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Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Engenharia Civil


ID
2661979
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Em relação ao texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B 

    O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento. 

    Segue o trecho:

    "A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade."

     

    Bons estudos

  • Li duas vezes pra tentar entender o texto. Letra B

  • As opções de resposta não ajudam!!!

  • A) Para o autor, a objetividade da crítica está ligada ao tom pessoal que se dá a uma discussão, tendo em vista a abundância de adjetivações que devem existir para uma crítica relevante. 

    ERRADA:  " Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, ALGUÉM babando e adjetivando FOGE um pouco do perfil objetivo."

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    B) O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento.  

    CERTA
     "A crítica e o contraditório são fundamentais. [...] Sem oposição, não existe liberdade." Para mim o texto está dizendo que crítica e o contraditório são fundamentais e não só o contraditório... maaaaaasssss, a gente marca essa  pq as outras estão "mais" erradas.

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    C) O foco do texto consiste na crítica à passividade com a qual as pessoas lidam com as ideias diferentes.

    ERRADA: Acredito que o foco do texto seja a sociedade que mais insulta do que critica, a atual sociedade intolerante. Friso alguns trechos: "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e NÃO EM UM ATAQUE PESSOAL. [...]  Notamos, no arguidor SINCERO, uma diminuição da PASSIONALIDADE. [...] 

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    D) Uma avaliação satisfatória deve levar em conta a formação acadêmica e o conhecimento escasso daquele que refuta as ideias de outrem.

    ERRADA: "Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há UM MÍNIMO de formação. NÃO ME REFIRO A TÍTULOS, mas à energia despendida em absorver conceitos."

    ____________________________________________________________________________________________________________
    E) O rótulo é uma forma de oposição que segue o paradigma filosófico em direção ao desenvolvimento do conhecimento. 


    ERRADA: "No momento em que eu APENAS USO O RÓTULO, perco a chance de ver engenho e arte." houve um crítica.

    Se enxerguei algo errado, só avisar.

  • Ler as questões primeiro ajuda a compreender mais rápido a ideia do texto

  • Essa historinha de marcar a "menos errada" é mancada!!

    Dizer que o contraditório é a FORÇA MOTRIZ (descrito na alternativa B) é exagero, já que o que o autor disse o seguinte:  
    "A crítica e o contraditório são fundamentais"

    A letra B) focou apenas no contraditório (não mencionou sobre a crítica) e mais, não disse ser fundamental, disse ser FORÇA MOTRIZ.
    NA MESMA HORA ACHEI ERRADA A QUESTÃO.

    Complicado!

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

     

     b) O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento. 

     

    Trechos que ajudam a responder: (você deve procurar sinônimos no texto para achar a resposta correta)

     

     A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.

     

    Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. 

  • Acertei porque as demais alternativas contradizem o que o texto diz ou Extrapolam

  •  Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino, até o que domino evito expressar!

  • Que texto espetacular!

  • REPROVEI NESSA AÍ KKKK

  • REPROVEI NESSA AÍ KKKK


ID
2661982
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Considerando as informações do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Afirmar que "[...] Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.[...]” corrobora o que se diz em "[...] Mínguam questões subjetivas.[...]”.

    No texto, o autor busca sempre demonstrar que uma boa crítica é pautada na objetividade, na análise do conhecimento e não em questões subjetivas. Por isso, o uso de mais substantivos e menos adjetivos.

  •  a)O título do texto traz uma referência à citação "Penso, logo existo”. Por meio de tal intertextualidade, Leandro Karnal busca ironizar a filosofia de René Descartes, demonstrando uma forma de crítica subjetiva. 

    Não. Ele ironiza o próprio texto fazendo analogia à filosofia de René Descartes.

     

    b)Quando o autor afirma "[...] Há mais substantivos e menos adjetivos.[...]”, compreende-se que a boa arguição prioriza classes de palavras ligadas à subjetividade, à percepção, ao julgamento e ao pensamento abstrato.

    Prioriza classe de palavras antônimas às citadas: objetividade, fundamento, tolerância e pensamento concreto e específico.

     

    d)O avanço das liberdades individuais é a causa de haver a possibilidade do questionamento de paradigmas.

    Conforme o texto, é justamente o contrário, questionamento de paradigmas é causa do avanço de liberdades individuais: "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas"

     

    e)Ao afirmar que "[...] alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo. [...]”, o autor busca demonstrar que o perfil objetivo é aquele que prioriza as relações pautadas mais na emoção do que na razão.

    Aqui ele definiu o que era perfil subjetivo, dizendo ser objetivo.

     

    Espero ajudar!

    Erros, chat me! ;D

     

     

  • Quanto à letra D:

    d)O avanço das liberdades individuais é a causa de haver a possibilidade do questionamento de paradigmas.

    Em verdade, "o avanço das liberdades individuais " é a consequência.

     

    Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.​

    Invertendo:

    Do questionamento de paradigmas nasceu grande parte ...

     

  • Questão bem elaborada...

    Tem uns e outros que falam da AOCP, mas olha aí a banca mudando de estilo.

     

  • Uma questão de intermpretação que deixou o CESPE no chinelo, e muito candidato tbm...

  • linda questão, obrigado aos amigos pela explicação. 

  • Gabarito: c)

    "Mínguam questões subjetivas" é o mesmo que se esvaziar das questões pessoais, particulares (subjetivas) no momento da crítica, o que corrobora com "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho" 

    Esse foi o meu entendimento, mas fiquem à vontade para discordar.

    Bons estudos! 

  • por isso é bom fazer questões para enriquer o vocaulário.  errei pois não sabia o significado de minguam...

     

    minguar: Tornar-se menor; diminuir, decrescer.

  • Errei a questão por não saber o que é Corrobar.

    transitivo direto: ratificar, confirmar (algo); comprovar

    Gabarito letra C.

  • Unica matéria que vi a AOCP cobrando com nivel alto! Vai ser um diferencial no TRT RJ

  • Essa banca adora usar sinônimos...

  • Essa questão requer muita atenção em cada palavra lida. A letra C expõe tal necessidade, "Minguam" é uma das palavras-chave para acertar a questão: Minguam têm sentido de "diminuir", e na citação, observa-se que se busca a objetividade, racionalidade, assim como na semântica posta pela palavra "Minguam".

  • Justificativas

    a) errada. Há uma referência por meio de intertextualidade, mas o objetivo não é denegrir a ideia de descartes mas sim, parafraseá-lo. É como se o autor buscasse dizer que, para muitas pessoas, insultar fosse uma necessidade de sobrevivência.

    b) Errada. É o oposto do que foi dito na assertiva. Uma boa argumentação pressupõe objetividade

    c) Correta. Dor e inveja se referem a sentimentos, ou seja, a coisas subjetivas. Logo, se uma pessoa leva menos em conta tais fatores subjetivos, significa dizer que sua argumentação está mais objetiva.

    d) errada. Não há relação de causa e consequência entre os fatores mencionados

    e) errada. O correto é o oposto do que foi dito.

  • Nao tenho QI PARA RESOLVER UMA QUESTÃO DESTAS

  • Gastei meus 2 neurônios respondendo essa questão ;D


ID
2661985
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que o vocábulo entre parênteses pode substituir o vocábulo em destaque nas frases retiradas do texto, sem gerar alterações de sentido nesse contexto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Significados

    re·ful·gir - Conjugar
    (refulgeo, -ere, .refletir, brilhar, resplandecer)

    verbo intransitivo

    1. Ter fulgor, brilhar com intensidade, resplandecer.

    2. [Figurado]  Transparecer; distinguir-se.

    "refulgir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/refulgir [consultado em 02-05-2018].

    en·ge·nho |ê| 
    (latim ingenium, -ii, qualidade, natureza, inteligência, talento, imaginação, invenção)

    substantivo masculino

    1. Faculdade inventiva.

    2. Talento.

    3. Invenção.

    4. Máquina.

    5. Fábrica.

    6. Fábrica de açúcar e aguardente de cana.


    "engenho", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/engenho [consultado em 02-05-2018].

    ar·guir |güí| 
    (latim arguo, -ere, mostrar, provar, afirmar, acusar)

    verbo transitivo

    1. Imputar, acusar, censurar (repreendendo).

    2. Inferir, deduzir.

    verbo intransitivo

    3. Argumentar (impugnando).


    "arguir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/arguir [consultado em 02-05-2018].

    em·prei·ta·da 
    (empreita + -ada)

    substantivo feminino

    1. Obra que se faz segundo determinadas condições por um preço previamente estipulado.

    2. Trabalho ajustado globalmente e não consoante o trabalho diário. = TAREFA


    "empreitada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/empreitada [consultado em 02-05-2018].

  • Quando me deparo com esse tipo de questão e não sei os significados das palavras, vou para o texto e tento analisar no contexto se a outra palavra iria fazer sentido. Ajuda-me bastante.

  • Significado de "paradigma": 

    1 - um exemplo que serve como modelo; padrão.

     

    Gabarito letra B.

  • IMPRESSIONANTEEEEEEEEEEEEEE

    Fiz 40 questoes das quais 8 vc tinha q conhecer o significado de palavras. Esta banca ama esse lance de sinonimos. Devemos fazer a prova com o Aurelio.

  • Mesmo sem saber os sinômino, dá para responder por inferência (pelo contexto do texto)  

    a) No subtítulo: "No momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte” (labor).

    não se trata de trabalhoe arte,... significa ver o que está por trás... 

     b) No primeiro parágrafo: "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas” (padrões). 

    Quem nunca ouviu falar de quebrar paradigmas (padrões, o que já foi estabelecido)

     c) No terceiro parágrafo: "Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade” (amigo). (Notamos no amigo sincero uma diminuição da passionalidade, o texto é um conto que narra a história de 2 amigos,, por acaso?) diminuição da passionalidade significa ser mais racional, menos emotivo.

     d) No terceiro parágrafo: “Refulgem argumentos e dados.” (selecionam-se).. questionam-se, debatem-se, contestam-se...argumentos e dados

     e) No quarto parágrafo: "Duas coisas ajudam na empreitada.” (dificuldade). ...poderia ser duas coisas ajudam na tarefa,  luta, na batalha...

  • Logo eu que achava que não existia amor da vida

    Você vem quebrando paradigmas

    Arrumando o bagunçado, bagunçando o arrumado

    Agora que eu apaixonei, se vira....

    Pelo amor de Deus, Jorge & Matheus hahaha


ID
2661988
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

É correto afirmar que o texto “Insulto, logo existo” é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Dissertativo: A diferença está na intenção do autor. Ambos (argumentativo e expositivo) apresentam argumentos.

    a.       Dissertativo-argumentativo: quando o autor tem por objetivo tecer argumentos na defesa de uma ideia que é dele;

    b.       Dissertativo-expositivo: quando o autor tem por finalidade expor um pensamento, expor ideias, o texto é o tipo dissertativo-expositivo.

  • Tipologia textual: os diferentes tipos textuais

     

    As tipologias textuais, também chamadas de tipos textuais ou tipos de texto, são as diferentes formas que um texto pode apresentar, visando responder a diferentes intenções comunicativas.

     

    Os aspectos constitutivos de um texto divergem mediante a finalidade do texto: contar, descrever, argumentar, informar,… 

     

    Diferentes tipos de texto apresentam diferentes características: estrutura, construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos verbais, relações lógicas, modo de interação com o leitor,…

     

    Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:

     

    Texto narrativo;

    Texto descritivo;

    Texto dissertativo (expositivo e argumentativo);

    Texto explicativo (injuntivo e prescritivo).

     

    É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias tipologias textuais.

     

    Texto narrativo

    A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência de ações reais ou imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e narrador.

    Exemplos de texto narrativo:

    romances:

    contos;

    fábulas;

    depoimentos;

    relatos;

     

    Texto descritivo

    A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou também detalhes específicos.

    Os textos descritivos não são, habitualmente, textos autônomos. O que acontece mais frequentemente é a existência de passagens descritivas inseridas em textos narrativos, havendo uma pausa na narração para a descrição de um objeto, pessoa ou lugar.

    Exemplos de texto descritivo:

    folhetos turísticos;

    cardápios de restaurantes;

    classificados;

     

    Texto dissertativo (expositivo e argumentativo)

    A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer o leitor através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema.

    Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida.

    Exemplos de texto dissertativo-expositivo:

    enciclopédias;

    resumos escolares;

    jornais;

    verbetes de dicionário;

     

    Exemplos de texto dissertativo-argumentativo:

    artigos de opinião;

    abaixo-assinados;

    manifestos;

    sermões;

     

    Texto explicativo (injuntivo e prescritivo)

    A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um procedimento. Fornece uma informação que condiciona a conduta do leitor, incitando-o a agir. Os textos explicativos podem ser injuntivos ou prescritivos.

     

    Exemplos de texto explicativo injuntivo

    receitas culinárias;

    manuais de instruções;

    bula de remédio;

     

    Exemplos de texto explicativo prescritivo:

    leis;

    cláusulas contratuais;

     

    https://www.normaculta.com.br/tipos-de-texto/

  • GABARITO E

     

    Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

    Está escrito predominantemente em 1ª pessoa do plural, possui traços de subjetividade, buscando a adesão dos leitores, tem menor nível de formalidade, autor e leitor são projetados no texto/argumentação compartilhada, possui alta credibilidade argumentativa.


ID
2661991
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado é uma conjunção integrante.

Alternativas
Comentários
  • ''Horácio garantia,com certa indignação,ISSO:que até o hábil Homero poderia cochilar.'' Gabarito: D

  •  

    a) ERRADO. pronome relativo que retoma “momento”.

    b) ERRADO. pronome relativo que  retoma “obra”

    c) ERRADO. conjunção comparativa de superioridade;      Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.

    d)  GABARITO.  conjunção integrante. "QUE" um conector que complementa a forma verbal “garantia"

    e) ERRADO. pronome relativo que retoma “ser humano”

     

    Conjunção comparativa

    Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação

    que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem .

  • Alternativa correta

     d)"Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    a frase em que o "que" (conjunção integrante) pertence, é uma oração subordinativa substantiva objetiva direta.

    Horácio garantia (o que?) que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    "com certa indignação" entre vírgulas é um adjunto adverbial

  • QUE + Oração = Isso 

    Introduz uma oração substantiva

     

    Ex.: Quero que você aprenda = Quero isso.

  • Gabarito: Letra D

     

    Principais funções do que:

     

     

    Conjunção Integrante

    * Pode ser substituído por ISSO

    * "Perto" de VERBOS

    * Iniciam oração subordinada subjetiva, objetiva, predicativa, apositiva, apositiva.

     

    Pronome Relativo

    * Pode ser substituído por O QUAL e suas variantes (A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS)

    * Antecedido de NOMES

    * Iniciam oração subordinada subjetiva adjetiva restriviva (SEM VÍRGULAS) ou explicativa (COM VÍRGULAS)

  • execelente aula sobre o tema cobrado na questão: https://www.youtube.com/watch?v=tyN_3YxUO4A

  • Cuidado:

    O QUE para ser conjunção integrante deve está vazio de idéia.

    EX

    Indico apenas que argumentos estão bem fudamentados e quais poderiam ser revistos - indico isso - porem o que pode ser substituído por quais (pronome indefinido e não CI)

  • "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

     

    Substitua o trecho associado a palavra que por isso, nisso ou disso até o verbo.  Se a frase ficar com sentido é porque estamos diante de uma conjunção integrante.  Na frase acima, vou desconsiderar a frase entre vírgulas por adicionar uma mera informação descartável. 

     

    Horácio garantia isso.  A frase fez sentido, então é uma conjunção integrante. 

     

    Outros exemplos mais simples:

     

    Exemplo 1: Pedro disse que a mulher era feia e chulezenta

     

    Efetuando o teste ---> Pedro disse isso. ----> então a palavra que na frase é uma conjunção integrante. 

     

    Exemplo 2:  Ele necessita de quê?

     

    Efetuando o teste ----> Ele necessita disso. ------> então a palavra que na frase é uma conjunção integrante. 

     

    Resposta: Letra D. 

     

  • Letra (d)

     

    Conjunção integrante não pode ser confundida com pronome relativo. Enquanto esse introduz uma oração subordinada adjetiva, aquele, introduz uma oração subordinada substantiva.

     

    Vá no comentário do Godim..está bem lacônico.

     

  • Conjunção Integrante: Qualquer das conjunções que iniciam oração subordinada que tem função de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto da oração principal.

    o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio garantia, o cochilo do hábil homero com certa indignação. 

    OP- O.S.S.Obj. Direta

     

  • Gabarito letra  D

    "Horácio garantia, com certa indignação, (ISTO) ---> que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

  • so trocar pelo ISTO

  • Isto) que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

  • CUIDADO!!! as bancas costuma intercalar um termo no meio da oração para enganar quem está desatento!!


    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.
                                  (Termo intercalado)

    garantia>> Isto ( até o hábil homero poderia cochilar [...]

    Dica; troca o que por isto!

    da para fazer também para saber se é pronome relativo trocando por [o qual, os quais etc]

  • Não marquei a D, pois algumas gramáticas afirmam não existir vírgula nem antes nem depois da conjunção integrate. Bom saber que a AOCP não usa essa regra...

  • Gab.: D

    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio garantia que...

    Horácio garantia ISTO... = Conjunção integrante.

    É só remover o adjunto adverbial  "com certa indignação" que está na frase, isolado com vírgulas, só para enganar os destraídos.

  • Dica: se uma oração puder ser substituída por "isso" ou termo equivalente, ela será uma oração subordinada substantiva e caso sejam introduzidas por "que" ou "se", estes serão conjunções integrantes.

  • gabarito d

    QUE = CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA  INTEGRANTE: Geralmente entre dois verbos, completando, integrando o sentido do primeiro. PERGUNTA: O QUE? – COLOCA O  ISSO, ESSE, DISSO, ANTES

    "Horácio garantia, ISSO: até o hábil Homero poderia cochilar 

    Verificou (ISSO) que só se ocupava com elas!

    Ela quis (ISSO) que ele ficasse em casa.

    Não desejamos (ISSO) que tu reproves.

    Tudo depende (disso)de que estudes bastante.

    O que quero é(ISSO) que tu voltes logo.

    a) Conjunção TEMPORAL: (enquanto, quando)

    b) PRONOME RELATIVO... a obra a qual eu gostaria de ter feito

     c) "Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.”  -  Conjunção COMPARATIVA

    e )PRONOME RELATIVO, quem não pode ser alvo de questionamento? o Ser Humano! 

     

     

  • I num é minha gente que o ISSO da certo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa boa................Valeu amados, obrigada!...........bju pa tus

  • Conjunção integrante: tem a função de unir orações subordinadas. Introduz orações substantivas.

  • Letra D.

    Horácio garantia isso.

  • GAB: D

    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Para uma melhor análise, é interessante retirar o que está intercalado:

    "Horácio garantia que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio = sujeito

    garantia = verbo transitivo direto

    que = conjunção integrante

    que até o hábil Homero poderia cochilar = oração subordinada substantiva objetiva direta

    Persevere!


ID
2661994
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa que apresenta uma metáfora.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto.  Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A)

  • Delirante rs

  • gabarito A

     

    MAS marquei B.

  • A letra A me pareceu mais uma Gradação. Mas ao consultar o material do professor Felipe (Estratégia Concursos) ele explicou o assunto:

    "... a o   d i z e r :   “ C r i t i c o   n ã o   p o r   c a u s a   d a    m i n h a   d o r ,   d a   m i n h a   i n v e j a ,  
     d o   m e u   e s p e l h o . ” ,   e s s e   “ e s p e l h o ”   n ã o   é   u m   o b j e t o   r e  a l ,   u m   e s p e l h o   m e s m o . Na  verdade é uma comparação simbólica, no sentido de algo que reflete uma pessoal,  que faz que ela se veja, que mostra como ela é. Então, nesse trecho, temos uma metáfora. Nas demais, o sentido é literal, exatamente o que indicam as 

  • a)  "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.”  GABARITO

    A palavra espelho não é empregada em sentido denotativo, mas sim em sentido conotativo, "reflexo". Minha critica não é um reflexo dquilo que eu sou.

     b) "Um juízo ponderado é excelente.” Nessa alternativa não há figura de linguagem. 

    Juízo = faculdade de avaliar as coisas poderado = examinado atentamente excelente = muito bom

     c) "Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios.” Há, no máximo uma elipse de pessoa "eu" indico (...)

     d) "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.” Alusão "tudo que sei é que nada sei"

     e) "Não digo o que eu faria ou o que eu sou.”  trata-se de uma zeugma não digo o que eu faria nem gigo o que eu sou

  • Acertei, mas tinha esquecido o que era metáfora.

     

    Vá no comentário da Thaís Trindade

  • Gabarito A

    a) "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” 

    A metáfora consiste no sentido da palavra "espelho" como reflexo. 

     

  • Capciosa!

  • Comparação implícita  galera

     

  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto.  Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A

  • Metáfora - Comparação de dois seres de universos diferentes. 

    Critico (eu) = Pessoa 

    Espelho - objeto. 

    Dica - Fernando Pestana. 

    Ajudou-me acertar a questão. 

  • maldade isso ai

  • Só eu que mesmo sabendo do Gab ainda não consigo ver Metáfora na alternativa?

  • GAB A

    Marquei B, MAS SE TIVESSE RELIDO A QUESTÃO A teria percebido onde estava a metáfora...

    "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” 

    VALE A PENA LER DE NOVO!! KKK

     

     

     

  • a-

    a metafora é uma figura de linguagem com base na analogia. designa uma coisa por outra que lhe parece ou comártilha com ela alguma qualidade semelhante. é quase uma comparacao implicita e.g.: o espelho nao é um espelho real, mas as reflexoes do eu-lirico

  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A)

  • TODAS as vezes que a questão for relacionada à metáfora, merece uma atenção especial porque as metáforas fazem parte da nossa fala e por serem tão "naturais" no nosso cotidiano, a gente nem faz mais uma divisão consciente que aquela palavra está sendo usada ou não no sentido metafórico.

    "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” - as palavras "dor" e "espelho" estão usadas no sentido figurado/conotativo: METÁFORA!

  • Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstancia de que o nosso espirito as associa e percebe entre elas certas semelhanças. E o emprego da palavra fora de seu sentido normal

     Observação: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.

    • Seus olhos são como luzes brilhantes.

    O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra "como" Observe agora: 

    • Seus olhos são luzes brilhantes

    Neste exemplo não há mais uma comparação (note ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja, qualidade do que é semelhante  Por fim, no exemplo: 

    • As luzes brilhantes, olhavam-me. 

    Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta é a verdadeira metáfora.

    • A Amazônia é o pulmão do mundo. 

    • Em sua mente povoa só inveja.
  • É na subida que a canela engrossa! #ALÔVOCÊ


ID
2661997
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    exatamente o descrito: a crase ocorre pela contradição da preposição exigida pela regência do verbo "REFERIR-SE'' e do substantivo ENERGIA.

     

    Nunca vi nenhuma prova de Português que não tenha pelo menos uma questão cobrando crase.

     

  • a) gabarito.

    b) se fosse "dos avanços" poderia estar no plural.

    c) Nada substitui o cujo sem a devida adaptação.

    d) adjunto adverbial de modo.

    e) é o contrário do que se diz.

  • GABARITO: A

     

    Quem se refere, se refere a algo ou a alguém.

    [a+a]

    Sendo "energia" palavra feminina, então há crase (à). 

     

    No primeiro caso não ocorre porque vem seguida de palavra no plural.

    "a títulos"

    Crase é proibida nesse caso.

     

    → Crase é facultativa:

    -Depois de ATÉ

    -Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular (SUA)

    -Diante de nomes próprios femininos (MARIANA)

     

     

    Bons estudos.

  • Por que o item "d" está errado?

  •  

    Eu Nomeada

    O Motivo do erro da letra D:

    QUE  é uma Conjunção Integrante  e não um Pronome relativo q introduz aposto explicativo ou oração restritiva.

    Note o seguinte: "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]” o termo destacado pode ser substituido por ISSO. Quando isso acontece, o QUE  é uma Conjunção Integrante.

    Veja: "Horácio garantia, com certa indignação, ISSO [...]”​ ou de forma direta "Horácio garantia ISSO com certa indignação [...]”

     

  • Acredito que o erro da D esteja que "com certa indignação" na oração seja o predicativo do sujeito Horácio e não deva receber as vírgulas.

  • a-) Realmente a crase se dá pela contração da preposição “a” requerida pela forma verbal “referir-se” e o artigo definido feminino “a” que determina o substantivo “energia”. RESPOSTA À QUESTÃO.

     

    b-) O sujeito partitivo presente no contexto é formado pelos núcleos “Grande parte” e “avanço”, palavras com as quais a forma verbal poderia concordar apenas no singular.

     

    c-) Trata-se, no caso do pronome relativo “do qual” da regra geral desta classe, ou seja, o elemento coesivo se refere e concorda com o termo antecedente, o que não se aplica ao “cujo” e variações, vez que consiste na exceção pronominal, porquanto, embora se refira ao antecedente, deverá concordar com o consequente.

     

    d-) A expressão “com certa indignação” configura sintagma de natureza circunstancial de modo, ou seja, representa um adjunto adverbial.

     

    e-) Os dois-pontos, neste caso, são aplicados para introduzir uma explicação ao que fora mencionado.

     

    Profº MOURÃO 

  • q letra D esta errada por ser aposto restritivo e nao explicativo.

  • Pra ajudar a entender a explicação da Pri

    SINTAGMA = locução

  • para mim, a letra A tem problema de paralelismo: "a titulos" apenas preposição X "`a energia" com preposição e artigo

     

  • Melhor comentário é da Priscila Barbosa

  •  a)

    Em "Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos.”, a crase ocorre pela contração da preposição exigida pela regência do verbo "referir-se” e do artigo feminino que antecede o substantivo "energia”. CORRETA Não me refiro a títulos, mas ME REFIRO à energia

     b)

    Em "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.”, o verbo em destaque poderia estar no plural, concordando, assim, com o núcleo do sujeito "liberdades”. ERRADO - O VERBO ESTÁ CONCORDANDO COM GRANDE PARTE

     c)

    Em "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.”, o termo em destaque pode ser trocado por "cujo”, sem haver prejuízos gramaticais ou mudança de sentido.ERRADO, CUJO SÓ É EMPREGADO ENTRE DOIS SUBST.

     d) 

    Em "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”, as vírgulas são utilizadas para separar um aposto explicativo. ERRADO, SÃO UTILIZADAS P SEPARAR ADJ ADVERBIAL.

     e)

    Em "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal.”, os dois-pontos são utilizados para introduzir uma síntese do que foi dito anteriormente. ERRADO, OS DOIS PONTOS INTRODUZEM UMA EXPLICAÇÃO

  • Entendendo o erro da letra D

    Adjunto adverbial ou aposto

    adjunto adverbial pode também estar ligado a adjetivos ou advérbios. Aposto é o termo da oração que sempre se liga a um nome que o antecede, tendo a função de identificar ou explicar esse nome...

  • refirir-se a algo

  • Em "Não me refiro a títulos, mas (me refiro) à energia despendida em absorver conceitos.”, a crase ocorre pela contração da preposição exigida pela regência do verbo "referir-se” e do artigo feminino que antecede o substantivo "energia”.

    • quando "referir" tem sentido de "falar", "citar" e "aludir" é TRANSITIVO DIRETO
    • Ex: Maria REFERIU a Carlos gomes 
    • Quando "referir" tem sentido de "conferir", "dar" e "imputar" é BITRANSITIVO.
    • Ex: REFERI à policia municipal, suas maiores preocupações 
    • E por ultimo pode ser "referir" pode ser TRANSITIVO INDIRETO 
    • Ex: REFERI à minha filha.

    Em "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.”, o verbo em destaque poderia estar no plural, concordando, assim, com o núcleo do sujeito "liberdades”.

    • Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
    • O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções com sujeito preposicionado, como:
    • Errado: É tempo do Congresso votar a emenda.
    • Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda. 

    Em "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.”, o termo em destaque pode ser trocado por "cujo”, sem haver prejuízos gramaticais ou mudança de sentido.

    • O pronome relativo cujo aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, se refere ao termo imediatamente anterior, sendo equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em gênero e número com a coisa possuída: cujo, cuja, cujos, cujas.
    • Preferem atletas cujo condicionamento físico está excelente.
    • Escolheram os alunos cujas notas foram exemplares.

    Em "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”, as vírgulas são utilizadas para separar um aposto explicativo.

    • O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal ou intensifica o sentido de um adjetivo verbo ou outro adverbia . É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e as locuções adverbiais exercerem o papel de adjunto adverbial
    • adjunto adverbial de  modo: Foram recrutados a dedo 

    Em "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal.”, os dois-pontos são utilizados para introduzir uma síntese do que foi dito anteriormente.

    • Significado de Síntese:  Explicação resumida de alguma coisa; resumo.
    • observa-se o uso dos dois pontos para introduzir uma explicação de algo que foi mencionado anteriormente no enunciado.

  • a-) Realmente a crase se dá pela contração da preposição “a” requerida pela forma verbal “referir-se” e o artigo definido feminino “a” que determina o substantivo “energia”. RESPOSTA À QUESTÃO.

     

    b-) O sujeito partitivo presente no contexto é formado pelos núcleos “Grande parte” e “avanço”, palavras com as quais a forma verbal poderia concordar apenas no singular.

     

    c-) Trata-se, no caso do pronome relativo “do qual” da regra geral desta classe, ou seja, o elemento coesivo se refere e concorda com o termo antecedente, o que não se aplica ao “cujo” e variações, vez que consiste na exceção pronominal, porquanto, embora se refira ao antecedente, deverá concordar com o consequente.

     

    d-) A expressão “com certa indignação” configura sintagma de natureza circunstancial de modo, ou seja, representa um adjunto adverbial.

     

    e-) Os dois-pontos, neste caso, são aplicados para introduzir uma explicação ao que fora mencionado.

  • a galera que ficou com dúvida, vai no comentário da professora, muitos comentários estão equivocados

ID
2662000
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) pronome relativo e interrogativo

    b) conjunção comparativa

    c) gabarito

    d) conjunção integrante

    e) conjunção integrante

  • GABARITO C.

    só uma correção ao comentário do Anthony na letra A.

     "COMO" é uma conjunção subordinativa  e " QUE"  uma conjunções integrante.  Indico apenas isso.

     

  • Nathalia, 'como' é adverbio na classificação  morfologia. A questao se refere a classificação sintática. E é sim uma conjunção integrante como explicou o Alyson

  • Conjunções Integrantes são apenas - "Que" e "Se"

  • Gabarito: Letra C

     

    Funções do QUE como Conjunção Integrante ou como Pronome Relativo.

     

    O roteiro abaixo ajuda a identificar os casos:

     

       É possível substituir o QUE por ISSO?

     

       SIM

      * Então é CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      * É ANTECEDIDO POR VERBOS

      * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA subjetiva, apositiva, predicativa, objetiva ou completiva

     

        NÃO

      * Sendo substituível por O(A) QUAL/OS(AS) QUAIS é PRONOME RELATIVO

      * É ANTECEDIDO POR NOMES

      * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA explicativa ou restritiva

      * Resta saber se é do tipo explicativa ou restritiva, logo pergunta-se:

     

           Vem separado por vírgulas ?

     

             SIM

          * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

           NÃO

          * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

  • Diferença entre o SE conjunção integrante e o SE conjunção condicional:

    https://www.youtube.com/watch?v=HQlX0CNxGzY

  • O Que para ser CI deve estar vazio de ideia , o que não é o caso em - Indico apenas .... Que (quais) argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos.”, 

  • Galera, o COMO da letra a) é ADVÉRBIO de modo, signifca "de que maneira" ou "de que forma". 

  • GABA C- QUE FUNCONANDO COMO PRONOME RELATIVO.

  • Gabarito: Letra C

     

    Funções do QUE como Conjunção Integrante ou como Pronome Relativo.

     

    O roteiro abaixo ajuda a identificar os casos:

     

       É possível substituir o QUE por ISSO?

     

        SIM

       * Então é CONJUNÇÃO INTEGRANTE

       * É ANTECEDIDO POR VERBOS

       * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA subjetiva, apositiva, predicativa, objetiva ou completiva

     

        NÃO

       * Sendo substituível por O(A) QUAL/OS(AS) QUAIS é PRONOME RELATIVO

       * É ANTECEDIDO POR NOMES

       * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA explicativa ou restritiva

       * Resta saber se é do tipo explicativa ou restritiva, logo pergunta-se:

     

             Vem separado por vírgulas ?

     

              SIM

             * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

             NÃO

             * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    Reportar abuso

  • pronome relativo QUE mantem uma relação entre substantivo e verbo.

  • Letra A- verbo indicar,  quem indica, indica algo ( isto ) o como é uma conjunção integrante. QUE, SE, COMO. 

  • ****São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”,os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.(correto)


    DICA: Pronome relativo sempre retoma um antecedente, evitando sua repetição (Cuidado!! Pronome relativo só retoma nome, nunca verbo).

    Sendo assim, faça a pergunta ao verbo após o QUE. Se a resposta estiver antes do QUE, será um pronome relativo. Se a resposta estiver depois do QUE não será pronome relativo. 


    Fonte:

    Anotações QC e dicas prof.Flávia Rita

    GAB-C

  • Que = Isso = Conjunção Integrante

    Que = o qual / os quais = Pronome Relativo

  • GABARITO

     c) Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”, os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.

    ESSA BANCA GOSTA DO USO DO QUE, várias provas que eu resolvi tinha questões para analisar o uso do QUE, nessa prova foi a segunda questão acerca dessa conjunção

  • ****São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”,os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.(correto)

    DICA: Pronome relativo sempre retoma um antecedente, evitando sua repetição (Cuidado!! Pronome relativo só retoma nome, nunca verbo).

    Sendo assim, faça a pergunta ao verbo após o QUE. Se a resposta estiver antes do QUE, será um pronome relativo. Se a resposta estiver depois do QUE não será pronome relativo. 

  • ERRADO : conjunções alternativas são :ou, ou... ou, ora...ora, já ... já, quer, seja...seja, talvez...talvez, seja....seja.

    ERRADO : do que É uma conjunção comparativa.

    CERTO: "que" retoma a palavra anterior, substitua por o qual ou variantes, se der certo estaremos diante de um pronome relativo.

    ERRADO: se, conjunção condicional é revelado uma mediante a outra, tipo: se você estudar vai passar.

    condicional:

    se, caso, com tanto que, salvo se, a não ser que, desde que, não que.

    trata -se de uma conjunção integrante, basta substituir por "isto".

    Como saber se a avaliação é boa?

    como saber isto?

    ERRADO: expletiva não exerce função sintática pode ser retirado da frase sem prejuízo algum.

    Horácio garantia isto, conjunção integrante

  • Dica simples e só trocar o pronome - que por as quais.

  • APENAS MUDEI PARA O QUAL DEU CERTO

    ASSERTATIVA: C

  • O "Se" pode ser uma conjunção condicional ou causal.

    Condicional - quando o SE puder ser substituído por caso e

    Causal - quando o Se poder ser substituído por Já que.

  • UMA DICA:

    TROQUE O TERMO EM DESTAQUE ''QUE'' POR ''O QUAL'' PARA AFERIR SE É PRONOME RELATIVO OU NÃO.

    JÁ NA CONJUNÇÃO INTEGRANTE, TROQUE O ''QUE'' POR ''ISSO'' PARA AFERIR SE É CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    OBS>> EM NEM TODOS OS CASOS VAI DEPENDER DISSO, MAS SIM DO CONTEXTO.


ID
2662003
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que a divisão silábica de todas as palavras está correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Típica questão dessa banca

  • a) in-sul-to ex-pres-são ques-ti-o-na-men-to

    b) so-ci-e-da-des e-xa-mi-no o-bra

    c)a-per-fei-ço-a-men-to ques-tões con-tra-di--rio

    d) correta

    e) ar-gui-dor subs-tan-ti-vos cer-ta men-te

     

  • Dica: Se você não consegue ou não quer gravar nada sobre separação sílabica , leve essas duas para a prova:

     

     

    -> 1: Busque as alternativas onde o examinador não separa os dígrafos (ss)  (sempre tem uma que ele coloca junto).  (alternativa A eliminada)

     

     

    -> 2: Busque sílabas somente com consoantes (pois não existe sílaba sem vogal) (alternativa E eliminada)

  • GAB D

     

    Não se separa:
    Digrafos [CH-LH-NH-GU-QU]
    Encontros consonantais terminados em R ou L.
    Não se separa ditongo e tritongo 

    Separam-se:
    Digrafos [SS-RR-SC-SÇ-XC];
    Os demais encontros consonantais; 
    Hiatos.

  •  a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. Ex-pres-são

     

     b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. So-ci-e-da-des, E-xa-mi-no

     

     c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. A-per.fei-ço-a-men-to, ques-tões, con-tra-di-tó-rio

     

     d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do. ------> TODAS CORRETAS

     

     e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. Subs-tan-ti-vos

     

     

    Alternativa "D"

  • Gravem: não há sílaba sem vogal.

  • Sobre a dúvida com palavra ad-je-ti-van-do.

     

    Esse encontro consonantal só permaneceria inseparável se iniciasse o vocábulo, como no caso de pneu, gno-mo, psi-có-lo-go.

     

    Sim, aquela letrinha "a" ali no início faz diferença.

     

    Gabarito: D 

  • Gente, uma dúvida:

    Arguidor é dígrafo ? 

     

  • Gabriel Lucas Arguidor tem encontro consonantal.

    *Dica: Quando tiver na palavra "QU" E "GU" se vc pronunciar o "U" será encontro consonantal.

    Se não pronunciar será dígrafo, EX: Guerra.

    Lembra que o dígrafo tem 2 letras mas 1 só som.

  •  a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. - Dígrafos SS, RR... são separáveis.

     b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. - Nâo há duas vogais na mesma sílaba, exeto quanto ditondo ou tritongo. 

     c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. - Nâo há duas vogais na mesma sílaba, exeto quanto ditondo ou tritongo. 

     d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do.

     e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. - Não há sílaba sem vogal. Consotante sózinha deve juntar-se à sílaba anterior.

    D 

    Tamara França, não seria encontro vocálico? 

  • ARGUIDOR= ENCONTRO CONSONANTAL!

     

    PRA QUEM PERGUNTOU!

    Significado de Arguidor

    adjetivo

    Que possui a capacidade de argumentar; que examina ou argui; examinador.

    substantivo masculino

    Indivíduo que argui ou examina; argumentador ou examinador.

  • a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. --> ex-pres-são

    b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. --> so-ci-e-da-de

    c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. --> a-per-fei-ço-a-men-to; ques-tões; con-tra-di-tó-rio

    d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do. Todas corretas

    e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. --> subs-tan-ti-vos

     

    Alternativa "D"

  • so-ci-e-da-des ----> (5 sílabas)

    e-xa-mi-no ----> (4 sílabas)

    o-bra ----> (2 sílabas)

  • Gabarito: D

  • Subs-tan-ti-vos --->> forma correta.


ID
2662006
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Em “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo [...]”, os termos em destaque podem ser substituídos. sem prejuízo de sentido. respectivamente por

Alternativas
Comentários
  • outrossim

    advérbio

    do mesmo modo; igualmente.

     

    https://www.google.com.br/search?q=como+usar+outrossim&oq=como+usar+outrossim&aqs=chrome..69i57j0.4880j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

     

  • Sinônimo de mormente

    Principalmente: 1 principalmente, maiormente, sobretudo, especialmente, nomeadamente, particularmente, singularmente, máxime.

  • Segunda questão que vejo com esse mormente, o examinador parece gostar dessa palavra.  A outra questão ela era a resposta correta , era para substituir um "sobretudo" que estava na frase.

  • GAB A

    PORÉM=MAS

    DE FATO= CERTAMENTE- AMBAS MOSTRAM SENTIDO DE CERTEZA

  • Conquanto = embora; se bem que; não obstante.

    Outrossim = do mesmo modo; igualmente

    Mormente = em primeiro lugar; acima de tudo; sobretudo, principalmente, maiormente.

  • porém=adversativa, de fato=final.
  • É só comigo, ou as palavras não aparecem em destaque para todos? tive que abrir a prova em pdf para ver as palavras que estavam destacadas.

  • MAS - Adversativo (Entretanto, porém, contudo, todavia, e=(no valor de mas), no entando)....

    Certamente - Adverbio de afirmação. (Substituir por com certeza, por certo, sem dúvida, de fato, decerto...)

    Sobre a questão fiquei na dúvda no Na verdade. Pensei em está ratificando e não um adverbio de afirmação.

     

    Dica que uso para acertar questões de conjunções adversativas é gravar essa sequencia. É o que mais cobra em concursos.

     

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Só faltou QC destacar as palavras !!!

  • Gabarito A

     

     

    Principais tipos de advérbios:

     

    Lugar: aqui, ali, acolá, perto, longe, dentro, fora, junto, acima, atrás…

     

    Tempo:  agora, hoje, amanhã, ontem, anteontem, sempre, nunca, jamais, tarde, outrora, breve, cedo, já, dentro, ainda…

     

    Modo: bem, mal, assim, depressa, adrede, melhor, pior, devagar, (a maioria dos advérbios de modo usa o sufixo-mente).

     

    Negação: não, nunca, jamais, tampouco, absolutamente…

     

    Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente, decerto, acaso, porventura…

     

    Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, tanto, demais, tão…

     

    Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente, deveras…

     

    Obs: jamais tanto pode ser negação como tempo. Observar o contexto da frase.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GUSTAVO SILVA BENEVENUTO, troca ou atualiza o seu navegador


    o meu é o Firefox v.62.0 e aparece normalmente...


    “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo [...]”,

  • Outrossim é um advérbio de modo, com a junção de “outro” (que vem do Latim alter) e do advérbio de afirmação “sim”. Nesse caso, outrossim pode significar: além dissotambémdo mesmo modo e igualmente.

    Fonte: https://www.meusdicionarios.com.br/outrossim

    Mormente é um advérbio de modo. O termo se forma através das palavras mor e mente. Mor- é um adjetivo que quer dizer “maior”, podendo transmitir superioridade por estar associado com o substantivo feminino “mente”, que vem do Latim mens, que é “mente”, do Indo-Europeu men-, que significa “pensar, lembrar-se”.

    O significado de Mormente tem a mesma ideia dos termos sobretudoprincipalmentemaiormentecom maior razão.

    Fonte: https://www.meusdicionarios.com.br/mormente

  • Apenas uma mnemônica que fiz para tentar ajudar. Decore a frase:

    ADVERSATIVA: MAS POCOTO NÃO OBEN!

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NÃO OBSTANTE

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

  • Questões com conectivos com o mesmo valor semântico é "tranquilo" , o negócio pega quando o valor semantico é mudado.

  • ADVERSATIVA: 

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NÃO OBSTANTE

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO


ID
2662012
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um sistema operacional Linux. o que faz o comando mkdir?

Alternativas
Comentários
  • Essa sim é uma pergunta aceitável pra Linux pra um cargo que não seja da TI

  • ALTERNATIVA E) Cria diretórios.

    Exemplo: mkdir DIRETORIO – A pasta DIRETORIO foi criada no local onde o usuário se encontrava.

    OBS: rmdir remove.

  • mkdir é abreviado para "make directory" que significa "criar um diretório" em português. "Diretório" é como linux chama as pastas criadas.

  • O comando mkdir é usado no sistema operacional Unix para criar novos diretórios.

  • Pra quem não é bom no Inglês, eu lembro que no Linux o MKdir cria diretórios, assim como a MK (Mary Kay) cria diretoras. Haha'

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    cat - abre um arquivo

    top - mostra o uso da memória

     

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    cat - abre um arquivo

    top - mostra o uso da memória

  • Mk dir 

    Make directory 

  • Como diria o CABO DACIOLO: GLÓRIA A DEUX!!!

  • make a directory ? MKDIR

  • Inglês ajudando novamente hehehe

  • boa, Gisele kkkkkkkkkkkk

  • MKDIR- criar diretórios

    RMDIR- apagar diretórios vazios

    RM- apagar ou remover os ARQUIVOS

  • GABARITO: E

    Tantos comentários sem gabarito!!!!

  • mkdir cria um diretório.

  • cd

    Abri diretorio

    chmod

    Muda permissão do directoria,

    file

    Determina o tipo de ficheiro

    grep

    Procura um ficheiro por um padrão, IGUAL UM FILTRO

    gzip

    Comprime ou expande ficheiros

    ln

    Cria um link a um ficheiro

    ls

    Lista o conteúdo de uma directoria,

    mkdir

    Cria uma directoria

    mv

    Move ou renomeia ficheiros ou directorias

    pwd

    Exibe a pasta atual na qual o usuário se encontra.

    mdir Apaga directorias

    cat

    Visualiza um conteúdo

     top

    Lista os processos que mais cpu usam

    Du            Informa quanto de espaço esta ocupado por um diretório e seus subdiretórios.

     free -      exibe informações sobre a memória.

    DF           exibe informações sobre o disco.

    Ps             Processos em Execução

    find        Permite fazer buscas e localizar listas de arquivos/diretórios correspondentes às condições especificadas no momento da pesquisa.

     - rmcomando usado no Linux para deletar arquivos.

    - rm -r: o comando deleta pastas recursivamente, mesmo que a pasta esteja vazia.

    - rm -f: é removida sem perguntar, permitindo que o arquivo seja apagado.

    - rm -rf : apagar tudo que está no diretório raiz do sistema.

    - rm -rf * : Força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, dependendo de onde você estiver.

    - rm -rf . : apaga também as pastas ocultas, além das normais

     

    cp: copiar um ou mais arquivos.

    /dev ---> Armazena os arquivos de dispositivo; 

    /tmp ---> Arquivos Temporários; 

    /bin ----> Armazena Arquivos EXECUTÁVEIS LEMBRA DO BIM LADEN,

    /Sbin --> Armazena os binários essencias p/ o funcionamento do sistema que sejam vinculados ao Super usuário;

    /etc ----> Armazena os arquivos de configuração do sistema operacional;

    /home --> Armazena as pastas do usuário;

    /root ---> Diretório do administrador;

    Touch é utilizado para criar um arquivo vazio

    Meus resumos.

  • mkdir= kriar kkkkkkk

    tudo vale a pena se for p decorar info

  • MKDIR, de make directory, é comando para criar um diretório no Linux.

