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Prova FCC - 2012 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município - Gestão Tributária - Prova 4


ID
695266
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à introdução do paradigma pós-burocrático na administração pública brasileira, considere:

I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação.

II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.

III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação.

IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados.

V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação. Ainda que houve flexibilização, a máquina pública ainda mantém o modelo burocrático.


    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.  CERTO


    III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação.

    IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados.CERTO

    V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo.     
  • Comentando: I. A partir de meados dos anos 1990 houve flexibilização e, posteriormente, ruptura do modelo burocrático, tendo em vista que as organizações públicas abandonaram a racionalidade formal como paradigma de ação. 
    ERRADO: O modelo gerencial foi implementado em meados de 1995,e veio para se apoiar nos pilares da burocracia,quais sejam os de formalismo,profissionalismo e impessoalidade,então não se pode falar que a adm publica abandonou a racionalidade formal.
    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber. 
    CERTO: Como dito,o nosso sistema ainda retem muitos traços caracteristicos da burocrácia,e mais: A Rastros de corrupção e nepotismo vigentes no nosso sistema(vestigios do patrimonialismo)visto que coriqueiramente vimos nossos chefes de governo fazendo verdadeira festa com o dinheiro publico,nomeando sogra,tio,cachorro e etc.
    III. A organização pós-burocrática teria como principais características a centralização e a estruturação em redes hierarquizadas articuladas por fluxos verticais de informação
    ERRADO: O Gerencialismo e marcado por sua descentralização,delegando mais responsabilidade e autonomia.
    IV. As organizações pós-burocráticas podem ser caracterizadas como orientadas para a solução de conflitos e problemas, e estão baseadas na participação, confiança e compromisso de todos em torno de resultados. 
    CERTO: Traço marcante,buscar eficiencia sem perder qualidade,solução para conflitos e mais participação do cidadão,essas qualidades so surgirão na 3° fase do gerencialismo o qual e chamado de public service oriented.
    V. O tipo organizacional pós-burocrático é construído em torno de processos tecnologicamente intensivos, fortemente preocupados pela formação de consensos baseados no personalismo. 
    ERRADO: A grande diferença e que o gerencialismo se preocupa com os resultados,voltados para o cidadão,de forma que este possa a vir a ajudar na forma de administrar,nada tem a ver com processos tecnologicos intensivos voltados para o personalismo.   até a proxima.
  • GABARITO: A

    ITEM I (ERRADO)
    Errado. O modelo burocrático não foi totalmente abandonado após as reformas gerenciais dos anos 1990. Certamente a burocracia não era o foco, mas a administração pública continua, até hoje, tendo a racionalidade formal como um paradigma que convive com a visão gerencial.

    ITEM II (CERTO)
    É exatamente isso! Houve mudanças, mas a lógica racionaL-legal continua vigente!

    ITEM III (ERRADO)
    A organização burocrática é que possui centralização e fluxos verticais. A organização pós-burocrática (gerencial) é estruturada em redes e possui fluxo de comunicação sobretudo horizontal.

    ITEM IV (CERTO)
    Esta é uma interpretação possível, já que as organizações da nova gestão pública buscam a gestão de políticas públicas em redes das quais os cidadãos fazem parte. Além disso, seus compromissos são orientados aos resultados!

    ITEM V (ERRADO)
    Não há necessidade dos processos serem intensivos em tecnologia (apesar de isso ser possível!), e principalmente não se busca o personalismo – subjetividade pessoal – e sim a objetividade para alcance dos resultados.
  • E desde quando Max Weber criou o modelo??? Ele o estudou e sistematizou... mas não foi ele quem criou!

    II. Apesar de todas as mudanças recentes, as organizações ditas pós-burocráticas ainda estão vinculadas à lógica racional-legal, base do modelo criado por Max Weber.

  • O QUE AJUDA A RESPONDER ESSA QUESTÃO É TER O ENTENDIMENTO QUE A ADM. GERENCIAL NÃO VEIO SUBSTITUIR A BUROCRÁTICA, E SIM APERFEIÇOAR.

  • I - INCORRETA. O modelo burocrático sucedeu o patrimonialista e foi sucedido pelo gerencial, todavia nenhum dos modelos existiu de forma isolada, uma vez que os posteriores carregaram algumas características do modelo anterior. A reforma gerencial de 1990 introduziu o modelo gerencial de administração e aperfeiçoou elementos burocráticos presentes na Administração Pública. Nessa linha, mesmo na atual predominância do modelo gerencial, ainda é forte a presença da impessoalidade na administração, da alta normatização, características da administração burocrática.

    II – CORRETA. Conforme explicado acima, a racionalidade-legal ainda é presente na Administração Pública pós reforma dos anos 90.

    III – INCORRETA. Essas características são do modelo burocrático.

    IV – CORRETA. A administração gerencial é voltada para os resultados e tem como uma de suas características a maior participação de todos na formulação e execução das políticas públicas.

    V – INCORRETA. A principal diferença entre a administração gerencial e a burocrática está no foco nos resultados. Não há nenhuma relação com personalismo ou uso intensivo de tecnologia.

    Gabarito A.

    Estratégia concursos


ID
695269
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos princípios norteadores da reforma do Decreto-lei nº 200 que continuou orientando o processo de modernização do estado brasileiro nas últimas décadas é o

Alternativas
Comentários
  • Art. 94. O Poder Executivo promoverá a revisão da legislação e das normas regulamentares relativas ao pessoal do Serviço Público Civil, com o objetivo de ajustá-las aos seguintes princípios:

    (...)


    III - Profissionalização e aperfeiçoamento do servidor público; fortalecimento do Sistema do Mérito para ingresso na função pública, acesso a função superior e escolha do ocupante de funções de direção e assessoramento.
  • Fiquei em dúvida nesta questão devido o que diz o livro Administração Pública do Augustinho Vicente Paludo pág 88 a 90.

    Importancia do Decreto Lei 200/67


    1 Prescrevia que a Administração Pública deveria se guiar pelos príncipios do planejamento, da coordenação, da descentralização, da delegação de competencias e do controle.
    2 Estabelecia a distinção entre administração direta e a indireta
    3 Fixava a estrutura do Poder Executivo Federal
    4 Desenhava os sistemas de atividades auxiliares pessoal, orçamento,estatística, administraçcão financeira, contabilidade e auditoria e serviços gerais
    5 Definia as bases do controle externo e interno
    6 Indicava diretrizes gerais para um novo plano de classificação de cargos
    e finalmente, estatuía normas de aquisição e contratação de bens e serviços.

    Duas consequencias do Decreto Lei 200/67


    1 Possibilidade de contratar sem concursos trouxe a tona as antigas praticas clientelistas
    2 A falta de preocupação com a Administração direta, deixando de realizar concursos e de desenvolver carreiras específicas









  • Tambem estou com o pé atras com o gabarito dessa questão,uma vez que o acesso aos cargos publicos por meio de concursos públicos na verdade foi implementado pelo Dasp.
  • Comentário do prof. Rafael Encinas sobre a questão;

    http://www.admpublica.com.br/artigos/?p=100

    Vale a pena ler.
  •  Pessoal, vejo a letra A como errada pelo seguinte motivo, o examinador ao dizer que é centralizado  o processo de planejamento, coordenação e as implementações das ações governamentais.
     O processo de planejamento governamental, desde sua formulação até sua implementação e avaliação, acontece em meio a uma rede de relacionamentos 
    interorganizacionais e sociais. A gestão dessa rede de relacionamentos é afetada por fatores diversos – tecnológicos, culturais e sociais –, e é preciso fazer uso de estratégias que aumentem a efetividade da ação governamental. Uma possibilidade seria a aplicação do conceito de organizações virtuais, já utilizado no setor privado, no setor público ( procurei uma fundamentação para isso e achei no seguinte link : http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/publicacoes-esaf/caderno-financas/CFP8/CFP_n8_art4.pdf). Vale a pena dar uma lida.

    GABARITO LETRA C
  • a) da centralização dos processos de planejamento, coordenação e implementação das ações governamentais. FALSO. O DL 200/67 PREVIA COMO PRINCÍPIO NORTEADOR A DESCENTRALIZAÇÃO. b) da expansão das empresas estatais e de órgãos da administração direta (secretarias). FALSO. A DESCENTRALIZAÇÃO FUNCIONAL PROMOVIDA POR ESTE DECRETO RESULTOU CRIAÇÃO DE ESTRUTURAS DA ADM INDIRETA. O OBJETIVO DO DL 200/67 COM RELAÇÃO ÀS ESTRUTURAS DA ADM DIRETA ERA A REDUÇÃO DESSES ÓRGÃOS ATRAVÉS DA DESCENTRALIZAÇÃO. c) do fortalecimento e expansão do sistema de mérito por meio de concursos públicos. CORRETO- DE ACORDO COM OS MOLDES DA ADM BUROCRÁTICA, O DL 200/67 MANTINHA A MERITOCRACIA COMO FUNDAMENTO DA ADM PÚBLICA.  d) da formulação de diretrizes gerais para um plano de carreiras para cargos de nível operacional. FALSO. O DL 200/67 PREVIA A ESTRUTURAÇÃO DO NOVO  PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS PARA TODA A ADM PUBLICA E NÃO APENAS PARA CARGOS DE NIVEL OPERACIONAL. e) de reagrupamento de departamentos, divisões e serviços, visando a redução do número de ministérios. FALSO. O DL 200/67 PROMOVEU A REORGANIZAÇÃO ADM DO PODER EXECUTIVO FEDERAL ATRAVÉS, PRINCIPALMENTE, DA CRIAÇÃO DE MINISTÉRIOS.
  • TITULO XI
    DAS DISPOSIÇÕES REFERENTES AO PESSOAL CIVIL

    CAPÍTULO I
    DAS NORMAS GERAIS

     Art. 94. O Poder Executivo promoverá a revisão da legislação e das normas regulamentares relativas ao pessoal do Serviço Público Civil, com o objetivo de ajustá-las aos seguintes princípios:

     I - Valorização e dignificação da função pública e ao servidor público.

     II - Aumento da produtividade.

     III - Profissionalização e aperfeiçoamento do servidor público; fortalecimento do Sistema do Mérito para ingresso na função pública, acesso a função superior e escolha do ocupante de funções de direção e assessoramento.

     XI - Instituição, pelo Poder Executivo, de reconhecimento do mérito aos servidores que contribuam com sugestões, planos e projetos não elaborados em decorrência do exercício de suas funções e dos quais possam resultar aumento de produtividade e redução dos custos operacionais da administração.

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

  • Agrupamos as alterações promovidas pelo DL no 200/1967 em quatro blocos:


    Referente aos princípios: instituiu os princípios do planejamento, descentralização, delegação de autoridade, coordenação e controle;


    Referente à estrutura da Administração Pública: expandiu as empresas públicas, as sociedades de economia mista, as fundações públicas e as autarquias (a Administração indireta como um todo); e reorganizou a Administração direta em 16 ministérios (Justiça, Fazenda, Planejamento, Educação e Cultura, Saúde, Interior, Relações Exteriores, Agricultura, Indústria e Comércio, Minas e Energia, Transportes, Trabalho e Previdência Social, Comunicação, Exército, Marinha e Aeronáutica);

     

    Referente aos aspectos administrativos internos: estabeleceu regras para a aquisição direta de bens e serviços, ou mediante contratação;

     

    Referente aos recursos humanos: fortaleceu e expandiu o sistema de mérito, e estabeleceu diretrizes para elaboração de plano de classificação de cargos.

     

    Fonte: Adm Púb - Augustinho Paludo, 2º Ed, página 88.

  • até onde sei o DL200/67 tentou, sem sucesso posteriormente, flexibilizar a contratação para adm indireta SEM CONCURSO PÚBLICO... questão totalmente maluca

  • Fortalecimento do mérito por concurso público? O DL200 não fala isso.

     

    Fala do fortalecimento do mérito para ingresso na função pública, mas não necessariamente por concurso, pois os arts. 96 e 97 diz que poderão ser contratados especialistas para atender às exigências de trabalho técnico na forma da legislação trabalhista, e não faz nenhuma menção que deva ser por concurso público.

     

  • Alguém poderia apontar o erro da letra B, visto que em outra questão (dada como certa) afirmou-se que o Decreto-Lei propôs a reorganização da Administração Direta e a expansão das Autarquias, Fundações, EPs e SEMs?!

  • Dani TRT,

     

    Acredito que o erro da B seja falar de expansão de órgãos da administração direta (secretarias), quando na verdade a expansão se refere à administração indireta.

     

    Acerca da administração direta, o correto é relacioná-la a organização, e não a expansão.

  • De acordo com Augustinho Paludo,  o fato mais marcante das alterações promovidas pelo decreto no200/1967 foi a descentralização da Administração Indireta, justamente com a delegação de autoridade. Houve também o fortalecimento e expansão do sistema de mérito por meio de concursos públicos, mas seria apenas uma das caracteríticas e não o princípio norteador!!

  • Questão capciosa. De acordo com Warlich, os princípios norteadores da reforma de 67 são:
    “1. planejamento, descentralização, delegação de autoridade, coordenação e controle;
    2. expansão das empresas estatais, de órgãos independentes (fundações) e semi-independentes (autarquias);
    3. fortalecimento e expansão do sistema de mérito;
    4. diretrizes gerais para um novo plano de classificação de cargos;
    5. reagrupamento de departamentos, divisões e serviços em 16 ministérios. ”
     

     

    Gabarito:

    Letra c) do fortalecimento e expansão do sistema de mérito por meio de concursos públicos.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • do fortalecimento e expansão do sistema de mérito por meio de concursos públicos.


ID
695272
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O diagnóstico sobre o qual se baseou o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado de 1995 indicava que

Alternativas
Comentários
  • Alguem explica o gabarito dessa questão?
    Brincadeira,hem...dizer que a administração burocrática estava superada.Nunca esteve e nem está.Ela prevalece até hoje.


    FCC é foda.
  •                  Discordo do gabarito tbm porque o PDRAE não apontou que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas (no sentido de ultrapassadas), pelo contrário, eram as formas predominante de gestão arraigadas na cultura e práticas dos gestores da coisa pública... A reforma do Estado, nesse contexto, seria a forma de combater a persistência de aspectos patrimonialistas na Administração bem como "os excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional" através da introdução de técnicas modernas de gerenciamento na Administração Pública.

    Para ler o plano diretor e tirar dúvidas, acesse http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • A alternativa apresentada como correta é ambígua e apresenta mais de uma interpretação, sendo que ambas estariam erradas.

    Segundo a alternativa dada como correta, “as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial.”

    A primeira interpretação possível é que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas no sentido de que haviam acabado, haviam se esgotado. Essa interpretação não estaria correta, já que nenhuma fase foi totalmente esgotada. As fases se sucederam no tempo, porém nenhuma foi totalmente superada.

    A segunda interpretação possível é que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas no sentido de que estavam ultrapassadas, que também não está correta. Já que o modelo gerencial conserva alguns princípios do modelo burocrático, como: admissão segundo critérios de mérito, planos de carreira, avaliação constante de desempenho, treinamento e capacitação dos funcionários. Dessa forma, não poderíamos falar que a administração burocrática estaria ultrapassada, já que alguns de seus princípios foram conservados.

    Conforme Idalberto Chiavenato, no livro “Administração Geral e Publica” da editora Campus (segunda edição - pag 107): “A administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais...”

    Dessa forma, com base no exposto acima,  não há resposta que se apresente como correta.
    Fonte:http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=1409699
  • As fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial.

    Para mim, o gabarito está correto. Acho que o pessoal está se confundindo com os termos. FASE, é uma coisa. RESQUÍCIOS, PRINCÍPIOS, CARACTERÍSTICAS já são outros quinhentos. As fases patrimonialista e burocrática estão há muito tempo superadas. A segunda superou a primeira e essa foi superada pela fase gerencial. Estamos falando de fase, ok? Em se tratando de características, nenhuma rompeu com a anterior de forma plena, havendo sempre características em comum. Ou seja, vivemos hoje na era da administração pública gerencial, cuja algumas características estão presentes nos modelos passados, burocrático e patrimonialista.
     
  • Por que a alternativa D está incorreta? Alguem pode explicar?

  • Insustentável esse gabarito, não há na questão nenhuma resposta correta. Em nenhum momento o PDRAE fala que essas fases, sobretudo a burocrática, estava superada, sem dúvida em 1995, ano da implementação da reforma, sabia-se que a burocracia deveria deixar de ser o norte da adm. pública no seu modelo gerencial, mas ainda hoje vemos claramente estruturas, conceitos e até princípios da burocracia espalhados pelo tecido dos órgãos e entidades da administração, essa questão deve ser ignorada pelos candidatos, sigamos em frente.
  • Audrey, acredito que o item D encontra-se errado pq muitos cargos gerenciais são preenchidos não por concurso públicos, mas sim pelo sistema em comissão, os conhecidos DAS 4, 5 e 6, cujas função são de direção, chefia e assessoramento. Imagine-se a administração querer contar com um cidadão altamente graduado -- doutorado, por exemplo -- professor, autor de livros, especialista e com experiência de muitos anos em determinada área. Dificilmente este sujeito sujeitar-se-ia ao ingresso por concurso público para ocupar determinado cargo na administração, dado seu alto nível profissional, além do mais, muitos cargos (como os de secretário executivo) não são preenchidos por concursos, o que nos leva a desconsiderar o item D como correto!

  • a) a centralização fiscal do estado autoritário tinha gerado um excesso de arrecadação que poderia ser utilizado na modernização do aparelho do estado.- FALSO. O ESTADO ESTAVA EM CRISE FISCAL. b) as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial. CORRETO. ISSO REALMENTE FOI UTILIZADO POR BRESSER NO DIAGNÓSTICO DA ADM PÚBLICA BRASILEIRA APRESENTADA NO PDRAE. ESSE FOI O ARGUMENTO PRINCIPAL DO AUTOR PARA JUSTIFICAR A IMPLANTAÇÃO DO MODELO GERENCIAL NO BR. A PARTIR DOS DIVERSOS FATORES APRESENTADOS NO DOCUMENTO, BRESSER CHEGA A ESSA CONCLUSÃO. c) a predominância do modelo patrimonialista de administração pública poderia ser uma vantagem a ser aproveitada para implantar uma administração do tipo gerencial.- FALSO. NO BRASIL, NA ÉPOCA DO PDRAE, A PREDOMINÂNCIA ERA DO MODELO BUROCRÁTICO E NÃO PATRIMONIALISTA, APESAR DE AINDA HAVER RESQUÍCIOS DESSE. d) o caráter incompleto do modelo burocrático exigiria um aperfeiçoamento da profissionalização do estado através da universalização do concurso público para as funções gerenciais.- FALSO. APESAR DE BRESSER DEFENDER, REALMENTE, QUE O MODELO BUROCRÁTICO BRASILEIRO É INCOMPLETO, ESSE APERFEIÇOAMENTO NÃO SE DÁ ATRAVÉS APENAS DA PROFISSIONALIZAÇÃO DAS FUNÇÕES GERENCIAIS.  e) o excesso de burocratização da administração pública federal deveria ser corrigida com a terceirização das atividades de planejamento e controle.- FALSO. AS ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE NÃO SÃO TERCEIRIZADAS, CONTINUAM A CARGO DO ESTADO. ALÉM DISSO, A TERCEIRIZAÇÃO NÃO NECESSARIAMENTE, IRÁ REDUZIR O EXCESSO DE BUROCRATIZAÇÃO, APENAS REDUZIRÁ O CUSTO DO ESTADO E AUMENTARÁ A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.

     


     
  • Bem,

    Essa é uma questão bem difícil mesmo, mas creio que esteja correta, pois quando o autor diz "superadas" é no sentido de que havia a necessidade de implementar-se um novo sistema, capaz de reduzir os problemas existentes naquele momento da história brasileira, pois os anteriores não foram capazes de lidar com a situação em que a Administração Pública no Brasil se encontrava. Portanto, devemos ter em mente que nem o Patrimonialismo, tampouco a Burocracia foram plenamente superados, pois há resquícios de ambos até os dias de hoje; todavia, uma administração - baseada única e exclusivamente em seus princípios - encontra-se superada.

    Não sou nenhum doutrinador, mas acho que é assim que se deve pensar a respeito desse tema...
  • Atenção candidatos,

    Quando aparecer uma questão desse tipo na prova, o melhor é deixar em branco e torcer para que seja anulada.
  • Com todo respeito a opinião dos demais colegas, mas gostaria de discordar e apresentar argumentos mais diretos e objetivos. Senão vejamos:
    A letra correta é a B - ela diz que "as fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas, cabendo, então, introduzir um modelo de administração gerencial"
    Assim, independentemente do que pensam os nobres colegas, foi exatamente esse um dos argumentos utilizados no PDRAE. Vejamos trecho extraído da introdução do Plano (grifo nosso):
    "O grande desafio histórico que o País se dispõe a enfrentar é o de articular um novo modelo de desenvolvimento que possa trazer para o conjunto da sociedade brasileira a perspectiva de um futuro melhor." e também: "Este “Plano Diretor” procura criar condições para a reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais". ASSIM, O QUE ELE ESTÁ QUERENDO DIZER COM ISSO? Se fala em bases modernas e racionais, infere que o modelo anterior está ultrapassado (superadas) , não acham?

    Quando retratava o modelo anterior, o documento afirma grifo nosso: "revelou-se lento e ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País passou a enfrentar diante da globalização econômica."
    Portanto, parem de reclamar da banca e leia o PDRAE.
    A alternativa B está correta segundo o Plano. 
  • Com todo respeito...a letra B não está correta não!!...provo isso com outras questões...

    Questão 1:
    Apesar de ainda estar vigente no Estado brasileiro, a administração pública burocrática é um modelo já ultrapassado e, portanto, deve ser suplantado por completo pelo modelo de administração pública gerencial, que tem por objetivo principal a efetividade das ações governamentais e das políticas públicas (ERRADO)-
    JUSTIFICATIVA CESPE: A mudança da administração pública burocrática para o modelo gerencial deve ser feita de modo pragmático e nem deve ocorrer com a mesma intensidade em todos os setores. Na verdade, a administração pública gerencial deve ser construída sobre a administração pública burocrática, aproveitando os aspectos positivos desta ao mesmo tempo em que vai se eliminando os que já não servem.

    QUESTÃO 2: 

    O paradigma pós-burocrático, ao romper radicalmente com o modelo racional-legal, procurou orientar o aparelho do Estado para o cidadão-cliente, fundamentando a gestão no controle dos resultados.(ERRADO)- 
    Justificativa: O modelo gerencial não se desvincula totalmente do burocrático. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada  no modelo anterior, da qual conserva alguns de seus princípios fundamentais, como a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração.

    Questão 3:

    Após a reforma ocorrida na década de 90 do século XX, o Estado brasileiro superou o paradigma burocrático, adotando, com êxito, o modelo gerencial.(ERRADO)- 
    Justificativa:erro está na palavra "superou", pois ainda são mantidos alguns princípios da Burocraciaporém o controle agora é no resultado e não na forma. Isso torna a questão errada.

  • Silvelandio Martins e Gabriel Martins  Discordo de vc...

    O grande desafio histórico que o País se dispõe a enfrentar é o de articular um novo modelo de desenvolvimento que possa trazer para o conjunto da sociedade brasileira a perspectiva de um futuro melhor." e também: "Este “Plano Diretor” procura criar condições para a reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais".
    (não quer dizer que o modelo anterior está ultrapassado)

    Entendo que o plano diretor o principal lema de acordo com Marcelo Camacho: Ajudar o governo a funcionar melhor, ao menor custo possível, promovendo a administração gerencial, transparente e profissional em benefício do cidadão. E ainda mais, o PDRAE introduz a ideia de que a administração gerencial é a solução do problema da administração burocrática.

    OU SEJA. Tentando sair da merda da administração burocrática sacou?? Então se está tentando melhorar, significa que o modelo anterior ainda não foi ultrapassado ou superado.

    Questão ridícula. Deveria ser anulada


  • a questão não disse que a administração burocrática estava superada mas, sim, incompleta.

  • não concordo com esse gabarito não. eu hein. queria entender qual o problema dessas bancas. vou pedir comentários do professor para ver o que ele acha disso.

  • Questão completamente ridícula!!! Totalmente contra a todos os grandes autores da Administração Pública. 

  • Totalmente superadas e desatualizadas com a realidade mundial de gestão, não entendi por que tanto mi mi mi...

  • nenhum modelo atualmente se encontra totalmente superado... ainda vige na administração pública brasileira os três modelos de administração!!! Questão Podre...


  • Solicitem comentário do professor tbm, é importante!

  • B) CORRETA.

     

     

    O PDRAE (1995) asseverava que a administração pública vivia uma crise de governança. O diagnóstico apontava que ainda persistiam práticas patrimonialistas e, também, excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional, que deveriam ser equacionados e superados.

    Havia uma necessidade imperativa de reforma do Estado, não só como resposta à crise generalizada, mas, também, como forma de defender o Estado, patrimônio de todos, enquanto coisa pública, no nível político e administrativo.

     

    Administrativamente, o Estado aumentou demais de tamanho e os custos da defesa da coisa pública contra o patrimonialismo (razão da burocracia) tornaram-se maiores que os benefícios do controle; o Estado voltou-se para si mesmo, um modelo autorreferido, gerando lentidão, ineficiência, excesso de formalismo e ênfase exagerada no controle dos processos; o insulamento burocrático impediu que o Estado se voltasse ao cidadão, promovendo uma crise de forma de conteúdo.

    Além disso, muitas práticas burocráticas não se coadunavam com as transformações tecnológicas, socais e econômicas, que exigiam novos padrões de gestão, tornando-se necessária a substituição pela nova administração gerencial.

     

    Nesse sentido, o PDRAE apontou que as fases patrimonialistas e burocráticas estavam superadas e se fazia necessária a implantação de um novo modelo de administração gerencial, que representava um avanço e um rompimento com a administração burocrática.

    Isso não signfica que a administração gerencial negasse todos os princípios da burocracia. Pelo contrário, a administração pública gerencial estava apoiada na anterior, conservando alguns princípios fundamentais da burocracia, embora flexibilizando-os, como a rigorosa profissionalização da administração pública.

     

     

    Elisabete de Abreu e Lima, "Administração Geral e Pública" (2017), p. 84-86.

  • Não sou de ficar pedindo pra anular questão.

     

    Mas afirmar que fases patrimonialistas e burocráticas da administração brasileira estavam superadas é osso!

  • O próprio plano usa a palavra "superada"

    "Não obstante, nos últimos 20 anos esse modelo mostrou-se superado, vítima de distorções decorrentes da tendência observada em grupos de empresários e de funcionários, que buscam utilizar o Estado em seu próprio benefício, e vítima também da aceleração do desenvolvimento tecnológico e da globalização da economia mundial, que tornaram a competição entre as nações muito mais aguda. A crise do Estado define-se então (1) como uma crise fiscal, caracterizada pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela poupança pública que se torna negativa; (2) o esgotamento da estratégia estatizante de intervenção do Estado, a qual Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado 11 se reveste de várias formas: o Estado do bem-estar social nos países desenvolvidos, a estratégia de substituição de importações no terceiro mundo, e o estatismo nos países comunistas; e (3) a superação da forma de administrar o Estado, isto é, a superação da administração pública burocrática."

     

    Fonte: Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado. http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • Tais fase nunca foram superadas!!! Convivemos com ambas até hoje.

  • Essa questão é uma verdadeira afronta às pessoas que estudam e se esforçam diariamente na busca do cargo público. Sem mais.

  • clap clap clap clap clap clap Dani!! =) 

  • Questão de interpretação.

    Superado é sinônimo de: antigo, antiquado, arcaico, obsoleto ...

    Ambos os modelos não estavam atendendo mais às demandas da administração, por isso se fez necessária a implementação de um novo modelo. 

  • A questão deveria ter sido anulada.

    O próprio Plano Diretor da Reforma do Estado (pág. 20) afirma que "a administração pública ... evoluiu através de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se sucedem no tempo, sem, no entanto, que qualquer uma delas seja interamente abandonada"

  • Que gabarito exótico! 

     

    Observem o que o Chiavenato diz:  partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a administração pública – cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas – evoluiu por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, SEM QUE, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

     

    Logo, em virtude do fato exposto Chiaventato e eu discordamos do gabarito. Dessa forma, a questão deveria ser anulada!

  • Uma dessas na prova é de lascar. Mas a FCC é assim mesmo, é necessário escolher sempre a menos pior.

  • Professor que me desculpe, mas explicação da letra D estar incorreta não faz sentido.

    Vejam o meu raciocínio acerca do que seria o erro dessa alternativa.

    1) O fato de a questão não especificar qual seria o caráter incompleto do modelo burocrático não invalida a afirmação.

    Bresser: "Mas o sistema introduzido, ao limitar-se a padrões hierárquicos rígidos e ao concentrar-se no controle dos processos e não dos resultados, revelou-se lento e ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País passou a enfrentar diante da globalização econômica" .

    2) O aperfeiçoamento da profissionalização do estado não é característica exclusiva do modelo burocrático, portanto, não seria esse o erro.

    Bresser: "Torna-se, assim, essencial repensar o sistema de motivação dos servidores públicos brasileiros... A segunda motivação é a da profissionalização do serviço público, não apenas através de concursos e processos seletivos públicos, mas principalmente através de um sistema de promoções na carreira em função do mérito acompanhadas por remuneração correspondentemente maior. Esta motivação é fundamental, mas já vimos que não pode ter a rigidez peculiar às carreiras burocráticas. É preciso garantir a profissionalização sem a correspondente rigidez da burocracia."

    3) A universalização do concurso público já havia sido prevista na CF/88 e não se limitou às funções gerenciais. Aqui estaria o erro!!!

    Bresser: "...a transformação do concurso público - cuja exigência generalizada na administração pública representou o grande avanço da Constituição de 1988..."

    Sobre a letra B, gabarito, é uma forçação de barra.

    Bresser: "Estas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente

    abandonada. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior... Uma visão realista da reconstrução do aparelho do Estado em bases gerenciais deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias decorrentes da persistência de aspectos patrimonialistas na administração contemporânea, bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional. Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da administração racional-legal ou burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspectos em que está superada, e as características que ainda se mantêm válidas como formas de garantir efetividade à administração pública."

