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Prova UEPA - 2013 - PC-PA - Escriturário - Investigador


ID
974977
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

O reconhecimento dos diferentes tipos de textos, seu contexto de uso, sua função social específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos socioculturalmente construídos.A análise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua função é:


Alternativas
Comentários
  • Cada parágrafo o autro fala:  Os pensamentos negativos como afeta o bem-estar, relacionamento, os benefício para felicidade.
  • Só de lermos este trecho final do texto percebemos que ela está nos aconselhando:

    "Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.


ID
974983
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

No trecho: Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e dizendo que o dia começou ruim? A repetição do conectivo “e” tem efeito de marcar uma:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque é a letra E e não a letra A.

  • AiRodrigues eu também não entendi, clica lá em indicar para comentário! Marquei a letra A e errei.

  • Vamos indicar para comentário. 
    #Avante! :) 

  • Do meu ponto de vista, se trata de ordem cronologica, uma vez que os fatos seguem uma sequencia de tempo. Letra A

     

  • Também marquei a letra A

  • No período "...saiu esbravejando e dizendo..." não apresenta uma sequência de ações. Por isso não é a alternativa "a".


ID
974986
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

Indique o trecho do texto que apresenta as informações com o máximo de objetividade,sem emitir juízos de valor subjetivos.

Alternativas
Comentários
  • Letra A é a única questão em que não há juízo pessoal. O autor ao invés de emitir sua opinião, se utiliza da informação de que a neurociência é que estudou os efeitos e identificou os nossos comportamentos. Nas demais alternativas há impressões do autor ou do leitor (caso da letras B).

ID
974995
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

O Texto I, em síntese, recomenda:

Alternativas
Comentários
  • a) (Errada) Felicidade não é sustentado somente por algumas situações, e cautela pode ter esse significado de ser limitado, ir devagar. Na verdade o texto estimula que se viva mais momentos, ou seja, é um conjunto de vivências.

    b) (Errada) Austeridade é grosseria, consequência de manter insatisfação.

    c) (Errada) O texto não comenta sobre atividades físicas, mas comenta sobre a positividade ligado a saúde mental.

    d) (Certa) Otimismo é o positivismo, o bom relacionamento bastante comentado.

    e) (Errada) O positivismo prega acreditar na vida, em si mesmo e nos outros.

  • D - Certa - é só observar a ultima frase do texto (Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.)


ID
974998
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

"Por muita tralha em nossas cabeças", no texto, entende-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O texto não comenta sobre entes sobrenaturais (rsrsr)

    Letra c) Não é falado sobre sentimentos de culpa de coisas que foram feitas especificamente.

    Letra d) Não existem assombrações exclusivas, que vem de imaginações, ou coisas irreais.

    Letra e) Não é falado que a origem do problema já está no ser humano, na sua imaginação doentia.


    Letra b) Muita tralha em nossas cabeças: todos os dias acumulamos pesos, que é consequência da própria vida, que uma vida difícil.


ID
975001
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

            Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis?
Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e
dizendo que o dia começou ruim?
            Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

            Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

            Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins, que refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

            Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estômago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

            É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

            Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

            Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

            A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos
comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

            Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

(Luciana Kotaka. Disponível em: http://yahoo.minhavida.com.br/familia/materias/16164-o-papel-da-familia-na-prevencao-e-noconsumo- precoce-de-alcool. Acessado em 10/03/2013)

A função do último parágrafo, em relação ao pensamento exposto nos anteriores, é:

Alternativas
Comentários
  • Ratificar é concluir. No último parágrafo tem-se a conclusão do que é melhor dentro do que foi colocado no texto.

  • confirma/conclui o que foi dito no texto.


ID
975004
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens a seguir sobre os protocolos de comunicação em rede utilizados na Internet. I. O protocolo IP é o protocolo responsável pela identificação das máquinas conectadas na Internet e pelo encaminhamento correto dos dados entre elas. II. O protocolo responsável pelo transporte de informações entre páginas web é o WWW. III. O protocolo responsável pelo envio de email é o FTP. A alternativa que contem todas as afirmativas corretas é:


Alternativas
Comentários
  • I. O protocolo IP é o protocolo responsável pela identificação das máquinas conectadas na Internet e pelo encaminhamento correto dos dados entre elas. CERTO.
    II. O protocolo responsável pelo transporte de informações entre páginas web é o WWW.  ERRADO, DOWNLOAD é pelo protocolo FTP.
    III. O protocolo responsável pelo envio de email é o FTP. ERRADO, o SMTP que é o protocolo responsável pelo envio de e-mail. Transformando-o em texto.
  • Dá pra eliminar todas as erradas pela alternativa III que esta errada.
    Coisa de banca sem malícia HAHAHAHA

  • O protocolo responsável pelo transporte de informações entre páginas web é o HTTP.

  • Prezados, vamos analisar os itens :

    I. O protocolo IP é o protocolo responsável pela identificação das máquinas conectadas na Internet e pelo encaminhamento correto dos dados entre elas.

    Item correto. O IP é o protocolo de endereçamento usado na internet e nas intranets responsável por identificar os hosts e também fazer o roteamento dos pacotes para que eles cheguem no destino correto.

    II. O protocolo responsável pelo transporte de informações entre páginas web é o WWW.

    Item errado.  WWW não é um protocolo. O protocolo responsável pelo transporte de informações é o HTTP.

    III. O protocolo responsável pelo envio de email é o FTP.

    Item errado. FTP é o protocolo responsável pela transferência de arquivos, o protocolo responsável pelo envio de email é o SMTP.

    Portanto a alternativa correta é a letra E

  • APENAS ÍTEM I CORRETO.

    I e II-Cuidado pois ele traz aquela ideia do WWW representando aquele começo da URL , nada mais é do que uma pasta e não um protocolo. Protocolo vem antes (HTTP, FTP, HTPPS), então eles são os protocolo. O IP também é protocolo responsável por fazer a identificação dos dispositivos da rede, endereço IP é um endereço , é justamente uma forma de localização dentro da organização de redes de computadores (Item I correto, II errado).

    III- FTP é usado para transferência de arquivos, envio de e-mail é o SMTP.

    Bizu para SMTP: “SuaMensagemTaPartindo”. Pronto. É o envio da mensagem por meio do e-mail.

     


ID
975007
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os principais navegadores da Internet é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    A letra A está errada porque o IE possui versão para Windows.
    O item B está errado porque o Microsoft Outlook não é um navegador de Internet, mas um cliente de e-mails.
    A letra C está errada porque o Google Chrome (da Google) e Safari (da Apple) operam em alguns sistemas, mas não em todos literalmente.
    E a letra E está errada porque Ubuntu é uma distribuição Linux.
  • A letra A veio para pegar a galera geral, olhem só o que caiu no concurso do MPU-2013, muito parecido.

    O navegador Internet Explorer não pode ser executado no sistema operacional Linux, visto ter sido criado exclusivamente para ser executado no ambiente Windows. ------- ERRADO.


    O Internet Explorer, realmente, só foi feito para Windows. Não há uma versão dele para Linux. Mas isso não impede que ele seja executado em Linux, visto que há vários programas para emulação de ambiente Windows em Linux. Um deles é o Wine. Esse programa permite que, basicamente, qualquer programa para Windows rode em Linux. Portanto, a questão está realmente ERRADA (por dizer que o IE não pode ser executado em Linux).

    Eu  vou passar. João Antonio

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=6HS4QHPybUKQW-b61T_fWoO8YxFeApIrIJ_5zhNCCTw~

  • Prezados,

    A alternativa A está errada pois o IE só possui versões para Windows.
    A alternativa B está errada pois o Outlook não é um navegador e sim um cliente de email , e não trabalha exclusivamente só com o HTTPS.
    A alternativa C está errada, o Google Chrome e o Safari são proprietários sim, mas o Safari atualmente só possui versões oficiais para OS e não para Windows e Linux ( https://support.apple.com/pt_BR/downloads/safari )
    A alternativa D está correta.
    A alternativa E está errada pois o Ubuntu é uma distribuição linux e não um navegador.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • Eu descobri que até poucos anos atrás, existiam versões do Internet Explorer para o Mac, porém, a Microsoft descontinou o suporte à plataforma da maçã.

  • Correta: Letra D


ID
975010
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante o envio de um e-mail para vários destinatários, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Letra B. Podemos inserir, até um limite variável de cada serviço de e-mail, os destinatários de uma mensagem no campo PARA (TO em inglês)
    A letra A está correta, mas não é o procedimento usual para envio de e-mails. O campo CC é usado para destinatários que foram citados na mensagem e o campo CCO para destinatários que receberão a mensagem, porém seu endereço não será mostrado para os demais.
    A letra C seria apenas para facilitar a composição do e-mail, entretanto é possível enviar uma mensagem para alguém que não está no catálogo de endereços.
    A letra D é uma negação, se sabemos que na maioria das vezes, em informática, é sinal de erro. O e-mail aceita anexos de vídeos que podem ser enviados para vários destinatários.
    A letra E é uma restrição, que na prática é variável em cada serviço de e-mail, associado a quantidade de espaço livre na conta de e-mail registrada no servidor de e-mails.
  • Sobre a questão:

    A letra A é perfeitamente possível de ser feita, o único problema da assertiva está na palavra deve, uma vez que esse procedimento não é obrigatório.

    O gabarito da questão é a letra B.

  • Prezados,

    Não há nenhuma restrição quanto a colocar mais de um destinatário no campo Para , desde que eles sejam separados com ; , na verdade essa restrição não existe para nenhum campo , se você quiser enviar um email sem preencher o campo Para e preencher vários destinatários no CCo você pode.

    Portanto a alternativa correta é a letra B

  • Gabarito: Letra B

    Letra A. Incorreta. Deverá optar pelo campo Para, Cc ou Cco dependendo do desejo do usuário.

    Letra B. Correta. Não há obrigatoriedade de preencher os campos Cc e Cco, podemos enviar um e-mail com o endereço de todos os destinatários preenchidos no campo Para.

    Letra C. Errada. Para enviar um e-mail para um destinatário não há necessidade de cadastro prévio do endereço do destinatário no catalogo de endereços do cliente de e-mail.

    Letra D. Errada. É possível anexar um arquivo desde que o tamanho do arquivo não ultrapasse o limite definido no servidor de e-mail.

    Letra E. Errada. O tamanho máximo do arquivo anexo no e-mail depende das configurações do servidor de e-mail. Não existe um tamanho máximo padrão. 


ID
975013
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao clicarmos simultaneamente as teclas de atalho ctrl+O no Microsoft Word, ocorre que:


Alternativas
Comentários
  • Letra C. No Office (Word, Excel, PowerPoint) a combinação Ctrl+O inicia um novo arquivo em branco.

    A letra A seria Ctrl+T, Selecionar Tudo.
    A letra B é Ctrl+P, padrão de todos os aplicativos, Imprimir.
    A letra D é F12, aciona a janela "Salvar como". Para janela "Salvar", caso não tenha um nome ainda, é Ctrl+B.
    A letra E é Ctrl+N, desde que o cursor esteja 'no meio' da palavra. Se estiver 'fora da palavra', será preciso selecionar ela antes.
  • Errei por besteira, aff...


    Ctrl + O = Novo documento
    (O de Open)


  • O Word tem os atalhos feitos com as palavras em português: ctrl + T (Tudo); ctrl+S (Sublinhado) e assim vai.No caso do ctrl + O, não seria "O" de "open", mas sim pq "O" é a segunda letra da palavra "nOvo", já que o atalho ctrl+N já tem função (Negrito).

    Quando a 1ª letra da palavra já tem atalho, tente com a 2ª letra; se ela também já tem atalho, tente a 3ª letra; se não tiver atalho, ai será uma letra aleatória com no caso de ctrl+b, que é o atalho para Salvar (todas as 3 primeiras letra já têm atalhos: ctr+s= sublinhado; ctrl+a= abrir; ctrl+l= localizar)Dica do professor Marcelo Andrade!=^.^=

  • Prezados,

    A tecla de atalho ctrl + O abre um novo documento em branco.

    Fonte : https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-d...


    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • GABARITO C

                  WORD                                    WRITER

    CTRL+ B      SALVAR COMO                     NEGRITO

    CTRL+N        NEGRITO                          NOVO DOC

    CTRL+S     SUBLINHADO                          SALVAR

    CTRL+Q     ALINHAMENTO ESQUERDA   VEM DE QUIT, FECHAR O PROGRAMA

    CTRL+O      ABRIR NOVO DOC                ABRIR EXISTENTE

    CTRL + L      LOCALIZAR               ALINHAMENTO A ESQUERDA

    CTRL+A     ABRIR ARQUIVO QUE JÁ EXISTE    SELECIONAR TUDO

    CTRL+U       SUBSTITUIR                  SUBLINHADO

    bons estudos


ID
975016
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No aplicativo LibreOffice Calc foi inserida na célula D1 a fórmula =A$1-B1*$C1. Ao se utilizar a alça de preenchimento para copiar a célula D1 até a D8, a fórmula que o Calc colocará na célula D5 é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Uso do sinal de cifrão para travar uma referência. A letra ou o número que ele acompanha, não mudará.

    D1 =A$1-B1*$C1
    D2 =A$1-B2*$C2   ao mudar de linha (de D1 para D2), atualize os números nas referências da fórmula, exceto o que está bloqueado (com cifrão).
    D3 =A$1-B3*$C3   e assim, sucessivamente.
    D4 =A$1-B4*$C4
    D5 =A$1-B5*$C5
    D6 =A$1-B6*$C6
    D7 =A$1-B7*$C7
    D8 =A$1-B8*$C8

    Resultado e procedimento idêntico se fosse no Microsoft Excel (todas as versões).
  • COLUNA MOVENDO: NÚMEROS ALTERAM e letras permanecem

    LINHA MOVENDO: LETRAS ALTERAM e Números Permanecem.

    Neste caso com o uso do $ fixa o que tiver logo à frente. LOGO A FRENTE, não é TUDO A FRENTE.


  • Faltou na questão um operador para que A fosse considerada referencia absoluta pois tbm n se alterou nas alternativas $A

  • Lembrar: 

    Referência de colunas: letras/A, B, C..... quando estamos movendo para a mesma coluna, nenhuma letra se altera

    $ --> "trava" o termo imediatamente a direita

    Da Linha 1 até 5 move-se então em 5 linhas

    A$1-B5*$C5

    Pq não seria a assertiva b) ?

    Pois o "$" trava o número 1( ficando imutável)

    E como havia dito, como estamos movendo em uma mesma coluna as letras não se alteram.

  • Prezados,

    A alça de preenchimento vai mudar as linhas e colunas dos operadores das fórmula exceto para os que não estejam fixados usando o $.

    Ao colocarmos essa fórmula na D5 teremos um deslocamento de 5 linhas sem deslocamento de colunas , então todas as colunas ficam as mesmas.

    Na fórmula inicial vemos que a linha 1 foi fixada em A$1 e a coluna C foi fixada em C1 , portanto , ao preencher a célula D5 com essa fórmula , o que estava com A1 irá continuar com A1 pois a linha está fixada e não houve alteração na coluna, o que estava com B1 ficará como B5 pois houve deslocamento de 5 linhas sem alteração na coluna , o que estava com C1 ficará como C5 pois houve deslocamento de 5 linhas sem alteração na coluna.

    Portanto a alternativa correta é a letra A





  • Dúvida:
    Antecedendo a coluna A não há cifrão, isso não deveria fazer com que a letra se alterasse no processo de movimentação?

  • Airanan Beatriz, nesse caso não, pois de D1 para D5 não houve alteração na coluna.

  • Questão sobre referências no Calc que são utilizadas pelo $ (cifrão).

    Observe:

    Ao copiar uma fórmula de uma célula para outra, a fórmula muda de acordo com quantas linhas e colunas mudaram. Acrescenta-se o cifrão para "travar" a mudança na composição da célula. Isso significa que a linha ou coluna (ou ambos) travada se tornará imutável, será a referência.

    Vejamos os tipos de referências:

    Referência relativa: A1, B2, B3, C4            sem cifrão

    Referência mista: C$5, $D4, A$1                  com cifrão na frente das letras (colunas) ou números (linhas)

    Referência absoluta: $D$4, $A$2                  com cifrão na frente de colunas e linhas

    Observação: a referência deve ser colocada na frente da letra (coluna) ou número (linha) da célula.

    Sobre a questão, estamos utilizando a alça de preenchimento para as células abaixo, precisamos observar o $ na frente do número para “travar” a mudança na linha. Vejamos:

    D1 = A$1-B1*$C1

    D2 = A$1-B2*$C2

    D3 = A$1-B3*$C3

    D4 = A$1-B4*$C4

    D5 = A$1-B5*$C5

    Gabarito Letra A

  • Como o $ fixa o termo a direita, não se alterará o $1, nem o $C. Sendo assim, teremos , conforme o enunciado alterações pelo usuário as quais se finalizarão em:

    A$1 -B1* $C1

    A$1 -B5* $C5

    Gab A


ID
975022
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a Intranet é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Intranet: IN = internal.
    Extranet: EX = external.

    Imagine que você trabalhe na empresa A, se fosse:

    Intranet: Você só acessaria (Sistemas, Sites, E-mail) de A somente internamente.

    Extranet: É uma intranet com acesso externo, ou seja, agora você poderá acessar (Sistemas, sites e e-mails) internamente e externamente.
  • d) é uma rede privada que utiliza os serviços típicos da Internet em sua rede interna.

    Definição perfeita de intranet.

    A) Se o acesso fosse irrestrito, qualquer um e não apenas os funcionarios teriam acesso.
    B) Não é Exclusivamente para troca de arquivos, pode-se trocar mensagens e outros serviços
    C) Rede pública é internet, intranet é privada.
    D)correta
    E) Definição de Extranet.
  • Uma Extranet VPN é uma VPN que liga os associados empresariais à rede da matriz através de uma infra-estrutura compartilhada com a utilização de conexões dedicadas. Uma Extranet VPN difere da Intranet VPN dado que só permitem o acesso aos usuários externos à empresa.

  • obrigado Marcos Campos pela sua explicação nas alternativas

  • Prezados,

    A alternativa A está errada pois o acesso a intranet não é irrestrito, ele é limitado ao publico alvo de determinada organização , seus colaboradores, fornecedores , clientes ,etc.

    A alternativa B está errada pois apesar de ser baseada no TCP/IP. uma intranet não é utilizada exclusivamente para compartilhamento de arquivos.

    A alternativa C está errada pois a intranet não é uma rede pública, ela é privada.

    A alternativa E está errada pois esse é a definição de extranet, que é uma rede de computadores que permite acesso externo controlado.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • gab-D lembre-se que o diabo mora no detalhe. A-irrestrito B-exclusivamente-arquivo C-publica E- o problema desse não é o detalhe e sim o todo, a extranet é quando utiliza a internet para ter acesso à intranet.

ID
975634
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto aos Sistemas de arquivos utilizados nos diferentes sistemas operacionais, assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo: __________ e __________ são sistemas de arquivo da plataforma Windows, enquanto que _________ é um sistema de arquivo desenvolvido para o Linux. A alternativa correta é:


Alternativas
Comentários
  • O windows usa a fat32 e a NTFS, enquanto Linux usa Ext 2, Ext 3 e a mais seguro Ext 4 e ainda raise FS.
    E ainda o NTFS do Windows tem como vantagens.
    - senha do administrador;
    - criptografia (EFS);
    - autocompactação; e
    - indexação (agiliza a pesquisa).
  • só pra complementar o comentário do colega sistema de arquivos é algo totalmente diferente de partição, sistemas de arquivos existem vários como FAT16, FAT32, NTFS (WINDOWS), EXT2, EXT3, EXT4 (LINUX) entre outros partição só pode ser primária, secundária e extendida...75
  • CERTO:

    FAT32 e NTFS - WINDOWS.

    EXT2 - LINUX.

  • Windows XP, Vista, 7 --->> FAT32 e NTFS

    Linux --->> Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS

    Pendrive -->> FAT32, NTFS e exFAT

  • Prezados,

    HFS é um sistema de arquivos do z/OS, sistema da IBM , não da plataforma Windows , com isso eliminamos a alternativa B.
    EXT2, EXT3 e reiser são sistemas de arquivos da plataforma Linux, com isso eliminamos a alternativa C.
    JFS ( journaling file system ) é um sistema de arquivos da IBM para o sistema operacional AIX, não da plataforma Windows, com isso eliminamos as alternativas D e E.

    Portanto a alternativa correta é a letra A

  • Partição Swap (Troca)

    A partição swap é utilizada para suprir a memória RAM sempre que a memória física se esgota. Para memórias RAM de até 256MB, é recomendável criar uma partição com o dobro desse tamanho. Com memórias acima de 256MB, poderá ser criada uma partição swap com esse mesmo tamanho.

    Livro: Manual de Sobrevivência: dicas e comandos do mundo Linux. Tales Araújo Mendonça. Editora Viena, 2005.

  • Gabarito letra A.

    FAT32, NTFS, EXT2

  • A-----------

  • E a matéria ta escrito "noções de informatica"....

  • windows usa a fat32 e a NTFS, enquanto Linux usa Ext 2, Ext 3 e a mais seguro Ext 4 e ainda raise FS.

    E ainda o NTFS do Windows tem como vantagens.

    - senha do administrador;

    - criptografia (EFS);

    - autocompactação; e

    - indexação (agiliza a pesquisa).


ID
975637
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma agência de publicidade, o backup de seu servidor de arquivos é realizado diariamente. Durante este procedimento, todos os arquivos são copiados para uma mídia externa, inclusive os arquivos que não foram alterados após o último backup. Nesta situação é correto afirmar que o backup realizado é do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.
    Fonte:http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc784306(v=ws.10).aspx

    F
    oco e Perseverança!

  • Vamos lá...

    A questão pergunta qual o tipo de backup realizado que NÃO foram alterados após o último backup.


    a) Incremental -  cópia apenas os novos arquivos gerados e aqueles que foram modificados desde o último backup.

    b) Normal - Cópia todos os arquivos selecionados e os marcam para saber que passaram pelo backup,  incluse os não alterados após o  último backup.

    c) Diferencial - Cópia apenas os novos arquivos gerados e aqueles que foram modificado

    Resp. B

  • Qual a real diferença entre o diferencial e incremental?

  • Quanto mais lemos sobre esses tipos de backups, mais confusos ficamos.

  • Karine, o backup incremental marca os arquivos como sendo copiados  ( que no Windows, significa retirar o atributo de arquivamento) e o backup diferencial não altera o arquivo depois de copiados.

    Série Impetus Provas e concursos, João Antônio.

  • Então esse "Particionado" não existe, correto??

    Ainda não entendi a diferença do diferencial e incremental...

    Desde já agradeço.

  • aprendi muito bem essa parte com o professor henrique santos do EVP.

  • Jaquelinne, 

    O  diferencial e o incremental são praticamente idênticos e excludentes no ciclo de backup. Ou sejam quem usa um, normalmente não usa o outro.

    Para diferenciar temos o seguinte:

    O backup incremental copia todos os arquivos alterados desde o ultimo backup, mas desmarca o atributo, ou seja, marca que o arquivo passou por backup.

    O backup diferencial também copia os arquivos alterados ou criados após o ultimo backup, mas ele não liga para o atributo, ou seja, ele copia os arquivos novos, mas não marca ou desmarca o atributo. Os arquivos são backuoeados e continuam com a marcação, ou seja, com o atributo desmarcado.

  • O backup normal copia todos os arquivos, tendo eles passados ou não pelo backup anterior. Isso quer dizer que mesmo que tenham arquivos passados por backup recentemente, ou seja, com atributo desmarcado, este backup normal copiará todos.

  • Seria um backup de Cópia e não o Normal que se realiza uma vez na semana.

  • Backup normal

    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.

    https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc784306(v=ws.10).aspx


  • https://www.youtube.com/watch?v=fdIv2buUAOo

  • ITEM B

    BACKUP NORMAL-->COPIA TODOS OS ARQUIVOS SELECIONADOS-->MARCA OS ARQ.QUE PASSARAM PELO BACKUP

  • Prezados,

    Para resolver essa questão vamos relembrar a teoria sobre os tipos de backup :

    Normal ou completo : Copia todos os arquivos e pastas, desmarcando o atributo archive.

    Cópia : Copia todos os arquivos e pastas, porém não desmarca o atributo archive.

    Diferencial : Copia os arquivos e pastas selecionados que foram modificados após o último backup normal. Esse tipo de backup não desmarca o atributo archive.

    Incremental : Copia os arquivos e pastas selecionados que foram modificados após o último backup normal ou incremental. Esse tipo de backup desmarca o atributo archive.


