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Prova CESPE - 2011 - PREVIC - Analista Administrativo - Área Administrativa


ID
266245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir.

Da não obrigatoriedade de adesão ao sistema de previdência privada decorre a possibilidade de os filiados desvincularem-se dos regimes de previdência complementar a que aderirem, especialmente porque a liberdade de associação comporta, em sua dimensão negativa, o direito de desfiliação.

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

  • 1. A faculdade que tem os interessados de aderirem a plano de previdência privada decorre de norma inserida no próprio texto constitucional [artigo 202 da CB/88].

    2. Da não-obrigatoriedade de adesão ao sistema de previdência privada decorre a possibilidade de os filiados desvincularem-se dos regimes de previdência complementar a que aderirem, especialmente porque a liberdade de associação comporta, em sua dimensão negativa, o direito de desfiliação, conforme já reconhecido pelo Supremo em outros julgados. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.

  • Em suma: a previdencia complementar privada é facultativa, entra quem quer (se for aberta) e sai dela quem quiser!

    Se for fechada só entra aqueles vinculados ao órgão ou entidade instituidora de tal regime.
  • E quanto ao art. 3, parágrafo oitavo da Lei 12.618 que diz que o exercício da opção do servidor é irrevogável e irretratável?

     Qual a diferença com o caso?Alguém pode me ajudar ?

  • DIREITO NEGATIVO AO ESTADO... NÃO PODENDO ELE VIOLAR, OU SEJA, INVIOLABILIDADE DO DIREITO À LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO... CONCLUINDO PARA GABARITAR:

    POR SER FACULTATIVO AMPARA-SE AO Art.5º, XX da CF/88 QUE DIZ: ninguém poderá ser compelido (OBRIGADO) a associar-se ou a permanecer associado;


    GABARITO CORRETO

  • ... "Em sua dimensão negativa"... Marquei errado por conta disso. Desde quando é negativo ter o direito de se desvincular de um contrato?

  • CORRETO:  Art.5º, XX da CF/88 QUE DIZ: ninguém poderá ser compelido (OBRIGADO) a associar-se ou a permanecer associado;

  • CERTO

    É permitido a descontinuidade de prestações, o cancelamento, o saque parcial ou integral, a portabilidade de um recurso específico para o plano, a portabilidade para outra instituição.

    * DIMENSÃO NEGATIVA:  é o direito de não fazer, não aderir.

  • Tudo já dito.

    malditos cães de guerra

     

  • QUASE ME FERREI NO PORTUGUÊS. . OBRIGADO CÉSAR
  • Prezado Guilherme Neto,

    O que irrevogável e irretratável é a escolha pelo regime de previdência complementar aos que não tem obrigatoriedade de aderi-lo (servidores que ingressaram antes da vigência do RPC), ou seja, se o servidor tinha a opção de permanecer no regime antigo e optou pelo regime de previdência complementar, essa escolha é irrevogável e irretratável, MAS este mesmo servidor PODE abandonar o regime de previdência complementar posteriormente, pois esse regime tem caráter facultativo.


ID
266248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir.

Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8212 - Art. 28
    § 9º. Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:  
    (...)
    e) as importâncias:
    1. previstas no inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
    2. relativas à indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS;
    3. recebidas a título da indenização de que trata o art. 479 da CLT;
    4. recebidas a título da indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973;
    5. recebidas a título de incentivo à demissão;
    6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
    7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário;
    8. recebidas a título de licença-prêmio indenizada;
    9. recebidas a título da indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984;
    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
    g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
    h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal;
  • Denise Machado, o vale transporte não integra se for dado em cartão, tiquet ou coisa assim! Se for dado em DINHEIRO, integrava! Mas essa jurisprudência agora que mudou!!
  • EMENTA: RECURSO EXTRORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA. VALE-TRANSPORTE. MOEDA. CURSO LEGAL E CURSO FORÇADO. CARÁTER NÃO SALARIAL DO BENEFÍCIO. ARTIGO 150, I, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. CONSTITUIÇÃO COMO TOTALIDADE NORMATIVA. 1. Pago o benefício de que se cuida neste recurso extraordinário em vale-transporte ou em moeda, isso não afeta o caráter não salarial do benefício. [...] 6. A cobrança de contribuição previdenciária sobre o valor pago, em dinheiro, a título de vales-transporte, pelo recorrente aos seus empregados afronta a Constituição, sim, em sua totalidade normativa. Recurso Extraordinário a que se dá provimento (STF, RE 478410 / SP, Rel. Min. Eros Grau, Dje-086, 14/05/2010).

    O STJ fez uma revisão do seu entendimento anterior, passando a alinhar-se com a posição do STF. Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado:

    TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. VALE-TRANSPORTE. PAGAMENTO EM PECÚNIA. NÃO-INCIDÊNCIA. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. REVISÃO. NECESSIDADE. 1. O Supremo Tribunal Federal, na assentada de 10.03.2003, em caso análogo (RE 478.410/SP, Rel. Min. Eros Grau), concluiu que é inconstitucional a incidência da contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em pecúnia, já que, qualquer que seja a forma de pagamento, detém o benefício natureza indenizatória. Informativo 578 do Supremo Tribunal Federal. 2. Assim, deve ser revista a orientação pacífica desta Corte que reconhecia a incidência da contribuição previdenciária na hipótese quando o benefício é pago em pecúnia, já que o art. 5 do Decreto 95.247/87 expressamente proibira o empregador de efetuar o pagamento em dinheiro. 3. Recurso especial provido (STJ, REsp 1180562/RJ, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma., DJe 26/08/2010).

    O CESPE/UnB também passou a alinhar-se com a posição defendida pelo STJ e pelo STF. Nesse sentido, confira-se a seguinte questão que caiu na prova do concurso da PREVIC, aplicada no dia 23/01/2011:

    52. Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.

    O gabarito (preliminar e definitivo) considerou a assertiva supra como errada. Ou seja, no entendimento da banca examinadora (em consonância com o STJ e com O STF), não incide contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em dinheiro.

  • se a questão se referir oa STF a resposta é
    CERTO
    mas se a resposta se referir a LEI
    a resposta é ERRADO.
     

  • Ola Lucia,

    Nao existe mais essa posicao. Mesmo que haja previsao na lei, tanto o STJ como o STF ja pacificaram entendimento que sobre vale transporte pago em dinheiro nao incide contribuicao, caso a pergunta mencionasse o contrario estaria errado, mesmo que fosse se referindo a lei caberia recurso e a questao teria que mudar o gabarito ou, no minimo, ser anulada. Veja que a referente questao nao mencionou entendimento do STF e a questao esta de acordo com a lei, mas mesmo assim foi considerada errada. Portanto, para nao correr o risco de mudar o gabarito e voce perder a questao, e melhor ficar com o que diz a jurisprudencia, que e a pupila dos olhos do Cespe.
  • Com relação às normas constitucionais que regem a previdência
    social, julgue os itens a seguir.

    Questão Certa, pois pede o entendimento segundo a CF, não jurisprudência.
    Segundo a letra da lei, sim, incide contribuição.


    artigo 5º do Decreto nº 95.247/87 estabelece que "é vedado ao empregador substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado caso de insuficiência de estoque de vale-transporte"

    Este CESPE é ridículo, pede uma coisa e cobra outra.


  • Errei a questão porque segui estritamente o enunciado "segundo as normas constitucionais". Conforme o Art. 201, parágrafo 11, da CF:

    "Os ganhos habituais do empregado, A QUALQUER TÍTULO, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei."

    Poxa, se a questão diz segundo as normas constitucionais é ir direto no artigo mencionado... A banca poderia então ter sido mais clara e mencionar "segundo entendimento do STF", assim era só aplicar as ementas colacionadas pelos colegas.


  • Entao quer dizer que, agora, o vale-transporte, seja ele pago em dinheiro, cartão, tiquet...
    sendo ganho habitual ou não, não integra mais o salário de contribuição??
  • Pessoal, esta questão foi considerada como errada por um professor devido a informação que o VT seria incorporado ao SALÁRIO para efeito de contribuição, quando o certo seria "incorporado a REMUNERAÇÃO".

    E ae o que vcs acham???
  • (1) Concordo com o Silvio... "Questão Certa, pois pede o entendimento segundo a CF, não jurisprudência."
     
    (2) Quanto a Daniele... "o VT seria incorporado ao SALÁRIO para efeito de contribuição, quando o certo seria "incorporado a REMUNERAÇÃO"."
     
    Acredito que o melhor argumento para considerar tal questão como ERRADA seja mesmo esse da colega Daniele.
  • Acredito que o comentário da Daniele é bem pertinente, pois o vale transporte, pago em dinheiro ou não NUNCA vai se incorporar ao SALÁRIO, pois este é a parte fixa da remuneração e o vale transporte não tem valor fixo (é de acordo com os dias trabalhados no mês), ou seja, nem sempre é o mesmo valor, pois tem meses com um ou dois feriados, sendo assim, obviamente o valor do vale reduz.
  • Então, acho que posso afirmar o seguinte:

    "qualquer que seja a forma de pagamento" (STJ)
    "em vale-transporte ou em dinheiro" (STF)

    NÃO INCIDIRÁ CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA = NÃO TEM NATUREZA SALARIAL = INDENIZATÓRIO
  • Está ERRADO! Pois, o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte é pago PARA O TRABALHO  e não PELO TRABALHO.
  • Amigos, o STF interpreta a Constituição Federal.

    Ele é chamado de tribunal constitucional, que dá significado às coisas que geram dúvidas na Constituição.

    A Constituição, pessoal, é um todo. Ela tem que estar coerente em si mesma. Quem diz o que cada artigo significa, visualizando o todo, basicamente, é o STF.

    Portanto, o entendimento do STF nesta questão é mais do que válido!

  • O vale-transporte quando pago de acordo com a lei não é salário de contribuição, pois tem natureza indenizatória, sendo uma espécie de parcela paga PARA o trabalho.
  • o vale-transporte se for pago em dinheiro integra o salário de contribuição, pois está em desacordo com a lei.
  • A banca pede entendimento segundo as normas constitucionais? Vejamos o art. 195:

     

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:


    Sabemos que a lei de custeio considera SC a parcela recebida a titulo de vale transporte em desacordo com o que preconiza a legislação própria do vale transporte, ou seja, não pode ser recebida em espécie/pecúnia.

    Questão certa.

  • O STF tem entendido que o vale transporte, mesmo sendo pago em dinheiro, não sofre a incidência da contribuição previdneciária.

    Fonte: Manual de Direito Previdenciário- Hugo Góes- 5ª edição
  • PARA QUEM ESTÁ ESTUDANDO PRA O CURSO DE TÉCNICO DO INSS (NÍVEL MÉDIO), VALE O QUE A LEI DIZ:

    - SE O VALE-TRANSPORTE FOR EM DINHEIRO, INTEGRA SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO; SE FOR EM FORMA DE TICKET, CARTÃO ETC (NÃO PECÚNIA), NÃO INTEGRA O SC.


    DISCUSSÕES SOBRE JURISPRUDÊNCIA SÓ SÃO VÁLIDAS PARA QUEM VAI PRESTAR CONCURSO PRA ANALISTA.
  • Que banca hein...bom, vamos lá:

    "Os vales-transportes, qdo substituídos por dinheiro, integram a base de contribuição.
    A legislação apenas isenta os vales-transportes realmente entregues ao trabalhador."


                                                                                        Fonte: Ivan Kertzman...p. 133


    Bom, marquei essa questão certo, tendo em vista minha fonte de estudo.
    Papirando e Papirando.
                 =0854=

  • Pessoal sei que são varios comentários sobre o tema, segundo o Professor Hugo Goes, o vale transporte não integra se for dado em cartão, tiquet e sim quando for dado em DINHEIRO.

    Bons Estudos!!!
  • O STF não considera o vale transporte, até mesmo em pecúnia, como parcela integrante do salário-de-contribuição.

    STF: 

    "Pago o benefício de que se cuida neste recurso extraordinário em vale-transporte ou em moeda, isso não afeta o caráter não salarial do benefício."


    BONS ESTUDOS.

  • atenção segundo novo entendimento o vale-transporte independente de como for pago JAMAIS integrará o salário-de-contribuição.
  • Pra tirar a dúvida, perguntei à previdência via twitter: jefferson 
     
     o vale transporte pago em dinheiro integra o salário de contribuição?
    A previdência respondeu:
    Há incidência normalmente.
    A jurisprudência diz que não, mas o decreto diz que sim,e a previdência diz que sim.Como ainda não foi editado um ato modificando o decreto nesse sentido, se cair essa questão na prova, eu marcarei que integra, sim.
  • O CESPE é voltado para Jurisprudência do STF e STJ. O STF tem entendimento recente no sentido de que o vale-transporte, ainda que pago em dinheiro, não é considerado salário, não incidindo contribuição previdenciária.
    Ou seja, se cair esse enunciado, é óbvio que a banca quer saber a posição do STF.
    Enfim, não incide contribuição sobre o valor do vale. Se quiser dar murro me ponta de faca...
     

  • Achei que essa questão era batida, respondi sem nem pensar direito.. e depois vi esse monte de comentário....
    O que importa é o que o CESPE pensa.. se ele adota esse posicionamento, vamos seguí-lo.
    Discutir se tá certo ou errado não muda nada..
    O STF entende assim, em um possível recurso vc tem os julgados do STF para tentar anular a questão... então na dúvida, STF e STJ é o que prevalece no CESPE!!!
  • Segundo Adriana de Almeida Menezes, Direito Previdenciário para Concursos, ed. Juspodivm, pág. 358.

    "a legislação especifica do vale transporte determina que o empregador deverá descontaar 6% do salario do empregado para custeio do benefício. se esse percentual é cumprido, a parcela de vale transporte fornecida pelo empregador não terá incidencia de contribuição.
    A legislação previdenciaria vinha entendendo que o forneciemento de vale transporte em dinheiro descaracterizava sua finalidade, passando integrar a remuneração e, portanto, o conceito de salario de contribuição. No entanto, decisão do STF sobre o tema entendeu que o vale transporte, mesmo quando pago em dinehrio, não tem natureza salarial, não incidindo sobre ele contribuição (RE 478410/SP).
    Nessa linha de entendimento, recentimente, a Advocacia Geral da União editou a Súmual nº 60, in verbis:
    Não há incidencia de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia, considerando o carater da verba."
  • O artigo mais recente sobre o tema sobre este a assunto que encontrei na net. É de 2013: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-vale-transporte-pago-em-dinheiro,43889.html
  • De acordo com a lei 8.212/91 o vale transporte pago em dinheiro ao empregado, integra sim o salário de contribuição. Agora de acordo com a Jurisprudência, seja em dinheiro ou não, esse não integrará o S. C.

    A banca cobrou de acordo com a C. F. então integra.

    A minha dúvida é se consequentemente repercuti em benefícios?

    Se alguém puder me esclarecer, agradeço. 

  • Afima o STJ que:  


    TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GRATIFICAÇÃO NATALINA. CÁLCULO EM SEPARADO. LEGALIDADE. MATÉRIA PACIFICADA EM RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (Resp 1.066.682/SP). VALE-TRANSPORTE. VALOR PAGO EM PECÚNIA. NÃO INCIDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A Primeira Seção, em recurso especial representativo de controvérsia, processado e julgado sob o regime do art. 543-C do CPC, proclamou o entendimento no sentido de ser legítimo o cálculo, em separado, da contribuição previdenciária sobre o 13º salário, a partir do início da vigência da Lei 8.620/93 (REsp 1.066.682/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Seção, DJe 1º/2/10) 2. O Superior Tribunal de Justiça reviu seu entendimento para, alinhando-se ao adotado pelo Supremo Tribunal Federal, firmar compreensão segundo a qual não incide contribuição previdenciária sobre o vale-transporte devido ao trabalhador, ainda que pago em pecúnia, tendo em vista sua natureza indenizatória. 3. Agravo regimental parcialmente provido. (AgRg no REsp 898932 / PR, de  09/08/201). (grifo meu).

    Ainda nesse entendimento, podemos destacar também o Enunciado AGU nº 60, de 08 de dezembro de 2011:


    “Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da verba.”

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/26596/verbas-trabalhistas-integrantes-e-nao-integrantes-do-salario-de-contribuicao-previdenciaria#ixzz3C5l72LY9


    Vamo que vamo!!

  • TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 02290201202903003 0002290-72.2012.5.03.0029 (TRT-3)

    Data de publicação: 05/05/2014

    Ementa: VALE TRANSPORTE - PAGAMENTO EM PECÚNIA - NATUREZA JURÍDICA. Não se descura que o artigo 5º do Decreto nº 95.247 /87, veda ao empregador a substituição do vale transporte por dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento. Referida determinação legal, contudo, tem apenas o objetivo de evitar o desvio da finalidade do benefício, não prescindindo da análise do caso concreto. In casu, em que pese o fato de o vale transporte ser pago em pecúnia, os elementos dos autos evidenciam que referido valor ainda que aquém do necessitado pelo obreiro, visava reembolso do empregado com os gastos realizados com o seu deslocamento diário até o local de trabalho e para o seu retorno e, assim, não há que falar em natureza salarial da verba paga em espécie. Acrescenta-se, também, que o vale transporte, a teor da legislação regente, não integra o salário-de-contribuição, sendo descabida a transmutação de sua natureza jurídica de indenizatória para salarial sem respaldo legal ou convencional.


  • - Vale transporte, pago em pecúnia NÃO INTEGRA


    GABARITO ERRADO

  • Lei 8212 - Vale-transporte em Pecúnia - Integra Salário de Contribuição

    STF - Vale-transporte em Pecúnia ou não - Não Integra Salário de Contribuição. 

  • Na questao nao falou "de acordo com a jurisprudencia", se nao falou entao vale o que está na lei, entao entrega, o gabarito dessa questao era CERTO, a cespe que se equivocou.

  • Agora o candidato tem de incluir em seus estudos a matéria premonição. Numa situação dessas, se o examinador é omisso, eu entendo que a análise deve ser feita com base na lei. A não ser que fosse uma questão de múltipla escolha, e as outras alternativas fossem bem absurdas, aí sim, o melhor seria optar pela análise jurisprudencial, mesmo a questão sendo omissa. E, na minha opinião, não tem essa de posicionamento de banca, não. Ela deve ser clara, porque se trata de uma questão objetiva.


    Enfim, foi só um desabafo, porque quem é concurseiro já está acostumado com esses abusos. Bons estudos a todos!
  • pessoal e simples... a questão não cita o julgamento do STF, então logicamente temos que se ater a lei que considera o vale-transporte pago em dinheiro parte integrante do SC. Questao ERRADA

  •  Descrito conforme a lei:

    Art. 5° É vedado ao empregador substituir o Vale-Transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.

      Parágrafo único. No caso de falta ou insuficiência de estoque de Vale-Transporte, necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema, o beneficiário será ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente, quando tiver efetuado, por conta própria, a despesa para seu deslocamento.

      Art. 6° O Vale-Transporte, no que se refere à contribuição do empregador:

      I - não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para quaisquer efeitos;

      II - não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;

      III - não é considerado para efeito de pagamento da Gratificação de Natal (Lei n° 4.090, de 13 de julho de 1962, e art. 7° do Decreto-lei n° 2.310, de 22 de dezembro de 1986);

      IV - não configura rendimento tributável do beneficiário.


    Visto de acordo com o decreto a questão estaria certa... Acertei a questão pois não havia visto a legislação do vale-transporte!

  • ERRADO. 

    AGU Súmulas da Advocacia-Geral da União

    SÚMULA Nº 60, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 (*) / Publicada no DOU Seção I, de 09/12/2011"Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da verba".
    REFERÊNCIAS:Legislação Pertinente: CF, artigos 5º, II, 7º, IV, XXVI, 150, I, 195, I, "a", 201, § 11; Lei nº 7.418/85, artigo 2º; Lei nº 8.212/91, artigo 28, I e 9º, "f"; Decreto nº 95.247/87, artigos 5º e 6º; Decreto nº 3.048/99, artigo 214, § 10.

  • Excelente o comentário do Geraldo Bittencourt. Obrigada. 

  • De acordo com a lei 8112 integra... de acordo com as normas constitucionais (STF), não integra. gabarito Errado

  • Marquei certo, pois ponderei: Para a LEI, o vale transporte pago em dinheiro integra o salário de contribuição. E como a questão não falou em jurisprudência, eu entendi que teria que considerar a LEI e não a jurisprudência, a qual já assentou entendimento de que vale transporte não integra, de forma alguma, o salário de contribuição.

  • Marquei certo,pois pela lei integra e não houve manifestação na referida questão quanto à jurisprudência.

    Essa banca é louca,ou melhor,os examinadores são.



  • Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.


    A meu ver, o que esta incorreto não é se integra o sc, pois de acordo com a lei 8212 se pago em pecúnia, o vale de transporte integrará o salário de contribuição. Já o STF diz que independe se é em pecúnia ou não, não vai integrar.

    Mas o final da frase diz... que o vale de transporte integra o salário e consequentemente repercussão de benefícios??

    Essa consequência eu não entendi, e achei estranha. Por este motivo respondi que estava incorreta.

  • Lei 8.212 - Artigo 28

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    ...

    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;


    Thiago, a frase consequentemente repercussão de benefícios quer dizer que caso integrasse o salário de contribuição, o valor seria computado para o cálculo dos benefícios previdenciários.

  • GENTE SEM ESTRESSE, O ERRO DA QUESTÃO É SIMPLES, ESTÁ NA PARTE QUE ELA AFIRMA QUE O ''VALE TRANSPORTE'' incorpora-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.  Pois isso é errado, independente de ser em dinheiro ou em cartão magnético. rs

    GABARITO- ERRADO.

  • Questão da banca que teve entendimento diferente 

    Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue os itens a seguir.

    Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.

    Gab E
  • Para aqueles que estão estudando visando o concurso do INSS 2015/2016 o posicionamento é o seguinte: 

    Técnico do seguro social --> O vale transporte foi instituído pela Lei 7.418/85. De acordo com o parágrafo único do art. 4° de citada lei, " o empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% de seu selário básico." 

    Por Exemplo: Tiago recebe um salário básico de R$ 1.500,00. Seu empregador entrega-lhe, mensalmente, 50 vales-transporte, no valor total de R$ 200,00. Nesse caso, o empregador descontará R$ 90,00 (6% de R$ 1.500,00) do salário de Tiago, referente à participação do empregado no custeio do vale transporte. Nessa situação, a participação do empregador no custeio do vale transporte será de R$ 110,00 (parcela que excedeu a 6% de seu salário básico). 
    O vale transporte, concedido nas condições e limites definidos, na Lei 7.418/85, no que se refere à parcela do empregador (os R$ 110,00 do exemplo acima), não tem natureza salarial, nem se INCORPORA À REMUNERAÇÃO PARA QUAISQUER EFEITOS. Assim sendo, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária. 

    Analista --> O mesmo texto acima (caso a questão tenha como referência a Lei 8.212/91), porém deverá ficar atento ao comando da questão pois a jurisprudência entende de maneira diferente. 

    STF = Mesmo o vale transporte sendo pago em dinheiro não sofrerá incidência de contribuição previdenciária. 

    STJ = Mesmo intendimento do STF 

    FONTE: Manual de Direito Previdenciário 10° edição - Hugo Goes 
  • Sinceramente, questões assim deveriam ser anuladas! Pela legislação, o valor em dinheiro é SC! A questão não informa se quer pelo entendimento do stf e stj ou se quer pela Lei. Banca lixo é assim mesmo.

  • Pois é, mas a questão não fala emqual termos devemos julgar, o cespe desgraçada


  • Esta questão deveria ser anulada, fato!


  • ERRADO
    No caso do vale-transporte, o Cespe adota os entendimentos reiterados da Jurisprudência, tanto do Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto do Supremo Tribunal de Justiça (STF), de que o vale transporte sempre será uma Parcela Não Integrante do SC, independentemente de ser fornecido em pecúnia (dinheiro) ou em ticket (vale ou cartão magnético).


    Já a Legislação Previdenciária prevê que o vale-transporte:
    - pago em pecúnia (dinheiro) -> É SC!
    - pago em ticket (vale ou cartão magnético) -> NÃO É SC!
  • deveria sim ser anulada! pois há essa divergência entre o entendimento dos tribunais e a legislação.

    e a banca não cita a posição a ser adotada para responder esta questão.Se é o entendimento dos tribunais ou o da legislação previdenciária!

  • Quando é de nível superior a cespe adota a jurisprudência e quando é de nível medio geralmente é o que esta na lei.

  • Gente, não tem como afirmar que os concursos de nível médio cobrarão a lei e os de nível superior cobrarão jurisprudência, até porque essa questão é de uma prova de 2011. Não vamos tirar conclusões precipitadas, vamos analisar cada edital e ver o direcionamento dos professores quanto ao estudo.

  • Willian Oliveira,

    Se o SC serve de base para o cálculo do SB e este de base para o calculo dos benefícios logo, salvo exceções em que a própria lei citar, todos os valores pagos a título de SC  devem sim influenciar na repercussão em benefício. Logo se considerado valor integrante do SC o mesmo refletirá em benefícios. 
  • essa questao eh mais antiga, agora em 2015, estou vendo as aulas do professor italo romano e ele disse que em nenhuma hipotese o vale transporte vai integrar.

  • Segundo o professor Ali Jaha, do Estratégia. Melhor levar para a prova o que está na legislação, vale transporte pago em dinheiro, integra SIM o salário de contribuição. Porém, se a questão pedir o entendimento do STF, NÃO integra.

  • Pessoal, não aconselho muito seguir o conselho do comentário mais curtido (o Geraldo Bittencourt) por um simples motivo: bancas de concurso surpreendem.

    Esta ideia de que 'nível médio não cobra jurisprudência' não é seguido por todas as bancas, principalmente a CESPE. Fiquem atentos.

  • O comentário do Alrob está correto. Desconsiderem o comentário do Geraldo Bittencourt se vcs estão estudando para o INSS.

    O legal dessa questão foi a Tatiane Lima vir comentar que deve ser anulada kkkkkkkk. Ela me acusou de tentar confundir os concurseiros porque eu avisei que o CESPE NÃO FAZ QUESTÃO de avisar quando está cobrando jurisprudência na questão. Mesmo depois de fazer essa questão ela continua batendo cabeça. Pode entrar com recurso para Jesus Cristo, será imediatamente indeferido.

  • aki a questao eh muito simples, INDIQUEM PARA COMENTARIO DO PROFESSOR, dai ele se vira pra nos responder.!!!!!!!

  • Que polêmica aqui. A questão ta errada pq o vale-transporte não integra, apenas isso. ( na minha opnião) 
    No Inss vai está cheio de Jurisprudência , to é vendo kk

  • Caros concurseiros, a questão deveria ser anulada, poque de acordo com o texto "Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social", creio que é a lei, a questão estará certa. Não pediu jurisprudência, e jurisprudência nunca foi norma constitucional,no meu entender,eles querem mudar tudo!..

  • com certeza a cespe cobra e não diz que está cobrando jurisprudência. Aliás ela só diz se não quiser mesmo jurisprudência: de acordo com a lei tal julgue os itens a seguir: ai sim ele não quer, mas se não disser, pode julgar de acordo com jurisprudência, se houver.


    Inicialmente eu julguei errado porque pensei no finalzinho que diz: "...e consequente repercussão em benefício.."
    Mas fui no decreto ver se de fato era assim ou não e no ART. 214,  diz: § 10. As parcelas referidas no parágrafo anterior(lista de itens que não integram SC), quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, integram o salário-de-contribuição para todos os fins e efeitos, sem prejuízo da aplicação das cominações legais cabíveis.
    Se a lei diz para todos os fins e efeitos, então quer dizer que repercute sim em benefício, logo só resta aceitar que a questão responde sobre jurisprudência. Atenção caros colegas, a CESPE não respeita se é nível médio ou superior, melhor estudar muito a jurisprudência.
  • Olê, olê, olê, olêêêê.... CESPEEEEE... CESPEEEEEEE...

  • Vale-transporte, mesmo que em dinheiro, não integra o salário de contribuição.

  • Vale Transporte 

    Legislação Previdenciária:
    Ticket -> Não é SC
    Dinheiro -> É SC 

    Jurisprudência STF/STJ:
    Ticket -> Não é SC
    Dinheiro -> Não é SC
  • Eu queria saber ao certo como vai ser no concurso de Técnico do INSS. A questão vai informar que quer de acordo com a jusrisprudência? Vi um monte de comentários dizendo que se não pedir Jurisprudência, segue a Lei e um outro monte dizendo que se não explicitar a Lei, segue a Jurisprudência.... Putz to confuso e to vendo que alguém vai se dar mal. Seria bom se formasse um grupo com o pessoal que vai prestar o INSS Nível Médio pra discutir isso.

  • cara, marque de acordo com o entendimento mais recente....talvez esse concurso pediu jurisprudência...no caso do INSS como não consta nada no edital sobre jurisprudência a questão deve ser anulada ou troca de gabarito.....

  • VT em dinheiro:

    CF/1988 É SC

    Legislação do VT É SC

    Legislação Previdenciária É SC

    Jurisprudência do STF Não é SC

    Jurisprudência do STJ Não é SC

  • Vamos pedir ao professor que comente


  • Segundo o professor Frederico Amado, devemos adotar a jurisprudência pacificada do STF, de que NÃO há incidência de contribuição sobre os valores pagos a título de Vale-Transporte. 

  • Pessoal, o errado nessa questão é o trecho "e consequente repercussão em benefícios", pois a remuneração do empregado (incluindo o vale pago em pecúnia) vai sim se incorporar ao salário para efeitos de contribuição, mas esse salário pode ser superior ao limite do SC, logo ela não terá necessariamente repercussão no benefício.

    Há outros casos também, como o décimo terceiro: incorpora o SC para fins de contribuição, mas não há repercussão em benefícios.

  • Gabarito: Errado.


    O Vale-transporte, concedido nas condições e limites definidos, na Lei 7418/15, no que se refere à parcela do empregador, não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos. Assim sendo, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária.

    O STF tem entendido que o vale-transporte, mesmo sendo pago em dinheiro, não sofre a incidência da contribuição previdenciária.

    O STF fez revisão do entendimento do STF, passando a alinhar-se com a posição do STF. (RE  478.410/SP)


    Fonte: Livro Dir. Previdenciário - Hugo Góes. 10a. edição
  • Maria Silva,

    Após muita pesquisa, optei pelo livro do Hugo Góes. Eu tenho a 10.a edição, mas já está à venda a 11a. edição. Uma excelente referência de previdenciário.

  • Questão passiva de anulação, pois não exemplificou se é em relação à Jurisprudência STF/STJ ou a Legislação. 

  • O vale transporte mesmo sendo pago em pecúnia não tem natureza salarial( posição do STF) e portanto não será utilizado no cálculo do salário de contribuição e nem no cálculo da renda mensal inicial dos benéficios, o que equivale a dizer que tb não repercutirá no cálculo dos benefícios.

  • Se a questão não fizer nenhuma referência, segue a regra geral (lei) - Integra o SC se for pago em pecúnia . Se fizer referência (expressamente mencionar a posição do STF) aí não integrará o SC, ainda que pago em ticket de vale transporte. por ter se tratado de uma prova de nível superior, deve ter sido cobrado jurisprudência. gabarito ERRADO.

  • Vale transporte pago ou não em dinheiro NÃO integra S.C. 


  • Eu sei que não incide contribuição previdenciário a titulo do vale transporte, mas na prova do INSS, uma vez que não cobrou no edital conhecimentos jurisprudenciais, devo considerar que incide?

  • Valores pagos para o trabalho NÃO INTEGRAM o SC.

    A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria.   O vale-transporte, concedido nas condições e limites definidos na Lei 7.418/85.   Não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos.

  • O erro da questão está em dizer que essa parcela (integrando ou não o SC) INCORPORA-SE ao salário de contribuição PARA REPERCUSSÃO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIOS!

  • Há grande divergência. Pela legislação integra o salário de contribuição o vale-transporte pago em pecúnia, mas com base no entendimento jurisprudencial tal valor é parcela não integrante do SC. Creio que a melhor solução é atentar ao direcionamento da questão, caso não exista, é melhor deixar em branco. 

  • "Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios."

    A questão menciona alguma jurisprudência? NÃO.
    Quando não ocorre menção jurisprudencial, vale-se pela Lei? SIM.

    - Entendimento da Lei: O vale-transporte, pago em dinheiro, integra o salário-de-contribuição.

    O pagamento da contribuição previdenciária em termos de vale-transporte vai repercutir em benefícios? Eis o erro.

  • O edital não menciona jurisprudência, eu olhei

  • se vier jurisprudência com certeza a cespe não vai anular pelo menos o básico da jurisprudência tem de saber...É a cara da cespe não adianta correr... jurisprudência não é como muitos acham o contrario da lei, sempre tem embasamento legal, é a interpretação legal e deve ser considerada...

    Vale transporte não integra salario de contribuição...(STF)

    cuidado com exceção do decimo terceiro, oque incorporar o SC vai repercutir, tbm, no beneficio.

    mas a banca devia ter citado no enunciado conforme STF, concordo com os que dizem que essa é passível de anulação.

  • Pessoal, além da jurisprudência do stf, existe também a súmula 60 da AGU, que vincula a Administração Federal:" Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da verba".

  • Lei 3048

    ART 214

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:


      VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;


     XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

  • O gabarito oficial da questão foi dado como Errado. Porém, discordo diametralmente do exposto pelo CESPE, pois foi pedido
    expressamente o entendimento constitucional da matéria, que afirma claramente que o VT em dinheiro é SC. Se a intenção do
    CESPE foi cobrar a jurisprudência do STF e do STJ, o fez de forma tão implícita que nem saiu impresso no caderno de provas.

    Prof . Ali Mohamad Jaha

    Certo.

  • Os ganhos habituais integram o salário de contribuição, salvo os ganhos eventuais, conforme a literatura do art. 28, §9º, d, 7, da Lei nº 8.212/91. O vale-transporte não integra o salário de contribuição, art. 28, §9º, f, da Lei nº 8.212/91, mesmo que pago em dinheiro(R$), segundo STJ. Por isso questão ERRADA. 


    O erro está em falar habituais e afirmar que integra o salário de contribuição.

  • Repetindo o comentário mais interessante de todos láááá embaixo, do colega Jefferson Roseira, que desde já todos lhe agradecem pela sua contribuição, já que os professores do QC estao bastante ocupados rs':


    "Pra tirar a dúvida, perguntei à previdência via twitter:mikailnaimi jefferson    @Previdencia o vale transporte pago em dinheiro integra o salário de contribuição?
    A previdência respondeu: Previdencia Há incidência normalmente.
    A jurisprudência diz que não, mas o decreto diz que sim,e a previdência diz que sim.Como ainda não foi editado um ato modificando o decreto nesse sentido, se cair essa questão na prova, eu marcarei que integra, sim."

  • Pessoal, creio que essa questão está ERRADA, não pelo fato de a jurisprudência dizer que o vale transporte, mesmo sendo pago em dinheiro, não integrar o salário de contribuição. Mas sim por que o próprio texto da constituição federal não mencionar literalmente o vale transporte.

  • Excelente explicação do prof. Bruno Valente! 

  • Carater idenizatorio!

    Gabarito: ERRADO!

  • Pelo amor de Deus esse vale transporte pago em dinheiro integra ou não integra o salário de contribuição? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    fui ler os comentários e fiquei foi doida ... SOCORROOOO .

  • Raphaella Martins, repito o meu comentário.



    Gabarito: Errado.

    O Vale-transporte, concedido nas condições e limites definidos, na Lei 7418/15, no que se refere à parcela do empregador, não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos. Assim sendo, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária.

    O STF tem entendido que o vale-transporte, mesmo sendo pago em dinheiro, não sofre a incidência da contribuição previdenciária.

    O STF fez revisão do entendimento do STF, passando a alinhar-se com a posição do STF. (RE  478.410/SP)


    Fonte: Livro Dir. Previdenciário - Hugo Góes. 10a. edição
  • O CESPE já entendeu que o valor do auxílio transporte pago ou não em dinheiro, não integra o salário de contribuição!

  • Essa questão é complexa, eu optaria pelo CERTO de acordo com a legislação previdenciária. O professor do Qconcursos foi omisso ao fazer o comentário.

  • Não entendi pq o colega Geraldo diz que se for para analista será um entendimento, se for pra técnico será outro...

    Analista e técnico trabalharão no mesmo órgão e a lei/jurisprudência é igual pra todos os cargos.

  • CERTO

    .

    Pra quem está estudando pro INSS:

    .

    É simples, visto que não cairá, e nunca caiu, jusrisprudência, pois esta seria juri-imprudência se vier a ser cobrada, afinal, os futuros técnicos e analistas não dependeram desta idiossincrasia para liberar ou não um benefício que ficará  a cargo de advogados e juízes

    .

    Vem no contra-cheque (pecúnia, dinheiro, desacordo com a Lei) integra o SC. Isto vale tanto para o Vale-Transporte como para o Vale-refeição. 

    .

    .Vem no cartão magnéticos (vale magnético, sodexo, visa-vale, etc. de acordo com a Lei) não integra. Isto vale tanto para o Vale-Transporte como para o Vale-refeição. 

    ,

    PS: Porém uma  súmula pode cair pois é algo consolidado em regra. 




  • GABARITO: CORRETO mas creio que se cair essa questão na prova melhor considerar o que esta 8212/91 ou seja a questao estaria Errada.