    Resposta certa, alternativa e).

  • Comando mkdir (makdirectory) - Criar pastas...

    mkdir /jogos/dota Cria o diretório /dota em /jogos (Não tem espaço, está junto /jogos/dota... A pasta "jogos" já deve existir)

    mkdir /dota /csgo Cria o diretório /jogos e o diretório /csgo (Tem espaço, criando duas pastas) 

    -p Criar diretórios e seus subdiretórios de uma só vez

    mkdir -p /meus/trabalhos Cria a pasta "meus" e a subpasta "trabalhos" 

  • mkdir – criar pasta/diretório;

    Se digitar sem aspas: mkdir meus trabalhos, irá criar duas pastas: Pasta 1: MEUS e a Pasta 2: TRABALHOS

    Se digitar com aspas: mkdir "meus trabalhos", irá criar uma pasta: MEUS TRABALHOS.

  • BIZU: MKDIR = M KRIAR DIRETÓRIO

  • Gabarito: E. Cria Diretório. Bons Estudos!
  • Gabarito : E , mkdir vem do inglês make directory que significa criar diretório. Bons Estudos!
  • Outra questão dessa nãocairá nunca mais kkkk
  • Acertei por entender que Make significa criar e no linux todos os comandos tentam utilizar uma abreviação de uma palavra relacionada a ação!


ID
2662015
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo com a extensão .pptx pode ser editado por qual aplicativo?

Alternativas
Comentários
  • 97-2003 .ppt

    2013 pptx

     

    https://support.office.com/pt-br/article/formatos-de-arquivo-aos-quais-o-powerpoint-oferece-suporte-252c6fa0-a4bc-41be-ac82-b77c9773f9dc

  • ALTERNATIVA a)Microsoft PowerPoint 2013. 

    Os arquivos sob a extensão PPTX são usados ​​para indicar os arquivos de apresentação criados por PowerPoint da Microsoft, um software bem conhecido usado para criar apresentações com o uso de apresentações de slides.

    OBS: Do Microsoft PowerPoint 97 até o 2003 era utilizado a extenção .ppt

    A partir do 2013 .pptx

  • GENTE!   O PPTX É A PARTIR DO EXCEL 2007.

  • A partir do Microsoft Office system 2007, o Microsoft Office usa os formatos de arquivo baseados em XML, como .docx, .xlsx e .pptx. Esses formatos e extensões de nomes de arquivo se aplicam ao Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft PowerPoint

  • Rodrigo Martins, .pptx é sim a partir de 2007, mas é uma extensão do PowerPoint. Em relação ao Excel, anteriormente era .xls, porém, a partir da versão 2007, passou a ser .xlsx.

  • Gab A

     

    Word Pad - Padrão do Windows = .RTF

     

    Bloco de notas - Padrão do windows = .TXTE

     

    Word = .DOCX

    Wrinter = .ODT

     

    Excel = .XLSX

    Calc = .ODS

     

    Power Point = .PPTX

    Impress = .ODP

  • Um arquivo com a extensão .pptx pode ser editado no Microsoft PowerPoint 2013.

    Gab letra A.

  • Letra A.

    a) Certo. Formato padrão do PowerPoint a partir da versão 2007.

    Questão comentada pelo Prof. Fabrício Melo

  • olhei rápido A e B pra mim eram identicas, o cacildes kkkkk

    GAB = A

  • .pptxApresentação do PowerPoint

    .pptm: Apresentação habilitada para macro do PowerPoint

    .ppt: Apresentação do PowerPoint 97-2003


ID
2662018
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Como são conhecidos os setores defeituosos em um HD?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: LETRA D. BADBLOCKS. QUESTÃO CONCEITUAL

  • Os bad blocks, ou setores defeituosos, podem ocorrer de duas formas diferentes em seu computador ou notebook: os erros físicos e os de software.

    1 º CASO:

    Um bad block físico, ou de hardware, trata-se de um setor fisicamente danificado, sendo o mais complicado de ser resolvido. Ele pode ser ocasionado por vários fatores, desde a cabeça de leitura do HD magnético ter tocado no disco por alguma baque, até uma partícula de poeira na área lacrada do HD, na qual se encontra todo o mecanismo de leitura de dados.

    2 º CASO:

    Já o bad block de software indica que algum programa deve ter causado defeito no HD, e muitas vezes esses defeitos podem ser facilmente corrigidos. Esse tipo de erro pode ser provocado por diversas situações, como desligamento incorreto do sistema, ou até softwares maliciosos, como vírus. A melhor forma de proteger seu computador contra bad blocks é fazendo o uso correto do mesmo, tomando cuidado ao instalar programas e ao manusear o dispositivo.

    GABARITO D

  • chuuuuuuute

  • Nos primórdios do windows 95/98/ME/2000, quando usáva-mos o format c: através do disquete de boot , além de formatar o HD já marcava os ditos BADBLOCKS, para que o SO não mais gravasse dados nesse endereço.No disquete de BOOT era possível "visualizar" a marcação do badblock.Se não me engano com:

    scandisk c:/surface. Bons tempos! Como concurso ,hoje em dia, cai de tudo...fica a dica.

    Letra: D. Do túnel do tempo.

  • Chute também!!

     

  • Acrescento comentário:

     

    Um problema muito corriqueiro na atuação em TI é quando o profissional se depara com discos rígidos que estejam demonstrando erros na leitura de determinados setores (os conhecidos “badblocks”).

     

    É um defeito que gera transtornos enormes para os gestores de Infraestrutura, Suporte Técnico e Serviços de Redes, sem contar na possibilidade de perda irreparável de dados da empresa ou órgão público.

     

    O HD geralmente possui uma área chamada de defect map que é usada automaticamente pela placa controladora sempre que setores apresentam erros de leitura.

     

    A controladora deixa de usar o setor defeituoso e passa a usar um dos setores da área reservada. Só quando estes setores extras se acabam é que programas de diagnóstico começam a indicar setores defeituosos.

     

    A presença de alguns poucos setores defeituosos geralmente indica a presença de um problema mais grave. Em alguns casos o problema se estabiliza e o componente pode ser usado por meses sem o aparecimento de novos badblocks, mas em outros o problema pode ser crônico.

     

    Para que se possa resolver adequadamente esse tipo de situação, um conhecimento bem estabelecido sobre o funcionamento de tais discos é necessário.

     

    Tendo isso em mente, identificamos adequadamente a tecnologia e o funcionamento do disco rígido ao analisarmos que os fabricantes utilizam sistemas de ECC para detectar e corrigir erros de leitura eventualmente encontrados, armazenando em cada setor, além dos 512 bytes de dados, mais algumas dezenas de bytes contendo os códigos ECC de modo a tornar os HD mais confiáveis.

  • Se é defeito, é coisa ruim.

    Se é ruim, então é bad.

    HAUHAUAHUA, deu certo, mas não contem com a intuição. ESTUDEM!

  • lembrei dos bloquinhos que ficavam "travados" enquanto se fazia o bom e velho DEFRAG do HD no windows 98. Good Times!

  • Os badblocks são os blocos do disco rígido que, estando danificados, não permitem escrita, leitura ou gravação.

    Fonte: estratégia  concursos 

  • Os badblocks são os blocos do disco rígido que, estando danificados, não permitem escrita, leitura ou gravação.

    Fonte: estratégia  concursos 

  • d) Badblocks.

  • BADBLOCKS

    É um bloco de memória de um drive HDD ou memória flash que, em função de um dano físico, não pode ser lido ou gravado.

    Em geral, esse tipo de problema surge após um curto-circuito, quedas, falhas nos transistores do chip flash ou problemas na rede elétrica.

    A longo prazo, badblocks podem causar problemas como a perda de arquivos ou até mesmo a inutilização completa da unidade de memória.

  • Mais uma vez o inglês salvou a galera:

    -- Falou em "defeituoso"? Só pode ser "badblock" porque "bad" significa "ruim".

  • Por isso que eu digo, para dominar a informática, é preciso ter, no mínimo, conhecimento do Inglês.

  • eu associei com aqueles caras de preto da pesada black blocks sei la

  • Essa foi na bicuda..

     

  • Fui na pegadinha do inglês Bad = ruim 

  • BAD BLOCK, são erros fisicos que ficam no HD, Isso impede que o sistema leia arquivos e futuramente aquele disco se tiver muito bad block se torna inutilizavel

    gabarito Letra D

  • Discos rígidos são equipamentos feitos de diversos componentes mecânicos, que naturalmente se desgastam com o passar do tempo. Defeitos podem começar a aparecer por vários motivos, como o manuseio incorreto, má refrigeração (gabinetes mais antigos não se preocupavam tanto com a temperatura dos discos), falta de isolamento anti-estático e até pela própria utilização normal da peça.

    Em discos de armazenamento, esse defeito é conhecido como bad block, que é um defeito físico na superfície do disco rígido que não pode ser recuperado. Os HDs atuais são selados na fábrica, então não é possível fazer a manutenção quando acontece algum problema. A solução encontrada pelos fabricantes foi colocar um programa na controladora que "marca" os setores defeituosos e os ignora na hora de escrever ou ler dados.


    Fonte: https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-um-bad-block/

  • Nunca ouvi falar !

  • Os badblocks podem ser físicos (quando afetam o hardware - HD) ou lógicos (quando programas causam os danos ao HD). Em relação aos badblocks lógicos, podem ser causados por malwares, na forma de ransonwares. Ocorrem quando o atacante/invasor criptografa dados do HD e exige alguma compensação financeira para liberar o acesso a esses dados sequestrados. Com esse tipo de ataque, o usuário do computador não tem acesso aos dados criptografados, apesar de estarem em seu HD.

  • No scandisk utilizado na versão DOS, a área física aparecia com B nos setores defeituosos. Então era comum por exemplo no "mapa do disco" encontrarmos "BBBBB" representando setores defeituosos. E na legenda estava B = Bad blocks/sectors.

  • mi se ri cór dia

  • Deveria ter a opção: "Nem nunca vi" rsrs

  • gente???!! é o que q tá acontecendo

  • A questão só queria saber se você sabe inglês.

  • (D) Badblock- Bloco Ruim

  • D - Badblocks.

     

    Certa: as unidades de discos rígidos são compostas por dispositivos mecânicos, os quais se desgastam naturalmente gradativamente, ao longo do tempo. Por causa disto, surgem defeitos por várias razões, como manuseio inadequado, problemas de refrigeração (muito comuns em gabinetes antigos), inexistência de isolamento anti-estático e o desgaste normal. Tais efeitos geram os chamados bad blocks, que são defeitos físicos na superfície do disco rígidos e não podem ser recuperados. Através de softwares é possível marcar os setores defeituosos de forma que sejam ignorados nas operações de leitura e gravação de dados.

  • Eu juro que fui pelo Bad!

  • Eu fui pelo inglês HAHA porém, marquei com receio.

  • Assertiva D

    setores defeituosos em um HD = Badblocks.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Bad (english)

  • essa eu sabia.. errei por desatenção... tinha um programa que conseguia verificar se o HD tinha muitos badblocks

  • Se eu chutasse bola igual chuto aqui eu seria jogador e nao policial

  • Baixou o Neymar e chutei na certa. Fui pelo Bad.

  • só comentários de mer***

ID
2662021
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Diferentemente do vírus, este malware não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. A que o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E , o famoso WORM. 

     

    As bancas tiram as questões das cartilhas, vejam, praticamente  ipsis litteris do que está lá:

     

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

     

    Fonte https://cartilha.cert.br/malware/

  • Correta: E

     

    a) RootkitRootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     

    b) TrojanCavalo de troiatrojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

     

    c) BotnetBotnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

     

    O que são Bots? Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    d) SpywareSpyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

     

    e) Worm

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Fonte: Cartilha de Segurança CERT

  • WORM cria cópias de si mesmo ou não????? Não entendi...

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    acredito que a diferença é que o vírus precisa ser executado, ja o worm é automático

  • Oi, Davi! Tudo bem?

     

    Vírus e Worm, ambos se propagam através de suas cópias. Uma das diferenças é que o vírus precisa de um programa hospedeiro para poder se propagar e também precisa ser executado para que isso ocorra. No caso do Worm, não há essa necessidade, porque ele pode ficar se multiplicando sem precisar de outro programa ou mesmo de que o usuário execute-o.

     

    Eu costumo pensar que o "Worm tem vida própria, não depende de outro programa e pode se multiplicar sem a necessidade de outro programa ou do usuário", enquanto o "Vírus precisa de outro ser (programa), e também ser executado, para poder sobreviver e se multiplicar".

     

    Ou seja, o Worm cria suas próprias cópias e se multiplica sozinho. O Vírus precisa se hospedar em outro programa para criar suas cópias e se multiplicar.

     

    Você pode fazer uma comparação. Tipo, o Vírus de computador é o vírus da gripe. Ele precisa usar as células do corpo (são os programas de computador) para se multiplicar e provocar a doença.

     

    O Worm é a bactéria. Ela tem vida própria. Não precisa de célula (programa) nenhuma para se multiplicar e provocar doenças. Ela faz isso por conta própria.

     

    Essas associações têm funcionado pra mim.

    Abraços!

  • Excelente explicação caro John! Deus te conduza a Cristo.

  • Gabarito letra 

    e) Worm.

     

    O verme entra por qualquer vulnerabilidade (orifício), e se reproduz sózinho.

  • chutei mas aprendi rss

  • Worm -> execução diretamente. "mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores"


    GAB LETRA E

  • Letra (e)

     

    Spy(espião)ware - Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o conhecimento e consentimento do usuário.

     

    Fonte: wiki

  • RESPOSTA: E

     

    WORM:

    - verme

    - vírus que autorreplica mensagens na rede

    - usado na informática para designar programas de computador que costumam se disseminar criando cópias de si mesmos em outros sistemas e são transmitidos por conexão de rede ou por anexos de e-mail

     

    Write

    Once

    Read

    Many

  • Vá direto para o segundo comentário do colega John Maycon !

  • às vezes você erra mais pelo fato do examinador não ter capacidade de ser claro do que por não saber do conteúdo.

  • Alfa) ROOTKIT: Conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor em um computador comprometido. Atualmente, são utilizados por outros códigos maliciosos para ficarem ocultos e não serem detectados pelo o usuário, nem por mecanismos de proteção.

    Bravo) TROJAN(CAVALO DE TRÓIA): Programas criados normalmente para executar funções maliciosas sem o conhecimento do usuário. Exemplos:programas que você recebe em sites na internet como; cartões virtuiais animados, jogos e protetores de tela. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador.

    Charlie) BOTNET: É uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots. Principais ações maliciosas: Ataques de Negação de Serviços(DoS), Coletas de informações de computadores, Envio de Spam.

    Delta) SPYWARE: Programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar informações coletadas para terceiros. Pode ser utilizado tanto de forma legítima quanto maliciosa depedendo de como é instalado. Alguns tipos Maliciosos: Keylogger, Screenlogger.

    EKO) CORRETA. 

  • MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

    _____________________________________________________________________________

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro. GABARITO

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira''.

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggers: captura a digitação do teclado; screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

     

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • Gab: Letra E

    Rootkit:  é um conjunto de programas e técnicas que permitem esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     Trojan: que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário

     Botnet: é uma rede zumbi, onde os computadores infectados com bots, executam os comandos enviados remotamente.

     Spyware: são espiões, que monitoram o computador do usuário atrás de informações relevantes. Espiões, monitora as atividades, capta teclas, senhas, muda a página inicial.

     Worm: é um programa capaz de se propagar nas redes enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Vermes, são pragas digitais que se multiplicam na rede, consumindo recursos do computador e da conexão. (CORRETA)

    Fonte: cometários colegas do qc

  • Não entendi.

     

    A questão está dizendo que "não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo..., mas sim pela execução direta de suas cópias..."

     

    Quer dizer que o Worm não inclui cópias de si mesmo, só as executa?

     

    É isso?

  • DENIZE, A QUESTÃO FALA SOBRE COPIAS DE SI MESMO EM OUTROS PROGRAMAS, O WORM é um programa capaz de se propagar nas redes enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

  • Humm, entendi.

    Então outros vírus se propagam em programas e Worms, na rade, seria isso?

     

    Obrigada, Marcia Lima.

  • bizu

     spyware=espião

    phinshing=fraude

    hoax=boatos

    adware=pelo sequestro de clicks e propagandas.

    ransomware=sequestrador(sequestra e pedi o resgate)

    worms=copiam

     

  • Worm explora vulnerabilidades existentes no computador. Entra por qualquer orifício.

    Ele é um verme e um vírus que autorreplica mensagens na rede. É usado na informática para designar programas de computador que costumam se disseminar criando cópias de si mesmos em outros sistemas e são transmitidos por conexão de rede ou por anexos de e-mail

     

    Write

    Once

    Read

    Many

  • 1 – Ransomware

    Ransomware é um tipo de malware que dá ao hacker o poder de bloquear uma máquina, ou sequestrar dados específicos como DOC’s ou PDF’s. Com ele, o usuário pode ser extorquido – para liberar o computador é preciso efetuar um pagamento.

    Este tipo de software mal intencionado geralmente é instalado a partir do momento em que o usuário clica num link enviado por e-mail ou site maldoso ou mesmo a partir de um arquivo enviado como anexo na mensagem.




    2 – Spyware

    Spyware é um tipo de software malicioso que pode coletar informações sobre as atividades dos computadores de destino sem o conhecimento de seus usuários. Ele é projetados para operar em um modo totalmente discreto, de modo que a sua presença não seja percebida tão facilmente.

    Este tipo de malware serve para roubar dados confidenciais, segredos industriais, informações sobre clientes, dados financeiros, dados de transações de cartão de crédito etc.




    3 – Worms

    Os Worms são programas de computador independentes com uma intenção maliciosa que se espalham a partir de um computador para os outros. Ao contrário dos vírus, os worms têm a capacidade de operar de forma autônoma e, portanto, não se ligam a outro programa.

    Eles geralmente usam uma rede de computadores para se espalhar através da exploração de vulnerabilidades de segurança que existem no interior dos computadores individuais, ou se copiando por compartilhamentos, envios de e-mails e outras formas. Na maioria dos casos, os worms são concebidos apenas para se espalhar sem causar qualquer alteração grave nos sistemas.




    4 – Trojan (Cavalo de Tróia)

    Um cavalo de Tróia ou Trojan, como também é chamado, é um tipo de malware que se disfarça como algo que é legítimo ou útil. Seu principal objetivo é ganhar a confiança do usuário a partir do front-end, para então poder obter a permissão para ser instalado. A partir de sua instalação, ele entrega o controle da máquina para o hacker.

    Um Cavalo de Tróia não depende do hospedeiro para realizar a sua operação. Assim, ao contrário de um vírus de computador, ele não tendem a juntar-se a outros arquivos. Muitas vezes, vem disfarçado de codecs de vídeo, sistemas usados constantemente pelos usuários, keygens e outros programas similares baixado a partir de fontes não confiáveis. Então, é preciso ter cuidado com sites não confiáveis ​​que oferecem downloads gratuitos.



    Fonte: https://realprotect.net/blog/4-tipos-de-malware-que-voce-deve-ficar-atento/

  • Worm:

    -> não depende de ação do usuário para agir;

    -> é executado automaticamente;

    -> tem como finalidade a replicação;

    -> envia cópias de si por e-mail;]

    -> pode realizar ataques a outros computadores por meio do computador infectado;

    -> se propaga por chat;

    -> não precisa de hospedeiro (veja essa questão Q259900)

    ___________________________________________________________________________________

    Uma rima:

    "O WORM é um verme auto-replicante, 

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante; 

    já o VÍRUS tem uma função basilar, 

    necessita de hospedeiro pra poder se propagar." (algum colaborador do QC)

  • Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivosmas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

  • Vi o comentário da Denize Ferreira e, em primeiro momento pensei o mesmo: mas a questão diz “não se propaga”, como poderia ser worm??

    Relendo mais atentamente, reparei que foi uma pegadinha da banca para confundir o candidato, induzindo-o a pensar que não se tratava do worm.

    A questão diz “não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em arquivos....”. Realmente, o worm não necessita se incluir em um arquivo para fazer cópias de si mesmo, ele as faz independentemente de ser incluído em um programa, ou arquivo, e independentemente de ser executado!!

    Gabarito: letra E

  • Worm.

  • GABARITO E

     a) RootkitRootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     b) TrojanCavalo de troiatrojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

     c) BotnetBotnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

     O que são Bots? Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamentePossui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     d) SpywareSpyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

     e) Worm

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivosmas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

  • Diferentemente do vírus, este malware não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. A que o enunciado se refere?

    Worm:

  • GAB E.

    Um worm (verme) é um programa auto replicante, muito parecido a um vírus. Um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, ao passo que o Worm é um programa completo e não precisa de outro pra se propagar, além de criar cópias (réplicas) de si mesmo para infectar outros computadores.

    PALAVRAS CHAVES DO WORM: AUTO REPLICANTE, CÓPIAS DE SI, NÃO PRECISA DE HOSPEDEIRO.

    Feliz Ano Novo!

  • Fui com sede no botnet.

  • PCRJ 2021

  • Rootkit. - não é utilizado para obter o acesso, mas sim para mantê-lo.

    Trojan. - programa que ao ser baixado, além de executar as funções para os quais foi requerido, também desempenha outras; precisa ser executado para ser instalado e não se propaga. 

    Botnet. - dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor. Computador infectado = zumbi; 

    Spyware. - coleta dados da máquina para compartilhar com terceiros.

    Worm. - Programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Diferente dos vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos através da rede, mas – sim – pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias. O processo de infecção e propagação ocorre em quatro fases: identificação dos computadores alvos; envio das cópias; ativação das cópias; e reinício do processo.

    Os worms são capazes de entrar em uma máquina sem qualquer interação do usuário.

    Lembrando que todos são malwares (Softwares Maliciosos ou Pragas Virtuais – são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador). Vírus são TIPOS de malwares (assim como trojan, worm, etc...)

  • que pegadinha viu!

  • Só depois que li a 3x, eu entendi o enunciado.

    Ok... gostei da questão

  • Gabarito E

    Worm: Verme que se propaga automaticamente pela rede

  • VÍRUSnão é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOORpermite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores. podem ser controlados remotamente bem como podem atacar outros computadores sem que os usuários percebam.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. induzir usuários ao fornecimento de dados pessoais e financeiros. solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar por uma entidade confiável conhecida do destinatário.

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: 

    *keyloggerscaptura a digitação do teclado

    *screenloggers: registra o movimento do mouse;e

    *adwaresmostra propagandas.

    RANSOMWAREexige pagamento pelo Resgate dos dados.

    SPAM - Termo usado para se referir aos e-mails não solicitados geralmente enviados para um grande número de pessoas com finalidade comercial.

  • Gabarito E

    Cartilha Cert

    WORM programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, explorando vulnerabilidades nos programas instalados e enviando cópias de si mesmo de equipamento para equipamento.

    Nunca desista dos seus sonhos !


ID
2662024
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas estão erradas....

  • Gabarito: LETRA C
    Habeas corpus: falta de justa causa: inteligência. 1. A previsão legal de cabimento de habeas corpus quando não houver "justa causa" para a coação alcança tanto a instauração de processo penal, quanto, com maior razão, a condenação, sob pena de contrariar a Constituição. 2. Padece de falta de justa causa a condenação que se funde exclusivamente em elementos informativos do inquérito policial. II. Garantia do contraditório: inteligência. Ofende a garantia constitucional do contraditório fundar-se a condenação exclusivamente em testemunhos prestados no inquérito policial, sob o pretexto de não se haver provado, em juízo, que tivessem sido obtidos mediante coação (STF, Primeira Turma, RE 287658/MG , rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 16/09/2003).

  • JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois, de acordo com o Art. 155 do Código de Processo Penal, é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Vejamos: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas". Portanto recurso deferido.

  • A banca foi boazinha ein, já vi situações bem piores que eles não quiseram nem saber e mantiveram a questão  rsrsrsrsrs

  • A alternativa que a banca gostaria que fosse correta seria a C.

    Porém, a regra é que não pode mesmo, com exceção das provas: 1) cautelares (interceptação telef.) 2) irrepetíveis (bafometro) 3) prova antecipada

  • Bom, a banca foi boazinha mesmo, pois ela não disse a palavra somente, não isolou a questão o que deixaria a questão passível de aceitação, e como gabarito a letra C. Já vi muitas bancas cobrarem assim e ñ anularem, então fiquem ligados.

  • A - O inquérito policial é um procedimento administrativo.

    B - O inquérito policial é dispensável.

    C - Certa. Justificativa da banca - é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Vejamos: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas". Portanto recurso deferido.

    D - O inquérito tem natureza Inquisitiva (não se faz necessária a aplicação plena do princípio do contraditório e da ampla defesa).

    E - Por ser um procedimento discricionário, será presidido pela autoridade pública - delegado.

  • Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.  

    bla,bla

  • Gostei dessa banca, não vi nada demais para ser anulada a questão.

  • Questão tranquila, gab era pra ser a Alternativa C

  • Essa alternativa B tem suas ressalvas em relação a esta indispensabilidade.

    Dispensável quando o MP tiver elementos suficientes de indícios de materialidade e de autoria para oferecer a denúncia. Indispensável, pois diante de uma possível infração penal a autoridade policial não pode se negar de averiguar para entrar com o IP.

  • Não faz sentido a anulação dessa questão, o fato de existir exceções não torna torna o enunciado errado, já que a regra é q não é possível.

  • Cara, onde está a desatualização da questão??? Eu marcaria letra C sem medo.

    As suas exceções não excluem e não deixam de estar correta essa letra C.

    Apesar que o Juiz pode se utilizar das Provas Cautelares, Não Repetíveis e Antecipadas. Mas isso não torna a alternativa C errada. Enfim.

  • A) O IP É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E PRÉ PROCESSUAL, DIRIGIDO PELA AUTORIDADE POLICIAL, DESTINADO À COLHEITA DE PROVAS SOBRE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO QUE FORMAM O LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO PARA PREPOSITURA DA AÇÃO PENAL PERANTE O MINISTÉRIO PÚBLICO.

    B) O IP É UM PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL E DISCRICIONÁRIO, A AUTORIDADE POLICIAL O CONDUZ CONFORME OS MOTIVOS DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. SE O MINISTÉRIO PÚBLICO TIVER PROVAS SUFICIENTES DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO POR OUTROS MEIOS QUE NÃO SEJAM O IP, ELE SE TORNA DISPENSÁVEL.

    C) CORRETO

    D) NÃO SE OBSERVA O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NO IP, HAJA VISTA SER UM PROCEDIMENTO PRÉ PROCESSUAL DESTINADO À COLHEITA DE PROVAS PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL.

    E) UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO IP É SER UM PROCEDIMENTO OFICIAL, SENDO APENAS DIRIGIDO PELO DELEGADO DE POLÍCIA.

  • A) O inquérito policial é um procedimento judicial. ERRADA

    R = O IP é um procedimento administrativo.

    B) O inquérito policial é indispensável para a propositura de ação penal. ERRADA

    R = É DISPENSÁVEL

    C) Os elementos de informação colhidos no inquérito policial não podem ser usados de forma exclusiva para fundamentar uma condenação. GABARITO

    D) Ao acusado é garantida a ampla defesa e o contraditório em todas as diligências do inquérito.

    R = NÃO É GARANTIDA, uma vez que o IP é apenas um procedimento pré-processual.

    E)O representante do Ministério Público pode presidir um inquérito policial.

    R = Somente o DELEGADO é autoridade máxima do IP.

  • A única justificativa que vejo para ser anulada, seria FORÇANDO, BASTANTE, MAS MUITO MESMO. A letra (D)

    por esse dispositivo : O ART. 14-A DO CPP, QUE É A CITAÇÃO DE AGENTE PÚBLICO..... NO IP

    QUE ALGUNS ENTENDEM COMO UM MEÍO DE " CONTRADITÓTRIO É AMPLA DEFESA"

  • A meu ver a alternativa C esta correta e não deveria ser anulada.

    1º Ponto.: Vejamos a justificativa da Banca: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois, de acordo com o Art. 155 do Código de Processo Penal, é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Portanto recurso deferido.

    2º Ponto.: Diferença entre Elemento de Informação e Prova.

    • Elementos de Informação: São os elementos colhidos em procedimento diverso do processo judicial, ou seja, são os elementos colhidos em inquérito policial, em procedimento Investigativo Criminal (PIC), CPIs etc.
    • Provas: Procedimento probatório realizado perante o juiz de direito, em regra, e mediante contraditório e ampla defesa. Exceção: é possível colher provas fora do processo judicial. Ex.: interceptação telefônica feita no curso do Inquérito Penal.

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (grifo meu).

    A parte final do mandamento legal em estudo diz claramente que é possível a condenação com base exclusivamente em prova colhida no curso do inquérito policial, desde que a mesma seja cautelar, não repetível ou antecipada. Um exemplo é a Interceptação telefonia.

    Anote-se que a prova cautelar, não repetível ou antecipada será submetida ao chamado contraditório diferido ou postergado. Vale dizer, como tais provas são colhidas no curso do inquérito e este é inquisitivo por natureza, o exercício do contraditório não será contemporâneo à produção do elemento cognitivo (será exercido alhures, na fase judicial).

    A defesa, depois do início do processo, terá amplo acesso às provas produzidas no curso do inquérito e poderá indicar possíveis ilicitudes, que serão analisadas e decididas pelo juiz (caso as reconheça, o juiz aplicará o artigo 157, § 3º, do CPP e determinará o desentranhamento e a inutilização das provas viciadas; caso entenda que as provas são legais, materializado estará o contraditório diferido, e o juiz estará autorizado a proferir a condenação com base nestes elementos probantes).

    Concluindo o que se colhe na fase do Inquérito Policial "ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas", são provas sobre o crivo do contraditório diferido ou postergado, que estão aptas a embasar uma condenação e não elementos de informação (ex.: depoimento de uma testemunha) pois neste caso será preciso ser refeito em contraditório judicial para que passe a ser prova e possa ser usado pelo juiz na sentença. Assim as provas colhidas no inquérito, "já são provas", apenas analisa-se se foram colhidas legalmente.


ID
2662027
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Nas eleições municipais, um candidato a Prefeito comprou o voto de um eleitor. Alguns dias depois, ele mandou matar uma testemunha daquele crime de compra de votos. O referido candidato perdeu as eleições. Nesse caso, assinale a alternativa correta acerca da competência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    CÓDIGO ELEITORAL (LEI 4.737/65)

     

     

    Art. 35. Compete aos juízes:

     

    II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais.

     

    Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:

     

    Pena – reclusão até quatro anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.

     

    * O dispositivo acima introduz o crime de corrupção eleitoral ao nosso ordenamento jurídico. Portanto, o candidato a Prefeito em tela, ao comprar o voto de um eleitor, cometeu esse crime eleitoral e será julgado, por tê-lo cometido, pela Justiça Eleitoral (Juiz Eleitoral)

     

    ** "Verificada a conexão entre crime eleitoral e crime comum, a competência para processar e julgar ambos os delitos é da Justiça Eleitoral (CF, art. 109, inciso IV, e CPP, art. 78, inciso IV)."

     

    *** A conduta do candidato a Prefeito de mandar matar uma testemunha daquele crime de compra de votos é um crime comum conexo a um crime eleitoral. Já que há a ocorrência de um crime eleitoral e um crime comum conexo a este, a competência para julgar os dois crimes é da Justiça Eleitoral - justiça especializada.

     

    **** Vis Atractiva quer dizer força atrativa, ou seja, no caso dessa questão, força para atrair ambas as competências para a Justiça Eleitoral.

     

    Fontes:

     

    http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/codigo-eleitoral-1/codigo-eleitoral-lei-nb0-4.737-de-15-de-julho-de-1965

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Crime+eleitoral+e+crime+comum

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Totalmente equivocada a questão, PREVALECE, neste caso, a disjunção dos processos.

  • Isso mesmo, afinal, ninguém liga mesmo pra competência absoluta do júri prevista na CF.
  • Sobre essa questão, a doutrina se divide em três posições: (a) unidade de processo e julgamento na justiça eleitoral; (b) unidade de processo e julgamento no Tribunal do Júri e; (c) separação de processos, com o julgamento do crime eleitoral na justiça eleitoral e do crime doloso contra a vida no júri.

     

    Fernando da Costa Tourinho Filho defende ser da competência da Justiça Eleitoral o julgamento dos crimes dolosos contra a vida conexos com crimes eleitorais ao argumento de que:

    "Muito embora a Lei Complementar, a que se refere o art. 121 da CF, disciplinando a competência da Justiça Eleitoral, ainda não tenha sido promulgada, foi recepcionada a regra da anterior Constituição, que prescrevia ser da alçada da Justiça Eleitoral o processo dos crimes eleitorais e dos comuns que lhe forem conexos. Assim, se alguém comete um crime eleitoral e um comum, havendo entre eles relação de conexidade, a competência será da Justiça Eleitoral. E se a conexidade envolver um crime do Júri? A regra contida na Constituição continua intangível: a competência será da Justiça Eleitoral. Mas a competência para os crimes dolosos contra a vida não é do Júri? Sim. Contudo a Constituição pode excepcionar a si própria e, uma vez que afirmou serem da competência da Justiça Eleitoral os crimes comuns conexos aos eleitorais, sem fazer qualquer ressalva, prevalece a competência da Justiça Eleitoral."

    Como se pode observar, o eminente jurista extrai da competência do júri popular a apreciação dos crimes dolosos contra a vida conexos com crimes eleitorais.

    Destaca-se que Vicente Greco Filho , embora com menos veemência, também atribui à Justiça Eleitoral a competência para examinar quaisquer delitos comuns, desde que em conexão com o eleitoral.

    Um entendimento doutrinário totalmente diverso é o de Xavier Albuquerque segundo o qual havendo "homicídio em conexão com crime eleitoral, ficará com a Justiça Eleitoral o julgamento exclusivamente do crime eleitoral, enquanto pertencerá ao Tribunal do Júri a competência para julgamento do crime comum."

     

    Fonte: http://www.tre-sc.jus.br/site/resenha-eleitoral/revista-tecnica/edicoes-impressas/integra/2012/06/a-justica-eleitoral-e-o-tribunal-do-juri

     

    OBS: não têm mais espaço para colocar outros entendimentos diversos, porém é certo que a questão não é pacificada na doutrina e jurisprudência, a meu ver uma questão muito polêmica pra ser colocada num concurso público. 

  • Só pra complementar o CPP dispõe que:

     Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: 

     III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;  

     

    Qual a de maior graduação? A do tribunal do júri prevista CF ou a Eleitoral prevista em legislação federal? 

  • COMOASSIMMOÇO?

  • Polêmico.

     

    Primeiro, o homicídio da testemunha parece atentar inclusive contra o interesse da União em punir o sujeito pelo crime eleitoral de corrupção eleitoral (compra de voto), fazendo atrair a competência da Justiça Federal (CF, art.109,IV).

     

    E vejam:

     

    "COMPETÊNCIA. CONFLITO NEGATIVO.
    - A conexão e a continência entre crime eleitoral e crime da competência da Justiça Federal não importa unidade de processo e julgamento.
    (STJ, CC 19.478/PR, Rel. Ministro FONTES DE ALENCAR, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/03/2001, DJ 04/02/2002, p. 278)"

     

    Polêmica desse nível em prova para Perito Criminal Químico. Falta de noção.

  •  Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:  

    IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. (CPP)

     

    Por ser a Justiça Eleitoral uma justiça especializada, a alternativa "a" será correta.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, pois, dependo da corrente adotada, o item c estaria correto. Vide comentários abaixo de José Jairo Gomes (Crimes e Processo Penal Eleitorais):

                    Nos domínios eleitorais, existem duas correntes teóricas sobre a modificação da competência em razão de conexão e continência. Pela primeira, qualquer crime conexo com o crime eleitoral deve igualmente ser julgado pela Justiça Eleitoral, pois somente esta pode julgar crimes eleitorais. A atração exercida por essa Justiça especializada é plena. Para tal entendimento, os crimes eleitorais atraem até mesmo a competência para julgamento de crimes dolosos contra a vida, reservados pela Constituição Federal ao Tribunal do Júri. Nesse ponto, conforme expõem Cordeiro e Silva (2006, p. 71-73), tal corrente se biparte entre: (i) aqueles que defendem o julgamento pela Justiça Eleitoral sem realização do procedimento próprio do júri; (ii) os que defendem a realização do rito do júri no âmbito da Justiça Eleitoral, inclusive abrangendo suas duas fases, a saber: judicium accusationis (ou sumário e culpa) e judicium causae; arguise, aqui, que o júri constitui mero procedimento, e não órgão jurisdicional dotado de esfera de competência própria – o importante é que tal procedimento seja observado,

    pois é apenas isso que impõe a Lei Maior.

                    Pela segunda corrente, a Justiça Eleitoral exerce uma atração relativa. Argumenta- se que a conexão e a continência são regidas por várias regras e somente algumas delas atraem o julgamento para a Justiça Eleitoral. Vide nesse sentido Cândido (2006, p. 583). Tais regras são a seguir explicitadas:

                    i) crime eleitoral atrai para a competência da Justiça Eleitoral crime comum conexo (CPP, art. 78, IV). Nesse sentido: STJ – CC no 16.316/SP – 3a Seção – Rel. Min. Felix Fischer – DJ 26-5-1997, p. 22469.19 Entretanto, há quem excepcione os crimes comuns de competência da Justiça Federal ao argumento de que esta, tal qual a Eleitoral, é igualmente especializada.Nesse sentido: Luchi Demo (2005, p. 138), Lima (2010, p. 222-223). Não prospera, porém, tal argumento, pois, na verdade, a Justiça Federal

    não é especial, mas comum. A Justiça Comum é federal e estadual. E mesmo que se entenda que a Justiça Federal é especial, não é ela especializada em matéria eleitoral, o que inviabiliza a afirmação de sua competência nessa seara;

                    ii) crime eleitoral e crime comum doloso contra a vida conexo devem ser julgados separadamente. Deve haver separação dos processos (não se aplica o inciso I do art. 78 do CPP), pois em ambas as hipóteses há distribuição de competência em razão da matéria pela própria Constituição. Outrossim, a competência do Júri para julgar crimes dolosos contra a vida constitui garantia constitucional de julgamento pelos pares e, portanto,não pode ser preterida;

  • Continuação dos comentários de José Jairo Gomes (Crimes e Processo Penal Eleitorais):

     

    iii) crime eleitoral e crime militar conexo devem ser julgados separadamente. Há separação de processos, porquanto ambas são distribuições de competência em razão da matéria prevista na Constituição. Nesse sentido: Cândido (2006, p. 583), Lima (2010, p. 222-223);

                    iv) crime eleitoral de menor potencial ofensivo é julgado separadamente em relação a crime comum ou crime de rito especial. Isso porque a reunião prejudicaria a celeridade, razão de ser do rito sumaríssimo; e se houver transação ou suspensão condicional do processo seria contrassenso a ação permanecer na esfera da Justiça Eleitoral apenas para julgar o crime comum. Nessa linha: Ponte (2008, p. 120-121);

                    v) crimes eleitorais conexos sitos em diferentes Zonas Eleitorais. Em tal caso, nos termos do art. 78, II, a, b e c, do CPP, sendo as jurisdições de mesma categoria, preponderará sucessivamente: (i) a do lugar do delito a que for cominada a pena mais grave; (ii) a do lugar em que ocorreu o maior número de crimes; (iii) a que firmar-se pela prevenção;

                    vi) os crimes eleitorais de competência originária em instâncias diferentes são julgados pela instância superior (vide Súmula 704 do STF). A instância superior atrai até mesmo crime que se refira a Tribunal de outra Justiça. A esse respeito dispõe o art. 78, III, do CPP: “no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação”.

                    Ressalte-se que a inobservância da unidade de processos quando houver conexão ou continência gera nulidade absoluta, por existir em razão da matéria ou pessoa, exceto: (i) quando a conexão unir crimes eleitorais conexos sitos em Zonas Eleitorais diversas, pois trata-se de competência territorial, relativa e passível de prorrogação, quando então será relativa a nulidade; (ii) nas hipóteses do art. 80 do CPP, pois a não reunião ou a separação dos processos é facultada ao juiz e, portanto, não há nulidade;

    tais hipóteses são as seguintes: (1) quando as infrações tiverem sido praticadas em tempo e lugar diferentes; (2) havendo vários acusados, para não prolongar o tempo de prisão cautelar; (3) por conveniência do juízo por outro motivo relevante.

                    Uma vez definida a competência por conexão ou continência, ela se manterá até o julgamento final de todos os crimes, ainda que seja extinta a punibilidade pelo crime de competência atrativa antes do julgamento dos demais, segundo o art. 82 do CPP. Assim, há perpetuatio jurisdictionis, exceto nos casos de surgimento ou extinção superveniente de foro privilegiado, e surgimento ou extinção superveniente de competência do Tribunal do Júri.

  • Jurisprudência não definiu, a lei é omissa e a doutrina majoritária diz que deve haver o desmembramento, ficando o Tribunal do Júri com o crime doloso contra a vida e a Justiça Eleitoral com o crime eleitoral. A regra é que prevaleça a competência eleitoral, exercendo esta a vis atractiva. Mas como o Tribunal do Júri tem competência absoluta, definida pela Constituição, deve ocorrer o desmembramento do processo. Por essas razões a alternativa correta é a letra C.

  • Corrente majoritária: sustenta que os crimes eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral, respeitando-se a previsão constitucional, o que, no entanto, não afeta a competência do Tribunal do Júri para julgar o crime doloso contra a vida, haja vista não ser este um crime tipicamente eleitoral. Como ambas as competências estão previstas na Constituição Federal - a da Justiça Eleitoral para o processo e julgamento dos crimes eleitorais e a do Tribunal do Júri para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida - somente a separação dos processos será capaz de garantir o respeito à competência estabelecida pela Constituição Federal para ambas as situações. De modo algum seria possível admitir-se que a conexão, norma de alteração de competência prevista na lei processual penal, pudesse afastar a competência constitucional do júri e da Justiça Eleitoral (Brasileiro de Lima, Manual de Processo Penal 2017, p.410).

    Questão passível de anulação.

  • Atenção para o julgado que ocorreu em março do ano corrente, que definiu que os crimes comuns em conexão com os eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.

    - Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos. Cabe à Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não havendo, remeter os casos à Justiça competente. STF. Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933).

  • Renato Fagundes, a alternativa correta não pode ser a letra C, porque a CF prevê o foro por prerrogativa de função do prefeito no TJ e respectivos tribunais de segundo grau, a depender da infração

  • Na prática a questão correta diz que embora os crimes dolosos contra a vida sejam julgados pelo tribunal do júri, é exceção a prática de crime doloso contra a vida conexo com crime eleitoral que seria julgado pela Justiça eleitoral, o que na minha opinião violaria a CF 1988 na medida em que o texto constitucional não excepcionou a regra do tribunal do júri nesta hipótese.

  • Ninguém quer saber da sua opinião.
  • Após recente decisão do Supremo Tribunal Federal fixou-se o entendimento que a Justiça Eleitoral é competente para julgar os crimes eleitorais e todos os delitos que sejam a eles conexos (letra A está correta).

    Resposta: A

  • "O candidato a Prefeito praticou a conduta descrita no art. 299 do Código Eleitoral, que caracteriza o crime

    de corrupção eleitoral. Posteriormente, em decorrência do crime anterior, praticou crime de homicídio, tipificado

    no art. 121 do Código Penal. Diante disso, não há dúvidas de que o Prefeito praticou crime comum conexo ao crime

    eleitoral. Nesse caso, não há dúvidas de que a competência para processar e julgar ambos os crimes, vis atractiva,

    será da justiça eleitoral.

    Vis atractiva significa força atrativa, ou seja, em razão do crime eleitoral de competência da Justiça Eleitoral

    a competência para julgar o crime comum, que foi praticado de forma conexa, também será da Justiça Eleitoral."

    Professor Fabiano Pereira

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento acerca do processo penal eleitoral, em especial regras de fixação de competência.

    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 5.º. [...].

    XXXVIII) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

    3) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 35. Compete aos juízes:

    II) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais.

    4) Base doutrinária (competência para processar e julgar crime eleitoral conexo com crime da competência do júri popular)

    Existem duas correntes doutrinárias:

    I) primeira corrente doutrinária (a Justiça Eleitoral é competente para ambos os delitos): em razão de ser uma justiça especializada (matéria eleitoral), a Justiça Eleitoral é competente para processar e julgar os crimes eleitorais e os crimes comuns a ele conexos, nos termos do art. 35, inc. II, do Código Eleitoral. Nesse caso, em razão da “vis atractiva" da Justiça Eleitoral, esta seria competente para processar e julgar tanto a corrupção eleitoral (Código Eleitoral, art. 299) (CRIME ELEITORAL) quanto o homicídio doloso (Código Penal, art. 121) (CRIME COMUM).

    Em outras palavras, havendo a prática de dois crimes, sendo que um deles (homicídio) é crime comum, mas conexo com um crime eleitoral (corrupação eleitoral), a competência para processar e julgar os dois crimes é da Justiça Eleitoral - justiça especializada, em consonância com o art. 35, inc. II, do Código Eleitoral.

    Essa corrente doutrinária foi acolhida pelo STF, conforme o seguinte julgado:

    EMENTA: COMPETÊNCIA – JUSTIÇA ELEITORAL – CRIMES CONEXOS. Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos – inteligência dos artigos 109, inciso IV, e 121 da Constituição Federal, 35, inciso II, do Código Eleitoral e 78, inciso IV, do Código de Processo Penal [STF, Inq 4435 AgR-quarto, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 14/03/2019, Dje. 21/08/2019].

    II) segunda corrente doutrinária [a Justiça Eleitoral (justiça especializada) é competente apenas para o crime eleitoral, sendo o homicídio da competência do júri (justiça comum)]: os adeptos dessa corrente partem do entendimento segundo o qual a competência do júri tem previsão constitucional e que não há júri na Justiça Eleitoral. Dessa forma, a corrupção eleitoral (crime eleitoral) (Código Eleitoral, art. 299) seria da competência da Justiça Eleitoral e o homicídio (Código Penal, art. 121) (crime comum), da competência da justiça comum (Tribunal do Júri).

