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Prova NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito Criminal - Farmácia


ID
5152132
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)

Observe o período extraído do texto.
O Carandiru merece fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas.
Qual das alternativas abaixo mantém a relação de sentido estabelecida pelo termo sublinhado, sem alterar o sentido da frase?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas.

    Conjunções coordenativas:

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, embora.

    Obs: A letra D não pode ser, uma vez que houve alteração de sentido.

  • Acertei, mas não concordo com o gabarito. Embora não tem sentido adversativo. O seu sentido é concessivo, sempre

  • Sobre a letra "b",,,É correta a transposição de uma construção adversativa para uma concessiva e vice-versa. Mas, para tanto, deve-se observar que o nexo que era adversativo transforme-se em concessivo, e esse nexo deve ser posto na oração que era, na oração coordenada, assindética, como feito na alternativa "b". E para transformar uma concessiva em adversativa, faz-se o caminho inverso, ou seja, troca o nexo concessivo por um adversativo e o coloca na oração que era a oração principal. Isso é correto e mantém o sentido.

    Ex.: O dia está chuvoso, mas está lindo./ Embora o dia esteja chuvoso, está lindo.

    O time jogou mal, embora tenha vencido./ O time venceu, mas jogou mal.

  • Fui seco na letra D e me ferrei, mais um insight para não ir com muita sede ao pote.

  • Não subestimar nenhuma questão.

    Rumo a aprovação !

  • É errando que se aprende, vamos nessa, para não errar mais.

  • a concessão é, de certa maneira, uma oposição.


ID
5152135
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)

Qual dos termos ou expressões sublinhados abaixo NÃO designa o elemento indicado logo a seguir, em itálico?

Alternativas
Comentários
  • "...presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato..."

    O termo ali retoma "Casa de Detenção de São Paulo."

  • "Ali" retoma lugar, neste caso: "Presídio da América...."


ID
5152138
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)

Qual das expressões sublinhadas abaixo NÃO recorre ao uso metafórico das palavras?

Alternativas
Comentários
  • Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo.

    Ex: Amor é fogo que arde sem se ver. 

  • Metáfora: Trata-se de um tipo de comparação subentendida, sem utilizar conjunçoes comparativas.

    ex: A corrupçao é um câncer..

    à mais sofisticada tecnologia médica,

  • Metáfora: Ocorre quando se faz qualquer comparação sem ultilizar expressoes qe indiquem que uma comparaçao está sendo feito.

    VOÇE TEM UMA PEDRA DENTRO DO PEITO.

  • quando comentar coloque o Gabarito pra ajudar o próximo:

    GB: A

  • METÁFORA: comparação implicita

    ex: minha vida é um mar de rosas.

    GB: A


ID
5152141
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)

Observe o seguinte período extraído do texto.

Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime.

O processo de formação de palavras que dá origem aos termos em negrito é:

Alternativas
Comentários
  • Chega meus olhinhos brilham, qdo leio comentarios assim!!!

  • Chega meus olhinhos brilham, qdo leio comentarios assim!!!

  • Chega meus olhinhos brilham, qdo leio comentarios assim!!!

  • Chega meus olhinhos brilham, qdo leio comentarios assim!!!

  • Chega meus olhinhos brilham, qdo leio comentarios assim!!!

  • FORMAÇÃO DE PALAVRAS:

    COMPOSIÇÃO:

    A) JUSTAPOSIÇÃO.

    B) AGLUTINAÇÃO.

    C) HIBRIDISMO

    DERIVAÇÃO:

    A) PREFIXAL.

    B) SUFIXAL.

    C) PREFIXAL E SUFIXAL.

    D) PARASSINTÉTICA.

    E) REGRESSIVA.

    F) IMPRÓPRIA.

    SUFIXAL: acrescenta-se um sufixo ao radical.

    Ex: dentista, rapidamente, passageiro, idealizar.

    GABARITO E

    1. Composição: 

    ↳ Por justaposição : couve-flor / pontapé / girassol 

    ↳ Por aglutinação → planalto / Aguardente

    1. Derivação

    Prefixo: desleal

    Sufixo: lealdade 

    Prefixo e sufixo: deslealdade

    Parassintética: anoitecer, entristecer

    Regressiva: o) abraço, o) repouso

  • GABARITO - E

    Sufixal

    Ocorre quando um sufixo é unido posteriormente ao radical da palavra primitiva. A derivação sufixal também ocasiona alteração no sentido do radical.

    Veja os exemplos:

    Falazada – fala (radical) + ada (sufixo);

    Prefixal

    Ocorre quando um prefixo é unido anteriormente ao radical da palavra primitiva.

    Bons estudos!

  • Alguém explica o item C e D achei bastante confusa a questão
    • JulgADO e condenADO: derivação sufixal (vem depois).

ID
5152144
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estação Carandiru, o filme

     A história começa quando o médico Drauzio Varella resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina: a Casa de Detenção de São Paulo. Ali, toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de imaginar: violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade, organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco, e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário. O oncologista famoso, habituado à mais sofisticada tecnologia médica, vai praticar medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível e muita conversa. 
    Seu trabalho dá resultado e o Médico logo ganha o respeito da coletividade. Com o respeito, vêm os segredos. As consultas vão além das doenças e desdobram-se em narrativas cheias de vitalidade. Em nosso filme, os encontros na enfermaria são uma janela para o mundo da malandragem.
    Conhecemos o destino do estuprador Gilson, julgado e condenado pela Lei do Crime; a necessária ginga do bígamo Majestade entre mulheres e assaltos; o velho Chico, Mestre Zen cultivado na masmorra e prestes a ganhar a liberdade; o Diretor Pires, funcionário obrigado a pisar em ovos para administrar a cadeia; a conversão do matador Peixeira; ascensão e queda do surfista Ezequiel; o filósofo existencialista Sem Chance e seu romance com a divina Lady Di. A narrativa do filme arma-se como em um quebra-cabeça: uma história se encaixa na outra para formar um painel dessa trágica realidade brasileira.

    Com o Médico, o espectador deste filme dirigido por Luis Padilha acompanha os movimentos dessa gente. Acompanha também quando um movimento maior vem e a destrói. Como naquele 2 de outubro de 1992, um dos dias mais negros da história do Carandiru e, quem sabe, do Brasil, quando a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111 pessoas. Foi o ponto final de algumas de nossas histórias. Mas não de todas. Para o bem e para o mal, os malandros do Brasil teimam em sobreviver.

(Fonte: http://www.webcine.com.br/filmessi/estacara.htm)

“Com o respeito, vêm os segredos.” Em que outra frase a palavra sublinhada é forma correta do verbo “vir”, empregada adequadamente?

Alternativas
Comentários
  • a) vier B) vêm c) correta d) vir e) viessem
  • Os inimigos que venham

    Que eu venha

    Que tu venhas

    Que eles (os inimigos) VENHAM

  • GABARITO - C

    I) - no futuro do subjuntivo/ o radical do verbo ver passa a ser vir.

    Se você a ver diga que ainda gosto dela. ( Errado )

    Se você a VIR diga que ainda gosto dela.

    II) o radical do verbo vir torna-se vier.

    Se você vir, sairemos. (errado )

    Se você vier , sairemos

  • A prova é pretérita à vigência da última reforma ortográfica, o que justifica a alternativa "B" estar acentuada no hiato "ee" (vêem).

    Aproveitando: Os hiatos "ee" e "oo" perderam o acento diferencial, sendo, agora, assim:

    Ele crê → Eles creem

    Ele dê → Eles deem

    Ele lê → Eles leem

    Ele vê → Eles veem

    Eu moo as nozes; Eu roo as unhas; Eu soo muito (transpiro muito).

    * Zoólogo continua acentuado porque é uma proparoxítona.


ID
5152147
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)

Em síntese, a argumentação de Vera Malaguti Batista é:

Alternativas
Comentários
  • "O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas."

  • Acredito que a alternativa E, marcada por muitos, extrapola a ideia trazida pelo texto, apesar de ser algo que naturalmente deduzimos após a leitura da entrevista.

    Se encontrarem qualquer erro no meu comentário, podem me avisar. #RUMOAAPROVACAO!!

  • Rapaz,da muita raiva quando a gnt marca a certa , aí dps lê outra e desmarca achando estar mais cetra .... escutem o Giovanny ,rapaz já venceu a nucepe 4 vzs....

ID
5152150
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)

Os argumentos de Vera Malaguti Batista referem-se a diferentes dimensões do grave problema da segurança pública no Brasil. Assinale a alternativa que sintetiza de maneira mais correta essas dimensões, ao longo de suas três respostas.

Alternativas
Comentários
  • 1ª resposta: "A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas."

    2ª resposta: "...produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza."

    "No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso."

    "...a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia..."

    3ª resposta: " O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas."

    "Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. "


ID
5152153
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)

“O Brasil seguiu essa tendência.” A frase, na segunda resposta de Vera Malaguti Batista, quer dizer:

Alternativas
Comentários
  • "...produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência."

  • questão fácil de interpretar sem precisar ler trezentas vezes o texto para entender o que a mesma pedi

ID
5152156
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)

“A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres.”

Essa frase de Vera M. Batista faz alusão a diversos fenômenos sociais. Qual dos fenômenos exemplificados abaixo NÃO está contemplado em sua frase?

Alternativas
Comentários
  • Na frase em tela, não há a correlação de jogos eletrônicos violentos com a cultura punitiva da criminalidade, conduta da imprensa, "modus operandi" na execução penal ou conduta truculenta com os pobres. Típica extrapolação.

  • Que viagem.


ID
5152159
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pensar nas criminalizações históricas
Vera Malaguti Batista, professora de Criminologia da Universidade Cândido Mendes e membro do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito (ILANUD), respondeu às seguintes perguntas da revista IHU-Online, em março de 2008.  
IHU On-Line - Na sua opinião, quais são as origens da violência no Brasil? Vera Malaguti Batista - A história do Brasil é uma história de violências. O genocídio colonizador, a destruição das civilizações indígenas e a violência fundacional da escravidão são marcas históricas. Cada vez que o povo brasileiro tenta ser o protagonista de sua história ele é criminalizado e brutalizado. 
IHU On-Line - A senhora acredita que existe um descompasso entre crescimento econômico e a segurança pública no país? Vera Malaguti Batista - Neste momento, eu acredito estarmos vivendo uma situação singular. Nós já sabemos, pelos fatos e estatísticas, que o neoliberalismo (que creio estar, com o fim da Era Bush, em fase descendente) produziu um colossal encarceramento de pobres no mundo e também políticas de segurança pública truculentas nas margens pobres do mundo. Só assim os mais ricos poderiam tentar concentrar tanto poder e riqueza. O Brasil seguiu essa tendência. O interessante é que já estamos vivendo um momento diferente, com avanços significativos no desenvolvimento econômico e melhora inegável nos níveis de renda, trabalho e oportunidades. No entanto, continuamos com um sistema penitenciário perversamente superlotado e com um Estado policial em curso. A transformação dos conflitos sociais em casos de polícia, o aumento desmedido do sistema penal e, principalmente, a inculcação de uma cultura punitiva continuam a todo vapor, com o auxílio luxuoso da grande mídia, que perpetua, assim, nossas tradições de truculência e barbarização dos pobres. 
IHU On-Line - Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los? Vera Malaguti Batista - O maior problema do sistema penitenciário é que ele nunca poderá ser um bom sistema. A pena e a prisão são produtoras de dor e apartação, ou seja, nada de bom pode vir delas. Precisamos pensar num projeto de desencarceramento. O grande jurista argentino Raúl Zaffaroni denuncia que, na América Latina, cerca de 70% dos presos são provisórios. No Brasil, existem estudos indicando que 40% dos nossos presos estão na cadeia sem condenação. Estão lá como a menina do Pará, jogada numa cela por uma pequena transgressão juvenil, sem acesso à defesa. Depois, ao contrário do senso comum, precisamos aumentar a comunicação com os presos. É necessário aumentar as pontes, abrir portas, quebrar o maniqueísmo do “nós e eles”. Além disso, é necessário diminuir o sofrimento dos familiares de presos, que acabam cumprindo pena junto com seus entes queridos e passam por toda sorte de constrangimento e estigmatização. 

(Revista IHU-Online, n. 152, mar. 2008, p. 20-21)

“Quais são os maiores problemas do sistema penitenciário e como resolvê-los?” A última pergunta da entrevista, para evitar repetição desnecessária, recorre à pronominalização da expressão sublinhada em “resolvê-los”. Em qual das perguntas abaixo a pronominalização da expressão sublinhada foi feita corretamente?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Quais são os melhores clientes e como beneficiá-las?

    Quais são os melhores clientes e como beneficiá-los?

    Qual é o melhor veículo e como comprar-lhe?

    Qual é o melhor veículo e como compra- ló ?

    Quais são para nós os mais competentes e como identificarmos?

    Quais são para nós os mais competentes e como identifica-los ?

  • GABARITO - C

    Substituem Objetos diretos:

    Lo (S) La (S) - Verbos terminados em R, S, Z.

    No (S) , Na (S) - Verbos terminados em Som nasal.

    O (S) , A (S)

    Substituem Objetos Indiretos:

    Lhe (S)

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    A) Quais são os melhores clientes e como beneficiá-las?

    Beneficiar / Alguém

    Beneficiá-los ( Os melhores clientes )

    -------------------------------------------------------------------

    B) Qual é o melhor veículo e como comprar-lhe?

    Comprar / Algo

    O melhor veículo ( Objeto direto )

    Comprá-lo

    -------------------------------------------------------------

    C) Quais são os candidatos mais eficientes e como atraí-los?

    Atrair /alguém

    Atraí-los

    ---------------------------------------------------------

    D) Qual é o caso mais difícil e como solucionar-lhe?

    Solucionar / Algo

    O caso mais difícil = Objeto direto

    Solucioná-lo

    -----------------------------------------------------

    E) Quais são para nós os mais competentes e como identificarmos?

    Identificar/ algo

  • PALAVRAS OXITONAS TERMINADAS EM i NÃO RECEBEM ACENTO, LOGO NÃO TEM ALTERNATIVA CORRETA.

  • Primeiramente, a conjunção "como" equivale a "por que" no sentido de por qual razão?. E, neste caso, é conjunção coordenada. Desta forma, a próclise é facultativa. Se fosse conjunção subordinativa (integrante ou adverbial) ocorreria próclise.

    A - Quais são os melhores clientes e como beneficiá-los? (concordância de gênero);

    B - Qual é melhor veículo e como comprá-lo? (quem compra, compra algo é obj. direto, lhe equivale a ele (a) é indireto);

    C - Quais são os candidatos mais eficientes e como atraí-los? GABARITO;

    D - Qual é o caso mais difícil e como solucioná-lo? (quem soluciona, soluciona algo é obj. direto, lhe equivale a ele (a) é indireto);

    E - Quais são para nós os mais competentes e como identificarmos? (desinência verbal de 3ª pessoa no plural - não é pronome);


ID
5152162
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Pólo Norte
    Nada como um crime 100% monstruoso, desses que elevam para um novo patamar os piores padrões que se podem atingir em matéria de crueldade e selvageria, para descobrir quanta gente fica comovida, no Brasil de hoje, com a sorte dos acusados – e horrorizada com a hipótese de que possa ocorrer alguma falha, por mais duvidosa que seja, na proteção a seus direitos. É o que se está vendo no momento, mais uma vez, com o assassinato da menina Isabella Nardoni, em São Paulo. Para muitos dos mais renomados sábios da nossa ciência jurídica, sobretudo os que se dedicam à advocacia criminal, intelectuais de todas as variedades e até o presidente da República, o foco deixou de estar no crime que foi cometido. O que realmente os preocupa é a “condenação antecipada” dos suspeitos, algo que, a seu ver, estaria ocorrendo no caso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente, se mostra angustiado com a possibilidade de que inocentes tenham suas vidas “destruídas”. A única vida realmente destruída, até agora, foi a de Isabella, mas isso parece ser apenas um detalhe menor na história. O verdadeiro problema, nesse modo de ver as coisas, estaria no que os campeões do direito de defesa imaginam ser a condenação “sem julgamento” ou “sem provas” dos acusados – fruto do desejo de “vingança” e de “linchamento” que a exposição intensa do caso na imprensa faz nascer junto a uma população boçal e incapaz de entender os fundamentos do direito penal.
(...)
    A verdadeira dificuldade para o casal Nardoni não está na violação de seus direitos. Está, isso sim, no fato de que não surgiu até agora, após quarenta dias de investigação, feita com todos os recursos da polícia e sob o intenso holofote da imprensa, o mais remoto indício de que o crime possa ter sido praticado por alguma outra pessoa. A verdadeira revolta popular, ao mesmo tempo, é contra a impunidade; o temor é que o pai e a madrasta de Isabella, caso culpados, fiquem livres. Trata-se de uma expectativa mais do que justificada pelos fatos. Se homicidas confessos, condenados em júri popular, estão soltos, por que não seria assim outra vez? Por que não, se está solto o médico que esquartejou uma mulher submetida a anestesia e alegou ter agido em legítima defesa? São questões que não entram no debate. Os defensores do casal, quando de boa-fé, argumentam que nada é mais importante do que colocar a lei acima da paixão. Mas pregar de maneira automática e em qualquer circunstância, sejam lá quais forem os fatos, a favor dos direitos dos acusados não contribui para a genuína proteção dos direitos do cidadão; contribui, na prática, para dar conforto aos criminosos.
    O problema da Justiça brasileira, hoje, não é a escassez de direitos de defesa; o real problema é o excesso de obstáculos para a punição e o excesso de proteção para os acusados. O Brasil é possivelmente um caso único, em todo o mundo, onde se recomenda, diante do aumento da criminalidade, a redução das penas e o aumento dos benefícios para os criminosos. É algo que talvez faça sentido em lugares como o Pólo Norte, por exemplo, onde não há crime algum; no Brasil atual é simplesmente incompreensível. Não passa pela cabeça dos patronos dessas idéias a existência de alguma relação entre o agravamento da criminalidade e a ausência de punição efetiva para os culpados. Parecem, ao contrário, convencidos de que a saída é punir ainda menos. É muito bom, sem dúvida, para o interesse profissional dos advogados criminalistas e para o bem-estar de seus clientes. Para todos os demais é uma tragédia.

(GUZZO, J. R. Veja, 14 maio 2008.)
    

Assinale a alternativa que mais se aproxima do argumento central do texto:

Alternativas
Comentários
  • "O problema da Justiça brasileira, hoje, não é a escassez de direitos de defesa; o real problema é o excesso de obstáculos para a punição e o excesso de proteção para os acusados. O Brasil é possivelmente um caso único, em todo o mundo, onde se recomenda, diante do aumento da criminalidade, a redução das penas e o aumento dos benefícios para os criminosos."

    "A verdadeira dificuldade para o casal Nardoni não está na violação de seus direitos. Está, isso sim, no fato de que não surgiu até agora, após quarenta dias de investigação, feita com todos os recursos da polícia e sob o intenso holofote da imprensa, o mais remoto indício de que o crime possa ter sido praticado por alguma outra pessoa."


ID
5152165
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Pólo Norte
    Nada como um crime 100% monstruoso, desses que elevam para um novo patamar os piores padrões que se podem atingir em matéria de crueldade e selvageria, para descobrir quanta gente fica comovida, no Brasil de hoje, com a sorte dos acusados – e horrorizada com a hipótese de que possa ocorrer alguma falha, por mais duvidosa que seja, na proteção a seus direitos. É o que se está vendo no momento, mais uma vez, com o assassinato da menina Isabella Nardoni, em São Paulo. Para muitos dos mais renomados sábios da nossa ciência jurídica, sobretudo os que se dedicam à advocacia criminal, intelectuais de todas as variedades e até o presidente da República, o foco deixou de estar no crime que foi cometido. O que realmente os preocupa é a “condenação antecipada” dos suspeitos, algo que, a seu ver, estaria ocorrendo no caso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente, se mostra angustiado com a possibilidade de que inocentes tenham suas vidas “destruídas”. A única vida realmente destruída, até agora, foi a de Isabella, mas isso parece ser apenas um detalhe menor na história. O verdadeiro problema, nesse modo de ver as coisas, estaria no que os campeões do direito de defesa imaginam ser a condenação “sem julgamento” ou “sem provas” dos acusados – fruto do desejo de “vingança” e de “linchamento” que a exposição intensa do caso na imprensa faz nascer junto a uma população boçal e incapaz de entender os fundamentos do direito penal.
(...)
    A verdadeira dificuldade para o casal Nardoni não está na violação de seus direitos. Está, isso sim, no fato de que não surgiu até agora, após quarenta dias de investigação, feita com todos os recursos da polícia e sob o intenso holofote da imprensa, o mais remoto indício de que o crime possa ter sido praticado por alguma outra pessoa. A verdadeira revolta popular, ao mesmo tempo, é contra a impunidade; o temor é que o pai e a madrasta de Isabella, caso culpados, fiquem livres. Trata-se de uma expectativa mais do que justificada pelos fatos. Se homicidas confessos, condenados em júri popular, estão soltos, por que não seria assim outra vez? Por que não, se está solto o médico que esquartejou uma mulher submetida a anestesia e alegou ter agido em legítima defesa? São questões que não entram no debate. Os defensores do casal, quando de boa-fé, argumentam que nada é mais importante do que colocar a lei acima da paixão. Mas pregar de maneira automática e em qualquer circunstância, sejam lá quais forem os fatos, a favor dos direitos dos acusados não contribui para a genuína proteção dos direitos do cidadão; contribui, na prática, para dar conforto aos criminosos.
    O problema da Justiça brasileira, hoje, não é a escassez de direitos de defesa; o real problema é o excesso de obstáculos para a punição e o excesso de proteção para os acusados. O Brasil é possivelmente um caso único, em todo o mundo, onde se recomenda, diante do aumento da criminalidade, a redução das penas e o aumento dos benefícios para os criminosos. É algo que talvez faça sentido em lugares como o Pólo Norte, por exemplo, onde não há crime algum; no Brasil atual é simplesmente incompreensível. Não passa pela cabeça dos patronos dessas idéias a existência de alguma relação entre o agravamento da criminalidade e a ausência de punição efetiva para os culpados. Parecem, ao contrário, convencidos de que a saída é punir ainda menos. É muito bom, sem dúvida, para o interesse profissional dos advogados criminalistas e para o bem-estar de seus clientes. Para todos os demais é uma tragédia.

(GUZZO, J. R. Veja, 14 maio 2008.)
    

Segundo o texto, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente, se mostra angustiado com a possibilidade de que inocentes tenham suas vidas “destruídas”. A única vida realmente destruída, até agora, foi a de Isabella, mas isso parece ser apenas um detalhe menor na história. "

  • Pra quem foi na C. "A verdadeira revolta popular, ao mesmo tempo, é contra a impunidade; o temor é que o pai e a madrasta de Isabella, caso culpados, fiquem livres.'' É diferente de amenização.

  • Alguém me explica pq a D está correta? Não entendi bulhufas....