    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=VALE+TRANSPORTE+EM+PEC%C3%9ANIA+INTEGRA+O+SALARIO-DE-CONTRIBUI%C3%87%C3%83O
    VALE TRANSPORTE EM PECÚNIA INTEGRA O SALARIO-DE-CONTRIBUIÇÃO


     4. O pagamento do vale-transporte em pecúnia é vedado pela legislação. Por conseguinte, se assim for pago, não autoriza a aplicação do art. 28, § 9o, “f”, da Lei nº 8.212 /91, resultando na incidência de contribuição previdenciária, já que fornecido em desacordo com as normas pertinentes

  • Trecho extraído do material do Estratégia Concursos elaborado pelo prof. Ivan Kertzman:

    "O STF decidiu em 2009 que mesmo sendo pago em dinheiro o valor

    destinado ao transporte do trabalhador não deve sofrer incidência de

    contribuição previdenciária. Após esta decisão, diversos julgados

    passaram a seguir o entendimento do STJ, consolidando o entendimento

    jurisprudencial de que não há incidência de contribuição previdenciária

    sobre o valor do transporte pago em dinheiro ao empregado.

    A própria AGU – Advocacia Geral da União publicou em dezembro de 2011

    a Súmula 60, reconhecendo a não incidência de contribuição

    previdenciária sobre o valor do transporte pago em dinheiro.

    A Súmula 89 do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, de

    16/12/2012 seguiu o entendimento já consolidado pelo STF e pela AGU,

    com a seguinte redação: “a contribuição social previdenciária não incide

    sobre valores pagos a título de vale-transporte, mesmo que em pecúnia¨.

    Acho muito difícil aparecer uma questão sobre o transporte pago em

    dinheiro no concurso do INSS, devido a grande polêmica do tema. Se por

    um lado a legislação ainda não foi alterada, por outro a AGU e o CARF já

    se curvaram ao posicionamento do STF.

    De toda forma, acho que o candidato deve, neste caso, priorizar o

    entendimento da AGU e do CARF, de que não incide contribuição

    previdenciária sobre o valor do transporte pago em pecúnia."

  • ERRADO. Conforme lei 8212  não  integra  Art 28 §9 a título de vale-transporte

  • Bom, o Prof. Hermes Arrais orientou que respondêssemos seguindo o comentário da "A Concurseira", que explicou muito bem o entendimento do STF. Portanto, questão errada, pois não incide no benefício pago em dinheiro também.

  • como a questão não falo em legislação previdenciária : Gabarito errado

    Mas se a questão fala em relação a legislação previdenciária : Gabarito seria certo.

  • Espero que em maio a banca seja clara

  • Vale transporte de qualquer forma, em dinheiro ou não, não integra. Se essa questão antiga já entendeu isso, as novas então nem se fala...

  • Eu estava respondendo pela lógica: se não estiver explícito que é de acordo com a jurisprudência, vai pela lei. Agora não sei mais o que fazer :|

  • Mencionou a legislação -> Vale transporte em pecúnia INTEGRA.

    Não mencionou -> Vale transporte em pecúnia NÃO INTEGRA.

  • Nesse caso temos duas opções: Ou marcamos como não integrante mesmo sendo em pecúnia (SÚMULA N° 171 CESPE) de forma arriscada ou deixamos em branco.

  • Sempre vou deixar em branco esse tipo de questão.

  • ALGUÉM ESCLARECE UMA COISA PELO AMOR DE DEUS:

    OLHA O ENUNCIADO DA QUESTÃO: "Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir".


    Eu sou o único miserável que interpreta o termo "COM RELAÇÃO ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS..." como sendo COM RELAÇÃO ÀS LEIS E NÃO JURISPRUDÊNCIA?


    Essa é a grande dúvida da galera: Vai cair LEI ou Jurisprudência? Resposta: Tem que analisar o enunciado, ver o que ele pede.


    Ai vc vai no enunciado e ele fala DE ACORDO COM AS NORMAS, vc marca de acordo com as NORMAS e ele te engana e coloca o gabarito de acordo com a JURISPRUDÊNCIA.


    To achando q o certo mesmo não vai ser saber LEI ou JURISPRUDÊNCIA nesse tipo de questão, o certo é deixar em branco.

  • Muito louco!!!

  • "O gabarito oficial da questão foi dado como Errado. Porém, discordo diametralmente do exposto pelo CESPE, pois foi pedido expressamente o entendimento constitucional da matéria, que afirma claramente que o VT em dinheiro é SC. Se a intenção do
    CESPE foi cobrar a jurisprudência do STF e do STJ, o fez de forma tão implícita que nem saiu impresso no caderno de provas."


    Prof. Ali Mohamad Jaha (Estratégia Concursos)
  • Bruno Valente fraco como sempre. QC deveria contratar alguém melhor. Vários professores criticaram a banca nesta questão e com toda razão. Esse do QC sempre concordando com a banca...

  • A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria; (o vale transporte não tem natureza salarial, nem se incorpora a remuneração para quaisquer efeitos. Não constitui base de incidência de contribuição previdenciária mesmo sendo pago em dinheiro, não sofre a incidência de contribuição previdenciária, porém, quando pago em desacordo com a Lei 7.418/1985 (lei que fala sobre o vale-transporte), ela integra o salário de contribuição);

  • Muitas vezes erramos questões por querer viajar demais na maionese. Temos duas opções: analisar com a razão ou com o "coração". Numa questão como essa, usa-se a razão.

  • A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;  quando pago em desacordo com a Lei 7.418/1985 INTEGRARÁ O SC.

    DESACORDO COM A LEI = PAGO EM PECÚNIA.

    Se não me engano o vale tem que ser em Ticket/Cartão magnético.

  • Definitivamente eu acho que o CESPE tem como meta não deixar JAMAIS alguém fechar uma prova dela. Parece que é um medo absurdo que um dia isso aconteça. Toda prova dessa bendita banca tem uma questão assim ou parecida. Desse jeito, se alguém vier a gabaritar alguma prova dela, que por si só já é difícil, ou foi pq vazou o gabarito (e olhe lá), ou foi algum bruxo (e olhe lá tb). 

  • Questão complicada. Entendi com relação as normas constitucionais artigo 201 paragrafo 11;

    Os ganhos habituais do empregado, a qualquer titulo, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

  • Já esta consolidado o entendimento da RFB e do CESPE que Vale Transporte é parcela não integrante do SC, seja pago em cartão ou pecúnia.

  • A questão deixa claro que devesse ser analisada sob o ponto de vista das normas constitucionais que regem a previdência social, e não pela jurisprudência. Logo o valor pago em pecúnia a título de vale-transporte, integra sim o salário de contribuição. Se a questão tivesse condicionado a analise da assertiva ao ponto de vista jurisprudencial, aí sim esse valor não integraria. Na minha humilde opinião, essa questão seria passível de recurso. 

  • estudei 1000x que em pecúnia sim, errei, a CESPE faz isso pra vc deixar em branco, só pode!!!

  • Errada

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;(CESPE)

  • Geraldo Bittencourt, desculpe discordar de vc mas vc é muito irresponsável de colocar um comentário desse, quem é concurseiro ai e treina questoes cespe sabe que ELA COBRA JURISPRUDÊNCIA EM TODOS OS NÍVEIS lógico que no nível médio pega mais leve mas nao deixa de cobrar.

    cuidado ae galera!!

  • ATENÇÂOOOO: PARA QUEM VAI PRESTAR O CONCURSO DO INSS PARA TÉCNICO, NÃO COBRA JURISPRUDÊNCIA...

  • VT em dinheiro:

    CF/1988 É SC

    Legislação do VT É SC

    Legislação Previdenciária É SC

    Jurisprudência do STF Não é SC

    Jurisprudência do STJ Não é SC

  • Eu fiz essa questão varias vezes e errei todas elas ... discordo do gabarito, pois a questão não mencionou a jurisprudência .

  • Questão passível de recurso, eles estão julgando de acordo com jurisprudência (NÃO ESTÁ EXPLICITO QUE VAI CAIR NO INSS) e não deixa claro na questão que pede isso. O concurseiro pode interpretar de duas formas e tenho certeza como a maioria de vocês interpretaram com a minha opinião de que é de acordo com a lei vigente, ou seja, INCORPORA SIM PARA EFEITO DE CARÁTER CONTRIBUTIVO ENTÃO A QUESTÃO ESTÁ CERTA. DISCORDO DO GAB. DA CESPE

  • Quando o vale-transporte é pago em dinheiro, ele está em desacordo com a lei e nesse caso integra o salário de contribuição.

    O gabarito correto é CERTO.

  • Errei porque fui pela jurisprudência do STJ. A Cespe deveria dar pelo menos uma dica que a questão está à luz da jurisprudência supracitada, pois ela fica passível de anulação, porquanto há 2 respostas para a questão.

  • vale-transporte mesmo pago em pecunia não integra!!!!!

  • Só digo uma coisa: se na prova de maio a banca da uma questão dessa como errado vai chover tanto recurso que a caixa de entrada do cespe vai ficar interditada por no mínimo 2 meses.

     

    Não li o Edital dessa prova do Previc de 2011. Mas obviamente, considerando o gabarito, está escrito jurisprudência lá no edital.

     

    O que vale pra geral aí do INSS é o entendimento da SRFB. 

     

    VEJAMOS O QUE DIZ A LEI 8212:

    Art. 28

    f) A parcela recebida a título de vale transporte, na forma da legislação própria;

     

    Ou seja:

     

    Se o VT for pago em:

    pecúnia $$$$$$ - integra o salário de contribuição;

    em forma de ''tickets'', ''vale-busão'', ''vale-roleta'', ''busu-da-galera'' (kkkk), ''cartão magnético'' -->> NÃO INTEGRA O SC;

     

    ESSE É O ENTENDIMENTO DA SRFB. ISSO QUE VALE PARA O INSS.

     

    Segundo o STF e a AGU, o VT não integra o SC, independente da forma que a empresa fornece o VT aos trabalhadores.

     

    Qualquer coisa chama no inbox, pois tenho limite de ''acompanhamento de comentários''.

     

    Bons estudos meus amigos 

     

  • Questão errada. Conforme legislação de regência, vale-transporte não integra salário-de-contribuição. 

  • Carlos qc, quer dizer que se no edital não falar jurisprudência, não cairá?  

    Frederico amado diz que não há necessidade de estar escrito no edital. 

  • Gabarito ERRADO. 

     

    Se for pela Jurisprudencia: tanto faz se o valor é pago em dinheiro ou não(vale transporte), NUNCA incidirá!

    Se for pela autarquia: Se pago em dinheiro, incidirá; se pago em vale transporte, não.

    Se for pela CESPE: somente Deus sabe!

     

  • O gabarito oficial da questão foi dado como ERRADO. Porém, discordo diametralmente do exposto pelo CESPE, pois foi pedido
    expressamente o entendimento constitucional da matéria, que afirma claramente que o Vale Transporte em dinheiro é SC. Se a intenção do
    CESPE foi cobrar a jurisprudência do STF e do STJ, o fez de forma tão implícita que nem saiu impresso no caderno de provas.

    Fonte: Estratégia

  • Aí galera, eu acho que vocês estão focando na parte errada da questão, o erro está no fim quando diz "e consequente repercussão em benefícios".

    lembrem-se que o 13° não conta no cáculo dos benefícios.

    art. 28 da lei 8212:

    § 7° O 13º salário (gratificação natalina) integra o salário de contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    Não vejo nenhum equívoco nesta questão.

    Foco e bons estudos.

  • Para o CESPE, o VALE TRANSPORTE (pago de qualquer forma) NÃO integra o SC.

    Qualquer dúvida vejam o vídeo do professor.

  • Segundo a Lei 8212/91
    Art 28 § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 
    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

    Portanto, questão ERRADA

  • O CESPE FAZ O QUE QUER E PRONTO...

  • IMPORTANTE: Para quem vai prestar o Concurso no INSS 2016, esta questão está CORRETA, pois o vale-transporte pago em dinheiro, INTEGRA o salário de contribuição!!! De acordo com a Jurisprudência, NÃO INTEGRA

     

    Lembrando que para o cargo de Técnico do Seguro Social, não cai JURISPRUDÊNCIA!!

  • Amigos, a interpretação em que incide o erro da questão está onde consta "incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios", pois conforme a legislação específica do vale-transporte (lei 7.418/85) o vale-transporte não tem natureza salarial e NÃO SE INCORPORA à remuneração para quaisquer efeitos". Fonte: Manual de Direito Previdenciário, Hugo Goes, p. 478. Bons estudos! 

  • Gabarito: Errado

     

    Não integram o salário de contribuição exclusivamente as parcelas previstas no § 9º do art. 214 do Regulamento da Previdência Social ( Decreto 3.048/99): 

    XVI.a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria.

    O vale transporte foi criado pela Lei 7.418/85. De acordo com o parágrafo único do art. 4º da citada lei, " o empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% de seu salário básico". O vale-transporte, concedido nas condições e limites definidos, na Lei 7.418/85, no que se refere a parcela do empregador, não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos. Assim sendo, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária.

    O STF tem entendido que o vale-transporte, mesmo sendo pago em dinheiro, não sofre a incidência da contribuição previdenciária. O STJ também passou a alinhar-se com a posição do STF.

     

    Fonte: Manual de Direito Previdenciário - Hugo Goes ( 11ª edição).

  • aerrado...tema já discutido pelo TST e STF....bons estudos!

  • TST - Vale transporte não tem natureza salarial e pode ser pago em pecúnia.
    STF - RE 478.410 - Não incide contribuição previdenciária sobre o pagamento de vale-transporte em dinheiro pelo empregado.

     

  • Mas de acordo com a lei integra, a questão não falou de jurisprudência...vou ficar doida.

     

  • A banca tem que jogar limpo com o candito, caso contrario fica dificil.
    -> STF: Vale transporte em pecúnia não intgra
    -> STJ: Vale transporte em pecúnia não entegra.
    -> Conforme a lei  integra.
     

    Acho mais seguro levar o entendimento conforme a lei para a prova do INSS.

  • Uma forma que vejo para responder questões nesse sentido, quando a banca não é clara e a responta tem divergência do texto de lei e jurisprudencia, é analisar o que o enunciado pede "Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir".

    Veja que na CF não existe nenhum artigo que traz o conteúdo da questão, assim gabarito ERRADO.

  • Acho muito arriscado confiar que não vai cair jurisprudência na prova do INSS por não estar no edital!

  • Essa questão tá mais pra sorte! PQP

  • Valeu Aline Silva! Eu também estava em dúvida nessa questão. Mas você chamou à atenção para o ponto que o professor e os últimos trinta comentaristas não perceberam: a Constituição não menciona vale transporte. Portanto, a discussão entre lei 8.212 e jurisprudência não se aplica a essa questão, já que nenhuma das duas é invocada para resolvê-la, mas apenas a norma constitucional.

  • Pensei assim, se descontar o VT, vai faltar grana no fiinal do mês para a passagem kkk

  • A Dani Garcia resolveu o dilema, " na Lei 7.418/85, no que se refere a parcela do empregador, não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos.

    Creio que a banca vai trazer expresso na questão quando estiver se referindo a jurisprudência ou não. E nesse caso o erro não esta na forma do recebimento e sim na  incorporação ao salário.

    Bons estudos a todos!      \o

  • Apesar de não ter previsão no edital de que vai vair Jurisprudência, e se o Cespe não quiser chuva de recursos, não vai cair mesmo, é bom ir com os dois entendimentos, sendo que se não citar Jurisprudência na questão, vá com a Lei. Além de estudar todo o conteúdo, que não é pouco, ainda tem que estudar a banca, que também não ajuda....

    Ahh..só um desabafo pessoal, pra quem diz que no dia anterior à prova é só pra relaxar:

    Passei nos últimos dois concursos de que participei assim, a mulher entregando a prova eu lendo meus resumos...

    se treino é treino e jogo é jogo, meu treino vai até 5 segundos antes de começar o jogo...

  • Vc estuda sabe o assunto, MAS TEM QUE CHUTAR PQ A CESPE FAZ O QUE QUER!!! Já está mais do que na hora de existir uma Lei para disciplinar as bancas de concurso, pena que os deputados só pensam em aumentar seus próprios salários.
  • Quem estudou com Hugo Goes mata essa questão fácil.

  • Ou seja, nas questões, só incidirá o vale-transporte pago em pecúnia, se a questão deixar claro que é de acordo com a lei?

    Me enrolei toda, pois nessa questão não disse que era de acordo com jurisprudência.

  • ERRADA

     

    LEI 8212. Art. 28. § 9º Não integram o salário de contribuiçãopara os fins desta Lei, exclusivamente: f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

  • Gostaria de saber a fundamentação por trás das afirmações dizendo que para a prova de técnico do INSS não cairá jurisprudência.
    Ano passado fiz uma prova da FCC para técnico e até ela cobra jurisprudência para técnico, por que a CESPE não cobraria?
    Percebam que não está escrito "jurisprudência" em local algum do edital desta prova e mesmo assim caiu.
    É de fundamental importância o entendimento do STF sobre o tema, até porque nas questões do dia-a-dia o técnico deverá conhecer a lei e a jurisprudência também. Além disso, se o STF julgou inconstitucional o pagamento do vale-transporte em dinheiro e se ele fez com que toda a jurisprudência dos tribunais inferiores seja alterada, como que o técnico vai tomar uma decisão sem conhecimento da decisão do STF? Pfvr...

  • Estudei e sei que para Jurisprudência é entendido que não se incorpora ao S.C, mas para as normas legais sim se incorpora, então pergunto: Como saber se está pedido Jurisprudência ou normas legais, ou seja, as leis ? Na questão acima se refere às normas legais e normas legais eu entendo como LEIS e não jurisprudência !!

  • To vendo muita gente reclamando... Tem que aprender a jogar com a banca, se não aprender vai perder o jogo... E tem muita gente falando que não vai cair jurisprudência no concurso, no meu caso eu estudei tudo, a lei, o decreto, as jurisprudências e separei tudo sempre anotando o que é jurisprudência e o que é texto de lei/decreto para não se complicar na hora da prova... Estejam bem armados para a guerra se não a casa cai!!! Lembrando que essa prova da previc é pra analista adm., logo é uma prova mais específica...

  • Para a prova do INSS, se aparecer perguntas desse mesmo tipo, ''que tenho absoluta certeza que virão'', irei responder de acordo com o que esta na lei e de acordo com o ensinamento dos professores, e não com o que diz jurisprudencia, stf, e blábláblá.

    em 2008, na prova do cespe o para cargo de técnico do INSS, foram feitas perguntas com os mesmos temas da tabela que eu trouxe abaixo, creio eu, por serem temas controversos, irão aparecer novamente esse ano na prova.
    _____________________________________________________________________________________________________________________

    1 - Vale transporte > Pago em pecúnia(dinheiro) integra o Salário de Contribuição > de acordo com a lei.
    2 - 1/3 de férias gozadas  > integra o Salário de Contribuição > de acordo com a lei.
    3 - Aviso prévio gozado > integra o Salário de Contribuição > de acordo com a lei.
    4 - Participação nos lucros, quando essa participação ocorrer por mais de 2 vezes ao ano > integra o Salário de Contribuição > de acordo com a lei.
    (SE OCORRER MENOS DE 2 VEZES NO ANO NÃO INTEGRA)
    5 – o valor a titulo de previdência complementar pago a apenas alguns empregados ou setores da empresa > integra o Salário de Contribuição > de acordo com a lei. (SE FOR PAGO A TODOS NÃO IRÁ INTEGRAR).
    _____________________________________________________________________________________________________________________

    PARCELAS DE CARATER INDENIZATÓRIAS NÃO INTEGRAM O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO.

  • Que caiam 70 questoes dessas!!!!!!!!!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    só que nao.

     

    malditos caes de guerra.

  • Uma questão semelhante a essa foi considerada desatualizada no site do aprova concurso

     

    Vejam no seguinte link: https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/114195

     

    Questão desatualizada abaixo:

    Mateus trabalha em uma empresa de informática e recebe o vale-transporte junto às demais rubricas que compõem sua remuneração, que é devidamente depositada em sua conta bancária. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os valores recebidos por Mateus a título de vale-transporte.

  • Uma questãozinha só para revisar:e para colocar um pouco de pimenta na polêmica.....rsrs

     

    JULGUE SE VERDADEIRO OU FALSO E MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.

    1 - (CESPE – 2010 – PREVIC) Os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a título de vale-transporte, incorporam-se ao seu salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios.
    2 - (CESPE – 2008 - TÉCNICO INSS) Luís é vendedor em uma grande empresa que comercializa eletrodomésticos. A título de incentivo, essa empresa oferece aos empregados do setor de vendas um plano de previdência privada. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos, pela empresa, a título de contribuição para a previdência privada, a Luís.
    3 - (CESPE – 2008 - TÉCNICO INSS) Tendo sido demitido sem justa causa da empresa em que trabalhava, Vagner recebeu o aviso prévio indenizado, entre outras rubricas. Nessa situação, não incide contribuição previdenciária sobre o valor da indenização paga, pela empresa, a Vagner.
    4 - (CESPE – 2008 - TÉCNICO INSS) Claudionor recebe da empresa onde trabalha alguns valores a título de décimo terceiro salário. Nessa situação, os valores recebidos por Claudionor não são considerados para efeito do cálculo do salário de benefício, integrando apenas o cálculo do salário de contribuição.
    5 - (CESPE – 2008 - TÉCNICO INSS) A empresa em que Maurício trabalha paga a ele, a cada mês, um valor referente à participação nos lucros, que é apurado mensalmente. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre o valor recebido mensalmente por Maurício a título de participação nos lucros.
    6 - (CESPE – 2008 - TÉCNICO INSS) Mateus trabalha em uma empresa de informática e recebe o vale-transporte junto às demais rubricas que compõem sua remuneração, que é devidamente depositada em sua conta bancária. Nessa situação, incide contribuição previdenciária sobre os valores recebidos por Mateus a título de vale-transporte.

    a) v v f v f v
    b) f v v v v v
    c) v v f v v v
    d) v f f v v f
    e) f v v v v f 

     

     

    Considerando alguns fatores vou de letra C......mais alguém?

     

    Boa sorte!!!

  • Se fosse no edital do concurso de 2016.

    Se a banca não alterasse para CORRETO.

    Poderia, tentar-se um mandado de segurança com fulcro na cobrança de conteúdo não previsto no edital, já que a justificativa da resposta não decorre da interpretação da lei, mas da jurisprudencia, que não está prevista no edital.

  • Povo faz uma ''tempestade no copo D'agua'' por causa duma questão fácil dessa. Leva isto para prova do INSS, quem vai fazer para técnico: VALE TRANSPORTE NÃO INCORPORA NO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO! E para de ficar procurando chifre em cabeça de cavalo, porque eles não vão cobrar mais do que esse conhecimento para nível médio.

  • wesley conejo, vc está equivocado na sua afirmação, pois a lei diz que o vale transpote concedido de acordo com a lei não integra o salário de contribuição, ou seja, desde que não seja em dinheiro, em pecúnia, pq se for integrará, pois não estará de acordo com a lei, agora já  para a jurisprudência integra de qq forma. Essa questão tem que ser anulada, pois da forma que foi estipulada está incorreta, pois para ela está correta teria que ter citado de acordo com a jurisprudêcia, pois é uma prova objetiva então não pode ter subjetivismo .

  • Se houver convencao coletiva pode ser pago en dinhero e nao incidira contribuicao;

    Se acabar os tikets do fornecedor, pode pagar em dinheiro pro funcionario que nao incidira contribuicao; 

     

  • Segundo Ali Jaha (Estratégia Concursos ) e Professor Frederico Amado:

     

    " Os valores recebidos correspondentes a transporte, alimemtação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trababalhar em localidade distante de sua residênciia, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo MTE." página 216 e 220, Direito Previdenciário. Sinopse. 7 edição, Frederico Amado.

     

    Nesse caso, todas as despesas com transporte, alimemtação e eventualmente, habitação serão parcelas pagas pela empresa. Essas verbas, adicionais são consideradas parcelas não integrantes de SC e, por sua vez, não incidem contribuição social sobre elas. (Professor Ali Jaha, estratégia concursos).

     

     

    GUARDE ESSA REGRA:

     

     BENEFÍCIO PAGO PELA EMPRESA, DESDE QUE EXTENSÍVEL A TODOS OS EMPREGADOS = NÃO É SC!

    BENEFÍCIO PAGO POR EMPRESA, EXTENSÍVEL SOMENTE PARA ALGUNS CARGOS OU SETORES DA EMPRESA= É SC!!

     

    PORTANTO, A QUESTÃO ESTÁ ERRADA, VALE TRANSPORTE NÃO INCIDE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • polemicas à parte, vou dar uma opinião:

    a cespe pode colocar uma questão dessas na prova de técnico do INSS? sim;

    pode cobrar a letra da lei? sim

     pode cobrar jurisprudência? sim ( não devia, mas pode sim)

    as duas divergem e no enunciado da questão a banca não deixa claro sob qual prisma devo julgar a a assertiva, o que devo fazer? o ideal é deixar em branco, mas se você acha que não é bom para sua média deixar muitas em branco, siga o camainho que será mais fácil para redigir o recurso.

    Já marque pensando e qual justificativa o examinador vai ter menos chances de refutar. Pela lei ou pela jurisprudência?  è assim que os aprovados vencem a banca. O recurso faz parte do concurso. Não deveria ser assim, todas as assertivas tinham que ser incontestáveis, mas ai o examinador perdia o leitinho das crianças ganho com o julgamento dos recursos.

    Eles pensam no bolso deles, então nós temos que pensar no nosso.

    Já vê ai o que vai ficar mais fácil de alegar e deixe seu recurso pronto na primeira gaveta da escrivaninha.

  • Simplificando: em 2009 o STF considerou que o valor do vale-transporte, mesmo que em dinheiro, não é considerado SC. A AGU, em 2011, também se curvou ao entedimento do Supremo. Portanto, a questão em apreço está atualizada e o novo entendimento do CESPE segue a jurisprudêcia do STF. 
    A questão do ano de 2008 foi antes do entendimento do Supremo, assim podemos afirmar que o CESPE adotou a jurisprudência atual.

    Questão errada.

     

  • “A legislação especifica do vale transporte determina que o empregador deverá descontar 6% do salario do empregado para custeio do benefício. Se esse percentual é cumprido, a parcela de vale transporte fornecida pelo empregador não terá incidência de contribuição.

     

    A legislação previdenciária vinha entendendo que o fornecimento de vale transporte em dinheiro descaracterizava sua finalidade, passando integrar a remuneração e, portanto, o conceito de salario de contribuição. 

     

    No entanto, decisão do STF sobre o tema entendeu que o vale transporte, mesmo quando pago em dinheiro, não tem natureza salarial, não incidindo sobre ele contribuição (RE 478410/SP). Nessa linha de entendimento, recentemente, a Advocacia Geral da União editou a Súmula nº 60, in verbis: “Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale transporte pago em pecúnia, considerando o caráter da verba”.

     

     

    Lei 8212 - Vale-transporte em Pecúnia - Integra Salário de Contribuição.

     

    STF - Vale-transporte em Pecúnia ou não - Não Integra Salário de Contribuição.

     

     

    A resposta é ‘Falso’.

  • Segundo a lei--->Integra o Sc

    jurisprudência---> Não integra

     

    Observe o comando da questão: se esse pede para julgar segundo a lei ou segundo a jurisprudência. Caso a questão não mencione lei ou jurisprudência (que é o caso da questão proposta) faça o seguinte:

    Concurso de nível médio do executivo: siga a lei;

    Concurso do judiciário ou do executivo, mas de nível superior: siga a jurisprudência

     

    *Passei a adotar esse posicionamento e não errei mais questões sobre o assunto

  • Não da para entender, no cabeçalho fala "Com relação às normas constitucionais..."  e a banca considera como errado ? =/

  • Gab: Errado.

     

    Lei 8.212

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    e) as importâncias:

    f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

     

    Lei 7.418 

    Art. 2º - O Vale-Transporte, concedido nas condições e limites definidos, nesta Lei, no que se refere à contribuição do empregador: 

    a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos;

    Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo empregador dos Vales-Transporte necessários aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar. 

    Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico.

     

    Obs: Não procurem cabelo em ovo, em regra, vale-transpote não integra o SC (pago em pecúnia ou não).

  • Simples assim, Vale Transporte não incide.

  • A CESPE só vai mudar quando passar no fantástico. Tadeu Shimit, ajude-nos, por favor.

  • Vale-transportes pagos em dinheiro não incide mas adicionado em salário de contribuição incide.

  • Vale transporte em pecúnia (dinheiro), segundo:
    STF: NÃO INTEGRA o salário de contribuição
    STJ: NÃO INTEGRA o salário de contribuição.
    Lei: INTEGRA salário de contribuição.

  • A lei é expressa, explícita e claríssima ao dizer que o vale transporte NÃO integra o salário de contribuição.

    L. 8212
    Art. 28 - § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

    De onde é que tiraram que a legislação PREVIDENCIÁRIA diz que o vale-transporte em pecúnia integra o salário de contribuição?

    A controvérsia que eventualmente poderia existir em razão da expressão "na forma da legislação própria" já foi dirimida pelo STF, STJ, TST e AGU. Não há mais discussão sobre isso.

     

  • Vale transporte:


    Legislação Previdenciária

    Pagamento em Ticket -> Não é SC

    Pagamento em Dinheiro -> É SC


    Jurisprudência do STF e do STJ

    Pagamento em Ticket ->Não é SC

    Pagamento em Dinheiro- > Não é SC

  • WHAT?

    Que questão é essa?

    Para a lei o VT será SC somente se for pago em dinheiro...para a jurisprudência não será SC em hipótese alguma...

    TALVES ESSA QUESTÃO ESTEJA DESATUALIZADA...JÁ SE PASSARAM 7 ANOS

  • o valor do vale transporte mesmo pago em DINHEIRO nao integra o salario de contribuiçao

  • Ler somente a lei pode nem sempre ser uma boa.


    Consta na lei que "A parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria" incide no cálculo de contribuição previdenciária. Entretanto, o STF entende que tal incidência é INCONSTITUCIONAL. Motivo:


    "a cobrança de contribuição previdenciária sobre o valor pago em dinheiro, a título de vale-transporte, pelo recorrente aos seus empregados afronta a constituição, sim, em sua totalidade normativa". Entendeu que "pago o benefício que se cuida neste recurso extraordinário em vale transporte ou em moeda, isso não afeta o caráter não salarial do benefício" RE 478.410 de 10.03.10.


    Portanto, seja em vale-transporte ou dinheiro, não incide contribuição previdenciária. Atentar para os que afirmam que só em dinheiro não incide contribuição.


    GAB: E

  • Simples:

    O STF diz que é contrária a CF a incidência da Contribuição Previdenciária sobre o VT, mesmo pago em dinheiro. Portanto o "STF diz que a CF diz", portanto, as normas constitucionais, segundo o STF, veda a incorporação ao salário dessas verbas para fins de incidência da Contribuição Previdenciária.

  • Thiago dos Santos

    Art. 201, § 11 da CF

    Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

    Com exceção do 13º salário que integra o SC para fins de contribuição previdenciária, mas não integra o SC para o cálculo do salário de benefício

    O erro é falar que o vale transporte integra. Este não integra o SC mesmo em pecúnia (em dinheiro), segundo o STF

  • RIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO  . CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. GRATIFICAÇÃO NATALINA. CÁLCULO EM SEPARADO. LEGALIDADE. MATÉRIA PACIFICADA EM RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (Resp 1.066.682/SP). VALE-TRANSPORTE. VALOR PAGO EM PECÚNIA. NÃO INCIDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A Primeira Seção, em recurso especial representativo de controvérsia, processado e julgado sob o regime do art. 543-C do CPC, proclamou o entendimento no sentido de ser legítimo o cálculo, em separado, da contribuição previdenciária sobre o 13º salário, a partir do início da vigência da Lei 8.620/93 (REsp 1.066.682/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Seção, DJe 1º/2/10) 2. O Superior Tribunal de Justiça reviu seu entendimento para, alinhando-se ao adotado pelo Supremo Tribunal Federal, firmar compreensão segundo a qual  não incide contribuição previdenciária sobre o vale-transporte devido ao trabalhador, ainda que pago em pecúnia, tendo em vista sua natureza indenizatória . 3. Agravo regimental parcialmente provido. (AgRg no REsp 898932 / PR, de 09/08/201). (grifo nosso).

  • Essa questão é totalmente irregular e deveria ser ANULADA!

    Não cita jurisprudência em momento algum, portanto, gabarito: CERTO.

  • Atualização pelo decreto 10.410/2020

    Decreto 3.048 Art. 214 - § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:

    VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, ainda que paga em dinheiro, na forma da legislação própria;   

  • Questão está desatualizada.


ID
266251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir.

Na lei, constam dispositivos sobre o sistema especial de inclusão previdenciária relativo ao atendimento de trabalhadores de baixa renda e daqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Por meio desses dispositivos, garante-se o acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo e veda-se a estipulação de alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

Alternativas
Comentários
  • Fundamento: Art.201, parágrafos 12 e 13 da Constituiçao e LC 123.

    A parte errada da questao está no final. As alíquotas sao inferiores às aplicáveis ao RGPS.
  • ERRADO.

    CF/88 - art.201 - §12,13 - Na lei, constam dispositivos sobre o sistema especial de inclusão previdenciária relativo ao atendimento de trabalhadores de baixa renda e daqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Por meio desses dispositivos, garante-se o acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo e veda-se a estipulação de TERÁ alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

    ;)
  • Esta questão trata do PSPS - Plano Simplificado de Previdência Social É uma forma de inclusão previdenciária com percentual de contribuição reduzido de 20% para 11% para algumas categorias de segurados da Previdência Social Na forma anterior, a contribuição mínima para todos os segurados era de 20% sobre o salário mínimo.fonte: http://www1.previdencia.gov.br/pg_secundarias/contribuicoes_psp.asp
  • A colega acima fez um comentário importante e que pderia ser cobrado

    Em função da concessão de um benefício tira-se outro, pois nesse caso NÃO HÁ DIREITO DE SE FAZER UDO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA QUIASQUER FINS!
  • A questão já foi muito bem comentada.

    Só gostaria de fazer um resuminho pertinente:


    Contribuições da dona de casa:

    1) A dona de casa pode contribuir com 20% de um valor por ela escolhido (inclusive o mínimo)e assim ainda aposentar por tempo de contribuição.

    2) 11% sobre o salário mínimo e renuncia a aposentadoria por tempo de contribuição.

    3) 5% sobre o salário mínimo e renuncia a aposentadoria por tempo de contribuição. MAS ela deve ser de família baixa renda para isso. (lei 12470/11 - Artigo 21, parágrafo 2º, inciso II, alínea b)


    Mais resumidinho ainda:
    20%xQualquerValor
    11%xSalárioMínimo-ATC
    FBR+5%xSalárioMínimo-ATC

    FBR = Família Baixa Renda
    ATC = Aposentadoria por tempo de contribuição.
  • Letícia, você só esqueceu de especificar as hipóteses de quais segurados a taxa é reduzida em 11% e em 5%:

    Artigo 21 da Lei 8212/91.
    § 2o  No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de:


    I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; 

    II - 5% (cinco por cento):

    a) no caso do microempreendedor individual

    b) Do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.

    § 4o  Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto na alínea b do inciso II do § 2o deste artigo, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos.
  • Bastava lembrar do PRINCIPIO DA EQüIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO CUSTEIO.  

  • Apenas para facilitar, transcrevo os artigos da CF que respondem a pergunta:
    art. 201, § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
  •  A CF DE 88 ART.201 §12, 13 NÃO TEM VEDA-SE.
  • GABARITO ERRADO


    art. 201, § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.

    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o parágrafo acima terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.


    EX.: CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO FACULTATIVO QUE PERTENCE À FAMÍLIA DE BAIXA RENDA  =  5% S.C. (difere dos demais)


  • Art. 21, parágrafo 2°, inciso I da lei 8212: 11% contribuinte individual e segurado facultativo (se a dona de casa não pertencer à família de baixa renda, ela se enquadra nesse percentual?)

    inciso II, b: 5% dona de casa pertencente à família de baixa renda.

    ... então o comentário e esqueminha da Letícia está correto? pois eu pensava que a dona de casa só podia escolher 20% ou 5%, mas analisando a explicação dela e relendo o dispositivo legal citado acima, posso concluir que ela terá três opções: 20%; 11% ou 5%?

    peço ajuda para sanar essa dúvida e concluir com a devida certeza.

    obrigada

  • Respondendo a dúvida da Jaqueline (tentando responder):

    O Segurado Facultativo (a dona de casa é facultativa) tem duas opções de alíquotas, 20% sobre o SC por ela declarado, 11% sobre o SC, nesse caso o salário mínimo, com a alíquota de 11 % o segurado facultativo perde o direito de aposentadoria por tempo de contribuição, contagem recíproca de tempo de contribuição caso eventualmente passe em concurso público estatutário e benefícios com valor superior a um salário mínimo.

    Além disso, foi criada uma alíquota diferenciada para esta dona de casa que se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico da sua residência, caso ela seja de família de baixa renda (famílias brasileiras de baixa renda, entendidas como aquelas com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa (per capita) ou renda familiar mensal de até três salários mínimos) de 5% sobre o SC que nesse caso é o salário-mínimo...

    Ou seja, se não for de baixa renda, optará por alíquota de 20% ou 11%;  se de baixa renda, não terá condições de contribuir com 20% e  até poderá optar por 11% ou 5% mas como terá os mesmos direitos com os dois tipos de alíquotas, será sempre com 5% sobre o salário de contribuição(nesse caso, o salário mínimo).