    Ou seja, não foram os modelos que foram superados, mas alguns aspectos deles.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf


ID
695275
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização pública que pretende incorporar uma orientação empreendedora em seu planejamento estratégico deve priorizar

Alternativas
Comentários
  • Nove práticas-chave para a criação de uma cultura empreendedora proposta no relatório do General Accountability Office (GAO), :
    ·         alinhar as expectativas de desempenho individuais com os objetivos organizacionais;
    ·         conectar as expectativas de desempenho com os objetivos transversais;
    ·         prover e utilizar rotineiramente informação sobre desempenho para identificar prioridades organizacionais;
    ·         desenvolver ações de seguimento para estabelecer prioridades organizacionais;
    ·         usar competências para obter uma avaliação mais objetiva do desempenho;
    ·         vincular remuneração individual com o desempenho organizacional;
    ·         fazer distinção entre o bom e o mau desempenho;
    ·         envolver os empregados e “stakeholders” com os objetivos dos sistemas de gestão do desempenho;
    ·         manter continuidade durante as transações.
    Acredito que esta questao foi extraida do seguinte artigo artigo :http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fnovo.fundap.sp.gov.br%2Fegap%2FPAvGestaoPublica%2Fmaterial%2FCAIO_MARINI.doc&ei=-Zd9UKC8BanO0QHJz4CIBA&usg=AFQjCNHnGd8Y_Gm7HHT7jDpx2cCcI6bLKg
  • Resposta: letra D 

  • E como burla a esse alinhamento, temos a contracultura.

  • A questão foi formulada a partir das práticas descritas pelo GAO para criação de uma cultura empreendedora. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Errado. A remuneração individual deve estar vinculada ao desempenho organizacional.

    Alternativa B. Errado. As ações de controle dentro de um modelo empreendedor devem ser vinculadas aos resultados e não aos processos.

    Alternativa C. Errado. Devem ser utilizadas competências para avaliar de forma mais objetiva o desempenho.

    Alternativa D. Correto. É uma das práticas-chave descritas pelo GAO para construir uma cultura empreendedora.

    Alternativa E. Errado. As expectativas de desempenhos devem estar conectadas com objetivos transversais, ou seja, que envolvam vários setores ou mesmo toda a organização.

    Se quiser relembrar, as nove práticas para a criação de uma cultura empreendedora segundo o Government Accountability Office - GAO, veja:

    Gabarito:D


ID
695278
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governança, no setor público,

I. é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas implica também em mecanismos informais, de caráter não- governamental.

II. implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas.

III. refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico.

IV. diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses.

V. é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular políticas adequadas ao seu enfrentamento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  
    Ø  Governabilidade x Governança
    Governabilidade   Governança    é o conjunto de condições necessárias ao exercício do pode. Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeitoà capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas. . Esta relacionada com a capacidadesubstantiva e material de implementar suas políticas públicas, de governar oEstado. Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas, ou a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condiçõesfinanceiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governoadota. Governança é a capacidade adjetiva e instrumental de colocar em prática aspolíticas públicas. A governança está no aparato do Estado. A governança aconteceatravés dos funcionários públicos, pois é a capacidade prática de fazer valer suas ideias.A, enquanto a Governança é a capacidade abrangente financeira eadministrativa de uma organização de praticar políticas. Sem condições deGovernabilidade é impossível uma adequada Governança, embora esta possa serdeficiente ainda que haja boas condições de Governabilidade. Por outro lado, umaboa Governança pode aumentar a legitimidade que um povo confere a seu governo,aumentando, assim, a Governabilidade do país.
     
  • I. É um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas implica também em mecanismos informais, de caráter não- governamental.
    Para Rosenau, (2000, p. 15-16), “governança e um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas implica também mecanismos informais, de caráter nao-governamental, que fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam as suas demandas”. Fonte: http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/Anais/Alcindo%20Goncalves.pdf
     
    III. Refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico.
    ... a discussão mais recente do conceito de governance ultrapassa o marco operacional para incorporar questões relativas a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico (Hollingsworth, Schmitter e Streeck apud Melo, 1995). Incluem-se aí, não apenas os mecanismos tradicionais de agregação e articulação de interesses, tais como partidos políticos e grupos de pressão, como também redes sociais informais (de fornecedores, famílias, gerentes), hierarquias e associações de diversos tipos. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52581997000300003
  • Quanto aos erros,

    II - implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas.  

    Obs. É uma característica da Governança, mas as características corretas seriam "informais" e "não-gevernmentais"

    IV - diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses.  (GOVERNABILIDADE)

    V - é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular políticas adequadas ao seu enfrentamento.  (GOVERNABILIDADE)

    Fonte:

    http://www.linhares.es.gov.br/PGP/Downloads/Texto_Apoio_Modulo_II.pdf

    Obs. o texto é muito bom, recomendo a leitura, pois é muito breve e esclarecedora.
  •  

    RESPOSTA  ( a )

  • ..e a questão foi retirada exatamente dele, né?!


  • Esta questão foi baseada em um artigo de Alcindo Gonçalves: “O
    conceito de governança”. De acordo o texto, Rosenau descreve o conceito
    de governança como mais amplo do que o de governo:


    “Governança é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais,
    mas implica também mecanismos informais, de caráter não governamental, que fazem com que as
    pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta determinada,
    satisfaçam suas necessidades e respondam as suas demandas”.

     

    “a governança refere-se a “padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico”, incluindo-se ai “não apenas os mecanismos tradicionais de agregação e articulação de interesses, tais como os partidos políticos e grupos de pressão, como também redes sociais informais
    (de fornecedores, famílias, gerentes), hierarquias e associações de diversos tipos” (Santos, 1997, p. 342). Ou seja, enquanto a governabilidade tem uma dimensão essencialmente estatal, vinculada ao sistema politico-institucional, a governança opera num plano mais amplo, englobando a sociedade como um todo”.

  • com todo respeito, o enunciado V cabe pros dois conceitos. como se baseou a questão (sem expressar isso, porém, no enunciado) em um artigo, usou o conceito determinado, contextualmente, no artigo.

    porém, isoladamente, a afirmação cabe para governabilidade ou governança...

  • Ridículo não considerar a V correta. Matéria infernal...


ID
695281
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Embora haja muitas diferenças entre a gestão pública e a privada, ambas

Alternativas
Comentários
  • Apesar de a assertiva apontar como Gabarito a letra E, cabe um belo recurso, vejamos :

    “O dever de prestar contas está inserido no artigo 70 da CF/88, parágrafo único, que determina: “Prestará qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos” (BRASIL, 1988). As entidades do Estado segundo Bonacim (2009, p. 34) “deveriam sempre mostrar ao cidadão o retorno proporcionado pela gestão pública”. Bonacim (2009, p. 33, 34) considera o cidadão como sócio do Estado, investidor da coisa pública, e afirma que “a entidade deve prestar contas aos cidadãos tal as empresas privadas devem prestar contas aos acionistas”.”

    Não sei se essa questão foi anulada pela banca, mas dizer que a letra E é a resposta é demais.

    Justificativa das demais.

    A letra “A” é errada, pois apenas a gestão privada pode fazer tudo que não é proibido, o gestor público só pode fazer o que a lei autoriza.

    A letra “B” é errada, nem a gestão pública nem a privada são criadas por instrumentos contratuais, são formas de gestão. O examinador deve ter considerado aqui entidades públicas e privadas. Mesmo assim, órgãos públicos, autarquias, fundações entre outras entidades não são criadas mediante contratos.

    A letra “C” é errada. O problema é que essa avaliação da eficiência refere-se mais às empresas privadas, pois uma empresa que não agrada os consumidores não irá vender e irá à falência. Já os órgãos públicos, mesmo ineficientes, pode continuar sendo financiados pelo orçamento.

    A letra “D” foi dada como errada, mas deveria ser a resposta da questão. Segundo Vasconcelos:
    http://app.ebape.fgv.br/comum/arq/Vasconcelos.pdf

    Segundo a tese weberiana de racionalização da sociedade, a modernização se constitui em um processo de expansão da racionalidade instrumental (cálculo utilitário de conseqüências) a esferas da vida social antes reguladas por formas tradicionais de interação.
    (…)
    Mas o inegável crescimento da aplicação da racionalidade formal-instrumental é peculiar aos sistemas inseridos na economia de mercado, em geral, e aos sistemas burocráticos, em particular:

    A administração Pública utiliza-se da racionalidade instrumental. Quando ele fala em sistemas burocráticos, está se referindo às organizações baseadas na racionalidade e formalidade, organizações públicas e privadas. Mas podemos ver que a acionalidade instrumental está sim nas decisões tanto dos sistemas de mercado quanto nas organizações públicas. Guerreiro Ramos criticava muito isso:

    O movimento da transmutação da racionalidade substantiva – um atributo natural do ser humano que se manifesta pela utilização do senso ético e através da qual as pessoas pautavam suas ações – para a racionalidade instrumental, na qual prevalece a busca pelo sucesso individual, desprendido do julgamento ético e norteada pelo comportamento das pessoas através das leis de mercado – traz como resultado, à sociedade contemporânea, o fato de que o indivíduo se tornou uma criatura que se comporta, pois, na perspectiva da razão como produto social, a capacidade individual do julgamento ético foi transferida para comportamentos socialmente desejados.

    Segundo Manhein:

    A racionalidade funcional está despojando o indivíduo de sua capacidade crítica e de sadio julgamento na proporção do desenvolvimento da industrialização, deixando ao mesmo pouca escolha além da desistência da própria autonomia e de sua própria interpretação dos eventos, em favor daquilo que os outros lhe dão.

    A racionalidade funcional é a mesma que a instrumental.
    fonte: 
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=312282
  • A banca não anulou essa questão, mas anulou a Q231761, para mim uma questão fácil. Não anular uma questão polêmica  e anular uma questão pacífica, dá margem para dúvidas.
    Fonte: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/pmspa311/edital_de_habil_provas_obj_e_discursiva_public_doc_de_26-04-2012.pdf
  • Essa prova está repleta de questões mal elaboradas. Desde quando empresas privadas devem prestar contas aos cidadãos? Quer dizer que eu posso chegar em uma empresa qualquer e pedir seus balanços financeiros e registros contábeis? E se estes me forem negados, poderei eu apelar para o Ministério Público ou Tribunal de Contas, por exemplo? Porém, toda e qualquer empresa, órgão ou entidade que guarde, gerencie e utilize dinheiros e bens de cunho público obrigatoriamente devem prestar contas. Diz isso a CF, a LRF, Lei de Improbidade Administrativa e tantos outros diplomas legais. Sem nexo... outra questão, ao meu ver, sem resposta. A mais próxima é o item D, mas ainda assim não o considero correto, pois nem sempre suas decisões e ações são baseadas no critério apresentado, principalmente quando se fala em empresas privadas, que podem se utilizar de outros critérios a depender de inúmeros fatores (mercado, tipo de cliente, momento atual da empresa, histórico, volume de negócios, ramo empresarial etc).
  • Se a gente considerar que a pergunta não quer saber sobre empresas púb. e privadas, mas sim sobre a gestão pública e privada, e considerando que a gestão de OSCIPS e OS são gestão privada, pode-se sim falar que devem prestar contas ao cidadão.
    Até mesmo em conformidade com a lei 12.527/11, que Regula o acesso a informações:

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei:
    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
    Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    É um exagero pensar assim para responder essa questão, mas quando querem que ninguem gabarite determinada matéia, o jeito é esse.

  • A gestão pública é baseada na prestação de contas como forma de ser transparente e honesto com a população em geral. O mesmo não se pode dizer da gestão privada, onde não há obrigatoriedade de prestar contas a todos, somente aos acionistas e sócios. Partindo do fato de que qualquer ente que gerencie recursos públicos deve prestar contas, isso, per si, não é capaz de dar como gabarito a letra E, pois ainda sobram outras instituições que não têm dinheiro público nas suas ações. Outro ponto a ser levantado, dentro das alternativas propostas pela questão, está o item (letra D) de ambas as gestões basearem suas decisões em critérios racionais, o que nem sempre acontece.
  • na hora da prova não tem google p pesquisar...quero ver acertar essa... só no chute mesmo... ABSURDO!

  • Questão poeira de biblioteca.

     O examinador se pauta em uma bibliografia (não estipulada no edital claro), copia a questão e manda ver.  Mas como os colegas aqui observaram, o questionamento não condiz com a realidade, com a doutrina majoritária, com os diplomas legais. Não vamos perder tempo.

    Deixa  a pergunta guardadinha que se no futuro a fundação copia e cola inventar de brincar... temos ela como exemplo

  • vai dizer que a gestão privada deve prestar contas a cidadão consumidor!!

    hahahahahahahaha

    quero monitorar os lucros da COCA COLA, ou mesmo de uma nacional qualquer, furequinha, será que consigo galera?


    nuca!

  • questão força barra.


  • Bem, gente. Eu demorei um pouco nessa questão, mas a frase, exatamente como está escrita na questão correta, eu já vi em dois livros. A empresa privada não é obrigada, legalmente, a prestar contas aos cidadão. Sua prestação de contas decorre do seu compromisso social, enquanto membros de uma sociedade que possui direito e deveres. Em síntese, está ligado a um compromisso social, ético e não ao compromisso legal. Está correta sim.

  • Paradoxal a resposta, haja vista que o próprio Augustinho Paludo (a quem a FCC se reporta) indica em seu livro que a transparência não é um quesito obrigatório na gestão privada, isto é, as empresas não tem o dever de prestar contas perante os cidadãos.


  • Acredito que a banca se "escorou" no fato de empresas divulgarem balancetes, demonstração financeira, enfim...

    (para acionistas)

  • Racionalidade Instrumental (item d): A racionalidade instrumental define-se por ser estritamente formal. Não importam os conteúdos das ideias e dos princípios que possam ser considerados racionais, mas a forma como essas ideias e princípios podem ser utilizados para a obtenção de um fim qualquer. Ou seja, a racionalidade instrumental, formal caracteriza-se, antes de tudo, pela relação entre meios e fins. Ela só diz respeito aos meios, aos critérios de eficácia na escolha dos meios para atingir os fins, sejam eles quais forem.

  • Essa "prestação de contas" que as empresas privadas devem ter em relação à sociedade está relacionada com o conceito de responsabilidade social. Repare que a afirmativa não fala sobre transparência financeira, impessoalidade, publicidade e outros meios que a Administração Pública dispõe para que possa haver um controle social, e por isso pode induzir candidato ao erro, já que quando falamos em "prestar contas à sociedade" são essas as formas que primeiramente vêm à cabeça e elas, de fato, não têm a ver com administração privada. Entretanto, como parte da sociedade, as administrações privadas também têm suas obrigações para com esta. Veja, por exemplo, o tanto de empresas que passaram a focar em sustentabilidade na última década devido à ameaça do aquecimento global e à escassez de recursos do planeta. A sustentabilidade tornou-se um dever para as empresas e a transparência sobre suas atividades que possam influenciar o meio ambiente tornou-se uma necessidade, sendo uma forma de prestar contas à sociedade.

  • olá companheiros de labuta! Acertei a questão não por concordar com este posicionamento da banca mas por ter assimilado os ensinamentos do professor Renato Fenili em um curso ministrado por ele no site do ponto. 

    Então, para não errar mais uma questão desta ( pois não adianta brigar com a banca), transcrevo a passagem do material do professor que serve como base para o gabarito desta questão:

     

     

    "...2ª convergência ente a administração pública e o particular: a prestação de contas aos cidadãos

    A obrigação do administrador público em prestar contas ao cidadão é um aspecto muito em pauta atualmente. Com a recente entrada em vigor da Lei nº 12.527/11, mais conhecida como Lei de Acesso à Informação, deu-se um importante passo no sentido da consolidação da transparência da atividade pública perante a sociedade.
    O dever do agente público em prestar contas aos cidadãos é chamado de accountability, cuja consecução é essencial em regimes democráticos.

    Ok...mas e o setor privado? Há o dever de prestação de contas aos cidadãos?

          Em um primeiro momento, poderíamos responder que não. Afinal, uma empresa particular, a princípio, prestaria contas apenas a seus stakeholders mais importantes, na ótica financeira: seus acionistas e seus clientes diretos.

          Contudo, há bancas que, em provas recentes, vem demonstrando entendimento diverso. Segundo a FCC, por exemplo, há de se considerar o conceito de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), um enfoque amplo das organizações, no qual é a elas atribuída a consciência de seu papel de agente fomentador do desenvolvimento social. Tal conceito é assim definido por Ashley (2002):

    Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, [...] agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. A organização [...] assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas em lei, mesmo que não diretamente vinculadas a suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos.”

    Assim, em conformidade com o entendimento mais atual das bancas, tanto o setor público quanto o privado são incumbidos da prestação de contas para com os cidadãos."

     

    GABARITO: E

     

     

    Bons estudos a todos!!!

  • Para sanar qualquer dúvida sobre o assunto, especificamente em relação à questão, assistam a aula nesse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=XdYZS7pcTHM

    Simplesmente perfeita!!!

  • Complementando entendimento...

     

    Quanto a letra d:

     

    FATORES QUE MOTIVAM O INDIVÍDIO OU ORG À AÇÃO:

     

    Tipos de Racionalidade:

     

    * RACIONALIDADE INSTRUMENTAL - Diz respeito ao cálculo da melhor relação de CUSTO-BENEFÍCIO.

    * RACIONALIDADE SUBJETIVA - Diz respeito aos VALORES SOCIAIS, MORAIS/ÉTICOS da comunidade.

     

    Antigamente, era comum as empresas do setor privadas serem movidas pelas racionalidade instrumental, enquanto as do setor público pela racionalidade subjetiva. Atualmente, há uma ponderação entre essas racionalidades para a definição da melhor linha de ação, seja no setor público, seja no privado.

  • O cara colocar entendimento das bancas... Está de sacanagem! Daqui a pouco estarão legislando ? A FCC  emendou o art 70 da CF?

  • CF/88 Art.70 Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

     

    PS: só não concordo com a palavra "cidadão" na assertiva. 

     

  • Será que a FCC presta contas ao cidadão  ??

  • Essa é uma questão que vira-e-mexe cai em provas justamente por que os candidatos não creem no fator "prestação de contas" por parte do setor privado. Ocorre que essa prestação não precisa ser nos moldes do que ocorre no público. Tanto é assim, que, por exemplo, basta sair um escândalo envolvendo uma empresa brasileira que, imediatamente, ela presta contas - ainda que na modalidade desculpa esfarrapada - aos cidadão, divulgando notas de esclarecimento. Se aparece um corpo estranho em uma bebida industrializada, de plano, a sua fabricante dá as caras prestando explicações. Se uma mineradora ou pretrolífera está por trás de um desastre ambiental, rapidamente, o gestor da companhia está na TV como porta-voz, exercendo o papel informacional do administrador. Esses são exemplos de ocasiões esporádicas e agudas, mas constantemente as organizações (sejam elas empresas, órgãos públicos ou entidade filantrópicas) estão prestando contas ao cidadão, pouco importando a sua natureza. 

     

    Você deve apagar da sua mente a noção de prestação de contas ligada apenas a números e valores. O sentido de prestar contas não está circundado por essa percepção limitada. 

     

    Resposta: Letra E. 

  • Questãozinha fodástica.. fiquei coçando pra marcar a letra "e" e era a danada mesmo.

  • DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA

     

                                                                                       

     

    A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade – o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o queestiver autorizado em lei.).

     


     A motivação das autoridades públicas é a reeleição, a dos empresários é o lucro.

     

     

     Enquanto as empresas se motivam pelo lucro, a gestão pública tem como motivação a consecução do interesse público.

     

     

    As empresas recebem seus recursos dos clientes que consomem seus produtos, enquanto o governo recebe por meio de impostos, sendo esta uma de suas fontes de receita.

     

     

    As empresas normalmente trabalham em regime de competição; os governos usam habitualmente o sistema do monopólio.

     

     

    O controle das empresas é feito pelo mercado; o da administração pública é feito pela sociedade mediante políticos eleitos.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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    Dicas de estudos voltadas ao português da FCC -->  https://www.instagram.com/_sergiofarias_/?hl=pt-br

  • Um lixo de questão! Com certeza, uma tremenda "forçação" de barra! Prestar contas ao cidadão por ser portador de direitos e deveres está muitíssimo mais no campo ou nas questões do poder público. Quando a iniciativa privada presta contas ao cidadão, é por fatores bem mais superficiais e objetivos, é de olho na fidelização do seu lucro, isso sim!

  • Se a FCC se baseou na lei máxima do ordenamento jurídico pra validar esta assertiva creio eu que ela se equivocou já que o artigo 70  parágrafo único faz menção a relação que possuem com a União apenas qualquer pessoa física ou jurídica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores PÚBLICOS OU PELOS QUAIS A UNIÃO RESPONDA, OU QUE EM NOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DE NATUREZA PECUNIÁRIA (DINHEIRO). O que a meu vê não é o caso das empresas privadas. Mas ... Enfim.. Né ?! É FCC! Eu já desisti de brigar com essa banca.

  • Nunca vi nenhuma empresa privada dando satisfação para cliente do que faz 

    :/

  • A administração pública deve se valer do princípio da publicidade/transferência, prestando informações ao cidadão, por outro lado o setor privado não tem está obrigatoriedade. Realmente a Fcc não foi feliz ao elaborar está questão.

  • OK, para a FCC a Empresa Privada deve prestar contas ao Cidadão.

  • Quem acertou essa questão:

    1- Chute OU

    2- volte duas casas para atrás e vai estudar novamente.

    FCC SUPERANDO NO EQUÍVOCO

  • Somente as S.A prestam contas. As demais, privadas, eu nunca vi.

    Para mim, a menos pior é a C.

    Oremos...

  • Acho lindo esse pessoal que tenta justificar o injustificável. Com o gabarito na mão é mole, hein, quero ver na hora do vamo-vê...

    Na menos pior das hipóteses, as empresas PODERIAM prestar contas e não DEVERIAM, como fala a assertiva "e".


ID
695284
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A criação e a gestão de redes organizacionais pressupõem

Alternativas
Comentários
  • "presença de capital social" ???

    Ai ai FCC...
  • A criação e a gestão de redes organizacionais pressupõem a interação entre seus membros e a habilidade de construção coletiva fundada na confiança mútua, que caracteriza a presença de capital social.

    Conceito de capital social:
    Para a sociologia, o capital social é o que possibilita a cooperação entre duas partes. A noção não implica necessariamente algo positivo, já que os contactos entre as pessoas podem dar lugar a situações negativas (como as sociedades mafiosas, por exemplo).

    Dito por outras palavras, o capital social implica a sociabilidade de um grupo humano, com os aspectos que permitem a colaboração e o seu uso. Os sociólogos sublinham que o capital social é formado pelas redes sociais, pela confiança mútua e pelas normas efectivas, três conceitos que não são fáceis de definir e que podem variar dependendo do ponto de vista do analista.

    Fonte: http://conceito.de/capital-social

    Leia mais: Conceito de capital social - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/capital-social#ixzz2Yasv7TFu
  • De acordo com exemplo colocado por um colega em outra questão, sobre a estrutura em redes:

    'É uma estrutura que busca parcerias (ex: a Nike não produz o tênis, apenas a tecnologia. Outras empresas - parceria - produzem o tênis).'

    Desse modo, pressupõe como fundamento a confiança entre as partes.
  • O termo rede é utilizado, dentro do escopo de interesse deste trabalho, para designar uma forma particular de associação, de natureza horizontal, que reúne, voluntariamente, atores diversos, que interagem entre si, de maneira sistemática, compartilhando, em menor ou maior grau, certos valores comuns, e implementando, conjuntamente, estratégias de interesse coletivo, visando algum ganho socioeconômico (para empresas, setores e comunidades).

    A criação e a gestão de redes organizacionais pressupõem a necessidade de interação entre seus membros e a habilidade de construção coletiva. Para isso, é fundamental a confiança mútua, que caracteriza a presença de capital social.

    Capital social manifesta-se por meio das redes sociais e das normas de confiança que facilitam a coordenação e a cooperação, tornando possível a ação coletiva, de natureza voluntária, para benefício mútuo, no interior dos grupos e das organizações.

    Redes organizacionais são, no sentido aqui proposto, exatamente espaços de interação, resultantes do incremento de capital social e dotados de algum propósito.

    A rede é um conjunto de organizações ou de indivíduos engajados, reciprocamente, em transações recorrentes, reguladas segundo uma lógica de coordenação que extrapola o caracter estrito seja do mercado, seja da hierarquia (ver, a propósito desse assunto, MENARD, 2004). Trabalhando com esse conceito, Geindre (2001) procurou identificar os cinco pontos fundamentais que caracterizam uma rede: tempo de existência; confiança; dependência compartilhada e interdependência; especificidade dos propósitos da relação; natureza dos ganhos obtidos

     Fonte: "Criação e gestão de redes: uma estratégia competitiva para empresas e regiões"




  • Qual é o erro da letra E? Não há controle social democrático?

  • A cultura colaborativa baseada na confiança é a marca da atuação em rede.

    LETRA C


ID
695287
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A política de governo eletrônico de uma organização pública orientada pelo modelo gerencial deve priorizar a

Alternativas
Comentários
  • O gabarito inicial é a letra “B”. Vejo possibilidade de recurso. A letra “E” com certeza é um princípio do governo eletrônico, mas eles devem ter colocado a letra “B” porque, ao pedir aquilo que se relaciona com o modelo gerencial, entenderam que esta estaria mais voltada para os resultados. Porém, a administração gerencial também defende a participação da sociedade nas decisões. Segundo o Plano Diretor:

    Deste modo o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais como educação e saúde, que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano; para a democracia, na medida em que promovem cidadãos; e para uma distribuição de renda mais justa, que o mercado é incapaz de garantir, dada a oferta muito superior à demanda de mão-de-obra não-especializada. Como promotor desses serviços o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.

    Caio Marini coloca o seguinte princípio da administração gerencial:

    d) Controle social, o que quer dizer desenhar mecanismos de prestação social de contas e avaliação de desempenho próximos da ação. Se o objetivo é o resgate da cidadania e a reorientação para resultados, este controle não pode se limitar apenas à dimensão interna, com base em quem presta o serviço.Tem que ser na perspectiva de quem usa ou se beneficia da prestação dos serviços públicos.

    Portanto, teríamos duas respostas corretas.

    FONTE: http://www.admpublica.com.br/

  • Resposta correta é B:

    vejamos a pergunta: "A política de governo eletrônico...."

    resposta: governo eletrônico "criação de sistemas de bancos de dados intersetoriais " e política de governo"obtenção de melhores resultados das políticas transversais"
  • Que lixo de questão! Marquei letra E

  • Essa prova de adm. pública de auditor fiscal está impossível para quem estudou... 

    :(

  • Modelo gerencial significa pensar em resultados. Se fosse governabilidade poderia se falar na letra E, que significa maior participação dos cidadãos no processo decisório.

  • Detesto resolver questões de Administração onde a banca deixa o candidato na dúvida sobre qual alternativa estaria mais correta. Isso devia acabar. Mais certa ou menos certa não torna uma ou outra "incorreta" para assinalar. Palhaçada para com aqueles que se dedicam a uma matéria dessas. Marquei a letra B mais pela palavra "resultados" que por outra coisa, mas passei um bom tempo pensando sobre qual marcar... isso no dia da prova é péssimo! Letra E é possível o entendimento generalizado de participação nas decisões, o que é muito difícil ocorrer no nível estratégico, por exemplo. Neste caso optaria pela letra B mesmo...

  • Uma questão, onde a FCC entende como incorreta a letra E é a de código Q43249

  • Essa prova teve classificado? Questões esquisitas.  

  • A questão confunde muito, pois as alternativas A,C e D não possuem relação com a gerencial. A alternativa A expressa claramente umas das quatro linhas de ação do GE: linha voltada à cooperação. Acredito que a E está errada devido à participação direta do cidadão no processo decisório quando se fala no modelo gerencial.

  • Acho que o erro na letra E é dizer "processo decisório".O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é:

    - a transformação das relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; - promover a interação com empresas e indústrias; 
    - e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente.

    http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br

    Os cidadãos podem fiscalizar e obter informações (pois no Gerencialismo o controle é a posteriori).


    Mas decidir só nas eleições :)

  • quanto mas estudo, menas çei

  • Um dos objetivos do Governo Eletrônico citado por Augustinho Paludo é melhorar a eficácia e os resultados da gestão pública.
  • Letra b.

    Inicialmente fiquei na dúvida entre "b" e "e".  Mas, observando direito, o governo eletrônico NÃO tem o condão de propiciar a participação do cidadão em processos decisórios. E sim, é utilizado como ferramenta de transparência, visando maior controle social.

    Ou seja, ferramenta importante para o accoutability governamental. Logo, o que deixou a letra "e" incorreta foi a parte:  "... maior participação dos cidadãos no processo decisório."

    Bons estudos !!!

  • A. ERRADA - Conceito de sistema de gerenciamento de banco de dados. B. GABARITO. C. ERRADA - Conceito de sistema de gestão de custos. D. ERRADA - Conceito de gestão de recursos humanos. E. ERRADA - Conceito de m-government.
  • Acredito que o erro da letra E está em "visando a maior participação dos cidadãos no PROCESSO DECISÓRIO", pois o modelo gerencial tem como característica a busca pelo aumento do CONTROLE social. Por entender que o processo decisório acontece prévia e concomitantemente às práticas das funções administrativas e que o controle social se dá a posteriori, por meio da fiscalização dos resultados e da prestação de contas, acho que a letra E está errada mesmo. 

     

  • FCC é uma banca covarde, sacaneiam com o estudante...

  • Governo Eletrônico (e-Gov) é uma ferramenta moderna que se apoia no uso de tecnologias para a prestação de serviços públicos, inovando no modo como a administração pública alcança seus objetivos para o cumprimento do papel estatal.

     

    Com a evolução da administração e da tecnologia, o governo eletrônico passou a exercer um papel essencial no apoio às necessidades gerenciais da administração pública.