ID
5152168
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Pólo Norte
    Nada como um crime 100% monstruoso, desses que elevam para um novo patamar os piores padrões que se podem atingir em matéria de crueldade e selvageria, para descobrir quanta gente fica comovida, no Brasil de hoje, com a sorte dos acusados – e horrorizada com a hipótese de que possa ocorrer alguma falha, por mais duvidosa que seja, na proteção a seus direitos. É o que se está vendo no momento, mais uma vez, com o assassinato da menina Isabella Nardoni, em São Paulo. Para muitos dos mais renomados sábios da nossa ciência jurídica, sobretudo os que se dedicam à advocacia criminal, intelectuais de todas as variedades e até o presidente da República, o foco deixou de estar no crime que foi cometido. O que realmente os preocupa é a “condenação antecipada” dos suspeitos, algo que, a seu ver, estaria ocorrendo no caso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente, se mostra angustiado com a possibilidade de que inocentes tenham suas vidas “destruídas”. A única vida realmente destruída, até agora, foi a de Isabella, mas isso parece ser apenas um detalhe menor na história. O verdadeiro problema, nesse modo de ver as coisas, estaria no que os campeões do direito de defesa imaginam ser a condenação “sem julgamento” ou “sem provas” dos acusados – fruto do desejo de “vingança” e de “linchamento” que a exposição intensa do caso na imprensa faz nascer junto a uma população boçal e incapaz de entender os fundamentos do direito penal.
(...)
    A verdadeira dificuldade para o casal Nardoni não está na violação de seus direitos. Está, isso sim, no fato de que não surgiu até agora, após quarenta dias de investigação, feita com todos os recursos da polícia e sob o intenso holofote da imprensa, o mais remoto indício de que o crime possa ter sido praticado por alguma outra pessoa. A verdadeira revolta popular, ao mesmo tempo, é contra a impunidade; o temor é que o pai e a madrasta de Isabella, caso culpados, fiquem livres. Trata-se de uma expectativa mais do que justificada pelos fatos. Se homicidas confessos, condenados em júri popular, estão soltos, por que não seria assim outra vez? Por que não, se está solto o médico que esquartejou uma mulher submetida a anestesia e alegou ter agido em legítima defesa? São questões que não entram no debate. Os defensores do casal, quando de boa-fé, argumentam que nada é mais importante do que colocar a lei acima da paixão. Mas pregar de maneira automática e em qualquer circunstância, sejam lá quais forem os fatos, a favor dos direitos dos acusados não contribui para a genuína proteção dos direitos do cidadão; contribui, na prática, para dar conforto aos criminosos.
    O problema da Justiça brasileira, hoje, não é a escassez de direitos de defesa; o real problema é o excesso de obstáculos para a punição e o excesso de proteção para os acusados. O Brasil é possivelmente um caso único, em todo o mundo, onde se recomenda, diante do aumento da criminalidade, a redução das penas e o aumento dos benefícios para os criminosos. É algo que talvez faça sentido em lugares como o Pólo Norte, por exemplo, onde não há crime algum; no Brasil atual é simplesmente incompreensível. Não passa pela cabeça dos patronos dessas idéias a existência de alguma relação entre o agravamento da criminalidade e a ausência de punição efetiva para os culpados. Parecem, ao contrário, convencidos de que a saída é punir ainda menos. É muito bom, sem dúvida, para o interesse profissional dos advogados criminalistas e para o bem-estar de seus clientes. Para todos os demais é uma tragédia.

(GUZZO, J. R. Veja, 14 maio 2008.)
    

Em qual das alternativas abaixo está correta a concordância verbal?

Alternativas
Comentários
  • Verbo + Pronome “se” + : o verbo fica no singular

    Exemplo: 

    - Precisa-se de novos funcionários. 

    É o caso da alternativa B que está correta

    e da alternativa D que está incorreta pelo fato do verbo estar no plural.

    Erro da alternativa E

    Verbo “haver”: O verbo haver nos sentidos de existir, suceder, ocorrer e fazer (algum tempo) é impessoal, ou seja, não tem sujeito. O verbo deve, portanto, ficar na 3ª pessoa do singular.

    Exemplos: 

    - Houve mais exceções naquela atividade. 

    - Havia dois meses que não o via.

    - Havia muitos pratos naquela mesa.

    - Houve dois anos sem mudanças.

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/concordancia-verbal

  • A-O povo, com auxílio da mídia, atrapalham o andamento do caso.(QUEM ATRAPALHA?O POVO!)

    B-Fala-se de opiniões públicas, mas não de bons argumentos.

    C-O problema dos relatos jornalísticos veiculados residem na abordagem sensacionalista dos fatos.(O QUE RESIDE? O PROBLEMA!)

    D-As punições severas tratam-se de medidas cabíveis no combate à impunidade.(VERBO+PRONOME "SE"=SINGULAR, OU SEJA, TRATA-SE DE ...)

    E-Devem haver lugares mais pacíficos que o Pólo Norte.(VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, OLHA QUE BACANA, ELE SEMPRE CONTAMINA O VERBO AUXILIAR, MANEIRO NÉ?!)

  • Complemento :

    Letra D : Na construção trata-se de, o verbo tratar atua como verbo transitivo indireto, com regência da preposição de, e a partícula se atua como um índice de indeterminação do sujeito. Uma vez que a concordância verbal é feita com base no sujeito, é indiferente que o complemento indireto venha no singular ou no plural.

    Outros exemplos : Lembrar e esquecer (Transitivos diretos ) + partícula " se " passam ser pronominais ,ou seja ,exigem a preposição " de " .

  • Muita gente falando que VERBO+SE fica sempre no singular. CUIDADO! O verbo fica no singular quando se trata de oração com sujeito indeterminado (VL, VI ou VTI + Se).

    Exemplo:

    Precisa-se de faxineiras.

    Fala-se de opiniões públicas.

    Trabalha-se muito nesta empresa.

    Mas quando se tratar de voz passiva sintética, o Verbo (normalmente VTD+SE) deve concordar com o sujeito que está expresso na frase!

    Exemplo:

    Consertam-se fogões. (Equivale a: fogões são consertados) O sujeito nos dois casos é fogões.

    Vendem-se casas. (Equivale a: casas são vendidas) Sujeito é o termo casas.

    Contratam-se faxineiras. (Faxineiras são contratadas).

    Muito cuidado pra não generalizar e acabar errando alguma próxima questão!

  • GABARITO - B

    a) O povo, com auxílio da mídia, atrapalham o andamento do caso.

    Quem atrapalha ?

    O povo

    -----------------------------

    b) Fala-se de opiniões públicas, mas não de bons argumentos.

    VTI ou VI + SE = índice de indeterminação do sujeito= verbo no singular.

    -------------------------------

    c) O problema dos relatos jornalísticos veiculados residem na abordagem sensacionalista dos fatos.

    O problema reside...

    -------------------------------

    d) As punições severas tratam-se de medidas cabíveis no combate à impunidade.

    VTI ou VI + SE = índice de indeterminação do sujeito= verbo no singular.

    Trata-se de medidas cabíveis.

    -------------------------------

    e) Devem haver lugares mais pacíficos que o Pólo Norte.

    Verbo haver no sentido de existir = Impessoal

    O auxiliar é impessoal por tabela.

    Bons estudos!

  • "Tratar" é uma verbo é um verbo Transitivo Indireto, "tratar de que?" portando em sua transformação para a voz passiva sintética deverá ficar no singular, dada a regra de que os verbos de Ligaçao, Intransitivos e Transitivos Indiretos + partícula SE ficam invariáveis. Já os VTD e VTDI devem concordar com sujeito.

    https://youtu.be/buFVeY029q4


ID
5152171
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Elas são para sempre

Um artigo publicado na revista científica Nature traz a mais fascinante explicação para um dos maiores tormentos das pessoas – a dificuldade de emagrecer e de manter o novo peso. Pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, revelaram que o número de células adiposas (adipócitos) é definido até os 20 anos. Depois dessa idade nada é capaz de diminuir essa quantidade – nem a mais espartana das dietas. Quando uma pessoa emagrece, os adipócitos apenas perdem o volume, mas continuam lá. Não é só isso. Todos os anos, 10% das células adiposas são renovadas. E as novas têm uma incrível propensão para aumentar de tamanho. Eis aí uma explicação de por que, depois de um período de privações à mesa, é fácil recuperar os quilos perdidos.

(Veja, 14 maio 2008.)

Segundo o texto, são corretas as alternativas abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • "Pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, revelaram que o número de células adiposas (adipócitos) é definido até os 20 anos. Depois dessa idade nada é capaz de diminuir essa quantidade – nem a mais espartana das dietas."

  • Agora sei por que recupero o peso kkkkkkk

  • letra - C

    LETRA - C

    SEGUNDO O TEXTO! O texto não diz isso: "É fácil recuperar quilos perdidos''

  • O título já diz: "elas (células adiposas) são para sempre".

    Vejamos:

    Pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, revelaram que o número de células adiposas (adipócitos) é definido até os 20 anos. Depois dessa idade nada é capaz de diminuir essa quantidade – nem a mais espartana das dietas.

    Assim, conforme o texto, nada é capaz de diminuir a quantidade de células adiposas.

    Alternativa "c" incorreta ao afirmar que após os 20 anos essas células diminuem.

  • Pode até errar a questão, mas conhecimento científico a gente terá

  • Pode até errar a questão, mas conhecimento científico a gente terá


ID
5152174
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das palavras abaixo apenas uma não segue a mesma regra de acentuação. Qual é?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Científicas, células, adipócitos e número são palavras proparoxítonas, pois a sílaba tônica dessas palavras recai na antepenúltima sílaba.

    Todos os termos proparoxítonos são acentuados.

    A palavra "incrível", por sua vez, é paroxítona. Termos paroxítonos terminados em "l" são acentuados.

  • Paroxítonas acentuadas cujas terminações : l , i ,n , u , r ,x, um , ps , ã , ão ,on ditongo.

    Eu memorizei assim : Linur Xumps (....)

  • Cienficas, lulas, Adicitos, mero --> Proparoxítona (A tônica é a antepenúltima);

    Incrível --> Paroxítona (A tônica é a penúltima).

  • GABARITO E

  • diferente das outras...
  • pode ser também uma proparoxítona eventual

  • Paroxítonas --- penúltima

  • -) Científicas, células, adipócitos e números - antepenúltima sílaba tônica onde TODAS PROPAROXÍTONAS são acentuadas. -) Incrível - Penúltima sílaba tônica- Se acentuam todas paroxítonas terminadas em : i,is,US,ã,ão,um,r,X,l,n,PS e as terminadas em ditongo. -)E também pela regra especial de acentuação, acentua-se i e u quando são a segunda vogal tônica de hiato. ( Ex: saída, saúde)
  • Todas as outras são Proparoxítonas, só que Incrível é Paroxítona.


ID
5152177
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

A Coca Light não pára de emagrecer

A Coca-Cola Light continua seu processo de emagrecimento. Em abril, chegou a seu ponto mais baixo de participação no mercado desde que foi lançada, há onze anos: 1,2%, ante o 1,3% de março. A culpada por essa perda é a Coca-Cola Zero, que passou de 4% para 4,1% entre março e abril. Desde que a Coca Zero foi lançada, catorze meses atrás, a Coca Light perde consumidores para a irmã mais nova. Há um ano, a Light era dona de 3,5% do mercado.

(Veja, 21 maio 2008, p. 47.)

Que quer dizer o título “Coca-Cola Light não pára de emagrecer”?

Alternativas
Comentários
  • "Em abril, chegou a seu ponto mais baixo de participação no mercado desde que foi lançada, há onze anos: 1,2%, ante o 1,3% de março."

  • GABARITO C

  • Questão que eu quero longe dos meus concursos... n testa conhecimento de ninguém


ID
5152180
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Código Penal brasileiro fixa regras para crimes realizados em concurso de pessoas. Com relação ao tema assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL DA BANCA- D

    Ao tempo sustentaram com base em doutrina Minoritária!

    A doutrina Majoritariamente admite a possibilidade de coautoria em crime culposo quando duas ou mais pessoas, agindo com inobservância do dever de cuidado (imprudência, negligência ou imperícia), dão causa a um resultado naturalístico.

    entretanto, Na estira do professor Damásio de Jesus, o entendimento majoritário é de que pode haver nos crimes culposos a co-autoria, mas não participação.

    ---------------------------------------------------------------------

    a) Pluralidade de pessoas e condutas, relevância causal de cada conduta, liame subjetivo ou psicológico entre as pessoas e identidade do ilícito penal são requisitos do concurso de pessoas.

    ( CORRETO )

    Requisitos do concurso de pessoas:

    • pluralidade de agentes culpáveis .' • relevância causal das condutas para a produção do resultado;

    ■vinculo subjetivo;

    • unidade de infração penal para todos os agentes; ,

    • existência do falo punível

    --------------------------------------------

    b) Divide-se em co-autoria e participação.

    a coautoría ocorre nas hipóteses em que o núcleo do tipo penal é realizado por dois ou mais agentes. Coautor, portanto, é aquele que age em colaboração reciproca e voluntária com o outro (ou os outros) para a realização da conduta principal (o verbo do tipo penal).

    Participação - atividade acessória para a execução do crime.

    ---------------------------------------------

    c) Participação é sempre acessória ou dependente de um fato principal punível e doloso de outrem.

    Segundo a doutrina é acessória (ok)

    "modalidade de concurso de pessoas em que o sujeito não realiza diretamente o núcleo do tipo penal, mas de qualquer modo concorre para o crime".

    Depende de um fato punível (ok)

    A participação não é admitida em crime CULPOSO ( Entendimento majoritário )

    --------------------------------------------

    e) Não é possível concurso de pessoas em crime omissivo, como os delitos de dever.

    ( TEMA POLÊMICO! )

    Há duas posições:

    l.a posição; E possível a coautoria em crimes omissivos, sejam eles próprios (ou puros), ou ainda impróprios (espúrios ou comissivos por omissão). Cezar Roberto Bitencourt e Guilherme de Souza Nuccí...

    2.“ posição: Não se admite a coautoria em crimes omissivos, qualquer que seja a sua natureza.

    Nilo Batista e outros....

    Fonte: C. Masson

    C.R. Bitencourt

  • DESPENCA NAS PROVAS: há coautoria em crime culposo, mas não há participação culposa em crime doloso.

  • CUIDADO COM ESTA QUESTÃO!!!

    Afirma o Prof. Cleber Masson:

    Quanto a COAUTORIA EM CRIMES CULPOSOS "A doutrina nacional é tranquila ao admitir a coautoria em crimes culposos, quando duas ou mais pessoas, conjuntamente, agindo por imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo um resultado naturalístico."

    Quanto a PARTICIPAÇÃO EM CRIMES CULPOSOS - "Firmou-se a doutrina pátria no sentido de rejeitar a possibilidade de participação em crimes culposos".

    ________________________

    Fonte: Direito Penal - Parte Geral - 14 Ed. (pg. 455). Bons estudos!!

  • Essa questão é pafude a cabeça

  • Alguém explica o erro da letra D mais detalhado

  • RAPAAAAZZZZZZZZ....assustei agora...já ia abandonar meus estudos por que não serviria pra isso...

    kkkkk

    • CABE PARTICIPAÇÃO

    1)     No crime de mão própria/delito de conduta infungível. Ex.: autoaborto/consentimento.

    OBS: a PERÍCIA ASSINADA POR DOIS PROFISSIONAIS, cabe COAUTORIA.

    2)     Nos crimes omissivos.

    • NÃO CABE PARTICIPAÇÃO

    1)     Nos crimes culposos.

    OBS: não há participação culposa em crime doloso. 

    ESSA QUESTÃO ADOTOU O POSICIONAMENTO MINORITÁRIO DE QUE CABE PARTICIPAÇÃO EM CRIME CULPOSO.

  • CUIDADO COM ESSA QUESTÃO

    Prevalece que os crimes culposos admitem coautoria, mas não participação. Nesse sentido: GRECO, 2009, p. 480-484

  • Questão antiga!!!

    No sentido majoritário, prevalece que nos delitos culposos há óbice quanto à participação. Sendo permitido a coautoria.

  • CRIME CULPOSO :

    ADMITE COATORIA

    NÃO ADMITE PARTICIPAÇÃO.

  • SOBRE A ALTERNATIVA "E"...

    CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO

    • COAUTORIA (POSSÍVEL) - Se vários garantes, com dever jurídico de evitar determinado resultado, de comum acordo, deixem de agir.
    • PARTICIPAÇÃO (POSSÍVEL) - Exemplo: João instiga Antônio a não alimentar o filho. Antônio se omite como instigado. Antônio comete o crime de homicídio por omissão, já que tinha o dever jurídico de evitar o resultado. João será partícipe.

    CRIME OMISSIVO PRÓPRIO

    • COAUTORIA (DIVERGÊNCIA) -
    1. Situação em que alguém se encontra em perigo e dois agentes, podendo prestar socorro sem risco pessoal, deixem de fazê-lo, responderia cada um por crime autônomo, SEM que se caracterize o concurso de pessoas (Mirabete).
    2. Mesma situação, mas admitindo-se que o delito de omissão de socorro seja cometido individualmente (quando os agentes não combinarem a omissão, inexistindo vínculo subjetivo), OU em concurso de pessoas (quando os agentes combinarem em se omitir, existindo o vínculo subjetivo). (Cezar Roberto Bitencourt)
    • PARTICIPAÇÃO (POSSÍVEL) - Exemplo: agente que induz o médico a não efetuar a notificação compulsória da doença de que é portador (Art. 269, CP). Médico, autor. Paciente, partícipe.
  • Pessoal cuidado com essa questão. Essa letra D que foi o gabarito é o posicionamento da MINORIA da doutrina.

    Nos crimes culposos é admissível a coautoria porém a participação para a MAIORIA da doutrina não é admissível.

  • Dá até gosto de errar questão assim.

  • Marquei a alternativa (A) pq o enunciado não diz se a pluralidade de pessoas é culpável, pois caso contrário é caso de autoria mediata.

  • Doutrina minoritária ? Questão anulada

  • Ainda bem que errei. Muita coisa majoritária para gravar na cabeça, não quero me confundir com as posições minoritárias.

  • buguei agora

  • PULA ! NULA QUESTÃO

  • Quanto mais eu leio os comentários, menos eu entendo o que aconteceu nessa caralha.. Fui seco na E

  • A posição defendida pela banca foi em doutrina minoritária!

    Crimes culposos = Admitem a coautoria, mas não a participação.

    Crimes de mão própria : Não admitem a coautoria, mas admite a participação.

    Crimes Omissivos: ( Polêmica )

    Há duas posições:

    l.a posição; é possível a coautoria em crimes omissivos, sejam eles próprios (ou puros), ou ainda impróprios (espúrios ou comissivos por omissão). Cezar Roberto Bitencourt e Guilherme de Souza Nuccí...

    2.“ posição: Não se admite a coautoria em crimes omissivos, qualquer que seja a sua natureza.

    Nilo Batista e outros....

    Fonte: C. Masson

  • Há duas correntes:

    Majoritária: crime culposo admite coautoria, mas não participação. Qualquer causação culposa importa em violação do dever objetivo de cuidado, fazendo do agente autor e não partícipe. Ex.: passageiro está sendo tão negligente quanto o motorista, sendo coautor.

    Minoritária: Admite-se a participação (Rogério Greco defende essa corrente).

    Fonte: caderno de Direito Penal do Ciclos Método.

  • A alternativa C também estaria ERRADA, visto que o CP adota a teoria da acessoriedade limitada (para que o partícipe seja punido, é necessário que o autor tenha praticado fato típico e ilícito), logo não é necessário que o autor tenha praticado um fato punível.

  • PLURALIDADE DE CONDUTAS?

    REQUISITOS:

    Pluralidade de agentes - É necessário que tenhamos mais de uma pessoa a colaborar para o ato criminoso.

    Relevância causal da colaboração – A participação do agente deve ser relevante para a produção do resultado, de forma que a colaboração que em nada contribui para o resultado é um indiferente penal.

    Vínculo subjetivo (ou liame subjetivo) – É necessário que a colaboração dos agentes tenha sido ajustada entre eles, ou pelo menos tenha havido adesão de um à conduta do outro. Trata-se do princípio da convergência.

    Unidade de crime (ou contravenção) para todos os agentes (identidade de infração penal) – As condutas dos agentes, portanto, devem constituir algo juridicamente unitário.

    Existência de fato punível – Trata-se do princípio da exterioridade. Assim, é necessário que o fato praticado

    pelos agentes seja punível, o que de um modo geral exige pelo menos que este fato represente uma tentativa

    de crime, ou crime tentado.

    SIGAM: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!

  • Afundei o dedo na "E"; fiquei mal por ter errado; vim ler os comentários; fiquei feliz. kkkkkkkkkk disgraaaaça de questão que adota teoria minoritária.

  • Por que nessa questão a alternativa correta é a letra D ? A questão pede a alternativa incorreta, se observarmos a alternativa D ela diz que se admite a co-autoria, porém a culpa é inadmissível, essa alternativa esta correta, não?Pediu a incorreta. Não entendi!

  • Portanto, quem instiga outra pessoa a tomar uma atitude imprudente está inserido no mesmo tipo penal.

    Nunca deixe de SONHAR sua hora vai chegar!

  • Essa questão deveria ser anulada.

  • Essa questão está desatualizada, necessita de correção, a doutrina majoritária não permite participação nos crimes de omissão, somente co-autoria
  • Questão aparentemente com mais de uma resposta!

  • CUIDADO!

    CONCURSO DE PESSOAS E CRIMES CULPOSOS:

    Admite-se a coautoria nos crimes culposos, que ocorre quando duas ou mais pessoas, em conjunto, agindo com imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever subjetivo de cuidado imposto a todos, e, com sua conduta, produzem um resultado naturalístico.

    Não é admitida a participação em crimes culposos, já que, no caso de alguém, dolososamente, concorrer para que outrem produzir um resultado culposo, haverá dois crimes: um doloso e outro culposo.

  • Cobraram posição minoritária, ou seja, quem errou, acertou!

  • Gostaria dos comentários do professor. Todas as questões atuais sem gabarito comentado. Complicado.

  • Pontos importantes!

    → Não há possibilidade de autoria mediata e coautoria nos crimes de mão própria devido à impossibilidade de se executar o delito por interposta pessoa;

    → Crimes culposos admitem a coautoria, mas não a participação;

    → Na autoria incerta, ambos respondem por tentativa;

    → A autoria colateral reflete quando dois indivíduos, sem liame subjetivo, concentram suas condutas para o cometimento da mesma infração, NÃO se tratando de concurso de pessoas;

    → Admite-se a participação de participação (Ex.: induzimento de induzimento);

    → Não há participação culposa em crime doloso, nem participação dolosa em crime culposo (NUCCI);

    → O STJ não admite a participação culposa em crime culposo

  • desatualizada acredito.. houve mudança de entendimento

  • Eu custo entender penal, e quando acho que entendi vem a banca e adota posição minoritária. Ohh Deus

  • Questão péssima, deveria ser anulada.

    A letra E está equivocada quando diz que não é possível concurso de pessoas em crime omissivo.

    É possível participação por omissão quando o emitente tinha o dever jurídico de evitar o resultado (art. 13, § 2º, CP).

    Exemplo: Dois policiais estão andando na rua e presenciam um estupro sendo cometido contra uma mulher; Eles, então, deixam de atuar porque a mulher era uma desafeta, e dizem: essa daí merece ser estuprada.

    Nesse caso, temos claramente um exemplo de concurso de pessoas em crime omissivo.

  • O examinador devia ser exposto ao ludíbrio público, pois foi bisonho no erro; em crimes culposos é possível sim a coautoria, basta pensar em 2 pedreiros q, vendo q o saco de cimento endureceu, o jogam de cima do prédio onde trabalham e, por não ter prestado atenção, matam o coitado q passava; homicídio culposo em coautoria. Outro erro é afirmar q a letra E está correta, pois o crime omissivo admite o concurso de agentes: no crime omissivo próprio se admite a participação (mas não a coautoria): cara q, transitando de carro, vê motoqueiro q se arrombou, todo quebrado no chão, liga p a esposa q o espera p o jantar com os pais dela e ela o incentiva a não socorrer a vítima p não chegar atrasado; ela é partícipe do crime do marido de omissão de socorro. Ao mesmo tempo, do outro lado da rua, passa uma ambulância do SAMU e condutor e técnico de enfermagem combinam fingir não ter visto o motoqueiro quebradaço no chão, pois são 6:45 e está no final do plantão: vamos entregar a ambulância e o próximo plantão atende a ocorrência. Crime omissivo impróprio, admite tb a coautoria. Resumindo, o motoqueiro se ferrou pq só tem gentalha nesse mundo e o examinador viajou!!!

  • E) Não é possível concurso de pessoas em crime omissivo, como os delitos de dever.

