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Prova VUNESP - 2014 - PC-SP - Médico Legista


ID
1166620
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Por que educação é importante?


          Para um indivíduo prosperar, basta que ele consiga um trabalho. Mas, para a sociedade progredir, é preciso que as pessoas façam seu trabalho, ou seja, que efetivamente criem bens e serviços.
          Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.
          Quando a coisa é colocada assim de forma escancarada, percebemos o ridículo da situação. O problema é que raciocínios muito parecidos com esse, quando vendidos sob a palavra de ordem da preservação de empregos, ganham sólido apoio popular. Esse é, na opinião de Bryan Caplan, uma espécie de viés econômico que compromete a noção de democracia.
          Fazendo coro a Bastiat e a outros economistas ortodoxos, Caplan sustenta que, enquanto a população vê o desemprego como “destruição de postos de trabalho”, especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”. Um exemplo esclarecedor é o da evolução da mão de obra agrícola nos EUA: “Em 1800, era preciso utilizar quase 95 de 100 americanos para alimentar o país. Em 1900, 40%. Hoje, 3% ... Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.
          E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.

                                                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 08 de janeiro de 2014)


Conforme informações do texto, os “Sofismas Econômicos” de Frédéric Bastiat

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C.

  • Gabarito: alternativa c)

    A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.

  • Assertiva C

    Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.


ID
1166623
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Por que educação é importante?


          Para um indivíduo prosperar, basta que ele consiga um trabalho. Mas, para a sociedade progredir, é preciso que as pessoas façam seu trabalho, ou seja, que efetivamente criem bens e serviços.
          Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.
          Quando a coisa é colocada assim de forma escancarada, percebemos o ridículo da situação. O problema é que raciocínios muito parecidos com esse, quando vendidos sob a palavra de ordem da preservação de empregos, ganham sólido apoio popular. Esse é, na opinião de Bryan Caplan, uma espécie de viés econômico que compromete a noção de democracia.
          Fazendo coro a Bastiat e a outros economistas ortodoxos, Caplan sustenta que, enquanto a população vê o desemprego como “destruição de postos de trabalho”, especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”. Um exemplo esclarecedor é o da evolução da mão de obra agrícola nos EUA: “Em 1800, era preciso utilizar quase 95 de 100 americanos para alimentar o país. Em 1900, 40%. Hoje, 3% ... Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.
          E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.

                                                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 08 de janeiro de 2014)


Na opinião de Bryan Caplan, com relação ao desemprego,

Alternativas
Comentários
  • letra b- os especialistas tratam-no como uma oportunidade para o aumento da produção, com uma diminuiçao da mão de obra.

    pode-se ver nesse trecho do texto a resposta:

    "especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”

    "Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.

  • Vai DE encontro é diferente de Vai AO encontro.

    No primeiro, a ideia é de colisão ou discordancia. No segundo a ideia é de união ou concordância.

  • GAB. B

    os especialistas tratam-no como uma oportunidade para o aumento da produção, com uma diminuição da mão de obra.


ID
1166626
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Por que educação é importante?


          Para um indivíduo prosperar, basta que ele consiga um trabalho. Mas, para a sociedade progredir, é preciso que as pessoas façam seu trabalho, ou seja, que efetivamente criem bens e serviços.
          Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.
          Quando a coisa é colocada assim de forma escancarada, percebemos o ridículo da situação. O problema é que raciocínios muito parecidos com esse, quando vendidos sob a palavra de ordem da preservação de empregos, ganham sólido apoio popular. Esse é, na opinião de Bryan Caplan, uma espécie de viés econômico que compromete a noção de democracia.
          Fazendo coro a Bastiat e a outros economistas ortodoxos, Caplan sustenta que, enquanto a população vê o desemprego como “destruição de postos de trabalho”, especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”. Um exemplo esclarecedor é o da evolução da mão de obra agrícola nos EUA: “Em 1800, era preciso utilizar quase 95 de 100 americanos para alimentar o país. Em 1900, 40%. Hoje, 3% ... Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.
          E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.

                                                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 08 de janeiro de 2014)


A resposta à pergunta contida no título do texto – Por que educação é importante? – pode ser encontrada na seguinte frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A.

  •  

              E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.
     

  • Assertiva A

    A

    Uma força de trabalho intelectualmente preparada (...) produz com maior eficiência (e) pode ser mais facilmente readaptada para outras funções,...


ID
1166629
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Por que educação é importante?


          Para um indivíduo prosperar, basta que ele consiga um trabalho. Mas, para a sociedade progredir, é preciso que as pessoas façam seu trabalho, ou seja, que efetivamente criem bens e serviços.
          Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.
          Quando a coisa é colocada assim de forma escancarada, percebemos o ridículo da situação. O problema é que raciocínios muito parecidos com esse, quando vendidos sob a palavra de ordem da preservação de empregos, ganham sólido apoio popular. Esse é, na opinião de Bryan Caplan, uma espécie de viés econômico que compromete a noção de democracia.
          Fazendo coro a Bastiat e a outros economistas ortodoxos, Caplan sustenta que, enquanto a população vê o desemprego como “destruição de postos de trabalho”, especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”. Um exemplo esclarecedor é o da evolução da mão de obra agrícola nos EUA: “Em 1800, era preciso utilizar quase 95 de 100 americanos para alimentar o país. Em 1900, 40%. Hoje, 3% ... Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.
          E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.

                                                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 08 de janeiro de 2014)


Os trechos destacados em : – A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna. – expressam, correta e respectivamente, ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Comentário: Quanto mais>  locuções conjuntivas proporcionais.
                        Logo> conjunções finais (finalidade do que é declarado na oração principal).

  • Gab: C
    A conjunção Quanto introduz a proporção , e o logo é uma conjunção conclusiva,pois introduz uma ideia de conclusão, dedução, e as conjunções mais comum são: logo, portanto, por conseguinte
    Avante
  • Conjunção coordenada sindética conclusiva

    ----> assim

    ----> logo

    ----> portanto

    ----> por conseguinte

  • Proporcionais: iniciam orações que exprimem proporcionalidade. São elas: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais…(tanto mais), quanto mais… (tanto menos), quanto menos… (tanto mais), quanto mais…(mais), (tanto)…quanto.

    Conclusivas (ideia de conclusão): pois, logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então, etc

  • GAB. C

    proporcionalidade e conclusão.

  • falou em raciocínio lógico já tenho preguiça até de responder rsrs
  • Proporção / proporcionalidade – ao passo que, à medida que, à proporção que, quanto mais, tanto mais, enquanto.

    Conclusão: Logo,conclui-se,desse modo,destarte e etc.

    Gabarito: C


ID
1166632
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando as regras de regência, de concordância e do emprego da crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.

                        Homens respondem pior______vacina da gripe

            Quanto maior o nível de testosterona, menor é a resposta______imunização, revela novo estudo americano. [...]

            Altos níveis do hormônio masculino________ a um enfraquecimento do sistema imune.

            Mulheres respondem melhor _______vacina contra a gripe do que os homens. [...]

            Pesquisas experimentais [...] já tinham levantado suspeitas _____ poderia haver uma interação entre testosterona e a resposta autoimune.

(Excertos de artigo publicado na Folha de S.Paulo, 22 de janeiro de 2014)


Alternativas
Comentários
  • Como posso ter crase antes de imunização?

    Pois imunização é do verbo imunizar, e a crase é proibida antes de verbo.

  • Wilian

    Imunização não é verbo. É um substantivo feminino que nesta questão é acompanhando da preposição "a" + artigo definido "a". Nesse casso a crase é obrigatória. 

  • Wilian, deixo uma dica que me ajuda a acertar sempre!


    Um truque que ajuda a identificar se determinada frase leva crase ou não é trocar a palavra que segue a crase por um substantivo masculino. Se após a substituição o A for substituído por AO, então a frase original no feminino terá crase.

    No exemplo "Vou à feira comprar legumes.", trocamos o substantivo feminino "a feira " pelo masculino "o supermercado".
     Vou ao supermercado comprar legumes

    Nesse caso, trocando o substantivo feminino a feira pelo masculino o supermercado, a frase ganhou o AO. Assim, podemos ter a certeza de que a frase original leva crase.

    Na questão, você poderia substituir: "Resposta à imunização" por Resposta ao fortalecimento. Note que ao substituir também ganha ao, logo a palavra feminina levaria crase.

    Experimente que ajuda bastante na hora da duvida.

    Porém cuidado: quando o "a" vem antes de uma palavra no plural, não se usa crase!
    Não falo a pessoas estranhas.
    Restrição ao crédito causa o temor
    a empresários.

  • não tem crase diante de verbo no infinitivo, caso ''o verbo esteja substantivado'' como '' imunização" não tem problema

    Significado de imunização . O que é imunização: Ação de imunizar. ... Classificação morfossintática: Substantivo, feminino singular ..

    .

  • Vamos à solução:

    Você precisa saber as preposições pra matar questões de crase. Grave: ACDEPST.

    A, ante, até, com , contra, de, desde, em , entre, para, per , por, perante, sob, sobre , trás


    1) Primeiro passo é saber a transitoriedade do verbo e a palavra que o segue. Portanto, quem "Responde", responde a alguem. (VTI). Palavra que segue é feminina, portanto regra geral. - LEVA CRASE

    2) mesma justificativa da linha "1"

    3) concordância verbo nominal, portanto "estão associados"

    4) mesma justificativa das linhas "1" e "2", inclusive com o mesmo verbo.

    5) Questão de complemento nominal. Quem suspeita, suspeita "DE ALGO"


    GABARITO: LETRA B


    Alfartanos, FORÇAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!

  • é nóis ITALO... ALFAAAARTANOSSS, FOOOOOOORÇAAAA!!! 

  •  Homens respondem pior______vacina da gripe *á com crase - responder VTI - pede preposiçaõ e artigo.

                Quanto maior o nível de testosterona, menor é a resposta______imunização, revela novo estudo americano. [...]  (responder verbo T. indireto. pede preposição e artigo

                Altos níveis do hormônio masculino________ a um enfraquecimento do sistema imune.  Os hormonios estão - verbo vai para o plural concordando com o sujeito (altos níveis de hormonio)

                Mulheres respondem melhor _______vacina contra a gripe do que os homens. [...]  Responder VTI pede preposição e artigo

                Pesquisas experimentais [...] já tinham levantado suspeitas _____ poderia haver uma interação entre testosterona e a resposta autoimune. *DE QUE - quem suspeita, suspeita de alguma coisa. Verbo suspeitar (VTI) Preposição DE antes do QUE. sempre.

  • vacinar não é um verbo ?? o google diz que sim 

  • Assertiva b

    à ... à ... estão associados ... à ... de que

  • Faça associação ao masculino, caso seja precedido de artigo "o", vai crase.

    ...respondem pior aO remédio - Artigo a + prep. a = crase

    ...menor é a resposta aO caso - Artigo a + prep. a = crase

     

    Altos níveis do hormônio masculino. "estão associados" se refere aos altos níveis.

    ...respondem melhor aO remédio - Artigo a + prep. a = crase

    Quem suspeita, suspeita DE algo.

    Força Guerreiro!!! 

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Estão associados ao que? Aos altos níveis de hormônio...

    Gab: C


ID
1166635
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar _____________.

A alternativa que completa, corretamente, o texto é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar pq a 'd' é a correta?

  • 1º Similar a algo ou alguém.

    2º Utiliza-se a crase nesse caso, pois ela se refere à palavra resposta, que é feminina e está oculta para não ser citada novamente.

    A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar à (resposta) das mulheres.

    Isso foi o que eu entendi. Se eu estiver errada, por favor, me corrija. =)


  • Usa-se crase antes de palavras femininas, mas de preposições?

  • PALAVRA OCULTA

    Entende-se por palavra oculta aquela que está subentendida para evitar repetição desnecessária. Veja os exemplos:

    a) Vou à igreja de Santo Amaro, depois à de Santo Antônio.

    Observe que a palavra “igreja” está subentendida antes da expressão “de Santo Antônio”. Por isso, a crase acontece.

    b) Refiro-me à moça da esquerda, não à da direita.

    Observe que a palavra “moça” está subentendida antes da expressão “da direita”. Por isso, a crase acontece.



    Fonte: http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/crase/crase-casos-especiais.html#ixzz3DPxa9RbE

  • Poderia considerar que a "resposta" estivesse oculto entre "à" e "das". 

    Assim: similar à (resposta) das mulheres.

    Só consigo entender dessa forma o motivo dessa crase, se for outro motivo, avisem-me por favor.

  • "similar à resposta das mulheres"

    Zeugma: é a elipse de um termo já citado anteriormente.

    GABARITO -> [D]

  • Usa-se crase antes de palavras ( nesse caso uma preposição) no plural? 

  • Eu usei esse raciocínio:

    Se é similar, é similar à alguma coisa!

    similar à das mulheres.

  • O que é similar, é similar a algo.

  • GAB. D)

    à das mulheres

  • explicaçao lixo da professora.


ID
1166638
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         A pesquisa encontrou um dado curioso: homens com baixos níveis de testosterona tiveram uma resposta imunológica melhor a essa medida, similar _____________.

Os dois-pontos empregados na frase apresentada têm a mesma função que em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    No enunciado, o sinal de dois pontos é usado para explicar uma ideia anteriormente citada, no caso, explicar qual é o "dado curioso".

    A-Correta.Explica o que é o "sal da vida".
    B-Incorreta. Sinal de dois pontos empregado para Iniciar fala.
    C-Incorreta. Sinal de dois pontos empregado para Iniciar fala.
    D-Incorreta. Sinal usado para enumerar ideia anterior.
    E- Incorreta. Sinal usado antes de citação.

    Bons estudos!

  • a) explicação

    b) c) e) citação direta

    d)  enumeração

     

  • USO DE DOIS-PONTOS

    1. Antes de uma citação direta.
    2. Antes ou depois de enumeração.
    3. Antes de ideia explicativa ou conclusiva.


    B), C) e E) -> CITAÇÃO DIRETA.

    A) explicação -> GABARITO

    D) enumerção.

  • Introduzir sentença comprobatória à anterior.

    Gabarito A

  • Assertiva A

    A obra fala sobre o que é o ‘sal da vida’: não sentir culpa por se dar o direito ao descanso e de perceber os raros encantos simples da vida.

    (ISTOÉ, 15 de janeiro de 2014)" Explicativo"


ID
1166641
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti.
Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,
Fiquei sem poder chorar, quando caí.”

Nesse poema, a fim de caracterizar a transitoriedade dos sentimentos, dos afetos, o eu lírico se vale de

Alternativas
Comentários
  • Metáfora: é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas. Ela pode dar um duplo sentido a frase. Com a ausência de uma conjunção comparativa.

    Amor é fogo que arde sem se ver.

    — Luís de Camões

  • não vejo como metáfora :(

  • Também fiquei na dúvida e dei uma olhada numa lista de figuras de linguagem onde encontrei alegoria q pode ajudar a esclarecer um pouco

    Embora opere de maneira semelhante a outras figurasretóricas, a alegoria vai além da simplescomparação da metáfora. A fábulae a parábolasão exemplos genéricos (isto é, de gêneros textuais) deaplicação da alegoria, às vezes acompanhados de uma moral que deixa claro arelação entre o sentido literal e o sentido figurado. nosímbolo a compreensão é direta e imediata, na alegoria necessita-se de umesforço intelecto para que o objeto em questão– obra de arte ou texto –seja entendido.

    Esse poema parece exprimir o sentimento em forma de uma fábula, pq qdo ele diz: "Encostei-me a ti" referindo se a nuvem como se fosse uma pessoa.

    Ainda tenho muitas dúvidas e se alguém puder esclarecer ou me corrigir se eu estiver enganado qto ao meu comentário. Ficarei Agradecido.

  • A questão pede a ideia que representa a transitoriedade dos sentimentos; assim quando o texto diz: “Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda", essa passagem do texto caracteriza perfeitamente o que se pede, 'passageiro/ transitório'.

    Por eliminação, resposta: letra D-metáfora, empregando palavras com sentido que não lhes é comum, para mostrar a fragilidade dos sentimentos da pessoa amada.

  • Pareceu-me hipérbole, no primeiro caso, "depus minha vida em ti". É sem dúvida exagerado isso. Mas o que vem no item, na sequência, destino frágil, não é exagero. Logo, eu fiquei em dúvida sobre o que responder.
    Na falta de opção poderia se pensar em metáfora, só para não perder a questão, mas achei mal formulado, eu também não veria como metáfora.

  • Pra mim ficou bem claro que onda e nuvem conotam transitoriedade e fragilidade dos sentimentos da pessoa amada. Ondas vêm e vão, nuvens vêm e se dissipam...

  • Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer "o meu amigo é um um touro, levou o móvel pesado sozinho". Obviamente que ele não é um touro nem se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro. Neste exemplo, existe a comparação da força do animal e do indivíduo.

    Esta figura de linguagem corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação de analogia. https://www.significados.com.br/metafora/

    No texto, as metáforas estão em: eras somente ONDA = vem e vai; sabendo que eras NUVEM = passageiro; destino FRÁGIL = instável.

    A pessoa não é onda nem nuvem; isso é uma metáfora.

     

  • Fiquei entre Eufemismo e Metáfora.

    Eufemismo: Quando a pessoa fala "encostei" e "depus", para mim ela já está anunciando um fracasso no relacionamento, pois já o iniciou de forma errada, entregando a sua vida à pessoa amada. Anunciando esse fracasso, ela ameniza a delisão, já que não teria como dar certo mesmo, começando desse jeito. Foda. Será que eu estou imaginando demais? kk

    Metáfora: Quando li "eras onda" e "eras nuvem" já entendi como metáfora.

    Caí no meu erro de trocar a certeza pela dúvida!

  • Pleonasmo: repetição enfática e expressiva de palavras ou ideias.
    Eufemismo: é a suavização, a amenização de uma ideia contextualmente indesejada ou desagradável.
    Antítese: é a aproximação de ideias opostas num dado contexto.
    Hipérbole: é o exagero com função expressiva.
    Metáfora: é a identificação simbólica de conceitos distintos.

    GABARITO -> [D]

  • Assertiva D

    metáfora, empregando palavras com sentido que não lhes é comum, para mostrar a fragilidade dos sentimentos da pessoa amada.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC

  • GAB. D)

    metáfora, empregando palavras com sentido que não lhes é comum, para mostrar a fragilidade dos sentimentos da pessoa amada.

  • Gab d! Através da metáfora o autor está comparando a pessoa com objetos, situações e substantivos abstratos. (Sem usar conectivos de comparação)

    “Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda = (Ela é passageira como a onda)


ID
1166644
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti.
Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,
Fiquei sem poder chorar, quando caí.”

Nos versos, os termos em destaque – depus e frágil – são, respectivamente, sinônimo e antônimo de

Alternativas
Comentários
  • Antônimos

    são palavras de significado oposto. Exemplo:

    - Azedo = Doce
    - Amor = Ódio
    - Feliz = Triste

    Sinônimos

    são palavras de sentido igual ou semelhante. Exemplo:

    - Encontrar = Achar
    - Simpatia = Afeto

  • Letra E) CORRETA

    Depus = depositei a minha vida em ti
    Frágil seu antônimo =imperecível   imperecedoiro   robusto   forte   vigoroso 

  • Ficar esperto no enunciado!!!

    - "Sinônimo e Antônimo".

  • Quem aí também é ansioso e não viu a palavra "antônimo"?? rsrs aff

  • Erei essa de bobeira,não vi que a questão pedia o antonimo..aff

  • Antônimos de Frágil:

    imperecível, imperecedoiro, robusto, forte, vigoroso, imperecedouro, imperecedor.

    GABARITO -> [E]

  • CORRETA: E


    pegadinha do malandro...


    são, respectivamente, sinônimo e antônimo

  • Assertiva E

     depus e frágil –, respectivamente, sinônimo e antônimo de depositei e vigoroso.

  • Eita! comi bola no anunciado kkkkk


ID
1166650
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela ONU em 1948, assevera que: “toda pessoa tem o direito à liberdade de locomoção”. Nesse sentido, é correto afirmar que esse direito é garantido pela Constituição Federal brasileira por meio do(a)

Alternativas
Comentários
  • Artigo 5º, LXVIII, CF/1988 -- conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Garantias fundamentais ( RÉMEDIOS CONSTITUCIONAIS).


    Habeas corpus --> locomoção

    Habeas data --> informação do impetrante

    Mandado de Segurança ---> Direito Líquido e certo
    Ação popular ---> ato lesivo ao  patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
  • Os positivistas defendem que com a Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU (que seria o marco inicial dos DH) deu-se maior precisão (estabelecendo quais são os direitos humanos) e efetividade (não só declarou quais os direitos humanos, como também estabeleceu quais os instrumentos para assegurar tais direitos – p.ex. direito a liberdade e o instrumento do habeas corpus).

  • o princípio da declaração do direito do homem em 1215 feita pelo rei João sem terra era Habeas corpus!

  • Só para complementar: Habeas Corpus protege o direito de ir e vir - locomoção- ambulatorial.

  • Mandado de segurança - Direito líquido e certo NÃO AMPARADO POR HABEAS CORPUS E HABEAS DATA

  • Resposta: d

     

  • Art 5º - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

    LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar amea- çado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Alternativa D

  • Complementando, há mais Remédios Constitucionais, são eles (todos abaixo)

    - Habeas Corpus
    - Habeas Data
    - Mandado de Injunção
    - Mandado de Segurança
    - Ação Popular
    - Direito a Petição

  • LXVIII - conceder-se-á HABEAS CORPUS sempre que alguém SOFRER ou SE ACHAR AMEAÇADO DE SOFRER violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    GABARITO -> [D]

  • Essa pergunta combina conhecimentos de Direitos Humanos e Direito Constitucional, e pode ser respondida com o conhecimento do art. 5º, LXVIII da CF/88, que determina que "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder". Assim, para a proteção da liberdade de locomoção, o remédio adequado é o habeas corpus.

    Gabarito: a resposta é a letra D. 

  • Assertiva D

    habeas corpus.

  • A Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela ONU em 1948, assevera que:

    “toda pessoa tem o direito à liberdade de locomoção”.

    Artigo XIII

    1 Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.

    CF/88

    Artigo 5º

    LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer

    violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Nem dá para estudar por questões da VUNESP da PCSP as questões de DELTA eram super fáceis, hj é só tiro, porrada e bomba.


ID
1166653
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Artaxerxes cometeu o crime de homicídio contra Valenciano. Apurou-se que Artaxerxes cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação de Valenciano. Nessa hipótese, pelo que dispõe o Código Penal e desconsiderando outros eventuais fatores, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:B
    TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

    CAPÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A VIDA

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

  • Gabarito: B.

    A questão aborda o chamado "homicídio privilegiado" e NÃO confundam (domínio x influência):

    1) Homicídio sob domínio de violenta emoção por provocação injusta = causa de redução de pena, conforme art. 121, § 1. Ou seja, o sujeito reage matando a vítima imediatamente.

    2) Homicídio sob influência de violenta emoção por provocação injusta = atenuante de pena, conforme art. 65, III, C. Ou seja, a reação não precisa ser imediata, bastando o sujeito estar influenciado pela violenta emoção no momento em que resolver matar a vítima.

    Lembrando que: a dosimetria da pena é dividida em 3 fases. Na 2ª fase, o juiz aplica essa atenuante de pena. Na 3ª fase, aplica a causa de redução de pena. Na primeira fase, é calculada a pena-base seguindo os requisitos expressos do art. 59 (personalidade, antecedentes, consequências do crime etc).

  • O companheiro que escreveu o primeiro comentário não prestou atenção no  "ou" do ART. 121, § 1º que diz ... ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima...

  • Esclarecendo o comentário do colega Renato Coimbra, que também pode ser a dúvida de outros colegas.


    O homicídio privilegiado (CP, art. 121, §1º), que é causa de diminuição de pena, pode se dar em três hipóteses:

    1ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor social (ex: matar traficante que aterrorizava a comunidade)

    2ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor moral (ex: homicídio eutanásico)

    3ª) Agente atuou sob domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.


    Reparem que a "relevância" só é exigida nos dois primeiros casos.

  • O gabarito é a letra B, mas, na minha humilde opinião, ela é a menos errada. Afinal, se presentes os elementos da diminuição de pena, ela é obrigatória e não facultativa para o juiz. Assim, o termo "pode" deixaria a questão tecnicamente errada, o que ensejaria a sua anulação.

    "Reconhecido o homicídio privilegiado, a redução da pena é obrigatória, segundo o entendimento majoritário da doutrina e da jurisprudência (direito subjetivo do condenado). Conferir TR 448/356." (Sanches, Rogério. Manual de Direito Penal, Parte Especial).

  • TOODA alternativas erradas. A menos errada é a letra B pois a diminuição da pena é um direito SUBJETIVO do condenado e não mera faculdade do Juiz...
    :(

  • Não acho a questão controversa. Simplesmente cobrou-se praticamente a letra da lei:

    Art. 121 [...]

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz PODE (grifo meu) reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Percebam que o próprio Art. 121 diz: PODE. Apesar desse verbo passar uma ideia de faculdade, no caso do Art. 121 é uma OBRIGAÇÃO do magistrado. Na questão, para confundir, a banca flexionou o verbo de "PODE" para "PODERÁ".

    No mais, a questão foi bem clara no seu comando quando diz: " [...] desconsiderando outros eventuais fatores [...].

    Justamente para evitar interpretações diversas.


  • Murilo, A letra B não está errada. É letra de lei, isso que você comentou também não está errado mas se trata de entendimento doutrinario e jusrisprudencial.

  •  Conforme o CP aduz em seu artigo 121 paragrafo 1

    'Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o dominio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode diminuir a pena de um sexto a um terço."


    .

  • Insta frisar, no caso de homicídio privilegiado a competência para julgar tal delito é do tribunal Juri, onde os jurados reconhecerão se o crime fora praticado da maneira disciplinada pelo art. 121,§ 1º do CPB (Homicídio Privilegiado). Desta feita, caso reconhecido, o Juiz fica atrelado à decisão dos jurados podendo apenas se mover entre os limites da diminuição previsto no referido artigo, de um sexto a um terço, pois é ele o responsável pela dosagem da pena. Observem que, malgrado o artigo 121 em seu § 1º  utilize a expressão "poderá", não se trata de mera faculdade do Juiz, esse é um entendimento doutrinário e jurisprudencial. Todavia, no referido caso o que a banca quer saber se estamos atentos as causas de diminuição da pena, trata-se de letra de lei, portanto a ALTERNATIVA B ESTÁ CORRETA.

  • Opção correta: b) o juiz poderá reduzir a pena de Artaxerxes. 

  • Como é o caso de uma privilegiadora, é direito subjetivo do réu, então a expressão poderá é incoerente na questão, o mais adequado seria deverá.

  • deverá e não poderá, conforme figura na alternativa "b"

  • O juis deverá reduzir a pena e não poderá como diz o CP. 

  • Mas homicidio não é julgado pelo juri???Alguem poderia me ajudar?

  • B. Quase que eu não consiguo ler o nome desse homem...

  • GABARITO - LETRA B

     

    Vamos para de inventar teoria em questões simples. A questão fala que o juiz poderá reduzir a pena. O CP também fala isso. Então a questão está de acordo com o Código Penal. A questão é simples. Parem de ficar criando caso. Isso só atrapalha os demais. A questão está conforme a lei. Pronto.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • O HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (CP, art. 121, §1º), que é causa de diminuição de pena, pode se dar em três hipóteses:

     

    1ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor social (ex: matar traficante que aterrorizava a comunidade)

     

    2ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor moral (ex: homicídio eutanásico)

     

    3ª) Agente atuou sob domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.

     

    diminuição de pena de 1/6 a 1/3

  • Letra B. 

    Artaxesxes poderá ter sua pena reduzida, já que cometeu o crime de homicidio motivado por violenta emoção. 

    Segundo o código penal: 

    O HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (CP, art. 121, §1º), que é causa de diminuição de pena, pode se dar em três hipóteses:

    1ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor social (ex: matar traficante que aterrorizava a comunidade)

    2ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor moral (ex: homicídio eutanásico)

    3ª) Agente atuou sob domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.

    diminuição de pena de 1/6 a 1/3

  • GABRITO - B 

    Quando o agente pratica o crime de homícidio LOGO após ser provocado pela vítima, estamos falando homicídio privilegiado. 

    Porém, vale lembrar que a conduta deve ser logo após a provocação. Se o cara for provocado, ir para casa, chegando em casa começa a chorar ouvindo calipso e resolve voltar para matar o desafeto, nao caracteriza homicidio qualificado.

  • Caros colegas, o enunciado da questão deixa claro que o examinador pede a resposta de acordo com o Código Penal, portanto, não extrapolem! O gabarito está correto.

    O artigo 121, §1º utiliza o termo "pode". É a letra fria da lei.

    Se houvesse a exigência pela VUNESP de uma resposta de acordo com outras fontes do Direito, aí tudo bem, eu acompanharia alguns dos colegas, mas não é o caso, repito. A partir de uma interpretação extensiva, de fato, a faculdade do juiz diz respeito ao "quantum" da diminuição da pena. Em relação ao reconhecimento do privilégio, uma vez preenchidos os requisitos e reconhecida a condição pelo júri, não existe qualquer margem de liberdade para o magistrado.

  • homicídio privelegiado redução da pena 

  • Daquelas questões que de tão fácil já parece pegadinha. #Traumatizados

  • GABARITO B.

     

    HOMICÍDIO PRIVILEGIADO ---> REDUÇÃO DE PENA 1/6 ATÉ 1/3.

     

    AVANTE!!!

  • Poderá, não. Deverá!

  • Gabarito - letra B

    A conduta de Artaxerxes se amolda ao homicídio privilegiado, previsto no artigo 121, § 1º, do CP. Logo, o juiz poderá reduzir a pena (de 1/6 a 1/3).

    * Fundamentação legal:

     Homicídio simples

            Art. 121. Matar alguem:

            Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

            Caso de diminuição de pena

            § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    (...)

  • Artaxerxes! Será o nome do meu filho.

  • O HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (CP, art. 121, §1º), que é causa de diminuição de pena, pode se dar em três hipóteses:

     

    1ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor social (ex: matar traficante que aterrorizava a comunidade)

     

    2ª) Agente foi impelido por motivo de relevante valor moral (ex: homicídio eutanásico)

     

    3ª) Agente atuou sob domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima.

  • Na verdade, é direito subjetivo do réu, portanto DEVERÁ
  • Sinto falta do MÉLVIO e do TÍCIO.

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito do crime de homicídio e as consequências do caso prático descrito no enunciado.
    Letra AErrado. O domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação é caso de diminuição de pena, descrito no art. 121, §1°, do CP.
    Letra BCerto. Art. 121, §1°, CP.
    Letra CErrado. Não constitui causa de aumento.
    Letra DErrado. Há a redução do art. 121, §1°, CP.
    Letra EErrado. Vide comentários anteriores.

    GABARITO: LETRA B

  • vunesp é uma MAE

  • Vunesp é uma mãe mesmo!

  • GABARITO B

    HOMICÍDIO PRIVILEGIADO

    É considerado homicídio privilegiado quando é praticado sob o domínio de uma compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a culpa do homicida.

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguem:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos dos candidatos a respeito do crime de homicídio e as consequências do caso prático descrito no enunciado.

    Letra AErrado. O domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação é caso de diminuição de pena, descrito no art. 121, §1°, do CP.

    Letra BCerto. Art. 121, §1°, CP.

    Letra CErrado. Não constitui causa de aumento.

    Letra DErrado. Há a redução do art. 121, §1°, CP.

    Letra EErrado. Veja os comentários anteriores.

    GABARITO: LETRA B

  • Caso de diminuição de pena

        homicídio privilegiado

     § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 1/6 a 1/3

  • A diminuição da pena é direito subjetivo do autor; o quantum de diminuição fica sob a discricionariedade do juiz, e deve ser suficientemente motivado.

    Art. 121, § 1º, do CP: presente o privilégio, "o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço."

    Cleber Masson, 2020.

  • OBS: JURISPRUDÊNCIA - DIREITO SUBJETIVO DO RÉU - JUIZ DEVE APLICAR)

    legal --> pode diminuir a pena

    jurisprudencial ---> deve diminuir a pena (direito subjetivo do agente)

  • Caso de diminuição de pena. Homicídio privilegiado

    121. § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 1/6 a 1/3.

    É PRECISO TER DISCIPLINA POIS HAVERÁ DIAS QUE NÃO ESTAREMOS MOTIVADOS.

  • homicídio privilegiado===artigo 121, parágrafo primeiro do CP==="Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1-6 a 1-3".

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  • Leonidas vai dar o dele....

  • Trata-se de homicídio PRIVILEGIADO, em que o agente pratica o fato por relevante valor ´moral´, ou ´social´ ou son o domínio de violenta emoção, logo após a injusta PROVOCAÇÃO (não é agressão! pois injusta agressão tem a ver com legítima defesa).

    A natureza jurídica do homicídio privilegiado é de: Causa obrigatória de diminuição de pena.

    Reduzção de 1/6 a 1/3.

    LEMBRE-SE: erro de proibição evitável - reduz: 1/6 a 1/3

    participação de menor importância - reduz: 1/6 a 1/3

    homicídio privilegiado - reduz:1/6 a 1/3

  • PRIVILEGIADO REDUÇÃO DE 1/6 A 1/3

    -- MOTIVO DE RELEVANTE VALOR SOCIAL = INTERESSE SOCIAL

    -- MOTIVO DE RELEVANTE VALOR MORAL = INTERESSE INDIVIDUAL

    -- SOB DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO, LOGO APÓS INJUSTA PROVOCAÇÃO

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''

  • o legislador usou o termo "pode", no entanto, no caso concreto, o juiz DEVERÁ.

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  • Art. 121. Matar alguem:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Gabarito: B


ID
1166656
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Fulano é portador de doença venérea contagiosa e, mesmo sabendo disso, mantém relação sexual com Ciclana. Essa conduta de Fulano, de acordo com o que dispõe o Código Penal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de 

    moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: 

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 

    § 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: 

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 


    Segundo Marcos Claudio Acquavia, o dispositivo tipifica um crime de perigo, bastando o RISCO do contágio para sua caracterização.

    Se a suposta vítima já estava contaminada = crime IMPOSSÍVEL.

  • A questão deveria informar o desconhecimento da doença pela vitima, uma vez que sabendo da condição de infectado a vitima assumiria o risco excluindo possibilidade de crime... Questão, ao meu vê, mal formulada. Mesmo vendo que a letra da Lei não expõe algo do tipo...

  • Bitencourt (CPComentado, 8. ed., 2014, p. 513), sobre a adequação típica do tipo objetivo: "é suficiente a exposição ao perigo, sendo desnecessário o dano, que, se ocorrer, constituirá, em tese, somente o exaurimento do crime".

    Abraços.

  • Perigo de contágio venéreo

      Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

      § 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

      § 2º - Somente se procede mediante representação.

  • Aqui a banca tentou confundir o candidato com o crime previsto no artigo 130 (perigo de contágio venéreo) com o do artigo 131 (perigo de contágio de moléstia grave): no art.130 ocorre o crime sem a intenção de transmitir (caput), mas também com a intenção de transmitir (§1º); já no art. 131, para a configuração do crime, necessita do dolo específico de transmitir a moléstia! Abs.

  • Pergunta tremendamente mal elaborada.  Não define se ele ao fazer sexo uso formas de preservar, ( ex. camisinha ) ou nao..

    Resposta A

  • Se o agente tinha a intenção, responderá pelo dolo direto.

    Se não tinha a intenção, mas sabia que era portador da doença (como o próprio enunciado diz), incorrerá em dolo eventual, pois agiu com indiferença, aceitou o resultado.

    Portanto, em ambos os casos está presente o elemento subjetivo do crime de perigo de contágio venéreo (art. 130, CP).


  • Gab. A


    CICLANA! Assim: com "C" e "L"? Vou tentar acreditar que se trata de um nome próprio. 
  • Trata-se de crime de perigo, na modalidade abstrata, portanto basta a exposição ao perigo conforme a letra da lei.

    Crime de perigo:

    Perigo Abstrato- mera exposicao ao  perigo, sem necessidade de perigo real.

    Perigo Concreto - comprovada a exposição ao perigo real.

    Avante Guerreiros!

  • No minimo preconceituosa. 

    Todos os Soros positivos que fizerem sexo de forma segura incorreram em tal conduta?


  • Acho que esse examinador desconhece a Camisinha!

    kkkk

  • Carlos Vitorino e emiliano neto,

    Caso seja AIDS não se enquadra em DOENÇA VENEREA (são transmissíveis por outros meios além da relação sexual)

    Configuram art. 131 (doença grave) a depender do dolo do agente.

  • Acredito que o examinador confundiu o crime de perigo abstrato com a responsabilidade objetiva!

     

    Da forma que colocou foi como se todos os portadores de doença venérea contagiosa não pudessem de forma alguma manter relações sexuais.

     

    Uma coisa é, sabendo ser portador da doença, o autor manter relações sexuais SEM ADOTAR MEIOS DE PRESERVAR A PARCEIRA. Nessa situação, ele a expõe em risco, e responderá pelo crime independemente se tinha ou não a intenção de transmitir a doença.

     

    Outra é ele usar meios de proteção, e manter relações sexuais de forma segura, obviamente nessa hipótese ele não cometerá crime.

     

    Vejamos uma passagem do Livro do Rogério Sanches:

    "A redação do art. 130 mostra claramente que não se pune o contágio venéreo, mas a relação sexual perigosa, envolvendo pessoa portadora de enfermidade venérea, sabendo ou devendo saber que está doente (a preocupação legal reside no perigo da infecção).

     

    Em relação ao colega que disse abaixo que seria necessário saber se a vitima consentiu, tal afirmativa está errada.

     

    "No caso de o sujeito ativo não esconder da parceira (ou parceiro) o seu estado doentio, praticando com ela (ou ele) consentido ato de libidinagem, HÁ O CRIME, mostrando-se irrelevante a aceitação da vítima, em razão da indisponibilidade do bem jurídico protegido".


    Nesse sentido temos o escólio de NÉLSON HuNGRIA, para quem "é irrelevante o consentimento do ofendido, isto é, o seu assentimento ao ato sexual, apesar de conhecer o risco do contágio." 


    A mesma opinião nos é dada por FRAGOSO: "Como em todos os crimes contra a pessoa, o consentimento do ofendido é de todo irrelevante, pois se trata de bens jurídicos indisponíveis."

  •  

    Gabarito: A

     

    Será considerada crime independentemente se Fulano tinha ou não a intenção de transmitir a doença para Ciclana. Correto, ademais é importante lembrar que se Fulano tinha a intenção de de transmitir a doença, responderá na forma qualificada do Art. 130.

  • Acredito que a questão é mais simples do que parece, sem precisar apelar para discussões doutrinárias mais aprofundadas. Interpretei a questão mais pelo lado do Dolo Eventual. A sentença "indendepente se Fulano tinha ou não a intenção de transmitir a doença para Ciclana" deu a entender que o sujeito ativo pouco se importava com o resultado danoso. Fulano simplesmente ligou o "dane-se" (para não falar nome feio, rs) e resolveu manter relação sexual com Ciclana, mesmo tendo consciência dos riscos. Concordam ou não?

  • Galera, veja o enunciado da questão:

    -Diz que o agente sabendo-se da doença, pratica o ato sexual. [ Nesse caso ele prática o crime Doloso - Direto , ou seja , é formado pela CONSCIÊNCA + VONTADE  de lesar alguém ] 

    Caso o agente sabendo-se da doença pratica o ato sexual, mas não tem a intenção de transmitir nenhuma doença, mas sabe que poode acontecer
    ele responderá por Dolo - Eventual]

    Na verdade nao temos como ter certeza se foi um tipo de DOLO DIRETO ou Eventual, precisa saber da intenção do gente na hora do momento.
    Por exemplo se ele tem a consciência e pouco se importa com as consequencias -
    Repondera por DOLO DIRETO
    Se ele tem a consciência e sabe dos riscos mesmo não tendo a intenção de cometer - RESPONDERA POR DOLO EVENTUAL

  • No caso de o criminoso querer cometer o crime, chamamos dolo direto. No caso de o agente assumir o risco de cometer o crime, chamamos de dolo eventual. Em ambos os casos, trata-se de crime doloso.

     

    Gabarito letra "a"

  • Trata-se de crime de perigo concreto!

  • Acertei,mas achei a questão muito mal elaborada. Não falou se era com ou sem preservativo. Essa subjetividade não pode ficar ao encargo do candidato.

     

    E, VUNESP, o correto é CICRANO. Pelo amor!!

  • Ano: 2006Banca: EJEFÓrgão: TJ-MGProva: Juiz

     

    Relativamente ao crime de perigo de contágio venéreo é INCORRETO afirmar que:

     a)se a vítima já está contaminada, o crime é impossível por impropriedade absoluta do meio;

     b)o exercício da prostituição por um dos sujeitos não exclui o delito;

     c)para a configuração do delito não é necessário o contágio, bastando a exposição;

     d)o consentimento do ofendido nas relações sexuais, sabendo do risco de contaminação, exclui a responsabilidade penal.

    LETRA D

  • Perigo de contágio venéreo 

    Art 130 Expor alguém, por meio de relação sexuais ou qualquer ato lidibinoso, a contágio de moléstia venérea, de sabe ou deve saber que está contaminado.

  • Mas se o cara teve relações e se previniu... Isso não está especificado
  • O artigo 130 do Código Penal não prevê especial fim de agir. Portanto, basta que saiba dou devesse saber que está contaminado.


    Art 130 Expor alguém, por meio de relação sexuais ou qualquer ato lidibinoso, a contágio de moléstia venérea, de sabe ou deve saber que está contaminado.

  • COITADO DESSE CARA... 

  • O art. 130 nao pune o contágio venéreo, mas a relação sexual perigosa, envolvendo pessoa portadora de enfermidade venérea, sabendo ou devendo saber que está doente (a preocupação legal reside no perigo da infecção.

    1. nao admite forma omissiva

    2. é crime formal

    3. o contagio é mero exaurimento

    4. trata-se de norma penal em branco, exigindo complemento dado pelo Ministerio da Saude

  • Errei pois sei que não prevê forma culposa e fui seco na E! hahah porém agora aprendi colegas... obrigado...

  • A questão em comento pretende analisar a consequência jurídica dos atos de "Fulano", segundo o Código Penal brasileiro.
    A conduta de "Fulano" se enquadra no tipo penal descrito no art. 130 do CP. Vejamos:
    Perigo de contágio venéreo 
    Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
    § 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: 
    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
    § 2º - Somente se procede mediante representação.

    Conforme se observa, "Fulano" conhecendo o fato de ser portador de doença venérea, não se privou do ato sexual, criando conscientemente a possibilidade de um contágio.
    Trata-se, portanto, de um crime de perigo, em que a contaminação efetiva é mero exaurimento.

    GABARITO: LETRA A

  • gb a

    PMGO

  • Rapaz, fiquei aqui melindrado porque a questão é muito absurda! Quer dizer que quem tem doença venérea comete crime se transar??? Como assim??? E a camisinha existe para quê?

    A falta desse detalhe zaralhou a questão, na minha opinião! Ter relação sexual não é crime! O que é crime é EXPOR ALGUÉM (ter relação sexual s/ camisinha = expor) a contágio!

  • A QUESTÃO NÃO ESPECIFICOU SE ELE USOU PRESERVATIVO, MUITO MENOS SE ELE FOI NEGLIGENTE NA PRÁTICA DA RELAÇÃO SEXUAL. AO MEU VER HÁ DUAS RESPOSTAS: LETRA A E LETRA B. E MAIS, MESMO SABENDO O RACIOCÍNIO DA QUESTÃO: SABER SE A INTENÇÃO DO AGENTE É RELEVANTE PARA A CONFIGURAÇÃO DO CRIME, PERMANECE A POSSIBILIDADE DAS DUAS RESPOSTAS.

  • Eu penso que mesmo que ele não tenha a intenção real de transmitir a doença, ela ao manter relações sexuais assume o risco de transmitir a doença.

  • Se ele tinha a intenção, responderá pelo dolo direto.

    Se não tinha a intenção, mas sabia que era portador da doença, incorrerá em dolo eventual, pois agiu com indiferença, aceitou o resultado.

    Portanto, em ambos os casos está presente o elemento subjetivo do crime de perigo de contágio venéreo (art. 130, CP).

  • Só para adicionar aos colegas.

    Só cabe a ação penal mediante representação, como também, tão o dolo direito quanto o eventual, cabe suspensão condicional do processo.

    Arbaço!!!!!!!!!

  • Eu acertei a questão, mas eu pediria a Anulação... Não falou se ele usou preservativo e se a outra pessoa sabia da condição

  • Então o cara com aids n pode transar? já existe camisinha!
  • Perigo de contágio venéreo

    a- Consumação e tentativa: crime de perigo abstrato + formal : efetiva contaminação da vítima é mero exaurimento da conduta;  (mas se for demonstrado que era impossível o contágio, não haverá o crime.)

     

    • Crime plurissubsistente: admite-se tentativa - admite-se o fracionamento dos atos, podendo interromper a execução, impedindo que o perigo ocorra por circunstâncias alheias à vontade do agente.

     

    • APPC.

     

    *ex: mulher saiba que o parceiro tenha a moléstia venérea e consinta que o agente pratique o ato sem o uso de preservativo.  → crime ocorrerá da mesma forma, pois se trata de um bem indisponível.

     

    ⇒ Apenas por ato sexual  ou libidinoso. ⇒ Crime de forma vinculada.

     

    b-  Dolo: de perigo → basta que o agente exponha alguém, caso ele saiba (dolo direto) ou devesse saber (dolo eventual) ⇒ não admite culpa.

     

    c- Qualificador : Quando agente possui a intenção de transmitir → o dolo não é mais de perigo, e sim dolo de dano.

     

    • Se efetivamente consegue contaminar a vítima, produzindo o resultado danoso à saúde do indivíduo que pretendia produzir, estaremos diante de uma lesão corporal, podendo ser de natureza grave, gravíssima ou até mesmo seguida de morte

     

     

    Obs 1 : AIDS não é considerada moléstia venérea, visto que pode ser contraída ou transmitida de formas diversas além do contato sexual.

     

    Obs 2 : Estupro - art. 213,  pode concorrer formalmente com esse crime. ( caput ou § 1º, a depender da intenção da gente) 

     


ID
1166659
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Essa é uma definição do crime de

Alternativas
Comentários
  • Art 312 CP - “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.”

  • Questao classificada errada, pois pertence aos crimes cometidos por funcionario publico contra administracao publica. Resposta será peculato!

  • Só ficar ligado no verbo que já mata a questão, apropriar-se -> peculato

  • RESPOSTA: Letra "d".


    Dica:

    Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria repartição comete PECULATO-DESVIO.


    Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS.




  • Essa questao so em iniciar a leitura minha mente ja responde kkkkk

  • Peculato Desvio  e Peculato Apropriação = Funcionário público tem a posse 

    Peculato Furto = Funcionário público não tem a posse 

  • A--Roubo

            Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    B--Furto

            Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    C--Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    D--Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    E--Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

  • PECULATO

    Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de DINHEIRO, VALOR ou qualquer outro bem MÓVEL, PÚBLICO ou PARTICULAR, DE QUE TEM A POSSE EM RAZÃO DO CARGO, ou DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio:

    PENA - RECLUSÃO, de 2 a 12 anos, E MULTA.


    GABARITO -> [D]

  • Gabarito D

    Peculato é um dos tipos penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral. Via de regra, só pode ser praticado por servidor público.

    Os verbos nucleares do tipo são "apropriar" ou "desviar" valores, bens móveis, de que o funcionário tem posse justamente em razão do cargo/função que exerce. A pena para este crime é de reclusão, de 2 a 12 anos, sendo a mesma caso o funcionário público não tenha posse do dinheiro, valor ou bem, mas o subtraia ou concorra para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, em virtude da facilidade decorrente do cargo que ocupa. O peculato é um crime próprio do funcionário contra a administração, diferentemente de apropriação indébita que é praticada por qualquer pessoa contra o patrimônio. Também pode ser praticado por pessoa alheia à administração pública - particular - no caso desta ter ciência de que o delito esteja sendo praticado juntamente com funcionário público, aproveitando-se desta qualidade.




    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos dos candidatos a respeito dos tipos penais dos crimes contra a administração pública.
    O tipo penal descrito no enunciado corresponde exatamente ao tipo penal do art. 312 do CP. Vejamos:
    Peculato 
    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
    Importa salientar que os crimes de furto, roubo e estelionato são afastados em razão do princípio da especialidade, pois o Código Penal escolheu dar tratamento diverso quando tais condutas são desempenhadas por funcionário público em face da administração.
    Por fim, não se trata de crime de advocacia administrativa, pois esta é cometida pelo particular em face da administração pública.
     
    GABARITO: LETRA D 
  • vamos lembrar?

    se for em razão do cargo é peculato

    se for por razões alheias é furto

    admite a participação

    terceiro se souber da função do outro responde por peculato

    se nao souber responde por apropriação indébita

  • vamos lembrar?

    se for em razão do cargo é peculato

    se for por razões alheias é furto

    admite a participação

    terceiro se souber da função do outro responde por peculato

    se nao souber responde por apropriação indébita


ID
1166662
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O Código de Trânsito Brasileiro, com suas alterações posteriores, dispõe que é crime “conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.” Assim, considerando o que estabelece essa lei a respeito do referido crime, é correto afirmar que a conduta delituosa será feita pela constatação de concentração igual ou superior a

Alternativas
Comentários
  • CTB- Art. 306.  Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:

    I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)


    Gabarito: D


  • Essa mata um!!! Mas é decorar que no que tange à constatação é 6 / 0,3. 

  • para ajudar a lembrar: Art. 306: 603 = 6 dg 0,3mg

  • Facinho decorar essa dosagem: vai prum barzinho, toma umas e lembra que se vc for pego pela polícia vc roda nos concursos. Aí vc nunca mais esquece o qto vc poderá beber. Kkkk.

  • A simples condução de automóvel, em via pública, com a concentração de álcool igual ou superior a 6 dg por litro de sangue, aferida por meio de etilômetro, configura o delito previsto no artigo 306 do CTB

     

  • Para quem fizer hoje, saiba que a legislação atual não dá margem para nenhuma quantidade de bebida alcólica ingerida!

     

  • lETRA D

    Art. 306.  Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:>> QUALIFICA os crimes de homicídio culposo (art. 302)  e lesão corporal culposa (art. 303) na direção de veículo automotor.>>Não é um crime de menor potencial ofensivo, pois o crime de embriaguez ao volante não admite transação penal (máx. 2 anos), mas nada impede a incidência de suspensão condicional do processo.(máx. 1 ano)

    Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    § 1o  As condutas previstas no caput serão constatadas por:

    I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou

    II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.

     

    Obs. perceba que a substância é o art. 306 ao contrário, ou seja, 603; decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

    § 2o  A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.

  • GABARITO: D

     

    EXAME DE SANGUE:

    *Qualquer concentração: infração de trânsito

    *Igual ou acima de 6 dg/L: infração e crime

     

    BAFÔMETRO:

    *Até 0,049 mg/L : não é infração e nem crime

    *0,05 até 0,33 mg/L: infração

    *Igual ou acima de 0,34 mg/L: infração e crime

  • Pra decorar, 6 decigramas/litro de sangue = só lembrar de 6 é o número do diabo, diabo tem a ver com sangue.

    Pro 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar não tem bizu, então é só decorar o 1º.


    flw

  • Hoje ? A tolerância é zero


  • CRIME

    a. 6 dg/L sangue

    b. 0,3 mg/L ar

    INFRAÇÃO

    a.Qualquer concentração de álcool no sangue.

    b.0,05 mg/L de ar.

  • Assertiva D

    6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

  • Assertiva D

    6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

  • Seis = Sangue

  • Concentração igual ou superior a 6 Decigramas de álcool por litro de sangue ou 0,3 miligrama por litro de ar alveolar. É bom decorar essa quantidade ou anotar no resumo para ler antes da prova e ter fresquinho na memória.

    .

    .

    Em frente sem desanimar pois 2021 será o ano da vitória.

  • Sangue = Seis decigramas ou 0,3 alveolar.


ID
1166665
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do inquérito policial.

Alternativas
Comentários
  • Art.17 CPP  diz q a autoridade policial nao podera determinar o arquivamento do feito.

    Art. 19-  CPP- os autos do inquerito serao remetidos ao juizo competente.....

    Art.11 CPP - dispoe que os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquerito policial.

  • GABARITO – LETRA C. Art. 11 do CPP: “Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito”.

    Alternativa A – ERRADA. A realização de laudo pericial é inexigível nos casos de infrações que não deixam vestígios, pois que inviabiliza a realização de exame de corpo de delito, sendo, portanto, possível que o inquérito seja encaminhado ao juiz sem laudo pericial.

    Alternativa B – ERRADA. O inquérito policial pode ser iniciado de ofício, por meio de Portaria da Autoridade Policial, ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo (art. 5º, do CPP).

    Alternativa D – ERRADA. Conforme dispõe o § 1º do art. 10 do CPP “A autoridade fará minuciosorelatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente”. Ademais, a sentença é proferida pelo juiz ao final do processo, não tendo o promotor de justiça competência para tal ato.

    Alternativa E – ERRADA. Dispõe o art. 17 do CPP que “a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito”.



  • A) quando a infração não deixar vestígios, não há como o IP ser encaminhado à justiça com o Laudo pericial.

    Dispõem o art. 167 do CPP: Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. (exame de corpo de delito indireto).

    B) o erro encontra-se no exclusiva, inicio do IP pode ocorrer:

    De ofício: a autoridade tem a obrigação de instaurar o inquérito policial, independente de provocação, sempre que tomar conhecimento imediato e direto do fato, por meio de delação verbal ou por escrito feito por qualquer do povo (delatio criminis simples), notícia anônima (notitia criminis inqualificada), por meio de sua atividade rotineira (cognição imediata), ou no caso de prisão em flagrante.

    Por requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público: diz o art. 40 do Código de Processo Penal: “Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia”.

    Delatio criminis: é a comunicação de um crime feita pela vítima ou qualquer do povo.

    Mediante representação do ofendido ou de seu representante legal: de acordo com o art. 5º, § 4º, do Código de Processo Penal, se o crime for de ação pública, mas condicionada à representação do ofendido ou do seu representante legal (CPP, art. 24), o inquérito não poderá ser instaurado senão com o oferecimento desta.

    Mediante requisição do ministro da justiça: no caso de crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil; no caso de crimes contra a honra, pouco importando se cometidos publicamente ou não, contra chefe de governo estrangeiro; no caso de crime contra a honra em que o ofendido for o presidente da República2; em algumas hipóteses previstas no Código Penal Militar etc. A requisição deve ser encaminhada ao chefe do Ministério Público, o qual poderá, desde logo, oferecer a denúncia ou requisitar diligências à polícia.