     

    A dúvida residiria entre as alternativas “B” e “E”, já que as outras não possuem relação com o tema. O e-Gov, de fato, relaciona-se com a participação social, que não se confunde com participação no processo decisório. Sob a perspectiva do processo decisório, temos que essa se restringe apenas aos órgãos da administração. Vejamos as perspectivas do Governo Eletrônico evidenciadas por Lenk e Traunmullerv (2001): 

     

    1. A Perspectiva do Cidadão - visando oferecer serviços de utilidade pública ao cidadão contribuinte;

     

    2. A Perspectiva de Processos - visando repensar o modus-operandi dos processos produtivos ora existentes no Governo, em suas várias esferas, tais como, por exemplo, os processos de licitação para compras (e-procurement);

     

    3. A Perspectiva da Cooperação - visando integrar os vários órgãos governamentais, e estes com outras organizações privadas e não-governamentais, de modo que o processo decisório possa ser agilizado, sem perda de qualidade, assim como evitando-se fragmentação, redundâncias etc. hoje existentes nas relações entre esses vários atores;

     

    4. A Perspectiva da Gestão do Conhecimento - visando permitir ao Governo, em suas várias esferas, criar, gerenciar e disponibilizar em repositórios adequados, o conhecimento tanto gerado quanto acumulado por seus vários órgãos.

     

    Assim, cabe mais uma vez ressaltar: a “participação ou controle social” é termo que se vincula à expressão “Governo Eletrônico”, o que não ocorre com a expressão “participação social no processo decisório”, algo um pouco distante de discussão, quanto mais realidade.

     

    Gabarito: Letra B

  • Só enquanto lia os cometários, já tinha esquecido se eu havia marcado a letra "b" ou "e" 


ID
695290
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No exercício do controle interno, o gestor público

Alternativas
Comentários
  • Direito Administrativo Descomplicado (2011)

    Extinção dos atos - pág. 483

    "O desfazimento do ato administrativo poderá ser resultante do reconhecimento de sua ilegitimidade, de vícios na sua formação, ou poderá simplesmente advir da desnecessidade de sua existência, isto é, mesmo legítimo o ato pode tonar-se desnecessário e pode ser declarada importuna ou incoveniente a sua manutenção.
    Dessa distinção surgem as noções de revogação, anulação e cassção, espécies do gênero desfazimento do ato administrativo."

    Controle Interno - 791

    "Controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja o exercido no âmmbito hierárquico, seja o exercido por meio de órgãos especializados, sem relção de hierarquia com o órgão controlado, ou ainda o controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta de um mesmo Poder. Assim, o controle que as chefias exercem sobre os atos de seus subordinados dentro de um órgão público é classificado como controle interno. "

    Controle subsequente ou corretivo

    "É exercido após a conclusão do ato, mediante o Controle subsequente é possível a correção de defeitos do ato, a declação de sua nulidade, a sua revogação, a sua cassação, ou mesmo conferir eficacia ao ato."
  • GABARITO E. Sumula 437 STF: "A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL."
  • Na verdade a súmula citada pelo colega é a súmula nº 473 do STF.. (e não 437)
    O texto transcrito está correto! :)
  • A FCC anulou esta questão (questão 9, prova A01, Tipo 002 - ver em http://www.concursosfcc.com.br/concursos/pmspa311/edital_de_habil_provas_obj_e
    _discursiva_public_doc_de_26-04-2012.pdf).
    Não há resposta correta.
    A letra E, dada como correta no gabarito preliminar, coloca no mesmo nível a anulação e a revogação (revisão) dos atos administrativos, quando são dispositivos absolutamente distintos. A administração pode rever (no sentido apenas de revogar) atos inoportunos e inconvenientes. Para atos ilegais não há "revisão", a palavra a ser usada é ANULAÇÃO. Não há o que discutir.
    Questão corretamente anulada.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!

ID
695293
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para impedir a imoralidade de um ato administrativo que se esconde sob a aparência de legalidade, deve-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D


    A presença de um forte conteúdo ético no regime jurídico-administrativo verifica-se, de imediato, ao se apreciar a finalidade da administração pública, que reside no bem estar da coletividade administrada. "Ilícito e imoral será todo ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade"(Meirelles, 1995: 81; cf. Rocha, 1994: 192 e Franco Sobrinho, 1995: 9).

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/338/consideracoes-sobre-o-controle-de-moralidade-dos-atos-administrativos#ixzz29ld42Fzd
  • Obedecendo a esse princípio, deve o administrador, além de seguir o que a lei determina, pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público. Tem que separar, além do bem do mal, legal do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente, também o honesto do desonesto. É a moral interna da instituição, que condiciona o exercício de qualquer dos poderes, mesmo o discricionário.

    Exemplo dado pela doutrina: determinado prefeito, após ter sido derrotado no pleito municipal, às vésperas do encerramento do mandato, congela o Imposto Territorial Urbano, com a intenção de reduzir as receitas e inviabilizar a administração seguinte. Ainda que tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa.

  • Trata-se da discricionariedade.

    Assim, no tocante ao principio acima tem se que o mesmo no que tange aos seus atributos que sao discricionarios, somente os MOTIVOS E OBJETOS.

    E, são VINCULADOS a COMPETÊNCIA, FORMA e FINALIDADE.

    Fiquem com Deus!


  • Pessoal, eu não entendi a questão e nem mesmo a resposta...Alguém poderia me ajudar? Obrigada! Bons estudos!

  • É a primeira vez que vejo uma "análise de efeito" impedir o seu acontecimento.

  • Sera que alguem poderia comentar item por item?

    Eu mesmo acertei no chutometro

  • Gente, a questão não pede pra definir o que é imoralidade. Na verdade, quer se saber o que fazer para impedir que um ato imoral, mas aparentemente legal, aconteça? Bom, daí você já lê as alternativas tendo em mente uma fiscalização mais profunda, de aspectos mais que legais, mais que formalmente corretos, uma fiscalização que mostre o que está por trás do ato, o que o motivou. Né? Então, vamos lá.

    A - - - Errado, porque identificar se o ato é discricionário não é suficiente para evitar um ato imoral.

     

    B - - - Errado, como eu disse, identificar aspectos formais não é suficiente, porque o ato é legal, a gente já sabe disso, não sabe como identificar e evitar            um ato imoral

     

    C - - - Errado, aperfeiçoar fluxo de comunicação não parece ser suficiente para identificar atos imorais.

     

    D - - - Correta, analisar se o motivo e o objeto da ação são compatíveis com o interesse público específico identificado. Ou seja, o motivo e o objeto                podem até ser legais, mas se forem incompatíveis com o interesse público, serão imorais.

     

    E - - - Errado, políticas de remunearção vinculadas ao desempenho eu diria que tem mais a ver com gestão de pessoas.

  • Bom, vamos lá!

    Acerca do Princípio da Moralidade:

                  Trata-se de princípio que exige honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa - ou seja, a atuação não corrupta de gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado. Esta norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, para que se assegureo exercício da função pública de forma a atender às necessidades coletivas.

                  É importante que, interpretando a CF como uma norma posta integrante do ordenamento jurídico nacional, se admita que a atuação em desconformidade aos padrões de moralidade enseja violação ao princípio da legalidade, amplamente considerado, por abranger, inclusive, os princípios e regras constitucionais.

                  Sendo assim, por ser a moralidade um conceito jurídico indeterminado, normalmente a jurisprudência aplica sua violão como vício de legalidade de atuação administrativa. No entanto, a moralidade deve ser analisada como princípio autônomo, sendo possível a retirada de um ato adminsitrativo imoral, ainda que não haja direta violação ao princípio da legalidade.

                  Nesse sentido, Maria Sylvia Zanella di Pietro dispõe que " embora não se identifique com a legalidade (porque a lei pode ser imoral e a moral pode ultrapassar o âmbito da lei), a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos, porque acarreta a invalidade do ato, que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. A apreciação judicial da imoralidade ficou consagrada pelo dispositivo concernente à ação popular".

    ( Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho)

     

     

     

    TODA HONRA, GLÓRA E PODER PERTECEM A DEUS!

    Romanos 11

    36 Portanto dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória perpetuamente! Amém.


ID
695296
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia, o valor do Produto Nacional Líquido foi maior que o do Produto Interno Bruto, ambos medidos a preços de mercado. Nessa economia, necessariamente, o valor

Alternativas
Comentários
  • Produto Interno
     - Produção interna do país, aspecto geográfico (inclui somente a produção das empresas que produzem em solo brasileiro)
     - Produto Interno = Produto Nacional + REE (receitas enviadas ao exterior) – RRE (receitas recebidas do exterior)

    Produto Nacional
    - Tudo o que produzido por nacionais, aspecto nacionalidade (inclui somente empresas brasileiras, no Brasil ou no exterior)
    - Produto Nacional = Produto Interno – REE + RRE
    - Produto Interno = Produto Nacional + REE - RRE
    - Receita Líquida Recebida do Exterior (RLRE) = Receita Recebida do Exterior (RRE) - Receita Enviada ao Exterior (REE)

    Produto Líquido
    - Produto Líquido = Produto Bruto – Depreciação

    Produto Bruto
    - Produto Bruto = Produto Líquido + Depreciação

    Produto a Preço de Mercado
    - ProdutoPM = ProdutoCF + Impostos Indiretos – Subsídios
    - Soma-se os impostos indiretos pois eles aumentam os preços dos produtos
    - Reduzem-se os subsídios pois eles reduzem o preço dos produtos
    - PIBPM é o indicador utilizado nas divulgações da mídia

    Produto a Custo de Fatores
    - ProdutoCF = ProdutoPM – Imp Indiretos + Subsídios

    PNL = PNB - Depreciação
    PIB = PNB - RLRE


    se,        PNL > PIB
    então,  PNB - Depreciação > PNB - RLRE

    logo,    a Receita Líquida Recebida do Exterior foi maior do que a depreciação

  • Vou ver se consigo simplificar um pouquinho para os que querem apenas o cálculo:



    = PNLpm

    + depreciação

    = PNBpm

    + Receita Líquida Enviada ao Exterior (que seria o mesmo que : - Receita Líquida Recebia do Exterior)

    = PIB pm

    Como a diferença se dá entre o PNLpm e PIBpm temos que mecher com a depreciação e a Receita Líquida Enviada ou Recebida do Exterior.

    Letra D!
  • Para que o PNL seja maior que o PIB, é porque o país recebeu renda do exterior ( que é computada apenas no PNL ou PNB) e a depreciaçao ( não computada no PIB - bruto, porém computada no PNL - Liquido) foi pequena em relação a RLRE. 

  • A conta é a seguinte:

    PIB = PNB + RLEE

    PNB = PNL + DEP

    PIB = PNL + DEP + RLEE

    - DEP - RLEE = PNL - PIB

    Sabendo que RLEE = - RLRE, então - RLEE = RLRE

    Assim:

    PNL - PIB = RLRE - DEP

    A questão diz que PNL > PIB, portanto, pela lógica matemática, RLRE > DEP.

     

    Resposta: Letra D

  • Essa questão é exatamente o inverso da questão da DPE/RS do ano seguinte.

    Note que podemos fazer a seguinte equação para o produto interno bruto:

    PIB = PNL + D – RLRE

    Isso é o mesmo que:

    PIB + RLRE = PNL + D

    Note, então, que se PNL > PIB, para satisfazermos a igualdade acima, RLRE > D.

    Ou seja, necessariamente, o valor da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 23:30

    Essa questão é exatamente o inverso da questão da DPE/RS do ano seguinte.

    Note que podemos fazer a seguinte equação para o produto interno bruto:

    PIB = PNL + D – RLRE

    Isso é o mesmo que:

    PIB + RLRE = PNL + D

    Note, então, que se PNL > PIB, para satisfazermos a igualdade acima, RLRE > D.

    Ou seja, necessariamente, o valor da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação.

    Resposta: D


ID
695308
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E --> MEIO DE PAGAMENTO M1= PAPEL MOEDA EM PODER PÚBLICO  + DEPÓSITO A VISTA

    QUANTO MAIOR A TAXA DO COMPULSÓRIO , MAIOR VAI SER A QUANTIDADE DE MOEDA QUE OS BANCOS COMERCIAIS SERÃO OBRIGADADOS A DEIXAR NO BANCO CENTRAL QUE POR SUA VEZ LIMITA A OFERTA DA MOEDA.
  • Embora eu tenha acertado a questão, fiquei em dúvida de por que a alternativa C está errada. Alguém sabe? Obrigada.
  • Também fiquei com essa dúvida e achei algo sobre isso no Mankiw que parece justificar nossa dúvida.
    "... se estabelecermos a premsisa adicional de que a velocidade da moeda é constante, então a equação quantitativa passa a ser uma teoria útil sobre os efeitos da moeda, conhecida como teoria quantitativa da moeda..a premissa da velocidade constante é apenas uma aproximação da realidade.... proporciona uma boa simulaçao em muitas situações"
  • Gabarito letra E
     
    Seguem duas interpretações: 
     
    1)  O  agregado  monetário  M1  (meios  de  pagamento  da  economia)  tem 
    estreita  relação  com  o  multiplicador  monetário  da  economia,  valendo  a 
    seguinte relação: 
     
    M1 = BM.K 
     
    Onde BM=base monetária e K=multiplicador monetário. 
     
    Ao  mesmo  tempo,  sabemos  que,  quanto  maior  é  a  taxa  de  reservas 
    compulsórias  dos  bancos  comerciais,  maior  é  o  coeficiente  de 
    comportamento  “R”  do  multiplicador  monetário.  E  quanto  maior  o  “R”, 
    menor  o  multiplicador,  e  menor,  portanto,  será  a  quantidade  de  M1  na 
    economia.

    2)  Outra  interpretação  utilizada  é  que  o  aumento  da  taxa  de  reservas 
    compulsórias  reduz  a  quantidade  de  moeda  disponível  no  sistema 
    bancário.  Assim,  sobra  menos  dinheiro  para  os  bancos  realizarem  a 
    multiplicação  monetária.  Desta  forma,  o  aumento  da  taxa  de  reservas 
    compulsórias  é  relacionado  como  instrumento  de  política  monetária 
    restritiva (diminui a quantidade de M1 na economia). 
     
    Veja  que,  em  qualquer  dos  casos,  o  aumento  da  taxa  de  reservas 
    compulsórias  reduz  a  quantidade  de  M1  na  economia.  Ou  seja,  há  uma 
    relação inversa entre estas variáveis.

    Comentário prof Heber Carvalho
  • A C está errada pq ela só fala em papel moeda em poder do público (PMPP) e velocidade de moeda, quando que o M1 é composto de PMPP + depósitos a vista. Não dá pra dizer que a alteração na taxa do compulsório vai afetar com certeza a proporção do PMPP, pois pode acontecer de haver um aumento/diminuição na taxa de compulsórios e isso pode acabar afetando também os depóstios a vista e a velocidade de moeda de modo que a proporção do PMPP fique exatamente igual. Improvável, porém não impossível.

  • O M1 é o meio circulante. É o dinheiro corrente (PMPP E DV) que está na economia. Se a taxa de reserva compulsória aumenta, necessariamente o M1 vai diminuir.

     

    Resposta: Letra E

     

  • a) Correto! Quanto menor for a taxa de compulsório, maior é o volume dos meios de pagamento M1.

    b) Como o M2 abrange o M1, a relação entre M2 e compulsório também será inversa. Aliás, não só para o M2. Como M3 e M4 também abrangem o M1, a relação entre qualquer dos agregados monetários e compulsório será inversa. 

    c) Interfere em todos porque a taxa do compulsório é justamente o que inibe a multiplicação de moeda (multiplicação do M1).

    d) Errado! O tanto que as pessoas mantém de moeda em seu poder diz respeito apenas ao comportamento do público e não pode ser controlado pelo compulsório.

    e) Vimos que a relação é inversa para todos os agregados.

    Resposta: A

  • Comentário objetivo:

    Rc = reserva compulsória

    R = Rv + Rc + CBCOM

    -----------------------------------------

    d% = DV / M1

    R% = R / DV

    m = 1 / { 1 - d% ( 1 - R% ) }

    -----------------------------------------

    M1 = m . B

    -----------------------------------------

    Se Rc aumentar, m diminuirá, e M1 diminuirá idem.

    Rc tem relação inversa com M1.

    GABARITO: E


ID
695314
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Tudo o mais constante, no modelo keynesiano simples em que a tributação e a importação de bens e serviços são funções do nível de renda da economia, o multiplicador dos gastos do governo

Alternativas
Comentários

  • LETRA B

     Quando maior for a propensão marginal a tributar, menor será, tudo mais constante, o multiplicador de gastos do governo. 
  • Dizer que o multiplicador de gastos do governo é função decrescente da PMgT (propensão marginal a tributar) é o mesmo que dizer o que o 1º colega disse, portanto seu comentário está longe de ser ridículo, como disse o 2º colega, só não explicou muito. 

    Se a PMgT é alta, o governo abocanha muito da renda da economia. 
    Assim, se por um lado o governo aumenta a renda da economia com seus gastos, mas por outro a PMgT tira esse dinheiro, essas duas variáveis (PMgT e multiplicador de gastos do governo) são inversamente proporcionais, ou geram uma função decrescente, ou quando um aumenta o outro diminui, tudo quer dizer a mesma coisa. 




  • Se o enunciado da questão diz que a tributação e a importação de bens 
    são funções do nível de renda, então, isto significa que temos valores de 
    propensão marginal a tributar e a importar, sendo as funções T e M nos 
    seguintes formatos:
     
    T = T0+ t.Y 
    M = M0+ m.Y
     
    Onde t e m são as propensões marginais a tributar e a importar. 
     
    A fórmula do multiplicador será:
     
    k = 1/1-c+m+ct

     
    Agora, vamos à análise das alternativas: 
     
     
    a) Incorreta. O multiplicador de gastos aumenta se a propensão marginal 
    a consumir (c) aumenta. 
     
    b) Correta. Quanto maior a propensão marginal a tributar (t), menor é o 
    multiplicador  de  gastos,  havendo,  portanto,  uma  relação  decrescente 
    entre estas variáveis. 
     
    c) Incorreta. O valor do multiplicador dos investimentos privados é igual 
    ao valor do multiplicador dos gastos do governo (na verdade, é o mesmo 
    multiplicador para todos os agregados autônomos: C0, I0, G0, X0 e M0).
     
    d)  Incorreta.  O  multiplicador  dos  gastos  será  função  decrescente  da 
    propensão marginal a poupar (1 – c). Ou seja, quanto maior este, menor 
    aquele.
     
    e) Incorreta. O multiplicador dos gastos depende das diversas propensões 
    marginais  (é  só  olhar  pela  fórmula),  não  existindo,  portanto,  correlação 
    com o multiplicador dos meios de pagamento. 
     
    comentário prof Heber Carvalho -EVP
  • Galera é simples.. A propensão marginal a tributar incide diretamente nos tributos, se os tributos aumentarem a renda disponível vai ser menor e se a renda disponível for menor de acordo com o modelo Keynesyano vai haver uma tendência a reduzir os consumos ou os gastos autônomos.. Deste modo vai influenciar todos os gastos autônomos que são: Consumo autônomo, Investimentos autônomos e os Gastos do Governo autônomo.. Espero ter ajudado para quem ficou com alguma dúvida..
  • Pessoal, em concurso temos que simplificar!!!

    Vamos lá:
    • a) AUMENTA se a propensão marginal a consumir aumenta.
    • b) é uma função decrescente (ler como "inversamente") da propensão marginal a tributar. (Quanto mais o governo tributar, menos dinheiro a população terá para gastar e assim o multiplicador será menor)
    • c) é menor que o valor do multiplicador dos investimentos privados. (O efeito na economia dos gasto do governo será maior que o investimento de uma firma ou mesmo de um setor)
    • d) é uma função DECRESCENTE da propensão marginal a poupar.
    • e) está correlacionado positivamente com o multiplicador dos meios de pagamento (Meios de pagamentos está relacionado ao modelo IS-LM, ao lado monetário).
  • Note que se a tributação e a importação de bens e serviços são funções do nível de renda da economia, então, nosso multiplicador é o seguinte:

    K = 1/(1-c+ct+m)

    A alternativa A está errada porque o multiplicador de gastos nada tem a ver com o multiplicador monetário. 

    A alternativa B traz o contrário, já que, na verdade, o multiplicador dos gastos do governo AUMENTA se a propensão marginal a consumir aumenta (quanto maior “c”, maior “k”).

    A alternativa C é o gabarito porque, de fato, o multiplicador “k” será tanto maior quanto menor for a propensão marginal a tributar (quanto menor “t”, maior “k”).

    A “D” está errada porque não importa de onde venha o gasto. O multiplicador age igualmente sobre o conjunto de gastos autônomos.

    E a “E” está errada porque o multiplicador dos gastos varia inversamente com a propensão marginal a poupar já que, quanto maior esta, menor será o valor de “c”.


ID
695317
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a teoria keynesiana, a demanda por investimentos

Alternativas
Comentários
    • a) é função decrescente da renda da economia.- ERRADO
    • Quanto maior a renda da economia, mais dinheiro os empresários terão para investir.
    • b) aumenta quando, devido à contração da oferta monetária, a taxa de juros da economia se eleva.- ERRADO
    • Quanto maior a taxa de juros, menos os empresários irão pegar empréstimos para financiar os investimentos.
    • c) está positivamente correlacionada com as expectativas dos empresários quanto ao crescimento da economia.- CORRETO
    • Por exclusão: correta. Nunca vi esse entendimento relacionado à Teoeira Keynesiana em si. Mas faz todo sentido. Quanto maior a expectativa de crescimento da economia, maior será o interesse em investir, pois o retorno do valor investido será mais garantido.
    • d) aumenta quando a demanda de moeda é totalmente inelástica em relação à taxa de juros e o Governo aumenta seus gastos sem correspondente aumento da tributação.- ERRADO
    • Quando a demanda da moeda é totalmente inelástica com relação à tx de juros, qualquer alteração da política fiscal irá causar aumento da tx de juros. Esse aumento da tx de juros, dimimui os investimentos. Assim, o investimento diminui se os gastos do governos aumentarem.
    • e) diminui quando a demanda de moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros e o Banco Central aumenta a oferta monetária.- ERRADO
    • Quando a demanda por moeda é infinitamente elástica, qualquer alteração na política monetária será ineficaz, ou seja, não irá causar alteração na tx de juros. Não havendo alteração na tx de juros, não há, tudo mais constante, alteração no investimento.
  • a) é função decrescente da renda da economia.- ERRADO
    Quanto maior a renda da economia, mais dinheiro os empresários terão para investir.


    b) aumenta quando, devido à contração da oferta monetária, a taxa de juros da economia se eleva.- ERRADO
    Quanto maior a taxa de juros, menos os empresários irão pegar empréstimos para financiar os investimentos.


    c) está positivamente correlacionada com as expectativas dos empresários quanto ao crescimento da economia.- CORRETO
    Por exclusão: correta. Nunca vi esse entendimento relacionado à Teoeira Keynesiana em si. Mas faz todo sentido. Quanto maior a expectativa de crescimento da economia, maior será o interesse em investir, pois o retorno do valor investido será mais garantido.


     d) aumenta quando a demanda de moeda é totalmente inelástica em relação à taxa de juros e o Governo aumenta seus gastos sem correspondente aumento da tributação.- ERRADO
    Quando a demanda da moeda é totalmente inelástica com relação à tx de juros, qualquer alteração da política fiscal irá causar aumento da tx de juros. Esse aumento da tx de juros, dimimui os investimentos. Assim, o investimento diminui se os gastos do governos aumentarem.


     e) diminui quando a demanda de moeda é infinitamente elástica em relação à taxa de juros e o Banco Central aumenta a oferta monetária.- ERRADO
    Quando a demanda por moeda é infinitamente elástica, qualquer alteração na política monetária será ineficaz, ou seja, não irá causar alteração na tx de juros. Não havendo alteração na tx de juros, não há, tudo mais constante, alteração no investimento.

  • Esse é o espírito animal dos capitalistas, citado por Keynes na Teoria Geral.


ID
695320
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia cuja demanda por investimentos é inelástica à taxa de juros e em que haja desemprego involuntário de mão de obra. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A

    Realizando uma POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA (aumento dos gastos ou redução dos tributos) ela irá aumentar a demanda agregada.


    Para os Clássicos eles determinam que geraria um Efeito Crowding-Out.  Porém para Keneysianismo afirma que a Demanda Efetiva é que determina o nível do produto.
  • Quando a demanda por investimentos é inelástica à taxa de juros a política fiscal é eficaz.
  • Quando a curva IS é inelástica à taxa de juros, temos um caso que se assemelha com o Modelo Keynesiano Simples. Neste, somente a política fiscal é eficaz para aumentar a renda. Contudo, a questão não diz que a curva IS é TOTALMENTE inelástica à taxa de juros. Desta forma, a alternativa "mais correta" é a Letra A, contudo, a Letra E também estaria certa, por imprecisão técnica do avaliador. Contudo, ponderando entre as duas, é fácil optar por responder a Letra A.

     

    Resposta: Letra A

  • Note inicialmente que as alternativas D e E não fazem qualquer sentido aqui.

    O que a questão pede, na verdade, é qual política é, de fato, eficiente para elevar o emprego e a renda.

    Pois bem: se temos uma demanda por investimentos inelástica à taxa de juros, temos uma curva IS muito inclinada.

    E quando isso ocorre, a política monetária é pouco eficiente porque, ao reduzir os juros, ela pouco afeta o investimento e, por consequência, a renda.

    Logo, a melhor forma de expandir a renda é via política fiscal.

    Note como, no limite, com um investimento totalmente insensível aos juros, temos uma IS vertical e, portanto, política monetária sem potência para afetar a renda.

    Resposta: A


ID
695323
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o equilíbrio no mercado monetário, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E

    Pelo motivo portifólio, no fato em que não está redendo o suficiente (menor taxa de juros), leva o indivíduo a preferir (demandar) a liquidez da moeda.
  • Alguém poderia comentar as outras alternativas...

    obrigada!

    Bons estudos!
  • Alternativa E
    a)A demanda por moeda é função crescente da proporção do papel moeda mantido em poder do público.  Incorreta. A demanda por moeda é função crescente da renda, e decrescente dos juros. Ou seja, geralmente, dizemos que a demanda por moeda depende destas duas variáveis: renda e juros. Não depende, portanto, da proporção do papel moeda mantido em poder do público.

    b) Oferta e demanda de moeda somente se igualam quando o multiplicador da base monetária corresponde ao inverso da taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais. Incorreta. Assertiva absurda (é até difícil de comentar! ).

    c) A oferta monetária tem relação negativa com a taxa de juros, visto que quanto menor a taxa de juros, mais títulos públicos são ofertados pelo Tesouro Nacional e mais meios de pagamentos se encontram à disposição do público. Incorreta. A assertiva está errada em seu início, pois é a demanda monetária (não é a oferta) que possui relação inversa com a taxa de juros.
     
    d) O mercado monetário se encontra em equilíbrio sempre que a totalidade da base monetária se encontra em poder do público e destinada a suprir suas necessidades de transação. Incorreta. A base monetária é igual a:
    BM = PMPP + Reservas bancárias
    Desta forma, uma parte da base monetária se encontra em poder do sistema bancário e não totalmente em poder do público como afirma a assertiva.

    e) Quanto menor a taxa de juros, maior a demanda por moeda, visto que a taxa de juros representa um custo de oportunidade de manter o dinheiro fora do mercado financeiro. Correta. A demanda por moeda possui relação inversa com a taxa de juros, devido ao motivo especulação, ressaltado por Keynes.

    No mais, quanto menor a taxa de juros, maior será a oferta de títulos públicos (pois será interessante para o governo emitir títulos, se os juros que ele tiver que pagar estiverem baratos). No entanto, quanto maior a oferta de títulos, menor tenderá a ser a quantidade de meios de pagamento, já que a venda de títulos públicos reduz a quantidade de M1 na economia.
    Comentários prof. Heber Carvalho - EVP
  • L(r,y) = Ms 

    A demanda por moeda (L) é função inversa da taxa de juros (r) e direta da renda (y), que define a oferta de moeda. 

    Principio da preferência por liquidez: a taxa de juros é o custo de oportunidade de se ter liquidez.

  • a) É isso! Explicação perfeita para a relação entre demanda por moeda e juros. A relação é inversa porque quanto maior for a taxa de juros, maior será o prêmio pago a quem abre mão de liquidez (moeda) para obter títulos que pagam esses juros.

    b) Isso não faz sentido. O papel moeda em poder do público já seria a própria moeda demandada.

    c) Errado! Oferta e demanda por moeda se igualam qualquer que seja o multiplicador. A diferença se dará na taxa de juros que equilibra oferta e demanda.

    d) Que “salada” fez a banca aqui! Mas nada a ver. A oferta de moeda é exógena, ou seja, é determinada pelo Banco Central.

    e) Se a totalidade da base monetária está em poder do público, significa que os bancos não possuem qualquer reserva, o que é impensável, claro. Além disso, sabemos que o equilíbrio do mercado monetário se dá simplesmente com a igualdade entre oferta e demanda por moeda.

    Resposta: E


ID
695326
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia fechada que pretenda reduzir as pressões inflacionárias, uma das medidas de política econômica indicada é

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A

    Política fiscal contracionista --> diminuição dos gastos ou  diminuição dos tributos.
  • Comentário do Prof. Heber Carvalho:
    "Quando se fala em inflação, temos que trabalhar com o modelo de oferta e demanda agregada (OA-DA). Para reduzir a pressão inflacionária, o governo adotar alguma medida de política econômica restritiva (pode ser fiscal ou monetária – já que ambas deslocarão a curva DA para a esquerda e para baixo, reduzindo a inflação).
    A única assertiva que trata de política restritiva é a letra (A). Todas as outras tratam de medidas expansivas:
    (B) Política monetária expansiva
    (C) Políticas fiscal e monetária expansivas.
    (D) Política monetária expansiva
    (E) Um tabelamento da taxa de juros, a princípio, não pode ser definido como política monetária expansiva, nem restritiva."
  • Não entendi pq letra A, se diminuirmos os gastos de custeio do governo(diminuir tributos), iremos aumentar a renda disponível e diretamente o consumo, assim aumentando a inflacao causada pela demanda.
  • Ao se comprar titulos público no mercado aberto, o BACEN pega o titulo e retribui em dinheiro, seria uma injeção de liquidez na economia, sendo portanto, uma politica monetária expansionista. Para evitar inflação, deve-se conter a demanda agregada, ou seja, o consumo das famílias, os gastos do governo, os investimentos...ao conter a demanda, os preços voltam a cair.