    Portanto a alternativa correta é a letra B
  • Como complemento, backup Normal também pode ser referenciado como:

     

    Completo/Total/Global/Full/De Referência/Referencial

  • Beckup:

    BACKUP NORMAL-->COPIA TODOS OS ARQUIVOS SELECIONADOS-->MARCA OS ARQ.QUE PASSARAM PELO BACKUP, Marcada cada arqui como copiado


    BACKUP COPIA = Copia todos arquivos mas NÃO MARCA os arquivos como COPIADOS


    BACKUP INCREMENTAL = copia os arquivos que foram criados ou modificados, e marca os arquivos como copiados


    BACKUP DIFERENCIAL = copia só os que foram criados ou modificados mas não marcam os arquivos como copiados.


    BACKUP DIÁRIO = Copia apenas os arquivos CRIADOS OU MODIFICADOS do dia, e NÂO marca como copiados.

  • https://www.youtube.com/results?search_query=backup+joao+antonio


ID
975640
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao abrir um documento, o usuário realizou algumas modificações e, ao tentar salvar esta operação não foi permitida. Isto ocorreu por que:

Alternativas
Comentários
  • Em informática temos os chamados privilégios de arquivo ou rede.
    Podem ser:
    r - read (ler)
    rw - read-write (ler-escrever ou salvar)
    administrador - faz qualquer coisa.
    Quando um arquivo do Office está "r" ele será read-only(somente leitura), ou seja, não poderá ser salvo somente lido.  Não impeder porém que se salve como e se crie novo arquivo.
  • temos que estudar bastante né gente

  • Ao ler esta questão podemos até pensar na alternativa B como correta, mas caso o acesso ao arquivo fosse através de senha, o arquivo nem abriria. Portanto, a resposta certa é a Letra C, pois o acesso foi permitido, porém as alterações não eram possíveis.

    •  c) o tipo de acesso implementado no arquivo foi apenas de leitura

  • Achava que quando o documento era apenas de leitura,  ele não permitia nem modificações.

  • Neste caso , poderíamos referir com a memória ROM? 

  • @Luiz Fernando

    Isso não tem nada a ver com a memória ROM, embora o que aconteça com esse tipo de memória seja algo parecido.

    O que acontece na situação da questão é que o autor do documento definiu ele como "somente leitura" em suas propriedades de arquivo. Tente fazer isso no seu PC, crie um documento qualquer, clica nele com o botão direito do mouse, vai em propriedades, lá vai ter uma check box (Caixinha de marcação) onde você poderá marcar como "somente leitura".

    Resposta: Letra C.

  • Essa questão não deveria estar classificada na seção do Windows Explorer? Não entendi a presença dela por aqui. De qualquer forma, continuamos aprendendo.

  • Prezados,

    Se o tipo de acesso implementado fosse de apenas gravação o usuário não conseguiria abrir o documento, portanto a alternativa A está errada.
    A alternativa B está errada pois não há restrição para que o acesso deva ter sido feito através de senha.
    A alternativa D extrapola o enunciado pois se o usuário conseguiu abrir e editar o documento podemos pressupor que o programa está funcionando corretamente, não obstante a alternativa fala que é um processador de texto mas o comando da questão fala apenas em alteração de arquivo, não dizendo que é um texto, planilha , imagem.
    A alternativa E está errada pois se o tipo de acesso de gravação estivesse concedido o usuário conseguiria salvar as alterações.

    Portanto a alternativa correta é a letra C

ID
975643
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A gerência de dispositivos de entrada e saída é uma tarefa realizada:


Alternativas
Comentários
  • Letra B. O sistema operacional gerencia os dispositivos instalados no computador, reconhecidos pelos drivers compatíveis previamente instalados.
    No Windows, em Painel de Controle, é o item Gerenciador de Dispositivos.

    A BIOS contém o sistema básico de entrada e saída, apenas com as informações sobre os dispositivos conectados ao computador. A memória RAM contém cópia da BIOS, mas não faz o gerenciamento dos dispositivos. Os periféricos não são autogerenciáveis, somente componentes internos como processador, memória cache, RAM, todos conectados ao barramento da placa mãe (chipset).
  • B
    O Sistema Operacional gerencia:
    CPU
    drivers de dispositivo
    entrada e saída
    memória

    =)
  • Ao ligar o computador o BIOS inicializa os recursos do computador. O BIOS é gravado em memória ROM, pois, logo que se liga o computador o microprocessador ainda não pode dispor de seus recursos básicos.

    Após inicializar todos os dispositivos básicos do sistema (processador, placa de vídeo, mouse, teclado, monitor, memória e as unidades de disco como o disco rígido, CD, disquete, pendrive) o BIOS entrega o comando ao sistema operacional.

    Depois que o sistema operacional passa a ter o comando do computador a BIOS deixa de funcionar. O processador é carregado de onde estava gravado para a memória RAM e quem fará o gerenciamento dos dispositivos será o SO



  • Na realidade, apesar do que fala o gabarito, os dispositivos de entrada e saída são identificados pela BIOS (Basic Input Output System, traduzindo: Sistema Básico de Entrada e Saída), a qual identifica seu HD, drives de CD/DVD-ROM, mouse, teclado, placa de vídeo, dentro outros, quando você liga o computador. Se fosse conforme trata a questão, não seria possível a existência de algumas BIOS com suporte a mouse (A BIOS do meu PC é assim), nem seria possível navegar pelos menus da própria BIOS, já que o teclado não teria sido identificado, uma vez que o sistema operacional nem teria carregado ainda.

    Resposta CORRETA: Letra A.

    Resposta DA BANCA: Letra B.

  • Lucas, é correto que a BIOS faz a verificação do sistema, porém, a questão versa sobre a GERÊNCIA dos dispositivos e isso a BIOS não faz. Ela não fica gerenciando nada,ela é somente ativada no momento que ligamos o computador,feita a verificação a bios para de funcionar.

    O gabarito está correto.

  • Prezados,

    Uma das responsabilidades do sistema operacional é fazer o controle dos dispositivos de entrada e saída, os programas instalados não tem esse acesso, qualquer programa quando quer fazer uma chamada a um recurso específico tem que fazer uma solicitação ao sistema operacional, que irá gerenciar o acesso a esses dispositivos de entrada e saída.

    Portanto a alternativa correta é a letra B
  • É o seguinte, entendam o sistema operacional como o meio de campo entre harware e software, ele é quem consegue fazer esses dois caras se comunicarem... Logo ele gerência a entrada e a saida de hardwares periféricos.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    Letra B. O sistema operacional gerencia os dispositivos instalados no computador, reconhecidos pelos drivers compatíveis previamente instalados.

    No Windows, em Painel de Controle, é o item Gerenciador de Dispositivos.

    A BIOS contém o sistema básico de entrada e saída, apenas com as informações sobre os dispositivos conectados ao computador. A memória RAM contém cópia da BIOS, mas não faz o gerenciamento dos dispositivos. Os periféricos não são autogerenciáveis, somente componentes internos como processador, memória cache, RAM, todos conectados ao barramento da placa mãe (chipset).

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
975646
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • O gabarito está errado, a resposta certa é letra B art.116 e parágrafo único do ECA.
  • Acabei de comunicar ao QC sobre o erro dessa questão (09/09/13).

    O dispositivo referente á alternativa B está no artigo 116, ECA, portanto seria a alternativa correta.   A alternativa E está errada, pois contrária ao artigo 143, p. único, ECA.

  • Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.


    Persista!

  • Sendo constatada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar medidas sócio educativas que vão desde a advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço a comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberdade ou  internação em estabelicimento educacional;


    No art 129 estão as medidas aplicáveis aos pais. OS pais podem ser encaminhados a programas oficios e comunitários de proteção a família, de auxilio, de orientação e tratamento psicológico; cursos ou progrmas; tem obrigação de encaminhar a criança tratamento especializado e acompanhar sua frequencia escolar; 

    O Conselho Tutelar é um orgão perrmanente, autônomo, não jurisdicional encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e ado adolescente.Cada município deve ter no mínimo 1 conselho ( a escolha é estabelecida em lei municipal, realização é respnsabildiade do COMDICA e fiscalização do MP) - deve haver 5 membros no conselho escolhidos pela comunidade com mandado de 3 anos, permitida uma recondução. 

    É probida a divulgação de ato ou documento de procediemnto policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional - podem quem assim fizerr ser multado com 3 a 20 salários mínimos; 
  • Apenas uma correção na postagem anterior, o mandato é de 4 anos.

  • A alternativa A está INCORRETA, conforme artigo 122, §2º, da Lei 8.069/90 (ECA):

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

    § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.


    A alternativa C está INCORRETA, conforme artigos 113 c/c artigos 99 e 100, todos da Lei 8.069/90:

    Art. 113. Aplica-se a este Capítulo [o Capítulo que trata das medidas sócio-educativas] o disposto nos arts. 99 e 100.

    Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

    Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    Parágrafo único.  São também princípios que regem a aplicação das medidas:        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)        

    II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)     

    III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de programas por entidades não governamentais;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)      

    IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)    

    V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada;        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)  

    VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o adolescente;       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa;         (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   

    XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.        (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   


    A alternativa D está INCORRETA, conforme artigo 132 da Lei 8.069/90 (ECA):

    Art. 132.  Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha.             (Redação dada pela Lei nº 12.696, de 2012)


    A alternativa E está INCORRETA, conforme artigo 143 da Lei 8.069/90 (ECA):

    Art. 143. É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

    Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome.             (Redação dada pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003)


    A alternativa B está CORRETA, conforme artigo 116 da Lei 8.069/90 (ECA):

    Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.


    RESPOSTA: ALTERNATIVA B
  • Gabarito: B

  • R: Gabarito B

     

    a) Sendo constatada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar medidas sócio educativas que vão desde a advertência até a prestação de trabalhos forçados, de acordo com a conduta praticada. (Art 112- ECA - § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado)

     

     b) Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima, salvo manifesta impossibilidade, hipótese em que a medida poderá ser substituída por outra adequada. (CORRETO - Art 116 ECA)

     

     c) A prática de ato infracional produz consequências jurídicas à pessoa do adolescente, inexistindo medidas legais a serem aplicadas aos pais e/ou responsáveis.(Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: ...)

     

     d) O Conselho Tutelar, constitui órgão facultativo destinado a zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e adolescente, sendo criado de acordo com a disponibilidade e realidade de cada Município. (Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.)

    Art. 132.  Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha. 

     

     e) De acordo com a gravidade da conduta, é possível a divulgação de atos judiciais que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional, podendo ter referência ao nome do menor infrator. (Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.)

  • B.

    ->Crianças/adolescentes NÃO podem trabalhar forçado. Podem prestar serviços à comunidade ou algo assim.

    ->Pais, responsáveis etc podem estar sujeitos a sofrerem medidas penais.

    ->Provavelmente NÃO é facultativo o Conselho Tutelar.

    ->Não se pode divulgar o nome/face do menor.

  • Sendo constatada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar medidas sócio educativas que vão desde a advertência até a prestação de trabalhos forçados, de acordo com a conduta praticada.

    § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    (principio da humanidade das penas)

  • Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima, salvo manifesta impossibilidade, hipótese em que a medida poderá ser substituída por outra adequada.

    Da Obrigação de Reparar o Dano

    Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.

  • A prática de ato infracional produz consequências jurídicas à pessoa do adolescente, inexistindo medidas legais a serem aplicadas aos pais e/ou responsáveis.

    Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável

    Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

    I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

    I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família; 

    II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar;

    VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

    VII - advertência;

    VIII - perda da guarda;

    IX - destituição da tutela;

    X - suspensão ou destituição do pátrio poder poder familiar . 

    Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.

  • O Conselho Tutelar, constitui órgão facultativo destinado a zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e adolescente, sendo criado de acordo com a disponibilidade e realidade de cada Município.

    Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

    • NÃO pode trabalho forçado;
    • GABARITO - ART 116;
    • medidas legais a serem aplicadas aos pais\responsáveis (Art 129);
    • O conselho tutelar NÃO é facultativo;
    • É VEDADAAAAAA a divulgação de atos judiciais.

ID
975649
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A atual Lei de Drogas brasileira (Lei nº. 11.343, de 2006) paira entre os esforços de organizações da sociedade civil para mitigação da repressão penal, nos casos de uso de drogas, e recrudescimento dessa repressão nos casos de tráfico e condutas afins. Dentro dessa lógica, a referida lei:



Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    CAPÍTULO III
    DOS CRIMES E DAS PENAS
    Art. 27.  As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.
    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
    I - advertência sobre os efeitos das drogas;
    II - prestação de serviços à comunidade;
    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
    § 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
    § 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
    § 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
    § 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
    § 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.
  • Marquei a alternativa B, mas fiquei atento que a alternativa não falava estabelecimento privado sem fins lucrativos

  • Art. 27.  As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.

    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    § 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

    § 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

    § 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.

    § 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

    § 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

    § 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

    § 7o  O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.

    Art. 29.  Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.

    Parágrafo único.  Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.


  • A alternativa A está INCORRETA, tendo em vista que, mesmo em caso de reincidência, não será aplicada pena privativa de liberdade para o crime de posse de droga para consumo pessoal, conforme disposição do artigo 28, §4º da Lei 11.343/2006:

    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    § 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

    § 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

    § 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.

    § 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

    § 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

    § 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

    § 7o  O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.


    A alternativa C está INCORRETA. Nos termos do §2º do artigo 33 da  Lei 11.343/2006, induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga é crime. Contudo, não é proibida a realização de eventos nos quais, a pretexto de debater ou educar, pessoas se manifestem ostensivamente favoráveis ao consumo, sob pena de ofensa ao direito de reunião (artigo 5º, inciso XVI, CF) e ao direito à liberdade de manifestação do pensamento (artigo 5º, inciso IV, CF), constitucionalmente previstos, conforme já entendeu o STF na ementa abaixo colacionada:

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:

    I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

    II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;

    III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    § 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:     (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    § 3o  Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

    § 4o  Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.     (Vide Resolução nº 5, de 2012)


    E M E N T A: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADMISSIBILIDADE - OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE (Lei nº 9.882/99, art. 4º, § 1º) - JURISPRUDÊNCIA - POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA ADPF QUANDO CONFIGURADA LESÃO A PRECEITO FUNDAMENTAL PROVOCADA POR INTERPRETAÇÃO JUDICIAL (ADPF 33/PA e ADPF 144/DF, v.g.) - ADPF COMO INSTRUMENTO VIABILIZADOR DA INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO - CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL RELEVANTE MOTIVADA PELA EXISTÊNCIA DE MÚLTIPLAS EXPRESSÕES SEMIOLÓGICAS PROPICIADAS PELO CARÁTER POLISSÊMICO DO ATO ESTATAL IMPUGNADO (CP, art. 287) - MAGISTÉRIO DA DOUTRINA - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - ADPF CONHECIDA. “AMICUS CURIAE” - INTERVENÇÃO PROCESSUAL EM SEDE DE ADPF - ADMISSIBILIDADE - PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL - DOUTRINA - PRECEDENTES - PRETENDIDA AMPLIAÇÃO, POR INICIATIVA DESSE COLABORADOR PROCESSUAL, DO OBJETO DA DEMANDA PARA, NESTA, MEDIANTE ADITAMENTO, INTRODUZIR O TEMA DO USO RITUAL DE PLANTAS ALUCINÓGENAS E DE DROGAS ILÍCITAS EM CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS, A SER ANALISADO SOB A ÉGIDE DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LIBERDADE RELIGIOSA - MATÉRIA JÁ VEICULADA NA CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, DE 1971 (Artigo 32, n. 4), DISCIPLINADA NA RESOLUÇÃO CONAD Nº 1/2010 E PREVISTA NA VIGENTE LEI DE DROGAS (Lei nº 11.343/2006, art. 2º, “caput”, “in fine”) - IMPOSSIBILIDADE, NO ENTANTO, DESSE ADITAMENTO OBJETIVO PROPOSTO PELO “AMICUS CURIAE” - DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO “AMICUS CURIAE” - NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO “AMICUS CURIAE” NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA. MÉRITO: “MARCHA DA MACONHA” - MANIFESTAÇÃO LEGÍTIMA, POR CIDADÃOS DA REPÚBLICA, DE DUAS LIBERDADES INDIVIDUAIS REVESTIDAS DE CARÁTER FUNDAMENTAL: O DIREITO DE REUNIÃO (LIBERDADE-MEIO) E O DIREITO À LIVRE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO (LIBERDADE-FIM) - A LIBERDADE DE REUNIÃO COMO PRÉ-CONDIÇÃO NECESSÁRIA À ATIVA PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NO PROCESSO POLÍTICO E NO DE TOMADA DE DECISÕES NO ÂMBITO DO APARELHO DE ESTADO - CONSEQUENTE LEGITIMIDADE, SOB PERSPECTIVA ESTRITAMENTE CONSTITUCIONAL, DE ASSEMBLEIAS, REUNIÕES, MARCHAS, PASSEATAS OU ENCONTROS COLETIVOS REALIZADOS EM ESPAÇOS PÚBLICOS (OU PRIVADOS) COM O OBJETIVO DE OBTER APOIO PARA OFERECIMENTO DE PROJETOS DE LEI, DE INICIATIVA POPULAR, DE CRITICAR MODELOS NORMATIVOS EM VIGOR, DE EXERCER O DIREITO DE PETIÇÃO E DE PROMOVER ATOS DE PROSELITISMO EM FAVOR DAS POSIÇÕES SUSTENTADAS PELOS MANIFESTANTES E PARTICIPANTES DA REUNIÃO - ESTRUTURA CONSTITUCIONAL DO DIREITO FUNDAMENTAL DE REUNIÃO PACÍFICA E OPONIBILIDADE DE SEU EXERCÍCIO AO PODER PÚBLICO E AOS SEUS AGENTES - VINCULAÇÃO DE CARÁTER INSTRUMENTAL ENTRE A LIBERDADE DE REUNIÃO E A LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO - DOIS IMPORTANTES PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE A ÍNTIMA CORRELAÇÃO ENTRE REFERIDAS LIBERDADES FUNDAMENTAIS: HC 4.781/BA, REL. MIN. EDMUNDO LINS, E ADI 1.969/DF, REL. MIN. RICARDO LEWANDOWSKI - A LIBERDADE DE EXPRESSÃO COMO UM DOS MAIS PRECIOSOS PRIVILÉGIOS DOS CIDADÃOS EM UMA REPÚBLICA FUNDADA EM BASES DEMOCRÁTICAS - O DIREITO À LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO: NÚCLEO DE QUE SE IRRADIAM OS DIREITOS DE CRÍTICA, DE PROTESTO, DE DISCORDÂNCIA E DE LIVRE CIRCULAÇÃO DE IDEIAS - ABOLIÇÃO PENAL (“ABOLITIO CRIMINIS”) DE DETERMINADAS CONDUTAS PUNÍVEIS - DEBATE QUE NÃO SE CONFUNDE COM INCITAÇÃO À PRÁTICA DE DELITO NEM SE IDENTIFICA COM APOLOGIA DE FATO CRIMINOSO - DISCUSSÃO QUE DEVE SER REALIZADA DE FORMA RACIONAL, COM RESPEITO ENTRE INTERLOCUTORES E SEM POSSIBILIDADE LEGÍTIMA DE REPRESSÃO ESTATAL, AINDA QUE AS IDEIAS PROPOSTAS POSSAM SER CONSIDERADAS, PELA MAIORIA, ESTRANHAS, INSUPORTÁVEIS, EXTRAVAGANTES, AUDACIOSAS OU INACEITÁVEIS - O SENTIDO DE ALTERIDADE DO DIREITO À LIVRE EXPRESSÃO E O RESPEITO ÀS IDEIAS QUE CONFLITEM COM O PENSAMENTO E OS VALORES DOMINANTES NO MEIO SOCIAL - CARÁTER NÃO ABSOLUTO DE REFERIDA LIBERDADE FUNDAMENTAL (CF, art. 5º, incisos IV, V e X; CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS, Art. 13, § 5º) - A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À LIBERDADE DE PENSAMENTO COMO SALVAGUARDA NÃO APENAS DAS IDEIAS E PROPOSTAS PREVALECENTES NO ÂMBITO SOCIAL, MAS, SOBRETUDO, COMO AMPARO EFICIENTE ÀS POSIÇÕES QUE DIVERGEM, AINDA QUE RADICALMENTE, DAS CONCEPÇÕES PREDOMINANTES EM DADO MOMENTO HISTÓRICO-CULTURAL, NO ÂMBITO DAS FORMAÇÕES SOCIAIS - O PRINCÍPIO MAJORITÁRIO, QUE DESEMPENHA IMPORTANTE PAPEL NO PROCESSO DECISÓRIO, NÃO PODE LEGITIMAR A SUPRESSÃO, A FRUSTRAÇÃO OU A ANIQUILAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS, COMO O LIVRE EXERCÍCIO DO DIREITO DE REUNIÃO E A PRÁTICA LEGÍTIMA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, SOB PENA DE COMPROMETIMENTO DA CONCEPÇÃO MATERIAL DE DEMOCRACIA CONSTITUCIONAL - A FUNÇÃO CONTRAMAJORITÁRIA DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO - INADMISSIBILIDADE DA “PROIBIÇÃO ESTATAL DO DISSENSO” - NECESSÁRIO RESPEITO AO DISCURSO ANTAGÔNICO NO CONTEXTO DA SOCIEDADE CIVIL COMPREENDIDA COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO QUE DEVE VALORIZAR O CONCEITO DE “LIVRE MERCADO DE IDEIAS” - O SENTIDO DA EXISTÊNCIA DO “FREE MARKETPLACE OF IDEAS” COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL E INERENTE AO REGIME DEMOCRÁTICO (AC 2.695-MC/RS, REL. MIN. CELSO DE MELLO) - A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO ARGUMENTATIVO DO DISCURSO FUNDADO EM CONVICÇÕES DIVERGENTES - A LIVRE CIRCULAÇÃO DE IDEIAS COMO SIGNO IDENTIFICADOR DAS SOCIEDADES ABERTAS, CUJA NATUREZA NÃO SE REVELA COMPATÍVEL COM A REPRESSÃO AO DISSENSO E QUE ESTIMULA A CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS DE LIBERDADE EM OBSÉQUIO AO SENTIDO DEMOCRÁTICO QUE ANIMA AS INSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA - AS PLURISSIGNIFICAÇÕES DO ART. 287 DO CÓDIGO PENAL: NECESSIDADE DE INTERPRETAR ESSE PRECEITO LEGAL EM HARMONIA COM AS LIBERDADES FUNDAMENTAIS DE REUNIÃO, DE EXPRESSÃO E DE PETIÇÃO - LEGITIMIDADE DA UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DA INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO NOS CASOS EM QUE O ATO ESTATAL TENHA CONTEÚDO POLISSÊMICO - ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL JULGADA PROCEDENTE.
    (ADPF 187, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 15/06/2011, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 28-05-2014 PUBLIC 29-05-2014)


    A alternativa D está INCORRETA, pois tal conduta está subsumida no artigo 36 da Lei 11.343/2006:

    Art. 36.  Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa.


    É importante destacar que, nos termos do parágrafo único do artigo 243 da Constituição Federal, o imóvel em questão está sujeito a confisco:

    Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014)

    Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei.      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014)


    A alternativa E está INCORRETA, conforme artigo 33, §3º, da Lei 11.343/2006:

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:

    I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

    II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;

    III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    § 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:     (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    § 3o  Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

    § 4o  Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.     (Vide Resolução nº 5, de 2012)


    A alternativa B está CORRETA, conforme artigo 28, §5º, da Lei 11.343/2006 (acima transcrito).

    RESPOSTA: ALTERNATIVA B
  • *mitigação: menos penoso, tornar brando... 

  • a) ERRADO - mesmo o reincidente no crime de porte de drogas para consumo pessoal não pode ser preso. No máximo, poderá sofrer admoestação verbal, e ser aplicada a ele a pena de multa, jamais a pena privativa de liberdade.

     

    b) CERTO - de acordo com a lei de tóxicos, a prestação de serviços à comunidade será cumprida preferencialmente em estabelecimentos desta natureza, citada na assertiva.


    c) ERRADO - a indução/instigação/auxílio ao uso indevido de droga é criminalizada (art. 33, §2º da Lei de tóxicos). Entretanto, não é proibida a realização de eventos que tenham como objeto o debate ou a informação sobre as drogas (exemplo: palestras, documentários, programas de TV com debates sobre drogas, propaganda política defendendo sua legalização), em razão da liberdade de expressão e vedação à censura (art. 5º, IX da CRFB). Também não é proibida a realização de eventos em que o objeto seja a legalização/descriminalização do uso de drogas, sendo permitida, por exemplo, a chamada "marcha da maconha" (não é caracterizada como apologia ao crime), desde que preenchidos os requisitos constitucionais do direito de reunião (art. 5º, XVI da CRFB + ADPF 187/DF, rel. Min. Celso de Mello, 15.6.2011).