    5) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Nas eleições municipais, um candidato a Prefeito comprou o voto de um eleitor. Alguns dias depois, ele mandou matar uma testemunha daquele crime de compra de votos. O referido candidato perdeu as eleições.

    Nesse caso, assinale a alternativa correta acerca da competência.

    Pela primeira corrente doutrinária, a resposta seria a letra A, isto é, a Justiça Eleitoral, pela “vis atractiva", seria competente para processar e julgar a ambos os delitos.

    Pela segunda corrente doutrinária, a resposta seria a letra C, ou seja, haveria a cisão processual, sendo que a Justiça Eleitoral iria processar e julgar apenas o crime de corrupção eleitoral e a Justiça Comum (Júri Popular), o crime de homicídio.

    Resposta: A (gabarito oficial), mas deveria ser anulada em razão da opção C.

  • Crime eleitoral e crime doloso contra a vida conexos, são julgados separadamente. Em ambas as hipóteses há distribuição constitucional de competências, não existindo hierarquia entre elas. Havendo conexão entre um crime eleitoral e um crime doloso contra a vida deve haver desmembramento, fazendo com que a justiça Eleitoral julgue o crime eleitoral e o Tribunal do Júri julgue o crime contra a vida conexo.

  • Essa posição foi encampada pelo STF, no Info 933 descrito acima, que, embora trate sobre crime de "caixa 2", ou seja, de falsidade ideológica eleitoral, e atraiu os crimes comuns de corrupção passiva e corrupção ativa, de modo que, pelo mesmo raciocínio, seria possível sustentar que o caso da questão, embora envolvendo homicídio, trata-se de conexão objetiva (lógica ou material) - Art. 76, II, CPP - uma vez que o homicídio foi praticado para encobrir a prática do crime eleitoral. De modo que, pelo teor da literalidade da lei - Art. 35, II, do Código Eleitoral - e pela atual jurisprudência do STF, ambos os crimes deveriam ser julgados, em conjunto, pela Justiça Eleitoral.

    Eu acertei a questão pois segui esse raciocínio. Porém, acho a questão muito polêmica para uma prova objetiva.

    Acredito que quem marcou letra C poderia entrar com Mandado de Segurança, pois há argumentos doutrinários fortes para defender a separação obrigatória.

  • QUESTÃO COM DUAS RESPOSTAS

    A) Caso os crimes tenham relação. Ele responderá na Justiça Eleitoral, que exerce "vis atractiva”,

    C) Caso os crimes não tenham relação. Ele responderá os processos serão separados, pela compra de votos na Justiça Eleitoral e pelo homicídio no júri Estadual.

  • Depois vc acha ruim a banca só perguntar letra de lei!!!!

  • Letra A

    Info 933 STF - "Compete a Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns conexos. Cabe a Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão, e não havendo, remeter à Justiça competente."

  • Comentários:

    Após recente decisão do Supremo Tribunal Federal fixou-se o entendimento que a Justiça Eleitoral é competente para julgar os crimes eleitorais e todos os delitos que sejam a eles conexos (letra A está correta).

    Resposta: A

  • E se o candidato tivesse ganhado as eleições o resultado seria o mesmo? fiquei na duvida porque eles fizeram questão em deixar claro que o candidato perdeu as eleições. Quem puder responder agradeço.

  • E vão escrever uma tese de mestrado? kkkkkk Deu a pREULA

  • A resposta deveria ter sido a letra C e você que está passando pano para banca, continue e responda conforme a letra A na sua prova:

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Ao ingressar em um local de votação e tentar votar em nome de outra pessoa, o agente é impedido pelo mesário em serviço e, em razão disso, contra ele, efetua disparos com arma de fogo, dando causa à sua morte. Considerando que o artigo 78 do CPP, ao estabelecer regras de competência, prevê, em seu inciso IV, que, “no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta”, e diante da ocorrência conjunta de um crime eleitoral e um crime doloso contra a vida, é correto afirmar que,

    Alternativas

    A) atingindo bens tutelados de forma diferenciada, não se vê a conexão necessária à manutenção da unicidade do processo.

    B) ocorrendo crime eleitoral conexo com crime doloso contra a vida, o julgamento deverá ser cindido, cabendo a cada tribunal julgar o crime de sua competência. GABARITO

    C) nos termos da lei processual, deve prevalecer a unicidade do processo, competindo o julgamento à Justiça Eleitoral.

    D) ante a ocorrência de crime mais grave, afrontoso à tutela do bem maior, a vida, deve prevalecer a unicidade do processo, competindo o julgamento ao Tribunal do Júri.

  • é o bom senso: faz sentido a justiça eleitoral julgar um crime contra a vida? seria um julgamento justo?

  • COMPLETAMENTE ERRADA. Por ambas serem competências constitucionais, não há prevalência, devendo os processos serem cingidos


ID
2662030
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão temporária e a liberdade provisória, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A lei nº 7.960 de 1989 dispõe sobre prisão temporária. Esta espécie de prisão não pode ser decretada de ofício pelo juiz, pois a mesma somente ocorre no curso das investigações do inquérito policial.

    Art. 2º A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público , e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2565798/a-prisao-temporaria-pode-ser-decretada-de-oficio-pelo-juiz-denise-cristina-mantovani-cera

  • QUEM DECRETA? 

          O JUIZ:

              --------> REPRESENTAÇÃO DO DELEGADO

              ---------> REQUERIMENTO DO MIN. PÚBLICO

              --------->NUNCA DE OFÍCIO           

  • Gabarito: b)

    a) CORRETA - A prisão temporária poderá ser decretada em face de representação da autoridade policial ou requerimento do Promotor de Justiça.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    b) INCORRETAA prisão temporária poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    c) CORRETA - A prisão temporária tem prazo determinado.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    d) CORRETA - Não será concedida fiança nos crimes de racismo.

    Art. 323 do CPP - Não será concedida fiança:

    I - nos crimes de rascismo.

     

    e) CORRETA - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • Porque a alternativa A está correta? Promotor de Justiça? 

  • GABARITO B.

     

    JUIZ NÃO PODE DECRETAR PRISÃO TEMPORÁRIA DE OFÍCIO E NEM PRORROGAR.

     

    SIM ARAMIS, promotor de justiça desempenha a função institucional do MP e ele é quem tem o contato direto do MP com a sociedade na ação penal.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Vale refletir galera...

    É crime e sua pena máxima não ultrapassa quatro anos e somente o juiz poderá conceder fiança.

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis."

  • Uma das poucas coisas que o Juiz não pode fazer de ofício.

  • Lei 7.960:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Me parece que até o momento nenhum dos comentários se ateve ao art. 20 da Lei 11.340/06.

  • Mini Resumo Maroto de PRISÃO TEMPORÁRIA (CADERNO RICARDO)

     

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

     

    Só pode ser decretada na hipótese dos seguintes crimes:

     

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

     

     

     

     

     

     

     

    Caberá prisão temporária:

     

     

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

                                       OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

                                        +

             III - qualquer dos crimes previstos na tabela acima.

     

     

    Quando?

     

    - Durante o Inquérito policial. Nunca durante o processo.

     

     

    Quem decreta?

     

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

     

    Por quanto tempo?

     

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

     

     

     

    - O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    - Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    - Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    - Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  • AO COLEGA CHRISTIANO  O  Art. 20. DA LEI  11.340/06.   - MENCIONA PRISÃO PREVENTIVA E NÃO TEMPORARIA.      Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

  • Prisão Temporária => decretada somente durante a fase de Investigação Policial => JUIZ não pode decretá-la de Ofício.

    Prisão Preventiva => decretada durante a investigação e ação penal => JUIZ SÓ PODE decretar de Ofício durante o curso da Ação Penal. Nos demais casos é necessário representação do Delegado ou Requerimento do MP, querelante ou assistente de acusação.

  • Prisão Temporária => decretada somente durante a fase de Investigação Policial => JUIZ não pode decretá-la de Ofício.
    Prisão Preventiva => decretada durante a investigação e ação penal => JUIZ SÓ PODE decretar de Ofício durante o curso da Ação Penal. Nos demais casos é necessário representação do Delegado ou Requerimento do MP, querelante ou assistente de acusação.

    Prisão Temporária:

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

    Só pode ser decretada na hipótese dos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

                                       OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

                                        +

             III - qualquer dos crimes previstos na tabela acima.

    Quando?

    - Durante o Inquérito policial. Nunca durante o processo.

    Quem decreta?

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

    Por quanto tempo?

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

    - O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    - Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    - Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    - Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  • Um salve para quem estava procurando a correta !!!

  • COMPLEMENTANDO OS ÓTIMOS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS

     

    BIZU:

     

    Prisão preventiva não possui prazo expresso.

     

    prisão temporária:  possui prazo expresso

     

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    - Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

  • Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • JUIZ não pode decretar de ofício a prisão temporária

  • GABARITO: B

    Art. 2°. A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • GABARITO B !

    JUIZ NÃO DECRETA TEMPORÁRIA DE OFICIO !

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • Lei 7.960:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • AOCP adora essas questões de aposntar a incorreta!!!!

  • Prisão TEMPORÁRIA NÃO PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO!!!

  • GAB - B

    Bom de questões assim que serve como uma boa revisão ...

  • A presente questão demanda conhecimento relativo a dois temas processuais penais distintos, quais sejam: a prisão temporária e a fiança. Assim, importa relembrar brevemente em quais possibilidades e quais as regras para decretação da prisão temporária bem como as possibilidades e regras para arbitramento da fiança.

    A lei 7.960/89 dispõe sobre a prisão temporária e, segundo o art. 1º da referida lei, é cabível quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade e somente quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
    a) homicídio doloso
    b) sequestro ou cárcere privado
    c) roubo
    d) extorsão 
    e) extorsão mediante sequestro
    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    g) * atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    h) * rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);
    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
    l) ** quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;
    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).
    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    * Os tipos penais de atentado violento ao pudor e rapto violento que constam nas alíneas “g" e “h" do art. 1º da Lei 7.960/89 foram revogados, respectivamente, pelas leis nº 12.015/09 e 11.106/05, por isso, não há que se falar em prisão temporária para estes crimes.

    ** Na alínea “l", originalmente consta o crime de quadrilha ou bando (art. 288), no entanto, esse tipo penal sofreu alteração em seu texto legal pela Lei n.º 12.850/13 e passou a vigorar com a nomenclatura “associação criminosa".

    Dispõe o art. 2° da Lei 7.960/89 que a prisão temporária será decretada pelo Juiz, mediante representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Quanto ao prazo, importa destacar a novidade legislativa oriunda da Lei 13.859/19 que inseriu o §7º no art. 2º da Lei 7.960/89 e passou a impor obrigatoriedade à autoridade responsável pela custódia temporária de colocar imediatamente o preso em liberdade, após decorrido o prazo contido no mandado de prisão, salvo se a autoridade já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 

    A não observação desta obrigatoriedade caracteriza abuso de autoridade (Art. 12, parágrafo único, IV da Lei 13.869/19): Art. 12.  Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem:
    IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.


    Quanto ao arbitramento da fiança, o Código de Processo Penal regula esta matéria entre os artigos 321 e 250. Destes artigos, destaca-se dois para a resolução da questão:

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.


    Art. 323.  Não será concedida fiança
    I - nos crimes de racismo;
    II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
    III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.


    A partir disso, analisemos as assertivas:

    A) Correta. A assertiva corresponde ao conteúdo disposto no art. 2º da Lei 7.960/89: Art. 2º. A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
    Neste sentido, estando correta, a assertiva não deve ser assinalada, uma vez que o comando da questão exige o apontamento da assertiva incorreta.

    B) IncorretaA assertiva não encontra respaldo legal, uma vez que o art. 2º da Lei 7.960/89 apresenta apenas duas possibilidades a partir das quais é possível a decretação da prisão temporária, são elas a representação feita pela autoridade policial ou o requerimento feito por parte do membro do Ministério Público. Inexiste, portanto, a possibilidade de decretação da prisão temporária de ofício pelo juiz e, em razão disso, esta assertiva deve ser assinalada, pois incorreta.

    C) Correta.  prisão temporária tem prazo determinado.
    Art. 2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    D) Correta.  A assertiva encontra amparo legal no art. 323 do CPP: Art. 323 do CPP - Não será concedida fiança: I - nos crimes de racismo.
    Importa destacar que, além desta previsão no Código de Processo Penal, há ainda a previsão constitucional que veda o arbitramento de fiança nos crimes de racismo: art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
    Portanto, a afirmação de que não será concedida fiança aos crimes de racismo está correta, devendo ser excluída esta assertiva.

    E) Correta. A assertiva corresponde à disposição legal do art. 322 do CPP, que impõe limite a autoridade policial quando do arbitramento da fiança, podendo fazê-lo apenas nos casos em que a pena máxima cominada em abstrato da infração não exceda 4 (quatro) anos.
    Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Gabarito do professor: alternativa B.
  • Prisão Temporária não pode ser decretada de ofício.

  • Gabarito: Letra B

    INCORRETA - A prisão temporária poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Parte: REQUER.

    Autoridade policial: REPRESENTA.

  • Prisão Temporária somente na fase pré-processual (investigação) e NUNCA será decretada de ofício pelo Juiz.

    Só um adendo:

    Prisão Temporária - tem prazo determinado. (5 dias +5 dias, ou 30 + 30 caso seja hediondo/equiparado).

    Prisão Preventiva - NÃO tem prazo, PORÉM a cada 90 dias o órgão emissor da preventiva deve revisar a necessidade de manutenção ou não. O ato será DE OFÍCIO, em decisão fundamentada, sob pena de PRISÃO ILEGAL. Essa é uma recente alteração do pacote anticrime.

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • A alternativa (A): A prisão temporária será decretada pelo juiz,em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público , sabendo este dispositivo de cara eliminava o item (B), nosso gabarito.

  • PACOTE ANTICRIME.

    Pois o Juiz NÃO pode nem DECRETAR E NEM PRORROGAR de OFICIO a prisão Temporária.

  • Gab: B

    A regra geral trazida pela Lei n. 13.964/19 (Pacote anticrime) é a de que o Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício, seja durante o curso da investigação, seja durante o curso da ação penal, exigindo prévio requerimento do MP ou representação da autoridade policial.

    Artigo 311 do CPP, quando dispõe que “em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial”.

    Aprofundando:

    Por que a prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz ?

    O sistema acusatório, ao preconizar que o exercício do jus puniendi pelo Estado exige que as partes produzam as provas e o juiz julgue com base nas provas trazidas, não podendo cumular funções de investigar e julgar, como fazia na época da Inquisição. Caso não se convença de uma verdade que levará a uma certeza sobre a culpabilidade do réu, deverá absolvê-lo com base no in dubio pro reo.

  • ESSA QUESTÃO ESTÁ DESATULIZADA!

  • FIANÇA PELO DELEGADO - PENA MÁXIMA NÃO SUPERIOR A 4 ANOS

    PRISÃO PREVENTIVA - PENA MÁXIMA SUPERIOR A 4 ANOS

  • O juiz NÃO pode decretar prisão temporária de ofício.

    GABARITO LETRA B

    ESSA NÃO ERRO MAIS ..HAHA

    BOM ESTUDO A TODOS, COLEGAS!

  • não caberá DECRETAÇÃO de prisão preventiva e temporária de ofício

  • NÃO CABERÁ DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA E TEMPORÁRIA DE OFICIO.

    DECRETAÇÃO:

    PRISÃO PREVENTIVA - EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO OU DO PROCESSO

    PRISÃO TEMPORÁRIA- admissível na fase das investigações do inquérito policial

  • É VEDADO AO JUIZ DECETAR PRISÃO TEMPORÁRIA E PREVENTIVA EX OFFICIO

  • QUEM FOI NO AUTOMÁTICO MARCOU LOGO O ITEM A.

  • Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.  

    Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:            

    I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;           

    II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.  

  • NENHUMA PRISAO SERÁ DE OFICIO

    • MORAES, ALEXANDRE
  • Minha contribuição.

    PRISÃO PREVENTIVA:

    -INQUÉRITO POLICIAL OU AÇÃO PENAL

    -NÃO HÁ TEMPO DETERMINADO, MAS DEVE SER AVALIADA A CADA 90 DIAS

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    PRISÃO TEMPORÁRIA:

    -INQUÉRITO POLICIAL, APENAS

    -CRIMES COMUNS: 5 DIAS RENOVÁVEIS POR + 5

    -CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS: 30 RENOVÁVEIS POR + 30

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • galera na lei 11.340 MARIA DA PENHA PODE O JUIZ DECRETAR DE OFICIO EM A REQUERIMENTO DO MP OU DELEGADO


ID
2662033
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca da prova pericial.

Alternativas
Comentários
  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10666144/artigo-162-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941

  • Letra A: ERRADA

     Art. 158, do CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    Letra B: ERRADA

    Art. 159, do CPP.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

    Letra C: ERRADA

    Art. 159, § 3º, do CPP.  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.

     

    Art. 159, § 5º, do CPP.  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 

     

    Letra D: ERRADA (o CPP não fala nada sobre a substituição da perícia por prova testemunhal)

    Art. 171, do CPP.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     

    Letra E: CORRETA

     Art. 162, do CPP.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • SOBRE OS ASSISTENTES TÉCNICOS, ACHEI INTERESSANTE ESSE TEXTO:

    A partir de 2008 foi introduzida no nosso ordenamento uma inovação, qual seja a figura do assistente técnico, ou seja, o perito particular, enviado pela parte.
    Quem pode indicar assistente técnico: MP, querelante, assistente de acusação, o ofendido e o acusado. As partes enumeradas podem indicá-lo para atuar no processo penal que se dá após a apresentação do laudo oficial.
    A partir daí pode ingressar o assistente técnico, que vai lançar o seu parecer a respeito daquela pericia oficial já realizada.

    O assistente técnico tem uma atuação pós perícia e podem também ser inquiridos em audiência. As partes podem requerer-los também, logo após a inquirição de testemunhas, desde que o perito seja intimado com 10 dias de antecedência e isso pode se estender aos assistentes técnicos.
    Além de requerer que os peritos sejam ouvidos, podem oferecer os seus quesitos a serem respondidos pelos peritos, quando da realização do exame.
    Apresentado o laudo pericial o juiz, dentro do sistema liberatório, pode acolher ou não o laudo, critério que deve ser fundamentado, caso o juiz deseje contrariar o entendimento do perito.
    Enquanto o Perito oficial é nomeado pelo Juiz e possui obrigações de imparcialidade, diligencia e presteza, a figura do assistente técnico surge através de nomeação das partes e não possui os mesmos compromissos que o Perito oficial.
    Além disso, o assistente técnico é remunerado pelas partes que o invocaram, lhe cumprido a entrega do laudo no mesmo prazo do Perito oficial.

    É correto afirmar que a participação dos assistentes técnicos representa o principio da ampla defesa e do contraditório e em trabalhão em comum com o Perito oficial torna-se importante para a qualidade do resultado da perícia. Uma vez nomeado pelas partes, o assistente deve participar de toda a produção da prova, auxiliando na confecção dos quesitos, auxiliando o Perito oficial nas diligencias de pericia e oferecer a sua análise através da elaboração de laudo técnico.

    De acordo com entendimento jurisprudencial acerca do Perito assistente técnico:
    Ementa: PERÍCIA JUDICIAL - PERITO ASSISTENTE - INTIMAÇÃO DOS PROCURADORES - FUNÇÃO DO PERITO ASSISTENTE. - O Perito assistente funciona como assessor da parte que o indica, não tendo que apresentar laudo, mas apenas oferecer seu parecer sobre o laudo apresentado pelo Perito judicial. - Cabe ao Perito assistente acompanhar os trabalhos periciais, a fim de ficar habilitado a oferecer o seu parecer. - O parecer do Perito assistente é oferecido nos dez dias subseqüentes ao da apresentação do laudo pelo Perito nomeado pelo Juiz, independentemente de intimação. TJ-MG - 200000035255730001 MG 2.0000.00.352557-3/000(1) (TJ-MG).

     

    http://www.ricardocairesperito.com.br/artigo/do-perito-assistente-tecnico-no-processo-penal

  • A - Errada => é a literalidade do CPP, tudo certo => Art. 158, do CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    B - Errada => Regra Geral => 01 períto ofícial portador de diploma de curso superior.
                             Exceção      => 02 pessoas idôneas, portadoras de curso superior, PREFERENCIALMENTE na área da perícia:

    Art. 159, do CPP.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    §1º - Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

    C - Errada => Atenção, meus amigos, pois a figura do denominado Assistente Técnico não é admitido durante o curso da Investigação, ou seja, durante o IP; porém ele é admitido durante a Ação Penal, até o transito em julgado da sentença penal condenatória:

    159, § 5º, do CPP.  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    (...) II – indicar assistentes técnicos (...)

     

    D - Errada => Essa afirmação não vem de forma expressa no CPP. Temos, de acordo com a literalidade, o seguinte:

    Art. 171, do CPP.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     

    Essa verificação é de extrema importância, pois, em se tratando de Furto, sem essa veríficação prévia não seria possivel enquadrar o agente nas hipóteses de Furto Qualíficado, Art.155, CP, § 4º:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    Lembrando que essas Qualíficadoras, com exceção do "Abuso de Confiança", são de natureza OBJETIVA, sendo assim, é possível sua comunicação com a circunstância SUBJETIVA prevista no Furto Privilegiado:
     

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (...) § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

     

    E - Correta => É a literalidade do nosso querido CPP:

    Art. 162, do CPP.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbitosalvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Estado Cataléptico - Faz-se necessário o período temporal para a realização do exame necroscópico.

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

      Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  •  a) Quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito. ERRADO

    Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

     b) O exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. ERRADO

    O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Ou na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

     c) Durante o curso do processo judicial não é admitida a indicação de assistente técnico, mas as partes podem formular quesitos ao perito ERRADO

    Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma area de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

     

     d) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal. ERRADO

    Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração de coisa, a pericia não pode ser substituída pela prova testemunhal.

     

     e) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    CORRETA

  • GABARITO E

     

    Porém também considero a alternativa D correta.

     

    Ora, a alternativa está dizendo "pode", se por acaso o local o crime sofrer um incêncio, esta não poderia ser suprida por uma prova testemunhal?

  • Davi, segue entendimento do STJ:

    PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO. DESTRUIÇÃO DE OBSTÁCULO. VESTÍGIOS DESAPARECIDOS. PERÍCIA. AUSÊNCIA. PROVA TESTEMUNHAL. ADMISSIBILIDADE. QUALIFICADORA RECONHECIDA. 1. Ressalvado o entendimento pessoal do relator, a jurisprudência desta Corte de Justiça é pacífica quanto à necessidade de realização de exame pericial para o reconhecimento da qualificadora do rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4°, I, do Código Penal, sendo possível a Documento: 75986239 Página 2 de 4 DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO Edição nº 2273 - Brasília, Disponibilização: Quinta-feira, 31 de Agosto de 2017 Publicação: Sexta-feira, 01 de Setembro de 2017 Superior Tribunal de Justiça sua substituição por outros meios probatórios somente quando a infração não deixar vestígio ou se o corpo de delito houver desaparecido, a teor do disposto nos arts. 158 e 167 do Código de Processo Penal. [...] (AgRg no AgRg no REsp n. 1.419.093/DF, Ministro Gurgel de Faria, Quinta Turma, DJe 26/3/2015 – grifo nosso)

  • O termo correto seria "Necropsia", mas...

  • Sobre a alternativa D.

    A prova testemunhal poderá SUPRIR a falta de perícia, e não substituí-la.

    Vida que segue.

  • AUTÓPSIA = Exame em corpo vivo.

    NECRÓPSIA = Exame em corpo morto..

    Em casos de homicídios a necropsia é obrigatória.

    Você mesmo pode fazer autópsia nos seus seios para se prevenir do câncer de mama.

  • Assertiva E

    A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  • INCORRETA

     a) Quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito. 

    Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     INCORRETA

     b) O exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. 

    O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Ou na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     INCORRETA

     c) Durante o curso do processo judicial não é admitida a indicação de assistente técnico, mas as partes podem formular quesitos ao perito 

    Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma area de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

     INCORRETA

     d) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal. 

    Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração de coisa, a pericia não pode ser substituída pela prova testemunhal.

     CORRETA

     e) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  • Questão desatualizada , agora é permitido a participação do assistente técnico na fase investigativa (assertiva c)

    vide cpp art 3 b XVI.

  • A presente questão aborda temática relacionada a prova pericial e exige conhecimento especificamente quanto ao exame de corpo de delito e quanto as figuras do perito e assistente técnico.

    Inicialmente, destaca-se que o Código de Processo Penal exige o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios (art. 158 do CPP). O referido exame pode ser direto, quando realizado diretamente sobre a pessoa ou objeto da ação delitiva, ou indireto, quando for baseado no depoimento das testemunhas em razão do desaparecimento dos vestígios (art. 167 do CPP). Importa destacar que a confissão do acusado não suprime a obrigatoriedade do exame.

    Feita esta pequena apresentação introdutória do tema, vamos para a resolução da questão.

    A) Incorreta. A assertiva infere que quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito, e nesta perspectiva, contraria a previsão legal do art. 158 do CPP, o qual preceitua que quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    B) Incorreta. Depreende a assertiva que o exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. No entanto, dispõe o art.159 do CPP que o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Assim, como regra geral, temos que a perícia pode ser realizada por um único perito oficial, a norma processual não exige dois peritos oficiais.

    Além do mais, o §1º do art. 159 do CPP faz uma reserva: na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    Em suma, se houver perito oficial, apenas um profissional é suficiente para realização da perícia. Na falta de perito oficial, exige-se que o exame pericial seja realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, compensa aqui destacar que a expressão “preferencialmente na área específica" apresenta uma flexibilização para que as duas pessoas idôneas possam atuar neste ofício ainda que sejam portadoras de diploma de curso superior em área diversa, posto que, a diplomação em área específica é uma preferência, e não uma obrigatoriedade.

    A assertiva, portanto, está incorreta pois conclui que a perícia sempre será realizada por dois peritos, o que contraria o art. 159, caput e §1º do CPP.

    C) Incorreta. A assertiva conclui que durante o curso do processo judicial não se admite a indicação de assistente técnico, no entanto, o art. 159, §5º, II do CPP dispõe de maneira diversa: Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (...) II – indicar assistentes técnicos (...)

    Apenas a título de alerta e complemento, é importante observar que pela a literalidade do dispositivo legal acima mencionado admite-se a indicação de assistente técnico durante o processo judicial, o que afastaria a possibilidade de o fazê-lo durante a fase de investigativa pré-processual, no entanto, recente alteração legislativa inseriu no Código de Processo Penal o art. 3º-B, o qual apresenta em seu inciso XVI a possibilidade do juiz das garantias deferir o pedido de admissão de assistente técnico na investigação criminal.

    Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente:  
    (...) XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia.

    D) Incorreta. A assertiva infere que nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal, no entanto, o que se verifica a partir da análise do art. 167 do CPP é que a prova testemunhal poderá suprir a falta de perícia quando os vestígios da infração houverem desaparecido (art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta).

    Não é o que se verifica quando a infração é cometida com destruição ou rompimento de obstáculos, pois os vestígios permanecem, não há o desaparecimento dos vestígios de destruição de uma porta ou cadeado, por exemplo, o dano está lá e poderá ser periciado diretamente. Tanto é assim que o art. 171 do CPP dispõe: nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

    E) Correta. A assertiva possui amparo legal, A afirmativa é verdadeira, vez que se trata de fiel reprodução do art. 162 do CPP, cujo conteúdo dispõe que a autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo; o que declararão no auto.

    Gabarito do professor: alternativa E.
  • Gente, esse prazo pra fazer autópsia é mt cobrado por essa banca.

  • Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal.

    Tecnicamente, a questão está meio certa meio errada, vai depender da interpretação. Entretanto, como há alternativa indubitavelmente certa, pode-se fazer por eliminação e não podemos reclamar do gabarito.

    A perícia, de fato, pode se substituída pela prova testemunhal, mas, para isso, é requerido que os vestígios tenham desaparecido. A questão é silente sobre os vestígios, então não dá para saber, a priori, se desapareceram ou não.

    Rompimento de obstáculos e necessidade de perícia.

    A questão trabalha os artigos 171 e seguintes.

    A necessidade de perícia é a regra. Só pode afastar a perícia e substituir por outra prova, como testemunhal, quando houverem desaparecido os vestígios.

    Na questão, não houve citação de desaparecimento de vestígio, logo, tem que fazer perícia.

    A legislação deixa claro esse entendimento:

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

    Art. 172. Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime.

    Parágrafo único. Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de diligências.

    Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    É nesse sentido que a jurisprudência caminha. O compilado de jurisprudência em teses do STJ edição 105 de 2018 diz que:

    A incidência da qualificadora rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4º, I, do Código Penal, está condicionada à comprovação por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos vestígios, quando a prova testemunhal, a confissão do acusado ou o exame indireto poderão lhe suprir a falta.

  • CONFISSÃO NÃO SUPRE! SE NÃO HOUVER MAIS VESTÍGIOS A PROVA TEST PODE SUPRIR MAS CONFISSÃO NÃO!


ID
2662036
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da interceptação telefônica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A 

     

    Lei 9296/96

     

     a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    CORRETA - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    FALSA - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público

    FALSA - Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    FALSA - Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. 

    FALSAArt. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

     

    bons estudos

  • A - Correta - Isso mesmo, a Interceptação Telefônica só será decretada em último caso, ou seja, quando a prova do crime não puder ser obtida por outros meios disponíveis.

    B - Errada - Somente será permitida a decretação de Interceptação Telefônica, mediante ordem judicial, para apurar CRIMES apenados com RECLUSÃO.

    C - Errada - A Interceptação Telefônica poderá ser decretada durante:

    a) investigação criminial => requerimento da autoridade policial

    b) investigação criminal e na instrução processual penal => mediante requerimento do representante do Ministério Público.

    c) instrução processual penal => de ofício, pelo Juíz.

    D - Errada - Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público.

    E - Errada - Constitui CRIME e NÃO Contravenção Penal.

  •  a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. 

     

    Rumo à PCSP!

  • Por ser uma medida extrema e violar a intimidade de alguém, se houver outros meios para a colheita de provas, ela não será adotada.
    GAB. A
     

  •  a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. CERTO. SÓ SE FARÁ USO DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA QUANDO NÃO HOUVER OUTRO MEIO, OUTRA " SAÍDA".

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.(SÓ RECLUSÃO).

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público.ERRADO. (tanto o MP quanto O DELEGADO pode requerer).

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.(o delegado conduzirá os procedimentos)

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. (Não é contravenção, mas CRIME).

  • Muita gente boa esquecendo que a Interceptação Telefônica também pode ser decretada de ofício pelo Juiz.

  • Takayuki, massa brother. Não erro mais.

  • Gabarito A

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito dos requisitos e procedimentos necessários à interceptação telefônica, previstos na Lei n° 9296/96.
    Para um melhor aproveitamento, comentaremos alternativa por alternativa:
    Letra ACorreta. Segundo o art. 2°, inciso II da Lei 9.296/96, não será admitida a interceptação telefônica quando a prova puder ser produzida por outros meios, já que a interceptação telefônica é uma forma muito invasiva de investigação.
    Letra BIncorreta. Segundo dispõe o art. 2°, inciso III da Lei 9.296/96, não será possível a interceptação telefônica se o crime for punido, no máximo, com detenção. Assim, a contrario sensu, concluímos que somente os crimes puníveis com reclusão são passíveis de investigação mediante interceptação telefônica.
    Letra CIncorreta. Conforme previsto no art. 3° da Lei 9296/96, a interceptação pode ser requerida pela autoridade policial ou pelo representante do Ministério Público. 
    Letra DIncorreta. Conforme previsão do art. 6° da Lei 9296/96, deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos.
    Letra EIncorreta. Na forma do art. 10 da Lei 9296/96, constitui CRIME realizar a interceptação sem autorização judicial.


    GABARITO: LETRA A
  • Lei de Interceptação Telefônica 9.296/96, art.2°

    Condições CUMULATIVAS:

    1- Haver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal

    2- A prova não pode ser feita por outros meios

    3- O fato investigado deve ser punido com pena de reclusão

    4- A situação objeto da investigação deve ser descrita com clareza, com a qualificação dos suspeitos, salvo se for impossível

  • Artigo 10, da lei 9.296= " Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo de justiça sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei"

    Pena- reclusão, de 2 a 4 anos, e multa

  • Minha contribuição.

    Lei N° 9.296/1996 (Lei de interceptações telefônicas)

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Abraço!!!

  • Vale lembrar que diferentemente do que versa o artigo 5º da Lei 9.296, segundo entendimento jurisprudencial: NÃO há restrição legal ao número de vezes em que pode ocorrer a renovação da interceptação telefônica.

     

    Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. WRIT SUBSTITUTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ADMISSIBILIDADE. DELATIO CRIMINIS: DILIGÊNCIAS PRÉVIAS. POSSIBILIDADE. LICITUDE DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DETERMINADA PELO JUÍZO NATURAL DA CAUSA. FACTÍVEL A RAZOÁVEL PRORROGAÇÃO DA MEDIDA. O INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PELO MAGISTRADO NÃO CONFIGURA CERCEAMENTO DE DEFESA. DILAÇÃO PROBATÓRIA EM HABEAS CORPUS: INADMISSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. I - Embora o presente habeas corpus tenha sido impetrado em substituição a recurso extraordinário, esta Segunda Turma não opõe óbice ao seu conhecimento. II - A jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a denúncia anônima não tem o condão de invalidar o inquérito policial, quando as investigações se utilizam de outras diligências colhidas para averiguar a delatio criminis, como se dá na espécie, ou quando na ação penal, a condenação fundamenta-se em conjunto probatório colhido sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. III - A necessidade de interceptação telefônica, na espécie, foi devidamente demonstrada pelo juízo natural da causa, bem como a existência de indícios suficientes de autoria de crimes punidos com reclusão, tudo em conformidade com o disposto no art. 2° da Lei 9.296/1996. IV - Demonstrado que as razões iniciais legitimadoras da interceptação subsistem e que o contexto fático delineado pela parte requerente indica a sua necessidade como único meio de prova para elucidação do fato criminoso, a jurisprudência desta Suprema Corte tem admitido a razoável prorrogação da medida, desde que respeitado o prazo de 15 (quinze) dias entre cada uma delas. V - O indeferimento da diligência pelo magistrado de primeiro grau não configura cerceamento de defesa, uma vez que o próprio Código de Processo Penal prevê a possibilidade de o juiz indeferir as provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias, sem que isso implique em nulidade da respectiva ação criminal (art. 400, § 1°) . VI - Inadmissibilidade de dilação probatória em habeas corpus. VII - Ordem denegada.

    (HC 133148, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 21/02/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-289 DIVULG 14-12-2017 PUBLIC 15-12-2017)

  • Atualização Legislativa !!!

    A nova lei de abuso de autoridade mudou a redação do art. 10 da Lei de Interceptações Telefônicas

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.     

  • A atualização legislativa trazida pela lei 13.964 alterou a lei de interceptação, trazendo uma nova interpretação no sentido de que agora, ainda que seja possível realizar a prova por outros meios, é possível a autorização da interceptação caso esse seja o meio mais EFICAZ para a produção da prova. Obviamente os outros critérios para a autorização da interceptação continuam valendo.

  • Captação ambiental é diferente de interceptação telefônica.

    Alguns colegas se equivocaram e estão tratando captação ambiental de sinais eletromagnéticos, acústicos e ópticos como se fosse interceptação telefônica ou telemática. Procurem a diferença !!!

    Captação ambiental (regulamentada pela lei 13.964/19) – art. 8-A, lei 9.296/96.

    1.      Na investigação criminal ou instrução criminal;

    2.      Por Autorização judicial (não caberá de ofício) por requerimento (na lei consta o termo requerimento para autoridade policial) do MP e do Delegado;

    Nas duas hipóteses:

            I.           A prova não poderá ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;

          II.           Houver elementos probatórios de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos OU em infrações penais Conexas.

    Vejam que aqui não mencionaram "reclusão ou detenção"!!!

    3.      Não exceder 15 dias – renovável por iguais períodos (por decisão judicial – comprovada indispensabilidade da prova E quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada);

     ATENÇÃO: aplicam-se subsidiariamente à CAPTAÇÃO ambiental as regras previstas na legislação especifica para a INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA e TELEMÁTICA.

  • a) CORRETA. Por ser medida subsidiária e excepcional, a interceptação de comunicações telefônicas não será válida quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    b) INCORRETA. A Lei exige que o crime seja punido com, no mínimo, reclusão!

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    c) INCORRETA. Opa! O juiz pode determinar, de ofício, a medida. Além disso, a autoridade policial também possui legitimidade para requerê-la durante a investigação criminal:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    d) INCORRETA. Quem conduz e executa o procedimento de interceptação é a autoridade policial, não o juiz.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    e) INCORRETA. A conduta descrita configura crime, não contravenção penal:

    Art. 10. Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     (Redação dada pela Lei nº 13.869. de 2019)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Resposta: A

  • GABARITO A

    Fundamentação legal:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis (TEM CARÁTER SUBSIDIÁRIO);

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    ps: o DELTA pode representar pele medida SOMENTE quando estiver operando ainda a FASE INVESTIGATIVA;

    o MP pode REQUISITAR à qlqr hora (PERSECUÇÃO PENAL).

    -o juiz decide em 24 horas

  • Quem deseja entrar no grupo de Concurseiro do Qc no Wpp, solicite o link pela caixa de mensagens! obg :)

  • Sobre a alternativa B, cuidado:

    O crime conexo pode ser punido com DETENÇÃO, agora o crime principal objeto da investigação NÃO.

    O Supremo Tribunal Federal, como intérprete maior da Constituição da República, considerou compatível com o art. 5º, XII e LVI, o uso de prova obtida fortuitamente através de interceptação telefônica licitamente conduzida, ainda que o crime descoberto, conexo ao que foi objeto da interceptação, seja punido com detenção. (AI 626214 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 21/09/2010, DJe-190 DIVULG 07-10-2010 PUBLIC 08-10-2010 EMENT VOL-02418-09 PP-01825 RTJ VOL-00217-01 PP-00579 RT v. 100, n. 903, 2011, p. 492-494)

  • Gabarito A

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 10 Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena de reclusão e multa

    Parágrafo Único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • B) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    R = além do indício de autoria/participação no crime, e do meio de prova não puder ser feito de outro modo, também é requisito para o deferiemnto da interceptação telefônica, a pena ser de "reclusão". Lembrando que para concessão de CAPTAÇÃO AMBIENATAL pode a pena ser de Detenção ou Reclusão, desde que seja Superior a 4 anos.

    C) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério

    Público.

    R = De Ofício pelo juiz, ou mediante "requisição" do MP.

    D) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    R = Quem conduz o procedimento da interceptação telefônica é a Autoridade Policial, o juiz defere e diz quais serão os meios e diligências.

    E) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

    R = Constitui crime.

  • A respeito da interceptação telefônica, assinale a alternativa correta.

    A Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. CORRETO

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    B Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão. ERRADO

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas 

    II - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    C A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público. ERRADO

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    D Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização. ERRADO

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    E Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. ERRADO

    CONSTITUI CRIME E NÃO CONTRAVENÇÃO PENAL

    Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:   

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa

  • se durante a interceptacao tomar conhecimento de um crime punido com detençao, a jurisprudencia entende ser possível utilizar a interceptacao como meio de prova, aplicando o principio da serendipidade (encontro fortuito de provas)

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:   

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • Gabarito A

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 10 Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena de reclusão e multa

    Parágrafo Único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • B- Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com reclusão.

    C- A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público ou autoridade policial.

    D- Deferido o pedido, o delegado conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    E- Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

  • ☠️ GABARITO A ☠️

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

  • Diagnóstico das assertivas:

    a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    Correta! Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I- não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal. II- a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. III- o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção (art. 2º da Lei 9.296).

    b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    Errada! A interceptação telefônica somente poderá ser utilizada para investigação de crimes punidos com pena de reclusão (art. 2º, inciso III da Lei 9.296)

    c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público.

    Errada! A interceptação das comunicações telefônicas pode ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal, ou pelo representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual (art. 3º da Lei 9.296).

    d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    Errada! Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao MP, que poderá acompanhar a sua realização (art. 6º da Lei 9.296).

    e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

    Errada! Constitui crime realizar a interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei (art. 10 da Lei 9.296).


ID
2662039
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta aquela(s) que se relaciona(m) corretamente com a Cadeia de Custódia e suas fases.


I. Ao chegar no local dos fatos, a autoridade policial deverá providenciar para que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais, sendo que estes últimos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

II. É procedimento fundamental para garantir a idoneidade e a rastreabilidade dos vestígios, com vistas a preservar a confiabilidade e a transparência da produção da prova pericial até a conclusão do processo judicial.

III. Após a liberação pelos peritos criminais, a autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato.

IV. É iniciada no instante do planejamento da ação delitiva, antes mesmo da consumação do fato criminoso.

Alternativas
Comentários
  • O relatório médico legal se subdivide em auto e laudo:

    AUTO: É ditado ao escrivão ou escrevente na presença do Juiz ou Delegado. (ORAL)

    LAUDO: Elaborado pelo médico/perito (+ COMPLETO). Possui 7 partes:

    - PREÂMBULO

    - QUESITOS

    - HISTÓRICO (Comemorativo)

    - DESCRIÇÃO (Parte MAIS IMPORTANTE)

    - DISCUSSÃO

    - CONCLUSÃO

    - RESPOSTA AOS QUESITOS

     

     

     

     

  • Cadeia de Custódia é um processo de documentar a história cronológica da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência.

  • Letra B

     

    I - Art. 6o ,  I    e Art. 169, Parágrafo único - ambos do CPP

    II - PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA -DOU de 18/07/2014 (nº 136, Seção 1, pág. 42).Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III - Art. 6o, II CPP

    IV - O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio - Item 1.2 daPORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014

  • Na moral, Medicina Legal é muito doido!

  • A Cadeia de Custódia é um procedimento relacionado à qualidade da prova material, sendo definida pelo conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

  • A cadeia de custódia é a sequência de proteção ou guarda dos elementos materiais encontrados durante uma investigação, os quais devem manter protegidas suas características originais e informações, sem deixar dúvidas sobre sua origem e manuseio.

  • – Feitos todos os exames, será confeccionado um LAUDO PERICIAL com a síntese de todo trabalho técnico desenvolvido em face do material examinado e dos questionamentos feitos a seu respeito.

    – Além dos exames realizados no material balístico, o exame do cadáver deve colaborar com o sucesso do LAURO PERICIAL DE BALÍSTICA FORENSE.

    – Quando o projétil atinge a vítima é importante que este seja retirado de forma a preservar o máximo.

    – Estando incrustado em algum osso, deve-se cortar o osso e este ser encaminhado para o exame.

    – Os projeteis devem ser identificados e acondicionados corretamente, colocados em embalagem lacrada, para que seja PRESERVADA A CADEIA DE CUSTÓDIA.

    – Toda vez que o lacre for rompido, visando à realização de algum exame, deverá constar a data e por quem foi rompido.

    – Após o exame, a embalagem deverá ser novamente lacrada.

    – Na solicitação do Laudo, a autoridade deverá elaborar OS QUESITOS OBJETIVOS, CLAROS, PRECISOS e CONCISOS, para que se evitem dúvidas posteriores.

    – Cada um dos Institutos de Criminalística possuem regulamentos internos para a elaboração dos Laudos, mas a estrutura mínima contém:

    INTRODUÇÃO OU PREÂMBULO

    DESCRIÇÃO DO MATERIAL RECEBIDO PARA EXAMES

    EXAMES PERICIAIS REALIZADOS

    CONCLUSÃO E RESPOSTAS AOS QUESITOS

    FECHO OU ENCERRAMENTO.

    ANEXO (FOTOGRAFIAS, DESENHOS, ESQUEMAS, ILUSTRAÇÕES).

    A ESTRUTURA SUPRA NÃO ESGOTA AS POSSIBILIDADES DE COMPOSIÇÃO, PODENDO SER INTRODUZIDOS OU SUPRIMIDOS ALGUM ITEM DEPENDENDO DO TIPO DO EXAME SOLICITADO.

    – Concluídos os exames e o Laudo Pericial, todas as peças utilizadas serão embaladas em embalagens de material resistente com anotação de dados identificadores de cada uma das peças.

    – Tais PEÇAS serão ACONDICIONADAS EM ENVELOPES FECHADOS E LACRADOS, para garantir a preservação da cadeia de custódia, contendo informações do laudo pericial:

    NÚMERO DO LAUDO, ÓRGÃO E AUTORIDADE REQUISITANTE DA PERICIA, NOME DA VÍTIMA E LOCAL DE COLETA DAS PELAS, DATA DA ENTRADA E O NOME DOS PERITOS.

    – O envelope pode acompanhar o LAUDO PERICIAL OU SER ARQUIVADOS, a fim de garantir a idoneidade e preservação para uma futura contraprova.

  • Gabarito B.

     

    CPP: Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

     

     

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;         

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

     

    A cadeia de custódia não é exlusividade do perito criminal, mas sim de todos os envolvidos na localização e produção de provas: delegados, agentes, escrivães, papiloscopistas.

  • A cadeia de custódia consiste em catalogar todo o caminho percorrido pela prova, identificando quem a manuseou ou teve acesso a ela. Segundo França "entende-se por cadeia de custódia o registro em documento da movimentação dos elementos da prova quando do seu envio, conservação e análise nos laboratórios. Ou, como afirma Josefina Fernandez: “um documento escrito onde ficam refletidas todas as incidências da amostra". Isso é da maior importância na credibilidade que se espera das conclusões periciais." FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 65.

    I) CORRETA- ART. 6º, I do CPP e 169 e p.ú, do CPP

    II) CORRRETA- CONSTA NA INTRODUÇÃO DA PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III) CORRETA- art. 6º, II, CPP

    IV) INCORRETA- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • De que maneira poderia marcar a IV como correta? “ Antes mesmos da consumação do delito”????
  • Não necessariamente o trânsito em julgado (conclusão do processo judicial) coincide com a autorização de descarte do vestígio.

