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Prova CESPE - 2012 - Polícia Federal - Papiloscopista da Polícia Federal


ID
707974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito preliminar do Cespe considerou esta questão Correta. Não entendi o porquê do gabarito QC considerá-la Errada!
  • Cara colega larissa o gabarito preliminar da Cespe considerou a questão como errada mesmo, vc deve ter se confundido.
    Entendi que a questão está errada na sua parte final que ficou sem concisão um dos elementos da correspondencia oficial, ou seja, não ficou clara a frase.
  • A colega Larissa está certa, gabarito preliminar aponta a assetiva como correta.
  • Comentário: Note que o departamento está sendo caracterizado por duas orações adjetivas. A primeira é restritiva (“que planejará o treinamento de pessoal para a e x e c u ç ã o de investigações e de operações policiais”) e a segunda é explicativa (“sob cuja responsabilidade está também a escolha do local do evento”).
    Note que a dupla vírgula ocorreu para marcar a natureza explicativa. Veja também que as flexões verbais e nominais estão de acordo com a norma culta.
    Assim, este trecho preservou a uniformidade, a formalidade (mantém o registro culto e formal), a concisão (evitou-se o acúmulo de informações desnecessárias), a clareza (as ideias não estão perdidas no contexto), a impessoalidade (o texto não transmitiu impressões pessoais).
    Gabarito:C
    fonte: pontodosconcursos
  • O gabarito é: C
    A questão está corretíssima!
    de acordo com a professora Júnia Andrade do complexo de ensino Renato Saraiva

    http://cers.com.br/noticias/3053/PROFESSORA+JUNIA+ANDRADE+COMENTA+PROVA+DE+AGENTE+DA+PF.html


  • Gabarito Oficial Definito: ERRADO!!!

    QUESTÃO NÚMERO 17

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_AGENTE/arquivos/Gab_Definitivo_DPF12_AG_001_01.PDF
  • Eu entendi a questão como errada, pois acho que o certo seria utilizar "imperiosa", ao invés de "imperioso" no trecho
    "e que é imperioso a ação..."
  • 3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

        e)  texto: nos casos em que não  for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte
    estrutura:
                    –  introdução,  que  se  confunde  com  o  parágrafo  de  abertura,  na  qual  é  apresentado  o  assunto  que motiva  a
    comunicação. Evite o uso das  formas:  "Tenho a honra de",  "Tenho o prazer de",  "Cumpre-me  informar que",  empregue a
    forma direta.

    Manual de Redação 2º Edição, Pág. 15
     
  • Na minha opinião, está errado porque não está conciso e existe impressão individual no texto (que é imperioso a ação desses indivíduos), o que é dispensado em documentos oficiais, onde se exige a impessoalidade.

    Desculpe se eu estiver errado.
  • Na?o ha? paralelismo no trecho “a necessidade de aumento do contingente policial e que e? imperioso a ac?a?o desses indivi?duos em a?mbito nacional”, que completa o sentido do nome “necessidade”. O peri?odo, portanto, incorre em erro gramatical. Nos itens 17 a 21, importa na?o o tipo de expediente oficial em que o texto poderia ser empregado, mas sua conformidade do texto com as caracteri?sticas que deve apresentar um texto de corresponde?ncia oficial: impessoalidade, padra?o culto de linguagem, clareza, concisa?o, formalidade e uniformidade. 

    Resposta do CESPE

  • O erro da questão ocorre quando o remetente coloca suas impressões pessoais sobre o assunto como no trecho "é imperioso". Ora, é imperioso na opinião dele! O texto foge assim do princípio da impessoalidade que deve estar presente nas correspondências oficiais.
    Além de que, como dito pelo colega acima, devem-se evitar expressões como "cumpre destacar", entre outroas, dessas redações oficiais.
  • Significado de Imperioso

    adj. Autoritário; que manda com energia: tom imperioso.
    Que tem grande domínio e influência.
    Irresistível: necessidade imperiosa.
    Altivo, arrogante.

    CUMPRE + IMPERIOSO = IMPESSOALIDADE.


    http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?ad=1&an=2012&ar=&at=&bt=Filtrar&cd=&cg=&di=1&ds=1&dt=&es=&in=&mc=&md=2&ni=&og=2&page=5&pp=20&pv=&rc=&ri=&rs=&ss=&te=&tg=#


     

  • Com o intuito de notificação, vale a pena lembrar que concisão remete a não prolixidade, ou ainda, a objetividade e não a clareza do texto como relata o nosso colega concurseiro Diego Figueiredo. Sendo esta característica de linguagem faltante ao texto por utilizar expressões como: "Cumpre destacar" e "em âmbito nacional", visto que no primeiro caso a expressão é totalmente desnecessária ao entedimento do texto e a segunda é um pleonasmo de Polícia Federal, pois é óbvio que a Polícia Federal trabalha em âmbito nacional.
    Não obstante, a expressão "e que é imperioso", ou ainda, "e que é imprescindível", não é pessoal, pois é conhecimento público a imprescidibilidade da Polícia Federal, não sendo esta opinião somente do autor.

    Para ilustrar a impessoalidade de "imperioso" irei destacar o seguinte exemplo:

    A meu ver, o que acontece no Brasil é uma corrupção generalizada e não me admira que isso não mude daqui a cem anos. Percebo o nosso país caracterizado pela falta total de perspectivas e, por isso, nada mais me convence de que um dia viveremos de forma igualitária (Texto marcado pela 1ª pessoa do singular).
    Convertendo o trecho para uma forma mais impessoal, teríamos:
    Pode-se afirmar que acontece no Brasil uma corrupção generalizada e é possível que isso não mude daqui a cem anos. O país está caracterizado pela falta total de perspectivas e, por isso, é improvável que um dia se viva de forma igualitária aqui.(Texto marcado pela 3ª pessoa do singular/impessoalidade).
    Apesar de continuar aparecendo a opinião do autor no segundo texto, "
    acontece no Brasil uma corrupção generalizada", esta advém de impessoalidade por se tratar de uma opinião na terceira pessoa do singular, como ocorre na questão, "A ação é imperiosa". Sendo certo que, "acontece no Brasil uma corrupção generalizada" é uma opinião pública, ou seja, aceita pela maioria.
  • Gabarito oficial: ERRADA!!

    17. Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

    Errada. ...é imperiosa a ação../em benefício de...

    Júnia Andrade!!!

  • QUESTÃO ERRADA, GABARITO CERTO

    PROBLEMA DE CONCISÃO

    OBSERVE:

    "Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade."


    Veja que as partes em vermelho são desnecessárias ao, pois já fazem parte do conhecimento de mundo do cidadão leitor.

    Quanto mais "enxuto" o texto, mais claro ele é.  Consisão - Objetividade.
  • Pessoal, segundo justificativa da cespe:
    Não há paralelismo no trecho “a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional”, que completa o sentido do nome “necessidade”. O período, portanto, incorre em erro gramatical.
    o certo seria como abaixo ?
    Certo?: Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e a imperiosa ação desses indivíduos em ambito nacional.
  • Muito bom, Cleiton. Quando li "imperioso" logo percebi a impropriedade da palavra.
  •   1.4. Concisão e Clareza
    A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias. 

             "Seria inexistente a possibilidade de um futuro Concurso para Polícia Federal, após recebimento desse documento. Fala sério..." O texto, além de estar incorreto, também é marcado por excessos como: "Âmbito Nacional", "Consiste em benefício a TODA sociedade".   

       Com certeza, o Cespe consideraria a questão como Correta não fosse o erro grotesco, atitude que, em minha opinião, TAMBÈM seria incorreta.
       
                 

  • Pessoal, o problema não tem nada a ver com concisão.
    Restringe-se exclusivamente ao erro de paralelismo.
    Tentou-se dar forma paralela a elementos não paralelos, pois vejam:
    "Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional".
    Ou se coloca "Cumpre destacar que é necessário o aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional".
    Ou...
    "Cumpre destacar que a necessidade de aumento do contingente policial e que a imperiosidade da ação desses indivíduos em âmbito nacional..."

    De qualquer uma dessas 2 formas dar-se-ía forma paralela aos elementos.

    Fonte: Manual da Presidência.
  • Um erro que consegui identificar foi a preposição PELO antes do pronome relativo QUE   e a regência do verbo REALIZAÇÃO não comporta essa preposição!

    Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

    O que acham?
  • Galera,


    Atentem-se ao comentário do Sérgio Maia, elucidou perfeitamente o entendimento dessa questão. 

  • Pessoal dois erros nessa questão!!

    1° Ele emite uma opinião que de acordo com o manual da presidência NÃO é aceito.

    2° Falta da crase antes de á todo, pois o verbo consistir requer complemento, logo quem consiste consiste a.

    Abraços...

  • TÁ TODA ERRADA.

    FALTA DE COESÃO.

    EMISSÃO DE MOTIVOS SEM A DEVIDA TÉCNICA.

    ETC.

    Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade. 

    E QUE = , O QUAL É IMPERIOSO NO AMBITO NACIONAL..

    "PELO QUE" =   . A REALIZAÇÃO...

    TEM QUE REFAZER TODO O TEXTO DE FORMA OBJETIVA E CLARA.


  • Cuidado com os comentários, pois estão sugerindo erroneamente crase antes de pronome indefinido TODO.

  • "Imperiosa", isso nem existe no VOLP (vocabulário ortográfico da língua portuguêsa).

  • A construção apresenta pelo menos um erro e uma imperfeição.  Há erro de concordância nominal, na passagem "(..) é imperiosO  A Ação (...)"; o certo é " (...) é imperiosA A Ação (...)"; a imperfeição está na ausência do termo referente "motivo" (ou similar) da construção relativa "pelo que".  O ideal seria: "... impessoalidade, motivo por que ...", ou "... impessoalidade, motivo pelo qual ..."

    Gabarito: Errado.
  • Um único e pequeno erro.

     

    (...) e que A AÇÃO desses indivíduos em âmbito nacional é IMPERIOSA.

     

  • imperioso (a) existe sim --> Que precisa ser feito urgentemente; urgente: necessidade imperiosa

  • Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

     

    Comentário do professor:

     

    A construção apresenta um erro de concordância e uma imperfeição.  

     

    Há erro de concordância nominal, na passagem "(..) é imperiosO A Ação (...)"; o correto é " (...) é imperiosA A Ação (...)"; 

     

    A imperfeição está na ausência do termo referente "motivo" (ou similar) da construção relativa "pelo que".  

     

    O ideal seria: "... nacional, motivo por que ...", ou "... nacional, motivo pelo qual ..."

     

    Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperiosa a ação desses indivíduos em âmbito nacional, motivo por que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

  • Há um erro de concordância em “e que é imperioso a ação...” uma vez que o certo seria “e que é imperiosa a ação...” o adjetivo se refere a palavra “ação” que está no feminino.

  • Me corrijam se estiver errado, mas acho que a falha está na impessoalidade, ele não pode falar que é imperioso, ele não pode levar para o lado pessoal, seria como se dissesse : " e que é lindo a ação desses indivíduos", veja como fica o adjetivo se mudamos a opinião. Ele não pode opinar se é impessoal, entendem? Por isso consideraria errado.

  • Reescrevendo: Há necessidade do aumento do contingente policial em âmbito nacional. Logo, a realização de concurso público para provimento de vagas do Departamento de Polícia Federal beneficiará toda a sociedade.

  • Comentário professor do QC

    A construção apresenta pelo menos um erro e uma imperfeição. Há erro de concordância nominal, na passagem "(..) é imperiosO A Ação (...)"; o certo é " (...) é imperiosA A Ação (...)"; a imperfeição está na ausência do termo referente "motivo" (ou similar) da construção relativa "pelo que". O ideal seria: "... impessoalidade, motivo por que ...", ou "... impessoalidade, motivo pelo qual ..."Gabarito: Errado.

    Complemento com Manual de Redação 3º edição (2018)

    5.1.6 Texto do documento O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura: I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico; b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.


ID
707977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

Caro Senhor Perito Criminal,
Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento “Destaques do ano”, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que existe erro em honrarias de praxe, visto que redaçao oficial não aceita emprego de gírias.
    Bons estudos.
  • Item ERRADO

    O texto fere o princípio da impessoalidade ao fazer elogios e empregar termos subjetivos e informais como "caro", "belo", "admirável", "de praxe".
  • Errado- "belo" e "admirável trabalho" não são marcas de formalidade.
  • Comentário: Os vocábulos “Caro”, “belo”, “admirável”, “por gentileza” e “de praxe” transmitem aspectos subjetivos, informais e transgridem a impessoalidade. Gabarito:E
    fonte: pontodosconcursos
  • Impesoalidade

    * Sem formas afetivas (prezado, caro, cordialmente)
    *Basta "senhor" mais cargo (Senhor chefe)
    *Sem adjetivos subjetivos (excelente, prestigioso)
    * Pode-se empregar "informamos" ou "informo"
  • Impessoalidade:
    do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
    Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
    A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade

  • Além dos erros explanados pelos colegas faltou ainda a assinatura, o cargo e o fecho (respeitosamente ou atenciosamente conforme o nível hierárquico).

  • O erro está no vocativo: Caro Senhor Períto Criminal
    De acordo com o expresso na redação oficial o correto é: Senhor Períto Criminal



  • Caro Senhor Perito Criminal, - obs: Este vocativo fere a UNIFORMIDADE pois no manual da presidência da república o vocativo contém apenas o pronome de tratamento e o cargo.
    Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento “Destaques do ano”, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe. - Os trechos em destaque atentam contra a impessoalidade.
  • Cheio de erros.

    é um tipode  texto de um policial bem puxa saco... kkkk
  • Resposta do Perito: Quando minha filha? Onde?
    GABARITO: ERRADO
  • Caro Senhor Perito Criminal, 
    Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento “Destaques do ano”, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe.

    Colegas, fiquei na dúvida na parte marcada em amarelo, além de vários erros citados esse não seria mais um?

    O correto não seria " no qual será homenageado "
  • Galera, esse trecho eu transcrevi aqui da minha apostila da vestcon, é pertinente ao assunto, espero que ajude! Forte abraço

    IMPESSOALIDADE NA COMUNICAÇÃO OFICIAL:

    A finalidade pública está sempre presente na redação oficial, daí a necessidade de ser ela isenta de interferência da individualidade de quem a elabora. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos constantes das comunicações oficiais decorre:

    A) Da ausência de impressões individuais da pessoa que comunica: independentemente de quem assina um expediente, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público.
      
    B) Da impessoalidade de quem recebe a comunicação: seja um cidadão, seja um órgão público, o destinatário é sempre considerado de forma homogênea e impessoal

    C) Do caráter impessoal do próprio assunto tratado: as comunicações oficiais restringem-se a questões referentes ao interesse público; não cabenelas, portanto, qualquer tom particular ou pessoal.

  • Até onde pudemos identificar, no caso do trecho "...do evento “Destaques do ano”, em que será homenageado...", o em deve referir-se a lugar físico (como o salão onde será a homenagem) e não a passagem de tempo (antes do qual, durante o qual, após o qual), tornando então o uso do mesmo (em) incorreto.

  • Fiz a questão em um segundo quando li a expressão CARO SENHOR

  • O enunciado nos apresenta o seguinte fragmento: "Caro Senhor Perito Criminal, 
    Convidamos Vossa Senhoria a participar do evento “Destaques do ano”, em que será homenageado pelo belo e admirável trabalho realizado na Polícia Federal. Por gentileza, confirme sua presença a fim de que possamos providenciar as honrarias de praxe." Vamos analisar de acordo com o que foi pedido.

    Em termos de impessoalidade, percebemos que o texto apresenta excessos de registro totalmente contrários ao que o Manual de Redação da Presidência da República emprega. Há uso incorreto de "caro", "belo", "admirável" e a expressão "honrarias de praxe". "Praxe" é um termo coloquial impróprio para ser usado em documentos oficiais.


    A resposta é incorreta.

  • Nossa! O texto está repleto de impessoalidade!!!

  • No "caro" eu respondi, nem continuei a leitura.

  • Caro Senhor Perito Criminal -> já esta errado aqui.

    ERRADA!

  • Belo e admirável... Só faltou levar flores para ele!!!

  • Art.37 CF/88.

  • O texto fere o princípio da impessoalidade ao fazer elogios e empregar termos subjetivos e informais como "caro", "belo", "admirável", "de praxe".

  • Lotado de erros. Escolha o seu.

  • Aí não , cara banca

  • Meu sonho é ser tão amado quanto esse perito. Talvez com menos erros kkkkkk


ID
707980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

Senhor Delegado,
Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente.

Alternativas
Comentários
  • Errada. SEGUEM...os relatórios.
  • Obrigado sidney, bem observado.
  • Nunca que eu vi o "Segue" na hora da prova. Questão perdida!
  • Errado- Seguem para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente.
  • O  correto também não seria:" a fim de se fazer cumprir a lei vigente."  ?
  • O erro da questão está justamente na palavra "SEGUE". O verbo tem que concordar com o sujeito da frase.

    De uma maneira bem simples, localizamos o sujeito, façamos a pergunta: "Que é que SEGUE? "os relatórios das investigações"

    O sujeito está no plural e não vem acompanhado de preposição, assim o verbo concorda com o sujeito.

    A frase correta seria:  Seguem... os relatórios das investigações.



    Bons estudos galera!!!
  • Gabriel Felippsen sobre sua dúvida, lembre-se que:

    Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações (Manual de Redação da Presidência da República, pág. 10, arquivo PDF). 

    p.s.: Para não errar, em regra geral, utilize a velha máxima: Doutor é quem tem doutorado.

     
  • Faltou uniformidade no texto?
  • "a fim de fazer cumprir a lei vigente."

    Feriu a impessoalidade, a lei é imperativa, não precisa constar isso em nenhum documento oficial.
  • Também vi erro na virgula antes de "afim"

    sao orações subordinadas. acredito que conclusivas, sei la...rsrs

    mas que essa virgula está errada, penso que sim!!! foi logo onde "bati' o olho!!!
  • complementando:

    sao orações subordinadas, na ordem direta. Não vejo porquê ter essa virgula
  • Pessoal, outro erro que, normalmente, passa-se imperceptível:
    "Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente."

    As investigações foram realizadas (no sentido de serem feitas dentro) no órgão ou acerca (sobre o órgão) do órgão?

    Percebem?

    Como alguma colega já comentou nesse site, geralmente quando a questão está errada ela apresenta mais de um erro, bastanto identificar apenas um para "ganhar" a questão.
  • Caro colega,

    Ilustríssimo foi abolido, não é mais utilizado. 

    Digníssimo também não é aceitável, haja vista que a dignidade é pressuposto para que se ocupe cargo público.

    Doutor não é forma de tratamento, restringe-se ao título acadêmico.

  • Vamos observar o fragmento apresentado: "Senhor Delegado, 
    Segue para divulgação os relatórios das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente."

    Percebemos que o verbo "segue" deveria concordar com "os relatórios das investigações", indo então para o plural. A favor da ordem direta da oração, a mesma deveria estar escrita da seguinte forma: "Seguem os relatórios das investigações no órgão para divulgação, a fim de fazer cumprir a lei vigente."


    A resposta é incorreta. 

  • Complementando o comentário da colega Tatiana Viégas: O erro está na palavra "segue" que está no singular quando deveria ter se flexionado para o plural acompanhando o sujeito "os relatórios" . Seguem os relatórios....

  • Também achei que esse fim pode caracterizar ambiguidade, o que é feito com a finalidade de cumprir a lei vigente? a divulgação dos relatórios ou a investigação realizada?


  • A jacqueline Assis está querendo derrubar a concorrência. kkkkkkk

  • Alguém denuncia a conta da Jackeline pelo bem dos concurseiros. Como pode escrever tamanho absurdo a seguir:

    "

    O correto seria: Ilustre ou Ilustríssimo Senhor (Ilmo. Senhor)

    Bons estudos...

    Foco,força,fé e so Jesus na causa..."

  • SEGUEM...OS RELATÓRIOS.

  • segue os relatórios ( errado )

    seguem os relatórios ( correto )

    GABARITO ERRADO

  • Comentário:

     

    O fragmento desrespeitou o padrão culto da linguagem.

     

    No trecho: “segue para divulgação os relatórios das investigações (...)”, a função de sujeito é
    desempenhada pela expressão “os relatórios das investigações”, cujo núcleo é
    “relatórios”.

    Portanto, trata-se de um caso de sujeito posposto ao verbo, o qual, por
    sua vez, deve flexionar-se no plural: Seguem para divulgação os relatórios das
    investigações (...)”.

     

    Gabarito: ERRADO.

     

    Prof: Fabiano Sales
     

  • Seguem os relatórios.

    ERRADA!

  • O tipo de questão boba que depois da prova da vontade de se matar pq errou!! 

  • Os relatórios SEGUEM para divulgação

  • ERRADO


    O termo “os relatórios” é o sujeito da oração, devendo, pois, o verbo “seguir

    estar flexionado no plural → “seguem”.

    Vale lembrar que o termo “a fim” (separado) indica finalidade, enquanto “afim

    (junto) indica afinidade.


    Fonte: Gran Cursos

  • ERRADO!

    SEGUEM para divulgação OS RELATÓRIOS das investigações realizadas no órgão, a fim de fazer cumprir a lei vigente.

  • O troço chato da poha isso, PQP errei 3 seguidas..

    Preciso ver vídeo aulas urgente sobre esse troço de Manual de redação, ou eu rodo na prova.

    Alguém por favor me indique uns professores do youtube por favor.

  • O erro da questão está justamente na palavra "SEGUE". O verbo tem que concordar com o sujeito da frase.

  • Segundo o artigo 23 da Lei 12.830/2013, que ficou conhecida como a “lei das excelências”, prevê que “o cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados”

    Deste modo atualmente após a mencioanda lei tratamento deve ser Vossa Excelência !

    (questão antiga)

  • Art. 1º  Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes públicos da administração pública federal direta e indireta, e sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles dirigidas.

    § 3º Este Decreto não se aplica:

    I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de organismos internacionais; e

    II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes públicos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública, do Ministério Público ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à entidade ou aos ocupantes dos cargos.


ID
707983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes. O início do curso, que será realizado na capital federal, está previsto para o segundo semestre deste ano.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares.

    Vossa Senhoria = empregado para diretores, chefes, pessoas renomadas e/ou graduadas.
  • Comentário: A frase está de acordo com a linguagem da correspondência oficial, pois o texto é claro, preserva a norma culta e não incorre em nenhum desvio à formalidade de uma correspondência oficial.
    Veja que o adjetivo “aptos” concorda com o substantivo “agentes”; a oração “que será realizado na capital federal” é subordinada adjetiva explicativa e por isso está separada por dupla vírgula.
    Gabarito:C
  • Eu errei essa questão por considerar que feriu a regra da impessoalidade, pois o '' solicito'' traz consigo o sujeito oculto ''eu''.
  • Pessoal me ajudem!
    o correto não seria MINISTRAREM?
    Aguardo retorno.
  • Borges,
    Não se flexiona o infinitivo com preposição que funcione como complemento de substantivo, adjetivo ou do próprio verbo principal: O pai convenceu os filhos a voltar cedo. / Continuamos dispostos a comprar a casa. / Remédios ruins de tomar. / As emissoras conquistaram o direito de transmitir todos os jogos de vôlei. / Eram exercícios fáceis de resolver.
    No mesmo sentido: ... cinco agentes de polícia aptos a ministrar ... (aptos: adjetivo)
    Fonte: http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/infinitivo.shtm

    Espero ter ajudado.
  • Estranho repetir o substantivo "AGENTES" duas vezes em um mesmo período. Alguém sabe me informar se é vetado repetições na redação oficial...
  • Considerei a questão como errada, pois não houve, nos termos do manual, assinatura do remetente da mensagem.
  • Cara Rafaela,
    Acima, da questão, está bem especificado que são "fragmentos".
    Por isso, não consta a assinatura e demais itens essenciais a um documento oficial.
    Veja: "Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir..."

    Um abraço,

  • Segue a justificativa de manutenção do gabarito do item 21 da prova objetiva, de acordo com o CESPE:

    O item está CERTO. O trecho apresenta as características de um texto oficial preconizadas pelo Manual de Redação da Presidência da República (impessoalidade, padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade), sem incorrer em erro.

    O tratamento "Vossa Senhoria" é uma das formas empregadas para se referir ao destinatário em comunicações oficiais.

    Não se usa artigo diante de pronomes de tratamento, pelo que a ocorrência de crase não é possível.

    A palavra "agente" foi empregada em diferentes contextos (indicação de agentes / curso de formação de agentes); sua repetição no período não corresponde ao emprego vicioso do vocábulo.

    Se a correspondência oficial é assinada por uma pessoa, no exercício de sua função pública - e não por um departamento ou órgão -, o verbo empregado poderá concordar com a pessoa gramatical referente a ela. A flexão do verbo "solicitar" na primeira pessoa do singular não corresponde à impressão pessoal de quem escreve, apenas identifica o responsável pela solicitação.

    A grafia de "capital federal" com iniciais maiúsculas não é obrigatória.

    O excerto não carece de vírgulas.

    A falta de especificação de data no texto não compromete sua clareza.

    A ausência de flexão de plural no infinitivo do verbo "ministrar" está de acordo com as regras gramaticais.
  • O texto poderia ter sido mais conciso...

    "Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes, que será realizado na capital federal, com inicio previsto para o segundo semestre deste ano."
  • O enunciado apresenta a seguinte oração: Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes. O início do curso, que será realizado na capital federal, está previsto para o segundo semestre deste ano. 

    Ao analisarmos a oração percebemos que não apresenta erros de concordância, de uso da pontuação (presença de uma subordinada adjetiva explicativa - "que será realizado na capital federal"), além de concordância entre o sujeito e seu complemento. 


    A resposta é correta.

  • Vossa Senhoria pode ser empregado para chefes, diretores e também para particulares.

  • Complemento a excelente contribuição de Paulo, segue link com as justificativas do CESPE:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_papiloscopista/arquivos/DPF_2012_PAPILOSCOPISTA_JUSTIFICATIVAS_DE_MANUTEN____O_E_ANULA____O_DE_ITENS.PDF

  • marquei correto mais fiquei com essa dúvida.

    A única dúvida é no verbo '' MINISTRAR''.

    Não seria - Cinco agentes para ministrarem aulas de direção.

  • Comentário:

     

    O fragmento de texto obedeceu às características básicas dos
    expedientes oficiais (padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e
    uniformidade. Novamente, atentem para a oração subordinada adjetiva explicativa
    “que será realizado na capital federal”, a qual está corretamente isolada por
    vírgulas.

     

    Gabarito: CERTO.

     

    Prof: Fabiano Sales
     

  • Os agentes " ministrarem" e não " ministrar "

  • A questão do Agente foi  empregado 2 vezes no texto, pelo seguinte motivo:

    1) Agentes: é sujeito da frase;

    2) Curso de Formação de Agentes: Cuidado por se tratar de curso é necessário deixar claro qual o curso será. Aqui não é o mesmo sujeito. O examinador foi bem esperto.

    Outro ponto: ministrar não está concondando com agentes e sim com aulas de direção. Ministrar o que? Aulas de direção no curso (...).

  • Os relatórios das investigações realizadas no órgão seguem para divulgação.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!! Art. 2º O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é "senhor", independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião. "Parágrafo único. O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural."
  • Vossa Senhoria pode ser empregado para chefes, diretores e também para particulares.

  • CORRETO

    (Fonte)

    Página 26 do MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf

    4.1.1 Concordância com os pronomes de tratamento Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa. Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor.

    (Questão)

    ATENÇÃO ao comando da questão. Ele quer de acordo com o Manual e não conforme o Decreto!

    Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

    Solicito a Vossa Senhoria a indicação de cinco agentes de polícia aptos a ministrar aulas de direção no curso de formação de agentes. O início do curso, que será realizado na capital federal, está previsto para o segundo semestre deste ano.

    Bons estudos!

  • O verbo SOLICITAR pede crase aí, não?

  • Não há crase antes de pronome de tratamento...

    Exceto: Senhora, senhorita e dona...

  • Ministrar estar no singular .se passar para o plural .tem que acrescentar . A preposição ( AS) MINISTRAREM AS AULAS SE TIVER ERRADO CORRIJA .

  • (prescindido ;'D ) o fato da questão estar desatualizada. Não deveria ter uma vírgula após "Vossa senhoria"?

ID
707989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República.

A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é flexível.

Alternativas
Comentários
  • Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico e da mensagem é a sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.
  • ITEM CERTO

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a forma e estrutura:
    1. Telegrama: não há padrão rígido, devendo-se a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
    2. Correio Eletrônico: um dos atrativos de comunicaçào por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

  • Comentário: Veja o que estudamos na aula 7 a respeito do correio eletrônico:
    Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.”
    Veja, também, que o Manual de Redação da Presidência da República afirma que o telegrama é uma forma de comunicação que deve pautar-se pela concisão, a qual deve ter procedimentos burocráticos simplificados, isto é, flexíveis.
    Assim, a questão está correta.
    Gabarito:C
    fonte: pondodosconcursos

    Errei a questão no dia, por ter a mesma linha de pensamento, sobre a questão, do colega adriano...."froid"!
  • Sobre o telegrama:

    Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e

    tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas

    àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e

    que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo

    elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão.


    Agora tanto o telegrama quanto o e-mail admitem uma forma mais flexível.


    CERTO!

  • O enunciado informa que "a estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é flexível". 

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, "um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura."


    A alternativa é correta. 

  • Resumindo:

    CORREIO ELETRÔNICO => não tem "forma rígida"

    TELEGRAMA => não tem "padrão rígido"


    Assim sendo, ambos apresentam ESTRUTURAS FLEXÍVEIS.

  • O correio ser flexivel até aceito... mas o telegrama tem tem regras proprias sim.... nao sendo totalmente flexivel 

  • Questão boa para revisar.

  • Quanto às dúvidas dos colegas, atenham-se ao que foi perguntado!! (sempre)

     

    A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é flexível.

     

    GABARITO:CERTO

     

    MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL

     

    6. Telegrama

     

    6.2. Forma e Estrutura

     

    Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.

     

     

  • Na boa , estou viajando nessas questões !!!!!

  • Telegrama
    Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.


    Correio Eletrônico
    Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

    fonte:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é flexível.

  • CERTO.

    6.4.3 Forma e estrutura (Correio Eletrônico)

    Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir padronização da mensagem comunicada. No entanto, devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura.

  • Gabarito: certo

    --

    Atualização do Manual de Redação da Presidência da República 2019.

    Telegrama e fax: não fazem mais parte do manual de redação.


ID
707992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República.

As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o cargo ocupado por ela.

Alternativas
Comentários
  • Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura
  • Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas

    as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade

    que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação

    deve ser a seguinte:

     

    (espaço para assinatura)

              NOME

    Ministro de Estado da Justiça

     
    Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página

    isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase

    anterior ao fecho.

    Ctrl + C e Ctrl + V do manual

     

     
  • Só o Presidente da República não assina em baixo.
  • Além disso, o mencionado manual aduz que "em comunicação oficial expedida pelo Presidente da República, o espaço relativo à identificação deve conter apenas a assinatura".
  • Pessoal, posso dizer então que essa regra não se aplica para os outros 2 chefes dos poderes?
    Eles devem assinar + cargo + nome?

  • O enunciado informa que "As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o cargo ocupado por ela."

    Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, "Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura."


    A resposta é incorreta. 

  • Isso mesmo, Carlos Sampaio. A regra só vale para o Presidente da República. ELE SÓ ASSINA

  • Prova: CESPE - 2010 - DPU - Agente Administrativo

     

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Correspondência Oficial; Signatário; As Comunicações Oficiais;

    Em comunicação oficial expedida pelo presidente da República, o espaço relativo à identificação deve conter

     

    a) apenas a assinatura do presidente

     

    GABARITO: LETRA "A".

  • As comuniaçoes oficiais devem conter o nome e o cago do signatário, abaixo do local de assinatura.

    EXCEÇÃO: OS ASSINADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

  • Po só pq o presidente é mais famoso não precisa colocar nome e cargo e somente um dos dois. Não faz muito sentido pra mim essa exceção mas regra é regra.

  • 2.3. Identificação do Signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

  • Identificação do Signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede.

  • SEM NOME

  • Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República

    Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior

    * não se aplica a autoridades estrangeiras

  • Todo documento deve ter nome e o cargo da autoridade que as expede

    *com exceção do presidente da republica

  • Exceto as comunicações assinadas pelo Presidente da República, as demais deverão trazer a identificação da pessoa que assina e o cargo...

    Ex:

    L__I~´ ( assinatura)

    Luís Felipe

    Técnico administrativo


ID
707998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem com base no Manual de Redação da Presidência da República.

A menos que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Alternativas
Comentários
  • O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

    a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
    b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita.
    c) assunto: resumo do teor do documento.
    d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.
    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:


    introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

    desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

    conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

  • no manual está "e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: introducao, desenvolvimento e conclusao"
    na questão está: " que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos..."
    para  simples encaminhamento é necessario,  introducao e desenvolvimento...não entendi porque a questão é considerada  certa...ela é ERRADA
  • Caro colega Rafael SS,
    A questão não pode ser considerada errada, sua dúvida é gramatical, você não deve ter percebido o conectivo no início da frase:
    A menos que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. (correto, tanto gramaticalmente quanto com o MRPR)

    O uso do conectivo "a menos que", dá uma ideia de hipótese, condição contrária, ou seja:

    Exceto que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de comunicações como aviso, ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. 

    Espero ter ajudado.

  • Padrão ofício é a diagramaçào única empregada para os 3 diferentes tipos de expediente, que se diferenciam apenas paela finalidade:

    - Aviso: expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridade da mesma hierarquia

    - Ofício: comunicação entre órgãos públicos diferentes ou para agente externo, inclusive particulares

    - Memorando: comunicação entre unidade administrativa de um mesmo órgão (forma de comunicação interna)

  • QUESTÃO CORRETA
  • A conclusão no aviso é facultativa. Fiquei na dúvida agora. Alguém pode me ajudar?

  • O expediente que seja de mero encaminhamento de documentos não possui CONCLUSÃO. 

    É o que dá a entender pelo manual de redação da presidência da república.

     Um trecho retirado do MRPR : 

    " Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

      – introdução: deve iniciar com referência.... 

      – desenvolvimento: se o autor da comunicação... "



  • 3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

    [...]

    e) 

    - Introdução...

    - Desenvolvimento...

    - Conclusão...

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

    - Introdução...

    - desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

  • Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: CPRM

    Prova: Técnico de Geociências

    (+ provas)

    Resolvi certo

    No que diz respeito a comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem.

    Independentemente do tipo de expediente, o texto que compõe uma comunicação oficial deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. (resposta errada)

    nao entendi agora!
  • Caro Leandro, quando se trata de mero encaminhamento, só possui introdução e ,a critério do emissor, desenvolvimento. No de mero encaminhamento, não existe conclusão. Isso é a exceção à regra, pois nas outras comunicações oficiais deve possuir Introdução, desenvolvimento e conclusão. LEMBRE QUE O ENCAMINHAMENTO FAZ PARTE DO PADRÃO. 

    Espero que tenha sanado sua dúvida. 
  • 3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre­me informar que", empregue a forma direta; – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

     

     

     

     

  • CESPE - 2013 - Telebras - Nível Superior

     

    Com base no Manual de Redação da Presidência da República, no que se refere ao formato e à linguagem das comunicações oficiais, julgue os itens que se seguem.

     

    O texto de todas as comunicações que seguem o padrão ofício, como é o caso do aviso, do ofício e do memorando, deve ser constituído de três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

     

    ERRADO 

  • CERTA!

    Em regra, deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão, exceto quando se tratar de mero encaminhamento de documentação.

  • A afirmativa está correta, ou seja, em conformidade com o MRPR.  Em se tratando de mero encaminhamento de documentos, a introdução permanece indispensável, mas o chamado "desenvolvimento" pode ser dispensado, ou seja, passa a ser opcional; e a conclusão é dispensada.  

    Gabarito: Certo.
  • Atualizando a questão: "A menos que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de comunicações que seguem o padrão ofício, deve conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão".


ID
708184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir com base no direito penal.

Conflitos aparentes de normas penais podem ser solucionados com base no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve aquele.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA

    André Estefam diz que:

    “o princípio em tela faz com que um crime que figure como fase normal de prepara­ção ou execução de outro seja por este absorvido. Assim, por exemplo, se uma pessoa pre­tende matar outra e, para isto, lhe produz diversas lesões que, ao final, causam-lhe a morte, as lesões corporais (crimes-meios) são absorvidas (ou consumidas) pelo homicídio (crime-fim). O crime pelo qual o agente responde denomina-se crime consuntivo e aquele(s) absorvido(s), crime(s) consumido(s).”
  • O que se entende por princípio da consunção ouprincípio da absorção "lex consumens derogat consuptae"?

    Conformeensinamento do professor Bitencourt, a norma definidora de um crime constituiMEIO necessário ou FASE NORMAL (etapa) de preparação ou execução de outrocrime. Na relação consuntiva, os fatos não se apresentam em relação de gênero eespécie, mas de continente e conteúdo. Costuma se dizer: o peixão (fato maisabrangente) engole o peixinho (fatos que integram aquele como sua parte).

    A consunçãoé utilizada quando a intenção criminosa é alcançada pelo cometimento de mais deum tipo penal, devendo o agente, no entanto, por questões de justiça eproporcionalidade de pena (política criminal), ser punido por apenas um delito.

    Duas são asregras que podemos extrair, quais sejam:

    - o fato demaior entidade consome ou absorve o de menor graduação (lex consumensderogat lex consumptae);

    - ocrime-fim absorve o crime-meio.

  • Quanto a esse exemplo do estelionato e falsificação, há inclusive súmula do STJ, nº 17 " Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este aborvido"
  • Princípio da consunção, conhecido também como Princípio da Absorção, é um princípio aplicável nos casos em que há uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência, de acordo com tal princípio o crime mais grave absorve o crime menos grave.
  • Alguém pode explicar qual o significado da expressão "sem mais potencialidade lesiva" no contexto do enunciado?
  • Caro Casio,

    Quando ele diz "sem mais potencialidade lesiva" ele que dizer que o crime acessório se exaure com o advento do crime principal, tinha apenas aquele proposito. Quando no estelionato há a falsificação apenas com o intuito de praticar o crime principal, estelionato, este absorve-o. Todavia, ao se praticar o crime de falsificação não apenas com o intuito da pratica do estelionato, mas tendo em vistas a pratica de outros crimes, ele não será absorvido. Um exemplo pratico seria a falsificação de uma identidade apenas para se passar por outra pessoa visando a pratica de um estelionato, sendo assim o estelionato absorve o falso.se axaure com o advento do crime principal. Quando no estelionato há a falsificação apenas com o intutito de praticar o crime principal, estelionato, este absorve-o. Todavia, ao se praticar o crime de falsificação não apenas com o intuito da pratica do estelionato, mas tendo em vistas ou crimes, ele não será absorvido. Um exemplo pratico seria a falsificação de uma identidade apenas para se passar por outra pessoa visando a pratica de um estelionato, sendo assim o estelionato absorve o falso.
  • Cassio.

    Complementando a resposta do Arthur. De forma mais objetiva, a expressão "sem mais potencialidade lesiva" é literalmente o seu sentido, ou seja, aquele ato praticado com objetivo delitivo não poderá ser objeto de novo delito, haja vista que sua potencialidade se exauriu no crime.

    Contudo , como excelente explicação do Arthur, a falsificação do documento foi utilizada para o cometimento do crime de estelionato, assim aquele documento falso se exauriu naquela conduta, isto é, este documento utilizado no estelionato não poderá ser utilizado em outro crime, o que significa "sem mais potencialidade lesiva".

    Ademais, caso o mesmo autor deste crime realize reprodução deste mesmo documento para realização de novo estelionato será configurado novo delito.
    .
    . Sucesso.
  • A Súmula 17 do STJ responde esta questão:
    "Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido".
  • Essa teoria não se presta para solucionar conflitos aparentes de normas. O cespe não aceitou o recurso., isso não quer dizer que esteja certo. É provável que poucas pessoas tenham se atentado para isso. A teoria da consunção não é para solucionar conflito de normas.
  • AO CONTRÁRIO DO QUE O COLEGA DAN AFIRMOU, O PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO SE PRESTA A RESOLVER CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS. VEJA-SE AULA LFG SOBRE O ASSUNTO EM:
    http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psy-ab&q=consun%C3%A7%C3%A3o+conflito+aparente+de+normas&oq=CONSUN%C3%87%C3%83O+CONFLITO+APARENTE+&gs_l=serp.1.0.0i30.10448.16797.1.18934.18.5.0.13.13.1.294.1200.2-5.5.0...0.0.x7xjc2bz4Q0&pbx=1&fp=1&biw=1024&bih=612&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&cad=b
    SÃO 04 PRINCÍPIOS:
    ESPECIALIDADE
    SUBSIDIARIEDADE
    CONSUNÇÃO
    ALTERNATIVIDADE
    NO INICÍO TIVE A MESMA DÚVIDA QUE O COLEGA, MAS A ESCLARECI PESQUISANDO.
  • A Súmula 17 do STJ responde esta questão:

    "Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido". 
    exemplo:
    Determinado cidadão resolve falsifica documentos para obtenção de aposentadoria perante o INSS,se o referido cidadão praticou esse ato uma única vez, de acordo com o STJ ele responderá apenas pelo crime patrimonial ( estelionato) agooora se o referido cidadão praticoou várias vezes esse crime... pelas agências do INSS pela cidade, ai não se aplica a referida súmula.
    No princípio da consunção, ou absorção  o crime fim absorve o crime meio, se a única forma de praticar o crime fim é através do meio.
    exemplo: Determinado indivíduo  entra em uma casa ( sem consentimento do morador) com objetivo de roubar  o carro e aparelhos doméstico da vítima.. nesse caso específico, ele responde apenas por roubo e não por violação do domicílio.