    Esta alíquota de 5% também aplica-se ao MEI, mas não interessa nessa questão...

  • Alíquota de 5% segundo a lei 8.212. :)

  • (Analista Administrativo – PREVIC – 2011 – CESPE) Na lei, constam dispositivos sobre o sistema especial de inclusão previdenciária relativo ao atendimento de trabalhadores de baixa renda e daqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Por meio desses dispositivos, garante-se o acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo e veda-se a estipulação de alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

    Gabarito:Errado.

    RESPOSTA A lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo. O sistema especial de inclusão previdenciária terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social (CF, art. 201, §§ 12 e 13)

    Professora Aline Doval: Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

  • O erro da questão está em negrito

    Na lei, constam dispositivos sobre o sistema especial de inclusão previdenciária relativo ao atendimento de trabalhadores de baixa renda e daqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Por meio desses dispositivos, garante-se o acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo e veda-se a estipulação de alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

    Letra da leiParte superior do formulário

    § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005

  • ERRADA


    A QUESTÃO: Na lei, constam dispositivos sobre o sistema especial de inclusão previdenciária relativo ao atendimento de trabalhadores de baixa renda e daqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. Por meio desses dispositivos, garante-se o acesso a benefícios de valor igual a um salário mínimo e veda-se a estipulação de alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

    CF ART. 201  
    § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.  
    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo TERÁ alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

  • A banca foi maldosa, ela uniu dois parágrafos do art: 201 CRFB §12 e§ 13 e excluiu o verbo terá. 

  • nao é na lei, é na CF/88

  • Questão capciosa, mas eu acertei hihihihi 

  • Terão alíquotas e carências inferiores 

  • Pq terão carência inferiores? Alguém poderia me explicar?

  • maira cirino, a lei preve aliquotas e carencias inferiores. Porém não temos exemplos de carências anteriores, apenas aliquotas mesmo. "5%"

  • Entendi! Obrigada pelo esclarecimento!
  • Ainda bem que aqui temos direito de errar e aprender.

  • Quest ao ERRADA - CF art 201, 13 -  o sistema especial de inclusao previdenciaria de que trata o paragraph. 12, TERA aliquotas e carencias  inferiores as vigentes para so demais segurados do RGPS. 

  • CF ART. 201 
    § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. 
    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo TERÁ alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

  • Lembrem-se só alíquotas e carencias inferiores, pois às vezes as bancas dizem que terá redução no TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO e isso está errado, beleza? Então vamo que vamo.

  • assunto bem chatinho, o lance é que: 
    ~~>cfme CF: esse sistema terá alíquotas e carências inferiores as vigentes para os demais segurados do RGPS.
    ~~>cfme LEI: as alíquotas serão reduzidas, mas não há redução na carência. 

  • um exemplo é a alíquota de 5% sobre o salario minimo para contribuinte facultativo que seja de baixa renda .

  • o erro encontra-se no momento que fala a veda a estipulação de carências e aliquotas inferiores ......

  • Dona de casa = 5% (alíquota inferior).

  • No SEIP eles tem ALIQUOTAS % e CARÊNCIAS INFERIORES

  • Obs: CF/88- alíquotas e carências inferiores ........8213- alíquotas inferiores
  • Acertei, mas meu raciocionio foi errado

  • ERRADA.

    Estava tudo certo até a parte final. Na verdade HÁ a redução das alíquotas e carências às vigentes para os outros segurados do RGPS.

  • Errada.

    Não veda carências e alíquotas inferiores!

  • Tem sim alíquota inferiores e carência, comparado aos demais segurando s do RGPS.
  • Lembrando que aliquota e carência quem diz é a CF

    Somentie aliquota quem diz é a lei.

  • Vamos estudar gente!!!

    Exausta de fazer questões visando concurso INSS

    :-0

  • Têm vários erros: 1º- Não é na lei e sim a CF., 2º A CF autoriza alíquotas diferenciadas e carências inferiores p os demais segurados.


  • ERRADA,

    .

     Há outras % diferenciadas, que o diga os 5% do MEI, além dos que são amparados pelo SEIP (Sistema Especial de Inclusão Previdenciári, introduzido pela EC47/2005). Outro exemplo, são as % progressivas, etc. 

  • Domésticos - alíquotas diferenciadas SIM 

    Carências - Não

  • ERRADO 

    CF/88

    ART. 201 

    § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.

    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

  • Questão ERRADA, porque não VEDA aliquotas inferiores.

    O que VEDA é carência inferior - o fato do segurado de baixa-renda contribuir com aliquota de 5% sobre o salário mínimo, não vai dar o direito de reduzir as CARENCIAS para adquirir os benefícios do RGPS.

    Ou seja, ele terá que cumprir as mesmas carências de quem contribui com 8%, 9% ou 11%

  • ERRADO. O que a questão quis dizer é que nos artigos que determinaram a alíquota reduzida, também foi determinado que não poderia reduzir a carência e alíquota dos demais segurados. Isso é mentira. Não tem nada disso nos artigos que reduziram essas alíquotas. 

  • nessa eu dancei

     

    malditos cães de guerra...

  • Se o facultativo baixa renda e o CI MEI contribuim com alíquota reduzida(5%), como é vedada a redução de alíquotas? Não faz sentido isso, então...Gabarito ERRADO.

     

  • ART. 201 

    § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.

    § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

     

    Logo,NÃO É VEDADO e sim TERÁ ALIQUOTAS E CARENCIAS...

  • Errei a questão por não interpretar direito, imaginei que a proibição de aliquotas e carências inferiores seriam para os demais segurados e não os segurados em questão.

  • CUIDADO COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA QUE ALTEROU OS PARÁGRAFOS 11 E 12 DO ART. 201 DA CF:

    § 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda.            

    § 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um) salário-mínimo.        

    Atualmente a CF somente fala de ALÍQUOTAS DIFERENCIDAS.

  • MEI E EMPREGADO DOMÉSTIO ''BAIXA RENDA ''

    ELES contribuem com alíquota inferior aos demais segurados , pois a que incide a eles e de 5 %


ID
266254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às normas constitucionais que regem a previdência social, julgue o item a seguir.

Para efeito de aposentadoria, assegura-se a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensam financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei, visto que a contagem recíproca constitui um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 (CF) e o acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito, sobretudo para fins de aposentadoria.

Alternativas
Comentários
  • CF

    § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.
  • O que pode confundir é a palavra sobretudo que é um advérbio e significa:principalmente, especialmente, mormemente.

  • Art. 201 CR/88, parágrafo 9º
  • § 9° - Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

  • e o acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito, sobretudo para fins de aposentadoria.
    Acho que esse trecho confunde um pouco.
  • Olá Alice,
       
           Concordo com vc, essa parte da questão deixa muita dúvida, o candidato poderá entrar contra banca se desejar.

    Bons estudos!!!
  • Para efeito de reconhecimento ao direito à aposentadoria, tanto no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) quanto no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), é necessária a apresentação de Certidão de Tempo de Contribuição expedida pelo regime a que o segurado (celetista) ou o servidor (estatutário) esteve vinculado, conforme art. 130 do Decreto nº 3.048/99.
    A compensação financeira é feita diretamente ao sistema em que o segurado ou o servidor estiver em exercício ao requerer o benefício, isto é, os valores dos d3scontos previdenciários são solicitados do sistema a que se refere a expedição da respectiva Certidão,  nos termos do art.125 do mesmo diploma legal.
  • Conforme CF.

    Art. 201.
    A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    ...

    §Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    ACERTIVA CORRETA
  • Para trabalhadores da iniciativa privada:

  • deve-se lembrar que:
    (...) é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de
    contribuição na atividade privada, quando concomitantes;
  • A lei dar o direito de o segurado poder levar o seu tempo de contribuição em regimes diversos para aproveitá-lo inclusive como carência para a concessão de benefícios, em especial para a aposentadoria. 
  • A base legal é o Art. 201 CF/88, parágrafo 9º,AGORA ESSE TAL DE ACERTO DE CONTAS....
  • Conforme CF.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 

    § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.
     

     
  • “A contagem recíproca é um direito assegurado pela CB. O acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito, sobretudo para fins de aposentadoria. Tendo exercido suas atividades em condições insalubres à época em que submetido aos regimes celetista e previdenciário, o servidor público possui direito adquirido à contagem desse tempo de serviço de forma diferenciada e para fins de aposentadoria. Não seria razoável negar esse direito à recorrida pelo simples fato de ela ser servidora pública estadual e não federal. E isso mesmo porque condição de trabalho, insalubridade e periculosidade, é matéria afeta à competência da União (CB, art. 22, I [direito do trabalho]).” (RE 255.827, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 25-10-2005, Primeira  Turma, DJ de 2-12-2005.) No mesmo sentido: RE 455.479?AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 27-10-2009, Primeira Turma, DJE de 27-11-2009; AI 598.630?AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 12-5-2009, Segunda Turma, DJE de 26-6-2009.
  • Por sua vez, o direito à contagem recíproca do tempo de serviço já era previsto na

    Lei 6.226/75, sendo estampado expressamente na Constituição Federal de 1988 no

    seu artigo 201, §9°, ao dispor que, “para efeito de aposentadoria, é assegurada a

    contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade

    privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência

    social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei”.

    Por conseguinte, a contagem recíproca é o direito de os segurados computarem

    esse tempo de contribuição do RGPS, se houver migração para o RPPS, caso o trabalhador

    seja investido em cargo público efetivo de ente político que tenha criado

    um regime previdenciário para os seus servidores públicos permanentes, e vice-versa.

    Poderá ainda haver contagem recíproca entre Regimes Próprios de Previdência

    Social de entes políticos diversos, ou mesmo com regimes previdenciários estrangeiros,

    se houver tratado internacional autorizando.

    Logo, na hipótese de uma pessoa que tenha contribuído por 10 anos ao RGPS

    na condição de segurado obrigatório, caso logre êxito em concurso público e seja

    empossado em cargo público efetivo de ente político que tenha instituído RPPS, esse

    período será aproveitado no serviço público, sendo a recíproca também verdadeira.

    Nas hipóteses de contagem recíproca, caberá aos diferentes regimes previdenciários

    se compensarem financeiramente, sendo feita ao sistema a que o interessado

    estiver vinculado ao requerer o benefício, consoante critérios aprovados pela Lei

    9.796/99 e pelo Decreto 3.112/99, não sendo essa compensação condição para a

    contagem recíproca.

    A compensação financeira funciona como um acerto de contas, sendo paga pelo

    regime de origem ao regime instituidor e calculada proporcionalmente ao período

    de serviço/contribuição objeto da contagem recíproca.


  • Art. 201

    §9º. Para efeito de aposentadoria, é assegurada:


    > a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública; e


    > na atividade privada, rural e urbana.


    Hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.


    Gabarito Correto

  • Art. 201

    §9º. Para efeito de aposentadoria, é assegurada:

    > a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública; e

    > na atividade privada, rural e urbana.

    Hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

    Gabarito Correto

  • Só acrescentando Lei 8.213.91 art 96:

    I- não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais.

    II- é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes.

    III- não será contado por um sistema o tempo de serviço utilizado para concessão de aposentadoria pelo outro.

    IV- o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à Previdência Social só será contado mediante indenização da contribuição correspondente ao período respectivo, com acréscimo de juros moratórios de 1% ao mês e multa de 10%.

  • Só uma dica: Os regimes se compensarão para efeito de APOSENTADORIA. Se na questão vier que os regimes se compensarão para a concessão de BENEFICIOS deve ser considerada errada.

    Eu ja errei uma questão assim, por causa desse "detalhe". Então Keep Calm and avante!!

  • esse "sobretudo em questão de aposentadoria" poderia levar a um estudante mais rigoroso marcar a questão errada, porque não é "sobretudo" mas "apenas"! "sobretudo" é sinônimo de "especialmente" e dá a entender que podem haver outros benefícios abarcados pela contagem recíproca, o que pela leitura seca da lei, é impossível.
    Talvez haja jurisprudência que a contrarie, o que invalidaria o escrito acima, mas eu a desconheço, se alguém souber  compartilhe, por favor

  • Paaaara tudo, como assim os acertos de conta não interferem na existência desse direito? Ué, os sistemas não têm que se compensar financeiramente? Achei q estivesse errado o finalzinho, alguém me dá uma luz por favor?! Obrigada! 

  • No inicio da questão fala: Para efeito de aposentadoria, assegura-se a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana. Logo após diz: o acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito

    Na minha opinião, interfere sim, pois a questão fala de atividade rural, antes da publicação da lei de custeio 8212, o segurado especial, não era obrigado a contribuir, para que haja a contagem recíproca desse tempo o segurado terá que indenizar esse período, anterior a publicação da lei, se não o fizer não haverá a concessão do beneficio.

    Gabarito errado.

  • Jaqueline, atentar para o fato que, na lei 8.213, diferente do exposto na CF, a contagem recíproca é estendida aos BENEFÍCIOS:


    Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de Previdência Social ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente.    

  • Jaqueline e Ghuiara, então podemos concluir que:

    Pela lei 8.213 a contagem recíproca é estendida aos BENEFÍCIOS
    Pela Constituição os regimes se compensarão para efeito de APOSENTADORIA


    É isso?

  • lindo de bonito, questão certa!

  • CF,ART 201,§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Gabriel C, realmente está previsto diferente na lei 8.213/91 veja:


     Art. 94. Para efeito dos BENEFÍCIOS previstos no Regime Geral de Previdência Social ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuição ou de serviço na administração pública, hipótese em que os diferentes sistemas de previdência social se compensarão financeiramente.  
                                                                                                                                                                                                          

    Art. 201. § 9º CF Para efeito de APOSENTADORIA, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

    Portanto, correta, porque a questão citou a CF, se citasse a lei 8.213/91 estaria errada, nesse caso. 

    Resumindo:
    Para efeito dos benefícios           >>> Lei 8.213/91
    Para efeito de aposentadoria     >>> CF/88


    ''O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário''.
    (Albert Einstein)
  • Seguem, alguns, parâmetros legais que versa sobre a contagem reciproca do tempo de contribuição:

     CF/88 - Art.201 - § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

     Lei 8.213/ 91 - Art. 99. O benefício resultante de contagem de tempo de serviço na forma desta Seção será concedido e pago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado ao requerê-lo, e calculado na forma da respectiva legislação.

    (...) o acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito (direito este subjetivo) , sobretudo para fins de aposentadoria.

    O examinador quer saber, se entendemos que, ao segurado  não cabe qualquer  comprovar ou intervir nesta relação de compensação entre os órgãos, que se dá automaticamente.

  • Os regimes se compensarão para efeito de APOSENTADORIA

  • A palavra errada não muda o ótimo comentário dele.

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 201 § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 201 § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 

  • Cara maluco. Imagina uma pessoa que escreve 100% certo? Você não imaginou porque não existe. Pessoal quer criticar quem escreve uma palavra errado. FODA.

  • Wesley, a aposentadoria não é um benefício?

  • Sim Alexandre, mas na lei 8213 é mais amplo pois considera todos os BENEFICIOS que são divididos em 4 gêneros:

    macete: regra do 4,3,2,1

    APOSENTADORIAS: TC, invalidez, idade e especial

    AUXILIOS: doença, acidente e reclusão

    SALARIOS:família e maternidade

    PENSAO:por morte

    OU seja, aposentadoria está dentro de beneficios, então a CF privilegia somente o genero da aposentadoria enquanto a lei 8213 como voce pode ver agora é bem melhor, pois engloba tudo, ou seja, todos os benefícios.

  • A prova é previdência ou interpretação de texto?

  • Parte 1 → Para efeito de aposentadoria, assegura-se a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensam financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei — CERTÍSSIMO, é o art. 201, §9º, sem tirar nem pôr;

    Art. 201. [...] § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.

    Parte 2 → ...visto que a contagem recíproca constitui um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 (CF) — CERTO. Nem há muito o que dizer... o mesmo art. 201, §9º é que assegura a contagem recíproca, concorda??

    Parte 3 → ...e o acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito, sobretudo para fins de aposentadoria. — O que quer dizer esse trecho? Que não é necessário verificar, como condição para a concessão da aposentadoria, se efetivamente ocorreu algum acerto de contas entre os regimes previdenciários em relação aos quais será realizada a contagem recíproca de tempo de serviço. Não seria admissível negar ao segurado o direito à contagem recíproca em razão de eventuais falhas administrativas que dificultem a compensação entre os sistemas previdenciários distintos.

    Concordas quando digo que esse trecho é uma obviedade?

    Infelizmente alguns discordam, e entraram com processos relativos a esse tema. Então o STF sepultou a discussão, com o seguinte texto:

    EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. APOSENTADORIA. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO EM CONDIÇÕES INSALUBRES EM PERÍODO ANTERIOR À SUPERVENIÊNCIA DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESTADO. CONTAGEM RECÍPROCA. POSSIBILIDADE.

    1. A contagem recíproca é um direito assegurado pela Constituição do Brasil. O acerto de contas que deve haver entre os diversos sistemas de previdência social não interfere na existência desse direito, sobretudo para fins de aposentadoria.

    ....

    (STF – RE 255.827 – Relator Ministro EROS GRAU – Primeira Turma – Julgamento em 25.10.2005 – Publicação em 02.12.2005)

    FONTE: Prof. Cassius Garcia

  • ATENÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DO §9° DO ART. 201 DA CF:

    § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.        


ID
266257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o próximo item, referente à previdência complementar.

As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram, legalmente, o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes.

Alternativas
Comentários
  • Exatamente consoante o disposto no art. 202, §2º, da Constituição Federal de 1988, in verbis:

    Art. 202. [...]

    § 2º As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.


    Sds.,

    Bruno Pinto.
  • O texto da lei é meio confuso, mas a luz para a compreensão desta questão foi o seguinte raciocíonio:

    Trata-se ao mesmo tempo de previdência complementar e incidência ou não no salário de contribuição.

    Um beneficio pago pelo RGPS (exceto o salário-maternidade) não é integrado no cálculo do salário de contribuição, assim se o segurado participa de previdência complementar não poderá tais benefícios integrarem o contrato de trabalho (aqui lê-se salário de contribuição para compreender), se o próprio RGPS exclue o cálculo para seus benefícios não poderia exigir tal ônus ao Regime Complementar.

    Essa foi minha lógica para entender tal artigo e a questão.

    Comentem.



  • O Texto da Lei é péssimo, difícil de entender. Minha lógica de interpretação foi outra.
    O que o empregador paga para a previdência privada, em nome do empregado, não integra NEM O CONTRATO DE TRABALHO NEM O SALÁRIO. Já os benefícios pagos pela previdência privada, estes sim integram a remuneração.
  • Lei Complementar 109/2001

     Art. 68. As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstos nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência complementar não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes. 
  • Não consegui entender... será que uma boa alma, pode ajudar com uma explicação bem simples e didática rs

  • Danielle na verdade o examinador perguntou sobre os benefícios citados incidem contribuição previdenciária. como no meioda questão ele sinaliza conforme lei l. logo não tributa para previdencia.


  • obrigada Douglas.

  • Pessoal na verdade eu acho que os benefícios concedidos por previdências privadas integram sim a remuneração dos participantes, já que o texto constitucional diz que as contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos.. Ou seja, os benefícios concedidos pela previdência complementar integram a remuneração, são a exceção, pois o resto todo citado não integra. 



    Além do mais, a lista das parcelas que não integram o salário de contribuição, na lei 8212/91, é exaustiva e não inclui no seu rol os benefícios concedidos por entidades de previdência privada.




    Se eu estiver errada, me corrijam. Bons estudos!

  • LC nº 109/01 - Art. 68. As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstos nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência complementar não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes.

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 202 § 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. 


ID
266260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o próximo item, referente à previdência complementar.

Veda-se o aporte de recursos à entidade de previdência privada pela União, suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, salvo na qualidade de patrocinador, situação em que, em hipótese alguma, sua contribuição normal pode exceder à do segurado.

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - art. 202, §3° - É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado
  • Esta questão me deixa na dúvida, pois, não é fato que a contribuição do patrocinador não pode ser inferior, nem superior ao dobro da contribuição do participante? Assim sendo, o patrocinador neste caso pode contribuir com um valor maior que a do participante? Alguém pode me esclarecer? 

  • "Assim sendo, o patrocinador neste caso pode contribuir com um valor maior que a do participante "(segurado)"? Alguém pode me esclarecer?"


    Não Julio. O patrocinador não pode contribuir com valor maior que do segurado, a contribuição normal do patrocinador não pode exceder à do segurado.


  • João Minervino, essa determinação da contribuição normal não poder exceder à do segurado, é apenas para a contribuição (aporte de recursos) da União, suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista para as previdências complementares. Em regra, esse aporte de recursos é vedado, mas a CF concedeu essa exceção (hipótese de patrocinador, contribuição não superior a do segurado).


    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • Contribuição normal não pode exceder a do segurado (PRINCÍPIO DA PARIDADE CONTRIBUTIVA)

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 202 § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado

  • O patrocínador é quem?


ID
266263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação à Lei Complementar n.º 109/2001, julgue o item subsecutivo.

As entidades abertas de previdência complementar, instituídas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos, podem submeter-se a intervenção, quando reconhecida a inviabilidade de recuperação da entidade, devendo o processo interventivo ser encerrado no prazo de sessenta dias
.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Retificando meu comentário...


    Há um acréscimo: "instituídas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos" que não consta na referida lei que trata deste assunto (vide artigo 36, LC 109/2001).

    Mas, de fato, poderá ser decretada a intervenção das Entidade de Previdência Complementar,quando houver alguma irregularidade na constituição de reservas;

    aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos em DESACORDO com as normas expedidas pelos órgãos competentes;

    descumprimento de disposições estatutárias ou de obrigações previstas nos regulamentos dos planos de benefícios, convênios de adesão ou

    contratos dos planos coletivos; situação econômica-financeira insuficente à preservação da liquidez e solvência de cada um dos planos de benefícios e

    da entidade no conjunto de suas atividades; situação ATUARIAL desequilibrada e outras anormalidades à sua recuperação (LC 109 - artigo 44 Incisos I,

    II, III, IV, V e VI).

    Com relação a segunda parte da assertiva - prazo de intervenção -,  segundo o artigo 45 da mesma lei (LC 109/2001), o prazo  para a intervenção não é taxativo, isto é, não há duração de tempo estabelecido.

    Conclusão:


    1° erro - acréscimo: "instituídas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos" - inexistente, contrariando teor da lei;

    2° erro - o prazo para a intervenção não é determinado expressamente.


    DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
      Art. 36. As ENTIDADES ABERTAS são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas (fala somente de ENTIDADES ABERTAS).

    Art. 44. Para resguardar os direitos dos participantes e assistidos poderá ser decretada a intervenção na entidade de previdência complementar, desde que se verifique, isolada ou cumulativamente:
    ...


    Art. 45. A intervenção será decretada pelo prazo necessário ao exame da situação da entidade e encaminhamento de plano destinado à sua recuperação.


    Obrigado ao colega abaixo pelo excelente comentário; revelaram algumas inconsistências minhas no tocante a esta questão. 

    Bons Estudos!
  • Resposta: Item ERRADO

    As entidades abertas de previdência complementar são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas. O prazo de intervenção não é de 60 dias e sim o prazo que for necessário ao exame da situação da entidade e encaminhamento de plano destinado à sua recuperação.

    É importante salientar que as entidades fechadas que serão constituídas sob forma de fundação ou sociedade civil.
  • Malcoln, a previdência complementar fechada não visa lucro, já a aberta tem fins lucrativos!
  • ABERTAS: UNICAMENTE SOB FORMA DE SOCIEDADE ANÔNIMA. ---> PODEM TER FINS LUCRATIVOS. (LC.109,Art.31,§1º)
    FECHADAS:  SOB FORMA DE FUNDAÇÃO OU SOCIEDADE CIVIL(*) ---> AMBAS SEM FINS LUCRATIVOS. (LC.109,Art.36)


    (*) COM A NOVA REDAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL, A FIGURA DE SOCIEDADE CIVIL DEIXA DE EXISTIR. A PORTARIA SPC 2/2004 DISPENSOU AS ESTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E IMPONDO ÀS JÁ EXISTENTES A ADAPTAÇÃO AO NOVO CÓDIGO... MAS LEMBRANDO TANTO AS SOB FORMA DE FUNDAÇÕES QUANTO AS SOB FORMA DE SOCIEDADES CIVIL SEMPRE SERÃO SEM FINS LUCRATIVOS, AO CONTRÁRIO DAS ENTIDADES ABERTAS QUE PODERÃO SER COM FINS LUCRATIVOS...



    GABARITO ERRADO
  •  Art. 46. A intervenção cessará quando aprovado o plano de recuperação da entidade pelo órgão competente ou se decretada a sua liquidação extrajudicial. (LC 109/01

  • Art. 46. A intervenção cessará quando aprovado o plano de recuperação da entidade pelo órgão competente ou se decretada a sua liquidação extrajudicial. (LC 109/01) e não no prazo de 60 dias como consta na afirmativa.

  • ERRADO.
    Devemos ir para a prova sabendo desta diferença que, com frequência, cai em provas do CESPE:

    Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) -----> Sociedade Anônima (podem ter fins lucrativos)

    Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) ----> Fundação ou Sociedade Civil (sem fins lucrativos)

    Bons estudos!
  • ERRADO

     

    LEI COMPLEMENTAR 109/2001

    Art. 36. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.

    (...)

    Art. 45. A intervenção será decretada pelo prazo necessário ao exame da situação da entidade e encaminhamento de plano destinado à sua recuperação.

    Parágrafo único. Dependerão de prévia e expressa autorização do órgão competente os atos do interventor que impliquem oneração ou disposição do patrimônio.

    Art. 46. A intervenção cessará quando aprovado o plano de recuperação da entidade pelo órgão competente ou se decretada a sua liquidação extrajudicial.

  • QUESTÃO MAL CLASSIFICADA !!!

  • QUESTÃO - As entidades abertas de previdência complementar, instituídas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos, podem submeter-se a intervenção, quando reconhecida a inviabilidade de recuperação da entidade, devendo o processo interventivo ser encerrado no prazo de sessenta dias.

    GABARITO: ERRADO
    .

    Entidades abertas são constituídas somente sob a forma de sociedade ANÔNIMA. Já as entidades fechadas, sob as formas de fundação ou sociedade civil.

  • ERRADO: As entidades abertas de previdência complementar, instituídas sob a forma de fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos, podem submeter-se a intervenção, quando reconhecida a inviabilidade de recuperação da entidade, devendo o processo interventivo ser encerrado no prazo de sessenta dias.

    Entidades Abertas - Sociedade Anônima (podem ter fins lucrativos)

    Entidades Fechadas -  Fundação ou Sociedade Civil (sem fins lucrativos)


ID
266266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação à Lei Complementar n.º 109/2001, julgue o item subsecutivo.

O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar cujo objetivo principal é instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, de modo que a ação do Estado deve ser exercida com o objetivo precípuo de fiscalizar as entidades de previdência complementar e suas operações, bem como de aplicar penalidades.

Alternativas
Comentários
  • LC 109/2001
    Art. 2o O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar que têm por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, na forma desta Lei Complementar.

            Art. 3o A ação do Estado será exercida com o objetivo de:

            I - formular a política de previdência complementar;

            II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei Complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômico-financeiro;

            III - determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas atividades;

            IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios;

            V - fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades; e

            VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

  • precípuo

    adjetivo

    1. 1.

      mais importante; principal, essencial.

  • CERTO

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 29 DE MAIO DE 2001

    Art. 2o O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar que têm por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, na forma desta Lei Complementar.

    Art. 3o A ação do Estado será exercida com o objetivo de:

    I - formular a política de previdência complementar;

    II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei Complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômico-financeiro;

    III - determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas atividades;

    IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios;

    V - fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades; e

    VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 2 O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar que têm por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, na forma desta Lei Complementar.

            Art. 3 A ação do Estado será exercida com o objetivo de:

           I - formular a política de previdência complementar;

           II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei Complementar, compatibilizando-as com as políticas previdenciária e de desenvolvimento social e econômico-financeiro;

           III - determinar padrões mínimos de segurança econômico-financeira e atuarial, com fins específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos de benefícios, isoladamente, e de cada entidade de previdência complementar, no conjunto de suas atividades;

           IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios;

           V - fiscalizar as entidades de previdência complementar, suas operações e aplicar penalidades; e

           VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR No 109, DE 29 DE MAIO DE 2001.


ID
266269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em relação à Lei Complementar n.º 109/2001, julgue o item subsecutivo.

A fim de assegurar os compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefícios, as entidades fechadas de previdência complementar podem contratar operações de resseguro, desde que não estipulem garantia por meio de fundo de solvência.

Alternativas
Comentários
  •  -De fato, as Entidades Fechadas de Prev. Complementar poderão contratar operações de resseguro (LC 109 - Artigo 11).

    Já, com relação à garantia por meio de fundo de solvência, isso é facultativo, ou seja, não há impedimento (LC 109, art. 11, Parágrafo Único), portanto, a assertiva está errada.

    Bons Estudos!
  • Item errado.

    Art. 11. Para assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefícios, as entidades de previdência complementar poderão contratar operações de resseguro, por iniciativa própria ou por determinação do órgão regulador e fiscalizador, observados o regulamento do respectivo plano e demais disposições legais e regulamentares.

            Parágrafo único. Fica facultada às entidades fechadas a garantia referida no caput por meio de fundo de solvência, a ser instituído na forma da lei.

  • Reescritura correta.


    A fim de assegurar os compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefícios, as entidades fechadas de previdência complementar podem contratar operações de resseguro, tendo há faculdade da garantia por meio de fundo de solvência.

  • Resseguro é um tipo de seguro do seguro.

  •  Art. 11. Para assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefícios, as entidades de previdência complementar poderão contratar operações de resseguro, por iniciativa própria ou por determinação do órgão regulador e fiscalizador, observados o regulamento do respectivo plano e demais disposições legais e regulamentares.

      Parágrafo único. Fica facultada às entidades fechadas a garantia referida no caput por meio de fundo de solvência, a ser instituído na forma da lei.

    Dessa forma, o fundo de solvência é uma faculdade e não uma condição.


ID
266272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere à Lei Complementar n.º 108/2001, julgue o item seguinte.

As entidades de previdência privada patrocinadas por empresas controladas, direta ou indiretamente, pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios e cujos planos de benefícios sejam definidos pela patrocinadora não podem exercer o controle ou participar de acordo de acionistas que tenha por objeto formação de grupo de controle de sociedade anônima, sem prévia e expressa autorização da patrocinadora e do seu respectivo ente controlador.

Alternativas
Comentários
  • LC 108/2001.
    Art. 29. As entidades de previdência privada patrocinadas por empresas controladas, direta ou indiretamente, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que possuam planos de benefícios definidos com responsabilidade da patrocinadora, não poderão exercer o controle ou participar de acordo de acionistas que tenha por objeto formação de grupo de controle de sociedade anônima, sem prévia e expressa autorização da patrocinadora e do seu respectivo ente controlador.

    Bons estudos!!!

  • Fiquei confusa agora...Essas entidades de previdência privada patrocinadas pelo poder publico não devem ser de CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA ao invés de planos de benefícios definidos? Porque a lei fala em beneficios definidos então? Se alguém puder ajudar...agradeço

  • CERTO

    LC 108/2001.
    Art. 29. As entidades de previdência privada patrocinadas por empresas controladas, direta ou indiretamente, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que possuam planos de benefícios definidos com responsabilidade da patrocinadora, não poderão exercer o controle ou participar de acordo de acionistas que tenha por objeto formação de grupo de controle de sociedade anônima, sem prévia e expressa autorização da patrocinadora e do seu respectivo ente controlador.

  • GABARITO:CERTO

    Colaborando com os comentários dos colegas sobre o Art. 29 da LC 108/2001.

    Caso não houvesse essa expressa vedação legal entidades de grande poder econômico poderiam transformem-se em sócias controladorasde sociedades anonimas. 


ID
266275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere à Lei Complementar n.º 108/2001, julgue o item seguinte.

Não se aplicam as disposições da referida lei às entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar n.º 108/2001
    Art. 26. As entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos subordinam-se, no que couber, às disposições desta Lei Complementar, na forma estabelecida pelo órgão regulador e fiscalizador.
  • Aplica-se, no que couber. (art. 202§5º, CF)
  • Reescritura correta, retira-se o NÃO.


    se aplicam as disposições da referida lei às entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos.

  •  Art. 26. As entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas por empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos subordinam-se, no que couber, às disposições desta Lei Complementar, na forma estabelecida pelo órgão regulador e fiscalizador.


ID
266278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à Lei n.º 12.154/2009, que criou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), além de dispor sobre a sua composição.

A taxa de fiscalização e controle da previdência complementar (TAFIC) tem por fato gerador o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à PREVIC para a fiscalização e a supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e deve ser paga quadrimestralmente.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.A taxa de fiscalização e controle da previdência complementar (TAFIC) foi criada por meio da Lei 12.154/2009. Tem natureza de taxa pelo exercício do poder de polícia da PREVIC (Superintendência Nacional da Previdência Complementar).

    São contribuintes da TAFIC as entidades fechadas de previdência privada, constituídas na forma das Leis Complementares 108 e 109, ambas de 2001.
    A Tafic será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais(art. 12 parágrafo 2º).
  • lei 12154:

    Art. 12. Fica instituída a Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC, cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à Previc para a fiscalização e a supervisão das atividades descritas no art. 2o.

    § 1o São contribuintes da Tafic as entidades fechadas de previdência complementar constituídas na forma da legislação.

    § 2o A Tafic será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, conforme tabela constante do Anexo V, e seu recolhimento será feito até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro, maio e setembro de cada ano.

  • CORRETA
                     LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.                                                        
                                                                                       DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

    Art. 12.  Fica instituída a Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC, cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à Previc para a fiscalização e a supervisão das atividades descritas no art. 2o.
    § 1o  São contribuintes da Tafic as entidades fechadas de previdência complementar constituídas na forma da legislação.
    § 2o  A Tafic será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, conforme tabela constante do Anexo V, e seu recolhimento será feito até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro, maio e setembro de cada ano.

    QUE DEUS CONTINUE NOS ABENÇOANDO!
  • se eu dependesse dessa questão para ser apravodo ja estaria descartado, que bom que isso não vai cair e se cair to familiarizado

  • CERTO

    LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Art. 12. Fica instituída a Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC, cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia legalmente atribuído à Previc para a fiscalização e a supervisão das atividades descritas no art. 2o;

    § 2o A Tafic será paga quadrimestralmente, em valores expressos em reais, conforme tabela constante do Anexo V, e seu recolhimento será feito até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro, maio e setembro de cada ano.


ID
266281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à Lei n.º 12.154/2009, que criou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), além de dispor sobre a sua composição.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar deve compor-se de dez integrantes — cinco representantes do poder público, indicados pelo Ministério da Previdência Social, e cinco representantes da sociedade civil, indicados pela Câmara dos Deputados — com direito a voto e mandato de quatro anos, permitida uma recondução.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 12.154/2009
    Art. 14.  O Conselho Nacional de Previdência Complementar contará com 8 (oito) integrantes, com direito a voto e mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, sendo:

    I - 5 (cinco) representantes do poder público; e

    II - 3 (três) indicados, respectivamente:

    a) pelas entidades fechadas de previdência complementar;

    b) pelos patrocinadores e instituidores; e

    c) pelos participantes e assistidos.

  • E são indicados por quem?
  • O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.

    O Decreto nº 7.123, de 03 de março de 2010, dispõe sobre a organização e o funcionamento do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e dá outras providências, inclusive a respeito da indicação.


    fonte: 
    http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=41


    DECRETO N. 7123 /10



    Art. 6o.
      O CNPC será integrado pelo Ministro  de Estado da Previdência Social, que o presidirá, e por um representante de cada um dos seguintes indicados, todos com direito a voto: 
      I - Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc;  II - Secretaria de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social;  III - Casa Civil da Presidência da República;  IV - Ministério da Fazenda;  V - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;  VI - entidades fechadas de previdência complementar;  VII - patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar; e  VIII - participantes e assistidos de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar.  
    § 4o  
    Os representantes referidos nos incisos I a VIII do caput e seus suplentes serão  designados pelo Ministro de Estado da Previdência Social, por indicação:  I - dos respectivos Ministros de Estado, nos casos dos incisos I a V do caput;  II - da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - Abrapp,no caso do inciso VI do caput;  III - dos patrocinadores e instituidores, na forma disciplinada pelo Ministério da Previdência Social, no caso do inciso VII do caput; e  IV - da Associação Nacional dos Participantes  de Fundos de Pensão - Anapar, no caso doinciso VIII do caput.  
  • Dica simples, para não confundir:


    CNPS - Conselho Nacional de Previdência Social = 15 membros (seis representantes do governo federal e nove da sociedade civil) - Lei 8213/91, art. 3º;

    CNPC - Conselho Nacional de Previdência Complementar = 8 membros - Lei n.º 12.154/09, art. 14. 

  • 8 membros e formado  O Conselho Nacional de Previdência Complementar, não 10 como diz a questão.


    Errado

  • Pra Lembrar!!!!!



    Dica simples, para não confundir:

    CNPS - Conselho Nacional de Previdência Social = 15 membros (seis representantes do governo federal e nove da sociedade civil) - Lei 8213/91, art. 3º;

    CNPC - Conselho Nacional de Previdência Complementar = 8 membros - Lei n.º 12.154/09, art. 14. 