  • Só lembrando que a cadeia de custódia foi inserido no CPP pelo pacote anticrime. Art. 158 e seguintes

  • GAB B

    I) CORRETA- ART. 6º, I do CPP e 169 e p.ú, do CPP

    II) CORRRETA- CONSTA NA INTRODUÇÃO DA PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III) CORRETA- art. 6º, II, CPP

    IV) INCORRETA- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • Gab B

    Art 158°- A: Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítima de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    §1°- O início da cadeia de custódia dá-se-a com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.


ID
2662042
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa correta.

    a) A Cadeia de Custódia é um procedimento relacionado à qualidade da prova material, sendo definida pelo conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. QUESTÃO CORRETA de acordo com a PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.1 Anexo 1: "1.1. Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte".

    b) Uma vez que o vestígio seja identificado, fixado e coletado mediante procedimentos adequados de Cadeia de Custódia, será dispensável o exame de corpo de delito. ERRADO - CONFORME CPP - Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    c) A perícia criminal consiste em um conjunto de procedimentos que envolve o uso do conhecimento científico como ferramenta na elucidação criminal, culminando com um documento denominado laudo pericial sobre o qual a autoridade judiciária ficará adstrita em sua sentença. ERRADO - CONFORME CPP - Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.  & Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    d) A fase interna da Cadeia de Custódia é inaugurada com a preservação de local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de indícios. ERRADO CONFORME A PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.2 Anexo 1: "1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio".

    e) O rastreamento do vestígio é possível apenas na fase de transporte da Cadeia de Custódia.  ERRADO CONFORME A PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.5 Anexo 1: 1.5. "A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas: a) reconhecimento: consiste no ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial; b) fixação:; c) coleta:; d) acondicionamento:; e) transporte:; f) recebimento:; g) processamento:; h) armazenamento:; i) descarte:..

  • Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte".

  • e) ERRADO. A cadeia de custódia é a garantia de total proteção aos elementos encontrados e que terão um caminho a percorrer, passando pelo manuseio de pessoas, análises, estuddos, experimentações, demonstrações e apresentações até o ato final do processo criminal.

  • A)CORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.1. Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    B) INCORRETO- Art. 158,cpp- Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    C) INCORRETO- Art. 155, cpp- O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Art. 182, cpp- O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    D)INCORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    E)INCORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014-1.5. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas: a) reconhecimento: consiste no ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial; b) fixação: é a descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, ilustrada por fotografias, filmagens e/ou croqui; c) coleta: consiste no ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial respeitando suas características e natureza; d) acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; e) transporte: consiste no ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, etc.), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse; f) recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio que deve ser documentado com, no mínimo, as seguintes informações: número de procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem recebeu; g) processamento: é o exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado que deverá ser formalizado em laudo; h) armazenamento: é o procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; i) descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Entende-se por cadeia de custódia o registro em documento da movimentação dos elementos da

    prova quando do seu envio, conservação e análise nos laboratórios. Ou, como afirma Josefina

    Fernandez: “um documento escrito onde ficam refletidas todas as incidências da amostra”. Isso é da

    maior importância na credibilidade que se espera das conclusões periciais.

  • Acabou-se de positivar a cadeia de custódia no CPP (pacote anticrime)

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.       "

    Alternativa correta letra A, por própria disposição legal.

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.       "

    Alternativa correta letra A, por própria disposição legal.

  • Importante lembrar, colegas, que o Pacote Anticrime inseriu no título Das Provas, no Código de Processo Penal todo um tratamento novo e completo sobre a cadeia de custódia, extremamente importante no contexto da persecução penal!

    .

    Nesse sentido, considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    .

    O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    .

    Perceba, portanto, que a preocupação na proteção da prova e dos vestígios começa desde a preservação do local do crime, não com o encontro propriamente dito do elemento ou vestígio. A preocupação é muito anterior!

    .

    O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. .

    A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares, certo que todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.

    fonte: INSTAGRAM OUSESABER

  • Importante lembrar, colegas, que o Pacote Anticrime inseriu no título Das Provas, no Código de Processo Penal todo um tratamento novo e completo sobre a cadeia de custódia, extremamente importante no contexto da persecução penal!

    .

    Nesse sentido, considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    .

    O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    .

    Perceba, portanto, que a preocupação na proteção da prova e dos vestígios começa desde a preservação do local do crime, não com o encontro propriamente dito do elemento ou vestígio. A preocupação é muito anterior!

    .

    O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. .

    A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares, certo que todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.

    fonte: INSTAGRAM OUSESABER

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte."

    Tudo no tempo de Deus, não no nosso.

  • A letra D se refere à fase EXTERNA. De acordo com Wilson Palermo (5ª edição, pág. 71): "a fase EXTERNA está compreendida ainda no local de crime, ou nas áreas a ele ligadas. Já a fase INTERNA está relacionada ao tratamento do vestígio e as perícias que nele se fizerem necessárias, bem como ao armazenamento ou descarte do material".

    Fase EXTERNA - Fora do órgão de perícia; compreende as fases de preservação do local até o recebimento.

    Fase INTERNA - Interior do órgão de perícia; compreende a recepção e conferência do vestígio até o descarte.

  • Artigo 158-A do CPP==="Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte"

  • Art. 239 do CPP Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras.

    Em Criminalística, existe diferença entre vestígio e indício.

    Vestígio é qualquer marca, fato ou sinal detectado em local de crime.

  • ·      FASES:

    1. reconhecimento;
    2. isolamento;
    3. fixação;
    4. coleta;
    5. acondicionamento;
    6. transporte;
    7. recebimento;
    8. processamento;
    9. armazenamento;
    10. descarte.

                                

  • GAb A

    Art158-A - CPP: Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar história cronológica do vestígio em locais ou em vítima de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.


ID
2662045
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Anselmo recebeu uma Requisição de Exame Pericial em 19/01/2017 cuja natureza delituosa versava sobre um homicídio e o objeto de perícia era o local do crime. Constava no documento a observação de que a vítima foi socorrida e entrou em óbito no hospital em decorrência de ferimentos provocados à estocada de uma faca de cozinha. Anselmo realizou a perícia no mesmo dia e expediu o laudo pericial em 02/02/2017. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                    (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

     Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.                 (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

  • a) O instrumento utilizado era perfurocortante.

    b) Prazo máximo de elaboração do laudo pericial é de 10 dias, caso não haja motivo excepcional para sua prorrogação.

    c) Uma das principais características das lesões perfurocortantes é a presença de hemorragia abundante.

    d) CORRETA.

    e) Assinado por 1 perito oficial ou 2 pessoas idôneas com diploma preferencialmente na área específica.

  • a) Considerando que o instrumento utilizado no crime era do tipo cortante, é esperado que, em laudo pericial próprio, o Médico Legista descreva as lesões do cadáver como incisas ou fusiformes. ERRADO - TIPO PERFUROCORANTANTE - LESÕES PUNCTÓRIAS OU PUCTIFORMES.

    b) Na ausência de excepcionalidades, Anselmo expediu seu laudo pericial dentro do prazo legal. ERRADO Conforme Art. 160 CPP Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos

    c) Como as lesões descritas são normalmente pouco hemorrágicas, é provável que, no local, exista campo para exames envolvendo manchas de sangue.  ERRADO.  diminuto, circular ou fusiforme de pouco sangramento externo recoberto por uma crostícula sero-hemática mas a lesão pode ocasionar importantes lesões internas perfurações de órgãos, vísceras ou hemorragias seguem a elasticidade e contratilidade da pele (Leis de Filhós e Langer)

    d) Dentre os vestígios de interesse forense envolvidos nesse caso, é possível destacar a faca utilizada, eventuais impressões dígito-papilares presentes nesta e manchas de sague da vítima. CORRETA, PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 2.2. A fase externa compreende todos os passos entre a preservação do local de crime ou apreensões dos elementos de prova e a chegada do vestígio ao órgão pericial encarregado de processá-lo, compreendendo, portanto:

    a) preservação do local de crime; b) busca do vestígio; c) reconhecimento do vestígio; d) fixação do vestígio; e) coleta do vestígio; f) acondicionamento do vestígio; g) transporte do vestígio; h) recebimento do vestígio.

    e) A Requisição de Exame Pericial é o documento assinado por qualquer policial civil, no qual se mencionam os resultados da perícia. ERRADO -  Segundo o CPP Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:  VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

  • PUG DELTA, excelentes comentários!


    Só retificaria a letra E. 

    Essa alternativa não questiona quem é o competente para a realização do exame pericial, mas quem tem a atribuição de solicitá-lo. Sendo assim, entendo que são cabíveis as palavras de Genival França:

    "Quanto à legitimidade de requerer a perícia, entendemos que isto não está no fato de alguém ser autoridade, ainda que devidamente nomeada pelo poder público, mas sim daquela que estiver no dever jurídico de determinar a perícia (por exemplo, o delegado de polícia que estiver à frente do inquérito criminal)..."

    Sendo assim, está errada a alternativa, mas por outro motivo.

     

    Abraços a todos.

  • A) INCORRETO- o instrumento utilizado era perfurocortante.

    B) INCORRETO- Art. 160, p. ú CPP-O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.”

    C) INCORRETO- Nas lesões perfurocortantes, uma das características é hemorragia abundante.

    D) CORRETA- todos esses são vestígios importantes na elucidação do caso.

    E) INCORRETA- quem requer a perícia é uma autoridade que está incumbida do dever jurídico de requerer a perícia. No âmbito das polícia, quem requer é o delegado de polícia.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • obs:

    França faz essa diferenciação: " As feridas produzidas por essa forma de ação, preferimos denominá-las, embora não

    convenientemente, feridas cortantes, em vez de “feridas incisas”, deixando esta última expressão para o resultado da incisão verificada em cirurgia, cujas características são bem diversas daquelas"


ID
2662048
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Sobre os locais de crime, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Podemos dividir local de crime, em termos espaciais, em local imediato, local mediato e local relacionado:

     

    - Local imediato: É aquele abrangido pelo corpo de delito e o seu entorno, local em que estão, também, a maioria dos vestígios materiais. Em geral, todos os vestígios que servirão de base para os peritos esclarecerem os fato concentram-se no local imediato.

     

    - Local mediato: É a área adjacente ao local imediato. É toda a região espacialmente próxima ao local imediato e a ele geograficamente ligada, passível de conter vestígios relacionados com a perícia em execução.

     

    - Local relacionado: É todo e qualquer lugar sem ligação geográfica direta com o local do crime e que possa conter algum vestígio ou informação que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do exame pericial.

     

     

  • a) É dever do delegado de polícia, conforme: Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

            I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    b) Quando os vestígios foram mantidos inalterados, desde a ocorrência dos fatos até o seu completo registro, o local de crime é classificado como IDÔNEO.

    c) GABARITO

    d) Até no ambiente virtual as pessoas deixam vestígios. Portanto, perfeitamente possível uma perícia relacioanda a um crime virtual.

    e) É o contrário: arrombamentos são comuns em crimes contra o patrimônio e raros quando se trata de morte violenta.

  • A) INCORRETO- art. 6º, I, CPP- dever do delegado de polícia

    B) INCORRETO- IDÔNEO.

    C) CORRETO- Local imediato: área em que está o corpo de delito; local em que se deu o fato objeto de análise. Poderíamos considerar como se fosse o núcleo, o centro. Local mediato: área que circunda o local objeto de análise. Seria tudo o que está ao redor do local imediato e em que se poderá encontrar vestígios do fato. Local relacionado: não apresenta relação espacial/geográfica com o local do crime. Porém, em uma análise posterior, poderá possuir algum tipo de vínculo com o fato.

    D) INCORRETO- crimes virtuais em que se utiliza a internet para praticar extorsão, crimes contra honra, praticar contrabando, dentre outros crimes. Na análise desses crimes, são solicitados informações de IP´s, dados cadastrais, logs de acesso, IMEI´s, ERB´s (se houve o uso de uma linha celular), dentre outras informações para a análise e elucidação dos crimes.

    E) INCORRETO- arrombamento é uma das principais características em crimes contra o patrimônio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • A) INCORRETO- art. 6º, I, CPP- dever do delegado de polícia

    B) INCORRETO- IDÔNEO.

    C) CORRETO- Local imediato: área em que está o corpo de delito; local em que se deu o fato objeto de análise. Poderíamos considerar como se fosse o núcleo, o centro. Local mediato: área que circunda o local objeto de análise. Seria tudo o que está ao redor do local imediato e em que se poderá encontrar vestígios do fato. Local relacionado: não apresenta relação espacial/geográfica com o local do crime. Porém, em uma análise posterior, poderá possuir algum tipo de vínculo com o fato.

    D) INCORRETO- crimes virtuais em que se utiliza a internet para praticar extorsão, crimes contra honra, praticar contrabando, dentre outros crimes. Na análise desses crimes, são solicitados informações de IP´s, dados cadastrais, logs de acesso, IMEI´s, ERB´s (se houve o uso de uma linha celular), dentre outras informações para a análise e elucidação dos crimes.

    E) INCORRETO- arrombamento é uma das principais características em crimes contra o patrimônio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • a) Errada - é dever do delegado e não do perito (art. 6º, I do CPP)

    b) Errada - inidôneo = que não é adequado, que não convém, portanto o correto é idôneo.

    c) Correta

    d) Errada - pode se extrair vestígios de crimes virtuais

    e) Errada - Embora possa ocorrer arrombamento em locais de cometimento de crimes contra a vida, são mais comuns em crimes contra o patrimônio.

  • ÁREA IMEDIATA: aquela abrangida pelo corpo de delito e seu entorno. É o local em que está a maioria dos vestígios materiais;

    ÁREA MEDIATA: é adjacente ao local imediato. Está localizada numa região próxima e geograficamente ligada àquele, passível de conter vestígios relacionados com a perícia que está sendo executada;

    ÁREA RELACIONADA: representa por todo e qualquer lugar sem que tenha ligação geográfica de forma direta com o local do crime e que possa vir a conter algum tipo de vestígio ou informação que estejam relacionados à cena principal ou que venha a auxiliar no contexto da perícia.

    (PALERMO FERREIRA, 2020, pg 71)


ID
2662051
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma finalidade do levantamento de local de crime.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de procedimento da autoridade policial (delegado de policia), e não ao perito (conforme art. 6 do CPP).

     

     

  • Acertei no chute, mas se me perguntarem, nunca nem vi! 

  • E) Trata-se de procedimento relativo ao interrogatório do acusado, Art. 187, CPP

  • FINALIDADE DO EXAME PERICIAL

    • Constatar se houve infração penal.

    • Qualificar a infração penal.

    • Coletar elementos que levem ao criminoso e à prova de sua culpabilidade.

    • Perpetuar indícios materiais suscetíveis de serem utilizados como prova.

  • Vejamos as alternativas:

    As letras A (INCORRETO- Portaria 82 de 16 de julho de 2014- 1,5-A), B (INCORRETO- Portaria 82 de 16 de julho de 2014- 1.5-B), C (INCORRETO- ART. 165 CPP) e D (INCORRETO-ART. 164 CPP) se referem a casos de levantamento de local de crime.
    Já a letra E é a única que destoa do assunto, referindo-se ao interrogatório em fase judicial- art. 187 do CPP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • b) “em qualquer tempo” pode isso Arnaldo?

  • a)errada, é a principal finalidade: levantar todos os elementos de prova no local de crime;;

    b)errada, trata-se da cadeia de custódia, na qual tenta preservar os vestígios na forma como foram encontrados com o fim de serem usados a qualquer tempo por todo o processo. "Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e controle dos vestígios(...)

    c)errada, de fato, sempre que possível será registrado.

    d)errado, as lesões externas serão fotografadas NA MEDIDA DO POSSÍVEL.

    e)CORRETA, ou única incorreta: trata-se de parte do interrogatório. "Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos.

  • Acredito que o perpetuar leve em consideração a possibilidade de fotos, desenhos e esquemas do local de crime, uma vez que esses elementos poderão ser consultados independente do tempo.

  • itep 2021

  • A metodologia de local de crime envolve resumidamente:

    1-Procedimentos anteriores ao exame: envolve ações antes do deslocamento da equipe pericial;

    2-Procedimentos preliminares, que envolvem ações quando da chegada da equipe no local do crime;

    3-Levantamento descritivo do local:

    4-Levantamento topográfico, inclui a elaboração do croqui(quando possível);

    5-Levantamento fotográfico da cena do crime;

    6-Coleta, identificação, armazenagem e encaminhamento de evidências: coleta de vestígios e, se necessário envio aos laboratórios forenses para posterior análise e interpretacao;

    7-Exame completo do cadáver e das vestes: exame perinecroscópico, que envolve exame minuncioso das vestes e das lesões da vítima;

    8-Finalização e liberação do local: envolve a checagem de todas as etapas anteriormente realizadas e possíveis complementações;

    9-Complementação dos exames do cadáver no IML


ID
2662054
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminalística

Sobre os Postulados e Princípios da Criminalística brasileira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • WHATS ?

  • Caros amigos do QC, questão aborda a CRIMINALÍSTICA FORENSE, vou comentar as questões depois de um breve relato, espero ajudar.

      A criminalística é considerada uma disciplina nascida da Medicina Legal, que é quase tão antiga quanto a própria humanidade. Com a crescente necessidade de maior especialização, e a crescente necessidade da pesquisa, análise e interpretação DE VESTÍGIOS ENCONTRADOS EM LOCAIS DE CRIMES, nasce assim a criminalística, uma ciência independente que vem dar apoio à polícia e a justiça, tendo como objetivo o esclarecimento de casos criminais. 

    A criminalística pode ser dividida em duas fases: a primeira aquela em que se buscava a verdade através de métodos primitivos, mágicos; a segunda fase que procurava a verdade através de métodos racionais, surgindo assim os fundamentos científicos da criminalística. Dois são os seus princípios básicos:         

    a) Princípio de Locard (1877-1966): “Todo o contacto deixa um traço (vestígio)”; De acordo com o Princípio da Troca de Locard, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. 

    b) Princípio da Individualidade ou o outro principio da interpretação de uma pericia criminal de KIRK: Dois objetos podem parecer indistinguíveis, mas não há dois objetos absolutamente idênticos.      

     É A COMBINAÇÃO DESTES DOIS PRINCÍPIOS QUE TORNA POSSÍVEL A IDENTIFICAÇÃO E A PROVA CIENTÍFICA, bases da criminologia moderna.

    Daí nasceu a questão:

    Comentários:

    a)   Edmond Locard (Saint-Chamond, 13 de dezembro de 1877 — Lyon, 4 de maio de 1966) foi um pioneiro da Ciência Forense, conhecido também como o Sherlock Holmes da França. Formulou o princípio básico de ciência forense: "TODO CONTATO DEIXA UMA MARCA", que ficou conhecido como o princípio de Troca de Locard.

     

    b)   Correta. Gabarito acima explicado.

     

    c)   Cadeia de Custódia é um processo DE DOCUMENTAR A HISTÓRIA CRONOLÓGICA da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência. Se faz necessária em todas as atividades profissionais onde possa ocorrer situações que resultem em processos judiciais

     

    d)   Fundamento do exame pericial é retratar uma verdade dada em determinado momento.

     

    e)   Laudo é visum et repercutm, logo qq perito que o faça ira reproduzir da mesma forma por teoria.

     

                                  

  • Pra uma banca menor essa questão foi muito bem formulada!

  • Princípios da criminalística.

    a) Princípio da observação: “Todo contato deixa umamarca”. Por este princípio afirma-se que praticamente inexistem açõesem que não resultem marcas, vestígios ou até micro-vestígios.Deve o perito ser persistente e atencioso aos detalhes.

    b )Princípio da análise: “A análise pericial deve sempreseguir o método científico”. As condutas periciais sempre se baseiam em métodoscientíficos, do contrário não há que se falar em perícia.

    c )Princípio da Interpretação: “Dois objetos podem serindistinguíveis, mas nunca idênticos”. Também conhecido como Princípio da Individualidade.

    d)Princípio da Descrição: “O resultado de um examepericial é constante com relação ao tempo e deve serexposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”. O resultado de uma perícia é invariável em relação ao tempo, edeve ser exposto no documento criminalístico de maneira clarae fundamentada.

    e)Princípio da Documentação: “Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento no local de crime até  sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem”. Isso é o que chamamos cadeia de custódia da prova material, que lhe confere fidelidade e credibilidade.

  • Vamos analisar as alternativas:


    A questão trata dos princípios e postulados da Criminalística.


    A) ERRADA. O princípio da observação diz que "todo contato deixa uma marca", não tendo relação com o que afirma a alternativa.


    B) CORRETA. É exatamente o que diz o princípio da interpretação, que dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos.


    C) ERRADA. O princípio da documentação diz que toda amostra deve ser documentada, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel da sua origem, protegendo seguramente a fidelidade da prova material. Assim, a cadeia de custódia é uma ferramenta intimamente ligada a esse princípio, podendo ser definida como a capacidade de garantir a identidade e a integridade de um vestígio, seja um material, um equipamento, máquina, documento, substância, espécime ou amostra, a partir de sua identificação no local de crime. É o processo usado para documentar e manter a história cronológica desse vestígio.


    D) ERRADA. A Perícia Criminalística é independente do tempo decorrido desde a perícia, assim como a verdade é imutável em relação ao tempo. A alternativa afirma o oposto, por isso está errada.


    E) ERRADA. O conteúdo de um laudo pericial é invariante com relação ao perito criminal que o produziu, ou seja, não é personalíssimo. Esses resultados são baseados em leis científicas, com teorias e experiências consagradas. Disto decorre que seja qual for o perito que recorrer a estas leis para analisar um fenômeno criminalístico, o resultado não poderá depender dele, indivíduo.


    Gabarito do professor: alternativa B.
  • REPORTAR = LEMBRAR

    Perito não é pra ficar lembrando. Ele tem que registrar tudo com fotografia e etiquetar.

  • Assertiva B

    O Princípio da Interpretação, também conhecido por Princípio de Kirk, pode ser enunciado pela frase "Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos”.

  • Princípios Fundamentais da Criminalística

    Princípio da Observação: "Todo contato deixa uma marca". Princípio da troca de Locard;

    Princípio da Análise: Metodologia científica: "A análise pericial deve sempre seguir o método científico";

    Princípio da Interpretação (Individualidade): "Dois objetos podem ser indistinguíveis, mais nunca idênticos" (Princípio de Kirk);

    Princípio da Descrição: "O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita";

    Princípio da Documentação: Cadeia de custódia da prova material. "Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento na cena do crime até sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem".

    Fonte: Victor Paulo Stumvoll

  • Letra b.

    a) Errada. Princípio da Observação: “Todo contato deixa uma marca” (Edmond Locard).

    b) Certa. Princípio da Interpretação: “Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos” (Princípio de Kirk).

    c) Errada. Princípio da Documentação: Cadeia de custódia da prova material. “Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento na cena do crime até sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem”.

    d) Errada. Princípio da Descrição: “O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”.

    e) Errada. Lembre-se: Princípio da Descrição: “O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”.

  • Achei interessante que a letra B trata como sendo algo indistinguível. Mas o conceito diz que é algo de "difícil distinção".

    Acredito há uma grande diferença entre algo que seja difícil de distinguir e algo indistinguível.

    Mas é isso. Segue o baile.


ID
2662057
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de outubro de 1941 (e alterações), representa os ritos da processualística criminal brasileira. Nesse Código de Processo Penal, há previsão de alguns exames periciais específicos. Assinale a alternativa na qual constam apenas exames periciais expressamente previstos no Código de Processo Penal.

Alternativas
Comentários
  • CPP       

    Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:

            Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

            Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

            Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

            Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

     

    Toda conquista começa com decisão de tentar.

  • Artigos. Código de Processo Penal

    Art. 235.  A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

     Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

  • TEMA: ESPÉCIES DE EXAMES PERICIAIS PREVISTOS NO CPP

     

    CPP       

    Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:

            Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

            Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

            Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

            Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

     

    Toda conquista começa com decisão de tentar.

  • Artigos do código de processo penal:
    Art. 235. A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

    Todos esses exames constam na letra A.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A



  • Só complementando os comentários dos colegas, faltou o artigo 171 que fala dos crimes contra o Patrimônio que também está expressamente previsto no CPP:

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

  • Artigos do código de processo penal:

    Art. 235. A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

    Todos esses exames constam na letra A.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Principais perícias contidas no CPP:

    Perícias de Laboratório (art. 170);

    Perícia para Crimes Contra o Patrimônio - crimes de furto e roubo (art. 171);

    Perícia de incêndio (art. 173);

    Perícia Documentoscópica (art. 174);

    Exame de Eficiência em Objetos (art. 175);

    Exumação (art. 163);

    Identificação de Cadáver (art. 166).


ID
2662060
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Durante um levantamento de local de crime, o Perito Criminal constatou um cadáver em situação de enforcamento por suspensão completa. Populares afirmavam que a vítima era depressiva e que já havia tentado o suicídio antes. O perito, entretanto, estranhou a escassez de petéquias na conjuntiva ocular da vítima e sangramento oriundo da cavidade oral. Diante da situação hipotética apresentada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em relação aos SULCOS apresentados: 

     

    - Esganadura: como é a constrição do pescoço pelas mãos (HIGYNO), ou, ainda, para alguns autores, pelo antebraço e com as pernas, NÃO FORMA SULCOS

     

    - Estrangulamento:  quando é feita com qualquer outra coisa que não seja a mão e a força utilizada não é o peso do corpo. Apresenta sulco CONTÍNUO e HORIZONTAL, abrangendo todo os pescoço com a mesma profundidade(geralmente mais de um), situando-se em posição BAIXA do pescoço

     

    - Enforcamento: quando o que ocasiona a morte é o PESO DO CORPO DA PRÓPRIA VÍTIMA. Apresenta sulco DESCONTÍNUO (geralmente único) e OBLÍQUO/DIAGONAL,  posicionando-se ACIMA DA TIREÓIDE. 

     

     

  • a) No enforcamento, como modalidade de asfixia por constrição do pescoço, o sulco decorrente do laço e presente no pescoço da vítima é oblíquo e DESCONT[INUO, HÁ interrupção na altura do nó.

    b) A afirmação de populares é suficiente para concluir pela hipótese de suicídio, independentemente de qualquer outro elemento de ordem material ou médico legal que possa ser avaliado no local ou no cadáver (ABSURDA ESSA AFIRMAÇÃO)

            Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    c) GABARITO

    d) Não são sinônimos. Vide comentário do colega Filipe F.

    e) Se o perito médico legista encontrar uma lesão perfurocontusa, de entrada, no palato da vítima, então a hipótese de HOMICÍDIO será a mais provável. 

  • a) No enforcamento, como modalidade de asfixia por constrição do pescoço, o sulco decorrente do laço e presente no pescoço da vítima é oblíquo e contínuo, portanto sem interrupção na altura do nó.

     

    LETRA A – ERRADA - Croce, Delton Jr. (in Manual de medicina legal— 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.)
     

    “As características diferenciais dos sulcos do estrangulamento e do enforcamento são as seguintes:


    a) no estrangulamento o sulco é horizontal e, nos raros casos de suicídio, descendente ou ascendente, múltiplo, contínuo e uniforme, em toda a periferia do pescoço, e pergaminhado;


    b) no enforcamento é único, oblíquo ascendente, de situação alta, por cima da cartilagem tireoidea, mais profundo na parte central da alça, descontínuo por interrupção ao nível do nó, e”
    pergaminhado.” (Grifamos)

     

    IMAGENS, FOTOS FORTES:

     

    ENFORCAMENTO:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=907#set

     

    ESTRANGULAMENTO:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=1631#set

     

    ESGANADURA:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=1628#set

     

     

    FONTE: http://www.malthus.com.br/

  • GAB: C

     

    Pétequias: são pequenas equimoses quase sempre agrupadas e caracterizadas por pontilhado hemorrágico. Frequentes nas mortes rápidas. Pode decorrer de septicemia, viroses, asfixia, coqueleche. Resulta do aumento da permeabilidade capilar por hipóxia e hipercapnia e/ou hipertensão capilar.

     

    FONTE: Wilsom Palermo (Sinopses Judpodvium)

  • LETRA A) INCORRETO- VIDE LETRA D

    LETRA B) INCORRETA- Obviamente que deve ser feito o exame de corpo de delito.

    LETRA C) CORRETA- As pequenas manchas que aparecem na conjuntiva palpebral, freqüentes em casos de asfixia mecânica são denominadas de petéquias.

    LETRA D) ERRADO

    ENFORCAMENTO geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE.

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha.

    ESGANADURA- asfixia mecânica que provoca a constrição do pescoço com as mãos. É sempre homicida. Apresenta equimoses puntiformes na face e pescoço, além disso, podemos verificar escoriações produzidas pelas unhas no pescoço em formato semilunar (estigmas ou marcas ungueais).

    LETRA E) INCORRETO- PALATO é o céu da boca. Essas características vislumbram um caso de HOMICÍDIO.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • A - ERRADA. Sulco oblíquo e descontínuo, com interrupção na altura do nó;

    B - ERRADA. Sem comentários...

    C - CERTA;

    D - ERRADA. Lesões perfurocontusas são provocadas por projétil de arma de fogo, por exemplo. No caso, poderia ser resultante de homicídio ou suicídio.

  • A - ERRADA. Sulco oblíquo e descontínuo, com interrupção na altura do nó;

    B - ERRADA. Sem comentários...

    C - CERTA;

    D - ERRADA. Lesões perfurocontusas são provocadas por projétil de arma de fogo, por exemplo. No caso, poderia ser resultante de homicídio ou suicídio.

  • Enforcamento => sulco oblíquo, ascendente, apergaminhado, mais profundo na parte central da alça e descontínuo, por interrupção ao nível do nó.

    Estrangulamento => sulco horizontal, contínuo, com profundidade regular e uniforme, em geral pouco acentuada.

    Ah, esse "sulco" é a marca deixada pela corda (pode ser outro objeto, só a título de exemplo).

    Esganadura => lembre-se que é sempre provocada pelas mãos do agente

  • Enforcamento- elementos sinaléticos que são sulco único, com profundidade variável e direção oblíqua ao eixo do pescoço com interrupção superior posterior, faz-se necessária a constrição passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo, como quando se coloca um laço ao redor do pescoço da vítima e retira-se o apoio dos pés da vítima, deixando seu próprio peso exercer a pressão fatal em seu pescoço;

    Estrangulamento- os sulcos são duplos, de profundidade constante e transversais ao eixo do pescoço, se caracteriza por haver uma constrição ativa do pescoço por força muscular, como ocorre quando se utiliza um cinto, aliado à força muscular do agente, para fazer a pressão, ou ainda no golpe conhecido popularmente como mata leão;

    Esganadura- equimoses e escoriações nos dois lados do pescoço e na sua parte anterior, próximo ao hioide, consiste na pressão exercida no pescoço da vítima pela ação direta das mãos do agente, sem a utilização de objetos para tal.

  •   ENFORCAMENTO

    • OBLÍQUO ASCENDENTE
    • VARIÁVEL SEGUNDO A ZONA DO PESCOÇO
    • INTERROMPIDO AO NÍVEL DO NÓ
    • Em geral único
    • Por cima da cartilagem tireóidea
    • Apergaminhado
    • De profundidade desigual

    ESTRANGULAMENTO

    DIREÇÃO HORIZONTAL,

    • UNIFORME em toda periferia dos pescoço
    • CONTÍNUO,
    • sulco quase sempre múltiplo,
    • Por baixo da cartilagem tireóidea
    • NÃO apergaminhado
    • De profundidade uniforme UNIFORME

           sobre a laringe


ID
2662063
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A antroposcopia e a antropometria tratam, respectivamente, de características

Alternativas
Comentários
  • antroposcopia = características qualitativas

     

    antropometria = características quantitativas

  • Antroposcopia: Exame médico que possibilita descrever todas as características do funcionamento do corpo humano.
    -> possui natureza qualitativa.

     

    Antropometria: ramo da antropologia que estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano.
    -> possui natureza quantitativa.

     

    "Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." - Aristótoles

  • Resolvi a questão sabendo somente sobre:

     

    Metria = medição.....ou seja, quantitativa.

  • Antroposcopia consiste no exame médico que possibilita descrever todas as características do funcionamento do corpo humano. Análise sob aspectos qualitativos.

    Antropometria é um ramo da antropologia que estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano. Analisa aspectos genéticos e biológicos do seu humanos. Análise sob aspectos quantitativos.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C





  • GABARITO: C

    Antroposcopia: caracteristicas qualitativas

    Antropometria: caracteristicas quantitativas

    Acertei a questão fazendo liame da palavra metro, porém não recomendo, haha..


ID
2662066
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando a estimativa de sexo em um esqueleto humano, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Os ossos da pelve são considerados os melhores marcadores biológicos para a estimativa de sexo.

( ) Zonas de inserção muscular óssea acentuadas são características femininas.

( ) O sulco pré-auricular é uma característica predominantemente feminina.

( ) Os ossos da pelve exibem características que permitem realizar a estimativa de sexo desde a infância.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

  • Sobre a última alternativa:

    Praticamente não há técnicas para determinar precisamente o sexo de um esqueleto imaturo.

  • 1) V- Ossos da pelve: Existem diferenças mecânicas entre a pelve masculina e feminina. A pelve feminina é mais larga para que possa passar o feto ao nascimento.

    2) F- A inserção é a extremidade distal do músculo que se movimenta durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca (ponto móvel).

    3) V- sulco pré-auricular – entalhe entre a área auricular e a chanfradura isquiática – quase sempre ocorre em femininos, sendo rara em masculino; quando ausente, a sua superfície é lisa e discretamente áspera, relacionada à fixação dos ligamentos e músculos;

    4) F- Difícil o diagnóstico do sexo de um esqueleto jovem. Próximo dos 18 anos, as diferenças sexuais são mais bem definidas; os ossos dos homens são mais longos, mais robustos e com aspectos mais ásperos do que os femininos. Existem diferenças estruturais especialmente na pelve, refletindo os trabalhos de parto nas mulheres.

  • GABARITO E

     

    Diferenças entre o Esqueleto Feminino e Masculino

     

    Nos homens os ombros são mais largos, o tórax é maior, a pelves é mais estreita, o sacro é mais longo e mais estreito, o comprimento das pernas equivale a 56% da altura em geral;

    Nas mulheres os ombros são mais estreitos, o tórax é menor, a pelve é mais larga, o sacro é mais curto e mais largo, o comprimento das pernas equivale a 50% da altura em geral.

     A pélvis é a porção anatómica que apresenta maiores diferenças sexuais, nas mulheres desenvolve-se no sentido da largura, com as asas ilíacas mais abertas e inclinadas para fora, os acetábulos e as tuberosidades isquiáticas mais distanciados e as paredes da pélvis menor mais verticais; nos homens desenvolve-se em altura, com os diâmetros da pélvis maior e da pélvis menor mais pequenos, e o ângulo púbico mais agudo. Alem disso, o canal superior é oval nas mulheres, enquanto nos homens tem forma de coração.

    Estas diferenças manifestam-se na puberdade e estão intimamente relacionadas com a reprodução, pois a pélvis feminina, alem de suportar o peso do feto durante a gravidez, deve conte-lo e permitir a sua expulsão no momento do parto. 

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
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  •  V- Ossos da pelve: Existem diferenças mecânicas entre a pelve masculina e feminina. A pelve feminina é mais larga para que possa passar o feto ao nascimento.

    2) F- A inserção é a extremidade distal do músculo que se movimenta durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca (ponto móvel).

    3) V- sulco pré-auricular – entalhe entre a área auricular e a chanfradura isquiática – quase sempre ocorre em femininos, sendo rara em masculino; quando ausente, a sua superfície é lisa e discretamente áspera, relacionada à fixação dos ligamentos e músculos;

    4) F- Difícil o diagnóstico do sexo de um esqueleto jovem. Próximo dos 18 anos, as diferenças sexuais são mais bem definidas; os ossos dos homens são mais longos, mais robustos e com aspectos mais ásperos do que os femininos. Existem diferenças estruturais especialmente na pelve, refletindo os trabalhos de parto nas mulheres.

  • Vejamos a sequência:

    (V)“A pelve apresenta os caracteres mais palpáveis da diferenciação sexual. No homem, além de existir uma consistência óssea mais forte, com rugas de inserção mais pronunciadas, as dimensões verticais predominam sobre as horizontais; ao passo que, na mulher, dá-se o inverso: o diâmetro transversal supera a altura da bacia. O ângulo sacrovertebral na mulher é mais fechado e saliente para diante que no homem”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.147

    (F) " O exame do esqueleto completo permite o diagnóstico diferencial do sexo em 94 % dos casos", destacando que "alguns dados são muito relativos e, por isso, não podem ser considerados definitivos, tais como: tamanho dos ossos, ossos mais delicados no sexo feminino, extremidades articulares com menores dimensões, inserções musculares menos pronunciadas e outros", ressaltando ainda que "as partes que realmente fornecem subsídios de valor são: em primeiro lugar a pelve, seguindo -se o crânio, o tórax, o fêmur, o úmero a primeira vértebra cervical". ARBENZ G.O. Medicina legal e antropologia forense. Rio de Janeiro : Atheneu, 1988. 562p.

    (V) Há estudos que indicam que o sulco pré-auricular em indivíduos do sexo masculino é “ausente a muito tênue”, enquanto no sexo feminino é “profundo a médio”.

    (F)Hércules destaca que para que o diagnóstico seja 100% correto, há algumas condições: a) esqueleto íntegro e em bom estado de conservação, b) indivíduo adulto, c) variação intragrupal seja considerada (HÉRCULES, 2005, P. 53)

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • gb E - Quando esqueleto, características que discriminam homens de mulheres não se manifestam até a puberdade. Praticamente não há técnicas para determinar precisamente o sexo de um esqueleto imaturo.

    As partes que realmente fornecem subsídios de valor são (em ordem de importância):

    ·        A pelve (BACIA)

    ·        O crânio

    ·        O tórax

    ·        O fêmur

    ·        O úmero

    ·        A primeira vértebra cervical

    É a bacia (pelve) que fornece os caracteres diferenciais mais importantes. A bacia feminina tem constituição mais frágil que a do homem e maiores os diâmetros transversais; a grande e a pequena bacia, mais largas, o sacro mais baixo e côncavo somente na sua metade inferior, o ângulo sacrovertebral mais fechado (107º), o forame obturador maior e triangular e o ângulo subpubiano amplo, com cerca de 110º

    ·        MULHERES

    Ângulo subpúbico largo e arredondado

    Arco subpubico mais aberto e arredondado

    Pelve mais larga que do homem, embora a pelve do homem seja mais pesada e robusta.

    Presença de sulco pré-auricular

    Acetábulo com posição mais anteriorizada

    Púbis mais alongado

    Tuberosidade ilíaca cortante ou ausente

    A mulher jamais tem um sexto segmento no sacro

    ·        HOMENS

    Sínfise púbica grossa, curta e mais triangular.

    Área auricular (porção medial do ílio, que se articula com o sacro) mais plana em homens

    Geralmente, ausência de sulco pré-auricular.

    Acetábulo mais amplo que da mulher

    Tuberosidade ilíaca de estrutura ondulada

    Sacro mais longo e mais estreito que o feminino e às vezes tem um sexto segmento

    VERIFICAÇAO DO SEXO NOS OSSOS LONGOS

    As medições do diâmetro máximo da cabeça do úmero e do fêmur são especialmente vantajosas na estimativa do sexo

    O diâmetro máximo da cabeça do fêmur, úmero e rádio é nitidamente bom indicador de sexo em adultos.  

  • Sobre a alternativa [b]: Zonas de inserção muscular óssea acentuadas [que tem intensidade, força] são características masculinas.

    Comentário da professora:  " O exame do esqueleto completo permite o diagnóstico diferencial do sexo em 94 % dos casos", destacando que "alguns dados são muito relativos e, por isso, não podem ser considerados definitivos, tais como: tamanho dos ossos, ossos mais delicados no sexo feminino, extremidades articulares com menores dimensões, inserções musculares menos pronunciadas e outros", 

  • CONTRIBUINDO...

    Acerca de alguns comentários afirmando que "quase não tem ou não tem" técnicas para diferenciação do sexo em esqueletos de crianças e jovens, chamados de subadultos, não é o que afirma Hygino Hercules.

    O sexo de subadultos deve ser estimado pela comparação do estágio de maturação e erupção dos dentes com o estágio de maturação do esqueleto, excetuando-se o crânio, o que é chamado de esqueleto pós-craniano.

    O método está baseado no fato de que os esqueletos pós-cranianos amadurecem mais lentamente em meninos do que em meninas, enquanto o percentual de calcificação dos dentes é quase o mesmo em ambos os sexos.

    Logo, o sexo pode ser deduzido pela comparação entre o desenvolvimento dentário e o do esqueleto pós-craniano.

    Como ocorre um envelhecimento independente da dentição em relação ao esqueleto pós-craniano, usam-se os padrões estabelecidos para o masculino ao se examinar um subadultos desconhecido. Se duas estimativas concordam, o esqueleto é provavelmente masculino. Por outro lado, se os resultados divergem largamente, o indivíduo desconhecido é provavelmente feminino.

    Ainda afirma Hygino que investigações realizadas em um cemitério infantil na Inglaterra, permitiram a definição de uma série de características da mandíbula e do ilíaco que possibilitam uma precisão no diagnóstico do sexo em cerca de 70 a 90% dos casos.


ID
2662069
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Sulco cervical oblíquo, de profundidade desigual e com área de interrupção, com fundo escoriado, comumente está presente em morte por

Alternativas
Comentários
  • Diferenciando:

     

    Enforcamento é uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção do ar atmosférico até as vias respiratórias, em decorrência do processo da constrição do pescoço por um laço FIXO, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa. É mais comum nos suicídios, podendo, no entanto, ter como etiologia o acidente, o homicídio e a execução judicial.

     

    No estrangulamento, a morte se dá pela constrição do pescoço por UM LAÇO ACIONADO POR UMA FORÇA ESTRANHA, obstruindo a passagem de ar aos pulmões, interrompendo a circulação do sangue ao encéfalo e comprimindo os nervos do pescoço. Nesse tipo de morte, ao contrario do enforcamento, o corpo da vítima atua passivamente e a força constrictiva do laço age de forma ativa.

     

    Esganadura é um tipo de asfixia mecânica que se verifica pela CONSTRIÇÃODO PESCOÇO PELAS MÃOS, ao obstruir a passagem do ar atmosférico pelas vias respiratórias até os pulmões. É sempre homicida, sendo impossível a forma suicida ou acidental.

     

    Fonte: Órion Júnior - Q867703

  • Estrangulacento -  (alguem estrangula o outro com um LAÇO kkk, assim q decoro msm, isso confunde. obs: pode ser no ''mata leao'' tbm)

    Esganadura-    Lembro do Home dos simpsons qnd ele esganava o bart e eu sempre ria kkkk (visualizo a cena na mente)

    Enforcamento-    Lembro de uma FORCA, bota no google e vê a imagem e associa com o termo, NUNCA mais vc esquece, rs.

  • O que auxilia na resolução da questão são as seguintes palavras " Sulco cervical oblíquo​, profundidade desigual e com área de interrupção". No enforcamento a profundidade do sulco é desigual (variando conforme a posição em que a vítima se encontra) e há área de interrupção, que é localizada na região do nó da corda ou de outro material utilizado no enforcamento. No estrangulamento  geralmente não fica sulco, por conta de que o agressor afrouxa a corda (ou outro material utilizado) com a morte da vítima.

  • Asfixias Completas:

     

    ENFORCAMENTO: constrição do pescoço por um laço, cuja força seja o peso da vítima. Sulco é único, alto, apergaminhado, oblíquo, interrompido.

    ESTRANGULAMENTO: constrição por um laço, cuja força nao é a da vítima. Sulco é múltiplo, contínuo, baixo, horizontal. Cuidado: em alguns casos o sulco pode estar ausente. Ex: mata leão

     

    Asfixia Mista----> ESGANADURA: nao tem sulco.

     

    FONTE: WILSON PALERMO, Sinopses Juspodvium

  • ENFORCAMENTO - geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE.

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha.

    ESGANADURA- constrição do pescoço com as mãos em que há impedimento da passagem de ar.

    - Asfixias por obstaculização à penetração do ar nas vias respiratórias a) sufocação direta- obstrução da boca e narinas ou obstrução da laringe e traqueia. b) sufocação indireta- compressão do tórax

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • ENFORCAMENTO - geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE. 

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha. 

    ESGANADURA- constrição do pescoço com as mãos em que há impedimento da passagem de ar.

    - Asfixias por obstaculização à penetração do ar nas vias respiratórias a) sufocação direta- obstrução da boca e narinas ou obstrução da laringe e traqueia. b) sufocação indireta- compressão do tórax

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

    PROFESSOR QC.

  • gb B - Enforcamento: É uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção de ar atmosférico até as vias respiratória, em decorrência de constricção no pescoço por um laço fixo, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa. É comum nos suicídios, acidentes, homicídios e execução judicial.

    O laço que aperta o pescoço pode ser de várias natureza: lençóis, cortinas, gravatas (são laços moles), cordões, cordas, fios de arame (são laços duros) e cintos de couro (semi rígido).

    A suspensão do corpo típica ou completa é aquela em o corpo fica totalmente sem tocar em qualquer ponto de apoio e a suspensão atípica ou incompleta se ficar apoiado pelos pés qualquer outra parte do corpo.

    Evolução: A morte por enforcamento pode surgir rápida ou tardiamente.

    A-    Período Inicial: Começa quando o corpo abandonado e sob a ação do próprio peso, leva a constricção do pescoço. Há sensação de calor, zumbido, sensação luminosa na vista e perda de consciência.  

    B-    Segundo período: Caracteriza por convulsões e excitações do corpo decorrentes de fenômenos respiratórios.

    C-    Terceiro Período: surgem os sinais da morte aparente, até o aparecimento da morte real.

    Fenômenos da sobrevivência: Há casos em que após serem retiradas com vida morrem após sem retornar consciência, outras retornam consciência, mas morrem pelas conseqüências e outros que sobrevivem acompanhados por outra desordem (local ou geral).

    A-    Locais: O sulco, tumefeito e violáceo, escoriando ou lesando profundamente a pele. Presença de dor, afasia e disfagia.