     

    d) ERRADO - continua criminalizada a conduta (art. 33, §1º, III da Lei 11.343/2006).


    e) ERRADO - é punida com detenção, que é modalidade de PPL (art. 33, §3º da Lei 11.343/2006)

     

  • achei a questão mal formulada, quando ela não se refere a empresas publicas e privadas sem fins lucrativos.

  • A questão está perfeita. O examinador não quis completar a questão dizendo ser o estabelecimento filantrópico, porém isso não torna a questão mal formulada só pq ele não exauriu. 

  • CAPÍTULO III
    DOS CRIMES E DAS PENAS

    § 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

     

    Lembrando que nos incisos 2 e 3 a pena tem prazo maximo de 5 meses porém em caso de reincidência será aplicada a pena máxima de 10 Meses.

    II - prestação de serviços à comunidade;
    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

  • FOCO! E SEM ENRROLAÇAO!

    ART. 28, § 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

    ...Gabarito: B( p/ nao assinantes)

  • Uso de droga para consumo pessoal n gera reincidência.

    7) As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reincidência, mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores pelo delito do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são puníveis com pena privativa de liberdade.

  • GABARITO B

    a) Não a pena privativa de liberdade para o crime de consumo pessoal de drogas, no caso de reincidência a pena de prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo poderão ser aplicadas pelo prazo máximo de 10 meses, segundo o art. 28, §4º

    b) Art. 28, § 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

    c) STF já se manifestou a respeito da constitucionalidade das manifestações favoráveis ao consumo de drogas em respeito a liberdade de manifestação e pensamento.

    d) Continua sendo crime descrito no art. 33, §1º, III

    e) Continua sendo crime descrito no art. 33, §3º

  • A atual Lei de Drogas brasileira (Lei nº. 11.343, de 2006) paira entre os esforços de organizações da sociedade civil para mitigação da repressão penal, nos casos de uso de drogas, e recrudescimento dessa repressão nos casos de tráfico e condutas afins. Dentro dessa lógica, a referida lei:

    Paira é sinônimo de Surge.

    Mitigação quer dizer torna menos penoso, reduzir as consequências.

    Recrudescimento quer dizer tornar mais rígido.

    A) Errada. Eliminou a pena privativa de liberdade para o crime de posse de droga para consumo pessoal, exceto em caso de reincidência, caso em que se aplicam as regras do Código Penal sobre fixação de regime penitenciário.

    R= Sera aplicada as regras da (Lei nº. 11.343, de 2006) e não do CP.

    § 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

    B) Correta. Determinou que a pena de prestação de serviços à comunidade seja cumprida preferencialmente em estabelecimentos, públicos ou privados, destinados a promover a prevenção e a recuperação dos usuários.

    C) Errado. criminalizou a indução, a instigação e o auxílio ao uso indevido de droga, por isso é proibida a realização de eventos nos quais, a pretexto de debater ou educar, pessoas se manifestem ostensivamente favoráveis ao consumo.

    R= Em decisão unânime (8 votos), o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a realização dos eventos chamados marcha da maconha, que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da droga. Para os ministros, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização dessas marchas.

    D) Errado. Descriminalizou a conduta de ceder imóvel para que o mesmo seja usado em atividades ligadas ao tráfico de drogas, desde que a cessão seja gratuita.

    R= CAPÍTULO II, DOS CRIMES, Art. 33. INC.III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    E) Errado.Eliminou a pena privativa de liberdade para o crime de fornecimento eventual de droga, sem objetivo de lucro, para que o terceiro consuma junto com o fornecedor.

  • toooooooooppp

  • ART. 28, § 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

  • A lei 11.343/2006 determinou que a prestação de serviços à comunidade seja cumprida preferencialmente em estabelecimentos, públicos ou privados, destinados a promover a prevenção e a recuperação dos usuários.

  • Privada sem fins lucrativos. ou seja não pode ser qualquer instituição privada. passível de anulação


ID
975652
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº. 5.553, de 1968, resguarda os direitos dos cidadãos quanto à posse de seus documentos pessoais de identificação, os quais são garantias do exercício de direitos. Por força dessa lei:


Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

      Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

            O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

            Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. 

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado

  • a) Art. 1º. "A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro."

    b) Art. 3°. "Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Parágrafo Único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator." 

    c) Art. 1º. "A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro."

    d) Não há previsão na lei em comento.

    e) Correta. Art. 2°, § 2º. "Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado." 

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

            O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

            Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. (Renumerado pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

            Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

            Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.

            Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

            Brasília, 6 de dezembro de 1968; 

  • GABARITO: LETRA E

     § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.    

  • Letra E

    a) Errada. O art. 1º da lei em estudo diz que:
                      (...) a nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer                                documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada...
                       Portanto, nem mesmo a fotocópia pode ser retida.

     

    b) Errada. Para responder esse item, utilizamos o conhecimento do art. 1º, que proíbe a retenção por qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, portanto não só para agentes públicos; e o art. 3º, que inicia o seu texto afirmando que “constitui contravenção penal...”

    c) Errada. A lei não se limita a documento com fotos, já que, ainda no art. 1º, dispõe que são considerados para a lei documentos, como certidão de nascimento, casamento, título de eleitor, enfim, diversos documentos sem foto.

    d) Errada. A lei não faz essa previsão de retenção por autoridade policial.

    e) Certa. O art. 2º, § 2º, prevê exatamente o que está descrito no item.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Minha contribuição.

    Lei N° 5.553/1968 (Lei que dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal)

    Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

           § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.           

           § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

    Abraço!!!

  • Gabarito: Letra E

    A alternativa A está incorreta porque não é permitido reter documentos, ainda que apresentados por fotocópia autenticada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A alternativa B está incorreta porque não há diferenciação entre a contravenção praticada por agente público e por particular.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A alternativa C está incorreta porque há documentos de identificação que não contêm fotografia, a exemplo da certidão de nascimento e do título de eleitor.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A alternativa D está incorreta porque não há previsão desse tipo de apreensão na lei.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A alternativa E está correta e de acordo com a referida Lei N° 5.553/1968:

     Art. 2° Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

    (...)     

    § 2° - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

  • GABARITO LETRA

    E

  • O art. 2º, § 2º, prevê exatamente o que está descrito no item.

    Entrada de pessoas em órgãos públicos ou particulares -> Prazo: Após os dados serem anotados o documento é devolvido IMEDIATAMENTE.

  • Atualização recente dessa legislação:

    a Carteira de Trabalho havia sido revogada em 2019 como  documento hábil à identificação, contudo

    A Medida provisória perdeu a eficácia e ela volta ser assim considerada.

  • De acordo com a aula do professor Marcos Girão (estratégia concursos):

    São três situações básicas e “boas de prova” regidas pela lei 5.553/68:

    1.    A primeira traduz-se na regra de que é vedada a retenção de documento de identificação pessoal;

    A segunda, se o documento “for indispensável para a entrada da pessoa” em algum órgão, aquele deverá ser apresentado, os dados necessários anotados e o documento devolvido imediatamente;

    3.    A terceira, quando para a prática de certo ato é exigida a apresentação do documento, quem fizer a exigência terá o prazo de até 05 dias para extrair “os dados que interessarem, devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor”.

  • GABARITO E)

    ( É o caso dos prestadores de serviços ou visitantes que tentam adentrar nos prédios).

  • • A fotocópia autenticada de documentação possui valor legal para determinadas aplicações, sendo inclusive citada pela Lei n. 5.553/68.

    • A retenção de documentos pessoais constituirá contravenção penal independentemente da pessoa que a pratica, seja pública ou privada.

    • Não se faz necessário que o documento contenha foto para que seja considerado pessoal e que esteja suscetível a aplicação da Lei n. 5.553/68.

    • A lei não dispõe qualquer exceção à retenção com relação à documentação que possua veracidade incerta


ID
975655
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    Lei 9099/95

    Seção II

    Da Fase Preliminar

            Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

     

            Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

  • LETRA B: errada.
    Lei 9.099/95: Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    LETRA C: errada.

    Lei 9.099/95: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    LETRA D: errada.

    Lei 9.099/95: Art. 74 [...] Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.
    LETRA E: errada.
    Lei 9.099/95: Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
  • LETRA A CORRETA 

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
  • A) Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará IMEDIATAMENTE ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. [GABARITO]
     


    B)  Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência
    rt. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     


    C)   Art. 89. Nos crimes em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a 1 ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por 2 a 4 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

     

    D)  Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
    Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.



    E)  Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência, envolvendo infração penal de menor potencial ofensivo, lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

     

    ERRADA - JECrim julga: contravenções + crimes cuja pena máxima cominada  não superior a 2 anos. Rito ordinário: pena = ou superior a 4 anos. Rito sumário: pena inferior a 4 anos e superior a 2 anos. Rito sumarísismo: pena máxima não superior a 2 anos - Os juizados especiais criminais são competentes para processar e julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo, incluindo as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a 4 ( quatro) anos, cumulada ou não com multa. 

     

    ERRADA - São requisitos para a suspensão do processo: (I) não esteja sendo processado (II) não tenha sido condenado por crime (III) não seja reincidente em crime doloso (IV) os antecedentes, a conduta social, as circunstancias admitirem a concessão do benefício  - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, sendo requisito único para a suspensão a inexistência de condenação anterior do acusado pela prática de outro crime. 

     

    ERRADA - O acordo acarreta renúncia ao dirfeito de queixa ou representação - Na hipótese de composição dos danos civis, homologada pelo Juiz, remanesce à vitima o direito de promover a queixa ou representação, conforme o caso. 

     

    ERRADA - A competênca é determinada pelo local em que praticada a infração penal - Em sede de juizado especial criminal, a competência para processar e julgar a ação penal é definida a partir do lugar do domicílio do autor do ilícito.

  • PRA QUEM TEM PRESSA:
     

     a) CERTO - art. 69, Lei 9.099/1995

     

     b) ERRADO - Pena máxima: 2 anos, cumulado ou não com multa (art. 61, Lei 9.099/1995) e Multa isolada (entendimento jurisprudencial)

     

    c) ERRADO - Não esteja sendo processado por outro crime ou não tenha sido condenado (não reincidente), preenchidos os demais requisitos da SURSIS do art. 77 do CP (art. 89, Lei 9.099/1995)

     

    d) ERRADO - a composição civil acarreta renúncia ao direito de queixa (art. 74, parágrafo único, da Lei 9.099/1995)

     

     e) ERRADO - competência é definida pelo lugar da PRÁTICA DA INFRAÇÃO (art. 63, Lei 9.099/1995)

     

  • JECRIM >>>> Teoria da ATIVIDADE = Local da infração.

  • GABARITO - LETRA A

    LEI 9099/95 - Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado (FAMOSO TC) e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Minha contribuição.

    9099/95 - JECRIM

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.  

    Abraço!!!

  • Gabarito Letra A

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • A) GABARITO

    B) 2 (DOIS) ANOS

    Os juizados especiais criminais são competentes para processar e julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo, incluindo as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a 4 ( quatro) anos, cumulada ou não com multa.

    C)

    Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, sendo requisito único para a suspensão a inexistência de condenação anterior do acusado pela prática de outro crime.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

    OBJETIVO

    Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizam a suspensão condicional da pena .

    REQUISITOS

    - Pena mínima igual ou inferior a um ano

    - Ausência de processo atual ou condenação anterior

    D)

    Na hipótese de composição dos danos civis, homologada pelo Juiz, remanesce à vitima o direito de promover a queixa ou representação, conforme o caso.

    COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS

    OBJETIVO

    Na Composição dos danos civis há a reparação dos danos financeiros causados à vítima em razão do ilícito penal imputado ao autor do fato e uma vez homologado o acordo de composição dos danos civis, terá eficácia de título a ser executado no juízo cível competente, acarretando a renúncia ao direito de queixa ou representação. 

    E) A PARTIR DO LUGAR ONDE OCORREU A INFRAÇÃO.

    Em sede de juizado especial criminal, a competência para processar e julgar a ação penal é definida a partir do lugar do domicílio do autor do ilícito.


ID
975658
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os crimes ambientais, leia as proposições abaixo e assinale a alternativa correta.



Alternativas
Comentários
  • ALT. B


    Art. 2º Lei 9.605/98. Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.


    bons estudos
    a luta continua
  • LETRA B


    a) Errada - Art. 3o, Parágrafo Único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    b) Correta
    Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.

    c) Errada - 
    Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.

    d) Errada - 
    Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos.

    e) Errada - 
    Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.


    Foco!

  • (B) CORRETA -

    (A) INCORRETA - Não exclui automaticamente a das pessoas físicas.

    (C) INCORRETA - Culposos 3 anos, Dolosos 5 anos.

    (D) INCORRETA - Não superior a 3 anos

    (E) INCORRETA - Ação penal pública Incondicionada

  • Complementando:

     

    Para o STJ, dupla imputação em crimes ambientais não é obrigatória.

    Empresas, associações e organizações que cometerem crimes ambientais podem ser rés em processo penal, sem a necessidade de dupla imputação (empresa e diretor), segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    (...)

    “Tem-se, assim, que é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome”.

     

    Fonte: http://www.mege.com.br/news-para-o-stj-dupla-imputacao-em-crimes-ambientais-nao-e-obrigatoria-125

  • Questão fácil!

  • DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL

    Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é

    pública incondicionada.


ID
975661
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa correta sobre atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº. 8.429/1992.


Alternativas
Comentários
  • Lei 8429/92. Art.13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.(Regulamento)
    § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso
    doméstico.
    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
    § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2°deste artigo.
  • Vai nessa de talento em concurso público que a reprovação é certa.
  • a letra c está errada pela palavra poderá ser?
  • O erro da alternativa C está no trecho destacado:

    c) No caso de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilícito, a pena poderá ser de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, PERDA da função pública E dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de dez anos.

    A assertiva utiliza a conjunção E para afirmar que a pena será de PERDA dos direitos políticos. Afirmação errada, pois a pena no caso de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilícito é de SUSPENSÃO dos direitos políticos de 8 a 10 anos, conforme o art. 12, I, da LIA.
  •    Com relação a letra "C" tem alguns autores que consideram "perda" dos direitos políticos como sinonimo de suspensão.A assertiva estaria totalmente errada caso mencionasse "cassação" de dir. politicos. Acho que pode ser anulada por ter 2 respostas corretas ( Ce D)
  • Eu ratifico o que Yellbin escreveu.
    As vezes tenho a ligeira impressão que esses profs. de organizadoras que elaboram essas provas são tudo uns frustrados. #SóPode

    E, Leonardo, eu já concordo com os autores que afirmam que, perda NÃO É a mesma coisa que suspensão.
    PERDA é por tempo inderteminado. Vc ñ sabe QUANDO vai poder "reaver" os direitos políticos.
    Já a SUSPENSÃO é uma perda por tempo determinado.
    E em ambos os casos (perda e suspensão) é possível readquirir os direitos políticos. Diferente da cassação, que é a abolição total desses direitos. Além disso, PROIBIDA pela CF.

    "Art. 15. É vedada a cassação dos direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentensça transitada em julgado;
    II - incapacidade civil absoluta;
    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º
  • O que faz um "e" na vida de um concurseiro...
    Errei por não ter percebido este detalhe.
  • Ai já é covardia. Essa questão não respeitou os princípios da razoabilidade. 

  • A) ERRADO - fundamento: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    b) ERRADO - fundamento: Art. 9°. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito...   I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    c) ERRADO - fundamento: Art. 12.  I - na hipótese do art. 9° (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão (e não perda) dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    d) CORRETO - fundamento: Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. 

    e) ERRADO - fundamento:  Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

      I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

      II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego (e não em qq caso).


  • Gabarito letra D. Que questão ridícula! Isso não mede a capacidade do concurseiro, mas sim quem estuda decorando e não aprendendo. 

  • Letra C: Se a "perda" é por tempo indeterminado, não caracterizaria uma suspensão ? 

  • Já eu, Babi, achei uma boa questão... acertei e o índice de acerto foi considerado baixo. Então nessa questão eu teria me dado bem a frente de muitos concorrentes. A letra C está toda correta nos conceitos, o que confundiu muita gente foi a perda. Que por sinal eu nem considerei errada, já que determinou o prazo, mas a D eu não tive dúvidas e fui nela.

  • NA ALTERNATIVA C, NÃO É PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS E SIM SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. CUIDADO, PODE OCORRER SIM, PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, O QUE NÃO PODE OCORRER É A PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS,LEMBREM-SE NÃO HAVERÁ PENA DE CARÁTER PERPÉTUO, NOS TERMOS DO ARTIGO 5º, INCISO LXVII, ALÍNEA B DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    ALTERNATIVA C) No caso de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilícito, a pena poderá ser de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública e dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público, pelo prazo de dez anos.


  • Questão mal formulada:

    Alternativa incompleta: "(...) Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, OU QUE A PRESTAR FALSA. 

  • A) Prejuízo ao erário: III - DOAR à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    B) Importam enriquecimento ilícito: I - RECEBER, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    C)   Art. 12.I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, QUANDO HOUVER, perda da função pública, SUSPENSÃO dos direitos políticos de 8 A 10 ANOS, pagamento de multa civil de até 3 VEZES o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 ANOS; (Importam Enriquecimento Ilícito) 

     

    D) Art. 13. A POSSE e o EXERCÍCIO de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. [GABARITO]


    E)Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei PODEM ser propostas: II - DENTRO DO PRAZO PRESCRICIONAL PREVISTO EM LEI ESPECÍFICA para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

  • Direitos políticos somente poderão ser SUSPENSOS

     

    Nunca perdidos

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

     

    § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
     

  • LETRA D.

    Errei, por descuido, fui ler rápido e não vi que a alternativa C dizia perda dos direitos políticos também, deixando a alternativa errada, posto que, há a suspensão dos direitos políticos e não perda.


ID
975664
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os Institutos de Direito Administrativo a seguir, assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CF Art 37-

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)



  • Fiquei em dúvida da letra "d" por gentileza alguém poderia me apontar o erro da questão?
  • Respondendo a dúvida da colega acima,

    A letra D está incorreta porque nem sempre há a necessidade de se esgotar a via administrativa para a proposição de ação em um órgão jurisdicional. Há apenas três situações em que é imprescindível o esgotamento ou pelo menos o início em via administrativa para que possa, então, acionar o judiciário. São elas:
    1. esgostamento nas instâncias da "justiça desportiva" em ações relativas a competições desportivas;
    2. Para que caiba Reclamação ao STF contra ato ou omissão da administração que contrarie súmula vinculante (esgotamento); e
    3. Prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais ou a omissão de atendimento para a impetração do habeas data.

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos! :*
  • Em relação a "a)":
    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Não existe mais, constitucionalmente, o julgamento subjetivo, aonde era necessária a comprovação de dolo ou culpa para que houvesse indenização ao terceiro.
  • COMENTANDO AS ERRADAS:

    A) - A responsabilidade do Estado por danos causados a terceiros é OBJETIVA (independe de dolo ou culpa, ou seja, basta a existência do dano e do nexo causal)

    B) - O direito de informação do cidadão NÃO É ABSOLUTA, pois a própria CF no art. 5º XXXIII ressalva "aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado"

    C) - São atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a imperatividade, a FINALIDADE  e a autoexecutoriedade. A  AUTOEXECUTORIEDADE  é a qualidade pela qual o poder público pode compelir materialmente o administrado, sem necessitar buscar previamente as vias judiciais para o cumprimento da obrigação.

    D) - Os Atos Administrativos se sujeitam ao controle de legitimidade e legalidade por órgão jurisdicional e da própria administração. Não é necessário o esgotamento da via administrativa.

     

  • Finalidade,é um dos atributos do ato administrativo?

    Comecei agora a estudar Direito Administrativo,alguém pode tirar a minha dúvida?!


  • Finalidade não é atributo

    é requisito ;)

  • ATRIBUTOS DO ATO ADM. SÃO PIETA:

    PRESUNÇÃO DE LEG.; IMPERATIVIDADE; EXIGIBILIDADE; TIPICIDADE E AUTOEXECUTORIEDADE.


  • CRFB/88

    (...)

    Art.37.

    II- a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    (...).

  • ESPERO QUE SEJA ÚTIL COLEGAS..


    A)ERRADA- a responsabilidade é objetiva, não precisa demonstrar dolo ou

    culpa basta o nexo causal. A questão diz subjetiva.

    B)ERRADA- o principio da publicidade não é absoluto.

    C)ERRADA- A autoexcutoriedade é a qualidade pela qual o poder público pode 

    compelir materialmente o administrado, sem necessitar buscar previamente 

    as vias judiciais para o cumprimento da obrigação. A questão trocou 

    as por legitimidade.

    D)ERRADA- O ato está sujeito a controle do PJ, mas este deve ser provocado.

    A adm. pode de oficio rever seus atos, não há necessidade de esgotamento

    das vias administrativas para o judiciário rever o ato, basta provocação.

    E)CORRETA- É a letra da nossa CARTA MAGNA : Art.37.

    II- a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação 

    prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, 

    de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, 

    na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 

    comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    Bons estudos!


  • Recomendo a todos assistirem a esse video da professora Thamiris(ótima professora que não tem pressa de explicar)...

  • GABARITO LETRA E 

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 37

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Ad Nutum dispensa sem motivação.

  • CRFB/88

    (...)

    Art.37.

    II- a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;


ID
975667
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº. 9.784/1999 regulamenta o Processo Administrativo no âmbito da administração pública federal. Sobre o tema, marque a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA -Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;
    b) ERRADA -  Os deveres são: expor os fatos conforme a verdae; proceder com lealdade, urbanidade e boa fé; não agir de modo temerário; prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
    c) ERRADA -  Art. 50 §2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
    d) CORRETA - 
    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências; Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado
    e) ERRADA - 
     Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.  Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
  • A-PODE FORMULAR

    B-TEM QUE PRESTAR INFORMAÇÕES C-PODE SER UTILIZADO MEIO MECÂNICO E- PRORROGAÇÃO POR IGUAL PERÍODO
  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 9784/1999 

     

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

     

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

  • LETRA D CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.


ID
975670
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os servidores públicos, assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA DO GABARITO ERA: E, POREM FOI ANULADA PORQUE ESTAVAM TODAS ERRADAS!!!

     e) Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição Federal, há pelo menos cinco anos continuados ou não, e que não tenham sido admitidos mediante concurso público, são considerados estáveis no serviço público.

  • Bem, acho que o fato de o "ou não" não ter sido posto não tornaria a questão falsa, torna-se-ia incompleta, mas não falsa. 

  • Acho que o gabarito preliminar era letra "C" 


    Não identifiquei o erro da "B"...

  • B) O servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    O erro está na palavra somente. Também poderá perder o cargo no caso de excesso de gasto.

  • A) Os particulares em colaboração com o Estado são Agentes Públicos, mas não são servidores públicos. Os servidores públicos são aqueles que ocupam cargo público perante a Administração Pública direta e indireta, estão sujeitos ao regime estatutário e são escolhidos através de concurso público.

    B) O servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de Sentença Judicial transitada em julgado, Processo Administrativo em que se assegure a ampla defesa ou Avaliação Periódica de Desempenho (além da hipótese de corte de gastos do art. 169 da CF), ou seja, a alternativa está incompleta.

    C) Os celetistas e temporários são Servidores Estatais ou Agentes Administrativos, não são servidores públicos (vide letra A).

    D) O servidor reconduzido não terá direito a indenização.

    E) Art. 19, ADCT: Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

    Todas as Alternativas estão incorretas.


ID
975673
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública, assinale a resposta correta.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Art. 37, CR/88
     
    XVI - e vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários , observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    exceto:

    a) a de dois cargos de professor ;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico ;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde , com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público ;

     


  • a) As autarquias fazem parte da administração indireta, devem ser criadas por lei e respondem pelos próprios atos, com autonomia financeira, funcional e administrativa e, portanto, não existe a responsabilidade subsidiária do Estado. (ERRO O "NÃO")
    )b) As agências reguladoras fazem parte da administração pública INdireta, em virtude do próprio poder regulador inerente ao Estado. ERRO O "DIRETA"
    c) Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam somente  à União. ERRO O "SOMENTE"
    e) Somente por lei específica poderá ser criada fundação e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à  lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRO O "LEI ORDINARIA"
  • Jose Eneas, apenas uma pequena retificação no seu comentário acima.

