quem etc.). É o caso da alternativa A.
    3- Mesóclise consiste na colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre apenas com dois tempos do modo indicativo: o futuro do presente e o futuro do pretérito que foi usado na alternativa "C"


ID
665407
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
    1. O nosso século, que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial, primeiro inventou a máquina e depois fez dela o seu modelo de vida. (CORRETA)
    2. O nosso século, que se iniciou e tem se desenvolvido, sob a insígnia, da civilização industrial primeiro inventou a máquina e depois fez dela o seu modelo de vida. (ERRADO, AS VÍRGULAS SEPARAM SUJEITO DE PREDICADO E COMPLEMENTO NOMINAL DA LOCUÇÃO ADJETIVA)
    3. O nosso século que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial, primeiro inventou a máquina, e depois fez dela, o seu modelo de vida. (ERRADO, SUJEITO E PREDICADO ESTÃO SEPARADOS)
    4. O nosso século que se iniciou, e tem se desenvolvido, sob a insígnia da civilização industrial, primeiro inventou a máquina e, depois fez dela o seu modelo de vida. (ERRADO, SUJEITO E PREDICADO SEPARADOS, ALÉM DE EXCESSO DE PAUSA PROVOCADO POR VÍRGULA ANTES DO “E”)
    5. O nosso século que se iniciou, e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial primeiro, inventou a máquina e depois, fez dela o seu modelo de vida. (ERRADO, SUJEITO E PREDICADO SEPARADOS VÍRGULA INADEQUADA ANTES DE “E”)
  • Resposta: A

    Essa tá fácil!   ;)
  • Letra A
    " ,que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial," esta entre vírgulas para evitar a repetição do termo "o nosso século" pois existe a fusão de suas frases:
    1- "O nosso século primeiro se
     inventou a máquina e depois fez dela o seu modelo de vida." e
    2 - "
    O nosso século se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial."
    Se eu estiver equivocada, corrijam!
  • A vírgulas usadas na frase A se justifica por "que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial" trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

    Ou seja, está se fazendo uma explanação sobre o século que vivemos (nosso século). 

    Ao contrário do que o amigo acima falou, a fuga da repetição não se justifica pelo uso das vírgulas, mas pelo uso do pronome relativo "que".

    Tanto é assim que se tratase de uma oração subordinada adjetiva restritiva, ou seja, que visa restringir especificar e distinguir, o que não acontece na questão, posto que não há mais de um "nosso século", o pronome "que" ainda evitaria a repetição, mas as vírgulas sumiriam sem alterar o texto, somente o sentido.

    Exemplos:

    O homem, que é ser racional, vem ampliando seus conceitos. (A vírgula separa uma explanação - Or. Subord. Adjetiva Explicativa)
    O homem que acorda cedo corre todos os dias. (Aqui há uma restrinção, não é todo homem que corre todos os dias, mas aquele que acorda cedo, logo não há o uso de vírgulas - Or. Subord. Adjetiva Restritiva)


    Para a resolução das demais alternativas, basta lembrar que nunca se deve separa sujeito de verbo, ou seja, a oração

    "O nosso século primeiro inventou a máquina" não poderia nunca separada por vírgulas, uma vez que encontra-se na ordem direta "sujeito+verbo+complemento". O uso da vírgula entre essa oração só seria possível para isolar termo, aposto por exeemplo, ou outra oração como ocorre na alternativa A.

  • Olá Pessoal! 

    Lembro que a oração principal do período, na ordem direta, é " O nosso século primeiro inventou a máquina e depois fez dela o seu modelode vida". A oração " que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial" é introduzida na oração principal, assim posta corretamente entre vírgulas.

  • O nosso século, que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial, primeiro inventou a máquina e depois fez dela o seumodelo de vida.

    Na minha opnião o trecho em destaque é um aposto, então as vírgulas estão isolando o aposto.

  • Letra A.


    O nosso século, que se iniciou e tem se desenvolvido sob a insígnia da civilização industrial, primeiro inventou a máquina e depois fez dela o seu modelo de vida.


    Analisei da seguinte maneira:

    1º O nosso século inventou a máquina e fez dela modelo de vida (não existe vírgula entre suj e verbo ,e entre verbo e complemento);

    2º Um aposto explicativo exige vírgulas.


    Esse vídeo pode ajudar: https://www.youtube.com/watch?v=1_6szMzYcis


ID
665431
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos principais aplicativos de correio eletrônico, caso sua caixa de entrada alcance o limite de armazenamento, é possível que você não possa receber mais mensagens. Algumas práticas são recomendadas para ajudá-lo a gerenciar a sua conta a fim de manter um espaço razoável de armazenamento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • o arquivamento é uma maneira de fazer backup ou excluir itens antigos, como mensagens de email, compromissos, contatos, tarefas, entradas de diário, anotações, itens enviados e documentos. O recurso AutoArquivar faz backup automaticamente usando as configurações padrões ou aquelas que você especificar. Entretanto, algumas vezes você pode desejar arquivar uma pasta individual manualmente.
  • Pessoal a banca está pedindo a questão errada, que neste caso e a letra "E", a pasta "ARCHIVE" em portugues é ARQUIVO, é só você substituir a palavra.
    Um archive ou backup é o processo de copiar todos ou apenas um subconjunto de dbspaces, blobspaces, e arquivos de logical logs para um local secundario de armazenamento, ou tro disco, fita, ou dispositivo optico. O processo de backup garante que uma imagem consistente dos dados é criada, enquanto o sistema esta on-line, em modo multi-usuario, recebendo transações continuas.
    Dependendo do utilitário de archiving selecionado, você pode fazer o backup de um unico objeto, multiplos objetos, ou da instância inteira. A habilidade para backup individual de dbspaces ou grupos de dbspaces possibilita maxima flexibilidade para a demanda do negocio. Pelo fato de um dbspace poder conter multiplos databases, um database, uma unica tabela, ou apenas parte de uma tabela, backups por dbspaces fornecem um nivel de granularidade de tabela melhor para backups e restores.
    Com a introdução do ON-BAR no IDS 7.21, uma nova terminologia foi introduzida. O termo storage space refere-se a algum espaço de disco que é usado para armazenar dados do IDS, se ele é um dbspace ou blobspace. Alem disso, as palavras archive e backup, quando se referindo a espaços de armazenamento, são sinonimos.
  • o arquivamento é uma maneira de fazer backup ou excluir itens antigos, como mensagens de email, compromissos, contatos, tarefas, entradas de diário, anotações, itens enviados e documentos. O recurso AutoArquivar faz backup automaticamente usando as configurações padrões ou aquelas que você especificar. Entretanto, algumas vezes você pode desejar arquivar uma pasta individual manualmente.
  • LETRA E

    É a única opção que não faz o mínimo sentido. Todas as outras reduzem o tamanho dos arquivos armazenados na Caixa de Entrada.
  • A)    ARQUIVO MORTO: É  um arquivo que perdeu o prazo de validade, a sua utilidade ou algo parecido, mas tem que permanecer armazenado para consulta. 
    Nessa assertiva subtende-se que o examinador se refere ao processo de separar e-mails da caixa de entrada com o intuito de salvar na memória do PC os que podem ser posteriormente consultados e excluir os demais. Com isso resultará em mais espaço disponível.

    B) Obviamente que armazenando na memória do computador anexos grandes e excluindo-os da caixa de entrada resultará em um maior espaço disponível.
  • ERRADA

    e) salvar os arquivos na pasta Artchive já que ela compacta e-mails os armazenados, reduzindo o consumo de espaço de armazenamento.

    ARTCHIVE ´--> é uma galeria de arte virtual, não tem nada haver com correio eletrônico



  • MARCELLE E JOÃO SALVIANO .........

    COMECEI A ESTUDAR RECENTEMENTE NO QC E ACHO QUE OS COMENTÁRIO SÃO DE GRANDE AJUDA INDEPENDENTE SE OBJETIVO OU NÃO, ACREDITO QUE PARA VOCÊS QUE JÁ DEVEM ESTÁ COM UM NIVEL DE CONHECIMENTO BASTANTE ELEVADO ESSES COMENTARIOS PODEM NÃO ESTÁ SENDO LEGAL, MAS PARA PESSOAS QUE ESTÃO COMEÇANDO OS ESTUDOS É NUITO BOM.


    ABRAÇOS E E BOA SORTE!!!!!

  • questão repetida

    Q221808
  • E ai pessoal, também acho que os comentários são de suma importancia, e a nota também... 
    Acredito que criar um arquivo morto nessa questão se refira a algo como se faz em arquivo físicos, não gostei da Questão para mim esta confusa.
  • Letra E.
    Não existe isso de uma pasta que automaticamente compacta os e-mails. Existe, no entanto, uma operação que é mais tratada como condensar pasta. Essa operação não compacta exatamente as mensagens, mas exclui pra valer aquelas que foram apagadas. É que, a rigor, as mensagens não são apagadas, mas apenas marcadas como tal. No entanto, quando se opta por condensar uma pasta, essa exclusão realmente ocorre.
  • errei esta questão porque não sabia mesmo!! marquei a letra A. nunca ouvi falar em arquivo morto!!!
  • Essa questão foi tirada daqui: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/outlook/email-storage-limits

    "O Microsoft Outlook inclui um armazenamento de email que se expande para fornecer todo o espaço de armazenamento de que você precisa. A capacidade da sua caixa de entrada aumentará automaticamente conforme mais espaço for necessário.

    Se o volume de mensagens da caixa de entrada crescer muito rápido, talvez você não possa enviar nem receber mais mensagens. Veja algumas sugestões a fim de ajudá-lo a gerenciar sua conta para que ela não se torne muito volumosa:

    • Crie um arquivo morto. Configure uma pasta no disco rígido do seu computador na qual você possa salvar anexos grandes para, depois, excluí-los da caixa de entrada.

    • Esvazie as pastas Lixo eletrônico e Mensagens excluídas. Para fazer isso, clique com o botão direito do mouse na pasta que você deseja esvaziar e selecione Esvaziar pasta no menu."

  • A alternativa E é uma pegadinha. 

    Quis confundir o candidato com a palavra archive que significa: v. arquivar, colocar em arquivo s. arquivo; (Informática) arquivo comprimido, arquivo que contém inúmeros arquivos em forma comprimida .

  • Sinceramente é inaceitável a expressão "arquivo morto" no universo de um servidor público! Chega a ser ultrajante, um erro tosco! É como se, quando você for ser servidor, chamasse o seu chefe, um Promotor de Justiça, por exemplo, de  "Seu Doutor" (me perdoem a comparação, mas foi máximo que consegui). Essa expressão é completamente inadequada do ponto de vista da arquivologia, disciplina correntemente cobrada em concurso. Naturalmente nem li as outras alternativas e caí na letra "a" que para minha surpresa está no rol das corretas, e a questão pede a errada.

  • criar um arquivo morto.???


ID
665434
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Apartir de 1970, a colonização oficial emRondônia se desenvolve, tendo à frente o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o qual implementou, pioneiramente, cinco Projetos Integrados de Colonização (PIC).
Nesse contexto, o primeiro PIC implementado pelo INCRA foi:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'c'.

    O processo de ocupação humana de Rondônia ligado ao Ciclo da Agricultura, foi executado pelo INCRA, inicialmente, através dos Projetos Integrados de Colonização, PIC, e dos Projetos de Assentamento Dirigido, PAD, estrategicamente criados para cumprir a política destinada à ocupação da Amazônia rondoniense. Nesse contexto, o governo federal implantou o primeiro Projeto Integrado de Colonização no Território Federal de Rondônia: O PIC Ouro Preto, em 19 de junho de 1970. Esse projeto constituiu-se no principal responsável pelo surgimento de Ouro Preto d'Oeste como núcleo habitacional, e para o desenvolvimento da então Vila de Rondônia, hoje Ji-Paraná.


    Fonte: http://www.pakaas.net/geografiaderondonia.htm

  • O município de Ouro Preto do Oeste teve início com a implantação do Projeto Integrado de Colonização Ouro Preto (PIC Ouro Preto), no início dadécada de 1970. O nome Ouro Preto advém do fato de o projeto ter sido implantado em áreas de seringais, dentre eles, o seringal Ouro Preto, de propriedade de Vicente Sabará Cavalcante, que por sua vez, lhe deu este nome numa deferência à Imperial Cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, por sua riqueza na época da exploração do ouro. (SEBRAE1999IBGE1995).
  • O primeiro deles foi o Projeto de Colonização Integrada — PIC de. Ouro Preto, em 1970
  • o primeiro (PIC) implementado pelo INCRA foi em ouro preto do oeste

    logo a resposta correta é

    letra C
  • Vários projetos de colonização foram implantados pelo Incra.
    O primeiro deles foi o Projeto de Colonização Integrada — PIC de
    Ouro Preto, em 1970, com área de 512.585 hectares e que recebeu
    5 mil colonos.[...]

    Fonte: http://www.pucsp.br/neils/downloads/v2_artigo_chiovetti.pdf
  • Vários projetos de colonização foram implantados pelo Incra.
    O primeiro deles foi o Projeto de Colonização Integrada — PIC de
    Ouro Preto, em 1970, com área de 512.585 hectares e que recebeu
    5 mil colonos.[...]

    http://www.pucsp.br/neils/downloads/v2_artigo_chiovetti.pdf

    Deste modo, a alternativa C está correta.
  • No ano anterior (19/06/1970) o governo federal, através do Instituto Nacional de Colonização e reforma Agrária (Incra), havia implantado o primeiro projeto de colonização em Rondônia, o Pic Ouro Preto, na região central do Estado, em terras antes pertencentes ao seringal Ouro Preto, inaugurando o Ciclo da Agricultura no Território, e se constituindo na primeira experiência de colonização oficial realizada na Amazônia. Esse ciclo é impulsionado, principalmente, pelos programas de colonização oficiais do Incra: Polamazônia, Pin/Proterra e outros.

    Bom estudo para todos!
  • O primeiro projeto foi implantado, em 19 de junho de 1970, na região de Ouro Preto do Oeste. Esse projeto assentou 5.162 famílias, cada qual em uma área de 100 hectares.

  • Complementando; Gabarito C.

    O processo de ocupação humana de Rondônia ligado ao Ciclo da Agricultura, foi executado pelo INCRA, inicialmente, através dos Projetos Integrados de Colonização, PIC, e dos Projetos de Assentamento Dirigido, PAD, estrategicamente criados para cumprir a política destinada à ocupação da Amazônia rondoniense. Nesse contexto, o governo federal implantou o primeiro Projeto Integrado de Colonização no Território Federal de Rondônia: O PIC Ouro Preto, em 19 de junho de 1970. Esse projeto constituiu-se no principal responsável pelo surgimento de Ouro Preto d'Oeste como núcleo habitacional, e para o desenvolvimento da então Vila de Rondônia, hoje Ji-Paraná.

  • Alternativa: C

    O governo federal implantou o primeiro Projeto Integrado de Colonização no Território Federal de Rondônia: O PIC Ouro Preto, em 19 de junho de 1970. Esse projeto constituiu-se no principal responsável pelo surgimento de Ouro Preto d'Oeste como núcleo habitacional, e para o desenvolvimento da então Vila de Rondônia, hoje Ji-Paraná.

    Fonte: http://alekspalitot.blogspot.com.br/2010/03/cerimonia-de-instalacao-do-estado-de.html
  • Além dos PIC'S Projeto Integrado de Colonização

    1° Ouro Preto        OURO PRETO

    2° Sidney Girão.     ABUNÃ

    3° Ji-Paraná           JI-PARANÁ

    4° Paulo Ribeiro     VILHENA

    5° Padre A. Rohl.    ARIQUEMES E JPR


    houve também outros projetos

    PAD'S: Projeto de Assentamento Dirigido

    PAR'S: Projeto de Assentamento Rápido e 

    NUAR'S: Núcleo de Assentamento Rural.



  • O INCRA foi o principal instrumento governamental encarregado dos projetos de colonização, dentre eles destacaram o PIC (projeto integrado de colonização), criado em julho de 1970 com área total de 250 mil hectares tivemos o PIC denominado Sidney Girão, em Guajará-Mirim [...]

    [...] e ainda em 1975, o PIC Ouro Preto.

    História e Geografia de Rondônia por Emmanoel Gomes.

    O autor inspira ou reacende o amor daqueles que são da terra, mas esse livro necessita de uma releitura para ajustar diversas informações que ficam vagas ou confusas. Pra nós, concurseiros, pode ser um tiro no pé. 


ID
665437
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Uma das estratégias de conservação da vida indígena na Amazônia é a criação de áreas destinadas a esse segmento da sociedade brasileira. No exemplo da área indígena de Lourdes, um grupo indígena significativamente presente é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'a'.

    O povo indígena Gavião, habita a Terra Indígena Igarapé Lourdes, no Estado de Rondônia, município de Ji-Paraná, juntamente com o povo Arara. A extensão geográfica de sua reserva corresponde a 185.534 Hectares. A homologação de seu território se deu pelo Decreto 88.609/83. Levantamentos realizados pelo CIMI (2002) e registrados através do documento Panewa Especial, revelam que a população da etnia Gavião é de aproximadamente 587 pessoas, cuja língua pertence à família Mondé do tronco Tupi. O povo Gavião distribui-se pela reserva indígena em várias aldeias: Ikolen, Cacoal, Castanheira, Igarapé Lourdes, dentre outras. 

    Fonte: 
    http://www.partes.com.br/educacao/sustentabilidade.asp
  • O povo indígena Gavião
  • Diante da rica história de RO, cobrarem isso, é um absurdo ! ! !

    A título de complemento, vele destacar os principais grupos indígenas em RO: 

    Suruí, Gavião, Cinta Larga, Karipuna, Pakaas Nova, Arara, Kaxarari, Eu-Uru-Uau-Uau, Nhanbiquara e Karitiana


  • Em 1976, com base nos levantamentos aéreos, os sertanistas da Funai estimaram a população zoró em oitocentas pessoas, distribuída em mais de dez aldeias. Um ano depois, não alcançava nem a metade desse número – caso seja verdadeira a informação de que apenas cerca de quatrocentas foram vacinadas pela equipe da Funai em 1977. Tuberculose, gripe, diarréia e malária golpearam epidemicamente os Zoró, antes e depois de sua primeira visita aos peões da Fazenda Castanhal (Brunelli e Cloutier, 1986).

    Após o contato, os Zoró se deslocaram para a Área Igarapé Lourdes (atual TI Igarapé Lourdes), dos Gavião, aturdidos pelo ataque inesperado de Suruí a um acampamento – uma estadia curta, mas marcante: ali conheceram os religiosos fundamentalistas norte-americanos da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) e, além disso, contraíram malária e hepatite que vitimaram vários deles (Brunelli, 1987a; Forseth & Lovøld, 1984). Em maio de 1980, novamente buscaram refúgio na Área Igarapé Lourdes, onde os missionários dispunham de remédios e prestaram o atendimento de que careciam (Brunelli, 1987a; Cloutier, 1988). Desde os primeiros contatos com os peões da fazenda Castanhal, em 1976, até fins de 1979, ocorreram cerca de 44 óbitos, metade dos quais de pessoas com trinta anos ou mais (Forseth & Lovøld, 1984; Brunelli, 1987a).

    Alguns Zoró casaram-se entre os Gavião, e assentaram definitivamente suas famílias na Terra Indígena Igarapé Lourdes. Um ano depois, contudo, a maioria retornaria ao território tradicional, concentrando-se no posto da Funai, onde o pequeno ambulatório contava com a presença eventual de um auxiliar de saúde (Brunelli, 1989). Assim, em 1984, após uma série de surtos epidêmicos, a população zoró somava pouco mais de 200 pessoas.

  • Absurdo um tipo de questão destes, questão covarde que não vai ajudar em nada a banca selecionar os melhores, porque o cara que acerta este tipo de questão só se for de Ji-paraná, e conhecer a aldeia.
    Estilo funcab de ser.

  • Eta questão de merda essa eihh..


ID
665443
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Um importante tratado fixou a linha de fronteira no extremo norte e oeste do Brasil, a partir dos cursos dos rios Guaporé e Mamoré, até o médio curso do Madeira, sendo de inegável relevância para a definição do futuro Território do Guaporé. O tratado referido é o de:

Alternativas
Comentários
  • Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, a 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje.
  • Letra "E"

    O Tratado de Madrid estabeleceu que o limite da fronteira entre os domínios espanhóis e portugueses se daria a partir do ponto mediano entre a embocadura do Rio Madeira e a foz do Rio Mamoré, sempre seguindo em linha reta até visualizar a margem do Rio Javari. Surgia uma linha imaginária que futuramente geraria muitas discórdias.

  • Acrescentando, o Tratado de Tordesilhas – oficialmente demarcador das fronteiras entre Espanha e Portugal – nunca conseguiu ser totalmente respeitado, sendo portanto substituído pelo Tratado de Madrid, assinado na capital espanhola a 13 de janeiro de 1750, entre os reis de Portugal e da Espanha.

  • Encontrei esse resumo por aqui em uma questão mais recente e estou repassando:


    Tratado de Tordesilhas – 1494 –a tal da linha reta imaginária dividindo o Novo Mundo entre Espanha e Portugal.


    Tratadode Ultrech – 1715 – Devolve a colônia de sacramento a Portugal. Esta colôniaera considerada importante por espanhóis e portugueses, portanto foi invadidadiversas vezes. Portugal consegue esta acordo logo após a guerra de sucessãoespanhola, que era pretendida por vários  grupos, enfraquecendo, assim, aposição da Espanha na região.


    Tratado de Madri – ano 1750 – Firmado entre Portugal e Espanha. Objetivo: substituir o tratado de Tordesilhas, na prática não mais respeitado. Ponto importante do tratado foi não mais a utilização de uma reta como demarcação, mas sim o respeito a rios e montanhas. Consagrou o princípio do uti possidetis.


    Tratado de Ayacucho – 1867 – antes o domínio boliviano se estendia até Humaitá (AM), abrangendo o Acre. O Brasil passava pela Guerra do Paraguai, precisava se aproximar da Bolívia. Aqui já se negociava a construçãode uma ferrovia. Como fruto de um acordo diplomático a Bolívia cede ao Brasil terras que hoje vão até o rio Mamoré.


    Tratado de Petrópolis – ano 1903 –Firmado entre Brasil e Bolívia. Objetivo: por fim aos conflitos entre nordestinos residentes no Acre e Bolivianos, também dar uma saída para a Bolívia. Como fruto do acordo deveria ser construída uma rodovia para dar vasão a exportação dos produtos bolivianos, assim surgia a EFMM.


  • Tratados Importantes

    O Tratado de Tordesilhas (1494)

    >>definiu as áreas de domínio do mundo extra-europeu.

    O Tratado de Lisboa (1681), devolução pelos espanhóis da Colônia do Sacramento.

    O primeiro Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713),

    >>as fronteiras portuguesas do norte do Brasil: o

    rio Oiapoque reconhecido limite natural entre a Guiana e a Capitania do Cabo do Norte.

    O segundo Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715)

    >>tratou da segunda devolução da Colônia de

    Sacramento a Portugal.

    Tratado de El Pardo (1761)

    >> Anulou o Tratado de Madri.

    O Tratado de Santo Ildefonso (1777)

    >>confirmou o Tratado de Madri; devolveu a Portugal a ilha de Santa

    Catarina; ficou a Espanha com a Colônia de Sacramento e a região dos Sete Povos.


ID
665446
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Rondônia é abrangido pelo domínio amazônico, fator natural que influencia o tipo de vegetação encontrado neste estado da federação.
Nesse domínio natural, uma formação vegetal predominante e parcialmente presente em Rondônia denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • uma formação vegetal predominante e parcialmente presente em Rondônia denomina-se: floresta equatorial
  • A alternativa correta é a letra d) Floresta equatorial. Em  rondônia a vegetaçao predominante é a floresta equatorial.
  • Dá-se o nome de Floresta Equatorial a uma série de formações florestais localizadas nas regiões equatoriais que compreendem a Floresta Amazônica, e as florestas do sudeste asiático e em algumas regiões africanas (ex.: Congo).

    A principal característica das Florestas Equatoriais são sua grande densidade e a presença de plantas de grande porte além das altas taxas de precipitação pluviométrica.


ID
665449
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A fonte jornalística, isto é, o informante ou a fonte de informações do jornalista, segundo a Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;


  • Só complementando o que disse o colega acima, se o profissional for compelido ou coagido a tal informação ocorrerá o crime de Violação de segredo profissional previsto no artigo 154 do CP brasileiro. 
  • Os jornalistas no Brasil possuem o direito de nao revelar a fonte das informações que receberam no exercício profissional. 

    Nesse sentido, já decidiu o Supremo Tribunal Federal:

    "Impresa e sigilo de fonte - a proteção constitucional que confere ao jornalista o direito de não proceder à disclousue da fonte de informação ou de não revelar a pessoa de seu informante desautoriza qualquer medida tendente a pressionar ou constranger o profissional da impresa a indicar a origem das informaçoes a que teve acesso, eis que - não custa insistir - os jornalistas, em tema de sigilo de fonte, não se expõe de indagação do Estado ou de seus agentes e nao podem sofrer, por isso, em função do exercício dessa legítima prerrogativa constitucional, a imposição de qualquer sanção penal, civil ou administrativa (Inquérito  n. 870-02/RJ, rel. Ministro Celso de Melo, Diário de Justiça, seção I, 15 de abril de 1996, p. 11.642)


    Portanto,  seguindo a orientação acima, o jornalista não pode ser compelido ou coagido a informar o informante e a fonte que obteve no exercício de sua profissão, sob pena de afronta ao art. 5º, inciso XIV da Constituição Federal.
  • Alternativa C
    Art.5º

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
  • Art 5° XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
  • Liberdade de manifestação do pensamento - art 5, iv,  veda o anonimato. Difere do XIV, que trata do exercício profissional e resguarda o sigilo da fonte. Errei por ter confundido as duas.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sigilo da fonte. 

    A– Incorreta – O sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, é resguardado pela Constituição, vide alternativa C.

    B– Incorreta - O sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, é resguardado pela Constituição, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe o art. 5º, XIV, da CRFB/88. "é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

    D- Incorreta – A Constituição não exige que a informação seja comprovadamente verdadeira para que haja sigilo, mas que o sigilo seja necessário para o exercício profissional, vide alternativa C.

    E- Incorreta – Não é o que dispõe a Constituição sobre o sigilo, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
665461
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na hipótese de Prefeito que delibera desapropriar área de seu desafeto para edificar hospital municipal, verifica-se, do ponto de vista material, ofensa ao seguinte princípio da Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • Caros Colegas,

    Quanto ao item "A":

    Princípio da motivação: o Administrador Publico justifica sua ação administrativa, indicando os fatos que ensejam o ato e os preceitos jurídicos que autorizam sua pratica.

    Nesse caso, não houve afronta a tal principio  tendo em visto que a finalidade da desapropriação seria a contrução de um hospital municipal. Devemos lembrar que os motivos alegados para desapropriação nesse caso seriam:
    • Por Necessidade Pública: Quando é indispensável que determinado bem seja usado para uma finalidade pública.
    • Por Utilidade Pública: Quando embora não seja indispensável, mas conveniente que tal propriedade seja usada no desempenho de atividade pública.
    Sendo assim, o item motivação foi devidamente atendido!

    Quanto ao Item "B" - Resposta correta!

    O principio da moralidade Constitui Pressuposto de Validade de todo o ato administrativo. Exige-se um comportamento honesto!

    O fato do prefeito desapropriar bem de seu desafeto, fere o princípio da moralidade.

    Abraços e Bons Estudos
  • Se o ponto crucial da questão é em relação ao fato do prefeito desapropriar area de seu desafeto, o principio violado aqui seria o da impessoalidade.
  • O que seria área de seu desafeto?  
  • Desafeto: inimigo, adversário.

    O prefeito delibera desapropriação de propriedade de seu inimigo, adversário.

  • Banquinha chinelona... Mais uma questão sem gabarito.

    A banca deu como gabarito LETRA B; entretanto, não foi o Princípio da Moralidade o ofendido, e sim o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE, como se passa a mostrar.

    O abuso por desvio de poder no âmbito expropriatório estará configurado quando a finalidade se apresentar contrária ao interesse público, como no caso de favoritismo ou perseguição a pessoas determinadas, ou ainda pela inércia do poder público quando não utilizar o bem expropriado para qualquer fim no prazo estabelecido na lei. E a finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público. Todo ato que se apartar desse objetivo sujeitar-se-á à invalidação por desvio de finalidade , que a nossa Lei de Ação Popular conceituou como o "fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência"do agente ( Lei 4.717/65, art. 2º., alínea e).


    Nesse panorama, leciona José dos Santos Carvalho Filho:

    (...) para que haja verdadeira impessoalidade, deve a administração voltar-se exclusivamente para o interesse público, e não para o privado, vedando-se, em consequência, sejam favorecidos alguns indivíduos em detrimentos de outros e prejudicados alguns para favorecimento de outros. Aqui reflete a aplicação do conhecido princípio da finalidade (...) segundo o qual o alvo a ser alcançado pela Administração é somente o interesse público, e não se alcança o interesse público se for perseguido o interesse particular, porquanto haverá sempre nesse uma atuação discriminatória.
    Embora sob a expressão "desvio de finalidade", o princípio da impessoalidade tem proteção no direito positivo: art. 2º, alínea 'e', da Lei 4717/65, que regula a ação popular, comina como sanção de invalidade o desvio de finalidade.
    (FILHO, José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito Administrativo. 21ª ed, São Paulo: Lumen Juris, 2009, p. 20)

     

    Já quando o mesmo autor faz uma análise da Moralidade em contraponto com a Impessoalidade, assim expõe:
     

    A Constituição referiu-se expressamente ao princípio da moralidade no art. 37, caput. Embora o conteúdo da moralidade seja diverso do da legalidade, o fato é que aquele está normalmente associado a este. Em algumas ocasiões, a imoralidade consistirá na ofensa direta à lei e aí violará, ipso facto, o princípio da legalidade. Em outras, residirá tratamento discriminatório, positivo ou negativo, dispensado ao administrado; nesse caso, vulnerado também está o princípio da impessoalidade, requisito, em última análise, da legalidade da conduta administrativa. (p. 21)


    Portanto, incorre em erro a banca, não havendo resposta a questão, pois o caso é de ofensa ao PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
  • Acredito que caberia, nesse caso, o da legalidade, uma vez que a adm. Pública só pode fazer o que está previsto na lei, agir conforme o direito, agir autorizado por lei.

  • Certamente, essa questão está com o gabarito prejudicado.
    Dentre as possibilidades de resposta possíveis, a mais próxima seria o princípio da legalidade.
    Isso por que a legalidade deve ser entendida através da observância do bloco "leis+princípios".
    Na questão em comento poderia até se admitir como resposta a ofensa ao princípio da legalidade (leis+princípios), pelo fato da desapropriação até se dar com o preenchimento dos requisitos da lei, mas não obedecendo o princípio da IMPESSOALIDADE, que é, entre outras coisas, a obrigação atribuída ao Poder Público de manter uma posição neutra em relação aos administrados, não podendo atuar com objetivo de prejudicar ou favorecer determinada pessoa.
    Mas o mais certo mesmo seria colocar direto princípio da impessoalidade.
    Muito nada a ver esse gabarito.
  • Pra quem ainda discorda, completando meu comentário, vejamos uns trechos do curso de direito administrativo do Armando Mercadante, quanto aos atos administrativos:

    "Requisitos:

    (...)
    - Finalidade
    Todo ato administrativo praticado pela Administração Pública tem como fim mediato atender aos interesses da coletividade (finalidade em sentido amplo), bem como o resultado específico que o ato deve produzir (finalidade em sentido restrito).

