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Prova FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social


ID
1448401
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em manchete de janeiro de 2015, um jornal esportivo dizia o seguinte: “Vasco e Flamengo talvez joguem em São Paulo!”.

A manchete traz ambiguidade por causa de um problema de construção, identificado como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Traz ambiguidade, pois poderia ser um jogo entre eles (Vasco x Flamengo) em SP ou tanto se ambos teriam jogos em SP. A construção correta para cada caso seria:


    1. Vasco e Flamengo se enfrentarão em SP.

    2. Vasco e Flamengo terá seus jogos em SP.

  • Alternativa "b". O problema de coordenação foi ter utilizado "e", se tivesse utilizado "contra" não teria dúvida quanto ao sentido.

  • Osmar Neto,

    Acredito que para letra D ficar correta "Flamengo e Vasco" ou "São Paulo" teriam que aparecer novamente no período.
  • Gabarito: B

    A conjunção coordenativa “e” liga os núcleos do sujeito “Flamengo” e “Vasco” gerando um duplo sentido. Não se sabe se Flamengo e Vasco jogarão separadamente em São Paulo ou se um jogo entre Flamengo e Vasco ocorrerá em São Paulo. Portanto, o emprego da conjunção coordenativa “e” nessa estrutura contribui para que o leitor realize duas leituras distintas do período.

  • Falou puco e disse muito Tiago Costa

  • Por que a alternativa d está errada?

  • Mais uma questão mal elaborada por essa banca. Deveria ter sido anulada.

    Há duas respostas possíveis => B e D.

    Por quê? O jogo será na cidade de São Paulo ou no estado de São Paulo (em uma cidade qualquer de SP)? Não sabemos! Temos aí uma "duplicidade de referências".

    Daí a letra D estar correta também. Como disse, deveria ter sido anulada.

    #@v@nterumo@posse

  • “Vasco e Flamengo talvez joguem em São Paulo!”

    O "talvez" junto com o "e" fazem confusão entre: alternativa e aditiva!

    Talvez Vasco e Flamengo joguem em São Paulo, talvez não. (Alternativa?)

    Não só o Vasco talvez jogue em São Paulo, como também o Flamengo. (Aditiva?)

    Corrigindo:

    O Vasco talvez jogue contra o Flamengo, em São Paulo.


ID
1448404
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millôr Fernandes) adiante citados, o espaço pontilhado que NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção mas é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Todas as alternativas da ideia de adversidade, porém a letra (e) é a única que evidencia um fato de explicação, logo, caberia porque, pois...


    Explicativas: iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou ameniza uma ordem. As principais conjunções são: porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto, que.


  • nem favela, nem ambiente grã-fino

  •   Não enxerguei relação de adversidade na letra D. Se a pobreza não é vergonhosa é claro q é de se esperar q exita muito pobre sem vergonha. Gostaria q alquem comentasse isso. 

     

  • A letra E traz ideia de adição. Além disso, por serem sujeitoss diferentes em cada oração, o E pode vir depois da vírgula.

  • Bom: Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millôr Fernandes) adiante citados, o espaço pontilhado que NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção mas é:

    Relação lógica dos pensamentos de Millor Fernandes (autor irônico):

    A pobreza não é necessariamente vergonhosa, pois há muito pobre sem vergonha. Sentido coerente.

    A pobreza não é necessariamente vergonhosa, mas há muito pobre sem vergonha. (não vejo como esse seguimento faz sentido, considerando-se a relação lógica existente).

    Para mim, letra D.

  •  Na alternativa D - o autor está sendo irônico, ou seja, querendo dizer pobre sem nenhum pudor, pessoas que fazem coisas erradas e não se importam com o que vão pensar ou com as consequências. E não pessoa 'desprovida' de vergonha.

  • Pobreza extrema é quando uma pessoa não entra na favela(POR QUE?) Pois/Porque acha aquele ambiente grã-fino demais para ela.

    Notem que não há ideia de oposição, mas uma ideia de causa e consequência

  • Na ideia de adversidade sempre existirá:

    Um polo positivo e um polo negativo.

  • A alternativa (A) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém guiar bem nos leva a uma expectativa de que há algum conhecimento sobre o motor de um carro. Porém, esta expectativa foi quebrada. Na realidade, o motor do carro é um mistério insondável para o locutor.

    A alternativa (B) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém condenar muito os excessos leva a uma contrapartida: um limite para o mínimo.

    A alternativa (C) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois o fato de alguém ter medo dela mesma leva a uma contrapartida: enfrentar-se todo dia.

    A alternativa (D) pode ser preenchida pela conjunção “mas”, pois há o contraste entre a pobreza ser vergonhosa e pobre sem vergonha.

    A alternativa (E) deve ser preenchida por uma conjunção causal, como “porque”. A razão de uma pessoa ser considerada extremamente pobre é quando ela não entra na favela por achar aquele ambiente grã-fino demais para ela. Veja:

    Pobreza extrema é quando uma pessoa não entra na favela, porque acha aquele ambiente grã-fino demais para ela.

    Gabarito: E


ID
1448407
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    É preciso observar o sujeito para fazer a concordância.

    a) mostra

    b) vinha

    c) apresentou-se

    d) deslocarem 

    e) mas foi

  • A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é:

    • a) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram profissões as mais estranhas possíveis.

    • b) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimos meses apresentaram-se à Polícia.

    • c) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

    • d) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro.

    • e) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.


  • Por que no último caso deveria ser "MAS FOI" e não, "mas foram"?
  • Não esquecer que o sujeito partitivo " a maioria de" admite a concordância com o termo partitivo ou o mais próximo, portanto, se o termo mais próximo estiver no plural então será permitido tanto no plural como no singular.

  • O verbo da oração principal deve ficar no singular (mas foi), pois trata-se de uma oração principal seguida de uma oração subordinada substantiva.

  • Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.

    Não é o caso de sujeito partitivo " a maioria de" pois,  admite a concordância com o termo partitivo ou o mais próximo, portanto, se o termo mais próximo estiver no plural então será permitido tanto no plural como no singular.

    alguém?

  • FGV - Questão que aborda sobre correlação verbal

    Letra C


  • (Mas foram nos jogos da Copa do Mundo) que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários. 

    Eu sou péssima em assunto de futebol.. mas se pensarmos o seguinte: Mas foram nos jogos da Copa do Mundo e no Campeonato Brasileiro.... que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários. 

    Temos dois eventos, dois acontecimentos.. ai justificaria o emprego do verbo na 3ª pessoa do plural..

    Então não pode ser a opção E

  • "Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários".

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fiquei na dúvida quanto a essa questão porque me lembrei da regra do sujeito partitivo: 


    -

    a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma porção de, uma parte de, o resto de, um grande número de, um bom número de...

    - Verbo no singular, concordando com o núcleo do sujeito ou no plural, concordando com o núcleo do adjunto.

    .-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Depois percebi que o erro não estava em "conquistaram", mas sim em "foram".

    .

    "Mas FOI nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores (conquistou ou conquistaram) a fama que hoje justifica seus altos salários".

    .

    "Isso" foi nos jogos da copa do mundo - sujeito oracional - verbo da oração principal sempre na 3ª pessoa do singular.

  • Infinitivo pessoal
    na d): só dá para usar verbo no infinitivo sem flexionar para concordar com o plural de um referente quando o referente estiver implícito. No caso, mesmo que "os" explicíta o referente, então pede que "deslocar" fique no plural.

  • a) mostra - o sujeito da frase é a lista de assinantes e neste caso o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito: a lista.

    b) vinha - o sujeito da frase é nenhum dos terroristas e neste caso o verbo deve concordar com o pronome indefinido: nenhum.

    c) apresentou-se

    d) deslocarem  - o sujeito da frase é os cães.

    e) mas foi - oração sem sujeito fica na 3ºpessoa do singular.

  • Não consegui entender porque à alternativa 'e' está incorreta. Alguns estão colocando aqui que deveria ser "mas foi" no lugar de " mas foram ". Mas acho que o sujeito do verbo foram é indeterminado. Sendo assim uma das regras de sujeito indeterminado diz que o verbo deve ficar na 3 pessoa do plural sem ocorrência de sujeito anteriormente. Acho que está de acordo o trecho. Se eu estiver errado, por favor alguém me corrja.

  • João Amorim segue a explicação:

    Estamos falando da expressão expletiva  SER + QUE

    O verbo "ser" dessa expressão não concordará com o termo que vier após ele se tal termo vier preposicionado. 

    Note a diferença: Foi nas nossas mães que eles bateram (certo) / "Foram nas nossas mães que eles bateram" (errado) 

    Foram as nossas mães que cuidaram de nós (certo) / "Foi as nossas mães que cuidaram de nós" (errado).

  • "Que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários" é sujeito oracional e portanto pede o verbo no singular ("foi")

  •  a) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, mostram (MOSTRA) profissões as mais estranhas possíveis.

     

     b) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos últimos meses apresentaram-se (APRESENTOU-SE) à Polícia.

     

     c) (CORRETA) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

     

     d) Os cães aprendem a andar com as próteses, equipamento (EQUIPAMENTOS) que os ajuda (AJUDAM) a se deslocar (DESLOCAREM) de um lugar para outro. 

    Para melhor entendimento, refiz o trecho da seguinte forma: Equipamentos (as proteses) ajudam os cães a se deslocarem de um lugar para outro.

     

     e) Mas foram (FOI) nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.

     

  • gente, o professor comentou a questão acima, sugiro que deem uma olhada.

     

  • Creio que na E não seja caso de sujeito oracional... pois o QUE não é conjunção integrante - não há verbo antes e ele não pode ser substitído por ISSO. 

    Procede? 

  •  

    Paulo Paulo

    Isso foi nos jogos da copa do mundo

  • Não sei o que é o tal sujeito partitivo.

    O que entendo estar errado na alternativa E é o "justifica", pois " o que justifica? " Os jogos! Então, o correto é: os jogos justificaM...

    O termo deveria estar no plural: "justificam".

  • E) Sujeito oracional:

    Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram ////(Isso)///a fama que hoje justifica seus altos salários.

    Quando se faz essa troca o verbo precisa ficar na 3ª pessoa...

    Mas foi nos jogos da copa...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Posso estar errado, mas o entendimento quanto a letra B pelos amigos me parece equivocado. "Nenhum dos terroristas vinham atacando..." apresenta correção. Quem vinha ou vinham atacando? Os terroristas praticam a ação. O erro estaria no verbo "apresentaram-se", porque, aí sim, incluíria o "nenhum".

  • A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direção, (mostram) MOSTRA profissões as mais estranhas possíveis.

    Nenhum dos terroristas que (vinham) VINHA atacando alvos na Europa nos últimos meses (apresentaram-se) APRESENTOU-SE à Polícia.

    Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros países foi transferido para outras companhias.

    Os cães aprendem a andar com as próteses, (equipamento) EQUIPAMENTOS que os (ajuda) AJUDAM a se deslocar de um lugar para outro.

    Mas (foram) FOI nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salários.


ID
1448425
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num açougue, um pequeno cartaz dizia: “Aqui, a única carne fraca é a do açougueiro”.

Considerando-se a situação de comunicação, o cartaz mostra

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Existe humor na forma usada no cartaz já que se pode inferir que o açougueiro tenha carne fraca, ou seja, está suscetível a tentações.

  • a) desvalorização do produto a ser vendido; 

    Claro que não - Se o cartaz está ali é para vender mais a carne.


    b) informação desabonadora sobre o comerciante; 

    Errado - açougueiro geralmente não é o comerciante



    c) mensagem comercial de fundo humorístico; 

    Correto


    d) informação justificadora de preços mais altos; 

    Nada ver!


    e) estratégia de atração para clientes do sexo feminino. 

    Errado


  • Desabonadora = depreciativa...não é essa a ideia passada pelo cartaz.

  • não vi humor nenhum. se eu fosse nesse açougue  não teria rido de nada. ¬¬

  • Para o leitor, é mais lógico que, ao falar que apenas a carne fraca é a do açougueiro, o mesmo quis dizer que seus produtos são de qualidade e por isso justifica ser de preço mais caro (parte subentendida).

    Pode até ter um fundo humorístico, mas se analisarmos como um todo, um negócio não é pra fazer piadas apenas por fazer, mas usar um meio "divertido" de fazer o seu slogan e/ ou propaganda e assim atrair a clientela. Então, o principal motivo é justificar o porquê do preço ser alto (por causa da qualidade superior das carnes de seu açougue) e, aproveitando a "deixa", dar um pouco de "alegria" ao texto do cartaz (tornando-o engraçado). Mas analisem que para que exista a "piada", há a necessidade do primeiro motivo (qualidade do produto), então ele seria o mais importante e a resposta da questão.

  • Ri mais do comentário da Ana Carolina do que da piada da questão.

  • É muita maconha !

  • Não concordo com a questão. Depende do ponto de vista de cada um.. muito subjetiva a questão. Ainda não virei mãe Dina para saber o humor da banca.. aff.. nóiaaa..


ID
1448428
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Se eu não tivesse desperto e escutado o barulho, os ladrões teriam entrado”, declarou o proprietário do imóvel.

Se reescrevermos a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre, teremos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    O verbo "ter" foi usado incorretamente, sendo necessário usar "estar". Sendo assim, o uso de estivesse disperso, faz-nos usar teriam entrado, respeitando-se a correlação dos tempos verbais.

  • Gabarito D - Modo subjuntivo (hipótese/possibilidade).

  • http://www.portugues.com.br/gramatica/tivesse-ou-estivesse.html 
  • A problemática reside no fato de que, não raras as vezes, muitas pessoas utilizam as formas demarcadas pela terceira pessoa do singular (tivesse), bem como a terceira pessoa do plural (tivessem) no lugar de estivesse/estivessem. Assim, comumente nos deparamos com discursos assim materializados:

    Se eu tivesse lá nada teria acontecido.

    Ora, uma boa e simples dica é analisar se depois do verbo aparecer um termo que indique lugar, o qual, no exemplo em questão, evidencia-se por meio do adjunto adverbial “lá”. Alguém só pode “estar” em um local, ou seja, o uso do verbo “ter” é inadequado. Portanto, fazendo a correção, obtemos:

    Se eu estivesse lá nada teria acontecido.

    Esse mesmo equívoco tende a se manifestar também no futuro do subjuntivo, no qual a troca de uma forma pela outra é perceptível, tal qual em:

    Quando eu tiver lá, farei uma vista a você.

    Reformulando, constatemos:

    Quando eu estiver lá, farei uma visita a você.


    http://www.portugues.com.br/gramatica/tivesse-ou-estivesse.html 

  • Se eu não estivesse desperto(estar desperto)

    e tivesse (condição verbo ter)escutado

    teriam entrado.


    SE FOR LOCAL, CONDIÇÃO DE ESTAR É  ESTIVESSE(ESTAR);

    SE FOR CONDIÇÃO PARA ALGO ´´E TIVESSE(TER)

  • Compreendi a linha de raciocínio da banca, mas, para mim, todas as alternativas estão erradas.


    O certo seria


    "Se eu não estivesse desperto e não tivesse escutado o barulho, os ladrões teriam entrado."


    Sem a presença do não, a questão dá a entender que, mesmo se eu estivesse escutado o barulho, os ladrões teriam entrado.
  • desperto é um estado logo teria que estar assim a frase:

    Se eu não estivesse(pretérito imperfeito do subjuntivo) desperto e tivesse escutado o barulho, os ladrões   teriam(Futuro do pretérito do indicativo) entrado


    Pretérito imperfeito do subjuntivo       correlaciona-se com      Futuro do pretérito do indicativo

    entre outros


    Indico para estudarem correlação verbal!

    A FGV entre outras bancas adoram cobrar em suas questões!

  • Concordo contigo João Netto! Achei confuso pela falta do "não", acabei acertando por eliminação.


ID
1448431
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as mensagens abaixo, a única que está de acordo com a norma escrita culta é:

Alternativas
Comentários
  • a)errada.clique neste botão.

    b)errada.demonstre que você é esperto.

    c)errada.controle o teu dinheiro.

    d)correta.

    e)pessa o apoio da brigada

  •  Caro jeferson silva, cuidado com erros de português, ainda mais na disciplina língua portuguesa...

    e) Peça o apoio da brigada


  • Letra (d)

    Observando-se a pessoa: 

    a) verifique - clique

    b) demonstra - paga

    c) controla - viaja

    e) procure - peça  

  • a) verifique (3ª pessoa) / Clica (2ª pessoa)

    b) demonstra (2ª pessoa) /  pague (3ª pessoa)

    c) Controla teu (2ª pessoa) / Viaje (3ª pessoa)

    d) despreze (3ª pessoa) / Confira (3ª pessoa)

    e) procure (3ª pessoa) / pede (2ª pessoa)

  • Questão de uso do Modo Imperativo Afirmativo e Negativo, para a qual a opção correta é:

    (D) Não despreze as feias. Confira suas qualidades.

    As demais alternativas apresentam os seguintes erros:

    (A) Verifique (você)...clique (você).

    (B) Demonstra (tu)....Paga (tu).

    (C) Controla (tu) e Viaja (tu)

    (D) Procure (você) e Peça (você)

    A pegadinha está no uso do Imperativo Negativo, que é formado com o verbo no Presente do Subjuntivo antecedido da palavra NÃO.

  • ESSA TABELA MATA MUITA QUESTÃO





    presente indicativo  imperativo afirmativo    pre.subjuntivo   imperativo negativo

    eu                                (não existe)                                               (não existe)

    tu................................(sem s)                                                       ( todas as pessoas do subj. antecedidas de NÂO)

    ele                               (do subj.)

    nós                               (do subj.)                        

    vos.............................(sem s)

    eles                             (do subj)


    A)  verificar na segunda do imperativo afirmativo é VERIFICA

    Clicar na segunda do imperativo afirmativo é CLICA mesmo

    b) demonstrar na segunda do imperativo afirmativo é DEMONSTRA

    pagar na segunda do imperativo afirmativo é PAGA

    c)controlar na segunda do imperativo afirmativo é CONTROLA

    viajar na segunda do imperativo afirmativo é VIAJA

    d)desprezar na segunda do imperativo negativo é NÃO DESPREZE(IMPERATIVO NEGATIVO VEM TUDO DO SUBJUNTIVO)

    conferir na segunda do imperativo afirmativo é CONFIRA

    e)procurar na segunda do imperativo afirmativo é PROCURA

    pedir na segunda do imperativo afirmativo é PEDE



  • Tem muita "raimunda" por aí que merece amor.

  • Tem muita gente por aí que depois de tomar umas cervejinhas a mais acerta a questão sem perceber.

  • Thiago Sampaio KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
1448434
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras”.

Reescrevendo-se o período, mantém-se o sentido original apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     Há uma ideia de concessiva no tocante a gastarem pouco e terem feito várias paradas para comprar.

  • GABARITO: D

    Questão de reescritura envolvendo os valores semânticos dos conectores: A ideia do segmento destacado é CONCESSIVA, portanto a reescritura que obedece a esse valor semântico é a alternativa:

    (D) Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodão. (=EMBORA => CONCESSIVA)


  • Ainda que = concessão

    uma vez que = causa

  • Errei essa questão porque  não sabia  o significado de "dado que da letra A. É uma conjunção subordinativa causal, ex. visto que.

  • O comando da questão pedia o mesmo sentido.

     

    Por mais que não identificassem a conjunção subordinativa concessiva, era só fazer um cara crachá que daria certo.

     

    Abraços!

  • Raciocínio bacana sobre esse tipo de questão

    No período, há três orações, as quais estão identificadas com números:

    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras

    1 - Geralmente gastavam pouco;

    2 - mas a caminhada foi cheia de paradas para compras;

    3 - como haviam recebido bastante na colheita do algodão;

    O segmento 1 é inicial, o segmento 2 é a oração coordenada adversativa e o segmento 3 é uma oração subordinada adverbial causal. Assim, devemos achar, dentre as alternativas, uma relação de contraste entre os segmentos 1 e 2, e uma relação de causa do segmento 3 em relação ao 2.

    Fonte: Estratégia

    Gabarito D

  • Analise quanto à força dos argumentos.

    FORTE

    FRACO

    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para compras”.

    "Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodão."

    As adversativas atribuem força à oração onde o nexo se encontra.

    As concessivas atenuam a oração onde o nexo se encontra.


ID
1448437
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

Transcrevendo o texto, substituindo as expressões sublinhadas por pronomes pessoais que lhes sejam correspondentes e efetuando as alterações necessárias, as formas adequadas seriam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

    Deve-se ser observado uso pronominal:


    Pôr- esses projetos = Pô-los

    Julgar desses projetos = Julgar-lhes

    Que vem julgando - os mesmos 

    Projetos = que os vem julgando

    O "que" é atrativo de próclise

  • Questão de reescritura, solicitando a substituição dos pronomes oblíquos átonos. A única possibilidade é a alternativa:

    (A) pô-los / julgar-lhes / os vem julgando

    Pôr esses projetos => pô-los (verbos terminados em –r/-s-z perdem essa terminação ao se unir com o pronome oblíquo átono)

    Julgar o valor desses projetos => julgar-lhes

    Que vem julgando os mesmos projetos => que os vem julgando ( o pronome “que” atrai o pronome oblíquo átono, provocando a próclise)
  • Alguém saberia explicar por qual motivo a lestra D está errada?

  • Tá errada porque pronomes retos, para que possam ficar depois do verbo, e considerando a ordem direta da frase, têm que estar preposicionados (ex.: a eles), o que não é o caso da alternativa. 

  • Gabarito A : Stenio, por em discussao eles (projetos) nao soa legal ,veja, por em discussao OS (projetos) Lembre-se, Colocação pronominal tem que soar bem...

  • Caro Stênio, o verbo pôr, no sentido sentido de colocar, é transitivo direto e indireto( Pôr alguma coisa em, pôr algo a).
    No entanto, como o verbo está no início da oração não aceita próclise. O uso da da mesóclise não é correto neste caso. Cabendo o uso da ênclise. E, como o verbo é terminado por R, usá-se a regra do R,S ou Z. Palavras terminadas com as consoantes anteriores, retirá-se o R,S ou Z e coloca o L. Ao invés de "PÔR - O" ficará "PÔ- LO".  
    Espero ter ajudado!
  • Alguém pode me explicar porque "julgar-lhes"? "Julgar" não é verbo transitivo direto? E por tanto não seria "julgá-los" ou "julgar melhor o seu valor"?


    Eu aprendi assim:

    VTD > los/las

    VTI > lhe


    Tá errado? 

  • Em relação  a letra C "  julgar melhor o seu valor " o pronome possessivo "seu" causa ambiguidade entre "esses projetos" e " os menos caros". 

  • em "julgar-lhes" o "lhes" seria por ser oriundo da preposição "de" em "desses projetos"?? alguem saberia explicar?

  • A explicação dessa maldita questão está nessa página:

    http://www.portuguescomdudanogueira.com.br/artigos/186-treino-cespe-e-fgv-1401

  • O ponto chave aqui é lembrar que os pronomes oblíquos podem ter valor semântico de posse. Por isso a letra A é a correta quando coloca julgar-lhes como equivalente a julgar seu valor.


  • LETRA A (Fiz a questão analisando com as alternativas)

    "...Pôr em discussão esses projetos..." 

    É preciso analisar o verbo "pôr." Verbos terminados em R, Z e S (pra quem gosta de RAP e já ouviu RZO ajuda, pois é só lembrar do grupo, tirar o "O" e acrescentar o "S" kkk, meu macete), enfim, corta-se a última letra e acrescente lo(a) (s). Sendo assim ficará...

    Pôr = Pô-lo (no caso, esses projetos estão no plural, ficando los).

    Pô-los.

    "...em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos". 

    Aqui será próclise, pois, o que (negrito) é palavra atrativa, desta forma, irá puxar para antes do verbo o pronoome oblíquo "os", ficando desta forma: Em vista do princípio geral que os vem julgando.

    Analisando com as alternativas, nos resta a letra A
     

     

     

  • EXPLICANDO A QUESTÃO :

    PÔR - esses projetos é OD; o,a,os,as quando precedidos de verbos terminados em R,S E Z. Corta essas consoantes e substitui por lo,la,los e las. ficando assim Pô-los.

    Lhe - pronome que assumi OI = desses projetos, o uso da preposição DE

     OS VEM JULGANDO - O pronome os ficou antes do verbo por o "que" sempre atrai, independente de ser conjunção integrante ou pronome relativo. (Próclise).  Além da palavra atrativa "que", verbo auxiliar + particípio não aceita pronome depois do verbo no participio ! E não ficou "Vem os julgando" fator atrativo da palavra que !

     

     

  • Sandra Tretin, está certo seu posicionamento. Mas o LHE pode vir também com a ideia de posse.

    Roubaram o livro dele. ---------------> Roubaram-lhe o livro.

    ...equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos. ---------------------> ... julgar-lhes melhor o valor. (julgar o valor deles, dos projetos, seu valor).

  • Fui com tanta certeza na C :(
  • O "que" atrativo já elimina 3 assertivas, restando apenas a correta e a "D".

  • “Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos / pô-los com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos / julgar-lhes / julgar melhor o seu valor / julgar-lhes, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos/os vem julgando / vem julgando-os / os vem julgando / vem julgando-os;". 

     

     a) pô-los / julgar-lhes / os vem julgando;

  • Professor se enrolou nessa explicação

  • pôr em discussão esses projetos

    Pôr em discussão o quê? VTD então não aceita LHE. Como é terminado em R a terminação será -los. Pô-los.

    ...a julgar melhor o valor desses projetos,

    julgar melhor o valor de que? Objeto indireto, então será -LHES.

    ...princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

    Julgando o que? O.D então será "os", porém possui a partícula que que atrai próclise.

  • mesmo depois da explicação do iranildo, ñ entendi a 2 alteração

  • Vamos lá: se o verbo termina em R, S ou Z, essa consoante é eliminada e os pronomes o, a, os, as, viram lo, la, los, las. Então, termos: “pôr” + “os projetos=os”: pô-los. Ficaremos entre A e C.

    Podemos usar o pronome “lhe” com valor possessivo: julgar o valor desses projetos>>>julgar-lhes o valor (o valor deles). Na letra C, a banca sugeriu um possessivo (“seu valor”), o que faria sentido, se o enunciado não tivesse dito “pronome pessoal”.

    Além disso, a colocação pronominal correta é “ que os vem julgando”, pois o “que” é palavra atrativa.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • O e A são formas pronominais diretas, na maior parte do tempo são empregadas para retomar termos NÃO introduzidos por preposições.

    "esses projetos"

    LHE é uma forma pronominal indireta, retoma termos que SÃO introduzidos por uma preposição.

    "desses (de+esses) projetos"

  • pôr= verbo

    por= preposição

  • “Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princípio geral que vem julgando os mesmos projetos".

    pô-los / julgar-lhes / os vem julgando;

    Reescrita:

    ... pô-los em discussão com outros menos caros equivaleria a julgar-lhes (predicativo do objeto direto) o valor, em vista do princípio geral que os vem julgando.

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ID
1448440
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

    a) Discordar (de)

    b) Integrar-se (a)

    c) Onde - lugar fixo

    d) Inconsciente (de) 

  • Não entendi muito bem essa crase em "à aventura", ele inverteu a ordem na última citação?? obs: acertei por eliminação.

  • Onde e aonde são palavras que indicam lugar, entretanto, é preciso entender algumas particularidades. Acompanhe:


    1 - Onde: pode ser pronome relativo (quando introduz uma oração subordinada adjetiva) ou advérbio interrogativo (frases interrogativas). Em ambos os casos, indica localização. Entretanto, quando for pronome relativo, poderá ser substituído por “em que”, o que não acontece quando é um advérbio. Além disso, quando for pronome relativo, fará parte de um período composto, ou seja, terá pelo menos duas orações, já que as orações adjetivas compõem um dos tipos do período composto por subordinação;

    2 - A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com o uso indiscriminado dessa palavra. É um absurdo, mas ela é tida como “coringa” para muitos, quando não se sabe que relativo utilizar, eis que surge a “palavrinha mágica”, como se essa possuísse múltiplas funções. Cuidado! Atente para isso, sua função é de adjunto adverbial de lugar, portanto, só deve ser utilizada nesse caso;

    3 -  Os verbos que devem ser utilizados ao lado da palavra “onde” ou no contexto em que esse termo aparece são os que indicam estado ou permanência. Veja alguns exemplos:

    Não sei onde estou.
    Moro na rua onde fica o SAMU.
    Onde coloquei o celular?

    4 - Aonde é um advérbio, entretanto não deve ser utilizado quando a ideia for de lugar, no sentido de localização, mas quando transmitir a ideia de movimento.  Portanto, preste atenção aos verbos, pois os que indicam movimento, tais como: ir, chegar, dirigir, entre outros, pedem o uso de “aonde”.


    http://www.portugues.com.br/gramatica/usos-onde-aonde.html

  • Qual o erro da letra D?

  • Boa noite a todos. Osmar Neto, errei a questão, mas após ver o gabarito também fiquei com essa impressão. Vamos indicar essa questão para comentário de professores.

  • (E) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade. [O verbo “preferir”, nesse contexto, é VTDI – prefiro olazer (OD) ao descanso e à aventura (OI)].

  • Também não entendi o erro da letra D

  • Gente, e esse "a tranquilidade" solto na final da letra e? Não entendi. Acabei marcando a letra a e fui pego pela pegadinha Concordo com / Discordo de

  • Ana e Alessandra, acredito que o erro da letra D consiste no complemento da palavra inconsciente. Nesse caso seria inconsciente "de alguma coisa" e não "com alguma coisa". A frase correta seria ... "inconsciente da limpeza do local"

    Espero ter ajudado. 

  • Gláucio Saraiva, também não entendi esse "a tranquilidade" no final da frase da letra "e"... O que compreendi foi que o regulamento possibilita preferir "o amor ao interesse e à aventura", isto é, priorizar o amor em detrimento do interesse e da aventura, mas A tranquilidade? Esse "A" me parece um simples artigo, não uma preposição.

  • José Schenato, na minha opinião é isso mesmo. O "A" funciona como artigo. O que entendi da frase foi que o regulamento permite que você prefira a tranquilidade à aventura.

  • Marcelo Panunto, acho que você se equivocou ao concluir que o regulamento permite que se "prefira a tranquilidade à aventura". Minha interpretação é: o permitido é preferir-se o amor ao interesse e, TAMBÉM, à aventura. Em outras palavras, o amor prevalece sobre o interesse e, também, sobre a aventura! Assim, o "a tranquilidade" do final da frase fica, a meu ver, sem sentido, solto. Ou será que o meu entendimento que está equivocado? Que frase mais confusa!...

  • Amigos, a palavra TRANQUILIDADE no final indica o fechamento do que se espera conseguir. O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, OU SEJA,  A TRANQUILIDADE.

    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.


  • Fernando Santos, entendi sua explicação, mas acho que se "A TRANQUILIDADE" fosse um fechamento, um encerramento do que se expressou, o autor da frase teria usado um travessão (não uma simples vírgula), e a última parte seria: "...um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura - a tranquilidade."

    Essa questão bem merece ser comentada por professores do site, não acham?

  • O VERBO preferir tem dupla regência - prefere algo (VTD) a (prep) alguma coisa (VTI), a banca só deslocou o último termo antecedendo-o ao primeiro, por isso o uso da vírgula - reparem a crase de à aventura (esse é o segundo termo deslocado marcado pela vírgula).

     - "e à aventura, a tranquilidade".

    trazendo para posição natural: e  a tranquilidade à aventura.

    e)O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.

  • Andre Pinheiro, entendo e concordo com sua explicação, isto é, sobre o deslocamento do termo (“e à aventura, a tranquilidade”), mas a ausência de vírgula depois da palavra “interesse” torna dúbio o sentido, já que se pode também interpretar como uma prevalência do amor sobre o interesse e, TAMBÉM, sobre a aventura! Para que não houvesse ambiguidade, melhor seria: ... o amor ao interesse, e à aventura, a tranquilidade.

  • Tb acho jose
  • José, entendo sua dúvida. Mas é justamente a crase em "à aventura" que não deixa dúbio, conforme explicou perfeitamente o andre pinheiro.

  • Letra E. Ordem direta: "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e a  tranquilidade à aventura".

  • E) "...preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura..."


    A crase está indicando a omissão de "o amor", a frase poderia ser assim: 


    "...preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e o amor a aventura..."

  •  Acho que ao mudar a ordem do discurso da última comparação, o "à aventura" deveria ter ficado entre vírgulas, assim: "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse  e, à aventura, a  tranquilidade ".

  • Maurício Fontana, tivemos praticamente o mesmo raciocínio no que se refere à colocação da vírgula. Veja meu comentário abaixo.

  • Alguem, poderia explicar como ficaria a letra B ........ 

  • Pelo que eu entendi, na letra a o erro estão na preposição com, que deveria ser substituído por de que somado com o artigo o ficaria do que discordava. Na letra b o verbo integrar pede a preposição ao. Então substitui do qual por ao qual. Na letra C o termo aonde deve ser usado quando tem-se idéia de movimento, logo deve ser substituído por onde. Na letra d o termo inconsciente vem de consciente que pede a preposição de. Então no lugar de com a seria da.  Se eu tiver errado me corrijam, por favor. 

  • A - discordar (de)
    B - Integrar-se (a)
    C - Onde (sem movimento)
    D - Inconsciente (de)
    E - Correta, pois a regência é (preferir algo a)

  • Achei que a construção da letra E afetou o paralelismo da frase. Alguém concorda?

  • Alguém pode me explicar por que na letra 'b' faz a concordância com o verbo 'integrar' e não com o verbo 'pedir' ? 

    E também se na letra 'A', ' com o que discordava a grande maioria.' o erro está somente no 'com o que', corrigindo para 'de que discordava' ou depois do verbo 'discordava' também preciso concordar com ele. 'de que discordava DA grande maioria'? Como eu sei se preciso concordar o que vem antes (anafórico) ou o que vem depois (catafórico) ou os dois. 

  • A letra C também está com crase incorreta.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois o verbo “discordava” rege a preposição “de”. Note que o pronome demonstrativo “o”

    precede o pronome relativo “que” e retoma toda a informação anterior. Sintaticamente, ele é o aposto recapitulativo, sobre

    o qual comentamos em nossa aula de sintaxe da oração. Veja a correção:

    O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, do que discordava a grande

    maioria.

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “integrar” é transitivo direto e seu objeto direto não é precedido da preposição “de”.

    Veja a correção:

    Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, o qual não pediu para integrar,

    a situação dos demais era tranquila.

    A alternativa (C) está errada, pois o verbo “escolhem” não rege a preposição “a”. Assim, devemos excluir tal preposição

    de “aonde”. Além disso, o verbo “dando” rege a preposição “a”, mas o substantivo masculino plural “locais” não admite o

    artigo “a”, por isso não pode haver crase. Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente
    onde trabalhar, dando prioridade a locais de mais fácil acesso.

     

    A alternativa (D) está errada, pois o adjetivo “inconsciente” rege a preposição “de”. Veja a correção:

    Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente da limpeza do local.

     

    A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto. Há uma sequência de objetos direto e indireto,

    respectivamente. Mas preste atenção, pois o autor, por estilo, preferiu trocar a ordem dos últimos complementos verbais.

    Assim, “à aventura” é o objeto indireto e “a tranquilidade” é o objeto direto. (preferir a tranquilidade à aventura). É claro
    que a vírgula entre os dois termos seria uma incorreção gramatical, porém tal vírgula não foi alvo da questão, além de ela

    poder ser entendida como omissão do verbo “preferir”, tendo em vista a ênfase na troca dos termos.
    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.
    O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura (preferir) a

    tranquilidade.

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Meus caros escoteiros do saber, acho que minha visão está bloqueada. Não achei inteligível a estrutura "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso [...]". Como? O quê? "Conseguir-se um dia preferir"?

  • eu só tenho uma coisa a dizer: eu odeio essa FVG

  • Coloquem o Alexandre Soares para comentar tudo, por favor!!! Muito melhor que o Arenildo que faz tudo correndo como se tudo fosse super simples e dificilmente explica bem uma questão. 

  • Pense num examinador endemoniado!! kkkkkkkkkkkkkk

  • amo qdo a fgv faz este tipo de questão

    porém...... p cada uma destas, vêm 100 daquelas q a gente conhece bem

  • a)O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, com o que discordava a grande maioria.

    Quem discorda, discorda de...

     b)Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, do qual não pediu para integrar, a situação dos demais era tranquila.

    Quem integra, integra algo... errado a preposição "do".

     c)Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade à locais de mais fácil acesso.

    Quem trabalha, trabalha em algum lugar = em (onde)

     d)Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local.

    Quem é inconsciente, é inconsciente de...

     e)O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade.

    Quem prefere, prefere uma coisa a outra...

  • Comentário do professor Alexandre Soares está excelente. 

    Ficou simples a questão. 

     

  • Essa questão é linda, ela cobra do candidato ao mesmo tempo, três coisas:

    1) questão preposicional 
    2) emprego da Crase 
    3) Paralelismo 


    Parabéns FGV 

  • É uma questão daquelas cabeludas que mesmo depois de marcar nos deixa com uma pulga atrás da orelha, ou melhor, uma orelha atrás da pulga. Irei me centrar só na alternativa correta e levantar os pontos que me chamaram a atenção:

    "O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade".