  • STJ - HABEAS CORPUS: HC 221660 DF 2011/0245493-8

    Ementa

    PENAL. HABEAS CORPUS. USO DE DOCUMENTO FALSO. ESTELIONATO TENTADO.PRETENSÃO DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO E DA SÚMULA 17/STJ.INVIABILIDADE. POTENCIALIDADE LESIVA DO FALSO QUE NÃO SE EXAURE NAFRAUDE PERPETRADA. ORDEM DENEGADA.
    1. Segundo dispõe o enunciado 17 da Súmula desta Corte, "quando ofalso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, épor este absorvido".
    2. Portanto, a contrario sensu, não haverá consunção entre crimes seo potencial lesivo da falsidade não se exaurir com implementação daconduta-fim, a fraude.
    3. Na hipótese, o falso tinha fins outros que não apenas a fraudecuja consecução foi tentada com a apresentação de documentoscontrafeitos. Sua potencialidade lesiva, portanto, não se exauririanão fosse a pronta interrupção da jornada delitiva, o que tornaimpossível a aplicação do princípio da consunção ou do enunciadosumular citado.
    4. Ordem denegada, em conformidade com o parecer ministerial.
  • Conceito:Ocorre quando,a um só fato,aparentemente,duas ou mais leis são aplicáveis.O conflito é aparente,se resolve com a correta interpretação da lei.São utilizados 4 princípios para solucionar esse conflito:

    1.Subsidiariedade:própria norma reconhece seu caráter subsidiário.Ex:art.132 do CP
    2.Especialidade:lei especial prevalece sobre a geral.
    3.Consunção:Crime mais grave absorve o menos grave.Comparam-se os fatos,inferindo-se que o mais grave consome os demais.
    4.alternatividade:Norma preve diversas condutas,porém,é apenado somente em uma.

    Fonte:Curso Ponto dos Concursos-Prof.Pedro Ivo


  • Deveras, como o próprio nome do instituto sugere, não há efetivo conflito de normas, mas sim a verificação quanto a qual tipo penal a conduta praticada se subsumirá com perfeição. Essa assertiva está CORRETA. Assim, havendo crimes em que um deles sirva em toda sua inteireza como fase de execução de um outro crime mais abrangente, o primeiro passa a ser um antefactum impunível, na medida em que se insere no bojo do segundo. Deve-se atentar para o fato de que, para que se aplique o referido princípio, o crime absorvido e o que lhe é continente devem lesar o mesmo bem jurídico, salientando-se que o segundo, a toda evidência, de forma mais gravosa. Nesses termos, o aparente conflito se soluciona pelo princípio da consunção. Destarte, o agente que, a priori,praticou dois crimes autônomos, consumada toda a conduta, responderá apenas pelo crime mais grave que absorve o de menor gravidade.  
  • Súmula 17, STJ - Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

  • ESTUDANDO A QUESTÃO:

    CORRETO

    Conflitos Aparente de Normas Penais, considerar 4 princípios (SECA):
    S subdiariedade

    E especialidade

    C consunção

    A alternatividade

    CONSUNÇÃO – quando o crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.



     

  • a cespe enrolou enrolou so para confundir a cabeça do candidato ....

    o crime com dois crimes autônomo a conduta mais gravosa absorve a com menos gravidade ....

  • Pessoal, sabe aquele "fiapo" de informação que te falta para que tu tenhas certeza sobre um conceito? Pois é, estou com ele. O que torna o crime mais grave é a  pena mínima cominada em abstrato, isso? Se houverem qualificadoras e agravantes, soma-se à essa pena também ou não??

  • Este princípio  faz com que um crime que figure como fase normal de preparação ou execução de outro seja por este absorvido. Assim, por exemplo, se uma pessoa pretende matar alguém e, para isto, produz-lhe diversas lesões que, ao final, causam-lhe a morte, as lesões corporais (crimes-meios) são absorvidas (ou consumidas) pelo homicídio (crime-fim). O crime pelo qual o agente responde denomina-se delito consuntivo, e aquele(s) absorvido(s), crime(s) consumido(s).

    Com base neste princípio, fala-se ainda em crime progressivo, sempre que o autor do fato, pretendendo um resultado de maior lesividade, pratique outros de menor intensidade, como no exemplo acima retratado

    Um exemplo que ajuda muito é a do peixão que engole o peixinho, o crime maior absorve o crime menor, como exemplos: o estelionato (peixão) absorve a falsificação de documento (peixinho), o homicídio para a lesão corporal, Evita-se, assim, o bis in idem, pois o fato menor estaria sendo punido duas vezes.. Não é a norma que absorve a outra, mas o fato que consome os demais, fazendo com que só reste uma norma.

    É muito tênue a linha diferenciadora que separa a con­sunção da subsidiariedade. Na verdade, a distinção está apenas no enfoque dado na incidência do princípio. Na subsidiariedade, em função do fato concreto praticado, comparam-se as normas para se saber qual é a aplicável. Na consunção, sem recorrer às normas, comparam-se os fatos, verificando-se que o mais grave absorve todos os demais. O fato principal absorve o acessório, sobrando apenas a norma que o regula. A comparação, portanto, é estabelecida entre fatos e não entre normas, de maneira que o mais perfeito, o mais completo, o “todo”, prevalece sobre a parte.
  • Não entendi a parte do "aplica-se a norma mais abrangente"...

  • O Princípio da consunção se aplica nos casos em que ocorre uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência entre elas. De acordo com tal princípio o crime fim absorve o crime meio. Por exemplo: Crime de homicídio (crime fim) absorve o crime de lesão corporal (crime meio).
  • Conceito de Conflito Aparente de Normas: Ocorre quando, a um só fato, aparentemente, duas ou mais leis são aplicáveis. O conflito é aparente, se resolve com a correta interpretação da lei. São utilizados 4 princípios para solucionar esse conflito:

    SECA

    1.Subsidiariedade: própria norma reconhece seu caráter subsidiário.Ex:art.132 do CP
    2.Especialidade: lei especial prevalece sobre a geral.
    3.Consunção: Crime mais grave absorve o menos grave.Comparam-se os fatos, inferindo-se que o mais grave consome os demais.
    4.Alternatividade: Norma prevê diversas condutas,porém,é apenado somente em uma.

  • Súmula 17 STJ . Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

  • Eles tinham que colocar também as autarquias. .. galera quais são os crimes, na prática, de que fala a extraterritorialidade incondicionada? Peculato eu sei é mais qual manda pro meu email quem puder me ajudar jferamiro@gmail.com vaeu
  • Quando o enunciado diz: "aplica-se a norma mais abrangente" está se referindo ao crime mais grave? Eu errei a questão, confundi a consunção com conflito de normas de especialidade, pensei que ao invés de "mais abrangentes", seria "norma mais específica" onde sobrepõe sobre a geral. Confundi tudo!

  • Nesse caso, a questão afirmou que houve um crime-meio e um crime fim, razão pela qual o crime-fim absorve o crime meio.

    A norma mais abrangente significa que deve-se escolher o tipo penal que irá descrever o todo, ou seja, o fato mais abrangente.

     

    A confusão com o Princípio da especialidade não deve acontecer. Este se torna presente, por exemplo, quando o agente entra em território nacional com arma de fogo ilegal - ele praticou contrabando já que a mercadoria é ilegal, mas também tem a conduta tipificada no Tráfico internacional de Arma de fogo - este, pela especialidade, será o tipo penal utilizado.

    Espero ter ajudado, Thiago!

  • De fato, cabe, no caso em tela, o princípio da consunção, que consiste na absorção pelo delito de maior gravidade (crime-fim) do delito de menor gravidade (crime-meio).

     

    No caso, o estelionado absorve o delito de falsificação de documento público ou particular, uma vez que este constituiu um meio (artifício, ardil ou outro meio fraudulento) para que o agente pudesse obter, para si, vantagem ilícita, em prejuízo de outrem, ou seja, para praticar o delito de maior gravidade.

     

    GABARITO: CERTO.

  • Outro exemplo é o homicído com a utilização de arma de fogo, o agente não é punível pelo porte de arma de fogo, mas, apenas, pelo crime de homicídio.

  • Gabarito: Certo

    O peixão (fato mais abrangente) engole o peixinho (fatos que integram aquele como sua parte).

    Bons estudos!

    Deus acima de tudo.

  • Conflitos aparentes de normas penais podem ser solucionados com base no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve aquele.

     

    Cuidado com a parte destacada. Se nesse ponto dissesse que a falsificação ainda tinha potencialidade lesiva, um crime não englobaria o outro de maneira nenhuma.

  • O famoso brocardo lex consumens derogat legi consumptae.

  • A questão cobra do candidato a teoria referente ao princípio da Consunção e o teor da súmula 17,STJ.

  • Uma verdadeira aula de Direito Penal!!!!  Certíssima

  • Deveras, como o próprio nome do instituto sugere, não há efetivo conflito de normas, mas sim a verificação quanto a qual tipo penal a conduta praticada se subsumirá com perfeição. Essa assertiva está CORRETAAssim, havendo crimes em que um deles sirva em toda sua inteireza como fase de execução de um outro crime mais abrangente, o primeiro passa a ser um antefactum impunível, na medida em que se insere no bojo do segundo. Deve-se atentar para o fato de que, para que se aplique o referido princípio, o crime absorvido e o que lhe é continente devem lesar o mesmo bem jurídico, salientando-se que o segundo, a toda evidência, de forma mais gravosa. Nesses termos, o aparente conflito se soluciona pelo princípio da consunção. Destarte, o agente que, a priori,praticou dois crimes autônomos, consumada toda a conduta, responderá apenas pelo crime mais grave que absorve o de menor gravidade.

  • Aplica-se a norma mais abrangente ?????? Mas o princípio da especialidade diz justamente o contrário.

  • Quem quer conflito que CASE!!!

  • conflitos aparentes de normas ---> S E C A

     

    subsidiariedade

    especialidade

    consunção (ou absorção)

    alternatividade

  • CERTO

     

    Outra ajuda responder

     

    Ano: 2012

    Banca: CESPE

    Órgão: MPE-PI

    Prova: Analista Ministerial - Área Processual

    O princípio da consunção, consoante posicionamento doutrinário e jurisprudencial, resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário, fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo, respondendo o agente somente pelo último. Há incidência desse princípio no caso de porte de arma utilizada unicamente para a prática do homicídio.

  • "Antefacutum impunível: quando se pratica um crime como meio necessário para a prática de outro crime, por exemplo,
    falsificação de um documento para a realização do estelionato.
    Corroborando ao exposto, dispõe a Súmula 17 do STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade
    lesiva, é por este absorvido."

    ManualCaseiro

  • Mais abrangente???????? 

  • CORRETA, acertei mas..

    a expressão "mais abrangente" me remeteu ao princípio da subsidiariedade (crime principal e subsidiário) e até mesmo especialidade (mesmo crime tipificado com mais elementos), acredito que banca poderia ter utilizado outro termo.

     
  • conflitos aparentes de normas ---> S E C A

     

    subsidiariedade

    especialidade

    consunção (ou absorção)

    alternatividade

  • Q234842 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Prova: Analista Ministerial - Área Processua

    O princípio da consunção, consoante posicionamento doutrinário e jurisprudencial, resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário, fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo, respondendo o agente somente pelo último. Há incidência desse princípio no caso de porte de arma utilizada unicamente para a prática do homicídio.

  • conflitos aparentes de normas ---> S E C A

     

    subsidiariedade

    especialidade

    consunção (ou absorção)

    alternatividade

  • GABARITO: CERTO

     

    Súmula 17 do STJ - Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

     

    Dica que aprendi aqui no qc, quer conflito? então C A S E

     

    conflitos aparentes de normas

     

    Consunção (ou absorção)

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

     

    Bons estudos!

     

     

  • Se aparecer um dos 4 princípios da SECA, o conflito aparente de normas esta corrigido ??

  • Dá até gosto ler uma questão tão fechadinha ( e correta) assim.

  • Gabarito da banca: c

    Mas vamos lá, o professor do QC diz que: [...] Deve-se atentar para o fato de que, para que se aplique o referido princípio, o crime absorvido e o que lhe é continente devem lesar o mesmo bem jurídico, salientando-se que o segundo, a toda evidência, de forma mais gravosa."

    Apesar de conhecer o verbete da Súmula n. 17 do STJ, nas lições de Cleber Masson (2019, p. 125) esta situação é esmiuçada dizendo que existe um equívoco técnico na redação da súmula em comento, de tal modo que seria impossível caracterizar o princípio em análise, pelas seguintes razões:

    1 - Os bens jurídicos são diversos. Estelionato (crime contra o patrimônio) e o falso (fé pública).

    2 - O crime de falso é punido com reclusão de dois a seis anos e multa, sendo o fato mais amplo e mais grave, não tendo como ser consumido pelo estelionato, que é sancionado de forma mais branda.

    Além disso, o autor seleciona trecho da ementa do HC 98.526/RS, de relatoria do Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, j. 39/06/2010, que vaticina " É pacífica, de resto, a jurisprudência desta Corte no sentido não ser admissível a absorção do crime de uso de documento falso pelo de estelionato".

    Por óbvio que assinalei enquanto errada a questão,pois enquadrei enquanto concurso material de crimes, posição uníssona do STF, não tendo como falar em ante factum impunível neste caso.

    Enfim, no princípio da consunção ou absorção, "[...] o fato mais amplo e mais grave consome, absorve os demais fatos menos amplos e graves, os quais atuam como meio normal de preparação ou execução daquele, ou ainda como seu mero exaurimento". (MASSON, Cleber. Direito Penal: Parte geral (arts. 1º a 120). 13ª ed. São Paulo: Método, 2019, pp. 121-122), portanto, nesta questão não há como aplicar o princípio em voga.

  • Gabarito: CORRETO

    - Comentário de um outro colaborador do QC e bem pertinente para a assertiva:

    Para não confundir, e jamais esquecer quais são os 4 CONFLITOS DE NORMAS PENAIS basta lembrar da palavra SECA.

    S = Subsidiariedade

    E = Especialidade

    C = Consunção

    A = Alternatividade. 

    Só para refrescar a memória, aqui vai uma breve explanação sobre os Princípios:

    1) Princípio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto

    2) Princípio da Especificidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. Referência Legislativa Art. 12 CP.

    3) Princípio da Consunção = quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.

    4) Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. Exemplo: Art. 16 da Lei nº 6.368/76, – “Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso próprio, substância entorpecente ou…”

  • Um complemento: nem sempre o crime-meio terá necessariamente peva mais leve. Às vezes, ele pode ter pena mais gravosa e ser absorvido pela principiologia da consunção. O caso em questão retrata exatamente um desse casos.

  • Errei, pois fiquei na dúvida sobre mais abrangente.

  • Deveras, como o próprio nome do instituto sugere, não há efetivo conflito de normas, mas sim a verificação quanto a qual tipo penal a conduta praticada se subsumirá com perfeição. Essa assertiva está CORRETA. Assim, havendo crimes em que um deles sirva em toda sua inteireza como fase de execução de um outro crime mais abrangente, o primeiro passa a ser um antefactum impunível, na medida em que se insere no bojo do segundo. Deve-se atentar para o fato de que, para que se aplique o referido princípio, o crime absorvido e o que lhe é continente devem lesar o mesmo bem jurídico, salientando-se que o segundo, a toda evidência, de forma mais gravosa. Nesses termos, o aparente conflito se soluciona pelo princípio da consunção. Destarte, o agente que, a priori,praticou dois crimes autônomos, consumada toda a conduta, responderá apenas pelo crime mais grave que absorve o de menor gravidade.  

    CERTO

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Quer conflito? então CASE

    Consunção- princípio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subsidiariedade-Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade-lei especial prevalece sobre a geral

  • Redação Perfeita !!

    Gab C !

  • Alguém saberia dizer, de maneira um pouco mais detalhada, por qual motivo o estelionato absorve a falsificação de documento? Pergunto pois este pode ensejar, por si só, outras fraudes que não apenas o estelionato. Não seria o caso de o agente responder pelo concurso dos dois crimes? É diferente de se falsificar uma folha de cheque, o que, neste caso, serviria de "apoio" para somente o estelionato. E neste caso sim haveria a absorção. Se eu estiver falando bobagem, me perdoem. Abs,

  • Ricardo Moreira Rocha Santos!!!

    Trata-se de caso da Súmula 17 do STJ: "Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido".

    Ou seja, se uma pessoa falsifica um documento com a finalidade de cometer o crime de estelionato, responderá apenas pelo estelionato. O crime de falsificação é absorvido se não causar mais nenhum tipo de dano.

  • o crime fim absorve o crime meio

  • Para não confundir, e jamais esquecer quais são os 4 CONFLITOS DE NORMAS PENAIS basta lembrar da palavra CASE.

    Quer conflito? então CASE

    Consunção- princípio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subsidiariedade-Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade-lei especial prevalece sobre a geral

  • SECA

    Subsidiariedade

    Especialidade

    Consunção

    Alternatividade

  • Resolução:

    O enunciado da questão nos traz a súmula 17 do STJ - Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

    Gabarito: Certo. 

  • Decorar o "CASE" nem é problema aqui. O difícil é saber quais crimes entram nesse balaio de gato aí. Esse do Estelionato absorver a Falsificação de Documentos caracterizar Consunção, por exemplo, achei uma decisão do TJDF googleando sobre a hipótese.

    Agora imaginem o tanto de doutrina e jurisprudência devem ter sobre esses temas... E com o plus daqueles outros tipos de questões famigeradas onde o CESPE resolve doutrinar e jurisprudenciar.

  • C!

    Súmula n.º 17, do Superior Tribunal de Justiça, a seguir transcrita: “Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”.

  • Os princípios para solução do conflito aparente de normas penais são :

    a) consunção

    b) alternatividade

    c) subsidiariedade

    d) Especialidade

    CONSUNÇÃO : lex consumens derogat consumptae

    A norma constitutiva derroga a norma consumida. A norma mais grave e abrangente absorve a norma menos abrangente. O crime fim absorve o crime meio. Afasta o bis in idem.

  • Linda questão! quase chorei ao resolvê-la!!!

  • CONSUNÇÃO – Lex consumens derogat consumptae – também conhecido como princípio da absorção, isto é, o crime mais grave absorve o menos grave

  • QUANDO O "FALSO" SE EXAURE NO "ESTELIONATO" SEM MAIS PONTENCIAL LESIVO ESTE SERÁ ABSORVIDO POR ELE.

    GAB: CERTO

    " LEMBRE-SE ....UM ESTANTE DE DOR, É O QUE VALE UMA VIDA ENTEIRA DE GLORIAS "

  • Perdi para o português

  • CORRETO

    consunção: crime fim absorve crime meio.

    Este (estelionato) absorve aquele (falsificação de documento).

  • Acho a expressão: "aplica-se a norma mais abrangente" infeliz. Por isso marquei errado. Pensei que seria o crime mais grave absorve o menos grave. Não norma mais abrangente absorve a menos.

  • exemplo clássico

  • Daniel sua frase é bonita, mas mais ainda se fosse bem escrita: " LEMBRE-SE ....UM INSTANTE DE DOR, É O QUE VALE UMA VIDA INTEIRA DE GLORIAS "

  • Gabarito: Certo

    Nas palavras de Fernando Capez (2020):

    PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO – LEX CONSUMENS DEROGAT CONSUMPTAE

    É o princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave consome, isto é, absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Costuma-se dizer: “o peixão (fato mais abrangente) engole os peixinhos (fatos que integram aquele como sua parte)”.

  • uma aula!

  • 4 PRINCÍPIOS QUE PODEM RESOLVER O CONFLITO APARENTE DE NORMAS: SECA**

    S = Subsidiariedade*

    E = Especialidade

    C = Consunção

    A = Alternatividade

    -Principio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta-se o subsidiário (menos grave). Conforme dito, comprovado o roubo, afasta-se o furto. Ocorre quando determinada norma prevê que ela só será aplicada se não houver outra mais grave.

    -Princípio da Especialidade = lei geral será aplicada tão somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não existir. Referência, art. 12 CP. A norma que rege a conduta de maneira mais específica passa a ser aplicada.

    -Princípio da Consunção = quando um crime menos grave é meio necessário, fase de preparação ou de execução DE OUTRO MAIS NOCIVO, respondendo o agente somente pelo último.

    Exemplo: indivíduo que falsifica identidade para praticar estelionato; e aquele que utiliza arma de fogo para cometer homicídio.

    -Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. Exemplo: “Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso próprio, substância entorpecente ou…

    Gab. C

  • PRINCÍPIOS DO CÓDIGO PENAL

    ADEQUAÇÃO SOCIAL - Conduta tolerada pela SOCIEDADE.

    ABSORÇÃO/CONSUNÇÃO - analisa o FATO, a CONDUTA - um fato ABSORVE o outro.

    ALTERNATIVIDADE - vários verbos - ação MÚLTIPLA do agente.

    ANTERIORIDADE - a Lei deve ser ANTERIOR ao fato.

    CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA - o crime CONTINUA mas com OUTRA LEI.

    CULPABILIDADE - aplica-se a pena pelo FATO e não pelo autor.

    ESPECIALIDADE - a Lei ESPECIAL PREVALECE sobre a geral.

    ⇒ EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS - única forma de INTERFERIR na liberdade do cidadão.

    FRAGMENTARIEDADE - atentados contra o bem jurídico EXTREMAMENTE RELEVANTE.

    INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA - condutas INCAPAZES de lesar o bem jurídico.

    INTERVENÇÃO MÍNIMASOMENTE aplica-se a Lei em ÚLTIMA INSTÂNCIA.

    LEGALIDADELeis incriminadoras somente em SENTIDO ESTRITO.

    LESIVIDADE - somente patrimônio de TERCEIROS e não o próprio.

    OFENSIVIDADE - LESIONAR ou COLOCAR em perigo um bem jurídico penalmente tutelado.

    SUBSIDIARIEDADEanalisa o TIPO PENAL - aqui o crime MAIS GRAVE PRELAVECE.

    RESERVA LEGAL - ninguém é OBRIGADO A NADA senão EM VIRTUDE DE LEI.

    RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE - a pena NÃO PODE PASSAR DA PESSOA do condenado.

    ______________

    #BORAVENCER

  • Princípio da consunção: Princípio da Absorção. Princípio aplicável nos casos em que há uma sucessão de condutas com existência de um nexo de dependência. De acordo com tal princípio o crime fim absorve o crime meio, como este exemplo que o indivíduo falsifica identidade para praticar estelionato.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/

  • Princípio da consunção = crime fim absorve crime meio!

  • certo, Súmula 17: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

    seja forte e corajosa

  • CORRETA

    Consunção quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.

    Foco, força e fé!

  • Resolução:

    O enunciado da questão nos traz a súmula 17 do STJ - Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido

  • CERTO

    SÚMULA 17 DO STJ- Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

    Quer dizer, é um caso de aplicação do princípio da consunção um crime menos grave absorve um crime mais grave.

  • Quanto o QC paga por comentar a mesma coisa que outro já comentou? estou perdendo de ganhar uma grana e nem sabia.

  • Lembrando que o STF tem entendimento diverso do STJ: "É pacífica, de resto, a jurisprudência desta Corte no sentido de não ser admissível a absorção do crime de uso de documento falso pelo de estelionato" (HC 98.526, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, j. 29.6.2010).

    Conforme Cleber Masson (2021, p. 129 e 130) "os delitos apontados atingem bens jurídicos diversos. Enquanto o estelionato constitui crime contra o patrimônio, o falso agride a fé pública. Não há falar, tecnicamente, em conflito aparente de leis, mas em autêntico concurso material de delitos. Portanto, se no rigor científico a súmula deve ser rejeitada, resta acreditar que sua criação e manutenção se devem, exclusivamente, a motivos de política criminal, tornando a conduta cada vez mais próxima do âmbito civil, à medida que a pena pode ser, inclusive, reduzida pelo arrependimento posterior, benefício vedado ao crime de falso"

  • Errei: o entendimento do STF (súmula 17) define a aplicação do princípio da consunção: o mais grave absorve o menos grave.

  • Acabei de estudar que era quando o crime fim absorvia o crime meio, independentemente de ser mais ou menos grave. Coloquei errado por falar "norma mais abrangente".

  • Essa questão usou a definição do princípio da consunção trazida por Bitencourt:

    O fato previsto em determinada norma é compreendido em outra, mais abrangente, aplicando-se somente esta.

    Ou seja, a banca não tentou confundir a questão de crime mais grave ou menos grave; apenas copiou e colou a doutrina acerca do assunto.

  • ASSERTIVA CORRETA!

    Complementando;

    O princípio em questão faz com que um crime figure como fase normal de preparação ou execução de outro seja por este absorvido. Por exemplo, se uma pessoa pretende matar outra e, para isto, produz-lhe diversas lesões que, ao final, causam-lhe a morte, as lesões corporais (crimes-meios) são absorvidas (ou consumidas) pelo homicídio (crime-fim).

    O crime pelo qual o agente responde denomina-se crime consuntivo, e aquele absorvido, crime consumido. A questão trouxe o exemplo do crime de estelionato (mais grave) que absorve o crime de fraude (crime-meio), que é mais brando.

  • Crime meio (de falsificação de documento) é absolvido pelo crime fim (Estelionato), desde que não haja mais potencialidade lesiva, conforme o principio da Consunção, entendimento do STJ e doutrina moderna.


ID
708187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir com base no direito penal.

Configura-se o crime continuado — seja no caso de crime culposo, seja no de crime tentado ou no de consumado — quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie. Consideradas, então, as condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, os crimes subsequentes devem ser havidos como continuação do primeiro.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa é CORRETA

    A configuração do crime continuado está previsto no Art. 71 CP


    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais 
    crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras 
    semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe 
    a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em 
    qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
     
    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência 
    ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, 
    a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, 
    aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o
    triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. 


    São requisitos:
    pluralidade de crimes da mesma espécie, condições objetivas semelhantes e unidade de desígnio
    A unidade de desígnio tem duas teorias: objetiva-subjetiva e puramente objetiva
    A teoria objetiva-subjetiva exisge-se unidade de resolução, devendo o agente desejar praticar os crimes em continuidade
    Já na teoria puramente objetiva, é dispensável a vontade de praticar os delitos em continuação, basta que as condições objetivas semelhantes estejam presentes
  • quer dizer então que o  codigo adotou a teoria  objetiva, que independe da  vontado do agente  em cometer  vários crimes. Ex. eu  bato o carro  tres  dias  seguidos na frente da  minha casa matando 3  crianças  diferentes. Mesmo sem ter a  intenção  de reproduzir a  conduta delituosa,  por ficção  jurídica, será  considerada a  continuidade ???

    solicito  a  ajuda de algum  douto, pq essa  me pegou  legal.... 
  • Crime continuado em delitos culposos? A galera do CW está discutindo até agora isso. Onde está os mesmos "desígnios". Aos colegas do QC, quem defende esta posição? Cadê doutrina ou jurisprudência nesse sentido? Ou é juriscespe? Forte abraços parceiros.

  • Questão passível de anulçao ao passo que doutrina entende que não engloba os crimes culposos. Apenas para ilustrar segue link de esclarecimento http://www.geocities.ws/fabianomajorana/art1.html
  • Guilherme de Souza Nucci, meu xará, assevera que: " Adotada a teoria objetiva pura, como ocorre no art. 71 do Código Penal, não se exigindo unidade de desígnio para a concretização do delito continuado, é perfeitamente admissível a continuidade no contexto dos crimes culposos (onde não há resultado desejado pelo agente). Em sentido oposto, mas por expressa previsão legal, na Itália, a jurisprudência unanimemente exclui a possibilidade de continuidade delitiva nos crimes culposos, pois é inadmissível e ilógica a existência de unidade de desígnio".
  • Quem acertou a questao com o conhecimento esta de parabens!aprendi que o primeiro requisito da ficcao juridica chamada crime continuado seria a unidade de designios,e em crimes culposos-ate onde aprendi- nao ha unidade de designios.
    raciocinei desta forma,e continuo a raciocinar.
    infelizmente a banca usa de malicia para apresentar algumas questoes em provas de concursos, sem discriminar todos os dados no comando da questao, tornando a possibilidade de anulacao posterior uma discriocinariedade guiada por interesses que estao acima do nosso entendimento.
    uma pena...
    so nos resta responder muitas questoes da banca e tentar pegar a "manha" de como eles tentam nos derrubar..
  • 49.6.3.12. Crime continuado entre delitos culposos.É possível, desde que sejam crimes da mesma espécie”(CAPEZ, Fernando. Direito Penal simplificado. Parte Geral).
     
    “É admissível a continuidade delitiva nos crimes culposos, nos crimes tentados ou consumados, comissivos ou omissivos, nas contravenções penais, bem como nos delitos que ofendem bens personalíssimos (v.g. vida, integridade corporal, honra), sem qualquer restrição”(PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal. Vol. 1. P. 465).


    Há vários doutrinadores que sustentam haver continuidade delitiva em crime culposo, eu acho um absurdo, mas fazer o que cidadão.....
  • O crime culposo continuado não é absurdo.
    Trata-se de algo perfeitamente admissível perante a teoria, que só exige requisitos objetivos. Ressalto que a teoria adotada pelo CP e pela maioria da doutrina é a objetiva. Pelos critérios desta, não há nenhum impedimento de se reconhecer a ficção jurídica para delitos culposos, apesar de, na prática, ser difícil de verificar.
    O problema é que o STF e o STJ (antes a 6ª turma não adotava), bem como uma minoria doutrinária, acolhem a teoria objetivo-subjetiva, pela qual além dos requisitos objetivos, exige-se o requisito de "liame volitivo", o qual é incompatível com delitos culposos, já que neste tipo de crimes a intenção do agente que se verifica não demonstraria qualquer ideação criminosa.
  • Crime continuado
    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a  pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.
  • Olhem o que diz o STJ:

    A Quinta Turma possui entendimento consolidado pela adoção da teoria Objetivo-subjetiva, onde imprescindível a unidade de desígnios. Nesse sentido: 

    CRIMINAL. HABEAS CORPUS. ROUBOS. PLEITO DE UNIFICAÇÃO DE PENAS. CONTINUIDADE DELITIVA. REQUISITOS SUBJETIVOS E OBJETIVOS NÃO VERIFICADOS. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. MATÉRIA PROBATÓRIA. IMPROPRIEDADE NA VIA ELEITA. ORDEM DENEGADA. I. Hipótese em que a defesa alega a ausência de justa causa para o indeferimento do pleito de unificação de penas porquanto os delitos foram cometidos em semelhantes condições de tempo, lugar e maneira de execução, o que permite concluir pela ocorrência de continuidade delitiva, nos termos do art 71 do Código Penal. II. A jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido da aplicação da teoria objetiva-subjetiva, pela qual o reconhecimento da continuidade delitiva dependente tanto do preenchimento dos requisitos objetivos (tempo, modus operandi, lugar, etc.), como do elemento subjetivo, qual seja, a unidade de desíginos. III. A mera reiteração criminosa não é suficiente para a incidência do art. 71 do Estatuto Punitivo. IV. Não evidenciados os requisitos indispensáveis à caracterização do crime continuado, mostra-se incabível, nos estreitos limites do habeas corpus, aprofundamento na apreciação dos fatos e provas constantes do processo, para a verificação das circunstâncias objetivas e subjetivas imprescindíveis ao reconhecimento da ocorrência, ou não, da continuidade delitiva. V. Ordem denegada, nos termos do voto do Relator.
    (HC 200901354920, GILSON DIPP, STJ - QUINTA TURMA, DJE DATA:18/10/2010.)
  • A Sexta Turma, por sua vez, adotava a teoria objetiva, na qual a unidade de desígnios é desprezada. Nessa esteira:

    ROUBO CIRCUNSTANCIADO (CASO). CRIME CONTINUADO (RECONHECIMENTO). AGRAVO REGIMENTAL (FUNDAMENTOS). REEXAME DE PROVAS (DESCABIMENTO). 1. Para o reconhecimento da figura do crime continuado, adotou o legislador a teoria objetiva. 2. Diante dos requisitos de ordem objetiva, impõe-se reconhecer o crime continuado,independentemente da unidade de desígnios. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (AGRHC 200900310138, NILSON NAVES, STJ - SEXTA TURMA, DJE DATA:23/11/2009.)

    Todavia, em decisão mais recente, a Sexta Turma modificou seu entendimento, passando a se firmar pela necessidade de unidade de desígnios, conforme determina a teoria objetiva-subjetiva. Vejamos:

    RECURSO ESPECIAL. FURTOS QUALIFICADOS. CONTINUIDADE DELITIVA. UNIFICAÇÃO DAS PENAS. ART. 71 DO CP. UNIDADE DE DESÍGNIOS. NECESSIDADE. MANEIRA DE EXECUÇÃO DIVERSA. REITERAÇÃO CRIMINOSA. 1. O Superior Tribunal de Justiça firmou compreensão no sentido de que para caracterizar a continuidade delitiva é necessária a demonstração da unidade de desígnios, ou seja, o liame volitivo que liga uma conduta a outra, não bastando, portanto, o preenchimento dos requisitos objetivos (mesmas condições de tempo, espaço e modus operandi). [...]
    (RESP 200200322807, OG FERNANDES, STJ - SEXTA TURMA, DJE DATA:22/02/2010.)

    Em conclusão, de acordo com o atual entendimento do STJ, faz-se necessária a unidade de desígnios para a configuração de crime continuado. Assim, inviável o seu emprego quando se tratar de crimes culposos.
    Assertiva, ao meu ver, errada, ou, no mínimo, passível de anulação.
  • Questão absurda!!!! Não dá nem para dizer que isso é alguma corrente de algum doutrinador pancada ou pé da montanha como diz Brasileiro.

    O próprio instituto do crime continuado não aceita uma afirmação como esta.....

    É uma VERGONHA!
  • Essa questão foi anulada no gabarito oficial
  • De acordo com o gabarito oficial definitivo divulgado pelo CESPE, essa questão foi anulada.
  • Achei esse comentário da questão:

    O item está certo. Passível de recurso. Consideremos o seguinte:

    Duas correntes jurídicas sobre a existência da continuidade delitiva no 

    CRIME CULPOSO

    1ª Corrente   2ª Corrente Adota a TEORIA PURAMENTE OBJETIVA, para a qual apenas interessam as condições objetivas (tempo, lugar, modo de execução), não havendo necessidade de unidade de desígnios, e por isso, defende a aplicação da continuidade delitiva em crimes CULPOSOS – Pensamento de Fernando Capez, Mirabete. X Adota a TEORIA OBJETIVA SUBJETIVA, que preza e existência de unidade de desígnios, a fim de se configurar a continuidade delitiva, não basta que haja condições objetivas – o agente terá que praticar o crime seguinte como consequência do anterior – para esta corrente não há continuidade delitiva em crime culposo.

    Apesar de não ser unânime, o entendimento dos Superiores Tribunais têm sido de conformidade com a 1ª corrente, que admite a CONTINUIDADE DELITIVA NO CRIME CULPOSO; Como o CESPE/UnB tem como filosofia sedimentada seguir o entendimento dos Tribunais Superiores, explica-se o gabarito preliminar.

  • Seria uma vergonha para o CESPE não anular essa questão.

    89
    C
    -
    Deferido com anulação
    Em face da existência de teorias com entendimentos divergentes sobre o assunto tratado no item, opta-se por sua anulação.


    O Brasil precisa urgente de lei para regular e fiscalizar os concursos públicos. Na proposta querem acabar com essa palhaçada de banca seguir um único autor ou inventar doutrina, vão ter que seguir a doutrina majoritária e aceita pelo nosso ordenamento jurídico e fim de papo.
  • A CESPE passa por esse papel ridículo porque quer.
    Sabe que determinados assuntos possuem divergências doutrinárias e jurisprudenciais, mas teima em impor a sua própria doutrina.
    Seria inadmissível não anular esta questão.
    Se os "doutores da lei" não são unânimes em um assunto, por que nós seríamos?
  • ESSA QUESTÃO FOI ANULADA, MAS É UMA EXCELENTE DICA DE QUE A CESPE NAO VEM PRA BRINCADEIRA! QUESTÃO DE NÍVEL JUIZ/DELEGADO.

           1ª Corrente - Adota a TEORIA PURAMENTE OBJETIVA, para a qual apenas interessam as condições objetivas (tempo, lugar, modo de execução), não havendo necessidade de unidade de desígnios, e por isso, defende a aplicação da continuidade delitiva em crimes CULPOSOS – Pensamento de Fernando Capez, Mirabete.          

           2ª Corrente - Adota a TEORIA OBJETIVA SUBJETIVA, que preza e existência de unidade de desígnios, a fim de se configurar a continuidade delitiva, não basta que haja condições objetivas – o agente terá que praticar o crime seguinte como consequência do anterior – para esta corrente não há continuidade delitiva em crime culposo.

     

    AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.037.656 - ES (2017/0002772-2)

    RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI

           Importa assinalar, inicialmente, que é assente nesta Corte Superior o entendimento de que o ordenamento jurídico pátrio adota A TEORIA OBJETIVO-SUBJETIVA para a caracterização da continuidade delitiva, segundo a qual, além dos requisitos objetivos previstos no artigo 71 do Código Penal, é necessário que se evidencie a unidade de desígnios nas condutas criminosas perpetradas, conforme se infere dos seguintes precedentes:

    AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. RECONHECIMENTO DA CONTINUIDADE DELITIVA. IMPOSSIBILIDADE. UNIDADE DE DESÍGNIOS. INEXISTÊNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS.

           1. O Superior Tribunal de Justiça firmou orientação no sentido de que, para o reconhecimento da continuidade delitiva, além de preenchidos os requisitos de natureza objetiva, deve existir um dolo unitário, que torne coesas todas as infrações perpetradas, por meio da execução de um plano preconcebido, ADOTANDO, assim, A TEORIA MISTA OU OBJETIVO-SUBJETIVA. PRECEDENTES.

    (AgInt no HC 182.365/RJ, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/2017, DJe 09/02/2017)

           7. Ademais, ADOTANDO A TEORIA OBJETIVO-SUBJETIVA OU MISTA, a doutrina e jurisprudência inferiram implicitamente da norma um requisito outro de ordem subjetiva, que é a unidade de desígnios na prática dos crimes em continuidade delitiva, exigindo-se, pois, que haja um liame entre os crimes, apto a evidenciar de imediato terem sido os crimes subsequentes continuação do primeiro, isto é, os crimes parcelares devem resultar de um plano previamente elaborado pelo agente. Dessa forma, diferenciou-se a situação da continuidade delitiva da delinquência habitual ou profissional, incompatível com a benesse.

     

  • Anulada porém correta.

    A configuração do crime continuado está previsto no Art. 71 CP

  • Agora, após essas informações essenciais sobre crime culposo e crime continuado, podemos voltar à pergunta inicial e tratar especificamente da continuidade delitiva nos crimes culposos. Existem duas correntes que tratam dessa questão, adotando diferentes teorias acerca do tema.

    A primeira corrente adota a Teoria Puramente Objetiva, defendida por autores como Fernando Capez e Mirabete, para a qual apenas interessam as condições objetivas (tempo, lugar e modo de execução), não havendo necessidade de unidade de desígnios, e por isso, defende a aplicação da continuidade delitiva em crimes culposos. Já a segunda corrente usa a Teoria Objetiva Subjetiva, que preza a existência da unidade de desígnios, a fim de se configurar a continuidade delitiva, não bastando a existências de condições objetivas e, assim, consideram que não há continuidade delitiva em crimes culposos. Os Tribunais Superiores, em sua maioria, têm adotado a primeira corrente, o que nos permite, finalmente, responder a questão-título desse texto.

    OU SEJA, DEPENDE DE QUE TEORIA SE ESTÁ FALANDO

    OS TRIBUNAIS ATUALMENTE P CRIME CONTINUADO:

    já se posicionou o STJ, conforme se verifica nas ementas abaixo transcritas:

    “De acordo com a Teoria Mista, adotada pelo Código Penal e pela jurisprudência desta

    Corte, mostra-se imprescindível, para a aplicação da regra do crime continuado, o

    preenchimento de requisitos não apenas de ordem objetiva – mesmas condições de

    tempo, lugar e forma de execução – como também de ordem subjetiva – unidade de

    desígnios ou vínculo subjetivo entre os eventos” (STJ, HC 346.615/AL, Rel. Min. Reynaldo

    Soares da Fonseca, 5ª T., DJe 12/05/2016).

    “Este Superior Tribunal firmou o entendimento de que, para o reconhecimento e a

    aplicação do instituto do crime continuado, é necessário que estejam preenchidos,

    cumulativamente, os requisitos de ordem objetiva (pluralidade de ações, mesmas

    condições de tempo, lugar e modo de execução) e o de ordem subjetiva, assim entendido

    como a unidade de desígnios ou o vínculo subjetivo havido entre os eventos delituosos.

    Vale dizer, adotou-se a Teoria Mista ou Objetivo-subjetiva” (STJ, HC 222.225/SP, Rel. Min.

    Rogério Schietti Cruz, 6ª T., DJe 31/03/2016)

    Assim se posicionou o STF nesse sentido:

    “Penal. Crime continuado. Código Penal, art. 71. I – Para que ocorra a continuidade

    delitiva é necessário que os delitos tenham sido praticados pelos agentes, com a

    utilização de ocasiões nascidas da situação primitiva, devendo existir, pois, nexo de

    causalidade com relação à hora, lugar e circunstâncias. II – HC indeferido” (HC 68.890/SP,

    2ª T., Rel. Carlos Velloso, DJU 30/3/2001)


ID
708193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir com base no direito penal.