    A sua inobservância acarreta o vício denominado desvio de finalidade (desvio de poder), que constitui espécie de abuso de poder.

    (ESAF/AGU/98) Um ato administrativo estará caracterizando desvio de poder, por faltar-lhe o elemento relativo à finalidade de interesse público, quando quem o praticou violou o princípio básico da:

    a) economicidade b) eficiência c) impessoalidade d) legalidade e) moralidade

    Portanto, na remoção de servidor como forma de punição está presente o desvio de finalidade, pois a lei não regula o instituto da remoção com este propósito, mas sim como meio de atender a necessidade de serviço. Outros exemplos: desapropriação de imóvel de desafeto político do prefeito municipal; aplicação de verba em educação quando a lei determina a sua aplicação na área de saúde.

    (FJG/2005/AGENTE DE INSPEÇÃO/PREF. RJ) Se a autoridade competente declara de utilidade pública, para fins de expropriação, fazenda de propriedade de inimigo político, visando a afrontá-lo, embora invocado motivo de interesse público, caracteriza- se:

    A) tredestinação
    B) desvio de poder ou de finalidade
    C) ato eivado de abuso de autoridade
    D) exercício de poder político, imune de controle judicial

    (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL/05TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ESAF) Entre os requisitos ou elementos essenciais à validade dos atos administrativos, o que mais condiz, com o atendimento da observância do princípio fundamental da impessoalidade, é o relativo à/ao

    a) competência. b) forma. c) finalidade. d) motivação. e) objeto lícito."

    O caso da questão é nitidamente um caso de desvio de finalidade do ato administrativo, a finalidade do ato se corresponde de forma íntima com o princípio da impessoalidade.

    Assim, certamente o gabarito desta questão tem problemas e na melhor das hipóteses a resposta menos errada das opções possíveis, como mencionei acima, seria afronta ao princípio da legalidade, não da moralidade.
    Mas o correto seria mesmo princípio da impessoalidade.

    Bons estudos!
  • Não vejo como questão sem gabarito. É certo que se tivesse dentre as alternativas o Princípio da Impessoalidade, este estaria mais correto, entretanto, o Princípio da Moralidade também se encaixa ao caso, mais do que o da Legalidade, uma vez que o ato foi legal pois se fosse questionado encaixaria no interesse público que é o princípio supremo da Adm Pública.

    Analisando a explicação de Maria Sylvia Zanella Di Pietro sobre imoralidade, conseguimos perceber que se encaixa ao caso:

    "Não é preciso penetrar na intenção do agente, porque do próprio objeto resulta a imoralidade. Isto ocorre quando o conteúdo de determinado ato contrariar o senso comum de honestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, à boa fé, ao trabalho, à ética das instituições. A moralidade exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir; entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos; entre as vantagens usufruídas pelas autoridades públicas e os encargos impostos à maioria dos cidadãos.

    Bons estudos a todos!
  • Bom, na minha humilde opinião o prefeito está ferido o princípio da impessoalidade, porque a Administração deve manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, esse é o conceito. Na situação hipotética o prefeito fez discriminação gratuita e caracteriza abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero ilegalidade. 

    Graça e Paz
  • Embora a resposta seja letra B, não houve ofensa ao princípio da moralidade.

    Ofensa ao princípio da Impessoalidade, veja: Princípio da Impessoalidade como imparcialidade: o administrador deverá valer-se dos instrumentos mais transparentes e objetivos, evitando-se, quaisquer decisões que sejam pautadas por critérios obscuros e subjetivos.
  • Pessoal, 

    Depois de ler todos os comentários e pesquisar no livro  Manual de  Direito Administrativo, do Gustavo Mello, verifiquei que,  na parte que fala sobre o desvio de poder ou desvio de finalidade,  o autor menciona que quando o ato administrativo serve  para beneficiar ou prejudicar diretamente pessoas determinadas, afronta o princípio da impessoalidade ( ou da finalidade),  mas também o da moralidade.  Por isso, o gabarito não está errado.    

    Acredito que devemos marcar  a resposta  que mais se encaixa com o que está sendo pedido na prova.  No caso, dentro das respostas possíveis, a moralidade é a resposta correta, porque também está sendo afrontado este princípio.

    Bem, espero ter ajudado.

    Bjs e boa sorte para todos nós:)
  • Seguindo o raciocínio da Karen, de fato a questão queria somente dentre as opções, a que mais se enquadrava no ato do prefeito.
    Cada banca que temos que encarar.........


    Sucesso a todos!!!!
  • não me conformo com esse gabarito,
    seria o principio da impessoalidade
  • Não há desvio do princípio da impessoalidade, nem do desvio da legalidade; visto que, ambos estão ligados à finalidade. Logo, a questão também não fere ao princípio da finalidade, pois não houve violação concreta do interesse público. O prefeito quer desapropriar a área para construir um hospital o qual irá servir para a população (interesse público). Caso ele quisesse desapropriar para deixar a área "abandonada", aí sim estaria ferindo esses princípios. 

    Concordo com a colega quando diz ser o princípio da moralidade, o ofendido.

    Espero ter ajudado!


    ;)
  • Sempre que alguma questão fala sobre princípio da moralidade eu já fico com um pé atrás em responder a questão, pois tal princípio é muito amplo e diverso. De fato, com algum raciocíocíno, em 80% das questões como estas, que descrevem uma situação fictícia mostrando a má atuação do agente público, podemos dizer que houve uma transgressão ao princípio da moralidade. O problema é que o examinador quase nunca quer como resposta o princípio da moralidade (por ser bastante amplo) e pede um princípio mais específico.

    Tratando-se especialmente desta questão, na minha opinião, o mais certo seria dizer que o agente público atuou com desvio de finalidade. Não sendo isto possível, fiquei com medo de responder diretamente o princípio da moralidade e então resolvi responder a questão por exclusão, vejamos:

    Princípio da motivação:
    Envolvem os pressupostos de fato e pressupostos de direito que levaram o agente público a praticar certo ato administrativo.
    Estaria errado responder pois a questão não trata sobre quais os motivos de direito o Prefeito invocou, e também não trata dos motivos de fato (que certamente não foram algo como "para sacanear meu desafeto".

    Princípio da moralidade:
    Por enquanto fica de reserva.

    Princípio da legalidade:
    Ora, também não sabemos nada se o ato administrativo atuou de acordo com a lei ou não, uma vez que o comando da questão não cita qualquer lei.

    Princípio do devido processo legal:
    Nada foi dito sobre como foi o processo de desapropriação do administrado. Assim também não temos qualquer informação a respeito deste princípio.

    Inalienabilidade dos bens públicos:
    Por fim, podemos excluir este princípio uma vez que a área desapropriada era do desafeto do prefeito, ou seja, não é um bem público. Não há que se falar em inalienabilidade de bens públicos.

    Porém, confesso que teria errado a questão se ela fosse do tipo Certo/Errado, pois iria pensar em Finalidade. Para mim, a Moralidade vem sempre como última opção...

    Bons estudos a todos.
  •  

    Entendo que na questão poderia ter sido anulada, vejamos:
    No presente caso o Prefeito agiu com abuso de poder na modalidade desvio de finalidade.
     Quando o administrador extrapola os limites da lei, está praticando Abuso de Poder, o qual pode se manifestar como Excesso de Poder ou Desvio de Finalidade/Desvio de Poder. O Abuso de Poder caracteriza-se por uma ação ou uma omissão, esta última caracterizada qdo ele tem o dever de agir e não faz

    O 1º (Excesso de Poder) ocorre quando o ato ultrapassa os limites legislativos, isto é, extrapola o limite de sua competência “dá um passo a mais”, a exemplo de um delegado que, não obstante já tenha capturado um foragido, aproveita para dar-lhe uma surra.

    Já o 2º (Desvio de Finalidade ou Desvio de Poder) se dá quando a autoridade é competente para realizar o ato, mas a finalidade que o motiva não é adequada, está viciada, tratando-se de um defeito na vontade do administrador, um vício subjetivo, um vício ideológico (ex.: administrador que remove um servidor público motivado por interesses pessoais, e não com base no interesse público.)
    OBS: o desvio de finalidade normalmente vem disfarçado, qdo, perguntado ou justificado diz que é por necessidade do serviço. Assim dificilmente na prática é possível detectar o desvio de finalidade, dificultando a punição do administrador.

    Doutrina Moderna (majoritária): (Celso Antonio Bandeira de Melo): impessoalidade e finalidade são princípios autônomos.  Impessoalidade é ausência de subjetividade, e finalidade significa que o administrador precisa buscar o espírito da lei.  Já a Finalidade está ligado ao princípio da Legalidade. (ART. 2º LEI 9784/99).

    Assim, considerando que o Prefeito agiu com desvio de finalidade e que o princípio da finalidade está ligado ao princípio da LEGALIDADE, entendo que estaria correto marcar o princípio da legalidade.

     
  • A grande confusão está aqui: "...Prefeito que delibera desapropriar..."
    Em nenhum momento o ato administrativo de desapropriar se tornou concreto.
    O prefeito está deliberando desapropriar o imóvel de seu desafeto. 


    Significado de Deliberar:

    v.t. e v.i. Resolver ou decidir mediante discussão e exame.
    Refletir sobre decisão a tomar.
    Premeditar.

    Portanto a questão está correta= ofende o Princípio da Moralidade! O fato do prefeito estar deliberando sobre uma desapropriação de imóvel de seu desafeto é imoral.
     

  • Com todo respeito, o gabarito está correto, sim.

    Os princípios da Adm. Pública estão sempre interligados, logo, quando se pratica um ato ofensivo aos princípios, fere-se mais de um, e não apenas um.

    Logo, no caso em questão, o ato fere o princípio da impessoalidade e o da moralidade.

    Bons estudos.
  • Gente, cheguei à resposta certa s/ precisar me aprofundar muito nos conceitos.
    A princípio, antes de ler as alternativas, pensei logo no princípio da IMPESSOALIDADE.
    Entretanto, a MORALIDADE me pareceu mais adequada quando lembrei que um dos atos de improbidade, que fere a moralidade, é atentar contra os princípios da adm. pública e contra os deveres de HONESTIDADE e IMPARCIALIDADE (art. 11, lei 8429/92).
    Assim, encontrei a resposta sem maiores problemas...
  • O estilo da ESAF é complicado (e sofrível): enquanto outras bancas cobram do candidato A resposta correta, a ESAF espera A MAIS correta. Difícil.
  • Ao pessoal que não concorda com o gabarito e acha que a resposta seria o princípio da impessoalidade, lembre-se que a impessoalidade e a moralidade caminham juntos. Se nas alternativas tivessem os dois princípios teríamos duas respostas. Por isso que a banca optou pelo menos óbvio. Ou acham que ela ia facilitar tanto assim para o concurseiro? De maneira alguma né! Como não tem impessoalidade, a resposta é o princípio da moralidade.

  • Excelente questão!

  • Não sei qual a intenção da banca aqui (se alguém me ajudar, serei grata) em apontar o Princípio da Moralidade como resposta. Por mim, seria a C, que consubstancia o Princípio da Impessoalidade --- Finalidade.  


    Princípio da Legalidade

    O princípio da legalidade está contido na Constituição Federal de 1988 e é um princípio basilar do Estado Democrático de Direito. Por esse princípio, a Administração Pública, em toda sua atividade, prende-se aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de o ato ser declarado inválido e o seu autor ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos causados. Assim, toda ação estatal deve ser regulada por lei, caso contrário, será injurídica e expõe-se à anulação. O administrador público somente pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza, e nos limites dessa autorização. A legalidade da ação não está resumida na ausência de oposição à lei, mas pressupõe autorização dela como condição de sua ação, uma vez que o sistema legal constitui fundamento jurídico de toda ação administrativa. 

    Princípio da Impessoalidade

    Segundo Alexandre de Moraes (2010), esse princípio faz com que o administrador seja um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal. Portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas sim da entidade pública em nome da qual atuou. Em obediência a esse princípio, o agente público, ao praticar o ato, deve ser imparcial, buscar somente o fim público pretendido pela lei, sem privilégios ou discriminações de qualquer natureza.

    Princípio da Moralidade

    Segundo a lei de improbidade administrativa, os agentes públicos, de qualquer nível ou hierarquia, são obrigados a respeitar o princípio da moralidade, sob pena de incorrer em ato de improbidade, sujeito às penalidades da lei. Hely Lopes Meirelles entende que não se trata da moral comum, mas sim de uma moral jurídica, entendida como o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração. O princípio da moralidade exige do servidor público o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá de decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

  • Impessoalidade seria a resposta certa, mas ok...

  • Analisando as questões da banca FUNCAB percebemos que a atenção do concurseiro deve estar voltada ao enunciado. Sempre traz algum raciocínio a mais. São questões inteligentes.


    Avante! Deus é conosco

  • MORALIDADE

  • A alternativa correta é a C, porém tenho uma critica, pois se refere, na verdade, no princípio da impessoalidade. O prefeito iria praticar um ato público por ter um desafeto com determinada pessoa. O princípio da impessoalidade se refere a isto, você não pode praticar um ato administrativa em virtude de determinada pessoa, seja para beneficiar, seja para prejudicar. 

  • Somando aos colegas;

    Não esqueça que existe uma leve correlação de princípios, por isso, quando se fala que

    viola a Finalidade há que se dizer que foram violadas: Moralidade, Isonomia..


    Show de bola?


    #Nãodesista!


ID
665464
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública

Segundo a Constituição Federal, ressalvados os casos especificados na legislação, estão obrigados a contratar obras, serviços, compras e alienações mediante processo de licitação pública apenas:

Alternativas
Comentários
  • XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações
  • Vejamos tb a lei 8666

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
     

  • Sou obrigado a fazer uma ressalva doutrinária quanto à necessidade de realização de licitação pelas Empresas Públicas e pelas Sociedades de Economia Mista.
    Por se tratarem de Entes da Administração Indireta com personalidade jurídica de Direito Privado, possuem algumas nuanças em relação aos demais entes, sendo os casos de licitação uma delas.
    Entende-se que tais entidades NÃO PRECISAM licitar quando realizam suas atividades-fim, isto é, suas atividades principais. O procedimento licitatório teria vida quando se tratasse de assuntos de suas atividades-meio.
    Um exemplo que claramente ilustrou tal conjuntura pra mim foi o do Banco do Brasil - exemplo clássico de Sociedade de Economia Mista. Quando o banco vai atender um cliente que deseja, sei lá, abrir uma conta, será necessária licitação? Por óbvio que não, do contrário a instituição jamais conseguiria funcionar em razão da notória lentidão do processo licitatório. Se a pessoa tivesse que esperar o fim de uma licitação pra abrir uma conta, pedir um empréstimo, fazer um depósito - enfim, operações cotidianas de um banco -, ninguém seria cliente e o banco sequer funcionaria. Beleza.
    Diferentemente ocorre quando o Banco do Brasil pretende, por exemplo, abrir uma agência nova. Naturalmente, ele necessitará de um espaço físico pra se instalar. Pois bem, ele poderá simplesmente sair por aí procurando quem tá alugando um imóvel, como naturalmente faria uma instituição tipicamente privada? NÃO. O Banco do Brasil, nesse caso, pra alugar o imóvel, deverá realizar a dita Licitação, em obediência aos ditames legais contidos na CF e na própria Lei 8.666, como já dito pelo meu conterrâneo acima.
    Quem procurar deve achar uma fonte bacana, pois, por hora, tudo que escrevi saiu dos meus estudos próprios.
  • LETRA C

    Todas essas entidades e órgãos devem realizar licitação. AS outras alternativas estão apenas incompletas.
  •  Os órgãos da administração pública direta e indireta:  
    • as autarquias, 
    • as fundações públicas, 
    • as empresas públicas, 
    • as sociedades de economia mista
    • A Lei n° 8.666/93 estabelece normas gerais sobre “licitações” e “contratos administrativos” pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios; além dos órgãos da administração direta, subordinam a esta lei, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, DF e Municípios.
  • Caro Felipe Frieri,

    (Alguém me corrija se estiver errada)
    Mas a questão das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista não é bem assim.

    Existe uma discussão acerca da submissão ou não das empresas Públicas e Sociedades de Economia mista EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA à lei 8666/93. (pois as que são prestadoras de serviços públicos certamente se submetem)

    Contudo, a lei específica que trataria do sistema licitatório destas entidades não foi editada, assim, tanto as EP e SEM  exploradoras de atividade econômica, quanto as prestadoras de serviço público se submetem à lei 8666/93.
    A única excessão é a Petrobrás:
    Pois existe um decreto que institui procedimento de licitação simplificado para a Petrobrás, e segundo o STF, esse decreto é válido.
  • Meu comentário não será sobre a questão em si, mas sim sobre o critério que acho justo para avaliação dos comentários feitos pelos colegas:
    1. O comentário deve iniciar com a resposta (ex. Correta a letra "c"). Com isso o comentário é, no mínimo, bom, pois a informação principal está estampada e aquele que não deseja ler o resto da explanação não perderá tempo "procurando" a resposta.
    2. Compartilhar um "recurso mnemônico" com os demais. Penso que essa deva ser a maior contribuição que se pode oferecer aos outros colegas. Com tantas coisas pra lembrar todos os recursos mnemômicos são bem vindos.
    3. "Ctrl C" e "Ctrl V" dos artigos da lei de onde foi tirada a questão, isso também facilita muito o estudo e faz poupar tempo.
    Penso que se estiverem presentes os elementos acima o comentário é perfeito, quando não houver um recurso mnemônico a ser compartilhado o comentário pode ser bom ou ótimo se atender os outros dois.




  • Nas provas que eu faço não caem esse tipo de questão... ó vida!!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
665473
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Levando-se em conta as trajetórias de conceitos e práticas relativas ao servidor público no Brasil, é possível afirmar que a burocracia pública:

Alternativas
Comentários
  • Burocracia está ligada a um aforma de administração pública.
    Burocracia não é setor. Muito menos setor responsável por alguma coisa.
    Procure em qualquer estrutura pública. Você não encontrará um setor denominado burocracia.
    Isto não existe.
    De outra feita, não integra o aparelho estatal, apesar de pressionar o Estado.

  • Concordo, Roberto, burocracia não é setor, isso não existe. Questão não apresenta resposta. O examinador quer dar uma de esperto e acaba inventando coisas que só existem na cabeça dele... acertei a questão meio que na sorte, mas repita-se, burocracia não é setor nem aqui nem em lugar nenhum.
  • Questão mal elaborada. fui de letra b, por achar que estava mais compatível com a organização, mas me enganei. Não li o comando da e (alternativa certa). Acho que somente esse "administração" a torne correta.
  • Nessa questão a banca tirou o conceito de burocracia do economista Bresser Pereira (www.bresserpereira.org.br/BOOKS/Burocracia_Publica_Construcao_Brasil.pdf). Para ele burocracia é a classe social dos funcionários públicos, assim como os empresários são a burguesia, portanto se aceitar-se que classe social é o mesmo que setor, então a opção é a letra E.
  • Marquei B também, muito embora soubesse que estava errada. Questão não apresenta resposta correta. No mínimo a banca deveria ter citado o autor (o mestre Bresser-Pereira no caso), ainda assim é um viés doutrinário e posição talvez não aceita na maioria. Burocracia não é setor, não vamos inventar a roda.
  • Ué! A banca criou um novo setor...amadorismo...
  • Concordo que foi mal elaborada e com o uso de um conceito digamos que "estranho",
    mas Klaus, Administração não é como no direito direito, não existe essa teoria de "conceito pela maioria".
    Existe o conceito, só basta citá-lo. (o que não foi feito)
    Temos que tentar não achar que tudo em prova de concurso é como no direito...
  • SETORES DO APARELHO DO ESTADO

    Núcleo Estratégico:  Corresponde  ao  governo,  em  sentido  lato.  É  o  setor  que  define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento.

    Atividades Exclusivas: É o setor em que são prestados serviços que só o Estado  pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado – o  poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.

    Atividades  Não  exclusivas:  Corresponde  ao  setor  onde  o  Estado  atua  simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As  instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está  presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais.

    Produção de Bens e Serviços para o Mercado: Corresponde à área de atuação  das  empresas.  É  caracterizado  pelas  atividades  econômicas  voltadas  para  o  lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do  setor  de  infraestrutura.
     
    Tem- se presente  no  núcleo  estratégico  um  misto  de  administração  burocrática  com  gerencial.  Conforme  vamos  descendo  nos  setores,  o  peso  da  administração burocrática vai diminuindo.

    Segundo o Bresser Pereira: 
    Por outro lado, a combinação de princípios gerenciais e burocráticos  deverá  variar  de  acordo  com  o  setor.  A  grande  qualidade  da  administração  pública  burocrática  é  a  sua  segurança  e  efetividade.  Por isso, no núcleo estratégico, onde essas características são muito  importantes,  ela  deverá  estar  ainda  presente,  em  conjunto  com  a  administração  pública  gerencial.  Já  nos  demais  setores,  onde  o  requisito  de  eficiência  é  fundamental  dado  o  grande  número  de  servidores e de cidadãos-clientes ou usuários envolvidos, o peso da  administração  pública  burocrática  deverá  ir  diminuindo  até  praticamente desaparecer no setor das empresas estatais.

    Concluindo:

    Questão mal elaborada, e como afirmaram os colegas acima a burocracia não é um setor. O que acontece é que seus princípios estão em maior peso no setor do Núcleo Estratégico.
     
    Fonte: Apostila Administração Pública Ponto dos Concursos – Professor Rafael Encinas
  • Bom pessoal eu percebi que palavras "mágicas", estrategicamente colocadas para confundir o candidato e induzi-lo a pensar outra coisa, leva-o a interpretar que o que a questão diz está relacionado à raciocínio absurdo de se aceitar, muito longe do que se consegue entender do assunto, algo muito subjetivo, mas que é uma abordagem quase que normal da FUNCAB. Quando a banca coloca "Levando-se em conta" e "é possível afirmar", ela pode muito bem querer estender o conceito e considerar que SETOR não chega ser fisicamente um setor departamental, algo tangível e geograficamente localizado numa organização, mas SETOR como expressão usada paralelamente àqueles conceitos abarcados que envolvem 1º, 2º e 3º setores da Economia, ou do Estado, por exemplo. É um ponto de vista, algo superficial, "putativo", que apenas cientistas da área e intelectuais descreveriam como fenômeno existente na cultura organizacional do setor público brasileiro que ,por razões históricas e práticas de suas trajetórias, permeiam os hábitos e costumes da postura do agente do setor público, e que por tais comportamentos, consolidam uma forma de administração do aparelho do Estado, claro, com respaldo legais. Dessa análise eu pude reparar que, em boa parte da administração pública no Brasil, nós nos deparamos com agentes literalmente amarrados ao que determina a Lei ou muito aquém dela, porém, quando procuram fazer algo diferente do que a Lei determina, o fazem de forma a burlá-la, de forma que a quebre ou extrapole o razoavelmente aceitável, indo contra ao interesse público e perdendo certo sentido de querer prestar um serviço um mínimo satisfatório. 

  • continuando...

    Um exemplo disso foi o que já vivi quando trabalhei com venda de veículos para taxistas em uma concessionária, pois o taxista apresentava toda a documentação exigida pela FAZENDA ESTADUAL e pela RECEITA FEDERAL na respectiva Secretaria da Receita Federal e, como existia um prazo legal de até 60 dias para que as certidões de isenção de ICMS e IPI fossem emitidas, o agente público literalmente só iria emitir tais certidões na véspera ou no dia do prazo, ou até justificadamente com o prazo vencido, mesmo que tudo estivesse certinho conforme exige a legislação pertinente. Então  não haveria necessidade de "prejudicar" dessa forma um trabalhador permissionário que tanto precisa desses documentos para comprar seu carro. Não precisava um agente público dificultar tanto as coisas assim se tudo que um cidadão fornece está dentro dos ditames legais. Cá entre nós, sabe aquela coisa de querer prestar um serviço da forma mais dificultosa possível e mais burocrática possível? Pois é, é sempre assim como muitos servidores públicos trabalham...e  todos nós já sabemos o porque isso acontece né?!! 


  • Enfim, É uma cultura atrasada que se arrasta por décadas no Brasil que pra mim é uma forma de trabalhar muito desidiosa. As novas praticas de gerenciar não querem mais isso. Até um certo ponto a burocracia ajuda, disciplinando praticas de atos e abstenções de fato, mas quando ela chega a ser rígida demais acaba por descontinuar o desenvolvimento de algum ramo de atividade, setor ou até mesmo atividade política (que diria as benditas licenças ambientais para que se finalize a BR-319, Manaus-Porto Velho).

    Sinceramente eu gostaria que alguém pudesse debater isso porque foi o que tentei interpretar da questão. Pra mim uma questão muito difícil de se interpretar na hora da prova.Obrigado. 

  • http://ww4.funcab.org/arquivos/MPRO2011/Conteudo_Programatico.pdf 


    Segundo o conteúdo bibliográfico da prova não há menção alguma à modelos de gestão como o Burocratíco ou definição do que é Burocracia que nunca será SETOR !!!!!

    A menção feita por colega aqui em comentário sobre " retirar " o conceito de Burocracia de Bresser Pereira DEVERIA estar mencionada no certame em seu conteúdo .

    Realizei prova aqui no Rio nesse domingo e na banca da UFRJ os livros de " referência " não estão sendo mais mencionados para estreitarmos nosso estudos .

    Tudo para dificultar o concurseiro !!!!
  • Gabarito E


    O termo “burocracia” é derivado do termo francês “bureau” (significa escritório) e do termo grego “kratia”, que se relaciona a poder ou regra. Dessa forma, a burocracia seria um modelo em que o “escritório” ou os servidores de carreira seriam os detentores do poder.


    O modelo burocrático, inspirado por Max Weber, veio suprir a necessidade de impor uma administração adequada aos novos desafios do Estado moderno e das grandes empresas, com o objetivo de combater o desperdício, a ineficiência e a corrupção, ou seja, uma administração mais racional e impessoal. No caso específico das grandes empresas, o modelo buscava também o aumento consistente da produção.


    Administração Pública - Rodrigo Renno - 2013

  • Essa questão não foi boa não!

  • Acho que a banca pensou da seguinte forma: Setor significa subdivisão, uma parte do todo. Quando a alternativa afirma que a burocracia relativa ao Brasil "é setor responsável pela administração do aparelho do Estado" , é o mesmo que dizer que ela é uma parte que compõe a administração do Estado, o que está correto, pois a Administração do Brasil não é apenas Burocrática ou Gerencialista, ela é híbrida, ou seja, é uma mistura do tipo patrimonialista, burocrática e gerencialista.

  • Ainda nao entendi por que nao pode ser a "B".

ID
665476
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O chamado Modelo de Excelência em Gestão Pública deve estar alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea e condicionado aos princípios constitucionais da Administração Pública. Orientado por esses princípios constitucionais, integra a base de sustentação desse modelo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Muitos líderes esquecem-se de que toda ação tem implicações e conseqüências e que, antes de ser implementada, deve ser cuidadosamente considerada e analisada. Se o pensamento sistêmico implica em conhecer a organização enquanto um todo e analisar as suas várias partes e a interação existente entre elas, então, um líder deve ser capaz de fazer um exercício para prever as implicações e conseqüências mencionadas anteriormente. Para exemplificar, pense em um funcionário tido como modelo que trabalha na tesouraria há 10 anos. Descobre-se que ele vem se apropriando de pequenos valores semanalmente. Decide-se por demiti-lo. Ora, esta decisão pode envolver muitos aspectos: os fatos em si, quem mais está envolvido, o que gerou ou permitiu esta ação, desdobramentos futuros da situação, opiniões de outros funcionários, e outras variáveis. Veja, uma decisão como esta, a de demitir um funcionário e que envolve tantos aspectos, se tomada de forma linear, pode ser injusta, ineficiente e gerar ainda mais problemas, isso porque não foram consideradas todas as implicações e consequências na decisão. Assim, ao pensarmos de forma sistêmica, nós nos abrimos para várias possibilidades:
    • Levar em consideração múltiplos focos, aspectos, variáveis e relações;
    • Buscar várias soluções combinadas para resolver um problema e aprender algo com a situação;
    • Gerar várias interpretações, sem necessariamente fazer julgamentos apressados;
    • Buscar por alternativas que não haviam sido consideradas antes; 
    • Analisar todas as conseqüências que podem surgir com uma decisão; 
    • Ser capaz de projetar um horizonte mais realista;
    • Desenvolver a habilidade de observação; 
    • Permitir que sejamos sempre aprendizes, independentemente da situação ser semelhante a outras já vividas.

    Não abra mão do pensamento sistêmico na sua liderança. Seja um líder que tem visão sistêmica. Saiba que este conceito tem tudo a ver com equipes, gestão de conflitos, mudança, planejamento estratégico e outros conceitos de gestão que podem, de fato, potencializar a atuação da empresa e a eficiência da sua liderança.

    Fonte- Romel Zanini
  • Gabarito - A



    Muitos líderes esquecem-se de que toda ação tem implicações e conseqüências e que, antes de ser implementada, deve ser cuidadosamente considerada e analisada. Se o pensamento sistêmico implica em conhecer a organização enquanto um todo e analisar as suas várias partes e a interação existente entre elas, então, um líder deve ser capaz de fazer um exercício para prever as implicações e conseqüências mencionadas anteriormente. Para exemplificar, pense em um funcionário tido como modelo que trabalha na tesouraria há 10 anos. Descobre-se que ele vem se apropriando de pequenos valores semanalmente. Decide-se por demiti-lo. Ora, esta decisão pode envolver muitos aspectos: os fatos em si, quem mais está envolvido, o que gerou ou permitiu esta ação, desdobramentos futuros da situação, opiniões de outros funcionários, e outras variáveis. Veja, uma decisão como esta, a de demitir um funcionário e que envolve tantos aspectos, se tomada de forma linear, pode ser injusta, ineficiente e gerar ainda mais problemas, isso porque não foram consideradas todas as implicações e consequências na decisão. Assim, ao pensarmos de forma sistêmica, nós nos abrimos para várias possibilidades:

    • Levar em consideração múltiplos focos, aspectos, variáveis e relações;

    • Buscar várias soluções combinadas para resolver um problema e aprender algo com a situação;

    • Gerar várias interpretações, sem necessariamente fazer julgamentos apressados;

    • Buscar por alternativas que não haviam sido consideradas antes; 

    • Analisar todas as conseqüências que podem surgir com uma decisão; 

    • Ser capaz de projetar um horizonte mais realista;

    • Desenvolver a habilidade de observação; 

    • Permitir que sejamos sempre aprendizes, independentemente da situação ser semelhante a outras já vividas.



    Não abra mão do pensamento sistêmico na sua liderança. Seja um líder que tem visão sistêmica. Saiba que este conceito tem tudo a ver com equipes, gestão de conflitos, mudança, planejamento estratégico e outros conceitos de gestão que podem, de fato, potencializar a atuação da empresa e a eficiência da sua liderança.