    O erro da alternativa "e" não é somente o "LEI ORDINÁRIA", pois a lei cria AUTARQUIA e autoriza a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e FUNDAÇÃO PÚBLICA, cabendo a LEI COMPLEMENTAR, neste último caso (para as FUNDAÇÕES PÚBLICAS e não sociedades de economia mista como voce afirmou) definir as áreas de sua atuação.
    ART. 37,XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Estas devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros. Correspondem, assim, a autarquias sujeitas a regime especial criadas por lei para aquela finalidade especifica. Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

  • Só um adendo ao item e... A CF faz referência a fundação sendo esta uma fundação pública de direito privado... As fundações públicas de direito público também conhecidas como autarquias fundacionais ou fundações autárquicas podem sim ser criadas por lei específica...
  • Completando a resposta da colega  jose eneas, a letra C tem dois erros:

    Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam somente à União. 

    As SM são autorizadas por lei. E a União tem a maioria das ações com direito a voto, mas não a exclusividade.
  • Bem objetiva a explicação de José Eneas. E isso mesmo!!!!!!!!!

  • Me confundi na expressão "neste ultimo caso", achando que fazia referencia apenas a FUNDAÇÃO.

  • GABARITO: D

    VOCÊ QUE NAO TEM ACESSO, APERTE ÚTIL !

  • CF Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à LEI COMPLEMENTAR, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
     

    FUNDAÇÃO PÚBLICA :

    >>>Direito PRIVADO {pode Direito Público} >>> AUTARQUIA FUNDACIONAL.

    >>> Criação: Autoriazado por LEI   +  Registro (Cria) {também cria subsidiaria}

            

     

  • resumidamente:

    autarquia > criada por lei

    E.P, S.E.M... > autorizada por lei.


ID
975676
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca das liberdades públicas na Constituição de 1988.


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 5º, XVI/CF: "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".   Alternativa B- Incorreta. Artigo 5º, XVI/CF: "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Alternativa C- Incorreta. Artigo 5º, XVII/CF: "É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar".

    Alternativa D- CorretaArtigo 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

    Alternativa E- IncorretaArtigo 5º, XVIII/CF; "A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento".
  • Com base na CF/88

    1) a) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização ou de qualquer aviso prévio à autoridade competente. 

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 

    Logo : Errada

    b)
    b) Todos podem reunir-se pacificamente, mesmo portando armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização ou de qualquer aviso prévio à autoridade competente. 

    Errada

    c)
     É plena a liberdade de associação para fins lícitos, mas exige-se autorização expressa da autoridade competente, na forma da lei, para associações de caráter paramilitar.

    A CF veda a associação de caráter paramilitar. 

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    d) Correta 


    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    e) 
    e) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas depende de autorização do Poder Público, o qual poderá interferir em seu funcionamento a qualquer tempo, por razões de conveniência e oportunidade.

    CF veda a interferência.


    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
  • Na letra "e" ha dois erros, a saber: "... a de cooperativas INDEPENDEM de autorização, sendo VEDADA a interferencia estatal..."
  • Entidades Associativas -> Expressamente Autorizadas
  • Letra D

     "Artigo 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

  • GABARITO: D

     "Artigo 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

  • Atualmente essa letra A está correta se for segundo o STF. Ele determinou que não precisa mais de aviso prévio.


ID
975679
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os Direitos e Garantias Fundamentais na Constituição de 1988,assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Q325873 » Resposta: alternativa A.


    Em caso de guerra declarada é possível que haja pena de morte.

    CF/88
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
     
    XLVII - não haverá penas:
    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
  • Aprofundando um pouco mais o tema:
    A pena de morte é prevista no Brasil, tendo inclusive amparo constitucional. Trata-se de pena a ser aplicada exclusivamente em tempo de guerra para os crimes militares mais graves, que às vezes podem colocar em risco a própria existência do Estado.

    Comparando as penas do Código Penal comum com o Código Penal Militar (CPM), temos neste a morte como uma das penas principais (no CPM estão previstas as penas principais e as penas acessórias, sendo que estas últimas causam controvérsia quanto à sua aplicabilidade, visto que no direito penal comum estão abolidas desde 1984), enquanto naquele as penas possíveis são privativas de liberdade, restritivas de direito e multa (CP, art. 32). O CPM diz, em seus artigos 55 a 57:

    “Art. 55 – As penas principais são:
    morte;
    reclusão
    detenção;
    prisão;
    impedimento;
    suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função;
    reforma.

    Art. 56 – A pena de morte é executada por fuzilamento.
    O fuzilamento é uma forma de execução sem humilhação, estando previsto também no artigo 707 do Código de Processo Penal Militar. A pessoa que for fuzilada deverá sair da prisão com uniforme comum e sem insígnias (no caso de militar), ou decentemente vestido (sendo civil ou assemelhado), e terá os olhos vendados no momento da execução, podendo recusar a venda, sendo também permitido ao condenado receber socorro espiritual.

  • Pessoal, vem cá, as letras C,D e E poderiam existir por aqui, heim?
  • Vale ressaltar que a banca pode querer complicar um pouco tirando o termo "declarada".Sendo assim,
    eu num quero nem imaginar essa possibilidade,mas em se tratando de cespe tudo pode acontecer kkk
    E eu colocaria como errada
  • Ou seja, no Brasil existe pena de morte. Em caso de guerra declarada.
  • Questao assim é só ora elevar a auto-estima do candidato.

  • Art 5º
     XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

  • XLVII- Não haverá penas:

    - de morte,SALVO em caso de guerra declarada nos termos da lei;

    - de caráter perpétuo;

    -de banimento;

    -trabalhos forçados e cruéis. 

    Deus abençoe a todos, inclusive a mim.


  • EM CASO DE GUERRA DECLARADA SIM.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à Vida, à Liberdade, à Igualdade, à Propriedade e à Segurança, (V L I P S) nos termos seguintes:  ("VI-L-I-SE-PRO “)
    XLVII - não haverá penas: 

    d) de BA nimento;
    a) de M orte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
    b) de CA ráter perpétuo;
    e)      C ruéis;
    c) de T rabalhos forçados;

    BA-M-CA C-T

    ----------------------------------------------------

    MnM  by: Lucas3D
    MnM: Mnemônico

    Viva O Brasil S2

    #ComentárioFera

  • Alguém sabe dizer se essa questão caberia anulação, tendo em mente a lei do abate?


ID
975682
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao Poder Legislativo, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Q325225 » Resposta: alternativa B.
    a) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema proporcional. 
    Errado. O Senado compõe-se de representantes dos Estados e Distrito Federal apenas, e são eleitos pelo sistema majoritário. (Art. 46, CF/88)
      b) salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. 
    Certo. (Art. 47, CF/88)
      c) é da competência exclusiva do Senado Federal: autorizar o Presidente da República a declarar guerra e a celebrar a paz. 
    Errado. Na verdade essa competência é do Congresso Nacional.  (Art. 49, II, CF/88)
      d) é da competência exclusiva da Câmara dos Deputados: autorizar referendo e convocar plebiscito. 
    Errado. Também é competência do Congresso Nacional.  (Art. 49, XV, CF/88)
    Dica: decore as competências da Câmara dos Deputados, que são poucas, ajuda a matar várias questões.

      e) é da competência privativa do Senado Federal: autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.
    Errado. Essa é competência da Câmara dos Deputados.  (Art. 51, I, CF/88)
  • Na alternativa E além de ser competência privativa da Câmara dos Deputados e não do Senado Federal como diz a questão o quórum também está errado, o correto seria quórum de 2/3 dos membros e não de maioria absoluta. 
     
    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
  • Item correto, letra B!
    Item E - ERRADO - A competência é da Câmara dos Deputados. (Art. 51, inciso I, CF)
    Item D - ERRADO - A competência é do Congresso Nacional e não da Câmara.
    Item C - ERRADO - A competência é do Congresso e não do Senado.
    Item A - ERRADO - O sistema não é o proporcional. Este é utilizado para a Câmara dos Deputados. No Senado o número é sempre de 3 Senadores!!
    Espero ter contribuído!!
  • Macetes lógicos para resolver esse tipo de questão por eliminação.

    letra a        - Senadores - eleição majoritária, é óbvio.

    letra c e d  - As competências do Senado Federal e Câmara dos Deputado são sempre PRIVATIVAS.

    letra e        - Saber as duas principais competências PRIVATIVAS da Câmara Deputados ART.51, CF, I,II, são as mais cobradas nas provas, o examinador tenta nos confundir e troca o nome das casas.

    Pronto só sobrou a letra b, tive dúvidas no texto final da alternativas, mas como tinha certeza do erro das outras, marquei sem medo.

  • ATENÇÃO NA LETRA E.


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, POR DOIS TERÇOS de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    *NÃO MAIORIA ABSOLUTA.


  • Gente, ATENÇÃO

    Senado Federal e Câmara dos Deputado não têm competência EXCLUSIVA.
  • Art. 47 CF. Salvo disposição... LETRA B Correta

  • A) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema proporcional. (Errada- sistema majoritário)

    B) salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. (Correta!!)

    C) é da competência exclusiva do Senado Federal: autorizar o Presidente da República a declarar guerra e a celebrar a paz. ( Errada- competência exclusiva do congresso nacional )

    D) é da competência exclusiva da Câmara dos Deputados: autorizar referendo e convocar plebiscito. ( Errada- Competência exclusiva do Congresso nacional.)

    E) é da competência privativa do Senado Federal: autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. ( Errada- Competência privativa da Câmara dos deputados, autorizar, por dois terços de seus membros.)


ID
975685
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do Poder Executivo.


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Correta. Artigo 83/CF: "O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo".   Alternativa B- Incorreta. Artigo 84/CF: "Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações". 

    Alternativa C- Incorreta. Como visto no artigo acima, esta competência, presente no inciso XXIII, não está no rol das delegáveis.

    Alternativa D- IncorretaArtigo 87/CF: "Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos".
      Alternativa E- IncorretaArtigo 84/CF: "Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicosb) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos".
  • A quem compete a criação ou extinção de órgãos públicos? Seria ao Poder Legislativo autorizado por lei complementar???
  • Ana Carolina,

    E atribuicao do Congresso Nacional.

    Art. 48 CF/88

    XI - criacao e extincao de Ministerios e orgaos da Administracao Publica.

    Bons estudos! =)
  • a) Correta!

    b) A CF fala que o Presidente pode sim comutar penas ou conceder indulto, e, se necessário, serão ouvidos o órgão instituídos em lei.

    c) Enviar PPA, LDO e LOA ao Congresso são conpetências que não podem ser delegadas pelo Presidente.

    d) Para ser Ministro de Estado a idade mínima é de 21 anos.

    e) O Presidente dispõe, mediante decreto, apenas sobre extinção de função ou cargos públicos quando vagos. Ele não pode sair criando Ministérios ou órgãos, isso depende de Lei.

  • só uma pequena obs.: a opção correta letra A, fala em perda de mandato!, o artigo 83 da CF fala em perda do cargo e não do mandato! essa questão poderia ser anulada!?

    abraços aos amigos concurseiros do QC

  • "Assinale a alternativa menos errada acerca do Poder Executivo. "

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk Juan Azevedo, percebi o mesmo.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    A) CERTO - (Art. 83);

     

    B) ERRADO - (Art. 84, XII) - Sem essa de autorização. Se o Presidente da República (PR) quiser, concede, e ninguém mete a colher;

     

    C) ERRADO - (Art. 84, XXIII) - Essa paçoca aí é privativa do PR e não elencada como atribuição passível de delegação;

     

    D) ERRADO - (Art. 87, caput) - Falou em Ministros de Estados, falou em cargo ocupado por brasileiro nato (se Ministro de Estado da Defesa) ou

                         naturalizado (se demais ministérios), acima de 21 anos e no exercício dos direitos políticos;

     

    E) ERRADO - (Art. 88) - A partir de 2001, por conta da EC nº 32, ficou estabelecido que "A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios

                         e órgãos da administração pública."

                         Então fica assim: não há que se falar em decreto e, consequentemente, o PR não tem nada a ver com essa paçoca aí.

     

     

    * GABARITO: LETRA "A".

     

    Abçs.

  • No caso da auternativa A, ao final, hove a troca do termo cargo par MANDATO, nesse caso ele soa como sinônimo, mantendo a resposta correta ou não?

  • errei a questão por uma ma leitura SUPERIOR A 15 DIAS. com um periodo menor nao precisa de autorização.

  • Execelente explicação da professora.Sempre objetiva e nao fica como alguns professores aqui, que ficam dando resposta com 10,12 minutos

  • GABARITO = A

    LETRA D = ERRADA

    O CERTO SERIA 21 ANOS.

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Eu jurava que o Presidente da República era quem criava ou extinguía ministérios. Não entendi essa aí .

     

  • A letra E se mostrou incorreta pq se apresenta incompleta. A letra A demonstra uma indução ao erro por considerar "mandato" como sinonimo de "cargo"

  • LETRA - A

    O Presidente da República só poderá ausentar-se do País, por período superior a 15 dias, com licença do Congresso Nacional, sob pena de perda do mandato.

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • Correta A: CRFB/88: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias. Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.


ID
975688
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do Poder Judiciário.


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 95, parágrafo único, V/CF: "Ao juízes é vedado: V- Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração". É a denominada "quarentena".

    Alternativa B- Incorreta. Artigo 95, parágrafo único, I/CF: "Aos juízes é vedado: I- exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério".

    Alternativa C- Correta! Artigo 95, parágrafo único, III/CF: "Aos juízes é vedado: III - dedicar-se à atividade político-partidária'.

    Alternativa D- Incorreta. Artigo 99, § 2º "O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais".

    Alternativa E- Incorreta. Artigo 100/CF: "100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim".
  • A letra C está errada na parte final, o Governador como chefe do poder executivo lhe é privativo propor orçcamento anual. Segue jurisprudencia.

    STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ADI 882 MT (STF)
    Data de publicação: 23/04/2004

    Ementa: LEI COMPLEMENTAR 20 /1992. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA POLÍCIA JUDICIÁRIA CIVIL ESTADUAL. AUTONOMIA FUNCIONAL E FINANCEIRA.ORÇAMENTO ANUAL. OFENSA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL . COMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE NO CONTROLE ABSTRATO. PRERROGATIVA DE FORO. EXTENSÃO AOS DELEGADOS. INADMISSIBILIDADE. DIREITO PROCESSUAL. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. AFRONTA AO MODELO FEDERAL. 1. Ordenamento constitucional. Organização administrativa. As polícias civis integram a estrutura institucional do Poder Executivo, encontrando-se em posição de dependência administrativa, funcional e financeira em relação ao Governador do Estado (artigo, 144 , § 6o , CF ). 2. Orçamento anual.Competência privativa. Por força de vinculação administrativo-constitucional, a competência para propor orçamento anual é privativa do Chefe do Poder Executivo. 

  • De acordo com o art.95 da CF, parágrafo único,Aos juízes é vedado:
    I-exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, "salvo uma de magistério";
    III- dedicar-se a atividade político-partidária.
    V-exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • LETRA C!

     

    ARTIGO 95, § ÚNICO,III, DA CF - AOS JUÍZES É VEDADO DEDICAR-SE À ATIVIDADE POLÍTICO-PARTIDÁRIA.

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;             

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • Seria muito bom que os juízes respeitassem o ARTIGO 95, § ÚNICO,III, DA CF.

    Letra C

  • III- dedicar-se a atividade político-partidária.
    V-exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos
    três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou 

  • GABARITO = C

    ART 95 CF

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Garantias e vedações aos juízes  

    Garantias

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.    

    Vedações

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;    

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.  


ID
975691
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Letra "A".

    a) É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes, salvo por exigência médica ou para fins de transplante, na forma definida em lei especial. 
    Correto. De acordo com o art. 13 e o seu parágrafo único "Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial."
    b) Existindo lesão a direito de personalidade de pessoa já falecida, caberá ao cônjuge sobrevivente a legitimação privativa para requerer as medidas legais cabíveis à cessação da conduta ilícita. 
    Errado. O erro está em afirmar que a legitimação é privativa do cônjuge. O parágrafo único do artigo 12 estipula que além do cônjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta ou colateral até o 4º grau tem legitimação para requerer tais medidas.
    c) Os direitos da personalidade podem ser objeto de disposição ou de limitação permanente, geral e irrestrita, de acordo com os interesses do respectivo titular. 
    Errado. O art. 11 do CC diz que os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis e o seu exercício não pode sofrer limitação voluntária, resalvando-se os casos previstos em lei.
    d) A incapacidade dos menores somente cessa com o alcance da maior idade, aos 18 (dezoito) anos, ocasião em que se tornam plenamente capazes para o exercício e gozo de todos os atos da vida civil. 
    Errado. Originariamente, a incapacidade se cessa aos 18 anos, quando a pessoa se torna apta a exercer todos os atos da vida civil por si só, porém o art 5º do CC estipula um rol taxativo de hipóteses em que a incapacidade cessará para os menores, por exemplo, pelo casamento (inciso II).
    e) Nos termos do art. 10 do Código Civil, a dissolução da sociedade conjugal deve ser objeto de registro em Cartório de Registro Público.
    Errado. As sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal serão averbadas em registro público.
  • Interessante a seguinte doutrina:
     O artigo 13 do Código Civil diz que “salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes”. Percebe-se, no caso da mudança de sexo, uma discordância entre a disposição do corpo e a irrenunciabilidade proposta no artigo 13. Isto ocorre porque “salvo por exigência médica” dá uma margem para interpretação grande, abrindo-se, com isso, a já citada possibilidade de mudança de sexo.

  • detalhe também na letra D

    que fala "a incapacidade dos menores SOMENTE cessa com o alcance da maor idade......

    NAO É SOMENTE, a excecoes...



  • O erro da "Letra D" é a expressão "SOMENTE" com 18 anos completos. Pois existem situações que alguém torna-se plenamente capaz de exercer os atos da vida civil, tais como: 

    Art. 5º: Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 

    II - pelo casamento; 

    III - pelo exercício de emprego público efetivo; 

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Eu gostaria que alguém me explicasse, ou se existe jurisprudência a respeito, no trecho no Art. 5º, inciso I, do Código Civil que diz: "ou de um deles na falta de outro". Essa "falta" relaciona-se a quê??? Lugar distante difícil de encontrar, de comunicar-se ?? Presença em Domicílio?? Ou falta referente à morte?? 

    Desde já agradeço e aguardo.

  • Marcus, Não tenho fontes, mas vou tentar explicar brevemente com o que sei. Quando fala-se em falta pode ser a ausência declarada ou não, pode ser a morte de um deles, pode ser o serviço no exterior, é um artigo aberto, um termo amplo que pode ser complementando de várias formas. 
  • A) É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes, salvo por exigência médica ou para fins de transplante, na forma definida em lei especial.

    Código Civil:

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    É defeso o ato de disposição do próprio corpo quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes, salvo por exigência médica ou para fins de transplante, na forma definida em lei especial.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) Existindo lesão a direito de personalidade de pessoa já falecida, caberá ao cônjuge sobrevivente a legitimação privativa para requerer as medidas legais cabíveis à cessação da conduta ilícita.

    Código Civil:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Existindo lesão a direito de personalidade de pessoa já falecida, caberá ao cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau,  a legitimação para requerer as medidas legais cabíveis à cessação da conduta ilícita.

    Incorreta letra “B”.


    C) Os direitos da personalidade podem ser objeto de disposição ou de limitação permanente, geral e irrestrita, de acordo com os interesses do respectivo titular.

    Código Civil:

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Os direitos da personalidade não podem ser objeto de disposição ou de limitação permanente, geral e irrestrita, de acordo com os interesses do respectivo titular, salvo as exceções dos casos previstos em lei.

    Incorreta letra “C”.

    D) A incapacidade dos menores somente cessa com o alcance da maior idade, aos 18 (dezoito) anos, ocasião em que se tornam plenamente capazes para o exercício e gozo de todos os atos da vida civil.

    Código Civil:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.


    A incapacidade dos menores cessa com o alcance da maior idade, aos 18 (dezoito) anos, ocasião em que se tornam plenamente capazes para o exercício e gozo de todos os atos da vida civil, também cessa a incapacidade dos menores pela emancipação voluntária, judiciária ou legal.

    Incorreta letra “D”.



    E) Nos termos do art. 10 do Código Civil, a dissolução da sociedade conjugal deve ser objeto de registro em Cartório de Registro Público.

    Código Civil:

    Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

    I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

    II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

    Nos termos do art. 10 do Código Civil, a dissolução da sociedade conjugal deve ser averbada no registro em Cartório de Registro Público.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito A.



  • Art 13 CC

  • Não tem fontes? A fonte é o CC...cada um que aparece por aqui
  • Ato de disposição do próprio corpo:

    Art. 13, CC: Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

    Ex.: caso uma pessoa queira retirar sua mão sem motivos, ela não poderá. É uma conduta proibida/defesa.

    Ex.: uma pessoa sofre um acidente e sua mão foi esmagada, ela terá que ser amputada por exigência médica e existe risco de óbito para o paciente, nesse caso será permitido.

    Fonte: Apostila Supremo Concursos

  • DEFESO - Proibido

    LETRA A


ID
975694
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Letra "B".

    a) O domicílio do incapaz é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo, ainda que distinto do domicílio de seu representante legal ou assistente. 

    Errado. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo (art. 70). O domicílio do incapaz, por outro lado, é o do seu representante ou assistente. (art. 76, parágrafo único).
    b) Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. 

    Correto. É a cópia do parágrafo 1º do artigo 75.
    c) Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da assinatura do ato constitutivo a ser invalidado. 

    Errado. O prazo decadencial realmente é de três anos, o erro, porém, está em afirmar que a contagem do prazo começa da assinatura do ato constitutivo a ser invalidado, quando na verdade o prazo tem início a partir da sua publicação de sua inscrição no registro (art. 45, parágrafo único).
    d) Obrigam a pessoa jurídica os atos praticados por seus administradores, ainda que extrapolem os poderes e limites estabelecidos em seus atos constitutivos. 

    Errado. O art. 47 estipula que "Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo."
    e) Na forma da lei, são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos, inexistindo controle de legalidade e legitimidade de seus atos constitutivos.

    Errado. O controle de legalidade e legitimidade dos atos constitutivos das organizações religiosas existem!
  • Correta Letra B. Os incapazes se enquadram no artigo 76, onde constam os que têm domicílio necessário, ou domicílio legal. Ou seja, não importa onde eles residam, seu domicílio será o de quem os representa ou assiste.
  • III Jornada de Direito Civil: Enunciado "143 – Art. 44: A liberdade de funcionamento das organizações religiosas não afasta o controle de legalidade e legitimidade constitucional de seu registro, nem a possibilidade de reexame pelo Judiciário da compatibilidade de seus atos com a lei e com seus estatutos

  • A) O domicílio do incapaz é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo, ainda que distinto do domicílio de seu representante legal ou assistente.

    Código Civil:

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


    O domicílio do incapaz é o mesmo do seu representante legal ou assistente.

    Incorreta letra “A”.


    B) Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    Código Civil:

    Art. 75. § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da assinatura do ato constitutivo a ser invalidado.

    Código Civil:

    Art. 45. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Incorreta letra “C”.


    D) Obrigam a pessoa jurídica os atos praticados por seus administradores, ainda que extrapolem os poderes e limites estabelecidos em seus atos constitutivos.

    Código Civil:

    Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    Incorreta letra “D”.


    E) Na forma da lei, são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos, inexistindo controle de legalidade e legitimidade de seus atos constitutivos.

    Código Civil:

    Art. 44. § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.         (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    Na forma da lei, são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos, existindo controle de legalidade e legitimidade de seus atos constitutivos, pois como as demais as pessoas jurídicas, as organizações religiosas também estão sujeitas à esse controle.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito B.

  • Art. 45- parágrafo único-O prazo decadencial para ser invalidado é de três anos- a contagem desse prazo começa a partir da sua publicação de sua inscrição no registro .

  • a) O domicílio do incapaz é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo, ainda que distinto do domicílio de seu representante legal ou assistente. 

    Errado. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde estabelece sua residência com ânimo definitivo (art. 70). O domicílio do incapaz, por outro lado, é o do seu representante ou assistente. (art. 76, parágrafo único).

    b) Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. 

    Correto. letra de lei.

    c) Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da assinatura do ato constitutivo a ser invalidado. 