  • Bom, a gente pode ver pela visão da Curva de Philips também, temos que a curva, representa uma relação inversa entre inflação e a taxa de desemprego, ou seja, quanto maior a inflação menor a taxa desemprego.

    usando-se uma política fiscal restritiva, como o da alternativa A :

     a)reduzir os gastos de custeio do governo.

    redução dos gastos públicos, faz com que haja cortes, e esses cortes incluem a demissão de pessoas, ou seja há um aumento de desempregados, que é o mesmo que dizer que há um aumento na taxa de desemprego, que segundo a curva de phillips, ocasionará uma redução na inflação.

  • Para se evitar a inflação, deve-se conter a demanda agregada, ou seja, o cosumo das famílias..


ID
695329
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia fechada, a eficácia da política monetária

Alternativas
Comentários
  • Uma política monetária expansionista consiste em colocar mais papel moeda em circulação. Isso causa a queda dos juros. Que por sua vez favorece os investimentos. Assim quanto menor a elasticidade dos investimentos, menor será a eficácia da política monetária. Ao passo que quanto maior a elasticidade de demanda por moeda, melhor será a eficácia da mesma política.
  • Eficácia da política monetária:

    Quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros.

    Quanto maior a sensibilidade do investimento à taxa de juros.

    Quanto maior o multiplicador.

  • Levando aos casos extremos:

    e) será tanto menor quanto menor a elasticidade dos investimentos(IS MAIS INCLINADA, TOTALMENTE INELÁSTICA) e quanto maior a elasticidade da demanda de moeda(LM MENOS INCLINADA, HORIZONTAL, INFINITAMENTE ELÁSTICA), ambas em relação à taxa de juros.

    Dessa forma, a política monetária é incapaz de produzir efeitos.

  • Por que a política monetária é ineficaz quando a elasticidade da demanda de moeda é alta em relação à taxa de juros?

  • "Questão simples. Quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menos inclinada é a curva LM (a curva será mais deitada, horizontal). Ademais, a política monetária será mais eficaz quanto menor a sensibilidade da demanda por moeda em relação aos juros (ou seja, quanto mais vertical a LM, mais eficaz é a política monetária)."

    Heber Carvalho, Estratégia Concursos.

    Simplificando: quanto mais sensísel a LM com relação à taxa de juros, MAIS DEITADA, MAIS HORIZONTAL ELA É. Dessa forma, a LM não possui eficácia. LM possui maior eficácia quanto mais VERTICAL/INCLINADA ela estiver. Não sei se fui muito claro, mas acho que dá pra entender.

    Abraço

    DEUS É FIEL.

  • a) Claro que depende! A elasticidade da demanda de moeda à taxa de juros é um dos fatores que afetam a inclinação da LM.

    b) Perfeito! A política monetária será tão menos eficaz quanto menor for a elasticidade do investimento aos juros. É uma relação direta. Já a relação com a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros é inversa. 

    c) Vimos que é o contrário. O poder da política monetária é exatamente alterar a taxa de juros. Se o investimento responde pouco às variações da taxa de juros, então a política monetária perde eficiência.

    d) Errado. A relação é inversa aqui. O que queremos para a eficiência da política monetária é uma LM bem inclinada. E se a elasticidade da demanda por moeda à taxa de juros é alta, teremos uma LM pouco inclinada (quase horizontal).

    e) Depende! E muito! No limite, se a elasticidade dos investimentos à taxa de juros for nula (IS vertical), a política monetária é inócua.

    Resposta: B


ID
695332
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia fechada cuja demanda por moeda seja inelástica à taxa de juros e em que haja desemprego involuntário de mão de obra, uma expansão dos gastos do governo provoca

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Possui duas assertivas corretas,C e E.
  • Se considerarmos que ela é TOTALMENTE inelástica conseguimos resolver a questão, para efeito de treino...Bons estudos!

  • Uma coisa muito importante para você notar aqui.

    Repare que nesta prova para ISS/SP, quando a FCC define que a demanda por moeda é inelástica à taxa de juros, ela está supondo elasticidade zero, ou seja, absoluta inelasticidade.

    É possível que venha das duas formas, mas, geralmente, a banca tenta deixar claro se está tratando dos casos extremos ou apenas de um pouco de inclinação.

    Bem: se a demanda por moeda é totalmente inelástica à taxa de juros, teremos uma curva LM vertical. É o chamado Caso Clássico, em que a demanda por moeda responde apenas à renda.

    Note que neste caso a política fiscal é inócua porque há o efeito deslocamento (crowding-out) completo.

    A expansão fiscal eleva tanto a taxa de juros que o investimento privado cai muito compensando negativamente a elevação da renda gerada pelo maior gasto público (ou menor tributação).

    Ou seja, há uma alteração na composição da demanda agregada, substituindo gastos privados por gastos públicos.

    Resposta: D


ID
695335
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

I. A Curva de Phillips expressa uma relação positiva de longo prazo entre inflação e desemprego, a qual decorre da falta de inovação tecnológica nas economias subdesenvolvidas.

II. A rigidez de salários nominais é uma das hipóteses adotadas na construção do modelo de oferta agregada de curto prazo cuja inclinação é positiva.

III. Se considerarmos uma economia com curva de oferta agregada perfeitamente elástica em relação ao nível de preços, uma elevação dos gastos do governo não alterará o nível geral de preços.

IV. Se a oferta agregada de uma economia tem elasticidade positiva e finita em relação ao nível de preços, as políticas fiscal e monetária são ineficientes para elevar o produto de curto prazo da economia caso haja desemprego involuntário de mão de obra.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Comentário do Prof. Heber Carvalho:
    " I. Incorreta. A curva de Phillips mostra uma relação negativa entre inflação e desemprego (e ponto final).
    II. Correta. A rigidez de preços e salários é condição necessária para supormos a inclinação positiva da curva de oferta agregada. Na hipótese de preços e salários flexíveis, temos uma curva de oferta agregada vertical.
    III. Correta. Uma curva de oferta agregada perfeitamente elástica aos preços significa uma curva horizontal. Se o governo aumenta os gastos públicos, devemos deslocar a curva de demanda agregada para a direita e para cima. Como a curva OA é horizontal, haverá aumento da renda, mas não haverá alteração dos preços.
    IV. Incorreta. Se a oferta agregada é elástica, isto significa que a curva será positivamente inclinada (ou seja, nada de mais!). Políticas fiscais e monetárias são eficientes para elevar o produto e reduzir o desemprego involuntário. O caso em que tais políticas são ineficientes é aquele em que a curva de oferta agregada é completamente inelástica (ou zero) em relação ao nível de preços."

ID
695338
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma economia aberta cuja renda de equilíbrio é menor que a renda de pleno emprego no curto prazo,

Alternativas
Comentários
  • Comentário do Prof. Heber Carvalho:
    "Quando a economia é aberta, dois fatores afetam a eficácia das políticas fiscal e monetária:
    - Regime cambial adotado;
    - Grau da mobilidade de capitais.

    Assim, estão incorretas as assertivas as alternativas (A) e (B), e está correta a alternativa (D).
    A letra (E) está incorreta pois, no regime cambial flexível com perfeita mobilidade, somente a política monetária é eficaz para expandir o nível de renda.
    A letra (C) está incorreta, pois, no regime cambial fixo com perfeita mobilidade, somente a política fiscal é eficaz para eliminar o desemprego (expandir o nível de renda)."

ID
695341
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na implantação do Plano Real, a política cambial

Alternativas
Comentários
  • Comentário do Prof. Heber Carvalho:
    "A política cambial do Plano Real se caracterizou pela moeda forte e pela abertura comercial do país. Isto acabava estimulando as importações e funcionou como um limitador das pressões inflacionárias, pois as empresas nacionais não podiam aumentar muito os preços, tendo em vista a concorrência com os produtos estrangeiros. Isto ficou denominador por âncora cambial."
    Alternativa CORRETA = (D)

ID
695344
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para responder às questões de números 27 e 28,
sobre a aplicação do modelo de Solow a uma
economia, considere as informações a seguir:

Função de produção: y = k1/2
Taxa de poupança: s = 30%

onde:

y = produto por trabalhador
k = estoque de capital por trabalhador
s = proporção da poupança por trabalhador em relação
ao produto por trabalhador = taxa de poupança

Se, no estado estacionário, o estoque de capital por trabalhador for igual a 36, a taxa de depreciação dessa economia será igual a

Alternativas
Comentários
  • considere a equivalencia: y*s = k*d (ou k/y = s/d)
    36^(1/2) * 0,3 = 36 * d
    6*0,3 = 36*d
    d = 5%
  • COMO Y= K(1/2),K=36, S=0,3

    0,3.K1/2="TETA"

    0,3=oK^0,5

    0,3/36^0.5------------------->0,3/6----------o=0.05=5%


ID
695347
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para responder às questões de números 27 e 28,
sobre a aplicação do modelo de Solow a uma
economia, considere as informações a seguir:

Função de produção: y = k1/2
Taxa de poupança: s = 30%

onde:

y = produto por trabalhador
k = estoque de capital por trabalhador
s = proporção da poupança por trabalhador em relação
ao produto por trabalhador = taxa de poupança

A taxa de poupança que maximiza o consumo por trabalhador (regra de ouro) nessa economia é igual a

Alternativas
Comentários
  • Regra do ouro: PmgK = depreciacao (1)

    PmgK = dY/dk
    PmgK = d(k^1/2)/dk
    Pela regra do tombo, simplificando derivadas....., temos:
    1/2*k^(1/2-1) ou seja, 0,5k^-1/2, que é igual a 0,5/raizk

    Se Pmgk = depreciacao
    0,5/raizk = d

    Equacao do Solow:
    y*s = k*d
    k^1/2*s = k*0,5/raizk
    raizk * s = k*0,5/raizk
    k*s = k*0,5
    s = 0,5
  • Fonte da resposta acima:

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showpost.php?p=1745462&postcount=3

ID
695350
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo de consumo com restrição orçamentária intertemporal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida por a, então fui por eliminação:

    B) errada, dependendo das preferências e da taxa de juros, pode ser que aumente no segundo período também.
    C) errada, se o consumidor é poupador, ou seja, consome menos hoje para poder mais amanhã, com o aumento da taxa de juros ele diminui seu consumo no presente.
    d) errada, o fato de haver restrições de crédito reforçará a relação entre renda e consumo.
    e) O ponto ótmo é quando a inclinação da curva de indiferença é igual a da restrição orçamentária.
  • Essa questão não tem resposta.

    A) Incorreta. O valor absoluto da declividade da reta de restrição orçamentária é (1+r). Como este foi o gabarito da banca, a questão é passível de recurso (esta questão não tem escapatória, ela será anulada irremediavelmente).
    Segundo N. Gregory Mankiw, Macroeconomia, 6ª.edição, ed. LTC, página 342:
    “A inclinação da curva de indiferença corresponde à taxa marginal de substituição, TMS, e a inclinação da linha do orçamento corresponde a 1 mais a taxa de juros real. Concluímos que, no ponto O, TMS=1+r.” 


    Fonte: Prof Heber Carvalho
     


     


     

  • A letra "A" afirma sobre a declividade da restrição orçamentária na relação de consumo presente e futuro, não sobre a restrição orçamentária no equilíbrio, quando essa é tangente da curva de indiferança em que se referiu Mankiw. Seria um peguinha considerando a posição dos eixos de consumo presente e futuro.
  • No modelo de consumo intertemporal, as famílias decidem quanto consumir e poupar hoje, levando em conta o futuro, pois consumir mais hoje é, consequentemente, poupar menos, isso, porém, pode significar um consumo menor amanhã.

    Geralmente, as pessoas quando jovens poupam para terem um consumo desejável na velhice, já que, quando idosas, é esperada uma renda menor. As pessoas podem, ainda, tomar empréstimos para consumir mais no presente, obviamente, menos no futuro. Os agentes defrontam com uma restrição chamada de restrição orçamentária intertemporal nas suas decisões de consumo.

    Para entendermos como as famílias alocam o consumo ao longo do tempo, vamos dividir o modelo em dois períodos:

    1º período = consumo presente

    2º período = consumo futuro

    Considerando Y = renda, C = consumo, S = poupança, r = taxa de juros.

    A poupança do período 1 é dada por: S1 = Y1 -  C1 (1)

    O consumo do 2º período é dado por: C2 = (1+r)*S1+Y2 (2)

    Substituindo (1) em (2)

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    Isolando-se C1 e C2, temos:

    C2 = (1+r)* (Y1 - C1)+Y2

    C2 -Y2= (1+r)* (Y1 - C1)

    (C2 -Y2)/(1+r) = (Y1 - C1)

    C2/(1+r)  -Y2/(1+r) = Y1 - C1

    C2/(1+r) + C1 = Y1 + Y2/(1+r) (3)

    C1 = Y1 + Y2/(1+r) - C2/(1+r)

    C1 = Y1 + [1/(1+r)]*(Y2 - C2)

    Fonte: Manual de Macroeconomia.

    b)      Errado. Uma elevação da renda do consumidor, tudo o mais constante, provoca aumento do consumo no primeiro período, C1 = Y1 - S1, e no segundo período, C2 = (1+r)* (Y1 -  C1)+Y2 , demonstrada no item a.

    c)      Se o consumidor é um poupador no primeiro período, um aumento da taxa de juros, tudo o mais constante, aumenta o seu consumo no segundo período, conforme equação 2: C2 = (1+r)*S1+Y2. Se um consumidor é um poupador, uma elevação na taxa de juros melhora sua situação, proporcionando maior consumo no período 2.

    d)      Errado. A existência de restrições de crédito ao consumidor VALIDA a tese keynesiana de que o consumo é função somente da renda corrente, uma vez que os consumidores com preferência pelo consumo atual não conseguirão contrair empréstimos para financiar os gastos presentes em detrimento do futuro, assim o consumo dependerá exclusivamente da renda presente.

    e)      Errado. A decisão do consumidor pode ser facilmente obtida, combinando-se as curvas de indiferenças com a restrição orçamentária intertemporal, o equilíbrio dá-se onde a curva de indiferença tangencia a restrição orçamentária intertemporal, nesse ponto, a taxa marginal de substituição é igual à inclinação da restrição orçamentária.


    Gabarito: Letra "A".

  • a) Aqui está o gabarito! E muito cuidado com uma coisa importante: na aula nós vimos que a inclinação da reta é (1+r). No entanto, note que 1/(1+r) é o inverso. E isso pode sim ser válido. Basta que se trabalhe com o consumo do primeiro período no eixo vertical, ou seja, que se faça a inversão dos eixos. É “maldade” do examinador. Mas até por eliminação, vemos que essa foi a intenção mesmo!

    b) Errado! Isso só ocorreria se não houvesse possibilidade de empréstimo. Mas nada disso foi dito. Se há um aumento da renda presente, a capacidade de consumo presente se eleva, claro. Mas a capacidade de consumo futuro também porque o modelo pressupõe exatamente que a renda pode ser transportada no tempo.

    c) Errado! Se o consumidor é poupador, ele se beneficia de juros mais altos. Isso eleva sua capacidade de consumo no segundo período simplesmente porque a remuneração da grana poupada é maior.

    d) Pelo contrário! A existência de restrições de crédito é que dá maior validade à tese de que o consumo é função somente da renda corrente, afinal, se não for possível tomar crédito, só é possível consumir com a renda presente.

    e) Errado! É como a teoria geral do consumidor: o ponto ótimo é quando as inclinações da curva de indiferença e da restrição orçamentária se igualam.

    Resposta: A


ID
695353
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na teoria macroeconômica, a proposição de que o aumento dos gastos do Governo ou a redução da tributação não estimulam o crescimento da renda na economia, porque os consumidores poupam mais antecipando um futuro aumento de impostos para cobrir o déficit atual, é denominada

Alternativas
Comentários
  • A equivalência ricardiana ou proposição Ricardo-Barro afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica.

    A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.

  • RESPOSTA C

    A) paradoxo da parcimônia.

    B) igualdade de Fisher.

    C) equivalência ricardiana.

    >>A Equivalência Ricardiana é uma proposição sobre a(o) B) forma de financiamento do gasto público, sendo indiferente para os contribuintes o uso de impostos ou de endividamento.

    >>Com relação às modernas teorias de comportamento do consumidor, assinalar a alternativa CORRETA: D) A chamada equivalência ricardiana tem como princípio geral que a dívida pública é equivalente aos impostos futuros e, se os consumidores estiverem suficientemente atentos ao futuro, os impostos futuros são equivalentes aos impostos correntes.  

    >>A hipótese da Equivalência Ricardiana nos modelos macroeconômicos consiste em supor que A) a forma pela qual o governo financia seus gastos (impostos ou empréstimos) não tem efeito na economia.

    D) dicotomia marshalliana.

    E) histerese do consumo.

    A histerese é um fenómeno físico frequentemente usado em economia como modelo teórico para estudar efeitos permanentes que tendem a perdurar mesmo na ausência do estímulo que inicialmente os causou. ... Em economia, este fenómeno é usado para, por exemplo, descrever efeitos permanentes do desemprego no mercado de trabalho. oinsurgente.org

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES #SEFAZAL


ID
695356
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor da empresa Omega S.A. constatou que os valores registrados em Contas a Receber no Circulante tinham seus valores ajustados a valor presente e que os valores registrados em Contas a Receber, no Não Circulante, apresentavam os seus valores sem o ajuste a valor presente. Essa situação poderia ser validada pelo auditor

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, 

    Encontrei o gabarito sendo a letra  E, pois:

    Ajustes a Valor Presente, quando fazer:

    Ativos: Longo prazo= Sempre 
                 Curto prazo= Quando relevante

    Passivos: Longo prazo= Sempre
                       Curto prazo= Quando relevante

    Esse procedimento, destina-se a excluir juros embutidos nos preços das operações a prazo, pois as empresas tendem a dar a estas operações tratamento igual ao das operações à vista, deixando de reconhecer no exercício apropriado receitas ou despesas financeiras incluídas nas operações e apurando resultados distorcidos.

    Esses tratamentos permitem a homogeneização das operações e possibilitam a comparação das demonstrações, independentemente de as empresas operarem à vista ou a prazo.

    Vindo de encontro com o que fala a letra E.

    Abs
  • Olá a todos,

    Para fundamentar a todos, essa questão é respondida pelo CPC 12 que versa sobre Ajuste a Valor Presente - AVP.
    Especificamente no ITEM:

    21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operacoes de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliacoes do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos especificos do ativo e do passivo em suas datas originais.

    Complementando o comentário de nosso amigo, o devido CPC afirma veementemente a necessidade de utilização do AVP para ativo e passivo de curto prazo RELEVANTE nas demonstrações contabeis.

    Muito obrigado por terem lido....agora só nao consegui achar a fundamentação o A(P)NC que nao tiver encargos financeiros embutido(porque se tiver não será ajustado a valor presente?)

    Fiquem com Deus
  • Se nao tiver encargos financeiros embutidos, nao há no que se falar em ajuste a valor presente

  • Art. 183. VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

  • A questão esclarece que estão presentes duas circunstâncias:

    1- A contas a receber no AC foram ajustadas a valor presente 

    2 - As contas a receber no AÑC não foram ajustadas a valor presentes.

    Segundo o CPC 12 temos:

    CPC 12, 21

    Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.

    Assim, o CPC 12 orienta que sempre que houver em operações de curto ou longo prazo efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente que reflita o valor do dinheiro no tempo.

    O gabarito indicado para questão foi a letra A. A assertiva indica que as operações do AC são relevantes, o que justificaria o ajuste. O “problema” está na segunda parte da assertiva, já que a banca entendeu que como não há nenhuma taxa de juros implícita nas operações lançadas no AÑC, não haveria uma taxa para se fazer o desconto e avalia-las a valor presente.

    Não há um consenso sobre esse entendimento, pois até mesmo naquelas operações em que a taxa não é explícita, por não haver juros embutidos, seria possível a avaliação a valor presente.

    O anexo do CPC 12 esclarece sobre essa questão de taxas implícitas onde o preço à vista e a prazo são iguais:

    3. Como deve ser definida a taxa de juros para fins de cálculo do AVP? 

    Resposta - Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado. Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação. Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado. Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado. Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro”.


ID
695359
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No processo de Auditoria, o auditor

Alternativas
Comentários
  • Resolução  CFC N.º 1.203/09
      A47.  Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria.  Por exemplo:
      •  Existe a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer,  intencionalmente ou não, as informações  completas que são relevantes para a  elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido solicitadas pelo  auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da integridade da informação,  embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que  todas as informações relevantes foram obtidas.
  • Qual a diferença entre a integridade e a abrangência? Ambas não se referem a totalidade?

    O auditor verifica a abrangência nos testes substantivos, mas não tem certeza da integridade. 



  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Questãozinha  difícil  que  traz  um  item  pouco  cobrado  em  provas.  Vejamos  a  base  para  o gabarito: 

    Natureza dos procedimentos de auditoria 

    • A49. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. 

    Por exemplo:  

    • Existe  a  possibilidade  de  que  a  administração  ou  outros  possam  não  fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes para a elaboração das  demonstrações  contábeis  ou  que  tenham  sido  solicitadas  pelo  auditor.  Portanto,  o auditor  não  pode  ter  certeza  da  integridade  da  informação,  embora  tenha  executado  os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as informações relevantes foram obtidas (...). 

    Mais uma vez você poderia usar seu “faro de auditor” para, no mínimo, eliminar assertivas que dizem que o auditor deve ter total segurança, certeza, ou coisa semelhante.


ID
695362
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

NÃO é uma atividade da função da auditoria interna:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 610

    Objetivo da função de auditoria interna)

    A3.  Os objetivos das funções de auditoria interna variam amplamente e dependem do
    tamanho e da estrutura da entidade e dos requerimentos da administração e, quando
    aplicável, dos responsáveis pela governança. As atividades da função de auditoria
    interna podem incluir um ou mais dos itens a seguir:

    Monitoramento do controle interno. A função de auditoria interna pode receber
    responsabilidades específicas de revisão dos controles, monitoramento de sua
    operação e recomendação de melhorias nos mesmos.

    Exame das informações contábeis e operacionais. A função de auditoria interna
    pode ser responsável por revisar os meios usados para identificar, mensurar,
    classificar e reportar informações contábeis e operacionais e fazer indagações
    específicas sobre itens individuais, incluindo o teste detalhado de transações,
    saldos e procedimentos.

    Revisão das atividades operacionais. A função de auditoria interna pode ser
    responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades
    operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.

    Revisão da conformidade com leis e regulamentos. A função de auditoria
    interna pode ser responsável por revisar a conformidade com leis, regulamentos
    e outros requerimentos externos e com políticas e normas da administração e
    outros requerimentos internos.

    Gestão de risco. A função de auditoria interna pode ajudar a organização
    mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e a
    contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controle.

    Governança. A função de auditoria interna pode avaliar o processo de
    governança quanto à realização de seus objetivos de ética e valores,
    administração de desempenho e prestação de contas, comunicando informações
    sobre risco e controle para as áreas apropriadas da organização, e da eficácia da
    comunicação entre as pessoas responsáveis pela governança, os auditores
    internos e independentes e a administração.
  • A Auditoria Externa quando concluir seus trabalhos oferece um parecer. Já a Auditoria Interna quando finaliza seus exames oferece um relatório. O erro do item é dizer que a Auditoria Interna aprova o relatório da Auditoria Externa que por sua vez apresenta suas conclusões na forma de pareceres.
  • Relatorio = Parecer. Independente das auditorias, meu povo!

  • A aprovação do relatório de auditoria externa quem faz é o controle de qualidade.

     

    Esse controle de qualidade é feito através de outro auditor (ou, dependendo da amplitude do trabalho, outra equipe de auditor) que, sinceramente, apesar de eu não estar muito certo se é necessário ou não ser externo à organização, eu sei que não é feito pela auditoria interna.

     

    Espero ter ajudado.

  • GAB: C

     

    A Auditoria Interna não aprova o Relatório do Auditor Independente (da Auditoria Externa), pois a contratação de uma firma de auditoria para emitir umaopinião sobre as demonstrações contábeis se dá justamente pela necessidade de independência, o que não ocorreria caso essa opinião tivesse que ser "aprovada" pela Auditoria Interna.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • RESOLUÇÃO: Veja que os itens A, B, C e D tratam da finalidade da Auditoria Interna que é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos. Não faz parte das atribuições da auditoria interna aprovar o relatório de auditoria externa, uma vez que este possui independência na produção do seu parecer.


ID
695365
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A estratificação da amostra pode ser útil quando

Alternativas
Comentários
  • Estratificação
    1.  A eficiência da auditoria pode ser  melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.
    2.  Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação. Da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica  que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação do contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade.
    3.  Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda a população, o auditor precisa considerar o risco de distorção relevante em relação a quaisquer outros  estratos que componham toda a população. 
    Por exemplo, 20% dos itens em uma população podem compor 90% do saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra desses itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a uma conclusão sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 10% remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de reunir evidências de auditoria serão usados ou que possam ser considerados não 
    relevantes).
    4.  Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido dividido em estratos, a distorção é projetada para cada estrato separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são, então, combinadas na consideração do possível efeito das distorções no total das classes de operações ou do saldo da conta.
    NBC TA 530
     
  • De acordo com a NBC TA 530, temos que:"Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes".Além disso, temos no item 1 do apêndice 1 da NBC TA 530:"A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem."Sendo assim, podemos concluir que a utilização do processo de estratificação não tem relação com o tamanho da amostra, ou com o seu erro esperado (o que torna as alternativas C, D e E). Na verdade, este processo permite a redução do tamanho da amostra sem aumentar o risco de amostragem, que é risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Isso é possível graças a redução da variabilidade dos itens de cada estrato.O erro esperado (distorção esperada) tem relação direta com o tamanho da amostra, ou seja, "quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na população", como afirma o apêndice 3 da NBC TA 530. Saliento novamente que essa distorção esperada não influência o auditor na decisão de utilizar ou não a estratificação.Portanto, fica mais do que claro que a utilização (ou seja, verificar quando "pode ser útil") da estratificação depende da variabilidade (ou seja, se os itens são heterogêneos) já que o seu objetivo é "reduzir a variabilidade dos itens," o que torna a alternativa B errada e permite concluir com tranquilidade que a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
  • Resposta mais certa A.

    Resposta correta: Todas, exceto talvez a C a depender daquilo que é considerado "pequeno".

     

  • Estratificação

    - dividir uma população em subpopulações com características semelhantes entre si (ex do enunciado: grande amplitude de valores --> 1-100, 101-200, 201-300, etc.)

     

  • Gabarito: A

    Quando a população é bastante heterogênea, ou seja, há uma grande amplitude nos valores dos itens a serem selecionados, é conveniente realizar o processo de estratificação.

    Vale lembrar que o objetivo de estratificar é justamente criar grupos mais homogêneos que a população inteira.

    Prof. Thiago Cardoso - Gran Cursos Online

  • Letra A: segundo a NBC TA 530 estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).

    Mas adiante, a NBC indica que o objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. A alternativa “A” indica que há grande amplitude de valores, o que indica que estratificar essa amostra por classes de valores poderia ser útil para tornar a amostragem mais eficiente.

    Letra B: se os dados são lineares, não seria necessário estratificar para melhorar a eficiência. Se são lineares, estariam todos no mesmo estrato; não faz sentido estratificar.

    Letra C: Se há poucos itens, talvez não faça sentido nem realizar amostragem, tampouco amostragem com estratificação.

    Letra D: não existe regra sobre a quantidade a partir da qual é indicada a amostragem. Isso é questão de julgamento do auditor.

    Letra E: da mesma forma que a letra D, não há regras pré-definidas nesse sentido.

    Resposta A


ID
695368
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O aumento no uso de procedimentos substantivos no processo de auditoria para confirmação dos saldos do contas a receber da empresa Financia S.A.

Alternativas
Comentários
  • Existem 3 variáveis que afetam o tamanho da amostra: RISCO DE AMOSTRAGEM; ERRO ESPERADO; ERRO TOLERADO.
    RISCO DE AMOSTRAGEM- quanto maior o risco de amostragem, maior deve ser o tamanho da amosta para compensar.
    ERRO TOLERÁVEL- quanto maior o erro aceitável, menor a amostra.
    ERRO ESPERADO- quanto maior o erro esperado, maior deve ser o tamanho da amostra.
    O que a questão anuncia é houve um aumento do uso de procedimentos de auditoria para confirmação dos saldos do contas a receber. Com isso ocorre uma diminuição do risco esperado. E com isso, há uma diminuição do tamanho da amostra necessária. 
  • Quanto maior for o número de procedimentos de auditoria, menor será o risco. E quanto menor o risco, menor será a amostra! É questão de bom senso.

  • É questão de raciocínio lógico.

    Ora, o que são os testes substantivos? São procedimentos de auditoria que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade.

    Ok! Agora, sabendo disso, não é lógico que quanto mais testes aptos à obtenção de evidências seguras, menor a necessidade de amostras?

     

  • Não vejo como lógico isso. Acho que há algo a mais que não está sendo explicado. Confesso que sei muito pouco dessa disciplina, estou ainda em fase de muita pesquisa, tentando entender esse tal "raciocínio lógico". 

    Tá bem difícil entender isso. 

    Vou arriscar um raciocínio aqui. Vamos supor que a empresa possui população de 100 (cem) contas a receber. A amostra suficiente e confiável será, por exemplo, 20 contas. Se eu aplicar melhores testes substantivos (o dobro de testes por exemplo),  então isso CAUSARIA  a redução da amostra para menos de 20?

    A própria definição do tamanho da amostra vai depender da quantidade de testes substantivos?

     

  • Segundo o apêndice 3 da NBC TA 530

    “Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.” 

    Resposta B.

  • NBC TA 530 Apêndice 3 (ver item A11) - Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes -

    FATOR 2. - Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação

    EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA - Redução (Inversamente proporcional)

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

  • NBC TA 530 Apêndice 3 (ver item A11) - Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes -

    FATOR 2. - Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação

    EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA - Redução (Inversamente proporcional)

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

  • Mas não seria uma possibilidade de se reduzir o tamanho da amostra? Esse "causa" é que pegou. Acho que o aumento do uso de procedimentos substantivos possibilitaria ao auditor reduzir o tamanho da amostra e não causaria uma redução. alguém consegue me explicar melhor?