O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

Alternativas
Comentários
  • Não se pode ser sancionada uma conduta praticada antes de sua vigência!
    Afirmativa completamente ERRADA
  • APLICAÇÃO DA LEI PENAL
    a) Princípio da Legalidade:Art. 1º, CP e Art. 5º, XXXIX, CF. Se desdobra em outros dois princípios:
    Princípio da Reserva Legal (ou da Estrita Legalidade): significa que somente lei feita pelo Congresso Nacional (ordinária ou complementar), pode criar ou modificar sanção penal.

    Não se pode criar ou modificar sanção ou infração penal por meio de:

             * Leis estaduais, municipais ou do DF;
         * Lei Delegada;
         * Atos normativos e administrativos;
         * Medida provisória;
         * Costumes;
         * Princípios gerais do Direito;
         * Analogia, porque não existe analogia in malam partem no direito penal.  

    O que prevalece sobre o art. 22, § único, não vale para leis incriminadoras. Os estados até podem legislar sobre leis penais, mas que não sejam incriminadoras.
    O princípio da legalidade também se aplica às contravenções penais.

    b) Princípio da Anterioridade:a lei incriminadora não pode retroagir, não pode ser aplicada para trás.

    Princípio da Taxatividade:a lei penal incriminadora tem que ter uma definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, portanto, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos ou imprecisos. A lei deve ser, por isso, taxativa.

  • Conforme o princípio da taxatividade e da legalidade somente pode ser criados crimes (tipos legais) mediante lei.
  • A assertiva tenta confundir o candidato ao se referir à "norma excepcional ou temporária".
    Sabe-se que as condutas tipificadas em norma excepcional ou temporária, quando praticadas em sua vigência, continuarão sendo puníveis mesmo após extinta a vigência da norma, pois a norma excepcional ou temporária tem caráter ultra-ativo. Se não fosse assim, ninguém cumpriria o disposto nesse tipo de norma, pois certamente até o fim do processo criminal a punibilidade estaria extinta pelo fato da norma não estar mais vigente.
    No entanto, a assertiva traz um fato ocorrido ANTES da norma excepcional e, por isso, esta não pode ser punida, como exposto pelos colegas.
  • Oi  Marum Alexander Junior toma cuidado com uma coisa, a CF prevê em seu art. 22, I, c/c art. 22, §único, que por meio de lei complementar, trás a possibilidade de o Estado também legislar sobre matéria penal, ou seja, criar crimes.
  • Art.5 CF/88 - XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

  • Aff... cada comentário....

    O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    É em decorrencia do princípio da extra-atividade da lei penal excepcional ou temporária.

     


  • De acordo com o Princípio da Legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina.

    A questão afirma que não impede que sejam sacionadas condutas praticadas antes da vigência de norma...
  • GABARITO: ERRADO

    Princípío da legalidade: Nullum crimen nulla poena sine lege certa, praevia, stricta at scripta.

    - Nullum crimen nulla poena sine lege: Não há crime, e se não há crime não pode haver pena, sem lei que o defina.

    A lei deve ser:
     
    - CERTA: o legislador deve determinar de forma precisa, ainda que mínima, o conteúdo do tipo penal e da sanção penal a ser aplicada;

    - PRAEVIA: a definição do tipo penal deve ser anterior à prática da conduta;

    - STRICTA: é vedada a interpretação extensiva de norma penal incriminadora;

    - SCRIPTA:  não se pode fundamentar ou agravar a punibilidade com base no direito consuetudinário.

    Logo, como no caso narrado na questão, o agente praticou a conduta antes da mesma ser tipificada como crime, ele não pode ser punido em nome do princípio da legalidade.
  • Dividindo o texto para entender melhor:
    1-O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei (ATÉ AQUI TUDO TRANQUILO)
    2-NÃO IMPEDE,
    3-em decorrência do
    princípio da anterioridade,
    4-que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de
    norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    O problema da questão esta na parte 3 e 4!
    3 - Princípio da anterioridade - Art. 1º não há crime sem lei anterior que o defina! (não concede retroatividade para leis temporárias ou excepcionais).


    4- Norna excepcional ou temporária - o postulado destas leis não garante a aplicação de pena aos fatos praticados antes de sua vigência, aplicam-se para os fatos praticados EM SUA VIGÊNCIA (tempus regit actum), tendo efeitos ULTRA-ATIVOS, mas nunca terá RETROATIVIDADE alcançando fatos anteriores a sua vigência.

    *Obs: não cabe "retroatividade benéfica" para os atos alcançados pelas leis temporárias ou excepcionais, do contrário não faria sentido sua existência, dessa forma o agente poderá ser punido de forma mais grave futuramente em virtude dos fatos ocorridos durante sua vigência.
  • TA ERRADA!
    Não pelo nome do princípio, mas sim pq SE VAI SER CRIME EXAMENTE NA VIGENCIA DA LEI TEMPORARIA OU EXCEPCIONAL, COMO Q ESSE CRIME PODE SER PUNIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI?
    Além de que a lei excepcional/ temporária NÃO retroage, nem q seja pra beneficiar, senão não teria o menor sentido. só possui ULTRATIVIDADE

    gente, é o crime da propria lei temporária ou excepcional, não um crime qualquer...
  • Caro Rodrigo, a palavra sanção permite pelo menos dois significados, segundo o Aurélio:

    1.Aprovação duma lei pelo chefe de Estado.
    2.Pena ou recompensa com que se tenta garantir a execução duma lei.


    Sua interpretação considerou o primeiro significado. Todavia, o termo "sancionadas", na questão, aparece com o sentido de "penalizadas". 
  • A questão possui uma redação confusa, mas é bastante simples!
    Basta atentar para o fato de que não há conflito (real ou aparente) de normas... ora, se eu pratiquei uma contuda e, somente após eu praticar essa conduta, ela é considerada crime, não há que se falar em punição, pois à epoca do fato inexistia lei que tipificasse tal conduta.

    Gabarito: Errado.
  • O princípio da legalidade e o da anterioridade, que é seu corolário, não podem ser, de modo nenhum, violados no sistema legislativo-penal brasileiro. As leis excepcional e temporária jamais poderão retroagir para prejudicar alguém que tenha praticado uma conduta antes de elas entrarem em vigor, criminalizando-a. Essa assertiva está ERRADA. A peculiaridade dessas espécies normativas (leis temporárias e excepcionais) é a ultratividade, que permite a manutenção de seus efeitos contra quem as violou no período que vigiam, ainda que esse período já tenha transcorrido pela limitação que lhes é inerente. Impedem, portanto, que lei posterior mais benéfica retroaja a fim de favorecer quem praticou crimes na sua vigência. São normas de caráter especial que visam proteger bens jurídicos em determinados momentos específicos na história de certa coletividade e não se submetem à regra geral do artigo 5º, XL da Constituição da República.
     
    Em cada um dos itens de 92 a 95 é apresentada uma situação hipotética, acerca dos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada.
  • poderia responder com base no seguinte: "Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal"???? 

    é sobre isso que aborda a questão? 


  • É preciso lembrar dos requisitos que o STF estabeleceu para o reconhecimento do Princípio da Bagatela. São eles:

    1. mínima ofensividade da conduta do agente;

    2. nenhuma periculosidade social da ação;

    3. reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;

    4. inexpressividade da lesão jurídica provocada.

    No caso da questão, como o agente se utilizou de uma faca para ameaçar a vítima, não é possível o reconhecimento dos requisitos 1, 2 e 3, em especial, o item 2.

  • Muito bom o comentário do colega Benedito Junior! Muitas pessoas querendo ajudar acabam atrapalhando..

    Sejamos direto. Pouparemos tempo e energia.

  • ESTUDANDO A QUESTÃO:

    ERRADO

    A Lei Excepcional e Temporária é aplicada a fatos ocorridos no período de sua vigência ou na duração das circunstâncias que a determinaram. Terá vigor para ações ainda não julgadas de agentes que praticaram o fato na vigência da lei.



     

  • Questão errada. Só serão sancionadas as condutas praticadas durante a vigência da Lei excepcional ou temporária, mesmo que estas tenham sido revogadas.

  • A Lei Excepcional e Temporária é Irretroativa, não pode ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua vigência, em contrapartida é também Ultra-ativa, ou seja, são aplicadas a fatos ocorridos durante sua vigência mesmo depois de passada a fase de excepcionalidade ainda que seja ela mais grave.  

  • Anterioridade: Não haveria segurança jurídica alguma se a legalidade não viesse acompanhada da anterioridade. Pois se é para nos dar a tranquilidade de que só sofreremos uma punição criminal se esta for imposta com base em uma lei, é indispensável que essa lei tenha sido elaborada antes da conduta.

      A ideia da anterioridade resulta essencialmente na proibição de incriminações “ex post facto.

    Exceção: Princípio da retroatividade benéfica da lei penal.

    No caso da lei excepcional ou temporária, a punibilidade das condutas praticadas durante sua vigência é uma exceção à aplicação da lei penal no tempo de vigência da norma. Desta forma, mesmo após revogadas, as mesmas ainda são aplicadas para fatos ocorridos durante a sua vigência. 

  • Errada

    O princípio da legalidade e o da anterioridade, que é seu corolário, não podem ser, de modo nenhum, violados no sistema legislativo-penal brasileiro. As leis excepcional e temporária jamais poderão retroagir para prejudicar alguém que tenha praticado uma conduta antes de elas entrarem em vigor, criminalizando-a. Essa assertiva está ERRADA. A peculiaridade dessas espécies normativas (leis temporárias e excepcionais) é a ultratividade, que permite a manutenção de seus efeitos contra quem as violou no período que vigiam, ainda que esse período já tenha transcorrido pela limitação que lhes é inerente. Impedem, portanto, que lei posterior mais benéfica retroaja a fim de favorecer quem praticou crimes na sua vigência. São normas de caráter especial que visam proteger bens jurídicos em determinados momentos específicos na história de certa coletividade e não se submetem à regra geral do artigo 5º, XL da Constituição da República.

  • Autor: Gílson Campos , Juiz Federal (TRF da 2ª Região) e Mestre em Direito (PUC-Rio)

    O princípio da legalidade e o da anterioridade, que é seu corolário, não podem ser, de modo nenhum, violados no sistema legislativo-penal brasileiro. As leis excepcional e temporária jamais poderão retroagir para prejudicar alguém que tenha praticado uma conduta antes de elas entrarem em vigor, criminalizando-a. Essa assertiva está ERRADA. A peculiaridade dessas espécies normativas (leis temporárias e excepcionais) é a ultratividade, que permite a manutenção de seus efeitos contra quem as violou no período que vigiam, ainda que esse período já tenha transcorrido pela limitação que lhes é inerente. Impedem, portanto, que lei posterior mais benéfica retroaja a fim de favorecer quem praticou crimes na sua vigência. São normas de caráter especial que visam proteger bens jurídicos em determinados momentos específicos na história de certa coletividade e não se submetem à regra geral do artigo 5º, XL da Constituição da República.
     
    Em cada um dos itens de 92 a 95 é apresentada uma situação hipotética, acerca dos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada.


    OBS: Quando postarem comentários digam a fonte da informação.

  • Comparem os dois Artigos.

    Art. 5, CF - XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; (1988)

    Art. 3, CP - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.(1940)

    Note que a própria Constituição não recepciona o Art. 3 do Código Penal.

    Portanto é necessário saber o que a BANCA cobra a respeito da ULTRA-ATIVIDADE quando a lei temporária ou excepcional são revogadas e o agente continua sendo punido com a lei menos benéfica.

    Abraços

  • O princípio da legalidade,  da anterioridade e da reserva legal não podem ser violados

  • Princípio da legalidade que deste decorre a anterioridade penal e reserva legal.Fé na missão

  • Lex Previa- Não existe crime sem lei anterior que o defina

  • Apenas um exemplo da assertiva. 

    Você pesca dia 10. 

    Dia 12 entra em vigor uma lei que proíbe a pesca.

      Não há punibilidade. A lei só retroage nos termos do princípio da extra-atividade

  • GABARITO: ERRADO

     

    As normas excepcionais e temporárias têm como característica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA, não ocorrendo abolitio criminis na hipótese.

    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. Trata-se de pegadinha!

     

    Prof. Renan Araújo - Estratégia Concursos

  • As normas excepcionais e temporárias têm como
    característica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a
    reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA, não ocorrendo
    abolitio criminis na hipótese.
    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a
    fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. Trata-se de pegadinha!
    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

  • As normas excepcionais e temporárias ULTRATIVIDADE mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA.
    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor, pois deve ser observado o princípio da anterioridade da lei penal, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina independente do tipo de lei.

  • Falou em leis exepcionais ou temporárias, s´podem ser ultrativas

  • Leis Excepcionais ~> São leis criadas para atingir casos específicos.

    Leis Temporárias ~> São criadas para atuar em um determinado período.

     

    Ambas são leis auto-revogaveis, isto é, quando acabar o tempo ou a ocasião especial, essas leis auto-revogam sem qualquer burocracia. O aspecto interessante desses tipos de leis é que elas, mesmo após serem revogadas, atingem os fatos que ocorreram durante sua vigência. Isso acontece pois, se não fosse assim, essas leis nunca seriam aplicadas, tendo em vista a morosidade dos processos judiciais.

     

  • Simples: CF 88: Não há crime sem Lei anterior que o defina. Nem pena sem previa cominação legal.

     

  • questão venenosa, independente de uma lei excepcional ou temporária não ha Não há crime sem Lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal.

  • As normas excepcionais e temporárias tem como característica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA, não ocorrendo abolitio criminis na hipótese.


    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. Trata-se de pegadinha!
     

    GABARITO: ERRADA.

     

    Fonte: Professor Renan Araújo - Estratégia Concursos

     

  • esse "Não impede! passou despercebido perante meus olhos! kkk =,(

  • O princípio da legalidade e o da anterioridade, que é seu corolário, não podem ser, de modo nenhum, violados no sistema legislativo-penal brasileiro. As leis excepcional e temporária jamais poderão retroagir para prejudicar alguém que tenha praticado uma conduta antes de elas entrarem em vigor, criminalizando-a. Essa assertiva está ERRADAA peculiaridade dessas espécies normativas (leis temporárias e excepcionais) é a ultratividade, que permite a manutenção de seus efeitos contra quem as violou no período que vigiam, ainda que esse período já tenha transcorrido pela limitação que lhes é inerente. Impedem, portanto, que lei posterior mais benéfica retroaja a fim de favorecer quem praticou crimes na sua vigência. São normas de caráter especial que visam proteger bens jurídicos em determinados momentos específicos na história de certa coletividade e não se submetem à regra geral do artigo 5º, XL da Constituição da República.
     

  • Outra questão:

     

    (CESPE/PCDF/2013) A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo.

     

    GABARITO: ERRADO

  • errado, a lei excepcional ou temporaria é ultraativa e nao retroativa. 

  • O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    A questão está incorreta, as Leis excepcional e temporária tem como caractéristicas a sua ULTRATIVIDADE GRAVOSA. Isso significa que, mesmo depois de revogada é possível aplicar a lei para condenar o réu por fato praticado DURANTE a sua vigência. 

  • Comentário: O item está errado. O examinador do CESPE transformou um item aparentemente fácil em complicado, em decorrência da mistura de informação que trouxe na assertiva. Aqui temos a cobrança literal da lei. Em consonância com o que reza o CP, “art. 3º – A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência”. Portanto, a lei temporária não pode sancionar condutas anteriores a sua vigência.

    Resposta: Errado

    https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2012/05/08/gabarito-policia-federal-–-direito-penal-–-comentado/

  • A lei excepcional ou temporária tem ultratividade gravosa, pois ainda que revogadas, elas podem avançar no tempo para enquadrar condutas que foram praticadas sob o período em que as mesmas estavam vigorando.

  • Errada

    As normas excepcionais e temporárias têm como característica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA, não ocorrendo abolitio criminis na hipótese.

    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. Trata−se de pegadinha!

  • Errado. 

    Lembre-se do que diz a Constituição Federal:  não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    Fere o princípio da anterioridade e da legalidade que um cidadão seja punido por conduta que era lícita ANTES da vigência de uma norma, mesmo que temporária. Veja só: imagine uma lei temporária que proíba a pesca de baleias e que entrou em vigor em 10/01/2018. Se você pescou uma baleia no dia 08/01/2018, a lei não poderá atingi-lo(a). Isso seria absurdo, pois como você ia saber que estava praticando uma conduta ilícita? Só se você fosse o Barry Allen... Dessa forma, a lei deve ser anterior ao fato e estar vigente no momento da prática da conduta.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

     

  • As condutas foram praticadas antes da lei.

    Logo, não há o que se falar em caracterização de crime.

  • Não ha crime sem lei anterior que defina

  • Errado.

    Mesmo sem estudar o conteúdo sobre leis temporárias ou excepcionais é possível acertar essa questão. Lembre-se do que diz a Constituição Federal: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. 

    Fere o princípio da anterioridade e da legalidade que um cidadão seja punido por conduta que era lícita ANTES da vigência de uma norma, mesmo que temporária. Veja só: imagine uma lei temporária que proíba a pesca de baleias e que entre em vigor em 10/01/2018. Se você pescou uma baleia no dia 08/01/2018, a lei não poderá te atingir (isso seria absurdo, pois como você ia saber que estava praticando uma conduta ilícita)? Dessa forma, a lei deve ser anterior ao fato e estar vigente no momento da prática da conduta.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • O complicado da questão não é ter conhecimento sobre a assertiva, e sim sobre o que a redação quer dizer. Questão mal formulada.

  • Vamos melhorar nosso cronograma de gramática para três dias na semana, redação bem confusa, mas com conceito bem simples. Não posso ser punido por conduta praticada antes de lei ...
  • questão de interpretação de texto ,cespe é fodaaaaaaaaaaaa

  • mano, achei confusa a questão

  • Tecla Sap.

    Nao entendi foi nada!

    Avante!

  • Está confuso o enunciado, mas acredito que a questão tentou confundir com a ultratividade da lei excepcional e temporária.. No entanto, não há que se falar em ultratividade se a conduta tiver sido praticada antes da sua vigência, só durante.
  • ERRADO

    Questão indica que uma conduta só será considerada crime se estiver estipulada em lei estrita (Princípio da Reserva Legal)

    Em seguida,

    diz que o Princípio da Anterioridade da Lei Penal (basicamente diz que conduta precisa já ser crime, antes da prática do ato) pode ser usado para que as condutas sejam validadas/legalizadas mesmo antes de terem lei que as INCRIMINEM.

  • Questão confusa, mas acho que o intuito foi mencionar se há ultratividade em leis excepcionais e temporárias. Lembrando que não há o que se falar de ultratividade em leis temporárias e nem abolitio criminis. 
    Avante. 

  • Leis excepcionais e temporárias só podem ser aplicadas em quanto estiver em vigência, o que ocorrer antes da sua vigência ou após a cessação da sua vigência não poderá ser tipificado como crime, pois é como se tal lei não existisse.

  • Só consegui entender a questão lendo dessa forma.

    Em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime. Não impede o fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei.

  • O QUE IRA DEFINIR SE É UM CRIME OU NÃO, SERA O PRINCIPIO DA RESERVA LEGAL E NÃO O PRINCIPIO DA ANTERIRORIDADE.

  • - As Leis temporária e excepcional são consideradas leis intermitentes, já que são editadas para vigência por período breve e para tratar de situações especiais.

    - Em regra, são editadas para sancionar condutas que, sob o ordenamento jurídico ordinário, são consideradas atípicas. Com isso, não poderão, nesses casos, retroagir. Ao tipificarem condutas que anteriormente eram atípicas pode-se afirmar que constituem, nesse caso, leis penais prejudiciais e, com isso, não poderão retroagir.

    - O erro da questão está em afirmar que tais leis podem ser aplicadas a fatos anteriores. Não há retroatividade, mas sim ultratividade gravosa.

  • Alguém mais teve que ler 70 vezes pra responder? kkk nossa

    bem confusa.

    Gabarito: Errado

  • A questão é fácil, a palavra que deveria ser retirada e substituída na frase seria "sancionadas" trocar por "punidas"

    uma vez que nada impede o Legislador de criar e o presidente de sancionar uma lei.

    O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade,que sejam PUNIDAS condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    Aqui você identifica que a questão estaria errada, uma vez que o enunciado busca o conhecimento do candidato sobre o principio da Legalidade/reserva legal (anterioridade apenas está dentro desses dois). O agente não pode ser punido, não existia Lei no momento da infração, ou seja "IMPEDE SIM"

    Não precisa ir muito longe e saber que a lei excepcional ou temporária tem ultra atividade.

    basta saber que o agente não pode ser punido se não existe uma Lei anterior ou no momento da ação.

  • Lei em sentido estrito.

    GAB. E

  • PARCELEI EM 48 VEZES! CONSEGUI ACERTAR!

  • Quem marcou essa questão na prova só respondeu ela kkkkkkk li 200x c loko!

  • tive que ler 50x pra errar kkk,

  • lendo 4 vezes ela, conseguir.kkkkkkk

  • Resumindo:

    Pode-se punir um crime praticado antes da lei entrar em vigor, de acordo com o princípio da anterioridade?

    Gab: ERRADO.

  • O X da questão está em trocar a palavra sancionadas por CRIMINALIZADAS.

    Dessa forma, enxergaremos que a questão buscar afirmar que é possível criminalizar condutas anteriores a vigência de uma norma penal ferindo assim, o princípio da anterioridade.

  • Essa questão é aquela típica que de tão fácil, nós lemos umas 3 vezes tentando achar o erro. Mais interpretação de texto do que direito.

  • Gab. ERRADO

    As normas excepcionais e temporárias têm como característica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA, não ocorrendo abolitio criminis na hipótese.

    Contudo, as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. 

  • Independentemente do tipo de LEI, o agente NÃO pode ser punido se não existe uma Lei anterior ou no momento da ação.

  • As condutas tipificadas em norma excepcional ou temporária, quando praticadas em sua vigência, continuarão sendo puníveis mesmo depois de extinta a vigência da norma, pois a norma excepcional ou temporária tem caráter ultrativo. No entanto, a assertiva traz um fato ocorrido ANTES da norma excepcional e, por isso, este não pode ser punido. Art.1" do Código Penal- "Não há crime sem lei anterior que o defina", não há pena sem prévia cominação legal; traz insculpido o princípio da anterioridade de lei penal.

  • GABARITO ERRADO.

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime. ERRADA.

    -------------------------------------

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei IMPEDE, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    O princípio da legalidade exige que a tipificação ocorra tanto por meio de lei em sentido formal (devido processo legislativo) e quanto material (conteúdo de acordo com a CF/88).

    DICA!

    -- > Legalidade = Anterioridade + Reserva Legal.

    -------------------------------------

    * Principio da anterioridade da Lei penal.

    --- > O Princípio da Anterioridade da Lei Penal só se aplica aos fatos praticados após sua vigência.

    > É irretroatividade, já que ele não alcançará os fatos praticados antes de sua vigência, ainda que venham a ser futuramente tidos como crime.

    -------------------------------------

    OBS: as leis excepcionais e temporárias não podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES

    de sua entrada em vigor.

  • ELA IMPEDEEEE!!

  • “Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.

    Fere o princípio da anterioridade e da legalidade que um cidadão seja punido por conduta que era lícita ANTES da vigência de uma norma, mesmo que temporária. 

    Fonte: Prof Douglas Alves

  • O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei impede que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime em decorrência do princípio da anterioridade.

  • Solução para falta de criatividade ou capacidade técnica do examinador: escrever o mais porcamente possível para tentar honrar o que ele recebe para fazer.

  • A questão é tão errada que chega a dar Error 404 no cérebro kk

  • "Não há crime sem lei anterior que o defina, não há pena sem previa cominação legal".

    fere o princípio da legalidade ou reserva legal.

  • Entender essa redação foi muito mais difícil do que eu imaginava.

  • Antes de responder, primeiramente, gostaria de ter entendido a pergunta.

  • Galera, é porque lei excepcional ou temporária admite a ultratividade para fatos ocorridos durante sua vigência . A questão fala anterioridade

  • Questão tenta confundir o candidato com o principio da anterioridade, quando na verdade é principio da extratividade!!! prestem atenção!!!!

  • Questão mal redigida, confusa.

  • PENSA NA MALDADE DESSE CIDADÃO ELABORANDO ESSA QUESTÃO

  • As leis excepcional e temporária jamais poderão retroagir para prejudicar alguém que tenha praticado uma conduta antes de elas entrarem em vigor, criminalizando-a!!!

  • Esse tem coração peludo.

  • É motivador acordar cedo e se deparar com uma questão dessa. No começo da questão não entendi, mas quando chegou no final parecia que tava no começo.

  • Gabarito: Errado.

    O que a banca fez nesse item foi dizer (numa redação horrível) que existe crime sem lei anterior que o defina, o que não é verdade.

    Item: O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    Interpretando por partes:

    O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei = Um fato só pode ser definido como crime se houver previsão legal

    não impede que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime = é possível que o agente seja punido pela conduta criminosa antes da vigência da lei.

    Art. 1°, CP: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal.

    Então, se a agente pratica uma conduta no dia 1/1/x1 que NÃO era considerada crime, mas que no dia 1/2/x1 é considerada crime, ele não vai responder pela prática.

    Bons estudos!

  • Será se esse que auxilia o Alexandre de Moraes a criar crime e Processo Penal sem lei? Vai saber né?

  • As vezes é difícil saber o que a banca quer...

  • Caramba! Foi dificil entender o que a banca quis perguntar, mas parece que tentou indagar se há crime sem lei anterior que o defina.

    Assim, a questão está incorreta.

  • Meu cérebro bugou
  • Essa questão me fez parar de estudar, pensei que estivesse ficando louco.

  • tive que ler umas 10x pra ter certeza do que tava lendo e ao mesmo tempo não entendia nada

  • Texto original: O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    Reescrevendo: O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver expressamente prevista em lei (Princípio da anterioridade), permite que sejam aprovadas(como sendo condutas criminosas) as condutas que foram praticadas antes da vigência da lei excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    Ou seja, a questão começa dizendo que uma conduta só pode ser considerada como crime se estiver prevista em lei. Até aqui tudo bem. Depois, a partir de sancionadas, a questão diz que, apesar do princípio da anterioridade penal, uma conduta pode ser considerada crime por lei temporária, mesmo se for praticada ANTES da vigência da lei temporária. Aí que está o erro.

    Nos vemos na ANP.

  • Quem errou é porque leu rápido.

  • Errado, não crime sem lei anterior que o defina.

    seja forte e corajosa.

  • Redação confusa propositalmente.

    Não se pune (sanciona) conduta anterior à vigência de qualquer lei, seja temporária ou não.

    Princípio da anterioridade da lei penal

  • Eu não entendi nada desse enunciado, e portanto já marcaria falso pois a mera falseabilidade de algo no enunciado já torna a afirmativa incorreta. Nesse caso a lógica e coesão textuais faltaram. Mas de qualquer sorte, ele falou do princípio da anterioridade para embasar as leis temporárias e excepcionais, quando tal princípio deveria sustentar a primeira parte do enunciado. Para quem já está calejado, percebe logo a tentativa de pegadinha da Cespe.

  • principio da anterioridade penal

  • A assertiva está ERRADA.

    Complementado os comentários dos colegas e tendo ciência de um conceito bem simples do PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. Que diz: "Para que uma ação ou omissão seja tida como crime, é preciso que a norma seja anterior ao fato. Por ele, não há crime nem pena sem lei prévia."

    Torna mais clara a compreensão/resolução da questão.

    Bons estudos e sejam persistentes.

  • Não entendi nada desse comando! Olha que eu li e re li varias vezes

  • Meu cachorrinho, já falecido, escreve melhor que esse examinador.
  • O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.

    ERRADO. IMPEDE SIM !!! SE NÃO HÁ LEI, PODE ACONTECER O QUE FOR QUE NÃO PODERÁ SANCIONAR CONDUTAS. ISSO SOMENTE PODE OCORRER QUANDO HOUVER LEI DETERMINANDO TAL CONDUTA COMO CRIME.

  •  se eu pratiquei uma contuda e, somente após eu praticar essa conduta, ela é considerada crime, não há que se falar em punição, pois à Época do fato inexistia lei que tipificasse tal conduta.

  • Pense numa assertiva terrível -.-‘
  • Basta atentar para o fato de que não há conflito (real ou aparente) de normas... ora, se eu pratiquei uma conduta e, somente após eu praticar essa conduta, ela é considerada crime, não há que se falar em punição, pois à época do fato inexistia lei que tipificasse tal conduta.

    Gabarito: Errado.

  • Primeiro que eu nem consegui entender a questão.

  • COMETI UM CRIME LENDO ESSA REDAÇÃO FDP KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Não há crime sem anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    ´´NÃO PARE. AVANTE``

  • Difícil compreender a questão ein. GAB: C

    Não existe crime se não há uma lei anterior que a defina. A lei temporária e excepcional não buscará coisas do passado, no entanto, podem ser utilizadas no futuro, caso o indivíduo tenha cometido o crime na vigência delas.

  • Às vezes a banca quer vencer com a redação rebuscada

  • Quando o cespe quer apelar até em coisas q a gente sabe ele faz isso ai

    redação mais confusa que o próprio conteúdo .

  • quando praticadas em sua vigencia contiunarao sendo puniveis mesmo depois de extinta a vigencia da norma porém a questao retrata de uma ação anterior a vigencia da lei , e isso contraria o art 1° do codigo penal

  • "Não há crime sem lei anterios que o defina". Se a lei foi sancionada depois, não há crime.
  • Questão de Pura Interpretação !!!

  • Que conversa do povo. Redação perfeita.

    Princípio da anterioridade: a lei incriminadora tem que existir anteriormente ao fato. Por lógica, se a lei incriminadora vem depois do fato passado, essa lei incriminadora não refletirá nesse fato. Senão teríamos punições ad eternas.

    Ao se falar, logo acima, em lei incriminadora, imagine que é qualquer lei incriminadora, inclusive excepcional ou temporária. Essas aqui têm a característica de durarem um tempo determinado, o que não é a regra geral das leis, mas não deixam se der leis incriminadoras e aplicadas para o futuro.

    Quando se diz “sancionadas condutas”, temos algo prejudicial, afinal sanção é penalização. Então não se aplica para o passado. Mas se for benéfica, sim, se aplica ao passado.

  • eu sei responder, mas esta difícil interpretar o que a banca realmente deseja. kkk.. CESPE SENDO CESPE..

    DEUS TE ABENÇOE!!


ID
708208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem.

De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Art. 159, §4º,
    o assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão

    Afirmativa ERRADA
  • A questão vem toda certinha, induzindo o candidato afoito a marcar rapidamente a questão como certa, mas no final ela dá uma desafinada restringindo equivocadamente a atuação do assistente.
  • Lembrando que não é somente nesta última hipótese que as partes podem formular quesitos, visto que estão autorizadas por lei a fazê-los aos PERITOS OFICIAIS.

    Art.159

    § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: 

    I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; 

  • O erro dessa questão como colocado acima pelo colega Pedro é que ela afirma "durante a investigação policial", e o certo é que poderá apresentar parecer somente na fase processual.

    Bons estudos!

  • Data Vênia o entendimento dos colegas acima, eu entendo que o erro da assertiva, também está no início da questão.
    A questão diz: "a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial".
    No entanto, o CPP não limita o número de peritos nos artigos 158 e 159 do CPP, limitando-se a dizer, que "O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior".

    Bons estudos

    Haa me add como amigo aí.

    Vlw
  • Pessoal,
    Existem dois erros na questão acima, os quais não foram citados pelos colegas:


    1º - A participação das partes e a indicação de assistente técnico ocorrerá apenas no curso do processo judicial e "nao durante a investigação policial"
    2º - O prazo sera fixado pelo juiz e nao pela autoridade policial, como foi mencionado na questão.
    Abraço a todos






  • Complementando... vale mostrar onde estão os erros, através da citação dos artigos:


    1). "durante a investigação policial" - ERRADO - Art. 159, §5º: "Durante o curso do processo judicial (...)"

    2). "prazo a ser fixado pela autoridade policial" - ERRADO - Art. 159, §5º, II: "prazo a ser fixado pelo juiz (...)"


  • Tem gente procurando chifre em cabeça de cavalo...como sempre...

    Antes da lei nova eram dois peritos oficiais, hoje basta um...

    Quanto ao fato de ser admitido o assistente no IP ou processo, a lei não determinou...
  • Colega Jessé
    Segundo justificativa do próprio Cespe, os erros dessa questão são: "prazo a ser fixado pelo juiz" e não pela autoridade policial como afirma a questão, e também porque "não cabe assistente técnico na fase de investigação" somente na fase processual.

    Segue texto do Cespe ipsis litteris:
    "A compreensão do item decorre de texto expresso da norma de regência, especificamente dos seguintes artigos: Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. [...] § 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. [...] II - indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. § 6o Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação. Em doutrina, tem-se a seguinte lição: “Repita-se, contudo, a Lei 11.690/08, que modificou a redação do art. 159, par. 4º e 5º, não determina a participação do assistente técnico na fase de investigação policial.” OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 11.ª. edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2009.p. 45. Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar." 97 E - Indeferido

    Bons estudos!
  • Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
     § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
  • De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.

    Primeira parte:
    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

    CORRETA

    Segunda parte:
    Art. 159, § 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
    § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

    ERRADA, pois a atuação do assistente ocorrerá na fase processual e não durante a investigação policial. E os prazos são estabelecidos pelo magistrado.

  • Análise da questão:

    I - na falta de perito oficial, poderá a perícia ser realizada por dois peritos não oficiais, como tal consideradas as pessoas idôneas, portadoras de curso superior preferencialmente na área que constitui o objeto da perícia, que possuam habilitação técnica relalcionada à natureza do exame e que, nomeadas pelo delegado de polícia ou pelo juiz, prestem o compromisso de bem e fielmente desempenharem a função para a qual encarregados.

    II - o art. 159 do CPP facultou ao MP, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado o direito à formulação de quesitos e à indicação de assistente técnico. Este atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais

    III - a obrigatoriedade de notificação das partes para a formulação de quesitos e a indicação de assistente é restrita às perícias determinadas na fase judicial, não sendo extensiva à etapa das investigações policiais (durante o curso do processo judicial)

    valeu e bons estudos!!!
  • Art. 159, § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

    Errei essa questão porque não lembrava que quem fixa o prazo é o juiz.

    Vamos lá!!! DETONANDO.
  • Não é permitida a indicação de assistente técnico durante o inquérito policial, uma vez que este só poderá ser indicado durante o curso processual e somente após o perito oficial apresentar o laudo da perícia. Assim, é vedado aos assistentes, até mesmo o auxílio aos peritos oficiais. Ademais, a guarda dos objetos periciados deverão permanecer com o perito oficial do Juízo.

  • Corrigindo a questão:
    De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante
    a investigação policial o curso do processo judicial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial pelo juiz.

    Abraços e bons estudos!
  • ERRADO - Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
    § 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
    § 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
    § 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
    § 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. CPP
     

  • Existe erro quando a questão diz que apenas um perito será apto a agir. É certo que em caso de perícia complexa que abranja mais de uma áera de conhecimento especializado, poder-se-á designar mais de um perito oficial e, consequentemente, a parte indicar mais de um assistente técnico.
  • Gostaria de saber se a formulacao dos quesitos e indicacao de assistente tecnico pelas partes cabe somente no caso de laudo realizado por duas pessoas idoneas ou tambem quando feito por perito oficial?
    Pois considerei essa afirmacao como um erro na questao
  • As questoes acima estao muito bem explicadas...porem em complemento à materia podera ser acrescido a Sumula 361 STF:

    Processo Penal - Nulidade - Exame Realizado por Um só Perito - Impedimento de Perito da Diligência de Apreensão

     

        No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionando anteriormente na diligência de apreensão

  • Questão com três erros:

    1- pode haver mais de um perito oficial

            § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    2 - durante o processo judicial e não durante a investigação judicial

            § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

            II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    3 - quem fixa o prazo é o juiz
     

     

            § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

            I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

     

     

  • o erro esta em DEVERÁ!

    "Seria melhor Poderá" pois existem casos em q mais de um PERITO oficial é solicitado...
  • A questão tem várias partes erradas, sendo uma delas:

    Art 159 ...

    § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

    A questão fala que deve ser realizado por apenas UM perito oficial, como visto, em casos complexos e que abranja mais de uma área de conhecimento poderá oficiar mais de um perito.

    Vlw
  • Errado!

    A faculdade de participação das partes e a indicação de assistente técnico poderá ser apresentado pareceres nos laudos tanto dos peritos oficiais quanto dos pelas dois peritos convocados.



  • Outra questão, que tem a ver com o assunto:

    Q274275  Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia

    Disciplina: Direito Processual Penal | Assuntos: Inquérito Policial;

    Acerca da ação penal e do inquérito policial, julgue os itens
    subsequentes.

    No curso do inquérito policial, as partes poderão indicar assistentes técnicos para a produção e elaboração da prova pericial, podendo apresentar quesitos aos peritos oficiais e elaborar laudo em sentido diverso.

    "F".

  • Dica de material de estudo:

    https://mega.co.nz/#F!phsmlRDT!o3Wv4YfIei25f_y2SZMwAA


  • Com relação a participação das "pessoas idôneas portadores de diploma de curso superior", a participação delas é facultada mesmo ou é obrigatória? Entendi os outros erros, mas fiquei na dúvida se isto é um erro. Desde já obrigado a quem responder.

  • Art. 159 - O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.

  • O  erro da questão esta em negrito:  Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.   Somente no PROCESSO JUDICIAL

  • Vários trechos da assertiva estão errados. Vejamos.

    Nos termos do art. 159, caput, do CPP, a perícia deve ser realizada por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (art. 159, parágrafo 1º). EM QUALQUER CASO, serão facultados ao Ministério Público, ao assistente da acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico (art. 159, parágrafo 2º). 

    Durante o curso do processo judicial é permitido às partes indicar assistentes técnicos, que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência (art. 159, parágrafo 5º, II).


    Por fim, o § 7º prevê que, tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.


  • O maior erro da questão está na parte final. Quando afirma que o prazo é definido pela autoridade policial, mas na verdade quem define o prazo é o Juiz.

  • Que bom, acertei essa. O que define prazo é a lei, a autoridade policial apenas obedece.

  • § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão

    § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

      II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 

  • autoridade judicial

  • Tem vários erros:

    1. Dizer que só pode indicar assistente técnico no caso de dois peritos não oficiais;
    2. Falar em assistente técnico na fase do IP, só pode ser no curso da ACP e depois de aceito pelo juiz;
    3. Prazo fixado pela autoridade policial; 

  • ATENÇÃO!

    Muitas pessoas justificando o erro da questão com comentários ERRÔNEOS.

    Expor o texto de lei é uma coisa, expor o que acha é outra bem diferente.

  •  prazo a ser fixado pelojuiz ou ser inquiridos em audiência (art. 159, parágrafo 5º, II). Jamil Chain (qconcursos)

  •  assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial,

    Errada.Somente na fase processual.

  • em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial. (ERRADO)

    em prazo máximo a ser fixado pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA. (CORRETO)

    a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficia.

    Entendo que o examinador limitou quando utilizou a palavra apenas, pois quando a perícia for complicada poderá valer-se de mais de um perito.

     

  • QUESTÃO RETIRADO DE TEXTO DE LEI:

    Segundo o Art. 159, §4º e §5º do CPP

  • parei no um...

  • Com base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem. 

     

    ERROS


    De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um (pode ser mais de um em perícias complexas) perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese (em qualquer das hipóteses), serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial (durante o processo judicial), em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial (autoridade judiciária).

  • Muita gente apontando o erro em "a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial", a questão não disse que era perícia complexa, e em como milhares de questões a questão incompleta se torna certa.

  • O prazo sera fixado pelo juiz e nao pela autoridade policial, como foi mencionado na questão e o assistente técnica entra apenas na parte da ação penal e não do IP.

  • GABARITO: ERRADO - Com base no artigo 159 do CPP.

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.  

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.  

    § 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.   

    § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.  

    § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.  

  • Muito cuidado quando a questão diz que a autoridade policial pode alguma coisa. A questão vem toda certa, você vai lendo e vai se animando e pronto pra marcar como certa, ai o animo é tanto que não consegue ver o final, quando coloca o delegado como competente pra fixar o prazo pra indicar assitentes técnicos pra apresentar pareceres. É o JUÍZ.

     

    Art. 159 II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

  • Nos termos do art. 159, caput, do CPP, a perícia deve ser realizada por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta do perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (art. 159, parágrafo 1.). EM QUALQUER CASO, serão facultados ao Ministério Público, ao assistente da acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico (art. 159, parágrafo 2.).

    Durante o curso do processo judicial é permitido às partes indicar assistentes técnicos, que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. (Art. 159, parágrafo 5, II)

    Por fim, o parágrafo 7. Prevê que, tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

    Prof. Jamil Chaim

  • a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial............. So por um , um unico ?

  • ... durante a investigação policial PROCESSO JUDICIAL , em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial PELO JUIZ!

  • "o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes" 

    facultadas? não, ERRADO!

  • Não se admite a intervenção do assistente Ttécnico na fase investigatória. 

    Somente pode ocorrer na fase judicial. 

    Art. 159, §4º, CPP. 

  • GAB: E

     "...em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial." Quem fixa o prazo é a lei ou o juiz.

  •  

    VAMOS POR PARTES...

    De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior;

    (CORRETO)

    contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica.

    (CORRETO)

    Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.

    (ERRADO)

     

  • Comentário do professor:

    Autor: Jamil Chaim, Juiz Estadual - TJSP, Mestre e Doutor em Direito Penal (PUC-SP), de Direito Processual Penal

    Vários trechos da assertiva estão errados. Vejamos.