    Errado. O prazo decadencial realmente é de três anos, encontra-se no prazo que tem início a partir da sua publicação de sua inscrição no registro (art. 45, parágrafo único).

    d) Obrigam a pessoa jurídica os atos praticados por seus administradores, ainda que extrapolem os poderes e limites estabelecidos em seus atos constitutivos. 

    Errado. O art. 47 estipula que "Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo."

    e) Na forma da lei, são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos, inexistindo controle de legalidade e legitimidade de seus atos constitutivos.

    Errado. O controle de legalidade e legitimidade dos atos constitutivos existeeeeeem!


ID
975697
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • >>> LETRA B <<<

    Caros,
     
    Código Civil 2002:

     
    A - ERRADA - De acordo com a liberdade legalmente assegurada, é licito às partes alterar os prazos prescricionais, de acordo com os seus interesses em determinada relação jurídica.
    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
     
    B - CORRETA - Durante o poder familiar, não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes.
    Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     
    C - ERRADA - A prescrição pode ser diversas vezes interrompida por despacho do juiz, desde que competente, que ordenar a citação do devedor, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual.
    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
    I -por despacho do juiz,
    mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;
     
    D - ERRADA - Não havendo estipulação legal em prazo menor, a prescrição ocorre em 15 ( quinze) anos.
    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
     

    E - ERRADA - Ocorrendo o término do prazo decadencial em um feriado, a decadência somente será consumada no próximo dia útil subsequente. Justificativa: Se consuma no próprio dia do término, independente do feriado.
     
    AÇÃO RESCISÓRIA. PRAZO DECADENCIAL DE 02 (DOIS) ANOS. DIREITO MATERIAL. NÃO INCIDÊNCIA DA NORMA QUE PRORROGA O TERMO FINAL DO PRAZO AO PRIMEIRO DIA ÚTIL POSTERIOR.
    1. Por se tratar de decadência, o prazo de propositura da ação rescisória estabelecido no art. 495 do CPC não se suspende, não se interrrompe, nem se dilata (RE 114.920, rel. Min. Carlos Madeira, DJ 02.09.1988), mesmo quando o termo final recaia em sábado ou domingo.
    2. Prazo de direito material. Não incidência da norma que prorroga o termo final do prazo ao primeiro dia útil posterior, pois referente apenas a prazos de direito processual.
    3. Recurso improvido.

    (STF - AR: 2001 SP , Relator: ELLEN GRACIE, Data de Julgamento: 04/03/2009, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-059 DIVULG 26-03-2009 PUBLIC 27-03-2009 EMENT VOL-02354-01 PP-00181)
     
    Bons Estudos!
  • Mudança de entendimento quanto à alternativa "E"

    RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. TERMO "A QUO". DATA DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO RESCINDENDA. TERMO FINAL EM DIA NÃO ÚTIL. PRORROGAÇÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. O termo "a quo" para o ajuizamento da ação rescisória coincide com a data do trânsito em julgado da decisão rescindenda. O trânsito em julgado, por sua vez, se dá no dia imediatamente subsequente ao último dia do prazo para o recurso em tese cabível. 2. O termo final do prazo para o ajuizamento da ação rescisória, embora decadencial, prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente, se recair em dia de não funcionamento da secretaria do Juízo competente. Precedentes. 3. "Em se tratando de prazos, o intérprete, sempre que possível, deve orientar-se pela exegese mais liberal, atento às tendências do processo civil contemporâneo - calcado nos princípios da efetividade e da instrumentalidade - e à advertência da doutrina de que as sutilezas da lei nunca devem servir para impedir o exercício de um direito" (REsp 11.834/PB, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 17/12/1991, DJ 30/03/1992). 4. Recurso especial provido, para determinar ao Tribunal de origem que, ultrapassada a questão referente à tempestividade da ação rescisória, prossiga no julgamento do feito, como entender de direito. Observância do disposto no art. 543-C, § 7.º, do Código de Processo Civil, c.c. os arts. 5.º, inciso II, e 6.º, da Resolução 08/2008.

    (STJ - REsp: 1112864 MG 2009/0059035-4, Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data de Julgamento: 19/11/2014, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 17/12/2014)


  • Apesar da mudança de entendimento jurisprudencial, não devemos generalizar! Tal mudança diz respeito somente à Ação Rescisória. Devemos estar atentos ao comando do texto e às especificidades apresentadas.

    Bons estudos!
  • A) De acordo com a liberdade legalmente assegurada, é licito às partes alterar os prazos prescricionais, de acordo com os seus interesses em determinada relação jurídica.

    Código Civil:

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Não é lícito às partes alterarem os prazos prescricionais, por acordo, conforme seus interesses em determinada relação jurídica.

    Incorreta letra “A”.


    B) Durante o poder familiar, não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes.

    Código Civil:

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    Durante o poder familiar, não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) A prescrição pode ser diversas vezes interrompida por despacho do juiz, desde que competente, que ordenar a citação do devedor, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual.

    Código Civil:

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

    A prescrição pode ser interrompida apenas uma vez, por despacho do juiz, ainda que incompetente, que ordenar a citação do devedor, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual.

    Incorreta letra “C”.


    D) Não havendo estipulação legal em prazo menor, a prescrição ocorre em 15 ( quinze) anos.

    Código Civil:

    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    Não havendo estipulação legal em prazo menor, a prescrição ocorre em 10 (dez) anos.

    Incorreta letra “D”.


    E) Ocorrendo o término do prazo decadencial em um feriado, a decadência somente será consumada no próximo dia útil subsequente.

    Muito embora a banca tenha dado essa alternativa como incorreta, a posição pacífica do STJ é no sentido de que se prorroga o prazo decadencial se o término cair em dia não útil, para o próximo dia útil subsequente, para ingressar com ação rescisória. 

    Incorreta letra “E”.  (conforme entendimento da banca organizadora).

    RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. TERMO "A QUO". DATA DO TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO RESCINDENDA. TERMO FINAL EM DIA NÃO ÚTIL. PRORROGAÇÃO. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO.

    1. O termo "a quo" para o ajuizamento da ação rescisória coincide com a data do trânsito em julgado da decisão rescindenda. O trânsito em julgado, por sua vez, se dá no dia imediatamente subsequente ao último dia do prazo para o recurso em tese cabível.

    2. O termo final do prazo para o ajuizamento da ação rescisória, embora decadencial, prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente, se recair em dia de não funcionamento da secretaria do Juízo competente. Precedentes. (...). (STJ. REsp 1112864 MG 2009/0059035-4. Relatora Ministra Laurita Vaz. Julgamento 19/11/2014. Órgão Julgador: Corte Especial. DJe 17/12/2014).

    PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA. TÉRMINO DO PRAZO EM DIA NÃO ÚTIL. PRORROGAÇÃO.

    - Ainda que decadencial, o prazo para ajuizamento da ação rescisória prorroga-se para o primeiro dia útil. (STJ. AgRg no REsp 747308 DF 2005/0073333-0. Relator Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS. Julgamento 01/03/2007. Terceira Turma. DJ 19/03/2007 p.328).

    PROCESSO CIVIL - AÇÃO RESCISÓRIA - DECADÊNCIA - TÉRMINO DO PRAZO EM DIA NÃO ÚTIL - PRORROGAÇÃO.

    1. Se o prazo decadencial para ajuizamento da ação rescisória finda-se em dia não útil, prorroga-se para o dia útil imediatamente posterior.

    2. Recurso especial provido. (STJ. REsp 550315 DF 2003/0093595-0. Relatora Ministra Eliana Calmon. Julgamento 07/10/2004. Órgão Julgador: Segunda Turma. DJ 13/12/2004 p.295).


    Gabarito B.



  • GABARITO: B

    Art. 197. NÃO corre a prescrição:

    I – entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II – entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III – entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.


ID
975700
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as proposições abaixo e marque a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Letra "D".

    a) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, acarreta a revogação e/ou modificação da lei anterior.

    Errado. O parágrafo 2º do art. 2º da LINDB afirma que a lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes NÃO revoga nem modifica a lei anterior.
    b) De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, o desconhecimento das disposições legais caracteriza excludente de ilicitude de condutas contrárias à lei. 

    Errado. O art. 3º é claro ao dizer que ninguém poderá se escusar de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
    c) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar no prazo de 90 ( noventa) dias depois de oficialmente publicada.

    Errado. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. Entretanto, nos Estados estrangeiros, quando a obrigatoriedade da lei brasileira é admitida, a lei começa a viger após 3 meses depois de oficialmente publicada.
    d) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 

    Correto. Literalidade do art. 4º da LINDB.
    e) A lei nova de ordem pública pode alterar os efeitos de ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    Errado. De acordo com o art. 6º, a Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
  • Somando ao comentário da colega...

    Essa questão trata da INTEGRAÇÃO DA NORMA JURÍDICA, ou seja, preenchimento das lacunas da lei, que vão aparecendo de acordo com a evolução da sociedade.


    Pelo Princípio da Indeclinabilidade da Jurisdição, o juiz não pode deixar de julgar um caso alegando tais lacunas, conforme se verifica, além do art. 4º da LINDB, também no art. 126 do CPC:

    LINDB: Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito

    CPC: Art. 126: O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia (1), aos costumes (2) e aos princípios gerais de direito (3).

    Quando for utilizar um desses métodos de integração da norma jurídica, prestar atenção na ordem preferencial indicada no artigo acima.

    Bons estudos
  • § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


    Sinceramente, não entendo estes dispositivos,  existe uma diferença, mas não parece tão clara, ainda mais, quando observando o posicionamento  de Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald,
    " Opta o sistema jurídico brasileiro, como regra geral, pela revogação expressa, por entender que facilita a aplicação do Direito, além de disciplinar melhor o ordenamento jurídico. Não significa, porém, que, a revogação não poderá ser tácita. Se, por ventura, uma determinada lei nova, sem qualquer menção expressa, tratar, inteira ou parcialmente, de matéria contida em lei já existente, ocorrerá a revogação tácita, afastando-se a norma jurídica anterior."
    [Página, 132, Curso de Direito Civil, 11º edição/2013]

     

  • Complementando.. Interessante um conceito de Norma Cogente ou de ordem pública:

    Por Flávio Tartuce: são aquelas que interessam à coletividade em sentido genérico, merecendo aplicação obrigatória, eis que são dotadas de imperatividade absoluta. As normas de ordem pública não podem ser afastadas pela autonomia privada constante em um contrato de pacto antenucpial, convenção de domínio, testamento ou outro negócio jurídico. O atual Código Civil está impregnado de normas dessa natureza, como aquelas relacionadas com os direitos da personalidade (arts 11 a 21 do CC), com a nulidade absoluta dos negócios jurídicos, com os direitos pessoais de família e com a função social da propriedade e dos contratos (art. 2035, paragrafo único, do CC).
     
  • A questão é sobre Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e o professor comenta a questão com cálculos matemáticos. 

    Site questõesdeconcursos, vamos prestar atenção aí né? 

  • coerente esse comentário do professor né? kkkk

  • Muito bom o comentario!
    Me ajudou muito!!
  • Qual o erro da letra A?

  • A) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, acarreta a revogação e/ou modificação da lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Incorreta letra “A”.

    B) De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, o desconhecimento das disposições legais caracteriza excludente de ilicitude de condutas contrárias à lei.

    LINDB:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil, o desconhecimento das disposições legais não caracteriza excludente de ilicitude de condutas contrárias à lei.

    Incorreta letra “B”.

    C) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar no prazo de 90 ( noventa) dias depois de oficialmente publicada.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.

    Incorreta letra “C”.



    D) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    LINDB:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) A lei nova de ordem pública pode alterar os efeitos de ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    LINDB:

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.    

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

    A lei nova de ordem pública não pode alterar os efeitos do ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, pois isso é chamado de ato jurídico perfeito e a lei nova não o atingirá.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito D.

  • Complementando...

     

    "Vedação ao non liquet (omissão judicial), que está determinado no art. 4º da LINDB que afirma que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito."

     

    Fonte: Curso Mege - Material de Apoio - Turma MP.

  • QUANDO A LEI FOR OMISSA O JUI DECIDIRÁ O CASO DE ACORDO COM:

    ANALOGIA

    COSTUMES

    PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

    NESSSA ORDEM!!!

    QUANDO HOUVER CONFLITOS ENTRE NORMAS USA-SE:

    HIERARQUIA

    ESPECIALIDADE

    CRONOLOGIA

    GAB. D (PARA OS NÃO ASSINANTES)

  • Boa tarde,

     

    Pense numa pessoa chamada ANA e pense também que ela é uma mal pagadora. Quando a lei foir omissa,portanto, o juiz decide o caso conforme: ANA COSTUMA PG

     

    Analogia

    Costumes

    Princípios gerais do direito

     

    Bons estudos

  • Literalidade do art. 4º da LINDB.

    Gabarito : D

    :)

  • A- lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


ID
975703
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "D".

    a) Na forma da lei, a escritura pública é essencial à validade de todos os negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis.

    Errado. A afirmação está incompleta. e a expressã "todos" a tornou incorreta. Segundo o art. 108, CC, "Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
     
    b) A validade do negócio está condicionada a obediência da forma legalmente prevista, a existência de agente capaz e a adoção de objeto lícito, possível e determinado.
    Errado. Dispõe o art. 107, CC que "A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir".
     
    c) Os negócios jurídicos benéficos são interpretados extensivamente, de acordo com o sentido literal da linguagem constante do instrumento obrigacional.
    Errado. Dispõe o art. 114, CC que "Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente".
     
    d) No negócio jurídico celebrado como a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
    Certo. É o que dispõe expressamente o art. 109, CC.

    e) O silêncio representa plena manifestação de vontade, importando em anuência, ainda que seja necessária declaração de vontade expressa para a celebração do negócio.
    Errado. Estabelece o art. 111, CC: "O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa".
     



     
  • Se o colega me permite complementar sua resposta, a questão B está errada  porque está em desacordo com o previsto no artigo 104 do Código Civil.


    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.



  • CC.

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento

    público, este é da substância do ato.

  • Letra D também está errada.

    Dispõe expressamente o art. 109, CC: No negócio jurídico celebrado COM o a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    A assertiva  D troca o COM pelo COMO,  que torna assertiva errada, por motivos óbvios.


  • A) Na forma da lei, a escritura pública é essencial à validade de todos os negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis.

    Código Civil:

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Na forma da lei, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Incorreta letra “A”.


    B) A validade do negócio está condicionada a obediência da forma legalmente prevista, a existência de agente capaz e a adoção de objeto lícito, possível e determinado.

    Código Civil:

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    A validade do negócio está condicionada a obediência da forma legalmente prevista, somente quando a lei expressamente a exigir.

    Incorreta letra “B”.


    C) Os negócios jurídicos benéficos são interpretados extensivamente, de acordo com o sentido literal da linguagem constante do instrumento obrigacional.

    Código Civil:

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    Os negócios jurídicos benéficos são interpretados estritamente, de acordo com o sentido literal da linguagem constante do instrumento obrigacional.

    Incorreta letra “C”.

    D) No negócio jurídico celebrado como a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    Código Civil:

    Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) O silêncio representa plena manifestação de vontade, importando em anuência, ainda que seja necessária declaração de vontade expressa para a celebração do negócio.

    Código Civil:

    Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

    O silêncio representa plena manifestação de vontade, importando em anuência, apenas quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

    Incorreta letra “E”.

    Gabarito D.


  • Mas o "COMO" no meio da resposta "D" não a tornaria errada?

    Questão D - No negócio jurídico celebrado "como" a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    Art. 109 - No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

  • Essas bancas estaduais, com raras exceções, são extremamente incompetentes para produzir uma prova de concurso. Aparece cada coisa!!! vamos em frente.

  • Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento

    público, este é da substância do ato.


ID
975706
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito ao conceito analítico de crime (fato típico, ilícito e culpável), a situação do indivíduo que invade a casa de um vizinho e,ignorando-lhe os protestos veementes, arrebenta a parede desta,a marretadas, como forma de ter acesso a sua própria residência e ali resgatar a esposa, numa situação de incêndio, é semelhante:


Alternativas
Comentários
  • O caso do enunciado da questão se trata de Estado de Necessidade (Exclusão de Ilicitude)
    Já o caso da letra E se trata de Estrito Cumprimento do Dever Legal (Exclusão de Ilicitude)

    Ou seja, os dois casos são tipos de Exclusão de Ilicitude.

    Lembrando que havendo excessos em suas ações os dois deveram responder por isto.


    Art 23 Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
  • A questão é passível de anulação,visto que o enunciado traz a ideia de um estado de necessidade justificante.

    Já as opções dadas pela banca,não trazem,ao meu ver,nenhuma resposta equivalente.

  • A hipótese do enunciado trata de estado de necessidade , excludente de ilicitude , que não esta presente em nenhuma das alternativas. Logo , tal questão é passível de anulação.

  • Então concurseiros concordo com todos em relação a pergunta que menciona um ESTADO DE NECESSIDADE, porem nem uma outra alternativa traz uma EXCLUDENTE DE ILICITUDE, apenas a letra 'E' como LEGITIMA DEFESA.

    ABRAÇO E BONS ESTUDOS

  • No enunciado o exemplo é nítido de Estado de Necessidade, já a alternativa "E" é exemplo de legítima defesa. Questão passível de anulação.

  • Corrigindo o amigo André : a hipótese da "d" não caracteriza ERRO DE TIPO ESSENCIAL. No erro de tipo essencial se avisado do erro, o agente para de agir criminosamente (não sabe que pratica elementares de tipo penal). No caso, o agente sabe que pratica elementar de furto, somente equivocando-se quanto ao objeto. Isso se trata de ERRO DE TIPO ACIDENTAL SOBRE O OBJETO, que não exclui dolo e nem culpa, não isenta de pena e o agente responde pelo crime considerando-se a objeto material subtraído. Digamos que no lugar das folhas de papel tivéssemos um relógio. O agente responderia por furto do relógio. No caso, em razão de não haver nada, somente folhas de papel sem valor, creio que seja o caso de crime impossível (absoluta impropriedade do objeto).

  • Com certeza essa questão teria que ser anulada. A assertiva  da letra e é claro exemplo de legítima defesa de terceiro e o enunciado fala em estado de necessidade.

  • Corrigindo o amigo André : a hipótese da "d" não caracteriza ERRO DE TIPO ESSENCIAL. No erro de tipo essencial se avisado do erro, o agente para de agir criminosamente (não sabe que pratica elementares de tipo penal). No caso, o agente sabe que pratica elementar de furto, somente equivocando-se quanto ao objeto. Isso se trata de ERRO DE TIPO ACIDENTAL SOBRE O OBJETO, que não exclui dolo e nem culpa, não isenta de pena e o agente responde pelo crime considerando-se a objeto material subtraído. Digamos que no lugar das folhas de papel tivéssemos um relógio. O agente responderia por furto do relógio. No caso, em razão de não haver nada, somente folhas de papel sem valor, creio que seja o caso de crime impossível (absoluta impropriedade do objeto).

  • A QUESTÃO NÃO É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO, é uma questão de interpretação

    ela versa sobre o conceito analítico de crime , o exemplo citado na questão e a situação da letra E, descaracterizam o crime pelo mesmo motivo:
    FATO TIPICO- houve nos 2 casos
    ANTIJURÍDICO-houve excludente de ilicitude nos 2 casos
    Nesse ponto já é possível matar a questão.
  • Que questãozinha safada! 

  • Excelente questão interpretativa!

    A questão postula um caso de EXCLUDENTE DE ILICITUDE, pois o marido cometeu, ao invadir a casa alheia e causando dano, crime, afastado este, porém, pelo ESTADO DE NECESSIDADE DE terceiros.


    Qual a assertiva SEMELHANTE, ou seja aquela que apresenta uma excludente de ilicitude?


    A) Inexibilidade de conduta diversa (Exclui a culpabilidade)

    B) Potencial consciência da ilicitude (Exclui a culpabilidade)

    C) Extinção da Punibilidade

    D) Erro de tipo acidental

    E) Legítima defesa de terceiros (Exclui ILICITUDE)

  • A Questão traz uma excludente de ilicitude: Estado de Necessidade.


    Gabarito: Letra E.

  • Na minha opinião a B está errada pois, requer ordem escrita ou flagrante delito a prisão, o que não fica evidente, assim o policial agiu em erro e não em estrito cumprimento do dever legal.

  • O enunciado da questão narra um situação de estado de necessidade, ou seja, excludente de ilicitude (art.23, I, e 24, CP).

    Alternativa A traz um situação de coação irresistível (art. 22 primeira parte do CP).

    Alternativa B, creio, não seja erro de proibição, tampouco estrito cumprimento de dever legal, e sim obediência hierárquica, tendo em vista que o policial desconhecia a situação de ilegalidade. Por outro lado, se o agente soubesse do caráter de ilegalidade da ordem (desde que não manifestamente ilegal) e mesmo assim a cumprisse por ter avaliado-a incorretamente, seria, desse modo, erro de proibição. (art.22 segunda parte do CP)

    Alternativa C trata-se de extinção da punibilidade.

    Alternativa D, a priori, trata-se de crime impossível (art.17, CP).

    Alternativa E relata uma situação de legítima defesa, que, igualmente à situação narrada, configura uma das hipóteses de excludente de ilicitude (art.23, II, e 25, CP).

  • Gab. E

     

    Exclusão de ilicitude 

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato

    [...]

     III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • No que diz respeito ao conceito analítico de crime (fato típico, ilícito e culpável), a situação do indivíduo que invade a casa de um vizinho e,ignorando-lhe os protestos veementes, arrebenta a parede desta,a marretadas, como forma de ter acesso a sua própria residência e ali resgatar a esposa, numa situação de incêndio, é SEMELHANTE: 

    A questão não pede para marcar um caso indêntico, mas sim um SEMELHANTE. 

     

  • ( Legitima defesa de terceiro )

  • Gab. E ( Ação realizada em LEGÍTIMA DEFESA DE TERCEIRO ). No enunciado, aponta um caso de ESTADO DE NECESSIDADE, ambos casos de excludente de ilicitude.

  • Quanto a assertiva B, acredito tratar-se de obediência hierárquica.

    O art. 22 do nosso Código penal discorre:

    “Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem."

    Vamos focar na segunda parte do artigo, que trata da obediência hierárquica, que é a manifestação de vontade do titular de uma função pública a um funcionário que lhe é subordinado. A ordem dada pode ser tanto legal como ilegal.

    Quando se trata de uma ordem legal, não ocorre crime, já que ambos, o superior e o subordinado se encontram no estrito cumprimento de dever legal. Porem, tratando-se de ordem ilegal, existe duas espécies, a ordem manifestamente ilegal ou não manifestamente ilegal. A primeira responde pelo crime o superior e o subordinado, este com pena reduzida segundo o art. 65, III, c. Já a segunda espécie há exclusão de culpabilidade, em face de incidir erro de proibição.

    Ainda sobre o erro de proibição, se o subordinado acredita com todas as suas forças que aquilo que está praticando é legal, mas na verdade é contrario a lei, aplica-se o erro de proibição (art. 21). Mas, se ocorre um erro de interpretação, aplica-se a segunda parte do art. 22.

    Existem cinco requisitos para alegar obediência hierárquica:

    1) Que possua relação de direito público entre o superior e o subordinado.

    2) Que o executor da ordem não ultrapasse os limites da ordem que lhe foi endereçada.

    3) Que contenha três protagonistas, o mandante da ordem, o executor e a vítima do crime por este praticado.

    4) Que a ordem tenha sido dada por autoridade competente.

    5) Que a ordem não seja manifestamente ilegal.

    Portanto, presentes os requisitos, o subordinado não irá responder pelo crime. O fato é imputável ao superior. Assim, o art. 22, 2ª parte, in fine: “Se o fato é cometido... Em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor... Da ordem".

    Na seara castrense em certos casos, a obediência deve ser absoluta e não relativa. Logo, se a ordem é ilegal, é ilegal também o fato praticado pelo executor. Mas, já que não está em suas atribuições discutir a legalidade da norma, encontra-se no estrito cumprimento de dever legal.

    fonte: http://alvesmarques.jusbrasil.com.br/artigos/150318902/obediencia-hierarquica

  • Na situação descrita no enunciado está presente causa excludente de antijuridicidade, qual seja, o estado de necessidade, previsto nos artigos 23, inciso I, e artigo 24, ambos do Código Penal:

    Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    A alternativa A está INCORRETA, pois narra situação de coação moral irresistível, causa excludente de culpabilidade prevista no artigo 22 do Código Penal:

    Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    A alternativa B está INCORRETA, pois narra situação de obediência hierárquica, causa excludente de culpabilidade prevista no artigo 22 do Código Penal (acima transcrito).