  • De fato, a banca forçou a barra ao utilizar o termo "causa" no lugar do termo "pode" da norma, dando margem a pensar na existência de uma relação determinística entre o aumento da quantidade de testes substantivos e a redução do tamanho amostral.

    Tentando explicar o raciocínio estatístico por trás dessa ideia, vejamos a fórmula usada para o cálculo do tamanho amostral n:

    n = [ N * z^2 * σ2 ] / [ (N−1) * e^2 + z^2 * σ2 ] (*)

    N: tamanho da população;

    z: fator associado ao nível de significância ou nível de confiança do teste;

    e: erro amostral associado à distorção tolerável;

    σ2: variância associada à população em estudo.

    Nível de confiança

    O nível de confiança exprime a confiabilidade de um determinado intervalo de confiança. Expressar qual o percentual das possíveis amostras de tamanho “n” tiradas de uma dada população são suficientemente representativas da população em estudo. Quando uma inferência é feita a um nível de confiança de, por exemplo, 95%, significa que o parâmetro populacional real estará verdadeiramente contido no intervalo de confiança estimado em 95% das amostras possíveis de tamanho “n” daquela população.

    Nível de significância

    Ele exprime a proporção das possíveis amostras de tamanho “n” tiradas de uma dada população que não são suficientemente representativas da população em estudo, e portanto vão originar intervalos de confiança incorretos, por não conterem o valor real do parâmetro populacional. É o complementar do nível de confiança (1 – nível de confiança).

    Como os valores de e e σ2 independem da realização de outros testes, somente o fator z é influenciado de forma indireta pelo uso de mais procedimentos substantivos. Quanto mais testes substantivos são realizados, o auditor pode se preocupar menos com a representatividade da sua própria amostra, uma vez que existem outras evidências de confirmação também representativas, aumentando assim o nível de significância ou reduzindo o nível de confiança do seu teste (vide alguns valores de z na tabela abaixo).

    Nível de significância | Nível de confiança | Fator z

    10% | 90% | 1,64

    5% | 95% | 1,96

    1% | 99% | 2,58

    Por exemplo, no caso de uma empresa que possui uma população de cem contas a receber (N=100), com erro tolerável de uma unidade (e=1) e variância de seis (σ2=6), o tamanho amostral n para um único teste com nível de confiança 95% (z=1,96) seria o seguinte com base na fórmula (*):

    n = (100 * 1,96^2 * 6) / (99 * 1^2 + 1,96^2 * 6) = 18,885...

    Nesse caso, uma amostra suficiente seria próxima de 20 contas.

    Agora se o auditor tiver conhecimento de outros testes substantivos que sejam confiáveis e reduzir o nível de confiança utilizado para 90% (z=1,64), o tamanho da amostra seria dado por:

    n = (100 * 1,64^2 * 6) / (99 * 1^2 + 1,64^2 * 6) = 14,016...

    Nessa hipótese, ele poderia tomar 15 contas.

    Referência: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881E681500120168621221AB1F5B

  • Questão fácil para quem leu rápido ou quem não pensou de forma mais profunda...difícil para quem leu atentamente e estudou bem.

    Para mim deveria ser anulada ou trocado o gabarito.

    Foi considerada correta a alternativa:

    causa uma diminuição da amostra.

    Ora, logicamente que com mais testes substantivos há a POSSIBILIDADE de redução da amostra, uma vez que há mais segurança.

    Porém, algo ser POSSÍVEL não quer dizer que realmente e efetivamente ocorrerá.

    Logo, uma redação mais clara e correta deveria ser "PODE CAUSAR uma diminuição da amostra", visto que isso é uma questão de julgamento profissional do auditor.


ID
695371
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A independência do auditor externo da empresa Aquisição S.A. é comprometida pelas situações:

I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no ano da aquisição para a empresa Ágile.

II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do diretor presidente da empresa Aquisição S.A.

III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa Aquisição S.A. em suas contingências tributárias.

Afeta a independência do auditor externo o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no ano da aquisição para a empresa Ágile. - AFETA A INDEPENDÊNCIA DO AUDITOR.
    Primeiramente temos que esclarecer o que vem a ser o due dilligence:

    Procedimento de análise em relação a um investimento, para confirmar as informações obtidas durante o processo de compra e venda.
    A análise, realizada pelo comprador, avalia a segurança da informação e do prospecto que oferece o negócio, e examina em detalhe os seguintes itens apresentados pelo vendedor:

    ativos operações finanças administração

    O procedimento também pode ser realizado pelo vendedor, para saber se o comprador tem capacidade de honrar o compromisso de compra.
    Fonte: Bovespa : Investidor – Dicionário de Finanças.
    De acordo com os dados da questão a empresa Ágile contratou uma empresa de auditoria para realizar o due dilligence da empresa Aquisição. Porém, essa empresa de auditoria seria a mesma empresa contratada pela Aquisição para realização de sua auditoria externa. Há claramente conflito de interesses nessa situação. Assim, há um prejuízo na independência dessa firma de auditoria. 


  • Primos sao da lina colateral de 4 grau e para impedir a independencia o limite da linha colateral é até o 3 grau.

    Linha parentesco: sem limites (todo mundo atrapalha a independencia) 

    Linha afinidade: até o 2 grau 

    Linha colateral: até 3 grau exemplos -  tios e sobrinhos atrapalham a independencia, mas os primos nao!

  • ROSIALVERAMU, sua análise está incorreta pelo seguinte motivo:

    o parentesco é entre a empresa adquirente (Aquisição S.A.) e a adquiria (Ágile S.A.). E nenhuma das duas é uma empresa de auditoria. Então, os presidentes e diretores das empresas poderiam até ser irmãos uns dos outros que em nada afetaria a independência do auditor.


    "It's under high pressure that diamonds are made."

  • Gabarito: B, mas acho uma questão "embolada" e mal redigida... :(

    Acho interessante que essas bancas tentam "inovar" e acabam "escorregando" feio ....

    O termo ADQUIRENTE, ao meu ver, está empregado errado. ADQUIRENTE é "pessoa que adquiri, ou seja, comprador", e nesse caso a "pessoa" que está comprando é a empresa AQUISIÇÃO. Portanto, quando a banca diz : "a firma de auditoria da adquirente".... ela tá dizendo que é a firma de auditoria da aquisição e NÃO da ÁGILE como deveria ser. Na verdade em vez de "adquirente" a banca deveria ter usado "adquirida, ou outro termo que representasse a empresa ÁGILE". 

    Ou seja, o examinador quer tanto "ferrar" o concursando que ele mesmo se "embola" e compromete o julgamento objetivo da questão....

    ...Foi só um desabafo.... :)

    Bons estudos


  • Está mais pra raciocínio lógico!!! Mal formulada a questão

  • Pai é 1 grau, avó 2 grau, tio 3 grau e primo é 4 grau...

    não existe primo de 2 grau..é uma pegadinha

    vlw

    #Rumoperitopoliciaciviltocantins2014

  • Letra B.

    Desculpa, mas não achei a questão mal formulada, muito pelo contrário, a questão além de abordar o conhecimento das Normas de Auditoria, ela exige a interpretação. Como dito por Rafael Andrade, o item II, os sócios das duas empresas podem ser irmãos, casados, pai e filho, que em nada afeta o trabalho e a ética do auditor. Pois esse item em momento algum identificou alguma relação do auditor para com os sócios das empresas.
    O item III não tem erro, pois a Auditoria pode indicar profissionais de sua confiança para os seus clientes, não há nenhum problema nisso.

  • Segue análise feita por Rodrigo Fontenelle em apostila do Estratégia Concursos:

    "Em relação ao item I, conforme determina a NBC PA 290, serviços complementares, fiscais (consultoria tributária) ou judiciais (due diligence), não necessariamente causariam perda de independência. Depende da forma com esses serviços afetariam  as demonstrações contábeis e sua materialidade, dentre outros fatores. De qualquer forma, a questão não deu essas informações e considerou que, em regra, há perda de independência no cenário mostrado.

    No item II não há a figura do auditor. Repare que estamos falando de duas empresas (adquirente e adquirida). Portanto, entendemos que não há que se falar em perda de independência.

    Por fim, o item III não afeta, necessariamente,a independência. 

    Resumindo, questão confusa mas que a FCC manteve o gabarito."

    Logo, gabarito B.

    Bons estudos. 

  • Difícil entender o item "I"... Redação "Truncada" demais.

  • Meio confusa essa questão. 

  • Item I- Due Dilligence é um processo de avaliação que uma empresa passa através de firma ou profissionais especializados para oferecer aos seus potenciais compradores garantia que os dados disponibilizados são autênticos. No grosso modo, é uma forma de se atestar que seu valor de venda é justo, com identificação de ativos e passivos. Os auditores da Cia Aquisição incorreriam em ameaça de autorrevisão uma vez que validaram os dados da cia Agile tanto em due dilligence quanto mediante consultoria tributária. Logo há ameaças à independência.

    NBC TA 290

    Ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual;

    Item II- O fato de serem primos no máximo transformam as empresas em partes relacionadas. Como não há conflitos e relações de parentescos com o auditor, não há perda de independência.

    Item III- A mera indicação sem outras relações ou divisão de responsabilidades, por si só, não constitui ameaça a independência.

    Então, apenas o item I compromete. 


ID
695374
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao avaliar os ativos financeiros da empresa ManagerRisk S.A., constata que uma aplicação financeira que seria mantida até o vencimento foi resgatada parcialmente durante a vigência. O auditor verifica a forma de valoração do ativo efetuada pela empresa e evidencia que a empresa está apropriando o valor dos rendimentos pelo custo amortizado. Nessa situação, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Os investimentos temporários podem ser registrados de 3 formas na contabilidade da empresa:
    MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO- avaliados pelo Custo Amortizado (intenção inicial da empresa da questão)
    DESTINADOS À NEGOCIAÇÃO-avaliados pelo Valor Justo
    DESTINADOS À VENDA- avaliados pelo Valor Justo (intenção final da empresa da questão)
    Baseado  nesse racioncínio, por ter a empresa mudado a intençao inicial com relação àqueles títulos, o auditor sugeriu a mudança do critério de avaliação de custo amortizado para valor justo.
  • Em nenhum momento a questão fala que a entidade mudou de intenção, mas apenas que parte do investimento foi liquidado. Por conta disso, a alternativa que me parece mais correta é a "d" sendo que para marcar a "c"seria preciso considerar algo que não foi dito, mas presumido.

  • na verdade a letra D seria a mais correta, entretanto a auditoria não poderia "Estabelecer que seja feita a baixa..." Deve recomendar.

  • O erro das alternativas A e B é que o registro deve ser alterado, pois o resgate antecipado deve ser feito pelo valor justo. Já o erro das letras D e E (mais sutil) está no fato de que o auditor externo não pode estabelecer ou determinar, mas apenas recomendar o ajuste, emitindo um parecer com ou sem ressalva dependendo da aceitação desse ajuste pela entidade.


  • De acordo com o CPC 38, tais ativos deveriam estar sendo avaliados pelo valor justo. Logo, o auditor deve indicar à administração da entidade a necessidade de promover os ajustes necessários no registro, sob pena de impactar o relatório de opinião do auditor.

    A questão exigiu profundo conhecimento de contabilidade apesar se tratar da disciplina auditoria. Fundamenta a conclusão, o disposto no CPC 38 abaixo:

    43. Quando um ativo financeiro ou um passivo financeiro é inicialmente reconhecido, a entidade deve mensurá-lo pelo seu valor justo mais, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro que não seja pelo valor justo por meio do resultado, os custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão do ativo financeiro ou passivo financeiro.

    (...)

    44. Quando a entidade usa a contabilização pela data de liquidação para um ativo que é posteriormente mensurado pelo custo ou pelo custo amortizado, o ativo é reconhecido inicialmente pelo seu valor justo na data da negociação (ver o Apêndice A, itens AG53 a AG56).

    (...)

    46. Após o reconhecimento inicial, a entidade deve mensurar os ativos financeiros, incluindo os derivativos que sejam ativos, pelos seus valores justos sem nenhuma dedução dos custos de transação em que possa incorrer na venda ou em outra alienação, exceto quanto aos seguintes ativos financeiros:

    (a) empréstimos e contas a receber conforme definidos no item 9, que devem ser mensurados pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos;

    (b) investimentos mantidos até o vencimento conforme definidos no item 9, que devem ser medidos pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos; e

    (c) investimentos em instrumentos patrimoniais que não tenham preço de mercado cotado em mercado ativo e cujo valor justo não possa ser confiavelmente medido e derivativos que estejam ligados a e devam ser liquidados pela entrega desses instrumentos patrimoniais não cotados, os quais devem ser medidos pelo custo (ver o Apêndice A, itens AG80 e AG81).


ID
695377
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma empresa de alta tecnologia imediatamente fechou dez contratos para pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em de- zembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, a empresa deverá registrar o fato a:

Alternativas
Comentários
  • gente, não entendi essa questão.
    como posso debitar bancos se a primeira parcela só vai ser paga em janeiro do ano seguinte?
  • "Seus contratantes, com o objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em de- zembro de 2011."

    Devemos entender que a empresa Control emitiu a nota fiscal e já recebeu o valor total do contrato. Mas a contabilidade considera o regime de competência, e não de caixa. Logo, esse valor é um valor antecipado pelo contratante, e a receita será apropriada mês a mês, de acordo com o previsto no contrato.
  • Se cada uma das parcelas é de 24000, não deveria ser apropriado como adiantamento o valor de 72000?
  • Eu não entendi essa questão

    como pode debitar nos bancos se ele não recebu um único centavo?

    E por que ele só apropriou uma parcela se a questão fala que ele faturou tudo?

  • Fiquei confuso com a leitura dessa questão, no entanto acho que é mais ou menos isto:

    1) A questão parte da premissa de que já ocorreu o registro da operação de venda no momento em que "fechou dez contratos para pagamento em 3 parcelas". Se os contratos foram devidamente assinados já nasceu o direito ao recebimento dos valores acordados, acredito que nesse momento já foi registrado o D - 24.000.000,00 no ativo (contratos a receber)  X C - 24.000.000,00  Receita (resultado);

    2) A solução do problema é para este momento: O valor total do contrato é de R$ 24.000.000,00 para ser pago em 3 parcelas sendo o vencimento da primeira em 30 dejaneiro de 2012 (no valor de R$ 8.000.000,00), no entanto o cliente solicita que o faturamento seja antecipado para dezembro de 2011. Ou seja, em dezembro de 2011 a empresa Control fatura o contrato (no momtante integral) e recebe em dezembro de 2011 todo o valor do serviço a ser prestado R$ 24.000.000,00. Aqui estão falando do recebimento antecipado, então  o lançamento realmente será a entrada do dinheiro em Bancos
     = D  24.000.000,00 Banco  x  C  24.000.000,00 adiantamentos de clientes (passivo);

     
    3)Em algum momento no futuro ocorrerá a baixa do contas a receber na Control e o lançamento à crédito no passivo do adiantamento de cliente (pois o cliente pagou antecipado todo o valor do contrato em dezembro de 2011 sendo que a primeira parcela ocorreria em janeiro de 2012).     No futuro na medida em que for ocorrendo o vencimento das parcelas será transferido a D 8.000.000,00 - Adiantamento Clientes (passivo)  contra C 8.000.000,00 - Contratos a receber (no ativo);


    Acho que deve ser isso.  

    A redação da questão estava um tanto confusa, pois numa leitura apressada da para confundir os R$ 24.000.000,00 como o valor de uma parcela, no entanto ele é o valor total do contrato.

    Bons estudos.
  • Muito bem! Se estávamos em 2011 e a empresa iria prestar os serviços ao longo do ano de 2012, as receitas ainda não haviam sido ganhas. Ora, se o cliente quer pagar adiantado, não há problema. Recebe-se o dinheiro, mas não pode ser reconhecido como receita, pois o serviço ainda não foi prestado. O dinheiro entra na empresa e a contrapartida deve ser uma conta do passivo, pois nasce a obrigação de prestar o serviço. Essa conta pode ser a de receitas antecipadas, mas também pode ser a de adiantamento de clientes. Nunca será receita ou receita de vendas. Esse valor vai se tornar receita ao longo do tempo, conforme o contrato for sendo cumprido. O lançamento, pelo total do contrato, afinal tudo foi pago, fica assim:

    D Bancos ou Caixa 24 Mi

    C Adiantamento de Clientes 24 Mi

    Gaba: D

    PONTO


ID
695380
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis deve

Alternativas
Comentários
  • Explicação dada pelo Prof. Davi Barreto:

    Primeiro, é preciso saber que realmente existe uma divergência entre as normas brasileiras e internacionais, com relação à consolidação de entidades controladas. Enquanto as normas brasileiras prevêem que a consolidação seja feito pelo método da equivalência patrimonial, a IFRS demandam que seja feito por consolidação de balanços. Assim, o que acontece na questão é que a empresa está adotando corretamente as práticas contábeis brasileiras, mas existe algo que demanda chamar a atenção dos usuários das demonstrações contábeis – o parágrafo de ênfase.

    Gab: A.
  • Para quem quiser saber a fonte da resposta, está no CPC 43 R1 (Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS 1)

    (...)
    IN4. Todos os documentos emitidos por este CPC estão totalmente convergentes às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB – International
    Accounting Standards Board,
    (...)

    IN5. A única exceção de caráter obrigatório/legal diz respeito às demonstrações contábeis individuais de entidade que tenha investimento em controlada avaliado pelo método da equivalência patrimonial. O IASB não reconhece esse tipo de demonstração, exigindo que, no caso da existência de controlada, a entidade elabore e divulgue, no lugar das demonstrações individuais, demonstrações consolidadas. O IASB admite demonstrações da investidora com investimento em controlada, mas desde que o investimento seja avaliado pelo valor justo ou mesmo pelo custo (ver Pronunciamento Técnico CPC 35 – Demonstrações Separadas), e dá o nome a essas demonstrações de demonstrações separadas, tornando-as diferentes das demonstrações individuais. Nossa legislação societária, todavia, exige a apresentação dessas demonstrações individuais e este CPC as reconhece e por isso as inclui em seus documentos. O mesmo deve ser aplicado aos investimentos em empreendimentos controlados em conjunto. Outra exceção, esta de caráter temporário para a entidade que optou por tal procedimento, é a manutenção de saldo em conta do ativo diferido, procedimento esse permitido pelo CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08, e que tem caráter de transição até a total amortização desses saldos.

    Dessa forma, apesar de estar em dissonância com as IFRS é aceitável pela normatização interna, não devendo o auditor ressalvar o seu relatório, mas apenas acrescentar um parágrafo de enfase.

  • O Parecer dos Auditores Independentes, segundo a natureza da opinião que contém, classifica-se em:

    a) parecer sem ressalva;

    b) parecer com ressalva;

    c) parecer adverso; e

    d) parecer com abstenção de opinião.

    8.1 Parecer sem ressalvas

    O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos relevantes, que:

    a) as demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade; e

    b) há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às demonstrações contábeis.

     

    O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando existir qualquer das circunstâncias seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contábeis:

    a) discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contáveis;

    b) limitações na extensão do seu trabalho.

    O parecer sem ressalva implica afirmação de que, em tendo havido alterações em procedimentos contábeis, os efeitos delas foram adequadamente determinados e revelados nas demonstrações contábeis. Nesses casos, não é requerida nenhuma referência no parecer.

    7.2 Parecer com ressalva

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opninião.

    O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no parágrafo de opinião, com a utilização das expressões "exceto por", "exceto quanto" ou "com exceção de", referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma outra expressão na redação desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do trabalho, o parágrafo referente à extensão também será modificado, para refletir tal circunstância.

     

    Quando o auditor emitir parecer com ressalva, deve ser incluída descrição clara de todas as razões que fundamentaram o seu parecer e, se praticável, a quantificação dos efeitos sobre as demonstrações contábeis. Essas informações devem ser apresentadas em parágrafo específico do parecer, precedendo ao da opinião e, se for caso, fazer referência a uma divulgação mais ampla pela entidade em nota explicativa às demonstrações contábeis.

  • Continuando...

    7.3 Parecer adverso

    Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer adverso. No seu julgamento deve considerar, tanto as distorções provocada, quanto a apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações contábeis.

    Quando da emissão de parecer adverso, o auditor deve descrever, em um ou mais parágrafos intermediários, imediatamente anteriores ao parágrafo de opinião, os motivos e a natureza das divergências que suportam sua opinião adversa, bem como os seus principais efeitos sobre a posição patrimonial e financeira e o resultado do exercício ou período.

    No parágrafo de opinião, o auditor deve explicitar que, devido à relevância dos efeitos dos assuntos descritos no parágrafo ou parágrafos precedentes, ele é da opinião de que as demonstrações contábeis da entidade não estão adequadamente apresentadas, consoante aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.

    7.4 Parecer com abstenção de opinião

    O parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão é emitido quando houver limitação significativa na extensão do exame que impossibilite o auditor de formar opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, ou pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um número significativo de rubricas das demonstrações contábeis.

    Nos casos de limitações significativas, o auditor deve indicar claramente os procedimentos omitidos e descrever as circunstâncias de tal limitação. Ademais, são requeridas as seguintes alterações no modelo de parecer sem ressalvas:

    a) a substituição da sentença "Examinamos..." por "Fomos contratados para auditar as demonstrações contábeis...";

    b) a eliminação da sentença do primeiro parágrafo "Nossa responsabilidade é a de expressar opinião sobre essas demonstrações contábeis"; e

    c) a eliminação do parágrafo de extensão.

    No parágrafo final do parecer, o auditor deve mencionar claramente que os exames não foram suficientes para permitir a emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar qualquer desvio relevante que normalmente seria incluído como ressalva no seu parecer e que, portanto, possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.



  • Essa questão exige o conhecimento apurado de contabilidade, para que seja possível concluir que as práticas contábeis adotadas no Brasil no que se referem a avaliação dos investimentos em controladas, coligadas, são feitas através do método de equivalência patrimonial, enquanto a IFRS demanda que seja feita a consolidação de balanços.

    Sendo assim, de acordo com o item 37 da NBC TA 700, temos que:

    "37. Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade ou às normas internacionais de contabilidade do setor público emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da estrutura".

    Portanto, é adequado que o auditor emita um parágrafo de ênfase (que tem por finalidade chamar atenção dos usuários) para destacar tal fato, não sendo necessário alterar sua opinião pois as demonstrações contábeis estão de acordo com o relatório financeiro aplicável (que no caso são as práticas contábeis brasileiras).


  • Letra (a)

    Antes de mais nada, para resolver essa questão teríamos que saber que há divergência entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e os pronunciamentos emanados pelas normas internacionais de contabilidade (IFRS) no que tange às demonstrações contábeis individuais de entidade que tenha investimento em controlada.

    No Brasil é adotado o método de equivalência patrimonial (MEP), enquanto que nas IFRS é adotado método da consolidação de balanços.

    Pois bem, reparem o próprio enunciado menciona que as demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas adotadas no Brasil, o que já nos faz descartar qualquer tipo de opinião modificada.

    O parágrafo de ênfase é utilizado para dar destaque a assunto APROPRIADAMENTE divulgado, mas que o auditor julga ser importante e fundamental para entendimento dos usuários das demonstrações contábeis (justamente o caso do enunciado).

  • Resposta:

    Vejamos a situação posta. O auditor conseguiu formar uma opinião sobre os investimentos avaliados pelo MEP. Conseguiu ainda assegurar que os saldos estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e não sofreu nenhuma espécie de embaraço ou limitação de escopo por parte da entidade.

    De plano, chegamos as seguintes conclusões sumárias:

    Se conseguiu obter evidências para emitir uma opinião, não cabe abster-se ou alegar a limitação de escopo. Eliminamos a letras C e D.

     

    Se os investimentos estão avaliados corretamente conforme o critério utilizado, qual seja, as práticas contábeis do Brasil, devemos concordar que estão sem distorções conforme o critério utilizado (embora possam existir uma diversidade de critérios). Logo, não caberia a modificação de opinião para adversa ou ressalva. Eliminamos a letra E.

    Vamos nos concentrar sobre as letras B e A...

     

    Letra B- É provável que a opinião seja sem ressalva. Entretanto, a adoção de critérios adotados no Brasil não significam necessariamente a obediência dos critérios IFRS. Eliminamos a letra BC.

     

    Atualmente, ainda não existe uma única estrutura conceitual de contabilidade para fins gerais, que seja universalmente reconhecida. Na ausência dessa estrutura, presume-se que as normas de contabilidade estabelecidas por organizações que são autorizadas ou reconhecidas para editar normas a serem usadas por certos tipos de entidades são aceitáveis para demonstrações contábeis para fins gerais elaboradas pelas referidas entidades, desde que as organizações sigam um processo estabelecido e transparente, envolvendo a deliberação e consideração da visão de ampla gama de partes interessadas. Exemplos dessas normas de contabilidade incluem:

     Normas internacionais de contabilidade (IFRS) editadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB);

     Normas internacionais de contabilidade do setor público (IPSASs) editadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público; e

     Princípios contábeis editados por organização normativa autorizada ou reconhecida, que siga um processo estabelecido e transparente envolvendo a deliberação e consideração da visão de ampla gama de partes interessadas. Como é o caso das práticas contábeis adotadas no Brasil. 

    Letra A- Considerando que não há divergências ou distorções, e o relatório do auditor exterioriza essa normalidade conforme a estrutura de relatório financeiro aplicável que é baseada nas práticas brasileiras a opinião será, concluímos, sem modificações. O auditor deverá incluir parágrafo de ênfase-PE (lembre-se que o PE não modifica a opinião!!) apenas para enfatizar e clarificar que se considerarmos outros critérios (IFRS) poderíamos concluir de forma diferente.

     

    Atenção: não confunda o verbo utilizado no gerúndio “ressalvando” utilizado na assertiva com a ressalva propriamente dita ou com opinião com ressalva. Para evitar confusões substitua mentalmente “ressalvando” por “explicando” ou “esclarecendo” para entender o sentido.

    Gabarito A


ID
695383
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa exportatudo S.A. tem em suas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de moeda para cobertura de sua exposição cambial. Apesar de enquadrar-se na condição para contabilização pelo método de hedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditor externo

Alternativas
Comentários
  • Chama-se de hedge o contrato de proteção de operações financeiras contra o risco de grandes variações de preço/valor de determinados ativos/passivos.  Justamente por ser um contrato, é opcional para a empresa.
    Os riscos passíveis de hedge são: Ativos/passivos financeiros: risco de taxa de juros, risco de variação cambial, risco de crédito e risco de mercado; Ativo/passivo não financeiro: risco total e componente do risco de variação cambial. A contabilização das operações de hedge, conhecida como hedge accounting consiste na identificação do correto tratamento contábil a ser dado aos ganhos e perdas oriundos desse tipo de operação, sejam os do ativo a ser protegido ou os do instrumento de proteção.Embora existam divergências em pontos específicos das normas de cada país, a contabilização das operações de hedge sempre se dará de distintas maneiras, dependendo da finalidade a que a empresa se propõe.
    Assim, não cabe ao auditor avaiar se a contabilização do hedge foi feita de maneira correta, mas apenas se o procedimento foi divulgado em notas explicativas.
  • Nao sabia o que eh hedge, pesquisei e achei esse exemplo que explica bem como funciona.

     

    "Uma empresa exportadora de petróleo deseja fixar o preço de venda do petróleo no valor atual do mercado, de US$ 100,00. Segundo as análises do financeiro da companhia, essa operação é interessante dado uma possível queda nos preços futuros do petróleo. Portanto, ela lança um contrato futuro de venda de petróleo no preço de US$ 100,00. O comprador do contrato terá a obrigação de pagar pelo petróleo no dia do vencimento o preço US$ 100,00, independente do preço do mercado nesse dia. 

    Do outro lado, uma empresa aérea deseja fixar o preço de compra do petróleo para o abastecimento de suas aeronaves acreditando em uma possível subida do preço do petróleo, além de assegurar maior rigidez nos seus custos operacionais.

    Desse modo, ela fecha o contrato futuro de compra de petróleo a US$ 100,00 no dia do vencimento com a empresa exportadora de petróleo. 

    Entretanto, no dia do vencimento o petróleo apresenta preço de US$ 90,00. Logo, a companhia exportadora (vendedora do contrato) foi beneficiada por vender o petróleo nesse dia a US$ 100,00 ao invés do preço atual do mercado de US$ 90,00. A companhia aérea (compradora do contrato) saiu perdendo porque poderia comprar o petróleo a US$ 90,00 (valor atual) ao invés dos US$ 100,00 fechados no contrato. Porém, mesmo que o contrato tenha sido favorável para a empresa exportadora, ele manteve os custos da empresa aérea fixos. 

     

    Como é impossível prever o futuro do preço de qualquer mercadoria, a opção do hedge poderá continuar sendo utilizada pela empresa aérea como forma de se proteger contra um aumento rápido de seus custos operacionais com o combustível de sua aeronaves."

     

    Fonte: http://hcinvestimentos.com/2012/06/25/hedge/

     

  • Contabilidade de operação de hedge – CPC 14

    Para entidades que realizam operações com derivativos com o objetivo de hedge em relação a um risco específico determinado e documentado, há a possibilidade de aplicação da metodologia denominada contabilidade de operações de hedge (hedge accounting). Essa metodologia faz com que os impactos na variação do valor justo dos derivativos (ou outros instrumentos financeiros não derivativos) utilizados como instrumento de hedge sejam reconhecidos no resultado de acordo com o reconhecimento do item que é objeto de hedge. Essa metodologia, portanto, faz com que os impactos contábeis das operações de hedge sejam os mesmos que os impactos econômicos, em consonância com o regime de competência. O procedimento está correto, e, como política contábil, deverá ser divulgado em NEs.

    PONTO DOS CONCURSOS.


ID
695386
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A carta de responsabilidade da administração da empresa auditada responsabiliza

Alternativas
Comentários
  • Carta de responsabilidade, cuidado !   Essa terminologia mudou.  Hoje é chamada de Representação Formal, a resolução CFC nº 1227/09, que aprovou a NBTC TA 580 - Representações Formais - define como uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidencia de auditoria, não mais prevê a exist\ência da figura da carta de responsabilidade.

    As respresentações formais não incluem as demonstrações contábeis, nem seus registros comprobatórios.