  • C e D) Encerrado o inquérito e feito o relatório, os autos serão remetidos ao juiz competente, acompanhados dos instrumentos do crime dos objetos que interessarem à prova (CPP, art. 11), oficiando a autoridade, ao Instituto de Identificação e Estatística, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos e os dados relativos à infração e ao indiciado (CPP, art. 23). Do juízo, os autos devem ser remetidos ao órgão do Ministério Público, para que este adote as medidas cabíveis

    E)Esta providência só cabe ao juiz, a requerimento do Ministério Público (CPP, art. 28), que é o exclusivo titular da ação penal pública (CF, art. 129, I).

    A autoridade policial, incumbida apenas de colher os elementos para a formação do convencimento do titular da ação penal, não pode arquivar os autos de inquérito (CPP, art. 17), pois o ato envolve, necessariamente, a valoração do que foi colhido. Faltando a justa causa, a autoridade policial pode (aliás, deve) deixar de instaurar o inquérito, mas, uma vez feito, o arquivamento só se dá mediante decisão judicial, provocada pelo Ministério Público, e de forma fundamentada, em face do princípio da obrigato­riedade da ação penal (art. 28).

    O juiz jamais poderá determinar o arquivamento do inqué­rito, sem prévia manifestação do Ministério Público (CF, art. 129, I)

    (Capez, 2012, CPP)
  • d) "...para que o promotor profira a sentença" ??? essa daí foi .... demais!! =D
    Só pra não dizerem que que o examinador não é legal... rs.

  • LETRA C CORRETA Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

  • GABARITO - LETRA C

     

    Código de Processo Penal.

     

    Art. 11 - Os instrumentos do crime bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • GABARITO C

     

    a) poderá, o IP, ser enviado sem o laudo pericial. 

    b) a competencia exclusiva para iniciar o IP é do Delegado de Polícia.

    c) correta

    d) após a conclusão do IP, o delegado de polícia remeterá os autos para a autoridade judiciária.

    e) somente juiz é competente para arquivar autos de IP.


  • B) Art. 5o  Nos crimes de AÇÃO PÚBLICA o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da AUTORIDADE JUDICIÁRIA ou do MINISTÉRIO PÚBLICO, ou a REQUERIMENTO DO OFENDIDO ou de quem tiver qualidade para representá-lo.



    C) Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.



    D) Art. 10.  § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao JUIZ COMPETENTE.



    E) Art. 17.  A AUTORIDADE POLICIAL não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    GABARITO -> [C]

  • Nossa...'' para que o promotor profira sentença'' foi bem forçado!! rsrs

  • A

    Nenhum tipo de inquérito será encaminhado à Justiça sem o respectivo laudo pericial.(Não, tem infrações que não deixam vestígios, eai ? como ficaria se a assertiva estivesse correta ?)

    B

    A competência exclusiva para iniciar o inquérito é do Ministério Público. (MP e Juiz requisita o inquérito e o delegado inicia)

    C

    Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito. (CORRETO)

    D

    Após a conclusão do inquérito, este deve ser encaminhado ao Ministério Público para que o promotor profira a sentença. (Já não basta o ministério publico ter o poder que tem, imagina se eles pudessem dar sentenças também ? kkkk, quem dá sentença é o juiz)

    E

    O Delegado de Polícia é a autoridade competente para mandar arquivar autos de inquérito.(Autoridade policial não arquiva inquérito nunca)

  • GABARITO ? LETRA C. Art. 11 do CPP: ?Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os

    autos do inquérito?.

    Letra de lei

  • GABARITO ? LETRA C. Art. 11 do CPP: ?Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os

    autos do inquérito?.

    Letra de lei

  • Características do IP

    Bizú: S E I D O I D O

    Sigiloso

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial/ Oficioso

    Indisponível

    Discricionário

    Obrigatorio

    Sigilo

    É a característica, que impede o livre acesso aos autos do inquérito. Esse sigilo tem como escopo assegurar a efetividade das investigações, bem como resguardar a honra dos investigados. Essa característica está clara no art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que “A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”

    Escrito

    O art. 9º do CPP determina que: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.”

    Inquisitividade

    Significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado.

    Dispensabilidade

    O inquérito não poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial (indisponibilidade). Essa característica não se confunde com a dispensabilidade.

    A justa causa é o suporte probatório mínimo sobre autoria e materialidade delitiva. Como a função precípua do inquérito policial é oferecer substrato para a ação penal, ele será dispensável se o MP já possuir esses elementos.

    Oficiosidade

    Essa característica está prevista no art. 5º, I, do CPP, que dispõe que o inquérito policial será instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada:

    “Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.”

    Indisponibilidade

    A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

  • Letra da lei seca. Art. 11 do CPP: “Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito”.

  • Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

  • A presente questão demanda conhecimento acerca de aspectos relacionados ao inquérito policial. Vejamos.

    A) Incorreta. A assertiva infere que nenhum tipo de inquérito será encaminhado à Justiça sem o respectivo laudo pericial, todavia, não se pode ignorar que há casos em que o exame pericial não mais pode ser realizado em razão do desaparecimento dos vestígios; hipótese em que se admite a utilização da prova pericial para suprir-lhe a falta. Assim, é possível que o inquérito seja encaminhado a justiça sem o laudo pericial, ao contrário do que se afirma.

    Art. 167 do CPP. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 

    B) Incorreta. A assertiva traz a ideia de que haveria uma competência exclusiva para iniciar o inquérito, e que esta seria do Ministério Público, no entanto, o art. 5º do CPP dispõe sobre a possibilidade de se iniciar o inquérito de ofício, pela autoridade policial, mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou ainda mediante requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Desta maneira, não há que se falar em competência exclusiva.

    C) Correta. Infere a assertiva que os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito. Tal afirmativa consiste na fiel reprodução do art. 11 do CPP.

    Art. 11 do CPP.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

    D) Incorreta. A assertiva dispõe que, após a conclusão do inquérito, este deve ser encaminhado ao Ministério Público para que o promotor profira a sentença, todavia, ao promotor compete ocupar a função acusatória, sendo certo que a prolação da sentença é competência única e exclusiva do órgão julgador.

    E) Incorreta. A assertiva aduz que o Delegado de Polícia é a autoridade competente para mandar arquivar autos de inquérito, o que vai no sentido contrário do texto legal.

    Art. 17 do CPP.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Gabarito do Professor: alternativa C.
  • Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

    Gabarito: C

    -> Autoridade Policial não pode mandar arquivar o Inquérito Policial ( Indisponibilidade )

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.


ID
1166668
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Tendo em vista o que dispõe o Código de Processo Penal no tocante ao exame de corpo de delito e das perícias em geral, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 160. Parágrafo único. CPP. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

  • GABARITO: LETRA A. Art. 160, Parágrafo único do CPP - O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

    COMENTÁRIOS

    ALTERNATIVA B – ERRADA. Art. 159 do CPP. O exame de corpo de deleito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior (Alterado pela L-011.690-2008). § 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Alterado pela L-011.690-2008).

    ALTERNATIVA C – ERRADA. Esse compromisso incumbe somente aos peritos não oficiais (art. 159, § 2º do CPP: “Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Alterado pela L-011.690-2008)”).

    ALTERNATIVA D – ERRADA. É permitida a indicação de assistente técnico. Art. 159, § 3º do CPP: “Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. (Acrescentado pela L-011.690-2008)”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA. Art. 164 do CPP - Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.


  • Segundo o artigo 159, §2º do CPP, os peritos NÃO OFICIAIS prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. Observe que o legislador, além de não mencionar a ncessidade de ter que prestar compromisso a cada perícia, dispôs expressamente quanto aos não oficiais. 

    SIMBORA!!! RUMO À POSSE!!

  • Gabarito: Letra A

     

    Oláaa, pessoal!!!

     

    A correta é a alternativa A. De acordo com o artigo 160, parágrafo único do CPP,  após a realização das perícias, os peritos deverão elaborar laudos no prazo máximo de dez dias, sendo possível a prorrogação.

     

    #Estudeatépassar!

  • cpp

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

  • A) Art. 160.  Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no PRAZO MÁXIMO de 10 DIAS, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

    B) Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por PERITO OFICIAL, portador de diploma de curso superior.

    C) Art. 159.  § 2o  Os PERITOS NÃO OFICIAIS prestarão o compromisso de
    bem e fielmente desempenhar o encargo.

    D) Art. 159.  § 3o  Serão
    FACULTADAS:
    1 - Ao Ministério Público,
    2 -
    Ao assistente de acusação,
    3 -
    Ao ofendido,
    4 -
    Ao querelante e
    5 -
    Ao acusado
    A formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.


    E) Art. 164. Os cadáveres serão SEMPRE fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.

    GABARITO -> [A]

  • A)  CORRETA: Item correto, nos termos do art. 160, § único do CPP.

    B)  ERRADA: O perito deve possuir curso superior em qualquer área, ou na falta deste, por dois peritos não oficiais, conforme art. 159, §1º do CPP.

    C)  ERRADA: Os peritos oficiais não prestam compromisso, somente os peritos não oficiais o prestam, nos termos do art. 159, §2º do CPP.

    D)  ERRADA: As partes poderão indicar assistentes técnicos, nos termos do art. 159, §3º do CPP.

    E)  ERRADA: Os cadáveres deverão ser fotografados na posição em que se encontrarem, nos termos do art. 164 do CPP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.


ID
1166671
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    a.i) Indício positivo: indica a presença do fato ou elemento que se quer provar. Ele ratifica a tese sustentada.

    a.ii) Indício negativo (contra-indício): alimenta a impossibilidade lógica do fato alegado e que se deseja provar. Infirma uma determinada tese. É o exemplo do álibi.

    (Fonte: Nestor Tavora - Direito processual penal).


  • Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • INDução=INDício

  • Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • LETRA E CORRETA  Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • Indício=Indução (IN;IN)

  • GABARITO - LETRA E

     

    Vale lembrar

     

    - Corpo de delito: é a materialidade do crime.

    - Exame de corpo de delito: é a perícia que se faz para apontar a referida materialidade do crime.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • O indício é elemento de prova situado no passado e que, por si só, é, em regra, débil para se concluir sobre o fato delituoso. Indício é prova semiplena, parcial ou indireta que possibilita, por indução, chegar-se a uma conclusão sobre uma infração penal.

     

    fonte: Nestor Tavora

  • CAPÍTULO X

    DOS INDÍCIOS

    O indício é elemento de prova situado no passado e que, por si só, é, em regra, débil para se concluir sobre o fato delituoso. Indício é prova semiplena, parcial ou indireta que possibilita, por indução, chegar-se a uma conclusão sobre uma infração penal.

            Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

      GABARITO : E

  •  Art. 239.  Considera-se INDÍCIO a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, POR INDUÇÃO, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

    GABARITO -> [E]

  • A circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir−se a existência de outra ou outras circunstâncias, denomina−se INDÍCIO, na forma do art. 239 do CPP.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.


  •  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução,

     concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias

    GB/ E

    PMGO

  • A presente questão demanda conhecimento acerca da literalidade da lei, que apresenta a conceituação de vestígio. Abaixo, o fundamento legal que utilizaremos para resolução da questão.

    Art. 239 do CPP.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

    A ideia do enunciado corresponde à conceituação de “vestígio", conforme análise do artigo acima referenciado. Portanto, deve ser assinalada como correta a alternativa E.

    Gabarito do professor: alternativa E.
  • IN <> IN


ID
1166674
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei n.º 9.434/97, que trata da disposição post mortem de tecidos, órgãos e partes do corpo humano para fins de transplante, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) em nenhuma hipótese será admitida a presença de médico de confiança da família do falecido no ato da comprovação e atestação da morte encefálica. ERRADA, pois será admitida a presença de médico de confiança da família do falecido no ato da Comprovação e atestação da morte encefálica.


    B) a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa juridicamente incapaz poderá ser feita desde que permitida expressamente por ambos os pais, ou por seus responsáveis legais. CORRETO, redação do Art. 5º da lei : A remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa juridicamente incapaz poderá ser feita desde que permitida expressamente por ambos os pais, ou por seus responsáveis legais.

     

    C) a retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, não dependerá da autorização da família do falecido. ERRADA A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.

     

    D) será permitida a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoas não identificadas, desde que antecedida de laudo médico pericial e da autorização da autoridade policial competente. ERRADA. É vedada a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoas não identificadas.

     

    E) a retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por, pelo menos, um dos médicos participantes das equipes de remoção e transplante. ERRADA: pois a retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou
    tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.

     

  • Complementando:

    A questão exige "Nos termos da Lei n.º 9.434/97", portanto é necessária a autorização da família.

    Art. 4º da Lei 9434/97: A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.

    Porém, apesar de na prática exigir-se a autorização da família, vigora o entendimento acerca da prevalência da vontade do doador em vida.

    Enunciado 277 DO CJF: O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador.

  • a) ERRADA. Art. 3º, § 3º.

    b) CORRETA. Art. 5º.

    c) ERRADA. Art. 4º.

    d) ERRADA. Art. 6º.

    e) ERRADA. Art. 2º.

  • christian gama coloca os artigos inteiros assim vc n ajuda


ID
1166677
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Conforme dispõe a Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Tóxicos), para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LEI 11.343/2006, a resposta CORRETA está na letra (A).

  • A alternativa (A) encontra-se correta, eis a literalidade da Lei 11.343/2006:

    Art. 50.  Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.


  • Atenção! A questão está certa, entretanto houve mudanças no art. 50-A.

  • gab: A

    Lei 11343

    Art. 50 -> § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • art 50 parágrafo 1° é chamado de LAUDO PRELIMINAR

     

  • LEI 11.343/2006

    Seção I

    Da Investigação

    Art. 50.  Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • Leiam essa matéria :  STJ - O que você precisa saber sobre a Lei de Drogas. Tem um resumo muito bom!

     

    https://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/337508216/stj-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-lei-de-drogas

  • ATENÇÃO ao link postado pela colega DANIELLE, pois consta no sitio indicado que o trafico privilegiado é hediondo, no entanto não se considera o como hediondo.

    A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o tráfico privilegiado de drogas não é crime de natureza hedionda. A decisão foi unânime.

    Por meio dessa decisão, também foi CANCELADA a súmula nº 512 do STJ, que dizia: “A aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de drogas.”

    Assim, o STJ passa a seguir o entendimento do Plenário do STF, que, em junho de 2016, entendeu, por maioria de votos, no julgamento do HC 118.533, que o crime de tráfico privilegiado não tem natureza hedionda (leia aqui).

  • gab: A

    Lei 11343

    Art. 50 -> § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos dos candidatos a respeito das disposições processuais da Lei 11.343/2006.
    Segundo o art. 50 da Lei 11.343/2006:
    Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. 
    § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
    GABARITO: LETRA A
  • Com relação à condenação, é necessário que haja o toxicológico definitivo.

  • Essa letra '' E ''deve ser só na pratica mesmo...

    gb A

  • Letra E e só na pratica kjkjkjkjkjkjkjkjk ASP 2019

  • Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 horas.

    § 1 Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    GAB - A

  • Seria Legal e mais didático, se os senhores, ao invés de copiar e colar a literalidade da lei, (já feito por outras pessoas), explicassem ou desses um exemplo, ou apenas falasse de maneira mais informal.

  • GABARITO A

    Art. 50, § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    O laudo preliminar possui natureza jurídica de CONDIÇÃO OBJETIVA DE PROCEDIBILIDADE. Dessa forma, caso a denúncia seja oferecida sem o laudo de constatação, não haverá justa causa para a ação penal.

  • LEI 11.343/2006

    Seção I

    Da Investigação

    Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamentecomunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 horas.

    Art. 50 -> § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    Gostei

    GABARITO LETRA - A

    #ECONTINUEEEE....

  • é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • ALTERNATIVA A

    Prisão em flagrante:

    • comunicará imediatamente ao juiz competente remetendo cópia do APF;
    • será dada vista ao MP em 24 horas.

    Para lavratura do APF e materialidade do delito:

    • laudo da constatação da natureza e quantidade
    • laudo será firmado por perito oficial ou na falta deste, por uma pessoa idônea.
    • esse perito acima, não está impedido de elaborar o laudo definitivo.
    • recebido o APF, em 10 dias o juiz se certificará e determinará a destruição da droga (guarda amostra necessária)
    • droga será destruída pelo delta em 15 dias na presença do MP e Autoridade sanitária;
    • local da destruição → vistoriado antes e depois → Delta lavra auto circunstanciado certificando a destruição total;
    • Delegado de polícia não pode lavrar auto de prisão em flagrante em razão da prática do artigo 28, uma vez que não há previsão de PPL. Entretanto, autor do fato pode ser conduzido à delegacia para fins de registro e pode também ser lavrado o TCO.
    • Para a lavratura do auto de prisão em flagrante é despicienda a elaboração do laudo toxicológico definitivo, o que se depreende da leitura do artigo 50, §1º, da Lei 11.343/2006, segundo o qual é suficiente para tanto a confecção do laudo de constatação da natureza e da quantidade da droga.

ID
1166680
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia

A autonomia da Criminologia frente ao Direito Penal

Alternativas
Comentários
  • Resposta: (c)

    A autonomia da Criminologia como ciência reside no fato de que apesar de outras ciências , como a sociologia, a antropologia, a medicina legal, a psicologia, terem também o ato humano delituoso por objeto, mas o têm acidentalmente, enquanto a criminologia o tem como escopo principal de suas atividades investigatórias científicas.

    E Roque de Brito Alves é de extrema felicidade ao mostrar essa abordagem ao crime, ao criminoso, à criminalidade e à vítima, de peculiaridade extrema que torna a Criminologia verdadeiramente autônoma quanto a seu objetivo de estudo:

    “Não ficando restrita a Criminologia unicamente ao estudo das condutas típicas, puníveis por lei, legalmente definidas como criminosas desde que tem como seu objeto também as condutas desviadas culturalmente, anti-sociais, algumas destas podem ser consideradas como verdadeiros ‘estados criminógenos’ que embora não tipificados como crime são comportamentos ou modos de ser em um estilo de vida que podem conduzir o indivíduo a delinqüir como, p. ex., na vagabundagem, na prostituição, vício da droga, etc. O que faz com que, obviamente, o estudo criminológico possa adquirir maior horizonte ou extensão ao não limitar-se ou partir exclusivamente da noção jurídica do delito, compreendendo outras condutas de grande importância tanto para uma sua apreciação individual, pessoal, como social”.( ALVES, Roque de Brito. Op. Cit.  P. 59).

  • Uma das principais características que se comprova esta autonomia é a existência de objeto de estudo próprio.

  • Embora não exista unanimidade acerca do objeto da criminologia, há um consenso de que tem por objeto de estudo ao menos quatro pontos fundamentais: o delito, o delinquente, a vítima e o controle social. Discute-se também acerca da natureza da criminologia, vale dizer: se é uma disciplina ou uma ciência. Essa diferenciação se faz em razão do rigor metodológico próprio das ciências e não exigido nas disciplinas. Muitos autores entendem que é uma ciência e que possui independência metodológica, pois se utiliza de métodos e instrumentos de outras disciplinas, dispõe atualmente de vasto conhecimento sobre o delito, delinquente, vítima e controle social e, por último, tem como objeto um assunto de relevância para qualquer sociedade. García-Pablos de Molina, por exemplo, entende que a criminologia é uma ciência. Já para Carlos Elbert a criminologia é apenas uma disciplina científica. A criminologia tradicional tinha por base um sólido e pacífico consenso: o conceito legal de delito não era questionado. Com o advento das novas correntes criminológicas, notadamente a criminologia crítica, aqui considerada em seu sentido mais amplo, a independência entre a criminologia e o direito penal passa a ser mais nítido, na medida em que a criminologia crítica passa a questionar o direito penal como uma mera superestrutura no sentido marxista, tratando-se de um instrumento de opressão contra as classes proletárias e menos favorecidas. Daí que a assertiva contida no item (C) está correta ao mencionar que a criminologia – ao menos no sentido que predomina contemporaneamente – reafirma sua autonomia em relação ao direito penal, lançando seu olhar crítico sobre ele.
  • GABARITO C

     

    Conceito de Criminologia: é uma ciência empírica e interdisciplinar de estudo, que se ocupa do estudo do crime, na pessoa do infrator (criminoso), da vítima e do controle social do comportamento delitivo e que trata de subministrar uma solução valida, contrastada, sobre a gênese, dinâmica e variáveis principais do crime – contemplando este fator como problema individual e como problema social -, assim como os programas de prevenção eficaz do mesmo, além de técnicas de intervenção positiva do homem delinqüente e nos diversos modelos ou resposta ao delito. Ocupa-se do crime enquanto fato. Assim, a criminologia é considerada como ciência, pois apresenta função, método e objeto próprio.

    Forma de cooperação com o Direito Penal: pode auxiliar o legislador no estabelecimento de normas penais, pois é a ciência que cuida da causa (etiológica) do comportamento criminoso e de seus meios preventivos.

    Método Empírico: baseia-se na observação do fato, análise da realidade para a compreensão do fenômeno criminal. Ciência pertencente ao mundo do SER. Aqui a observação substitui a mera especulação.

     

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Os cometários dos colegas nessa disciplina estão melhores que os comentários do Professor. Obrigada!

  • Sobre a crítica da Criminologia ao Código Penal, trechos do artigo "A CRIMINOLOGIA CRÍTICA: UMA TENTATIVA DE INTERVENÇÃO (RE)LEGITIMADORA NO SISTEMA PENAL- "

     

    A criminologia critica, oriunda das teorias conflituais marxistas, rompe com a sociologia criminal liberal. Há uma mudança de paradigma. Partindo da idéia de rotulação, do labelling approach, vem mostrar o conflito social, que busca explicar os processos de criminalização das classes subalternas, historicamente constituintes da clientela do sistema penal. Tal conflito resta verificado dependente do plano econômico da coletividade.

    (...)

    Quanto mais desigual socialmente for a coletividade, mais necessidade ela terá do direito penal. Promover um descomprometimento do sistema penal para com os detentores do poder criminalizador é fundamental. A constatação de Zaffaroni (1998, p. 27) é conclusiva para ilustrar toda a perversidade do discurso penal atual e dominante: Resta clara a noção de que o sistema_penal é extremamente seletivo no combate ao crime. Desde a elaboração de normas proibitivas de condutas, até a punição judicial de criminosos, há uma perversa seleção de agentes que irão sofrer a efetivação da sanção penal. O status quo que impera no combate à criminalidade é alarmante. No intuito de manter calma a desinformada sociedade, direciona-se a punição a determinadas condutas (com doses altíssimas de publicidade) e cria-se a idéia de que a criminalidade está controlada. Falsa ilusão simbólica, porquanto a mais perversa e destruidora forma de criminalidade, a de cunho econômico, está a proliferar-se, sem que os órgãos estatais previnam e combatam tais formas de delito. A seletividade estrutural do sistema penal – que só pode exercer seu poder regressivo (sic) legal em um número insignificante das hipóteses de intervenção planificadas é a mais elementar demonstração da falsidade da legalidade processual proclamada pelo discurso jurídico-penal. Os órgãos executivos têm “espaço legal” para exercer poder repressivo sobre qualquer habitante, mas operam quando e contra quem decidem.

  • Negação induz ao erro. By Nishimura, Fernando. kkk

  • #PERTENCEREMOS

    PMCE2021

  • A criminologia busca conhecer a realidade e compreendê-la, fazendo o diagnóstico do crime e a tipologia do criminoso sendo uma ciência empírica de caráter preventivo.

    O direito penal, fortemente repressivo, faz a proteção dos bens juridicamente tutelados através da sanção penal se preocupando unicamente com a adequação do comportamento humano ao tipo penal, não realizando qualquer diagnóstico das causas que promovem ou impulsionam o comportamento delitivo.

    • Herculano

    GABARITO : C


ID
1166683
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia

O método de estudo da Criminologia reúne as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Questão "D" 

    É Empírica, interdisciplinar e indutiva. 

  • Conforme leciona Nestor Sampaio Penteado Filho: Pode-se conceituar criminologia como a ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas criminosas.

    A criminologia é uma ciência do “ser”, empírica, na medida em que seu objeto (crime, criminoso, vítima e controle social) é visível no mundo real e não no mundo dos valores, como ocorre com o direito, que é uma ciência do “dever-ser”, portanto normativa e valorativa.

    A interdisciplinaridade da criminologia decorre de sua própria consolidação histórica como ciência dotada de autonomia, à vista da influência profunda de diversas outras ciências, tais como a sociologia, a psicologia, o direito, a medicina legal etc.


  • Complementando os demais comentários: A criminologia possui uma visão indutiva da realidade diante da característica empírica (do ser) que é uma visão crítica da atual visão do criminoso e dos meios de controle social. A visão dedutiva decorre da normatividade ou racionalidade.

  • GABARITO D

     

    A criminologia é uma ciência fática, interdisciplinar (integração e coordenação de diversas disciplinas), que pertence às ciências empíricas que utilizam o método indutivo (generaliza a partir de um grande número de observações).

    Diferente do método adotado pelo Direito Penal, que é dedutivo (parte de princípios verdadeiros e premissas) ou lógico abstrato.

    Divisão do método dedutivo nas seguintes etapas:

    a)      Interpretação das normas

    b)      A partir da interpretação, a construção científica das instituições

    c)      E, sobre a basde das instituições elaboradas, a edificação dos sistemas.

    Assim, antes de explicar o fenômeno do crime, a Criminologia pretende conhecê-lo , enquanto que o Direito se limita à construção normativa para o ajuste típico, portando, ordena, valora e interpreta os fatos à luz do conjunto normativo.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Pode-se conceituar criminologia como a ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas criminosas.

    A criminologia é uma ciência do “ser”, empírica, na medida em que seu objeto (crime, criminoso, vítima e controle social) é visível no mundo real e não no mundo dos valores, como ocorre com o direito, que é uma ciência do “deverser”, portanto normativa e valorativa. (Grifamos)

    A interdisciplinaridade da criminologia decorre de sua própria consolidação histórica como ciência dotada de autonomia, à vista da influência profunda de diversas outras ciências, tais como a sociologia, a psicologia, o direito, a medicina
    legal etc.

    Fonte: Penteado Filho, Nestor Sampaio Manual esquemático de criminologia / Nestor Sampaio Penteado Filho. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012.

  • Gab D

     

    Empírico: Análise e observação da realidade

     

    Interdisciplinar: Reúne estudos de outras disciplinas

  • Gab: D

    A Criminologia é empírica, pois se baseia na experiência, na observação do fenômeno criminal. É interdisciplinar, pois necessita do aporte de profissionais de diversos ramos do saber. É indutiva, pois parte de dados particulares (fatos observados, experiências) e, por meio de uma sequência de operações cognitivas, chega a leis ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das consequências ao princípio, da experiência à teoria.

  • CRIMINOLOGIA- INdutiva, INterdisciplinar, INpírica (empírica).


ID
1166686
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia

A expressão “cifra negra”, em Criminologia, corresponde ao número de

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: "B"


    Justificativa:

     o termo cifra negra refere-se à porcentagem de crimes não solucionados ou punidos, à existência de um significativo número de infrações penais desconhecidas "oficialmente".

    Por outro lado, a cifra dourada, trata-se dos crimes denominados de "colarinho branco", tais como as infrações contra o meio ambiente, contra a ordem tributária, o sistema financeiro, entre outros, que se contrapõem aos considerados "crimes de rua" (furto, roubo, etc).


    Resumo:

    Cifra negra = Crimes ocorridos e não reportados à autoridade.

    Cifra dourada = infrações contra o meio ambiente, contra a ordem tributária, o sistema financeiro etc.


    Rumo à Posse!

  • Cifra negra = conjunto de crimes que não chega ao conhecimento da criminalidade

    Cifra cinza = crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, entretanto não prosperam na fase processual

    Cifra amarela = crime praticado com abuso de poder ou arbitrariedade e violência policial

    Cifra dourada = crimes praticados por criminosos diferenciados denominados de "criminosos de colarinho branco"

    Cifra verde = crimes ambientais cuja autoria não é identificada, impossibilitando assim, a responsabilização penal

  • Cifra negra = Crime ocorrido que não chegou até a ciência das autoridades.
  • Complemento aos demais comentários:

     

    Criminalidade legal, em contraposição à cifra oculta (crimes ocorridos e não reportados à autoridade), é aquela que aparece registrada nas estatísticas oficiais.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Gabarito: b. 

    Cifras criminais - as principais: 

    Cifras negras - todos os crimes que não chegam ao conhecimento policial, sejam praticados por pessoas do alto-escalão, contra meio ambiente como também aqueles que até chegam ao conhecimento das autoridades, são registrados porém não são chegam até o processo ou ação penal.

    Cifras douradas - termo criado por Edwin Sutherland e ligado aos crimes que são praticados por pessoas do alto-escalão, estes que por pertencerem as camadas mais altas da sociedade (crimes do "colarinho branco"). 


    Cifras cinzas - resultados daquelas ocorrências que até são registradas porém não se chega ao processo ou ação penal por serem solucionadas na própria Delegacia de Polícia seja por existir a possibilidade de conciliação das partes, evitando assim uma futura denúncia, processo ou condenação (...), como também por desistência da própria vítima em não querer mais fazer a representação do Boletim de Ocorrência. 

    Cifras amarelas - são aquelas em que as vítimas são pessoas que sofreram alguma forma de violência cometida por um funcionário público e deixam de denunciar o fato aos orgãos responsáveis por medo de represália (vingança) 

    Cifras verdes -  a vítima é o meio ambiente, como exemplo: maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres e/ ou domesticados; pichações de paredes; monumentos históricos; prédios públicos etc. Fato que quanto se nota o dano causado, fato consumado, há grande dificuldade de se identificar a autoria por não se encontrar mais no local dos fatos quem o praticou, estando assim isento da punição (pena) pelo crime praticado. 

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,cifras-criminais-da-criminologia,52846.html

     

  • Complemento aos demais comentários:

    Ainda existem as Cifras: 

    Cifras Rosas são crimes que não chegam ao conhecimento das autoridades por viés homofóbicos e assim aumentando as cifras rosas. 

    Cifras Brancas: São os crimes solucionados, ou seja, onde encontrou o autor, onde ele foi julgado e preso.

  • OBS: Cifras Rosas > Não se referem apenas ao crimes com viés homofobico, mas também ao feminicideo. 

  • CIFRAS:

    ·      NEGRA:

    -  Crimes não solucionados e não punidos à infrações desconhecidas oficial

    - “mãe” de toda as cifras

    ·      CINZA

    -  crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, mas não prosperam na fase processual em razão da desistência da vítima (falta de representação) 

    ·      DOURADA

    - são os crimes de colarinho branco (conexão com a T. consensual da Associação diferencial)

    ·      VERDE

    -  Crimes ambientais que não chegam ao conhecimento da autoridade policial.

    ·      AMARELA

    - Crimes cometidos por funcionários públicos, onde vitima deixa de denunciar o fato por medo de represálias (crimes com abuso de poder)

    ·      ROSA:

    - Crimes com viés homofóbicos

    ·      AZUL

    -  Crimes comuns, cometidos pelo mais abastados.

  • CIFRAS:

    ·      NEGRA:

    -  Crimes não solucionados e não punidos à infrações desconhecidas oficial

    - “mãe” de toda as cifras

    ·      CINZA

    -  crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, mas não prosperam na fase processual em razão da desistência da vítima (falta de representação) 

    ·      DOURADA

    - são os crimes de colarinho branco (conexão com a T. consensual da Associação diferencial)

    ·      VERDE

    -  Crimes ambientais que não chegam ao conhecimento da autoridade policial.

    ·      AMARELA

    - Crimes cometidos por funcionários públicos, onde vitima deixa de denunciar o fato por medo de represálias (crimes com abuso de poder)

    ·      ROSA:

    - Crimes com viés homofóbicos

    ·      AZUL

    -  Crimes comuns, cometidos pelo mais abastados.

  • Sendo a cifra negra relacionada com fatos delituosos que não ingressam nos dados oficiais, podemos apontar como correto sem titubear o teor da alternativa “b”, já que ao não ser reportado às autoridades o crime nunca será oficialmente registrado e conhecido. Resposta: B

  • Podemos citar também:

    Cifras VERMELHAS: Crimes cometidos por assassino em série, serial killer, psicopatas, etc.

  • GABARITO: Letra B

    Cifra Negra: Trata-se do conjunto de crimes que não chegam ao conhecimento do Estado para registro por razões subjetivas, tais como o medo de represália (sequestro, ameaça), vergonha (estupro) ou por descrédito com a polícia e a justiça, ou seja, com os órgãos de controle social formal (crimes de bagatela). Atentar que nas cifras negras os crimes sequer chegam ao conhecimento da autoridade policial ou de outro órgão estatal.

  • Minha contribuição.

    Crimes de Cifra Negra, Dourada, Cinza, Amarela e Verde

    Cifra Negra: trata-se dos crimes que não chegam ao conhecimento policial. São os crimes que não chegam a ingressar nem ao menos nas estatísticas. Ex.: crimes contra a dignidade sexual, contra a honra, crimes de colarinho branco abafados etc.

    Cifra Dourada: representa a criminalidade praticada pela elite e os crimes de colarinho branco, definida como práticas antissociais impunes do poder político e econômico (a nível nacional e internacional), em prejuízo da coletividade e dos cidadãos e em proveito das oligarquias econômico-financeiras.

    Cifra Cinza: são resultados daquelas ocorrências que até são registradas, porém não se chega ao processo ou ação penal por serem solucionadas na própria delegacia de polícia. Ex.: conciliação entre as partes, desistência da própria vítima.

    Cifra Amarela: refere-se aos crimes em que as vítimas são pessoas que sofreram alguma forma de violência cometida por um funcionário público e deixam de denunciar o fato aos órgãos responsáveis por receio, medo de represália.

    Cifra Verde: consiste nos crimes que não chegam ao conhecimento policial e que a vítima diretamente destes é o meio ambiente. Ex.: maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domesticados; pichações de paredes, monumentos históricos, prédios públicos; crime de poluição ao meio ambiente etc. 

    Fonte: Diego Pureza

    Abraço!!!


ID
1166689
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Os estudos de vitimologia são relativamente recentes em matéria criminológica. Embora seja possível citar referências históricas, tiveram grande impulso e ganharam corpo somente após

Alternativas
Comentários
  • A retomada da importância da vítima, deu-se no período denominado "fase do redescobrimento", em meados da década de 50, logo após a II Guerra Mundial, quando o mundo assistiu o Holocausto.

  • A vitimologia surgiu em meados da década de 1950, após um longo período de total abandonno da vítima pelo Estado. Em um simpósio mundial realizado em 1953, na cidade de Bucareste, na Romênia, o advogado israelense Benjamin Mendelsohn promoveu a conscientização de criminólogos do mundo todo sobre a importância do estudo e da proteção de direitos das vítimas ante as barbáries havidas nos anos anteriores com judeus, ciganos, homossexuais e civis. 

    Fonte: Criminilogia - Questões Comentadas - Mônica Resende Gamboa

  • letra A.

    Fases da vitimologia: 1) Protagonismo - primórdios até a idade média. A atenção volta-se para o infrator, há certo abandono em relação ás vítimas, as quais aplicavam suas próprias punições (lei do talião, período da vingança privada). 2) Neutralização - o poder público volta a assumir o poder punitivo. A ideia de neutralizar relaciona-se com a ideia de que a resposta ao crime deve ser imparcial, desapaixonada. 3) Redescobrimento - Ocorre após a 2ª Guerra, revaloriza-se o papel da vítima. É uma resposta ética e social ao fenômeno multitudinário da macrovitimização que atingiu especialmente os judeus e outros grupos vulneráveis.

  • Vcs são demais, ótimo os comentários!!!!


  • Essa questão é de criminologia e não criminalística!!

  • Muito obrigado ! Estou iniciando meus estudos para a PC-SP ! Questão muito interessante. 

  • Complemento.

    Evolução histórica

    Os primeiros trabalhos sobre vítimas, segundo o professor Marlet (1995), foram de Hans Gross (1901). Somente a partir da década de 1940, com Von Hentig e Benjamim Mendelsohn, é que se começou a fazer um estudo sistemático das vítimas. Conforme já se disse, em razão da postura das Escolas Clássica e Positiva, naquela época ao direito penal só importavam o delito, o delinquente e a pena.

    Depois, com o 1º Simpósio Internacional de Vitimologia, de 1973, em Israel, sob a supervisão do famoso criminólogo chileno Israel Drapkin, impulsionaram-se os estudos e a atenção comportamentais, buscando traçar perfis de vítimas potenciais, com a interação do direito penal, da psicologia e da psiquiatria.
     

    Fonte: Penteado Filho, Nestor Sampaio Manual esquemático de criminologia / Nestor Sampaio Penteado Filho. – 2. ed. – São Paulo: Saraiva, 2012.

  • Só tenho a agradecer pelos comentários dos colegas no QC!!!

     

  • Fases da vitimologia: 1) Protagonismo - primórdios até a idade média. A atenção volta-se para o infrator, há certo abandono em relação ás vítimas, as quais aplicavam suas próprias punições (lei do talião, período da vingança privada). 2) Neutralização - o poder público volta a assumir o poder punitivo. A ideia de neutralizar relaciona-se com a ideia de que a resposta ao crime deve ser imparcial, desapaixonada. 3) Redescobrimento - Ocorre após a 2ª Guerra, revaloriza-se o papel da vítima. É uma resposta ética e social ao fenômeno multitudinário da macrovitimização que atingiu especialmente os judeus e outros grupos vulneráveis.

  •  Benjamin Mendelsohn é consideraro o "Pai da Vitimologia".

  • VITIMOLOGIA: (BENJAMIN MENDELSOHN) E (HANS VON HETING)

  • Mto bom! Os comentários ajudam mto!
  • Gabarito A

     

     

    Por mais de três séculos vivenciou-se um período de neutralização! A vítima era encarada como mero objeto, servindo apenas como testemunha do Estado na punição do infrator. Somente na década de 1950 foi redescoberta com o surgimento da vitimologia fundada por Benjamin Mendelsohn, após duas grandes guerras mundiais e o extermínio dos judeus no famigerado holocausto.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Fase do redescobrimento ou revaloração da vítima: Traz contornos mais humanos à postura estatal em relação à vítima - sobretudo após a 2ª guerra mundial. 

    Na segunda metade do século XX, o estudo sobre a vítima assumiu contornos marcados, sendo fundada uma nova disciplina (ou ciência, para parte da doutrina), a VITIMOLOGIA, o estudo das relações da vítima com o infrator ou com o sistema. Com a definição dos contornos do Estado Democrático de Direito, surgiu a necessidade da redefinição da vítima, sob um perspectiva mais humana, exigindo-se um fazer estatal para implementação de seus direitos e buscando a diminuição dos efeitos da Vitimização Secundária. 

    Murillo Ribeiro. 

  • Sob uma perspectiva de Direitos Humanos, há diversos Marcos históricos sobre o estudo da vítima, sendo o marco inaugural o Direito Humanitário, sob o manto das convenções de Genebra: 1° Convenção: dispõe sobre a proteção a militares feridos ou doentes em campo de batalha; 2° Convenção: Estendeu a proteção conferida aos militares, aos membros das forças navais; 3° Convenção: Estendeu a proteção aos participantes de conflitos que fossem capturados; 4° Convenção: Dispõe sobre a proteção aos civis. Todas essas convenções foram redigidas entre 1864-1949 e foi idealizada por Henri Dunant. acostuma cair em provas que o marco da vitimologia foi a primeira grande guerra mundial (está errado). O marco internacional no estudo do direito humanitário foi a segunda guerra mundial, com as barbáries nos campos de concentração nazistas, momento em que a comunidade internacional percebe a necessidade de conferir maior relevância à proteção da vítima e realizar uma maior proteção. Embora os estudos da vitimiologia tenham surgido em 1901 com Hans Gross, foi na década de 50 com Benjamin Mendelsohn e Hans Von Helting que ela ganhou maior destaque.
  • Revalorização, a partir do desenvolvimento da Escola Clássica do Direito Penal (Beccaria, Carrara, Carmignani), passando pela macrovitimização causada por duas grandes guerras mundiais no século XX, bem como pela atuação acadêmica, com os estudos efetuados no Congresso Internacional de Vitimologia em Israel (1973). Nesse sentido, despontam não apenas ações efetivas de Política Criminal (delegacias de polícia de defesa da mulher, promotorias de justiça de defesa da mulher, defensorias públicas etc.), mas também alterações legislativas muito significativas (Lei Maria da Penha), que protagonizam novamente a vítima na sistemática criminal.

    Penteado Filho, Nestor Sampaio Manual esquemático de criminologia / Nestor Sampaio Penteado Filho. – 10. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020. 296 p

  • Sempre que se fala em SURGIMENTO da vitimologia, associa-se a segunda guerra mundial.

  • ALTERNATIVA: A

  • Para salvar.

  • Natacha: O movimento vitimológico surgiu no período do pós-guerra, face às atrocidades perpetradas pelos nazistas contra os judeus, com o escopo de defender os vulneráveis que necessitassem de proteção especial, tendo ganho força nas décadas de 70 e 80, com o avanço da psicologia social, que veio a lhe fornecer um referencial teórico de cunho científico.

    A partir de meados do século XX, diante da ampliação dos estudos criminológicos acerca da vítima, surge a disciplina denominada vitimologia, com o propósito de estudar o seu papel no episódio danoso, bem como seu modo de participação e contribuição na ocorrência do delito

  • Direitos humanos !

  • Gabarito: A

    O movimento vitimológico surgiu no período da pós Segunda Guerra com o escopo de defender os vulneráveis que necessitassem de proteção especial.


ID
1166692
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

O fundador da escola denominada “positivismo criminológico” e o teórico inspirador da Teoria da Anomia são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • É fato que a teoria da anomia (explica por que os membros das classes menos favorecidas cometem a maioria das infrações penais e crimes de motivação política (saques, ocupações) que decorrem de uma conduta de rebeliões, bem como comportamentos de evasão como o alcoolismo) é de Robert King Merton. No entanto, a "anomia", como estado de falta de objetivos e perda de identidade, foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio.

    Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica.

  • Para a teoria da anomia o crime é um fenômeno normal em toda sociedade e uma sociedade sem crime é uma sociedade pouco desenvolvida. A anomia será  constatada quando as pessoas e o Estado não souberem lidar com o crime.

  • De plano, convém citar que essa teoria insere-se no plano das correntes funcionalistas, desenvolvidas por Robert King Merton, com apoio na doutrina de E. Durkheim (O suicídio). Para os funcionalistas, a sociedade é um todo orgânico articulado que, para funcionar perfeitamente, necessita que os indivíduos interajam num ambiente de valores e regras comuns.

    No entanto, toda vez que o Estado falha é preciso resgatá-lo, preservando-o; se isso não for possível, haverá uma disfunção. Merton explica que o comportamento desviado pode ser considerado, no plano sociológico, um sintoma de dissociação entre as aspirações socioculturais e os meios desenvolvidos para alcançar tais aspirações.

    Assim, o fracasso no atingimento das aspirações ou metas culturais em razão da impropriedade dos meios institucionalizados pode levar à anomia, isto é, a manifestações comportamentais em que as normas sociais são ignoradas ou contornadas.


  • ESCOLA POSITIVISTA (Séc. XX):

    O positivismo criminológico surge em meados do século XIX, sob a batuta de Garófalo, Lombroso e Ferri, como crítica e alternativa à criminologia clássica então reinante.

    Apegados a um rigorismo empírico, entendiam que todos os fenômenos (até mesmo o da criminali­dade) poderiam ser entendidos, teorizados e compro­vados experimentalmente.


    A TEORIA DA ANOMIA (1938):

    Segundo seus doutrinadores, cujos expoentes fo­ram Emile Durkheim e Robert Merton, a anomia é uma situação social onde falta coesão e ordem, espe­cialmente no tocante a normas e valores.

    A própria idéia de bem e mal perde sentido dentro desta perspectiva, pois o indivíduo passa a defender valores bastante particulares destas duas facetas

    Há um enfraquecimento na consciência coletiva do que é certo e do é errado.

    Em suma, entendem que o problema está no fato de que as normas não têm efetividade, e que esta ausên­cia de regras para a regular as situações sociais gera os conflitos e os desvios.


    Gabarito: “E”

    Rumo à Posse!

  • Site sempre osilando,muito ruim!!!

  • Não entendi o porquê da banca deixar Merton em outra opção, afinal de contas ele não é o pai de tal teoria? 

  • Elaine, acredito que seja porque a questão pediu: “positivismo criminológico” e o teórico inspirador da Teoria da Anomia são, respectivamente, ou seja, positivismo criminologico (LOMBROSO) e (ANOMIA) Durkheim. Merton também, ok. Mas Feuerbach não foi pai do positivismo criminologico

     

    Abraços e até a PMDF! 

  • ELAINE MESQUITA;

    A teoria da anomia nasceu em Durkheim e teve seus trabalhos também desenvolvidos por Merton. Como a questão tratou do termo "teórico inspirador" dirigiu a questão diretamente ao primeiro pensador (Durkheim) que viria a inspirar Robert King Merton.

    Espero ter ajudado.

    .

    Abraço

  • Assertiva E

    positivismo criminológico =

    Lombroso e Durkheim.

  • Kardec é ótimo! haha

  • GABARITO: E

    A obra de Cesare Lombroso “O homem delinquente” é um dos fundamentos da escola Os estudos de Lombroso possuem faceta multidisciplinar, utilizando-se da psiquiatria, biologia, direito, etc. Foi daí que surgiu a ideia do criminoso nato, ou seja, o homem nasceria já fadado ao crime, a partir de características que fugiriam de sua própria determinação. Por isso Lombroso afirmava que o crime não seria uma entidade jurídica, mas sim um fenômeno biológico. Essa é considerada a fase antropológica do positivismo.

    Enrico Ferri, que a propósito era genro de Lomboro foi o criador da chamada “sociologia criminal”, uma derivação da teoria antropológica. Para Ferri a criminalidade se deriva de fenômenos antropológicos, físicos e culturais. Ele negava a existência do “livre-arbítrio” com base da imputabilidade penal. Para ele a responsabilização moral deveria ser substituída pela responsabilidade social, assim sendo, a razão da punição seria a defesa social, ou seja, a prevenção geral.

    A terceira fase do positivismo remonta a Rafael Garófalo que era um jurista. Foi o primeiro a empregar o termo "criminologia", em seu livro que levava este nome. Foi responsável por integrar o pensamento positivista e as normas do Direito. Rafael refutava a ideia de lombroso do crime como um fator antropológico. Focava em fatores psicológicos.

    Etimologicamente, anomia significa ausência de lei. A teoria da anomia está inserida dentro das teorias funcionalistas, as quais analisam as consequências do delito, considerando que a finalidade da sociedade e a interação de seus vários componentes. A teoria foi desenvolvida por Robert King Merton, base na doutrina de Émile Durkheim.

    A anomia é uma situação de fato em que faltam coesão e ordem, sobretudo no que diz respeito a normas e valores. Isso pode ocorrer da lacuna da lei ou pela não obediência às leis já postas. Assim, como explica o professor Nestor Sampaio Penteado Filho, o fracasso no atingimento das aspirações ou metas culturais em razão da impropriedade dos meios institucionalizados pode levar à anomia, isto é, a manifestações comportamentais em que as normas sociais são ignoradas ou contornadas.

    Ou seja, diante do fracasso no atingimento de metas pessoas, como dinheiro, status, poder, etc., (frustração) o homem pode ser levado a um estado de negação da ordem estabelecida, criando suas próprias regras, ignorando as leis postas (estado de anomia) 


ID
1166695
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

São propostas da Escola de Chicago (“ecologia criminal”) para o controle da criminalidade:

Alternativas
Comentários
  • A Escola de Chicago realiza um estudo comparativo entre o crescimento da criminalidade frente ao desenvolvimento das cidades. A criminalidade é o produto da superpopulação (número de pessoas x infraestrutura) 

  • As principais propostas da ecologia criminal visando o combate à criminalidade são: alteração

    efetiva da situação socioeconômica das crianças; amplos programas comunitários para tratamento e

    prevenção; planejamento estratégico por áreas definidas; programas comunitários de recreação e lazer, 

    como ruas de esportes, escotismo, artesanato, excursões etc.; reurbanização dos bairros pobres, com

    melhoria da estética e do padrão das casas.


  • A Escola de Chicago atribui sobrepeso à desorganização social, elevando-a à categoria de fato criminógeno. Parece claro, então, que o sucesso no enfrentamento da criminalidade, para além da intervenção urbana, passa pelo CONTROLE SOCIAL INFORMAL, como instrumento eficaz para reforçar e inibir a ruptura dos valores culturais. Essa é a razão pela qual os criminólogos de Chicago atribuem à vizinhança, igreja, família e escola importante papel para obstar a desorganização social, reconstruir a coesão sobre os valores e, consequentemente, controlar a criminalidade (teoria ecológica social).

    Considerado que a Escola de Chicago também eleva a cidade à condição de fator criminógeno, não há dúvida em perspectivar que o sucesso da política criminal no enfrentamento da criminalidade decorrerá, também, de adoção de medidas de intervenções urbanas como, por exemplo, planejamento das cidades, estética das construções, revitalização de áreas degradadas e proteção do patrimônio público (inclusive é que se chama de teoria ecológica espacial).

    Fonte: Criminologia - Eduardo Viana

  • Teoria Ecológica: Robert Park e Ernest Burguess - A principal ideia dessa teoria é levar a sociedade moderna a ações preventivas, como escolas, hospitais, delegacias, iluminação pública, limpesa da cidade etc.

  • Adendo 

     

    A - política de tolerância zero; criação de programas comunitários com intensificação das atividades recreativas; aumento das áreas verdes. - FOI O MOVIMENTO LEI E ORDEM ADOTADO PELO PREFEITO DE NOVA YORK RUDOUPH. 

  • Ué, eu respondi a alternativa A e ta dizendo que é a D. Estou aqui lendo os comentários e todos estão dizendo que é a A. Erro do site?

  • Acho que o erro da alternativa A é o fato de ela não fazer parte da Escola de Chicago, mas somente da teoria do CONSENSO, pelo menos foi dessa maneira que entendi a classificação do professor Paulo Sumariva, livro: Criminologia.

     

    Se estiver errado me avisem! Obrigado.

  • Acredito que o erro da letra A é citar como proposta a "Política Tolerância Zero", que seria um controle formal e repressivo, por parte do Estado. As propostas, segundo a Teoria Ecológica da Escola de Chicago são baseadas no controle informal e preventivo conforme abaixo:

     

    a) Proposta sempre visando a prevenção. Mudança nas condições econômicas e sociais das crianças.  

    b) Programas que envolvam recursos humanos junto à comunidade, para reconstruir a solidariedade social e aproximar os homens no controle da criminalidade. 

    c) Programas envolvendo pessoas marginalizadas, como desempregados e prostitutas.  

    d) Intensificação na formação sociocultural. 

    e) Melhoria das residências, conservação físicas dos prédios e   melhoria sanitária das condições de alguns bairros.

     

     

  • A política de tolerância zero surgiu após a Escola de Chicago, dessa forma não poderia ser a letra A

  • - A Escola de Chicago defende políticas INFORMAIS no combate à criminalidade: desenvolvimento social e econômico, diminuição da pobreza, acesso a pólíticas públicas (saúde, educação, iluminação pública, emprego), enfim, ações preventivas!!!

  • ESCOLA DE CHICAGO: Surge em 1910 para estudar a SOCIOLOGIA DAS GRANDES CIDADES, por um grupo de professores da Universidade de Chicago. Fez estudos comparados entre o crescimento da criminalidade frente ao desenvolvimento das cidades. (MAIS DESENVOLVIDA A CIDADE, MAIS VIOLENTA).

    Quanto mais a cidade se desenvolve e cresce, mais enfraquecido fica o controle social INFORMAL.

     

    Espero ter contribuído!

    Avante

  • São propostas da ECOLOGIA CRIMINAL:

    > Alteração socioeconômica das crianças;

    > Programas comunitários para tratamento e prevenção;

    > Planejamento por áreas definidas

    > Programas de recreação e lazer

    > Reurbanização dos bairros pobres 

     

    Palavras-chave da ESCOLA DE CHICAGO:

     

    DESORGANIZAÇÃO SOCIAL

    ESCOLOGIA CRIMINAL

    REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

    CRESCIMENTO DE CIDADE(MOVIMENTO CENTRÍFUGO - DO CENTRO PARA PERIFERIA)

    PESQUISAS/INQUÉRITOS SOCIAIS ANTES DE POLÍTICA CRIMINAL

    CONTROLE INFORMAL (POLÍCIA NATURAL)

    APROXIMAÇÃO DAS CLASSES - ELITE X MAIS DESFAVORECIDAS

     

  • Na verdade, conforme o prof. Rafael Folador, a Escola de Chicago é a raiz da teoria das janelas quebradas e do movimento de tolerância zero, e não que sejam suas propostas. 

  • Escola de Chicago

    Criada por jornalistas, não por juristas nem sociólogos, trata da "Sociologia da Grande Cidade" analisando o:

    - Desenvolvimento urbano;

    - A civilização industrial;

    - A divisão do trabalho;

    - A mobilidade social; e

    - A criminalidade ali existente.

     

    São teorias que compõem a Escola de Chicago; Teoria Ecológica e Teoria Espacial (1950).

     

    Teoria Ecológia (1915-1940):

    GANGLAND funda-se na ideia de desorganização e na falta de controle social. Cogita ainda a deterioração dos grupos primários (família, escola etc)., as relações sociais superficiais, alta mobilidade das famílias (perda das raízes), crise dos valores familiais e tradicionais, superpopulação, tentação pela riqueza que é vizinha e descontrole social.

     

  • Da para associar com prevenção primaria.

  • ERRO DA 'A': a Política de Tolerância Zero não é uma proposta da Escola de Chicago (ou Escola Ecológica), embora possua clara a vertente ecológica (pois parte da ideia de desorginanização das cidades acarretando a deliquência), com ela não se confunde! Foi principalmente uma estratégia de policiamento mais agressiva adotada inicialment em NY e em muitos outros países depois.

    Origem: Surge sob a forte influência da Teoria das Janelas Quebradas, que foi um estudo publicado por dois cientistas sociais da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling, na revista The Atlantic Monthly, em março de 1982;

    Implantação da PTZRudoplh Giuliani, ex promotor que assumiu a prefeitura de NY a partir de Willian Bratton, comissário de polícia de NY (que trabalhou por muito tempo com Kelling - pensador da teoria das janelas quebradas);

    Fundamento empírico: a Teoria das Janelas Quebradas partiu do seguinte experimento -> foi deixado dois carros em duas regiões - Bronx (zona pobre) e Palo Alto (zona rica). O do Bronx rapidamente vandalizado e o do Palo alto permaneceu intacto até que um dos pesquisadores quebrou a janela do carro desencadeando o início da vandalização no veículo.