    De fato preferir é VTDI regido pela preposição "a" e a partir dessa informação vou decompô-lo ao longo do período:

    OD = objeto direto

    OI = objeto indireto

    Preferir o lazer ao descanso.

    Preferir o amor ao interesse.

    Preferir à aventura, a tranquilidade.

    À maneira como os colegas e professores fizeram a leitura das orações até faz sentido, no entanto, o que me impediria de decompô-la também desta maneira?

    Preferir o lazer ao descanso.

    Preferir o amor ao interesse E à aventura.

    Preferir a tranquilidade.

    Acho totalmente possível tal decomposição dos períodos, pois a vírgula entre os dois objetos "à aventura" e "a tranquilidade" encerra uma oração e, portanto, poderíamos, por que não, termos um verbo preferir VTD no encerramento do período? Afinal, essa seria uma de suas facetas.

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – O verbo “discordar” pede objeto indireto, introduzido pela preposição DE, que deve ser posicionada antes do relativo QUE, resultando na construção “DE QUE”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – O verbo “integrar” pede objeto direto, o que torna errada a preposição DE posicionada antes do relativo O QUAL.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – O verbo “trabalhar” pede adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição EM. Dessa forma, deve-se empregar a forma ONDE, justamente a utilizada por verbos que solicitam a ideia de lugar introduzida pela preposição EM. Já a forma AONDE é empregada para verbos que solicitam a ideia de lugar introduzida pela preposição A.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – O nome “inconsciente” pede complemento introduzido pela preposição DE, e não por COM.

    ALTERNATIVA E – CERTA – De fato! O verbo “preferir” solicita a regência da preposição A.

    Resposta: E

  • Alguém pode me dizer o que é o "conseguir-se"? Pois está no infinitivo (conseguir) + SE, eu não sei qual regra gramatical esta estrutura se encaixa, me parece errado o uso. Qual regra gramatical rege o "conseguir-se" para estar certo?

  • Pessoal; "a tranquilidade" é um elemento que compõe a oposição de "aventura". E com relação à AVENTURA, PREFIRO a TRANQUILIDADE

  • Com o comentário do Professor Alexandre Soares fica fácil.

  • Questão dificilima

  • Nossa, o pessoal por aqui vai pelo caminho mais complicado......

  • O erro no item "B" é referente ao termo "do qual" que deveria ser substituído pelo "o qual", ou o verbo "integrar" que deveria estar acompanhado da partícula "se"?


ID
1448443
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dos verbos assinalados, só está corretamente empregado o que aparece na frase:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia informar por que a alternativa A está errada?

  • Letra (c)

    a) quer que cresça
    b) Prejudicasse  d) Transpuser  e) Esforcem 
  • Também não entendi o erro da letra A.

  • Pessoal. Vamos comentar as questões justificando os erros.
    Infelizmente, tem gente que vê o gabarito e depois inventa a resposta. Assim é mole !!!
      

  • Penso que o erro da letra A está não na conjugação errada do verbo crescer, mas na própria escolha do verbo crescer. A utilização do verbo "aumentar" no infinitivo é a melhor opção para a frase.

    O atual síndico quer aumentar a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.


  • GABARITO: C

    Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático. Eis as seguintes correções das demais alternativas:

    (A) Deveria ser “aumentar”, “majorar”.

    (B) Deveria ser “prejudicasse”. (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo)

    (D) Deveria ser “quando ele transpuser”

    (E) Deveria ser “que os jogadores se esforcem” (Presente do Subjuntivo)


  • http://www.marcelorosenthal.com/416806446

    Esse link comenta a questão, inclusive, o erro da alternativa "a".

  • a) uso do verbo crescer está errado. 

    O verbo aumentar seria o certo.

    b) prejudicou - errado

    prejudicasse (pretérito imperfeito do subjuntivo - certo)

    c) opção certa

    d) transpor - errado 

    transpuser (futuro do subjuntivo - certo)

    e) esforçam - errado 

    esforcem (presente do subjuntivo certo)

  • Crescer é verbo intransitivo, amiguinhos. Se puser um objeto direto na frente dele vai tá errado mesmo. Quem cresce, não cresce alguma coisa. Apenas cresce.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão não nos cobra apenas a flexão verbal, mas também a adequação sintático-semântica do vocábulo, além

    da correlação do tempo verbal.

     

    A alternativa (A) está errada, porque o verbo “crescer” é intransitivo (algo cresce) e está sendo utilizado como transitivo

    direto (alguém cresce algo). Assim, a banca chama a atenção da necessidade de uma adequação sintática e semântica e

    devemos inserir um verbo que sugira a ideia de aumento por meio da ação do síndico. Uma sugestão é o verbo “aumentar”.
    Veja a correção:
    O atual síndico quer aumentar a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.

     

     

    A alternativa (B) está errada, pois a locução conjuntiva adverbial concessiva “sem que” exige verbo no modo subjuntivo.

    Como a oração principal possui o pretérito perfeito do indicativo “participaram”, devemos inserir o pretérito imperfeito do

    subjuntivo “prejudicasse”. Veja a correção:

    Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicasse a organização.

     

    A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “fazer” inicia a oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    “fazer cálculos sobre os resultados do concurso” (isso já era difícil). Assim, está correto o emprego do infinitivo “fazer”.

     

    A alternativa (D) está errada, pois a conjunção adverbial temporal “quando”, neste contexto, exige verbo no modo

    subjuntivo. Como a oração principal possui o futuro do presente do indicativo “ficará”, devemos inserir o futuro do subjuntivo

    “transpuser”, mesmo tempo em que se encontra o verbo “vencer”. Veja a correção:
    O treinador ficará contente quando vencer metade dos jogos e transpuser os adversários mais difíceis.

     

    A alternativa (E) está errada, pois a locução conjuntiva adverbial concessiva “Por mais que” exige verbo no modo

    subjuntivo. Como a oração principal possui o presente do indicativo “está”, devemos inserir o presente do subjuntivo

    “esforcem”. Veja a correção:

    Por mais que os jogadores se esforcem nos treinos, a colocação na tabela está cada vez pior.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Na letra C, não li a frase até o fim...  :(

  • Letra a) correto seria Acrescer - Fazer maior ou aumentar; adicionar a algo; somar-se.

  • Na Letra A, temos a frase: O atual síndico QUER crescer.  Quem quer? o síndico. 

    Será que o verbo principal da frase é o QUER, e o crescer é Complemento Nominal ou Verbo auxiliar, ou outro bicho?

    Porque se perguntar para o termo crescer: crescer o quê? a arrecadação de condomínios; ou, perguntar: Quem cresce? R: a arrecadação de condomínios.

    Talvez, a letra A esteja errada por ser complemento nominal, substantivo, objeto direto do verbo querer ou outra coisa, sei lá. Eu só sei que tenho muito para estudar ainda. Desculpem se escrevi bobagem.

  • a) deveria ser '' aumentar'' (VTD) no lugar de crescer (VI)

    c) adequado. Substituindo por ''se fazer'' por ''se querer é difícil poder é pior ainda''.

    d) o correto é transpuser

  • Acho que essa questão deveria ser anulada, pois a letra C também está errada:


    C) Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático.

    O advérbio agora é palavra atrativa e, portanto, deveria ser configurada uma próclise nesse caso, ficando a frase desta forma:


    Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora se tornou mais problemático.

  • Assim como o Vinicius Teixeira eu também notei um mal emprego de colocação pronominal na alternativa dita como correta:

    "(...) agora tornou-se mais problemático".

    "(...) agora se tornou mais problemático".

    Palavra atrativa gera próclise em quase todos os casos.

    De qualquer forma o enunciado se detém tão somente ao emprego do verbo em si, o que poderia justificar a manutenção do gabarito pela banca.

  • Gente, a banca não quer saber de pronomes, quer saber do verbo, se está empregado de forma correta. Parem de procurar pelo em ovo.
  • O síndico quer CRESCER cerca de 40%. O síndico quer ACRESCER EM cerca de 40%.
  • Letra C

    a) O atual síndico quer crescer a arrecadação de condomínios em cerca de 40%.

    Crescer é verbo intransitivo, não pede complemento; logo, não pode ter objeto. Se alguma coisa cresce, alguma coisa é sujeito, não objeto direto.

    b) Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicou prejudicasse a organização.

    c) Se fazer cálculos sobre os resultados do concurso já era difícil, agora tornou-se mais problemático.

    Fazer é infinitivo na função de sujeito dos verbos “era” e “tornou-se”. CERTO

    d) O treinador ficará contente quando vencer metade dos jogos e transpor transpuser os adversários mais difíceis.

    A conjunção quando leva o verbo para o subjuntivo. Transpor é derivado de Pôr: quando eu puser, quando eu transpuser.

    e) Por mais que os jogadores se esforçam esforcem nos treinos, a colocação na tabela está cada vez pior.

    “Por mais que” é conjunção subordinativa concessiva, leva o verbo para o subjuntivo, que eles se esforcem.

  • Por que a letra A não é a correta?


ID
1448446
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem constitucional de 1988, mantendo a tradição brasileira, seguiu o sistema federativo. Assim, a existência de uma Constituição Federal denota que:

Alternativas
Comentários
  • GAB. "D".

    Descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados- membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. 

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Letra (d)


    Descentralização Política - Ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central. São titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central.A República Federativa do Brasil, que mantém relações com outros países da comunidade internacional, é caracterizada por sua unidade. Acontece que, internamente, tem personalidade jurídica de direito público, constituindo-se em uma pessoa capaz de adquirir direitos e obrigações.


    Assim sendo, embora seja indivisível o Estado Brasileiro, houve por bem reparti-lo em várias pessoas jurídicas de direito público interno com o fito de distribuir as diversas atividades estatais. Constituíram-se, assim, as pessoas políticas: União, Estados-membros, Distrito Federal e os Municípios que, dentro de seus limites territoriais, detém uma parcela de competência legislativa.


    Dessa descentralização política pretendeu-se criar entes que pudessem criar suas próprias leis, disciplinando, assim, as atividades que a Constituição lhes atribuiu. Cada ente, por exemplo a União, tem competência legislativa para criar seus impostos, da mesma forma os Estados e Municípios, sendo que é defeso a qualquer uma deles interferir na competência do outro. É o que determina o art. 18 da CF ao definir a organização político-administrativa do República Federativa do Brasil, conferindo, ao final, autonomia às suas pessoas políticas.


    Autonomia para legislar, para gerir seus recursos financeiros arrecadados, enfim, cada um possui atribuições que não será, salvo casos que a própria Constituição prevê, alvo de interferência de outro. Como exemplo: "O Estado de São Paulo não poderá criar lei que é de competência do Município de Santos, e vice-versa". Em suma, a descentralização política consiste na criação de entes com personalidade jurídica que possuem competência legislativa dentro de seu âmbito territorial.


  • A - todos os entes federados estão submetidos aos comandos estatuídos pela União, somente podendo legislar quando autorizados por esta; INCORRETO, pois a União é um ente federado, tal como os estados e os municípios, não existindo relação hierárquica entre eles.

    B - a união dos entes federados é provisória, podendo ser dissolvida sempre que for o desejo do povo, que pode ser consultado em plebiscito; INCORRETO, pois a união (com "u" minúsculo) entre a União (com "u" maiúsculo = ente federado), os Estado e Municípios é indissolúvel, isto é, permanente.

    C - todos os entes federados contam com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si; INCORRETO, pois os municípios têm apenas Legislativo (vereadores - Câmara municipal) e Executivo (prefeitos).

    D - existe uma descentralização política entre os entes federados, que exercem as competências ali previstas; CORRETA, vide comentários dos colegas.

    E - existe uma união indissolúvel entre Estados, Municípios, Territórios e o Distrito Federal. INCORRETO, pois os territórios não fazem parte da federação, isto é, não é ente federado.
  • Vão direto à resposta do Valdivino, as outras são encheção de linguiça.

  • Letra D.

     

    Impressão minha ou a FGV adora enfiar os Territórios em tudo? Mas vá!

  • -
    marquei C, que pegadinha! Questão boa!

    GAB: D

  • Quanto à ordem constitucional brasileira de 1988:

    a) INCORRETA. Não há relação de hierarquia entre os entes federados, todos têm a possibilidade de auto-legislação, seguindo o estabelecido na CF.

    b) INCORRETA. A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Art. 1º, caput.

    c) INCORRETA. Os Municípios não possuem Poder Judiciário.

    d) CORRETA. Quando o Estado detém o poder político em um ente central e este poder é descentralizado em outros entes para melhora na organização político-administrativa do País, ocorre a descentralização politica.

    e) INCORRETA. A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal. Os Territórios não são considerados entes federados, apenas descentralizações administrativas da União.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Letra D . Questao boa

  • ERRO DA (C) Os Municípios não possuem Poder Judiciário. "MUNICÍPIO" E UM ENTE FEDERADO, MAS NÃO TEM JUDICIÁRIO.

    (D) CORRETA. Quando o Estado detém o poder político em um ente central e este poder é descentralizado em outros entes para melhora na organização político-administrativa do País, ocorre a descentralização politica.

  • Na federação, há uma união indissolúvel de entes autônomos, que tem como fundamento uma Constituição, a qual consagra e protege o pacto federativo contra violações. Assim, a federação não pode ser desmantelada: não há direito de secessão.

  • segunda vez que eu erro em menos de uma semana

  • Descentralização política: acontece em Estado federal, em que o poder político está territorialmente descentralizado, autonomia política e existe uma pluralidade de ordenamentos jurídicos. O Brasil adota.

  • Era só lembrar que não existe Poder Judiciário Municipal


ID
1448449
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir das diretrizes constitucionais a respeito da estruturação dos tribunais dos Estados, analise as afirmativas abaixo:

I – O Tribunal de Justiça sempre funcionará de forma centralizada, sendo vedado o aumento da despesa pública com a criação de órgãos colegiados fora da capital do Estado.

II – O Tribunal de Justiça deve ter as suas competências definidas na Constituição da República, o que assegura a unidade de organização entre todos os Estados da Federação.

III – É facultado ao Tribunal de Justiça propor, ao Poder Legislativo, a criação da Justiça Militar estadual, que pode contar com um Tribunal de Justiça Militar como órgão de segundo grau.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    apenas a assertiva III está de acordo com a CF/88:

    (Art. 125) § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.


    O erro do item I:

    (Ainda no art. 125)

    § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 


    item II

    § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.


    #vamosnafé #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • Letra (c)


    Art125 § 3º - A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação da EC 45/2004)


    “O quinto constitucional previsto para o provimento de lugares em Tribunal, quando eventualmente não observado, não gera nulidade do julgado, máxime em razão da ilegitimidade da parte para questionar os critérios de preenchimento das vagas nos órgãos do Judiciário, mercê da incidência do princípio pas de nullité sans grief, consagrado no art. 499 do CPPM (...).” (RE 484.388, Rel. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 13-10-2011, Plenário, DJE de 13-3-2012.)


    "A competência em razão da matéria é definida pela Lei de Organização Judiciária, salvo a do Tribunal do Júri (CPC, art. 91, e CPP, art. 74). Criação da Vara de Auditoria Militar a ser provida por juiz de direito, que durante o exercício da função fica com a denominação de Auditor Militar Estadual, sendo-lhe facultado voltar a exercer o cargo primitivo. A lei estadual pode conferir ao juiz, enquanto no desempenho das funções próprias da Vara de Auditoria Militar, outras atribuições, como a de cumprir cartas precatórias da Justiça Penal comum." (ADI 1.218, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 5-9-2002, Plenário, DJ de 8-11-2002.) No mesmo sentido: RHC 85.025, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 8-3-2005, Primeira Turma, DJ de 10-11-2006.


    "O art. 146 do CPPM, que prevê o julgamento pelo STM de recurso interposto pelo Parquet em arguição de incompetência, aplica-se exclusivamente aos processos em curso perante a Justiça Militar federal. O julgamento de tais recursos, quando interpostos em processos sujeitos à Justiça Militar estadual, são da competência do Tribunal de Justiça, ou do Tribunal de Justiça Militar estadual quando existente na unidade federada (art. 125 da Constituição)." (CC 7.086, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 13-9-2000, Plenário, DJ de 27-10-2000.)


    "Inconstitucionalidade formal, porque, pelo disposto no art. 125, § 3º, da CF, há expressa reserva constitucional federal em favor da lei ordinária estadual, de iniciativa exclusiva do Tribunal de Justiça, para criação da Justiça Militar estadual, e, sendo certo que, competindo a essa lei ordinária a criação dessa Justiça a ela também compete a sua organização e a sua extinção, não pode a Carta Magna estadual criar, ou manter a criação já existente, organizar ou extinguir a Justiça Militar estadual." (ADI 725, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 15-12-1997, Plenário, DJ de 4-9-1998.) No mesmo sentido: ADI 471, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 3-4-2008, Plenário, DJE de 29-8-2008.


  • Questão muito mal elaborada, haja vista que pode até ser facultativo a criação do Tribunal Militar, mas tem outro requisito não citado no enunciado que o efetivo militar seja acima de 20 mil.

  • Quais tribunais poderão funcionar descentralizadamente e instalarão a justiça itinerante?



    ===> TJ, TRF e TRT.

  • A Constituição autoriza a criação de Câmaras Regionais dos TJs. A competência da Justiça Estadual não está definida pela CF, visto que a justiça estadual fica com o que sobra(é definida competências das justiças federal, do trabalho e eleitoral). Questão mal formulada, pois para a criação da Justiça Militar de 2º grau é preciso um efetivo >20 mil.

  • A justiça itinerante é quando um juiz sai do ambiente do fórum a fim de realizar audiências com a população ou prestar informações,é quando eventualmente a justiça vai até o cidadão(de costume o cidadão vai à justiça)  é tipo o ônibus da judiciário que a cada dia para em algum lugar  entendeu? Salvo engano, nenhum tipo de justiça (estadual, federal ou trabalho) está impedida de atuar de forma itinerante. Também facilitar o acesso da população à justiça, a Constituição  Federal autoriza a justiça estadual instalar órgãos 2ª instância fora da capital do Estado, isto é uma descentralização do Tribunal de Justiça. Existe também a margem constitucional para que a justiça estadual absorva competências da justiça federal e do trabalho, nas comarcas onde não existam vara federal ou trabalhista, cabendo recurso da decisão ao TRF ou TRT, conforme ocaso. Tudo para facilitar o acesso à justiça.

  • Art. 125 §1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    A questão não está mal formulada, pois o §3º do art.125 inicia da seguinte forma: A lei estadual poderá criar... em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    Poderá, logo, é facultativo.

    Bons estudos!

  • Gabarito: C

    I Errada: Art. 125, § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionando à justiça em todas as fases do processo.

    II Errada: Art. 125, § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    III Certa: Art. 125, § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça a Justiça Militar estadual
         a) constituida em primeiro grau pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça, 
         b) e em segundo grau, pelo próprio TJ ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
                                        
     

  • Quanto aos tribunais estaduais, conforme o estabelecido na Constituição Federal de 1988:

    I - INCORRETA. O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo, conforme art. 125, §6º.

    II - INCORRETA. A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado. Art. 125, §1º.

    III - CORRETA. Conforme art. 125, §3º.

    Somente a alternativa III está correta. 

    Gabarito do professor: letra C.
  • I - SEMPRE não....pode ser criado câmaras descenttalizadas regionais. II- na CFRB não, é na CE. III - perfeito.

ID
1448452
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Bernardo e Paulo estavam prestes a ser nomeados para ocupar cargos públicos no Estado de Santa Catarina, sendo certo que o primeiro ocuparia um cargo de professor, já que fora aprovado em concurso público, e, o segundo, um cargo em comissão. O Chefe da Diretoria de Pessoal comunicou que ambos estavam obrigados a apresentar declaração de bens por ocasião de sua posse, acrescendo que a declaração de Paulo seria publicada no órgão oficial do Estado. É possível afirmar, à luz da Constituição do Estado de Santa Catarina, que a conduta do Chefe da Diretoria de Pessoal é:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém comente essa resposta.

  • Constituição Estaduais ou Lei Orgânica devem ser estudadas mais próximas do concurso, quase sempre, com autorização ou até com edital aberto. 

    Constituição do Estado de Santa Catarina Art. 22∗— Todo o agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função, é obrigado, na posse, exoneração ou aposentadoria, a declarar seus bens.
    Parágrafo único. É obrigatória a publicação no órgão oficial do Estado, da declaração de bens dos ocupantes de cargos em comissão, funções de confiança e cargos eletivos por ocasião da posse, exoneração, aposentadoria ou término do mandato.
  • GAB LETRA A

     a)

    constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;

  • Os agentes publicos sempre terão de declarar seus bens, de modo, a identificar agentes que estão inriquecendo ilicitamente, mediante fraudes ou esquemas dentro do governo. Por isso, elimina-se duas opções já.

     

    A) constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;

    Corretissima, todos os agentes devem declarar, e os cargos de chefia e comissão mais ainda, devem ser declarados.

     

    B) constitucional, pois o princípio da hierarquia autoriza que cada órgão administrativo defina as regras de conduta a serem observadas pelos agentes públicos inseridos em sua estrutura;

    Não existe issode que cada órgão tenha suas proprias regras, há um modelo a ser seguido, podendo haver certas alterações, entretanto, deve haver uma padronização, dando maior segurança para os seus usuários.

     

    C) constitucional, pois o direito à intimidade não pode ser invocado pelos agentes públicos, adstritos que estão, em todos os atos de sua vida, ao princípio da publicidade.

    Até de início pensei que era esta a correta, entretanto, raciocinando um pouco. Há varios casos onde a intimidade e dados pessoais podem ser restritos, conforme a CF88 prevê no seu artigo 5º: LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

    Além disso, não me recordo qual julgado agora é, porem, há uma ADI onde foi solicitado a ocultação dos valores por parte dos servidores, onde o STF indeferiu o pedido, alegando que seus salarios não devem ser excluidos da transparencia governamental. O princípio da publicidade dos atos administrativos prevaleceu sobre o direito á intimidade, vida privada e segurança dos servidores municipais: 

  • Gab. A correta

    Art. 22. Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função, é obrigado, na posse, exoneração ou aposentadoria, a declarar seus bens.

    Parágrafo único. É obrigatória a publicação no órgão oficial do Estado, da declaração de bens dos ocupantes de cargos em comissão, funções de confiança e cargos eletivos por ocasião da posse, exoneração, aposentadoria ou término de mandato. ().

    (..) constitucional, pois todo agente público deve apresentar declaração de bens por ocasião da posse, mas somente a declaração do ocupante de cargo em comissão é publicada;


ID
1448455
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Paulo, presidente da mais importante empresa pública do Estado de Santa Catarina, foi acusado da prática de crime de responsabilidade perante o Tribunal de Justiça desse Estado. Considerando as normas válidas e eficazes da Constituição do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar que o Tribunal de Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os secretários de Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os prefeitos, bem como os titulares de fundações, autarquias e empresas públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (NR) (Redação dada pela EC/42, de 2005). 

  • GABARITO ESTÁ ERRADO.

    A correta seria a letra C.

    Art. 83 Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os secretários de Estado, salvo a hipótese prevista no art. 75, os juízes e os membros do Ministério Público, os prefeitos, bem como os titulares de fundações, autarquias e empresas públicas, nos crimes de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42/2005)

  • Victor Oliveira, a questão está correta, tendo em vista que foi declarado INCONSTITUCIONAL a parte grifada da alínea "b" em 2012. A questão é de 2015. Portanto, está correto o gabarito. Veja:

     

    Art. 83. Compete privativamente ao Tribunal de Justiça:

    XI - processar e julgar, originariamente:

    b) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretários 
    de Estado, salvo a hipótese prevista  no art. 75, os juízes e 
    os  membros  do  Ministério  Público,  os  Prefeitos,  bem 
    como  os  titulares  de  Fundações,  Autarquias  e  Empresas 
    Públicas,  nos  crimes  de  responsabilidade
    ,  ressalvada  a 
    competência da Justiça Eleitoral;

    ADI nº 3279 - Declarada a inconstitucionalidade da expressão grifada (15.02.2012)


     


ID
1448458
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A disciplina estabelecida na Constituição do Estado de Santa Catarina, afeta à Administração Pública estadual, permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab Letra B!
    As sociedades de economia mista são regidas pela lei civil (Lei das S/A – Lei federal nº 6.404, de 15/12/1976) e pela legislação do ente federado que as instituiu. Sua criação e extinção dependem de autorização legislativa específica. 
  • Alternativa A - INCORRETAa Administração Pública indireta é formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, de natureza empresarial;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    II - as seguintes entidades da administração indireta, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) autarquias;

    b) empresas públicas;

    c) sociedades de economia mista;

    d) fundações públicas.

     

    Alterantirva B - CORRETA: a constituição e a extinção de sociedades de economia mista devem ser autorizadas em lei;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    § 1º Depende de lei específica:

    II - a autorização para:

    a) constituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;

     

    Alternativa C - INCORRETA: a Administração Pública indireta é formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, de natureza autárquica;

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    II - as seguintes entidades da administração indireta, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) autarquias;

    b) empresas públicas;

    c) sociedades de economia mista;

    d) fundações públicas.

     

    Alternativa D - INCORRETAsomente a constituição de subsidiárias de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, não a sua extinção;

    Alternativa E - INCORRETA: somente a constituição de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, não a sua extinção.

    Art. 13 A administração pública de qualquer dos Poderes do Estado compreende:

    § 1º Depende de lei específica:

    II - a autorização para:

    c) transformação, fusão, cisão, extinção, dissolução, transferência do controle e privatização de qualquer das entidades mencionadas nas alíneas anteriores.

     

     


ID
1448461
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estado de Santa Catarina, por meio de delegação legal, criou uma autarquia estadual para prestar determinado serviço público, observadas as formalidades legais. Trata-se de fato administrativo que traduz a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c) 


    Constituem princípios fundamentais da organização administrativa: I – Planejamento; II – Coordenação; III – Descentralização; IV – Delegação de Competência; V – Controle (art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67).


    O princípio da descentralização ou especialidade recomenda que, sempre que possível, as funções administrativas devem ser desempenhadas por pessoas jurídicas autônomas, criadas por lei especificamente para tal finalidade. É o caso das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 37, XIX, da CF).


    Na descentralização, as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. 

    Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.


    O instituto fundamental da descentralização é o de entidade. Nos termos do art. 1º, § 2º, II, da Lei n. 9.784/99, entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria. Tendo personalidade autônoma, tais entidades respondem judicialmente pelos prejuízos causados por seus agentes públicos. A descentralização, nos termos do art. 6º, do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa. O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.


  • DesCEntralizar = Criar Entidades 


ID
1448464
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, deficiente visual, dirigiu-se ao posto de saúde municipal para consulta de urgência, com dor abdominal aguda. A paciente foi encaminhada para exame de raio X. Mesmo estando cientes da deficiência visual da cidadã, os funcionários da unidade de saúde não adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoção e acomodação de Maria para evitar acidentes e, durante o exame, a paciente sofreu uma queda. O tombo ocasionou-lhe traumatismo crânio-encefálico, causa de sua morte, que ocorreu dois dias depois. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • Um servidor público federal teve sua aposentadoriapor invalidez concedida por determinado órgão publico federal e remetida para apreciaçãodo TCU. Após o ato de registro no TCU, a respectiva aposentadoria ganhou eficácia.No entanto, foi constatado, posteriormente, por uma junta medica oficial, queos motivos da aposentadoria eram insubsistentes. Tendo em vista, essa constatação,o órgão publico a que o funcionário fora vinculado determinou seu imediatoretorno ao serviço publico, sem antes comunicar o TCU.

    Considerandoessa situação hipotética e a jurisprudência do STF e do STJ acerca do tema,atenda de forma justificada  ao que sepede

    1 Com relação a conjugação de vontadespara a formação do ato administrativo que concede a aposentadoria,informe qual é o entendimento do STF e do STJ quanto a natureza jurídica desteato.

    Naposição majoritária, e também a do STF,a natureza jurídica deste ato seria Constitutiva da aposentaria reforma e pensão (ATO COMPLEXO) porquanto, as vontades, manifestadas  são absolutamente independentes e unem para a formação de um único ato.

    Inclusive em virtude deste entendimento, a não aprovação pelo tribunal de contas do atode aposentadoria não é considerado ato novo, mas, sim impedimento da perfeição doato de aposentadoria, não dependendo sequer de garantia do contraditório.

    No entanto, o STJ em decisões isoladas, surfa em ondas caudalosas, sustentando ser de natureza jurídica declaratória (ATO COMPOSTO). Senão, vejamos:

    Julgado isolado do Superior Tribunal de Justiça: “A aposentadoria de servidor público não é ato complexo, pois não se conjugam asvontades da Administração e do Tribunal de Contas para concedê-la. São atosdistintos e praticados no manejo de competências igualmente diversas, na medidaem que a primeira concede e o segundo controla sua legalidade” (STJ ED-REsp1.187.203). Segundo essa visão, a decisão da Corte de Contas possuiria naturezajurídica meramente declaratória, e não constitutiva da aposentação, reforma oupensão


    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

  • Letra (e)


    A Constituição Federal de 1988, em seu art. 37, § 6º, estabelece que “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. A referência inovadora às “pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos” implica a conclusão de que, com o texto de 1988, a responsabilidade objetiva é garantia do usuário, independentemente de quem realize a prestação do serviço público.


    O Código Civil de 2002 enfatiza a aplicação da teoria objetiva para os danos causados pelo Estado. É o que estabelece o seu art. 43: “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo”.



  • Nesse caso não houve omissão por parte dos funcionários? Logo,não seria caracterizada a responsabilidade subjetiva? 

  • O ESTADO a partir do momento em que o PACIENTE entrou no hospital e foi encaminhado para tratamento, tornou-se GARANTIDOR, respondendo OBJETIVAMENTE pelos danos causados pela omissão(omissão imprópria) 

  • Acredito que a omissão própria gere a responsabilidade objetiva,no caso, o agente tinha que agir especificamente e não age. Na omissão imprópria é quando o dever de cumprir é genérico, restando então a responsabilidade subjetiva. 

  • Amanda, acredito que o funcionário age como se fosse o próprio Estado agindo. Sendo assim, não há que se falar em responsabilidade subjetiva, mas sim como resta claramente configurado é caso de responsabilidade OBJETIVA do Estado, que, por sua vez, tem direito à ação regressiva contra o causador do dano . Desde que, agora sim, comprove o elemento subjetivo (dolo ou culpa) na conduta do agente.

  • Os servidores tem responsabilidade subjetiva, só respondem se agiram com dolo ou culpa, mas a responsabilidade do Estado é objetiva, sempre, pois responde pelo que ocorreu, independentemente da conduta dos seus servidores ter sido negligente ou não.

  • gabarito: E

    Entendo q o gabarito se justifica por ter sido uma conduta omissiva específica (própria), que gera responsabilidade objetiva.

    Existem 2 teorias sobre a responsabilidade extracontratual do Estado. 

    1 - teoria do risco integral, que não admite atenuação ou exclusão da responsabilidade do Estado. (não adotada pelo Brasil)

    2 - Teoria do risco ADMINISTRATIVO, que admite ATENUAÇÃO da responsabilidade em caso de culpa concorrente da vítima e EXCLUSÃO da responsabilidade em casos fortuitos/força maior, de culpa exclusiva da vítima ou de terceiros.  (ADOTADA PELO BRASIL).  Por essa teoria, o Estado tem responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes causarem, desde que haja o nexo causal entre a conduta (comissiva ou OMISSIVA) e o dano causado, e que o agente esteja no exercício da função, independente de dolo ou culpa do agente. Acontece que a conduta OMISSIVA pode ser própria ou imprópria. Quando é PRÓPRIA, também chamada de específica, há o entendimento que há responsabilidade OBJETIVA do Estado, bastando que esta conduta omissiva específica (própria) tenha nexo de causalidade com o dano. 

    CONDUTA (COMISSIVA ou OMISSIVA ESPECÍFICA) >>>>NEXO CAUSAL>>>>>>> DANO = RESP. OBJETIVA

                                                                                                 

  • charada da questão: ''deficiente visual' Por se tratar de uma omissao especifica a responsabilidade é objetiva. Caso fosse uma paciente qualquer, aí sim seria responsabilidade subjetiva ( omissao genérica) 

  • GABARITO: E 

    Aqui, alguns poderiam ficar em dúvida se era subjetiva ou objetiva. No Direito Administrativo, essa conduta se enquadra na culpa ESPECÍFICA. Logo, a responsabilidade do Município, de acordo com a doutrina majoritária, é OBJETIVA. 

  • A questão trata da responsabilidade civil do Estado.

    No Brasil, adotou-se a teoria do risco administrativo, na qual o Estado possui responsabilidade objetiva, isto é, devem ser observados somente os elementos da conduta, do dano e do nexo de causalidade entre estes, sem necessidade de se comprovar o elemento subjetivo de seus agentes, isto é, a culpa. Por ter sido uma conduta comissiva e sem culpa da vítima, a responsabilidade do Município no caso é objetiva.

    Gabarito do professor: letra E.

  • objetiva do Município, sendo desnecessário comprovar o elemento subjetivo de seus agentes.

  • Uma coisa em comum nas questões de responsabilidade civil da FGV

    geralmente há um caso de omissão específica.

    desconfie sempre!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA E

    A configuração da responsabilidade objetiva do Estado pressupõe três elementos:

    a) fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva atribuída ao Poder Público);

    b) dano; e

    c) nexo causal.

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Comentário:

    Segundo o art. 37, §6º, CF, em regra, o Estado responde objetivamente pelos danos causados por seus agentes, não necessitando, portanto, de comprovação de dolo ou culpa. Assim, conforme narrado na questão, os funcionários da unidade de saúde não adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoção e acomodação de Maria para evitar acidentes, respondendo o Estado, então, objetivamente pelos danos causados.

    Gabarito: alternativa “e”.

  • caso de omissão específica onde a responsabilidade é objetiva, em virtude de o Estado ter descumprido um dever jurídico específico

  • O pulo do gato da questão é que especificou um paciente deficiente especial, ou seja, nessa caso o Estado deve ser garantidor desse paciente nessa qualidade específica, onde cabe a responsabilidade objetiva em caso de prejuízo a essa paciente.

    • Caso fosse qualquer outro paciente sem alguma especialidade, a responsabilidade seria concorrente, cabendo a análise da responsabilidade subjetiva do Estado.
  • Estados, municípios e concessionárias prestadoras de serviços públicos, respondem de forma objetiva.

    Sendo desnecessário comprovar o elemento subjetivo de seus agentes .

    Depois o Município pode ingressar com uma ação regressiva contra os servidores que irão responder de forma subjetiva.

    Gab: E


ID
1448467
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar o seguinte sobre a licença- prêmio:

Alternativas
Comentários
  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

    c - ERRADA - art. 78, par 2º - a requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 dias.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 

  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - É facultada ao funcionário a conversão em dinheiro de até 1/3 (um terço) da licença prêmio, assim como, gozá-la em parcelas mensais.

    c - ERRADA - Art. 78, par. 1º - É facultada ao funcionário a conversão em dinheiro de até 1/3 (um terço) da licença prêmio, assim como, gozá-la em parcelas mensais.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 

  •  a)o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comissão faz jus a três meses de licença-prêmio, a cada quinquênio de efetivo exercício; Errada

     Art. 78 Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período da 3 (três) meses.

    b) é permitida a conversão da licença-prêmio em pecúnia, em valor não inferior a cinquenta por cento da remuneração do servidor; errada.

    § 1º Fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

     c) a requerimento do servidor, a licença-prêmio será gozada de forma fracionada, em parcelas não inferiores a cinco dias;

    § 2º A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias.

     d) interrompe-se a contagem do quinquênio, se o servidor sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de dez dias; correta
    Art. 79 Interrompe-se a contagem do qüinqüênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de 10 (dez) dias.

     e) após cada triênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus a licença-prêmio, com remuneração integral, pelo período de um mês. errada, mesmo motivo da alternativa A.

  • Há INTERRUPÇÃO do quinquênio no caso de penalidade de suspensão acima de 10 dias. As bancas também colocam que suspende, o que é errado.

  • Comentários:

    A) INCORRETA. Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três) meses.

    B) INCORRETA. § 1º Fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia

    C) INCORRETA. § 2º A requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias.

    D) CORRETA. Art. 79. Interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de 10 (dez) dias.

    E) INCORRETA. Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três) meses. 

  • a - ERRADA - Art. 78 da Lei 6745/85. Após cada quinquenio do serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 meses. 

    b - ERRADA - Art. 78, par. 1º - fica vedada a conversão da licença-prêmio, de que trata o caput deste artigo, em pecúnia. 

    c - ERRADA - art. 78, par 2º - a requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá ser gozada em parcelas não inferiores a 15 dias.

    d - CERTA - art. 79 - interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de suspensão ou falta ao serviço, sem justificação, por mais de 10 dias. 

    e - ERRADA - conforme o caput do art. 78 (ver alternativa a), é a cada QUINQUÊNIO, e não triênio. 


ID
1448470
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Alexandre é servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e está lotado no gabinete de determinado desembargador. Em matéria de regime jurídico, com amparo no texto constitucional, é correto afirmar que a Alexandre:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Passível de anulação?