    A alternativa C está INCORRETA, pois narra situação de prescrição da pretensão punitiva, causa de extinção da punibilidade prevista no artigo 107, inciso IV, do Código Penal:

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

    VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.


    A alternativa D está INCORRETA, pois narra situação de crime impossível por absoluta impropriedade do objeto, previsto no artigo 17 do Código Penal:

    Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa E está CORRETA, pois também narra situação na qual está presente causa excludente de antijuridicidade, qual seja, a legítima defesa de terceiro, prevista nos artigos 23, inciso II e artigo 25, ambos do Código Penal:

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • Na minha opnião a questão trata-se na hipotese de ESTADO de NECESSIDADe....e alternativa correta, letra E de LEGItima DEFESA. Ambos excludentes de ilicitude. Por eliminação.

     

     

  • Pra mim muito mau elaborada essa questão

  • A questão não está mal elaborada, basta ter uma boa noção de interpretação, vejam bem:

     

    No caso narrado, o indivíduo que invade domicílio alheio pra salvar a esposa de um incêndio não será punido, pois estará absolvido por uma excludente de ilicitude (estado de necessidade). A questão pede qual das opções seguintes aborda uma situação semelhante, ou seja, em qual ocorrerá também uma situação de excludente de ilicitude, restando apenas a opção "e" como correta:

     

    A) ERRADO, coação moral irresistível - excludente da culpabilidade

    B) ERRADO, ordem não-manifestamente ilegal - excludente de culpabilidade

    C) ERRADO, extinção da punibilidade

    D) ERRADO, erro de tipo acidental - não exclui dolo nem culpa

    E) CORRETO, legítima defesa de terceiro - excludente de ilicitude

  • Muito louca essa questão , se enquadra em estado de necessidade e não em legitima defesa de Outrem 

  • MUITO CONFUSA, MAL ELABORADA. GASTEI MUITO TEMPO PARA RESPONDER, ONDE NO DIA DA PROVA SERIA MUITO RUIM; MAS CONSEGUI ACERTAR. RSRSRSR

  • SHOW

     

  • Questão muito confusa.

  • O COMENTÁRIO DA PROFESSORA SOBRE A QUESTÃO FOI EXCEPCIONAL. DIFERENCIADO. MUITO EXPLICATIVO. ELA ESTÁ DE PARABÉNS. ANTES FOSSEM TODOS OS COMENTÁRIOS DE TAL NÍVEL.

    Autora: Andrea Russar Rachel , Juíza de Direito - Tribunal de Justiça do Paraná.

  • Gab "E"

     

    -No caso da questão em tela (estado de necessidade) excludente de ilicitude

     

    - Na alternativa "E" (legitima defesa de terceiro) excludente de ilicitude.  Não é estrito cumprimento do dever legal ou estado de necessidade como alguns pensam.

  • Legítima defesa ou defesa de outrem.... Em ambos os casos..

  •  a)a de um taxista que, sob ameaça armada, é obrigado a dirigir seu carro e dar fuga a criminosos que acabaram de realizar um assalto. -> coação moral irresistível (exclusão de culpabilidade = isenta a pena)

     b)a do investigador de polícia que, em cumprimento a ordem expressa do delegado, que o acompanha, efetua prisão de suspeito, descobrindo-se posteriormente que aquela prisão era ilegal. -> obediência hierárquica (exclusão de culpabilidade = isenta a pena)

     c)a do autor de um crime de ameaça que, pelo decurso do tempo, não pode mais ser processado por força da prescrição da pretensão punitiva.-> extinção da punibilidade

     d)a do indivíduo que subtrai uma caixa fechada de notebook, supondo que dentro havia o equipamento eletrônico, mas posteriormente descobre que só havia folhas de papel sem qualquer valor. -> crime impossível

     e) a do vigilante de rua que usa seu cassetete para bater e acaba matando o assaltante, no momento em que este, armado, atacava com violência uma vítima.-> legítima defesa de terceiro (exclusão da ilicitude)

  • Fiquei minutos procurando um estado de necessidade

  • Questão sem pé e sem cabeça.

  • Puta que pariu. A alternativa E é legitima defesa de terceiro e no comando da questão fala-se de estado de necessidade.

  • SÓ É SEMELHANTE NO SENTIDO DE EXCLUSÃO DE ILICITUDE, ACABA POR A OS PONTOS EM COMUM.

  • Essa questão é daquelas que separa quem estuda e quem vai tentar a sorte em um concurso! MUITO BOA A QUESTÃO.

  • A questão não queria outra assertiva com estado de necessidade, mas, outra que excluiria o elemento de antijuridicidade.

  • Nego tem que parar de chorar e estudar, vida nao é facil nao galera.

  • Nossa, eu tô começando a estudar Direito Penal agora... Quando você estuda, fica tão natural encontrar a resposta correta!

  • O caso narrado na questão, trata-se de estado de necessidade (excludente de ilicitude), onde o bem sacrificado (parede do vizinho) é de menor valor do que a vida em perigo (mulher do autor).

    O examinador quer que o candidato adivinhe o que se pede no enunciado, exigindo uma situação semelhante que não existe entre as alternativas.

    Só restou marcar a letra E, por se tratar de uma excludente de ilicitude (legítima defesa de terceiro).

    Outras alternativas:

    A - Trata-se de uma coação moral irresistível (excludente de culpabilidade);

    B - Trata-se da obediência hierárquica (excludente de culpabilidade);

    C - Trata-se de prescrição da pretensão punitiva (causa extintiva de punibilidade);

    D - Incorre em erro de tipo sobre o objeto (não exclui a tipicidade).

  • LEGÍTIMA DEFESA!

    !

  • Questão estranha.

    Leva o candidato a procurar outra hipótese de estado de necessidade e não de outra excludente de ilicitude qualquer.

  • Como o enunciado traz uma hipótese de ESTADO DE NECESSIDADE, primeiro eu procurei um alternativa que também trouxesse um exemplo de estado de necessidade. Como não encontrei, voltei ao enunciado que limita “no que diz respeito ao conceito analítico de crime (fato típico, ilícito e culpável)”. Como o estado de necessidade exclui a ILICITUDE, a única hipótese que traz um exemplo de exclusão de ilicitude também é a “E”, porém se tratando de legítima defesa.
  • O enunciado traz uma EXCLUDENTE DE ILICITUDE, e o mesmo pede que você interprete quais das alternativas abaixo também possui uma excludente de ilicitude, a única alternativa que contem o que foi pedido é a alternativa E.

    O caso do enunciado da questão se trata de Estado de Necessidade (Exclusão de Ilicitude);

    Já o caso da letra E se trata de Estrito Cumprimento do Dever Legal (Exclusão de Ilicitude).

  • GABARITO: E

    A) a de um taxista que, sob ameaça armada, é obrigado a dirigir seu carro e dar fuga a criminosos que acabaram de realizar um assalto. coação moral irresistível 

    B)a do investigador de polícia que, em cumprimento a ordem expressa do delegado, que o acompanha, efetua prisão de suspeito, descobrindo-se posteriormente que aquela prisão era ilegal. obediência hierárquica

    C)a do autor de um crime de ameaça que, pelo decurso do tempo, não pode mais ser processado por força da prescrição da pretensão punitiva. PRESCRIÇÃO-Causa de extinção da punibilidade prevista no artigo 107, IV, CP

    D) a do indivíduo que subtrai uma caixa fechada de notebook, supondo que dentro havia o equipamento eletrônico, mas posteriormente descobre que só havia folhas de papel sem qualquer valor. crime impossível por absoluta impropriedade do objeto, previsto no artigo 17 do CP 

    E)a do vigilante de rua que usa seu cassetete para bater e acaba matando o assaltante, no momento em que este, armado, atacava com violência uma vítima. legítima defesa de terceiro, conforme o enunciado.

  • Errei. Mas sem dúvidas essa foi uma das questões mais divertidas que fiz.

  • Fui seca na alternativa A , não interpretei o texto -.- só fui afobada

  • questão linda , parabéns à banca
  • Hmmm, questão sem nexo. Legítima defesa n é semelhante a estado de necessidade e vice-versa. Ambos são casos de excludentes de ilicitude, mas o termo semelhante foi bastante forçado.


ID
975709
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Indivíduo que se utiliza de crianças para subtrair bens e valores de pessoas distraídas, em via pública, responde por furto:


Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento (atribui-se esse conceito a Stübel, 1828). Exemplo: médico quer matar inimigo que está hospitalizado e se serve da enfermeira para ministrar injeção letal no paciente.

    [...]

    3ª) quando o agente instrumento não tem capacidade de discernimento (isto é, para se motivar de acordo com a norma):
     é autor mediato quem se serve de uma criança para incendiar uma casa, subtrair algum objeto etc.; é autor mediato quem se serve de um louco para cometer um homicídio, de quem está em erro de proibição (por ignorar que o fato é proibido) etc.

    Fonte: http://jus.com.br/artigos/8099/autoria-mediata-em-direito-penal#ixzz2dxrBq2OW
  • GABARITO "D";

    A autoria mediata

    O Código Penal em vigor não disciplinou expressamente a autoria mediata. Cuida-se, assim, de construção doutrinária.

    Trata-se da espécie de autoria em que alguém, o “sujeito de trás” se utiliza, para a execução da infração penal, de uma pessoa inculpável ou que atua sem dolo ou culpa. Há dois sujeitos nessa relação: (1) autor mediato: quem ordena a prática do crime; e (2) autor imediato: aquele que executa a conduta criminosa. Exemplo: “A”, desejando matar sua esposa, entrega uma arma de fogo municiada a “B”, criança de pouca idade, dizendo-lhe que, se apertar o gatilho na cabeça da mulher, esta lhe dará balas.

    Quando se fala em pessoa sem culpabilidade, aí se insere qualquer um dos seus elementos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. Ausente um deles, ausente a culpabilidade


    O Código Penal possui cinco situações em que pode ocorrer a autoria mediata:

    a)   inimputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental (CP, art. 62, III);

    b)   coação moral irresistível (CP, art. 22);

    c)   obediência hierárquica (CP, art. 22);

    d)   erro de tipo escusável, provocado por terceiro (CP, art. 20, § 2.º); e

    e)   erro de proibição escusável, provocado por terceiro (CP, art. 21, caput).

    FONTE: Cleber Masson.

  • Conforme leciona Cleber Masson, a autoria mediata não foi disciplinada expressamente pelo Código Penal em vigor, cuidando-se, assim, de construção doutrinária.

    Trata-se da espécie de autoria em que alguém, o "sujeito de trás" se utiliza, para a execução da infração penal, de uma pessoa inculpável ou que atua sem dolo ou culpa.

    Há dois sujeitos nessa relação: (1) autor mediato: quem ordena a prática do crime; e (2) autor imediato: aquele que executa a conduta criminosa. Exemplo: "A", desejando matar sua esposa, entrega uma arma de fogo municiada a "B", criança de pouca idade, dizendo-lhe que, se apertar o gatilho na cabeça da mulher, esta lhe dará balas.

    No conceito de pessoa sem culpabilidade está inserido qualquer um dos seus elementos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. Ausente um deles, ausente a culpabilidade.

    A pessoa que atua sem discernimento - seja por ausência de culpabilidade, seja pela falta de dolo ou culpa -, funciona como mero instrumento do crime. Inexiste vínculo subjetivo, requisito indispensável para a configuração do concurso de agentes. Não há, portanto, concurso de pessoas. Somente ao autor mediato pode ser atribuída a propriedade do crime. Em suma, o autor imediato não é punível. A infração penal deve ser imputada apenas ao autor mediato.

    Ainda de acordo com Masson, o Código Penal possui cinco situações em que pode ocorrer a autoria mediata:

    (i) inimputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental (CP, art. 62, III);

    (ii) coação moral irresistível (CP, art. 22);

    (iii) obediência hierárquica (CP, art. 22);

    (iv) erro de tipo escusável, provocado por terceiro (CP, art. 20, §2º); e

    (v) erro de proibição escusável, provocado por terceiro (CP, art. 21, "caput").

    E, além delas, outros casos podem ocorrer, nas hipóteses em que o agente atua sem dolo ou culpa, tais como na coação física irresistível, no sonambulismo e na hipnose.

    MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA D
  • (D)

    Outra questão que ajuda, mesmo não sendo da banca:


    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa Q311592

    Acerca de concurso de pessoas, julgue os itens a seguir.


    Aquele que se utiliza de menor de dezoito anos de idade para a prática de crime é considerado seu autor mediato.(C)

  • Complementando que o AUTOR é aquele que tem o poder de iniciar ou cessar a conduta nuclear (até aquele se se utiliza de outrem, no caso da questão o inimputável). Seria o mesmo, numa situação hipotética, que o criminoso ameaçar de morte um familiar se o indivíduo não praticar um furto no lugar dele, por exemplo. Por essa razão, no caso tratado, o indivíduo se torna AUTOR MEDIATO. 

  • Boa tarde,

     

    Autoria mediata

    Ocorre quando o agente (autor mediato) se vale de uma pessoa como instrumento (autor imediato) para a prática de um delito.

    ·         Autor mediato: quem utiliza terceiro para prática do crime; (terceiro sem discernimento ou sob hipóteses citas abaixo)

    ·         Autor imediato: o próprio terceiro;

     

    Pessoa Inimputável utilizada como instrumento Penal (Art. 62 III CP) 

     

    Bons estudos

  • A CRIANÇA FOI USADA COMO UM MEIO LOGO O AUTOR É O IMPUTÁVEL.

  • * OBSERVAÇÃO: importante mencionar que SEMPRE quando houver AUTORIA MEDIATA, não se estará tratando de caso de CONCURSO DE PESSOAS.

  • Ctrl C + Ctrl V mesmo, não me julguem:

    SITUAÇÕES EM QUE PODE OCORRER A AUTORIA MEDIATA:

     

    1. Imputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental;

    2. Coação moral irresistível;

    3. Obediência hierárquica;

    4. Erro de tipo escusável, provocado por 3º;

    5. Erro de proibição escusável, provocado por 3º.

  • Importante destacar que, apesar de não configurar concurso de pessoas (por ser o caso de autoria mediata), o furto será qualificado (art. 144, § 4º, IV, do CP). A inimputabilidade de um dos agentes não descaracteriza a qualificadora.

  • Teoria do domínio do fato
  • O QUE É AUTORIA MEDIATA???

    A autoria mediata não possui previsão legal, é uma construção doutrinária, jurisprudencial e tem estrita relação com a teoria do domínio do fato. Na autoria mediata não há concurso de pessoas, é um instituto jurídico específico.

    Tem-se duas figuras, o homem de trás (autor mediato) e o executor (autor imediato). Normalmente na autoria mediata o homem de trás é imputável e vai se utilizar de um executor inimputável para a prática do crime, sendo este, portanto, um instrumento para a sua prática. O autor mediato não pratica atos executórios, ele tão somente determina que o autor imediato os pratique, esse sujeito é quem responderá penalmente.

    Além de ser reconhecida a autoria mediata aos inimputáveis (art. 62, III, CP), esta pode ser aplicada também em caso de coação moral irresistível (art. 22, CP) e na obediência hierárquica (art. 22, CP), desde que a ordem não seja manifestamente ilícita, ilegal. E por fim pode ser reconhecida a autoria mediata também no erro de tipo e no erro de proibição escusáveis provocados por terceiros (art. 20, § 2º e art. 21, caput, CP).

    Portanto, no Brasil, a teoria restritiva objetivo-formal deve ser complementada pela autoria mediata. Caso haja autoria mediata então o autor mediato, o homem de trás, é quem responderá pelo crime e não o autor imediato, desde que este não aja dolosamente.

    A autoria mediata é admissível nos crimes próprios.

    LETRA D.

  • CONCURSO DE PESSOAS OU AGENTES

    Teoria monista ou unitária (Teoria adotada)

    •Todos respondem pelo mesmo tipo penal mas cada um segundo a sua culpabilidade

    Teoria pluralista 

    •Um tipo penal para um e outro tipo penal para outro 

    Exemplo:

    Crime de corrupção passiva e ativa 

    Teoria dualista

    Um tipo penal para cada uma das conduta dos agentes 

    •Cada um responderia por um crime 

    Requisitos do concurso de pessoas:

    1 - Pluralidade de agentes e condutas

    2 - Relevância causal de cada conduta

    3 - Liame subjetivo entre os agentes

    4 - Identidade de infração penal

    Punição da participação 

    a) Teoria da acessoriedade mínima:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico

     b) Teoria da acessoriedade limitada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico e ilícito

    (Teoria adotada)

    c) Teoria da acessoriedade máxima ou extremada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpável. 

     d) Teoria da hiperacessoriedade:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpáve e punível.

    CP

    Teoria monista ou unitária

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Participação de menor importância

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3. 

    Cooperação dolosamente distinta ou desvio subjetivo de conduta

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    Casos de impunibilidade

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • AUTORIA

    Autoria imediata ou própria

    2 pessoas praticando o verbo ou núcleo do tipo penal

    Autoria mediata

    Ocorre quando um indivíduo utiliza-se de outra pessoa como instrumento para a prática de crime

    Autoria colateral ou imprópria

    Ocorre na hipótese em que 2 ou mais pessoas, desconhecendo a intenção uma da outra, praticam determinada conduta visando o mesmo resultado

    Não a liame subjetivo entre os agentes

    Autoria incerta

    Ocorre quando mais de uma pessoa concorre para a prática do crime, mas não é possível apurar com precisão qual foi a conduta que efetivamente produziu o resultado

    Autoria desconhecida

    Os autores não são conhecidos, não se podendo imputar os fatos a qualquer pessoa.

  • A conduta do autor mediato não é acessória, mas principal; o autor mediato detém o domínio do fato, reservando ao executor apenas os atos materiais relativos à prática do crime. O autor mediato se vale, como seu instrumento, de pessoa não culpável (não imputável, sem potencial consciência da ilicitude ou de quem não se exige conduta diversa) ou que atua sem dolo ou culpa.

    1. Autoria direta ( IMEDIATA)
    2. Autoria indireta ( MEDIATA)

ID
975712
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes patrimoniais, deve ser indiciado:


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A e B = Furto. Com relação a alternativa A, pode-se dizer que não houve entrega do objeto pela vítima. Com relação a alternativa B, o objeto (dinheiro) não estava na posse do funcionário.

    Alternativa C = Receptação QUALIFICADA. Questão que depende muito do conhecimento do texto da lei e de atenção do candidato sob pena de errar.

    Alternativa D = CORRETA

    Alternativa E = Constrangimento ilegal. Aqui o constrangimento foi moral, sem conteúdo econômico.

  • para ser estelionato a vitima deve entregar de boa fé o produto, sem saber que es trata de farça 

  • Vênia ao colega guilherme;

    Erro da "c": foi feito simples acordo, ou seja, o crime não se iniciou, mera cogitação, portando não há crime.


  • A alternativa C está incorreta, pois, de acordo com Rogério Greco, para que o agente responda criminalmente pela receptação, jamais poderá ter, de alguma forma, concorrido para a prática do delito anterior, pois, caso contrário, deverá ser por ele responsabilizado. (CP Comentado, 2014, página 653).

  • Estelionato (bilateral) a vitima entrega . Diferente do furto mediante fraude (unilateral) a vitima e furtado 

  • a) furto mediante fraude

    b) furto

    c) não há crime

    d) CORRETA  Extorção mediante Sequestro

    e) Constrangimento Ilegal

  •   Extorsão mediante seqüestro

            Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90   (Vide Lei nº 10.446, de 2002)

            Pena - reclusão, de oito a quinze anos.. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

            § 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90     (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            Pena - reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

            § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90

            Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

            § 3º - Se resulta a morte: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90

            Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

            § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 9.269, de 1996)

  • A) A própria sentença revela o crime praticado ao dizer que o agente subtraiu os objetos. Subtrair é a nomenclatura usada para os crimes de furto ou roubo. Ficar atento nas nomenclaturas. Não foi roubo, pois não houve violência ou grave ameaça. Se utilizou de um meio enganador para ele mesmo, com suas próprias mãos, subtrair os aparelhos. 

     

    Furto Qualificado

    Art. 155 (...)

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: (...)

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

     

    B) Não pode ser apropriação indébita porque o funcionário não estava de posse/responsabilidade do cofre. Ele retira, subtrai do cofre certa quantia em dinheiro da empresa, abusando da confiança de ser um empregado da mesma. Furto com abuso de confiança.

     

    Art. 155 (...)

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: (...)

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

     

    C) O acordo entre os agentes ainda é a fase preparatória do inter criminis. Nesse caso de roubo, não é punível. ​A alternativa nada fala da execução do delito, apenas cita um 'acordo' feito com assaltantes. Se o delito não chega a ser praticado, a conduta é atípica. Se o roubo de fato ocorresse, esse comerciante responderia por roubo, pois ele foi um dos construtores do delito. Na receptação, o agente não pode ter vínculo com o delito que trouxe o produto do crime para ele receptar. 

     

    D) Extorsão mediante seqüestro

    Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: (...)

     

    E) Extorsão indireta

    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • A alternativa A está INCORRETA. O suposto auditor fiscal responderá por furto qualificado pelo emprego de fraude (consistente em se passar por auditor fiscal para ingressar no escritório da empresa), previsto no artigo 155, §4º, inciso II, do Código Penal:

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.           (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)


    A alternativa B está INCORRETA. O crime de apropriação indébita está previsto no artigo 168 do Código Penal.  O funcionário mencionado na alternativa B responderá por furto (artigo 155 do Código Penal), tendo em vista que não tinha a posse ou a detenção do dinheiro do cofre:

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

    I - em depósito necessário;

    II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;

    III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.           (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)


    A alternativa C está INCORRETA. O comerciante responderá por roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal, se o acordo chegar a ser colocado em prática pelos assaltantes de seu bairro, pois ele será considerado autor, coautor ou partícipe de tal crime. A receptação está prevista no artigo 180 do Código Penal e o comerciante por ela responderia se praticasse um dos verbos núcleo do tipo sem previamente combinar com os assaltantes a prática do crime anterior:

    Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

    § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:

    I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

    II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

    III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

    IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90


    Receptação

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:            (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.            (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Receptação qualificada          (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:          (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.          (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.          (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:         (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.           (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.            (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.             (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

    § 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro.            (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)       


    A alternativa E está INCORRETA. Trata-se, na verdade, de crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do Código Penal:

    Constrangimento ilegal

    Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.

    § 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.

    § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:

    I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;

    II - a coação exercida para impedir suicídio.


    A alternativa D está CORRETA, conforme artigo 148 do Código Penal:

    Seqüestro e cárcere privado

    Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:         (Vide Lei nº 10.446, de 2002)

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

    I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos;         (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)

    II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;

    III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias.

    IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos;          (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

    V – se o crime é praticado com fins libidinosos.          (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

    § 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    Fonte: GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado - Parte Especial. São Paulo: Saraiva, 2011.

    Resposta: ALTERNATIVA D 
  • Fiquei na dúvida entre C e D, mas depois de analisar direito vi que realizar um acordo não pode ser  considerado crime, só quando ele efetivamente começa a vender os pertences, mas fazer acordo se encaixa na fase de preparação no inter criminis.

  • Exatamente, Aline Sales! E o direito penal só pune a partir dos atos executórios! 

  • A  - ERRADA (furto mediante fraude)

    B - ERRADA (furto simples)

    C - ERRADA (participação em roubo por induzimento)

    D - CORRETA (extorsão mediante sequestro)

    E - ERRADA (constrangimento ilegal. Não é extorsão indireta pois não garante dívida alguma).

  • Estou confusa em relação a B. Uns dizem q eh furto simples outros furto qualificado por abuso de confiança...

  • LETRA D CORRETA

    CP

     Extorsão mediante seqüestro

            Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:   

  • Erro da C) - por receptação, o comerciante que faz um acordo com assaltantes de seu bairro, por meio do qual se compromete a comprar, para fins de revenda, peças de celulares que eles roubarem dali por diante. Crime não ocorreu, está na fase de preparação, do iter criminis

  • LETRA D.

    A letra C esta errada porque há um acordo e se esse mesmo acordo chegar a ser colocado em prática pelos assaltantes o comerciante será considerado autor, coautor ou partícipe de tal crime e responderá por roubo 157 CP junto com os demais. A receptação art. 180 do CP, só se configuraria ele se praticasse um dos verbos núcleo do tipo sem previamente combinar com os assaltantes a prática do crime anterior, aqui ele sabe que é produto de crime mas não concorreu para tal de nenhuma maneira.