    Conclusão do experimento: A percepção da ausência de lei, normas e regras tende a levar à quebra dos códigos de convivência. O crime é maior em zonas onde o descuido, a sujeira e o maltrato são maiores, e pequenas faltas não punidas levam a faltas maiores e logo a delitos cada vez mais graves.

    Propostas da Política de Tolerânzia Zero: 

    a) Atuação dura da autoridade policial aos pequenos infratores;

    b) Aumento da eficiência do aparato de vigilância;

    c) Restauração de fachadas de edifícios antigos, melhorias na conservação, cultivo de flores em terrenos baldios, construção de quadras esportivas nas áreas problemáticas;

    d) Oferta de oportunidades às camadas marginais p/ resgate de dignidade

    Conclusão: A PTZ é teoria de raiz ecológica, baseada fundalmenalmente na Teoria das Janelas Quebradas, acrescentando a esta última a atuação rigorosa das autoridades policiais em todo tipo de ifnração, inclusive o mínimo vandalismo, com presença principalmente nos bairros! 

     

    FONTES: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/TD194 e

    Meus resumos da obra 'Criminologia", de Sérgio Salomão Schecaira.

  • Ou seja, a escola de Chicago presa pelo controle social informal.

  • GABARITO D

     

     

    ESCOLA DE CHICAGO (ECOLOGICA)

    Teoria pertencente ao grupo das teorias do consenso, surgiu no início do séc. XX por meio de membros do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago.

     

    Resumo: Atribuem à sociedade e não ao indivíduo as causas do fenômeno criminal.

    PALAVRA-CHAVE: DESORGANIZAÇÃO SOCIAL. (percebemos que contrapõe-se a ideia de Lombroso).

     

     

    Bons estudos.

  • Mais uma vez a VUNESP adotando o Manual do Nestor Penteado Filho:

    (...) As principais propostas da ecologia criminal visando o combate à criminalidade são: alteração efetiva da situação socioeconômica das crianças; amplos programas comunitários para tratamento e prevenção; planejamento estratégico por áreas definidas; programas comunitários de recreação e lazer, como ruas de esportes, escotismo, artesanato, excursões, etc.; reurbanização dos bairros pobres, com melhoria da estética e do padrão das casas. (...)

    (Penteado Filho, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 8. ed. São Paulo: Saraiva. 2018. capítulo 5.4.1)

  • Assertiva D

    mudança efetiva nas condições econômicas e sociais das crianças; reconstrução da “solidariedade social” por meio do fortalecimento das forças construtivas da sociedade (igrejas, escolas, associações de bairros); apoio estatal para redução e diminuição da pobreza e desemprego.

  • Letra d.

    A Escola de Chicago insere as instâncias de controle social informal no rol de objetos da Criminologia e defende o fortalecimento desses freios comunitários. A diminuição da pobreza e do desemprego é igualmente propugnada por reduzir a desorganização social. A política de tolerância zero; a prevalência de controle social formal; o aumento de pena para delitos simples; o controle rígido sobre cada indivíduo; e o fracasso das estratégias por vizinhança não são corolários da Escola de Chicago.

  • Minha contribuição.

    Escola de Chicago (Ecologia Criminal) – 1920 – 1940

    Com a revolução industrial houve o crescimento dos centros urbanos e, ao mesmo tempo, crescimento da criminalidade. Com isso, a Escola de Chicago voltou sua atenção para os estudos dos meios urbanos, chegando à conclusão de que o meio ambiente influenciava a conduta criminosa. Logo, concluíram também que o crescimento da população nas cidades representava um crescimento da criminalidade. À luz da Escola de Chicago a cidade era responsável por produzir a criminalidade.

    Características: método empírico, finalidade pragmática e utilizava inquéritos sociais (social surveys).

    Propostas: mudança efetiva nas condições econômicas e sociais das crianças; fortalecimento dos mecanismos de controle social informal; e, Estado atuante especialmente sobre a pobreza e sobre o desemprego.

    A importância da Escola de Chicago para a sociologia é inegável, sendo responsável, inclusive, por influenciar o surgimento de outras teorias: Teoria da Desorganização Social (Ecológica), Teoria Espacial, Teoria das Janelas Quebradas e Teoria/Política de Tolerância Zero.

    Fonte: Diego Pureza

    Abraço!!!


ID
1166698
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia

Assinale a alternativa que completa as lacunas do texto.

Os estudos de Sociologia Criminal de Sutherland (Teoria da Associação Diferencial) estão principalmente ligados aos crimes de ________e tiveram como foco ________ .

Alternativas
Comentários
  • A teoria da associação diferencial possui esse nome visto que o seu criador Edwin H. Stherland, afirma que a depender do tipo de meio social e profissional em que a pessoa convive ela irá aprender e apreender os comportamentos daquela realidade. De forma que pessoas de classe social baixa aprenderiam os comportamentos desta classe e pessoas de classe social alta teria comportamentos desse tipo de classe. E, segundo este autor a criminalidade também seria fruto do aprendizado dentro das classes sociais a quais estão inseridas as pessoas. Desta forma os criminosos que possuem mais dinheiros cometeriam crimes afetos aos seu meio social e os criminosos menos abastados cometeriam crimes que ocorrem frequentemente em suas realidades sociais, isto é, a modalidade de conduta seria distribuída de acordo com os meios dispostos aos indivíduos para desenvolverem seus impulsos. Essa teoria tenta explicar a criminalidade das classes inferiores e também aquela de "colarinho branco" baseada no aprendizado de cada pessoa na classe social em que foi criado e que convive. 

    (A criminologia do Seculo XXI, do professor Eduardo Luiz Santos Cabette. Site Atualidades do Direito). 

    Abraços.

  • Foi iniciada  por Edwin Sutherland. No final dos anos 30, cria a  expressão white-collar crimes, que passa a identificar autores de crimes diferenciados, que apresentavam pontos de dessemelhança com criminosos comuns.Segundo esse autor, a associação diferencial é o processo de aprender alguns tipos de comportamento   desviante que  requer conhecimento especializado e habilidade.Tudo isso é aprendido em grupos, por exemplo , empresariais que fecham olhos a fraudes, sonegação fiscal etc.Essa teoria parte da ideia de que  o crime não é só disfunção de classe menos favorecida.


  • Gabarito: ..:: E ::..

    Os estudos de Sociologia Criminal de Sutherland (Teoria da Associação Diferencial) estão principalmente ligados aos crimes de colarinho branco e tiveram como foco os Estados Unidos da América.

  • Teoria da Associação Diferencial

    - Edwin Sutherland, nos anos 30, já tinha identificado os autores de crimes diferenciados, em casos de dessemelhanças com os criminosos comuns, quando destacou os white collor crimes.

    - A conduta criminal deve ser aprendida, com habilidades para tirar proveito de oportunidades, como gangues urbanas ou mesmo grupos empresarias.

    -Aprendizagem do comportamento criminal inclui técnicas, ocorre na interação com o outro pela comunicação com participação ativa.

    -O crime se aprende através de um processo de aprendizagem comportamental, pelo contato diferencial do indivíduo com modelos delitivos.


  • “5.5 Associação diferencial

    É considerada uma teoria de consenso, desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin Sutherland (1883-1950), inspirado em Gabriel Tarde.

    Cunhou-se no final dos anos 1930 a expressão white collar crimes (crimes de colarinho branco) para designar os autores de crimes específicos, que se diferenciavam dos criminosos comuns.

    Afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou desenvolvido pelo sujeito ativo. Sutherland não propõe a associação entre criminosos e não criminosos, mas sim entre definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito.

    Nesse contexto, a associação diferencial é um processo de apreensão de comportamentos desviantes, que requer conhecimento e habilidade para se locupletar das ações desviantes.”


    Trecho de: Nestor Sampaio Penteado Filho. “Manual Esquemático de Criminologia.” iBooks. 

    Este material pode estar protegido por copyright.

  • Gab. E

     

    Complementando, referem-se à Cifra dourada, que são os crimes praticados por criminosos diferenciados denominados de "criminosos de colarinho branco" (Teoria da Associação Diferencial).

     

     

    Abraço e bons estudos. 

  • Gab."E".

    "Edwin H. Sutherland contribuiu, nesse sentido, com a análise das formas de aprendizagem do comportamento criminoso, e da dependência desta aprendizagem face às várias associações diferenciais que o indivíduo tem com outros indivíduos do grupo. Desenvolveu uma crítica radical às teorias do comportamento criminoso baseadas em condições econômicas (pobreza), psicopatológicas e sociopatológicas. Essas teorias, segundo ele, são errôneas porque se baseiam em uma falsa amostra da criminalidade, a criminalidade oficial e tradicional, da qualestão excluídas algumas formas de criminalidade, como a do “colarinho branco”, cujos autores, salvo raras exceções, não são pobres.

    FONTE: Material do Estratégia Concursos.

  • FALOU EM DESORGANIZAÇÃO---> ESCOLA DE CHICAGO/ECOLÓGICA;

    FALOU EM ETIQUETAMENTO, ESTIGMATIZAÇÃO, ROTULAÇÃO---> LABELLING APROACH;

    FALOU EM CRIMES DE COLARINHO BRANCO---> ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL;

    FALOU EM BUSCA DE STATUS, TER PRAZER DE INFRINGIR NORMAS SOCIAIS, TER DELINQUENTES COMO ÍDOLOS----> SUBCULTURA DELINQUENTE;

    FALOU EM AUSENCIA DE NORMA OU NÃO HAVER ESTÍMULO PARA RESPEITÁ-LAS, EX:TEMPO DE GUERRA---> ANOMIA;

    FALOU EM CAPITALISMO, LUTA ENTRE CLASSES, RICO EXPLORANDO POBRE----> TEORIA CRÍTICA DE MARX.

    facilitadorqc

  • Minha contribuição.

    Teoria da Associação Diferencial/Aprendizagem/Social Learning

    Baseada no pensamento de Edwin Sutherland (1883-1950), trabalha o pensamento segundo o qual o crime não consiste apenas em uma inadaptação de pessoas pertencentes às classes menos favorecidas. Defende que o comportamento humano tem origem social, e o homem, ao aprender a conduta desviada, associa-se com referência nela. Aprende a criminalidade desde os meios e métodos até os respectivos resultados e ‘’vantagens’’. É aprendida mediante a comunicação com outras pessoas.

    Importante: no final da década de 30, Edwin Sutherland cunhou a expressão White-collor crime (‘’Crime de Colarinho Branco’’) – Cifra dourada.

    Cifra Dourada: representa a criminalidade praticada pela elite e os crimes de colarinho branco, definida como práticas antissociais impunes do poder político e econômico (a nível nacional e internacional), em prejuízo da coletividade e dos cidadãos e em proveito das oligarquias econômico-financeiras.

    Fonte: Diego Pureza

    Abraço!!!


ID
1166701
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Escola Criminológica que tem como expoente Albert Cohen, e que procura equacionar por meio de respostas não criminais e não punitivas o comportamento geralmente juvenil que desafia os modelos de produção consumista:

Alternativas
Comentários
  • Teorias da Subcultura Delinqüente – O crime resulta da interiorização (aprendizagem, socialização e motivação) de um código moral ou cultural que torna a delinqüência imperativa. “As teorias da subcultura partem do princípio de que delinqüentes são as culturas e não as pessoas.” À semelhança do que acontece com o comportamento conforme a lei, também a delinqüência significa a conversão de um sistema de crenças e valores em ação.

    Fonte: http://www.leliobragacalhau.com.br/teorias-criminologicas-sobre-o-problema-do-crime/

    avante rumo à PF!

  • Teoria das Subculturas Criminais

    - Albert Cohen, em 1955, elaborou a teoria da Subcultura delinqüente, associada a sistemas sociais e categorias de pessoas integrantes de segmentos ou subgrupos étnicos e de minorias. Práticas e idéias culturais diferem das seguidas pela sociedade em geral. Para as teorias subculturais deve-se considerar o caráter pluralista e atomizado da sociedade. A semelhança estrutural em sua gênese no comportamento regular e no irregular.

    - Para as Teorias Subculturais o crime não é produto da desorganização ou ausência de valores, mas sim é reflexo de um outro sistema de normas e valores distintos, os subculturais, do conflito.

    Fonte: Professora Roberta Pedrinha (CERS)

  • Teoria da Subcultura do Delinquente: Albert Cohen - Obras "Delinquente Boys". Cultura: Valores de um povo. Ex: Floclore, festas culinárias etc. Subcultura: Está relacionada a pequenos grupos com ideologias e ações proprias, que cometem condutas desviadas como sinal de protestos. São grupos com regras próprias. 

  • A crítica que recaia sobre a teoria da subcultura delinquente, era que a mesma trabalhava seus estudos quase que exclusivamente a delinquência juvenil, e não ao crime propriamente dito.

  • GABARITO B

     

    Conceito da Teoria das Subculturas: as minorias possuem subculturas que diferem e se chocam. Baseia-se principalmente no jovem delinqüente, sob o ponto de vista da rebeldia contra os valores estabelecidos pela classe média dominante, razão pela qual passam a professar outros valores e metas; ou legitimando práticas ilegais para alcançar metas gerais.

    Conhen se propôs a tentar explicar porque os jovens das classes mais baixas e de determinados bairros tendem à delinqüência. Explica que por causa da estruturação das classes sociais, é muito difícil para os membros da classe baixa terem acesso aos valores professados pelas classe dominantes. Disso deriva um estado de frustração que culmina com a delinqüência.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • RESUMINHO ( peguei aqui no QC)

     

    ESCOLA/TEORIA                                               PALAVRA CHAVE

    Escola de Chicago/Teoria Ecológica (Park/Shaw.McKay) --------> desorganização social e zonas de delinquencia

    T. Anomia (Durkhein e Merton)---------------------------------------> ausencia de norma; não há estímulo para respeitá-la

    T. Subcultura Delinquente (Albert Cohen) --------------------->busca de status; prazer em infringir normas sociais; delinquentes como ídoolos;

    T. Associação Diferencial (Sutherrland)-----------------------------> crimes de colarinho branco; comportamento aprendido

    T. Labelling Aprouch/Interacionismo/Reação Social------------------> etiquetamento/rotulação/estigmatizante

    T. Crítica de Marx---------------------------------------------> capitalismo/luta de classes/ rico explora pobre

  • Teorias da Subcultura Delinquente - Desenvolvida por Wolfgang e Ferracuti (1967), esta teoria defende a existência de uma subcultura da violência, que faz com que alguns grupos passem a aceitar a violência como um modo normal de resolver os conflitos sociais. Mais que isso, sustenta que algumas subculturas, na verdade, valorizam a violência, e, assim como a sociedade dominante impõe sanções àqueles que deixam de cumprir as leis, a subcultura violenta pune com o ostracismo, o desdém ou a indiferença os indivíduos que não se adaptam aos padrões do grupo.

    https://jus.com.br/artigos/33528/teoria-da-subcultura-delinquente

  • Gab B

     

    Teoria da Subcultura Delinquente 

     

    O percursor dessa teoria é Albert Cohen ( 1918- 2014 ) 

     

    Obra " Meninos Delinquentes " 

     

    Se preocupa principalmente em estudar como a subcultura deliquencial se comunica aos jovens delinquentes e, portanto, deixa em aberto o problema estrutural da origem dos modelos subculturais de comportamento que são comunicados. 

     

    Crime: É uma opção do grupo ( Reivindicação ) - Protesto por uma ideologia criminosa. 

     

     

    Característica do delinquente:

    Não utilitarismo da ação : Grupos que se unem porque não aceitam normas e regras sociais. 

    Malícia da conduta : Tudo que está na regra desses grupos. 

    Negativismo

     

    Palavras-chave:Delinquencial Juvenil, subculturas, grupos, subgrupos, grupo de protesto, delinquencial e jovens, gangues urbanas, tribos e grupos criminosos, condutas associadas a facções.

  • Conforme a doutrina do Nestor Sampaio, a Teoria da Subcultura do Delinquente se caracteriza em três fatores, são eles:

    -Não utilitarismo da ação: alguns delitos não possuem motivação racional.

    -Malícia da conduta: o prazer está em prejudicar o outro.

    -Negativismo: polo oposto aos padrões impostos pela sociedade.

  • Assertiva B

    Teoria da Subcultura Delinquente.

  • T. Subcultura Delinquente (Albert Cohen) -------->busca de status; prazer em infringir normas sociais; delinquentes como ídolos.

    T. Associação Diferencial (Sutherrland----------------> crimes de colarinho branco; comportamento aprendido

  • TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE de ALBERT COHEN: tendo como objeto mais restrito as gangues urbanas. A sociedade americana dos anos 50 vivia o chamado “American Dream”, em que determinados valores eram impostos à sociedade como corretos e que deveriam ser alcançados. No entanto, grande parte dos jovens americanos não podia usufruir desses valores e isso resultava nas chamadas subculturas; uma espécie de reação das minorias menos favorecidas para sobrevivência na estrutura social de acentuada competitividade e escassas possibilidades.

    OBS: não utilitarismo: não comentem crime buscando uma finalidade útil, querem chamar atenção; malícia: o crime é cometido apenas para chocar e humilhar a vítima; negativismo da ação: o crime é cometido para mostrar repúdio aos valores dominantes.

    OBS: crítica: não consegue oferecer uma explicação generalizadora da criminalidade, havendo um apego exclusivo a determinado tipo de criminalidade, sem que se tenha uma abordagem do todo. 

  • A teoria da subcultura delinquente é tida como teoria de consenso, criada pelo sociólogo Albert Cohen (Delinquent boys, 1955).

    Três ideias básicas sustentam a subcultura:

    1) o caráter pluralista e atomizado da ordem social;

    2) a cobertura normativa da conduta desviada;

    3) as semelhanças estruturais, na gênese, dos comportamentos regulares e irregulares.

    Essa teoria é contrária à noção de uma ordem social, ofertada pela criminologia tradicional. Identificam-se como exemplos as gangues de jovens delinquentes, em que o garoto passa a aceitar os valores daquele grupo, admitindo-os para si mesmo, mais que os valores sociais dominantes.

    Segundo Cohen, a subcultura delinquente se caracteriza por três fatores: não utilitarismo da ação; malícia da conduta e negativismo.

    O não utilitarismo da ação se revela no fato de que muitos delitos não possuem motivação racional (ex.: alguns jovens furtam roupas que não vão usar).

    A malícia da conduta é o prazer em desconcertar, em prejudicar o outro (ex.: atemorização que gangues fazem em jovens que não as integram).

    O negativismo da conduta mostra-se como um polo oposto aos padrões da sociedade. A existência de subculturas criminais se mostra como forma de reação necessária de algumas minorias muito desfavorecidas diante das exigências sociais de sobrevivência.

  • Como é bom entender um assunto e acertar as questões!

    Obg meu Deus...

    PMCE2021


ID
1166704
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

A Reforma Penal de 1984, que alterou integralmente a Parte Geral do Código Penal e editou a Lei de Execução Penal, especialmente em dispositivos como o cumprimento progressivo da pena privativa de liberdade, bem como a Lei n.º 9.714/98, que reformulou o sistema de penas alternativas, são exemplos concretos da aplicação da teoria sociológica da criminalidade conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Somente a B,C e D dizem respeito as teorias sociológicas, e com relação a criminalização primária e etiquetamento da pena por seus antecedentes criminais, pela progressão de regime e penas alternativas, o teoria que mais se adapta é a labbeling approach.

  • A labeling approach gera uma tendência garantista, de não prisionização, de progressão dos regimes de pena, abolitio criminis. É o que se chamam de "política dos quatro Ds". Fonte: Nestor Sampaio Penteado Filho, 2008. 

  • GABARITO C

     

    Próprio termo empregado ao final do comando da questão: sociológica, já induz a resposta. Visto que só pode indicar a essa teoria do conflito.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • "As consequências políticas da teoria do labelling approach são reduzidas àquilo que se convencionou chamar “política dos quatro Ds” (Descriminalização, Diversão, Devido processo legal e Desinstitucionalização). No plano jurídicopenal, os efeitos criminológicos dessa teoria se deram no sentido da prudente não intervenção ou do direito penal mínimo. Existe uma tendência garantista, de não prisionização, de progressão dos regimes de pena, de abolitio criminis etc."

     

    Fonte: Manual Esquematizado de Criminologia- Nestor Sampaio- 2012- pg 94

  • Sobre a Gradient Tendency: 

     

    "dois conceitos importantes para destrincharmos melhor a Ecologia criminal: desorganização social e gradient tendency. O primeiro relaciona-se justamente com a ideia de proporcionalidade inversa ao fluxo de pessoas, logo, consiste na constatação da fraca atuação do controle social informal na comunidade; o gradienty tendency, por sua fez conecta-se ao fato de as áreas de maior concentração populacional – em geral, as localidades com maior desorganização social – é onde registram-se os maiores índices de criminalidade"

    URBANIZAÇÃO, FAVELA E VIOLÊNCIA: A TEORIA DA ESCOLA SOCIOLÓGICA DE CHICAGO SOB A ÓTICA SOCIAL BRASILEIRA Jessyka Basílio*

  • Essa pergunta deu até gosto de bater o olho e recordar imediatamente. Gabaritei!!!

  • Labelling Approach ou Teoria do Etiquetamento. 

  • Muitos alunos marcam a letra A, mas a questão pede uma teoria sociológica da criminalidade.

  • É o que se chamam de "política dos quatro Ds":

     

     

    DIREITO PENAL MÍNIMO

     

    1-   DESCRIMINALIZAÇÃO

    2-   DIVERSÃO

    3-   DEVIDO PROCESSO LEGAL

    4-   DESINSTITUCIONALIZAÇÃO

     

  • O curioso é que eu via o Labelling Approach como uma teoria negativa, que "etiquetasse" o criminoso perante a sociedade dificultando sua reabilitação.

    No entanto, agora vejo que na verdade prega um direito penal mínimo, baseado nesses 4Ds, estimulando sua reabilitação e servindo de base para a progressão penal que adotamos no Brasil.

    Confundiu um pouco ...

  • A teoria do etiquetamento ou do labelling approach, alicerçada no modelo de justiça restaurativa de resposta ao delito, busca solucionar o problema criminal por meio do acordo e da conciliação entre as partes envolvidas na lide evitando a estigmatização do criminoso através da prisão, razão pela qual é considerada modelo de teoria conflitiva por confrontar com a severa sistemática penal adotada no sistema dissuasório, em que a privação da liberdade através do cárcere é a regra.

  • TEORIA DO LEBELLING APPROACH/REAÇÃO SOCIAL/ROTULAÇÃO SOCIAL/ETIQUETAMENTO/INTERACIONISMO SIMBÓLICO de Erving Goffman, Edwin Lemert e Howard Becker: deixa de tentar entender as razões da prática de crimes, passando-se a refletir a respeito de como são selecionadas as condutas a serem criminalizadas, demonstrando que o sistema penal é seletivo. Quando uma pessoa é rotulada, ela sofre um impacto em sua própria identidade, passando a se comportar conforme as expectativas que os demais têm dela. O fenômeno está intrinsecamente relacionado à institucionalização. As pessoas presas mudam conforme sua personalidade vai sendo deteriorada pelo regime do local em que estão. O sistema, da forma como é construído, serve apenas ao estímulo da reincidência, criando verdadeira carreira criminal. O sistema penal não se resume ao complexo estático das normas penais, mas também é um processo articulado e dinâmico de criminalização ao qual concorrem todas as agências de controle social formal e informal

  • A teoria do etiquetamento pelo visto tem seu ponto diferencial do abolicionismo penal porque o primeiro não prega o fim do direito penal, mas a sua reestruturação de modo a evitar o cárcere. Já a teoria marxista essa sim, prega o fim de todo o sistema criminal pois ele é criado pelas classes dominantes para oprimir o proletariado.

  • GAB C-

    Nestor Sampaio (2016, p. 67) indica como consequência política dessa teoria( O LABELLING)0 que se convencionou cham ar de "política dos quatro Ds": descrim inalização, diversão, devido processo legal e desinstitucionalização.

    No plano jurídico-penal tais efeitos se manifestam no sentido da não intervenção ou do Direito Penal Mínimo, verificando-se uma tendência garantista de não prisionização, de penas alternativas, de progressão dos regimes de pena, de abolitio criminis etc

  • Atentem-se ao enunciado: TEORIA SOCIOLOGICA

  • Para entender melhor a teoria  labeling approach é necessário entender que a rotulação é a "desculpa" e o direito baseado nos 4Ds é a "solução".

  • Fui seco na "A"


ID
1166707
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Aqueles que atribuem à pena privativa de liberdade função de prevenir a infração penal unicamente através da segregação do delinquente são adeptos da teoria que defende a função ________ da pena.

Completa corretamente a lacuna:

Alternativas
Comentários
  • Prevenção Especial Negativa

    A prevenção negativa busca a segregação do delinqüente, com o fim de neutralizar a possível nova ação delitiva. É a chamada Inocuização que Von Listz apresentou em seu Programa de Marburgo em 1882. Dizia o renomado autor que “[...] a luta pela delinqüência habitual pressupõe um exato conhecimento da mesma. Esse conhecimento ainda hoje nos falta. Trata-se, com efeito, somente de um elo dessa corrente, frise-se, o mais perigoso e significativo, de manifestações patológicas da sociedade que nós comumente agrupamos sob a denominação de proletariado. Mendigos e vagabundos, indivíduos alcoolizados e dados a prostituição, sujeitos de vida errante e desonestos, degenerados física e espiritualmente, que concorrem todos os dias para a formação do exército dos inimigos capitais da ordem social, exército cujo Estado maior parece formado por delinqüentes habituais”.


  • “Na prevenção especial negativa existe uma espécie de neutralização do autor do delito, que se materializa com a segregação no cárcere. Essa retirada provisória do autor do fato do convívio social impede que ele cometa novos delitos, pelo menos no ambiente social do qual foi privado.

    Por meio da prevenção especial positiva, a finalidade da pena consiste em fazer com que o autor desista de cometer novas infrações, assumindo caráter ressocializador e pedagógico.”


    Trecho de: Nestor Sampaio Penteado Filho. “Direito Penal - Manual Esquematico de Criminologia - Nestor Sampaio Penteado Filho - 2 Ed - 2012.” iBooks. 

  • Teoria Preventiva Geral:

    Direciona-se a coletividade, à generalidade de cidadãos. Subdivide-se em:

    Prevenção Geral Positiva: Envolve a consciência, o conhecimento da população acerca dos tipos penais, de modo que, desta forma, não se pratique as condutas tipificadas.

    Prevenção Geral Negativa: A pena é concebida como forma de intimidação através da demonstração do sofrimento alheio.


    Teoria Preventiva Especial:

    Direciona-se ao recluso durante o cumprimento da pena. Divide-se em:

    Prevenção Especial Positiva: É a pena com uma finalidade preventiva, voltada para o criminoso, buscando a sua ressocialização de modo a prevenir a reincidência.

    Prevenção Especial Negativa: Busca a intimidação ou a inucuização mediante a privação da liberdade, neutralizando a reincidência delitiva. 

  • Parabéns Luiz Rosa, pelo seu belíssimo comentário!


  • Top, Luiz Gustavo !!! 

  • GABARITO E

     

    Teorias da Pena

     

    Teoria Absoluta (Retributiva):

    Entende a pena como mera retribuição e é direcionada por duas correntes:

    a)      Kant: retribuição moral;

    b)      Hegel: retribuição jurídica.

    Críticas a essa teoria:

    a)      Instrumentalização do indivíduo;

    b)      Violação da dignidade humana.

    Teorias Relativas (preventiva e utilitarista, ou seja, busca evitar novas práticas delitivas:

    a)      Prevenção Geral (incide sobre a generalidade de pessoas)

    a.1) negativa ou intimidatória: atua no processo de coação psicológica do indivíduo, um verdadeiro direito penal do terror;

    a.2) positiva ou integradora: reforça a fidelidade no direito.

          b) Prevenção Especial (incide sobre “o indivíduo”)  

                b.1) positiva: tem a finalidade de correção e ressocialização do criminoso;

                b.2) negativa: isolamento ou inoculação do criminoso, ou seja, inibição da reincidência através da segregação do delinquente.

    Teorias Unitárias:

    a)      Retributivas: justificam a pena a partir da idéia de retribuição

    b)      Preventivas: justificam a pena a partir das idéias de prevenção geral e especial.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • direito penal - prevenção especial negativa - visa neutralizar o criminoso

  • 10.6 PREVENÇÃO GERAL E PREVENÇÃO ESPECIAL

    Por meio da PREVENÇÃO GERAL [pode ser positiva ou negativa], a PENA SE DIRIGE À SOCIEDADE,
    INTIMIDANDO OS PROPENSOS A DELINQUIR.


    A PREVENÇÃO ESPECIAL [pode ser positiva ou negativa] atenta para o fato de que o delito é instado por
    fatores endógenos e exógenos, de modo que busca alcançar a reeducação do indivíduo e sua
    recuperação. Por esse motivo, sua individualização se trata de preceito constitucional
    [art. 5o, XLVI].

    10.7 PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA E PREVENÇÃO GERAL POSITIVA
    A prevenção geral da pena pode ser estudada sob dois ângulos: negativo e positivo.
    PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA [prevenção por intimidação dos deliquentes potenciais], a pena aplicada ao autor do delito
    reflete na comunidade, levando os demais membros do grupo social, ao observar a condenação,
    a repensar antes da prática delituosa.


    PREVENÇÃO GERAL POSITIVA ou integradora direciona-se a atingir a consciência geral, incutindo
    a necessidade de respeito aos valores mais importantes da comunidade e, por conseguinte, à
    ordem jurídica, dizendo que de fato a lei age

    10.8 PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA E POSITIVA.

    PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA existe uma espécie de neutralização (inocuização) do autor do delito, que se
    materializa com a segregação no cárcere. Essa retirada provisória do autor do fato do convívio
    social impede que ele cometa novos delitos, pelo menos no ambiente social do qual foi privado, neutralizando  a reincidência
    PREVENÇÃO ESPECIAL POSITIVA, a finalidade da pena consiste em fazer com que o autor desista
    de cometer novas infrações, assumindo caráter ressocializador e pedagógico- de modo que evite a reincidência ( idêntica a prevenção terciária)

  • essa e uma otima questao.

  • Não pode ser a letra A (que muitos marcaram), pois na teoria retributiva não há uma finalidade especial, como prevenção, etc. A pena é aplicada porque ocorreu um crime. É o mal pelo mal.

  • Níveis de Prevenção +

    Níveis de Prevenção –

     

    Prevenção Geral Positiva: Integradora, a pena como forma de estímulo à valorização dos bens jurídicos, efeito educativo

    Prevenção Geral Negativa: A pena como instrumento de coação psicológica coletiva (temos de ter a liberdade restringida).

    Prevenção Especial Positiva: A pena atuando como medida ressocializadora, tem a finalidade de evitar a reincidência.

    Prevenção Especial Negativa: A pena como forma de neutralizar o criminoso, a fim de que não cometa novas infrações, tem a finalidade de retirar da sociedade o criminoso

     

    Gabarito: E

  • QUESTÃO BEM ELABORADA....CAI IGUAL UM PATO!

    PALAVRA CHAVE PARA PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA: SEGREGAÇÃO!!!!!

  • Em 02/04/2018, às 09:46:19, você respondeu a opção A. Errada!

    Em 15/02/2018, às 17:23:49, você respondeu a opção A. Errada!

    Ahhhhh nem! repetir, repetir, aprender e acertar, essa é a meta!

  • Gab (E)

    Prevenção especial - 
    Não se destina à sociedade, mas ao infrator, de forma a prevenir a prática da reincidência. Também pode ser negativa, quando busca intimidar o condenado, de forma a que ele não cometa novos delitos por medo, ou positiva, quando a preocupação está voltada à ressocialização do condenado.

  • Gab. E

     

                                            TEORIAS DA PENA

    Absoluta: retribuição do mal pelo mal. Sem finalidade para a pena.

     

    Relativas: visam o futuro, desestimulando a pratica do mal futuro. Subdivide-se em:

     

       - Prevenção Geral: utiliza o medo como forma de evitar crimes. Pode ser:

                      . Negativa: a pena tem efeito de desmotivar, intimidar os potenciais criminosos.

                      . Positiva: a pena tem a função de reforçar a fidelidade dos indivíduos para o cumprimento das normas, mostrar a validade da lei, que o sistema funciona. Função de inibir comportamentos antissociais e moldar comportamentos socialmente aceitos.

     

        - Prevenção Especial: o indivíduo é o centro da finalidade da pena. Pode ser:

                       . Negativa: liga-se à ideia de neutralizar o sujeito, impedindo novos crimes. (Gabarito)

                      . Positiva: liga-se à ideia de ressocialização.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Em 29/06/2018, às 05:34:24, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 15/06/2018, às 01:52:03, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 08/06/2018, às 02:02:07, você respondeu a opção E.Certa!

     

    Certeza que está na hora de dormir. Chega por hoje.

  • Teoria Preventiva Geral:

    Direciona-se a coletividade, à generalidade de cidadãos. Subdivide-se em:

    Prevenção Geral Positiva: Envolve a consciência, o conhecimento da população acerca dos tipos penais, de modo que, desta forma, não se pratique as condutas tipificadas. 

    Prevenção Geral Negativa: A pena é concebida como forma de intimidação através da demonstração do sofrimento alheio.

     

    Teoria Preventiva Especial:

    Direciona-se ao recluso durante o cumprimento da pena. Divide-se em: 

    Prevenção Especial Positiva: É a pena com uma finalidade preventiva, voltada para o criminoso, buscando a sua ressocialização de modo a prevenir a reincidência. 

    Prevenção Especial Negativa: Busca a intimidação ou a inucuização mediante a privação da liberdade, neutralizando a reincidência delitiva.  

  • GABARITO E 

    Os principais autores das escolas que sustentam esta teoria pertencem as teorias correcionalistas espanholas, principalmente, as teorias do positivismo criminológico.

    A teoria preventiva especial negativa advoga que a pena tem a  função intimidatória com fins de profilaxia social, aplicada de forma a curar, corrigir e neutralizar o infrator,  como integrante dessa teoria podemos citar Lombroso.

  • A TEORIA PREVENTIVA GERAL DESTINA-SE À SOCIEDADE.

    NO CASO DA PREVENTIVA ESPECIAL, AO RECLUSO, PORTANTO, AO RÉU PRESO.

    ASSIM, NA PREVENTIVA GERAL POSITIVA A TEORIA TRABALHA A CONSCIÊNCIA DA COLETIVIDADE; NA PREVENTIVA GERAL NEGATIVA VISA DEMONSTRAR O SOFRIMENTO QUANDO DA IMPOSIÇÃO DA PENA.

    A PREVENTIVA ESPECIAL POSITIVA VISA A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO, QUANDO A PREVENTIVA ESPECIAL NEGATIVA VISA NEUTRALIZAR A REINCIDÊNCIA.

  • Para salvar.

  • Prevenção Geral - dirigida a toda sociedade:

    Positiva- enfatiza o respeito à norma;

    Negativa- ameaça para que não delinquam.

    Prevenção Especial- dirigida ao indivíduo delinquente:

    Positiva- ressocialização;

    Negativa- segregação do indivíduo para que não volte a delinquir.

  • PREVENÇÃO GERAL NEGATIVA: forma de intimidação coletiva;

    PREVENÇÃO GERAL POSITIVA: REAFIRMAÇÃO DA VIGÊNCIA DA NORMA. ELA EXISTE E DEVE SER RESPEITADA!

    PREVENÇÃO ESPECIAL POSITIVA: RESSOCIALIZAÇÃO;

    PREVENÇÃO ESPECIAL NEGATIVA: NEUTRALIZAÇÃO DO CRIMINOSO NO CÁRCERE.

  • O modelo retributivo fundamenta-se na pura aplicação da lei penal, isto é, combate-se o crime punindo de forma imediata o delinquente, evitando-se, por consequência, a reincidência

    não há nenhuma função preventiva, portanto, não pode ser a alternativa "A".


ID
1166710
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As afirmações I, II e III estão associadas a conceitos básicos do raciocínio lógico ou da Teoria dos Conjuntos:

I. O valor lógico de uma conjunção de duas proposições é verdade somente quando ambas as proposições são verdadeiras.
II. Em uma afirmação condicional cujo valor lógico é verdade, a antecedente e a consequente sempre são verdadeiras.

III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção.

Avaliando-se as afirmações I, II e III, pode-se concluir corretamente que o valor lógico delas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Primeiro item é verdadeiro,assim eliminamos ''E + A''. O segundo item é Falso,porque nem sempre para ser verdade precisa (V,V),(F,F) também é verdade,assim eliminamos ''C+D'',restando letra ''B''

  • I) Na conjunção ( ^ = E) a proposição só será verdadeira quando ambas forem V V.

    P    Q      P^Q
    v    v        v
    v    f         f
    f     v        f
    f     f         f

    VERDADEIRA

    II) Na condicional ( -> = se...então ) a proposição só será falsa quando a 1ª for V e a 2ª for F ( na condicional Vera Fischer é sempre falsa), portanto podemos te uma proposição verdadeira nas seguintes hipóteses ( VV; FV e FF ). 
    FALSA

    Daqui já temos a resposta.

     Letra B

  • Também acertei por eliminação, resolvendo a I e a II.


    Alguém pode me explicar a afirmação III?


    Obrigada!

  • tb quero a explicação da III


  • III) Basta saber a seguinte associação

    A ^ B (A intersecção B) ... disjunção equivale a intersecção

    A v B (A união B) ... disjunção inclusiva equivale a união (V/U)

    A -> B (A implica B) ... (->/c)

    A <->B (A igual a B) ... (<->/=)
  • Analisando cada Afirmação:

    I) De acordo com a tabela verdade da conjunção " ^ ",  sabemos que o valor lógico de duas proposições é verdade somente quando ambas as proposições são verdadeiras de fato, logo esta afirmação é verdade.

    II). Em uma afirmação condicional cujo valor lógico é verdade, a antecedente e a consequente sempre são verdadeiras.

    Falso, pois de acordo com a tabela verdade da Condicional, em uma afirmação cujo valor lógico é verdade, a antecedente e a consequente nem sempre são verdadeiras, podem ser por exemplo ambas falsas: F → F = V.

    III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção.

    A afirmação está correta, pois de acordo com os fundamentos de conjuntos, a disjunção inclusiva "v" nada mais é do que a união entre dois conjuntos "U", ao passo que a disjunção "^" está associada a intercessão "∩" entre dois conjuntos. 



    Resposta: Alternativa B.
  • I)correta CONJUNÇÃO (^) 


    P^Q PARA SER VERDADE TEM QUE OS DOIS ( P E Q) SEREM VERDADE


    II)falsa CONDICIONAL ( ->) 


    PARA SER VERDADE PODEM:


    V->V


    F->V


    F->F


    III) correta 


    UNIÃO*------------> P v  Q


    INTERSEÇÃO---> P^Q


    * TAMBÉM CHAMAM DE REUNIÃO ;)


    GABARITO "B"

  • Complicado entender essa III, principelamente a parte da conjunção, mas matei apenas pela I e II

  • ok... ok... ok..., mas há um erro no enunciado III.

    III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção.

    Seria disjunção.

    O professor do QC deu até uma forçada quando fala:

    ''III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção.

    A afirmação está correta, pois de acordo com os fundamentos de conjuntos, a disjunção inclusiva "v" nada mais é do que a união entre dois conjuntos "U", ao passo que a disjunção "^" está associada a intercessão "∩" entre dois conjuntos''

    Mesmo sabendo que no enunciado há conjunção. Vai entender!

  • Iii.A reunião dos conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção. 

    Acredito que disjunção e conjunção estão trocados na afirmativa

  • I- conjunção: utiliza-se conectivo "e" (não confundir com disjunção conectivo "ou") Tabela verdade, a proposição p^q é verdadeira, se ambos forem verdadeiros  V^V=V , portanto afirmação verdadeira

    II- condicional: se,...então, V->V=V , F->V=V , F->F=V, portanto afirmação falsa

    Por eliminação, alternativa b 

  • EXPLICAÇÃO DA III 

    REUNIÃO DOS CONJUNTOS (DISJUNÇÃO INCLUSIVA - OU)

    Na reunião dos conjuntos A e B, TANTO FAZ (OU) um elemento pertencer apenas a A, apenas a B ou aos dois simultaneamente. 

    A U B = {x | x ϵ A OU x ϵ B}

    Exemplo:

    A = {a, b, c} e B = {c, d}

    A reunião (ou união) de A com B ficará:

    A U B = {a, b, c, d}

    Assim:

    Os elementos a e b pertence apenas ao conjunto A e pertencem ao conjunto A U B (reunião de A e B)

    O elemento c pertence ao dois conjuntos e pertence ao conjunto A U B.

    O elemento pertence apenas ao conjunto B e pertence ao conjunto A U B.

    INTERSECÇÃO DOS CONJUNTOS (CONJUNÇÃO - E)

    Na intersecção dos conjuntos A e B, os elementos devem pertencer SIMULTANEAMENTE (E) aos dois conjuntos.

    Exemplo:

    A = {a, b, c} e B = {c, d}

    A intersecção de A com B ficará:

    A ∩ B = {c}

  • verdadeira
    falsa 
    faço a minima ideia 
    GABARTITO [B]

  • I. O valor lógico de uma conjunção de duas proposições é verdade somente quando ambas as proposições são verdadeiras.
    Verdade, pois a porta "E" é equivalente à multiplicação ....

    Só podemos ter o resultado "1" em uma multiplicação, se não temos nenhum 0 nela, ou se todos os valores são "1";
    Então: 1 ^ 1=1;
    ou 1 E 1=1;
    ou 1 x 1 = 1.

    II. Em uma afirmação condicional cujo valor lógico é verdade, a antecedente e a consequente sempre são verdadeiras.
    Falso.
    Sabemos que uma condicional só é FALSA no caso da VERA FISCHER, V -> F = V
    Qualquer outro caso, será VERDADEIRA.

    Antecedente = Primeiro argumento;
    Conseguente = segunto argumento;

    V -> V realmente é V, mas também temos como V:
    F -> F = V;
    F->V = V.

     

    Sabendo a I e II, por eliminação, podemos ir direto ao gabarito.
     

  • V  ^  V  = V certo  i

     

     V ---> F = F     V ---> V = V     F ---> F = V    F ---> V = V  ii

     

     1 2 3 4 5 6 7 8 9

                      7 8 9 6 5 4 3 2 1  iii

     

     

     

  • III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção.

    A afirmação está correta, pois de acordo com os fundamentos de conjuntos, a disjunção inclusiva "v" nada mais é do que a união entre dois conjuntos "U", ao passo que a disjunção "^" está associada a intercessão "∩" entre dois conjuntos. 

  • III. A reunião de conjuntos está associada à disjunção inclusiva, ao passo que a interseção de conjuntos está relacionada à conjunção. (DISJUNÇÃO)

    A banca trocou o conceito ou usou algum fundamento pouco conhecido, mas, de qualquer forma, não há outra alternativa, senão a letra "B".

  • RESPOSTA DA ALTERNATIVA III

    Caso você não tenha conseguido entender a explicação da nossa amiga, Camila Costa, que por sinal, foi muito boa.

    É só vocês decorarem o seguinte:

    DICA SIMPLES PARA DECORAR:

    União de conjuntos A u B  =  disjunção p v q  ( v ou u aberto para cima )

    Intersecção A n B   =  conjunção p ^ q  ( n ou ^ aberto para baixo) 

    Espero ter ajudado!

    Deus nos abençoe!!!

  • Fiquei buscando entender a III, e apesar dos comentários dos meus colegas do QC fazerem muito sentido, meu raciocínio foi outro:

    Uma interseção de conjuntos está realmente relacionada a uma Conjunção - "Algum A é B" => "x é elemento de A e de B"

    Porém, uma reunião de conjuntos remete a Condicional - "Todo A é B" => "Se x é elemento de A, então x é elemento de B"

    Mas vale lembrar que toda Condicional pode se transformar em uma Disjunção Inclusiva, por um processo de equivalência, negando a primeira proposição e mantendo a segunda, de tal forma - "Se x é elemento de A, então x é elemento de B" => " x não é elemento de A ou x é elemento de B"

    Logo, uma reunião de conjuntos está relacionada a uma Disjunção Inclusiva, assim como a uma Condicional


ID
1166713
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação:

Todos os quatro elementos ingeriram a mesma substância S e morreram por envenenamento.

Uma negação lógica para a afirmação apresentada está contida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Negação de "Todo" é "Existe", mas a palavra "Existe" possui sinônimos: "Algum", "Pelo menos um". Sabendo disso já descarta as alternativas B, C e D. Na frase percebe-se o uso de conjunção "e" , para negá-la basta trocar por "ou". Dessa forma descarta também a opção E. 
     
    Gabarito: A

  • Complementando... As palavras MAS, PORÉM, NEM e a vírgula são correspondentes do conectivo E (^). Por esse raciocínio descartam-se as letras D e E.

  • Negação do E ( ^ )

    1ª Regra: ~(P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    2ª Regra: ~(P ^ Q) = P --> (~Q)

  • Uma dúvida !

    A negação de um SE... ENTÃO  é P ^ ~Q, sendo assim, porque a resposta é a letra A se não tem o ^ (E) da formula????

  • quantificadores universais: Todo (as), qualquer, todo e qualquer. QUANTIFICADORES EXISTENCIAIS: Existe, algum, pelo menos um, ao menos um.  Quando for nega, troca-se o quantificador universal pelo existencial e nega a frase. OU vira E; E vira ou

  • Negação do Todo "P" "E" "A" "+ não" (Pelo menos um...não, Existe um...não, Algum...não) .


  • TODO é equivalente a NENHUM

    ALGUM é negação tanto de TODO como de NENHUM

     

  • Todo A é B  --------     Algum A não é B

    Nenhum A é B ------  Algum  A é B

    Algum A é -------------  Nenhum A é B

    Algum A não é B --------  Todo A é B

  • PEA + NÃO -> negação de TODO
    Pelo menos um....não
    Existem algum...não
    Algum...não
     

  • Todos os quatro elementos ingeriram a mesma substância S e morreram por envenenamento
    Temos então:
    q ^ r 
    Sendo:
    q = Todos os quatro elementos ingeriram a mesma substância
    r = morreram por envenenamento
    Realizando a negação:
    ~q ou ~r
    Onde:
    ~q = Algum/Pelo menos um/Existe os quatro elementos NÃO ingeriram a mesma substância;
    ~r = NÃO morreram por envenenamento

    Logo:

    Algum/Pelo menos um/Existe um os quatro elementos NÃO ingeriram a mesma substância OU NÃO morreram por envenenamento

    O que mais se parece com isso é a alternativa A.

  • PARA NÃO PERDER MAIS QUESTÃO COM A NEGAÇÃO DO TODOS

    P E A + NÃO

    PELO MENOS UM + NÃO

    EXISTE UM + NÃO

    ALGUM + NÃO

    Sucesso tem haver com constância, tem haver com disciplina! De o seu máximo!

  • BASTA LEMBRAR DISSO:

    ,MAS = CONECTIVO (E)

    ELIMINANDO FICARIA ENTRA (A, E)

    COM A DICA ACIMA, MATAVA A QUESTÃO

    GAB= A

    AVANTE GUERREIROS.

  • Todos os quatro elementos ingeriram a mesma substância S e morreram por envenenamento.

    >>> UNIVERSAL; POSITIVA

    Pelo menos um dos quatro não ingeriu a substância S ou não morreu por envenenamento.

    >>> PARTICULAR; NEGATIVA

    Gabarito A

  • LEI DE MORGAN E NEGAÇÃO COM PROPOSIÇÃO CATEGÓRICA VEM ACADEPOL!!!!!

  • Negação de ''Todo A é B''= Algum A não é B

    (ALFACON)

  • Todo A é B -------------- Algum A não é B

    Nenhum A é B --------- Algum A é B

    *E vice versa!!


ID
1166716
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as premissas I, II e III.

I. Se Carlos é legista, então ele é médico.
II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.
III. Ana é policial civil e Carlos é legista.

Uma conclusão que pode ser indicada para que, juntamente com essas três premissas, se tenha um argumento válido é

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa que é a alternativa D

    MÉTODO DAS PREMISSAS VERDADEIRAS: Encontrar uma premissa simples ou uma conjunção (^), julgar todas as premissas verdadeiras, caso a conclusão seja verdadeira o argumento é válido, caso a conclusão seja falsa o argumento é inválido.

    Testei com esse método as alternativas A, B e C até chegar à resposta certa que é a alternativa D. Vamos à certa:

    P1: A → B

    P2: C → D

    P3: D ^ A 

    _____________

     C: B v C

    Inicia-se valorando a P3, que é conjunção, considerando as duas proposições verdadeiras;

    Logo, na P1 A é verdadeira e verdadeiro anda para frente, então B também é verdadeira;

    Na P2 já foi valorado D que é verdadeira e sendo condicional é garantia de que a P2 é verdadeira, mesmo sem conseguir valorar C;

    Na conclusão, pode-se garantir que B é verdadeira e consequentemente a conclusão também, já que a única maneira de ser falso seria ambas as proposições fossem falsas.


    Caso persistam dúvidas, pode ser resolvido pelo MÉTODO DA CONCLUSÃO FALSA: encontrar na conclusão uma proposição simples, disjunção(v) ou condicional (→) e julgar como falso, julgar premissas verdadeiras, caso sejam verdadeiras o argumento é inválido, caso pelo menos seja falsa o argumento é válido.

    Nesse caso só poderia ser testada a letra D que é a única com disjunção.

    P1: A → B

    P2: C → D

    P3: D ^ A 

    _____________

     C: B v C

    Inicia-se valorando a conclusão como falsa, logo as proposições B e C são falsas;

    Na P1 B é falsa, e falso anda para trás. Sendo assim A também é falsa;

    Na P2 C é falsa, então não se pode valorar D;

    Na P3 D é falsa, então já existe a garantia de que a P3 é falsa, pois a única maneira de ser verdadeira é se ambas as proposições fossem verdadeiras.

    Com a conclusão falsa e pelo menos uma premissa falsa o argumento é Válido.


    Ou ainda pelo MÉTODO DA TABELA VERDADE: desenhar toda a tabela, olhar apenas as linhas das premissas onde elas sejam todas verdadeiras, caso a conclusão nestas linhas também seja verdadeira o argumento será válido, caso pelo menos uma seja falsa o argumento é inválido.

    ABCD A→B C→D  D^A  BvC

    VVVV     V       V       V    V

    VVVF      V        F        F     V

    VVFV     V       V       V    V

    VVFF      V        V        F     V

    VFVV      F        V        V     V

    VFVF      F        F        F     V

    VFFV     F        V        V      F

    VFFF     F        V        F       F

    FVVV     V       V        F       V

    FVVF     V       F         F      V

    FVFV     V       V         F     V

    FVFF     V       V         F     V

    FFVV     V       V         F     V

    FFVF     V       F         F     V

    FFFV     V       V         F     F

    FFFF     V       V         F     F


  • A regra é ter todas as premissas como verdadeiras... Então vocẽ as olha atentamente e percebe

    Para a premissa I ser verdade(lembrando que somente será falsa se tivermos V-->F = F) podemos ter:

    Carlos é legista                  é médico

           V               --------->          V             = V

           F               --------->          V             = V

           F               --------->          F             = V

    Então veja, temos várias opções para a premissa ser verdadeira e a mesma coisa vale para a premissa II. Então olhamos para a premissa III em que, pela regra, só será verdadeira caso ambos sejam verdade:


     Ana é policial civil e Carlos é legista.

               V               e               V           =  V

    Agora, tendo a certeza nos argumentos, "voltamos" para as outras premissas e concluímos:

    I. Se Carlos é legista, então ele é médico. ( V na frente, obrigatoriamente não podemos ter o F depois, V-->F = F)

                   V      --------->         V           = V


    II.Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.  (Ana ser perita contraria o que descobrimos na premissa III)

                 F    ------------>          V        =  V


    Então, dadas as opções, a única correta é  a letra D.


           

  • A ideia é simples... :D   1º passo: considere a conclusão falsa e as premissas verdadeiras (lembrando que: para a ''disjunção'' ser falsa devemos negar as duas proposições);  2º passo: se não houver contradição, então o argumento é, realmente, inválido;  3º passo: havendo contradição, ou seja, pelo menos uma premissa falsa, então o argumento será válido, e foi isso que aconteceu na ''terceira'' premissa da questão.     espero ter ajudado ;)

  • Vamos verificar a validade do argumento aplicando a tabela verdade, que pode ser aplicada em qualquer situação, desde que preferencialmente o argumento tenha no máximo duas proposições simples.

    Arrumando as ideias:

    A: Carlos é legista (V)

    B: Carlos é médico (V)

    C: Ana é perita criminal (V)

    D: Ana é policial civil (V)


    Como temos 4 variáveis (A, B, C, D), vamos seguir a seguinte lógica para construir a nossa tabela verdade:

    1) A quantidade de combinações possíveis sempre ser 2n, onde n é o número de variáveis.

    2) Para construir a tabela com 4 variáveis:

    2.a) Descubra quantas linhas teremos: 24 = 16.

    2.b) Comece com a coluna da direita (última variável) e alterne, em cada uma das 16 linhas, os valores V e F

    2.c) para a penúltima variável, alterne 2 "V" e 2 "F" para as 16 linhas

    2.d) para a antepenúltima, alterne 4 "V" e 4 "F" e assim por diante.


    Assim, uma vez construída a tabela verdade para 4 variáveis, a regra da tabela verdade nos diz para olhar apenas as linhas das premissas onde elas sejam todas verdadeiras, caso a conclusão nestas linhas também seja verdadeira o argumento será válido, caso pelo menos uma seja falsa o argumento é inválido.

    Então:

    Finalmente, observando a tabela verdade, a única alternativa que apresenta uma conclusão que pode ser indicada para que, juntamente com essas três premissas, se tenha um argumento válido é letra D.