    B-    Gerais: São referentes aos fenômenos asfixicos e circulatórios, levando, ao coma, a amnésia, perturbações psiquicas ligadas à confusão mental e à depressão.

    Tempo necessário para morte no enforcamento: Varia de acordo com aspectos pessoais e circunstanciais. A morte poderá ser rápida, por inibição, ou demorar cerca de 5 a 10 minutos.

    Obliquo ascendente

    Variável segundo a zona do pescoço

    Interrompido ao nível do nó

    Em geral, único

    Por cima da cartilagem tireóidea

    Quase sempre apergaminhado

    De profundidade desigual

  • DOS MEUS RESUMOS ATRAVÉS DE QUESTÕES:

    Diferença entre estrangulamento e enforcamento:

    a)      EnforCamento: SULCO: aCima da laringe, alto, INTERROMPIDO no nó, apergaminhado, profundidade variável, direção oblíqua ascendente, sem sinais de violência.

    b)     EstranguLamento: SULCO: abaixo a laringe, baixo, CONTÍNUO, não apergaminhado, profundidade uniforme, direção horizontaL, sinais de violência. Fraturas são raras. 

  • GABARITO LETRA B

    No enforcamento o sulco (marca deixada no pescoço pelo laço cervical) é alto, localizado acima (ou na proximidade) do osso hióide, oblíquo, ascendente, descontínuo na região do nó (interrompido), tem profundida heterogênea.


ID
2662072
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Como a Hipóstase é definida?

Alternativas
Comentários
  • A Hipóstase, também chamada de Livor Hipostástico, são manchas violáceas que aparecem na superfície da pele do cadáver, nos pontos de declive. Surgem nas primeiras horas após a morte.

    Atenção: Equimose é diferente de Livor Hipostático.

     

     

  • LEMBRANDO : Equimose não desaparece com a compressao da pele, já o Livor sim

  • Livores - Hipóstases: Em geral aparecem de 2 a 3 horas após a morte, por acúmulo de sangue nas áreas de maior declive do corpo, sendo visíveis entre 1 a 3 horas post mortem e fixas em cerca de 8 a 12 horas (antes podem mudar de posição).

     
  • LIVORES DE HIPÓSTASE: Manchas decorrentes do depósito de sangue pela ação da gravidade nas partes mais baixas do corpo de acordo com a posição do cadáver. Surgem em média de 1 a 3 horas após a morte. Fixa definitivamente em torno de 8 a 12 horas após o óbito.

  • - Os livores são importantes porque é um sinal abiótico consecutivo,  sinal de certeza de morte,  pode determinar  o tempo de morte  (cronotanatognose).

    Também são importantes para saber se a cena do crime foi alterada.

    ex: um corpo em posição de enforcamento completo ou típico com os livores fixos na região posterior do tórax, é um indicativo que a cena do crime foi alterada.

    Os livores também apresentam coloração diferente de acordo com o tipo de substância que causou a morte:

    inalação de CO - terá cor carmim, cereja.

    morte por CN-   - terá cor vermelho vivo.

    No local do corpo que sofre pressão não há deposição de sangue, ficando mancha esbranquiçada.

    Só para ilustrar.

  • gb E - 

    MANCHAS DE HIPÓSTASE CUTÂNEAS (LIVOR MORTIS)

    Livores são manchas, alterações de coloração. Também podem ser chamados de Hipóstases (hipo = baixo / tase = parada). São manchas arroxeadas resultantes do acúmulo do sangue no interior dos vasos sanguíneos. Isso acontece nas regiões de maior declive do cadáver.

    Surgem com o fim da circulação: pressão intravascular nula + posição de declive que se encontra o cadáver (atração gravitacional).


    fonte: CICLOS

    LIVORES CADAVÉRICOS. HIPÓSTASES.
    Hipóstase ou livores é uma mancha que irá se fixar na parte mais baixa do corpo,
    em razão da força da gravidade, que forçará os elementos pesados do sangue (as
    hemácias) a se deslocarem, chegando a formar uma placa de cor vermelha, arroxeada
    ou rosa. Através da avaliação da hora, podemos definir se o cadáver foi mudado de
    posição
    .
    São, portanto, manchas resultantes do acúmulo de sangue, no interior dos vasos
    sanguíneos, nas regiões de maior declive do cadáver.
    Com o sangue circulando a
    tonalidade corporal é praticamente a mesma.
    Quando o indivíduo morre, o coração para, e a gravidade puxa o sangue para
    baixo, que desce pelas regiões de maior declive. O local de descida depende da posição
    do cadáver após a morte
    . À medida que o tempo de morte vai passando, o sangue
    vermelho vivo, começa a ficar vermelho escuro, e visto pela pele, ganha aspecto
    arroxeado. Começam a aparecer manchas roxas nas regiões de maior declive, que são
    justamente os livores cadavéricos ou hipóstases, as quais podem ser cutâneas ou
    viscerais.



    fonte: MEGE

  • França destaca que “na morte, o sangue, pela gravidade, vai-se depositar nas partes de declive, e daí surgem as manchas de hipóstase ou livores cadavéricos. O surgimento deste fenômeno varia, no entanto, com certas condições, como na desnutrição, nas anemias agudas, entre outras, não havendo, assim, uma cronologia exata. Em geral, essas manchas surgem em média 2 a 3 h depois da morte, fixando-se definitivamente em torno das 12 h post mortem. Nesse espaço de tempo, com a mudança de decúbito, esses livores podem mudar de posição.” FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015,p. 1051.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • "Como a pressão dentro dos vasos é zero pela ausência da bomba cardiáca, o sangue fica sujeito à ação da gravidade, depositando-se nos vasos da zonas de maior declive, exceto nas regiões de apoio, pois a compressão fecha os vasos ali situados. Elas surgem de 30 minutos a 3 horas após a morte". 

     

    Neusa Bittar. 

  • Após a morte, a Medicina Legal divide seus sinais em imediatos e tardios.

    O livor cadavérico é considerado um sinal tardio ou mediato. É também considerado um sinal de certeza de morte, autorizando a pericia imediata.

    Eles são formados dentro dos vasos sanguíneos pela ação da gravidade e caracterizam-se, em geral, pela cor azul-púrpura. São encontrados na parte em declive dos cadáveres. É um sina de extrema importância para a definição da cronotanatognose.

    De maneira geral, se inicia após 30 minutos da morte. Após 3 se formam manchas esparsas. Após 3-8h ficam generalizadas. após esse período inicia a fixação. Após 12 h se tornam fixas, sendo possível identificar possível alteração do cadáver. Eles são visíveis até a putrefação.

    Os livores podem ter tonalidades diferentes:

    a) Cor de Cereja: morte por monóxido de carbono;

    b) vermelho intenso: morte por cianeto;

    c) violáceo escuro: morte por asfixia.

  •  hipóstase = livores cadavéricos


ID
2662075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O produto químico Aldicarbe é um carbamato, cuja formulação granulada já foi excluída do mercado brasileiro pela Anvisa, mas ele ainda é vendido ilegalmente em mercados populares com o nome de “chumbinho” e ainda é muito utilizado em envenenamentos de animais e por suicidas. Antes da proibição, o uso devido desse agente químico era como

Alternativas
Comentários
  • O que é o ‘chumbinho’?

    R.: É um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida. Não possui registro na Anvisa,  nem em nenhum outro órgão de governo

    - Qual é seu aspecto físico?

    R.: Geralmente sob a forma de um granulado cinza escuro ou grafite (“cor de chumbo”).

    - Existem recomendações de segurança para a aplicação de ‘chumbinho’ como raticida?
    R.: Não. Trata-se de um produto ilegal que não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância.

    - Do que consiste o ‘chumbinho’? Qual a sua origem?

    R.: Em geral, trata-se de venenos agrícolas (agrotóxicos), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas. 

  • O que isso tem haver com Medicina Legal ??

    Não tinha nada mais interessante em Medicina Legal pra perguntar ??

  • Questão absolutamente desnecessária. Não mede conhecimento nenhum. Concordo com a colega: Não tinha nada mais relevante para se perguntar em Medicina Legal?
  • Pug Delta, excelente!

  • ENERGIAS DE ORDEM QUIMICA: Cáusticos (agem externamente); Venenos (agem internamente).

    ENERGIA DE ORDEM FISICA: temperatura; pressão atmosférica; eletricidade; radioatividade; luz e som.

    ENERGIA DE ORDEM FISICO-QUIMICA: Asfixia

    ENERGIA BIODINAMICA:Choque (resposta orgânica a um agente agressor, através de um mecanismo de defesa destinado a proteger-se dos efeitos nos vivos do truma).

    ENERGIA MECÂNICA: capaz de modificar o estado de repuso de um corpo produzindo lesões na parte ou no todo.

  • Nada a ver colocar junto com traumatologia

  • "Aldicarb, nome químico carbamato Aldicarb (Temik 150®), é um agrotóxico de alta toxicidade, praguicida, também usado ilegalmente para a produção de raticida (rodenticida, também conhecida como chumbinho).

    É responsável por milhares de envenenamentos e mortes de pessoas (especialmente crianças) e de animais domésticos e silvestres, além da contaminação do solo, de alimentos, rios e lençóis freáticos.

    O Aldicarb já é proibido em diversos países, como Alemanha e Suécia desde 1990. Um único grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60 quilos em meia hora. Se inalado, o produto percorre a corrente sanguínea e também pode levar rapidamente à morte. Toxicologistas dizem que o veneno não tem cheiro nem gosto, e lesa o sistema nervoso central, causando transtorno neurológico, parada cardíaca e paralisia dos pulmões. Quem o ingere fica inerte, baba, tem convulsões e pode morrer por asfixia. Nos animais o efeito é bem semelhante, atingindo principalmente pulmões, fígado e rins. O sofrimento das vítimas é muito grande.

    Apesar de teoricamente controlado, o Aldicarb, na forma de "chumbinho", é vendido livremente por todo o país, em lojas agropecuárias não autorizadas e até mesmo em feiras livres e por camelôs. Produzido pela multinacional alemã BayerCropsciences.

    Tem apenas uma fábrica no mundo que fica nos EUA. No Brasil o material importado é alocado e armazenado em apenas um local, no Estado de São Paulo, de onde é distribuído para as revendas da empresa. O produto é vendido somente nos Estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, através de 34 revendas da BayerCropscienses, e apenas para agricultores cadastrados e certificados.

    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldicarbe

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A



  • Mas aqui em BH sempre usamos pra matar rato kkkk

  • DESNECESSÁRIA...ACREDITO QUE FOI POSTA PARA FAZER PEGADINHA... POIS A GRANDE MAIORIA CONHECE CHUMBINHO COMO VENENO PARA RATO.

  • GAB: LETRA A.

    O "chumbinho", tem sua venda restringida somente a estabelecimentos registrados e com receituário próprio, assinado por engenheiro agrônomo, logo, o seu uso devido era como agrotóxico (uso agrícola).

    Sólido, granulado e com coloração que varia do cinza ao preto, ele está no ranking das dez substâncias mais tóxicas do planeta. Por tal motivo, há pessoas que o utilizam para matar ratos, gatos, cães e... pessoas; já que, infelizmente, é vendido de forma ilegal. Há vários registros de óbito de crianças pela ingestão acidental, e também em casos de suicídios e homicídios – revelando que se trata de um problema de saúde pública.

    Indivíduos intoxicados tendem a apresentar constrição das pupilas, falta de ar, hipotermia, lacrimejamento, salivação, além de micção e defecação intensas. Os músculos da face se contraem, há manifestação de tremores, fraqueza e, depois, paralisia. Podem ocorrer convulsões, desencadeando em insuficiência respiratória e morte, em diversos casos. Percebe, assim, o sofrimento que um indivíduo intoxicado se submete.

  • Pergunta lixo!
  • Pergunta que favorece quem chuta... Não serve pra medir quem de fato estudou o conteúdo!

  • LETRA A.

    Só acertei porque minha avó esses dias estava comentando que chumbinho é conhecido como veneno pra rato mais que isso era utilizado como agrotóxico antigamente. kkkkkk

  • Como na questão ele pede o "uso devido antes da proibição" tinha que ficar atento com o item D.

    Aldicarb, nome químico carbamato Aldicarb (Temik 150®), é um agrotóxico de alta toxicidade, praguicida, também usado ilegalmente para a produção de raticida (também conhecida como chumbinho).

    Fonte: Wikipedia

  • (A)

    Outra semelhante:

    Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: ITEP-RN Prova: Técnico Forense

    Na morte provocada por ingestão de pequena quantidade do agente químico conhecido popularmente como “chumbinho”, que foi proibido no país, pela ANVISA, mas que ainda é vendido ilegalmente em mercados populares,

    A)a causa da morte é a ação cáustica, pois o produto foi ingerido.

    B)a causa da morte é envenenamento.

    C)a causa da morte pode ser dada como natural pelos socorristas, se a vítima tinha doença prévia grave e estava em fase terminal de vida.

    D)a causa da morte pode ser dada como natural, se a vítima for devidamente socorrida e morrer durante o período de recuperação.

    E)se a vítima sobreviver após o socorro hospitalar, comprova-se que não houve envenenamento.

    Responder


ID
2662078
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Para efeito de diagnóstico médico-legal, conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto

Alternativas
Comentários
  • Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Exceções em que o aborto não é crime no Brasil:

    O Código Penal, em seu art. 128, traz duas hipóteses em que o aborto é permitido:

    Inciso I: se não há outro meio de salvar a vida da gestante (é o chamado “aborto necessário”).

    Inciso II: no caso de gravidez resultante de estupro (“aborto humanitário”).

    Segundo o texto do CP, essas seriam as duas únicas hipóteses em que o aborto seria permitido legalmente no Brasil.

     

    Afim de complementar a questão, em sede de entendimento jurisprudêncial, é importante ter ciência da Decisão do STF na ADPF 54: não existe crime de aborto de fetos anencéfalos.

    O Plenário do STF, em decisão com eficácia erga omnes e efeito vinculante, decidiu que é atípica a conduta da interrupção da gravidez de um feto anencefálico. Não há, portanto, crime.

    Entretanto, conforme mencionado na questão "de acordo com o Código Penal" somente há as duas situações excepcionais mencionadas acima.

  • Questão safada..

     

    Majoritariamente, aponta-se que o legislador previu neste artigo duas hipóteses especiais de exclusão da ilicitude do fato:

     

    no inciso I, hipótese de estado de necessidade

    e no inciso II, exercício regular do direito.

     

    Particularmente, entendemos que o aborto humanitário ou sentimental (inciso II) traz sim uma hipótese clara de exclusão da tipicidade, de acordo com a teoria da tipicidade conglobante (ou ainda de acordo com a teoria da imputação objetiva de Roxin, que constitui a essência da tipicidade material). Para a teoria da tipicidade conglobante, encabeçada por Eugenio Raul Zaffaroni, o que está permitido ou fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. É dizer, a tipicidade de um determinado fato há de ser avaliada de maneira global, o que leva necessariamente à análise de todo o ordenamento jurídico. Logo, se o ordenamento proíbe o estupro, por óbvio não poderia forçar sua vítima a aceitar o resultado desta prática, pelo quê, a interrupção da gravidez nesta hipótese não poderia ser proibida, e por este motivo, o abortamento humanitário é atípico.

    De qualquer modo, a mencionada norma penal tem natureza essencialmente permissiva, mas na prática sua efetividade deveria ser incentivada pelo Poder Público. Neste sentido, é que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, recentemente firmou entendimento de que as vítimas de estupro têm direito a fazer aborto pelo SUS independente de registro policial.

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2460058/data-venia-aborto-humanitario-ou-sentimental-exclusao-da-tipicidade

     

     

    O aborto necessário e o humanitário são considerados pela doutrina como excludentes da ilicitude, embora a redação da norma dê a entender que se trata de excludente da punibilidade, ao empregar no artigo 127 do Código penal a expressão “Não se pune...”

     https://www.webartigos.com/artigos/aborto-excludentes-de-sua-ilicitude-no-direito-brasileiro/143016/

  • Essa questão é uma afronta pra quem estuda. Crime em qualquer modalidade? ah por favor né. Se é uma causa de exclusão da ilicitude, então a conduta não foi ilícita, se não foi ilícita NÃO HÁ CRIME. Aff...

  • Misericordia! 

  • O instituto de excludente de ilicitude não afasta a tipicidade?

  • Eita. Gostaria que o professor desse a resposta da questão. 

    Vamos indicar pra comentário gente.

  • O Código prevê exclusão de punição ao médico, quando provoca aborto em função de:

    - Único meio de salvara a vida da gestante (aborto terapêutico);

    - Estupro (aborto sentimental ou honoris causa).

     

    Não são aceitos como inimputáveis os abortos:

    - Eugênicos (por defeitos congênitos);

    - Social (motivos econômicos ou sociais);

    - Motivos de honra.

  • Gabarito D

  • GABARITO D

     

    Questão muito chata !!

     

     

    CP

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     

    No caso do feto anencéfalo, não está na lei mas já é um entendimento consolidado.

  • CP: - art. 128

    não se pune o aborto

    - para salvar a vida da gestante;

    - em caso de estupro, se for precedido do consentimento da gestante ou, quando incapaz, do seu representante.

     

    stf: ADPF 54

    é atipica a conduta da interrupção da gravidez de um feto anencefálico. efeito erga omnes e vinculante.

     

  • Natureza jurídica

    O art. 128, ao tratar das hipóteses de aborto necessário e de aborto humanitário, no tipo penal usa a expressão “não se pune o aborto”. Ao fazer o uso dessa expressão, faz parecer que, do ponto de vista analítico, há fato típico e antijurídico, não sendo aplicável pena. Contudo, conforme bem aponta Damásio E. De Jesus, a lei penal não diz “não se pune o médico”, mas sim, “não se pune o aborto”. Logo, disso de depreende que não há exclusão em face de característica pessoal mas sim a punibilidade da própria conduta. Não é punível pois não há crime. E não há crime pois não há ilicitude da conduta, vale dizer, a conduta não é contrária ao direito mas sim aceita pelo ordenamento jurídico quando ocorre da forma prescrita em lei.

    Trata-se, pois, de excludente especial de ilicitude, cabível apenas no caso do aborto praticado por médico. Neste sentido temos:

    Trata-se de causas excludentes de ilicitude, sendo, portanto, lícita a conduta daquele que pratica o aborto nas duas circunstâncias elencadas no texto legal (CAPEZ: 2005, p. 124)

    Cézar Roberto Bitencourt, ao tratar da natureza jurídica do aborto necessário e do aborto sentimental, assim escreve:

    É uma forma diferente e especial de o legislador excluir a ilicitude de uma infração penal, sem dizer que “não há crime”, como faz no art. 23 do mesmo diploma legal. E, outros termos, o Código Penal, quando diz que “ não se pune o aborto”, está afirmando que o aborto é lícito naquelas duas hipóteses que excepciona no dispositivo em exame (BITENCOURT: 2001, p. 167).

  • Não é crime, pois é excludente de ilicitude. Questão mal redigida.

  • Art. 128 do Código Penal- Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)

    Aborto necessário
    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Então quer dizer que o médico, ao praticar um aborto em caso de estupro e com o consentimeto da gestante, está cometando um crime não punível?! Isso é no mínimo contraditório, pois se há crime, logo deve haver punição. Também concordo que essa questão está mal redigida.

     

  • Pegadinha de concurso: a anencefalia está na jurisprudência e não no CP!

  • Fabiano M, com todo respeito, a questão não está mal elabora. Sua colocação está errada também. Abraço.

  • Dammm anencefalia está na jurisprudencia, dammm, espero não errar pela terceira vez essa jossa.

  • Fabiano M, com o devido respeito, a punibilidade n integra o conceito analitico de crime, na posição majoritaria. É perfeitamente possivel a existencia de um crime que n seja punivel.

  • Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Resposta Letra D

  • A questão pediu conforme o artigo do CP, que fala que "Não se pune". Porém é entendimento majoritário e quase que indiscutível que são causas de exclusão de ilicitude.

    Questão que não cobra conhecimento, pobre na elaboração e que não extrai o melhor dos candidatos do concurso.

  • Exceções em que o aborto não é crime             

    O Código Penal, em seu art. 128, traz duas hipóteses em que o aborto é permitido:

    1ª) se não há outro meio de salvar a vida da gestante. É o chamado aborto “necessário” ou “terapêutico”, previsto no inciso I.

    2ª) no caso de gravidez resultante de estupro. Trata-se do aborto “humanitário”, “sentimental”, “ético” ou “piedoso”, elencado no inciso II.

    Segundo o texto expresso do CP, essas são as duas únicas hipóteses em que o aborto é permitido no Brasil.

    3ª) Interrupção da gravidez de feto anencéfalo

    O STF, no julgamento da ADPF 54/DF, criou uma nova exceção e decidiu que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta atípica (Plenário. ADPF 54/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 11 e 12/4/2012). Assim, por força de interpretação jurisprudencial, realizar aborto de feto anencéfalo também não é crime.

    4ª) Interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação

    A 1ª Turma do STF, no julgamento do HC 124306, mencionou a possibilidade de se admitir uma quarta exceção: a interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocado pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) também não seria crime (HC 124306/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016. Info 849).

    Fonte: Dizer o direito 21/12/2016

    Andamento no STF: 11/07/2019

    dos autos à Coordenadoria de Memória e Gestão Documental. Com 7 volumes e 3 apensos

  • É crime porque a expressão "NÃO SE PUNE" remete à punibilidade que não faz farte do conceito tripartite de crime, sendo apenas pressuposto de aplicação da pena, sendo assim HÁ CRIME mas NÃO HÁ PUNIBILIDADE, esta inerente à pena.

    Desde que, é lógico, se adote o conceito tripartite de crime.

  • Para efeito de diagnóstico médico-legal, conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto é crime em qualquer modalidade, embora não punível se praticado por médico, se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou quando não houver outra maneira de salvar a vida da gestante.

  • A banca ateve-se apenas à descrição lega, na qual o tipo prescreve ( Não se pune ) logo haveria fato típico e ilícito.. péssima questão.

  • Se for pra analisar conforme artigo 128, do CP. A questão correta seria letra "C"

  • Isso que dá colocar médico pra fazer uma questão de Direito Penal numa prova de med. legal.

  • questão mal formulada, na minha humilde opinião a alternativa correta seria a letra C !

  • Não se pune o aborto legal praticado por médico nas duas modalidades: necessário ou terapêutico e sentimental, humanitário ou moral, por estupro.

    - necessário ou terapêutico — art. 128, I;

    - sentimental ou humanitário — art. 128, II.

  • na minha opinião a questão esta errada ! O medico quado fizer o aborto por motivos de estado grave da gestante ( casos em que ele precisa escolher entre a vida da mãe ou da criança ) esta amparado pelo ESTADO DE NECESSIDADE. Sendo o estado de necessidade uma causa que exclui a ilicitude, não ha que se falar em crime. correto ?

  • Não pode ser a alternativa C pois o aborto terapêutico do artigo 128 CP só é cabível quando:

    • realizado por médico
    • não há outra maneira de salvar a vida da gestante

    ,ISTO É, não basta o "simples" risco de vida tem de ser a única medida.

  • Sinceramente, não estou entendendo o choro do pessoal.

    O comando da questão é claro ao tomar como base o Código Penal, e, de acordo com a letra fria do C.P, a questão está bem redigida;

    Vejamos:

    O aborto no Brasil é permitido?

    NÃO!

    Logo, as alternativas A, B e C já deveriam ser excluídas de CARA, pois afirma que o aborto é permitido.

    2º ponto: a Doutrina majoritária afirma que as causas previstas no art. 128 são excludentes de ilicitude... OK!

    Mas voltem para o COMANDO DA QUESTÃO, o que ela pede?

    "conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto"

    Ou seja, não se está buscando extrair do candidato o conhecimento doutrinário, e sim o conhecimento da letra fria da lei. No caso, o art. 128, que afirma o seguinte:

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

           Aborto necessário

           I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

           Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

           II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    A expressão "NÃO SE PUNE" está totalmente de acordo com a assertiva "D", que fala "em não punível";

    Diante dos expostos, acredito que o gabarito esteja em total consonância com a legislação fria (no caso, o CP).

  • Questão muito mal redigida! Aff..

  • Ué, se ocorre aborto. Então é permitido.

    Não seria permitido se não ocorresse de maneira alguma...

    Agora vem aquela " A MAIS CORRETA " infelizmente ou felizmente é a opção D

  • As duas alternativas C e D estão corretas, porque na letra C poderia ser reescrito desta maneira sem prejuízo de sentido: se praticado por médico, quando a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou há risco à vida da gestante, será permitido e não haverá crime. alternativa C correta!!! letra D está correta também.


ID
2662081
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação à autópsia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

     Acerca da E 

    Código de Processo Penal - Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Gabarito B

  • Gabarito B

  • Por mais que eu tenha acertado, eu creio haver 2 alternativas incorretas: B e D.

     

    Se alguem souber explicar aí, será de grande valia!

  • Sobre os tipos de morte, Neusa Bittar (in Medicina legal e noções de criminalística – 7ª Ed. – Salvador: Ed. JusPodivm,2018. p. 68):

     

    “Morte natural: É a que ocorre por doença ou envelhecimento.

     

    Morte violenta: É a decorrente de energias externas: crime, suicídio ou acidente, inclusive acidente de trabalho.

     

    Morte suspeita: É a morte inesperada, sem sinais de violência, mas que ocorreu em condições estranhas.” (Grifamos)

     

  • Meu Deus  não me conformo!!!!! 

    AUTÓPSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Embora para alguns as expressões se equivalem, mas por favor a banca poderia usar o termo mais adequado.

    DESCULPE mas tem coisa que eu fico nervosa.kkk

    Quando a verificação do motivo da morte é inequivoco, prescinde a Necropsia.

    ex: decapitação, desastres, ...

     

  • Sobre algumas controvérsias a respeito da alternativa "d".

     

     

    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

     

    MORTE VIOLENTA É SEMPRE EXIGÍVEL AUTÓPSIA/NECROPSIA.

     

    EM ALGUNS CASOS BASTARÁ O EXAME EXTERNO. (MAS ISSO TAMBÉM É AUTÓPSIA). VAI GERAR UM LAUDO FUNDAMENTADO DO MÉDICO LEGISTA. VAI TER QUE FUNDAMENTAR POR QUE NÃO REALIZOU EXAME INTERNO. SENDO ASSIM, O LEGISTA UTILIZA UM DOS ARGUMENTOS DO REFERIDO PARÁGRAFO.

     

     

    FICA CLARO QUE NÃO É OBRIGATÓRIO EXAME INTERNO. MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE NÃO FOI REALIZADA AUTÓPSIA.

  • A) CORRETA- vide letra C

    B)INCORRETA- Art. 162 CPP- A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    C)CORRETA- “Enquanto o exame de corpo de delito registra no laudo a existência e a realidade do delito, o corpo de delito é o próprio crime na sua tipicidade. Nesse sentido: RTJ, 45:625. É o resultado redigido e autuado da perícia, tendo como objeto evidenciar a realidade da infração penal e demonstrar a culpabilidade ou não do agente. É o conjunto de vestígios materiais deixados pelo fato criminoso.” CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 41, Editora Saraiva, 8ª edição, 2012

    D)CORRETA-“ A necropsia nos casos de morte violenta é obrigatória por força de lei; todavia, fica a critério do peritus, diante de uma morte violenta, quando não houver infração penal que apurar, ou se as lesões externas permitirem precisar as causae mortis e não houver necessidade de exame visceral para a verificação de alguma causa relevante, fazer o exame interno do de cujus, conforme se depreende da leitura do parágrafo único do art. 162 do Código de Processo Penal.” CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 43, Editora Saraiva, 8ª edição, 2012

    E)CORRETA- vide letra B

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • No caso de morte violenta, a autópsia é SEMPRE OBRIGATÓRIA.

    A autópsia envolve tanto o exame externo quanto o exame interno do cadáver. Não se pode perder de vista que o CPP DISPENSA APENAS O EXAME INTERNO E NÃO A AUTÓPSIA, nas seguintes hipóteses:

    I) quando não houver infração penal que apurar;

    II) quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Potanto, o CPP dispensa apenas o exame interno, e não a autópsia por completo. Esse é o motivo de a D estar correta e a B estar errada.

  • Artigo 162, parágrafo único do CPP==="Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstancia relevante"

  • A Necropsia (também chamada de autópsia) é a inspeção externa e interna do cadáver.

    Ela é sempre obrigatória, em caso de morte violenta ou morte suspeita.

    Todavia, quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno, bastará o simples exame cadavérico.

  • A autópsia(exame externo) é obrigatória em casos de morte violenta.

    Quando não houver infração penal a apurar, ou quando as lesões permitem precisar a causa da morte, não é necessário exame interno(necrópsia), mas a autópsia é necessária sim.

  • ATENÇÃO

    Se considerarmos que AUTÓPSIA INCLUI TAMBÉM EXAME EXTERNO ( e realmente, é a utilização mais correta do termo), a alternativa "D" se torna irrefutavelmente correta, uma vez que, diante de morte violenta, no mínimo o exame externo será obrigatório.

    A alternativa "B" segue incorreta pelo critério da exceção, (nem sempre será feito exame interno) -- Art. 162, §ú.

  • Há entendimento do doutrina médico-legal de que em caso de morte violenta sempre, SEMPRE, deve haver exame necroscópico completo (externo e interno); porém não é o que prevalece e nem o que determina o CPPB.

  • Gab B

    Art162°- Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para verificação de alguma circunstância relevante


ID
2662090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os documentos odontolegais são: atestados, relatórios e pareceres. O documento mais comumente produzi do pelo cirurgião-dentista é o atestado. Em relação ao Atestado Odontológico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Falsidade ideológica 

    Art. 299 – “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa de que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.”

    Pena: de 1 (um) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa, se o documento for público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa, se o documento for particular.

    Parágrafo único – Se o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    Certidão ou atestado ideologicamente falso

    Art. 301 – “Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem”.

    Pena: de 2 (dois) meses a 1 (um)  ano de reclusão

    Falsidade material de estado ou certidão

    – Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem.

    Pena: detenção, de três meses a dois anos.

    – Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa.

  • O erro da letra C está na pena, que é de 1 mes a 1 ano

  • Médico se enquadra no art. 302 CP

    Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.

    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

    Cirurgião-dentista se enquadra no art. 299 do CP

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

  • eita que sempre erro essa meu deus

  • A maioria das literaturas eo CP enquadram o CD no art 299,porém segundo Vanrell,o CD deveria ser enquadrado no Art 302, igualando-se ao médico.

  • GABARITO: D

    (A) Errado. Segundo Vanrell (2009), o atestado deverá conter o horário e a data em que o paciente foi atendido.

    (B) Errado. A competência para atestar é apenas do cirurgião-dentista que tenha atendido pessoalmente o paciente. Além disso, o inciso XI do art. 7º do Código de Ética Odontológica diz que constitui infração ética “fornecer atestado que não corresponda à veracidade dos fatos ou dos quais não tenha participado”, bem como o inciso VII do art. 18: “(...) assinar em branco, folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos odontológicos.”

    (C) Errado. O cirurgião-dentista se enquadra no art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica), cuja pena é de 1 (um) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa, se o documento for público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa, se o documento for particular.

    (D) Correto. Quando houver necessidade de revelação de diagnóstico ou intervenção, utilizar a CID-10, recomendando-se que o paciente assine o rodapé do atestado anuindo com esta publicidade, evitando assim o cometimento de infração ética.

    (E) Errado. O acompanhante poderá receber uma declaração de comparecimento, visto que o atestado é exclusivo ao paciente que tenha sofrido intervenção ou avaliação clínica. Além disso, França (2015) afirma que “Atestado é diferente de declaração. No atestado, quem o firma, por ter fé de ofício, prova, reprova ou comprova. Na declaração, exige-se apenas um relato de testemunho.”


ID
2662093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Notificação Compulsória é obrigatória nos casos de algumas doenças (de saúde pública constantes nas Portarias 204 e 205, de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde) e em alguns eventos de violência. Ela deve ser realizada, por exemplo, nos seguintes casos:

Alternativas
Comentários
  • b) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso.

  • Lista de notificações compulsórias:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0205_17_02_2016.html

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html

  • A) doenças infectocontagiosas, acidentes de trabalho, herpes.

    B) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso.

    C) acidente de trânsito, acidente do trabalho, acidente doméstico.

    D) HIV, sífilis, alcoolismo

    E) estupro, câncer, AIDS. 

  • ERRADA (A) doenças infectocontagiosas, acidentes de trabalho, herpes.

    CERTA (B) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso (violência doméstica e outras violências).

    ERRADA (C) acidente de trânsito, acidente do trabalho, acidente doméstico.

    ERRADA (D) HIV, sífilis, alcoolismo.

    ERRADA (E) estupro (violência sexual) , câncer (relacionado ao trabalho), AIDS.


ID
2662096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação à Notificação Compulsória, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) A pena para o médico que deixar de fazer a notificação à autoridade pública (omissão de notificação de doença), segundo o Art. 269 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40, é detenção de 6 (seis) meses a 2(dois) anos e multa.

  • Lista Nacional de Notificação Compulsória (Portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016):

    http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4364979/4155726/SVS_NotifCompulsoria.pdf


ID
2706751
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No estudo das Bacias Hidrográficas, os cursos d’água caracterizados por conter água durante todo o tempo, com o lençol subterrâneo mantendo uma alimentação contínua e não descendo abaixo do leito, mesmo durante as secas mais severas, correspondem aos cursos d’água

Alternativas
Comentários
  • Os cursos de água podem ser classificados em: intermitente, efêmero e perene.

     

    - Curso de água intermitente: curso de água que escoa durante a estação chuvosa e seca na estiagem.

     

    Curso de água efêmero: existe apenas durante ou imediatamente após o período de precipitação e só transporta o escoamento superficial. A superfície freatica sempre está a um nível inferior ao do leito fluvial.

     

    Curso de água perene: possui água durante todo o tempo, o lençol subterrâneo matem uma alimentação continua e nunca desce abaixo do leito do curso d'água

  • DRENAGEM

     

    -> O conhecimento do sistema de drenagem é muito importante para se entender a ocorrência e distribuição de água na bacia. Para tal, costumamos dividir o sistema de drenagem em três tipos, de acordo com a constância no escoamento da água:

     

    Perenes: Que contém água durante o ano todo, o lençol subterrâneo mantém a alimentação.

     

    Intermitentes: Em geral escoa durante a chuva e seca na estiagem.

     

    Efêmeros: Existem, apenas, durante ou imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial.

     

     

    questões sobre o assunto já cobradas em outra bancas...

     

    São rios que contêm água todo o tempo, durante o ano inteiro. Esses rios são alimentados por escoamento superficial e subsuperficial, sendo que este último proporciona a alimentação contínua, fazendo com que o nível do lençol subterrâneo nunca fique abaixo do nível do canal.


    O conceito refere-se a:

    a) Rios perenes

     

     

    No estudo das bacias hidrográficas é muito importante o conhecimento do sistema de drenagem, ou seja, qual o tipo de curso d’água que está drenando a região.


    Assinale a alternativa que indica como os cursos d’água são classificados, tomando como base a constância do escoamento.

     

    d) Perenes, intermitentes e efêmeros.

     

    Os rios podem ser classificados segundo a posição relativa entre o nível d'água no rio e o nível adjacente do lençol d'água no aquífero, o que define a frequência com que a água ocupa as drenagens. Com base nesta classificação, indique a opção abaixo que define a classe de rios que têm o nível d'água superior ao dos aquíferos, perdem água para o subsolo e por evaporação, diminuindo a vazão em direção à jusante.

     

     

    e) Rios influentes.

     

     

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre a classificação dos cursos naturais de água de uma bacia hidrográfica.

     

    Os rios são cursos d'água naturais que constituem as redes de drenagem das bacias hidrográficas. Eles se caracterizam pelo fluxo de água da nascente para a foz e são classificados em perenes, intermitentes ou efêmeros, conforme o período de disponibilidade de água em seu leito.

     

    Os cursos d'água perenes contêm água durante todo o tempo, sendo alimentados continuamente pelo lençol subterrâneo, que nunca fica abaixo do leito e garante o escoamento de base.

     

    Os cursos d'água intermitentes contêm água apenas durante o período em que o lençol subterrâneo está mais próximo da superfície (e acima do nível do leito), geralmente nas estações chuvosas. Dessa forma, esses rios são alimentados intermitentemente pelo lençol freático. Nos períodos de estiagem, o lençol fica abaixo do leito do curso d'água, interrompendo a alimentação.

     

    Os cursos d'água efêmeros são alimentados apenas pelo escoamento superficial, pois estão acima do nível do lençol freático durante todo o tempo. Assim, esses cursos d´água se formam apenas durante um período após as precipitações.

     

    Portanto, pode-se concluir que a alternativa correta é a letra C.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2706754
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A estação elevatória, que faz parte do sistema de abastecimento de água, destinada a aumentar a pressão e/ ou vazão em adutoras ou redes de distribuição de água é denominada

Alternativas
Comentários
  • Estação tipo booster, são estações utilizadas principalmente entre redes de distribuição de água que necessitam de um aumento de pressão ou de vazão. Sua aplicação ocorre principalmente quando o envelhecimento da tubulação faz aumentar a rugosidade, ou simplesmente quando se necessita bombear maior quantidade de água entre áreas de consumo.

  •  Estação tipo booster : aumento da pressão e/ou vazão em adutoras ou redes de distribuição de água.

    Mais barato do que construir uma estação elevatória (EE), porém desempenho de um booster é inferior a EE.

  • ou Estação Impulsionadora

  • As estações elevatórias possuem a função de aumentar a pressão da água nos sistemas de abastecimento, tanto na captação quanto na distribuição, para que o líquido possa ser transportado na tubulação mesmo em desníveis. As elevatórias são compostas, em geral, por um poço de sucção e uma casa de bombas.

     

    Quando as estações elevatórias estão localizadas entre um trecho e outro de uma adutora ou rede de distribuição, recebem o nome de “booster", porque são destinadas a aumentar a pressão ou a vazão nesse trecho. Geralmente são utilizadas para bombear maior quantidade de água entre diferentes áreas de consumo, ou podem ser aplicadas para corrigir os efeitos do aumento da rugosidade nas tubulações.

     

    Portanto, está correta a alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2706757
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentre as partes constituintes de um sistema de captação e abastecimento de água, a obra executada em um curso d’água para elevar o nível do manancial a uma cota pré-determinada corresponde

Alternativas
Comentários
  • Tanto a barragem de nível como a de enrocamento são utilizadas para elevar o nível de água do manancial a ser captado.

  • Complementando o comentário do colega abaixo:

    Vertedor também.

  • JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a existência de mais de uma alternativa correta, pois o enrocamento trata-se de um tipo específico de barragem de nível constituída de blocos de rocha colocados no curso de água, tendo assim, como uma de suas funções, elevar o nível do manancial a uma cota pré-determinada. Portanto recurso deferido


ID
2706763
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os aditivos são produtos que, incorporados a concretos de cimento Portland, modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá-los a determinadas condições. O percentual de aditivo em relação à massa de material cimentício contida no concreto, exceto para pigmentos inorgânicos, NÃO pode ser maior que 

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBR 11768:2011:são produtos adicionados durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5% da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modificar propriedades do concreto no estado fresco e\ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo do concreto colorido.

  • ADITIVOS PARA CONCRETO

     

     

     NBR 11768:2011:

     

    são produtos adicionados durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5% da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modificar propriedades do concreto no estado fresco e\ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo do concreto colorido.

     

    -> Finalidades:

     

     • Aumentar a trabalhabilidade ou plasticidade do concreto;

    • Reduzir o consumo de cimento (custo);

    • Alterar acelerando ou retardando o tempo de pega;

    • Reduzir a retração;

    • Aumentar a durabilidade:

    - Inibindo a corrosão das armaduras;

    - Neutralizando as reações álcali-agregado;

    - Reduzindo o efeito do ataque por sulfatos;

    - Diminuir a permeabilidade.

     

     

    -> Tipos de aditivos:

     

     PN: plastificante ou redutor de água (mínimo 5% de redução);

    PR: plastificante e retardador do tempo de pega

    PA: plastificante e acelerador do tempo de pega;

    SP - I N: superplastificante tipo I (mínimo 12% de redução de água);

    SP – I R: superplastificante I e retardador do tempo de pega;

    SP – I A: superplastificante I e acelerador do tempo de pega;

    SP - II N: superplastificante tipo II (mínimo 20% de redução de água);

    SP – II R: superplastificante II e retardador do tempo de pega;

    SP – II A: superplastificante II e acelerador do tempo de pega

     

     AP: acelerador do tempo de pega;

    RP: retardador do tempo de pega;

    IA incorporador de ar;

    AR acelerador de resistência.

     

    Outros aditivos:

    •Modificadores de viscosidade;

    •Controladores de hidratação.

     

     

    http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/b/bf/Aditivos_a_adi%C3%A7%C3%B5es_2017_.pdf

  • Atenção! A NBR 11768 foi atualizada (2019) e nela tem uma nota que diz:

     * os 5% podem ser ultrapassados para algumas aplicações:

    - concreto projetado

    - aditivos compensadores de retração

     E ela mudou a classificação de alguns aditivos. 

    bom estar por dentro pois vai que cai né ? rsrs

    Instagram com dicas de concursos:

    @engenheiradressen

  • Amigos, questão bem simples e objetiva. Para resolvê-la precisaremos conhecer a NBR 11.768, que trata sobre os aditivos químicos para concreto.

    De acordo com as definições da referida norma, os aditivos são produtos adicionados durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5% da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modificar propriedades do concreto no estado fresco e\ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo do concreto colorido.

  • O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. Ele é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão.

     

    A ABNT NBR 11768-1 (2019) é a norma técnica brasileira que trata sobre aditivos químicos para concreto de cimento Portland. Em sua 3.1, a ABNT NBR 11768-1 (2019) apresenta a definição de “aditivo para concreto":

     

    "3.1 aditivo para concreto

    produto adicionado e misturado no concreto, em quantidade geralmente não superior a 5 % da massa de ligante total contida no concreto, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco e/ou no estado endurecido

     

    NOTA 1 A quantidade informada (5 %) pode ser superior para algumas aplicações, como por exemplo, aditivos para concreto projetado ou aditivos compensadores de retração."

     

    Portanto, por padrão, a quantidade de aditivo não pode ser superior a 5% da massa e ligante total, isto é, do material cimentício do concreto. Logo, a alternativa E está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 11768-1: Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Parte 1: Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.


ID
2706766
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentre os tratamentos térmicos aplicados ao ferro e ao aço, há aquele que proporciona um aumento da dureza, do limite de elasticidade e da resistência à tração, e diminuição do alongamento e da tenacidade do metal. Assinale a alternativa que relaciona o tratamento térmico com as alterações de propriedades mencionadas.

Alternativas
Comentários
  • Têmpera 

     

    -> Objetivo: a obtenção de uma microestrutura que proporcione propriedades de dureza e resistência mecânica elevadas

     

    -> Processo:  A peça a ser temperada é aquecida à temperatura de austenitização e em seguida é submetida a um resfriamento brusco, ocorrendo aumento de dureza. Durante o resfriamento, a queda de temperatura promove transformações estruturais que acarretam o surgimento de tensões residuais internas. Sempre após a têmpera, é preciso realizar o revenimento, para a transformação da martensita em martensita revenida.

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • TRATAMENTO TÉRMICO -> FERRO /AÇO -> AUMENTO DUREZA -> TÊMPERA

     

    Há muitos séculos o homem descobriu que com aquecimento e resfriamento podia modificar as propriedades mecânicas de um aço, isto é, torná-lo mais duro, mais mole, mais maleável, etc.


    Mais tarde, descobriu, também, que a rapidez com que o aço era resfriado e a quantidade de carbono que possuía influíam decisivamente nessas modificações. O processo de aquecer e resfriar um aço, visando a modificar as suas propriedades, denomina-se Tratamento Térmico.


    O tipo de tratamento térmico baseado em simples aquecimento e resfriamento, em que o aço é aquecido até a uma temperatura igual ou acima do ponto de transformação e, em seguida, esfriado bruscamente pela imersão na água, no óleo ou ar, cujo efeito consiste em endurecer o aço e torná-lo frágil, é denominado TÊMPERA.

  • Essa questão é de concurso para ferreiro, só pode kkkkkk

  • Igual os anões faziam as espadas no O Hobitt, simples. aquilo é Tempera.

  • NO gabarito do site da AOCP está letra B como correta

  • Renato, não sei onde viu esse gabarito aí, mas o gabarito oficial é a letra D mesmo.

  • é só lembrar do Vidro temperado que também passa por tratamento térmico para modificar suas características ( dureza e resistência mecânica)

  • Trat. Térm. aumenta limite de Elasticidade?

    eu achava mód de young só variava com Tº e composição química.

  • Quem assiste a série "Desafio sob Fogo" do History Channel não erra essa kkkk.

  • O aço consiste numa liga metálica constituída basicamente por ferro e carbono. Acerca dos processos e propriedades mencionados pelas alternativas, tem-se que:

     

    - A cristalização consiste no processo de formação do aço, no qual os constituintes da liga metálica, em estado líquido, se solidificam pela formação de cristais;

     

    - A cromagem, também denominada de cromação, trata-se do processo de aplicação de cromo sobre a superfície de um material metálico, a fim de aumentar sua resistência à corrosão e/ou mudar suas propriedades elétricas;

     

    - O encruamento do aço é um trabalho a frio que altera as propriedades mecânicas. Especificamente, o encruamento acarreta no aumento da resistência ao escoamento elástica do material, ao passo que modifica a estrutura cristalina do aço;

     

    - A têmpera do aço consiste em um tratamento térmico caracterizado por um resfriamento brusco, por meio do qual eleva-se o valor da dureza e da resistência do material. Entretanto, o material se torna mais rígido, com isso, sua capacidade de absorver energia e se deformar sem fraturar (tenacidade) diminui, bem como seu alongamento;

     

    - A plastificação, também chamada de comportamento plástico, ocorre quando o material é submetido à esforços elevados de modo que ocorrem deformações irreversíveis, mesmo após a retirada do esforço.