    Você, médico, aprovado na sua almejada carreira de bombeiro, com outros 6 colegas em um restaurante, fora de serviço, observam um individuo ser baleado numa tentativa de assalto.

    Sendo o baleado um ladrão, mesmo um dos colegas querendo e informando o dever de agir, os 6 debatem e combinam de não prestarem socorro, já que este "deveria morrer". O ladrão é atendido pelo SAMU, e sofre apenas lesões leves.

    Os 6 responderão, no crime de omissão de socorro em concurso de pessoas, já que se amoldam as exigências do tipo penal e do concurso de pessoas.

  • Se vc errou continue fime, você está indo no caminho certo. Se vc acertou, estude mais um pouco o assunto...

  • se você errou, você acertou.

  • A C está definitivamente incorreta, não é necessário que o fato seja punível. Adotamos outra teoria e eu não to sabendo??


ID
5152183
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale “V” para verdadeira e “F” para falsa.

( ) Toda ação compreendida em um tipo de injusto, doloso ou culposo, será ilícita se não estiver presente uma causa de justificação.
( ) São causas excludentes de ilicitude: estado de necessidade, a legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício de direito.
( ) São elementos da culpabilidade: imputabilidade, possibilidade de conhecimento da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa.
( ) Não há redução de pena por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior.
( ) Não excluem o dolo e a culpa o erro de tipo penal e erro de proibição.

Assinale a alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Rapaz, que questão mal escrita...

  • Não há redução de pena por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior. estaria falsa essa assertiva?

  • GABARITO OFICIAL - E

    ( V  ) Toda ação compreendida em um tipo de injusto, doloso ou culposo, será ilícita se não estiver presente uma causa de justificação.

    Toda ação compreendida em um tipo de injusto (doloso ou culpososerá ilícita se não estiver presente uma causa de justificação. Têm-se, pois, que a existência de uma causa justificante faz da ação típica uma ação lícita ou permitida” (PRADO, 2008, p. 343, grifo do autor).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     ( V ) São causas excludentes de ilicitude: estado de necessidade, a legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício de direito.

    BRUCE LEEE (com 3 E's):

    Legítima defesa.

    Estado de necessidade.

    Exercício regular do direito.

    Estrito cumprimento do dever legal

    ----------------------------------------------------------

     ( V ) São elementos da culpabilidade: imputabilidade, possibilidade de conhecimento da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa. 

    Os elementos que compõem a culpabilidade enumerados pela doutrina são a imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

    A redação : " Possibilidade de reconhecimento da ilicitude foi extraída de uma obra ".

    --------------------------------------------------------

    ( E ) Não há redução de pena por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior. 

    A embriaguez que isenta de pena é a COMPLETA , PROVENIENTE DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR.

    A redação da assertiva poderia ter sido melhor escrita, mas enfim...

    -----------------------------------------------------

     ( E ) Não excluem o dolo e a culpa o erro de tipo penal e erro de proibição.

    Errado!

    O erro de tipo é chamado de " CARA NEGATIVA DO DOLO" ( Zaffaroni )

    O erro de tipo, seja escusável ou inescusável, sempre exclui o dolo.

    o erro de proibição relaciona-se com a culpabilidade, podendo ou não exclui-la, se for escusável ou inescusável

  • questão péssima

    o erro de tipo e proibição nem sempre excluem a culpa

  • Questão absurdamente atécnica.

  • A última F já responde a questão.

    Técnica ajuda.

  • tinha era que ter um concurso para se escolher melhor o examinador.

  • O erro da (e) - ao dizer: NÃO HÁ REDUÇÃO DE PENA POR EMBRIAGUEZ PROVENIENTE DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR - está errado. Pois, se um sujeito se embriaga em razão de caso fortuito ou força maior e no momento da ação ou omissão não era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acordo com o seu entendimento.. significa que ele não era INTEIRAMENTE INCAPAZ - tinha uma certa capacidade de entendimento. Neste caso Há redução da pena e NÃO ISENÇÃO. Portanto, significa dizer que HÁ SIM CASOS de redução proveniente de embriaguez por caso fortuito ou força maior. Art 28 &2- a pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, A PLENA CAPACIDADE DE ENTENDER O CARÁTER ILÍCITO DO FATO OU DE SE DETERMINAR-se de acordo com esse entendimento.
  • Questão muito mal elaborada, possibilidade de conhecimento da ilicitude é diferente de potencial consciência da ilicitude. Depois fez muita confusão com o instituto do erro de tipo e erro de proibição. O erro de proibição exclui somente a culpa, certo?

  • Sangra os olhos responder uma questão elaborada desta forma, PQP.

  • Lixo de questão, não vale a pena nem ver pq errou

  • EXERCÍCIO ****REGULAR**** DE DIREITO, kct.

  • Gab E , Não vem com desculpas pq dava para responder com dois minutos

  • possibilidade de conhecimento da ilicitude = potencial consciência da ilicitude

  • Questão mal elaborada. A "Não há redução de pena por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior." Está correto, o que há é o afastamento da culpa sendo assim não se fala em pena, logo se não há pena não há redução dessa.

  • NÃO SE PODE CONFUNDIR ERRO DE PROIBIÇÃO COM ERRO DO TIPO.

    ERRO DO TIPO ( ERRO CONSTITUTIVO DO TIPO LEGAL):

    1. ESSENCIAL : ESCUSÁVEL - EXCUI O DOLO E A CULPA, PORTANTO EXCLUI O CRIME

    INESCUSÁVEL - EXCLUI O DOLO, MAS PERMITE A PUNIÇÃO POR CULPA SE PREVISTO EM LEI.

    2 ACIDENTAL( ERRO SOBRE A PESSOAS) - NÃO EXCLUI NADA.

    ERRO DE PROIBIÇÃO- ESTÁ DENTRO DE UM DOS DOS ELEMENTOS DA CULPABILIDADE, DENTRO DA POTENCIALCONCIÊNCIA DA ILICITUDE, PORTANTO NÃO SE EXCLUI O CRIME, MAS PODE ISENTAR DE PENA.

    NO ERRO DE PROIBIÇÃO O AGENTE TEM CONDUTA,MAS POR ALGUM MOTIVO DESCONHECE A LEI.

    EXISTEM 2 TIPOS: ESCUSÁVEL E INESCUSÁVEL.

    ESCUSÁVEL - ISENTA DE PENA

    INESCUSÁVEL- DIMUNUI A PENA DE 1/6 A 1/3

  • A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • estrito cumprimento de dever legal e tbm exercício regular de direito e não ou igual foi colocado
  • Para os que estão dizendo que a penúltima estaria correta, segue:

    Não está correto (é falsa mesmo), pois a embriaguez de caso fortuito e força maior, caso o agente não seja inteiramente incapaz, não vai isentar e sim reduzir de 1/6 a 2/3.

    CESPE: A embriaguez acidental, proveniente de força maior ou caso fortuito, exclui a culpabilidade, ainda que o sujeito ativo possuísse, ao tempo da ação, parcial capacidade de entender o caráter ilícito do fato que praticou.

    • Errado, conforme gabarito da banca. O erro está na parte vermelha, portanto, como havia dito, tem que ser completa a embriaguez. Não é simplesmente pelo fato de ser caso fortuito ou força maior que será isento, tenho que analisar se ele era ou não inteiramente incapaz de entender o fato.
  • Só do candidato saber que as duas ultimas são Falsas já matava a questão...

  • Questão passível de anulacão...

    estrito cumprimento do dever legal E exercício regular do direito, e não OU

  • A pessoa se matar de estudar para encontrar questão com esse nível de técnica......

    É fod*!

  • Acertei somente sabendo que a última é falsa kkk

  • Acertei somente sabendo que a última é falsa kkk

  • Só pode ser bugado pra concordar com essa quyestão kkkkk Nem respondi porque não tem gabarito correto. EXERCICIO DE DIREITO não é excludente de ilicitude kkkkk eu conheço exercicio REGULAR de direito. isso pra começar em.. Eu conheço POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE. mas não conheço POSSIBILIDADE kkkkkkkkkkk

    Que dó de quem ta de queixo em pé pensando que arrasou por "acertar"

  • BIZU:

    São causas excludentes de ilicitude: estado de necessidade, a legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício de direito.

    BRUCE LEEE (com 3 E's):

    Legítima defesa.

    Estado de necessidade.

    Exercício regular do direito.

    Estrito cumprimento do dever legal

  • Onde falta gabarito sobra fraude! PAI VAI CHEGAR NO MP PARA INVESTIGAR CADA SERVIDOR DESSA BANCA!

  • Aceretei,

    mas a banca ta de brincadeira questões mal formulada.kk

  • Alguém pode me explicar a E?

  • Daria pra acertar apenas analisando as duas últimas afirmativas.

    Erro sobre elemento do tipo = exclui o dolo sim!

    Gabarito E.

  • Questão mal formulada do carai.

  • Olha, eu analisei os erros de mal formulação da questão, mas ainda sim era possível acertá-la.

  • Erro de Proibição Inevitável

    O erro de proibição inevitável tem o condão de isentar o agente de pena, ou seja excluem o dolo e a culpa do agente. É uma verdadeira causa de exclusão da culpabilidade.

    Gabarito E.

  • Na segunda acertiva tem exercício de direito, e não exercício regular de direito. Teria que ser falso

  • São causas excludentes de ilicitude: estado de necessidade, a legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício de direito

    WTF

  • Exercício de direito é totalmente diferente de um exercício REGULAR de direito. Sinceramente não sei como não anularam a questão.

  • O Direito foi assassinado... Questão extremamente atécnica.

  • Questão passível do examinador levar uma surra na rua.... Tá loko... só não ficou difícil porque só tinha uma com a última "F" e o erro de tipo e de proibição excluem realmente o dolo e a culpa, como regra...

  • Acertei, mas a questão está muito mal feita

  • totalmente sem logica dizer que Exercicio do direito é a msm coisa q Exercicio Regular do Direito... caberia anulaçao

  • Essa parte pode ser muito bem verdadeira ...

    "Não há redução de pena por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior"

    Realmente não há redução de pena, uma vez que, nem se quer existe crime, nem pena.

  • escreverão de olhos fechados essa questão ai.

    cara, dois anos de questões, acho que essa foi a questão mais cagada que já vi.

  • Acertei mas na cagada da questão.

  • EXERCÍCIO DE DIREITO ???

    SACANAGEM.

    MELHORA A ESCRITA, EXAMINADORZINHO

  • acertei porque tinha CERTEZA que a última questão era falsa :)


ID
5152186
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:

I - O crime de homicídio, previsto no art. 121 do Código Penal é um exemplo de ‘delito de resultado’.
II – A pena prevista para o crime de infanticídio é de dois a seis anos, a ser cumprida em regime de reclusão.
III - Não se pune o aborto praticado por médico quando não há outro meio de salvar a vida da gestante ou se a gravidez resulta de estupro e o aborto é consentido pela gestante ou, quando incapaz, por seu representante legal.
IV - “A” instiga “B” ao suicídio. “B” não morre. “A” não pode ser punido, uma vez que não existe punição para tentativa de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio.
V - Se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados, provocado por terceiro, com ou sem o consentimento da gestante, resultar em lesão corporal grave à gestante, a pena inicialmente prevista será duplicada.
São verdadeiras as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ao TEMPO = A

     IV - “A” instiga “B” ao suicídio. “B” não morre. “A” não pode ser punido, uma vez que não existe punição para tentativa de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. ( ALTERAÇÃO LEGISLATIVA )

    ANTES:

    a consumação desse delito exigia RESULTADO LESÃO CORPORAL GRAVE OU MORTE..

    NÃO CABIA TENTATIVA - Classificado como MATERIAL

    HOJE:

    Não há mais exigência dos resultados lesões graves ou morte para que haja o crime e a pena. Atualmente o induzimento, a instigação e o auxílio material ao suicídio ou à automutilação configuraram o crime, com ou sem tais resultados.

    POSSÍVEL TENTATIVA - Atualmente classificado como FORMAL

    -----------------------------------------------

    I - O crime de homicídio, previsto no art. 121 do Código Penal é um exemplo de ‘delito de resultado’. ( CORRETO )

    Os crimes de resultado (materiais/causais) são aqueles que exigem a ocorrência de resultado naturalístico, sem o qual não há consumação e sim tentativa.

    OBS:

    Em regra: Todo crime tem um resultado Jurídico, mas nem todos têm resultado naturalístico..

    Classificação do delito de Homicídio >

    Comum

    Material

    de dano

    Forma Livre

    Instantâneo ( Para alguns )

    ou Instantâneo de Efeitos permanentes ( Para parcela da doutrina )

    -------------------------------------------------------------

     II – A pena prevista para o crime de infanticídio é de dois a seis anos, a ser cumprida em regime de reclusão. ( ERRADO )

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

           Pena - detenção, de dois a seis anos.

    ---------------------------------------------------------------

     III - ( CORRETO )

     Aborto necessário

      I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

     Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

      II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Divida assim:

    terapêutico ou necessário: utilizado para salvar a vida da gestante ou impedir riscos iminentes à sua saúde em razão de gravidez anormal ( Estado de necessidade ) > excludente da antijuridicidade

    O aborto sentimental ou humanitário ou ético (CP, art. 128, II)

    --------------------------------------------------------------------------

    V - CAUSAS DE AUMENTO DO ABORTO ( ERRADO )

    rt. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas    causas, lhe sobrevém a morte.

    CUIDADO = A LESÃO OU MORTE NÃO PODEM SER PRATICADAS DOLOSAMENTE , SENÃO = CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO OU IMPERFEITO.

  • Atualizações :

    O tipo penal prevê três condutas (crime de ação múltipla, de conteúdo variado ou tipo misto alternativo)

    induzir, instigar e prestar auxílio material. As duas primeiras (induzimento e instigação) são chamadas de “participação ou concurso moral”, enquanto o auxílio é chamado de “participação ou concurso físico ou material”.

    Nomenclatura

    Antes: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

    Depois: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação 

    Bem Jurídico Tutelado

    Antes > Doutrina unanimamente defendia que era exclusivamente a vida.

    Atualmente > a vida humana e a integridade física da pessoa.

    Consumação

    Antes> Crime condicionado ao resultado só ocorria se só ocorreria se houvesse um dos resultados preconizados no preceito secundário (morte ou lesão corporal de natureza grave), sendo as penas então previstas respectivamente de reclusão de 2 a 6 anos e de 1 a 3 anos.

    NÃO CABIA TENTATIVA - Classificado como MATERIAL

    Depois >

    Não há mais exigência dos resultados lesões graves ou morte para que haja o crime e a pena. Atualmente o induzimento, a instigação e o auxílio material ao suicídio ou à automutilação configuraram o crime, com ou sem tais resultados.

    POSSÍVEL TENTATIVA - Atualmente classificado como FORMAL

    OBS:

    Alguns dizem nas demais hipóteses há necessidade de resultado - crime material.( duplo caráter )

    Atualmente se alguém induz, instiga ou auxilia outrem a se suicidar ou automutilar, mesmo que não ocorra resultado algum derivado da tentativa de suicídio ou automutilação ou ocorram apenas lesões leves, estará configurado o artigo 122, “caput”, CP, salvo no caso de vulneráveis, em que poderá ocorrer crime de lesão corporal leve ou grave consumado ou tentado, eis que não previstas essas consequências nos §§ 6º. e 7º., do artigo 122, CP. A ausência, portanto, dos resultados lesões graves ou morte, não mais implica atipicidade.

    AUMENTOS de Pena>

    § 3º A pena é duplicada:   

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;   

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.   

    § 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.   

    § 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. 

    Fonte: Resumo das aulas, Rogério Sanches (Autoria pessoal.)

    Obs: Não cobro nada para divulgar esse conteúdo aqui e o objetivo é que todos aprendam, mas ao fazer cópia indique a referência é forma correta de vc valorizar o esforço alheio.

    Bons estudos!

  • Questão desatualizada pelo PACOTE ANTICRIME.

    Atualmente a instigação e o induzimento ao suicídio é crime, mesmo sem a ocorrência de resultado naturalístico.

    Bastando o ato em si para configurar crime.

  • I - CORRETO - O crime de homicídio, previsto no art. 121 do Código Penal é um exemplo de ‘delito de resultado’. TRATA-SE DE CRIME MATERIAL, OU SEJA, O CRIME SÓ É CONSUMADO COM A MORTE DA VÍTIMA.

    II - ERRADO - A pena prevista para o crime de infanticídio é de dois a seis anos, a ser cumprida em regime de reclusão. DETENÇÃO 02 A 06 ANOS.

    III - CORRETO - Não se pune o aborto praticado por médico quando não há outro meio de salvar a vida da gestante ou se a gravidez resulta de estupro e o aborto é consentido pela gestante ou, quando incapaz, por seu representante legal. ABORTO PARA SALVAR A VIDA INDEPENDENTEMENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO. ABORTO EM RAZÃO DE ESTUPRO DEPENDENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO DA VÍTIMA. ABORTO DE VÍTIMA MENOR OU INCAPAZ EM RAZÃO DE ESTUPRO DEPENDENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO DO REPRESENTANTE LEGAL.

    IV - ERRADO - “A” instiga “B” ao suicídio. “B” não morre. “A” não pode ser punido, uma vez que não existe punição para tentativa de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. SUICÍDIO E AUTOMUTILAÇÃO SÃO CRIMES PLURISSUBSISTENTES, OU SEJA, ADMITE-SE QUE A CONDUTA SEJA FRACIONADA. LOGO, A FORMA TENTADA É PERFEITAMENTE ADMISSÍVEL, EM RAZÃO DE CIRCUNSTÂNCIA ALHEIA À VONTADE DO AGENTE QUE INSTIGOU OU INDUZIU ALGUÉM A SE MATAR OU SE AUTOMUTILAR.

    V - ERRADO - Se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados, provocado por terceiro, com ou sem o consentimento da gestante, resultar em lesão corporal grave à gestante, a pena inicialmente prevista será duplicada. A PENA É DUPLICADA SOMENTE SE RESULTAR MORTE. RESULTANDO LESÃO CORPORAL GRAVE A PENA É AUMENTADA EM 1/3.

    GABARITO "D"

  • Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém:

    Pena - reclusão, de 6 a 20 anos.

    Homicídio privilegiado      

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe

    II - por motivo fútil

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido

    Pena - reclusão, de 12 a 30 anos

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo:

    Pena - detenção, de 1 a 3 anos.

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:  

    Pena - reclusão, de 6 meses a 2 anos. 

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:  

    Pena - reclusão, de 1 a 3 anos. 

    Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de 2 a 6 anos.

    Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

    Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:

    Pena - detenção, de um a três anos.

    Aborto provocado por terceiro

    Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

    Pena - reclusão, de três a dez anos.

    Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: 

    Pena - reclusão, de um a quatro anos.

    Forma qualificada

    Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas    causas, lhe sobrevém a morte.

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 

    Aborto necessário       

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Artigo 121. Matar alguém

    Pena- reclusão de 6 a 20 anos.

    Homicídio privilegiado

    § 1º. Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.

    Artigo 122, §1 º. Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos (...)

    Forma qualificada aborto.

    Artigo. 127- As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte,

    Artigo 128- Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    • Se não há outro meio de salvar a vida da gestante

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    • Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Infantícidio: Art 123 CP: Mata, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho,durante o parto ou logo após:

    Pena: detenção, de dois a seis anos.

  • Acrescentando:

    Aborto Necessário / Terapêutico -

    ocorre quando a vida da gestante está em risco, neste caso o médico realiza o aborto com o intuito de salvar a vida da mãe.

    Aborto Humanitário / Ético / Sentimental

    é o aborto nos casos de estupro. 

  • Repetição é o segredo, então vai:

    I - CORRETO - O crime de homicídio, previsto no art. 121 do Código Penal é um exemplo de ‘delito de resultado’. TRATA-SE DE CRIME MATERIAL, OU SEJA, O CRIME SÓ É CONSUMADO COM A MORTE DA VÍTIMA.

    II - ERRADO - A pena prevista para o crime de infanticídio é de dois a seis anos, a ser cumprida em regime de reclusão. DETENÇÃO 02 A 06 ANOS.

    III - CORRETO - Não se pune o aborto praticado por médico quando não há outro meio de salvar a vida da gestante ou se a gravidez resulta de estupro e o aborto é consentido pela gestante ou, quando incapaz, por seu representante legal. ABORTO PARA SALVAR A VIDA INDEPENDENTEMENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO. ABORTO EM RAZÃO DE ESTUPRO DEPENDENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO DA VÍTIMA. ABORTO DE VÍTIMA MENOR OU INCAPAZ EM RAZÃO DE ESTUPRO DEPENDENTE DE CONSENTIMENTO PRÉVIO DO REPRESENTANTE LEGAL.

    IV - ERRADO - “A” instiga “B” ao suicídio. “B” não morre. “A” não pode ser punido, uma vez que não existe punição para tentativa de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. SUICÍDIO E AUTOMUTILAÇÃO SÃO CRIMES PLURISSUBSISTENTES, OU SEJA, ADMITE-SE QUE A CONDUTA SEJA FRACIONADA. LOGO, A FORMA TENTADA É PERFEITAMENTE ADMISSÍVEL, EM RAZÃO DE CIRCUNSTÂNCIA ALHEIA À VONTADE DO AGENTE QUE INSTIGOU OU INDUZIU ALGUÉM A SE MATAR OU SE AUTOMUTILAR.

    V - ERRADO - Se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados, provocado por terceiro, com ou sem o consentimento da gestante, resultar em lesão corporal grave à gestante, a pena inicialmente prevista será duplicada. A PENA É DUPLICADA SOMENTE SE RESULTAR MORTE. RESULTANDO LESÃO CORPORAL GRAVE A PENA É AUMENTADA EM 1/3.

    GABARITO "D"

  • Alguém poderia tirar-me uma dúvida? Se existe homicídio na forma tentada, porque então ele é crime de resultado? Se o simples ato de tentar e a ação não se consumar contra a vontade do agente já é um delito? Onde meu raciocínio está equivocado? Grato desde já

  • Se existe homicídio na forma tentada, porque então ele é crime de resultado? Se o simples ato de tentar e a ação não se consumar contra a vontade do agente já é um delito?

    Bruno Enrique, não sei se vai te ajudar a minha explicação, mas o homicídio tentado é uma conduta que a subordinação à lei é mediata. Ou seja, o ato não se encaixa diretamente na lei. Então, é necessária uma outra norma para que haja a adequação típica. Surge a figura da norma integrativa. A tentativa (art. 14, II, CP) é uma norma integrativa, pois ela permite a ampliação temporal da figura típica. A gente fala em ampliação temporal, porque permite que a ocorrência do tipo penal não fique restrita ao momento da consumação do crime, de modo a englobar também atos que antecedem a consumação.

  • aborto

    permitido:

    Aborto necessário

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    lei seca:

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    ABORTO CRIMINOSO

    Quando houver concurso de pessoas, no crime do aborto, os crimes cometidos são diferentes para os intervenientes. Ex: gestante permite aborto e o medico, com o consentimento, pratica o crime. A gestante responderá pelo crime tipificado no art.  o medico responderá pelo crime do art. , ambos do .

    gab: D

  • IV- está desatualizada, agora este crime é formal!

  • Não tem-se uma lógica do tempo para saber quando é detenção e quando é Reclusão?

  • DEIXO AQUI QUE A IV ESTÁ CORRETA, POIS A TENTATIVA É PUNIDA SIM!

  • Na V, aumenta-se 1/3, duplicada é se a gestante morrer

  • Todas não estão corretas?

  • Essa questão é para ser tirada, pois esta desatualizada.

  • CRIME DE HOMICÍDIO É MATERIAL, NECESSITA DO RESULTADO

  • Comecei a questão e nem me dei ao trabalho de terminar. Cobrou pena eu quero é que vá tomar no c*

  • Com a modificação ocorrida recentemente, o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação deixou de ser condicionado à produção do resultado naturalístico. Agora, se A instiga B a suicidar ou automutilar-se, caso não aconteça nada, o agente responde pelo caput (crime formal).