  • Gabarito: "Errado"

    CNPS - 15 e CNPC - 8

    Lei 8.213/91, art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS(15), órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: I - seis representantes do Governo Federal;  II - nove representantes da sociedade civil, sendo:          

    a) três representantes dos aposentados e pensionistas;            

    b) três representantes dos trabalhadores em atividade;

    c) três representantes dos empregadores.    

    Lei 12.154/09, art. 14. O Conselho Nacional de Previdência Complementar(8) contará com 8 (oito) integrantes, com direito a voto e mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, sendo:

    I - 5 (cinco) representantes do poder público; e

    II - 3 (três) indicados, respectivamente:

    a) pelas entidades fechadas de previdência complementar;

    b) pelos patrocinadores e instituidores; e

    c) pelos participantes e assistidos.


ID
266284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à Lei n.º 12.154/2009, que criou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), além de dispor sobre a sua composição.

Não se insere na esfera de competência da PREVIC a decretação de intervenção e(ou) liquidação extrajudicial de entidades fechadas de previdência complementar, uma vez que tal incumbência compete ao Ministério da Previdência Social.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.154/09

    Art. 2o  Compete à Previc:
    VI - decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
  • ERRADO

    ERRADO

    ERRADO


ID
266287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à Lei n.º 12.154/2009, que criou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), além de dispor sobre a sua composição.

A PREVIC deve ser administrada por uma diretoria colegiada composta por um diretor-superintendente e quatro diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, a serem indicados pelo ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.154/09

    Art. 4o  A Previc será administrada por uma Diretoria Colegiada composta por 1 (um) Diretor-Superintendente e 4 (quatro) Diretores, escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República.
  • http://www.mpas.gov.br/conteudoDinamico.php?id=940


    A PREVIC é administrada por uma Diretoria Colegiada composta por um Diretor-Superintendente e quatro Diretores. Constituída por cinco membros, tem a seguinte composição:

      Diretor-Superintendente
      Diretor de Análise Técnica
      Diretor de Fiscalização
      Diretor de Assuntos Atuariais, Contábeis e Econômicos
      Diretor de Administração.
  • Gabarito CERTA


    CTRL C  e CTRL V do texto de lei.


  • Assertiva correta na época da prova que foi em 2011. Para continuar correta, basta substituir Ministério da Previdência por Ministério do Trabalho e Previdência.


ID
266290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à Lei n.º 6.024/1974, que dispõe sobre intervenção e liquidação de instituições financeiras, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil é a instituição responsável por decidir sobre a gravidade dos fatos determinantes da liquidação extrajudicial em instituições financeiras privadas e públicas não federais. Considerando as repercussões da liquidação sobre os interesses dos mercados financeiro e de capitais, essa instituição pode, em vez de liquidação, efetuar intervenção, se julgar essa medida suficiente para a normalização dos negócios e para a preservação dos interesses da instituição.

Alternativas
Comentários
  • 6024/74

     Art . 15. Decretar-se-á a liquidação extrajudicial da instituição financeira:

                   § 1º O Banco Central do Brasil decidirá sobre a gravidade dos fatos determinantes da liquidação extrajudicial, considerando as repercussões deste sobre os interesses dos mercados financeiro e de capitais, e, poderá, em lugar da liquidação, efetuar a intervenção, se julgar esta medida suficiente para a normalização dos negócios da instituição e preservação daqueles interesses.

  • Art. 15 - Decretar-se-á a liquidação extrajudicial da instituição financeira:

     

    I - "ex-officio":

     

    em razão de ocorrências que comprometam sua situação econômica ou financeira especialmente quando deixar de satisfazer, com pontualidade, seus compromissos ou quando se caracterizar qualquer dos motivos que autorizem a declaração de falência;

     

    quando a administração violar gravemente as normas legais e estatutárias que disciplinam a atividade da instituição, bem como as determinações do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central do Brasil, no uso de suas atribuições legais;

     

    quando a instituição sofrer prejuízo que sujeite a risco anormal seus credores quirografários;

     

    quando, cassada a autorização para funcionar, a instituição não iniciar, nos 90 (noventa) dias seguintes, sua liquidação ordinária, ou quando, iniciada esta, verificar o Banco Central do Brasil que a morosidade de sua administração pode acarretar prejuízos para os credores.

     

    II - a requerimento dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto social lhes conferir esta competência - ou por proposta do interventor, expostos circunstanciadamente os motivos justificadores da medida.

     

    § 1º - O Banco Central do Brasil decidirá sobre a gravidade dos fatos determinantes da liquidação extrajudicial, considerando as repercussões deste sobre os interesses dos mercados financeiro e de capitais, e, poderá, em lugar da liquidação, efetuar a intervenção, se julgar esta medida suficiente para a normalização dos negócios da instituição e preservação daqueles interesses.

     

    § 2º - O ato do Banco Central do Brasil, que decretar a liquidação extrajudicial, indicará a data em que se tenha caracterizado o estado que a determinou, fixando o termo legal da liquidação que não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias contados do primeiro protesto por falta de pagamento ou, na falta deste, do ato que haja decretado a intervenção ou a liquidação.


ID
266293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação à Lei n.º 6.024/1974, que dispõe sobre intervenção e liquidação de instituições financeiras, julgue o item subsequente.

É vedado ao Banco Central do Brasil intervir de ofício em instituição financeira privada, de modo que a intervenção só pode ocorrer por solicitação dos administradores da instituição, se o respectivo estatuto lhes conferir essa competência, ou do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • 6024/74
     Art . 3º A intervenção será decretada ex officio pelo Banco Central do Brasil, ou por solicitação dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto lhes conferir esta competência - com indicação das causas do pedido, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que incorrerem os mesmos administradores, pela indicação falsa ou dolosa.
  • Autarquia regulatória.

  • ERRADO.

    É permitido ao Banco Central do Brasil intervir de ofício em instituição financeira privada, ou por solicitação dos administradores da instituição, se o respectivo estatuto lhes conferir essa competência.


    Lei 6.024/74 (Lei de intervenção e a liquidação extrajudicial de instituições financeiras): 

    Art . 3º A intervenção será decretada ex officio pelo Banco Central do Brasil, ou por solicitação dos administradores da instituição - se o respectivo estatuto lhes conferir esta competência - com indicação das causas do pedido, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que incorrerem os mesmos administradores, pela indicação falsa ou dolosa.


    BACEN: autarquia, com poderes regulatórios em seu campo de atuação, exercendo função “executiva” das políticas governamentais, função “legislativa” (através da atividade normativa), função “judiciária” administrativa, e também as funções fiscalizadora e punitiva.


ID
266296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem.

As práticas de gestão de pessoas devem gerar e sustentar recursos estratégicos, desenvolver capacidades e competências organizacionais e criar organizações mais flexíveis e inteligentes que as de seus competidores.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    A gestão estratégica de recursos humanos representa importante iniciativa no sentido de estabelecer condições para promover o entendimento e a identificação dos indivíduos com a organização. Propicia adequação e coerência das políticas e práticas de recursos humanos aos objetivos estratégicos da organização, mediante o envolvimento e o comprometimento dos diferentes níveis hierárquicos da organização no processo de construção das ações para realização da missão institucional.

    A gestão estratégica de recursos humanos não se restringe ao planejamento e controle da força de trabalho. Ela integra os recursos humanos aos objetivos da organização, por meio da implantação de um conjunto de diretrizes, políticas e ações. É possível afirmar que é uma importante etapa para propiciar a melhoria na gestão do trabalho em uma instituição, possibilitando transformar estratégias em ações. É uma ferramenta para dar suporte à relação contínua entre pessoas e instituição, agregando valor e podendo contribuir, decisiva e harmonicamente, no desenvolvimento da instituição e das pessoas que nela atuam.

     

  • O que mais me dar medo nas questões do CESPE são esses verbos que você as vezes não sabe se é do bem ou do mal , como por exempo "devem " e "garantem", enfim acertei a questão.

  • -Políticas de Gestão de Pessoas:

    Príncipios e diretrizes para adequar o comportamento das pessoas e reger as relaçoes delas com as organizações.

    -Práticas de Gestão de Pessoas:

    Procedimentos, métodos e técnicas para implementar as políticas.

     

     


ID
266299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem.

O comportamento organizacional relaciona-se ao conjunto de ações, atitudes e expectativas humanas no ambiente de trabalho e abrange os níveis pessoal, grupal e institucional.

Alternativas
Comentários
  • Corretíssima.

    Ações , atitudes e expectativas humanas no ambiente de trabalho mantém relação direta com o estudo do comportamento organizacional
    e há três níveis de análise: do nível individual para o sistema organizacional.
    Cada nível é construído  sobre  o  nível  anterior. 
    O  conceito  de  grupo  sai  do  nível  básico do  indivíduo;  vamos  sobrepondo  limitações  estruturais  sobre
    os  níveis  do  indivíduo  e  do  grupo  para  chegarmos  ao  nível  do
    comportamento organizacional (instituição).



  • O modelo de comportamento organizacional tem o seu estudo baseado em três análises. As quais são:

    - Nível Individual;

    - Nível do Grupo; e,

    - Nível dos Sistemas Organizacionais.

    Abraço.
  • Comportamento organizacional: Atos e atitudes das pessoas nas organizações. Relações entre indivíduos, grupos e organizações. Proatividade: comportamento orientado para satisfação das necessidades pessoais, para alcançar objetivos e aspirações (práticas organizacionais e objetivos pessoais). Pensa, escolhe e executa. Fatores físicos e biológicos, psicológicos e sociais. Elementos utilizados para promover o aumento da eficiência organizacional. Relações entre homem e trabalho (aptidões, interesses e personalidade), trabalho e homem (adaptar ao homem o ambiente físico da organização), homem e homem (sociabilidade, compatibilidade, equilíbrio, respeito e confiança). 
  • Questão CERTA.

    No modelo de comportamento organizacional, temos duas variáveis:
    1) Variáveis dependentes: que estão relacionadas com a produtividade, o absenteísmo, a rotatividade e a satisfação com o trabalho. (que a questão não cobrou).

    2) Variáveis independentes: que estão relacionadas com as variáveis no nível do indivíduo (nível pessoal): aborda que as pessoas entram para as organizações com determinadas características que vão influenciar seus comportamentos no trabalho, quais sejam: características biográficas, como idade, sexo e estado civil; características de personalidade; valores e atitudes, etc. Variáveis no nível do grupo (nível grupal): o comportamento de um grupo é mais do que a soma das ações dos indivíduos que fazem parte dele. O comportamento das pessoas é diferente quando elas estão sozinhas ou em um grupo. Variáveis no Nível do sistema organizacional (nível institucional): o comportamento org. alcança seu mais alto nível de sofistificação quando é somado a estutura formal ao prévio conhecimento do comportamento dos indivíduos e dos grupos.
  • Diversos autores conceituam o comportamento organizacional

     

     Limongi-França (2005): “comportamento organizacional é o estudo de ações, atitudes e expectativas humanas dentro do ambiente de trabalho”. A autora acrescentou ainda que se refere a questões psicológicas, sociais, biológicas e organizacionais em pelo menos três níveis: pessoal, grupal e institucional, onde existe uma cultura e um espaço social especifica para cada empresa e/ou instituição, seja ela com fins solidários, educativos e/ou lucrativos.

    • Robbins (2002): “comportamento organizacional é um campo de estudo que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para promover a melhoria da eficácia organizacional.”

     Soto (2002): “o comportamento organizacional se relaciona com um conjunto de conceitos fundamentais que giram em torno da natureza das pessoas e das organizações.”

     

    Gabarito: C

  • O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL É UM CAMPO DE ESTUDOS QUE INVESTIGA O IMPACTO QUE INDIVÍDUOS, GRUPOS E A ESTRUTURA TÊM SOBRE O COMPORTAMENTO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES, COM O PROPÓSITO DE UTILIZAR ESSE CONHECIMENTO PARA PROMOVER A MELHORIA DA EFICÁCIA ORGANIZACIONAL. O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL É UM CAMPO DE ESTUDOS. ESSA AFIRMAÇÃO SIGNIFICA QUE SE TRATA DE UMA ÁREA DE ESPECIALIDADE, COM UM CORPO COMUM DE CONHECIMENTOS. ELE ESTUDA TRÊS DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES: INDIVÍDUOS, GRUPOS E ESTRUTURA.

     

    O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL APLICA O CONHECIMENTO OBTIDO SOBRE AS PESSOAS, OS GRUPOS E O EFEITO DE ESTRUTURA SOBRE O COMPORTAMENTO, PARA FAZER COM QUE AS ORGANIZAÇÕES TRABALHEM MAIS EFICAZMENTE. PARA RESUMIR ESSA DEFINIÇÃO, PODE-SE DIZER QUE O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL SE PREOCUPA COM O ESTUDO DO QUE AS PESSOAS FAZEM NAS ORGANIZAÇÕES E DE COMO ESSE COMPORTAMENTO AFETA O DESEMPENHO DESSAS EMPRESAS. COMO ESSE CAMPO DE ESTUDO ESTÁ VOLTADO ESPECIFICAMENTE PARA SITUAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREGO, ENFATIZA-SE O COMPORTAMENTO RELATIVO A FUNÇÕES, TRABALHO, ABSENTEÍSMO, ROTATIVIDADE, PRODUTIVIDADE, DESEMPENHO HUMANO E ADMINISTRAÇÃO.

     

    SEGUNDO ROBBINS, O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL INCLUI TÓPICOS BÁSICOS COMO MOTIVAÇÃO, COMPORTAMENTO E PODER DE LIDERANÇA, COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL, ESTRUTURA E PROCESSOS DE GRUPOS, APRENDIZADO, DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES E PERCEPÇÃO, PROCESSOS DE MUDANÇAS, CONFLITOS, PLANEJAMENTO DO TRABALHO E ESTRESSE NO TRABALHO. 

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • kkkkk deu até medo de responder, parecia tão obvio sendo cespe.


ID
266302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem.

O gestor, utilizando um processo decisório mais participativo, tende a liderar com mais eficiência e a aumentar a motivação de seus colaboradores.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    LÍDERANÇA DEMOCRÁTICA:
    Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, é o líder que consulta os subordinados a respeito das decisões. Ele valoriza as opiniões e sugestões, a participação na tomada de decisões e encoraja a discussão em grupos e as sugestões escritas e utiliza as idéias dos subordinados nas decisões. As pessoas colaboram, participam, sugerem, decidem, ajudam e cooperam.

    Fonte: Ponto dos Concursos
  • A eficiência de um modelo de liderança nao estaria ligada á situação em si? Como posso dizer que um processo decisório mais participativo é sempre mais eficiente....
  • Concordo. Mais efetivo sim. Até mais eficaz pode-se falar. Mas mais eficiente (gastaria menos tempo? Gastaria menos dinheiro? Utilizaria menos recurso?). Então não podemos falar de eficiência.
  • Rodrigo,

    A questão fala a palavra "TENDE", não confunda com "SEMPRE".

    É óbvio que a adoção do estilo democrático, onde há participação dos liderados, TENDE a ser mais eficiente e dar mais motivação do que o estilo autocrático.

    Se fosse SEMPRE, a palavra utilizada, a questão estaria ERRADA.
  • Olha discordo do gabarito, nem mesmo com o tende fica certa a questão.


    A lideração autocratica/diretiva tende a ser mais eficiente que a participativa.
  • em administração não existe receita de bolo , na minha opinião, o que funciona em uma equipe não funciona em outra,
    por isso acho esse gabarito errado.
  • O material do ponto dos concursos (Marcelo Camacho-Trf) afirma que, segundo Chiavenato, a liderança focada nas relações humanas é mais eficiente apenas nos cenários de "moderada favorabilidade", enquanto a gestão focada nas tarefas é mais efeciente nos cenários ruins e favoráveis.

    Por isso, discordo da afirmativa de que o lider participativo "tende a liderar com mais eficiência".
  • Essa questão é complicada. Pois em determinadas equipes de trabalho, o modelo de liderança vai depender da relação entre o líder e os liderados. Existem casos em que o modelo de liderança mais indicado é o autocrático.

  • Quando a pessoa participa do processo decisório se sente "mais importante" e entende melhor o processo, isso gera motivação.

  • fernanda gleibe pensei dessa forma e errei...

  • É possível que um processo decisório mais participativo não seja adequado para determinadas organizações e sim um processo de liderança "Autoritário-Coercitivo"(Robert House), Autocrático... Na administração tudo depende... não dá pra afirmar isso... Nada a ver Cespe... Não dá nem pra pegar como "Jurisprudência" da Banca, pois vive se contradizendo...

  • Essa questão envolve conhecimentos amplos sobre liderança e motivação, além do relacionamento dos dois construtos.

    Um processo decisório mais participativo certamente tende a aumentar a motivação dos funcionários, que passam a ter suas opiniões levadas em consideração no trabalho, o que torna mais interessante o conteúdo das tarefas a serem realizadas.

    A percepção de uma palavra-chave faria com que o candidato entendesse onde o Cespe quis complicar: na palavra “tende”. A banca não disse que o processo participativo fará com que a liderança seja mais eficiente.Disse apenas que tende, ou seja, há uma tendência, de que isso aconteça.

    Prof. Carlos Xavier (Estratégia)

  • pensei da forma de vcs, realmente, tem casos que a relação autocrática, assim como a laizee são mais indicadas, porém, ao analisar o comentário do colega "EDUARDO BURGOS" encontrei a luz da questão= TENDE, não necessariamente SEMPRE. 

    obrigado por seu comentário e sucesso a todos!!!

  • E se as atividades forem desestruturadas, ambíguas? Caberia a liderança autocrática --'

     

    Aliás, o gabarito dessa questão contradiz a desta:

    "A liderança democrática resulta em atitudes mais positivas dos colaboradores, enquanto a liderança autocrática possibilita melhor desempenho organizacional." CERTA

     

  • a liderança participativa leva em conta outras opiniões o que deixa o processo mais lento , logo não vejo eficiência nisso.

  • certo, a questao nao quis saber em qual teoria estava inserido o conceito de lider democratico, mas sim o seu conceito amplo.

  • Nunca imaginei que uma matéria tão coxa quanto essa seria a mais complicada pra mim...Ta de parabéns o Cespe pela incoerência

  • Conclusões extraídas do ESTRATÉGIA CONCURSOS:

     

    ·         Os empregados se mostraram mais satisfeitos em trabalhar para os líderes democráticos (nenhuma surpresa, não é mesmo?).

     

    ·         Mas os resultados objetivos do trabalho pareciam indicar que para muitas situações os líderes autocráticos eram os que conseguiam “entregar” os melhores resultados. (JÁ INVALIDOU A QUESTÃO). Continuando:

     

    ·         Já o estilo liberal não trazia nem satisfação aos empregados nem resultados práticos.

     

    ·         Assim sendo, uma das críticas à esta teoria foi a de que não existiria uma liderança “superior”, mas que o melhor estilo dependeria da situação em que o líder estivesse envolvido. A questão já foi pro beleléu, mas tem mais:

     

    ·         Existem diversas situações em que a liderança democrática ou liberal não funcionam, como casos em que não temos tempo para tomar uma decisão. Ex.: Forças Armadas, Polícias Militares;

     

    Restam dúvidas?

     

    Espero ter ajudado.

  • Verificar palavras: tende, pode, possivelmente, provável etc. Geralmente questão correta.

  • Gab: CERTO

    Marquei errado justamente pelo fato de a organização perder na eficiência por precisar considerar a opinião de toda a equipe (no processo participativo da liderança). Eficiência não diz respeito apenas aos recursos, mas à economia de tempo, de relações, de tarefas e de decisões.

    Mas é isso... Vamos continuando no jogo até o final!!


ID
266305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão de pessoas, julgue os itens que se seguem.

Entre os principais macroprocessos da gestão de pessoas nas organizações, incluem-se recrutamento e seleção, remuneração e benefícios, coaching, treinamento e desenvolvimento, aprendizagem e prêmios por desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Macroprocessos de RH: provisão, aplicação, manutenção, desenvolvimento e monitoração.
  • Os Macro Processos de GP, segundo (Chiavenato, 2010):
     
    AGREGAR PESSOAS APLICAR PESSOAS RECOMPENSAR PESSOAS DESENVOLVER PESSOAS MANTER PESSOAS MONITORAR PESSOAS
    RECRUTAMENTO DE PESSOAS ORIENTAÇÃO DAS PESSOAS REMUNERAÇÃO TREINEMENTO HIGIENE E SEGURANÇA BANCO DE DADOS
    SELEÇÃO DE PESSOAS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO BENEFÍCIOS E DESENVOLVIMENTO QUALIDADE DE VIDA SISTEMA DE INFORMAÇOES GERENCIAIS.
      DESENHO ORGANIZACIONAL  E DESENHO DE CARGO INCENTIVOS APRENDIZAGEM RELAÇÃO COM EMPREGADO E SINDICATOS  
          GESTÃO DO CONHECIMENTO    
  • Uma das formas de melhorar a irracionalidade das bancas e, consequentemente, zelar pelo respeito ao candidato que perde horas e horas estudando, é a previsão no edital da bibliografia que será cobrada, sobretudo em matérias que podem cobrar conceitos extremamente genéricos e imprecisos como a Administração. É um absurdo o candidato ficar a mercê de "caixinhas conceituais" que não estão presentes de maneira generalizada nas diferentes literaturas. Essa discussão merecia ser aprofundada...
  • ITEM ERRADO

    Analisando o item:
    Entre os principais macroprocessos da gestão de pessoas nas organizações, incluem-se:

    recrutamento e seleção (OK - AGREGAR PESSOAS)
    remuneração e benefícios (OK - RECOMPENSAR PESSOAS)
    coaching (ERRADO - está dentro do conceito de desenvolvimento e do macroprocesso DESENVOLVER PESSOAS)
    treinamento e desenvolvimento (OK - DESENVOLVER PESSOAS)
    aprendizagem (ERRADO - está dentro de DESENVOLVER PESSOAS)
    prêmios por desempenho (ERRADO - faz parte de processo de avaliação de desempenho e do macroprocesso APLICAR PESSOAS)

    Os macroprocessos de gestão de pessoas são: 
    1. Agregar pessoas: é o recrutamento e seleção.
    2. Aplicar pessoas: inclue o desenho organizacional e dos cargos; análise e descrição de cargos; orientação das pessoas e avaliação de desempenho.
    3. Recompensar pessoas: representa as recompensas, remuneração e benefícios; serviços sociais.
    4. Desenvolver pessoas: envolve treinamento e desenvolvimento; gestão do conhecimento e de competências; programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras; programas de comunicação e consonância.
    5. Manter pessoas: administração da cultura, clima, disciplina; higiene, segurança e qualidade de vida; manutenção das relações sindicais.
    6. Monitorar pessoas: banco de dados e sistemas de informações gerenciais.
  • Galera, eu decorei assim: AA REDE MAMO (eu alcólico anônimo na rede mamo kkkk)
    Agregar Aplicar; REcompensar, DEsenvolvaer; MAanter, MOnitorar.
    É besta, mas pra mim funcionou e ajuda em questões como estas, nunca se sabe se no próximo concurso a banca vai exigir que o candidato saiba apenas isto, então, acho que vale a pena saber, porquanto é simples e fácil.

    "O SENHOR É O MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ"
  • Entre os principais macroprocessos da gestão de pessoas nas organizações, incluem-se recrutamento e seleção, remuneração e benefícios,coaching, treinamento e desenvolvimento, aprendizagem e prêmios por desempenho. ERRADO

    Os macroprocessos são as políticas de Gestão de Pessoas. As atividades mencionadas são processos ou práticas de gestão de pessoas nas organizações

     Fonte: Profª. Andréia Ribas 

  • Políticas de RH são princípios e diretrizes para adequar o comportamento das pessoas e reger as relações delas com as organizações. Políticas são as diretrizes, o "norte" para o RH.

    Práticas de RH são procedimentos, métodos e técnicas para implementar as políticas. Como o nome diz, é o colocar em prática essas orientações por meio de procedimentos, métodos e técnicas.

    Professora Cristiana Duran do EVP.

  • Macroprocessos de RH é o "PAMDEMÔNIO":

    Provisão

    Aplicação

    Manutenção

    DEsenvolvimento

    MONItoração.

    =D

  • Eu guardo os Macroprocessos como o  “DRAMMA” da Gestão de Pessoas.

    Desenvolver pessoas: treinamento, desenvolvimento e educação;

    Recompensar: remuneração e benefícios sociais;

    Agregar pessoas: planejamento de RH, recrutamento e seleção;

    Manter pessoas: incentivo para atendimento de necessidades individuais. Administração da disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho - QVT e manutenção de relações sindicais.

    Monitorar pessoas: controlar atividades das pessoas. Bancos de dados, sistemas de informação gerenciais, auditoria.

    Aplicar pessoas: análise e descrição de cargos e avaliação de desempenho;


ID
266308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e
avaliação de desempenho.

O planejamento estratégico e o sistema de gestão do desempenho organizacional fornecem insumos relevantes ao processo de avaliação de necessidades de treinamento.

Alternativas
Comentários
  • Insumos = entrada de informações
    planejamento estratégico emite informações para o treinamento? Com certeza, uma vez que é onde se encontra os objetivos maiores, a visão da empresa etc. Ou seja, é uma fonte de consulta da forma de avaliação da empresa.
    Já o desempenho organizacional é uma fonte de informações pois os menores desempenhos podem servir para saber onde treinar os empregados.
  • A avaliação das necessidades de treinamento deve levar em conta as competências que a organização deseja construir, as necessidades do cargo e da organização, assim como aspectos como motivação e estratégia organizacional.


ID
266311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e
avaliação de desempenho.

O processo de avaliação de desempenho é livre de interferências subjetivas e consiste em uma abordagem racional do ser humano.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A principal dificuldade na aplicação da avaliação de desempenho humano é o seu caráter subjetivo. Para Marras (2000, p. 174), “a avaliação de desempenho carrega no seu processo uma dose forte de subjetividade, que a reveste de ambigüidade realmente discutível”.

    O mesmo autor pondera que o fato mais relevante dentro de todo o instrumento avaliativo é, pois, a subjetividade inserida no processo de julgamento praticado pelo ser humano, sobretudo quando diz respeito a outro ser humano.


    Etapas do processo de avaliação de desempenho

  •  Avaliação de Desempenho: objetivos, métodos, vantagens e
    desvantagens.
    Avaliação de desempenho é um momento formal no qual o
    funcionário recebe uma nota ou um conceito que classificará seu
    desempenho em determinado período. Ocorre a comparação entre os
    resultados alcançados e os esperados e identificam-se as causas para
    eventuais dissonâncias.
    Objetivos: o processo de avaliação tem diversos objetivos, tais como:
    • Definir o grau de contribuição de cada funcionário para a
    organização;
    • Identificar funcionários que necessitam de treinamento;
    • Dar suporte para a tomada de decisão acerca de promoção,
    remuneração, remanejamento, atribuição de novas
    responsabilidades, dispensa e identificação de talentos;
    • Promover o autoconhecimento e o autodesenvolvimento dos
    empregados;
    • Estimular a produtividade.
  • Por mais que se busque eliminar a subjetividade, quando pensado de forma ampla, o processo de avaliação de desempenho sempre terá alguma influência subjetiva, já que trata-se de seres humanos avaliando seres humanos.

  • A avaliação deve abarcar não somente o desempenho dentro do cargo, mas também o alcance de metas e objetivos, deve concentrar-se em uma análise objetiva do desempenho e não uma avaliação subjetiva de hábitos pessoais;

     

    Mas não está livre de interferências subjetivas...


ID
266314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e
avaliação de desempenho.

A avaliação de desempenho e a gestão por competências são processos dissociados.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O desenho do programa de treinamento refere-se ao planejamento das ações de treinamento a partir do diagnóstico das necessidades.

    Este deve estar associado às necessidades estratégicas da organização.

    Envolve identificar o que fazer (metas); como (estratégias) e por que fazer (objetivos).

  • A cespe é uma banca que leva as pessoas ao conhecimento. Questão muito bem elaborada.

    Realmente são integradas e associadas, já que a falta de desempenho de um funcionário, pode ser dentre vários fatores, a falta de competência dele

    competência = CHA

    Conhecimento, habilidade e atitude.



    Vamos para a vitória? Sigam-me os bons.

    adm. Júlio
  • Competências humanas são combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional dentro de um determinado contexto organizacional, e que agregam valor a pessoas e organizações. Essa concepção possui uma maior aceitação tanto no meio acadêmico quanto no ambiente organizacional, na medida em que consideram as diversas dimensões do trabalho ( cognitiva, psicomotora e afetiva), assim como associam a competência ao desempenho, como âmbito de um contexto ou estratégia organizacional. Brandão e Borges (2007)

    CARBONE, Pedro Paulo. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 3º edição, pag 43-44, Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
  • A avaliação de desempenho por competências é um importante meio para identificar os potenciais dos funcionários, melhorar o desempenho da equipe e a qualidade das relações dos empregados e dos superiores e servir de estímulo nos esforços para alcançar resultados positivos e satisfatórios para o indivíduo e a organização.

  • No modelo de Gestão por Competências, a avaliação é apenas uma ferramenta que auxilia o funcionário a clarear para si mesmo e para a organização, quais as competências que possui e quais deverão buscar desenvolver ou incrementar. Esse processo deverá sempre estar alinhado as competências essenciais da própria organização. 


    http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/avaliacao-do-desempenho-por-competencias/23428/

  • Vejam esta outra questão do Cespe:

    Gestão do desempenho e gestão por competências podem ser consideradas tecnologias indistintas, uma vez que ambas normatizam a integração entre objetivos organizacionais e individuais a partir de práticas de gestão de pessoas. ERRADA

    ------------------------

    Gestão de competências e Gestão de desempenho: complementam-se.

    Embora a gestão de competências e a gestão de desempenho estejam inseridas nesse contexto de fragmentação teórica, é possível perceber a relação de interdependência existente entre elas. Parece necessária a aplicação concomitante dos pressupostos e processos subjacentes a ambos os instrumentos para integrar e direcionar esforços, sobretudo relacionados à gestão de recursos humanos, visando a consecução dos objetivos e metas organizacionais. Mais do que tecnologias independentes ou distintas, a gestão de competências e a gestão de desempenho parecem complementar-se em um contexto mais amplo de gestão organizacional.

    Fonte: GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E GESTÃO DE DESEMPENHO: Tecnologias Distintas ou Instrumentos de um Mesmo Construto? Autores: Hugo Pena Brandão e Tomás de Aquino Guimarães

    http://blogdabarbara.files.wordpress.com/2008/07/enanpad1999-rh-04.pdf


  • Se uma pessoa tem o conhecimento teórico (CONHECIMENTO), saber fazer uma determinada atividade (HABILIDADE), quer realizar essa atividade (ATITUDE) e tem SUPORTE ORGANIZACIONAL ela é considerada competente e o trabalho será realizado de maneira eficaz, com um bom desempenho.

    Com isso, com qual instrumento eu irei avaliar o desempenho dessa pessoa?! por meio da AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO...


    Ou seja, são processos totalmente correlacionados...

    ERRADA
  • A gestão por competências e a avaliação de desempenho são processos relacionados: a avaliação de desempenho serve de base para que se possa estabelecer as competências atuais da organização para posterior desenvolvimento.

  • Errada, pois:

    No processo de mapenamento e descrição de competências, em relação às competências já existentes na organização, aquele é feito através da avaliação de desempenho dos funcionários, que envolve essencialmente a verificação da evolução do funcionário na carreira por meio do seu nível em uma determinada competência, ou pela obtenção de uma nova competência. Além disso, as metas estabelecidas também são importantes. Há uma preocupação com uma avaliação integral de conhecimentos, habilidades, atitudes, capacidade de mobilizar recursos e resultados obtidos, assim como a capacidade de desenvolver novas competências. Geralmente está associada à avaliação 360 graus, mas este modelo não é o único, sendo inclusive um modelo não recomendado para avaliar as competências técnicas.

    Ademais, a avaliação de desempenho por competências é um dos principais instrumentos para suprir a lacuna de competências nas organizações.

    Fonte: Estratégia (Prof. Carlos Xavier)

     

  • Olá!

     

    A avaliação de desempenho é uma ferramenta do Modelo de Gestão por Competências, portanto, é incorreto afirmar que são processos dissociados, desagregados. 

    Gabarito: Errado.

     

    Espero ter ajudado! :)

  • Pessoal, é importante que você tenha em mente que nada na Administração está dissociado de outro processo da Administração. Tudo se interliga e se completa para o desenvolvimento organizacional. Assim, da mesma forma, a avaliação de desempenho fornece dados para que a gestão por competências atua. No processo de avaliação pode-se perceber que há competências requeridas, mas não supridas pelos recursos humanos da instituição. Assim, a partir desses dados, pode-se tomar decisões para sanar a lacuna de competências, como a transferência de funcionários, o recrutamento interno ou externo, a seleção ou treinamento das pessoas.

    Logo, avaliação de desempenho e gestão por competências são processos interligados, tornando o item errado.

    Gabarito: E


ID
266317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de gestão por competências e
avaliação de desempenho.

Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA!!!!

    AS DECISÕES COMPARTILHADAS ENVOLVE TODA A ORGANIZAÇÃO, TENDO UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO DO OPERACIONAL NAS TOMADAS DE DECISÃO A PRODUTIVIDADE TENDE A AUMENTAR.

    Segundo Idalberto Chiavenato,Gestão por competências é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis.

     

    Os Sub-Sistemas da Gestão por Competências

    A Gestão por Competências é composta por alguns sub-sistemas, como:

    • Mapeamento e descrição de Competências;
    • Mensuração de competências
    • Remuneração por Competências;
    • Seleção por Competências;
    • Desenvolvimento de Competências
    • Avaliação de Desempenho por Competências;
    • Plano de Desenvolvimento por Competências;


    O que é Competência

    A definição de Competência está baseada no CHA, que são os conhecimentos (C) e as habilidades (H), competências técnicas, e as atitudes (A), competências comportamentais, que uma pessoa possui. O conhecimento tem relação com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. A habilidade está ligada ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. Já a Atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, o comportamento humano.


    O que é a Gestão por Competências

    A gestão por competências figura como alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações. Propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e organizacional), as competências necessárias à consecução de seus objetivos.[3]http://www.scielo.br/pdf/rap/v42n5/a04v42n5.pdf

    A proposta da Gestão por Competências é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais e desenvolvê-las junto ao quadro de funcionários internos. Trata-se de uma metodologia de gestão moderna, focada nos negócios, no mercado e no desenvolvimento profissional permanente[4].http://www.mundopm.com.br/download/gestao.pdf

    A Gestão por Competências direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do gap ou lacuna de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A idéia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a consecução dos objetivos organizacionais.

    Sob essa perspectiva, minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepâncias entre o que eles são capazes de fazer (competências atuais) e o que a organização espera que eles façam (competências necessárias). 
    fonte: wiki - chiavenato

  • Nãõ entendi Roberta,o teu ponto de vista.

    Limitando o envolvimento dos gestores operacionais aumenta a tomada de decisões compartilhadas???
  • Também li o comentário, mas a colega não informou o erro.
  • O erro do item está na afirmação de que a gestão por competências limita o envolvimento dos gestores operacionais.
    É exatamente o contrário: ela incentiva a participação dos gestores na identificação e construção das competências que são esperadas pelos colaboradores.

    Na empresa onde trabalho, os gestores operacionais (chefias) têm participação ativa anualmente no sistema de gestão por competências, tanto no que se refere à identificação do que a empresa precisa melhorar como no que nós, colaboradores, precisamos desenvolver para atingir essas metas.
  • Desculpe @Márcio Mendes, mas a questão não afirma que a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas, mas somente ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais ela faz tal diminuição...


    Vamos interpretar a questão e não ficar se adaptando ao gabarito



    Segue aberta a dúvida
  • Acredito que a tomada de decisões da gestão por competências se apresenta em nível estratégico.... 
    mas isso não quer dizer qua não há o compartilhamento de informações nos três níveis....

    Se há limitação do envolvimento dos gestores operacionais na gestão de capital humano... traz outras consequências como: baixa motivação do terceiro nível em cadeia: do chefe ao operário. (Cascata!);
  • Acho que a questão é mais interpretativa.

    Se um gerênte de produção é questionado se tais competências realmente são necessárias para o seu setor, ele esta envolvido, porém o mesmo não possui ampla capacidade administrativa de sugerir metodos de auxilio a gestão por competência para toda a organização, ou estratégicamente que cabe a mais alta hierarquia.

    Isso, é fato, ele, o gerente da produção, esta limitado ao que cabe ao seu respectivo setor, porem isso não considerado como diminuição de tomadas de decisão, pois o próprio gerente do setor de produção, opera taticamente, cumprindo metas departamentais e não estrategicamente, ou seja, a limitação ora entendida não é gerada pela gestão por competência, mas pelo cargo e suas atribuições inerentes a área de produção.

    a estrutura de RH é que provê informações sobre o valor e a contribuição dos  profissionais  de  recursos  humanos,  bem  como  o  seu posicionamento, enfim, ajuda a diagnosticar se os recursos humanos estão estruturados apenas para realizar funções operacionais, ou para participar das decisões estratégicas da empresa.
  • Implantar a Gestão por Competências é um grande passo em busca de uma eficaz gestão estratégica de pessoas. A base desse modelo é identificar as competências necessárias para o sucesso do negócio.