  • Letra C: Fato atípico. Entendo que seria ainda que roubos futuros viessem a ser praticados pois de acordo com a questão foi um acordo muito genérico.

    Letra D: Correta, caso alguem tenha ficado na dúvida se era Extorsão mediante sequestro ou Extorsão qualificada pela restrição (sequestro relâmpago), é só pensar que nessa a vítima é quem colabora efetuando por exemplo saques, já naquela, quem colabora com a vantagem é o terceiro que não a vítima.

  • Jane Oliveira, Na LETRA B a definição dessa categoria está relacionada ao PECULATO-FURTO, que é quando o servidor público furta algo para proveito próprio ou alheio, também por conta das facilidades do seu cargo. Não se pode dizer que é furto simples nem furto qualificado pois na LETRA B trata-se de Servidor Público, daí os crimes são com outras nomenclaturas.


ID
975715
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra a pessoa, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    o mesmo Código Penal diz que, se os efeitos da morte forem muito pesados no criminoso, o juiz pode conceder o que chamamos de perdão judicial. Ou seja, ele não vai punir a mãe que matou o filho culposamente (sem querer), se ele ficar convencido de que o trauma, sentimento de culpa e remorso da mãe são maiores do que qualquer punição que a justiça possa aplicar contra ela. A mãe já terá de viver o resto de sua vida se culpando pela morte de seu filho. Por que mandá-la para a prisão? Ter de viver com a memória daquela morte já é punição o suficiente. Por isso o juiz pode perdoá-la.

    Fonte: 
    http://direito.folha.uol.com.br/1/post/2010/04/culpa-x-dolo-e-perdo-judicial.html
  • A) Aplica-se o princípio da especialidade, respondendo o vizinho sacana pelo crime de tortura, de acordo com a lei 9.455/97.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:
    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    (...) II- Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento fisico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
    Pena - Reclusão, de 2 a 8 anos. 

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos


    B) Responde, a "adorável" mãe, pelo aborto provocado sem o consentimento da gestante (art. 125) , pois, não há que se falar em consentimento, tratando-se de menor de 14 anos.  (obs: quem realizar o aborto também)

    Aborto provocado por terceiro
    Art. 125. Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
       Pena - Reclusão, de 3 a 10 anos.

    (...)
    Parágrafo único: Aplica-se a pena do artigo anterior (125) , se a gestante  
    não é maior de 14 anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.

    OBS: analisando friamente a assertiva, poderiamos até imaginar uma conduta atípica, pois manter relação sexual com menor de 14 anos, independentemente de consentimento dos pais, é estupro.  O juíz no caso concreto poderia aplicar o disposto no Art. 128. II.

    Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico:
    (...)
    II - Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    C)  O "louvável" aprendiz de marceneiro responde por lesão corporal culposa, conforme Art. 129. § 6 do código penal. Com aumento de pena referente a inobservância de regra técnica, arte ou ofício.  (Art 129 §7)

    Lesão corporal
    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
    (...) §6º Se a lesão é culposa:
    Pena - Detenção, de 2 meses a 1 ano.

    D) Apesar de em conformidade com o crime de rixa, aplica-se aos marginais o princípio da especialidade, de acordo com o estatuto do torcedor (Lei nº 10.671/03):

    Art. 41-B. Promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos (incluído pela lei nº 12.299, de 2010)
    Pena - Reclusão de 1 a 2 anos e multa
    §1º Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que: 

    I - Promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 metros ao redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local de realização do evento; (incluído pela lei nº 12.299, de 2010).

    E) Assertiva correta, de acordo com o Art. 121 § 5º do Código Penal.


    Avante!

     

  • Luiz,

    Creio que a letra A seria fato atípico! 

    Não enxerguei tortura na conduta, nem maus tratos 

    MAUS TRATOS:

    - perigo de vida ou saúde (não)

    - autoridade, guarda ou vigilância (não informado)

    - para fim de educação, custódia, ensino ou tratamento (não)

    - privando de alimentação (não)

    - trabalho excessivo (não)

    - abusando do meio de correção (poderia ser)


    TORTURA

    - guarda, poder ou autoridade (não)

    - sofrimento físico ou mental (não)

    - emprego de VGA (não)

    - forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo (poderia ser)


    ou seja, não se encaixa em nenhum dos dois crimes!

  • Constrangimento ilegal no mínimo para a letra A

  • O comentário de Luiz Gustavo está bom, mas concordo com os colegas que a letra A está meio nebulosa com relação a caracterização de crime de tortura, pois o vizinho não detém ''guarda, poder ou autoridade" sobre as crianças vizinhas!

    valeu , abraços 

  • Art: 136 CP

     Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua guarda, autoridade ou vigilância, observe que a  questão não diz e nem deduz em momento algum que as crianças estavam nessas circunstancias prescritas no art 136, e não pode ser crime de tortura pois não mencionou que causou intenso sofrimento físico ou mental nas vitimas. 

  • Na alternativa A, o vizinho responde pelo crime de Constrangimento Ilegal, Art. 146 do CPB

  • A alternativa A está INCORRETA. O crime de maus-tratos está previsto no artigo 136 do Código Penal. Segundo Victor Eduardo Rios Gonçalves, o crime de maus-tratos é um crime próprio específico, pois exige uma vinculação, uma relação jurídica entre o sujeito ativo e a vítima, na medida em que o texto legal exige que ela esteja sob autoridade, guarda ou vigilância do agente para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia. A vítima, portanto, deve estar subordinada ao agente. Logo, não há que se falar no crime de maus-tratos na conduta descrita na alternativa A, pois não há tal relação de subordinação na relação entre vizinhos. Entendo que a conduta do vizinho pode ser caracterizada como constrangimento ilegal, previsto no artigo 146 do Código Penal:

    Maus-tratos

    Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:

    Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.

    § 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos.

    § 2º - Se resulta a morte:

    Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

    § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.           (Incluído pela Lei nº 8.069, de 1990)

    Constrangimento ilegal

    Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.

    § 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.

    § 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:

    I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;

    II - a coação exercida para impedir suicídio.


    A alternativa B está INCORRETA. Victor Eduardo Rios Gonçalves ensina que, se a gestante é menor de 14 anos ou é portadora de enfermidade ou deficiência mental que lhe impeça de ter discernimento para o ato sexual, significa que ela foi vítima de estupro de vulnerável (art. 217-A e §1º, do Código Penal, com a redação dada pela Lei 12.015/2009). Nesses casos, o aborto é lícito, desde que haja consentimento do representante legal da gestante para a sua realização (art. 128, inciso II, do Código Penal). Se, todavia, não existe tal consentimento, o médico que realiza o ato abortivo comente o crime de aborto sem o consentimento da gestante porque a autorização dada apenas por esta não é válida (artigo 126 do Código Penal):

    Estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 2o  (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 3o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 4o  Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)


    Aborto provocado por terceiro

    Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

    Pena - reclusão, de três a dez anos.

    Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:  (Vide ADPF 54)

    Pena - reclusão, de um a quatro anos.

    Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)


    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

     II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    A alternativa C está INCORRETA. O aprendiz, diante da grave imperícia, responderá por lesão corporal culposa (e não lesão corporal grave), prevista no artigo 129, §6º, do Código Penal:

    Lesão corporal

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    § 1º Se resulta:

    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    II - perigo de vida;

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    IV - aceleração de parto:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 2° Se resulta:

    I - Incapacidade permanente para o trabalho;

    II - enfermidade incuravel;

    III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    IV - deformidade permanente;

    V - aborto:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    Lesão corporal seguida de morte

    § 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:

    Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

    Diminuição de pena

    § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Substituição da pena

    § 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:

    I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;

    II - se as lesões são recíprocas.

    Lesão corporal culposa

    § 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

    Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    Aumento de pena

    § 7o  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste Código.        (Redação dada pela Lei nº 12.720, de 2012)

    § 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.(Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990)

    Violência Doméstica (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)

    § 9o  Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

    § 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)

    § 11.  Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência.(Incluído pela Lei nº 11.340, de 2006)

    § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.  (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)


    A alternativa D está INCORRETA. Por força do princípio da especialidade, os integrantes responderão pelo crime previsto no artigo 41-B do Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003):

    Art. 41-B.  Promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos:          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa.          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    § 1o  Incorrerá nas mesmas penas o torcedor que:         (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    I - promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco mil) metros ao redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local da realização do evento;         (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    II - portar, deter ou transportar, no interior do estádio, em suas imediações ou no seu trajeto, em dia de realização de evento esportivo, quaisquer instrumentos que possam servir para a prática de violência.          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    § 2o  Na sentença penal condenatória, o juiz deverá converter a pena de reclusão em pena impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a qualquer local em que se realize evento esportivo, pelo prazo de 3 (três) meses a 3 (três) anos, de acordo com a gravidade da conduta, na hipótese de o agente ser primário, ter bons antecedentes e não ter sido punido anteriormente pela prática de condutas previstas neste artigo.       (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    § 3o  A pena impeditiva de comparecimento às proximidades do estádio, bem como a qualquer local em que se realize evento esportivo, converter-se-á em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta.          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    § 4o  Na conversão de pena prevista no § 2o, a sentença deverá determinar, ainda, a obrigatoriedade suplementar de o agente permanecer em estabelecimento indicado pelo juiz, no período compreendido entre as 2 (duas) horas antecedentes e as 2 (duas) horas posteriores à realização de partidas de entidade de prática desportiva ou de competição determinada.          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).

    § 5o  Na hipótese de o representante do Ministério Público propor aplicação da pena restritiva de direito prevista no art. 76 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, o juiz aplicará a sanção prevista no § 2o.         (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).


    A alternativa E está CORRETA, conforme artigo 121, §§3º e 5º, do Código Penal:

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    II - por motivo futil;

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Feminicídio       (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - violência doméstica e familiar;      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

    Pena - detenção, de um a três anos.

    Aumento de pena

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária(Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

    § 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.       (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    Fonte: GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado - Parte Especial. São Paulo: Saraiva, 2011.

    Resposta: ALTERNATIVA E 
  • A) O crime de maus tratos é próprio em relação ao sujeito ativo e passivo, só pode ser autor e vitima desse crime quem está sob guarda, vigilância ou autoridade do sujeito ativo. 

    O vizinho não se encaixa nesses requisitos. 

    B) Aborto sem consentimendo da gestante - Art. 125 do CP, a menor tem apenas 12 anos, entende - se que ela não possui discernimento necessário para consentir tal ato. 

    C) Lesão corporal culposa, art. 129§6 

    D) O delito de rixa, pressupõe ao menos 3 pessoas, que não se identifique quem inicou a briga. 

    E) CORRETA. 

     

  • A mãe responderia SIM por aborto consensual.

     

    O art. 126 (aborto contra terceiro com consentimento da vítima) traz o Parágrafo único dizendo que:

    "Aplica-se a pena do artigo anterior (125) , se a gestante  não é maior de 14 anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência."

     

     

    Ou seja, aplica-se a PENA de de reclusão 3-10 anos porém responde pelo 126 e não pelo 125.

    Apenas a pena que muda....

  • Integrantes de duas torcidas você pode entender tanto duas pessoas como também pode entender várias pessoas. Então se encaixa no crime de rixa
  • § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)

    gabarito E

  • Alternativa B - INCORRETA 

     Se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência - NÃO será válido o consentimento da gestante (aplica-se a pena do Art. 125,CP)

    .

  • va direto ao comentario do Luiz Gustavo

  • GABARITO: E

    Art.121

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    AVANTE!

  • GABARITO E

    Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • Leiam o Comentario do LUIZ GUSTAVO.

    esta tudo muito bem explicado...

    Gab: E

  • Da me a respostum, dabo tibi us as respostas pq vc errou;

    dabo tibi us gabaritum que não es us seus

  • Homicídio culposo

    Art.121 § 3º Se o homicídio é culposo: 

    Pena - detenção, de 1 a 3 anos.

    Aumento de pena

    § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.

    Perdão judicial        

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • No crime de maus-tratos a finalidade do agente é uma educação ou ensino. Já na tortura castigo a finalidade do agente é justamente um castigou ou punição.

  • o sofrimento e o sentimento de culpa do individuo, pode dar a entender ao judiciário que ,o indivíduo, já recebeu a pena máxima.-----> a perda do seu filho.

    • por conta disso poderá ser aplicado o perdão judicial.


ID
975718
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • letra C
    Basta analisar os artigos dos tipos penais, como se enquadra no art. 315 e não no de peculato(art.312)

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

     

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.


    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Bons estudos!!
     

     

  • Alguém explica a "D?

  • Na D fala que é multa diaria, mas não é a multa relativa a esse crime será fixado pelo juiz, de 1 a 10 salários mínimos.

  • No peculato, o funcionário público desvia o dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel em proveito próprio ou alheio, ou seja, age para satisfazer interesses particulares. No emprego irregular de verbas ou rendas públicas, o funcionário público desvia valores públicos, mas em prol da própria Administração Pública. Esta é a razão pela qual o legislador cominou ao delito em apreço uma pena sensivelmente inferior à sanção penal atribuída ao peculato doloso. Na hipótese em que os valores são desviados em benefício da Administração Pública, o delito será o de emprego irregular de verbas ou rendas públicas, ainda que o funcionário público venha a ser indiretamente favorecido pela conduta criminosa.

    Fonte: Cleber Masson


  • Quanto a letra E, deve-se observar que o crime de desacato é de menor potencial ofensivo, o que promove termo circunstanciado de ocorrência e não APF. De modo que, deve o agente se encaminhado ao JECRIM ou comprometer-se a se apresentar.

  • Achei a alternativa A cabulosa..alguem se dispoe a explicar e citar um exemplo no qual a modalidade culposa se enquadraria?

  • Ronaldo Martinelli, o erro da "a" esta no final, para configurar o peculato culposo, o agente da subtração não precisa ser necessariamente um funcionário público. ex: o funcionário esquece de trancar a repartição e um particular entra e subtrai coisa alheia móvel, nesse caso o particular respondera por furto e o funcionário por peculato culposo.

  • A) policial que sai da sala deixando em cima da mesa um revólver apreendido, de modo que um visitante da delegacia consegue subtraí-lo clandestinamente, responde por peculato culposo desde que o autor da subtração seja também funcionário público.



    A alternativa B está INCORRETA
    , pois tal médico é considerado funcionário público, respondendo pelo crime de falsa perícia (artigo 342 do Código Penal) caso aceite dinheiro para fraudar o laudo, conforme artigo 327 do Código Penal:

    Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

    Falso testemunho ou falsa perícia

    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)

    § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

    § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)


    A alternativa D está INCORRETA, conforme reiterado entendimento jurisprudencial, representado pela ementa abaixo colacionada, de acordo com o qual se trata de fato atípico:

    PENAL E PROCESSUAL. DANO QUALIFICADO. CÁRCERE PRIVADO. RESISTÊNCIA. DESOBEDIÊNCIA.  INVASÃO  DE PRÉDIO PÚBLICO POR GREVISTAS. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A DESOBEDIÊNCIA. COMINAÇÃO   DE   MULTA  DIÁRIA  NA  ORDEM  JUDICIAL  DE  DESOCUPAÇÃO (ASTREINTES). ATIPICIDADE DA CONDUTA. TRANCAMENTO NESTE PARTICULAR.
    1  -  Demonstrado  na  denúncia,  lastreada  em inquérito e em prova testemunhal,  que  os  recorrentes  lideraram  a  invasão  ao prédio público,  causando  danos ao imóvel, mantendo servidores presos e lá permanecendo  mesmo após ordem judicial de desocupação, não há falar em  inépcia,  dado  que  os  indícios  de autoria estão denotados na descrição fática constante naquela peça acusatória.
    2  -  Existindo  na  ordem  judicial,  como ocorre no caso concreto, previsão  de  sanção  específica  para  a hipótese de descumprimento (multa  diária), não se configura o crime de desobediência, em razão da sua atipicidade. Precedentes desta Corte e do STF.
    3  -  Recurso  provido  em parte apenas para trancar a ação penal em relação ao crime de desobediência.
    (RHC 68.228/PA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 26/04/2016, DJe 04/05/2016)

    E) o crime de desacato constitui ofensa à dignidade do serviço público e, por isso, reveste-se de especial gravidade, motivo pelo qual deve o ofensor ser preso em flagrante. 


    A alternativa C está CORRETA, conforme artigo 315 do Código Penal:

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.


    Resposta: C 
  • Alternativa ( D)

    "CRIME DE DESOBEDIÊNCIA - COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA ('ASTREINTE'), SE DESRESPEITADA A OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER IMPOSTA EM SEDE CAUTELAR - INOBSERVÂNCIA DA ORDEM JUDICIAL E CONSEQÜENTE DESCUMPRIMENTO DO PRECEITO - ATIPICIDADE PENAL DA CONDUTA - 'HABEAS CORPUS' DEFERIDO. - Não se reveste de tipicidade penal - descaracterizando-se, desse modo, o delito de desobediência (CP, art. 330)-a conduta do agente, que, embora não atendendo a ordem judicial que lhe foi dirigida, expõe-se, por efeito de tal insubmissão, ao pagamento de multa diária ('astreinte') fixada pelo magistrado com a finalidade específica de compelir, legitimamente, o devedor a cumprir o preceito. Doutrina e jurisprudência." (HC 86254, Relator: Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 25/10/2005.) 

  • Então, conforme jurisprudência citada por T. Barros, o particular que descumpre ordem judicial para a qual foi cominada multa diária, em caso de descumprimento, pratica conduta atípica. Não é crime, pode sim ser irregularidade administrativa, prevista em regulamento. Eu pensava que se tratava do Art. 359, "Desobediência a decisão judicial", mas depois olhei o dito artigo e realmente não consta multa, o tipo penal recai tão somente a desobediencia sobre perda ou suspensão de direito.

  • Alternativa "D"

    Ta ai galera um recorte do STJ:

     

     Recurso  provido  em parte apenas para trancar a ação penal em relação ao crime de desobediência.

    Existindo  na  ordem  judicial,  como ocorre no caso concreto, previsão  de  sanção  específica  para  a hipótese de descumprimento (multa  diária), não se configura o crime de desobediência, em razão da sua atipicidade. Precedentes desta Corte e do STF.

     

    (RHC 68.228/PA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 26/04/2016, DJe 04/05/2016)

  • Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei.

     

     

    GABARITO: LETRA C.

  • Quanto a letra "A":

    Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que outro funcionário aproprie-se de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano. No entanto, poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. Caso, porém, a reparação do dano se dê após a sentença, a pena poderá ser reduzida pela metade.

    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito - Parte Geral e Parte Especial. 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

    A corrente majoritária entende que só há peculato culposo se houver a ocorrência de PECULATO. Se estiver errado me corrijam, mas acredito que a doutrina majoritária seja essa (POSSO ESTAR EQUIVOCADO).

    Acompanhando

  • Gabarito C

    Art 315 do CP Emprego irregular de verbas ou rendas públicas.

    Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei.

  • ora!! a pessoa que comete desacato pode sim ser presa em flagrante, o que não vai acontecer é a lavratura do APF, uma vez que para esse tipo de crime é previsto legalmente a confecção do TC!! o procedimento posterior de nada tem a ver com a prisão ou apreensão de alguém
  • A) policial que sai da sala deixando em cima da mesa um revólver apreendido, de modo que um visitante da delegacia consegue subtraí-lo clandestinamente, responde por peculato culposo desde que o autor da subtração seja também funcionário público.

    • Peculato - Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    B) médico que atua exclusivamente como profissional liberal, chamado a funcionar como perito em uma cidade onde não existem peritos oficiais, não pode ser considerado funcionário público e por isso não responde pelo crime de falsa perícia, caso aceite dinheiro para fraudar o laudo.

    • Art. 327 - Considera-se funcionário público (servidor), para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
    • § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargoemprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    C) responde por emprego irregular de verbas públicas e não por peculato o delegado de polícia que usa para reformar os banheiros dos policiais verba destinada especificamente ao conserto da área da carceragem.

    • Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    D) responde por crime de desobediência o particular que descumpre ordem judicial para a qual foi cominada multa diária, em caso de descumprimento.

    • Desobediência - Art. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

    E) o crime de desacato constitui ofensa à dignidade do serviço público e, por isso, reveste-se de especial gravidade, motivo pelo qual deve o ofensor ser preso em flagrante.

    • Desacato - Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
  • A) policial que sai da sala deixando em cima da mesa um revólver apreendido, de modo que um visitante da delegacia consegue subtraí-lo clandestinamente, responde por peculato culposo desde que o autor da subtração seja também funcionário público.

    • Peculato - Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    •  Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    B) médico que atua exclusivamente como profissional liberal, chamado a funcionar como perito em uma cidade onde não existem peritos oficiais, não pode ser considerado funcionário público e por isso não responde pelo crime de falsa perícia, caso aceite dinheiro para fraudar o laudo.

    •  Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
    •   § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 

    C) responde por emprego irregular de verbas públicas e não por peculato o delegado de polícia que usa para reformar os banheiros dos policiais verba destinada especificamente ao conserto da área da carceragem.

    • Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    D) responde por crime de desobediência o particular que descumpre ordem judicial para a qual foi cominada multa diária, em caso de descumprimento.

    • Desobediência - Art. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

    E) o crime de desacato constitui ofensa à dignidade do serviço público e, por isso, reveste-se de especial gravidade, motivo pelo qual deve o ofensor ser preso em flagrante.

    • Desacato - Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
    •  Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
  • improbidade administrativa, pois os atos praticados pelo delegado fere os princípios da administração pública.

    Aqueles princípios conhecidos como LIMPE: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, caso eles não sejam seguidos, também pode ser caracterizado como ato de improbidade.

    Isso porque essas condutas violam os princípios de honestidade, transparência, imparcialidade e lealdade às instituições públicas.


ID
975721
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre inquérito policial, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • ERRADO - a) comparecer ao local do crime, para garantir a sua integridade, e apreender objetos que tenham relação com o fato, são atribuições do delegado de polícia civil, que não podem ser executadas por investigadores. (podem sim)
      ERRADO - b) uma vez determinado o arquivamento do inquérito pelo juiz competente, a autoridade policial não pode empreender novas investigações sobre o mesmo fato, a menos que seja requisitada para fazê-lo pelo Ministério Público. (Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.)   ERRADO - c) se o recomendarem as circunstâncias do caso, o juiz pode determinar a incomunicabilidade do indiciado, por até três dias, quando o mesmo não poderá manter contato com familiares, advogados ou terceiros, a fim de prevenir a perda de provas ou influências sobre testemunhas. (REVOGADO pela Constituição Federal - CPP,Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)  ; CF, Art. 136. § 3º - Na vigência do estado de defesa: IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. --- Entendimento: se não pode em Estado de exceção, muito menos dentro da normalidade.)    CORRETO - d) tanto o acusado quanto o suposto ofendido pelo crime podem requerer diligências para elucidação dos fatos, à autoridade policial, mas esta tem liberdade para deferir ou não os pedidos, sem que se possa falar em nulidades. (Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.)
      ERRADO - e) investigadores de polícia não podem participar da reconstituição do crime, para prevenir o risco de que os fatos sejam apurados de acordo com a linha investigativa que estiver sendo desenvolvida no momento. (podem participar)
  • Sobre a alternativa "C" - complemento: Por derradeiro, ainda temos a Lei 8.906/94, o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, lei esta que ainda mais nova que o texto constitucional, assevera em seu Art. 7º, III, que o Advogado devidamente inscrito da Ordem tem o direito a comunicabilidade de seus clientes, sem exceção.  Eis o que diz o Estatuto da OAB. Desse modo a incomunicabilidade não alcança o advogado, isto torna a alternativa errada.
  • Em qual norma está escrito que a letra A está errada?
    Não encontrei no art 6º do CPP.
  • David...
    Segue o artigo abaixo...

    Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: (Logo não é uma atribuição exclusiva do delegado)

            I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, de 1973)

            II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

            IV - ouvir o ofendido;

            V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

            VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

            VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

            VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

            IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

  • Marquei errado na letra D, pois a mesma fala em acusado, enquanto a lei ( art 14, CPP) fala em indiciado. Não há diferença?
    Se alguem puder me esclarecer ...
    Desde já agradeço!!
    :)
  • Julguei q a d) estava errada.."tanto o acusado quanto o suposto ofendido pelo crime podem requerer diligências para elucidação dos fatos, à autoridade policial, mas esta tem liberdade para deferir ou não os pedidos, sem que se possa falar em nulidades. "

    As diligências após requeridas à autoridade policial, poderão ser realizadas a juízo da autoridade policial? Autoridade policial? Ta certo isso?