  • A carta de responsabilidade da administração (ou representação formal) responsabiliza a governança e a administração. Gab. C

    Bons Estudos !!!!
  • Os objetivos do auditor são:
    (a) obter representações formais da administração, e quando apropriado, dos responsáveis
    pela governança
    , de que eles cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das
    demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor;
    ...
    (c) reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração e
    (quando apropriado dos responsáveis pela governança)
    ou se a administração (e quando
    apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas
    pelo auditor.

  • A NBC TA 580 estabelece requisitos e fornece orientação sobre a obtenção, na auditoria, de representações apropriadas da administração e, no caso apropriado, dos responsáveis pela governança.

     

    Gabarito c


ID
695389
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Resistente S.A. não concordou em apresentar a carta de responsabilidade da administração. Nesse caso, o auditor

Alternativas
Comentários
  • Comentários do EVP feito por Lucas Salvetti

    Obter a representação formal da administração com relação a suas responsabilidades é uma condição prévia de aceitação do trabalho, como afirma a NBC TA 210.
    Vejamos:
    "A14. Quando a administração não reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em fornecer as representações formais, o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente (NBC TA 580, item A26). Nessas circunstâncias, não seria apropriado que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, a menos que seja exigido por lei ou regulamento".
    Portanto, gabarito da questão é a alternativa D.

    Forte abraço.

  • Segundo a NBC TA 210, quando a administração não reconhecer sua responsabilidade ou não concordar em fornecer as representações formais, não seria apropriado que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, ao menos que seja exigido por lei ou regulamento.

     

    Gabarito letra B.

  • Primeiro atente que representação formal é sinônimo de cartas de responsabilidade da administração, termo preferido nas normas “antigas” e consagrado pela doutrina. Nada mais são que uma declaração escrita da entidade sobre algum fato ou circunstâncias. Embora se saiba que a administração da entidade tenha algumas obrigações e responsabilidades, é conveniente e obrigatório em alguns casos, que o auditor solicite as representações formais. Se a administração se recusa, o auditor deve avaliar se retirar ou recusar o trabalho.

    NBC TA 210, A14. 

    Quando a administração não reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em fornecer as representações formais, o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente (NBC TA 580, item A26). Nessas circunstâncias, não seria apropriado que o auditor aceitasse o trabalho de auditoria, a menos que seja exigido por lei ou regulamento.

    Gabarito B


ID
695392
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Delta Petróleo S.A. está encerrando, em fevereiro de 2012, o processo de auditoria de suas demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 2011. Os trabalhos da auditoria estão em fase de finalização e a empresa informa ao mercado a ocorrência de um grande vazamento que afetará a continuidade de suas operações no Brasil, uma vez que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • O tem 11.10.1.6 da Resolução CFC n. 1037/05 (alterada pela 1226/09) dispõe que, quando o auditor constatar que há evidências de riscos na continuidade normal das atividades da entidade, ele deve mencionar esses efeitos no seu parecer utilizando um parágrafo de ênfase, de modo que os usuários tenham adequada informação sobre essa situação.
    Não entendi de onde a FCC tirou esse gabarito. Alguém saberia explicar?!
    Grata
  • Explicação do professor Davi Barreto:

    Trata-se aqui de um evento subsequente que foi detectado antes da conclusão do relatório de auditoria.
    Nos casos de eventos subsequentes que afetam de forma significativa as demonstrações contábeis, o auditor deve discutir com a empresa a necessidade de ajuste dessas demonstrações e, caso não atendido, poderá modificar sua opinião.
    O auditor não cai se abster de dar opinião ou ressalvar seu parecer. Tampouco vai emitir uma nota explicativa, pois compete a empresa colocar notas explicativas.

    OBS: O assunto, eventos subsequentes, é disciplinado pelas novas normas, na NBC TA 560, que estabelece procedimentos e critérios a serem adotados pelo auditor em relação aos eventos ocorridos entre a data do balanço e a data do relatório de auditoria, bem como, a fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório que possam demandar ajustes nas Demonstrações Contábeis ou a divulgação de informações nas notas explicativas.
  • Conforme item 8 da NBC TA 560:

    "Se, em decorrência dos procedimentos aplicados conforme exigido pelos itens 6e 7, o auditor identificar eventos que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações contábeis, o auditor independente deve determinar se cada um desses eventos está refletido de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis de acordo com a estrutura conceitual aplicável."

    Eu entendo, que a estrutura conceitual aplicável no caso, seria uma nota explicativa por parte da empresa, já que uma simples divulgação ao mercado ou a concorrência não iria atender ao que determina legislação.
    Se não atendido, seria o caso de ressalvar o parecer.
  • Vejam esse resumo sobre os efeitos de eventos subsequentes que afetem a continuidade operacional da entidade, no relatório de auditoria:
    Pressuposto de continuidade é inapropriado: opinião adversa;
    Pressuposto de continuidade é apropriado, mas com incerteza sobre continuidade:
                         a) divulgado adequadamente: opinião sem ressalva e parágrafo de ênfase;
                         b) não divulgado adequadamente: opinião com ressalva ou adversa.

    "A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria suficiente sobre a adequação do uso, pela administração, do pressuposto de continuidade operacional na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional."
  • Complementando os comentários dos colegas, acho interessante analisar também o que dispõe o CPC 24 - EVENTOS SUBSEQUENTES:


    14. A entidade não deve elaborar suas demonstrações contábeis com base no pressuposto de continuidade se sua administração determinar após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis que pretende liquidar a entidade, ou deixar de operar ou que não tem alternativa realista senão fazê-lo.

    15. [...]. Se o pressuposto da continuidade não for mais apropriado, o efeito é tão profundo que este Pronunciamento requer uma mudança fundamental nos critérios contábeis adotados, em vez de apenas um ajuste dos valores reconhecidos pelos critérios originais.


    Por isso surge a necessidade de o auditor exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis específicas.

  • dá onde tirou o auditor tem q exigir da empresa?



  • Também discordo do gabarito, Jo.

     

    O auditor nunca exige e nem demanda nada.

  • O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em
    relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório. Entretanto, se, após a data do
    seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar
    conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter
    levado o auditor a alterar seu relatório, ele deve (ver item A11):
    (a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela
    governança;
    (b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
    (c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.

     

    Ainda assim NÃO concordo com o gabarito!

     

  • Entre "discutir com a empresa a necessidade de ajustes nas demonstrações" e "exigir da empresa a elaboração de demonstrações.." há uma diferença enorme,portanto,também discordo da resposta.

  • O comentário do colega Diógenes Rocha encontra-se embasado no item 10 da NBC TA 560.

  • O pressuposto de continuidade deixou de existir após esse vazamento reportado pela empresa. Entretanto, as demonstrações contábeis haviam sido elaboradas com base nesse mesmo pressuposto de continuidade.

    Sendo assim, há um erro essencial grave nessas demonstrações. Por isso que o auditor deve exigir que as demonstrações sejam refeitas, desta vez sem o pressuposto de continuidade.

    Gab D


ID
695395
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no valor de R$ 1.000.000,00. Opera em mercado extremamente competitivo e não há por parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor externo deve

Alternativas
Comentários
  • Explicação do Prof. Davi Barreto:

    Contingências ativa não podem ser reconhecidas (provisionadas) nas demonstrações contábeis.

    ( Uma entidade não deve reconhecer uma contingência ativa. Contingências ativas não são reconhecidas nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Entretanto, quando a realização do ganho é praticamente certa, o ativo correspondente não é uma contingência ativa e é requerido seu reconhecimento. Fonte: www.portaldacontabilidade.com.br)

      Portanto, como sempre, o auditor deve discutir com a administração o ajuste das demonstrações e, caso não atendido, modificar sua opinião (neste caso, será uma ressalva, pois trata-se de uma distorção relevante e não de uma limitação de escopo).
  • A questão fala em crédito tributário, mas não se trata daquele crédito tributário do qual o Fisco é credor e a empresa sujeito passivo.

    Trata-se exatamente de situação oposta, na qual a empresa tem créditos de tributos - saldo credor - os quais não prescreveram e constitui diante disso uma provisão no seu ativo. A contingência ativa, entretanto, diz respeito a fato futuro futuro provável que aumentará seu ativo. São situações incertas (ex. rebanho aguardando o nascimento de novas rezes) e portanto não devem ser contabilizadas, apenas destacadas em notas explicativas.

    A empresa deverá portanto reverter o lançamento.

  • acho q ta errada essa alternativa a)

    solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda ressalvar o relatório de auditoria.

      pois a empresa nao vai ressalvar nada só o auditor ressalva o relatorio.

  • Vamos entender a questão...

    A empresa tem prejuízos fiscais, isto é, ao apurar seu IRPJ apurou um resultado negativo. Essa base negativa de IRPJ pode ser compensada com lucros futuros.

     

    Esse saldo de prejuízos a compensar poderia ser compensado para reduzir o IRPJ a pagar apurado em períodos subsequentes. Entretanto, como não há expectativa de lucros, não há expectativa de compensação. O que torna o lançamento efetuado pela empresa bastante frágil em termos de base para seu fundamento. O auditor deve recomendar o ajuste. Se a empresa fizer, seu relatório será sem ressalvas. Se não o fizer, com modificação de opinião.

  • Se não há expectativa de lucros, não há expectativa de compensação. Logo, não há fundamento para o lançamento.


ID
695398
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor ao verificar na folha de pagamentos se as verbas pertinentes ao FGTS e INSS foram calculadas adequadamente, atendendo a legislação trabalhista, realiza o procedimento de cálculo e

Alternativas
Comentários
  • As inspeções têm como objetivo verificar a legalidade, a legitimidade e a regularidade de atos e fatos administrativos relacionados à execução contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.
  • Apenas para enriquecer o comentário do colega

    1)     Inspeção:  envolve o exame de registros ou documentos (exame documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física).

    2)     Observação: consiste no acompanhamento do processo ou procedimento executado por outros.

    3)     Recalculo:                consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.

    4)     Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
    5)     Reexecução:envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade

    6) Procedimentos analíticos:  consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros, incluindo a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    7) Confirmação:representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.
  • verificar documentos significa realizar inspeção documental.

  • Apenas para simplificar um pouco:

    1. Inspeciono documentos ou promovo a inspeção física de um ativo;

    2. Observo o trabalho de funcionários da organização;

    3. Recalculo ou confiro o cálculo executado por pessoas da organização;

    4. Indago pessoas da própria organização;

    5. Reexecuto o que foi executado por funcionários da organização;

    6. Confirmo externamente à organização informação junto a fornecedores, bancos e demais parceiros;

    7. Correlaciono informações junto a pessoas independentes da própria organização;

    8. Examino os registros da organização - como controles, relatórios, mapas;

    9. Faço o corte das operações (cut-off) que representa uma fotografia / seção de um dado processo da organização.

    Resposta: E.


ID
695401
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na rede do MS Windows,

Alternativas
Comentários
  • a) é possível acessar arquivos e impressoras presentes em outros computadores da mesma rede, desde que seus donos ativem o compartilhamento.
    Um recurso compartilhado pode ser diretório,scanner, impressora, servidores (de autenticação, impressoras, de arquivos, de web pages etc) acessado por outro host. Ativar o compartilhamento é um requisito p/ acessar o recurso remoto.
    Compartilhamento não é restrito a LAN, intranet ou VPN. Bit torrent, streaming e  qualquer tipo de troca de arquivos peer to peer tb são formas de Compartilhamento.
  • Olá pessoal!!
    Apenas a título de complementação... Para compartilhar uma impressora, acesse o painel de controle e clique em Dispositivos e Impressoras, procure pelo ícone de sua impressora e clique com botão direito sobre ele, selecione propriedades. Suponhamos que seja uma impressora HP C3100, navegue até a aba Compartilhamento e em seguida marque a opção Compartilhar esta impressora, e um nome para o compartilhamento será sugerido pelo sistema. Também marque a opção Processar trabalhos de impressão em computadores cliente e em seguida clique em Aplicar e Ok.

  • [compartilhar+impressora.PNG]
  • Existe o compartilhamento padrão C$ (o símbolo de cifrão indica que é um compartilhamento oculto na lista de Meu Ambiente de Rede) para o disco rígido, acessível pela linha de comando de outro computador.
  • Bem lembrado Fernando, apenas para complementar o compartilhamento padrão também pode ser desabilitado pelo usuário em Ferramentas Administrativas - Gerenciamento do Computador . 
  • Não esqueçam o gabarito!

    SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!


ID
695404
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows Vista, para exibir a fila de impressão remota caso o ícone de impressora não esteja visível na área de notificação, deve-se clicar no botão Iniciar, em

Alternativas
Comentários
  • Gararito: B
    Exibir a fila de impressão
    A fila de impressão exibe informações sobre documentos que estão aguardando impressão, como o status da impressão, o proprietário do documento e o número de páginas a serem impressas. É possível usar a fila de impressão para exibir, pausar, continuar, reiniciar e cancelar trabalhos de impressão.
    1. Para abrir Impressoras, clique no botão IniciarImagem do botão Iniciar, clique em Painel de Controle, em Hardware e Som e em Impressoras.


    2. Para abrir a fila de impressão, clique duas vezes na impressora que está usando.

    Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/View-the-print-queue
    Imagem de http://www.vlks.com.br/InstalaImpressora.htm
  • b) Painel de Controle, em Hardware e Som e em Impressoras, e selecionar a impressora da lista clicando duas vezes com bot esquerd.

    A fila de impressão (printing queue) em WIndows Vista (se é q algum órgão público usa isso) é possível através do mecanismo de spooling,transferência de dados colocando-os em uma área temporária onde outro programa pode acessá-lo para processá-lo no futuro. Na impressora, o buffer retém os docs a serem impressos, em fila, deixando a memória principal p/ atuar em primeiro plano.
  • Pessoal, deixem de ser super rigorosos na hora de pontuar.
    O comentário da Fernanda está perfeito, tem até figura ilustrando e como é que tem gente que ainda tem coragem de dar regular? Não entendo isso.

    Bons estudos
  • Já no Windos 7 Seven ... 

    Botão Iniciar ----> Dispositivos e Impresoras.

  • RESPOSTA B

    Windows 10

    1º. Para exibir uma lista de itens que aguardam impressão no Windows 10, selecione o menu Iniciar e digite impressoras e scanners na caixa de pesquisa na barra de tarefas.

    2º. Selecione Impressoras e scanners e selecione sua impressora na lista.

    3º. Selecione Fila aberta para ver o que está sendo impresso e a ordem de impressão futura.

    https://is.gd/Sr3FtB

    #sefaz.al2019


ID
695407
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS Word

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
    No Word 2007 está na Guia "Revisão"


    Fonte: http://www.tecmundo.com.br/word/1159-word-dicionarios-do-word-e-suas-funcionalidades.htm
  • c) possui recursos de correção ortográfica e correção gramatical.
    correção ortográfica= ferramentas ou F7 (spellcheck)
    correção gramatical= ferramentas. É possível mudar a gramática padrão dependendo da língua em que o trabalho será feito. Porém, não é possível selecionar mais de um idioma, caso o doc contenha trechos na língua original. A correção gramatical do Microsoft Word é mais confiável com frases de estrutura simples,tipo 1º série; p/ períodos longos e complicados às vezes oferece sugestões gramaticalmente incorretas.

  • Letra C. As alternativas A e B estão erradas pela negação. A letra D é de Microsoft PowerPoint, o editor de apresentações do pacote Microsoft Office. A letra E é do Microsoft Excel, a planilha de cálculos do pacote Microsoft Office.
  • No Word 2016, lembrar o OVO e da GALINHA.

     

    OVO = erro Ortográfico, cor Vermelha.

     

    GALINHA = erro Gramatica, cor Azul. 

  • RESPOSTA C

    E) permite formatação condicional do documento, atribuindo-se fontes e cores de acordo com o seu conteúdo.

    função do excel

    #sefaz-al

  • O Microsoft Word é um editor de documentos, que podem ser enriquecidos com uma série de recursos, tais como diagramas, gráficos, tabelas e outros elementos visuais. Possui recursos de correção ortográfica e correção gramatical.


ID
695416
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dispositivos de entrada e saída possibilitam introduzir dados externos ao computador para processamento e apresentar dados processados pelo computador. Alguns dispositivos efetuam ambos papéis, servindo de dispositivo de entrada e saída. Um exemplo destes dispositivos é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A
    Periféricos de entrada e saída
    São dispositivos capazes de fornecer dados ao sistema e ao usuário no mesmo hardware.
    Principais exemplos:
    Monitor TouchScreen. Touch Screen (também conhecido no Brasil como tela sensível ao toque) é um tipo de tela presente em diferentes equipamentos, sensível a toque e que por isso dispensa o uso de equipamentos como teclados e mouses. Seu uso é cada vez mais comuns em telefones celulares, videogames portáteis, caixas eletrônicos, quiosques multimídia e etc.

    Fonte: http://costafabiana.blogspot.com.br/2012/02/perifericos.html
  • Touch screen (ou "a tela sensível ao toque") recebe entrada e é ao mesmo tempo o dispositivo de saída, pois exibe o resultado da ação. É comum em ipad tablets, cujo design foi inspirado de smartphones. AO contrário do q muitos pensam, o touchscreen é operado melhor com a unha e não com a ponta do dedo, o qual deixa marcas e, dependendo do usuário, pode ser problemático devido à grossura dos dedos.
  • No caso da webcam ele é um dispositivo apenas de entrada, recebe a imagem que é processada e enviada para tela do computador, que aí sim é um dispositivo de saída, a imagem não é formada na própria webcam, e no caso da tela sensível ao toque é de entrada e saída. Espero ter ajudado um puquinho.
  • Ajudou sim Carla! tive a mesma dúvida, obrigado!
  • Letra A. A tela sensível a toque não foi inventada por Steve Jobs, mas ele adquiriu a patente correspondente. As telas sensíveis ao toque foram inventadas na década de 60 e chegaram ao consumidor nos anos 80. Os Palms tinham o recurso como atrativo nos anos 90. O iPhone se tornou um marco referencial porque excedeu às expectativas, oferecendo uma tela sensível ao toque extremamente confiável e precisa.
  • Gabarito letra a. Somente para somar aos comentários dos demais colegas: os outros dispositivos de que trata a questão(letras b, c, d e e) são todos de entrada.
    •  tela sensível ao toque: entrada e saída
    •  leitor de código de barras : entrada
    •  mouse ótico: entrada
    •  scanner: saída
    •  webcam: entrada (a webcan apenas capta a imagem ou vídeo e o monitor mostra)
    • Obs: importante lembrar a todos que as impressoras Plotter ( aquelas que imprimem banners e fotos grandes)assim as comuns também são dispositivos de saída e as impressoras multifuncionais são de entrada e saída (possuem função de scanner também)

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA: A

    TELA SENSÍVEL AO TOQUE - ENTRADA E SAÍDA

    LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS - ENTRADA

    MOUSE ÓPTICO - ENTRADA

    SACANNER - ENTRADA

    WEBCAM - ENTRADA
  • Pessoal...scanner é entrada ou saída?
  • Quezia, scanner é entrada, assim como teclado, mouse, webcam, microfone, touchpad e joystick.

  • scanner ---> periférico de entrada


    impressora ---> periférico de saída


    impressoa multifuncional ---> periférico de entrada e saída

  • a) tela sensível ao toque:dispositivo de entrada e saída.GABARITO.

    b) leitor de código de barras:dispositivo de entrada.

    c) mouse ótico:dispositivo de entrada.

    d) scanner:dispositivo de entrada.

    e) webcam: dispositivo de entrada. 

  • LETRA A

     

    Periféricos de ENTRADA (passa informação para a máquina) : teclado , mouse , scanner , webcam , microfone, touchpad , trackball , CD-ROM

     

    Periféricos de SAÍDA (máquina para o homem) : Monitor de vídeo , impressora (laser,matricial,jato de tinta) , caixa de som , gravadores

     

    Periféricos de ENTRADA e SAÍDA : Modem , Impressora Multifuncional , monitor de vídeo touch screen , pen drive , CD-RW

     

    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!!

  • Uma tela sensível ao toque consegue tanto mostrar informações ao
    usuário (saída) como receber comandos dele (entrada).

  • GABARITO: LETRA A

    Letra a) A tela sensível ao toque serve para o usuário dar comandos de entrada e apresenta o resultado dos processos da máquina ao usuário,sendo tanto de entrada quanto de saída de dados.

    Letra b) O Leitor de código de barras apenas recebe informações,logo é um dispositivo de ENTRADA.

    Letra c) O mouse recebe os comandos do usuário,não emitindo informações. Sendo assim, um dispositivo de ENTRADA.

    Letra d) O scanner recebe a entrada de informações fazendo a leitura. Sendo assim, um dispositivo de ENTRADA.

    E,por fim, letra e) A webcam recebe a imagem de emitida pelo ambiente externo,ou seja,RECEBE a ENTRADA de dados. Sendo um dispositivo de ENTRADA.

    Abraços.

  • TOUCHSCREEN

    letra a


ID
695419
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos ou mídias de armazenamento são capazes de armazenar informações para posterior uso e processamento eletrônico. Dentre as mídias, dispositivos e tecnologias utilizadas para o armazenamento de informações NÃO se inclui o

Alternativas
Comentários
  • C
    Pen Drive
    ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB.

    Código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner - o leitor de código de barras -, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

    Barramento de Memória é o barramento responsável pela conexão da memória principal ao processador. É um barramento de alta velocidade que varia de micro para micro e atualmente gira em torno de 133 MHz a 2000Mgz, como as memórias do tipo DDR3.

    Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês "Radio-Frequency IDentification" ) é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID.

    Código QR é um código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos celulares modernos equipados com câmera. Esse código é convertido num pedaço de texto (interativo), um endereço URI, um número de telefone, uma localização georreferenciada, um e-mail, um contato ou um SMS.
  • Resposta: letra "C" de Cachorro!
    O Barramento da memória é a interligação da memória à ponte norte, e não um dispositivo de armazenamento!!
  • c) barramento de memória  é um tipo de bus o qual conecta a memo principal ao controlador de memória. Ligar o bus direto a DRAM chips em serial reduz latência., como point-to-point buses como SLDRAM e RDRAM.
  • Letra C. O barramento de memória possibilita a conexão da memória RAM com o chipset NorthBridge. Pendrive é um dispositivo de armazenamento removível, conectado na porta USB. O código de barras não é exatamente um dispositivo, mas uma forma de armazenar dados, assim como o QR Code e a etiqueta RFID. Enfim, a letra C é a menos errada entre as opções.
  • A letra (C) fala sobre um tipo de memória muito comum, ou seja, um dispositivo que ARMAZENA informações. Essa não é a resposta, já que se pede algo que NÃO ARMAZENA informações.
     
    RFID (Identificador por Rádio-Frequência) é aquele chip adesivo normalmente colado nas capas dos livros (você já pegou algum assim, né?)? Armazena informações acerca do produto em que ele está colado. A letra (A), portanto, ARMAZENA INFORMAÇÕES.
     
    Leia mais aqui:
    http://webdascoisas.com/comunicacao-digital/o-que-e-rfid-para-que-serve-e-em-que-podemos-usar-a-radio-frequency-identification
     
    (aproveitando, nesta página há um QR Code (código QR)) que é aquele quadrado cheio de quadradinhos brancos e pretos. Ele funciona como um "código de barras", só que é lido por programas apropriados, logo a letra (B) também descreve alguém que pode armazenar informações. A letra (D) também!
     
    Ahh, João, mas isso não é ARMAZENAR, é escrever, desenhar?
     
    Ei, caro leitor, um LIVRO É IMPRESSO, e serve para armazenar informações! Um caderno, quando escrito, guarda (armazena) informações. Elas não são DIGITAIS, são escritas, mas estão armazenadas!
     
    Um BARRAMENTO de memória (ou de qualquer outro tipo) não serve para ARMAZENAR? Barramentos são CAMINHOS, ESTRADAS. Não é possível se HOSPEDAR na estrada. Ela serve para TRANSMITIR dados, não ARMAZENAR.
     
    O Barramento da memória é a parte do seu computador que liga a CPU à memória principal (RAM). Mas é um BARRAMENTO, uma VIA, logo, Não armazena, TRANSMITE!

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=BAo93HUiv88c593_15_j-Pt_L0ZmAPpQ4EZE_uJPJf4~
  • Deixando um pouco de lado os respectivos conhecimentos técnicos, BARRAMENTO DE MEMÓRIA é uma espécie de via por onde TRAFEGAM informações, APENAS TRAFEGAM....


  • Como a banca pode dar uma resposta onde é considerada a MENOS ERRADA. Na minha humilde opinião isso não pode nem deve existir.

  • O único item que não faz sentido como um armazenador de
    informações é o barramento de memória, pois este apenas trafega
    dados, sendo incapaz de armazená-los.


ID
695422
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre placas de redes (dispositivos de entrada e saída de computadores), considere:

I. Dois tipos de placas são as de padrão Token Ring e Ethernet. Cada placa de rede possui um endereço físico único para seu endereçamento chamado de MAC Address.

II. As placas de rede possuem conectores BNC para a utilização com cabos coaxiais e/ou conectores RJ45 que possibilitam a utilização de cabos de par trançado.

III. Devido às altas taxas de transferência e ao baixo custo, as placas de padrão Token Ring e Wi-fi estão cada vez mais dominando o mercado e deixando de lado o padrão Ethernet.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa III é que o padrão ETHERNET não foi deixado de lado (ele é atualmente o mais usado) em contrapartida, o padrão TOKEN RIGH entrou em desuso por causa, justamente, do padrão ETHERNET. O padrão TOKEN RIGHT ainda é encontrado em infraestruturas antigas.
  • Letra E. O item III está errado porque o padrão Token Ring opera de 4 a16Mbps, o padrão Ethernet opera 10 megabits/seg: 10Base-T Ethernet (IEEE 802.3) - 100 megabits/seg: Fast Ethernet (IEEE 802.3u) - 1 gigabits/seg: Gigabit Ethernet (IEEE 802.3z) - 10 gigabits/seg: 10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae), e o Wi-Fi tem velocidades de 11Mbps, 54Mbps, 150Mbps, etc. Podemos observar que o Ethernet apresenta maiores velocidades que outras opções, porém o Wi-Fi tem crescido devido a diminuição de custos de aquisição dos equipamentos (roteadores, hotspots, antenas, etc).
  • Placas ethernet, há muito tempo , não são fabricadas com conectores BNC; aliás, hoje não se encontra mais redes ethernet padrão. Mesmo a fast ethernet está sendo substituida pela gigaethernet baseada em cabos cat 5e ou 6. Esta questão foi de uma prova de 2012. Alguém tem que avisar aos examinadores da FCC que o tempo passa ,e, as tecnologias mudam. Duvido que alguém encontre, exceto , é claro , nos "brechós" de informática, placas de rede com conectores BNC.
  • Não entendi a opção I

  • I. Dois tipos de placas são as de padrão Token Ring Ethernet (CORRETO). Cada placa de rede possui um endereço físico único para seu endereçamento chamado de MAC Address (CORRETO)

    Os token rings surgiram como protocolos MAC com certa consistência. Tanembaum 5° edição página 171

    "temos hubs inteligentes com 8 portas cada ligados entre sí. Tanto os hubs quanto as placas de rede e até mesmo os conectores dos cabos têm que ser próprios para redes Token Ring." Fonte: http://www.hardware.com.br/termos/token-ring


ID
695425
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O sistema hierárquico e distribuído de gerenciamento de nomes utilizado por computadores conectados à Internet, que é utilizado para a resolução ou conversão de nomes de domínios como arpanet.com em endereços IP como 173.254.213.241, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • a) Gateway é um equipamento de rede que serve para comunicar redes distintas e com protocolos de comunicação diferentes. Pode atuar até a camada de Aplicação.
    b) Correto.
    c) Roteador é um equipamento de rede que server para comunicar redes distintas, desde que o protocolo de comunicação seja o mesmo. Alguns autores dizem que gateway e roteador é a mesma coisa, mas na verdade o gateway faz tudo o que um roteador faz e mais um pouco, ou seja, todo gateway é um roteador mas nem todo roteador é um gateway.
    d) Switch é um equipamento de rede que serve para ligar dois seguimentos de rede.
    e) HTTP é um protocolo da camada de Aplicação.
  • Resposta Letra B. O DNS serve para converter nomes em IPs e vice versa. Se não houvesse o serviço de DNS, os usuários precisariam saber o IP do servidor, como por exemplo: 173.194.118.73 ao invés de google.com
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Diego Carvalho

    A  questão  trata  do  Protocolo  DNS  (Domain  Name  System).  Ele  tem  como  funcionalidade transformar Nomes em Endereços IP e vice-versa. Como seria muito difícil decorar o Endereço IP de cada site, nós damos um nome a este endereço, uma URL (Uniform Resource Locator). 


ID
695431
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Sobre vírus, considere:

I. Um vírus de celular pode propagar-se de telefone para telefone através da tecnologia bluetooth ou da tecnologia MMS (Multimedia Message Service).

II. Para proteger o computador da infecção por vírus é recomendável desabilitar, no programa leitor de e-mails, a autoexecução de arquivos anexados às mensagens.

III. Para proteger o telefone celular da infecção por vírus é recomendável aplicar todas as correções de segurança (patches) que forem disponibilizadas pelo fabricante do aparelho.

IV. Todos os vírus são programas independentes que não necessitam de um programa hospedeiro para funcionar e são carregados na memória RAM automaticamente quando o computador é ligado.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) Se um arquivo está infectado com vírus, ele pode ser transferido por Bluetooth ou MMS normalmente. Do mesmo jeito que um não infectado pode.

    II) As imagens podem esconder códigos maliciosos. Tal técnica é chamada XSS.

    III) O fabricante do aparelho divulga correções de todas as falhas encontradas. Assim, todas elas devem ser aplicadas para aumentar a segurança

    IV) Essa é a definição de worm

ID
695437
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

No texto a seguir:

A assinatura digital é o resultado da aplicação de uma função matemática que gera uma espécie de impressão digital de uma mensagem. O primeiro passo no processo de assinatura digital de um documento eletrônico é a aplicação dessa função, que fornece uma sequência única para cada documento conhecida como "resumo".

a função matemática citada é mais conhecida como função

Alternativas
Comentários
  • Para assinar digitalmente um arquivo, aplica-se inicialmente uma função matemática a esse arquivo, obtendo-se um resumo criptográfico (hash) desse arquivo. A função matemática utilizada é chamada função hash.
    A aplicação da função hash garante a integridade de um documento na medida em que qualquer alteração no conteúdo desse documento altera o resultado da função hash aplicada sobre o mesmo.