    A partir da identificação e desenho das competências é possível: criar sistemas para avaliar a entrega dos colaboradores; apoiar a elaboração de planos de desenvolvimento individuais ou coletivos; nortear planos de carreira e sucessão; definir a estrutura de remuneração fixa; e, por fim, fornecer subsídios para o processo de recrutamento e seleção.

  • ITEM ERRADO

    O item peca em dois momentos:
    1- Veja  que o item diz "ao limitar" e não "se limitar". O examinador aqui está afirmando que esse tipo de gestão limita o envolvimento dos gestores operacionais na gerência do capital humano. A gestão por competências não limita o envolvimento de gestores operacionais, muito pelo contrário. Ela amplia o envolvimento desses gestores ao passo que um dos principais focos da gestão por competências é desenvolver as competências individuais. Para isso é amplamente necessário a atuação dos gerentes que estão mais perto dos funcionários/operários (os colaboradores operacionais da organização).
    2- A gestão por competências envolve a identificação dos gaps, o desenvolvimento do planejamento estratégico, a determinação do tático e a força do operacional ou seja as decisões são tomadas necessitando da participação de toda a empresa. A cúpula da organização deve pensar em como suas decisões vão auxiliar as gerências a desenvolver os funcionários da base.Em como minimizar os gaps. Nada pode ser decidido sem pensar no desenvolvimento da organização como um todo. As decisões são compartilhadas.

  • Acho que fica mais fácil de entendermos se a oração estiver na ordem direta:

    " A gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização."

    A gestão por competência amplia a tomada de decisões compartilhadas ao aumentar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização.

    Fiquem atentos a essas inversões, pois o CESPE faz isso sempre!

    Abraços!

     

  • O colega Rafael Couto Cabral elucidou a questão de forma simples e eficaz.
  • No meu entendimento, o colega Diogo do Ybiti foi quem melhor esclareceu a questão.
    A questão está afirmando que a gestão por competências limita o envolvimento dos gestores operacionais, o que não é verdade.
    Observem que o termo "ao limitar" significa neste contexto "por limitar". A dúvida surge quando tentamos dá uma ideia de circunstância, de hipótese a este termo ("ao limitar" significaria "quando limita").
  • ITEM ERRADO
    Irei fazer outra inversão, pois acho que fica mais claro de se entender.
    "A gestão por competências, ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, diminui a tomada de decisões compartilhadas."
    Como exposto acima e reunindo todas as informações dos colegas, a gestão por competências amplia o envolvimento dos gestores e não limita.
    Quis escrever este comentário pois talvez tenha alguma pessoa que ainda fique em dúvida mesmo após ter lido todos os comentários, assim como foi comigo.

    Obrigado, sucesso a todos!
  • E ao limitar, ela não está diminuindo a tomada de decisões compartilhadas? Por todas as respostas que li, todo mundo reformulou a questão para como seria correta, mas a questão é que o gabarito da questão está como "errado". Então significa que mesmo limitando o envolvimento dos gestores operacionais não diminui a tomada de decisão, é isso? Se o gabarito é "errado", este é o meu entendimento: Que ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais não ocorre a diminuição da tomada de decisões compartilhadas...  Se "diminui", então o gabarito deveria ser "certo" e se fosse "amplia", que acho esquisito, "limitar" e ao mesmo tempo "ampliar" , aí sim, o gabarito deveria ser "errado". Ou o erro está em outro ponto... e não consegui visualizar!
  • Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas.
    É só interpretação e pegadinha da Cespe:  A limitação dos (1)gestores  operacionais na (2)gestão de capital humano, (primeiro caso)
    o que isso vai influenciar na gestão de competência)?Em nada , observe que a limitação foi na gestão de capital humano e não na gestão por compêtencia.   

    A gestão por competência  estava isolada do caso,
    sendo que nada muda em suas atividades de compartilhamento de decisões,  imagine se isso acontecesse seria 
    um Bullying coletivo de gestão(bricadeira a partes para entender melhor!)
  • "Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas."

    Obs: Ao meu ver se a questão estivesse formulada da seguinte maneira:

    "A gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas E limita o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização." Aí sim estaria incorreta, pois sabe-se que é o contrário. Mas ao iniciar a frase com "Ao limitar..." dá margem para que a afirmação da banca tenho como resposta, a questão certa e não errada como foi dada.

    Alguém concorda?

  • Mude o "ao" por "por limitar

    Acho que o erro eh afirmar q limita...

  • CORRIGINDO SERIA:

    A gestão por competências amplia o nível de decisões compartilhadas por cada gerência, seja ela estratégica, tática ou operacional!

     

    Comentário professor ADRIEL SÁ.

  • Vide comentário do Alexandre Nunes...
  • questão muito mal elaborada q pode gerar mais de uma interpretação. ao meu ver se não esta certa teria q ser anulada.

  • Ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão do capital humano da organização, a gestão por competências diminui a tomada de decisões compartilhadas.

     

    Interpretando

     

    A gestão por competências ao limitar o envolvimento dos gestores operacionais na gestão
    do capital humano da organização diminui a tomada de decisões compartilhadas. ERRADO.

     

    A questão quer falar de  gestão por competências e coloca esse termo lá no meio fa frase para complicar e deixa tudo com sentido inverso.

     

    Questão NULA. PODRE. Quem chegaria nesta interpretação? 

    Logo de cara a quetão está correta, pois diz justamnete o contrário do que postei ali em cima. 

     

    Alguém explica?

  •  a gestão por competências não da maior liberdade e responsabilidade para os gestores?


ID
266320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as
organizações que se sobressairão no futuro serão as que
conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a
capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem
organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens
subsequentes.

Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital tangível de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital tangível (INTANGÍVEL) de uma organização.

    É também chamado de capital intelectual.


    até mais!

    ;)
  • Pessoas são capitais intangíveis.
  • Comos os colegas acima mencionaram, as pessoas compõem o capital intelecual da organização, ou seja, intangível (aquilo que não pode ser tocado, visto). O conhecimento, o capital intelectual, de fato, são intangíveis. 
    O que pode gerar dúvida nesta questão é  "Pessoas.. compõem parte do capital tangível de uma organização". Sabemos que as pessoas são tangíveis (podem ser tocadas, vistas), mas o enunciado menciona "... pessoas que usam CONHECIMENTOS, HABILIDADES e INTELIGÊNCIA...", ou seja, elucida fatores intangíveis, isto é, intocáveis e invisíeis. Por isso, a questão está errada, pois as pessoas e seus conhecimentos, habilidades e atitudes compõem o capital intangível das organizações.

    Espero ter ajudado, pessoal! Abs e bons estudos!
  • TANGÍVEL; QUE SE PODE PEGAR, APALPAR..
  • Está incorreto!

    Na contablidade e na administração - conhecimentos, habilidades e inteligência bem como logomarcas e patentes são representados como capital intangível.

  • Capital intelectual = intangível

  • Concordo que o o Capital intelectual é intangível, porém a assertiva fala:

    Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho.... 

    Nos tendencia a dizer que é tangível.


  • Se uma pessoa tem o conhecimento teórico (CONHECIMENTO), saber fazer uma determinada atividade (HABILIDADE), quer realizar essa atividade (ATITUDE) e tem SUPORTE ORGANIZACIONAL ela é considerada competente e o trabalho será realizado de maneira eficaz, com um bom desempenho.

  • Conhecimento, intelecto, habilidade por ex: fazem parte do capital Intangível de qualquer organização. 

  • Capital intangível.

  • Pessoas que usam conhecimentos, habilidades e inteligência no desempenho de suas atividades laborais compõem parte do capital INtangível de uma organização.


ID
266323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as
organizações que se sobressairão no futuro serão as que
conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a
capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem
organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens
subsequentes.

As universidades corporativas são responsáveis pelo estabelecimento do processo de desenvolvimento de pessoas alinhado à definição das estratégias de negócio e às competências essenciais da organização.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CERTO

    Universidade Corporativa  
    é um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a educação de funcionários, clientes e fornecedores, buscando otimizar as estratégias organizacionais, além de um laboratório de aprendizagem para a organização de um pólo permanente (Meister, 1999, p.8).
  • Segundo o professor Marcelo Camacho, do Ponto dos Concursos:
     As Organizações começaram a perceber que não podiam mais depender das Instituições  de  Ensino  Superior,  para  qualificar  seus  colaboradores, 
    decidindo partir para criação de suas próprias "universidades corporativas", com  o  objetivo  de  obter  um  controle  mais  rígido  sobre  o  processo  de aprendizagem,  vinculando  de  maneira  mais  estreita  os  programas  de aprendizagem as metas e resultados estratégicos reais da empresa. Muito  embora  as  universidades  corporativas  sejam  diferentes  em  muitos aspectos  superficiais,  elas  tendem  a  organizar-se  em  torno  de  princípios semelhantes, como:  •  Prover  oportunidades  de  aprendizagem  que  dêem  suporte  para  a empresa atingir seus objetivos críticos do negócio;  •  Desenhar programas que incorporem os três C's: cidadania, contexto e competências;  •  Estimular  gerentes  e  líderes  a  se  envolver  com  a  aprendizagem, tornando-se também responsáveis pelo processo;  •  Utilizar a universidade corporativa para obter vantagem competitiva e entrar em novos mercados; entre outros.
  • De uma forma geral, Universidade Corporativa pode ser definida como sendo: “uma atividade estrategicamente orientada para integrar o desenvolvimento das pessoas, como indivíduos, ao desempenho esperado delas como equipes, onde todos terão uma visão estratégica dos destinos da organização.” (FRANCO, 1999, p.38)
    A professora Maria Éboli faz um alerta quanto ao uso do termo “Universidade Corporativa”:
    Finamente, cabe ressaltar que muitas nomenclaturas têm sido empregadas para a referência à Universidade Corporativa: organização-instrutora, universidade-empresa e, até mesmo, organização qualificada. [...] A Universidade Corporativa é mais do que uma nomenclatura que se convencionou. [...] Não importa qual seja o rótulo – Universidade Corporativa, Universidade Empresa ou apenas um grupo de treinamento da empresa e de seus empregados, o mais importante é que seja um sistema de desenvolvimento de talentos humanos cujo processo respeite seus pressupostos e princípios de concepção e implementação. 
    Ainda segundo Eboli (2004), o objetivo principal de uma universidade corporativa é o desenvolvimento e a instalação das competências profissionais, técnicas e gerenciais consideradas essenciais para a viabilização das estratégias de negócio. De forma geral, as experiências nessa área têm enfatizado os seguintes objetivos globais:
    ? Difundir a idéia de que o capital intelectual será o fator de diferenciação das empresas no próximo milênio;
    ? Despertar nos talentos humanos a vocação para o aprendizado;
    ? Incentivar e estruturar atividades de autodesenvolvimento;
    ? Motivar e reter os melhores talentos contribuindo para o aumento da felicidade pessoal, dentro de um clima organizacional saudável.

    Fonte: http://www.fsma.edu.br/cadernos/Artigos/V2_artigo04.pdf
  • Universidade corporativa (universidade empresarial): é uma instituição de ensino técnico e superior, em nível de graduação e pós-graduação, vinculada a empresas privadas e públicas. O objetivo da universidade corporativa (UC) é oferecer cursos técnicos específicos para os colaboradores da corporação. Assim, ela customiza os cursos exatamente de acordo com as políticas e estratégias das empresas, reduz custos do treinamento convencional e obtém rapidez na formação da mão de obra.
    Diferenças quanto a Universidades Acadêmicas: a universidade corporativa difere das universidades acadêmicas tradicionais porque possui características próprias: seus objetivos de aprendizagem estão sintonizados aos interesses, objetivos e estratégias das empresas que promovem a formação dos seus funcionários. Grande parte das suas estruturas geralmente são virtuais, ou seja, são oferecidos cursos on-line, "via WEB".
    Diferenças quanto aos departamentos de treinamento:a universidade corporativa difere de um departamento de treinamento e desenvolvimento porque está direcionada a programas específicos para atender a estratégia da empresa, enquanto que o treinamento e desenvolvimento está direcionado para desenvolver competências, habilidades e atitudes relacionadas a problemas presentes da organização.
    Em suma:
    É um recurso muito utilizado por organizações de grande porte, pelo que raramente é aplicável a pequenas e médias empresas.
    A universidade corporativa é o campo de atuação da pedagogia empresarial.
    No Brasil as mais conhecidas são
    as do Banco do Brasil, da Petrobras (Universidade Petrobras), da Caixa Econômica Federal, da Datasul e do Serpro. No exterior, as referências se voltam para as universidades corporativas da Shell Oil Corporation e hotéis Accor. Sendo assim a questao esta Certa !

    Bons Estudos !
  • Complementando... 

    As experiências das Universalidades Corporativas têm enfatizado os seguintes objetivos globais:

    - Difundir a ideia de que o capital intelectual será o fator de diferenciação das empresas no próximo milênio;

    - Despertar nos talentos humanos a vocação para o aprendizado;

    - Incentivar e estruturar atividades de autodesenvolvimento;

    - Motivar e reter os melhores talentos contribuindo para o aumento da felicidade pessoal, dentro de um clima organizacional saudável.

     

  • Segundo Meister (1999), as universidades corporativas, que são responsáveis pelo processo de desenvolvimento de pessoas alinhado à definição das estratégias de negócio e competências essenciais da organização, assumiram, em muitos casos, um papel tão significativo, que em várias empresas a área, ou departamento de recursos humanos, passou a gravitar em torno de suas universidades corporativas.

     

    Os demais processos inerentes à gestão de recursos humanos, foram absorvidos como subfunções ou subprocessos das universidades corporativas, denotando uma mudança qualitativa substancial na organização das funções estratégicas de recursos humanos.

     

    by neto..

  • Gab: CERTO

    Educação Corporativa ou Universidades Corporativas, põem o foco no desenvolvimento das pessoas com vistas a obter resultados nos negócios. É um modelo diferente do treinamento tradicional – feito para transmitir conhecimentos específicos do assunto em que a pessoa apresenta deficiência – por trazer uma visão mais ampla e de longo prazo. A educação corporativa está sendo estimulada por um ambiente inquieto, curioso e revolucionário. As UC's ajudam no estabelecimento do processo de desenvolvimento de pessoal nas organizações, alinhando as definições estratégicas do negócio às competências da organização.

    FONTE: Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. CHIAVENTAO, 2014. 4° Ed.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
266326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as
organizações que se sobressairão no futuro serão as que
conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a
capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem
organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens
subsequentes.

As organizações de pequeno porte sem nenhuma dispersão geográfica têm investido pesadamente em projetos customizados de cursos a distância.

Alternativas
Comentários
  • Bom, qual os objetivos dos cursos à distância? Treinar e desenvolver pessoas dispersas e assim obter um maior campo de extensão possível. Se uma organização pequena concentrada em um local, pode muito bem fazer o trabalho de T&D na própria empresa. Claro que nada impede que faça à distância, mas os investimentos não serão pesados devido ao seu porte.
  • As organizações de pequeno porte sem nenhuma dispersão geográfica não têm investido pesadamente em projetos customizados de cursos a distância, já que não  há colaboradores em outras localidades e espalhados geograficamente, o que não  justifica levar treinamento para outros locais fora do ambiente local da empresa, onde se encontram todos os colaboradores

  • A educação a distância possui grande potencial para organizações de médio e grande porte, por diferentes razões: pode alcançar clientela geograficamente dispersa, de maneira fácil e barata; permite o uso de ferramentas inovadoras, tais como construção colaborativa de conhecimento; pode ser usada para desenvolver competências em clientes ou stakeholders que estão foram da organização.Prof. Flávio Pompêo

  • O EaD é especialmente útil e eficaz para grandes organizações, nas quais alguns fatores têm presença relevante, tais como:

     

    Ø     grande número de alunos potenciais;

     

    Ø     dispersão geográfica;

     

    Ø     tempo escasso para ensino-aprendizagem;

     

    Ø     custo;

     

    Ø     restrições orçamentárias.

     

    Assim, o ensino a distância contempla o maior número de pessoas possível, vence a distância e a dispersão geográfica, admite a simultaneidade e permite o aprendizado de forma flexível.

     

    by neto..


ID
266329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Peter Senge, no atual contexto de mudanças, as
organizações que se sobressairão no futuro serão as que
conseguirem extrair, de todas as suas pessoas, o compromisso e a
capacidade de aprender. No que concerne à aprendizagem
organizacional, ao treinamento e desenvolvimento, julgue os itens
subsequentes.

Comparando-se as organizações orientadas para aprendizagem e as organizações tradicionais, percebe-se que as primeiras são mais propensas à inovação.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: CORRETA

    Organizações orientada para aprendizagem consiste naquelas que estão em busca de aprimoramento de suas funções, inovação da organização como um todo,ou seja, buscam a melhorias.
    Diferentemente das organizações tradicionais que tende a manter o seu padrão.
  • Olá pessoal!!
    Apenas complementando:
    Quando falo que as organizações orientadas para aprendizagem são mais propensas à inovação, quero dizer que eles têm mais tendência para inovar...
    Forte abraço a todos e bons estudos...
  • Para se manterem competitivas, as empresas estão tendo de fazer mudanças com bastante freqüência. No entanto, a maioria dos esforços nesse sentido não tem trazido os resultados esperados. De uns tempos para cá, isso abriu caminho para uma nova e poderosa proposta: a organização orientada para o aprendizado. Por isso pode-se dizer que a era do planejamento estratégico está se transformando rapidamente em era do aprendizado organizacional.
    Acompanhar as mudanças, caminhando para a sustentabilidade sob modelagens plurais requer capacitação das pessoas para enfrentar esses desafios, assumir postos de trabalho e desenvolver novas atividades. Esta capacitação deverá se fundamentarprincipalmente no processo de educação em seu sentido amplo e não apenas no treinamento para atividades específicas, cujo conteúdo apresenta-se inútil diante das constantes mudanças. Na medida em que as empresas começam também a perceber a necessidade de repensar seus tradicionais centros de treinamento e desenvolvimento, as mudanças começam a trazer os resultados tão almejados, agregando assim, valor ao resultado do negócio.
    Numa visão mais estrutural Prahalad e Hamel nos chamam a atenção para as questões culturais, segundo ele: A competição para o futuro exige o desenvolvimento de uma nova visão estratégica, de dentro para fora, repensando a organização, para torná-la apta a inovar e dominar as oportunidades emergentes. Esta inovação está assentada fundamentalmente no fator humano, o que torna necessário que entendamos a genética da corporação, e sua conseqüente influência como fator facilitador ou de resistência, nos processos de mudança. (PRAHALAD e HAMEL, 1998, p. 293)

    Fonte: 
    http://www.fsma.edu.br/cadernos/Artigos/V2_artigo04.pdf
     
  • Trata-se de uma visão mais proativa que reativa, ou seja, ao invés de tentar sanar e corrigir os gaps de competência e o problemas que surgem, as organizações que aprendem estão em constante invoção a fim de se antever as mudanças e transformações.

  • GABARITO: CORRETO.


    Propensas:que tende para algum lado; que é favorável.

    "Mulheres são mais propensas a trair do que homens."  HAHAHAHA, brincadeira, só para facilitar o entendimento da palavra.

    Bons estudos.

  • CERTO

    São mais propensas à inovação porque buscam incorporar nas pessoas o hábito de buscar conhecimento continuamente.

     

    ORGANIZAÇÃO ORIENTADA PARA A APRENDIZAGEM:

    - Tem a cultura de valorizar a aprendizagem

    - Permite às pessoas expandirem continuamente seus conhecimentos

    - Objetiva incorporar novos conhecimentos para a realização do trabalho

    - O conhecimento é visto como diferencial competitivo.

     

    FONTE: Aulas da profª Kátia Lima.


ID
266332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com referência a grupos e equipes de trabalho, julgue os itens
seguintes.

As atitudes que contribuem para a prevenção de conflitos entre grupos incluem a manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente, o estímulo à rotatividade da equipe e o desencorajamento de situações do tipo vence-perde.

Alternativas
Comentários
  • Opaa... ajuda ai meus queridos

    Quando a questão fala de estímulo à rotatividade da equipe, é em relação a job rotation ou a turn over?
    Creio que Turn Over ajuda a criar conflitos e job rotation se a equipe não for de maturidade elevada, pode gerar conflitos também.

    Peço ajuda aos universitários da área... 
  • O desencorajamento de situações do tipo vence-perde contribui para a redução de conflitos, pois este estilo é aquele em que há um confronto em que uma parte se engaja em uma competição do tipo ganhar/perder forçando para isso o uso da autoridade.

    FONTE:Junior Ribeiro, vestcon
  • Tenho a mesma dúvida em relação à rotatividade. Certamente erraria essa questão numa prova. Alguem pode explicar?

  • A rotatividade de pessoas trata-se de uma caracteristica da abordagem estruturalista, segundo Chiavenato: "... A abordagem estruturalista também procura reduzir as diferenciação dos grupos por meio de reagrupamento de individuos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte de uma unidade maior. O pessoal de produção e de vendas pode ser colocado junto a equipe de produto, com a responsabilidade de produzir e vender determinado produto e ser recompensado com base no desempenho  global, em vez de no desempenho individual. Além disso, rodando entre si, os individuos adquirem uma melhor compreensão de outras perspectivas, visualizando objetivos comums existentes..." (fonte: Administração Geral e Pública; Idalberto Chiavenato)
    o turnover refere-se a entrada e saída de funcionários da empresa, ou seja, algo pode está errado da empresa, pois não ela não consegue reter os funcionários.

  • Complementando numa linguagem bem  clara...

    O estímulo à rotatividade é simplesmente pôr um funcionário pra exercer as atividades do outro e vice-versa. Por exemplo, pode haver um conflito porque o funcionário A depende de um relatório que que é feito pelo funcionário B, só que B sempre demora para entregar esse relatório e A fica estressado. O gerente pode colocar A para trabalhar por um tempo no lugar de B e aí A vai perceber que realmente o relatório é complexo e demanda tempo, ele vai passar a enterder porque B demora e isso tende a diminuir o conflito, pois A vai ter sido colocado no lugar do outro (empatia). Além disso, os funcionários passam a ter uma visão mais global do processo.
  • a manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente, o estímulo à rotatividade da equipe e o desencorajamento de situações do tipo vence-perde estão ligadas a abordagem estrutural de resolução de  conflitos, e portanto, esse tipo de abordagem enfatiza evitar o conflito ( prevenção de conflitos) e para tal medida, adota essas iniciativas como tecnicas de soluções. No site do euvoupassar.com.br, o professor rodrigo renno, em sua aula de gestão de conflitos destaca bem esse tema evidenciando suas caracteristicas e diferenças.
    Assim como também as outras tecnicas pertencentes às demais estruturas que são: de processo ( o conflito já existe) e mistas (mistura da abordagem estrutural com abordagem de processo).
  • estimular a rotatividade da EQUIPE? não seria de um GRUPO? não entendi o porque de estar certa esta questão...não sabia que A ROTATIVIDADE DE UMA EQUIPE contribue para prevenir conflitos, essa foi boa!
  • uma comunicação intergrupal elevada e frequente vai manter um bom fluxo de informações trocadas entre equipes/setores, estimulando a rotatividade da equipe vai fazer que todos passem por vários setores e conheçam o serviço e as limitações fazendo-os assim praticar a empatia e por fim o desencorajamento de situações do tipo vence-perde trata-se de situações que ambas as partes saiam vencedoras, como pede a escola da gestão da qualidade, construindo assim uma relação a longo prazo.
  • Rafael,
    Parece que a CESPE considera rotatividade como JOB ROTATION e não como TURN OVER... 
    Os outros concordam ?
  • Claudio, 

    ROTATIVIDADE DE EQUIPE é ficar mudando as tarefas entre as equipes para evitar reclamações de colegas de trabalho devido a EQUIPE A não estar entregando o relatório a tempo. O gestor deve ficar acompanhando as equipes para poder ter esse feeling.

  • Para saber se o Cespe trata da rotatividade como job rotation ou turnover vai depender do contexto da questão. Por exemplo:

    No caso de gestão de conflitos= caso trate da prevenção, então interpretará como job rotation (mesmo que não expresso com esse termo)

    No caso de manter pessoas, reter capital intelectual da empresa, evitar que o investimento em treinamento seja perdido com a saída do profissional para outro local, etc = nesses casos tratará a rotatividade como turn over.


    Creio que não podemos generalizar a rotatividade como sempre job rotation ou sempre turn over, mas devemos interpretar a questão.

  • extremamente comprometedora essa prática de usar um conceito como "rotatividade" para job rotation.

  • As atitudes que contribuem para a prevenção de conflitos entre grupos incluem a manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente, o estímulo à rotatividade da equipe e o desencorajamento de situações do tipo vence-perde.

    Gab- Certo

     

  • Item: CORRETO

    Segundo Hersey and Blanchard (1986), a administração deveria enfatizar mais as contribuições para o objetivo geral que a consecução dos objetivos dos subgrupos. Deve ser feito um esforço no sentido de aumentar a frequencia das comunicações e interações entre os grupos (manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente) e desenvolver um sistema de recompensa de grupos que se ajudam entre si (desencorajamento de situações do tipo vence-perde) e, na medida do possível, os indivíduos deveriam ter oportunidade de trabalhar em várias áreas (estímulo à rotatividade de equipe) a fim de ampliar sua base de empatia e compreensão dos problemas intergrupais.

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • cabe recurso: estímulo à rotatividade da equipe - duplo sentido (pode ser job rotation ou rotatividade demissão e admissão)

  • Complementando com outras questões da banca sobre o assunto:

     

    2011/CESPE/PREVIC

    Grupos são conjuntos de pessoas que interagem umas com as outras, são psicologicamente conscientes umas das outras e se percebem como grupo.

    Gabarito:certo

     

    2010/CESPE/MPU:

    A produtividade e a eficiência de um grupo estão estreitamente relacionadas não apenas à competência de seus membros, mas, sobretudo, à natureza de suas relações interpessoais.

    Gabarito: certo

     


ID
266335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com referência a grupos e equipes de trabalho, julgue os itens
seguintes.

Grupos são conjuntos de pessoas que interagem umas com as outras, são psicologicamente conscientes umas das outras e se percebem como grupo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Grupos são conjuntos de pessoas que interagem umas com as outras, são psicologicamente conscientes umas das outras e se percebem como grupo.
  • A definição de grupo enquadra-se entre as questões não resolvidas. Várias são as definições encontradas na literatura para a definição de grupos.  Para os objetivos deste trabalho a definição apresentada por  Schein (1982), é bastante apropriada. Ele diz que grupo “é um conjunto de pessoas que interagem umas com as outras, são psicologicamente conscientes umas das outras e percebem-se como um grupo”(p.114). Equipes de trabalho, comissões, setores de departamentos, facções e diversas outras associações informais entre membros de organizações se encaixariam nesta definição de grupo.
  • Gente, até onde eu sei (inclusive por questões de concursos) grupo e equipe são conceitos diferentes. "As pessoas ser psicologicamente conscientes umas das outras" é um conceito de equipe e não de grupo. Nesse caso as pessoas estão se importando umas com as outras, isso é um conceito de equipe e não de grupo.   
  • Ratifico a dúvida do colega acima. Parece que houve muitos recursos nessa questão, alguem sabe se foi provido algum?

    Copio um deles que encontrei :

    O gabarito deveria ser “Errado”. A definição colocada na assertiva refere-se a equipes. Mesmo sabendo que equipes são um tipo de grupo, o examinador foi claro no enunciado ao dizer que existem os grupos e as equipes: “Com referência a grupos e equipes de trabalho, julgue os itens seguintes.”

    Nesse sentido, ao mostrar que há diferenças, o examinador não poderia misturar os conceitos. Até porque, a interação com outras pessoas, sendo essas psicologicamente conscientes umas das outras, é a principal característica que diferencia equipes de grupos.

    Fonte: 
    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=320&art=6269&idpag=1
  • ITEM CERTO

    Infelizmente não tem choro.
    O CESPE FCCzou e copiou exatamente o que o Schein fala na obra dele. A nossa colega Victoria Lorena  já demonstrou perfeitamente.
  • Então eu poderia dizer que toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe?
  • Kássio é exatamente isso;
    equipe é um grupo de pessoas que se junta para alcançar um objetivo em comum. (WIKIPÉDIA).
  • Esta frase na verdade é a definição de Schein sobre os grupos. Muitos
    candidatos reclamaram desta questão, pois identificaram a frase como uma
    definição de equipe, não de grupo. Devemos lembrar, entretanto, que as
    equipes não deixam de ser um grupo de pessoas que busca um objetivo
    comum. Deste modo, o gabarito é mesmo questão certa.

     

    Fonte: Qualidade no Atendimento ao Público e Trabalho em Equipe p/ STM (Todos os Cargos)
    Pós-edital - Professor: Rodrigo Rennó

     

    Deus no Comando!


ID
266338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com referência a grupos e equipes de trabalho, julgue os itens
seguintes.

Uma equipe pode ser definida como um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares, que trabalham juntas, com o objetivo de atingir os propósitos de cada um de seus integrantes, e pelos quais se consideram individualmente responsáveis.

Alternativas
Comentários
  • Um grupo passa a ser uma equipe quando existe:
    • definição de objetivos e metas;
    • divisão de papéis e funções;
    • ajustes interpessoais;
    • resolução de conflitos;
    • definição da organização do trabalho e dos níveis de autonomia; e
    • relações efetivas entre si e com o líder.
  •  
                                           EQUIPES                                       GRUPOS
    Liderança compartilhada Tem um líder único
    Responsabilidades individuais e mútuas Responsabilidades individuais
    Propósito específico Propósito idêntico ao da organização
    Discute, decide e faz o trabalho Discute, decide e delega
    Resultados coletivos Resultados individualizados
    Relações baseadas em relações afetivas Relações baseadas no poder hierárquico
    Envolve relacionamentos (sinergia) Não envolve relacionamentos
  • A utilização do termo equipe está sendo cada vez mais crescente para referir-se a vários tipos de grupos formais. No ambiente de trabalho, a equipe é um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares e que trabalham em conjunto para alcançar um propósito comum para o qual são coletivamente responsáveis. Uma equipe gera sinergia positiva através do esforço coordenado. Os esforços individuais são integrados para resultar em um nível de desempenho que é maior do que a soma de suas partes individuais. 

    Uma equipe de trabalho pode atingir alto nível de desempenho em termos de produtividade e qualidade, desde que seus membros sintam satisfação com suas tarefas, com os objetivos traçados e com o alcance dos objetivos, com as relações interpessoais com os demais e com a qualidade de vida no trabalho. 


    http://www.portaladm.adm.br/Tga/tga19.htm
  • RESPOSTA; ERRADA.

    COMENTÁRIOS:
    Uma equipe pode ser definida como um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares, que trabalham juntas, com o objetivo de atingir os propósitos de cada um de seus integrantes, e pelos quais se consideram individualmente responsáveis.

    SÓ PARA COMPLEMENTAR OS COMENTÁRIOS ACIMA:

    EQUIPE TEM A FINALIDADE DE TRABALHAR COM UM OBJETIVO EM COMUM. POR MAIS QUE CADA INDIVÍDUO POSSUA UMA TAREFA, PATENTE E RESPONSABILIDADE DISTINTA DO OUTRO, MESMO ASSIM, O OBJETIVO E A FINALIDADE DEVEM SER ESPECÍFICAS COM UMA FINALIDADE.
  • Assertiva se tornou errada a partir do momento em que se afirmou que busca atingir objetivos de seus integrantes e que se consideram individualmente responsáveis.

    Primeiro que não são objetivos(pode até ser), mas sim um objetivo comum e determinado para que a equipe alcance trabalhando junta. Não Individualmente.

    Gabarito: ERRADO.
  • complementado: 

    E são coletivamente responsáveis, pois o desempenho (sucesso/fracasso) da equipe atribui o resultado para a equipe e não para cada individuo.

  • Errado, esse é o conceito de grupo!

  • O erro da questão é em uma equipe os membros devem ter objetivos comuns, e não individuais.

    Rodrigo Rennó, 2015.


    --


    Vamos deixar suor pelo caminho..

  • O PROPÓSITO É ÚNICO E A REPONSABILIDADE É COMPARTILHADA.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O item está errado, pois a equipe trabalha com objetivos em comum e pelos quais se consideram coletivamente responsáveis. A individualidade está contida predominantemente nos grupos de trabalho, e não nas equipes.

    Gabarito: E

  • GABARITO: ERRADO

    Trabalho em equipe ou trabalho de equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema. O trabalho em equipe pode também ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que dedicam-se a realizar uma tarefa ou determinado trabalho.

  • Gab: ERRADO

    A Sinergia é o principal dilema das equipes. Ou seja, o todo é maior do que a simples soma das partes! Sendo assim, todos são responsáveis por atingir o objetivo organizacional.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
266341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto
de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente,
formam um todo unitário com determinado objetivo e função.
Um sistema compõe-se de objetivos, entradas, processo de
transformação, saídas, controles, avaliações e retroalimentação ou
realimentação ou feedback.Com base nessas informações, julgue os
itens subsecutivos.

As saídas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos; no entanto, em função da retroalimentação, não devem ser quantificáveis.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar porque esta acertiva está errada?
    Obrigado.
  • Acredito que o erro está em “(as saídas) não devem ser quantificáveis.”
    Para a questão se tornar certa eu alteraria o texto para “(as saídas) podem ser quantificáveis ou não.”
    Corrijam-me caso eu tenha me equivocado.
  • As saídas devems er quantificaveis pra poder retroalimentar o sistema e corrigir possiveis planejamentos
  • Colega Diego, abaixo colocarei uma cópia de considerações sobre Retroação extraídas do Livro de Chiavenato (Introdução a TGA), que torna a questão errada na parte em que fala "não devem ser quantificáveis".


    `Retroação, Retroalimentação, retroinformação ou Alimentação de retorno é a função de sistema que compara a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle,ou seja, o estado de um sistema sujeito a um monitor. Monitor é a função de guia, direção e acompanhamento. Assim, a retroação é um subsistema planejado para "sentir"a saída(registrando sua intensidade ou qualidade) e compará-la com um padrão ou critério evitando desvios. A retroação visa manter o desempenho de acordo com o padrão ou critério escolhido. Diz-se que há um estado de controle quando as operações do sistema são mantidas mediante a correção das diferenças entre a saída(resultado, produtos) e critérios(especificações prévias, limites de tolerância).

    Até mesmo de forma intuitiva poderíamos marcar a alternativa como errada, pois fala em coerência com objetivos e depois fala em não quantificáveis...

    É isso.
    Bons estudos.

     

  • A questão está errada porque:

    As saídas do sistema, correspondem aos resultados do processo de transformação. As saídas podem ser definidas como as finalidades para as quais se uniram objetivos, atributos e relações do sistema. As saídas devem ser, portanto, coerentes com os objetivos do sistema; e, tendo em vista o processo de controle e avaliação, devem ser quantificáveis, de acordo com critérios e parâmetros previamente fixados.


    Bons estudos a todos!
  • As saídas  do sistema constituem os resultados do processo de transformação. As  saídas são  os produtos  a  serem  obtidos,  para  os  quais  foram estabelecidos critérios prévios e foram aplicados elementos e inter-relações do sistema. 
      Assim,  as  saídas  devem  ser  coerentes  com  os  objetivos  visados  pelo  sistema, e, justamente  em  função  da  retroalimentação  (parâmetro  responsável  pelo controle  e o  monitoramento), devem  ser  quantificáveis,  para  se  avaliar  se os  resultados  estão sendo  obtidos  de  acordo  com  os  critérios  previamente fixados.
    Errado.
    Bons estudos!
  • No livro do Djalma Oliveira (SOM), ele diz que são 6 os componentes do sistema (objetivos, entradas, processamento) e, ainda, as Saídas, o  Controle e Avaliação e a Retroalimentação, que são o foco dessa questão;


    • Saídas: são os resultados --> finalidade para qual se uniram os objetivos --> devem ser coerentes com os objetivos

    - Tendo em vista o processode controle e avaliação à as saídas devem ser quantificáveis [em critérios e parâmetros]


    • Controle e avaliação: verifica se as saídas estão de acordo com osobjetivos


    • Retroalimentação [feedback/realimentação]: reintroduz de uma saída na forma de informação.

    *é um processo decomunicação que reage a cada entrada de informação

    * incorpora oresultado da ação resposta  queafeta o comportamento subsequente.

    *é um instrumento de regulaçãoretroativa ou de controle.

    * Os objetivos docontrole são:  

    1 - reduzir as diferençasentre o objetivo e as saídas

    2 - propiciar uma situação em que o sistema se torne auto-regulador.

  • Devem ser quantitativas

  • Gabarito: Errado

     

    ► Saídas (outputs): é a exportação dos resultados da organização para o seu meio ambiente.

     

    ► Retroação, retroalimentação, retroinformação ou feedback: comparação da saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. Esse conceito tem por finalidade controlar ou monitorar. Também busca incorporar ação-resposta para certas situações com parâmetros previamente estabelecidos; é nesse sentido que se diz que o feedback pode propiciar uma situação em que o sistema se torne autorregulador.

  • Na própria questão já diz a resposta, se as saídas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos , logo, devem ser quantificáveis.

  • Nesse sentido, medidas tanto quantitativa quanto qualitativamente.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Está errada porque o feedback ou retroação deve ser quantificável, sempre que possível.

  • Gaba: Errado

     

    Se não fossem quantificáveis, não haveria possibilidade de mensurar os resultados pretendidos da organização. Ademais, as organizações precisam quantificar os resultados para comparar com os objetivos pretendidos e ajustar ou não o processamento.

  • Errado.

    A organização deve ter quantificado as suas saídas.