    Os servidores públicos estatutários têm direito a regime de previdência social de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas (art. 40 da CF). Esse regime especial de previdência não se aplica aos empregados públicos, aos contratados temporários e aos ocupantes de cargos em comissão, uma vez que empregados, temporários e comissionados estão sujeitos ao regime geral de previdência (art. 40 da CF).



  • GABARITO "E".

    O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social (§ 13 do art. 40) . A referência ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão tem por objetivo distinguir essa situação daquela em que o servidor ocupa cargo em comissão, mas é titular de cargo efetivo nos quadros da Administração Pública; este se enquadra no regime previdenciário próprio do servidor.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Acertei a questão mas fiquei com duvida na C, eles (ocupantes de cargo em comissão), não têm direito ao FGTS?
  • também fiquei na mesma dúvida sobre a letra C, se ele é participante do regime de previdência geral ele não tem direito ao FGTS?

  • Não se pode confundir FGTS com RGPS.

    FGTS é uma garantia dada ao empregado celetista e não necessariamente a quem esteja vinculado ao RGPS. Assim, empregado público possui FGTS, mas ocupante de cargo comissionado não, até porque este não possui garantia de estadia no cargo, ou seja, trata-se de cargo de livre nomeação e exoneração, não possuindo direitos ao FGTS.

  • Vitor Oliveira,

    Obrigado pelo apoio. Pesquisei sobre o assunto e embora haja jurisprudência favorável, via de regra Eles não têm direito mesmo ao FGTS. 


  • Vejam o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho:
    "O entendimento que tem prevalecido nesta Corte é de que o ocupante de cargo em comissão, mesmo submetido ao regime celetista, não tem direito ao FGTS, porquanto se trata de contratação a título precário, sem concurso público, sendo o cargo de livre nomeação e exoneração"  http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/23299802/recurso-de-revista-rr-2359820105150122-235-9820105150122-tst?ref=topic_feed

  • Tiago Costa, acho que sua consulta pode estar equivocada. No §13, art. 40, diz que "Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica­-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)".

  • alguém, por favor, pode me indicar qual o artigo da CF que respalda a letra A?

  • Dúvida do Guilherme e da Luisa...


    Letra A) não se aplica a vedação constitucional de acumulação de cargos e empregos públicos; 

    Errada, pois a vedação é aplicada para qualquer atividade remunerada, mesmo ele sendo Cargo Comissionado.

    Os únicos casos que podem acumular são os do artigo abaixo.


    CF - Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)


    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

  • Ocupante EXCLUSIVO de cargo em comissão = RGPS (Regime Geral de Previdência Social)
    Ocupante de cargo efetivo = RPPS (Regime Próprio de Previdência Social)

  • Quanto às disposições gerais a respeito da Administração Pública, tendo por base as disposições da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Aplica-se a proibição de acumulação de cargos públicos, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, que determina que somente é permitida a acumulação, quando houver compatibilidade de horários, no caso de: dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    b) INCORRETA. O teto constitucional se aplica a todos os ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração Pública, dentre outros, nos termos do art. 37, XI.

    c) INCORRETA. Não se aplica o benefício do FGTS, já que se submete não à CLT.

    d) INCORRETA. Não há estabilidade. Como o próprio nome diz, o cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, isto é, o ocupante pode ser exonerado a qualquer momento.

    e) CORRETA. Nos termos do art. 40, §13º - ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    Porque o FGTS não se aplica aos de cargo em comissão?

  • Repostas ao comentário da Marina Moraes


    "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    Porque o FGTS não se aplica aos de cargo em comissão?"


    Se aplica, porém a alternativa o trata como "benefício" e nisto consiste o erro dela. FGTS é DIREITO e não BENEFICIO.


    Boa sorte.

  • Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, aplica-se o chamado Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

    Ao ocupante de cargo efetivo, aplica-se o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

  • Autor: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto às disposições gerais a respeito da Administração Pública, tendo por base as disposições da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Aplica-se a proibição de acumulação de cargos públicos, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, que determina que somente é permitida a acumulação, quando houver compatibilidade de horários, no caso de: dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    b) INCORRETA. O teto constitucional se aplica a todos os ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração Pública, dentre outros, nos termos do art. 37, XI.

    c) INCORRETA. Não se aplica o benefício do FGTS, já que se submete não à CLT.

    d) INCORRETA. Não há estabilidade. Como o próprio nome diz, o cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, isto é, o ocupante pode ser exonerado a qualquer momento.

    e) CORRETA. Nos termos do art. 40, §13º - ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    Gabarito do professor: letra E.


ID
1448473
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes administrativos gozam de uma série de prerrogativas de direito público que permitem ao Estado alcançar os fins a que se destina. Nesse contexto de poderes administrativos, é correto afirmar que o poder:

Alternativas
Comentários
  • Apenas ter o cuidado de alguns doutrinadores diferenciarem poder regulamentar de poder normativo.

    O poder regulamentar seria exercido pelos chefes do poder executivo(presidente, governadores e prefeitos)

    Já o poder normativo seria exercidos por órgãos ou entidades que podem normatizar determinado assunto. Ex.: Anatel no caso de telecomunicações, Aneel no caso de energia elétrica e por ai vai.

  • Letra (b)


    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos gerais, tais como:  regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.


    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.


  • GABARITO "B".

    O poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução. 

    Doutrinariamente, admitem-se dois tipos de regulamentos: o regulamento executivo e o regulamento independente ou autônomo.

     O primeiro complementa a lei ou, nos termos do artigo 84, IV, da Constituição, contém normas "para fiel execução da lei"; ele não pode estabelecer normas contra legem ou ultra legemEle não pode inovar na ordem jurídica, criando direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas, até porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, conforme artigo 5º, II, da Constituição; ele tem que se limitar a estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida pela Administração.

    O regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • Entendo que regulamentar é exclusivo do ch. Poder executivo,  e normativo toda a ADM. Por isso, já fui eliminando.  

    Prerrogativa quanto à administração,  isso que fiquei na duvida. 

  • Oi, pessoal!!! Poderiam me explicar qual o erro das letras D e E? Obrigada :)

  • Poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei.

    Flávia não existem esses poderes Soberano e Jurisdicional no Direito Administrativo e Direito Público, os Poderes são:

    Poder vinculado, Poder discricionário, Poder hierárquico, Poder disciplinar, Poder regulamentar ou normativo e Poder de polícia.


  • Alguns autores preferem falar em poder normativo, no sentido de que é a competência da Administração para a edição de atos de caráter normativo, pois o poder regulamentar não esgota toda competência normativa da administração. Assim, o poder regulamentar pertence aos chefes do Poder Executivo e o poder normativo pertence a toda a Administração.

    Fonte: Gustavo Scatolino


    "Note-se que o poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo, porém, como aquele é exclusivo do Chefe do Poder Executivo, é mais frequente, quando nos referimos a essa autoridade, falarmos em poder regulamentar. Deve ficar claro, apenas, que ao praticar atos com base no poder regulamentar (espécie), o Chefe do Poder Executivo não deixa de estar exercendo o poder normativo da administração pública (gênero)."

    Direito Administrativo Descomplicado, 21ª ed, 2013, pág. 234.

  • Complementando: c) de polícia é exclusivamente exercido pelas forças de segurança pública, tais como as polícias militar e civil na esfera estadual (ERRADA). 

    1) Polícia Judiciária:  Concernente ao ilícito de natureza penal. É executada por corporações específicas. Exemplo: polícia federal, polícia civil. Atividade predominantemente repressiva. 

    2) Polícia Administrativa:  Incide na seara das infrações administrativas. Pode ser exercida pela administração direta, bem como pelas entidades da indireta. Exemplo: ANVISA, DETRAN, ANP etc. Atividade é predominantemente preventiva. Observação: polícia militar atua no exercício da polícia administrativa.

  • ...ATOS GERAIS PARA COMPLEMENTAR AS LEIS...Poxa, força a barra esse termo. O ato pode regulamentar a lei, nunca complementar no sentido de inovar a norma.

  •  a) discricionário possibilita ao administrador adotar qualquer postura com base em seu interesse particular, desde que alegue atender à finalidade pública; INCORRETO. Até mesmo no uso do Poder discricionário, há uma parte de Poder vinculado. A discricionariedade atinge apenas o mérito administrativo e, mesmo assim, é necessário que as escolhas sejam baseadas no que é previsto em lei.

      b) CORRETO.

      c) de polícia é exclusivamente exercido pelas forças de segurança pública, tais como as polícias militar e civil na esfera estadual; INCORRETO. Há o exercício da Polícia Administrativa e Judiciária.

      d) soberano é titularizado temporariamente pelo Chefe do Poder Executivo, enquanto estiver no efetivo exercício do mandato eletivo; INCORRETO. Não há previsão desse Poder.

      e) jurisdicional é exercido pelo Chefe do Poder Executivo, nos casos que envolvam questões administrativas afetas à sua esfera de poder. INCORRETO. Predominantemente exercido pelo Poder Judiciário. 

  • A - ERRADO - O PODER DISCRICIONÁRIO PERMITE AO AGENTE COMPETENTE A ESCOLHA DO MÉRITO DENTRO DOS LIMITES LEGAIS.

    B - CORRETO -
    PODER REGULAMENTAR PERMITE, EXCLUSIVAMENTE, AOS CHEFES DO EXECUTIVO EDITAR DECRETOS QUE VISEM A DAR FIEL EXECUÇÃO À LEI, SEM QUE INOVE NO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    C - ERRADO - PODER DE POLÍCIA NÃO É EXERCIDO PELA POLÍCIA CIVIL.

    D - ERRADO - PODER SOBERANO É EXERCIDO PELO CHEFE DE ESTADO (Chefe do Poder Executivo Federal) E NÃO POR CHEFE DE GOVERNO.

    E - ERRADO -
    PODER JURISDICIONAL É EXERCIDO, DE FORMA TÍPICA, PELA FUNÇÃO JUDICIÁRIA.



    GABARITO ''B''


    CHEFE DE ESTADO: Presidente da República.
    CHEFE DE GOVERNO: Presidente da República, Governadores e Prefeitos. (devido ao sistema de governo que é o presidencialismo)
  • PODER NORMATIVO

      O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal, in verbis:

      CF/88. Art. 84.  Compete privativamente ao Presidente da República:

      (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

      São atos com efeitos gerais e abstratos. O Poder Normativo, ou Regulamentar, apenas complementa a lei, e não pode alterar a lei, não pode modificar seu entendimento. Caso haja alteração da lei ocorrerá abuso de Poder Normativo ou abuso de Poder Regulamentar.

  • Poder Regulamentar é dividido em:

     

    Decreto Autônomo: inova o ordenamento jurídico tem a CF como baliza 

    Decreto Regulamentar: espécie de "reforço" para melhor entendimento e aplicação da lei

  • Quanto aos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.
  •  b)

    regulamentar está relacionado à prerrogativa da Administração de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação;


    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.

     

  • Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto aos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. O poder discricionário confere à Administração a possibilidade de atuar conforme os critérios de conveniência e oportunidade, mas sempre observando o disposto na lei e tendo sempre por finalidade o interesse público.

    b) CORRETA. O poder regulamentar especifica os termos de determina norma, possibilitando a sua fiel execução.

    c) INCORRETA. O poder de polícia é exercido pela Administração Pública, de forma a limitar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, visando o interesse público.

    d) INCORRETA. Não existe poder soberano. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem conviver de forma independente e harmônica entre si.

    e) INCORRETA. O poder jurisdicional é exercido pelo Poder Judiciário.

    Gabarito do professor: letra B.

  • GABARITO: LETRA B

    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos abstratos, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.

    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.

    Exatamente a mesma competência que o Texto Constitucional atribui ao Presidente da República estende-se por simetria a Governadores e Prefeitos.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item:

    a) ERRADA. O poder discricionário não possibilita ao administrador adotar posturas com base em seus interesses particulares, e sim a praticar atos que visem exclusivamente o interesse público, dentro dos limites da lei.

    b) CERTA. O poder regulamentar permite à Administração, por intermédio do chefe do Poder Executivo, editar decretos para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Os decretos são classificados como atos gerais pois, como regra, não possuem destinatários certos e determinados, atingindo a todos que se enquadrem na situação jurídica por ele disciplinada.

    c) ERRADA. O poder de polícia não é exercido exclusivamente pelas forças de segurança pública, e sim por vários órgãos e entidades da Administração Pública, como agências reguladoras, vigilâncias sanitárias, Detran, Ibama etc.

    d) ERRADA. A soberania é atributo da República Federativa do Brasil, considerada como um todo, e não de algum poder específico.

    e) ERRADA. O poder ou função jurisdicional é típica do Poder Judiciário. Excepcionalmente, também pode ser exercida pelo Poder Legislativo, a exemplo de quando julga autoridades em crimes de responsabilidade. Quanto ao exercício da função jurisdicional pelo Poder Executivo, não há consenso na doutrina, sendo que a posição majoritária é que o Executivo não exerce tal função, uma vez que suas decisões podem ser revistas pelo Poder Judiciário.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
1448476
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, lotado na Secretaria Estadual de Saúde, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigência de vantagem indevida, Antônio cometeu crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • Letra (a)


    Concussão é o crime praticado contra a Administração Pública, por funcionário público, consistente em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Vide vantagem ilícita.


    Suspensa ação em que réus foram interrogados no início da instrução criminal na Justiça Militar


    A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu pedido de liminar no Habeas Corpus (HC) 123228, impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU) contra decisão do Superior Tribunal Militar (STM) que manteve a condenação de W.C.S. e G.A.J. pelo crime de concussão. A DPU sustenta que houve desrespeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, uma vez que seus assistidos foram interrogados no início da instrução criminal.


    No Supremo, a Defensoria requer a anulação do acórdão do STM e o direito de novo interrogatório de W.C.S. e G.A.J. ao final da instrução criminal, nos termos do artigo 400 do Código de Processo Penal (CPP), alterado pela Lei 11.719/2008, e a realização de nova audiência de oitiva de testemunhas com a presença dos assistidos. Sustenta que o rito estabelecido com a nova redação legal é garantia de que aquele que está sendo acusado, quando ouvido pelo julgador, terá todo conhecimento de todas as provas produzidas pela acusação e poderá se defender contraditando-as.


    Em análise preliminar do caso, a relatora destacou a plausibilidade jurídica dos argumentos expostos no HC, uma vez que a decisão do STM, indeferindo o requerimento de interrogatório dos réus ao final da instrução, parece destoar do entendimento deste Supremo Tribunal, no sentido da aplicação do artigo 400, do CPP, alterado pela Lei 11.719/2008, aos delitos disciplinados pela legislação especial. A ministra afirmou, ainda, que a aplicação do dispositivo do CPP no processo penal militar prestigia a efetividade das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, do devido processo legal e do Estado Democrático de Direito.


    Assim, ela deferiu o pedido de liminar para suspender os efeitos do acórdão do STM, bem como o andamento da ação penal contra os réus junto à Auditoria da 12ª Circunscrição Judiciária Militar, até o julgamento final do HC.


    O crime de concussão é definido no artigo 305 do Código Penal Militar como exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    MR/AD



  • Creio que esta questão seja de Direito Penal. Gentileza reclassificar.

  • Questão "mamão". 

  • Acredito que o médico incorreu em corrupção passiva, porquanto, embora a assertiva afirme que ele "exigiu", ele não estava em posição de fazê-lo, estando configurado a "solicitação" da corrupção passiva.

  • não está entre as alternativas, mas não seria o caso de "Certidão ou atestado ideologicamente falso"????

  • É só observar o verbo do tipo penal que você mata a questão

  • Alina, a questão não especifica se o atestado era falso, podia ser verdadeiro, o caso é que o médico cobrou para fazer seu trabalho.

  • Me ajudou muito dessa forma espero que contribua para alguém: Peculato - Pegar em função do cargo em proveito próprio ou alheio. Corrupção passiva -  Pedir ou receber. Corrupção ativa -  oferecer ou prometer. Concussão: exigir. Prevaricação -   retarda ou deixar de praticar. Extorsão -  violência ou grave ameaça. 

  •            A questão foi condolente, pois poderia dificultar se colocasse em uma das alternativas o crime de Certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301).


    "Art. 301: atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem".

  • Para lembrar do crime de concussão uma dica CONCurso - EXIGE MUITO - Exigir

  • Crime de Concussão==> "EXIGIU"  e ,por conta disso, não poderia ser Corrupção Passiva .

    Se a conduta do funcionário público fosse referente à exigente de  tributos ou contribuição social , teríamos a configuração do crime de Excesso de Exação. 

  • Letra A

     

    O médico é funcionário público, exigiu para si vantagem indevida

  • GABARITO:A

     

    Concussão

     

    É o crime praticado por funcionário público, em que este exige, para si ou para outrem, vantagem indevida, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. O crime é punido com pena de reclusão, de dois a oito anos, e multa. Os parágrafos 1º e 2º, do artigo 316, do Código Penal, preveem o excesso de exação, que são as formas qualificadas do delito de concussão, em que se pune mais severamente, com pena de reclusão de três a oito anos e multa, o funcionário que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, e com pena de reclusão, de dois a doze anos, e multa, aquele que desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos.

     

    Fundamentação:


    Art. 316, "caput" e §§ 1º e 2º do CP

  • Gab. A

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar Receber

     

    Corrupção ativa  →  Oferecer / Prometer

     

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

     

    Concussão  →  Exigir

     

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso OU deixar de responsabilizar

     

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO

  • Gabarito: "A"

     

     a) concussão;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, (...) exigiu, (...) a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula.". Aplicação do art. 316, CP: "Concussão - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa."

     

     b) peculato;

    Errado. O peculato consiste quando o funcionário público apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, nos termos do art. 312, CP. 

       

     c) exercício ilegal da medicina;

    Errado. O exercício ilegal da medicina, consiste quando é exercido a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites, nos termos do art. 282, CP. 

     

    d) corrupção ativa;

    Errado. Ocorre quando o particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, nos termos do art. 333, CP. 

     

     e) corrupção passiva.

    Errado. A corrupção passiva constiste quando o funcionário público solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, nos termos do art. 317, CP. 

  • A. concussão; correta

    exigir = concussão

  • Qual a diferença do crime de CONCUSSÃO para o crime de CORRUPÇÃO PASSIVA?

    O VERBO!!!

    No crime de CONCUSSÃO, o VERBO é EXIGIR.( dentro desse verbo,implicitamente, está a violência ou ameaça)

    Já no crime de CORRUPÇÃO PASSIVA, o VERBO é SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR PROMESSA DE VANTAGEM.

  • ----------------------------------

    D) corrupção ativa;

    Corrupção Ativa

    CP Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    ----------------------------------

    E) corrupção passiva.

    Corrupção Passiva

    CP Art 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Antônio, servidor público estadual ocupante do cargo efetivo de médico, lotado na Secretaria Estadual de Saúde, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo médico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigência de vantagem indevida, Antônio cometeu crime de:

    A) concussão;

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    ----------------------------------

    B) peculato;

    Peculato

    CP Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    ----------------------------------

    C) exercício ilegal da medicina;

    Exercício ilegal de Medicina, arte Dentária ou Farmacêutica

    CP Art. 282 - [...]


ID
1448479
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Cometeu crime previsto na Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), aquele que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666 

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Letra (d)


    O crime do art. 90 da Lei de Licitações visa punir a fraude à competitividade dos processos licitatórios, independentemente do dano ou do prejuízo ao erário.


    Assim, o objeto da norma penal é a proteção ao escorreito desenvolvimento da atividade administrativa, e o direito dos concorrentes em participarem de um procedimento licitatório livre de vícios que prejudiquem a igualdade entre os candidatos a contratarem com a Administração Pública. 


    O tipo penal descrito no art. 90 constitui crime do tipo material, uma vez que é descrito a conduta do agente e seu resultado.

  • Seção III; Dos crimes e das Penas

    Art. 90 - Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento liitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação.
  • Tive que rir da primeira alternativa XD.

  • homicídio, peculato, peculato, CRIME DA LEI 8666, roubo

     

  • Ilário essa primeira.

  • Crimes na  8.666/66:

    Art 89 - Dispensar ou inexigir ilegalmente - Detenção 3  a 5 anos,  e multa

    Art. 90 -Frustrar competição - Detenção de 2 a 4 anos, e multa

    art . 94 -  Devassar o sigilo das propostas - Detenção de 2 a 3 anos , e multa

     

  • A questão aborda os crimes previstos na Lei 8.666/1993.

    Os crimes estão previstos nos arts. 89 a 99 da Lei. Assim:

    a) INCORRETA. Homicídio, crime previsto no Código Penal.

    b) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    c) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    d) CORRETA. Crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/1993.

    e) INCORRETA. Roubo, crime previsto no Código Penal.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Questão fácil, óbvio que tinha que ser para dentista. Área jurídica chega a ser comédia. :0000

  • GABARITO: D

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • A única conduta que representa crime previsto na Lei de Licitações (Lei no 8.666/93) e que está relacionada diretamente com o procedimento licitatório é a da alternativa d):

    Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Repare que as outras condutas até possuem relação com licitação, mas de forma indireta.

    Por esse motivo, são tipificadas pelo Código Penal, como é caso o crime de homicídio, por exemplo. (art. 121).

    Resposta: D

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão aborda os crimes previstos na Lei 8.666/1993.

    Os crimes estão previstos nos arts. 89 a 99 da Lei. Assim:

    a) INCORRETA. Homicídio, crime previsto no Código Penal.

    b) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    c) INCORRETA. Peculato, crime previsto no Código Penal.

    d) CORRETA. Crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/1993.

    e) INCORRETA. Roubo, crime previsto no Código Penal.

    FONTE:  Patrícia Riani , Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.


ID
1448482
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

O crime praticado por Felix foi de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A".

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Corrupção Passiva Privilegiada

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Elementos objetivos do tipo

    Solicitar (pedir ou requerer) ou receber (aceitar em pagamento ou simplesmente aceitar algo), para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa (consentir em receber dádiva futura) de tal vantagem (pode ser qualquer lucro, ganho, privilégio ou benefício ilícito, ou seja, contrário ao direito, ainda que ofensivo apenas aos bons costumes). A pena é de reclusão, de dois a doze anos, e multa. Classifica a doutrina como corrupção própria a solicitação, recebimento ou aceitação de promessa de vantagem indevida para a prática de ato ilícito, contrário aos deveres funcionais, bem como de corrupção imprópria, quando a prática se refere a ato lícito, inerente aos deveres impostos pelo cargo ou função. Ressalte-se, ainda, que a modalidade “receber” implica num delito necessariamente bilateral, isto é, demanda a presença de um corruptor (autor de corrupção ativa) para que o corrupto também seja punido. É natural que a não identificação do corruptor não impede a punição do corrupto, embora a absolvição do primeiro, conforme o caso (fato inexistente, por exemplo), deva implicar na absolvição do segundo. Classifica-se, ainda, a corrupção em antecedente, quando a retribuição é pedida ou aceita antes da realização do ato, e subsequente, quando o funcionário a solicita ou aceita somente após o cumprimento do ato.

    Momento consumativo

    Quando houver a prática de qualquer das condutas típicas, independentemente de efetivo prejuízo para a Administração.


    Fonte: Nucci.

  • Letra (a)

    Corrupção passiva - É a atitude do funcionário público em solicitar ou receber vantagem ou promessa de vantagem em troca de algum tipo de favor ou beneficio ao particular. Ao contrario da corrupção ativa, esse crime só pode ser praticado por funcionário publico. Não é necessário que o particular aceite a proposta, basta o simples ato de oferecer é suficiente para que o crime seja configurado. Esse crime esta previsto no Capitulo I do Código Penal que trata dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. O funcionário publico ainda pode ser punido em caso de ceder a pedido ou influencia de terceiro, mesmo não recebendo vantagem.  


    A pena pode ser aumentada em ate 1/3 se o funcionário publico realizar o favor ou ato que beneficie o particular. Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)


    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.


    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:


    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


  • Lava Jato: MPF obtém prisão preventiva de Nestor Cerveró - Para MPF, há indícios de que o ex-diretor continua a praticar crimes e se ocultará da Justiça

    O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cuñat Cerveró foi preso preventivamente, na madrugada desta quarta-feira, 14 de janeiro, ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, quando chegava de viagem de Londres. Além disso, no dia 13 de janeiro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de Cerveró e de seus familiares, em função de seu envolvimento em novos fatos ilícitos relacionados os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro que foram denunciados recentemente pelo Ministério Público Federal (Ação Penal nº 5083838-59.2014.404.7000).

    A prisão e as buscas foram obtidas pelo MPF durante o recesso judiciário. A prisão preventiva foi requerida porque há fortes indícios de que Cerveró continua a praticar crimes, como a ocultação do produto e proveito do crime no exterior, e pela transferência de bens (valores e imóveis) para familiares. Além disso, há evidências de que ele buscará frustrar o cumprimento de penalidades futuras.

    De acordo com informações fornecidas pelo Coaf logo após o recebimento da denúncia e durante o recesso forense, o ex-diretor tentou transferir para sua filha meio milhão de reais - mesmo considerando que com tal operação haveria uma perda de mais de 20% da aplicação financeira. Cerveró também transferiu recentemente três apartamentos adquiridos com recursos de origem duvidosa, em valores nitidamente subfaturados: há evidências de que os imóveis possuem valor de mais de R$ 7 milhões, sendo que a operação foi declarada por apenas R$ 560 mil. Para o MPF, a custódia cautelar é necessária, também, para resguardar as ordens pública e econômica, diante da dimensão dos crimes e de sua continuidade até o presente momento, o que tem amparo em circunstâncias e provas concretas do caso.

  • Resumo Atualizado dos comentários, para consolidar e melhorar o entedimento:


    Corrupção passiva - É a atitude do funcionário público em solicitar ou receber vantagem ou promessa de vantagem em troca de algum tipo de favor ou beneficio ao particular.


    Ao contrario da corrupção ativa, esse crime só pode ser praticado por funcionário publico.


    Não é necessário que o particular aceite a proposta, basta o simples ato de oferecer é suficiente para que o crime seja configurado.


    O funcionário publico ainda pode ser punido em caso de ceder a pedido ou influencia de terceiro, mesmo não recebendo vantagem. 


    Exemplo: O funcionário que pratica ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a pedido de outrem, comete o crime de corrupção passiva, ao passo que o particular que, apenas, pediu, não comete crime de corrupção ativa. A conduta descrita neste item contém implicitamente o recebimento de vantagem indevida para a prática de ato de ofício ou com infração de dever funcional. Pode-se concluir que apenas o funcionário praticou fato típico. Se o particular não ofereceu nem prometeu vantagem, não praticou fato tipificado no código penal.


    Elementos objetivos do tipo: É natural que a não identificação do corruptor não impede a punição do corrupto, embora a absolvição do primeiro, conforme o caso (fato inexistente, por exemplo), deva implicar na absolvição do segundo. Classifica-se, ainda, a corrupção em antecedente, quando a retribuição é pedida ou aceita antes da realização do ato, e subsequente, quando o funcionário a solicita ou aceita somente após o cumprimento do ato.


    Momento consumativo: Quando houver a prática de qualquer das condutas típicas, independentemente de efetivo prejuízo para a Administração.


  • Se SOLICITOU é corrupção passiva (corrupção ativa só pode ser praticada por particular). Se EXIGIU é concussão. Simples assim.

  • Não É minha praia penal, mas preciso estudar a matéria para o concurso almejado.

    Breve introdução... Rsrsrsrs

     

    Pergunta, qual a diferença lógica de exigir ou solicitar. Vc agente corrupto solícita 10mil, diante da negativa do outra, então: -Ah! Já que não quiz pagar vou ter que fazer então!!! :/ Meu Deus, desculpem minha santa ignorância, mas solicitar ou exigir no fim se equiparam. 

  • Mas como já ouvi, antes a lei burra, no caso redundante, que a doutrina inteligente. Não estou brigando com a Banca, mas querendo entender o legislador.... 

  • GABARITO:A

     

    Corrupção passiva

     

    É o crime cometido por funcionário público que, em razão de sua função, ainda que fora dela ou antes de assumi-la, solicita ou recebe, para si ou para outrem, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem. O agente público que cometer este delito estará sujeito a uma pena de reclusão que pode variar de 2 (dois) a 12 (doze) anos, além de ter que pagar multa.

     

    Fundamentação:


    Art. 317 e parágrafos do CP

  • Concussão tem que ter a palavra exigir, corrupção passiva solicitar. Decoreba ridícula mas pelo visto é isso.

  • GAB.  A

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar / Receber

     

    Corrupção ativa  →  Oferecer / Prometer

     

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

     

    Concussão  →  Exigir

     

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso OU deixar de responsabilizar

     

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO

  • Gabarito: "A"

     

     a) corrupção passiva;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia." Nos termos do art. 317, CP: "Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:"

     

    b) prevaricação;

    Errado. Não houve sentimento ou interesse pessoal por parte de Felix, portanto, não se configura o crime de prevariação, previsto no art. 319, CP: "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal."

     

     c) corrupção ativa;

    Errado. Ocorre quando o particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, nos termos do art. 333, CP. 

     

     d) modificação ou alteração não autorizada no sistema de informações;

    Errado. Não se configura o crime previsto no Art. 313-A, CP: "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano."

     

     e) concussão.

    Errado. Para a configuração do crime de concussão é necessário que o funcionário público exija vantagem indevida, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, nos termos do art. 316, CP.  

  • O crime cometido em tela foi o de CORRUPÇÃO PASSIVA.

    Que assim está tipificada no CP: ART. 317  Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Na situação hipotética, servidor público, ao solicitar a vantagem indevida, já comete o crime em sua forma consumada. Por quê?

    O crime de corrupção passiva é considerado na doutrina como crime formal nas modalidades: SOLICITAR ou ACEITAR PROMESSA DE TAL VANTAGEM. Em que, o simples recebimento da vantagem indevida é mero exaurimento o crime, pouco importando se o agente recebe ou não.

  • ------------------------------

    C) corrupção ativa;

    Corrupção Ativa

    CP Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    ------------------------------

    D) modificação ou alteração não autorizada no sistema de informações;

    Modificação ou Alteração não autorizada de sistema de informações

    CP Art. 313-B - Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    CP Art. 313-A - Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    ------------------------------

    E) concussão.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Felix, oficial de justiça, foi à casa de André para dar cumprimento a mandado de citação em ação penal em que este figurava como réu. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do país. Diante da situação, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado não foi localizado na diligência, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

    O crime praticado por Felix foi de:

    A) corrupção passiva;

    CP Art 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    ------------------------------

    B) prevaricação;

    Prevaricação

    CP Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • RUMO A PMCE.

    Corrupção Ativa=OFERECER

    Corrupção Passiva=Solicitar,Receber


ID
1448485
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Art. 359-D do Código Penal prevê o crime de Ordenação de despesa não autorizada, prevendo o preceito primário “ordenar despesa não autorizada por lei”.

Sobre tal delito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.


    - lei penal em branco homogênea, pois depende da

    análise da legislação orçamentário-financeira

    - O crime é próprio ou especial

    - consuma-se no momento em que o funcionário público ordena a realização da despesa sem autorização legal,

    independentemente da comprovação de efetiva lesão ao erário

    - É cabível a Tentativa

    - Nao admite modalidade culposa


    Classificação doutrinária

    A ordenação de despesa não autorizada é crime simples (ofende um único bem jurídico); próprio

    (somente pode ser praticado pelo funcionário público dotado da atribuição de ordenar despesas);

    formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (consuma-se com a realização da

    conduta legalmente descrita, independentemente da superveniência do resultado naturalístico); de

    perigo abstrato (a prática da conduta importa na presunção absoluta de perigo às finanças públicas);

    de forma vinculada (os meios de execução devem ser compatíveis com os atos administrativos

    inerentes à ordenação de despesas públicas); em regra comissivo; instantâneo (consuma-se em um

    momento determinado, sem continuidade no tempo); unissubjetivo, unilateral ou de concurso

    eventual (praticado por um só agente, mas admite concurso); e normalmente plurissubsistente (a

    conduta pode ser fracionada em diversos atos).


    Direito Penal esquematizado - Cleber Masson





  • GAB. "E".

    Ordenação de despesa não autorizada

       Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:

      Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.


    Elementos objetivos do tipo

    Ordenar (mandar que se faça ou determinar, constituindo ato mandamental) despesa (“todo emprego ou dispêndio de dinheiro para aquisição de alguma coisa ou execução de um serviço”, cf. Carlos Valder do Nascimento. Comentários à lei de responsabilidade fiscal, p. 107) não autorizada por lei (trata-se de norma penal em branco, devendo consultar a Lei Complementar 101/2000 e outras regras). A pena é de reclusão, de um a quatro anos. Conferir o capítulo XIII, item 2.1, da Parte Geral.

    Elemento subjetivo do tipo específico

    Não há.

    Elemento subjetivo do crime

    É o dolo 

    Classificação

    Próprio; formal; de forma vinculada; comissivo; instantâneo; de perigo abstrato; unissubjetivo; unissubsistente ou plurissubsistente, conforme o caso

    FONTE: Nucci.

  • Letra (e)


    AÇÃO PENAL. ART. 359-D DO CP.

    Os três denunciados exerceram, sucessivamente, de 1998 a 2003, o cargo de presidente do Tribunal de Justiça e foram incursos no art. 359-D do CP, ao procederem à contratação de pessoas sem concurso público para ocupar cargos de provimento efetivo em substituição aos titulares, ou para ocupar cargos vagos, confirmando que pelo menos 1/5 dos cargos efetivos do Poder Judiciário no Estado eram providos sem concurso e em desobediência à decisão do STF, que desautorizou tal prática. O Min. Relator entendeu que o pedido ministerial, quando do oferecimento da denúncia contra o primeiro denunciado, era até juridicamente impossível, porque o fato narrado na denúncia, já naquele momento, não constituía crime. Valeu-se do art. 43, I, do CPP e, a teor do art. 359-D do CP, trata-se de uma norma penal em branco faltando-lhe, no caso, a norma integradora. A denúncia não fez referência a nenhuma proposição integradora. Admitindo que a norma integradora seja o art. 15 da LC n. 101/2000: “serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesas ou assunção de obrigação que não atendam ao disposto nos arts. 16 e 17” e, como a ação atribuída ao respondente não fere nem as regras do art. 16 nem tampouco as disposições do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal, não há violação do disposto no art. 15 da mencionada lei, donde resulta a atipicidade da conduta. Assim, concluiu que o fato narrado não constitui crime. Com esse entendimento, a Corte Especial rejeitou a denúncia. APn 389-ES, Rel. Min. Nilson Naves, julgada em 15/3/2006. 


  • Comparadas com outras questões elaboradas pela FGV, essa foi muito fácil.

  • haha concordo com Yuri não basta a pessoa estudar anos para ser médico ainda tem que saber normas de DIREITO.

  • alguém sabe explicar letra A e C? por enquanto só estou estudando pelo código então essas teorias não sei.

  • Gabarito E

     

    Dúvida da Ana Carolina. Vou apenas explicitar os erros, o comentário da Juliana-Missão está perfeito.

     

    A) Normal Penal em Branco.

    B) Não admite modalidade Culposa.

    C) Conduta Comissiva.

    D) Consuma-se bastando a simples ordenação. Não precisa ter resultado, basta ordenar.

  • Norma penal em preto é uma das melhores que já ouvi kkkkkkkkkk

  • Norma penal em preto é aquela que não precisa de complemento. Diferente da norma penal em branco. 

     

  • GABARITO:E

     

    Crime próprio

     

    Os crimes próprios são aqueles que só podem ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito ativo. Podemos citar como exemplo o crime de infanticídio, que só pode ser cometido pela mãe, sob influência do estado puerperal (art. 123 do CP); e o crime de corrupção passiva, que só pode ser cometido por funcionário público (art. 317 do CP).


    Fundamentação:


    Arts. 123 e 317 do CP


    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 2ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006.

  • E as questões começam a ficar manjadas...

  • Complementando...

     

     

    Se tratando de CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS sempre será crime próprio, pois o sujeito ATIVO, é o funcionário PÚBLICO!

  • Eu nunca tinha ouvido falar de norma penal em preto hahahahaha

  • FGV tem cobrado MUITO esses crimes contra finanças públicas. Se liguem!

     
  • GABARITO E

     

    Os crimes contra as finanças públicas exigem o elemento subjetivo do tipo, DOLO.

  • Gabarito: "E" 

     

    a) é norma penal em preto, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal é utilizada para complementar o tipo;

    Errado. Não existe norma penal em preto. Somente, norma penal em branco que "existem fisicamente no universo jurídico, mas não podem ser aplicadas em razão de sua incompletude." (MASSON, 2016. p. 126). Ademais, não é uma norma penal em branco o art. 359-D pois é possível aplicá-la eis que é completa.