    Fonte- Romel Zanini

  • Fundamentos de excelência gerencial
    Orientados por esses princípios constitucionais, integram a base de sustentação do Modelo de
    Excelência em Gestão Pública os fundamentos apresentados a seguir.

    1 – Pensamento sistêmico
    Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização,
    bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade.

    fonte: http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf
  • Letra A

    Orientados pelos princípios constitucionais, os fundamentos apresentados a seguir integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP):

    Pensamento sistêmico Aprendizado organizacional Cultura da Inovação Liderança e constância de propósitos Orientação por processos e informações Visão de Futuro Geração de Valor Comprometimento com as pessoas Foco no cidadão e na sociedade Desenvolvimento de parcerias Responsabilidade social Controle Social Gestão participativa
  • Apenas para complementar, vale lembrar dos 8 critérios de excelência:
    1 . Liderança
    2. Estratégias e planos
    3. Cidadão
    4.Sociedade
    5. Informações e conhecimento
    6. Pessoas
    7. Processos
    8. Resultados
  • São pilares do Modelo de Excelencia em Gestão Pública
    a) correto
    b)errado pq não entendi.
    c)controle social deve ser para todas partes interessadas.
    d)gestão deve ser participativa
    e)deve ser valorizado a cutura da inovação.


    fonte:http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf
  • Orientados pelos princípios constitucionais, os fundamentos apresentados a seguir integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP):

    • Pensamento sistêmico
  • a) pensamento sistemico - correto (sistema uns dependem de outros)
    b)nao apenas autonomia do orgao, mas deve haver participacao da população.
    c) o controle social esta relacionado a participação da população no processo de planejamento.
    d) a gestão deve ser participativa
    e) nao existe cultura de conservação de ideias e sim de inovação de idéias.
  • O erro da letra b) está no final, ao afirmar que " objetivo precípuo gerar resultados para o interesse público secundário."


    O interesse público primário = é o interesse público mesmo (da sociedade, de todos, da coletividade)

    Já o interesse público secundário = é o interesse da própria Administração Pública (é o interesse patrimonial do Estado; é o interesse "privado" do Estado).


    Logo, nada de objetivo precípuo gerar resultados para o interesse público secundário, mas sim, antes, para o interesse público primário.

  • Os fundamentos de excelência, segundo o Caderno FNQ (2011), são os seguintes:

    • Pensamento sistêmico. 

    • Aprendizado organizacional.

    • Cultura de inovação. 

    • Liderança e constância de propósitos. 

    • Orientação por processos e informações. 

    • Visão de futuro. 

    • Geração de valor. 

    • Valorização das pessoas.

    • Conhecimento sobre o cliente e o mercado. 

    • Desenvolvimento de parcerias.

    • Responsabilidade social. 

    • Liderança. 

    • Estratégias e planos. 

    • Clientes. 

    • Sociedade. 

    • Informações e conhecimento. 

    • Pessoas. 

    • Processos. 

    • Resultados.

  • MEGP fundamentos da excelênciagerencial:

     Pensamento sistêmico - Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre aorganização e o ambiente externo, com foco na sociedade

    Os fundamentos de excelência, segundo o Caderno FNQ:

     Pensamento sistêmico. Entendimento das relações de interdependênciaentre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a ORGANIZAÇÃO E O AMBIENTE EXTERNO.

  • Gabarito A: 

    Os fundamentos de excelência, segundo o Caderno FNQ (2011), são os seguintes:

    • Pensamento sistêmico. Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

    • Aprendizado organizacional. Busca o alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio de percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

    • Cultura de inovação. Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.

  • Gabarito A: 

    Os fundamentos de excelência, segundo o Caderno FNQ (2011), são os seguintes:

    • Pensamento sistêmico. Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

    • Aprendizado organizacional. Busca o alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio de percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

    • Cultura de inovação. Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.

  •  a)o pensamento sistêmico, consistente no entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade. (Gabarito)

     

     b)a autonomia dos órgãos públicos, tendo como objetivo precípuo gerar resultados para o interesse público secundário. 

     

     c)o controle social restrito, a fim de conferir maior eficiência aos projetos públicos e afastando suas características burocráticas como limites de competitividade. (Controle Social)

     

     d)a gestão não participativa, cujo estilo determina atitude gerencial mais independente e voltada a decisões mais céleres por parte do administrador. (Gestão Participativa)

     

     e)a cultura da conservação de ideias, restringindo - se a experimentação e implementação de experiências gerenciais diferenciadas. (Cultura da INOVAÇÃO)


ID
665557
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

A que se refere a expressão UMA AÇÃO no quinto parágrafo?

Alternativas
Comentários
  • Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. que ação? a ação de investir na educação das mulheres. 

  • O autor relata un historico da cidade indiana Kerala, apesar de ser uma cidade humilde, ou seja, pobre, a mesma procurou investir na educação, cuja o desenvolvimento após isso se deu de forma expressiva, conseguiu com que as mulheres tivesse sua vida mais conciente e planejada. O que diferencia  no Brasil que tens riquezas, mas que só investir na consequencia.
  • investimento na educação das mulheres nunca foi investido tanto no. Por que FCC e CESPE não fazem questões diretas assim?
  • A expressão UMA AÇÃO é um elemento de coesão referencial ou elemento coesivo anafórico que refere-se no texto à EDUCAÇÃO DAS MULHERES.
  • O termo Uma ação  é um elemento coesivo referencial anafórico, que interliga o termo na educação das mulheres ao investimento da Índia  propiciando uma redução significativa do analfabetismo deste País.
  • Uma ação estabelece uma relação anáfora com investimento na educação das mulheres.
  • A parte do texto "investimento na educação das mulheres" a expressão "uma ação". Esta correta em mencionar a expressão antecedente e não a vontade política.
  • A expressão UMA AÇÃO no quinto parágrafo
    refere-se a investimento na educação das mulheres.

    Respondi por entendimento do texto. Não encontrei essa expressão no 5° parágrafo.
  • A expressão não está no 5º ´paragrafo!!!!


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
665563
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Nas alternativas abaixo, assinale a frase em que a palavra COMO tem o mesmo valor semântico que em: “(...) Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano (...)".

Alternativas
Comentários
  • “(...) Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano (...)”.
    nesse exemplo, "como" tem valor de comparação. Kerala é miserável como o resto da Índia é! entao temos que achar o mesmo valor semântico nas opções.

    a) Como não se desesperou, pôde lidar bem com a situação.
    ERRADO. fiquei na dúvida ente causa e  valor conformativo. " pôde lidar bem com a situação pois não se deseperou." a causa de lidar bem com a situação so foi possivel por que ele não se desesperou. (acho q essa é a correta). mas de um jeito conformativo tb nao encontrei erro. " pode lidar bem conforme o fato de não ter se desesperado." de qlq forma, não tem valor comparativo!
    b) Como eu ia dizendo, esse problema não existe mais.
    ERRADO.conformativa
    c) Como estava doente , precisava de acompanhamento médico.
    ERRADO. ideia de conformação.
    d) Saí do país como se saísse de um cativeiro.
    CERTO. está comparando a forma de como saiu do páis à forma de sair de um cativeiro.
    e) Ele fez tudo como lhe mandaram.
    ERRADO.conformativa.
  • Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano (...)”.


    d) Saí do país como se saísse de um cativeiro.

    conj. comparativa.
  • Colega Felipe Nobre Bueno Brandao,  penso que a alternativa A é uma oração subordinada adverbial causal, logo o “como” tem valor de causa. Observe que o “como” pode ser substituído por “porque”, “visto que”, “já que”...
  • Creio que na (C) seja causal.

    "precisava de acompanhamento médico PORQUE estava doente"
    c) Como estava doente , precisava de acompanhamento médico.

    Quando a oração sub. adv. causal é deslocada para o início, é comum o "porque" ser substituído por "como".

    []s
  • 'como' é conj. suboordn. adverbial comparativa.
  •  “(...) Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é deUS$ 300 por ano (...)”.

    o COMO dessa frase dá ideia de igualdade

    D) Saí do país como se saísse de um cativeito.

    Tem ideia de igualdade. do mesmo jeito que ele saiu do do país ele sairia de um cativeiro.

    A) o COMO dá ideia de Motivo
    B) o COMO dá ideia de conformidade
    C) o COMO dá deia de Motivo
    E) o COMO dá ideia de conformidade
  • "Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de U$ 300 por ano..."
    o "como" na frase tá dando uma ideia de comparação (igualdade). Uma dica é substituir o "como" de cada uma das altenativas por "IGUAL" e ver qual a que fica com sentido:
    a) IGUAL não se desesperou, pôde lidar bem com a situação.
    b) IGUAL eu ia dizendo, esse problema não existe mais.
    c) IGUAL estava doente, precisava de acompanhamento médico.
    d) Saí do país IGUAL se saísse de um cativeiro.
    e) Ele fez tudo IGUAL lhe mandaram.
  • Primeiro vamos analisar o "como" do texto. "Como o resto da Índia, Kerala é miserável...".
    Temos, na primeira parte desse trecho, uma elipse, em que um verbo foi subentendido: o verbo "ser".
    Se expuséssemos esse verbo, teríamos então o seguinte: "Kerala é miserável, como o resto da Índia é miserável". Nesse novo trecho, existem duas ações claramente distintas. No entanto, a primeira ação é comparada a segunda, usando-se para isso a palavra "como". Trata-se então de uma conjunção subordinativa adverbial comparativa.

    Agora vamos analisar as opções dadas nos itens. 
    a) "Como não se desesperou, pôde lidar bem com a situação." Nesse caso, podemos ver que a primeira oração (oração subordinada) é a causa da segunda oração (oração principal). Logo, a palavra "como" é uma conjunção subordinativa adverbial causal. Poderia ser substituída por "Uma vez que", "já que", "visto que".
    b) "Como eu ia dizendo, esse problema não existe mais." Aqui a oração subordinada indica que a oração principal está conforme algo. "Como" tem a função de uma conjunção subordinativa adverbial conformativa. Poderíamos substituí-la por "conforme" ou "segundo".
    c) "Como estava doente, precisava de acompanhamento médico". Esse é o mesmo caso do item a). A primeira oração é a causa da segunda. "Como" é também uma conjunção subordinativa causal.
    d) "Saí do país como se saísse de um cativeiro". Essa é a opção correta. Note que a ação da primeira oração (oração principal) é comparada a ação da segunda oração. É isso que torna a palavra como em uma conjunção subordinativa adverbial comparativa.
    e) "Ele fez tudo como lhe mandaram". Aqui, apesar de o "como" parecer mais uma conjunção, ele é na verdade um pronome relativo. A segunda oração é uma oração subordinada adjetiva, em que o pronome relativo refere-se a palavra "tudo".

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial comparativa:

    Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é deUS$ 300 por ano (...)”.
  • “(...) Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é deUS$ 300 por ano (...)” --> A conjunção "como"  expressa uma circunstância de comparação.

    A única alternativa que também expressa uma comparação é a letra D. Nas outras alternativas os sentidos são outros, eu troco a conjunção por outra e faço a mudança necessária pra ver se há alteração de sentido:

    a) Causal - Pôde lidar bem com a situação, porque não se desesperou.
    b) Conformativa - Esse problema não existe mais, conforme eu ia dizendo
    c) Causal - Precisava de acompanhamento médico, porque estava doente.
    d) Comparativa
    e) Conformativa - Ele fez tudo conforme lhe mandaram

    Se eu estiver errado, corrijam-me! Bons estudos a todos!
  • FUNÇÕES DO COMO:

    CONJUNÇÃO
                Neste caso, pode ser considerada:
    a)    Conjunção Subordinativa
    Serve para introduzir as Orações Subordinadas, e assume alguns significados diferentes, dependendo da oração da qual faz parte:

    • ADVERBIAL TEMPORAL
    Pode ser substituída por quando ou logo que.
    Exemplo: O artista, como ouviu aplausos, entrou em cena rapidamente.

    • ADVERBIAL CAUSAL
    Assume a mesma função do por que.
    Exemplo: Como foi visto entrando na loja, o ladrão desistiu do roubo.

    • ADVERBIAL COMPARATIVA
    É a função mais recorrente.
    Exemplo: Ela era branca como o pai, mas os cabelos eram negros como os da mãe.

    • ADVERBIAL CONFORMATIVA
    Tem valor de conforme.
    Exemplo: Como combinamos, a festa encerrará antes da meia noite.

    • SUBSTANTIVA
    Assume o valor de uma Conjunção Integrante.
    Exemplo: Observe como ela está bem vestida…
    b)   Conjunção Coordenativa
    Serve para introduzir as Orações Coordenadas, e assume o valor de uma conjunção aditiva:
    Exemplo: 
    Tanto a filha como o pai são torcedores do mesmo time.

    Algumas vezes o uso da palavra COMO pode confundir, devido às diversas funções sintáticas e semânticas que ela pode assumir. Vejamos aqui algumas delas:

     

    Verbo COMER, conjugado na 1ª pessoa

    Em algumas ocasiões, COMO é um verbo, e significa comer, alimentar-se.

    Exemplo: Eu como frutas e verduras todos os dias.

    ADVÉRBIO INTERROGATIVO DE MODO

    Nesse caso, aparecerá sempre em início de frases interrogativas diretas, e irá se referir ao modo do verbo.

    Exemplo: Como terminaremos o trabalho?

    ADVÉRBIO EXCLAMATIVO DE INTENSIDADE

    Servirá para intensificar a ação verbal.

    Exemplo: Como você cresceu!

    PREPOSIÇÃO

    A preposição COMO tem o significado de: na qualidade de, com caráter de, na posição de.

    Exemplo: Como filho de Deus, eu tenho o dever de amá-lo.

    PALAVRA EXPLICATIVA

    Quando está introduzindo uma explicação ou exemplificação e tem o sentido de: a saber, assim como, isto é.

    Exemplo: Algumas pessoas tem dons muito especiais, como o médico, a enfermeira, o bombeiro, etc.

    PALAVRA DE REALCE

    Quando é utilizado para realçar algum termo da frase, é opcional e pode ser retirado sem prejudicar a estrutura sintática.

    Exemplo: Sentiu como um pressentimento de que iria perder o vôo, e decidiu sair com urgência

  • Letra D. O como é utilizado como comparação.
  • Letra D

    Como = ideia de comparação, basta trocar o como por de acordo com.

  •  “(...) Como (assim como) o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é deUS$ 300 por ano (...)”. Conjunção comparativa.

    a) Já  que não se desesperou, pôde lidar bem com a situação. É causal

    b) Já que eu ia dizendo, esse problema não existe mais. É causal

    c) Já que estava doente , precisava de acompanhamento médico. É causal

    d) Saí do país como(assim como) se saísse de um cativeiro.É comparativa. Correta.

    e) Ele fez tudo como(conforme) lhe mandaram. É conformativa.



ID
665566
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)", a oração em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "d"
    O "que" é pronome relativo, uma vez que vem após um substantivo (milagre) e pode ser substituído por "os quais". E, como todo pronome relativo inicia uma oração subordinada adjetiva, infere- se que a oração é restritiva pela ausência de vírgulas.
  • exatamente, o QUE é pronome relativo.veja:
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”,
    para ver se é relativo, troca-se o "QUE" por "o qual e variações". Sendo assim, "OS QUAIS salvam vidas."
    se é relativo só existe a possibilidade de ser restritiva ou explicativa.
    -explicativa: SEMPRE virá entra vírgula, travessão, parenteses ou alguma forma de deslocamento. SEMPRE ENTRE essas formas(vírgula antes e dps).
    cuiado para nao confundir O.S.A.explicativa com aposto explicativo. esse não possui verbo.
    -restritiva: não vêm entre vírgula ou travessão etc..
    inclusive a FCC em questões do tipo: "em qual frase há mudança de sentido", em 99%, ela da uma explicativa no exemplo e coloca a restritiva na opção.
  • 1) O "que" é pronome porque pode ser substituído por "os quais", sem perda de sentido.

    2) O "que" é pronome relativo porque liga-se a um nome que o antecede (milagres).

    3) O "que" introduz uma oração que é sintáticamente dependente da oração principal. Logo, é oração subordinada.  

    4) A oração suborinada está fazendo as vezes de adjunto adnominal de um termo da oração principal. 

    Vejam: a oração "que salvam vidas diariamente" liga-se a "milagres" e pode ser retirada sem problemas para o entendimento semântico da primeira oração. Assim, pode-se ler "naquela região se operam, de fato, milagres", sem precisar de "que salvam vidas diariamente", para entender o que se quer passar. Ainda, "que salvam vidas diariamente" tem sentido ativo. Portanto, é oração subordinada adjetiva.

    5) Não são quaisquer "milagres", mas apenas os "milagres que salvam vidas diariamente". Ou seja, restringe-se a esfera dos milagres, deixando de fora os milagres que curam doenças, os milagres para encontrar maridos etc. Portanto, oração subordinada adjetiva restritiva.     
  • Correta: letra d)
    Em suma, orações iniciadas por pronome relativo são Subordinadas Adjetivas. Porém nem toda oração Subordinada Adjetiva é iniciada por pronome relativo (o caso das orações reduzidas.)
    “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.(...)”
    Nesse período, a oração "QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE" exerce função de Adjunto Adnominal de "milagres" e o pronome "QUE" é relativo (refere-se à milagres e pode ser substituido por "os quais") . Portanto ela classifica-se como Adjetiva Restritiva (pois não veio delimitada por pontuação).
  • Isso que são comentários construtivos!
    Parabéns a todos!
    Serão devidamente anotados nos meus resumos! hehe
    []s
  • Wikipedia.org diz o seguinte:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os jogadores, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. Ex.: Os empregados que declararam seu voto foram criticados.

    Adunto adnominal? Não me parece que é a função do termo destacado em:
    Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE.
  • Parabéns a todos, ótimos comentários.
  • Pessoal,

                   Vale uma revisão interessante sobre orações subordinadas adjetivas, principalmente para os que têm dificuldade para entender períodos compostos.

                    - O aluno estudioso vence na vida.

                    O adjunto adnominal "estudioso" pode também ser representado por uma oração que, pela equivalência semântica e sintática com estudioso, se chama adjetiva.

                    - O aluno que estuda vence na vida.

                      Lembrando que o "que" acima é um pronome relativo ligado a "aluno".

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • "QUE" Pronome relativo, utilizados em orações subordinadas adverbiais, por que restritivas? Nas orações subordinadas adverbiais deve-se analisar a pontuação, pois, estas classificam a oração como sendo restritivas (quando há ausência de vírgulas) ou explicativas (quando vem entre vírgulas)

  • Babi minha linda é oração subordinada ADJETIVA e não adverbial.

  • SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - Oração Subordinada


    1. SUBSTANTIVA = classificação baseada na Oração Principal

    a) SUBJETIVA = VTD + SE // VI // VL + ADJETIVO

    b) OBJETIVA DIRETA = VTD + OD (sem o SE)

    c) OBJETIVA INDIRETA = VTI 

    d) COMPLETIVA NOMINAL = Nome + preposição

    e) PREDICATIVA = Sujeito + VL

    f) APOSITIVA = ; ou :

    g) AGENTE DA PASSIVA = ser/estar + particípio


    2. ADJETIVA  = classificação baseada na pontuação

    a) RESTRITIVA = sem vírgulas

    b) EXPLICATIVA = com vírgulas


    3. REDUZIDA = Forma Nominal 

    a) INFINITIVO

    b) GERUNDIO

    c) PARTICÍPIO 


    4. ADVERBIAL

    CAUSAL

    CONSECUTIVA

    COMPARATIVA

    CONCESSIVA

    CONDICIONAL

    CONFORMATIVA

    FINAL

    PROPORCIONAL

    TEMPORAL

  • Só para diferenciar a Oração Subordina Adjetiva Restritiva da Explicativa

    RESTRITIVA: qualidade parcial, sem vírgula.

    EXPLICATIVA: qualidade total, com vírgula.


ID
665572
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta quanto à concordância verbal.

Alternativas
Comentários
  • a) Devem haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade.
    Verbo HAVER com setido de "Existir" é impessoal e impessoaliza o auxiliar.
    O correto é:  Deve haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade.

    b) Haviam tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê.
    Verbo HAVER com setido de "Existir" é impessoal.
    O correto é:  tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê.

    c) Descobriu-se novas formas de resolver o problema.
    Partícula "se" apassivadora com VTD concorda com o sujeito em número e pessoa.
    O correto é:  Descobriram-se novas formas de resolver o problema.

    d) Eram eles quem fazia a ronda no local.
    Correto.
    Sujeito com o pronome "quem" pode concordar com o sujeito (eles) ou ficar na 3a pessoa do sigular.

    e) Surgiu, de repente, no final da rua, os dois comparsas.
    Regra geral, o verbo concorda com o sujeito (os dois comparsas) em número e pessoa.
    O correto é: Surgiram, de repente, no final da rua, os dois comparsas
  • c) novas formas de resolver o problema é o sujeito de descobrir-se?? alguém pode me explicar isso?
  • a) Devem haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade.
    ERRADO. Deve haver. Sendo "haver" impessoal, o auxiliar acompanha o principal.
    b) Haviam tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê.
    ERRADO. HAVIA. Aqui haver é impessoal por isso não varia. Não pode ser " Há", porque deve ser respeitado o tempo do verbo. Há - presente, Havia - passado.
    c) Descobriu-se novas formas de resolver o problema.
    ERRADO. Descobriram-se. Descobrir é VTD. O "se" é PA (pronome apassivador), então o verbo deve flexionar-se de acordo com o sujeito. Para facilitar, troque a frase para a voz ativa. Novas formas de resolver o problema FORAM (e não FOI) descobertas
    d) Eram eles quem fazia a ronda no local.
    CERTO. O pronome relativo "quem" admite 2(duas) formas de contrução.
    1ª: admite o concordância com o termo anterior. No caso seria, "Eram eles quem "FIZERAM."
    2ª: admite a concordância na 3ª pessoa singular, como na opção.

    e) Surgiu, de repente, no final da rua, os dois comparsas
    ERRADO. Surgiram. A regra é: O verbo deve concordar com o sujeito. Surgiram os dois comparsas,
  • Felipe, o correto seria: "Eram eles quem FAZIAM." Pois o verbo FAZIA em "Eram eles quem FAZIA..." encontra-se na 3ª pessoa (singular) do pretérito IMPERFEITO do indicativo, logo seu plural equivalente é FAZIAM (pois "FIZERAM" está no pretérito PERFEITO).
  • Esta cena corresponde ___ que presenciei ontem.

    'à que' equivale a 'a aquela', como em uma média semelhante À de um casal de classe média (...) ”.
  • Olá pessoal!!
    Resposta.... D de dado.... Vou dizer porque as outras estão erradas.... O QC errou ao digitar a opção certa.
    a) "Devem haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade." O verbo haver no sentido de existir é impessoal e verbo auxiliar concorda com sua forma; logo, o correto seria "Deve haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade"
    b) "Haviam tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê." O verbo haver no sentido de existir é impessoal; logo, o correto seria "Havia tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê."
    c) "Descobriu-se novas formas de resolver o problema."  Passando para voz passiva...... "Novas formas de resolver o problema foram descobertas". Nesse caso, o verbo descobrir-se concorda com seu verbo auxiliar na voz passiva.
    d) "Erameles quemfazia a ronda no local." Proposição do QC.
    e) "Surgiu, de repente, no final da rua, os dois comparsas." O núcleo do sujeito é comparsas, logo, vamos à regra geral: verbo concorda com o sujeito.
    logo, o correto seria: "Surgiram, de repente, no final da rua, os dois comparsas."
    Forte abraço, gente!
  • a) errada! o verbo dever deve concordar com o verbo haver que nao varia. logo seria: deve haver formas...
    vaguinhoh2o@hotmail.com
  • Vamos à letra D:

    Pronome QUEM: A concordância vai depender da sua classificação.
    Se o verbo ficar na 3ª pessoa do singular, indica-se que a palavra é um pronome indefinido(como é o caso).
    Quem fazia a ronda no local eram eles

    Se for realizada a concordância com seu antecedente, entende-se que se trata de um pronome relativo.
    Neste caso, ''quem'' remete a ''eles'' e o verbo ''fazia'' deve ir para o plural.
    Eram eles quem faziam a ronda no local

    Ou seja, ou vai para o singular, se quem for tratado como pronome indefinido, ou para o plural , se quem for relativo.
  •  Guile,

    "Descobriram-se novas formas de resolver o problema" está na voz passiva sintética, "novas formas de resolver o problema" é o sujeito paciente.

  • Muito bom o comentário Felipe Nobre Bueno Brandao e Kadu (pela correção).
    Eu errei essa questão nessa prova por desconhecer esta regra.

    Depois vi que se tivesse usado o macete de reescrever as frases, teria acertado, pois o gabarito ficaria assim:
    "Quem fazia a ronda no local eram eles".

    Agora, convenhamos, é uma construção que soa mal aos ouvidos: Eram eles quem fazia...

    Mas é isso ae. Como diz um colega que sempre comenta questoes aqui: PERSISTENCIA.


  • Caro Junior,

                       Seu comentário sobre a questão foi muito bom, porém na assertiva B não há como o verbo ficar no presente "há". O correto é "havia tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê."
                        O verbo haver no sentido de existir é impessoal e não varia no número, mas varia em tempo e modo.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
    • a) Devem haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade. ERRADO (DEVE HAVER -  VERBO IMPESSOAL)
    • b) Haviam tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê. ERRADO (HAVIA - SENTIDO DE EXISTIR - SINGULAR)
    • c) Descobriu-se novas formas de resolver o problema. ERRADO (DESCOBRIRAM-SE NOVAS FORMAS )
    • d) Eram eles quem fazia a ronda no local. CORRETO (SUJEITO ELES CONCORDA COM O VERBO DE LIGAÇÃO ERAM)
    • e) Surgiu, de repente, no final da rua, os dois comparsas. ERRADO (SURGIRAM DOIS COMPARSAS)
  • A assertiva "d" envolve conhecimento de concordância verbal. Quando há o uso do pronome relativo "quem", o verbo poderá concordar com o pronome relativo QUEM (terceira pessoa do singular) como também poderá fazê-lo com o antecedente do QUEM.
    Ex.: Fui eu quem fez o trabalho.
           Fui eu quem fiz o trabalho.
           Fostes vós quem fez o trabalho.
           Fostes vós quem fizestes o trabalho.
    No caso da assertiva "d", o verbo concorda com QUEM.
  • Gostaria de comentar a letra c)Descobriu-se novas formas de resolver o problema.
    Se o se fosse índice de indeterminaçao do sujeito, estaria correto a colocaçao do verbo no singular. Para isso, o sujeito nao pode estar na frase de jeito nenhum. Quando perguntamos ao verbo 'O que foi descoberto?" A resposta, nesse caso, nunca é "alguem", ou seja , indeterminada. A resposta é bem clara: foram descobertas novas formas. Vejam que o verbo é VTD, transitivo direto, outra caracteristica da voz passiva. Nela o objeto vira obrigatoriamente o sujeito. Assim, o sujeito está claro e expresso na frase- novas formas- e nao há como o 
    verbo fugir da concordancia com ele. Descobriram-se novas formas. Conclusao: verbo VTD, sujeito-ex-objeto- expresso na frase>>>nunca o se será indice de indeterminaçao do sujeito. 
  • Eu não entendi muito bem, pra mim a frase certa seria

    Eram eles quem FAZIAM a ronda no local. O verbo FAZIA não concorda com o sujeito ELES e sim o verbo FAZIAM no plural
  • SUJEITO QUEM
    Eram eles quem fazia a ronda no local.
    (Certo. Concordando com quem)
    ou
    Eram eles quem faziam a ronda no local.
    (Certo. Concordando com eles)
    Conclusão: Quando o sujeito é o pronome relativo quem, o verbo, de preferência, fica na 3ª pessoa do singular. Contudo, há quem aceite sua concordância com o antecedente.
  • A) Forma correta: Deve haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade.

    Explicação: O verbo haver, quando é o principal em uma locução verbal, transfere a impessoalidade aos demais verbos.

    B) Forma correta: Havia tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê.

    Explicação: O verbo haver no sentido de existir é impessoal.

    C) Forma correta: Descobriram-se novas formas de resolver o problema.

    Explicação: 'Novas formas de resolver o problema' é o sujeito da oração e por isso leva o verbo ao plural.

    D) RESPOSTA CERTA: Eram eles quem fazia a ronda no local.

    Explicação: O pronome 'quem' permite a concordância tanto com o seu antecedente, no caso 'eles quem faziam', como com a 3 pessoa do singular.

    E) Forma correta: Surgiram, de repente, no final da rua, os dois comparsas.

    Explicação: O sujeito da oração é 'Os dois comparsas', logo 'surgiram' é a forma correta para o verbo.


    Se tiverem algo para acrescentar....


  • COMPLEMENTANDO:

      Nunca é demais lembrar que o verbo “haver” quando exprime as ideias de “existir” ou de “ocorrer” é considerado impessoal (sem sujeito), o que o leva a permanecer no singular. Os verbos flexionam-se para concordar com o sujeito; na ausência de sujeito, ficam na terceira pessoa do singular.

    O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc.



  • ERROS EM NEGRITO. 

      a) Devem haver formas mais eficazes de mobilizar a sociedade.

      b) Haviam tantas pessoas na fila, que fecharam o guichê.

      c) Descobriu-se novas formas de resolver o problema.

      d) Eram eles quem fazia a ronda no local.

      e) Surgiu, de repente, no final da rua, os dois comparsas

  • a) deve haver
    b) havia tantas pessoas
    c) descobriram-se novas formas
    e) surgiram,..., os dois comparsas...

    Letra D

  • Complementado:

    C) O Verbo descobrir, no caso, é transitivo direto. Portanto o SE é partícula apassivadora, devendo o verbo concordar com o seu sujeito (NOVAS FORMAS)


ID
665578
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Aponte o significado do prefixo da palavra destacada em“(...) praticam o EXORCISMO em Kerala, (...)".

Alternativas
Comentários
  • O prefixo EXO (ou ec-, ex-, exo-, ecto-) indica movimento para fora. = Correta  Letra c)
    Exemploseclipse, êxodo, ectoderma, exorcismo

    Análise Item por item:
    a) 
    Mudança, sucessão. = -meta
      Exemplos: metamorfose, metáfora, metacarpo
    b) 
    Afastamento, separação.a-, ab-, abs-
      Exemplos:aversão, abuso, abstinência, abstração
    d) Movimento para trás.retro- 
      Exemplosretrospectiva, retrocesso, retroagir, retrógrado
    e)
     Movimento para além, movimento através.trans-, tras-, tres-, tra-
      Exemplostransatlântico, tresnoitar, tradição.

    Fonte: 
    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf7.php

  • Os prefixos “ex”, “es” e “e” significam movimento para fora, estado anterior como em “exportar”, “extrair”, "evadir", "escorrer", "emigrar"...

    Fonte: Nova Gramática do Português Contemporâneo
    Autores: Celso Cunha e Lindley Cintra

    A palavra "exorcismo" contém o prefixo "ex", logo a altenativa C está correta.