    A função hash realiza o mapeamento de uma sequencia de bits (todo arquivo digital é uma sequencia de bits) de tamanho arbitrário para uma sequ?ência de bits de tamanho fixo, menor. O resultado é chamado de hash do arquivo. Os algoritmos da função hash foram desenvolvidos de tal forma que seja muito difícil encontrar duas mensagens produzindo o mesmo resultado hash(resistência à colisão) e, que a partir do hash seja impossível reproduzir a sequencia que o originou.

    O signatário de um documento ao aplicar a função hash está gerando uma espécie de “impressão digital” do conteúdo do documento. Perminindo verificar sua integridade.

    Fonte: http://www.jf.jus.br/cjf/tecnologia-da-informacao/identidade-digital/o-que-e-assinatura-digital

  • LETRA A.

    Segundo Stallings(2008,p.469),"Função de Hash: Uma função que mapeia um bloco de dados ou uma mensagem de tamanho variável para um valor de tamanho fixo,chamado código de hash. A função é elaborada de tal forma que,quando protegida, oferece um autenticador para o dados ou mensagem. Também conhecido como resumo da mensagem."

    Bibliografia:

    CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES-4 EDIÇÃO 2008-WILLIAN STALLINGS

  • Função de Hash, entre as principais funções destacam-se os algoritmos de hash MD5 e SHA-1.


ID
695440
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Sobre o backup de informações em uma organização, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
    •  a) Para a implementação do backup, deve-se levar em consideração apenas a importância da informação e o nível de classificação utilizado.
    ERRADA. Deve-se levar em consideração também a quantidade, tamanho e taxa de modificação dos dados.


    •  b) É recomendável fazer backup com frequência apenas dos dados e arquivos executáveis de um sistema computacional.
    ERRADA. O sistema operacional é facilmente recuperável com uma nova instalação. O mais importante é fazer backup dos arquivos e dados gerados pelo usuário.


    •  c) Os backups devem ser mantidos no mesmo local físico da localidade de armazenamento dos dados originais.
    ERRADA. Devem sempre que possível ser mantidos em locais distintos, para que no caso de catástrofe (por exemplo um incêndio) os dados possam ser recuperados.


    •  d) A frequência para a realização dos backups nada tem a ver com a periodicidade em que os dados são alterados.
    ERRADA. Quanto mais frequentemente os dados sejam alterados, mais frequentes devem ser os backups. Já para dados "estáticos", não há a necessidade de backups tão frequentes, visto que os dados podem ser corretamente recuperados de backups mais antigos.


    •  e) Os testes de restauração (restore) devem ser periódicos com o objetivo de garantir a qualidade dos backups.
    CORRETA. Devem sempre ser realizados testes de recuperação do backup, para ter certeza de que ele está de fato funcionando corretamente, e que funcionará quando realmente necessário.


ID
695443
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em uma rede com topologia estrela, todas as máquinas se ligam em um mesmo dispositivo central que fecha a conexão entre todos os nós da rede. O dispositivo central que analisa os pacotes que chegam e gerencia sua distribuição, enviando-os somente para a máquina de destino, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • a) Um Hub pode muito bem ser o nó central de uma rede, porém, a questão fala de analise e gerenciamento de pacotes. Funções essas que o hub não desempenha, pois ele é um equipamento dito "burro". Logo a alternativa está ERRADA
    b) Backbone não é um dispositivo de rede. Backbone é designa o esquema de ligações centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de elevado desempenho. Estudamos melhor sobre backbone quando falamos de cabeamento estruturado. (ERRADA)
    c) Um acces point tbm não é um dispositivo de rede. É apenas um ponto de acesso que permite que um usuário se conecte a uma rede. (ERRADA)
    d) Switch. É um dispositivo de rede de camada 2, capaz de conectar diversos equipamentos de rede, de tal forma que realiza a analise de pacotes e a gerência de distrbuição (sem broadcast), conforme diz o enunciado da questão. (CORRETA)
    e) barramento. Também não é um dispositivo de rede. Um barramento nada mais é do que um conjunto de linhas de comunicação. (ERRADA)
  • Resposta: Letra D. Diferentemente do HUB, o switch envia os frames apenas para os equipamentos interessados. O hub envia para todos os equipamentos conectados a ele.

ID
695446
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-financeiro, considere:

I. As autoridades tributárias podem determinar exigências específicas para atender a seus próprios interesses e, consequentemente, mudar a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral.

II. A avaliação da administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas é uma das necessidades comuns da maioria dos usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral.

III. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos.

IV. Comparabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - As autoridades tributárias podem determinar exigências específicas para atender a seus próprios interesses e, consequentemente, mudar a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral.  As autoridades tributárias não pode mudar a estrutura conceitual. ERRADO
    II - A avaliação da administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas é uma das necessidades comuns da maioria dos usuários dos relatórios contábil-financeiros de propósito geral.  CORRETO
    III - O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos são produzidos. CORRETO
    IV - Comparabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é a caracteristica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridade dos itens e diferenças entre eles requerendo no mínimo de dois itens: consistência que refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens de um período.  ERRADO
  • Só complementando o comentário postado pelo Silvando
    o item IV é a definição de consistência e não de comparabilidade.
    CPC 00 (R1)
    QC22. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os
    mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma
    entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre
    entidades.
     

  • O conceito do ítem IV é o conceito de consistência e não de comparabilidade.
  • http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=6Vvj5hbUr2_IT27oGEgMIyFULzi1DyCGRHP4_eKql_E~

    Questão comentada por Gabriel Rabelo

  • Sobre o item IV: o q é comparar? Comparar é encontrar similaridades e diferenças em algo. Para fazer isso, é necessário q os objetos comparados possuam consistência, ou seja, q tenham sido utilizados os mesmos métodos para construí-los! Pronto! Agora já dá pra entender o q é comparabilidade e consistência; sem decoreba!

  • Conforme se lê da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro:

    Item I. "Asdemonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos emgeral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por exemplo, podemdeterminar especificamente exigências para atender a seus próprios interesses.Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeiselaboradas segundo esta Estrutura Conceitual."


    Item IIDemonstraçõescontábeis elaboradas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns damaioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstraçõescontábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como:

     (...)

     (b) avaliar a administração da entidade quantoà responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seudesempenho e de sua prestação de contas;


    Item III. OB17. O regime de competência retrata com propriedade os efeitos de transações e outroseventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e reivindicações daentidade que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos sãoproduzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorramem períodos distintos.


    Item IV. QC21.Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiqueme compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentementede outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionadacom um único item. A comparação requer no mínimo dois itens.


    [ ]s,

  • IV - A consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para..... 

    Veja, a consistência auxilia na comparabilidade, e a alternativa descreve o conceito de consistência e não de comparabilidade.


  • Comparabilidade: similaridades dos itens e diferenças entre eles.

    Consistência: refere-se ao uso dos mesmos métodos para os
    mesmos itens

  • Características Qualitativas Fundamentais

     

     

    Relevância - Capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelo usuários; Pode ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos;

     

     

    Representação Fidedigna - Completa, neutra e livre de erros.

     

    Completa: a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno que está sendo retratado

     

    Neutra: a informação deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos.

     

    Livre de erros :o processo para obtenção da informação deve ter sido selecionado e aplicado livre de erros ou omissões. Lembrando que ser livre de erros não significa total exatidão.

     

     

    Características Qualitativas de Melhoria

     


    Comparabilidade - é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. A comparabilidade não está relacionada com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens. Não significa o mesmo que Consistência e Uniformidade.

     

    Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades.


     

    Verificabilidade - assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.


     

    Tempestividade - significa ter informação disponível para os tomadores de decisão e poder influenciá-los em suas decisões.


     

    Compreensibilidade -  Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão. A exclusão de informações complexas faz com que os relatórios sejam considerados incompletos e potencialmente distorcidos.

  • CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS

     

    - FUNDAMENTAIS

         - Relevância

         - Representação Fidedigna

     

    - DE MELHORIA

         - Comparabilidade

         - Compreensibilidade

         - Tempestividade

         - Verificabilidade


ID
695449
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à avaliação dos elementos patrimoniais, considere:

I. O valor contábil de um terreno de R$ 300.000,00, cujo teste de impairment indicou valor justo líquido da despesa de venda de R$ 290.000,00 e valor em uso de R$ 280.000,00, deve ser reduzido em R$ 20.000,00.

II. As obrigações de curto prazo com fornecedores devem ser ajustadas ao seu valor presente, quando houver efeito relevante.

III. Uma patente adquirida que expira em 10 anos e com valor residual igual a zero gera despesa de amortização de 10% do seu valor de aquisição em cada ano, se a empresa utilizar o método linear de amortização.

IV. O investimento em controlada, que representa participação no capital votante de 60% e no capital social de 50%, deve ser aumentado em R$ 60.000,00 se a investida tiver apurado lucro no exercício de R$ 100.000,00.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O valor contábil de um terreno de R$ 300.000,00, cujo teste de impairment indicou valor justo líquido da despesa de venda de R$ 290.000,00 e valor em uso de R$ 280.000,00, deve ser reduzido em R$ 20.000,00. - ERRADO
    inicia-se o teste de recuperabilidade determinando o  valor recuperável (VR) do bem. O VR será o maior entre o valor de mercado (VM) e o valor em uso (VU). No caso da questão, comparando VM (290.000) e VU (280.000), chega-se a um VR de 290.000. Após isso verifica-se se esse valor é maior ou menor do que o Valor contábil (VC) do bem. De acordo com os dados da questão, o VC é maior que o VR, por isso deve-se fazer o ajuste. Porém, diferentemente do que diz a questão, esse ajuste deve ser de R$10.000 (VC- VR= 300.000- 290.000).

    II. As obrigações de curto prazo com fornecedores devem ser ajustadas ao seu valor presente, quando houver efeito relevante. - CORRETO
    Art. 183, VIII, L.6404 – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante

    III. Uma patente adquirida que expira em 10 anos e com valor residual igual a zero gera despesa de amortização de 10% do seu valor de aquisição em cada ano, se a empresa utilizar o método linear de amortização. - CORRETO
    De acordo com o método linear, a taxa de amortização/depreciação/exaustão 'é calculada de acordo com a vuda útil do bem. Se a vida útil é de 10 anos, para que ao final do décimo ano, o bem esteja 100% amortizado é preciso que a taxa seja de 10% ao ano.

    IV. O investimento em controlada, que representa participação no capital votante de 60% e no capital social de 50%, deve ser aumentado em R$ 60.000,00 se a investida tiver apurado lucro no exercício de R$ 100.000,00. -ERRADO. 
    De acordo com o art 248 da L 6404, através do Método de Equivalência Patrimonial (MEP), o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada. Ou seja, o percentual de investimento deve ser calculado sobre o Capital Social e não sobre o capital votante. Com os dados da questão, o valor do investimento deveria ser de 50.000.
  • Apenas corrigindo a explicação dada no comentário acima a respeito do item II.
    O art. correto é o 184 (que fala dos passivos), e não o 183 (que fala dos ativos):
     Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
     III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

ID
695452
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na Demonstração de Resultados do Exercício,

Alternativas
Comentários
  • (A) - ERRADA porque O IPTU será classificado, observado o regime de competência (Resolução CFC n° 750/1993, art. 9°):
    a)     como despesa operacional, se o imóvel for utilizado nas áreas administrativas e de vendas;
    b)     como custo de produção, se o imóvel for utilizado na produção de bens, isto é, o IPTU de uma fábrica;
    c)     como custo dos serviços prestados, se o imóvel for utilizado para a prestação de serviços.
    Se o imóvel estiver sendo utilizado para a prestação de serviços, para a fabricação de um produto e para outras atividades operacionais, será necessário que o valor do IPTU seja registrado proporcionalmente em relação à área do imóvel ocupada para cada setor da empresa.
    (B) - ERRADA, pois de acordo com o CPC Nº 08, 5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os  prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.
    Sendo que título patrimonial é qualquer contrato (ou título ou valor mobiliário) que evidencie um interesse residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Como exemplo, citam-se ações, bônus de subscrição, etc.
    (C) - ERRADA, porque para as empresas que possuem saídas tributadas, o IPI nunca é despesa, custo ou receita, tanto que nem ao menos é considerado como imposto incidente sobre vendas, sendo mero ativo (por compras) e passivo (por vendas), pelo qual o diferencial deverá ser recolhido e caso isto não ocorra, será considerado crime de apropriação indébita.
    Como forma alternativa, pode-se registrar a receita pelo valor total cobrado do cliente numa conta com o título de “Faturamento Bruto”, e em seguida debitar o IPI uma conta de resultado, sob o título de “IPI Faturado”. Assim, a qualquer momento pode ser demonstrado contabilmente o valor da receita bruta segundo o conceito fiscal, que corresponde à diferença entre o saldo credor da conta “Faturamento Bruto” e o saldo devedor da conta “IPI Faturado”.
  • a) o Imposto Predial e Territorial Urbano é classificado como Despesas Financeiras.- ERRADO As despesas financeiras representam, como o próprio nome diz, despesas com operações de natureza financeira. A despesa de IPTU é uma despesa de natureza tributária, que deverá de registrado como "despesas operacionais gerais" na DRE. b) os custos de transação da emissão de ações subscritas e integralizadas reduzem o resultado do exercício.- ERRADO Os custos de transição devem ser registrados como "encargos a transcorrer", conta redutora de passivo. Dessa forma, por não ser conta de resultado, não reduz o resultado do exercício. c) o Imposto sobre Produtos Industrializados é classificado como Despesas com Vendas.- ERRADO As despesas de venda são aquelas relacionadas ao setor comercial da empresa. É o caso de salários e comissões de vendedores, gastos com manutenção de veículos destinados ao transporte de mercadorias etc. Despesas com tributos são classificadas como "despesas operacionais gerais" na DRE. d) o valor da receita bruta corresponde à entrada de caixa referente às vendas da empresa no período.- ERRADO De acordo com o Regime de competência uma receita é caracterizada como tal, independentemente do recebimento. Assim, não apenas as entradas em caixa são consideradas receita bruta de venda, mas também as entradas na conta Banco Conta Movimento e a conta Cliente, correspondente aos créditos de vendas à prazo. e) o custo dos produtos vendidos contém o valor da depreciação de máquinas da fábrica alocado à produção vendida no período.- CORRETO A depreciação de máquinas é considerada como custo fixo indireto de uma produção, por isso, é possível que seja registrada na DRE como CPV do período.
  • Comentário sobre a Letra c) O Imposto sobre Produtos Industrializados é classificado como Despesas com Vendas: O IPI não é dedução da receita bruta (muito menos despesa), por ser um imposto calculado por fora (não incluído na receita bruta). No entanto, pode ser dedução do faturamento bruto. Gabarito: ERRADO. Fonte: (Ferreira, 2013, p. 897.)

  • Letra e) O custo dos produtos vendidos contém o valor da depreciação de máquinas da fábrica alocado à produção vendida no período:

    A depreciação é um custo fixo indireto de uma produção, sendo apropriado aos produtos mediante rateio.

    Seu registro dá-se na DRE como CPV do período.

  • (C) os custos de transação da emissão de ações subscritas e integralizadas reduzem o resultado do exercício.

    ERRADASegundo o Pronunciamento Contábil  CPC 08:

    5. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital.


ID
695455
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere os itens patrimoniais, a seguir, de uma sociedade anônima de capital aberto:

I. Ações de outras empresas em que não há intenção de vendas.

II. Ações adquiridas de sua própria emissão.

III. Financiamento a ser pago em 15 meses após a data do Balanço Patrimonial.

I, II e III são classificados, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • I. Ações de outras empresas em que não há intenção de vendas.
    ATIVO NÃO CIRCULANTE - Investimento
    II. Ações adquiridas de sua própria emissão.
    PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Ações em Tesouraria
    III. Financiamento a ser pago em 15 meses após a data do Balanço Patrimonial. 
    PASSIVO NÃO CIRCULANTE - Financiamento a Longo Prazo


  • Esta escrito na questão: Financiamento a ser pago EM 15 meses após a data do Balanço Patrimonial.

    Data do Balanço 31/12/12

    Pagamento em 15 meses após essa data:

    31/01/2012 até 31/03/2013

    Logo o correto seria classificar parte no PC e parte no PNC.
    Questão mal elaborada.


    Não há gabarito correto

  • Perfeito seu comentário Rogério, para quem trabalha ou ja trabalhou com Contabilidade sabe que é assim que se registra tal fato! O que tem vencimento até o último dia do ano subsequente deve ser mantido no circulante, e as parcelas que excedam este prazo são classificadas no não-circulante. Mas em se tratando de concurso público não podemos brigar com a banca, neste caso marcaríamos a menos errada e tá tudo certo.
  • Basta ler o enenciado para perceber que TODO o financiamento será pago 15 meses após a data do BP. Então, a conta será classificada, sim, no passivo não circulante. Leia, mas leia com muita atenção para não tomar no c... na hora da prova.


ID
695458
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Alfa, sociedade anônima de capital aberto, possui 30% de participação no capital social de uma empresa coligada (empresa Gama). Durante o exercício financeiro de X1, a investida obteve Lucro Líquido de R$ 100.000,00, distribuiu Dividendos no valor de R$ 20.000,00 e teve o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial aumentado em R$ 10.000,00. Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1,

Alternativas
Comentários
  • Questão dada. Cálculo do MEP - > 100.000 x 30% = 30.000

    A letra "b" é uma casca de banana, pois não ha reconhecimento de receita quando da distribuição de dividendos no MEP.

    O professor Luciano Rosa comentou essa questão no FC. Segue o link:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=312847
  • Contabilização

    Pelo lucro da investida (30% de 100.000):

    D - Investimentos (Ativo Não Circulante)..........................30.000
    C - Receita de equivalência patrimonial (Resultado).........30.000
    GABARITO LETRA D

    Pela distribuição dos dividendos (30% de R$20.000)

    D - Dividendos a receber (Ativo).........................6.000
    C - Investimentos (Ativo Não Circulante)............6.000

    Pelo reconhecimento do Ajuste de Avaliação Patrimonial:

    D - Investimento (Ativo Não Circulante) ............... .........................................3.000
    C - Outros Resultados Abrangentes - AAP em coligadas/controladas (PL)...3.000

    No final, o saldo da conta Investimento terá uma variação de R$27.000
  • Antônio, a questão não fala de influência mas fala COLIGADA. Portanto, não é custo, é MEP.
  • Por força da Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
  • Equivalência Patrimonial: % participação x Lucro Líquido da investida

    Equivalência Patrimonial: 30% x 100.000 = 30.000

     

     

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  •  a) teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama de R$ 24.000,00. 

     

    ERRADO. teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama de R$ 27.000,00

     

    + Receita de equivalência patrimonial (Resultado).........30.000

     - Dividendos .....................................................................(6.000)

    + Ajuste de Avaliação Patrimonial (credor).........................3.000
    Outros Resultados Abrangentes
     

    Variação ativo.....................................................................27.000,00

     

     

     b) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00

     

    ERRADO. Receita de dividendos é reconhecido na avaliação pelo CUSTO, no M.E.P os dividendos são diminuídos da conta Investimento.

     

     

     c) teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 30.000,00. 

     

    ERRADO. Teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 27.000,00.


     + Receita de equivalência patrimonial (Resultado).........30.000

     - Dividendos .....................................................................(6.000)

    + Ajuste de Avaliação Patrimonial (credor).........................3.000
    Outros Resultados Abrangentes
     

    Patrimônio Líquido..............................................................27.000,00

     

     

     

     d)reconheceu receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00.

     

    GABARITO.

     

     

    e)manteve o valor do investimento avaliado pelo custo de aquisição.

     

    ERRADO.  30% do Capital social é uma empresa coligada avaliada pelo M.E.P.

  • Por tudo que os colegas disseram, e pelos lançtos contábeis [D-Invest C-Ganho MEP 30.000 E D-Divid.a Rec. C-Invest. 6.000] , a meu modesto ver, a variação na conta Investimentos foi de R$ 24.000 (30.000-6.000). Alguém saberia me dizer por quê a letra (A) também não poderia ser o gabarito correto ? Abs. e bons estudos.


ID
695461
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No reconhecimento inicial, NÃO compõe o custo de um item do ativo imobilizado os

Alternativas
Comentários
  • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
    PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 27
    Ativo Imobilizado

    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
    (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);
  • CPC 27

    Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: (a) custos de abertura de nova instalação; (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo  propaganda e atividades promocionais); (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria  de clientes (incluindo custos de treinamento); e (d) custos administrativos e outros custos indiretos.
  • Complementando os comentários anteriores

    NBC TG 27 – Ativo Imobilizado.
    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:   (a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TG 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;   (b) custos de preparação do local;   (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);   (d) custos de instalação e montagem;   (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e   (f) honorários profissionais.

    19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:   (a) custos de abertura de nova instalação;   (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);   (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e   (d) custos administrativos e outros custos indiretos.
  • s itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso
     O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.  
    Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos


ID
695464
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/12/X1, a empresa Beta, sociedade anônima de capital aberto, fez uma captação de recursos, via debêntures, cujo valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de juros anual contratada de 5,0% e com prazo de 10 anos. Para isso, incorreu em custos de transação no montante de R$ 100 mil pagos em 30/12/X1. Todavia, dadas as condições vantajosas em relação ao mercado, houve prêmio na emissão das debêntures de R$ 200 mil. Com base nessas informações, a empresa Beta reconheceu, em 30/12/X1,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A"

    Vejamos a contabilização:
     
    D - Caixa (ativo) 2.300.000,00
    D - Custo da transação a apropriar (retificadora passivo) 100.000,00
    C - Debêntures a resgatar (passivo) 2.200.000,00
    C - Prêmio na emissão de debêntures (passivo) 200.000,00

    Lembrando que aos custos de transação e ao prêmio devem ser apropriados ao resultado pela competencia.

  • O prof. Gabriel Rabelo comenta a questão no seguinte link: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=YHFLLpU7Z6wg8u5i0q3acWdk6Y_LhnDffsMoSl0fZ9I~
  • E o papel dos juros de 5% nessa estoria?  Ele nao vai ser contabilizado como juros a transcorrer ??


  • ALGUÉM QUE POSSA EXPLICAR MAIS DETALHADA ESTA QUESTÃO, POR FAVOR.

  • (+) VR do emprést...2.200.000

    (-) custo de transaç......100.000

    (+) prêmio...................200.000

    (=) VJ da dívida........2.300.000

     Gab. A

                       

     CPC 8 

     Contabilização da captação de recursos de terceiros

    11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    14. Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o mesmo fim a que se refere o item anterior, apropriando-se ao resultado conforme dispõe o item 12

  • Eu sei que essa palavra (debêntures) causa medo, mas não precisam se assustar. Pensem que a empresa está apenas captando recursos para manter suas atividades e que irão para o caixa, com um bônus extra de R$ 200 mil na emissão já que o mercado está confiante no momento. Claro que no futuro terá que resgatá-las de volta e devolver o dinheiro captado, mais juros...

  • Questão mal elaborada, ainda caberia recurso,  pois, para acertar o gabarito seria necessário deixar a taxa de 5% de fora. O raciocínio da questão é que o juros já está embutido no valor inicial de 2,2 milhão

  • Os 5% devem ficar de fora pois a questão pede  "a empresa Beta reconheceu, em 30/12/X1" ou seja, no mesmo dia da operação de lançamento das Debêntures!

  • D - Caixa - 2.300.000,00 (recebido líquido = 2.200 - 100 + 200)

    D - Custo da transação a apropriar (retificadora passivo) 100.000,00 (o valor dos custos são contabilizados conforme condições de pagamento das debêntures)

    C - Debêntures a pagar (PNC) - 2.200.000,00 (valor presente das debêntures)

    C - Premio na emissão de debentures (PNC) 200.000,00 (receita diferida)


ID
695467
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na combinação de negócios, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos pelos seus respectivos

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CPC 15, que trata de "combinação de negócios":
    Todos os ativos identificáveis e os passivos assumidos são mensurados pelos
    respectivos valores justos na data da aquisição, mesmo quando não estejam reconhecidos no balanço da adquirida (como pode ocorrer com ativos intangíveis e até mesmo com passivos contingentes – afinal eles normalmente entram e influenciam no valor da negociação e não devem ficar computados no valor do goodwill).
  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 15, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.

    Assim, correta a alternativa A.

  • Mensuração

    CPC 15

    O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos na data da sua aquisição.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    a. Reconhecimento

    Segundo o CPC 15, a partir da data de aquisição, o adquirente deve reconhecer, separadamente do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e quaisquer participações de não controladores na adquirida. O adquirente deve contabilizar os custos diretamente relacionados à aquisição como despesa no período em que forem incorridos e os serviços forem recebidos.

    b. Mensuração

    Segundo o CPC 15, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.


ID
695470
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao que determina a Lei nº 4.320/64 sobre a contabilidade aplicada às entidades públicas governamentais, considere:

I. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.

II. As autarquias devem, dentro do prazo que a legislação fixar, remeter seus balanços para os órgãos centrais de contabilidade para fins de incorporação dos resultados, salvo disposição legal em contrário.

III. O resultado da execução orçamentária deve ser apurado com base nas receitas lançadas e nas despesas liquidadas em um dado exercício financeiro.

IV. A contabilidade manterá registro sintético dos bens móveis e imóveis, sendo que a identificação dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração será realizada por meio de registros extracontábeis.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
    Afirmativas I e II estão corretas!
    Comentando os erros:
    III) Para o regime orçamentário, apura-se a despesa e receita quando:
    Despesa: Fase do Empenho (FELP)
    Receita: Fase da Arrecadação (PLAN)
    IV) A primeira parte da questão esta correta: A contabilidade manterá registro sintético dos bens móveis e imóveis...
    A segunda parte existe uma imperfeição em: sendo que a identificação dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração será realizada por meio de registros extracontábeis.

    O setor de patrimônios encarrega-se pela guarda e administração, sendo a identificação desses bens por controle analíticos (fichas ou check lists)!
    Abraços!!

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm
    Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um dêles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.
    Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
    Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
  • III. O resultado da execução orçamentária deve ser apurado com base nas receitas lançadas e nas despesas liquidadas em um dado exercício financeiro. 
    Errado.

    Fundamentação: A Lei nº 4.320/64 determina que pertecem ao exercício financeiro:
    Art. 25
    As receitas arrecadas
    As despesas legalmente empenhadas.

    Com isso, vc elimina a A, B, C e D. Só sobra a E.... rsrs

    Quisera eu mais questões assim da FCC....haha


ID
695473
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As insubsistências passivas são

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito dessa questão encontra-se incoerente!!
    Insubistência passiva = Insubsistência DO ATIVO, ou seja, diminuição do ativo!
    Acontece nos casos que um bem é extraviado! Some algo do patrimônio e gera um fato contábil diminutivo (Variação Passiva). Claro que ninguém espera isso num orçamento né? Portanto é uma despesa Independente de Execução Orçamentária (IEO)!!
    Lançamento:
    D - Variação Passiva - IEO
    C - Bem

    Minha resposta: Letra B
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "B", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Gente acho que esse gabarito está errado:

    INSUBSISTÊNCIA PASSIVA  é Insubsistência do Passivo, e decorre de uma extinção ou cancelamento de um passivo. Ex. Cancelamento de RP. E é uma VARIAÇÃO ATIVA, pois aumenta o PL.

    Marquei a letra C. Pois até onde sei esse é o entendimento da banca.

    Alguém concorda comigo?
  • Olá Alice, como muito bem explicado pelo André, Insubsistência DO Ativo ou Insubsistência Passiva é uma Variação Extra-Orçamentária PASSIVA, pois diminui a situação líquida patrimonial.

    Insubsistência Ativa ou DO Passivo - É um Fato Modificativo Aumentativo / Houve diminuição do Passivo e aumento do PL / É uma variação Quantitativa Extra-Orçamentária / Exemplo: Perdão/Prescrição de Dívida, Cancelamento de Restos a Pagar.

    Insubsistência Passiva ou do Ativo - É um Fato Modificativo Diminutivo / Houve diminuição do Ativo e diminuição do PL / É uma variação Quantitativa Extra-Orçamentária / Exemplo: Cancelamento de Divida Ativa, Doação de bens a Terceiros, morte de semovente)
  • Gabarito: LETRA B

     

    Insubsistência do Passivo é um desaparecimento de um Passivo que ocasiona um aumento no Patrimônio Líquido, portanto, uma receita.


ID
695476
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as classes do Plano de Contas a ser adotado pelos entes da federação, obrigatoriamente, a partir de 2013:

1 - Ativo
2 - Passivo e Patrimônio Líquido
3 - Variações Patrimoniais Diminutivas
4 - Variações Patrimoniais Aumentativas
5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
7 - Controles Credores
8 - Controles Devedores

O registro da arrecadação de uma receita tributária, quanto à natureza orçamentária da informação, utiliza APENAS

Alternativas
Comentários
  • O PCASP está dividido em 8 classes:

    1. Ativo;

    2. Passivo e Patrimônio Líquido;

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas;

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    7. Controles Devedores; e

    8. Controles Credores.

    A natureza da informação evidenciada pelas contas das quatro primeiras classes, 1 a 4, é Patrimonial, ou seja, informa a situação do Patrimônio da Entidade Pública. A natureza da informação das contas das duas classes seguintes, 5 e 6, é Orçamentária, pois nessas classes são feitos os controles do Planejamento e do Orçamento, desde a aprovação até a execução. Por fim, a natureza da informação das contas das duas últimas classes, 7 e 8, é de controle, pois nessas classes são registrados os atos potenciais e diversos controles.

  • Pq somente a classe 6? Tenho dúvida quanto a letra B.
  • Segundo o MCASP o lançamento seria:

    Nat. de Informação: Orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar
    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada

  • Porque é conta de execução do orçamento..... 

  • Enunciado: O registro da arrecadação de uma receita tributária, quanto à natureza orçamentária da informação, utiliza APENAS...

     

    Etapas da receita orçamentária

     

    PLAR - Previsão, liquidação, arrecadação e recolhimento. 