     

     b) admite a modalidade culposa de acordo com o Código Penal;

    Errado. Guardem isso no seus corações: os únicos crimes contra a Administração Pública culposos são o peculato (nos termos do art. 312, §2º, CP) e a fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança (art. 351, §4º, CP)

     

     c) é classificado como crime de conduta omissiva;

    Errado. Trata de crime comissivo ou de ação. Ou seja, são crimes "praticados mediante uma conduta positiva, um fazer." (MASSON, 2016. p. 222)

     

     d) consuma-se apenas quando é efetivada a despesa não autorizada por lei, não bastando a simples ordenação;

    Errado. É crime formal, isto é, é o crime no qual "o tipo penal contém em seu bojo uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é desnecessário para a consumação." (MASSON, 2016. p. 218)

     

     e) é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Os crimes próprios "são aqueles em que o tipo penal exige uma situação fática ou juríidca diferenciada por parte do sujeito ativo." (MASSON, 2016. p. 216)

  • É a segunda vez que vejo aparecer "norma penal em preto" nas questões da FGV. 

  • Cobrar norma penal em branco (e preto também) para cirurgião dentista...

  • Letra E

    e) Certo. Assim como os demais delitos do capítulo, o delito do art. 359-D é sim crime próprio, praticável apenas pelo funcionário público com atribuição legal para ordenar a despesa em questão.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Já há algum tempo estudando direito penal e eis que me deparo com uma "norma penal em preto".

  • Norma penal em preto/perfeita/completa possui os preceitos completos, primário e secundário. (Cleber Masson).

  • Aquela duvida dos médico juristas, se se aprofundam em "pontes de obturação" ou "pontos de ouro"

  • Gabarito E

    a) é norma penal em preto, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal é utilizada para complementar o tipo;

    Norma penal do tipo em branco, necessita de complemento, despesa não autorizada em que? Na lei orçamentária vigente

    b) admite a modalidade culposa de acordo com o Código Penal;

    Todos os crimes contra as finanças necessitam de dolo

    c) é classificado como crime de conduta omissiva;

    Conduta é comissiva (fazer), perceba “ordenar...”; omissivo seria por exemplo do art. 359-F, deixar de...

    d) consuma-se apenas quando é efetivada a despesa não autorizada por lei, não bastando a simples ordenação;

    A mera conduta de ordenar já tipifica, prescinde a efetividade da despesa  

    e) é crime próprio, pois o sujeito ativo é o funcionário público competente para ordenar despesa

         

    Crime próprio só pode ser praticado por funcionário público, e ainda aquele que tenha essa atribuição de ordenar. 

  • Gente, pelo amor de deus. Existe normal penal em PRETO? ou eles realmente viajaram na maionese e inventaram isso?

  • GENTE, ACHO QUE ESSES COMENTÁRIOS QUE DEFINEM A NORMA PENAL EM PRETO ESTÃO EQUIVOCADOS!

    Nunca ouvi falar disso - nem mesmo na graduação - como também pesquisei em livro e no google e não achei. Se alguém souber se realmente existe, por favor me avise!!

    Obrigadaa


ID
1448488
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na relação entre o funcionário ocupante de cargo público e a Administração Pública existe um especial dever de lealdade e confiança, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razão de sua função, fatos estes que muitas vezes são sigilosos e não podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo;

II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente;

III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

Pratica o crime de Violação de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Código Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

Alternativas
Comentários
  • Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.


  • Letra (d)


    Violação de sigilo funcional - É crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação. A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc. 


    A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas. O delito não admite a forma culposa.


     A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.

  • Quem passar vai ser um Odonto-jurista. Vai saber mais sobre direito penal que sobre obturações.

  • Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • BRUNO SANTOS DISSE:
    .
    "Quem passar vai ser um Odonto-jurista. Vai saber mais sobre direito penal que sobre obturações."
    .
    EU RI kkkkkkkkk Realmente, já é a terceira questão de Dir. Penal que respondo dessa prova da FGV.

  • adriano,

    geralmente para essas áreas especializadas só caem os crimes contra a adm. (é o critério de desempate)!

     

  • Gabarito: "D" >>> Somente I e III. 

     

    I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo; 

    Correto, nos termos do art. 325, CP: " Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave."


    II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente; 

    Errado. Aplicação do art. 313-B, CP: "Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa."

     

    III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. 
    Correto, nos termos do art. 325, §1º, CP: "Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública."

  • Importante: Lei Organização Criminosa 12.850/13 possui tipo específico

    Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Na relação entre o funcionário ocupante de cargo público e a Administração Pública existe um especial dever de lealdade e confiança, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razão de sua função, fatos estes que muitas vezes são sigilosos e não podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

    I – revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo;

    Violação de Sigilo Funcional

    CP Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

    § 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 

    -------------------------

    II – modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente;

    Modificação ou Alteração não autorizada de sistema de informações

    CP Art. 313-B - Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    CP Art. 313-A - Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    -------------------------

    III – facilitar revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

    Violação de Sigilo Funcional

    CP Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    [...]

    Pratica o crime de Violação de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Código Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

    D) somente I e III; [Gabarito]

  • O motivo da segunda opção estar errada é que ela consta no art 313-B do CP, não no 325.


ID
1455397
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Maria foi casada com João e com ele teve três filhos, hoje com idades entre três e seis anos. No acordo celebrado pelo casal por ocasião do divórcio, ajustou-se que manteriam a guarda compartilhada dos filhos, pactuando, ainda, que as crianças pernoitariam com o pai duas vezes por semana. Um ano após o divórcio, João contrai novas núpcias com Vera.

Diante do novo casamento do ex-cônjuge, Maria decide não mais permitir o pernoite das crianças com o genitor, com o argumento de que o acordo antes celebrado foi dissolvido na parte referente aos direitos e deveres a eles relativos. Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “A”.

    Segundo a nova redação do art. 1.634, II, CC (de acordo com a Lei n° 13.058, de 22 de dezembro de 2014): “Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: (...) II. exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584”. Portanto, pouco importa o novo casamento de João. Ele continua com todos os direitos e deveres da guarda compartilhada.


  • Art. 1.588, CC. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.


    Art 1.636, CC. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro.


    GABARITO: A

  • Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.

  • Na situação hipotética apresentada, Maria e João possuem três filhos menores impúberes, frutos do casamento deles. Quando o casal se divorciou, ficou acordado que a guarda dos filhos seria compartilhada.

    Um ano após o divórcio, João contraiu núpcias com Vera. Assim, Maria decidiu não mais permitir que os filhos pernoitassem com o pai, conforme acordado anteriormente, alegando que o acordo antes celebrado foi dissolvido na parte referente aos direitos e deveres a eles relativos. 

    Diante disso, a questão requer a alternativa correta a ser aplicada ao caso. 

    Pois bem.  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. Tal situação poderá ser alterada caso haja a violação de direitos dos filho; quando ocorrer a extinção, perda ou suspensão do poder familiar por parte de um ou ambos os genitores; ou quando incidir em casos que o juiz julgar necessária a mudança. 

    Todavia, na situação de João e Maria, esta não pode restringir o contato do pai com os filho pelo simples motivo de o mesmo ter contraído núpcias. Ora, o próprio artigo 1.588 do Código Civil garante ao pai ou a mãe que contrair núpcias, a manutenção de seu direito de ter consigo os filhos. 

    Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente.

    Neste mesmo sentido é o artigo 1.636:

    Art 1.636. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro.

    Diante de todo o exposto, passemos à análise das alternativas, buscando a correta: 

    A) CORRETA.  o novo casamento de qualquer dos ex-cônjuges não implicará restrições aos direitos dos pais em relação aos filhos.

    É a alternativa a ser assinalada. Conforme visto acima, o casamento não é capaz de restringir os direitos dos pais em relação aos filhos. 


    B) INCORRETA. o novo casamento de qualquer dos ex-cônjuges implicará a revogação do direito ao pernoite com os filhos até que se comprove o bom relacionamento entre os filhos e o novo cônjuge; 

    O novo casamento não significa revogação dos direitos dos pais, não havendo previsão de comprovação de bom relacionamento dos filhos com o novo cônjuge. 


    C) INCORRETA. o novo casamento do cônjuge implicará a revisão automática do dever alimentar para com os filhos menores, o qual deverá ser adaptado à nova realidade econômica daquele que constituiu nova família; 

    Os alimentos serão revistos quando as partes entenderem ser necessário, de acordo com o binômio necessidade/possibilidade tanto dos pais quanto dos filhos.

    Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
    § 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
    § 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

    Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.


    D) INCORRETA. o novo casamento de qualquer dos cônjuges implicará a modificação completa do acordo celebrado por ocasião do divórcio; 

    Não existe qualquer previsão de que o novo casamento interfira no acordo realizado quando do divórcio. Para que haja alteração, as partes devem demonstrar a necessidade de modificação, seja com relação a guarda, alimentos, etc. 

    Art. 1.709. O novo casamento do cônjuge devedor não extingue a obrigação constante da sentença de divórcio.

    E) INCORRETA. a modificação do pacto celebrado por ocasião do divórcio em relação ao dever de contribuir para o sustento dos filhos menores ocorrerá automaticamente com o nascimento de filho havido em nova união por qualquer dos cônjuges. 

    Tais mudanças como a revisão de alimentos ou guarda deverão ser intentadas pelas partes quando sobrevier modificação em sua capacidade ou necessidade, não havendo a mudança automática em razão do casamento e nascimento de novo filho. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A.
  • De fato, quanto à obrigação alimentar, a modificação na realidade econômica do alimentante pode ensejar a revisão, mas não de forma automática como afirmado nas alternativas C e E. A mudança da capacidade econômica não se presume apenas pelo novo matrimônio ou nascimento de outros filhos, mas deve ser devidamente provada no caso concreto.

  • a) o novo casamento de qualquer dos ex-cônjuges não implicará restrições aos direitos dos pais em relação aos filhos; à CORRETA!

    b) o novo casamento de qualquer dos ex-cônjuges implicará a revogação do direito ao pernoite com os filhos até que se comprove o bom relacionamento entre os filhos e o novo cônjuge; à INCORRETA: não há essa revogação do direito ao pernoite pelo mero casamento novo de um dos ex-cônjuges.

    c) o novo casamento do cônjuge implicará a revisão automática do dever alimentar para com os filhos menores, o qual deverá ser adaptado à nova realidade econômica daquele que constituiu nova família; à INCORRETA: não há revogação automática do direito aos alimentos em razão de novo casamento do cônjuge. A revisão do valor, inclusive, deve ser demandada em juízo e só ocorre se for provada a sua necessidade.

    d) o novo casamento de qualquer dos cônjuges implicará a modificação completa do acordo celebrado por ocasião do divórcio; à INCORRETA: o novo casamento do cônjuge que recebe os alimentos para si mesmo implica a cessação do dever de prestar alimentos para ele, mas não para os filhos. (CC, Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor.)

    e) a modificação do pacto celebrado por ocasião do divórcio em relação ao dever de contribuir para o sustento dos filhos menores ocorrerá automaticamente com o nascimento de filho havido em nova união por qualquer dos cônjuges. à INCORRETA: A revisão do valor não é automática, deve ser demandada em juízo e só ocorre se for provada a sua necessidade.

    Resposta: A


ID
1455400
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ana, casada com Roberto há dez anos, descobre que seu marido mantém relacionamento extraconjugal com Julia.

Depois de muita discussão, Roberto decide divorciar-se de Ana, deixando seus três filhos menores impúberes residindo em companhia materna.

Diante da ruptura da vida em comum, antes da concretização do divórcio, Ana decide ajuizar ação de alimentos em face do ex- cônjuge, buscando fossem concedidos para si e para os filhos.

Sobre o tema “Alimentos”, tratado na questão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D".

    Alimentos são prestações para a satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si, de modo a propiciar-lhe uma vida digna. O direito aos alimentos pode resultar do vínculo de parentesco,do casamento e da união estável. O direito se transforma em obrigação legal diante do binômio necessidade/possibilidade.

    A letra "a" está errada, pois não basta a condição econômica de quem presta os alimentos. Exige-se também que se prove a necessidade de quem pede os alimentos.

    A letra “b” está errada. Mesmo residindo com os filhos o cônjuge pode abrir mão dos alimentos, desde que essa pessoa não necessite dos alimentos e/ou a outra parte não possa fornecê-los (necessidade/possibilidade).

    A letra “c” está errada. Não há obrigatoriedade do cônjuge culpado na separação em reparar o dano. Em alguns casos, ainda que seja considerado culpado, pode até receber os alimentos, como disposto no parágrafo único do art. 1.704, CC: Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.

    A letra "d" está certa. Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. §1° Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

    A letra “e” está errada. A revisão não é automática; é necessário um pedido ao Juiz. Art. 1.699, CC: Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.


  • Lauro, seus comentários são ótimos, parabéns!

  • Parabéns! 

  • e) o novo casamento do divorciado, advindo filhos da nova união, implica automática revisão da obrigação alimentar relativa ao primeiro casamento.

    ERRADA.  Informativo 557 STJ: A constituição de nova família pelo devedor de alimentos NÃO acarreta, por si só, revisão da quantia estabelecida a título de alimentos em favor dos filhos advindos de anterior unidade familiar formada pelo alimentante, sobretudo se não houver prova da diminuição da capacidade financeira do devedor em decorrência da formação do novo núcleo familiar.

     

    Ex: João, rico empresário, paga R$ 4 mil de pensão alimentícia para seu filho, que teve com sua ex-esposa. Determinado dia, João se casa e dessa união nasce uma filha. Com base unicamente nesta nova circunstância, João ajuíza ação revisional de alimentos pedindo que o valor pago de pensão a seu filho seja reduzido. Para que o devedor consiga reduzir a prestação paga, além de alegar que suas despesas aumentaram por conta da nova família, ele deverá provar também que o valor fixado anteriormente está acima das suas possibilidades, ou seja, que ele não tem mais condições de pagar aquela quantia.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.496.948-SP, Rel. Ministro Moura Ribeiro, julgado em 3/3/2015 (Info 557).

     

    Fonte: Dizer o direito.

  • Binônimo "Necessidade x Possibilidade".

  • A presente questão traz uma situação hipotética onde Ana, após se separar de fato de Roberto, mas ainda antes da concretização do divórcio, ajuizou ação de alimentos em face do ex-cônjuge, buscando fossem concedidos para si e para os filhos. Neste sentido, a questão requer a alternativa correta de acordo com o caso. Vejamos:

    A) INCORRETA. o dever de prestar alimentos existe sempre para aquele que tem condições econômica de prestá-los, seja na hipótese de casamento ou união estável, independentemente de qualquer outro requisito.

    Primeiramente, cumpre dizer que podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social. Para tanto, os alimentos são devidos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento. 

    Trata-se do binômio necessidade/possibilidade, que determina o valor a ser pago mediante uma análise da necessidade de quem pede e das condições de quem fornecerá, visando suprir a carência do que precisa, sem prejudicar aquele que os paga.

    Assim, embora sejam possíveis na hipótese de casamento ou união estável, não se pode dizer que os alimentos serão sempre devidos por aquele que tem condições, independentemente de qualquer outro requisito. Conforme visto acima, os alimentos são devidos quando quem os recebe não tem bens suficientes, nem pode prover sua própria mantença. 


    B) INCORRETA. o direito aos alimentos do cônjuge é indiscutível quando lhe couber residir com os filhos após o rompimento da vida conjugal.

    O direito aos alimentos é garantido, todavia, um dos requisitos para sua concessão é a demonstração de necessidade de quem os pede. Assim, após o rompimento, quando os cônjuges tiverem condições de se manter, não haverá estipulação de valor referente aos alimentos em favor daquele que residir com os filhos, visto que os alimentos devidos a estes são tratados de forma diversa. 


    C) INCORRETA. o cônjuge culpado pela dissolução do casamento tem o dever de prestar alimentos ao cônjuge prejudicado como forma de reparar o dano.

    Não há previsão de obrigatoriedade na prestação de alimentos em caso de culpa do cônjuge pela dissolução do casamento. Por outro lado, o Código Civil garante que, na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, o outro deverá prestar-lhe a pensão alimentícia que o juiz fixar. 

    Além disso, dispõe também que se um dos cônjuges separados vier a necessitar de alimentos, o outro será obrigado a prestá-los mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial.

    Art. 1.702. Na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios estabelecidos no art. 1.694.

    Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial.
    Parágrafo único. Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.


    D) CORRETA. a obrigação alimentar em relação ao cônjuge existe em havendo necessidade de quem pede e possibilidade de quem deve pagar.

    É a alternativa correta a ser assinalada. A obrigação de prestar alimentos persiste enquanto houver a necessidade daquele que os pediu, bem como se houver possibilidade daquele que os paga. 

    Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.

    Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.


    E) INCORRETA. o novo casamento do divorciado, advindo filhos da nova união, implica automática revisão da obrigação alimentar relativa ao primeiro casamento.

    Não existe qualquer previsão de revisão automática da obrigação alimentar no caso de novo casamento de um dos cônjuges separados. Caso haja mudança em sua situação financeira, deverá reclamar ao juiz, para que este analise a situação.  

    Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D. 
  • a) o dever de prestar alimentos existe sempre para aquele que tem condições econômica de prestá-los, seja na hipótese de casamento ou união estável, independentemente de qualquer outro requisito; à INCORRETA: O dever de prestar alimentos tem em vista o binômio necessidade-possibilidade

    b) o direito aos alimentos do cônjuge é indiscutível quando lhe couber residir com os filhos após o rompimento da vida conjugal; à INCORRETA: os alimentos são devidos quando há necessidade, não bastando ao ex-cônjuge alegar que reside com os filhos.

    c) o cônjuge culpado pela dissolução do casamento tem o dever de prestar alimentos ao cônjuge prejudicado como forma de reparar o dano; à INCORRETA: não há dever de prestação de alimentos em razão de culpa pela dissolução do casamento.

    d) a obrigação alimentar em relação ao cônjuge existe em havendo necessidade de quem pede e possibilidade de quem deve pagar; à CORRETA!

    e) o novo casamento do divorciado, advindo filhos da nova união, implica automática revisão da obrigação alimentar relativa ao primeiro casamento. à INCORRETA: não há essa revisão automática em razão de filhos advindos de nova união. A revisão é sempre requerida, nunca automática.

    Resposta: D


ID
1455403
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

José e Dalva, casados sob o regime da comunhão parcial de bens, falecem deixando dois filhos menores impúberes, vasto patrimônio, mas sem deixar testamento.

Diante da grave situação dos menores, os avós maternos, o avô paterno e um tio passam a disputar o exercício da tutela das crianças, ajuizando, todos, medida judicial competente.

No curso do processo onde se decidirá sobre quem exercerá a tutela dos menores, constata-se que o avô paterno não tem a livre administração de seus bens, em razão de interdição judicial.

Verifica-se também que os avós maternos são pessoas de pouca instrução e de poucos recursos financeiros, apesar de manterem a vida econômica equilibrada e o casamento estável.

O tio dos menores, por sua vez, tem vasto patrimônio e uma família equilibrada.

Considerando os dados fornecidos pelo problema, é correto afirmar que a tutela dos menores deverá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “E”.

    Tutela é um instituto de caráter assistencial que tem por finalidade substituir o poder familiar. Protege não só o menor não emancipado como também seus bens, se seus pais faleceram, se tornaram ausentes, ou se foram suspensos ou destituídos do poder familiar, dando-lhe, conforme o caso, representação ou assistência jurídica. A tutela é um múnus, ou seja, um encargo.

    No caso concreto, inicialmente, devemos excluir o avô paterno. Isso porque prevê o art. 1.735, I, CC: Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam (...) aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens.

    Entre os avós maternos e o tio, dá-se preferência aos avós. Estabelece o art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem: I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto; II - aos colaterais até o terceiro grau (..). É interessante acrescentar que a própria lei determina que “em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor”. Ou seja, as regras da tutela devem ser interpretadas de acordo com o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.

    Concluindo: no caso concreto a tutela deve ser concedida aos avós maternos, ainda que sejam pessoas de pouca instrução e de poucos recursos financeiros, pois mantêm uma vida conjugal e econômica estável. Assim, além de estarem em uma posição preferencial em relação aos demais parentes, também possuem um família estável e equilibrada, demonstrando que realmente será atendido o melhor interesse dos menores.




  • Art. 1.728, CC. Os filhos menores são postos em tutela:

    I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;

    II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.


    Art. 1.731, CC. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:

    I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;

    II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.


    Art. 1.735, CC. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:

    I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;

    II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;

    III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;

    IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;

    V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;

    VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.


    GABARITO: E

  • Lauro sempre surpreendendo nas explicações. 

    Lauro, vc comenta alguma outra matéria além de Civil?????

  • Sobre a alternativa “B” (INCORRETA):  “Considerando os dados fornecidos pelo problema, é correto afirmar que a tutela dos menores deverá ser deferida a mais de um requerente, pois, havendo mais de um menor, ainda que irmãos, dar-se-á um tutor a cada um.”


    Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

  • O que é bem curioso do código civil essa questão de preferir os avós, mais pobres, no lugar do tio rico, já que é um código bem mais patrimonialista do que qualquer outro.

  • Na situação hipotética apresentada, José e Dalva, casados sob o regime da comunhão parcial de bens, falecem deixando dois filhos menores impúberes e um vasto patrimônio, mas sem deixar testamento. Diante do ocorrido, os avós maternos, o avô paterno e um tio passaram a disputar o exercício da tutela das crianças, cada qual com suas peculiaridades. 

    Conforme conceitua Pablo Stolze Gagliano e Rodrigo Pamplona Filho, a tutela consiste na “representação legal de um menor, relativa ou absolutamente incapaz, cujos pais tenham sido declarados ausentes, falecidos ou hajam decaído do poder familiar" 

    A nomeação do tutor compete aos pais, todavia, na falta de nomeação, incumbe a tutela aos parentes consanguíneos do menor, por esta ordem:
    I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
    II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.

    Caso não haja nomeação em testamento, nem tampouco a existência de parentes legítimos, compete ao juiz nomear tutor idôneo e residente no domicílio do menor. Além desses casos, o juiz também deverá nomear quando os nomeados forem excluídos ou escusados da tutela ou quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.

    Após breve relato acerca da tutela, considerando que a presente questão requer a alternativa que afirme corretamente com quem ficará a tutela dos menores, passemos à sua análise. Vejamos:

    A) INCORRETA. ser deferida ao tio, porque reúne todas as qualidades essenciais: é jovem, bem situado financeiramente e com vida familiar estável.

    Por ser tio, se encontra na linha colateral de parentesco, no terceiro grau, ou seja, se enquadra no inciso II do artigo 1.731. Todavia, mesmo que com circunstâncias favoráveis, a tutela não será deferida ao tio, visto que o Código Civil prevê que, na falta de nomeação de tutor pelos pais, o encargo será atribuído aos parentes consanguíneos do menor, na ordem constante do artigo supramencionado. Desta forma, em regra, a tutela seria deferida os avós, por estarem em primeiro lugar na ordem de nomeação.


    B) INCORRETA. ser deferida a mais de um requerente, pois, havendo mais de um menor, ainda que irmãos, dar-se-á um tutor a cada um.

    O artigo 1.733 é claro ao afirmar que, no caso de irmãos órfãos, dar-se-á um só tutor.


    C) INCORRETA. ser exercida por pessoa idônea, próxima às crianças e com formação intelectual capaz de bem gerir o patrimônio, considerando que os menores possuem vastos recursos financeiros.

    Não há essa previsão no Código Civil. O ordenamento jurídico prevê uma ordem para nomeação do tutor, que deve ser seguida. 


    D) INCORRETA. ser deferida ao avô paterno, porque a família paterna tem preferência no exercício da tutela, em falecendo os pais sem deixar testamento indicando o tutor ou curador.

    Quando falecidos os pais do menor, os avós são os primeiros na ordem de nomeação, porquanto ascendentes de grau mais próximo. Entretanto, no caso em tela o avô paterno não poderá assumir a tutela dos netos pois não possui livre administração de seus bens, em razão de interdição judicial, o que é uma incapacidade ao exercício da tutela, previsto no artigo 1.735, inciso I. 

    Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
    I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;

    Cumpre ressaltar que não existe preferência entre família paterna ou materna no exercício da tutela, devendo observar a ordem do artigo 1.731 e as incapacidades constantes do artigo 1.735.


    E) CORRETA. caber aos avós maternos, porque são ascendentes, mais próximos, destacando-se que a tutela não pode ser deferida a quem não tem a livre administração de seus bens. 

    É a alternativa correta a ser assinalada. Conforme dito acima, neste caso os avós maternos e o avô paterno seriam os primeiros na ordem de nomeação, todavia, por ser o avô paterno incapaz de exercer tal encargo, a tutela caberá aos avós maternos. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA E.
  • LEI Nº 10.406/2002 (CC)

     

    Vamos por partes. O avô paterno não poderá ser o tutor, pois segundo o CC:

     

    Art. 1.735 –  Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:

    I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;

     

    Agora, ficamos entre os avós maternos e o tio. Em nenhum dos casos há quaisquer restrições no que tange às limitações do referido dispostivo. Estando tanto os avós e o tio aptos a exercerem a tutela, o CC prevê que os ascendentes têm preferência aos colaterais.

     

    Art. 1.731 –   Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:

    I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;

     

    Lembrando que, em qualquer caso, deverá prevalecer o melhor interesse das crianças/adolescentes;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • a) ser deferida ao tio, porque reúne todas as qualidades essenciais: é jovem, bem situado financeiramente e com vida familiar estável; à INCORRETA: Não será deferida ao tio, pois a preferência legal é pelos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto.

    b) ser deferida a mais de um requerente, pois, havendo mais de um menor, ainda que irmãos, dar-se-á um tutor a cada um; à INCORRETA: pelo contrário, “aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor” (CC, Art. 1.733).

    c) ser exercida por pessoa idônea, próxima às crianças e com formação intelectual capaz de bem gerir o patrimônio, considerando que os menores possuem vastos recursos financeiros; à INCORRETA: o critério legal não é de formação intelectual ou patrimônio, mas de grau de parentesco.

    d) ser deferida ao avô paterno, porque a família paterna tem preferência no exercício da tutela, em falecendo os pais sem deixar testamento indicando o tutor ou curador; à INCORRETA: Não será deferida tutela àqueles que não tiverem a livre administração de seus bens, como é o avô paterno.

    e) caber aos avós maternos, porque são ascendentes, mais próximos, destacando-se que a tutela não pode ser deferida a quem não tem a livre administração de seus bens. à CORRETA!

    Resposta: E

  • Tutela - ascendente.

    Curatela - descendente.

  • GABARITO LETRA E

    Apenas complementando...

    Deve-se atentar, entretanto, que segundo o STJ, o juiz deve avaliar o melhor interesse da criança ou adolescente e sua proteção integral, sendo possível uma nomeação fora do ordem legal. A ordem de nomeação não é inflexível e na falta de tutor nomeado pelos pais, podem os tios, por exemplo, ser nomeados tutores, se forem os mais aptos a exercer a tutela.

  • letra E ordem preferencial..Mas doutrina aponta ainda q nao deve seguir a lista mas sim o interesse do menor

ID
1455406
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joana, com dezesseis anos de idade, obtém o consentimento de seus pais e se casa, sob o regime da comunhão parcial de bens, com Vinicius.

Um ano após o casamento, o casal se divorcia.

Decidida a vender o imóvel recebido de seus pais por doação antes do casamento, Joana tem o registro da venda do imóvel obstado, ao argumento de que, sendo menor de dezoito anos, somente pode praticar os atos da vida civil devidamente assistida por seus responsáveis legais.

Considerando a situação trazida no problema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B”.

    Segundoo art. 5°, parágrafo único, inciso II, CC, cessará, para osmenores, a incapacidade pelo casamento. Assim, embora com 16 anos, com ocasamento Joana foi emancipada. É certo que um ano depois (Joana estaria com 17anos) houve o divórcio. No entanto, mesmo havendo a dissoluçãoda sociedade conjugal, Joana não retorna à anterior situação de incapacidadecivil.


  • Art. 5o do CC. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.


    GABARITO: B

  • Gabarito: letra B

    Não importa que houve a separação após o casamento, pois este já se consumou, tendo havido, assim, a emancipação. No caso em tela, Joana estará plenamente apta ao exercício de seus direitos.

    Bons Estudos!

  • Letra B correta, mas onde está o erro da letra c? Alguém sabe me dizer? 

  • O erro da C estaria na ausencia da palavra EFETIVO após "emprego publico "?

    c)a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior;

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
  • Gabarito: Alternativa B

    B) A incapacidade para os menores cessa pelo casamento. CORRETO – Art. 5º, Parágrafo Único. Cessará para os menores a incapacidade: II- PELO CASAMENTO.


    OBS.: De acordo com Wader Garcia: “ Não faz sentido que uma pessoa que constitui família continue sob a autoridade de outrem. A emancipação não é afetada pelo fim do casamento, salvo em caso de invalidação deste quanto ao que estiver de má-fé, segundo corrente majoritária” (Super-revisão OAB: doutrina completa/ Wander Garcia, coordenador. 3ª ed., Indaiatuba-SP: Editora Foco Jurídico, 2014).


    a) Os menores de dezesseis anos são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los. ERRADO – Art. 3º, I, CC – São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I- OS MENORES DE 16 ANOS.


    c) A incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior. ERRADO – Essa alternativa além de não ter dito que o EMPREGO PÚBLICO DEVE SER EFETIVO, também não fez menção ao casamento como uma das formas de se obter a emancipação.

    Wader Garcia assevera que qualquer outra hipótese que não seja o exercício de emprego efetivo, não será causa de emancipação. Logo, para ele “estão excluídas situações temporárias, tais como estágios, contratações temporárias e investidura em cargo de comissão”.


    d) a alienação de imóveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistência dos representantes legais, ainda que o menor já tenha contraído matrimônio. ERRADO - Neste caso em específico a pessoa é emancipada e não necessitará de assistência, pois possui capacidade plena para os atos da vida civil.


    e) a menoridade cessa aos 21 anos de idade, idade em que é permitida a prática pessoal de todos os atos da vida civil. ERRADO – Art. 5º, CC. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

  • QUESTÃO MAL FEITA

  • Patrícia Rocha, após os 18 anos não precisa de emancipação. Art. 5º, CC.

  • e caso um menor com 15 anos se case?


  • Caro Antônio Filho,


    Trarei o entendimento do prof. Wander Garcia acerca da sua dúvida (espero que ajude).


    No caso em tela, verificamos uma hipótese de emancipação legal, prevista no art. 5º, parágrafo único, II, do Código Civil de 2002.


    Sobre o assunto, Wander Garcia aduz:


    "O casamento é uma das causas de emancipação legal, seja qual for a idade do nubente. Pode acontecer de ocorrer emancipação até de alguém que se casou antes da idade núbil, por suprimento judicial. Não faz sentido que uma pessoa que constituiu família continue sob a autoridade de outrem. A emancipação não é afetada pelo fim do casamento, salvo em caso de invalidação deste quanto ao que estiver de má-fé, segundo corrente majoritária".


    Fonte: GARCIA Wander. Direito Civil. In.: GARCIA, Wander, coordenador. Super Revisão OAB: doutrina completa. 3º ed. Indaiatuba, SP: Editora Foco Jurídico, 2014, p. 351.

  • obrigado Érica, ajudou muito!

  • Concordo com o gabarito, mas que a questão está mal formulada, isso está. E muito! 

  • Até entendi o erro da letra C, mas creio que ficou ambígua a alternativa C.

  • Não consegui vislumbrar o erro da alternativa C...

  • O problema da letra "C" é que a emancipação não é causa de cessão da incapacidade e, sim, consequência das situações elencadas no art. 5º do Código Civil, quais sejam: 

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.


  • Considerar também que a questão pede a resposta em conformidade com o caso concreto, e apesar da alternativa "C" parecer correta, se ler com atenção em nada tem a ver a questão com emprego público ou colação de grau superior é tão somente com casamento.

  • Questão malandra. Errei pois marquei letra C. Querendo ou não, o negócio é responder questões para pegar as malandragens das bancas, não adianta ficar chorando, pois não resolve. Vamos estudar e aprender as pegadinhas das provas.

  • Érica, seus comentários foram perfeitos. Muito esclarecedores. Obrigado. E obrigado pela citação desse autor Wader Garcia. Muito bom. 

  • Pergunta de concurso → O casamento emancipa, mas, em caso de divórcio, o ato emancipatório é prejudicado?

    R: Não. O divórcio, por projetar efeitos para o futuro, não retorna a situação de incapacidade. Diferente é a hipótese de o casamento ser invalidado, caso em que, ressalvada a hipótese de putatividade, a sentença opera efeitos retroativos, restituindo o estado anterior de coisas (Zeno Veloso, Tartuce, Simão). Então, no caso de invalidação do casamento (nulidade ou anulabilidade) a sentença retroage seus efeitos para atingir o casamento na origem, retornando ao estado anterior ao casamento. A pessoa que se divorcia passa a ser divorciada. A pessoa que tem o casamento invalidado volta a ser solteiro.

    Obs: Ressalva da putatividade – o casamento putativo (o casamento ocorre ilegalmente, mas com boa-fé de ambos os contraentes ou de apenas um deles) preserva seus efeitos mesmo que o casamento seja inválido.

  • O emprego público para cessar a incapacidade necessita ser EFETIVO. 

  • Então emprego publico em comissão ou terceirizado não admite emancipação. Muito estranho rsrsrs


  • A questão deu a entender que "qualquer" menor que se case será emancipado...

  • O erro da "C" amigos é que consta como cessação da menor idade 18 anos COMPLETOS, nesse caso não será pela emancipação e a outras hipóteses, mas por ter completado 18 anos.

  • Palavras de Pablo Stolze, em suas aulas: O casamento emancipa.


    Parece simplório, mas só sabendo isso já dá para matar muitas questões

  • Na minha singela opinião, o enunciado da letra "c" está certo, porém a letra "b" é mais adequada à questão.


    O art. 5° diz que a menoridade cessa aos dezoito anos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Já o parágrafo único afirma que cessará, para os menores, a incapacidade por tais e tais motivos.

    Assim, partindo-se da ideia de que os parágrafos devem ser interpretados à luz do caput, bem como que pelos art. 3° e 4° a menoridade é causa de incapacidade (absoluta ou relativa), significa dizer que aos 18 anos cessa a incapacidade.


    Logo, parece-me que a afirmação da letra "c" de que a  incapacidade para os menores cessa aos 18 está correta.


    No entanto, a questão exigia: Considerando a situação trazida no problema, é correto afirmar que: 


    Ou seja, à luz da situação trazida no problema, a resposta seria de que casada estaria emancipada.


    Era isso,


  • Gabarito: B


    Alternativa “a” – Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; 


    Alternativa “b” – Mesmo com o divórcio Joana não retorna a condição de incapaz. Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: II - pelo casamento; 


    Alternativa “c” – Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 


    Alternativa “d” – A incapacidade cessa com o casamento, e a pessoa passa a ter capacidade plena para os atos da vida civil, não necessitando de assistência de representantes legais. 


    Alternativa “e” – Art. 5º. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 


  • Questão muito estranha!! Pois quando a assertiva B afirma: "a incapacidade para os menores cessa pelo casamento". Dá para subentender-se que todos os menores que casam cessa a incapacidade, mas nem todos os menores podem casar, apenas os menores com 16 anos completos, foi isso que me confundiu. Me corrijam se eu estiver errado.

  • Analisando as alternativas:

    A) os menores de dezesseis anos são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los; 

    Código Civil:

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes.

    Incorreta letra “A".


    B) a incapacidade para os menores cessa pelo casamento; 


    Código Civil:

    Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento;

    A incapacidade para os menores cessa pelo casamento.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.


    C) a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior;

    Código Civil:


    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
    II - pelo casamento;
    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    A incapacidade para os menores cessa aos dezesseis anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior.


    Incorreta letra “C". 


    D) a alienação de imóveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistência dos representantes legais, ainda que o menor já tenha contraído matrimônio; 

    Código Civil:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento;

    A alienação de imóveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistência dos representantes legais, salvo se o menor tenha contraído matrimônio.


    Incorreta letra “D".



    E) a menoridade cessa aos 21 anos de idade, idade em que é permitida a prática pessoal de todos os atos da vida civil. 


    Código Civil:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    A menoridade cessa aos 18 (dezoito) anos de idade, idade em que é permitida a prática pessoal de todos os atos da vida civil. 


    Incorreta letra “E".


    Gabarito B.
  • Simplesmente a banca quis a "mais correta".

    Uma lástima quando isto ocorre...

  • bah, FGV elaborando questões de direito civil tá dificil hein?

    quer dizer que a C tá errada? tudo bem que a B é a mais próxima à questão

    pra mim é passivel de anulação

  • Eis uma dúvida, mesmo que a pessoa, menor de 18 anos, se divorcie, ela ainda terá capacidade civil plena?

  • Sim, Lucas Andrade! Em regra, a emancipação é definitiva, irretratável e irrevogável. Extingue o poder familiar: legal e judicial. Não extingue o poder familiar: voluntária

  • JULIO 

    A letra C também está correta, mas a questão diz "Considerando a situação trazida no problema, é correto afirmar que:" , por isso, de acordo com a QUESTÃO o gabarito é o B e nao o C. 

  • Típica questão da FGV. Começa falando de alhos e no final termina com bugalhos!!! é preciso estar atento somente aos "alhos" nas alternativas.

  • Sem choro nem vela: a incapacidade para os menores cessa pelo casamento;

    Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    (...)