  • Olá pessoal!!
    Macete pra vocês: EX ------ PARA FORA
    Lembrem da expressão Ex-marido(mulher).... Foi jogado(a) para fora de casa! Rs
    Forte abraço, moçada!
  • EXORCISMO

    prefixo latino:

    e-, es-, ex-     Movimento para fora, privação     Emergir, expelir, escorrer, extrair, exportar, esvaziar, esconder, explodir
  • Apenas para conhecimento - EXORCISMO:

    Acepções
    ? substantivo masculino 
    1    oração e/ou cerimônia religiosa para esconjurar o Demônio e outros espíritos malignos 
     
    2    Derivação: por extensão de sentido. 
         prece ou esconjuro para afugentar pragas de insetos, tempestades etc. 

    FONTE HOAUISS
  • mais uma questão que não deveria figurar nos concursos públicos.
  • Questões de prefixo e sufixo, são de praxe em concursos, ao meu ver são muito válidas.
  • Questão um pouco confusa.

    Tanto o termo "para fora" quanto o termo "separação" encontram-se siginificados neste prefixo, senão vejamos:

    ex- |eis|
    (prefixo latino ex-, acção de tirar, saída, acabamento, acção de levar, privação ou negação, reforço)
    pref.
    1. Indica fora de, derivação, saída, separação, afastamento, apartamento, extracção, em palavras de várias categorias morfológicas (ex.: exterritorialidade).
    2. Quando unido por hífen a um substantivo, indica que o nome indicado deixou de ser aquilo que era (ex.: ex-mulher) ou de exercer o cargo ou função que tinha (ex.: ex-presidente)

    Fonte:
    http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=ex
  • LETRA B: ERRADO

    Exo é um termo de composição que exprime a ideia de fora, para fora, exteriormente e entra na formação de muitas palavras.

    Exemplo de palavras com o radical ¨exo¨ : exógeno, exocardíaco, exoderme, etc.


    Portanto gabarito: letra C


    fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/exo/


ID
665581
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todos os substantivos devem ser acentuados.

Alternativas
Comentários
  • a) lapis – bonus – bainha
    ERRADO.
    -lápis. paroxitona terminada em I seguida ou não de S.
    -bônus. paroxitona terminada em U, seguida ou não de S.
    -bainha. Hiato seguindo de NH não é acentuado.

    b) serie – aspecto – torax
    ERRADO.
    -série. paroxitona terminada em ditongo.
    -aspecto. paroxitona terminada em O não é acentuada.
    -tórax. paroxitona terminada em X.

    c) alcool –moinho – sucuri
    ERRADO.
    -álcool. paroxitona terminada em L.
    -moinho. Hiato seguido de NH não é acentuado.
    -sucuri. oxitona terminada em I não é acentuada.

    d) urubu – egoismo –magoa
    ERRADO.
    -urubu. oxitona terminada em U não é acentuada.
    -egoísmo. hiato seguido ou não de S é acentuado.
    -mágoa ou magoa. no 1º cas
    o (ato de magoar - proparoxitona.) no 2º caso ( causa do ato de magoar. paroxitona terminada em A)
    e) armazem– orgão – carater
    CERTA.
    -armazém. oxitona terminada em EM.
    -órgão. paroxitona terminada em ditongo. O "~" não  é acento, senão sinal de nasalizador do vocábulo.
    -caráter. paroxitona terminada em R.
    •  a) lapis – bonus – bainha
      ERRADO: BAINHA
      (NÃO SE ACENTUAM HIATOS SEGUIDOS DE "NH")
    •  b) serie – aspecto – torax
      ERRADO: ASPECTO
      (NÃO SE ACENTUAM PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "O")
    •  c) alcool –moinhosucuri
      ERRADO: MOINHO - SUCURI 
      (NÁO SE ACENTUAM HIATOS SEGUIDOS DE "NH" NEM OXÍTONAS TERMINADAS EM "I")
    •  d) urubu – egoismo –magoa 
      ERRADO: URUBU
      (SÓ ACENTUAM-SE OXÍTONAS TERMINADAS EM: A,E,O,EM,ENS).
    •  e) armazem– orgão – carater
      CORRETO: ARMAZÉM (OXÍTONA TERMINADA EM "EM") - ÓRGÃO (PAROXÍTONA TERMINADA EM "ÃO") - CARÁTER (PAROXÍTONA TERMINADA EM "R").
    •  
  • e) armazem– orgão – carater

    oxítona em 'm'; paroxítona em "ão"; caráter; paroxítona em "er".
  • DICA PARA OS QUE TÊM DIFICULDADE.
    - REGRAS DE ACENTUAÇÃO:
    1.OXÍTONAS - TERMINADAS EM: A, E, O (SEGUIDAS OU NAO DE "S"), EM, ENS.
     EX: ALIÁS, CAFÉ, CIPÓ, ARMAZÉM, PARABÉNS.

    2.PROPAROXÍTONAS - TODAS SÃO ACENTUADAS! (SALVO O SUBSTANTIVO PERFORMANCE)

    3.PAROXÍTONAS - ESTAS SÃO AS MAIS COMPLICADAS (POR TEREM MAIS REGRAS), LOGO SÃO AS QUE O EXAMINADOR MAIS GOSTA DE COBRAR. ENTÃO FIQUEM ATENTOS!
    HÁ UM MNEMÔNICO MUITO INTERESSANTE E ÚTIL PARA ESSES CASOS:

     - PS: UM ROUXINOL NÃO LÊ DITONGO. ( OS DOIS "O" VÃO JUNTOS: "OO")
       ACENTUAM-SE OS TERMINADOS EM:
       PS: - (BÍCEPS)
       UM - (ALBÚM)
       R -   (CARÁTER)
       O -   (VÔO) * 
       U -   (BÔNUS)                             
       X -   (FÉNIX)                               
       I -    (JÚRI).                                 
       N -   (ELÉTRON)                        
       O -   (ENJÔO)
       L -    (AGRADÁVEL)
     NÃO - (ÓRFÃO)
     LÊ  - (CRÊEM)*
       DITONGO - (HISTÓRIA)
    *OBS: CAÍRAM COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO (MAS AINDA ESTÃO VALENDO - ATÉ 1 DE JANEIRO DE 2013)

    ESPERO TER AJUDADO!
  • adicionando:
    eu guardei essa regra assim:
    acentuam-se as oxitonas - terminadas em A, E, O, EM, ENS
    acentuam-se as paroxitonas que NAO TERMINEM EM A, E, O, EM, ENS
    todas as proparoxitonas.
    ai fica mais facil estudar as outras regras...ter, ver, etc..
  • Olá pessoal!!
    Resposta: Letra E de escola....
    Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O, EM e ENS... Armazém termina em EM; logo, é acentuado.
    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.... Órgão é paroxítona e termina em ditongo, por isso recebe acento gráfico.
    Acentuam-se as paroxítonas terminadas nas consoantes da palavra ROUXINOL.... Caráter termina em R; portanto, é acentuada.
    Abraço e fiquem com Deus!
  • a) ERRADA - bainha não possui acento.
    b) ERRADA - aspecto não possui acento.
    c) ERRADA - moinho e sucuri não possuem acento.
    d) ERRADA - urubu não possui acento.
    e) CORRETA 
       
  • Dei uma olhada nos comentários : chamou-me a atenção a classificação de ácool como paraxítona terminada em l; ál-co-ol é proparoxítona.
  • Então, vai outro memorex para o caso de alguém se indetificar com a frase:


    La Na Rua XIU, UM UNS, OM ONS, Ã, PS e DITONGO

    No caso são as paroxítonas terminadas em :

    L, N, R, X, I (s), U (s), UM, UNS, OM, ONS, Ã (s), PS e ditongo.

    Às vezes me confundo um pouco com a regra exclusiva entre oxítonas e paroxítonas. Uso essa pra reforçar.

    Aliás, não se esqueçam da entonação ao pronunciarem a frase. É o que mais gruda à cuca.

    Bons estudos, pessoal!
  • Aproveitando pra relembrar, vai novamente o memorex:


    LNRua XIUUM UNSOM ONSÃPS e DITONGO
    (pronuncio o PS como "pis")


    No caso são as paroxítonas terminadas em :

    L, N, R, X, I (s), U (s), UM, UNS, OM, ONS, Ã (s), PS e ditongo.

    Às vezes me confundo um pouco com a regra exclusiva entre oxítonas e paroxítonas. Uso essa pra reforçar.

    Aliás, não se esqueçam da entonação ao pronunciarem a frase. É o que mais gruda à cuca.

    Bons estudos, pessoal!
  • DICA: não se acentua paraxítonas terminadas em "nha" e "nho"
    Ex: bainha, unha, rainha, moinho, punho, amorzinho, etc... 
  • QUESTÃO REPETIDA E QUE DEVER SER EXCLUIDA.
  • Eu memoreizei as terminação das paroxítonas assim:   N.I.R.IS.  L.UM.X.US. DIT.Ã.ÃO. PS.  -  "niris lumxus ditãão ps"

    OBS: DIT=Ditongo           

    Os verbos conjugados na 3 pessoa que perderam o acento do primeiro "e"( dar ler crer ver); DA.LE.CRE.VE -  "dalecreve" 

    São palavras estranhas de se memorizar, mas eu nunca esqueci, pode ter certeza que da certo.


    E toda a palavra que contiver "oo" não se acentua. 
  • Pré-explicação:
    Silaba tônica: chama-se sílaba tônica a sílaba mais “forte” da palavra. As outras todas (mais fracas) são sílabas átonas.
    Somente a sílaba tônica pode receber acento (agudo ou circunflexo).

    Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras podem ser:
    OXÍTONAS: quando a última palavra é tônica, exemplo: ilusão, caju, bo, farol etc.
    PAROXÍTONAS: quando a penúltima é tônica, exemplo: camisa, doce, beleza, escada etc.
    PROPAROXÍTONAS: quando a antepenúltima  é tônica, exemplo: cimo, tira, árvore etc.

    REGRA “BÁSICA” DE ACENTUAÇÃO:
    MONOSSÍLABAS: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s). Exemplo: fé, pó, más, sós.
    OXÍTONAS: acentuam-se os terminados em: a(s), a(s), o(s), em(ns). Exemplo: boné, alguém, cipós etc.
    PAROXÍTONAS: acentuam-se as terminadas em ditongo (vogal+semivogal) e palavras terminadas em: l, i(s), n, u(s), um, uns, x, ã(s), om, ons, r, ps. Exemplo:  amável, hífen, éter, clímax, álbum, colégio.
    PROPAROXÍTONAS: todas são acentuadas. Exemplo: próximo, rápido, históricos, aromáticos.
  • Pré-explicação:
    Silaba tônica: chama-se sílaba tônica a sílaba mais “forte” da palavra. As outras todas (mais fracas) são sílabas átonas.
    Somente a sílaba tônica pode receber acento (agudo ou circunflexo).

    Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras podem ser:
    OXÍTONAS: quando a última palavra é tônica, exemplo: ilusão, caju, bo, farol etc.
    PAROXÍTONAS: quando a penúltima é tônica, exemplo: camisa, doce, beleza, escada etc.
    PROPAROXÍTONAS: quando a antepenúltima  é tônica, exemplo: cimo, tira, árvore etc.

    REGRA “BÁSICA” DE ACENTUAÇÃO:
    MONOSSÍLABAS: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s). Exemplo: fé, pó, más, sós.
    OXÍTONAS: acentuam-se os terminados em: a(s), a(s), o(s), em(ns). Exemplo: boné, alguém, cipós etc.
    PAROXÍTONAS: acentuam-se as terminadas em ditongo (vogal+semivogal) e palavras terminadas em: l, i(s), n, u(s), um, uns, x, ã(s), om, ons, r, ps. Exemplo:  amável, hífen, éter, clímax, álbum, colégio.
    PROPAROXÍTONAS: todas são acentuadas. Exemplo: próximo, rápido, históricos, aromáticos.


  • Sucesso a todos!!!
  • Olá nação concurseira! segue o mapa mental sobre acentuação gráfica para ajudar na fixação:

    Sucesso a todos!!!
  • Resposta Letra "E" 

    Armazém = Oxítona terminada em "EM"

    órgão= Paroxítona terminada em "DITONGO". 

    Caráter= Paroxítona terminada em " R " 

  • é chato quando tem pergunta repetida.

  • Álcool é Proparoxítona sim..

    Aprendi uma regra mais simples p saber quais as Paroxítonas que deverão ser acentuadas:
    Acentuam-se todas as paroxítonas, exceto as que terminarem em A(s), E(s), O(s), Em, Ens
    ou seja, as regras q se usa p acentuar as Oxítonas usa-se p NÃO acentuar as Paroxítonas...
    Muito mais fácil do que ficar decorando aquele monte de letrinhas....

    Dica do prof. Wilson Caldeira

  • Bizu:

    Leia livros, não fique no insta ou face. simples.


ID
665587
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel 2003, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C
    A função Local izar permite localizar, um texto (ou fragmento dele) somente no documento que estiver ativo no seu computador. Ou seja, se você tiver vários documentos (por exemplo, 5) abertos ao mesmo tempo e realizar a combinação de teclas "CTRL + L", somente no documento que estiver como ativo é que se procederá a localização.
    As outras alternativas são, ao meu ver, de fácil compreensão e qualquer um pode, ai mesmo na sua casa, lan house etc, realizar o teste e comprovar que estão corretas.
    Espero ter ajudado.


  • Assim como word e outros aplicativos do office, localizar permite selecionar apenas o texto ativo ou a planilha ativa no windows.
  • Letra C

    A função Local izar permite localizar, um texto (ou fragmento dele) somente no documento que estiver ativo no seu computador. Ou seja, se você tiver vários documentos (por exemplo, 5) abertos ao mesmo tempo e realizar a combinação de teclas "CTRL + L", somente no documento que estiver como ativo é que se procederá a localização.

    As outras alternativas são, ao meu ver, de fácil compreensão e qualquer um pode, ai mesmo na sua casa, lan house etc, realizar o teste e comprovar que estão corretas.

    Espero ter ajudado.
  • função Local izar permite localizar, simultaneamente, um texto em todos os documentos Microsoft Office que estejam abertos no seu computador.

    UM REGISTRO ENCONTRADO POR VEZ.
  • c) a função Local izar permi te local izar, simultaneamente, um texto em todos os documentos Microsoft Office que estejam abertos no seu computador.

    Diferenças entre as versões:

    em:

    http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee523661.aspx#section4
  • Questão anulável, amigos!
    Vocês por acaso já selecionaram um texto negritado e aplicaram o que diz a opção E) ?
    Simplesmente inverte o efeito: o que era negrito, passa a ser texto sem negrito.
    E se você selecionar texto misto, negrito + normal, primeiro ele vai retirar a formatação e, num segundo clique, aplicarará o negrito.
    Vai dizer que ninguém viu isso?

  • O problema é que o amigo de cima deixou de levar em consideração as instruções que geralmente acompanham a prova, logo em seu início.
    Em que pese a veracidade de suas afirmações, se a questão não disse absolutamente nada sobre o texto selecionado, o candidato deve considerar as condições NORMAIS do programa, sem que nada tenha sido feito ou modificado.
    Portanto, vos indago: quando você abre seu word e logo em seguida começa a digitar, como as letras aparecerão? Normais: sem negrito, itálico ou sublinhado, correto? Pois é.
  • ALTERNATIVA C

    É possível localizar apenas no documento que está ativo.
  •        a) a Autosoma exibe a soma das células selecionadas. CORRETA (não só as celulas selecionadas, pode-se também, desde que se esteja em uma sequência numérica, selecionar a celula onde o usuário queira que o excel retorne o resultado, e apertar autosoma.
    b) a função Classificar permite classificar os dados em ordem crescente ou decrescente. CORRETO (acessa-se por meio do menu DADOS).
    c) a função Localizar permite localizar, simultaneamente, um texto em todos os documentos Microsoft Office que estejam abertos no seu computador. ERRADO (a ferramenta pesquisar do Excel, vincula-se a buscar somente no documento.
    d) a combinação de teclas CTRL + V corresponde à função Colar. CORRETO (CTRL + C = copiar, CTRL+ V = colar)
    e) o ícone Imagem 004.jpg aplica o negrito sobre o texto selecionado. CORRETO
  • Letra C

    A função Local izar permite localizar, um texto (ou fragmento dele) somente no documento que estiver ativo no seu computador. Ou seja, se você tiver vários documentos (por exemplo, 5) abertos ao mesmo tempo e realizar a combinação de teclas "CTRL + L", somente no documento que estiver como ativo é que se procederá a localização.

    As outras alternativas são, ao meu ver, de fácil compreensão e qualquer um pode, ai mesmo na sua casa, lan house etc, realizar o teste e comprovar que estão corretas.

    Espero ter ajudado.
  • Letra C - Errada.
    A função localizar (Ctrl + L) permite localizar texto apenas no documento em edição, e não em todos os documentos abertos.
  • Letra C.

    Imagina se vc está fazendo uma planilha no Excel, porém o Word e o Power Point estão minimizados na barra de tarefas e vc dá um Ctrol + L. Se a alternativa C estivesse correta iria buscar nos três office o que se estava procurando.
  • Letra C.



    Imagina se vc está fazendo uma planilha no Excel, porém o Word e o Power Point estão minimizados na barra de tarefas e vc dá um Ctrol + L. Se a alternativa C estivesse correta iria buscar nos três office o que se estava procurando.
  • Letra C.



    Imagina se vc está fazendo uma planilha no Excel, porém o Word e o Power Point estão minimizados na barra de tarefas e vc dá um Ctrol + L. Se a alternativa C estivesse correta iria buscar nos três office o que se estava procurando.
  • Letra C.



    Imagina se vc está fazendo uma planilha no Excel, porém o Word e o Power Point estão minimizados na barra de tarefas e vc dá um Ctrol + L. Se a alternativa C estivesse correta iria buscar nos três office o que se estava procurando.
  • a função Localizar permite localizar, simultaneamente, um texto em todos os documentos Microsoft Office que estejam abertos no seu computador.
    Em todos não...apenas naquele em que foi acionado o comando localizar


  • Letra C.
    Exatamente como o colega comentou. Não devemos confundir a função localizar do Excel com a função localizar do Windows. No Excel a localização é feita apenas no arquivo em tela, ou seja, naquele que estamos utilizando no momento. Já a função localizar do Windows permite que a busca ocorra em todos os arquivos da(s) unidade(s) selecionada(s).
  • Lembrete:

    "autosoma" -------------> não é uma função!!!!


    O botão de autosoma (símbolo do somatório) converte-se na função ------>SOMA


    Bons estudos!

  • Letra C

    A função
    LOCALIZAR permite localizar, um texto (ou fragmento dele) somente no documento que estiver ativo no seu computador. Ou seja, se você tiver vários documentos (por exemplo, 5) abertos ao mesmo tempo e realizar a combinação de teclas "CTRL + L", somente no documento que estiver como ativo é que se procederá a localização.

    As outras alternativas são, ao meu ver, de fácil compreensão e qualquer um pode, ai mesmo na sua casa, lan house etc, realizar o teste e comprovar que estão corretas.

     

    Bons estudos a todos nós! Sempre!


ID
665602
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nos antecedentes da criação do estado de Rondônia, consta a instalação do Território Federal do Guaporé, em 1943, o qual é posteriormente transformado em Território Federal de Rondônia. O Território Federal de Rondônia é criado no governo do presidente:

Alternativas
Comentários


  • Em 17 de fevereiro de 1956,  o presidente Juscelino Kubitschek assina a Lei 2.731 mudando o nome de Território Federal do Guaporé para Território Federal de Rondônia, homenagem ao marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
  • Território Federal de Rondônia na mesma época do Governo J.K fo
  • Em 1956, o Território do Guaporé passou para Território Federal de Rondônia. Na mesma época do Governo J.K foi iniciado a abertura da BR - 029 (atual - 364) que auxiliou no novo surto migratório para a região juntamente com os garimpos de Cassiterita e pedras preciosas.

    http://www.portalrondonia.com/web/Historia_rondonia.asp
  • Dia 04 de janeiro é oficialmente comemorado o dia do estado, sua Instalação em 1982 com a posse do primeiro governador, celebrado como feriado estadual, mas o inicio do atual estado remonta da visita que o então Presidente Getúlio Vargas fez a Porto Velho em outubro de 1940

    .

    Através de uma aliança política formada por 6 partidos, Juscelino foi eleito Presidente da República em 3 de outubro de 1955, com 35,68% dos votos válidos, a menor votação de todos os presidentes eleitos de 1945 a 1960.
  • Só ratificando

    Getúlio Vargas criou o Território Federal do Guaporé em 1943.
    Juscelino Kubitschek "criou" o Território Federal de Rondônia em 1956.
    João Batista Figueiredo criou o estado de Rondônia em 1981.

    Cuidado pra não confundir

    Bons estudos

  • Vale complementar os estudos;

    O moderno Estado de Rondônia, cuja capital é Porto Velho, surgiu da cisão de terras que, no passado, pertenciam aos seguintes Estados: Mato Grosso e Amazonas. Ao ser criado, em 1943, foi denominado de “território de Guaporé”. Em 17 de fevereiro de 1956, no então governo de presidente Juscelino Kubitschek, passou a ser chamado de Rondônia, mas só foi integrado à Federação em 1981. Seu nome é uma homenagem ao explorador dos sertões do Amazonas e do Mato Grosso, Cândido Mariano da Silva Rondon, o conhecido marechal Rondon.


  • Perdoe-me se eu estiver errado , mas um historiador aqui falou que o território federal de Rondônia foi criado  por Getúlio Vargas.

  • CORRETA D 

    Getúlio Vargas - Território Federal do Guaporé

    Juscelino Kubitschek - Território Federal de Rondônia

    João Batista Figueiredo -  Estado de Rondônia.

  • Importa acrescentar que em relação a criação do Território Federal do Guaporé em 13 de setembro de 1943, através do  DECRETO-LEI Nº 5.812, DE 13 DE SETEMBRO DE 1943, tinha como presidente Getúlio Vargas. Posteriormente, conforme dito pelos colegas, em 1956, JK altera o nome para Território Federal de Rondônia, e finalmente em 1981, através da Lei Complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981, foi transformado em Estado, através do desmembramento de parte dos Estados de  Mato Grosso e do Amazonas pelo então Presidente João Figueiredo. Essas datas e os respectivos Presidentes em exercício são importantes, visto que corriqueiramente são objetos de questionamento em questões de concurso, inclusive algumas constam aqui no acervo do QC, exigindo do candidato saber qual o presidente que assinou o decreto e/ou Leis de criação e alteração do nome do Território, em seguida Estado.  

  • Questão com alternativas trocadas. Getúlio Vargas era o presidente na época de 1943, não JK.


ID
665605
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o direito à vida, previsto pela Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • E) correto

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;



  • e) correto, vejamos

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • LETRA  E

    Art. 5°

    XLVII - não haverá penas:
    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    b) de caráter perpétuo;
    c) de trabalhos forçados;
    d) de banimento;
    e) cruéis;
    • a) Odireito à vida não comporta exceções. ERRADO! A CF permite a pena de morte, excepcionalmente, no caso de guerra. (art. 84 XIX CF)
    • b) É vedada qualquer hipótese de aborto. ERRADO! O ordenamento jurídico brasileiro permite o aborto sim em algumas situações excepcionais, quando for o caso de aborto necessário e no caso de gravidez resultante de estupro. Art. 128 do CP: 
    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 
    Aborto necessário 
    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; 
    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro 
    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando 
    incapaz, de seu representante legal. 
     
    • c) O direito à vida impede a pesquisa com células-tronco embrionárias. ERRADO! O STF decidiu pela constitucionalidade da pesquisa em células tronco sob o fundamento de que tais pesquisas em embriões não viola a dignidade da pessoa humana.
    • d) Admite-se a eutanásia no Brasil. ERRADO! Não há norma permissiva no nosso ordenamento permitindo tal conduta.
    • e) Permite-se, excepcionalmente, a instituição de pena de morte no Brasil. CORRETO! como dito no item "a", nos casos de guerra.
    • a) Odireito à vida não comporta exceções. ERRADO! A CF permite a pena de morte, excepcionalmente, no caso de guerra. (art. 84 XIX CF)
    • b) É vedada qualquer hipótese de aborto. ERRADO! O ordenamento jurídico brasileiro permite o aborto sim em algumas situações excepcionais, quando for o caso de aborto necessário e no caso de gravidez resultante de estupro. Art. 128 do CP: 
    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 
    Aborto necessário 
    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; 
    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro 
    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando 
    incapaz, de seu representante legal. 
     
    • c) O direito à vida impede a pesquisa com células-tronco embrionárias. ERRADO! O STF decidiu pela constitucionalidade da pesquisa em células tronco sob o fundamento de que tais pesquisas em embriões não viola a dignidade da pessoa humana.
    • d) Admite-se a eutanásia no Brasil. ERRADO! Não há norma permissiva no nosso ordenamento permitindo tal conduta.
    • e) Permite-se, excepcionalmente, a instituição de pena de morte no Brasil. CORRETO! como dito no item "a", nos casos de guerra.
  • Direito à vida esté precisto na CF que poderá haver pena de morte, somente quando declarada Pena de Morte (Exceção)
  • A lei brasileira não admite a eutanásia sendo que a sua prática é crime.
    O Código Penal brasileiro vigente institui o tipo de homicídio privilegiado, nestes termos:
    “Art.121 – Matar alguém.
    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vitima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.”
    Sob todos os aspectos a medicina deve prezar a vida e o médico deve cumprir os seus ensinamentos “O médico não pode contribuir, direta ou indiretamente, para apressar a morte do doente.”(Artigo 57 Código de ética Médica, elaborado nos Artigo 30 da Lei nº3.268/57).

    Fonte: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2325/1820

  • A lei brasileira não admite a eutanásia sendo que a sua prática é crime.

    O Código Penal brasileiro vigente institui o tipo de homicídio privilegiado, nestes termos:

    “Art.121 – Matar alguém.

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vitima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.”

    Sob todos os aspectos a medicina deve prezar a vida e o médico deve cumprir os seus ensinamentos “O médico não pode contribuir, direta ou indiretamente, para apressar a morte do doente.”(Artigo 57 Código de ética Médica, elaborado nos Artigo 30 da Lei nº3.268/57).


    Fonte: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2325/1820

  • CURIOSIDADE,

    E se houver pena de morte no Brasil se dará por meio de fuzilamento.

    bons estudos
  • Gabarito - E

    Complementando os comentários, há um artigo interessante sobre a liberação de estudos com células-tronco no Brasil. Segue resumo abaixo:

    A controvérsia sobre quando começa a vida também afetou as decisões sobre a liberação das pesquisas com células tronco no Brasil. Mas em 29 de maio de 2008, o Superior Tribunal Federal aprovou as pesquisas com células-tronco embrionários, transformando o Brasil no primeiro país da América Latina e o 26º no mundo a permitir esse tipo de pesquisa e colocando-o no rol de países como como Finlândia, Grécia, Suíça, Holanda Japão, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Israel.

    O artigo 5º da Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005) libera no país a pesquisa com células-tronco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados há mais de três anos. Atualmente, esses embriões são descartados após quatro anos de congelamento, mas os pais devem autorizar expressamente seu uso para efeito de pesquisa. Quando a lei foi aprovada, considerou-se um avanço - ao menos perto do que se tinha para a pesquisa com células-tronco no país. A Lei de Biossegurança de 1995 proibia pesquisas com embriões, e os pesquisadores se viam obrigados a importar exemplares para realizar estudos básicos com células-tronco embrionárias. Muitas vezes, os embriões - doados por universidades e laboratórios de fora do país - apodreciam nas barreiras alfandegárias antes mesmo de chegar aos laboratórios brasileiros.

    Dois meses depois de aprovada a lei, em maio de 2005 o então procurador da República Claudio Fonteles entrou com uma ação direta de inscontitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra o artigo da Lei de Biossegurança que trata do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas. Em sua ação, Fontele argumenta que o artigo 5º da Consttituição Federal garante o direito "à inviolabilidade da vida humana" e que os embriões são seres vivos. O conservador católico Fonteles foi a voz oficial de uma turma formada por correntes religiosas e grupos anti-aborto que acreditam que a vida começa no momento da concepção. Em março de 2008, os 11 ministros do STF se reuniram para decidir sobre a questão, mas não chegaram à conclusão alguma: após dois votos (o do relator Carlos Alberto Ayres Brito e o da ministra Ellen Gracie) a favor da liberação das pesquisas, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito pediu vistas ao processo, prolongando ainda mais as dicussões e atrasando ainda mais as pesquisas com células-tronco embrionárias no país. Menezes Direito também é ligado à Igreja Católica.

  • Código Militar Penal
    A pena de morte é regulamentada pelo Código Militar Penal (CMP), que em seus artigos declara:
    Art. 55 – As penas principais são:
    1. morte;
    2. reclusão
    3. detenção;
    4. prisão;
    5. impedimento;
    6. suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função;
    7. reforma

    Art. 56 – A pena de morte é executada por Fuzilamento.
    Art. 57 – A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão depois de sete dias após a comunicação.
    Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interesse da ordem e da disciplina militares.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_no_Brasil



  • Dignidade da pessoa humana: isso significa que todos terão direito a serem tratados de forma digna, respeitosa e honrosa. Tal princípio traz uma série de reflexos, como a proibição de tortura, de penas perpétuas, de penas de morte, etc.
     
    Não bastasse a consagração de tal norma-princípio insculpida no caput do artigo 5º da CF, no inciso XLVII do mesmo artigo ainda reafirma que “não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”. A única exceção ao direito à vida admitido pela Constituição Brasileira encontra-se na parte final do citado dispositivo. 

    O Professor Henrique Savonitti em seu livro “Direito Constitucional”, faz comentário sobre o aborto, “Ora, o que o legislador constituinte não excepciona, não é dado o legislador infraconstitucional fazê-lo. Se a norma constitucional que tutelasse o direito à vida não fosse de eficácia plena, e o protegesse ‘nos termos da lei’ ou ‘nos termos de lei complementar’ seria perfeitamente lícito ao legislador ordinário traçar limitações a esse direito constitucionalmente assegurado. Mas não é o que ocorre.”
    E continua após algumas considerações: “O Código Penal, no entanto, autorizaria a realização do abortamento em duas hipóteses:
    a) quando não houver outro meio para salvar-se a vida da mãe;
    b) quando a gravidez resultar de estupro, nos termos do seu art. 128”.
    “Todavia, à luz do Direito Constitucional, cremos que o dispositivo autorizativo da realização do abortamento quando a vida humana houver resultado de um estupro, não se coaduna com o ordenamento constitucional atual, em razão dos argumentos já aduzidos.”
  • Verdade alternativa E correta
     Pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    Bons estudos
  • O art. 5º, inciso XLVII, da CF, estabelece que:

    "XLVII. Não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    b) de caráter perpétuo;
    c) de trabalhos forçados;
    d) de banimento;
    e) cruéis." 
  • Quanto à letra "b", o Código Penal permite o aborto em duas hipóteses, além de que o STF já decidiu que o aborto de anencefálos não é crime:

     Art. 128 - Não se pune o Aborto praticado por médico:

     I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
    II - se a gravidez resulta de estupro e o Aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 

    Quanto à letra "c", "O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as pesquisas com células-tronco embrionárias não violam o direito à vida, tampouco a dignidade da pessoa humana. Esses argumentos foram utilizados pelo ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3510) ajuizada com o propósito de impedir essa linha de estudo científico."