    Exemplo : quantidade de automóveis produzidos.

  • essa afirmativa chega a ser contra intuitiva. Ora, sem o controle de saída os demais processos ficariam, de certo modo, a deriva.

  • Pense comigo, se não tivermos como quantificar uma saída em relação a um critério estabelecido, como poderemos obter um feedback? Algum grau de quantificação deve ser estabelecido para que possamos comparar o que foi obtido através da saída com o que era desejado no funcionamento normal do sistema.

  • Chiavenato => Os parâmetros dos sistemas são: entrada, saída, processamento, retroação e ambiente. Retroação, retroalimentação, retroinformação (feedback) ou alimentação de retorno é a função de sistema que compara a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido.

  • Pense comigo, se não tivermos como quantificar uma saída em relação a um critério estabelecido, como poderemos obter um feedback? Algum grau de quantificação deve ser estabelecido para que possamos comparar o que foi obtido através da saída com o que era desejado no funcionamento normal do sistema.


ID
266344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto
de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente,
formam um todo unitário com determinado objetivo e função.
Um sistema compõe-se de objetivos, entradas, processo de
transformação, saídas, controles, avaliações e retroalimentação ou
realimentação ou feedback.Com base nessas informações, julgue os
itens subsecutivos.

Entre os objetivos do controle e da realimentação do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrência de situação em que esse sistema se torne autorregulador.

Alternativas
Comentários
  • Os organismos (ou sistemas orgânicos) em que as alterações benéficas são absorvidas e aproveitadas sobrevivem, e os sistemas onde as qualidades maléficas ao todo resultam em dificuldade de sobrevivência, tendem a desaparecer caso não haja outra alteração de contrabalanço que neutralize aquela primeira mutação. Assim, de acordo com Ludwig von Bertalanffy a evolução permanece ininterrupta enquanto os sistemas se autoregulam
  • A QUESTÃO ESTÁ CERTA

     A retroalimentação, ou realimentação, ou feedback do sistema, que pode ser considerada como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação.

    A realimentação é um processo de comunicação que reage a cada entrada de informação incorporando o resultado da ação-resposta desencadeada por meio de nova informação, a qual afetará seu comportamento subseqüente, e assim sucessivamente.

    Essa realimentação é um instrumento de regulação retroativa ou de controle, em que as informações realimentadas são resultados das divergências verificadas entre as respostas de um sistema e os parâmetros previamente estabelecidos.

    Portanto, a finalidade do controle é reduzir as discrepâncias ao mínimo, bem como propiciar uma situação em que esse sistema se torne auto-regulador.
    Os componentes de um sistema são: Entrada (Input), Processamento, e Saída (Output)
  • Entre os objetivos do controle e da realimentação do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrência de situação em que esse sistema se torne autorregulador. CORRETA

    A questão trata do sistema de planejamento estratégico descrito por Oliveira.

    ----------------------

    Oliveira (2002) descreve os componentes de um sistema de planejamento estratégico:

    • Os objetivos –
     a razão de ser do sistema;

    • As entradas do sistema –
     representam os materiais, as informações, a energia para o processo de transformação que estarão juntos em sintonia com os objetivos preestabelecidos;

    • O processo de transformação do sistema:
     responsável pela transformação das entradas (input) em saídas (output), que são os produtos/serviços acabados;

    • As saídas do sistema: 
    são resultados alcançados e que devem estar de acordo com os objetivos traçados;

    • Os controles e avaliações:
     analisar se os resultados (saídas) estão coerentes com os objetivos, sendo necessária uma medida de desempenho padrão;

    • Retroalimentação ou realimentação ou feedback do sistema:
     age como autorregulador do sistema, que de acordo com os resultados alcançados (se positivo ou não) propõe mudanças para atingir os objetivos ou melhorias para torná-lo mais dinâmico.

    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/43171/a-empresa-e-um-sistema-elementos-em-conjunto-com-um-objetivo-certo#ixzz3LE9QHYFl

  • A realimentação é a resposta acerda do processamento.

     

    Se ela for negativa, os processos interno serão modificados e melhorados; ela estimula uma mudança. 

     

     

  • ► Retroação, retroalimentação, retroinformação ou feedback: comparação da saída com um critério ou padrão previamente estabelecido. Esse conceito tem por finalidade controlar ou monitorar. Também busca incorporar ação-resposta para certas situações com parâmetros previamente estabelecidos; é nesse sentido que se diz que o feedback pode propiciar uma situação em que o sistema se torne autorregulador.

  • GABARITO: CERTO

     

    Perfeito. O principal objetivo de uma retroação é a de proporcionar um instrumento de autorregulação do sistema. Desse modo, sempre que algo de errado aconteça, teremos as informações necessárias para a correção do erro e existe um aprendizado.

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • Uma das características das organizações enquanto sistema aberto é a retroção negativa, que é quando há feedback negativo e isso vai direcionar a org para uma mudança, esta característica age como autoregulador do sistema, que de acordo com os resultados alcançados (positos ou negativos) irá propor mudanças.

  • A cada retroalimentação, o sistema se aperfeiçoa para se tornar realmente autorregulador.

    Tipo nós concurseiros, cada queda é um aprendizado! ;)

     

    CERTA

  • Simples pra resolver essa questão:

     

    Teoria Sistêmica -> Homeostase

     

    #avante

  • autorregulador te lembra ?? TERMÔMETRO ===> Que lembra HOMEOSTASE

  • Homeostase

  • O mecanismo de feedback visa justamente permitir que o sistema se autorregule, ajustando seu processamento para obter as saídas desejadas a partir de um determinado conjunto de entradas. As informações realimentadas indicam o grau de ajustes que são necessários ao fornecer ao sistema insumos para a verificação de discrepâncias entre o que está sendo produzido e o que deveria ser.

  • Gab: CERTO

    O conceito da Teoria de Sistemas que se relaciona com a característica de um sistema buscar o seu equilíbrio é a homeostase.

    • Autorregulador = auto-controle = homeostase = teoria de sistemas.
  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    O mecanismo de feedback visa justamente permitir que o sistema se autorregule, ajustando seu processamento para obter as saídas desejadas a partir de um determinado conjunto de entradas. As informações realimentadas indicam o grau de ajustes que são necessários ao fornecer ao sistema insumos para a verificação de discrepâncias entre o que está sendo produzido e o que deveria ser.

  • Homeostase.


ID
266347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto
de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente,
formam um todo unitário com determinado objetivo e função.
Um sistema compõe-se de objetivos, entradas, processo de
transformação, saídas, controles, avaliações e retroalimentação ou
realimentação ou feedback.Com base nessas informações, julgue os
itens subsecutivos.

O planejamento estratégico consiste em um sistema e caracteriza-se por tomar a organização como um todo perante seu ambiente.

Alternativas
Comentários
  • O planejamento estratégico refere-se à organização em sua totalidade e indica como a estratégia global deverá ser executada. Consiste em definir objetivos para a relação com o ambiente, levando em conta os desafios e as oportunidades internos e externos. Suas características são:

    É holístico e sistêmico, envolvendo o todo organizacional em relação ao contexto ambiental;

    Seu horizonte temporal é de longo prazo;

    É definido pela cúpula da organização.
  • Os três níveis do planejamento

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - Nível Institucional - Mapeamento ambiental e avaliação das forças e limitações da Organização.
    Características: - Envolve toda a organização - Direcionado a longo prazo - Focaliza o futuro e o destino - Ação global.

    PLANEJAMENTO TÁTICO - Nível Intermediário - Tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos concretos ao nível departamental.
    Características: - Envolve cada departamento - Direcionado ao médio prazo - Focaliza o mediato - Ação departamental.

    PLANOS OPERACIONAIS:  - Nível Operacional - Desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa.
    Características: - Envolve cada tarefa/atividade - Direcionado a curto prazo - Focaliza o imediato/curto prazo - Ação específica e molecular.
  • Senhores,

    Que o Planej. Estrat. abrange todo o sistema organizacional, tudo bem. Mas a afirmativa da questão que o define "como UM sistema", soa bem estranho pra mim. Alguém compartilha desse conceito ou pode elucidar esta minha dúvida?
  • QUESTÃO: CERTA.

    COMENTÁRIOS:
    A QUESTÃO ESTÁ CERTA, POIS O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DEFINE OS PLANOS DE LONGO PRAZO, ABRANGENDO TODA A ORGANIZAÇÃO. TUDO O QUE FOR PLANEJADO, AFETARÁ POSITIVAMENTE OU NEGATIVAMENTE TODOS OS NÍVES DA ORGANIZAÇÃO. PORÉM, CONCORDO PLENAMENTE QUE A PALAVRA SISTEMA NOS INDUZ A MARCAR A QUESTÃO COMO ERRADA, POIS O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É UM DOS NÍVEIS DA ADMINISTRAÇÃO.
  • " De acordo com a teoria de sistemas ... " 
    De acordo com Teoria Geral da Administração - Maximiano, Antonio Cesar Amaru, p. 222,  " ... A capacidade de planejar e construir sistemas que funcionem bem é necessária para a eficácia das organizações e para a qualidade de vida dos usuários e da sociedade de forma geral. Essa necessidade conduz a moderna teoria dos sistemas para sua aplicação prática:  a análise e o planejamento de sistemas.  Para analisar ou planejar sistemas, os elementos são:  ambiente, objetivos, componentes, processo e administração e controle. ... " 
  • Correto
  • Bem,

    Quando eu li o item, em um primeiro momento, pensei que estivesse errado, pois associei o conceito dado com gestão estratégica (para quem não sabe, a gestão estratégica é algo mais amplo do que o planejamento estratégico, justamente por tentar adequar o que foi planejado ao que está sendo implementado frente ao ambiente). Mas, tendo em vista que era um item do CESPE, achei melhor não ser tão detalhista e acabei julgando o item como certo, pois, de certa forma, o planejamento estratégico realmente faz o que está descrito no item...

    Bons estudos!

  • Eu acho complicado  chamar Planejamento Estratégico de Sistema.

  • 11 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

     

      - SISTEMÁTICO

      - COMPLEXO

      - PERMANENTE

      - INTEGRADO

      - PARTICIPATIVO

      - CONTÍNUO

      - DINÂMICO

      - ADAPTATIVO

      - FLEXÍVEL

      - MOTIVACIONAL 

      - DE APRENDIZAGEM

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO / INSTITUCIONAL >>>> longo prazo >>>> deve possuir habilidades conceituais >>>>estabelecer; definir; planejar os objetivos da organização.

     

     PLANEJAMENTO TÁTICO / FUNCIONAL >>>> médio prazo >>>> deve possuir habilidades humanas >>> ênfase nas departamentalizações.

    * departamento jurídico

    * departamento de RH

    * departamento de contabilidade

    (...)

     

    PLANEJAMENTO OPERACIONAL >>>> curto prazo >>>> deve possuir habilidade técnica >>>> executar tarefas.

     

     

     

  • ▸PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - Processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos - não controláveis - e atuando de forma inovadora e diferenciada. De responsabilidade dos níveis mais altos da empresa, diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção de cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos (longo prazo).

    ▸PLANEJAMENTO TÁTICO - Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o planejamento tático envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisão. É a metodologia administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. É desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para consecução dos objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientativas para o processo decisório da empresa.

    ▸PLANEJAMENTO OPERACIONAL - É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores para o curto prazo, com foco nas atividades do dia a dia da empresa. Preocupa-se com "o que fazer" e com o "como fazer" as atividades cotidianas da organização. Os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol.03

    Notar as palavras chaves:

    Planejamento Estratégico: Diretrizes, Metas, Objetivos, Longo Prazo.

    Planejamento Tático: Departamento, Médio Prazo.

    Planejamento Operacional: Operadores, Ações, Curto Prazo.


ID
266350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da
liderança situacional têm apresentado diversas propostas de
modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos
baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de
tarefa, o comportamento de relacionamento e a maturidade dos
subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se
seguem, referentes à liderança situacional.

A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada.

Alternativas
Comentários
  • ...Em relação ao conceito de maturidade dos liderados, os autores da Liderança Situacional definem como “a capacidade e a disposição das pessoas em assumir a responsabilidade de dirigir seu própr io comportamento“. A maturidade do liderado deve ser considerada somente em relação a uma tarefa específica a ser realizada; não podemos dizer que um liderado ou grupo é maduro ou imaturo num sentido total...

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v6n1/13924.pdf
  • Errado.

    Para navegar entre os diferentes estilos de liderança adequado aos diferentes graus de maturidade (psicológica e trabalho) é importante compreender a grade de estilos (E) e maturidade (M) propostos por Hersey e Blanchard, conforme ilustrado abaixo:


    Grade de estilos de liderança e maturidade dos liderados (2)
    Ao adotar essa flexibilidade de estilos em sintonia com o grau de maturidade transitamos pelos estilos autoritários (inerente da atividade capitalista e da histórica divisão do trabalho) e o democrático, com ênfase nas pessoas e no relacionamento. Os diferentes segmentos, grau de tecnologia e natureza das organizações (familiar, profissional, pública ou privada..) também influenciam na definição estratégica do perfil da mão-de-obra e da adoção dos estilos de liderança.


     

  • Discordo do gabarito!!

    Justificativa:
    De acordo com a pespectiva da liderança situacional de Blanchard, existem 2 componentes da maturidade do funcionário ou liderado: o grau de motivação para o trabalho (maturidade psicológica) e o grau de domínio das tarefas (maturidade para o trabalho).

    Isso posto, creio que a alternativa esta correta pois a maturidade de um grupo ou indivíduo deve ser considerada, sim, globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada!!
  • Gustavo, apesar de ter errado também, acho que  o gabarito está correto sim: a motivação e a capacidade serão avaliados em função da tarefa específica. Motivação Para aquela tarefa, capacidade para realizá-la. acho que é por aí..
  • Concordo com o Gustavo.
    Caso contrário, mudando a tarefa de um subordinado que já trabalha 20 anos na empresa, deveriamos considerar que a maturidade dele voltaria ao  zero.
    O que não é verdade.

    O conhecimento em relação a nova tarefa é baixo, mas a maturidade seria global e não somente em relação à tarefa específica realizada.

  • Gustavo e Rafael.
    Vejam que a palavra "globalmente" é muito ampla. 
    Uma pessoa pode ter maturidade alta nas tarefas domiciliares mas estar cagando pro trabalho.
    E mesmo dentro do ambiente de trabalho ele pode ter uma maturidade maior para desempenhar funções que proporcionam maior prazer.
    por isso acho que o "globalmente" invalida o item.
  •                     A maturidade é entendida como a capacidade e a disposição dos liderados para assumir responsabilidade e coordenar seu próprio comportamento.
                        De acordo com a teoria de Hersey e Blanchard, o nível de maturidade do liderado deverá ser relacionado à tarefa específica a ser realizada. Dessa forma, para determinada tarefa o liderado poderá não ser suficientemente maduro, porém, para outra, poderá ter a maturidade ideal. Caberá ao líder avaliar a maturidade de cada liderado, e também a maturidade geral de seu grupo, se necessário. (HERSEY; BLANCHARD, 1986)
                         Logo a questão está errada, porque a maturidade deve ser considerada em relação à tarefa específica a ser realizada, devendo considerar a maturidade global apenas, se necessário. Regra Geral: maturidade da tarefa específica, Exeção: se necessário avaliar a maturidade global
                       

  • O Gustavo tem certa razão. Mas a questão está errada. Há dois pontos na questão que causa dúvida, a seguir:
    Questão: A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser realizada.

    Fato que a maturidade não deve ser considerada somente quanto à tarefa específica. Portanto, com esta interpretação, somente, a questão estaria
    correta.

    Quanto a expressão
    "deve ser", segundo o Cespe, deixou a questão errada, assim, para ficar correta a questão deveria trocar a expressão "deve ser" por "pode ser". Exemplo é uma linha de montagem de veículos, um funcionário que instala os vidros de um carro, não necessita da maturidade global. Dessa forma, não é obrigatório a maturidade global.
  • Restou a dúvida se realmente a palavra deve foi o que invalidou a questão.

    Avaliando os comentários, realmente podemos considerar ambos argumentos válidos...

    Mas fiquei em dúvida se a maturidade PODE ser considerada globalmente, ou se realmente só é considerada em relação à tarefa específica...


    Seria ótimo se houvesse a obrigatoriedade da banca JUSTIFICAR e fundamentar TODAS as questões das provas...
  • Gabarito: ERRADO

    Acredito que o erro esteja na palavra "globalmente".

    Pensei assim:A maturidade serve para embasar a capacidade do liderado para tomar decisões, ter responsabilidades. Em uma organização um liderado pode ser imaturo em determinada função ou tarefa mas não ser imaturo em outra. Sendo assim, a maturidade deve ser considerada em relação à tarefa específica.
    Eu não domino o assunto, então se eu estiver errada por favor me corrijam.

    Bons estudos!

  • Pessoal,

    Na realidade, a maturidade não pode ser analisada de forma global, pois cada indivíduo irá possuir um nível diferente de acordo com a tarefa a ser realizada. Portanto, devemos ter em mente dois preceitos: 1) o fato de um indivíduo ter um alto nível de maturidade em uma tarefa, não garante que ele manterá o mesmo nível em uma tarefa diferente; 2) a maturidade deve ser analisada de forma individual e não global, pois cada indivíduo é único.

    Fonte: aula presencial do professor Carlos Xavier no IGEPP.

    Bons estudos!

  •  A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa  específica a ser realizada.


    Exato. Não basta o funcionário ter maturidade psicológica, por  exemplo. Ele pode ter vinte anos de experiência em outras áreas da empresa, muita segurança e equilíbrio emocional, mas não conhecer nada  da atividade atual.  Isto é comum de ocorrer quando um funcionário experiente é transferido para um novo setor. Ele terá de se adaptar ao novo trabalho, não é mesmo? O gabarito é, portanto, questão correta.


    Professor Rodrigo Rennó. (Estratégia)

  • Errado.


    No meu caderno, baseado no professor Cassiano Salim, a teoria de Hersey e Blanchard diz que a maturidade dos funcionários depende de cada tarefa que eles realizam. Assim, o comportamento do líder é definido pela maturidade dos liderados em cada situação específica e não globalmente, como aponta a questão.

    Então, ele pode ser maduro em determinada atividade, o que pede um determinado tipo de liderança, e pode ser imaturo em outra atividade, o que pede um tipo de liderança diferente da aplicada na primeira situação.

  • a maturidade, realmente, não pode ser vista globalmente. 

    cada pessoa tem seu nível de maturidade.

  • PDF feito às pressas, vc errou mais uma!

    "O gabarito é mesmo questão errada" com certeza.

  • Bom, no livro da professora Andreia Ribas ela diz que a maturidade é ligada a dois conceitos: ter capacidade e ter motivação, não tendo a ver com saber ou não a tarefa.

  • Seguindo Stefay...

    Regra: tarefas

    Excessao: Global.

    Valeu Stefay!!

  • Não podemos dizer que um liderado ou grupo é maduro ou imaturo em todos os aspectos.

  • T.situacional

    pelo contrário

    E

     

  • Já imaginou ter a maturidade em TODAS as situações?! bem difícil!


ID
266353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto das organizações, pesquisadores ligados ao estudo da
liderança situacional têm apresentado diversas propostas de
modelos para serem aplicados em instituições. Um desses modelos
baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o comportamento de
tarefa, o comportamento de relacionamento e a maturidade dos
subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que se
seguem, referentes à liderança situacional.

Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    "Comportamento de tarefa. É aquele que os líderes adotam para organizar e definir as funções dos membros do seu grupo (subordinados), explicar as atividades que cada um deve executar e quando, onde e como as tarefas devem ser realizadas; caracteriza–se pelo esforço para estabelecer padrães bem definidos de organização, canais de comunicação e meios de conseguir que as coisas sejam feitas.

    A Liderança Situacional "baseia–se numa inter–relação entre a quantidade de orientação e direção (comportamento de tarefa) que o líder oferece, a quantidade de apoio sócio–emocional (comportamento de relacionamento) dado pelo líder e o nível de prontidão ("maturidade") dos subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou objetivo especifico"4. Na figura 1 visualizaremos o esquema geral desse modelo.

     

     

  • O estilo de liderança de uma pessoa é definido pelos autores desse modelo como sendo "o padrão comportamental que ela manifesta quando procura influenciar as atividades de outras, como é visto por essas outras pessoas". Esse conceito envolve uma combinação de dois tipos de comportamentos, tarefa e relacionamento ,os quais podem ser definidos:

    "Comportamento de tarefa. É aquele que os líderes adotam para organizar e definir as funçães dos membros do seu grupo (subordinados), explicar as atividades que cada um deve executar e quando, onde e como as tarefas devem ser realizadas; caracteriza–se pelo esforço para estabelecer padrães bem definidos de organização, canais de comunicação e meios de conseguir que as coisas sejam feitas.

    Comportamento de relacionamento. É aquele que os líderes adotam para manter relaçães pessoais entre si e os membros de seu grupo (subordinados), abrindo canais de comunicação, providenciando apoio sócio–emocional, "carícias psicológicas" e sendo flexíveis com os comportamentos.

    Portanto a definição dada pelo cespe é de comportamento de relacionamento e não de tarefa

  • Comportamento Tarefa (preocupação com as produção)  - enfatiza os aspectos técnicos e de tarefas do cargo, preocupavam-se principalmente com a realização das tarefas de seus grupos e consideravam os membros do grupo como um meio para aquele fim.
    Comportamento de relacionamento - é o que traz a questão.
  • Esse seria o comportamento de relacionamento.


  • QUESTÕES DA CESPE SÃO ALTAMENTE SUBJETIVAS

  • GABARITO: ERRADO

     

    De acordo com a liderança situacional, o comportamento voltado para os relacionamentos é que seriam relacionados com estes
    fatores citados pela banca.


    O comportamento de tarefa seria voltado para o atingimento dos objetivos organizacionais, com a finalização dentro do prazo das atividades.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o encorajamento dado pelo líder. Resposta: Errado.


    Comentário: comportamento de tarefa foca na organização. E na liderança situacional é que há o apoio e encorajamento por parte do líder.

  • Comentário:

    Errado. De acordo com os estudos da Universidade de Michigan, o comportamento voltado à tarefa é aquele que dá maior enfoque à produção, ao trabalho, à realização de prazo e atingimento de metas. O comportamento voltado às pessoas é que dá maior enfoque ao apoio socioemocional e encorajamento aos lideados. Assim, item errado.

    Gabarito: E


ID
266356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos à gestão por resultados.

A administração pública gerencial, que utiliza a orientação para resultados, procura reconhecer os usuários do serviço público como clientes, ou seja, como cidadãos que geram renda e divisas para o país.

Alternativas
Comentários
  • Administração Pública Burocrática

     • Concentra-se no processo.
    • É auto-referente. • Definição de procedimentos para contratação de pessoal, compra de bens e serviços. • Satisfaz as demandas dos cidadãos. • Controle de procedimentos.


    Administração Pública Gerencial
    • Orienta-se para resultados.
    • Orientada para o cidadão.
    • Combate o nepotismo e a corrupção.
    • Não adota procedimentos rígidos.
    • Definição de indicadores de desempenho - utilização de contratos de gestão

    Características da administração pública gerencial: • Orientada para o cidadão.
    • Orientada para obtenção de resultados.
    • Pressupõe que políticos e funcionários públicos sejam merecedores de grau limitado de confiança.
    • Como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação.
    • Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

    Fonte: http://www.scp.rs.gov.br/upload/AdministracaoPublicaGerencial.pdf
  • Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.

    A Administração gerencial seria conseqüência dos avanços tecnológicos e da nova organização política e econômica mundial, para tornar o Estado capaz de competir com outros países.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503

  • Segundo o PDRAE: http://www.slideshare.net/carolinaqueiroz5/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-pdrae
    "A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental". (p. 16)
    (...)
    "A administração pública gerencial vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos seus serviços. Os resultados da ação do Estado são considerados bons não porque os processos administrativos estão sob controle e são seguros, como quer a administração pública burocrática, mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas". (p. 17)
    Gabarito: Correto
  • Administração Pública Gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
    CERTO

  • Não consegui entender o termo "divisas" Alguém pode ajudar-me?
  • Alguém poderia explicar a parte  da questão " como cidadãos que geram renda e divisas para o país. 
    Obrigada!
  • Cidadãos sendo pagadores de impostos, pagadores dos salários dos agentes públicos. Quem realmente paga a conta do país e por isso merece receber um serviço público de qualidade em troca em troca.
    Por isso hoje se aplica o Código de Defesa do Consumidor nas relações entre cidadão/administração.
  • Explicação sobre divisas

    http://www.cursosnocd.com.br/comercio-exterior/o-que-sao-divisas.htm

  • Raul Sanches, obrigada pelo link sobre Divisas. Minha dúvida foi essa.

  • Divisas são as disponibilidades que um país possui em moedas estrangeiras, obtidas pelas exportacoes,  pelos empréstimos de capitais, vendas de tecnologias, direitos de patentes, etc. O termo divisas compreende as próprias moedas estrangeiras, letras de câmbio, ordens de pagamento, cheques, cartas de crédito, saldos das agências bancárias no exterior, etc.

  • O Modelo Gerencial, em sua fase inicial, implica administrar a res publica  de forma semelhante ao setor privado,de forma eficiente,com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário.

  • GABARITO: CERTO

    Administração Pública Gerencial

    Emerge na segunda metade do século XX.

    Considera essencial:

    Busca de eficiência;

    Redução de custos;

    Aumento da qualidade.


    A administração pública gerencial vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos seus serviços.



ID
266359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Julgue os próximos itens, relativos à gestão por resultados.

Por meio da gestão por resultados, direcionam-se as ações de recrutamento e seleção, treinamento e gestão de carreira, entre outras, à estratégia da organização, com o objetivo de captar e desenvolver habilidades, conhecimentos e atitudes necessárias para o alcance dos objetivos.

Alternativas
Comentários
  • Oi gente! Eu também achei que era "certo"!
    Vejam o comentário do professor Vinícius Ribeiro (
    http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=320&art=6269&idpag=1)

    Gabarito preliminar da banca: "errado".
    O gabarito deveria ser “Certo”. Embora a definição trazida na assertiva refere-se à gestão de competências (artigo presente no Volume 41 da Revista de Administração de Empresas, da FGV), ela pode ser também utilizada para a gestão por resultados.

    A finalidade dessa gestão são os resultados/objetivos. Assim, direcionar as atividades internas (recrutamento, treinamento, etc) para a estratégia da organização, com o intuito de alcançar os objetivos/resultados, é sim tarefa da gestão por resultados
    .
  • O conceito refere-se à Gestão por Competências e não gestão por resultados!
  • Adriano sua colocação é válida, mas você poderia dar a definição de gestão por resultados, a fim de diferenciarmos as duas?

    Att.

  • Administração por Objetivos (APO)/Gestao p resultados - Peter Drucker; processo que requer a identificação e descrição precisa de objetivos a atingir, e q organização e funcionários desempenhem as atividades em função desses; enfase nos indicadores, avaliacao constante, objetivos concretos e acordados; retorno a priorizacao da relacoes humanas.

    Gestão por competências - conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA); um programa sistematizado e desenvolvido para definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando pontos de excelência e carências, suprindo lacunas e agregando conhecimento c critérios mensuráveis objetivamente; substitui o tradicional levantamento de necessidades de treinamento.
  • Reescritura correta!

    Por meio da gestão por competências, direcionam-se as ações de recrutamento e seleção, treinamento e gestão de carreira, entre outras, à estratégia da organização, com o objetivo de captar e desenvolver habilidades, conhecimentos e atitudes necessárias para o alcance dos objetivos.
  • A gestão por resultados representa a introdução do conceito de controle por resultados. A administração pública, além de efetuar os seus controles formais, passa a controlar/avaliar os resultados.    


  • A questão tratava da essência da Gestão por Resultados que utiliza a prática da Administração por Objetivos (APO). A APOO, prática elaborada por Peter Drucker (1995), a partir de um dos componentes da filosofia de Alfred Sloan (General Motors, 1920). Na época, Sloan tinha por princípios a definição de objetivos e a cobrança de resultados pela matriz da empresa, ficando as divisões responsáveis pela operacionalização e execução dos detalhes.No final dos anos de 1990, quando os métodos de estratégias substituíram os hierárquicos, a essência da APO tornou- se redundante. No entanto, em qualquer sistema de administração, os três princípios da APO, objetivos específicos, prazo e feedback, continuam válidos e são considerados "gestão por resultados".

  • Este é  o conceito exato de Gestão por competências!

  • Segundo Brandão e Guimarães, Gestão por competências faz parte de um sistema maior de gestão organizacional: a partir da estratégia organizacional ela direciona suas ações de "recrutamento e seleção, treinamento, gestão de carreira e formalização das alianças estratégicas, entre outras, para capacitação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos"

     

    Conceito de gestão por competências e não de gestão por resultados!


ID
266362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao diálogo negocial, à mediação administrativa e à
cultura organizacional, julgue os seguintes itens.

A cultura nas organizações auxilia o controle da gestão e a diminuição de divergências e diferenças; contudo, pode impedir que a organização se desenvolva, colocando obstáculos às mudanças, à diversificação e às fusões e aquisições.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Barbosa (1996) destaca que a administração trata o tema com um enfoque instrumental. A construção de tipologias – do tipo culturas fortes e fracas ou boas e más – e o desenvolvimento de metodologias para a mudança cultural evidenciam a grande preocupação da disciplina, que vê, na intervenção e no controle da cultura em organizações, a saída para torná-la uma variável controlável no interior dos modelos administrativos.

    A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização.  A cultura de uma empresa não se vê, transpira-se, e afecta os valores, o ânimo, a motivação e o compromisso de todos os profissionais da organização.

     

  • Correto. De acordo com Chiavenato, a cultura organizacional pode ser considerada uma barreira à mudança quando os valores da organização não estão de acordo com aqueles que podem melhorar a eficácia organizacional.
  • CERTO

    A maior disfunção – conseqüência negativa – da cultura organizacional é a de criar barreiras à mudança. Uma organização de cultura forte produz membros com um conjunto de comportamentos explícitos que funcionaram bem no passado. 
    Naturalmente, a expectativa é de que estes comportamentos também serão eficientes no futuro. Paradoxalmente, uma cultura forte  pode produzir rigidez na organização, dificultando as necessárias mudanças para as novas condições. 
     
    Em processos de fusão, aquisição, incorporação de empresas ou departamentos a cultura tem um impacto importante, especialmente se for de âmbito multinacional, pois as dificuldades de entendimento e comunicação (não se trata de idiomas) causam os, assim chamados, choques culturais. Os choques culturais são geralmente sub-estimados na composição da estratégia da organização e seu impacto na formação do clima organizacional é de extrema relevância.

  • essa pergunta se enquadra na parte do material que se refere às VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO CULTURAL

    a única desvantagem de uma cultura é quando puder impedir que a organização se desenvolva, colocando obstáculos às mudanças, à diversificação e às fusões e aquisições.

    portanto item CORRETO
  • DISFUNÇÕES DA CULTURA:

    1. Barreira às mudanças;
    2. Barreira às diversidades
    3. Barreira às aquisições e fusões 
  • Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte

  • Pode impedir que a organização se desenvolva, colocando obstáculos às mudanças, à diversificação e às fusões e aquisições.

     

    Certa!

     

    (CESPE - 2012 - ANATEL)

    A intensa formalização na organização gera previsibilidade, ordem e consistência, assim como uma cultura organizacional forte.

    GABARITO: CERTA.

  • Uma cultura forte resiste a mudanças.

  • A cultura organizacional pode favorecer o controle organizacional. Por outro lado, ela pode representar uma importante barreira à mudança organizacional, especialmente no caso de culturas fortes e conservadoras.


ID
266365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao diálogo negocial, à mediação administrativa e à
cultura organizacional, julgue os seguintes itens.

Considera-se que toda empresa que deseja possuir forte imagem institucional deve compor-se de um departamento de mediação administrativa, visto que a mediação é parte da cultura corporativa e deve ser empregada na resolução de conflitos internos e na integração dos contratos com clientes e fornecedores.

Alternativas
Comentários
  • As empresas não necessitam ter um departamento de mediação para controlar os conflitos, os controles são em geral designados ao Gestor.




  • Se a afirmacao fala que a mediacao faz parte da cultura corporativa, então não haveria a necessidade de um departamento especifico para tratar de casos de mediacao.
  • A mediação CORPORATIVA divide-se em duas vertentes com características específicas:
    1. mediação interna ou mediação de pares: aqui os mediadores são colaboradores da empresa e atuam como mediadores voluntários. Tanto podem estar locados na área de recursos humanos da empresa como podem estar nos diferentes setores. A mediação é reconhecida como um ferramenta crucial que tem uma relação custo-benefício extremamente positiva na resolução de alguns dos problemas.
    2. mediação administrativa ou externa: empresas preocupadas com sua performance junto a seus consumidores e clientes têm em seu departamento de ouvidoria, mediadores administrativos para atuarem na interface entre empresa e cliente ou consumidor de seus produtos. Trata-se aqui de um processo onde as regras ou normas (no caso das Agências Reguladoras) formam o enquadre periférico do processo de mediação. As técnicas mais utilizadas são as técnicas lineares de mediação (modelo Harvard), porém podem ser também utilizadas as técnicas de intervenção do losango.
    FONTE: https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:fntVp3NyMQ4J:www.colibriassessoria.com.br/mediacao_corporativa.pdf+&hl=pt&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShUfV-ovn2Yx0UFCQ-zisMN0izchwiSYB-FclfjswPGB4JcF_HxCKm0ICBKsqeg5XogJPIHgYgVBk-pWRnp6IYqjdHFPzdj4Jd3kU79pRIOA0tQOiZi0VGS_qE1p4V4hf7m9r4g&sig=AHIEtbT28xS5ulgRQejoyq3-NVLG1B_WhA
  • O erro está simplesmente em dizer que toda empresa, para ter forte imagem institucional, deve recorrer à Mediação Administrativa. Se fosse assim, não existiria outra modalidade de mediação, como a Interna, exposta pelo colega abaixo. Nesta mediação, a empresa pode construir uma solidez institucional e reduzir seus conflitos com a colaboração do próprio quadro pessoal a qual existe os conflitos. Acredito que isso ocorra em empresas com maior nível de maturidade dos colaboradores.

  • Culturas fortes: Seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e influencia comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, 3M, Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.


ID
266368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item abaixo, relativo à comunicação e ao planejamento
estratégico.

A comunicação, base de qualquer processo administrativo em uma organização, influencia fortemente a imagem institucional, por isso, deve compor o planejamento estratégico da organização.

Alternativas
Comentários
  •  IDENTIDADE INSTITUCIONAL


    O planejamento estratégico deve apresentar os seguintes produtos finais:

    –direcionamento de esforços para pontos comuns;
     
    consolidação do entendimento por todos os funcionários da missão, dos propósitos, das macroestratégias, das macropolíticas, da postura estratégica, dos objetivos gerais, dos objetivos funcionais, dos desafios, das metas, das estratégias, das políticas  e dos projetos da organização;
     
    –estabelecimento de uma agenda de trabalho por um período de tempo que permite à organização trabalhar em cima das prioridades estabelecidas e das exceções justificadas.
    FONTE: SEPLAN.MT.GOV.BR
  • Qual é a finalidade da comunicação para as organizações?
    - Compartilhar uma visão convincente: saber aonde vamos, ou o que é importante;
    - Integração: unir esforços numa mesma direção;
    - Fomentar a saúde da organização: criar um clima adequado;
    - Tomar decisões inteligentes: dispor de informação para tomar a, cada momento, a decisão mais adequada.

    O que ocorre quando não nos comunicamos?
    - Não se dá instruções sobre o trabalho;
    - As pessoas não sabem o que fazem nem para qual finalidade;
    - A direção não recebe informação para a tomada de decisões;
    - Fica impossível coordenar os diferentes trabalhos;
    - Não há cooperação;
    - Baixa produtividade, desmotivação, perda da competitividade...

    O que é um plano de comunicação interno?
    É um projeto inserido na cultura da organização que permite, através dos meios e suportes adequados, cobrir as necessidades de comunicação tanto dos indivíduos quanto dos grupos que a constituem.
    Qual é a função da comunicação interna?
    Ela se desenvolve tendo em conta seus elementos fundamentais: emissor e receptor, canal e mensagem. O objetivo é assegurar o cumprimento de metas através dos mecanismos de monitoramento e avaliação.
    Quais são os objetivos da comunicação?
    - Obter um fluxo de mensagens ascendentes (feedback), descendentes (informação) e horizontais (coordenação);
    - Transmitir a todo o conjunto da organização as mensagens importantes (objetivos, formação, mudanças);
    - Tornar coesas as equipes de trabalho;
    - Facilitar procedimentos ágeis, participação eficaz e decisões dinâmicas;
    - Dispor de uma maior eficácia operacional.

    O que impede a comunicação (barreiras)?
    - O lugar ou o momento;
    - Perturbações ou interferências;
    - Falta de empatia;
    - Inexistência de feedback;
    - Variação perceptiva;
    - Não escutar.

    http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/artigos/161109-a+importancia+da+comunicacao+para+as+organizacoes.shtm
  • A comunicação, base de qualquer processo administrativo

    Gab : Certo


ID
266383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens de 47 a
51.

As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas.

Alternativas
Comentários
  •       Lei 4320  Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital
            § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes
           § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
  • Receitas oriundas das constituições de dívidas são provenientes das operações de crédito, que por sua vez, são receitas de capital.
    GABARITO -  ERRADA.
  • Receitas correntes = Receita tributária = oriunda de tributos (RECEITAS PRIMÁRIAS).
    Receitas de capital = Receita de operações de crédito = empréstimos e financiamentos (RECEITAS FINANCEIRAS).