  • Demorei, mas entendi.
    Para que a premissa III seja verdadeira, o valor de ambas as preposições (Ana é policial civil E Carlos é legista) deverá ser verdadeiro (V ^V= V)
    A partir daí, se descobre na premissa II que a preposição "Carlos é médico" é verdadeira, porque não poderá ser falsa para que a condicional seja verdadeira.
    Na premissa II, fica impossível se afirmar o valor de "Ana é perita criminal", pois essa preposição pode ser tanto F quanto V para que a condicional seja verdadeira.
    Assim, a única alternativa que dará certeza de que o argumento será válido será a D, "Carlos é médico OU Ana não é perita criminal. A negação de "Ana é perita criminal" não faz diferença nenhuma para ao valor lógico nesse caso.  Basta que tenhamos o "Carlos é médico" = V na DISJUNÇÃO para que o valor da preposição composta seja verdadeira, independendo do valor lógico de "Ana não é perita criminal"

    Assim, 
    a) Carlos não é médico
    ERRADO, já que se descobriu na premissa III que Carlos é médico, sim

    b) Carlos é médico e Ana é perita criminal
    ERRADO. É impossível saber se Ana é perita criminal. Não podemos garantir isso.

    c) Carlos é médico se, e somente se, Ana é perita criminal
    ERRADO. Não existe nenhuma relação entre as duas coisas

    d) Carlos é médico ou Ana não é perita criminal.
    CORRETA. Basta que Carlos seja médico para que a disjunção seja verdadeira.

    e) Ana é perita criminal
    ERRADO. Não sabemos o valor dessa preposição.

    Espero ter contribuído!

     

  • MÉTODO DAS PREMISSAS VERDADEIRAS: Encontrar uma premissa simples ou uma conjunção (E), julgar todas as premissas verdadeiras, caso a conclusão seja verdadeira, o argumento será válido. Caso a conclusão seja falsa, o argumento será inválido. 
    A (V) => B (V) 
    C (?) => D (V) 
    D (V) e A (V) 
    -------------------- 
    B (V) ou C (V-F)

    Assim, a única alternativa que dará certeza de que o argumento será válido será a D: (Carlos é médico) OU (Ana não é perita criminal). A negação de (Ana é perita criminal) não faz diferença nenhuma para ao valor lógico nesse caso. Basta que tenhamos (Carlos é médico) = V na DISJUNÇÃO para que o valor da preposição composta seja verdadeira, independentemente do valor lógico de (Ana não é perita criminal).

  • Já fiz diferente...  Vamos  lá:

     

    considerei todas as premissas verdadeiras, lembrando que quando TODAS as premissas são VERDADEIRAS, a conclusão CONSEQUENTEMENTE será também VERDADEIRA

    Premissa 1  = V

    Premissa 2 = V

    Premissa 3  =V

    Conclusão = V

     

    p = Carlos é legista

    q - Carlos é médico

    r = Ana é perita Criminal

    s = Ana é policial civil

     

    Transcrevi as  premissas 1,2,3  e  ficou :

     

    (I) p  -> q = V

     

    (II) r -> s = V

     

    (III) s ^ p = V  ( como é uma conjunção eu desmembrei, logo ( s= V )   e  (p= V)

     

    Tendo o valor de  S e de P , substitui na  premissa (I):

     

    (I) p  -> q = V     

     

    (I) V  -> q = V  

     

     logo q= V

     

    Tendo o valor de  S e de P , substitui na  premissa (II):(II) r -> s = V  

     

       (II) r -> V= V    

     

      Logo  r = V/F



    P = VQ= VR = V/FS = V
    Agora analisaremos cada alternativa . Lembrando que é um ARGUMENTO VÁLIDO, logo se todas as premissas foram consideradas verdadeiras, OBRIGATORIAMENTE a conclusão será VERDADEIRA.

     

    a) Carlos não é médico  = F   , Como a resposta deu F, ERRADA
     

     

    b) Carlos é médico e Ana é perita criminal   =    1) V ^ F  = F           2) V ^ V = V       Como a resposta deu tanto V quanto F, ERRADA.

     

    c) Carlos é médico, se somente se, Ana é perita Criminal   1)V  v (exclusivo) V  = F                   2) V v (exclusivo) F = V         Como a resposta deu tanto V quanto F , ERRADA.

     

    d) Carlos é médico ou Ana não é perita criminal     1) V v V= V         2) V v F = V , em ambas as condições a conclusão dara V. CORRETA.
     

     

    e) Ana é perita Criminal  , pode ser tanto V quanto F.  ERRADA
     .    

     

     

  • Se for fazer por essas grandiosas tabelas acabará o tempo de prova.

    Basta fazer premissas verdadeiras; conclusão verdadeira = Argumento Válido.

  • Devo estar cometendo algum equívoco, mas discordo do gabarito. A letra D é montada da seguinte forma:

    B v C (Gabarito).

    No entanto, entendo que o correto deveria ser:

    B v ~C ( Ana não é perita criminal).

     

    Semelhantemente, a letra e) deveria ser:

    C (Ana é perita criminal).

     

    Onde estou errando ?

     

    Grato,

     

    Jorge.

     

     

  • Concordo com Fabiano P. , esse tipo de solução com tabela verdade não cabe para prova de concurso. Perde-se muito tempo.Diversos colegas apresentaram tipo de solução mais efeiciente.

  • A d) está correta simplesmente por dizer que Carlos é médico, pois para a alternativa estar certa basta que uma das duas colocações (...ou...) esteja correta.

     

    A própria questão coloca "um argumento válido é...", e não "conclui-se logicamente..."

     

    Não é logicamente impossível que Carlos seja médico E Ana não seja perita, por exemplo. Só não é uma conclusão lógica, é uma possibilidade.

  • Se admitirmos que Ana é perita, teremos duas respostas corretas. Então só pode ser a letra D.

  • Obs1: Considerar que todas as premissas são verdadeiras;

    Obs2: Iniciar sempre pelas premissas simples ou pela pela conjunção "e" 

                   V                             V

    Se Carlos é legista, então ele é médico. - (Se então, não pode dar V e F)
       

                           F                           V

    Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil. - (Se então, não pode dar V e F)
        

                V                          V

    Ana é policial civil e Carlos é legista.  - (iniciar pela conjunção "e"), será verdade quando as duas premissas são verdadeiras. 

     

    Conclusão:

    Ana é policial civil;

    Ana não é perita;

    Carlos é Legista;

    Carlos é médico.

       

     

     

     

  • Isaac Carvalho, nao se pode afirmar que ana é perita, pois no "se,...entao" pode dar V e V tambem

  • Para que a premissa III seja verdadeira, o valor de ambas as preposições (Ana é policial civil E Carlos é legista) deverá ser verdadeiro (V ^V= V)
    A partir daí, se descobre na premissa II que a preposição "Carlos é médico" é verdadeira, porque não poderá ser falsa para que a condicional seja verdadeira.
    Na premissa II, fica impossível se afirmar o valor de "Ana é perita criminal", pois essa preposição pode ser tanto F quanto V para que a condicional seja verdadeira.
    Assim, a única alternativa que dará certeza de que o argumento será válido será a D, "Carlos é médico OU Ana não é perita criminal. A negação de "Ana é perita criminal" não faz diferença nenhuma para ao valor lógico nesse caso. Basta que tenhamos o "Carlos é médico" = V na DISJUNÇÃO para que o valor da preposição composta seja verdadeira, independendo do valor lógico de "Ana não é perita criminal"

    Assim, 
    a) Carlos não é médico
    ERRADO, já que se descobriu na premissa III que Carlos é médico, sim

    b) Carlos é médico e Ana é perita criminal
    ERRADO. É impossível saber se Ana é perita criminal. Não podemos garantir isso.

    c) Carlos é médico se, e somente se, Ana é perita criminal
    ERRADO. Não existe nenhuma relação entre as duas coisas

    d) Carlos é médico ou Ana não é perita criminal.
    CORRETA. Basta que Carlos seja médico para que a disjunção seja verdadeira.

    e) Ana é perita criminal
    ERRADO. Não sabemos o valor dessa preposição.
     

    Créditos: Silas123 "Aprova Concursos"

  • É complicado explicar esse tipo de questão,mas para os que já sabe a questão deu conectivo (e) coloca v nas duas premissas e pra cima da banca 

  • tá maluco...

  • Como o enunciado não mente:

     

    (Ana é polícia civil E Carlos é legista = V)

    Na conjunção E só é V quando ambos forem verdadeiros

     

    Se Carlos é legista (V), então ele é médico (V)  

    Se Ana é perita (não sei), então ela é policial civil (V)

    Ana é policial civil (V) e Carlos é legista (V)    ------------ conectivo E ambos são "V"

     

    Corrijam-me se estiver errado por favor!

    Vlwwwwwwww

  • I. CL (V) -> CM (V) = V

    II. AP (V/F) -> A.PC (V) = V

    III. A.PC (V) ^ CL (V) = V

     

    Alternativa D

  • Olha só....para montar-mos este tipo de questão é preciso

    conhecer a tabela verdade e suas regras. até ai sem novidades.

     

    I. Se Carlos é legista, então ele é médico.
    II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil. 
    III. Ana é policial civil e Carlos é legista. 

     

    somente na opção três podemos ter certeza de que ANA É PC E CARLOS É LEGISTA, pois temos o conectivo de conjunção, onde as duas tem que ser VERDADEIRAS.

    sendo assim, posso atribuir os valores das demais premissa. 

     

    I. Se Carlos é legista, então ele é médico.          ( 1ªV.      A SEGUNDA PRECISA SER V TMB)

                   V        ------>        V

     

    II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.    (2ª V.    A PRIMEIRA PODE SER TANTO FALSA QUANDO VERDADEIRA)

                 V / F        ---------->        V

     


    III. Ana é policial civil e Carlos é legista.     

                              ^                  V

     

    conclução: Ana é PC

                        Ana pode ou não ser Perita Criminal

                        Carlos é legista

                         Carlos é médico

     

  • Vamos lá,

    Primeiro passo é deixar a premissa III verdadeira;

    A policial ^ C legista = V ^ V

    A partir daí, suba e deixe as outras premissas verdadeiras;

    C legista ---> C médico = V ---> V

    A perita ---> A policial = ? ---> V

    Agora iremos as conclusões;

    A)  Carlos não é médico F

    B) Não podemos afirmar se Ana é ou não perita, portanto, poderia ser V ou F, sendo F a conjunção seria Falsa

    C) Mesmo caso acima, por não podermos afirmar se Ana é ou não perita, então a bicondicional poderia ser V ou F

    D) Apenas o fato de sabermos que Carlos é médico é o suficiente pra concluirmos que a proposição é V, pois o valor da proposição, Ana não é perita, poderia ser V ou F que não faria diferença.

    E) Não podemos afirmar.

     

     

  • Gabarito D.

    Usa do o método da Conclusão Falsa fica melhor.

    Considere as conclusões falsas e teste uma a uma nas premissas.

    Como saber se o argumento é válido? Simples, quando afirmado que todas as premissas são verdadeiras e pelo teste você conseguir achar uma premissa falsa,significa que a conclusão falsa adotada não poderia acontecer,logo argumento válido!

    Resumindo: Adota conclusão FALSA.

    PREMISSAS VERDAEIRAS> ARGUMENTO INVÁLIDO

    PREMISSAS FALSAS,BASTA UMA!> ARGUMENTO VÁLIDO.

    FORÇA!

  • Alguma alma caridosa explica por que a B está errada?

    Se considerar a preposições verdadeiras as premissas também o sarão! Onde estou errando?

               V                                  V   

     I Se Carlos é legista,   então    ele é médico.                     = V

                  V                                       V                                          

     II. Se Ana é perita criminal, então ela é policial civil.        = V

                   V          V                        

     III. Ana é policial civil e Carlos é legista.                            = V

                                                                        

                       V                           V

    Carlos é médico  e      Ana é perita criminal.     = V

  • Também fiquei muito confuso nesta questão, mesmo com a explicação do professor e dos colegas, porem, o que vejo como a letra D como a resposta correta é que após a tabela verdade entreb as colunas A) B) c)b d) e)....a quem tem mais proposições dita como verdadeira é justamente a alternativa "D", totalizando 12 verdadeiras.....será que tem alguma coisa a ve?

  • I. Se Carlos é legista(3°V), então ele é médico(4°V).

    II. Se Ana é perita criminal(6° V ou F INDETERMINAÇÃO ? ), então ela é policial civil(5°V).

    III. Ana é policial civil(1°V) e Carlos é legista(2°V).

    Carlos é médico ou Ana não é perita criminal.

    TABELA DO CONECTIVO OU BASTA QUE UMA SEJA V PARA QUE O RESULTADO FINAL SEJA VERDADEIRO.

    Gabarito Letra D.

    Bons estudos!

  • GAB. D)

    Carlos é médico ou Ana não é perita criminal.

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Antecedente da premissa II pode ser tanto V quanto F. Então, não dá para dizer NECESSARIAMENTE qual seja. O gabarito é uma conjunção e uma delas temos certeza que é V, então não importa o valor da outra premissa que não sabemos, será necessariamente Verdadeiro.


ID
1166719
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência 1, 2, 4, 8, 16, ..., 262.144, 524.288 tem 20 elementos. Cada elemento dessa sequência está escrito em uma única bolinha, e em nenhuma bolinha estão gravados mais que um número da sequência. As 20 bolinhas, e somente elas, estão no interior de uma urna, interior esse que não se pode enxergar. Uma dessas bolinhas é retirada da urna, aleatoriamente. A probabilidade de, na bolinha retirada, estar escrito um número divisível por 256, ou seja, um número que dividido por 256 resulta em quociente inteiro e deixa resto zero, é

Alternativas
Comentários
  • A sequência com 20 elementos que é 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128... continuando vai dar todos divisíveis por 256 inclusive ele mesmo, então antes do 256 temos 8 elementos que não são divisíveis por 256 logo sobrou 12 (20-8) que são divisíveis por 256, agora temos 12/20= 60%.

  • Não entendi o resultado, pois não seriam 9 elementos contado o 1, resultando então em 55%?

  • Ivan os 8 elementos que não serão divisíveis são:

    1;2;4;8;16;32;64;128, portanto 8 elemtentos, portanto, 12 são divisíveis = 60%

  • a sequência é formada pela multiplicação do número 2 (fator). Dessa forma, todos os números após 256 serão divisíveis por 256, sendo o resto um número inteiro. 

    9° bolinha - 256/256 = 1 --> resto 0

    10° bolinha - 512/256 = 2 --> resto 0...

    20° bolinha - 524.288/256 = 2048 --> resto 0

    Até a 20 posição existem 12 possibilidades.

    12 possibilidades / 20 total = 0,6 ou seja, 60% de chance de tirar uma número divisível por 256, sendo o resto igual a 0.


ID
1166722
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

George precisa criar uma senha de cinco dígitos distintos. Para isso, ele pode utilizar os números de 0 a 9 e as 26 letras do nosso alfabeto. Se ele quiser utilizar como 1.º dígito um número ímpar, como 2.º dígito uma vogal, como 3.º dígito um número par, e como últimos dois dígitos um número e uma letra ou vice-versa, então é verdade que a senha que George criará será uma de um universo com total de

Alternativas
Comentários
  • resolvendo pelo PFC fica  

    _1ºdigito_ 5 Possibilidades ( 1,3,5,7,9) _2º_ 5 P. (a,e,i,o,u) _3º_ 5 P. (0,2,4,6,8) _4º_ 25 P. ( porque como sao digitos distintos tem q tira 1 letra que ja foi usada antes no 2º espaço por isso fica 25 e nao 26) _5º_ 8 P. ( porque tem q tira 2 numeros que ja foram usados antes no 1º espaço e no 3º e fica 8 e nao 10. e como nos dois ultimos espaço ele pode variar a ordem entao multiplica por 2 os dois ultimos espaços juntos 25x8 = 200 x 2 = 400 pq pode vim letra e numero ou numero e letra.

    ae fica 5x5x5x400 = 50.000 senhas Letra A.


  • Há um erro, pois o número zero não é par e sim neutro. Logo, deveríamos ter a multiplicação por 4 no 3º dígito(2,4,6,8), o que nos levaria à resposta de 40.000 possibilidades.

  • De uma vez por todas, zero é par!

  • 5x5x5x8x25 = 25 mil 
    25 mil x 2 ("e como últimos dois dígitos um número e uma letra ou vice-versa")
    podem alternar entre si... 

  • 1° posição: ímpar = {1, 3, 5, 7, 9} (5 possibilidades) 
    2° posição: vogal = {a, e, i, o, u} (5 possibilidades) 
    3° posição: par = {0, 2, 4, 6 , 8} (5 possibilidades) 
    4° posição: qqer número {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}, porém 2 deles já foram usados (sem repetição) (8 possibilidades 
    5° posição: qqer letra = {a....z} (25 possibilidades, pois uma já foi usada) 
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    5 x 5 x 5 x 8 x 25 = 25.000 
    como a 4° e a 5° posição podem ser trocadas, então devemos multiplicar o resultado por 2, ou seja, 
    50.000 possibilidades --> a senha [1 - a - 2 - 0 - z] é diferente de [1 - a - 2 - z - 0] 
    com os mesmos conjuntos podemos dobrar a quantidade de senhas.

  • discordo de todas as respostas acima.

    1º se george precisa criar 5 digitos DISTINTOS, significa que ele não pode repetir um numero ja digitado.

    2º foi usado a palavra "PODE" ultilizar 0a9 = 10 e as 26 letras, que são um total de 36 digitos.

    e no outro paragrafo é utilizado a palavra "se ele quiser" não fazendo assim uma obrigação dele. ele pode começar como não pode... somente se ele "quiser" entao a resposta certa seria 36x35x34x33x32 = 45.239.040 possibilidades.

    o problema é que vc comeca a fazer uma prova dessa e deixa as questões logicas para o final. pega essa questão e logo desiste pois na realidade não estamos procurando acertar a resposta certa mais sim o problema de uma questão mal elaborada e que facilmente por questões de interpletação podera ser eliminada...triste

  • Essa questão é 2014 e acabaram de cobrar um igual em 2018 - Q886754

    Continuem estudando.

     

    Alternativa A

  • George precisa criar uma senha de cinco dígitos DISTINTOS!!!!!


ID
1166725
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação aos sistemas operacionais.

Alternativas
Comentários
  • Software, incluindo sistemas operacionais e aplicativos, é criado usando o código de programação. Os programadores escrevem código fonte, que então é compilado em código executável, criar o produto que você, finalmente, executar no seu computador. Existem muitos sistemas operacionais em uso para pessoal, negócios e contextos industriais, e alguns deles estão fechados fonte e alguns estão abertas. Em geral, um sistema de código aberto é um em que o código fonte é visível para você e em um sistema de código-fonte fechado, não é.


    O princípio do software open source é que, como um usuário, você tem o direito de acessar o código-fonte. Se você estiver usando um sistema de código fechado, você não tem acesso ao seu código-fonte, mesmo onde o software foi comprado com uma licença comercial. Além de ser capaz de ver como foi implementado um programa, muitas licenças de código aberto também permitem que você alterar e redistribuir o software, embora muitas vezes isto depende do tipo de licença usado.


    http://www.edufrance-bulgarie.org/aberto-versus-sistema-operacional-de-codigo-fonte-fechado.html


    Alternativa correta letra "E"


  • Exemplo, código aberto receita de bolo da sua avó, voçê come o bolo e pode pedir a receita para ela.

    código fechado voçê compra um bolo na padaria o padeiro não vai te dar a receita é segredo ganha pão dele.

  • Linux, exemplo de código aberto, permite alteração no conteúdo do software e por isso ele existe com várias configurações e interfaces diferentes.

  • ALTERNATIVA E)

     

    A) As distribuições Linux, por exemplo, oferecem suporte aos seus sistemas operacionais.

    B) O Windows possui código fechado. É o mais usado por uma série de fatores, em especial a facilidade de uso.

    C) O conceito de "mais seguro" é muito subjetivo, mas o que importa é que o código do Windows é fechado.

    D) O Linux tem código aberto. É pouco usado por uma série de motivos, em especial o fato de ser mais difícil de ser usado por um usuário leigo.

  • A) As distribuições Linux, por exemplo, oferecem suporte aos seus sistemas operacionais.

    B) O Windows possui código fechado. É o mais usado por uma série de fatores, em especial a facilidade de uso.

    C) O conceito de "mais seguro" é muito subjetivo, mas o que importa é que o código do Windows é fechado.

    D) O Linux tem código aberto. É pouco usado por uma série de motivos, em especial o fato de ser mais difícil de ser usado por um usuário leigo.

     

    valeu a dica

  • Vamos analisar a questão:


    Os computadores são equipamentos (hardware) que precisam de programas (softwares) para serem operados.
    O sistema operacional é o software básico, que proporciona uma plataforma para a execução de outros aplicativos.
    O sistema operacional Windows é o mais conhecido. Ele é proprietário, possui código fonte fechado e necessita adquirir uma licença de uso com a Microsoft.
    O sistema operacional Linux é um sistema operacional de código aberto, software livre e que utiliza uma licença de distribuição. O Linux é gratuito.


    Gabarito: Letra E.
  • Assertiva E

    Um sistema operacional de código aberto pode ter seu código alterado por qualquer usuário.

  • GAB. E

    Um sistema operacional de código aberto pode ter seu código alterado por qualquer usuário.


ID
1166728
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Recomenda-se que um usuário de computador sempre tenha uma cópia de segurança de seus arquivos. A operação que realiza este procedimento é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • E o Becape? (risos)

  • Backup ou Becape. 

    O Backup ajuda a proteger os dados de perdas acidentais se ocorrerem falhas de hardware ou de mídia de armazenamento no sistema. Por exemplo, você pode usar o utilitário Backup para criar uma cópia dos dados que estão no disco rígido e arquivá-los em outro dispositivo de armazenamento. A mídia de armazenamento de backup pode ser uma unidade lógica, como um disco rígido, um dispositivo de armazenamento separado, como um disco removível, ou uma biblioteca inteira de discos ou fitas organizados e controlados por alterador robótico. Se os dados originais do disco rígido forem apagados ou substituídos acidentalmente ou se ficarem inacessíveis devido a um defeito do disco rígido, você poderá restaurar facilmente os dados usando a cópia arquivada. 

    Tipos de Backup

     Fazer um backup é simples. Você vai, copia os arquivos que você usa para outro lugar e pronto, está feito o backup. Mas e se eu alterar um arquivo? E se eu excluir acidentalmente um arquivo? E se o arquivo atual corrompeu? Bem, é aí que a coisa começa a ficar mais legal. É nessa hora que entram as estratégias de backup. Se você perguntar a alguém que não é familiarizado com backups, a maioria pensará que um backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador. Em outras palavras, se um backup foi criado na noite de terça-feira, e nada mudou no computador durante o dia todo na quarta-feira, o backup criado na noite de quarta seria idêntico àquele criado na terça. Apesar de ser possível configurar backups desta maneira, é mais provável que você não o faça. Para entender mais sobre este assunto, devemos primeiro entender os tipos diferentes de backup que podem ser criados.

     Estes são: Backups completos; Backups incrementais; Backups diferenciais; Backups delta;

    Leia mais em http://www.diegomacedo.com.br/backup-conceito-e-tipos/, Diego Macêdo - Analista de T.I.

  • O cespe já está pedindo arquivos armazenados na nuvem

  • Backup é a cópia de segurança de seus dados que estavam armazenandos em um local para outro. Assim, caso você perca seus dados originais por qualquer motivo, poderá restaurar a cópia que está salva no outro local.

    Bons estudos !!!

  • backup- NORMAL, INCREMENTAL E DIFERENCIAL

    Podem ser quente ou frio.

    Normal- primeira cópia, marca os salvos (transforma o binário de 1 em 0)

    Incremental- copia os não marcados e os marcam (os alterados e os novos)

    Diferencial- copia todos os marcado, mas não marca.

    O que fazemos? primeiro ultizamos o backup normal, dai então fazemos o incremental. É o mais aconselhável.

    ProCedimento de backup- Painel de Controle

    É indicado assistir uma aula no youtube sobre backup para entender melhor como funciona os binários.

  • GABARITO E

     

     

    TIPOS DE BACKUPS

     

    1)    Backup Completo ou Normal: nessa opção é realizada a cópia de todos os arquivos que estão no disco. Essa forma costuma ser utilizada na primeira vez que é criado o conjunto de backup inicial e nos seguintes é utilizada as opções Diferencial ou Incremental.

     

    2)    Backup Incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma MARCA os arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

     

    3)    Backup Diferencial: esse é um tipo legal de backup pois ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental.

     

     

    bons estudos

  • Vamos analisar a questão:


    Os computadores são equipamentos (hardware) que precisam de programas (softwares) para serem operados.
    Com os programas e aplicativos, o usuário poderá produzir documentos, planilhas, apresentações, navegar na Internet, fazer o download de arquivos para seu computador, etc.
    A cópia de segurança dos dados do usuário é o BACKUP.
    A recuperação dos dados que estão em um backup, é RESTAURAÇÃO.


    Gabarito: Letra E.
  • BECAPE

    ➥ Do português - cópia de segurança - é a cópia de dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados.

    ➥ Em outras palavras, é uma cópia de arquivo ou registro, armazenada separadamente do original, usada para a recuperação do original nos casos em que este for destruído ou danificado.

    • Serviço que garante que você pode sempre recuperar informações de forma confiável e tempestiva.

    ---

    Segundo a Cespe...

    Para executar um becape NÃO é suficiente copiar o arquivo em edição para outra pasta!

    • Bora praticar?

    Questões Cespianas:

    1} O procedimento de salvar o arquivo no computador e na rede é considerado um becape, pois, caso aconteça algum problema no computador local, é possível recuperar o arquivo em outro local da rede.(CERTO)

    2} O armazenamento do arquivo de dados no computador e na nuvem é considerado um procedimento de backup.(CERTO)

    3} O backup é um procedimento no qual os dados são copiados, preferencialmente, de um dispositivo para outro.(CERTO)

    ↳ BIZU: Backup é igual a ex, quanto mais longe, melhor!

    [...]

    ____________

    Fontes: Wikipédia; Questões da CESPE e Quadrix; Colegas do QC.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A operação que realiza cópias de segurança é conhecida como... Backup.

    Letra E


ID
1166731
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A operação de enviar um arquivo do computador local para um servidor na Internet, entendendo-se servidor como outro computador remoto conectado na Internet, é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Upload é um termo da língua inglesa com significado referente à ação de enviar dados de um computador local para um computador ou servidor remoto, geralmente através da internet.

    Quando um usuário envia um vídeo para o YouTube, está fazendo o upload do vídeo, ou seja, transferindo o vídeo do próprio computador para o servidor do YouTube. De igual forma, ao querer ter uma imagem de sua própria autoria exposta numa galeria de fotografia online, como o site olhares.uol.com.br, o usuário deverá fazer o upload da imagem, ou seja, enviar a imagem do seu computador para o referido site.

    http://www.significados.com.br/upload/

    alternativa "D"

  • Resposta D .... Upload envia o arquivo do seu computador ou servidor ligado a internet.

  • Download e upload (ambos transferências de arquivos)- protocolo FTP. Muito importante isso!
  • Download - Recebimento de arquivo

    Upload - Envio de arquivo 

  • FTP: Protocolo para transferência de arquivo; recebe ou manda arquivo (UPLOAD ou DOWNLOAD)

    (20 controle, 21 dados)

    UPload = PUT

    DOWNload = GET

  • UPLOAD - por favor, não vamos confundir...

    envio - upload

    recebimento - Download

    GABARITO - D

  • Vamos analisar a questão:


    Os arquivos são armazenados em unidades de armazenamento, de computadores ou servidores.

    O computador do usuário é o computador local.

    O servidor web é o servidor remoto.

    A troca de informações entre o computador local e o servidor remoto poderá ser:

    - download - recebimento de arquivos do servidor remoto para o computador local.

    - upload - envio de arquivos do computador local para o servidor remoto.


    Gabarito: Letra D.
  • O que seria transferência primária e transferência secundária?

  • upload é o ato de transferir dados de um dispositivo local, como PC ou celular, para um servidor.

    Gab: D

    Download significa transferir (baixar) um ou mais arquivos de um servidor remoto para um computador local.


ID
1166734
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A comunicação entre computadores conectados à Internet é feita por meio de protocolos. Existem protocolos distintos para cada tipo de serviço de comunicação. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, um protocolo de navegação de páginas na internet e um protocolo para envio de e-mail.

Alternativas
Comentários
  • Errei pk pensei q HTTP e HTTPS tivessem funções diferentes

    Bom: 

     O HTTPS é o protocolo ou conjunto de regras e códigos com uma camada de segurança que torna a navegação mais segura. 

    O HTTP não oferece a mesma segurança do HTTPS porque as informações navegam na rede de uma forma muito parecida com a apresentada na tela ou digitadas pelo usuário. Por exemplo, se o usuário digita um login "xxx" e uma senha "1234", isso é colocado dentro de pacotes de dados que são enviados da mesma maneira pela rede. Alguém pode interceptar esses dados no meio do caminho, contendo exatamente o digitado. Com essas informações, o interceptador pode acessar um site na internet. 

    "Interceptar pacotes entre a origem e o destino não é muito complicado na internet. Eles passam por diversas redes de uma ponta até a outra, como a rede de nossa casa ou empresa, a rede do nosso provedor, a rede do provedor do sítio web de destino e a rede onde está o servidor que esse sítio, por exemplo. Em qualquer desses pontos um indivíduo mal-intencionado pode encontrar meios de visualizar os pacotes de dados que trafegam. Não é uma tarefa trivial, mas não chega a ser difícil", segundo Antonio Moreiras, supervisor de projetos do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR). 

    O HTTP tem vulnerabilidades que acabam por prejudicar os usuários. O HTTP não oferece certeza absoluta de que o site acessado é realmente quem diz ser. Um cracker pode interceptar os dados que trafegam e criar um falso sítio de destino, respondendo às requisições do navegador na web. Por exemplo, o usuário pode pensar que está navegando numa loja virtual, mas está, na verdade, interagindo com uma quadrilha que roubará seus dados pessoais, como senhas e números de cartão de crédito. 

    A função básica entre os HTTPs é igual, ou seja, é usado para permitir que os navegadores na internet dialoguem com os servidores, mas fornece mais segurança em dois aspectos: encripta os dados trafegados, embaralha-os de forma que somente o destinatário pode entendê-los. Esses dados podem ser interceptados, mas não são legíveis para as pessoas ou computadores. "É muito, muito difícil que possam ser decriptados e entendidos por alguma entidade que os intercepte no meio do caminho", aponta o supervisor. 


    http://www.nic.br/imprensa/clipping/2008/midia371.htm

    Logo alternativa "B"


    FTP: File Transfer Protocol

    SNMP: O protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) é um protocolo da camada de aplicação criado para transportar informações de gerência de rede entre os dispositivos gerenciados e os sistemas de gestão de redes, ele possibilita que administradores de rede gerenciem o desempenho da uma rede monitorando interfaces, processadores, memórias de equipamentos como roteadores, switches, dispositivos wireless e servidores.

    Ler mais: http://www.ti-redes.com/gerenciamento/snmp/intro/


  • E o SMTP, alguém saberia explicar?

    • Os servidores de protocolo Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) tratam do envio das suas mensagens de correio electrónico para a Internet. O servidor SMTP trata do correio electrónico a ser enviado e é utilizado em conjunto com um servidor de correio electrónico a ser recebido POP3 ou IMAP.

    http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-vista/POP3-SMTP-and-other-e-mail-server-types

  • SMTP- Sua Mensagem Tá Partido

    Envio de Email

  • Gabarito: Letra B.


    HTTP e HTTPS, apesar de serem protocolos diferentes, ambos servem para navegação na internet, sendo o segundo para a navegação segura (usado muito por instituições financeiras).

    Envio de e-mail é o SMTP (S de SEND - Enviar). 

  • HTTPS - Protocolo de transferência de hipertexto com segurança

    SMTP  (Simple mail transfer protocol) - Protocolo de transferência de correio simples, utilizados em gerenciadores de correio eletrônico para o envio de e-mails

  • SMTP - "sua msg ta partindo"

  • GABARITO LETRA B

     

    HTTP - protocolo de transferência de hipertexto

    HTTPS - protocolo de transferência de hipertexto segura, conexão criptografada e certificado digital (HTTP + SSL ou HTTP + TLS)

    SMTP - Simple Mail Transfer Protocol - envia email - (mnemônico: Sua Mensagem Tá Partindo)

    SNMP - para troca de mensagens entre servidores de uma rede

    FTP - Protocolo de transferência de arquivo, permite download e upload

     

  • Gab: B

    HTTP- Protocolo de tranferencia de Hipertextos

    HTTPS- Protocolo de transferencia de Hipertextos segura( HTTP+SSL)

    SMTP- Controla o envio de mensagens de email( SUA MENSAGEM TA PARTINDO)

  • nao entendi esta questao tem como alguem tirar esta duvida pra mim neste enunciado que diz 

    protocolo de navegação de páginas na internet

    porque que é https???????????????

  • Emerson Henrique HTTPS e um protocolo web que possui CRIPTOGRAFIA, note que quando você acessa um site ou ele será HTTP ou HTTPS a diferença é que um possui criptografia e o outro não! Espero ter respondido sua pergunta é exclarecido sua dúvida
  • HTTPS: Protocolo de transferência segura de hipertexto

    SMTP: Protocolo de envio de e-mail​

    SMTP: (Simple Mail Transfer Protocol) Protocolo de transferência de correio simples. Protocolo para envio de e-mail.

    O https é um Protocolo. Quer dizer que é ele quem define as regras e padrões de comunicação daquele sistema.

  • Que chute na gaveta kkkkkk, como SMTP era a única q tbm aparecia na primeira opção, tive que chutar onde ela apareceu na segunda, já que a primeira eu sabia que era HTTP ou HTTPS kkkkkkkkkk

  • SMTP - Seu Mail Tá Partindo

    Protocolo de envio de e-mail.

  • Vamos analisar a questão:


    Os arquivos são armazenados em unidades de armazenamento, de computadores ou servidores.

    O computador do usuário é o computador local.

    O servidor web é o servidor remoto.

    A troca de informações entre o computador local e o servidor remoto será realizada através de protocolos, que são padrões de comunicação.

    Os principais protocolos são:

    - HTTP - transferência de hipertexto, usado na navegação de Internet
    - HTTPS - transferência de hipertexto segura, usado na navegação de Internet
    - FTP - transferência de arquivos, para envio (upload) ou recebimento (download)
    - SMTP - protocolo de envio de mensagens de um cliente de e-mail (programa instalado no computador) para um servidor de correio eletrônico
    - SNMP - protocolo para troca de mensagens de gerenciamento entre os equipamentos da rede.


    Gabarito: Letra B.
  • B. HTTPS e SMTP.

  • Os protocolos para navegação de páginas web são o HTTP e o HTTPS. O protocolo de envio de email é o SMTP.

    Por eliminação, a resposta certa é a alternativa b).

  • Os protocolos para navegação de páginas web são o HTTP e o HTTPS. O protocolo de envio de email é o SMTP.
  • Os protocolos para navegação de páginas web são o HTTP e o HTTPS. O protocolo de envio de email é o SMTP.
  • Os protocolos para navegação de páginas web são o HTTP e o HTTPS. O protocolo de envio de email é o SMTP.
  • HTTPS e SMTP.

  • Para que está iniciando os estudos neste assunto, assim como eu, uma breve introdução.

    http://www.fundacaobradesco.org.br/vv-apostilas/ie_p10.htm

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. HTTP é realmente um protocolo de navegação de páginas na internet, mas SNMP é um protocolo para gerenciamento de redes e, não, para envio de e-mail;

    (b) Correto. HTTPS é realmente um protocolo de navegação de páginas na internet (de forma segura) e SMTP é realmente um protocolo para envio de e-mail;

    (c) Errado. HTTP é realmente um protocolo de navegação de páginas na internet, mas HTTPS não é um protocolo para envio de e-mail;

    (d) Errado. FTP não é um protocolo de navegação de páginas web, mas um protocolo de transferência de arquivos; e SMTP é realmente um protocolo para envio de e-mails;

    (e) Errado. SMTP é um protocolo para envio de e-mails e, não, para navegação de páginas web; e SNMP é um protocolo para gerenciamento de redes e, não, para envio de e-mails.

    Gabarito: Letra B 

  • Questão não fala de maneira segura !!

  • HTTPS

    A função principal do código é garantir que a URL acessada — endereço eletrônico — tenha de fato uma conexão segura entre os servidores que hospedam um site e o seu dispositivo

    SMTP

    Protocolo de Transferência de Correio Simples é o protocolo padrão de envio de mensagens de correio eletrônico através da Internet entre dois dispositivos computacionais, definido na RFC 821.

    FTP= Protocolo de transferência de arquivos.


ID
1166737
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Digitalizar um documento é uma operação de________ e pode ser realizada por meio de um periférico como_________ .

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • O scanner coleta dados e envia para o pc. Portanto, entra com os dados coletados no pc.

  • Não foi o caso mais, tem que ficar esperto 

    pois podia ter colocado uma impressora multifuncional nas assertivas 

    com qual possui scanner e estaria correta!

  • d)

    entrada de dados … um scanner

  •  

     

    Se a questão trouxesse :

    b) entrada de dados … uma impressora multifuncional,

     

    essa também poderia ter sido a resposta.

     

     

  • *Dispositivos de entrada (os dados serão processados). Ex: teclado, mouse, scanner, webcam, CD-ROM, DVD-ROM, caneta óptica e microfone. 

    *Dispositivos de saída (os dados já foram processados). Ex: monitor, projetor, plotter, impressora, caixa de som.

    *Dispositivos de entrada e de saída (alguns dispositivos conseguem fazer as duas funções). Ex: modem, placa de rede, memória secundária, monitor Touch Screen.

    Portanto, digitalizar um documento é uma operação de entrada de dados e pode ser realizada por meio de um periférico como um scanner.

    Gabarito, portanto, é a letra D.

  • DISPOSITIVOS DE ENTRADA Enviam informação para o computador.
    Mouse, teclado, scanner, microfone, caneta óptica, leitor de código de barras.



    GABARITO -> [D]

  • Vamos analisar a questão:


    A digitalização é o processo de transformar documentos, fotos ou manuscritos impressos em documentos digitais. A digitalização é realizada por meio de um Scanner que copia uma foto por exemplo e a transforma em um arquivo que pode ficar armazenado no computador. Existem diversos formatos para gerar um arquivo escaneado, sendo os mais comuns o .jpg e o .pdf.

    A Digitalização de Documentos é o processo de conversão de documentos físicos em formato digital. 
    Este processo dinamiza extraordinariamente o acesso e a disseminação das informações entre os funcionários e colaboradores, com a visualização instantânea das imagens de documentos.

    Digitalizar um documento é uma operação de entrada de dados e pode ser realizada por meio de um periférico de entrada como o scanner.


    Gabarito: Letra D.
  • Assertiva D

    entrada de dados … um scanner

  • Dispositivos de ENTRADA

    São hardwares que possibilitam a entrada de dados para processamento, exemplo: teclado, mouse, scanner, manete de jogos, touchpad, trackpad, microfone, webcam, placa de captura de som, de vídeo, entre outros.

  • Outra pegadinha é em relação às placas de vídeo. Existem placas de captura de vídeo, que, como o próprio nome sugere, vai capturar alguma para dentro do PC, ou seja, entrar com dados (dispositivo de entrada).

    Já o termo “placa de vídeo” é considerado dispositivo de saída, pois é a peça responsável por enviar os dados do vídeo para o monitor.


ID
1166740
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Dentro das diversas áreas da Medicina Legal, pode-se dizer que a pesquisa da reação de natureza vital nas vítimas é abordada de modo mais específico na

Alternativas
Comentários
  • Tanatologia é o ramo da medicina legal que estuda a morte. É uma palavra de origem grega: tanathos = o deus da morte + logia = ciência.  

  • a) Correta. Tanatologia: é a parte da Medicina Legal que estuda a morte e o morto, e as suas repercussões na esfera jurídico-social

    b) Incorreta. Vitimologia: A vitimologia é a ciência que estuda as vítimas. Ele explora as razões pelas quais alguém pode se tornar vítima de um crime, um acidente de trânsito, um desastre natural ou de abuso de poder. Ela aborda sua personalidade e suas características biológicas, psicológicas, morais, sociais e culturais, bem como condutas em seu estilo de vida que possam favorecer esse papel (vitimogênese).

    c) Incorreta. Infortunística: é a parte da Medicina Legal que estuda os acidentes do trabalho, as doenças profissionais e as doenças do trabalho.

    d) Incorreta. Traumatologia: também chamada de Lesonologia Médico-legal estuda as lesões e os estados patológicos, imediatos ou tardios produzidos por violência sobre o corpo humano, nos seus aspectos do diagnóstico, do prognóstico e das suas implicações legais e socio-econômicas.

    e) Incorreta. Criminalística: é o conjunto de procedimentos científicos de que se vale a justiça moderna para averiguar o fato delituoso e suas circunstâncias, isto é, o estudo de todos os vestígios do crime, por meio de métodos adequados a cada um deles.

  • Questao sem reposta, a tanatologia estuda a morte e não a natureza vital. 


    essa vunesp, sempre surpreendendo.
  • Olá amigos,

    A medicina Legal pode ser classificado conforme diversos aspectos:

    Histórica: Pericial, legislativa, doutrinária e filosófica

    Profissional: IMLs. IC , II

    Doutrinária: penal, civil, canônica,trabalhista, administrtaiva.

    Didática: Geral ou Especial

    A didática especial engloba a traumatologia, tanatologia, vitimologia, infortunística, criminalística.

    A tanatologia é a parte da ML, que estuda o morto, a morte e suas repercussões na esfera jurídico- social.

    Opção a)


  • Nao concordei com a resposta..Tanatologia estuda a morte

  • A questão diz reação de natureza vital, ou seja, os fenômenos cadavéricos (Tanatologia):

    Fenômenos abióticos imediatos: perda da consciência, abolição da motilidade, cessação da respiração e circulação...

    Fenômenos abióticos consecutivos: desidratação, resfriamento, manchas de hipóstases, rigidez, espasmo...

    Fenômenos transformativos e conservadores: putrefação, saponificação, mumificação...

    Força e Foco!

  • reação de natureza vital=morte? ALGUÉM PODE ME EXPLICAR A RELAÇÃO ENTRE ESTES DOIS FENÔMENOS? não consigo entender o que vital tem a ver com tanatologia

  • Pessoal o segredo está no inicial da questão, desde quando a Vitimologia é ramo da Medicina Legal?! Em concurso, muitas vezes, teremos que marcar a "menos errada".

    #Força#Foco#Fé

  • a morte ea cessação dos fenômenos vitais pela parada das funções cerebral . respiratória e circulatória

  • Tanatologia é o estudo científico da morte. Ele investiga os mecanismos e aspectos forenses da morte, tais como mudanças corporais que a acompanham e o período após a morte, bem como os aspectos sociais mais amplos relacionados a ela

  • Morte é detectada pela perda de funcao cerebral

  • calma meu povo... na TANATOLOGIA, estuda sim reaçoes vitais porduzidas antes da morte no cadaver, diferenciando-as das lesões após a morte. Um exmplo CHANBERT.

  • Para ajudar a compreensão:

    "...reação de natureza vital..."

    ou seja, que implica em consequências à vida, logo, morte.

    portanto, letra A.

  • A--Tanatologia Forense: Estuda os aspectos médico-legais da morte, fenômenos cadavéricos, autópsias, embalsamamento, direitos sobre o cadáver, etc.

    B--vitimologia  ramo da criminologia que estuda a personalidade das vítimas de crimes ou delitos e seu estatuto psicossocial, além dos efeitos psicológicos nelas provocados pelo crime de que foram alvo.

    C-A infortunística é a parte da Medicina Legal que estuda os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.

    D-Traumatologia Forense : Estuda as lesões corporais, (queimaduras, sevícias, infanticídio e asfixias) sob o ponto de vista jurídico e das energias causadoras do dano

    E--A Ciência Forense é compreendida como o conjunto de todos os conhecimentos científicos e técnicas que são utilizados para desvendar não só crimes, como também variados assuntos legais

  • Esta questão deveria ter sido anulada. Não consegui associar a TANATOLOGIA à NATUREZA VITAL.

  • Vejamos as alternativas:

    A) CORRETA- TANATOLOGIA- estuda a morte e o morto e suas repercussões na esfera jurídico-social;

    B) INCORRETA- VITIMOLOGIA- estuda a vítima, principalmente o comportamento da vítima por ocasião do delito;

    C) INCORRETA- INFORTUNÍSTICA- estuda os acidentes e as doenças de trabalho, bem como doenças profissionais, no que se refere à perícia, higiene e insalubridade laborativas;

    D) INCORRETA- TRAUMATOLOGIA- estuda as lesões corporais sob o ponto de vista jurídico e as energias causadoras do dano, englobando no estudo o diagnóstico, prognóstico e suas consequências legais;

    E) INCORRETA- CRIMINALÍSTICA- estuda a dinâmica do crime, investigando de forma técnica, os indícios materiais do crime, seu valor e sua interpretação nos elementos constitutivos do corpo de delito.

    OBSERVAÇÃO: NA MEDICINA LEGAL ESPECIAL, estuda-se os ramos mais específicos da disciplinas, sendo eles: A) ANTROPOLOGIA FORENSE, B) TRAUMATOLOGIA FORENSE, C) SEXOLOGIA FORENSE, D) TANATOLOGIA FORENSE, E) TOXICOLOGIA FORENSE, F) ASFIXIOLOGIA FORENSE, G) PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA FORENSE, H),MEDICINA LEGAL DESPORTIVA, I) CRIMINALÍSTICA, J) CRIMINOLOGIA, L) INFORTUNÍSTICA, M) GENÉTICA MÉDICO-LEGAL, N) VITIMOLOGIA e O) POLICIOLOGIA CIENTÍFICA.

    RESPOSTA: LETRA A
  • @LEONARDO BRAZ 

    NO DICIONARIO 

    Significado de Vital

    adjetivoQue faz referência à vida, à existência.Que é indispensável para a preservação da vida: função vital.Que tem capacidade para viver; que se define pela vida.Vivificante; que ocasiona vida e energia.[Figurado] Imprescindível; que é extremamente necessário, de muita importância: questão vital.

    Tanatologia Forense: Estuda os aspectos médico-legais da morte(PARA TER MORTE, É NECESSARIO TER VIDA), fenômenos cadavéricos, autópsias, embalsamamento, direitos sobre o cadáver, etc.

    sem mimi vamos pra cima

  • Por mais questões assim !! Amém?

  • AMÉM!!!!!

  • vital

    Significado de Vital

    Que faz referência à vida, à existência.

    Que é indispensável para a preservação da vida: função vital.

    Que tem capacidade para viver;

    que se define pela vida.

    Vivificante; que ocasiona vida e energia.

  • Vital = Vida 

    Vida = Morte

    Morte = Tanatologia

     

    Avante!

  • Pra médico legista, nível easy.

    Pra delegado nível, nível hard.

  • MAS NÃO VAMOS ESQUECER QUE EM TRAUMATOLOGIA TAMBEM PROCURAMOS POR REAÇÕES VITAIS PARA CARACTERIZAR LESOES INTRA VITAM E POS MORTEM... CUIDADO....

  • A pesquisa de reações de natureza vital só pode ocorrer na morte, isso pelo motivo de que se o cara está vivo, todas as reações, por lógica decorrem durante a vida.

    Já quando a pessoa morre, existem lesões em que foram produzidas em vida (antes da morte), e podem ocorrer lesões "post mortem". A pesquisa das reações de natureza vital nos mortos ocorrem justamente pra saber se aquela lesão ocorreu durante a vida ou após a morte.

    Exemplo: Se vários lesões contusas ou perfuro contusa, etc ocorreu em vida, pode caracterizar tortura com resultado morte, ou homicídio qualificado pela tortura. Mas se as lesão foram após a morte, pode acontecer de descaracterizar esses crimes, a depender do caso concreto, e até mesmo pode caracterizar homicídio e vilipêndio de cadáver, tortura c/c vilipêndio etc.

    A pesquisa de natureza vital possui diversos outros objetivos. Mas em resumo busca saber se, no cadáver, a lesão ocorreu antes da morte ou depois da morte. Por ser pesquisa no cadáver então está mais afeta a Tanatologia Forense. Diversos são os fenômenos tanatológicos que indicam que a lesão foi produzida ainda em vida ou post mortem, mas dai é outro assunto.

    Boa sorte a todos!

  • A alternativa A é o gabarito da questão.

    Tanatologia é a parte da medicina legal que estuda a morte e o morto.

    Já a Vitimologia é um ramo da criminologia que estuda as vítimas.

    A Infortunística é a parte da medicina legal que estuda os acidentes de trabalho e as doenças no trabalho.

    A Traumatologia é a parte da Medicina Legal que cuida do estudo das lesões.

    A Criminalística tem foco na cena do crime.


ID
1166743
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Segundo normatização do Ministério da Saúde, a necropsia de vítima de morte suspeita ou violenta deve ser realizada por médico legista no Instituto Médico Legal (IML). Na hipótese de não haver IML na localidade em questão, recomenda-se que a declaração de óbito seja emitida da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção regular de dados sobre mortalidade. O documento-padrão do SIM é a Declaração de óbito (DO) que atesta se a morte foi natural (doença) ou não-natural (causas externas, ex.: homicídio, suicídio, acidente ou morte suspeita). No caso de morte não-natural (causas externas) em localidade com  IML (Instituto Médico Legal) o DO será feito pelo médico legista e nas localidades sem IML será feito por qualquer médico da localidade, investido pela autoridade judicial ou policial, na função de perito legista eventual (ad hoc). 

  • Uma dúvida: Não seria ATESTADO de óbito, ao invés de declaração?

  • Gabarito: alternativa e)

    Complementando:

    O Atestado de Óbito é o primeiro documento a ser adquirido pela família para a realização do sepultamento. Ele atesta a causa da morte e, dependendo de como ocorreu o falecimento, pode ser requerido das seguintes formas: 

    Falecimento ocorrido em hospital
    Fornecido pelo médico que acompanhou o caso. 

    Morte repentina ou em casa sem assistência médica
    A família deverá procurar o Distrito Policial mais próximo e solicitar a remoção do corpo para o Serviço de Verificação de Óbitos, a quem caberá emitir a Declaração de Óbito

    Morte Violenta
    A família deverá solicitar junto ao Distrito Policial a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML), que emitirá a Declaração de Óbito, após a autópsia do corpo. 


    O próximo passo é a obtenção da Certidão de Óbito.


    Certidão de Óbito

    Para se obter a Certidão de Óbito, é preciso antes providenciar a Declaração de Óbito - fornecida pelo serviço funerário contratado. Para isso, um funcionário da empresa colherá os dados do falecido, através da pessoa que contratou o funeral, e encaminhará essas informações ao Cartório de Registro Civil do distrito onde ocorreu a morte. 

  • Não custa lembrar que o CPP exige que o perito não oficial (ad hoc) preste compromisso, o que não ocorre com o perito legal, que não precisa prestá-lo!!

  • o CPP  exige, no art. 159 § 1º, que não havendo perito oficial necessário a designação de duas pessoas para atuarem como peritos ad hoc?

  • Mais uma questão no mínimo polêmica desta banca! A opção "A" fala o que é feito na prática na maioria dos lugares, mas isso não vale em se tratando de questão de concurso. As opções  "B", "C" e "D" são obviamente erradas. A opção "E", que a banca considerou como correta está em desacordo com o que reza o CPP, conforme comentado nesta mesma seção. Enfim, questão passível de anulação!

  • A questão fala da resolução do CFM  no. 1.779/2005 - Mortes violentas ou não naturais. Paragrafo único: Nas localidades onde existir apenas 1 (um) médico, este é o responsável pelo fornecimento da Declaração de Óbito.


    Bons estudos...
  • Meus amigos, creio que neste caso se trata da regra instituída no CPP - onde a pericia será realizada em regra por perito oficial, onde porém não tiver, será nomeado 2 peritos para poderem realizar a pericia, e emitirem o laudo.

  • Situação complicada desta questão, visto que pela letra fria do CPP, não havendo perito oficial será nomeado dois peritos ad hoc, porém a questão é clara quando normatização do Ministério da Saúde. Pois as duas situações, morte violenta e morte suspeita, contempla casos em que o Serviços de Verificação de Óbito (SVO) não autoriza a declaração de morte. É o tipo de questão que até para fazer por eliminação fica difícil. Outra coisa colegas, não usemos o pratica para fazer provas, visto que na região que trabalho tem um IML para atender 5 cidades com aproximadamente 500 mil habitantes. E todos os casos de mortes suspeitas por causas desconhecidas são transportados para esse IML central.

  • A autoridade "policial" poderia nomear perito??? Essa E nao ta certa
  • Até onde eu sei, peritos não oficiais são no mínimo DOIS. A alternativa E fala explicitamente em UM médico.

  • Rafael Debarba, vide art. 6, VII do CPP, in verbis:  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    Logo, o juiz e o delegado tem competência para determinar que seja realizado o exame de corpo de delito.

  • GABARITO E

    PERITOS AD HOC/ NOMEADO/ LOUVADO
    Não oficiais.
    Em determinadas localidades não há peritos oficiais para atenderem às perícias locais. Assim como preceitua
    o CPP em seu artigo 159 § 1°, serão designadas duas pessoas, idôneas, com diploma de curso superior,
    escolhidas preferentemente entre as que tiverem habilitação na área a que se destina a perícia.
    Em certas ocasiões, contudo, as autoridades judiciárias irão se servir de peritos não oficiais; pode se tratar de
    exame para o qual a organização pública não disponha de serviço próprio, ou de localidade onde não há
    ainda repartição adequada ou, ainda, de assunto novo e controvertido, a cujo respeito o Judiciário necessite
    de opinião de alto nível científico; o juiz, então se socorrerá de profissionais que lhe mereçam confiança;
    trata-se, agora, do “louvado” ou “nomeado”.

  • Conforme Portaria 116 de 11 fevereiro de 2009 do Ministério da Saúde, em seu art. 19, inciso V, alínea "b", temos:

    Art. 19, V - Nas mortes por causas externas:

    b) Em localidade sem IML de referência ou equivalente, a DO deverá ser emitida por qualquer médico da localidade, ou outro profissional investido pela autoridade judicial ou policial na função de perito legista eventual (ad hoc), qualquer que tenha sido o tempo decorrido entre o evento violento e a morte propriamente.

    RESPOSTA PROFESSOR: LETRA E
  • Vamos ter atenção no enunciado:

    A questão não está se referindo ao CPP e sim ao Ministério da Saúde.

    Conforme esclarecido pelo professor temos:

    Portaria 116 de 11 fevereiro de 2009 do Ministério da Saúde,  art. 19, inciso V, alínea "b":

    Art. 19, V - Nas mortes por causas externas:

    b) Em localidade sem IML de referência ou equivalente, a DO deverá ser emitida por qualquer médico da localidade, ou outro profissional investido pela autoridade judicial ou policial na função de perito legista eventual (ad hoc), qualquer que tenha sido o tempo decorrido entre o evento violento e a morte propriamente.

  • Nada como errar porque conheço a prática e não lembrava da teoria! Na cidade onde trabalho os corpos são enviados ao IML da cidade vizinha, que está localizado a 100km da cidade onde trabalho.