    Já a eutanásia é proibida no Brasil e caracteriza homicidio privilegiado por relevante valor moral.
  • Temos que ficar atendo quanto a questão esta relacionada ao entendimento do STF, pois se entende que existe exceção em caso de aborto ou eutanásia no caso de fetos anencéfalos... 


  • STF libera pesquisas com células-tronco embrionárias

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as pesquisas com células-tronco embrionárias não violam o direito à vida, tampouco a dignidade da pessoa humana. Esses argumentos foram utilizados pelo ex-procurador-geral da República Claudio Fonteles em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3510) ajuizada com o propósito de impedir essa linha de estudo científico.


    http://www.stf.jus.br/portal/cms/vernoticiadetalhe.asp?idconteudo=89917

  • Olá galera...por favor vocês que tem acesso as resposta,sejam um pouco solidario e coloque o gabarito correto,nos comentários.por favor! 

    Obrigada,Deus abençoe a todos!

  • Considerações.

    Aborto --> É permitido em casos que ofereçam risco de vida a mãe e em casos decorrentes de estupro.

    Eutanásia --> a "boa morte" é criminalizada no país ( não é permitido).

    Direito a Vida --> Não é absoluto pode sofrer restrições. Em casos excepcionais ( guerra declarada) pode ser decretada pena de morte.

    Pesquisas com células tronco embrionárias são permitidas decorrentes de embriões não utilizados produzidos por fertilização "in vitro".

    Letra e)

  • brasil tem pena de morte? eu achei q era so em tempos de guerra!

  • LETRA E POIS EM CASO DE GUERRA DECLARADA É ACEITO A PENA DE MORTE.

  • Letra E.

    CF:

    ART. 5. XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;


  • Aborto não criminoso:

    - aborto natural ou espontâneo; 

    - aborto necessário (para salvar a vida da gestante);

    - Interrupção da gravidez de feto anencéfalo (decisão do STF proferida nos autos da ADPF n. 54).

  • Bo@ t@rde!

     

    Noutras palavras, admite-se pena de morte no Brasil, em caso de guerra declarada.

  • Letra E.

     

     

    Comentários:

     

    Letra A: errada. Há exceções ao direito à vida, como a pena de morte (em caso de guerra declarada) e o aborto (no caso

    de mulher estuprada).

     

    Letra B: errada. O art. 128, do Código Penal, admite o aborto se não houver outro meio de salvar a vida da gestante e,

    ainda, quando a gravidez resulta de estupro.

     

    Letra C: errada. O STF entende que não há ofensa ao direito à vida na realização de pesquisas com células-tronco

    embrionárias, obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização “in vitro” e não utilizados neste procedimento

     

    Letra D: errada. Não se admite a eutanásia no Brasil.

     

    Letra E: correta. De fato, a pena de morte é admitida no Brasil em caráter excepcional: em caso de guerra declarada.

     

     

     

    O gabarito é a letra E.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direito à vida. 

    A– Incorreta – A Constituição admite, excepcionalmente, pena de morte em caso de guerra declarada. Art. 5º, XLVII, CRFB/88: ”não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”.

    B– Incorreta – O aborto é permitido nas hipóteses previstas no art. 128 do CP: “Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”.

    C- Incorreta – No julgamento da ADI 3510, o STF permitiu a pesquisa com células-tronco, entendendo que a referida pesquisa não viola o direito à vida ou a dignidade da pessoa humana.

    D- Incorreta – A eutanásia, homicídio por compaixão (ex.: vítima com câncer em estágio terminal que pede para que o agente tire sua vida para que não sofra mais), não é permitida no Brasil. O autor será punido, mas é possível que seja reconhecido o homicídio privilegiado. Art. 121, § 1º, CP: “Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço”.

    E- Correta - É o que dispõe o art. 5º, XLVII, da CRFB/88: "não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Pela Constituição Federal, as alternativas B e C estão corretas. Mas pelo STF estão erradas.

    Fazendo uma análise jurídica, a Constituição Federal garante o direito à vida e não fala nada sobre o filicídio do bebê intraulterino (aborto). O STF, em vez de aplicar a Constituição e declarar que as duas hipóteses de aborto previstas no Código Penal não foram recepcionadas pela Constituição, conforme exposto supra, o referido Órgão contraria a própria CF e amplia as hipóteses de forma arbitrária, visto que a lei criminaliza tais hipóteses inovadas pelo STF, como foi o caso da ADPF 54, na qual este permitiu que os filhos anacefálicos fossem mortos pelas suas próprias mães sem que isso configurasse crime.

    O advogado que atuou a favor dessa hipótese de homicídio foi Luís Roberto Barroso, o mesmo que, agora ministro do STF, julgou um Habeas Corpus e não viu crime no assassinato ultraulterino (aborto) realizado pela mãe contra o próprio filho nos seus 3 primeiros meses de vida intraulterina. Aqui o próprio ministro se contradiz ao meu ver, visto que ele diz que tal hipótese não seria aborto, mas deixar a criança viva sem que a mãe não a quisesse seria sofrimento psíquico a esta.

    Além disso, as pesquisas com células- tronco embrionárias significam a morte duma criança em formação, algo que a Constituição não excepciona, mas o STF impôs que é permitido, quando do julgamento da inconstitucionalidade desse dispositivo licencioso da lei de biossegurança.

    Portanto, a questão vem a exigir do candidato conhecimento do posicionamento da Suprema Corte. Quem se atenta à leitura da legislação seca irá perder pontos.


ID
665608
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O mandado de injunção é instrumento processual, previsto pela Constituição Federal, para a hipótese de:

Alternativas
Comentários
  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
  • D) correto
    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • Nessa questão há um erro gravíssimo. A falta da norma regulamentadora não torna viável o exercício dos direitos e liberdades, mas sim os tornam inviáveis, e portanto impetra-se mandado de injunção para que pela falta da norma se mostre como se fazer uso do exercício de tais direitos.
    Portanto não há resposta para essa questão.
  • MANDADO DE INJUÇÃO: (INJUNÇÃO – INCOMPLETO)  É DEVIDO A FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA). Suponhamos que não exista lei trabalhista ou que ela só iria existir daqui a 2 anos, só que você tem uma causa deste tipo para resolver. E ai? Você iria esperar 2 anos para que a lei (trabalhista) fosse decretada? É aí que entra o mandado de injunção. Com este mandado vc iria resolver a sua causa.
    Mandado de injunção é um remédio que a constituição nos dá para que postulemos junto ao judiciário. NÃO TEM LEI QUE O REGULE. É O ÚNICO REMÉDIO QUE NÃO TEM LEI QUE O REGULE.
    - O MANDADO DE INJUNÇÃO CABE QUANDO:
    - TORNAR INVIÁVEL O EXERCÍCIO DOS DIREITOS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS E DAS PRERROGATIVAS INERENTES À NACIONALIDADE, À SOBERANIA E À CIDADANIA.
    - TEM CARÁTER CIVIL E RITO SUMÁRIO (Rito sumário: é tratado pelo Código de Processo Civil no procedimento comum, isto é, naquele rito para o qual não se exige forma especial. Apresenta forma mais simplificada e concentrada que o procedimento ordinário).
  • Caros Colegas,

    Tal questão deve ser anulada nos próximos dias pois não possui nenhuma resposta correta devido ao que se segue:

    O item tido como correto pela banca é o item "D"

    d) a falta de norma regulamentadora tornar viável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    De acordo com a CF:

    Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne INVIÁVEL o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Abraços e  Bons Estudos!
  • Ao pessoal que está com dúvida..acredito ser uma questão de jurisprudência...
    A evolução do entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal em mandado de injunção.
    Contrapondo-se à posição não concretista há a posição concretista. Esta corrente tem seu enfoque no entendimento de que o Poder Judiciário, ao julgar o Mandado de Injunção em um caso concreto, torna viável o exercício de direito, liberdade ou prerrogativa constitucional, que se encontre obstado por falta de norma regulamentadora.

    A MATERIA É BASTANTE LONGA MAS PROCUREI POSTAR REALMENTE O QUE ESTA EM ACORDO COM A QUESTÃO. SEGUE ABAIXO A FONTE PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS.
    FONTE: http://www.oab-sc.org.br/institucional/artigos/31303.htm
  • hamurabi,
    estranho mesmo...veja:
    viável - que pode ser feito= exequivel
    inviável -  antônimo de viável. logo, não pode ser feito, não é exequivel.

    Eu acredito que ela esta, sim, correta, veja:
    Na falta de uma lei tornar possivel/exequive/viavel um direito meu, eu posso impetrar MI.
    Pode haver recursos pela ambiguidade que poderá ser declarada.vamos aguardar.

  • Ao pessoal que está com dúvida..acredito ser uma questão de jurisprudência...

    A evolução do entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal em mandado de injunção.

    Contrapondo-se à posição não concretista há a posição concretista. Esta corrente tem seu enfoque no entendimento de que o Poder Judiciário, ao julgar o Mandado de Injunção em um caso concreto, torna viável o exercício de direito, liberdade ou prerrogativa constitucional, que se encontre obstado por falta de norma regulamentadora.
    A MATERIA É BASTANTE GRANDE MAS PROCUREI POSTAR REALMENTE O QUE ESTA EM ACORDO COM A QUESTÃO. SEGUE ABAIXO A FONTE PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS.

    FONTE: http://www.oab-sc.org.br/institucional/artigos/31303.htm
  • Mandado de injunção: tem como finalidade garantir o exercício de direito previsto em norma constitucional de eficácia limitada ainda não regulamentada. 
    De acordo com o inc. LXXI do art. 5.º da CF- conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    É parte legítima para impetrar o mandado de injunção toda pessoa, física ou jurídica, que por falta de uma regulamentação se veja impedida de exercitar direito constitucionalmente previsto sobre o qual tenha interesse direto, sendo que o STF vem admitindo o mandado de injunção coletivo proposto por entidades associativas na defesa dos interesses de seus filiados (art. 5.º, inc. XXI, da CF e RTJ 160/743). 

  • Somente complementando...

    São dois os requisitos constitucionais para o mandado de injução, que são:

    Norma constitucional de eficácia limitada, prescrevendo direitos, liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania;


    * Falta de norma regulamentadora, tornando inviável o exercícios dos direitos, liberdades e prerrogativas mencionados.

  • Gabarito - D

    O mapa abaixo resume os conceitos sobre mandato de injunção. Clique no mapa para ampliar
     
  • Esta questão haveria de ser ANULDADA!

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
  • Para mim, não marquei a letra d pois a informação de viável está incorreta.
    A falta torna inviável e não viável.
    Não estou conseguindo achar correta.
  • Só pra confirmar o que era certo, a questão foi anulada pela banca. O comentário do Rafael está perfeito.
  • O ítem D está ERRADO pois a falta de norma regulamentadora tornar Inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
    Inviável e nao Viável
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Gabarito D) Lavra do Artigo Quinto: LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


ID
665611
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte

  • e) correto

    § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.




  • Sobre a alternativa D) Somente podem ser revogados por Emenda Constitucional
    Atentos aos detalhes...

    Art.60 - par.3 - CF (um dos mais cobrados em prova)
    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir:
    I –  
    Fo  rma federativa de Estado
    II – Direitos e garantias individuais
    III – Voto direto, secreto e universal
    IV – Separação dos Poderes


    Direitos e garantias não podem ser revogados!!!
    Se me permitem, utilizo um mnemonico (de baixo calão), mas que é ótimo pra memorizar este artigo:
    FO DI VO SE ( que estão destacas em amarelo)
    Bons estudos...
  • Sobre a alternativa D) Somente podem ser revogados por Emenda Constitucional

    Atentos aos detalhes...



    Art.60 - par.3 - CF (um dos mais cobrados em prova)

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir:

    I –
    Forma federativa de Estado

    II – Direitos e garantias individuais

    III – Voto direto, secreto e universal

    IV – Separação dos Poderes




    Direitos e garantias não podem ser revogados!!!

    Se me permitem, utilizo um mnemonico (de baixo calão), mas que é ótimo pra memorizar este artigo:

    FO DI VO SE ( que estão destacas em amarelo)

    Bons estudos...
  • Fernando Ribeiro, só corrigindo. você citou o parágrafo errado. o correto é o artigo 60§4º da Constituição Federal. ok. abraço
  • LETRA E

    ERROS:

    A) devem ser interpretados de forma ampliada
    B) a aplicação é imediata
    C) não podem ser revogados por LC por serem cláusulas pétreas.
    D) não podem ser revogados por EC por serem cláusulas pétreas.

  • LETRA E

    ERROS:

    A) devem ser interpretados de forma ampliada
    B) a aplicação é imediata
    C) não podem ser revogados por LC por serem cláusulas pétreas.
    D) não podem ser revogados por EC por serem cláusulas pétreas.
  • Somente a título de complementação e condensamento:

    a) Devem ser interpretados restritivamente. ERRADO!
    Por ser o direito uma ciência que deve acompanhar a constante evolução das relações sociais, bem como regulando-as, a interpretação dada aos direitos e garantias fundamentais devem ser de maneira ampla, tutelando diversas situações das mais diversas possíveis e que são levadas ao Judiciário.

    b) Possuem aplicação mediata, isto é, dependem de regulamentação legal. ERRADO!
    Por disposição expressa do parágrafo 1º, art. 5º da CRFB/88, "as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata".

    c) Somente podem ser revogados por Lei Complementar. ERRADO!
    Por se tratar de direitos e garantias fundamentais, o inciso IV, parágrafo 4º, art. 60 da CRFB/88 é categórico ao dispor: "ão será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir [...] IV - os direitos e garantias individuais".

    d) Somente podem ser revogados por Emenda Constitucional. ERRADO!
    Aqui utiliza-se da mesma fundamentação anterior.

    e) Não excluem direitos decorrentes dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte. CORRETA!
    Por inteligência do parágrafo 2º da CRFB/88, "os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte".

    Espero ter contribuído...que Deus ilumine nossos estudos!!!
  • Na verdade a letra D não está totalmente errada. Direitos e garantias fundamentais abrangem outros (como socias, políticos, ...) além dos individuais (só esses são cláusula pétrea). Questão mal feita.

  •  Direitos e Garantias:
    Os direitos individuais são aqueles inerentes à pessoa e as garantias são mecanismos para assegurar o exercício destes direitos.
    Aplicabilidade Imediata:
    Os dispositivos não necessitam de normas posteriores que as regulem, tem todos os elementos para produzirem efeito.
    Art. 5º - ......................................................
    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
    Rol Exemplificativo:
    Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros de caráter constitucional decorrentes dos tratados que o Brasil seja parte. Este parágrafo indica que o rol do art. 5° é apenas exemplificativo, podendo ser aumentado por outros direitos e garantias que sejam extraídos dos princípios constitucionais, do regime democrático ou ainda de tratados internacionais
    Art. 5º - ......................................................
    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
  • Luiz Bernardo foi feliz em parte de sua observação. Os direito e garantis Individuais são, sim, cláusulas pétreas. Nesse sentido não se pode falar que Os direitos e garantias fundamentais são cláusulas pétreas pois abordam outros temas como os sociais, políticos etc.
  • CRFB, ART. 5°, § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

  • Resposta Correta Letra E. Conforme art. 5º, §2º, CR/88.

    a) incorreta porque deve-se dar interpretação sistemática
    b) art. 5º, § 1º, CR/88. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação IMEDIATA
    c e d- Art. 60, § 4º, CR/88. Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV- os direitos e garantias fundamentais.

    Se por Emenda Constitucional não se pode revogar tais direitos, tampouco por Lei Complementar.
  • Direitos e garantias fundamentais são clausulas pétreas?
  • É sim Milena

    As cláusulas pétreas inseridas na CF 88 encontram-se dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas:

    • A forma federativa de Estado;
    • O voto direto, secreto, universal e periódico;
    • A separação dos Poderes;
    • Os direitos e garantias individuais.


    Deus é fiel
  • demorei para entender, mas entrou na cabeça!

    a repetição é "sinônimo" da excelência, então não fique triste porque erra muitas questões.

    RUMO Á ACADEPOL!! S2

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais. 

    A– Incorreta – Os direitos e garantias previstos na Constituição não têm aplicação restritiva, mas extensiva, o que significa dizer que mesmo aqueles não previstos no art. 5º podem ser considerados direitos fundamentais. Art. 5º, § 2º, CRFB/88: "Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.

    B– Incorreta – Os direitos e garantias previstos na Constituição têm aplicação imediata. Art. 5º, § 1º, CRFB/88: ”As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

    C- Incorreta – Os direitos e garantias individuais estão previstos como cláusulas pétreas, o que significa dizer que não podem ser revogados nem mesmo por emenda constitucional. Art. 60, § 4º, CRFB/88: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais”.

    D- Incorreta – Os direitos e garantias individuais estão previstos como cláusulas pétreas, o que significa dizer que não podem ser revogados nem mesmo por emenda constitucional. Art. 60, § 4º, CRFB/88: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais”.

    E- Correta - É o que dispõe o art. 5º, § 2º, da CRFB/88: "Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
665614
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Rondônia, os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, incumbindo-lhes, entre outras funções:

Alternativas
Comentários
  • Dos Centros de Apoio Operacional

    Art. 33. Os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, competindo-lhes, na forma da Lei Orgânica:

    I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns;

    II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade;

    III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções;

    IV - remeter, anualmente, ao Procurador-Geral de Justiça relatório das atividades do Ministério Público relativas às suas áreas de atribuições;

    V - exercer outras funções compatíveis com suas finalidades, vedado o exercício de qualquer atividade de órgão de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes dirigidos.

  • Art. 35 - Os Centros de Apoio Operacional são órgãos 
    auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, 
    incumbindo-lhes: 
    IV    - promover o levantamento periódico das necessidades 
    materiais das Promotorias, adotando as providências 
    necessárias para supri-las;
  • Complementando:
    A resposta (que o colega acima citou) veio do art 35. da lei complementar nº 93 de 03 de novembro de 1993 - Lei Orgânica do Ministério Público
    do Estado de Rondônia, conforme citado pelo colega.

    http://www.cnmp.gov.br/portal/images/stories/Normas/leis_dos_mps_estaduais/Rondonia.pdf
  • Questão duplicada.
    vide Q221821

    Bons estudos!!


ID
665710
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a alternativa emque o verbo emdestaque foi corretamente conjugado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E
     
    a) Se você INTERPUSER (Futuro do subjuntivo)
    b) Ele INTERVEIO (Pretérito perfeito do indicativo)
    c) Se você VIR (Futuro do Subjuntivo)
    d) Quando você VIER (Futuro do subjuntivo)
  • "se você interpuser" é correto em a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação.

    Correto: e) e) Você só será respeitado se se IMPUSER.

    No português, modo subjuntivo usado com as conjunções "quando", "se", "caso"
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!

  • Caught now in two minds:



    Você só será respeitado se se IMPUSER (correto- modo subjuntivo é usado com conjunções subordinadas condicionais)

    Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. (se você interpusesse)
  • Olá pessoal!!
    Resposta: "E" de Elefante!
    Derivações dos verbo "por" e "vir"....
    a) "Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação." ERRADO! O correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."
    b) "Ele INTERVIU assim que a situação piorou." ERRADO! O correto seria "Ele INTERVEIO assim que a situação piorou."
    c) "Se você VER que a situação piorou, volte para cá." ERRADO! O correto seria "Se você VIR que a situação piorou, volte para cá."
    d) "Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria." ERRADO! O correto seria "Quando você VIER para cá, traga a pasta da diretoria."
    Forte abraço, bons estudos e fiquem com Deus!!
  • formas corretas:

        a) Se você INTERPuser um recurso, talvez consiga reverter a situação.

        b) Ele INTERVeio assim que a situação piorou.

        c) Se você Vir que a situação piorou, volte para cá.

        d) Quando você Vir para cá, traga a pasta da diretoria.
  • Atenção com verbos que derivam dos verbos "ter, por, ver, vir". Eles devem seguir a mesma conjugação dos verbos que os originaram.
    Alguns exemplos:
    1) TER
    - Eu tive = eu mantive, eu entretive, eu abstive...
    - Eles tiveram = eles mantiveram, eles entretiveram, eles abstiveram...
    2) POR
    - Eu pus = propus, dispus, pressupus...
    - Eles puseram = propuseram, dispuseram, pressupuseram (esse é brabo!)
    -
    Se nós puséssemos = propuséssemos, pressupuséssemos...
    3) VIR
    - eu vim = intervim
    - eles vieram = intervieram
    - ele veio = interveio

    OBS: Sempre que houver quando ou se indicando possibilidade:
    Ver -> Vir; (Quando eu vir seu amigo; quando tu vires meu professor...)
    Vir -> Vier (Quando tu vieres da Bahia; se tu vieres logo...)



    Bons estudos!!!



  • John Carneiro

    A questão que vc comentou na altenativa a
    Você colocou que o correto seria "Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez consiguisse reverter a situação."

    Não seria desta forma: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguiria reverter a situação.
                                                 

    Interpusesse - Pretérito Imperfeito do subjuntivo + Conseguiria - Futuro do Pretérito do Indicativo.




  • Oi Tarci!!
    Você está certa! Eu errei sim!! Vacilei na correlação verbal! Obrigado por indicar meu equívoco!
    Ótimos estudos!
  • Pessoal,

    Tenho dificuldade nesta correlação de modos verbais. Alguém pode me ajudar?

    Abraços!!!

  • Por quê não poderia ser a alternativa C ? Não concordo com o colega que disse "se você VIR".Nâo tem como usar vir na frase.
    Me corrijam se estiver errada.

    Obrigada!
  • Acho que o colega Wrase se equivou em relação à letra D.
    O certo seria: "Quando vc VIER para cá..."

  • Verbo VER - FUTURO DO SUBJUNTIVO:

    Eu vir
    Tu vires
    Ele (você)  vir
    Nos virmos
    Vós virdes
    Eles  virem
  • essa questão voce pode resolver tendo apenas conhecimento básico de nossa lingua, e com as regras do chutometro, dá pra eliminar as 4 primeiras alternativas
    bons estudos

  • Bom, as estatísticas mostram que metade das pessoas que fizeram a questão errou-a. Sem falar que alguns, antes de responder, olham os comentários para ver a resposta.
  • Entendo que o correto é:

    Se você INTERPUSESSE um recurso, talvez CONSEGUISSE reverter...(como foi sugerido pelo colega em sua primeira colocação) , devido a presença da palavra talvez.

    Observe que ainda que se interponha o recurso, não existe a certeza de conseguir reverter a situação.

    Bons estudos.
  • GABARITO E. a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. ERRADO (INTERPUSESSE)
    b) Ele INTERVIU assimque a situação piorou. ERRADO (INTERVEIO)
    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. ERRADO ( VIR)
    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. ERRADO ( VIER)
    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. CORRETO
    •  
  • a) Se você INTERPOR  INTERPUSESSE (pret. imp. do sub.) um recurso, talvez consiga reverter a situação.
     b) Ele INTERVIU INTERVEIO (pret. perf.) assim que a situação piorou.
     c) Se você VER (pres. do ind.) que a situação piorou, volte para cá.
     d) Quando você VIM VIER (fut. do sub.) para cá, traga a pasta da diretoria.
     e) Você só será respeitado se se IMPUSER (infinitivo)

    leg.: ERRADO CERTO
  • Fiquei em dúvida quanto a correção da letra a. Penso que seja: Se você INTERPUSER um recurso, talvez consiga reverter a situação.
  • Gisele,

    você esta correta! só agora vi seu comentário e percebi o equívoco.

    Quando houver um tempo verbal no subjuntivo ( no caso da alternativa a - interpusesse), seguido da forma que gera duvida "talvez", "oxalá", o verbo que precede manterá o mesmo tempo verbal da oração anterior.

    Assim, a forma correta da alternativa a: Se você interpusesse um recurso, talvez conseguisse reverter a situação."
    Essa foi a forma que o colega John Carneiro corretamente colocou!

    bons estudos :)
  • Fiquei com a mesma dúvida do Ítalo.
  • Tudo bem que a resposta é a letra "E". Mas...



  • Eu errei porque achei estranho esse se²...mas concordo que a letra b está correta. Português tem dessas, nem tudo que parece ser é!

  • a) interpuser

    b) interveio

    c) vir

    d)vier

    e) Correta

  • a) Se você INTERPOR um recurso, talvez consiga reverter a situação. O "se" indica possibilidade, modo subjuntivo, na 3a pessoa, pretérito imperfeito, fica "se ele/você interpusesse".

    b) Ele INTERVIU assim que a situação piorou. Lembre-se do verbo "vir", de onde vem "intervir". Colocar "ele viu" no verbo faria sentido? Não. O certo é "ele veio".

    c) Se você VER que a situação piorou, volte para cá. Verbo "ver" no modo subjuntivo da 3a pessoa, pretérito imperfeito: "se você vir".

    d) Quando você VIM para cá, traga a pasta da diretoria. Futuro do subjuntivo da 3a pessoa é "se você vier", ou "se você vir".

    e) Você só será respeitado se se IMPUSER. Futuro (será ...) do subjuntivo (se...) da 3a pessoa.


ID
666505
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do mandado de segurança, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo

    III - de decisão judicial transitada em julgado. 

  • ART. 5º CF/88
     LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
     LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
    a) partido político com representação no Congresso Nacional;
    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    Palavras chave do mandado de segurança são direito líquido e certo, cabivel somente quando o responsável for autoridade pública ou pessoa jurídica prestadora de serviço público. Lembrando que gratuito é somente o Habeas corpus e o Habeas data,  o mandado de segurança tem custas.
    É impetrado contra a autoridade(pessoa física) >> Caso você sofreu ilegalidade (onde não caiba HC ou HD)em um concurso público, impetrará mandado de segurança contra a autoridade que assinou o edital(normalmente a autoridade superior do orgão ou entidade).
    Tem prazo de 120 dias, passado esse prazo não caberá MS.


     
  • Só complementando o comentário do colega RODRIGO BERNARDO RIBEIRO. A lei do artigo que ele mencionou é a lei do mandado de segurança, nº 12.016.
  • A resposta está fundamentada na Lei 12.016/2009

    Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    III - de decisão judicial transitada em julgado. 

    Para complementar o conhecimento temos o artigo 5°, incisso LXIX da Carta Magna:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Rumo ao Sucesso

  • A questão tem como base a Lei nº 12.016/2009

    c) Correto : É cabível contra decisão judicial da qual não caiba recurso com efeito suspensivo.

    Lei nº 12.016/2009
    Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
    [...]

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 


    d) errado:  Não é admissível na forma individual quando o direito violado couber a várias pessoas.

    Lei nº 12.016/2009
    Art. 1o
    [...]
    § 3o  Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança. 


    e) errado: Serve de sucedâneo de ação de cobrança de verbas atrasadas devidas aos servidores.


    Lei nº 12.016/2009
    Art. 14
    [...]

    § 4o  O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.

  •  e) Serve de sucedâneo de ação de cobrança de verbas atrasadas devidas aos servidores. ERRADA

    Súm. 269 STF. O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

  • Vamos colocar a letra da alternativa no inicio da resposta.  Tem pessoas que não podem pagar o site e ficam sem saber qual é alternativa correta.
  • Alguém sabe me dizer o fundamento da alternativa b) "Não admite contraditório se impetrado contra ato judicial." ? Já que para a impetração de MS tem que ser contra direito líquido e certo.. Desde já agradeço
  • João, como alternativa para saber a resposta correta é só você entrar em "estatísticas".
  • Curiosos como eu que querem saber o que significa ...

    Sucedâneo: diz-se de substância ou produto que pode substituir outro, por ter características análogas (medicamento sucedâneo).

    Fonte: http://aulete.uol.com.br/suced%C3%A2neo#ixzz2qQo70QRZ

  • Lei 12.016/2009

    art 5º Não se concederá MS quando se tratar:

    II - de decisão da qual caiba recurso com efeito suspensivo.

    fazendo um jogo de palavras ou usando de boa interpretação... letra C

  • GABARITO: C

    Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 12.016/2009 dispõe sobre mandado de segurança. 

    A– Incorreta – O mandado de segurança não se resume à seara penal, se destinando à violação de direito líquido e certo. Assim, é possível que seja impetrado mandado de segurança na área cível, tributária, etc. Súmula 460 do STJ: “É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte”.

    B– Incorreta – A lei que trata sobre mandado de segurança dispõe em sentido contrário. Art. 9º, Lei 12.016/2009: ”As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder”.

    C- Correta - É a interpretação em sentido contrário (a contrario sensu) que se faz do art. 5º, Lei 12.016/2009: "Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: (...) II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; (...)".

    D- Incorreta – É possível mandado de segurança por apenas uma pessoa quando o direito violado couber a várias pessoas. Art. 1º, § 3º, Lei 12.016/2009: “Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança”.

    E- Incorreta – O STF entende o oposto, conforme o entendimento contido na súmula 269: “O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
666508
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o processo legislativo previsto na Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D
    CF/88
    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
    § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
    § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
    § 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
    § 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
    § 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
  • O processo legislativo compreende o conjunto de atos observados na proposta e na elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, decretos legislativos, resoluções e medidas provisórias (art. 59 da Constituição Federal).
    A Lei Complementar n. 95/98, que regulamenta o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. É a denominada “lei das leis”, recentemente alterada pela Lei Complementar n. 107/01.
     Das Emendas à Constituição (Poder Constituinte Derivado Reformador) O art. 60 da Constituição Federal dispõe que essa poderá ser emendada  mediante proposta:
    ·  de um terço (1/3), no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
    ·  do Presidente da República;
    ·  de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros (maioria absoluta quanto ao número de Assembléias e
    maioria simples quanto aos seus membros
    ).
    A proposta de Emenda Constitucional é discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos em cada uma, considerando-se aprovada se obtiver, em todos esses turnos (quatro no total), três quintos (3/5) dos votos favoráveis dos respectivos membros (e não apenas dos presentes à sessão).
    A Emenda Constitucional aprovada será promulgada (terá sua existência atestada) pelas mesas diretoras da Câmara e do Senado Federal. 
    Dessa forma, as emendas constitucionais não estão sujeitas à sanção ou promulgação pelo Presidente da República. A matéria constante de proposta de Emenda Constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa – ordinariamente fixada entre 15 de fevereiro e 15 de dezembro de  cada ano (arts. 57 e 60, § 5.º, ambos da CF/88).
    Não se aplica à Emenda Constitucional rejeitada ou tida por prejudicada, portanto, a regra prevista no art. 67 da CF (que autoriza a reapresentação, na mesma sessão legislativa, de proposta de lei relativa à matéria rejeitada, desde que assinada por mais da metade de todos  os membros de alguma das Casas).
  • A CF não permite que Emendas Constitucionais sejam feitas por iniciativa popular, mas algumas Constituições estaduais preveem tal hipótese como é o caso da CE do Estado de SP.