    Nos termos do art. 159, caput, do CPP, a perícia deve ser realizada por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame (art. 159, parágrafo 1º). EM QUALQUER CASO, serão facultados ao Ministério Público, ao assistente da acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico (art. 159, parágrafo 2º).  

    Durante o curso do processo judicial é permitido às partes indicar assistentes técnicos, que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência (art. 159, parágrafo 5º, II).

    Por fim, o § 7º prevê que, tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Art. 159, CPP:

     

     §4º o assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.

     

    § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:                   

    I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;                     

    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.   

                       
     Portanto não é durante a fase de investigação policial e sim judicial e o prazo é fixado pelo juiz.

     

    Bons estudos!
     

  • PAREI NO "APENAS UM PERITO"....

  • volte does miu i doze!

    pq as provas agora não são assim!? ahha

  • No último momento a cobra Cespe deu seu bote

  • Erro da questão: assistente de acusação durante investigação policial.

  • "prazo a ser fixado pelo juiz" e não pela autoridade policial como afirma a questão, e  "não cabe assistente técnico na fase de investigação" somente na fase processual.

  • e a indicação de assistente técnico só na ação penal...

  • Não e a autoridade policial e sim o autoridade judiciaria.

    Segundo o Art. 159, §4º,

    o assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão

    resposta- errada

  • Não é durante, É APÓS;

    Não é aut. policial, É AUT. JUDICIÁRIA.

  • De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.

    Durante não, após a conclusão do laudo pericial

  • O erro da questão está no final ao afirmar que o assistente técnico deve atuar durante a fase da investigação policial, na verdade ele só pode atuar após a conclusão dos exames e do inquérito.

    Art 150 do CPP:

    “§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.”

  • Não é apenas UM Perito Oficial-- Perito Oficial

    Não é Autoridade Policial-- Autoridade Judicial

    Não é durante -- é após

    Força e Honra

  • Art. 159 O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    §1º Na falta do perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • EXAME DE CORPO DE DELITO

    Art. 159 O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    §1º Na falta do perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    §2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o cargo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SOBRE O ASSISTENTE TÉCNICO

    assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelo perito oficial, sendo as partes intimadas desta decisão.

    Resumindo:

    Para atuar, o assistente técnico deve aguardar:

    ----> admissão pelo juiz

    ----> conclusão dos laudos pelos peritos oficiais.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SOBRE O LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ

    Por fim, o juiz não ficará adstrito do laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. Ou seja, o juiz é livre para fundamentar sua decisão com base na perícia oficial ou na perícia particular.

  • Por apenas um perito oficial?? Claro que não!

    Um ou mais peritos oficias

    Avante!!

  • Parei de ler no "deverá". Pode ser um perito. Mas a lei não fala que somente será um perito!

  • Art. 3º-B, XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia; (Juiz das Garantias)

    X

    Art. 159, § 4º - O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. 

  • Esqueceram de apontar que o tempo para a perícia é de 10 dias.

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. 

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (erro: apenas)

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • § 7o Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • NA FASE DE INQUÉRITO POLICIAL NÃO É ADMITIDA A PARTICIPAÇÃO DE ASSISTENTE TÉCNICO => NO IP NÃO CABE CONTRADITÓRIO E NEM AMPLA DEFESA, LOGO O ASSIETNTE TÉCNICO NÃO PODE ATUAR NO IP.

  • Resuminho pra vcs...

    EXAME DE CORPO DE DELITO

    Deve ser realizado por Perito Oficial, ou

    Caso não houver perito, realizará o exame duas pessoas idôneas.

    A autoridade policial que determinará a nomeação delas.

    O exame é indispensável caso a infração deixe vestígios.

    Sem exame, nas infrações que deixem vestígios, será nulo o processo.

    A prova testemunhal só suprirá o exame quando desaparecidos os vestígios.

    ☑ Confissão não supre o exame de corpo de delito.

    ___________

    Bons Estudos ❤

  • 1º - A participação das partes e a indicação de assistente técnico ocorrerá apenas no curso do processo judicial e "não durante a investigação policial"

    PF BRASILLLLLLLLLLLLLLLL

  • erros da questão sem enrolação:

    "De acordo com inovações na legislação específica, a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial(certo: durante o curso do processo judicial), em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial(certo: pelo juiz)"

    Pão, pão, queijo, queijo.

  • ATENÇÃO! Com a lei 13.964/2019, a qual, entre outras medidas, alterou o CPP, é possível, SIM, indicar assistente técnico na fase de investigações, conforme disposição abaixo:

    Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente:

    XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia.

  • Quaseeeeeee , mas hoje não cespe. 1°erro ) pode ser instaurado 2 peritos oficiais. 2° erro) o prazo máximo é de 10 dias para se emitir o laudo e não à encargo do delegado.
  • Vale salientar que cabe sim, assistente técnico na fase investigativa.

    Lembrem do caso do menino Henry Borel que está repercutindo no momento.

    "Alegando falta de tempo hábil para preparação de assistente técnico e quadro depressivo da professora, defesa do casal pediu adiamento da reprodução simulada à Polícia Civil e à Justiça."

  • EXAME DE CORPO DE DELITO

    Art. 159 O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    §1º Na falta do perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    §2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o cargo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SOBRE O ASSISTENTE TÉCNICO

    assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelo perito oficial, sendo as partes intimadas desta decisão.

    Resumindo:

    Para atuar, o assistente técnico deve aguardar:

    ----> admissão pelo juiz

    ----> conclusão dos laudos pelos peritos oficiais.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SOBRE O LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ

    Por fim, o juiz não ficará adstrito do laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. Ou seja, o juiz é livre para fundamentar sua decisão com base na perícia oficial ou na perícia particular.

  • E mais: Não pode ser 01 só perito, tem que ter 02 peritos.

  • A Cespe, geralmente em questões longa, traz mais de um erro, assim se caso passe batido por um erro, vai ter outro que confirma a questão como gabarito errado....

  • ALERTA DE TEXTÃO!

    Foi a melhor forma que achei de entender essa questão. Quem não quiser, não leia.

    Desmembrando a questão:

    • 1)a perícia deverá ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; (Errada)
    • A lei diz que a perícia será realizada "por perito oficial portador de diploma". Não diz que será APENAS 1, de acordo com o artigo 159 do CPP. Além disso, o parágrafo sétimo desse mesmo artigo diz que em se tratando de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poderá ser indicado MAIS DE UM perito e as partes poderão indicar MAIS DE UM assistente técnico;

    • 2)contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica;(Certo)
    • Está incompleta, mas para a CESPE, incompleto não é errado. Para ficar zerada mesmo, faltou completar com "[...]na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame" de acordo com texto do parágrafo primeiro do artigo 159 do CPP.

    • 3)Nessa última hipótese(item 2 acima), serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico. (Certo)
    • De acordo com o parágrafo terceiro do artigo 159 do CPP: "Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.

    • 4)O assistente técnico poderá apresentar pareceres, durante a investigação policial, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade policial.(Errada)
    • Autoridade Policial é o DELEGADO. Ele não fixa prazo para assistente técnico. Quem poderá fixar o prazo máximo aos assistentes técnicos será o JUIZ, de acordo com o artigo 159-parágrafo quinto, inciso dois: "As partes poderão: indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. "

    Como complemento, o prazo para os PERITOS fazerem o JUÍZO SEGURO ou o RELATÓRIO COMPLETO é de 5 dias podendo ser prorrogado, razoavelmente, a pedido dos peritos. Já o prazo para os PERITOS fazerem o LAUDO PERICIAL será de 10 dias podendo ser prorrogado a pedido dos peritos.

    Nos vemos na ANP!

  • Erro 1: O assistente técnico somente poderá ser indicado durante o processo e findo os exames/laudos pelos peritos.

    Erro 2: Quem fixa o prazo é o juiz e não o delta.

    Art. 159. 5Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    II Indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

  • Rapaziada.

    Letra de lei.

    CPP - §1° Art. 159.

  • ERRADO

    De acordo com inovações na legislação específica, a perícia PODERÁ ser realizada por apenas um perito oficial, portador de diploma de curso superior; contudo, caso não haja, na localidade, perito oficial, o exame poderá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica. Nessa última hipótese, serão facultadas a participação das partes, com a formulação de quesitos, e a indicação de assistente técnico, que poderá apresentar pareceres, durante a FASE PROCESSUAL, em prazo máximo a ser fixado pela autoridade JUDICIAL

  • O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    ALGUEM PODE ME TIRAR A DUVIDA SE DESSE JEITO QUE TA NO CPP LIMITA REALMENTE COMO DIZ NA QUESTÃO A SOMENTE 1 PERITO OFICIAL?

  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.            

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no PRAZO MÁXIMO DE 10 DIAS, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.  

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  • Fase PROCESSUAL e Prazos definidos pelo JUIZ ou inquiridos em audiência. Next.


ID
708211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no direito processual penal, julgue o item que se segue.

Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do princípio da não autoincriminação (nemo tenetur se detegere) - Significa que o acusado não poderá ser obrigado a produzir provas contra si. Em face desse privilégio que lhe é assegurado, não está o acusado, por exemplo, obrigado a responder perguntar que lhe forem formuladas por ocasião do seu interrogatório, tampouco a fornecer padrões vocais ou letra de próprio punho visando a subsidiar a prova pericial requerida pelo Ministério Público.
    Trechos do livro Processo Penal Esquematizado, Norberto Avena.
  • de fato, o investigado não é obrigado a comparecer à reprodução simulada dos fatos, nem mesmo fornecer material para compareção em exame pericial, todavia, no que se refere ao procedimento de identificação datiloscópica, se o indivíduo não for civilmente identificado, é obrigatória a sua identificação criminal.

    de todo modo, de um jeito ou de outro, as suas impressões datiloscópicas serão colhidas pelos agentes da autoridade policial e servirão de indícios no procedimento investigatório.


    bons estudos!!!
  • O cerne da questão pauta-se no comportamento do indiciado / acusado. O indigitado não é obrigado a comparecer a atos que necessitem de um compartamento ativo do mesmo, por exemplo, reprodução simulada dos fatos, coleta de material genético, teste do etilômetro.

    Todavia se o procedimento requerer mera presença do indiciado / acusado, não há como a defesa pleitear ofensa ao princípio da não auto incriminação, como é o caso do auto de reconhecimento.
  • Colegas eu errei essa questão no dia da prova por falta de atenção, na minha humilde opinião a chave da questão é o termo "investigado", que ocorre na fase pre-processual, inquisitória, ou seja, na minha opiniao o investigado somente teria obrigação de fornecer seus dados pessoais, e consequentemente teria o poder discricionário nos procedimentos citados.
  • Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

    Realmente a questão induz o candidato ao erro, pois fornece todos os elementos, que fazem a questão ficar correta, mas em nenhum momento a questão fala do civilmente identificado, desta forma  devemos supor que ele esta inserido entre alguma das hipóteses que ensejam o procedimento datiloscópico, sendo assim em caso de recusa, a condução coercitiva.
  • obs.: comparecimento e participação não são a mesma coisa. Apesar de não ser obrigado a participar, o acusado pode ser forçado a estar presente à reprodução simulada dos fatos, nem que seja como mero telespectador.
  • A questão é errada quando diz que ele não é obrigado  à participar : "procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento" .

    O acusado PODE SER OBRIGADO à participar de procedimento de identificação datiloscópica.

    A lei 12.037 diz:

    Art. 1º  O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.

    ou seja, nos casos especificados em lei o investigado será submetido à identificação papiloscópica. 

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:


    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;


    Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação. (Vide Lei nº 12.654, de 2012)  Vigência

  • Dispomos de dois tipos do interrogatório:

    * Interrogatório de identificação
    * Interrogatório de mérito

    No Interrogatório de identificação não é facultado ao réu o direito de permanecer em silêncio. (Fato esse que tornou a questão |ERRADA).
    Já no Interrogatório de Mérito já lhe é dado o direito de permanecer em silêncio, pois Ninguém será obrigado a produzir provas contra si mesmo.

    Lucas
  • ERRADO - De acordo com a justificativa do CESPE/UNB:

    A assertiva apontada  como errada deve ser mantida, eis que o sistema processual traz em seu bojo o direito de não produzir prova contra si mesma,  conforme princípio adotado pela doutrina e jurisprudência do “nemo tenetur se detegere (privilege against self-incrimanation)”. Ocorre que em determinada situação, prevista na legislação de regência, não poderá obstar o prosseguimento da investigação, sendo compelido a se submeter a alguns procedimentos, como por exemplo, os casos de necessidade de identificação datiloscópica e ao procedimento de reconhecimento de pessoa (grifo meu). Em doutrina conferir a lição de BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de processo Penal, 4ºed. São Paulo: Saraiva. 2009. P126. No mesmo sentido conferir: NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 5.ª. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Editora RT. 2009. p.160/162. O objeto de avaliação do item em tela, investigação policial e direitos do investigado, encontra-se expressamente previsto nos seguintes pontos do edital:1, 2, 2.1 e 2.6. Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar.
  • Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.


    O erro da questão está em afirmar que a identificação datiloscópica e o reconhecimento são faculdades conferidas ao acusado, sendo que em nosso Código de Processo Penal não é concedida tal liberdade de fazer ou não, conforme segue abaixo:

    Art. 260.  Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.

    Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

  • A título de atualização (e não de resposta à questão em si), segue as novas regras da lei 12.037



    “Art. 5o  ....................................................................... 

    Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético.” (NR)



    “Art. 5o-A.  Os dados relacionados à coleta do perfil genético deverão ser armazenados em banco de dados de perfis genéticos, gerenciado por unidade oficial de perícia criminal. 

    § 1o  As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos não poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genéticos. 

    § 2o  Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão caráter sigiloso, respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial. 

    § 3o  As informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial devidamente habilitado.” 

    “Art. 7o-A.  A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá no término do prazo estabelecido em lei para a prescrição do delito.” 

    “Art. 7o-B.  A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo.” 

  • Putz, acho q até essa questão na prova, mas lembro que um professor até brincou,

    COMO O INVESTIGADO VAI SE NEGAR DE PARTICIPAR DO RECONHECIMENTO, kkk, sem ele não há quem reconhecer.
  • O colega Eder comentou na verdade a Q236067
  • Como a propria justificativa do CESPE diz os casos de necessidade de identificação datiloscópica e ao procedimento de reconhecimento de pessoa (grifo meu).   Quem NÃO esta identificado civilmente ao ser investigado ou processado criminalmente
    será obrigado a  TIRAR FOTO E TOCAR PIANO (identificação datiloscópica e ao procedimento de reconhecimento de pessoa )
  • Ninguém comentou sobre o reconhecimento de pessoas... O acusado não é obrigado a prestar nenhum comportamento ativo incriminador (como no caso do bafômetro ou da reprodução simulada dos fatos), mas um comportamento passivo pode lhe ser exigido. Por isso o reconhecimento não esta abrangido pelo "direito ao silêncio", pois que não se exige nenhum comportamento ativo incriminador.
  • além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.
    Algo que ninguém comentou ainda.
    LEI Nº 12.037/09 Lei de identificação criminal
     Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.
    Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético.
    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:
    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;
  • Pessoal, atos que o acusado pode se recusar a participar:
    * Reprodução simulada;
    *Acareação. Isso mesmo! O escroto pode se recusar a participar da acareação! A previsão está no CPP.
    * Bafomêtro;

    Não pode se recusar a participar:
    * Identificação datiloscópica (o chamado "tocar piano");
    * Reconhecimento.
  • SÓ UMA COISA:

    E SE O INDICIADO NÃO QUISER "TOCAR PIANINHO" (IDENTIFICAÇÃO DATILOSCÓPIA)????? ELE SERÁ TORTURADO, COAGIDO A FAZER??

    NO MÁXIMO SERÁ PROCESSADO POR DESOBEDIÊNCIA.


  • A questão é simples pessoal:

    O indiciado não tem a faculdade de se recusar em relação a realização da identificação datiloscópica se por outro meio não puder ser identificado, bem como não pode se recusar a comparecer ao local da restituição dos fatos, no máximo ele pode se recusar a CONTRIBUIR com a reconstituição, mas se for requisitado pela autoridade policial, ele deverá comparecer ao local.    

  • ERRADA..

    impressões datiloscópicas tem que ser feita 

  • agora deu pra entender, o acusado não é obrigado a participar da reconstituição, mas tem que esta presente, logo em relação a identificação datiloscópica ele é obrigo a fazer se não existir outro meio para ser identificado.

  • ERRADA

    O investigado tem o direito de não participar da reprodução simulada dos fatos, mas é obrigado a estar presente. 

  • Em relação à obrigatoriedade do réu na reprodução simulada dos fatos, uma vez determinada a sua presença, quer pela autoridade policial, quer pela judicial, deverá ser observada, sendo cabível, em caso de recusa, a condução coercitiva, conforme dispõe o art. 260, do CPP.

    Contudo, como o ato de reprodução simulada de provas se constitui em meio de prova, e como rege, em nosso país, o princípio da não produção de provas contra si mesmo, embora obrigatória a presença, poderá o réu/indiciado deixar de colaborar com a perícia.

    Entretanto, se a sua presença não for determinada, não será obrigatória.

  • Apenas uma correção/atualização do comentário do Sérgio Maia: HOJE (2017) a recusa em realizar o "bafômetro" é infração gravíssima x 10 (~2.934 reais) 

  • Questão muito boa!!

    Está certo em relação a não participar da reprodução simulada dos fatos (ele é obrigado a estar presente no local, porém é facultado participar da reprodução simulada dos fatos) e a fornecer material para comparação.

     

    Porém a identificação datiloscópica e o reconhecimento, nos casos autorizados em lei, ele é obrigado!

     

    Conforme lei 12.037/2009:

     

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

     

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.

     

    (...)

     

    Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

     

    Quanto ao reconhecimento PESSOAL, o investigado NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR. Mas, nos casos exigidos em lei, pode ser identificado criminalmente (datiloscopia e fotografia), sendo que a foto poderá ser usada para reconhecimento.

     

    O colega abaixo mencionou que ele não seria "obrigado", visto que responderia por desobediência se não o fizesse. Na verdade ele é obrigado, assim como é obrigado a declarar seus dados pessoais quando requisitado porém, se não fizer, sofre sanções penais.


    questão ERRADA

  • Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

     

    Muita atenção, amigos.

     

    Reprodução simulada dos fatos e o fornecimento de material genético ~> Não é obrigatório por parte do acusado, por força do princípio da não autoincriminação. Ora, esses procedimentos dependem de um comportamento ativo do acusado para que a prova seja produzida, logo o acusado os realiza se quiser.

     

     

    Identificação datiloscópica e reconhecimento ~> Ao contrário dos dois anteriores, esse é obrigatório por depender apenas de um comportamento passivo do acusado (fica parado sem fazer nada para ser reconhecido e identificado). Esses procedimento não são protegidos pela não autoincriminação e o acusado pode ser forçado à colaborar.

  • OUSE ELE DIZER QUE NÃO FARÁ identificação datiloscópica. kkkkk

  • GABARITO: ERRADO

     

    Muito embora o réu tenha o direito de não ser obrigado a produzir prova contra si (nemo tenetur se detegere), ele não pode se esquivar de realizar o exame datiloscópico e nem de ser submetido ao reconhecimento de pessoa, diligências estas que poderão ser necessárias frente à ausência, em determinados casos, da identificação civil.

     

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • Comentário em relação à questão da Reconstituição:

    Ele DEVE ir mas pode escolher NÃO PARTICIPAR...

  • Complementando a observação feita pelo colega Sérgio Maia, o indiciado ou réu pode se recusar a participar da acareação, destarte não há óbice algum na condução coercitiva deste.

  • ERRADO 

     

    Réu não está obrigado a participar ATIVAMENTE Reconstituição (Reprodução Simulada dos Fatos), nem fornecer Padrões Gráficos

    ( Exame Caligrafia)

    Réu pode ser obrigado a participar da Audiência de Recohecimento.- Participação PASSIVA

  • Se fosse assim vagabundo seria intocável.  

  • O vagabundo pode se negar a ir ao BAR 

    Bafomêtro;

    Acareação.

    - Reprodução simulada

  • Gabarito: ERRADO.

     

    O réu/ acusado, NÃO PODE se recusar a participar:

     

    >> Exame datiloscópico (o chamado "tocar piano");

    >> Reconhecimento de pessoa - art. 226. CPP;

    >> Bem como se recusar a comparecer ao local da restituição dos fatos (no máximo ele pode se recusar a contribuir com a restituição - ficando apenas como um mero telespectador).

  • DIREITO DE NÃO PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO:

    Em razão ao princípio do nemo tenetur se detegere, o acusado não é obrigado a produzir prova contra sim mesmo, sendo inviável que, no exercício desse direito, lhe resulte qualquer gravante.

     

    Comportamento ativo viola o princípio do nemo tenetur se detegere:

    * reprodução simulada dos fatos

     

    Comportamento passivo:

    * identificação datiloscópica

    * reconhecimento de pessoas

    * comparecer ao local da restituição dos fatos

     

     

     

    Fonte: CPP COMENTADO

  • DIREITO DE NÃO PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO:

    Em razão ao princípio do nemo tenetur se detegere, o acusado não é obrigado a produzir prova contra sim mesmo, sendo inviável que, no exercício desse direito, lhe resulte qualquer gravante.

     

    Comportamento ativo VIOLA o princípio do nemo tenetur se detegere:

    * reprodução simulada dos fatos 

     

    Comportamento passivo:

    * identificação datiloscópica

    * reconhecimento de pessoas

    * comparecer ao local da restituição dos fatos  (no máximo ele pode se recusar a contribuir com a restituição - ficando apenas como um mero telespectador).

  • Se envolver produção de provas materiais ou processuais - não é obrigado ,ex: fornencer sémen, cabelo, urina, assoprar o bafometro [..]

    Caso envolve apenas a indentificação do acusado, este sera obrigado a particpar do procedimento que o qualifica, tanto no inquérito quanto na ação penal. 

     

    CF -  art 5º, LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento).

    LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009.

    Constituição Federal, art. 5º, inciso LVIII

    Dispõe sobre a identificação criminal do civilmente identificado, regulamentando o art. 5º, inciso LVIII, da Constituição Federal.

    Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

  • como alguem em identificação datiloscópica (na maioria das vezes tocar piano e tirar foto) não vai participar ?

    assertiva errada

  • ele é obrigado a ir, mas não é obrigado a colaborar com a reprodução simulada dos fatos, a típica "reconstituição do crime".

  • ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo


    PM_AL_2018

  • Só a título de atualização, exponho o recente posicionamento do STF sobre a condução coercitiva do réu ou investigado para interrogatório.

    "Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que a condução coercitiva de réu ou investigado para interrogatório, constante do artigo 260 do Código de Processo Penal (CPP), não foi recepcionada pela Constituição de 1988. A decisão foi tomada no julgamento das Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 395 e 444, ajuizadas, respectivamente, pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O emprego da medida, segundo o entendimento majoritário, representa restrição à liberdade de locomoção e viola a presunção de não culpabilidade, sendo, portanto, incompatível com a Constituição Federal.

    Pela decisão do Plenário, o agente ou a autoridade que desobedecerem a decisão poderão ser responsabilizados nos âmbitos disciplinar, civil e penal. As provas obtidas por meio do interrogatório ilegal também podem ser consideradas ilícitas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. Ao proclamar o resultado do julgamento, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, ressaltou ainda que a decisão do Tribunal não desconstitui interrogatórios realizados até a data de hoje (14), mesmo que o investigado ou réu tenha sido coercitivamente conduzido para tal ato."

  • Pessoal fica ligado a réseito da condução coercitiva!
  • A recusa em responder ao interrogatório policial e/ou judicial e a falta de cooperação do indiciado ou do réu com as autoridades que o investigam ou que o processam traduzem comportamentos que são inteiramente legitimados pelo princípio constitucional que protege qualquer pessoa contra a autoincriminação, especialmente quando se tratar de pessoa exposta aatos de persecução penal. O Estado - que não tem o direito de tratar suspeitos, indiciados ou réus, como se culpados fossem, antes do trânsito em julgado de eventual sentença penal condenatória (RTJ 176/805-806) - também não pode constrangê-los a produzir provas contra si próprios (RTJ 141/512), em face da cláusula que lhes garante, constitucionalmente, a prerrogativa contra a autoincriminação. Aquele que sofre persecução penal instaurada pelo Estado tem, dentre outras prerrogativas básicas, (a) o direito de permanecer em silêncio, (b) o direito de não ser compelido a produzir elementos de incriminação contra si próprio nem de ser constrangido a apresentar provas que lhe comprometam a defesa e (c) o direito de se recusar a participar, ativa ou passivamente, deprocedimentos probatórios que lhe possam afetar a esfera jurídica, tais como a reprodução simulada (reconstituição) do evento delituoso e o fornecimento de padrões gráficos ou depadrões vocais para efeito de perícia criminal (HC 96.219-MC/SP, Rel. Min. CELSO DEMELLO, v.g.).

     

    STF. HC 99289 / RS. Rel. Min. Celso de Mello, DJe-149 de 04/08/2011.

  • NÃO PODE RECUSAR A FAZER :::

    1 Identificação datiloscópica (o chamado "tocar piano");

    2 Reconhecimento.

    Gostei (

    577

    )


  • O PROCEDIMENTO DATILOSCÓPICO, HEVENDO NECESSIDADE É OBRIGATÓRIO, ASSIM COMO O RECONHECIMENTO!!!

  • Q CONCURSOS:Traga novamente este professor!!!

  • procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

     

    O JUIZ PODERÁ TAMBÉM, SE NECESSÁRIO FOR, DETERMINAR A COLETA DO MATERIAL .

  • NMENEMONICO ANTIGO, MAS QUE FAZ JUZ A SEU PROPOSITO.

    O INDICIADO PODE SE NEGAR AIR AO "BAR"

    Bafômetro;

    Acareação.

    - Reprodução simulada

  • NMENEMONICO ANTIGO, MAS QUE FAZ JUZ A SEU PROPOSITO.

    O INDICIADO PODE SE NEGAR AIR AO "BAR"

    Bafômetro;

    Acareação.

    - Reprodução simulada

  • Identiticação datiloscópica e reconhecimento

  • Ele não é obrigado a participar do processo datiloscópico, pois não é evasivo e não envolve esforço físico!

    Focus concursos.

  • gb e

    pmgoooo

  • gb e

    pmgoooo

  • Ele pode se recusar a ir pro bar: bafometro, acareacao e reproducao simulada
  • Quanto à reprodução simulada dos fatos, o COMPARECIMENTO do investigado é OBRIGATÓRIO. Porém, não é obrigado a participar.

  • Gabarito : ERRADO

    Em decorrência do direito de não produzir provas contra si mesmo (nemo tenetur se detegere), o investigado não será obrigado a participar ativamente de atos que possam resultar na produção de provas em seu desfavor, tais como a reprodução simulada dos fatos e o fornecimento de material para realização de exame pericial.

    Contudo, há procedimentos que não estão abrangidos pelo direito ao silêncio, tal como a identificação datiloscópica do investigado, nas hipóteses previstas em lei, nos termos do art. 5º, LVIII, da CF, regulamentado pela Lei 12.037/2009.

  • ERRADO. Procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento pessoal: exigem participação NEGATIVA, ou seja, o agente NÃO PODE se recusar participar.

  • Vale a pena ver o comentário do professor.

  • nogueira, mas me diga qual o sentido de o acusado comparecer e não participar? qual sentido isso teria?

  • Do RECONHECIMENTO ele é obrigado a participar, visto que se trata de COMPORTAMENTO PASSIVO.

  •  É um imenso reducionismo imaginar ou sustentar que uma pessoa possa ser retirada a força de casa, obrigada a participar de um ritual constrangedor de produção de provas contra seu interesse e vontade, sem que isso configure uma afrontosa violação do seu direito de defesa negativo, de não autoincriminação e de não produção de provas contra sua vontade. Pensar que isso é "colaboração passiva" é reduzir absurdamente todo esse complexo acontecimento.

    O tema não é pacífico.

  • O investigado está obrigado a cooperar na investigação,somente nas provas de reconhecimento,(Comportamento Passivo)

  • do reconhecimento sim (obrigado)

    Avante!

  • Pessoal, MUITA ATENÇÃO!

    o comentário mais curtido é de 2013 e não reflete o entendimento, em partes, do STF, acerca do assunto

    "Em 14/6/2018, o STF declarou, no julgamento das arguições de descumprimento de preceito fundamental 395 e 444, por maioria de votos, que a primeira parte do artigo 260, do CPP que autoriza a condução coercitiva do imputado para fins de interrogatório não foi recepcionada pela Constituição. Conforme a corte, a medida cerceia a liberdade de locomoção e viola o princípio da presunção de inocência, além de ignorar a garantia contra a autoincriminação. Em seu voto, o ministro Celso de Mello fez menção à existência do “direito de não comparecer” (ou “direito de ausência”) que assiste ao réu no que toca à determinação da medida constritiva"

    ...quem estiver com o VADE MECUM atualizado pode conferir!

    OBS: em caso de erros ou desatualizações, chamem-me no pv!

    DEPEN

    terei orgulho em pertencer!

  • No reconhecimento é OBRIGATÓRIO, salvo, não se aplica em juízo ou no júri, por força do contraditório e da ampla defesa, que devem ser observados durante as fases judiciais do processo.

  • Do RECONHECIMENTO ele é obrigado a participar, visto que se trata de COMPORTAMENTO PASSIVO.

  • Em decorrência do direito de não produzir provas contra si mesmo (nemo tenetur se detegere), o investigado não será obrigado a participar ativamente de atos que possam resultar na produção de provas em seu desfavor, tais como a reprodução simulada dos fatos e o fornecimento de material para realização de exame pericial.

    Contudo, há procedimentos que não estão abrangidos pelo direito ao silêncio, tal como a identificação datiloscópica do investigado, nas hipóteses previstas em lei, nos termos do art. 5º, LVIII, da CF, regulamentado pela Lei 12.037/2009.

  • Identificação datiloscópica = processo de identificação humana por meio das impressões digitais (tocar piano e se lascar todinho pq não usou luvas)

    Reconhecimento = ficar parado e rezar para a vítima não reconhecer (é a hora que a galera tira a barba e pinta o cabelo)

    Ambos são obrigatórios

  • Ayslan Alves~ Bem rápida e didática a explicação!

  • Não sou obrigado a ir ao BAR:

    Bafómetro

    Acareação

    Reprodução simulada

  • Lembrando que o princípio do nemu tenetur se detegere garante ao indiciado/réu o direito de não ser compelido a participação de atos ATIVOS em prol do Estado, todavia, não lhe garante proteção à condutas PASSIVAS em prol do Estado.

  • Não pode se recusar a participar:

    - Identificação datiloscópica;

    - Reconhecimento;

  • A questão também fala do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial. Sobre ele, porém, os comentários se calam, infelizmente. Embora complexo, podemos arriscar aqui algumas afirmações pouco alinhavadas sobre o problema:

    1) O STF já decidiu no habeas corpus nº 71.373/RS que um juízo cível obrigar a exame de DNA discrepa das garantias constitucionais.

    2) Essa proibição é obstáculo para se conseguir a verdade no processo. No cível, esse óbice é contornado através da distribuição do ônus da prova e das presunções. No processo penal, porém, não é assim. Nele, há espaço para a dúvida e para a insuficiência de provas, que militam a favor do réu e não podem ser eliminadas pela técnica processual presente no cível.

    3) Segundo o Bundesverfassungsgericht, qualquer violação ao direito de não falar ou, por extensão, de não fazer ou agir consiste em ofensa à dignidade. É questionável, porém, que a obrigação de fazer o exame de DNA seja uma violação do direito à omissão. De fato, nele o que acusado somente deixa que lhe coletem material para ser averiguado, não fazendo nada.

    4) Objeta-se também que o teste de DNA forneceria mais informações sobre a pessoa do que as necessárias para a identificação das amostras, e o dado suplementar possuiria caráter privado, por se tratar de informação genética. A solução é restringir, sob as penas da lei, o tipo de material a ser examinado.

    5) No RHC 64.354/SP, o STF reconheceu ser uma faculdade do acusado participar ou não de alguma diligência que tenha indiscutível eficácia probatória, independentemente de poder facilitar a defesa ou favorecer a acusação. Quanto a isso, veja-se o número 3. No exame de DNA, o sujeito fica passivo, não tendo que participar de nada. Não é como na reprodução simulada.

    6) Objeta-se também, contra a obrigatoriedade judicial do exame de DNA, que seria tratar um sujeito de direitos como objeto de prova. O acusado, porém, não precisa ser visto como objeto. Ele pode ser visto como meio de prova.

  • SE O INFRATOR NÃO FOR CIVILMENTE IDENTIFICADO SEJA PORQUE ELE APRESENTOU DOCUMENTO FALSO OU IDENTIDADE DEGRADADA, E OBRIGATÓRIO A  identificação datiloscópica.

  • O réu/ acusado, NÃO PODE se recusar a participar:

     

    >> Exame datiloscópico (o chamado "tocar piano");

    >> Reconhecimento de pessoa - art. 226. CPP;

    >> Bem como se recusar a comparecer ao local da restituição dos fatos (no máximo ele pode se recusar a contribuir com a restituição - ficando apenas como um mero telespectador).

  • Defendo que o investigado, deveria ter o direito de não comparecer ao local da reprodução simulada dos fatos, pois só de estar lá já lhe é prejudicial.

  • Sendo o mais claro possível: ele é obrigado a comparecer, mas não a participar da reprodução simulada.

    Todavia, quanto à identificação datiloscópica, é obrigado sim

  • Toda vez que o meio de prova requerer a pratica de uma ação ativa do investigado (um fazer algo), ele não será obrigado a participar. No caso da questão, o reconhecimento do suspeito é um ato que embora envolva o investigado, é praticado pela vítima, sendo assim, ele pode sim ser compelido a participar.

  • Reprodução sumulada dos fatos não e obrigado...

    Reprodução sumulada dos fatos não e obrigado...

    Reprodução sumulada dos fatos não e obrigado...

    Reprodução sumulada dos fatos não e obrigado...

    Reprodução sumulada dos fatos não e obrigado...

  • ERRADO

    O indiciado pode se negar:

    Bafômetro;

    Acareação;

    Reprodução simulada (ele é obrigado a comparecer, mas não participar);

    DNA;

    Padrões caligráficos.

    Não pode se recusar a participar:

    Identificação datiloscópica;

    Reconhecimento.

  • PRINCÍPIO NEMO TENETUR SE DETEGERE

    Indiciado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo.

    PODE SE NEGAR A IR AO B A R

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada

    NÃO PODE SE RECUSAR a Ir de

    Identificação datiloscopista

    conhecimento.

    Macetes bobos, mas ajudam-me muito

  • Os mnemônicos ajudam muito, mas por existir tantos, eu acho melhor pensar da seguinte forma .

    SE O AGENTE TIVER QUE EXERCER ALGUMA AÇÃO = NÃO É OBRIGADO (SOPRAR, ESCREVER, FALAR,..) exceção a essa regra --> qualificação do indivíduo (quando é perguntado nome)

    QUANDO TIVER QUE FICAR PARADO = É OBRIGATÓRIO (IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO)

  • está relacionado ao direito de silêncio. porém nessa 1a fase de identificação do acusado ele não pode se recusar a responder os quesitos relacionados a sua identificação alegando o direito de silêncio.
  • Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

  • Atente-se à atualização legislativa:

    Lei 7210/84 Art. 9o-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1o da lei de crimes hediondos, serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor.

  • Toca piano na marra

  • Apesar de o réu ter o direito de não ser obrigado a produzir prova contra si (nemo tenetur se detegere), ele não pode se esquivar de realizar o exame datiloscópico e nem de ser submetido ao reconhecimento de pessoa.

    GABARITO: ERRADO.

  • PRINCÍPIO NEMO TENETUR SE DETEGERE

    Indiciado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo.

    PODE SE NEGAR A IR AO B A R

    Bafômetro // Acareação // Reprodução simulada

    NÃO PODE SE RECUSAR Ir de 

    Identificação datiloscópica // conhecimento.

  • Destrinchando a questão trecho por partes:

    1- Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo,

    [CORRETO. Aplicação do princípio do "nemo tenetur se detegere"]

    2- a ele (acusado) é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos,

    [CORRETO. Como corolário do princípio acima exposto, não se pode exigir do investigado cooperação ativa com quem o acusa, de modo que se lhe assegura o direito ao silêncio, por exemplo]

    3- como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos

    [CORRETO. A fim de balizar a aplicação do principio do "nemo tenetur se detegere", tendo em vista que, como qualquer outro direito fundamental, o direito de produzir provas contra si mesmo não é absoluto, a doutrina processualística separa os atos de investigação em dois grupos: aqueles que exigem participação ativa do investigado e aqueles que prescindem de tal participação.

    Nesse sentido, para a doutrina, somente para o primeiro grupo é que se aplica o direito à não autoincriminação. Como exemplos do primeiro grupo, há o depoimento do suspeito, a entrega de material genético e biológico, a acareação, a reprodução simulada dos fatos, o teste de bafômetro etc. Não há como forçar o indivíduo a cooperar nessas situações.

    Como exemplos do segundo grupo, há a identificação datiloscópica e o reconhecimento, que são procedimentos não invasivos e que não demandam uma participação ativa do investigado. Na identificação datiloscópica, ele fica sentado enquanto se colhem suas impressões digitais; no reconhecimento, ele fica parado enquanto a vítima procede ao reconhecimento. Em ambos os casos, sua recusa não obsta a feitura/colhimento da prova/elemento de informação.]

    4- e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento,

    [ERRADO. Vide o comentário do trecho 3.]

    5- além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

    [CERTO. Vide o comentário do trecho 3.]

    Vamos em frente!

  • Ato de reconhecimento, o acusado n pode deixar de comparecer, mas pode se negar a postar-se p reconhecimento.

    E isso ?

  • (E)

    -O indiciado pode se negar:

    Bafômetro;

    Acareação;

    Reprodução simulada (ele é obrigado a comparecer, mas não participar);

    DNA;

    Padrões caligráficos.

    -Não pode se recusar a participar:

    Identificação datiloscópica;

    Reconhecimento.

  • PODE SE NEGAR A IR AO B A R

    Bafômetro // Acareação // Reprodução simulada

  • ERRADO.

    O acusado não é obrigado a participar de procedimentos de investigação que exijam uma postura ativa (fazer algo). Assim poderá se recusar a participar da reprodução simulada dos fatos (atenção: pode ter que comparecer, mas não é obrigado a participar).

    Entretanto, não pode recusar procedimentos que exijam uma postura passiva como o reconhecimento da vítima e identificação datiloscópica.

    O indiciado pode se negar:

    • Bafômetro
    • Acareação
    • Reprodução simulada
    • Procedimentos invasivos (exame de sangue, endoscopia)
    • Padrões caligráficos

    Não pode se recusar a participar:

    • Identificação datiloscópica
    • Reconhecimento da vítima
  • desatualizado
  • O acusado pode recusar-se a ir ao BAR:

    Bafomêtro; 

    Acareação.

    Reprodução simulada;

    Não pode se recusar a participar:

    Identificação datiloscópica (o chamado "tocar piano");

    Reconhecimento

  • O acusado poderá se recusar a participar de qualquer procedimento que ele seja ativo, que precise fazer algo para tal. Diligências que ele fique parado é obrigação realizar.

  • indiciado pode se negar a ir ao B A R;

    B afômetro

    A careação

    R eprodução simulada

  • Não pode se recusar: reconhecimento e identificação datiloscópica.

  • E)

    -O indiciado pode se negar:

    Bafômetro;

    Acareação;

    Reprodução simulada (ele é obrigado a comparecer, mas não participar);

    DNA;

    Padrões caligráficos.

    -Não pode se recusar a participar:

    Identificação datiloscópica;

    Reconhecimento.

  • ERRADO

    Obs.: CPP - Art. 6º. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes.

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  • No reconhecimento, o acusado ou suspeito é obrigado a participar. Por conta do reconhecimento fornecer apenas um comportamento passivo.

  • O princípio do nemo tenetur se detegere traz o direito de não produzir provas contra si mesmo. Logo, o indiciado/réu não é obrigado a praticar ações que possam produzir provas que venham a prejudicá-lo e ele pode se negar a participar. No entanto, há provas que são obtidas com uma ação negativa do investigado, caso em que ele não poderá se recusar a participar.

    Exigem um comportamento positivo: reprodução simulada dos fatos e fornecimento de material pericial para comparação.

    Exigem um comportamento negativo: procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento.

    Mnemônico: BAR → bafômetro, acareação e reprodução simulada dos fatos. Essas hipóteses são hipóteses em que o investigado pode se recusar a participar.  


ID
708235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes.

Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada. 

    Não existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social da empresa pública, pois uma de suas principais característica é o capital formado UNICAMENTE por recursos PÚBLICOS de pessoa da administração direta ou indireta.
  • A Empresa Pública deve ter o CAPITAL SOCIAL integralmente PÚBLICO, mesmo tendo PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.
    Nota-se ainda, que mesmo com personalidade jurídica de direito privado SEUS BENS não perdem o CARÁTER PÚBLICO.

    Bons estudos.
  • O gabarito foi dado como incorreto. Porém, a questão merece ser anulada, porque segundo o DL 200/67, art, 5º, II, Empresa Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar atividades de natureza empresarial que o Govêrno seja levado a exercer, por motivos de conveniência ou contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 

    Segundo o mesmo decreto, a Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para o exercício de atividade de natureza mercantil, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta.

    Com efeito, o DL 200/67 admite que entidades da Administração Indireta participem do capital de empresa pública, entre elas a sociedade de economia mista, cujo capital é parcialmente privado. Desse modo, admitem-se recursos particulares no capital de empresa pública federal.