  • Segundo normatização do Ministério da Saúde, a necropsia de vítima de morte suspeita ou violenta deve ser realizada por médico legista no Instituto Médico Legal (IML). Na hipótese de não haver IML na localidade em questão, recomenda-se que a declaração de óbito seja emitida da seguinte forma

    poderá ser emitida por um médico não legista da localidade, desde que investido pela autoridade judicial ou policial como perito eventual (ad hoc).


ID
1166746
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Entende-se por “cadeia de custódia”

Alternativas
Comentários
  • A Cadeia de Custódia (CC) é um processo de documentar a história cronológica da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência. A CC não é primazia das atividades forenses, ela se faz necessária em todas as atividades profissionais onde possa ocorrer situações que resultem em processos judiciais.

    O Procedimento Operacional Padrão - Perícia Criminal[1] , publicado pela SENASP em 2013, diz que:

    "CADEIA DE CUSTÓDIA: sistemática de procedimentos que visa à preservação do valor ������probatório da prova pericial caracterizada."

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


  • ALT-   E"


    (Alguns concursos cobram a definição de “cadeia de custódia” – É a observância de técnicas e

     procedimentos  desde a coleta da evidência do local do crime até a sua final análise pelo perito).

    FONTE: aula de medicina lega curso Damasio prof. Ricardo Bina

  • cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014

     

    GABARITO : E

  • Cadeia de Custódia é um processo de documentar a história cronológica da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência.

  • Apenas um comentário sobre Prisão domiciliar.

    Prisão dimiciliar: O artigo 318 do DL - 3689 do CPP tráz um Roll de quando será decretada prisão domiciliar pelo juiz. (Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    - maior de 80 (oitenta) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • A cadeia de custódia consiste em catalogar todo o caminho percorrido pela prova, identificando quem a manuseou ou teve acesso a ela.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • Cadeia de Custódia é um processo de documentar a história cronológica da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência

  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

     é do Professor Marlon Souza, Especialista em técnica de estudos e métodos de aprendizagem acelerada.

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    Confiram, eu comprei e vale muitoooo a pena.

  • A cadeia de custódia contribui para manter e documentar a história cronológica da evidência, para rastrear a   e o manuseio da amostra a partir do preparo do recipiente coletor, da coleta, do transporte, do recebimento, da análise e do armazenamento. Inclui toda a seqüência de posse. (SMITH et al, 1990).

    O fato de assegurar a memória de todas as fases do processo constitui um protocolo legal que possibilita garantir a idoneidade do caminho que a amostra percorreu. (NÓBREGA, 2006)

  • E aí? Nunca viram esse tema e conseguem responder??

    Questão para o cargo de Médico Legista da PC-SP, hein!

    (A) incorreta, pois cadeia de custódia não se trata de nenhum tipo de exame médico legal ou pericial.

    (B) e (C) incorretas. Cadeia de custódia, apesar do nome, não tem relação com prisão, presos ou sistema penitenciário. Cuidado para não cair em pegadinha!

    (D) incorreta, pois também não faz referência a nenhum local de guarda de provas.

    Portanto, a alternativa E é a correta! Entretanto, veremos que a definição de cadeia de custódia é muito mais ampla do que “documentos de registro de todas as etapas pelas quais passa o material a ser periciado”.

    Gabarito: E

  • IMPORTANTE LEMBRAR DA ALTERAÇÃO PRODUZIDA PELO PACOTE ANTICRIME no CPP:

    ART. 158-A Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • >CADEIA DE CUSTÓDIA:

    conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter/ documentar a história cronológica do vestígio ou vítima.

    ·                   início ― preservação do local do crime

    ·                   agente que reconhecer elemento potencial, ficará responsável por sua preservação

    ·                   a coleta de vestígios é feita preferencialmente por perito oficial

    → Rastreamento dos vestígios: (REI FICA TREPADO - sem o ''O'')

     Reconhecimento — distinção

     Isolamento — isolar

     Fixação — descrição detalhada do vestígio conforme foi encontrado

     Coleta — recolher deve ser feita preferencialmente por perito oficial.

    5º Acondicionamento — embalados de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, com a anotação da data

     Transporte — transferência de local

     Recebimento — transferência da posse

     Processamento — exame pericial em si

    9º Armazenamento — guardar adequada do vestígio

    10º Descarte — liberação

    Prova por meio de exame de DNA sem o consentimento do investigado é permitida se o material biológico já está fora de seu corpo e foi abandonado.

    OBS.: Cada Instituto de Criminalística deverá ter uma Central de Custódia


ID
1166749
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nos exames ou necropsias periciais, com relação ao prontuário médico, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • c) Correta. Antes pensava-se que o prontuário pertencia ao médico ou à Instituição para a qual ele prestava seus serviços. O médico é apenas o autor intelectual do dossiê, entretanto, tem-se hoje que o prontuário médico é de propriedade do paciente. (...) "Em síntese, é de propriedade do paciente de forma permanente as informações que possam ser objeto da necessidade de ordem social ou outro profissional que venha a tê-lo na sua relação, dentro da conveniência que a informação possa merecer. Do médico e da instituição, apenas o direito de guarda."

    Fonte: Genival Veloso França, Medicina Legal, 2013.

  • Resposta correta: letra C

    Artigo 70 do CEM: "É vedado ao médico negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias a sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros."

    Quando da solicitação do responsável legal pela paciente – sendo esta menor ou incapaz – o acesso ao prontuário deve ser-lhe permitido e, se solicitado, fornecer as cópias solicitadas ou elaborar um laudo que contenha o resumo das informações lá contidas.

    (...)

    É de se ressaltar, que o segredo médico também não deve ser revelado para autoridade judiciária ou policial. Não há disposição legal que respalde ordens desta natureza. É oportuno salientar que este entendimento foi sufragado pelo Colendo Supremo Tribunal Federal ao julgar o "Habeas Corpus" nº 39308 de São Paulo, cuja ementa é a seguinte:

    "Segredo profissional. Constitui constrangimento ilegal a exigência da revelação do sigilo e participação de anotações constantes das clínicas e hospitais." Conseqüentemente, a requisição judicial, por si só, não é "justa causa". Entretanto, a solução para que as autoridades obtenham informações necessárias é que o juiz nomeie um perito médico, a fim de que o mesmo manuseie os documentos e elabore laudo conclusivo sobre o assunto. Ou então, solicitar ao paciente a autorização para fornecer o laudo médico referente a seu estado.

    http://www.cremesp.org.br/

  • Isso é polêmico. Numa situação como essa, de necrópsia, acho que o coerente seria a alternativa "e".

  • Sim, realmente o prontuário pertence ao paciente. Não é só o médico o autor, todos os profissionais da saúde o são!!! Além disso, qualquer profissional da área da saúde da Instituição que guarda o prontuário pode ter acesso a ele. Sou da área da saúde há 20 anos, trabalhamos com esses prontuários o tempo todo!


  • No tocante ao prontuário, FRANÇA explica que "não se pode admitir que o prontuário seja uma peça meramente burocrática para fins da contabilização da cobrança dos procedimentos ou das despesas hospitalares. Pensar sempre em possíveis complicações de ordem técnica, ética ou jurídica que possam eventualmente ocorrer, quando o prontuário seria um elemento de valor probante fundamental nas contestações sobre possíveis irregularidades. Pode em certos momentos ter significativa contribuição quando da elaboração de relatórios ou pareceres médico-legais sobre a assistência ao paciente ou, ainda, parte dele servir de subsídios informativos como peças dos autos processuais.

    Por outro lado, não existe nenhum dispositivo ético ou jurídico que determine ao médico ou ao diretor clínico de uma instituição de saúde entregar os originais do prontuário, de fichas de ocorrências ou de observação clínica a quem quer que seja, autoridade ou não, porque “ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”.

    No Parecer-Consulta CFM no 02/94, ficou estabelecido que as instituições de saúde não estão obrigadas a enviar, mesmo por empréstimo, os prontuários aos seus contratantes públicos ou privados, e, segundo o Parecer-Consulta CFM no 05/96, “o diretor clínico não pode liberar cópia de prontuários de paciente para Conselhos de Saúde, porém tem o dever de apurar quaisquer fatos comunicados, dando-lhes conhecimento de suas providências, sob pena de responsabilidade ética ou mesmo criminal”.

    O Supremo Tribunal Federal, em acórdão do Recurso Extraordinário Criminal no 91.218-5SP, 2a Turma, entendeu que a instituição ou o médico não tem a obrigação de atender a requisição de fichas clínicas, admitindo que apenas ao perito cabe o direito de consultá-la, mesmo assim obrigando-o ao sigilo pericial, como forma de manter o segredo profissional (RT, 562, ago./1982, 407/425).

    Uma questão bem interessante: A quem pertence o prontuário? Antes pensava-se que ele pertencia ao médico assistente ou à instituição para a qual ele prestava seus serviços. Mesmo sendo o médico, indubitavelmente, o autor intelectual do dossiê por ele recolhido, é claro que esse documento pertence ao paciente naquilo que é mais essencial: nas informações contidas. É de propriedade do paciente a disponibilidade permanente das informações que possam ser objeto da sua necessidade de ordem pública ou privada.

    Em síntese, são de propriedade do paciente de forma permanente as informações que possam ser objeto da necessidade de ordem social ou de outro profissional que venha a tê-lo na sua relação, dentro da conveniência que a informação possa merecer. Do médico e da instituição, apenas o direito de guarda. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 89 e 90.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
1166752
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A identificação médico-legal da espécie animal com a análise do osso é feita, classicamente, com a análise

Alternativas
Comentários
  • Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (meio de ossos largos). Podem ser vistos no centro de ósteons em cortes histológicos dos ossos. Existem comunicações menores e mais transversais entre os canais de Havers chamadas de Canais de Volkmann com a mesma função de nutrir, mineralizar e enervar o osso.[1]

    A espécie ANIMAL é verificada por:

    - Exame dos OSSOS. No esqueleto completo a identificação é feita pela forma , dimensão e sua disposição. O exame microscópico mostrará a forma peculiar do osso humano, diversa das outras espécies animais. No HOMEM, os canais de HAVERS são em MENOR NUMEROS e MAIS LARGOS, apresentando anastomoses entre si. O sistema lamelar ao redor dos canais apresenta maior número de camadas concêntricas. O osteoblasto no homem é fusiforme apresentando ramificações.

    fonte: http://www.drpaulosilveira.med.br/visualizar.php?idt=1625501



  • Segundo França :  Os canais de Harvers no homem são elípticos, irregulares, mais largos e em menor número que nos animais. Nesses são circulares, estreitos e  numerosos

  • IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL


    Realizada por médico-legista, para estabelecer a identidade de corpos, esqueletos ou fragmentos encontrados


    IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE: ossos humanos possuem o canais de Havers em menor quantidade e maior largura, do que os outros animais

  • Canais de Havers: 

    Nos humanos: mais largos, menor número (8 a 10) e com forma elíptica. 

    Nos animais: mais estreitos, maior número (15 a 40) e com forma circular. 

  • A-- Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

    Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos.

    B--O canal medular (também conhecido como canalvertebral, canal espinhal ou cavidade medular). Se localiza nos ossos na parte da diáfise e é onde se encontra a medula óssea amarela (popularmente conhecida como Tutano). Dentro das vértebras é onde passa a medula espinha

    C--Canais de Havers são uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasossanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso dadiáfise óssea (meio de ossos longos)

    D-- medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue: glóbulos vermelhos (Eritrócitos), glóbulos brancos (Leucócitos) e plaquetas (Trombócitos).

    E--Osteócitos: os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos que se dirigem para outras lacunas, tornando assim a difusão de nutrientes possível graças à comunicação entre os osteócitos. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz ósseaOsteoclastos: os osteoclastos participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. São células gigantes e multinucleadas, extensamente ramificadas, derivadas de monócitos que atravessam os capilares sangüíneos. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.

  • Sob o aspecto microscópico, utiliza-se os canais de HAVERS- Segundo FRANÇA: " a) no homem, é em número três vezes maior do que no animal; b) no homem, seu diâmetro é superior a 25 micra e, no animal, inferior a 25 micra; c) o número de canais no homem é de dez por campo e de 40 no animal; d) a direção dos canais no homem é sempre paralela ao grande eixo da diáfise e irregular no animal"- FRANÇA, GENIVAL VELOSO DE- Medicina Legal, Guanabara Koogan- p. 811.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

ID
1166755
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Na odontologia médico-legal, o terceiro grande molar pode contribuir na identificação de um indivíduo, em média, a partir de

Alternativas
Comentários
  • Idade de 14 anos: o depósito de sais calcários está visível no início da bifurcação radicular, onde, por novas camadas de dentina, se dará o aumento do 1/3 inicial das raízes do 3.º molar permanente; redução do espaço da cavidade pulpar, bem como dos canais radiculares do dente dos 12 anos.

    Manual de Medicina Legal - Delton Croce e Delton Croce Junior - 2012

  • "Como os dentes têm uma época própria para o surgimento, exercem eles grande influência sobre a classificação da idade."

    Com relação aos Terceiros Grandes Molares, presentes somente na Segunda dentição, surgem dos 15 anos até os 28 anos idade, tendo como surgimento médio (maior frequência) os 18 anos.

    "Na prática, a fórmula dentária de 16/16 (total de dentes da pessoa) presume a idade superior a 18 anos; 14/14, idade maior de 14 anos e menos de 18 anos; e de 12/12, menor de 14 anos" 

    Citações do Livro Medicina Legal de Genival Veloso de França, 9ª edição, editora Guanabara Koogan

  • Lembrar do "dente do juízo" ou siso que começam a nascer, em média, a partir dos 15 anos de idade.

  •  

    Os terceiros molares conhecidos como “dentes do siso”, normalmente erupcionam entre os 16 e 25 anos de idade, ou seja, são os últimos a aparecerem na boca. Um terceiro molar erupcionado parcialmente pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos, irritação local, dor, edema e até mesmo o aparecimento da cárie dental , já que a higienização se torna difícil na regiãxo. Quando o terceiro molar fica totalmente incluso (dentro do osso), pode produzir reabsorção do dente vizinho, transtornos dolorosos e até degenerações (lesões císticas).

  • Por que a resposta é a E e não a letra A?

  • Segunda dentição.

    Dente                                                 Mínimo                    Máximo                        Média

    Primeiros grandes molares                      5                               8              5 anos e meio a 6 anos Incisivos centrais                                     6                               10            6 anos e meio a 10 anos Incisivos laterais                                      7                               12              8 anos a 8 anos e meio Primeiros pré-molares                            8                                14               9 anos a 9 anos e meio Segundos pré-molares                          10                               15              10 anos e meio a 11 anos Caninos                                                  9                                15                         11 anos
    Segundos grandes molares                   10                              15                          12 anos
    Terceiros grandes molares                     15                              28                            18 anos

    Fonte: FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.152


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


  • Em 09/01/20 às 18:01, você respondeu a opção D.Você acertou!.

    Em 06/01/19 às 13:52, você respondeu a opção E.Você errou!

  • Eu só acho que 18 é mais próximo de 20 do que de 15 kkkkk acho errado isso aí viu kkkk


ID
1166761
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A presença do corpúsculo de Barr tem sua aplicação na identificação do

Alternativas
Comentários
  • O Corpúsculo de Barr ou Cromatina sexual é encontrado em indivíduos do sexo feminino, genótipo XX dos genes sexuais, visível nas células somáticas durante a intérfase. O corpúsculo de barr é compensação natural para a dupla carga genética dos indivíduos femininos da espécie humana. Um dos cromossomos X fica espiralizado, ou seja, inativo, fazendo com que só um dos alelos x se manifeste. Essa espiralização é aleatória nas células do organismo, porém o cromossomo X que por acaso possuir alguma anomalia será preferencialmente inativado. Nos indivíduos masculinos da espécie humana, genótipo XY, não há corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, pois somente se manifesta um cromossomo X.

    A importância da cromatina sexual está no fato de através dela diferenciarmos as células masculinas das femininas e também identificarmos a ocorrência de síndromes ou anomalias cromossômicas sexuais. Onde suas anomalias podem acarretar em doenças como a Síndrome de Klinefelter.O indivíduo portador da síndrome de Klinefelter apresentará cromatina sexual positiva. O cariótipo mais comum da síndrome de Klinefelter é 47XXY e exibe 1 corpúsculo de Barr. Outros cariótipos possíveis da síndrome de Klinefelter e o número de corpúsculos de Barr:

    48XXYY----- 1 corpúsculo de Barr

    48XXXY----- 2 corpúsculos de Barr

    49XXXYY--- 2 corpúsculos de Barr

    49XXXXY---- 3 corpúsculos de Barr

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


  • lembre: Corpúsculo de Barbie.

  • Corpúsculo de Barr ou Cromatina sexual é encontrado em indivíduos do sexo feminino, genótipo XX dos genes sexuais, visível nas células somáticas durante a intérfase.

    corpúsculo de barr é compensação natural para a dupla carga genética dos indivíduos femininos da espécie humana.

    Um dos cromossomos X fica espiralizado, ou seja, INATIVO, fazendo com que só um dos alelos x se manifeste. Essa espiralização é aleatória nas células do organismo, porém o cromossomo X que por acaso possuir alguma anomalia será preferencialmente inativado. Nos indivíduos masculinos da espécie humana, genótipo XY, não há corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, pois somente se manifesta um cromossomo X.

  • Gabarito: C

  • FRANÇA estabelece que com relação ao sexo cromatínico, temos : "determinado pelos corpúsculos de Barr, pequenos corpos de cromatina que se encontram no nucléolo das células dos organismos femininos, daí a classificação em cromatínicos positivos (femininos) e cromatínicos negativos (masculinos). Cada cromossomo encerra informações codificadas em genes através de moléculas de DNA". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 149.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
1166767
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A lesão caracteristicamente causada pelo projétil de arma de fogo é

Alternativas
Comentários
  •  Lesões produzidas por instrumentos perfurocontundentes

      Não obstante certos instrumentos, como, por exemplo, a ponteira de guarda-chuva, produzirem lesões perfurocontundentes quando brandidos contra o corpo, aqui enquadraremos as lesões produzidas por projéteis de armas de fogo. Com efeito, os projéteis de armas de fogo, por sua peculiar ação, ao atuar sobre o alvo, concomitantemente perfurando-o e contundindo-o, caracte­rizam-se em instrumentos traumáticos perfurocontundentes. Os agentes dessa classe produzem, no organismo, lesões características, representadas por orifício de entrada, semelhante ao produzido por instrumentos perfurantes, mas com os bordos contundidos e mortificados, o trajeto e o orifício de saída, que eventualmente pode faltar, agindo, em geral, mais pela força propulsora de que são dotados, com predominância nítida da ação perfurante sobre a contundente. Os projéteis múltiplos, como os das armas de caça, podem produzir várias feridas em um único disparo.

      Importa saber que os projéteis caracterizam instrumentos da classe perfurocontundentes, e as armas de fogo, simples agentes contundentes.

    MANUAL DE MEDICINA LEGAL - DELTON CROCE JUNIOR - 2012

  • Os meios mecânicos que causam lesões (traumas) são externos e internos, dentre aqueles há os instrumentos:
    cortantes;
    perfurantes; 
    contundentes;
    pérfuro-cortantes;
    corto-contundentes; 
    pérfuro-contundentes;
    esforço; (meio mecânico interno)

    As feridas/lesões causadas pelos meios (agentes) mecânicos são:
    incisas;
    punctórias;
    contusas;
    pérfuro-incisas;
    corto-contusas (foice, acão, dentada, unhas); e pérfuro-contusas.

    As lesões causadas pelo esforço são:
    rupturas de músculos;
    entorses;
    luxações;
    hérnia;
    aneurisma;
    enfisema;
    rupturas de estômago;
    intestino etc.

    Fonte:http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/79/Lesoes

  • PAFs (projéteis de arma de fogo) decorrem  de ações perfurantes e contundente (perfurocontundentes). Atuam sob percussão e pressão. Predomina a ação perfurante nesses casos.


    Calibres menores possuem ação perfurante superior quando comparados com calibres de revolveres maiores.


    Porém sua ação contundente é inferior ao de maior calibre.


    Ratificando e acrescentando:


    Ação perfurocontundente ---> lesão perfurocontusa.

    Apesar dos PAFs( balística forense) ser o estudo mais importante desse tipo de lesões, também podemos citar outros objetos utilizados como instrumentos perfurocontundentes: ponta de guarda-chuva , chave de fenda.


    ATENÇÃO: Lesão causada pela arma de fogo propriamente dita é contusa ( espécie de coronhada) .



    Opção a)

  • A.

    Bizu pra facilitar a memorização: Energias vulnerantes ou agentes vulnerantes físico mecânicos:
    1) Contundentes - não corta, não perfura - cassetete, martelo
    2) Cortantes - só cortam - navalha, lâmina de barbear
    3) Perfurantes - só perfuram - agulha, alfinete, picador de gelo
    4) Mistos - pérfuro-cortante - faca, punhal, lima de serrilheiro
    5) Mistos - pérfuro-contundente - projétil de arma de fogo
    6) Mistos - corto-contundente - machado, arcada dentária
  • Não confundir:

    Lesão causada por arma de fogo é do tipo contusa (Ex: coronhada)

    Lesão causada por projétil de arma de fogo PAF é do tipo perfurocontusa

  • SÃO ENERGIAS VULNERANTES OU AGENTES VULNERANTES FÍSICO MECÂNICOS:

    -CONTUNDENTE -NÃO CORTA -NÃO PERFURA - EX: CASSETETE, MARTELO

    -CORTANTE - SÓ CORTA- EX: NAVALHA, LÂMINA DE BARBEAR

    -PERFURANTE -SÓ PERFURA-EX: AGULHA, ALFINETE, PICADOR DE GELO

    -PÉRFURO-CORTANTE - EX: FACA, PUNHAL ,LIMA DE SERRALHEIRO

    -PERFURO-CONTUNDENTE -EX: PROJETIL DE ARMA DE FOGO

    Além disso, é de suma importância saber essa distinção:


    MEIOS MECÂNICOS/AGENTESLESÃO/FERIDA
    PERFURANTEPUNTIFORME OU PUNCTÓRIA
    CORTANTECORTANTE
    CONTUNDENTECONTUSA
    PERFUROCORTANTEPERFUROCORTANTE
    PERFUROCONTUNDENTEPERFUROCONTUSA
    CORTOCONTUNDENTE CORTOCONTUSA
    RESPOSTA DO PROFESSOR: LETRA A

ID
1166770
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Na balística forense, os elementos utilizados na identificação direta da arma de fogo são:

Alternativas
Comentários
  • Na balística forense, para armas de fogo, existem dois métodos de identificação: identificação direta e a identificação indireta. Na identificação direta ou imediata, o exame é ralizado nela própria, ou seja, das suas características e peculiaridades distintivas. Já na identificação indireta ocorre o exame é feito através de estudo comparativo de características deixadas pela arma nos elementos de sua munição. Na identificação indireta, usam-se métodos comparativos macro e microscópicos nas deformações verificadas nos elementos da munição da arma questionada ou suspeita.

    http://criminalisticaforense.wordpress.com/2011/09/13/balistica-forense-3/


  • Existem dois tipos de investigação a Direta e a Indireta, logo neste caso a identificação foi direta.


    A Portaria nº 07 – D LOG, datada de 28 de abril de 2006, definiu novas normas de identificação direta das armas de fogo, em especial através do seu art. 5º.

    Art 5º. As armas fabricadas no país deverão apresentar as seguintes marcações:

    I. nome ou marca do fabricante; II. nome ou sigla do País; III. calibre; IV. o número de série impresso na armação, no cano e na culatra, quando móvel; V. o ano de fabricação quando não estiver incluído no sistema de numeração serial.

    1. identificação direta:

    A identificação direta ou imediata de uma arma de fogo é realizada por meio do exame, nela própria, das suas características e peculiaridades distintivas.

    Alternativa Letra E

  • A questão avalia a distinção entre o exame direto ( própria arma )  e o indireto ( deformidades verificadas nos elementos da munição ) 

  • Quando a questão fala sobre o estudo da balística forence, ao meu ver induz o candidato a identificação indireta da arma, pois o que se tem é a munição alvejada, e não a arma em mãos, deste modo se não encontrada a arma, não teria como identidicar o número de série da arma, mas sim o tipo, calibre, e a deformidade na espoleta.

     

  • Todas as alternativas trazem a informação "deformidade do estojo", menos a última.
  • No tocante às armas, temos dois tipos de identificação:

    A) DIRETA- constituído pelos DADOS DE QUALIFICAÇÃO, representado pelo conjunto de caracteres físicos de registros e documentos, tais como: arma, calibre, número de série, brasões, fabricante, modelo, dentre outros.

    B) INDIRETA- métodos comparativos a nível macro e microscópico que são encontrados nas munições de arma sob análise.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E
  • LETRA E– CORRETA – Nesse sentido, Genival Veloso de França (in Medicina legal. -- 11. ed. -- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. p. 289 e 290):

     

    “Na identificação direta, leva-se em conta os chamados dados de qualificação, representados pelo conjunto de caracteres físicos constantes de seus registros e documentos, como tipo da arma, calibre, número de série, fabricante, escudos e brasões, entre tantos.

     

    Na identificação indireta, usam-se métodos comparativos macro- e microscópicos nas deformações verificadas nos elementos da munição da arma questionada ou suspeita. Dentre eles, o mais importante é o projétil, quando se trata de arma de fogo raiada. Nas armas de alma lisa, a identificação indireta é feita nas deformações impressas no estojo e suas espoletas ou cápsulas de espoletamento. Os outros elementos, como buchas e discos divisórios, não apresentam significado identificador. ” (Grifamos)

  • No tocante às armas, temos dois tipos de identificação:

    A) DIRETA- constituído pelos DADOS DE QUALIFICAÇÃO, representado pelo conjunto de caracteres físicos de registros e documentos, tais como: arma, calibre, número de série, brasões, fabricante, modelo, dentre outros.

    B) INDIRETA- métodos comparativos a nível macro e microscópico que são encontrados nas munições de arma sob análise.

    RESPOSTA E

  • GAB: E

    A descrição das armas de fogo (identificação direta) examinadas deverá ser efetuada de forma individual e conter, dentre outras, as seguintes características:

    A – Classificação ou tipo

    B – Marca

    C – Modelo

    D – Calibre nominal e/ou real

    E – Numeração de série e/ou montagem

    F – Comprimento do cano

    G – Tipo de raiamento - quando avaliável

    H – Acabamento

    I – Massa (desmuniciada ou sem o carregador, conforme o caso) opcional

    J – Tipo de carregamento

    K – Coronha

    L – Sistema de pontaria - opcional

    M – Mecanismo de disparo

    N – Estado de conservação

    O – Mecanismo de segurança, desde que seja a causa da ineficiência da arma;

    Complementando:

    A descrição dos cartuchos (identificação indireta) de cada grupo deverá conter, no mínimo, as seguintes características:

    A – Quantidade

    B – Calibre nominal

    C – Fabricante e país de origem- quando avaliável

    D – Características da cápsula de espoletamento

    E – Características do estojo

    F – Tipo de projétil

    G – Número de lote (quando existir)

    H – Estado de conservação

    I – Se é original de fábrica ou se apresenta sinais de recarga.

    Fonte: Procedimento Operacional Padrão Perícia Criminal, 2013.


ID
1166773
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Trata-se de sinal indiscutível, no orifício de entrada do projétil, por tiro a curta distância:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreta. Orla de escoriação: "deve-se ao arrancamento da epiderme motivado pelo movimento rotatório do projétil antes de penetrar no corpo. Apresenta-se, portanto, como uma orla escoriada ou desepitelizada em redor do ponto de impacto na pele."

    b) Incorreta. É sinônimo de "orla de escoriação".

    c) Incorreta. Halo de enxugo: "é explicado pela passagem do projétil através dos tecidos, atritando e contundindo, limpando neles suas impurezas."

    d) Incorreta. Halo equimótico: "é representada por uma zona superficial relativamente difusa. Este halo equimótico é visto bem próximo à periferia do ferimento de entrada, de tonalidade violácea, podendo estar encoberta por outros elementos."

    e) Correta. Zona de tatuagem: "A tatuagem é um sinal indiscutível de orifício de entrada em tiros à curta distância".

    Fonte: Genival Veloso França, Medicina Legal, 2013.

  • Gabarito: E


    Em primeira mão, caberia a zona de tatuagem, PORÉMMMM não podemos 

    esquecer do fato que pode haver um ANTEPARO que impossibilite esta marca 

    secundária (z. d tatuagem), pelo fato que, nessas situação, tais impurezas ficam 

    retidas nestes objetos que possam estar na frente do projétil (bala) no momento. 

    Um exemplo clássico desses anteparos são as roupas ou até mesmo um travesseiro 

    que a vítima poderia estar utilizando.


    bons estudos...

  • Consideração boa do amigo abaixo.

    Porém como a questão não entra nesses termos....O sinal indiscutível de tiros a curta distância, decorrem dos efeitos secundários do disparo do PAF(projetil de arma de fogo).

    Zona de tatuagem, zona de chamuscamento e zona de esfumaçamento.

    Detalhe importante que em tiros encostados podem aparecer efeitos secundários também, devido a um recuo no momento do disparo, porém não é muito comum(raros).

    Portanto letra e) zona de tatuagem

    ps: Zona de tatuagem -> simplesmente, é a formação de grãos de pólvora incombusta na lesão.


ID
1166776
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nas mortes por calor (queimaduras), o sinal de Montalti corresponde à(às)

Alternativas
Comentários
  • SINAL DE MONTALTI

    Temos o fogo, que consequentemente sai a fumaça, no meio da fumaça saia fuligem e, se a pessoa respira, essa fuligem fica agarrada nas vias respiratórias. Toda vez que  encontramos a fuligem agarrada nas vias aéreas é porque a pessoa estava viva dentro do incêndio.

    Se encontramos a pessoa carbonizada, como vamos saber se ela morreu no incêndio ou se ela já estava morta quando o incêndio começou? O perito abre o cadáver e vai nas vis respiratórias...toda nossa parte interna do corpo é revestido por um membrana chamada mucosa, então, quando você respira a fuligem dentro do incêndio, ela entra pelo nariz e pela boca e fica agarrada na mucosa respiratória.

    Sinal de Montalti POSITIVO: A vitima estava viva no incêndio.

    Sinal de Montalti NEGATIVO: A vítima já estava morta dentro do incêndio.

    FONTE: Aula do professor Roberto Blanco

  • 2) Sinal de Devergie - Posição de boxeador, assumida pelos cadáveres vítimas de queimaduras graves e carbonização.

    3) Sinal de Chambert - Bolhas ou flictemas que aparecem nas queimaduras de 2º grau.

    4) Sinal de Montalti - presença de fuligem ao longo das vias respiratórias.

    Fonte: http://concurseiroincansavel.blogspot.com.br/2011/11/sinais-em-medicina-legal.html

  • Esse epônimo é de suma importância no que diz respeito as diferenciações de queimaduras ( lesões causados por ação direta do calor)   e de asfixias de modo geral.

    Por esse sinal é possível identificar, por exemplo, em um incêndio se a vítima morreu inicialmente pela carbonização de seu corpo, que porventura é uma queimadura de 4º grau, ou se, o indivíduo morreu por asfixia decorrente da inalação de gases tóxicos, como o monóxido de carbono e depois foi queimado ( carbonizado).

    Então o Sinal de Montalti indica a presença de fuligem nas vias respiratórias (aéreas).

    Opção D)

  • Sinal de Montalti - presença de fuligem ao longo das vias respiratórias.

    PARA QUEM QUER SE APROFUNDAR  LINK

    http://concurseiroincansavel.blogspot.com.br/2011/11/sinais-em-medicina-legal.html

  • A observação das queimaduras propicia saber se o indivíduo já estava morto ou não no momento
    da carbonização. Portanto, se morreu no fogo, o sangue dos pulmões e coração possuem alta taxa de monóxido
    de carbono e há fuligem e fumaça nas vias respiratórias (sinal de Montalti).

    GABARITO D

  • .O QUE É O SINAL DE MONTALTI?

    FRANÇA explica que "nos casos de carbonização total a primeira providência é identificar o morto. Na morte pelo fogo, a perícia também deve ter como norma esclarecer se o indivíduo morreu durante o incêndio ou se já se achava morto ao ser alcançado pelas chamas. Se ele sobrevive ao incêndio, a questão é fácil de ser dirimida; porém, se ele é encontrado morto no palco do incêndio é necessário um certo cuidado para elucidar alguns ponto.

    Primeiramente, devem-se procurar, no corpo, outras lesões distintas das queimaduras; em seguida, ter-se a certeza de que o indivíduo respirou na duração do incêndio, pela pesquisa do óxido de carbono no sangue e pela presença de fuligem ao longo das vias respiratórias conhecido como sinal de Montalti. O calor da fumaça aspirada provoca também hiperemia e edema da laringe, da faringe, da parte superior do esôfago e da mucosa traqueobrônquica, nesta com acentuado aumento do muco". . FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.304

    Sinal de Devergie – posição de boxeador que o cadáver assume em decorrência de queimaduras e processo de carbonização.

    Sinal de Chambert – vesículas ou flictemas que aparecem nas queimaduras de 2º grau, havendo em seu interior líquido amarelo-claro composto de albuminas e cloretos.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
  • Gab D

     

    Ocorre também no Soterramento

  • INCÊNDIO

    Uma das maneiras de se diferenciar se as lesões foram feitas em vida ou em morte é a REAÇÃO DE CHAMBERT POSITIVA (+)

    Trata-se da verificação de proteínas no liquido presente na bolha, de maneira que a presença dessa proteína, caracteriza que a lesão foi feita em vida, e assim, diferenciando das bolhas presentes na putrefação (Reação de Chambert negativa).

    Outro indicativo de que o cadáver estava vivo na hora do incêndio é a presença de CARBOXIHEMOGLOBINA (indica intoxicação por monóxido de carbono) no teor ACIMA DE 50%.

     Primeiramente, devem-se procurar, no corpo, outras lesões distintas das queimaduras; em seguida, ter-se a certeza de que o indivíduo respirou na duração do incêndio, pela pesquisa do óxido de carbono no sangue e pela presença de fuligem ao longo das vias respiratórias conhecido como sinal de Montalti


ID
1166779
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa que contém sinais mais comumente encontrados nas vítimas de afogamento.

Alternativas
Comentários
  • por que não a letra B?

  • Conforme ensinamentos do professor Genival Veloso França, a alternativa "b" é a mais correta. Entretanto não sei qual a bibliografia adotada pela VUNESP. França afirma que "as equimoses subpleurais, também conhecidas como manchas de Tardieu, são raras no afogamento. Mais comuns são as manchas de Paltauf, de dimensões maiores, de 2 cm ou mais, de contornos irregulares, tonalidade vermelho-clara, explicadas pela rotura das paredes alveolares e capilares sanguíneos."

    Maceração da epiderme e cogumelo de espuma também são características desse tipo de asfixia.

    Pode ser que a banca tenha adotado autor com posição contrária.

  • concordo com a resposta sendo letra B - paltalf - mais comun nos afogados

  • O gabarito desta questão está errado! Segundo a Vunesp, o gabarito é B mesmo.

  • Manchas de Paltauf: São áreas de cor avermelhada mais ou menos escura. São correspondentes às hemorragias visualizadas na superfície de corte e, com a hemólise que ocorre no afogamento de água doce e na putrefação inicial, tornam-se bem mais nítidas, mas de contorno esmaecido. As manchas de Paltauf são valiosas para o diagnóstico do afogamento pois não são observadas nas outras formas de fonte: http://odontoloucos.wordpress.com/postagens/asfixias.


  • Letra correta "b"

    Lembrar que a máscara equimótica de Morestin, que praticamente aparece em todas as assertivas, também é uma asfixia natural, porém a mesma é caracterizada pelas sufocações indiretas( onde ocorrem a compressão do toráx impedindo o movimento de "alça de balde"). Ocorre uma congestão violácea na face.

  • MMMMMMM  MASCARÁ DE MORESTIN.


  • A máscara equimótica é muito presente em asfixias indiretas, quando há a compressão do torax da vítima impedindo a sua respiração.

  • Só lembrando que da letra "b" a única que é considerada sinal patognomônico de afogamento são as "Manchas de Paltauf", porque as demais não são aptas a afirmar que a morte foi por afogamento.


  • Maceração é quando a pele do cadáver se desprende devido ao tempo que ficou na água.

  • SINAIS EXTERNOS

    - Cianose da face;

    - Pele anserina;

    - Maceração da Pele;

    - Plâncton nas mãos e unhas;

    - Lesões de arrasto (Simonin);

    - Retratação dos mamilos, testículos e pênis;

    - Rigidez cadacérica precoce;

    - Procidência da Língua;

    - Cabeça de Negro.

    SINAIS INTERNOS

    Diluição do sangue;

    - Cogumenlo de espuma;

    - Manchas de Paltauf;

    - Plâncton e água nas vias respiratórias e digestivas;

    - Presença de líquido no ouvido médio.

     

    Fonte: Del-Campo  (Curso e Concurso) 

     

  • Valei meu Pai , e esse tanto de sinal! Mais um para acrescentar :

    Sinal interno => temporal:  consiste no extravasamento de sangue no ouvido médio ( sinal de Niles)

     

    Ainda, segundo Roberto Blanco, a causa da morte nas hipóteses de afogamento :

    * na água doce, a morte é , em geral, por fibrilação .

    * na água salgada, a morte é por asfixia mecânica.

    Bons estudos!

  • COGUMELO DE ESPUMA É UMA CARACTERÍSTICA MUITO FORTE DO AFOGAMENTO.

  •  

    Manchas de Paltauf: a pressão da água estoura os alvéolos e causa rompimento dos vasos, com extravasamento de sangue que forma equimoses dentro dos pulmões.

    Enquanto manchas de Tardieu podem aparecer em qualquer tipo de asfixia, as manchas de PALTAUF são típicas de afogamentos.

    OBS: MANCHAS DE PAULTAUF SÃO MAIORES DO QUE A DE TARDIEU.

  • ERRADO   Manchas de Tardieu, cogumelo de espuma e máscara equimótica. ( asfixia INDIRETA)

  • A-- manchas de tardieu: São equimoses puntiformes de coloração vermelho-vivo, localizadas mais frequentemente subpleural, subpicárdicas, no pericrânio e no timo das crianças. São comuns a quase todos os tipos de asfixias e consequentes ao aumento da pressão arterial.

    B--As manchas de Paltauf são equimoses viscerais nos pulmões dos afogados.

    C--MÁSCARA EQUIMÓTICA DE MORESTIN. Asfixia mecânica produzida pelo impedimento da passagem do ar por meio indireto(sufocação indireta) é muito comum nesse tipo de morte o aparecimento da máscara equimótica de Morestin

     

  • SINAIS PARTICULARES DO AFOGAMENTO:

    A) SINAIS EXTERNOS:
    - baixa temperatura da pele;
    -cogumelo de espuma;
    -pele anserina ou "pele de galinha" (sinal de Bernt);
    -retração do mamilo, do saco escrotal e do pênis;
    -maceração da derme;
    -macha verde da putrefação;
    -cabeça de negro de Lecha-Marzo;
    - lesões causadas por animais aquáticos e embarcações
    - dentes rosados;
    - cor da face (lívida ou azulada);
    -queda fácil dos pelos nos que permaneceram durante algum tempo submersos; 
    -destruição frequente das partes moles e cartilaginosas, como boca, supercílios, pálpebras, globos oculares, nariz e pavilhões auditivos, por animais da fauna aquática, como peixes, siris e outros crustáceos;
    -projeção da língua além das arcadas dentárias é frequente no início da putrefação;
    -presença de erosões das polpas digitais e entre os dedos e, sob as unhas, de lama ou grãos de areia e, nos lábios, de corpos estranhos inerentes à massa líquida onde ocorreu a submersão;
    -lesões de arrasto (Simonin).
    - tonalidade vermelho-clara dos livores cadavéricos;
    -putrefação;

    - SINAIS INTERNOS:
    - presença de líquido nas vias respiratórias;
    -presença de corpos estranhos nas vias respiratórias;
    - alterações e lesões dos pulmões;
    -diluição do sangue
    - equimoses mais comuns: manchas de Paltauf, mais comuns que as de Tardieu, em decorrência da rotura das paredes dos alvéolos e capilares sanguíneos;
    -presença de líquido no interior do sistema digestivo;
    - hemorragias cranianas: a) temporal (sinal de Niles); b) etmoidal (Vargas- Alvarado);
    -lesões nos pulmões;
    -presença de líquido no ouvido médio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • COGUMELO DE ESPUMA TAMBÉM PODE OCORRER EM CASO DE MORTE CAUSADA POR PNEUMONIA!!!

  • Cogumelo de espuma não é sinal patognomônico de afogamento.

  • Manchas de Paltauf. Em virtude da entrada de água nos alvéolos, temos aexplosã o dest e   e extravasamento de sangue, ocasionando a MANCHA DE PALTAUF. Trata-se do excesso de liquido no pulmão que acarreta orompimento dos alvéolos. A referida mancha é patognomônica de mortepor afogamento, apresentado-se por equimoses subpleurais.

     

    MANCHA DE TARDIER: Para Tardier, es tas hemorragias multiformessubconjuntivais (mancha de tardier) configuravam hipótese de ASFIXIA.Atualmente não podemos afirmar que tal   lesão caracteriza, com precisão,hipótese de asfixia. A hemorragia subconjuntival é um indicio de asfixia.

     

     
  • GABARITO B

     

     

     

    SINAIS DE MORTE POR AFOGAMENTO:

    *Hipotermia
    *Pele anserina
    *Retração do mamilo, escroto e do pênis
    *Maceração da epiderme
    *Tonalidade vermelha dos livores cadavéricos
    *Cogumelo de espuma
    *Erosão dos dedos
    *Mancha verde de putrefação
    *Presença de líquido das vias respiratórias
    *corpos estranhos no líquido das vias respiratórias
    *sinal de BROUARDEL
    *Manchas de PALTAUF
    *CRIOSCOPIA: aumentada (água doce) e diminuída (água salgada)

    *SULCOS UNGUEAIS

     

     

    Bons estudos.

  • TARDIEU: SUFOCAÇÃO DIRETA;PRESENÇA DE PETÉQUIAS DISSEMINADAS E EQUIMOSES VISCERAIS.

    PALTAUF: COGUMELO DE ESPUMA; CARACTÉRISTICAS DE MORTES POR AFOGAMENTOS.

    MORESTIN: SUFOCAÇÃO INDIRETA, MÁSCARA EQUIMÓTICA (CIANOSE CÉRVICO-FACIAL).

  • No pulmão do afogado PODEM (OU NÃO) surgir Petéquias/Mancha Equimótica Lenticulares de TARDIEU, mas é INDISPENSÁVEL que estejam presentes as Mancha Subpleurais/equimóticas de PALTAUF

  • sinais internos do AFOGADO===

    -presença de líquido nas vias respiratórias

    -presença de corpos estranhos nas vias respiratórias

    -alterações e lesões dos pulmões

    -diluição do sangue

    -machas de paltauf

    -presença de líquido no interior do sistema digestivo

    -hemorragias cranianas


ID
1166782
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

São características do sulco cervical nas asfixias por enforcamento e estrangulamento, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • As características diferenciais dos sulcos do estrangulamento e do enforcamento são as seguintes:

      a) no estrangulamento o sulco é horizontal e, nos raros casos de suicídio, descendente ou ascendente, múltiplo, contínuo e uniforme, em toda a periferia do pescoço, e pergaminhado;

      b) no enforcamento é único, oblíquo ascendente, de situação alta, por cima da cartilagem tireoidea, mais profundo na parte central da alça, descontínuo por interrupção ao nível do nó, e pergaminhado.


  • Infere-se que no enforcamento  o peso do próprio corpo causa a lesão única. Mais característico em suicídios.

    Já no estrangulamento, o indivíduo na condição de vítima, sofre um estrangulamento decorrente de vários nós que o meliante "enrola" assassinando-o. Lesões múltiplas.

    Sulco de enforcamento:

    -Frequentemente apergaminhada

    -Oblíquo ascendente

    -Acima da cartilagem tireóidea

    -Geralmente único

    -Interrompido no nível do nó

    Sulco de Estrangulamento

    -Raramente apergaminhada

    -Horizontal

    -Abaixo da cartilagem tireóidea 

    -Múltiplo

    -Continuo

  • Características do sulco do enforcamento:

    É descontínuo, interrompendo-se nas zonas em que há cabelo e barba, ou nas proximidades do nó;

    situa-se em posição alta no pescoço;

    é profundo na região do pescoço oposta ao nó e superficial ou ausente perto do nó;

    a direção do sulco é oblíqua ascedente;

    o aspecto é pálido e frequentemente pergaminhado.


    Características do sulco do estrangulamento:

    É contínuo, abrangendo todo o pescoço com a mesma profundidade;

    situa-se em posição baixa no pescoço;

    É horizontal;

    Frequentemente se identifica mais de uma volta do laço;

    não costuma haver pergaminhamento porque a força constritiva cessa com a morte da vítima, momento em que o agressor afrouxa o laço.

    FONTE: Medicina Legal e Noções de Criminalística, Neusa Maria Esteves Bittar, 3 Edição.2014.

  •  a) geralmente único / frequentemente múltiplo.

    Geralmente frequente pois a vítima oferece resistência.

     b) raramente apergaminhado / frequentemente apergaminhado.

    O apergaminhamento tem a ver com o tempo de constrição, geralmente no enforcamento, a pessoa continua lá até ser achada. Por seu turno no estrangulamento, que geralmente é de fundo homicida, ao conseguir o intento, o agressor deixa de fazer a constrição.

     c) horizontal / oblíquo

     d) contínuo / descontínuo

    O enforcamento  tem um nó, o que causa uma solução de descontinuidade. O estrangulamento por seu turno, geralmente é contínuo.

     e) abaixo da cartilagem tireoide / acima da cartilagem tireoide. 

    É o contrário.

  • Resposta: letra A

    Enforcamento 
    -Oblíquo ascendente 
    -Variável segundo a zona do pescoço
    -Interrompido ao nível do nó 
    -Em geral, único 
    -Por cima da cartilagem tireóidea 
    -Quase sempre apergaminhado -De profundidade desigual  

    Estrangulamento
     -Horizontal
    -Uniforme em toda a periferia do pescoço
     -Contínuo
    -Frequentemente múltiplo
     -Por baixo da cartilagem tireóidea
     -Excepcionalmente apergaminhado

    -De profundidade uniforme

     

    Genival Veloso França, Medicina Legal.

  • Gabarito: Letra A

     

    ENFORCAMENTO

    Modalidade de asfixia em que a constrição do pescoço é exercida por um laço, cuja extremidade se acha fixa em um determinado ponto dado. A força atuante é o próprio peso do corpo da vítima.0 enforcamento pode ser completo ou incompleto (atípico), sendo que, naquele, a vítima fica totalmente suspensa, e, neste, parcialmente suspensa. As lesões se caracterizam por um sulco oblíquo, ascendente, mais acentuado no nível da alça e interrompido rio nível do nó.

     

    ESTRANGULAMENTO

    É a modalidade de asfixia mecânica, na qual a constrição do pescoço se faz por um laço cuja força atuante é a mão humana, que o traciona, ou ainda ação similar. Ex.: o garrote. As vias aéreas são obstaculizadas, por constrição externa, devido ao laço acionado pela força muscular ou mecanismo equivalente. As lesões se caracterizam por um sulco transversal contínuo no pescoço, apresentando a mesma profundidade em toda a sua volta.

     

    ESGANADURA

    É a modalidade de asfixia em que a constrição do pescoço é executada diretamente pela mão. É a ação da mão que, por constrição externa, obstaculiza as vias aéreas. Identifica-se facilmente pela presença de estigmas ungueais (lesões semilunares, causadas pelas unhas) ao redor do pescoço. Se tais estigmas estiverem ao redor do nariz e/ou boca, será sinal de sufocação direta.

  • – O ESTRANGULAMENTO deixa SULCO HORIZONTAL e abaixo do osso hioide.

    – O ENFORCAMENTO deixa SULCO OBLÍQUO e acima do osso hioide.

    – A ESGANADURA não prova o sulco, deixando apenas marcas da atuação da mão do homicida (equimoses) no pescoço da vítima.

  • Temos que ter em mente quais são as diferenças entre o ENFORCAMENTO e o ESTRANGULAMENTO:

    ENFORCAMENTO geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE.

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha.

    RESPOSTA PROFESSOR: A

  • Os comentários anteriores são pertinentes, mas não estão nas alternativas.

    Desta feita, considero que:

    1) enforcamento....imagine uma corda no pescoço, ela deixará um sulco ÚNICO...uma circunferência;

    2) estrangulamento...a pressão (força) que fazemos com as mãos tem seu ponto mais forte e atuante com o polegar e com o indicador...acarretando VÁRIOS pontos que, se ligados entre si, formarão VÁRIAS linhas... aproximando-se de uma circunferência;

    Gaba A) 

  • CUIDADO COM O COMENTARIO DO ANDRE TEIXEIRA!!!!!!
     

    Ele cometeu um equivoco ao mencionar estragulamento e mencionar as mãos!
    Quando se utiliza as mãos ou qualquer outra parte do corpo é ESGANADURA.

    Estragulamento é quando se utiliza algum instrumento. Ex: Corda

    Esforcamento tem algum instrumento mas é utilizado o peso da vitima para acusa a asfixia

     

  • só lembrando que nem sempre o estrangulamento provém de homicídio, pode ser por outa causa, a exemplo de caso fortuito (cara que quer se matar e amarra a corda no pescoço e a outra ponta num ponto fixo, entra no carro, e acelera o mesmo).

    #avante

  • ATENÇÃO! Características dos sulcos de enforcamento e estrangulamento, nessa ordem! Bora

    lá!

    A alternativa A já traz a resposta correta! Enforcamento: sulco geralmente único;

    estrangulamento: frequentemente múltiplo. As demais alternativas inverteram as características.

    Questões abordando as características de cada tipo de asfixia são extremamente comuns,

    principalmente sobre constrições cervicais (enforcamento, estrangulamento e esganadura). A

    banca vai tentar te enganar invertendo conceitos. Nessa questão se a alternativa estivesse como os

    sulcos de enforcamento são SEMPRE únicos, por exemplo, estaria errado. Muito cuidado com essas

    palavras que indicam as coisas de forma absoluta. Para toda regra, geralmente há exceção.

    Gabarito: A


ID
1166785
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação ao uso crônico da cocaína, especialmente em jovens, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As reações agudas ao uso da cocaína mais frequentemente associadas ao sistema cardiovascular incluem hipertensão arterial sistêmica (HAS), infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) dissecção de aorta, vasoespasmo e cardiomiopatia (Kloner RA, 1992; Lange RA, 2001) enquanto que no sistema nervoso central os principais efeitos agudos são: enfarte cerebral, convulsões, hemorragias cerebrais, enxaqueca, vasculites e casos transitórios em sua maioria, de cegueira aguda (Gay, 1982; CM Sauer 1991).

  • A morte por overdose de cocaína é causada por complicações cardíacas, uma vez que a cocaína aumenta a pressão arterial, desencadeia arritmias, enfarte do miocárdio, podendo também levar ao acidente vascular cerebral, problemas respiratórios e convulsões. O usuário crônico da cocaína inalada apresenta perfuração do septo nasal, configurando o denominado nariz de rato. Fonte: livro de medicina legal da Neusa Bittar.

  • A cocaína é conceituada como uma droga psicoativa ou PSICOANALÉPTICA.

     

    São espécies de drogas que tem a função de estimular o sistema nervoso central, fazendo sumir a fome, cansaço e a dor.

    Ex. merla, oxi, crack, cocaína, anfetamina.

     

    Características desse tipo de droga:

     Estimulam o sistema nervoso;

    Levam à euforia; Prolongam a vigília;

     Sensação de incremento da atividade intelectual;

  • Gabarito "C"

     

    O uso frequente da cocaína comumente acarreta:

     

    - HIPERTENSÃO Arterial (Vasoconstritor)

    - Anestésico local

    - impede a recaptação de noradrenalina nas sinapses, TAQUICARDIA

    - Inibe a monoaminooxidase que participa da degradação das aminas pressoras. TAQUICARDIA e HIPERTENSÃO

    - Estimula áresas de prazer no sistema límbico: LIBERA ou ACUMULA DOPAMINA e SEROTONINA

  • A) ERRADO- Seu uso possibilita a ocorrência de crises hipertensivas fatais e hemorragia cerebral como paradas cardíacas por arritmias e infarto do miocárdio. Além disso, é comum a ocorrência de endocardite nos usuários.

    B) ERRADO- a trombose pode ocorrer durante o uso da cocaína, no entanto, não é um sintoma ligado à morte súbita.

    C) CERTO- hipertensão arterial, lesões vasculares e suas consequências são relativamente comuns nesses indivíduos.

    D) ERRADO- a presença de alcaloides, de natureza entorpecente, nas vísceras é comum. Sua manipulação e aferição de dosagem pode constatar se a quantidade seria capaz de produzir a morte.

    E) ERRADO- A cocaína age tanto sobre o sistema nervoso periférico, quanto no sistema nervoso central (efeito similar ao das anfetaminas).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • RESUMO:

    - A cocaína afeta principalmente o sistema nervoso central (SNC);

    - extraída da folha de coca; dela são derivadas: o crack e a merla (pouca encontrada no Brasil) de efeito devastador, por conter várias misturas (cocaína + querosene + ácidos sulfúrico e outros solventes) deixando-a pastosa e amarelada. Seu usuário apresenta intenso mal cheiro.

    - é uma droga estimulante, isto é, gera um aumento do estado de alerta;

    - causa ausência de apetite, bastante euforia, agitação, aumento das sensações sexuais, perda do cansaço e do sono;

    - a morte se dá por hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou infarto agudo do miocárdio (IAM) e até acidente vascular cerebral (AVC)

  • Cocaína (que é uma substância de efeito análogo)

    A COCAÍNA facilita e amplia a ação da NORADRENALINA existente naturalmente nas terminações das fibras nervosas simpáticas, que atuam no músculo cardíaco, aumentando sua excitabilidade e contratilidade.

      A COCAÍNA bloqueia a receptação da NORADRENALINA liberada na fenda sináptica de modo a perpetuar os seus efeitos.

    As paradas cardíacas por falta de contração (assistolia) são observadas na intoxicação pelos sais de POTÁSSIO, dos quais o principal é o CLORETO
     

    PSICOANALÉPTICOS As substâncias mais conhecidas são:

    ·         ANFETAMINAS

    ·         COCAÍNA

    ·         NICOTINA

    ·         CAFEÍNA.
     

    A cocaína tem efeitos LOCAL  e SISTÊMICO.