    É possível a tentativa, quando por exemplo o agente realiza a conduta por meio de uma carta escrita para a vítima, a qual é interceptada e não chega ao destinatário.

  • O QC poderia adaptar a questão ao ordenamento jurídico atual. Muito melhor do que excluí-la por desatualização. Como essa plataforma foi vendida pela bagatela de 200 milhões de reais o novo gestor poderia efetuar melhorias.


ID
5152189
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal, de acordo com o Código Penal brasileiro, é crime de:

Alternativas
Comentários
  • Questão desactualizada.

    Em 7 de agosto de 2009, a Lei nº 12.015/09, que alterou a disciplina dos crimes sexuais no direito penal brasileiro, revogou o artigo 214 do Código Penal - que tipificava o crime de atentado violento ao pudor - e ampliou a abrangência do crime de estupro, de modo a abranger o antigo crime de AVP.

  • quem errou tá estudando! Questão desatualizada.. meu coração deu um pulo

  • GABARITO : DESATUALIZADO!

    O Tipo penal denominado " Atentado violento ao pudor " sofreu uma Migração ( Continuidade típico - Normativa )

    CUIDADO! Não foi Abolitio criminis

    A conduta que antes tipificava o atentado violento ao pudor, hoje, continua ser penalmente típica, basta que o sujeito expresse a intenção de ter a conjunção forçada ou qualquer prática de ato libidinoso com a vítima, que irá configurar o delito do artigo 213, do Código Penal.

  • Questão desatualizada, gabarito hoje correto seria estupro.

  • GB\ ESTUPROOOO ART 213 CP\BR


ID
5152192
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos crimes contra os costumes, de regra, a ação penal será privada. No entanto, o legislador prevê três exceções, para que se proceda por ação penal pública. Somente numa dessas exceções a ação será pública, condicionada à representação. Assim, procede-se mediante ação penal pública, mas dependente de representação, se:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão está desatualizada


ID
5152195
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto à classificação das infrações penais, é correto afirmar que sua diferença é quantitativa, uma vez que está baseada na gravidade da pena. Assim, temos que a contravenção apresenta as mesmas características do crime, só divergindo quanto à aplicação dessa pena. Com base no que foi apresentado, e ainda a partir da leitura da Lei das Contravenções Penais (Decreto Lei nº 3.688/41), pode-se afirmar que a pena aplicada na contravenção é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei das Contravenções Penais

    Art. 5º As penas principais são:

            I – prisão simples.

            II – multa.

    O CP dispõe em sua Lei de Introdução que se considera crime quando a pena privativa de liberdade é de reclusão ou de detenção, ainda quando alternativamente à pena de multa. A contravenção penal é apenada com prisão simples, multa, ou prisão simples e/ou multa. 

  • GABARITO - D

    As contravenções são punidas com prisão simples / ou multa

    Del 3688/41

    Art. 5º As penas principais são:

    I – prisão simples.

     II – multa.

    ----------------------------------------------

    Reincidência:

    Crime + Crime = Reincidente

    Crime + Contravenção no BR = Reincidente

    Contravenção + Contravenção no BR = Reincidente

    Contravenção + Crime = Primário

    Contravenção no estrangeiro + Crime ou Contravenção = Primário

    Bons estudos!

  • gabarito (D)

    Del 3688/41 Lei das Contravenções Penais

     As penas principais são: 

    - prisão simples. 

    - prisão simples. 

    - multa. 

     A pena de prisão simples deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semi-aberto ou aberto. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977) 

     O condenado a pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados a pena de reclusão ou de detenção. 

     O condenado a pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados a pena de reclusão ou de detenção. 

     O trabalho é facultativo, se a pena aplicada, não excede a quinze dias. 

     O trabalho é facultativo, se a pena aplicada, não excede a quinze dias. 

  • Literalidade do Artigo 5º da Lei 3.688

    As principais penas são

    • prisão simples
    • multa
  • Informação adicional

    A duração da pena de Prisão Simples não pode, em caso algum, ser superior a 5 anos, nos termos do art. 10, da Lei de Contravenções.

  • Cade o povo chorão que reclama de pena kkkkkkkkk cobrar reclusão ou detenção tbm é pena uai

  • Gabarito: D

    Art. 5º As penas principais são:

            I – prisão simples.

            II – multa.

    As contravenções são os delitos descritos na Lei das Contravenções Penais. É ela que trata dos delitos mais leves, como rinha de galo, vias de fato (o tapa na cara que vemos nas novelas), jogo de bicho, fingir ser servidor público, provocar tumulto, perturbar o sossego alheiro com gritaria ou algazarra, a vadiagem etc.


ID
5152198
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

As causas extintivas da punibilidade fazem desaparecer a pretensão punitiva do Estado, isto porque atuam no sentido de impedir que seja a persecutio criminis instaurada, ou porque fazem com que a condenação proferida em relação ao caso concreto deixe de existir. Assim, podemos dizer que:

I – A anistia, graça ou indulto, extinguem a punibilidade.
II – A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro, não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.
III – Não é causa impeditiva de prescrição, quanto à extinção de punibilidade, o fato de o agente cumprir pena no estrangeiro.
IV – Ocorre a extinção da punibilidade também pela prescrição, decadência ou perempção.
São verdadeiras as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A Alternativa II está errada --> ART. 108. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. 

  • A II está errada, mas consta em todas as alternativas.

    Então ignora a II :)

  • Art. 108, CP - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão

    Causas impeditivas da prescrição

           Art. 116, CP - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:

    II - enquanto o agente cumpre pena no exterior;  

  • Questão sem gabarito. Poderia ter sido anulada. A II tbm está errada.

  • CP

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

    I - pela morte do agente

    II - pela anistia, graça ou indulto

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. 

    Causas impeditivas da prescrição

    Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 

    I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime

    II - enquanto o agente cumpre pena no exterior

    III - na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, quando inadmissíveis

    IV - enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal.       

    Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.

  • A banca considerou o artigo do código penal errado. kk

  • Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:

    II - enquanto o agente cumpre pena no exterior

  • 108. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.  questão deve ser anulada....

  • A BANCA ERROOOOOOUUUU MISERÁVI RS

  • ÉOQ? KK


ID
5152201
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que tange à imputabilidade, certo é afirmar que se trata de um conjunto de requisitos pessoais que conferem ao indivíduo capacidade para que, juridicamente, lhe possa ser atribuído um fato delituoso. Não excluem a imputabilidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A emoção e a paixão não excluem a responsabilidade penal.

    A emoção é o estado súbito e passageiro, enquanto a paixão é o sentimento crônico e duradouro. Pode a emoção servir como circunstância atenuante, nos moldes do artigo 65, III, c ou como causa de diminuição de pena, como prescrevem os artigos 121, §1º e 129, §4º. Já a paixão, dependendo do grau e da capacidade de entendimento do agente, pode ser encarada como doença mental (paixão patológica - art. 26, caput, CP)

    Fonte: Manual de Direito Penal, parte geral - Rogério Sanches.

  • GABARITO - D

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

    I - a emoção ou a paixão

     A culpabilidade é composta por três elementos:

    imputabilidade:

    Podem afetar a imputabilidade

    Menoridade ( Art. 26 )

    doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou Rer../ Perturbação de saúde M.

    embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior

    potencial consciência da ilicitude;

    exigibilidade de conduta diversa.

  • GAB D

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

    I - a emoção ou a paixão

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para uma melhor visualização lembrar do conceito de crime:

    Crime é :

    I) Fato típico;

    II) Ilícito;

    III) Culpável. = Caso em questão= Observa-se as excludentes de culpabilidade.

    1º) Ausência da potencial consciência da ilicitude = (Erro de proibição)

    2º) Inexigibilidade de conduta diversa = (Coação MORAL irresistível e Obediência hierárquica)

    3º) Ausência de imputabilidade = ( Menoridade; doença mental; retardo; Embriaguez completa por caso furtuito e força maior )

  • CRIME :

    TÍPICO

    ILICITO

    CULPÁVEL --- EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE:

    1º) Ausência da potencial consciência da ilicitude = (Erro de proibição)

    2º) Inexigibilidade de conduta diversa = (Coação MORAL irresistível e Obediência hierárquica)

    3º) Ausência de imputabilidade = ( Menoridade; doença mental; retardo; Embriaguez completa por caso furtuito e força maior )

  • "NUNCA desista de algo que você não passa um dia sem pensar a respeito."

  • GABARITO - D

    Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

           I - a emoção ou a paixão;

           Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

    Parabéns! Você acertou!

  • questão politicamente incorreta kkkk

  • GABARITO - D

    Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

           I - a emoção ou a paixão;

           Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

    Parabéns! Você acertou!

  • GABARITO - D

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

    I - a emoção ou a paixão

  • A emoção ou a paixão

     Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

           I - a emoção ou a paixão;

    Parabéns! Você acertou!

  • GABARITO - D

    Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

           I - a emoção ou a paixão;

           Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

  • LETRA D - No Direito Penalimputabilidade significa a possibilidade de atribuir a autoria ou responsabilidade de um ato criminoso a alguém. Ou seja, uma pessoa imputável é uma pessoa que já pode responder por seus atos e ser condenada a alguma pena por causa deles.

  • O APAIXONADO VAI PARA CADEIA !!!


ID
5152204
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Lesão corporal se apresenta como toda e qualquer ofensa ocasionada à normalidade funcional do corpo ou do organismo, seja do ponto de vista anatômico, fisiológico ou psíquico. Não se caracteriza lesão corporal de natureza grave, conforme estabelece o Código Penal brasileiro, aquela que tem por resultado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Grave = PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    Aceleração de parto

    Gravíssima = PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    Enfermidade incuravel;

    Incapacidade permanente para o trabalho;

    Deformidade permanente;

    Aborto

  • GAB C

    Um adendo que o pessoal costuma confundir: (Bizu clássico do QC)

    LEMBRE-SE: deformidade é pior que debilidade, logo:

    • Debilidade = Lesão Corporal Grave;  a letra B, no alfabeto, vem antes da letra F. Portanto: Lesão corporal GRAVE.
    • Deformidade = Lesão Corporal Gravíssima. a letra vem depois da letra B. Assim: lesão corporal GRAVÍSSIMA.
  • LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVÍSSIMA:

    • INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO.
    • ENFERMIDADE INCURÁVEL.
    • PERDA OU INUTILIZAÇÃO DO MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO. (amputação, mutilação, peso morto)
    • DEFORMIDADE PERMANENTE
    • ABORTO (pior que parto provocado).

    -

    LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE:

    • INCAPACIDADE PARA AS FUNÇÕES HABITUAIS POR MAIS DE 30 DIAS. (não permanente)
    • PERIGO DE VIDA. (ameaça a lesão)
    • DEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO SENTIDO OU FUNÇÃO. (redução)
    • ACELERAÇÃO DE PARTO. (nasceu com vida)

    -

    LESÃO CORPORAL DE NATUREZA LEVE:

    POR EXCLUSÃO, OU SEJA, TUDO O QUE NÃO FOR GRAVE E GRAVÍSSIMO.

    GABARITO "C"

  • Só complementando: O código penal não faz a distinção entre lesões corporais graves e gravíssimas, quem faz isso é a doutrina. Já vi questões cobrando isso.

  • GABARITO - C

    Grave = PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    Aceleração de parto

    LEMBRE-SE: deformidade é pior que debilidade, logo:

    Debilidade = Lesão Corporal Grave; a letra B, no alfabeto, vem antes da letra F. Portanto: Lesão corporal GRAVE.

    Deformidade = Lesão Corporal Gravíssima. a letra F vem depois da letra B. Assim: lesão corporal GRAVÍSSIMA.

  • Errei rs Comparando a reprimenda de reclusão, de dois a cinco anos prevista para a violência contra animais com, por exemplo, a pena para a lesão corporal de natureza grave praticada contra humanos, se verifica que uma lesão leve, ainda que cruel, perpetrada contra um animal terá penalidade maior que a lesão grave em um humano.
  •    Lesão corporal

           Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           Lesão corporal de natureza grave

           § 1º Se resulta:

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

           II - perigo de vida;

           III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

           IV - aceleração de parto:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos.

           § 2° Se resulta:

           I - Incapacidade permanente para o trabalho;

           II - enfermidade incuravel;

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

           IV - deformidade permanente;

           V - aborto:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    A deformidade permanente prevista no art. 129, § 2º, IV, do Código Penal é, segundo a doutrina, aquela irreparável, indelével. Assim, a perda de dois dentes, muito embora possa reduzir a capacidade funcional da mastigação, não enseja a deformidade permanente prevista no referido tipo penal, mas sim, a debilidade permanente de membro, sentido ou função, prevista no art. 129, § 1º, III, do Código Penal.(REsp 1620158/RJ, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 13/09/2016, DJe 20/09/2016)

    A realização de cirurgia estética posteriormente à prática do delito não afeta a caracterização, no momento do crime constatada, de lesão geradora de deformidade permanente, seja porque providência não usual (tratamento cirúrgico custoso e de risco), seja porque ao critério exclusivo da vítima.(HC 306.677/RJ, Rel. Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), Rel. p/ Acórdão Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 28/05/2015)

  • Simples e Objetivo

    Gabarito Letra C

    RESUMÃO PARA MEMORIZAÇÃO

     

    Lesão Corporal Leve (129, caput): é o tipo penal básico ou simples da lesão corporal. 

     

    Lesão Corporal Grave (129, § 1°) = PIDA

    Perigo de Vida;

    Incapacidade para as ocupações habituais por + 30 dias;

    Debilidade (lembrando que “B” vem antes de “F”) Permanente de Membro, Sentido ou Função; e

    Aceleração de parto.

    CUIDADO! Com as pegadinhas de provas:

    1) Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 29 dias (LEVE);

    2) Incapacidade para as ocupações habituais, por 30 dias (LEVE);

    3) Incapacidade para as ocupações habituais, por + de 30 dias (GRAVE);

     

    Lesão Corporal Gravíssima (129, § 2°) = PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    Enfermidade incurável;

    Incapacidade permanente para o trabalho;

    Deformidade Permanente (lembrando que “F” vem depois de “D”); e

    Aborto 

    ATENÇÃO! Só a lesão corporal dolosa admite gradação em "leve", "grave" e "gravíssima", a lesão culposa não tem gradação, é apenas culposa e pronto.

  • Nao é desmerecendo o cargo e o salário mas ja desmerecendo, uma questao que cobre valoraçao de pena pra receber menos de 25 mil é uma vergonha.

  • CAPÍTULO II

    DAS LESÕES CORPORAIS

    Lesão corporal de natureza leve

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    § 1º Se resulta:

    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    II - perigo de vida

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função

    IV - aceleração de parto

    Pena - reclusão, de 1 a 5 anos.

    Lesão corporal de natureza gravíssima       

    § 2° Se resulta:

    I - Incapacidade permanente para o trabalho

    II - enfermidade incurável

    III perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    IV - deformidade permanente

    V - aborto

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    Lesão corporal seguida de morte

    § 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:

    Pena - reclusão, de 4 a 12 anos.

    Lesão corporal privilegiada

    § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.

    Lesão corporal culposa

    § 6° Se a lesão é culposa: 

    Pena - detenção, de 2 meses a 1 ano.

           

  • GABARITO - C

        Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           Lesão corporal de natureza GRAVE

    § 1º Se resulta:

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por MAIS DE TRINTA DIAS;

           II - Perigo de vida;

           III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

           IV - Aceleração de parto:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    Parabéns! Você acertou!

  • A lesão corporal é grave quando resulta em:

    (a) Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    (b) perigo de vida;

    (c) debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    (d) aceleração de parto.

  • Acrescentando:

    A realização de cirurgia estética posteriormente à prática do delito não afeta a caracterização, no momento do crime constatada, de lesão geradora de deformidade permanente, seja porque providência não usual (tratamento cirúrgico custoso e de risco), seja porque ao critério exclusivo da vítima.

  • Maus tratos, de acordo com o código penal brasileiro, em seu artigo 129, §1º, não caracteriza lesão corporal de natureza grave.

  • Lesão corporal de natureza grave

    1 - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    2 - perigo de vida

    3 - debilidade permanente de membro, sentido ou função

    4 - aceleração de parto

  • BIZU ; LESÃO GRAVE - PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade por mais de 30 dias

    Debilidade permanente

    Aceleração de parto (com vida - preterdoloso)

  •  Lesão corporal de natureza GRAVE

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por MAIS DE TRINTA DIAS;

           II - Perigo de vida;

           III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

           IV - Aceleração de parto:

    • reclusão, de um a cinco anos.
    • cabe suspensão condicional do processo

ID
5152207
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a honra, pode-se afirmar que a retratação tem o sentido de desdizer-se, e, assim, o agente admite que errou. Entre as alternativas abaixo, é correto afirmar que a retratação exclui:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Retratar-se significa desdizer-se, declarar que errou, retirar o que disse, sendo causa de extinção de punibilidade nos termos do artigo 107, VI, CP.

    A retratação aplica-se a todos os crimes conta a Honra , Matheus?

    NÃO!

    ela só se aplica  aos casos de ação penal privada, já que o artigo 143 menciona a palavra “querelado”. 

     A retratação também só se aplica à calúnia e à difamação. Não tem cabimento na injúria.

    Somente do CADI

    -------------------------------------------------------------

    Esquema>

    Calúnia -----Imputação de FATO definido como Crime (Fato deve ser falso)

    sendo contravenção= DIFAMAÇÃO

    Tutela a honra objetiva = consumação quando 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Cuidado> Um fato é um dia , horário, lugar , modo.. não podemos dizer que quem chama alguém de ladrão comete calúnia, pois na verdade isso não é um fato.

    Difamação ------Imputação de FATO-----OFENSIVO À REPUTAÇÃO. (Pode ser falso ou verdadeiro)

    Exemplo: Acusar a colega de faculdade de todos os dias após a aula vender o corpo nas esquinas em determinado horário.

    Consumação: 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Tutela-se a honra objetiva (aquilo que 3º pensam de uma pessoa)

    Injúria

    Atribuição de uma qualidade negativa que atinge a honra subjetiva de uma pessoa

    (Subjetiva)

    dignidade e o decoro.

    Não admite retração.

    Bons estudos!

  • Gabarito- B

    retratação da calúnia, feita antes da sentença, acarreta a extinção da punibilidade do agente independente de aceitação do ofendido. Consoante as diretrizes do Código Penal:

    "Art. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • GABARITO B

    Mesmo havendo a retratação o fato continua sendo típico, ilícito e culpável (crime). Contudo, será excluída a punibilidade do agente.

    * Dos crimes contra a honra, somente a calúnia e a difamação admitem a retratação do agente. Na injúria não é cabível a retratação, logo o agente responderá pelo crime e, possivelmente, será punido.

  • *Calúnia*= Acusar de um crime. .. . *Difamação* espalhar algo de alguém mesmo sendo verdade ou mentira. .. *injúria* atribuir a alguém qualidade negativa que ofenda sua honra/dignidade (chingar,ofender....)
  • Gabarito = B.

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    Retratação

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

    Mas pq só calúnia e difamação?

    Lembremos que a calúnia e difamação são crimes que ferem a Honra Objetiva, diferente da injúria que fere a honra subjetiva.

    Mas o que é ferir a Honra Objetiva?

    Basicamente, os crimes que ferem a Honra Objetiva (Calúnia e Difamação), é necessário para haver a consumação do crime que, o que fora dito chegue ao conhecimento de 3ºs, sendo irrelevante se a vítima tomou ou não ciência do fato.

  • CP

    Calúnia e difamação

    Admite retratação e exceção da verdade

    Injúria

    Não admite retratação e nem exceção da verdade

    Retratação

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

    Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

    I - pela morte do agente

    II - pela anistia, graça ou indulto

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • Não deixou de ser um crime (ilícito) apenas deixa de ser punido = exclui a punibilidade

  •        Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena

  • GABARITO - B

    Retratação

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

    Retrata na CAMA = CAlúnia e DifaMAção...

    --------------------------------------------

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    Você errou! Resposta: B

  • GAB LETRA B

    Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

  • Pensa que vc quebrou um vaso da sua mãe que ela já tinha mandado ter cuidado. Vc pede desculpas, ela aceita, prq vc é um bom filho, não costuma dar trabalho. Vc não apanhou, mas o vazo continua quebrado. Essa é a retratação, ela exclui a pena, mas vc continua tendo cometido o crime.

  • Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - pela morte do agente;

    II - pela anistia, graça ou indulto;

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.


ID
5152210
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação aos princípios do Processo Penal, em se tratando de ação penal pública incondicionada, indique a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Com relação aos princípios do Processo Penal, em se tratando de ação penal pública incondicionada, indique a alternativa INCORRETA:

    GABARITO / INCORRETA / A) O princípio da legalidade ou obrigatoriedade informa que a ação penal pública deverá ser iniciada mediante queixa. COMENTÁRIO: A ação penal pública incondicionada é aquela a ser exercida ex officio pelo MP, "SEM" a necessidade de manifestação de vontade de terceiros. Segundo o Princípio da Obrigatoriedade ou Legalidade ou Compulsoriedade, havendo prova da materialidade e indícios razoáveis de autoria ou participação, o MP está obrigado a oferecer a ação penal e, neste caso mediante denúncia do MP.

    CORRETO / B) Pelo princípio da indisponibilidade, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal, salvo nos crimes de menor potencial ofensivo, onde é possível a transação. COMENTÁRIO: Trata-se do Princípio da obrigatoriedade na fase processual, ou seja, uma vez deflagrado o processo pelo recebimento da ação penal (STF), o MP "NÃO" poderá abandonar a relação jurídica processual penal (art.42, CPP). Estando convencido de que não há razões para condenar o réu, deverá o membro do MP requerer a sua absolvição, mas "JAMAIS" a desistência da ação penal.

    CORRETO / C) O princípio da oficialidade indica que a ação penal pública é promovida pelo Ministério Público. COMENTÁRIO: Pelo Princípio da Oficialidade a ação penal pública é titularizada por um Órgão oficial do Estado, qual seja, o MP.

    CORRETO / D) Os princípios da indivisibilidade e da intranscendência, são também princípios da ação penal pública. COMENTÁRIO: Princípio da Indivisibilidade trata-se da feição subjetiva do Princípio da Obrigatoriedade, ou seja, em havendo justa causa, a denúncia deve imputar os fatos a todos aqueles que foram investigados na fase pré-processual de persecução penal, sob pena do reconhecimento do arquivamento implícito dos autos de investigação. Por outro lado, o Princípio da Intranscendência ou da Pessoalidade, em razão do art. 5°, XLV, da CF, os efeitos da ação penal NÃO transcendem a pessoa do réu.

    CORRETO / E) O princípio da intranscedência determina que a ação penal deve ser proposta em relação à pessoa, ou pessoas a quem se imputa a prática da infração penal. COMENTÁRIO: O Princípio da Intranscendência ou da Pessoalidade, em razão do art. 5°, XLV, da CF, os efeitos da ação penal NÃO transcendem a pessoa do réu.

  • GABARITO A

    Ação penal pública incondicionada é de competência do Ministério Público, mediante a inicial acusatória denominada denúncia.

    Não se sujeita a nenhuma condição nem manifestação de vontade da vítima ou terceiro. Ou seja, verificando a presença das condições da ação e havendo justa causa para o oferecimento da denúncia, a atuação do MP não necessita de implemento de qualquer condição.

    A ação penal pública condicionada a representação é exercida pelo Ministério Público que é o titular, mas como condição de procedibilidade necessita da representação da vítima.  A peça acusatória também é a denúncia.

  • GABARITO - A

    Ação penal pública incondicionada / condicionada : Denúncia

    Ação penal privada: Queixa-crime  

  • Assertiva A

    O princípio da legalidade ou obrigatoriedade informa que a ação penal pública deverá ser iniciada mediante queixa.