    Quando a questão afirma que “Existe a possibilidade” de particulares comporem o capital de empresa pública federal, não se deve olvidar que sociedades de economia mista, que tem capital de particulares, possam participar na formação do capital social. Inclusive a questão menciona apenas a “participação” de capital privado, o que conforme visto é possível. Assim, a questão deve ser alterada de errada para certa; ou preferencialmente ANULADA, pois não contém todos os elementos para o exato julgamento.

    Vale a pena destacar trecho do livro Direito Administrativo Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (2012, pág. 101): “O capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, integrantes de pessoas da administração pública. Não há possibilidade de participação direta de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas. É possível, porém, desde que a maioria do capital votante de uma empresa pública permaneça sob a propriedade da pessoa política instituidora, que haja participação de outras pessoas políticas, ou de entidades diversas da Administração Indireta.”


  • Mais adiante, os autores acima citados mencionam a possibilidade de sociedade de economia mista participar de capital de empresa pública federal.

    No mesmo sentido Maria Sylvia (2009, pág. 452) admite participação de sociedade de economia mista, cujo capital é parcialmente privado, na composição de empresa pública: “Com isso, admite-se a participação de pessoas jurídicas de direito privado que integrem a Administração Indireta, inclusive de sociedades de economia mista, em que o capital é parcialmente privado.”

    Por todos esses motivos, a questão deve ser ANULADA.

  • Perfeito, Guilherme. Este foi meu raciocínio ao escolher a opção correta. A empresa pública pode tomar a forma de Sociedade de Economia Mista, logo...poderá ter capital privado sim.
  • Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal.

    A diferença mais marcante em relação às sociedades de economia mista reside na constituição do capital da empresa pública: deve o mesmo ser integralmente público, seja por acionista único (fazenda pública) na empresa estritamente unipessoal federal, seja por acionistas constituidos da pessoa política e suas entidades da administração indireta (aqui entram também as sociedades de economia mista, pois, não há dúvida que as mesmas integram a administração indireta), ou ainda por pessoas politicas diferentes e ou suas entidades descentralizadas, nos termos do art. 5º do Decreto-Lei nº. 900/69 (sociedades anonimas pluripessoais) neste último caso, para todas as unidades federativas.

    Existem autores, como José cretella Jr, que não admitem participação de sociedade de economia mista nessa composição de capital, por possuir parcela, embora minoritária, de capital particular, o que iria contra a própria definição de empresa pública.

    Acredito que a banca CESPE tenha considerado a assertiva como CERTA pelo fato das Sociedades de Economia mista (apesar de ter parcela minoritária nas maos de particulares) pertencerem a Administração Indireta.


  • O capital das empresas públicas é INTEGRALMENTE oriundo de PESSOAS DE DIREITO PÚBLICO, já o das sociedades de economia mista é composto pela conjugação de recursos de PARTICULARES E RECURSOS ORIUNDOS DE PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO.
  • Guilherme, explicação perfeita. Eu iria postar um comentário, mas não é necessário porque você explicou muito bem. EU ERREI A QUESTÃO PORQUE PENSEI DESSA FORMA APÓS TER LIDO SOBRE ESSE ASSUNTO NA DOUTRINA. Questão passível de anulação ou mudança do gabarito para correto.
  • DECRETO-LEI 200/67

     Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

  • Guilherme, só se esqueceu de citar a fonte da explicação, pois as razões recursais são do Professor Gustavo Scatolino: http://gustavoscatolino.blogspot.com.br/
  • Justificativa do CESPE (da qual, particularmente, eu sou partidário)

    O capital das empresas pu?blicas e? integralmente pu?blico, isto e?, oriundo de pessoas integrantes da Administrac?a?o Pu?blica. A lei permite a participac?a?o no capital de outras pessoas juri?dicas de direito pu?blico interno, bem como de entidades da Administrac?a?o Indireta da Unia?o, dos Estados e do Distrito Federal e dos Munici?pios, mas desde que a maioria do capital votante permanec?a de propriedade da Unia?o. Decreto-Lei 200/67, art. 5o, II. Ademais, PETROBRA?S e? uma sociedade de economia mista, e na?o uma empresa pu?blica. Ressalta-se, ainda, que uma sociedade de economia mista realmente pode fazer parte do capital votante de uma empresa pu?blica. Pore?m, a sociedade de economia mista tem maioria do capital pu?blico, e e? em raza?o deste capital que e? permitida a sua participac?a?o em uma empresa pu?blica. Mas na empresa pu?blica, na?o ha? participac?a?o de capital privado, tanto que suas ac?o?es na?o sa?o submetidas a? bolsa, nem sa?o abertas ao mercado privado. 


     

  • Além do mais, ressalta-se, como dito pela própria banca, que o capital social da SEM é, em sua maioria, público. 

    Ora, se eu amo Coca Cola e um dia tomo Pepsi, quer dizer que eu amo Pepsi?

    Rsrsrsrs, ok, o exemplo foi uma merda, mas eu penso que a banca tem razão em manter o gabarito, o que, no futuro, nos deixa alerta acerca da sua posição em relação ao assunto!
  • A CESPE tentado justificar o injustificável!
    revoltante!
  • Na minha modestissima opinião, apesar de ler todos os comentários, inclusive a justificativa da CESPE, o erro está em confundirmos a possibilidade do capital de uma Empresa Pública ser complementado por uma Pessoa juridica de direito privado com Particular !!!
    Para mim ai esta o erro, PJ de Direito Privado é diferente de particular
    Inclusive essa assertiva vem caindo com bastante frequência na CESPE !!!
  • O capital da Empresa Pública é 100% público. A Sociedade de Economia Mista pode integralizar o capital da EP desde que o faça com a sua parte de capital público, haja vista que a SEM é composta de capital público e privado.
  • Questão capciosa, quebrei muito a cabeça mas consegui entender. Veja de uma forma bem resumida:
    A empresa pública é constituída por capital 100% público, ou seja, capital oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública (Direta ou Indireta). O que não se admite é a participação de particulares no capital da E.P. Portanto, realmente é vedada a participação de pessoas jurídicas de direito privado no capital da empresa pública, sendo tais pessoas particulares. Mas é possível que uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública (S.E.M, por exemplo) faça parte do capital da E.P. Assim, pode existir, por exemplo, uma empresa pública federal cujo controle societário pertença à União e o restante do capital seja integralizado parte por uma autarquia estadual e outra parte por uma sociedade de economia mista municipal. Não seria possível, entretanto, que uma sociedade empresária participasse dessa E.P.
    Portanto, percebe-se que a questão está ERRADA, pois recursos particulares não poderão integrar o capital social da EP. Recursos particulares em hipótese nenhuma integram, mas o capital de uma entidade de direito privado(S.E.M) poderá fazer parte.
  • Trata-se de questão que não deveria ser abordada em uma prova objetiva. 

    Caso uma SEM participe do capital social de uma empresa pública, por exemplo a petrobrás, haveria a participação de recursos privados é simples análise de direito societário. Lembrando que na SEM apenas a maioria do capital votante deve ser público, assim poderemos ter uma SEM que seu capital social seja 60% privado e apenas 40% público participando de uma EP. Os valores usados para a SEM integralizar suas subscrições não são inteiramente públicos e sim mistos, mas com parcelas de recursos privados. TODAVIA, como água é suco neste tema. Entendam que a SEM pode participar de EP e isso não implica a participação de recursos particulares na formação do capital social. Já vi questões parecidas e esse é o posicionamento da banca
  • Observem adiante, questão de múltipla escolha que aborda o assunto por outro ângulo, aplicada pelo CESPE e cujo gabarito é a letra "e":
    2
    Q235216   Imprimir    Questão resolvida por você. Questão resolvida por você.

    Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Juiz
    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Administração DiretaAdministração Indireta
    Assinale a opção correta acerca da administração pública direta e indireta. 
    • a) Estando a sociedade de economia e a empresa pública sujeitas a controle estatal, o Poder Executivo pode, por ato próprio, editar normas a elas dirigidas, ainda que conflitantes com os seus objetivos.
    • b) No que se refere à composição dos órgãos públicos, a doutrina destaca ser imprescindível a participação de vários agentes públicos, razão pela qual não há órgão público constituído por um único agente.
    • c) A regra que estabelece o prazo de cinco anos de prescrição para a ação contra a fazenda pública federal aplica-se, segundo a jurisprudência, às autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
    • d) O mandado de segurança não é instrumento adequado para a impugnação de ato praticado por dirigente de sociedade de economia mista durante a realização de concurso público para ingresso de empregados no seu quadro de pessoal, por não se tratar de ato de autoridade.
    • e) No âmbito federal, a sociedade de economia mista, entidade integrante da administração indireta, pode ter participação no capital da empresa pública, desde que a maioria do capital votante desta pertença à União.
  • Complementando as informações já endossadas nos comentários:

    Entendemos que, não existe possibilidade nenhuma de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública. Porém, considerando que esse tipo de questão deve ter prejudicado muitos concurseiros, é imprescindível que se saiba:

    que admite-se ainda a participação de outros entes federativos ou de outras pessoas administrativas de qualquer esfera governamental no capital das empresas públicas e sociedades de economia mista, desde que o controle societário permaneça na respectiva esfera que deu origem à empresa estatal.

    Bons estudos...
  • Afirmativa errada, pois a empresa pública tem como caracteristica básica ter 100% de sua formação em capital público, podendo apenas as empresas de economia mista serem formadas por capital de particulares, não podendo este ser maior do que o da União.
  • A questão não foi anulada pela banca.
  • Aprende-se com os erros, ... brigar com a banca não resolve, afinal a única hipótese de intervenção no gabarito é item fora do escopo do edital.
    Vivo escutando isto todo dia, ainda não aprendi o suficiente, porque sigo interpretando muito com o senso comum, o que faz com que erre com frequência, mas as diferenças entre os tipos de entes da admin indireta,  estas eu aprendi.
    sendo assim, apesar de ser legal ver a discussão acalorada do assunto,  ... fui!

    [ ]s
    ps. impressiona-me o conhecimento de tanta gente sobre os assuntos, sem ofensas!
  • recurso particulares em uma empresa publica federal?

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA...
    O .CONTROLE ACIONARIO DA ENTIDADE *A MAIORIA DAS ACOES COM DIREITO A VOTO*DEVE PERTENCER A ENTIDADE POLITICA QUE CRIOU A S.E.M OU A UMA DE SUAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS.
    O RESTANTE DO CAPITAL PODE ESTAR LIVREMENTE DISTRIBUIDO,ENTRE ENTIDADES POLITICAS OU ADMINISTRATIVAS,DE QUALQUER ESFERA DE GOVERNO OU ENTRE PESSOAS FISICAS E JURIDICAS DA INICIATIVA PRIVADA.*RECURSO PARTICULAR.

    EMPRESA PUBLICA

    MAIORIA DO CAPITAL VOTANTE DA EMPRESA PUBLICA  DEVE PERTENCER A ENTIDADE POLITICA QUE A CRIOU.O RESTANTE DO CAPITAL PODE ESTAR DISTRIBUIDO ENTRE ENTIDADES POLITICAS E ADMINISTRATIVAS DE QUALQUER ESFERA DE GOVERNO.
    http://estudosdedireitoadministrativo.blogspot.com.br/2009/04/distincoes-entre-empresa-publica-e.html
  • Concordo com o colega Guilherme, pois tive exatamente o mesmo entendimento dele e também estudo pelo livro do Vicente e do Marcelo...e tenho este trecho do livro marcado, justamente para este tipo de questão e aí vem a Cespe e diz que está errado...só rezando!!
  • Gostaria de compartilhar essas duas questões com as quais me deparei, trazem o mesmo pensamento: 


    CESPE - 2010 - As pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta
    não podem participar da composição do capital de empresas públicas, já que o capital dessas empresas é inteiramente público. 

    certo  ou  
    errado 

    Fundamento:  A lei permite, porém, desde que a maioria do capital votante de uma empresa pública federal permaneça de propriedade da União, a participação no capital de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da Aministração Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Decreto-lei 200, art. 5°, II)


    CESPE - 2012 - Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal.

    certo ou
    errado

    FundamentoO capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública. Não há possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital das empresas públicas.( Decreto-lei 200, art. 5°, II)

    destarte, não há de se falar em anulação da questão.. 
  • no segundo paragráfo do também segundo comentário do colega Guilherme, há um erro que porventura pode confundir quem está no começo dos estudos.. 
    corrigindo:  SEM e EP são autorizadas por lei, e não criadas:

    Segundo o mesmo decreto, a Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei  (autorizada por lei) para o exercício de atividade de natureza mercantil, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta.
  • Marquei errada a questão mas pensando que poderia estar certa em virtude de uma possível participação de uma SEM no capital de uma EP. Acertei a questão simplesmente porque pensei que a cespe estava mesmo generalizando. Mas, de fato, a questão deveria trocar de gabarito, e não ser anulada.
  • Concordo com os amigos, o raciocínio é bem esse.
    Creio que o examinador se confundiu e raciocinou no sentido de participação DIRETA. A mera inclusão dessa palavra blindaria a questão.
    O erro da banca foi confundir participação de recursos com controle, pois mesmo que haja a participação (indireta) de recursos de particulares, o controle permanece com o Estado.
  • Gente

    Sociedades de Economia Mista podem sim participar do capital social de empresas públicas, mas a parte do capital que a SEM vai investir, tem que ser a parte pública , e nunca a parte privada.

    O "Capital Social" de uma empresa pública, em qualquer hipótese, tem que ser 100% público. 

    Isso já foi questão de várias outras provas.
  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO. VEJA-SE O ART. 5º DO DECRETO 900/69:


    "Art . 5º Desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União, será admitida, no capital da Emprêsa Pública (artigo 5º inciso II, do Decreto-lei número 200, de 25 de fevereiro de 1967), a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios".

     
    ASSIM, S.M.J., EXCEPCIONALMENTE, PODERIA HAVER CAPITAL DE "SEM" (ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA)

    INTEGRANDO CAPITAL DE "EP", O QUE SE TRADUZIRIA EM RECURSOS PARTICULARES NO CAPITAL DA "EP", JÁ QUE A

    "SEM" TEM PARTE DE SEU CAPITAL CONSTITUÍDO DE RECURSOS PRIVADOS. 

  • Perfeito o comentário do caro colega Jaime.
     
    Apesar de muitos aqui postarem sobre a possibilidade da participação da Sociedade de Economia Mista no capital da Empresa Pública, vale salientar que o capital participativo será exclusivamente o público.
     


    Força, Foco e Fé!!!
  • O capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública.
    A lei permite a participação no capital de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios, mas desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União. Decreto-Lei 200/67, art. 5o, II.
    Ressalta-se, ainda, que uma sociedade de economia mista realmente pode fazer parte do capital votante de uma empresa pública.
    Porém, a sociedade de economia mista tem maioria do capital público, e é em razão deste capital PÚBLICO que é permitida a sua participação em uma empresa pública.
    Mas na empresa pública, não há participação de capital privado, tanto que suas ações não são submetidas à bolsa, nem são abertas ao mercado privado.

  • Se A está contido em B, e B está contido em C, então A está contido em C.
  • Concordando com a explicação dado pelo colega Jaime e seguindo com a mesma pela colega Patty. Comento apenas para tentar simplificar e acrescetar conhecimentos.
     

    Segundo o Decreto-Lei nº 200/67, em seu art. 6º, II, que diz ser empresa pública “... entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo do Estado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.”  Logo, as empresas públicas são constituídas por capital exclusivamente estatal (público). O capital deve pertencer integralmente a entidades da Administração Direta ou Indireta sendo vedada a participação de particulares na integralização do capital. Isso mostra que a informação da colega Patty está correta quando expressa que, “o capital participativo será exclusivamente o público.” Apenas para concluir, por outro lado, as sociedades de economia mista são instituídas mediante a integralização de capital proveniente do Poder Público e, ainda, de particulares. É o denominado “capital misto”.

     
    Resumindo: O capital das sociedades de economia mista é formado pela conjugação de recursos públicos e de recursos privados. As empresas públicas, por sua vez, possuem capital integralmente público, ou seja, proveniente de entidades da Administração Pública Direta ou Indireta, 
    vedada a participação de particulares na integração do capital.
  • Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal. Errado!

    Gente, essa questão se enquadra mais em contabilidade do que direito administrativo. A questão tem haver com participação acionária, coligação.

    Vou tentar simplificadamente explicar, mas é chato mesmo!!

    Empresa pública: ---------------100% do capital público

    ( nesse caso levando em consideração que ela não abriu seu capital, ações pra ninguém)

    Empresa pública: ----------------100% capital público

    (abriu seu capital para outra empresa também público, 100% público) nesse caso as duas EP são de capital aberto e ambas de 100% capital público

    Agora a parte chata!!

    Empresa pública --------------100% de capital público

    Sociedade de economia mista------------(maioria do capital votante pertencente a SEM ex: 70% pertence à SEM e 30% de particulares)

    Empresa pública + participação de sociedade de economia mista = 100% público

    Como assim? Simples, daqueles 70% do capital da sociedade de economia mista uma parte vai entrar na composição do capital da empresa pública a qual realmente possui seu capital 100% público, haja vista que o capital que entrou na empresa pública são dos 70% públicos da SEM e que são inteiramente públicos.

    Tanto a sociedade de economia mista como a empresa pública recebem na proporção de seu capital investido.

    Quando exige-se que a SEM tenha maioria do capital com direito a voto, é justamente para que a SEM tenha poder de decisão, não abrindo espaço para ingerências de particulares.

    Tentei ser o mais simplista possível!!

    Mas uma observação: a cespe justificou que a EP não tem capital aberto em bolsa de valores, correto. Mas isso não significa que esteja com seu capital fechado para as EP ou SEM de quaisquer entes da federação ou entidades da Administração indireta.

     

  • Não existe a referida possibilidade, uma vez que a Empresa Pública deverá ter o capital integralmente público.

    Contudo, é valido lembrar integralização do capital poderá ser de Entes distintos da administração pública.
  • Errei a questão, pois interpretei da mesma maneira que o Guilherme, no entanto, ao pesquisar me deparei com a seguinte passagem no livro "Manual de direito adm de Gustavo M. Knoploc"

    "A afirmativa de que o capital das empresas públicas é inteiramente público deve ser considerada correta em questões de concursos, mas isso deve ser interpretado no sentido de que 100% do capital pertencerá a Administração, direta ou indireta, não podendo pertencer a particulares. Assim, é possível, por exemplo, que uma sociedade de economia mista (que tem capital privado) tenha participação no capital social de uma empresa pública."
  • A questão ora comentada pode ser resolvida com base na própria definição legal de empresa pública, a qual se encontra no art. 5º, II, do Decreto-lei nº 200/67 c/c art. 5º do Decreto-lei nº 900/69. Ao se realizar a leitura de tais dispositivos legais, fica claro que a integralidade do capital social das empresas públicas deve estar “nas mãos” de entidades da Administração Pública, e, além disso, sob o controle de entes federativos (União, estados, Distrito Federal ou municípios). Admite-se a participação acionária de pessoas da Administração indireta dotadas de personalidade jurídica de direito privado. Todavia, não há possibilidade de participação acionária de pessoas da iniciativa privada, físicas ou jurídicas. Reside aí, aliás, uma das principais diferenças entre as empresas públicas e as sociedades de economia mista, sendo certo que estas últimas, necessariamente, devem contar com a participação acionária de particulares, ao contrário das empresas públicas. A título de exemplo, confira-se o que consta, neste particular, do livro de Maria Sylvia Di Pietro: “Com relação à composição do capital, a sociedade de economia mista é constituída por capital público e privado, e a empresa pública, por capital público.” (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 513). Do mesmo modo, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo registram este importante aspecto: “O capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública. Não há participação direta de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.” (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 101). Chega-se, assim, à conclusão de que não há possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresas públicas, independentemente de se tratar de empresas federais, estaduais, distritais ou municipais.


    Gabarito: Errado


  • EMBORA AS EMPRESAS PUBLICAS SEJAM CONSTITUÍDAS POR CAPITAL 100% PÚBLICO, EU FIQUEI NA DUVIDA E PERDI A QUESTÃO, DEVIDO A EXCEÇÃO DA PETROBRAS.

    ALGUÉM PODE EXPLICAR?
  • Tatiane, a Petrobrás não é Empresa Publica e sim Sociedade de Economia Mista!

    Bons estudos!

  • ERRADO

    Composição do capita social de empresa pública: 100% do patrimônio público, invariavelmente.

  • O art. 173 da CF prevê que a atividade econômica é, em regra, reservada para a iniciativa privada, e o Estado é autorizado a explorá-la apenas quando envolver um relevante interesse público em questões de soberania. Neste caso esta exploração deverá ser feita através de empresas públicas e sociedades de economia mista sempre sujeitas ao regime privado.

      De forma dirigente a Constituição impõe ainda ao Estado o dever de combater abusos de poder econômico.

      Assim, quando uma empresa estatal explorar atividade econômica, o Estado estará proibido de conferir privilégios trabalhistas, tributários, previdenciários e obrigacionais patrimoniais, pois implicaria em abuso de poder econômico. Para conceder benefício deverá estendê-los às demais empresas privadas comuns.

      Porém o Estado pode constituir empresas estatais para prestação de serviços público. Como serviço público é de titularidade exclusiva do Estado, em regra não há concorrente privado. Neste sentido o STF confirmou que o Estado pode conceder imunidade ou isenção fiscal para estas estatais, bem como regimes diferenciados trabalhistas, e até vantagens obrigacionais e patrimoniais.


    Empresa Pública

    Soc. de Econ. Mista

    Forma societária

    As empresas públicas podem ser contratuais ou estatutárias, pois podem adotar qualquer perfil empresarial.

    É sempre estatutária, pois só pode adotar perfil de sociedade anônima (tanto que a lei de S/A, e parte das normas administrativas da CVM irão reger estas sociedades do Estado).

    Aferição de lucro

    As empresas públicas, ainda que de atividade econômica, são sem fins lucrativos, e seus resultados excedentes representam superávit que, em tese, não pode ser distribuído.

    Obs.: Apesar desta regra, algumas estatais possuem plano de participação nos lucros conforme atingimento de metas, tal como a CEF e BB.

    Já a sociedade de economia mista é de fins lucrativos.

    Capital social

    Na empresa pública o capital social é formado integralmente por bens ou recursos públicos e somente pessoa de direito público pode subscrever suas quotas ou ações (e é permitida a empresa pública unipessoal, constituída com um sócio só).

    Na sociedade de economia mista o capital social é, em parte, formado por recursos públicos e em parte por recursos privados, e suas ações são subscritas por particulares e pelo Estado, onde o Estado deverá ser necessariamente o acionista controlador do direito a voto (ainda que não seja o acionista majoritário).


  • Sociedades de economia mista admitem a participação de recursos particulares na formação de seu capital social, no caso de empresas públicas, tal capital deve ser totalmente público.

  • EMPRESA PÚBLICA = CAPITAL 100% PÚBLICO.

    S.E.M. = 50% + 1 AÇÃO - CONTROLE ACIONÁRIOS.

  • Segundo o D.L (200) entidade dotada de personalidade jurídica e direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da união (art.5º, II  - II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União..)


  • Gabarito: Errado. Agora se falasse participação de pessoas jurídica de direito privado, estaria correto.


    Poderia até ser outra empresa pública, já que 100% do capital é público, ou Sociedade de Economia Mista, porém o STF já se manifestou falando que só pode ser uma SEM caso a maioria do capital seja proveniente da União.
  • Define o Decreto-Lei nº 200/67como sendo Empresa Pública "a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de quaisquer das formas admitidas em direito(art. 5º, II)".

  • ERRADA

    Existe a possibilidade de participação de recursos PÚBLICOS na formação do capital social de empresa pública federal.


  • O capital da empresa pública é exclusivamente público. Se fosse público e privado seria uma Sociedade de Economia Mista.

  • ERRADA.

    Empresas públicas, mesmo sendo de direito privado, possuem capital social 100% público.

  • No máximo, pode participar o capital dos Estados e municípios, mas nunca o privado. ( em o privado "o" é termo elíptico que retoma capital) Gabarito Errado.

  • Essa possibilidade acontece nas Sociedades de Economia MISTA.

  • GABARITO E 

    EMPRESSA PUBLICA  E  100 % PUBLICO

  • Ao contrário do que afirma o gabarito da questão, acredito que exista a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal. Ocorre que uma Sociedade Economia Mista pode ter partipação no capital social de uma Empresa Pública. Como o capital social de uma S.E.M não é totalmente público, neste caso, a Empresa Pública teria capital privado, pelo menos indiretamente

  • A formação do capital de EP é 100% público. 

  • Empresas Publicas: 100% Publico

    Sociedade de Economia Mista: + 50% Publico

  • 100 por cento publico

     

  • capital é 100% público !! 

  • Fiquem atentos em relação ao DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016 (âmbito Federal)

     

    Art. 2o  Para os fins deste Decreto, considera-se:

    (...)

    III - sociedade de economia mista - empresa estatal cuja maioria das ações com direito a voto pertença diretamente à União e cujo capital social admite a participação do setor privado;

    (...)

    Art. 11.  A empresa pública adotará, preferencialmente, a forma de sociedade anônima, que será obrigatória para as suas subsidiárias.

  • Capital 100% público.

  • Uma observação...

    empresa pública

    capital é 100% público (não é da uniao!)

    pode ser unipessoal ou pluripessoal.

  • Empresa pública: capital 100% público.

    S.E.M.: capital misto (Adm. Pública + Particulares). Pode haver capital de particulares, desde que que a maioiria das ações com direito à voto permaneçam com a Adm. Pública.

  • Empresa Pública, 100% público.

  • (E)


    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!
    -Empresa Pública   Capítal 100% Público!

  • Empresa Pública 100% publica


    Soc. de Eco. Mista majoritários Público

  • Empresa Pública, dinheiro PÚBLICO. Questão ERRADA!
  • livro de Maria Sylvia Di Pietro: “Com relação à composição do capital, a sociedade de economia mista é constituída por capital público e privado, e a empresa pública, por capital público.” (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 513). Do mesmo modo, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo registram este importante aspecto: “O capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública. Não há participação direta de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.” (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 101). Chega-se, assim, à conclusão de que não há possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresas públicas, independentemente de se tratar de empresas federais, estaduais, distritais ou municipais.

  • empresa pública é 100% dinheiro público

  • empresa pública é 100% dinheiro público

  • Gab Errada

     

    Empresa Pública: Capital 100% público. 

  • Direta nunca é com recurso particular
  • Empresa pública é 100% dinheiro Público

  • Só pode a participação particular em Sociedade de Economia Mista

  • NÃO ERRO MAIS.

    Empresas Públicas: 100% Público

    Sociedade de Economia Mista: + 50% Público

  • Constituição de capital:

    Empresa Pública - Capital inteiramente público, sendo que esse capital poderá ser atribuído por entes da administração direta (U,E,DF,M) e entidades da administração indireta (A,F.P,E.P,S.E.M), devendo o capital ser majoritariamente da ADM DIRETA.

    Sociedade de Economia Mista - Capital majoritariamente público (50% +1) com regra de distribuição idêntica a empresa pública.

    Cespe (2017) É possível criar uma empresa pública com capital minoritário de sociedade de economia mista, desde que a maioria do capital daquela pertença ao ente federativo que a instituir - Gabarito correto

  • Empresa pública

    * 100% público

    * Personalidade jurídica de direito privado

    * modalidade societária

  • A Cespe sempre tentando confundir Empresas públicas com S.E.M
  • A composição do capital da Empresa Pública é totalmente público, mesmo que seja de mais de um ente federativo ou entidade da administração indireta .

  • LEI 13.303

    Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

  • Empresa pública somente capital público

  • Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

  • CAPITAL 100% PUBLICO

  • S. de economia mista: pública e privada.

  • O capital social da empresa pública é integralmente PUBLICO. já o da sociedade de economia mista é PÚBLICO e PRIVADO.

    Gab: errado

    @carreira_policiais

  • ERRADO

    EMPRESA PÚBLICA = capital exclusivamente público

    S.E.M = PÚBLICO E PRIVADO

  • 100% - PÚBLICO.

  • Errado, pois seu capital é 100% público.

  • A partir do momento que é constituída uma SA, os recursos são pertencentes a pessoa jurídica, não são mais recursos particulares. Assim, se uma SA participa da composição do capital social de uma Empresa pública, os recursos não são particulares, são da Sociedade de Economia Mista, recursos da administração indireta.

    "Ah, mas o particular participa indiretamente da EP através da SA..."

    Não! Os recursos são da SA! As participações compõem o ativo da SA. Os acionistas que aplicaram dinheiro na SA detêm parte do capital social desta, mas não quer dizer que os recursos são seus. Pertencem a pessoa jurídica a partir do momento que foram subscritos através de Assembleia.

    GABARITO: ERRADO

  • GAB: ERRADA

    Mais uma:

     (CESPE/11- AL-CE)A lei não permite a participação de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas. CERTA

  • ERRADO

    Decreto-Lei 900 Art. 5º Desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União, será admitida, no capital da Empresa Pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Erro da questão:

    Existe a possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital social de empresa pública federal.

  • EMPRESA PÚBLICA ------> CAPITAL 100% PÚBLICO

    S.E.M.----------> CAPITAL MISTO

  • Aquela questão do cebraspe que se fosse certo , O pessoal estaria justificando com a exceção da exceção, que foi como errei,ora, se as empresas públicas admitem sociedade de economia mista compondo parte do seu capital , por conseguinte existe sim a possibilidade de capital privado ...

  • EMPRESA PÝPLICA, CAPITAL 100% PÚBLICO.

    ENFRENTE GUERREIRO

    PMAL2021

  • ERRADO

    EMPRESAS PÚBLICAS

    • Capital 100% PÚBLICO

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    • Particular pode ter capital até 49% (prevalecendo o CAPITAL PÚBLICO de 51%)

  • EMPRESA PUBLICA : CAPITAL EXCLUSIVO DA UNIÃO

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA : CAPITAL PRIVADO E PUBLICO

  • Errada.

    O capital da EP é exclusivamente público.

  • Na prática é outra historia, a CAIXA recentemente fez o laçamento público de ações para o mercado privado.

    E ainda assim é considerado empresa Publica.

  • Empresa pública - Capital público.

    Sociedade de economia mista - Capital público e privado (Misto).

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  • REV. PESSOAL

    Gente

    Sociedades de Economia Mista podem sim participar do capital social de empresas públicas, mas a parte do capital que a SEM vai investir, tem que ser a parte pública , e nunca a parte privada.

    O "Capital Social" de uma empresa pública, em qualquer hipótese, tem que ser 100% público. 

    Isso já foi questão de várias outras provas.


ID
708238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da organização administrativa da União, julgue os itens seguintes.

O foro competente para o julgamento de ação de indenização por danos materiais contra empresa pública federal é a justiça federal.

Alternativas
Comentários
  • PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA:
    1) Composição do capital social

    - A empresa pública só possui capital público; a sociedade de economia mista possui capital público E privado.
    - A empresa pública pode ter somente 1 sócio (unipessoal) ou + de 1 sócio (pluripessoal), mas todos os seus sócios precisam ser integrantes da administração pública. 
    - Na sociedade de economia mista, apesar de possuir capital privado, o Estado possui o CONTROLE ACIONÁRIO (+ de 50% das ações com direito a voto). Não é obrigatório que o Estado apresente, além do controle acionário, o controle gerencial.
    2) Forma societária
    - A empresa pública pode adotar qualquer forma societária admitida em direito,inclusive S.A.
    - A sociedade de economia mista só pode adotar a forma de S.A.
    3) Foro no âmbito federal
    - A empresa pública FEDERAL possui foro na Justiça Federal.
    ("Art. 109. da CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:
    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, exceto as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho")

    - A sociedade de economia mista possui foro na Justiça Comum Estadual, salvo se a União intervier como assistente ou opoente - se a União intervier como assistente ou opoente, aí a competência para julgar a sociedade de economia mista será da Justiça Federal. Vejamos:
    SÚMULA Nº. 556 do STF: "É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista".
    SÚMULA Nº. 517 do STF: "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou opoente".
  • Dúvida: Se fosse uma Empresa Pública de um estado, seria competência da Justiça Estadual então?
    Obrigado


  • lembrando que....

    SÚMULA Nº 517

    AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA SÓ TÊM FORO NA JUSTIÇA FEDERAL, QUANDO A UNIÃO INTERVÉM COMO ASSISTENTE OU OPOENTE


  • Giovani,
    O foro processual para entidades federais

    As causas em que as empresas publicas federais foreminteressadas nas condições de autoras, rés, assistentes ou opoentes, exceto as de falência, as de acidente do trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I).

    As empresas públicas estaduais e municipais terão suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual.

    As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual.

    As sociedades de economia mista estaduais e municipais terão, da mesma forma, suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual
  • Obrigado Diego, sua explicação foi muito satisfatória, ja efetuei minhas anotações aqui.
    abraço a todos!
    Ótimos estudos.



     

  •  Certo. De acordo com o art. 109, I da Constituição, caberá aos juízes federais processar e julgar “as causas em que a União, entidade autárquica ou EMPRESA PÚBLICA FEDERAL forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes”. 
    Essa é a regra. Não se esqueça de que temos exceções, nos casos de falência, acidentes de trabalho e nas causas sujeitas à Justiça eleitoral e à Justiça do Trabalho.
  • De acordo com a CF/88:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:  
    I  -  as  causas  em  que  a  União,  entidade  autárquica  ou  empresa  pública  federal forem  interessadas  na  condição  de  autoras,  rés,  assistentes ou  oponentes,  exceto  as  de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Vale lembrar que as SEM têm suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual, conforme elencado na Súmula 556 do STF: "É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista"

    valeu e bons estudos!!!
  • Sintetizando, o  foro competente  para julgar as causas em que empresa pública  federal seja parte é a  Justiça Federal, exceto as de acidentes de trabalho (Justiça Estadual) e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, I, CF/88). Quanto às empresas públicas estaduais e municipais, a justiça competente é a estadual. Já no caso de sociedade de economia mista, em qualquer caso o foro competente é o estadual.

    Bons estudos...
  • Cabe a Justiça Federal julgar as ações em que a Empresa Pública Federal estiver participando como autora ou ré, salvo nos casos em que a causa seja referente a falência, acidente de trabalho, sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
  • No Gabarito oficial do Cespe está como errado a questão, algué saberia me explicar essa incongruência?
  • Ronaldo,

    segundo o GABARITO DEFINITIVO do concurso público do DPF/AGENTE 2012
    do ITEM 106 é CORRETO.

    106 O foro competente para o julgamento de ação de indenização
    por danos materiais contra empresa pública federal é a justiça
    federal.
    CORRETO

    Bons estudos!!
  • galera.........juízo competente nos litígios comuns é a justiça federal, conforme determina o artigo 109 da CF, EXCETO as trabalhistas e as eleitorais...
  • ATENÇÃO......conforme comentário do Guilherme briguiston, segue parcialmente correto, o erro se encontra em afirmar que as sociedades de economia mista em qualquer caso será julgado na justiça comum, pois, conforme súmula 517 do stf: As sociedades de economia mista só tem foro na justiça federal, quando a união intervém como assistente ou oponente. portanto, há exceções.
  • Complementando,

    Conforme posicionamentos já mencionados pelos colegas, é viável ressaltar que: cabe à JUSTIÇA FEDERAL julgar não só as causas de interesse da empresa pública federal, mas também, causas de interesse da União e da Entidade Autárquica.

    Ademais, as Estaduais, Distritais e Municipais são julgadas em regra pelas VARAS FAZENDA PÚBLICA.

    Bons estudos,

    E no final falarei combati o bom combate...
  • A questão tava tão fácil que deu até medo de marcar certo kkkkkkkkk

  • A questão em tela deve ser dirimida à luz do que estabelece o art. 109, I, da CF/88, de acordo com o qual os juízes federais são competentes para processar e julgar causas que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas, seja quando atuarem como parte – autora ou ré – seja, ainda, quando integrarem a relação processual na condição de assistentes ou opoentes, exceto se a matéria versar sobre falência, acidentes de trabalho e aquelas sujeitas às Justiças Eleitoral e do Trabalho. Tratando-se, pois, de ação indenizatória, por danos materiais, movida em face de empresa pública federal, é de se concluir que, de fato, a competência será da Justiça Federal, na forma do sobredito dispositivo constitucional.


    Gabarito: Certo


  • Realmente deu medo de marcar certo.

    Salvo engano tem súmula quando se trata da Caixa Econômica Federal

  • CERTO

    Foro competente:

    Empresa Pública - Justiça Federal, com exceção dos processos trabalhistas e eleitorais quando tratar-se de empresa pública federal.

    Sociedade de economia mista - Justiça Estadual, mesmo se forem entidades em âmbito federal.

  • A competência só seria estadual se fosse sociedade de economia mista, mesmo que federal.

  • E.P = Justiça Federal

    S.E.M = Justiça Estadual

  • FORO COMPETENTE PARA JULGAMENTO:

    EP (federal) - REGRA - JUSTIÇA FEDERAL SE A EP FOR ESTADUAL OU MUNICIPAL - JUSTIÇA ESTADUAL

    EXCEÇÕES: SÚMULA 270 STJ - " O protesto pela transferência de crédito, apresentado por ente federal em execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a competência para a Justiça Federal"; Final do art. 109, I , CF: não será a Justiça Federal a competente em cado de : a) falência; b) acidente de trabalho; c) justiça eleitoral; d) justiça do trabalho.

    SEM (federal, estadual, municipal) - REGRA - JUSTIÇA ESTADUAL SÚMULA 556 STF - "É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte Sociedade de Economia Mista." SÚMULA 42 STJ - "Compete à justiça comum estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento." EXCEÇÕES: SÚMULA 517 - STF - "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou oponente";
    FORÇA E FÉ!!! RUMO À APROVAÇÃO!!!
  • Cuidado para não confundir com SEM

  • fique ligado,pois é EMPRESA PÚBLICA FEDERAL

    HÁ QUESTÕES SOMENTE" EMPRESA PÚBLICA" E O GABARITO E

  • Show,Concurseiro resiliente.

  • JUSTIÇA COMPETENTE:

    S.E.M = Sempre JUST. ESTADUAL. (Exceção: 517 STF)

    E.P.: Se for empresa pública federal = Just. FEDERAL

            Se for empresa pública estadual = JUST. ESTADUAL.

  • A questão em tela deve ser dirimida à luz do que estabelece o art. 109, I, da CF/88, de acordo com o qual os juízes federais são competentes para processar e julgar causas que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas, seja quando atuarem como parte – autora ou ré – seja, ainda, quando integrarem a relação processual na condição de assistentes ou opoentes, exceto se a matéria versar sobre falência, acidentes de trabalho e aquelas sujeitas às Justiças Eleitoral e do Trabalho. Tratando-se, pois, de ação indenizatória, por danos materiais, movida em face de empresa pública federal, é de se concluir que, de fato, a competência será da Justiça Federal, na forma do sobredito dispositivo constitucional

    Gabarito: Certo

  • Empresa pública: justiça federal.

    SEM: justiça estadual.

  • Gab Certa

     

    Empresa Pública: Justiça Federal

     

    Sociedade de economia Mista: Justiça estadual. 

  • Essa da até mesmo de responder.
  • A questão em tela deve ser dirimida à luz do que estabelece o art. 109, I, da CF/88, de acordo com o qual os juízes federais são competentes para processar e julgar causas que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas, seja quando atuarem como parte – autora ou ré – seja, ainda, quando integrarem a relação processual na condição de assistentes ou opoentes, exceto se a matéria versar sobre falência, acidentes de trabalho e aquelas sujeitas às Justiças Eleitoral e do Trabalho. Tratando-se, pois, de ação indenizatória, por danos materiais, movida em face de empresa pública federal, é de se concluir que, de fato, a competência será da Justiça Federal, na forma do sobredito dispositivo constitucional.
    Gabarito: Certo

  • Empresa Pública - Justiça Federal

    Sociedade de Economia Mista

    Regra: Justiça Estadual

    Exceção: Federal - Quando a união intervém como assistente/opoente.

    Gabarito correto

  • Federal É FEDERAL

  • Usei a lógica de quando ocorre algum delito contra a Caixa Econ. Federal, que é de competência da polícia federal. Logo, a justiça é federal rambém.

  • O foro processual para julgamento de ações envolvendo Empresas Públicas Federais, é na Justiça Federal, se outoras, rés, assisteintes ou opoentes, conforme o artigo 109, da CF.

  • empresa publica - justiça federal

    Sociedade de economia mista - justiça estadual

    segue o mutante !!

  • QUANDO FOR CONTRA BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO... SERÁ COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL

    ADM DIRETA, AUTARQUIAS E EMPRESAS PÚBLICAS

  • Aos colegas, peço que evitem comentários como: Muito fácil, as provas antigas eram fáceis, que questão fácil... Imagina pessoa cansada mentalmente que errou por desatenção, vai ler o comentário e ficar mais desmotivado ainda. Agradeço a compreensão.

  • Açucar UNIÃO adoça o café da JF.

  • A respeito da organização administrativa da União, é correto afirmar que: O foro competente para o julgamento de ação de indenização por danos materiais contra empresa pública federal é a justiça federal.

  • Empresa Pública -> Justiça Federal

    Sociedade de Economia Mista -> Justiça Estadual

  • E.P e SEM ( Resumindo)

    têm personalidades de direito privado. mas a organização, contratação de pessoal etc, são regidas pelo Direito Público

    >>finalidade das empresas públicas e sociedades de economia mista:

    -Pode ser prestadora de serviço público ( Responsabilidade civil Objetiva )

    Ou

    -Exploradoras de atividade econômica ( Responsabilidade civil subjetiva )

     

    DIFERENÇAS

    EMP

    Capital 100% público

    Pode adotar qualquer forma societária

    Causas Na Justiça Federal

     

    SEM

    Capital Misto

    Somente S/A

    Causas na Justiça Estadual

     

    SEMELHANÇAS

    I) A criação de Subsidiária , em regra , depende de lei autorizativa.