    II - pelo casamento;

  • Pessoal, vi que muitos ficaram na dúvida entre as alternativas "b" e "c", mas, ao analisar direitinho a alternativa "c", vi que ela cita a emancipação como uma das formas de cessação da incapacidade, bem como o exercício de um emprego público e a colação de grau de em curso superior, dando a falsa impressão de que estas duas últimas condições são diversas da emancipação, o que não é verdade. Então acredito que o erro da "c" foi colocar as duas últimas hipóteses como diversas da emancipação, já que ela também está citada na alternativa.

  • A letra C está ERRADA pois cita que a incapacidade cessa APENAS pelo exercício de emprego público, quando na verdade cessa pelo exercício de emprego público EFETIVO (Art. 5º, III, CF), eis o erro que identifiquei na alternativa.

  • Art. 5º

    A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • AAAAAF

    Em 20/02/2018, às 15:17:28, você respondeu a opção C.Errada!

     Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: (...)

    III - pelo exercício de emprego público EFETIVO;

    Em 29/12/2017, às 14:18:53, você respondeu a opção D.Errada! 

    Art. 5º (...) Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: (...)

    II - pelo CASAMENTO;

  • A letra C tá errada porque na questão está explícito que a menor casou e o enunciado tem "considerando a situação..." pronto, minha gente, só por isso. Não tem sentindo marcar a letra C quando a questão fala EM CASAMENTO e pede de acordo com o que foi falado. 

  • RESPOSTA: B

  • a) os menores de 16 anos são absolutamente incapazes;

    b) CORRETA. art. 5º.Parágrafo único: Cessará para os menores a incapacidade: II. Pelo casamento;

    c) Incompleta, pois, além dessas hipóteses explicitadas na assertiva, a incapacidade do menor também cessa pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro (emancipação voluntária), bem como, por ato do juiz (judicial); 

    d) vide comentário da alternativa "b";

    e) art. 5º. A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada a prática de todos os atos da vida civil.

  • Explicando porque ser a letra B a certa em vez da letra C

    A letra C diz: "

    c)

    a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior;"

    Agora observem o que diz o CC:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
    II - pelo casamento;
    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

     

    Assim, observa-se que o que cessa aos 18 anos é a menoridade e não a incapacidade.

     

  • c) a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior; ERRADA

     

    Exercício de emprego público efetivo e colação de grau em curso de ensino superior são maneiras de se conseguir a emancipação.

    Emancipação é gênero cujas espécies são aquelas elencadas no parágrafo único do artigo 5º do Código Civil:

    Menores de 18 anos

    * Casamento (excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (16 anos), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez)

    * Colação de grau em curso de nível superior

    Menores com 16 anos completos e menores 18:

    *  Emprego público efetivo (ao menor de 16 anos é vedado qualquer trabalho, salvo aos 14 anos na condição de aprendiz).

    * Concessão dos pais por instrumento público

    * Se é o menor é tutelado, por sentença do juiz, após a oitiva do tutor.

    * pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

     

  • cuidado pessoal, a questão fala:

    Considerando a situação trazida no problema, é correto afirmar que: Joana casou-se aos 17 anos, portanto houve a emancipação pelo casamento (prevista no art. 5, II, CC).

    Quanto a letra c: a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos (ART. 5, CAPUT), pela emancipação, pelo exercício de emprego público EFETIVO e pela colação de grau em curso de ensino superior;  FALTOU PELO CASAMENTO E ESTABELECIMENTO CIVIL OU COMERCIAL OU RELAÇÃO DE EMPREGO... portanto alternativa incompleta e que não traz a situação narrado pelo problema. dois erros portanto

  • C - a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior;”

    O primeiro erro da alternativa C é dizer que a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos (logicamente e juridicamente é impossível isso acontecer).

    É que, atingida a idade de 18 anos, deixa de existir a menoridade e passa a existir a maioridade (extinção da menoridade). A capacidade civil plena é alcançada no tempo regular. Aqui a pessoa passa a ter capacidade civil plena e deixa de ser menor.

    A emancipação, por outro lado, é a antecipação da capacidade civil plena, de modo que a pessoa passa a ter capacidade plena mas continua sendo menor.

    Portanto, é impossível uma pessoa possuir 18 anos e ainda assim continuar sendo menor, porque a maioridade extingue a menoridade.


    O segundo erro é não mencionar emprego público efetivo (5,§u,III,CC).

    Com exceção a isso, o restante da alternativa C está correto: emancipação 5,§u,I,II,III,IV,V,CC) e colação de grau em curso superior (5,§u,IV,CC) são suficientes para a extinção da incapacidade.


    Gabarito B

  • C - a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior;”


    O primeiro erro da alternativa C é dizer que a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos (logicamente e juridicamente é impossível isso acontecer).


    O segundo erro é não mencionar emprego público efetivo (5,§u,III,CC).


    Com exceção a isso, o restante da alternativa C está correto: emancipação 5,§u,I,II,III,IV,V,CC) e colação de grau em curso superior (5,§u,IV,CC) são suficientes para a extinção da incapacidade.


    É que, atingida a idade de 18 anos, deixa de existir a menoridade e passa a existir a maioridade (extinção da menoridade). A capacidade civil plena é alcançada no tempo regular.


    A emancipação, por outro lado, é a antecipação da capacidade civil plena, de modo que a pessoa passa a ter capacidade plena mas continua sendo menor.


    Portanto, é impossível uma pessoa possuir 18 anos e ainda assim continuar sendo menor, porque a maioridade extingue a menoridade.


    Gabarito B


  • B. a incapacidade para os menores cessa pelo casamento; correta

  • a) os menores de dezesseis anos são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los; --> INCORRETA: os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

    b) a incapacidade para os menores cessa pelo casamento; --> CORRETA: exato! É um caso de emancipação legal. Ainda que divorciada, Joana não volta a ser incapaz.

    c) a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipação, pelo exercício de emprego público e pela colação de grau em curso de ensino superior; --> INCORRETA: a assertiva não menciona todos os casos de emancipação legal e a emancipação voluntária e judicial. Ademais, a emancipação exige o exercício de emprego público efetivo.

    d) a alienação de imóveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistência dos representantes legais, ainda que o menor já tenha contraído matrimônio; --> INCORRETA: Se o menor contraiu casamento, já é plenamente capaz na ordem civil, podendo alienar imóveis sem necessidade de assistência.

    e) a menoridade cessa aos 21 anos de idade, idade em que é permitida a prática pessoal de todos os atos da vida civil. --> INCORRETA: a menoridade cessa aos 18 anos, em regra.

    Resposta: B

  • Gab B

    Joana já emancipada, pois mesmo com divórcio não retornará ser incapaz, uma vez que vez que se casou.

  • Repetindo o comentário da colega Juliana Piva no referente a alternativa "C":

    "Quanto a letra c: a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos (ART. 5, CAPUT), pela emancipação, pelo exercício de emprego público EFETIVO e pela colação de grau em curso de ensino superior; FALTOU PELO CASAMENTO E ESTABELECIMENTO CIVIL OU COMERCIAL OU RELAÇÃO DE EMPREGO... portanto alternativa incompleta e que não traz a situação narrado pelo problema. dois erros portanto."

  • cessa a menoridade aos 18 anos

    cessa a incapacidade nas hipóteses do art. 5, p.u.

  • Concordo. Faz sentido.

  • Questão mal elaborada.

  • O ART 5° DO CÓDIGO CIVIL TRÁS A EMANCIPAÇÃO POR CASAMENTO RESPOSTA CORRETA B

  • Mas a pergunta se refere expressamente ao Servidor e não ao beneficiado.

  • Mas a pergunta se refere expressamente ao Servidor e não ao beneficiado.

  • E eu vou ter q adivinhar q não é o servidor e sim o terceiro? Isso é tentar justificar o gabarito à força. Continuo discordando, o q tb não vai mudar nada kkkkk

  • Erros da alternativa C:

    -Não mencionou o casamento.

    -Não citou que o emprego público deve ser EFETIVO.

  • A incapacidade não retorna com o divorcio, uma vez que se adquire a capacidade através do casamento esta permanecerá. SALVO, em caso de INVALIDAÇÃO deste quanto ao que estiver de má-fé, segundo corrente majoritária.

    Deste modo, Joana tem capacidade civil para pratica de todos atos da vida civil, como a alienação, não necessitando de assistência.

  • no meu ver, a alternativa B errou ao não dizer que o casamenta cessa a incapacidade aos menores de 18 anos e maiores de 16, a letra C estaria certa, pq ela não restringiu somente por aquelas hipóteses.

  • GABARITO B

    A incapacidade não retorna após o divórcio, somente poderia retornar se houvesse anulação do casamento.

  • Uma boa explicação, porém extrapola muuito as informações fornecidas pela assertiva.

    Tem questões absurdas do cespe que a gente só aceita, mas tem outras que fogem totalmente de todos os limites de bom senso.

  • gente que absurdo!!

  • Pior que eu fiz essa prova em 2012 e nem sei se acertei kkkkkk sei que agora errei

  • Só registrando que parte dos comentários da estão desatualizados Erica Moreira estão desatualizados. A lei 13.811/2019, proíbe o casamento de menor de 16 anos

  • A emancipação uma vez adquirida não se dissolve. Assim, ainda que haja divórcio a emancipação já aconteceu e ela continua apta a exercer todos os atos da vida civil

ID
1455409
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o tema “Relação de Parentesco”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    B) Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.

    C) Art. 1595, § 1o. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    D) Art. 1595, § 2o. Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    E) Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.


    GABARITO: D

  • Gabarito: “D”.

    A letra “a” está errada, pois prevê o art. 1.595,CC: Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    A letra “b” está errada. Dispõe o art. 1.592, CC. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau,as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    A letra “c” está errada. É o parentesco colateral que fica limitado ao 4° grau. Nos termos do art. 1.595, §1°, CC O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    A letra “d” está correta. É o que determinada o art. 1.595, §2°, CC: Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    A letra “e” está errada. Linha transversal é sinônimo de linha obliqua ou colateral. Portanto aplica-se também o disposto no art. 1.592, CC (vide letra “b”).



  • a letra B entendo que está mal redigida; o parentesco em linha colateral a princípio pressupõe um tronco comum; no caso de afinidade recomenda-se a adoção da regra da simetria. 

  • Lucas, vejo que a letra B não está mal redigida, pois cunhado é parente colateral de 2º grau, logo não provém de descendência comum. Veja-se:


    Parente por afinidade:

    Em linha reta: Inexiste limite. São: sogro, genro, nora.

    Em linha colateral: restringe-se aos cunhados, não passando a afinidade do segundo grau.

    Fonte: . Acesso em: 16 jul. 2015.

  • A letra “B” está errada porque o art. 1594 do CC fala em “ascendência comum” e não em descendência comum:

    Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.

  • Olha a Sogra de Novo! ou melhor, sempre!

  • na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento!!!

    Não pode casar com o sogro ou com o enteado, por exemplo.

  • O erro da letra E. e) são parentes em linha transversal as pessoas que estão uma com as outras na relação de ascendentes e descendentes. Art. 1.591, do Código Civil: São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.


  • Então não existe ex-sogra... É isso?

  • Não sei. Acho que há duas alternativas corretas. Não encontro o erro da alternativa A. O artigo 1.595 diz que Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. Todavia a alternativa A diz que os parentes do cônjuge ou companheiro não possuem, para fins legais, relação de parentesco com os parentes do outro. Na minha humilde opinião também está certa, pois o parentesco por afinidade se dá entre o cônjuge e o parente do outro cônjuge. Entre os parentes de um cônjuge e os parentes do outro não há parentesco, de acordo com a lei. (ex. o irmão da esposa não tem parentesco com o irmão do esposo. O parentesco por afinidade acontece apenas entre a esposa e o irmão do esposo e vice-versa). Não vejo erro na letra A. Se alguém vir, por favor poste.

  • Também pensei da mesma forma que a Nil Ramos.

    Acho que a alternativa A foi bem mal redigida, de modo que leva a entender que os parentes de um conjuge possuem relação de parentesco com os parentes de outro conjuge. De qualquer forma, não marquei a alternativa A pois ela limita a situação "para fins legais", sendo que em nenhuma ocasião os parentes de um conjuge poderiam ser considerados parentes dos parentes do outro conjuge... Que confusão!

    Na dúvida só lembrar que "Sogra é pra sempre"!!!

  • A alternativa A está também correta. Observação perfeita de Nil Ramos. Faço das palavras dela as minhas: parentesco por afinidade se dá apenas entre o cônjuge e os parentes do outro. Jamais entre os parentes do cônjuge e os do outro. Falta de cuidado da Banca.

  • GABARITO D

     

    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

     

    § 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

     

    § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

     

    Lembrem-se: Ex sogra será para sempre. ;)

  • A questão trata da relação de parentesco.

    A) os parentes do cônjuge ou companheiro não possuem, para fins legais, relação de parentesco com os parentes do outro;

    Código Civil:

    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    Os parentes do cônjuge ou companheiro são aliados aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    Incorreta letra “A".


    B) o parentesco em linha colateral provém de descendência comum;

    Código Civil:

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    O parentesco em linha colateral provém de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    Incorreta letra “A".


    C) o parentesco por afinidade alcança até o 4º grau na linha colateral;

    Art. 1.595. § 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.

    Incorreta letra “C".


    D) na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento;

    Código Civil:

    Art. 1.595. § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

    Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.


    E) são parentes em linha transversal as pessoas que estão uma com as outras na relação de ascendentes e descendentes.

    Código Civil:

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    São parentes em linha transversal (ou colateral), as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • PARABÉNS AOS COMENTÁRIOS DA NIL RAMOS e outros colegas seguidores da mesma opinião.

    "Os parentes do cônjuge ou companheiro são aliados aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. Incorreto letra A." Comentário da Profa Neyse Fonseca. Entendo que ela está equivocada. SE A AFINIDADE SE LIMITA, por exemplo, NA LINHA COLATERAL AO IRMÃO DO OUTRO CÔNJUGE, NÃO HÁ Q SE FALAR EM AFINIDADE ENTRE OS PARENTES DOS CÔNJUGES. ATÉ PORQUE:

    Conforme art. 1595§1ºCC,  Parentesco por afinidade limita-se ao Ascendente, Descendente, Irmão. Portanto, quanto aos colaterais  apenas --> IRMÃO.  Nem sequer existe CONCUNHADO (que está mais próximo do cônjuge) para fins legais.

    Há vários julgados neste sentido: 

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=CONCUNHADO+NAO+E+PARENTE,+NEM+POR+AFINIDADE

     

  • LEI Nº 10.406/2002 (CC)

     

    Art. 1.595 – ...

    §2º. Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

     

    Concordo com os demais colegas quanto à assertiva "a", pois o CC é muito claro ao dispor que o parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, descendentes e irmãos do cônjuge ou companheiro, de modo que os parentes de um não possuem relação de parentesco com os parentes do outro.

     

    b) o parentesco em linha reta provém de descendência comum;

    c) o parentesco por afinidade alcança até o 2º grau na linha colateral;

    e) são parentes em linha reta as pessoas que estão uma com as outras na relação de ascendentes e descendentes;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A/D

  • a) os parentes do cônjuge ou companheiro não possuem, para fins legais, relação de parentesco com os parentes do outro; à INCORRETA:  Os parentes do cônjuge ou companheiro são parentes por afinidade do consorte (CC, Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.)

    b) o parentesco em linha colateral provém de descendência comum; à INCORRETA: o parentesco na linha colateral não provém de descendência comum, mas de um só tronco. Primos, por exemplo, são parentes colaterais, unidos, portanto, por um tronco (os avós). Já irmãos tem descendência comum, filhos dos mesmos pais. (CC, Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.)

    c) o parentesco por afinidade alcança até o 4º grau na linha colateral; à INCORRETA: O parentesco por afinidade abarca apenas ascendentes, descendentes e irmãos do cônjuge ou companheiro. (CC, Art. 1.595. § 1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro)

    d) na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento; à CORRETA!

    e) são parentes em linha transversal as pessoas que estão uma com as outras na relação de ascendentes e descendentes. à INCORRETA: São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. (CC, art. 1591).

    Resposta: D

  • uma vez sogra sempre sogra kkkkk

  • Não há relação de parentesco entre os parentes de um cônjuge e os parentes do outro, por isso a alternativa A foi redigida de forma infeliz.

    A despeito disso, sempre devemos marcar a mais correta, que nesta questão é a alternativa D, uma vez que exprime o exato texto da lei (art.1.595, §2°, CC).


ID
1455412
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma unidade de atendimento socioeducativo de semiliberdade tem a seguinte composição em seu quadro técnico: 01 assistente social, 01 psicólogo e 01 pedagogo. O assistente social, visando elaborar o seu projeto de intervenção profissional, decide fazer uma pesquisa com os adolescentes da referida unidade como forma de aprofundar o seu conhecimento a respeito dos usuários dos serviços da instituição. Em seu projeto o assistente social opta pela modalidade de pesquisa que “trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores, das atitudes” (MINAYO, 2009, p.21).

A modalidade de pesquisa escolhida pelo assistente social é a pesquisa:

Alternativas
Comentários
  •  A investigação quantitativa atua em níveis de realidade e tem como objetivo trazer à luz dados, indicadores e tendências observáveis.  A investigação qualitativa, ao contrário, trabalha com valores, crenças, representações, hábitos, atitudes e opiniões (Minayo & Sanches, 1993).

  • Resposta letra C

    Conforme a autora Minayo A Pesquisa Qualitativa responde a questões muito particulares. Faz parte das ciências sociais, se ocupa com um nível de realidade que não pode ou não deveria ser quantificado. Trabalha com o universo dos significados , dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes.

     

     


ID
1455415
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A equipe de Serviço Social da Vara da Infância e da Juventude da Comarca da Capital executa um projeto social com os adolescentes que foram apreendidos em virtude da prática de atos infracionais. Esse projeto tem por objetivo contribuir para a redução do fenômeno da reincidência. Após um ano de execução, a equipe está elaborando instrumentos para avaliar o projeto. O número de adolescentes que voltaram a cometer atos infracionais é a base dessa avaliação.

Ao analisar os efeitos que as ações e os procedimentos provocaram, tendo como parâmetro os objetivos do projeto, a equipe do Serviço Social realizará uma avaliação:

Alternativas
Comentários
  • Gaba= D

     

  • somativo não é apos o termino ?? alguem explica por favor !!! e se puder colocar algum texto para referencia ... obrigada!!

  • Gabarito D

    Avaliação de Processos => Detalhar se uma proposa e seus objetivos estão sendo sendo bem conduzidos. Essa avaliação se realiza concomitantemente ao desenvolvimento do programa.

    Avaliação de Resultados => Objetivos alcançados.

    As avaliações posteriores à implementação do programa são chamadas ex post ou somativas, e visam trabalhar com impactos e processos, portanto, estuda-se a eficácia e o julgamento do valor geral do programa.

    LOBO, Thereza. Avaliação de processos e impactos em programas sociais: algumas questões para reflexão. In: RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate.

     


ID
1455418
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Joana, assistente social recém-formada, foi contratada por uma Organização Não Governamental (ONG) para elaborar e executar um projeto social. O projeto tem como público-alvo pessoas com deficiência que realizam tratamento fisioterapêutico em uma instituição de reabilitação. O objetivo geral do projeto que Joana deve desenvolver é: “promover ações que contribuam para a melhora da qualidade de vida dos pacientes atendidos”. Joana, antes de iniciar o projeto, decide realizar uma pesquisa científica a fim de conhecer melhor a realidade social dos usuários que serão atendidos. Assim, ela elabora uma pesquisa de cunho qualitativo e utiliza como referência textos de Maria Cecília Minayo. Joana, seguindo as orientações da referida autora, divide o seu processo de trabalho científico em pesquisa qualitativa nas seguintes etapas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    Minayo (2010, p. 25-26) trata sobre o CICLO DA PESQUISA QUALITATIVA. A autora afirma que a pesquisa é um trabalho "artesanal" que é feito por meio de uma linguagem baseada em conceitos, proposições, hipóteses, métodos e técnicas. A esse processo, da-se o nome de "Ciclo de Pesquisa". Divide-se o ciclo em 3 etapas: 

    1. Fase exploratória: Desenvolver o projeto e seus procedimentos; dedicar tempo para definir investimentos, objeto de estudo, metodologias a se utilizar, hipóteses a se considerar, escolha e descrição dos instrumentos, o cronograma de ação a ser pensado, procedimentos exploratórios a se fazer para escolher o espaço e a amostra qualitativa.

    2. Trabalho de campo: "consiste em levar para a prática empírica a construção teórica elaborada na primeira etapa. Envolve "instrumentos de observação, entrevistas ou outras modalidades de comunicação e interlocução com os pesquisados, levantamento de material documental e outros."   Neste momento aqui, confirma-se e refuta-se hipóteses.

    3. Análise e tratamento do material empírico e documental: procedimentos que vão interpretar os dados empíricos e articulá-los com a teoria que fundamentou o projeto e outras leituras utilizadas. Essa 3ª etapa possui 3 procedimentos importantes: a. A ordenação dos dados; b. a classificação destes e c. a análise (propriamente dita).

    É importante ressaltar que o Ciclo da Pesquisa não se fecha! Pois toda pesquisa produz conhecimento e gera novas indagações (Minayo, 2010, p.27), conforme afirma a autora. Ou seja, Ao mesmo tempo em que se pensa num trabalho que apresenta "início, meio e fim" (devido ao tempo delimitado para a realização da pesquisa), seu produto acaba sendo provisório, e também reflete nas construções teóricas(que também evoluem), pois tratam-se de processos sociais que mudam com o tempo. 

  • ciclos de pesquisa qualitativa:

    * fase exploratoria:produçao do projeto de pesquisa e de todos os procedimentos ,escolha de instrumentos.

    * trabalho de campo:prática da teoria  elaborada na primeira etapa:observaçao ,entrevista,modalidades de comunicaçao com os pesquisados

    * analise e tratamento do material empirico e documental:procedimentos para interpretar,compreender e valorizar os dados empiricos>dividide-se em 3 :

    1-ordenaçao de dados

    2-classificacao de dados

    3-analise propriamente dita

  • Fundamentos da pesquisa quantitativa nas ciências sociais são os próprios princípios clássicos utilizados nas ciências da natureza:

    a) o mundo social opera de acordo com leis causais;

    b) o alicerce da ciência é a observação sensorial;

    c) a realidade consiste em estruturas e instituições identificáveis enquanto dados brutos por um lado e crenças e valores por outro. Estas duas ordens se correlacionam para fornecer generalizações e regularidades;

    d) o que é real são os dados brutos; valores e crenças são dados subjetivos que só podem ser compreendidos através dos primeiros.]

    http://www.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1428/minayo__2001.pdf

  • Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social e da pesquisa social, julgue o item subsecutivo.

    Na pesquisa qualitativa, a fase exploratória, o trabalho de campo e a análise e o tratamento do material empírico e documental são etapas essenciais do trabalho científico.


ID
1455421
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A gestão pública democrática sintonizada com o planejamento estratégico possui alguns traços específicos. Um deles é a descentralização, que não pode ser confundida com a desconcentração.

Para Teixeira (2009: 10-11):

I – Na descentralização há uma tentativa de democratização das decisões de interesse coletivo.

II – Há desconcentração quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam descentralizados os recursos necessários.

III – Há descentralização quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam desconcentrados os recursos necessários.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar, por favor

  • A descentralização ocorre quando o a maquina administrativa esta inchada.  Acontrce que alguns serviços são transferidos para iniciativa privada, autarquias, empresas publicas... assim dividindo as tomadas de decisões. 

    Ja na desconcentração há uma divisão de um órgão em SeSecretárias ,este é um exemplo. Fazendo assim a desconcentração dos seus serviços ,mas dentro da mesma pessoa jurídica. 

    Letra c

  • Amigo, a sua definição de  descentralização está equivocada, pois autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, fazem parte da administração indireta e não da iniciativa privada. A descentralização de serviços/atividades da administração direta para estes entes citados é o que é chamado "descentralização por outorga". Mas também é possível a descentralização para entes da iniciativa privada (OSs OSCIPs, particulares), é o que chamamos de "descentralização por delegação"... Sinceramente achei a questão muito mal elaborada e teria marcado como correta a alternativa "d", pois creio que o conceito de descentralização estaria melhor descrito no item "III".

  • Também achei a questão mal formulada. A principal diferença entre as duas é que a desconcentração ocorre dentro de uma mesma pessoa e a descentralização transfere titularidade ou execução do serviço para pessoa diferente (seja de direito público - outros entes, autarquias, certas fundações - ou de direito privado - EPs, SEMs, certas fundações, concessionárias/permissionárias). Estou errado?

  • Concordo com o Bruno Freitas. ..
  • Vamos indicar para comentário

     

  • Parabens pela explicação Bruno Freitas.

  • A presente questão, lamentavelmente, foi cobrada, dentro da disciplina Direito Administrativo, quando, na verdade, utiliza os termos "descentralização" e "desconcentração" em sentidos que não são aqueles adotados, efetivamente, pela doutrina do Direito Administrativo.

    Repita-se para que fique bem claro: o aluno que estudou os conceitos de descentralização administrativa e de desconcentração administrativa, em livros de Direito Administrativo, jamais conseguiria acertar a presente questão, pelo simples fato de que as noções conceituais são completamente diferentes.

    Com efeito: o texto referido pela Banca, no enunciado da questão, corresponde a artigo da lavra de JOAQUINA BARATA TEIXEIRA, Professora aposentada da faculdade de Serviço Social da UFPA, e que recebeu o título "Formulação, administração e execução de políticas públicas", disponível em http://cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf...

    Da leitura do sobredito artigo acadêmico, consta o seguinte trecho:

    "(...)A descentralização é uma tentativa de democratização das decisões de interesse coletivo. Mas não se pode confundir descentralização com desconcentração. Há desconcentração quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam descentralizados os recursos necessários."

    Claramente, as assertivas foram extraídas dessa passagem.

    Da simples comparação do texto com as afirmativas propostas pela Banca, conclui-se que as únicas corretas são a I e a II.

    Logo, a resposta correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C
  • Vou replicar o comentário do professor, para aqueles que não têm acesso

    ________

    A presente questão, lamentavelmente, foi cobrada, dentro da disciplina Direito Administrativo, quando, na verdade, utiliza os termos "descentralização" e "desconcentração" em sentidos que não são aqueles adotados, efetivamente, pela doutrina do Direito Administrativo.

    Repita-se para que fique bem claro: o aluno que estudou os conceitos de descentralização administrativa e de desconcentração administrativa, em livros de Direito Administrativo, jamais conseguiria acertar a presente questão, pelo simples fato de que as noções conceituais são completamente diferentes.

    Com efeito: o texto referido pela Banca, no enunciado da questão, corresponde a artigo da lavra de JOAQUINA BARATA TEIXEIRA, Professora aposentada da faculdade de Serviço Social da UFPA, e que recebeu o título "Formulação, administração e execução de políticas públicas", disponível em http://cressrn.org.br/files/arquivos/5x595ziU0wuEf...

    Da leitura do sobredito artigo acadêmico, consta o seguinte trecho:

    "(...)A descentralização é uma tentativa de democratização das decisões de interesse coletivo. Mas não se pode confundir descentralização com desconcentração. Há desconcentração quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam descentralizados os recursos necessários."

    Claramente, as assertivas foram extraídas dessa passagem.

    Da simples comparação do texto com as afirmativas propostas pela Banca, conclui-se que as únicas corretas são a I e a II.

    Logo, a resposta correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C

  • É ZOMBAR DA CARA DO CONCURSEIRO

  • Não entendi nada :/

  • FGV em SC, melhor ficarmos atentos!

     

    Porém percebam que a banca utilizou bibliografia de Serviço Social para um cargo de Assistente Social, nada mais justo. Errado é cobrar tal bibliografia tão dissonante em uma prova de Direito Administrativo, e não de Políticas Públicas.

  • O edital é multidisciplinar. Assim, conteudos de disciplinas distintas apresentarem semelhanças em determinados assuntos obvio que a Banca pode exigir um pensamento multidisciplinar do Candidato.. A adminstração Publica necessita de Servidores com posicionamento mais abrangente. Chega de um quadro de pessoal abitolado.. Acaso o edital deste concurso exigiu materia ADMINSTRAÇÃO a qual aborda gestão estrategica, cujo o conceito de descentralização está atrelado a delegação( descentralização) de decisões para os subordinados( o que acontece no dia dia no serviço publico) não vejo o porquê do mimi...

  • Péssima questão!

  • Fiz várias questões de outras bancas sobre centralização, descentralização, concentração, desconcentração, acertei todas! Quando chego na banca FGV, acerto poucas questões. Até do CESPE, dificilmente errava. A FGV tenta elaborar uma questão e dá nó cego, quer ser a "cult" do rolê. Acaba lascando o concurseiro pela má elaboração. Ódio é o que sinto. 

  • Tipica questão que só serve pra confundir... pulem esta merda

  • Nossa!!! nem o professsor conseguiu explicar a questão. Tá difícil desse jeito, viu.

  • lixo de questão, cobrar um artigo e não doutrinha ou jurisprudência. Tisc!!!

  • Que merd... foi essa? Afff.
  • Vá direto ao comentário da LAURA CARVALHO. 

     

    Extrai-se: "A presente questão, lamentavelmente, foi cobrada, dentro da disciplina Direito Administrativo, quando, na verdade, utiliza os termos "descentralização" e "desconcentração" em sentidos que não são aqueles adotados, efetivamente, pela doutrina do Direito Administrativo.

    Repita-se para que fique bem claro: o aluno que estudou os conceitos de descentralização administrativa e de desconcentração administrativa, em livros de Direito Administrativo, jamais conseguiria acertar a presente questão, pelo simples fato de que as noções conceituais são completamente diferentes. [...]"

  • Essa foi uma questão de AFO - Administração Financeira e Orçamentária muito mais do que de Direito Administrativo. a chave está no enunciado "gestão pública democrática sintonizada com o planejamento estratégico possui alguns traços específicos" . portanto deve ser pensada em termos de orçamento e sua descentralização para as Unidades Administrativas.

    I - Sim e descentralização orçamentária é um processo de democratização das decisões.

    II - Correto. "desconcentração quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam descentralizados os recursos necessários" ---- as funções e serviços são repassados, mas a verba orçamentária vai para o ente que transferiu as funções e é este que depois repassa tais verbas. Recursos continuam centralizados, em termos de orçamento, no ente original.

    III -Errado. Inverteu-se os conceitos de descentralização e desconcentração orçamentários.

    PS: note que tanto na AFO quanto no Direito Administrativo descrentralização sempre envolve transferência (seja de recursos orçamentários, em AFO, ou de serviços/funções, no Direito Administrativo, para uma Pessoa Jurídica)

  • C****rai...pra assistente social isso?????

  • 19/05/19 errei

    Gab C

    Adivinhar quando é adm ou direito adm. Haha

  • 25/05/2019 errei

    Gab C

  • a FGV não mede conhecimento ela leva o candidato ao erro. só lamento!

  • Galera, essa questão é foi elaborada sob a ótica da Gestão Pública. Meu livro da faculdade me salvou e acertei a questão. Transcrevo aqui algumas partes interessantes sobre a Descentralização: " A descentralização, processo dinâmico de médio e longo prazo que permite aumentar a legitimidade dos sistemas políticos, pode, ainda, ser vista como a adequação e a modernização do aparelho de Estado às necessidades emergentes do desenvolvimento regional e local que deve otimizar os recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis em benefício das populações e obter maior eficácia na ação governamental, tendo em vista que os problemas e as potencialidades de uma determinada região ou local são bem mais conhecidos pela própria região ou localidade. Nesse último grifo, perceba uma democratização, de fato, pois há um repasse integral de atividades e de atribuições de um nível central de governo a outro de menor hierarquia.

    Vantagens da Descentralização:

    1. Permite aumentar a governabilidade;

    2. Contribui para o aumento da democracia; ( O item I afirma isso)

    3. Favorece a competitividade econômica na economia globalizada e

    4. Propicia a preservação dos valores culturais e locais.

    Item I CORRETO

    ITEM II CORRETA

    ITEM III (ERRADO)

    Há descentralização quando responsabilidades são delegadas a instâncias estaduais e municipais, sem que sejam desconcentrados os recursos necessários.

    Nos Modelos descentralizados de Estado, as Políticas públicas se caracterizam por um Padrão Horizontal. Ou seja, são desenhadas e implementadas de acordo com características específicas dos espaços geográficos, dos setores econômicos e/ou dos segmentos populacionais e em conformidade com suas diferentes demandas políticas e são implementadas na forma de apoio indireto e abrangente

    ,visando a criação de oportunidades para iniciativas e empreendimentos. Então, como que os recursos não serão desconcentrados?? Eles serão sim, pois é necessário.

    GAB C (I e II)

    Bons Estudos! Qualquer erro/discussão só mandar uma mensagem.

  • o quase assistente social ci laskou bonito

  • Material constitucional sendo cobrada em direito administrativo.

  • Questão bost@, puro lixo.


ID
1455424
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Teixeira (2009: 2-3), “(...) a formulação de políticas sociais, com as atuais exigências de democratização do espaço público, tende a atravessar o espaço estatal e civil da sociedade brasileira, deixando de ser cada vez mais decisão adstrita ao âmbito da gestão e do poder. Cabe, entretanto, a gestores e técnicos, processar teórica, política e eticamente as demandas sociais, dando-lhes vazão e conteúdo no processo de planejamento e gestão, orientando a sua formatação e execução. Não bastam pronunciamentos políticos gerais e abstratos que afirmem intenções sociais. É necessário que sejam materializadas por meio de um cuidadoso processo de planejamento institucional, com alcance capilar, indicando desde concepções globais até ações (na ponta), de execução de políticas públicas.”

Em consonância com os princípios do Projeto Ético Político hegemônico na profissão, o planejamento é legítimo apenas quando é:

Alternativas
Comentários
  • Hoje, enfrentando e absorvendo todas as críticas, retoma-se o planejamento para desvendar algumas de suas faces ocultas e de suas armadilhas, muito claras no planejamento tradicional, como o mito do instrumental técnico neutro, o mito do técnico planejador, o mito da previsão do futuro, etc., para inscrevê-lo como um exercício de liberdade e participação, necessário aos que governam e aos que não governam. É instrumento dos que querem tornar-se sujeitos e construir o presente e o futuro desde já, dos que não querem sucumbir às forças do acaso ou do mercado, ou à vontade estranha, ou aos desígnios dos donos do poder. O planejamento contemporâneo põe, claramente, no âmago de sua reflexão, o papel da estratégia no processo de tomada de decisões compartilhadas. 

    Joaquina Barata Teixeira - Formulação, administração e execução de políticas públicas 

  • De acordo com Teixeira (2009) “A participação no planejamento tem o escopo de compartilhar decisões, quer sejam econômicas, quer sejam políticas, quer sejam sociais ou culturais. Tomar decisões como um exercício de liberdade, sim, mas tomá-las de forma compartilhada”.

  • Pra quem não é assinante

    GAB: E

     

  • Em consonância com os princípios do Projeto Ético Político, o planejamento é legítimo apenas quando:

    - um exercício de liberdade e participação da sociedade.


ID
1455427
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Uma criança de quatro anos atendida numa clínica da família é encaminhada a um hospital infantil por um médico via SISREG (Sistema de Regulação de Vagas do SUS) para atendimento especializado. O médico solicita que sejam realizados avaliação social e encaminhamentos, além de exames e internação, por ter identificado um possível caso de violação de direitos da criança. O Serviço Social entra em contato com o médico que realizou o atendimento inicial de acolhimento, pois não identificou problemas na entrevista social. Este informa que suspeita de abuso sexual, mas não havia notificado aos órgãos protetivos de controle social, e, portanto, a cópia da ficha SINAN não havia chegado ao Serviço Social para os procedimentos devidos. A criança foi internada na unidade até avaliação do resultado dos exames clínicos, que diagnosticaram: sífilis, condiloma sexual anal e HIV.

Nesse caso, observa-se a necessidade de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    - O Serviço Social solicitar o preenchimento da ficha SINAN ao médico, com a sua suspeita; o encaminhamento da notificação ao Conselho Tutelar do território que abrangia a casa do menino para acompanhamento; e a saída da criança da unidade condicionada à presença de um conselheiro tutelar para realização do exame de corpo de delito no IML.


ID
1455430
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em um hospital, o Serviço Social é contatado pela equipe de enfermagem, que informa que a mãe de uma das crianças internadas não comparece com a periodicidade necessária para as visitas, e muito menos acompanha a criança durante a noite, o que seria seu direito. Uma assistente social então convoca a mãe da criança para uma entrevista. Durante o atendimento, esta mãe informa que possui outro filho internado em outro hospital, e que por ter que se dividir entre duas instituições para poder ficar perto dos filhos, acabou perdendo o emprego. No momento, continua visitando ambas as crianças, mas priorizando o outro, cujo estado de saúde é mais grave e inspira maiores cuidados, e que nem sempre comparece às visitas por falta de dinheiro para a passagem. A assistente social então avisa à mãe da criança que fará uma denúncia junto ao Conselho Tutelar por entender que a criança está sendo negligenciada e é seu dever pedir que ela, após a alta, seja encaminhada a um abrigo ou a um lar substituto. Nesse caso, o encaminhamento adotado pela assistente social:

Alternativas
Comentários
  • ECA:
    Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poderpoder familiar.