     

    Portanto, o enunciado descreve o processo de têmpera. Logo, a alternativa D está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2706769
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação aos serviços de terraplenagem, o ciclo é o tempo necessário para carregar, transportar e voltar ao local original, sendo ele composto pelo tempo fixo e pelo tempo variável. Assinale a alternativa que apresenta a ação que tem como intenção proporcionar uma redução do tempo variável. 

Alternativas
Comentários
  • Tempo fixo (tf): se mantêm mais ou menos constantes para um determinado tipo de equipamento.
    –Diz respeito aos tempos de carga, descarga e manobras.


    •Tempos variáveis (tv): tempos variáveis, pois dependem das distâncias percorridas.
    –Leva em consideração o transporte carregado e vazio.

  • Questão mal formulada na minha opnião

    Como vou fazer por exemplo uma reconformaçã da plataforma e planejar a localização da estrada? A estrada não está lá? Posso planejar localização da jazida, por exemplo mais próxima enfim visando um DMT menor... Cada uma eu hein!

    Gabarito E

  • Karol, os traçados são escolhidos.

  • 1)Para reduzir o tempo fixo:

    - Carregamento efetuado colina abaixo

    - Eliminar o tempo de espera no corte, combinando o número de scrapers e “pushers” numa proporção correta para a obra

    - Utilizar os “pushers” equipados com escarificadores

    2)Para reduzir o tempo variável:

    -Planejar, cuidadosamente, o traçado das estradas de transporte.

    -Conservação das Estradas.

    http://desmontederochas.com.br/publicacoes_sobre_desmonte_de_rochas/notas%2520aula%2520Terraplenagem.pdf

  • A terraplenagem, também conhecida como terraplanagem, trata-se de serviço cujo intuito é, por meio da movimentação de terra, preparar a topografia de um terreno para a execução de uma obra.

     

    Nesse contexto, para responder a presente questão, faz-se necessário apresentar três conceitos:

     

    - Tempo de ciclo: tempo necessário pelo equipamento para executar uma operação completa, isto é, carregamento, transporte, descarga e retorno.

     

    - Tempo fixo: tempo despendido no carregamento e descarga do equipamento;

     

     - Tempo variável: tempo gasto para que o equipamento se mova do local do carregamento até o local de descarga e retorne ao local de carregamento. Ou seja, trata-se do tempo de percurso.

     

    Visto isso, tem-se que a alternativa E é a única que apresenta uma ação que impacta no tempo variável, pois planejar a localização das estradas e vias de transporte está diretamente relacionado com o tempo de percurso e, consequentemente, com o tempo variável.

     

    Por sua vez, as alternativas A, B, C e D apresentam ações que reduzem o tempo fixo, isto é, otimizam as operações de carregamento e descarga do equipamento.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2706772
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A instalação predial de água fria consiste em um sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinados a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. Dentre os elementos, há a coluna de distribuição, definida como

Alternativas
Comentários
  • 3.8 coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

    NBR 5626 98
     

  • + NBR 5626 +

     

    alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico.

     

    barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular.

     

     coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.

     

     ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.

     

    ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária.

     


     rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

     

    registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado.

     

    registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.

     

    retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica.

     


    separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização.


    sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.

     

    tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável.

     


    tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.


     tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção.

     

    refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes.

  • Barrilete -> Coluna de Distribuição -> Ramais -> Sub-ramais -> Pontos de Utilização

  • As instalações prediais de água fria são constituídas por tubulações, reservatórios e outros elementos que objetivam abastecer os pontos de utilização de água de uma edificação. A ABNT NBR 5626 (2020) regula o projeto e a execução de tais instalações. Em sua seção 3.11, ela define a coluna de distribuição como a “tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais". Portanto, a alternativa C está correta.

     

    As demais alternativas não descrevem nenhuma tubulação que possua uma nomenclatura específica.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 5626: Sistemas prediais de água fria e água quente — Projeto, execução, operação e manutenção. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.


ID
2706775
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No preparo de superfícies para receber pinturas em edificações não industriais, deve-se atentar a algumas condições. Quando se verificar a presença de mofo na superfície de emboço, reboco ou concreto recém-executado, é adequado 

Alternativas
Comentários
  • NBR 13245

     

    6.1.2 Condições da Superfície:

     

    c) Partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 horas, enxaguar bem e aguardar a secagem.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • NBR 13245 - Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície

    6.2.2 Condições da superfície

    As condições da superfície são apresentadas a seguir:

    a) imperfeições na superfície: lixar e eliminar o pó. Corrigir as imperfeições utilizando argamassa de areia e cimento e proceder como no caso de cimentado novo;

    b) superfície com mofo: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 horas e enxaguar bem. Aguardar a secagem;

    c) superfície com gordura, óleo ou graxa: lavar com solução de água e detergente neutro e enxaguar. Aguardar a secagem;

    d) superfície com umidade: identificar a origem e tratar de maneira adequada.

    https://www.youtube.com/channel/UCK57TCKJ_wlbPfHH9vL9mgQ

  • O serviço de pintura é realizado com o objetivo de proteger e conferir acabamento ao substrato. Para tanto, é necessário que a mesma seja bem executada.

     

    A ABNT NBR 13245 (2011) apresenta recomendações para a preparação de superfícies e execução de pinturas em edificações não industriais. Em sua seção 6.1.2, ela apresenta orientações específicas para a preparação de superfícies em diferentes condições. Especificamente para superfícies com partes mofadas (alínea d), a ABNT NBR 13245 (2011) recomenda:

     

    c) partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 h e enxaguar bem. Aguardar a secagem;

     

    Logo, a alternativa A está correta. Vale ressaltar que há diferenças sutis entre as alternativas, tais como o fato de a solução de água e água sanitária deve estar dividida em partes iguais; e que é preciso “enxaguar bem".

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13245: Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

  • O serviço de pintura é realizado com o objetivo de proteger e conferir acabamento ao substrato. Para tanto, é necessário que a mesma seja bem executada.

     

    A ABNT NBR 13245 (2011) apresenta recomendações para a preparação de superfícies e execução de pinturas em edificações não industriais. Em sua seção 6.1.2, ela apresenta orientações específicas para a preparação de superfícies em diferentes condições. Especificamente para superfícies com partes mofadas (alínea d), a ABNT NBR 13245 (2011) recomenda:

     

    c) partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 h e enxaguar bem. Aguardar a secagem;

     

    Logo, a alternativa A está correta. Vale ressaltar que há diferenças sutis entre as alternativas, tais como o fato de a solução de água e água sanitária deve estar dividida em partes iguais; e que é preciso “enxaguar bem”.

     

    Gabarito do professor: letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13245: Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

  • Bem que didinha dizia...


ID
2706778
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas redes coletoras de esgoto sanitário, existem acessórios que são fundamentais para o seu funcionamento adequado. Há um acessório que consiste em um dispositivo não visitável que permite a inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. O acessório definido trata-se de 

Alternativas
Comentários
  • - poço de visita: é uma câmara que através de abertura existente  na parte superior, permite o acesso de pessoas e equipamentos para executar trabalhos de manutenção.

     

    - tubo de inspeção e limpeza: dispositivo não visitável que permite inspeção visual e introdução de equipamentos.

     

    - terminal de limpeza: dispositivo que permite a introdução de equipamentos de limpeza. Localizado na cabeceira do coletor.

     

    - caixa de passagem: camara sem acesso. Localizado em pontos singulares

  • Definições

     

    3.9.1 Poço de visita (PV): Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção.


    3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.


    3.9.3 Terminal de limpeza (TL): Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.


    3.9.4 Caixa de passagem (CP): Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva.

     

    3.9.5 Sifão invertido: Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água.

     

    3.12 Tubo de queda:  Dispositivo instalado no poço de visita (PV), ligando um coletor afluente ao fundo do poço.

     

    3.11 Recobrimento: Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa do coletor.

     

    3.1 Ligação predial: trecho do coletor predial (ver NBR 8160) compreendido entre o limite do terreno e o coletor de esgoto.

     

    3.2 Coletor de esgoto: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento

     

    3.5 Emissário: tubulação que recebe esgoto exclusivamente na extremidade de montante.

     

    3.4 Coletor tronco: tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de outros coletores.

     

    3.3 Coletor principalcoletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia.

     

    Devem ser construídos poços de visita (PV) em todos os pontos singulares da rede coletora, tais como no início de coletores, nas mudanças de direção, de declividade, de diâmetro e de material, na reunião de coletores e onde há degraus.

     

    4.1.2 Levantamento planialtimétrico da área de projeto e de suas zonas de expansão em escala mínima de 1:2000, com curvas de nível de metro em metro e pontos cotados onde necessários.

     


    4.1.3 Planta em escala mínima de 1:10000, onde estejam representadas em conjunto as áreas das bacias de esgotamento de interesse para o projeto.

     

    5.1.4 Cada trecho deve ser verificado pelo critério de tensão trativa média de valor mínimo σt = 1,0 Pa, calcula-da para vazão inicial (Qi), para coeficiente de Manning n = 0,013 (...)

     

    5.1.6 As lâminas d’água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor máximo, para vazão final (Qf), igual ou inferior a 75 % do diâmetro do coletor.

     

    A-8 Valores de coeficientes e grandezas


    Inexistindo dados locais comprovados oriundos de pesquisas, podem ser adotados os seguintes:


    Coeficiente de retorno 0,8


     Coeficiente de máxima vazão diária 1,2


    Coeficiente de máxima vazão horária 1,5


     Coeficiente de mínima vazão horária 0,5

  • 3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

  • NBR 9649:1986: http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-9.649-Projeto-de-Redes-de-Esgoto.pdf

  • Visitável = Poço de Visita;

    Não visitável = Tubo de inspeção e limpeza (TIL).

  • O Terminal de Limpeza também é um dispositivo não visitável que permite a inspeção e introdução de equipamentos de limpeza. A questão deveria ser anulada, não?

  • Gandalf, the white na norma não diz sobre o TL permitir inspeção, apenas introdução de equipamentos de limpeza.

    3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL)

    Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

    3.9.3 Terminal de limpeza (TL)

    Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

  • A rede coletora de esgoto consiste no conjunto de tubulações e dispositivos responsáveis por, como o próprio nome sugere, coletar os efluentes domésticos e industriais e conduzi-los para estações de tratamento, onde o esgoto é tratado.

     

    O projeto hidrossanitário de redes coletoras de esgoto sanitário é norteado pela ABNT NBR 9649 (1986). Ela apresenta as seguintes definições para os itens a que as alternativas se referem:

     

    "3.9.1 Poço de visita (PV)

    Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção.

     

    3.9.2 Tubo de inspeção e limpeza (TIL)

    Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

     

    3.9.3 Terminal de limpeza (TL)

    Dispositivo que permite introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

     

    3.9.4 Caixa de passagem (CP)

    Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por necessidade construtiva."

     

    O terminal de visita não é sequer mencionado pela ABNT NBR 9649 (1986).

     

    Com base nas definições apresentadas, conclui-se que o dispositivo não visitável que permite a inspeção e introdução de equipamentos de limpeza é o tubo de inspeção e limpeza. Logo, a alternativa B está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.


ID
2706781
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No perímetro de área revestida e no encontro desta com colunas, vigas e saliências ou com outros tipos de revestimentos, devem ser projetadas e construidas juntas. A essas juntas é dado o nome de

Alternativas
Comentários
  • Junta de dessolidarização: Encontro Piso(horiz.)-Parede(Vert.)

  • As juntas de dessolidarização ajudam a absorver as movimentações das paredes e contrapisos e devem ser dimensionadas em função das movimentações previstas para o revestimento e em função da deformabilidade admissível do selante.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Juntas de Assentamento

    É o espaço regular existente entre duas placas cerâmicas adjacentes. As juntas entre peças são muito importantes, pois absorvem parte das deformações do revestimento cerâmico, permitem que as diferenças dimensionais entre peças ou placas sejam compensadas e facilitam eventuais trocas de placas cerâmicas, evitando que outras sejam danificadas. A largura das juntas deve ser feita conforme recomendação do fabricante.

     

    Junta de dessolidarização

    É o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento do piso para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Situada em mudanças de planos (quinas de paredes, tanto internas quanto externas) e perímetro das áreas revestidas.

     

    Junta de movimentação

    É o espaço regular que define as divisões da superfície revestida com placas cerâmicas. Sua função é permitir o alívio de tensões originadas pela movimentação da base onde é aplicado o revestimento ou pela própria expansão das placas cerâmicas.

     

    Junta estrutural

    É o espaço regular entre estruturas. A função é aliviar tensões provocadas pela movimentação do concreto.

  • Ótimo resumo, Damião.

  • Primeiramente, faz-se importante definir que uma junta consiste em um espaço/abertura regular entre duas superfícies adjacentes. Nesse contexto, acerca dos tipos de juntos citados pelas alternativas, define-se que:

     

    - A junta de assentamento trata-se do espaço existente entre duas placas adjacentes de revestimento;

     

    - A junta estrutural consiste em um espaço/abertura que separa a estrutura em duas partes independentes;

     

    - A junta de movimentação trata-se "espaço regular, normalmente mais largo que o da junta de assentamento, cuja função é subdividir o revestimento externo para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento, podendo ou não ser preenchido por selantes ou outro material com propriedades específicas" (ABNT NBR 13755, 2017). Dependendo do tipo de corte do emboço e da posição no revestimento, a junta de movimentação recebe as seguintes denominações: junta de dessolidarização, junta de contorno, junta de transição, junta de trabalho, etc.;

     

    - A junta de dessolidarização trata-se de uma junta de movimentação situada em mudança de planos, isto é, no encontro entre painéis perpendiculares. Por essa razão, ela está presente em todo o perímetro de um painel revestido. Um exemplo de situação são as quinas de paredes;

     

    - A junta de descontinuidade é uma terminologia menos formal para a junta de movimentação;

     

    - A junta de contorno consiste em uma junta de movimentação existente entre o revestimento e algum elemento adjacente, em um mesmo plano. Como exemplo, pode-se recitar o encontro com um peitoril.

     

    Portanto, tem-se que a junta existente no perímetro de uma área revestida e no encontro com elementos estruturais é a junta de dessolidarização. Logo, a alternativa A está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13755: Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de argamassa colante - Projeto, execução, inspeção e aceitação - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.


ID
2706784
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O assentamento de placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base ou do contrapiso. No caso de não ser empregado nenhum processo de cura, o assentamento de placas cerâmicas deve ocorrer, no mínimo, quantos dias após a execução do contrapiso?

Alternativas
Comentários
  • NBR 13755 - Revestimento de parede externa com placa cerâmica e com utilização de argamassa colante

    O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço e/ou da argamassa de regularização.

  • A NBR 13755 aborda sobre essa questão em 2 diferentes tópicos:

    4.1.3 - O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base ou do contrapiso. No caso de não se empregar nenhum processo de cura, o assentamento deve ocorrer no mínimo 28 dias após a concretagem da base ou 14 dias após a execução do contrapiso,

    5.5.4 - O contrapiso deve ser executado com antecedência mínima de sete dias em relação ao assentamento do revestimento cerâmico, visando diminuir o efeito da retração da argamassa sobre o piso cerâmico a ser executado.

    Tenho reparado que as bancas cobram mais os valores referentes ao item 4.1.3.

  • Gabarito LETRA C

  • Os revestimentos são empregados em paredes, pisos, calçadas e fachadas com o intuito um ótimo acabamento estético, isolamento térmico e acústico, estanqueidade e facilidade de limpeza, dentre outras coisas. As placas de revestimento cerâmico, especificamente, são aplicadas com argamassa colante e o acabamento é feito com argamassa de rejunte.

     

    Os principais códigos normativos que tratam sobre revestimento cerâmico são a ABNT NBR 13753, intitulada “Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante", a ABNT NBR 13754, cujo título é “Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante", e a ABNT NBR 13755, intitulada “Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante".

     

    Em seu item 4.1.3, a ABNT NBR 13753 (1996) trata sobre o prazo mínimo para o assentamento de placas cerâmicas após a execução do contrapiso:

     

    “4.1.3 O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base ou do contrapiso. No caso de não se empregar nenhum processo de cura, o assentamento deve ocorrer no mínimo 28 dias após a concretagem da base ou 14 dias após a execução do contrapiso."

     

    Portanto, como nenhum processo de cura foi empregado, o assentamento das placas cerâmicas deve ocorrer, no mínimo, 14 dias após a execução do contrapiso. Logo, a alternativa C está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.

  • Pelas informações dos colegas abaixo, eu interpreto assim:

    Vc empregou algum processo de cura?

    Sim > 7 dias

    Não > 14 dias após a execução do contrapiso OU > 28 dias após a concretagem.


ID
2706787
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas medidas de proteção coletiva. As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. O termo tensão de segurança se refere 

Alternativas
Comentários
  • NR 10

     

    -> Extra baixa tensão: tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

     

     

    A tensão de segurança é uma medida que faz parte da Norma Regulamentadora de número 10, responsável por definir as regras de segurança para serviços e instalações que mexem com eletricidade. Trata-se de um dado que aponta a tensão elétrica máxima a que uma pessoa pode ser exposta sem que haja risco à sua vida e saúde, e sua definição visa prevenir acidentes de trabalho relacionados ao contato com altas tensões elétricas.

    O valor da tensão de segurança, também chamada de extra baixa tensão, pode variar de acordo com as condições do ambiente a que o trabalhador está exposto. Ambientes confinados ou úmidos, por exemplo, exigem tensões mais baixas em qualquer tipo de aparelho elétrico com que se tem contato. Além disso, é recomendado o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas e botas de borracha, que impedem que a corrente elétrica se dissipe pelo corpo.

    Qualquer pessoa que é exposta a uma baixa tensão por um período de tempo não corre o risco de ser eletrocutada ou sofrer qualquer tipo de consequência relacionada a um choque elétrico. Por isso, para garantir que os trabalhadores não entrem em contato com uma tensão potencialmente danosa, a tensão de segurança é definida como inferior a 50V para correntes alternadas e 120V para correntes contínuas.

     

    Importância da tensão de segurança para a segurança do trabalho

    A tensão de segurança é uma forma de evitar o choque elétrico e suas consequências para os trabalhadores. Trata-se de uma medida fundamental especialmente para situações em que não é possível desligar ou interromper a fonte de energia de alta ou média tensão. Assim, é possível realizar manutenções garantindo a segurança do profissional envolvido, que deve também estar usando todos os EPIs para atividades com eletricidade.

     

    https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/entenda-o-que-e-tensao-de-seguranca/

    https://www.youtube.com/watch?v=NH2DAp_zcj4

  • A NR 10 é a norma regulamentadora que estabelece requisitos e condições mínimas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que trabalhem, de forma direta ou indireta, com instalações elétricas e serviços com eletricidade.

     

    No item 27 de seu Glossário, a NR 10 define tensão de segurança como a "extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança". Logo, a alternativa E está correta.

     

    Vale ressaltar e explicar que a NR 10 cita a tensão de segurança como uma medida de proteção coletiva, e que a extra baixa tensão é uma tensão inferior à 50V em corrente alternada ou 120V em corrente contínua, seja entre fases ou entre fase e terra. Logo, a tensão de segurança consiste numa tensão que não ocasiona consequências por conta de um choque elétrico.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2004.


ID
2706790
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo recomendações normativas, alguns cuidados devem ser tomados na utilização de escadas de mão no ambiente de trabalho da construção. Em relação ao assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 18.12.5.6 A escada de mão deve:

    a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

    b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;

    c) ser dotada de degraus antiderrapantes;

    d) ser apoiada em piso resistente.

  • NR 18

    a) 18.12.5.7 É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

    b) 18.12.5.6 A escada de mão deve: a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

    c) Não achei nada que faça essa referência na NR

    d) GABARITO (18.12.5.6 A escada de mão deve: c) ser dotada de degraus antiderrapantes;)

    e) 18.12.5.6: b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; portanto, não é obrigatória a fixação e sim deve ser impedida de escorregar

    Corrigido em 15/10/2018
    Obrigado pelo aviso Renata

  • Complementando a resposta do colega Lucas Fernandes, a alternativa e está no item 18.12.5.6 (como citado pelo colega Filipe Melro):
           b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; portanto, não é obrigatória a fixação e sim deve ser impedida de escorregar

  • 18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

    18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).

    18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único.

    18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:

    a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;

    b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;

    c) nas proximidades de aberturas e vãos.

     

    18.12.5.6. A escada de mão deve:

    a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

    b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;

    c) ser dotada de degraus antiderrapantes;

    d) ser apoiada em piso resistente.

    18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

     

    NR 18

  • Meus amigos, o item 18.12 da NR-18 trata sobre a construção, instalação e utilização de escadas, rampas e passarelas em obras. Vamos analisar alguns trechos desse item para responder à questão:

     

    “18.12.5.2 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

    18.12.5.3 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).

    18.12.5.4 É proibido o uso de escada de mão com montante único.

    18.12.5.5 É proibido colocar escada de mão:

    a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;

    b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;

    c) nas proximidades de aberturas e vãos.

    18.12.5.6 A escada de mão deve:

    a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

    b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;

    c) ser dotada de degraus antiderrapantes;

    d) ser apoiada em piso resistente.

    18.12.5.7 É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

    18.12.5.8 A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.

    18.12.5.9 A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).

    18.12.5.10 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho.

     

    18.12.5.10.1 Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.”

  • PORTARIA Nº 3.733, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020

    18.8.6.7 As escadas portáteis devem:

    a) ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,3 m

    (trinta centímetros);

    b) ser dotadas de degraus antiderrapantes;

    c) ser apoiadas em piso resistente;

    d) ser fixadas em seus apoios ou possuir dispositivo que impeça seu escorregamento.

    Escada portátil de uso individual (de mão)

    18.8.6.13 As escadas de mão devem:

    a) possuir, no máximo, 7 m (sete metros) de extensão;

    b) ultrapassar em pelo menos 1 m (um metro) o piso superior;

    c) possuir degraus fixados aos montantes por meios que garantam sua rigidez.

    18.8.6.14 É proibido o uso de escada de mão com montante único.

    18.8.6.15 A escada de mão deve ter seu uso restrito para serviços de pequeno porte e acessos

    temporários.

  • A NR 18, intitulada “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" é uma norma que fixa diretrizes visando implementar e assegurar medidas que busquem resguardar a saúde e segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

     

    A NR 18 trata sobre escadas em sua seção 18.12. Especificamente quanto à escada de mão, está especificado que:

     

    "18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

     

    18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).

     

    18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único.

     

    18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:

    a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;

    b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;

    c) nas proximidades de aberturas e vãos.

     

    18.12.5.6. A escada de mão deve:

    a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

    b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;

    c) ser dotada de degraus antiderrapantes;

    d) ser apoiada em piso resistente.

     

    18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos."

     

    Portanto, acerca da escada de mão, tem-se que a alternativa D está correta (conforme alínea c do item 18.12.5.6). As demais alternativas estão erradas, tendo em vista os itens destacados em vermelho acima.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2015.


ID
2706793
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentro do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, deve ser mantido pelo empregador ou pela instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do programa. Os dados deverão ser mantidos (arquivados) por um período mínimo de

Alternativas
Comentários
  • 9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

    Nr 9.

  • NR 09 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

     

     

    9.3.8 Do registro de dados.

     

    9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

     

    9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

     

    9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

  • A NR 09 é a Norma Regulamentadora que estabelece o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando a “preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais."

     

    Em sua seção 9.3.7, a NR 9 trata sobre o monitoramento do PPRA, estabelecendo que: "9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos." Logo, a alternativa D está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 – Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2020.


ID
2706796
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No programa Excel 2016, muito utilizado para construção de planilhas, existe uma função que atualiza a data assim que o usuário abre a planilha configurada. Essa função corresponde a qual comando? 

Alternativas
Comentários
  • https://support.office.com/pt-br/article/hoje-fun%C3%A7%C3%A3o-hoje-5eb3078d-a82c-4736-8930-2f51a028fdd9

  • Gabarito: B

    a) A função "=HOJE(*)" não existe. ERRADA

    b) A função "=HOJE()" retoma a data atual. Ela é utilizada quando se necessita SEMPRE da atual data no documento. Isto é, se abirmos hoje, a data de hoje será apresentada, mas, se abrirmos amanhã, aparecerá a data de amanhã. GABARITO

    c) Tal função não existe, cuidado para não confundir com a função "=DATA.VALOR". ERRADA

    d) Tal função não existe. ERRADA

    e) As funções "=DIA(HOJE())" e ''=MÊS(HOJE())'' retomam APENAS ao dia e mês atuais, respectivamente. ERRADA

    --------------------

    A título de curiosidade: caso coloquemos em uma célula "=ANO(HOJE()) - 1995", por exemplo, será dado o valor da idade de uma pessoa que nasceu em 1995. O Excel fará a subtração do ano atual (2018) pelo ano de 1995. O resultado será 23, neste caso.

  • Gabarito B

     

     

     

    FUNÇÕES DE DATA E HORA

     


    =ANO(número) Extrai o ano de um número.
    =MÊS(número) Extrai o mês de um número.
    =DIA(número) Extrai o dia de um número.
    =AGORA() Retorna data e hora atuais. Perceba que a função não requer parâmetros.
    =HOJE() Retorna a data atual, sem hora.
    =DATA(ano; mês; dia) Retorna uma data no formato dia/mês/ano.
    =DATA.VALOR(texto_de_data) Converte uma data armazenada como texto em um número de série que o Excel reconhece como data. Por exemplo, a fórmula =DATA.VALOR("1/1/2008") retorna 39448, o número de série da data 1/1/2008.

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • =HOJE() Retorna a data atual.


    =HOJE()+5 Retorna a data atual mais 5 dias.


    =DATA.VALOR("1/1/2030")-HOJE() Retorna o número de dias entre a data atual e 1/1/2030


    =DIA(HOJE()) Retorna o dia atual do mês (1 - 31).


    =MÊS(HOJE()) Retorna o mês atual do ano (1 - 12).


    Fonte: https://support.office.com

  • Hoje () Retorna a data atual .

    data () retorna o número de serie de uma data específica

    agora () insere hora atualizada .

  • ERRADO

    a) A função "=HOJE(*)" não existe. 

    CERTO

    b) A função "=HOJE()" retoma a data atual.

    Ela é utilizada quando se necessita SEMPRE da atual data no documento.

    Isto é, se abrirmos hoje, a data de hoje será apresentada, mas, se abrirmos amanhã, aparecerá a data de amanhã.

    ERRADO

    c) Tal função não existe, cuidado para não confundir com a função "=DATA.VALOR". 

    ERRADO

    d) Tal função não existe. 

    ERRADO

    e) As funções "=DIA(HOJE())" e ''=MÊS(HOJE())'' retomam APENAS ao dia e mês atuais, respectivamente. 

    FUNÇÕES DE DATA E HORA:

    =ANO(número) Extrai o ano de um número.

    =MÊS(número) Extrai o mês de um número.

    =DIA(número) Extrai o dia de um número.

    =AGORA() Retorna data e hora atuais. Perceba que a função não requer parâmetros.

    =HOJE() Retorna a data atual, sem hora.

    =DATA(ano; mês; dia) Retorna uma data no formato dia/mês/ano.

    =DATA.VALOR(texto_de_data) Converte uma data armazenada como texto em um número de série que o Excel reconhece como data.

    Por exemplo, a fórmula =DATA.VALOR("1/1/2008") retorna 39448, o número de série da data 1/1/2008.

  • GABARITO B

    =HOJE()

    função que não apresenta argumentos, o que significa que não aceita nada dentro de seus parênteses, retorna a data atual, caso coloque +2 depois dos parênteses aparecerá a hora atual acrescida de duas horas, o mesmo acontecerá se colocar -2, aparecerá a hora atual menos duas horas.

    Ex.: =HOJE()+3 = 18:16

  • https://youtu.be/4kNs2MjNk-s


ID
2706799
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No programa Excel 2016, é possível fazer combinações de intervalos para a realização de cálculos com os operadores de referência “dois-pontos” (:), “ponto e vírgula” (;) e “espaço”. Sendo cada um deles, respectivamente, um

Alternativas
Comentários
  • : = Intervalo - por exemplo: "=soma(B2:D2)" será a soma do intervalo, ou seja: B2+C2+D2

    ; = União - por exemplo: "=soma(B2;D2)" será a soma dessas duas células, ou seja: B2+D2

    Excel e Calc - Operador de Interseção

    O operador de interseção do Calc é o ponto de exclamação.
    Ex:  =SOMA(B7:D7!C6:D8)

    Já no Excel o operador é o espaço.
    Ex:  =SOMA(B7:D7 C6:D8)
    Nos dois casos serão somadas as células C7 e D7.

    http://nocoesinformatica.blogspot.com/2012/01/excel-e-calc-operador-de-intersecao.html

  • Para os não assinantes, o gabarito é a alternativa A

    :)

  • Complementando o que a Bianka disse, este vídeo explica rapidamente o que significa a intersecção (espaço) no Excel:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ncKFSNSl2Ic

  • ( : ) Soma intervalos: ou seja, de um ATÉ outro. A1 : C3

    Ex: A1=2 , B2=3 , C3=4

     2 + 3 + 4 = 9

     

    ( ; ) Operador de união: Soma um E outro. A1 ; C3

    Ex: A1=2 , B2=3 , C3=4

     2 + 4 = 6

    ( espaço ) Operador de interseção: soma apenas onde tem ENCONTRO entre as células. 

       3

    5 5

    8 1

       3

     

    5 + 8 = 13

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

     

  • OPERADORES DE REFERÊNCIA


    : (dois pontos) Operador de intervalo, que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo as duas referências. B5:B15


    ; (ponto e vírgula) Operador de União que combina várias referências numa só. SOMA(B5:B15;D5:D15)


    (espaço) Operador de interseção, que produz no referência a células comuns às duas referências. B7:D7 C6:C8


    Fontre: https://support.office.com

  • Só deixando uma contribuição em relação ao espaço

    quando ele for utilizado entre dois grupos de numeros exemplo: (B7:D7 C6:D8) ele fará a soma dos números  que estão nas celulas em comum  de ambos os grupos. Funciona como se cada grupo fosse um conjunto, e os números que estão na interseção (em ambos os grupos) serão somados 

  • Donna Concurseira, quero te parabenizar pelos seus ensimentos. Muito bem explicados. É disso que eu estou falando, pessoas que joga o negócio pra frente. Já que o QC não tem mais professor que comente as questões, a gente vai pegando "carona" em quem entende e tem boa vontade de repassar o conhecimentos com os colegas concurceiros e sofredores das madrugadas. Grande abraços e mais uma vez obrigado Donna Concurseira.

  • GABARITO A

    ( : ) Soma intervalos: ou seja, de um ATÉ outro. A1 : C3

    Ex: A1=, B2=3 , C3=4

     2 + 3 + 4 = 9

     ( ; ) Operador de união: Soma um E outro. A1 ; C3

    Ex: A1=2 , B2=3 , C3=4

     2 + 4 = 6

    ( espaço ) Operador de interseção: soma apenas onde tem ENCONTRO entre as células. 

      3

    5 5

    8 1

      3

     5 + 8 = 13

  • a1:1 ......b1:1

    a2:2 ......b2:2

    a3:3 ......b3:3

    a4:4 ......b4:4

    =SOMA(a1:a4) → 10 //intervalo

    =SOMA(a1;a4)→5 //união

    =SOMA(a1:a4 a1:b2)→3 //interseção. Nesse caso somará o a1+a2 apenas

  • GABARITO A

    Separação de Argumentos

    : - operador de intervalo

    ; - separar os argumentos de uma função ou funcionar como operador de união

    Espaço em branco entre os intervalos – operador de interseção (vai utilizar só as células que são comuns dentro do intervalo)

  • vídeo rápido sobre interseção.

    https://www.youtube.com/watch?v=ncKFSNSl2Ic


ID
2706802
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No preparo e controle do concreto de cimento Portland, devem ser realizadas ações com o intuito de proporcionar um adequado controle de qualidade ao produto. Uma das práticas a ser realizada é a coleta de exemplares para posteriores análises. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta de forma correta a definição de “exemplar”.

Alternativas
Comentários
  • Letra B de Boston.

  • 3.40

    exemplar


    Elemento da amostra ou da população (lote) constituído por dois corpos de prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade de ensaio

     

    NBR 12655/2015

  • NBR 12655 - Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação — Procedimento.

     

    3.40 exemplar: elemento da amostra ou da população (lote) constituído por dois corpos de prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade de ensaio

     

    3.5 elemento pré-moldado: elemento moldado previamente e fora do local de utilização definitiva na estrutura

     

    3.6 elemento pré-fabricado: elemento pré-moldado executado industrialmente, em instalações permanentes de empresa destinada para este fim.

     

    3.7 concreto normal (C): concreto com massa específica seca, determinada acordo com a ABNT NBR 9778, compreendida entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3

     

    3.8 concreto leve (CL): concreto com massa específica seca, determinada de acordo com a ABNT NBR 9778, inferior a 2 000 kg/m3

     

    3.9 concreto pesado ou denso (CD): concreto com massa específica seca, determinada de acordo com a ABNT NBR 9778, superior a 2 800 kg/m3

     

    3.11 concreto dosado em central: concreto dosado em instalações específicas ou em central instalada no canteiro da obra em conformidade com a ABNT NBR 7212, misturado em equipamento estacionário ou em caminhão-betoneira, transportado por caminhão-betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado ou não de dispositivo de agitação, para entrega antes do início de pega do concreto, em local e tempo determinados, para que se processem as operações subsequentes à entrega, necessárias à obtenção de um concreto endurecido com as propriedades especificadas

     

    3.18 betonada: menor quantidade de concreto dosado e misturado, que pode ser considerada como uma unidade e tem uma única resistência à compressão

     

    3.19 aditivo para concreto: produto adicionado durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5 % da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modificar as propriedades do concreto no estado fresco e/ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo de concreto colorido

     

    3.21 agregado leve: agregado de baixa massa específica (≤ 2 000 kg/m3), como, por exemplo, os agregados expandidos de argila, escória siderúrgica, vermiculita, ardósia, resíduos de esgoto sinterizado e outros

     

    3.22 agregado denso ou pesado: agregado de elevada massa específica (≥ 3 000 kg/m3), como, por exemplo, barita, magnetita, limonita e hematita

     

    3.26 resistência característica à compressão do concreto (fck): valor estabelecido no projeto estrutural, conforme ABNT NBR 6118

     

    3.27 resistência característica à compressão do concreto estimada (fck,est): valor obtido estatisticamente a partir de ensaios para estimar a resistência caracteristica do concreto estabelecida no projeto estrutural. Esse valor é calculado por meio de expressões matemáticas distintas em função do tipo adotado de controle estatístico da resistência do concreto

     

    3.28 resistência média à compressão do concreto (fcmj): corresponde ao valor da resistência média à compressão do concreto, a j dias. Quando não for indicada a idade, refere-se a j = 28 dias

  • A resistência do exemplar é a MAIOR entre os dois CP's (cuidado)

  • O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições. O mesmo é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão e comportamento frágil quando submetido à esforços de tração.

     

    A ABNT NBR 12655 (2015) é a norma técnica responsável por fixar procedimentos para o preparo, controle, recebimento e aceitação de concretos de cimento Portland. Em sua seção 3.40, ela define o exemplar:

     

    3.40

    exemplar

    elemento da amostra ou da população (lote) constituído por dois corpos de prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade de ensaio"

     

    Portanto, a alternativa B está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 12655: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.


ID
2706805
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As propriedades mecânicas da madeira estão ligadas estreitamente à anisotropia, à sua heterogeneidade e à sua capacidade de absorver água. Os feixes de fibras são os principais responsáveis pela resistência mecânica da madeira e as células de parênquimas dão à madeira plasticidade. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Quando os feixes de fibras são grandes, as madeiras são duras e muito resistentes.

    ERRADO: Vazios de fibras grandes dão madeiras moles e pouco resistentes

     

    b) Quando as fibras são pequenas, maiores são as resistências à flexão.  

    ERRADO: Em madeiras com fibras longas, os tecidos são mais ligados, dando uma maior resistência à flexão

     

    c) Uma baixa concentração de fibras em feixes confere ao lenho compacidade e rigidez. 

    ERRADO: Uma grande concentração de fibras forma um lenho mais compacto dando uma maior rigidez

     

    d) COMENTEM. !

     

    e) CORRETO

     

    Fonte: https://ebah-files.s3.amazonaws.com/ABAAAf0XcAE?Signature=CnQrVIkeI%2BgLEUGnlsqx965//o4%3D&AWSAccessKeyId=AKIAIII5BVM6PM2O7MPA&Expires=1533652470

  • Damião, sobre as células de parênquimas:

     

    "(...) em algumas espécies, tanto de resinosas quanto de folhosas, observa-se, mesmo sem lente de aumento, um certo tipo de tecido mais claro que a parte fibrosa do lenho: é o parênquima lenhoso. Pode ser abundante ou escasso e geralmente ocorre em volta dos vasos lenhosos. As células do parênquima são armazenadoras de reservas nutritivas." - Falcão Bauer, vol. 2, p.447.

     

    "As células de parênquimas, pouco rígidas, dão à madeira plasticidade e permitem o jogo dos outros elementos, principalmente durante a secagem: bem distribuídas, evitam o aparecimento de fendas de secagem; em grandes massas, determinam rupturas prematuras."  - Falcão Bauer, vol. 2, p.468.

     

    Bons estudos!

  • Por que a alternativa A está errada? Alguém responde por favor!

  •  Parênquimas : São as células que preenchem espaços ou vazios dos vegetais e as células reduzem a rigidez.

  • A madeira é um material produzido por meio do tecido de plantas lenhosas. Pelo fato de possuir resistência mecânica, a madeira é utilizada para finalidades estruturais na construção civil.

     

    Analisando as alternativas separadamente, tem-se que:

     

    - A alternativa A está errada. Feixes de fibras de menor calibre ocasionam madeiras mais duras e com maior resistência. De forma análoga, feixes de fibras grandes ocasionam uma madeira mole e de baixa resistência;

     

    - A alternativa B está errada. Quanto maior o comprimento das fibras, maior é a capacidade resistente à flexão, visto que fibras longas fazem com que os tecidos fiquem mais aderidos;

     

    - A alternativa C está errada. A compacidade consiste na medida de proporção de sólidos presentes em um determinado volume de material granuloso. Visto isso, quanto maior a concentração de fibras, maior é a compacidade e rigidez.

     

    - A alternativa D está errada. As células do parênquima são células responsáveis pelo armazenamento de reservas nutritivas na madeira. Elas caracterizam-se por possuírem baixa rigidez e elevada plasticidade (propriedade de um corpo mudar de forma ao ser sujeito a uma tensão).

     

    - A alternativa E está correta. Conforme mencionado anteriormente, as células do parênquima possuem baixa rigidez e elevada capacidade de se deformarem. Por esse motivo, se as células de parênquimas estiverem bem distribuídas na madeira, elas auxiliam a evitar fissuras/fendas de secagem, visto que a madeira possuirá maior capacidade para se deformar.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

     


ID
2706808
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As argilas constituem elementos para a produção de produtos cerâmicos. Elas podem ocorrer em diferentes formas de depósitos. Dentre eles, há os depósitos sobre rochas, nos veios e trincas de rochas e em camadas sedimentares, onde se depositam por chuva ou vento. Ao depósito natural de argila é dado o nome de

Alternativas
Comentários
  • MATERIAIS CERÂMICOS

     

    Tipos de Depósito da Argila:

     

    ->  Superfície das rochas(pela decomposição das mesmas);

    -> Nos veios e trincas das rochas;

    -> Nas camadas sedimentares(depositados por ventos e chuvas)

     

    Obs.: O depósito natural de argila é chamado de barreira. Para sua exploração é retirado a camada superfícial (muita matéria orgânica). Abaixo fica a argila mais pura, que é empregada na industria cerâmica.

     

    http://www.civil.ist.utl.pt/~jaime/capitulo2.pdf

  • A argila consiste em um solo de elevada finura, com grãos de diâmetro inferior a 0,002 mm. Por essa razão, as argilas agregam coesão e baixa permeabilidade ao solo, devido à alta aderência entre suas partículas. Além disso, a argila constitui a principal matéria prima empregada para produzir produtos cerâmicos, tais como tijolos, blocos e telhas.

     

    Os depósitos naturais de argila são denominados "barreiras". Para extrair a argila das barreiras, basta remover a camada superior, pelo fato dela possuir muita matéria orgânica. Na camada logo abaixo, tem-se argila pura. Portanto, a alternativa B está correta.

     

    Quanto às alternativas erradas, tem-se que:

     

    - O monte é um terreno com relevo elevado em relação ao seu contorno;

     

    - O Loesse trata-se de um sedimento fértil caracterizado por uma coloração amarelada. Ele é constituído basicamente por partículas de quartzito, calcário e calcita;

     

    -  A gruta consiste em toda cavidade natural rochosa com dimensões que possibilitam o acesso humano;

     

    -  A várzea trata-se da denominação dada para terrenos cultiváveis planos, próximos à corpos d'água.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2706814
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A madeira é um material viscoelástico, o qual faz com que uma peça sujeita a um carregamento fixo sofra deformação elástica e apresente pequenas deformações com o tempo, mesmo quando a carga é mantida constante. Esse comportamento caracteriza o efeito da

Alternativas
Comentários
  • Fluência – sob uma carga permanente (ao longo do tempo) regista-se um aumento lento da deformação, que tanto pode tender para um valor constante, como aumentar progressivamente até à rotura, dependendo da intensidade inicial da tensão aplicada e do material.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Sob a ação de cargas de atuação demorada, a madeira sofre deformação lenta: é o fenómeno de fluência ou fadiga estática.


    A fluência pode ser atribuída às alterações na estrutura íntima do material carregado e ao gradual deslizamento dos elementos celulares uns em relação aos outros (devido aos movimentos da água contida nas fibras).

    Para a maioria das espécies lenhosas, o limite de fluência coincida com a resistência permanente da madeira: 50-60 % da resistência obtida nos ensaios de curta duração.

     

    fonte: https://ebah-files.s3.amazonaws.com/ABAAAf0XcAE?Signature=CnQrVIkeI%2BgLEUGnlsqx965//o4%3D&AWSAccessKeyId=AKIAIII5BVM6PM2O7MPA&Expires=1533652470

  • A madeira é um material produzido por meio do tecido de plantas lenhosas. Pelo fato de possuir resistência mecânica, a madeira é utilizada para finalidades estruturais na construção civil.

     

    Acerca das propriedades/citados nas alternativas, tem-se que:

     

    - A fluência da madeira consiste em um aumento lento da deformação frente a carregamentos permanentes constantes. Isso ocorre na madeira pelo fato de ela ser um material viscoelástico, ou seja, cuja deformação sob esforços depende do histórico do carregamento.

     

    - A anisotropia é a designação dada quando uma determinada substância possui uma ou mais propriedades físicas diferentes, dependendo da direção. A madeira é anisotrópica, visto que a resistência mecânica e outras propriedades variam em função da direção;

     

    - O termo "Heterogeneidade" tem sentido de "diferença". A madeira é dita um material heterogêneo pois ela possui muita variabilidade, tanto de árvore para árvore quanto numa mesma árvore. Isso se dá por aspectos climáticos, tipo de solo, local de crescimento e aspectos de ordem genética;

     

    - O termo "Homogeneidade" é o oposto de "Heterogeneidade". Um material homogêneo é aquele que tem características/composição iguais em todo o material. Não é o caso da madeira;

     

    - A resiliência consiste na capacidade de um material absorver os esforços, se deformar e, após a retirada dos esforços, voltar à forma original;

     

    Visto isso, conclui-se que as deformações ocorridas ao longo do tempo para carregamentos constantes caracterizam o efeito da fluência. Logo, a alternativa A está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2706817
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As vigas de madeira altas e esbeltas podem sofrer um tipo de instabilidade no qual a viga perde o equilíbrio no plano principal de flexão e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotação de torção. Qual é esse fenômeno?

Alternativas
Comentários
  • Estão sujeitas à flambagem lateral, de maneira semelhante aos perfis metálicos, especialmente dos tipos C e I.

     

    Bons estudos!

  • As vigas altas e esbeltas podem sofrer flambagem lateral um tipo de instabilidade na qual a viga perde o equilíbrio no plano principal de flexão (em geral vertical) e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotação de torção. 


    (Walter Pfeil2003) - Estruturas de Madeira

  • Denomina-se de “punção" o efeito de ruptura por cisalhamento ocasionado pela ação de cargas concentradas em uma pequena área. Logo, as alternativas A e B estão erradas, visto que o efeito descrito pelo enunciado não é o de punção.

     

    Por sua vez, a flambagem trata-se de um fenômeno que acontece em peças esbeltas (elementos cuja relação entre a área da seção transversal e o comprimento é pequena) sujeitas a ações de compressão axial. A flambagem caracteriza-se por uma flexão (encurvatura) transversal e ela é dita lateral quando a instabilidade (deflexão) ocorre plano principal de flexão, apresentando deslocamentos laterais e rotação de torção.

     

    Portanto, a alternativa D está correta, visto que o enunciado descreve a flambagem lateral.

     

    Os termos "flambagem vertical" e "flambagem direcional" não existem/não são usuais.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2706820
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Existem estruturas de concreto em que os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2ª ordem. Quais são as estruturas com essas características?

Alternativas
Comentários
  • 15.4.2 Estruturas de nós fixos e estruturas de nós móveis
    As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, como de nós fixos, quando os deslocamentos
    horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais de 2a ordem são desprezíveis
    (inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1a ordem). Nessas estruturas, basta considerar os efeitos
    locais e localizados de 2a ordem.

    As estruturas de nós móveis são aquelas onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em
    decorrência, os efeitos globais de 2a ordem são importantes (superiores a 10% dos respectivos esforços
    de 1a ordem). Nessas estruturas devem ser considerados tanto os esforços de 2a ordem globais como
    os locais e localizados.

    6118/2014

  • NBR 6118

     

    15.4.2 Estruturas de nós fixos e estruturas de nós móveis


    As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, de nós fixos, quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2ª ordem.

     


    As estruturas de nós móveis são aquelas onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são importantes (superiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas devem ser considerados tanto os esforços de 2ª ordem globais como os locais e localizados.


    Todavia, há estruturas em que os deslocamentos horizontais são grandes e que, não obstante, dispensam a consideração dos efeitos de 2ª ordem por serem pequenas as forças normais e, portanto, pequenos os acréscimos dos deslocamentos produzidos por elas; isso pode acontecer, por exemplo, em postes e em certos pilares de galpões industriais.

  • Nós

    -> Fixos: inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª ordem

    -> Movéis: superiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª ordem

  • O projeto de estruturas de concreto é regulado pela ABNT NBR 6118 (2014). Em sua seção 15.4.2, ela classifica as estruturas de nós fixos e de nós móveis:

     

    15.4.2 Estruturas de nós fixos e estruturas de nós móveis

     

    As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, de nós fixos, quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2ª ordem.

     

    As estruturas de nós móveis são aquelas onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são importantes (superiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas devem ser considerados tanto os esforços de 2ª ordem globais como os locais e localizados. a norma trata sobre emendas de barras."

     

    Portanto, com base no trecho grifado acima, a estrutura descrita pelo enunciado é a de nós fixos. Logo, a alternativa C está correta.

     

    Vale ressaltar que a norma nem sequer define estruturas de nós fixos, indeformáveis e imóveis.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
2706823
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situada junto à superfície de elementos estruturais lineares, devem ser tomadas precauções para evitá-la. Existe um elemento que é especialmente empregado para combater a flambagem longitudinal de barras. Como é denominado esse elemento? 

Alternativas
Comentários
  • 18.2 Disposições gerais relativas às armaduras
    18.2.4 Proteção contra flambagem das barras

    Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situadas junto à superfície do elemento estrutural, devem ser tomadas precauções para evitá-la. 
    Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20 ft do canto, se nesse trecho de comprimento 20 ft não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de
    duas barras nesse trecho ou barra fora dele, deve haver estribos suplementares.

    NBR 6118:2014

  • NBR 6118

     

    18.2.4 Proteção contra flambagem das barras


    Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situadas junto à superfície do elemento estrutural, devem ser tomadas precauções para evitá-la.


    Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20  Φt do canto, se nesse trecho de comprimento 20  Φt não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de duas barras nesse trecho ou barra fora dele, deve haver estribos suplementares.

     

    Se o estribo suplementar for constituído por uma barra reta, terminada em ganchos (90 ° a 180 °), ele deve atravessar a seção do elemento estrutural, e os seus ganchos devem envolver a barra longitudinal (ver Figura 18.2).

     

    No caso de estribos curvilíneos cuja concavidade esteja voltada para o interior do concreto, não há necessidade de estribos suplementares. Se as seções das barras longitudinais se situarem em uma curva de concavidade voltada para fora do concreto, cada barra longitudinal deve ser ancorada pelo gancho de um estribo reto ou pelo canto de um estribo poligonal.

  • Estribos suplementares

    O item 18.2.4 da norma NBR6118:2014 especifica que, sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, deve-se tomar medidas para que esta seja evitada. No caso de pilares, todas as barras longitudinais poderão flambar, uma vez que encontram-se comprimidas, o que implica em que todas deverão ser travadas de alguma maneira.

    Em casos de pilares com um número menor de barras, este travamento pode ser feito unicamente pelos estribos poligonais (principais). O mesmo item da norma versa que: “Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20Φt do canto, se nesse trecho de comprimento 20Φt não houver mais de duas barras, não contando a de canto”.

    Isto significa que os estribos poligonais realizarão o travamento de até duas barras longitudinais, sem contar a barra de canto, desde que estas estejam a uma distância menor que 20Φt da face do estribo. Caso o pilar possua barras além desta distância, ou mais de duas barras nesta distância, será necessário prever estribos suplementares que assegurarão o travamento dessas barras adicionais.

    https://suporte.altoqi.com.br/hc/pt-br/articles/115003140793-Estribos-suplementares-em-pilares-conforme-a-NBR-6118-2014

    Estribos de suspensão

    São utilizados para suspender as cargas concentradas atuantes em um trecho do elemento, como no encontro entre 2 vigas.

  • O projeto de estruturas de concreto é regulado pela ABNT NBR 6118 (2014). Em sua seção 18.2.4, ela apresenta prescrições para a proteção contra flambagem das barras, estabelecendo que:

     

    "18.2.4 Proteção contra flambagem das barras

     

    Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situadas junto à superfície do elemento estrutural, devem ser tomadas precauções para evitá-la.

     

    Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20 φt do canto, se nesse trecho de comprimento 20·φt não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de duas barras nesse trecho ou barra fora dele, deve haver estribos suplementares."

     

    Logo, o enunciado remete aos estribos suplementares e, portanto, a alternativa C está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.


ID
2706826
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para emendas de barras, devem ser tomados alguns cuidados, sendo que elas podem ser realizadas por meio de luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas, por soldas, por traspasse ou por outros dispositivos devidamente justificados. Conforme recomendações normativas nacionais, a emenda por traspasse é permitida para barras com diâmetro de até, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • 6118.
    Ou feixe de 45mm

  • NBR 6118

     

    ++++++++++++++++ 9.5 Emendas das barras ++++++++++++++++++++


    9.5.1 Tipos


    - por traspasse;
    - por luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas;
    - por solda;
    - por outros dispositivos devidamente justificados.


    9.5.2 Emendas por traspasse


    Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm. Cuidados especiais devem ser tomados na ancoragem e na armadura de costura dos tirantes e pendurais (elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada).


    No caso de feixes, o diâmetro do círculo de mesma área, para cada feixe, não pode ser superior a 45 mm, respeitados os critérios estabelecidos 

     


    9.5.2.1 Proporção das barras emendadas


    Consideram-se como na mesma seção transversal as emendas que se superpõem ou cujas extremidades mais próximas estejam afastadas de menos que 20 % do comprimento do trecho de traspasse.


    Quando as barras têm diâmetros diferentes, o comprimento de traspasse deve ser calculado pela barra de maior diâmetro.

     

    ... 


    9.5.2.5 Emendas por traspasse em feixes de barras


    Podem ser feitas emendas por traspasse em feixes de barras quando, respeitado o estabelecido em 9.5.2, as barras constituintes do feixe forem emendadas uma de cada vez, desde que em qualquer seção do feixe emendado não resultem mais de quatro barras.


    As emendas das barras do feixe devem ser separadas entre si 1,3 vez o comprimento de emenda individual de cada uma.

     

    9.5.3 Emendas por luvas rosqueadas ou prensadas


    Para emendas rosqueadas ou prensadas a resistência da emenda deve atender aos requisitos de normas específicas. Na ausência destes, a resistência deve ser no mínimo 15 % maior que a resistência de escoamento da barra a ser emendada, obtida em ensaio.


    9.5.4 Emendas por solda


    As emendas por solda exigem cuidados especiais quanto à composição química dos aços e dos eletrodos e quanto às operações de soldagem que devem atender às especificações de controle do aquecimento e resfriamento da barra, conforme normas específicas.

     

    As emendas por solda podem ser:


    - de topo, por caldeamento, para bitola não menor que 10 mm;


    - de topo, com eletrodo, para bitola não menor que 20 mm;


    - por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais, cada um deles com comprimento não inferior a 5  ϕ, afastados no mínimo 5  ϕ ;


    - com outras barras justapostas (cobrejuntas), com cordões de solda longitudinais, fazendo-se coincidir o eixo baricêntrico do conjunto com o eixo longitudinal das barras emendadas, devendo cada cordão ter comprimento de pelo menos 5 ϕ

     

  • Algumas recomendações por Traspasse:

    * <= 32 mm

    * Em feixes de barras 45 mm

    * Barras tracionadas  não inferior a 15x Diametro da barra nem menor que 200 mm

    *Barras comprimidas  não inferior a 60% do comprimento de ancoragem basico, nem 15 x diametro da barras e nem menor que 200 mm.

  • Gabarito: E

    NBR 6118

    9.5.2 Emendas por traspasse

    Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm. (...)

  • Existe bitola maior que 32?

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre estruturas em concreto armado.

     

    O concreto possui elevada capacidade resistente a esforços de compressão. Porém, ele é um material frágil frente à esforços de tração. Isso é compensado por meio de sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado.

     

    O projeto de estruturas de concreto é regulado pela ABNT NBR 6118 (2014). Em sua seção 9.5, a norma trata sobre emendas de barras. Um dos tipos é a emenda por transpasse, fundamentada no concreto transmitindo esforços de uma barra para a outra, por meio da justaposição de barras em um determinado comprimento.

     

    Acerca da emenda por transpasse, a ABNT NBR 6118 (2014) estabelece, dentre outras coisas, que:

     

    “9.5.2 Emendas por traspasse

     

    Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm. Cuidados especiais devem ser tomados na ancoragem e na armadura de costura dos tirantes e pendurais (elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada)."

     

    Logo, a emenda por transpasse é permitida para barras com diâmetro de, no máximo, 32 mm. Portanto, a alternativa E deve ser assinalada.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.


ID
2706829
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas estruturas pré-moldadas existem peças que são incorporadas ao concreto na fase de produção para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza. Essas peças são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Insertos -> Qualquer peça incorporada ao elemento pré-moldado, para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     

  •  

    Inserto: Nas estruturas pré-moldadas existem peças que são incorporadas ao concreto na fase de produção para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza

     

    http://187.17.2.135/orse/esp/ES00065.pdf

     

  • Gabarito: D

    NBR 9062/2001 (desatualizada): https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgEdMAL/nbr-9062

    3.9 Inserto

    Qualquer peça incorporada ao concreto na fase de produção, para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza.

    Nas estruturas pré-moldadas existem peças que são incorporadas ao concreto na fase de produção para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza. Essas peças são denominadas

    D) insertos.

  • A ABNT NBR 9062 (2017) é a norma técnica brasileira que norteia a execução e o controle de estruturas pré-moldadas de concreto armado ou protendido. Em seu item 3.10, ela define o inserto como “qualquer peça incorporada ao concreto na fase de produção, para atender a uma finalidade de ligação estrutural ou para permitir fixações de outra natureza."

     

    Quanto às alternativas erradas, tem-se que as luvas são peças utilizadas para ligar/emendar barras; e suplementos, pontais e guias não definem peças usuais no contexto das estruturas pré-moldadas.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9062: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.


ID
2706832
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o emprego de pilares pré-moldados sobre fundações, existe um conjunto de paredes salientes do elemento de fundação que contorna a cavidade destinada ao encaixe dos pilares. Como é denominado esse conjunto de paredes?

Alternativas
Comentários
  • Gastalho Também conhecido como colarinho, é uma peça confeccionada em madeira, que serve como base, gabarito ou suporte para a fixação da fôrma do pilar e garante as suas corretas dimensões e posicionamento. A fase de colocação dos gastalhos, chama-se gastalhamento e precede a fase de montagem da forma do pilar.

    Leia mais em: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-gastalho.html
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  • GASTALHO ou COLARINHO

     

    Também conhecido como colarinho, é uma peça confeccionada em madeira, que serve como base, gabarito ou suporte para a fixação da fôrma do pilar e garante as suas corretas dimensões e posicionamento. A fase de colocação dos gastalhos, chama-se gastalhamento e precede a fase de montagem da forma do pilar.


     https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-gastalho.html
     

  • Sinceramente, essa questão deveria ser anulada. Fala-se em pilares pré moldados. Esses pilares na prática não são "gastalhados" . Lembrando que: pré moldados não possuem forma, são fabricados externamente, porém sem um controle rígido de qualidade.


    A questão fala em empregar o pilar na fundação, ou seja, pilar pronto. Gastalho, como falado pelos amigos, servem de suporte para a fixação da forma do pilar.


    Para mim, questão errada.



  • Colarinhos (também chamados de gastalhos ou golas):

    peças de madeira fixadas na laje que locam o pilar, determinando suas dimensões laterais.

    VÁ E VENÇA SEMPRE.

  • NBR 9062 EPM

    3.2 Colarinho

    Conjunto de paredes salientes do elemento de fundação,

    que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares.

  • A ABNT NBR 9062 (2017) é a norma técnica brasileira que norteia a execução e o controle de estruturas pré-moldadas de concreto armado ou protendido. Em seu item 3.3, ela define o colarinho como a “parte do cálice composta de paredes salientes do elemento de fundação, que contornam a cavidade destinada ao encaixe dos pilares (ver Figura 2)". A Figura 1 dessa resolução consiste na Figura 2, mencionada pela norma.


    Figura 1: Principais tipos de colarinho.



    Fonte: ABNT NBR 9062.


    A Figura 2 apresenta um esquema do colarinho, enfatizando sua função.


    Figura 2: Esquema de pilar encaixado no colarinho.



    Fonte: Portal Pré-fabricados – Wikidot.


    Os termos cogumelo, feixe, gravata e cápsula não são usuais no contexto das estruturas pré-moldadas.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9062: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.


ID
2706835
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Conforme referências normativas nacionais para estruturas metálicas, por meio da relação entre o deslocamento lateral do andar relativo à base obtido na análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de primeira ordem, considerando certas combinações últimas de ações, a estrutura pode ser classificada, quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais, em:

Alternativas
Comentários
  • NBR 8800

     

    4.9.4.1 Para efeito desta Norma, as estruturas são classificadas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais em estruturas de pequena deslocabilidade, média deslocabilidade ou grande deslocabilidade.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • NBR 8800 

     

    4.9.4 Classificação das estruturas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais

     

    4.9.4.1 Para efeito desta Norma, as estruturas são classificadas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais em estruturas de pequena deslocabilidade, média deslocabilidade ou grande deslocabilidade.

     

    4.9.4.2 Uma estrutura é classificada como de pequena deslocabilidade quando, em todos os seus andares, a relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de primeira ordem, em todas as combinações de ações estipuladas em 4.7.7.2, for igual ou inferior a 1,1.

     

    4.9.4.3 Uma estrutura é classificada como de média deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de primeira ordem, considerando todos os andares e todas as combinações de ações estipuladas em 4.7.7.2, for superior a 1,1 e igual ou inferior a 1,4.

     

    4.9.3.4 Uma estrutura é classificada como de grande deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de primeira ordem, considerando todos os andares e todas as combinações de ações estipuladas em 4.7.7.2, for superior a 1,4.

  • No Brasil, o projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios é norteado pela ABNT NBR 8800 (2008). Em sua seção 4.9.4, ela classifica as estruturas de aço quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais:

     

    4.9.4 Classificação das estruturas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais

     

    4.9.4.1 Para efeito desta Norma, as estruturas são classificadas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais em estruturas de pequena deslocabilidade, média deslocabilidade ou grande deslocabilidade."

     

    Portanto, a alternativa B está correta.

     

    Nesse contexto, vale ressaltar ainda que o critério para classificar as estruturas é a relação entre o deslocamento lateral da análise de segunda ordem e o da análise de primeira ordem. Caso essa relação seja igual ou inferior a 1,1, tem-se uma estrutura de pequena deslocabilidade; caso a relação seja superior a 1,1 e igual ou inferior a 1,4, a estrutura é classificada como de média deslocabilidade; por fim, caso a relação seja superior 1,4, a estrutura é dita de grande deslocabilidade.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.


ID
2706838
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na determinação da força de tração solicitante de cálculo em parafusos e barras redondas rosqueadas, deve-se levar em conta o efeito produzido pelas deformações das partes ligadas. Como se denomina esse efeito?

Alternativas
Comentários
  • NBR 8800

     

    6.3.5 Efeito alavanca

     

    6.3.5.1 Na determinação da força de tração solicitante de cálculo em parafusos e barras redondas rosqueadas, deve-se levar em conta o efeito de alavanca, produzido pelas deformações das partes ligadas.

  • A ABNT NBR 8800 (2008) é a norma brasileira que norteia o projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Em sua seção 6.3.5, a ABNT NBR 8800 (2008) trata sobre o efeito alavanca em ligações:


    6.3.5 Efeito de alavanca


    6.3.5.1 Na determinação da força de tração solicitante de cálculo em parafusos e barras redondas rosqueadas, deve-se levar em conta o efeito de alavanca, produzido pelas deformações das partes ligadas (Figura 17)". A Figura 1 esquematiza o efeito alavanca.


    Figura 1: Representação esquemática do efeito alavanca.


    Fonte: Almeida Oliveira Engenharia.


    Visto isso, tem-se que a alternativa E está correta. As demais alternativas não citam nenhum efeito conhecido em ligações. Contudo, vale ressaltar deformação consiste na variação da dimensão de um corpo quando uma força é aplicada nele; e que a torção é um esforço com a tendência de torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal.


    Gabarito do Professor: Letra E.


    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.


ID
2706841
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Amassando-se completamente uma amostra da fração muito fina de um solo e, a seguir, deixando-o repousar, a massa adquire, com o tempo, maior resistência coesiva. Se a amostra é novamente amassada, mantido o teor de umidade, sua coesão diminui de maneira considerável, porém, deixando-a outra vez em repouso, torna a recuperar e aumentar a coesão. Esse fenômeno denomina-se

Alternativas
Comentários
  • http://www.academia.edu/31071235/UNIVERSIDADE_FEDERAL_DE_MATO_GROSSO_FACULDADE_DE_ARQUITETURA_ENGENHARIA_E_TECNOLOGIA_DEPARTAMENTO_DE_ENGENHARIA_CIVIL_MEC%C3%82NICA_DOS_SOLOS_PROFESSOR_JO%C3%83O_DE_DEUS_GUERREIRO_SANTOS

  • TIXOTROPIA

     

    tixotropia é a propriedade que alguns materiais apresentam, quando no estado plástico, de adquirirem uma consistência gelatinosa quando deixados em repouso, mas ao serem solicitados ou agitados por esforços externos retornam a um estado fluido, viscoso (GIAMMUSSO, 1989).

     

    Amassando-se completamente uma amostra da fração muito fina de um solo e, a seguir, deixando-o repousar, a massa adquire, com o tempo, maior resistência coesiva. Se a amostra é novamente amassada, mantido o teor de umidade, sua coesão diminui de maneira considerável, porém, deixando-a outra vez em repouso, torna a recuperar e aumentar a coesão.

     

    A perda e o consequente retorno da resistência coesiva de uma fração muito fina de um solo, devido provavelmente à destruição e consequente reordenação de sua estrutura molecular, é um fenômeno denominado TIXOTROPIA.

     

    A bentonita é uma argila da família das montmorilonitas cuja característica principal é a propriedade da tixotropia, ou seja, um comportamento fluido quando agitada, mas capaz de formar um gel quando em repouso.

     

  • As bentonitas são argilas muito finas, formadas, em sua maioria, pela alteração física de cinzas vulcânicas. Este material foi descoberto em 1888, em Fort Benton (EUA), daí a sua denominação. Em sua composição predomina a montmorilonita, o que explica a sua tendência ao inchamento. Graças a esta propriedade, as injeções de bentonita são usadas para vedação em barragens e escavações. A bentonita é um material que exibe propriedades tixotrópicas.
    Tixotropia � propriedade que possui alguns solos finos coesivos, de, após ter a sua estrutura molecular destruída (amassando-se o solo, por exemplo), quando deixado em repouso, recuperar a sua resistência coesiva (através da sua reordenação da estrutura molecular).

    As “lamas tixotrópicas”, ou sejam, suspensão, em água, desta argila especial, que é a bentonita, são muito usadas em perfurações petrolíferas, fundações profundas, etc.

  • O solo consiste na camada superficial da Terra, oriundo dos processos de intemperismo e decomposição das rochas. Ele é composto por três fases: a sólida, representada pela matéria orgânica e inorgânica; a líquida, que consiste na água do solo; e a gasosa, compreendida pelo ar presente em seu interior.

     

    Visto isso, tem-se as seguintes definições para os fenômenos/propriedades descritos pelo enunciado:

     

    - O movimento browniano é a denominação dada para o movimento aleatório das partículas suspensas em um fluido, decorrente da colisão entre os átomos;

     

    - A tixotropia trata-se do fenômeno caracterizado por alterações na viscosidade de uma mistura quando esta é agitada/manipulada;

     

    - A entalpia é uma propriedade que mensura a energia interna de um sistema termodinâmico;

     

    - A anisotropia é a designação dada quando uma determinada substância possui uma ou mais propriedades físicas diferentes, dependendo da direção;

     

    - A capilaridade, também chamada de ascensão capilar, trata-se da propriedade física que os fluidos possuem de subir (ou descer) em dutos de diâmetro muito pequeno.

     

    Dado que a viscosidade se trata da propriedade que mensura a resistência de um fluido ao escoamento, ela está diretamente relacionada com a coesão do solo. Desse modo, tem-se que o fenômeno citado pela questão é a tixotropia. Logo, a alternativa B está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2706844
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O solo é um material constituído por um conjunto de partículas sólidas, deixando entre si vazios que poderão estar parcial ou totalmente preenchidos pela água. Diante dos diferentes estados em que a água pode se apresentar nos solos, há um estado que é aquele no qual ela ainda se encontra em um solo, mesmo quando este está seco ao ar livre, o que corresponde à

Alternativas
Comentários
  • É semelhante ao que ocorre quando o açúcar absorve água e forma folquinhos: ele está seco ao ar livre porém formou floquinho por causa da absorção da água do ambiente. Esse característa é chamada de Higroscópica.

  • ÁGUA NOS SOLOS

     

    -> Água de Constituição: É a água presente na própria composição química das partículas sólidas.

     

    -> Água higroscópica/adsorvida: É a quantidade máxima de água, em percentagem, que o solo é capaz de absorver da atmosfera, em forma de vapor, e manter em equilíbrio com o ambiente. Não se movem, nem por capilaridade e nem por gravidade; só se movimentam sob a forma de vapor d'água.  A água higroscópica forma uma camada muito fina e que fica tão aderida ao grão que para sua retirada é necessário o aquecimento acima de 100 graus centígrados. O solo que possui apenas água higroscópica é um solo aparentemente seco.

     

    ->Água Adsorvida (adesiva): adere às partículas dos solos finos devido a ação de forças elétricas desbalanceadas na superfície dos argilo-minerais. Está submetida a grande pressões, comportando-se como sólido na vizinhança da partícula de solo.

  • Se alguém quiser ir além nesse assunto, recomendo: http://geotecnia-sor.blogspot.com/2010/10/el-agua-en-el-suelo.html

  • A)     E. A água de constituição é aquela que está presente na composição química dos solos e não pode ser removida sem o comprometimento da estrutura química dele.

    B)     E. Água adsorvida é aquela que forma uma película fina que se encontra fortemente aderida as paredes dos grãos e só pode ser removida por meio de temperaturas altíssimas.

    C)     E. A água livre corresponde ao excesso de água nos solos e preenche os vazios desses, no entanto, ela pode ser removida a temperatura ambiente pela secagem ao ar livre. A água livre está presente no solo saturado.

    D)      C. A água hidroscópica envolve os grãos e ocupa os espaços vazios do solo e só pode ser retirada por meio da secagem em estufas, com temperatura acima de 100°C.

    E)     E. A água capilar é o tipo de água que sobe no solo por meio dos vazios capilares. 

  • GABA. D

    trabalho mto bom e bem explicado sobre agua no solo: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1389787/mod_resource/content/2/Apostila%20parte%20II%20-%20%C3%81gua%20no%20Solo.pdf

  • O solo consiste na camada superficial da Terra, oriundo dos processos de intemperismo e decomposição das rochas. Ele é composto por três fases: a sólida, representada pela matéria orgânica e inorgânica; a líquida, que consiste na água do solo; e a gasosa, compreendida pelo ar presente em seu interior.

     

    Quanto aos tipos de águas citados pela questão, tem-se que:

     

    - A água de constituição trata-se da água presente no interior físico do material, isto é, compondo sua estrutura;

     

    - A água adsorvida, também chamada de água adesiva, consiste na fração de água ligada/aderida às partículas do grão de solo finos em razão de forças elétricas opostas existentes superfícies do solo - por meio de Força de Van der Waals e formação de ligação hidrogênio. A água adsorvida é presente em pequenas quantidades pode ser removida ao submeter o solo à altíssimas temperaturas, em estufa ou ao ar livre;

     

    - A água livre trata-se da água presente no solo saturado. Como o próprio nome sugere, ela solta, sem nenhuma ligação com o grão, presente dentro dos vazios do solo. Por essa razão, a água livre pode ser removida do solo em temperatura ambiente;

     

    - A água higroscópica é o volume de água envolto ao grão, em forma de vapor, absorvida e mantida em equilíbrio com a atmosfera. A água higroscópica só pode ser removida em estuda, pela evaporação;

     

    - A água capilar trata-se da água aderida a uma superfície por tensão superficial, isto é, devido a forças capilares. A água capilar se movimento pelos interstícios capilares constituídos pelas partículas sólidas, devido a ação das tensões superficiais produzidas pelos contatos entre os meios sólidos, líquidos e gasoso.

     

    Portanto, a alternativa D está correta, visto que a água higroscópica é a única que permanece no solo, mesmo quando este é seco ao ar livre.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2706847
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Por meio de um parecer, um assistente técnico relata que houve ocupação de área em que não era permitida a execução de construção. Ele acrescenta que se trata de área gravada por restrições legais e que está devidamente averbada junto ao Registro de Imóveis. A essa área é dado o nome técnico de

Alternativas
Comentários
  • Zona non aedificandi

    Zona onde é proibido qualquer tipo de construção.

    https://www.engenhariacivil.com/dicionario/zona-non-aedificandi

  • Gabarito: D

    NBR 13752: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqvEAE/nbr-13752

    3.7 Área non aedificandi

    Área gravada por restrições legais ou contratuais do loteamento, desde que devidamente averbadas junto ao Registro de Imóveis, onde não é permitido construir.

    Por meio de um parecer, um assistente técnico relata que houve ocupação de área em que não era permitida a execução de construção. Ele acrescenta que se trata de área gravada por restrições legais e que está devidamente averbada junto ao Registro de Imóveis. A essa área é dado o nome técnico de

    D) área non aedificandi.

  • No contexto da construção civil, a perícia consiste em uma avaliação técnica, realizada por um profissional especializado, a fim de examinar a edificação em um determinado âmbito e fornecer laudos com as vistorias e soluções para os eventuais problemas. A norma brasileira que norteia as práticas de perícia na engenharia civil é a ABNT NBR 13752 (1996). Ela apresenta as definições dos nomes técnicos das alternativas C e D:

     

    "3.7 Área non aedificandi

    Área gravada por restrições legais ou contratuais do loteamento, desde que devidamente averbadas junto ao Registro de Imóveis, onde não é permitido construir.

     

    (...)

     

    3.57 Nua-propriedade

    Propriedade limitada ao domínio direto de um imóvel, de que outrem tem o domínio útil."

     

    Portanto, conclui-se que a alternativa D está correta, visto que, conforme item 3.7 citado acima, o enunciado descreve a área non aedificandi.

     

    Quanto às alternativas incorretas, tem-se que:

     

    - A área privativa é uma área que possui exclusivo por algum individuo ou instituição. Por exemplo, a área interna de um imóvel residencial é uma área privativa para uso exclusivo do proprietário;

     

    - Outorga é sinônimo de consentimento. Logo, área outorgada é uma área no qual ocorreu alguma aprovação ou consentimento a favor de algo;

     

    - A área aedificandi, ao contrário da área non aedificandi, trata-se de uma área em que é permitido construir.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13752: Perícias de engenharia na construção civil. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.


ID
2706850
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao realizar a avaliação de um imóvel, um engenheiro se depara com uma construção antiga que está em situação irregular, não tendo acesso a projetos ou a documentos que permitem concluir qual é a idade exata da construção. Diante de contextos como esse e em vista da terminologia técnica, é adequado:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    NBR 14653-2

    3.31 Idade estimada

    aproximação da idade real do imóvel, levando em consideração as suas características construtivas, arquitetônicas e funcionais.


    Apesar de a assertiva usar o termo aparente, pelo contexto e por eliminação das outras respostas podemos perceber que a correta é mesmo a letra A, com base no trecho da norma citado acima.

  • Letra A

    NBR14653-2 - 3 Termos e definições:

    3.31 Idade estimada: aproximação da idade real do imóvel, levando em consideração as suas características construtivas, arquitetônicas e funcionais.

    3.33 Imóvel alodial: aquele livre de quaisquer ônus, encargos, foros ou pensões.

    3.36 Imóvel paradigma: imóvel hipotético cujas características são adotadas como padrão representativo da região ou referencial da avaliação.

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico. A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) é a parte focada na avaliação de imóveis urbanos.

     

    Na situação descrita pelo problema, deve-se atribuir à construção uma idade estimada (aparente), a qual é definida no item 3.31 da ABNT NBR 14653-2 (2011) como a "aproximação da idade real do imóvel, levando em consideração as suas características construtivas, arquitetônicas e funcionais". Portanto, a alternativa A está correta.

     

    Os critérios das alternativas D e E não são citados pela ABNT NBR 14653-2 (2011). Além disso, os termos “paradigma" e “alodial" aparecem nas definições de imóveis da ABNT NBR 14653-2 (2011) e não são pertinentes à situação da questão:

     

    3.33

    imóvel alodial

    aquele livre de quaisquer ônus, encargos, foros ou pensões

     

    3.36

    imóvel paradigma

    imóvel hipotético cujas características são adotadas como padrão representativo da região ou referencial da avaliação".

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
  • Um idade aparente/estimada que fará com que o objeto se torne um imóvel ou situação paradigma.


ID
2706853
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um dado processo judicial, é citado o termo “comodato”, referindo-se a uma espécie de empréstimo. Em vista da terminologia técnica em trabalhos periciais de engenharia, assinale a alternativa que apresenta de forma adequada a definição do termo “comodato”.

Alternativas
Comentários
  • Mútuo: Empréstimo gratuito ou temporário de coisas fungíveis, mediante condições preestabelecidas.
     

    Comodato: Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições preestabelecidas.

     

    Lembrando que bem fungível é aquele que pode ser substituído ou trocado por outro da mesma espécie, qualidade e
    quantidade. Ex: um carro, uma caneta, o dinheiro..
     

  • Gabarito: B

    NBR 13752: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqvEAE/nbr-13752

    B) Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições preestabelecidas.

    3.18 Comodato

    Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições preestabelecidas.

    3.56 Mútuo

    Empréstimo gratuito ou temporário de coisas fungíveis, mediante condições preestabelecidas.

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • No contexto da construção civil, a perícia consiste em uma avaliação técnica, realizada por um profissional especializado, a fim de examinar a edificação em um determinado âmbito e fornecer laudos com as vistorias e soluções para os eventuais problemas.

     

    A norma brasileira que norteia as práticas de perícia na engenharia civil é a ABNT NBR 13752 (1996). Ela define o comodato em seu item 3.18:

     

    3.18 Comodato

     

    Empréstimo gratuito e temporário de coisa não fungível, mediante condições preestabelecidas."

     

    Visto isso, tem-se que a alternativa B está correta. Todas as demais alternativas apresentam definições inexistentes.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13752: Perícias de engenharia na construção civil. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.

  • Só um exemplo que talvez te ajude a fixar o conceito, na prefeitura em que trabalho um fazendeiro fez um termo de comodato para o funcionamento do lixão da cidade em uma de suas propriedades, ele cedeu, gratuitamente e por um tempo não permanente, um pedaço de sua terra pra administração pública. (Ele cedeu o ponto, o lixo fica temporário lá até ser escoado pra cidade vizinha, onde se encontra o lixão)

  • SÓ DECOREI ASSIM:

    COMODATO- IVEL- NÃO FUNGÍVEL -(QUE NÃO FOGE)

    MUTUO- M DE MONEY-DINHEIRO-FUNGÍVEL (QUE FOGE)


ID
2706856
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na realização de atividades periciais, é indispensável a caracterização adequada do objeto e a clara delimitação do objetivo da perícia. Em relação à atividade pericial, em vista de aspectos gerais, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  •  a)A vistoria é a atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de direitos. 

    (Errado) - Essa é a definição de Perícia.

     

     

     b)Ao perito, é obrigatória a especificação, em qualquer parte do laudo pericial, dos requisitos obedecidos, sejam eles essenciais ou complementares, devendo apresentar justificativa fundamentada nas hipóteses em que isso não ocorrer (casos especiais).

    (Correto)

     

     

     c)As fotografias devem obrigatoriamente ser datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho, e ser, quando possível, numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar.

    (Errado) - A numeração das fotografias não é um requisito essencial, mas sim complementar.

     

     

     

     d)É sempre obrigatório que sejam obtidas plantas do prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e o objetivo da perícia, não podendo ser simplesmente elaborados croquis. 

    (Errado) - Plantas do prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e o objetivo da perícia não são um requisito essencial, mas sim complementar.

     

     

     e)Um laudo tem caráter impessoal, não devendo ser indicada a pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho. 

    (Errado) - Deve conter a indicação do contratante.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Fala Cris,

    Onde você viu essa definição para perícia?

  • Gabarito: B

    NBR 13752

    A) A vistoria é a atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de direitos.

    3.61 Perícia

    Atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de direitos.

    3.77 Vistoria

    Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem.

    B) Ao perito, é obrigatória a especificação, em qualquer parte do laudo pericial, dos requisitos obedecidos, sejam eles essenciais ou complementares, devendo apresentar justificativa fundamentada nas hipóteses em que isso não ocorrer (casos especiais).

    4.3.5.1 Ao perito é obrigatório a especificação, em qualquer parte do laudo pericial, dos requisitos obedecidos, sejam eles essenciais ou complementares, devendo apresentar justificativa fundamentada nas hipóteses em que isto não ocorrer (casos especiais ).

    C) As fotografias devem obrigatoriamente ser datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho, e ser, quando possível, numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar.

    5.2.5.2 As fotografias devem ser numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar e, sempre que possível, datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho.

    D) É sempre obrigatório que sejam obtidas plantas do prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e o objetivo da perícia, não podendo ser simplesmente elaborados croquis.

    5.2.6 Plantas do prédio

    Sempre que possível, devem ser obtidas plantas ou elaborados croqui do terreno, do prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e objetivo da perícia.

    E) Um laudo tem caráter impessoal, não devendo ser indicada a pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho.

    6.2 Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte:

    a) indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do proprietário do bem objeto da perícia;

    NBR 13752: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqvEAE/nbr-13752

  • Gabarito: B.

    Sobre a letra C:

    As fotografias devem obrigatoriamente ser datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho (numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar), e ser, quando possível, numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar (datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho).

  • No contexto da construção civil, a perícia consiste em uma avaliação técnica, realizada por um profissional especializado, a fim de examinar a edificação em um determinado âmbito e fornecer laudos com as vistorias e soluções para os eventuais problemas. A norma brasileira que norteia as práticas de perícia na engenharia civil é a ABNT NBR 13752 (1996). Com base em tal norma, as alternativas da questão serão analisadas individualmente:

     

    - A alternativa A está errada. De acordo com o item 3.77 da ABNT NBR 13752 (1996), a vistoria é a "constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem".  A atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de direitos é a perícia, segundo item 3.61 da mesma norma;

     

    - A alternativa B está correta. Ela consiste no item 4.3.5.1 da ABNT NBR 13752 (1996);

     

    - A alternativa C está errada. Segundo o item 5.2.5.2 da ABNT NBR 13752 (1996), "as fotografias devem ser numeradas correspondentemente ao detalhe que se quer documentar e, sempre que possível, datadas pelos profissionais envolvidos no trabalho". Logo, a data nas fotografias é uma recomendação e não uma obrigação;

     

    - A alternativa D está errada. O item 5.2.6 da ABNT NBR 13752 (1996) estabelece que "sempre que possível, devem ser obtidas plantas ou elaborados croqui do terreno, do prédio e das instalações, inclusive de detalhes, de acordo com a natureza e objetivo da perícia". Novamente, a data nas fotografias é uma recomendação e não uma obrigação;

     

    - A alternativa E está errada. A apresentação de laudos é tratada no item 6 da ABNT NBR 13752 (1996). Dentre outras coisas, tal item estabelece que: "6.2 Na apresentação de laudos deve constar, obrigatoriamente, o seguinte: a) indicação da pessoa física ou jurídica que tenha contratado o trabalho e do proprietário do bem objeto da perícia; (...)". Logo, a pessoa física ou jurídica que contratou o trabalho deve ser indicada.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13752: Perícias de engenharia na construção civil. Rio de Janeiro: ABNT, 1996.


ID
2706859
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao desenvolver um modelo de regressão linear para a avaliação de imóveis, um dos parâmetros populacionais a ser considerado é se o imóvel se encontra em um logradouro tipo “rua” ou tipo “avenida”. A variável independente mais adequada para diferenciar o tipo de logradouro em “rua” ou “avenida” é uma variável do tipo

Alternativas
Comentários
  • NBR 14653 - 2

    3.65 variáveis qualitativas: Variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (por exemplo: padrão construtivo, estado de  conservação, qualidade do solo).
    3.66 variáveis quantitativas: Variáveis que podem ser medidas ou contadas (por exemplo: área privativa, número de quartos, número de vagas de garagem).
    3.67 variável dependente: Variável que se pretende explicar pelas variáveis independentes.
    3.68 variável dicotômica: Variável que assume apenas dois valores.
    3.69 variável proxy: Variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar com ela relação de pertinência.

  • GABARITO: LETRA A

    Corrigindo o colega S Souza:

    ....

    ABNT NBR 14653-2:2011 Avaliação de bens

    Parte 2: Imóveis urbanos

    ....

    3.76 variável dicotômica: variável que assume apenas duas posições

    *4) As variáveis dicotômicas também são conhecidas na literatura como variáveis binárias, “dummies”, “de estado”, “zero-um” e outros termos.

    3.73 variáveis qualitativas: variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem

    3.74 variáveis quantitativas: variáveis que podem ser medidas ou contadas

    3.77 variável “proxy”: variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar com ela relação de pertinência, obtida por meio de indicadores publicados ou inferidos em outros estudos de mercado

  • Variável dicotômica é aquela que assume apenas dois valores.

    *é vedada a extrapolação ou interpolação.

  • Apenas complementando:

    NBR 14653-2:2011

    A.5 Variáveis dicotômicas

    Toda variável que possa assumir apenas dois valores deve ser tratada como variável dicotômica, vedada a extrapolação ou interpolação nessa situação. É usual a variável dicotômica assumir os valores 0 e 1.

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.

     

    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) trata sobre a avaliação de imóveis urbanos. Acerca das variáveis referidas pelas alternativas, a norma citada apresenta as seguintes definições:

     

    "3.72

    variáveis independentes

    variáveis que dão conteúdo lógico à variação dos preços de mercado coletados na amostra

     

    3.73

    variáveis qualitativas

    variáveis que não podem ser medidas ou contadas, mas apenas ordenadas ou hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem

     

    3.74

    variáveis quantitativas

    variáveis que podem ser medidas ou contadas

     

    3.75

    variável dependente

    variável cujo comportamento se pretende explicar pelas variáveis independentes (...)

     

    3.76

    variável dicotômica

    variável que assume apenas duas posições

     

    3.77

    variável “proxy"

    variável utilizada para substituir outra de difícil mensuração e que se presume guardar com ela relação de pertinência, obtida por meio de indicadores publicados ou inferidos em outros estudos de mercado".

     

    Portanto, a variável independente adequada para diferenciar o tipo de logradouro em "rua" ou "avenida" é uma variável do tipo "dicotômica", pois ela assume apenas duas posições (valores). Logo, a alternativa A está correta.

     

    Vale ressaltar ainda que o termo “variável condicional" não existe no contexto da avaliação de bens, especificamente da ABNT NBR 14653-2 (2011).

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ID
2706862
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A determinação do valor do metro quadrado de um terreno, por meio de regressão linear resultou em uma estimativa de tendência central de R$ 500/m² e valores mínimo e máximo, do intervalo de confiança de 80% em torno do valor central da estimativa, de R$ 460,00/ m² e R$ 540,00/m², respectivamente. Desse modo, é correto afirmar que a amplitude do intervalo de confiança de 80% em torno do valor central da estimativa é de

Alternativas
Comentários
  • NBR 14653-2
    9.2.2 - Graus de precisão  no caso de utilização de modelos de regressão linear

    Vide Tabela 3

    Amplitude: 80
    80/500 = 0,16 ---> 16% < 30% ===> Grau III

  • AMPLITUDE = (540,00 - 460,00)/500

    (%) = 16% ~> 16% < 30%(GRAU III)

    Tabela 5 - GRAU DE PRECISÃO NOS CASOS DE UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE REGRESSÃO LINEAR OU DO TRATAMENTO POR FATORES

    GRAU I (< ou = 50%)

    GRAU II (< ou = 40%)

    GRAU III (< ou = 30%)

    NBR 14653-2 item 9.2.3 (pg.26)

  • Decoreba demais, home

  • Complemento:

    NBR 14653-2

    http://bittarpericias.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Avaliacao-Bens-Imoveis-Urbanos-Procedimentos-Gerias-NBR-14653-2.pdf

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.


    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) trata especificamente sobre a avaliação de imóveis urbanos.


    Primeiramente, é preciso calculada a amplitude do intervalo de confiança. Ela consiste na diferença entre o limite máximo e o limite mínimo. Logo:



     

    Por sua vez, a amplitude percentual em torno da média consiste no quociente entre a amplitude do intervalo e a média:




    Além disso, de acordo com a Tabela 5 de ABNT NBR 14653-2 (2011), quando a amplitude o intervalo de confiança de 80% em torno da estimativa de tendência central for menor ou igual que 30%, o grau de precisão é o I. Logo, a alternativa C está correta.


    Gabarito do Professor: Letra C.


    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.


ID
2706865
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O estabelecimento inicial pelo contratante do grau de fundamentação desejado tem por objetivo a determinação do empenho no trabalho avaliatório, mas não representa garantia de alcance de graus elevados de fundamentação. Dentre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta um dos quesitos empregados na determinação do grau de fundamentação de uma avaliação com o emprego do tratamento por fatores.

Alternativas
Comentários
  • Quesitos empregados para o grau de fundamentação: Caracterização do imóvel avaliando; Quantidade mínima de dados de mercado, efetivamente utilizados; Identificação dos dados de mercado; Intervalo admissível de ajuste para o conjunto de fatores.

  • NBR 14653-2/2011

    Item 9.2.2

    Tabela 3

    Página 25

    http://bittarpericias.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Avaliacao-Bens-Imoveis-Urbanos-Procedimentos-Gerias-NBR-14653-2.pdf

  • A, B e C) Quantificação de Custo de Benfeitorias

    D) Gabarito

    E) Modelos de Regressão Linear

    NBR-14653-2

  • NBR-14653-2

    Seção 9.2.2 Grau de fundamentação com o uso do tratamento por fatores,

    Tab.3: Item 2 - Quantidade mínima de dados de mercado, efetivamente utilizados

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.

     

    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) trata sobre a avaliação de imóveis urbanos. Nesse contexto, o tratamento por fatores é um tipo de tratamento de dados e informações que se caracteriza pela homogeneização por fatores e critérios, fundamentados por estudos, e por posterior análise estatística dos resultados homogeneizados

     

    O grau de fundamentação do tratamento por fatores é determinado pela Tabela 3 da ABNT NBR 14653-2 (2011). Esta apresenta 4 itens, cujos critérios para definir o grau de fundamentação são:

     

    - Caracterização do imóvel avaliado;

    - Quantidade mínima de dados de mercado, efetivamente utilizados;

    - Identificação dos dados de mercado;

    - Intervalo admissível de ajuste para o conjunto de fatores.

     

    Tendo em vista os critérios acima, conclui-se que a alternativa D está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.


ID
2706868
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O programa AutoCAD 2016 possui uma série de ferramentas para auxiliar no desenho de projetos. Uma das ferramentas que fazem parte do programa tem a função de remover linhas duplicadas ou sobrepostas, arcos e polilinhas, além de combinar linhas parcialmente sobrepostas ou contíguas. Qual é o comando (em inglês) referente à ferramenta a qual o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • Appload - carrega e descarrega aplicativos e define quais aplicativos devem ser carregados na inicialização.

     

    Background - define o tipo, a cor, os efeitos e a posição do plano de fundo para uma vista nomeada.

     

    Vports - cria múltiplas viewports no espaço do modelo ou no espaço do papel.

     

    Spell - faz a verificação ortográfica em um desenho.

     

    Fonte: Autodesk.

  • Comando OVERKILL - elimina objetos duplicados/sobrepostos.

  • Kill (mate em inglês)

    remover linhas duplicadas...

    OverKill

    acertei assim kkk

  • O AutoCAD, desenvolvido pela Autodesk, trata-se de um dos principais softwares de desenho auxiliado por computador, sendo muito utilizado para o desenho técnico na Arquitetura e na Engenharia Civil.

                           

    Acerca dos comandos mencionados pela questão, tem-se que:

     

    - O comando "overkill" remove linhas, arcos e polilinhas duplicados ou sobrepostos. Além disso, tal ferramenta combina linhas parcialmente sobrepostas ou contíguas;

     

    - O comando “appload" permite carregar e descarregar aplicativos, além de definir quais aplicação iniciam junto com o AutoCAD;

     

    - O comando "background" define o tipo, a cor, os efeitos e a posição do plano de fundo para uma vista nomeada;

     

    - O comando "vports" Cria múltiplas viewports no espaço do modelo ou em um layout (espaço do papel);

     

    - Comando "spell" verifica a ortografia em um desenho.

     

    Portanto, o enunciado refere-se ao comando “overkill". Logo, a alternativa A está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2706871
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No programa AutoCAD 2016, quando se deseja quebrar um objeto composto em objetos componentes, podendo ser blocos, polilinhas e regiões, entre outros pode-se empregar o comando (em inglês)

Alternativas
Comentários
  • Explode -> Quebra um objeto composto em objetos componentes.

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Não serve apenas para quebrar um bloco em objetos menores, como também, transformar polylines em lines.


    'Retroceder nunca, render-se jamais!'

  • MATLIB - Importa e exporta materiais de e para uma biblioteca de materiais.

    APPLOAD - Carrega e descarrega aplicações e define quais aplicações carregar no início do AutoCAD.

    http://mz.pro.br/autocad/ComandosAutocad.pdf

  • O AutoCAD, desenvolvido pela Autodesk, trata-se de um dos principais softwares de desenho auxiliado por computador, sendo muito utilizado para o desenho técnico na Arquitetura e na Engenharia Civil.

                           

    Acerca dos comandos mencionados pela questão, tem-se que:

     

    - O comando “separate" não existe no AutoCAD 2016;

     

    - O comando “matlib" é útil para importar materiais da biblioteca para o desenho;

     

    - O comando “appload" permite carregar e descarregar aplicativos, além de definir quais aplicação iniciam junto com o AutoCAD;

     

    - O comando “segment" não existe no AutoCAD 2016;

     

    - O comando “explode" quebra um objetivo composto em seus objetos componentes.

     

    Portanto, conclui-se que a alternativa E está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2706874
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentro do programa AutoCAD 2016, há uma série de ferramentas para auxiliar no desenho de projetos. As teclas F1, F2, F3, F4, F5, F6, F7, F8, F9, F10 e F11 são utilizadas como atalhos para algumas ferramentas. O comando da tecla F8 permite

Alternativas
Comentários
  • F1 Ajuda - Exibe a Ajuda para a dica de ferramenta, comando, paleta ou caixa de diálogo atual.

     

    F2 Histórico estendido - Exibe um histórico de comando estendido na janela de comando.

     

    F3 Snap a objeto - Ativa e desativa o snap a objeto.

     

    F4 Snap ao objeto - 3DAtiva e desativa snaps ao objeto em 3D adicionais.

     

    F5 PlanoIso - Alterna entre configurações de plano isométrico bidimensional.

     

    F6 UCS dinâmico (somente AutoCAD) - Ativa e desativa o alinhamento UCS em superfícies planas.

     

    F7 Exibição de grade - Ativa e desativa a exibição da grade.

     

    F8 Orto - Bloqueia o movimento do cursor na horizontal ou na vertical.

     

    F9 Snap à grade - Restringe o movimento do cursor a intervalos especificados na grade.

     

    F10 Rastreamento polar - Guia o movimento do cursor aos ângulos especificados.

     

    F11 Rastreamento de snap a objeto - Rastreia o cursor horizontal e verticalmente de localizações de snap ao objeto.

     

    F12 Entrada dinâmica - Exibe as distâncias e ângulos próximos ao cursor e aceita a entrada ao usar a tecla Tab entre os campos.

     

     

    Nota: F8 e F10 são mutuamente exclusivas, ativar uma desativará a outra.

  • F8(Oito) -> Ortho  

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • O AutoCAD trata-se de um dos principais softwares de desenho auxiliado por computador, sendo muito utilizado para o desenho técnico na Arquitetura e na Engenharia Civil.


    No site da Autodesk, desenvolvedora do AutoCAD, há um artigo intitulado “Referências úteis sobre as teclas de função". Nele, os comandos das teclas F1 a F12 tem sua função explicada em uma tabela, a qual é reproduzida e a adaptada no Quadro 1 abaixo.


    Quadro 1: Funções das teclas F1 a F12 no AutoCAD.

    Tecla
    Recurso
    Descrição
    F1
    Ajuda
    Exibe a Ajuda para a dica de ferramenta, comando, paleta ou caixa de diálogo atual.
    F2
    Histórico estendido
    Exibe um histórico de comando estendido na janela de comando.
    F3
    Snap a objeto
    Ativa e desativa o snap a objeto.
    F4
    Snap ao objeto 3D
    Ativa e desativa snaps ao objeto em 3D adicionais.
    F5
    PlanoIso
    Alterna entre configurações de plano isométrico bidimensional.
    F6
    UCS dinâmico
    Ativa e desativa o alinhamento UCS em superfícies planas.
    F7
    Exibição de grade
    Ativa e desativa a exibição da grade.
    F8
    Orto
    Bloqueia o movimento do cursor na horizontal ou na vertical.
    F9
    Snap à grade
    Restringe o movimento do cursor a intervalos especificados na grade.
    F10
    Rastreamento polar
    Guia o movimento do cursor aos ângulos especificados.
    F11
    Rastreamento de snap a objeto
    Rastreia o cursor horizontal e verticalmente de localizações de snap ao objeto.
    F12
    Entrada dinâmicaExibe as distâncias e ângulos próximos ao cursor e aceita a entrada ao usar a tecla Tab entre os campos.
    Com base no Quadro 1, tem-se que a tecla F8 tem a função de restringir o desenho de linhas nas direções vertical ou horizontal. Logo, a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2706877
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na determinação do valor de uma gleba de grandes dimensões, devido à ausência de elementos comparativos no mercado imobiliário, foi sugerida a identificação do valor de mercado do bem com base em um modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para sua execução e comercialização. O procedimento proposto trata-se do método

Alternativas
Comentários
  • 8.2.2 Método involutivo
    Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de
    viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com
    as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do
    produto.

    NBR 14653 - 1

  • a)  Método evolutivo Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização;

    b) Método involutivo: Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto.

    c) Método da capitalização da renda Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis.

    d) Método da quantificação de custo Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos.

    e) Método comparativo direto de dados de mercado Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.

  • O Método Evolutivo é preferencial para avaliar imóveis urbanos especiais. É um método analítico que consiste na obtenção do valor do imóvel por meio do cálculo direto ou indireto dos valores do terreno e das benfeitorias, devendo ser considerada, também, a conjuntura do mercado com o emprego do fator de comercialização.

     

    Utiliza-se o Método Involutivo para avaliar terrenos que são fora do comum e que não têm parâmetros de comparação. É um estudo de viabilidade técnico econômico para apropriação do valor correspondente ao terreno urbano bruto, não construído, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, mediante possível empreendimento imobiliário futuro.

    Fonte: Avaliação de imóveis – Serviços de avaliações de imóveis conforme normas ABNT – Perfectum Engenharia

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Avaliação de Imóveis.

     

    A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.

     

    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. Nesse contexto, a ABNT NBR 14653-1 (2019), intitulada “Avaliação de bens - Parte 1: Procedimentos gerais", define, em seu item 7.2, quatro métodos para identificar o valor de mercado de um bem, de seus frutos e direitos. São eles:

     

    - Método comparativo direto de dados de mercado: o valor de mercado de um bem é determinado por meio de tratamento técnico das características comparáveis do bem com uma dada amostra;

     

    - Método involutivo: determina o valor do bem com base em seu aproveitamento eficiente, fundamentado em modelos de análises de viabilidade técnico-econômica, considerando um empreendimento compatível com as características do bem e condições de mercado similares. O método fundamenta-se em um critério indireto que, ao analisar uma gleba ou terreno de grandes dimensões, considera o seu aproveitamento discretizando-o em lotes menores;

     

    - Método evolutivo: identifica o valor do bem por meio do somatório dos valores dos elementos que compõem o mesmo;

     

    - Método da capitalização de renda: como o próprio nome sugere, determina o valor do bem fundamentando-se na capitalização atual de sua renda líquida prevista juntamente com a consideração de cenários viáveis.

     

    Visto isso, com base na descrição do enunciado, conclui-se que se trata do método involutivo. Logo, a alternativa B está correta.

     

    A ABNT NBR 14653-1 (2019) define o método involutivo em sua seção 7.2.2:

     

    7.2.2 Método involutivo

     

    Identifica o valor do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. O método involutivo pode identificar o valor de mercado. No caso da utilização de premissas especiais, o resultado é um valor especial."

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-1: Avaliação de bens - Parte 1: Procedimentos gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2019.


ID
2706880
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em casos de servidão, o valor da indenização corresponde à perda do valor do imóvel decorrente das restrições a ele impostas. Esse valor pode ser determinado pela diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel serviente, na mesma data de referência, com consideração de circunstâncias especiais, tais como alterações de uso, ocupação, acessibilidade e aproveitamento. Como é conhecido o critério citado para determinar o valor de indenização em casos de servidão?

Alternativas
Comentários
  • Letra B.


    NBR 14653-2


    11.1.2 [...] Nas desapropriações parciais, o critério básico é o da diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel remanescente, na mesma data de referência (critério "antes e depois"). Devem ser apreciadas as circunstâncias especiais, quando relevantes, tais como alterações de forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento.


    Bons estudos. Foco, fé e força.

  • Complementando o amigo acima com o resto do tópico da norma:

    11.2.2.1

    O valor da indenização pela presença de servidão corresponde à perda do valor do imóvel decorrente das restrições a ele impostas, calculadas alternativamente por: 

    a) diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel serviente, na mesma data de referência (critério  “antes e depois”), com consideração de circunstâncias especiais, tais como alterações de uso, ocupação,  acessibilidade e aproveitamento; 

    b) diferença entre os valores presentes dos rendimentos imobiliários líquidos relativos ao uso do imóvel antes e  depois da instituição da servidão. 

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.

     

    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) trata sobre critérios de desapropriação em sua seção 11.1.2:

     

    11.1.2 Critérios

     

    Nas desapropriações totais, as avaliações devem ser realizadas com a utilização dos métodos previstos nesta Norma. O engenheiro de avaliações deve apresentar, a título de subsídio, o custo de reedição, o de reprodução e o valor de mercado.

     

    Nas desapropriações parciais, o critério básico é o da diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel remanescente, na mesma data de referência (critério “antes e depois"). Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, quando relevantes, tais como alterações de forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento."

     

    Portanto, o critério descrito pelo enunciado é o critério “antes e depois". Logo, a alternativa B está correta.

     

    Quanto às alternativas erradas, tem-se que o Critério de Ross (Método de Ross) destina-se ao cálculo da depreciação (perda de valor) de bens imóveis. Os demais critérios mencionados não existem no contexto da avaliação de imóveis.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.


ID
2706883
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na realização de um trabalho pericial para fins de avaliação, o perito verificou que o terreno objeto do trabalho investigativo estava localizado em uma vila, era acessório da malha viária do Município e não constava oficialmente na Planta Genérica de Valores do Município. Em vista de terminologias técnicas, é adequado, nessa ocasião, o perito tratar o referido terreno como

Alternativas
Comentários
  • NBR 14653-2 Avaliação de bens - Imóveis Urbanos

     

    3 Definições

     

    3.64 Terreno Interno

    Aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente na planta Genérica de Valores do Município.

     

    "Nossos feitos moldam o futuro!" - Garen

  • TERRENOS

     

    > De Fundo - Ligado à via pública por meio de corredor;

    > Encravado - Não se comunica com a via pública;

    > Interno - Acessório da malha viária pública ou particular.

     

  • terreno de fundo: aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por um corredor de acesso


    Terreno encravado: aquele que não se comunica com a via pública


    Terreno Interno: Aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente na planta Genérica de Valores do Município.

  • TERRENOS

     

    ---> De Fundo - Ligado à via pública por meio de corredor;

    ---> Encravado - Não se comunica com a via pública;

    ---> Interno - Acessório da malha viária pública ou particular.


    CALMA, CALMA ,EU ESTOU AQUI! KKKKKKKKKKKK

  • terreno encravado, aquele que não se comunica com a via pública, exceto por servidão de passagem por outro imóvel;

    terreno de fundo, aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por um corredor de acesso com largura igual ou inferior a 4 (quatro) metros;

    terreno interno, aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, não relacionados em Listagem de Valores

  • A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.

     

    A ABNT NBR 14653, intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. A ABNT NBR 14653-2 (2011) trata sobre a avaliação de imóveis urbanos e apresentando as seguintes definições para os tipos de terrenos citados pelas alternativas:

     

    3.62

    terreno de fundo

    aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a via pública por um corredor de acesso

     

    3.63

    terreno encravado

    aquele que não se comunica com a via pública

     

    3.64

    terreno interno

    aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de particulares, e que não consta oficialmente na Planta Genérica de Valores do Município".

     

    Os termos "terreno independente" e "terreno isolado" não são definidos pela ABNT NBR 14653 (2019).

     

    Portanto, conforme item 3.64, conclui-se que o terreno acessório da malha viária do Município e que não consta oficialmente na Planta Genérica de Valores do Munícipio é o terreno interno. Logo, a alternativa A está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 14653-2: Avaliação de bens - Parte 2: Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.


ID
2706886
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Logística

Os sistemas de sinalização e controle de tráfego da ferrovia tem, dentre os objetivos, a intenção de manter uma distância de segurança entre trens consecutivos. A distância entre trens consecutivos pode receber o nome de 

Alternativas
Comentários
  • Headway é o intervalo entre trens. Este parâmetro é dado em segundos e está proporcionalmente ligado à performance operacional de uma linha de metrô ou trem de subúrbio. Quanto menor é o valor do "headway", melhor é o desempenho da linha. Em contrapartida, exige uma quantidade maior de trens rodando nesta linha e maior velocidade dos mesmos para atingir o headway especificado. Quanto maior a headway, ou seja, quanto mais trens rodando no mesmo trilho, menor é a velocidade dos mesmos, pois o risco de colisão se torna maior.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Headway

     

  • Headway: intervalo de tempo entre veículos

  • Em Engenharia de Tráfego, define-se headway como sendo o intervalo de tempo decorrido entre a passagem sucessiva de dois veículos, de uma mesma linha, em um ponto específico do itinerário.

    Em relação ao headway:

    I. É matematicamente igual ao inverso da frequência.

    II. É medido em unidades de tempo.

    Q1206277.Q884267


ID
2706889
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Logística

A infraestrutura de linhas férreas é composta por um conjunto de elementos que cumprem funções específicas para o seu adequado funcionamento. Existe uma peça plana de material plástico ou elastomérico posicionada entre o patim do trilho e a superfície da mesa de apoio do trilho. Como é denominada essa peça?

Alternativas
Comentários
  • a) Testeira – face da extremidade da cabeceira do dormente.

     

    b) Ombreira – tipo de inserto não roscado, parcialmente embutido no dormente, cuja parte projetada para fora do dormente (olhal) se destina ao encaixe de elementos de fixação elástica.

     

    c) Palmilha do trilho – peça plana de material plástico ou elastomérico posicionada entre o patim do trilho e a superfície da mesa de apoio do trilho (considerada parte integrante do conjunto de fixação do trilho);

     

     

    fonte: http://www.dnit.gov.br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/procedimentos-para-inspecao/pim-015-dormente-monobloco-de-concreto-protendido.pdf/@@download/file/PIM%20015%20-%20Dormente%20Monobloco%20de%20Concreto%20Protendido.pdf

     

     

     

     


ID
2706892
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Logística

Cada modal de transporte de cargas possui características operacionais específicas e, consequentemente, estruturas de custos específicas que tornam determinado modal mais adequado para determinados tipos de produtos e de operações. Dentre os modais, qual é o que apresenta maior custo variável?

Alternativas
Comentários
  • O transporte rodoviário: o CF e o CV são baixos

    Custo Fixo – rodovias construídas com fundos públicos

    Custo Variável – combustível, manutenção

     

    O transporte ferroviário: o CF é alto e CV é baixo

    Custo Fixo -vias férreas, equipamentos, terminais

     

    O transporte marítimo/fluvial: o CF é médio e o CV é baixo

    Custo Fixo – navios e equipamentos

    Custo Variável – capacidade para transportar grande tonelagem

     

    O transporte aeroviário: o CF e o CV são altos

    Custo Fixo – aeronaves, manuseio, sistema de carga

    Custo Variável – combustível, mão de obra, manutenção

     

    O transporte dutoviário: o CF é médio e o CV é muito baixo

    Custo Fixo – direito de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento

     

    fonte: https://tudosobrealogistica.wordpress.com/category/custos-dos-modais-de-transporte/

  • O modal com custos variáveis mais elevados é o transporte aéreo, dado o elevado valor dos custos de operação, em especial os custos de combustível.

    GABARITO: E.

    Fonte: Professor Carlos Xavier


ID
2706895
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No estudo da drenagem em estradas, a vazão de uma sarjeta pode ser determinada pela Fórmula de Manning, de onde é possível extrair a velocidade de escoamento. Em relação ao raio hidráulico e à vazão de escoamento, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • V = 1/n * RH 2/3 * I 1/2

    Q = V * A

    Sendo:

    n = coeficiente de rugosidade de Ganguillet e Kutter;

    Q = vazão (m/s);

    I = declividade do fundo do canal (m/m);

    A = área molhada do canal (m²);

    RH = raio hidráulico (m) (Área molhada do canal/ Perímetro molhado)

    Portanto, o RH é Diretamente proporcional a Velocidade.

    https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2013/09/apostila-de-hidraulica.pdf

  • PLUVIAL

     

    -> O raio hidráulico consiste na relação entre área molhada e perímetro molhado (RH = Am/Pm)

     

    -> O raio hidráulico de uma seção aberta quadrada de lado L, com escoamento livre a plena vazão, vale L/3.

     

    -> O raio hidráulico de uma seção semicircular de raio R, com escoamento livre a plena vazão, vale  R/2.

     

    -> Em um canal aberto para drenagem urbana com seção transversal retangular, a altura h é a metade da base b.

     

     

    -> Quando F = 1 o regime é crítico, que ocorre quando as forças de inércia e gravitacionais estão em equilíbrio correspondendo a uma energia específica mínima.

     

    -> Quando F < 1 o regime é subcrítico, caracterizado por velocidades menores que a velocidade crítica e escoamento lento e profundo.

     

    Quando F > 1 o regime é supercrítico, caracterizado por velocidades maiores que a velocidade crítica com escoamento rápido e raso.

     

     

    -> O dimensionamento das calhas deve ser feito pela fórmula de Manning-Strickler. Entre os parâmetros considerados diretamente nessa fórmula, é correto afirmar que estão inclusos a (o): 

     

    c) raio hidráulico, a vazão de projeto e a área da seção molhada.

     

     

    ->  Perímetro molhado: linha que limita a seção molhada junta as paredes e ao fundo do condutor ou calha.

     

    -> A borda livre não deve ser considerada no cálculo do perímetro molhado, pois este só inclui as superfícies de paredes e fundo em contato com a água.

     

    -> A profundidade de escoamento é a distância entre o ponto mais baixo da seção transversal e a superfície livre e também é chamada de tirante de água.

     

    -> A velocidade de escoamento permanente e uniforme da água em um canal aumenta com o aumento do seu raio hidráulico.

     

  • Não é inversamente proporcional. É inversamente proporcional com expoente 2/3.

    Conceito de direta ou inversamente proporcional pressupõe linearidade direta entre grandezas, medida por um fator. Ou seja, as funções que descrevem cada uma das grandezas são paralelas, espaçadas por tal fator. Não há resposta para a questão.

  • No dimensionamento de condutos livres, um parâmetro de grande importância para o pré-dimensionamento das seções é o raio hidráulico (RH). O mesmo é, por definição, o quociente entre a área da seção transversal molhada (AM) e o perímetro molhado (PM). Matematicamente, podemos escrever que:




    O raio hidráulico é um parâmetro diretamente proporcional à velocidade de escoamento, isto é, quanto maior o raio hidráulico, maior a velocidade de escoamento e vice-versa. Portanto, a alternativa C está correta.


    Isso ocorre visto que, quanto maior o perímetro molhado, menor o raio hidráulico e também maior é a resistência ao escoamento ocasionado pelo atrito nas paredes do canal.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Duas grandezas são diretamente proporcionais quando um aumento na medida da primeira gera um aumento na medida da segunda, ou quando uma diminuição da medida da primeira gera uma diminuição da medida da segunda.

    Gab. C

  • Resumo excelente pro pessoal que vai fazer SEAD GO - ENG I:

    https://abre.ai/d3wY


ID
2706898
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a adequada drenagem da água da plataforma de pavimentos, emprega-se uma série de dispositivos de drenagem. Existem dispositivos escavados e enterrados no leito estradal, em corte ou em aterros, que servem para coletar as águas, tanto de infiltração superior quanto de lençóis subterrâneos, conduzindo-as para fora do leito estradal. Os dispositivos descritos tratam-se de

Alternativas
Comentários
  • -> Camada drenante: é uma camada de material granular, com granulometria apropriada colocada logo abaixo do revestimento, seja ele asfáltico ou de concreto de cimento, com a finalidade de drenar as águas infiltradas para fora da pista de rolamento.

     

    -> Drenos rasos longitudinais: são drenos que recebem as águas drenadas pela camada drenante, aliviadas pelos drenos laterais e transversais que recebem as águas por ele transportadas, quando atingida sua capacidade de vazão, conduzindo-as para fora da faixa estradal.

     

    -> Drenos transversais: são os drenos posicionados transversalmente à pista de rolamento, em toda a largura da plataforma sendo, usualmente, indicada sua localização nos pontos baixos das curvas côncavas, ou em outros locais onde se necessitar drenar as bases permeáveis.

     

    -> Drenos profundos: Para a adequada drenagem da água da plataforma de pavimentos, emprega-se uma série de dispositivos de drenagem. Existem dispositivos escavados e enterrados no leito estradal, em corte ou em aterros, que servem para coletar as águas, tanto de infiltração superior quanto de lençóis subterrâneos, conduzindo-as para fora do leito estradal. Objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito.

  • coletar as águas  de lençóis subterrâneos --> Drenos profundos

  • Qual a diferença entre drenos profundos e drenos subterrâneos? Pela ES 15 do DNIT são a mesma coisa. No manual de drenagem estão como drenos profundos, mas na ES como subterrâneos.

  • Meio-fio ou banquetas de aterro = são dispositivos construídos junto ao bordo da plataforma dos aterros, destinados a encaminhar as águas da chuva para as saídas de água, impedindo a erosão da plataforma da rodovia e dos taludes de aterros.

  • De acordo com o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT (2006), em seu item 5.1.1:

     

    "Os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito.

     

    Os drenos profundos são instalados, preferencialmente, em profundidades da ordem de 1,50 a 2,00m, tendo por finalidade captar e aliviar o lençol freático e, consequentemente, proteger o corpo estradal."

     

    Portanto, conclui-se que a alternativa A está correta.

     

    Quanto às alternativas incorretas, o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT estabelece que:

     

    - "A função dos drenos rasos longitudinais (...) é receber as águas drenadas pela base drenante, conduzindo-as longitudinalmente até o local de deságue";

     

    -  As banquetas de aterro são dispositivos executados na borda dos aterros cuja função é encaminhar águas da chuva para as saídas da água, evitando a erosão da plataforma da rodovia e dos taludes de aterros;

     

    - “Drenos longos" e “drenos subterrâneos" são termos não citados no Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT (2006).

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

     

    Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Manual de Drenagem de Rodovias. 2ª Edição, Rio de Janeiro. 2006.


ID
2706901
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os elementos da sinalização horizontal em rodovias são caracterizados em função de suas formas e cores. Para demarcar ciclovias e ciclofaixas, conforme recomendações técnicas, faz-se adequado o emprego de sinalização horizontal na cor 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, VOLUME IV, Sinalização Horizontal, 2007 (Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN), Considerações Gerais, Página 7:

    4.4.2 Padrão de cores:

    ● Amarela, utilizada para:

    – Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;

    – Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;

    – Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;

    – Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).

    ● Branca, utilizada para:

    – Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;

    – Delimitar áreas de circulação;

    – Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de

     veículos em condições especiais;

    – Regulamentar faixas de travessias de pedestres;

    – Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;

    – Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”;

    – Inscrever setas, símbolos e legendas.

    ● Vermelha, utilizada para:

    – Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

    – Inscrever símbolo (cruz).

    ● Azul, utilizada como base para:

    – Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para

     embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.

    ● Preta, utilizada para:

    – Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada

     principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma

     cor de sinalização.

    Fonte: http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/faixa-de-dominio/manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf

  •  Vermelha, utilizada para:

    – Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

    – Inscrever símbolo (cruz).

  • Interpretei errado, pensei que eram os símbolos da ciclovia.. marquei branco!

  • O Volume IV do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito (CONTRAN, 2007) trata sobre sinalização horizontal em rodovias. Tal manual, em sua seção 4.4.2, apresenta o seguinte padrão de cores:

     

    Amarela, utilizada para:

    – Separar movimentos veiculares de fluxos opostos;

    – Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral;

    – Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada;

    – Demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).

     

    Branca, utilizada para:

     

    – Separar movimentos veiculares de mesmo sentido;

    – Delimitar áreas de circulação;

    – Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais;

    – Regulamentar faixas de travessias de pedestres;

    – Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem;

    – Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência";

    – Inscrever setas, símbolos e legendas.

     

    Vermelha, utilizada para:

    Demarcar ciclovias ou ciclofaixas;

    – Inscrever símbolo (cruz).

     

    Azul, utilizada como base para:

    – Inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.

     

    Preta, utilizada para:

    – Proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de concreto) não constituindo propriamente uma cor de sinalização."

     

    Portanto, para demarcar ciclovias e ciclofaixas, deve-se utilizar sinalização horizontal na cor vermelha. Logo, a alternativa C está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

    Conselho Nacional de Trânsito (Brasil) (CONTRAN). Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Sinalização horizontal. Denatran. 1ª edição – Brasília: Contran, 2007, V. 4, 128 p.


ID
2706904
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No caso de análise de sistemas viários, para a melhor visualização de um estudo do tempo de percurso com relação a um ponto central, pode-se desenhar curvas formadas pelos pontos, nas vias analisadas, que distam o mesmo tempo de percurso do ponto central considerado. Como essas curvas são denominadas?

Alternativas
Comentários
  • "distam o mesmo tempo de percurso do ponto central considerado."

     

    Iso --> Iguais

    Cronos --> tempo

     

    Resposta letra A

  • Isóbaras = pressões iguais

    isoietas = precipitação média iguais

  • Isoígras = Mesma umidade

    Isóbata = Mesma profundidade

  • As isolinhas tratam-se de curvas que demarcam pontos que possuem o valor de alguma variável em comum. Elas recebem essa denominação pois o prefixo "iso" é uma palavra grega que significa "igual". Visto isso, tem-se os seguintes significados para os termos das alternativas:

     

    - Isócronas (do grego: iso = igual + cronos = tempo): as curvas isócronas ligam pontos que possuem um mesmo tempo, medido em relação a um referencial;

     

    - Isóbaras (do grego: iso = igual + baros = pressão): as curvas isóbaras são formadas por pontos com a mesma pressão atmosférica;

     

    - Isoieta (do grego: iso = igual + hyetós = chuva): as isoietas são linhas que unem pontos que possuem a mesma média de precipitação pluvial durante um determinado período de tempo;

     

    - Isóbatas (do grego: iso = igual + báthos = profundidade): as curvas isóbatas são constituídas por pontos com mesma profundidade em um relevo submarino;

     

    - Isoígras (do grego: iso = igual + higrós = umidade): as curvas isoígras demarcam pontos que possuem a mesma umidade.

     

    Portanto, a alternativa A está correta, visto que a curva formada pelos pontos que distam o mesmo tempo de percurso do ponto de referência é denominada isócrona.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2706907
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem realizar treinamento de reciclagem sempre que houver troca de função, mudança de empresa, retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade (por período superior a três meses), modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização de trabalho. O trabalhador em atividade contínua, não havendo ocorrência das situações anteriormente citadas, deve realizar o treinamento de reciclagem com frequência

Alternativas
Comentários
  • NR-10

     

    Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

    a) troca de função ou mudança de empresa

    b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e 

    c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. 

    10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.

     

    Portanto,  o curso da NR-10 tem validade de 02 anos (24 meses).


    http://blog.inbep.com.br/curso-online-nr10-reciclagem/ .

  • A NR 10 é a norma regulamentadora que estabelece requisitos e condições mínimas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que trabalhem, de forma direta ou indireta, com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Dentre suas prescrições, a NR 10 estabelece um treinamento de segurança para o trabalho com instalações elétricas energizadas em seu Anexo II. Após o primeiro treinamento, é previsto um treinamento de reciclagem com frequência estipulada no item 10.8.8.2:

     

    “10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

     

    a) troca de função ou mudança de empresa;

     

    b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e

     

    c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho."

     

    Portanto, não havendo ocorrência das situações das alíneas a, b e c, o treinamento de reciclagem deve ter frequência bienal. Logo, a alternativa E está correta.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 10 – Segurança em instalações e serviços de eletricidade. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2004.


ID
2706910
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O Sistema Limitador de Quedas de Altura (composto por, no mínimo, rede de segurança, cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede, conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede) deve ser submetido à inspeção, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação, com frequência 

Alternativas
Comentários
  • NR 18

    18.13.12.17 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação. (Inclusão dada pela Portaria SIT nº 157/2006).

     

  • Segundo a Norma Regulamentadora 18, que dispõe sobre as condições de segurança e saúde na indústria da construção, o Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação. Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias. 

     

    Gabarito do Professor: Letra A 


ID
2706913
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o levantamento do valor de uma obra a ser executada, foi solicitado ao engenheiro que realizasse um orçamento detalhado, através da composição de custos unitários com o levantamento das quantidades de materiais, serviços e equipamentos de acordo com as características da obra, conforme projeto executivo, sendo inclusos todos os custos diretos, despesas indiretas, tributos, lucro do construtor e demais elementos necessários. Esse tipo de orçamento denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Orçamento analítico ou detalhado: Compreende a avaliação do custo através da composição de custos unitários, com nível de precisão adequado obtido através do levantamento de quantidades, materiais, serviços e equipamentos, realizado na etapa de projeto.

     

    Orçamento sintético ou resumido: Compreende o resumo do orçamento analítico expresso através das etapas com valores parciais ou grupos de serviços a serem realizados, com seus respectivos totais e o preço do orçamento da obra, conforme descreve Tisaka (2011).

     

  • -> Orçamento analítico:

     

     

    - constitui a maneira mais detalhada e precisa de se prever o custo da obra. Ele é efetuado a partir de composições de custos unitários e cuidadosa pesquisa de preços dos insumos.

    Orçamento analítico ou detalhado - elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo "real", com uma reduzida margem de incerteza

     

    ->  Orçamento Sintético:

     

     

    -é elaborado com base em pesquisa de preços médios vigentes no mercado e em estimativa de quantidade de materiais e serviços, fundamentada em índices de consumo referentes a obras similares.

     

     -> Orçamento preliminar: está um degrau acima da estimativa de custos, sendo um pouco mais detalhado. Ele pressupõe o levantamento expedito de algumas quantidades e a atribuição do custo de alguns serviços. Seu grau de incerteza é mais baixo do que o da estimativa de custos

  • Orçamento Discriminado, Detalhado ou Analítico

     

    O orçamento analítico corresponde ao tipo de orçamento mais completo;

     

    1. Composições de custos unitários para cada serviço da obra;

     

     

    ✓ Calcula-se o custo de execução de 1 unidade de cada serviço da obra, sendo para isso levantadas as quantidades de insumos empregados e seus preços unitários. Assim, incluem-se todos os equipamentos, mão de obra e materiais empregados em cada atividade da obra.

     

    i. Para conferir maior precisão a estudo, são coletados periodicamente índices de aplicação de materiais e mão de obra no país, com base em pesquisa das condições locais ou regionais de execução;

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras, especificamente sobre orçamentos.

     

    O orçamento, adjunto do cronograma, constitui um elemento fundamental para o planejamento e gestão de uma obra, ao passo que estima os custos envolvidos para cada etapa da execução.

     

    Com base em seu nível de detalhamento, os orçamentos recebem uma classificação. São elas:

     

    - Orçamento estimativo/Estimativa de custo: elaborado com base em indicadores ou valores de projetos similares para realizar análises iniciais. Como exemplos citam-se a utilização do custo do metro quadrado construído de uma obra similar já executada; ou o uso do Custo Unitário Básico (CUB). Tal orçamento fornece, como o próprio nome sugere, uma estimativa do custo da obra;

     

    - Orçamento preliminar: trata-se de uma versão um pouco mais detalhada do orçamento estimativo, ao passo que considera e levanta os quantitativos dos principais serviços;

     

    - Orçamento analítico: também chamado de orçamento detalhado, consiste na versão mais detalhada e precisa dos tipos de orçamento. O mesmo, fundamentado no projeto executivo, realiza a discriminação e especificação técnica de todos os serviços com suas respectivas composições de custos locais, apresentando os quantitativos e custos unitários. Além disso, o orçamento analítico considera o BDI;

     

    - Orçamento sintético: denominado também de orçamento resumido, corresponde a um resumo do orçamento analítico, apresentando os valores deste agrupados em etapas ou grupos de serviços.

     

    O orçamento caracterizado por elevado nível de detalhes, por meio da composição de custos unitários é o orçamento analítico. Logo, a alternativa C está correta. Vale ressaltar que os termos "orçamento geral", "orçamento presumido" e "orçamento definitivo" não são usuais.

     

    Corroborando o que foi dito, o Projeto de Normas ABNT NBR 16633-4 (2017) apresenta as seguintes definições:

     

    “a) orçamento estimativo: avaliação do preço por meio de exame de dados preliminares de uma ideia de projeto em relação à área a ser construída, quantidades de materiais e serviços envolvidos, preços médios dos componentes por meio de pesquisa de preços no mercado ou estimativas baseadas em projetos similares já executados ou nos preços médios de construção publicados em revistas especializadas para diversas opções de estrutura e acabamentos. Deve indicar a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;

     

    b) orçamento preliminar: avaliação do preço por meio de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, serviços e equipamentos, e pesquisa de preços médios do mercado, usualmente utilizada a partir de anteprojeto da obra. Sendo um orçamento e não apenas custo, deve ser incluído o BDI. Deve indicar a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;

     

    c) orçamento analítico ou detalhado: discriminação e especificação técnica dos serviços necessários à execução da obra ou serviço de engenharia, apresentada na forma de planilha, com a indicação das quantidades e respectivos custos unitários, composições de preços unitários e BDI, bem como a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;

     

    d) orçamento sintético ou resumido: corresponde ao resumo do orçamento analítico, expresso por meio das etapas ou grupos de serviços, com seus respectivos totais e o preço total do orçamento da obra ou serviço de engenharia, indicando a data base dos valores utilizados, região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada."

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2706916
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Existe um instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do Governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções do Estado e nos programas do governo. Como é denominado o referido instrumento? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    O Plano Plurianual – PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance temporal no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Para tanto, necessita ser formulado, executado, monitorado e avaliado segundo rígidos critérios que lhe garantam a credibilidade, universalidade e vitalidade. Nesse sentido, estimula-se que a formulação do Plano Plurianual seja precedida de um planejamento estratégico, ou, ao menos, que seu processo de formulação seja baseado em metodologias que garantam a prevalência da visão estratégica no conjunto do PPA. Um plano excessivamente operacional pode condená - lo ao fracasso por sua incapacidade de adaptar - se ao comportamento das inúmeras variáveis que compõem o cenário no qual está inserido o governo

    Fonte: ALBUQUERQUE, Claudiano Manoel; MEDEIROS, Márcio Bastos; SILVA,Paulo Henrique Feijó de Gestão de finanças públicas. 2ª Edição. Brasília:Editora Gestão Pública, 2008

  • PPA é o principal instrumento de planejamento estratégico- longo prazo.

    A lei que instituir o PPA estabelecera o DOM( Diretrizes, Objetivos e Metas) da Administração pública federal para as despesas de capital e outras deles decorrentes e para as relativas aos programas de duraçao continuada.

     

    Fonte: exercitophd

  • PPA CF 88 art 165
    Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
    pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
    programas de duração continuada.
    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
    prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
    responsabilidade.
    Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.
    Plano estratégico de médio prazo.
    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
    elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

  • Quando se fala de instrumento orçamentário de maior alcance, se fala de PPA.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Atenção às dicas que a questão nos dá:

    instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das

    prioridades e no direcionamento das ações do Governo;

    objetivos e visão de futuro;

    programas de governo.

    Bom, o Plano Plurianual (PPA) é a peça orçamentária mais abrangente. Ele é o nosso

    instrumento de planejamento de médio prazo, nosso guia, nosso planejamento estratégico, pois é o

    PPA quem traça a visão de futuro, os valores, as diretrizes, os objetivos, e as metas.

    O PPA contém programas! É assim que as ações do governo são organizadas: dentro de

    vários programas. Por exemplo: o governo quer construir um novo hospital. Essa ação (construir

    o hospital) tem que estar dentro de algum programa (digamos que esteja no programa intitulado

    “Brasil com mais saúde”).

    Então, eu acho que a questão está falando do Plano Plurianual, não é?

    Gabarito: B

  • Vamos analisar a questão.

    Os instrumentos de planejamento do nosso sistema orçamentário são: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Confira agora a lição de Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento Público, AFO e LRF", 5ª edição:

    “O Plano Plurianual – PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do Governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com os objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de Governo."


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2706919
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na esfera de planejamento público, existe uma espécie de orçamento que, a partir de gastos anuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou a diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis. Esse tipo de orçamento denomina-se

Alternativas
Comentários
  • B)

    Nesse tipo de orçamento, a definição dos montantes de recursos a serem alocados para os programas, ações, órgãos ou despesas é feita mediante a simples incorporação de acréscimos em cada item de despesa, mantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior, ou com pequenos ajustes.

    Em outras palavras, o orçamento dos órgãos e entidades de cada ano mantém a mesma estrutura de despesas do orçamento do período anterior, realizando-se apenas incremento nos montantes das rubricas de cada despesa. Assim, as ações e os programas estabelecidos no passado tendem a permanecer inalterados ao longo do tempo e o orçamento acaba não refletindo as novas necessidades e prioridades da sociedade.

    Fonte: http://contabilidadeparaconcursos.com.br/blog/tipos-de-orcamento/

  • Gabarito: B
     

    Orçamento Participativo:

    ·         Objetiva a participação da população na alocação de recursos públicos;

    ·         Há perda da flexibilidade e maior rigidez na programação dos investimentos.

    Orçamento Incremental:

    ·         Feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa;

    ·         Exige pouco tempo e pouco esforço para sua elaboração;

    ·         Ainda é utilizado no Brasil (na prática, extraoficialmente).

    Orçamento Base-zero:

    ·         Análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos;

    ·         Não possui direito adquirido, por isso o orçamento parte sempre do zero;

    ·         É um processo de tomada de decisões;

    ·         São confrontados os novos programas pretendidos com os programas em execução;

    ·         É mais caro, difícil e lento para ser elaborado;

    ·         Surgiu no Texas – EUA.

     


    Sigamos!
    Bons estudos.

  • 1) Orçamento Tradicional / Clássico / Inglês - Peça meramente contábil, sem nenhuma espécie de planejamento. Somente documento de previsão de receitas e despesas;


    2) Orçamento Base Zero - Detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se cada item fosse nova iniciativa do governo (Ex: LOA);

     

    3) Orçamento Incremental - Ajustes marginais do orçamento pré-existente. Oposto do Base-Zero. Pequenos ajustes (acréscimos ou supressões) nos itens das receitas e despesas.


    4) Orçamento Desempenho por Realizações - Ênfase reside no desempenho organizacional, porém, há desvinculação entre planejamento e orçamento;


    5) Orçamento-Programa - Instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades. Estabelecimento de objetivos e metas (= alcance de resultados)


    6) Orçamento Participativo - Participação real da população e alocação dos recursos de forma eficiente. Isso ocorreu principalmente nos Municípios.

  • O orçamento incremental faz apenas ajustes percentuais em relação ao orçamento do ano anterior.

    Na questão: "propõe um aumento percentual para o ano seguinte".

  • Questão sobre tipos/técnicas orçamentárias.

    Os métodos de elaboração orçamentária compreendem um conjunto de teorias, características e classificações próprias, que classificam o orçamento público de determinado período.

    O orçamento público passa ao decorrer dos anos por um contínuo processo de reforma, com efeitos importantes nas práticas e processos, começando pelo antigo orçamento tradicional, um mero instrumento de controle político, até o moderno orçamento programa, instrumento de administração e planejamento.  

    Dica! Esses são os dois tipos de orçamento mais cobrados em prova, mas existem diversos outros métodos. A ENAP¹ fez um ótimo resumo dos métodos mais conhecidos. Vale a pena conferir o quadro resumo abaixo:




    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando pelo orçamento que apresenta as características do enunciado:

    A) Errado, não existe esse termo técnico. O examinador quis confundir o candidato com orçamento incremental.  

    B) Certo, como vimos, no orçamento incremental ocorre apenas um aumento percentual para o ano seguinte, considerando ajustes marginais nas receitas e despesas do período.

    C) Errado, o orçamento base zero se contrapõe ao orçamento incremental. No primeiro, existe a necessidade de justificativa de todos os programas cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário, com análise das alternativas possíveis. No segundo existe maior facilidade de elaboração através de meros ajustes marginais nas receitas e despesas, sem análise das alternativas possíveis.  

    D) Errado, o orçamento participativo se caracteriza pela participação popular no processo decisório.

    E) Errado, também chamado de orçamento clássico, o orçamento tradicional é caracterizado por apresentar apenas uma dimensão: objeto de gasto.


    Fonte:

    ¹Artigo na Internet: NOBLAT et al. ENAP Orçamento Público: Visão Geral. Net, Módulo I: Introdução. Disponível no site do Repositório Enap. Acesso em: 13 março de 2021.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2706922
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Em relação à análise das Anotações de Responsabilidade Técnica registradas e os procedimentos para fiscalização da prática de acobertamento profissional, cada Câmara Especializada do Crea indicará a atividade e o serviço técnico que serão objeto de fiscalização pormenorizada para averiguação de ocorrência de infração por acobertamento profissional. Qual é o período padrão no qual cada Câmara Especializada de Crea realizará a atividade descrita? 

Alternativas
Comentários
  • DECISÃO NORMATIVA Nº 111, DE 30 DE AGOSTO DE 2017.

     

    Art. 1º Estabelecer diretrizes para análise das informações constantes das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) registradas, bem como os procedimentos a serem adotados quando houver indícios de acobertamento profissional.


    Parágrafo único. O acobertamento profissional é caracterizado pelo uso indevido do nome do profissional, quando este se apresenta formalmente como responsável técnico por determinada obra ou serviço sem, no entanto, participar efetivamente dos trabalhos.

     

    Art. 2º Cada Câmara Especializada do Crea indicará BIMESTRALMENTE a atividade e o serviço técnico que serão objeto de fiscalização pormenorizada para averiguação de ocorrência de infração por acobertamento profissional.


ID
2706925
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em circunstância específica, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do edital e divulgada com a antecedência mínima de 10 dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual todos os interessados terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar. Esses procedimentos são necessários sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Segundo a Lei 8666/93:

    Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

    ------------------------

     Art. 23.  As modalidades de licitação...

    I - para obras e serviços de engenharia:

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

  • Com o DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018, ainda são válidos estes pressupostos?

  • Gabarito letra E


    A AUDIÊNCIA PÚBLICA é tratada uma única vez pela Lei 8.666/93 e, conforme determina o art. 39 será realizada sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea “c” da Lei 8.666/93 (3.300.000,00 x 100 = 330.000.000,00).

  • NOVOS VALORES



    OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA


    CONVITE => ATÉ 330 MIL


    TOMADA DE PREÇO => ATÉ 3.300.000


    CONCORRÊNCIA => ACIMA DE 3.300.000




    DEMAIS COMPRAS E SERVIÇOS



    CONVITE => ATÉ 176 MIL


    TOMADA DE PREÇOS => ATÉ 1.430.000


    CONCORRÊNCIA => ACIMA DE 1.430.000




  • A questão exige conhecimento dos arts. 39 e 23, I, c, ambos da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.


    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    Portanto, a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

  • Conhecida como as obras de IMENSO VULTO, pois elas ultrapassam 100x o valor da licitação em questão.

  • Imenso vulto = 100 x 3,3 mi

    Grande vulto = 25 x 3,3 mi

  • GABARITO: E

    Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

  • Achava que era direito, mas virou matemática! kkkkk

  • valores da licitação:

    PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:

    até 330 mil

    convite

    tomada de preço

    concorrência

    acima de 330 mil até 3,3 milhões:

    tomada de preço

    concorrência

    acima de 3,3 milhões

    concorrência

    obs: as modalidades em negrito terão preferência em relação as demais.

    PARA COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

    até 176 mil

    convite

    acima de 176 mil até 1,430 milhão

    tomada de preço

    concorrência

    acima de 1,430 milhão

    concorrência

  • 100 (cem) vezes o limite para obras e serviços de engenharia na modalidade de concorrência.

  • Mais conhecida por aí como a "de imenso vulto"


ID
2706928
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos motivos para a rescisão do contrato consiste no atraso dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação. Essa condição é válida para atrasos de pagamentos superiores a

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Restrição ao uso da clausula de exceção do contrato não cumprido

    O contratado não poderá se recusar a continuar realizando o serviço caso a Administração não faça o devido pagamento, exceto se o atraso do pagamento for superior a 90 dias.

     

     

  • Lei 8666/93

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Exceptio non adimpleti contractus

    Veja o que dispõe a lei 8.666

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    Este dispositivo confere o direito ao particular de alegar a exceptio non adimpleti contractus.

    Contudo, no caso de concessões de serviço público (8987), à míngua de previsão expressa, entende-se que ao concessionário não assiste tal prerrogativa. A razão disso é que ele desempenha serviço público, que "não pode parar" (princípio da continuidade).

  • ART. 78 XV - O ATRASO SUPERIOR A 90 DIAS DOS PAGAMENTOS DEVIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO DECORRENTES DE OBRAS, SERVIÇOS OU FORNECIMENTO, OU PARCELAS DESTES, JÁ RECEBIDOS OU EXECUTADOS, SALVO EM CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE PERTUBAÇÃO DA ORDEM INTERNA OU GUERRA, ASSEGURADO AO CONTRATADO O DIREITO DE OPTAR PELA SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DE SUAS OBRIGAÇÕES ATÉ QUE SEJA NORMALIZADA A SITUAÇÃO.

  • Atraso por + de 90 dias
    Ordem de Suspensão por + de 120 dias 

    Sem justa causa - O contratado pode suspender a execução do contrato.

     

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 78, inciso XV, da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:
    (...)
    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    A alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: C
  • o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • GABARITO: C

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • GABARITO: C

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • GABARITO: LETRA C

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Gabarito: C

    ADMINISTRAÇÃO INADIMPLENTE

    Não se deve confundir a denominada “Exceptio non adimpleti contractus”: exceção de contrato não cumprido, com a “possibilidade” do particular rescindir o contrato por ocasião do inadimplemento da Administração Pública.

    Vamos relembrar!

    A rescisão dos contratos administrativos pelo particular, motivada por inadimplemento do poder público, depende de decisão judicial. A aplicação da exceptio non adimplenti contractus enseja somente a paralisação das atividades do particular, não ensejando a extinção da avença firmada com a Administração. A rescisão do contrato pelo particular sob o argumento de inadimplência da só pode acontecer por meio de decisão judicial!