    No LOCAL, por contato com as mucosas ou por injeção parenteral, tem ação VASOCONSTRITORA porque prolonga os efeitos da noradrenalina sobre os receptores do músculo liso das paredes vasculares.  Essa ação vasoconstritora pode ser tão intensa a ponto de causar ISQUEMIA e NECROSE dos tecidos do local. Isso explicaria os casos de necrose e perfuração do septo nasal dos usuários que cheiram o pó commuita freqüência.  Além disso, também é um anestésico local.

    A ação SISTÊMICA da cocaína deve-se ao bloqueio da receptação da noradrenalina e da dopamina presentes nas fendas sinápticas.

    O acúmulo de dopamina nos receptores do sistema límbico seria responsável pela euforia.

    A cocaína pode causar

    Paradas cardíacas por arritimia

    Infarto do miocárdio

    Tendência à trombose arterial

     

  • A cocaína perturba intensamente o funcionamento do sistema cardiovascular (altera a contratilidade, o ritmo etc).

    Fenômenos tromboembolíticos também podem acontecer, mas não é geralmente por isso que os jovens morrem subitamente.


ID
1166791
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Criança de 10 anos, vítima frequente de maus tratos pelos pais, durante um dos episódios, levou um tapa sobre uma de suas orelhas, o que levou à ruptura do tímpano, com déficit auditivo homolateral. Trata-se de lesão corporal

Alternativas
Comentários
  •  A ablação ou inutilização de um dos órgãos duplos (testículos, ovários, olhos, ouvidos, pulmões, rins), mantido o outro íntegro e não abolida a função, constitui lesão grave: debilidade permanente. Se debilitada a função do órgão remanescente, será lesão gravíssima: perda ou inutilização. Como exemplo, a perda de um rim sendo o subsistente portador de doença grave.

  • Classificação pela gravidade

    • Só se aplica ao crime DOLOSO
      • direto
        • por querer
      • indireto (ou eventual)
        • sem querer querendo

        Lesão corporal de natureza leve (não grave e não gravíssima) (esta expressão não está no código)

        Art. 129 - Ofender a

        • integridade corporal ou a
        • saúde de outrem:

        Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 3M1A

        Lesão corporal de natureza grave

        § 1º - Se resulta:

        • I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 (trinta) dias;
        • II - perigo de vida;
        • III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
        • IV - aceleração de parto:

        Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos. 1A5A

        Lesão corporal de natureza gravíssima (esta expressão não está no código)

        § 2º - Se resulta:

        • I - incapacidade permanente para o trabalho;
        • II - enfermidade incurável;
        • III - perda ou inutilização de membro, sentido ou função;
        • IV - deformidade permanente;
        • V - aborto:

        Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos. 2A8A

        FONTE:http://www.malthus.com.br/mg_total.asp?id=297

  • ATENTAR, POIS HOUVE DÉFICIT. ENTÃO TEVE UMA DEBILIDADE - O QUE CARACTERIZA LESÃO GRAVE.

    CASO FOSSE PERDA, TERÍAMOS ENTÃO LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA.

  • lembrando

    caso a questão informe que houve perda total da audição, ainda assim devemos marcar a alternativa como lesão corporal GRAVE, já que a subdivisão de grave e gravíssima é doutrinária.

  •  embora acredito que no caso cabe lesao corporal gravssima devido pois houve debilidade permanente da função auditiva.

    Lesão corporal de natureza grave

            § 1º Se resulta:

            I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

            II - perigo de vida;

            III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

            IV - aceleração de parto:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos.

            § 2° Se resulta:

            I - Incapacidade permanente para o trabalho;

            II - enfermidade incuravel;

            III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

            IV - deformidade permanente;

            V - aborto:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Coloquei Gravissima, Mas acredito que é um respeito ao texto de lei. Conforme dispos Egnaldo Bomfim.

  • O conceito de lesão corporal leve é feito por exclusão, excluindo, no caso, as lesões que não são graves, nem gravíssimas e também as seguidas de morte.

    Art. 129, § 1º, CP- LESÃO CORPORAL GRAVE: a) incapacidade para as ocupações habituais POR MAIS DE 30 DIAS; b) aceleração do parto, c) perigo de vida, d) DEBILIDADE PERMANENTE de membro, sentido ou função.

    Art. 129, § 2º, CP- LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA: a) incapacidade permanente para o trabalho, b) enfermidade incurável, c) perda ou inutilização de membro, sentido ou função, d) deformidade permanente, e) aborto.

    A questão traz um caso de "déficit auditivo homolateral", ou seja, uma debilidade permanente da audição, sendo assim, uma LESÃO CORPORAL GRAVE.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • GABARITO  B

     

     

    Lesão corporal

     

            Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

     

            Lesão corporal de natureza GRAVE

            § 1º Se resulta:

            I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

            II - perigo de vida;

            III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

            IV - aceleração de parto:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos.

     

            § 2° Se resulta:    GRAVÍSSIMA

            I - Incapacidade permanente para o trabalho;

            II - enfermidade incuravel;

            III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

            IV - deformidade permanente;

            V - aborto:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    Bons estudos

  • Errei, coloquei gravíssima .

    Segue gabarito do professor:

    O conceito de lesão corporal leve é feito por exclusão, excluindo, no caso, as lesões que não são graves, nem gravíssimas e também as seguidas de morte.

    Art. 129, § 1º, CP- LESÃO CORPORAL GRAVE: a) incapacidade para as ocupações habituais POR MAIS DE 30 DIAS; b) aceleração do parto, c) perigo de vida, d) DEBILIDADE PERMANENTE de membro, sentido ou função.

    Art. 129, § 2º, CP- LESÃO CORPORAL GRAVÍSSIMA: a) incapacidade permanente para o trabalho, b) enfermidade incurável, c) perda ou inutilização de membro, sentido ou função, d) deformidade permanente, e) aborto.

    A questão traz um caso de "déficit auditivo homolateral", ou seja, uma debilidade permanente da audição, sendo assim, uma LESÃO CORPORAL GRAVE.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • GAB B

    teve problemas na audição= lesão grave, trata- se de órgãos duplos.

    Lesão corporal grave: PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função

    Aceleração de parto

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    Lesão corporal gravíssima: PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    Enfermidade incurável

    Incapacidade permanente para o trabalho

    Deformidade permanente

    Aborto

    órgãos duplos= Lesão corporal grave 1 dos membros

  • Em 03/12/21 às 22:25, você respondeu a opção B.

    Você errou!Em 29/10/21 às 19:58, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    questão maldosa kkkkkkkkk aquela questão que faz a diferença no corte .


ID
1166794
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Mulher grávida de 32 semanas foi vítima de atropelamento, tendo entrado, em seguida, em trabalho de parto. A criança nasceu prematura, teve desconforto respiratório, vindo a óbito por anoxia logo após o parto. É correto afirmar que tal lesão corporal foi

Alternativas
Comentários
  • Muita estranha essa questão .. visto que a criança nasceu com vida .. (Logo não se pode falar em aborto)

  • Gente, sem base uma questão desse tipo.

    Como é possível afirmar que houve lesão corporal, se ao menos mencionou-se dolo por parte do motorista? Em casos de acidente de trânsito, a lesão, na maioria dos casos, principalmente na descrição do caso em tela, retoma à lesão corporal CULPOSA.

    A lesão corporal CULPOSA é única e não pode ser dividida em leve, grave ou gravíssima, como ocorre com a lesão corporal DOLOSA.

    Tudo bem que a prova é para o cargo de médico legista, mas não vejo como passar com um trator sobre o código penal e fingir que ele não existe!

    E um último absurdo da questão: a própria alternativa afirma que a lesão foi gravíssima pela aceleração do parto. Aceleração do parto é lesão grave. Aborto é lesão gravíssima. A criança nasceu. E morreu. Fim! Concurso tá virando "boa sorte". 

    O professor França (Medicina Legal - 2013) afirma que "nossa codificação penal ao incriminar o aborto não distingue entre ovo, embrião ou feto. Sempre que ocorrer INTENCIONALMENTE a morte do concepto ou sua expulsão violenta seguida de morte está configurado o crime de aborto".

    Para finalizar, procurei pela "tal" anoxia pós parto:  A anoxia neonatal é definida como a ausência de oxigênio nas células do recém-nascido. O oxigênio é um elemento absolutamente essencial para a atividade metabólica. É somente na presença do oxigênio que as células animais conseguem retirar a energia química dos alimentos para a manutenção da vida. Bastam alguns minutos sem este elemento, para que as atividades celulares cessem e se inicie o processo de morte celular. Quando isto acontece, os órgãos que mais sofrem são justamente os que possuem maior atividade metabólica, como o cérebro, o coração e os rins. Geralmente, o organismo humano consegue suportar pelo menos cinco minutos de anoxia sem o aparecimento de lesões orgânicas. Quando este tempo é ultrapassado, as células começam a morrer, levando a seqüelas graves e irreversíveis ou a óbito.

    --------------------------------

    Pelos dados da questão, pelo menos para mim, fica claro que a morte não foi INTENCIONAL e em nada me remete à aborto - conforme o Código Penal Brasileiro. Se não houve aborto a lesão no máximo poderia ser GRAVE (devido à aceleração do parto).

  • Ola colega,concordo com vc, pois as questões serve para outras áreas também policiais e medicas.

  • Caso a pessoa que a atropelou tivesse DOLO, na verdade responderá por lesão corporal grave - por aceleração do parto + HOMICÍDIO - em razão da morte do bebê que nasceu com vida. O STJ já se posicionou nesse sentido: STJ. 6ª Turma. HC 85298/MG, Min. Marilza Maynard (Desembargadora convocada do TJ/SE), julgado em 06/02/2014. ver: http://www.dizerodireito.com.br/2014/02/lesao-corporal-praticada-contra-gravida.html

  • Perfeito o posicionamento da Gisele. Nota 10!

    Sem mais.

  • Segundo França, Medicina Legal, se formos isoladamente classificar o delito este seria gravíssimo pois além da antecipação do parto houve morte posterior do feto, caracterizando aborto . " Se o feto morre antes, durante ou depois do parto a lesão é gravíssima, pois resultou em aborto " 

  • A questão fala em atropelamento, ou seja, acidente de trânsito, tanto faz no trânsito, uma escoriação leve ou se for amputada as duas pernas da vítima, o artigo 303 do CTB, não faz a classificação das lesões em LEVE, GRAVE ou GRAVÍSSIMA. O que vai pesar é na dosimetria da pena no momento da sentença.

  • Gisele, sua análise foi excelente, contudo na sua conclusão, verifica-se que foi desconsiderado o aspecto que o feto foi natimorto (pois não houve respiração (resultado da anóxia)). Com isso, verifica-se que houve o aborto do feto.

  • Pessoal, a questão deve ser anulada. O gabarito é a letra D, art. 129, parágrago 1º, IV.

  • Levando em consideração que o Código Penal não adota um "nexo causal indireto",  o gabaríto da resposta é a letra D.


  • Pessoal no meu debilitado conhecimento, o CP em raríssimos casos adota sim o "nexo causal indireto" como nos casos de causa relativamente independente superveniente, onde por exemplo: Y atirou em Z, esse foi levado as pressas ao hospital e veio a óbito no momento da cirurgia por erro médico. Nesse caso Y responderá sim pelo homicídio consumado e não por tentativa.

    No presente caso, leva a crer que caso a criança não tivesse nascida prematura, ela não teria vindo a falecer por anoxia.

    O art. 129 do CP, destingue os diferentes tipos de lesões corporais, mas não faz a distinção se é dolosa ou culposa até o § 5, onde a partir do § 6 fala: 

     Lesão corporal culposa

            § 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

            Pena - detenção, de dois meses a um ano.

            Aumento de pena

            § 7o  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste Código.     

            § 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.

    E, a partir do § 3 do art. 121 é exposto o seguinte:

    Homicídio culposo

            § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

            Pena - detenção, de um a três anos.

            Aumento de pena

            § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

            § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

             § 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.       

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:   

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;    

    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima

    Portanto perfeitamente correra assertiva letra "a"

    Espero ter ajudado

  • Pense numa acertiva errada, pois não existe essa reposta. Nasceu com vida e morreu logo após, aceleração de parto (lesão corporal grave). 

    salve-se quem puder!!!!!

  • O raciocínio da Gisele foi totalmente equivocado, quando você vai responder a questão tem que analisar sobre o ponto de vista técnico da matéria, aqui é Medicina Legal e não parte especial de DP, sob o aspecto médico-legal, não analisamos a conduta, aqui deveriamos analisar a traumatologia, para a perícia médica não importa a antijuridicidade ou culpabilidade do crime. Pelo pouco que estudei da matéria, o trabalho da perícia médica é fazer uma análise das lesões.

  • Se houvesse elementos que indicassem dolo na donduta do motorista, o crime seria de lesões corporais gravíssimas, haja vista que, a teoria adotada pelo CPB para o tempo do crime é a da atividade. Dessa forma, considera-se o crime praticado no momento da conduta, ainda que em outro momento tivesse sido o resultado. Como a morte se deu em razão da conduta abortiva, trata-se de aborto, e o aborto qualifica a lesão corporal em gravissima.

  • A questão deveria ser anulado pelo seguinte fato.

    Não poderia ser nenhuma das alternativas, pois lesões corporais causadas por condução de veiculo automotor aplica-se o principio da especialidade (CBT) = Art. 303. E não a do CP !!!

  • Corretíssima a colega Gisele e, com as devidas vênias, discordo dos colegas com o posicionamento contrário. 

     

    "Mulher grávida de 32 semanas foi vítima de atropelamento, tendo entrado, em seguida, em trabalho de parto. A criança NASCEU prematura, teve desconforto respiratório, vindo a óbito por anoxia LOGO APÓS O PARTO".

     

    Colega Azambuja, penso que você está equivocado. A questão deixa claro não se tratar de natimorto. Perceba que "a criança NASCEU prematura". Impossível então cogitar aborto. Em outras palavras, como não houve destruição da vida intrauterina, não é possível cogitar lesão corportal gravissíma proveniente do aborto. 

  • Questão mal elaborada. Não específica se houve dolo na conduta do motorista. Apenas pode caracterizar lesão corporal se analisar a conduta intencional do agente. Exemplo: Marcos empurra Mauro e ele bate a cabeça e morre. Marcos responderá por lesão corporal seguido de morte? (Preterdoloso) Não, porque a intenção de Marcos não foi de Matar e sim lesionar a vítima. 

  • No meu entendimento, é lesão corporal grave qualificada pelo resultado, portanto, gravíssima! O gabarito está certo, letra A.

  • Infelizmente, o examinador não teve sucesso na elaboração dessa questão.

    No entanto, diante das alternativas apresentadas, vamos elucidar alguns pontos:

    No tocante ao art. 129, § 1º, CP- LESÕES GRAVES
    - hipótese de lesões qualificadas pelo resultado, podendo o evento ser querido ou aceito pelo agente (dolo direto ou eventual) ou culposamente provocado (culpa), caso em que teremos o preterdolo.

    Art. 129, §1º, "d", CP- ACELERAÇÃO DO PARTO- situação que pode ser descrita como PRETERDOLOSA, tratando-se de um tipo penal em que há DOLO na parte ANTECEDENTE (lesão), e culpa na parte consequente (aceleração do parto). No caso, o agressor tem dolo de lesionar a pessoa, mas a consequência narrada neste inciso se dá a título de culpa.

    Para caracterizar esta qualificadora é indispensável que o agente tenha conhecimento ou pudesse de algum modo saber que a vítima encontrava-se grávida (não pode haver responsabilidade penal objetiva) e mesmo sendo do seu conhecimento, não há ânimo do agente em provocar danos ao nascituro.

    Aqui a gestante dá a luz antes da data prevista para o parto (a criança deve nascer com vida e continuar viva). Ou se a criança morrer, por causa diversa das lesões da mãe.

    Com relação ao art. 129, §2º, CP- LESÕES GRAVÍSSIMAS- Em regra, tais lesões são irreparáveis ou de maior permanência.

    Art. 129, §2º, "e", CP- ABORTO- Trata-se de crime preterdoloso, havendo dolo na lesão e culpa no abortamento (interrupção da gravidez).

    RESUMINDO:
    NASCIDO VIVO E CONTINUANDO A VIVER, dado seu grau de maturação- LESÃO GRAVE
    EXPULSÃO ANTECIPADA DE NATIMORTO SE RESTAR DEMONSTRADA QUE JÁ NÃO VIVIA, ANTES DA OFENSA SOFRIDA PELA GESTANTE- LESÃO GRAVE     
    -SE VIVIA, NASCIDO MORTO, OU SEM VIABILIDADE- LESÃO GRAVÍSSIMA, POIS SERÁ CASO DE ABORTO
    -SE EM CONSEQUÊNCIAS DAS LESÕES SOFRIDAS PELA MÃE OFENDIDA E PELO NEONATO, O NEONATO VIÁVEL AO NASCIMENTO, VIER A MORRER POSTERIORMENTE AO PARTO, O AGRESSOR RESPONDERÁ POR HOMICÍDIO CULPOSO EM CONCURSO MATERIAL COM A LESÃO GRAVE.

    Observação: ANOXIA - trata-se da falta de oxigênio no cérebro que pode causar desde de sérias complicações ao desenvolvimento da criança, até a morte.

    GABARITO DA BANCA: LETRA A
    GABARITO DO PROFESSOR: DEVERIA SER ANULADA.
  • O cara gasta quase R$ 200,00 por mês para divulgar grupo de whatsapp. eu quebrado não tenho essa grana pra bancar o site dependendo de 10 resposta pelo plano free por dia e tenho que aturar isso, viva o brazel! 

     

    Para quem não tem acesso a resposta e não esta entendendo os comentários. Gaba: A

     

     

     

     

  • Para configurar lesão corporal grave em virtude da aceleração de parto "é indispensável o conhecimento da gravidez pelo agente. Se, em virtude da lesão corporal praticada contra a mãe, a criança nascer morta, terá havido lesão corporal gravíssima (art. 129, §2º, V). Há possibilidade de haver o nascimento com vida, mas, em razão da lesão corporal sofrida pela mãe, que tenha atingido o feto, venha a morrer a criança. Opinam alguns penalistas, nos moldes apregoados por Hungria, que, nesse caso, responderia o agente por lesão corporal gravíssima, equiparando-se a situação à lesão corporal seguida de aborto." GSN p. 671

    Mirabete entende como lesão corporal grave, se ocorrer a morte do feto após o nascimento. 

     

    Questão passível de anulação. Muito controvertida. 

  • Não é possivel distinguir culpa ou dolo, para mim seria anulada.

  •     A confusão que muitos dos que comentaram fizeram foi confundir o conceito de aborto. Aborto não é somente a morte do concepto dentro do útero; quando houver a expulsão violenta seguida de morte está configurado o crime de aborto, seja por ser inviável, pela prematuridade, seja pelas sequelas do trauma. Quanto a questão de a lesão ser culposa ou dolosa não é o legista que avalia.

  • Se respirou, não há aborto. O caso configura lesão grave da mãe por aceleração do parto e homicídio da criança. Questão devia ser anulada.


ID
1166800
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Uma das causas da Síndrome de Morte Súbita Infantil é a asfixia mecânica por sufocação direta com o travesseiro, acidentalmente, durante o sono do bebê, no berço. Para evitar esse acidente, uma das recomendações que ajudam a preveni-lo é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Decúbito é um termo médico que se refere à posição da pessoa que está deitada, não necessariamente dormindo. Pode ser referido como:

    Decúbito dorsal ou supina(pessoa que deita com a barriga voltada para cima) Decúbito ventral ou prona(pessoa que deita de bruços) Decúbito lateral (esquerdo ou direito) Posição de Trendelemburg (variável da supina, onde a parte superior do dorso e abaixada e os pés são elevados numa angulação de 10° a 15°) Posição de Fowler (variável da supina, porém a cabeceira é elevada a um angulo de 45° a 60° e os joelhos são ligeiramente elevados) Posição de Sims (similar a posição lateral, mas o peso do paciente é colocado no ilíaco anterior, úmero e clavícula) Posição de Lacerda(Similar a posição de trendelemburg, onde o paciente sobrepõe o seu peso sobre as pernas, ilíaco e cabeça como se fosse ficar de gatão em cima da cama, posição variante e retrátil).

  • RESPOSTA CORRETA : B

    Também chamada de síndrome da morte súbita do lactente, ela é definida como o óbito inesperado de um bebê no qual a autópsia não consegue apontar a causa.

    Não está claro se a morte ocorre durante o sono ou nos períodos de transição entre sono e vigília, que se sucedem durante a noite. O que se sabe é que o pico de incidência está entre dois e quatro meses de idade, que é mais comum em meninos, que colocar a criança para dormir de barriga para baixo (em pronação) aumenta sobremaneira o risco e que a ocorrência depois dos 6 meses de idade é rara.

    No Brasil, o costume de deitar os bebês de lado, posição que protege mais do que deixá-los de bruços, mas menos do que se estivessem de barriga para cima(decúbito dorsal), explica por que a incidência é mais baixa: 5 a 10 em cada 10 mil crianças nascidas.

    Além da posição ao dormir, podem servir de gatilho para disparar a síndrome: 1) a asfixia por compressão das vias aéreas ou inalação excessiva do gás carbônico exalado na posição com o rosto para baixo; 2) a hipertermia causada pela compressão da face contra o travesseiro ou o colchão; 3) o nascimento prematuro e a imaturidade dos mecanismos cardiorrespiratórios e de controle térmico.

    Estudo recente mostrou que 85% dos casos acontecem com crianças que dormem de barriga para baixo ou compartilham o leito com outras pessoas. Deitar em pronação em colchões e travesseiros macios aumenta 20 vezes o risco. Os processos infecciosos característicos dos primeiros meses de vida também parecem aumentar a probabilidade.

    Para a prevenção devem ser adotadas as seguintes medidas:

    1) Evitar que o bebê durma de barriga para baixo ou de lado, dar preferência à posição supina;

    2) Não agasalhar excessivamente e manter o quarto ao redor de 22º C;

    3) Não usar colchões e travesseiros muito macios;

    4) Dormir no mesmo quarto, mas sem compartilhar o leito com a criança;

    5) Não tomar bebidas alcoólicas nem fumar durante a gravidez;

    6) Jamais expor o bebê à fumaça de cigarro.

    É isso ai. Atenção redobrada mamães concurseiras !!!

    Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sindrome-da-morte-subita-infantil/

  • Síndrome da morte súbita do lactante. massa!!!


  • Interessante! 

  • Decúbito dorsal -  barriga voltada para cima.

    letra B

  • se tivesse colocado  barriga voltada para cima. seria mais facil rsr entender 

    A posição lateral é uma posição em que o paciente fica deitado de lado em um plano paralelo ao chão, podendo ser tanto decúbito lateral direito ou esquerdo, dependendo do lado que o paciente estiver.Normalmente o pescoço fica numa posição neutra em relação ao tronco e geralmente os membros  ficam flexionados.

    Decúbito dorsal ou supina(pessoa que deita com a barriga voltada para cima)Decúbito ventral ou prona(pessoa que deita de bruços

  • E eu lá sabia como colocava o menino no berço ¬¬

    Agora sei que é de barriga pra cima (decúbito dorsal)

  • bebes nao devem usar travesseiro:)

  • se colocar o bebê em decúbito dorsal ele não sofrerá de sufocação direta, mas poderá sofrer de sufocação indireta caso vomite durante a noite haverá oclusão das vias respiratórias. 

  • Morte súbita do infantil também é conhecida como "a morte súbita do lactente demanda um estudo mais cuidadoso por tratar-se, em algumas circunstâncias, de uma morte de causa suspeita e por esse motivo exigir a competente necropsia. Este tipo de morte ocorre na faixa etária de 7 dias a 1 ano, embora este tempo de vida seja discutido entre os autores. Sua incidência maior se apresenta em torno dos 4 meses. (...) Por tratar-se de uma morte de interesse médico-legal no sentido de afastar, por exemplo, a hipótese de maus-tratos e abandono que descaracterizam a morte súbita, é importante o estudo do local dos fatos pelo setor competente a este exame. (...)

     Os fatores de risco da síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) são de ordem social (baixo nível socioeconômico), materna (condições físicas e psíquicas da mãe, uso de álcool e drogas), própria da criança (baixo peso ao nascer, alterações e perturbações físicas) e pós-natal (alimentação e cuidados inadequados durante o sono). Destes, o que mais tem influído no resultado morte são os cuidados da posição da criança durante o sono. (...) 

    Em virtude das dúvidas que cercam este tipo de morte súbita, a necropsia deve ser cuidadosa e sempre acompanhada de um estudo radiológico completo e exames toxicológicos, anatomopatológicos e microbiológicos. A metodologia é a mesma das demais necropsias, mas deve se ter muita atenção no detalhamento das vísceras no que se refere ao peso e as medidas. O exame externo deve ser cuidadoso para se afastar a causa violenta e por isso valorizar as lesões traumáticas que possam ser encontradas principalmente no pescoço, na face e no tórax. O exame interno deve ser bem orientado no sentido de avaliar possíveis malformações e estados patológicos, pois como se sabe a morte súbita do lactente é diagnosticada por exclusão em face da ausência ou e da inexpressividade dos sinais encontrados. Entre os sinais encontrados os mais comuns são as petéquias subpleurais, subpericárdicas e ao nível do timo, vísceras aumentadas, líquido róseo-espumososo na laringe, traqueia e brônquios, congestão polivisceral e sangue líquido e escuro nas cavidades cardíacas. O pescoço deve ser o segmento mais examinado diante da alusão de uma morte súbita nesta faixa etária." FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.1078

    A posição que pode evitar é a posição do bebê em decúbito dorsal, ou seja, de barriga para cima.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • Como diria o filósofo Tiririca: colocar o neném de Rabiguinha pra cima :)


ID
1166803
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

No Brasil, o crime de infanticídio confere à mãe

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO PENAL

    PARTE ESPECIAL 

    TÍTULO I 

    DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 

    CAPÍTULO I 

    DOS CRIMES CONTRA A VIDA 

    (...) 

    Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, 

    durante o parto ou logo após: 

    Pena - detenção, de dois a seis anos. 



    Para quem não sabe o estado puerperal e designações:

    É a expulsão da criança do ventre materno pode ocorrer  intensas alterações psíquicas e físicas na mãe. O infanticídio é exclusivamente caracterizado pela figura da "mãe".

    o puerpério é o período que se estende do início do parto até a volta da mãe às condições pré-gravidez

    Letra e)

  • A pena não é atenuada...


    É a pena cominado ao tipo penal de infanticídio.


    O examinador confundiu a conduta de homicídio com a conduta de infanticídio, tipos penais autônomos...

  • Fiquei em dúvida após o comentário do Christiano.

    Obrigada pelo esclarecimento Thiago!

  • De fato, Christiano. O crime de infanticídio é autônomo em relação ao homicídio. Assim, a mãe não tem a pena atenuada em sua conduta; tão somente enquadra-se em tipo penal que o legislador julgou adequar-se melhor às circunstâncias do fato.

  • Pois é. questão facil mas que traz certa confunsão pois o infanticídio não tem pena atenuada. é a pena cominada ao tipo penal do crime em análise. como redigida, dá a entender que o infanticídio é modalidade de homicídio privilegiado. 

  • O legislador entende, claramente, que este delito, o Infanticídio, é um Homicídio privilegiado cometido pela mãe contra o recém-nascido, estando esta em condições fisiológicas especiais. Compreende-se que o delito descrito no art. 123 do Código Penal Brasileiro é de fato menos grave que o Homicídio Simples, merecendo, um tratamento diferenciado do Homicídio.

  • A prova é de medicina legal, galera...

     

    A questão não está falando "atenuada" no sentido técnico do direito penal, mas no sentido comum da palavra: pena "diminuída", "reduzida" etc., especialmente quando comparada com a pena do delito de homicídio.

  • para vc que, assim como eu nao sabia 

    O que significa Atenuar:

    Atenuar é um verbo transitivo que significa tornar mais tênue ou diminuir a intensidade, quantidade, atividade, efeito ou valor de alguém ou alguma coisa.

    Sinônimos de atenuar podem ser: enfraquecer, mitigar, aliviar, tranquilizar, amenizar, enfraquecer, reduzir, debilitar, minorar, adelgaçar, etc.

  • infanticídio é tipo penal próprio.

    não ha que se falar em crime privilegiado, atenuado ou minorado 

  • Infanticídio (art. 123 do CP) é para uns, uma forma especial de homicídio, para outros, um homicídio privilegiado.

    Infanticídio é o homicídio praticado pela genitora contra o próprio filho, sob a influência do estado puerperal, durante ou logo após o parto. Pena: detenção de 2 a 6 anos.

    Discussões doutrinárias à parte, a resposta mais adequada é a LETRA E.

    GABARITO PROFESSOR: LETRA E
  • ESTADO PUERPERAL   Infanticídio: necessários dois aspectos: estado puerperal e a mãe matar o próprio filho.

  • Do ponto de vista jurídico, não tem resposta.

  •     Como vi que muitos consideraram útil o comentário do Tiago Trigo, devo alertar que não se pode confundir o "estado puerperal" com período puerperal ou puerpério", conceito de tempo utilizado em obstetrícia (de 6 a 8 semanas) que não se aplica à medicina-legal, assim como difere o conceito de aborto. O infanticídio só poderá ser considerado com o feto nascente ou recém nascido.

      O estado puerperal são as alteracões psíquicas, de intensidade variável, indo desde crises de choro até quadros psicóticos mais graves que podem levar ao infanticídio.

        Também concordo que faltou esclarecer na questão que estava relacionando a atenuação com o homicídio...ficou de fato confusa.

     

  • Esse é o tipo de questão que vc tem que saber o que o examinador ta pensando.

  • Cara, estudei e entendi a questão, acertei por lógica minha. Você tem chegar ao mesmo pensamento do cara que criou essa bosta.

  • e) pena atenuada, pois acredita-se que tal ato possa sofrer influência do seu estado puerperal imediato.

    O problema da assertiva é que não constitui infanticídio a conduta de matar o próprio filho sem estar influenciada pelo estado puerperal.

  • A comentarista Zenaide esta muito debochada. hummm


ID
1166806
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Para a pesquisa da presença ou ausência de vida extra-uterina, uma das provas que se faz é a Docimásia Hidrostática de Galeno, que se caracteriza, habitualmente, por

Alternativas
Comentários
  • Docimasia hidrostática pulmonar de Galeno — É a mais antiga e, por prática, usada correntemente. Baseia-se na densidade do pulmão que respirou e do que não respirou (substantia pulmonalis per respirationem ex rubra gravi densa in albam levem ac raram transfertur, conforme Galeno). O pulmão que respirou tem densidade entre 0,70 a 0,80. Em condições normais de pressão e temperatura a densidade da água é de 1,0. Posto em recipiente contendo água em temperatura ambiente, o pulmão que respirou forçosamente flutuará, pois seu peso específico é mais leve que o da água; inversamente, o pulmão que não respirou não sobrenadará, por ter peso específico maior que o da água, ou seja, em torno de 1.040 a 1.092. Essa docimasia comporta quatro fases distintas, a saber:

      1.ª fase: em um recipiente suficientemente fundo e largo, contendo água até 2/3 de sua altura, em temperatura ambiente, coloca-se em bloco a árvore traqueobrônquica, a língua, os pulmões, o timo e o coração, e observa-se se flutua por inteiro ou a meia água, ou se afunda.

    2ª fase: separados pelos hilos os pulmões das demais vísceras no fundo do vaso, se eles sobrenadam por inteiro ou a meia água, diz-se positiva a prova, sendo, segundo alguns, desnecessário seguir avante.

      3.ª fase: incisar um pulmão inteiro no fundo do reservatório com água e observar se algumas ou todas as suas partes flutuam, o que confere positividade à prova. A prova será dita negativa e imporá a pesquisa da 4.ª fase se todos os fragmentos pulmonares permanecerem no fundo do vaso.

      4.ª fase: consiste em comprimir energicamente pela mão voltada para a superfície ou contra a parede do vaso contendo água um fragmento de pulmão que não tenha flutuado; supondo ocorra desprendimento de finas bolhas gasosas misturadas com sangue, a fase é considerada positiva.

    MANUAL DE MEDICINA LEGAL - DELTON CROCE JUNIOR- 2012

  • GAB-A

    .

    DOCIMASIA PULMONAR DE GALENO: densidade do pulmao( coloca-se os pulmoes dentro de um recipiente com agua)

    .

    1º FASE: todo o sistema respiratorio

    2º FASE: so os pulmoes

    3º FASE: fragmentos dos pulmoes

    4º FASE: comprimem-se os fragmentos para verificar a saida de bolhas de ar

    .

    FONTE: PROF PAULO VASQUES, CURSO DAMASIO

  • GALENO = ZAGALLO = TETRA

    KKKKK

  • HIDROSTÁTICA DE GALENO- DOCIMASIA PULMONAR

     teste que engloba 4 fases:

    1ª fase: coloca-se o conjunto composto por pulmão, traqueia, laringe, faringe, língua, timo e coração em um recipiente com água. Se todo o conjunto flutuar ou parte dele, houve respiração; caso contrário, vamos para a 2ª fase.

    2ª fase- coloca-se todo o conjunto submerso em água, sendo separado o pulmão das demais partes que são retiradas do recipiente. Caso flutue, houve respiração. Caso contrário, vamos para 3ª fase.

    3ª fase- Com o pulmão submerso, são seccionados lobos dos pulmões. Se o lobos flutuares, houve respiração. Caso contrário, vamos para 4ª fase.

    4ª fase- parte desses fragmentos são comprimidos entre os dedos e a parede do recipiente. Se nesse procedimento, saírem bolhas de ar e espuma, houve respiração.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


ID
1166815
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Na necropsia de vítima de morte violenta, a identificação de multiplicidade de lesões caracteriza como pouco provável a seguinte causa jurídica de morte:

Alternativas
Comentários
  • Oi? E as lesões de hesitação?!

  • Acho que o gabarito está correto. O comando da questão fala em mortes violentas!

  •  A identificação de multiplicidade de lesões caracteriza como pouco provável o suicídio

    Letra c)
  • O professor Roberto Blanco (Curso Glioche/RJ e CERS) conceitua lesões de hesitação como lesões localizadas em áreas que normalmente são utilizadas para a prática de suicídio, a característica dessas lesões é a multiplicidade e o caráter não mortal.

    Já Genival Veloso França aduz que no diagnóstico da causa jurídica da morte a multiplicidade de lesões, por exemplo, fala em favor de homicídio. Segundo o autor, a prática médico legal demonstra que o acumulo de lesões mortais numa necropsia dá a indução de homicídio ou acidente, podendo inclusive afastar-se a hipótese de suicídio.

  • Gente que questão mal elaborada!!!!

  • Já pensou alguém se suicidar com dois tiros na cabeça?

  • Então quer dizer que  "multiplicidade de lesões caracteriza como pouco provável suicidio" ? O médico que elaborou essa questão nunca deve ter atendido suicidio de alguém que pulou de um viaduto ou se atirou na linha do trem....

     

  • NO ENTANTO, A QUESTÃO NÃO PRECISOU QUAIS TIPOS DE LESÕES, SE DE HESITAÇÃO OU NÃO.

    PORTANTO, OBJETIVAMENTE, EM REGRA, AQUELE QUE SE SUICIDA NÃO HESITA, REALIZA A CONDUTA E PRONTO.

    É SÓ PENSAR NO SUICÍDIO POR ENFORCAMENTO.

    AGORA, SUICIDAR-SE MEDIANTE ESGORJAMENTO, AÍ, SIM, TEREMOS LESÕES DE HESITAÇÃO, PORQUE DIFICILMENTE O AGENTE IRÁ CONSEGUIR O RESULTADO PERSEGUIDO DE UMA SÓ VEZ, SE É QUE ESSE SERIA POSSÍVEL.

     

     

  • Questão muito ruim. Além das lesões de hesitação como falaram e se jogar de um viaduto, no latrocínio dificilmente tem vários ferimentos, geralmente o bandido atira uma vez e foge. Ao colega que perguntou sobre cometer suicidio com varios tiros... é raro, mas já ocorreu com tiros com arma de pequeno calibre. já teve caso da vítima atirar duas vezes na cabeça ou no coração e na cabeça...

     

  • Nicholas, Bom!
  • Aí o cara toma UM tiro e morre.

    Aí a pessoa se auto flagela com uma faca e depois se mata com UM tiro.

    A gente não concorda mas tem que marcar, né?

     

  • GAB 

    C

  • Semana passada foi a um local, onde tudo indica se tratar de suicídio, tendo a vítima multiplicidade de lesões. Se jogou de seu apartamento (14 andar). Esse foi o quarto local de suicíduo que fui, sendo o terceiro em que havia multiplicidade de lesões no corpo do morto, em decorrência do impacto com o solo.

     

    Poderiam trabalhar melhor essas questões... 

  • Segundo FRANÇA temos que: "a multiplicidade de lesões fala sempre em favor de homicídio. É claro que essa regra não é geral, haja vista duas ou mais lesões em suicídio e homicídios em que tão só um ferimento é encontrado. Leon Thoinot (in Précis de Médecine Légale, Tomo I, Paris, 1913, p. 471) refere-se a um caso em que um suicida-alienado provocou 285 ferimentos por faca. A prática demonstra que o acúmulo de lesões mortais em uma necropsia dá a indução de homicídio ou acidente, podendo, inclusive, afastar-se a hipótese de suicídio. Assim, se alguém apresentar um ferimento letal de cabeça e outro de coração, com uma mesma arma ou armas diversas, é mais difícil se pensar em suicídio". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 992.

    Importante lembrar o que são as lesões de hesitação- são as lesões provocadas por suicidas e que se concentram em áreas próprias de suicidas (pescoço, pulso, por exemplo). São caracterizadas pela grande quantidade, mas não pelo seu efeito de mortalidade.

    Verifique que a questão pediu causa jurídica da morte QUE SEJA POUCO PROVÁVEL!

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • A multiplicidade de lesões fala sempre em favor de homicídio. É claro que essa regra não é geral, haja vista duas ou mais lesões em suicídio e homicídios em que tão só um ferimento é encontrado. [...] A prática demonstra que o acúmulo de lesões mortais em uma necropsia dá a indução de homicídio ou acidente, podendo, inclusive, afastar-se a hipótese de suicídio. Assim, se alguém apresentar um ferimento letal de cabeça e outro de coração, com uma mesma arma ou armas diversas, é mais difícil se pensar em suicídio. (França)

  • Sim há a hipótese de Suicídio com múltiplas lesões, alguém com distúrbios mentais, que se flagela e depois se mata. e tem as lesões de hesitação, em que o indivíduo se esgorja (cortar o próprio pescoço), onde ocorre as múltiplas "lesões de hesitação", a pessoa não consegue auto infringir uma lesão grave, e aos poucos vai abrindo a garganta.

    MAS, dentre as alternativas "pouco provável", é o suicídio.

    GAB: C

  • Quer dizer então que se eu me jogar de um prédio e morrer NÃO TEREI multiplas Lesões?? É muito fdp mesmo!


ID
1166818
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O teste de rodizonato de sódio é usado para a pesquisa de

Alternativas
Comentários
  • Diversas técnicas têm sido aplicadas com o objetivo de se

    identificar estes resíduos de disparo de arma de fogo (RDAF)

    (5,6). O Instituto de Criminalística de São Paulo, por exemplo,

    tem consagrado o uso do rodizonato de sódio como reagente

    colorimétrico para a identificação de chumbo, além do uso do

    reativo de Griess (ácido parasulfanílico) para a constatação da

    presença de nitritos (1,7)

    FONTE:http://www.revistaanalytica.com.br/ed_anteriores/15/art02.pdf

  • "Na atualidade a prova de parafina é considerada de pouqíssima importância para atestar que determinado indivíduo fez ou não uso de arma de fogo contra alguém recentemente e, sobretudo, para afastar a possibilidade de suicídio. Usa-se, nos dias de hoje, a prova de rodizonato de sódio"

    Apostila do professor Pedro Brito, cadeira de Medicina Legal da UNIFOR/CE, 2011.

  • CERVE PRA ATESTAR O USO DE POLVORAS, ADIVINDAS DE USO DE ARMAS DE FOGO

    LETRA A

  • RODIZONATO > RODÍZIO > CHURRASCO > CARNE > FOGO > PÓLVORA

  • “Um tiro sempre deixa marcas nas mãos. Restos de metais (elementos antimônio (Sb), bário (Ba) e chumbo (Pb), provenientes de explosivos como sais de chumbo, bário e antimônio, além da composição da liga de projéteis e cartuchos) que podem ajudar a esclarecer um crime. Por isso, na investigação policial, os peritos fazem um teste nas mãos dos suspeitos (na palma (a), no dorso (b), na região palmar (c) e dorsal (d) dos dedos polegar e indicador. (...) Um teste comumente utilizado para a detecção de vestígios de disparo de arma de fogo nas mãos de um possível suspeito consiste na pesquisa de íons ou fragmentos metálicos de chumbo, em decorrência da maior quantidade desta espécie metálica em relação a outras. A análise química de chumbo consiste na coleta prévia de amostra das mãos do suspeito, mediante aplicação de tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subsequente imobilização dessas tiras em superfície de papel de filtro. As referidas tiras, ao serem borrifadas com solução acidificada de rodizonato de sódio (reagente colorimétrico), se apresentarem um espalhamento de pontos de coloração avermelhada, indicam resultado positivo para o disparo.". CHEMELLO, E. Ciência Forense: Balística. Química Virtual, fevereiro, 2007. Disponível em: www.quimica.net/emiliano/artigos/2007fev_forense3..... Acessado em: 02 de junho de 2014. REIS, E. L. T. dos; SARKIS, J. E. de S.; RODRIGUES, C.; NETO, O.N.; VIEBIG, S. Identificação de resíduos de disparos de armas de fogo por meio da técnica de espectrometria de massas de alta resolução com fonte de plasma indutivo. Química Nova, Vol. 27, nº. 3, p. 409-413, 2004


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • rodizonato de sódio..... e por isso que todo assassino experiente sempre usa suas luvas ao disparar com suas armas... para que nada o incrimine.... Só lembrar dos filmes e séries de tv

ID
1166821
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A coleta de sangue para o exame toxicológico durante a necropsia pericial deverá ser feita, preferencialmente, da

Alternativas
Comentários
  • Nos casos de morte violenta, preconiza-se seja feita a dosagem de álcool nas vísceras, ou no sangue do hemicórdio direito (para evitar possível erro determinado pela difusão post mortem da bebida alcoólica do estômago para o coração), ou no sangue da veia femoral.

  • Por que não na cavidade abdominal? Alguém pode explicar?

  • Na cavidade abdominal o sangue pode ser contaminado pelo álcool que ainda estava no estômago e extravasa para outras partes mudando a concentração no sangue, por isso deve preferir-se coletar de local mais imune a essa contaminação, a veia femoral é densa e tem bom calibre, por isso é indicada.

  • ULTILIZA-SE O SANGUE ADVINDA DA VEIA FEMORAL, POIS É UM TIPO DE SANGUE MAIS LIMPO E MAIS PRECISO PRA O RESULTADO DO TESTE. LETRA( E)

  • Não apenas por ser um tipo de sangue "mais limpo", mas também porque ele estará não coagulado.

  • Roberto Silva, leia o comentário do Regi Rossi.

  • Segundo Genival, “para exame toxicológico e guardar parte das amostras para possível reexame. Recolher amostras de sangue de pelo menos 50 ml de um vaso subclávio ou femoral.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1121

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

ID
1166824
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Na constatação de morte, o fenômeno abiótico secundário conhecido como Sinal de Sommer e Larcher corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa b) modificação dos globos oculares
    mancha negra da esclerótica - livor sclerotinae nigricencens - Sinal de Sommer e Larcher Fonte: http://www.malthus.com.br/mg_total.asp?id=201

    Dica: Lembrem do Scott Summers do x-men (desenho).

  • Desidratação cadavérica

    • perda de peso
      • fetos e recém-nascidos - até 8g/Kg/dia - nas primeiras horas até 18 g/Kg/dia

    • pergaminhamento da pele

      • dessecação cutânea

      • endurecimento cutâneo

      • tonalidade pardacenta ou parda-avermelhada

      • estrias decorrentes de arborizações vasculares

    • dessecamento labial e mucoso

      • mais intenso em recém-nascidos e crianças

      • lábios se tornam duros e pardacentos

      • pode simular ações traumáticas ou cáusticas

    • modificação dos globos oculares

      • tela viscosa - sinal de Stenon-Louis

      • diminuição ou perda da tensão do globo ocular - Sinal de Louis

      • turvação da córnea transparente

      • mancha negra da esclerótica - livor sclerotinae nigricencens - Sinal de Sommer e Larcher

      • mancha de cor enegrecida devido à transparência do pigmento coroidiano

      • circular ou oval, raramente triangular. no quadrante externo do olho

      • após 8 horas da morte, deformação da íris e pupila à pressão digital - Sinal de Ripault

  • Sommer e Larcher --> fase de desidratação do cadáver, ocorre uma modificação no globo ocular.

  • - Mancha negra ocular de Larcher Sommer (3 a 4 horas depois da morte); tela viscoasa de Stenon-Louis. Ressecamento do olho.

  • Sinal de Sommer: constituído pela mancha negra que surge na parte lateral externa da esclerótica (parte branca dos olhos) em torno de uma a três horas após a morte e que se generaliza em seis horas. Ocorre por que a esclerótica, ao desidratar, fica transparente, permitindo visualizar a camada mais interna (coróide) que é escura.

  • gostei da dica de lembrar do ciclope dos xman ( o scott summer) vlw brother

  • Com a desidratação cadavérica, temos os seguintes sinais:


    PERDA DE PESO

    - fetos e recém-nascidos - até 8g/Kg/dia - nas primeiras horas até 18 g/Kg/dia


    PERGAMINHAMENTO DA PELE

    - dessecação cutânea

    - endurecimento cutâneo

    - tonalidade pardacenta ou parda-avermelhada

    - estrias decorrentes de arborizações vasculares


    DESSECAMENTO LABIAL E MUCOSO

    -mais intenso em recém-nascidos e crianças

    -lábios se tornam duros e pardacentos

    - pode simular ações traumáticas ou cáusticas


    MODIFICAÇÃO DOS GLOBOS OCULARES

    - tela viscosa - sinal de Stenon-Louis

    - diminuição ou perda da tensão do globo ocular - Sinal de Louis

    - turvação da córnea transparente

    - mancha negra da esclerótica - livor sclerotinae nigricencens - Sinal de Sommer e Larcher

    - mancha de cor enegrecida devido à transparência do pigmento coroidiano circular ou oval, raramente triangular. no quadrante externo do olho

    -após 8 horas da morte, deformação da íris e pupila à pressão digital - Sinal de Ripault


  • Sinal de Sommer e Larcher - Ocular. 

  • sinal de LARcher, globo ocuLAR

  • alterações dos globos oculares(são também comumente encontradas, incluindo a formação da mancha esclerótica, denominada sinal de Sommer e Larcher, essas manchas apresentam formato ovalar ,circular ou triangular, colorações enegrecidas e normalmente estão localizadas nas extremidades interna ou externas dos olhos).

  • A mancha da esclerótica, livor sclerotinae nigrecens ou sinal de Sommer e Larcher, enegrecida, oval, circular, ou, às vezes, triangular, de base voltada
    para a córnea, manifesta-se no órgão da visão.

    A córnea, algum tempo decorrido após a morte ou nos estados agônicos prolongados, opacifica-se.

    A desidratação determina progressiva perda da tensão do globo ocular, guardando uma relação constante com o tempo decorrido após a morte e tornando o órgão mole e depressível. Isto porque, nas primeiras horas após o óbito, ocorre uma progressiva evasão de líquidos responsável pela gradual perda de tonicidade dos globos oculares e amolecimento (sinal de Louis).

     

    Fonte: Croce, Delton Manual de medicina legal / Delton Croce e Delton Croce Jr. — 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.

  • Sinal de Sommer e Larcher é o olho de NARUTO !

  • Sinal de Sommer e Larcher → Escurecimento do globo ocular na porção em que há abertura.

  • SINAL DE SOMMER E LARCHER OU livor sclerotinae nigrencens- consiste na dessecação da esclerótica, em um período de 3 a 5 horas após a morte. Esse processo depende da velocidade da evaporação. Quanto mais tempo passar, maior será sua extensão.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • EM 11/04/2018 -- CERTO

  • Se eu tapar seu Globo OCULARCHER a sua visão Sommer.

     

  • questão simular:

    Q619126

  • Aqui vai um um bizu: Sinal de Sommer e Larcher - Ocular. 


ID
1166827
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

No exame do cadáver em putrefação, a chamada “mancha verde abdominal” ocorre no(a)

Alternativas
Comentários
  • A putrefação, forma de transformação cadavérica destrutiva, se inicia, após a autólise, pela ação de micróbios aeróbios, anaeróbios e facultativos em geral sobre o ceco, porção inicial do grosso intestino onde mais se acumulam os gases e que, por guardar relação de contiguidade com a parede abdominal da fossa ilíaca direita, determina por primeiro, nessa região, o aparecimento da mancha verde abdominal, a qual, posteriormente, se difunde por todo o tronco, cabeça e membros, a tonalidade verde-enegrecida conferindo ao morto aspecto bastante escuro.

    MANUAL DE MEDICINA LEGAL - DELTON CROCE JUNIOR - 2012

  • Mancha verde abdominal "GRAVAR" na fossa ilíaca direita

  • MANCHA VERDE que lembra PALMEIRAS que lembra PORCO que lembra "FOSSA".

    OBS: sou palmeirense, mas serviu rsrs

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk putz! 

  • FRANÇA explica que “a localização da mancha verde na fossa ilíaca direita é explicada devido ao fato de o ceco ser a parte mais dilatada e mais livre do intestino grosso e ainda por ser o segmento no qual se acumula maior quantidade de gases e, finalmente, porque é a parte que fica mais próxima à parede abdominal. O aparecimento dessa mancha, em nosso meio, surge entre 20 e 24 h depois da morte. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1033.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
  • 5x e errei as 5x a questão!

  • A mancha verde abdominal se forma na face ilíaca DIREITA por causa da proximidade do ceco (primeira parte do intestino) com a pele (parede abdominal). Surge entre 18 e 24 horas após a morte.

  • Essas manchas ocorrem principalmente por bactérias liberarem gases, elas que fazem os corpos biarem após o 2-3 dia. 

  • As fases da putrefação consistem em:

    1º) COL- COLORAÇÃO- ocorre entre as primeiras 24 horas. Inicia-se com a mancha verde abdominal. Se você só soubesse isso, já acertaria a questão. Esse prazo de 24 horas é bastante cobrado. Essa fase, inicia-se com uma MANCHA VERDE ABDOMINAL, mais especificamente, na região do ceco, na fossa ilíaca DIREITA. Neste local, forma-se a MANCHA VERDE ABDOMINAL.

  • Dentre os fenomenos cadavéricos, temos os TRANSFORMATIVOS: AUTÓLISE, PUTREFAÇÃO E MACERAÇÃO. Com relação a putrefação, temos as seguintes fases: COLORAÇÃO/CROMÁTICA, GASOSA, COLIQUATIVA E ESQUELETIZAÇÃO. É na fase da coloração que acontece a famosa mancha verde abdominal - REGIÃO DO CECO, PORÇÃO INICIAL DO INTESTINO GROSSO - na fossa iliaca direita.


ID
1166836
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Ainda quanto aos ferimentos causados por arma de fogo, a presença de “chamuscamento” da pele e seus anexos permite afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Quando além das zonas de tatuagens e de esfumaçamento há alterações produzidas pela elevada temperatura dos gases, como crestação de pelos e cabelos, manifestações de queimadura sobre a pele e zona de compressão de gases, considera-se essa forma de tiro a curta distância como à queima-roupa.

    França, 2011.

  • E porque não tiro encostado?

  • Assertivas mal elaboradas.

    O tiro a "queima roupa" é uma modalidade de tiro a curta distância, ou seja, são expressões usadas como sinônimos, induzindo o candidato a marcar possivelmente a b).

    Para mim, passível de anulação

  • Gabarito letra C. Apesar de tiro a queima-roupa ser espécie de curta distância, só naquele existe a zona de chamuscamento (ou de queimadura). É justamente isso que caracteriza o tiro a queima-roupa. Segundo França: "Deixam para os tiros a curta distância tão só a zona de esfumaçamento, produzida pela fuligem advinda da queima de pólvora, e, para a caracterização dos tiros à queima-roupa, a presença da zona de chamuscamento da pele e de pelos crestados em torno do ferimento de entrada"

  • concordo plenamente com vc thiago farinha de pão

  • Tiro à queima roupa: orifício de entrada com orla de contusão e de enxugo (irregular de diâmetro igual ou maior que o calibre do projétil); Há zona de tatuagem, de esfumaçamento e de chamuscamento.

    Tiro mais próximo: orifício de entrada com orla de contusão e de enxugo; há zona de tatuagem e de esfumaçamento.


    As duas modalidades contém esfumaçamento mas chamuscamento é caracterítica de tiro a queima roupa.


  • Disparo à curta distância: apresenta tanto os efeitos do projétil quanto os efeitos devido ao cone de explosão, podendo estar presentes uma ou mais zonas, em função da proximidade do alvo. 

    Então, o elemento diferenciador está na presença das zonas, seja ao redor do orifício de entrada do projétil na pele, seja nas vestes da vítima no caso de os elementos do cone de explosão terem ficado aí retidos. 

    Efeitos devido ao projétil: orla de escoriação ou de Fish, orla de enxugo, orla eqimotica.

    Efeitos devido ao cone de explosão: zona de tatuagem (20 a 30 cm), zona de esfumaçamento (15 a 20 cm), zona de chamuscamento.


    Disparo à queima-roupa: é o disparo à curta distância em que estão presentes todas as zonas, isto é, todos os elementos do cone de explosão.

    A presença da zona de chamuscamento define o disparo à queima-roupa, mesmo que ausente a zona de esfumaçamento, pois a lesão pode ter sido lavada com água e sabão, na tentativa de destruir os vestígios do disparo à queima-roupa de uma execução.



    Disparo encostado: ocorre quando a boca do cano da arma é pressionada contra o corpo da vítima de modo a não deixar escapar os elementos do cone de explosão, os quais penetram através da pele juntamente com o projétil. 

    Nas regiões em que há contraplano ósseo, como na cabeça, a aderência da arma na pele é completa, sendo a lesão característica. 

    Uma vez ocorrido o disparo, o projétil e os elementos do cone de explosão atravessam a pele. Entretanto, apenas o projétil consegue penetrar pelo osso, enquanto os gases e a pólvora se expandem lateralmente entre a pele e o osso. Isso gera um aumento da pressão, que descola a pele do osso, levando a um estufamento, seguido de explosão da pele, agora de dentro pra fora. Assim, o orifício de entrada nos disparos encostados é maior que o diâmetro do projétil, estrelado, porque o tecido é rasgado, e sujo de pólvora por dentro, como a explosão de uma mina: sinal da câmara ou buraco ou boca de mina de Hoffman. 