    II) A venda de subsidiária independe de Lei

    III) A venda de subsidiária quando envolver o controle acionário = Depende de autorização Legislativa

     

    Ambas se sujeitarão ao MESMO controle finalístico por parte da ADMINISTRAÇÃO DIRETA que autorizou a criação.

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  • REVISÃO PESSOAL (OUTRAS QUESTÕES DO MESMO TEMA TBM)

    PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA:

    1) Composição do capital social

    - A empresa pública só possui capital público; a sociedade de economia mista possui capital público E privado.

    - A empresa pública pode ter somente 1 sócio (unipessoal) ou + de 1 sócio (pluripessoal), mas todos os seus sócios precisam ser integrantes da administração pública. 

    - Na sociedade de economia mista, apesar de possuir capital privado, o Estado possui o CONTROLE ACIONÁRIO (+ de 50% das ações com direito a voto). Não é obrigatório que o Estado apresente, além do controle acionário, o controle gerencial.

    2) Forma societária

    - A empresa pública pode adotar qualquer forma societária admitida em direito,inclusive S.A.

    - A sociedade de economia mista só pode adotar a forma de S.A.

    3) Foro no âmbito federal

    - A empresa pública FEDERAL possui foro na Justiça Federal.

    ("Art. 109. da CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, exceto as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho")

    - A sociedade de economia mista possui foro na Justiça Comum Estadual, salvo se a União intervier como assistente ou opoente - se a União intervier como assistente ou opoente, aí a competência para julgar a sociedade de economia mista será da Justiça Federal. Vejamos:

    SÚMULA Nº. 556 do STF: "É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista".

    SÚMULA Nº. 517 do STF: "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou opoente".

    415

    CERTA

    RESUMIDAMENTE,

    Mesma pessoa jurídica: DESCONCENTRAÇÃO 

    Desconcentração = CRIA ÓRGÃOS 

    Desconcentração = com hierarquia 

    Pessoa jurídica diferente: DESCENTRALIZAÇÃO 

    Descentralização = CRIA ENTIDADES 

    Descentralização = "cem" hierarquia 


ID
708241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere às licitações, julgue os itens que se seguem.

Os contratos de concessão de serviços públicos sempre exigem licitação prévia na modalidade concorrência.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA, com base na Lei 8987/95

    Art. 2º, II => concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência (...)
  • A Lei nº: 8.987/95 que regula a concessão e a permissão, disciplina também a Concessão de Obra Pública, hoje reconhecida como modalidade autônoma que tem como objeto a execução de uma obra, sendo secundária a prestação ou não de um serviço público. A remuneração do concessionário pela construção da obra ou dos serviços dela decorrentes será efetuada pelos usuários por meio de contribuição de melhoria ou tarifas conforme o fixado em contrato. A concessão só pode ser dada à pessoa jurídica ou consórcio de empresas, mediante concorrência, admitindo-se a sub-concessão desde que autorizada.

    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=477
  • O candidato deve ficar alerta com essa palavrinha 'sempre' 'nunca' 'jamais', porque normalmente verticalizam uma afirmação equivocada...
    Nesta questão a palavra está usada corretamente...
  • Gabarito Preliminar: CERTO.

    Contudo, há dois motivos para a anulação.

    O primeiro é o de o tópico "serviços públicos" não consta expressamente do edital.

    Poder-se-ia cogitar de a matéria, em verdade, referir-se ao tópico "Licitações - Lei 8.666, de 1993", no entanto a referida lei não faz alusão à modalidade utilizada para as concessões de serviços públicos. Isso mesmo. Há exigência de licitação, mas não se menciona a concorrência. A concorrência é expressa, na Lei 8.666, de 1993, para a concessão do direito real de uso, que não tem qualquer correlação com a prestação de serviços públicos.

    Tampouco a Constituição Federal dispõe sobre o assunto, o que invalida a interpretação extensiva do examinador. O art. 175 da CF, ao exigir licitação, é expresso que sempre haverá licitação, mas sem esclarecer qual a modalidade aplicável. E, ainda que expresso, a anulação impor-se-ia, porque tópico, igualmente, não presente no edital.

    A modalidade concorrência está prevista na Lei 8.987, de 1995 (Lei de Concessões de Serviços Públicos), legislação não prevista no Edital.

    O segundo motivo é para reforçar a necessidade de anulação, caso a banca compreenda, por alguma interpretação extensiva, alocar "serviços públicos" em alguma parte do Edital do concurso.

    De fato, nos termos da Lei 8.987, de 1995, a Lei de Concessões, a modalidade sempre aplicada para as concessões de serviços públicos é a concorrência. Porém, fácil perceber que a banca não fez registro expresso do referido diploma.

    É induvidoso que o uso do termo "sempre", no enunciado, não deixa margem para a adoção de qualquer outra modalidade.

    Acontece que, nos termos do inc. I do art. 27 da Lei 9.074, de 1995, Lei sobre Concessões e Permissões de Serviços Públicos, admite, nos casos de serviços públicos, prestados por pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, exceto serviços públicos de telecomunicações, a modalidade de licitação leilão.

    E, mais recentemente, como é de conhecimento do ilustre examinador, os serviços públicos dos aeroportos foram objeto de concessão. E a modalidade adotada foi o leilão.
  • De uma forma mais simples:
    A CONCORRÊNCIA só ocorre mediante licitação.
    Como dispensar a licitação em modalidade de concorrência ??
    Se não há concorrência entre participantes, não há também a necessidade de licitação.
    Ora pois, Cespe...
  • CORRETO.
    Complementando os bons comentários feitos acima, vejamos o que a Constituição de 1988 diz a respeito do tema:

     Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Abraços!
  • A concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta em isco por prazo detremindo.
  • Essa questão é passível de anulação, pois se o serviço público estiver dentro do plano nacional de desestatização a consecessão do serviço público se dará na modalidade leilão. LEi 9491, art. 2, §4
  • “Quanto à natureza do objeto, a concorrência será adotada, independentemente do valor do objeto, nas seguintes hipóteses: 
    • compras e alienações de bens imóveis; 
    • concessão de direito real de uso; 
    • licitações internacionais (23, § 3.º, da Lei 8.666/1993); 
    • contratos de empreitada integral (21, § 2.º, I, b, da mesma Lei); 
    • concessões de serviços públicos (art. 2.º, II, da Lei 8.987/1995), inclusive as PPPs (art. 10 da Lei 11.079/2004);”
  • O thiagofortal tem toda razão. Por isso também errei a questão.

    Atentem: Serviço público disposto no Programa Nacional de Desestatização >>>> Leilão
    Fundamento legal? Art. 29 da Lei 9.074/95:
    Art. 29. A modalidade de leilão poderá ser adotada nas licitações relativas à outorga de nova concessão com a finalidade de promover a transferência de serviço público prestado por pessoas jurídicas, a que se refere o art. 27, incluídas, para os fins e efeitos da
    Lei no 8.031, de 1990, no Programa Nacional de Desestatização, ainda que não haja a alienação das quotas ou ações representativas de seu controle societário.
    E só pra constar, até o STF já manifestou a constitucionalidade do dispositivo na ADI 1.582.
    A Banca pode ter vacilado nessa questão, mas é importante que saibamos esta exceção legal.
    Bons estudos!
  • De acordo com o gabarito oficial definitivo divulgado pelo CESPE, essa questão foi anulada.
  • Fernando Ribeiro, não confunda os termos: concorrência (termo utilizado no sentido de competição), genericamente considerado, é uma coisa, CONCORRÊNCIA enquanto modalidade de licitação é outra.
    O que a questão quis afirmar, copiando os termos da Lei de Concessões e Permissões, é que para a concessão de serviços públicos deverá ser obedecida a prévia licitação, na sua modalidade de CONCORRÊNCIA, que é a prevista no art. 22, §1º da Lei 8.666/93:
    Art. 22.  São modalidades de licitação:
    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;
    IV - concurso;
    V - leilão.
    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
  • Está correto o pensamento do thiagofortal
    Existe sim essa possibilidade, quando houver a Política Nacional de Desestatização( Privatização)....Poderá ser também nesse caso por meio do LEILÃO!!!
  • Gostaria de parabenizar a galera que comentou essa questão. Parece até que trabalharam em equipe, as partes que falam sobre a questão ser passível de ser anulada foram muito bem fundamentadas.; e o melhor: não houve repetições desnecessárias de respostas... Este respeito ajuda muito no nosso estudo. Confirmei a informação da  Rafaela e a questão foi anulada. Por favor Q, corrija isso, ok?
  • Temos que observar que se o serviço público estiver dentro do plano nacional de desestatização (PND) a concessão do serviço público se dará na modalidade leilão. Lei 9.491, art. 2, §4.
  • Outra questão sobre o tema, considerada correta pela CESPE:


    (cespe) Embora a concessão de serviço público exija a prévia realização de procedimento licitatório, é admitida a declaração de inexigibilidade quando há a demonstração da inviabilidade de competição. Correta.
      
  • Companheiros, Infelizmente além de sabermos o que versa a lei, a jurisprudência e  a doutrina, temos que saber também como o Cespe entende o assunto. Bem como em outras provas, nesta a banca considerou como correta a assetiva. A questão foi anulada porque, como afirma a própria banca, "O tema tratado no item extrapola os objetos de avaliação previstos em edital. Dessa forma, opta- se por sua anulação."
    Força a Todos.
  • No que se refere às licitações, julgue os itens que se seguem. ��107- Os contratos de concessão de serviços públicos sempre exigem licitação prévia na modalidade concorrência.
    Justificativa da banca:

    107) Gabarito preliminar: C // Gabarito definitivo: Deferido com anulação  O tema tratado no item extrapola os objetos de avaliação previstos em edital. Dessa forma, opta- se por sua anulação. 
  • resposta correta ,porem assunto extrapola o edital .

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    Lei 8.666

  • AFIRMATIVA CORRETA, SÓ FOI ANULADA PORQUE A MATÉRIA NAO CONSTAVA DENTRO DO EDITAL.

  • Concessão: Sempre precedida de licitação, na modalidade concorrência (com exceção que permite utilizar o leilão).


    Fonte: Alexandrino e Paulo, 2011, p. 680.

  • O que diz a Lei 8987/95:

    Art 2°:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    Porém, na Lei 9074/95 tem uma exceção no Art.17:

    § 6o  As instalações de transmissão de energia elétrica destinadas a interligações internacionais outorgadas a partir de 1o de janeiro de 2011 e conectadas à rede básica serão objeto de concessão de serviço público de transmissão, mediante licitação na modalidade de concorrência ou leilão, devendo ser precedidas de Tratado Internacional. 

    Por isso que a questão foi anulada, certeza.

  • o item está errado, em decorrência do “sempre”, uma vez que o art. 27 da Lei 9.074/1995 admite a adoção do leilão em privatizações simultâneas com a concessão ou prorrogação de serviço público.

    Todavia, o item foi anulado pelo simples motivo de a Lei 8.987/1995 não constar no edital da prova.

    Estranhamente, a banca havia dado a questão preliminarmente como correta, mas não “deu o braço a torcer” para alterar o gabarito para incorreto.

    Em resumo, o item está errado, porém foi anulado por exceder o conteúdo do edital.

  • DESATUALIZADA

    O art. 2º, II, da Lei n.º 8.987/95, com atual redação conferida pela Lei n.º 14.133/2021, passou a autorizar licitação na modalidade diálogo competitivo, além da concorrência, para fins de concessão de serviço público.


ID
708244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere às licitações, julgue os itens que se seguem.

Configura-se a inexigibilidade de licitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • Afirmativa ERRADA
    Não é inexigível, é DISPENSÁVEL
  • É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
  • O situação apresentada na questão seria caso de dispensa, e não de inexigibilidade.
    Os casos de dispensa de licitação estão listados no art. 24 da Lei 8.666/93. São descritas 31 possibilidades de dispensa, entre elas a citada na questão, no inciso VI:
    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    (...)
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    Já a inexigibilidade está prevista no art. 25 da mesma lei, conforme abaixo:
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
  • As hipóteses de inexigibilidade de licitação estão previstas no art. 25 da Lei 8666/93.  Tal artigo traz hipóteses exempleficativamente de casos em que o procedimento licitatório é logicamente impossível por inviabilidade de competição. Já a dispensa de licitação tem rol taxativo listado no art. 24 da lei referenciada, são casos em que a competição é possível, mas sua realização pode não ser para a Administração  conveniente e oportuna, à luz do interesse público, conforme seu inciso  VI, que trata da intervenção no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

  • Questão ERRADA.

    Tratas-se de um caso de dispensa de licitação.
  • INEXIGÍVEL
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
    Por isso está ERRADA a afirmação
  • Pessoal INEXIGÍVEL É DIFERENTE DE DISPENSÁVEL. Na prática é só usar a letra da lei, atentando que o princípio da legalidade é de singular valor na interpretação dos artigos da lei 8666/93.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  Vide Lei nº 12.188, de 2.010 Vigência

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;  (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;    (Vide § 3º do art. 48)

  • VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; (Regulamento)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;   (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do incico II do art. 23 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XXI - para a aquisição de bens e insumos destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela Capes, pela Finep, pelo CNPq ou por outras instituições de fomento a pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico; (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

    XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

    XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

    XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº 10.973, de 2004)

    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

    XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007).

    XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).

  • A questão está errada. no caso seria Dispensável!


    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
  • Andrea Santos não utilize os comentários para inserir a letra seca da Lei. Pois não está contribuindo.
    .
    Se objetivo é aumentar o número de comentários às questões utilize outro recurso, como, por exemplo, doutrina ou resumos de aula.
    .
    .
    .O lançamento apenas da fonte é suficiente para que todos identifiquem a resposta.


     


     

  • DICA DE UM BIZU DOS PONTOS DOS CONCURSOS (VALE A PENA LER)

    1º) Ao responder a questão do CESPE, primeiramente tente verificar se a alternativa ou alternativas apresentadas se referem às hipóteses de inexigibilidade, previstas no artigo 25 da Lei 8.666/93. Como são apenas 03 (três), fica fácil “decorá-las”. Caso você constate que as alternativas não se referem a uma das hipóteses de inexigibilidade, passe então para o próximo passo.
     
    2º) Superado o primeiro passo, verifique agora se a alternativa ou alternativas referem-se às hipóteses de licitação dispensada, que estão relacionadas diretamente à alienação de bens pela Administração (art. 17 da Lei 8.666/1993). A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doação, permuta, venda ou dação em pagamento. Assim, se você detectar essas palavras na alternativa da questão trata-se de uma hipótese de licitação dispensada.
    Existe uma única circunstância na qual você irá se deparar com a expressão “alienação” e que não corresponderá a uma hipótese de alienação dispensada. Essa exceção está prevista no inciso XXIII, artigo 24, da Lei 8.666/93, cujo texto corresponde a uma hipótese de licitação dispensável, mesmo existindo a expressão “alienação” em seu texto.
     
    3º) Por último, se as alternativas apresentadas não estiverem se referindo a uma hipótese de inexigibilidade (já que não estão presentes no artigo 25), nem a uma hipótese de licitação dispensada (por não se referir à alienação de bens e suas expressões sinônimas), certamente será uma hipótese de licitação dispensável, prevista no artigo 24 da Lei 8.666/1993.
  • Art. 24. É dispensável a licitação: 
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
  • Licitação inexigível é caso de impossibilidade de competição. Sempre que não conseguirem ver uma possível competição é caso de inexibilidade. Assim, mesmo no caso de uma grande calamidade não será caso de inexibilidade se houver possibilidade de competição de acordo com a questão.
  • Bem, já postei esse mesmo comentário em outras questões referentes ao assunto dispensa x inexigibilidade. Mas, é bom relembrar.
    Então, vamos lá.
    A Lei 8.666 prevê, expressamente, nos arts. 17 e 24 todas as hipóteses de DISPENSA de licitação (o rol é exaustivo/taxativo).
    Diferentemente, o art. 25 traz, em rol exemplificativo, algumas situações em que o procedimento licitatório será INEXIGÍVEL.
    A única semelhança existente entre as hipóteses de dispensa x inexigibilidade é o fato de que, em ambas, a Administração poderá contratar diretamente, sem fazer licitação. Fora isso, são elas TOTALMENTE distintas, razão pela qual não podemos nos confundir na hora da prova!!
    Os arts. 17 e 24 não trazem uma "lógica" certa para entendermos as hipóteses de dispensa, pois, em princípio, todas as hipóteses previstas nesses dois artigos não apresentam causa que impeça a realização da licitação (o procedimento licitatório mostra-se possível).
    Por outro lado, teremos uma situação de INEXIGIBILIDADE sempre que verificarmos a inviabilidade/impossibilidade da competição.
    A doutrina administrativista apresenta 3 pressupostos para licitar:
    1. pressuposto lógico: pluralidade de bens e de fornecedores;
    2. pressuposto fático: interesse da Administração Pública em qualquer contratante (não se admite interesse em contratante determinado);
    3. pressuposto jurídico: interesse público.
    Se, na hora da prova, verificarmos a falta de qualquer um desses 3 pressupostos: BINGO!!  a competição será IMPOSSÍVEL e, em consequência, a hipótese apresentada pela banca será de INEXIGIBILIDADE de licitação.
    E, lembrem-se sempre: "Não devemos apontar as falhas alheias nem mesmo com o dedo limpo". Quando você aponta um dedo para alguém deve sempre se lembrar que terá outros três sempre apontados pra você.
    Desculpem-me os colegas íntegros, frequentadores do Questões de Concurso que, como eu, buscam conhecimento e apoio nesse site... mas, não poderia deixar de fazer esse comentário...
    É isso. Humildade sempre!

  • ERRADA. Trata-se de hipótese de dispensa. As hipóteses de dispensa estão previstas em rol taxativo. O administrador pode licitar, porém a lei lhe dá a facultadade de dispensá-la.

    inexigibilidade: rol exemplificativo. quando há inviabilidade de competição.

  • VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; Este inciso só pode ser aplicado quando a União tiver que atuar para regular preços ou normalizar abastecimento.
    Comentário: Como se trata de uma situação atípica, não se busca prioritariamente uma proposta mais vantajosa economicamente e sim o restabelecimento do equilíbrio.
    A União, por força constitucional, pode intervir no domínio econômico do país, caso seja necessário, para salvaguardar o interesse coletivo em detrimento do interesse particular, objetivando evitar o abuso do poder econômico e a concorrência desleal. Para tanto, poderá dispensar a licitação. O mestre Marçal Justen Filho nos auxiliará a compreender melhor esse conceito: "Trata-se dos casos em que a União ofertará ou adquirirá bens ou serviços visando restabelecer o equilíbrio do mercado. Por exemplo, a escassez de oferta pode acarretar elevação desmensurada de preços. A União poderá desfazer-se de estoques para, através da ampliação da oferta, reduzir preços. A União, atuando para normalizar o abastecimento ou regular os preços, efetivará contratações em igualdade com os particulares. Intervirá no mercado para ampliar a oferta ou a procura."   Ou nas palavras do mestre Diogenes Gasparini: "Assim, contrata-se sem licitação a aquisição de certo produto para pô-lo no mercado e, desse modo, forçar a queda ou a regularização do preço, ou para obrigar os particulares a desovarem seus estoques e normalizar o abastecimento. Essas operações interventivas são incompatíveis com processos prolongados e muito difundidos de aquisição de bens, e por isso resta plenamente justificada a dispensa de licitação."  Portanto, trata-se de situações nas quais se busca a estabilização da economia do país, com o objetivo de não trazer prejuízos à população. 
  • [ATENÇÃO] [DICA] Citando letra da lei Art. 24 da 8.666 (casos licitação dispensável): 


    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

     [DICA EXTRA]

    normalizar é diferente de normatizar. 

    Uma letrinha pode fazer a diferença na hora da classificação final.
  • São os 33 casos em que a licitação é possível, há ambiente competitivo, mas por conveniência e oportunidade, a Administração pode dispensar a licitação. É o que dá origem à contratação DIRETA. Alguns casos mais relevantes são:

    1) Obras e serviços de engenharia até 15 mil (10% da modalidade convite)

    2) Compras e outros serviços até 8 mil (10% da modalidade convite)

    3) Guerra ou grave pertubação da ordem

    4) Emergência ou calamidade pública

    5)Licitação deserta

    6) Quando a união intervir no domínio econômico para regular ou normalizar abastecimento

    7) Aquisição ou restauração de obras de artes e objetos de valor histórico.

    8) Compras de genêros alimentícios perecíveis 

    9) Celebração de convênios administrativos

    10) Contratos com EP e SEM com suas subsidiárias
  • O colega  Saul Araújo deu uma dica que o CESPE adorar pegar os candidatos (e faz muito isso!) e o mesmo recebe regular na avaliação. Não acho justo!
  • Como já foi dito a questão está errada, pois quando a União intervir no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento, será dispensável a licitação, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - TCU - Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

    Será dispensável a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    GABARITO: CERTA.

  • A inexigibilidade de licitação se configura sempre que a própria competição, inerente a qualquer certame licitatório, se revelar inviável. A Lei 8.666/93 estabelece, exemplificativamente, três casos em que o procedimento licitatório se mostra inexigível. São as hipóteses versadas no art. 25 de tal diploma legal. E, dentre as quais, claramente não se insere o caso de intervenção no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento. Trata-se esta, na verdade, de hipótese de dispensa, expressamente prevista no art. 24, VI, da Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos, sendo certo que, nesta específica situação, não há que se falar em inviabilidade de competição, muito embora a lei, dada a possível urgência na adoção de providências administrativas pelo Poder Público, autorize a contratação direta. Daí se cuidar de licitação dispensável, e não de licitação inexigível.


    Gabarito: Errado


  • Rafael Pereira - Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    A inexigibilidade de licitação se configura sempre que a própria competição, inerente a qualquer certame licitatório, se revelar inviável. A Lei 8.666/93 estabelece, exemplificativamente, três casos em que o procedimento licitatório se mostra inexigível. São as hipóteses versadas no art. 25 de tal diploma legal. E, dentre as quais, claramente não se insere o caso de intervenção no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento. Trata-se esta, na verdade, de hipótese de dispensa, expressamente prevista no art. 24, VI, da Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos, sendo certo que, nesta específica situação, não há que se falar em inviabilidade de competição, muito embora a lei, dada a possível urgência na adoção de providências administrativas pelo Poder Público, autorize a contratação direta. Daí se cuidar de licitação dispensável, e não de licitação inexigível.

    Gabarito: Errado


  • ERRADA.

    Quando a União intervém no domínio econômico, a licitação é dispensável.

  • Uma das hipóteses de inexigibilidade é não ter concorrência, no caso em que a União intervém no domínio econômico, a licitação será dispensável, pois está tem muita concorrência, mas a União tem que meter o dedo para equilibrar tornando a licitação dispensável.

  • 1º) Ao responder a questão do CESPE, primeiramente tente verificar se a alternativa ou alternativas apresentadas se referem às hipóteses de inexigibilidade, previstas no artigo 25 da Lei 8.666/93. Como são apenas 03 (três), fica fácil “decorá-las”. Caso você constate que as alternativas não se referem a uma das hipóteses de inexigibilidade, passe então para o próximo passo.
     
    2º) Superado o primeiro passo, verifique agora se a alternativa ou alternativas referem-se às hipóteses de licitação dispensada, que estão relacionadas diretamente à alienação de bens pela Administração (art. 17 da Lei 8.666/1993). A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doação, permuta, venda ou dação em pagamento. Assim, se você detectar essas palavras na alternativa da questão trata-se de uma hipótese de licitação dispensada.
    Existe uma única circunstância na qual você irá se deparar com a expressão “alienação” e que não corresponderá a uma hipótese de alienação dispensada. Essa exceção está prevista no inciso XXIII, artigo 24, da Lei 8.666/93, cujo texto corresponde a uma hipótese de licitação dispensável, mesmo existindo a expressão “alienação” em seu texto.
     
    3º) Por último, se as alternativas apresentadas não estiverem se referindo a uma hipótese de inexigibilidade (já que não estão presentes no artigo 25), nem a uma hipótese de licitação dispensada (por não se referir à alienação de bens e suas expressões sinônimas), certamente será uma hipótese de licitação dispensável, prevista no artigo 24 da Lei 8.666/1993.

  • (CESPE/TCU/2009) Será dispensável a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. CORRETA

     

    (CESPE/TRE-BA/2010) É dispensável a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. CORRETA

     

    (CESPE/TRE-MT/2010) É inexigível a licitação quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. ERRADA

  • "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição"

  • Seria correta : Configura-se  DISPENSÁVEL de licitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômico para regular preço ou normalizar o abastecimento.

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     (✖)  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) 凸(¬‿¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ☆♪ (☞゚∀゚)☞  ☆♪

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:



    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.ht

  • Trata-se uma hipótese de dispensa, expressamente prevista no art. 24, VI, da Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos.

  • Macete que vai te ajudar a matar muita questão da 8666

    OCORRE A INEXIBILIDADE: F.E.N.E.A

    -Fornecedor Exclusivo

    -Notoria Expecialização

    -Artista consagrado

    Fonte:meus resumos+QC

  • GAB: ERRADO

    (CESPE - DELTA/PF - 2018) Se o serviço for de natureza singular e a empresa possuir notória especialização, a contratação poderá ocorrer por inexigibilidade de licitação. CERTO

  • INEXIGIBILIDADE: (MACETE: PENSA)

    PE - Produtor Exclusivo (vedada preferência de marca)

    NS - Natureza Singular (serviço técnico, de natureza singular, com notória especialização do contrato)

    A - Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo)

    ----

    @FOCOPOLICIAL190

  • Palavra chave, Inexigibilidade
  • BIZU:

    INEXIGIBILIDADE - só 3 casos (nos comentários)

    DISPENSADA - DÁ alguma coisa, falou "alienação" é dispensada.

    DISPENSÁVEL - O restante. Não é caso de inexibilidade, não tem alienação? É Dispensável!

  • obrigada?

  • Art. 24.  É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

  • INEXIGIBILIDADE: (MACETE: PENSA)

    PE - Produtor Exclusivo (vedada preferência de marca)

    NS - Natureza Singular (serviço técnico, de natureza singular, com notória especialização do contrato)

    A - Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo)


ID
708247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da improbidade administrativa, julgue o item abaixo.

Se o suposto autor do ato alegar que não tinha conhecimento prévio da ilicitude, o ato de improbidade restará afastado, por ser o desconhecimento da norma motivo para afastá-lo.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA

    Claro, porque se fosse assim, qualquer um poderia alegar que não conhecia a norma.
    A LINDB prevê no Art. 3º que ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece
  • Para que possa ser responsabilizado por improbidade deve ficar provado o dolo ou a culpa do agente. A alegação não tem força sufiente para afastar a eventual punição. Deverá "ser provado" e não apenas alegado!


    Fonte: http://professormarcomiguel.blogspot.com.br/2012/05/administrativo-pf.html
  • Para acrescentar, citando o Processo:
    AC 1197599 PR Apelação Cível - 0119759-9
    :
    IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DA ILEGALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO - ART. DA LICC - AUSÊNCIA DE DOLO - CULPA CARACTERIZADA - APLICAÇÃO DA LEI Nº 8.429/92 E PENALIDADES NELA PREVISTAS - SENTENÇA CONFIRMADA.
     
    Se a ninguém é permitido descumprir a lei sob a alegação de seu desconhecimento (art. , LICC), muito menos ao Chefe do Poder Executivo, que tem sua atuação regida pelo princípio da legalidade, só podendo fazer aquilo que a lei permite. E, ao emitir ato ilegal, com prejuízo ao erário municipal, incorre o Sr. Prefeito nas penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa (nº 8 .429/92).
  • Art.  10.  Constitui  ato  de  improbidade  administrativa  que  causa lesão  ao  erário  qualquer  ação  ou  omissão,  dolosa  ou  culposa, que  enseje  perda  patrimonial,  desvio,  apropriação, malbaratamento  ou  dilapidação  dos  bens  ou  haveres  das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 
  • Acho que no caso do art. 10 da LIA há uma restrição na exigência de dolo ou culpa quanto aos atos que causem dano ao erário.
  • Apenas para complementar, no estudo da lei 8429/92 temos que ter ciência que há basicamente 3 atos  que importam em improbidade administrativa: enriquecimento ilícito, dano ao patrimônio público e atos contrários aos princípios.
    Apenas o dano ao patrimônio admite a modalidade culposa.
    Portanto:
    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: Apenas na modalidade dolosa;
    DANO AO PATRIMÔNIO: modalidade dolosa e culposa;
    CONTRARIEDADE A PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO: apenas na modalidade dolosa;

    Contudo o desconhecimento do fato não enseja afastamento da responsabilidade, simplesmente haverá de se discutir o dolo ou a culpa.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre
  • Não importa se ele sabia ou não da ilicitude. O fato é que o funcionário / administrador público só pode fazer o que está previsto em lei, ao contrário do particular, que pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Portanto, o autor do fato deveria ter verificado se o que ele fez estava previsto em lei, se era exigível que assim ele o fizesse.
  • Pessoal
    Outra questão que a CESPE aceitou a forma culposa que vai contra os princípio foi a prova da OAB 137 na questão 79.
    Esse é o entendimento do CESPE
     
  • É COMO DISSE A COLEGA BEL FERREIRA NO PRIMEIRO COMENTÁRIO:

    Se fosse assim, qualquer um dissimulado poderia alegar que não conhecia a norma.

    A LINDB prevê no Art. 3º que
    ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    É EXATAMENTE ISSO!

    QUESTÃO ERRADA!
  • Se fosse apenas dizer que não sabia, não existiria a Lei para regulamentar, todos iriam dizer que não sabiam!!!
  • A afirmativa ora analisada aborda o tema “princípio da obrigatoriedade”, cuja sede legal está no art. 3º da Lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-lei 4.657/42), que assim dispõe: “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.” A regra, portanto, é no sentido de que as leis são de conhecimento de todos, razão pela qual não é dado a ninguém deixar de cumpri-las, sob o fundamento de que a desconhecia. Dito de outro modo, o ordenamento jurídico estabelece uma presunção. E se trata de uma presunção relativa, é bom que se acentue, na medida em que pode ser afastada. Mas apenas em hipóteses excepcionalíssimas. É preciso haver base legal para tanto. Na seara do Direito Civil, citem-se os casos de erro de direito atinentes ao casamento putativo (art. 1.561, CC/2002) e ao vício de consentimento dos negócios jurídicos (art. 139, III, CC/2002). Ocorre que inexiste qualquer base para que se entenda haver exceção no que tange à Lei de Improbidade Administrativa. Trata-se de diploma imponível a todos, indistintamente, sendo absolutamente improcedente qualquer tese de defesa que pretenda se eximir da incidência da Lei 8.429/92, sob o fundamento de desconhecimento de seu teor.


    Gabarito: Errado


  • Dica de material de estudo:

    https://mega.co.nz/#F!phsmlRDT!o3Wv4YfIei25f_y2SZMwAA


  • ERRAdO

    O desconhecimento da lei é inescusavel!!!!

  • “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.”

  • lembrando que e dever do servidor o conhecimento das normas .

  • Mesmo sem saber a lei ele já recai no art. 11 - Princípios, que mesmo sem o servidor ter lido a referida lei ele sabe que deve agir com o mínimo de lealdade e moralidade.

  • o desconhecimento da lei é inescusável.

  • Se fosse por isso, era só fazer a merda no serviço público e falar que não estudou esse assunto pra prova. HUEHAUE

  • Imagine se fosse fácil assim...

  • É obrigação do servidor conhecer a norma. O não conhecimento não afastará a improbidade.

  • Nem a ex-presidente escapou do crime de responsabilidade, com esse argumento

  • Vai nessa que o jacaré te abraça... Dima quem o diga rs

  • Alegar, até o Lula alega, cadeia lota, segue o jogo. Questão ERRADA!
  • Trata-se do dolo (sabe) e da culpa (não sabe), há uma possibilidade de se ferrar sem saber (culpa) que é se causar dano ao erário...

  • rtigo 3º da Lei de Introdução às normas de Direito Brasileiro – LINDB, “ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”.

  • GABARITO= ERRADO

    NÃO PODE ALEGAR, QUE NÃO CONHECE A LEI.

    AVANTE

  • Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável.

  • O desconhecimento da lei é inescusável!

    PCSE/ PMAL :D

  • se fosse assim qualquer um poderia alegar que não conhecia a norma. kkkk é "indesculpável" o conhecimento da lei


ID
708250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, julgue os itens subsequentes.

O direito ao silêncio, constitucionalmente assegurado ao preso, estende-se a pessoa denunciada ou investigada em qualquer processo criminal, em inquérito policial, em processo administrativo disciplinar e àquela que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito.

Alternativas
Comentários

  • Certo. O direito ao silêncio é garantido pela CF-88 ao denunciado ou investigado em qualquer processo criminal, em inquérito policial, em processo administrativo disciplinar. O fato de manter-se em silêncio faz parte da sua defesa, pois poderá se manifestar em momento mais oportuno, conforme sua convêniencia. 

                 "O direito de permanecer em silêncio não autoriza os órgãos do Estado a efetuarem qualquer tratamento que implique restrição à esfera jurídica daquele que regularmente invocou essa prerrogativa fundamental”.

                 "A jurisprudência emanada do Supremo consagra essa importante conquista. Resta-nos permanecer em alerta para evitar que a letra constitucional seja aviltada. A defesa do Império do Direito é um dever que se impõe a todos os cidadãos".
     

  • O Cespe e sua intenção de confundir o candidato.
    Na questão não diz se a pessoa convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquerito, é testemunha ou acusada, investigada. Porque na qualidade de testemunha não há que se falar em direito ao silêncio.

    Abraços
  • É Sérgio, também percebi essa pegadinha maldosa...
    eles vivem de pegadinhas, e nós vivemos estudando...
    Uma hora a gente acaba ganhando...
  • Gabarito: Certo.

    Do direito ao silêncio deriva o princípio nemo tenetur se detegere, ou seja, o direito que o acusado tem de não produzir prova contra si mesmo. Ele não está expressamente previsto na CF, mas a melhor doutrina afirma que é derivado do direito ao silêncio, previsto no art. 5º, LXIII. Este direito se aplica a qualquer pessoa que seja objeto de investigação administrativa, policial, penal ou parlamentar, ostentando ou não a condição formal de indiciada. Assim, aplica-se tanto ao direito penal, quanto aos acusados em geral nas esferas cível e administrativa, inclusive perante as Comissões Parlamentares de Inquérito (HC 94.082).
  • Acho que não há tentativa de "pegadinha" na questão porque ela aponta sobre pessoa denunciada ou que esteja sob investigação, de tal modo que os fatos que ela vier a dizer poderão ser utilizados contra si, imperando, pois, o direito constitucional ao silêncio.
  •  àquela que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito

    ÀQUELA FAZ REFERENCIA A QUEM NO TEXTO (AO PRESO) OU A TESTEMUNHA ?

    PODE ANULAR ESTA QUESTÃO MAIS UMA  COM DUAS RESPOSTAS , CONFORME  A LEI DO CESPE 


  • Em nenhum momento a questão fala em testemunha, como que "aquela" poderia se referir à testemunha!??
  • É jurisprudência pacífica no Supremo Tribunal Federal a possibilidade do investigado ou acusado permanecer em silêncio, evitando-se a auto-incriminação. (STF HC 89269). De tal garantia decorrem, para a pessoa objeto de investigação, e, até, para testemunha, os seguintes direitos: a) manter silêncio diante de perguntas cuja resposta possa implicar auto-incriminação; b) não ser presa em flagrante por exercício dessa prerrogativa constitucional, sob pretexto da prática de crime de desobediência (art. 330 do Código Penal), nem tampouco de falso testemunho (art. 342 do mesmo Código); e c) não ter o silêncio interpretado em seu desfavor.”
  • Direito ao silêncio em processo administrativo disciplinar é novidade para mim. Imagino a situação: servidor, porque V.Sas. não cumpriu as ordens do seu superior? - não vou me manifestar.
  • Na qualidade de testemunha, nas CPI's não há que se falar em direito ao silêncio.
  • Art. 5º. (...).

    LXIII  o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Cuidado, galera...
    Tem gente aí dizendo que direito ao silêncio não se aplica às testemunhas nas CPIs... Como assim?? Isso não é verdade.. Vejam o que dizem Marcelo Novelino e Dirley da Cunha (CF para concursos. 2012. p. 112):

    "Sem embargo da redação conferida ao dispositivo constitucional,o titular do direito ao silêncio não é apenas o preso, mas qualquer pessoa que esteja na condição de testemunha, indiciado ou réu, cabendo à autoridade responsável o dever de informar."

    E se alguém ainda tem dúvidas, vejam o seguinte julgado do Supremo.
    E M E N T A: COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - PRIVILÉGIO CONTRA A AUTO-INCRIMINAÇÃO - DIREITO QUE ASSISTE A QUALQUER INDICIADO OU TESTEMUNHA - IMPOSSIBILIDADE DE O PODER PÚBLICO IMPOR MEDIDAS RESTRITIVAS A QUEM EXERCE, REGULARMENTE, ESSA PRERROGATIVA - PEDIDO DE HABEAS CORPUS DEFERIDO. - O privilégio contra a auto-incriminação - que é plenamente invocável perante as Comissões Parlamentares de Inquérito - traduz direito público subjetivo assegurado a qualquer pessoa, que, na condição de testemunha, de indiciado ou de réu, deva prestar depoimento perante órgãos do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário. - O exercício do direito de permanecer em silêncio não autoriza os órgãos estatais a dispensarem qualquer tratamento que implique restrição à esfera jurídica daquele que regularmente invocou essa prerrogativa fundamental. Precedentes. O direito ao silêncio - enquanto poder jurídico reconhecido a qualquer pessoa relativamente a perguntas cujas respostas possam incriminá-la (nemo tenetur se detegere) - impede, quando concretamente exercido, que aquele que o invocou venha, por tal específica razão, a ser preso, ou ameaçado de prisão, pelos agentes ou pelas autoridades do Estado. - Ninguém pode ser tratado como culpado, qualquer que seja a natureza do ilícito penal cuja prática lhe tenha sido atribuída, sem que exista, a esse respeito, decisão judicial condenatória transitada em julgado. O princípio constitucional da não-culpabilidade, em nosso sistema jurídico, consagra uma regra de tratamento que impede o Poder Público de agir e de se comportar, em relação ao suspeito, ao indiciado, ao denunciado ou ao réu, como se estes já houvessem sido condenados definitivamente por sentença do Poder Judiciário. Precedentes.
    (HC 79812, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 08/11/2000, DJ 16-02-2001 PP-00021 EMENT VOL-02019-01 PP-00196)
    Portanto, temos que tomar cuidado quando saímos repetindo algumas coisas por aí...
    Abraço e Deus os abençoe!
  • O art. 4o da Lei 9784 não diz respeito aos acusados em processo administrativo disciplinar, mas aos adminisitrados em geral.

    A garantia do direito ao silêncio, decorrrente do direito de não produzir provas contra si mesmo, permeia todas as esferas do Estado, porque constitui garantia fundamental.

    Em relação à Administração Pública não poderia ser diferente; havendo possibilidadee de sanção no processo administrativo, deverá ser assegurado o direito ao silêncio.
  • A testemunha não é obrigada a se auto-incriminar, podendo calar-se,

    quando as informações lhe acarretarem prejuízo, caso em que não se configura o falso

    testemunho, conforme decisões do Supremo Tribunal Federal abaixo transcritas:

    “Não configura o crime de falso testemunho, quando a pessoa, depondo como

    testemunha, ainda que compromissada, deixa de revelar fatos que possam incriminála.

    Nulidade do auto de prisão em flagrante lavrado por determinação do

    Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, dado que não se consignou qual a

    declaração falsa feita pelo depoente e a razão pela qual assim a considerou a

    Comissão.

    Auto de prisão em flagrante lavrado por quem não preenche a condições de

    autoridade (art. 307 do CPP)” (HC nº 73.035 – DF, Relator Ministro

    CARLOS VELLOSO).

    A testemunha, portanto não é obrigada a se incriminar, podendo guardar

    silêncio quanto a esses fatos, não podendo se omitir quanto aos demais.

  • Os concurseiros e sua eterna mania de complicar algo fácil.

    Ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, seja testemunha ou acusado, em processo judicial, administrativo ou em CPI. Daí o direito ao silêncio, simples assim.
  • Galera, 

    qto à CPI, segue o padrão de resposta divulgado pela FGV relativo à última prova dissertativa para Analista - Processo Legislativo (março/2012).

          O depoente não está obrigado a responder perguntas em relação  a fato que o incrimine, seja ele testemunha ou indiciado, tendo em vista a garantia constitucional de que ninguém é obrigado a se auto-incriminar (direito constitucional ao silêncio - STF MS 23.452; HC 79244; HC 71.421). 
     
         Admite-se, ainda, que o depoente se recuse a responder perguntas dissociadas do objeto da investigação, razão pela qual há necessidade de bemdelimitar tal objeto - STF MS23.576; MS23.466.

        Por fim, o depoente (testemunha ou investigado) pode calar-se, também, quando a matéria envolva sigilo profissional (art. 207 do CPP) – STF HC 71.231.

         Feitas essas ressalvas, a testemunha convocada tem obrigação de dizer a verdade sobre os fatos, não podendo se calar sobre fato relevante que lhe esteja sendo indagado, sendo considerado crime, nos termos do art. 4º, inciso II, da Lei 1.579/52, “fazer afirmação falsa, ou negar ou calara verdade como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito” .