  • Apesar de ter acertado, a questão possuem duas alternativas incorretas. A letra A e a letra D, uma vez que é o princípio da divisibilidade que se aplica a Ação Penal Pública, já que pode o MP ajuizar a demanda somente em face de um ou de alguns do infratores, não necessariamente tendo que ajuizar em face de todos os infratores, como o ocorre na Ação Penal Privada.

  • Ação penal pública

    Incondicionada

    Chama-se de "incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais).

    Condicionada a representação do ofendido

    Possui um requisito especial para ser proposta pelo Ministério Público, que é a representação pelo ofendido.

    Condicionada a requisição do ministro da justiça

    Situação ainda mais específica é a existência de crime contra a honra do Presidente da República, onde a proposição de Ação Penal depende da requisição do Ministro da Justiça. É uma situação semelhante à representação, com a diferença de que no presente caso a iniciativa não é do ofendido, mas sim do titular de um cargo oficial do governo.

    Peça inaugural

    Denúncia

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal pública:

    1 - Princípio da oficialidade:

    Quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade:

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade:

    Presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar. A exceção se dá na  dos juizados especiais criminais

    4 - Princípio da divisibilidade:

    O Ministério Público pode denunciar em partes os envolvidos do crime

    Ação penal privada

    Exclusiva ou propriamente dita

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente;

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiária da pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Peça inaugural

    Queixa crime

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal privada:

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    Segundo tal princípio o ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da indivisibilidade

    A vítima deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    3 - Princípio da disponibilidade

    A vítima possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante

  • Sobre a alternativa D (princípio da indivisibilidade da ação penal pública):

    O tema não é pacífico. Há quem defenda a aplicação desse princípio somente para a ação penal privada.

    Pode acontecer de o MP possuir prova da materialidade e indícios suficientes de autoria (justa causa) para alguns investigados e não para todos. Ainda assim, poderá ser proposta a denúncia contra aqueles em que está presente a justa causa e, quanto aos demais, coletar um conjunto probatório mais robusto e oferecer a denúncia num momento mais adequado, a fim de evitar a rejeição da denúncia por ausência de justa causa (art. 395, do CPP). Essa é a posição dos Tribunais Superiores.

  • Essa alternativa B está confusa, no CPP não tem essa ressalva ...

  • Queixa é a Petição Inicial da Ação Penal Privada!

  • Letra D tambem esta incorreta, pois o principio da indivisibilidade é da ação penal privada.

  • banca louca ein além da letra A , D está incorreta > não existe principio da indivisibilidade na Ação pública , o correto é divisibilidade

  • GABARITO: A

    Com relação aos princípios do Processo Penal, em se tratando de ação penal pública incondicionada, indique a alternativa INCORRETA:

    A. Errado. Nos crimes de ação penal pública, recebe o nome de denúncia, enquanto que nas ações penais privadas é denominada de queixa-crime.

    xxxxxxxxxxxxx

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • Alternativa D também é incorreta.

  • Questão deveria ser anulada, pois há 2 respostas erradas: Letra A e D

  • PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA

    Obrigatoriedade - ex; transação penal

    Indisponibilidade - art 42 CPP (não pode desistir da ação penal)

    Oficialidade - quem ajuíza a ação é um órgão oficial do estado

    Divisibilidade - não necessita ajuizar ação penal contra todos.

  • NECESSÁRIO REVISAR QUESTÃO OU GABARITO - 2 RESPOSTAS - NÃO CABE INDIVISIBILIDADE NA AÇÃO PENAL PÚBLICA.

  • Ação Pública - Denúncia

    Ação Privada - Queixa-Crime


ID
5152213
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Trata-se de um procedimento de natureza instrumental, porquanto se destina a esclarecer os fatos delituosos relatados na notícia de crime, fornecendo subsídios para o prosseguimento ou o arquivamento da persecução penal. De seu caráter instrumental sobressai sua dupla função:

    a) preservadora: a existência prévia de um inquérito policial inibe a instauração de um processo penal infundado, temerário, resguardando a liberdade do inocente e evitado custos desnecessários para o Estado;

    b) preparatória: fornece elementos de informação para que o titular da ação penal ingresse em juízo, além de acautelar meios de prova que poderiam desaparecer com o decurso do tempo.

    [...] Apesar de o inquérito policial não obedecer a uma ordem legal rígida para a realização dos seus atos, isso não lhe retira a característica de procedimento, já que o legislador estabelece uma sequência lógica para sua instauração, desenvolvimento e conclusão.

    Por sua própria natureza, o procedimento do inquérito policial deve ser flexível. Não há falar, em sede de investigação policial, em obediência a uma ordem predeterminada, rígida, o que não infirma sua natureza de procedimento, já que o procedimento pode seguir tanto um esquema rígido quanto flexível.

    Logo, como o inquérito é mera peça informativa, eventuais vícios dele constantes não tem o condão de contaminar o processo penal a que der origem (Lima, Manual de processo penal, 2018).

  • GABARITO B

    O inquérito policial é um ato administrativo pré processual, não sujeito a nulidade, visa fornecer elementos para que o titular da ação penal possa dar início ao processo penal.

    Possui como características: ser escrito, sigiloso, oficial, inquisitivo, oficioso, discricionário, indisponível e temporário.

    Como uma de suas características é ser inquisitivo, não possui o contraditório e a ampla defesa, pois as atividades investigatórias estão concentradas nas mãos de uma única autoridade, que deve conduzir a apuração de maneira discricionária de modo a colher elementos quanto à autoria e materialidade do fato delituoso. Esse caráter inquisitivo confere às investigações maior agilidade, otimizando a identificação das fontes de prova e a colheita de elementos informativos.

    O Inquérito Policial deverá ser encerrado no prazo de 10 dias se o agente tiver sido preso em flagrante ou estiver preso preventivamente e em 30 dias se estiver solto.

    O prazo para proposição da denúncia pelo Ministério Público estando o réu preso será de 5 dias e estando solto de 15 dias

  • GABARITO - B

    A) O inquérito de infração da alçada da justiça comum federal será elaborado pela polícia civil.

    como regra, a Polícia Federal é responsável pela investigação de crimes que são de

    competência da Justiça Federal.

    Um detalhe:

     ela ( PF ) também é responsável por algumas investigações alheias à competência da Justiça Federal, conforme dispõe o o texto constitucional, tendo a atribuição para investigar crimes que tenham repercussão interestadual ou internacional.

    --------------------------------------------------

    B) Segundo o dizer de Tourinho Filho, o inquérito tem por finalidade fornecer ao titular da ação penal, seja o MP, nos crimes de ação pública, seja o particular, nos delitos de alçada privada, elementos idôneos que o autorizem a ingressar em juízo com a denúncia ou queixa, iniciando-se desse modo o processo.

    ----------------------------------------------------------

    C) É de caráter acusatório, pois nele estão presentes os elementos do contraditório.

    no inquérito policial não há acusação alguma. Há apenas um procedimento administrativo destinado a reunir informações para subsidiar um ato (oferecimento de denúncia ou queixa). Não há, portanto acusado, mas investigado ou indiciado (conforme o andamento do inquérito policial).

    ---------------------------------------------------------------

    D) Na ação penal pública subordinada à representação, o inquérito será instaurado de ofício.

    CPP - Art. 5º, § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    ---------------------------------------------------------------

    E) A autoridade policial, na elaboração do inquérito, ouvirá até cinco testemunhas.

    Não dispositivo que traga como requisito a oitiva de 5 testemunhas no código de Processo.

  • A) NOS CRIMES FEDERAIS A COMPETÊNCIA PARA INSTAURAÇÃO DO IP É DA POLÍCIA FEDERAL (EM REGRA)

    B) CORRETO

    C) O INQUÉRITO É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO/PRÉ PROCESSUAL QUE SERVE COMO LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA E NELE NÃO SÃO OBSERVADOS OS INSTITUTOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

    D) O IP SÓ SERÁ INSTAURADO DE OFÍCIO PELA AUTORIDADE POLICIAL NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, NOS CASOS DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO E AÇÃO PENAL PRIVADA A REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU QUERELANTE É CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE PARA O IP.

    E) NÃO HÁ ESSE REQUISITO NO INQUÉRITO

  • Tem a finalidade de fornecer ao titular da ação, seja ela pública ou privada, elementos idôneos que o autorizem a ingressar em juízo, com denúncia ou queixa, iniciando-se desse modo o processo.

  • Não concordei com o termo "autorizar", visto que o inquérito é dispensável, logo não a ação penal, pública ou privada, não depende de "autorização" do inquérito.
  • quem sabe mais vai errar essa .

  • Se você errou, está estudando. parabéns!
  • Inquérito autoriza a ação penal? ele não é dispensável?

  • Inquérito é dispensável. Questão horrível!

  • Eu vi essa questão e por eliminação fui na B, devido as outras serem absurdas. O inquérito policial é dispensável, logo a B não está certa, pórem a gente faz uma ultima analise que sobre a banca e pra qual cargo e tenta pensar que era isso mesmo kkkk

  • item B)

    ..... porém o inquérito é dispensável né......

  • Sobre a alternativa E:

    Uma das características do IP é a discricionariedade da autoridade policial. Portanto, o delegado que preside o inquérito pode ouvir quantas testemunhas ele entender necessárias para apurar a autoria, materialidade e circunstâncias do crime.

  • Que questão louca... Além de ser dispensável, desde quando o IP constitui início do processo? O processo inicia-se com o recebimento da denúncia ou queixa...

  • O inquérito de infração da alçada da justiça comum federal será elaborado pela polícia civil. 

    o Inquérito de infração de alçada Federal será elaborado pela polícia Federal.

    Tem a finalidade de fornecer ao titular da ação, seja ela pública ou privada, elementos idôneos que o autorizem a ingressar em juízo, com denúncia ou queixa, iniciando-se desse modo o processo. ( Correto )

    É de caráter acusatório, pois nele estão presentes os elementos do contraditório.

    correção o IP é de caráter investigativo, pois não estão presentes o contraditório e a ampla defesa. 

    Na ação penal pública subordinada à representação, o inquérito será instaurado de ofício. 

    Correção Na ação penal pública subordinada a representação o IP será instaurado mediante representação.

    A autoridade policial, na elaboração do inquérito, ouvirá até cinco testemunhas.

  • O gabarito é estranho, mas não está errado, pois a assertiva NÃO diz que o inquérito autoriza a ação, mas sim, ele produz os elementos necessários para a ação, por isso ele é dispensável, que ele SERVE pra isso, mas não é exigência exclusiva para tanto.

  • O termo autorizar ficou estranho, visto que o IP é dispensável, porém é a menos errada!

  • acredito que houve falta de interpretação visto que os elementos que um inquérito apura são essenciais para iniciar uma ação penal, os quais podem ser obtidos por outros meios tornando o inquérito dispensável.

    ou seja, os elementos que um inquérito fornece autoriza a propositura de ação penal e, como há outros meios de fornecer tais elementos, o inquérito torna-se dispensável.

    acredito que essa era a interpretação exigida pela banca, se eu estiver equivocado me mande no inbox.

    Não desistam guerreiros!

  • "fornecer elementos que autorizem". A assertiva não exclui a possibilidade de já se possuir tais elementos. Não diz que o IP é indispensável, portanto correta.
  • "AUTORIZEM"? MEU OVO !

  • sim, sim, não depende de autorização, mas é a menos errada.


ID
5152216
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a ação penal privada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA-É regida pelos princípios da legalidade ou obrigatoriedade, oportunidade ou conveniência, da disponibilidade e da indivisibilidade. PRINCIPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA- INDIVISIBILIDADE, OPORTUNIDADE E DISPONIBILIDADE

    CORRETA -Divide-se em ação penal privada propriamente dita, ação penal privada personalíssima e ação privada subsidiária da pública.

    ERRADA-O princípio da oportunidade confere ao ofendido a possibilidade de promover o perdão, fazendo extinguir a punibilidade. PRINCIPIO DA DISPONIBILIDADE

    ERRADA-O prazo para o exercício do direito de queixa é prescricional. PRAZO DECADENCIAL

    ERRADA-A ação penal privada subsidiária da pública se inicia mediante denúncia. QUEIXA

  • GABARITO LETRA B.

    Assinale a alternativa correta sobre a ação penal privada.

    A) É regida pelos princípios da legalidade ou obrigatoriedade, oportunidade ou conveniência, da disponibilidade e da indivisibilidade. COMENTÁRIO: A Ação Penal Privada é regida pelo Princípio da Oportunidade (facultatividade ou conveniência), pois o exercício da ação penal privada se insere no âmbito da conveniência e oportunidade do seu titular ativo (vítima ou representante legal), que jamais estará obrigado a lançar mão/dispor de/ fazer uso de dela - a ação penal privada. Trata-se de um Princípio que rege a ação penal privada antes mesmo da sua propositura, ou seja, é analisado na fase pré-processual.

    GABARITO / B) Divide-se em ação penal privada propriamente dita, ação penal privada personalíssima e ação privada subsidiária da pública. COMENTÁRIO: A ação ou é de iniciativa pública quando o MP é titular (incondicionada ou condicionada à representação ou requisição do Ministro da Justiça) ou é de iniciativa privada quando movida pelo ofendido (personalíssima , exclusiva ou subsidiária da pública).

    C) O princípio da oportunidade confere ao ofendido a possibilidade de promover o perdão, fazendo extinguir a punibilidade. COMENTÁRIO: O perdão, assim como a renúncia, acarreta a prolação de uma sentença de mérito (coisa julgada material) que declara a extinção da punibilidade em relação aos infratores (art.107, CP). O perdão é ato bilateral, ou seja, requer a aceitação/a aquiescência do destinatário. O assentimento poderá ser expresso ou tácito. A oferta ou aceite do perdão, se operados fora do processo, constarão da declaração assinada pelo querelado, querelante ou por procurador (independentemente de ser advogado) com poderes especiais.

    D) O prazo para o exercício do direito de queixa é prescricional. COMENTÁRIO: O prazo para o exercício do direito de queixa é "DECADENCIAL". A decadência é a perda da faculdade de exercer a ação penal privada em razão do exaurimento do lapso temporal fixado em 06 (seis) meses, a partir do conhecimento de quem seja o infratos do delito.

    E) A ação penal privada subsidiária da pública se inicia mediante denúncia. COMENTÁRIO: CPP, Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • GABARITO B

    Ação Penal Privada pode ser intentada pelo ofendido ou representante legal, é uma hipótese de legitimação extraordinária, já que o ofendido age, em nome próprio, na defesa de um interesse alheio, pois o Estado continua sendo o titular da pretensão punitiva. Na ação de iniciativa privada, o autor da demanda é denominado querelante, ao passo que o acusado é chamado de querelado, sendo a peça acusatória chama de queixa-crime.

    Pode ser:

    a) exclusiva -> transmissível (CADI - cônjuge, ascendente, descendente e irmão);

    b) personalíssima -> nesse caso só poderá ser exercido pelo ofendido, não há intervenção de eventual representante legal, de curador especial, nem sucessão processual.

    c) subsidiária de pública -> caso a ação pública não seja intentada no prazo legal.

    Prazo decadencial de 6 meses.

    É regida pelos princípios: ne bis in idem, intranscendência, oportunidade ou da conveniência, disponibilidade, indivisibilidade, oficialidade, autoridade e oficiosidade.

    O princípio da Oportunidade, preceitua que cabe ao ofendido ou ao seu representante legal o juízo de oportunidade ou conveniência acerca do oferecimento (ou não) da queixa-crime. Consiste, pois, na faculdade que é outorgada ao titular da ação penal para dispor, sob determinadas condições de seu exercício, com independência de que se tenha provado a existência de um fato punível contra um autor determinado.

    Fonte: Manual de Processo Penal, Renato Brasileiro de Lima.

  • GABARITO - B

    A) É regida pelos princípios da legalidade ou obrigatoriedade, oportunidade ou conveniência, da disponibilidade e da indivisibilidade.

    PRINCÍPIOS DA AÇÃO PRIVADA >

    Oportunidade ou conveniência: contrapõe-se ao princípio da obrigatoriedade que rege a ação penal pública, uma vez que o exercício da queixa é facultativo.

    Disponibilidade: contrapõe-se ao princípio da indisponibilidade que rege a ação penal pública, uma vez que embora iniciada a ação penal privada, poderá o querelante desistir dela, por meio do perdão aceito ou da perempção.

    Indivisibilidade: o querelante deve promover a ação penal privada em face de todos os seus ofensores, não podendo escolher um ou alguns em detrimento de outros.

    Intranscendência: a ação penal privada deve ser proposta, tão somente, contra o autor do crime, não alcançando terceiros, por força do princípio da responsabilidade subjetiva

    ---------------------------------------

    B) Divide-se em ação penal privada propriamente dita, ação penal privada personalíssima e ação privada subsidiária da pública.

    Comum ou propriamente dita: aquela cuja titularidade é da vítima ou de seu representante legal (cônjuge, ascendente, descendente, irmão), quando a vítima for incapaz.

    Personalíssima: a titularidade é exclusiva da vítima. Desse modo, se a vítima morrer, extingue-se a punibilidade do ofensor.

    Subsidiária: é modalidade subsidiária da ação penal pública. Isto é: embora a ação penal seja pública, cuja titularidade é do Ministério Público, caso este, tento os elementos para oferecer a denúncia, não o faça – inércia injustificada -, poderá a vítima tomar a titularidade da ação penal pública, ingressando com uma queixa.

    -------------------------------------

    C) O princípio da oportunidade confere ao ofendido a possibilidade de promover o perdão, fazendo extinguir a punibilidade.

    Disponibilidade: contrapõe-se ao princípio da indisponibilidade que rege a ação penal pública, uma vez que embora iniciada a ação penal privada, poderá o querelante desistir dela, por meio do perdão aceito ou da perempção.

    ------------------------------------

    D) O prazo para o exercício do direito de queixa é prescricional.

    Decadencial de 6 meses.

    ----------------------------------------

    E) A ação penal privada subsidiária da pública se inicia mediante denúncia.

    Queixa.

    -----------------------------

    Bons estudos!

  • Ação penal pública

    Incondicionada

    Chama-se de "incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais).

    Condicionada a representação do ofendido

    Possui um requisito especial para ser proposta pelo Ministério Público, que é a representação pelo ofendido.

    Condicionada a requisição do ministro da justiça

    Situação ainda mais específica é a existência de crime contra a honra do Presidente da República, onde a proposição de Ação Penal depende da requisição do Ministro da Justiça. É uma situação semelhante à representação, com a diferença de que no presente caso a iniciativa não é do ofendido, mas sim do titular de um cargo oficial do governo.

    Peça inaugural

    Denúncia

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal pública:

    1 - Princípio da oficialidade:

    Quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade:

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade:

    Presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar. A exceção se dá na  dos juizados especiais criminais

    4 - Princípio da divisibilidade:

    O Ministério Público pode denunciar em partes os envolvidos do crime

    Ação penal privada

    Exclusiva ou propriamente dita

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente;

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiária da pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Peça inaugural

    Queixa crime

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal privada:

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    Segundo tal princípio o ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da indivisibilidade

    A vítima deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    3 - Princípio da disponibilidade

    A vítima possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante

  • Detalhe --> Ação penal privada subsidiária: embora seja o crime de ação penal pública, o instrumento apto a ser manejado pelo ofendido (particular) é a queixa-crime, eis que a denúncia apenas o Ministério Público oferece.

  • Existe apenas um caso de ação penal privada personalíssima no Direito brasileiro: crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento (art. 236, do CP). O que isso quer dizer?

    Significa que apenas o ofendido pode propor a queixa, não se estendendo ao CADI (art. 31, do CPP) a possibilidade de propor a queixa ou de prosseguir na ação.

  • gabarito , discordo sao exclusiva , personalissima e subsidiaria da pulblica . faltou a exclusiva

  • Ação penal pública

    Incondicionada

    Chama-se de "incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais).

    Condicionada a representação do ofendido

    Possui um requisito especial para ser proposta pelo Ministério Público, que é a representação pelo ofendido.

    Condicionada a requisição do ministro da justiça

    Situação ainda mais específica é a existência de crime contra a honra do Presidente da República, onde a proposição de Ação Penal depende da requisição do Ministro da Justiça. É uma situação semelhante à representação, com a diferença de que no presente caso a iniciativa não é do ofendido, mas sim do titular de um cargo oficial do governo.

    Peça inaugural

    Denúncia

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal pública:

    1 - Princípio da oficialidade:

    Quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade:

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade:

    Presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar. A exceção se dá na  dos juizados especiais criminais

    4 - Princípio da divisibilidade:

    O Ministério Público pode denunciar em partes os envolvidos do crime

    Ação penal privada

    Exclusiva ou propriamente dita

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente;

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiária da pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Peça inaugural

    Queixa crime

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal privada:

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    Segundo tal princípio o ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da indivisibilidade

    A vítima deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    3 - Princípio da disponibilidade

    A vítima possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante

  • GABARITO: B

    Assinale a alternativa correta sobre a ação penal privada.

    Nota de explicação:

    Conceito: A ação penal privada é a infração penal que ofende a intimidade da vítima, segundo a qual o legislador lhe conferiu o próprio exercício do direito de ação. Nessa situação, a persecução criminal é transferida ao particular que atua em nome próprio. O fundamento é evitar o constrangimento do processo, podendo a vítima optar por expor a sua intimidade em juízo ou ficar inerte.

    A. Errada. A ação penal privada não é obrigatória, tendo em vista que o legislador facultou a própria vítima a titularidade do exercício do direito de ação.

    B Correta. Divide-se em ação penal privada propriamente dita, ação penal privada personalíssima e ação privada subsidiária da pública.

    • Ação penal privada propriamente dita: é aquela exercida pela vítima ou por seu representante legal. Sempre que o crime for de iniciativa privada, deve o dispositivo legal trazer de forma expressa que a titularidade da ação é do particular, mediante oferta da queixa-crime (art. 100, CP).

    • Ação penal privada personalíssima: o direito de ação só poderá ser exercido pelo ofendido. Não há intervenção do representante legal e nem sucessão por morte ou ausência. Portanto, se o ofendido vier a falecer, restará o reconhecimento da extinção da punibilidade, seja operando-se a decadência, caso a ação ainda não tenha sido exercida, seja pela perempção, caso a demanda, já esteja em curso.

    • Ação penal privada subsidiária da pública: é aquela que tem cabimento com a inércia do MP, que, nos prazos legais, deixar de atuar, não promovendo a denúncia, ou não se manifestando pela promoção de arquivamento. Possui expressa previsão constitucional (art. 5º, LIX, da CRFB/1988; art. 29 do CPP e art. 100, § 3º do CP), não podendo ser suprimida do ordenamento jurídico por ser considerada uma cláusula pétrea.

    C. Errada. o princípio da convêniência trata-se de uma faculdade à vítima em decidir entre ofertar ou não a ação, pois ela, por permissivo legal, é a titular do direito. Contudo, na hipótese de a vítima perdoar o acusado (art. 51 do CPP) opera-se o princípio da disponibilidade que significa a possibilidade de desistir da referida ação.

    D. Errada. O prazo para o exercício do direito de queixa é decadencial e não prescricional (art. 38 do CPP). Nesse sentido, a vítima não querendo exercê-lo, pode ficar inerte e deixar transcorrer o prazo decadencial de seis meses para ofertar a queixa ou, se assim o desejar, renunciar a este direito de forma expressa ou tácita (artigos 49 e 50, CPP).

    E. Errada. A ação penal privada subsidiária da pública se inicia mediante queixa-crime, conforme art. 29 do CPP.

    xxxxxxxxxxxxx

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • A É regida pelos princípios oportunidade ou conveniência, da disponibilidade e da indivisibilidade.

    B Divide-se em ação penal privada propriamente dita, ação penal privada personalíssima e ação privada subsidiária da pública.

    C O princípio da disponibilidade confere ao ofendido a possibilidade de promover o perdão, fazendo extinguir a punibilidade.