  • Michelle, indiciar é atribuir a prática de uma infração penal a uma pessoa, ou seja, é acusá-lo.

    Ian, veja o que diz o artigo 14 do CPP: O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade (delegado).

  • complemento ao item D: jamais haverá nulidades no IP, o que pode ocorrer são ilegalidades.

  • Na realidade, o termo mais usado não é "ilegalidade", mas sim "irregularidade" no IP.

  • Alerte-se, no entanto, que há uma hipótese em que o delegado não poderá jamais se negar a atender o pedido de diligência de quem quer que o faça: exame de corpo de delito quando o crime apresentar vestígios.

    Trata-se de exigência legal:

    Art. 158, CPP: Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Fonte: http://atualidadesdodireito.com.br/lfg/2012/02/29/o-delegado-pode-se-negar-a-realizar-diligencia/

  • Observe que quando o crime for não transeunte o Delegado, não pode recusar a prestar as investigações

  • JUSTIFICATIVA (LETRA D):


    O delegado pode se negar a realizar diligência?

    Publicado por Luiz Flávio Gomes - 3 anos atrás
    5º, § 2º, do CPP (Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia). Se houver, no entanto, requisição do membro do Ministério Público ou do próprio juiz estará o delegado obrigado a cumprir. Se, contudo, não observar o conteúdo da requisição há quem entenda que se trata de crime de desobediência e há quem defenda a ocorrência de prevaricação.

    Alerte-se, no entanto, que há uma hipótese em que o delegado não poderá jamais se negar a atender o pedido de diligência de quem quer que o faça: exame de corpo de delito quando o crime apresentar vestígios.

    Trata-se de exigência legal:

    Art. 158, CPP: Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • Prezada Michelle, tal diferença é explicada pela Doutrina processualista penal em geral e tem lógica. Note bem: O art. 14 diz "ofendido" e "indiciado". Por lógica, o "suposto ofendido" da questão não pode ser o "ofendido" da lei; logo, resta que o "suposto..." é o indiciado. Faz sentido porque o indiciado (fase: IP) ainda não foi "acusado", tanto que não há necessidade de contraditório. Já o ofendido ou acusado assim serão considerados quando houver denúncia ou queixa (fase: Ação Penal).

  • Essa questão não tem relação nenhuma com o assunto "Do juiz, do ministério público, do acusado e defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça".

  • O Brasil que eu quero é que as pessoas sejam objetivas nas respostas, não coloquem redações em forma de texto, que fica muito mais difícil a compreensão. 

  • O prazo para incomunicabilidade do indiciado não pode ser superior a 3 dias.

    Ademais, em hipótese alguma ele pode ficar incomunicável com o seu advogado ou familiares.

  • Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Sobre inquérito policial, é correto afirmar que: Tanto o acusado quanto o suposto ofendido pelo crime podem requerer diligências para elucidação dos fatos, à autoridade policial, mas esta tem liberdade para deferir ou não os pedidos, sem que se possa falar em nulidades.

  • Quanto à possibilidade de os investigadores executarem algumas das atribuições da autoridade policial, isto é, do delegado, encontrei um artigo com esclarecimentos sobre o tema, de autoria de Joaquim Leitão Júnior (http://genjuridico.com.br/2017/02/06/30861/).

    Seguem os trechos pertinentes:

    (...)

    Na verdade, o Código de Processo Penal, no art. 6.º, contempla e elenca as providências a serem tomadas pela Autoridade Policial. Entre elas não se vê a expressão de presença física nem se fecha para a possibilidade de prerrogativa ou presença remota da Autoridade Policial.

    (...)

    Logicamente, pensar que apenas o Delegado de Polícia conseguiria desempenhar tudo isso numa cidade, sem que os seus auxiliares ajam sob suas ordens e coordenação, é algo que desborda a realidade e despreza os incontáveis casos a serem resolvidos diariamente numa Delegacia. Sem sombra de qualquer dúvida, o escrivão, o investigador de polícia, o agente, o inspetor de polícia ou equivalente são fundamentais na persecução penal e auxiliam, de acordo com suas atribuições legais, nas tarefas de Polícia Judiciária e do Delegado de Polícia, seja na presença real ou remota deste.

    (...)

    Com isso, a questão da presença real ou remota do Delegado deve ser vista com bons olhos sem a pecha de qualquer ilegalidade, mesmo porque, primeiramente, a lei não exige a presença física do Delegado (subtendendo que serviriam tanto a presença remota quanto a presença real da Autoridade Policial); depois, não há proibição por lei (embora teríamos aqui aquela ressalva supra do direito administrativo) nem lei com essa exigência como dito (art. 5.º, inciso II, da CF/1988), e, por fim, tudo o que ocorre numa Delegacia, via de regra, passa pelo crivo do Delegado de Polícia – pelo menos é o que se presume, pois a Autoridade Policial está incumbida, pelo texto constitucional e por lei, a dirigir as investigações.

    (...)

    Aqui, absolutamente, não se está em jogo a discussão de escrivão, investigador, agente ou inspetor de polícia realizar algum ato sozinho, mas a ótica de eles os executarem sob o enfoque da prerrogativa do direito de presença real ou do direito de presença remota do Delegado de Polícia, sob as ordens e coordenação dessa Autoridade Policial.

    Não bastasse isso, o escrivão, o investigador de polícia, o agente, inspetor de polícia ou equivalente, quando atuam sob a presença real ou remota do Delegado, estão trabalhando de acordo com suas atribuições legais previamente fixadas em lei, sem desbordar de suas competências, porque afinal estão agindo como longa manus do Delegado de Polícia, sob suas ordens e coordenação (quer seja na presença real/efetiva, quer na presença remota/presumida), semelhante ao que ocorre com a situação do oficial de justiça (Poder Judiciário) e do oficial ministerial (Ministério Público).

    (...).

  • Onde está o erro dessa letra C ? A incomunicabilidade está prevista no artigo 21 do CPP, mas visa impedir a comunicação com familiares e terceiros, mas não para o advogado que, nos termos do art. 7 do Estatuto da Advocacia, "sempre será facultado comunicar-se com seus clientes, de forma pessoal e reservada, quando se encontrarem presos."

    É isso ? alguém poderia confirmar ?

  • Juízo de discricionaridade por parte da Autoridade Policial em deferir ou não os pedidos do suspeito e da vítima, sem que se possa ocasionar nulidades no Inquérito Policial.

  •  incomunicabilidade do indiciado E VEDADA NO BRASIL

  • ERRADO - a) comparecer ao local do crime, para garantir a sua integridade, e apreender objetos que tenham relação com o fato, são atribuições do delegado de polícia civil, que não podem ser executadas por investigadores. (podem sim)

    ERRADO b) uma vez determinado o arquivamento do inquérito pelo juiz competente, a autoridade policial não pode empreender novas investigações sobre o mesmo fato, a menos que seja requisitada para fazê-lo pelo Ministério Público. (Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.)  

    ERRADO c) se o recomendarem as circunstâncias do caso, o juiz pode determinar a incomunicabilidade do indiciado, por até três dias, quando o mesmo não poderá manter contato com familiares, advogados ou terceiros, a fim de prevenir a perda de provas ou influências sobre testemunhas. (REVOGADO pela Constituição Federal - CPP,Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963) ; CF, Art. 136. § 3º - Na vigência do estado de defesa: IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. --- Entendimento: se não pode em Estado de exceção, muito menos dentro da normalidade.)   

    CORRETO - d) tanto o acusado quanto o suposto ofendido pelo crime podem requerer diligências para elucidação dos fatos, à autoridade policial, mas esta tem liberdade para deferir ou não os pedidos, sem que se possa falar em nulidades. (Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.)

    ERRADO - e) investigadores de polícia não podem participar da reconstituição do crime, para prevenir o risco de que os fatos sejam apurados de acordo com a linha investigativa que estiver sendo desenvolvida no momento. (podem participar)

    Copiei do Letra da Lei a organizei

  • Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    GAB: D


ID
975724
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A disciplina legal do habeas corpus no Brasil permite afirmar que: I. A concessão da ordem de habeas corpus deve ser pedida pela parte prejudicada ou até mesmo pelo Ministério Público, não se admitindo todavia a concessão de ofício pela autoridade judiciária. II. O constrangimento ilegal por tempo de prisão superior ao que a lei permite não pode ser alegado quando foi o próprio preso que, tendo pedido diligências, contribuiu para a demora no encerramento do inquérito ou ação penal. III. Apesar de previsto no Código de Processo Penal como recurso, o habeas corpus é uma ação onstitucional autônoma, que não admite produção de provas nem exame aprofundado de fatos. IV. Prisão em flagrante realizada pela autoridade policial enseja habeas corpus ao juiz de primeira instância, tendo como autoridade coatora o delegado de polícia, mas se o flagrante for homologado por juiz, este se torna a autoridade coatora e o habeas corpus deverá ser impetrado perante o tribunal. A alternativa que contem todas as afirmativas corretas é:


Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro do item II seja no tocante ao exesso de prazo no IP quando o indiciado estiver preso. Pois, independentemente, do pedido de doligências, a Autotidade Policial deve cumprir seu prazo.
  • Não meu caro. Note que se fala em I.P. e Ação Penal, ou seja, o erro está no fato de que, mesmo o excesso se dando por diligências solicitadas pelo acusado, isto não justifica a prisão, que se torna ilegal quando ultrapassa prazos previstos em lei. Lembre-se que prisão é sempre exceção, pelo menos aqui em "Pindorama".

  • Qual o erro do item III ? Por gentileza, se alguém souber poste no meu perfil. Agradeço desde já !

    HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO PREVISTO NO ORDENAMENTO JURÍDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. RESTRIÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL. EXAME EXCEPCIONAL QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 2. IMPUTAÇÃO DA PRÁTICA DO CRIME DE DIFAMAÇÃO À PROMOTOR DE JUSTIÇA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. AFERIÇÃO DE DOLO ESPECÍFICO. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. 3. ORDEM NÃO CONHECIDA

    "...Não se admite, por essa razão, na maior parte das vezes, a apreciação de alegações fundadas na ausência de dolo na conduta do agente ou de inexistência de indícios de autoria e materialidade em habeas corpus, pois tais constatações dependem, via de regra, da análise minuciosa dos fatos, ensejando revolvimento de provas incompatível com o rito sumário do remédio heroico. 5. O habeas corpus não é o instrumento adequado à discussão aprofundada a respeito de provas e fatos..."

    STJ - HABEAS CORPUS HC 245806 RJ 2012/0122928-5 


  • Pessoal,

    Fiquei com dúvida em relação ao item II, pois a súmula nª 64 do STJ diz : ""Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa", como fazer então?

  • O erro do item II encontra-se fundamentado na Súmula 64 do STJ:

    "Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa."

    De acordo com o mencionado verbete, não se verifica nulidade no excesso de prazo ocorrido na INSTRUÇÃO. Ou seja, na fase PROCESSUAL da persecução criminal.  Assim, quando a questão trouxe essa disciplina para o inquérito policial, incorreu em erro.

    Inicialmente, entendia que de acordo com uma interpretação teleológica da súmula, ela também merecia ser aplicada ao inquérito policial.

    Todavia, caso reflitamos melhor sobre o assunto em voga, lembramo-nos de que a prisão temporária é medida excepcional e imprescindível para as investigações. Assim, na hipótese em que a autoridade policial já levou a cabo todas as diligências que entendia necessárias e, havendo exclusivo pedido da defesa para a realização de nova diligência, não é necessária a manutenção da prisão cautelar. Isso porque não é razoável supor que o indiciado irá frustrar a realização de diligência que ele mesmo solicitou.

    Abraços!

  • Penso que o o erro no item III está na afirmação de que não se pode produzir provas. Pode-se, entretanto a prova deve ser pré-constituida.

  • O preso somente não poderá alegar o excesso de prazo se as diligências por ele pedidas forem manifestamente procrastinatórias. Entendimento no sentido exposto no item II caracteriza cerceamento de defesa. 

  • Nível médio mesmo??

  • Pensava que HC não é Recurso e sim uma Ação. mas tudo bem...

  • Bárbara Souza, o item III está correto.

  • O item II da correto. Alternativa D é a certa. Pau na banca

     

  • Aos não assinantes: gabarito LETRA E.

  • Acertei por eliminação.

  • Por que a alternativa I está errada?
  • III. Apesar de previsto no Código de Processo Penal como recurso

    Interpretei a palavra como no sentido de semelhante, pois não afirma que é recurso. E fui seguindo por eliminação.

  • Só o nome da banca já me deu medo imagina as questões . Misericórdia ! UEPA MUDEUZU

  • II está errada. Primeiramente, agente público no exercício da sua função não pratica constrangimento ilegal, e sim abuso de autoridade. E nos termos da Súmula 64 do STJ -  Não constitui constrangimento ilegal o excesso de prazo na instrução, provocado pela defesa.

  • FUI POR ELIMINAÇÃO:

    DE CARA, ELIMINEI "I e II" (ERRADAS).

    NISSO, SOBROU SOMENTE A ASSERTIVA "E" COMO GABARITO.

    CONTINUEI A LEITURA E;

    A AFIRMAÇÃO "III" TAMBÉM ESTAVA DENTRO DO MEU CONHECIMENTO. (CERTA)

    JÁ A AFIRMAÇÃO "IV" EU DESCONHECIA: E APRENDI RESOLVENDO ESSA QUESTÃO.

    VAMOS QUE VAMOS!


ID
975727
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considera-se juízo competente para processar a ação penal:


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    CAPÍTULO VIII

    DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

            Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

  • Correta: A, conforme comentário anterior

    B: ERRADA. O domicílio do réu não prevalece sobre o local do crime, conforme art. 69 do CPP. Ainda, conforme o art. 72 do CPP:

    Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    C: ERRADA. O Tribunal do Júri é competente para processar e julgar os crimes dolosos contra a vida. O crime foi desclassificado para lesão corporal, não sendo crime contra a vida. Neste sentido, o art. 74, §1º do CPP:

    § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1o e 2o, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados

    D: ERRADA: Art. 71 do CPP .  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    E: ERRADA:   Art. 88. No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.


  • Boa  questão, três alternativas nada a vê e duas com um nível de dificuldade aguçada. 

  • Pra concurseira dedicada vc ta muito bem heim, porque não pesquisa?

  • TALVEZ AJUDE NOSSA COLEGA CONCURSEIRA DEDICADA:

    Maracanã é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 00º35'42" sul e a uma longitude 47º34'55" oeste, estando a uma altitude de 45 metros e possui uma área de 777,3,99 km².

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 88. No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.
  • Gabarito: A

     

    Em crimes consumados no estrangeiro, o juízo competente para julgar o crime depende de duas regras:

    -> O criminoso será julgado na capital do estado brasileiro em que por último tenha residido;

    -> Caso ele nunca tenha residido no Brasil, será julgado em Brasília.

  • a letra E não tem NADA A VER com o art. 88 do CPP

     

    Está incorreta porque diz que "o juiz da capital do Estado, nas hipóteses de crime atribuído a indivíduo que jamais morou no território estadual", quando, na verdade, a competência será determinada pelo lugar em que se consumar a infração, nos termos do art. 70 do CPP (seguirá a regra geral), e não perante o juiz da capital do Estado. A questão tenta confundir o candidato, para que ele pense que para a hipótese se aplica o art. 88 do CPP.

  • Professora Delgado.seja mais objetiva em suas respostas.Não podemos ficar vendo video de 12 minutos como resposta para uma pergunta.

  • CPP -

    Art. 88. No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República

  • Crimes praticados fora do território brasileiro:

    Nunca tiver residido no Brasil: o juízo da Capital da República.

    Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    CPP


ID
975730
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Marque, dentre as opções abaixo, a ÚNICA que NÃO configura uma situação provável de flagrante delito.


Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    O flagrante impróprio ou quase-flagrante ocorre quando o agente é perseguido e preso, logo após a prática da infração penal, pela autoridade policial, pelo ofendido ou por qualquer pessoa. Deve ser preso em perseguição e em situação que faça presumir ser ele o autor da infração penal.
     
    11. Não existe tempo fixado para caracterizar o “logo após”, sendo completamente equivocado falar de 24 horas. Considera-se “o tempo que corre entre a prática do delito e a colheita de informações a respeito da identificação do autor, que passa a ser imediatamente perseguido após essa rápida investigação procedida por policiais ou particulares.”

    Fonte: 
    http://www.juridicohightech.com.br/2011/11/prisao-em-flagrante-x-preventiva-x.html
  • Muita gente esquece que quando alguém comete uma infração penal e depois se entrega por livre vontade, não se encontra em flagrante delito.
  • Quanto ao comentário do colega Robson, gostaria de averbar que há dois entendimentos sobre a apresentação do criminoso:

    1. a)  impede, pois o termo “apresentar” não se encontra tipificado no art. 302;

    2. b)  não impede, pois a apresentação pode ser tipificada no art. 302, II ou IV, a

    depender da situação.

    Isto porque seria estranho imaginar um sujeito que chega ao delegado e confessa que acabou de matar a mulher e seu amante e saia, logo em seguida, pela porta da frente delegacia sem ter sua prisão em flagrante decretada.


  • "Não chegou a ser perseguido, mas foi encontrado casualmente" 

    Teria flagrante diante de uma perseguição continua... Desta forma, na hipótese da letra "a" Não teve flagrante!

  • na letra E entendo que somente ocorre o flagrante se a pessoa nao possui porte de arma de fogo. isso porque, em havendo legitimo porte de arma de fogo, a conduta narrada na questao seria mero ato preparatorio, nao autorizando, portanto, a prisao em flagrante.

  • Desculpe pela ignorância porém a questão é tipica de Flagrante presumido, portanto é caso de flagrante!

    Segundo a doutrina de Fernando Capez existem três espécies de flagrante delito:

    a)flagrante próprio(ou propriamente dito ou real ou verdadeiro):é aquele em que o agente é surpreendido cometendo uma infração penal ou quando acaba de cometê-la, no sentido de absoluta imediatidade, ou seja, o agente deve ser encontrado imediatamente após o cometimento da infração penal (sem qualquer intervalo de tempo);

    b)flagrante impróprio(ou irreal ou quase flagrante):ocorre quando o agente é perseguido, logo após cometer o ilícito, em situação que faça presumir ser o autor da infração. Neste caso, a expressão “logo após” não tem o mesmo rigor do sentido precedente (“acaba de cometê-la”). Admite um intervalo de tempo maior entre a prática do delito, a apuração dos fatos e o início da perseguição. Assim, “logo após” compreende todo o espaço de tempo necessário para a polícia chegar ao local, colher as provas elucidativas da ocorrência do delito e dar início à perseguição do autor. Não tem qualquer fundamento a regra popular de vinte e quatro horas o prazo entre a hora do crime e a prisão em flagrante, pois, no caso do flagrante impróprio, a perseguição pode levar até dias, desde que ininterrupta;

    c)flagrante presumido (ou ficto ou assimilado):o agente é preso, logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos, papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Não é necessário que haja perseguição, bastando que a pessoa seja encontrada logo depois da prática do ilícito em situação suspeita. Essa espécie de flagrante usa a expressão “logo depois” (diferença está aqui), ao invés de “logo após” (somente empregada em flagrante impróprio). Embora ambas as expressões tenham o mesmo significado, a doutrina tem entendido que o “logo depois”, do flagrante presumido comporta um lapso temporal maior do que o “logo após”, do flagrante impróprio.

    Continuo acreditando que a questão está ERRADA

  • Pergunto. a unica menos errada é a E. Pois a "A" é caso de flagrante presumido art. 302, IV do CPP sem mais delongas. Já a "E" é dúbia, pois, não atendidas as condições para o porte ou posse de arma de fogo é um flagrante podendo se encaixar em qualquer das figuras do artigo citado. Mas poderá ocorrer de o agente ter o dolo de matar mas ser uma pessoa autorizada por lei para andar e ficar com a arma de fogo. Questão típica de caso concreto.

    Se alguém visualizar situação diversa, por favor sane pra mim. 

    Deus os Abençoe

  • Acredito que em relação a LETRA "E" existe o flagrante delito de porte ilegal de arma.

  • Deve ser levado em consideração o lapso temporal. Por este motivo torna a alternativa A errada.

  • Mas a luz da legislação não existe lapso temporal!  Não vejo flagrante na alternativa A.

  • realmente o flagrante presumido parece ser o que a letra A nos traz, do art. 302, IV..  Mas para a doutrina essa interpretacao nao vale qd: Nao se permite o flagrante presumido qd a policia esta apenas realizando investigacoes costumeiras apos a pratica de um delito e acaba encontrando  o agente em situacao que presuma ter cometido tal delito.. Diferente qd abpolicia faz um bloqueio em vias publicas (blitz) e encontra o agente em procedimento de fuga ou em situacao que o presuma ter cometido o delito, trazendo consigo algum objeto doncrime recem-praticado ai cabera a prisao em flagrante com base no art 302, III ou IV a dependdr do caso.. ( nucci, 2008, p.592-593)

  • Galera... A questão está correta, o simples reconhecimento não implica flagrante, deve o autor dos fatos ser encontrado com instrumentos, armas, objetos, papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Fatos que a questão não descreveu.

    Ao meu ver, o simples reconhecimento pela vítima não implica a situação de flagrância. Mas, concordo que a questão não foi bem  formulada. 
  • art. 302, IV.

  • Presumido tem perseguição.

    Não é o caso.

  • Em 30/05/2018, às 16:08:47, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 15/12/2017, às 18:50:41, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 15/12/2017, às 18:50:41, você respondeu a opção E. Errada!

  • GABARITO A

     

    Estará em situação de flagrante delito quem:

     

    Está cometendo um delito;

    Quem acabou de cometer um delito;

    Quem é perseguido por qualquer pessoa ou pela autoridade policial e seus agentes logo após cometer o delito;

    Quem é encontrado logo após cometer um delito, com documentos, instrumentos ou objetos que o liguem ao delito.

     

    * O reconhecimento do autor do crime, pela vítima, no dia seguinte, sem que haja perseguição, em regra e por si só, não configura situação flagrancial. 

  • Professora,seja mais direta.Ninguem aqui quer uma aula,apenas uma breve explicação da questão.

  • Diante das afirmativas abaixo,  configuram-se exemplos de situações prováveis de flagrante delito:

    Indivíduo encontrado dirigindo um automóvel furtado meia hora antes, que gerou um chamado à Polícia Militar através do serviço 190.

    Autor de estupro encontrado saindo do local onde praticou a violência sexual minutos antes.

    Indivíduo encontrado com uma faca suja de sangue a poucos metros de local onde uma pessoa acabou de ser morta a facadas.

    Indivíduo que, em perseguição a pessoa que pretendia matar, caminha em via pública exibindo arma de fogo.

  • Prisão por casualidade: Não pode ser considerada em flagrante a prisão levada a efeito por mera casualidade, distante do local da cena delituosa, se seus executores ignoravam, até então, fosse o detido o autor do crime que averiguavam

  • Gabarito A.

    Flagrante esperado toma conhecimento que ocorrerá um crime.

    Flagrante provocado ou preparado prepara uma arapuca.

    Flagrante forjado enceimina alguém.


ID
975733
Banca
UEPA
Órgão
PC-PA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

As disposições constantes do Código de Processo Penal acerca de exame de corpo de delito e perícias em geral permitem que se afirme o seguinte:


Alternativas
Comentários
  • CPP - art 170

    Art. 170
    - Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    Creio que foi anulada por haver mais de uma alternativa correta!
  • a) fica dispensado o exame de corpo de delito para provar a materialidade da lesão corporal se o acusado confessa haver agredido a vítima. 

    ERRADA.  Art. 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 

    Art. 167, CPP. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.


    b) no caso de lesão corporal que enseje incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias, a ausência de perícia complementar não pode ser suprida por prova testemunhal. 

    ERRADA. Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. § 3º A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.


    c) uma vez juntados aos autos os resultados das perícias, o juiz não poderá decidir em contrariedade a eles, porque se trata de prova técnica.

    ERRADA.  Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.


    d) entende-se, atualmente, que laudo pericial subscrito por um único perito é perfeitamente válido, porque os recursos científicos estão mais desenvolvidos. Essa alternativa não deixou claro se tratava de perito oficial ou não oficial. Se o perito for oficial, apenas um basta. Contudo, no caso de perito não oficial, serão necessárias duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (art. 159, CPP).

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras pericias...

    (...)

    Parágrafo 6° Havendo requerimento das partes o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, SALVO SE FOR IMPOSSÍVEL A SUA CONSERVAÇÃO.

    letra "E" está errada!