    O erro da questão se encontra no final, onde o examinador inclui as RECEITAS FINANCEIRAS junto com o conceito de RECEITAS PRIMÁRIAS.
  • ORIGENS DAS RECEITAS DE CAPITAL:

    --> Operações de crédito: são os ingressos provenientes da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos internos ou externos obtidos junto a entidades estatais ou privadas. Para efeitos de classificação orçamentária, os empréstimos compulsórios também são classificados como operações de crédito.


    Gabarito: ERRADO.
  • ATENÇÃO GALERA A QUESTÃO QUE LEVAR AO ERRO:

    QUANDO DIZ RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DA CONSTITUIÇÃO DE DÍVIDAS, O EXAMINADOR QUER TE CONFUNDIR COM RECURSOS PROVENIENTES DOS SERVIÇOES PRESTADOS DA ENTIDADE PUBLICA; EX COMERCIO, TRANSPORTE , COMUNICAÇÃO NO QUAL SE REFERE A RECEITA CORRENTE.
  • Questão errada!!

    Receitas correntes são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes.

    Receitas de capital são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

    (CESPE/Economista/MPU 2010) As receitas de capital podem ser provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. --> Correta...
  • QUESTÃO: ERRADA
    As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o estabelecido na legislação tributária (CERTO), e os recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas (ERRADO – Receitas de Capital).
  • Receita oriunda de tributos ==> São receitas tributárias, ou seja, receitas correntes

    Recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas ==> São operações de crédito, ou seja, receitas de capital

  • ERRADA

     

    As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o estabelecido na legislação tributária ATÉ AQUI ESTÁ CORRETA,

     

    e os recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas. ERRADA

     

    RECURSOS ORIUNDOS DA CONSTITUIÇÃO DE DÍVIDAS = OPERAÇÕES DE CRÉDITOS.

     

    SABEMOS QUE OPERAÇÕES DE CRÉDITOS É UMA RECEITA ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL, PORTANTO, NÃO FAZ PARTE DAS RECEITAS CORRENTES.

     

    FONTE: PROFESSOR ANDERSON FERREIRA - IMP.

  • Errado.

    Os recursos oriundos de constituição de dívidas são as operações de crédito que são receitas de capital.


ID
266386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens de 47 a
51.

A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC, essa taxa é um preço público.

Alternativas
Comentários
  • A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC, essa taxa é um preço público. TAFIC= taxa de ficalização e controle, a questão peca no final , quando diz que taxa é um preço público, taxa é um tributo, pois é compulsório, que é diferente de preço público cujo pagamento é facultativo.
  • ERRADO

    Complementando o ótimo comentário acima, pode-se citar o entendimento do STF sobre a distinção entre taxa e preço público: é que a primeira caracteriza-se pela compulsoriedade porque resulta de obrigação legal enquanto a segunda distingue-se pela facultatividade, por decorrer de obrigação contratual

    As receitas das taxas ingressam nos cofres do Estado, os provenientes de preços públicos integram o patrimônio privado dos entes que atuam por delegação do Estado.
  • Só para acrescentar aos bons comentários tecidos acima.
    Diferenças entre Tarifa (Preço) e Taxa:
            TARIFA (PREÇO)                                                           TAXA
    Não é receita tributária;                                             É espécie de tributo;
    Receita Originária;                                                    Receita Derivada;
    Ato de vontade bilateral, independe de lei;           Instituída e majorada por lei;
    Dotada de voluntariedade;                                     Independe da vontade é coercitiva;
    Não se submete ao princípio da anterioridade;  Obediência à anterioridade;
    Natureza contratual;                                                 Natureza legal-tributária;
    A cobrança só ocorre com o uso do serviço;O serviço à disposição autoriza a cobrança;
    Ex.: Receita de aluguel de imóvel público.Ex.: Taxa de ficalização e controle ambiental.
    Fonte: Direito Financeiro e Contrle Externo, Valdecir Pacoal, Série Provas e Concursos, Editora Campus, 2007. 
  • Pessoal,

    Além dos ótimos comentários acima, a questão contém outro erro pertinente, qual seja:


    "A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o recolhimento a arrecadação de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC, essa taxa é um preço público."

    ESTÁGIOS DA RECEITA
    1. Lançamento
    ...
    2. Arrecadação:
     
    consiste em cobrar os tributos, recebê-los e guardar o numerário respectivo, podendo ser direta (por coleta, por unidades administrativas e por via bancária) ou indireta (arrendamento, retenção na fonte e estampilha).
    3. Recolhimento: Remessa das receitas arrecadadas pelos agentes administrativos ou pelos bancos autorizados ou Banco do Brasil para crédito do Tesouro Nacional (Tranferência dos Agentes Arrecadadores para a Conta Única do Tesouro Nacional).

    Fonte: Custo Aprovação ( 
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=1742 )

    Ótimo 2012 e continuem na luta!
  • TAXA É UM TRIBUTO
    E TRIBUTO E UMA RECEITA CORRENTE TRIBUTÁRIA (ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES).
  • Assertiva errada. Não devemos confundir taxa com tarifa, pois esta sim é que é conhecida como preço público.
  • Não sei o que é TAFIC, contudo, se ela é um tributo, não poderá ser da espécie "preço público" (não representa um tributo e sim uma contraprestação por serviço facultativo).

    Tributo é compulsório, instituído por lei e não representa uma sanção!

  • ERRADO. 

    É irrelevante decorarmos quais as receitas específicas de cada órgão ou entidade. Porém, taxa que é uma receita coercitiva não se

    confunde com preço público que é receita de serviço e é uma receita originária.


    Fonte: prof. Giovani Pacceli (Estratégia Concursos)

  • Taxas são compulsórias (decorrem de lei), espécies tributárias. 
    Preço Público é sinônimo de tarifa, decorre da utilização de serviços facultativos. Não são tributos.
    Uma característica exclusiva dos preços públicos é a possibilidade de cobrança por pessoas jurídicas de direito privado – como as concessionárias de serviços públicos.
    As taxas só podem ser cobradas e administradas por pessoas direito público.
  • TAXA = IMPOSTO= COMPULSÓRIA = DERIVADA = TRIBUTÁRIA

  • Taxa <> Preço público (tarifa)


ID
266389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens de 47 a
51.

A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública, tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A Dívida Ativa inclui quaisquer débitos de terceiros contra a Fazenda Pública, independentemente da natureza, após apuradas sua liquidez e certeza. A abrangência do conceito de Dívida Ativa está estabelecida na Lei 4320 que a classifica em Tributária e Não tributária.

    Lei 4320
    A
    rt. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

    § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
  •  A dívida ativa, corresponde aos créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não, exígiveis pelo transcurso do prazo de pagamento pelo contribuinte, consituindo-se, em direitos a receber decorrentes da receita tributária e outras espécies de rendas não arrecardadas no exercício.

    Elas se dividem em: Divida ativa tributária e não tributária.

    Divida ativa tributária: são os créditos da Fazenda Pública, provenientes da obrigação legal relativa a tributos respectivos adicionais e multas.

    Divida ativa não tributária: são os demais créditos da Fazenda Públic, tais como os provenientes de multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais (lei 6.830/80) ...
  • Lei nº 4.320/64:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

     
  • Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez. É uma fonte potencial de fluxos de caixa e é reconhecida contabilmente no ativo. Não se confunde com a dívida pública, uma vez que esta representa as obrigações do ente público com terceiros e é reconhecida contabilmente no passivo


    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na Lei nº 4.320/1964: 


    a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas. 


    b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos em geral ou de outras obrigações legais


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p. 256 e 257.

  • CORRETA!!!!


    (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da receita da respectiva dívida ativa. C

    (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa. C

    (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) Considerando que determinado gestor público tenha sido julgado em alcance pelo Tribunal de Contas da União, por não ter arrecadado as taxas atribuídas pela legislação ao órgão que ele dirigia, o montante definido para ressarcimento ao erário, se não for pago até o vencimento fixado, constituirá dívida ativa não tributária. C

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Antonio S -> Q287261

    Lei 4.320/1964, art. 39

    Dívida Ativa Tributária 

    obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas

    Dívida Ativa Não Tributária

    1) empréstimos compulsórios

    2) contribuições estabelecidas em lei

    3) multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias

    4) foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação

    5) custas processuais

    6) preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos

    7) indenizações, reposições, restituições

    8) alcances dos responsáveis definitivamente julgados

    9) créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia

    10) contratos em geral ou de outras obrigações legais

    =-=-=-=

    Como foi cobrado?

    (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A prescrição do crédito tributário não pode ser interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente. 

    GAB: CERTO

    R: A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. 

    Logo, a prescrição do crédito tributário não pode ser interrompida se a inscrição da dívida ativa for efetivada por órgão incompetente. 


ID
266392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens de 47 a
51.

Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto, o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o contribuinte que pagou o referido imposto.

Alternativas
Comentários
  • art. 16  do Código Tributário Nacional: - imposto é o tributo cuja atribuição tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
  • CERTO

    Achei que era errado, apesar da conceituação do CTN e de que existem algumas vinculações das receitas provenientes de impostos, mas evidentemente não tem nada a ver especificamente com o contribuinte que pagou o imposto.

    O imposto é um tipo de tributo não vinculado, não possui referibilidade (especificidade e divisibilidade). Sua receita presta-se ao financiamento das atividades gerais do Estado, remunerando serviços universais (uti universi) e não vincula o Estado a nenhuma contraprestação direta ao contribuinte que paga o imposto.
  • Corretíssima...



    A receita corrente corresponde aos recursos recebidos de pessoas de direito público ou privado, destinados aos gatos correntes ou de consumo, obtidos nas transações efetivadas pelas entidades da A. Pública que não resultem em sacrifício patrimonial, são obtidos por meio das receitas efetivas, derivadas ou originárias e outras complementares.
    Esses impostos arrecardados pelas pessoas jurídicas políticas, são receitas tributárias ou derivadas, por serem obtidas por meio de receitas efetivas contribuem para o aumento do patrimônio líquido patrimonial, que é um fator contábil modificativo aumentativo.


  • Achei que faltou o adjetivo "direta" à palavra contraprestação.
  • O CESPE sempre fazendo suas cagadas. É claro que se exige uma contraprestação, do contrário para onde iriam essas receitas? O que não se exige é uma contraprestação específica, ou direta, como a colega acima mencionou.
  • Princípio da não-vinculação ou não-afetação:

    Decorre da previsão constitucional contida no art. 167, IV que proíbe a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas:

    • A repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159;

    • A destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e

    • A prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo, o qual estabelece vinculação de receitas próprias para prestação de garantia à União.

    • A faculdade dos Estados e do Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (CF, art. 204, parágrafo único, Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).

    • A faculdade dos Estados e do Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: I- despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida;III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (CF, art. 204, parágrafo único, Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).

    OBSERVAÇÃO: TEMOS ALGUMAS RESALVAS, MAS A REGRA É A NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DO IMPOSTO (NÃO FALA TRIBUTOS QUE ENVOLVE TAXAS E CONTRIBUIÇÃOES DE MELHORIA TAMBÉM).

  • Creio que a questão é passível de anulação, pois ao utilizar a expressão "nenhuma" na última frase, o CESPE termina por rechaçar também a vinculação reflexa ou indireta que os impostos possuem, voltados para a prestação das necessidades básicas sociais, inclusive para o próprio contribuinte específico... é uma opinião...
  • Segundo o Manual Técnico de Orçamento de 2012:

    Os impostos são espécies tributárias cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, o qual não recebe contraprestação direta ou imediata pelo pagamento.

    Portanto, a questão está certa.

  • Pra quem ficou acostumado a fazer provas de direito e se depara com a palavra NENHUMA já acha logo que está errada. Em AFO tem que ter cuidado quanto a isso. É mais comum achar questões em que NENHUMA tá correto.
  • Alguém poderia me explicar melhor a questão levandos-e em conta o art. 167 inciso IV. Lá se diz que o imposto poderá estar vinculado a uma ação específica. Como a questão colocou a palavra "nenhuma", para mim, parece errada. Obrigado.45
  • esse seria o conceito de taxa...Estou certa?


  • certo,para responder a questão é só lembrar que o Brasil nunca vai p/ frente.

  • reza a lenda que se você repetir a frase: IMPOSTOS NÃO PODE VINCULAR. Por 20 vezes em voz alta você acerta uma estão dessa na prova.


ID
266395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos tributos e à receita pública, julgue os itens de 47 a
51.

Dos recursos arrecadados pela União com as contribuições sociais incidentes sobre o lucro, a receita ou o faturamento das empresas, destinados ao financiamento da seguridade social, é permitida a desvinculação de até 20% da arrecadação, o que diminui o montante das receitas que deveriam ser destinadas às políticas de previdência, saúde e assistência social.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão trata da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que está detalhada no art. 76 e seguintes do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

    Segue o referido artigo:

    Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2011, 20% (vinte por cento) da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 56, de 2007)

    § 1º O disposto no caput deste artigo não reduzirá a base de cálculo das transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios na forma dos arts. 153, § 5º; 157, I; 158, I e II; e 159, I, a e b; e II, da Constituição, bem como a base de cálculo das destinações a que se refere o art. 159, I, c, da Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    § 2o Excetua-se da desvinculação de que trata o caput deste artigo a arrecadação da contribuição social do salário-educação a que se refere o art. 212, § 5o, da Constituição.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 27, de 2000)

    § 3º Para efeito do cálculo dos recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição, o percentual referido no caput deste artigo será de 12,5 % (doze inteiros e cinco décimos por cento) no exercício de 2009, 5% (cinco por cento) no exercício de 2010, e nulo no exercício de 2011. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
  • Atítulo de curiosidade ao pessoal:

    O mecanismo permite ao governo usar livremente 20% de tudo o que arrecada. Este percentual corresponde a aproximadamente R$ 62 bilhões. Desde 1994, quando foi criada, a DRU já foi prorrogada cinco vezes. Agora vai até 2015.

  • Complementando o comentário acima, segue link para a notícia FRESQUINHA, data de 08/12/2011 - 

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/governo-ficou-muito-satisfeito-com-aprovacao-da-dru-diz-ideli.html
  • DRU = DESVINCULAÇÃO DE RECEITA DA UNIÃO EM 20 %.

     

    As aplicações das receitas que a DRU permite alocar em outras áreas serão aprovadas no Orçamento. Então, votado o segundo turno da DRU, teremos condições de aprovar o Orçamento onde todo o Congresso estará votando onde os recursos serão colocados. Ninguém vai colocar dinheiro onde quiser, mas sim onde o Congresso Nacional aprovar

    SERÁ?????????????????



  • Certo
    O excesso de vinculações no Orçamento Geral da União cresceu nos últimos anos, o que levou a União a se endividar no mercado para pagamento de despesas obrigatórias quando dispunha de recursos sobrando em outros itens. Recentemente foi aprovada mais uma vinculação de gastos com uma emenda à Constituição destinando um percentual da arrecadação para a saúde. A DRU objetiva tão somente dar uma maior flexibilidade à alocação dos recursos públicos e não significa elevação das receitas disponíveis para o governo federal. Além disso, não afeta as transferências constitucionais para Estados e municípios, cuja principal fonte de receita é o IPI e o Imposto de Renda,  uma vez que a desvinculação é feita após os cálculos das transferências.
  • CERTO. Trata-se da DRU. Veja atual redação da ADCT: Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2015, 20% (vinte por cento) da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 68, de 2011).

  • Não sei vocês, mas o que me deixou em dúvida nesta questão foi o "diminui". 



  • Vanessa querida, tem uma tabela de vinculação. Temos que ficar atentíssimos, pois essa DRU vai até 31-12-2015. Vamos puxar no google e cair em cima dela, pois não podemos dormir no ponto

  • Desatualizada.

  • Desatualizada. Veja

    http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/08/24/senado-aprova-proposta-que-prorroga-a-dru-ate-2023

  • a porcentagem aumentou para 30% e agora vai até 2023.

  • O governo federal enviou ao Congresso Nacional, em julho de 2015, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 87/2015, que aumenta de de 20% para 30% a alíquota de desvinculação sobre a receita de contribuições sociais e econômicas, fundos constitucionais e compensações financeiras pela utilização de recursos hídricos para geração de energia elétrica e de outros recursos minerais até 2023.

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/dru

  • A questão está, de fato, desatualizada, mas não deixa de nos informar de um artigo interessante do ADCT. Ainda mais interessante é que os impostos, pela nova EC 93/2016, não serão mais desvinculados!

    Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) da arrecadação da União relativa às contribuições sociais, sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime Geral da Previdência Social, às contribuições de intervenção no domínio econômico e às taxas, já instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida data. (Redação da EC 93/2016)

    Redação Anterior:

    Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2015, 20% (vinte por cento) da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais. (Redação da EC 68/2011)


ID
266398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, julgue o item subsequente.

A legislação brasileira, ao admitir a existência do orçamento da seguridade social e do orçamento fiscal, viola o princípio da totalidade orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O princípio da totalidade orçamentária possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que devem sofrer consolidação de forma que permita ao governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. Portanto, a existência do Orçamento Fiscal e da Seguridade não fere o citado princípio e está de acordo com o princípio da Unidade.
  • Também é possivel fazer a seguinte interpretação da questão:

    A legislação brasileira, ao admitir a existência do orçamento da seguridade social e do orçamento fiscal, (se ela esta adimitindo algo por lei é meio lógico que ela não poderia violar alguma outra coisa criada por ela mesma) , viola o princípio da totalidade orçamentária.
  • UNIDADE OU TOTALIDADE (LEI 4320/64. ART 2°,3°,4°). Todas as receitas e despesas devem constar de uma única peça orçamentária. Entretanto a LOA  é dividida em 3 orçamentos (fiscal, seguridade social e investimentos), o que levou alguns autores a afirmarem que no Brasil se aplica o princípio da totalidade, em substituição ao da unidade. O MOT equipara os dois princícios.
  • Art. 165, CF

    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal (receitas e despesas) referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social (valores para garantia da aposentadoria do cidadão), abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • A legislação brasileira, ao admitir a existência do orçamento da seguridade social e do orçamento fiscal, viola o princípio da totalidade orçamentária. --> errada


    O orçamento de investimentos, de seguridade social e fiscal devem ser englobados em um plano global por seus valores brutos ou totais, o princípio da universalidade exige que as receitas e despesas devem constar na LOA pela sua totalidade, elas não podem ser estranhas ao controle da atividade ecônomica estatal. O principio da universalidade é um princípio explicitamente constitucional   que determina que a LOA deverá comprender o orçamento da seguridade social e do orçamento fiscal e o orçamento de investimentos...
  • Pelo contrário, o art. 165, parágrafo 5, veio para reafirmar a unidade do orçamento, que mesmo tendo divisões, consta UM orçamento apenas!
  • A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos das estatais. 

    Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho instrumental, não violando o princípio da Unidade ou Totalidade.

    Este princípio não necessariamente significa um documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si.

    Fonte:
    AFO - Sérgio Mendes
  • GABARITO - ERRADO.
    o princípio da totalidade orçamentária T
    rata-se da necessidade de haver peça única, ainda que sejam delimitados os orçamentos conforme o Art. 165, CF, § 5º - em orçamentos fiscal, orçamentário, e da seguridade social.

  • GABARITO: ERRADO

    PRINCÍPIO DA UNIDADE OU DA TOTALIDADE

    O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.
  • Princípio da unidade (totalidade) - embora a LOA seja composta por 3 tipos de orçamentos (fiscal, de investimento e da seguridade social) e apesar da existência dos três poderes, do ministério público e da DP ela é peça única em cada ente da federação.

  • Só pensarmos e analisarmos da seguinte forma:

    O orçamento deve ser uno, não deverá existir mais de um orçamento para cada ente da federação, esse é o princípio da Unidade ou Totalidade.

    Logo, devemos concluir que, mesmo o orçamento sendo uno, 'dentro' dele existem as chamadas peças orçamentárias. Peças orçamentárias são as receitas e os gastos de determinadas áreas da maquina (Estado), as áreas essênciais para o funcionamento do país, dentre elas, seguridade social, Fiscal e Investimentos. Essas áreas fazem parte de um só orçamento, porém, são separadas em peças para melhor entendimento do direcionamento de arrecadações, gastos e investimentos. Peças orçamentárias e e princípio da unidade são coisas distintas.

     

  • ERRADO 

    MOTIVO: PRINCÍPIO DA TOTALIDADE é, exatamente, o fato de o Orçamento Anual incluir: Orçamento. Fiscal, da Seguridade Social; e de Investimento das estatais.

  • Totalidade

    Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.

    http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Princípio da unidade (totalidade) deve existir um único orçamento, uma única peça orçamentária (orçamento uno). O orçamento é uma peça una. Portanto, cada ente da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) deverá elaborar um único orçamento, uma única Lei Orçamentária Anual – LOA.

    Atenção! apesar de a LOA ser dividida em três partes,A tal divisão não descaracteriza o princípio orçamentário da unidade ...

    Mais informações direciona-se a CF/1988 Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    Font: Alfacon

    E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.

    Jó 28:28

    Questão muito pesada além do conhecimento do princípio, teria que saber essa característica da LOA

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio da unidade/totalidade

    O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    Esse princípio, contido no art. 2o da Lei no 4.320/1964, foi consagrado na Constituição Federal (art. 165, § 5o) que determina:

    A Lei Orçamentária Anual compreenderá: I – o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo, Augustinho Paludo.


ID
266401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O valor dos restos a pagar de anos anteriores tem contribuído para
restrição crescente à execução da lei orçamentária do ano em curso.
Acerca dos restos a pagar e das despesas de exercícios anteriores,
julgue os próximos itens.

Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família. Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício anterior.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Para ser reconhecido como despesas de exercícios anteriores, a lei 4320 cita 3 casos:

    Despesas de exercícios encerrados para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;
     
    Os restos a pagar com prescrição interrompida;
     
    E os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente; (L4320, art. 37)
     
    A hipótese da questão recai no último caso, pois, tais compromissos são decorrentes de obrigações de pagamento criadas em virtude de lei e reconhecidas após o encerramento do exercício.
  • Caro colega Reinaldo, de acordo com o material do ponto dos concursos o exemplo da questão refer-se  à primeira assertiva com relação à lei 4320/64 que vc elucidou e não ao 3º ponto esclarecido. O exemplo que eles dão é exatamente o de um servidor que tem direito a um benefício de assistência "pré - escolar" em um ano e só o requer no outro. Daí o professor do pnto dos concursos fala que :
    "...  as despesas relativas a exercícios encerrados, para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época própria." 
  • Despesa de auxilio escola é algo que pode ser previsivel e por isso a inscrição em DEA pode fundamentar-se na primeira hipotese do texto legal supraciado. Entretanto, o nascimento do filho de um servidor não é algo que é previsto de ocorrer pela adm. Logo, ao meu ver, concordo com o colega que diz enquadrar-se na 3º situação do texto legal.

  • Restos a Pagar
    São despesas empenhadas e não pagas até o dia 31 de dezembro de cada exercício, podendo ou não ocorrer o pagamento no exercício seguinte, e subdividem em:
    • Não Processados: empenhados e não liquidados;

    • Processados, empenhados, liquidados e não pagos.
    Despesas de Exercícios Anteriores
    São despesas que se referem a exercícios findos e não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados, indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a pagar.
    • Despesas que não se tenham processada na época própria;
    • Restos a pagar com prescrição interrompida;
    Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.

  • Concordo com o Reinaldo..

    c) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.
    Nesses casos, a Administração reconhece um direito a pagar criado por lei,
    mas exigido em exercício posterior ao início da vigência desse direito.
  • - São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. 

    - Não se confundem com restos a pagar, tendo 
    em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram,  tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.

    - O artigo 37 da Lei nº 4.320/64 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

    - O reconhecimento da obrigação de pagamento das despesas com exercícios anteriores cabe à  autoridade competente para empenhar a despesa. 

    - As despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.  
     
    - Os restos a pagar com prescrição interrompida são aqueles cancelados, mas ainda vigente o direito do credor.  

    - Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício são aqueles cuja obrigação de pagamento foi criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
  • Um raciocínio resumido para ajudar em concursos.
    Considera-se DEA devido ser uma despesa do exercício passado, porém, com pagamento executado utilizando dotação do exercício em vigor (posterior), haja vista que não tinha dotação específica no orçamento de 2010 para a situação citada.

    Portanto, a afirmativa está correta.

    Espero ter ajudado, bom estudo!
  • Correto, compromisso reconhecido após encerramento do exercício em que ocorreu fato gerador, além disso será uma Desp Orçamentária, visto que terá que ser empenhada.

  • Sim! Afinal não houve empenho a tempo...

    Gab CERTO


ID
266404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O valor dos restos a pagar de anos anteriores tem contribuído para
restrição crescente à execução da lei orçamentária do ano em curso.
Acerca dos restos a pagar e das despesas de exercícios anteriores,
julgue os próximos itens.

Em conformidade com as diretrizes orçamentárias em vigor no país, o Poder Executivo pode abrir créditos especiais ao orçamento de investimento para atender despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos orçamentos fiscal ou da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Esta foi retirada diretamente da LDO 2011, art. 65 => Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social.

  • Caraca, essa prova da PREVIC foi uma das mais difícieis que eu já prestei até hoje. Misericórdia! 
  • Em conformidade com as diretrizes orçamentárias em vigor no país, o Poder Executivo pode abrir créditos especiais ao orçamento de investimento para atender despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos orçamentos fiscal ou da seguridade social.

    Sei que é texto de lei, mas fica parecendo que não se trata de abertura de crédito especial e sim suplementar. 

  • Marquei 'Errado', cheio da certeza hehehe.. justamente pelo detalhe comentado pela Belizia. 

    É a vida.

    Abs,

    SH.
  • Raciocinei da mesma forma que os colegas acima de que trataria não de credito especial, mas sim de credito suplementar!!
  • PARA COMPLEMENTAR O CONHECIMENTO A REGRA GERAL DAS FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

    > SUPERÁVIT FINANCEIRO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANTERIOR (ART. 43, § 1º, I)

    > EXCESSO DE ARRECADAÇÃO (ART. 42, §1º, II)

    > ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS OU CRÉDITOS ADICIONAIS (ART. 43, §1º, III)

    > OPERAÇÃO DE CRÉDITO AUTORIZADA, QUE POSSA JURICIDAMENTE SER UTILIZADA PELO PODER EXECUTIVO (ART. 43, § 1º, IV)

    > RECURSOS SEM DESPESA (ART. 166, § 8º, CF)

    > RESERVA DE CONTINGÊNCIA
  • Além de como já citado pelos colegas,a redação correta também poderia ser :

     

    Em conformidade com as diretrizes orçamentárias em vigor no país, o Poder Executivo pode abrir créditos ADICIONAIS(e não ESPECIAIS) ao orçamento de investimento para atender despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos orçamentos fiscal ou da seguridade social.

    Mas, como se tratada CESPE não é possível esperar muito.....

  • Atenção pra não errar.

    O comentário do colega Rodrigo está certo. O comentário acima da fernanda está equivocado. Ela alterou a letra da lei por algum motivo.
    O texto legal é claro e diz: Art. 65.  Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social

    Bom estudo a todos.
  • Complementando e informando que a questão continua vigente com a edição da LDO 2012.
    Art. 62.  Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2011, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social.

    bons estudos pessoal.
  • Apenas complementando:

    Os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro podem ser reabertos no limite de seus saldos no exercício seguinte, inclusive a parte relativa aos restos a pagar referente ao crédito aberto no ano anterior; Os créditos especiais podem ser destinados a todos os tipos de orçamento (fiscal, seguridade social e de investimentos), independentemente do tipo de despesa, ação, projeto, etc.;
    Os créditos especiais destinam-se a despesas não fixadas na LOA, porém, surgidas durante a execução do orçamento. CERTO.

    Fonte: Deusvaldo Carvalho
  • "...de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em execícios anteriores ou inscritos em restos a pagar..."

    É isso mesmo? Recurso inscrito em restos a pagar? Não são as despesas que são inscritas em restos a pagar?
    Além disso concordo com os colegas. Em que pese a lei referi-se a créditos especiais, TAL NÃO PODE SER, a menos que se mude a definição de crédito suplementar e especial.
    Despesas relativas a ações em execução é despesa prevista e em processo de realização, portanto não há que se falar em crédito especial, para despesa imprevista.
    Todas as características remete aos créditos suplementares.

    Não seria a primeira lei a fazer confusão entre conceitos... Quem paga o pato somos nós...
  • Pra atualizar: ainda consta essa previsão na LDO de 2014 (Lei 12.919), no artigo 47:

    "Art. 47.  Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2013, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social."

    Norma totalmente contrario sensu... preciso de um caso prático pra entender ela, se alguém tiver algum por favor se manifeste. Enquanto ao princípio da proibição de estorno? Como assim inscritos em restos a pagar de gastos constantes na orçamento fiscal e de seguridade social?Processados ou não processados, ou tanto faz? Para executar despesa do orçamento de investimentos? 

  • (...) despesas relativas a ações em execução (...) essa questão não pode esta certa. 

  • peçam comentário por favor, entendi nada.

  • alguma alma piedosa faria o favor de traduzir? Pq eu nem entendi o que está perguntando...

  • Atualizando os comentários...

     

    Lei 13.408/2016 (LDO para a LOA2017):

     

    Art. 53. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2016, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social.

     

     

    Achei uma viagem essa questão, mas foi cópia literal da LDO! Êta Cespe... =/

     

    Fonte: http://www.camara.leg.br/internet/comissao/index/mista/orca/ldo/LDO2017/Lei_13408/Texto_Lei.pdf

  • Gabarito. CERTO

    Vejam que é uma questão de 2011, mas que se aplica praticamente a qualquer ano posterior, uma vez que a disposição traçada no comando da questão vem sendo textos das próprias LDO’s. Assim como ocorreu na LDO 2011, na LDO 2019, já aprovada, temos em seu art. 48:

    Art. 48. FICA O PODER EXECUTIVO AUTORIZADO A ABRIR CRÉDITOS ESPECIAIS AO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO PARA O ATENDIMENTO DE DESPESAS RELATIVAS A AÇÕES EM EXECUÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO, EM FAVOR DA CORRESPONDENTE EMPRESA ESTATAL E DA RESPECTIVA PROGRAMAÇÃO, DE SALDO DE RECURSOS DO TESOURO NACIONAL REPASSADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES OU INSCRITOS EM RESTOS A PAGAR NO ÂMBITO DOS ORÇAMENTOS FISCAL OU DA SEGURIDADE SOCIAL.

     

  • Professores,respondam por favor!

  • Gab. C

    Vou tentar traduzir o enunciado do comando da questão, que, conforme transcreveu o Professor Ravyelle, se aplica aos dias de hoje.

    A passagem "... ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos orçamentos fiscais ou da seguridade", a primeira vista, parece errônea e dá a impressão que Restos a Pagar é fonte de Recursos para a abertura de Créditos Adicionais Especiais. No entanto, entendo que a redação se refira ao saldo dos Restos a Pagar do Créditos Adicionais Especiais que foram abertos nos últimos quatro meses do exercício anterior.

    Exemplo: Poder Executivo abre C.A Especial para Função Investimento X em 10 milhões em 20 de dezembro de X0 e, em 31 de dezembro, empenha apenas 6 milhões - 6 milhões é RP não processado; saldo positivo de 4 milhões.

    O saldo de 4 milhões, não empenhados, poderão ser utilizados para abrir novos C.A Especiais no próximo exercício - devemos lembrar que esse é um caso clássico de exceção ao princípio da anualidade.

    Além desse saldo, pode também ser utilizado a fonte 301 da Classificação por Fonte de Recursos - Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores. Ainda utilizando-se da referida classificação, o saldo dos Créditos Adicionais Especiais não utilizados são classificados, salvo melhor juízo, na fonte 693 -  Recursos de Outras Fontes - Exercícios Anteriores.

    Questão: Em conformidade com as diretrizes orçamentárias em vigor no país, o Poder Executivo pode abrir créditos especiais ao orçamento de investimento para atender despesas relativas a ações em execução no exercício de 2010, mediante a utilização, em favor da correspondente empresa estatal, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos orçamentos fiscal ou da seguridade social.

    Essa foi a análise, qualquer erro por favor enviem mensagem.

  • LDO2021

    Art. 52. Fica o Poder Executivo federal autorizado a abrir créditos especiais ao Orçamento de Investimento para o atendimento de despesas relativas a ações em execução no exercício de 2020, por meio da utilização, em favor da correspondente empresa estatal e da respectiva programação, de saldo de recursos do Tesouro Nacional repassados em exercícios anteriores ou inscritos em restos a pagar no âmbito dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social.


ID
266407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O valor dos restos a pagar de anos anteriores tem contribuído para
restrição crescente à execução da lei orçamentária do ano em curso.
Acerca dos restos a pagar e das despesas de exercícios anteriores,
julgue os próximos itens.

Os restos a pagar são as despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data de encerramento do exercício financeiro, inscritas contabilmente como obrigações a pagar no exercício subsequente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A inscrição em Restos a Pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de empenho, mediante registros contábeis. A inscrição feita terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente, período no qual o credor deverá habilitar-se ao recebimento do que lhe é devido.



  • Os restos a pagar ou resíduos passivos são obrigações de curto prazo do poder público para com terceiros (pessoas físicas ou jurídicas), ou seja, são compromissos financeiros assumidos e não solucionados no decorrer do exercício financeiro e que devem ser pagos no decorrer do ano subsequente (até 31/12), constituindo-se em passivos financeiro-dívida flutuante.
    Esse resíduos são despesas empenhadas, liquidadas ou não e ainda não pagas na data de encerramento do exercício financeiro de seu empenho.
  • OS RESTOS A PAGAR OU RESÍDUOS PASSIVOS SÃO CLASSIFICADOS NO PASSIVO FINANCEIRO DO BALANÇO PATRIMONIAL E INTEGRAM A DÍVIDA FLUTUANTE ( DE CURTO PRAZO- ATÉ 12 MESES-E COMPREENDE OS COMPROMISSOS EXIGÍVEIS, CUJO PAGAMENTO INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA).
  • Discordo do gabarito. Os restos a pagar são as despesas empenhadas OU NÃO.
  • Felipe,

    Até concordo com você, mas para o Cespe o incompleto não é errado.

    Valeu!!!
  • Os restos a pagar são SEMPRE empenhados, podendo ser liquidados ou não.

    Lei 4320/64:

            Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • Questãozinha "fila-da-gaita!!"...Fiquei em dúvida, pois o fato de ser empenhada, não gera o pagamento no exercício seguite, mas, sim a liquidação nos casos das não- processadas. Seria melhor elaborada se  questão dissesse que as despesas sao empenhadas e liquidadas. Vlw
  • Minha dúvida foi a seguinte: Os restos a pagar vão ser registrados contabilmente como "Obrigações a pagar" ? Obrigações a pagar não é diferentes de restos a pagar? Que eu saiba, o registro no balanço financeiro seria Restos a pagar processados ou Restos a pagar não processados. Alguém poderia me tirar essa dúvida?
  • Concordo com os comentários sobre a má formulação da questão. Pois que eu saiba 
    se o resto a pagar não foi liquidado, não gera a obrigatoriedade de pagar tal despesa,
    e o pagamento hoje pode ocorrer até o dia 30 de junho do segundo ano subsequente.

    Abrs
  • Concordo com os colegas. Questão mal formulada. Os restos a pagar não constituem obrigações a serem pagas.
  • De acordo com Augustinho Paludo (em Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / 4. Ed., 2013, pg. 149), são situações possíveis para as despesas públicas:
      • Empenhadas, liquidadas e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício.
      • Empenhadas, liquidadas e não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar processados.
      • Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados.
      • Existe ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores.
  • Discordo do gabarito, pois as despesas empenhadas não geram a obrigatoriedade da inscrição em restos à pagar, deveria ser mencionado na questão a palavrinha LIQUIDADAS(processadas) daí então existiria a obrigação de inscrição das despesas em restos à pagar. 

  • A questão tá é estranha, pois os restos a pagar não constituem obrigações a serem pagas.

  • Olá pessoal!

    Neste tipo de matéria é comum nos confundirmos entre regimes orçamentários, financeiros e contábeis.

    Acredito que a questão esteja correta pelo fato de referir-se a um registro contábil, pois, a incrição em Restos a Pagar  gera uma despesa orçamentária, que contabilmente é vista como uma obrigação, além de criar uma receita extra-orçamentária para o exercício subsequente.

    Bom estudo a todos!


  • Eu pensava que o RAP prescrevesse em cinco anos...

  • A questão mal formulada:

    Como se sabe os restos a pagar podem ser processados e não processados. Este último não gera nenhum lançamento no sistema patrimonial, vez que o fornecedor não fez a entrega do bemserviço. Qto ao primeiro, sim. A entrega do bem ou serviço e a falta do pagto. gera um débito a bem/serviço e um crédito na obrigação a pagar que será quitada no exercício seguinte - o que foi dito na questão. Assim, afirmar que há obrigações a pagar no exercício seguinte é verdadeiro, desde que se raciocine SOMENTE em relação ao RP processados. Os restos a pagar NÃO processados não possuem AINDA este registro no sistema patrimonial. Portanto, ampliar a sistemática para ambas as modalidades de restos a pagar é falso e não parcialmente verdadeiro ou incompleto como defendido por alguns colegas.