    D O prazo para o exercício do direito de queixa é decadencial.

    E A ação penal privada subsidiária da pública se inicia mediante queixa.

  • Na ação penal privada personalíssima a proposta de queixa cabe apenas ao ofendido, ou seja, é intransferível, não sendo possível nem mesmo a intervenção de representante legal, ou sucessão no caso de morte (quando resta extinta a punibilidade do ofensor) ou ausência..

    ...

    Ação Penal Privada Subsidiária da Pública – são aqueles casos em que, diversamente das ações penais privadas exclusivas, a lei não prevê a ação como privada, mas sim como pública (condicionada ou incondicionada).

  • Legalidade = Obrigatoriedade, quem falava isso era Ada Pellegrini Grinover.

  • A alternativa E não está errada, na ação penal privada subsidiária da pública a peça inaugural ainda sim será a denúncia. Além disso, ação penal não terá peculiaridades da ação privada como por exemplo correr risco de eventual perempção.

  • Princípios da AP Privada: 1 - Oportunidade / Faculdade: o exercício de queixa é facultativo; 2 - Disponibilidade: Poderá querelante desistir da AP; 3 - Intranscendência: A AP só deve ser ser proposta contra o efetivo autor do crime; 4 - Indivisibilidade: o querelante deve propor ação contra todos os envolvidos.

ID
5152219
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em uma ação processual, as provas são o meio de se estabelecer a existência da verdade, esclarecer determinados fatos que possam levar à verdade. Com relação às provas no processo penal, indique a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os meios de prova são os métodos gerais usados nos processos para a investigação do fato.

    Ex: A prova testemunhal, com todos os seus requisitos e formas de obtenção.

    As fontes são todas as pessoas ou coisas, das quais se possam extrair informações relevantes para a comprovação das alegações na ação.

    Ex: Uma determinada pessoa que tenha conhecimento dos fatos.

  • GABARITO B

    A expressão fonte de prova é utilizada para designar as pessoas ou coisas das quais se consegue a prova, daí resultando a classificação em fontes pessoais (ofendido, perito, acusado, testemunhas) e fontes reais (documentos, em sentindo amplo). Cometido o fato delituoso, tudo aquilo que possa servir para esclarecer alguém acerca da existência dessa fato pode ser conceituada como fonte de prova.

    Por sua vez, meio de prova são os instrumentos através dos quais as fontes de prova são introduzidas no processo. Dizem respeito, a uma atividade endoprocessual que se desenvolve perante o juiz.

    Prova emprestada consiste na utilização em um processo de prova que foi produzida em outro, sendo que esse transporte da prova é feito por meio de certidão extraída daquele. A prova emprestada tem o mesmo valor da prova originalmente produzida.

    De acordo com a doutrina majoritária, a utilização da prova emprestada só é possível se aquele contra quem ela for utilizada tiver participado do processo onde essa prova foi produzida. Só se pode considerar como prova emprestada, portanto, aquela que foi produzida no primeiro processo, perante aquele que terá que se sujeitar a seus efeitos no segundo.

  • Assertiva B

    Como meio de prova, tem-se que a prova pode ser material ou documental e pessoal.

  • GABARITO - B

    Prova: é todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e a veracidade de um fato. Sua finalidade, no processo, é influenciar no convencimento do julgador.

    meio de prova >

    corresponde à prova em si, servindo como forma de convencer o magistrado para ser usada na decisão.

    " os meios utilizados pelas partes no processo para o convencimento do juiz".

    Exemplos: prova testemunhal, documental, pericial, etc.

    Elemento de prova é o resultado da colheita de provas: que deverá ser analisado pelo juiz.

    meios de obtenção de provas  > são os procedimentos realizados para chegar até elas.

    ( Instrumentos )

    Exemplos: busca e apreensão, interceptação telefônica, etc.

    Fonte de prova - é utilizada para designar as pessoas ou coisas das quais se consegue a prova.

    Fontes pessoais (ofendido, perito, acusado, testemunhas).

    Fonte reais (documentos, em sentido amplo). Sua introdução no processo se dá através dos meios de prova.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    a) A denúncia, a queixa e a representação não são fontes de prova.

    Na verdade, a fonte de prova é utilizada para designar as pessoas ou coisas das quais se consegue a prova.

    ---------------------------------------------

    c) A prova emprestada não é admissível no processo penal porque não está prevista no Código de Processo Penal.

    O CPP não veda as provas Inominadas !

    As provas nominadas são aquelas provas previstas expressamente no ordenamento jurídico. Já as inominadas são provas que não estão contempladas no ordenamento jurídico. (LOPES JÚNIOR, 2009, p. 525.)

    No ordenamento brasileiro as provas nominadas estão elencadas entre os artigos 155 e 250 do Código de Processo Penal, já as provas inominadas são as moralmente legítimas.

    ------------------------------------------

    D) Idem c)

    ----------------------------------------

    E) A única prova da materialidade do delito é colhida numa busca domiciliar sem a devida autorização judicial, no entanto, não impedirá a condenação do réu se for introduzida no processo.

    Em regra, as provas derivadas de fontes ilícitas são ilícitas por derivação e inadmissíveis no processo.

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.                  

    § 1 São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.   

  • Gabarito: B

    Quanto a forma da prova, ela pode ser:

    ➡Documental: É o papel escrito que traz em si a declaração da existência (ou não) de uma ato ou fato.

    Material: Demonstra a materialização de um fato, exemplos: corpo de delito.

    Testemunhal: Inclui esclarecimentos de perito, declarações da vítima ou esclarecimentos de um assistente técnico.

    Fonte: Renato Brasileiro

  • Como meio de prova, tem-se que a prova pode ser material ou documental e pessoal.

  • No sentindo literal a alternativa "a" poderia ser anulada pois a denúncia, a representação e a queixa não são fontes de provas, as fontes antecedem ao processo. Mesmo que contenham provas são apenas instrumentos, não fontes.

  • Prova

    É todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e a veracidade de um fato. Sua finalidade, no processo, é influenciar no convencimento do julgador.

    Meios de prova

    É todo fato documento ou alegação, que sirva direta ou indiretamente à descoberta da verdade.

    Meios de obtenção de prova

    São os meios que objetivam adquirir a prova em si, servindo de instrumentos para o alcance desta.

    Elemento de prova 

    É o resultado da colheita de provas que deverá ser analisado pelo juiz.

    Formas:

    Material

    Documental

    Pessoal

    Prova nominada

    São aquelas provas prevista no ordenamento jurídico

    Prova inominada

    São aquelas provas não prevista no ordenamento jurídico

    Provas ilegais (gênero)

    2 espécies:

    1 - Provas ilícitas

    Viola normas de direito material

    2 - Provas ilegítimas

    Viola normas de direito processual

    CPP

    Sistema do livre convencimento motivado ou Persuasão racional

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.  

    Ônus da prova

    Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:   

    I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida

    II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.      

    Provas ilícitas

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. 

    Provas derivadas das ilícitas ou provas ilícitas por derivação

    Teoria dos frutos da árvore envenenada

    § 1 São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    Regra

    Inadmissíveis

    Exceção

    Admissíveis

    1 - Não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras

    2 - Fonte independente (descoberta inevitável)

     Fonte independente

    § 2 Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.        

    Incidente de inutilização

    § 3 Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.      

    Contaminação do juiz

    § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão. 

  • denúncia, representação ou a queixa são peças acusatórias que dão início a ação penal.

    Fonte prova é tudo quilo que está apto a oferecer um resultado ao processo judicial. Vale pontuar que essas fontes sempre existem antes do processo, senda elas idôneas à produção de um resultado, a saber: documento, sangue, sujeito destinado a testemunhar... (jusbrasil.com.br)

    Marquei "A". Estranho!!!

  • Tinha que ser da NUCEPE essa questão.
  • Prova pessoal?


ID
5152222
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No Brasil, para a efetivação de qualquer prisão exige-se uma ordem judicial escrita. A exceção a essa regra está na prisão em flagrante. Sobre a prisão em flagrante, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Flagrante Presumido: Ocorre quando o sujeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Nota-se que o suspeito não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente. Além do mais, a expressão “logo depois” deve ser analisada no caso concreto, em geral de acordo com a gravidade do crime, sempre de acordo com o prudente arbítrio do juiz. Em pesquisas de jurisprudências é possível verificar que têm sido plenamente aceitas as prisões ocorridas várias horas após o crime. Em alguns casos mais graves, como nos de homicídio, já se admitiu o flagrante ficto até no dia seguinte ao do crime, mas nunca dois dias depois ou mais.

    Fundamentação:

    Artigo 302, IV, do Código de Processo Penal

  • GABARITO - E

    E) Considera-se flagrante delito presumido quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração. ( ERRADO )

    "LOGO APÓS" - FLAGRANTE IMPRÓPRIO (VOGAL + VOGAL)

    "LOGO DEPOIS" - FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO (CONSOANTE + CONSOANTE)

    ---------------------------------------------------------------

    A) A prisão em flagrante é uma modalidade de prisão cautelar de natureza processual.

    A maioria enxerga assim:

    ( DEFENDINDO POR RENATO BRASILEIRO E OUTROS)

    A prisão em flagrante pode ser vista como medida pré-cautelar, possibilitando a análise da necessidade da manutenção do encarceramento como forma de proteção do futuro processo. A prisão em flagrante tornar-se-ia prisão processual (cautelar) somente a partir do momento em que o juiz a converte em prisão preventiva

    A banca não acatou esse entendimento!

    Como já caiu :

    Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador

    "Flagrante" significa o manifesto, ou evidente, e o ato que se pode observar no exato momento de sua ocorrência. Sobre a prisão em flagrante e suas eventuais conversões, assinale a alternativa correta.

    A prisão em flagrante é a modalidade de prisão cautelar, de natureza administrativa, realizada no instante em que se desenvolve ou termina de se concluir a infração penal (crime ou contravenção penal)

    ------------------------------------------------------------------

    B) A prisão em flagrante é ato administrativo.

    para parcela da doutrina a prisão em flagrante é tão somente um ato administrativo, não considerando coerente classificá-la como medida processual acautelatória, contudo para outros

    é espécie de prisão cautelar, ao lado da prisão preventiva e temporária. É opinião de Eugênio

    Pacelli de Oliveira (2012, p. 584)

    ------------------------------------------------------

    C) Efetuada a prisão em flagrante, o preso será apresentado à autoridade para que seja lavrado o auto de prisão em flagrante.

    Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura

    (......)

    ----------------------------------------------------

    D) Segundo o artigo 301 do Código de Processo Penal, qualquer cidadão pode ser sujeito ativo da prisão em flagrante, no entanto, esta hipótese é considerada facultativa.

    -FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

    -------------------------------------------------

    BONS ESTUDOS!

  • ESTÁ COMETENDO O CRIME = FLAGRANTE PRÓPRIO

    ACABA DE COMETER O CRIME = FLAGRANTE PRÓPRIO

    É PERSEGUIDO = FLAGRANTE IMPRÓPRIO

    É ENCONTRADO COM INSTRUMENTOS QUE FAÇAM PRESUMIR SER O AUTOR DO CRIME = FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO

  • FICTO OU PRESUMIDO - ENCOTRADO APÓS CESSAREM AS PERSEGGUIÇÕES COM OBJETOS QUE FAÇAM PRESUMIR SER O AUTOR DO CRIME

  • GAB.: E

    Porém a letra D tbm está equivocada, tendo em vista que o Código Penal faz alusão a qualquer do povo, e não somente a cidadãos.

    D- Segundo o artigo 301 do Código de Processo Penal, qualquer cidadão pode ser sujeito ativo da prisão em flagrante, no entanto, esta hipótese é considerada facultativa. (Cidadão para o Direito é quem tem direitos políticos).

    Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

  • Gab.: E

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    Flagrante Próprio

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    Flagrante Improprio

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    Flagrante Presumido

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • Algumas questões importantes:

    A - há respeitosa doutrina que entende a prisão em flagrante como pré cautelar, sendo cautelares restritivas da liberdade apenas a prisão preventiva e a prisão temporária.

    B - de fato é um ato administrativo, pois as suas fases (captura, condução coerticita, lavratura do APF, comunicações e recolhimento ao cárcere) não perpassam perante a autoridade judicial.

    D - o CPP fala em qualquer pessoa do povo, não necessariamente cidadão.

  • comentário mais suscinto e de fácil entendimento:Elton

  • Ué, mas tá pedindo a alternativa INCORRETA

  • Prisão em flagrante não é pré-cautelar?
  • A questão pede a alternativa INCORRETA. GAB:E

    Vejamos,

    A banca como de costume tenta confundir FLAGRANTE IMPROPRIO COM O FLAGRANTE PRESUMIDO.

    1. Flagrante Improprio- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração
    2. Flagrante Presumido - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
  • PRISÃO EM FLAGRANTE

    FLAGRANTE PRÓPRIO/REAL/VERDADEIRO/PERFEITO -> DURANTE OU LOGO APÓS A PRÁTICA DO CRIME

    FLAGRANTE IMPRÓPRIO/IRREAL/IMPERFEITO/"QUASE-FLAGRANTE -> DURANTE A PERSEGUIÇÃO (DEVE SER CONTINUA)

    FLAGRANTE PRESUMIDO/FICTO/ASSIMILADO -> OCORRE COM A APREENSÃO DE INSTRUMENTOS RELACIONADOS AO CRIME

  • A Prisão em flagrante não é pré-processual?

  • ALGUÉM PODERIA DIZER POR QUE A LETRA A ESTÁ CORRETA, A NATUREZA DA PRISÃO EM FLAGRANTE NÃO É ADMINISTRATIVA ?? A BANCA CONSIDEROU COMO VERDADEIRO A NATUREZA PROCESSUAL ??

  • Fui com sede ao pote na opção A, por ter convicção que prisão em flagrante só cabe na fase administrativa, ou seja, na fase do inquérito policial :(

  • presumido = é quando o cara é encontrado com os objetos, armas, e qualquer outra coisa relacionada com o crime ocorrido, a pouco tempo, que presuma ser ele o autor.

    improprio = quando o cara é perseguido logo após.

    próprio = é quando o cara está praticando ou acabou de praticar o crime.

  • Ganhe tempo. Quando pedir a alternativa INCORRETA comece de baixo para cima, dificilmente falha.

  • artigo 302 do CPP=="Considera-se em flagrante delito quem:

    IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que FAÇAM PRESUMIR ser ele autor da infração".

  • Sobre a alternativa D, o CPP fala em qualquer DO POVO, e não qualquer cidadão.

  • GABARITO: E

    Cuidado com os comentários errados.

    > Flagrante impróprio, imperfeito, irreal, quase flagrante: é o previsto no artigo 302, III do CPP. Caracteriza-se quando o sujeito é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

    > Flagrante presumido, ficto ou assimilado: é o previsto no artigo 302, IV do CPP. Caracteriza-se quando o sujeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    Logo, em resumo, temos que:

    Flagrante impróprio: sujeito é perseguido, logo após.

    Flagrante presumido: sujeito é encontrado, logo depois.

    Acaba de cometer o crime -----> Logo após -----> Logo depois.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Sobre a alternativa A:

    No tocante as prisões em flagrante existem doutrinadores que disciplina que a prisão em flagrante tem natureza de prisão cautelar enquanto que outros defendem a tese de que é uma medida pré-cautelar

    • Espécie de prisão cautelar: Desde a prisão em flagrante é assegurado a conveniência da instrução criminal e demais pressupostos preventivos. (minoritária)

    • Medida pré-cautelar: Isso porque a cautelaridade exige uma série de fatores que a justifiquem, considerando que ela se perdura por tempo superior ao flagrante.

  • Prevalece na doutrina ter natureza administrativa.

  • Flagrante impróprio = Logo após. (vogal com vogal)

    Flagrante presumido = Logo depois. (consoante com consoante)

  • Não me entra na cabeça como uma prisão cautelar de natureza processual pode ser também classificada como um ato administrativo, mas tudo bem. No mais, já vi bancas que consideram a prisão em flagrante como pré processual.

  • LETRA E - INCORRETA

    Flagrante presumido ou ficto:

    “É a situação em que o suposto agente seja encontrado, logo depois da ocorrência de fato delituoso, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração (art. 302, IV)”

  • "Logo após" - Flagrante Impróprio

    "Logo depois" - Flagrante Presumido

    "Está cometendo", "acaba de cometer" - Flagrante Próprio

    "A polícia prepara" "Provoca"- Flagrante Preparado

    "A polícia espera" - Flagrante Esperado

  • PRISÃO EM FLAGRANTE NÃO É MAS UMA MEDIDA CAUTELAR.

  • GABARITO: E

    FLAGANTE PRESUMINDO É QUANDO O AGENTE É ENCONTRATO COM OBJETO QUE COMPROVE SUA AUTORIA.


ID
5152225
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao desenvolvimento histórico do Processo Penal, pode-se afirmar que os ordálios ou Juízos de Deus, e o juramento, se compunham das principais provas para o Processo Penal:

Alternativas
Comentários
  • Para os germânicos a confissão era tida como condenação absoluta. Se o réu confessasse, seria condenado. O ônus da prova cabia ao réu e não ao autor, ou seja, o réu deveria provar sua inocência sob pena de ser condenado.

    Os principais tipos de provas eram os ordálios, ou Juízos de Deus, e o juramento. Caso o acusado jurasse que não havia praticado o crime e esse juramento fosse reforçado pelos juízes que declaravam sob juramento que o réu era incapaz de afirmar algo falso, tal era a forca da crença de que Deus castigaria quem jurasse em falso.

    Havia outros Juízos de Deus como as purgationes vulgares, como o da água fria e o da água fervente. No primeiro, jogava-se o acusado na água e caso submergisse, era inocente; se permanecesse na superfície, era culpado. No segundo, fazia-se o réu colocar o braço na água fervente, caso não sofresse nenhuma lesão, era inocente.

  • Assertiva C

    Entre os germânicos

    os germânicos diferenciavam os crimes públicos e os privados. A justiça pública era administrada por Assembléia formada pelo rei, príncipe, duque ou conde

  • Acertei no chute

    kkkkkkkk

  • Nunca nem vi

  • Isso pra desvendar um crime é de fundamental importância... Examinador "Briseiro"!

  • Gabarito letra C . Entre os germânicos, se o acusado jurasse que não havia praticado o crime, e reforçado pelos juízes que o réu era incapaz de afirmar algo falso, tal era a força da sentença de que Deus castigaria quem jurasse em falso.
  • Só a título de curiosidade mesmo, essas ordálias eram uma espécie de "julgamento divino" e quando eu estudei isso na faculdade, meu professor chegou a falar que era muito comum eles fazerem algumas "provas divinas", por exemplo: eles colocavam uma bola de ferro maciço no pé do réu, jogavam ele dentro de um rio, e aí:

    1- se ele afundasse e não boiasse (voltasse a superfície de novo), quer dizer que ele era culpado;

    2- se nessas condições, ele boiasse, ele era inocente.

    Mas assim (convenhamos) é ÓBVIO QUE ELE IA AFUNDAR, MEU DEUS! UMA BOLA DE FERRO MACIÇA NO PÉ??????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Gaba: C

    Aconselho assistir à aula de penal parte geral sobre evolução histórica da teoria geral do delito do professor FERNANDO CAPEZ no Youtube. Há uma parte da aula que ele fala sobre isso (salvo engano)

  • Affz, não acredito que vou fazer prova dessa banca...

  • errei com orgulho

  • vá transar, elaborador

  • Nunca ia imaginar. Isso me parece coisa do Direito Canônico.

  • fui no colar colou e colou kkkkkkkkkk

  • Pra que isso examinador?

  • Ordália

    Ordálio ou ordália, também conhecida como juízo de Deus, é um tipo de prova judiciária usado para determinar a culpa ou a inocência do acusado por meio da participação de elementos da natureza e cujo resultado é interpretado como um juízo divino. 

    #Nunca nem vi, que dia foi isso#

  • Eita! kkkk

  • Questão caviar, nunca vi.

    Diogo França

  • Coisa de gente branca....( isso é uma expressão. Q comece o mimimi)

  • Mano... Se pra delegado já seria desnecessário, imagina pro cara de farmácia kkkkk

  • quando colocam um examinador do Enem formado em história pela UERJ pra fazer prova de polícia:

  • é muito orégano estragado fumado na hora de elaborar a prova!

  • Questão no padrão

  • Típica questão que não contribui pra nada... só para aumentar a nota de corte.

  • Jesuiiiis nunca nem vi !!!


ID
5152228
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas com o fim de se apurar a infração penal e a sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. Qual das alternativas abaixo apresenta o detentor da função de elaboração do inquérito?

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Lei 12.830/2013

    Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.

    Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.

    § 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais

  • GABARITO - D

    A presidência - DO INQUÉRITO POLICIAL

    E DO Indiciamento Recaem sobre a figura do DELEGADO DE POLÍCIA

    Bons estudos!

  • UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL É A OFICIALIDADE QUE TEM COMO O SEU TITULAR A AUTORIDADE POLICIAL.

  • GABARITO D

    Acerca do inquérito policial: o juiz não pode determinar que o delegado de polícia indicie alguém, mas pode determinar o desindiciamento. Pelo menos até agora, né! Vamos ver se surge outro entendimento, pois está havendo uma "briga de EGOS" enorme em relação ao Processo Penal.

  • Delegado de polícia é o responsável pelo inquérito policial.

  • Tema cobrado em uma discursiva:

    Investigação produzida pela Polícia Militar

    Em caráter excepcional, admite-se como prova pré-constituída para fundamentar a ação penal a colheita de elementos produzidos pela Polícia Militar

    ’(REsp 332.172 – ES, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, 6.ª T., j. 24.05.2007, DJe 04.08.2008)” (HC 256.118 – SC, 6.ª T., rel. Maria Thereza de Assis Moura, j. 27.05.2014 )

    como regra, não é função da Polícia Militar investigar e solucionar crimes, pois a sua atividade constitucionalmente prevista se liga à polícia ostensiva. Entretanto, há situações excepcionais, que contam com a participação do serviço de inteligência da PM, utilizado, muitas vezes, para controlar a própria atuação de seus membros. Dessas investigações internas, podem emergir elementos probatórios relativos a civis. Não se pode simplesmente ignorá-los, mas transmiti-los à polícia civil e ao Ministério Público para continuidade da investigação.

  • A Polícia Judiciária

  • Lembrando que A policia Judiciaria > Civil é Federal fazem parte do poder EXECUTIVO, Mas auxilia o PODER JUDICIÁRIO nas investigações.

    Gab :D

  • Polícia Judiciária: Polícia Judiciária/É a polícia responsável pela produção do inquérito policial. Ex.: A polícia judiciária pode ser Federal (Polícia Federal) ou Estadual (Polícia Civil).

  • Mais pode ser instaurado mediante requisição do juiz ou do Mp não??

  • letra D - Policia Judiciária

    Autoridade policial que preside IP. (Delegado de policia)

  • A PM também conduz inquérito, só que lá é inquérito policial militar

  • Policia Judiciaria através da autoridade policial (delegado)

  • Achei essa questão mal elaborada: " Qual das alternativas abaixo apresenta (o detentor da função de elaboração do inquérito)?" R policia judiciária.

    A policia judiciária é um termo amplo que engloba, investigador, escrivão e o própio delegado. a resposta correta seria, AUTORIDADE JUDICIÁRIA. pelo menos no meu ponto de vista.

  • Apesar de a questão ser anterior à Lei 12.830/13, o enunciado escorregou na técnica:

    Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.

    § 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.

    Portanto, cabe ao delegado de polícia PRESIDIR o inquérito policial.

  • Art. 4º CPP- A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.  

  • delegado de policia preside o inquerito e a policia judiciaria que faz

  • Questão passível de anulação ao meu ver, pois a resposta teria que ser Chefe da Polícia Judiciária. Polícia Judiciária como amigo comentou aí, engloba muita gente.