  • Essa questão e um tanto quanto contraditória ao meu ver. Apesar do ECA no seu artigo 23. No meu entender vai contra o que o ECA PRECONIZA.

     

  • Achei essa questão mal formulada! Não achei o valor gabarito adequado.

  • questão muito bem formulada e uma super pegadinha....

    a x da questão é o termo "vai de encontro" no início da letra E, pois o termo ir de encontro significa ir na contramão do que é preconizado pelo ECA, simples assim.

  • Errei, pois o Art. 23 preconiza que a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder familiar, ou fala da última parte acrescentada no item: "ou encaminhá-los para serviços de acolhimento."

  • Vai de encontro é uma expressão idiomática na língua portuguesa e se refere ao fato de duas ou mais coisas (objetos, ideias, situações e etc) confrontarem-se entre si. Muitas pessoas confundem a expressão “vai de encontro” com “vai aoencontro”.

    Vai de encontro ( bate de frente) kkkkkkkkkkkk

    Errei também !!!

  • A sitiação hipotética narrada na questão faz referência ao enunciado da alternativa E, ao tratar de uma mãe que equivocadamente seria responsabilizada com a perda do poder familiar, em virtude de não ter condições de acompanhar ambos os filhos hospitalizados, devido a sua realidade financeira. O ECA preconiza que a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

  • vai de encontro = confronta-se (questão mais de portugués do que de ECA). excelente

  • Questão muito interessante, pois cobra o perfeito entendimento dos termos utilizados nas alternativas, bem como o conhecimento sobre o assunto.

     

  • Boa questão.

  • Gabarito E.

    É possível perceber na atitude da assistente social, uma nítida arbitrariedade e a desconsideração das condições de vida da mãe da criança que estão impedindo que a mesma visite a filha. Em vez de tentar encontrar uma solução como requerer recursos financeiros para que a mesma realize a visita ou conseguir que os dois filhos fiquem no mesmo hospital. O impedimento da mãe visitar a filha é de ordem material e não afetiva não podendo isso ser determinante na decisão de acolher a criança. Lembrando que o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), afirma em seu Art.23 que “a falta ou a carência de recursos materiais NÃO constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar”.

  • De encontro é ir contra,ou seja ela foi contra os princípios do Eca. E está certo
  • QUESTÃO BEM ELABORADA D+


ID
1455433
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Serviço Social de uma instituição pública dividiu suas ações em três eixos: plantão, visita e acompanhamento social. Os assistentes sociais que trabalham no plantão recebem os usuários, promovem o atendimento inicial, fazem uma entrevista social e o mapeamento das demandas dos usuários. É durante o atendimento inicial que os assistentes sociais orientam os usuários em relação aos serviços prestados pela instituição e os benefícios que poderão acessar de acordo com os seus direitos. Caso o assistente social do plantão identifique a necessidade de aprofundamento sobre as questões trazidas pelo usuário no atendimento inicial, fará uma solicitação de visita domiciliar para a equipe destinada a esse fim. Após a realização da visita domiciliar, a equipe desse setor elaborará um relatório e, caso necessário, o usuário será atendido pela equipe de acompanhamento social. Durante a realização das visitas domiciliares, cabe ao assistente social:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A 

    Conhecer as condições em que vivem os sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das suas relações, aspectos esses que geralmente escapam à entrevista social realizada no atendimento inicial;

  • Visitas Domiciliares: caráter complementar, nunca invasivo, nunca fiscalizatório, nunca para verificar veracidade das informações. Visa conhecer o ambiente familiar, as relações sociais e o contexto de singularidade

    Fonte: Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. Autor: Selma Marques Magalhães e Livro CFESS O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos.

  • As Visitas Domiciliares possuem caráter complementar, nunca invasivo, nunca fiscalizatório, nunca para verificar veracidade das informações. Objetiva conhecer o ambiente familiar, as relações sociais e o contexto de singularidade das relações sociais que são trabalhadas no contexto familiar. Gab - letra A.

  • apreender = conhecer............. Visitas Domiciliares: caráter complementar, nunca invasivo, nunca fiscalizatório, nunca para verificar veracidade das informações. Visa conhecer (apreender = conhecer) o ambiente familiar, as relações sociais e o contexto de singularidade

    Fonte: Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. Autor: Selma Marques Magalhães e Livro CFESS O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos.

     


ID
1455436
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que diz respeito ao afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar, um dos instrumentos que irá subsidiar a decisão deste afastamento é o Estudo Diagnóstico, que deve, dentre outros, contemplar os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O estudo diagnóstico tem como objetivo subsidiar a decisão acerca do afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar. Salvo em situações de caráter emergencial e/ou de urgência, esta medida deve ser aplicada por autoridade competente (Conselho Tutelar ou Justiça da Infância e da Juventude), com base em uma recomendação técnica, a partir de um estudo diagnóstico, caso a caso, realizado por equipe interprofissional do órgão aplicador da medida ou por equipe formalmente designada para este fim. Em todos os casos, a realização deste estudo diagnóstico deve ser realizada sob supervisão e estreita articulação com Conselho Tutelar, Justiça da Infância e da Juventude e equipe de referência do órgão gestor da Assistência Social. Sempre que necessário, o órgão aplicador da medida poderá requisitar, ainda, avaliação da situação por parte de outros serviços da rede como, por exemplo, da Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente e de serviços de saúde. 

    situações de vulnerabilidade e risco vivenciadas pela família que repercutam sobre sua capacidade de prover cuidados;  história familiar e se há padrões transgeracionais de relacionamento com violação de direitos;  

  • Gabarito A

    O Estudo Diagnóstico é um dos instrumentos técnicos operativos utilizados no desenvolvimento das ações no que se refere ao acolhimento institucional, assim como o Plano Individual de Atendimento- PIA e o  Acompanhamento da Família de Origem. 

    O Estudo Diagnóstico tem como objetivo subsidiar a decisão judiciária no sentido de reintegração à família de origem ou o afastamento definitivo com colocação em família substituta.  O documento deve incluir uma criteriosa avaliação dos riscos a que estava submetida a criança ou adolescente na companhia da família biológica e as condições para superação das violações de direitos. Um levantamento aprofundado de todas as questões referente a história de vida da criança, incluindo uma escuta qualificada de todos os envolvidos na situação, incluindo : integrantes da família, inclusive a criança e o adolescente, pessoas da comunidade com conhecimento da situação e profissionais de programas de atendimento, dentre outros que a equipe julgar necessário.  com a devida fundamentação teórica realiza-se a análise e posteriormente chega-se ao parecer técnico.

    ORIENTAÇÕES TÉCNICAS: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

  •  Nessa perspectiva, recomenda-se que o estudo diagnóstico contemple, dentre outros, os seguintes aspectos:

    � Composição familiar e contexto sócio-econômico e cultural no qual a família está inserida; � mapeamento dos vínculos significativos na família extensa e análise da rede social de apoio da criança ou adolescente e de sua família (família extensa, amigos, vizinhos, padrinhos, instituições, etc.); � valores e costumes da comunidade da qual a família faça parte, especialmente, no caso de minorias étnicas ou comunidades tradicionais; � condições de acesso da família a serviços, programas e projetos das diversas políticas públicas que possam responder às suas necessidades;   � situações de vulnerabilidade e risco vivenciadas pela família que repercutam sobre sua capacidade de prover cuidados; � situação atual da criança ou adolescente e de sua família, inclusive motivação, potencial e dificuldades da família para exercer seu papel de cuidado e proteção; � história familiar e se há padrões transgeracionais de relacionamento com violação de direitos; � situações atuais e pregressas de violência intra-familiar contra a criança e o adolescente, gravidade e postura de cada membro da família em relação à mesma; � nos casos de violência intra-familiar, se há consciência da inadequação e das conseqüências negativas destas práticas para a criança e o adolescente e se há movimento em direção à mudança e à construção de novas possibilidades de relacionamento; � análise da intensidade e qualidade dos vínculos entre os membros da família (vinculação afetiva, interação, interesse e participação na vida da criança e do adolescente); � percepção da criança ou adolescente em relação à possibilidade de afastamento do convívio familiar – se demonstra, por exemplo, medo de permanecer na família ou tristeza por afastar-se da mesma; � possibilidade de intervenção profissional e encaminhamentos que visem à superação da situação de violação de direitos, sem a necessidade de afastamento da criança e do adolescente da família; � nos casos de violência intra-familiar, se há possibilidade de afastamento do agressor da moradia comum para a manutenção da criança ou adolescente na moradia em condições de proteção e segurança (Art. 130 do ECA); � grau de risco e desproteção ao qual a criança ou adolescente estará exposto se não for afastada do ambiente familiar; verificação da existência de pessoas significativas da comunidade para a criança ou adolescente que possam vir a acolhê-los, de forma segura, no caso de necessidade de afastamento da família de origem.

  • Gabarito A.

    O assistente social em seu estudo deve observar se o ambiente familiar não é o mais adequado para a sua condição de desenvolvimento, se neste existe situações de violações de direito. O estudo diagnóstico tem como objetivo subsidiar a decisão acerca do afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar. Salvo em situações de caráter emergencial e/ou de urgência, esta medida deve ser aplicada por autoridade competente (Conselho Tutelar ou Justiça da Infância e da Juventude), com base em uma recomendação técnica, a partir de um estudo diagnóstico, caso a caso, realizado por equipe interprofissional do órgão aplicador da medida ou por equipe formalmente designada para este fim. Em todos os casos, a realização deste estudo diagnóstico deve ser realizada sob supervisão e estreita articulação com Conselho Tutelar, Justiça da Infância e da Juventude e equipe de referência do órgão gestor da Assistência Social.

    Sempre que necessário, o órgão aplicador da medida poderá requisitar, ainda, avaliação da situação por parte de outros serviços da rede como, por exemplo, da Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente e de serviços de saúde.


ID
1455439
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Cosme tem 13 anos e está cumprindo pela primeira vez uma medida socioeducativa. O adolescente, apreendido pelo furto de alimentos em um supermercado, está cumprindo a medida de liberdade assistida. A princípio, esta ação coaduna-se com a priorização das medidas em meio aberto, em detrimento das medidas privativas ou restritivas de liberdade. No entanto, segundo a Defensoria Pública, a aplicação de tal medida foi desproporcional ao ato cometido. Segundo o SINASE, compete ao município a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual. Ainda segundo o SINASE, o referido Plano deve ser deliberado pelo:

Alternativas
Comentários
  • § 2o  Ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente competem as funções deliberativas e de controle do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, nos termos previstos no inciso II do art. 88 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), bem como outras definidas na legislação municipal. 

    § 3o  O Plano de que trata o inciso II do caput deste artigo será submetido à deliberação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

    § 4o  Competem ao órgão a ser designado no Plano de que trata o inciso II do caput deste artigo as funções executiva e de gestão do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm

  • CONANDA - Fiscaliza o SINASE no âmbito da União

    CDCA -  Controla os Programas do Estado

    CMDCA - Controla os Programas do Município

  • Às vezes é interessante começar a analisar a questão do meio pra frente. Esse enunciado tem como objetivo retardar o candidato quanto ao tempo, pois o caso citado não tem relação com a questão. o que interessa está nas duas últimas linhas...

  • Conselho municipal, órgão de controle social, tem a função de deliberar, controlar e acompanhar a execução do referido plano. Atenção sempre pra estas palavras chaves.


ID
1455442
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na análise de vários autores, foi durante os anos 1990 que a política de assistência ganhou novos contornos no Brasil. Mesmo adquirindo o status de direito social e estando circunscrita na Seguridade Social, uma de suas novas características é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar dado pela FGV foi letra C. A questão refere-se a Assistência Social e qual é uma característica a partir da déc. de 1990.

  • discordo do gabarito, pois a lógica da assistência passou a ser dada pelas contingências sociais e não pelo combate apenas à pobreza, que é uma contingência social, mas não a única

  • Questão fácil. Até porque permanece as mesmas características até hoje.

    E a própria Assistência Social É PARA AQUELES QUE PRECISAREM.

    É só lembrar do Bolsa Escola, Bolsa gás...e do BOLSA FAMÍLIA (transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país).

  • Sarah  Menezes, gostei de sua explanação, errei a questão porque na seguridade social somente consegui visualizar o BPC-LOAS e não lembrei dos demais beneficios.


  • A - Errada - a afirmação do caráter unicamente estatal da política de assistência e sua vinculação com a Seguridade Social; (não se restringe apenas ao estatal, temos as instituições sem fins lucrativos)


    B - a criação de uma rede de filantropia pública secundária para dar suporte ao aparato estatal; (filantropia privada)


    C - os critérios de acesso estreitaram-se, limitando-se a situações de extrema pobreza; (exato, a partir dos anos 90, com os ideais neoliberais, temos a redução dos direitos sociais, mínimo para o social e máximo para o capital)


    D - a noção de direito social expandiu-se, passando a abarcar uma perspectiva verdadeiramente universalizante;  ( 1988 pela constituição sim, porém a partir dos anos 90 ela sofre desmonte e não sua universalização)


    E - o reconhecimento do assistente social como o único profissional responsável por essa política. (não é apenas o assistente social que atua nesta política, temos outros técnicos, como psicologo, pedagogo, advogado, entre outros)

  • Gabarito: C.


    Conforme dispõe a parte inicial da LOAS em consonância com a CF/1988, a Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é a Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizados através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.


    Em suma, a Assistência Social será prestada às pessoas que dela necessitar para prover os seus mínimos sociais. Os mínimos sociais, no Brasil, foram definidos como sendo o salário de subsistência necessário para suprir as necessidades fundamentais do ser humanoCabe ao Ministério Público zelar por esse direito do cidadão à Assistência Social.


    Abraços e bons estudos!!

  • Qual é o erro da alternatva "C"?

  • Errei, assinalando a letra D, por não considerar a pobreza como única contingência social, conforme colocado pela colega Luanda.

     

    Gabarito: letra C.

  • Gabarito letra "C" -   Simionatto (2001) aponta entre outras características das políticas sociais, em termos gerais, a partir da reforma do Estado, a focalização – os gastos e investimentos em serviços públicos devem concentrar-se nos setores de extrema pobreza, cabendo ao Estado participar apenas residualmente da esfera pública, redirecionando o gasto social e concentrando-o em programas destinados aos segmentos pobres e carentes.

    Boschetti (2003) alerta, embora reconhecida legalmente como direito, a assistência social mantém prestações assistenciais apenas para pessoas comprovadamente pobres (renda familiar per capita abaixo de ¼ do salário mínimo) e incapazes ao trabalho (idosos acima de 65 anos e pessoa portadora de deficiência "incapacitada para a vida independente e para o trabalho") e implementa programas e serviços cada vez mais focalizados em populações tidas como de "risco social" pelo jargão técnico.

  •  Aldo Filho , OI??? Fala-me que país é esse da letra D para eu ir pra lá. hauhauaha Não confunda os coleguinhas

    Gente, é importânte se ater a informação da questão: " Mesmo adquirindo o status de direito social e estando circunscrita na Seguridade Social, uma de suas novas características é:"  Pelo comando do termo acima destacado a gente consegue inferir que a resposta é uma contradição, logo a D não tem como estar certa.

  • A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS - Lei n. 9.742/1993) confere a assistência o caráter de política pública efetivada pelo Estado e de direito de quem dela necessitar. Assim, rompe-se com o que anteriormente era cunhado de assistência social. Anteriormente, esta era implementada por meio de ações não sistemáticas e contínuas, realizadas pelas primeiras damas e entidades filantrópicas e beneficentes. Portanto, era sim assistencialismo e não assistência social. Para respondermos a questão iremos comentar cada alternativa:
    a) esta alternativa está incorreta pois apesar de após a Constituição Federal a Assistência Social adquirir status de política pública, compondo o tripé da Seguridade Social, seu caráter não será unicamente estatal. A LOAS permite que entidades e organizações sem fins lucrativos, conforme Art. 3º, que cumpram determinados requisitos possam ser consideradas de assistência social, portanto, podem executar e celebrar convênios com o Estado para esse fim.
    b) esta alternativa está incorreta pois a LOAS não prevê a criação de uma rede secundária de filantropia. Fato é que a lei permite que entidades e organizações filantrópicas sem fins lucrativos façam parte da assistência social ao cumprir determinados requisitos, podendo celebrar contratos com o Poder Público, conforme o Art. 3º da LOAS.
    c) esta alternativa está correta. A LOAS para ser aprovada sofreu uma série de ajustes, tornando o acesso a assistência social comente para quem dela necessitar, o que já a torna seletiva e não universal. O Benefício de Prestação Continuada (BPC), expresso e garantido pela LOAS, também possui critérios rígidos que dificultam o seu acesso. A renda per capita para acessá-lo, por exemplo, deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo, ou seja, será pleiteado e obtido somente por idosos e deficientes de extrema pobreza.
    d) esta alternativa está incorreta. Apesar da assistência social tornar-se política pública garantida pelo Estado, não contributiva  e de direito do cidadão que dela necessitar, os direitos sociais não se tornam universais assim como o acesso aos programas e benefícios sociais. Pelo contrário, o que se vê são critérios rígidos e burocráticos que dificultam o acesso e excluem grande parcela da população.
    e) esta alternativa está incorreta pois assistência social é política pública. Serviço Social é profissão de nível superior reconhecida pelo MEC que forma profissionais denominados assistentes sociais. Esses últimos atuam em diversos espaços ocupacionais e possuem lugar privilegiado nas políticas públicas, como no caso da assistência social. Porém, este não é e nem deve ser o único profissional que atua nesta política. Também são necessárias várias outras especializações para garantir a execução e o aprimoramento da assistência social, como de economistas, administradores, advogados, psicólogos, pedagogos, dentre outros. É fato que a assistência social assim como a saúde é uma das áreas que mais requisita assistentes sociais na atualidade, constituindo nicho de trabalho de extrema importância para a profissão. No entanto, o assistente social não é o único profissional responsável por esta política.


    RESPOSTA: C
  • também por nâo ser mesmo universal (como a Saúde), somente dela se beneficiará quem atender requisitos de situação de risco social (quem esteja em situação de hipossuficiência). Outra questão, é que nos anos 90, esta política se torna focalista e residual, para que se molde à perspectiva do neoliberalismo (pressionado pelo sistema capitalista, pelo mercado, a gestão governamental tenderá a gastar o mínimo possível com mazelas sociais, e investir mais em sistemas lucrativos).  

  • Questão facíl e suas caractéricicas não mudaram nos dias de hoje.

    A - Errada - a afirmação do caráter unicamente estatal da política de assistência e sua vinculação com a Seguridade Social; (não se restringe apenas ao estatal, temos as instituições sem fins lucrativos)

    B -Errada a criação de uma rede de filantropia pública secundária para dar suporte ao aparato estatal; (filantropia privada)

    C -Certa os critérios de acesso estreitaram-se, limitando-se a situações de extrema pobreza; um exemplo claro é o BPC

    D -Errada a noção de direito social expandiu-se, passando a abarcar uma perspectiva verdadeiramente universalizante;  ( 1988 pela constituição sim, porém a partir dos anos 90 ela sofre desmonte e não sua universalização)

    E - Erradao reconhecimento do assistente social como o único profissional responsável por essa política. (não é apenas o assistente social que atua nesta política, temos outros técnicos, como psicologo, pedagogo, advogado, entre outros)

  • aqueles que precisam não necessariamente vivem situação de extrema pobreza.

  • Gab: C

    Cada vez mais há critérios de elegibilidade ou se preferir há um afunilamento, pois para conceder os benefícios é necessário a extrema pobreza.

  • Questão mega louca! Entendemos que a questão da extrema pobreza relaciona-se à função primordial desta política, porém a Assistência Social não é só para "pobre"... eu posso DELA precisar tendo condições econômicas muito boas. Um ex é o PAEFI... que atendem situações de violências não necessariamente relacionadas à pobreza. Posso ser uma idosa que ganha 10 salários mínimos, mas fui violada por meu filho, física e/ou psicologicamente, sacou?!
  • ASSISTENCIA NAO E UNIVERSAL, E PRA QUEM NECESSITA, SENDO SELETIVA

  • Nem todos que precisam do programa,estão em extrema pobreza. Estranha,essa questão...

ID
1455445
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Política Nacional sobre Drogas (2005) é estruturada em cinco pilares principais: 1) Prevenção; 2) Tratamento, Recuperação e Reinserção Social; 3) Redução dos Danos Sociais e à Saúde; 4) Redução da Oferta; e 5) Estudos, Pesquisas e Avaliações.

No que se refere ao Eixo 5, uma de suas diretrizes é:

Alternativas
Comentários
  • 5.2 Diretrizes

    5.2.1. Promover e realizar, periódica e regularmente, levantamentos abrangentes e sistemáticos sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas, incentivando e fomentando a realização de pesquisas dirigidas a parcelas da sociedade, considerando a enorme extensão territorial do país e as características regionais e sociais, além daquelas voltadas para populações específicas.

    5.2.2. Incentivar e fomentar a realização de pesquisas básicas, epidemiológicas, qualitativas e inovações tecnológicas sobre os determinantes e condicionantes de riscos e danos, o conhecimento sobre as drogas, a extensão do consumo e sua evolução, a prevenção do uso indevido, repressão, tratamento, redução de danos, reabilitação, reinserção social e ocupacional, desenvolvidas por organizações governamentais e não-governamentais, disseminando amplamente seus resultados.

    5.2.3. Assegurar, por meio de pesquisas, a identificação de princípios norteadores de programas preventivos.

    5.2.4. Avaliar o papel da mídia e seu impacto no incentivo e/ou prevenção do uso indevido de álcool e outras drogas e os danos relacionados, divulgando os resultados por meio do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID).

    5.2.5. Garantir que sejam divulgados por meio do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID) e por meio impresso, pesquisas referentes ao uso indevido de álcool e outras drogas, que permitam aperfeiçoar uma rede de informações confiáveis para subsidiar o intercâmbio com instituições regionais, nacionais e estrangeiras e organizações multinacionais similares.

    5.2.6. Apoiar, estimular e divulgar estudos, pesquisas e avaliações sobre violência, aspectos socioeconômicos e culturais, ações de redução da oferta e o custo social e sanitário do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas e seus impactos na sociedade.

    5.2.7. Definir e divulgar critérios de financiamento para os estudos, pesquisas e avaliações.

    5.2.8. Apoiar, estimular e divulgar pesquisas que avaliem a relação custo/benefício das ações públicas vigentes, para subsidiar a gestão e o controle social da Política Nacional sobre Drogas.

  • A- diretriz refere-se ao eixo de REDUÇÃO DE DANOS SOCIAIS E A SAÚDE(3.2.10);
    B- diretriz refere-se ao eixo de ESTUDOS, PESQUISAS E AVALIAÇÕES (5.2.4)
    C- diretriz refere-se ao eixo de REDUÇÃO DA OFERTA ( 4.2.11)
    D- diretriz refere-se ao eixo de PREVENÇÃO(1.2.5)

    E- diretriz refere-se ao eixo de TRATAMENTO, RECUPERAÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL(2.2.9)
  • a)    apoiar e divulgar as pesquisas científicas submetidas e aprovadas por Comitê de Ética, realizadas na área de redução de danos para o aprimoramento e a adequação da política e de suas estratégias

    FALSO. Redução de danos sociais e à saúde: 3.2.10 Apoiar e divulgar as pesquisas científicas submetidas e aprovadas por comitê de ética, realizadas na área de redução de danos para o aprimoramento e a adequação da política e de suas estratégias.

    b)   avaliar o papel da mídia e seu impacto no incentivo e/ou prevenção do uso indevido de álcool e outras drogas e os danos relacionados;

    VERDADEIRO. Estudos, Pesquisas e Avaliações: 5.2.4. Avaliar o papel da mídia e seu impacto no incentivo e/ou prevenção do uso indevido de álcool e outras drogas e os danos relacionados, divulgando os resultados por meio do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID.

    c)    promover e incentivar as ações de desenvolvimento regional de culturas e atividades alternativas, visando à erradicação de cultivos ilegais no país;

    FALSO. Redução da Oferta: 4.2.11. Promover e incentivar as ações de desenvolvimento regional de culturas e atividades alternativas, visando à erradicação de cultivos ilegais no país.

    d)    incluir processo de avaliação permanente das ações de prevenção realizadas pelos Governos Federal, Estaduais, Municipais, observando-se as especificidades regionais;

    FALSO. Prevenção: 1.2.5 Incluir processo de avaliação permanente das ações de prevenção realizadas pelos Governos, Federal, Estaduais, Municipais, observando-se as especificidades regionais.

    e)    estabelecer parcerias com universidades para implementação da capacitação continuada, por meio dos polos permanentes de educação, saúde e assistência social.

    FALSO. Tratamento, recuperação e reinserção social: 2.2.9. Estabelecer parcerias com universidades para implementação da capacitação continuada, por meio dos pólos permanentes de educação, saúde e assistência social.

  • Puro decoreba!Agora cabe saber quem decora isso tudo.

  • A) Redução de Danos

    B)Gabarito

    C)Redução da Oferta

    D)Prevenção

    E)Reinserção Social

  • Questão desatualizada

  • DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019

    Aprova a Política Nacional sobre Drogas.

    7. ESTUDOS, PESQUISAS E AVALIAÇÕES

    7.2. Diretrizes

    7.2.1. Promover e realizar, periódica e regularmente, levantamentos abrangentes e sistemáticos sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas, incentivar e fomentar a realização de pesquisas dirigidas à sociedade, considerada a extensão territorial do País e as características regionais, culturais e sociais, além daquelas voltadas para populações específicas, por meio de instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos.

    7.2.2. Incentivar e fomentar a realização de pesquisas básicas, epidemiológicas, qualitativas e de inovações tecnológicas, desenvolvidas por organizações governamentais e não-governamentais sem fins lucrativos, sobre os determinantes e condicionantes de riscos e agravos das drogas, o conhecimento sobre as drogas lícitas e ilícitas, a extensão do consumo e sua evolução, a prevenção do uso, a repressão, o tratamento, o acolhimento, a recuperação, o apoio, a mútua ajuda e a reinserção social.

    7.2.3. Assegurar, por meio de pesquisas, a identificação de princípios norteadores de programas preventivos e terapêuticos.

    7.2.4. Garantir que sejam divulgados por meio do OBID e por meio de comunicação impresso, as pesquisas, os levantamentos e as avaliações referentes ao uso do tabaco e seus derivados, do álcool e de outras drogas, contratados pelo governo federal, e outros trabalhos nacionais e internacionais de relevantes, que permitam aperfeiçoar uma rede de informações confiáveis para subsidiar o intercâmbio com instituições regionais, nacionais e estrangeiras, além de organizações multinacionais similares.


ID
1455448
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere à pesquisa em Serviço Social, o desenvolvimento de uma postura investigativa permanente é condição precípua:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o caráter investigativo da profissão: Consultar - MIOTO, Regina C. T.; LIMA, Telma C. S. de. A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Revista Textos & Contextos

  • Assim é que, no cumprimento das atribuições e competências socioprofissionais, há que se realizar permanentemente a pesquisa das condições e relações sob as quais o exercício profissional se realiza, dos objetos de intervenção, das condições e relações de vida, trabalho e resistência dos sujeitos sociais que recebem os serviços. Faz-se necessário não apenas coordenar e executar políticas sociais, projetos e programas, mas também avaliá-los, coordenar pesquisas, realizar vistorias, perícias e laudos, emitir parecer técnico, formar assistentes sociais. Aqui se reconhece e se enfatiza a natureza investigativa das competências profissionais. Mais do que uma postura, o caráter investigativo é constitutivo de grande parte das competências/atribuições profissionais. 

    Yolanda Guerra. A dimensão investigativa no exercício profissional.

  • Gabrito: E

     

  • Gabarito  E.

     

     

    A respeito da dimensão investigativa ou atitude investigativa no exercício profissional,  Yolanda Guerra (2009, p. 14) afirma que "[...] Daí que a postura investigativa do profissional se explicita na realização das suas competências como um todo: nas fases de planejamento, implementação, avaliação e revisão crítica do processo. A dimensão investigativa está intrinsecamente relacionada com a dimensão interventiva, e a qualidade de uma implica a plena realização da outra".

     

    Diante da citação já chegaríamos ao gabarito (letra E). Apesar disso, e para fortalecer o entendimento, na análise de Cristina Kologeski Fraga (2010, p. 12) “A postura investigativa é um suposto para a sistematização teórica e prática do exercício profissional, assim como para a definição de estratégias e o instrumental técnico que potencializam as formas de enfrentamento da desigualdade social”.

     

     

    Ref.

    GUERRA, Yolanda. A dimensão investigativa no exercício profissional. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

     

    Fraga, C. Kologeski. A atitude investigativa no trabalho do assistente social. Disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282010000100004>


ID
1455451
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Um dos objetivos da Política Nacional Sobre Drogas (2005) consiste em assegurar dotação orçamentária e efetivo controle social sobre os gastos e ações preconizadas nesta política, em todas as etapas de sua implementação, contemplando os preceitos estabelecidos pelo CONAD, incentivando a participação da sociedade.

As ações de controle social para essa política poderão ser exercidas apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - A Política Nacional sobre Drogas (PNAD), definida pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), em 2005, prevê responsabilidade compartilhada entre União, estados, municípios e a sociedade brasileira. A União tem por dever, por meio do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), articular, integrar, organizar e coordenar as políticas de prevenção, atenção, tratamento e reinserção social de usuários e dependentes de substâncias psicoativas. Estados e municípios são os executores dessas políticas.

  • A responsabilidade é COMPARTILHADA , ou seja , UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS E TODA A SOCIEDADE.

  • C – CORRETA - Resolução GSIPR/CH/CONAD Nº3, de 27 de outubro de 2005 - Assegurar, em todos os níveis de governo, dotação orçamentária e efetivo controle social sobre os gastos e ações preconizadas nesta política, em todas as etapas de sua implementação, contemplando os preceitos estabelecidos pelo CONAD, incentivando a participação de toda a sociedade.


ID
1455454
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A análise dos autores que se vinculam à Teoria Crítica no que diz respeito “(...) às consequências e condições contemporâneas para o exercício profissional no âmbito das políticas sociais” (BEHRING, 2009: 20) reside no fato de que este termina por:

Alternativas
Comentários
  • Prescindir*= desobriga, dispensa, não precisa, destitui.


    Assim, o item b quer dizer que: "o exercício profissional no âmbito das políticas sociais PRESCINDE, ou seja, NÃO PRECISA de um assistente social que pensa cria, negocia demandas na arena pública, articula e elabora (...)". Desta forma, penso que para o item está correto o verbo PRESCINDIR deveria ser trocado.

  • Muito bom Germana! 


  • Artigo Política Social de Boscheti,

    De outro ângulo, encontram-se perspectivas prescritivas: discute-se, não a política social como ela é, mas como ela deve ser, sobrepondo-se o projeto do pesquisador à análise da realidade. Com isso inviabiliza-se o conhecimento mais aprofundado da política social, bem como a formulação de estratégias consistentes por parte dos sujeitos políticos envolvidos. O superdimensionamento analítico unilateral das determinações econômicas ou políticas ou mesmo a separação/isolamento dessas esferas (BEHRING, 2002) também tem sido recorrente nas discussões sobre o tema, bem como a formulação de classificações, modelos e “tipos ideais” de forte inspiração weberiana, propondo-se inúmeras tipologias de política social a partir da análise de experiências históricas comparadas (DRAIBE; AURELIANO, 1989; ESPING-ANDERSEN, 1991).

  • Analisando melhor a questão poderemos entender que a B está correta sim. Segundo o texto de  Behring - Política Social no contexto da crise capitalista - a autora chama para a análise das políticas sociais e faz uma critica com relação as implicações na atuação profissional nas políticas públicas: para o sistema "não se faz necessário um assistente social que pensa, cria,negocia demandas na arena pública, articula e elabora um projeto de intervenção e cujo produto é o atendimento de necessidades individuais e também coletivas e/ou a formação da consciência", o ideal é ter um profissional acrítico, ocupado apenas com o fazer imediato... A autora acrescenta que este redirecionamento pretende mobilizar profissionais que operam o projeto de gestão da pobreza (e não do seu combate ou erradicação) que vem de cima, que o reitera junto a indivíduos e famílias – para as quais se transfere cada vez mais responsabilidades de reprodução e cujo produto é o acesso “feliz” a políticas minimalistas e medíocres..."

  • Quando aparece numa questão a palavra PRESCINDE, derruba muita gente, eu por exemplo que errei a questão e não sabia que:

    PRESCINDE É DIFERENTE DE PRECISAR

    PRESCINDE significa: dispensar - renunciar.

  • GAB. B

    Questão muito difícil pois exige uma interpretação complexa... faz-se uma crítica à situação das políticas sociais atuais que exigem um profissional que apenas gerencie a pobreza, que não seja mediador de questãos mais amplas e decisivas, que vá nas raízes do problema. Ou seja, o"mercado de trabalho" nesta conformação, dispensa (prescinde) o profissional que pensa, que reflete e direciona criticamente sua prática. ao menos foi isso que entendi.

    Apenas compreender a palavra "prescindir" não faz acertar a questão. foi o meu caso. xC

  • "reside no fato de que este termina por"? Alguém sabe o que isto significa?

  • Gabarito B.

    Prescindir = desobriga, dispensa, não precisa, destitui.

    De acordo com Behring (2009) no texto Política Social no contexto da crise capitalista chama para a análise das políticas sociais e faz uma crítica com relação as implicações na atuação profissional nas políticas públicas: para o sistema "não se faz necessário um assistente social que pensa, cria, negocia demandas na arena pública, articula e elabora um projeto de intervenção e cujo produto é o atendimento de necessidades individuais e também coletivas e/ou a formação da consciência", o ideal é ter um profissional acrítico, ocupado apenas com o fazer imediato. A autora acrescenta ainda que este redirecionamento pretende mobilizar profissionais que operam o projeto de gestão da pobreza (e não do seu combate ou erradicação) que vem de cima, que o reitera junto a indivíduos e famílias – para as quais se transfere cada vez mais responsabilidades de reprodução e cujo produto é o acesso “feliz” a políticas minimalistas e medíocres.

  • Eu acertei, mas demorei muito pra entender a pergunta, pois acredito que o mais difícil dessa questão foi compreender o que significava "prescindir" e que o termo "este" se referia "às consequências e condições contemporâneas para o exercício profissional". Depois disso, ficou fácil! Pensa assim: as consequências e condições contemporâneas para o exercício profissional acabam por nao querer um assistente social que pensa, cria, negocia demandas na arena pública, articula e elabora um projeto de intervenção, e cujo produto é o atendimento de necessidades individuais e também coletivas. Esse nao é o interesse do sistema.

  • Redação horrível dessa questão.


ID
1455457
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Resolução nº 113 do CONANDA, os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil que integram o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente deverão exercer suas funções, em rede, a partir dos seguintes eixos estratégicos de ação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 5º Os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil, que integram esse Sistema, deverão exercer suas funções, em rede, a partir de três eixos estratégicos de ação: I defesa dos direitos humanos; II promoção dos direitos humanos; e III controle da efetivação dos direitos humanos. 

    Parágrafo único. Os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil que integram o Sistema podem exercer funções em mais de um eixo. 

  • CAPÍTULO III - DAS INSTÂNCIAS PÚBLICAS DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

    Art. 5º Os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil, que integram esse Sistema, deverão exercer suas funções, em rede, a partir de três eixos estratégicos de ação:

    I - defesa dos direitos humanos;

    II - promoção dos direitos humanos; e

    III - controle da efetivação dos direitos humanos.

    http://dh.sdh.gov.br/download/resolucoes-conanda/res-113.pdf

     


ID
1455460
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em virtude dos megaeventos realizados no Brasil, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de Futebol, houve, em algumas capitais brasileiras, operações de recolhimento e internação compulsória de pessoas em situação de rua. Organizações ligadas à defesa dos direitos humanos, como os Centros de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, denunciaram que durante essas operações, adolescentes supostos usuários de crack eram conduzidos até as delegacias especializadas de atendimento a crianças e adolescentes. Os adolescentes eram encaminhados para identificação e verificação da existência de mandados de busca e apreensão por descumprimento de medidas socioeducativas. Caso houvesse algum mandado expedido, o adolescente era diretamente conduzido para o sistema socioeducativo. Essas ações foram apontadas como higienistas e criminalizadoras da pobreza. A principal fundamentação jurídico-legal que demonstra a violação de direitos dos adolescentes durante essas ações é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - ECA. Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

    Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

  • ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990

    Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

    Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

  • GABARITO: A.

     

    a) CERTO!  

    Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

     

    b) ERRADO!   

    Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.

     

    c) ERRADO! 

         Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:

            I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou meio equivalente.

     

    d) ERRADO! 

         Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

     

    e) ERRADO!

        Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

     

  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

    Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser informado acerca de seus direitos.

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 106 – Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
1455463
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O juiz da Vara da Infância e da Juventude sentenciou Fábio, 17 anos, autuado em flagrante de ato infracional por assalto seguido de morte, a cumprir medida socioeducativa de internação. Depois de cumprir 2 meses da medida aplicada, Fábio fugiu, e só foi apreendido quando faltavam 3 meses para completar 21 anos de idade.