    Abs
  • Análise das alternativas segundo a CR/88

    a) Errada: conforme o caput do artigo 61, a iniciativa das leis complementares e oridinárias cabe:
    - a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados; do Senado Federal ou Congresso Nacional;
    - ao Presidente da República;
    - ao STF;
    - aos Tribunais Superiores;
    - ao PGR e,
    - aos cidadãos
    b)Errada: segundo dispõe o artigo 65, o projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado se o rejeitar.
    c)Errada: o artigo 60 elenca o rol de legitimados para iniciativa de EC, quais sejam: 1/3, no mínimo, dos membros da Casa dos Deputados ou do Senado Federal, do Presidente da República e de mais da metade das Assembléias Legislativas das Unidades da Federação. Não se inclui nesse rol a iniciativa popular.
    d) Correta: dispõe o artigo 66, §4º: o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
    e) Errada: segundo o artigo 67: A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
  • Lembrete:
    Art 60 § 5º - A matéria constante de proposta de EMENDA rejeitada ou havida por prejudicada NÃO PODE SER OBJETO de nova proposta na mesma SESSÃO LEGISLATIVA.

    Art 62 § 10. É VEDADA a reedição, na mesma SESSÃO LEGISLATIVA, de MEDIDA PROVISÓRIA que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    Art. 67. A matéria constante de PROJETO DE LEI rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma SESSÃO LEGISLATIVA, mediante proposta da MAIORIA ABSOLUTA dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre processo legislativo. 

    A– Incorreta – É possível a iniciativa de leis por cidadãos. Art. 61, § 2º, CRFB/88: “A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles”.

    B– Incorreta – O projeto de lei aprovado em uma casa deve ser revisado pela outra.  Art. 65, CRFB/88: “O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar”.

     C- Incorreta – Não há tal previsão entre os legitimados para propositura de emendas constitucionais. Art. 60, CRFB/88: “A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros”.

    D- Correta - É o que dispõe o art. 66, §4º, CRFB/88: “o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto”.

    E- Incorreta – Embora seja possível, o quórum está incorreto. Art. 67, CRFB/88: “A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
666511
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Arespeito das comissões parlamentares de inquérito, a Constituição Federal dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • CF - Art. 58.§ 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (A) (D), além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal (C), em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros (E), para a apuração de fato determinado e por prazo certo (B), sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
  • As CPIs podem ser criadas, em conjunto ou separadamente, pela Câmara e pelo Senado  mediante requerimento de 1/3 dos respectivos membros, aprovado por maioria simples em plenário  para, em prazo certo (que pode ser prorrogado dentro da mesma legislatura), apurar fato determinado e de interesse público.
    As CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas casas. As deliberações das CPIs, quando relacionadas a poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, devem ser fundamentadas.
    Em decisão de 
    1999 (MS n. 23.452-RJ), o Supremo Tribunal Federal admitiu a quebra de sigilo bancário, fiscal e de registros telefônicos por determinação de Comissão Parlamentar de Inquérito, desde que devidamente motivada. A LC n. 105/01, que dispõe sobre sigilo bancário, revogou o art. 38 da Lei n. 4.595/94, autorizando que o Poder Legislativo Federal e as CPIs,
    fundamentadamente, tenham acesso direto (sem ordem judicial) a informações e documentos sigilosos das instituições financeiras. As requisições devem ser aprovadas previamente pelo plenário da Câmara, do Senado ou da respectiva Comissão Parlamentar de Inquérito.
  • Resposta Correta (A) - poder de autoridade Administrativa
  • As Comissões Palamentares de Inquérito (CPIs) "são comissões temporárias, destinadas a investigar fato certo e determinado. Para sua criação, portanto, 3 requisitos indispensáveis deverão ser observados:
    - requerimento subscrito por, no mínimo, 1/3 de Paralamentares;
    - indicação, com precisão, de fato determinado a ser apurado na investigação parlamentar;
    - indicação de prazo certo (temporariedade)para o desenvolvimento dos trabalhos".
    Fonte: Direito Constitucional Esquematizado/Pedro Lenza - 15 ed., São Paulo: Saraiva, 2011.



     

  • A CPI pode, por autoridade própria, ou seja, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre por decisão fundamentada e motivada, observadas todas as formalidades legais, determinar a quebra do sigilo fiscal, bancário e de dados, neste último caso, destaquem-se o sigilo dos dados telefônicos. O que a CPI não tem competência é para quebra do sigilo da comunicação telefônica (interceptação telefônica), que se encontra dentro da reserva jurisdicional. No entanto, pode a CPI requerer para a quebra de registros telefônicos pretéritos, ou seja, com quem o investigado falou durante determinado período pretérito

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/6331/os-poderes-investigatorios-das-cpi-e-a-quebra-do-sigilo-das-comunicacoes-telefonicas#ixzz1sK4vu2UV
    sE ESTIVER ERRADA POR FAVOR ME CORRI 
  • Questão muito fácil! :D
  • Sempre em questões que remetem ao estudo das CPI´S , lembro da música do professor Flávio Martins :)

    ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO ( PENSE EM MIM, CHORE POR MIM, LIGA PRA MIM.. NÃO LIGA PRA ELE - nesse ritmo)


    "Ela só pode prender alguém se for em flagrante 
    Mas o sigilo bancário ela num instante 
    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado 
    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado 
    Ou 1/3 de uma casa qualquer 
    Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório 
    Pode fazer prova como juiz 
    Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa pra 
    magistrado 
    Depois de encerrado, manda pro MP"
    .

  • Gostei muito do seu bizu, Bárbara!! Porém há um equívoco: a melodia em questão, se não me falha a memória, é de Leandro e Leonardo!! hehehehehehehehehe

  • a) GABARITO

    b) visam a apurar fato determinado e são instituídas para vigorar por prazo indeterminado, a critério de seu presidente.

    Errado. As CPIs são instituídas para vigorar por prazo determinado.

    c) dependem de iniciativa popular para sua criação, ou requerimento da maioria simples dos parlamentares.

    Errado. Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal

    d) não podem quebrar o sigilo fiscal do investigado sem prévia autorização judicial

    Errado. Pode ser determinada a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado pelas CPIs.

    e) sua instalação depende do requerimento de dois terços dos parlamentares membros da respectiva casa, ou das duas, em caso de CPI mista.

    Errado. Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros.

    pertencelemos!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Comissões Parlamentares de Inquérito.

    A– Correta - É o que dispõe o art. 58, § 3º, da CRFB/88. " As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".

    B– Incorreta - O fato deve ser determinado, vide alternativa A.

    C- Incorreta - A iniciativa não é popular, mas dos próprios parlamentares, vide alternativa A.

    D- Incorreta - As comissões podem quebrar sigilo fiscal sem autorização judicial. É o entendimento do STF: "A jurisprudência firmada pela Corte, ao propósito do alcance da norma prevista no art. 58, § 3º, da Constituição Federal, já reconheceu a qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito o poder de decretar quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, desde que o faça em ato devidamente fundamentado, relativo a fatos que, servindo de indício de atividade ilícita ou irregular, revelem a existência de causa provável, apta a legitimar a medida, que guarda manifestíssimo caráter excepcional (MS n. 23.452-RJ, Rel. Min. Celso de Mello; MS n. 23.466-DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; MS n. 23.619-DF, Rel. Min. Octavio Gallotti; MS n. 23.639-DF, Rel. Min. Celso de Mello; etc.). Não é lícito, pois, a nenhuma delas, como o não é sequer aos juízes mesmos (CF, art. 93, IX), afastar-se dos requisitos constitucionais que resguardam o direito humano fundamental de se opor ao arbítrio do Estado, o qual a ordem jurídica civilizada não autoriza a, sem graves razões, cuja declaração as torne suscetíveis de controle jurisdicional, devassar registros sigilosos alheios, inerentes à esfera da vida privada e da intimidade pessoal" (MS 25.966-MC, rel. min. Cezar Peluso, decisão monocrática, julgamento em 17-5-2006, DJ de 22-5-2006).

    E- Incorreta - A instalação depende de requerimento de um terço dos membros, não dois terços, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
666514
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o controle de constitucionalidade realizado pelo Poder Judiciário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
    • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA A 
    •  b) Pode ser exercido pelos Tribunais locais quando for o caso de controle concentrado (DIFUSO).
    •  c) Pode se dar pela via concentrada ou difusa, havendo, em qualquer caso, competência exclusiva (NÃO NO DIFUSO) do SupremoTribunal Federal.
    •  d) A Procuradoria-Geral da República (AGU) defenderá o ato ou texto impugnado por ação direta.
    •  e) A ação direta de inconstitucionalidade será de c omp e t ê n c i a  d o  S T F s e v e r s a r a inconstitucionalidade de emenda constitucional, ou do STJ (STF), se versar a inconstitucionalidade de lei federal.
  • A MEU VER A ALTERNATIVA B) ESTÁ CORRETA, EM FACE DO ARTIGO 125 DA CF (ADI ESTADUAL); AFINAL A QUESTÃO NÃO FALA SOBRE O TIPO DE NORMA A SER ATACADA PELO CONTROLE CONCENTRADO.

  • A e B corretas. Quando li a B, reli o enunciado para ver se falava de norma federal. Como não falava, a B está correta pois há controle concentrado pelo TJ de norma estadual.
  • O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade por omissão ajuizada pela Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, para reconhecer a mora do Congresso Nacional em elaborar a lei complementar federal a que se refere o § 4º do art. 18 da CF, na redação dada pela EC 15/96, e, por maioria, estabeleceu o prazo de 18 meses para que este adote todas as providências legislativas ao cumprimento da referida norma constitucional”. (STF, ADI 3682/MT, Rel. Min. Gilmar Mendes, 9.5.2007, Informativo 466).
  • Essa questão deveria ser anulada. A alternativa "b" também está correta (ADI perante o TJ).
  • Berdinaze, seu comentário está equivocado.

    O controle realizado pelos Tribunais de Justiça locais, com relação à constitucionalidade de leis e normas em face à Constituição Estadual é, sim, concentrado.
    Segundo VICENTE PAULO e MARCELO ALEXANDRINO, no livro "Direito Constitucional Descomplicado", 7ª. ed., p. 791:

    "Ademais, nem mesmo a jurisdição concentrada é privilégio exclusivo do Supremo Tribunal Federal, pois o Tribunal de Justiça de casa estado e do Distrito Federal também exerce a fiscalização concentrada da constitucionalidade, em face da Constituição Estadual e da Lei Orgânica, respectivamente. Na realidade, somente a jurisdição concentrada em face da Constituição Federal é exclusiva do Supremo Tribunal Federal" (grifo meu).

    Como o enunciado da questão NÃO especificou que a CF era o parâmetro de controle, a questão apresenta, então, duas assertivas corretas, letras "a" e "b", devendo ser anulada.

    Boa sorte a todos!
  • a)       A ação direta de inconstitucionalidade pode ser proposta pela mesa da Assembleia Legislativa do Estado.

     

    CORRETA:

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    (...)

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

     

     

    b)       Pode ser exercido pelos Tribunais locais quando for o caso de controle concentrado.

     

    CORRETA:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    (...)

    § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

     

    Não se trata aqui do controle difuso, mas concentrado. E mais, a questão não fala quais são as normas sob controle. Portanto, se as normas forem estaduais ou municipais, poderão os TJ’s realizar o controle de constitucionalidade de forma concentrada. Entendo, como o colega acima, que a questão possui duas respostas corretas.

     

     

    c)        Pode se dar pela via concentrada ou difusa, havendo, em qualquer caso, competência exclusiva do SupremoTribunal Federal.

     

    ERRADA: Se a via for difusa, qualquer juiz será competente para declarar a inconstitucionalidade via incidental. Lembremos, entretanto, que, se a inconstitucionalidade for objeto de apreciação de Tribunal, deverá ser respeitada a reserva de plenário, ou seja, a inconstitucionalidade somente poderá ser declarada pela maioria absoluta dos membros da Corte, ou do respectivo órgão especial (art. 97, CF).  

  • a)       A Procuradoria-Geral da República defenderá o ato ou texto impugnado por ação direta.

     

    ERRADA: O Procurador Geral da República agirá livremente quando oficiar nos processos de controle de constitucionalidade, podendo pugnar tanto pela manutenção do ato, quanto pela sua inconstitucionalidade. Ademais, dizer que defenderá o ato ou texto impugnado por ação direta dar a entender que o PGR se valerá de outra medida judicial para a discussão do vício de inconstitucionalidade, o que é um absurdo. Não existe nada semelhante no rito das ADIN’s e ADECON’s.

     

     

    b)       e) A ação direta de inconstitucionalidade será de competência do STF se versar a inconstitucionalidade de emenda constitucional, ou do STJ, se versar a inconstitucionalidade de lei federal.

     

    ERRADA: O STJ não tem competência para a realização do controle concentrado de inconstitucionalidade:

     

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal

     

  • Essa questão deveria ser anulada, as letras A e B estão corretas!!!

    Segundo o prof. Vitor Cruz:

    "Os TJ's são competentes para o controle abstrato (ou concentrado), mas somente quando ocorre em face de Constituição Estadual."
  • Ótimos os comentários abaixo.
    Trata-se da questão 39 do concurso do MPE-RO. Entrei no site da funcab.org.br e constatei que a banca examinadora, após os recursos, não anulou a referida questão e manteve o gabarito como sendo letra A.
    A polêmica gira em torno da letra "B", onde consta a afirmação de que o controle de constitucionalidade: "Pode ser exercido pelos Tribunais locais quando for o caso de controle concentrado".
    Concordo com os argumentos utilizados abaixo, no entanto,  a competência para julgamento será do TJ se a Constituição Estadual prever tal ação em seu texto. Do contrário, a competência originária é do STF.
    Competência STF(controle concentrado)
    Podem as Constituições Estaduais  preverem tal ação em seus textos, quando então a competência para julgamento será do TJ
  • Legitimados universais ou neutros:

    Os legitimados universais podem impugnar qualquer ato impugnável independentemente de sua matéria. Não precisam demonstrar pertinência temática.

    -  Presidente da República (art. 103, I da CF).

    -  Mesa do Senado Federal: órgão diretivo (art. 103, II da CF).

    -  Mesa da Câmara dos Deputados: órgão diretivo (art. 103, III da CF).

    -  Procurador-Geral da República (art. 103, VI da CF).

    -  Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (art. 103, VII da CF).

    -  Partido Político com representação no Congresso Nacional (art. 103, VIII da CF): basta que o Partido Político tenha um parlamentar no Congresso Nacional para ter representação. Se o parlamentar mudar de Partido a ADIN será extinta.

    4.2  Legitimados especiais ou interessados ou temáticos:

    Os legitimados especiais só podem impugnar determinados atos, isto é, aqueles que tenham pertinência temática com os interesses específicos dos legitimados. Mesmo com a necessidade de pertinência temática, o processo continua tendo cunho objetivo, tendo por finalidade assegurar a Constituição.

    -  Governador do Estado ou do Distrito Federal (art. 103, V da CF): Para que o Governador tenha pertinência temática, basta que o ato normativo esteja prejudicando o seu Estado, pouco importando quem expediu o ato normativo.

    -  Mesa da Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito Federal (art. 103, IV da CF).

    -  Confederação Sindical (art. 103, IX da CF): A Federação é resultante da reunião de pelo menos cinco Sindicatos, já a Confederação é resultante da reunião de três Federações (art. 533 da CLT). Tanto a Federação como a Confederação são chamadas de Associações de grau superior. A Confederação é a de maior grau e a única legitimada.

    As centrais sindicais, como CUT, CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), Força Sindical não podem ingressar com ADIN, pois não são Confederações Sindicais.

    -  Entidade de classe de âmbito nacional (art. 103, IX da CF): A entidade de classe precisa ter base social e ser de âmbito nacional (representatividade adequada). Exige-se que haja filiados em nove unidades da federação.

    Ex: A Associação Paulista do Ministério Público não pode propor ADIN, pois não é de âmbito nacional.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre controle de constitucionalidade. 

    A– Correta - É o que dispõe o art. 103, CRFB/88: “Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (...) IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (...)”.

    B– Incorreta – Apenas o controle difuso pode ser exercido por juízes e tribunais.

    C- Incorreta – No caso do controle difuso, os juízes e tribunais podem realiza-lo também.  Art. 97, CRFB/88: “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”.

    D- Incorreta – A defesa do texto compete à AGU, não à PGR. Art. 103, § 3º, CRFB/88: “Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado”.

    E- Incorreta – O controle de constitucionalidade é o controle das normas à luz da Constituição. Sendo concentrado, é realizado apenas pelo STF.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
666517
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos bens Públicos, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) As estradas são bens públicos de uso comum.
    B) As escolas públicas são bens de uso especial.
    C) São inalienáveis e impenhoráveis, exceto os de uso dominicais.
    D) CORRETA.
    E) Os bens dominicais não são afetados. Somente são afetados os bens de uso comum e de uso especial.
    Bens de uso comum: são aqueles comuns a todas as pessoas. Ex. praias, estradas, etc.
    Bens de uso especial: são aqueles destinados a uma finalidade especial, sempre ligada ao interesse público. Ex. escolas, hospitais, etc.
    Bens dominicais: são aqueles pertencentes ao patrimônio público, porém não encontram uma finalidade específica. Ou seja, são desafetados.
    Bens afetados (comuns ou de uso especial) são aqueles que possuem uma finalidade público, um interesse público inerente a ele.
  • Alguém sabe o que é prescrição aquisitiva? Obrigado.
  • Prescrição aquisitiva é o mesmo que usucapião.
    Os bens públicos, qualquer que seja a sua classificação, não podem se objetos de usucapião.
  • Categorias  Segundo a destinação, o Código Civil reparte os bens públicos em três categorias:
    · I – Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público: são os que se destinam à utilização geral pela coletividade. Ex.: mares, rios, estradas, ruas e praças;
    · II – Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível: São os que se destinam à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral. Ex.: um prédio em que esteja instalado um hospital público ou sirva de sede para determinado órgão público; os veículos da administração;
    · III – Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível:  São os bens que embora constituam o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico. Ex.: as terras sem destinação pública específica (terras devolutas), os prédios públicos desativados e os móveis inservíveis.
  • Imprescritibilidade: A imprescritibilidade dos bens públicos diz respeito à inexistência de prescrição aquisitiva (não confundir com a prescrição extintiva de direitos!) de bens. Os bens privados podem ser adquiridos por usucapião, isto é, o curso de lapso temporal na posse de um bem particular pode ensejar a aquisição da propriedade pelo possuidor. Já bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião, são imprescritíveis. Vide item 3.4, no qual trataremos do tema ocupação de bens públicos. 
  • TJSP - Apelação: APL 9167559582002826 SP 9167559-58.2002.8.26.0000

    Ementa

    Reintegração de posse bem público impossibilidade do reconhecimento da prescrição aquisitiva sentença confirmada Nega-se provimento ao recurso.
  • Os termos prescrição extintiva e prescrição aquisitiva são modalidades distintas de prescrição.

    A primeira diz respeito à prescrição genérica, ou seja, a perda da possibilidade de reivindicar um direito pelo decurso (perda) de prazo Já a prescrição aquisitiva é hipótese contrária. Consiste não na perda, mas na aquisição de um direito real sobre um bem pelo decurso do prazo. Esse tipo de prescrição se dá por meio do usucapião, forma de aquisição da propriedade, em que a pessoa que exerce posse prolongada pode vir a ter a propriedade da coisa, se observados os requisitos legais em cada caso.

    Nessa modalidade de prescrição, se por um lado há a aquisição de um direito pelo decurso do tempo, por outro, há a perda da possibilidade do antigo proprietário reivindicar sua propriedade.

    A prescrição extintiva é regra de presente no Ordenamento Jurídico que abrange qualquer esfera do direito. Já a prescrição aquisitiva é instituto relacionado exclusivamente aos direitos reais sobre as coisas, sejam elas móveis ou imóveis.

     

  • GABARITO: D

    Imprescritibilidade: Significa que os bens públicos não são suscetíveis de usucapião, pois se trata de uma modalidade de prescrição aquisitiva.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA.

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas) quanto imóveis (uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando etc.

    Art. 100, CC. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101, CC. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 102, CC. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião (Prescrição aquisitiva).

    A. ERRADO. As estradas são classificadas como bens públicos dominicais.

    B. ERRADO. São as escolas públicas bens públicos de uso comum.

    C. ERRADO. São inalienáveis, mas podem ser penhorados.

    D. CERTO. Não podem ser objeto de prescrição aquisitiva.

    Conforme art. 102, CC.

    E. ERRADO. Os bens dominicais encontram-se afetados ao interesse público.

    ALTERNATIVA D.


ID
666520
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Para que o Estado seja responsável, não é necessário demonstrar o nexo de causalidade entre o ato de nomeação do servidor e o dano por ele causado. O nexo de causalidade que deve ser demonstrado, como requisito para responsabilidade, é entre o ato praticado e o dano sofrido.
    B) Independe de demonstração de culpa. A responsabilidade é objetiva.
    C) Correta. Se o servidor agir, ao menos, com culpa, sofrerá ação de regresso pelo Estado para lhe cobrar o que causou.
    D) O Estado é objetivamente responsável pelo dano praticado pela concessionário, aplicando-se o mesmo raciocínio quanto à ação de regresso.
    E) A culpa exclusiva de terceiro, o caso fortuito ou a força maior são as excludentes da responsabilidade do Estado.
  • O agente público causador dos danos deve estar no exercício de suas atribuições ou a pretexto de exercê-las. Seu abuso, porém, não exclui a responsabilidade objetiva do Estado. Antes, a agrava, porque demonstra a má escolha de agente.
    Nos atos predatórios de terceiros e nos casos fortuitos ou de força maior, a Administração só responde se comprovada sua culpa. A ação costuma ser proposta somente contra o Estado, sem a inclusão de servidor na demanda. Prevalece na doutrina e na jurisprudência ser vedada a denunciação da lide ao servidor (RT 631/159). A vítima, porém, também pode acionar o Estado e o agente, conjuntamente, ou mesmo apenas o agente. Caso opte por acionar o agente, terá o ônus de provar sua culpa, mas estará livre das dificuldades sempre verificadas nas execuções contra a Fazenda Pública (STF,RTJ 106/1.185). Normalmente o Estado indeniza a vítima.
    O agente público, se for o caso (demonstrada sua culpa ou dolo em ação própria), indeniza a Administração (voluntariamente ou via ação regressiva). O agente pode, voluntariamente, atuar como assistente da Administração. Na ação regressiva deve ser comprovado o dolo ou a culpa do agente.
  • A resposta está no artigo 37, parágrafo 6, da CF, diz: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos  responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
  • Leonardo,

    A assertiva d está errada por conta de "solidariamente"; o que torna a mesma correta é "subsidiariamente" e não "objetivamente" conforme exposto no seu comentário.

    O Estado é subsidiariamente responsável por ato danoso praticado por concessionária de serviço público.

  • falam um pouco do assunto os
    artigos 43 e 927 de nosso Código Civil:

     
    "Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

    (Aliás, muito parecido com o que a Constituição fala no artigo 37: "§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.")

    "Art. 927 - Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem."
     
    Repare que as partes em negrito dão a entender que Estado é responsável mesmo que ele tenha feito tudo que era necessário para proteger o direito alheio. Novamente: na responsabilidade direta não importa se houve culpa ou dolo do servidor público: o Estado é responsável pelo que aconteceu.
     
    Se lermos a segunda parte do mesmo artigo 43 ("ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo"), vemos que o servidor, por outro lado, só é responsabilizado se agiu com dolo ou culpa (ou seja, se quiseram causar o resultado, ou foram imprudentes, negligentes ou imperitos). O Estado só tem direito de regresso contra seus servidores se eles agiram com dolo ou culpa. Se os servidores públicos agiram com dolo ou culpa, o Estado terá de ressarcir quem sofreu o dano, e depois terá direito de cobrar de seu servidor o que foi forçado a pagar à vitima do dano.
     
    Isso porque os servidores públicos têm o que chamamos de responsabilidade subjetiva (só respondem se agiram com dolo ou culpa), enquanto o Estado tem a responsabilidade objetiva (responde pelo fato ter ocorrido, não importando se seus servidores tomaram todo o cuidado possível para prevenir o dano).

    lembrando sempre que o servidor não responde Objetivamente pelos seus atos e sim subjetivamente.

ID
666523
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

José e Maria foram destituídos do poder familiar com relação ao seu filho João, de 13 anos. A adoção de João, por outro casal depende da concordância:

Alternativas
Comentários
  • ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE!!!

    Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
    (...)

    § 2o  Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência. 
  • O procedimento de adoção de menores é regulado no Estatuto da Criança e do Adolescente em seus artigos 39 e seguintes. O estatuto traz como regra geral que a adoção dependerá do consentimento dos pais ou do representante legal do adotado, como estabelece o artigo 45. Todavia, o parágrafo primeiro do referido artigo dispensa tal consentimento se os pais houverem sido destituídos do poder familiar. O parágrafo segundo, por sua vez, estatui que sendo o adotado maior de doze anos, seu consentimento será também necessário. Vale dizer, ainda, que o artigo 28 citado pelo colega acima trata de colocação em família substituta. Não se trata de erro, dada a relação de gênero e espécie. Mas o artigo que efetivamente regula a questão é o 45.
  • ECA

    Art. 45 A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.


    §1 º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder.


    § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.








     

  • Uma dúvida:
    A concordância não seria dos três ( dos pais e do filho), uma vez que o §2° traz um "TAMBÉM" para no caso de adotando maiores de 12 anos.
    Abraços e bons estudos.
    Karine





  • Karine, não é necessário o consentimento dos pais/representate legal do adotando porque eles foram destituídos do poder familiar, o que se enquadra na exceção prevista no parágrafo primeiro do art. 45, ECA.
  • LETRA A- A adoção depende do consentimento dos pais ou representante legal do adotando(regra) mas pode ser dispensada caso os pais sejam desconhecidos ou como foi o caso da questão a destituição do poder familiar. O adotante maior de 12 anos, obrigatoriamente é colhido sua opinião em audiência.

  • Eu constumo confundir as figuras da adoção. Nunca é demais relembrar:

    ADOTANTE ---> Quem adota

    ADOTANDO ---> Quem é adotado

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "José e Maria foram destituídos do poder familiar com relação ao seu filho João, de 13 anos. A adoção de João, por outro casal depende da concordância..."

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 45, §§ 1º e 2º, ECA, que preceitua:

    Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

    § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.

    § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.

    Assim, considerando que os pais, José e Maria, foram destituídos do poder familiar de seu filho, João, de 13 anos, o consentimento de José e Maria é dispensado. Porém, é necessário o consentimento de João. Portanto, somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A


ID
666526
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será imediatamente considerada:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que deve ter existido um erro de diditacao porque o que existe é herança jacante, que ocorre quando ao morrer a pessoa nao sao conhecido de plano os herdeiros.

    Da Herança Jacente

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

  • Acente nunca vi e por isso coloquei vacante! Uma letrinha muda tudo!
  • Gabarito: C

    Conforme ensinamentos do autor Carlos Roberto Gonçalves, diz-se que a herança é jacente quando a sucessão se abre e não há conhecimento da existência de algum herdeiro, não tendo o de cujus deixado testamento. (Direito das Sucessões - Sinopses Jurídicas - 13ª ed. Vol. 4, página 46).

  • Ausente     Refere-se a denominação dada a pessoa natural que em decorrência da não possibilidade de determinação de sua morte, esta é presumida e se inicia o processo de transferência de patrimonio.

    Vacante  A herança jacente passa a ser herança vacante depois de iniciado o processo de tranferência e  praticadas todas as diligências necessárias e exigidas em Lei, ainda não houver aparecido interessados. Isto acontece no prazo de um ano depois de publicado o primeiro edital. (art. 1820, CC)

    Jacente  Resposta correta, é aquela onde os herdeiros ainda não são conhecidos. 

    de domínio público  Estudiosos sobre o assunto entendem que domínio público pode significar o poder que o Estado exerce sobre os bens próprios e alheios e a posição e condições desses bens, no caso da questão acima ainda não é o caso pois o processo de transferência de patrimônio ainda não foi concluido

    coisa abandonada  Entendo que com relação a resposta está em linha com o item anterior, ou seja não se aplica no momento da questão. Coisa abandonada e a coisa sobre a qual o proprietário, ou possuidor, renuncia a sua propriedade, com ânimo de não mais a possuir.
  •  uma pessoa pode vir a falecer, deixando patrimônio sem que se conheçam os herdeiros ou sem mesmo possuí-los. Nesse caso, o Estado promove a arrecadação dos bens e toma iniciativas. Uma delas é a realização de um processo denominado ‘inventário'.
    Assim, nesse momento de expectativa da existência e habilitação de herdeiros, a herança é denominada de ‘jacente'. Porém, um ano após a conclusão do inventário, em não aparecendo herdeiros e esgotadas as diligências, a herança será declarada ‘vacante'. Decorridos cinco anos da abertura da sucessão, a herança vacante reverterá ao domínio do Poder Público.


     Gabarito letra C
  • Opção C. (Jacente).

    Denomina-se JACENTE a herança em que o falecido não deixa testamento e nem herdeiro notoriamente conhecido.

    Previsão legal no artigo 1819 do Cód. Civil.
  • Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.

    ESQUEMA:

    O "J" vem antes do "V"- primeiro jaz para depois ser declarada vacante (1 ano depois da publicação do edital).

    Herança jacente--> bens ficam com curador.

    Herança vacante---> bens passam ao Município (ou DF) ou União (se território federal).

     

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das previsões contidas no Código Civil e no ordenamento jurídico brasileiro referentes ao instituto do Direito Sucessório. Senão vejamos:

    Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será imediatamente considerada: 

    A) ausente. 

    B) vacante. 

    C) jacente. 

    Estabelece o artigo 1.819 do Código Civil:

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 

    E ainda, a doutrina:

    "No direito romano, entre a abertura da sucessão, com a delação da herança, e o momento em que o herdeiro (extraneus ou voluntarius) aceitava a sucessão, havia, naturalmente, um intervalo, em que a herança ficava sem dono, jazia à espera da definição, sendo chamada hereditas jacens — herança jacente.

    Herança jacente, no direito brasileiro, tratada neste artigo, tem outro significado. Diz-se jacente a herança quando o seu autor falece sem deixar testamento, nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido.

    Por força da saisine (art. 1.784), desde a morte do sucedido, a herança se transmite aos herdeiros legítimos e testamentários. Se, todavia, o de cujus não deixou testamento, e não há herdeiro legítimo notoriamente conhecido, instala-se uma situação de crise, gerando dúvidas, insegurança. Os bens da herança não têm titular certo, conhecido, atual, e a lei intervém para que não haja usurpação de bens, para que o patrimônio não se deteriore, não se perca, conservando-o, até para que seja entregue, depois, a quem de direito, que, inclusive, pode ser o Estado, se a herança for declarada vacante (art. 1.822).

    Para remediar o problema, evitando que ele se prolongue no tempo, os bens da herança são arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador. Esse curador é nomeado pelo juiz, e a ele cabe a guarda, conservação e administração da herança jacente, representando-a em juízo e fora dele, com assistência do órgão do Ministério Público.

    O curador exercerá a guarda da herança jacente até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. A situação de jacência, pois, é transitória. Se, nesta fase, o herdeiro aparece e se habilita, não há mais herança jacente: a arrecadação se converte em inventário.

    Ao contrário do que ocorria na última fase do direito romano, a herança jacente não tem personalidade jurídica. Trata-se de massa patrimonial despersonalizada, podendo atuar em juízo como autora ou ré, representada pelo curador, possuindo, na linguagem dos processualistas, personalidade judiciária." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    D) de domínio público. 