  • Adendo:

    Inquérito policial “é um procedimento preparatório da ação penal, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Seu objetivo precípuo é a formação da convicção do Ministério Público, mas também a colheita de provas urgentes, que podem desaparecer, após o cometimento do crime”.

    FONTE: (Guilherme de Souza Nucci, 2008, p. 143)

    bons estudos.

  • Art. 1, § 1º da 12.830/2013, "Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais". vide art 5 do CPP.

  • Quando coloca no enunciado TITULAR DA AÇÃO PENAL induz o candidato "cansado" a ir na opção A.

    . Qual das alternativas abaixo apresenta o detentor da função de elaboração do inquérito?

    Gabarito D: Policia Judiciaria


ID
5152231
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto aos meios de prova, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa "A" Art. 202 do CPP.

    Toda pessoa poderá ser testemunha.

    Sobre a alternativa "E" Art. 204 do CPP

    O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

  • A) CERTA Art. 202.  Toda pessoa poderá ser testemunha.

    B)ERRADA Art.186 Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.     

    C)ERRADA, em regra, é necessário um perito, porém nada impede que seja realizada por mais de um... Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.    

    D) ERRADA Art. 232.  Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único.  À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original.

    E) ERRADA, Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

  • GABARITO - A

    A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.

    É a regra! Art. 202.  Toda pessoa poderá ser testemunha.

    CUIDADO, MEU CHAPA!

    Na visão dos Tribunais Superiores O corréu não pode ser testemunha ou informante

    , pois não presta compromisso, nem tem o dever de dizer a verdade, com exceção

    para o caso de corréu colaborador ou delator.

    -----------------------------------------------

    B) Art.186 Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    ---------------------------------------------

    C) Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por apenas um perito.

    Art. 159. 

    O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de

    diploma de curso superior. 

    A redação Literal embora traga um perito , não limita a existência de outros.

    § 1  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    ---------------------------------------------

    D) Art. 232.  Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único.  À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original.

     ---------------------------------------

    E) Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

  • Quase toda regra tem exceção

    Pessoas proibidas de depor em razão da função.

    Ex: Advogado, Padre (Confissão)

    Ao surdo-mudo é permitido depoimento escrito...

  • Quem sabe demais tem grandes chances de errar.

  • No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.

  • Questão passível de anulação
  • GAB "A"

    Bizu

    Todo mundo pode ser testemunha, com exceção dos Incapazes; dos suspeitos; e dos impedidos. por questões óbvias.

    Exemplo:

    Incapazes: um cego dizer q viu o crime;

    Suspeitos: o inimigo íntimo do suspeito sendo testemunha (questão subejtiva); e

    Impedidos: grau de parentesco (até 3º grau), que seja parte... (questões objetivas).

    Audaces Fortuna Juvat

  • princípio da oralidade bugou minha mente. O princípio trás "quando possível realiza-lo oralmente"

  • Acredito que se eu responder uma questão como essa 1.000 vezes irei errar as 1.000. Se existem as exceções não tem como afirmar que está correta uma afirmativa que fala TODOS sem ponderar as exceções.

  • Questão anulável!!!! Mas em fim, o lado mais fraco é concurseiro, sem dinheiro. é triste.

  • Todas as pessoas podem ser testemunhas mas o mudo que presenciou o crime não pode entregar seu depoimento escrito. O mundo das exceções...

  • Redação horrível.

  • Só por curiosidade... Os presidentes da república, senado, câmara dos deputados e do STF poderão prestar depoimento por escrito assim como o ex presidente Michel Temer fez na finada lava-jato.

  • errei por pensar de forma ampla e fiquei na dúvida se crianças e as pessoas com desenvolvimento incompleto poderiam ser testemunhas

  • O juiz pode ser testemunha? kkkkk ai dentu.

  • bebe pode ? juiz pode ? promotor pode ?

  • Por mais que saibamos que têm exceções, não dá pra brigar com a banca quando vem expresso no Art. 202 do CP que "TODA pessoa poderá ser testemunha."

  • Na minha insignificante opinião... A alternativa A comporta várias exceções como impedimento e suspeição (padres no exercício do sacerdócio, advogados no exercício de função ... Enfim, não concordo que esteja correta. Já a alternativa E, embora não sejam todas as testemunhas, algumas autoridades gozam dessa prerrogativa pela função que exercem..

    Art 221 § 1o O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício…”

    Por esse motivo acho que a questão ficou difícil de se responder com confiança.

    Me corrijam se estiver errado.

  • Questão cobrando a pura letra de lei

    Art. 202.  Toda pessoa poderá ser testemunha.

    Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    obs: questão de 2008 , a epoca o cpp tratava que toda pericia deveria ser feita por 2 peritos oficiais.

    já hoje vigora o artigo seguinte :

    Art. 159 O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior

  • Tu pode ser testemunha, nao quer dizer que pode testemunhar, sao coisas diferentes, Será que é esse o raciocinio?

  • todos. porem há exceções

    mas entao não são todos

    aff

    enfim

    aceitar que dói menos

  • artigo 202 do CPP==="Toda pessoa poderá ser testemunha".

  • Se na alternativa A aparecesse um "EM REGRA" eu não teria errado a questão, paciência..

  • sobre a E,

    errei por falta de atenção!

    Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

  • Art 202, CPP: Toda pessoa poderá ser testemunha.

  • TA SERTO...

  • Que questão lixo! Mal elaborada... affff
  • Pertenceremos
  • Acertei porque as demais alternativas estavam flagrantemente erradas. Mas a A de fato está com redação péssima.
  • todas as pessoas? generalizar assim fica difícil....

  • Muito mal elaborada essa questão...


ID
5152234
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à Prisão Temporária, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • kkkkkk obrigada

  • A) ERRADA, o prazo da prisão temporária é de 5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade . Lembrando que nos crimes hediondos esse prazo é de 30 dias prorrogável por mais 30 dias.

    B)ERRADA, § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

    C) ERRADA, o crime de estupro é hediondo, logo o prazo será de 30 dias prorrogável por mais 30 dias.

    D)ERRADA, Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    E) CERTA , § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

  • Assertiva E

    Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

  • GABARITO - E

    A) Crime comum - 5 + 5

    Crime Hediondo - 30 + 30

    ---------------------------------------

    B) A prisão poderá ser executada independente da expedição do mandado judicial.

    Art. 1º, § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

    ----------------------------------------

    C) Crime Hediondo - 30 + 30

    Lei 8.072/90 , Art. 1º, § 4  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a  , nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.  

    --------------------------------

    d) Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    ------------------------------

    Art. 2º, § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

  • Achei aqui no QC.

    Mini Resumo Maroto de PRISÃO TEMPORÁRIA (CADERNO RICARDO)

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

    Só pode ser decretada na hipótese dos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de suas formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    OU

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    +

    III - qualquer dos crimes listados acima.

    Quando?

    - Durante o Inquérito policial. Nunca durante o processo.

    Quem decreta?

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

    Por quanto tempo?

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    - Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

    -> O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    -> Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    -> Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    -> Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  • Prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso

    b) sequestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante sequestro

    f) estupro      

    i) epidemia com resultado de morte

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) associação criminosa

    m) genocídio

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    Prazo de duração

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

    § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.  

    Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    Prazo da prisão temporária nos crimes hediondos e equiparados a hediondos

    Art. 2º § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.    

  • Acrescentando:

    Mnemônico: TCC HORSE GAE 5

    Tráfico de drogas

    Crime contra o sistema financeiro

    Crime previsto na lei de terrorismo

    Homicídio doloso

    Roubo 

    Sequestro ou Cárcere privado

    Genocídio

    Associação criminosa (bando/quadrilha)

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte

    Epidemia com resultado morte

    Fonte: QC.

  • artigo 2º da lei 7.960==="a prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade".

  • Outras questões com pegadinhas:

    É possível a decretação de prisão temporária em face do crime de Furto

    () certo (x) errado

    É possível a decretação de prisão temporária em face do crime de Organização criminosa.

    () certo (x) errado

  • Prisão temporária:

    Atualizada:

    Decretada: pelo juiz pós representação da polícia (e ouvido o MP), ou requerimento do MP.

    Prazo: 5 dias prorrogáveis

    Prazo do Juiz: 24 horas

    Anticrime: § 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.   

    Anticrime. Soltura do preso pós prazo: § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.     

  • essa letra A caberia um recurso fácil.

  • A prisão temporária- não poderá ser decretada pelo juiz de ofício. somente a requerimento do MP, ou a representação do delegado, na fase do inquérito policial.

    a prisão temporária só poderá ser decretada quando: for imprescindível para as investigações do ip. quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornercer os elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. quando houver fundadas razões de autoria ou paricipação do indiciado nos crimes do rol taxativo.

  • PARA COMPLEMENTAR

    QUEM ENTREGAR A NOTA DE CULPA É A AUTORIDADE POLICIAL E NAO O JUIZ

  • E) CERTA , § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

  • O prazo da lei 7960/89, é de 05 dias, caso o crime esteja no rol dos crimes hediondos, leia-se na lei 8.072/90, o prazo é de 30 dias


ID
5152237
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as afirmações abaixo:
I – A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
II – A apresentação espontânea do acusado à autoridade impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.
III – Qualquer do povo poderá, e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
IV – Conforme estabelece a Lei nº 7960/1989, caberá prisão temporária para os crimes de infanticídio.
São verdadeiras as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • II. Apresentação espontânea impede o FLAGRANTE!

    IV. Infanticídio não está no rol taxativo da P. temporária.

  • I- CERTA

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 

    --------------------------------------------------------------------------

    II- ERRADA

    A apresentação espontânea impede a prisão em flagrante, mas não impede a prisão preventiva, nas hipóteses previstas em lei.

    --------------------------------------------------------------------------------

    III- CERTA

    Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.  

    --------------------------------------------------------------------------------

    IV- ERRADA

    O único crime contra a vida que está previsto no código penal e admite a decretação da prisão temporária é o homicídio doloso.

  • GABARITO- D

     I – A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    ATENÇÃO -

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 

    fumus comissi delicti -

    prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.  

    --------------------------------------------

     II – A apresentação espontânea do acusado à autoridade impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza. 

    A apresentação espontânea do acusado afasta a possibilidade de prisão em flagrante, mas não impede a decretação de prisão preventiva.

    Veja como caiu:

    Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal

    Julgue o item abaixo, referente ao direito penal e ao direito processual penal.

    A apresentação espontânea do acusado afasta a possibilidade de prisão em flagrante, mas não impede a decretação de prisão preventiva.

    --------------------------------------

    III – Qualquer do povo poderá, e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 

    -FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

    ------------------------------------

    IV – Não está no ROL DA LEI 7.960 /89

  • Hoje está ficando bem complicado estudar Processo Penal e, a exemplo disso, a partir de hoje, teremos novas alterações em relação ao Pacote Anticrime, que irá alterar novamente o Código Penal e o Código de Processo Penal, devido aos 16 vetos presidenciais derrubados pelo Senado Federal na data de ontem.

    Renato Brasileiro que lute! kkkkkk

  • Conveniência criminal?????? Tudo bem que dá pra acertar por eliminação, mas fica difícil desse jeito.

  •  I – A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (CORRETA)

    II – A apresentação espontânea do acusado à autoridade impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza. (ERRADA)

    > Impedirá a prisão em flagrante, pois a pessoa não figurará no rol do artigo 302 do CPP, mas nada impede que o delegado de polícia represente pela prisão preventiva da pessoa

    III – Qualquer do povo poderá, e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. (CORRETA)

    IV – Conforme estabelece a Lei nº 7960/1989, caberá prisão temporária para os crimes de infanticídio. (ERRADA)

    O infanticídio não está no rol dos crimes que cabem temporária.

  • PRISÃO EM FLAGRANTE

    Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    Flagrante obrigatório

    Autoridades policiais e seus agentes deverão

    Flagrante facultativo

    Qualquer do povo poderá 

    Pressupostos da prisão preventiva

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 

    Prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);     (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°)

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285)

    l) associação criminosa (art. 288), todos do Código Penal

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.  

  • Algumas espécies bastante cobradas:

    ESPÉCIES DE PRISÃO EM FLAGRANTE:

     

    -FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE PRÓPRIO/REAL/PERFEITO/VERDADEIRO: Art. 302, CPP, I (cometendo) e II (acaba de cometê-la).

     

    -FLAGRANTE IMPRÓPRIO/IMPERFEITO/IRREAL/QUASE-FLAGRANTE: Art. 302, CPP, III (perseguido, logo após). Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua. Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).

     

    -FLAGRANTE PRESUMIDO/ASSIMILADO/FICTO: Art. 302, CPP, IV (encontrado, logo depois) - aqui não há perseguição

     

    -FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO/DELITO DE ENSAIO: ocorre quando o agente é instigado a praticar o delito, caracterizando verdadeiro crime impossível (Art., 17, CP) l. Nessa espécie há a figura de um agente provocador que induz o delituoso a praticar o crime. Portanto, dois são os elementos do flagrante provocado: a) existência de agente provocador; b) providências para que o crime não se consume.

     

    FLAGRANTE FORJADO/FABRICADO/URIDIDO/ARMADO/MAQUIADO: situação falsa de flagrante criada para incriminar alguém, realizado para incriminar pessoa inocente.

     

    -FLAGRANTE ESPERADO: é campana. Ocorre quando terceiros (policiais ou particulares) dirigem-se ao local onde irá ocorrer o crime e aguardam a sua execução. Não há figura do agente provocador

     

    -FLAGRANTE PRORROGADO/DIFERIDO/PROTELADO/AÇÃO CONTROLADA: quando, mediante autorização judicial, o agente policial retarda o momento da sua intervenção, para um momento futuro, mais eficaz e oportuno para o colhimento das provas ou por conveniência da investigação. Ex: Lei 11.343/2006, Art. 53, II.

     

    -FLAGRANTE FRACIONADO: ocorre em crime continuado

  • Analise as afirmações abaixo: 

    I – A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (certo) uma vez que a afirmativa encontra-se aparada no código de processo penal. mais precisamente no artigo 312 do Código de Processo penal.

     II – A apresentação espontânea do acusado à autoridade impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza. (errada) A afirmativa encontra-se errada , pois não existe previsão de legal.

    III – Qualquer do povo poderá, e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. (certa) É certo afirmar que qualquer do povo pode prender quem se encontra em flagrante delito, recebendo o nome de flagrante facultativo, por outro lado, é certo dizer que as autoridades policiais deverão prender quem se encontra em flagrante delito, levando o nome de flagrante compulsório. a seguinte afirmativa encontra-se presente no artigo 301 do Código de Processo Penal.

    IV – Conforme estabelece a Lei nº 7960/1989, caberá prisão temporária para os crimes de infanticídio. São verdadeiras as afirmativas: (errada) Uma vez que o delito de infanticídio não esta previsto no rol taxativo dos crimes que permite a prisão temporária, previsto no artigo 1° ,III, da lei 7960 .

  • A apresentação impedirá a prisão em flagrante
  • Eu acho que qualquer do povo PODERIA prender em flagrante, já as autoridades DEVERIAM.

  • ATENÇÃO: questão de 2008.

    art. 317 do CPP vigente: apresentação não impede a preventiva. Logo, na questão, dizendo que impede, é FALSA.

    IMPORTANTE: O art. 317 como apresentado já não esta mais vigendo, pois teve a redação alterada pela Lei 12403/11.

  • Atentem-se que a apresentação espontânea do agente impede a sua prisão em flagrante se ele não estiver sendo perseguido. Caso prático em que eu participei. Flagrante de tráfico de drogas com fuga do flagranteado, enquanto a esposa dele permaneceu capturada (pela posse compartilhada de drogas). Equipe de policiais permaneciam nas ruas procurando o agente que acabara de se evadir, enquanto outra equipe continuava na casa fazendo a busca, autorizados pela esposa do agente. Enquanto isso, ele deixou passar um tempo e se apresentou na delegacia com o advogado. Nesse caso. o delegado manteve o flagrante (diante da contemporaneidade da perseguição) e o casal foi preso em flagrante, e a prisão mantida pelo judiciário.

  • FICO MUITO CONFUSO QUANDO SE SABE QUE MENOR PRATICANDO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO A CRIME NÃO PODE SER PRESO EM FLAGRANTE. AÍ... VEM O ÍTEM 03 GENERALIZANDO!!!

  • Na verdade, na verdade... o item I está errado. O CPP fala em "conveniência da instrução criminal", e não em "conveniência criminal" como afirma a questão. São coisas totalmente diferentes.

  • Por eliminação, o item II ERRADO. Sobra o item certo.

  • Letra D.

    A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. correto- artigo 312 do cpp.

     A apresentação espontânea do acusado à autoridade impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza- errado, seria a prisão em flagrante.

    Qualquer do povo poderá, e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. correto

    IV – Conforme estabelece a Lei nº 7960/1989, caberá prisão temporária para os crimes de infanticídio. errado.


ID
5152240
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na reintegração, o servidor estável será reinvestido no cargo anteriormente ocupado, com direito a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    41, § 2º CF - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço

  • formas de provimento

    Nomeação = prova+ nome no diária oficial+posse = exercício;

    Promoção=merecimento ou antiguidade;

    Transferência= não é mais admitida ;

    Reintegração =servidor demitido ganha processo e é reintegrado Com todas as vantagens decorrentes de seu cargo ;

    Readimissão= não é mais admitida ;

    Reversão= servidor que está aposentado por alguma incapacidade e que recupera a capacidade e volta para o cargo ;

    Aproveitamento =servidor em disponibilidade ,geralmente, porque o cargo foi instinto .

  • GABARITO C

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    LEI 8112/1990

  • A questão exige o conhecimento da reintegração, que é forma de provimento derivado e decorre da reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    O ponto central da questão versa sobre a parte final do art. 28 da lei nº 8.112/90. Veja:

    Art. 38 lei nº 8.112/90: a reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Sendo assim, a única alternativa correta é a letra C: ressarcimento de todas as vantagens decorrentes do seu cargo.

    Gabarito: C

  • reINtegrado = INdeniza tudo

  • FORMAS DE REINGRESSO:

    -REVERSÃO: volta do servidor público aposentado. O limite da reversão é 75 anos para o servidor público. Corresponde ao limite para aposentadoria compulsória, de acordo com a LC152/15

    REINTEGRAÇÃO: volta do servidor público que havia sido demitido quando é anulado o ato de demissão (por via judicial ou administrativa), a reintegração gera o direito de ser indenizado por tudo que deixou de ganhar. Mesmo que o cargo antigo tenha sido ocupado, o servidor público voltará para o seu cargo de origem, e o terceiro que estava no seu lugar será reconduzido para o cargo de origem dele, que se estiver ocupado, o terceiro será aproveitado em outro cargo compatível com o dele, e se não tiver cargo vago compatível, o terceiro ficará em disponibilidade.

    RECONDUÇÃO: volta do servidor público ao cargo anterior (só para servidor estável). Ocorre em duas hipóteses:

    • quando há a reintegração do anterior ocupante do cargo.
    • inaptidão no estágio probatório de outro cargo: o servidor público estável assume outro cargo, nesse novo cargo cumprirá novo estágio probatório para adquirir estabilidade, se não for apto, ao invés de ser exonerado, o servidor será reconduzido para o cargo de origem.

    APROVEITAMENTO: se o cargo do servidor estável for extinto o declarado desnecessário, ele ficará em disponibilidade. A disponibilidade é remunerada proporcionalmente ao tempo de serviço. Surgindo um cargo vago , compatível com o antigo cargo, o aproveitamento é obrigatório. O aproveitamento é a volta ao cargo público do servidor que estava em disponibilidade.


ID
5152243
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao servidor público é proibido:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante a uma proibição aos servidores. Vejamos:

    a) Ser acionista. ou cotista em empresa privado;

    Errado. A Lei n. 8.112/90 autoriza o servidor público ser acionista ou corista em empresa privada, nos termos do art. 117, X: Art. 117.  Ao servidor é proibido: X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 

    b) Retardar andamento de documento e processo ou execução de serviço, deixar de praticar, indevidamente, ato ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse pessoal.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de uma proibição aos servidores. Inteligência do art. 117, IV, da Lei n. 8.112/90:  Art. 117.  Ao servidor é proibido:  IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    c) Protocolar requerimento aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.

    Errado. Trata-se de um direito do servidor público, nos termos do art. 104 da Lei n. 8.112/90: Art. 104.  É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo.

    d) Requerer licença para o desempenho de mandato classista.

    Errado. Quando o servidor estiver no desempenho de mantado classista é assegurado a ele a licença. Noutras palavras: trata-se de direito do servidor, nos termos do art. 81, VII, da Lei n. 8.112/90: Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença: VII - para desempenho de mandato classista.

    e) Ausentar-se do serviço em razão de falecimento de pessoas que vivem sob sua dependência econômica.

    Errado. Trata-se de um direito do servidor público, nos termos do art. 97, III, "b", da Lei n. 8.112/90:  Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de: b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

    Gabarito: B

  • B -Texto do crime de Prevaricação - Art. 319, CP

    Prevaricação

    Art. 319- Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

  • Prevaricou...

  • Prevaricação - Interesse ou sentimento PESSOAL

    Art. 319- Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    Diferente do Art. 317 § 2°.

    Onde o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de oficio, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    (Corrupção passiva privilegiada).


ID
5152246
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São deveres do servidor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante aos deveres do servidores. Vejamos:

    a) Exercer com dignidade, zelo e dedicação as atribuições do cargo.

    Correto. Trata-se de um dever do servidor público, nos termos do art. 116, I, da Lei n. 8.112/90:  Art. 116.  São deveres do servidor:  I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    b) Atender com presteza.

    Correto. Trata-se de um dever do servidor público, nos termos do art. 116, V, da Lei n. 8.112/90:  Art. 116.  São deveres do servidor:  V - atender com presteza:

    c) Levar ao conhecimento da autoridade imediatamente superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo.

    Correto. Trata-se de um dever do servidor público, nos termos do art. 116, VI, da Lei n. 8.112/90:  Art. 116.  São deveres do servidor:  VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;     

    d) Recusar fé a documentos públicos.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Na verdade, não se trata de um dever, mas, sim, de uma proibição imposta ao servidor. Inteligência do art. 117, III, da Lei n. 8.112/90: Art. 117.  Ao servidor é proibido:  III - recusar fé a documentos públicos;

    e) Guardar sigilo sobre assunto da repartição.

    Correto. Trata-se de um dever do servidor público, nos termos do art. 116, VIII, da Lei n. 8.112/90:  Art. 116.  São deveres do servidor: VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    Gabarito: D

  • ERRADO

    Ao servidor é proibido não dever

    D) Recusar fé a documentos públicos.

  • GAB: D

    Recusar fé publica é uma VEDAÇÃO


ID
5152249
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O policial civil, além dos deveres inerentes a todos os servidores públicos civis do Estado do Piauí, deve observância também a outros deveres, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 57. São deveres do policial civil, além dos inerentes aos demais servidores públicos civis do Estado do Piauí:

    A) V – observar os prazos processuais e administrativos; CORTO

    B) VII – agir com moderação e discrição, somente admitido o uso da força, quando indispensável, no caso de resistência ou tentativa de fuga do preso; CORTO

    C) I – disciplina e respeito à hierarquia; CERTO

    D) Revelar sua qualidade de policial, em todo lugar público que adentrar, estando ou não em serviço. ERRADO

    E) VIII – manter-se preparado física e intelectualmente para o cabal desempenho de sua função; CERTO

    A questão pede a alternativa ERRADA, portanto, o gabarito é a letra D que se refere ao PROIBIÇÕES e não aos deveres.