Conforme o que estabelece o ECA, a autoridade competente poderá:

Alternativas
Comentários
  • Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

     3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
    Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

  • Letra D

    DA INTERNAÇÃO Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário. § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses. § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos. § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida. § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade. § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.  
  • ECA:



    § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.

    § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.


  • O juiz poderá restringir a realização de atividades externas, como medida para evitar nova fulga, mas deverá liberá-lo quando completar 21 anos de idade.


ID
1455466
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Lucas, 9 anos, vive com a avó paterna desde 3 anos de idade, quando o pai foi morto pela polícia numa operação de combate às drogas, e a mãe, presa na mesma operação. Durante os 6 anos em que a mãe de Lucas esteve presa, a avó nunca o levou para visitá-la e omitiu dela e dos avós maternos o endereço para onde se mudou com o neto. Agora, em liberdade, a mãe de Lucas, que voltou para a casa dos pais e os está ajudando no trabalho domiciliar de tosa de cachorros, recorre à Vara de Família pedindo a busca e apreensão do filho, sob a alegação de que a avó paterna a está impedindo de vê-lo. A avó contesta o pedido da mãe e requer sua destituição do poder familiar, alegando que Lucas, vivendo em ambiente familiar estruturado e confortável, sofrerá enormes prejuízos emocionais, materiais e educacionais caso volte a viver com uma mãe de quem mal se lembra e que possivelmente voltará à criminalidade.

A assistente social responsável pelo caso, durante o estudo social, confirma os dados que indicam as boas condições de vida e educação do menino oferecidas pela avó paterna, bem como a difícil situação financeira pela qual passa a mãe neste momento em que recém foi libertada do presídio. Entretanto, descobre que Lucas cresceu acreditando na versão contada pela avó, segundo a qual o pai morreu vítima de assalto e a mãe, depois de deixá-lo com ela, nunca mais deu notícias.

Em seu parecer, a assistente social sugere ao juiz as seguintes medidas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  A

     

    Lei 8069/90. Art. 23 § 2o A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha .( Portanto, indeferir o pedido de destituição do poder familiar).

     

    Lei 12.318/10. Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. (Observa-se a prática de alienação parental, que deve ser investigada e, se comprovada, adoção das medidas cabíveis).

     

    Lei 8069/90. Art 19 § 4o  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. ( As visitas entre mãe e filho deve ser mantidas, para que se mantenha o vínculo familiar).

  • Vejam, lei 12.318/10:

    Art. 4 Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. 

    Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. 

    Art. 5 Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 

    § 1 O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 

    § 2 A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. 

    § 3 O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. 


ID
1455469
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Aline e a filha de 5 anos foram levadas a um hospital por um policial que as encontrou na rua, ambas em precário estado de saúde. Feitas as avaliações médicas, constatou-se que Aline estava com Aids e a criança com quadro avançado de desnutrição. Quando a criança teve alta foi levada para um abrigo por ordem do Juizado da Infância e da Juventude. Aline, que dizia não ter domicílio nem qualquer parente ou amigo que pudesse ser contatado, permaneceu internada por seis meses até que faleceu. Durante a internação, uma das enfermeiras de quem ficou muito próxima, passou a visitar semanalmente sua filha no abrigo e, mediante autorização judicial, levava periodicamente a menina para visitá-la no hospital. Antes de morrer, Aline pediu à enfermeira que adotasse sua filha, já que sabia do amor que ambas nutriam uma pela outra e que morreria tranquila se soubesse que a filha seria criada por ela. De posse de uma carta escrita por Aline, na qual tal desejo é explicitado e fundamentado, a enfermeira recorre à Vara da Infância e da Juventude solicitando a adoção.

Conforme a legislação pertinente, o referido pedido de adoção:

Alternativas
Comentários
  • ECA. Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

    Art. 42.Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    § 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.

    Art. 197-C. Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável.

  •  LEI N 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

    ECA. Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

    Art. 42.Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    § 6 - A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.

    Art. 197-C. Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável.

  • art 42 §6 que as colegas abaixo citaram refere-se à adoção póstuma, no caso em que o adotante (quem adota) morre durante o processo de adoção. O que não é o caso na questão. A questão diz que a mãe morreu e não a adotante (que seria a enfermeira).

  • ECA:


    Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.

    (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência


    § 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos.


    A mãe deu consentimento por escrito a enfermeira para adoção. Logo, letra "b" é a correta. 

  • além ainda da questão de consentimento existe outro fator que se leva em consideração que é da formação do vínculo entre a enfermeira e a criança

  • Pessoal, essa questão deveria ser anulada, pois mediante o ECA, não se transfere filhos para terceiros por procuração. Sendo assim, essa carta deixada pela falecida, não condiz ao deferimento ou não do processo. Porém o vinculo que ocorreu entre a enfermeira e a criança, e ainda se tratando de uma criança onde existem poucos pretendentes para ela, poderá ocorrer o deferimento. Por isso na minha visão, a questão que mais chega proximo das realidades das Varas da Infância, é a letra A. 

    A letra B mostra que "poderá ser deferido, mediante avaliação da equipe técnica da Vara, que dará curso ao processo de habilitação para adoção;" O curso é obrigatório, porém não é esse quem defere ou não uma adoção. Então, não vejo uma resposta correta nessa questão.

    Na letra c) deverá ser indeferido, já que a Lei Nacional de Adoção prevê que toda criança desassistida seja entregue ao Cadastro de Adoção; (Nem todas as crianças que são desasistidas, vão para família substitutas.)

    Já na letra d) deverá ser indeferido, e a criança entregue ao primeiro da fila do cadastro de adotantes, conforme prevê o ECA; ( o ECA prevê que vá para o primeiro da fila, mas existem exceções, que nesse caso, é o vínculo já formado e a idade da criança) 

     Falando da letra e)poderá ser indeferido, caso o Conselho Tutelar comprove a inaptidão da requerente para a adoção. ( o conselho tutelar não defere nem indefere na sentença de um Juiz, para isso existem profissionais do setor psicossocial forense)


ID
1455472
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Brasil ocupa a sétima posição mundial em assassinatos de mulheres. Segundo estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), de 1980 a 2010 mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no país, sendo que mais de 43 mil dessas mortes ocorreram na última década. Em 41% dos casos elas foram mortas em sua própria casa, por companheiros ou ex- companheiros. No mesmo estudo verificou-se que a proporção de feminicídios por 100 mil mulheres em 2011 superou o patamar de 2001. Pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos da Violência da Universidade do Ceará revela indicadores do perfil das vítimas: mais da metade dos óbitos foram de mulheres entre 20 e 39 anos; 61% dos óbitos foram de mulheres negras; em mais da metade dos casos as vítimas tinham baixa escolaridade.

Levando-se em conta que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), promulgada em 2006, criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica contra a mulher, o painel descrito acima revela que:

Alternativas
Comentários
  • A lei teve avanços significativos, porém necessita de estrutura, pilares para realização de um trabalho articulado eficaz e eficiente no combate a violência domestica com interface de diversos setores e politicas sociais.

  • GABARITO C

    a norma jurídica em si, a despeito de sua importância e necessidade, tem alcance limitado no enfrentamento de um fenômeno social persistente, multiforme e articulado por facetas psicológica, moral, física e econômica, tanto em nível micro como macrossociológico.

  • questão de quem nasce na mongólia.

  • Na FGV: quanto mais esquisita é a alternativa, mais certa ela é.


ID
1455475
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Desde fins da década de 90, políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, o Progressa no México, o Programa Familiar na Argentina, o Família em Ação na Colômbia, foram implementadas na América Latina, Ásia e África, por orientação e/ou financiamento do Banco Mundial e do Bird.

Considerando as diretrizes políticas gestadas no presente contexto socioeconômico, esses programas estão voltados às seguintes estratégias:

Alternativas
Comentários
  • OLA PESSOAL!!! ALGUÉM SABE EXPLICAR ESSA QUESTÃO? NÃO ENTENDIR.

  • No texto de Behring  "Política Social" diz que na década de 90 houve por meio do neoliberalismo :

    1- o desmonte dos direitos sociais, implicando quebra da vinculação entre política social e esses direitos, que compunha o pacto político do período anterior (Welfare State);

     2 - uma forte disciplina orçamentária, diga-se, contenção dos gastos sociais;

    3 - A fórmula neoliberal para sair da crise pode ser resumida em algumas proposições básicas: um Estado forte para romper o poder dos sindicatos e controlar a moeda;

    Só devemos lembrar que o Programa Bolsa-Família foi criado em 2003.

  • No meu entendimento o gabarito está errado.

    Minha resposta seria a letra B.

  • Resposta letra "C"  -  Na visão de Simionatto (2001), as principais características das políticas sociais, em termos gerais, a partir da reforma do Estado, compreendem: a) Focalização – os gastos e investimentos em serviços públicos devem concentrar-se nos setores de extrema pobreza, cabendo ao Estado participar apenas residualmente da esfera pública, redirecionando o gasto social e concentrando-o em programas destinados aos segmentos pobres e carentes. Eficiência, eficácia e metas quantitativas são os objetivos centrais a serem atingidos; b) Descentralização – busca redirecionar as formas de gestão e a transferência das decisões da esfera federal para estados e municípios, buscando combater a burocratização e a ineficiência do gasto social. No nível local inclui, também, a participação das organizações não governamentais, filantrópicas, comunitárias e empresas privadas; c) Privatização – pressupõe o deslocamento da produção de bens e serviços da esfera pública para o setor privado lucrativo, ou seja, para o mercado.

    Tais indicações serviram de base para fundamentar o enfoque das políticas sociais públicas a partir da metade dos anos 1980 e ao longo dos anos 1990, na delimitação do campo de intervenção estatal. Essa orientação indica, por um lado, o fortalecimento do pensamento “reformador” sobre as modalidades e instrumentos de intervenção do Estado, especialmente na área social, e, por outro, consagra o (re) surgimento de novas (velhas) categorias, que implicam na revisão dos critérios e dispositivos institucionais que regulam as políticas sociais.

     Diversos estudiosos, sobre a política social no contexto brasileiro, são concordes em afirmar que a estratégia social dos governos que administraram as políticas sociais brasileiras ao longo dos anos noventa foi também uma estratégia para resolver o problema do financiamento das políticas sociais, ainda que fosse apenas implícita, jamais declarada. Universalização restrita, focalização sobre a pobreza, descentralização fiscal, participação social e privatização da parte rentável das políticas sociais teriam concorrido, conjunta e estruturalmente, para limitar as necessidades de financiamento do gasto público social, notadamente em âmbito federal, o que também seria coerente e necessário à estratégia mais geral de contenção fiscal do governo em face dos constrangimentos macroeconômicos (auto) impostos pela primazia da estabilização monetária sobre qualquer alternativa de política econômica.

     

  • Por que não seria a alternativa "A" a correta?

    Seria distribuição de renda e não REdistribuição?

    "Quem acredita sempre alcança!" (Renato Russo)

  • Maria Linekely o erro da alternativa a) não esta na redistribuição, uma vez que esta políticas tem esta fnalidade. Mas sim o assistencialismos, pois este é um sistema que presta assistência a membros carentes ou necessitados, em detrimento de uma política que os tire de tal condição, conceito que se difere dos objetivos do PBF por exemplo. Este programa visa a superação da estrema pobreza, não sendo apenas um sistema assistencialista que alimenta a perpetuação da condição de miserabilidade. Por ter condicionalidades, torna-se um investimento social porque, teoricamente, mais crianças estudando significa maoires chances de um futuro diferente dos seus antepassados. Outro dado que comprova que tal beneficio não é um mantenedor da condição de carentes e necessitados é o dado trazido pelo MDS de que desde a criação do programa, em 2004, 60.165 famílias pediram voluntariamente seu desligamento...

     

    "Bendizei ao Senhor, todas as suas obras..."

     

  • Maria Linekely, a Potyara em "Política Social no Capitalismo:tendências contemporâneas" traz a diferenciação entre políticas regulamentadora, redistributiva, constitutiva e distributiva. Sendo esta ultima a que incita menos confrontos de interesses, visto que não há clareza de quem paga os custos (...) (p.101). 

  • Na atualidade, verifica-se que o Estado para combater a questão social - em verdade, minimizá-la - tem utilizado programas de assistência focalizada e seletiva, de combate a fome e exclusão social, sendo a política de transferência de renda o máximo de uma política social na América Latina. Ressalta-se que tais programas têm melhorado, de certa forma, as condições de vida de grande parte da população, entretanto, essa não pode ser a unica forma de intervenção como tem ocorrido.

    A centralidade da política social nos programas de transferência de renda nos países latino, americanos, financiados e orientados por agências internacionais, não é aleatório. Tais programas são funcionais dentro da sociabilidade capitalista, como quando exige determinadas condicionalidades como vacinação, frequência escolar e controle de nutrição, os quais irão permitir a reprodução social e formar força de trabalho. Ademais, tais políticas não redistribuem a riqueza socialmente produzida, implicam em mudanças de comportamento dos sujeitos para saírem de sua situação de pobreza reafirmando o caráter individual das expressões da questão social e da condição de vida da classe trabalhadora. Essas políticas também são seletivas e excludentes, pois apresentam critérios de elegibilidades inflexíveis e corte da renda baixo, permitindo o acesso somente das camadas mais pauperizadas "dos pobres".

    Assim, é possível minimizar os gastos com a política social, sempre caracterizada como onerosa e causadora de déficit fiscal, haja vista serão contempladas cada vez menos famílias e a distribuição igualitária da riqueza ficará relegada a um futuro bem distante. Após essa breve análise, comentaremos cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta visto que os programas de transferência de renda objetivam redistribuir renda, mas são políticas públicas implementadas pelo Estado e, portanto, não são assistencialistas. Apesar dessas políticas muitas vezes serem utilizadas para fins eleitoreiros, ela não é assistencialista.

    b) Esta alternativa está incorreta pois a transferência de renda não é universalizante na medida que exclui, devido aos seus critérios rígidos de flexibilidade, uma parte da população que também é pobre.

    c) Esta alternativa está incorreta pois a transferência de renda eleva a renda das pessoas mas não pode ser considerada como uma proposta que reduz a desigualdade social sumariamente. Além disso, um dos critérios desse programas é a utilização de um orçamento muito mínimo se comparado a outras gastos  que o Estado realiza.

    d) Esta alternativa está incorreta pois entende-se por "pacto social" o compromisso entre capital e trabalho realizado durante a vigência das políticas keynesianas nos países centrais, o que não ocorre na América Latina.

    e) Esta alternativa está correta pois as políticas de transferência de renda são focalizadas e seletivas, possuem orçamento vinculado extremamente mínimo se comparado a outras áreas e realiza o controle social de diversas formas, seja por evitar confrontos entres classes, seja exigindo determinadas condições para seu acesso de modo a beneficiar o capital e reproduzir força de trabalho.


    Gabarito do professor: Letra E
  • a)focalização dos direitos sociais, redistribuição de renda e assistencialismo; (distribuição de renda)

    b)universalização de direitos, ampliação da cidadania e combate à miséria; (focalização seria o certo pois é uma política distributiva e não redistributiva)

    c)redução da desigualdade social, contenção do gasto público e regulação do mercado;(é assistencialista)

    d)garantia de renda mínima, fortalecimento do mercado interno e pacto social; (Renda mínima seria o BPC que é um salário mínimo)

    e)focalização das políticas sociais, contenção dos gastos sociais e controle social. (correta)

  • Desde fins da década de 90, políticas de transferência de renda estão voltados às seguintes estratégias:

    a) Esta alternativa está incorreta visto que os programas de transferência de renda objetivam redistribuir renda, mas são políticas públicas implementadas pelo Estado e, portanto, não são assistencialistas. Apesar dessas políticas muitas vezes serem utilizadas para fins eleitoreiros, ela não é assistencialista.

    b) Esta alternativa está incorreta pois a transferência de renda não é universalizante na medida que exclui, devido aos seus critérios rígidos de flexibilidade, uma parte da população que também é pobre.

    c) Esta alternativa está incorreta pois a transferência de renda eleva a renda das pessoas mas não pode ser considerada como uma proposta que reduz a desigualdade social sumariamente. Além disso, um dos critérios desse programas é a utilização de um orçamento muito mínimo se comparado a outras gastos  que o Estado realiza.

    d) Esta alternativa está incorreta pois entende-se por "pacto social" o compromisso entre capital e trabalho realizado durante a vigência das políticas keynesianas nos países centrais, o que não ocorre na América Latina.

    e) Esta alternativa está correta pois as políticas de transferência de renda são focalizadas e seletivas, possuem orçamento vinculado extremamente mínimo se comparado a outras áreas e realiza o controle social de diversas formas, seja por evitar confrontos entres classes, seja exigindo determinadas condições para seu acesso de modo a beneficiar o capital e reproduzir força de trabalho.

    Resp. focalização das políticas sociais, contenção dos gastos sociais e controle social.


ID
1455478
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Embora não seja viável dar conta da pobreza no capitalismo, nem em sua face material, pois, dialeticamente falando, riqueza e escassez fazem parte do mesmo todo, nem em sua face política, porque o mercado não suporta o papel de mero instrumento da cidadania, é possível arquitetar uma política mais adequada de combate à pobreza, que comece por admitir que política social, para ser “social”, precisa interferir nas relações de mercado – toda política social que não implica interveniência nas relações de mercado não é propriamente social, porque deixa tudo como está, mesmo sob os mais espetaculares discursos e projetos”. (Demo, 1997)

A partir dessa citação, pode-se depreender da visão do autor que:

Alternativas
Comentários
  • Características da Política Social na atualidade: focalização, privatização e descentralização. O Estado passa o seu papel de responsável pelas políticas para a empresas e sociedade! A  focalização dá-se com programas para os mais pobres, a seleção entre pobres com políticas de redistribuição de renda com impacto imediatista.

  • a

    uma política de combate à pobreza centrada na assistência e em medidas compensatórias deixa intocada a concentração de renda, pilar da desigualdade social;

     

     

  • Por que a D está errada?

  • A questão é de interpretação!

  • Fazendo "cá comigo" uma reflexão,no funfo todas têm um "V" de verdade. Mas a questão trata de algo que Demo traz  de forma interessantíssima - "política social, para ser “social”, precisa interferir nas relações de mercado". Aí é que tá. As políticas sociais trazem um lindo discurso, porém, não mexem no principal, que é o mercado (os meios de produão e as riquezas continuam concentradas nas mãos dos poucos ricos desse país, intocados). A exemplo da política de transferência de renda que é uma política alienante. Melhorou um pouco a vida de algumas pessoas? Sim, melhorou. Mas continua  sendo uma política alienante que não interfere no mercado; nem nos meios de produção capitalista; tampouco  na concetração de renda e riqueza.  Por isso a alternativa A. 

  • Qual seria o erro da alternativa D? Vontade política?

  • quem marcou a DDDDDDDDDDD kkkk


ID
1455481
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 24 anos e, apesar de incluída entre as mais modernas legislações do mundo, pouco alterou o quadro de abandono, privação e violência a que milhares de crianças e adolescentes estão submetidos cotidianamente, como o demonstram os cerca de 40 mil abrigados, os quase 20 mil que cumprem medida socioeducativa de internação, os outros tantos que perambulam pelas ruas furtando ou se prostituindo, e os muitos que sofrem maus-tratos dentro de suas casas.

Na perspectiva da efetivação dos direitos formalmente estabelecidos no ECA, considere as seguintes assertivas.

I - O ECA precisa ser reformado porque é uma legislação incompatível com o grau de maturidade política da sociedade brasileira, e uma das mudanças necessárias é a redução da maioridade penal.

II - A falta de recursos orçamentários próprios e as precárias condições de funcionamento dos Conselhos Tutelares, além do fato de o ECA estar atrelado a um paradigma obsoleto de política social comprometem sua eficácia em importantes aspectos.

III - O excesso de permissividade, que estimula a transgressão juvenil, desmoraliza a Doutrina da Proteção Integral na percepção da sociedade, fator importante para a perda de legitimidade de qualquer Lei, o que consequentemente reduz seu potencial de eficácia.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Errei por considerar a questão ambígua. O gabarito tem como correta a resposta da letra A:

    II - A falta de recursos orçamentários próprios e as precárias condições de funcionamento dos Conselhos Tutelares, além do fato de o ECA estar atrelado a um paradigma obsoleto de política social comprometem sua eficácia em importantes aspectos.

     

     

  • O erro da afirmativa I consiste em colocar a reformulação do ECA sugerindo a mudança da redução da maioridade penal.

    e o erro da afirmativa III consite em alegar a permissividade, pois é claro que o ECA traz a questão da proteção integral mas também aborda as medidas socioeducativa para adolescentes infratores, (em conflito com a lei) e aí advem o SINASE

  • o ECA está ligado a um paradigma obsoleto - paradigma da proteção integral obsoleto? visão totalmente neoliberal questão com cunho ideológico absolutamente impróprio.

     

  • acertei mas esse "paradigma absoleto" me deixou intrigada!

    tinha que marcar então fui na mais provável de estar certa rsrsrsrs


ID
1455484
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O assistente social atua em diferentes espaços ocupacionais e, geralmente, em conjunto com profissionais de diferentes formações.

Em referência aos desafios postos pelo trabalho interdisciplinar, analise as afirmativas a seguir:

I) Qualquer área profissional será sempre incompleta, pois o conhecimento e o saber multiplicam-se na medida em que se questionam, dialogam, conflitam ou apenas complementam-se.

II) A interdisciplinaridade, como produto da atuação multiprofissional, só é viável como método de trabalho, uma vez que as especificidades e a autonomia de cada área de conhecimento são indissociáveis da identidade profissional.

III) A interdisciplinaridade é um processo de interação entre diferentes saberes, no qual o trabalho multiprofissional acontece de forma interdependente, geralmente com troca e cooperação residual.

IV) O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como estimular o trabalho interdisciplinar, mas em matéria de Serviço Social a elaboração ou subscrição de pareceres é de sua exclusiva competência.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A interdisciplinaridade no Serviço Social está diretamente relacionada com a atuação da profissão (suas atribuições, responsabilidade e métodos de trabalho) no âmbito institucional. Desta forma, a reivindicação de uma prática interdisciplinar entre os assistentes sociais obriga uma análise da sociologia das profissões, das políticas sociais e institucionais. No que se refere às práticas de intervenção social, faz-se necessário uma postura interdisciplinar. A ação social, seja ela comunitária, institucional ou governamental, interfere, quase sempre, nas condições materiais de vida da população na cidade. A intervenção social, fruto de uma concepção e práxis interdisciplinar, rompe o reducionismo ativista da ciência, já que vê a produção do conhecimento como um espaço de complementação entre áreas, saberes empíricos e científicos. Estamos tratando de uma intervenção prática que se concretiza através da convergência das várias especializações das ciências humanas. Abordar a área social é reunir saberes para uma interlocução pronta a construir estratégias que não se reduzam aos seus próprios conhecimentos

  • Gente, acho um ABSURDO questões que se colocam como "absolutas" serem  consideradas "certa". SEMPRE é inviável nesse contexto, nada é absoluto.

  • Gabarito  D

     

     

    Em relação ao item I. Fabiana Aparecida de Carvalho (Doutora em S.S PUC-SP) ao analisar o serviço social e a interdisciplinaridade, afirma que “qualquer área será sempre, sobretudo, incompleta, pois o conhecimento e também o saber, multiplicam-se na medida em que se questionam, conflitam, contradizem, ou apenas: complementam-se”.

     

    Em relação ao item IV. De acordo com a resolução nº 557/2009. Art. 3º. O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. Art. 1°. A elaboração, emissão e/ ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de serviço social por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações é atribuição privativa do assistente social, devidamente inscrito no Conselho Regional de Serviço Social de sua área de atuação, nos termos do parágrafo único do artigo 1º da Lei 8662/93 e pressupõem a devida e necessária competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.

     

    Entendo o inconformismo da colega, Suellen Contente. Porém, esse tipo de questão estão se tornando rotineiras. um exemplo disso é a questão Q783926, em que se afirma que a política social brasileira refere-se sempre a relações sociais concretas, com base no que defende Maria Carmelita Yazbek.

     

    Ref.

    RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009, de 15 de setembro de 2009.

    CARVALHO, F. Aparecida de. O Serviço social e a interdisciplinaridade. Disponível em < http://www.proceedings.scielo.br/pdf/cips/n4v1/27.pdf>

  • GABARITO (D)
    I) Qualquer área profissional será sempre incompleta, pois o conhecimento e o saber multiplicam-se na medida em que se questionam, dialogam, conflitam ou apenas complementam-se. correta

    II) A interdisciplinaridade, como produto da atuação multiprofissional, só é viável como método de trabalho, uma vez que as especificidades e a autonomia de cada área de conhecimento são indissociáveis da identidade profissional. 

    III) A interdisciplinaridade é um processo de interação entre diferentes saberes, no qual o trabalho multiprofissional acontece de forma interdependente, geralmente com troca e cooperação residual.

    IV) O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como estimular o trabalho interdisciplinar, mas em matéria de Serviço Social a elaboração ou subscrição de pareceres é de sua exclusiva competência. correta

  • Não entendi o erro do item III. Alguém poderia explicar?

  • Também gostaria de saber o erro III. Se alguém pode explicar eu agradeço .


ID
1455487
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em referência ao Plano Nacional de Proteção e Promoção do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, analise as afirmativas a seguir:

I) O Plano constitui um marco nas políticas públicas no Brasil, ao romper com a criminalização das crianças e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteção integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo ECA.

II) Após consulta pública, o Plano foi elaborado pelo CONANDA e pelo PNAS a partir dos subsídios propostos pela Comissão Intersetorial, composta por representantes de todos os poderes e esferas de governo, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais.

III) Apesar de constituir medida de natureza excepcional e provisória, o acolhimento institucional ainda cumpre importante papel no cuidado a crianças e adolescentes em situação de ameaça ou violação de direitos, razão pela qual uma das diretrizes do Plano é o reordenamento dos programas de acolhimento.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Em 2006, a Convivência Familiar e Comunitária é reconhecida dentro do Sistema de Garantia de Direitos com o grande desafio da implementação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças a Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária que indica um modo de trabalho baseado na transversalidade e no esforço intersetorial nas diferentes esferas de governo.


  • Reordenamento dos programas de Acolhimento Institucional

    O reordenamento institucional se constitui em um novo paradigma na política social que deve ser incorporado por toda a rede de atendimento do país. Reordenar o atendimento significa reorientar as redes pública e privada, que historicamente praticaram o regime de abrigamento, para se alinharem à mudança de paradigma proposto. Este novo paradigma elege a família como a unidade básica da ação social e não mais concebe a criança e o adolescente isolados de seu contexto familiar e comunitário.

     

  • Como deveria ser a afirmativa ( I ) : Este Plano constitui um marco nas políticas públicas no Brasil, ao romper com a cultura da institucionalização de crianças e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteção integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

  • Plano Nacional de convivência Familiar e Comunitária

    5) Assegurar que o Acolhimento Institucional seja efetivamente utilizado
    como medida de caráter excepcional e provisório, proporcionando
    atendimento individualizado, de qualidade e em pequenos
    grupos, bem como proceder ao reordenamento institucional das
    entidades para que sejam adequadas

    Reordenamento Institucional: reorganização da estrutura e funcionamento
    de uma Instituição para se adequar a novos princípios e diretrizes
    estabelecidas pelo ordenamento jurídico e/ou pelos Conselhos de Direitos
    e Setoriais; reordenamento de toda a política municipal de atendimento à
    criança e ao adolescente para adequar a rede aos princípios legais e normativas
    vigentes.

    file:///C:/Users/ADM/Desktop/PPRA/Servi%C3%A7o%20Social/Plano%20Nacional%20de%20Convivencia%20Familiar%20e%20Comunitaria%202013%20PNCFC-1.pdf

  • II)Elaboração
    Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e Conselho Nacional de
    Assistência Social (CNAS),
    com base nos “Subsídios para elaboração do Plano Nacional de Promoção,
    Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária”, elaborado
    pela Comissão Intersetorial para Promoção, Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à
    Convivência Familiar e Comunitária (relação completa em anexo), criada pelo decreto presidencial de 19 de
    outubro de 2004 e contribuições advindas da Consulta Pública (relação de participantes em anexo)
    realizada sobre a “versão preliminar”, no período de 01 de junho a 31 de julho de 2006.

  • Para comentarmos a questão iremos inicialmente comentar cada item, explicando e sinalizando porque o mesmo está certo ou errado:

    I) Este item está incorreto pois o Plano mencionado e sim um marco nas políticas públicas brasileiras ao buscar romper com a institucionalização das crianças e adolescentes, buscando preservar e fortalecer os vínculos familiares e comunitários, apresentando a retirada desses indivíduos de suas famílias após terem sido esgotadas todas as possibilidades e propiciado a família alternativas concretas para proteger seus membros.

    II) Este item está incorreto visto que tal Plano foi elaborado a partir da participação de membros de várias esferas governamentais, da sociedade civil e de organismos internacionais, os quais apresentaram a proposta, após terem formado uma Comissão Intersetorial, ao CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescente) e ao CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social). Tais Conselhos analisaram a proposta, realizaram modificações necessárias e levaram a consulta pública, como forma de propiciar maior participação social e adicionar as demandas regionais e locais. Assim, este Plano foi sendo modificado de acordo com as necessidades apontadas até a sua aprovação.

    III) Este item está correto visto que o Plano apresenta um série de Diretrizes que devem ser efetivadas visando o aprimoramento das políticas relacionadas a criança e ao adolescente bem como possibilitem a proteção integral desses sujeitos de direitos. Entre suas diretrizes encontram-se: Garantia dos princípios da excepcionalidade e provisoriedade dos Programas de Família Acolhedoras e de Acolhimento Institucional de criança e adolescente e Reordenamentos dos programas de acolhimentos institucional. Essas duas diretrizes indicam e reafirmam que a retirada da criança ou adolescente de seu lar de origem e colocação em abrigo ou família acolhedora deve ocorrer em casos que os indivíduos em questão estejam em situação de risco. Além disso, essa retirada deverá possui estudo realizado por equipe interdisciplinar para justificar a decisão, sendo medida excepcional e rara. Portanto, o objetivo maior é sempre o bem estar da criança e adolescente, buscando preservar e fortalecer, sempre que possível, os vínculos familiares e comunitários. Caso isso não seja possível, a institucionalização deve preservar os direitos desses sujeitos, retirando-os da situação de risco e proporcionando nova condição de vida, reaproximação com a família de origem ou extensa, se possível, ou colação em família substituta quando esgotada todas as possibilidades de manutenção em sua família. Além disso, as diretrizes para as instituições de acolhimento visam reordenar o atendimento alterando desde a forma de financiamento, o que poderia incentivar a manutenção de crianças e adolescentes na instituição para receber maiores recursos, até incentivar a qualificação profissional, o trabalho com as famílias até a compreensão da autonomia das famílias na criação e educação dos seus filhos. Ademais, estão previstas condições na estrutura física para o recebimento desses sujeitos.

    Deste modo, em conformidade com o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, disponível online, somente o item III está correto.


    Gabarito do professor: Letra B
  • Não entendi as justificativas das que estão erradas, não ficou claro nos comentários da professora. Alguém?

  • No caso da alternativa II é incorreta pois :


    "O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária é resultado de um processo participativo de elaboração conjunta, envolvendo representantes de todos os poderes e esferas de governo, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais, os quais compuseram a Comissão Intersetorial que elaborou os subsídios apresentados ao Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes - CONANDA e ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS."


    pág. 14 do PNCFC

  • Correção das alternativas I e II.

    I)Este Plano constitui um marco nas políticas públicas no Brasil, ao romper com a cultura

    da institucionalização de crianças e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteção

    integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da

    Criança e do Adolescente.

    II) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e Conselho Nacional de

    Assistência Social (CNAS), com base nos “Subsídios para elaboração do Plano Nacional de Promoção,

    Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária”, elaborado

    pela Comissão Intersetorial para Promoção, Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à

    Convivência Familiar e Comunitária (relação completa em anexo), criada pelo decreto presidencial de 19 de

    outubro de 2004 e contribuições advindas da Consulta Pública (relação de participantes em anexo)

    realizada sobre a “versão preliminar”, no período de 01 de junho a 31 de julho de 2006.


ID
1455490
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando que ao longo dos últimos 40 anos importantes transformações foram desfigurando a ordem social construída a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, particularmente na relação entre Estado e sociedade, analise as afirmativas a seguir:

I) O Estado intervencionista transitou para o papel de Estado mínimo relativamente ao volume de recursos públicos destinados às políticas sociais e maximizou sua função penal.

II) Os direitos sociais, historicamente condicionados pela alocação de recursos financeiros, transitam progressivamente para o lugar de ‘instituído negado’.

III) O paradigma da política social, antes concebido como direito de cidadania, regride ao patamar assistencialista de atenção a indivíduos em situação de vulnerabilidade social mediante ações compensatórias.

IV) No Brasil, o comprometimento dos recursos destinados às políticas sociais tem ocorrido também em função da destinação de parte deles para a produção de superávit primário.

V) A redução do papel social do Estado, por outro lado, resultou no fortalecimento de sua função reguladora e intervencionista no mercado, sobretudo o financeiro. 


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Deve‐se considerar também que a degradação dos serviços públicos e o corte dos gastos sociais levam a um processo de privatização induzida nesse terreno. Ou seja, há uma mercantilização e transformação de políticas sociais em negócios – o que expressa o processo mais amplo de supercapitalização (MANDEL, 1982). O capital não prescinde de seu pressuposto geral – o Estado –, que lhe assegura as condições de produção e reprodução, especialmente num ciclo de estagnação. Hoje, cumprir com esse papel é facilitar o fluxo global de mercadorias e dinheiro, por meio, como já foi sinalizado, da desregulamentação de direitos sociais, de garantias fiscais ao capital, da “vista grossa” para a fuga fiscal, da política de privatização, entre inúmeras possibilidades que pragmaticamente viabilizem a realização dos superlucros e da acumulação. Nas lúcidas palavras de Montes, tem‐se que “o neoliberalismo, mais que menos Estado, propugna outro Estado. O que pretende é mudar algumas de suas pautas, porém não tem asco da intervenção do Estado quando preserva e garante os privilégios do capital, individual ou coletivamente considerados” (1996, p. 86 – Tradução de minha responsabilidade). Este é o caráter do ajuste estrutural proposto pelos organismos internacionais, como forma através da qual as economias nacionais devem adaptarse às novas condições da economia mundial. O ajuste tem passado, na verdade, pela desregulamentação dos mercados, pela redução do deficit fiscal e/ou do gasto público, por uma clara política de privatização, pela capitalização da dívida e um maior espaço para o capital internacional, inclusive como condição para empréstimos dos países da periferia. Para a política social, assim, a grande orientação é a focalização das ações, com estímulo a fundos sociais de emergência, aos programas compensatórios de transferência de renda, e a mobilização da “solidariedade” individual e voluntária, bem como das organizações filantrópicas e organizações não governamentais prestadoras de serviços de atendimento, no âmbito da sociedade civil, como preconizava o Programa de Publicização do PDRE/MARE (BRASIL, 1995) e ainda apontam documentos recentes do governo federal brasileiro, que se referem à boa focalização (BRASIL, 2003).

  • As políticas sociais neste cenário são caracterizadas como: paternalistas, geradoras de desequilíbrio, custo excessivo do trabalho, e, de preferência, devem ser acessadas via mercado, transformando‐se em serviços privados. Esse processo é mais intensivo na periferia do capitalismo, considerando os caminhos da política econômica e das relações sociais delineados no item anterior, bastando observar a obstaculização do conceito constitucional de seguridade social no Brasil, a partir dos anos 90 (MOTA, 1995; BOSCHETTI, 2003; BEHRING; BOSCHETTI, 2006; BEHRING, 2000). Nessa perspectiva, os benefícios, serviços e programas sociais deixam de ser direitos sociais para se tornarem direito do consumidor. Daí as tendências de desresponsabilização e desfinanciamento da proteção social pelo Estado, o que, aos poucos, já que há resistências e sujeitos em conflito nesse processo eminentemente político, vai configurando um Estado mínimo para os trabalhadores e um Estado máximo para o capital (NETTO,1993). OBS: COMPLEMENTO NO COMENTÁRIO ABAIXO.... 

  •  

    opções CORRETAS

    I) O Estado intervencionista transitou para o papel de Estado mínimo relativamente ao volume de recursos públicos destinados às políticas sociais e maximizou sua função penal.

    II) Os direitos sociais, historicamente condicionados pela alocação de recursos financeiros, transitam progressivamente para o lugar de 'instituído negado'.

    IV) No Brasil, o comprometimento dos recursos destinados às políticas sociais tem ocorrido também em função da destinação de parte deles para a produção de superávit primário.

    III) O paradigma da política social, antes concebido como direito de cidadania, regride ao patamar assistencialista de atenção a indivíduos em situação de vulnerabilidade social mediante ações compensatórias.