    E) coisa abandonada. 

    Gabarito do Professor: C 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
666529
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No processo civil, em caso de pedido que englobe prestações vencidas e vincendas por período superior a um(1) ano, o valor da causa corresponderá ao valor:

Alternativas
Comentários
  • Letra a.
    CPC -> Art. 260. Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, tomar-se-á em consideração o valor de umas e outras. O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado, ou por tempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.
  • Pessoal, apenas alguns comentários sobre o valor da causa feitos pelo Fredie Didier nas aulas do Intensivo I do LFG:
    "A atribuição de valor à causa pode ser controlada/corrigida ex officio, ou controlada por provocação do réu. Se o réu quer controlar a atribuição que o autor deu à causa, o réu tem que provocar a instauração de um incidente processual que se chama impugnação ao valor da causa. A impugnação ao valor da causa é, pois, um incidente processual proposto pelo réu, inclusive recebe autos apartados, pelo qual o réu questiona a atribuição que o autor deu ao valor da causa, questiona este ato do autor. E este incidente processual será resolvido por decisão interlocutória, impugnável por agravo de instrumento."
  • O valor da causa será a soma das parcelas vencidas, não havendo limite no tempo, salvo prescrição. Já no que se refere às parcelas vincendas será estipulada com a seguinte regra:
    • Tempo indeterminado ou superior a 1 ano: Corresponde a uma prestação anual, ou seja, soma de 12 prestações;
    • Inferior a 1 ano: Somam-se as prestações vincendas, não podendo, em nenhuma hipótese, ser superior a 12 prestações.
  • Confesso que não entedi esse artigo 260. O colega aqui em cima explicou mas mesmo assim, não entendi direito quanto as prestações vincendas. se for inferior e superior a um ano deve-se somar as prestações? no artigo fala que deve considerar como uma prestação.. aff.. já reli um monte de vez..
  • O valor da causa será a soma das prestações já vencidas mais as vincendas e sendo esta (vincenda) 12 prestações, caso seja por tempo indeterminado ou por mais de 1 ano.


ID
666532
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No processo civil, quando ocorrer a confusão entre autor e réu, caberá ao juiz:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    CPC ->  Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
     I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
    Vll - pela convenção de arbitragem;
    Vlll - quando o autor desistir da ação;
    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
    XI - nos demais casos prescritos neste Código.
  • Item B

    Breve conceito de confusão:
    Ocorre a confusão quando na mesma pessoa se confundem as qualidades de autor e réu. Pode ocorrer quando o litígio ocorrer entre descendentes  e ascendentes, em direito sucessório, por exemplo.
  • Meus caros,

    A confusão é, no Direito das Obrigações, uma forma de extinção de obrigação, e que consiste em confundir-se, na mesma pessoa, as qualidades de CREDOR e DEVEDOR.

    Ocorre por meio de fato Jurídico onde o crédito e o débito se unem em uma só pessoa, extinguindo a obrigação. A extinção só ocorre porque ninguém pode ser credor ou devedor de si mesmo, sendo sempre necessária a existência de dois pólos na obrigação. A confusão dar-se-á por fatores alheios à vontade das partes, e a fusão dos sujeitos na mesma pessoa incorre na impossibilidade lógica de sobrevivência da obrigação.

    A confusão pode ser:
    1. Total, extinguindo-se toda a dívida;
    2. Parcial, extinguido-se parte da dívida após a confusão.
    Vejamos um exemplinho: Um filho deve certa quantia em dinheiro ao seu pai. Este vem a falecer, criando a mortis causa, portanto seu filho adquire herança por sucessão, tendo neste valor suficiente para quitar sua dívida. Imediatamente ocorre a confusão, já que o filho passa a ser credor e devedor de si mesmo, e extingue-se a obrigação.

    Um abraço (,) amigo,

    Antoniel.

  • GABARITO- B

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    VII - pelo compromisso arbitral;

    Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)

    Vlll - quando o autor desistir da ação;

    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código.



ID
666535
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito do pre-questionamento nos recursos especial e extraordinário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA E.  GABARITO: SÚMULA 211 DO STJ. Vide explicação:

    A finalidade precípua do prequestionamento é a de que os Tribunais superiores possam manifestar-se sobre a matéria posta e apreciada no Tribunal a quo. Apesar de não estar previsto no texto constitucional atual, o prequestionamento é requisito para a interposição do recurso especial, requisito este que decorre da própria natureza do recurso, de suas finalidades e limites.


    Com efeito, se cabe recurso especial porque normas federais foram contrariadas ou se negou vigência, nada mais lógico que possa-se depreender, da decisão, que efetivamente e inequivocamente o tribunal de origem, no julgamento da causa, decidiu com base nas normas ditas contrariadas pelas razões de recurso.

    Desta forma, não se faz necessária previsão expressa de exigência de prequestionamento, pois este deflui naturalmente de uma interpretação sistemática do recurso especial.
     

    É neste ensejo que adotamos a definição dada por José Teophilo Fleury:

    "O prequestionamento significa que as questões federal e/ou constitucional previamente invocadas pelas partes devem ser decididas pelo Tribunal local. Pode ocorrer ainda, o prequestionamento, quando a questão federal surja no próprio acórdão recorrido, sem que as partes dela tenham tratado. Prequestionamento, no caso, é o questionamento prévio da questão jurídica invocada nos recursos especial e/ou extraordinário, no acórdão recorrido"

    .A súmula 282 do STF preceitua que:

    "É inadimissível o recurso extraordinário quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada".



    Súmula 211,do STJ prescreve:

    "Inadimissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo"


    Bons estudos!!

     



     


     
  • Convenhamos que essa posição também pode ser um absurdo.

    Imagine-se: O tribunal, APESAR DE DEVIDAMENTE PROVOCADO pelo recorrente simplesmente não fala nada! Eu não posso recorrer?
  • Bom dia.
    Aqui no Rio em caso semelhante, o tribunal simplesmente recorreu em caso de pedido de concessão de aposentadoria por invalidez, ancorando a decisão em subsídios técnicos da perícia, não atentando para a totalidade da matéria, seus elementos fáticos, sobrepujando o elemento material discutido, amparando-se cegamente na medicina resposta pelo nobre perito. Ocorre que após anos de validação de benefício auxílio doença, sendo a mesma degenerativa e nisso comprovada por médicos especializados, não sendo as mesmas passíveis de cura. Não poderiam, os nobres magistrdos obstar o benefício de repente, sobre a hipótese de cura, que é um elemento subjetivo. Houve embargo de declaração sobre tal obscuridade e agora prequestionamento sobre questões suscitadas que transparecem infelizmente, a falta de embasamento e clareza da decisão. Um breve resumo sobre o quanto me assusto com algumas atitudes dos magistrados que não estão lidando com papeis processuais, mas com futuros dos seres humanos, sejam eles mercidos ou imerecidos.
  • Luiz Henrique,

    Essa questão trata do prequestionamento ficto. Essa modalidade de prequestionamento se dá quando o Tribunal de Justiça é omisso no Acordão, e a parte interessada interpõe embargos de declaração para ver sanada tal omissão. Entretanto, ainda assim, o Tribunal permanece omisso e não trata sobre a matéria.
    Nesse momento, há o prequestionamento ficto.
    O STF e o STJ possuem entendimento diverso quanto a esta matéria.
    Para o STF, é possível a interposição de recurso excepcional com base no prequestionamento ficto. Ou seja, caso a parte interponha embargos de declaração, mesmo que o Tribunal não analise a matéria omissa, está o recorrente apto a interpo Recurso Extraordinário.
    Para o STJ, entretanto, o prequestionamento ficto não é admitido. Mesmo que se interponha embargos de declaração, não se pode interpor Recurso Especial caso o Tribunal não tenha, expressamente, analisado a matéria omissa, em razão de não estar a matéria devidamente prequestionada.
    Neste caso, deve a parte interpor um recurso especial, obrigando o Tribunal a quo a analisar a matéria. Somenete após, caso indeferido o pleito, poderá a parte interpor recurso especial para a finalidade última.
    Trata-se de tema bastante controverso na doutrina, tendo posições nas quais se questiona o motivo pelo qual o STF ainda não chamou a matéria para si, editando súmula vinculante permitindo o prequestionamento ficto.
  • Complementando...

    Para o STJ, se há a oposição de embargos de declaração e o tribunal continua omisso, não há prequestionamento, pois o STJ EXIGE que o tribunal a quo" enfrente a questão. Vide a sumula 211 do STJ
     
    Súmula 211 do STJ
    Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.
     
    Neste sentido há uma pergunta muito importante: O que se faz neste caso então? Eu embarguei e o tribunal se calou...o que eu faço? Resposta: o STJ diz que você pode, diante desta reiterada omissão, entrar com recurso especial por violação ao artigo que cuida dos embargos de declaração (art. 535 do CPC). 

    É um absurdo, mas é a posição do STJ...
  • a) Errado, o prequestionamento é requisito de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário. 
     
    b) Errado, pois se as instâncias inferiores não examinarem a questão, apesar de ela ter sido suscitada pelo interessado, caber-lhe-á opor embargos de declaração, postulando que a omissão seja suprida. Esta possibilidade decorre da  súmula 98 do STJ:
     
    "STJ Súmula nº 98 
    Embargos de Declaração - Propósito de Prequestionamento - Caráter Protelatório
    Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório."
     
    c) Errado, uma vez que o STJ exige o que a doutrina chama de prequestionamento real, como se vê da súmula 211:

    "STJ Súmula nº 211
    Recurso Especial - Questão Não Apreciada pelo Tribunal A Quo - Admissibilidade
    Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo"."
     
    Por outro lado, para o STF basta a oposição de embargos para que a questão constitucional considere-se prequestinada, ainda que ela não seja efetivamente apreciada nos embargos. Isso resulta da súmula 356 do STF:
     
    "STF Súmula nº 356
    Ponto Omisso da Decisão - Embargos Declaratórios - Objeto de Recurso Extraordinário - Requisito do Prequestionamento
    O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento."
     
    Daí dizer que o STF se contenta com o prequestionamento ficto.
     
    d) Errado, os recursos extraordinário e especial ficam adstritos ao reexame de matéria jurídica, afastada a possibilidade de reexame de fatos e provas.
     
    e) Certo, como já dito anteriormente, o STJ exige que a matéria prequestionada tenha sido efetivamente suscitada e decidida pelo Tribunal de origem. Não sendo a questão, embora suscitada, porém, não decidida, cabe oposição de embargos de declaração para fins de prequestionamento, nos termos da súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça.
  • QUESTÃO DESATUALIZADA. 

    NÃO, NÃO E NÃO!!! Não estará ausente o recurso especial.

     

    O NCPC admitiu o prequestionamento FICTO.

     

    Afinal, aquele que tem interesse em recorrer se embargou à decisão e não obteve resposta, não pode ser ele o responsável pela omissão.

     

    Agora, por meio de dispositivo legal.

    L13105 /Art. 1.025.  Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.

     

     

    Logo, a súmula 211 do STJ está CANCELADA.

    SÚMULA 211- Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.

     


ID
666538
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal

O chamado “erro de proibição”, no direito penal, refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • no erro de pribição o agente sabe extamente o que está se passando, mas supõe, por erro, que a LEI O AUTORIZA a agir daquela forma.

    exp: homem que mata mulher que o está traindo supondo estar agindo em legítima defesa da sua honra

    se for erro inevitável: ISENTO DE PENA
    se for erro evitável: DIMINUI A PENA DE 1/6 A 1/3


    saber se o ato é ilícito ou não é um dos elementos da culpabilidade

  • O erro de proibição diz respeito à culpabilidade, por ser a potencial consciência da ilicitude um dos seus elementos, assim como a imputabilidade e a exigência da conduta diversa.

    Existem três tipos de erro de proibição:

    - direto - o agente desconhece a norma proibitiva;
    - indireto ou erro de permissão - o agente pensa agir sobre o pálio de uma causa de justificação;
    - mandamental - crime de omissão imprópria - figura do garantidor.

    Por fim, cumpre ressaltar qto. ao erro de proibição indireto que há diferença na análise para a teoria limitada da culpabilidade e teoria extremada ou estrita da culpabilidade:
    LIMITADA -
    A) Se o erro do agente recair sobre uma situação fática que, se existisse, tornaria a ação legítima: ERRO DE TIPO.
    B) Se o erro incidir sobre os limites de uma justificação: ERRO DE PROIBIÇÃO.

    EXTREMADA OU ESTRITA DA CULPABILIDADE
    A) e B) são ERRO DE PROIBIÇÃO.
     

  •  

     

    Erro de Proibição

     

    O sujeito age acreditando na licitude do seu comportamento, quando na verdade pratica uma infração penal, por não compreender o caráter ilícito do fato. Acredita praticar o ato sob alguma das excludentes de ilicitude.

     

    Quando escusável, afasta a culpabilidade, quanto inescusável, diminui a pena de 1/6 a 1/3.

    Crime Putativo por Erro de Proibição

    O agente atua acreditando que o seu comportamento constitui crime ou contravenção penal, mas, na realidade, é penalmente irrelevante

     

    Afasta o tipo penal. Não há crime.

     

    Erro de Tipo

    O sujeito desconhece a situação fática que o cerca, não constatando que em sua conduta não há a presença de elementares de tipo penal

    Se escusável, exclui o dolo e a culpa, se inescusável, exclui o dolo, mas pode responder por culpa, se previsto em lei.

    OBS: excepcionalmente o erro de proibição, que recai sobre a ilicitude do fato (praticar o crime acreditando estar sob alguma causa de exclusão de ilicitude), pode afastar o tipo penal. São exemplos os crimes de violação de correspondência, divulgação de segredo, violação do segredo profissional, abandono material e intelectual (arts. 151, 153, caput, 154, 244, caput, e 246).

  • Relação entre erro e dolo
     
    Dolo é a consciência e vontade de realizar os requisitos objetivos do tipo que conduzem à produção de um resultado jurídico.
    O erro que recai sobre o dolo é o denominado
    erro de tipo. Esse erro não se confunde com o erro de proibição, que incide sobre a consciência da ilicitude.
    Assim, quem dispara contra um ser humano na crença de que era um animal está em erro de tipo (não sabe exatamente o que faz). Quem mata um feto humano na crença de que o direito permite fazer isso está em erro de proibição.

    Código Penal

    Art. 18 -Diz-se o crime:


    Crime doloso
    I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
    (…)
     

    Erro sobre elementos do tipo
    Art. 20 – O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
    (…)
     

    Erro sobre a ilicitude do fato
    Art. 21 – O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
  •  
    A ninguém é dado descumprir a lei alegando que a desconhece. O desconhecimento da lei é inescusável. A consciência da ilicitude não se confunde com o desconhecimento da lei.
    Consciência da ilicitude é o conhecimento profano do injusto. É saber que o fato é antinormativo, ter a consciência de que se faz algo contrário ao sentimento de justiça da sociedade. A simples consciência da ilicitude não pode ser requisito da culpabilidade, porque oque se investiga é se o agente tinha ou não condições de saber o que era errado, e possibilidade de evitar o erro. Assim, o que constitui requisito da culpabilidadeé a potencial consciência da ilicitude.
     
    A causa que exclui a potencialidade da consciência da ilicitude chama-se erro de proibição inevitável (que seria acreditar que o proibido é permitido), exclui a culpabilidade e acarreta a absolvição.
    Se o erro de proibição é evitável, persiste a potencial consciência da ilicitudee não há exclusão da culpabilidade. O agente será condenado, tendo somente uma redução de pena de 1/6 a 1/3.
     
     
    Portanto, conforme entendimento da doutrina Damásio, a opção correta é a letra  e ( culpabilidade)
     
     
  • Se abaixo uma tabela com as principais diferenças entre erro de tipo e erro de proibição:
    Erro de tipo ou de direito Erro de proibição ou ilicitude do fato
    Art. 20 do CP. Art. 21 do CP.
    Falsa percepção da realidade. O agente percebe a realidade.
    O agente não sabe o que faz. O agente sabe o que faz, mas ignora a ilicitude do fato.
    Envolve situação fática. O sujeito se engana diante de um fato. Envolve situação jurídica, ele sabe o que faz, mas ele não sabe que aquilo é contra o direito penal.
    Exclui o dolo, e se for escusável (desculpável) também exclui a culpa. Exclui a potencial consciência de ilicitude (um dos elementos de culpabilidade).
    Torna o fato atípico (o dolo e culpa são elementos da conduta e são excluídos). Exclui a culpabilidade se escusável (isenta de pena); se inescusável é causa de redução de pena.
    Ex. sujeito sai da festa com guarda chuva de outro (subtração de coisa alheia móvel). Ex. marido que bate em esposa que faz o jantar, por achar que podia.
  • Pode-se conceituar o erro de proibição como o erro do agente que recai sobre a ilicitude do fato. O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. Geralmente aquele que atua em erro de proibição ignora a lei. Há o desconhecimento da ilicitude da conduta.

    Cumpre informar que não se exige do agente o conhecimento técnico da ilicitude, basta que tenha a ciência da proibição na esfera do profano, um juízo comum na comunidade e no meio social em que vive.

    Então, para que o erro de proibição exclua por completo a culpabilidade do agente, não é suficiente apenas a alegação de desconhecimento da lei. É preciso verificar se o erro é vencível ou invencível. O agente só responderá se tinha ou, pelo menos, se poderia ter a consciência da ilicitude do fato.

    Se o erro for vencível, ou seja, se o agente poderia ter tido consciência da ilicitude do fato, responderá pelo crime com diminuição da pena de 1/6 a 1/3. Porém, se o erro era invencível, ou seja, não havia como ter consciência da ilicitude do fato, a culpabilidade estará excluída.

    http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121927683/o-que-se-entende-por-erro-de-proibicao

  • MEUS AMIGOS TEM QUE SABER:


    Exludentes:
    Ilicitude /antijuridicidade: 
    - Estado de Necessidade, 
    - Legitima defesa, 
    - estrito cumprimento do dever legal, 
    - exercício regular de direito, 
    - consentimento do ofendido.
    Culpabilidade:
    - inimputabilidade,
    - erro de proibição escusável,
    - coação Moral irresistivel,
    - Obediência hierárquica,
    - legítima defesa putativa
    Punibilidade:
    - Morte do agente,
    - anistia, graça, indulto,
    - prescrição, decadência, perempção,
    - abolitio criminis,
    - Renúncia ou perdão,
    - Retratação,
    - perdão judicial,
    Tipicidade:
    - erro de tipo invencível
    - coação física irresistível



  • RESUMO DE ERRO DE TIPO:


    TIPO INCRIMINADOR - art. 20 do CP -> ERRO:

    Inevitável, invencível, escusável: não há dolo nem culpa e o fato é atípico;

    Evitável, vencível, inescusável: não há dolo, mas há culpa, pune a forma culposa.

    TIPO PERMISSIVO - art. 20, § 1º do CP -> ERRO:

    Inevitável, invencível, escusável: não há dolo nem culpa e o fato é atípico;

    Evitável, vencível, inescusável: não há dolo, mas há culpa, pune a forma culposa.

    CULPA IMPRÓPRIA: tentativa de crime culposo -> tentativa de crime doloso punível como culposo em face do erro.

    ERRO de PROIBIÇÃO:

    Inevitável, invencível, escusável -> falta potencial conhecimento da ilicitude, portanto, não há culpabilidade e não há crime;

    Evitável, vencível, inescusável -> há culpabilidade punível como crime doloso com atenuante de 1/6 a 1/3 da pena.

    ERRO DE PROIBIÇÃO:

    Direto -> o sujeito acha que não é proibido;

    Indireto -> o sujeito sabe que é proibido, mas acredita que naquela situação é permitido.


  • Casos legais para exclusão da culpabilidade

    - inimputabilidade: menor de 18 anos, doença mental, embriaguez completa involuntária
    - erro de proibição
    - coação moral irresistível
    - obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal


    Casos legais para exclusão da ilicitude (ou antijuridicidade)

    - legítima defesa
    - estado de necessidade
    - estrito cumprimento do dever legal
    - exercício regular do direito

  • ERRO DE PROIBIÇÃO - EXCLUI A CULPABILIDADE - FALTA POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE.


ID
666541
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a prescrição no direito penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O art. 114 do CP determina que a pena de multa prescreve em 2 anos, quando for a única aplicada:

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

    I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

  • letra e- errada
    Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final

           
    Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            letra c:   Redução dos prazos de prescrição

            Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

  • Em caso de evasão do condenado, seu prazo se regula pelo tempo restante da pena.
  • a) A prescrição da pena de multa ocorrerá no prazo de um (1) ano. (ERRADA)

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

    I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

    II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.

    b) Seus prazos serão reduzidos pelametade, caso o réu seja idoso (idade superior a 60 anos). (ERRADA)

     Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    c) Em caso de evasão do condenado, seu prazo se regula pelo tempo restante da pena. (CORRETA)

       
    Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.

    d) Antes do trânsito em julgado da sentença final não corre prazo de prescrição. (ERRADA)

    Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente. 

    e) Nos crimes tentados, começa a correr da data do início da atividade criminosa. (ERRADA)

    Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:

    II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; 



     

  • a) errada pois 

    Prescrição da multa

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá30:

    I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

    II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.

    B) errada conforme o art 115 do cp a idade será 70 e não 60

    D)Errada corre sim pois há as prescrições pretensão punitiva

    E)Errada conforme o art 111 do CP acontece quando cessa a atividade criminosa
  • a - quando unicamente cominada ou aplicada, o prazo e de 2 anos.
    b - idade acima d 70 anos
    c - Crta - 
    d - Corre sim, prescricao da pretensao punitiva
    e - quando cessa a atividade criminosa. 

ID
666544
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da lei processual penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão está classificada errada.
    O tema é de Direito Processual Penal, e não Direito Penal.
  • Ainda que a questão esteja classificada erroneamente, vamos a um breve comentário:

    trata-se do critério Temporal da norma processual penal. Quando uma lei processual nova entra em vigor, produz efeitos imediatos aos IP’s e processos em curso. "Tempus regit actum" ou princípio do efeito imediato.

    Regra: a lei processual tem vigência imediata, regulando o restante do processo – é, em regra, irretroativa, é a norma processual penal (comum, própria ou genuína), regula matéria tipicamente processual. Tal questão se dá porque a lei processual não regula o fato criminoso, mas sim o processo apartir do momento que ela passa a viger.

    Exceção: norma processual penal heterotópica, de efeitos materiais ou mista – direito de locomoção, punir do Estado ou garantia do acusado. Seu critério de aplicação é o de direito penal, ou seja, se for benéfica, é retroativa; se prejudicial, aplica-se após sua vigência.

  • A Lei Processual Penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito, de acordo com o art. 3º, CPP.
  • será que alguém saberia dizer porque a alternativa " b " foi considerada errada?
  • Acretido que a letra "B" é considerada errada devido ao princípio da territorialidade no CPP, apesar de regra, admitir exceções.

    São hipóteses de extraterritorialidade no CPP:

    a) Território invadido

    b) Território nullius – território sem dono (Ex: Antártida);

    c) Consentimento do Estado estrangeiro.

    Fonte: Aula de Processo Penal - Guilherme Madeira.

  • a letra b está errada ,é só ler o artigo 1 do CPP, há ressalvas lá.. questão letra de lei pura!

  • Apesar de ter acertado como letra D, a letra A não está "errada" kkkkkk

  • Quanto a letra b aplica-se a todo o território nacional, com ressalvas. 
    conforme o cpp: 
     

     Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

            I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

            II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);

            III - os processos da competência da Justiça Militar;

            IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);

            V - os processos por crimes de imprensa. 

  • Ano: 2012

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-AC

    Prova: Juiz

    Resolvi certo

    No que se refere à aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção correta.

    a)Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal.

    b)Cessadas as circunstâncias que determinaram a sua existência, a lei excepcional deixa de ser aplicada ao fato praticado durante a sua vigência.

    c)Por expressa previsão legal, a lei penal e a lei processual penal retroagem para beneficiar o réu.

    d)De acordo com o princípio da aplicação imediata da lei processual penal, os atos já realizados sob a vigência de determinada lei devem ser convalidados pela lei que a substitua.

    e)A lei penal admite a aplicação analógica e a lei processual penal, a interpretação analógica.

     

    Letra A a resposta. Como é que ficamos? kkk

  • Nosso Planeta, como bem colocado pelo colega andré frança, a parte "sem ressalvas" torna a alternativa B incorreta, transcrevo aqui o comentário dele: 

    São hipóteses de extraterritorialidade no CPP: 

    a) Território invadido

    b) Território nullius – território sem dono (Ex: Antártida);

    c) Consentimento do Estado estrangeiro. 

  • É partir para a mais correta ou a menos errada. Não tem jeito.

  • A analogia (ou aplicação analógica, conforme teor do art. 3º do CPP) difere da interpretação analógica: nesta a própria lei autoriza o seu complemento, já prevendo hipótese de preenchimento, geralmente por meio de uma expressão genérica, que resume situações casuísticas precedentes (exemplo: no art. 121, §2º, I do CP, quando é utilizada a expressão genérica "ou por outro motivo torpe" para definição da qualificadora de motivo torpe no crime de homicídio, após a menção a hipóteses casuísticas "mediante paga ou promessa de recompensa"); na analogia, aplica-se  regramento jurídico de uma dada situação semelhante a outra, na qual não há solução aparente - há verdadeira criação de uma norma (exemplo: CPC no art. 265, permitem a transmissão por telefone de carta precatória ou de ordgem, desde que haja a confirmação do emissor; no Processo Penal, não há norma nesse sentido, mas, por analogia, é possível a concessão de ordem de HC por telefone). A analogia é um modo de autointegração da norma, ao passo que a interpretação analógica é forma de interpretação da norma processual penal. Ambas podem ser feitas in malam partem no Processo Penal.

     

    Fonte: Sinopse de Processo Penal da JusPodivm.

  • Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • PRINCÍPIO DOS ISOLAMENTOS DOS ATOS PROCESSUAIS

    Sistema do isolamento dos atos processuais. Quer dizer que mesmo que uma lei processual penal venha sendo aplicada, se outra lei processual penal começar a ter efeitos, ela será aplicada. Cada ato é isolado.

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3o A lei processual penal admitirá

    ---> interpretação extensiva

    ---> aplicação analógica

    ---> bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    RESPOSTA: LETRA D)

  • Quase cai na B

  • LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO

    Princípio da Territorialidade absoluta

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (inconstitucional)

    V - os processos por crimes de imprensa.  (inconstitucional)

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO

    Princípio da imediatidade, aplicação imediata ou tempus regit actum   

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    (Sistema do isolamento dos atos processuais)   

    Interpretação extensiva, analogia e princípios

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • CPP, Art. 2° A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

  • O Código de Processo Penal é aplicável, COM ressalvas, em todo o território brasileiro


ID
666547
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o habeas corpus , assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • § 1o  A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição.

    ART. 650.
  • Cessará a competência do juiz quando coatora autoridade de superior jurisdição.Letra E
  • a)  Não pode ser concedido de ofício pelo juiz.ERRADA
    CPP. Art.654
    § 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeascorpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.
    b) O impetrante deve ser representado por advogado ou defensor público.
    ERRADA
    CPP. Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
    c)  Nãoserve para alegar nulidade processual.
    ERRADA
    CPP. Art. 652.  Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.
    d) A legitimidade ativa é exclusiva do paciente ou de seus representantes legais.
    ERRADA
    CPP. Art.654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
    e) Cessará a competência do juiz quando coatora autoridade de superior jurisdição.
    CORRETA
    CPP. Art.650
    § 1o  A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição.
  • Letra E, dá-se poder a quem o tem em maior quantidade ou valor
  • Essa banca é muito ridicula, tudo bem que a questão não é de dificil resolução mais o § 1 do artigo 650 do CPP diz: ... sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciaria  de IGUAL ou SUPERIOR jurisdição... então, em tese essa afirmação não estaria  da LETRA e), não estaria 100% correta, contudo é a menos ridicula...

     

    Força e Fé!!!!

  • A)  Art. 654.  § 2o Os JUÍZES e os TRIBUNAIS têm competência para expedir DE OFÍCIO ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ILEGAL.
     

    D) Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por QUALQUER PESSOA, em seu favor ou de outrem, bem como pelo MINISTÉRIO PÚBLICO.


    E) Art. 650.  § 1o A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de IGUAL ou SUPERIOR JURISDIÇÃO. [GABARITO]

  • Sobre o habeas corpus , é correto afirmar que: Cessará a competência do juiz quando coatora autoridade de superior jurisdição.


ID
666550
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constitui direito do condenado, nos termos da Lei de Execução Penal:

Alternativas
Comentários
  • Art. 41 - Constituem direitos do preso:

    VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;

  • Art. 41 - Constituem direitos do preso:
    X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;
  • fico com vergonha desse formato, amo esse site, mas pelo amor de Deus. né
  • Constitui direito do condenado, nos termos da Lei de Execução Penal:

     a) o voto.  Errado. Artigo 15; III da CRFB/88. " è vedada a cassação de dieitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: Condenação Criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos."   b) Assistência material, jurídica, educacional, social, religiosa e assistência à saúde. Correta, conforme já comentado pelo colega!

     c) entrevista com seu advogado fora do estabelecimento prisional. Errado. Artigo 41; IX da lei 7.210/84 ( LEP). " Constitue direito do preso a entrevista pessoal e reservada com o advogado."

    d) visita íntima de seu cônjuge em ambiente reservado. Errado. Artigo 41; X da lei 7.210/84 ( LEP). A visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos será em dia determinado e não em ambiente reservado.

     e) atestado de pena a cumprir, emitido mensalmente. Errado.  Artigo 41; XVI da lei 7.210/84 ( LEP). A emissão do atestado de pena a cumprir será anualmente.




     
  • DETALHE: O PRESO "PROVISÓRIO" TEM DIREITO AO VOTO, POIS ESSA CONDIÇÃO PRECEDE O TRÂNSITO EM JULGADO!

  • Está classificada erroneamente, não tem relação com Estatuto do Desarmamento.

  • e a visita intima se não é em local reservado ,onde seria visita intima se não é em local reservado 

  • fala sério.... visita íntima tem em qq presídio e, em ambiente reservado

  • Oxente, pai errou essa! 


  • Gab : Letra B

     

    Art. 41 - Constituem direitos do preso:

     

    I - alimentação suficiente e vestuário;

     

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

     

    III - Previdência Social;

     

    IV - constituição de pecúlio;

     

    V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação;

     

    VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da

    pena;

     

    VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;

     

    VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

     

    IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;

     

    X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;

     

    XI - chamamento nominal;

     

    XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;

     

    XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;

     

    XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;

     

    XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam

    a moral e os bons costumes.

     

    XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. 

  • Só complementando, é garantida a visita íntima, embora não exista previsão legal, inclusive à população LGBT.

  • A visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos será em dia determinado e não em ambiente reservado.

  • Constitui direito do condenado, nos termos da Lei de Execução Penal.

    Fiquem ligados nisso daí. O enunciado vem querendo letra da lei na 7.210 e não devemos levar em consideração os outros detalhes que, apesar de deixarem margem para correto em mais de uma alternativa, não trás a literalidade.

    Acredito que seja isso.

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ID
666553
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os estabelecimentos penais, assinale a alternativa correta segundo a Lei de Execução Penal:

Alternativas
Comentários
  • Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso.