  • TIRO QUEIMA ROUPA - TEM CHAMUSCAMENTO, ZONA TATUAGEM, ZONA DE ESFUMAÇAMENTO.


    TIRO ENCOSTADO - ZONA TATUAGEM, ZONA DE ESFUMAÇAMENTO.


    TIRO CURTA DISTANCIA - ZONA TATUAGEM, ZONA DE ESFUMAÇAMENTO.

  • A questão usou um pouco de interpretação, notem que no enunciado tem, além do chamuscamento, os anexos, isso elimina a alternativa B, que contém a palavra "apenas".

  • DISPAROS À QUEIMA ROUPA, encontramos também a ORLA OU ZONA DE QUEIMADURA/CHAMUSCAMENTO (determina queimaduras de 1º e 2º graus).

    França explica que "a zona de queimadura, também chamada de zona de chama ou zona de chamuscamento, tem como responsável a ação superaquecida dos gases que atingem e queimam o alvo. Nas regiões cobertas de pelos, há um verdadeiro chamuscamento mostrando-os crestados, entortilhados e quebradiços. Essa reação fala sempre em favor de orifício de entrada em deflagração à queima roupa. A pele apresenta-se apergaminhada, de tonalidade vermelho-escura em geral, ou de acordo com a cor da pólvora". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.269

    BIZU: se é um tiro que tem chama (chamuscamento), é um tiro que queima. Logo a "queima roupa".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • GABARITO C


    CARACTERÍSTICAS DOS TIROS:

    Longa distância:

    -bordas invertidas;

    -orla de escoriação;

    -orla de enxugo (zona de alimpadura);

    -orla equimótica (zona de contusão).


    Curta distância:

    -zona de chamuscamento;

    -zona de tatuagem;

    -zona de esfumaçamento.


    Encostados:

    -câmara (boca) de mina de Hofmann;

    -sinal do funil de Bonnet;

    -sinal de Benassi;

    -sinal de Puppe-Wekgartner.


    bons estudos

  • Questões similares:

    Q474541

    Q388961

  • Galera, estava pensando aqui e vi alguns questionamentos dizendo que a questão está mal elaborada. Discordo, acho que a dúvida maior é entre a B e a C, acredito que a B está errada pois usa "apenas", quando temos uma zona de chamuscamento podemos afirmar que se trata de um orifício de entrada, por exemplo, e não apenas que o tiro foi dado a curta distância.

  • o "apenas" da letra B, faz com que fique errada.

  • Não existe a classificação de tiro a queima-roupa


ID
1166839
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Durante a necropsia, caso haja necessidade da coleta de fragmentos das vísceras para exame anatomopatológico, deve-se acondicionar o material em frasco

Alternativas
Comentários
  • ## Letra C ##  Segundo FRANÇA, nos casos de coleta para exame anatomopatológico: "...deve ser colocado em solução de formol a 10% numa quantidade tal que as peças fiquem totalmente submersas no líquido fixador. O ideal serial que esses órgãos fossem cortados com uma espessura não superior a 2cm."

    Bons estudos a todos!
  • Nem precisa mais outros comentários: o FELIPPE CASTRO ja explicou muito bem!!!

     

  • Nas "necropsias tardias ou pós-exumáticas sempre podem oferecer resultados positivos, qualquer que seja o tempo de morte. Nestes casos, além dos cuidados que se devem ter com a identificação da sepultura e do morto, recomendam-se colher amostras de tecidos do vestuário do cadáver e do forro do ataúde, da terra que cerca o corpo ou do que resta dele na sepultura para análise toxicológica, pois, em alguns casos,  somente nesses elementos pode-se encontrar o veneno que se dissipou juntamente com o líquido orgânico da decomposição cadavérica.

    A conduta a ser seguida varia de acordo com a condição de conservação do cadáver. Tanto pode ser sobre estruturas preservadas e identificadas, quando deve-se seguir a técnica habitual, como sobre o recolhimento de escassas quantidades de putrilagem, em que não mais se distingue a estrutura específica de cada víscera. Não esquecer de recolher, nos casos de avançado estado de putrefação, material que fica ao lado da coluna lombar, pois pode-se estar colhendo material referente aos rins. Não é demais repetir que no exame pós-exumático de um corpo suspeito de envenenamento, sempre é possível identificar um veneno, qualquer que seja o tempo da morte. Até mesmo quando totalmente esqueletizado.

    Nos casos de remessa de material para análise anatomopatológica deve ser colocado em solução de formol a 10% em uma quantidade tal que as peças fiquem totalmente submersas no líquido fixador. O ideal seria que esses órgãos fossem cortados com uma espessura não superior a 2 cm”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, P. 325

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C



  • Letra C: Fragmentos de tecidos obtidos por biopsia e os órgãos, ou partes de órgãos, com as lesões, devem ser enviados, para o laboratório histopatológico, imersos em líquido fixador, usualmente solução aquosa tamponada de formol a 10%, em frasco com boca larga e com um volume de solução fixadora de, no mínimo, 20 vezes o volume do material a ser fixado.

    http://patologia.medicina.ufrj.br/index.php/metodos-de-estudo/340-patologia-cirurgica/128-patologia-cirurgica-consideracoes-gerais

    • Deve ser colocado em solução de formol a 10% numa quantidade tal que as peças fiquem totalmente submersas no líquido fixador. O ideal serial que esses órgãos fossem cortados com uma espessura não superior a 2cm."

ID
1166842
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação aos fenômenos transformativos conservadores, são elementos que contribuem para a saponificação ou adipocera corpos de indivíduos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a)

    Saponificação: Às vezes, devido á acidez excessiva, as bactérias não conseguem terminar o seu trabalho durante a quebra dos lipídios por hidrolise. A gordura corporal se converte em uma massa espessa, chamada adipocera. A saponificação é quase uma forma de preservação natural, sendo mais comum em pessoas obesas. Mas é raríssima de ocorrer, e requer um ambiente com calor extremo e muita umidade. Além da ação de uma bactéria específica, o Clostridium welchii. A adipocera se forma no tecido subcutâneo do corpo e conserva músculos, tecidos fibrosos e nervos. 


    Fonte:http://blogfamigerados.blogspot.com.br/2012/01/cadaver-humano-da-morte-decomposicao.html

  • A saponificação ou adipocera ocorre em ambiente quente, úmido e pouco arejado. França diz que a segunda flutuação do afogado ocorre graças à transformação do cadaver em adipocera.

  • Adipocera ou saponificação 

    É a formação de material esbranquiçado, mole, friável, com cheiro de ranço, nas partes gordurosas do cadáver. 

    Iniciada a putrefação, a ação das bactérias sobre as gorduras leva à produção de ácidos graxos, cujo efeito bactericida paralisa o processo. 

    Fatores que favorecem o aparecimento da adipocera ou saponificação: 

    - locais pouco arejados, quentes, úmidos, com baixa oxigenação

    - terrenos argilosos

    - indivíduos obesos. 

    Difere dos outros processos conservativos porque depende de ter iniciado a atividade bacteriana de putrefação. Então, se esta for inibida, não se iniciará a putrefação e, consequentemente, não haverá a adipocera. Por isso, em climas frios que paralisam ou retardam a putrefação, a adipocera não se verifica ou se instala em longo período de tempo.

  • Saponificação

    É um processo transformativo de conservação que aparece sempre após um estágio regularmente avançado de putrefação, em que o cadáver adquire consistência untuosa, mole, como o sabão ou a cera (adipocera), às vezes quebradiça, e tonalidade amarelo-escura, exalando odor de queijo rançoso.

    A saponificação atinge comumente segmentos limitados do cadáver; pode, entretanto, raramente, comprometê-lo em sua totalidade. Tal processo, embora factível de individualidade, habitualmente se manifesta em cadáveres inumados coletivamente em valas comuns de grandes dimensões, como nas primeiras exumações ocorridas no Cemitério dos Inocentes de Paris.

    Discutem os autores se somente a gordura normal é passível de saponificar-se — a análise química revela a existência de ácidos graxos —, ou se todos os demais tecidos, mesmo os de natureza albuminóide, como os músculos, podem sofrer tal transformação. Os adeptos da exclusividade das gorduras alegam que, sendo a adipocera fenômeno posterior à putrefação, os músculos, evidentemente, já teriam desaparecido pela decomposição antes do início da saponificação.

    Influenciam o surgimento desse fenômeno: fatores individuais e, especialmente, os fatores mesológicos representados pelo solo argiloso e úmido, que permite a embebição e dificulta, sobremaneira, a aeração. O cadáver que sofreu o fenômeno da adipocera apresenta, segundo Thouret, o aspecto de “queijo branco ordinário” e rançoso.

    Fonte: Croce, Delton Manual de medicina legal / Delton Croce e Delton Croce Jr. — 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.

  • Saponificação. Também conhecida por adipocera. Fenômeno transformativo conservador em que o cadáver adquire consistência untuosa e mole: sabão ou cera. Normalmente atinge partes do cadáver. Inicia-se na fase de putrefação e é facilitado pelas condições do ambiente. 

    fonte: http://anatomistaenecropsista.blogspot.com.br/2016/09/tanatosemiologia-processos-cadavericos_46.html

  • O nome SAPOnificação lembra um SAPO.
    Que é gordo, gosta de úmidade.

  • obeso, ambiente umido e seco.

  • São FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERVADORES :

    A) MUMIFICAÇÃO- condição essencial para que ocorra é a falta de umidade.

    B) SAPONIFICAÇÃO ou ADIPOCERA- ocorre em casos de covas múltiplas e catástrofes. Necessidade de um ambiente muito quente, úmido e pouco arejado. A idade do indivíduo, sua gordura no corpo e condições climáticas podem interferir no processo.

    C) CORIFICAÇÃO- dá um aspecto de COURO ao cadáver em decorrência do processo de desidratação.

    GABARITO PROFESSOR: LETRA A

  • Ou é seco ou é úmido kk

  • As condições que favorecem o surgimento da saponificação cadavérica são:

    o  Ambiente pouco ventilado, quentes

    o  Solo argiloso e úmido,

    o  Indivíduo obeso


ID
1166845
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação aos fenômenos transformativos destrutivos, é correto afirmar que a maceração ocorre

Alternativas
Comentários
  • Maceração

      É também fenômeno de transformação destrutiva que afeta os submersos em meio líquido contaminado (maceração séptica) e o concepto morto a partir do 5.º mês de gestação e retido intrauterinamente (maceração asséptica). Mani­fes­ta-se mais intensamente nos casos de retenção de feto morto.


  • A maceração é o processo de putrefação que ocorre nos corpos submersos, chamado maceração séptica, isto é, com germes, e nos fetos mortos retidos no útero materno a partir do quinto mês, denominado maceração asséptica, sem presença de germes.

    A pele perde a aderência e descola, após a formação de bolhas que se rompem. 

    Os fetos apresentam a cor avermelhada, o couro cabeludo se desprende, a face fica deformada e achatada, os membros ficam flácidos e com grande mobilidade, conferindo aspecto de polichinelo.

  • Maceração é um fenômeno destrutivo que se afigura através da destruição de tecidos moles quando em contato com a água. Ocorre em fetos mortos intra-útero, natimortos e afogados.

  • Gab. B

    A maceração é o processo de transformação destrutiva em que ocorre o amolecimento dos tecidos e órgãos quando os mesmos ficam submersos em um meio liquido e nele se embebem, é comum que aconteça com a agua e o liquido amniótico (maceração asséptica). 

  • A maceração é o processo de putrefação que ocorre nos corpos submersos. 

    A denominação MACERAÇÃO SEPTICA= OCORRE EM MEIO LIQUIDO CONTAMINADO, ISTO É, COM GERMES.

     MACERAÇÃO ASSÉPTICA= OCORRE NOS  FETOS RETIDOS  A PARTIR DO QUINTO MÊS DE GESTAÇÃO, SEM A PRESENÇA DE GERMES.

    fonte: Prof Cleyson Brene.

  • INENTEI UM MENIMONICO

    Destroi AUPUMA                      conserva MUSACO

    AU tolise                                  MU mificaçao

    PU trefaçao                            SA ponificaçao

    MA ceraçao (Mae)                  CO rificaçao

  • MACERAÇÃO que consiste em um processo de transformação em que há a destruição dos tecidos moles do cadáver, através da ação prolongada de líquidos, originando em uma pele enrugada e esbranquiçada. Pode ocorrer em: I) indivíduos: a) séptica (quando há contaminação do líquido); b) asséptica (quando não há contaminação do líquido); II) fetos

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • Egnaldo

    Roubei!...vc é um genio hahaha!

    Destroi AUPUMA                      conserva MUSACO

    AU tolise                                  MU mificaçao

    PU trefaçao                            SA ponificaçao

    MA ceraçao (Mae)                  CO rificaçao

  • Discordo do gabarito. Pode ocorrer em afogados, mas não é regra. Caso a pessoa morra afogada e permanece imersa, sim. Mas caso morra afogado e seja retirado da água com pouco tempo de morte, isso não ocorre. Na minha opinião, questão passível de recurso.
  • Maceração = transformação cadavérica destrutiva que ocorre em meio líquido.

    Maceração asséptica (líquido limpo) >> acontece no feto morto retido dentro do útero (líquido amniótico)

    Maceração asséptica (líquido contaminado) >> afogado.


ID
1166848
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Consistem em fenômenos abióticos consecutivos:

Alternativas
Comentários
  • Dilatação das pupilas (midríase)
    Midríase - Dilatação da pupila. No cadáver, o reflexo pupilar é perdido logo que o tronco cerebral sofre a falência isquêmica. As pupilas geralmente ficam em posição moderadamente dilatadas, devido ao relaxamento do músculo pupilar, embora alterações posteriores possam acontecer, decorrentes do rigor mortis. No vivo, muitas drogas podem causá-la, tais como anfetaminas, maconha, cocaína, clorofórmio e outras, além de lesões do sistema nervoso.

    FONTE: SITE - <>

  • Gabarito: alternativa e)

    Fenômenos abióticos consecutivos:

    -desidratação cadavérica;

    -livores hipostáticos, ou manchas de hipóstase (livor mortis);

    -rigidez cadavérica (rigor mortis);

    -resfriamento corporal (algor mortis).


    Fonte: apostila Vestcon, PCMG-Investigador.

  • Para decorar: 

    Tríade da morte: LAR 

    Livror mortis ou manchas de hipóstase cadavérica;

    Algor mortis ou resfriamento cadavérico;

    Rigor mortis ou rigidez cadavérica.

    Acrescente a desidratação cadavérica à tríade e terá os fenômenos consecutivos. Espero que ajude. 

  • Algor mortis --> resfriamento do corpo

    Rigor mortis --> Rigidez cadavérica

  • CONSECUTIVOS ABIOTICOS: desidrataçao - livores - rigidez - resfriamento.

  • Fenômenos abióticos imediatos

    Apenas insinuam a morte:
    a) perda da consciência;
    b) abolição do tônus muscular com imobilidade;
    c) perda da sensibilidade;
    d) relaxamento dos esfíncteres;
    e) cessação da respiração;
    f) cessação dos batimentos cardíacos;
    g) ausência de pulso;
    h) fácies hipocrática;
    i) pálpebras parcialmente cerradas.

     

    Fenômenos abióticos consecutivos

    a) resfriamento paulatino do corpo;
    b) rigidez cadavérica;
    c) espasmo cadavérico;
    d) manchas de hipóstase e livores cadavéricos;
    e) dessecamento: decréscimo de peso, pergaminhamento da pele e das mucosas dos lábios; modificações dos globos oculares; mancha da esclerótica; turvação da córnea transparente; perda da tensão do globo ocular; formação da tela viscosa.

    Fonte: Croce, Delton Manual de medicina legal / Delton Croce e Delton Croce Jr. — 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.

  • Midríase paralítica bilateral (dilatação pupilar definitiva)

     

  • - Sinais de probabilidade da morte (abióticos)-

    a) sinais imediatos: perda da consciência, sinal de Josat/insensibilidade, imobilidade, abolição do tônus muscular, fase hipocrática, relaxamento dos esfíncteres, inexcitabilidade elétrica e cessação da respiração

    b) Sinais tardios: evaporação tegumentar/desidratação dos tecidos, resfriamento cadavérico/algor mortis, livores cadavéricos/livor mortis/livores hipostáticos, rigidez cadavérica/rigor mortis

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E
  • cessação da atividade cerebral - Abíotico imediato
    resfriamento do corpo - Abiótico consecutivo
    midríase - Abiótico consecutivo
    ressecamento das mucosas - Abiótico consecutivo
    parada cardiorrespiratória - Abiótico imediato
    Desidratação do corpo - Abiótico consecutivo
    rigidez cadavérica - Abiótico consecutivo

    Correta: E

     

  • Dica que peguei de um colega do QC

    Imediatos >> Incerteza de morte

    Consecutivos / mediatos >> Certeza de morte.


ID
1166851
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nos casos de vítima de violência sexual, na perícia após o delito, o sêmen pode ser detectado em até

Alternativas
Comentários
  • O sêmen pode ser detectado até 72 horas após a agressão, graças a um teste chamado LÂMPADA DE WOOD que emite luz ultra violeta filtrada, e libera apenas reações entre 330 e 400nm, sensibilizando certas substâncias que emitem fluorescência, o sêmen é uma delas.

  • conteúdo extremamente importante para o Delegado , pois sabendo da quantidade de dias que tal material permanece no canal da genitália, pede a perícia nesse sentido ou não.

  • Em até 72 horas.

  • Não sabia essa, acertei pela lógica do prazo que se deve tomar a pílula do dia seguinte.

  • FRANÇA esclarece que “a constatação de esperma na cavidade vaginal é também de muito valor na comprovação da conjunção carnal e do seu autor.

    Para determinação da presença de esperma na cavidade vaginal, retira-se do interior desta e/ou do canal do colo uterino material que será colocado entre lâmina e lamínula. Sendo positiva essa reação, surgirão, no campo microscópico, inúmeros cristais castanho-avermelhados de formato rômbico. O reativo de Florence constitui-se de iodo metaloide, iodeto de potássio e água destilada. Barbério utiliza como reagente uma solução saturada de ácido pícrico em glicerina e, quando a reação é positiva, surpreende cristais em forma de agulhas ou alpistes, corados de amarelo, isolados ou em grupos.

    A reação de Baecchi é feita depois da reação de Florence, após 20 a 30 min, quando começam a surgir, da periferia para o centro da lâmina, outros microcristais arredondados e de tonalidade mais carregada que os de Florence.

    Pode também o sêmen ser observado através da lâmpada de Wood, quando é identificado por sua ação fluorescente até 72 h depois da violência. Ter o cuidado com a falsa positividade de algumas substâncias, como leite, vaselina líquida, loções suavizantes de pele, entre outras.

    Atualmente, tem sido empregada a dosagem da fosfatase ácida e da glicoproteína P30, que se mostra em forma de traços na secreção vaginal, mesmo quando os autores são vasectomizados. No entanto, o diagnóstico de maior certeza é, sem dúvida, a presença do elemento figurado do esperma – o espermatozoide. Para tanto, pode-se valer do exame microscópico do espermatozoide em material espermático por meio da técnica de Kernechtrol-Picro índigo carmin (KPIC) ou “árvore de natal”, capaz de identificar estas células. Nesta técnica tem-se a oportunidade de distinguir espermatozoides completos ou suas cabeças e caudas diferenciadas de outras células não espermáticas.

    Deve-se considerar que a cauda do espermatozoide desaparece mais rápido devido a sua desidratação. O mais frequente é a identificação das cabeças dos espermatozoides que se apresentam em vermelho refringente. A tonalidade da cauda é esverdeada. Vários são os autores que se manifestam sobre a importância que representa o exame das vestes das vítimas de suposto estupro, principalmente na procura da identificação de sangue ou esperma, como meio de apontar o autor. Por isso, as vestes da vítima devem ser enviadas rotineiramente para laboratório”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 623 e 624.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Professor disse que pode ser encontrado por prazos de até 6 dias. 

    Então fui no maior .kkkkk

  • é só lembrar do levonorgestrel negada.. uahau


ID
1166854
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Ainda em relação à sexologia, o esfregaço vaginal e/ou anal para pesquisa de espermatozoide pode ser corado pela técnica de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a)

    Da mesma forma, os testes laboratoriais para a verificação de sêmen nas provas materiais precisam ser atualizados, com o emprego da técnica Christmas Tree de coloração de esfregaços, com suas superlativas vantagens para o achado fácil e rápido de espermatozóides, bem como a eventual complementação deste exame pela dosagem de fosfatase ácida vaginal, enzima acentuadamente presente em provas que contenham fluido seminal e pelo teste p30, glucoproteina específica de fluido prostático, por conseguinte, um recurso que indica com certeza a presença de esperma mesmo na ausência de espermatozóides, testes laboratoriais estes que foram igualmente introduzidos por nós no País (5,6,7).


    Fonte: http://www.imesc.sp.gov.br/imesc/rev1h.htm

  • FRANÇA esclarece que “a constatação de esperma na cavidade vaginal é também de muito valor na comprovação da conjunção carnal e do seu autor. Para determinação da presença de esperma na cavidade vaginal, retira-se do interior desta e/ou do canal do colo uterino material que será colocado entre lâmina e lamínula. Sendo positiva essa reação, surgirão, no campo microscópico, inúmeros cristais castanho-avermelhados de formato rômbico.

    O reativo de Florence constitui-se de iodo metaloide, iodeto de potássio e água destilada. Barbério utiliza como reagente uma solução saturada de ácido pícrico em glicerina e, quando a reação é positiva, surpreende cristais em forma de agulhas ou alpistes, corados de amarelo, isolados ou em grupos.

    A reação de Baecchi é feita depois da reação de Florence, após 20 a 30 min, quando começam a surgir, da periferia para o centro da lâmina, outros microcristais arredondados e de tonalidade mais carregada que os de Florence. Pode também o sêmen ser observado através da lâmpada de Wood, quando é identificado por sua ação fluorescente até 72 h depois da violência.

    Ter o cuidado com a falsa positividade de algumas substâncias, como leite, vaselina líquida, loções suavizantes de pele, entre outras. Atualmente, tem sido empregada a dosagem da fosfatase ácida e da glicoproteína P30, que se mostra em forma de traços na secreção vaginal, mesmo quando os autores são vasectomizados.

    No entanto, o diagnóstico de maior certeza é, sem dúvida, a presença do elemento figurado do esperma – o espermatozoide. Para tanto, pode-se valer do exame microscópico do espermatozoide em material espermático por meio da técnica de Kernechtrol-Picro índigo carmin (KPIC) ou “árvore de natal” (CHRISTMAS TREE), capaz de identificar estas células. Nesta técnica tem-se a oportunidade de distinguir espermatozoides completos ou suas cabeças e caudas diferenciadas de outras células não espermáticas. Deve-se considerar que a cauda do espermatozoide desaparece mais rápido devido a sua desidratação. O mais frequente é a identificação das cabeças dos espermatozoides que se apresentam em vermelho refringente. A tonalidade da cauda é esverdeada.

    Vários são os autores que se manifestam sobre a importância que representa o exame das vestes das vítimas de suposto estupro, principalmente na procura da identificação de sangue ou esperma, como meio de apontar o autor. Por isso, as vestes da vítima devem ser enviadas rotineiramente para laboratório”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 623 e 624.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • A) resposta


    B) A coloração ácido periódico-Schiff ou coloração PAS (do inglês Periodic acid-Schiff) é um método de coloração usado em histologia e patologia. Este método é primariamente usado para identificar glicogênio em tecidos.


    C) Grocott É usado amplamente para detectar fungos


    D) Tricrômio de Masson tem a finalidade distinguir células do tecido conjuntivocircundante.


    E) Fucsina, ou hidrocloreto de rosanilina, é um corante de cor magenta com a fórmula química C₂₀H₁₉N₃·HCl. É um evidenciador de placa bacteriana bastante utilizado na odontologia humana

  • FRANÇA esclarece que “a constatação de esperma na cavidade vaginal é também de muito valor na comprovação da conjunção carnal e do seu autor. Para determinação da presença de esperma na cavidade vaginal, retira-se do interior desta e/ou do canal do colo uterino material que será colocado entre lâmina e lamínula. Sendo positiva essa reação, surgirão, no campo microscópico, inúmeros cristais castanho-avermelhados de formato rômbico.

    O reativo de Florence constitui-se de iodo metaloide, iodeto de potássio e água destilada. Barbério utiliza como reagente uma solução saturada de ácido pícrico em glicerina e, quando a reação é positiva, surpreende cristais em forma de agulhas ou alpistes, corados de amarelo, isolados ou em grupos.

    A reação de Baecchi é feita depois da reação de Florence, após 20 a 30 min, quando começam a surgir, da periferia para o centro da lâmina, outros microcristais arredondados e de tonalidade mais carregada que os de Florence. Pode também o sêmen ser observado através da lâmpada de Wood, quando é identificado por sua ação fluorescente até 72 h depois da violência.

    Ter o cuidado com a falsa positividade de algumas substâncias, como leite, vaselina líquida, loções suavizantes de pele, entre outras. Atualmente, tem sido empregada a dosagem da fosfatase ácida e da glicoproteína P30, que se mostra em forma de traços na secreção vaginal, mesmo quando os autores são vasectomizados.

    No entanto, o diagnóstico de maior certeza é, sem dúvida, a presença do elemento figurado do esperma – o espermatozoide. Para tanto, pode-se valer do exame microscópico do espermatozoide em material espermático por meio da técnica de Kernechtrol-Picro índigo carmin (KPIC) ou “árvore de natal” (CHRISTMAS TREE), capaz de identificar estas células. Nesta técnica tem-se a oportunidade de distinguir espermatozoides completos ou suas cabeças e caudas diferenciadas de outras células não espermáticas. Deve-se considerar que a cauda do espermatozoide desaparece mais rápido devido a sua desidratação. O mais frequente é a identificação das cabeças dos espermatozoides que se apresentam em vermelho refringente. A tonalidade da cauda é esverdeada.

    Vários são os autores que se manifestam sobre a importância que representa o exame das vestes das vítimas de suposto estupro, principalmente na procura da identificação de sangue ou esperma, como meio de apontar o autor. Por isso, as vestes da vítima devem ser enviadas rotineiramente para laboratório”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 623 e 624.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


ID
1166857
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A hipoplasia ou aplasia da medula óssea pode ser uma complicação decorrente do uso de

Alternativas
Comentários
  • TRT-7 - Recurso Ordinário : RO 1388000720095070023 CE 0138800-0720095070023 Voto


    Portanto, conclui-se do laudo supra referido, provado o nexo causal entre a doença adquirida pelo autor (hipoplasia medular) e as atividades por ele desenvolvidas no mister de Agente de Endemias, merecendo realce a afirmação categórica do perito que o produto manuseado pelo trabalhador (organofosforado) teria agido, senão como agente causador, como desencadeador da moléstia a ele acometida.

  • Putz ...difícil essa em!


    Questão fora de cogitação p/ os candidatos a perito criminal ou investigador.

    Somente p médico legista mesmo.

  • Não achei nada sobre organofosforado no livro da Neusa Bittar.

    Segue definição do Wikipédia: Um composto organofosforado ou simplesmente organofosforado é um composto orgânico degradável contendoligações carbonofósforo (excluindo assim ésteres fosfato e fosfitos, que não possuem este tipo de ligação). São utilizados principalmente no controle de pragas como uma alternativa para hidrocarbonetos clorados, que persistem no meio ambiente. A química dos organofosforados química é a ciência correspondente das propriedades e reatividade de compostos organofosforados. O fósforo compartilha com o grupo 5 na tabela periódica com o nitrogênio, e compostos de fósforo e compostos nitrogenados são algo relacionado. Eles são amplamente utilizados em agropecuária como insecticidas, herbicidas e reguladores do crescimento das plantas, na guerra química e como agentes terapêuticos.[4]

  • A exposição crônica ao organofosforado pode levar à perda de peso, anorexia, debilidade muscular, incoordenação motora, ataxia, tremores, cefaleia, dor torácica, erupções cutâneas e anemia aplásica.

  • organofosforato é um tipo de inseticida. Comumente usados na agropecuária 

  • Os pesticidas organofosforados são agentes que inibem irreversivelmente a enzima que degrada Acetilcolina (acetilcolinesterase). Consequentequente, há um aumento de ACh na fendas sinápticas com intensa ação colinérgica.


ID
1166860
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Mulher de 80 anos teve mal súbito, de causa indeterminada, tendo sido socorrida e levada ao pronto atendimento pelo SAMU, onde chegou em parada cardiorrespiratória (PCR) e óbito. Como antecedente, era hipertensa, diabética e teve queda da própria altura há 6 meses, no banheiro, com fratura de fêmur, sendo submetida a tratamento cirúrgico. Teve boa recuperação, alta hospitalar, em tratamento fisioterápico e já deambulando normalmente. Neste caso, é mais aconselhável que a declaração de óbito seja emitida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa b)

    Art. 8º  Os SVO serão implantados, organizados e capacitados para executarem as seguintes funções:

    I - realizar necropsias de pessoas falecidas de morte natural sem ou com assistência médica (sem elucidação diagnóstica), inclusive os casos encaminhadas pelo Instituto Médico Legal (IML);

    Art. 11.  Determinar que a responsabilidade técnica do SVO seja da competência de um médico regularmente inscrito no Conselho Regional de Medicina do Estado onde o SVO for instalado.

    § 1º  Caberá ao médico do SVO o fornecimento da Declaração de Óbito nas necropsias a que proceder.


    Fonte:http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-1405.htm

  • Guardem esse detalhe pessoal:

    Os Serviços de Verificação de Óbitos (SVOs) são instituições que têm por finalidade a determinação da realidade da morte, bem como a sua causa – desde que natural e não sob suspeita de violência – nos casos de óbitos ocorridos sem assistência médica ou com assistência médica, mas em que este sobreveio por moléstia mal definida. (Laurenti e Mello Jorge, 1995).

  • O SVO- SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS- tem a finalidade de investigar as causas de óbito por morte natural, diferente do serviço mais conhecido que é o IML – Instituto Médico Legal (que investiga mortes violentas e/ou acidentais, por afogamento, estrangulamento, por armas de fogo, arma branca, queimaduras, eletricidade, homicídio, suicídio e suspeitas de envenenamento ou outros interesses da Justiça que demandem investigações profissionais).

    CROCE explica que: “Morte natural é aquela que sobrevém motivada amiúde por causas patológicas ou por grave malformação, incompatível com a vida extrauterina prolongada. Entende-se por morte violenta aquela que resulta de uma ação exógena e lesiva (suicídio, homicídio, acidente), mesmo tardiamente, sobre o corpo humano. Morte suspeita é aquela que ocorre em pessoas de aparente boa saúde, de forma inesperada, sem causa evidente, ou com sinais de violência indefinidos ou definidos — in exemplis, simulação de suicídio objetivando ocultar homicídio —, passível de gerar desconfiança sobre sua etiologia. CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 1031, Editora Saraiva, 8 edição, 2012, P. 1120

    RESOLUÇÃO CFM nº 1.779/2005- Mortes violentas ou não naturais: A Declaração de Óbito deverá, obrigatoriamente, ser fornecida pelos serviços médico-legais.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • GABARITO B


    Não se esqueçam:

    DECLARAÇÃO DE ÓBITO : expedida pelo Doutor, médico;

    CERTIDÃO DE ÓBITO : expedida pelo Cartório.


    bons estudos

  • Letra C só estaria certa se após a fratura não tivesse tido alta hospitalar, uma vez que a queda (acidente) seria considerado causa básica da morte, em razão da sequência causal.

    Sendo acidente uma causa externa -- responsabilidade do IML.

    Mas como teve alta, esse nexo foi rompido.

    Resolvi a questão considerando que a vítima chegou no hospital em PCR e já morta, ou seja, óbito ocorreu na ambulância. Portanto responsabilidade do SVO (por ser morte natural).

    Não sei se esse é o raciocínio correto, mas me ajudou a acertar a questão

  • pra mim existe um risco de TEP em virtude da fratura do fêmur. Deveria ser IML.
  • A questão considera que a velha se recuperou da fratura, logo devemos descarta-la como causa da morte...

    A questão informa que a velha era cheia de doença, logo morreu de causa natural...

  • Está mesma questão caiu na PCMG 2021, para o cargo de investigador e teve como alternativa correta a letra E. E agora?qual alternativa está certa?
  • Essa questão foi copiada e colada na prova de investigador da PCMG 2021, porém as questões só possuem 04 alternativas, retiraram a afirmativa que seria correta (SVO) e deram como correta o médico do SAMU que atendeu a domicílio. Está correto isso??

  • O examinador buscou desvincular o evento externo, que aconteceu há 6 meses, com o óbito.

    Quando há evento externo que gera consequências que levam a morte e é possível perceber nexo causal entre o evento externo e o causal - morte, essa morte é considerada violenta e deverá ser levada ao IML, ou seja, o evento externo foi gerando complicações que culminaram na morte do paciente - o que não aconteceu no caso em tela.

    As mortes são presumivelmente naturais até que se prove o contrário. Ainda que não saiba o evento natural a morte será considerada INDETERMINADA (natural), e não SUPEITA (possibilidade de não ter sido natural).

    O gabarito apontado pela banca é SVO, tendo em vista que a morte é natural - atestada pelo médico assistente ou, na falta, pelo SVO.

    Por sua vez, a prova da PCMG, com questão quase idêntica, considerou como gaba a alternativa "E" (mas lá não constava a opção "B" SVO).

    Ocorre que "levada ao pronto atendimento pelo SAMU, onde chegou em parada cardiorrespiratória (PCR) e óbito" - ou seja, o médico assistente foi o médico do SAMU.

    Res. CFM Nº 1.779/2005

    1) — Morte Natural:

    I) — Morte sem assistência médica:

    a. Nas localidades com Serviço de Verificação de Óbitos — S.V.O.

    A declaração de óbito deverá ser fornecida pelos médicos do S.V.O.

    b. Nas localidades sem S.V.O.

    A declaração de óbito deverá ser fornecida pelos médicos do serviço público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o evento e na sua ausência qualquer médico da localidade. (grifo nosso)

    II) - Morte com assistência médica:

    a. A declaração de óbito deverá ser fornecida sempre que possível pelo médico que vinha prestando assistência.

    b. A declaração de óbito do paciente internado sob regime hospitalar deverá ser fornecida pelo médico assistente e na sua falta por médico substituto pertencente à instituição.

    c. A declaração de óbito do paciente em tratamento sob regime ambulatorial deverá ser fornecida por médico designado pela instituição que prestava assistência ou pelo S.V.O.


ID
1166863
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Jovem do sexo masculino, 30 anos, foi atropelado na via pública por um ônibus, sofrendo trauma cranioencefálico, com hematoma extradural. Foi socorrido, submetido à craniotomia, com drenagem do hematoma. Recuperou-se do coma, porém ficou internado por 2 meses, tendo broncopneumonia, sepse e veio a óbito. Neste caso, a declaração de óbito deverá ser emitida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa e)

    6) Paciente idoso, vítima de queda de escada, sofre fratura de fêmur, é internado e submetido à cirurgia. Evoluía adequadamente, mas adquire infecção hospitalar, vindo a falecer, 12 dias depois, por broncopneumonia. Quem deve fornecer a DO e o que deve ser anotado com relação à causa da morte?

    Segundo a definição, óbito por causa externa é aquele que ocorre em consequência direta ou indireta de um evento lesivo (acidental, não-acidental ou de intenção indeterminada). Ou seja, decorre de uma lesão provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente ou morte suspeita), qualquer que seja o tempo decorrido entre o evento e o óbito. O fato de ter havido internação e cirurgia e o óbito ter ocorrido 12 dias depois não interrompe essa cadeia.

    O importante é considerar o nexo de causalidade entre a queda que provocou a lesão e a morte. O corpo deve ser encaminhado ao IML e a DO emitida por médico legista.

    Fonte: http://www.es.gov.br:81/Banco%20de%20Documentos/declaracao_de_obitooo.pdf

  • watsap novamente??? em todas as questões??

  • O SVO- SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS- tem a finalidade de investigar as causas de óbito por morte natural, diferente do serviço mais conhecido que é o IML – Instituto Médico Legal (que investiga mortes violentas e/ou acidentais, por afogamento, estrangulamento, por armas de fogo, arma branca, queimaduras, eletricidade, homicídio, suicídio e suspeitas de envenenamento ou outros interesses da Justiça que demandem investigações profissionais).

    CROCE explica que: “Morte natural é aquela que sobrevém motivada amiúde por causas patológicas ou por grave malformação, incompatível com a vida extrauterina prolongada. Entende-se por morte violenta aquela que resulta de uma ação exógena e lesiva (suicídio, homicídio, acidente), mesmo tardiamente, sobre o corpo humano. Morte suspeita é aquela que ocorre em pessoas de aparente boa saúde, de forma inesperada, sem causa evidente, ou com sinais de violência indefinidos ou definidos — in exemplis, simulação de suicídio objetivando ocultar homicídio —, passível de gerar desconfiança sobre sua etiologia. CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 1031, Editora Saraiva, 8 edição, 2012, P. 1120

    No caso da questão houve um acidente e a vítima ficou internada vindo a falecer. Nesse caso, caberá ao IML, tendo em vista o nexo causal entre o acidente a causa do óbito.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E



  • GABARITO E

    Pessoal, resumindo:

    MORTE NATURAL (doença): se o paciente estiver sendo acompanho por um médico o longo da sua doença, a DECLARAÇÃO DE ÓBITO pode ser emitida por ele. Se não estiver sendo acompanhado, pode ser emitido por algum médico da localidade que preste esse serviço.

    MORTE VIOLENTA (causas externas como homicídio, suicídio, acidente ou morte suspeita): DEVERÁ SEMPRE ir para o IML, apenas o médico legista poderá emitir a DECLARAÇÃO DE ÓBITO. Não importa o tempo entre o evento lesivo e a morte. Não importa se ficou internado 9 meses e pegou um infecção hospitalar e em decorrência disso sobreveio a morte. Deverá SEMPRE ser conduzido para o IML e a declaração de óbito ser emitida pelo médico legista.

    ________________________________________________________

    MACETE PARA QUEM EXPEDE:

    Declaração de óbito: Doutor, médico.

    Certidão de óbito: Cartório.

    bons estudos

  • GAB: LETRA E

    Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML: morte violenta (por acidente de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada. Nos casos de morte por falta de assistência médica ou por causas naturais desconhecidas os corpos são encaminhados para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), subordinado à administração municipal.

    Sendo assim, não importa quanto tempo a vítima ficou internada, ela só estava no hospital em virtude do acidente de trânsito sofrido, que é classificado como MORTE VIOLENTA e necessariamente, será encaminhada para o IML.

  • CROCE explica que: “Morte natural é aquela que sobrevém motivada amiúde por causas patológicas ou por grave malformação, incompatível com a vida extrauterina prolongada. Entende-se por morte violenta aquela que resulta de uma ação exógena e lesiva (suicídio, homicídio, acidente), mesmo tardiamente, sobre o corpo humano"

    Nessa definição melhor seria substituir homicídio por "crime", pois, caso contrário, seria forçoso pensar que latrocínio, lesão corporal seguida de morte, por exemplo não seriam morte violenta e por consequência não passariam pelo médico legista.

  • Gabarito --> Letra E

    Para facilitar o entendimento da questão é só pensar como se fosse uma tentativa de homicídio (Ex. Tício desfere vários disparos contra Mévio, que não morre e fica internado em coma no hospital por 2 anos, vindo a falecer por pneumonia).

    Nesse caso a tentativa de homicídio deve ser considerado a causa básica da morte, em razão da sequência causal relacionada ao movimento externo.

    Sendo homicídio uma causa externa >>> responsabilidade do IML.

  • estude as questões antigas

    Q1859309 Prova: FUMARC - 2021 - PC-MG - Delegado de Polícia Substituto

    Jovem do sexo masculino, 45 anos, foi atropelado na via pública por um ônibus, sofrendo trauma toracoabdominal, com hemotórax e hemoperitônio. Foi socorrido, submetido à laparotomia e drenagem de tórax, com drenagem em selo d’água. Recuperou-se do coma, porém ficou internado por 2 meses, tendo broncopneumonia, sepse e veio a óbito. Neste caso, a declaração de óbito deverá ser emitida

    a) no IML, pelo nexo-causal entre o acidente e a causa do óbito.

    b) no SVO, pois o evento final foi de causa natural. 

  • COMPETÊNCIA PARA EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO

    MORTE NATURAL - É aquela decorrente de antecedentes patológicos.

    1. COM ASSISTÊNCIA MÉDICA:

    1.1 HOSPITAL - MÉDICO ASSISTENTE OU SUBSTITUTO

    1.2 AMBULATÓRIO - MÉDICO DA INSTITUIÇÃO

    1.3 PSF - MÉDICO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

    Se houver dúvidas para explicar o óbito, será emitida pelo médico patologista de Serviço de Verificação de Óbito (SVO)

    2. SEM ASSISTÊNCIA MÉDICA

    2.1 COM SVO - médico patologista do SVO

    2.2 SEM SVO - médico do serviço público de saúde mais próximo ou qualquer médico


ID
1166866
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nos casos de investigação de maus tratos contra crianças, um dos sinais mais característicos que contribui bastante para o diagnóstico é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a)

    • Lesões incompatíveis com a idade ou com o desenvolvimento psicomotor;

    • Lesões que não se justificam pelo acidente relatado;

    • Lesões em várias partes do corpo ou lesões bilaterais;

    • Lesões em áreas cobertas do corpo: áreas laterais, grandes extensões do dorso, pescoço, região interna de coxa e genitália;

    • Lesões em estágios diferentes de cicatrização ou cura;

    • História e exame físico com sinais de múltiplos acidentes;

    • Inexplicável atraso entre o acidente e a procura por atendimento.

    Fonte: http://www.anm.org.br/img/Arquivos/Aulas%20Curso%20Capacita%C3%A7%C3%A3o%20em%20Urg%C3%AAncia%20e%20Emerg%C3%AAncias/Ter%C3%A7a/Viol%C3%AAncia%20Contra%20Crian%C3%A7a.pdf

    Síndrome da criança maltratada

  • Síndrome de Silverman = maus tratos à crianças.

  • Espectro equimótico de Legrand du Saulle

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em traumatologia médico-legal.

    A) CERTO. É um sinal característico, pois muitas vezes os maus tratos contra a criança perduram por muito tempo, fazendo com que variadas lesões sejam identificadas, tanto recentes quanto mais antigas, evidenciando a agressão física que ocorreu múltiplas vezes.

    B) ERRADO. Pode estar presente, mas não se trata de um sinal característico.

    C) ERRADO. Pode estar presente, mas não se trata de um sinal característico.

    D) ERRADO. Pode estar presente, mas não se trata de um sinal característico.

    E) ERRADO. Pode estar presente, mas não se trata de um sinal característico.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • GAB: A

    Essa lesão é a famosa EQUIMOSE é aquela coloração ou seja, a mancha que após um trauma fica no corpo até desaparecer por completo em torno de 20 dias.

    ESPECTRO LEGRAND DU SAULLE.

  • (A)

    *“Espectro Equimótico de Legrand du Saulle”, que tem valor relativo em sua cronologia. Em geral, é:

    ✓ vermelha no primeiro dia;

    ✓ violácea no segundo e no terceiro;

    ✓ azul do quarto ao sexto;

    ✓ esverdeada do sétimo ao 10°;

    ✓ amarelada por volta do 12º dia;

    ✓ desaparecendo em torno do 15º ao 20º.

    Outra que ajuda a responder:

    (2018 – FUMARC – PC-MG - Escrivão de Polícia Civil) A tonalidade da equimose é um aspecto de grande interesse médico pericial. Sobre isso, é CORRETO afirmar que é sempre:

    a) avermelhada. Depois, com o correr do tempo, ela se apresenta vermelho-escura, violácea, azulada, esverdeada e, finalmente, amarelada, desaparecendo, em média, entre 15 e 20 dias.


ID
1166869
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nas necropsias de vítimas de homicídio do sexo feminino, em idade fértil, é importante o exame do útero para avaliação da possibilidade de gravidez, uma vez que, em caso positivo,

Alternativas
Comentários
  • Circunstâncias agravantes

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida

  • A questao deveria ser anulada !

    A gravidez só é causa agravante quando o agente sabe que a vitima esta gravida !  Na questao nao falava se era do conhecimento ou nao, do agente ! 

    Não se admite responsabilidade penal objetiva!


  • Pessoal teima em querer responder uma questão de medicina legal raciocinando como se estivesse resolvendo uma questão de direito penal, grande erro!

     

    Não é trabalho da perícia analisar os elementos do fato típico, antijuridicidade, etc.

     

    A questão é de Medicina legal!

     

    Espero ter ajudado!

  • Grande Verdade, As coisas não se confundem. E mulher gravida como disse o Thiago R. Agrava a pena. 

  • O escopo do exame é atentar a possibilidade da qualificadora feminicidio, com a majorante de 1/3 referente a vítima gestante ou até 3 meses após o parto.


    Tem que levar em consideração o direto penal. Sempre. Não há boa perícia sem o conhecimento da lei.

  • Feto não é uma pessoa. Não sofre homicídio, mas aborto.

    Homicídio da mae e aborto do feto.

  • Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      I - a reincidência; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

       II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        a) por motivo fútil ou torpe;

        b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;

           c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;

           d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;

           e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

           f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)

           g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;

           h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

           i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;

           j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;

           l) em estado de embriaguez preordenada.

  • Só seria uma agravante se o agente soubesse da condição (gestante) da mulher no momento da ação delituosa. Questão bem ruizinha!!

  • É preciso estar na esfera do conhecimento do agressor ou o fato de estar grávida tornaria-se irrelevante.

  • Questão bola de cristal.

  • pode vim 100 dessa, que eu erro 101

  • Que questão é essa? De análise mais aprofundada do escopo da questão não é possível extrair a alternativa correta.

  • A questão diz respeito às agravantes da pena previstas na parte geral do Código Penal, bem como às normas referentes ao crime de homicídio e suas majorantes e qualificadoras. As necropsias de mulheres vítimas de homicídio podem revelar gravidez, que, se conhecida por parte do agente, pode levar à agravante genérica, prevista no art. 61, II, h do Código Penal ou ainda majorantes do feminicídio, prevista no art. 121, § 7º. Contudo, a questão não é bem formulada, uma vez que a gravidez pode revelar uma plêiade de outros delitos, como as modalidades de aborto, do art. 124 à 126 do Código Penal, ou, ainda, lesão corporal gravíssima, do art. 129, § 2º, V do Código Penal. 

    Analisemos as alternativas.

    A- Incorreta. Conforme dito acima, a gravidez pode agravar a pena do homicídio ou majorar a pena do feminicídio. 

     

    B- Incorreta. Antes do início do parto, a vida humana intrauterina é protegida pelos tipos penais de aborto, do art. 124 a 126 do Código Penal.

     

    C- Incorreta. O exame fará parte do inquérito policial, cujo conhecimento é naturalmente sigiloso à comunidade, mas de conhecimento às partes do processo penal.

     

    D- Correta. Conforme previsto no art. 61, II, “h" do Código Penal. Ademais, caso o homicídio seja praticado por razões da condição do sexo feminino, haverá feminicídio no qual a gravidez será majorante prevista no art. 121, § 7º, I do CP. Cumpre ressaltar, contudo, que ambas as normas dependem do conhecimento da gravidez por parte do agente para evitar a responsabilidade penal objetiva. 

     

    Circunstâncias agravantes

            Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: 

            II - ter o agente cometido o crime: 

            h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;

     

                Ademais, haverá ainda o crime de aborto em concurso formal sem que se fale em bis in idem, uma vez que a agravante relativa à gravidez se fundamenta na maior vulnerabilidade da gestante e não na proteção do feto. 

     

    E- Incorreta. Antes do início do parto, a vida humana intrauterina é protegida pelos tipos penais de aborto, do art. 124 a 126 do Código Penal.

     

     
    Gabarito do professor: D

  • Art. 61 - São circunstâncias que sempre AGRAVAM A PENA, quando não constituem ou qualificam o crime:

    h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou MULHER GRÁVIDA

    MAS, É VÁLIDO LEMBRAR QUE A PENA SÓ SERÁ AGRADA SE O AGENTE SOUBESSE QUE A VÍTIMA ESTAVA GRÁVIDA, CASO CONTRÁRIO NÃO GERARÁ AGRAVAMENTO. CONTUDOOOO, NENHUMA ASSERTIVA TROUXE ISSO EM QUESTÃO. LOGO, PARTIMOS PARA A MELHOR RESPONTA: AGRAVAMENTO DE PENA!!!

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

    Ruim ou não a questão, temos que estar sempre um passo à frente do examinador! Posso até responder de forma errada, desde que, é claaaro, eu acerte a questão.

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  • Art. 61, CP: "são circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida".

    O STJ, atualmente, entende que a incidência de agravantes genéricas de natureza objetiva não depende do prévio conhecimento do réu (informativo 679).

  • letra da lei.. e não entendimento do STF a lei diz: ART 61 são circunstâncias que agravam a pra , quando não constituem ou qualificam o crime h) contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida.
  • Na vedade , se realiza o exame para ter um caminho possível de causa do homicidio. Às vezes o cara pulou a cerca e n quer que saiba e tal. Pode ser tmb por questões de herança..
  • Na vedade , se realiza o exame para ter um caminho possível de causa do homicidio. Às vezes o cara pulou a cerca e n quer que saiba e tal. Pode ser tmb por questões de herança..

ID
1166872
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Durante uma necropsia, obervou-se que o corpo apresentava manchas de hipóstase fixas. Com este dado, é correto afirmar que o tempo de morte é, no mínimo, de

Alternativas
Comentários
  • Erro no gabarito que apresentou como correta a letra C

    O correto seria letra E (8 horas)

    " Livores e hipóstase

      Podem surgir 30 minutos após a morte, como observamos em 1952, no interior do Estado de São Paulo, em indivíduo de 72 anos que sofrera choque anafilático por injeção endovenosa de medicamento à base de sulfa. Os livores e hipóstase surgem habitualmente entre 2 a 3 horas, fixando-se definitivamente no período de 8 a 12 horas após a morte"

    MANUAL DE MED LEGAL - DELTON CROCE JUNIOR-2012

  • Importante lembrar que existe doutrina para todos os lados:

    "Em geral, essas manchas surgem em média 2 a 3h depois da morte, fixando-se definitivamente em torno das 12h post mortem. Nesse espaço de tempo, com a mudança de decúbito, esses livores podem mudar de posição."

    Fonte: Genival Veloso França, Medicina Legal, 2013.

  • muita atenção, nessa o examinador está falando em hispotases fixas!!! O tempo mínimo delas é 12h

  • tempo de morte é, no mínimo:


    As hipóstases surgem de 2 a 3 horas post mortem, e se fixam em torno de 12 horas.
  • O correto é a letra E, 

    Mais de 8h e menos de 16h 

    Rigidez generalizada, manchas de hipóstase, não surgimento da mancha verde abdominal e desaparecimento das artérias do fundo do olho.

  • Valor médico-legal dos livores hipostáticos ou hipóstases:

    - Avaliação do tempo da morte por meio da fixação das manchas de hipóstases que acontecem de 8 a 12 horas depois da morte.

    - identificação da posição primitiva do corpo, dando indícios de adulteração da cena do crime, caso o local em que as hipóstases se fixaram não corresponda à zona de maior declive em relação à posição em que foi encontrado o cadáver.

    - Diagnóstico da causa da morte pela variação da coloração das hipóstases.


  • FOD@. Cada autor diz uma coisa. No meu livro diz entre 8 e 12 horas.... Fica dificil colocar uma questão destas...

  • Quem cita a obra de GENIVAL VELOSO DE FRANÇA não leu completamente o que ele escreveu. MEDICINA LEGAL 10ª EDIÇÃO - pag. 461

     

    Em geral:

    as manchas surgem em média 2 a 3 h depois da morte;

    Fxam em torno de 12 h post mortem;

     

    Na experiencia do próprio autor:

    as manchas surgem na 1ª hora;

    Fixam em torno das 8 h.

     

    O autor cita um regra geral e depois fala de sua experiencia como legista.

     

    Força e fé.

     

     

  • Passível de recurso:

    Como o examinador  deveria ter cobrado? Entre 8 e 12 horas. Por que? Porque alguns entendem que a partir de 8 horas os livores se fixam. Por exemplo, o renomado Genival França ensina:

    "Em nossa experiência, observamos que o aparecimento dos livores de hipóstase é mais precoce,
    surgindo não raro na primeira hora depois da morte, em forma de pequenas manchas na face posterior
    do pescoço, e sua fixação total em torno das 8 h"...

    A questao tem duas respostas...

  • 8 horas seria o correto

  • Prof. Roberto Blanco diz que, fixas, entre 8 e 12, e não poderia haver essas duas opções na questão. 

  • França esclarece que "na morte, o sangue, pela gravidade, vai-se depositar nas partes de declive, e daí surgem as manchas de hipóstase ou livores cadavéricos. O surgimento deste fenômeno varia, no entanto, com certas condições, como na desnutrição, nas anemias agudas, entre outras, não havendo, assim, uma cronologia exata. Em geral, essas manchas surgem em média 2 a 3 h depois da morte, fixando-se definitivamente em torno das 12 h post mortem. Nesse espaço de tempo, com a mudança de decúbito, esses livores podem mudar de posição. Em nossa experiência, observamos que o aparecimento dos livores de hipóstase é mais precoce, surgindo não raro na primeira hora depois da morte, em forma de pequenas manchas na face posterior do pescoço, e sua fixação total em torno das 8 h." FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015,p.1051

    Em que pese o gabarito da questão, entendemos que a mesma deveria ter sido anulada. Há divergência doutrinária no tocante a esse assunto, e além disso, inúmeros fatores interferem nesse processo como o calor, desnutrição, idade, dentre outros.

    A banca poderia cobrar um tema assim, no entanto, deveria ter colocado opções com horários diferentes e espaçados que englobassem, inclusive, as divergências doutrinárias.

    Outro grava problema: a questão pergunta o tempo MÍNIMO DE MORTE e, mesmo assim, opta pela resposta de 12 horas. Infelizmente, o examinador não teve sucesso na elaboração dessa questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO





  • Galera, tem que conhecer autores. França é a melhor referência em sinais e eponimos. No entanto, ele tem um hábito de sempre confrontar conceitos clássicos com a experiência pessoal. Pode ser confuso para os leitores mais afoitos. Cuidado.

  • Se eu estiver errado pode me corrigir. As Manchas de Hipóteses segundo França o autor mais usado pelas bancas. fixam-se após 12 horas. agora analisando, se elas fixam-se após 12 horas então na 24 hora ela ainda estaria fixa! no meu ver a banca quando pedir uma questão dessa não pode colocar horas acima de 12 se tiver gabarito marcando 12horas.