    Ou seja, a regra é que o depoente (testemunha/investigado) tem, sim, que responder às perguntas. O direito ao silêncio incide, para ambos, em 3 hipóteses: 

    a) Com a resposta, ele se autoincriminaria;
    b) A pergunta está fora do objeto da CPI;
    c)  A resposta acarretaria quebra de sigilo profissional.


    Espero ter ajudado!!
  • Fernanda Nunes, seu argumento está velho e errado. O referido HC é datado em 08/2000.

    Prova de agente da Polícia Federal de 2012. Veja o que o CESPE disse acerca do direito da testemunha em sua JUSTIFICATIVA pra manter a questão como errada. Primeiro vamos à questão:

     101 Agente PF 2012
    De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

    JUSTIFICATIVA CESPE MANUTENÇÃO DO GABARITO:

    A compreensão do item decorre de texto expresso do CPP: DAS TESTEMUNHAS Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha. [...] Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206. Desse modo, nos termos da sobredita legislação, a pessoas proibidas de prestar depoimentos somente prestarão depoimento em juízo, se desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. De igual modo, não há vedação que os doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos prestem depoimento em juízo, apenas não se submeterão ao compromisso legal (art. 208 do CPP). Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar.

    E eu reforço a posição do CESPE trazendo o seguinte art do Código de Processo Penal

    Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.


    Logo, percebemos que a testemunha tem sim a OBRIGAÇÃO DE DEPOR, exceto se for nos casos acima destacados.

  • O direito ao silêncio... ...estende-se a pessoa denunciada ou investigada em qualquer processo criminal, em inquérito policial, em processo administrativo disciplinar e [ESTENDE-SE] àquela [PESSOA, OU SEJA, TESTEMUNHA] que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito.
    Em algum caso a testemunha poderá invocar o silêncio, sim.
  • Segue jurisprudência, muito atual, do STJ sobre a questão e muito esclarecedora:

    HABEAS CORPUS. ART. 307 DO CÓDIGO PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE.
    EXERCÍCIO DE AUTODEFESA. CONDUTA ATÍPICA. "PRIVILÉGIO CONSTITUCIONAL CONTRA A AUTO-INCRIMINAÇÃO: GARANTIA BÁSICA QUE ASSISTE À GENERALIDADE DAS PESSOAS. A PESSOA SOB INVESTIGAÇÃO (PARLAMENTAR, POLICIAL OU JUDICIAL) NÃO SE DESPOJA DOS DIREITOS E GARANTIAS ASSEGURADOS" (STF, HC 94.082-MC/RS, REL. MIN. CELSO DE MELLO, DJ DE 25/03/2008). PRINCÍPIO "NEMO TENETUR SE DETEGERE". POSITIVAÇÃO NO ROL PETRIFICADO DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS (ART. 5.º, INCISO LXIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA): OPÇÃO DO CONSTITUINTE ORIGINÁRIO BRASILEIRO DE CONSAGRAR, NA CARTA DA REPÚBLICA DE 1988, "DIRETRIZ FUNDAMENTAL PROCLAMADA, DESDE 1791, PELA QUINTA EMENDA [À CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA], QUE COMPÕE O "BILL OF RIGHTS"" NORTE-AMERICANO (STF, HC 94.082-MC/RS, REL. MIN. CELSO DE MELLO, DJ DE 25/03/2008). PRECEDENTES CITADOS DA SUPREMA CORTE DOS ESTADOS UNIDOS: ESCOBEDO V. ILLINOIS (378 U.S. 478, 1964); MIRANDA V. ARIZONA (384 U.S. 436, 1966), DICKERSON V. UNITED STATES (530 U.S. 428, 2000). CASO MIRANDA V. ARIZONA: FIXAÇÃO DAS DIRETRIZES CONHECIDAS POR "MIRANDA WARNINGS", "MIRANDA RULES" OU "MIRANDA RIGHTS". OCASIÃO EM QUE SE RECONHECEU O DIREITO QUE TEM QUALQUER INVESTIGADO DE NÃO PRODUZIR QUAISQUER PROVAS CONTRA SI MESMO PERANTE A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, POLICIAL OU JUDICIÁRIA.
    1. O direito do investigado ou do acusado de não produzir prova contra si foi positivado pela Constituição da República no rol petrificado dos direitos e garantias individuais (art. 5.º, inciso LXIII). É essa a norma que garante status constitucional ao princípio do "Nemo tenetur se detegere" (STF, HC 80.949/RJ, Rel.
    Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, 1.ª Turma, DJ de 14/12/2001), segundo o qual, repita-se, ninguém é obrigado a produzir quaisquer provas contra si.
  • (...) CONTINUAÇÃO

    2. A propósito, o Constituinte Originário, ao editar tal regra, "nada mais fez senão consagrar, desta vez no âmbito do sistema normativo instaurado pela Carta da República de 1988, diretriz fundamental proclamada, desde 1791, pela Quinta Emenda [à Constituição dos Estados Unidos da América], que compõe o "Bill of Rights" norte-americano" (STF, HC 94.082-MC/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ DE 25/03/2008).
    3. "Qualquer pessoa que sofra investigações penais, policiais ou parlamentares, ostentando, ou não, a condição formal de indiciado - ainda que convocada como testemunha (RTJ 163/626 -RTJ 176/805-806) -, possui, dentre as várias prerrogativas que lhe são constitucionalmente asseguradas, o direito de permanecer em silêncio e de não produzir provas contra si própria" (RTJ 141/512, Rel. Min.
    CELSO DE MELLO).
    4. Nos termos do art. 5.º, inciso LXIII, da Carta Magna "o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado". Tal regra, conforme jurisprudência dos Tribunais pátrios, deve ser interpretada de forma extensiva, e engloba cláusulas a serem expressamente comunicadas a quaisquer investigados ou acusados, quais sejam: o direito ao silêncio, o direito de não confessar, o direito de não produzir provas materiais ou de ceder seu corpo para produção de prova etc.
    5. É atípica a conduta de se atribuir falsa identidade perante autoridade policial com o intuito de não se incriminar,  pois se trata de hipótese de autodefesa, consagrada no art. 5.º, inciso LXIII, da Constituição Federal, que não configura o crime descrito no art. 307 do Código Penal. Precedentes.
    6. Habeas corpus concedido, para absolver o Paciente do crime de falsa identidade.
    (HC 167.520/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe 28/06/2012)
  •  A questão foi mal elaborada.  O examinador foi muito infeliz, pois, mesmo usando "àquela" acaba dando a impressão que está se referindo a outra pessoa e não àquela mencionada no início do período.  Tristeza!
  • O item - que versa sobre direitos e garantias fundamentais - está certo. O privilégio contra a autoincriminação traduz direito público subjetivo assegurado a qualquer indiciado, imputado ou testemunha. Embora o inciso LXIII do art. 5º da CF fale em preso, a exegese do preceito constitucional deve ser no sentido de que a garantia alcança toda e qualquer pessoa, pois, diante da presunção de inocência, que também constitui garantia fundamental do cidadão, a prova da culpabilidade incumbe exclusivamente à acusação (STF, HC 75.244-8/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. em 26-4-1999). Também a testemunha poderá valer-se desse direito quando de seu depoimento, pois, caso este possa prejudicá-la penalmente, haverá sim a possibilidade de permanecer em silêncio, sem que qualquer consequência jurídica negativa possa ser extraída dessa conduta. Impossível aqui falar em crime de falso testemunho (art. 342 do CP), visto que não há dever de depor, sob o compromisso de dizer a verdade, quando estiver em jogo a sorte da própria testemunha. A jurisprudência dos tribunais superiores é farta nesse sentido, inclusive no que diz respeito aos convocados a depor em comissões parlamentares de inquérito. O privilégio contra a autoincriminação - que é plenamente invocável perante as Comissões Parlamentares de Inquérito - traduz direito público subjetivo assegurado a qualquer pessoa, que, na condição de testemunha, de indiciado ou de réu, deva prestar depoimento perante órgãos do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário.
  • Galera, alguem tira minha dúvida?
    No que tange a fase preliminar do interrogatório em sede de polícia judiciária, Nestor Távora afirmar que prevalece o entendimento de que o direito ao silêncio não abrange a qualificação (nome, RG, CPF). 
    É o caso do cara que se atribui falsa identidade perante a autoridade policial com intento de ocultar maus antecedentes, não sendo alcançado, portanto, pelo princípio da autodefesa. 

    Isso tornaria a questão errada ou isso é assunto muito específico de processo penal que não se aplica aqui? Se puder me avisar no meu perfil a resposta, ficarei grato.
    Bons estudos.
  • Um exemplo recente...

    http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/418860-DEMOSTENES-TORRES-SE-CALA-EM-DEPOIMENTO-A-CPMI-DO-CACHOEIRA.html

  • CONCORDO. NO INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO, O SUJEITO É OBRIGADO A SE IDENTIFICAR, NÃO CABENDO PORTANTO, O DIREITO AO SILÊNCIO NESSA INVESTIGAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO.

  • Estava lendo os comentários das pessoas antes de responder, mas o #Rafael Santos Alves falou pura verdade! 

    Sem mais!

  • CERTO

    CF, art. 5.º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    O Brasil é signatário do "Pacto de São José" o qual prevê o:

    Direito à não autoincriminação (Pacto de São José da Costa Rica, art. 14, 3, g)

    Lei n.º 8.112/1990, art. 153 - O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.


  • Achei a questão confusa, pois quando ele fala da Comissão Parlamentar de Inquérito no final, não especifica se trata-se de investigado ou não. Fala apenas na pessoa convocada a prestar depoimento em CPI.

  • Érico Percy, quando uma pessoa é chamada a prestar depoimento em CPI, esse seu depoimento pode vir a incriminá-la (geralmente, ela tem alguma ligação com o fato investigado). Por isso, há o direito ao silêncio (para não responder a perguntas que possam auto-incriminá-la). Hoje, discute-se a possibilidade do uso de HC preventivo por essas pessoas, com base justamente no direito ao silêncio.

  • CERTA.

    Art 5° da CF:

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Gabarito: Certo

     

    Sobre o silêncio na CPI:

    Ex-ministro José Dirceu fica em silêncio na CPI da Petrobras

    "O ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu decidiu permanecer em silêncio nesta segunda-feira (31) e não responder a nenhuma pergunta dos deputados da CPI da Petrobras, que estão em Curitiba para ouvir presos da Operação Lava Jato. Além de Dirceu, os outros quatro presos convocados também ficaram calados. "

    Matéria Completa: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/08/ex-ministro-jose-dirceu-fica-em-silencio-na-cpi-da-petrobras.html

  • O controle judicial da atuação das CPis, nos últimos tempos, tem sido frequentemente provocado, e não são raras as decisões judiciais invalidando atos por elas praticados, ou, preventivamente, assegurando o exercício de direitos constitucionalmente positivados, como o direito ao silêncio, a pessoas convocadas para depor. Nessa esteira, a Corte Constitucional tem, amiúde, exercido efetivo controle sobre a atuação abusiva de CPis, cabendo mencionar, como causas especialmente recorrentes de invalidação de atos, a ausência de motivação e a falta de razoabilidade. São situações em que as CPis convocam pessoas para depor sem qualquer comprovação da pertinência temática (pessoas que não possuem nenhum nexo comprovado com os fatos investigados), ou determinam quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico sem demonstração da sua imprescindibilidade para as investigações, ou determinam arbitrariamente a prisão de investigado ou testemunha, dentre outras. Em todos esses casos, o Poder Judiciário, quando provocado, pode e deve invalidar a atuação arbitrária tia CPI, sem que isso possa ser considerado ofensa ao princípio da separação dos poderes ou ingerência de um Poder em atos interna corporis de outro Poder (a atuação da CPI, embora seja uma atuação político-jurídica, não é assunto interno do Poder Legislativo, mas sim exercício da atribuição constitucional de fiscalização, típica deste Poder, de interesse de toda a sociedade e sujeita aos mais amplos mecanismos de controle, como é próprio de atividades dessa ordem).

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    O direito ao silêncio é assegurado a TODOS em situação de investigação ou depoimento. Por quê?

    Porque ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

     

    Ademais, "o preso será informado de seus direitos, entre os quais, o de permanecer calado [...]" (CF, art. 5º, LXIII).

    V. também STF, HC 86319-1.

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

  • confundi com a testemunha que se recusa a depor responde pelo crime do artigo 342 do Código Penal, falso testemunho, na modalidade calar a verdade.

  • Tal prerrogativa se estende à testemunhas e quem mais precisar, explico, poderá invocar quem com suas palavras haveria de se incriminar. Transcrevo comentário de coleca que corrobora para a afirmacao:

    "É jurisprudência pacífica no Supremo Tribunal Federal a possibilidade do investigado ou acusado permanecer em silêncio, evitando-se a auto-incriminação. (STF HC 89269). De tal garantia decorrem, para a pessoa objeto de investigação, e, até, para testemunha, os seguintes direitos: a) manter silêncio diante de perguntas cuja resposta possa implicar auto-incriminação; b) não ser presa em flagrante por exercício dessa prerrogativa constitucional, sob pretexto da prática de crime de desobediência (art. 330 do Código Penal), nem tampouco de falso testemunho (art. 342 do mesmo Código); e c) não ter o silêncio interpretado em seu desfavor."

  • Direito ao silêncio a quem é investigado em IP??? Como assim??? IP não comporta nem o contraditório, quem dirá a ampla defesa...

  • Colega Emanoel Carvalho: Sim, o direito ao silêncio deve ser observado em todas as fases da persecução penal, tendo em vista que guarda estreita relação com o próprio princípio da dignidade da pessoa humana.

  • Quando da oitiva do acusado, na sua primeira fase, a de apresentação e conhecimento junto à autoridade. Ele não pode usar o Silêncio, sendo obrigado a responder às perguntas.

  • Sim, Leonardo Carvalho, mas isso porque essa fase diz respeito à qualificação pessoal do acusado e não aos fatos a ele imputados.

     

    "A recusa em responder ao interrogatório policial e/ou judicial e a falta de cooperação do indiciado ou do réu com as autoridades que o investigam ou que o processam traduzem comportamentos que são inteiramente legitimados pelo princípio constitucional que protege qualquer pessoa contra a auto-incriminação, especialmente aquela exposta a atos de persecução penal." (STF - HC 96.219-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

  • O comentário da Fernanda Nunes está equivocado...

    ...  O privilégio contra a auto-incriminação - que é plenamente invocável perante as Comissões Parlamentares de Inquérito - traduz direito público subjetivo assegurado a qualquer pessoa, que, na condição de testemunha, de indiciado ou de réu, deva prestar depoimento perante órgãos do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário....

    Vejam bem, a testemunha somente poderá ficar em silencio nas declarações que possam incriminá-la

    O direito de não se incriminar serve para todos. 

    O direito ao silencio NÃO.

    Se a testemunha ficar em silencio cometerá crime de falso testemunho. 

     Art. 342. CP Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade (ficar em silêncio) como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.

    O MELHOR COMENTÁRIO é o SERGIO BARBOSA:

    O Cespe e sua intenção de confundir o candidato.
    Na questão não diz se a pessoa convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquerito, é testemunha ou acusada, investigada. Porque na qualidade de testemunha não há que se falar em direito ao silêncio.

     

  • Lembrando que na hora de sua QUALIFICAÇÃO... NÃO É assegurado direito ao silêncio !!

  •  

    ...''e àquela que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito.''

    Não especifica se a pessoa é acusada ou testemunha. Aí fica difícil =/

  • CERTO. Essa assertiva é resultado de assentada jurisprudência do STF no sentido de que o âmbito de proteção do direito ao silencio abrange não só preso, mas também o acusado em geral, seja em sede de processo criminal, inquérito policial , PAD ou CPI.

  •  GABARITO: CERTO.

    O direito ao silêncio é assegurado a TODOS em situação de investigação ou depoimento. Por quê?

    Porque ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

    Ademais, "o preso será informado de seus direitos, entre os quais, o de permanecer calado [...]" (CF, art. 5º, LXIII).

    V. também STF, HC 86319-1.

     

     

  • Salvo melhor juízo, a questão encontra-se correta, uma vez que o direito ao silêncio é reconhecido tanto aos acusados como às testemunhas, in verbis:

    “Acolho, de outro lado, o pleito que objetiva assegurar ao paciente o exercício do direito ao silêncio, eis que o Supremo Tribunal Federal, em inúmeros precedentes (HC 128.390-MC/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 128.837-MC/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 129.000-MC/DF, Rel. Min. LUIZ FUX – HC 129.009-MC/DF, Rel. Min. ROSA WEBER, v.g.), tem reconhecido essa prerrogativa fundamental em favor de quem é convocado a comparecer perante Comissões Parlamentares de Inquérito, seja na condição de investigado, seja na de testemunha” (STF, HC 135290 MC / DF). Continua o ministro: “O direito ao silêncio – e o de não produzir provas contra si próprio (HC 96.219-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.) – constitui prerrogativa individual que não pode ser desconsiderada por qualquer dos Poderes da República, independentemente – insista-se – da condição formal (seja a de indiciado, seja a de investigado, seja a de testemunha) ostentada por quem é intimado a comparecer perante órgãos investigatórios do Estado, inclusive perante Comissões Parlamentares de Inquérito. Assiste, por igual, a qualquer pessoa que compareça perante Comissão Parlamentar de Inquérito o direito de ser acompanhada por Advogado e de com este comunicar-se pessoal e reservadamente, não importando a condição formal por ela ostentada (inclusive a de investigado ou a de testemunha), tal como expressamente assegurado pela jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal Federal (HC 100.200/DF, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 113.646-MC/DF, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 134.983-MC/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – MS 30.906-MC/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.). Daí o explícito reconhecimento, em sede legal, do direito de o depoente, quer como indiciado, quer como testemunha, “fazer-se acompanhar de advogado, ainda que em reunião secreta” (Lei nº 1.579/52, art. 3º, § 2º, acrescentado pela Lei nº 10.679/2003)”.

    No mesmo sentido a doutrina:

    A condição de testemunha não afasta do depoente o direito constitucional ao silêncio. Com efeito, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o direito ao silêncio alcança o depoente na condição de investigado e, também, na condição de testemunha, independentemente da formalização, ou não, do compromisso de dizer a verdade, sempre que a resposta à pergunta formulada, a critério dele, depoente, ou de seu advogado, possa atingir a garantia constitucional de não autoincriminação” (PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional descomplicado. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017. p.444)

  • Nemo tenetur se detegere. Direito de n produzir prova contra si mesmo.
  • Nemo tenetur se detegere - ninguém é obrigado a produzir provas contra si

    O direito ao silêncio é assegurado a todos em situação de investigação ou depoimento.

  • nemo tenetur se detegere.

  • Essa questão depende mais de interpretação de texto do que propriamente o conhecimento jurídico. Observe os termos em destaque:

    O direito ao silêncio, constitucionalmente assegurado ao preso, estende-se a pessoa denunciada ou investigada em qualquer processo criminal, em inquérito policial, em processo administrativo disciplinar e àquela que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito.

    Ou seja, estende-se ( àquela ) a pessoa denunciada ou investigada que for convocada a prestar depoimento perante comissão de inquérito.

    O termo " àquela" se remete a pessoa denunciada ou investigada. Por isso nessa qualidade, é assegurado o direito ao silêncio a essas pessoas perante as CPIs.

    Salvo melhor juízo, creio ser esse o detalhe da questão.

    Bons estudos a todos.

  • Ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, seja testemunha ou acusado, em processo judicial, administrativo ou em CPI. Daí o direito ao silêncio, simples assim.

  • Esse povo deve ganhar dinheiro quando fala ''NEMO TENETUR SE DETEGERE.''

  • O RÉU (NUNCA) vai ser obrigado a falar...

    já matou a questão.....sem perder tempo.....

    avante !!

  • temos ai um direito absoluto. ;)

  • "...àquela que for convocada a prestar depoimento perante comissão parlamentar de inquérito."

    Se não tivesse a crase na palavra "àquela", a assertiva estaria errada?

  • HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. NULIDADE. CONSTATAÇÃO. INOBSERVÂNCIA AO DIREITO AO SILÊNCIO. NEMO TENETUR SE DETEGERE. ILEGALIDADE FLAGRANTE. USO INDEVIDO DE UNIFORME MILITAR. ORDEM CONCEDIDA

    I – É jurisprudência pacífica no Supremo Tribunal Federal a possibilidade do investigado ou acusado permanecer em silêncio, evitando-se a auto-incriminação.

    II – O depoimento da paciente, ouvida como testemunha na fase inquisitorial, foi colhido sem a observância do seu direito de permanecer em silêncio.

    II – Ordem concedida.

  • Depende se for uma testemunha vítima, ou uma testemunha acusada... CESPE não especificou para enganar.
  • Muita gente usando conceito errado e que vai errar muitas questões ainda. Como regra, testemunha não pode ficar em silêncio (Art. 342, CP).

    O que torna a questão correta é o posicionamento do STF em relação ao direito ao silêncio de testemunha em CPI.

  • Foi o motivo do meu errado "CPI"....Não me atentei a uma leitura analítica.

  • Quando a questão fala " em qualquer processo criminal"

    Pensei que podia ser dados pessoais (Nome, Endereço,...).

    Na qual o réu é proibido ficar em silêncio.

  • O que torna a questão correta é o posicionamento do STF em relação ao direito ao silêncio de testemunha em CPI.

  • Não podemos confundir o direito ao silêncio da testemunha e a possibilidade do crime de falso testemunho.

ID
708253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, julgue os itens subsequentes.

O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público, previsto na Constituição Federal, condiciona-se a dois requisitos expressos: o encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local e a autoridade competente deve ser previamente avisada a respeito de sua realização.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA

    Trata-se do inciso XVI do Art. 5º CF

    Não depende de autorização, mas depende de prévio aviso!

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;


  • Errei a questão pela seguinte frase "condiciona-se a dois requisitos expressos". 

    Em minha interpretação faltou adicionar mais um requisito: o de reunir-se pacificamente, sem armas

  • Para acrescentar:

    “O direito de reunião é um direito público subjetivo de grande abrangência, pois não se compreenderia a liberdade de reuniões sem que os participantes pudessem discutir, tendo que se limitar apenas ao direito de ouvir, quando se sabe que o direito compreende não só o direito de organizá-la e convocá-la, como o de total participação ativa. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade de ato normativo que limitava a participação popular nas reuniões, vedando a utilização de carros e objetos sonoros.” (ADI 1969/DF)

    Fonte: Direito Constitucional
    Autor: Alexandre de Moraes
  • concordo com o comentario de Guilherme Reis Almeida Pinto 
     
    o artigo 5º, XVI da CF/88 prescreve que: 
     
    "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;"
     
    Logo outro requisitos aparece: "sem armas"
     
    Por favor entrem em contato se eu estiver errado
     
    Abraço
  • Concordo com Guilherme, porque se ''reunir pacificamente, sem armas'' não for requisito que condiciona a direito de reunião, o Cespe está afirmando que pode-se fazer uma reunião não pacífica e com armas.  Ou seja, está excluindo esse requisito que também está expresso.
  • A questão é maldosa mas está correta. 

    A cretinice está na omissão de palavras como: "apenas, exclusivamente,tão-somente". A questão apenas informa que "O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público, previsto na Constituição Federal, condiciona-se a dois requisitos expressos

    Mas não restringe.
  • Pessoal, geralmente para o CESPE o incompleto não é errado. Digo geralmente, pois não é uma verdade absoluta, já que de vez em quando essa banca apronta das suas.
    Fiz essa prova, e por mais que tenha resolvido centenas de questões do CESPE (procurando focar no padrão da banca), tive dificuldades em algumas questões. Pois as assertivas não foram tão claras e objetivas como observei em outros concursos que cobravam a mesma disciplina.
  • Para mim o gabarito deveria ser ERRADO, pois para existir uma reunião ela deve ser pacífica e sem armas. Seguindo o raciocínio da resposta, eu poderia organizar uma reunião armada, basta cumprir os dois requisitos citados no enunciado.
    Questão que não busca medir conhecimento e sim confundir!!
  • XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Na boa, acho que o cespe extrapola ao dizer dois requisitos expressos. 

    Não concordo com o gabarito, pois a questão é direcionada a derrubar pela falta de advérbios como somente, apenas, etc.

    Além de dizer que: "condiciona-se a dois requisitos expressos".

    Assim fica difícil de saber o que a banca realmente quer.   Se marcar errado também pode se dizer que a questão está errada pois há mais requisitos, se marcar certa poderá estar certa pois há mais que dois requisitos.

    Isso, acredito eu, é uma forma de arbitrariedade da banca, uma vez que pode-se colocar como gabarito oficial o que bem entender.


  • o cespe busca alternativas de eliminar concorrencia buscando questões dúbias/incompletas.  Como disse nosso amigo, muitas vezes o cespe considera o incompleto -->correto, porém já vi muitos considerarem incorreto o incompleto.  Vai depender do examinador do dia? 

    Lamentável fatos assim, nota zero p cespe nesse ítem.
  • XVI  todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;O direito a reunião é uma manifestação coletiva da liberdade de expressão, tendo como requisitos: pluralidade de participantes, temporariedade, finalidade pacífica, exercício em locais abertos ao público, impossibilidade de frustrar outra reunião anteriormente convocada e comunicação prévia.

  • Pessoal, 

    o que vocês precisam entender é que quando a questão é "letra de lei" sempre estará correta!

    Não é porque falta alguma palavra que será considerada errada.

    Pensem nisso, e não procurem confusão com algo simples. Se está na lei, está correto!
  • Se não há nenhum ERRO na afirmativa, é porque está correta
    Procura o ERRO... não achou? Então não vejo o porque dela estar errada...
  • Errei a questão pela seguinte frase "condiciona-se a dois requisitos expressos". 



    Em minha interpretação faltou adicionar mais um requisito: o de reunir-se pacificamente, sem armas[2]

  • O item esta? certo, conforme dispo?e o art. 5o, XVI, da CF: “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pu?blico, independentemente de autorizac?a?o, desde que na?o frustrem outra reunia?o anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido pre?vio aviso a? autoridade competente”. Com essas exige?ncias, quis o constituinte que na?o se impossibilitasse materialmente o direito de reunia?o pelo fato de duas manifestac?o?es estarem marcadas simultaneamente para o mesmo lugar. O pre?vio aviso configura ato que confere publicidade ao exerci?cio programado de um direito constitucional, e garante que a autoridade adote as medidas necessa?rias para a viabilizac?a?o desse direito, bem como para que outros bens juri?dicos, igualmente merecedores de tutela, venham a ser protegidos e conciliados com a anunciada reunia?o. O fato de o item na?o fazer refere?ncia a? vedac?a?o ao uso de armas e a? necessidade de a reunia?o ser paci?fica absolutamente na?o o torna errado. 

    Resposta do CESPE

    Dica: levem esse pensamento (grifado) para as provas do CESPE

  • Só mais um detalhe que me ocorreu...

    Na CF está escrito: "desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local (requisito 1), sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (requisito 2)".

    Não estou dizendo que "reunir-se pacificamente, sem armas" não seja requisito. Entretanto, se for levar ao "pé da letra", até o fato de ser "aberto ao público" é outro requisito. Logo, acredito que a banca tem razão em manter o gabarito como CERTO.

    Lembrem-se que o CESPE gosta de brincar c/ as palavras: "somente, apenas e etc"

  • Muito boa a questão, pois possibilita o entendimento do inciso, sem necessidade de decorá-lo.
  • Concordo plenamente com os amigos que disseram que a questão ficou incompleta.
    Como a banca usou o termo "condiciona-se"  ela está colocando apenas esses dois requisitos como condição para exercício do direito de reunião.O que torna o item errado.

    Art 5° XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
    Como podemos ver o Direito de Reunião condiciona-se a 5 requisitos expressos.

    Confesso que também achei a questão muito mal elaborada , não acho que esse critério seja o mais adequado para avaliar um candidato.
    AÍ FICA DIFÍCIL SABER O QUE VC QUER NÉ CESPE !!!!
    NÃO É POR ACASO QUE ESTÁ CADA VEZ MAIS PERDENDO A CREDIBILIDADE.
  • Eu também achei que a questão deveria ter sido melhor formulada, pois a liberdade de reunião não condiciona-se a dois requisitos, mas sim três:

    1. prévio aviso à autoridade competente;
    2. Não frustar outra reunião anteriormente convocado para o mesmo local e
    3. Não utilização de armas.

    A questão foi maldosa, mas é assim mesmo.
  • Justificativa do Cespe:

    O item está certo, conforme dispõe o art. 5º, XVI, da CF: “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Com essas exigências, quis o constituinte que não se impossibilitasse materialmente o direito de reunião pelo fato de duas manifestações estarem marcadas simultaneamente para o mesmo lugar.

    O prévio aviso configura ato que confere publicidade ao exercício programado de um direito constitucional, e garante que a autoridade adote as medidas necessárias para a viabilização desse direito, bem como para que outros bens jurídicos, igualmente merecedores de tutela, venham a ser protegidos e conciliados com a anunciada reunião.

    O fato de o item não fazer referência à vedação ao uso de armas e a necessidade de a reunião ser pacífica absolutamente não o torna errado.

  • A questão está realmente correta. É a Cespe misturando Português e Constitucional. Veja:

    1. Quando a questão diz  "O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público, previsto na Constituição Federal..."está se referindo as seguintes caracteristicas: reunião pacífica, sem armas, em locais abertos ao público e independentemente de autorização.

    2. O que condiciona tal direito vem explicito na própria CF pela conjunção condicional "desde que":  DESDE QUE 1. não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local; 2. exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Bom estudo a todos.
  • Só um complemento noS comentários mencionados pelos colegas acima. 

    - Importante difereniciar REUNIÃO de ASSOCIAÇÃO. Na primeira se tem um agrupamento organizado e descontínuo, ou seja, passageiro de pessoas para troca de idéias ou tomada de decisão conjunta. Já na segunda, o vínculo é DURADOURO.

    - O direito de reunião será garantido pelo MANDADO DE SEGURANÇA e não pelo HABEAS CORPUS. 


    ...
  • Tema relativamente fácil, porém com certa subjetividade (sacanagem) criada pelo CESPE, em que o incompleto deve ser certo ou errado. No entanto, tentarei seguir informações dadas por colegas, onde menciona que quando for letra de lei e estando incompleto, porém sem erro, confirmar como certa. Não sendo letra de lei e estando incompleta, confirmar como errada. Espero que seja isso!!! 
    Agora, em outra questão, porém em Leis específicas (Estatudo do desarmamento) dessa mesma prova, aconteceu a mesma coisa, do tipo, questão incompleta, com informações sem erro, porém ela foi anulada. Segue: 

    "Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado; caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal.”
    Gabarito preliminar correto, porém houve anulação. Justificativa do CESPE: 

    "Não há, no item, informações suficientes para seu julgamento, uma vez que, para enquadrar determinada conduta nos tipos penais de posse e de porte ilegal de arma de fogo, se faz necessária a análise de outros elementos. Dessa forma, opta-se pela anulação do item."
    Estou chegando a conclusão que, questões como essas tem que ter sorte, infelizmente. O que passa na cabeça desses caras?
  • "Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado; caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal.”

    Porém, para essa questão é fundamental saber se ele é proprietario desse local de trabalho ou se é funcionário, a posse se dá quando é proprietário.
  • Discordo do gabarito, tendo em vista que quando refere que "condiciona-se a dois requisitos expressos....", fica  o entendimento que se condiciona a dois,  limita-se, determina-se a apenas dois. Em consulta por sinônimos da palavra condicionar obtive limitar, regular, ordenar.  
  • Como disse um colega em outra postagem.

    O esquema do CESPE é o seguinte:

    1) Sua mão possui  03 dedos: CORRETO

    Sua mão possui apenas 03 dedos: ERRADO

    É isso, amigos. Ia marcar de cara como gabarito C. Mas fui lembrar do bendito "pacífico e sem armas" e me ferrei....hauhaua

    valewwwwwwwwwwww
  • Questão maldosa, pois faz com que candidatos bem preparados, por falta de atenção causada pelo cansaço durante a prova, errem esta questão extremamente simples...

    O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público, previsto na Constituição Federal, condiciona-se a dois requisitos expressos: o encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local e a autoridade competente deve ser previamente avisada a respeito de sua realização.

    Segundo o dicionário Michaellis:

    Condicionar: p
    ôr condições a, tornar dependente de condição.

    Condição: circunstância indispensável para um resultado; requisito

    Reescrevendo a questão (como a banca deveria ter feito se quisesse realmente medir o conhecimento sobre o assunto):


    O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público, previsto na Constituição Federal, possui duas circunstâncias indispensáveis: o encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local e a autoridade competente deve ser previamente avisada a respeito de sua realização.

    Certamente não haveria ambiguidade na interpretação...
  • olá pessoal.


    por favor, leiam os comentários antes de postar por que tem muitos comentários repetidos. 

    isso atrapalha!!!!!!

  • Está correta. É "letra de lei". Assim como uma colega já firmou, a resposta está no art. 5o, XVI da CF/88.

    Embora no entendimento do STF não haja essa necessidade de avisar à autoridade competente, como a questão não pediu o posicionamento da jurisprudência, devemos nos ater à letra do texto constitucionale emarcá-la como correta.

  • Não faltou o pacificamente, sem armas???????

    acho que cabe recurso essa ai 

  • CERTO

    CF, art. 5.º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • Certa.

    É letra de lei, não há o que se discutir.

  • Essa é bem tranquila. 

  • ---> não necessita de autorização

    ---> requer, apenas, aviso prévio.

    ---> não frustrar outra manifestação anteriormente convocada


  • Questão errada, pois CF O exercício do direito à liberdade de reunião em locais abertos ao público  e PACÍFICO.

  • E o requisito de ter fim pacifico ?

  • melhor comentario foi do colega Marcus Vinicius. Fui pelo mesmo erro. 

  • CERTA.

    Art 5° da CF:

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    A questão fala implicitamente que essas reuniões são pacíficas. Sacanagem mesmo.

  • Colegas não poderia ser requisito os termos sem armas e pacificamente, pois entende-se como características das reunião públicas.

  • Concordo com todos os colegas que falaram que a questão está incompleta. No entanto , devemos estudar de acordo com o posicionamento da banca. E nas provas do Cespe, conceitos incompletos não são considerados errados. É assim que devemos analisar a questao para responder questões do cespe.

  • Pow, bixo!

     

    E as armas? movimento pacífico? Faltou requisitos!

  • Bizu:

    Para a CESPE, o INCOMPLETO não está errado.

  • Minha opinião, ao dizer "condiciona-se a dois requisitos expressos" está sim restringindo. Ou seja, para se realizar esse direito, não se condiciona a 2 requisitos, mas sim as mais de dois. Babaquice isso em...

  • Bruno Camargo

    Entendo como vc que para a Cespe, incompleto não está errado. Porém o direito a reunião não depende desses dois requisitos apenas. A questão foi mal formulada e deveria ser anulada.

  • E as pessoas insistem em não acatar que para o CESPE incompleto não é sinônimo de ERRADO. Entremos para "A seita" que dói menos... rsrsrsrs

  • É de praxe !

    Só mudou o enunciado da questão. Mas, está de acordo com a Constituição.

    Questão Certíssima ! 

    OH Cespe dos meus sonhos !

     

     

  • Gabarito vitória: O Professor Pedro Lenza é um autor que elenca "sem armas" e "reunião pacífica" como requisitos constitucionais ao exercício do direito de reunião.

     

     

  • Se para banca incompleto não é incorreto, não deveriam utilizar a expressão "condiciona-se", sendo que o fato de expor como condição dá a entender que se limita aos requisitos descritos. Enfim, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

  • Isto é um crime: considerar tal questão correta. A CF é clara quanto "pacificamente", é tanto que até "sem armas". Errei... e erraria mil vezes.

  • Que merda de questão, não são só esses requisitos.

  • CORRETOArt. 5 XVI 

  • A questão aborda o tema dos direitos fundamentais, em especial o relacionado à liberdade de reunião. Conforme a CF/88, art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Gabarito do professor: assertiva certa.


  • Na minha humilde opinião considero este GABARITO como ERRADO.

    São condições para o exercício do direito de liberdade de reunião:

    1. Reunião pacífica;

    2. Sem armas;

    3. Não frustre outra reunião convocada para o mesmo local;

    4. Aviso prévio a autoridade competente. 

     

    Existem 04 requisitos EXPRESSOS no texto constitucional. Não acredito que sejam apenas os 02 descritos no enunciado. 

     

     

  • Questão incompleta para o CESPE, no entanto, com informações verdadeiras, na grande maioria das vezes é considerada CORRETA.

  • Questão muito simples, porém maldosa. Questão totalmente certa. A assertiva não afirmou que eram as únicas condições, pois sabemos que existem outras requisitos. 

  • Ao meu ver a questão está incompleta por isso marquei como errada.

    o direito de reunião não se limita apenas a dois requisitos( o encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local e a autoridade competente deve ser previamente avisada a respeito de sua realização) 

    vejamos:

     art.5º - XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

     

    deve reunir-se pacificamente e sem armas; logo são 5 os requisitos expressos.

    1) reunir-se pacificamente

    2) sem armas

    3) encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local

    4)sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    5) em locais aberto ao  público

     

     

     

  • Correta mas incompleta pra CESPE é C !

  • art 5 xvI o autor da questão está querendo saber se pra ter uma reunião ao publico , precisa de um PREVIO AVISO , E NÃO FRUSTE OUTRAS REUNIÕES SOLICITADA ANTERIORMENTE .. APENAS ISSO POR ISSO ESTÁ,.... CERTA



  • Gabarito: Correto

    art.5º - XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    deve reunir-se pacificamente e sem armas; logo são 5 os requisitos expressos.

    1) reunir-se pacificamente

    2) sem armas

    3) encontro não pode frustrar outro anteriormente convocado para o mesmo local

    4)sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    5) em locais aberto ao  público

     

  • heheheeh quer dizer que posso portar armas e ser manifestação não pacifica ?

    Cespe pirou

  • @Matheus Moreira, a questão falou que se condiciona SOMENTE a esses dois requisitos? Não, então gabarito correto;

  • Achei que o enunciado estava incompleto e marquei errado, me dei mal, mas aprendi!!!

  • Ô banca filha da p... visse. Sem armas não é uma condição não, caraios?!

  • PRA DESGRAÇA, TEM QUE ADIVINHAR O QUE O EXAMINADOR TA PENSANDO TAMBÉM

  • LEMBREM-SE jovens mancebos, a CESPE é uma banca do capiroto!!!! Questão incompleta, considera essa bagaça como certo, errado seria se ela colocasse expressamente palavras exclusivas ou restritivas "APENAS, SOMENTE, EXCLUSIVAMENTE...."

  • Quem estudou mais acaba errando uma questão como essa!

  • Para o cespe, incompleta é certa.

  • Requisitos constitucionais para exercer o direito de reunião

    Fins pacíficos, sem armas, lacais abertos ao público e não precisa de autorização, mas precisa fazer um prévio aviso à autoridade competente para evitar de frustar outra reunião anteriormente convocada.

  • Questão passível de anulação, pois a reunião, entre outra coisas, deve ser pacífica e sem armas.

  • Sem armas tbm é uma condição .

    Então, a Cespe dá o gabarito que quiser. :(

  • GAB: C, ESTILO CESPE

  • Conforme a CF/88, art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Pra mim são 4 condições, mas tudo bem.

  • Essa doutrina cespe de incompleto ser considerado correto depende muito da construção da frase. Neste caso estaria errado, pois não preencheria os requisitos para fazer uma reunião somente com as duas condições.

  • Pessoal, o CESPE considera questões incompletas corretas! Desde que essas não venham com nenhum termo restritivo. É uma questão de lógica também.

  • uma questão incompleta não quer dizer que está errada, pois em momento algum a banca restringiu com "apenas" nessas situações.

    Questão correta.

    #BORA VENCER

  • QUE QUESTÃO LINDAA...

  • CORRETO, O STF VOTOU RECENTEMENTE QUE NÃO É EXIGIDO O AVISO PRÉVIO À AUTORIDADE.

  • QUEESTÃO DESATUALIZADA:

    AGORA NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO "AVISO PRÉVIO" PARA AUTORIDADE COMPETENTE.

  • CORRETA:

    CF: AVISO PRÉVIO

    STF: NÃO PRECISA DE AVISO PRÉVIO

  • ATUALIZAÇÃO!! Atualmente, de acordo com o STF, não há mais a necessidade de AVISO PRÉVIO!! Bons estudos, rapeize!!
  • Questão desatualizada.

    Fique ligado:

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria de votos, que são permitidas reuniões ou manifestações em locais públicos, independentemente de comunicação oficial prévia às autoridades competentes. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 806339.

    Fonte: http://noticias.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=458512

  • Um exemplo; Porque eu teria que comunicar uma prefeitura para reunir uma galera numa praça?

  • Vai vir uma questão dessa eu aposto...

    Mas o que marcar nesse caso?

    STF: não é necessário aviso prévio

    CF: há expressamente a necessidade de aviso prévio

    Vai depender muito do modo como a questão será cobrada...

  • STF: O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria de votos, que são permitidas reuniões ou manifestações em locais públicos, independentemente de comunicação oficial prévia às autoridades competentes. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 806339, com repercussão geral reconhecida ().

    Tese

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”.

    Ou seja,

    Se a questão falar de acordo com a CF --> depende de aviso

    Se a questão falar de acordo com o STF --> independe de aviso

    Se nada falar eu responderia de acordo com a decisão do STF, e qualquer coisa pediria a anulação de questão.

    Simples assim!

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Edit. 10/05

    Dito e feito

    (PRF/2021) À luz da Constituição Federal de 1988 (CF), do Pacto de São José da Costa Rica e do entendimento do Supremo Tribunal Federal, julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos humanos.