    Art. 58. Ao policial civil é proibido:

    V – revelar sua qualidade de policial fora dos casos necessários ou convenientes ao serviço;


ID
5152252
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do contido no Estatuto da Polícia Civil do Estado do Piauí, considere as afirmativas abaixo:
I - O Conselho Superior de Polícia Civil, com atribuições consultivas, opinativas e de assessoramento, tem competência para recomendar à Corregedoria Geral da Polícia Civil a instauração de processo disciplinar contra membros da Polícia Civil.
II - A Corregedoria Geral da Polícia Civil, órgão de controle interno da atividade policial, diretamente subordinada ao secretario de Segurança Pública, possui a atribuição de propor ao Delegado Geral a instauração ou arquivamento de processos administrativos disciplinares.
III - A Polícia Civil tem por Chefe o Delegado-Geral, subordinado ao Secretario da Segurança Pública, nomeado em comissão, pelo Governador do Estado, dentre os delegados de carreira.
IV - A polícia judiciária é composta pelos cargos de delegado de polícia, escrivão de polícia, agente de polícia e perito criminal.
V - A direção da polícia judiciária compete ao Conselho Superior de Polícia Civil.
São verdadeiras as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • opções de outra questão

ID
5152255
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Aos integrantes da Polícia Judiciária, pelo efetivo desempenho do cargo, são devidas as seguintes vantagens, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

  • a resposta é pra ser letra D

  • o gabarito está errado é letra D

  • Art. 41° Aos integrantes da Polícia Judiciária são devidas as seguintes vantagens pelo efetivo desempenho o cargo:

    I - gratificação de risco de vida;

    II - gratificação por curso de polícia civil;

    III - adicional de magistério policial;

    IV - adicional noturno.

    LETRA D EXCETO: Adicional de localidade


ID
5152258
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A absorção de um fármaco está diretamente relacionada à sua via de administração. Sobre vias de administração e absorção dos fármacos, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A acidificação da urina aumenta a reabsorção e diminui a excreção de ácidos fracos e, por outro lado, diminui a reabsorção de bases fracas. A alcalinização da urina tem efeito oposto. Em alguns casos de dose excessiva, esses princípios são utilizados para aumentar a excreção de bases ou ácidos fracos.

ID
5152261
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Após a absorção, o fármaco distribui-se para os líquidos intersticiais e intracelulares. Sobre o processo de distribuição, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Qual seria o erro da letra E?

  • A letra E também está correta. Mds

  • não é a letra E

    porque os fármacos atravessam a placenta por difusão simples, sem gasto de energia, dependente do gradiente de concentração da droga livre. Eu entendi assim.

  • A placenta não constitui uma barreira absoluta para passagem de drogas, sendo que as velocidades de difusão através dela variam muito de acordo com a substância.  Substancias químicas de baixo peso molecular e lipossolúveis atravessam por simples difusão essa barreira, causando efeito no feto, e como estes são mais sensíveis, uma dose que não causa dano a mãe pode ser fatal para eles.


ID
5152264
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Quando um fármaco é destruído pela secreção ácida estomacal, ou irrita a mucosa estomacal, são administrados em preparações especiais, que impedem o contato ou dissolução do fármaco no conteúdo ácido do estômago. Assinale a alternativa com o nome correto para preparação mencionada:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D - Revestimento entérico


ID
5152267
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A lipossolubilidade e a hidrossolubilidade são características de um fármaco que afetam diretamente sua farmacocinética. Acerca da hidrossolubilidade e lipossolubilidade, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) Características como hidrossolubilidade e lipossolubilidade não interferem na taxa de difusão passiva de um fármaco através das membranas celulares.

    Interferem demais. fármacos lipossolúveis atravessam as membranas celulares facilmente ao passo que fármacos hidrossolúveis precisam de transportador

    B) Correta. fármacos lipossolúveis atravessam a barreira hematoencefálica mais facilmente

    C) A hidrossolubilidade ou lipossolubilidade são fatores que não alteram a absorção dos fármacos por via transdérmica.

    Alteram a absorção por todas as vias de admnistração

    D) Os fármacos lipossolúveis, após sua administração, ficam confinados principalmente no plasma e tecido intersticial.

    Fármacos lipossolúveis se difundem para o SNC rapidamente e tendem a se acumular no tecido adiposo

    E)Fármacos hidrossolúveis tendem a se acumular no tecido adiposo.

    Fármacos lipossolúveis tendem a se acumular no tecido adiposo

  • SENSACIONAL, ME AJUDOU, OBRIGADO.


ID
5152270
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Alguns fármacos como a eritromicina, claritromicina e nefazadona são inibidores da enzima CYP3A4, que é responsável pelo metabolismo dos benzodiazepínicos. A administração crônica e conjunta de um dos inibidores da enzima CYP3A4, mencionados acima, e de um benzodiazepínico a um paciente, promoverá:

Alternativas
Comentários
  • Inibição enzimática - caracteriza-se por uma queda na velocidade de biotransformação, resultando em efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco. Esta inibição em geral é competitiva.

    Resposta Letra A


ID
5152273
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O metabolismo dos fármacos envolve dois tipos de reação, conhecidos como reações de fase I e reações de fase II. Sobre estas reações é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) As reações de fase I são anabólicas e envolvem a conjugação, resultando em produtos inativos que são excretados

    Reações de fase I são: oxidação, hidroxilação, hidrólise...

    b) As reações de fase I e II ocorrem principalmente no plasma, intestino ou pulmões.

    Principalmente no fígado

    C) Entre as reações de fase II, estão: oxidação, hidroxilação, desalquilação, desaminação e hidrólise.

    Esses exemplos são reações de fase 1

    D) Correta

    E) As reações de fase II estão relacionadas ao metabolismo de pró-fármacos ou pró-drogas, onde a forma farmacologicamente ativa é obtida depois que o pró-fármaco ou pró-droga é metabolizado.

    Geralmente metabolismo de pró-fármacos envolvem reações de fase 1


ID
5152276
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A atividade farmacológica de um fármaco depende, entre outros fatores, da ligação com seu receptor. Sobre interação fármaco-receptor é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Em farmacologia, um agonista parcial é um fármaco que se une a um dado receptor, estimulando-o com menor potencial do que o estimulante original endógeno (um agonista pleno, também chamado total, integral ou completo).

  • Potência de um fármaco refere-se à concentração em que o fármaco alcança 50% da resposta máxima.

    Eficácia do fármaco refere-se a resposta máxima produzida pelo fármaco. Isto é, 100% dos receptores foram atingidos.

    Creio que o erro na questão é pelo número crítico (mínimo suficiente) de receptores, que não é 100%. logo é a potência e não a eficácia. Letra D.


ID
5152282
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Nos anos 1970, a farmacologia entrou em uma nova fase, quando os receptores, que até então tinham sido entidades teóricas, começaram a emergir como entidades bioquímicas, em conseqüência do desenvolvimento de técnicas de marcação, o que tornou possível extrair e purificar a proteína do receptor. Foram identificados quatro superfamílias de receptores: os canais iônicos controlados por ligante, receptores acoplados à proteína G, receptores acoplados a quinases e receptores nucleares. Em relação a estes receptores, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) os receptores aclopados a proteina G que possuem a estrutura de sete alfa-hélice transmembrana.

    B)correta

    C)ativados por íons, medeiam efeitos rápidos (ionotrópicos), questão de segundos;

    D)O neurotransmissor liga-se ao receptor e abre canais iônicos na membrana plasmática da outra célula, propagando assim o sinal. Ativação e desativação de proteínas G quando ligado GTP. A hidrólise de GTP para GDP torna a proteina G inativa. Esse mecanismo regula a sinalização de receptores acoplados a proteína G.

    E) ionotópicos

    Ajudem a corrigir galera, fiz uma tentativa, mas estou aqui para aprender.


ID
5152285
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em relação aos benzodiazepínicos, assinale a alternativa que apresenta o seu correto mecanismo de ação:

Alternativas
Comentários
  • Os benzodiazepínicos agem no sistema de neurotransmissão gabaérgico, facilitando a ação do GABA. Como esse neurotransmissor é inibitório, essas drogas acentuam os efeitos inibitórios do sistema nervoso central, provocando efeito depressor.


ID
5152288
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O ópio é um fármaco derivado de uma flor chamada de Papaver somniferum, a papoula. Os opiáceos ou opióides são fármacos derivados do ópio, entre os quais se inclui a morfina. Sobre os efeitos farmacológicos da morfina, considere as seguintes afirmativas:

I - Sua ação farmacológica é dependente da ativação de receptores opióides do tipo P,G, N.
II - A intoxicação por morfina é caracterizada pela a tríade: miose, depressão respiratória e coma.
III - A administração de morfina causa aumento da motilidade intestinal.
IV - A administração de morfina causa analgesia.

São verdadeiras as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Receptores P, G, N ?????

  • Os receptores opioides sao: Kappa, Delta e mu! ou KOP DOP MOP

  • Os receptores mu (µ) regulam funções como a nocicepção, o ciclo respiratório e o trânsito gastrintestinal, estando localizados nas lâminas III e V do córtex cerebral, no tálamo, substância cinzenta periaquedutal, substância gelatinosa e trato gastrintestinal.

    Quando o agonista ativa o receptor opioide, ocorre lentidão da motilidade do Intestino, mediada pela inibição da Acetilcolina pelos neurônios mioentéricos e, também, inibindo parcialmente a liberação de purina e óxido nítrico dos neurônios motores inibitórios.

    III) Morfina diminui a motilidade gastrointestinal.


ID
5152291
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre os antidepressivos, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Serotonina: Os medicamentos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), agem no cérebro aumentando a disponibilidade do neurotransmissor serotonina no cérebro e no corpo. A serotonina é responsável pela regulação do humor e sensação de bem-estar.

    Imipramina: Inibidor da recaptação de noradrenalina e serotonina. Mecanismo de ação: a imipramina tem várias propriedades farmacológicas, incluindo-se as propriedades alfadrenolítica, anti-histamínica, anticolinérgica e bloqueadora do receptor serotoninérgico (5-HT).

    Amitriptilina: O mecanismo de ação comum aos antidepressivos tricíclicos em nível pré-sináptico é o bloqueio de recaptura de monoaminas, principalmente norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA).

    Sertralina: Presume-se que o mecanismo de ação do cloridrato de sertralina seja uma inibição de captação neuronal de serotonina (5HT) no sistema nervoso central (SNC).

    Tranilcipromina: é um inibidor da monoaminoxidase não-hidrazínico e com rápido início de ação.


ID
5152294
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A dietilamina do ácido lisérgico (LSD), o metilenodioxianfetamina (MDA) e o metilenodioximetanfetamina (MDMA), conhecida como ecstasy, são chamados de agentes psicodélicos. Sobre estas drogas, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A) Estas drogas são agonistas de receptores adrenérgicos e glutamatérgicos.

    O mecanismo da ação do LSD envolve três fases, a primeira antagonizando a serotonina, a segunda reduzindo a atividade do sistema rafe, e a terceira agindo como agonista do receptor serotonínico pós-sináptico. Pesquisas indicam que os principais receptores afetados são os serotoninérgicos do tipo 5-HT2.

    B) O ecstasy é mais potente que o LSD.

    O LSD-25 é, talvez, a mais potente droga alucinógena existente.

    C) Estas drogas promovem bradicardia, redução da pressão arterial, constrição pupilar e hipo-reflexia.

    Provoca efeitos estimulantes como: o aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorose e euforia

    E) Durante a ação do ecstasy, o usuário experimenta sensação de euforia, leveza e tranquilidade, podendo ocorrer hipertermia e ataques de pânico, porém as alucinações não ocorrem durante a ação da droga.

    O MDMA possui parte de sua molécula semelhante a um alucinógeno, no entanto, não chega a produzir alucinações do ácido lisérgico (LSD), nem os efeitos estimulantes da cocaína. 

    *********O ecstasy causa alucinações!


ID
5152297
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Quais fármacos abaixo são considerados psicoestimulantes:

Alternativas

ID
5152300
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre o uso de drogas de abuso, considere as afirmativas abaixo:
I - A tolerância caracteriza-se na diminuição do efeito farmacológico de uma droga após a sua administração repetida.
II - A dependência de substâncias psicoativas e o termo mais antigo “vício em drogas”, descrevem a condição humana em que o uso de substâncias psicoativas torna-se compulsivo, assumindo precedência sobre outras necessidades básicas.
III - A síndrome da retirada ou síndrome da abstinência descreve os efeitos adversos, físicos e psicológicos, que duram dias ou semanas e surgem devido à suspensão abrupta do uso de uma substância psicoativa.
IV- A tolerância e dependência são dois processos desvinculados e independem um do outro para terem início.
São corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, I, II e III.

  • Dependência é a necessidade psicológica ou física de continuar consumindo a substância. A dependência física é caracterizada pela síndrome de abstinência E pela tolerância: ou seja, a necessidade de consumir a substância para evitar a síndrome de abstinência.


ID
5152303
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O haloperidol é um neuroléptico, também chamado de antipsicótico, utilizado para o tratamento da esquizofrenia. Assinale a alternativa correta acerca do seu mecanismo de ação:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito.. O haloperidol apresenta afinidade alta por D2, baixíssima por 5HT2 (sendo a razão de potência 5HT2A/D2 = 47, isto é, ele é 47x mais potente em D2 que em 5HT2a); Sua potência em D1 também é baixa, 10x menor que em D2, da mesma forma que sua potência para receptores muscarínicos é baixíssima (> 10000, sendo que em D2 é de 1,2). Pode-se considerar sua ação em alfa-1.Ele é basicamente seletivo para D2.


ID
5152306
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Em relação aos anestésicos gerais, assinale a alternativa que contenha o anestésico geral intravenoso:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C - PROPOFOL

  • PROPOFOL é o único anestésico por via de adm IV na questão.

    Os anestésicos das alternativas:

    A) B) e D) são inalatórios

    E) Peridural


ID
5152309
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Alguns esteróides presentes na natureza, caracterizam-se pela grande especificidade pelo miocárdio e pela poderosa ação que exercem sobre este. Estes esteróides ocorrem como glicosídeos ligados na posição 3 do núcleo esteroidal e podem ser extraídos de plantas como a Digitalis purpurea ou Digitalis lanata. Devido a sua ação sobre o miocárdio, chamam-se glicosídeos cardiotônicos e entre eles estão a digoxina e a digitoxina. Sobre a digoxina assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B - A digoxina excerce sua ação farmacológica na célula miocárdica através da inibição da bomba trocadora de Na+ /K+ dependente de ATP, aumentando Ca2+ intracelular.

  • A alternativa C versa sobre a DIGITOXINA


ID
5152312
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A pilocarpina é o principal alcalóide imidazólico obtido das folhas dos arbustos do gênero Pilocarpus sulamericanos. Sobre a pilocarpina é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Pilocarpina é uma agente muscarínico (ativa o PARASSIMPÁTICO).


ID
5152315
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A presença de alcalóides em uma solução pode ser indicada pela utilização de um reagente específico, que promoverá sua precipitação. Assinale, abaixo, a alternativa que contenha um reagente alcaloídico utilizado na sua precipitação:

Alternativas
Comentários
  • Reagente de Bornträger--> Antraquinonas

    Reagente de Shinoda --> Flavonóides

    Reagente de Dragendorff ou Mayer ou Wagner --> Alcalóide

    Reagente de Cloreto férrico (Stiasny) --> Taninos

    Reagente de Baughan Willians --> Não sei.


ID
5152318
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O ginseng é uma raiz muito utilizada na medicina chinesa, pelas suas propriedades tônicas estimulantes, diuréticas e carminativas. O ginseng possui uma mistura complexa de compostos, que apresentam propriedades tensoativas, são solúveis em água, formando espuma por agitação. Assinale abaixo a alternativa que contenha o nome correto da classe de compostos presentes no ginseng:

Alternativas
Comentários
  • As saponinas ou saponosídeos são glicosídeos do metabolismo secundário vegetal, caracterizados pela formação de espuma, tendo propriedades de detergentes e surfactantes. São compostos formados por uma parte hidrofílica e uma parte lipofílica.

  • Saponinas denominadas de Ginsenosídeos.


ID
5152321
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os flavonóides estão entre os compostos naturais mais disseminados em plantas, registrando-se mais de dois mil deles, tanto em estado livre, quanto como glicosídeos. Sobre as propriedades farmacodinâmicas dos flavonóides, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Penso exatamente da mesma forma!

  • Flavonóides são considerados como metabólitos secundários promissores mostrando atividade antioxidante e imunomodulatória.


ID
5152324
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O extrato de hamamélis é conhecido por ser uma solução hidroalcoólica do óleo volátil da Hamamelis virginiana. Assinale a alternativa que contenha a classe do principal composto bioativo encontrado neste extrato:

Alternativas
Comentários
  • Taninos são compostos naturais cientificamente chamados de polifenóis, produzidos por diversas plantas. É como um mecanismo de defesa: para impedir que predadores comam suas frutas, folhas e sementes antes do amadurecimento completo, a planta libera os taninos, que provocam sensação de ressecamento na boca.


ID
5152327
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

“São preparações líquidas, obtidas da extração de vegetais com água fria ou quente, sendo que esta preparação não é obtida por ebulição.” Assinale a alternativa que contém o tipo de preparação descrita acima:

Alternativas
Comentários
  • Tintura: é um extrato alcoólico de, por exemplo, uma erva ou solução de uma substância não-volátil. Ex: tintura de iodo

    Óleo essencial: São substancias voláteis produzidas por plantas arómaticas. Ex: óleo essencial de alecrim

    Certa - Infusão: Adiciona água quente em cima do material vegetal e deixa por um tempo. É a forma mais conhecida de fazer chá

    Resinas: Material sólido ou semissólido constituido por uma mistura complexa de terpenos que são insolúveis em agua e sóluveis em solventes apolares. Ex: resina de pinus

    Espíritos: Soluções alcóolicas de substâncias voláteis. Ex: Espírito de canfora ou metanol

  • Infusão também pode ser a frio.


ID
5152330
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

J. A. S., agricultor, 35 anos, chega a um hospital apresentando os seguintes sinais e sintomas: constricção do músculo esfíncter da pupila (miose) e do músculo ciliar (bloqueio do reflexo da acomodação), dor ocular, congestão conjuntival, sudorese, salivação, aperto no tórax, respiração sibilante, náuseas, vômitos, cólicas intestinais, diarréia, fasciculações musculares, micção involuntária, bradicardia e hipotensão.

Logo após exame médico, foi diagnosticado:

Alternativas
Comentários
  • O organofosforato é classificado na farmacologia como um anticolinesterásico, ou seja, um colinérgico indireto, pois ele atua inibindo a ação da enzima acetilcolinesterase, enzima esta responsável por hidrolisar a Acetilcolina (Ach).

  • -A inalação de cianeto produz sintomas em poucos segundos e pode levar à morte por parada respiratória em minutos. Os sinais e sintomas dos casos leves incluem dor de cabeça, enjoo, tontura, ansiedade, respiração acelerada e pressão alta.

    -intoxicação crônica por mercúrio são irritabilidade, alteração da sociabi- lidade, insônia, ansiedade, timidez, labilidade emocional e, nos casos mais graves, diminuição da atenção e da memória, até chegar a um processo de despersonalização geral.


ID
5152333
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O chumbo ocorre como contaminante ambiental, em conseqüência de seu largo emprego industrial. Dessa forma, o chumbo existente no ambiente pode ser introduzido no organismo por inalação, ingestão ou pela via cutânea. Em relação às suas ações tóxicas no organismo, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Dor abdominal, irritabilidade, letargia, anorexia, anemia, síndrome de Fanconi, piúria, retardo de desenvolvimento, convulsões (níveis mais elevados), também podem surgir “linhas de chumbo” nas placas epifisárias nas radiografias dos ossos longos.


ID
5152336
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A disponibilidade química, concentração plasmática e tecidual de um agente tóxico, dependem, principalmente, das vias de introdução ou contato com o agente, dos sítios de armazenamento, da passagem deste agente pelas barreiras hematoencefálica e placentária, da sua biotransformação e eliminação. Estes fatores se referem a:

Alternativas
Comentários
  • a toxicocinética estuda a absorção, distribuição, metabolismo e excreção da substância no corpo

    a toxicodinâmica estuda o mecanismo de ação da substância


ID
5152339
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os inseticidas carbamatos, tais como carbaril, propoxur e aldicarb, são extensamente utilizados como inseticidas agrícola, doméstico e veterinário. Sobre seu mecanismo de ação toxicológico no homem, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Carbamatos são inseticidas que agem por contato e ingestão, e inibem a ação da enzima acetilcolinesterase (que é responsável pela eliminação da acetilcolina no momento no estímulo nervoso).


ID
5152342
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre avaliação de toxicidade, um agente é considerado teratogênico quando:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ANTIGA, MAL FORMULADA


ID
5152345
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Assinale a alternativa que contém um agente tóxico classificado como volátil:

Alternativas
Comentários
  • Identificação da substância Fórmula química: CHCl 3 Nº CAS: 67-66-3 Sinônimo: Triclorometano Descrição e usos O clorofórmio é um líquido claro, volátil e com odor característico, usado como solvente em vários produtos (vernizes, ceras, gorduras, óleos, graxas), agente de limpeza a seco, anestésico, em extintores de incêndio, intermediário na fabricação de corantes e agrotóxicos, fumigante para grãos e na fabricação de hidroclorofluorcarbonos (HCFC). Atualmente alguns países proíbem o uso de clorofórmio como anestésico e em determinados medicamentos e cosmético


ID
5152348
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A análise de UV-Visível de uma solução contendo o complexo [Co(NH3)6]Cl3 apresentou uma absorbância de 0,913 no comprimento de onda máximo, em 474 nm. Sabendo-se que a concentração da solução foi de 1,66 x 10-2 M e a célula utilizada foi de 1,0 cm, qual é a absortividade molar, em L cm-1mol-1, do complexo [Co(NH3)6]Cl3 em 474 nm?

Alternativas
Comentários
  • Absorbância (abs) = absortividade (a) x espessura da cubeta (b) x concentração (C)

    0,913 = a x 1 x 0,0166

    a = 55

    Deus Seja Louvado!

  • A=Ebc ----> E =0,913 / 0,0166 x 1,0 ----> E = 55


ID
5152351
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A cromatografia compreende um grupo diversificado e importante de métodos, que permitem ao cientista separar componentes muito semelhantes de misturas complexas. Sobre a cromatografia é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Quando a fase estacionária é mais polar que a fase móvel, a cromatografia líquida é denominada de cromatografia de fase normal. Na situação inversa, ou seja, quando a fase estacionária apresenta menor polaridade que o solvente, a cromatografia recebe a denominação de cromatografia de fase reversa.

  • Na cromatografia de fase reversa, o componente menos polar é eluido primeiro, por ser o mais solúvel na fase ESTACIONÁRIA.


ID
5152357
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Um algicida comercial, contendo um composto organocobre, foi tratado com ácido nítrico concentrado e evaporado até secura. Após a dissolução do resíduo, o cobre foi precipitado com benzoína-D-oxima. Se a amostra de algicida pesou 23,75 g e o precipitado de Cu(C14H12NO2) pesou 0,95 g, calcule a porcentagem de cobre no algicida.

Dados:
Massa molar de Cu = 63,5 g mol-1
Massa molar de Cu(C14H12NO2) = 285,0 g mol

Alternativas
Comentários
  • http://sketchtoy.com/70399183


ID
5152363
Banca
NUCEPE
Órgão
PC-PI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O Carbonato de Cálcio (CaCO3) é muito utilizado nas indústrias alimentícias, farmacêuticas e cosméticas. Existem, basicamente, dois tipos de carbonato de cálcio, o natural, aquele que é retirado da natureza, e o precipitado, aquele em que um processo químico é utilizado para a fabricação do produto. A tecnologia de produção do CaCO3 precipitado, contribui muito para o aumento de sua aplicabilidade em diversos segmentos da indústria, pois seu processo permite um total controle de todas as propriedades físicas, possibilitando seu uso em determinadas formulações, como creme dental ou de sabonetes.

Considere o seguinte sistema em equilíbrio:

CaO (s) + CO2 (g) ҙ CaCO3 (s) Δ'H = - 178,0 kJ mol-1


Com base nos dados apresentados acima, é correto afirmar que:

Alternativas