  • Cristianh Bruno, com o devido respeito, porém seu comentário ao meu ver não esta correto, leia atentamente o comando da questão. 

     

    "Durante uma necropsia, obervou-se que o corpo apresentava manchas de hipóstase fixas. Com este dado, é correto afirmar que o tempo de morte é, no mínimo, de: 

     

    O tempo perguntado é o minimo, o minimo realmente é 12horas, antes deste período é provável que elas não se fixaram ainda. Logo, decorrido 24hrs elas ainda estarão fixas sim, todavia, não podemos dizer que as hipóstases se fixaram decorridos o tempo minimo de 24hrs. 

  • Se as manchas aparecem em torno de 8h a 12h, o mais correto seria escolher a opção de 12h, pois não há como garantir que 8h estariam fixas, já que variam durante esse período.

    Entre escolher 8h e 12h seria mais viável escolher a opção que dá mais certeza de que as manchas estariam fixas.

    Obviamente o examinador poderia ter colocado melhor as opções, ou no mínimo tirado a opção e), mas nem sempre são colocadas da forma que queremos.

  • Manchas de hipóstase cutâneas(livor mortis) são fenômenos constantes, inexistindo apenas, e bem assim de modo irregular, em casos excepcionais de mortes por grandes hemorragias.Caracterizam-se pela tonalidade azul-púrpura,de certa intensidade e percebidas na superfície corporal.Em geral, têm tonalidade violácea,variando apenas se existirem substancias estranhas na hemoglobina,como nas asfixias por monóxido de carbono,quando se mostram vermelho-róseas ou carminadas.Ou de tonalidade marrom escura quando a morte se deu por envenenamento metaemoglobinizante. Via de regra costumam a aparecer em torno de 2 a 3 horas após a morte. - FRANÇA

    Os livores hipostáticos são sinal tardio da realidade da morte. Mas há referencias a seu aparecimento um pouco antes da morte nos casos de agonia, ou de coma prolongados.

    Há autores que atribuem o fenômeno à ocorrência de colapso circulatório periférico anterior à morte e outros, à dificuldade de retorno venoso associado à flacidez muscular dos membros paralisados.

    Pela cor dos livores, é possível ter uma idéia da causa da morte em alguns casos.

    A mudança de posição de um corpo pode ser denunciada pela fixação dos livores, pois eles não desaparecem onde estiverem fixados e se formam em outras áreas que tenham sido colocadas em posição mais próxima do solo. Assim, o achado de um individuo debruçado sobre uma mesa, com um revolver na mão, uma ferida de entrada na região temporal do mesmo lado e livores hipostáticos nas regiões dorsais indica seguramente que ele não morreu naquela posição.

    Quanto à CRONOLOGIA DA MORTE, seu valor é relativo. Como é um fenômeno progressivo, que depende da atuação de uma força constante, sua evolução é previsível. Contudo, depende da avaliação subjetiva visual, o que pode explicar as discrepâncias encontradas entre os autores.

    Do mesmo modo, a fixação depende de um critério subjetivo, como, por exemplo, o tempo esperado para que desapareça de uma face do corpo para se formar de novo na face oposta.  Além do mais, ora os livores mudam de posição completamente, ora parcialmente, ou até não se formam na nova posição de declive.

    O que se pode esclarecer quanto à hora da morte pelos livores é que:

    ·        Se iniciam de 30 minutos a 4 horas,

    ·        Atingem o máximo com cerca de 12 horas e

    ·        Persistem até a putrefação.

    HIGYNO

  • Em geral, essas manchas surgem em média 2 a 3 h depois da morte, fixando-se definitivamente em torno das 12 h post mortem.

    Penso que a banca está correta e trás exatamente o que a literatura majoritária afirma.


ID
1166878
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em um acidente de grandes proporções, houve queda de aeronave, seguida de explosão, contendo 200 passageiros, com carbonização dos corpos, sem nenhum sobrevivente. A morte simultânea dos passageiros denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa c)

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

  • Complementando:

    O antônimo de comoriência é a premoriência ( permite-se identificar qual dos indivíduos precedeu ao outro, importante no que tange a sucessão de bens reguladada pelo Código Civil).

  • A comoriência é a morte simultânea de duas pessoas sucessíveis entre si, pelo menos para o Código Civil.

    Para a medicina legal o termo "comoriência" se reveste de significado de mortes simultâneas (?).

  • Conhecia como tragédia... kkkk

     

  • “O período de sobrevivência, por sua vez, tem, em Medicina Legal, uma primordial importância, principalmente nos casos de morte violenta por homicídio, suicídio e acidentes fortuitos ou de trabalho e, ainda, nas mortes suspeitas. Tem, também, significativo valor a sobrevivência nos casos de comoriência quando a lei civil define: “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos” (Artigo 8o). Logo, comoriência é o instituto jurídico que admite a morte simultânea de dois ou mais indivíduos em um mesmo momento, quando não se pode provar quem faleceu primeiro. No entanto, com os recursos da perícia médico-legal, pode-se estabelecer a primoriência, ou seja, quem morreu primeiro. Desta forma, primoriência é a condição probante de se determinar, entre dois ou mais indivíduos, em um mesmo evento, qual deles morreu primeiro. Portanto, chama-se de sobrevivência o período de tempo que vai desde o evento danoso até a morte. Ou seja, os últimos momentos da vida; o estado que precede a morte. A perícia deve girar em torno dos meios esclarecedores das condições da morte e de sua causa determinante, prestando-se para isso principalmente a necropsia e os exames subsidiários. Podem ter importância relativa o exame de local dos fatos e a informação testemunhal procedente e esclarecedora. O depoimento testemunhal, embora não seja fundamental à ação pericial, constitui peça valiosa na marcha do processo ou das averiguações oficiais. O exame do local de morte, através de um estudo cuidadoso do ambiente, da posição do cadáver, da ausência ou não de meios nocivos e vestígios de luta, é um elemento fundamental de esclarecimento. A necropsia dará à perícia ou ao analista do feito, pelos exames externo e interno das lesões, subsídios indispensáveis para um bom diagnóstico. Na morte violenta, nem sempre estão acessíveis os meios laboratoriais de complementação diagnóstica. E por isso o estudo é feito, até certo ponto com mais precisão, através da análise minuciosa das lesões, da sua intensidade, da importância dos órgãos atingidos na fisiologia humana e da sua repercussão sobre a economia orgânica. Sendo assim, a circunstância de tempo de vida logo depois dos ferimentos sofridos é explicada pela gravidade das lesões, pela importância do órgão lesado no conjunto vital do indivíduo, pelo registro de suas reações depois do trauma, pela idade e estados mórbidos anteriores como diabetes, alcoolismo e cardiopatias, e pela manifestação de resposta dos seus órgãos antichoque. Dentro deste quadro de sobrevida assinalam-se: (1) lesões compatíveis com o perigo de vida e cuja evolução pode ser a morte quando não houver assistência; (2) lesões de morte mediata de sobrevivência limitada; (3) lesões de morte imediata com resultado letal instantâneo. As lesões com perigo de vida são aquelas que comprometem determinados órgãos ou estruturas importantes sob o ponto de vista vital, cuja evolução pode levar ao óbito, mas que pode ser evitado caso haja uma pronta intervenção e que estes meios salvadores sejam eficazes. As lesões de morte mediata são aquelas que atingem órgãos importantes, mas que não se dispõe ■ de meios ou recursos para salvar esta vida, existindo apenas um breve período agônico de sobrevivência. As lesões de morte imediata são aquelas cujo desfecho e óbito é abrupto e instantâneo, não havendo portanto um tempo de sobrevida. São chamadas de “lesões mortais de necessidade”. Entre estas lesões ditas fulminantes, apontam-se as rupturas de coração e de aneurisma aórtico, a laceração bulbar e as lesões graves de vísceras maciças, como o fígado e o baço, com grandes perdas de sangue extravasado para o exterior ou nas cavidades. O quadro lesional se agrava muito a partir do grau da anoxia e da resposta do organismo para se defender da anemia aguda, até que ele chega a uma situação irreversível e a morte se instala de forma inexorável. Por fim, é importante que se tenha na análise da sobrevivência uma avaliação conjunta da necropsia e, quando possível, da complementação da anatomia patológica e da pesquisa bioquímica (docimásias hepáticas e suprarrenais, conhecidas como docimásias da agonia) para se ter uma ideia mais precisa de se a morte foi fulminante, rápida ou lenta, e se é possível determinar como se deu a sequência da morte. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1066 e 1067

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
1166881
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Indivíduo portador de esquizofrenia, forma paranoide, comete crime brutal contra sua própria mãe, em fase sintomática da doença. Neste caso, normalmente, o réu

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa b)

     Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

    ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA

    Art. 96. As medidas de segurança são:

    I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;

    II - sujeição a tratamento ambulatorial.

    Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.

    IMPOSIÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA PARA INIMPUTÁVEL

    Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.

    Fonte: http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoes-penais/vep/informacoes/medidas-de-seguranca

  • o dedinho da banca querendo lhe f**er

  • Questão difícil

    BIZU:

    Nesse tipo de questão é necessário analisar sempre se o agente era ao tempo da Ação INTEIRAMENTE incapaz (Inimputável) = isento de pena 

    OU

    ao tempo da ação NÃO ERA INTEIRAMENTE CAPAZ de entender o caráter ilícito (semi-imputável) = redução de pena.

  • Segundo Genival, “A base biopsicológica da avaliação da imputabilidade da reação impulsiva está nos elementos cognitivos e temperamentais, ou seja, está no grau de consciência do ato impulsivo e na dificuldade do controle ou da perda da habilidade para deixar de agir impulsivamente. Se tudo isso se passa de maneira que seu autor não entende totalmente o gesto e seus resultados ou é totalmente incapaz de evitar a conduta impulsiva; estamos diante de alguém portador de um transtorno mental grave e, portanto, este indivíduo é inimputável.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1149

    “Forma paranoide. Predominam, nessa forma, o quadro delirante alucinatório, os ciúmes, a despersonalização, o delírio de perseguição e as alucinações polimorfas. Kraepelin dá como manifestações principais a ideia de posse fixa e o eco do pensamento. Os pacientes sentem-se possuídos e influenciados por outra pessoa, recebendo beliscões, puxavantes, ou sendo hipnotizados telegraficamente, e obrigando-se a fazer o que não querem. No eco do pensamento, eles temem pensar, para não lhes roubarem o pensamento ou para não ouvirem alto e escrito o que se passa nos seus pensares. Sentem-se perseguidos por maçons, espíritas, comunistas etc. As mulheres portadoras dessa forma clínica de esquizofrenia podem acusar os médicos e funcionários dos hospitais psiquiátricos de prática sexual e de serem responsáveis por suas supostas gravidezes. Criam termos absurdos, utilizando um neologismo extravagante e sem lógica. Alguns apresentam delírio de grandeza, outros surgem como enviados dos céus, na forma de profetas ou salvadores, para reformar e salvar o mundo. (...) A esquizofrenia, principalmente na sua forma paranoide, manifesta-se pelas ideias delirantes, tanto de grandeza como de perseguição, com distúrbios da afetividade, deixando o agente inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato que se lhe atribui. Sua mente, desagregada e partida, desequilibra o seu pensar e os seus sentimentos com o mundo exterior, o faz trazer em suas ideias delirantes interpretações absurdas e mórbidas, tirando-lhe a capacidade de entendimento e Determinação."FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1174/1175


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • Gabarito: B

    "A esquizofrenia, principalmente na sua forma paranoide, manifesta-se pelas ideias delirantes, tanto de grandeza como de perseguição, com distúrbios da afetividade, deixando o agente inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato que se lhe atribui. Sua mente, desagregada e partida, desequilibra o seu pensar e os seus sentimentos com o mundo exterior, o faz trazer em suas ideias delirantes interpretações absurdas e mórbidas, tirando-lhe a capacidade de entendimento e Determinação."

    Fonte: FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1174/1175

  • A esquizofrenia, principalmente na sua forma paranoide, manifesta-se pelas ideias delirantes, tanto de

    grandeza como de perseguição, com distúrbios da afetividade, deixando o agente inteiramente incapaz de

    entender o caráter ilícito do fato que se lhe atribui. Sua mente, desagregada e partida, desequilibra o seu

    pensar e os seus sentimentos com o mundo exterior, o faz trazer em suas ideias delirantes interpretações

    absurdas e mórbidas, tirando-lhe a capacidade de entendimento e determinação.

    Inúmeras são as teses:

     Autores de crime, na fase sintomática: inimputáveis

     Quando parcialmente curados, sua capacidade de imputação: é relativa.

     Quando comprovadamente curados, respondem pela sua total imputabilidade.

     Prevalece: sempre serão inimputáveis  MEDIDA DE SEGURANÇA

    Gabarito: B


ID
1166884
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

. Indivíduo envolveu-se em um acidente automobilístico, sem vítima fatal, por avançar o sinal vermelho em cruzamento. Recusou-se a fazer o teste do bafômetro no local, tendo sido levado à delegacia e ao IML para exame de corpo de delito. Lá, foi submetido a exame clínico e autorizou a coleta de sangue para a dosagem bioquímica de álcool, a qual revelou 0,7 g/L. Frente a esse dado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 306.  Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

      Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    § 1o  As condutas previstas no caputserão constatadas por: (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

    I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ( ou 0,6 g\l) ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

    II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

    § 2o  A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.  (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012) 

    § 3o  O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)


  • Ai o concurseiro decora o que esta na lei "DECIGRAMAS" e a banca coloca na questão em "GRAMAS"...

     

    Tudo no tempo de Deus, não no nosso.

  • 0,3 Ar 6 Sangue

  • RESPOSTA: D

     

    Irá responder por crime, por dirigir sob efeito do álcool porque a TOLERÂNCIA É ZERO!

  • Guilherme Cunha, agora a tolerância é ZERO!!! Vide o comentário do Bruno Bahia!

  • Gaba: D




    A partir de 0,05 miligramas, configura-se a infração de trânsito. A tolerância é zero, conforme já dito pelo colegas. Esse valor é somente para compensar possíveis erros na medição por meio de bafômetro




    Se a quantidade detectada for acima de 0,3 miligramas de ar alveolar, o infrator passa a ser enquadrado em crime de trânsito, nos termos do artigo 306 do CTB.

  • Gab. "D"

    Alcoolemia (sangue): 6 dg/l de álcool no sangue ou mais, responderá por crime e abaixo de 6 com qualquer concentração será Infração transito.

  • A banca resolve mexer apenas na unidade de medida...
  • Matemática SAPORRA????

    Colegas que comentaram sobre a tolerância zero pro álcool, isso é para caracterizar infração apenas.

    Para ser crime não tem essa de tolerância zero não hein, cuidado!

    Crime =  Art. 306 - § 1 :

    sangue >= 6 dg/l ou

    ar / etilômetro = 0,3 mg / l

  • Assertiva D

    irá responder por crime, por dirigir sob efeito do álcool.

  • Questão deveria ter sido anulada?

    Pelo o que entendi crime de trânsito se caracterizaria apenas com concentração > 60g/L (ou 6 dg/L), o caso em questão apresenta apenas míseros 0,7 g/L (ou 0,07 dg/L) - seria apenas INFRAÇÃO.

    ESTOU EQUIVOCADO?

  • Trocar decigramas por gramas é embaçado mesmo asughdsauhasudhasu

  • g dg cg mg se transformar g em dg = 0,7g = 7dg

  • Irá responder por crime, pois o código prevê 6 decigramas por litro de sangue, que em gramas significa 0,6g/L.

    Gabarito D.

    .

    .

    Em frente sem desanimar pois 2021 será o ano da vitória.

  • Gabarito D

    Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:  

           Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    § 1 As condutas previstas no caput serão constatadas por:         

    I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou       

    II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.     


ID
1166887
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Durante viagem de turismo, indivíduo de 22 anos praticou sexo oral com menina de rua, de 13 anos, dentro do seu veículo, com consentimento desta, em troca de dinheiro. Neste caso, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "...Para a realização objetiva do tipo do art. 217-A do Código Penal, basta que o agente tenha conhecimento de que a vítima é menor de 14 anos de idade e decida com ela manter conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, o que efetivamente se verificou in casu."

     (STJ, REsp 1371163 / DF, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, j. 25/06/2013).

  • LETRA A) CORRETA

    Responde por estupro o agente que, mesmo sem violência real, e ainda que mediante anuência da vítima, mantém relações sexuais (ou qualquer ato libidinoso) com menor de 14 anos ( presunção absoluta)

  • Pessoal, não seria o delito de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável ?

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/28849/alteracao-no-codigo-penal-o-delito-de-favorecimento-da-prostituicao-ou-de-outra-forma-de-exploracao-sexual-de-crianca-ou-adolescente-ou-de-vulneravel#ixzz3NcnBkgDW

  • CP, Art. 217-A. Estupro de Vulnerável
    Ter conjunção ou PRATICAR outro ATO LIBIDINOSO COM MENORES DE CATORZE (14) ANOS.

    Pena: reclusaõ de  8 a 15 anos.

    §1° Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer causa, não pode oferecer resistência.

  • STJ, Súmula 593: O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.

  • Estupro de vulnerável          

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos:   

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.           

    Qualificadoras

    § 3 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:  

    Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.

    § 4 Se da conduta resulta morte:  

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos

    § 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime.

    Súmula 593: O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.

  • GAB A

    Menor de 14: Consentimento para sexo é irrelevante

    Maior de 14 até 16: Pode consentir para sexo, mas não pode se prostituir

    Nudes de menor de 18 anos é crime. –independente se for namorada,esposa etc..

    ESTUPRO:

    Menos de 14 anos = estupro de vulnerável.

  • Houve crime de estupro DE VULNERÁVEL.

  • Essa é pra não zerar... rs

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da situação hipotética apresentada e o cotejo com as alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar qual delas está correta.
    Nos termos do artigo 217- A do Código Penal, inserido por força da Lei nº 12.015 de 2009, é tipificada, sob a denominação de Estupro de Vulneráveis, a conduta de "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos".


    Após o advento da referida lei, a conduta antes autonomamente tipificada e denominada como "atentado violento ao pudor", prevista no artigo 214 do Código Penal, fundiu-se no mesmo tipo penal do crime de "estupro", previsto no artigo 213 do Código Penal, passando ambas a serem denominadas como "estupro", sendo suprimido o artigo 214 do Código Penal. O estupro de vulnerável, portanto, contempla também o ato libidinoso, não havendo mais falar-se em crime de "atentado violento ao pudor". 

    O STJ já pacificou o entendimento, na súmula nº 593, de que “o crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente". 
    Por outro lado, no delito ora examinado, a violência e a grave ameaça são presumidas, em razão da idade da vítima de conjunção carnal ou de quaisquer outros atos libidinosos.


    Diante de todas essas considerações, conclui-se que a alternativa constante do item (A)  é a correta.


    Gabarito do professor: (A)

  • Famoso Incompleto nem sempre é errado.

    This is the way.

  • letra A, beleza, mas o crime é estupro de vulnerável e não simplesmente estupro.

    ao pé da letra, nenhuma resposta correta!

  • Vale ressaltar que em regra o crime de estupro previsto no art. 213 C.P se configura com a penetração sendo demais atos como sexo oral, anal considerados como atos libidinosos para a doutrina, porém ao tratarmos de vulneráveis os atos libidinosos como o sexo oral são sim considerados como estupro porém estupro de vulnerável art. 217-A C.P.

    Força e honra!

  • Estupro de vulnerável. Súmula 593 do STJ

  • Menor não tem CONSENTIMENTO.


ID
1166890
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um indivíduo cometeu suicídio com arma de fogo, com tiro encostado na região temporal direita e saída do projétil na região contralateral. Durante a necropsia, observou-se que tanto o orifício de entrada como o de saída tinham bordos irregulares e evertidos. Tal fenômeno corresponde à(ao)

Alternativas
Comentários
  • https://www.google.com.br/search?q=C%C3%A2mara+de+mina+de+Hoffmann.&client=firefox-a&hs=L4d&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=Pc2tU97UIKvQsQTbmYBY&ved=0CB0QsAQ&biw=1024&bih=641#imgdii=_

  • Sinal de Werkgaertner-  (Marca da boca da arma na pele, cujo local não tem osso) Indica que o cano da arma foi encostado, porém como no local não tem osso, não vai haver explosão;

    Sinal de Fisch-  Lesão por fora e ferida por dentro;

    Sinal de Bonnet-  Indica que um projétil de arma entrou ou saiu da ferida;

     Sinal de Benassi- Ocorre quando o tiro é encostado em regiões onde exista um plano ósseo abaixo, a fumaça faz com que o osso fique "sujo".





  • Um indivíduo cometeu suicídio com arma de fogo, com tiro encostado na região temporal direita e saída do projétil na região contralateral. Durante a necropsia, observou-se que tanto o orifício de entrada como o de saída tinham bordos irregulares e evertidos. Tal fenômeno corresponde à(ao) Câmara de mina de Hoffmann.


    Nunca  ouvi falar em Hoffmann  também no orifício de saída. 
  • Também não vi e nem ouvir falar isso leandro...


  • Câmara de mina de Hoffman - tiro encostado sobre superficie óssea. Produzidas pelos gases expelidos pelo cano da arma.

  • Câmara de mina de Hoffman ou golpe de mina --> caracteriza o efeito dos gases(explosão) decorrente do disparo encostado; bordas evertidas, entalhes com vertentes enegrecidas em planos ósseos. 

    A resposta mais ideal a esse caso é a opção d)

    Muitas as vezes é preciso usar o bom senso amigos.

    Ademais nenhuma se aplicam a pergunta da questão.

  • É o tipo de questão se faz por eliminação.

  • Gabarito "D"

    Camara de Mina de Hoffmann: "Ocorre principalmente em tiros encostados, quando existe um plano ósseo logo abaixo da pele. O refluxo dos gases do disparo ao penetrar no ferimento e encontrar o osso como barreira provoca a eversão dos bordos da lesão" (Medicina Legal, Francisco Benfica, 3ª ed., pág. 74). Isso em relação ao orifício de entrada, porque em relação ao de saída, os bordos já seriam irregulares e evertidos, com ou sem tiro encostado.

  • Falar em Câmara de mina de Hoffmann na saida é estranho, mas é a alternativa mais viável das apresentadas (se houvesse uma falando somente da entrada do projétil, com tiro encostado e plano ósseo por baixo, seria a correta, então). Realmente, às vezes precisamos "sair da caixinha" e usar o bom-senso (se bem que ao concursando quase nunca se pede isto, ou sua opinião pessoal sobre determinado assunto: na primeira fase, é marque - e pronto).  

  • A) INCORRETO- Sinal de Puppe-Werkgaertner ou Werkgaertner- ocorre nos tiros encostados/apoiados- desenho da boca e da massa da mira do cano.

    B) INCORRETO- SINAL DE FISCH- “A orla de escoriação, ou anel de Fisch, também é conhecida como zona de contusão de Thoinot, zona inflamatória de Hoffmann, halo marginal equimótico-escoriativo de Leoncini, orla erosiva de Piedelièvre e Desoille ou orla desepitelizada de França. Essa orla tem aspecto concêntrico nos orifícios arredondados, e em crescente ou meia-lua, nos ferimentos ovalares. Seu exame detalhado é muito importante, pois pode esclarecer a direção do tiro. Nos tiros perpendiculares ao corpo, a orla de escoriação é concêntrica, e, quando inclinados, tem a forma oblíqua. É um sinal comprovador de entrada de bala a qualquer distância. Nas vísceras, principalmente no pulmão, o ferimento de entrada apresenta o halo hemorrágico visceral de Bonnet”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271

    C) INCORRETO-Bonnet- ocorre nos tiros encostados/apoiados- ocorre nos ossos díploe (normalmente encontrado no crânio- trata-se de uma camada esponjosa) em que a incidência do projétil apresenta uma formatação de um cone. A parte mais estreita (tronco do cone) indica a sua entrada. Já a base do tronco, a sua saída.

    D) CORRETO- BOCA DE MINA OU CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN em tiros encostados/apoiados; localiza-se entre a pele e o osso e decorre da expansão dos gases oriundos da queima da pólvora, gerando ruptura do tecido, sendo normalmente, de forma estrelada.

    E) INCORRETO- Sinal de Benassi- Cueli Benassi- ocorre nos tiros encostados/apoiados- tiros dados no crânio ou em escápulas, em que geralmente é encontrado um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • A) INCORRETO- Sinal de Puppe-Werkgaertner ou Werkgaertner- ocorre nos tiros encostados/apoiados- desenho da boca e da massa da mira do cano.

    B) INCORRETO- SINAL DE FISCH- “A orla de escoriação, ou anel de Fisch, também é conhecida como zona de contusão de Thoinot, zona inflamatória de Hoffmann, halo marginal equimótico-escoriativo de Leoncini, orla erosiva de Piedelièvre e Desoille ou orla desepitelizada de França. Essa orla tem aspecto concêntrico nos orifícios arredondados, e em crescente ou meia-lua, nos ferimentos ovalares. Seu exame detalhado é muito importante, pois pode esclarecer a direção do tiro. Nos tiros perpendiculares ao corpo, a orla de escoriação é concêntrica, e, quando inclinados, tem a forma oblíqua. É um sinal comprovador de entrada de bala a qualquer distância. Nas vísceras, principalmente no pulmão, o ferimento de entrada apresenta o halo hemorrágico visceral de Bonnet”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271

    C) INCORRETO-Bonnet- ocorre nos tiros encostados/apoiados- ocorre nos ossos díploe (normalmente encontrado no crânio- trata-se de uma camada esponjosa) em que a incidência do projétil apresenta uma formatação de um cone. A parte mais estreita (tronco do cone) indica a sua entrada. Já a base do tronco, a sua saída.

    D) CORRETO- BOCA DE MINA OU CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN em tiros encostados/apoiados; localiza-se entre a pele e o osso e decorre da expansão dos gases oriundos da queima da pólvora, gerando ruptura do tecido, sendo normalmente, de forma estrelada.

    E) INCORRETO- Sinal de Benassi- Cueli Benassi- ocorre nos tiros encostados/apoiados- tiros dados no crânio ou em escápulas, em que geralmente é encontrado um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • A) INCORRETO- Sinal de Puppe-Werkgaertner ou Werkgaertner- ocorre nos tiros encostados/apoiados- desenho da boca e da massa da mira do cano.

    B) INCORRETO- SINAL DE FISCH- “A orla de escoriação, ou anel de Fisch, também é conhecida como zona de contusão de Thoinot, zona inflamatória de Hoffmann, halo marginal equimótico-escoriativo de Leoncini, orla erosiva de Piedelièvre e Desoille ou orla desepitelizada de França. Essa orla tem aspecto concêntrico nos orifícios arredondados, e em crescente ou meia-lua, nos ferimentos ovalares. Seu exame detalhado é muito importante, pois pode esclarecer a direção do tiro. Nos tiros perpendiculares ao corpo, a orla de escoriação é concêntrica, e, quando inclinados, tem a forma oblíqua. É um sinal comprovador de entrada de bala a qualquer distância. Nas vísceras, principalmente no pulmão, o ferimento de entrada apresenta o halo hemorrágico visceral de Bonnet”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271

    C) INCORRETO-Bonnet- ocorre nos tiros encostados/apoiados- ocorre nos ossos díploe (normalmente encontrado no crânio- trata-se de uma camada esponjosa) em que a incidência do projétil apresenta uma formatação de um cone. A parte mais estreita (tronco do cone) indica a sua entrada. Já a base do tronco, a sua saída.

    D) CORRETO- BOCA DE MINA OU CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN em tiros encostados/apoiados; localiza-se entre a pele e o osso e decorre da expansão dos gases oriundos da queima da pólvora, gerando ruptura do tecido, sendo normalmente, de forma estrelada.

    E) INCORRETO- Sinal de Benassi- Cueli Benassi- ocorre nos tiros encostados/apoiados- tiros dados no crânio ou em escápulas, em que geralmente é encontrado um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • A) INCORRETO- Sinal de Puppe-Werkgaertner ou Werkgaertner- ocorre nos tiros encostados/apoiados- desenho da boca e da massa da mira do cano.

    B) INCORRETO- SINAL DE FISCH- “A orla de escoriação, ou anel de Fisch, também é conhecida como zona de contusão de Thoinot, zona inflamatória de Hoffmann, halo marginal equimótico-escoriativo de Leoncini, orla erosiva de Piedelièvre e Desoille ou orla desepitelizada de França. Essa orla tem aspecto concêntrico nos orifícios arredondados, e em crescente ou meia-lua, nos ferimentos ovalares. Seu exame detalhado é muito importante, pois pode esclarecer a direção do tiro. Nos tiros perpendiculares ao corpo, a orla de escoriação é concêntrica, e, quando inclinados, tem a forma oblíqua. É um sinal comprovador de entrada de bala a qualquer distância. Nas vísceras, principalmente no pulmão, o ferimento de entrada apresenta o halo hemorrágico visceral de Bonnet”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271

    C) INCORRETO-Bonnet- ocorre nos tiros encostados/apoiados- ocorre nos ossos díploe (normalmente encontrado no crânio- trata-se de uma camada esponjosa) em que a incidência do projétil apresenta uma formatação de um cone. A parte mais estreita (tronco do cone) indica a sua entrada. Já a base do tronco, a sua saída.

    D) CORRETO- BOCA DE MINA OU CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN em tiros encostados/apoiados; localiza-se entre a pele e o osso e decorre da expansão dos gases oriundos da queima da pólvora, gerando ruptura do tecido, sendo normalmente, de forma estrelada.

    E) INCORRETO- Sinal de Benassi- Cueli Benassi- ocorre nos tiros encostados/apoiados- tiros dados no crânio ou em escápulas, em que geralmente é encontrado um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • A) INCORRETO- Sinal de Puppe-Werkgaertner ou Werkgaertner- ocorre nos tiros encostados/apoiados- desenho da boca e da massa da mira do cano.

    B) INCORRETO- SINAL DE FISCH- “A orla de escoriação, ou anel de Fisch, também é conhecida como zona de contusão de Thoinot, zona inflamatória de Hoffmann, halo marginal equimótico-escoriativo de Leoncini, orla erosiva de Piedelièvre e Desoille ou orla desepitelizada de França. Essa orla tem aspecto concêntrico nos orifícios arredondados, e em crescente ou meia-lua, nos ferimentos ovalares. Seu exame detalhado é muito importante, pois pode esclarecer a direção do tiro. Nos tiros perpendiculares ao corpo, a orla de escoriação é concêntrica, e, quando inclinados, tem a forma oblíqua. É um sinal comprovador de entrada de bala a qualquer distância. Nas vísceras, principalmente no pulmão, o ferimento de entrada apresenta o halo hemorrágico visceral de Bonnet”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.271

    C) INCORRETO-Bonnet- ocorre nos tiros encostados/apoiados- ocorre nos ossos díploe (normalmente encontrado no crânio- trata-se de uma camada esponjosa) em que a incidência do projétil apresenta uma formatação de um cone. A parte mais estreita (tronco do cone) indica a sua entrada. Já a base do tronco, a sua saída.

    D) CORRETO- BOCA DE MINA OU CÂMARA DE MINA DE HOFFMAN em tiros encostados/apoiados; localiza-se entre a pele e o osso e decorre da expansão dos gases oriundos da queima da pólvora, gerando ruptura do tecido, sendo normalmente, de forma estrelada.

    E) INCORRETO- Sinal de Benassi- Cueli Benassi- ocorre nos tiros encostados/apoiados- tiros dados no crânio ou em escápulas, em que geralmente é encontrado um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • QUESTÃO MAL ELABORADA!

  • Sinal de Werkgaertner: Tiro com o cano encostado SEM planos ósseos abaixo da pele.

    Sinal de Fish: Orlas de enxugo e de escoriação ( contusão ).

    Sinal de Bonneti: Tronco de cone no osso perfurado por PAF

    Câmara de Mina de Hoffman: Tiro com o cano encostado COM planos ósseos abaixo da pele.

    Sinal de Benassi: tatuagem no osso, decorrente do tiro com o cano encostado com ossos abaixo da pele. Sinal de Benassi através da Câmara de mina de hoffman.

  • Um indivíduo cometeu suicídio com arma de fogo, com tiro encostado na região temporal direita e saída do projétil na região contralateral. Durante a necropsia, observou-se que tanto o orifício de entrada como o de saída tinham bordos irregulares e evertidos. Tal fenômeno corresponde à(ao)

    Não há outra situação em que o orifício de entrada apresenta borda evertida que não seja a Câmara de Mina de Hoffman. O ferimento de saída segue a regra normal do ferimento. Porém, se a questão falasse em procedimento utilizado, ou sinal utilizado, para diferenciar o ferimento de entrada e de saída nessa situação, então a questão estaria incorreto, uma vez que se utiliza o Sinal de Funil de Bonnet.

    Portanto, não há tanta complicação nesse gabarito!

  • Pelo que entendi a questão quer saber qual o fenômeno que pode ocasionar as bordas dos ferimentos de PAF fiquem evertidas na entrada e na saída.

    Como se sabe, em regra, o ferimento de entrada tem bordas invertidas, e de saída evertida. No entanto, se ocorrer a Câmara de mina de Hoffman, a lesão de entrada também terá bordas evertidas, entrada e saida terão bordas evertidas.

  • Um monte de comentário sem noção!


ID
1166893
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A máscara equimótica de Morestin é característica da asfixia mecânica por

Alternativas
Comentários
  • As manifestações de sufocação indireta nem sempre apresentam-se com sinais evidentes de asfixia. Um dos sinais mais importantes é a máscara equimótica de Morestim ou cianose cérvico- facial, produzida pelo refluxo sanguíneo da veia cava superior em face da compressão torácica. A máscara equimótica de Morestin se caracteriza por uma cor violácea intensa da face, do pescoço e da parte superior do tórax. 

  • Máscara equimótica de Morestin


    Revela- se nas sufocações indiretas decorrentes da compressão do toráx

    Ocorre uma congestão na face. Predominância da cor VIOLÁCEA na face

  • Letra B - sufocação indireta 

    Máscara equimótica da face (sinal de Morestin)

    complementando os estudos

    Quando os pulmões se mostram distendidos (sinal de Valentin)

  • Vimos que a presença da MÁSCARA EQUIMÓTICA DE MORESTIN é mais comum de ocorrer em asfixias do tipo de SUFOCAÇÃO INDIRETA!

    Gabarito: B

  • Máscara Equimótica de Morestin ou Cianose Cérvico-facial: (lesão produzida em vida): ocorre nos casos de compressão do tórax (ex: hipóteses de sufocação indireta): a circulação sanguínea tem força para fazer com que o sangue suba para a cabeça, mas não possui força para fazer com que o sangue desça, o que torna a face violácea.

    Palermo -Sinopse de Medicina Legal - Juspodivm; pag. 145


ID
1166896
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Com relação às doenças profissionais do tipo pneumoconioses, além da fibrose pulmonar, aquela que está relacionada à carcinogênese (carcinoma broncopulmonar e/ou mesotelioma) é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:E

    ASBESTOSE é uma doença causada pela geração do pó de amianto, também chamado de asbesto. É uma tentativa de cicatrização do tecido pulmonar, causada pelas fibras minerais de silicatos do asbesto. A asbestose é uma formação extensa de tecido cicatricial nos pulmões causada pela aspiração do pó de amianto.



ID
1166902
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A declaração de óbito pode ser preenchida como “morte de causa indeterminada” pelo médico

Alternativas
Comentários
  • Por médicos legistas: aquelas de causas indeterminadas ou violentas.

    Alternativa C

  • Conforme Resolução 1779 de 2005 que Regulamenta a responsabilidade médica no fornecimento da Declaração de Óbito. Revoga a Resolução CFM n. 1601/2000, dispõe que em casos de" Mortes violentas ou não naturais: A Declaração de Óbito deverá, obrigatoriamente, ser fornecida pelos serviços médico-legais".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • legista só atesta causa externa (violência). Não confundam! Indeterminado é depois que se faz a necropsia e não acha nada. O fato de um Medico do PS não achar a causa não significa que e indeterminado. Significa que a causa não foi achada e precisa encaminhar pro svo (causa natural) ou iml (causa violenta) pra ver se descobre alguma coisa. Só depois de feito a necropsia completa e não achado nada teremos a causa indeterminada.
  • portanto só atestam causa indeterminada depois de ter encaminhado para esses serviços especializados!
  • O livro do França derruba isso aí facilmente quando diz que medico do SVO depois de olhar dados clínicos e não achar nada pode concluir que é indeterminado!!! Quetão deveria ser anulada!


ID
1166905
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Dentre as drogas citadas, a mais nociva pela rápida dependência que causa no seu usuário é o(a)

Alternativas
Comentários
  • P***, isso é muito relativo. A velocidade com que a droga torna o usuário dependente ou não se mede por uma série de fatores. Questão com alta carga de subjetividade. 

  • Achava que era a cocaína.

    Ao amigo abaixo; a questão não se refere a critérios subjetivos não, ela quer aquilo que esta previsto nas literaturas.

    Sei que você considerou critérios de intolerância, mitridatização, porém esse não é o objetivo da questão

    Questão correta ---> Heroína

  • pois é ne luciano beck

  • Embora a benzoilmetilecgonina (cocaína, na forma cloridrato ou base livre) apresente o maior potencial de reforço nos receptores D2 do núcleo accumbens, não se considera a mesma uma droga com alta dependência química ou física, diferente dos opióides (heroína, morfina..) que geram comprovadamente um quadro de dependencia nos seus usuários. 

  • Achei que fosse a cocaína

  • Gabarito: B


    O aspecto do intoxicado é semelhante ao da morfina. Sua decadência é maior e mais rápida, pois

    a heroína é cinco vezes mais potente que a morfina. Em poucas semanas, o drogado torna-se um

    dependente; com 30 dias de uso, o viciado já necessita de tomar uma injeção em cada duas horas.

    Provoca náuseas, vômitos, delírios, convulsões, bloqueios do sistema respiratório, e a morte

    sobrevém muito rápida.


    Livro do Genival Veloso - Medicina Legal

  • Gab B

     

    Maconha:

    - Nocividade relativa

    - Não causa dependência

    - Não causa abstinência

     

    Cocaína:

    - Nocividade relativa

    - Não causa dependência

    - Não causa abstinência

     

    LSD

    - Nocividade relativa

    - Não causa dependência

    - Não causa abstinência

     

    Crack

    - Nocividade relativa

    - Causa dependência

    - Causa abstinência

     

    Heroína:

    - Causa dependência em poucas semanas

    - Causa abstinência

     

    OBS: Para o professor Genival Veloso de França o Crack, a heroína e a Morfina são as que causam abstinência. 

  • a)INCORRETO- "O consumo abusivo de anfetaminas – “bolinhas" – constitui, no momento, o maior problema médico e social no que se refere aos tóxicos no país. Têm sido usadas essas drogas por todos os viciados que não dispõem do seu tipo de tóxico. Usam para evitar a sonolência, para desinibir, para euforizar. A intoxicação aguda pelas anfetaminas caracteriza-se pela inquietação psicomotora, incapacidade de atenção, obnubilação da consciência, estado de confusão com manifestações delirantes. Seu uso é por ingestão com água, dissolvidas em bebidas alcoólicas ou dissolvidas e injetadas na veia. Essa é a droga mais usada e mais facilmente adquirida no Brasil". P. 859

    B)CORRETO- É um produto sintético (éter diacético da morfina – diacetilmorfina). Tem a forma de pó branco e cristalino. Após a diluição, ele é injetado. Pode, ainda, ser misturado ao fumo do cigarro. O aspecto do intoxicado é semelhante ao da morfina. Sua decadência é maior e mais rápida, pois a heroína é cinco vezes mais potente que a morfina. Em poucas semanas, o drogado torna-se um dependente; com 30 dias de uso, o viciado já necessita de tomar uma injeção em cada duas horas. Provoca náuseas, vômitos, delírios, convulsões, bloqueios do sistema respiratório, e a morte sobrevém muito rápida. Tão nociva é essa droga, que muitos países já proibiram sua fabricação e, inclusive, o seu emprego pelos médicos". P. 857

    C) INCORRETO- 'É um alcaloide de ação estimulante, extraído das folhas da coca. Esse vegetal é um arbusto sulamericano. Apresenta-se na forma de pó branco para ser aspirado como rapé, por fricção da mucosa gengival ou diluído e aplicado como injeção. É também conhecido como “poeira divina", de uso mais largo entre os rufiões e elegantes prostitutas, ou, como mais recentemente, entre os membros da fina flor da sociedade burguesa. Colocado na mucosa nasal por aspiração, é esse alcaloide absorvido rapidamente para o organismo. A continuação do uso da cocaína por via nasal termina perfurando o septo nasal, lesão esta muito significativa para o diagnóstico da cocainomania".P. 857

    D) INCORRETO-"É uma droga eminentemente alucinógena, um produto semissintético, extraído da ergotina do centeio (dietilamina do ácido lisérgico). Consome-se em tabletes de açúcar ou em um fragmento de cartolina manchado sutilmente da droga, dissolvido na água e ingerido. É a droga de maior poder alucinógeno conhecido. O viciado tem o aspecto de uma pessoa com náuseas. Mostra uma intensa depressão, tristeza e fadiga. O comportamento transforma-se transitoriamente, como se observa nas doenças mentais. Perturbação da percepção do mundo exterior, delírios e alucinações. Crises constantes de convulsões, chegando até ao estado comatoso. Surgem pesadelos terríveis, dos quais a vítima pode ficar prisioneira para sempre. É o suicídio do drogado".P. 858

    E)INCORRETO-" Alguns não a consideram propriamente um tóxico por não trazer dependência, tolerância, nem crises de abstinência. Outros já a aprovam para uso médico em casos de glaucoma e como analgésico e calmante nos casos de câncer terminal. Mas é um excitante de graves perturbações psíquicas e leva o viciado a associar outro tipo de droga. Muitos viciados permanecem em completa prostração, enquanto outros se tornam agitados e agressivos. Traz, como regra, a lassidão, o olhar perdido a distância, um comportamento excêntrico, uma memória afetada e uma falta de orientação no tempo e no espaço. Perdem a ambição, valorizam apenas o presente. Têm uma ilusão de prolongamento de vida e uma sensação de flutuar entre nuvens. Sua percepção é deformada e surgem problemas psicológicos como: fuga à realidade, indiferença e desligamento completo na fase mais aguda. As ilusões, alucinações e dissociação de ideias são manifestações mais raras". P. 855

    Fonte: FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
1166908
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A hemorragia craniana que normalmente está associada a trauma é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Para você meu colega concurseiro que está sem acesso as resposta aqui está o gabarito: Letra A

     

  • hematoma epidural ou extradural é o acúmulo de sangue entre a dura-máter (membrana que reveste o cérebro) e o crânio. Este hematoma é tipicamente causado por um trauma agudo na cabeça que rompe a artéria meníngea média.

    Hematoma epidural tem sua localização mais frequente a nível do lobo temporal, entre o osso e a dura-máter. Deve-se à ruptura da artéria meníngea média, geralmente por uma fratura do osso temporal. A artéria corre na face externa da dura, alojada em um sulco da tábua interna do osso. A fratura pode pinçar ou cortar a artéria, originando o hematoma.



    Leia mais: https://clinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br/news/hematoma-epidural-ou-extradural/


ID
1166914
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Nos ferimentos por arma de fogo, conhecendo-se previamente o tipo da arma e da munição, a presença da zona de tatuagem permite dizer que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa e)

    Longa distância:

    -bordas invertidas;

    -orla de escoriação;

    -orla de enxugo (zona de alimpadura);

    -orla equimótica (zona de contusão).


    Curta distância:

    -zona de chamuscamento;

    -zona de tatuagem;

    -zona de esfumaçamento.


    Encostados:

    -câmara (boca) de mina de Hofmann;

    -sinal do funil de Bonnet;

    -sinal de Benassi;

    -sinal de Puppe-Wekgartner.


    Fonte: Apostila Vestcon, PCMG- Investigador

  • O "X" da questão refere-se a zona de tatuagem;

    A presença de zona de tatuagem é indispensável em tiros a curta distância.

    As literaturas divergem quanto a distância exata que caracteriza os tipos de tiros, porém todas elas correlatam a distância em relação ao anteparo.

    Opção e)

  • Gabarito: Letra E

     

    Características das feridas causadas por tiros à curta distância:

     

    forma arredondada ou elíptica

    orla de escoriação

    bordas invertidas

    halo de enxugo

    halo ou zona de tatuagem 

    orla ou zona de esfumaçamento

    zona de queimadura

    aréola equimótica 

    zona de compressão de gases.

     

    Fonte: Medicina legal - Genival Veloso França

  • Esse Marcós é um inútil mesmo. Chato demais.

  • A) INCORRETO. Segundo Genival, “Essa tatuagem varia de cor, forma, extensão e intensidade conforme a pólvora. (...). Pela análise desse halo, a perícia pode determinar a distância exata do tiro, usando-se a mesma arma e a mesma munição em vários tiros de prova, até alcançar um halo de mesmo diâmetro que o original. Serve para orientar a perícia quanto à posição da vítima e do agressor. Nos tiros oblíquos, a tatuagem é mais intensa e menos extensa do lado do ângulo menor de inclinação da arma. A tatuagem é um sinal indiscutível de orifício de entrada em tiros a curta distância.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 269

    B) INCORRETO. A zona de tatuagem se correlaciona com a distância, e o tiro só pode ser de curta distância, no caso, sendo especifico sim. Segundo Genival, “A tatuagem é um sinal indiscutível de orifício de entrada em tiros a curta distância.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 269

    C) INCORRETO. Segundo Genival, “tiros encostados. Estes ferimentos, com plano ósseo logo abaixo, têm forma irregular, denteada ou com entalhes, devido à ação resultante dos gases que descolam e dilaceram os tecidos. Isso ocorre porque os gases da explosão penetram no ferimento e refluem ao encontrar a resistência do plano ósseo. É muito comum nos tiros encostados na fronte e chama-se câmara de mina de Hoffmann. A expressão melhor seria golpe de mina. Na redondeza do ferimento, nota-se crepitação gasosa da tela subcutânea proveniente da infiltração dos gases. Em geral, não há zona de tatuagem nem de esfumaçamento, pois todos os elementos da carga penetram pelo orifício da bala e, por isso, suas vertentes mostram-se enegrecidas e desgarradas.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 266

    D) INCORRETO. Segundo Genival, “Os ferimentos de entrada de bala, nos tiros a distância, têm as seguintes características: diâmetro menor que o do projétil, forma arredondada ou elíptica, orla de escoriação, halo de enxugo, aréola equimótica e bordas reviradas para dentro. Diz-se que uma lesão tem as características das produzidas por tiro a distância quando ela não apresenta os efeitos secundários do tiro, e por isso não se pode padronizar essa ou aquela distância.". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 270

    E) CORRETO. Segundo Genival, “Ferimentos de entrada nos tiros a curta distância. Estes ferimentos podem mostrar: forma arredondada ou elíptica, (...) halo ou zona de tatuagem (...). Diz-se que um tiro é a curta distância (...)desferido contra um alvo, além da lesão de entrada produzida pelo impacto do projétil (efeito primário) são encontradas manifestações provocadas pela ação dos resíduos de combustão ou semicombustão da pólvora e das partículas sólidas do próprio projétil expelido pelo cano da arma (efeitos secundários). (...) A tatuagem é um sinal indiscutível de orifício de entrada em tiros a curta distância". Livro do Professor Genival Veloso de França- FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 268/269

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

ID
1166917
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação ao sinal abiótico consecutivo rigidez cadavérica ou rigor mortis, é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a)

    Rigor Mortis

    Mecanismo

    -após a morte: um relaxamento muscular generalizado;

    -hipóxia celular;

    -não formação de ATP;

    -alteração da permeabilidade das membranas celulares;

    -formação de actomiosina;

    -ação da glicólise anaeróbica;

    -acúmulo de ácido láctico.

    Ordem de aparecimento - Lei de Nysten – Sommer

    -face, mandíbula e pescoço;

    -membros superiores e tronco;

    -membros inferiores;

    -desaparecimento na mesma ordem.

    Cronologia

    -aparecimento - 1 a 2 horas após a morte;

    -grau máximo - 8 horas;

    -desfazimento - 24 h;

    -início da putrefação;

    -coagulação das albuminas;

    -acidificação;

    -quebra do sistema coloidal.


    Fonte: http://www.malthus.com.br/mg_total.asp?id=434       

  • Lei de Nysten

    Surge na face, mandíbula e pescoço, propaga-se ao tórax e membros superiores e depois p/ os membros inferiores.

    Observem:

    Nuca, face, pescoço : 1ª a 2ª hr

    Membros superiores: 2ª a 4ª hr

    Toráx , abdomêm: 4ª a 6ª hr

    Membros inferiores: 6º a 8ºhr

    O rigor mortiz desaparecem em torno de 36 a 48 horas, ou após 24 hrs post mortem.

    Após, incia-se o processo de flacidez na mesma ordem.


  •  Sinais abióticos imediatos: sinais que autorizam a conclusão do fenômeno morte:
    a) parada cardíaca.
    b) parada respiratória.
    c) perda de reflexos (movimentos automáticos que servem para preservar as funções fisiológicas).
    d) parada da atividade cerebral.
    e) perda da consciência.
    f) insensibilidade.
    g) imobilidade.
    h) parada de circulação. 

     

    Sinais comuns abióticos mediatos (ou consecutivos): são aqueles que vão se estabelecer ao longo do tempo, em função da parada da função metabólica:

    a) perda da temperatura: com a morte, cessam as queimas calóricas e, conseqüentemente, o organismo não consegue manter sua temperatura usual. A temperatura do cadáver se mede pelo reto. Um cadáver perde de 1 à 1,5 °C por hora . “Faixa de horário”: maior probabilidade do horário da morte. (ex. cadáver encontrado às 10 hs com 33,5 °C. A “faixa de horário” da morte está entre 7 e 8:00h). Quando ocorre a morte a temperatura do corpo irá se equilibrar com o meio, como um objeto, até 25°C em média. O processo de contagem tem um limite de, no máximo 12 a 18 horas, então, quando o corpo já se igualou em temperatura com o ambiente, diz-se que está morto há mais de 14 horas.

    b) rigidez cadavérica:- è fenômeno constante no cadáver, originado por uma reação química de acidificação num estado de contratura muscular que desaparece quando se inicia a putrefação. Ele surge da primeira à segunda hora da morte. Essa rigidez se inicia na região facial, ou mímica, e segue pelo tronco, membros superiores, abdômen e membros inferiores e desaparece na mesma ordem em que surgiu, quando inicia-se o processo de putrefação. O ápice da rigidez cadavérica ocorre ao redor de 18 horas depois da morte.
    espasmo cadavérico: é a contração abrupta e imediata da musculatura e ocorre quando o indivíduo é acometido súbita e violentamente por uma morte violenta e guarda a posição que mantinha quando a morte o surpreendeu (ex. suicida que fica segurando a arma).
    Necrofilia: pessoas que sentem prazer em Ter relações sexuais com cadáveres.

    c) hipóstase ou livores: com a parada da circulação o sangue começa a se coletar nas regiões de maior declive, por isso, formam-se manchas vermelhas no local. Os próprios vasos sangüíneos, que são tubos elásticos, vão perder a elasticidade (fenômeno vital). Isso faz com que o sangue vá buscar a parte mais baixa do corpo, pela lei da gravidade, chegando na pele, com o tempo forma-se uma parte vinhosa. Com isso percebemos se o corpo foi movimentado após a morte pois os livores  

     

    http://anotacoesmedicinalegal.blogspot.com.br/2008/04/resumo.html

  • GABARITO A

     

    Rigor mortis ou rigidez cadavérica

    Não é propriamente uma contração muscular, é um endurecimento muscular. Há a falta de oxigenação.

  • Segundo Wilson, “Tardios/consecutivos: Rigidez cadavérica/rigor mortis: a literatura médico-legal afirma que não é propriamente uma contração muscular (pois nessa há encurtamento das fibras). A rigidez cadavérica é um endurecimento muscular. Nela, há acidificação dos músculos e falta de oxigenação. (...) A rigidez ocorre das massas musculares menos volumosas para as massas musculares mais volumosas (da cabeça para os pés). Evaporação tegumentar/desidratação dos tecidos: com a morte, cessa o controle hídrico. Isso influi no peso do cadáver, na sua pele e mucosas bem como nos olhos, tendo em vista que a maior parte do ser humano é formada por água. (...) Nos olhos, a desidratação dos tecidos provoca a perda da transparência da córnea, bem como a presença da tela albuminosa, que consiste na evaporação do transnudato. Resfriamento cadavérico/algo mortis: NO caso de resfriamento cadavérico, devemos nos lembrar que não existe perda de calor por transpiração. (...) A tendência do cadáver é equilibrar sua temperatura com a do ambiente à sua volta. (...) Livores cadavéricos/livor moRtis/livores hipostáticos: Podem ser considerados um sinal de certeza de morte. São formados dentro dos vasos sanguíneos pela ação da gravidade e caracterizam-se, em geral, cadáveres. Apresentam-se em forma de placas e permanecem até o surgimento dos fenômenos da putrefação.". Segundo Wilson, “Imediatos: perda da consciência, insensibilidade/sinal de Josat, imobilidade, abolição do tono muscular, face hipocrática, relaxamento dos esfíncteres, inexcitabilidade, cessação da respiração, cessação da circulação e morte encefálica.". Wilson Luiz Palermo Ferreira. Medicina Legal. 2º Edição, 2017, pgs: 323 ao 329

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • cranio caldal

  • RIGIDEZ CADAVÉRICA

    Não ocorre em todos os músculos ao mesmo tempo. Progride de forma crânio caudal - primeiro os músculos menores da face e depois desce. É a denominada LEI DE NYSTEN.

    O PRIMEIRO MÚSCULO A FICAR RÍGIDO É O MASSETER - MASTIGAÇÃO

    1 a 2 horas - nuca e face

    2 a 4 horas - membros superiores

    4 a 6 horas - tórax e abdômen

    6 a 8 horas - membros inferiores

    A rigidez cadavérica (rigor mortis) generaliza com 8 horas e desaparece com a putrefação, dando lugar a flacidez cadavérica.

    A flacidez começa no início da putrefação

    A flacidez começa na mesma ordem da rigidez (crânio caudal)

    EXCEÇÃO

    ESPASMOS CADAVÉRICOS - quando a rigidez ocorre de forma rápida em todos os grupos musculares, não é progressiva, relacionada com o sinal de KOSSU ( MANUTENÇÃO DA ÚLTIMA POSIÇÃO). A rigidez é abrupta e generalizada.

    Pode ocorrer quando há lesão no sistema nervoso central ou em asfixias intensas.