  • Cadê a bola de cristal !?

  • Poh, que raiva que sinto dessas questões de Resto a Pagar

    Comentário:

    Restos a pagar processados prescrevem ATÉ 30/06 do segundo ano subseguinte.

    Restos a pagar não processados prescrevem em 5 anos.

     

    Estaria essa questão desatualizada?


ID
266410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

É possível ao gestor público realizar concorrência para aquisição de um bem de valor inferior a R$ 50.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Quem pode MAIS, pode MENOS.
  • Na verdade é quem pode mais pode menos.
  • Correto

    Apesar do valor ser compatível com a modalidade convite, é possível o uso de tomada de preços ou até mesmo concorrência, como visto na assertiva. Até mesmo quando uma licitação é dispensável, pelo baixo valor do seu objeto, é possível, ao entender do gestor público, o uso de licitação na modalidade concorrência.

    Fé ativa!!!
  • Lei 8.666/93

    Art. 23 § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência 
  • Limites de valor:

    I) Obras e serviços de engenharia:
      a) Concorrência - acima de R$ 1.500.000,00
      b) Tomada de preços - até R$ 1.500.000,00
      c) Convite - até 150.000,00

    II) Outras contratações:
      a) Concorrência - acima de R$ 650.000,00
      b) Tomada de preços - até 650.000,00
      c) Convite - até 80.000,00

    No caso, de consórcios púb. esses valores devem ser
    duplicados (qnd formados por até 3 entes da federação) e   triplicados   (qnd formados por número maior)!

    Lembrando, como bem disseram os colegas, quem pode mais pode menos!! Art. 23, § 4º da Lei 8666 "Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência"
  • Na verdade, quando eu vi a assertiva, lembrei logo do art.23, parágrafo 3º da Lei 8666, qual seja:

    § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    Logo, é possível ao gestor público adotar a concorrência nestas modalidades, mesmo que de valor pequeno.
     
  • Lei 8666 art.23 parág.4º: NOS CASOS EM QUE COUBER CONVITE, A ADMINISTRAÇÃO PODERÁ UTILIZAR A TOMADA DE PREÇO E, EM QUALQUER CASO A CONCORRÊNCIA.
  • Cabera concorrenicia SEMPRE onde couber tomada de preço e convite!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Art 23 § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
  • Quem pode mais, pode menos!
  • tá bom, os parágrafos terceiro e quarto do art. 23 são cristalinos e servem perfeitamente como fundamento para a questão.
    porém, alguma alma caridosa poderia, por gentileza, me explicar para que serve, então, o maldito caput do referido artigo, que faz uso, inclusive, da palavra "serão" para delimitar os valores dos incisos I e II !??!?!?
    antecipadamente grato.
  • Uma dica para nunca mais errar esse tipo de questão:
    Quem pode mais, pode menos.
  • Para ajudar os novatos segue dica inédita:
    Quem pode MAIS, pode MENOS.
  • Gostaria de contribuir explicando que esse jargão tão utilizado: "Quem pode mais, pode menos", foi cunhado pelo eminente ministro do STF Celso Antonio Bandeira de Mello na sua obra "Direito Administrativo Descomplicado" e a expressão original é: "Quem mais pode, menos pode também" e quer dizer nada mais nada menos que "o menor cabe no maior" (não pensem besteira!).
  • Para aqueles que pensam que Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo são os autores do Direito Administrativo Descomplicado recomendo a obra ABC para Concursos, de autoria de Ciccarelli e Narciso.

    Ciccarelli: Em 2004,  foi fotografada ao lado do português Felipe Barahona, de quem Ciccarelli declarou ser prima. No mesmo ano participou do filmeDidi Quer Ser Criança, como a personagem Kátia.
    Em 13 de junho, Daniela assumiu o namoro com o ex-jogador de futebol Ronaldo. No fim do mesmo mês, ele presenciou os desfiles dela na SPFWe no Fashion Rio. Em seguida, o jogador tatuou no pulso um "R", um coração e um "C", e passou a exibi-lo nas comemorações de seus gols.
    O casal ficou noivo em setembro de 2004, e casou-se no Castelo de Chantilly em 14 de fevereiro de 2005.
     
    Narciso: Na mitologia greco-romanaNarciso ou O Auto-Admirador (Língua gregaΝ?ρκισσος[1]), era um herói do território de TéspiasBeócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Várias versões do seu mito sobreviveram: a de Ovídio, das suas Metamorfoses; a de Pausânias, do seu Guia para a Grécia (9.31.7); e uma encontrada entre os papiros encontrados nos Papiros de Oxirrinco, ou Chenoboskion, também chamada Oxyrhynchus. Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
     
  • Esqueceram de acrescentar importante complementação aos comentários tão inovadores e que avolumam nosso conhecimentos de forma gigantesca, maestral:

    Em inglês: " Who can the more, can the less"

    LEMBRAR QUE ESSE BROCARDO ANTIGO NÃO SE APLICA AO PROCESSO PENAL NA MAIORIA DAS VEZES,
  • Só para acrescentar em latim:

    "Qui plus potest, minus potest".
  • Limites de valor:

    I) Obras e serviços de engenharia:
      a) Concorrência - acima de R$ 1.500.000,00
      b) Tomada de preços - até R$ 1.500.000,00
      c) Convite - até 150.000,00

    II) Outras contratações:
      a) Concorrência - acima de R$ 650.000,00
      b) Tomada de preços - até 650.000,00
      c) Convite - até 80.000,00
  • Questão correta, aqui cabe a frase "quem pode mais pode menos", uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Taquigrafia

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    Acerca das modalidades de licitação, é correto afirmar que, nos casos em que couber convite, a administração pública pode utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    GABARITO: CERTA.

  • CESPE: "Relativamente ao valor, a concorrência, ainda que não seja a modalidade de licitação mais adequada para a contratação de determinados serviços e obras, poderá ser utilizada em qualquer caso de contratação, segundo ditames legais." (CERTO)

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Para responder todas as questões sobre Licitação, basta saber do brocardo: "Quem pode o mais, pode o menos". 

    Em inglês seria: Who can do more, can do less.

    E em espanhol: Quién puede más, puede lo menos.

    Em chinês moderno: Xoing Yung Ya, Ding Dong Yuah.

  • NOVOS VALORES

     

    Obras e serviços de engenharia:

     

    Concorrência: acima de R$ 3,3 milhões

    Tomada de preços: R$ até R$ 3,3 milhões

    Convite: até R$ 330 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 33 mil

    Demais compras e serviços:

     

    Concorrência: acima de R$ 1,43 milhões

    Tomada de preços: até R$ 1,43 milhões

    Convite: até R$ 176 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 17,6 mil

     

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
266413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

É permitida a realização de duas tomadas de preço para um único serviço de valor total igual a R$ 1.500.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa do Cespe para anulação:

    Nos termos do parágrafo 5º do artigo 23 da Lei 8.666/93: “É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência". Todavia, existe uma exceção e não foi especificado o tipo de serviço.
    Dessa forma, opta-se pela anulação do item.

  • Complementando o que o colega colocou:

    É importante esclarecer que essa vedação não é absoluta, pois o próprio dispositivo legal citado assegura a possibilidade de parcelamento para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.
  • O elaborador da questão não ficou atento para o fim do paragrafo 5o do art23 que inclusive teve a sua redação refeita um ano apos a publicação da lei:

    § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.

    em suma: pode se a licitação tratar de uma obra ou serviço de natureza especifica, de  natureza diversa do executor.

    Ex: Construção do anexo da biblioteca. (uma licitação). instalação do sistema de ar condicionado ou segurança ou de rede de fibra optica.  (outra licitação, natureza diversa).
  • 107 E - Deferido com anulação Nos termos do parágrafo 5º do artigo 23 da Lei 8.666/93: “É vedada a utilização da modalidade „convite‟ ou „tomada de preços‟, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de „tomada de preços‟ ou „concorrência‟. Todavia, existe uma exceção e não foi especificado o tipo de serviço. Dessa forma, opta-se pela anulação do item.


ID
266416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

O gestor público, mesmo visando maior garantia de concorrência e lisura entre os possíveis interessados, não pode combinar as modalidades de licitação existentes para torná-las mais eficientes e eficazes.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo
  • Correto

    Ao gestor, ao administrador não é possivel a combinação ou criação de modalidades de licitação, no entanto, logicamente, nada impede que o legislador o faça, ja que isso faz parte de suas atribuições.

    Bons estudos!!
  • Quanto a vedação do art. 22, § , da Lei 8.666/93 a respeito da criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas no art. 22 da mesma Lei, não impede que a União, editando norma de hierarquia igual ou superior à lei ordinária, estabeleça outra modalidade licitatória.

    Ao citado dispositivo, Marçal Justen Filho comenta:

    Lei proíbe a adoção de outras modalidades de licitação ou a combinação das regras procedimentais para produzir novas figuras. Significa que o elenco do art. 22 é exaustivo, ressalvada a possibilidade de lei federal específica dispor sobre o tema. Essa norma geral deverá ser observada pela demais entidades da Federação.

    Esta lei federal a que se refere Marçal poderia ser uma medida provisória, que segundo o art. 62, da CF, tem força de lei. O entendimento convergindo neste sentido leva à conclusão de que a medida provisória do Pregão, posteriormente convertida em lei ordinária, acrescentou mais uma modalidade de licitação ao elenco do art. 22da Lei 8.666/93, sem revogar o seu parágrafo .

    RESPOSTA: CERTO.

  • Lei 8666 art.22 parág.8º: é vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
  • Do mesmo jeito que é vedado a acumulações de leis, é proibido o uso simultâneo de duas licitações, Sob a consequencia de criar uma terceira modalidade.

    art 22 § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
  • Sobre modalidades de licitação, dispensa e inexigibilidade, é correto afirmar que: O gestor público, mesmo visando maior garantia de concorrência e lisura entre os possíveis interessados, não pode combinar as modalidades de licitação existentes para torná-las mais eficientes e eficazes.

  • CERTO

    ·        É VEDADO criação de novas modalidades de licitação

    ·        É VEDADO combinação de modalidades


ID
266419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

É considerada inexigível a licitação para a aquisição de um produto de marca consagrada e notoriamente preferida no âmbito da organização pública que realiza a licitação.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo,VEDADA A PREFERÊNCIA DE MARCA, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Errado

    Apenas complementando o comentário dos colegas, é interessante sabermos que apesar da administração não poder fazer acepção de marcas, essa deve estar atenta ao fato de que quando o objeto da licitação exigir para a manutenção de sua garantia, ou o contratado, em instrumento previamente definido, informar que a qualidade de seu serviço depende do uso de determinada marca, é DEVER do administrador dar preferência ao seu uso.

    Bons estudos!!
  • Lei 8666 art.25 I: é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
  • Errado.

    É considerada inexigível a licitação para a aquisição de um produto de marca consagrada e notoriamente preferida no âmbito da organização pública que realiza a licitação.

    É nulaa licitação para a aquisição de um produto de marca consagrada e notoriamente preferida no âmbito da organização pública que realiza a licitação.

    A fundamentação é o art. 25, I, da lei 8666 que menciona vedação à "preferência de marca" nos casos de inexibilidade de licitação, o que implicaria numa ilegalidade. Assim, somado ao art. 49.  que diz que "A autoridade competente para a aprovação do procedimento (...) devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado".
  • Como já foi dito  a questão está errada, acredito que outras duas ajudam  a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Compras

    Na administração pública, é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou, ainda, caso o fornecimento de tais materiais e serviços seja feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Licitações

    É proibida a realização de licitação cujo objeto inclua bens sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo em casos específicos previstos em legislação.

    GABARITO: CERTA.

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     ()  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) ¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ♪ (☞゚∀゚) 

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:



    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

  • TEM - NECESSARIAMENTE - QUE EXISTIR O CARÁTER EXCLUSIVO, PARA INVIABILIZAR A COMPETITIVIDADE, CASO CONTRÁRIO NUNCA SERÁ O CASO DE INEXIGIBILIDADE.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Fora naama

  • Vedada a preferência por marca.


ID
266422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

A União, ao intervir no domínio econômico para normalizar o abastecimento ou regular preços, pode dispensar a licitação.

Alternativas
Comentários
  • Correta. Conforme art. 24 VI da lei n° 8666/93.


    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - Quando a União tiver que interferir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
  • Correto

    Questão muito bem elaborada pelo CESPE, a União PODE dispensar a licitação, observe que não é um dever da administração, ja que se trata de um caso de licitação DISPENSÁVEL.

    Sorte a todos!!
     
  • (Certo)
    Licitação dispensável
    Norma discricionária, ou seja, a administração decide se faz ou não a licitação.
    A lei autoriza a Administração segundo critério de oportunidade e conveniência a dispensar realização da licitação embora a competição seja possível.

    Entre outros casos de licitação dispensável nós temos a do art. 24
    (8.666 art. 24 - VI) Quando a União tiver que interferir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
  • Apenas para complementar vejam uma outra questão parecida:

    Prova: CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    Será dispensável a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    GABARITO: CERTA.

  • Lembrando que esta hipótese só é válida para a União. Estados membros e municípios não podem.  

  • CUIDADO, PARA NÃO CAIR NESTE ERRO SUTIL:

     

    A União, ao intervir no domínio econômico para normalizar o abastecimento ou regular preços, PODE dispensar a licitação. (CERTO)

    A União, ao intervir no domínio econômico para normalizar o abastecimento ou regular preços, DEVE dispensar a licitação. (ERRADO)

     

     

    PODE DISPENSAR: DISPENSÁVEL ----> CARÁTER DISCRICIONÁRIO.

    DEVE DISPENSAR: DISPENSADA  ----> CARÁTER VINCULADO.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Sobre modalidades de licitação, dispensa e inexigibilidade, é correto afirmar que: A União, ao intervir no domínio econômico para normalizar o abastecimento ou regular preços, pode dispensar a licitação.


ID
266425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre modalidades de
licitação, dispensa e inexigibilidade.

Para participar da modalidade de licitação denominada convite, os participantes devem ser prévia e formalmente convidados pela administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Errada. Conforme Art. 22 §3°. da lei n° 8.666/93.

    §3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual fixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastratos na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
  • Errado

    Primeiro se convida no mínimo 3 participantes, depois é afixado, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório, podendo assim os demais cadastrados, que tenham interesse em participar, realizar sua ''inscrição'', desde que dentro do prazo de 24 horas antes do evento. Portanto, mesmo aquelas pessoas que não foram convidadas podem participar, desde que possuam cadastro firmado para o fornecimento daquele serviço ou produto.

    Bons estudos!!
  • Errado! Não confundir com a modalidade  tomada de preço!!!

    convite . cadastrados ou não(esses deves se cadastrar num prazo de 24 horas da apresentação das propostas.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
  • No caso do convite.Caso não for convidado nem cadastrado não participa? Os que manifestarem interesse até 24 hs devem estar cadastratos suponho.

  • Respondendo ao Sr.Wilson , Sim!

    No convite, participam os convidados e os não convidados
    Os convidados não precisam estar cadastrados

    Mas os não convidados precisam estar cadastrados e manifestar o interesse
    até 24h antes da entrega das propostas
  • Mnemônico para lembrar do prazo, quando se tratar de Convite ou Tomada de preços.

    Convite ---> Com Vinte e Quatro Horas -> 24 Hrs

    Tomada de Preços ---> aTé o Terceiro dia anterior a data de recebimento das propostas -> 3º dia  

  • ERRADO, Esta modalidade se destina a interessados que pertençam a ramo de atividade pertinente ao objeto a ser licitado, que poderão ou não ser cadastrados no órgãos que promover o certame, tendo como principal exigência o convite feito pela Administração.

    Mas, uma das funções primordiais da afixação da carta-convite em local visível na própria Administração, é informar sobre a existência da licitação a eventuais interessados que não tenham sido convidados, mas que queiram participar do certame. Para isso, esse interessados deverão estar devidamente cadastrados no órgão promotor da licitação, dentro do ramo de atividade pertinente com o objeto licitado, e demostrarem seu interesse em participar do certame em até 24 horas antes da data/horário marcado para a apresentação das propostas.

  • Questão errada, uma outra responde, vejam:

    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.

    GABARITO: CERTA.

  • Replicando o comentario do Colega


    No convite, participam os convidados e os não convidados
    Os convidados não precisam estar cadastrados

    Mas os não convidados precisam estar cadastrados e manifestar o interesse
    até 24h antes da entrega das propostas

  • Errado!

     

    Resumindo, há dois grupos de possíveis participantes. O primeiro envolve os concorrentes, cadastrados ou não, em número mínimo de três, aos quais a Administração envia a carta-convite. O segundo grupo é formado pelos demais cadastrados, que poderão manifestar interesse em participar com antecedência mínima de até 24 horas da apresentação da proposta.

  • Dica:

    AQUELES NÃO CONVIDADOS, MAS CADASTRADOS: MANIFESTAÇÃO CONVINTEQUATROHORAS.

                                                                                                             convite + 24h.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • GABARITO :ERRADO

    "-Convite é igual FESTA vai quem QUER e quem FOI CONVIDADO!"

  • CUIDADO COM ESSE ULTIMO COMENTÁRIO, o convite só admite 2 formas de participação: quando forem cadastrados ou quando forem convidados, logo, não é qualquer empresa que pode participar, as empresas que não são cadastradas e não foram convidadas não participarão, portanto ao dizer "é igual a festa, vai quem quer" é extremamente equivocado.

  • ERRADO

    Chamemos de CONviNte

    Cadastrados

    Ou

    Não

    Vinte e quatro horas antes

    Interessados do ramo pertinente.


ID
266428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

As cláusulas do contrato administrativo devem ser negociadas de comum acordo entre a administração e os interessados.

Alternativas
Comentários
  • A minuta do contrato administrativo é demonstrada no ato editalício. Assim, os interessados licitantes não negociação mas realizam a adesão ao previsto naquele documento caso seja adjudicado durante o processo licitatório.
  • A Administração Pública dispõe de cláusulas exorbitantes, e com elas, não podemos afimar que as negciações são um mero acordo comum entre o poder público e os interressados.
  • Errado

    Apesar de a principal diferença entre um ato administrativo e um contrato ser a bilateralidade do contrato, ou seja, neste deve haver o acordo entre as duas partes, o contrato com a administração é chamado de contrato de adesão, onde o contratado ( o particular ou uma empresa estatal ) deve apenas concordar ou discordar com as cláusulas ali impostas, observe que não é como um contrato regido pelo direito civil onde as duas partes colocam o avençado, aqui a administração coloca todas as cláusulas ( a Lei 8666/93 traz as obrigatórias ) e o contratado caso queira aceitá-las apenas adere ao contrato, portanto não há uma NEGOCIAÇÃO, como diz a questão.

    Forte abraço!!
  • Lei 8666 Seção III Da Alteração dos Contratos

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

  • As cláusulas do contrato são aquelas previstas na Lei 8.666/1993, em particular no art. 55, e outras conforme dispuser o edital de licitação. Ademais, os contratos administrativos são considerados contratos de adesão, uma vez que seus termos são todos estipulados pela Administração, cabendo ao contratado apenas concordar com os termos ali previstos.
    Gabarito: errado.

  • Autonomia de vontade contratado é aceitação ou não das condições do contrato impostas pelo contratante. 

    Resume-se à celebração do contrato, se for este o caso.

     

    ERRADO

    Não há negociação de comum acordo.

  • CONTRATO DE ADESÃO. 

     

    Histórias da vida real...

    FILHO: MÃE! O QUE VAMOS ALMOÇAR HOJE?

    MÃE: COMIDA, FILHO.

    FILHO: FAZ BATATAS FRITAS COM LASANHA!!!!

    MÃE: VOCÊ VAI COMER O QUE EU COLOCAR NA MESA! (CONTRATO DE ADESÃO)

     

     

    É O CONTRATO REDIGIDO SOMENTE PELO CONTRATANTE, SEM QUE O CONTRATADO POSSA DISCUTIR OU MODIFICAR SUBSTANCIALMENTE SEU CONTEÚDO.

     

     

    RESUMO: OU O FILHO COME OU PASSARÁ FOME.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

    Estudar também pode ser divertido...

  • NEM SEMPRE

  • Os contratos administrativos são contratos de adesão, ou seja, não existe uma livre estipulação entre as partes. Ao particular é dada a oportunidade apenas de concordar ou não com as condições definidas, desde o processo licitatório, pela administração.

    Gabarito: ERRADO

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    As cláusulas do contrato são aquelas previstas na Lei 8.666/1993, em particular no art. 55, e outras conforme dispuser o edital de licitação. Ademais, os contratos administrativos são considerados contratos de adesão, uma vez que seus termos são todos estipulados pela Administração, cabendo ao contratado apenas concordar com os termos ali previstos. 


ID
266431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

O contrato celebrado pela administração pública possui natureza personalíssima.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    Os contratos celebrados pela administração devem, em princípio, serem executados pelo contratado, não se admitindo a livre subcontratação.

    Bons estudos!
  • Discordo do gabarito, partindo do ponto de que a própria lei discorre sobre a liberdade de subcontratação alferida pelo responsável por obra ou serviço:

    HELY LOPES MEIRELLES confirma que o contrato administrativo é realizado intuitu personae, porquanto visa sempre a pessoa jurídica ou física do contratado, mas nada impede que o contratado confira partes da obra e certos serviços técnicos a artífices ou a empresas especializadas, porque, aduz, se o contrato é pessoal, nem sempre é personalíssimo, visto que:

    “ Modernamente, a complexidade das grandes obras e a diversificação de instalações e equipamentos dos serviços públicos exigem  a participação de diferentes técnicos e especialistas, o que fica subentendido nos contratos desse tipo” (cf. Licitação e Contrato, 11ª edição atualizada por EURICO ANDRADE AZEVEDO e CÉLIA MARISA PRENDES, Malheiros, 1996, p. 189 ).

    O direito brasileiro é bastante incisivo, permitindo o artigo 72 do diploma legal, sob comento, a subcontratação de partes da obra, serviço e fornecimento, até o limite admitido em cada caso pela Administração.

    A dúvida crucial, que se antepõe ao intérprete, é, exatamente, com relação à expressão partes, todavia, este dispositivo deve ser interpretado em comunhão com o inciso VI do artigo 78.


    A idéia de contrato de natureza personalíssima, ante ao exposto, só caberia no caso daqueles decorrentes de inexigibilidade de licitação.

  • Correto

    Todo contrato, privado ou público, é regido por dois princípios essenciais: lex inter partes ( o contrato faz lei entre as partes, não podendo, por isso, em princípio, ser unilateralmente alterado ) e Pacta sunt servanda ( obrigação que tem as partes de cumprir fielmente o entre elas avençado ).

    Além dos dois princípos que são considerados os pilares, há-se outros que fazem parte do rol de princípios observados quando se faz um contrato com a administração: Onerosidade, consensualidade, comutatividade e realização intuitu personae ( devem ser executados por quem o celebrou, em regra não é admitido a subcontratação ).

    Bons estudos!!

  • Uma das caracteristicas dos contratos é a pessoalidade ou intuitu personae, isto é, os contratos devem ser executado pelo vencedor da licitação. Porém se previsto  no edital, no contrato e com a concordância do Estado, poderá haver a subcontratação de parte do objeto. Nesse caso, o contratado é responsável por todos os danos que causar pelo subcontratado. 
  • A regra segundo
    a qual os contratos administrativos são realizados intuitu personae é
    absoluta.
    Veja bem, mesmo sendo possível a subcontratação de parte do
    objeto do contrato, não é retirada a característica intuitu personae dos
    contratos administrativos, pois, como observamos acima, é vedada a
    subcontratação integral do objeto e é também vedada a sucontratação
    quando a qualificação técnica for fator preponderante para a
    contratação.
    Estrategiaconcursos
  •  

    Essa é a Regra, mas possui exceções ( Como a Subcontratação Parcial).

    No caso a questão apenas indagou sobre a REGRA GERAL..

    CORRETA

  • DE NATUREZA PERSONALÍSSIMA, O CONTRATO ADMINISTRATIVO, EM REGRA, DEVE SER EXECUTADO PELO CONTRATADO, POIS É FIRMADO EM RAZÃO DE CONDIÇÕES PESSOAIS DESTE. SALVO EM HIPÓTESES DE SUBCONTRATAÇÕES, DESDE QUE PARCIAL, NOS LIMITES ESTABELECIDOS EM LEI, E DESDE QUE PREVISTA NO EDITAL E NO CONTRATO.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
266434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

O gestor público pode, unilateralmente, diminuir o valor do contrato administrativo previamente estipulado.

Alternativas
Comentários
  • Questão certa, conforme art. 65, caput, I, b da lei 8.666/93

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

              b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

  • Certo, art. 65 §*1o**O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento)*do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento)*para os seus acréscimos.

    fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=1032713

    BONS ESTUDOS
    PAZ DE CRISTO


  • Galera, unilateralmente pode haver a redução do valor do contrato.
    Mas vale lembrar que não pode haver a redução do valor do objeto. Isso teria que ser negociado com o contratado.
  • É uma hipótese de cláusula exorbitante, que são cláusulas específicas do poder público, em que, Este pode alterar determinadas cláusulas do contrato unilateralmente..
  • Fiquei confusa! Não tem uma regra que diz que o Administrador não pode mexer nas cláusulas econômico - financeiras do contrato? Isso não faz parte? Desculpe a pergunta, mas não sou formada em Direito e não entendo muito!

  • Alterações Unilaterais promovidas pela Administração 
    Regra geral : 25% para Acréscimos ou Supressões 
    Exceção Apenas para Acréscimos: até 50% no caso de Reforma de Edifícios ou de Equipamentos 
    Exceção Apenas para Supressões: por Acordo entre as Partes --- será possível reduzir o objeto além dos 25%. ( Extrapolação dos limites apenas para as supressões)

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Alteração Unilateral:

    Qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificaçõesmantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão.

     

    Quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto.

     

    Correto

  • ALTERAÇÃO QUANTITATIVA DOS CONTRATOS (RESUMO)

     

     

    UNILATERALMENTE (por parte da administração)
       - REGRA GERAL: ATÉ 25% ⬆⬇ 
       - EXCEÇÃO: ATÉ 50% ⬆ - PARA REFORMA DE EDIFÍCIL OU EQUIPAMENTO.
      

     


    BILATERALMENTE (por parte do contratado em acordo com a administração)
       - REGRA GERAL: ATÉ 25% ⬆ 
       - EXCEÇÃO: SEM LIMITE PERCENTUAL ⬇

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO
     

  • Pode aumentar ou dimininuir a quantidade do objeto, desde que respeite os limites estipulados em lei.

  • Ridículo. Alteração no valor somente se for em virtude da modificação da quantidade do objeto, e dentro dos limites legais. Alterações que valor que fogem a essa hipótese estão dentro da cláusula econômica. Da forma geral que ele colocou parece que qualquer alteção do valor pode ser unilateral, e nao é.

  • questao mal elaborada .

  • Oque confundiu muitas pessoas , foi a questão da adm. não poder alterar unilateralmente as cláusulas econômico financeiras , porém , o reajuste do contrato se baseia na alteração unilateral do valor quantitativo e qualitativo , oque vem a ser uma necessidade do interesse público ,que deve ser atendida pelo contratado na porcentagem estipulada em lei . Então a adm. não irá alterar o valor do objeto em si , mas apenas alterações que ñ irão prejudicar o licitante.

    acabei errando , mas no fim absorvi algo kkkkk

    esse foi meu entendimento , espero ter ajudado .

  • A informação "dentro dos limites legais" é totalmente relevante. Sem ela pode-se concluir que o administrador pode reduzir para além dos 25%, o que é incorreto.

  • questão passível de recurso..... (só pode dentro dos limites legais)

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    O contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. No caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, o limite é de até 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos (art. 65, §1º). 

    Com efeito, a Administração pode alterar, unilateralmente, os termos do contrato “quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei” (art. 65, I, “b”). 


ID
266437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

Para executar contrato de terceirização de serviços, a contratada deve estar em dia com suas obrigações trabalhistas e previdenciárias, sendo dever do gestor público observar se a contratada cumpre essa exigência, devendo, inclusive, cobrar, quando do processo licitatório, certidões específicas que comprovem a sua situação de adimplente.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. LEI 8.666/93. Art. 29.  A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em:     

    I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);

    II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

    III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;

    IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei. 

    V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.    

  • LEI 8666/93 , Artigo 71, paragrafo 2o : A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.


    Uma vez que a Administração Pública responde solidariamente pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, a administração tem o dever de fiscalizar o pagamento das obrigações previdenciárias da empresa.


  • É CLARO QUE A ADMINISTRAÇÃO VAI FICAR NO PÉ DA CONTRATADA; POIS SABE QUE, QUANTO AOS ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS, A RESPONSABILIDADE É SOLIDÁRIA SEM BENEFÍCIO DE ORDEM E SABE TAMBÉM QUE A RESPONSABILIDADE TRABALHISTA PODE SER, EM DETERMINADOS CASOS, SUBSIDIÁRIA.

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
266440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

É permitido ao gestor público elaborar contrato administrativo sem a cláusula de reajustamento.

Alternativas
Comentários
  • Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
    I - o objeto e seus elementos característicos;
    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de
    preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
    pagamento;
    ...
  • “Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
    I - omissis
    II – omissis
    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; ”

    Observe-se, entretanto, que a lei não determina a adoção de índices gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados, mas sim obrigatoriedade de cláusula com “critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços”.
    Ou seja, o administrador não é obrigado a atrelar o contrato a qualquer índice, mas deve estabelecer as regras para a concessão do reajuste (quando será concedido e como será calculado). Tal cláusula é obrigatória porque confere ao contratado a expectativa de que obterá periodicamente a recomposição econômico-financeira por eventuais aumentos de custo . E esse é um direito do administrado.
    A cláusula de reajuste é obrigatória (nos termos da Lei 8.666/93) para que o administrado saiba quando e como terá seus preços revistos. Tal previsão contratual, porém, não precisa estar necessariamente vinculada a quaisquer índices (nos termos da Lei 10.192/01). Parece-nos que essa interpretação assegura ao administrado o direito a ter os valores do contrato periodicamente corrigidos, mas dentro de critérios estabelecidos pela administração com a finalidade de garantir a prevalência do interesse público.
    FONTE: www.advogadosbrasilia.com.br

  • Se o contrato for para serviço não continuado ou para fornecimento de bens não há reajuste. Questão muito mal formulada.

  • concordo com o vitor , outra hipótese seria os contratos com duração inferior a 12 meses , caberia facilmente recurso nessa questão.

  • Salvo engano a Unidade de Designios é adotada como Jurisprudências pelos tribunais superiores para diferir o Crime Continuado em consonância ao CRIMINOSO HABITUAL.

    Ex: Agente comete a prática de furtos de carteira, sempre na mesma praia, horários compatíveis e pelos mesmos métodos. Esse agente seria beneficiado com a previsão de pena do crime continuado.

    Espero ter ajudado.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    A exigência de cláusula de reajustamento consta no art. 55, III: 

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: 

    [...] 

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; 

  • Lei 8.666/93:

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento.

    Lei 14.133/21:

    Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam:

    V - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de preços e os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento.


ID
266443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

Caso o contratado não consiga executar as atividades previstas em contrato, a administração pública poderá assumir a execução do contrato.

Alternativas
Comentários
  • Poderá sim.

    Nos casos de serviços essenciais poderá assumir a execução do contrato temporariamente ou até mesmo promover a rescisão contrual.

    Em se tratando da concessão de serviços caberia a declaração de caducidade.

     

  • CORRETO. É  a chamada caducidade prevista na LEI 8987/95. 
    Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão. Art. 35. Extingue-se a concessão por: III - caducidade.


    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes. 

    §
    1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
    II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;
    III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;
    V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
    VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; 
    VII - a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.
    VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em cento e oitenta dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei no8.666, de 21 de junho de 1993.

  • Apenas para relembrar, segue a diferença entre EMCAMPAÇÃO E CADUCIDADE

    Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, sob o fundamento de razões de interesse público. Nesse caso, o Estado tem o dever de indenizar o concessionário.

    O artigo 37, da Lei n.° 8987/95, define encampação da seguinte forma:

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    A caducidade, por seu turno, é a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário, não condizendo com o enunciado e, portanto, incorreta. Nessa hipótese, o concessionário quem deverá indenizar o Estado (artigo 38, § 4º, da Lei n.° 8987/95).

    A caducidade também está definida na Lei n.° 8987/95, no artigo 38, caput, in verbis:

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.


ID
266446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

O contrato administrativo deve ser executado até o fim sem alterações das condições remuneratórias, mesmo que elas se tornem desvantajosas para o contratado.

Alternativas
Comentários
  • Controle do contrato administrativo
    Poder inerente da administração - implícito - dispensa cláusula expressa -
    a administração supervisiona, acompanha e fiscaliza a execução do
    contrato ou nela intervindo.
    > INTERVENÇÃO: instrumento de controle cabível nos casos de
    retardação, paralisação da execução dos contratos - é lícito a
    administração assumir definitivamente ou provisoriamente a
    execução do objeto do contrato - com equipamento do contratado,
    com , se for o caso, a posterior indenização.
    > PODER DE CONTROLE: não retira a autonomia do particular dentre
    as cláusulas avençadas - apenas permite que a administração
    acompanhe a realização.
    > APLICAÇÃO DE PENALIDADES CONTRATUAIS: prerrogativa da
    administração - correlata ao controle do contrato - verificando no
    controle a infração do contratante a administração pode puni-lo -
    princípio da auto executoriedade dos atos administrativos -
    penalidades contratuais e legais - ainda que não prevista
    expressamente - compreendem as penalidades: advertências, multas,
    rescisão unilateral do contrato.
  • A banca quis se referir ao Art. 65 da Lei 8.666 que traz as hipóteses de alteração dos contratos. Uma delas é:
    "Para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    No entanto, a afirmação "mesmo que elas se tornem desvantajosas para o contratado" é um tanto subjetiva. E causa dúvida do que seria desvantajoso para o contratado. Hora, desvantajoso para uma empresa poderia ser a não obtenção de um lucro de 90% em vez de 150%, por exemplo.
    Espero ter ajudado. Bons Estudos.
  • Alterações Unilaterais promovidas pela Administração 
    Regra geral : 25% para Acréscimos ou Supressões 
    Exceção Apenas para Acréscimos: até 50% no caso de Reforma de Edifícios ou de Equipamentos 
    Exceção Apenas para Supressões: por Acordo entre as Partes --- será possível reduzir o objeto além dos 25%. ( Extrapolação dos limites apenas para as supressões)

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Alteração Unilateral:

    Qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificaçõesmantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão.

     

    Quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto.

     

    Correto

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    A LLC apresenta diversas hipóteses de alteração unilateral ou por acordo das partes. Além disso, a Lei prevê várias aplicações da teoria da imprevisão que ensejam a revisão ou rescisão do contrato em decorrência os fatos extracontratuais, extraordinários e imprevisíveis – ou previsíveis, mas que ocorreram num grau imprevisível – surgidas ou descobertas após a celebração do contrato, que acarretam, na execução do contrato: (a) maior demora; (b) excessiva onerosidade para uma das partes; ou (c) a impossibilidade absoluta de execução. 

    Com efeito, a teoria da imprevisão se aplica nas situações em que não há culpa do administrado, permitindo a revisão dos termos contratuais. 

    Por fim, a lei determina que alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial (Art. 65, §6º). 

    Assim, há possibilidade de alteração das condições remuneratórias, daí o erro da questão. 


ID
266449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

É permitida a interrupção da execução do contrato administrativo não pago, por parte do contratado, mesmo que por um período superior a três meses.

Alternativas
Comentários
  • Certo
    Art.*78.**Constituem motivo para rescisão do contrato: 
    XV*-*o atraso superior a 90 (noventa)*dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
  • 119 C - Deferido com anulação A inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido só prevaleceria para os contratos de serviços públicos. Nos demais, seria impossível tal a inoponibilidade. Hoje, a Lei n.º 8.666/93 – lei de licitações e contratos – prevê a paralisação da execução do contrato não pago por período acima de 90 dias. O item afirmou que esse período seria de 3 meses, fato que poderia confundir os candidato, uma vez que, dependendo dos meses que se considera, o período pode ser inferior a 90 dias. Por essa razão, opta-se pela anulação do item.



ID
266452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens de 62 a 70, relativos à administração de contratos.

O gestor público, ao estabelecer contrato administrativo com particular, é obrigado a exigir garantia do contrato, devendo fixar aquela que melhor convier à administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Conforme art. 56, caput  da lei 8.666/93 o gestor público poderá exigir a prestação de garantia, desde que ela esteja prevista no instrumento convocatório. Portanto, a questão está errada ao afirmar que o gestor público tem a obrigação de exigir garantia.

    Além disso, cabe ao contratado, no caso de exigência de garantia, optar uma das modalidades de garantia citadas no art. 56,  §1º I,II ou III da mesma lei.

    Segue abaixo o art 56 da lie 8.666/93 e seu respectivo parágrafo §1º.

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

              § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

              III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94
  • A questão erra ao falar "é obrigado a exigir garantia do contrato, devendo fixar aquela que melhor convier à administração pública.", na verdade a administração pública PODE exigir a prestação de garantia, e cabe ao contratado a escolha da modalidade de garantia, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Judiciária

    Entre as peculiaridades dos contratos administrativos, destaca se a faculdade da administração pública de exigir a prestação de garantia nos contratos de obras, serviços e compras, cabendo ao contratado a escolha da modalidade de garantia.

    GABARITO: CERTA.