     

    Etapas da execução receita orçamentária

     

    Liquidação, arrecadação e recolhimento. 

     

    Resposta:  Controles da Execução do Planejamento e Orçamento (Letra D)

  • Por que tem que ser de EXECUÇÃO e não de APROVAÇÃO ?

  • Pessoal, primeiramente vamos recorrer ao nosso resumo esquemático sobre classes de contas:

    Note que as Classes 5 e 6 se relacionam com a natureza de informação orçamentária. Mas calma, não tão rápido! Vejamos primeiro o detalhamento em nível de grupo das Classes 5 e 6:

    O comando da questão refere-se à arrecadação da receita, que é uma fase da execução da receita orçamentária. Todavia, apenas a Classe 6 possui contas relacionadas à execução da receita (6.2.1.x.x.xx.xx).

    Assim, a alternativa correta é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • Contas de natureza orçamentária: Classes 5 e 6

    Contas utilizadas no lançamento em tela: 6

    Gabarito letra D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Pessoal, nesse tipo de questão em que são exigidos os lançamentos e o respectivo reflexo nas classes, temos que ter total atenção em qual natureza de informação a banca se refere.  

    Veja  que  nessa  questão,  a  banca  quer  saber  o  reflexo  “quanto  à  natureza  orçamentária  da informação”.  Somente  com  esse  conhecimento  já  conseguimos  eliminar  algumas  opções. 

    Conforme estudamos, a natureza orçamentária engloba apenas as classes 5 e 6. Logo, resta-nos as opções “B” e “D”. 

    Quanto à natureza orçamentária, temos o seguinte registro: 

    • D 6.2.1.1.x.xx.xx   Receita a Realizar       
    • C 6.2.1.2.x.xx.xx   Receita Realizada 

    Logo, há utilização apenas da classe 6

    ===

    TOME NOTA (!)

    ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS POSTERIOR AO FATO GERADOR

    Natureza de Informação Patrimonial: 

    • D 1.1.1.x.x.xx.xx   Caixa e Equivalente de Caixa (F)     
    • C 1.1.2.1.x.xx.xx   Créditos Tributários a Receber (P) 

    Natureza de Informação Orçamentária: 

    • D 6.2.1.1.x.xx.xx   Receita a Realizar       
    • C 6.2.1.2.x.xx.xx   Receita Realizada 

    Natureza de Informação de Controle:

    • D 7.2.1.1.x.xx.xx   Controle da Disponibilidade de Recursos   
    • C 8.2.1.1.1.xx.xx   Disponibilidade por Destinação de Recursos

  • O registro da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação, conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e decorre do enfoque orçamentário dessa Lei, tendo por objetivo evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva.

    Considerando-se, a título de exemplo, a aprovação de um orçamento de uma determinada entidade pública e a arrecadação de certa receita, os registros contábeis sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público seriam os seguintes:

    a. Registro da previsão da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita

    C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    b. Registro da arrecadação da receita durante a execução do orçamento:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

    Natureza da informação: controle

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR)

    Fonte: MCASP 8ª Edição, Página 52


ID
695479
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os procedimentos contábeis patrimoniais que deverão ser adotados obrigatoriamente pelos entes da federação até o final de 2014, quando um governo municipal paga o prêmio de um seguro de um imóvel com vigência de 12 meses, no subsistema de informação patrimonial, haverá lançamento de débito e de crédito, respectivamente, nas contas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B
    Lançamento respeitando o regime de competência, semelhante ao que ocorre na contabilidade geral/empresarial:
    D - Prêmios de Seguros a Apropriar
    C - Caixa e Equivalente de Caixa

    Espero ter ajudado!!
  • GABARITO: B

    Lançamento inicial (contabilização do adiantamento do seguro):

    • D - Prêmios de Seguros a Apropriar (AC)
    • C - Caixa e Equivalente de Caixa (AC)

    Lançamentos de apropriação da Despesa com seguro (regime de competência):

    • D - DVP ou Desp com seguros
    • C - Prêmios de Seguros a Apropriar (AC)

ID
695482
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64 e suas alterações pela Portaria STN no 665/2010, considere as afirmações sobre o Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais.

I. Os ativos e passivos no Balanço Patrimonial são classificados nos grupos circulantes e não circulantes, sendo que tal classificação segrega os itens patrimoniais pela necessidade ou não de autorização legislativa para sua movimentação.

II. O Resultado Patrimonial do Período corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais aumentativas e o valor total das variações patrimoniais diminutivas de um dado período, sendo que tais variações podem ser quantitativas ou qualitativas.

III. A depreciação de um imóvel é uma despesa orçamentária que reduz o valor do ativo imobilizado e o resultado patrimonial do exercício.

IV. O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública em um dado momento, por meio de contas de ativo, passivo e patrimônio líquido, além das contas de compensação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o MCASP:


    As alterações verificadas no patrimônio consistem nas variações quantitativas e qualitativas. As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.


    Com isso, o item IIII (O Resultado Patrimonial do Período corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais aumentativas e o valor total das variações patrimoniais diminutivas de um dado período, sendo que tais variações podem ser quantitativas ou qualitativas.) não me parece estar errado. Alguém pode indicar omaior erro do item?
     
  • Você mesmo respondeu Belízia!! =]

    O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.

    A afirmativa II correspondia:
    II. O Resultado Patrimonial do Período corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais aumentativas e o valor total das variações patrimoniais diminutivas de um dado período, sendo que tais variações podem ser quantitativas ou qualitativas.

    Sobre as variações qualitativas existe uma ressalva no MCASP!!

    Para fins de elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais, considerarse-ão apenas as variações qualitativas decorrentes das receitas e despesas de capital, considerando a relevância da informação. Conforme o Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

    Abraços!!
  • Item I (Errado)

    Balanço Patrimonial: Lei 4320/1964 ( ESTRUTURA ANTIGA)
    De acordo com a Lei 4.320/64, art. 105, no Balanço Patrimonial estarão demonstrados os Ativos Financeiro e Permanente, os Passivos Financeiro e Permanente, o Saldo Patrimonial e as Contas de Compensação.
    Ativo e Passivo Financeiros - independem de autorização orçamentária para suas realizações.
     Ativo e Passivo Não Financeiros - dependem de autorização orçamentária para suas realizações.
    Contas de Compensação - correspondem apenas aos atos potenciais (contratos, convênios, garantias, etc.)

     
    Balanço Patrimonial: aspectos inovadores
    Pela Norma, confere-se enfoque patrimonial ao Balanço e promove-se a convergência às normas internacionais e brasileiras, incluindo a legislação societária (lei 6.404/76 e alterações).
     
    O Balanço Patrimonial é dividido em Ativo Circulante x Não Circulante
     
    Ativo:
    Circulante
    (a) estão disponíveis para realização imediata;
    (b) tem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.
     Não Circulante
    Demais Ativos
     
    Passivo:
    Circulante
    a) correspondem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte;
    (b) correspondem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
    Não Circulante
    Demais Passivos

    Fonte: http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/cursos_presenciais/IX_semana-AOFCP/BrasiliaII/Material_Didatico/Oficina_70_MCASP_Demonstracoes_Contabeis_ao_Setor_Publico.pdf
  • Depreciação, exaustão e amortização são Variações Patrimoniais Diminutivas independentes da execução orçamentária.


ID
695485
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para responder às questões de números 74 e 75, considere os fatos relacionados a seguir referentes ao exercício financeiro de X1 de uma determinada prefeitura:

- Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento de uma entidade pública com base na Lei
Orçamentária Anual, no valor de R$ 2.000.000,00.
- Lançamento de tributos no valor de R$ 1.450.000,00, sendo que foi arrecadado o valor de R$ 1.400.000,00.
- Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 300.000,00.
- Lançamento e arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 50.000,00.
- Lançamento e arrecadação de multas e juros no valor de R$ 20.000,00.
- Realização de operações de crédito para compra de bens imóveis no valor de R$ 200.000,00.
- Abertura de créditos adicionais especiais no valor de R$ 200.000,00.
- Empenho de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.100.000,00; outras despesas correntes R$ 550.000,00, aquisição
de imóveis R$ 200.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 80.000,00.
- Liquidação de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.100.000,00; outras despesas correntes R$ 550.000,00, aquisição
de imóveis R$ 150.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 80.000,00.
- Pagamento de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.000.000,00; outras despesas correntes R$ 350.000,00, aquisição
de imóveis R$ 100.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 40.000,00.
- Pagamento de Restos a Pagar no valor de R$ 280.000,00.
- Recebimento em doação de bem móvel no valor de R$ 40.000,00.
- Recebimento de cauções no valor de R$ 60.000,00.
- Reavaliação de terrenos, aumentando o seu valor em R$ 42.000,00.

No Balanço Orçamentário dessa Prefeitura, referente a X1, houve

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C:

    Lembrem-se que devemos considerar no regime orçamentário:
    - Receita executada aquela EFETIVAMENTE ARRECADADA
    - Despesa executada aquela EMPENHADA. 
    - No balanço orçamentário não são consideradas as receitas/despesas extra-orçamentárias

    Vejam que cortei três zeros

    Receitas Arrecadadas:
    Tributos - 1.450
    Serviços - 300
    Aluguel - 50
    Multa e juros - 20
    Operação de Crédito para Imóveis - 200 
    TOTAL DE RECEITAS ARRECADADAS: 1.970

    Despesas Empenhadas:
     pessoal e encargos - 1.100
     Outras desps. Correntes -  550
     Aquisicao Imoveis - 200
     Amort. Divida Fundada - 100
     Juros e Encargos fund.  - 80
    TOTAL DESPESAS EMPENHADAS: 2.030

    RESULTADO DE EXECUÇÂO ORÇAMENTARIA = RECEITA ARRECADADA - DESPESA EMPENHADA
    REO = 1.970-2.030
    REO (60,00) DÉFICIT
  • Tenho uma dúvida quanto ao comentário do  Fabio Silva...

    Desculpe se estiver errado...
    Mas acho que deveria ser utilizado o valor de 1400 para os tributos arrecadados e não 1450, já que esta valor corresponde ao valor lançado e não arrecadado...
  • pensei a mesma coisa que o Selmo
  • RECEITA ARRECADADA=1.400.000,00 +300.000,00+50.000,00+20.000,00+200.000,00= 1.970.000,00

    DESP.EMPENHADA=1.100.000,00+550.000,00+200.000,00+100.000,00+80.000,00=  2.030.000,00

    RESULTADO ORÇAMENTARIO=1.970.000-2.030.000=-60.000(déficit de execução)

    RECEITA ARRECADADA-RECEITA PREVISTA=1.970.000,00-2.000.000,00=30.000 (DEFICIT NA PREVISÃO)

    DESP.EMPENHADA- FIXAÇÃO DA DESP= 2.030.000,00-2.000.000,00=30.000(EXCESSO DE DESPESA)

  • No Balanço Orçamentário dessa Prefeitura, referente a X1, houve 

     a)excesso de arrecadação de R$ 20.000,00.

     nao houve excesso, mas sim déficit.  (Receita Prev.  _ Receita arrecadada)----->  2.000.000,00 -1.970.000,00 = -30.000,00  insuficiência de arrecadação e nao excesso.

     b)deseconomia orçamentária de R$ 30.000,00.  ERRADO

     Houve economia orçamentária no valor de 30.000,00 ( dotação atualizada = 2.000,000,00 e despesas executadas = 2030.000,00 a deferença a maior corresponde a economia orçamentária.

     c)déficit de execução de R$ 60.000,00.  correta!

    receitas arrecadadas - despesas empenhadas ( 1.970.000,00 - 2.030.000,00 ) = - 60.000,00 déficit

     d)superávit de previsão de R$ 200.000,00.   nao houve superávit , nem mesmo na previsão.

     e)receitas de capital de R$ 220.000,00. errado!  houve apenas operação de crédito no valor de 200.000,00

     gabarito C.

  • TAVARES, a letra B não houve economia de despesa, mas sim excesso de despesa (Desp fixada < Desp realizada).

  • Deseconomia de despesa orçamentária = excesso de despesa orçamentária. Na questão houve excesso de 30.000

    Despes Exec - Dotação Atua > 0 , Houve Excesso de Despesa ou uma Deseconomia

    Despes Exec- Dotação Atua < 0, Houve Economia de Despesa

    OBS: Note que no problema ele não te da a dotação atualizada, o que faz interpretarmos que seria o valor da fixação da Despesa, o valor da dotação.

    Com isso Há duas Respostas , letra e letra C

     

  • Olha o salto alto


ID
695488
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Para responder às questões de números 74 e 75, considere os fatos relacionados a seguir referentes ao exercício financeiro de X1 de uma determinada prefeitura:

- Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento de uma entidade pública com base na Lei
Orçamentária Anual, no valor de R$ 2.000.000,00.
- Lançamento de tributos no valor de R$ 1.450.000,00, sendo que foi arrecadado o valor de R$ 1.400.000,00.
- Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 300.000,00.
- Lançamento e arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 50.000,00.
- Lançamento e arrecadação de multas e juros no valor de R$ 20.000,00.
- Realização de operações de crédito para compra de bens imóveis no valor de R$ 200.000,00.
- Abertura de créditos adicionais especiais no valor de R$ 200.000,00.
- Empenho de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.100.000,00; outras despesas correntes R$ 550.000,00, aquisição
de imóveis R$ 200.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 80.000,00.
- Liquidação de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.100.000,00; outras despesas correntes R$ 550.000,00, aquisição
de imóveis R$ 150.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 80.000,00.
- Pagamento de despesas com: pessoal e encargos R$ 1.000.000,00; outras despesas correntes R$ 350.000,00, aquisição
de imóveis R$ 100.000,00; amortização da dívida fundada R$ 100.000,00; juros e encargos da dívida fundada
R$ 40.000,00.
- Pagamento de Restos a Pagar no valor de R$ 280.000,00.
- Recebimento em doação de bem móvel no valor de R$ 40.000,00.
- Recebimento de cauções no valor de R$ 60.000,00.
- Reavaliação de terrenos, aumentando o seu valor em R$ 42.000,00.

No Balanço Financeiro, referente a X1, a soma das receitas orçamentárias e dos ingressos extraorçamentários foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • O Comando do exercíco pede a soma das receitas orçamentárias e Receitas Extraorçamentárias, então vamos lá! DE NOVO AQUI CORTO TRES ZEROS.

    Antes de mais nada, começo pela apuração de Restos a Pagar, que devem ser considerados no total de Receitas Extraorçamentárias:
     
    Como sabemos, o total de Restos a pagar é a diferença entre o Total da Despesa Empenhada e o Total da Despesa Efetivamente Paga (orçamentárias)
    Tanto em uma quanto outra temos (pessoal e encargos; outras despesas correntes ; aquisição de imóveis ; Amortização de divida fundada ; Juros e Encargos Financeiros).

    TOTAL DESPESA EMPENHADA: 1.100+550+200+100+80=2.030
    TOTAL DESPESA PAGA: 1.000+350+100+100+40=1.590
    RESTOS A PAGAR= 2.030-1.590 = 440,00

    RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS:   
    Tributos -  1.400
    Serviços - 300,00
    Aluguel - 50,00
    Multa e Juros ativos - 20,00
    Op. de crédito para imóveis - 200,00
    TOTAL = 1.970

    INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIAS:
    Recebimentos de Cauções: 60,00
    Restos a Pagar (apurado acima): 440,00
    Total = 500,00
    TOTAL BALANÇO FINANCEIRO: 1.970,00+500,00 = 2.470,00 

    ALTERNATIVA LETRA 'D'
  • Tenho dúvidas em relação à classificação do Recebimento em doação de bem móvel no valor e da Reavaliação de terrenos. Na minha visão eles seriam ingressos (receitas) extraorçamentários, já que representam Variações Patrimoniais Aumentativas independentes da execução orçamentária. Me ajudem por favor.
  • danuza, a reavaliação de terrenos não influi no balanço financeiro, que é onde se apura essa soma da Rec. Orçamentária e dos Ingressos Extra. Só influi no Balanço Patrimonial e na DVP.

  • BALANÇO FINANCEIRO (pela Lei 4.320/64)


    RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS                                  DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS

    1.400                                                                               2030

    300 

    50

    20

    200


    RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS                     DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

    60                                                                                    280

    440 (2030 – 1590)


    SALDO DO EXERCICIO ANTERIOR                 SALDO PARA O EXERCICIO SEGUINTE

    0                                                                                         160


    TOTAL              2.470                                                     TOTAL  2.470

  • Uma indagação! Operações de Crédito são Receitas Extraorçamentárias porque o Fabio e o Thiago classificaram como Receita Orçamentária?

  • Caro Antônio Júnior,

    Operações de Crédito são Receitas Orçamentárias, lembre-se que elas são Classificadas com receita de Capital (OperaAliAmor) e segundo o Art 167 $ 8º Da CF a LOA poderá conter autorização para Operações de Crédito, ainda que por Antecipação da Receita Orçamentária. Além disso, elas se destinam a cobrir as Despesas Orçamentárias, apesar de ser "Não Efetiva"

  • Obrigado Matheus! Verifiquei nas minhas anotações, eu que tinha anotado errado. Vlw!


ID
695491
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determinado ente, diante da insuficiência de caixa no início do exercício financeiro para cumprir com as despesas destinadas à segurança pública, atendendo a todos os requisitos exigidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, realiza operação de crédito por antecipação de receita, contraindo empréstimo com instituição financeira. Esta medida adotada pelo ente é considerada

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra D

    A entrada de recursos financiado por uma operação de crédito do tipo Antecipação da Receita do ente (ARO) é uma receita EXTRAORÇAMENTÁRIA!!
    Como são recursos que não estão previsto no orçamento (LOA), são recursos que ingressam independente de execução orçamentária.
    Tais recursos são de terceiros, entram no caixa de forma provisória do ente para cobertura de despesas de curto prazo (realização do caixa) e seu pagamento (Despesa ExtraOrçamentária) independe de autorização legislativa, pois não consta no orçamento.
  • Complementando o bom comentário do colega acima, referente aos itens da resposta.
    A]] O Crédito Adicional Extraordinário _ tem por finalidade atender despesas imprevisíveis e urgentes, por ter tal destino ele é mais célere do que os demais tipos de créditos adicionais (especial e suplementar). Sendo assim dele é o único, dentre os três tipos de crédito adicional, que não precisa comprovar a existência de recursos. É usado em situações de calamidade pública, situações emergenciais, conforme o art. 167 §3º da CF/88. O meio de instrumento legislativo implica no entendimento no art. 62 §1º inciso I, alínea "d" da CF/88, que trata da Medida Provisória. [(alínea "d") planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º]
    B]] Receitas derivadas _ São decorrentes da exploração compulsória do patrimônio do particular pelo Estado no exercício de sua soberania. São impostas de forma coercitiva às pessoas. As receitas derivadas subdividem em: _ reparações de guerra; _ penalidades; _ tributos - impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições parafiscais ou especiais.
    C]] Receitas originárias _ São obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. Decorrem, principalmente, das rendas do patrimônio imobiliário, das tarifas de ingressos comerciais, de serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.
    D]] Entradas: a) entrada definitiva (receita pública) _ aumento patrimonial e livre destinação; b) Entrada Provisória _ prévia e especificamente comprometido a determinado fim. 
    E]] O Empréstimo Compulsório _ serve para atender a situações excepcionais, e só pode ser instituído pela União. Empréstimos compulsórios para atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, I, da CF). Diferentemente, o empréstimo compulsório para assuntos de interesse relevante precisa atender ao princípio da anterioridade (art. 148, II da CF).
  • RESPOSTA C

    >>No que se refere ao direito financeiro, julgue os itens seguintes. A caução depositada pelo licitante, por exigência de edital, no caso de não vir a ser o ganhador da mesma, tem natureza de entrada provisória de recursos e não de receita.

    "As receitas extraorçamentárias não integram o orçamento público [...]"

    #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões


ID
695494
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município instituiu, por lei, Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), com as sequintes características: o fato gerador é a propriedade, posse ou domínio útil de bem imóvel localizado na zona urbana do Município; o sujeito passivo é o proprietário, possuidor ou titular do domínio útil; a base de cálculo é o valor venal do imóvel; a alíquota é estipulada em faixas de valor, variando de 0,25% a 1,5%, na medida em que aumenta a base de cálculo. Quanto às alíquotas, este IPTU pode ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra C

    Certamente é um tributo (imposto) do tipo progressivo! Os tributos são classificados pela sua progressividade, proporcionalidade e não progressivo (regressivo), de acordo com a variação percentual do Tributo sobre a variação percentual da renda do contribuinte (sujeito passivo).
    Elasticidade de renda de tal imposto é maior que 1:
    e = ΔT/ ΔY

    e = elastticidade do tributo sobre a renda;

    ΔT = Variação do Tributo;
    ΔY = Variação da Renda;

    Se a Renda/Patrimônio/ sobe e o tributo  aumenta em termos percentuais ainda maior, evidencia que a elasticidade é maior que 1! Isso é o tributo progressivo!

    ΔT > ΔY
    Visualização mais fácil do termo:
    Aumento de alíquota para uma maior renda/patrimônio ou qualquer outra base de cálculo do tributo!
  • O imposto é progressivo, pois é escalonado por faixas de incidências, como por exemplo, o imposto de renda (IRPF).


  • O IPTU sujeita-se a três sistemas diferenciados de alíquotas:

    a) alíquotas progressivas no tempo em razão do uso inadequado do solo urbano (art. 182, § 4º, II, da CF);

    b) alíquotas progressivas em função do valor do imóvel (art. 156, § 1º, I, da CF);

    c) alíquotas diferenciadas de acordo com o binômio localização/uso do imóvel (art. 156, § 1º, II, da CF).

    A progressividade do IPTU no tempo (art. 182, § 4º, II, da CF) consiste em instrumento para o Município desestimular a manutenção de imóveis urbanos não edificados, subutilizados ou não utilizados, podendo a alíquota atingir patamar máximo de 15% sobre o valor venal do imóvel (art. 7º, § 1º, do Estatuto da Cidade – Lei federal n. 10.257/2001).

    A progressividade em função do valor do imóvel (art. 156, § 1º, I, da CF) é instituída com finalidade puramente arrecadatória (progressividade fiscal), realizando a exigência de tributação graduada conforme a capacidade econômica do contribuinte (art. 145, § 1º, da CF).

    Por fim, o art. 156, § 1º, II, da CF prevê a cobrança de IPTU com alíquotas variáveis de acordo com o uso e a localização do imóvel. Note-se que a norma constitucional impõe ao legislador o dever de combinar uso e localização para determinar a diferenciação nas alíquotas.

    Assim, por exemplo, descumpriria o referido dispositivo da Constituição a lei municipal que estabelecesse alíquotas de 3% para imóveis comerciais, e de 2% para imóveis residenciais, pois nessa hipótese o tipo de uso foi empregado separadamente do quesito localização. Seria preciso, para tornar válida a exigência, delimitar certa região do Município dentro da qual os imóveis comerciais estariam sujeitos a alíquotas superiores às aplicadas a imóveis residenciais, não dissociando assim o binômio uso/localização referido pelo Texto Constitucional.

    (MAZZA, Alexandre.Manual de direito tributário. 4. ed. – São Paulo: Saraiva, 2018, p. 284-285)

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Fábio Dutra - Estratégia

    Um tributo é calculado pela multiplicação da sua base de cálculo pela alíquota. Assim, por exemplo, um tributo que tenha base de cálculo de R$ 100,00 e alíquota de 5%, será devido no valor de R$ 5,00. Correto? Ok!

    Com base nesse raciocínio, se a alíquota for invariável, isto é, 5%, independentemente da variação da base de cálculo, para mais ou para menos, teremos um tributo proporcional.

    Caso o aumento da base de cálculo implique aumento da alíquota, teremos um tributo progressivo, como ocorre, por exemplo, com o imposto de renda das pessoas físicas, em que há uma tabela com diversas alíquotas.

    Por outro lado, caso o aumento da base de cálculo ocasione a redução da alíquota do tributo, teremos um tributo regressivo, que não é comum, mas teoricamente deve ser estudado. 


ID
695497
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Município institui o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre serviço advocatício com valor de R$ 1.500,00 por ano. A fixação do ISSQN, nestes termos, é inconstitucional por violar o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b
    O princípio da capacidade contributiva estabelece que, "sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte".

    Ao criar os impostos, o legislador deve levar em conta, sempre que possível, a situação particular de cada contribuinte, permitindo com isso que seja realizada a justiça tributária ao não exigir imposto acima do suportável.

    O princípio da capacidade contributiva é realizado, por exemplo, no imposto de renda, onde existem alíquotas diferenciadas e se permitem várias deduções de acordo com a situação do contribuinte.

  • Na minha opinião fere, sem prejuízo de outro princípio, o da legalidade, pois o diploma legal que regulamenta o ISSQN (LC 116/03) aponta como fato gerador do tributo o serviço prestado e a base de cálculo o valor do serviço. Se eu estiver viajando alguém me corrige, por favor, argumentos contrários são bem vindos. Porque acabei de tirar isso da minha "caxola".

  • Camila FocoForçaFé, o problema é que a questão não fala sobre a forma da instituição do ISS sobre os serviços advocaticios, se foi lei, decreto, etc. Por isso não poderia ter como resposta a legalidade. Quanto a alternativa correta entendo eu que está ok, devido a dois fatores. 1º As aliquotas do ISS variam de 2 a 5% e são fixadas por LC Federal e 2º vc taxar os Serviços indiscriminadamente por um valor de R$ 1.500,00 vc pode estar gravando demais alguns advogados ( em dificuldade e inicio de carreira ) e beneficiando outros ( grandes advogados de carreira ). Resumindo, a capacidade contributiva do Advogado em inicio de carreira é menor que um a de um grande advogado. Lembrando que isto é uma tentativa de complementar a resposta do JOÃO BAZARIN.

     

     

  • Impostos Fixos fere a capacidade contributiva.

  • Beeeeem mal feita a questão.

    Primeiro,

    Não foi mencionado se instituiu e cobrou no mesmo ano. ( desrespeitando ou não a anterioridade. Por isso, descartamos esse princípio)

    Segundo,

    Como o tributo é um imposto de competência municipal (ISS) , então está certo o Município instituir, isentar, aumentar e diminuir o ISS. Assim sendo, está em acordo com o princípio da Legalidade, entretanto não tem a ver com o princípio da Uniformidade ou Uniformidade Geográfica.

    Terceiro,

    A questão simplesmente usa o verbo : Instituir.

    Isto é, não menciona a cobrança de fatos pretéritos . Por isso, não se aplica o princípio da Irretroatividade . Além de que pelo preço ser de R$1.500,00 reais ao ano pelo ISS, aplicando-se assim, de forma geral, um valor que pode ser exorbitante para uns e outros. Ou seja, indo de encontro com a CF/88 ao dizer que os impostos sempre que possível levaram em consideração critérios pessoais e não reais. Logo, a resposta que "melhor se encaixa" é a de : Capacidade contributiva, devido a generalidade e valor um pouco "estranho".

  • R$ 1500,00 por ano está pouco.

  • Não deve variação de alíquotas para ser de acordo com a capacidade contributiva


ID
695500
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os tipos de tributos, considere:

I. Tributo que não admite vinculação de receita a órgão, despesa ou fundo, salvo algumas exceções constitucionais, tais como a vinculação de recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde.

II. A concessão de alvará ou permissão pode ser remunerada por esta espécie de tributo.

III. Tem receita vinculada para custear atividades de assistência social, saúde e previdência social.

IV. Pressupõe que, em virtude de uma obra pública, haja valorização imobiliária para que se configure o seu fato gerador.

Os itens I, II, III e IV caracterizam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I. Tributo que não admite vinculação de receita a órgão, despesa ou fundo, salvo algumas exceções constitucionais, tais como a vinculação de recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde. (IMPOSTO)

    II. A concessão de alvará ou permissão pode ser remunerada por esta espécie de tributo. (TAXA)

    III. Tem receita vinculada para custear atividades de assistência social, saúde e previdência social. (CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA SEGURIDADE SOCIAL)

    IV. Pressupõe que, em virtude de uma obra pública, haja valorização imobiliária para que se configure o seu fato gerador. (CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA)

    LETRA E


ID
695503
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se houver o aumento de um ponto percentual (1%) na alíquota do ICMS sobre um determinado produto, no sistema de concorrência perfeita este aumento

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal,

    Esta questão me pegou de jeito. Após dar uma boa pesquisada, achei o seguinte em bibliotecadigital.fgv.br/ocs/index.php/sbe/EBE09/paper/.../998/375 :

    "
    Para o caso de um mercado competitivo espera-se que os preços “pós-impostos” sejam alterados pela exata magnitude do valor do imposto (Besley e Rosen 1999). Por isso a importância de estudar sob quais circunstâncias a transmissão da redução de impostos indiretos é transmitida de maneira integral ou não ao preço final do produto em análise.
    A maioria dos modelos econômicos de taxação assume que os mercados apresentam competição perfeita e a incidência de impostos é totalmente refletida nos preços e o consumidor arca com o seu custo. Estudos empíricos sobre taxação de bens que ignoram a estrutura de mercado podem conduzir a estimativas viesadas dos efeitos da taxação, pois a incidência de taxas ao consumidor depende da estrutura de mercado"

     
  • * Imposto Indireto é um tipo de imposto que incide sobre transações de mercadorias e serviços, sendo a base tributária os valores de compra e venda.

    É o imposto que incide sobre o produto e não sobre a renda. ou seja, incide inderetamente sobre os impostos da pessoa. como: IPI, ICMS,PIS

    * Imposto Direto porque ele incide diretamente sobre a renda da pessoa: quanto maior a renda, maior o tributo,

    Indireto  - Imposto

    DiReto - Renda

  • O ICMS é um imposto indireto, cujo contribuinte de direito é o vendedor (ofertante), mas com um contribuinte de fato sendo o consumidor.

    Todo o ICMS é repassado ao consumidor, dentro do preço da mercadoria. O contribuinte é o vendedor pois é ele quem recolhe o tributo (descontado o valor pago a título do mesmo tributo na etapa anterior). Mas frize-se: é o consumidor que arca com o tributo na sua totalidade, pois o mesmo se insere no preço de venda de mercado.

    GABARITO: A

    Bons estudos!