    § 1° A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimento próprio e adEquado à sua condição pessoal. (Redação dada pela Lei nº 9.460, de 1997)

    § 2º - O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar estabelecimentos de destinação diversa desde que devidamente isolados.

  •  

    Art. 84. O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado.

    § 1° O preso primário cumprirá pena em seção distinta daquela reservada para os reincidentes.

    § 2° O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada.

    Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua estrutura e finalidade.

    Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.

    Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justiça de uma Unidade Federativa podem ser executadas em outra     unidade, em estabelecimento local ou da União

  • Pessoal,

    Onde estão os erros das alternativas A e B ?

    Obrigada.
  • a) O mesmo conjunto arquitetônico não poderá abrigar estabelecimentos penais de destinação diversa, ainda que devidamente isolados.

    LEP ART 82 § 2°

    b) A mulher e o maior de setenta anos, separadamente serão recolhidos estabelecimento penal próprio e adequado à sua condição pessoal.

    LEP ART 82 § 1°
  • 1º A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal. (Redação dada pela Lei nº 9.460 , de 04/06/97)
  • O que se entende por "egresso" nos termos da Lei de Execução Penal (7.210/84)?

    Conforme previsão expressa do artigo 26 da LEP, considera-se egresso:

    - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • Setenta não é maior que sessenta?
  • Nobre colega,
    70 é maior do que 60 sim!
    Ocorre que a questão deixou bem claro no seu enunciado que queria a resposta conforme o disposto na Lei de Execuções Penais, ou seja, tinha que ser conforme o que está lá previsto, na literalidade da lei.
    Abraços!
  • quanto à assertiva c: o conceito de estabelecimento penal engloba o hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.

  • A assertiva E não é o magistrado que estabelecerá o limite de capacidade e sim o CNPC e Penitenciária, vejamos: 

    Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua estrutura e finalidade.

    Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.

  • Conforme previsão expressa do artigo 26 da LEP , considera-se egresso:

    - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    - o liberado condicional, durante o período de prova

  • Gabarito letra C

     

    As letras A/B/C estão na LEP (LEI DE EXECUÇÃO PENAL)

     

     no Título IV Dos Estabelecimentos Penais

    Capítulo I

    Disposições Gerais

     

     

    "Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egreso.(C)

    §1º A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimentos próprio e adequado à sua condição pessoal.(B)

    §2º O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar estabelecimentos de destinação diversa DESDE que devidamente isolados. "(A)

  • Os Estabelecimentos Penais destinam-se a PM-CE

     

    Provisórios

    Medida de Segurança

    Condenados

    Egressos

  • LETRA C.

    e) Errado. Quem determina o limite máximo de capacidades é o Conselho Nacional.

    Questão comentada pela Profª. Deusdedy de Oliveira

  • A) ERRADA

    Art. 82

    § 2º - O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar estabelecimentos de destinação diversa desde que devidamente isolados.

    B) ERRADA

    Art. 82

    § 1° A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal.    

    C) CORRETA

    Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso.

    D) ERRADA

    E) ERRADA

    Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua estrutura e finalidade.

    Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a sua natureza e peculiaridades.

  • Art. 82

    § 1° A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal.   

    UÉ e SETENTA é menor que SESSENTA agora?

    Se é o maior de sessenta, engloba os de setenta.

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ID
666556
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta nos termos da Lei de Execução Penal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 89.  Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa
  • item a) ERRADO

    Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em local afastado do centro urbano, à distância que não restrinja a visitação.


    item b) CERTO

    Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa. (Redação dada pela Lei nº 11.942, de 2009)

    Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas neste artigo: (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009)

    I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes adotadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; e (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009)

    II – horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança e à sua responsável. (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009)


    item c) ERRADO

    Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório.

    Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:

    a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana;

    b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).


    item d) ERRADO

    Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado.

    Parágrafo único. A União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios poderão construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios e condenados que estejam em regime fechado, sujeitos ao regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    item e) ERRADO

    Art. 84. O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado.

    § 1° O preso primário cumprirá pena em seção distinta daquela reservada para os reincidentes.

    § 2° O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada.

  • a) Errado, A penitenciária de homens será construída em local afastado do centro urbano,mas que não restrinja a visitação

    b) certo.

    c) Errado, A area mínima da cela individual, nas penitenciárias, deve ser de (6) metros quadrados

    d) Errado, A penitenciária destina-se ao condenado em regime fechado.

    e) Errado, O preso provisório ficará separado do condenado por sentença judicial transitada em julgado
  • Lembrando lei nova 13.167/2015: além de separar os presos em provisórios e condenados, o legislador entendeu necessário separá-los de acordo com a espécie do crime imputado.


  • LEI Nº 13.167, DE 6 DE OUTUBRO DE 2015.

     

    Altera o disposto no art. 84 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, para estabelecer critérios para a separação de presos nos estabelecimentos penais.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte  Lei:

    Art. 1o  O art. 84 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 84.  ...............................................................

    § 1º  Os presos provisórios ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:

    I - acusados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;

    II - acusados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;

    III - acusados pela prática de outros crimes ou contravenções diversos dos apontados nos incisos I e II.

    .............................................................................

    § 3º  Os presos condenados ficarão separados de acordo com os seguintes critérios:

    I - condenados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;

    II - reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;

    III - primários condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;

    IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou contravenções em situação diversa das previstas nos incisos I, II e III.

    § 4º  O preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local próprio.” (NR)

    Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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ID
666559
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, o instrumento de contrato é obrigatório:

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação de todas as alternativas:
    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
  • Todo contrato administrativo é escrito e deve seguir as formalidades expressas em lei (art. 61 e seu § único).
    Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.
    Obs.: quando o contrato for de pequeno valor (até R$ 4.000,00) e para pronta entrega o contrato pode ser verbal (art. 60, § único da lei 8666/93).
    DISPENSA DE LICITAÇÃO: há possibilidade de competição que justifique a licitação, de modo que a lei faculta a dispensa; o legislador decidiu não tornar o procedimento obrigatório.
    · ocorre dispensa nos casos de situações excepcionais, pois a demora seria incompatível com a urgência na celebração do contrato, contrariando o interesse público. Pode também ocorrer por desinteresse dos particulares no objeto do contrato.
    · os casos de Dispensa de Licitação são TAXATIVOS (não podem ser alterados).
  • Art. 62. o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo po outros instrumentos hábeis, tais como carta- convite, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

ID
666562
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, velará pelas fundações:

Alternativas
Comentários
  • Art. 66 do CC - Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.
  • Diferentemente das associações e das sociedades, as fundações resultam da afetação de um patrimônio, que se personifica para a realização de finalidade ideal ou não econômica - art. 62 CC/02.

    Adstringindo-se ao teor da questão, citem-se as seguintes regras:

    Fundação atuando em 1 Estado: MPE;
    Fundação atuando no DF: MPDFT;
    Fundação em + 1 Estado: MPE de cada Estado.

    O MPF tem obrigação de fiscalizar fundações PÚBLICAS, constituídas pela União.
    Em situações justificadas, o MPF também poderá intervir, fiscalizando conjuntamente com o MPE/MPDFT. Nesse sentido enunciado 147 CJF:

    147 – Art. 66: A expressão “por mais de um Estado”, contida no § 2o do art. 66, não exclui o Distrito Federal e os Territórios. A atribuição de velar pelas
    fundações, prevista no art. 66 e seus parágrafos, ao MP local – isto é, dos Estados, DF e Territórios onde situadas – não exclui a necessidade de fiscalização de tais pessoas jurídicas pelo MPF, quando se tratar de fundações instituídas ou mantidas pela União, autarquia ou empresa pública federal, ou que destas recebam verbas, nos termos da Constituição, da LC n. 75/93 e da Lei de  Improbidade
  • O STF entendeu na ADI 2794-8 pela inconstitucionalidade do art. 66, §1º, CC (o que eu pessoalmente entendeu mais como um interpretação conforme). Nesse julgado, fixou o entendimento de que quando o DF e os territórios, no gozo de suas competências estaduais, instituirem fundações públicas de direito público, essas serão fiscalizadas pelo MPDFT. Cabendo o MPF fiscalizar as fundações criadas pela União, ainda que presentes no DF ou nos territórios. 

    Abraço 
  • Atenção para a nova redação: lei 13.151/15.

  • Muito embora tenha havido mudanças nessa parte do CC com  redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015.... A questão NÃO se encontra desatualizada... Podem fazê-la de boa....

    Força e Fé!!!

  • GABARITO C

    Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    § 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

  • Art. 66 do CC - Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

    OBS: NÃO CABE AO MPU; mesmo com a fundação se estendendo para além de um estado, a atribuição continuará a cargo do MPE (a cada MP respectivo).


ID
666565
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo a Lei de Violência Doméstica (Lei n° 11.340/06), o Ministério Público deverá:

Alternativas
Comentários
  • A atuação do MP é prevista no Capítulo III:

    DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
    Art. 25.  O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.
    Art. 26.  Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:
    I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança, entre outros;
    II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas;
    III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • Segundo a Lei de Violência Doméstica (Lei n° 11.340/06), o Ministério Público deverá:

    •  a) intervir, quando não for parte, nas causas criminais, sendo dispensada sua intervenção nas causas cíveis decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. (Art. 25 - O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.)
    •  b) cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. (Art. 26.  Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário: III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.)
    •  c) determinar, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal. (Art. 9.  § 1o  O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.)
    •  d) encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento. (Art. 11.  No atendimento à mulher ... a autoridade policial deverá, entre outras providências: II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;)
    •  e) assegurar à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, acesso prioritário à remoção, quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta. (Art. 9. § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica: I - acesso prioritário à remoção... )
    Vamos para a próxima!
  • a) Errada. O Ministério Público deve intervir também nas causas cíveis decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher (art. 25 da lei 11.340/06).

    b) Certa. Art. 26, III, da lei 11.340/06.

    c) Errada. Quem determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal é o juiz (art. 9º, §1º, da lei 11.340/06).

    d) Errada. O juiz é quem poderá encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento (art. 23, I, da lei 11.340/06).

    e) Errada. O juiz é quem assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta (art. 9º, §2º, I, da lei 11.340/06).
  • Segundo a Lei de Violência Doméstica (Lei n° 11.340/06), o Ministério Público deverá:

    -

    a) intervir, quando não for parte, nas causas criminais, sendo dispensada sua intervenção nas causas cíveis decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. ERRADO

    Art. 25.  O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.

    -

    b) cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. CERTO

    Art. 26.  Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:

    III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    -

    c) determinar, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal. ERRADO

    Art. 9o  , § 1o  O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    -

    d) encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento. ERRADO

    Art. 23.  Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:

    I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;

    -

    e) assegurar à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica, acesso prioritário à remoção, quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta. ERRADO

    Art. 9o  , § 2o  O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

  •                                                                                                  CAPÍTULO III

                                                                                 DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 25.  O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Art. 26.  Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:

    I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança, entre outros;

    II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas;

    III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

     

    GABA  B

  • Essa é a menos errada: 

    "Quando necessário" é diferente de "Deverá"

     

  • Gabarito: Letra B

    A atuação do Ministério Público é disciplinada pelos arts. 25 e 26 da lei.

    A alternativa A está incorreta porque o MP intervém tanto nas causas criminais quanto nas cíveis decorrentes de violência doméstica contra a mulher.

    A alternativa C está incorreta porque expressa uma competência do Juiz.

    A alternativa D está errada, pois trata de uma competência do juiz.

    A alternativa E também está errada, trata-se de uma competência do Juiz.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Gab B

     

    Art 26°- Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário: 

     

    I- Requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança, entre outros. 

     

    II- Fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregulariddes constatadas. 

     

    III- Cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. 

  • LEI Nº 11.340/2006

    Art. 26, III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Apenas enfatizando que a letra da lei traz que esse cadastro é feito "quando necessário", o que é semanticamente diferente de "deverá" que traz a ideia de uma obrigação taxativa sob quaisquer circunstâncias. 

    a) nas causas cíveis e criminais (Art. 25);

    c) competência do juíz (Art. 9º §1º);

    d) competência do juíz (Art. 23 inciso I);

    e) competência do juíz (Art. 9º §2º inciso I);

    Gabarito: B

  • A atuação do Ministério Público é disciplinada pelos arts. 25 e 26 da lei.

    A alternativa A está incorreta porque o MP intervém tanto nas causas criminais quanto nas cíveis decorrentes de violência doméstica contra a mulher.

    A alternativa C está incorreta porque expressa uma competência do Juiz.

    As alternativas D e E tratam de competências do Juiz.

     GABARITO: B

  • intervir, quando não for parte, nas causas criminais, sendo dispensada sua intervenção nas causas cíveis decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.

    DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 25. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher.

    Art. 26. Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:

    I - requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança, entre outros;

    II - fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas;

    III - cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • determinar, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

     III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente.           

  • Das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida

    Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:(ROL EXEMPLIFICATIVO)

    I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;

    II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor;

    III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;

    IV - determinar a separação de corpos.

    V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição, independentemente da existência de vaga.  

  • QUANDO NECESSÁRIO;

    cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  • MP cadastra

    Juiz registra

  • Chutômetro nível 100%


ID
666568
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No processo de usucapião, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA - D

    CUIDADO COM A B POIS SE NO LOCAL DO IMÓVEL NÃO TIVER JUSTIÇA FEDERAL PERMANECE NA ESTADUAL!


    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. ART.557, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL. ART. 4º DA LEI 6.969/81. INTERESSE DE AUTARQUIA. COMPETÊNCIA. FORO DO LOCAL DO IMÓVEL. SÚMULA 11 DO STJ. HIPÓTESE DE APLICAÇÃO DO ART. 109, §3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. COMPETÊNCIA RECURSAL. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. De acordo com o disposto no art. 4º da Lei 6.969/81, a ação de usucapião especial deve ser processada e julgada na comarca onde se situa o imóvel, embora haja interesse da União ou de qualquer de seus entes. Súmula 11 do STJ: "A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel". A despeito de a ação poder ser julgada na Justiça Comum, devido à ausência de Justiça Especializada na comarca, a teor do §4º do art.109 da CF, eventual recurso será da competência do Tribunal Regional Federal.

  • a) Acitação dos confinantes dar-se-á por edital
    ERRADO - De acordo com o art. 942, CPC, o que se dará por edital é a citação  dos réus em lugar incerto e de eventuais interessados.

    b) A Justiça Estadual será competente para seu julgamento, ainda que o imóvel confronte com imóvel da União.
    ERRADO - Por ser confrontante do imóvel usucapiendo, a União deverá ser citada, a fim de integrar a lide, aplicando-se in casu o disposto no art. 109, I, CF/88, que dispõe ser da competência da Justiça Federal processar e julgar as causas em que a União seja parte.

    c) 
    O representante do MP somente intervirá se houver interesse de incapaz ou do Estado.
    ERRADO - Segundo o art. 944, CPC, o MP intervirá obrigatoriamente em todos os atos do processo de usucapião.

    d) 
    Serão intimados, por via postal, para que manifestarem interesse na causa, o s representantes da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
    CORRETO - É a redação do art. 943, CPC.

    e) 
    Somente será obrigatória a intimação da Fazenda Pública quando se tratar de usucapião de bens dominicais.
    ERRADO - Também de acordo com o art. 943, CPC, a Fazenda Pública de todas as esferas serão sempre intimadas para que se manifestem acerca de eventual interesse na causa.
  • Mas, a título de curiosidade, e objetivando colaborar com os estudos dos colegas, atentar para a Recomendação n° 16, de 28 de abril de 2010, do Conselho Nacional do Ministério Público, que, em seu art. 5º, estabelece:
    “Art. 5º. Perfeitamente identificado o objeto da causa e respeitado o princípio da independência funcional, é desnecessária a intervenção ministerial nas seguintes demandas e hipóteses:
    (...)
    XI - Ação de usucapião de imóvel regularmente registrado, ou de coisa móvel, ressalvadas as hipóteses da Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001;”.
     
    Há Estados, como no caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, em que membros do Ministério Público estão adotando a Recomendação, não mais intervindo nos processos de usucapião. Dessa forma, se balizada na referida Recomendação, embora não desprovida de caráter vinculativo e a despeito de contrariar norma processual vigente, poderia a Banca Examinadora considerar também o enunciado contido na alternativa “c” como correto.
  • Pensei em marcar a "b" como correta, por conta do que dispõe a súmula 11 do STJ. Vejam:


    SÚMULA 11/STJ: A PRESENÇA DA UNIÃO OU DE QUALQUER DE SEUS ENTES, NA AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL, NÃO AFASTA A COMPETENCIA DO FORO DA SITUAÇÃO DO IMOVEL.

    O QUE ACHAM?




  • Também considerei a "b" como correta uma vez que o enunciado traz a expressão "usucapião" e na alternativa "b" não há menção de usucapião especial. Ademais, coloca a União como confrontante; e confrontante, a princípio, não é parte.

    Aprofundamentos??????


ID
666571
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei da Ação Civil Pública (Lei n° 7.347/85), o Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas, com base na Lei da Ação Civil Pública (Lei n° 7.347/85):
     
    a) possui competência privativa para ajuizar ação civil pública. ERRADA
     
    Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
    I - o Ministério Público;
    II - a Defensoria Pública;
    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
    V - a associação que, concomitantemente:
    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    b) poderá habilitar-se como litisconsorte de qualquer das partes. ERRADA
    § 1º do art. 5º: O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.
    § 2º do art. 5º :  Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.
    § 5.° do art. 5º  Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei. 

      
    c) poderá assumir a titularidade ativa da demanda que foi objeto de desistência infundada ou abandono por associação legitimada. CORRETA
     
    § 3° do art. 5º: Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

    d) poderá tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo judicial. ERRADA
    § 6° do art. 5º: Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.

    e) poderá, independentemente de fundamentação, promover o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas se, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil. ERRADA
    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.
  • Entendo que a alternativa correta é a letra B, pois a letra C está incorreta, uma vez que o Ministério Público DEVERÁ assumir a titularidade ativa da demanda que foi objeto de desistência infundada ou abandono por associação legitimada.

  • Concordo, Patrícia Borges. A atuação do MP, nesse caso, é regida pelo princípio da obrigatoriedade. Não existe faculdade para assumir a ação. Se houve, de fato, desistência infundada ou abandono por associação legitimada, o próprio artigo 5º, §3º da LACP assevera que "...o Ministério Público ou outro legitimado ASSUMIRÁ a titularidade ativa.". 

     

     

  •  

     

    Interesses                                                        Grupo                       Objeto               Origem                   Exemplo


    DIFUSOS, essencialmente material                    Indeterminável     Indivisível         Situação de fato          Interesse ao meio ambiente hígido.


    COLETIVOS, essencialmente material                  Determinável      Indivisível      Relação jurídica          Ação coletiva para nulificação de cláusula abusiva de contrato de adesão.


    Ind. homog.                                                  Determinável       DIVISÍVEL      Origem comum      Compradores de veículos produzidos com o mesmo defeito de série . Acidentalmente, formal

     

     

    Art. 81 CDC . A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

           A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

             - INTERESSES OU DIREITOS DIFUSOS, são os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

            II - interesses ou DIREITOS COLETIVOS, são os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

            III - interesses ou direitos individuais homogêneos os DECORRENTES DE ORIGEM COMUM.

     

     

    Art. 21 MS

    Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: 

    I - COLETIVOS, são os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; 

    II - INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, são os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante

     

     

     

     

    São hipóteses de causas de interesses DIFUSOS (MEIO AMBIENTE), Coletivos (SINDICATO) e individuais homogêneos (RECALL CARROS), respectivamente,

     

    MEIO AMBIENTE = INDETERMINÁVEL, instituição de reserva legal em área particular,

     

    SINDICATO = DETERMINÁVEL, convenção coletiva que viola direito dos trabalhadores de uma empresa de montagem de veículos

     

     recall de veículo = DETERMINÁVEL

     

     

    A defesa do meio ambiente possui titulares indeterminados e, exatamente por isso, deve ser enquadrada como hipótese de INTERESSE DIFUSO, tal qual o exemplo da instituição de reserva legal em área particular.

     

     

    Já os INTERESSES COLETIVOS são aqueles cujos titulares são determináveis e formam grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base, tal qual os trabalhadores de uma determinada empresa de montagem de veículos.

     

     

    Por fim, os INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS são aqueles decorrentes de uma origem comum, onde seus titulares são agrupados após a ocorrência da lesão, tal qual o defeito de fabricação de um determinado veículo que leva à necessidade de um recall.

  • Sobre a letra D)

    Termo de ajustamento de conduta ou compromisso de ajustamento de conduto é título executivo EXTRAJUDICIAL


ID
666574
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil, é título executivo judicial:

Alternativas
Comentários
  • CPC. Art. 475-N. São títulos executivos judiciais: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        I – a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        II – a sentença penal condenatória transitada em julgado; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        III – a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não posta em juízo; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        IV – a sentença arbitral; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        V – o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        VI – a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)        VII – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)
  • Complementando...
    Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores; (LETRA D)
    III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida;
    IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio; (LETRA B)
    V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
    VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; (LETRA E)
    VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; (LETRA C)
    VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
  • Títulos executivos judicais:
     


    Art. 475-N. São títulos executivos judiciais:


    I – a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia;

    II – a sentença penal condenatória transitada em julgado;

    III – a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não posta em juízo; IV – a sentença arbitral;
    V – o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente; VI – a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
    VII – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal.

     Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-J) incluirá a ordem de citação do devedor, no juízo cível, para liquidação ou execução, conforme o caso.

ID
666577
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Odivórcio, tal como tratado pela Constituição Federal e pelo CódigoCivil:

Alternativas
Comentários
  • I - evidente prejuízo para a sua identificação; (Incluído pela Lei nº 8.408, de 1992)

    II - manifesta distinção entre o seu nome de família e dos filhos havidos da união dissolvida; (Incluído pela Lei nº 8.408, de 1992)

    III - dano grave reconhecido em decisão judicial." (Incluído pela Lei nº 8.408, de 1992)

    Art 26 - No caso de divórcio resultante da separação prevista nos §§ 1º e 2º do art. 5º, o cônjuge que teve a iniciativa da separação continuará com o dever de assistência ao outro. (Código Civil - art. 231, nº III).

    Art 27 - O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.

    Parágrafo único - O novo casamento de qualquer dos pais ou de ambos também não importará restrição a esses direitos e deveres.

    Art 28 - Os alimentos devidos pelos pais e fixados na sentença de separação poderão ser alterados a qualquer tempo.

    Art 29 - O novo casamento do cônjuge credor da pensão extingüirá a obrigação do cônjuge devedor.

    Art 30 - Se o cônjuge devedor da pensão vier a casar-se, o novo casamento não alterará sua obrigação.

    Art 31 - Não se decretará o divórcio se ainda não houver sentença definitiva de separação judicial, ou se esta não tiver decidido sobre a partilha dos bens.

    Art 32 - A sentença definitiva do divórcio produzirá efeitos depois de registrada no Registro Público competente.

    Art 33 - Se os cônjuges divorciados quiserem restabelecer a união conjugal só poderão fazê-lo mediante novo casamento.

  • Com a Emenda Constitucional n.º 66/2010, o pedido de divórcio necessita unicamente de prova do casamento e da ruptura da vida em comum do casal, bem como, a impossibilidade da continuação da vida conjugal! Não é mais preciso indicar "o culpado" pelo fim do relacionamento, basta a vontade em se divorciar.
  • Até 13/07/2010, tínhamos a separação judicial e o divórcio como formas de dissolver respectivamente a sociedade e vínculo matrimonial.
    A separação judicial dissolvia a sociedade conjugal, mas não o vínculo matrimonial. Quando se dissolve apenas a sociedade, as obrigações persistem, até que se dissolva o vínculo, o que só ocorre com o divórcio. Ou seja, separados arrependidos desfaziam a separação e restabeleciam o casamento; divorciados arrependidos casam novamente entre si; separado com mudança de condição financeira pode requerer alimentos do ex-cônjuge, divorciado, não. Desfeita a sociedade conjugal pela separação judicial (pra quem buscou a Justiça) ou pela separação de fato (pra quem apenas saiu de casa), promovia-se o divórcio em um ano no primeiro caso ou dois anos, no segundo (nesta situação, com exigência de apresentação de testemunhas para comprovar o tempo).
    Recentemente já ocorreram alterações importantes no trâmite de separação e divórcio 




    regras vigentes após 14/07/2010:
    1) não existe mais a separação judicial; pede-se diretamente o divórcio;
    2) não precisa mais comprovação de prazo de separação de fato para requerer o divórcio;
    3) os processos de separação em andamento podem ser convertidos em divórcio;
    4) a ação cautelar de separação de corpos (esposa pede para o marido sair de casa) continua vigorando;

    http://advogadabh.blogspot.com.br/2010/07/divorcio-casamento-e-partilha-de-bens.html 
     
  • Alguém pode por favor explicar por que a A) está errada ?
  • Prezado Paulo,

    A questão "A" esta incorreta em vista de não haver necessidade da partilha de bens para a concessão do divórcio, consoante se depreende do Art. 1.581 do Código Civil - O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens.

    Simples assim, apenas letra de lei!!!!

    Abraços, e bons estudos!!!
  • Guilherme, obrigado pelo esclarecimento! Paulo
  • Pessoal não entendi o porque a alternativa (b) não pôde ser considerada verdadeira.
    certo é que foi alterado o tramite  do divórcio, porém a questão é expressa letra de lei contante nos art. 1.580, caput e § 2º do CC.
    não poderia ser anulada esta questão, contendo duas alternativas corretas?
  • Colega Siberiah,
    A EC. nº 66 de 2010 trouxe algumas inovações em relação ao direito de família.
    Uma das alteração é aquela comentada pela colega Lu. B. acima, que não é mais necessário a motivação (indicação do culpado), basta a vontade de se divorciar.
    Além disso, a EC suprimiu o requisito da prévia separação (1 ano da judicial ou 2 anos da de fato), podendo o divórcio ser diretamente proposto, ou seja, hoje, você pode casar em um dia e propor ação de divórcio no outro.
    Aquela idéia de que os cônjuges devem permanecer um período mínimo de 1 ano para se conhecerem melhor foi superada.
    Abraço, bons estudos.
  • Letra A (Errada): A inexigibilidade da partilha para o divorcio tambem consta da sumula 197 do STJ: "O DIVORCIO DIRETO PODE SER CONCEDIDO SEM QUE HAJA PREVIA PARTILHA DOS BENS"

ID
2461090
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O reingresso de servidor aposentado no serviço público, quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial ou por solicitação voluntária do aposentado, a critério da administração, conforme previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • D) correto
    De acordo com a lei 8.122 vejamos o conceito de reversão

    Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

    § 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação

  • Resposta D

    Art. 25 da lei 8.112/1990:.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            a) tenha solicitado a reversão; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            c) estável quando na atividade; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            e) haja cargo vago. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 1o  A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 2o  O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 3o  No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 4o  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 5o  O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            § 6o  O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Como os colegas já fundamentaram a questão, apenas vou deixar aqui um "plus" que me ajuda na hora de lembrar desses casos de provimento.

    reVersão: "V" de velhinho --> retorno do aposentado

    Pode parecer bobinho pra quem está estudando há mais tempo, porém, quando a gente começa, faz uma confusão na cabeça.

    Bons estudos a todos!
  • TRF4 - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO: APELREEX 4151 SC 2005.72.00.004151-1

    Ementa

    ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REVERSÃO. ART. 25 DA LEI Nº 8.112, DE 1990. REVOGAÇÃO E NÃO ANULAÇÃO DO ATO DE INATIVAÇÃO.
    Na dicção do artigo 25 da Lei nº 8.112, de 1990, o retorno do servidor inativo à atividade pressupõe: a) a manifestação de uma junta médica oficial declarando a insubsistência dos motivos da inativação, quando se tratar de aposentadoria por invalidez, ou b) o interesse da Administração.Apurada a insubsistência do motivo da inativação por prova técnica produzida em juízo, é de se reconhecer o direito do autor à reversão à atividade.Em se tratando de situação fática superveniente à inativação, é de se afastar o provimento anulatório, porquanto inexistente invalidade a justificá-lo, sendo caso, isto sim, de revogação do ato de aposentação (cessação de eficácia pelo reconhecimento do direito a reversão ao serviço público).
  • reVersão - V de Velhinho - aposentadoria
  • Outra quesão mal classificada. É perigosos estudar o estatuto dos servidores de outros estados e municípios com base na Lei 8.212.E mais, o conceito de reversão não se encontra na CF. 

  •   Reversão:
       Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
       Art. 26. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
       Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
       Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
       obs: Junta médica oficial determina que o aposentado por invalidez retorne ao trabalho por considerá-lo apto ao mesmo.
               Se o servidor já tiver completado 70 anos não poderá ter sua aposentadoria revertida.
  • Correta, letra "D"

    1. Reversão de ofício ( a que se refere a questão)
    É o retorno do servidor por ausência dos motivos que ensejaram a aposentadoria por invalidez. Uma junta médica oficial declara que a razão da aposentadoria por invalidez não mais existe e determina a volta do servidor a suas atividades.
    Como exemplo temos o enunciado da questão: "O reingresso de servidor aposentado no serviço público, quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez, verificados em inspeção médica oficial ou por solicitação voluntária do aposentado, a critério da administração"
     
    A reversão de servidor aposentado por invalidez, quando cessarem os motivos que ensejaram a aposentadoria, é uma das hipóteses que permite que o servidor exerça suas atividades como excedente.

    Há outra hipótese tb:
     
    2. Reversão no interesse da administração :É o retorno do servidor aposentado por sua própria vontade, desde que a administração, do alto da sua discricionariedade, aceite esse retorno.:

    Art.25, § 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal 
    Art.25, § 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será consideradopara concessão da aposentadoria. 
    Art.25,  § 5º O servidor que for revertido no interesse da administração somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos 5 anos no cargo.
     
    Além do interesse da administração, devem ser cumpridos 5 requisitos  para que esse tipo de reversão se efetive:
    1. o servidor tenha solicitado a reversão;
    2. a aposentadoria tenha sido voluntária; (se for compulsória não tem como né?! Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 anos de idade.)
    3. estável quando na atividade;
    4. a aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação;
    5. haja cargo vago. (Art. 25, §1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação).
  • Sobre as outras alternativas:

    Reintegração -
    É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Recondução - é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Ocorre em duas hipóteses:
    a) em caso do servidor for julgado inabilitado em estágio probatório referente a outro cargo.
    b) em caso de ocorrer a reintegração de servidor em seu cargo;
    Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.

    Ascenção Funcional - abolida na CF de 88.

    Readaptação Funcional - é necessária quando o funcionário sofre restrição física ou mental, o que torna imprescindível uma mudança na atividade exercida (cargo), ou de local de trabalho (lotação), para haver um redirecionamento na adequação às limitações ocorridas e devidamente avaliadas por perícia da Junta Médica designada. Segundo o Artigo 24 da Lei 8112/90, “readaptação é a investidura do servidor público em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por inspeção médica.”
  • Readaptação= limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental;

    Reversão= reingresso de servidor aposentado;

    Reintegração= reinvestidura do servidor estável quando invalidada a sua demissão;

    Recondução= retorno do servidor estável ao cargo por ele anteriormente ocupado.