  • Alguém que consiga explicar cada ítem e referenciá-los?! :) 

  • Para respondermos à questão iremos tratar de cada item para melhor compreensão. No tocante a assertiva I, esta está correta visto que o Estado atual tem adotado uma agenda regressiva pautada no ideário neoliberal, o qual visa um Estado máximo para o capital e um Estado mínimo para o social. Desse modo, tem se observado uma minimização no que concernem as políticas sociais, o repasse para a esfera privada da execução de serviços sociais (educação, saúde, previdência social, etc), sobretudo daquelas áreas consideradas lucrativas como a educação, que se transformou num mercado em potencial na atualidade. Assim, o que se tem é a situação de um "estado penal", ao passo que nunca se viu o sistema carcerário tão exacerbado, principalmente, de negros e pobres. Bibliografia que trata da temática (Netto, J.P.  Transformações Societárias e Serviço Social. Notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 50, ano XVIII, p. 87-132, abril, 1996). Com relação a assertiva II, esta está correta visto que os direitos sociais têm sido negados e não efetivados, sendo que as políticas sociais são condicionados a existência ou não de recursos, pois são vistas como onerosas, causadoras de déficits e de pessoas "acomodadas". Bibliografia sobre a temática: (Behring, E. R. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2008). A assertiva III também está correta, ao passo que as políticas sociais têm sido oferecidas a partir de critério seletivos e excludentes. Desse modo, possuem a acesso à elas somente a população em situação de miserabilidade, sendo excluída parte da população que é pobre mas que não preencherá os critérios. Ademais, essas políticas têm sido basicamente de transferência de renda, não efetivando outros direitos como moradia, transporte, emprego, que deveriam também estar atrelados a tais políticas. Assim, a política de transferência monetária tem sido o "teto máximo" das políticas sociais na atualidade como forma compensatória. Bibliografia que trata da temática (Boschetti, I. Seguridade Social no Brasil: conquistas e limites a sua efetivação. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. CFESS/ABEPSS, Brasília, 2009). Com relação a assertiva IV, ela também está correta. Os recursos destinados às políticas sociais quando não são geridos de forma eficiente e necessária ficam disponíveis para gerar superávit primário. Assim, eles serão utilizados para deixar o "caixa" do governo positivo, sendo utilizados para pagamento dos juros da dívida externa, por exemplo. Assim, as políticas sociais apesar de possuírem recursos alocados, são oferecidas precariamente pois em alguns casos seus recursos não são utilizados propositalmente ou por má gestão. Bibliografia sobre o tema (Boschetti, I. Avaliação de políticas, programas e projetos sociais. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. CFESS/ABEPSS, Brasília, 2009). No que diz respeito a assertiva V, esta está incorreta. A redução do papel social do Estado resultou no fortalecimento do mercado e do setor privado, assim como do capital financeiro. Isso quer dizer que o Estado diminui suas funções e alocações de recursos na área social e passará a ajudar o mercado, fazendo com que a riqueza aumente e sua distribuição não. A assertiva dá a entender que o Estado passa a intervir e controlar o mercado, sendo que é o contrário o que acontece. É fato que o Estado ampara todos os processos desenvolvidos pelo capital, e que sem a esfera estatal a seu trabalho, o capital não conseguiria se desenvolver. Assim, o Estado é capturado pelo capital e passará a realizar as funções que são necessárias para o seu desenvolvimento e aumento de lucros. Como já dizia Marx no Manifesto do Partido Comunista em 1848: "o Estado é o comitê executivo da burguesia".


    RESPOSTA: E
  • Pessoal, eu pensei que o item V estivesse correta.

    Alguém pode comentar

  • Creio que o erro da V deve-se à afirmação de que o Estado tem "função reguladora e intervencionista no mercado, sobretudo o financeiro". O neoliberalismo não visa regular o mercado, não o controla. Ele o deixa livre. Uma das marcas do neoliberalismo é a idéia de Estado mínimo, essa teoria não quer regulação do Estado na economia. 

  • Gente, dêm uma olhada no comentário da professora. É excelente. Explica bem a questao. Éum assunto bastante profundo. Particularmente tive que aprofundar bem a leitura para entender a contento. 


ID
1455493
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a adequação das normas jurídicas às novas configurações familiares, analise as afirmativas a seguir:

I) Refletindo as mudanças ocorridas na instituição familiar, o Código Civil sofreu importante alteração em sua redação ao adotar o termo ‘poder familiar’.

II) O ECA, no tocante ao direito à convivência familiar e comunitária, em sua versão atual, reconhece os novos arranjos familiares, identificando, além da família natural, a família socioafetiva.

III) A Constituição Brasileira de 1988 entende por vínculo de filiação legal, para todos os fins, aquele originado também pela adoção.

IV) O Supremo Tribunal Federal recentemente reconheceu a família entre pessoas do mesmo sexo e estendeu a elas os direitos e deveres da união estável heterossexual, inclusive para fins de adoção.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    I) Refletindo as mudanças ocorridas na instituição familiar, o Código Civil sofreu importante alteração em sua redação ao adotar o termo ‘poder familiar’.

    III) A Constituição Brasileira de 1988 entende por vínculo de filiação legal, para todos os fins, aquele originado também pela adoção.
     

  • Por que item IV tá errado?

  • Tbén não entendi o pq da IV está errada, uma vez que o STJ reconheceu as relações homoafetivas e de adoção ...

  • LETRA C.

    SOBRE O ITEM IV.

    Não há legislação que trate da adoção em conjunto por homossexuais que possuam uma união firme, duradoura, baseada no respeito e fidelidade. E por não existir uma lei que regulamente tal adoção, faz com que o direito que os mesmos possuem de adotar fique estagnado, deixando os homoafetivos de gozarem do direito de terem filhos pelo instituto da adoção.

    Vale ressaltar que mesmo sem uma lei que regulamente o assunto já houve decisões no sentido de favorecer casais do mesmo sexo adotar em conjunto uma criança e adolescente. Isto porque os juízes que decidiram os casos se pautaram nos princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, igualdade e o melhor interesse da criança para justificar o direito dos homoafetivos de adotar e o direito das crianças e adolescentes de serem adotadas.

  • CF Ar. 227.parágrafo 6 º : Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

     

    Quanto ao item IV ainda gostaria de entender o erro, pois o examinador fala claramente em STF e não em lei expressa.  

  • Não sei em que mês foi lançado o edital para essa prova, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) pacificou esse assunto em 05 de março deh 2015. Pode ser que, quando o edital foi lançado, ainda não era pacificado o assunto no Supremo. Editais só podem cobrar o que está na lei até a data da publicação do certame. Vai vê foi isso. 

     "Em uma decisão histórica e inédita, a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, reconheceu o direito de um casal homossexual de adotar uma criança. É a primeira vez que o STF se posiciona favoravelmente sobre o assunto. O acórdão, referente à decisão de 5 de março, foi publicado apenas nesta quinta-feira - e fez com que os mineiros Toni Reis e David Harrad saíssem imediatamente para comemorar." 

    https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2015/03/pela-primeira-vez-stf-reconhece-direito-de-adocao-por-casais-homossexuais-4722282.html 

  • Para responder à questão iremos comentar cada assertiva:

    I- Esta assertiva está correta. O Código Civil alterou em sua redação o termo "pátrio poder", o qual se referia a "poder do pai" para "poder familiar", que trata de toda a família, tanto da mãe quanto do pai, no que se refere aos seus direitos e deveres com relação aos filhos. Sendo assim, supera a relação patriarcal e reconhece as alterações ocorridas nos arranjos familiares, que não são mais exclusivamente monoparentais.
    II- Esta assertiva está incorreta. O ECA não reconhece em seu texto a família socioafetiva e os novos arranjos familiares.
    III- Esta assertiva está correta. A Constituição Federal de 1988 e o ECA (Lei n. 8.069/1990) reconhecem, a primeira no Art. 227, §6º, e na segunda no Art. 20, que a adoção resguarda os mesmos direitos e qualificações que os filhos biológicos.
    IV- Esta assertiva está incorreta. Deve-se atentar que a prova é do ano de 2015 e que foi nesse ano, pela primeira vez, que o STF reconheceu a adoção por casais homossexuais. O certame foi realizado em 01/03/2015 e essa decisão saiu em 05/03/2015.


    RESPOSTA: C

  • Comentário do professor:

    I- Esta assertiva está correta. O Código Civil alterou em sua redação o termo "pátrio poder", o qual se referia a "poder do pai" para "poder familiar", que trata de toda a família, tanto da mãe quanto do pai, no que se refere aos seus direitos e deveres com relação aos filhos. Sendo assim, supera a relação patriarcal e reconhece as alterações ocorridas nos arranjos familiares, que não são mais exclusivamente monoparentais.

    II- Esta assertiva está incorreta. O ECA não reconhece em seu texto a família socioafetiva e os novos arranjos familiares.

    III- Esta assertiva está correta. A Constituição Federal de 1988 e o ECA (Lei n. 8.069/1990) reconhecem, a primeira no Art. 227, §6º, e na segunda no Art. 20, que a adoção resguarda os mesmos direitos e qualificações que os filhos biológicos.

    IV- Esta assertiva está incorreta. Deve-se atentar que a prova é do ano de 2015 e que foi nesse ano, pela primeira vez, que o STF reconheceu a adoção por casais homossexuais. O certame foi realizado em 01/03/2015 e essa decisão saiu em 05/03/2015.


ID
1455496
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao incorporar a Doutrina da Proteção Integral no tratamento dado às questões relativas à infância e juventude, considerou a normativa convencional internacional, reguladora da proteção e promoção dos direitos humanos, ratificada em caráter especial pelo Brasil, e aquela estabelecida por força de resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentre as quais destacam-se:

Alternativas
Comentários
  • Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica).

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

    Pacto de São José da Costa Rica (1969)

    Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada em 1990

  • Tanto a Convenção de Belém do Pará quanto a Declaração de Pequim de 1995 dizem respeito a proteção jurídica a ser dada as mulheres e não as crianças.


ID
1455499
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Otávio, um senhor de 79 anos, sem herdeiros necessários, casa- se com Helena, 53 anos, sua ex-empregada doméstica. Como o casamento foi realizado pelo regime de separação de bens, conforme determina o Código Civil em caso de pessoa acima de 70 anos, Otávio decide doar para Helena seu único patrimônio, um apartamento bastante valorizado, em área nobre da cidade, com usufruto seu enquanto viver. De posse dessa informação, o sobrinho de Otávio entra com ação de interdição do tio, alegando que a medida, além de protegê-lo das manipulações oportunistas e interesseiras de Helena, visa assegurar seu próprio direito sucessório, passível de ser violado caso se consume a doação.

Com base no Estatuto do Idoso e no Código Civil, considere as assertivas que devem compor a análise da situação pela assistente social responsável pelo caso:

I) É assegurado ao idoso a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais garantidos na Constituição e nas Leis

II) Pessoas de qualquer idade, desde que no pleno gozo de suas faculdades mentais, podem dispor de seus bens a qualquer tempo, de acordo com as normas legais que preservam 50% do patrimônio caso haja herdeiros, como é o caso.

III) A sucessão hereditária só ocorre com a morte do titular do bem, não existindo, portanto, herança de pessoa viva, fato que desqualifica uma das alegações do postulante da interdição.

IV) Tornou-se recorrente o pleito de interdição de idosos, pautado na idade que ostentam e não na sua real condição mental, fato que configura imposição de constrangimento e desrespeito à liberdade, à autonomia e à dignidade da pessoa.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10.É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.

     Art. 17.Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.


  • o número  II não está correto pq NÃO é garantido o direito a QUALQUER IDADE de  dispor de seus bens a qualquer tempo, mesmo que em plenas faculdades mentais. É por isso, por exemplo, que os pais ou tutores legais são responsáveis por administrar bens fincanceiros  dos menores de 18 anos. 

  • ) É assegurado ao idoso a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais garantidos na Constituição e nas Leis

    III) A sucessão hereditária só ocorre com a morte do titular do bem, não existindo, portanto, herança de pessoa viva, fato que desqualifica uma das alegações do postulante da interdição. 

    IV) Tornou-se recorrente o pleito de interdição de idosos, pautado na idade que ostentam e não na sua real condição mental, fato que configura imposição de constrangimento e desrespeito à liberdade, à autonomia e à dignidade da pessoa.


ID
1455502
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A perícia social no judiciário tem a finalidade de conhecer, analisar e emitir parecer técnico sobre situações vistas como conflituosas ou problemáticas, geralmente no âmbito dos litígios legais, visando assessorar os juízes em suas decisões.

Enquanto atribuição privativa do assistente social, a perícia social:

Alternativas
Comentários
  • Obs: Assim, a pericia é o estudo social, realizado com base nos fundamentos TEÓRICO-METODOLÓGICOS, ÉTICO-POLÍTICOS & TÉCNICO-OPERATIVOS, próprios do serviço social, e com finalidades relacionadas a avaliações e julgamentos. No sistema judiciário a pericia pode ser realizada por assistente social funcionário da instituição judiciaria, por assistente social nomeado como perito pelo juiz responsável pela ação judicial.....

  •  

    GAB B

     

    RESOLUÇÃO CFESS Nº 557 de 15 de setembro de 2009, que dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais.

     

    Art. 1°. A elaboração, emissão e/ ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de SERVIÇO SOCIAL por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações é atribuição privativa do assistente social, devidamente inscrito no Conselho Regional de Serviço Social de sua área de atuação, nos termos do parágrafo único do artigo 1º da Lei 8662/93 e pressupõem a devida e necessária competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.

  • Onde está o erro da C?

  • Colega Odias, 

    b) mobiliza os seguintes métodos: a entrevista, a visita domiciliar, a observação e a análise de documentos;

    Inicialmente, não existe como você pré-determinar o uso de instrumentos no estudo social que gera a perícia. A questão está determinando que a perícia mobiliza os instrumentos de entrevista, visita, observação e análise de documentos. A visita é uma prerrogativa do AS. Então, não há como pré-determinar sua realização. Além disso, o livro Avaliação e Linguagens conceitua como instrumentos a entrevista, visita, reunião de equipe, trabalho em grupo, mas ressalta que a observação não é considerada instrumento. A observação é um potencial desenvolvido pelos profissionais e está inserida nos instrumentos, mas não é um instrumento ou uma técnica em si. 


  • Thiago, obrigado pelo esclarecimento.

  • Qual o erro da letra D?

  • Gabriela, 

    Entendi a letra D como uma descrição de um parecer social e nao de um laudo, por isso está errada. 

     

    Segundo o livro Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Tecnicos, elaborado pelo CFESS: 

     

    "O  laudo social possui uma estrutura que geralmente se constitui por uma introduçao que indica a demanda judicial e objetivos, uma identificação breve dos sujeitos envolvidos, a metodologia para construí-lo (...), um relato analítico da construção histórica da quiestão estudada e do estado social atual da mesma, e uma conclusão ou parecer social, que deve sintetizar a situação, conter uma breve análise crítica e apontar conclusões ou indicativos de alternativas, do ponto de vista do Serviço Social, isto é, que expresse o posicionamento profissional frente à questão em estudo. 

    Abç! 

  • Odias, 

     A perícia social mobiliza os seguintes métodos: a entrevista, a visita domiciliar, o contato, a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental .

    Já o estudo social preconiza: a entrevista, a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental e a observação.

  • Acho que o erro da letra C, é restringir os instumentos em; entrevista, visita domiciliar, a observação e a análise de documentos, quando na verdade, temos uma relativa autonomia pra escolher.

  • A interpretação que fiz da questão foi que ela pergunta sobre a PERÍCIA SOCIAL e não sobre o "fazer profissional ou competencia técnica" do assistente social. Achei mal elaborada. Caberia letra D como resposta. "PERÍCIA SOCIAL - IMPLICA A ELABORAÇÃO DE UM LAUDO (o laudo registra as informações mais significativas da análise/perícia), E EMISSÃO DE UM PARECER."

    Ref. O Estudo Social em perícias, laudos e pareceres técnicos - Ed. Cortez, pág. 54

  • Mais uma questão mal elaborada em Serviço Social. É necessário decifrar a intenção do formulador.

  • Acredito que o termo que torna a D errada é "o oferecimento de sugestões", sendo que isto é feito apenas no Parecer Social, que pode ter caráter conclusivo ou indicativo.


ID
1455505
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“(...) a identificação do grupo conjugal como forma básica e elementar, e a percepção de parentesco e da divisão de papéis como fenômenos naturais, são obstáculos para a análise da instituição família. Por esta razão, propõe dissolver sua aparência de naturalidade, percebendo-a como criação humana mutável” (Bruschini, 1993:50).

A partir dessa citação, analise as afirmativas a seguir:

I) O modelo nuclear de família, tão natural no imaginário coletivo, só se consolidou por volta do século XVIII, como expressão da hegemonia da burguesia na direção política, econômica, moral e ideológica das sociedades capitalistas.

II) Arranjos familiares diferentes do modelo nuclear sempre existiram, mas eram marginalizados, representados como disfuncionais e imorais, sobretudo se presentes nas classes mais empobrecidas. O mito da “harmonia familiar” era atributo exclusivo da família nuclear.

III) O processo de reconhecimento normativo, político e simbólico das configurações familiares distintas do modelo dominante se revela na compreensão do conceito de instituição como um conjunto de práticas ou de relações sociais concretas que se reproduzem, e, nessa reprodução, se legitimam.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

     

    I) O modelo nuclear de família, tão natural no imaginário coletivo, só se consolidou por volta do século XVIII, como expressão da hegemonia da burguesia na direção política, econômica, moral e ideológica das sociedades capitalistas.



    II) Arranjos familiares diferentes do modelo nuclear sempre existiram, mas eram marginalizados, representados como disfuncionais e imorais, sobretudo se presentes nas classes mais empobrecidas. O mito da “harmonia familiar” era atributo exclusivo da família nuclear.



    III) O processo de reconhecimento normativo, político e simbólico das configurações familiares distintas do modelo dominante se revela na compreensão do conceito de instituição como um conjunto de práticas ou de relações sociais concretas que se reproduzem, e, nessa reprodução, se legitimam.
     

  • A família nuclear burguesa consolidada no século XVIII constituirá a base da sociedade capitalista. Neste novo modelo de família instaurou-se uma rígida divisão sexual do trabalho.

    À mulher coube principalmente a realização de tarefas relativas à reprodução da força de trabalho na esfera privada do lar e sem remuneração, enquanto ao homem coube o trabalho produtivo extra-lar, pelo qual passou a receber uma remuneração. (BRUSCHINI, 1993, p.64).

    fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/16677/16677_4.PDF

    não é a fonte original da questão, mas me ajudou a compreender melhor o item I


ID
1455508
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a atuação dos assistentes sociais no campo sociojurídico, analise as afirmativas a seguir.

I) Um dos primeiros espaços de inserção do profissional do Serviço Social na esfera pública, ainda nas protoformas da profissão, foi no que hoje se convencionou chamar de campo sociojurídico.

II) Os assistentes sociais, no exercício profissional, atuam num campo extremamente tensionado por duas requisições, em essência contraditórias: manter a ordem social e garantir direitos.

III) As habilidades técnico-operativas requeridas pela prática profissional nesse campo pressupõem o entendimento de que na interface entre Direito e Serviço Social o saber dominante é o jurídico.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • O campo jurídico é assim, espaço específico hierárquico e relativamente autônomo que compõe determinada sociedade e no qual se trava uma ”luta”.

    Campo Jurídico é assim:

    O espaço social organizado no qual e pelo qual se opera a transmutação de um conflito direto entre partes diretamente interessadas no debate juridicamente regulado entre profissionais que atuam por procuração e que têm em comum o conhecer e o reconhecer as regras do jogo, quer dizer, as leis escritas e não escritas no campo – mesmo quando se trata daquelas que é preciso conhecer para vencer a letra da lei. (BOURDIEU, 2000, p.35).

    Ocorre que na lógica do funcionamento do campo jurídico estão inscritos os efeitos da apriorização, revelada na língua jurídica que combina elementos da língua comum com elementos estranhos ao seu sistema, explicitado na linguagem retórica da impessoalidade e da neutralidade. Estes processos da linguagem jurídica produzem outros dois efeitos: o efeito da neutralização expresso nas construções passivas e nas frases impessoais e que marcam a ‘impersonalidade' da norma, na qual o enunciador torna-se sujeito universal, imparcial e objetivo.


    ler no artigo:

    A Apropriação do Saber Profissional do Assistente Social pelo Poder Judiciário
    Maria Conceição Hansted Pocay *
    Silvia Alapanian **

    * Assistente Social do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo,......



  • Item I:

     "A inserção profissional no Judiciário e no sistema penitenciário data, no Brasil, da própria origem da profissão. Iamamoto e Carvalho (1982) revelam, por exemplo, que um dos primeiros campos de trabalho de assistentes sociais na esfera pública foi o Juízo de Menores do Rio de Janeiro, então capital da República. Emergente, diante do agravamento dos problemas relacionados à ‘infância pobre’, à ‘infância delinquente’, à ‘infância abandonada’, manifestos publicamente no cotidiano da cidade, o serviço social é incorporado a essa instituição como uma das estratégias de tentar manter o controle almejado pelo Estado sobre esse grave problema, que se aprofundava no espaço urbano."

    Item 2:

    "Esse conjunto de mediações encerra uma contradição fundamental nessas instituições em que se situa o exercício profissional de assistentes sociais, que, conforme resgata Silva (2010), atuam: [...] num campo de extrema tensão entre duas requisições: manter a ordem social – por meio de instrumentos e práticas de coerção e controle que integram a natureza e as funções precípuas das instituições empregadoras – e garantir direitos"

    Fonte: http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf

  • manter a ordem social????

  • Como manter a ordem social se em nosso Código de Ética nós lutamos por uma nova ordem societária?

  • Coleg@as, a própria questão já fala que é contraditória ao assistente social. Não está falando que é o certo a se fazer, mas afirma que o assistente social atua nessa contradição: manter ordem x garantir direito. São as contradições inerentes ao profissional, como por exemplo atender demanda do usuário e da instituição empregadora.

    Os assistentes sociais, no exercício profissional, atuam num campo extremamente tensionado por duas requisições, em essência contraditórias: manter a ordem social e garantir direitos. 


  • Quando a questão diz que: " Os assistentes sociais, no exercício profissional, atuam num campo extremamente tensionado por duas requisições, em essência contraditórias: manter a ordem social e garantir direitos."

    As políticas públicas ao mesmo tempo em que atende determinadas necessidades dos usuários, garantindo-lhes direitos,  elas também servem para manutenção do capitalismo, manutenção da ordem social, já que as políticas públicas surgiram no capitalismo monopolista com o objetivo de evitar convulsões sociais, manifestações... Só uma transformação societária para garantir os direitos em sua plenitude, enquanto isto vamos caminhando com  as políticas públicas, ainda que não atenda as todas as necessidades e nem garanta todos os direitos. 

  • Para comentarmos a questão, iremos explanar acerca de cada assertiva:

    I) Esta assertiva está correta. Conforme Marilda Villela Iamamoto e Raul de Carvalho (Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 41ª edição. São Paulo: Cortez, 2014), o campo sociojurídico é um dos primeiros a contratar assistentes sociais na esfera pública na década de 1930. Boa parte dos primeiros assistentes sociais formados nas escolas brasileiras estavam sendo requisitados para atuar no Juízo de Menores e Serviço de Assistência ao Menor da Prefeitura.

    II) Esta alternativa está correta. O assistente social por se configurar um trabalhador assalariado fica a mercê de seu empregador e, algumas vezes, não consegue assegurar maior autonomia na realização de seu trabalho. Em diversos casos, o profissional é dependente das vontades do empregador que interfere no seu cotidiano de trabalho de acordo com as necessidades que considera convenientes. O profissional passa a se encontrar num jogo de tensão entre aceitar as condições impostas pelo espaço que ocupa e entre manter seu emprego, mesmo que as vezes tais condições afirmem o contrário do previsto no Código de Ética profissional e no Projeto ético-político. Assim, o assistente social sempre está mediando as vontades do seu empregador, em enquadra, controlar e reafirmar seus interesses, com as necessidades e efetivação dos direitos dos trabalhadores. Conforme já destacou Iamamoto (IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007) , o assistente social é profissional possuidor de liberdade e autonomia para exercer sua profissão, como estabelecido no projeto que orienta a categoria, entretanto, o estatuto assalariado ao qual está submetido relativiza ou elimina essa prerrogativa. Nesse sentido, torna-se necessário a este profissional compreender quais são seus limites dentro do espaço sócio ocupacional em que está inserido e, assim, buscar superá-los através de estratégias.

    III) Esta alternativa está incorreta. Não deve-se afirmar que um saber se sobrepõe ao outro ou que é mais relevante que outro. As equipes multi ou interdisciplinares possuem profissionais distintos para se completarem ao passo que cada um possui um entendimento e compreensão e, a partir disso, o sujeito poderá ter suas necessidades sanadas em sua totalidade.


    Gabarito do professor: Letra C
  • Por que a III está errada?

  • Na interface entre Direito e Serviço Social NÃO HÁ UM SABER DOMINANTE os dois têm posição de igualdade.

     

     

    Gab. C

  • A história da inserção do Serviço Social no judiciário coincide com seu processo de profissionalização e inserção na esfera pública, na medida em que uma das primeiras instituições que recrutaram assistentes sociais foi o Juizado de Menores, particularmente no Rio de janeiro, então capital da República.

  • Rosiane Vieira,  o espaço sociojurídico requer atuação profissional do assistente social fundamentado nos seus próprios saberes.  

  • Fiquei com uma grande duvida quanto ao item I.

    Quem discute "protoformas" do SESO, fala de um período que antecede ao "processo de profissionalização e inserção na esfera pública". Fala do período da caridade católica. Não?

  • entre Direito e Serviço Social o saber dominante é o jurídico. Por isso o ítem III está errado.

  • Manter a ordem social ??


ID
1455511
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre as formas alternativas de resolução de conflitos, ou justiças emergentes, disseminadas tanto na esfera judicial como extrajudicial, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM TEM UMA BASE TEORICA PARA ESTA QUESTÃO????????

  • Mediação e Conciliação, qual a diferença?

    Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais, ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido, e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades.

    conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.

    http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-e-mediacao-portal-da-conciliacao

  • "Outros Métodos Não-Adversariais de Resolução de Controvérsias

    A proposta da resolução não-adversarial, exigência da convivência globalizada, fez ressurgir a negociação e diversificar seu espectro de atuação. Assim como a negociação uniu-se às teorias da comunicação humana e, posteriormente, a outros pilares teóricos recriando a Mediação na forma como a conhecemos hoje, uniu-se também a outros recursos de administração e solução de desacordos dando origem a instrumentos híbridos de resolução de conflitos. A Arbitragem, a Mediação, a Resolução Judicial e a Negociação compõem os ingredientes básicos dos mais recentes instrumentos em Resolução de Conflitos".

    Disponivel em: http://www.mediare.com.br/2016/03/01/seculo-xxi-a-mediacao-de-conflitos-e-outros-metodos-nao-adversariais-de-resolucao-de-controversias/. 

  • A mediação e conciliação de conflitos são meios alternativos para crescente demanda de respostas buscadas pelo Poder Judiciário. Tem sido muito comum as ações coletivas e também aquelas individuais que almejam soluções para diversas questões. Além disso, a judicialização das expressões da questão social tem exacerbado o judiciário, o qual não consegue dar celeridade aos processos e, assim, tem-se optado pela via "pacífica" e "voluntária" para a resolução de determinados conflitos.
    A mediação é utilizada para a resolução de conflitos mais complexos. Nesta, haverá um mediador que deve ser imparcial a situação e que buscará possibilitar o diálogo entre as pessoas envolvidas para que, em comum acordo, encontrem soluções para suas adversidades. A mediação não possui prazo determinado para iniciar e terminar, podendo ocorrer que as partes não cheguem a uma conclusão em comum.
    Já a conciliação é utilizada para resolução de conflitos mais simples. Nesta, o conciliador, que possuirá papel mais ativo, buscará que o conflito seja resolvido pacificamente, buscando a harmonização entre as partes envolvidas.
    É importante salientar que os conceitos de mediação e conciliação são polissêmicos e que vários autores tratam estes de forma distinta.
    Para respondermos a questão iremos comentar cada alternativa:

    a) Esta alternativa está incorreta visto que não se entende a mediação como espaço ocupacional para o assistente social. Inclusive, há um parecer jurídico n. 24/16 do CFESS que aborda esta temática e aponta que como a profissão de mediador foi regulamentada pela Lei 13.140/2015, não cabe ao assistente social atuar como mediador. Acrescenta-se, ainda, que as técnicas para mediação propostas na Lei citada não são de competência do profissional de Serviço Social.
    b) Esta alternativa está incorreta pois não há preponderância de uma autocomposição realizada pelo Estado sobre outra realizada por setor não estatal. Ademais, os acordos firmados em mediação e conciliação podem ser revogados a qualquer momento por qualquer uma das parte envolvidas.
    c) Esta alternativa está incorreta pois na arbitragem haverá uma terceira pessoa ou grupo de pessoas que após cada parte apresentar seus fatos e documentos, eles irão proferir a decisão. Ou seja, não haverá um acordo entre as partes para a resolução, mas sim aquele terceiro que irá decidir.
    d) Esta alternativa está correta. A conciliação é não adversarial pois ambas as partes não devem se enxergar como adversários, mas sim possuírem atitude cooperativa para alcançarem o fim do litígio encontrando a melhor solução.
    e) Esta alternativa está incorreta. A mediação de família pode buscar acordos referentes não apenas a ruptura conjugal, mas também relacionadas aos filhos, à pensão alimentícia, fatos esses que podem ocorrer após uma ruptura conjugal ou não. A mediação também pode ocorrer dentro do judiciário, não sendo sempre extrajudicial.
    Para responder à questão recorri, além da resolução do CFESS citada, ao Manual de Mediação Judicial, emitido pelo Conselho Nacional de Justiça no ano de 2016 que está baseado na Lei sobre mediação, também já citada ( Lei n. 12.140/2015), e no Novo Código de Processo Civil, a Lei n. 13.105/2015, sendo que este último traz de forma enfática a resolução de conflitos pela via da autocomposição.


    RESPOSTA: D
  • Resolvi três vezes essa questão e todas errada!!! apontei como a letra A correta.

    questãozinha  xarope.

     

  • Na conciliação, as partes têm uma posição mais proeminente, devido a participarem da solução do conflito. Trata-se de um método não adversarial, na medida em que as partes atuam juntas e de forma cooperativa. A conciliação é um procedimento mais rápido. Na maioria dos casos se limita a uma reunião entre as partes e o conciliador. É muito eficaz nos conflitos onde, não há, necessariamente, relacionamento significativo entre as partes no passado ou contínuo entre as mesmas no futuro, que preferem buscar um acordo de maneira imediata para terminar a controvérsia ou por fim ao processo judicial. São exemplos: conciliações envolvendo relação de consumo, reparação de danos materiais, etc.

    A mediação difere da conciliação em vários aspectos. Nela o que está em jogo são meses ou anos de relacionamento. Assinala Weingärtner, no tocante a mediação, "demanda um conhecimento mais aprofundado do terceiro com referência a inter-relação existente entre as partes." A mediação não tem como objetivo primordial o acordo, e sim a satisfação dos interesses e dos valores e necessidades das pessoas envolvidas na controvérsia. Na mediação as pessoas passam, de forma emancipada e criativa, a resolver um conflito pelo diálogo cooperativo, na construção da solução. Ex: mediação na àrea de família, etc. 

    A arbitragem é o meio utilizado para conflitos que versem sobre direitos patrimoniais disponíveis. Pode ser de grande eficácia quando se tratar de questões muito específicas, pois um especialista melhor decidirá a controvérsia. As negociações entre parceiros comerciais internacionais apontam pela necessidade de maior utilização deste instrumento tão eficaz, econômico e célere - a arbitragem comercial - na resolução de conflitos de grande complexidade. Ex: controvérsias entre países envolvendo a construção de hidroelétricas e termoelétricas, etc. 

     

     

    https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/artigos/2010/formas-alternativas-de-resolucao-de-conflito-juiza-oriana-piske

    REFERÊNCIAS 
    GOMES, Luís Flávio. A dimensão da magistratura no Estado Constitucional e Democrático de Direito: independência judicial, controle judiciário, legitimação da jurisdição, politização e responsabilidade do juiz. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997. 

    HIGHTON, Elena I.; ALVAREZ, Gladys S. Mediación para resolver conflictos. Buenos Aires: Ad Hoc, 1995. 

    MONTEIRO, Sônia Valesca Menezes. A arte da negociação no mundo globalizado. Publicado na Revista Justilex, ano VII, nº 76, abr. 2009, p. 55-56. 
    MORAES, Silvana Campos. Juizados de Pequenas Causas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1991. 
    SANTOS, Paulo de Tarso. Arbitragem e poder judiciário: mudança cultural. São Paulo: LTR, 2001. 

    VIANNA, Luis Werneck et. al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999. 

    WEINGÄRTNER, Lis. Mediação é escolha alternativa para resolução de conflitos. Publicado na Revista Justilex, ano VII, nº 76, abr. 2009, p. 12-15.

  • A mediação = é utilizada para a resolução de conflitos mais complexos. Nesta, haverá um mediador que deve ser imparcial a situação e que buscará possibilitar o diálogo entre as pessoas envolvidas para que, em comum acordo, encontrem soluções para suas adversidades. A mediação não possui prazo determinado para iniciar e terminar, podendo ocorrer que as partes não cheguem a uma conclusão em comum.
    A conciliação = é utilizada para resolução de conflitos mais simples. Nesta, o conciliador, que possuirá papel mais ativo, buscará que o conflito seja resolvido pacificamente, buscando a harmonização entre as partes envolvidas.


     a) incorreta, visto que não se entende a mediação como espaço ocupacional para o assistente social. Inclusive, há um parecer jurídico n. 24/16 do CFESS que aborda esta temática e aponta que como a profissão de mediador foi regulamentada pela Lei 13.140/2015, não cabe ao assistente social atuar como mediador. Acrescenta-se, ainda, que as técnicas para mediação propostas na Lei citada não são de competência do profissional de Serviço Social.
    b) incorreta, pois não há preponderância de uma autocomposição realizada pelo Estado sobre outra realizada por setor não estatal. Ademais, os acordos firmados em mediação e conciliação podem ser revogados a qualquer momento por qualquer uma das parte envolvidas.
    c) incorreta, pois na arbitragem haverá uma terceira pessoa ou grupo de pessoas que após cada parte apresentar seus fatos e documentos, eles irão proferir a decisão. Ou seja, não haverá um acordo entre as partes para a resolução, mas sim aquele terceiro que irá decidir.

    d) correta. A conciliação é não adversarial pois ambas as partes não devem se enxergar como adversários, mas sim possuírem atitude cooperativa para alcançarem o fim do litígio encontrando a melhor solução.
    e) incorreta. A mediação de família pode buscar acordos referentes não apenas a ruptura conjugal, mas também relacionadas aos filhos, à pensão alimentícia, fatos esses que podem ocorrer após uma ruptura conjugal ou não. A mediação também pode ocorrer dentro do judiciário, não sendo sempre extrajudicial.
     

  • a conciliação é um método não-adversarial, na medida em que as partes atuam juntas e de forma cooperativa, objetivando uma solução mais imediata para a controvérsia


ID
1455514
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A história da inserção do Serviço Social no judiciário coincide com seu processo de profissionalização e inserção na esfera pública, na medida em que uma das primeiras instituições que recrutaram assistentes sociais foi o Juizado de Menores, particularmente no Rio de janeiro, então capital da República.

Fazer essa genealogia, considerando o contexto sociopolítico da época, implica reconhecer que a prática dos assistentes sociais junto às famílias tinha por fundamento:

Alternativas
Comentários
  • Atuando no campo jurídico o Assistente Social conhece e reconhece as regras do jogo, justamente porque muitas vezes se encontra no embate entre os procuradores das partes. Entretanto, sua competência não é a de defender uma parte ou outra, mas subsidiar a decisão do magistrado para a aplicação da justiça. Vencer a letra da lei, no sentido de apresentar o que seria o melhor para aquela situação evitando a aplicação tácita da lei, além de limitar conflitos e incertezas resultantes de um sistema sócio-econômico que se encontra em profunda crise e que se reflete nas relações interpessoais e sociais.


  • Resposta correta letra A - uma concepção funcionalista da sociedade, em cuja estratégia da ação profissional estava a adaptação e o ajustamento dos comportamentos disfuncionais;

  • Gente , vamos nos atentar ao que o enunciado pede : "inserção do Serviço Social no judiciário coincide com seu processo de profissionalização e inserção na esfera pública"  A inserção do serviço social na esfera pública se deu a partir dos anos 40 e sob a influência norte americana a teoria social que embasava a profissão era o liberalismo, logo a questão correta é a letra A. 

    Nessa questão a banca queria testar se vc sabia qual teoria social era pautada a profissão, nada além do que isso.

     

    Bons estudos meu povo

  • Para complementar:  No final dos anos 1930, a primeira iniciativa no âmbito público de formação técnica especializada na assistência no Rio de Janeiro, que demandará a formação de assistentes sociais, virá Juízo de Menores: Rio de Janeiro - 1936

    Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) : São Paulo - 1932

    Juízo de Menores: Rio de Janeiro – 1936

  • Uma das primeiras instituições que recrutaram assistentes sociais foi o Juizado de Menores, particularmente no Rio de janeirol da República. 

    Fazer essa genealogia, considerando o contexto sociopolítico da época, implica reconhecer que a prática dos assistentes sociais junto às famílias tinha por fundamento: