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Prova INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Ciências Contábeis e Econômicas


ID
2661979
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Em relação ao texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B 

    O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento. 

    Segue o trecho:

    "A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade."

     

    Bons estudos

  • Li duas vezes pra tentar entender o texto. Letra B

  • As opções de resposta não ajudam!!!

  • A) Para o autor, a objetividade da crítica está ligada ao tom pessoal que se dá a uma discussão, tendo em vista a abundância de adjetivações que devem existir para uma crítica relevante. 

    ERRADA:  " Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, ALGUÉM babando e adjetivando FOGE um pouco do perfil objetivo."

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    B) O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento.  

    CERTA
     "A crítica e o contraditório são fundamentais. [...] Sem oposição, não existe liberdade." Para mim o texto está dizendo que crítica e o contraditório são fundamentais e não só o contraditório... maaaaaasssss, a gente marca essa  pq as outras estão "mais" erradas.

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    C) O foco do texto consiste na crítica à passividade com a qual as pessoas lidam com as ideias diferentes.

    ERRADA: Acredito que o foco do texto seja a sociedade que mais insulta do que critica, a atual sociedade intolerante. Friso alguns trechos: "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e NÃO EM UM ATAQUE PESSOAL. [...]  Notamos, no arguidor SINCERO, uma diminuição da PASSIONALIDADE. [...] 

    ​____________________________________________________________________________________________________________
    D) Uma avaliação satisfatória deve levar em conta a formação acadêmica e o conhecimento escasso daquele que refuta as ideias de outrem.

    ERRADA: "Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há UM MÍNIMO de formação. NÃO ME REFIRO A TÍTULOS, mas à energia despendida em absorver conceitos."

    ____________________________________________________________________________________________________________
    E) O rótulo é uma forma de oposição que segue o paradigma filosófico em direção ao desenvolvimento do conhecimento. 


    ERRADA: "No momento em que eu APENAS USO O RÓTULO, perco a chance de ver engenho e arte." houve um crítica.

    Se enxerguei algo errado, só avisar.

  • Ler as questões primeiro ajuda a compreender mais rápido a ideia do texto

  • Essa historinha de marcar a "menos errada" é mancada!!

    Dizer que o contraditório é a FORÇA MOTRIZ (descrito na alternativa B) é exagero, já que o que o autor disse o seguinte:  
    "A crítica e o contraditório são fundamentais"

    A letra B) focou apenas no contraditório (não mencionou sobre a crítica) e mais, não disse ser fundamental, disse ser FORÇA MOTRIZ.
    NA MESMA HORA ACHEI ERRADA A QUESTÃO.

    Complicado!

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

     

     b) O autor destaca que o contraditório é a força motriz para a evolução das ideias, da sociedade e do conhecimento. 

     

    Trechos que ajudam a responder: (você deve procurar sinônimos no texto para achar a resposta correta)

     

     A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.

     

    Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. 

  • Acertei porque as demais alternativas contradizem o que o texto diz ou Extrapolam

  •  Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino, até o que domino evito expressar!

  • Que texto espetacular!

  • REPROVEI NESSA AÍ KKKK

  • REPROVEI NESSA AÍ KKKK


ID
2661982
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Considerando as informações do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Afirmar que "[...] Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.[...]” corrobora o que se diz em "[...] Mínguam questões subjetivas.[...]”.

    No texto, o autor busca sempre demonstrar que uma boa crítica é pautada na objetividade, na análise do conhecimento e não em questões subjetivas. Por isso, o uso de mais substantivos e menos adjetivos.

  •  a)O título do texto traz uma referência à citação "Penso, logo existo”. Por meio de tal intertextualidade, Leandro Karnal busca ironizar a filosofia de René Descartes, demonstrando uma forma de crítica subjetiva. 

    Não. Ele ironiza o próprio texto fazendo analogia à filosofia de René Descartes.

     

    b)Quando o autor afirma "[...] Há mais substantivos e menos adjetivos.[...]”, compreende-se que a boa arguição prioriza classes de palavras ligadas à subjetividade, à percepção, ao julgamento e ao pensamento abstrato.

    Prioriza classe de palavras antônimas às citadas: objetividade, fundamento, tolerância e pensamento concreto e específico.

     

    d)O avanço das liberdades individuais é a causa de haver a possibilidade do questionamento de paradigmas.

    Conforme o texto, é justamente o contrário, questionamento de paradigmas é causa do avanço de liberdades individuais: "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas"

     

    e)Ao afirmar que "[...] alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo. [...]”, o autor busca demonstrar que o perfil objetivo é aquele que prioriza as relações pautadas mais na emoção do que na razão.

    Aqui ele definiu o que era perfil subjetivo, dizendo ser objetivo.

     

    Espero ajudar!

    Erros, chat me! ;D

     

     

  • Quanto à letra D:

    d)O avanço das liberdades individuais é a causa de haver a possibilidade do questionamento de paradigmas.

    Em verdade, "o avanço das liberdades individuais " é a consequência.

     

    Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.​

    Invertendo:

    Do questionamento de paradigmas nasceu grande parte ...

     

  • Questão bem elaborada...

    Tem uns e outros que falam da AOCP, mas olha aí a banca mudando de estilo.

     

  • Uma questão de intermpretação que deixou o CESPE no chinelo, e muito candidato tbm...

  • linda questão, obrigado aos amigos pela explicação. 

  • Gabarito: c)

    "Mínguam questões subjetivas" é o mesmo que se esvaziar das questões pessoais, particulares (subjetivas) no momento da crítica, o que corrobora com "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho" 

    Esse foi o meu entendimento, mas fiquem à vontade para discordar.

    Bons estudos! 

  • por isso é bom fazer questões para enriquer o vocaulário.  errei pois não sabia o significado de minguam...

     

    minguar: Tornar-se menor; diminuir, decrescer.

  • Errei a questão por não saber o que é Corrobar.

    transitivo direto: ratificar, confirmar (algo); comprovar

    Gabarito letra C.

  • Unica matéria que vi a AOCP cobrando com nivel alto! Vai ser um diferencial no TRT RJ

  • Essa banca adora usar sinônimos...

  • Essa questão requer muita atenção em cada palavra lida. A letra C expõe tal necessidade, "Minguam" é uma das palavras-chave para acertar a questão: Minguam têm sentido de "diminuir", e na citação, observa-se que se busca a objetividade, racionalidade, assim como na semântica posta pela palavra "Minguam".

  • Justificativas

    a) errada. Há uma referência por meio de intertextualidade, mas o objetivo não é denegrir a ideia de descartes mas sim, parafraseá-lo. É como se o autor buscasse dizer que, para muitas pessoas, insultar fosse uma necessidade de sobrevivência.

    b) Errada. É o oposto do que foi dito na assertiva. Uma boa argumentação pressupõe objetividade

    c) Correta. Dor e inveja se referem a sentimentos, ou seja, a coisas subjetivas. Logo, se uma pessoa leva menos em conta tais fatores subjetivos, significa dizer que sua argumentação está mais objetiva.

    d) errada. Não há relação de causa e consequência entre os fatores mencionados

    e) errada. O correto é o oposto do que foi dito.

  • Nao tenho QI PARA RESOLVER UMA QUESTÃO DESTAS

  • Gastei meus 2 neurônios respondendo essa questão ;D


ID
2661985
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que o vocábulo entre parênteses pode substituir o vocábulo em destaque nas frases retiradas do texto, sem gerar alterações de sentido nesse contexto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Significados

    re·ful·gir - Conjugar
    (refulgeo, -ere, .refletir, brilhar, resplandecer)

    verbo intransitivo

    1. Ter fulgor, brilhar com intensidade, resplandecer.

    2. [Figurado]  Transparecer; distinguir-se.

    "refulgir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/refulgir [consultado em 02-05-2018].

    en·ge·nho |ê| 
    (latim ingenium, -ii, qualidade, natureza, inteligência, talento, imaginação, invenção)

    substantivo masculino

    1. Faculdade inventiva.

    2. Talento.

    3. Invenção.

    4. Máquina.

    5. Fábrica.

    6. Fábrica de açúcar e aguardente de cana.


    "engenho", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/engenho [consultado em 02-05-2018].

    ar·guir |güí| 
    (latim arguo, -ere, mostrar, provar, afirmar, acusar)

    verbo transitivo

    1. Imputar, acusar, censurar (repreendendo).

    2. Inferir, deduzir.

    verbo intransitivo

    3. Argumentar (impugnando).


    "arguir", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/arguir [consultado em 02-05-2018].

    em·prei·ta·da 
    (empreita + -ada)

    substantivo feminino

    1. Obra que se faz segundo determinadas condições por um preço previamente estipulado.

    2. Trabalho ajustado globalmente e não consoante o trabalho diário. = TAREFA


    "empreitada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/empreitada [consultado em 02-05-2018].

  • Quando me deparo com esse tipo de questão e não sei os significados das palavras, vou para o texto e tento analisar no contexto se a outra palavra iria fazer sentido. Ajuda-me bastante.

  • Significado de "paradigma": 

    1 - um exemplo que serve como modelo; padrão.

     

    Gabarito letra B.

  • IMPRESSIONANTEEEEEEEEEEEEEE

    Fiz 40 questoes das quais 8 vc tinha q conhecer o significado de palavras. Esta banca ama esse lance de sinonimos. Devemos fazer a prova com o Aurelio.

  • Mesmo sem saber os sinômino, dá para responder por inferência (pelo contexto do texto)  

    a) No subtítulo: "No momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte” (labor).

    não se trata de trabalhoe arte,... significa ver o que está por trás... 

     b) No primeiro parágrafo: "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas” (padrões). 

    Quem nunca ouviu falar de quebrar paradigmas (padrões, o que já foi estabelecido)

     c) No terceiro parágrafo: "Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade” (amigo). (Notamos no amigo sincero uma diminuição da passionalidade, o texto é um conto que narra a história de 2 amigos,, por acaso?) diminuição da passionalidade significa ser mais racional, menos emotivo.

     d) No terceiro parágrafo: “Refulgem argumentos e dados.” (selecionam-se).. questionam-se, debatem-se, contestam-se...argumentos e dados

     e) No quarto parágrafo: "Duas coisas ajudam na empreitada.” (dificuldade). ...poderia ser duas coisas ajudam na tarefa,  luta, na batalha...

  • Logo eu que achava que não existia amor da vida

    Você vem quebrando paradigmas

    Arrumando o bagunçado, bagunçando o arrumado

    Agora que eu apaixonei, se vira....

    Pelo amor de Deus, Jorge & Matheus hahaha


ID
2661988
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

É correto afirmar que o texto “Insulto, logo existo” é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Dissertativo: A diferença está na intenção do autor. Ambos (argumentativo e expositivo) apresentam argumentos.

    a.       Dissertativo-argumentativo: quando o autor tem por objetivo tecer argumentos na defesa de uma ideia que é dele;

    b.       Dissertativo-expositivo: quando o autor tem por finalidade expor um pensamento, expor ideias, o texto é o tipo dissertativo-expositivo.

  • Tipologia textual: os diferentes tipos textuais

     

    As tipologias textuais, também chamadas de tipos textuais ou tipos de texto, são as diferentes formas que um texto pode apresentar, visando responder a diferentes intenções comunicativas.

     

    Os aspectos constitutivos de um texto divergem mediante a finalidade do texto: contar, descrever, argumentar, informar,… 

     

    Diferentes tipos de texto apresentam diferentes características: estrutura, construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos verbais, relações lógicas, modo de interação com o leitor,…

     

    Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:

     

    Texto narrativo;

    Texto descritivo;

    Texto dissertativo (expositivo e argumentativo);

    Texto explicativo (injuntivo e prescritivo).

     

    É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias tipologias textuais.

     

    Texto narrativo

    A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência de ações reais ou imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e narrador.

    Exemplos de texto narrativo:

    romances:

    contos;

    fábulas;

    depoimentos;

    relatos;

     

    Texto descritivo

    A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou também detalhes específicos.

    Os textos descritivos não são, habitualmente, textos autônomos. O que acontece mais frequentemente é a existência de passagens descritivas inseridas em textos narrativos, havendo uma pausa na narração para a descrição de um objeto, pessoa ou lugar.

    Exemplos de texto descritivo:

    folhetos turísticos;

    cardápios de restaurantes;

    classificados;

     

    Texto dissertativo (expositivo e argumentativo)

    A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer o leitor através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema.

    Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida.

    Exemplos de texto dissertativo-expositivo:

    enciclopédias;

    resumos escolares;

    jornais;

    verbetes de dicionário;

     

    Exemplos de texto dissertativo-argumentativo:

    artigos de opinião;

    abaixo-assinados;

    manifestos;

    sermões;

     

    Texto explicativo (injuntivo e prescritivo)

    A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um procedimento. Fornece uma informação que condiciona a conduta do leitor, incitando-o a agir. Os textos explicativos podem ser injuntivos ou prescritivos.

     

    Exemplos de texto explicativo injuntivo

    receitas culinárias;

    manuais de instruções;

    bula de remédio;

     

    Exemplos de texto explicativo prescritivo:

    leis;

    cláusulas contratuais;

     

    https://www.normaculta.com.br/tipos-de-texto/

  • GABARITO E

     

    Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

    Está escrito predominantemente em 1ª pessoa do plural, possui traços de subjetividade, buscando a adesão dos leitores, tem menor nível de formalidade, autor e leitor são projetados no texto/argumentação compartilhada, possui alta credibilidade argumentativa.


ID
2661991
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado é uma conjunção integrante.

Alternativas
Comentários
  • ''Horácio garantia,com certa indignação,ISSO:que até o hábil Homero poderia cochilar.'' Gabarito: D

  •  

    a) ERRADO. pronome relativo que retoma “momento”.

    b) ERRADO. pronome relativo que  retoma “obra”

    c) ERRADO. conjunção comparativa de superioridade;      Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.

    d)  GABARITO.  conjunção integrante. "QUE" um conector que complementa a forma verbal “garantia"

    e) ERRADO. pronome relativo que retoma “ser humano”

     

    Conjunção comparativa

    Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação

    que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem .

  • Alternativa correta

     d)"Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    a frase em que o "que" (conjunção integrante) pertence, é uma oração subordinativa substantiva objetiva direta.

    Horácio garantia (o que?) que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    "com certa indignação" entre vírgulas é um adjunto adverbial

  • QUE + Oração = Isso 

    Introduz uma oração substantiva

     

    Ex.: Quero que você aprenda = Quero isso.

  • Gabarito: Letra D

     

    Principais funções do que:

     

     

    Conjunção Integrante

    * Pode ser substituído por ISSO

    * "Perto" de VERBOS

    * Iniciam oração subordinada subjetiva, objetiva, predicativa, apositiva, apositiva.

     

    Pronome Relativo

    * Pode ser substituído por O QUAL e suas variantes (A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS)

    * Antecedido de NOMES

    * Iniciam oração subordinada subjetiva adjetiva restriviva (SEM VÍRGULAS) ou explicativa (COM VÍRGULAS)

  • execelente aula sobre o tema cobrado na questão: https://www.youtube.com/watch?v=tyN_3YxUO4A

  • Cuidado:

    O QUE para ser conjunção integrante deve está vazio de idéia.

    EX

    Indico apenas que argumentos estão bem fudamentados e quais poderiam ser revistos - indico isso - porem o que pode ser substituído por quais (pronome indefinido e não CI)

  • "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

     

    Substitua o trecho associado a palavra que por isso, nisso ou disso até o verbo.  Se a frase ficar com sentido é porque estamos diante de uma conjunção integrante.  Na frase acima, vou desconsiderar a frase entre vírgulas por adicionar uma mera informação descartável. 

     

    Horácio garantia isso.  A frase fez sentido, então é uma conjunção integrante. 

     

    Outros exemplos mais simples:

     

    Exemplo 1: Pedro disse que a mulher era feia e chulezenta

     

    Efetuando o teste ---> Pedro disse isso. ----> então a palavra que na frase é uma conjunção integrante. 

     

    Exemplo 2:  Ele necessita de quê?

     

    Efetuando o teste ----> Ele necessita disso. ------> então a palavra que na frase é uma conjunção integrante. 

     

    Resposta: Letra D. 

     

  • Letra (d)

     

    Conjunção integrante não pode ser confundida com pronome relativo. Enquanto esse introduz uma oração subordinada adjetiva, aquele, introduz uma oração subordinada substantiva.

     

    Vá no comentário do Godim..está bem lacônico.

     

  • Conjunção Integrante: Qualquer das conjunções que iniciam oração subordinada que tem função de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto da oração principal.

    o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio garantia, o cochilo do hábil homero com certa indignação. 

    OP- O.S.S.Obj. Direta

     

  • Gabarito letra  D

    "Horácio garantia, com certa indignação, (ISTO) ---> que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

  • so trocar pelo ISTO

  • Isto) que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

  • CUIDADO!!! as bancas costuma intercalar um termo no meio da oração para enganar quem está desatento!!


    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.
                                  (Termo intercalado)

    garantia>> Isto ( até o hábil homero poderia cochilar [...]

    Dica; troca o que por isto!

    da para fazer também para saber se é pronome relativo trocando por [o qual, os quais etc]

  • Não marquei a D, pois algumas gramáticas afirmam não existir vírgula nem antes nem depois da conjunção integrate. Bom saber que a AOCP não usa essa regra...

  • Gab.: D

    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio garantia que...

    Horácio garantia ISTO... = Conjunção integrante.

    É só remover o adjunto adverbial  "com certa indignação" que está na frase, isolado com vírgulas, só para enganar os destraídos.

  • Dica: se uma oração puder ser substituída por "isso" ou termo equivalente, ela será uma oração subordinada substantiva e caso sejam introduzidas por "que" ou "se", estes serão conjunções integrantes.

  • gabarito d

    QUE = CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA  INTEGRANTE: Geralmente entre dois verbos, completando, integrando o sentido do primeiro. PERGUNTA: O QUE? – COLOCA O  ISSO, ESSE, DISSO, ANTES

    "Horácio garantia, ISSO: até o hábil Homero poderia cochilar 

    Verificou (ISSO) que só se ocupava com elas!

    Ela quis (ISSO) que ele ficasse em casa.

    Não desejamos (ISSO) que tu reproves.

    Tudo depende (disso)de que estudes bastante.

    O que quero é(ISSO) que tu voltes logo.

    a) Conjunção TEMPORAL: (enquanto, quando)

    b) PRONOME RELATIVO... a obra a qual eu gostaria de ter feito

     c) "Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.”  -  Conjunção COMPARATIVA

    e )PRONOME RELATIVO, quem não pode ser alvo de questionamento? o Ser Humano! 

     

     

  • I num é minha gente que o ISSO da certo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa boa................Valeu amados, obrigada!...........bju pa tus

  • Conjunção integrante: tem a função de unir orações subordinadas. Introduz orações substantivas.

  • Letra D.

    Horácio garantia isso.

  • GAB: D

    "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Para uma melhor análise, é interessante retirar o que está intercalado:

    "Horácio garantia que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

    Horácio = sujeito

    garantia = verbo transitivo direto

    que = conjunção integrante

    que até o hábil Homero poderia cochilar = oração subordinada substantiva objetiva direta

    Persevere!


ID
2661994
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa que apresenta uma metáfora.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto.  Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A)

  • Delirante rs

  • gabarito A

     

    MAS marquei B.

  • A letra A me pareceu mais uma Gradação. Mas ao consultar o material do professor Felipe (Estratégia Concursos) ele explicou o assunto:

    "... a o   d i z e r :   “ C r i t i c o   n ã o   p o r   c a u s a   d a    m i n h a   d o r ,   d a   m i n h a   i n v e j a ,  
     d o   m e u   e s p e l h o . ” ,   e s s e   “ e s p e l h o ”   n ã o   é   u m   o b j e t o   r e  a l ,   u m   e s p e l h o   m e s m o . Na  verdade é uma comparação simbólica, no sentido de algo que reflete uma pessoal,  que faz que ela se veja, que mostra como ela é. Então, nesse trecho, temos uma metáfora. Nas demais, o sentido é literal, exatamente o que indicam as 

  • a)  "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.”  GABARITO

    A palavra espelho não é empregada em sentido denotativo, mas sim em sentido conotativo, "reflexo". Minha critica não é um reflexo dquilo que eu sou.

     b) "Um juízo ponderado é excelente.” Nessa alternativa não há figura de linguagem. 

    Juízo = faculdade de avaliar as coisas poderado = examinado atentamente excelente = muito bom

     c) "Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios.” Há, no máximo uma elipse de pessoa "eu" indico (...)

     d) "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.” Alusão "tudo que sei é que nada sei"

     e) "Não digo o que eu faria ou o que eu sou.”  trata-se de uma zeugma não digo o que eu faria nem gigo o que eu sou

  • Acertei, mas tinha esquecido o que era metáfora.

     

    Vá no comentário da Thaís Trindade

  • Gabarito A

    a) "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” 

    A metáfora consiste no sentido da palavra "espelho" como reflexo. 

     

  • Capciosa!

  • Comparação implícita  galera

     

  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto.  Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A

  • Metáfora - Comparação de dois seres de universos diferentes. 

    Critico (eu) = Pessoa 

    Espelho - objeto. 

    Dica - Fernando Pestana. 

    Ajudou-me acertar a questão. 

  • maldade isso ai

  • Só eu que mesmo sabendo do Gab ainda não consigo ver Metáfora na alternativa?

  • GAB A

    Marquei B, MAS SE TIVESSE RELIDO A QUESTÃO A teria percebido onde estava a metáfora...

    "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” 

    VALE A PENA LER DE NOVO!! KKK

     

     

     

  • a-

    a metafora é uma figura de linguagem com base na analogia. designa uma coisa por outra que lhe parece ou comártilha com ela alguma qualidade semelhante. é quase uma comparacao implicita e.g.: o espelho nao é um espelho real, mas as reflexoes do eu-lirico

  • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    https://www.figuradelinguagem.com/metafora/

     

    Em "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” dor e espelho não foram empregadas no seu sentido real(denotativo), mas sim para representar a frustração das pessoas, que não deve ser utilizada na hora de criticar aos outros. 

     

    Gabarito (A)

  • TODAS as vezes que a questão for relacionada à metáfora, merece uma atenção especial porque as metáforas fazem parte da nossa fala e por serem tão "naturais" no nosso cotidiano, a gente nem faz mais uma divisão consciente que aquela palavra está sendo usada ou não no sentido metafórico.

    "Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho.” - as palavras "dor" e "espelho" estão usadas no sentido figurado/conotativo: METÁFORA!

  • Consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstancia de que o nosso espirito as associa e percebe entre elas certas semelhanças. E o emprego da palavra fora de seu sentido normal

     Observação: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.

    • Seus olhos são como luzes brilhantes.

    O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra "como" Observe agora: 

    • Seus olhos são luzes brilhantes

    Neste exemplo não há mais uma comparação (note ausência da partícula comparativa), e sim símile, ou seja, qualidade do que é semelhante  Por fim, no exemplo: 

    • As luzes brilhantes, olhavam-me. 

    Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Esta é a verdadeira metáfora.

    • A Amazônia é o pulmão do mundo. 

    • Em sua mente povoa só inveja.
  • É na subida que a canela engrossa! #ALÔVOCÊ


ID
2661997
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    exatamente o descrito: a crase ocorre pela contradição da preposição exigida pela regência do verbo "REFERIR-SE'' e do substantivo ENERGIA.

     

    Nunca vi nenhuma prova de Português que não tenha pelo menos uma questão cobrando crase.

     

  • a) gabarito.

    b) se fosse "dos avanços" poderia estar no plural.

    c) Nada substitui o cujo sem a devida adaptação.

    d) adjunto adverbial de modo.

    e) é o contrário do que se diz.

  • GABARITO: A

     

    Quem se refere, se refere a algo ou a alguém.

    [a+a]

    Sendo "energia" palavra feminina, então há crase (à). 

     

    No primeiro caso não ocorre porque vem seguida de palavra no plural.

    "a títulos"

    Crase é proibida nesse caso.

     

    → Crase é facultativa:

    -Depois de ATÉ

    -Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular (SUA)

    -Diante de nomes próprios femininos (MARIANA)

     

     

    Bons estudos.

  • Por que o item "d" está errado?

  •  

    Eu Nomeada

    O Motivo do erro da letra D:

    QUE  é uma Conjunção Integrante  e não um Pronome relativo q introduz aposto explicativo ou oração restritiva.

    Note o seguinte: "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]” o termo destacado pode ser substituido por ISSO. Quando isso acontece, o QUE  é uma Conjunção Integrante.

    Veja: "Horácio garantia, com certa indignação, ISSO [...]”​ ou de forma direta "Horácio garantia ISSO com certa indignação [...]”

     

  • Acredito que o erro da D esteja que "com certa indignação" na oração seja o predicativo do sujeito Horácio e não deva receber as vírgulas.

  • a-) Realmente a crase se dá pela contração da preposição “a” requerida pela forma verbal “referir-se” e o artigo definido feminino “a” que determina o substantivo “energia”. RESPOSTA À QUESTÃO.

     

    b-) O sujeito partitivo presente no contexto é formado pelos núcleos “Grande parte” e “avanço”, palavras com as quais a forma verbal poderia concordar apenas no singular.

     

    c-) Trata-se, no caso do pronome relativo “do qual” da regra geral desta classe, ou seja, o elemento coesivo se refere e concorda com o termo antecedente, o que não se aplica ao “cujo” e variações, vez que consiste na exceção pronominal, porquanto, embora se refira ao antecedente, deverá concordar com o consequente.

     

    d-) A expressão “com certa indignação” configura sintagma de natureza circunstancial de modo, ou seja, representa um adjunto adverbial.

     

    e-) Os dois-pontos, neste caso, são aplicados para introduzir uma explicação ao que fora mencionado.

     

    Profº MOURÃO 

  • q letra D esta errada por ser aposto restritivo e nao explicativo.

  • Pra ajudar a entender a explicação da Pri

    SINTAGMA = locução

  • para mim, a letra A tem problema de paralelismo: "a titulos" apenas preposição X "`a energia" com preposição e artigo

     

  • Melhor comentário é da Priscila Barbosa

  •  a)

    Em "Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos.”, a crase ocorre pela contração da preposição exigida pela regência do verbo "referir-se” e do artigo feminino que antecede o substantivo "energia”. CORRETA Não me refiro a títulos, mas ME REFIRO à energia

     b)

    Em "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.”, o verbo em destaque poderia estar no plural, concordando, assim, com o núcleo do sujeito "liberdades”. ERRADO - O VERBO ESTÁ CONCORDANDO COM GRANDE PARTE

     c)

    Em "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.”, o termo em destaque pode ser trocado por "cujo”, sem haver prejuízos gramaticais ou mudança de sentido.ERRADO, CUJO SÓ É EMPREGADO ENTRE DOIS SUBST.

     d) 

    Em "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”, as vírgulas são utilizadas para separar um aposto explicativo. ERRADO, SÃO UTILIZADAS P SEPARAR ADJ ADVERBIAL.

     e)

    Em "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal.”, os dois-pontos são utilizados para introduzir uma síntese do que foi dito anteriormente. ERRADO, OS DOIS PONTOS INTRODUZEM UMA EXPLICAÇÃO

  • Entendendo o erro da letra D

    Adjunto adverbial ou aposto

    adjunto adverbial pode também estar ligado a adjetivos ou advérbios. Aposto é o termo da oração que sempre se liga a um nome que o antecede, tendo a função de identificar ou explicar esse nome...

  • refirir-se a algo

  • Em "Não me refiro a títulos, mas (me refiro) à energia despendida em absorver conceitos.”, a crase ocorre pela contração da preposição exigida pela regência do verbo "referir-se” e do artigo feminino que antecede o substantivo "energia”.

    • quando "referir" tem sentido de "falar", "citar" e "aludir" é TRANSITIVO DIRETO
    • Ex: Maria REFERIU a Carlos gomes 
    • Quando "referir" tem sentido de "conferir", "dar" e "imputar" é BITRANSITIVO.
    • Ex: REFERI à policia municipal, suas maiores preocupações 
    • E por ultimo pode ser "referir" pode ser TRANSITIVO INDIRETO 
    • Ex: REFERI à minha filha.

    Em "Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.”, o verbo em destaque poderia estar no plural, concordando, assim, com o núcleo do sujeito "liberdades”.

    • Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
    • O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções com sujeito preposicionado, como:
    • Errado: É tempo do Congresso votar a emenda.
    • Certo: É tempo de o Congresso votar a emenda. 

    Em "Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei.”, o termo em destaque pode ser trocado por "cujo”, sem haver prejuízos gramaticais ou mudança de sentido.

    • O pronome relativo cujo aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, se refere ao termo imediatamente anterior, sendo equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em gênero e número com a coisa possuída: cujo, cuja, cujos, cujas.
    • Preferem atletas cujo condicionamento físico está excelente.
    • Escolheram os alunos cujas notas foram exemplares.

    Em "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”, as vírgulas são utilizadas para separar um aposto explicativo.

    • O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal ou intensifica o sentido de um adjetivo verbo ou outro adverbia . É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e as locuções adverbiais exercerem o papel de adjunto adverbial
    • adjunto adverbial de  modo: Foram recrutados a dedo 

    Em "Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal.”, os dois-pontos são utilizados para introduzir uma síntese do que foi dito anteriormente.

    • Significado de Síntese:  Explicação resumida de alguma coisa; resumo.
    • observa-se o uso dos dois pontos para introduzir uma explicação de algo que foi mencionado anteriormente no enunciado.

  • a-) Realmente a crase se dá pela contração da preposição “a” requerida pela forma verbal “referir-se” e o artigo definido feminino “a” que determina o substantivo “energia”. RESPOSTA À QUESTÃO.

     

    b-) O sujeito partitivo presente no contexto é formado pelos núcleos “Grande parte” e “avanço”, palavras com as quais a forma verbal poderia concordar apenas no singular.

     

    c-) Trata-se, no caso do pronome relativo “do qual” da regra geral desta classe, ou seja, o elemento coesivo se refere e concorda com o termo antecedente, o que não se aplica ao “cujo” e variações, vez que consiste na exceção pronominal, porquanto, embora se refira ao antecedente, deverá concordar com o consequente.

     

    d-) A expressão “com certa indignação” configura sintagma de natureza circunstancial de modo, ou seja, representa um adjunto adverbial.

     

    e-) Os dois-pontos, neste caso, são aplicados para introduzir uma explicação ao que fora mencionado.

  • a galera que ficou com dúvida, vai no comentário da professora, muitos comentários estão equivocados

ID
2662000
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) pronome relativo e interrogativo

    b) conjunção comparativa

    c) gabarito

    d) conjunção integrante

    e) conjunção integrante

  • GABARITO C.

    só uma correção ao comentário do Anthony na letra A.

     "COMO" é uma conjunção subordinativa  e " QUE"  uma conjunções integrante.  Indico apenas isso.

     

  • Nathalia, 'como' é adverbio na classificação  morfologia. A questao se refere a classificação sintática. E é sim uma conjunção integrante como explicou o Alyson

  • Conjunções Integrantes são apenas - "Que" e "Se"

  • Gabarito: Letra C

     

    Funções do QUE como Conjunção Integrante ou como Pronome Relativo.

     

    O roteiro abaixo ajuda a identificar os casos:

     

       É possível substituir o QUE por ISSO?

     

       SIM

      * Então é CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      * É ANTECEDIDO POR VERBOS

      * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA subjetiva, apositiva, predicativa, objetiva ou completiva

     

        NÃO

      * Sendo substituível por O(A) QUAL/OS(AS) QUAIS é PRONOME RELATIVO

      * É ANTECEDIDO POR NOMES

      * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA explicativa ou restritiva

      * Resta saber se é do tipo explicativa ou restritiva, logo pergunta-se:

     

           Vem separado por vírgulas ?

     

             SIM

          * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

           NÃO

          * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

  • Diferença entre o SE conjunção integrante e o SE conjunção condicional:

    https://www.youtube.com/watch?v=HQlX0CNxGzY

  • O Que para ser CI deve estar vazio de ideia , o que não é o caso em - Indico apenas .... Que (quais) argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos.”, 

  • Galera, o COMO da letra a) é ADVÉRBIO de modo, signifca "de que maneira" ou "de que forma". 

  • GABA C- QUE FUNCONANDO COMO PRONOME RELATIVO.

  • Gabarito: Letra C

     

    Funções do QUE como Conjunção Integrante ou como Pronome Relativo.

     

    O roteiro abaixo ajuda a identificar os casos:

     

       É possível substituir o QUE por ISSO?

     

        SIM

       * Então é CONJUNÇÃO INTEGRANTE

       * É ANTECEDIDO POR VERBOS

       * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA subjetiva, apositiva, predicativa, objetiva ou completiva

     

        NÃO

       * Sendo substituível por O(A) QUAL/OS(AS) QUAIS é PRONOME RELATIVO

       * É ANTECEDIDO POR NOMES

       * Se trata de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA explicativa ou restritiva

       * Resta saber se é do tipo explicativa ou restritiva, logo pergunta-se:

     

             Vem separado por vírgulas ?

     

              SIM

             * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

             NÃO

             * Então é ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

    Reportar abuso

  • pronome relativo QUE mantem uma relação entre substantivo e verbo.

  • Letra A- verbo indicar,  quem indica, indica algo ( isto ) o como é uma conjunção integrante. QUE, SE, COMO. 

  • ****São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”,os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.(correto)


    DICA: Pronome relativo sempre retoma um antecedente, evitando sua repetição (Cuidado!! Pronome relativo só retoma nome, nunca verbo).

    Sendo assim, faça a pergunta ao verbo após o QUE. Se a resposta estiver antes do QUE, será um pronome relativo. Se a resposta estiver depois do QUE não será pronome relativo. 


    Fonte:

    Anotações QC e dicas prof.Flávia Rita

    GAB-C

  • Que = Isso = Conjunção Integrante

    Que = o qual / os quais = Pronome Relativo

  • GABARITO

     c) Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”, os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.

    ESSA BANCA GOSTA DO USO DO QUE, várias provas que eu resolvi tinha questões para analisar o uso do QUE, nessa prova foi a segunda questão acerca dessa conjunção

  • ****São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito”,os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.(correto)

    DICA: Pronome relativo sempre retoma um antecedente, evitando sua repetição (Cuidado!! Pronome relativo só retoma nome, nunca verbo).

    Sendo assim, faça a pergunta ao verbo após o QUE. Se a resposta estiver antes do QUE, será um pronome relativo. Se a resposta estiver depois do QUE não será pronome relativo. 

  • ERRADO : conjunções alternativas são :ou, ou... ou, ora...ora, já ... já, quer, seja...seja, talvez...talvez, seja....seja.

    ERRADO : do que É uma conjunção comparativa.

    CERTO: "que" retoma a palavra anterior, substitua por o qual ou variantes, se der certo estaremos diante de um pronome relativo.

    ERRADO: se, conjunção condicional é revelado uma mediante a outra, tipo: se você estudar vai passar.

    condicional:

    se, caso, com tanto que, salvo se, a não ser que, desde que, não que.

    trata -se de uma conjunção integrante, basta substituir por "isto".

    Como saber se a avaliação é boa?

    como saber isto?

    ERRADO: expletiva não exerce função sintática pode ser retirado da frase sem prejuízo algum.

    Horácio garantia isto, conjunção integrante

  • Dica simples e só trocar o pronome - que por as quais.

  • APENAS MUDEI PARA O QUAL DEU CERTO

    ASSERTATIVA: C

  • O "Se" pode ser uma conjunção condicional ou causal.

    Condicional - quando o SE puder ser substituído por caso e

    Causal - quando o Se poder ser substituído por Já que.

  • UMA DICA:

    TROQUE O TERMO EM DESTAQUE ''QUE'' POR ''O QUAL'' PARA AFERIR SE É PRONOME RELATIVO OU NÃO.

    JÁ NA CONJUNÇÃO INTEGRANTE, TROQUE O ''QUE'' POR ''ISSO'' PARA AFERIR SE É CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    OBS>> EM NEM TODOS OS CASOS VAI DEPENDER DISSO, MAS SIM DO CONTEXTO.


ID
2662003
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que a divisão silábica de todas as palavras está correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Típica questão dessa banca

  • a) in-sul-to ex-pres-são ques-ti-o-na-men-to

    b) so-ci-e-da-des e-xa-mi-no o-bra

    c)a-per-fei-ço-a-men-to ques-tões con-tra-di--rio

    d) correta

    e) ar-gui-dor subs-tan-ti-vos cer-ta men-te

     

  • Dica: Se você não consegue ou não quer gravar nada sobre separação sílabica , leve essas duas para a prova:

     

     

    -> 1: Busque as alternativas onde o examinador não separa os dígrafos (ss)  (sempre tem uma que ele coloca junto).  (alternativa A eliminada)

     

     

    -> 2: Busque sílabas somente com consoantes (pois não existe sílaba sem vogal) (alternativa E eliminada)

  • GAB D

     

    Não se separa:
    Digrafos [CH-LH-NH-GU-QU]
    Encontros consonantais terminados em R ou L.
    Não se separa ditongo e tritongo 

    Separam-se:
    Digrafos [SS-RR-SC-SÇ-XC];
    Os demais encontros consonantais; 
    Hiatos.

  •  a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. Ex-pres-são

     

     b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. So-ci-e-da-des, E-xa-mi-no

     

     c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. A-per.fei-ço-a-men-to, ques-tões, con-tra-di-tó-rio

     

     d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do. ------> TODAS CORRETAS

     

     e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. Subs-tan-ti-vos

     

     

    Alternativa "D"

  • Gravem: não há sílaba sem vogal.

  • Sobre a dúvida com palavra ad-je-ti-van-do.

     

    Esse encontro consonantal só permaneceria inseparável se iniciasse o vocábulo, como no caso de pneu, gno-mo, psi-có-lo-go.

     

    Sim, aquela letrinha "a" ali no início faz diferença.

     

    Gabarito: D 

  • Gente, uma dúvida:

    Arguidor é dígrafo ? 

     

  • Gabriel Lucas Arguidor tem encontro consonantal.

    *Dica: Quando tiver na palavra "QU" E "GU" se vc pronunciar o "U" será encontro consonantal.

    Se não pronunciar será dígrafo, EX: Guerra.

    Lembra que o dígrafo tem 2 letras mas 1 só som.

  •  a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. - Dígrafos SS, RR... são separáveis.

     b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. - Nâo há duas vogais na mesma sílaba, exeto quanto ditondo ou tritongo. 

     c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. - Nâo há duas vogais na mesma sílaba, exeto quanto ditondo ou tritongo. 

     d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do.

     e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. - Não há sílaba sem vogal. Consotante sózinha deve juntar-se à sílaba anterior.

    D 

    Tamara França, não seria encontro vocálico? 

  • ARGUIDOR= ENCONTRO CONSONANTAL!

     

    PRA QUEM PERGUNTOU!

    Significado de Arguidor

    adjetivo

    Que possui a capacidade de argumentar; que examina ou argui; examinador.

    substantivo masculino

    Indivíduo que argui ou examina; argumentador ou examinador.

  • a) In-sul-to; ex-pre-ssão; ques-ti-o-na-men-to. --> ex-pres-são

    b) So-cie-da-des; exa-mi-no; o-bra. --> so-ci-e-da-de

    c) A-per-fe-i-ço-a-men-to; ques-tõ-es; con-tradi-tó-rio. --> a-per-fei-ço-a-men-to; ques-tões; con-tra-di-tó-rio

    d) A-va-li-a-ção; li-ber-da-de; ad-je-ti-van-do. Todas corretas

    e) Ar-gui-dor; su-bs-tan-ti-vos; cer-ta-men-te. --> subs-tan-ti-vos

     

    Alternativa "D"

  • so-ci-e-da-des ----> (5 sílabas)

    e-xa-mi-no ----> (4 sílabas)

    o-bra ----> (2 sílabas)

  • Gabarito: D

  • Subs-tan-ti-vos --->> forma correta.


ID
2662006
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Insulto, logo existo

                                                                                                Leandro Karnal

                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,

                              perco a chance de ver engenho e arte


      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.

      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.

      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.

      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]

Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.

Em “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo [...]”, os termos em destaque podem ser substituídos. sem prejuízo de sentido. respectivamente por

Alternativas
Comentários
  • outrossim

    advérbio

    do mesmo modo; igualmente.

     

    https://www.google.com.br/search?q=como+usar+outrossim&oq=como+usar+outrossim&aqs=chrome..69i57j0.4880j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

     

  • Sinônimo de mormente

    Principalmente: 1 principalmente, maiormente, sobretudo, especialmente, nomeadamente, particularmente, singularmente, máxime.

  • Segunda questão que vejo com esse mormente, o examinador parece gostar dessa palavra.  A outra questão ela era a resposta correta , era para substituir um "sobretudo" que estava na frase.

  • GAB A

    PORÉM=MAS

    DE FATO= CERTAMENTE- AMBAS MOSTRAM SENTIDO DE CERTEZA

  • Conquanto = embora; se bem que; não obstante.

    Outrossim = do mesmo modo; igualmente

    Mormente = em primeiro lugar; acima de tudo; sobretudo, principalmente, maiormente.

  • porém=adversativa, de fato=final.
  • É só comigo, ou as palavras não aparecem em destaque para todos? tive que abrir a prova em pdf para ver as palavras que estavam destacadas.

  • MAS - Adversativo (Entretanto, porém, contudo, todavia, e=(no valor de mas), no entando)....

    Certamente - Adverbio de afirmação. (Substituir por com certeza, por certo, sem dúvida, de fato, decerto...)

    Sobre a questão fiquei na dúvda no Na verdade. Pensei em está ratificando e não um adverbio de afirmação.

     

    Dica que uso para acertar questões de conjunções adversativas é gravar essa sequencia. É o que mais cobra em concursos.

     

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Só faltou QC destacar as palavras !!!

  • Gabarito A

     

     

    Principais tipos de advérbios:

     

    Lugar: aqui, ali, acolá, perto, longe, dentro, fora, junto, acima, atrás…

     

    Tempo:  agora, hoje, amanhã, ontem, anteontem, sempre, nunca, jamais, tarde, outrora, breve, cedo, já, dentro, ainda…

     

    Modo: bem, mal, assim, depressa, adrede, melhor, pior, devagar, (a maioria dos advérbios de modo usa o sufixo-mente).

     

    Negação: não, nunca, jamais, tampouco, absolutamente…

     

    Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente, decerto, acaso, porventura…

     

    Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, tanto, demais, tão…

     

    Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente, deveras…

     

    Obs: jamais tanto pode ser negação como tempo. Observar o contexto da frase.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GUSTAVO SILVA BENEVENUTO, troca ou atualiza o seu navegador


    o meu é o Firefox v.62.0 e aparece normalmente...


    “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo [...]”,

  • Outrossim é um advérbio de modo, com a junção de “outro” (que vem do Latim alter) e do advérbio de afirmação “sim”. Nesse caso, outrossim pode significar: além dissotambémdo mesmo modo e igualmente.

    Fonte: https://www.meusdicionarios.com.br/outrossim

    Mormente é um advérbio de modo. O termo se forma através das palavras mor e mente. Mor- é um adjetivo que quer dizer “maior”, podendo transmitir superioridade por estar associado com o substantivo feminino “mente”, que vem do Latim mens, que é “mente”, do Indo-Europeu men-, que significa “pensar, lembrar-se”.

    O significado de Mormente tem a mesma ideia dos termos sobretudoprincipalmentemaiormentecom maior razão.

    Fonte: https://www.meusdicionarios.com.br/mormente

  • Apenas uma mnemônica que fiz para tentar ajudar. Decore a frase:

    ADVERSATIVA: MAS POCOTO NÃO OBEN!

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NÃO OBSTANTE

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

  • Questões com conectivos com o mesmo valor semântico é "tranquilo" , o negócio pega quando o valor semantico é mudado.

  • ADVERSATIVA: 

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NÃO OBSTANTE

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO


ID
2662012
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um sistema operacional Linux. o que faz o comando mkdir?

Alternativas
Comentários
  • Essa sim é uma pergunta aceitável pra Linux pra um cargo que não seja da TI

  • ALTERNATIVA E) Cria diretórios.

    Exemplo: mkdir DIRETORIO – A pasta DIRETORIO foi criada no local onde o usuário se encontrava.

    OBS: rmdir remove.

  • mkdir é abreviado para "make directory" que significa "criar um diretório" em português. "Diretório" é como linux chama as pastas criadas.

  • O comando mkdir é usado no sistema operacional Unix para criar novos diretórios.

  • Pra quem não é bom no Inglês, eu lembro que no Linux o MKdir cria diretórios, assim como a MK (Mary Kay) cria diretoras. Haha'

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    cat - abre um arquivo

    top - mostra o uso da memória

     

  • Outros comandos importantes no LINUX:

    mkdir - cria diretórios

    mv - move ou renomeia arquivo

    touch - cria arquivo vazio

    diff - compara o conteúdo de 2 textos

    gzip - compacta ou expande arquivo, sem compressão

    history - histórico de comandos digitados

    pwd - mostra o caminho até o diretório atual

    cat - abre um arquivo

    top - mostra o uso da memória

  • Mk dir 

    Make directory 

  • Como diria o CABO DACIOLO: GLÓRIA A DEUX!!!

  • make a directory ? MKDIR

  • Inglês ajudando novamente hehehe

  • boa, Gisele kkkkkkkkkkkk

  • MKDIR- criar diretórios

    RMDIR- apagar diretórios vazios

    RM- apagar ou remover os ARQUIVOS

  • GABARITO: E

    Tantos comentários sem gabarito!!!!

  • mkdir cria um diretório.

  • cd

    Abri diretorio

    chmod

    Muda permissão do directoria,

    file

    Determina o tipo de ficheiro

    grep

    Procura um ficheiro por um padrão, IGUAL UM FILTRO

    gzip

    Comprime ou expande ficheiros

    ln

    Cria um link a um ficheiro

    ls

    Lista o conteúdo de uma directoria,

    mkdir

    Cria uma directoria

    mv

    Move ou renomeia ficheiros ou directorias

    pwd

    Exibe a pasta atual na qual o usuário se encontra.

    mdir Apaga directorias

    cat

    Visualiza um conteúdo

     top

    Lista os processos que mais cpu usam

    Du            Informa quanto de espaço esta ocupado por um diretório e seus subdiretórios.

     free -      exibe informações sobre a memória.

    DF           exibe informações sobre o disco.

    Ps             Processos em Execução

    find        Permite fazer buscas e localizar listas de arquivos/diretórios correspondentes às condições especificadas no momento da pesquisa.

     - rmcomando usado no Linux para deletar arquivos.

    - rm -r: o comando deleta pastas recursivamente, mesmo que a pasta esteja vazia.

    - rm -f: é removida sem perguntar, permitindo que o arquivo seja apagado.

    - rm -rf : apagar tudo que está no diretório raiz do sistema.

    - rm -rf * : Força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, dependendo de onde você estiver.

    - rm -rf . : apaga também as pastas ocultas, além das normais

     

    cp: copiar um ou mais arquivos.

    /dev ---> Armazena os arquivos de dispositivo; 

    /tmp ---> Arquivos Temporários; 

    /bin ----> Armazena Arquivos EXECUTÁVEIS LEMBRA DO BIM LADEN,

    /Sbin --> Armazena os binários essencias p/ o funcionamento do sistema que sejam vinculados ao Super usuário;

    /etc ----> Armazena os arquivos de configuração do sistema operacional;

    /home --> Armazena as pastas do usuário;

    /root ---> Diretório do administrador;

    Touch é utilizado para criar um arquivo vazio

    Meus resumos.

  • mkdir= kriar kkkkkkk

    tudo vale a pena se for p decorar info

  • MKDIR, de make directory, é comando para criar um diretório no Linux.

    Resposta certa, alternativa e).

  • Comando mkdir (makdirectory) - Criar pastas...

    mkdir /jogos/dota Cria o diretório /dota em /jogos (Não tem espaço, está junto /jogos/dota... A pasta "jogos" já deve existir)

    mkdir /dota /csgo Cria o diretório /jogos e o diretório /csgo (Tem espaço, criando duas pastas) 

    -p Criar diretórios e seus subdiretórios de uma só vez

    mkdir -p /meus/trabalhos Cria a pasta "meus" e a subpasta "trabalhos" 

  • mkdir – criar pasta/diretório;

    Se digitar sem aspas: mkdir meus trabalhos, irá criar duas pastas: Pasta 1: MEUS e a Pasta 2: TRABALHOS

    Se digitar com aspas: mkdir "meus trabalhos", irá criar uma pasta: MEUS TRABALHOS.

  • BIZU: MKDIR = M KRIAR DIRETÓRIO

  • Gabarito: E. Cria Diretório. Bons Estudos!
  • Gabarito : E , mkdir vem do inglês make directory que significa criar diretório. Bons Estudos!
  • Outra questão dessa nãocairá nunca mais kkkk
  • Acertei por entender que Make significa criar e no linux todos os comandos tentam utilizar uma abreviação de uma palavra relacionada a ação!


ID
2662015
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um arquivo com a extensão .pptx pode ser editado por qual aplicativo?

Alternativas
Comentários
  • 97-2003 .ppt

    2013 pptx

     

    https://support.office.com/pt-br/article/formatos-de-arquivo-aos-quais-o-powerpoint-oferece-suporte-252c6fa0-a4bc-41be-ac82-b77c9773f9dc

  • ALTERNATIVA a)Microsoft PowerPoint 2013. 

    Os arquivos sob a extensão PPTX são usados ​​para indicar os arquivos de apresentação criados por PowerPoint da Microsoft, um software bem conhecido usado para criar apresentações com o uso de apresentações de slides.

    OBS: Do Microsoft PowerPoint 97 até o 2003 era utilizado a extenção .ppt

    A partir do 2013 .pptx

  • GENTE!   O PPTX É A PARTIR DO EXCEL 2007.

  • A partir do Microsoft Office system 2007, o Microsoft Office usa os formatos de arquivo baseados em XML, como .docx, .xlsx e .pptx. Esses formatos e extensões de nomes de arquivo se aplicam ao Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft PowerPoint

  • Rodrigo Martins, .pptx é sim a partir de 2007, mas é uma extensão do PowerPoint. Em relação ao Excel, anteriormente era .xls, porém, a partir da versão 2007, passou a ser .xlsx.

  • Gab A

     

    Word Pad - Padrão do Windows = .RTF

     

    Bloco de notas - Padrão do windows = .TXTE

     

    Word = .DOCX

    Wrinter = .ODT

     

    Excel = .XLSX

    Calc = .ODS

     

    Power Point = .PPTX

    Impress = .ODP

  • Um arquivo com a extensão .pptx pode ser editado no Microsoft PowerPoint 2013.

    Gab letra A.

  • Letra A.

    a) Certo. Formato padrão do PowerPoint a partir da versão 2007.

    Questão comentada pelo Prof. Fabrício Melo

  • olhei rápido A e B pra mim eram identicas, o cacildes kkkkk

    GAB = A

  • .pptxApresentação do PowerPoint

    .pptm: Apresentação habilitada para macro do PowerPoint

    .ppt: Apresentação do PowerPoint 97-2003


ID
2662018
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Como são conhecidos os setores defeituosos em um HD?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: LETRA D. BADBLOCKS. QUESTÃO CONCEITUAL

  • Os bad blocks, ou setores defeituosos, podem ocorrer de duas formas diferentes em seu computador ou notebook: os erros físicos e os de software.

    1 º CASO:

    Um bad block físico, ou de hardware, trata-se de um setor fisicamente danificado, sendo o mais complicado de ser resolvido. Ele pode ser ocasionado por vários fatores, desde a cabeça de leitura do HD magnético ter tocado no disco por alguma baque, até uma partícula de poeira na área lacrada do HD, na qual se encontra todo o mecanismo de leitura de dados.

    2 º CASO:

    Já o bad block de software indica que algum programa deve ter causado defeito no HD, e muitas vezes esses defeitos podem ser facilmente corrigidos. Esse tipo de erro pode ser provocado por diversas situações, como desligamento incorreto do sistema, ou até softwares maliciosos, como vírus. A melhor forma de proteger seu computador contra bad blocks é fazendo o uso correto do mesmo, tomando cuidado ao instalar programas e ao manusear o dispositivo.

    GABARITO D

  • chuuuuuuute

  • Nos primórdios do windows 95/98/ME/2000, quando usáva-mos o format c: através do disquete de boot , além de formatar o HD já marcava os ditos BADBLOCKS, para que o SO não mais gravasse dados nesse endereço.No disquete de BOOT era possível "visualizar" a marcação do badblock.Se não me engano com:

    scandisk c:/surface. Bons tempos! Como concurso ,hoje em dia, cai de tudo...fica a dica.

    Letra: D. Do túnel do tempo.

  • Chute também!!

     

  • Acrescento comentário:

     

    Um problema muito corriqueiro na atuação em TI é quando o profissional se depara com discos rígidos que estejam demonstrando erros na leitura de determinados setores (os conhecidos “badblocks”).

     

    É um defeito que gera transtornos enormes para os gestores de Infraestrutura, Suporte Técnico e Serviços de Redes, sem contar na possibilidade de perda irreparável de dados da empresa ou órgão público.

     

    O HD geralmente possui uma área chamada de defect map que é usada automaticamente pela placa controladora sempre que setores apresentam erros de leitura.

     

    A controladora deixa de usar o setor defeituoso e passa a usar um dos setores da área reservada. Só quando estes setores extras se acabam é que programas de diagnóstico começam a indicar setores defeituosos.

     

    A presença de alguns poucos setores defeituosos geralmente indica a presença de um problema mais grave. Em alguns casos o problema se estabiliza e o componente pode ser usado por meses sem o aparecimento de novos badblocks, mas em outros o problema pode ser crônico.

     

    Para que se possa resolver adequadamente esse tipo de situação, um conhecimento bem estabelecido sobre o funcionamento de tais discos é necessário.

     

    Tendo isso em mente, identificamos adequadamente a tecnologia e o funcionamento do disco rígido ao analisarmos que os fabricantes utilizam sistemas de ECC para detectar e corrigir erros de leitura eventualmente encontrados, armazenando em cada setor, além dos 512 bytes de dados, mais algumas dezenas de bytes contendo os códigos ECC de modo a tornar os HD mais confiáveis.

  • Se é defeito, é coisa ruim.

    Se é ruim, então é bad.

    HAUHAUAHUA, deu certo, mas não contem com a intuição. ESTUDEM!

  • lembrei dos bloquinhos que ficavam "travados" enquanto se fazia o bom e velho DEFRAG do HD no windows 98. Good Times!

  • Os badblocks são os blocos do disco rígido que, estando danificados, não permitem escrita, leitura ou gravação.

    Fonte: estratégia  concursos 

  • Os badblocks são os blocos do disco rígido que, estando danificados, não permitem escrita, leitura ou gravação.

    Fonte: estratégia  concursos 

  • d) Badblocks.

  • BADBLOCKS

    É um bloco de memória de um drive HDD ou memória flash que, em função de um dano físico, não pode ser lido ou gravado.

    Em geral, esse tipo de problema surge após um curto-circuito, quedas, falhas nos transistores do chip flash ou problemas na rede elétrica.

    A longo prazo, badblocks podem causar problemas como a perda de arquivos ou até mesmo a inutilização completa da unidade de memória.

  • Mais uma vez o inglês salvou a galera:

    -- Falou em "defeituoso"? Só pode ser "badblock" porque "bad" significa "ruim".

  • Por isso que eu digo, para dominar a informática, é preciso ter, no mínimo, conhecimento do Inglês.

  • eu associei com aqueles caras de preto da pesada black blocks sei la

  • Essa foi na bicuda..

     

  • Fui na pegadinha do inglês Bad = ruim 

  • BAD BLOCK, são erros fisicos que ficam no HD, Isso impede que o sistema leia arquivos e futuramente aquele disco se tiver muito bad block se torna inutilizavel

    gabarito Letra D

  • Discos rígidos são equipamentos feitos de diversos componentes mecânicos, que naturalmente se desgastam com o passar do tempo. Defeitos podem começar a aparecer por vários motivos, como o manuseio incorreto, má refrigeração (gabinetes mais antigos não se preocupavam tanto com a temperatura dos discos), falta de isolamento anti-estático e até pela própria utilização normal da peça.

    Em discos de armazenamento, esse defeito é conhecido como bad block, que é um defeito físico na superfície do disco rígido que não pode ser recuperado. Os HDs atuais são selados na fábrica, então não é possível fazer a manutenção quando acontece algum problema. A solução encontrada pelos fabricantes foi colocar um programa na controladora que "marca" os setores defeituosos e os ignora na hora de escrever ou ler dados.


    Fonte: https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-um-bad-block/

  • Nunca ouvi falar !

  • Os badblocks podem ser físicos (quando afetam o hardware - HD) ou lógicos (quando programas causam os danos ao HD). Em relação aos badblocks lógicos, podem ser causados por malwares, na forma de ransonwares. Ocorrem quando o atacante/invasor criptografa dados do HD e exige alguma compensação financeira para liberar o acesso a esses dados sequestrados. Com esse tipo de ataque, o usuário do computador não tem acesso aos dados criptografados, apesar de estarem em seu HD.

  • No scandisk utilizado na versão DOS, a área física aparecia com B nos setores defeituosos. Então era comum por exemplo no "mapa do disco" encontrarmos "BBBBB" representando setores defeituosos. E na legenda estava B = Bad blocks/sectors.

  • mi se ri cór dia

  • Deveria ter a opção: "Nem nunca vi" rsrs

  • gente???!! é o que q tá acontecendo

  • A questão só queria saber se você sabe inglês.

  • (D) Badblock- Bloco Ruim

  • D - Badblocks.

     

    Certa: as unidades de discos rígidos são compostas por dispositivos mecânicos, os quais se desgastam naturalmente gradativamente, ao longo do tempo. Por causa disto, surgem defeitos por várias razões, como manuseio inadequado, problemas de refrigeração (muito comuns em gabinetes antigos), inexistência de isolamento anti-estático e o desgaste normal. Tais efeitos geram os chamados bad blocks, que são defeitos físicos na superfície do disco rígidos e não podem ser recuperados. Através de softwares é possível marcar os setores defeituosos de forma que sejam ignorados nas operações de leitura e gravação de dados.

  • Eu juro que fui pelo Bad!

  • Eu fui pelo inglês HAHA porém, marquei com receio.

  • Assertiva D

    setores defeituosos em um HD = Badblocks.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Bad (english)

  • essa eu sabia.. errei por desatenção... tinha um programa que conseguia verificar se o HD tinha muitos badblocks

  • Se eu chutasse bola igual chuto aqui eu seria jogador e nao policial

  • Baixou o Neymar e chutei na certa. Fui pelo Bad.

  • só comentários de mer***

ID
2662021
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Diferentemente do vírus, este malware não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. A que o enunciado se refere?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E , o famoso WORM. 

     

    As bancas tiram as questões das cartilhas, vejam, praticamente  ipsis litteris do que está lá:

     

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilização de computadores.

     

    Fonte https://cartilha.cert.br/malware/

  • Correta: E

     

    a) RootkitRootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     

    b) TrojanCavalo de troiatrojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

     

    c) BotnetBotnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

     

    O que são Bots? Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    d) SpywareSpyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

     

    e) Worm

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Fonte: Cartilha de Segurança CERT

  • WORM cria cópias de si mesmo ou não????? Não entendi...

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    acredito que a diferença é que o vírus precisa ser executado, ja o worm é automático

  • Oi, Davi! Tudo bem?

     

    Vírus e Worm, ambos se propagam através de suas cópias. Uma das diferenças é que o vírus precisa de um programa hospedeiro para poder se propagar e também precisa ser executado para que isso ocorra. No caso do Worm, não há essa necessidade, porque ele pode ficar se multiplicando sem precisar de outro programa ou mesmo de que o usuário execute-o.

     

    Eu costumo pensar que o "Worm tem vida própria, não depende de outro programa e pode se multiplicar sem a necessidade de outro programa ou do usuário", enquanto o "Vírus precisa de outro ser (programa), e também ser executado, para poder sobreviver e se multiplicar".

     

    Ou seja, o Worm cria suas próprias cópias e se multiplica sozinho. O Vírus precisa se hospedar em outro programa para criar suas cópias e se multiplicar.

     

    Você pode fazer uma comparação. Tipo, o Vírus de computador é o vírus da gripe. Ele precisa usar as células do corpo (são os programas de computador) para se multiplicar e provocar a doença.

     

    O Worm é a bactéria. Ela tem vida própria. Não precisa de célula (programa) nenhuma para se multiplicar e provocar doenças. Ela faz isso por conta própria.

     

    Essas associações têm funcionado pra mim.

    Abraços!

  • Excelente explicação caro John! Deus te conduza a Cristo.

  • Gabarito letra 

    e) Worm.

     

    O verme entra por qualquer vulnerabilidade (orifício), e se reproduz sózinho.

  • chutei mas aprendi rss

  • Worm -> execução diretamente. "mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores"


    GAB LETRA E

  • Letra (e)

     

    Spy(espião)ware - Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o conhecimento e consentimento do usuário.

     

    Fonte: wiki

  • RESPOSTA: E

     

    WORM:

    - verme

    - vírus que autorreplica mensagens na rede

    - usado na informática para designar programas de computador que costumam se disseminar criando cópias de si mesmos em outros sistemas e são transmitidos por conexão de rede ou por anexos de e-mail

     

    Write

    Once

    Read

    Many

  • Vá direto para o segundo comentário do colega John Maycon !

  • às vezes você erra mais pelo fato do examinador não ter capacidade de ser claro do que por não saber do conteúdo.

  • Alfa) ROOTKIT: Conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor em um computador comprometido. Atualmente, são utilizados por outros códigos maliciosos para ficarem ocultos e não serem detectados pelo o usuário, nem por mecanismos de proteção.

    Bravo) TROJAN(CAVALO DE TRÓIA): Programas criados normalmente para executar funções maliciosas sem o conhecimento do usuário. Exemplos:programas que você recebe em sites na internet como; cartões virtuiais animados, jogos e protetores de tela. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador.

    Charlie) BOTNET: É uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots. Principais ações maliciosas: Ataques de Negação de Serviços(DoS), Coletas de informações de computadores, Envio de Spam.

    Delta) SPYWARE: Programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar informações coletadas para terceiros. Pode ser utilizado tanto de forma legítima quanto maliciosa depedendo de como é instalado. Alguns tipos Maliciosos: Keylogger, Screenlogger.

    EKO) CORRETA. 

  • MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

    _____________________________________________________________________________

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro. GABARITO

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira''.

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggers: captura a digitação do teclado; screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

     

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • Gab: Letra E

    Rootkit:  é um conjunto de programas e técnicas que permitem esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     Trojan: que além de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário

     Botnet: é uma rede zumbi, onde os computadores infectados com bots, executam os comandos enviados remotamente.

     Spyware: são espiões, que monitoram o computador do usuário atrás de informações relevantes. Espiões, monitora as atividades, capta teclas, senhas, muda a página inicial.

     Worm: é um programa capaz de se propagar nas redes enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Vermes, são pragas digitais que se multiplicam na rede, consumindo recursos do computador e da conexão. (CORRETA)

    Fonte: cometários colegas do qc

  • Não entendi.

     

    A questão está dizendo que "não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo..., mas sim pela execução direta de suas cópias..."

     

    Quer dizer que o Worm não inclui cópias de si mesmo, só as executa?

     

    É isso?

  • DENIZE, A QUESTÃO FALA SOBRE COPIAS DE SI MESMO EM OUTROS PROGRAMAS, O WORM é um programa capaz de se propagar nas redes enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

  • Humm, entendi.

    Então outros vírus se propagam em programas e Worms, na rade, seria isso?

     

    Obrigada, Marcia Lima.

  • bizu

     spyware=espião

    phinshing=fraude

    hoax=boatos

    adware=pelo sequestro de clicks e propagandas.

    ransomware=sequestrador(sequestra e pedi o resgate)

    worms=copiam

     

  • Worm explora vulnerabilidades existentes no computador. Entra por qualquer orifício.

    Ele é um verme e um vírus que autorreplica mensagens na rede. É usado na informática para designar programas de computador que costumam se disseminar criando cópias de si mesmos em outros sistemas e são transmitidos por conexão de rede ou por anexos de e-mail

     

    Write

    Once

    Read

    Many

  • 1 – Ransomware

    Ransomware é um tipo de malware que dá ao hacker o poder de bloquear uma máquina, ou sequestrar dados específicos como DOC’s ou PDF’s. Com ele, o usuário pode ser extorquido – para liberar o computador é preciso efetuar um pagamento.

    Este tipo de software mal intencionado geralmente é instalado a partir do momento em que o usuário clica num link enviado por e-mail ou site maldoso ou mesmo a partir de um arquivo enviado como anexo na mensagem.




    2 – Spyware

    Spyware é um tipo de software malicioso que pode coletar informações sobre as atividades dos computadores de destino sem o conhecimento de seus usuários. Ele é projetados para operar em um modo totalmente discreto, de modo que a sua presença não seja percebida tão facilmente.

    Este tipo de malware serve para roubar dados confidenciais, segredos industriais, informações sobre clientes, dados financeiros, dados de transações de cartão de crédito etc.




    3 – Worms

    Os Worms são programas de computador independentes com uma intenção maliciosa que se espalham a partir de um computador para os outros. Ao contrário dos vírus, os worms têm a capacidade de operar de forma autônoma e, portanto, não se ligam a outro programa.

    Eles geralmente usam uma rede de computadores para se espalhar através da exploração de vulnerabilidades de segurança que existem no interior dos computadores individuais, ou se copiando por compartilhamentos, envios de e-mails e outras formas. Na maioria dos casos, os worms são concebidos apenas para se espalhar sem causar qualquer alteração grave nos sistemas.




    4 – Trojan (Cavalo de Tróia)

    Um cavalo de Tróia ou Trojan, como também é chamado, é um tipo de malware que se disfarça como algo que é legítimo ou útil. Seu principal objetivo é ganhar a confiança do usuário a partir do front-end, para então poder obter a permissão para ser instalado. A partir de sua instalação, ele entrega o controle da máquina para o hacker.

    Um Cavalo de Tróia não depende do hospedeiro para realizar a sua operação. Assim, ao contrário de um vírus de computador, ele não tendem a juntar-se a outros arquivos. Muitas vezes, vem disfarçado de codecs de vídeo, sistemas usados constantemente pelos usuários, keygens e outros programas similares baixado a partir de fontes não confiáveis. Então, é preciso ter cuidado com sites não confiáveis ​​que oferecem downloads gratuitos.



    Fonte: https://realprotect.net/blog/4-tipos-de-malware-que-voce-deve-ficar-atento/

  • Worm:

    -> não depende de ação do usuário para agir;

    -> é executado automaticamente;

    -> tem como finalidade a replicação;

    -> envia cópias de si por e-mail;]

    -> pode realizar ataques a outros computadores por meio do computador infectado;

    -> se propaga por chat;

    -> não precisa de hospedeiro (veja essa questão Q259900)

    ___________________________________________________________________________________

    Uma rima:

    "O WORM é um verme auto-replicante, 

    nem carece de hospedeiro e ataca num instante; 

    já o VÍRUS tem uma função basilar, 

    necessita de hospedeiro pra poder se propagar." (algum colaborador do QC)

  • Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivosmas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

  • Vi o comentário da Denize Ferreira e, em primeiro momento pensei o mesmo: mas a questão diz “não se propaga”, como poderia ser worm??

    Relendo mais atentamente, reparei que foi uma pegadinha da banca para confundir o candidato, induzindo-o a pensar que não se tratava do worm.

    A questão diz “não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em arquivos....”. Realmente, o worm não necessita se incluir em um arquivo para fazer cópias de si mesmo, ele as faz independentemente de ser incluído em um programa, ou arquivo, e independentemente de ser executado!!

    Gabarito: letra E

  • Worm.

  • GABARITO E

     a) RootkitRootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     b) TrojanCavalo de troiatrojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

     c) BotnetBotnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

     O que são Bots? Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamentePossui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     d) SpywareSpyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

     e) Worm

    Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivosmas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

  • Diferentemente do vírus, este malware não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. A que o enunciado se refere?

    Worm:

  • GAB E.

    Um worm (verme) é um programa auto replicante, muito parecido a um vírus. Um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, ao passo que o Worm é um programa completo e não precisa de outro pra se propagar, além de criar cópias (réplicas) de si mesmo para infectar outros computadores.

    PALAVRAS CHAVES DO WORM: AUTO REPLICANTE, CÓPIAS DE SI, NÃO PRECISA DE HOSPEDEIRO.

    Feliz Ano Novo!

  • Fui com sede no botnet.

  • PCRJ 2021

  • Rootkit. - não é utilizado para obter o acesso, mas sim para mantê-lo.

    Trojan. - programa que ao ser baixado, além de executar as funções para os quais foi requerido, também desempenha outras; precisa ser executado para ser instalado e não se propaga. 

    Botnet. - dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor. Computador infectado = zumbi; 

    Spyware. - coleta dados da máquina para compartilhar com terceiros.

    Worm. - Programa capaz de se replicar automaticamente, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Diferente dos vírus, ele não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos através da rede, mas – sim – pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores ou pela execução direta de suas cópias. O processo de infecção e propagação ocorre em quatro fases: identificação dos computadores alvos; envio das cópias; ativação das cópias; e reinício do processo.

    Os worms são capazes de entrar em uma máquina sem qualquer interação do usuário.

    Lembrando que todos são malwares (Softwares Maliciosos ou Pragas Virtuais – são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador). Vírus são TIPOS de malwares (assim como trojan, worm, etc...)

  • que pegadinha viu!

  • Só depois que li a 3x, eu entendi o enunciado.

    Ok... gostei da questão

  • Gabarito E

    Worm: Verme que se propaga automaticamente pela rede

  • VÍRUSnão é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOORpermite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores. podem ser controlados remotamente bem como podem atacar outros computadores sem que os usuários percebam.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. induzir usuários ao fornecimento de dados pessoais e financeiros. solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar por uma entidade confiável conhecida do destinatário.

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: 

    *keyloggerscaptura a digitação do teclado

    *screenloggers: registra o movimento do mouse;e

    *adwaresmostra propagandas.

    RANSOMWAREexige pagamento pelo Resgate dos dados.

    SPAM - Termo usado para se referir aos e-mails não solicitados geralmente enviados para um grande número de pessoas com finalidade comercial.

  • Gabarito E

    Cartilha Cert

    WORM programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, explorando vulnerabilidades nos programas instalados e enviando cópias de si mesmo de equipamento para equipamento.

    Nunca desista dos seus sonhos !


ID
2662024
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas estão erradas....

  • Gabarito: LETRA C
    Habeas corpus: falta de justa causa: inteligência. 1. A previsão legal de cabimento de habeas corpus quando não houver "justa causa" para a coação alcança tanto a instauração de processo penal, quanto, com maior razão, a condenação, sob pena de contrariar a Constituição. 2. Padece de falta de justa causa a condenação que se funde exclusivamente em elementos informativos do inquérito policial. II. Garantia do contraditório: inteligência. Ofende a garantia constitucional do contraditório fundar-se a condenação exclusivamente em testemunhos prestados no inquérito policial, sob o pretexto de não se haver provado, em juízo, que tivessem sido obtidos mediante coação (STF, Primeira Turma, RE 287658/MG , rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 16/09/2003).

  • JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois, de acordo com o Art. 155 do Código de Processo Penal, é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Vejamos: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas". Portanto recurso deferido.

  • A banca foi boazinha ein, já vi situações bem piores que eles não quiseram nem saber e mantiveram a questão  rsrsrsrsrs

  • A alternativa que a banca gostaria que fosse correta seria a C.

    Porém, a regra é que não pode mesmo, com exceção das provas: 1) cautelares (interceptação telef.) 2) irrepetíveis (bafometro) 3) prova antecipada

  • Bom, a banca foi boazinha mesmo, pois ela não disse a palavra somente, não isolou a questão o que deixaria a questão passível de aceitação, e como gabarito a letra C. Já vi muitas bancas cobrarem assim e ñ anularem, então fiquem ligados.

  • A - O inquérito policial é um procedimento administrativo.

    B - O inquérito policial é dispensável.

    C - Certa. Justificativa da banca - é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Vejamos: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas". Portanto recurso deferido.

    D - O inquérito tem natureza Inquisitiva (não se faz necessária a aplicação plena do princípio do contraditório e da ampla defesa).

    E - Por ser um procedimento discricionário, será presidido pela autoridade pública - delegado.

  • Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.  

    bla,bla

  • Gostei dessa banca, não vi nada demais para ser anulada a questão.

  • Questão tranquila, gab era pra ser a Alternativa C

  • Essa alternativa B tem suas ressalvas em relação a esta indispensabilidade.

    Dispensável quando o MP tiver elementos suficientes de indícios de materialidade e de autoria para oferecer a denúncia. Indispensável, pois diante de uma possível infração penal a autoridade policial não pode se negar de averiguar para entrar com o IP.

  • Não faz sentido a anulação dessa questão, o fato de existir exceções não torna torna o enunciado errado, já que a regra é q não é possível.

  • Cara, onde está a desatualização da questão??? Eu marcaria letra C sem medo.

    As suas exceções não excluem e não deixam de estar correta essa letra C.

    Apesar que o Juiz pode se utilizar das Provas Cautelares, Não Repetíveis e Antecipadas. Mas isso não torna a alternativa C errada. Enfim.

  • A) O IP É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E PRÉ PROCESSUAL, DIRIGIDO PELA AUTORIDADE POLICIAL, DESTINADO À COLHEITA DE PROVAS SOBRE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO QUE FORMAM O LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO PARA PREPOSITURA DA AÇÃO PENAL PERANTE O MINISTÉRIO PÚBLICO.

    B) O IP É UM PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL E DISCRICIONÁRIO, A AUTORIDADE POLICIAL O CONDUZ CONFORME OS MOTIVOS DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. SE O MINISTÉRIO PÚBLICO TIVER PROVAS SUFICIENTES DE INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO POR OUTROS MEIOS QUE NÃO SEJAM O IP, ELE SE TORNA DISPENSÁVEL.

    C) CORRETO

    D) NÃO SE OBSERVA O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NO IP, HAJA VISTA SER UM PROCEDIMENTO PRÉ PROCESSUAL DESTINADO À COLHEITA DE PROVAS PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL.

    E) UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO IP É SER UM PROCEDIMENTO OFICIAL, SENDO APENAS DIRIGIDO PELO DELEGADO DE POLÍCIA.

  • A) O inquérito policial é um procedimento judicial. ERRADA

    R = O IP é um procedimento administrativo.

    B) O inquérito policial é indispensável para a propositura de ação penal. ERRADA

    R = É DISPENSÁVEL

    C) Os elementos de informação colhidos no inquérito policial não podem ser usados de forma exclusiva para fundamentar uma condenação. GABARITO

    D) Ao acusado é garantida a ampla defesa e o contraditório em todas as diligências do inquérito.

    R = NÃO É GARANTIDA, uma vez que o IP é apenas um procedimento pré-processual.

    E)O representante do Ministério Público pode presidir um inquérito policial.

    R = Somente o DELEGADO é autoridade máxima do IP.

  • A única justificativa que vejo para ser anulada, seria FORÇANDO, BASTANTE, MAS MUITO MESMO. A letra (D)

    por esse dispositivo : O ART. 14-A DO CPP, QUE É A CITAÇÃO DE AGENTE PÚBLICO..... NO IP

    QUE ALGUNS ENTENDEM COMO UM MEÍO DE " CONTRADITÓTRIO É AMPLA DEFESA"

  • A meu ver a alternativa C esta correta e não deveria ser anulada.

    1º Ponto.: Vejamos a justificativa da Banca: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois, de acordo com o Art. 155 do Código de Processo Penal, é possível utilizar exclusivamente elementos de informação colhidos no inquérito policial em sentença condenatória, quando eles se tratarem de provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Portanto recurso deferido.

    2º Ponto.: Diferença entre Elemento de Informação e Prova.

    • Elementos de Informação: São os elementos colhidos em procedimento diverso do processo judicial, ou seja, são os elementos colhidos em inquérito policial, em procedimento Investigativo Criminal (PIC), CPIs etc.
    • Provas: Procedimento probatório realizado perante o juiz de direito, em regra, e mediante contraditório e ampla defesa. Exceção: é possível colher provas fora do processo judicial. Ex.: interceptação telefônica feita no curso do Inquérito Penal.

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (grifo meu).

    A parte final do mandamento legal em estudo diz claramente que é possível a condenação com base exclusivamente em prova colhida no curso do inquérito policial, desde que a mesma seja cautelar, não repetível ou antecipada. Um exemplo é a Interceptação telefonia.

    Anote-se que a prova cautelar, não repetível ou antecipada será submetida ao chamado contraditório diferido ou postergado. Vale dizer, como tais provas são colhidas no curso do inquérito e este é inquisitivo por natureza, o exercício do contraditório não será contemporâneo à produção do elemento cognitivo (será exercido alhures, na fase judicial).

    A defesa, depois do início do processo, terá amplo acesso às provas produzidas no curso do inquérito e poderá indicar possíveis ilicitudes, que serão analisadas e decididas pelo juiz (caso as reconheça, o juiz aplicará o artigo 157, § 3º, do CPP e determinará o desentranhamento e a inutilização das provas viciadas; caso entenda que as provas são legais, materializado estará o contraditório diferido, e o juiz estará autorizado a proferir a condenação com base nestes elementos probantes).

    Concluindo o que se colhe na fase do Inquérito Policial "ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas", são provas sobre o crivo do contraditório diferido ou postergado, que estão aptas a embasar uma condenação e não elementos de informação (ex.: depoimento de uma testemunha) pois neste caso será preciso ser refeito em contraditório judicial para que passe a ser prova e possa ser usado pelo juiz na sentença. Assim as provas colhidas no inquérito, "já são provas", apenas analisa-se se foram colhidas legalmente.


ID
2662027
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Nas eleições municipais, um candidato a Prefeito comprou o voto de um eleitor. Alguns dias depois, ele mandou matar uma testemunha daquele crime de compra de votos. O referido candidato perdeu as eleições. Nesse caso, assinale a alternativa correta acerca da competência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    CÓDIGO ELEITORAL (LEI 4.737/65)

     

     

    Art. 35. Compete aos juízes:

     

    II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais.

     

    Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:

     

    Pena – reclusão até quatro anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.

     

    * O dispositivo acima introduz o crime de corrupção eleitoral ao nosso ordenamento jurídico. Portanto, o candidato a Prefeito em tela, ao comprar o voto de um eleitor, cometeu esse crime eleitoral e será julgado, por tê-lo cometido, pela Justiça Eleitoral (Juiz Eleitoral)

     

    ** "Verificada a conexão entre crime eleitoral e crime comum, a competência para processar e julgar ambos os delitos é da Justiça Eleitoral (CF, art. 109, inciso IV, e CPP, art. 78, inciso IV)."

     

    *** A conduta do candidato a Prefeito de mandar matar uma testemunha daquele crime de compra de votos é um crime comum conexo a um crime eleitoral. Já que há a ocorrência de um crime eleitoral e um crime comum conexo a este, a competência para julgar os dois crimes é da Justiça Eleitoral - justiça especializada.

     

    **** Vis Atractiva quer dizer força atrativa, ou seja, no caso dessa questão, força para atrair ambas as competências para a Justiça Eleitoral.

     

    Fontes:

     

    http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/codigo-eleitoral-1/codigo-eleitoral-lei-nb0-4.737-de-15-de-julho-de-1965

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Crime+eleitoral+e+crime+comum

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Totalmente equivocada a questão, PREVALECE, neste caso, a disjunção dos processos.

  • Isso mesmo, afinal, ninguém liga mesmo pra competência absoluta do júri prevista na CF.
  • Sobre essa questão, a doutrina se divide em três posições: (a) unidade de processo e julgamento na justiça eleitoral; (b) unidade de processo e julgamento no Tribunal do Júri e; (c) separação de processos, com o julgamento do crime eleitoral na justiça eleitoral e do crime doloso contra a vida no júri.

     

    Fernando da Costa Tourinho Filho defende ser da competência da Justiça Eleitoral o julgamento dos crimes dolosos contra a vida conexos com crimes eleitorais ao argumento de que:

    "Muito embora a Lei Complementar, a que se refere o art. 121 da CF, disciplinando a competência da Justiça Eleitoral, ainda não tenha sido promulgada, foi recepcionada a regra da anterior Constituição, que prescrevia ser da alçada da Justiça Eleitoral o processo dos crimes eleitorais e dos comuns que lhe forem conexos. Assim, se alguém comete um crime eleitoral e um comum, havendo entre eles relação de conexidade, a competência será da Justiça Eleitoral. E se a conexidade envolver um crime do Júri? A regra contida na Constituição continua intangível: a competência será da Justiça Eleitoral. Mas a competência para os crimes dolosos contra a vida não é do Júri? Sim. Contudo a Constituição pode excepcionar a si própria e, uma vez que afirmou serem da competência da Justiça Eleitoral os crimes comuns conexos aos eleitorais, sem fazer qualquer ressalva, prevalece a competência da Justiça Eleitoral."

    Como se pode observar, o eminente jurista extrai da competência do júri popular a apreciação dos crimes dolosos contra a vida conexos com crimes eleitorais.

    Destaca-se que Vicente Greco Filho , embora com menos veemência, também atribui à Justiça Eleitoral a competência para examinar quaisquer delitos comuns, desde que em conexão com o eleitoral.

    Um entendimento doutrinário totalmente diverso é o de Xavier Albuquerque segundo o qual havendo "homicídio em conexão com crime eleitoral, ficará com a Justiça Eleitoral o julgamento exclusivamente do crime eleitoral, enquanto pertencerá ao Tribunal do Júri a competência para julgamento do crime comum."

     

    Fonte: http://www.tre-sc.jus.br/site/resenha-eleitoral/revista-tecnica/edicoes-impressas/integra/2012/06/a-justica-eleitoral-e-o-tribunal-do-juri

     

    OBS: não têm mais espaço para colocar outros entendimentos diversos, porém é certo que a questão não é pacificada na doutrina e jurisprudência, a meu ver uma questão muito polêmica pra ser colocada num concurso público. 

  • Só pra complementar o CPP dispõe que:

     Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: 

     III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;  

     

    Qual a de maior graduação? A do tribunal do júri prevista CF ou a Eleitoral prevista em legislação federal? 

  • COMOASSIMMOÇO?

  • Polêmico.

     

    Primeiro, o homicídio da testemunha parece atentar inclusive contra o interesse da União em punir o sujeito pelo crime eleitoral de corrupção eleitoral (compra de voto), fazendo atrair a competência da Justiça Federal (CF, art.109,IV).

     

    E vejam:

     

    "COMPETÊNCIA. CONFLITO NEGATIVO.
    - A conexão e a continência entre crime eleitoral e crime da competência da Justiça Federal não importa unidade de processo e julgamento.
    (STJ, CC 19.478/PR, Rel. Ministro FONTES DE ALENCAR, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/03/2001, DJ 04/02/2002, p. 278)"

     

    Polêmica desse nível em prova para Perito Criminal Químico. Falta de noção.

  •  Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:  

    IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. (CPP)

     

    Por ser a Justiça Eleitoral uma justiça especializada, a alternativa "a" será correta.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, pois, dependo da corrente adotada, o item c estaria correto. Vide comentários abaixo de José Jairo Gomes (Crimes e Processo Penal Eleitorais):

                    Nos domínios eleitorais, existem duas correntes teóricas sobre a modificação da competência em razão de conexão e continência. Pela primeira, qualquer crime conexo com o crime eleitoral deve igualmente ser julgado pela Justiça Eleitoral, pois somente esta pode julgar crimes eleitorais. A atração exercida por essa Justiça especializada é plena. Para tal entendimento, os crimes eleitorais atraem até mesmo a competência para julgamento de crimes dolosos contra a vida, reservados pela Constituição Federal ao Tribunal do Júri. Nesse ponto, conforme expõem Cordeiro e Silva (2006, p. 71-73), tal corrente se biparte entre: (i) aqueles que defendem o julgamento pela Justiça Eleitoral sem realização do procedimento próprio do júri; (ii) os que defendem a realização do rito do júri no âmbito da Justiça Eleitoral, inclusive abrangendo suas duas fases, a saber: judicium accusationis (ou sumário e culpa) e judicium causae; arguise, aqui, que o júri constitui mero procedimento, e não órgão jurisdicional dotado de esfera de competência própria – o importante é que tal procedimento seja observado,

    pois é apenas isso que impõe a Lei Maior.

                    Pela segunda corrente, a Justiça Eleitoral exerce uma atração relativa. Argumenta- se que a conexão e a continência são regidas por várias regras e somente algumas delas atraem o julgamento para a Justiça Eleitoral. Vide nesse sentido Cândido (2006, p. 583). Tais regras são a seguir explicitadas:

                    i) crime eleitoral atrai para a competência da Justiça Eleitoral crime comum conexo (CPP, art. 78, IV). Nesse sentido: STJ – CC no 16.316/SP – 3a Seção – Rel. Min. Felix Fischer – DJ 26-5-1997, p. 22469.19 Entretanto, há quem excepcione os crimes comuns de competência da Justiça Federal ao argumento de que esta, tal qual a Eleitoral, é igualmente especializada.Nesse sentido: Luchi Demo (2005, p. 138), Lima (2010, p. 222-223). Não prospera, porém, tal argumento, pois, na verdade, a Justiça Federal

    não é especial, mas comum. A Justiça Comum é federal e estadual. E mesmo que se entenda que a Justiça Federal é especial, não é ela especializada em matéria eleitoral, o que inviabiliza a afirmação de sua competência nessa seara;

                    ii) crime eleitoral e crime comum doloso contra a vida conexo devem ser julgados separadamente. Deve haver separação dos processos (não se aplica o inciso I do art. 78 do CPP), pois em ambas as hipóteses há distribuição de competência em razão da matéria pela própria Constituição. Outrossim, a competência do Júri para julgar crimes dolosos contra a vida constitui garantia constitucional de julgamento pelos pares e, portanto,não pode ser preterida;

  • Continuação dos comentários de José Jairo Gomes (Crimes e Processo Penal Eleitorais):

     

    iii) crime eleitoral e crime militar conexo devem ser julgados separadamente. Há separação de processos, porquanto ambas são distribuições de competência em razão da matéria prevista na Constituição. Nesse sentido: Cândido (2006, p. 583), Lima (2010, p. 222-223);

                    iv) crime eleitoral de menor potencial ofensivo é julgado separadamente em relação a crime comum ou crime de rito especial. Isso porque a reunião prejudicaria a celeridade, razão de ser do rito sumaríssimo; e se houver transação ou suspensão condicional do processo seria contrassenso a ação permanecer na esfera da Justiça Eleitoral apenas para julgar o crime comum. Nessa linha: Ponte (2008, p. 120-121);

                    v) crimes eleitorais conexos sitos em diferentes Zonas Eleitorais. Em tal caso, nos termos do art. 78, II, a, b e c, do CPP, sendo as jurisdições de mesma categoria, preponderará sucessivamente: (i) a do lugar do delito a que for cominada a pena mais grave; (ii) a do lugar em que ocorreu o maior número de crimes; (iii) a que firmar-se pela prevenção;

                    vi) os crimes eleitorais de competência originária em instâncias diferentes são julgados pela instância superior (vide Súmula 704 do STF). A instância superior atrai até mesmo crime que se refira a Tribunal de outra Justiça. A esse respeito dispõe o art. 78, III, do CPP: “no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação”.

                    Ressalte-se que a inobservância da unidade de processos quando houver conexão ou continência gera nulidade absoluta, por existir em razão da matéria ou pessoa, exceto: (i) quando a conexão unir crimes eleitorais conexos sitos em Zonas Eleitorais diversas, pois trata-se de competência territorial, relativa e passível de prorrogação, quando então será relativa a nulidade; (ii) nas hipóteses do art. 80 do CPP, pois a não reunião ou a separação dos processos é facultada ao juiz e, portanto, não há nulidade;

    tais hipóteses são as seguintes: (1) quando as infrações tiverem sido praticadas em tempo e lugar diferentes; (2) havendo vários acusados, para não prolongar o tempo de prisão cautelar; (3) por conveniência do juízo por outro motivo relevante.

                    Uma vez definida a competência por conexão ou continência, ela se manterá até o julgamento final de todos os crimes, ainda que seja extinta a punibilidade pelo crime de competência atrativa antes do julgamento dos demais, segundo o art. 82 do CPP. Assim, há perpetuatio jurisdictionis, exceto nos casos de surgimento ou extinção superveniente de foro privilegiado, e surgimento ou extinção superveniente de competência do Tribunal do Júri.

  • Jurisprudência não definiu, a lei é omissa e a doutrina majoritária diz que deve haver o desmembramento, ficando o Tribunal do Júri com o crime doloso contra a vida e a Justiça Eleitoral com o crime eleitoral. A regra é que prevaleça a competência eleitoral, exercendo esta a vis atractiva. Mas como o Tribunal do Júri tem competência absoluta, definida pela Constituição, deve ocorrer o desmembramento do processo. Por essas razões a alternativa correta é a letra C.

  • Corrente majoritária: sustenta que os crimes eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral, respeitando-se a previsão constitucional, o que, no entanto, não afeta a competência do Tribunal do Júri para julgar o crime doloso contra a vida, haja vista não ser este um crime tipicamente eleitoral. Como ambas as competências estão previstas na Constituição Federal - a da Justiça Eleitoral para o processo e julgamento dos crimes eleitorais e a do Tribunal do Júri para o processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida - somente a separação dos processos será capaz de garantir o respeito à competência estabelecida pela Constituição Federal para ambas as situações. De modo algum seria possível admitir-se que a conexão, norma de alteração de competência prevista na lei processual penal, pudesse afastar a competência constitucional do júri e da Justiça Eleitoral (Brasileiro de Lima, Manual de Processo Penal 2017, p.410).

    Questão passível de anulação.

  • Atenção para o julgado que ocorreu em março do ano corrente, que definiu que os crimes comuns em conexão com os eleitorais devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.

    - Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos. Cabe à Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão de delitos comuns aos delitos eleitorais e, em não havendo, remeter os casos à Justiça competente. STF. Plenário. Inq 4435 AgR-quarto/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 13 e 14/3/2019 (Info 933).

  • Renato Fagundes, a alternativa correta não pode ser a letra C, porque a CF prevê o foro por prerrogativa de função do prefeito no TJ e respectivos tribunais de segundo grau, a depender da infração

  • Na prática a questão correta diz que embora os crimes dolosos contra a vida sejam julgados pelo tribunal do júri, é exceção a prática de crime doloso contra a vida conexo com crime eleitoral que seria julgado pela Justiça eleitoral, o que na minha opinião violaria a CF 1988 na medida em que o texto constitucional não excepcionou a regra do tribunal do júri nesta hipótese.

  • Ninguém quer saber da sua opinião.
  • Após recente decisão do Supremo Tribunal Federal fixou-se o entendimento que a Justiça Eleitoral é competente para julgar os crimes eleitorais e todos os delitos que sejam a eles conexos (letra A está correta).

    Resposta: A

  • "O candidato a Prefeito praticou a conduta descrita no art. 299 do Código Eleitoral, que caracteriza o crime

    de corrupção eleitoral. Posteriormente, em decorrência do crime anterior, praticou crime de homicídio, tipificado

    no art. 121 do Código Penal. Diante disso, não há dúvidas de que o Prefeito praticou crime comum conexo ao crime

    eleitoral. Nesse caso, não há dúvidas de que a competência para processar e julgar ambos os crimes, vis atractiva,

    será da justiça eleitoral.

    Vis atractiva significa força atrativa, ou seja, em razão do crime eleitoral de competência da Justiça Eleitoral

    a competência para julgar o crime comum, que foi praticado de forma conexa, também será da Justiça Eleitoral."

    Professor Fabiano Pereira

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento acerca do processo penal eleitoral, em especial regras de fixação de competência.

    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 5.º. [...].

    XXXVIII) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

    3) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 35. Compete aos juízes:

    II) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais.

    4) Base doutrinária (competência para processar e julgar crime eleitoral conexo com crime da competência do júri popular)

    Existem duas correntes doutrinárias:

    I) primeira corrente doutrinária (a Justiça Eleitoral é competente para ambos os delitos): em razão de ser uma justiça especializada (matéria eleitoral), a Justiça Eleitoral é competente para processar e julgar os crimes eleitorais e os crimes comuns a ele conexos, nos termos do art. 35, inc. II, do Código Eleitoral. Nesse caso, em razão da “vis atractiva" da Justiça Eleitoral, esta seria competente para processar e julgar tanto a corrupção eleitoral (Código Eleitoral, art. 299) (CRIME ELEITORAL) quanto o homicídio doloso (Código Penal, art. 121) (CRIME COMUM).

    Em outras palavras, havendo a prática de dois crimes, sendo que um deles (homicídio) é crime comum, mas conexo com um crime eleitoral (corrupação eleitoral), a competência para processar e julgar os dois crimes é da Justiça Eleitoral - justiça especializada, em consonância com o art. 35, inc. II, do Código Eleitoral.

    Essa corrente doutrinária foi acolhida pelo STF, conforme o seguinte julgado:

    EMENTA: COMPETÊNCIA – JUSTIÇA ELEITORAL – CRIMES CONEXOS. Compete à Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos – inteligência dos artigos 109, inciso IV, e 121 da Constituição Federal, 35, inciso II, do Código Eleitoral e 78, inciso IV, do Código de Processo Penal [STF, Inq 4435 AgR-quarto, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 14/03/2019, Dje. 21/08/2019].

    II) segunda corrente doutrinária [a Justiça Eleitoral (justiça especializada) é competente apenas para o crime eleitoral, sendo o homicídio da competência do júri (justiça comum)]: os adeptos dessa corrente partem do entendimento segundo o qual a competência do júri tem previsão constitucional e que não há júri na Justiça Eleitoral. Dessa forma, a corrupção eleitoral (crime eleitoral) (Código Eleitoral, art. 299) seria da competência da Justiça Eleitoral e o homicídio (Código Penal, art. 121) (crime comum), da competência da justiça comum (Tribunal do Júri).

    5) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Nas eleições municipais, um candidato a Prefeito comprou o voto de um eleitor. Alguns dias depois, ele mandou matar uma testemunha daquele crime de compra de votos. O referido candidato perdeu as eleições.

    Nesse caso, assinale a alternativa correta acerca da competência.

    Pela primeira corrente doutrinária, a resposta seria a letra A, isto é, a Justiça Eleitoral, pela “vis atractiva", seria competente para processar e julgar a ambos os delitos.

    Pela segunda corrente doutrinária, a resposta seria a letra C, ou seja, haveria a cisão processual, sendo que a Justiça Eleitoral iria processar e julgar apenas o crime de corrupção eleitoral e a Justiça Comum (Júri Popular), o crime de homicídio.

    Resposta: A (gabarito oficial), mas deveria ser anulada em razão da opção C.

  • Crime eleitoral e crime doloso contra a vida conexos, são julgados separadamente. Em ambas as hipóteses há distribuição constitucional de competências, não existindo hierarquia entre elas. Havendo conexão entre um crime eleitoral e um crime doloso contra a vida deve haver desmembramento, fazendo com que a justiça Eleitoral julgue o crime eleitoral e o Tribunal do Júri julgue o crime contra a vida conexo.

  • Essa posição foi encampada pelo STF, no Info 933 descrito acima, que, embora trate sobre crime de "caixa 2", ou seja, de falsidade ideológica eleitoral, e atraiu os crimes comuns de corrupção passiva e corrupção ativa, de modo que, pelo mesmo raciocínio, seria possível sustentar que o caso da questão, embora envolvendo homicídio, trata-se de conexão objetiva (lógica ou material) - Art. 76, II, CPP - uma vez que o homicídio foi praticado para encobrir a prática do crime eleitoral. De modo que, pelo teor da literalidade da lei - Art. 35, II, do Código Eleitoral - e pela atual jurisprudência do STF, ambos os crimes deveriam ser julgados, em conjunto, pela Justiça Eleitoral.

    Eu acertei a questão pois segui esse raciocínio. Porém, acho a questão muito polêmica para uma prova objetiva.

    Acredito que quem marcou letra C poderia entrar com Mandado de Segurança, pois há argumentos doutrinários fortes para defender a separação obrigatória.

  • QUESTÃO COM DUAS RESPOSTAS

    A) Caso os crimes tenham relação. Ele responderá na Justiça Eleitoral, que exerce "vis atractiva”,

    C) Caso os crimes não tenham relação. Ele responderá os processos serão separados, pela compra de votos na Justiça Eleitoral e pelo homicídio no júri Estadual.

  • Depois vc acha ruim a banca só perguntar letra de lei!!!!

  • Letra A

    Info 933 STF - "Compete a Justiça Eleitoral julgar os crimes eleitorais e os comuns conexos. Cabe a Justiça Eleitoral analisar, caso a caso, a existência de conexão, e não havendo, remeter à Justiça competente."

  • Comentários:

    Após recente decisão do Supremo Tribunal Federal fixou-se o entendimento que a Justiça Eleitoral é competente para julgar os crimes eleitorais e todos os delitos que sejam a eles conexos (letra A está correta).

    Resposta: A

  • E se o candidato tivesse ganhado as eleições o resultado seria o mesmo? fiquei na duvida porque eles fizeram questão em deixar claro que o candidato perdeu as eleições. Quem puder responder agradeço.

  • E vão escrever uma tese de mestrado? kkkkkk Deu a pREULA

  • A resposta deveria ter sido a letra C e você que está passando pano para banca, continue e responda conforme a letra A na sua prova:

    Ano: 2021 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Ao ingressar em um local de votação e tentar votar em nome de outra pessoa, o agente é impedido pelo mesário em serviço e, em razão disso, contra ele, efetua disparos com arma de fogo, dando causa à sua morte. Considerando que o artigo 78 do CPP, ao estabelecer regras de competência, prevê, em seu inciso IV, que, “no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta”, e diante da ocorrência conjunta de um crime eleitoral e um crime doloso contra a vida, é correto afirmar que,

    Alternativas

    A) atingindo bens tutelados de forma diferenciada, não se vê a conexão necessária à manutenção da unicidade do processo.

    B) ocorrendo crime eleitoral conexo com crime doloso contra a vida, o julgamento deverá ser cindido, cabendo a cada tribunal julgar o crime de sua competência. GABARITO

    C) nos termos da lei processual, deve prevalecer a unicidade do processo, competindo o julgamento à Justiça Eleitoral.

    D) ante a ocorrência de crime mais grave, afrontoso à tutela do bem maior, a vida, deve prevalecer a unicidade do processo, competindo o julgamento ao Tribunal do Júri.

  • é o bom senso: faz sentido a justiça eleitoral julgar um crime contra a vida? seria um julgamento justo?

  • COMPLETAMENTE ERRADA. Por ambas serem competências constitucionais, não há prevalência, devendo os processos serem cingidos


ID
2662030
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão temporária e a liberdade provisória, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A lei nº 7.960 de 1989 dispõe sobre prisão temporária. Esta espécie de prisão não pode ser decretada de ofício pelo juiz, pois a mesma somente ocorre no curso das investigações do inquérito policial.

    Art. 2º A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público , e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2565798/a-prisao-temporaria-pode-ser-decretada-de-oficio-pelo-juiz-denise-cristina-mantovani-cera

  • QUEM DECRETA? 

          O JUIZ:

              --------> REPRESENTAÇÃO DO DELEGADO

              ---------> REQUERIMENTO DO MIN. PÚBLICO

              --------->NUNCA DE OFÍCIO           

  • Gabarito: b)

    a) CORRETA - A prisão temporária poderá ser decretada em face de representação da autoridade policial ou requerimento do Promotor de Justiça.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    b) INCORRETAA prisão temporária poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    c) CORRETA - A prisão temporária tem prazo determinado.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    d) CORRETA - Não será concedida fiança nos crimes de racismo.

    Art. 323 do CPP - Não será concedida fiança:

    I - nos crimes de rascismo.

     

    e) CORRETA - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • Porque a alternativa A está correta? Promotor de Justiça? 

  • GABARITO B.

     

    JUIZ NÃO PODE DECRETAR PRISÃO TEMPORÁRIA DE OFÍCIO E NEM PRORROGAR.

     

    SIM ARAMIS, promotor de justiça desempenha a função institucional do MP e ele é quem tem o contato direto do MP com a sociedade na ação penal.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Vale refletir galera...

    É crime e sua pena máxima não ultrapassa quatro anos e somente o juiz poderá conceder fiança.

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis."

  • Uma das poucas coisas que o Juiz não pode fazer de ofício.

  • Lei 7.960:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Me parece que até o momento nenhum dos comentários se ateve ao art. 20 da Lei 11.340/06.

  • Mini Resumo Maroto de PRISÃO TEMPORÁRIA (CADERNO RICARDO)

     

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

     

    Só pode ser decretada na hipótese dos seguintes crimes:

     

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

     

     

     

     

     

     

     

    Caberá prisão temporária:

     

     

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

                                       OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

                                        +

             III - qualquer dos crimes previstos na tabela acima.

     

     

    Quando?

     

    - Durante o Inquérito policial. Nunca durante o processo.

     

     

    Quem decreta?

     

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

     

    Por quanto tempo?

     

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

     

     

     

    - O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    - Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    - Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    - Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  • AO COLEGA CHRISTIANO  O  Art. 20. DA LEI  11.340/06.   - MENCIONA PRISÃO PREVENTIVA E NÃO TEMPORARIA.      Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

  • Prisão Temporária => decretada somente durante a fase de Investigação Policial => JUIZ não pode decretá-la de Ofício.

    Prisão Preventiva => decretada durante a investigação e ação penal => JUIZ SÓ PODE decretar de Ofício durante o curso da Ação Penal. Nos demais casos é necessário representação do Delegado ou Requerimento do MP, querelante ou assistente de acusação.

  • Prisão Temporária => decretada somente durante a fase de Investigação Policial => JUIZ não pode decretá-la de Ofício.
    Prisão Preventiva => decretada durante a investigação e ação penal => JUIZ SÓ PODE decretar de Ofício durante o curso da Ação Penal. Nos demais casos é necessário representação do Delegado ou Requerimento do MP, querelante ou assistente de acusação.

    Prisão Temporária:

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

    Só pode ser decretada na hipótese dos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

                                       OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

                                        +

             III - qualquer dos crimes previstos na tabela acima.

    Quando?

    - Durante o Inquérito policial. Nunca durante o processo.

    Quem decreta?

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

    Por quanto tempo?

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

    - O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    - Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    - Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    - Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  • Um salve para quem estava procurando a correta !!!

  • COMPLEMENTANDO OS ÓTIMOS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS

     

    BIZU:

     

    Prisão preventiva não possui prazo expresso.

     

    prisão temporária:  possui prazo expresso

     

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    - Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

  • Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • JUIZ não pode decretar de ofício a prisão temporária

  • GABARITO: B

    Art. 2°. A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • GABARITO B !

    JUIZ NÃO DECRETA TEMPORÁRIA DE OFICIO !

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • Lei 7.960:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • AOCP adora essas questões de aposntar a incorreta!!!!

  • Prisão TEMPORÁRIA NÃO PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO!!!

  • GAB - B

    Bom de questões assim que serve como uma boa revisão ...

  • A presente questão demanda conhecimento relativo a dois temas processuais penais distintos, quais sejam: a prisão temporária e a fiança. Assim, importa relembrar brevemente em quais possibilidades e quais as regras para decretação da prisão temporária bem como as possibilidades e regras para arbitramento da fiança.

    A lei 7.960/89 dispõe sobre a prisão temporária e, segundo o art. 1º da referida lei, é cabível quando imprescindível para as investigações do inquérito policial, quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade e somente quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
    a) homicídio doloso
    b) sequestro ou cárcere privado
    c) roubo
    d) extorsão 
    e) extorsão mediante sequestro
    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    g) * atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    h) * rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);
    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
    l) ** quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;
    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).
    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    * Os tipos penais de atentado violento ao pudor e rapto violento que constam nas alíneas “g" e “h" do art. 1º da Lei 7.960/89 foram revogados, respectivamente, pelas leis nº 12.015/09 e 11.106/05, por isso, não há que se falar em prisão temporária para estes crimes.

    ** Na alínea “l", originalmente consta o crime de quadrilha ou bando (art. 288), no entanto, esse tipo penal sofreu alteração em seu texto legal pela Lei n.º 12.850/13 e passou a vigorar com a nomenclatura “associação criminosa".

    Dispõe o art. 2° da Lei 7.960/89 que a prisão temporária será decretada pelo Juiz, mediante representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Quanto ao prazo, importa destacar a novidade legislativa oriunda da Lei 13.859/19 que inseriu o §7º no art. 2º da Lei 7.960/89 e passou a impor obrigatoriedade à autoridade responsável pela custódia temporária de colocar imediatamente o preso em liberdade, após decorrido o prazo contido no mandado de prisão, salvo se a autoridade já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 

    A não observação desta obrigatoriedade caracteriza abuso de autoridade (Art. 12, parágrafo único, IV da Lei 13.869/19): Art. 12.  Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem:
    IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.


    Quanto ao arbitramento da fiança, o Código de Processo Penal regula esta matéria entre os artigos 321 e 250. Destes artigos, destaca-se dois para a resolução da questão:

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.


    Art. 323.  Não será concedida fiança
    I - nos crimes de racismo;
    II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
    III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.


    A partir disso, analisemos as assertivas:

    A) Correta. A assertiva corresponde ao conteúdo disposto no art. 2º da Lei 7.960/89: Art. 2º. A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
    Neste sentido, estando correta, a assertiva não deve ser assinalada, uma vez que o comando da questão exige o apontamento da assertiva incorreta.

    B) IncorretaA assertiva não encontra respaldo legal, uma vez que o art. 2º da Lei 7.960/89 apresenta apenas duas possibilidades a partir das quais é possível a decretação da prisão temporária, são elas a representação feita pela autoridade policial ou o requerimento feito por parte do membro do Ministério Público. Inexiste, portanto, a possibilidade de decretação da prisão temporária de ofício pelo juiz e, em razão disso, esta assertiva deve ser assinalada, pois incorreta.

    C) Correta.  prisão temporária tem prazo determinado.
    Art. 2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    D) Correta.  A assertiva encontra amparo legal no art. 323 do CPP: Art. 323 do CPP - Não será concedida fiança: I - nos crimes de racismo.
    Importa destacar que, além desta previsão no Código de Processo Penal, há ainda a previsão constitucional que veda o arbitramento de fiança nos crimes de racismo: art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
    Portanto, a afirmação de que não será concedida fiança aos crimes de racismo está correta, devendo ser excluída esta assertiva.

    E) Correta. A assertiva corresponde à disposição legal do art. 322 do CPP, que impõe limite a autoridade policial quando do arbitramento da fiança, podendo fazê-lo apenas nos casos em que a pena máxima cominada em abstrato da infração não exceda 4 (quatro) anos.
    Art. 322 do CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Gabarito do professor: alternativa B.
  • Prisão Temporária não pode ser decretada de ofício.

  • Gabarito: Letra B

    INCORRETA - A prisão temporária poderá ser decretada de ofício pelo juiz.

    Art.2° da Lei 7.960/89 - A prisão temporária será decretada pelo juiz, face da representação da autoridade policial ao de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Parte: REQUER.

    Autoridade policial: REPRESENTA.

  • Prisão Temporária somente na fase pré-processual (investigação) e NUNCA será decretada de ofício pelo Juiz.

    Só um adendo:

    Prisão Temporária - tem prazo determinado. (5 dias +5 dias, ou 30 + 30 caso seja hediondo/equiparado).

    Prisão Preventiva - NÃO tem prazo, PORÉM a cada 90 dias o órgão emissor da preventiva deve revisar a necessidade de manutenção ou não. O ato será DE OFÍCIO, em decisão fundamentada, sob pena de PRISÃO ILEGAL. Essa é uma recente alteração do pacote anticrime.

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • A alternativa (A): A prisão temporária será decretada pelo juiz,em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público , sabendo este dispositivo de cara eliminava o item (B), nosso gabarito.

  • PACOTE ANTICRIME.

    Pois o Juiz NÃO pode nem DECRETAR E NEM PRORROGAR de OFICIO a prisão Temporária.

  • Gab: B

    A regra geral trazida pela Lei n. 13.964/19 (Pacote anticrime) é a de que o Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício, seja durante o curso da investigação, seja durante o curso da ação penal, exigindo prévio requerimento do MP ou representação da autoridade policial.

    Artigo 311 do CPP, quando dispõe que “em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial”.

    Aprofundando:

    Por que a prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz ?

    O sistema acusatório, ao preconizar que o exercício do jus puniendi pelo Estado exige que as partes produzam as provas e o juiz julgue com base nas provas trazidas, não podendo cumular funções de investigar e julgar, como fazia na época da Inquisição. Caso não se convença de uma verdade que levará a uma certeza sobre a culpabilidade do réu, deverá absolvê-lo com base no in dubio pro reo.

  • ESSA QUESTÃO ESTÁ DESATULIZADA!

  • FIANÇA PELO DELEGADO - PENA MÁXIMA NÃO SUPERIOR A 4 ANOS

    PRISÃO PREVENTIVA - PENA MÁXIMA SUPERIOR A 4 ANOS

  • O juiz NÃO pode decretar prisão temporária de ofício.

    GABARITO LETRA B

    ESSA NÃO ERRO MAIS ..HAHA

    BOM ESTUDO A TODOS, COLEGAS!

  • não caberá DECRETAÇÃO de prisão preventiva e temporária de ofício

  • NÃO CABERÁ DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA E TEMPORÁRIA DE OFICIO.

    DECRETAÇÃO:

    PRISÃO PREVENTIVA - EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO OU DO PROCESSO

    PRISÃO TEMPORÁRIA- admissível na fase das investigações do inquérito policial

  • É VEDADO AO JUIZ DECETAR PRISÃO TEMPORÁRIA E PREVENTIVA EX OFFICIO

  • QUEM FOI NO AUTOMÁTICO MARCOU LOGO O ITEM A.

  • Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.  

    Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:            

    I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;           

    II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.  

  • NENHUMA PRISAO SERÁ DE OFICIO

    • MORAES, ALEXANDRE
  • Minha contribuição.

    PRISÃO PREVENTIVA:

    -INQUÉRITO POLICIAL OU AÇÃO PENAL

    -NÃO HÁ TEMPO DETERMINADO, MAS DEVE SER AVALIADA A CADA 90 DIAS

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    PRISÃO TEMPORÁRIA:

    -INQUÉRITO POLICIAL, APENAS

    -CRIMES COMUNS: 5 DIAS RENOVÁVEIS POR + 5

    -CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS: 30 RENOVÁVEIS POR + 30

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • galera na lei 11.340 MARIA DA PENHA PODE O JUIZ DECRETAR DE OFICIO EM A REQUERIMENTO DO MP OU DELEGADO


ID
2662033
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca da prova pericial.

Alternativas
Comentários
  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10666144/artigo-162-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941

  • Letra A: ERRADA

     Art. 158, do CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    Letra B: ERRADA

    Art. 159, do CPP.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

    Letra C: ERRADA

    Art. 159, § 3º, do CPP.  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.

     

    Art. 159, § 5º, do CPP.  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 

     

    Letra D: ERRADA (o CPP não fala nada sobre a substituição da perícia por prova testemunhal)

    Art. 171, do CPP.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     

    Letra E: CORRETA

     Art. 162, do CPP.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • SOBRE OS ASSISTENTES TÉCNICOS, ACHEI INTERESSANTE ESSE TEXTO:

    A partir de 2008 foi introduzida no nosso ordenamento uma inovação, qual seja a figura do assistente técnico, ou seja, o perito particular, enviado pela parte.
    Quem pode indicar assistente técnico: MP, querelante, assistente de acusação, o ofendido e o acusado. As partes enumeradas podem indicá-lo para atuar no processo penal que se dá após a apresentação do laudo oficial.
    A partir daí pode ingressar o assistente técnico, que vai lançar o seu parecer a respeito daquela pericia oficial já realizada.

    O assistente técnico tem uma atuação pós perícia e podem também ser inquiridos em audiência. As partes podem requerer-los também, logo após a inquirição de testemunhas, desde que o perito seja intimado com 10 dias de antecedência e isso pode se estender aos assistentes técnicos.
    Além de requerer que os peritos sejam ouvidos, podem oferecer os seus quesitos a serem respondidos pelos peritos, quando da realização do exame.
    Apresentado o laudo pericial o juiz, dentro do sistema liberatório, pode acolher ou não o laudo, critério que deve ser fundamentado, caso o juiz deseje contrariar o entendimento do perito.
    Enquanto o Perito oficial é nomeado pelo Juiz e possui obrigações de imparcialidade, diligencia e presteza, a figura do assistente técnico surge através de nomeação das partes e não possui os mesmos compromissos que o Perito oficial.
    Além disso, o assistente técnico é remunerado pelas partes que o invocaram, lhe cumprido a entrega do laudo no mesmo prazo do Perito oficial.

    É correto afirmar que a participação dos assistentes técnicos representa o principio da ampla defesa e do contraditório e em trabalhão em comum com o Perito oficial torna-se importante para a qualidade do resultado da perícia. Uma vez nomeado pelas partes, o assistente deve participar de toda a produção da prova, auxiliando na confecção dos quesitos, auxiliando o Perito oficial nas diligencias de pericia e oferecer a sua análise através da elaboração de laudo técnico.

    De acordo com entendimento jurisprudencial acerca do Perito assistente técnico:
    Ementa: PERÍCIA JUDICIAL - PERITO ASSISTENTE - INTIMAÇÃO DOS PROCURADORES - FUNÇÃO DO PERITO ASSISTENTE. - O Perito assistente funciona como assessor da parte que o indica, não tendo que apresentar laudo, mas apenas oferecer seu parecer sobre o laudo apresentado pelo Perito judicial. - Cabe ao Perito assistente acompanhar os trabalhos periciais, a fim de ficar habilitado a oferecer o seu parecer. - O parecer do Perito assistente é oferecido nos dez dias subseqüentes ao da apresentação do laudo pelo Perito nomeado pelo Juiz, independentemente de intimação. TJ-MG - 200000035255730001 MG 2.0000.00.352557-3/000(1) (TJ-MG).

     

    http://www.ricardocairesperito.com.br/artigo/do-perito-assistente-tecnico-no-processo-penal

  • A - Errada => é a literalidade do CPP, tudo certo => Art. 158, do CPP.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    B - Errada => Regra Geral => 01 períto ofícial portador de diploma de curso superior.
                             Exceção      => 02 pessoas idôneas, portadoras de curso superior, PREFERENCIALMENTE na área da perícia:

    Art. 159, do CPP.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    §1º - Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

    C - Errada => Atenção, meus amigos, pois a figura do denominado Assistente Técnico não é admitido durante o curso da Investigação, ou seja, durante o IP; porém ele é admitido durante a Ação Penal, até o transito em julgado da sentença penal condenatória:

    159, § 5º, do CPP.  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    (...) II – indicar assistentes técnicos (...)

     

    D - Errada => Essa afirmação não vem de forma expressa no CPP. Temos, de acordo com a literalidade, o seguinte:

    Art. 171, do CPP.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     

    Essa verificação é de extrema importância, pois, em se tratando de Furto, sem essa veríficação prévia não seria possivel enquadrar o agente nas hipóteses de Furto Qualíficado, Art.155, CP, § 4º:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    Lembrando que essas Qualíficadoras, com exceção do "Abuso de Confiança", são de natureza OBJETIVA, sendo assim, é possível sua comunicação com a circunstância SUBJETIVA prevista no Furto Privilegiado:
     

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (...) § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

     

    E - Correta => É a literalidade do nosso querido CPP:

    Art. 162, do CPP.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbitosalvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Estado Cataléptico - Faz-se necessário o período temporal para a realização do exame necroscópico.

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

      Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  •  a) Quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito. ERRADO

    Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

     b) O exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. ERRADO

    O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Ou na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     

     c) Durante o curso do processo judicial não é admitida a indicação de assistente técnico, mas as partes podem formular quesitos ao perito ERRADO

    Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma area de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

     

     d) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal. ERRADO

    Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração de coisa, a pericia não pode ser substituída pela prova testemunhal.

     

     e) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    CORRETA

  • GABARITO E

     

    Porém também considero a alternativa D correta.

     

    Ora, a alternativa está dizendo "pode", se por acaso o local o crime sofrer um incêncio, esta não poderia ser suprida por uma prova testemunhal?

  • Davi, segue entendimento do STJ:

    PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO. DESTRUIÇÃO DE OBSTÁCULO. VESTÍGIOS DESAPARECIDOS. PERÍCIA. AUSÊNCIA. PROVA TESTEMUNHAL. ADMISSIBILIDADE. QUALIFICADORA RECONHECIDA. 1. Ressalvado o entendimento pessoal do relator, a jurisprudência desta Corte de Justiça é pacífica quanto à necessidade de realização de exame pericial para o reconhecimento da qualificadora do rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4°, I, do Código Penal, sendo possível a Documento: 75986239 Página 2 de 4 DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO Edição nº 2273 - Brasília, Disponibilização: Quinta-feira, 31 de Agosto de 2017 Publicação: Sexta-feira, 01 de Setembro de 2017 Superior Tribunal de Justiça sua substituição por outros meios probatórios somente quando a infração não deixar vestígio ou se o corpo de delito houver desaparecido, a teor do disposto nos arts. 158 e 167 do Código de Processo Penal. [...] (AgRg no AgRg no REsp n. 1.419.093/DF, Ministro Gurgel de Faria, Quinta Turma, DJe 26/3/2015 – grifo nosso)

  • O termo correto seria "Necropsia", mas...

  • Sobre a alternativa D.

    A prova testemunhal poderá SUPRIR a falta de perícia, e não substituí-la.

    Vida que segue.

  • AUTÓPSIA = Exame em corpo vivo.

    NECRÓPSIA = Exame em corpo morto..

    Em casos de homicídios a necropsia é obrigatória.

    Você mesmo pode fazer autópsia nos seus seios para se prevenir do câncer de mama.

  • Assertiva E

    A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  • INCORRETA

     a) Quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito. 

    Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     INCORRETA

     b) O exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. 

    O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Ou na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

     INCORRETA

     c) Durante o curso do processo judicial não é admitida a indicação de assistente técnico, mas as partes podem formular quesitos ao perito 

    Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma area de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

     INCORRETA

     d) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal. 

    Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração de coisa, a pericia não pode ser substituída pela prova testemunhal.

     CORRETA

     e) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

  • Questão desatualizada , agora é permitido a participação do assistente técnico na fase investigativa (assertiva c)

    vide cpp art 3 b XVI.

  • A presente questão aborda temática relacionada a prova pericial e exige conhecimento especificamente quanto ao exame de corpo de delito e quanto as figuras do perito e assistente técnico.

    Inicialmente, destaca-se que o Código de Processo Penal exige o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios (art. 158 do CPP). O referido exame pode ser direto, quando realizado diretamente sobre a pessoa ou objeto da ação delitiva, ou indireto, quando for baseado no depoimento das testemunhas em razão do desaparecimento dos vestígios (art. 167 do CPP). Importa destacar que a confissão do acusado não suprime a obrigatoriedade do exame.

    Feita esta pequena apresentação introdutória do tema, vamos para a resolução da questão.

    A) Incorreta. A assertiva infere que quando a infração deixar vestígios, a perícia somente é dispensável se o acusado confessar a prática do delito, e nesta perspectiva, contraria a previsão legal do art. 158 do CPP, o qual preceitua que quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    B) Incorreta. Depreende a assertiva que o exame de corpo de delito e outras perícias sempre deverão ser realizados por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. No entanto, dispõe o art.159 do CPP que o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Assim, como regra geral, temos que a perícia pode ser realizada por um único perito oficial, a norma processual não exige dois peritos oficiais.

    Além do mais, o §1º do art. 159 do CPP faz uma reserva: na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    Em suma, se houver perito oficial, apenas um profissional é suficiente para realização da perícia. Na falta de perito oficial, exige-se que o exame pericial seja realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, compensa aqui destacar que a expressão “preferencialmente na área específica" apresenta uma flexibilização para que as duas pessoas idôneas possam atuar neste ofício ainda que sejam portadoras de diploma de curso superior em área diversa, posto que, a diplomação em área específica é uma preferência, e não uma obrigatoriedade.

    A assertiva, portanto, está incorreta pois conclui que a perícia sempre será realizada por dois peritos, o que contraria o art. 159, caput e §1º do CPP.

    C) Incorreta. A assertiva conclui que durante o curso do processo judicial não se admite a indicação de assistente técnico, no entanto, o art. 159, §5º, II do CPP dispõe de maneira diversa: Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (...) II – indicar assistentes técnicos (...)

    Apenas a título de alerta e complemento, é importante observar que pela a literalidade do dispositivo legal acima mencionado admite-se a indicação de assistente técnico durante o processo judicial, o que afastaria a possibilidade de o fazê-lo durante a fase de investigativa pré-processual, no entanto, recente alteração legislativa inseriu no Código de Processo Penal o art. 3º-B, o qual apresenta em seu inciso XVI a possibilidade do juiz das garantias deferir o pedido de admissão de assistente técnico na investigação criminal.

    Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente:  
    (...) XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia.

    D) Incorreta. A assertiva infere que nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal, no entanto, o que se verifica a partir da análise do art. 167 do CPP é que a prova testemunhal poderá suprir a falta de perícia quando os vestígios da infração houverem desaparecido (art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta).

    Não é o que se verifica quando a infração é cometida com destruição ou rompimento de obstáculos, pois os vestígios permanecem, não há o desaparecimento dos vestígios de destruição de uma porta ou cadeado, por exemplo, o dano está lá e poderá ser periciado diretamente. Tanto é assim que o art. 171 do CPP dispõe: nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

    E) Correta. A assertiva possui amparo legal, A afirmativa é verdadeira, vez que se trata de fiel reprodução do art. 162 do CPP, cujo conteúdo dispõe que a autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo; o que declararão no auto.

    Gabarito do professor: alternativa E.
  • Gente, esse prazo pra fazer autópsia é mt cobrado por essa banca.

  • Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo e subtração da coisa, a perícia pode ser substituída pela prova testemunhal.

    Tecnicamente, a questão está meio certa meio errada, vai depender da interpretação. Entretanto, como há alternativa indubitavelmente certa, pode-se fazer por eliminação e não podemos reclamar do gabarito.

    A perícia, de fato, pode se substituída pela prova testemunhal, mas, para isso, é requerido que os vestígios tenham desaparecido. A questão é silente sobre os vestígios, então não dá para saber, a priori, se desapareceram ou não.

    Rompimento de obstáculos e necessidade de perícia.

    A questão trabalha os artigos 171 e seguintes.

    A necessidade de perícia é a regra. Só pode afastar a perícia e substituir por outra prova, como testemunhal, quando houverem desaparecido os vestígios.

    Na questão, não houve citação de desaparecimento de vestígio, logo, tem que fazer perícia.

    A legislação deixa claro esse entendimento:

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

    Art. 172. Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime.

    Parágrafo único. Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de diligências.

    Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    É nesse sentido que a jurisprudência caminha. O compilado de jurisprudência em teses do STJ edição 105 de 2018 diz que:

    A incidência da qualificadora rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4º, I, do Código Penal, está condicionada à comprovação por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos vestígios, quando a prova testemunhal, a confissão do acusado ou o exame indireto poderão lhe suprir a falta.

  • CONFISSÃO NÃO SUPRE! SE NÃO HOUVER MAIS VESTÍGIOS A PROVA TEST PODE SUPRIR MAS CONFISSÃO NÃO!


ID
2662036
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da interceptação telefônica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A 

     

    Lei 9296/96

     

     a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    CORRETA - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    FALSA - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público

    FALSA - Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    FALSA - Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. 

    FALSAArt. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

     

    bons estudos

  • A - Correta - Isso mesmo, a Interceptação Telefônica só será decretada em último caso, ou seja, quando a prova do crime não puder ser obtida por outros meios disponíveis.

    B - Errada - Somente será permitida a decretação de Interceptação Telefônica, mediante ordem judicial, para apurar CRIMES apenados com RECLUSÃO.

    C - Errada - A Interceptação Telefônica poderá ser decretada durante:

    a) investigação criminial => requerimento da autoridade policial

    b) investigação criminal e na instrução processual penal => mediante requerimento do representante do Ministério Público.

    c) instrução processual penal => de ofício, pelo Juíz.

    D - Errada - Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público.

    E - Errada - Constitui CRIME e NÃO Contravenção Penal.

  •  a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. 

     

    Rumo à PCSP!

  • Por ser uma medida extrema e violar a intimidade de alguém, se houver outros meios para a colheita de provas, ela não será adotada.
    GAB. A
     

  •  a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. CERTO. SÓ SE FARÁ USO DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA QUANDO NÃO HOUVER OUTRO MEIO, OUTRA " SAÍDA".

     

     b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.(SÓ RECLUSÃO).

     

     c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público.ERRADO. (tanto o MP quanto O DELEGADO pode requerer).

     

     d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.(o delegado conduzirá os procedimentos)

     

     e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. (Não é contravenção, mas CRIME).

  • Muita gente boa esquecendo que a Interceptação Telefônica também pode ser decretada de ofício pelo Juiz.

  • Takayuki, massa brother. Não erro mais.

  • Gabarito A

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito dos requisitos e procedimentos necessários à interceptação telefônica, previstos na Lei n° 9296/96.
    Para um melhor aproveitamento, comentaremos alternativa por alternativa:
    Letra ACorreta. Segundo o art. 2°, inciso II da Lei 9.296/96, não será admitida a interceptação telefônica quando a prova puder ser produzida por outros meios, já que a interceptação telefônica é uma forma muito invasiva de investigação.
    Letra BIncorreta. Segundo dispõe o art. 2°, inciso III da Lei 9.296/96, não será possível a interceptação telefônica se o crime for punido, no máximo, com detenção. Assim, a contrario sensu, concluímos que somente os crimes puníveis com reclusão são passíveis de investigação mediante interceptação telefônica.
    Letra CIncorreta. Conforme previsto no art. 3° da Lei 9296/96, a interceptação pode ser requerida pela autoridade policial ou pelo representante do Ministério Público. 
    Letra DIncorreta. Conforme previsão do art. 6° da Lei 9296/96, deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos.
    Letra EIncorreta. Na forma do art. 10 da Lei 9296/96, constitui CRIME realizar a interceptação sem autorização judicial.


    GABARITO: LETRA A
  • Lei de Interceptação Telefônica 9.296/96, art.2°

    Condições CUMULATIVAS:

    1- Haver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal

    2- A prova não pode ser feita por outros meios

    3- O fato investigado deve ser punido com pena de reclusão

    4- A situação objeto da investigação deve ser descrita com clareza, com a qualificação dos suspeitos, salvo se for impossível

  • Artigo 10, da lei 9.296= " Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo de justiça sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei"

    Pena- reclusão, de 2 a 4 anos, e multa

  • Minha contribuição.

    Lei N° 9.296/1996 (Lei de interceptações telefônicas)

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Abraço!!!

  • Vale lembrar que diferentemente do que versa o artigo 5º da Lei 9.296, segundo entendimento jurisprudencial: NÃO há restrição legal ao número de vezes em que pode ocorrer a renovação da interceptação telefônica.

     

    Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. WRIT SUBSTITUTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ADMISSIBILIDADE. DELATIO CRIMINIS: DILIGÊNCIAS PRÉVIAS. POSSIBILIDADE. LICITUDE DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DETERMINADA PELO JUÍZO NATURAL DA CAUSA. FACTÍVEL A RAZOÁVEL PRORROGAÇÃO DA MEDIDA. O INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PELO MAGISTRADO NÃO CONFIGURA CERCEAMENTO DE DEFESA. DILAÇÃO PROBATÓRIA EM HABEAS CORPUS: INADMISSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. I - Embora o presente habeas corpus tenha sido impetrado em substituição a recurso extraordinário, esta Segunda Turma não opõe óbice ao seu conhecimento. II - A jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a denúncia anônima não tem o condão de invalidar o inquérito policial, quando as investigações se utilizam de outras diligências colhidas para averiguar a delatio criminis, como se dá na espécie, ou quando na ação penal, a condenação fundamenta-se em conjunto probatório colhido sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. III - A necessidade de interceptação telefônica, na espécie, foi devidamente demonstrada pelo juízo natural da causa, bem como a existência de indícios suficientes de autoria de crimes punidos com reclusão, tudo em conformidade com o disposto no art. 2° da Lei 9.296/1996. IV - Demonstrado que as razões iniciais legitimadoras da interceptação subsistem e que o contexto fático delineado pela parte requerente indica a sua necessidade como único meio de prova para elucidação do fato criminoso, a jurisprudência desta Suprema Corte tem admitido a razoável prorrogação da medida, desde que respeitado o prazo de 15 (quinze) dias entre cada uma delas. V - O indeferimento da diligência pelo magistrado de primeiro grau não configura cerceamento de defesa, uma vez que o próprio Código de Processo Penal prevê a possibilidade de o juiz indeferir as provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias, sem que isso implique em nulidade da respectiva ação criminal (art. 400, § 1°) . VI - Inadmissibilidade de dilação probatória em habeas corpus. VII - Ordem denegada.

    (HC 133148, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 21/02/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-289 DIVULG 14-12-2017 PUBLIC 15-12-2017)

  • Atualização Legislativa !!!

    A nova lei de abuso de autoridade mudou a redação do art. 10 da Lei de Interceptações Telefônicas

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.     

  • A atualização legislativa trazida pela lei 13.964 alterou a lei de interceptação, trazendo uma nova interpretação no sentido de que agora, ainda que seja possível realizar a prova por outros meios, é possível a autorização da interceptação caso esse seja o meio mais EFICAZ para a produção da prova. Obviamente os outros critérios para a autorização da interceptação continuam valendo.

  • Captação ambiental é diferente de interceptação telefônica.

    Alguns colegas se equivocaram e estão tratando captação ambiental de sinais eletromagnéticos, acústicos e ópticos como se fosse interceptação telefônica ou telemática. Procurem a diferença !!!

    Captação ambiental (regulamentada pela lei 13.964/19) – art. 8-A, lei 9.296/96.

    1.      Na investigação criminal ou instrução criminal;

    2.      Por Autorização judicial (não caberá de ofício) por requerimento (na lei consta o termo requerimento para autoridade policial) do MP e do Delegado;

    Nas duas hipóteses:

            I.           A prova não poderá ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;

          II.           Houver elementos probatórios de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos OU em infrações penais Conexas.

    Vejam que aqui não mencionaram "reclusão ou detenção"!!!

    3.      Não exceder 15 dias – renovável por iguais períodos (por decisão judicial – comprovada indispensabilidade da prova E quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada);

     ATENÇÃO: aplicam-se subsidiariamente à CAPTAÇÃO ambiental as regras previstas na legislação especifica para a INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA e TELEMÁTICA.

  • a) CORRETA. Por ser medida subsidiária e excepcional, a interceptação de comunicações telefônicas não será válida quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    b) INCORRETA. A Lei exige que o crime seja punido com, no mínimo, reclusão!

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    c) INCORRETA. Opa! O juiz pode determinar, de ofício, a medida. Além disso, a autoridade policial também possui legitimidade para requerê-la durante a investigação criminal:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    d) INCORRETA. Quem conduz e executa o procedimento de interceptação é a autoridade policial, não o juiz.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    e) INCORRETA. A conduta descrita configura crime, não contravenção penal:

    Art. 10. Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     (Redação dada pela Lei nº 13.869. de 2019)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Resposta: A

  • GABARITO A

    Fundamentação legal:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis (TEM CARÁTER SUBSIDIÁRIO);

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    ps: o DELTA pode representar pele medida SOMENTE quando estiver operando ainda a FASE INVESTIGATIVA;

    o MP pode REQUISITAR à qlqr hora (PERSECUÇÃO PENAL).

    -o juiz decide em 24 horas

  • Quem deseja entrar no grupo de Concurseiro do Qc no Wpp, solicite o link pela caixa de mensagens! obg :)

  • Sobre a alternativa B, cuidado:

    O crime conexo pode ser punido com DETENÇÃO, agora o crime principal objeto da investigação NÃO.

    O Supremo Tribunal Federal, como intérprete maior da Constituição da República, considerou compatível com o art. 5º, XII e LVI, o uso de prova obtida fortuitamente através de interceptação telefônica licitamente conduzida, ainda que o crime descoberto, conexo ao que foi objeto da interceptação, seja punido com detenção. (AI 626214 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 21/09/2010, DJe-190 DIVULG 07-10-2010 PUBLIC 08-10-2010 EMENT VOL-02418-09 PP-01825 RTJ VOL-00217-01 PP-00579 RT v. 100, n. 903, 2011, p. 492-494)

  • Gabarito A

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 10 Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena de reclusão e multa

    Parágrafo Único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • B) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    R = além do indício de autoria/participação no crime, e do meio de prova não puder ser feito de outro modo, também é requisito para o deferiemnto da interceptação telefônica, a pena ser de "reclusão". Lembrando que para concessão de CAPTAÇÃO AMBIENATAL pode a pena ser de Detenção ou Reclusão, desde que seja Superior a 4 anos.

    C) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério

    Público.

    R = De Ofício pelo juiz, ou mediante "requisição" do MP.

    D) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    R = Quem conduz o procedimento da interceptação telefônica é a Autoridade Policial, o juiz defere e diz quais serão os meios e diligências.

    E) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

    R = Constitui crime.

  • A respeito da interceptação telefônica, assinale a alternativa correta.

    A Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. CORRETO

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    B Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão. ERRADO

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas 

    II - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    C A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público. ERRADO

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    D Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização. ERRADO

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    E Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial. ERRADO

    CONSTITUI CRIME E NÃO CONTRAVENÇÃO PENAL

    Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:   

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa

  • se durante a interceptacao tomar conhecimento de um crime punido com detençao, a jurisprudencia entende ser possível utilizar a interceptacao como meio de prova, aplicando o principio da serendipidade (encontro fortuito de provas)

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:   

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • Gabarito A

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    ·      Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    ·      A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ·      O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Parágrafo Único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

    Tese; STJ, edição 117: É possível a determinação de interceptação telefônica com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.

    Ademais, é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com pena de detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I – Da autoridade policial, na investigação criminal;

    II – Do representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual penal;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 10 Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena de reclusão e multa

    Parágrafo Único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

  • B- Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com reclusão.

    C- A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público ou autoridade policial.

    D- Deferido o pedido, o delegado conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    E- Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

  • ☠️ GABARITO A ☠️

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

  • Diagnóstico das assertivas:

    a) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas, dentre outras hipóteses, quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis.

    Correta! Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I- não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal. II- a prova puder ser feita por outros meios disponíveis. III- o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção (art. 2º da Lei 9.296).

    b) Será admitida a interceptação para investigar crimes punidos com detenção ou reclusão.

    Errada! A interceptação telefônica somente poderá ser utilizada para investigação de crimes punidos com pena de reclusão (art. 2º, inciso III da Lei 9.296)

    c) A interceptação das comunicações telefônicas somente poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do Ministério Público.

    Errada! A interceptação das comunicações telefônicas pode ser determinada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal, ou pelo representante do MP, na investigação criminal e na instrução processual (art. 3º da Lei 9.296).

    d) Deferido o pedido, o juiz conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Delegado e ao Ministério Público, que poderão acompanhar a sua realização.

    Errada! Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao MP, que poderá acompanhar a sua realização (art. 6º da Lei 9.296).

    e) Constitui contravenção penal realizar interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial.

    Errada! Constitui crime realizar a interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei (art. 10 da Lei 9.296).


ID
2662039
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta aquela(s) que se relaciona(m) corretamente com a Cadeia de Custódia e suas fases.


I. Ao chegar no local dos fatos, a autoridade policial deverá providenciar para que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais, sendo que estes últimos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

II. É procedimento fundamental para garantir a idoneidade e a rastreabilidade dos vestígios, com vistas a preservar a confiabilidade e a transparência da produção da prova pericial até a conclusão do processo judicial.

III. Após a liberação pelos peritos criminais, a autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato.

IV. É iniciada no instante do planejamento da ação delitiva, antes mesmo da consumação do fato criminoso.

Alternativas
Comentários
  • O relatório médico legal se subdivide em auto e laudo:

    AUTO: É ditado ao escrivão ou escrevente na presença do Juiz ou Delegado. (ORAL)

    LAUDO: Elaborado pelo médico/perito (+ COMPLETO). Possui 7 partes:

    - PREÂMBULO

    - QUESITOS

    - HISTÓRICO (Comemorativo)

    - DESCRIÇÃO (Parte MAIS IMPORTANTE)

    - DISCUSSÃO

    - CONCLUSÃO

    - RESPOSTA AOS QUESITOS

     

     

     

     

  • Cadeia de Custódia é um processo de documentar a história cronológica da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência.

  • Letra B

     

    I - Art. 6o ,  I    e Art. 169, Parágrafo único - ambos do CPP

    II - PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA -DOU de 18/07/2014 (nº 136, Seção 1, pág. 42).Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III - Art. 6o, II CPP

    IV - O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio - Item 1.2 daPORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014

  • Na moral, Medicina Legal é muito doido!

  • A Cadeia de Custódia é um procedimento relacionado à qualidade da prova material, sendo definida pelo conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

  • A cadeia de custódia é a sequência de proteção ou guarda dos elementos materiais encontrados durante uma investigação, os quais devem manter protegidas suas características originais e informações, sem deixar dúvidas sobre sua origem e manuseio.

  • – Feitos todos os exames, será confeccionado um LAUDO PERICIAL com a síntese de todo trabalho técnico desenvolvido em face do material examinado e dos questionamentos feitos a seu respeito.

    – Além dos exames realizados no material balístico, o exame do cadáver deve colaborar com o sucesso do LAURO PERICIAL DE BALÍSTICA FORENSE.

    – Quando o projétil atinge a vítima é importante que este seja retirado de forma a preservar o máximo.

    – Estando incrustado em algum osso, deve-se cortar o osso e este ser encaminhado para o exame.

    – Os projeteis devem ser identificados e acondicionados corretamente, colocados em embalagem lacrada, para que seja PRESERVADA A CADEIA DE CUSTÓDIA.

    – Toda vez que o lacre for rompido, visando à realização de algum exame, deverá constar a data e por quem foi rompido.

    – Após o exame, a embalagem deverá ser novamente lacrada.

    – Na solicitação do Laudo, a autoridade deverá elaborar OS QUESITOS OBJETIVOS, CLAROS, PRECISOS e CONCISOS, para que se evitem dúvidas posteriores.

    – Cada um dos Institutos de Criminalística possuem regulamentos internos para a elaboração dos Laudos, mas a estrutura mínima contém:

    INTRODUÇÃO OU PREÂMBULO

    DESCRIÇÃO DO MATERIAL RECEBIDO PARA EXAMES

    EXAMES PERICIAIS REALIZADOS

    CONCLUSÃO E RESPOSTAS AOS QUESITOS

    FECHO OU ENCERRAMENTO.

    ANEXO (FOTOGRAFIAS, DESENHOS, ESQUEMAS, ILUSTRAÇÕES).

    A ESTRUTURA SUPRA NÃO ESGOTA AS POSSIBILIDADES DE COMPOSIÇÃO, PODENDO SER INTRODUZIDOS OU SUPRIMIDOS ALGUM ITEM DEPENDENDO DO TIPO DO EXAME SOLICITADO.

    – Concluídos os exames e o Laudo Pericial, todas as peças utilizadas serão embaladas em embalagens de material resistente com anotação de dados identificadores de cada uma das peças.

    – Tais PEÇAS serão ACONDICIONADAS EM ENVELOPES FECHADOS E LACRADOS, para garantir a preservação da cadeia de custódia, contendo informações do laudo pericial:

    NÚMERO DO LAUDO, ÓRGÃO E AUTORIDADE REQUISITANTE DA PERICIA, NOME DA VÍTIMA E LOCAL DE COLETA DAS PELAS, DATA DA ENTRADA E O NOME DOS PERITOS.

    – O envelope pode acompanhar o LAUDO PERICIAL OU SER ARQUIVADOS, a fim de garantir a idoneidade e preservação para uma futura contraprova.

  • Gabarito B.

     

    CPP: Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

     

     

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;         

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

     

    A cadeia de custódia não é exlusividade do perito criminal, mas sim de todos os envolvidos na localização e produção de provas: delegados, agentes, escrivães, papiloscopistas.

  • A cadeia de custódia consiste em catalogar todo o caminho percorrido pela prova, identificando quem a manuseou ou teve acesso a ela. Segundo França "entende-se por cadeia de custódia o registro em documento da movimentação dos elementos da prova quando do seu envio, conservação e análise nos laboratórios. Ou, como afirma Josefina Fernandez: “um documento escrito onde ficam refletidas todas as incidências da amostra". Isso é da maior importância na credibilidade que se espera das conclusões periciais." FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 65.

    I) CORRETA- ART. 6º, I do CPP e 169 e p.ú, do CPP

    II) CORRRETA- CONSTA NA INTRODUÇÃO DA PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III) CORRETA- art. 6º, II, CPP

    IV) INCORRETA- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • De que maneira poderia marcar a IV como correta? “ Antes mesmos da consumação do delito”????
  • Não necessariamente o trânsito em julgado (conclusão do processo judicial) coincide com a autorização de descarte do vestígio.

  • Só lembrando que a cadeia de custódia foi inserido no CPP pelo pacote anticrime. Art. 158 e seguintes

  • GAB B

    I) CORRETA- ART. 6º, I do CPP e 169 e p.ú, do CPP

    II) CORRRETA- CONSTA NA INTRODUÇÃO DA PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- Estabelece as Diretrizes sobre os procedimentos a serem observados no tocante à cadeia de custódia de vestígios.

    III) CORRETA- art. 6º, II, CPP

    IV) INCORRETA- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • Gab B

    Art 158°- A: Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítima de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    §1°- O início da cadeia de custódia dá-se-a com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.


ID
2662042
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa correta.

    a) A Cadeia de Custódia é um procedimento relacionado à qualidade da prova material, sendo definida pelo conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. QUESTÃO CORRETA de acordo com a PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.1 Anexo 1: "1.1. Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte".

    b) Uma vez que o vestígio seja identificado, fixado e coletado mediante procedimentos adequados de Cadeia de Custódia, será dispensável o exame de corpo de delito. ERRADO - CONFORME CPP - Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    c) A perícia criminal consiste em um conjunto de procedimentos que envolve o uso do conhecimento científico como ferramenta na elucidação criminal, culminando com um documento denominado laudo pericial sobre o qual a autoridade judiciária ficará adstrita em sua sentença. ERRADO - CONFORME CPP - Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.  & Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    d) A fase interna da Cadeia de Custódia é inaugurada com a preservação de local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de indícios. ERRADO CONFORME A PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.2 Anexo 1: "1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio".

    e) O rastreamento do vestígio é possível apenas na fase de transporte da Cadeia de Custódia.  ERRADO CONFORME A PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 1.5 Anexo 1: 1.5. "A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas: a) reconhecimento: consiste no ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial; b) fixação:; c) coleta:; d) acondicionamento:; e) transporte:; f) recebimento:; g) processamento:; h) armazenamento:; i) descarte:..

  • Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte".

  • e) ERRADO. A cadeia de custódia é a garantia de total proteção aos elementos encontrados e que terão um caminho a percorrer, passando pelo manuseio de pessoas, análises, estuddos, experimentações, demonstrações e apresentações até o ato final do processo criminal.

  • A)CORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 1.1. Denomina-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    B) INCORRETO- Art. 158,cpp- Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    C) INCORRETO- Art. 155, cpp- O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Art. 182, cpp- O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    D)INCORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014- 1.2. O início da cadeia de custódia se dá com a preservação do local de crime e/ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    E)INCORRETO- PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014-1.5. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas: a) reconhecimento: consiste no ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial; b) fixação: é a descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, ilustrada por fotografias, filmagens e/ou croqui; c) coleta: consiste no ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial respeitando suas características e natureza; d) acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento; e) transporte: consiste no ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, etc.), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse; f) recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio que deve ser documentado com, no mínimo, as seguintes informações: número de procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem recebeu; g) processamento: é o exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado desejado que deverá ser formalizado em laudo; h) armazenamento: é o procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; i) descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Entende-se por cadeia de custódia o registro em documento da movimentação dos elementos da

    prova quando do seu envio, conservação e análise nos laboratórios. Ou, como afirma Josefina

    Fernandez: “um documento escrito onde ficam refletidas todas as incidências da amostra”. Isso é da

    maior importância na credibilidade que se espera das conclusões periciais.

  • Acabou-se de positivar a cadeia de custódia no CPP (pacote anticrime)

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.       "

    Alternativa correta letra A, por própria disposição legal.

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.       "

    Alternativa correta letra A, por própria disposição legal.

  • Importante lembrar, colegas, que o Pacote Anticrime inseriu no título Das Provas, no Código de Processo Penal todo um tratamento novo e completo sobre a cadeia de custódia, extremamente importante no contexto da persecução penal!

    .

    Nesse sentido, considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    .

    O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    .

    Perceba, portanto, que a preocupação na proteção da prova e dos vestígios começa desde a preservação do local do crime, não com o encontro propriamente dito do elemento ou vestígio. A preocupação é muito anterior!

    .

    O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. .

    A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares, certo que todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.

    fonte: INSTAGRAM OUSESABER

  • Importante lembrar, colegas, que o Pacote Anticrime inseriu no título Das Provas, no Código de Processo Penal todo um tratamento novo e completo sobre a cadeia de custódia, extremamente importante no contexto da persecução penal!

    .

    Nesse sentido, considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    .

    O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    .

    Perceba, portanto, que a preocupação na proteção da prova e dos vestígios começa desde a preservação do local do crime, não com o encontro propriamente dito do elemento ou vestígio. A preocupação é muito anterior!

    .

    O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. .

    A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares, certo que todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.

    fonte: INSTAGRAM OUSESABER

  • Art. 158-A do Código de Processo Penal:  "Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte."

    Tudo no tempo de Deus, não no nosso.

  • A letra D se refere à fase EXTERNA. De acordo com Wilson Palermo (5ª edição, pág. 71): "a fase EXTERNA está compreendida ainda no local de crime, ou nas áreas a ele ligadas. Já a fase INTERNA está relacionada ao tratamento do vestígio e as perícias que nele se fizerem necessárias, bem como ao armazenamento ou descarte do material".

    Fase EXTERNA - Fora do órgão de perícia; compreende as fases de preservação do local até o recebimento.

    Fase INTERNA - Interior do órgão de perícia; compreende a recepção e conferência do vestígio até o descarte.

  • Artigo 158-A do CPP==="Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte"

  • Art. 239 do CPP Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras.

    Em Criminalística, existe diferença entre vestígio e indício.

    Vestígio é qualquer marca, fato ou sinal detectado em local de crime.

  • ·      FASES:

    1. reconhecimento;
    2. isolamento;
    3. fixação;
    4. coleta;
    5. acondicionamento;
    6. transporte;
    7. recebimento;
    8. processamento;
    9. armazenamento;
    10. descarte.

                                

  • GAb A

    Art158-A - CPP: Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar história cronológica do vestígio em locais ou em vítima de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.


ID
2662045
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Anselmo recebeu uma Requisição de Exame Pericial em 19/01/2017 cuja natureza delituosa versava sobre um homicídio e o objeto de perícia era o local do crime. Constava no documento a observação de que a vítima foi socorrida e entrou em óbito no hospital em decorrência de ferimentos provocados à estocada de uma faca de cozinha. Anselmo realizou a perícia no mesmo dia e expediu o laudo pericial em 02/02/2017. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.                    (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

     Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.                 (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

  • a) O instrumento utilizado era perfurocortante.

    b) Prazo máximo de elaboração do laudo pericial é de 10 dias, caso não haja motivo excepcional para sua prorrogação.

    c) Uma das principais características das lesões perfurocortantes é a presença de hemorragia abundante.

    d) CORRETA.

    e) Assinado por 1 perito oficial ou 2 pessoas idôneas com diploma preferencialmente na área específica.

  • a) Considerando que o instrumento utilizado no crime era do tipo cortante, é esperado que, em laudo pericial próprio, o Médico Legista descreva as lesões do cadáver como incisas ou fusiformes. ERRADO - TIPO PERFUROCORANTANTE - LESÕES PUNCTÓRIAS OU PUCTIFORMES.

    b) Na ausência de excepcionalidades, Anselmo expediu seu laudo pericial dentro do prazo legal. ERRADO Conforme Art. 160 CPP Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos

    c) Como as lesões descritas são normalmente pouco hemorrágicas, é provável que, no local, exista campo para exames envolvendo manchas de sangue.  ERRADO.  diminuto, circular ou fusiforme de pouco sangramento externo recoberto por uma crostícula sero-hemática mas a lesão pode ocasionar importantes lesões internas perfurações de órgãos, vísceras ou hemorragias seguem a elasticidade e contratilidade da pele (Leis de Filhós e Langer)

    d) Dentre os vestígios de interesse forense envolvidos nesse caso, é possível destacar a faca utilizada, eventuais impressões dígito-papilares presentes nesta e manchas de sague da vítima. CORRETA, PORTARIA Nº 82, DE 16 DE JULHO DE 2014 do Ministério da Justiça, em seu item 2.2. A fase externa compreende todos os passos entre a preservação do local de crime ou apreensões dos elementos de prova e a chegada do vestígio ao órgão pericial encarregado de processá-lo, compreendendo, portanto:

    a) preservação do local de crime; b) busca do vestígio; c) reconhecimento do vestígio; d) fixação do vestígio; e) coleta do vestígio; f) acondicionamento do vestígio; g) transporte do vestígio; h) recebimento do vestígio.

    e) A Requisição de Exame Pericial é o documento assinado por qualquer policial civil, no qual se mencionam os resultados da perícia. ERRADO -  Segundo o CPP Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:  VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

  • PUG DELTA, excelentes comentários!


    Só retificaria a letra E. 

    Essa alternativa não questiona quem é o competente para a realização do exame pericial, mas quem tem a atribuição de solicitá-lo. Sendo assim, entendo que são cabíveis as palavras de Genival França:

    "Quanto à legitimidade de requerer a perícia, entendemos que isto não está no fato de alguém ser autoridade, ainda que devidamente nomeada pelo poder público, mas sim daquela que estiver no dever jurídico de determinar a perícia (por exemplo, o delegado de polícia que estiver à frente do inquérito criminal)..."

    Sendo assim, está errada a alternativa, mas por outro motivo.

     

    Abraços a todos.

  • A) INCORRETO- o instrumento utilizado era perfurocortante.

    B) INCORRETO- Art. 160, p. ú CPP-O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.”

    C) INCORRETO- Nas lesões perfurocortantes, uma das características é hemorragia abundante.

    D) CORRETA- todos esses são vestígios importantes na elucidação do caso.

    E) INCORRETA- quem requer a perícia é uma autoridade que está incumbida do dever jurídico de requerer a perícia. No âmbito das polícia, quem requer é o delegado de polícia.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • obs:

    França faz essa diferenciação: " As feridas produzidas por essa forma de ação, preferimos denominá-las, embora não

    convenientemente, feridas cortantes, em vez de “feridas incisas”, deixando esta última expressão para o resultado da incisão verificada em cirurgia, cujas características são bem diversas daquelas"


ID
2662048
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Sobre os locais de crime, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Podemos dividir local de crime, em termos espaciais, em local imediato, local mediato e local relacionado:

     

    - Local imediato: É aquele abrangido pelo corpo de delito e o seu entorno, local em que estão, também, a maioria dos vestígios materiais. Em geral, todos os vestígios que servirão de base para os peritos esclarecerem os fato concentram-se no local imediato.

     

    - Local mediato: É a área adjacente ao local imediato. É toda a região espacialmente próxima ao local imediato e a ele geograficamente ligada, passível de conter vestígios relacionados com a perícia em execução.

     

    - Local relacionado: É todo e qualquer lugar sem ligação geográfica direta com o local do crime e que possa conter algum vestígio ou informação que propicie ser relacionado ou venha a auxiliar no contexto do exame pericial.

     

     

  • a) É dever do delegado de polícia, conforme: Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

            I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    b) Quando os vestígios foram mantidos inalterados, desde a ocorrência dos fatos até o seu completo registro, o local de crime é classificado como IDÔNEO.

    c) GABARITO

    d) Até no ambiente virtual as pessoas deixam vestígios. Portanto, perfeitamente possível uma perícia relacioanda a um crime virtual.

    e) É o contrário: arrombamentos são comuns em crimes contra o patrimônio e raros quando se trata de morte violenta.

  • A) INCORRETO- art. 6º, I, CPP- dever do delegado de polícia

    B) INCORRETO- IDÔNEO.

    C) CORRETO- Local imediato: área em que está o corpo de delito; local em que se deu o fato objeto de análise. Poderíamos considerar como se fosse o núcleo, o centro. Local mediato: área que circunda o local objeto de análise. Seria tudo o que está ao redor do local imediato e em que se poderá encontrar vestígios do fato. Local relacionado: não apresenta relação espacial/geográfica com o local do crime. Porém, em uma análise posterior, poderá possuir algum tipo de vínculo com o fato.

    D) INCORRETO- crimes virtuais em que se utiliza a internet para praticar extorsão, crimes contra honra, praticar contrabando, dentre outros crimes. Na análise desses crimes, são solicitados informações de IP´s, dados cadastrais, logs de acesso, IMEI´s, ERB´s (se houve o uso de uma linha celular), dentre outras informações para a análise e elucidação dos crimes.

    E) INCORRETO- arrombamento é uma das principais características em crimes contra o patrimônio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • A) INCORRETO- art. 6º, I, CPP- dever do delegado de polícia

    B) INCORRETO- IDÔNEO.

    C) CORRETO- Local imediato: área em que está o corpo de delito; local em que se deu o fato objeto de análise. Poderíamos considerar como se fosse o núcleo, o centro. Local mediato: área que circunda o local objeto de análise. Seria tudo o que está ao redor do local imediato e em que se poderá encontrar vestígios do fato. Local relacionado: não apresenta relação espacial/geográfica com o local do crime. Porém, em uma análise posterior, poderá possuir algum tipo de vínculo com o fato.

    D) INCORRETO- crimes virtuais em que se utiliza a internet para praticar extorsão, crimes contra honra, praticar contrabando, dentre outros crimes. Na análise desses crimes, são solicitados informações de IP´s, dados cadastrais, logs de acesso, IMEI´s, ERB´s (se houve o uso de uma linha celular), dentre outras informações para a análise e elucidação dos crimes.

    E) INCORRETO- arrombamento é uma das principais características em crimes contra o patrimônio.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • a) Errada - é dever do delegado e não do perito (art. 6º, I do CPP)

    b) Errada - inidôneo = que não é adequado, que não convém, portanto o correto é idôneo.

    c) Correta

    d) Errada - pode se extrair vestígios de crimes virtuais

    e) Errada - Embora possa ocorrer arrombamento em locais de cometimento de crimes contra a vida, são mais comuns em crimes contra o patrimônio.

  • ÁREA IMEDIATA: aquela abrangida pelo corpo de delito e seu entorno. É o local em que está a maioria dos vestígios materiais;

    ÁREA MEDIATA: é adjacente ao local imediato. Está localizada numa região próxima e geograficamente ligada àquele, passível de conter vestígios relacionados com a perícia que está sendo executada;

    ÁREA RELACIONADA: representa por todo e qualquer lugar sem que tenha ligação geográfica de forma direta com o local do crime e que possa vir a conter algum tipo de vestígio ou informação que estejam relacionados à cena principal ou que venha a auxiliar no contexto da perícia.

    (PALERMO FERREIRA, 2020, pg 71)


ID
2662051
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma finalidade do levantamento de local de crime.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de procedimento da autoridade policial (delegado de policia), e não ao perito (conforme art. 6 do CPP).

     

     

  • Acertei no chute, mas se me perguntarem, nunca nem vi! 

  • E) Trata-se de procedimento relativo ao interrogatório do acusado, Art. 187, CPP

  • FINALIDADE DO EXAME PERICIAL

    • Constatar se houve infração penal.

    • Qualificar a infração penal.

    • Coletar elementos que levem ao criminoso e à prova de sua culpabilidade.

    • Perpetuar indícios materiais suscetíveis de serem utilizados como prova.

  • Vejamos as alternativas:

    As letras A (INCORRETO- Portaria 82 de 16 de julho de 2014- 1,5-A), B (INCORRETO- Portaria 82 de 16 de julho de 2014- 1.5-B), C (INCORRETO- ART. 165 CPP) e D (INCORRETO-ART. 164 CPP) se referem a casos de levantamento de local de crime.
    Já a letra E é a única que destoa do assunto, referindo-se ao interrogatório em fase judicial- art. 187 do CPP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • b) “em qualquer tempo” pode isso Arnaldo?

  • a)errada, é a principal finalidade: levantar todos os elementos de prova no local de crime;;

    b)errada, trata-se da cadeia de custódia, na qual tenta preservar os vestígios na forma como foram encontrados com o fim de serem usados a qualquer tempo por todo o processo. "Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e controle dos vestígios(...)

    c)errada, de fato, sempre que possível será registrado.

    d)errado, as lesões externas serão fotografadas NA MEDIDA DO POSSÍVEL.

    e)CORRETA, ou única incorreta: trata-se de parte do interrogatório. "Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos.

  • Acredito que o perpetuar leve em consideração a possibilidade de fotos, desenhos e esquemas do local de crime, uma vez que esses elementos poderão ser consultados independente do tempo.

  • itep 2021

  • A metodologia de local de crime envolve resumidamente:

    1-Procedimentos anteriores ao exame: envolve ações antes do deslocamento da equipe pericial;

    2-Procedimentos preliminares, que envolvem ações quando da chegada da equipe no local do crime;

    3-Levantamento descritivo do local:

    4-Levantamento topográfico, inclui a elaboração do croqui(quando possível);

    5-Levantamento fotográfico da cena do crime;

    6-Coleta, identificação, armazenagem e encaminhamento de evidências: coleta de vestígios e, se necessário envio aos laboratórios forenses para posterior análise e interpretacao;

    7-Exame completo do cadáver e das vestes: exame perinecroscópico, que envolve exame minuncioso das vestes e das lesões da vítima;

    8-Finalização e liberação do local: envolve a checagem de todas as etapas anteriormente realizadas e possíveis complementações;

    9-Complementação dos exames do cadáver no IML


ID
2662054
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Criminalística

Sobre os Postulados e Princípios da Criminalística brasileira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • WHATS ?

  • Caros amigos do QC, questão aborda a CRIMINALÍSTICA FORENSE, vou comentar as questões depois de um breve relato, espero ajudar.

      A criminalística é considerada uma disciplina nascida da Medicina Legal, que é quase tão antiga quanto a própria humanidade. Com a crescente necessidade de maior especialização, e a crescente necessidade da pesquisa, análise e interpretação DE VESTÍGIOS ENCONTRADOS EM LOCAIS DE CRIMES, nasce assim a criminalística, uma ciência independente que vem dar apoio à polícia e a justiça, tendo como objetivo o esclarecimento de casos criminais. 

    A criminalística pode ser dividida em duas fases: a primeira aquela em que se buscava a verdade através de métodos primitivos, mágicos; a segunda fase que procurava a verdade através de métodos racionais, surgindo assim os fundamentos científicos da criminalística. Dois são os seus princípios básicos:         

    a) Princípio de Locard (1877-1966): “Todo o contacto deixa um traço (vestígio)”; De acordo com o Princípio da Troca de Locard, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. 

    b) Princípio da Individualidade ou o outro principio da interpretação de uma pericia criminal de KIRK: Dois objetos podem parecer indistinguíveis, mas não há dois objetos absolutamente idênticos.      

     É A COMBINAÇÃO DESTES DOIS PRINCÍPIOS QUE TORNA POSSÍVEL A IDENTIFICAÇÃO E A PROVA CIENTÍFICA, bases da criminologia moderna.

    Daí nasceu a questão:

    Comentários:

    a)   Edmond Locard (Saint-Chamond, 13 de dezembro de 1877 — Lyon, 4 de maio de 1966) foi um pioneiro da Ciência Forense, conhecido também como o Sherlock Holmes da França. Formulou o princípio básico de ciência forense: "TODO CONTATO DEIXA UMA MARCA", que ficou conhecido como o princípio de Troca de Locard.

     

    b)   Correta. Gabarito acima explicado.

     

    c)   Cadeia de Custódia é um processo DE DOCUMENTAR A HISTÓRIA CRONOLÓGICA da evidência, esse processo visa a garantir o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais, registrar quem teve acesso ou realizou o manuseio desta evidência. Se faz necessária em todas as atividades profissionais onde possa ocorrer situações que resultem em processos judiciais

     

    d)   Fundamento do exame pericial é retratar uma verdade dada em determinado momento.

     

    e)   Laudo é visum et repercutm, logo qq perito que o faça ira reproduzir da mesma forma por teoria.

     

                                  

  • Pra uma banca menor essa questão foi muito bem formulada!

  • Princípios da criminalística.

    a) Princípio da observação: “Todo contato deixa umamarca”. Por este princípio afirma-se que praticamente inexistem açõesem que não resultem marcas, vestígios ou até micro-vestígios.Deve o perito ser persistente e atencioso aos detalhes.

    b )Princípio da análise: “A análise pericial deve sempreseguir o método científico”. As condutas periciais sempre se baseiam em métodoscientíficos, do contrário não há que se falar em perícia.

    c )Princípio da Interpretação: “Dois objetos podem serindistinguíveis, mas nunca idênticos”. Também conhecido como Princípio da Individualidade.

    d)Princípio da Descrição: “O resultado de um examepericial é constante com relação ao tempo e deve serexposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”. O resultado de uma perícia é invariável em relação ao tempo, edeve ser exposto no documento criminalístico de maneira clarae fundamentada.

    e)Princípio da Documentação: “Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento no local de crime até  sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem”. Isso é o que chamamos cadeia de custódia da prova material, que lhe confere fidelidade e credibilidade.

  • Vamos analisar as alternativas:


    A questão trata dos princípios e postulados da Criminalística.


    A) ERRADA. O princípio da observação diz que "todo contato deixa uma marca", não tendo relação com o que afirma a alternativa.


    B) CORRETA. É exatamente o que diz o princípio da interpretação, que dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos.


    C) ERRADA. O princípio da documentação diz que toda amostra deve ser documentada, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel da sua origem, protegendo seguramente a fidelidade da prova material. Assim, a cadeia de custódia é uma ferramenta intimamente ligada a esse princípio, podendo ser definida como a capacidade de garantir a identidade e a integridade de um vestígio, seja um material, um equipamento, máquina, documento, substância, espécime ou amostra, a partir de sua identificação no local de crime. É o processo usado para documentar e manter a história cronológica desse vestígio.


    D) ERRADA. A Perícia Criminalística é independente do tempo decorrido desde a perícia, assim como a verdade é imutável em relação ao tempo. A alternativa afirma o oposto, por isso está errada.


    E) ERRADA. O conteúdo de um laudo pericial é invariante com relação ao perito criminal que o produziu, ou seja, não é personalíssimo. Esses resultados são baseados em leis científicas, com teorias e experiências consagradas. Disto decorre que seja qual for o perito que recorrer a estas leis para analisar um fenômeno criminalístico, o resultado não poderá depender dele, indivíduo.


    Gabarito do professor: alternativa B.
  • REPORTAR = LEMBRAR

    Perito não é pra ficar lembrando. Ele tem que registrar tudo com fotografia e etiquetar.

  • Assertiva B

    O Princípio da Interpretação, também conhecido por Princípio de Kirk, pode ser enunciado pela frase "Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos”.

  • Princípios Fundamentais da Criminalística

    Princípio da Observação: "Todo contato deixa uma marca". Princípio da troca de Locard;

    Princípio da Análise: Metodologia científica: "A análise pericial deve sempre seguir o método científico";

    Princípio da Interpretação (Individualidade): "Dois objetos podem ser indistinguíveis, mais nunca idênticos" (Princípio de Kirk);

    Princípio da Descrição: "O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita";

    Princípio da Documentação: Cadeia de custódia da prova material. "Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento na cena do crime até sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem".

    Fonte: Victor Paulo Stumvoll

  • Letra b.

    a) Errada. Princípio da Observação: “Todo contato deixa uma marca” (Edmond Locard).

    b) Certa. Princípio da Interpretação: “Dois objetos podem ser indistinguíveis, mas nunca idênticos” (Princípio de Kirk).

    c) Errada. Princípio da Documentação: Cadeia de custódia da prova material. “Toda amostra deve ser documentada, desde seu nascimento na cena do crime até sua análise e descrição final, de forma a se estabelecer um histórico completo e fiel de sua origem”.

    d) Errada. Princípio da Descrição: “O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”.

    e) Errada. Lembre-se: Princípio da Descrição: “O resultado de um exame pericial é constante com relação ao tempo e deve ser exposto em linguagem ética e juridicamente perfeita”.

  • Achei interessante que a letra B trata como sendo algo indistinguível. Mas o conceito diz que é algo de "difícil distinção".

    Acredito há uma grande diferença entre algo que seja difícil de distinguir e algo indistinguível.

    Mas é isso. Segue o baile.


ID
2662057
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de outubro de 1941 (e alterações), representa os ritos da processualística criminal brasileira. Nesse Código de Processo Penal, há previsão de alguns exames periciais específicos. Assinale a alternativa na qual constam apenas exames periciais expressamente previstos no Código de Processo Penal.

Alternativas
Comentários
  • CPP       

    Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:

            Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

            Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

            Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

            Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

     

    Toda conquista começa com decisão de tentar.

  • Artigos. Código de Processo Penal

    Art. 235.  A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

     Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

  • TEMA: ESPÉCIES DE EXAMES PERICIAIS PREVISTOS NO CPP

     

    CPP       

    Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:

            Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

            Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

            Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

            Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

     

    Toda conquista começa com decisão de tentar.

  • Artigos do código de processo penal:
    Art. 235. A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

    Todos esses exames constam na letra A.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A



  • Só complementando os comentários dos colegas, faltou o artigo 171 que fala dos crimes contra o Patrimônio que também está expressamente previsto no CPP:

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

  • Artigos do código de processo penal:

    Art. 235. A letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial, quando contestada a sua autenticidade.

    Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

    Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

    Todos esses exames constam na letra A.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Principais perícias contidas no CPP:

    Perícias de Laboratório (art. 170);

    Perícia para Crimes Contra o Patrimônio - crimes de furto e roubo (art. 171);

    Perícia de incêndio (art. 173);

    Perícia Documentoscópica (art. 174);

    Exame de Eficiência em Objetos (art. 175);

    Exumação (art. 163);

    Identificação de Cadáver (art. 166).


ID
2662060
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Durante um levantamento de local de crime, o Perito Criminal constatou um cadáver em situação de enforcamento por suspensão completa. Populares afirmavam que a vítima era depressiva e que já havia tentado o suicídio antes. O perito, entretanto, estranhou a escassez de petéquias na conjuntiva ocular da vítima e sangramento oriundo da cavidade oral. Diante da situação hipotética apresentada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em relação aos SULCOS apresentados: 

     

    - Esganadura: como é a constrição do pescoço pelas mãos (HIGYNO), ou, ainda, para alguns autores, pelo antebraço e com as pernas, NÃO FORMA SULCOS

     

    - Estrangulamento:  quando é feita com qualquer outra coisa que não seja a mão e a força utilizada não é o peso do corpo. Apresenta sulco CONTÍNUO e HORIZONTAL, abrangendo todo os pescoço com a mesma profundidade(geralmente mais de um), situando-se em posição BAIXA do pescoço

     

    - Enforcamento: quando o que ocasiona a morte é o PESO DO CORPO DA PRÓPRIA VÍTIMA. Apresenta sulco DESCONTÍNUO (geralmente único) e OBLÍQUO/DIAGONAL,  posicionando-se ACIMA DA TIREÓIDE. 

     

     

  • a) No enforcamento, como modalidade de asfixia por constrição do pescoço, o sulco decorrente do laço e presente no pescoço da vítima é oblíquo e DESCONT[INUO, HÁ interrupção na altura do nó.

    b) A afirmação de populares é suficiente para concluir pela hipótese de suicídio, independentemente de qualquer outro elemento de ordem material ou médico legal que possa ser avaliado no local ou no cadáver (ABSURDA ESSA AFIRMAÇÃO)

            Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    c) GABARITO

    d) Não são sinônimos. Vide comentário do colega Filipe F.

    e) Se o perito médico legista encontrar uma lesão perfurocontusa, de entrada, no palato da vítima, então a hipótese de HOMICÍDIO será a mais provável. 

  • a) No enforcamento, como modalidade de asfixia por constrição do pescoço, o sulco decorrente do laço e presente no pescoço da vítima é oblíquo e contínuo, portanto sem interrupção na altura do nó.

     

    LETRA A – ERRADA - Croce, Delton Jr. (in Manual de medicina legal— 8. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.)
     

    “As características diferenciais dos sulcos do estrangulamento e do enforcamento são as seguintes:


    a) no estrangulamento o sulco é horizontal e, nos raros casos de suicídio, descendente ou ascendente, múltiplo, contínuo e uniforme, em toda a periferia do pescoço, e pergaminhado;


    b) no enforcamento é único, oblíquo ascendente, de situação alta, por cima da cartilagem tireoidea, mais profundo na parte central da alça, descontínuo por interrupção ao nível do nó, e”
    pergaminhado.” (Grifamos)

     

    IMAGENS, FOTOS FORTES:

     

    ENFORCAMENTO:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=907#set

     

    ESTRANGULAMENTO:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=1631#set

     

    ESGANADURA:

     

    http://www.malthus.com.br/mg_imagem_zoom.asp?id=1628#set

     

     

    FONTE: http://www.malthus.com.br/

  • GAB: C

     

    Pétequias: são pequenas equimoses quase sempre agrupadas e caracterizadas por pontilhado hemorrágico. Frequentes nas mortes rápidas. Pode decorrer de septicemia, viroses, asfixia, coqueleche. Resulta do aumento da permeabilidade capilar por hipóxia e hipercapnia e/ou hipertensão capilar.

     

    FONTE: Wilsom Palermo (Sinopses Judpodvium)

  • LETRA A) INCORRETO- VIDE LETRA D

    LETRA B) INCORRETA- Obviamente que deve ser feito o exame de corpo de delito.

    LETRA C) CORRETA- As pequenas manchas que aparecem na conjuntiva palpebral, freqüentes em casos de asfixia mecânica são denominadas de petéquias.

    LETRA D) ERRADO

    ENFORCAMENTO geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE.

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha.

    ESGANADURA- asfixia mecânica que provoca a constrição do pescoço com as mãos. É sempre homicida. Apresenta equimoses puntiformes na face e pescoço, além disso, podemos verificar escoriações produzidas pelas unhas no pescoço em formato semilunar (estigmas ou marcas ungueais).

    LETRA E) INCORRETO- PALATO é o céu da boca. Essas características vislumbram um caso de HOMICÍDIO.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • A - ERRADA. Sulco oblíquo e descontínuo, com interrupção na altura do nó;

    B - ERRADA. Sem comentários...

    C - CERTA;

    D - ERRADA. Lesões perfurocontusas são provocadas por projétil de arma de fogo, por exemplo. No caso, poderia ser resultante de homicídio ou suicídio.

  • A - ERRADA. Sulco oblíquo e descontínuo, com interrupção na altura do nó;

    B - ERRADA. Sem comentários...

    C - CERTA;

    D - ERRADA. Lesões perfurocontusas são provocadas por projétil de arma de fogo, por exemplo. No caso, poderia ser resultante de homicídio ou suicídio.

  • Enforcamento => sulco oblíquo, ascendente, apergaminhado, mais profundo na parte central da alça e descontínuo, por interrupção ao nível do nó.

    Estrangulamento => sulco horizontal, contínuo, com profundidade regular e uniforme, em geral pouco acentuada.

    Ah, esse "sulco" é a marca deixada pela corda (pode ser outro objeto, só a título de exemplo).

    Esganadura => lembre-se que é sempre provocada pelas mãos do agente

  • Enforcamento- elementos sinaléticos que são sulco único, com profundidade variável e direção oblíqua ao eixo do pescoço com interrupção superior posterior, faz-se necessária a constrição passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo, como quando se coloca um laço ao redor do pescoço da vítima e retira-se o apoio dos pés da vítima, deixando seu próprio peso exercer a pressão fatal em seu pescoço;

    Estrangulamento- os sulcos são duplos, de profundidade constante e transversais ao eixo do pescoço, se caracteriza por haver uma constrição ativa do pescoço por força muscular, como ocorre quando se utiliza um cinto, aliado à força muscular do agente, para fazer a pressão, ou ainda no golpe conhecido popularmente como mata leão;

    Esganadura- equimoses e escoriações nos dois lados do pescoço e na sua parte anterior, próximo ao hioide, consiste na pressão exercida no pescoço da vítima pela ação direta das mãos do agente, sem a utilização de objetos para tal.

  •   ENFORCAMENTO

    • OBLÍQUO ASCENDENTE
    • VARIÁVEL SEGUNDO A ZONA DO PESCOÇO
    • INTERROMPIDO AO NÍVEL DO NÓ
    • Em geral único
    • Por cima da cartilagem tireóidea
    • Apergaminhado
    • De profundidade desigual

    ESTRANGULAMENTO

    DIREÇÃO HORIZONTAL,

    • UNIFORME em toda periferia dos pescoço
    • CONTÍNUO,
    • sulco quase sempre múltiplo,
    • Por baixo da cartilagem tireóidea
    • NÃO apergaminhado
    • De profundidade uniforme UNIFORME

           sobre a laringe


ID
2662063
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A antroposcopia e a antropometria tratam, respectivamente, de características

Alternativas
Comentários
  • antroposcopia = características qualitativas

     

    antropometria = características quantitativas

  • Antroposcopia: Exame médico que possibilita descrever todas as características do funcionamento do corpo humano.
    -> possui natureza qualitativa.

     

    Antropometria: ramo da antropologia que estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano.
    -> possui natureza quantitativa.

     

    "Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." - Aristótoles

  • Resolvi a questão sabendo somente sobre:

     

    Metria = medição.....ou seja, quantitativa.

  • Antroposcopia consiste no exame médico que possibilita descrever todas as características do funcionamento do corpo humano. Análise sob aspectos qualitativos.

    Antropometria é um ramo da antropologia que estuda as medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano. Analisa aspectos genéticos e biológicos do seu humanos. Análise sob aspectos quantitativos.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C





  • GABARITO: C

    Antroposcopia: caracteristicas qualitativas

    Antropometria: caracteristicas quantitativas

    Acertei a questão fazendo liame da palavra metro, porém não recomendo, haha..


ID
2662066
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando a estimativa de sexo em um esqueleto humano, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Os ossos da pelve são considerados os melhores marcadores biológicos para a estimativa de sexo.

( ) Zonas de inserção muscular óssea acentuadas são características femininas.

( ) O sulco pré-auricular é uma característica predominantemente feminina.

( ) Os ossos da pelve exibem características que permitem realizar a estimativa de sexo desde a infância.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

  • Sobre a última alternativa:

    Praticamente não há técnicas para determinar precisamente o sexo de um esqueleto imaturo.

  • 1) V- Ossos da pelve: Existem diferenças mecânicas entre a pelve masculina e feminina. A pelve feminina é mais larga para que possa passar o feto ao nascimento.

    2) F- A inserção é a extremidade distal do músculo que se movimenta durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca (ponto móvel).

    3) V- sulco pré-auricular – entalhe entre a área auricular e a chanfradura isquiática – quase sempre ocorre em femininos, sendo rara em masculino; quando ausente, a sua superfície é lisa e discretamente áspera, relacionada à fixação dos ligamentos e músculos;

    4) F- Difícil o diagnóstico do sexo de um esqueleto jovem. Próximo dos 18 anos, as diferenças sexuais são mais bem definidas; os ossos dos homens são mais longos, mais robustos e com aspectos mais ásperos do que os femininos. Existem diferenças estruturais especialmente na pelve, refletindo os trabalhos de parto nas mulheres.

  • GABARITO E

     

    Diferenças entre o Esqueleto Feminino e Masculino

     

    Nos homens os ombros são mais largos, o tórax é maior, a pelves é mais estreita, o sacro é mais longo e mais estreito, o comprimento das pernas equivale a 56% da altura em geral;

    Nas mulheres os ombros são mais estreitos, o tórax é menor, a pelve é mais larga, o sacro é mais curto e mais largo, o comprimento das pernas equivale a 50% da altura em geral.

     A pélvis é a porção anatómica que apresenta maiores diferenças sexuais, nas mulheres desenvolve-se no sentido da largura, com as asas ilíacas mais abertas e inclinadas para fora, os acetábulos e as tuberosidades isquiáticas mais distanciados e as paredes da pélvis menor mais verticais; nos homens desenvolve-se em altura, com os diâmetros da pélvis maior e da pélvis menor mais pequenos, e o ângulo púbico mais agudo. Alem disso, o canal superior é oval nas mulheres, enquanto nos homens tem forma de coração.

    Estas diferenças manifestam-se na puberdade e estão intimamente relacionadas com a reprodução, pois a pélvis feminina, alem de suportar o peso do feto durante a gravidez, deve conte-lo e permitir a sua expulsão no momento do parto. 

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
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  •  V- Ossos da pelve: Existem diferenças mecânicas entre a pelve masculina e feminina. A pelve feminina é mais larga para que possa passar o feto ao nascimento.

    2) F- A inserção é a extremidade distal do músculo que se movimenta durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca (ponto móvel).

    3) V- sulco pré-auricular – entalhe entre a área auricular e a chanfradura isquiática – quase sempre ocorre em femininos, sendo rara em masculino; quando ausente, a sua superfície é lisa e discretamente áspera, relacionada à fixação dos ligamentos e músculos;

    4) F- Difícil o diagnóstico do sexo de um esqueleto jovem. Próximo dos 18 anos, as diferenças sexuais são mais bem definidas; os ossos dos homens são mais longos, mais robustos e com aspectos mais ásperos do que os femininos. Existem diferenças estruturais especialmente na pelve, refletindo os trabalhos de parto nas mulheres.

  • Vejamos a sequência:

    (V)“A pelve apresenta os caracteres mais palpáveis da diferenciação sexual. No homem, além de existir uma consistência óssea mais forte, com rugas de inserção mais pronunciadas, as dimensões verticais predominam sobre as horizontais; ao passo que, na mulher, dá-se o inverso: o diâmetro transversal supera a altura da bacia. O ângulo sacrovertebral na mulher é mais fechado e saliente para diante que no homem”. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p.147

    (F) " O exame do esqueleto completo permite o diagnóstico diferencial do sexo em 94 % dos casos", destacando que "alguns dados são muito relativos e, por isso, não podem ser considerados definitivos, tais como: tamanho dos ossos, ossos mais delicados no sexo feminino, extremidades articulares com menores dimensões, inserções musculares menos pronunciadas e outros", ressaltando ainda que "as partes que realmente fornecem subsídios de valor são: em primeiro lugar a pelve, seguindo -se o crânio, o tórax, o fêmur, o úmero a primeira vértebra cervical". ARBENZ G.O. Medicina legal e antropologia forense. Rio de Janeiro : Atheneu, 1988. 562p.

    (V) Há estudos que indicam que o sulco pré-auricular em indivíduos do sexo masculino é “ausente a muito tênue”, enquanto no sexo feminino é “profundo a médio”.

    (F)Hércules destaca que para que o diagnóstico seja 100% correto, há algumas condições: a) esqueleto íntegro e em bom estado de conservação, b) indivíduo adulto, c) variação intragrupal seja considerada (HÉRCULES, 2005, P. 53)

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • gb E - Quando esqueleto, características que discriminam homens de mulheres não se manifestam até a puberdade. Praticamente não há técnicas para determinar precisamente o sexo de um esqueleto imaturo.

    As partes que realmente fornecem subsídios de valor são (em ordem de importância):

    ·        A pelve (BACIA)

    ·        O crânio

    ·        O tórax

    ·        O fêmur

    ·        O úmero

    ·        A primeira vértebra cervical

    É a bacia (pelve) que fornece os caracteres diferenciais mais importantes. A bacia feminina tem constituição mais frágil que a do homem e maiores os diâmetros transversais; a grande e a pequena bacia, mais largas, o sacro mais baixo e côncavo somente na sua metade inferior, o ângulo sacrovertebral mais fechado (107º), o forame obturador maior e triangular e o ângulo subpubiano amplo, com cerca de 110º

    ·        MULHERES

    Ângulo subpúbico largo e arredondado

    Arco subpubico mais aberto e arredondado

    Pelve mais larga que do homem, embora a pelve do homem seja mais pesada e robusta.

    Presença de sulco pré-auricular

    Acetábulo com posição mais anteriorizada

    Púbis mais alongado

    Tuberosidade ilíaca cortante ou ausente

    A mulher jamais tem um sexto segmento no sacro

    ·        HOMENS

    Sínfise púbica grossa, curta e mais triangular.

    Área auricular (porção medial do ílio, que se articula com o sacro) mais plana em homens

    Geralmente, ausência de sulco pré-auricular.

    Acetábulo mais amplo que da mulher

    Tuberosidade ilíaca de estrutura ondulada

    Sacro mais longo e mais estreito que o feminino e às vezes tem um sexto segmento

    VERIFICAÇAO DO SEXO NOS OSSOS LONGOS

    As medições do diâmetro máximo da cabeça do úmero e do fêmur são especialmente vantajosas na estimativa do sexo

    O diâmetro máximo da cabeça do fêmur, úmero e rádio é nitidamente bom indicador de sexo em adultos.  

  • Sobre a alternativa [b]: Zonas de inserção muscular óssea acentuadas [que tem intensidade, força] são características masculinas.

    Comentário da professora:  " O exame do esqueleto completo permite o diagnóstico diferencial do sexo em 94 % dos casos", destacando que "alguns dados são muito relativos e, por isso, não podem ser considerados definitivos, tais como: tamanho dos ossos, ossos mais delicados no sexo feminino, extremidades articulares com menores dimensões, inserções musculares menos pronunciadas e outros", 

  • CONTRIBUINDO...

    Acerca de alguns comentários afirmando que "quase não tem ou não tem" técnicas para diferenciação do sexo em esqueletos de crianças e jovens, chamados de subadultos, não é o que afirma Hygino Hercules.

    O sexo de subadultos deve ser estimado pela comparação do estágio de maturação e erupção dos dentes com o estágio de maturação do esqueleto, excetuando-se o crânio, o que é chamado de esqueleto pós-craniano.

    O método está baseado no fato de que os esqueletos pós-cranianos amadurecem mais lentamente em meninos do que em meninas, enquanto o percentual de calcificação dos dentes é quase o mesmo em ambos os sexos.

    Logo, o sexo pode ser deduzido pela comparação entre o desenvolvimento dentário e o do esqueleto pós-craniano.

    Como ocorre um envelhecimento independente da dentição em relação ao esqueleto pós-craniano, usam-se os padrões estabelecidos para o masculino ao se examinar um subadultos desconhecido. Se duas estimativas concordam, o esqueleto é provavelmente masculino. Por outro lado, se os resultados divergem largamente, o indivíduo desconhecido é provavelmente feminino.

    Ainda afirma Hygino que investigações realizadas em um cemitério infantil na Inglaterra, permitiram a definição de uma série de características da mandíbula e do ilíaco que possibilitam uma precisão no diagnóstico do sexo em cerca de 70 a 90% dos casos.


ID
2662069
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Sulco cervical oblíquo, de profundidade desigual e com área de interrupção, com fundo escoriado, comumente está presente em morte por

Alternativas
Comentários
  • Diferenciando:

     

    Enforcamento é uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção do ar atmosférico até as vias respiratórias, em decorrência do processo da constrição do pescoço por um laço FIXO, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa. É mais comum nos suicídios, podendo, no entanto, ter como etiologia o acidente, o homicídio e a execução judicial.

     

    No estrangulamento, a morte se dá pela constrição do pescoço por UM LAÇO ACIONADO POR UMA FORÇA ESTRANHA, obstruindo a passagem de ar aos pulmões, interrompendo a circulação do sangue ao encéfalo e comprimindo os nervos do pescoço. Nesse tipo de morte, ao contrario do enforcamento, o corpo da vítima atua passivamente e a força constrictiva do laço age de forma ativa.

     

    Esganadura é um tipo de asfixia mecânica que se verifica pela CONSTRIÇÃODO PESCOÇO PELAS MÃOS, ao obstruir a passagem do ar atmosférico pelas vias respiratórias até os pulmões. É sempre homicida, sendo impossível a forma suicida ou acidental.

     

    Fonte: Órion Júnior - Q867703

  • Estrangulacento -  (alguem estrangula o outro com um LAÇO kkk, assim q decoro msm, isso confunde. obs: pode ser no ''mata leao'' tbm)

    Esganadura-    Lembro do Home dos simpsons qnd ele esganava o bart e eu sempre ria kkkk (visualizo a cena na mente)

    Enforcamento-    Lembro de uma FORCA, bota no google e vê a imagem e associa com o termo, NUNCA mais vc esquece, rs.

  • O que auxilia na resolução da questão são as seguintes palavras " Sulco cervical oblíquo​, profundidade desigual e com área de interrupção". No enforcamento a profundidade do sulco é desigual (variando conforme a posição em que a vítima se encontra) e há área de interrupção, que é localizada na região do nó da corda ou de outro material utilizado no enforcamento. No estrangulamento  geralmente não fica sulco, por conta de que o agressor afrouxa a corda (ou outro material utilizado) com a morte da vítima.

  • Asfixias Completas:

     

    ENFORCAMENTO: constrição do pescoço por um laço, cuja força seja o peso da vítima. Sulco é único, alto, apergaminhado, oblíquo, interrompido.

    ESTRANGULAMENTO: constrição por um laço, cuja força nao é a da vítima. Sulco é múltiplo, contínuo, baixo, horizontal. Cuidado: em alguns casos o sulco pode estar ausente. Ex: mata leão

     

    Asfixia Mista----> ESGANADURA: nao tem sulco.

     

    FONTE: WILSON PALERMO, Sinopses Juspodvium

  • ENFORCAMENTO - geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE.

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha.

    ESGANADURA- constrição do pescoço com as mãos em que há impedimento da passagem de ar.

    - Asfixias por obstaculização à penetração do ar nas vias respiratórias a) sufocação direta- obstrução da boca e narinas ou obstrução da laringe e traqueia. b) sufocação indireta- compressão do tórax

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • ENFORCAMENTO - geralmente apresenta sulco único, acima da laringe (no alto), de profundidade variável, apergaminhado, tendo uma interrupção na proximidade do nó, sendo mais profundo na parte da alça, apresentando DIREÇÃO OBLÍQUA ASCENDENTE. 

    ESTRANGULAMENTO sulco quase sempre múltiplo, profundidade uniforme, contínuo, direção horizontal, sobre a laringe, não apergaminha. 

    ESGANADURA- constrição do pescoço com as mãos em que há impedimento da passagem de ar.

    - Asfixias por obstaculização à penetração do ar nas vias respiratórias a) sufocação direta- obstrução da boca e narinas ou obstrução da laringe e traqueia. b) sufocação indireta- compressão do tórax

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

    PROFESSOR QC.

  • gb B - Enforcamento: É uma modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção de ar atmosférico até as vias respiratória, em decorrência de constricção no pescoço por um laço fixo, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa. É comum nos suicídios, acidentes, homicídios e execução judicial.

    O laço que aperta o pescoço pode ser de várias natureza: lençóis, cortinas, gravatas (são laços moles), cordões, cordas, fios de arame (são laços duros) e cintos de couro (semi rígido).

    A suspensão do corpo típica ou completa é aquela em o corpo fica totalmente sem tocar em qualquer ponto de apoio e a suspensão atípica ou incompleta se ficar apoiado pelos pés qualquer outra parte do corpo.

    Evolução: A morte por enforcamento pode surgir rápida ou tardiamente.

    A-    Período Inicial: Começa quando o corpo abandonado e sob a ação do próprio peso, leva a constricção do pescoço. Há sensação de calor, zumbido, sensação luminosa na vista e perda de consciência.  

    B-    Segundo período: Caracteriza por convulsões e excitações do corpo decorrentes de fenômenos respiratórios.

    C-    Terceiro Período: surgem os sinais da morte aparente, até o aparecimento da morte real.

    Fenômenos da sobrevivência: Há casos em que após serem retiradas com vida morrem após sem retornar consciência, outras retornam consciência, mas morrem pelas conseqüências e outros que sobrevivem acompanhados por outra desordem (local ou geral).

    A-    Locais: O sulco, tumefeito e violáceo, escoriando ou lesando profundamente a pele. Presença de dor, afasia e disfagia.

    B-    Gerais: São referentes aos fenômenos asfixicos e circulatórios, levando, ao coma, a amnésia, perturbações psiquicas ligadas à confusão mental e à depressão.

    Tempo necessário para morte no enforcamento: Varia de acordo com aspectos pessoais e circunstanciais. A morte poderá ser rápida, por inibição, ou demorar cerca de 5 a 10 minutos.

    Obliquo ascendente

    Variável segundo a zona do pescoço

    Interrompido ao nível do nó

    Em geral, único

    Por cima da cartilagem tireóidea

    Quase sempre apergaminhado

    De profundidade desigual

  • DOS MEUS RESUMOS ATRAVÉS DE QUESTÕES:

    Diferença entre estrangulamento e enforcamento:

    a)      EnforCamento: SULCO: aCima da laringe, alto, INTERROMPIDO no nó, apergaminhado, profundidade variável, direção oblíqua ascendente, sem sinais de violência.

    b)     EstranguLamento: SULCO: abaixo a laringe, baixo, CONTÍNUO, não apergaminhado, profundidade uniforme, direção horizontaL, sinais de violência. Fraturas são raras. 

  • GABARITO LETRA B

    No enforcamento o sulco (marca deixada no pescoço pelo laço cervical) é alto, localizado acima (ou na proximidade) do osso hióide, oblíquo, ascendente, descontínuo na região do nó (interrompido), tem profundida heterogênea.


ID
2662072
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Como a Hipóstase é definida?

Alternativas
Comentários
  • A Hipóstase, também chamada de Livor Hipostástico, são manchas violáceas que aparecem na superfície da pele do cadáver, nos pontos de declive. Surgem nas primeiras horas após a morte.

    Atenção: Equimose é diferente de Livor Hipostático.

     

     

  • LEMBRANDO : Equimose não desaparece com a compressao da pele, já o Livor sim

  • Livores - Hipóstases: Em geral aparecem de 2 a 3 horas após a morte, por acúmulo de sangue nas áreas de maior declive do corpo, sendo visíveis entre 1 a 3 horas post mortem e fixas em cerca de 8 a 12 horas (antes podem mudar de posição).

     
  • LIVORES DE HIPÓSTASE: Manchas decorrentes do depósito de sangue pela ação da gravidade nas partes mais baixas do corpo de acordo com a posição do cadáver. Surgem em média de 1 a 3 horas após a morte. Fixa definitivamente em torno de 8 a 12 horas após o óbito.

  • - Os livores são importantes porque é um sinal abiótico consecutivo,  sinal de certeza de morte,  pode determinar  o tempo de morte  (cronotanatognose).

    Também são importantes para saber se a cena do crime foi alterada.

    ex: um corpo em posição de enforcamento completo ou típico com os livores fixos na região posterior do tórax, é um indicativo que a cena do crime foi alterada.

    Os livores também apresentam coloração diferente de acordo com o tipo de substância que causou a morte:

    inalação de CO - terá cor carmim, cereja.

    morte por CN-   - terá cor vermelho vivo.

    No local do corpo que sofre pressão não há deposição de sangue, ficando mancha esbranquiçada.

    Só para ilustrar.

  • gb E - 

    MANCHAS DE HIPÓSTASE CUTÂNEAS (LIVOR MORTIS)

    Livores são manchas, alterações de coloração. Também podem ser chamados de Hipóstases (hipo = baixo / tase = parada). São manchas arroxeadas resultantes do acúmulo do sangue no interior dos vasos sanguíneos. Isso acontece nas regiões de maior declive do cadáver.

    Surgem com o fim da circulação: pressão intravascular nula + posição de declive que se encontra o cadáver (atração gravitacional).


    fonte: CICLOS

    LIVORES CADAVÉRICOS. HIPÓSTASES.
    Hipóstase ou livores é uma mancha que irá se fixar na parte mais baixa do corpo,
    em razão da força da gravidade, que forçará os elementos pesados do sangue (as
    hemácias) a se deslocarem, chegando a formar uma placa de cor vermelha, arroxeada
    ou rosa. Através da avaliação da hora, podemos definir se o cadáver foi mudado de
    posição
    .
    São, portanto, manchas resultantes do acúmulo de sangue, no interior dos vasos
    sanguíneos, nas regiões de maior declive do cadáver.
    Com o sangue circulando a
    tonalidade corporal é praticamente a mesma.
    Quando o indivíduo morre, o coração para, e a gravidade puxa o sangue para
    baixo, que desce pelas regiões de maior declive. O local de descida depende da posição
    do cadáver após a morte
    . À medida que o tempo de morte vai passando, o sangue
    vermelho vivo, começa a ficar vermelho escuro, e visto pela pele, ganha aspecto
    arroxeado. Começam a aparecer manchas roxas nas regiões de maior declive, que são
    justamente os livores cadavéricos ou hipóstases, as quais podem ser cutâneas ou
    viscerais.



    fonte: MEGE

  • França destaca que “na morte, o sangue, pela gravidade, vai-se depositar nas partes de declive, e daí surgem as manchas de hipóstase ou livores cadavéricos. O surgimento deste fenômeno varia, no entanto, com certas condições, como na desnutrição, nas anemias agudas, entre outras, não havendo, assim, uma cronologia exata. Em geral, essas manchas surgem em média 2 a 3 h depois da morte, fixando-se definitivamente em torno das 12 h post mortem. Nesse espaço de tempo, com a mudança de decúbito, esses livores podem mudar de posição.” FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015,p. 1051.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • "Como a pressão dentro dos vasos é zero pela ausência da bomba cardiáca, o sangue fica sujeito à ação da gravidade, depositando-se nos vasos da zonas de maior declive, exceto nas regiões de apoio, pois a compressão fecha os vasos ali situados. Elas surgem de 30 minutos a 3 horas após a morte". 

     

    Neusa Bittar. 

  • Após a morte, a Medicina Legal divide seus sinais em imediatos e tardios.

    O livor cadavérico é considerado um sinal tardio ou mediato. É também considerado um sinal de certeza de morte, autorizando a pericia imediata.

    Eles são formados dentro dos vasos sanguíneos pela ação da gravidade e caracterizam-se, em geral, pela cor azul-púrpura. São encontrados na parte em declive dos cadáveres. É um sina de extrema importância para a definição da cronotanatognose.

    De maneira geral, se inicia após 30 minutos da morte. Após 3 se formam manchas esparsas. Após 3-8h ficam generalizadas. após esse período inicia a fixação. Após 12 h se tornam fixas, sendo possível identificar possível alteração do cadáver. Eles são visíveis até a putrefação.

    Os livores podem ter tonalidades diferentes:

    a) Cor de Cereja: morte por monóxido de carbono;

    b) vermelho intenso: morte por cianeto;

    c) violáceo escuro: morte por asfixia.

  •  hipóstase = livores cadavéricos


ID
2662075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O produto químico Aldicarbe é um carbamato, cuja formulação granulada já foi excluída do mercado brasileiro pela Anvisa, mas ele ainda é vendido ilegalmente em mercados populares com o nome de “chumbinho” e ainda é muito utilizado em envenenamentos de animais e por suicidas. Antes da proibição, o uso devido desse agente químico era como

Alternativas
Comentários
  • O que é o ‘chumbinho’?

    R.: É um produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida. Não possui registro na Anvisa,  nem em nenhum outro órgão de governo

    - Qual é seu aspecto físico?

    R.: Geralmente sob a forma de um granulado cinza escuro ou grafite (“cor de chumbo”).

    - Existem recomendações de segurança para a aplicação de ‘chumbinho’ como raticida?
    R.: Não. Trata-se de um produto ilegal que não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância.

    - Do que consiste o ‘chumbinho’? Qual a sua origem?

    R.: Em geral, trata-se de venenos agrícolas (agrotóxicos), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas. 

  • O que isso tem haver com Medicina Legal ??

    Não tinha nada mais interessante em Medicina Legal pra perguntar ??

  • Questão absolutamente desnecessária. Não mede conhecimento nenhum. Concordo com a colega: Não tinha nada mais relevante para se perguntar em Medicina Legal?
  • Pug Delta, excelente!

  • ENERGIAS DE ORDEM QUIMICA: Cáusticos (agem externamente); Venenos (agem internamente).

    ENERGIA DE ORDEM FISICA: temperatura; pressão atmosférica; eletricidade; radioatividade; luz e som.

    ENERGIA DE ORDEM FISICO-QUIMICA: Asfixia

    ENERGIA BIODINAMICA:Choque (resposta orgânica a um agente agressor, através de um mecanismo de defesa destinado a proteger-se dos efeitos nos vivos do truma).

    ENERGIA MECÂNICA: capaz de modificar o estado de repuso de um corpo produzindo lesões na parte ou no todo.

  • Nada a ver colocar junto com traumatologia

  • "Aldicarb, nome químico carbamato Aldicarb (Temik 150®), é um agrotóxico de alta toxicidade, praguicida, também usado ilegalmente para a produção de raticida (rodenticida, também conhecida como chumbinho).

    É responsável por milhares de envenenamentos e mortes de pessoas (especialmente crianças) e de animais domésticos e silvestres, além da contaminação do solo, de alimentos, rios e lençóis freáticos.

    O Aldicarb já é proibido em diversos países, como Alemanha e Suécia desde 1990. Um único grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60 quilos em meia hora. Se inalado, o produto percorre a corrente sanguínea e também pode levar rapidamente à morte. Toxicologistas dizem que o veneno não tem cheiro nem gosto, e lesa o sistema nervoso central, causando transtorno neurológico, parada cardíaca e paralisia dos pulmões. Quem o ingere fica inerte, baba, tem convulsões e pode morrer por asfixia. Nos animais o efeito é bem semelhante, atingindo principalmente pulmões, fígado e rins. O sofrimento das vítimas é muito grande.

    Apesar de teoricamente controlado, o Aldicarb, na forma de "chumbinho", é vendido livremente por todo o país, em lojas agropecuárias não autorizadas e até mesmo em feiras livres e por camelôs. Produzido pela multinacional alemã BayerCropsciences.

    Tem apenas uma fábrica no mundo que fica nos EUA. No Brasil o material importado é alocado e armazenado em apenas um local, no Estado de São Paulo, de onde é distribuído para as revendas da empresa. O produto é vendido somente nos Estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, através de 34 revendas da BayerCropscienses, e apenas para agricultores cadastrados e certificados.

    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldicarbe

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A



  • Mas aqui em BH sempre usamos pra matar rato kkkk

  • DESNECESSÁRIA...ACREDITO QUE FOI POSTA PARA FAZER PEGADINHA... POIS A GRANDE MAIORIA CONHECE CHUMBINHO COMO VENENO PARA RATO.

  • GAB: LETRA A.

    O "chumbinho", tem sua venda restringida somente a estabelecimentos registrados e com receituário próprio, assinado por engenheiro agrônomo, logo, o seu uso devido era como agrotóxico (uso agrícola).

    Sólido, granulado e com coloração que varia do cinza ao preto, ele está no ranking das dez substâncias mais tóxicas do planeta. Por tal motivo, há pessoas que o utilizam para matar ratos, gatos, cães e... pessoas; já que, infelizmente, é vendido de forma ilegal. Há vários registros de óbito de crianças pela ingestão acidental, e também em casos de suicídios e homicídios – revelando que se trata de um problema de saúde pública.

    Indivíduos intoxicados tendem a apresentar constrição das pupilas, falta de ar, hipotermia, lacrimejamento, salivação, além de micção e defecação intensas. Os músculos da face se contraem, há manifestação de tremores, fraqueza e, depois, paralisia. Podem ocorrer convulsões, desencadeando em insuficiência respiratória e morte, em diversos casos. Percebe, assim, o sofrimento que um indivíduo intoxicado se submete.

  • Pergunta lixo!
  • Pergunta que favorece quem chuta... Não serve pra medir quem de fato estudou o conteúdo!

  • LETRA A.

    Só acertei porque minha avó esses dias estava comentando que chumbinho é conhecido como veneno pra rato mais que isso era utilizado como agrotóxico antigamente. kkkkkk

  • Como na questão ele pede o "uso devido antes da proibição" tinha que ficar atento com o item D.

    Aldicarb, nome químico carbamato Aldicarb (Temik 150®), é um agrotóxico de alta toxicidade, praguicida, também usado ilegalmente para a produção de raticida (também conhecida como chumbinho).

    Fonte: Wikipedia

  • (A)

    Outra semelhante:

    Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: ITEP-RN Prova: Técnico Forense

    Na morte provocada por ingestão de pequena quantidade do agente químico conhecido popularmente como “chumbinho”, que foi proibido no país, pela ANVISA, mas que ainda é vendido ilegalmente em mercados populares,

    A)a causa da morte é a ação cáustica, pois o produto foi ingerido.

    B)a causa da morte é envenenamento.

    C)a causa da morte pode ser dada como natural pelos socorristas, se a vítima tinha doença prévia grave e estava em fase terminal de vida.

    D)a causa da morte pode ser dada como natural, se a vítima for devidamente socorrida e morrer durante o período de recuperação.

    E)se a vítima sobreviver após o socorro hospitalar, comprova-se que não houve envenenamento.

    Responder


ID
2662078
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Para efeito de diagnóstico médico-legal, conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto

Alternativas
Comentários
  • Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Exceções em que o aborto não é crime no Brasil:

    O Código Penal, em seu art. 128, traz duas hipóteses em que o aborto é permitido:

    Inciso I: se não há outro meio de salvar a vida da gestante (é o chamado “aborto necessário”).

    Inciso II: no caso de gravidez resultante de estupro (“aborto humanitário”).

    Segundo o texto do CP, essas seriam as duas únicas hipóteses em que o aborto seria permitido legalmente no Brasil.

     

    Afim de complementar a questão, em sede de entendimento jurisprudêncial, é importante ter ciência da Decisão do STF na ADPF 54: não existe crime de aborto de fetos anencéfalos.

    O Plenário do STF, em decisão com eficácia erga omnes e efeito vinculante, decidiu que é atípica a conduta da interrupção da gravidez de um feto anencefálico. Não há, portanto, crime.

    Entretanto, conforme mencionado na questão "de acordo com o Código Penal" somente há as duas situações excepcionais mencionadas acima.

  • Questão safada..

     

    Majoritariamente, aponta-se que o legislador previu neste artigo duas hipóteses especiais de exclusão da ilicitude do fato:

     

    no inciso I, hipótese de estado de necessidade

    e no inciso II, exercício regular do direito.

     

    Particularmente, entendemos que o aborto humanitário ou sentimental (inciso II) traz sim uma hipótese clara de exclusão da tipicidade, de acordo com a teoria da tipicidade conglobante (ou ainda de acordo com a teoria da imputação objetiva de Roxin, que constitui a essência da tipicidade material). Para a teoria da tipicidade conglobante, encabeçada por Eugenio Raul Zaffaroni, o que está permitido ou fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. É dizer, a tipicidade de um determinado fato há de ser avaliada de maneira global, o que leva necessariamente à análise de todo o ordenamento jurídico. Logo, se o ordenamento proíbe o estupro, por óbvio não poderia forçar sua vítima a aceitar o resultado desta prática, pelo quê, a interrupção da gravidez nesta hipótese não poderia ser proibida, e por este motivo, o abortamento humanitário é atípico.

    De qualquer modo, a mencionada norma penal tem natureza essencialmente permissiva, mas na prática sua efetividade deveria ser incentivada pelo Poder Público. Neste sentido, é que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, recentemente firmou entendimento de que as vítimas de estupro têm direito a fazer aborto pelo SUS independente de registro policial.

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2460058/data-venia-aborto-humanitario-ou-sentimental-exclusao-da-tipicidade

     

     

    O aborto necessário e o humanitário são considerados pela doutrina como excludentes da ilicitude, embora a redação da norma dê a entender que se trata de excludente da punibilidade, ao empregar no artigo 127 do Código penal a expressão “Não se pune...”

     https://www.webartigos.com/artigos/aborto-excludentes-de-sua-ilicitude-no-direito-brasileiro/143016/

  • Essa questão é uma afronta pra quem estuda. Crime em qualquer modalidade? ah por favor né. Se é uma causa de exclusão da ilicitude, então a conduta não foi ilícita, se não foi ilícita NÃO HÁ CRIME. Aff...

  • Misericordia! 

  • O instituto de excludente de ilicitude não afasta a tipicidade?

  • Eita. Gostaria que o professor desse a resposta da questão. 

    Vamos indicar pra comentário gente.

  • O Código prevê exclusão de punição ao médico, quando provoca aborto em função de:

    - Único meio de salvara a vida da gestante (aborto terapêutico);

    - Estupro (aborto sentimental ou honoris causa).

     

    Não são aceitos como inimputáveis os abortos:

    - Eugênicos (por defeitos congênitos);

    - Social (motivos econômicos ou sociais);

    - Motivos de honra.

  • Gabarito D

  • GABARITO D

     

    Questão muito chata !!

     

     

    CP

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     

    No caso do feto anencéfalo, não está na lei mas já é um entendimento consolidado.

  • CP: - art. 128

    não se pune o aborto

    - para salvar a vida da gestante;

    - em caso de estupro, se for precedido do consentimento da gestante ou, quando incapaz, do seu representante.

     

    stf: ADPF 54

    é atipica a conduta da interrupção da gravidez de um feto anencefálico. efeito erga omnes e vinculante.

     

  • Natureza jurídica

    O art. 128, ao tratar das hipóteses de aborto necessário e de aborto humanitário, no tipo penal usa a expressão “não se pune o aborto”. Ao fazer o uso dessa expressão, faz parecer que, do ponto de vista analítico, há fato típico e antijurídico, não sendo aplicável pena. Contudo, conforme bem aponta Damásio E. De Jesus, a lei penal não diz “não se pune o médico”, mas sim, “não se pune o aborto”. Logo, disso de depreende que não há exclusão em face de característica pessoal mas sim a punibilidade da própria conduta. Não é punível pois não há crime. E não há crime pois não há ilicitude da conduta, vale dizer, a conduta não é contrária ao direito mas sim aceita pelo ordenamento jurídico quando ocorre da forma prescrita em lei.

    Trata-se, pois, de excludente especial de ilicitude, cabível apenas no caso do aborto praticado por médico. Neste sentido temos:

    Trata-se de causas excludentes de ilicitude, sendo, portanto, lícita a conduta daquele que pratica o aborto nas duas circunstâncias elencadas no texto legal (CAPEZ: 2005, p. 124)

    Cézar Roberto Bitencourt, ao tratar da natureza jurídica do aborto necessário e do aborto sentimental, assim escreve:

    É uma forma diferente e especial de o legislador excluir a ilicitude de uma infração penal, sem dizer que “não há crime”, como faz no art. 23 do mesmo diploma legal. E, outros termos, o Código Penal, quando diz que “ não se pune o aborto”, está afirmando que o aborto é lícito naquelas duas hipóteses que excepciona no dispositivo em exame (BITENCOURT: 2001, p. 167).

  • Não é crime, pois é excludente de ilicitude. Questão mal redigida.

  • Art. 128 do Código Penal- Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)

    Aborto necessário
    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Então quer dizer que o médico, ao praticar um aborto em caso de estupro e com o consentimeto da gestante, está cometando um crime não punível?! Isso é no mínimo contraditório, pois se há crime, logo deve haver punição. Também concordo que essa questão está mal redigida.

     

  • Pegadinha de concurso: a anencefalia está na jurisprudência e não no CP!

  • Fabiano M, com todo respeito, a questão não está mal elabora. Sua colocação está errada também. Abraço.

  • Dammm anencefalia está na jurisprudencia, dammm, espero não errar pela terceira vez essa jossa.

  • Fabiano M, com o devido respeito, a punibilidade n integra o conceito analitico de crime, na posição majoritaria. É perfeitamente possivel a existencia de um crime que n seja punivel.

  • Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Resposta Letra D

  • A questão pediu conforme o artigo do CP, que fala que "Não se pune". Porém é entendimento majoritário e quase que indiscutível que são causas de exclusão de ilicitude.

    Questão que não cobra conhecimento, pobre na elaboração e que não extrai o melhor dos candidatos do concurso.

  • Exceções em que o aborto não é crime             

    O Código Penal, em seu art. 128, traz duas hipóteses em que o aborto é permitido:

    1ª) se não há outro meio de salvar a vida da gestante. É o chamado aborto “necessário” ou “terapêutico”, previsto no inciso I.

    2ª) no caso de gravidez resultante de estupro. Trata-se do aborto “humanitário”, “sentimental”, “ético” ou “piedoso”, elencado no inciso II.

    Segundo o texto expresso do CP, essas são as duas únicas hipóteses em que o aborto é permitido no Brasil.

    3ª) Interrupção da gravidez de feto anencéfalo

    O STF, no julgamento da ADPF 54/DF, criou uma nova exceção e decidiu que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta atípica (Plenário. ADPF 54/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 11 e 12/4/2012). Assim, por força de interpretação jurisprudencial, realizar aborto de feto anencéfalo também não é crime.

    4ª) Interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação

    A 1ª Turma do STF, no julgamento do HC 124306, mencionou a possibilidade de se admitir uma quarta exceção: a interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocado pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) também não seria crime (HC 124306/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016. Info 849).

    Fonte: Dizer o direito 21/12/2016

    Andamento no STF: 11/07/2019

    dos autos à Coordenadoria de Memória e Gestão Documental. Com 7 volumes e 3 apensos

  • É crime porque a expressão "NÃO SE PUNE" remete à punibilidade que não faz farte do conceito tripartite de crime, sendo apenas pressuposto de aplicação da pena, sendo assim HÁ CRIME mas NÃO HÁ PUNIBILIDADE, esta inerente à pena.

    Desde que, é lógico, se adote o conceito tripartite de crime.

  • Para efeito de diagnóstico médico-legal, conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto é crime em qualquer modalidade, embora não punível se praticado por médico, se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou quando não houver outra maneira de salvar a vida da gestante.

  • A banca ateve-se apenas à descrição lega, na qual o tipo prescreve ( Não se pune ) logo haveria fato típico e ilícito.. péssima questão.

  • Se for pra analisar conforme artigo 128, do CP. A questão correta seria letra "C"

  • Isso que dá colocar médico pra fazer uma questão de Direito Penal numa prova de med. legal.

  • questão mal formulada, na minha humilde opinião a alternativa correta seria a letra C !

  • Não se pune o aborto legal praticado por médico nas duas modalidades: necessário ou terapêutico e sentimental, humanitário ou moral, por estupro.

    - necessário ou terapêutico — art. 128, I;

    - sentimental ou humanitário — art. 128, II.

  • na minha opinião a questão esta errada ! O medico quado fizer o aborto por motivos de estado grave da gestante ( casos em que ele precisa escolher entre a vida da mãe ou da criança ) esta amparado pelo ESTADO DE NECESSIDADE. Sendo o estado de necessidade uma causa que exclui a ilicitude, não ha que se falar em crime. correto ?

  • Não pode ser a alternativa C pois o aborto terapêutico do artigo 128 CP só é cabível quando:

    • realizado por médico
    • não há outra maneira de salvar a vida da gestante

    ,ISTO É, não basta o "simples" risco de vida tem de ser a única medida.

  • Sinceramente, não estou entendendo o choro do pessoal.

    O comando da questão é claro ao tomar como base o Código Penal, e, de acordo com a letra fria do C.P, a questão está bem redigida;

    Vejamos:

    O aborto no Brasil é permitido?

    NÃO!

    Logo, as alternativas A, B e C já deveriam ser excluídas de CARA, pois afirma que o aborto é permitido.

    2º ponto: a Doutrina majoritária afirma que as causas previstas no art. 128 são excludentes de ilicitude... OK!

    Mas voltem para o COMANDO DA QUESTÃO, o que ela pede?

    "conforme o artigo 128 do Código Penal brasileiro, o aborto"

    Ou seja, não se está buscando extrair do candidato o conhecimento doutrinário, e sim o conhecimento da letra fria da lei. No caso, o art. 128, que afirma o seguinte:

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

           Aborto necessário

           I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

           Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

           II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    A expressão "NÃO SE PUNE" está totalmente de acordo com a assertiva "D", que fala "em não punível";

    Diante dos expostos, acredito que o gabarito esteja em total consonância com a legislação fria (no caso, o CP).

  • Questão muito mal redigida! Aff..

  • Ué, se ocorre aborto. Então é permitido.

    Não seria permitido se não ocorresse de maneira alguma...

    Agora vem aquela " A MAIS CORRETA " infelizmente ou felizmente é a opção D

  • As duas alternativas C e D estão corretas, porque na letra C poderia ser reescrito desta maneira sem prejuízo de sentido: se praticado por médico, quando a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou há risco à vida da gestante, será permitido e não haverá crime. alternativa C correta!!! letra D está correta também.


ID
2662081
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação à autópsia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

     Acerca da E 

    Código de Processo Penal - Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Gabarito B

  • Gabarito B

  • Por mais que eu tenha acertado, eu creio haver 2 alternativas incorretas: B e D.

     

    Se alguem souber explicar aí, será de grande valia!

  • Sobre os tipos de morte, Neusa Bittar (in Medicina legal e noções de criminalística – 7ª Ed. – Salvador: Ed. JusPodivm,2018. p. 68):

     

    “Morte natural: É a que ocorre por doença ou envelhecimento.

     

    Morte violenta: É a decorrente de energias externas: crime, suicídio ou acidente, inclusive acidente de trabalho.

     

    Morte suspeita: É a morte inesperada, sem sinais de violência, mas que ocorreu em condições estranhas.” (Grifamos)

     

  • Meu Deus  não me conformo!!!!! 

    AUTÓPSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Embora para alguns as expressões se equivalem, mas por favor a banca poderia usar o termo mais adequado.

    DESCULPE mas tem coisa que eu fico nervosa.kkk

    Quando a verificação do motivo da morte é inequivoco, prescinde a Necropsia.

    ex: decapitação, desastres, ...

     

  • Sobre algumas controvérsias a respeito da alternativa "d".

     

     

    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

            Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

     

    MORTE VIOLENTA É SEMPRE EXIGÍVEL AUTÓPSIA/NECROPSIA.

     

    EM ALGUNS CASOS BASTARÁ O EXAME EXTERNO. (MAS ISSO TAMBÉM É AUTÓPSIA). VAI GERAR UM LAUDO FUNDAMENTADO DO MÉDICO LEGISTA. VAI TER QUE FUNDAMENTAR POR QUE NÃO REALIZOU EXAME INTERNO. SENDO ASSIM, O LEGISTA UTILIZA UM DOS ARGUMENTOS DO REFERIDO PARÁGRAFO.

     

     

    FICA CLARO QUE NÃO É OBRIGATÓRIO EXAME INTERNO. MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE NÃO FOI REALIZADA AUTÓPSIA.

  • A) CORRETA- vide letra C

    B)INCORRETA- Art. 162 CPP- A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    C)CORRETA- “Enquanto o exame de corpo de delito registra no laudo a existência e a realidade do delito, o corpo de delito é o próprio crime na sua tipicidade. Nesse sentido: RTJ, 45:625. É o resultado redigido e autuado da perícia, tendo como objeto evidenciar a realidade da infração penal e demonstrar a culpabilidade ou não do agente. É o conjunto de vestígios materiais deixados pelo fato criminoso.” CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 41, Editora Saraiva, 8ª edição, 2012

    D)CORRETA-“ A necropsia nos casos de morte violenta é obrigatória por força de lei; todavia, fica a critério do peritus, diante de uma morte violenta, quando não houver infração penal que apurar, ou se as lesões externas permitirem precisar as causae mortis e não houver necessidade de exame visceral para a verificação de alguma causa relevante, fazer o exame interno do de cujus, conforme se depreende da leitura do parágrafo único do art. 162 do Código de Processo Penal.” CROCE, Delton. CROCE Jr., Delton. Manual de Medicina Legal. 8ª edição,pg 43, Editora Saraiva, 8ª edição, 2012

    E)CORRETA- vide letra B

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • No caso de morte violenta, a autópsia é SEMPRE OBRIGATÓRIA.

    A autópsia envolve tanto o exame externo quanto o exame interno do cadáver. Não se pode perder de vista que o CPP DISPENSA APENAS O EXAME INTERNO E NÃO A AUTÓPSIA, nas seguintes hipóteses:

    I) quando não houver infração penal que apurar;

    II) quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

    Potanto, o CPP dispensa apenas o exame interno, e não a autópsia por completo. Esse é o motivo de a D estar correta e a B estar errada.

  • Artigo 162, parágrafo único do CPP==="Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstancia relevante"

  • A Necropsia (também chamada de autópsia) é a inspeção externa e interna do cadáver.

    Ela é sempre obrigatória, em caso de morte violenta ou morte suspeita.

    Todavia, quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno, bastará o simples exame cadavérico.

  • A autópsia(exame externo) é obrigatória em casos de morte violenta.

    Quando não houver infração penal a apurar, ou quando as lesões permitem precisar a causa da morte, não é necessário exame interno(necrópsia), mas a autópsia é necessária sim.

  • ATENÇÃO

    Se considerarmos que AUTÓPSIA INCLUI TAMBÉM EXAME EXTERNO ( e realmente, é a utilização mais correta do termo), a alternativa "D" se torna irrefutavelmente correta, uma vez que, diante de morte violenta, no mínimo o exame externo será obrigatório.

    A alternativa "B" segue incorreta pelo critério da exceção, (nem sempre será feito exame interno) -- Art. 162, §ú.

  • Há entendimento do doutrina médico-legal de que em caso de morte violenta sempre, SEMPRE, deve haver exame necroscópico completo (externo e interno); porém não é o que prevalece e nem o que determina o CPPB.

  • Gab B

    Art162°- Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para verificação de alguma circunstância relevante


ID
2662090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os documentos odontolegais são: atestados, relatórios e pareceres. O documento mais comumente produzi do pelo cirurgião-dentista é o atestado. Em relação ao Atestado Odontológico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Falsidade ideológica 

    Art. 299 – “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa de que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.”

    Pena: de 1 (um) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa, se o documento for público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa, se o documento for particular.

    Parágrafo único – Se o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    Certidão ou atestado ideologicamente falso

    Art. 301 – “Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem”.

    Pena: de 2 (dois) meses a 1 (um)  ano de reclusão

    Falsidade material de estado ou certidão

    – Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem.

    Pena: detenção, de três meses a dois anos.

    – Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa.

  • O erro da letra C está na pena, que é de 1 mes a 1 ano

  • Médico se enquadra no art. 302 CP

    Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.

    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

    Cirurgião-dentista se enquadra no art. 299 do CP

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

  • eita que sempre erro essa meu deus

  • A maioria das literaturas eo CP enquadram o CD no art 299,porém segundo Vanrell,o CD deveria ser enquadrado no Art 302, igualando-se ao médico.

  • GABARITO: D

    (A) Errado. Segundo Vanrell (2009), o atestado deverá conter o horário e a data em que o paciente foi atendido.

    (B) Errado. A competência para atestar é apenas do cirurgião-dentista que tenha atendido pessoalmente o paciente. Além disso, o inciso XI do art. 7º do Código de Ética Odontológica diz que constitui infração ética “fornecer atestado que não corresponda à veracidade dos fatos ou dos quais não tenha participado”, bem como o inciso VII do art. 18: “(...) assinar em branco, folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos odontológicos.”

    (C) Errado. O cirurgião-dentista se enquadra no art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica), cuja pena é de 1 (um) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa, se o documento for público e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa, se o documento for particular.

    (D) Correto. Quando houver necessidade de revelação de diagnóstico ou intervenção, utilizar a CID-10, recomendando-se que o paciente assine o rodapé do atestado anuindo com esta publicidade, evitando assim o cometimento de infração ética.

    (E) Errado. O acompanhante poderá receber uma declaração de comparecimento, visto que o atestado é exclusivo ao paciente que tenha sofrido intervenção ou avaliação clínica. Além disso, França (2015) afirma que “Atestado é diferente de declaração. No atestado, quem o firma, por ter fé de ofício, prova, reprova ou comprova. Na declaração, exige-se apenas um relato de testemunho.”


ID
2662093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Notificação Compulsória é obrigatória nos casos de algumas doenças (de saúde pública constantes nas Portarias 204 e 205, de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde) e em alguns eventos de violência. Ela deve ser realizada, por exemplo, nos seguintes casos:

Alternativas
Comentários
  • b) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso.

  • Lista de notificações compulsórias:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0205_17_02_2016.html

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html

  • A) doenças infectocontagiosas, acidentes de trabalho, herpes.

    B) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso.

    C) acidente de trânsito, acidente do trabalho, acidente doméstico.

    D) HIV, sífilis, alcoolismo

    E) estupro, câncer, AIDS. 

  • ERRADA (A) doenças infectocontagiosas, acidentes de trabalho, herpes.

    CERTA (B) violência à criança, violência à mulher, violência ao idoso (violência doméstica e outras violências).

    ERRADA (C) acidente de trânsito, acidente do trabalho, acidente doméstico.

    ERRADA (D) HIV, sífilis, alcoolismo.

    ERRADA (E) estupro (violência sexual) , câncer (relacionado ao trabalho), AIDS.


ID
2662096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação à Notificação Compulsória, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) A pena para o médico que deixar de fazer a notificação à autoridade pública (omissão de notificação de doença), segundo o Art. 269 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40, é detenção de 6 (seis) meses a 2(dois) anos e multa.

  • Lista Nacional de Notificação Compulsória (Portaria GM/MS nº 204 de 17 de fevereiro de 2016):

    http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4364979/4155726/SVS_NotifCompulsoria.pdf


ID
2905705
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os anteriormente chamados de Princípios Fundamentais de Contabilidade tiveram sua redação alterada para Princípios da Contabilidade. Com base nos Princípios da Contabilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, a tempestividade e a integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

    Letra B -  princípio da competência consiste no fato de que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado da empresa no período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

    Letra C -

    Letra D - continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo. ( gabarito )

    Letra E - determina que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originaisdas transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais 

    Gabarito D

  • Princípios da Contabilidade conforme RESOLUÇÃO CFC Nº 750 de 29 de dezembro de 1993:

    1) ENTIDADE

    Art. 4° O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    2) CONTINUIDADE

     Art. 5° A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

    3) OPORTUNIDADE

    "Art. 6° O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram."

    4) REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

    Art. 7° Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.

    5) COMPETÊNCIA

    Art. 9° As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

    6) PRUDÊNCIA

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    7) ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1282/10) 

    Art. 8° Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    PDF: www.oas.org/juridico/portuguese/res_750.pdf

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 750, de 29 de dezembro de 1993, que dispunha sobre os princípios de contabilidade. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela 2016/NBCTSPEC - NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL - D.O.U de 04/10/2016.


    Vejamos as alternativas: 


    A) O Princípio da Oportunidade refere-se aos registros patrimoniais para produzir dados aparentemente corretos.


    Errado. De acordo com a resolução, o princípio da oportunidade “refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas". 


    B) Competência é o princípio que atualiza dados na contabilidade.


    Errado. De acordo com a resolução, o princípio da competência “determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento".


    C) O princípio da Competência é o princípio que indica que determinadas transações e outros eventos sejam reconhecidos nos recebimentos.


    Errado. Indica que as transações e eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.


    D) O Princípio da Continuidade pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro.


    Certo. De acordo com a resolução, o princípio da continuidade “pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância".


    E) O Princípio do Valor Original sugere que o patrimônio líquido é registrado em moeda de qualquer nacionalidade.


    Errado. De acordo com a resolução, o princípio do registro pelo valor original “determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional". 



    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2905708
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Tratando-se da mensuração dos estoques para a contabilização, assinale a alternativa correta em relação ao que deve ser incluído no custo de aquisição dos estoques.

Alternativas

ID
2905711
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme a Legislação vigente de impostos sobre compras e vendas, incidentes nas mercadorias e serviços de transporte e comunicação, qual é a alternativa correta que trata desse imposto?

Alternativas
Comentários
  • O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal.Sua regulamentação constitucional está prevista na  (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000

  • Gabarito: Letra B!

    ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação.

  • Uma curiosidade: o ICMS não é incluído na conta Estoques, pois é um imposto recuperável.

  • GABARITO: LETRA B

    ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

  • Questão sobre noções básicas de legislação tributária.

    O planejamento tributário é um importante instrumento contábil utilizado pelas empresas em geral, para otimizar a estrutura tributária da organização e consequentemente melhorar seus resultados.

    Lembrem que tributos incidem por toda a DRE da entidade (ex.: IPI, ICMS, ISS, IRPJ, CSLL, etc.). Em alguns setores da economia, tributos podem chegar a maior parte do valor do produto (ex.: perfumes, cigarros). Nesse contexto, o planejamento tributário é fundamental para a competitividade empresarial e por isso o contador deve ter uma noção básica de legislação tributária para conseguir desempenhar seu papel.

    Voltando para a questão, precisamos saber qual é o imposto que incide nas mercadorias e serviços de transporte e comunicação. Tudo começa na própria Constituição Federal de 1988 que dispõe:

    "Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 3, de 1993)"

    Esse imposto se chama ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação). A norma geral que regulamenta esse imposto é a famosa “Lei Kandir" - Lei Complementar n.º 87/1996.

    Feita toda a revisão do assunto, já podemos analisar as alternativas da questão:

    A) Errado, o IPTU é um imposto municipal que incide sobre a propriedade predial e territorial urbana.

    B) Certo, como vimos, o ICMS é um imposto estadual incide sobre mercadorias e serviços.   

    C) Errado, o IPVA é um imposto estadual que incide sobre propriedade de veículos automotores.

    D) Errado, o ITBI é um imposto municipal que incide sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    E) Errado, esse imposto não tem previsão constitucional.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

  • PCPA. Lá vamos nós. Em busca dos 80 líquidos + discursiva


ID
2905714
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O conjunto de termos específicos ou sistema de palavras são denominados de terminologia. Sobre a terminologia contábil utilizada em custos, no que se refere aos conceitos e classificações dos custos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Gasto (GABARITO)

    B) Investimento - falou em ativar é investimento

    C) Custo: será utilizado na produção

    D) Desembolso

    E) Investimento

  • No meio desse emaranhado todo de nomes e ideias, normalmente o principiante se vê perdido, e às vezes o experiente, embaraçado; por isso, passamos a utilizar a seguinte nomenclatura: 

    a) Gasto – Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). (MARTINS, 2016, p. 5) 

    Ainda explica Martins (2016, p. 5) que b) Desembolso – Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto. c) Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

  • Questão sobre a terminologia básica de custos.  

    Quando tratamos da terminologia em custos industriais, estamos falando de conceitos básicos, mas muito importantes para entendermos melhor a Contabilidade de Custos como um todo. Apesar de serem palavras com o sentido parecido, utilizadas no dia a dia com o mesmo significado, são termos técnicos com semânticas totalmente distintas.

    Vamos começar revisando aqueles mais importantes conforme Martins¹, que é o autor mais utilizado nas provas de Custos:

    "a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto.

    c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios, imóveis, Marcas e Patentes, Matéria-Prima, Material de Escritório, etc.

    d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica, Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica, etc.

    e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração Energia elétrica consumida no escritório; etc.

    f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária."

    Exemplos: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.

    Feita toda a revisão dos termos, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, como vimos, o gasto é termo genérico que representa todo sacrifício financeiro que a entidade arca para obter produtos ou serviços.

    B) Errado, todo gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s) é conceituado ou classificado como investimento.

    C) Errado, todo gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços é conceituado ou classificado como custo.

    D) Errado, todo pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço é conceituado ou classificado como desembolso.

    E) Errado, todo gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s) é conceituado ou classificado como investimento.

     
    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003. p. 17.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905717
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando a administração financeira e orçamentária das entidades públicas e de acordo com a Lei de Controle dos Orçamentos, assinale a alternativa correta que evidencia como são classificados os créditos adicionais.

Alternativas
Comentários
  • Letra: E

    Créditos adicionais: são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    1 - Suplementares: reforço de dotação orçamentária;

    2 - Especiais: despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    3 - Extraordinárias: despesas urgentes e imprevisíveis (guerra, calamidade pública...)

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento.

    O processo orçamentário no modelo federal começa logo no início ano com a elaboração de pré-propostas, passa pela consolidação realizada pelo órgão central do orçamento e o envio do PLOA pelo Presidente até 31 de agosto. Aprovado o projeto pelo Plenário do Congresso Nacional, sua vigência geralmente terá início apenas no próximo exercício financeiro.

    Repare que um período longo de tempo existe entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequar o que foi planejado com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei n.º 4.320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.
    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Dica! Nesse momento conturbado que vivemos por causa da pandemia, vale ressaltar a importância dos créditos extraordinários que foram abertos em 2020 pelo Governo para combater o Corona Vírus. Outros exemplos práticos de créditos extraordinários abertos são: a tragédia de Brumadinho (MG) ou ainda, as enchentes/desmoronamentos no Rio de Janeiro em 2010.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das afirmativas:

    A) Errado, não existem créditos adicionais complementares.

    B) Errado, não existem créditos adicionais ordinários. Os créditos orçamentários podem ser ordinários (inicialmente dotados na LOA) ou adicionais (classificados em suplementares, especiais e extraordinários).

    C) Errado, não existem créditos adicionais ordinários.

    D) Errado, não existem créditos adicionais complementares.  

    E) Certo, como vimos, os créditos adicionais podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários.  


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905720
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

No ato da contratação de um empréstimo ou financiamento, devemos optar por uma das alternativas de amortização da dívida. Em relação ao assunto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Considerando o sistema financeiro de amortização, os mais utilizados atualmente são o Sistema PRICE e o Sistema de Amortização Constante (SAC).

( ) No sistema SAC, o valor das prestações ou pagamentos são maiores no início e vão decrescendo até o final do período.

( ) No sistema PRICE, as prestações ou pagamentos vão aumentando à medida que o período vai chegando ao final.

Alternativas

ID
2905723
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Referente à Companhia Aberta e de acordo com a Lei 6.404/76, com Redação dada pela Lei nº 10.303, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários.

( ) Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários.

( ) A Comissão de Valores Mobiliários poderá classificar as companhias abertas em categorias, segundo as espécies e classes dos valores mobiliários por ela emitidos negociados no mercado, e especificará as normas sobre companhias abertas aplicáveis a cada categoria.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4 Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. 

           § 1 Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários. 

           § 2 Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários. 

           § 3 A Comissão de Valores Mobiliários poderá classificar as companhias abertas em categorias, segundo as espécies e classes dos valores mobiliários por ela emitidos negociados no mercado, e especificará as normas sobre companhias abertas aplicáveis a cada categoria. 

  • Questão sobre as companhias abertas, conforme as disposições da Lei n.º 6.404/76.

    De acordo com a Lei n.º 6.404/76, uma companhia é classificada como aberta quando promove a colocação de valores mobiliários (ex.: ações, bônus de subscrição, debêntures, partes beneficiárias, etc.) no mercado de valores mobiliários.

    Diferentemente das companhias fechadas, as companhias abertas devem atender a diversos requisitos, definidos na Lei e nas regulamentações da CVM, com o objetivo de garantir a confiabilidade das informações financeiras divulgadas.

    Nesse contexto, o art. 4º da Lei n.º 6.404/76 regulamenta algumas dessas exigências. Vejamos o que diz cada alternativa em confronto com a Lei n.º 6.404/76:

    (V) Verdadeiro, conforme art. 4º:

    "Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários.

    § 1º Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários."

    (V) Verdadeiro, conforme art. 4º:

    "Art. 4º § 2º Nenhuma distribuição pública de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários."

    (V) Verdadeiro, conforme art. 4º:

    "Art. 4º § 3º A Comissão de Valores Mobiliários poderá classificar as companhias abertas em categorias, segundo as espécies e classes dos valores mobiliários por ela emitidos negociados no mercado, e especificará as normas sobre companhias abertas aplicáveis a cada categoria."


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2905726
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Qual é a Lei que apresenta uma legislação básica da Contabilidade Pública, para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços Públicos?

Alternativas
Comentários
  • Isso é um absurdo.

  • É cada uma

  • Tá "serto".


ID
2905729
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. Quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, onde os avisos, contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez?

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    LEI 8666

     

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

     

    @qciano

  • GABARITO: B

    Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

  • Lembrando que houve alteração recente da lei quanto ao inciso III

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:  

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal; 

    III - em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal.   

  • Pelo enunciado em tela dava para deduzir a resposta mesmo sem conhecimento prévio do dispositivo na íntegra. "Quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal....." A única alternativa possível é a "B", a única que contém Diário Oficial da União.

    Foco, Força e Fé.

  • Pessoal, vejo que há bastante dúvida em relação ao inciso III do art.21 então fui diretamente ao site do planalto e encontra-se dessa forma até o presente momento:

    O que voltou a prevalecer:

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

    Encerrada a vigência, NÃO SE APLICA MAIS:

    III - "em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal."

    Não desista!

  • GABARITO B

    O edital é o instrumento mediante o qual a administração torna pública a realização de um licitação. É o meio utilizado para todas as modalidades de licitação, exceto a modalidade convite - na qual o instrumento convocatório é a "carta-convite".

    Art. 21, Lei 8666/93: Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

  • O exame da presente questão demanda que seja aplicada a norma do art. 21, I e III, da Lei 8.666/93, que trata dos casos de licitações realizadas por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, e que assim estabelece:

    "Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:   

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    (...)

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição."

    De tal maneira, à luz destes dispositivos legais, verifica-se que a única opção que se amolda ao figurino legal é aquela indicada na letra B.


    Gabarito do professor: B

  • Administração Pública Federal - DOU


ID
2905732
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Pode-se ter operações de concentração de sociedade agregando as ações de uma sociedade ao patrimônio de outra. Como é denominada a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações? 

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (artigo 229 da  Lei 6.404/1976).

    fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da  Lei 6.404/1976). Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.

    incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (artigo 227 da  Lei 6.404/1976). Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua personalidade jurídica.

  • cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades

    fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações

    incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações

  • Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Assim, uma ou mais sociedades desaparecerão, mas não há a criação de uma nova sociedade, diferentemente da Fusão. A sociedade incorporadora sucederá todos os direitos e obrigações das sociedades absorvidas.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre operações societárias, de acordo com as disposições da Lei n.º 6.404/76.

    A questão é puramente literal, mas antes de vermos o gabarito vamos aproveitar para revisar alguns conceitos importantes.

    Operações societárias, sinteticamente, são alterações na estrutura da sociedade. Essas operações estão previstas na Lei n.° 6.404/76, bem como no Código Civil, nos casos em que as sociedades envolvidas não se enquadram como sociedades anônimas. São tipos de operações societárias: transformação, incorporação, fusão e cisão.

    Dica! Para ajudar a lembrar das operações, lembrem que as sociedades são FICTícias. Guarde o seguinte mnemônico: Fusão, Incorporação, Cisão e Transformação.

    Feita a pequena revisão sobre o assunto, agora podemos procurar a alternativa que descreve o tipo de operação societária descrita no enunciado:

    A) Errado, na cisão não há absorção, ocorre a transferência de parcela do patrimônio, conforme Lei n.º 6.404/76:

    "Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."

    B) Errado, comunhão não é tipo de operação societária.

    C) Errado, na fusão não há absorção, ocorre a união de duas ou mais sociedades para formar uma nova, conforme Lei n.º 6.404/76:

    "Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações."

    D) Errado, operação não é tipo de operação societária.

    E) Certo, a incorporação agrega as ações de uma sociedade ao patrimônio de outra, conforme Lei n.º 6.404/76:

    "Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações."


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905735
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Como se denomina o negócio plurilateral que tem por finalidade a união do patrimônio de duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações?

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404

     Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

  • A letra "A" está errada até na escrita, o certo é HOLDING

  • Fusão – Ocorre quando duas ou mais sociedades unem-se, criando uma nova sociedade e extinguindo as anteriores. Essa nova sociedade irá suceder as anteriores em todos os direitos e obrigações. Pode ocorrer entre sociedades de diversos tipos societários, inclusive sociedades simples e empresárias. A fusão enseja a criação de um novo ato constitutivo. Ex.: Sociedades A e B decidem se fundir. A e B extinguem-se, criando a sociedade C (sociedade nova). 

  • no CC:

    Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    CONCEITO DE CISÃO VEM DA LEI DE SOCIEDADES ANÔNIMAS LEI 6404 DE 1976

    Cisão

    Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

    Holding é uma uma sociedade gestora matriz de participações sociais, que exerce controle ou “segura” outras empresas. A expressão vem do verbo inglês “to hold” que, na tradução livre, significa segurar.

    O objetivo principal é a administração, ou controle, de uma ou mais empresas. Logo, é ela que toma as decisões que determinam a gestão da demais companhias por ser sócia majoritária dos negócios.

    A sociedade controladora é aquela que diretamente ou através de outras sociedades sob seu controle, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

  • GABARITO: LETRA C

  • A questão tem por objeto tratar da reorganização societárias.         

    A Transformação ocorre quando o empresário passa de um tipo societário para outro. Exemplo: A sociedade em nome coletivo se transforma em sociedade limitada.

    Nesse sentido art. 1.113, CC – “O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se".

    Importante a redação do Enunciado 464 do CJF: “A 'transformação de registro' prevista no art. 968, § 3.º, e no art. 1.033, parágrafo único, do Código Civil não se confunde com a figura da transformação de pessoa jurídica".

    Já na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo para a sucedido pela sociedade A.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".

    Já na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.           

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Já a cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.       

    Letra A) Alternativa Incorreta. Sem correspondência.  



    Letra B) Alternativa Incorreta. As sociedades controladoras são aquelas que “diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores". (art. 243, §2º, da LSA).



    Letra C) Alternativa Correta. Com a fusão temos a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações. Assim a fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades que pretendam unir-se (art. 1.120, CC).

    Nos termos do art. 1.120, § 1º e 2º CC na fusão em reunião ou assembleia dos sócios de cada sociedade, deliberada a fusão e aprovado o projeto do ato constitutivo da nova sociedade, bem como o plano de distribuição do capital social, serão nomeados os peritos para a avaliação do patrimônio da sociedade. Apresentados os laudos, os administradores convocarão reunião ou assembleia dos sócios para tomar conhecimento deles, decidindo sobre a constituição definitiva da nova sociedade.


    Letra D) Alternativa Incorreta. Segundo entendimento do STJ a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada.

    Nesse sentido REsp 1.322.624-SC “A Brasil Telecom S/A tem legitimidade para responder pelos atos praticados pela Telesc quanto a credores cujo título não tiver sido constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele. Isso porque a sucessão, por incorporação, de empresas determina a extinção da personalidade jurídica da incorporada, com a transmissão de seus direitos e obrigações à incorporadora. De fato, a incorporação, conforme o art. 227 da Lei 6.404/1976 e o art. 1.116 do CC, é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Por esse instituto, em linhas gerais, determinada sociedade empresarial, a incorporadora, engloba outra, a incorporada, integrando ao seu patrimônio tanto o ativo quanto o passivo da incorporada, a qual terá extinta sua personalidade jurídica, conforme se extrai dos enunciados normativos dos arts. 219 e 227, § 3º, da Lei 6.404/1976 e do art. 1.118 do CC.

    Dessa forma, fica claro que a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada. Assim, deve-se reconhecer a legitimidade da sociedade empresária sucessora, por incorporação, para responder pelos atos da incorporada, inclusive quanto a credores cujo título não esteja constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele.

               
    Letra E) Alternativa Incorreta. Na cisão podemos ter a incorporação do patrimônio da cindida por outra sociedade ou ainda a criação de uma nova sociedade.

    No enunciado temos uma cisão decorrente da incorporação por outras sociedades. A incorporadora da sociedade cindida absorve o patrimônio cindido lhe sucede em todos os direitos e obrigações.

    Art. 229, §1, LSA a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão.

    Nesse caso os credores que se sentirem prejudicados poderão promover judicialmente a anulação no prazo de 90 dias contados da publicação da cisão.

     Art. 1.122, CC que até noventa dias após publicados os atos relativos à incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá promover judicialmente a anulação deles.

     
    Gabarito do Professor: C

    Dica: Como o Código Civil é omisso quanto ao procedimento de cisão, aplicamos supletivamente o art. 229, LSA. LINDB - Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.   

  • Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova sociedade, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
2905738
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a Lei de Licitação, no Art. 54, “Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado”. São cláusulas necessárias em todo contrato de licitação, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Lei 8.666/93

    Art. 55 São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos (A);

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento (B);

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento (C);

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso (D);

    V - o critério pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

  • Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

  • GABARITO: E

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    a) CERTO: I - o objeto e seus elementos característicos;

    b) CERTO: II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    c) CERTO: III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    d) CERTO: IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    e) ERRADO: XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

  • GABARITO: LETRA E

    Disposições Preliminares

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • As cláusulas necessárias nos contratos administrativos são aquelas previstas no art. 55 da Lei 8.666/93, que ora reproduzo:

    "Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."

    Como daí se depreende, as opções A, B, C e D correspondem, com fidelidade, aos teores dos incisos I, II, III e IV, respectivamente.

    De seu turno, a letra E diverge da regra vazada no inciso XI, uma vez que, na realidade, constitui cláusula necessária a vinculação ao edital de licitação, o que apoio no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, e não a desvinculação, tal como equivocadamente aduzido pela Banca.


    Gabarito do professor: E

  • Nova lei de licitações

    Cláusulas necessárias

    Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - a vinculação ao edital de licitação e à proposta do licitante vencedor ou ao ato que tiver autorizado a contratação direta e à respectiva proposta;

    III - a legislação aplicável à execução do contrato, inclusive quanto aos casos omissos;

    IV - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    V - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de preços e os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    VI - os critérios e a periodicidade da medição, quando for o caso, e o prazo para liquidação e para pagamento;

    VII - os prazos de início das etapas de execução, conclusão, entrega, observação e recebimento definitivo, quando for o caso;

    VIII - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    IX - a matriz de risco, quando for o caso;

    X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso;

    XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, quando for o caso;

    XII - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas, inclusive as que forem oferecidas pelo contratado no caso de antecipação de valores a título de pagamento;

    XIII - o prazo de garantia mínima do objeto, observados os prazos mínimos estabelecidos nesta Lei e nas normas técnicas aplicáveis, e as condições de manutenção e assistência técnica, quando for o caso;

    XIV - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas e suas bases de cálculo;

    XV - as condições de importação e a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XVI - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições exigidas para a habilitação na licitação, ou para a qualificação, na contratação direta;

    XVII - a obrigação de o contratado cumprir as exigências de reserva de cargos prevista em lei, bem como em outras normas específicas, para pessoa com deficiência, para reabilitado da Previdência Social e para aprendiz;

    XVIII - o modelo de gestão do contrato, observados os requisitos definidos em regulamento;

    XIX - os casos de extinção.


ID
2905741
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta que contempla o conceito de “campo de aplicação” da Contabilidade Pública, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, segundo a NBC T 16.

Alternativas
Comentários
  • Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.268/09) 

    Resposta - D)

  • Todas as entidades do setor público devem seguir a CASP, o que mudou é que algumas entidade devem seguir de forma obrigatória e outras é facultativa/parcial (somente na medida dos recursos públicos recebidos).

  • Complementando o comentário da colega Eve Dias, de fato o campo de aplicação da Contabilidade Pública alcança todas entidades do setor público.

    São OBRIGADOS a seguir:

    a) Entes Federados (U, E, DF e M)

    b) Seus Poderes (Leg, Jud e Executivo)

    c) Tribunais de Conta, Defensorias e MP

    d) Órgãos da ADM Direta, instituídos e mantidos pelo Poder Público

    e) Fundos, consórcios públicos e Empresas Estatal DEPENDENTE

    f) Todos as entidades do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (Essa obrigação é dada apenas pela STN, e não pelo CFC)

    São FACULTATIVOS a seguir:

    a) Emprestas Estatal INDEPENDENTE

    b) As demais entidades

    c) Serviços Sociais Autônomos (Sistema "S")

    e) Todas as entidades do Orçamento de Investimento (Essa obrigação é dada apenas pela STN, e não pelo CFC)

    Os Conselhos Profissionais (CRC, CREA, CRM, etc.) são OBRIGADOS a seguir, segundo o CFC e FACULTADOS a seguir, segundo a STN.

  • As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público.

    Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes).

    Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, incluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público p.21/22

  • Sistema S deve utilizar normas contábeis aplicadas ao setor público!

    A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), relatada pelo ministro-substituto Weder de Oliveira, prevê prazo de um ano para a adequação. Caso queiram, as entidades poderão usar as normas empresariais simultaneamente.

    Sessão: 30/04/2019

  • Questão sobre o campo de aplicação da contabilidade pública.

    Atenção! A norma técnica que tratava especificamente da conceituação, objeto e campo de aplicação da contabilidade pública era a NBC T 16.1. Apesar de ter sido revogada pela NBC TSP EC, a antiga NBC T 16.1 ainda é fonte de várias questões de concursos, pois a essência de vários dispositivos se manteve, sustentada em outras normas técnicas mais atuais ou ainda pela doutrina.

    Por isso, vamos começar estudando a NBC T 16.1:

    "2. Para efeito desta Norma, entende-se por:

    Campo de Aplicação: espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais em:

    (a) entidades do setor público; e
    (b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.

    7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público."

    Atenção! Perceba que o campo de aplicação da contabilidade pública, segundo a NBC T 16, compreende todas as entidades do setor público.

    Nesse contexto, a NBC TSP EC não traz mais o conceito de “campo de aplicação" de forma expressa, mas segue implicitamente a mesma ideia da antiga norma:

    "1. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público (Estrutura Conceitual) estabelece os conceitos que devem ser aplicados no desenvolvimento das demais Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCs TSP) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) destinados às entidades do setor público. Além disso, tais conceitos são aplicáveis à elaboração e à divulgação formal dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs)."

    Nesse mesmo sentido, o MCASP detalha o conceito de entidade do setor público:

    "As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes)."

    Feita toda a revisão sobre o campo de aplicação da contabilidade pública, podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, apenas algumas fundações privadas sem fins lucrativos, instituídas e mantidas pelo poder público, estão no campo de aplicação da contabilidade pública. Outras fundações privadas não estão, por exemplo, o instituto Ayrton Senna.   

    B) Errado, as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) são entidades privadas, não estão no campo de aplicação da contabilidade pública.

    C) Errado, as empresas estatais dependentes estão dentro do campo de aplicação.

    D) Certo, como vimos, o campo de aplicação da contabilidade pública, segundo a NBC T 16, compreende todas as entidades do setor público.

    E) Errado, não existe mais aplicação parcial. As demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, incluídos os conselhos profissionais poderão aplicar as normas técnicas de maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2905744
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação a todas as receitas públicas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • Receita Corrente

    Receitas orçamentárias correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as

    disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido

    e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas.

    Receita de Capital

    Receitas orçamentárias de capital também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e

    são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as

    finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral

    não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

  • Os estágios da Receita são: Previsão - Lançamento - Arrecadação - Recolhimento. É neste último que se relaciona com o princípio da unidade de caixa, em que há o efetivo ingresso com a entrega dos valores arrecadados à conta única do Tesouro Público.

     

    · Previsão (Art. 12 LRF). A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação das despesas.

    ·  Lançamento (Art. 53). Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Nem toda receita orçamentária depende de lançamento (ex.: doação, herança p/ receita pública). São objetos de lançamento: (Art. 52).

    -  Impostos diretos

    -  Rendas e vencimentos determinados em lei ou contrato;

    ·  Arrecadação: é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao tesouro.

    ·  Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à CONTA ÚNICA DO TESOURO, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observa-se o PRINCÍPIO DA UNIDADE DE CAIXA, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

  • A) estamos falando de Receita originária, pois decorre sa exploração das atividades da adm pública. Diferente da receita derivada que decorre do poder impositivo do Estado, exemplo : tributo.

    B)receitas de capital não promovem aumento na situação líquida patrimonial do Estado, mas sim, as receitas correntes.

    C) contribuicoes sociais e nao contribuições tributárias

  • não entendi pq a C está errada, COFINS não é caracterizado como receita tributária?

  • Nemersong, no direito financeiro, adota-se a teoria tripartite.

  • Receitas Correntes  São arrecadadas dentro do exercício e aumentam as disponibilidades financeiras do

    Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido.

    Lembre-se da exceção: Toda receita corrente é EFETIVA, salvo o recebimento da DÍVIDA ATIVA.

    Receitas de Capital  aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das

    Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. 

    Lembre-se da exceção: Toda receita de capital é não efetiva, salvo as TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL.

  • LETRA A - ERRADA - 

    A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas.

    Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.

    Receitas Públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos7 , de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas Públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal8 e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

     

    FONTE: MCASP 8ª Edição

    LETRA B - ERRADA - ??

    LETRA C - ERRADA - 

    B) Receitas de Contribuições

    Aqui se incluem as receitas das chamadas "contribuições especiais", que, no âmbito federal, superam as receitas dos impostos. Nesse rol incluem-se as receitas das (i) Contribuições Sociais (PIS/PASEP, COFINS, CSLL), (ii) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico e (iii) Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas.

    FONTE: Manual de Direito Financeiro / Harrison leite - 5. ed. rev. amp!. e atual. - Salvador: JusPOD!VM, 2016.

    LETRA D - CORRETA - 

    3.5.3. Arrecadação

    Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

    3.5.4. Recolhimento

    É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir transcrito:

     Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    LETRA E - ERRADA - 

    Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.

    FONTE: MASP 8 Edição

  • Trata-se de uma questão sobre receitas públicas.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. Segundo o professor Augustinho Paludo, originárias “são receitas auferidas da venda ou cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação em atividades econômicas (produção, comércio ou serviços)". Com outras palavras, são as oriundas da exploração do patrimônio público.
    Por sua vez, as derivadas “são as receitas obtidas em função da soberania do Estado, por meio de tributos, penalidades, indenizações. Essa receita é derivada porque deriva do patrimônio dos particulares, da sociedade em geral". Com outras palavras, são as oriundas do poder do Estado de exigir prestações pecuniárias dos cidadãos
    Logo, classificam-se como ORIGINÁRIAS as receitas públicas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela administração pública.

    B) ERRADO. As receitas de capital arrecadadas em um exercício, realmente aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. No entanto, NÃO causam efeito positivo sobre o patrimônio líquido. As receitas correntes que geral.

    C) ERRADO. A contribuição para financiamento da seguridade social classifica-se como receita DE CONTRIBUIÇÕES, conforme a legislação orçamentária em vigor no país.

    D) CORRETO. Realmente, a arrecadação caracteriza-se pela “Entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro". A arrecadação se refere, segundo o professor Augustinho Paludo, ao ato em que o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação.

    E) ERRADO. Realmente, as receitas públicas correspondem aos ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado. No entanto, são as receitas EXTRAORÇAMENTÁRIAS que representam entradas compensatórias sujeitas à autorização legislativa. 

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • Como a questão não descrimina de qual a Lei está tirando informação, acredito que a alternativa "C" esteja incorreta porque a LRF descrimina contribuições como receita corrente líquida. Vejamos:

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    (...)

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:


ID
2905747
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, os Municípios e do Distrito Federal, a classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Dotação é diferente de receita.

  • § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:     (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Ficou meio confuso o item A, questão mal escrita.

    Dotação é aquilo que consta no orçamento público como uma previsão. A receita é aquela já efetiva.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a classificação da receita orçamentária por natureza, com fundamento na Lei n.º 4.320/64, que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro.

    A classificação sob a perspectiva econômica da receita é uma das mais antigas e importantes em AFO. Ela é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    (1) As receitas correntes, segundo o MCASP, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral, aumentando o Patrimônio Líquido (PL).

    Exemplos mais comuns são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, de serviços, etc.

    Dica! As receitas correntes, segundo sua origem, é TRICO PAIS TOU:

    TRIbutária (impostos, taxas e contribuições de melhoria)
    COntribuições (sociais, econômicas, profissionais e iluminação pública)
    Patrimonial
    Agropecuária
    Industrial
    Serviços
    Transferências correntes
    OUtras receitas correntes

    (2) As receitas de capital, também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    É o que ocorre com a receita de capital proveniente da alienação de um bem, por exemplo. Imagine, uma venda em dinheiro de um carro pelo mesmo valor que estava registrado na contabilidade. Apesar de entrar dinheiro no caixa pela venda, ocorre a baixa do ativo registrado, não provocando efeito no PL.

    Exemplos mais comuns: Alienação de bens em geral, integralização de capital social, operações de crédito, amortizações de empréstimos concedidos.

    Dica! As receitas de capital é O ALAMOR TOU:

    Operação de Crédito (internas e externas)
    ALienação de Bens
    AMORtização de empréstimos
    Transferências de capital
    OUtras receitas de capital

    TRICO PAIS e O ALAMOR são os famosos irmãos TOU. Espero que eles ajudem você a lembrar das classificações.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas procurando por uma alternativa que não tem a ver com a classificação da receita.

    Atenção! A questão é bastante confusa a princípio, pois faz vários recortes do esquema de classificação da receita. Mas repare que existe a alternativa C não trata de receita e sim de uma classificação da despesa pública (dotações para manutenção). Por isso, somente ela pode estar errada.

    Veja a disposição da Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: (Vide Decreto-lei n.º 1.805, de 1980)

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis."

    Com exceção da alternativa C, todas as demais alternativas correspondem a classificações da receita pública, como vimos acima.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2905750
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa que se refere às Despesas Correntes, conforme classificada nas categorias econômicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a)

    Lei 4.320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:           

    Despesas correntes:

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    Despesas de capital:

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

  • RECEITAS CORRENTES -> TRIBUTA CON PAIS TRANSOU

    receita TRIBUTÁria

    receita de CONTribuição

    receita Patrimonial

    receita Agropecuária

    receita Industrial

    receita de Serviços

    TRANSferências correntes

    OUtras receitas correntes

    RECEITAS DE CAPITAL -> OPERA ALI AMOR TRANSOU (em geral, não alteram o PL)

    OPERAções de crédito

    ALIenação de bens

    AMORtização de empréstimos

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

    [Receita pública, segundo a lei - art. 57 -, é qualquer ingresso de receita. Ao passo que para a doutrina é necessário também acrescer patrimônio (receita pública em sentido estrito).]

  • RECEITAS CORRENTES -> TRIBUTA CON PAIS TRANSOU

    receita TRIBUTÁria

    receita de CONTribuição

    receita Patrimonial

    receita Agropecuária

    receita Industrial

    receita de Serviços

    TRANSferências correntes

    OUtras receitas correntes

    RECEITAS DE CAPITAL -> OPERA ALI AMOR TRANSOU (em geral, não alteram o PL)

    OPERAções de crédito

    ALIenação de bens

    AMORtização de empréstimos

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

    [Receita pública, segundo a lei - art. 57 -, é qualquer ingresso de receita. Ao passo que para a doutrina é necessário também acrescer patrimônio (receita pública em sentido estrito).]

  • Classificação da Despesa, segundo a Natureza Econômica:

    DESPESAS CORRENTES:

     

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil

    Pessoal Militar

    Material de Consumo

    Serviços de Terceiros

    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais

    Subvenções Econômicas

    Inativos

    Pensionistas

    Salário Família e Abono Familiar

    Juros da Dívida Pública

    Contribuições de Previdência Social

    Diversas Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas

    Serviços em Regime de Programação Especial

    Equipamentos e Instalações

    Material Permanente

    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou

    Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis

    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou

    Entidades Comerciais ou Financeiras

    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em

    Funcionamento

    Constituição de Fundos Rotativos

    Concessão de Empréstimos

    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública

    Auxílios para Obras Públicas

    Auxílios para Equipamentos e Instalações

    Auxílios para Inversões Financeiras

    Outras Contribuições.

  • Lei 4.320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:           

    Despesas correntes:

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    Despesas de capital:

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

  • GABARITO: LETRA A

  • Natureza legal ou categoria econômica (Lei. 4.320/1964)

    • Despesas Correntes − gastos contínuos − manutenção e funcionamento dos serviços realizados − em regra, não representam ganho de patrimônio –

     =>Despesas de Custeio: − manutenção de serviços anteriormente criados − pessoal civil, pessoal militar, material de consumo, serviços de terceiros, encargos diversos.

    =>Transferências correntes: − não há contraprestação direta em bens ou serviços − subvenções sociais, subvenções econômicas, inativos, pensionistas, salário família e abono familiar, juros da dívida pública, contribuições de previdência social diversas, transferências correntes.

    FONTE: GRANCURSOS 

  • Trata-se de uma questão sobre despesas públicas cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    A resposta é encontrada no art. 12 da Lei 4.320/64:


    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:       

    DESPESAS CORRENTES
    - Despesas de Custeio
    - Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL
    - Investimentos
    - Inversões Financeiras
    - Transferências de Capital


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

  • Despesas correntes:

    • de custeio;
    • transferências correntes.

    Despesas de capital:

    • investimento;
    • inversão financeira;
    • transferência de capital.
  • GABARITO: A

    As Despesas Correntes são utilizadas para o custeio da manutenção das atividades próprias do Estado, ou seja, da própria máquina estatal e sua estrutura administrativa. A realização de despesas correntes não gera o aumento do patrimônio do Estado; apenas contribui para a sua continuidade.

    De acordo com o art. 12 da Lei 4.320/64, são despesas correntes as despesas de custeio e as transferências correntes.

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital


ID
2905753
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, no que se refere à “Fiscalização da Gestão Fiscal”, fiscalizarão o cumprimento das normas da Lei de Responsabilidade Fiscal, com ênfase no que se refere

Alternativas
Comentários
  • A letra "C"

    LRF: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

           I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

           II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

           III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

           IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

           V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

           VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

  • Atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias.

    GABARITO: D

  • LRF: Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

           I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    LETRA "D"

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 (ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:      

     

    I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

    III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

    IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.


ID
2905756
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa correta que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estabelece como despesa total com pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    -----

    Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000

    Seção II

    Das Despesas com Pessoal

    Subseção I

    Definições e Limites

            Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

  • #Apenas para contribuir:

    O art. 18 da LRF é extenso, tem uma linguagem complexa e é um dos mais cobrados em provas. Diante disso, fiz um esquema que facilitou a minha compreensão acerca do que ele diz:

    SOMATÓRIO DOS GASTOS

    1) DE QUEM?

    -Ativos;

    -Inativos;

    -Pensionistas

    2) REFERENTES A QUAIS ATIVIDADES?

    -Mandatos eletivos;

    -Cargos, funções e empregos (civis e militares);

    -Membros de poder.

    3) QUAIS SÃO AS ESPÉCIES REMUNERATÓRIAS?

    -Vencimentos e vantagens (fixas e variáveis);

    -Subsídios;

    -Proventos de aposentadorias, reformas e pensões;

    -Adicionais, gratificações e horas extras;

    -Vantagens pessoais;

    -Encargos sociais e contribuições recolhidas à Previdência.

    Gabarito: item "B"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 (ESTABELECE NORMAS DE FINANÇAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
     

  • GABARITO: LETRA B

    Seção II

    Das Despesas com Pessoal

    Subseção I

    Definições e Limites

            Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • Conforme a LRF e MDF

    "Gasto com Pessoal: "somatório dos gastos os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    As despesas indenizatórias não são consideradas espécies remuneratórias, logo não entram no cálculo do percentual de despesas com pessoal. Ex.: auxílio-alimentação, assistência pré-escolar, auxílio-transporte, ajuda de custo para o militar removido para outra cidade etc.

    Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como “outras despesas de pessoal”.

    "Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na LRF, não serão computadas as despesas:

    a. Com indenização por demissão de servidores ou empregados.

    b. Relativas a incentivos à demissão voluntária.

    c. Com convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda Constitucional 50/2006 vedou o

    pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação do Congresso Nacional).

    d. Decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração.

    e. com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União. Nesses casos, as despesas desses entes não são pagas com suas próprias receitas e sim da União.

    f. Com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    • Da arrecadação de contribuições dos segurados;

    • Da compensação financeira;

    • Das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro".

    Resolução:

    a. O somatório dos gastos com gratificações e vantagens pessoais de qualquer natureza de empresas privadas que efetuam doações para entidades sem fins lucrativos.

    Errado: não constam gastos de natureza privada.

    b. O somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas.

    Certo: conforme a explanação acima.

    c. Pagamento da folha para pessoal de empresas vencedoras de licitação pública.

    Errado: gasto com pessoal de órgão ou entidade pública não incorpora despesas de pessoal com licitantes nem empresas privadas.

    d. O somatório dos gastos com gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza de empresas vencedoras de licitação pública.

    Errado: vide letra C.

    e. O somatório dos gastos com pagamento para pessoal de empresas contratadas.

    Errado: vide letra C.

    Gabarito: B.

  • Questão sobre os limites de despesas com pessoal estabelecido pela Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).

    A competência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para tratar dos limites para as despesas com pessoal está amparada no art. 169 da CF/1988:

    “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar.  (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109, de 2021.)"

    Atenção! Conhecer esse mandamento constitucional já era suficiente para resolver a questão, mas vamos aproveitar para revisar alguns aspectos importantes sobre os componentes da despesa total com pessoal, detalhados no art. 18 da LRF:

    “Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência."

    Dica! Perceba que o conceito da LRF é bem abrangente, pois envolve:

    1) Somatório dos gastos com ativos, inativos e pensionistas.

    2) Relativos a agentes públicos em geral (aqueles que exercem mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder).

    3) Com quaisquer espécies remuneratórias (como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, etc.).

    Feita a revisão do conteúdo, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errada. Gastos privados não são abrangidos pelo conceito de despesa total com pessoal da LRF.

    B) Certa. A LRF estabelece como despesa total com pessoa o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, com base no art. 169 da CF88.

    C) Errada. O conceito da LRF não abrange especificamente empresas vencedoras de licitação pública.

    D) Errada. O conceito da LRF não abrange especificamente empresas vencedoras de licitação pública.

    E) Errada. Gastos com contratos de terceirização de mão-de-obra só serão computados como outras despesas de pessoal no caso de se referirem à substituição de servidores e empregados públicos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2905759
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tendo por base o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, no Balanço Patrimonial da contabilidade das entidades públicas, o ativo é dividido em dois grupos. Quais são eles?

Alternativas
Comentários
  • Conforme o MCASP/NBC T 16.6, é dividido em Circulante e Não Circulante

    Conforme a Lei 4.320/64, divide-se em Financeiro e Permanente (não financeiro).

  • GAB. E

    Conforme o MCASP/NBC T 16.6, é dividido em Circulante e Não Circulante

    Conforme a Lei 4.320/64, divide-se em Financeiro e Permanente (não financeiro).

    Conclusão! O atual modelo de balanço patrimonial informado pela STN prevê, na verdade, a elaboração de dois balanços patrimoniais.

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) – Balanço Patrimonial.

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei n.º 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Para respondermos a questão, precisamos entrar no detalhe do MCASP que especifica a estrutura do Balanço Patrimonial, de modo a atender às determinações legais (ex.: Lei n.º 4.320/1964) e às normas contábeis (ex.: NBC TSP) vigentes:

    a. Quadro Principal;

    No quadro principal tem-se a visão patrimonial como base para análise e registro dos fatos contábeis. Aqui teremos a segregação em ativos circulantes e não circulantes e passivos circulantes e não circulantes, sendo este o modelo que deve ser adotado preferencialmente.

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    Este quadro apresenta os ativos e passivos financeiros e permanentes (não financeiros), de acordo com o disposto no art. 105 da Lei n.º 4.320/1964.

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    Este quadro apresenta os atos potenciais do ativo e do passivo a executar, que potencialmente podem afetar o patrimônio do ente.

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

    Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do art. 43 da Lei n.º 4.320/1964.

    Feita toda a revisão inicial, já podemos analisar cada uma das alternativas, conforme o MCASP:

    A) Errado, essa é a segregação tendo por base a Lei n.º 4.320/1964. Ela até aparece no MCASP, mas na forma de quadro suplementar, no quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes (não financeiros).

    B) Errado, vide alternativa A.  

    C) Errado, essa alternativa mistura os dois tipos de segregação de ativos.  

    D) Errado, investimentos é um subgrupo do ativo não circulante.  

    E) Certo, essa é a segregação feita no quadro principal do BP conforme MCASP:

    "4.2.1.Quadro Principal
    4.2.1.1. Ativo Circulante e Não Circulante
    4.2.1.2. Passivo Circulante e Não circulante"


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Segundo o MCASP/NBC T 16.6 ao qual segue à ideia das normas internacionais é classificada como Circulante e Não Circulante.

    Já conforme a Lei 4.320/64 ao qual é caracterizada como uma lei complementar, seguindo a legislação do pais, seria classificada como Financeiro e Permanente.

    Então para conclusão do entendimento, deve-se prestar atenção na questão qual a fonte da ideia para tirar a conclusão. Na questão abordada, seria segundo o MCASP.

  • Letra E.

    4.320 - Regime Misto, receitas arrecadadas e despesas empenhadas;

    MCASP - Inovou com Circulantes e não circulantes.

     o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo: 

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    "A contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária" (MCASP, 8 ed.)


ID
2905762
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial. Assinale a alternativa que NÃO se caracteriza como um dos principais objetivos do SIAFI?

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Desde sua criação, o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos :

    a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;

    b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;

    c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;

    d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora;

    e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;

    f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas; 

    g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;

    h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e

    i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

    FOnte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/objetivos

  • O Sistema Integrado da Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) registra, controla e contabiliza toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial da UNIÃO. E não do âmbito municipal.

  • existe uma única hipótese em que o juiz pode decretar de ofício a preventiva no inquérito policial. é no caso de lei maria da penha.


ID
2905765
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Pelas normas brasileiras da legislação societária e também de acordo com a Deliberação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos por qual regime?

Alternativas
Comentários
  • Os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos pelo regime de competência.

    d) Correta.

    O regime de competência consiste em apurar o resultado do exercício levando em consideração as despesas e as receitas ocorridas no período considerado, independentemente de seus respectivos pagamentos ou recebimentos.

    Uma despesa é considerada incorrida ou realizada ou consumida no momento em que ocorre seu fato gerador, independentemente do efetivo pagamento, ou seja, de ter havido desembolso financeiro.

    Uma receita é considerada realizada ou auferida ou ganha no momento em ocorre seu fato gerador independentemente do efetivo recebimento, ou seja, da efetiva entrada de recursos para a entidade.

    Introdução à Contabilidade, Teoria e Questões/Justino Oliveira

  • GABARITO D

    a) Princípio da Prudência: situações iguais considera-se o menor valor para ativos e receitas e maior valor para despesas e passivos

    b) -

    c) regime de caixa: não é legal, apura o resultado financeiro e é utilizado somente na demonstração de fluxo de caixa, as receitas serão reconhecidas somente com a entrada de recursos e as despesas somente com a saída de recursos, desde que o fato gerador tenha ocorrido.

    d) regime de competência: as despesas e receitas serão reconhecidas independentemente de seu pagamento ou recebimento, desde que o fato gerador tenha ocorrido.

    e) jurisprudência: entendimento adotado por um tribunal sobre determinada situação.

  • Regime de Competência

    Receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido.

    Despesas são consideradas quando incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    Regime de Caixa

    Considera a existência de uma receita quando a empresa recebe um valor.

    Considera a existência de uma despesa quando a entidade paga um valor.

  • bem objetivo: regime de competência é a regra. regime de caixa: regime de excessão, utilizado em algumas micro empresas e sociedades sem fins lucrativos
  • Questão sobre regimes contábeis.

    De forma geral, existem dois regimes na contabilização de receitas e despesas, que são utilizados para registrarmos os fatos contábeis referentes a entidade. Ou seja, dois critérios podem ser utilizados para atestar a existência de uma receita e uma despesa: caixa ou competência.

    No regime de caixa, se considera a existência de uma receita, quando a entidade recebe um valor e de uma despesa quando a entidade paga um valor. Neste regime de contabilização o que interessa é a efetiva entrada de recursos, no que diz respeito às receitas, e o efetivo pagamento ou saída de recursos, no que diz respeito às despesas.

    Já no regime de competência, consagrado na NBC TG EC (CPC 00) e na legislação societária, as receitas e despesas são geradas em função da ocorrência do fato gerador (ex.: prestação de um serviço). Em outras palavras, receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido, e as despesas, como incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    É nesse contexto que a Lei n.º 6.404/76 dispõe:

    "Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência."

    No mesmo sentido, a Deliberação da CVM n.º 675/2011 (vigente a época da questão):

    "4.50. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação direta entre elas e os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre despesas e receitas (regime de competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas e despesas que resultem diretamente ou conjuntamente das mesmas transações ou outros eventos. Por exemplo, os vários componentes de despesas que integram o custo das mercadorias vendidas devem ser reconhecidos no mesmo momento em que a receita derivada da venda das mercadorias é reconhecida."

    Feita a revisão, já podemos analisar todas as alternativas:

    A) Errado, prudência não é um regime contábil, é um princípio contábil.

    B) Errado, proficiência é uma qualidade desejável do profissional contábil, não tem nada a ver com os regimes contábeis.

    C) Errado, o regime de caixa é utilizado somente em situações excepcionais nas demonstrações contábeis, quando a lei assim o permitir, por exemplo, na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

    D) Certo, como vimos, os elementos patrimoniais são reconhecidos pelo regime de competência, de acordo com a legislação societária e a deliberação da CVM.

    E) Errado, jurisprudência são reiteradas decisões judiciais no mesmo sentido, não tem a ver com os regimes contábeis.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • PCPA. Lá vamos nós. Em busca dos 80 líquidos + discursiva


ID
2905768
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Lei n° 6.404/76 dispõe sobre a normatização das Sociedades por Ações. Entretanto essa sofreu alterações nas regras contábeis e foram introduzidos novos dispositivos. Qual foi a lei que promoveu essas alterações?

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    Lei 11.638/2007

    Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

  • Questão fácil, mas que não acrescenta conhecimento!

  • tenho que gravar número de lei agora... questão ridícula

  • principais a alteração a lei n°6.404/76:

    1° - lei n° 11.638/07 -> alterações:

    a) Extinção da demonstração das origens e aplicações de recursos:

    b) Inclusão das demonstrações do fluxo de caixa e da demonstração do valor adicional;

    c) Criação do subgrupo "ativo intragável";

    d) Teste de recuperabilidade

    e) Extinção da reserva de reavaliação patrimonial;

    f) Criação de ajuste de avaliação patrimonial;

    g) Proibição de manutenção de lucros acumulados no PL; e

    h) obrigatoriedade das "empresas de grande porte" serem auditadas.

  • Lei 11.638/2007

  • Instituto AOCP quando quer fazer questões ridículas e que não mede conhecimento algum, ela capricha...imbatível.

  • Questão sobre as alterações promovidas na Lei n.º 6.404/76.

    Infelizmente, a questão é puramente literal, mas antes de vermos a resposta vou aproveitar para revisar com vocês alguns pontos importantes sobre o assunto.

    As duas principais leis que modificaram a Lei n.º 6.404/76 foram a Lei n.º 11.638/07 e posteriormente, a Lei n.º 11.941/09.

    Dica! Não é necessário saber disso para resolver essa questão específica, mas vou deixar aqui alguns exemplos de mudanças pois elas vivem sendo cobradas em prova. A dica que eu sempre dou é decorar somente as alterações provenientes da Lei n.º 11.941/09, pois são poucas. É mais fácil identificar as mudanças da Lei n.º 11.638/07 por exclusão – pois são muitas.

    Vou citar apenas algumas alterações trazidas pela Lei n.º 11.638/07 para exemplificarmos:

    - Fim da obrigatoriedade quanto a DOAR.
    - Inclusão DFC.
    - Inclusão da DVA para companhia abertas.
    - Inclusão do teste de impairment.
    - Etc.

    De outro lado, a Lei n.º 11.941/09 trouxe, por exemplo, mudanças na classificação de elementos do ativo e passivo (ex.: divisão em circulante e não circulante).

    Feita essa revisão, já podemos analisar as alternativas.

    Perceba que a única que trata corretamente de uma dessas duas leis modificativas é a alternativa B. Veja a disposição da Lei n.º 11.638/07:

    "LEI N.º 11.638, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

    Altera e revoga dispositivos da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n.º 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras."

    O restante das alternativas traz números misturados apenas para confundir o candidato.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Letra B) Lei 11.638/2007


ID
2905771
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A estrutura conceitual do IASB estabelece os conceitos que fundamentam a preparação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. Assinale a alternativa que evidencia o que a estrutura conceitual do IASB tem por finalidade.

Alternativas
Comentários
  • 1. Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: 

    (a) dar suporte ao desenvolvimento de novas normas e à revisão das existentes quando necessário; 

    (b) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de normas; 

    (c) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas; 

    (d) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas; e 

    (e) proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação das normas. 

  • Contabilidade é uma ciência SOCIAL aplicada, não é exata.

    -Função: Orientar, controle e Registro 

    -Finalidade: fornecer informação uteis aos usuários internos ou externos através das demonstrações contábeis 

    -Objeto: patrimônio ( bens, direitos e obrigações) 

    -Campo de aplicação: azienda ( patrimônio + gestão)

    -Primazia da essência da economia sobre a forma jurídica: é registrar o ativo pelo seu valor justo, por exemplo: um bem que no IPTU tem o seu valor de 5 milhões, no entanto seu valor justo é de 7 milhões. Logo, o valor a ser registrado é de 7 milhões o valor justo. 

  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 1 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    (Conforme Anexo da , revogada pela )

    Considerações iniciais 

    As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo, podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual. 

    Finalidade 

    1. Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: 

    (a) dar suporte ao desenvolvimento de novas normas e à revisão das existentes quando necessário; 

    (b) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação das normas e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de normas; 

    (c) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas; 

    (d) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com as normas; e 

    (e) proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação das normas. 

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1.htm

  • Questão sobre a finalidade da estrutura conceitual.

    Atenção! Antes de qualquer coisa precisamos ter o correto entendimento do comando da questão. Veja que o enunciado não faz referência direta a estrutura conceitual das normas brasileiras de contabilidade (NBC TG EC/CPC 00) e sim da estrutura conceitual do IASB. Essas duas estruturas não são exatamente a mesma coisa, apesar de, nesse contexto da questão, não fazer diferença.

    O processo de convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional das International Financial Reporting Standards (IFRS) é realizado, em grande parte, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com a participação de diversos órgãos reguladores como o CFC, CVM, BACEN e a SUSEP.

    As normas técnicas internacionais são criadas e emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), um órgão independente da IFRS Foundation, que tem como objetivo assegurar consistência nas práticas contábeis ao redor do mundo, auxiliando investidores e promovendo o crescimento da economia global.

    Nesse sentido, o CPC, considerando o seu objetivo de promover e manter a plena convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB, decidiu desde 2008, adotar a Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro emitida pelo IASB no desenvolvimento dos Pronunciamentos Técnicos do CPC.

    Logo, nesse contexto, podemos utilizar as disposições do CPC 00 (estrutura conceitual vigente a época da questão) para resolvê-la, pois ele é correlato das normas internacionais.

    Vejamos o que diz o CPC 00:

    "Finalidade

    1. Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:

    (a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos e à revisão de Pronunciamentos existentes quando necessário;
    (b) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de Pronunciamentos Técnicos;
    (c) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos;
    (d) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos; e
    (e) proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos."

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, dar parecer não é finalidade expressa na estrutura conceitual.

    B) Errado, a estrutura conceitual não determina nada pois é um pronunciamento técnico, ela auxilia, apoia e dá suporte.  

    C) Errado, a estrutura conceitual auxilia aos responsáveis pela elaboração das demonstrações, não aos reguladores internacionais.   

    D) Errado, a estrutura conceitual auxilia aos responsáveis pela elaboração das demonstrações na aplicação dos pronunciamentos técnicos.

    E) Certo, a estrutura auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas internacionais (IFRS), refletidas nos CPCs.  


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905774
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A IAS 1 é uma norma internacional de contabilidade para apresentação de Demonstrações Financeiras que tem papel de expor como a gerência controla os recursos a ela confiados. Para atender esse objetivo, a IAS 1 exige que as demonstrações financeiras forneças os dados acerca de uma entidade. Quais são esses dados?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Segundo o IAS 1, as demonstrações contábeis devem apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. A apresentação apropriada exige a representação fidedigna dos efeitos das transações e outros eventos de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas estabelecidos no Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statement.

  • A IAS 1 é uma norma internacional de contabilidade para apresentação de Demonstrações Financeiras que tem papel de expor como a gerência controla os recursos a ela confiados.

    Para atender esse objetivo, a IAS 1 exige que as demonstrações financeiras forneças os seguintes dados acerca de uma entidade:

    • Ativo
    • Passivo
    • patrimônio líquido
    • receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
    • contribuições de proprietários e distribuições a eles, na sua posição como proprietários; e
    • fluxos de caixa.

    I – um balanço patrimonial;

    II – uma demonstração dos resultados;

    III - demonstração das mutações no patrimônio líquido; (DMPL)

    IV - demonstração dos fluxos de caixa e

    V - notas explicativas. compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.

    VI - todas as alterações no capital próprio, ou

    VII - as alterações no capital próprio agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio; (Uma demonstração das mutações no patrimônio líquido que mostre: I) todas as mutações no patrimônio líquido, ou II) mutações no patrimônio líquido diferentes das mutações provenientes de transações com acionistas que estejam agindo dentro de suas funções.

  • Questão sobre a apresentação das Demonstrações Financeiras.

    Atenção! Antes de qualquer coisa precisamos ter o correto entendimento do comando da questão. Veja que o enunciado não faz referência direta às normas brasileiras de contabilidade (NBC TG EC/CPC) e sim das normas internacionais IAS (International Accounting Standards). Essas duas normas técnicas não são exatamente a mesma coisa, apesar de, no contexto dessa questão, não fazer diferença.

    O processo de convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional das International Financial Reporting Standards (IFRS) é realizado, em grande parte, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com a participação de diversos órgãos reguladores como o CFC, CVM, BACEN e a SUSEP.

    As normas técnicas internacionais são criadas e emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), um órgão independente da IFRS Foundation, que tem como objetivo assegurar consistência nas práticas contábeis ao redor do mundo, auxiliando investidores e promovendo o crescimento da economia global.

    Nesse sentido, o CPC, considerando o seu objetivo de promover e manter a plena convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB, vem adotando essas normas no desenvolvimento dos Pronunciamentos Técnicos do CPC.

    Logo, nesse contexto, podemos utilizar as disposições do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis - para resolver a questão, pois ele é o pronunciamento correlato da IAS 1 (IASB – BV 2011).

    Vejamos o que diz o CPC 26 sobre os dados a serem fornecidos nas demonstrações financeiras:

    "9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

    (a) ativos;
    (b) passivos;
    (c) patrimônio líquido;
    (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
    (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e
    (f) fluxos de caixa."

    Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, como vimos, essa alternativa descreve corretamente os dados elencados na norma técnica.

    Dica! Note que contribuições de proprietários é equivalente a integralizações de capital dos proprietários.

    B) Errado, faltam os elementos do ativo e passivo.

    C) Errado, faltam os dados relativos ao fluxo de caixa.

    D) Errado, faltam os dados relativos as transações com proprietários e os fluxos de caixa.

    E) Errado, faltam os dados relativos ao fluxo de caixa.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905777
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A IAS 1, como norma internacional de contabilidade, descreve sobre um conjunto completo de demonstrações financeiras. Assinale a alternativa correta que faz parte desse conjunto completo de demonstrações financeiras sob as diretrizes da IAS 1.

Alternativas
Comentários
  • 8. Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:

    a) um balanço;

    b) uma demonstração dos resultados;

    c) uma demonstração de alterações no capital próprio que mostre ou:

    i) todas as alterações no capital próprio, ou

    ii) as alterações no capital próprio que não sejam as provenientes de transacções com detentores de capital próprio agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio;

    d) uma demonstração dos fluxos de caixa; e

    e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas.

  • Gabarito C

    Segundo o IAS 1 um conjunto de demonstrações contábeis deve incluir:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração do resultado;

    III - demonstração das mutações no patrimônio líquido; (DMPL)

    IV - demonstração dos fluxos de caixa e

    V - notas explicativas.

  • Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (ea) informações comparativas com o período anterior;

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Assim, correta a alternativa C.

  • Questão sobre a apresentação das Demonstrações Financeiras.

    Atenção! Antes de qualquer coisa precisamos ter o correto entendimento do comando da questão. Veja que o enunciado não faz referência direta às normas brasileiras de contabilidade (NBC TG/CPC) e sim às normas internacionais IAS (International Accounting Standards). Essas duas normas técnicas não são exatamente a mesma coisa, então vou explicar um pouco sobre elas.  

    O processo de convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional das International Financial Reporting Standards (IFRS) é realizado, em grande parte, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com a participação de diversos órgãos reguladores como o CFC, CVM, BACEN e a SUSEP.

    As normas técnicas internacionais são criadas e emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), um órgão independente da IFRS Foundation, que tem como objetivo assegurar consistência nas práticas contábeis ao redor do mundo, auxiliando investidores e promovendo o crescimento da economia global.

    Nesse sentido, o CPC, considerando o seu objetivo de promover e manter a plena convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB, vem adotando essas normas no desenvolvimento dos Pronunciamentos Técnicos do CPC.

    É por isso que, por exemplo, o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis – tem um conteúdo muito similar a IAS 1, pois ele é o pronunciamento correlato da IAS 1 (IASB – BV 2011).  

    Atenção! Nessa questão específica, como o examinador se baseou na literalidade da IAS 1 para elaborar as alternativas, iremos utilizar ela como fundamento da resposta, ok? Mas você verá como a norma internacional é muito parecida com a norma brasileira.

    Segundo a IAS 1, um conjunto de demonstrações contábeis deve incluir:

    "I - balanço patrimonial
    II - demonstração do resultado;
    III - demonstração das mutações no patrimônio líquido;
    IV - demonstração dos fluxos de caixa e
    V - notas explicativa."

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, essa demonstração não faz parte do conjunto completo conforme as diretrizes da IAS 1.

    B) Errado, a demonstração do resultado faz parte do conjunto, não sendo substituída por uma demonstração do resultado não abrangente.   

    C) Certo, o IAS 1 determina que a entidade deve apresentar uma demonstração das mutações no patrimônio líquido (PL) que evidencie todas as mudanças ocorridas no PL durante o período, que inclua:

    "I - os resultados do período;
    II - cada item de receita e de despesa do período que, tal como exigido por outras Normas ou Interpretações, seja reconhecido diretamente no capital próprio, e o total destes itens;
    III - receita e despesa total do período (calculados como a soma dos itens I e II, mostrando separadamente os valores totais atribuíveis aos detentores de capital próprio da empresa-mãe e aos interesses minoritários; e
    IV - para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e as correções de erros reconhecidas de acordo com o IAS 8."

    D) Errado, o nome correto é demonstração dos fluxos de caixa, não é “livre de desconto".  

    E) Errado, a DOAR não faz parte do conjunto completo conforme as diretrizes da IAS 1.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Não entendo. O balanço patrimonial não é justamente "Uma demonstração da posição financeira na data de abertura do período"? Por que a alternativa A está errada então?


ID
2905780
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, no seu sentido mais amplo de ciência social, ela tem um objeto. Assinale a alternativa que evidencia o objeto da contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • O objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das entidades, ou seja, o patrimônio de pessoas jurídicas (empresas) e físicas (pessoas “naturais”). O patrimônio não é uma condição estável: está em constante movimento e requer técnicas para sua apuração.

  • Gabarito letra E

    O objeto de estudo da contabilidade é o seu campo de aplicação. Ou seja, o patrimônio das entidades

    .

  • Letra E

  • Contabilidade é uma ciência (social) que tem por objeto o patrimônio das entidades e por objetivo o controle desse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações a seus usuários.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 750, de 29 de dezembro de 1993, que dispunha sobre os princípios de contabilidade. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela 2016/NBCTSPEC - NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL - D.O.U de 04/10/2016.


    Vejamos as alternativas: 


    A) O gerenciamento contábil das entidades. 


    Errado. O gerenciamento contábil permite que a contabilidade gerencial forneça informações necessárias à administração e desenvolvimento da entidade. Entretanto, de acordo com a resolução não é o objeto da contabilidade.


    B) A apuração do lucro das entidades.


    Errado. Via de regra, a apuração do lucro cruza receitas, custos e resultados com o objetivo de determinar o resultado em um período de tempo, compondo dessa maneira as demonstrações contábeis. Entretanto, de acordo com a resolução não é o objeto da contabilidade.  


    C) Geração de relatórios a seus proprietários.


    Errado. O relatório contábil é considerado uma forma prática e resumida que as ciências contábeis têm para apresentar os dados sobre o contexto econômico-financeiro de uma entidade em determinado período. Entretanto, de acordo com a resolução não é o objeto da contabilidade.


    D) O controle das entidades. 


    Errado. O controle das entidades engloba o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela entidade, para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e o grau de confiança de seus dados contábeis, bem como promover a eficiência operacional. Entretanto, de acordo com a resolução não é o objeto da contabilidade.


    E) O patrimônio das entidades.


    Certo. De acordo com o artigo 2° da referida resolução, “os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades". (grifo nosso)



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2905783
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considerando que uma empresa comercial realiza uma venda de mercadorias. Essa ação é considerada um fato contábil recorrente. Partindo dessa premissa, é correto afirmar que a venda de mercadorias é um fato contábil

Alternativas
Comentários
  • Venda de mercadoria - fato misto - gabarito B

    Na venda de mercadoria ocorre o fato permutativo + fato modificativo = fato misto

    Fato permutativo: Diminui o estoque de mercadorias (Ativo) e aumenta o caixa ou duplicatas a receber (Ativo)

    Fato misto: Se houve lucro aumenta PL e se prejuízo diminui PL.

  • Pela Venda:

    D - Caixa/Bancos/Duplicatas a Receber

    C - Receita de Vendas

    Pela Baixa nos Estoques:

    D - CMV

    C - Estoques de Mercadorias

    A permuta ocorreu na conversão de mercadorias em dinheiro, dos estoques para o caixa e o fato modificativo, para mais ou menos, foi a diferença computada entre Receita de Vendas e CMV na DRE que depois vem para o PL.

  • A questão não comentou se houve lucro ou prejuízo na venda, caso não houvesse nenhum ganho na venda seria apenas um fato permutativo?
  • Edu Kito, realmente, acho que a questão falha em dizer se existiu lucro/prejuízo.

    Sem a presença desse elemento que alteraria Receita/Despesa, respectivamente, temos tão somente a saída de mercadoria e a entrada de "dinheiro".

    O lançamento, sem a informação de lucro/prejuízo expressa, seria:

    D - Caixa;

    C - Estoque;

    Logo, apenas um fato permutativo, vez que não há alteração do PL.

  • A questão não especificou de qual momento se trata. Há dois momentos.

    O primeiro do reconhecimento da venda:

    D- CAIXA

    C- ESTOQUES

    Depois, na ENTREGA da mercadoria acontece o seguinte:

    C- RECEITA DE VENDAS (Conta resultado, afeta PL)

    D- CMV

    Portanto, fato administrativo PERMUTATIVO (NO RECONHECIMENTO INICIAL) e logo depois MODIFICATIVO AUMENTATIVO (PELA ENTREGA DA MERCADORIA E RECEBIMENTO DA RECEITA).

  • Pra quem comeu mosca:

    -Fato Permutativo não é só permuta de elementos entre contas Ativo-Passivo...entre elementos da mesma natureza também acontece.

  • A venda de mercadoria recorrente é fato misto aumentativo, pois:

    Diminui o ativo (mercadoria) e

    Aumenta o ativo (caixa) e

    Aumenta o patrimônio líquido, uma vez que se é recorrente a venda de mercadoria, então se presume que esta é a atividade comercial desempenhada pela empresa, ou seja, ela aufere lucro com essa atividade. 

  • A banca deveria especificar se houve lucro ou prejuízo, desconto ou não.

    Assim o entendimento fica prejudicado, pois há dois momentos a considerar.

    O primeiro do reconhecimento da venda:

    D- CAIXA

    C- ESTOQUES

    Depois, na ENTREGA da mercadoria acontece o seguinte:

    C- RECEITA DE VENDAS (Conta resultado, afeta PL)

    D- CMV

  • Gabarito: B

    Muitos como eu podem ter errado por terem pensado como um lançamento separado, mas pode também ser feito em conjunto, dessa forma:

    Na venda de mercadoria ocorre o fato permutativo + fato modificativo = fato misto

    D - Caixa ......................................

    D - CMV ........................................

    C - Receita com vendas ................

    C - Estoque ..................................

    Este lançamento pode ser dessa forma ou separado, ambos estão corretos.

    fonte: estratégia

  • venda de mercadoria não é sinônimo de fato misto
  • Instituto AOCP e suas cagadas. Em nenhum momento é mencionado no comando da questão que houve prejuízo ou lucro. Por essa omissão, seria um fato permutativo dos elementos do Ativo.

  • Cadê o comentário do professor??

  • Questão sobre fatos contábeis.

    Todo (1) fato contábil é um evento que afeta o patrimônio, quantitativa ou qualitativamente. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função do seu impacto no patrimônio líquido:

    (1.1) permutativos: provocam alterações qualitativas, mas não alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.2) modificativos: provocam alterações quantitativas, alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    Dica! (2) e (3) podem ser, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, agora já podemos analisar o fato contábil da questão (venda de mercadorias).

    De forma geral, a venda de mercadorias (sem envolver impostos) é contabilizada da seguinte forma:

    D – Caixa/Bancos (↑ Ativo)
    C -  Receita de Vendas (↑ Resultado)
    D – CMV (↓ Resultado)
    C -  Estoques (↓ Ativo)

    Atenção! Perceba que o comando não diz se a venda foi realizada com lucro ou com prejuízo. Isso faz toda diferença na resposta, pois não saberemos se a transação irá aumentar ou diminuir o PL. A única coisa que podemos afirmar é que teremos alterações quantitativas, pois as contas de resultado (receitas e despesas) modificam o PL.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, como vimos, não se pode afirmar que essa venda será um fato contábil diminutivo, especificamente. Para isso, a venda teria que ser realizada com prejuízo.

    B) Certo, repare que na venda de mercadorias teremos alterações qualitativas no ativo (fato permutativo), simultaneamente com alterações quantitativas no resultado (fato modificativo). Por isso, podemos dizer que o fato será misto.

    C) Errado, o fato não será somente modificativo, será misto.

    D) Errado, o fato não será somente permutativo, será misto.  

    E) Errado, como vimos, não se pode afirmar que essa venda será um fato contábil aumentativo, especificamente. Para isso, a venda teria que ser realizada com lucro.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Acho que será o mesmo noiado que irá elaborar a questão esse ano.

  • para mim seria permutativo:

    Venda de mercadoria - C

    Caixa - D

    se eu fornecer algo, logo, quero algo em troca.

  • Pessoal.... não há incoerência na questão..

    Venda de mercadorias é uma operação que, majoritariamente, impacta as contas patrimoniais e de resutado.

    D - Caixa/Bancos

    D-CMV (custo da mercadoria)

    C - Estoque (parte vendida)

    C - Receitas.

    Para ser fato permutativo, a banca deve ser clara ao mencionar "venda de mercadoria sem lucro", situação na qual a receita e o cmv se anulam.

    Então não há nenhum erro nessa questão.

    Vi vários comentários recentes absurdos!!! Independente da venda ser à vista ou à prazo, tanto o resultado quanto o patrimônio será afetado, exceto que a banca expressamente mencione: NÃO HOUVE LUCRO NA OPERAÇÃO.

  • Pessoal acha que questão de concurso é pra ficar deduzindo as coisas. "Ah, mas é assim..." O enunciado tem que ser bastante claro no que pede, preto no branco. A resposta do comando é fato permutativo. Se houvesse menção a perda ou ganho, aí sim poderia ser considerado misto, INDEPENDENTE da gente saber a realidade.
  • Pessoal n leve p prova da aocp o conhecimento do cespe.. cespe q inventa moda... P outras bancas, venda é fato misto

  • venda

    D- BANCO OU A RECEBER

    C- ESTOQUE E RECEITA

  • D- caixa (A)

    C- receita de vendas (R)

    D- cmv (D)

    C- estoque (A)

    Obs: Seja a prazo ou à vista tem que ser dado a baixa do estoque!

  • Toda venda é fato misto

    Toda reserva é patrimônio líquido

    Toda compra, a vista, a prazo é fato permutativo

    Decorei assim, estiver errado mim corrija.

  • PCPA. Lá vamos nós. Em busca dos 80 líquidos + discursiva

  • Reconhecimento da venda à vista ou a prazo.

    D- Caixa ou Clientes (conta patrimonial)

    C- Receita com venda. (conta de resultado)

    Baixa do Estoque.

    D- CMV (conta de resultado)

    C- Estoque (conta patrimonial)

    Logo, temos uma operação envolvendo 2 contas patrimoniais e 2 contas de resultado, fato misto.

  • Oi? kkkkkkkkk, aquele momento q a galera q faz CESPE chora....

  • Não sei se estou correto, mas acredito que a questão é mais aprofundada do que os colegas pensam.

    Eu acertei pelo fato da palavra recorrente.

    Subentendi que a empresa usa um certo tipo de Inventario(Periódico ou Permanente).

    Dependendo do tipo de Inventario usado o fato dessa operação pode mudar. De misto para Permutativo.

  • Cada banca uma sentença, aprendi com o cespe que essa zorra é modificativo do jeito que estar.

    Pelas fases da venda (supondo que a questão tratasse de impostos):

    A receita:

    D- Caixa(A)

    C- Venda(R)

    A dedução:

    D - ICMS na venda (R)

    C - ICMS a recolher (P)

    A Baixa:

    C - Estoque(A)

    D - CMV (R)

  • Acho que a banca define assim, pq venda gera lucro

    Mas isso é mais pra frente.

    Por isso que o entendimento do CESPE é diferente. CESPE não faz questões para vc ficar conversando e analisando ela. É para marcar o geral e ponto


ID
2905786
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa que possui Duplicatas a Receber registradas em seu Ativo Circulante realiza um desconto de duplicatas em um determinado montante. Considerando que a operação de desconto foi realizada com duplicatas que tinham vencimentos futuros (120 dias), o valor dos juros descontados a serem reconhecidos no ato da operação devem ser contabilizados como

Alternativas
Comentários
  • Bom, parece que não há consenso sobre esse assunto. Vejam:

    DESCONTO DE DUPLICATAS - CONTABILIZAÇÃO 

    O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente. Embora a propriedade dos títulos negociados seja transferida para a instituição, a empresa é corresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor.Neste caso, a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado.

    TRATAMENTO CONTÁBIL

    Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os preceitos contábeis, devem ser registrados numa conta do passivo circulante. 

    Esta conta passiva recebe o nome de “duplicatas descontadas”, tendo saldo credor.

    A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:

    a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;

    b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.

    Os encargos financeiros debitados pela instituição financeira devem ser contabilizados como "encargos financeiros a transcorrer", já que se tratam de despesas antecipadas, sendo debitada por ocasião do desconto e creditadas no momento em que a despesa é incorrida, observando-se o Regime de Competência.

  • Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os preceitos contábeis, devem ser registrados numa conta do passivo circulante. Esta conta recebe o nome de “duplicatas descontadas”, tendo saldo credor.

    A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:

    a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;

    b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.

    Os encargos financeiros debitados pela instituição financeira devem ser contabilizados como "encargos financeiros a transcorrer", já que se tratam de despesas antecipadas, sendo debitada por ocasião do desconto e creditadas no momento em que a despesa é incorrida, observando-se o regime de competência.

    Contabilização:

    1) Pelo registro do desconto creditado em conta:

    D - Banco C/Movimento (Ativo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

    2) Pelo registro do débito bancário, relativo a  e encargos sobre a operação:

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante)

    C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

    3) Quando da liquidação da duplicata descontada pelo cliente:

    D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

    C - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)Contabilização:

    1) Pelo registro do desconto creditado em conta:

    D - Banco C/Movimento (Ativo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

    2) Pelo registro do débito bancário, relativo a  e encargos sobre a operação:

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante)

    C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

    3) Quando da liquidação da duplicata descontada pelo cliente:

    D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

    C - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

    Na hipótese do cliente não ter liquidado a duplicata e o banco debitar o respectivo valor na conta da empresa, então o lançamento será:

    D - Duplicatas Descontadas (Ativo Circulante)

    C - Banco C/Movimento (Ativo Circulante)

    ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER

    Os encargos financeiros pagos antecipadamente, como é o caso de desconto de duplicatas, devem ser apropriados pelo período a que competirem.

    Lançamento por ocasião do desconto:

    D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante)

    C - Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

    Contabilização relativa à transferência da despesa financeira incorrida no período:

    D –  sobre Desconto de Duplicatas (Conta de Resultado)

    C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ativo Circulante)

  • D- Banco -- 900,00

    D- Encargos Financeiros a Transcorrer (retificadora do Passivo) -- 100,00

    C- Duplicatas Descontadas (Passivo) -- 1000,00

  • O valor dos juros cobrados no ato da operação de desconto de duplicatas deve ser contabilizado inicialmente como Encargos Financeiros a Transcorrer, conta retificadora do Passivo Exigível. Tal procedimento permite a visualização do efeito líquido que o desconto da duplicata gerou no ativo da entidade. 

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Excelente explicação:

    https://www.youtube.com/watch?v=kJyqeQTn7TM

  • O valor dos juros cobrados no ato da operação de desconto de duplicatas deve ser contabilizado inicialmente como Encargos Financeiros a Transcorrer, conta retificadora do Passivo Exigível. Tal procedimento permite a visualização do efeito líquido que o desconto da duplicata gerou no ativo da entidade. 

  • Vamos imaginar a seguinte operação:

    Valor de face da duplicata - R$ 100.000 Juros descontados no momento inicial = R$ 5.000 A contabilização que deve ser feita no momento inicial, isto é, no desconto das duplicatas é:

    D - Bancos R$ 95.000

    D - Juros a Transcorrer R$ 5.000 (retificadora do passivo)

    C - Duplicatas Descontadas R$ 100.000

    Ou seja, no ato do desconto das duplicatas, os juros serão contabilizados como retificadora do passivo.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Gabarito: E

    Contabilização:

    C- duplicatas descontadas (passivo)

    D- banco ( conta movimento)

    D- juros passivo a transcorrer ( ret. passivo)

    Reconhecimento de despesas:

    D- juros passivos (despesas)

    C- juros passivos a transcorrer (ret. passivo)

  • Questão sobre fatos contábeis, lançamentos e a operação de desconto de duplicatas.

    O desconto de duplicatas é basicamente uma operação financeira que antecipa um valor– por isso também é chamada de antecipação de recebíveis. Uma entidade qualquer, quando vende a prazo, mas precisa dos recursos imediatamente, solicita uma antecipação para uma instituição financeira. O banco antecipa esse valor em duplicatas, fazendo a retenção dos juros negociados na operação do desconto.

    Logo, o valor líquido recebido pela empresa será o valor de face do título menos os juros negociados.

    Atenção! Durante algum tempo a conta de Duplicatas descontadas foi apresentada no Balanço Patrimonial como redutora do Ativo Circulante e os juros como despesas antecipadas. Após as alterações recentes na contabilidade, e de acordo com o CPC 08 (essência sobre a forma), o desconto de duplicata no ato da transação deve ser contabilizado, não como redutor do Ativo Circulante, mas como Passivo Circulante. Por isso, não estranhem caso vejam questões antigas ou bancas ainda utilizando a classificação antiga!

    Pois bem, no dia da operação, no momento do desconto de uma duplicata ou da transação econômica, os lançamentos contábeis tradicionais são:

    D - Caixa/Bancos (↑ Ativo) ... pelo valor liquido.
    D - Juros passivos a transcorrer ou Encargos a apropriar (↓ Retificadora do Passivo) ... pelos juros negociados.
    C -  Duplicatas descontadas (↑ Passivo) ... valor de face do título.

    Posteriormente, na apropriação da despesa pelo regime de competência, mês a mês, teremos:

    D - Despesas com Juros passivos (↓ Resultado).
    C - Juros passivos a transcorrer ou Encargos a apropriar (↑ Retificadora do Passivo).

    Feita toda revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, as despesas financeiras não são reconhecidas no ato da operação, são contabilizadas segundo o regime de competência, no final de cada período.   

    B) Errado, os juros serão contabilizados como redutor/retificador de duplicatas descontadas no passivo.

    C) Errado, não há contabilização de receita nessa operação, os juros serão reconhecidos como despesa futuramente.  

    D) Errado, os juros não são despesas antecipadas.

    E) Certo, como vimos, no ato da operação, o valor dos juros descontados são contabilizados no passivo, em conta redutora. Veja esse exemplo de uma duplicata com valor de face R$ 10.000, descontada com 10% de juros (R$ 1.000):  

    D - Caixa/Bancos (↑ Ativo) ... R$ 9.000
    D - Juros passivos a transcorrer ou Encargos a apropriar (↓ Retificadora do Passivo) ... R$ 1.000
    C -  Duplicatas descontadas (↑ Passivo) ... R$ 10.000


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Desconto de duplicatas é uma operação de emprestimo bancario onde o banco antecipa para a empresa uma duplicata que um cliente iria pagar no futuro e cobra juros por isso

  • ai ai Senhor, quando vai sair esses acertos :/

  • Macetão: Prestem atenção na escrita abaixo.

    Juros Ativos = Receita - credora

    Juros Ativos a vencer = Retificadora do ativo - credora

    Juros passivo = Despesa - devedora

    Juros Passivo a vencer = retificadora do passivo.- devedora

    (1) Vendendo mercadoria a prazo com juros. 10 mil a mercadoria e 2 mil de juros.

    D - Cliente................12.000.

    C - Juros a vencer.... - 2000.

    C - mercadoria.........10.000.

    Metódo das partidas dobradas respeitado.


ID
2905789
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No processo de convergência às normas internacionais de contabilidade, tem-se a adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro. O objetivo da IFRS 1 é assegurar que as primeiras demonstrações contábeis e seus relatórios financeiros intermediários contenham informações de alta qualidade. Em relação ao tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Sejam transparentes para os usuários e comparáveis em todos os períodos apresentados.

( ) Forneçam um ponto de partida adequado para a contabilização de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRSs).

( ) Possam ser geradas independentemente do custo para atender as Normas.

Alternativas
Comentários
  • a terceira alternativa está incorreta porque consta como objetivo da CPC 37 que as informações possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios.

  • Correta: C

  • IFRS1 - First-time Adoption of International Financial Reporting - Primeira aplicação das normas internacionais de contabilidade

    No processo de convergência às normas internacionais de contabilidade, tem-se a adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro.

    ·       O objetivo da IFRS 1 é assegurar que:

    o  as primeiras demonstrações contábeis e seus relatórios financeiros intermediários contenham informações de alta qualidade.

    o  Sejam transparentes para os usuários e comparáveis em todos os períodos apresentados.

    o  Forneçam um ponto de partida adequado para a contabilização de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRSs).

    o  Que as informações possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios. (cpc 37_

  • Questão sobre o processo de convergência às normas internacionais de contabilidade.

    Atenção! Antes de qualquer coisa precisamos ter o correto entendimento do comando da questão. Veja que o enunciado não faz referência direta às normas brasileiras de contabilidade (NBC TG EC/CPC) e sim às normas internacionais. Essas normas técnicas não são exatamente a mesma coisa, então vou explicar um pouco sobre elas.  

    O processo de convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional das International Financial Reporting Standards (IFRS) é realizado, em grande parte, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com a participação de diversos órgãos reguladores como o CFC, CVM, BACEN e a SUSEP.

    As normas técnicas internacionais são criadas e emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), um órgão independente da IFRS Foundation, que tem como objetivo assegurar consistência nas práticas contábeis ao redor do mundo, auxiliando investidores e promovendo o crescimento da economia global.

    Nesse sentido, o CPC, considerando o seu objetivo de promover e manter a plena convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB, vem adotando essas normas no desenvolvimento dos Pronunciamentos Técnicos do CPC.

    É por isso que, por exemplo, o CPC 37 (R1) – Adoção Inicial das normas internacionais de contabilidade – tem um conteúdo muito similar a IFRS 1, pois ele é o pronunciamento correlato da – IFRS 1 (BV2010). Por isso, nesse caso da questão, utilizaremos o próprio CPC 37 para embasarmos nossa resposta.

    Veja o que o CPC 37 diz em relação ao tema:

    "O objetivo deste Pronunciamento é garantir que as primeiras demonstrações contábeis de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB– International Accounting Standards Board, doravante referenciadas como IFRSs – International Financial Reporting Standards, e as demonstrações contábeis intermediárias para os períodos parciais cobertos por essas demonstrações contábeis contenham informações de alta qualidade que:

    (a) sejam transparentes para os usuários e comparáveis em relação a todos os períodos apresentados;
    (b) proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizações de acordo com as IFRSs; e
    (c) possam ser geradas a um custo que não supere os benefícios
    ."

    Feita toda a revisão do assunto, agora podemos analisar cada uma das alternativas:

    (V) Verdadeiro, essa é a primeira característica citada na norma técnica de uma informação de alta qualidade, transparência e comparabilidade.  

    (V) Verdadeiro, proporcionar um ponto de partida adequado para contabilização é outra característica citada na norma técnica.  

    (F) Falso, as informações não podem ser geradas independentemente dos custos. Vigora o princípio contábil do custo-benefício, as informações devem ser geradas a um custo que não supere os benefícios.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2905792
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Brasileira, no que se refere aos Orçamentos Públicos, iniciar o processo legislativo das matérias pertinentes ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias e aos Orçamentos Anuais é de competência do Poder

Alternativas
Comentários
  • Art. 165, CF-1988:

    As leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    GABARITO "A"

  • Cuidado que o enunciado induz ao erro ao dizer "  iniciar o processo legislativo das matérias ". Quem de fato começa o processo é o EXECUTIVO, que encaminha ao LEGISLATIVO para estudo e aprovação.

  • Competência exclusiva do Executivo. Indelegável.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • gab. A

  • Executivo.

  • Art.84, CF: Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII- enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    Art.165, CF: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Art.84, CF: Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII- enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

     

    Art.165, CF: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  •  

    Art.165, CF: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Segundo o STF é uma competência EXCLUSIVA e INDELEGÁVEL.

  • Art.165, CF: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Em outras palavras, a questão pergunta: de quem é a iniciativa das leis orçamentárias (PPA,

    LDO e LOA)?

    A resposta está na CF/88:

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    FONTE: CF 1988

  • Conforme o art. 165, CF/88, "as leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".

    Obs.: A iniciativa de tais leis não podem ser delegadas.

    Gabarito A

  • Questão exige do candidato conhecimento das disposições constitucionais sobre orçamento público.

    Conforme disposto no art. 165 da CF/88:

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais."

    Ressalte-se que a iniciativa é sempre do Executivo. SEMPRE. É uma iniciativa indelegável.

    Conforme disposto no art. 84, XXIII, da CF/88, tal iniciativa é privativa. Mas isso é uma impropriedade da CF/88, que deve ser lida como EXCLUSIVA (indelegável). Claro que em questões literais, deve se considerar o texto da CF/88 como correto. Vejamos o que diz o dispositivo:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905795
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público. Qual é o objeto da contabilidade aplicada ao Setor Público?

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. 

  • Bom dia.
    A questão poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas pelo fato de mencionar que está relacionada à entes Públicos, melhor classificar como Contabilidade Geral.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.
  • Gabarito: D

  • Questão sobre conceitos básicos da contabilidade pública.

    A Contabilidade é uma ciência social aplicada, assim como a Administração, Economia e o Direito. Nesse contexto, conhecer bem alguns termos técnicos da contabilidade como ciência, ajuda a entendermos melhor como aplicamos esses princípios a contabilidade pública.

    Vou resumir alguns pontos principais da contabilidade geral aqui para vocês, com fins didáticos, seguindo a doutrina e as normas vigentes:

    Objeto da Contabilidade: Patrimônio.
    Funções da Contabilidade: Administrativa (controlar o patrimônio) e Economia (apurar o resultado).
    Objetivos da Contabilidade: Controlar o patrimônio, registrar fatos contábeis e fornecer informações.
    Objetivo final, finalidade ou principal objetivo: fornecer informações úteis aos seus usuários para tomada de decisões.

    Agora iremos analisar os dispositivos da antiga NBC T 16.1 (revogada), que tratava especificamente dos conceitos básicos da contabilidade pública:

    "3. Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.

    4. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.

    5. O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.

    6. A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social."

    Atenção! Apesar dessa norma ter sido revogada pela NBC TSP Estrutura Conceitual, o conteúdo da norma técnica continua sendo aplicável e verdadeiro, pois tem como fundamento a doutrina e os princípios da contabilidade vigentes. Por isso é comum vermos diversas questões atuais elaboradas segundo a literalidade dessa norma.

    Um exemplo disso especificamente quanto ao objeto da contabilidade, é o trecho abaixo do MCASP 7ª edição, que foi publicado após a divulgação da NBC T 16.1:

    “Dessa forma, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com abrangência nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista a legislação nacional vigente e os princípios da ciência contábil."

    Feita toda essa revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o orçamento público não é objeto da contabilidade pública, apesar de ser uma fonte de informação importante para os registros contábeis.

    B) Errado, o balanço patrimonial do setor público é uma demonstração contábil aplicada ao setor público, não é objeto da contabilidade pública.

    C) Errado, as finanças do setor público é o estudo da atividade financeira do Estado, pela perspectiva da Economia. Não é objeto da contabilidade pública.

    D) Certo, o objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público, assim como o objeto da contabilidade geral é o patrimônio.

    E) Errado, a dívida pública não é objeto da contabilidade pública.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2905798
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No setor público, a contabilidade mantém o registro das receitas e despesas orçamentárias realizadas, e essas receitas e despesas orçamentárias são executadas, no exercício financeiro,

Alternativas
Comentários
  • Regime Misto

    A lei nº 4.320/64, em seu art. 35, previu que “pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas.”

    O primeiro inciso refere-se ao Regime de Caixa, enquanto que o segundo faz alusão ao Regime de Competência.

  • Questão sobre os regimes que envolvem a contabilização das receitas e despesas públicas.

    Segundo o MCASP, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime orçamentário, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;
    II - as despesas nêle legalmente empenhadas."

    No entanto, a mesma Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade", determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. É o fundamento do que chamamos de regime patrimonial.

    Por isso que no contexto da CASP, diferentemente da Contabilidade Privada, existe a necessidade de relacionamento entre esses dois regimes. Para cada um deles teremos registros contábeis específicos, dependendo do momento e da natureza da informação que queremos evidenciar.

    Dica! Vou fazer um resumo das principais diferenças desses dois regimes envolvendo receitas e despesas:

    (1) Regime orçamentário:

    Receita é realizada quando arrecadada > regime de caixa.
    Despesa é realizada quando empenhada > regime de competência.
    Atenção! Por isso que no contexto orçamentário registramos receitas e despesas (orçamentárias) por um regime misto (caixa e competência).

    (2) Regime patrimonial:

    Receita é realizada quando ocorre seu fato gerador > regime de competência.
    Despesa é realizada quando ocorre seu fato gerador > regime de competência.
    Atenção! Perceba que no contexto patrimonial, não utilizamos o regime misto. Contabilizamos receitas e despesas somente pelo regime de competência.

    Feita toda a revisão do assunto, agora já podemos analisar as alternativas, tendo em mente o contexto orçamentário, trazido pelo comando da questão:

    A) Errado, no regime orçamentário as receitas são incorridas quando arrecadadas.

    B) Certo, pelo regime misto, reconhecemos as receitas quando arrecadadas (caixa) e as despesas quando empenhadas (competência), conforme art. 35 da Lei n.º 4.320/1964.

    C) Errado, no regime orçamentário as despesas são reconhecidas quando legalmente empenhadas, não fixadas.

    D) Errado, no regime orçamentário as despesas são reconhecidas quando empenhadas, não liquidadas.

    E) Errado, no regime orçamentário o regime de caixa é utilizado somente para as receitas.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2905801
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 4.320/1964, para elaboração e execução do orçamento, estabeleceu-se o conceito de exercício financeiro, que coincidirá com o calendário

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64, Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

  • Só complementando:

    E esse também é o princípio da anualidade.

  • GAB.: A - PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE.

    Orçamento deve ser elaborado para um período determinado de 1 ano. Com exceção aos créditos extraordinários.

  • Entre namorar ou ser aprovado no concurso você prefere um cargo Federal ou Estadual?

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 4320/1964 (ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTRÔLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL)

     

    ARTIGO 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

  • Bom, de acordo com a Lei 4.320/64:

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Ano civil é aquele que todo mundo conhece e normalmente é utilizado: começa em 1º de janeiro

    e termina em 31 de dezembro de cada ano.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO IV

    Do Exercício Financeiro

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • GABA a)

    Lei 4.320/64, Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    ATENÇÃO: O CILO ORÇAMENTÁRIO não coincide com o ano civil.

  • A questão trata de dispositivos constantes da Lei n.º 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Segue o art. 34 da Lei n.º 4.320/64: “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Errei! Pensei que coincidia com o calendário MILITAR. kkkkkkkkkk


ID
2905804
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que o patrimônio público é dinâmico, podendo ser afetado por vários fatores, as mutações no patrimônio público precisam ser registradas. Esses registros são efetuados por meio da Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP). Com base nessa afirmação, assinale a alternativa que corresponde ao que é evidenciado pela Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP).

Alternativas
Comentários
  • A Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    MCASP - 7ª ed.

  • Pra mim a resposta está errada, pois as variações qualitativas não são evidenciadas pela DVP, apenas alteram a composição do patrimônio, sem afetar PL, determinando alterações apenas na composição dos elementos patrimoniais (sem alterar resultado)!!!

  • A DVP também evidencia variações qualitativas. Basta pensar na eventual reclassificação de uma Receita (VPA), que havia sido contabilizada, por exemplo, como Receita Tributária mas na verdade se tratava de Receita Patrimonial. O lançamento de correção desse erro é qualitativo, e evidenciado na DVP

  • Concordo com a Daniele Caroline

    MCASP 8ª ed

    A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no

    patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado

    patrimonial do exercício.

    O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações

    patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo

    patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.

    Nada de variações qualitativas...

  • A RESPOSTA FOI A SEGUINTE: ENTRE A MAIS ERRADA, O GABARITO FICOU COM A C. DE ACORDO COM O

    MCASP

    Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no

    patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado

    patrimonial do exercício.

    O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações

    patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo

    patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP).

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei n.º 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, segundo o MCASP o conjunto das DCASP compõe:

    "a. Balanço Patrimonial;
    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;
    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
    e. Balanço Orçamentário;
    f. Balanço Financeiro;
    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e
    h. Informação comparativa com o período anterior."

    Feita essa pequena revisão, agora podemos entrar no detalhe de cada alternativa procurando por aquela que corresponde a uma informação evidenciada na DVP:

    A) Errado, as alterações nos componentes do PL são evidenciadas na DMPL, conforme o MCASP:

    "A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução (aumento ou redução) do patrimônio líquido da entidade durante um período.

    A alteração total no patrimônio líquido durante um período representa o valor total do resultado desse período, adicionado a outras receitas e despesas reconhecidas diretamente como alterações no patrimônio líquido (sem passar pelo resultado do período), junto com qualquer contribuição dos proprietários e deduzindo-se as distribuições para os proprietários agindo na sua capacidade de detentores do capital próprio da entidade."

    B) Errado, as mudanças no patrimônio da entidade pública são evidenciadas no BP, conforme MCASP:

    "O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle)."

    C) Certo, segundo o MCASP, a DVP evidencia as variações quantitativas e as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária. O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas.

    Atenção! Essa alternativa tem um problema, pois há rigor, não existe mais norma técnica que determine a evidenciação das variações qualitativas na DVP. A alternativa se baseia na antiga NBC T 16.6 que já foi revogada. Entretanto, como não tinha alternativa melhor, essa aqui era definitivamente a menos errada.

    Veja a disposição da revogada NBC T 16.6:

    "25. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária."

    D) Errado, a movimentação do caixa das entidades públicas, bem como as mudanças em torno da capacidade de manutenção do financiamento dos serviços públicos são evidenciados na DFC, conforme MCASP:

    "A informação dos fluxos de caixa permite aos usuários avaliar como a entidade do setor público obteve recursos para financiar suas atividades e a maneira como os recursos de caixa foram utilizados. Tais informações são úteis para fornecer aos usuários das demonstrações contábeis informações para prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão."

    E) Errado, as despesas previstas (orçadas) em confronto com as realizadas são evidenciadas no BO, conforme MCASP:

    "A NBC TSP 13 – Apresentação de Informação Orçamentária nas Demonstrações Contábeis determina que a comparação dos valores orçados com os valores realizados decorrentes da execução do orçamento deve ser incluída nas demonstrações contábeis das entidades que publicam seu orçamento aprovado, obrigatória ou voluntariamente, para fins de cumprimento das obrigações de prestação de contas e responsabilização (accountability) das entidades do setor público.

    A Lei n.º 4.320/1964 prevê a elaboração do Balanço Orçamentário e dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas."


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2905807
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, a auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.

  • Acho interessante uma banca cobrar conhecimento de uma norma já revogada.

  • A resolução 750/93 foi revogada, entretanto os princípios constam implicitamente nos CPCs

    um exemplo é o CPC 26 rege a Apresentação das Demonstrações Contábeis.- Regime de Competência.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 820, de 17 de dezembro de 1997, que aprovava a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela Resolução CFC n.° 1.203/09 - D.O.U de 03/12/2009.


    Vejamos as alternativas sobre o objetivo da auditoria nas demonstrações contábeis: 


    A) A emissão de parecer sobre a sua adequação quanto aos Princípios Fundamentais de Contabilidade.


    Errado. O texto da alternativa está incompleto. Deveria ter citado as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. 


    B) A emissão de parecer sobre erros que não contemplam as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.


    Errado. Trata-se de emissão de parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis, de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.


    C) A emissão de parecer sobre fraudes relacionadas à legislação específica.


    Errado. Trata-se de emissão de parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.


    D) A emissão de parecer sobre erros e fraudes, que afetam os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. 


    Errado. Trata-se de emissão de parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis.


    E) A emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. 


    Certo. O texto da alternativa está exatamente como descrito no item 11.1.1.1 da NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2905810
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A execução dos trabalhos de auditoria devem seguir normas e ter um planejamento. O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos. Assinale a alternativa correta que evidencia um fator relevante para a execução dos trabalhos de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.

  • NBCTA 300

    9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria (ver item A12).

  • Pra quem gosta de um Macete: NA ÉPOCA do EX (Natureza - Época - Extensão)

    NBC TA 300 (R1) – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 

    9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria 

  • GABA b)

    A natureza, a época e a extensão estão no Plano de Auditoria.

  • A questão não é muito inteligente, pois se apega a literalidade da norma desprovida de um certo contexto. Por exemplo: assim como é importante saber se uma entidade possui entidades associadas, é importante saber se não as tem. Do mesmo modo é importante saber se se haverá necessidade de especialista ou não. Assim, tanto o “sim” quanto o “não” são relevantes para planejar a auditoria.

    Para conseguir responder à questão vamos nos ater a literalidade “burra” da norma, como se nada fosse interligado.

    NBC TA 300 (R1) – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 

    9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria 

    Assim, por estar ligada diretamente ao plano de auditoria e não ao planejamento como “etapa” da auditoria, foi escolhida como resposta correta.

    Resposta: B

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 1.035, de 26 de agosto de 2005, que aprovava a NBC T 11.4 – Planejamento de Auditoria. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela Resolução CFC n.° 1.203/09 - D.O.U de 03/12/2009.


    Vejamos as alternativas sobre a execução dos trabalhos de auditoria:


    A) A ausência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.


    Errado. O planejamento deve considerar a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.


    B) A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados.


    Certo. Texto de acordo com a letra d) do item 11.4.1.4 da NBC T 11.4 – Planejamento de Auditoria.


    C) Não utilizar os trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.


    Errado. O planejamento deve considerar o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.


    D) A realização do trabalho sem a necessidade de atender prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras, para realizar um bom trabalho. 


    Errado. O planejamento deve considerar a necessidade de atender prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras, para realizar um bom trabalho. 


    E) Divulgar e comentar sobre o sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade. 


    Errado. O planejamento deve considerar o conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade. Não há previsão de divulgação e comentários.


    Por fim, convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação. 


    Para fins de estudo sobre o tema proposto na questão, recomenda-se a NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2905813
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, o “Parecer dos Auditores Independentes” ou “Parecer do Auditor Independente” é o documento mediante o qual

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por

    parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor

    sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em

    conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável

  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    11.3 – NORMAS DO PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

    11.3.1 – GENERALIDADES

    11.3.1.1 – O "Parecer dos Auditores Independentes", ou "Parecer do Auditor Independente", é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas.

  • Não é adequado a banca citar uma norma revogada desde 2009 num concurso realizado em 2018, mas, isso tem acontecido.

    Independente disso, o objetivo da auditoria e do relatório não mudam seja qual for a referência em que você vá procurar. Seja no autor X ou Y, na norma velha, norma nova etc.. É mediante o relatório que o auditor opina sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis. Isso nos remete à letra D.

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 820, de 17 de dezembro de 1997, que aprovava a NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela Resolução CFC n.° 1.203/09 - D.O.U de 03/12/2009.


    Vejamos as alternativas sobre o parecer do auditor independente: 


    A) O auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre a situação da entidade objeto da auditoria. 


    Errado. O objetivo do parecer do auditor não é expressar opinião sobre a situação da entidade, e sim sobre as demonstrações contábeis.


    B) O auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as fraudes nas demonstrações contábeis nele indicadas.


    Errado. Não se trata de especificar as fraudes nas demonstrações contábeis, e sim opinar sobre as mesmas de forma geral.


    C) O auditor evidencia, de forma clara e objetiva, os erros sobre as demonstrações contábeis nele indicadas.


    Errado. O objetivo do parecer do auditor não é evidenciar os erros sobre as demonstrações contábeis, e sim expressar opinião sobre as mesmas.


    D) O auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis nele indicadas.


    Certo. O texto da alternativa está exatamente como descrito no item 11.3.1.1 da NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.


    E) O auditor demonstra, de forma clara e objetiva, a situação da entidade, objeto da auditoria.


    Errado. O objetivo do parecer do auditor não é demonstrar a situação da entidade, e sim expressar opinião sobre as demonstrações contábeis.



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2905816
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na condução da Auditoria em conformidade com as Normas de Auditoria, o Auditor Independente deve ter como objetivo

Alternativas
Comentários
  • apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se, como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.

  • Segundo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

  • Gabarito: C - NBCTA200(R1) - OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR

  • OBJETIVOS DO AUDITOR:

    a) Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    b) Apresentar parecer sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

    A questão aborda os objetivos do auditor que, de certo modo, confunde-se com os objetivos da auditoria. Para agregar um pouco mais, é bom dominar os dois objetivos ( da auditoria e do auditor):

    OBJETIVOS DA AUDITORIA: O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

     

    Vejamos as alternativas sobre o objetivo do auditor independente: 

     

    A) Expressar sua opinião, informando se as demonstrações contábeis foram elaboradas independentemente e se estão livres de distorção relevante.


    Errado
    . A alternativa inverte a ordem das palavras citadas na norma. Na realidade um dos objetivos é “obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.".

     

    B) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se com os CFCs, conforme as necessidades do auditor.

    Errado. Não é conforme as necessidades e sim conforme as constatações do auditor.


    C) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se, como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.

     

    Certo. Esse é um dos objetivos previstos na norma. O outro é “obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.".

     

    D) Informar aos gestores se as demonstrações contábeis foram elaboradas com fraudes, em todos os aspectos relevantes.


    Errado. Um dos objetivos gerais do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

     

    E) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se com os CRCs, em conformidade com as constatações do auditor.

     

    Errado. O auditor deve se comunicar como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com suas constatações.

     

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2905822
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC T 19.6 trata da Reavaliação de Ativos e estabelece critérios e procedimentos para registro contábil e divulgação da reavaliação do ativo imobilizado. Assinale a alternativa que expressa corretamente um critério de avaliação.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 19.6 Reavaliação de Ativos.

    CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

    A contabilização da reavaliação deve ser efetuada com base em laudo fundamentado que indique os critérios de avaliação e os elementos de comparação adotados.

    A reavaliação deve observar o princípio da continuidade, ou seja, levar em conta o pressuposto da entidade em marcha e considerar a efetiva possibilidade de recuperação dos ativos em avaliação mediante seu uso.

    A reavaliação deve ser baseada em valor de mercado.

    A reavaliação não se destina ao cálculo do valor futuro potencial dos ativos nem ao seu valor de saída (valor de venda ou liquidação).

    Para os bens sujeitos à depreciação, exaustão ou amortização, é indispensável que no laudo de avaliação haja a indicação da vida útil econômica remanescente, visando a definição das futuras taxas de depreciação, exaustão ou amortização.

  • Uma observação na B é que caso o ativo ganhe recuperabilidade esse valor não pode ser discriminado

  • ESSA NORMA NÃO FOI ALTERADA POR OUTRA ANTES DE 2017?

  • Questão sobre o procedimento da reavaliação de ativos.

    Reavaliação, como o nome já diz, é o procedimento contábil que avalia novamente um elemento patrimonial, especificamente o ativo, no caso do Brasil. Esse procedimento era permitido pela legislação societária até 2007, quando Lei n.º 11.638/07 eliminou a possibilidade das empresas privadas de avaliar os ativos por seu valor de mercado quando este fosse superior ao custo histórico, ou seja, de realizarem a reavaliação.

    Dica! Essa eliminação está em desacordo com as normas internacionais de contabilidade, que permitem a reavaliação de ativos. No entanto, no Brasil houve um mau uso desse mecanismo com o fim de alcançar favorecimentos jurídicos, concorrenciais, econômicos, entre outros, o que desvirtuou o instituto e motivou a proibição.

    A contabilização era realizada com aumento do ativo reavaliado, em contrapartida com a criação da reserva de reavaliação correspondente no Patrimônio Líquido, seguindo o procedimento do artigo 8º da Lei das SAs – avaliação feita por três peritos ou por empresa especializada, etc.

    Atenção! Muita gente acha que o procedimento da reavaliação não é permitido mais no Brasil. Isso não é verdade! No contexto da contabilidade pública, por exemplo, não há norma como a Lei n.º 6.404/76 que proíba esse procedimento. Logo, é possível utilizar o modelo da reavaliação, conforme NBC TSP 07.

    Feita toda a revisão sobre a reavaliação, já podemos analisar cada uma das alternativas, tendo em mente as disposições da antiga NBC T 19.6 sobre o tema - apesar dela ter sido revogada, é a norma expressa no enunciado da questão:

    A) Certo, conforme os critérios de avaliação estabelecidos na NBC T 19.6:

    "19.6.7.1. A contabilização da reavaliação deve ser efetuada com base em laudo fundamentado que indique os critérios de avaliação e os elementos de comparação adotados."

    B) Errado, esse é o princípio da continuidade, conforme NBC T 19.6:

    "19.6.7.2. A reavaliação deve observar o princípio da continuidade, ou seja, levar em conta o pressuposto da entidade em marcha e considerar a efetiva possibilidade de recuperação dos ativos em avaliação mediante seu uso."

    C) Errado, a reavaliação deve ser baseada em valor de mercado, conforme NBC T 19.6:

    "19.6.7.3. A reavaliação deve ser baseada em valor de mercado."

    D) Errado, A reavaliação não se destina ao cálculo de valor futuro dos elementos patrimoniais, conforme NBC T 

    "19.6:

    19.6.7.4. A reavaliação não se destina ao cálculo do valor futuro potencial dos ativos nem ao seu valor de saída (valor de venda ou liquidação)."

    E) Errado, a indicação de vida útil é indispensável nesse caso, conforme NBC T 19.6:

    "19.6.7.5. Para os bens sujeitos à depreciação, exaustão ou amortização, é indispensável que no laudo de avaliação haja a indicação da vida útil econômica remanescente, visando a definição das futuras taxas de depreciação, exaustão ou amortização."


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905825
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fundamentos da perícia contábil são um dos meios de prova que se utilizam para identificar, no processo judicial ou arbitral, os aspectos essenciais à formação de uma decisão e sentenças. Um dos fundamentos é a objetividade. Em relação ao assunto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Afasta os critérios de juízo de valor, prevalecendo o juízo de realidade científica contábil.

( ) É um conjunto de dados estatísticos, oriundos da ideologia da contabilidade, como os princípios contábeis e convenções, aplicados pelo cientista contábil e desenvolvido pelos professores doutores.

( ) Implica em uma longa exposição das ideias, utilizando o máximo de palavras possível.

Alternativas
Comentários
  • (V) Afasta os critérios de juízo de valor, prevalecendo o juízo de realidade científica contábil.

    (F) É um conjunto de dados estatísticos, oriundos da ideologia da contabilidade, como os princípios contábeis e convenções, aplicados pelo cientista contábil e desenvolvido pelos professores doutores.

    (F) Implica em uma longa exposição das ideias, utilizando o máximo de palavras possível.

    Resposta: B

  • (V) - A objetividade requer uma perícia desprovida de subjetividade e pessoalidade na avaliação das provas;

    (F) -É um conjunto de dados estatísticos, oriundos da ideologia da contabilidade, como os princípios contábeis e convenções, aplicados pelo cientista contábil e desenvolvido pelos professores doutores.

    Antônio Lopes de Sá (2000)"deve inspirar-se na ciência contábil, apresentando objetivamente suas conclusões, utilizando como fundamento os elementos pesquisados."

    Tanto os doutrinadores quanto a NBC TP01 não tratam a objetividade como o conjunto de dados estatísticos. A objetividade é, na verdade, o uso de procedimentos técnicos e científicos baseados na ciência contábil. Eventualmente, dados estatísticos podem ser usados para fundamentar o laudo, a partir de pesquisar, por exemplo.

    (F) - A objetividade requer uma perícia com o uso sintetizado de palavras, que evitem o prolixo e exagerado.

    Porém, não confunda esse último tópico:

    96. Parecer Pericial Contábil é um documento escrito, no qual o perito-contador deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia(...) NBC TP 01. Assim, o conteúdo deve ser bem explicado;

    (b) Síntese do Objeto da Perícia – Entende-se o relato sucinto de forma que resulte numa leitura compreensiva dos fatos relatados ou na transcrição resumida dos fatos.

    Assim, o conteúdo deve ser sintetizado, de forma que o auditor fale sobre TODO o conteúdo mas de forma SIMPLES e OBJETIVA.

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TP 01 (R1) – Perícia Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade. Ressalta-se que nesta questão é necessário um entendimento sobre a perícia contábil, pois as afirmações não estão descritas diretamente na norma.


    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece os aspectos relativos à objetividade.


    Vejamos as afirmações:


    (V) Afasta os critérios de juízo de valor, prevalecendo o juízo de realidade científica contábil.


    A objetividade caracteriza-se pela ação do perito contábil em não desviar-se da realidade científica contábil que motivou a questão.


    (F) É um conjunto de dados estatísticos, oriundos da ideologia da contabilidade, como os princípios contábeis e convenções, aplicados pelo cientista contábil e desenvolvido pelos professores doutores.


    O laudo pericial é desenvolvido se atendo a requisitos que permitam a validação do mesmo como prova técnica ou científica, e não de dados estatísticos oriundos da ideologia da contabilidade.


    (F) Implica em uma longa exposição das ideias, utilizando o máximo de palavras possível.


    O laudo pericial não deve ser prolixo. Deve evitar palavras e argumentos inúteis ao caso. Deve ser exato e preciso nas conclusões.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2905828
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No que se refere à Perícia Contábil, e de acordo com a NBC T 13 – da Perícia Contábil, assinale a alternativa que NÃO se refere a conceitos e objetivos da Perícia Contábil.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 13 – DA PERÍCIA CONTÁBIL

    13.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

    13.1.1 – A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

    13.1.1.1 – O laudo pericial contábil e ou parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada.

    13.1.2 – A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade.

    13.1.3 – Nos casos em que a legislação admite a perícia interprofissional, aplica-se o item anterior exclusivamente às questões contábeis, segundo as definições contidas na Resolução CFC n.º 560/83.

    13.1.4 – A presente Norma aplica-se ao perito-contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistente indicado ou contratado pelas partes.

  • A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à

    instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou

    constatação de fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer técnico contábil, em

    conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for

    pertinente

  • Gabarito: C - NBC T 13

  • Que preguiça em elaborar questão dessa banca!!

  • 13.3.1 –  Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar o laudo e abrangem, segundo a natureza e complexidade da matéria, o exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação e certificação. 

    Por que a letra C está errada?

    Vale ressaltar que na norma NBC TP 01, os procedimentos fundamenta, tanto o laudo quanto o parecer técnico.

  • Sobre a alternativa D: quer dizer então que quanto a legislação admite a pericia Interprofissional, ou seja, quando o perito de juízo precisar do auxilio técnico de um engenheiro por exemplo, somente o perito de juízo deve está registrado no conselho da classe, o engenheiro não precisa ser registrado. Que sentido faz isso??

  • Todas as alternativas refletiram os tópicos presentes na NBC T 13, exceto a letra C, que restringiu a aplicação do tópico 13 à "laudo pericial", quando alcança também o parecer contábil pericial.

    13.4.1 – Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil,

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 858, de 21 de outubro de 1999, que aprovava a NBC T 13 – Da Perícia Contábil. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela Resolução CFC n.° 1.243/09 - D.O.U de 18/12/2009.

    Vejamos as alternativas sobre os conceitos e objetivos da perícia contábil: 

    A) A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.

    Certo. De acordo com o item 13.1.1 da referida norma.

    B) A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade.

    Certo. De acordo com o item 13.1.2 da referida norma.

    C) Os procedimentos realizados de perícia contábil fundamentam as conclusões no laudo pericial contábil.

    Errado. De acordo com a norma, “os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil..." (grifo nosso).

    D) Nos casos em que a legislação admite a perícia interprofissional, aplica-se o item da alternativa B exclusivamente às questões contábeis, segundo as definições contidas na Resolução CFC n.º 560/83.

    Certo. De acordo com o item 13.1.3 da referida norma.

    E) A presente Norma aplica-se ao perito-contador nomeado em Juízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou ao escolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistente indicado ou contratado pelas partes.

    Certo. De acordo com o item 13.1.4 da referida norma.

    Para fins de estudo sobre o tema proposto na questão, recomenda-se a NBC TP 01 (R1) – Perícia Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Por fim, convém destacar que neste tipo de questão cabe ao candidato memorizar o que está previsto na norma, pois claramente a Banca não deseja avaliar qualquer tipo de análise ou interpretação. 


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2905831
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, serão considerados alguns procedimentos, conforme a NBC T 13 – da Perícia Contábil. Assinale a alternativa que se refere corretamente aos procedimentos da Perícia Contábil.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 13 – DA PERÍCIA CONTÁBIL

    13.4 – PROCEDIMENTOS

    13.4.1 – Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

    13.4.1.1 – O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos.

    13.4.1.2 – A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.

    13.4.1.3 – A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto da perícia.

    13.4.1.4 – A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

    13.4.1.5 – O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico.

    13.4.1.6 – A mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.

    13.4.1.7 – A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.

    13.4.1.8 – A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

  • Exame

    Vistoria

    Arbitramento

    Certificação

    Avaliação

    Investigação

    Mensuração

    Indagação

  • d) Exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

  • Já considerando as novidades do ano 2020 e a versão R1 da NBC TP 01, os procedimentos são:

    EXAME- análise de livros, registros de transações e documentos

    VISTORIA -diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial

    INDAGAÇÃO- busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia

    INVESTIGAÇÃO- pesquisa que busca constatar o que está oculto por quaisquer circunstâncias

    ARBITRAMENTO- determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico

    AVALIAÇÃO- ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas

    MENSURAÇÃO- ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações

    CERTIFICAÇÃO- ato de atestar a informação obtida na formação da prova pericial

    TESTABILIDADE- verificação dos elementos probantes juntados aos autos e o confronto com as premissas estabelecidas

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos acerca da Resolução CFC n.° 858, de 21 de outubro de 1999, que aprovava a NBC T 13 – Da Perícia Contábil. Cabe ressaltar, entretanto, que esta resolução foi revogada pela Resolução CFC n.° 1.243/09 - D.O.U de 18/12/2009.


    Conforme descrito na norma, os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação". (grifo nosso)



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2905834
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Brasil, a lei de orçamentos (n° 4.320/64) deve obedecer a alguns princípios. Quais são esses princípios?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    -----

    Lei n° 4.320/64

    TÍTULO I

    Da Lei de Orçamento

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • U.A.U.

  • Lei n° 4.320/64

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    UNIDADE:

    Um único orçamento para cada ente em cada exercício financeiro.

    UNIVERSALIDADE:

    A LOA deve conter todas as receitas e despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

    ANUALIDADE:

    o orçamento deve ser elaborado e autorizado para o período de 1 ano (1 exercício financeiro, 12 meses).

  • Gab E

    lei de orçamentos (n° 4.320/64) = UUA

    Universalidade

    Unidade

    Anualidade

  • Princípios de unidade, universalidade e anualidade.

  • 4320/64 = UAU!!!!

  • A resposta para essa questão está no artigo 2º da Lei 4.320/64. Confira aqui:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    Vamos relembrar rapidinho o que dizem esses princípios.

    ·      Unidade: o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento.

    ·      Universalidade: a LOA de cada ente federativo deverá conter todas as receitas e as despesas.

    ·      Anualidade: o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro.

    Beleza! Agora quero só destacar um detalhe.

    Repare que o texto legal fala em “lei do orçamento”, enquanto a questão fala “lei de orçamentos”.

    Pois bem: quem deve obedecer a esses três princípios é a lei do orçamento, ou seja, a Lei Orçamentária Anual (LOA), e não a “lei de orçamentos” (no plural), que a questão disse que era a Lei 4.320/64. É a LOA que deve conter todas as receitas e despesas em um único orçamento, e não a Lei 4.320/64. É a LOA que deve ser elaborada para um determinado exercício financeiro, e não a Lei 4.320/64.

    Entendeu? Percebeu a lambança que a banca fez?

    Mas tudo bem. Vamos relevar esse detalhe. Deu para resolver a questão do mesmo jeito.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E


    LEI Nº 4320/1964 (ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTRÔLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL)​

     

    ARTIGO 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • São Princípios Orçamentários: Unidade ou Totalidade , Universalidade, Anualidade, Orçamento Bruto, Exclusividade, Especificação (ou Discriminação ou Especialização), Proibição do Estorno, Quantificação dos Créditos Orçamentários, Publicidade, Transparência Orçamentária, Legalidade Orçamentária, Programação, Equilíbrio, Não afetação ou (Não vinculação) de Receitas, Clareza e Uniformidade/Consistência.

    Está na Lei 4.320/1964: Art. 2º, "a LOA conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade".

    Resolução:

    Portanto, a letra E é a alternativa correta.

    Gabarito E

  • Fiquem espertos apenas com as outras nomeclaturas dadas aos princípios que uma vez vi aparecer em assertivas.

    Unidade ou totalidade.

    Anualidade ou periodicidade.

    Universalidade.

  • RESUMO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    1. Princípio da Unidade

    Esse princípio ressalta que o orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder.

    2. Princípio da Totalidade

    O orçamento público (que deve ser uno) será integrado pelos:

    . Orçamento Fiscal;

    . Orçamento de Investimento das estatais; e

    . Orçamentos da Seguridade Social.

    3. Princípio da Anualidade

    O princípio da anualidade dispõe que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período, geralmente um ano. Entretanto, existe uma exceção a este princípio: Créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    4. Princípio da Exclusividade

    Segundo o Princípio da Exclusividade, a Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira.

    São exceções ao princípio da exclusividade: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    5. Princípio do Equilíbrio

    De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Ou seja, visa evitar o déficit fiscal.

    6. Princípio da Especialização ou Princípio da Discriminação

    Segundo esse princípio, as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.

    7. Princípio do Orçamento Bruto

    Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. Visa a impedir, portanto, a inclusão de valores líquidos. Dessa forma, todas as receitas e despesas constarão na LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções.

    8. Princípio da Universalidade

    De acordo com este princípio, o orçamento deverá conter TODAS das receitas e TODAS as despesas.

    9. Princípio da não vinculação do produto dos impostos

    O art. 167, IV da Constituição consagra o assim chamado Princípio da Não-Afetação, proibindo a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    Adendo: não confunda tributo com imposto. Imposto é espécie do gênero tributo.

    Todavia, existem exceções, situações em que se é possível vincular a receita dos impostos. Como, por exemplo:

    . Repartição do produto da arrecadação dos impostos;

    . Destinação dos impostos para ensino e saúde;

    . Destinação das receitas aos fundos constitucionais.

    10. Princípio da Unidade de Tesouraria

    Estabelece que o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. (todas as receitas em uma conta única.).

    Fonte: Leandro Rocha.

  • Questão sobre princípios orçamentários, assunto recorrente em provas e concursos.

    O comando da questão limita os princípios àqueles consagrados pela Lei n.º 4.320/64. Tais princípios estão listados logo no art. 2º da lei. Vejamos:

    "Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade."

    Pelo princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos.

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes do ente, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. 

    Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905837
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo Orçamentário é contínuo, dinâmico e flexível. Esse período de tempo em que se lavram as atividades características do orçamento público de elaboração, aprovação, execução e controle é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    O Ciclo Orçamentário é uma sequência de fases ou etapas que deve ser cumprida como parte do processo orçamentário.

    Lembre-se que o Orçamento Público é o instrumento que o Governo utiliza para gerir seus recursos financeiros.

    As fases do ciclo orçamentário são as seguintes:

    Elaboração e Planejamento.

    Discussão, estudo e aprovação.

    Execução orçamentária e financeira.

    Avaliação e controle.

    O Ciclo Orçamentário é o período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a avaliação final.

  • O pega clássico: o ciclo orçamentário é maior que 1 exercício financeiro. Ele vai dizer que é a mesma duração.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O ciclo orçamentário pode ser conceituado como um processo contínuo, flexível e dinâmico para a

    elaboração, aprovação, execução, controle e avaliação dos instrumentos de planejamento orçamentário:

    PPA, LDO e LOA.

  • O processo (ou ciclo) orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam

    as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. É

    um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem

    elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público; ou seja, a elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira, e o controle e avaliação. O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração (no ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação (no ano seguinte).

    O ciclo orçamentário é constituído de quatro fases: elaboração; votação e aprovação;execução orçamentária/financeira; controle e avaliação.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Letra A

    Ciclo Orçamentário = Um processo contínuo, flexível e dinâmico.

    -Esse processo envolve o PPA, LDO, LOA e as leis de créditos suplementares e especiais.

    -Suas etapas na visão resumida: Elaboração, aprovação, execução e controle.

    Elaboração e Execução = Feitas pelo Poder Executivo.

    Aprovação e Controle = Feitas pelo Poder Legislativo.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com o Glossário da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o período compreendido entre a elaboração da proposta orçamentária e o encerramento do orçamento; ou o período de tempo necessário para que o orçamento esgote suas quatro fases: elaboração, aprovação, execução e controle é conhecido como ciclo orçamentário.

    O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. É um rito legalmente estabelecido, com etapas que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e avaliação do orçamento.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905840
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Decreto-Lei nº 200/67, está prevista uma classificação de despesas com uma série de funções de Estado, desdobradas em programas de governo, que fazem a ligação entre os planos e o orçamento a ser executado no exercício. Como é chamado esse orçamento?

Alternativas
Comentários
  • Decreto-Lei nº 200/67

    Em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual.

  • Se ligou o plano ao orçamento, é orçamento-programa.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • É o mais moderno.

  • GABARITO: "C".

    Esse orçamento foi determinado pela Lei nº 4.320/1964, reforçado pelo Decreto-lei nº 200/1967, e teve a primeira classificação funcional-programática em 1974, mas foi apenas com a edição do Decreto nº 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade.

    O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. Está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível de classificação das ações governamentais: ele expressa o compromisso e as ações do governo para a sociedade, pois indica com clareza os objetivos da nação.

    (PALUDO, 2013)

  • Orçamento-Programa Essa técnica orçamentária foi introduzida na esfera federal pelo Decreto-Lei nº 200, de 23 de fevereiro de 1967, que menciona o orçamento-programa como plano de ação do governo federal., o marco legal que cristalizou a adoção do orçamento-programa no Brasil foi a Portaria da Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República nº 9, de 28 de janeiro de 1974.

     vantagens do orçamento-programa

    -a integração do planejamento com o orçamento;

    -a quantificação de objetivos e a fixação de metas;

    - as relações insumo-produto;

    - as alternativas programáticas;

    - o acompanhamento físico financeiro;

    - a avaliação de resultados;

    -a gerência por objetivos.

    GAB-C

  • O Orçamento Programa traz consigo a vinculação entre Planejamento e Orçamento.

  • GABARITO LETRA C 

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    DO PLANEJAMENTO

     

    ARTIGO 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos:

     

    a) plano geral de govêrno;

    b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;

    c) orçamento-programa anual;

    d) programação financeira de desembôlso.

  • GABARITO: LETRA C

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

  • Gabarito: C.

    Orçamento-programa e a interligação entre planejamento e o orçamento por meio de programas de governo.


ID
2905843
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP – é estruturado para facilitar a análise das informações conforme as

Alternativas
Comentários
  • ►A Contabilidade Societária tem como foco principal o patrimônio e as suas avaliações, de tal forma que a principal peça é o BP

     

    ►Porém, na Contabilidade Pública, o mais relevante é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado.

    ►Outra diferença é que a contabilidade da área societária tem como visão o patrimônio e o lucro. Já na área pública, a visão é a gestão.

  • GABARITO D

    => O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP – é estruturado para facilitar a análise das informações conforme as Naturezas de Informações Orçamentária, Patrimonial e de Controle.

    MCASP 8ª edição.

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP), que representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público (CASP).

    O PCASP além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    “a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:




    Dica! Para concursos mais concorridos da área de controle e gestão, por exemplo, recomendo decorar todas as classes, todos os grupos e alguns subgrupos. Para outros, basta conhecer esses 7 níveis e saber quantas classes existem no 1º nível e a natureza das informações que evidenciam.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, não existe naturezas de informação governamental e gerencial no contexto do PCASP.  

    B) Errado, não existe naturezas de informação administrativa e discriminativa no contexto do PCASP.  

    C) Errado, vide alternativas anteriores.

    D) Certo, o PCASP é estruturado conforme as naturezas de informação orçamentária (classes 5 e 6), patrimonial (classes 1 a 4) e de controle (classes 7 e 8).

    E) Errado, não existe natureza de informação gerencial.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2905846
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP –, existem atributos da conta contábil que são características próprias que a distingue de outras contas do plano de contas. Quais são esses atributos?

Alternativas
Comentários
  • Atributos Conceituais da Conta Contábil

    a. Código: estrutura numérica que identifica cada uma das contas que compõem o plano de contas.

    b. Título / Nome: designação que identifica o objeto de uma conta.

    c. Função: descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta.

    d. Natureza do Saldo: identifica se a conta tem saldo devedor, credor ou ambos.

    MCASP - 7ª ed. (p. 351)

  • Vejamos o nosso resumo esquemático sobre atributos contábeis:

    Assim, temos que a alternativa que reúne todos esses atributos é a letra B).

    Gabarito: LETRA B

  • Não tem como, essa questão sempre vai me dar um gelo no coração na hora de marcar kkk

  • Atributos da conta contábil são características próprias que as distinguem de outras contas do plano de contas. Os atributos podem ser decorrentes de conceitos teóricos, da lei ou do sistema operacional utilizado.

    a. Código: estrutura numérica que identifica cada uma das contas que compõem o plano de contas.

    b. Título / Nome: designação que identifica o objeto de uma conta.

    c. Função: descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta.

    d. Natureza do Saldo: identifica se a conta tem saldo devedor, credor ou ambos.

    Fonte: MCASP - 8ª ed. (p. 389)

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP).

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, o plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Dica! Assim como na contabilidade privada, na contabilidade pública, o conceito de plano de contas abrange o elenco de contas (relação das contas utilizadas na escrituração contábil, com códigos e títulos) e o manual de contas (informações sobre a natureza da conta, seu funcionamento, função, etc.).

    É nesse contexto que o MCASP dispõe:

    "3.3. ATRIBUTOS DA CONTA CONTÁBIL

    Atributos da conta contábil são características próprias que as distinguem de outras contas do plano de contas. Os atributos podem ser decorrentes de conceitos teóricos, da lei ou do sistema operacional utilizado.

    3.3.1. Atributos Conceituais da Conta Contábil

    a. Código: estrutura numérica que identifica cada uma das contas que compõem o plano de contas.
    b. Título / Nome: designação que identifica o objeto de uma conta.
    c. Função: descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta.
    d. Natureza do Saldo: identifica se a conta tem saldo devedor, credor ou ambos.
    i. Conta Devedora: possui saldo predominantemente devedor.
    ii. Conta Credora: possui saldo predominantemente credor.
    iii. Conta Mista / Híbrida: possui saldo devedor ou credor."

    Veja um exemplo retirado do PCASP 2020:



    Feita toda a revisão, agora podemos analisar cada umas das alternativas:

    A) Errado, “indicador" não é um atributo da conta contábil, ele deve ser acompanhado de algum tipo de informação, por exemplo, indicador do Superávit Financeiro, conforme MCASP:

    "3.3.2. Atributos Legais da Conta Contábil

    Além do atributo legal citado a seguir, poderão ser criados outros, de acordo com as necessidades do ente para o atendimento das normas vigentes, a exemplo do indicador do superávit primário e da dívida consolidada líquida.

    3.3.2.1. Indicador do Superávit Financeiro – Atributos Financeiro (F) e Permanente (P)."

    B) Certo, como vimos, esses são todos os atributos conceituais da conta contábil.

    C) Errado, “fonte" não é um atributo da conta contábil.

    D) Errado, “referência" não é um atributo da conta contábil.      

    E) Errado, “fonte" e “indicador" não são atributos da conta contábil.


    Gabarito do Professor: Letra B.
    • Código e título, ok.
    • Função: natureza dos atos e fatos que aquela conta recebe.
    • Natureza do saldo: se é credor, devedor, ou ambos.

    Acredite: função e natureza do saldo são fatores que distinguem uma conta das demais. Me espantou a natureza da conta e o indicador não serem considerados.


ID
2905849
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC PP 01, de 27 de fevereiro de 2015, a qual trata sobre o Perito Contábil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Perito é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce

    a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e

    experiências, da matéria periciada.

    Perito oficial é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado,

    exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão. É o caso dos Peritos

    Criminais Federais da Polícia Federal do Brasil.

    Perito do juízo é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia

    contábil.O perito é um dos auxiliares da justiça que irá auxiliar o magistrado quando a produção de prova demandar conhecimento técnico ou científico.

    Perito-assistente é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis. 

  • NBC PP 01

    CONCEITO

    2 - Perito é o Contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.

    3 - Perito-contador NOMEADO é o designado pelo juiz em perícia contábil judicial;

    CONTRATADO é o que atua em perícia contábil extrajudicial; e

    ESCOLHIDO é o que exerce sua função em perícia contábil arbitral.

    4 - perito- contador assistente é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis, em processos judiciais e extrajudiciais, inclusive arbitral.

  • c) Perito-facultativo é nomeado pelo juiz, autoridade pública ou privada para fazer parte em perícias contábeis.

  • observem que a única alternativa que não está de acordo com os conceitos que vimos da NBC PP 01 é a letra C.

    Gabarito: alternativa C.

  • A versão atual da norma é de 2020. A resposta, contudo, é a mesma. Há os seguintes peritos:

    Perito do juízo é o contador nomeado pelo poder judiciário para exercício da perícia contábil;

    Perito arbitral é o contador nomeado em arbitragem para exercício da perícia contábil;

    Perito oficial é o contador investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado;

    Assistente técnico é o contador ou órgão técnico ou científico indicado e contratado pela parte em perícias contábeis.

    Assim, não existe a figura do perito facultativo.

    Resposta: C

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC PP 01 (R1) – Perito Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Vejamos as alternativas:


    A) Perito é o contador, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada.


    Correta. De acordo com a norma, perito é o “contador detentor de conhecimento técnico e científico, regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade e no Cadastro Nacional dos Peritos Contábeis, que exerce a atividade pericial de forma pessoal ou por meio de órgão técnico ou científico...".


    B) Perito oficial é o investido na função por lei e pertencente a órgão especial do Estado destinado, exclusivamente, a produzir perícias e que exerce a atividade por profissão.


    Correta. Texto da alternativa de acordo com o descrito na letra c) do item 2 da norma.


    C) Perito-facultativo é nomeado pelo juiz, autoridade pública ou privada para fazer parte em perícias contábeis.


    Incorreta. Denominação não prevista na referida norma. A atribuição citada na alternativa se refere ao perito do juízo.


    D) Perito do juízo é nomeado pelo juiz, árbitro, autoridade pública ou privada para exercício da perícia contábil.


    Correta. Texto da alternativa de acordo com o descrito na letra a) do item 2 da norma.


    E) Perito-assistente é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis.


    Correta. O assistente técnico é o “contador ou órgão técnico ou científico indicado e contratado pela parte em perícias contábeis".



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2905852
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Existem determinadas situações em que o Perito Contábil está impossibilitado de exercer, regularmente, sua atividade pericial em processo judicial. Assinale a alternativa que expressa quando o Perito Contador deve declarar-se em suspeição.

Alternativas
Comentários
  • O que seria inimigo capital?

  • Inimigo capital é aquele que possuir tamanho grau de aversão, ao adversário, que pode ser traduzido em ódio, rancor ou qualquer outro sentimento apto a despertar desejo de vingança.  Logo, inimigo capital seria o pior de todos os inimigos, o principal inimigo.

  • Art. 145. Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o

    processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios

    para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou

    de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

  • NBC PP 01

    22 - O perito- contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função de sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão.

    23 - Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes:

    a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

    c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais estes façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

    f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

    24 - Poderá ainda o perito declarar-se suspeito por motivo íntimo.

  • Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo estão descritas na NBC PP 01, vejamos:

              a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

              b) ser inimigo capital de qualquer das partes (item E é o nosso gabarito);

              c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

              d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

              e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

              f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

              g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

              Ainda, vimos que o perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo.

              Observem que a questão colocou a palavra “não” nas alternativas A, B, C e D. Logo, a única alternativa correta é a letra E.

    Gabarito: alternativa E.

  • Ser amigo íntimo ou inimigo capital pode influenciar numa decisão, trazendo viés de subjetivismo.

    A norma cita as seguintes situações:

    a)     Ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    b)      Seu inimigo capital de qualquer das partes;

    c)      Ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    d)     Seu herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    e)      Ser parceiro, empregador ou empregado de uma das partes;

    f)       Aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    g)     Houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Resposta: E

  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC PP 01 (R1) – Perito Contábil, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Vejamos as alternativas em relação à suspeição do perito contador:


    A) O perito contador não tem motivo íntimo.


    Errado. O perito pode declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo.


    B) O perito contador não conhece nenhuma das partes.


    Errado. O perito deve declarar-se suspeito caso seja amigo íntimo de qualquer das partes, ou seja parceiro, empregador ou empregado de uma das partes.


    C) O perito contador não deve ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau.


    Errado. O perito deve declarar-se suspeito caso seja devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção.


    D) O perito contador não houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.


    Errado. O perito deve declarar-se suspeito caso haja qualquer interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes.


    E) O perito contador ser inimigo capital de qualquer das partes.


    Certo. Texto da alternativa conforme descrito na letra b) do item 14 da referida norma.



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2905855
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


No desempenho da função de Perito Contador, o profissional deve ter zelo. O termo “zelo”, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, tratamento dispensado às autoridades, de forma que seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública. O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:


( ) cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral.

( ) prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais.

( ) ser receptivo aos argumentos e críticas, mas mantendo firme seu posicionamento anterior, sem ratificar ou retificar.

( ) ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos.

Alternativas
Comentários
  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC PP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

    Zelo profissional

    25.        O termo “zelo”, para o perito, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos, tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública. 

    26.        O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    (a)      cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral;

    (b)     assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil;

    (c)      prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais;

    (d)     propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência, segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contraditório e a ampla defesa;

    (e)      ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos;

    (f)      ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior.

    ALTERNATIVA C

  • qconcursos, essa questão não é de economia. Ela se enquadra como perícia ou auditoria ou contabilidade geral.
  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Perícia Contábil. 

    Bom, quem regulamenta a perícia contábil no Brasil é o Conselho Federal de Contabilidade, por meio da norma NBC PP 01. 

    O item 23 da norma estabelece disposições acerca do zelo profissional do Perito Contábil:

    "23. O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    (a) cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral;

    (b) comunicar ao juízo, antes do início da perícia, caso o prazo estipulado no despacho judicial para entrega do laudo pericial seja incompatível com a extensão do trabalho, sugerindo o prazo que entenda adequado;

    (c) assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas em matéria objeto da perícia, os quesitos respondidos, os procedimentos adotados, as diligências realizadas, os valores apurados e as conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil;

    (d) prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais;

    (e) propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência, segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contraditório e a ampla defesa;

    (f) ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos;

    (g) ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior."

    Dito isso, vamos aos itens!

    I - Verdadeiro. Conforme o item 23, (a), da NBC PP 01.

    II - Verdadeiro. Conforme o item 23, (d), da NBC PP 01.

    III - Falso. Segundo o item 23, (g) da Norma, o Perito deve ser receptivo aos argumentos e críticas. Essa receptividade implica que o Perito pode alterar ou manter sua opinião anterior, ratificando ou retificando a sua posição. 

    IV - Verdadeiro. Conforme o item 23, (f), da NBC PP 01.

    Assim, encontramos a sequência V - V - F - V.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Alternativa correta "D"

    .

    (D) é o cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos e tratamento dispensado às autoridades, a fim de que seja respeitado.

    .

    Zelo profissional

    25. O termo “zelo”para o perito, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos, tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública.

    .

    (A) recomenda que o perito .

    .

    26. O zelo profissional

    (e)  ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos;

    .

    (B)  por todas as informações prestadas no laudo pericial contábil.

    .

     26. O zelo profissional

    (b) O perito deve assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil;

    .

    (C)  nos termos contratados em perícia extrajudicial.

    .

    26. O zelo profissional 

    (a) cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral;

    .

    (E)  seu posicionamento após críticas ou argumentos contrários.

    .

    26. O zelo profissional 

    (f) ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior.


ID
2905858
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O regime de capitalização dos juros simples tem como regra a incidência da taxa de juros sempre sobre o valor presente. Por exemplo: em uma aplicação inicial, ou valor presente de $ 6.000, aplicado por um período de tempo de 5 meses a uma taxa de 2%, qual é o Valor Futuro em reais no final do 3.º e 5.º período, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • TENHA PERÍODO COMO MÊS. 1° MÊS -- 120,00

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre juros simples. 

    Bom, a questão nos dá alguns dados e nos pede para calcular o valor futuro no 3º e no 5º período. 

    Pois bem a fórmula do valor futuro para juros simples é: 

    VF = VP.(1+i.n)

    Onde VF é o Valor Futuro, VP é o Valor Presente, i é a taxa de juros e n é o número de períodos. 

    A questão nos disse que o VP é 6.000 e que a taxa é de 2% e pede para calcularmos o VF no 3º e no 5º períodos. 

    Calculando para o 3º período: 

    VF = 6000.(1 + 0,02.3)
    VF = 6000.(1+ 0,06)
    VF = 6000.(1,06)
    VF = 6360

    Agora, calculando para o 5º período: 

    VF = 6000.(1 + 0,02.5)
    VF = 6000.(1+ 0,1)
    VF = 6000.(1,1)
    VF = 6600

    Portanto, o VF no 3º período será 6.360 e o VF no 5º período será 6.600.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2905861
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

O regime de capitalização dos juros compostos tem como regra a incidência da taxa de juros sempre sobre o montante anterior. Por exemplo: em uma aplicação inicial, ou valor presente de $ 6.000, aplicado por um período de tempo de 5 meses a uma taxa de 2%, qual é o Valor Futuro em reais no final do 2.º e 4.º período, respectivamente?

Alternativas

ID
2905864
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tratando-se de orçamento público, a matéria pertinente à receita vem disciplinada no Art. 3º da Lei nº 4.320/1964, com a seguinte redação: “A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.” Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, conceitualmente, a receita pode ser

Alternativas
Comentários
  • Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. 

    Fonte: MCASP 8ª Ed.

  • Efetiva, se afetar o patrimônio líquido. Não-efetiva, se não afetar o patrimônio líquido.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL:

    o  EFETIVA: Contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência do passivo. Ex.: Receitas correntes, exceto, recebimento de dívida ativa

    o  NÃO-EFETIVA (por mutação patrimonial): nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. Ex.: Receita de capital, exceto, recebimento de transferência de capital.

    Fonte: Aulas do Estratégia (minhas anotações)

  • efetiva ou não-efetiva.

  • RECEITAS EFETIVAS: Elas contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo.

    RECEITAS NÃO-EFETIVAS: Como é de se imaginar, elas não acrescentam nada ao patrimônio público. É isso mesmo, nada. 

    Fonte;Material@Reinaldo Sousa.

  • Conforme o MCASP 8ª, para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. "Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes".

    Impacta positiva e negativamente PL.

    b. "Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito".

    Não impacta positiva e negativamente PL.

    Resolução:

    Alternativa correta é a A. As demais não possuem classificação reconhecidas.

    Gabarito A

  • Questão que exige do candidato conhecimento sobre a classificação da Receita Orçamentária.

    De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva" ou “não-efetiva":

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    Em outras palavras, são efetivas as receitas que contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. Assim, São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa apenas um fato permutativo.

    São não efetivas (ou por mutação patrimonial) as receitas que nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. Todas as receitas de capital são não-efetivas, com exceção do recebimento de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905867
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64, a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Assinale a alternativa que trata “exclusivamente” das Receitas Correntes.

Alternativas
Comentários
  • BIZU

    Receitas corretes:

    Tudo do país

    Tributária

    De contribuições

    Patrimonial

    Agropecuária

    Industrial

    Serviços

  • LETRA E

    TRIBUTARIA

    CONTRIBUIÇÕES

    PATRIMONIAIS

    AGROPECUÁRIA

    INDUSTRIAL

    SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    "Tributa Con PAIS Trans Ou"

  • art.11 lei 4320/64 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         

  • Superávit do orçamento corrente (SOC) é receita de capital.

    Fonte: aulas professor Sérgio Mendes.

  • Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.                   

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.                  

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária por natureza, com fundamento na Lei n.º 4.320/64.

    A classificação sob a perspectiva econômica da receita é uma das mais antigas e importantes em AFO. Ela é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    (1) As receitas correntes, segundo o MCASP, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral, aumentando o Patrimônio Líquido (PL).

    Dica! As receitas correntes, segundo sua origem, é TRICO PAIS TOU:

    TRIbutária (impostos, taxas e contribuições de melhoria)
    COntribuições (sociais, econômicas, profissionais e iluminação pública)
    Patrimonial
    Agropecuária
    Industrial
    Serviços
    Transferências correntes
    OUtras receitas correntes

    (2) As receitas de capital, também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    É o que ocorre com a receita de capital proveniente da alienação de um bem, por exemplo. Imagine uma venda em dinheiro de um carro pelo mesmo valor que estava registrado na contabilidade. Apesar de entrar dinheiro no caixa pela venda, ocorre a baixa do ativo registrado, não provocando efeito no PL.

    Dica! As receitas de capital é O ALAMOR TOU:

    Operação de Crédito (internas e externas)
    ALienação de Bens
    AMORtização de empréstimos
    Transferências de capital
    OUtras receitas de capital

    TRICO PAIS e O ALAMOR são os famosos irmãos TOU. Espero que eles ajudem você a lembrar das classificações.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas procurando por uma que trate “exclusivamente" das Receitas Correntes:

    A) Errado, as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas (ex.: empréstimos) são receitas de capital. Veja a disposição da Lei n.º 4.320/1964:

    B) Errado, recursos recebidos de outras pessoas, destinados a atendes despesas de capital são transferências de capital, ou seja, receitas de capital.

    C) Errado, o superávit do Orçamento Corrente é classificado como receita de capital, apesar de não constituir item de receita orçamentária.

    D) Errado, as receitas da conversão, em espécie, de bens e direitos são receitas de capital.

    E) Certo, como vimos, essa alternativa trata apenas de receitas correntes: tributária de contribuições, patrimonial e agropecuária.  


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905870
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64, a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Assinale a alternativa que trata “exclusivamente” das Receitas de Capital.

Alternativas
Comentários
  • Receitas corretes:

    Tudo do país

    Tributária

    De contribuições

    Patrimonial

    Agropecuária

    Industrial

    Serviços

  • Questão desatualizada

  • art.11 da Lei 4320/64 § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         

  • A questão não está desatualizada, pois solicita o conceito de receitas de capital conforme artigo 11, parágrafo segundo da lei 4.320 que diz:

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    Bons estudos!

  • Art. 11

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.                    

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária por natureza, com fundamento na Lei n.º 4.320/64.

    A classificação sob a perspectiva econômica da receita é uma das mais antigas e importantes em AFO. Ela é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    (1) As receitas correntes, segundo o MCASP, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral, aumentando o Patrimônio Líquido (PL).

    Dica! As receitas correntes, segundo sua origem, é TRICO PAIS TOU:

    TRIbutária (impostos, taxas e contribuições de melhoria)
    COntribuições (sociais, econômicas, profissionais e iluminação pública)
    Patrimonial
    Agropecuária
    Industrial
    Serviços
    Transferências correntes
    OUtras receitas correntes

    (2) As receitas de capital, também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    É o que ocorre com a receita de capital proveniente da alienação de um bem, por exemplo. Imagine uma venda em dinheiro de um carro pelo mesmo valor que estava registrado na contabilidade. Apesar de entrar dinheiro no caixa pela venda, ocorre a baixa do ativo registrado, não provocando efeito no PL.

    Dica! As receitas de capital é O ALAMOR TOU

    Operação de Crédito (internas e externas)
    ALienação de Bens
    AMORtização de empréstimos
    Transferências de capital
    OUtras receitas de capital

    TRICO PAIS e O ALAMOR são os famosos irmãos TOU. Espero que eles ajudem você a lembrar das classificações.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas procurando por uma que trate “exclusivamente" das Receitas de Capital:

    A) Errado, as receitas tributárias de contribuição são receitas correntes.

    B) Certo, as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de dívidas (ex.: operações de crédito) e da conversão em espécie de bens e direitos (ex.: alienações) são receitas de capital, conforme Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. (Redação dada pelo Decreto Lei n.º 1.939, de 1982.)

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. (Redação dada pelo Decreto Lei n.º 1.939, de 1982.)"

    C) Errado, as receitas de serviços são receitas correntes.

    D) Errado, essas receitas são denominadas transferências correntes, ou seja, receitas correntes.

    E) Errado, as receitas industriais são receitas correntes.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2905873
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No orçamento público, as despesas são classificadas nas seguintes categorias econômicas, conforme o Art 12 da Lei nº 4.320/1964: Despesas Correntes e Despesas de Capital. Assinale a alternativa que trata de Despesa Corrente.

Alternativas
Comentários
  • A letra 'E' não seria despesa de CAPITAL?? Porq foi dada como correta a letra'' E''?

  • Letra E

    A- despesa de capital - constituição ou aumento de capital

    B- despesa de capital - investimento ou inversão financeira

    C- despesa de capital - aquisição de imóveis ou de bens de capital

    D- despesa de capital - aquisição de imóveis

    E- despesa corrente - manutenção de serviços

  • MANUTENÇÃO = DESPESA DE CORRENTE

  • Art.12 da Lei 4320/64 § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • ►Despesa CorrenteDespesas de custeio de manutenção das atividades dos órgãos da administração pública, como por exemplo: despesas com pessoal, juros da dívida, aquisição de bens de consumo, serviços de terceiros, manutenção de equipamentos, despesas com água, energia, telefone etc

    Despesa de CapitalDespesas relacionadas com aquisição de máquinas equipamentos, realização de obras, aquisição de participações acionárias de empresas, aquisição de imóveis, concessão de empréstimos para investimento.

  • Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:           

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • Questão sobre a classificação da despesa pública, sob o ponto de vista econômico.

    Com base na Lei n.°4.320/64, as despesas públicas orçamentárias são classificadas em duas categorias econômicas: despesas (1) correntes e (2) de capital.

    Dica! Essa classificação da despesa é uma das mais antigas e importantes, pois auxilia o gestor público na avaliação do impacto econômico do gasto público, sobretudo na avaliação da formação bruta de capital do país.

    Despesas (1) correntes, são aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São despesas contínuas, destinadas, em geral, à manutenção da máquina pública. Exemplos: despesas de pessoal, despesas de consumo, despesa de juros, etc.

    Essas despesas correntes, dividem-se ainda em despesas (1.1) de custeio e (1.2) transferências correntes, conforme art. 12 da Lei n.º 4.320/64.

    De outro lado, temos as despesas (2) de capital, que são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como obras públicas, instalações e imóveis. São despesas mais esporádicas, que em geral, implicam acréscimo do patrimônio público.

    Essas despesas de capital se dividem em (2.1) investimentos, (2.2) inversões financeiras e (2.3) transferências de capital, conforme art. 12 da Lei n.º 4.320/64.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa procurando por uma que trate de despesa corrente:

    A) Errado, a alternativa descreve um tipo de inversão financeira, espécie de despesa de capital, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros."

    B) Errado, a alternativa descreve transferências de capital, espécies de despesas de capital, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12. § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública."

    C) Errado, a alternativa descreve um tipo de inversão financeira, espécie de despesa de capital, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;"

    D) Errado, a alternativa descreve um tipo de investimento, espécie de despesa de capital, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12. § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro."

    E) Certo, dotações para manutenção de serviços anteriormente criados são consideradas despesas de custeio, espécie de despesas correntes, de acordo com a Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 12 § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis."


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2905876
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas públicas são classificadas nas seguintes categorias econômicas, conforme o Art 12 da Lei nº 4.320/1964: Despesas Correntes e Despesas de Capital. Assinale a alternativa correta que trata de Despesa de Capital.

Alternativas
Comentários
  • subvenções são correntes e contribuições tb

  • § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320compilado.htm

  • Despesas Correntes

    Despesas de custeio: dotações destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis (Art. 12, Lei 4.320). Jund (2008) complementa com mais exemplos: pagamento de serviços terceiros, pagamento de pessoal e encargos, aquisição de material de consumo, entre outras.

    Transferências correntes: dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. Exemplos: tranferências de assistência e previdência social, pagamento de salário-família, juros da dívida pública.

    Despesas de capital

    Investimentos: dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (Art. 12, § 4º, Lei 4.320)). 

    Inversões financeiras: Conforme Art. 12, § 5º, Lei 4.320, são as dotações destinadas para: 

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; 

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 

    Transferências de capital: dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    fonte: https://www.adminconcursos.com.br/2014/09/despesas-publicas-conceito-e.html

  • GABARITO A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 4320/1964 (ESTATUI NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO PARA ELABORAÇÃO E CONTRÔLE DOS ORÇAMENTOS E BALANÇOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL)

     

    ARTIGO 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:   

     

    DESPESAS CORRENTES

     

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

     

    DESPESAS DE CAPITAL

     

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

     

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

  • Além das definições técnicas eu associo a Despesa de Capital com investimentos, Despesa Corrente com manutenção da máquina pública. Acerto várias questões só com isso, lógico que não é o suficiente...

  • Todos os exemplos citados nas demais alternativas (B,C,D,E) são Despesas CORRENTES.

    Gabarito A

  • O enunciado cita o artigo 12 da Lei n.º 4.320/64. Então vamos direto para esse dispositivo legal (vou colocar somente as partes que nos interessam para resolver a questão e vou indicar as alternativas às quais elas correspondem):

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES

    • Despesas de Custeio.
    • Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    • Investimentos.
    • Inversões Financeiras.
    • Transferências de Capital.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado. [alternativas C e D]

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; [alternativa E]

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. [alternativa B]

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. [alternativa A]"

    Note que investimentos são uma das classificações das despesas de capital.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2905879
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8.666/93, trata das Licitações e suas modalidades. Através da Lei nº 10.520/02, foi instituída uma nova modalidade de licitação. Assinale a alternativa em que um dos itens NÃO é modalidade de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Combinação não é modalidade de licitação.

     

    Nos termos da Lei 8.666/93, tem-se:

     

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    Já a lei 10.520/02 instituíu a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.

  • Se for pra prejudicar outras pessoas, é melhor não comentar!

    Gabarito correto é a letra C!!!

  • Elvis deve ter se enganado quanto ao gabarito, mas a explicação está correta!!

  • Combinação

    gab. C

  • MODALIDADE DE LICITAÇÃO

    CONVITE

    TOMADA DE PREÇO

    CONCORRÊNCIA

    PREGÃO

    LEILÃO

    CONCURSO

    TIPOS DE LICITAÇÃO

    MENOR PREÇO

    MELHOR TÉCNICA

    TÉCNICA E PREÇO

  • Meu caro @thiago, eu havia postado equivocadamente o gabarito como "B", e, diferentemente do que vc está insinuando, não foi para prejudicar outras pessoas. Simplesmente equívocos acontecem. Mas enfim, obrigado aos que compreenderam e ao @Anderson Cobo por ter me avisado.

    No mais, perdão a todos. Vamos à luta. \O.

  • Então vamos combinar!

  • GABARITO: LETRA C

    A Lei 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação, são elas: concorrênciatomada de preçosconviteconcurso leilão. Existe, ainda, a modalidade pregão prevista na Lei 10.520/02.

    Ressalte-se que as modalidades concorrência, tomada de preços e convite são escolhidas pelo Poder Público em virtude do valor do contrato a ser celebrado. As demais são modalidades selecionadas em razão do objeto a ser contratado.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

  • Existem 7 MODALIDADES DE LICITAÇÃO:

    LEI 8.666/93 (5 modalidades): concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão

    LEI 10.520/02 (1 modalidade): pregão

    LEI 9.472/97 (1 modalidade): consulta

    A questão deseja saber em qual alternativa um dos itens NÃO é modalidade de licitação:

    LETRA “A”: Todos os nomes citados são modalidades de licitação: Pregão (art. 1º da lei 10.520/02), Convite (art. 22, § 3 da Lei 8.666/93) e Tomada de preços (art. 22, § 2 da Lei 8.666/93). Logo, não é a resposta.

    LETRA “B”: Todos os nomes citados são modalidades de licitação: Concurso (art. 22, § 4 da Lei 8.666/93), Concorrência (art. 22, § 1 da Lei 8.666/93) e Leilão (art. 22, § 5 da Lei 8.666/93). Logo, não é a resposta.

    LETRA “C”: Combinação NÃO é uma modalidade de licitação e, portanto, esta é a reposta. Já Convite (art. 22, § 3 da Lei 8.666/93) e Leilão (art. 22, § 5 da Lei 8.666/93) são modalidades de licitação.

    LETRA “D”: Todos os nomes citados são modalidades de licitação: Tomada de preços (art. 22, § 2 da Lei 8.666/93), Concorrência (art. 22, § 1 da Lei 8.666/93) e Convite (art. 22, § 3 da Lei 8.666/93). Logo, não é a resposta.

    LETRA “E”: Todos os nomes citados são modalidades de licitação: Concorrência (art. 22, § 1 da Lei 8.666/93), Tomada de preços (art. 22, § 2 da Lei 8.666/93) e Leilão (art. 22, § 5 da Lei 8.666/93). Logo, não é a resposta.

    GABARITO: LETRA “C”

  • GABARITO: C

    Mnemônico: COLE COTOCO? 

    Modalidades de licitação:

    CO = Concorrência.

    LE = Leilão.

    CO = Concurso.

    TO = Tomada de preços.

    CO = Convite

    Tem, ainda, o Pregão, mas é previsto em outra lei, na 10.520 de 2002.

  • Já quero uma questao dessa na minha prova...rsrsrsrsrsrsrsrsrs

  • NÃO É NEM ALÁLISE COMBINATÓRIA EIN

  • A Lei 8.666/93 prevê cinco modalidades de licitação, são elas: concorrênciatomada de preçosconviteconcurso leilão. Existe, ainda, a modalidade pregão prevista na Lei 10.520/02.

  • GABARITO: LETRA C.

    A COMBINAÇÃO, caracteriza o crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/93, que prevê:

    Art. 90.  Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    É um crime formal que exige o dolo específico, no caso, “o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação”.

  • GABARITO C

    A lei 8666/93 prevê em seu art. 22, cinco diferentes modalidades de licitação:

    a) concorrência;

    b) tomada de preço;

    c) convite;

    d) concurso;

    e) leilão.

    Sendo expressamente vedada a criação de outra modalidade ou a combinação das modalidades nela referidas (art. 22, §8º)

    As três primeiras modalidades enumeradas na referida lei - concorrência, tomada de preço e convite- são hierarquizadas com base na complexidade de seus procedimentos e no vulto dos contratos a serem celebrados, especialmente no que se refere aos valores envolvidos. A concorrência é a mais complexa modalidade de licitação, sendo a s sua utilização, teoricamente, possível para a celebração de contratos de qualquer valor.

    ATENÇÃO: Não confundir com TIPOS DE LICITAÇÃO.

    Os tipos de licitação devem ser reservados para designar os critérios de julgamento. Estes estão previstos no §1º, art. 45 da lei e são aplicáveis a todas as modalidades de licitação, exceto à modalidade concurso ( no concurso há uma estipulação prévia de prêmio ou remuneração, e a participação no certame implica aceitação tácita, pelo concorrente, do prêmio oferecido).

    Tipos de licitação:

    a) menor preço;

    b) melhor técnica;

    c) técnica e preço;

    d) maior lance ou oferta.

  • Nova lei de licitações

    Modalidades de licitação

    Art. 28. São modalidades de licitação:

    I - pregão

    II - concorrência

    III - concurso

    IV - leilão

    V - diálogo competitivo

  • As modalidades de licitação, previstas na Lei 8.666/93, encontram-se arroladas em seu art. 22, que assim preconiza:

    "Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;


    V - leilão.
    "

    De seu turno, a Lei 10.520/2002 estabeleceu a modalidade denominada como pregão, como se infere do art. 1º de tal diploma legal:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei."

    À luz destas modalidades, legalmente contempladas, e em cotejo com as opções fornecidas pela banca, percebe-se que a única incorreta é aquela contida na letra C, porquanto inexiste a modalidade licitatória "combinação".

    Pelo contrário, o §8º do art. 22 da Lei 8.666/93 é expresso ao vedar a combinação de modalidades, in verbis:

    "Art. 22 (...)
    § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo."

    Do exposto, a opção equivocada está na letra C.


    Gabarito do professor: C

  • FUSÃO, HÁ = CAMBINAÇÃO KKKK


ID
2905882
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
ITEP - RN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. Para a habilitação nas licitações, exigir-se-á dos interessados determinada documentação. São documentos para habilitação nas licitações:


( ) habilitação jurídica; qualificação técnica; qualificação econômica-financeira.

( ) qualificação técnica; qualificação econômica-financeira; regularidade fiscal.

( ) habilitação jurídica; qualificação técnica; habilitação exclusiva. 

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Conforme Art. 27 da Lei nº 8.666/1993

    Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    V – cumprimento do disposto no .

  • Lei 8.666/93

    Seção II - Da Habilitação – art. 27

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica; SABER SE A PJ EXISTE LEGALMENTE= RG; CONTRATO SOCIAL

    II - qualificação técnica; CERTIDÕES DE TRABALHO REALIZADO; CORPO TÉCNICO; EQPTOS.

    III - qualificação econômico-financeira; SABER SE TEM RECURSOS PRÓPRIOS PARA GRANDES INVESTIMENTOS; SE NÃO ESTÁ PRESTES A FALIR;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011) (Vigência) FISCAL = CPF E CNPJ; TRABALHISTA = CERTIDÃO FGTS E INSS

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999)

    inciso XXXIII do art. 7º da CF:

     proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito

     e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,

     salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos)

    Obs.: “Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação”.

  • Na fase de habilitação, a administração verifica se o licitante preenche ou não os requisitos necessários previstos no edital e considerados indispensáveis para a futura execução do contrato. Busca-se, assim, assegurar que o licitante, caso venha a ser o vencedor do certame, tenha condições técnicas, financeiras e idoneidade para cumprir adequadamente o contrato objeto da licitação.

    Na habilitação, não podem ser exigidas despropositadas que restrinjam a participação de licitantes e diminuam o caráter competitivo do certame

  • GABARITO: D

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica

    II - qualificação técnica

    III - qualificação econômico-financeira

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.

  • A questão requer conhecimento da Lei 8666/93 – Lei das Licitações, em especial no que se refere às exigências para habilitação/qualificação nas licitações.

    O tema está previsto de forma expressa nos artigos 27 a 33, todos da Lei das Licitações. Perceba que o art. 27 traz as espécies de habilitação/qualificação, que são discriminadas nos artigos seguintes: habilitação jurídica (art. 28); regularidade fiscal e trabalhista (art. 29); qualificação técnica (art. 30) e qualificação econômico-financeira (art. 31).

    Vamos às assertivas.

    ( V ) – Todas estão presentes na Lei 8666/93, nos seguintes dispositivos: habilitação jurídica (art. 28), qualificação técnica (art. 30) e qualificação econômico-financeira (art. 31).

    ( V ) - Todas estão presentes na Lei 8666/93, nos seguintes dispositivos: qualificação técnica (art. 30),  qualificação econômico-financeira (art. 31) e regularidade fiscal (art. 29).

    ( F ) – Habilitação exclusiva não consta como documento necessário para habilitação/qualificação nas licitações (trata-se de um termo aleatório).

    Logo, temos V – V – F.

    Gabarito: Letra D.

  • "3 ÃO e 1 IDADE":

    • HABILITAÇÃO jurídica;
    • QUALIFICAÇÃO técnica;
    • QUALIFICAÇÃO econômico-financeira;
    • REGULARIDADE fiscal e trabalhista.
  • GABARITO D

    A fase de habilitação destina-se à verificação da documentação e de requisitos pessoais dos licitantes. É etapa relacionada às qualidades pessoais dos interessados em licitar. Em regra, ocorre previamente à análise das propostas. Quando a habilitação é prévia, o licitante inabilitada é excluído do procedimento e a proposta que havia formulado nem chega a ser conhecida.

    A habilitação tem por finalidade garantir que o licitante, na hipótese de ser o vencedor do certamente, tenha condições técnicas, financeiras e idoneidade para adequadamente cumprir o contrato objeto da licitação.

    Somente poderá ser exigida dos interessados, para habilitação nas licitações, documentação relativa a:

    a) habilitação jurídica;

    b) qualificação técnica;

    c) qualificação econômico-financeira;

    d) regularidade fiscal e trabalhista;

    e) cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da CF (restrições e proibições ao trabalho de menores)

  • A análise desta questão pressupõe que seja aplicada a norma do art. 27 da Lei 8.666/93, que ora reproduzo:

    "Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;  

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal."

    À luz deste rol, analisemos as assertivas:

    I- Verdadeiro:

    Trata-se de reprodução fiel dos incisos I a III, acima transcritos. Logo, sem equívocos.

    II- Verdadeiro:

    Assertivas condizente com os incisos II a IV. Logo, sem erros a serem apontados.

    III- Falso:

    Inexiste uma suposta "habilitação exclusiva", tal como erroneamente constou desta afirmativa III, o que a torna equivocada.

    Do exposto, a sequência acertada fica sendo V-V-F.


    Gabarito do professor: D

  • PEGA O MACETE:

    NAO ESTÁ NO ROL: habilitação exclusiva.