    O aviso prévio é uma condicionante ao exercício do direito de reunião previsto na CF: a inexistência de notificação às autoridades competentes torna ilegal a manifestação coletiva.

    Gabarito extraofical: ERRADO

  • O aviso prévio é necessário (CF), contudo a sua ausência não desnatura a reunião (STF).

    Ou seja, deve-se observar o comando da questão. "segundo CF ou STF"

  • DIREITO À REUNIÃO

    1. Direito INDIVIDUAL, mas de EXPRESSÃO COLETIVA

    2. Direito MEIO

    3. CARÁTER TEMPORÁRIO

    4. SEM ARMAS e PACÍFICA - DISCURSO / PEQUENAS CONFUSÕES não DESCARACTERIZA fim pacífico

    5. LOCAL ABERTO AO PUBLICO

    6. NÃO AUTORIZAÇÃO

    7. PRECISA DE AVISO PRÉVIO - Para NÃO FRUSTAR OUTRA REUNIÃO (GABARITO)

  • Gabarito: Certo

    Não precisa de autorização, mas precisa avisar.

    Sabe quando você já tem 18 anos e quer sair, você não precisa de autorização dos seus pais, mas precisa avisar.

  • Não é mais necessário o aviso prévio, basta que a informação seja veiculada em algum meio de comunicação para que as autoridades tomem conhecimento.


ID
708256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do presidente da República, julgue o próximo item.

Como são irrenunciáveis, todas as atribuições privativas do presidente da República previstas no texto constitucional não podem ser delegadas a outrem.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA

    A resposta está no Art. 84 Parágrafo único
    O presidente poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV primeira parte, aos ministros do Estado, Procurador geral e ao advogado-geral da união, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    As atribuições são:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; --- inciso editado, por conta de erro meu anterior e pela ajuda do Raymundo Baiano
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
  • Atenção: é o inciso XII (XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;) que pode ser delegado e não o inciso VII
  • Tem razão, erro meu, me enganei ao pegar o inciso!
    Obrigada, Raymundo!
  • XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Observem que a possibilidade para delegar, quanto ao inciso XXV, refere-se apenas ao provimento.

    A extinção não é passível de delegação.
  • Errado. As competências privativas do Presidente da República estão dispostas no art. 84 da Constituição Federal e são, de fato, irrenunciáveis. Entretanto, o  próprio artigo prevê que algumas delas poderão ser delegadas aos Ministros de Estado, ao  ProcuradorGeral da República ou ao  Advogado-Geral da União, observados os limites traçados nas respectivas delegações.
  • Resposta. Errado.
    Comentários. 
    “De fato as atribuições do Presidente se encontram no artigo 84 CF e, em regra, não se admite delegação. Contudo, três incisos podem ser delegados, a saber: VI, XII, XXV (nesse último inciso só pode ser delegada a competência para prover os cargos públicos, não cabendo a delegação para extinguir os cargos na forma da lei).
    Pois bem, o erro da questão é tão somente pelo fato de dizer que as atribuições do Presidente não podem ser objeto de delegação, já que essa generalização não vale para os três incisos acima elencados.
    Vale dizer que as delegações podem ser feitas para o Procurador-Geral da República ou para o Advogado-Geral da União ou, ainda, para um Ministro de Estado do próprios Presidente da República.” (By Nelson França)
    http://professornelsonfranca.blogspot.com.br/2011/03/executivo-09.html
    LegislaçãoPertinente. [Art.84, § único, CF]
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    (...)
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    (...)
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    (...)
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
    (...)
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.” 
  • Gente, seguinte, existe diferença entre o fato das competencias serem irrenunciaveis, mas algumas poderem ser delegadas?

    Eu sempre achei que as competências são irrenunciáveis SEMPRE, mas algumas podem ser delegadas, ou seja, não é possivel a transferência da titularidade.
  • Só uma observaçao ao inciso xxv do art 84 que diz: prover e extinguir cargos publicos federais, na forma da lei
    galera só prover é delegavel, extinguir não

    Delegavel para o Agu, Ministro de estado e Pgr
  •    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    LEMBRANDO QUE O XXV É SÓ A PRIMEIRA PARTE QUE PODE SER DELEGADO A MINISTROS ,AO PGR E AO AGU,OU SEJA,PROVER CARGOS PÚBLICOS NA FORMA DA LEI.
  • Art. 84 permite que o Presidente delegue algumas atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União:
  • XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;  
     

    “Esta Corte firmou orientação no sentido da legitimidade de delegação a ministro de Estado da competência do chefe do Executivo Federal para, nos termos do art. 84, XXV, e parágrafo único, da CF, aplicar pena de demissão a servidores públicos federais. (...) Legitimidade da delegação a secretários estaduais da competência do governador do Estado de Goiás para (...) aplicar penalidade de demissão aos servidores do Executivo, tendo em vista o princípio da simetria.” (RE 633.009-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 13-9-2011, Segunda Turma, DJE de 27-9-2011.)

     
     

    "A Constituição do Estado do Mato Grosso, ao condicionar a destituição do procurador-geral do Estado à autorização da Assembleia Legislativa, ofende o disposto no art. 84, XXV; e art. 131, § 1º, da CF/1988. Compete ao chefe do Executivo dispor sobre as matérias exclusivas de sua iniciativa, não podendo tal prerrogativa ser estendida ao procurador-geral do Estado." (ADI 291, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 7-4-2010, Plenário, DJE de 10-9-2010.)

     
     

    "Presidente da República: competência para prover cargos públicos (CF, art. 84, XXV, primeira parte), que abrange a de desprovê-los, a qual, portanto é susceptível de delegação a ministro de Estado (CF, art. 84, parágrafo único): validade da Portaria do ministro de Estado que, no uso de competência delegada, aplicou a pena de demissão ao impetrante." (MS 25.518, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 14-6-2006, Plenário, DJ de 10-8-2006.)


    Pessoal, cuidado....
    Certo que a constitução fala que apenas pode delegar: "prover os cargos públicos"
    mas vejam esse entendimento do STF
  • Para fixar mais ainda esse tópico vejam:
    Prova: CESPE - 2008 - ABIN - Agente de Inteligência

    O presidente da República pode delegar aos ministros de Estado, conforme determinação constitucional, a competência de prover cargos públicos, a qual se estende também à possibilidade de desprovimento, ou seja, de demissão de servidores públicos.

  • Olá galera, só pra ajudar a memorizar,

    O Presidente podera delegar DIP para o PAM :

    Decreto autônomo 

    Indulto, comutar penas 

    Prover e desprover cargos 

    Para :

    P. G. R.

    A. G. U.

    Ministro de Estado

    Espero ter ajudado, bons estudos !!

  • Errado. As competências privativas do Presidente da República estão dispostas no art. 84 da Constituição Federal e são, de fato, irrenunciáveis. No entanto, o próprio artigo prevê que algumas delas poderão ser delegadas aos Ministros de Estado, Procurador-Geral da República ou Advogado-Geral da União, observados os limites traçados nas respectivas delegações.


  • Errei a questão por me confundir com relação a palavra privativo, se fosse exclusivo, aí sim estaria correta a questão!

    Corrijam-me se eu estiver errada!! 

  • O Presidente da República poderá delegar as atribuições 
    >VI – dispor, mediante decreto, sobre:organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
    >XVII - nomear membros do Conselho da República 
    >XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais 
    1) aos Ministros de Estado, 
    2) Procurador-Geral da República 
    3) Advogado-Geral da União 
    (observarão os limites traçados nas respectivas delegações.)

  • QUESTÃO ERRADA.

    Acrescentando:

    Competência EXCLUSIVA: indelegável, irrenunciável. 

    Competência PRIVATIVA:  ADMITE delegação.


  • Gente, nesse caso, somente é delegável o PROVIMENTO! 

    A EXTINÇÃO NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!

    >XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais 

  • Essa foi garapa =)


  • Gabarito equivocado! O Avaliador/Examinador fugiu às aulas de lógica fundamental!

    1) Todas as atribuições privativas não podem ser delegadas = Pelo menos uma atribuição privativa que não pode ser delegada. Basta ver o Parágrafo único do art. 84 pra confirmar isso. Ou seja, ou delega TUDO, ou, caso pelo menos uma não possa ser delegada, não pode delegar tudo, isto é, delegará algumas.

    2) Nenhuma atribuição privativa pode ser delegada = Não existe uma que possa ser delegada. 

    Caberia recurso na questão.


    Vamos a um exemplo básico:

    1) Pedro e João foram à praia. Tiago não foi à praia. 

    Todos foram à praia? Não! Então é correto dizer que TODOS NÃO FORAM À PRAIA, porque pelo menos UM não foi.


    2) Pedro, Tiago e João não foram à praia

    Alguém (pelo menos um) foi à praia? Não! Então é correto dizer que NINGUÉM FOI À PRAIA, porque não existe alguém que tenha ido.

    Note que no caso 2, também pode-se dizer que "todos não foram à praia", justamente porque pelo menos um não foi (neste caso, não foram os 3).


  • ERRADA.

    Existem algumas atribuições do Presidente que podem ser delegadas a Ministro de Estado, ao Advogado-Geral da União ou ao Procurador-Geral da República.

  • Eu uso esse macete 

    minha mulher : é minha competência exclusiva, não delego só minha kkk.

    minha sogra :é privativa têm as pessoas certas para levar ,o capeta , kk

  • RESUMO SOBRE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

                 

    (1) Quem pode receber a delegação?

     

    (a) Ministros de Estado

    (b) PGR                            

    (c) AGU                     

                      

                                 

    (2) Quais competências podem ser delegadas?

                                        

    (a) Decretos autônomos, os quais dispõem acerca de: (I) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (II) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    (b) Concessão de indulto e comutação de penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei

     

    (c) Provimento (engloba os conceitos de prover e desprover, ou seja,  admissão, exoneração, demissão, etc.) de cargos públicos federais, na forma da lei. A extinção de cargos públicos federais também é possível se tais cargos estiverem vagos, pois, neste caso, há hipótese de edição de decreto autônomo

     

     

    OBS: Desprover um cargo público é diferente de extingui-lo. Quando um Ministro exonera ou demite um servidor, o cargo continua a existir e poderá ser provido futuramente. O que a CF veda é a delegação da competência para extinguir (ideia de permanência) um cargo que sequer está vago.

                                            

     

    GABARITO: ERRADO

  • Esse artigo vocÊ tem que acordar pela manhã já o recitando

  • Abordagem simples e perfeita do João Medeiros, PARABENS!!..

    Bons estudos!!

  • Privativa pode delegar, a exclusiva não
  • ERRADO

    Competência EXCLUSIVA: indelegável, irrenunciável. 

    Competência PRIVATIVA:  ADMITE delegação.

    MacetePresidente poderá delegar DIP para o PAM.

    Decreto autônomo; 

    Indulto, comutar penas. 

    Prover e desprover cargos para :

    P. G. R.

    A. G. U.

    M. E.

    Letra da lei:  Art. 84 Parágrafo único
    O presidente poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV primeira parte, aos ministros do Estado, Procurador geral e ao advogado-geral da união, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    As atribuições são:
    VI - Dispor, mediante decreto, sobre:
    a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
    b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
    XII - Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; --- inciso editado, por conta de erro meu anterior e pela ajuda do Raymundo Baiano.
    XXV - Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

     

  • ERRADO, pois a CF prevê 3 copetências do Presidente da Repúbica que são delegáveis ao PGR, AGU e aos Ministros de Estado:

    I - Comutar penas e conceder indultos; (art. 84, XII)

    II - Expedir decretos autonômos; (art. 84, VI)

    III - Prover cargos públicos. (art. 84, XXV)

  • A questão exige conhecimento relacionado às atribuições do Presidente da República. Apesar de existirem atribuições que são privativas ao Presidente da República, nada impede a delegação de algumas dessas atribuições. Conforme a CF/88:

    Art. 84, Parágrafo único - O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: [...] VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; [...] XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; [...] XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

    Gabarito do professor: assertiva errada.


  • Errado CF, prevê 3 para essa competência. PGR, AGU E MINISTÉRIO PÚBLICO.
  • GABARITO ERRADO.

    Ano: 2012 Banca: Órgão: Provas:

    Acerca das atribuições do presidente da República, julgue o próximo item.

    Como são irrenunciáveis, todas as atribuições privativas do presidente da República previstas no texto constitucional não podem ser delegadas a outrem.

    GABARITO ERRADO.

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Competência exclusiva que não pode ser delegada.

  • podem ser delegadas os incisos VI, XII e XXV.

  • onde eu estava em 2012 ? --'

  • Item falso, pois a possibilidade de delegação de algumas atribuições do Presidente da República está prevista no parágrafo único do art.84 da CF/88 

  • Item falso, pois a possibilidade de delegação de algumas atribuições do Presidente da República está prevista no parágrafo único do art.84 da CF/88

  • ERRADO

    A questão exige conhecimento relacionado às atribuições do Presidente da República. Apesar de existirem atribuições que são privativas ao Presidente da República, nada impede a delegação de algumas dessas atribuições. Conforme a CF/88:

    Art. 84, Parágrafo único - O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: [...] VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; [...] XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; [...] XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

  • privativa = pode ser delegada

    exclusiva = não pode ser delegada.

    avanteeeeee!

  • COMPETÊNCIAS QUE PODEM SER DELEGADAS:

    EDITAR DECRETO AUTÔNOMO ( ART. 84 , VI )

    CONCEDER INDULTOS E COMUTAR PENAS ( ART. 84, XII )

    PROVER CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS ( ART. 84, XXV - 1º PARTE )

    #PERTENCEREMOS

  • Podem ser delegadas, as atribuições descritas nos incisos VI, XII e XXV do Art. 84 CF/88.

    Vejamos:

    VI - Dispor mediante decreto sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos quando vagos; (decretos autônomos)

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

    Para facilitar a memorização, utilizaremos um mnemônico muito fácil: "DEI PRO PAM".

    DECRETOS AUTÔNOMOS, INDULTOS E COMUTAR PENAS, PROVER CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS (PGR, AGU, MINISTROS)

  • Pegadinha da banca galera não podem ser delegadas a outrem: ERRADO

    podem ser delegadas a outrem: CERTO

  • CASO O PRESIDENTE DA REP. ENCONTRA-SE FORA (EXTERIOR) O VICE-PRESIDENTE É QUE TOMA A POSSE.

  • NEM TODAS

  • todas as atribuições NÃOOOOOOO

  • Me corrijam se eu estiver errado, mas somente a concessão de anistia, não pode ser delegada.

  • privativas não, exclusivas sim.

  • As não delegáveis são as Exclusivas.

  • gabarito e

    ele pode delegar algumas funções aos Ministros, PGR e AGU.

  • As bancas normalmente abusam dessa diferença!

    Exclusiva ≠ Privativa

  • Acrescentando:

    Competência Privativa: Delegável (Iniciais: CONSOANTE com CONSOANTE)

    Competência Exclusiva: Indelegável (Iniciais: VOGAL com VOGAL)


ID
708259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais acerca de segurança pública, julgue o item a seguir.

Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União. Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA!
    Primeiro erro: não cabe à Polícia Federal apurar infrações penais contra os interesses das fundações públicas, e sim de empresas públicas 
    Segundo erro: Cabe à Polícia Civil a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares

    Resposta no Art. 144, §§1º e 4º

  • Constituição Federal
    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
    I - polícia federal;
    [...]
    § 1º. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    entidades autárquicas englobas as fundações públicas.
  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;
    II - polícia rodoviária federal;
    III - polícia ferroviária federal;
    IV - polícias civis;
    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;


    OBS: Com o devido respeito e toda humildade, concordo com o comentário anterior, da Lara. Pois se houver uma infração penal cometida contra fundação publica federal, esta faz parte da administração indireta federal. O erro da questão em tela está no fato de ter sido atribuída a competência da polícia Civil a entidades de direito privado da administração indireta federal.
     

    Bons Estudos!!

  • De qualquer forma, o erro em relação às fundações permanece, pois nem todas elas são entidades autárquicas. Apenas aquelas fundações de direito público são consideradas autarquias.
  • Fundação de direito público tem natureza autárquica.
  • Concordo. Sim, nem todas são de direito público, mas a questão não especifica isso! Se não há a especificação, o entendimento deveria ser de direito público, caso contrário a questão deixa de ser objetiva e poderá ser anulada, pois poderia ser certa ou errada. (dependeria apenas da interpretação de cada um, ou seja, seria subjetiva). Se tivesse posto TODAS as fundações públicas, aí seria realmente um erro pq nem todas são públicas. Não quero criar polêmica, mas consultei outras pessoas e professores aqui no RJ. Apenas para esclarecer e aprender  também.   Coisas do CESPE.

    Abs,
    Bons Estudos!
  • Gente, bateu uma dúvida..
    No art. 144 }1 I -  diz: "cabe a polícia federal" "apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades....".

    Se na questão a CESPE coloca " Cabe à PF apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta..." não estaria sendo muito abrangente já que a lei só cita a União???

    Viajei?

  • Cynthia, a questão cita, sim, a União. Veja:
    "(...) administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União."
  • Art. 144. (...).
    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
    (...).
    § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
  • Complementando o comentário do guerreiro Luiz Carlos:

    Realmente há que se presumir que a questão está se referindo a fundações pública de direito público - autarquias fundacionais -, visto a expressão "fundações públicas da União". Ora, se fosse fundações públicas de direito privado não faria parte da Adm. Indireta da União.
    O grande erro da questão, já abordado pelo guerreiro acima, está na parte final da assertiva, visto que segundo o art. 144 , parágrafo 1º, inciso I, da CF/88, as empresas públicas federais (entidade de direito privado da adm. indireta federal) se submetem à competência da polícia federal e não da polícia civil dos estados. 
  • A polícia federal será instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União. Estruturada em carreira, destina-se a:

     

    bullet_3.jpg apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

     

    bullet_3.jpg prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

     

    bullet_3.jpg exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

     

    bullet_3.jpg exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    Fonte: Pedro Lenza
    Ff 

  • Para diferenciar, sem tentar complicar ainda mais:
    PF - Administração direta, autarquias(incluindo as chamada fundações autarquicas), Empresas Públicas(ex: Caixa Economica Federal)
    PC - Sociedades de Economia Mista(ex: Banco do Brasil)
  • Segue adiante transcrição de comentário acerca dessa questão extraída do site http://aejur.blogspot.com.br/2012/05/simulado-152012-constitucional-questao_4977.html:
    É interessante a mescla de conhecimentos de Direito Administrativo e Direito Constitucional nessa questão.
    O artigo 144, § 1º, I prevê a competência da Polícia Federal para “apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas”. 
    Conclui-se, então, quanto às fundações públicas, somente estarão no âmbito de competência da polícia federal as que forem de direito público, pois equiparadas às autarquias. 
    De outra parte, asa polícias civis têm competência remanescente, no sentido de que ficam atribuídas a elas as competências de polícia judiciária (lato senso) não designadas à Polícia Federal. Assim, outro erro da questão consiste em que nem todas as entidades de direito privado da Administração indireta são incluídas no âmbito de competência das polícias civis. Por disposição expressa, a apuração de infrações penais contra bens, serviços e interesses das empresas públicas federais são de competência da PF.
    No exemplo clássico, crimes cometidos contra a Caixa Econômica Federal - empresa pública federal - sãde competência da PF, ao passo que crimes cometidos contra o Banco do Brasil - sociedade de economia mista federal - são de competência da respectiva polícia civil.
  • Para acabar com as discussões de qual seria a justificativa, segundo o Cespe, esta foi a justificativa

    "O item está errado, pois a CF dispõe expressamente que cabe à Polícia Federal (e não às polícias civis dos estados) apurar infrações penais que tentem contra os bens, serviços e interesses das empresas públicas - pessoas jurídicas de direito privado - vinculadas à União. Nos termos do art. 144, § 1º, I, da CF, compete à Polícia Federal “apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”.

    fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_AGENTE/arquivos/DPF_2012_AGENTE_JUSTIFICATIVAS_DE_MANUTEN____O_E_ANULA____O_DE_ITENS.PDF

  • O erro da questão está na parte final, quando se afirma que a Policia CIVIL tem competencia de apuração nas infrações das entidades de direito privado da administração indireta federal (ou seja: Empresas Publicas + Sociedades de Economia Mista)

    As Empresas Publicas são de competencia da Policia FEDERAL e não CIVIL conforme afirmou na questão.
  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e EMPRESAS PÚBLICAS, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.


  • (ERRADA)

    Art. 144, §1º: A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:


    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    Portanto, não há que se falar em Fundações Públicas da União.

  • Errado. A Empresa Pública, que é de Direito Privado, tem os crimes contra ela investigados pela Polícia Federal.

  • Para a Cespe, Fundações Públicas somente corresponde às de Direito Privado... Portanto, só reconhecem às Fundações-Autárquicas ou Autarquias Fundacionais como de Direito Público.

  • Boa Eduardo hehehe.


  • errado...
    PF .................... empresas públicas e autarquias
    PC .................... sociedades de economia mista

  • Conforme art. 144, §1º, I, da CF/88 “polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei".

    Portanto, a assertiva está errada, pois compete à Polícia Federal - e não às polícias civis dos estados - apurar infrações penais que tentem contra os bens, serviços e interesses das empresas públicas - pessoas jurídicas de direito privado - vinculadas à União.


  • CF. ART. 144 § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    ---------------------

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.| Polícia Cívil ressalvada a competência da União, asfunções de polícia judiciária

    -----------------------------------------------------------------------------

    -Sociedade de Econômia Mista - Polícia Cívil, pórem se houver interesse da união, a polícia federal pode investigar, desde que haja requisição do ministro da justiça.

    *************************************************

    Banco do Brasil é SEM= Policia Cívil [REGRA]

    Correios é Empresa Pública = Policia Federal

    ---------------------------------------------------------------------------------

    ERRADO

  • lembrando que no caso dos correios, caso seja uma agencia franqueada, podera sim a policia civil investigar(pegadinha), entretanto, a regra é a policia federal.

     

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    → Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta,

         das autarquias e das fundações públicas da União.

         (NÃO! Somente a União e suas autarquias e empresas públicas - CF, art. 144, § 1º, I);

     

    → Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração

         indireta federal.

         (NÃO! "Entidades de direito privado da administração indireta federal" são, obviamente, todas aquelas entidades públicas de direito

         privado, incluídas aí, aquelas que são da alçada da PF, como as autarquias e as empresas públicas. Sobre essas, a PC não mete a colher.

         Note que no dispositivo constitucional correspondente à PC (CF, art. 144, § 4º) aparece a seguinte determinação: "ressalvada a

         competência da União". A competência da União, segundo LENZA 2016, quanto a investigação de crimes cometidos em relação às

         autarquias e empresas públicas pertence à PF, restando à PC, portanto, as demais entidades da administração indireta, como as sociedades

         de economia mista (Banco do Brasil, p. ex.) e as fundações públicas.  Resta um ponto de interrogação na minha cabeça: as infrações

         cometidas contra as agências reguladoras são da alda da PC? Da determinação mencionada no § 4º a que me referi, deduz-se que sim.)

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • Saladas cespe ao molho : Questão erra no finalzinho. " Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal." Se é Federal é PF

  • A primeira parte da questão está correta: Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União. 
    A segunda parte da questão está incorreta: Administração indireta: Sociedade de Economia Mista (Função da Polícia Civil) e Empresa Pública (Função da Polícia Federal).

  • Típica questão CESPE, que se não ler até o final, DANÇA! Esteja sempre atento.

  • "Empresa publica" policia federal.
  • Errada!!!

    PF - apurar infrações penais contra a ordem política e social da UNIÃO + AUTAQUIAS + EMPRESAS PÚBLICAS.

  • e as fundações públicas?

  • De que maneira uma policia estadual apuraria algo concernente a federal?
  • se for federal e 100% capital publico é PF!

     

  • PF = AUTARQUIAS E EMPRESAS PÚBLICAS (AEP)

  • autarquia -de direito público

  • Tavi, PC do Estado que cuida se for Sociedade de Economia Mista federal.

  • GABARITO: ERRADO


    Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta ---> aqui está o erro. É da União e não da direta (U; E; DF; M)

  • Indireta também

  • PESSOAL, TENDO GRANA DA UNIÃO, MESMO QUE SEJA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, A PF PODERÁ INVESTIGAR.

     

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

  • 1 parte: Além dos bens e serviços de interesse da UNIÃO(faz parte da Adm. DIRETA, porém não são todos os entes), também cabe a PF apurar as infrações penais contra as AUTARQUIAS FEDERAIS DE DIREITO PÚBLICO (Exceto estaduais /municipais), também das EMPRESAS PÚBLICAS FEDERAIS DE DIREITO PRIVADO( pois 100% do capital é público) e também das FUNDAÇÕES PÚBLICAS de DIREITO PÚBLICO, pois é considerada uma AUTARQUIA FUNDACIONAL.

    2 parte ta ERRADO: Pois cabe a PC apurar as infrações penais contra SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA de DIREITO PRIVADO( tem recursos público e privado) e a FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO, porém é competência da PF apurar contra a EMPRESA PÚBLICA de DIREITO PRIVADO que faz parte da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • o pessoal vive falando que questões do tipo essa são tranquilas,até concordo,mas na hora da prova,do agora ou nunca,vc duvida até das que vc tem certeza.

  • - Entidades de direito privado da administração indireta federal: Empresas Públicas + Sociedades de Economia Mista

    - A apuração de infrações penais contra bens, serviços e interesses das empresas públicas federais são de competência da PF.

    - Crimes cometidos contra sociedade de economia mista federal, são de competência da Polícia civil.

  • PESSOAL, ATENÇÃO PARA OS INFORMATIVOS!!!!

    INFO: 759 DO STF:

    Os crimes cometidos contra as sociedades de economia mista federais são julgados pela Justiça Federal? NÃO.

    Em regra, os crimes cometidos contra as sociedades de economia mista federal são julgados pela Justiça Estadual. Isso ocorre por uma opção do legislador constituinte que não incluiu as sociedades de economia mista no rol das entidades previstas no inciso IV do art. 109. Como exemplos mais comuns, temos as infrações praticadas contra o Banco do Brasil e a Petrobrás.

    Exceção: Compete à Justiça Federal julgar o crime cometido contra sociedade de economia mista federal quando ficar demonstrado que existe interesse jurídico da União no fato. Isso ocorre nos casos em que os delitos praticados contra a sociedade de economia mista estiverem relacionados com:

    a) os serviços de concessão, autorização ou delegação da União;

    b) se houver indícios de desvio das verbas federais recebidas por sociedades de economia mista e sujeitas à prestação de contas perante o órgão federal.

  • Polícia Civil é Banco do Brasil.

    Gab. E

  • 44 comentários e nenhum presta para fazer resumo, incluindo o do professor

    Minha Contribuição

    Compete a Policia Civil apurar as infrações penais somente contra Sociedade de Economia Mista (Branco do Brasil e Petrobras) e empresas privadas.

    O resto é com a Policia Federal  

  • Cheio de comentário lixo... que raiva, deu nem pra olhar rapidamente o artigo!

    Vou registrar aqui pra eu poder revisar no futuro :p

    art. 144 § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:        

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;         

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

  • A POLÍCIA FEDERAL apura as infrações penais contra ORDEM POLÍTICA e SOCIAL, ou em detrimento de BENS, SERVIÇOS e INTERESSES da UNIÃO, AUTARQUIAS e EMPRESAS PÚBLICAS

  • Compete à Polícia Federal - e não às polícias civis dos estados - apurar infrações penais que tentem contra os bens, serviços e interesses das empresas públicas - pessoas jurídicas de direito privado - vinculadas à União.

  • GABARITO: ERRADO

  • Para quem não percebeu, a primeira parte também está errada, quando menciona cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta. Ou seja, a PF não vai apurar infrações cometidas contra um Município - membro da Adm. Direta -, mas, tão somente, àquelas praticadas em desfavor da União.

  • ERRADO, MISTUROU TUDO, NÃO FALOU NADA!

  • Polícia civil = Sociedade de economia mista.

  • Gab E

    [POLÍCIA FEDERAL]

    Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    [POLÍCIA CIVIL]

    Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    [CONCLUSÃO]

    PC --> Polícia Judiciária dos ESTADOS;

    PF --> Polícia Judiciária da UNIÃO.

    ___________________

    Bons Estudos.

  • Uma dúvida: Quando a fundação é pessoa jurídica de direito público (também chamada de fundação autárquica) a competência é da PF ? E quando é fundação com personalidade jurídica de direito privado ?

  •  Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado? Só privado não.

  • COMPETÊNCIA PARA INVESTIGAR:

    PF - UNIAO - AUTARQUIAS - EP - FP

    PC - SEM "Tô SEM PC"

  • Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União. Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

    • Errado

  • O erro da questão está no trecho ".... e interesses da Adm direta.", pois, na verdade trata-se de interesses da União.

    Adm direta = União, Estados, DF e Municípios.

    Crime contra Sociedade de Economia Mista e fundação pública de direito PRIVADO, é responsabilidade da Polícia Civil e não da Federal.

  • Os primeiros comentários estão falando que a 1º parte da questão está correta, o que não é verdade.

    1º PARTE DA QUESTÃO: Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    2º PARTE DA QUESTÃO: Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

    Compete a Policia Civil apurar as infrações penais somente contra Sociedade de Economia Mista (Branco do Brasil e Petrobras) e empresas privadas.

  • A PF tem competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos interesses da União, ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da administração pública indireta no âmbito federal. 

    F - Fundação Pública: Ex. IBGE, CESPE <<<Polícia Federal>>>

    A - Autarquia: Ex. INSS <<<Polícia Federal>>>

    S - Sociedade de Economia Mista: Ex. Banco do Brasil, Petrobras  <<<Polícia Civil>>> 

    E - Empresa Pública: Ex. Caixa, Correios <<<Polícia Federal>>>

  • CF88

    Art. 144

    § 1º A Polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:        

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades Autárquicas e Empresas Públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    A lei fala em Autarquia e Empresas Públicas, e não Fundações Públicas.

    Gabarito: E

  • Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União. Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

    errado

  • § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:    

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • PF ---> Autarquias e fundações públicas (empresas públicas)

  • UEPA! A PF apura infrações penais contra:

    União

    Empresa Pública

    Autarquia

  • CAPÍTULO III

    DA SEGURANÇA PÚBLICA

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    Rol taxativo

    I - polícia federal

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.   

    PF

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;      

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    PRF

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.  

    PFF

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.  

    PC

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    PM / CBM

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    PP

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.    

    Subordinação

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Guarda municipal

    § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • quem fez essa questão tava muito drogado.

  • Em regra, crimes cometidos contra Empresas Públicas e Autarquias Federais são de responsabilidade da Polícia Federal e os crimes cometidos contra sociedades de economia mista ou fundações públicas são de responsabilidade da Polícia Civil.

    Contudo, há exceções a depender do tipo de crime cometido. Se o crime tiver repercussão interestadual ou internacional e exigir repressão uniforme, por exemplo, mesmo que contra SEM ou fundações, a Polícia Federal poderá também investigar.

    __________

    Cobrança clássica:

    Caixa Econômica Federal e Correios - Empresas públicas

    Banco do Brasil - Sociedade de economia mista

  • ERRADO!

    Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União.

    UNIÃO é diferente de ADM DIRETA (União, Estado, DF e Municípios);

    Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

    Caixa Econômica Federal (banco horrível, inclusive!) é da ADM INDIRETA (Autarquias, Fundações Públicas, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública), nem por isso responde para a PC e sim para a PF!

    Banco do Brasil - PC.

  • doutrina entende que fundações publicas de direito público, que tem natureza de verdadeiras autarquias poderiam ser investigadas pela união.

  • (SEM) É PC O RESTO PF O,O

  • PM CE 2021

  • Civil infrações penais, ressalvadas as competências da união.

  • APURAÇÃO DE INFRAÇÕES PENAIS

    - Fundação Pública: Ex. IBGE, CESPE <<<Polícia Federal>>>

    - Autarquia: Ex. INSS <<<Polícia Federal>>>

    - Sociedade de Economia Mista: Ex. Banco do Brasil, Petrobras <<<Polícia Civil>>> 

    - Empresa Pública: Ex. Caixa, Correios <<<Polícia Federal>>>

  • É o contrário.

  • ERRADO.

    À PC não incumbe investigar sobre todas as entidades da administração pública indireta de personalidade jurídica de direito privado, mas somente às sociedades de economia mista.

    A PF investiga crimes em empresas públicas, fundações públicas e autarquias.

    Lembrando:

    Autarquia ->> direito público

    Fundação pública ->> direito privado (regra), direitos público (exceção)

    Empresa pública ->> direito privado

    Sociedade de economia mista ->> direito privado.

  • ERRADA

    CESPE: Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta, das autarquias e das fundações públicas da União. Às polícias civis dos estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.

    [O ERRO FOI GENERALIZAR, UMA VEZ que EMPRESAS PÚBLICAS (CAIXA ECONOMICA) SÃO DE DIREITO PRIVADO, MAS A POLICIA FEDERAL É quem APURA]

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ID
708262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais acerca de segurança pública, julgue os itens a seguir.

A Polícia Federal, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do exército.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA

    A polícia federal NÃO faz parte da força auxiliar e reserva do exército, apenas as polícias militares e corpos de bombeiros militares são!
    Resposta no Art. 144 §6º
  •   Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

            I - polícia federal;

            II - polícia rodoviária federal;

            III - polícia ferroviária federal;

            IV - polícias civis;

            V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

            § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"

            I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

            II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

            III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

            IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

       
            § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

      
  • A Constituição, em seu art. 144, § 6º, estabelece que as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são  forças auxiliares e reserva do Exército, ou seja, os policiais e bombeiros militares podem ser requisitados pelo Exército em situações excepcionais (ex. guerra). Dessa forma, o erro da questão está na inclusão da Polícia Federal neste rol. 
  • To CHOCADA!!!
    Pessoal vamos parar com essa discussão e voltar para questão:


    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:



            I - polícia federal;



            II - polícia rodoviária federal;



            III - polícia ferroviária federal;



            IV - polícias civis;



            V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.



            § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"



            I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;



            II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;



            III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;



            IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.



       


            § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Faço minhas as palavras do ilustre comunitário Kardec Xavier. Criou-se aqui uma verdadeira celeuma em torno de uma questão que não chega a uma linha completa. Para nossa alegria, a resposta é a literalidade do art. 144 § 6º da lei 8.666/90 que informa: As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
  • Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, são considerados forças auxiliares reserva do exercíto. Mas a PF não.

    Art. 144 CF.
  • RESUMINDO:

    A polícia federal NÃO faz parte da força auxiliar e reserva do exército. :)
  • ERRADO

    A polícia federal NÃO faz parte da força auxiliar e reserva do exército, apenas as polícias militares e corpos de bombeiros militares são!

    Resposta no Art. 144 §6º

    Bem que a Polícia Federal poderia fazer parte da força auxiliar e reserva do exército.. tá faltando um pouco de brilho e glamour nos milicos..

    O comentário #200 ganha o que?
  • Esqueci de comentar a questão.. 

    Afirmativa ERRADA



    A polícia federal NÃO faz parte da força auxiliar e reserva do exército, apenas as polícias militares e corpos de bombeiros militares são!

    Resposta no Art. 144 §6º

    Logo, apenas as polícias militares e corpos de bombeiros militares são, a PF não.
    E apenas para aprofundar no tema, devemos lembrar que, nos termos do art. 22, XXI, compete privativamente a união legislar sobre normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares.


    E ainda dentro do assunto de competência, interessante pontuar que o artigo 22 da Carta maior, trata das competências privativas da União e são competências legislativas.
    As competências privativas podem ser delegadas pela União. 
    Assim, via de regra, as competências privativas da União são exercidas pela própria União. No entanto, excepcionalmente, a União pode delegar aos estados e ao DF, por Lei Complementar, a edição de normas sobre questões específicas.

    Aula do Professor Roberto Trancoso do pontodosconcursos.
  • Galera, blz, a PF não faz parte e tals...mas isso está na CF/88 ou é jurisprudência!? Ainda não ficou claro pra mim...

    Alguém poderia colocar alguma decisão do STF, STJ, TJ/DF!?!??!!??!
  • Amigo Fabio, esta disposição esta na CF/88,
    CAPÍTULO III: 
    DA SEGURANÇA PÚBLICA, art. 144, § 6º:

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
    "ou seja, a CF cita taxativamento as policias militares e corpos de bombeiro militares, não a PF, guarda municipal, power rangers.."
    Comentario 109!
    Vamos que vamos!
  • Título V  


    Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas


    Capítulo III  


    Da Segurança Pública



     Art. 144. 


     § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.



  • somente a PM e BM dos estados da federação que são.

  • Apenas a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.

  • Fiz a prova de 2012. Errei essa questão na época por não estar lembrado da letra da lei. A PF não é reserva do Exercito. 

  • Gente pelo amor de deus! Sejam objetivos, PF,PRF,PC,DEPEN NÃO SÃO CARREIRAS MILITARES, logo não são forças auxiliares e/ou reservas do exército! As vezes pensar na lógica faz você acertar a questão, mesmo se tratando de CESPE, para um questão tão simples como essa.

  • Galera, vamos evitar a repetição de comentários ou pelo menos estabelecer um limite para isso, no máximo 25 comentários repetidos com a mesma citação da lei já é suficiente para aperfeiçoar os conhecimentos.

    Segue minha intervenção.

    Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, são considerados forças auxiliares reserva do exercíto. Mas a PF não.

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: É a literalidade do Art. 144 CF.

  • Errado, a PF não é força auxiliar.

  • Além de serem forças auxiliares, a PM e os Bombeiros são reservas do exercito, pois, na falta do mesmo, essas forças estarão encarregadas de manter a paz interior...


  • Policia Federal como força auxiliar do exército? kkkkk

    Para não zerar a prova essa ein.

  • ERRADO

     

    Muito simples: A  Polícia Federal  NÃO faz parte da força auxiliar e reserva do exército.

     

    Acompanhe:

     

     Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

            I - Polícia Federal;

            II - Polícia Rodoviária Federal;

            III - Polícia Ferroviária Federal;

            IV - Polícias Civis;

            V - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

     

     

  • A questão exige conhecimento relacionado à Segurança Pública. Conforme a CF/88, art. 144, § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Conforme se depreende do texto constitucional, apenas a polícia militar e o corpo de bombeiro militar são forças auxiliares e reserva do exército, sendo que a Polícia Federal, não.

    Gabarito do professor: assertiva errada.   


  • PM e Corpos de bombeiros militares: reservas do Exército. ART. 144, § 6º, CF. 
    PF: Não é.

  • A PF não faz parte.

  • A Polícia Federal, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do exército.

  • Apenas a polícia militar e o corpo de bombeiro militar são forças auxiliares e reserva do exército.

  • Somente a PM e o CBM

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 144. § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Questão assim não vem mais né! hahahaha

  • § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

  • 144, § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.           

  • Somente PM e CBM!

  • Somente a polícia MILITAR e corpo de bombeiros MILITAR.

  • ERRADO

    A Policia Federal não é força auxiliar e reserva do Exercito.

    Art. 144

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

  • As polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do exército. (CESPE)

    As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exércitosubordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • ***§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios

  • § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.  

  • A Polícia Federal não.

    GAB. E

  • POR FAVOR, QUE VENHAM QUESTÕES ASSIM NO DEPEN!!!!

  • Somente a polícia militar e os cbm que são forças auxiliares do exército

  • Errado

    Lembrando que a nova redação do parágrafo do Art. 144, vinda da EC 104/2019, cita que a Polícia civil e a Polícia penal subordinam-se aos governadores juntamente com a PM e o CMB mas somente as policias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares do exército, em relação a isso nada mudou.

    Cuidado com a interpretação :)

  • Errado!

    Somente as policias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares do exército.

  • GABARITO ERRADO

    CRFB/88: Art. 144, § 6º - As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • ERRADO, ESSA É VÉIA KKKKK

  • Apenas o CBM e a PM

  • O simples fato de não ter a palavra "militar" (P.F.M) já mata a questão !

  • Gab E

    > Por expresso mandado da CF, somente são consideradas forças auxiliares do exército o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

    *Corrigindo a assertiva, temos que:

    "As polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do exército." CERTO

    ______________

    Bons Estudos.

  • FORÇAS AUXILIARES E RESERVA DO EXÉRCITO

    ✅ PM

    ✅ CBM

    ❌ PF

    ❌ PRF

    ❌ PC

    ❌ PP

  • são consideradas forças auxiliares do exércitoCorpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

  • art 144

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército...

  • Essa é pra pegar distraído.

  • ATUALIZANDO***

     As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as POLÍCIAS PENAIS estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • GABARITO: ERRADO.

    De acordo com o art. 144, § 6º são consideradas forças auxiliares e reserva do exército as polícias militares e os corpos de bombeiros militares.

  • Errado. A questão exige conhecimento relacionado à Segurança Pública. Conforme a CF/88,

    art. 144, § 6º, as polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e

    reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores

    dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • ERRADO.

    PM e CBM são forças reservas e auxiliares do exército, PF não.

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
708265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.

Considere que determinado cidadão australiano deseje vir de férias ao Brasil, por um período de trinta dias, onde pretende ministrar aulas remuneradas de surfe e comercializar aparelhos eletrônicos oriundos da Austrália. Nessa situação, caso não haja acordo internacional entre Brasil e Austrália para a dispensa de visto, o governo brasileiro poderá conceder o visto de turista ao referido cidadão.

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do Estrangeiro - Lei nº 6.815/1980
    Art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.
  • O erro da questão está nesta passagem: "onde pretende ministrar aulas remuneradas de surfe e comercializar aparelhos eletrônicos oriundos da Austrália."
     
    Como há fins lucrativos, de trabalho, não há de se conceder visto de turista.
     
    AFIRMATIVA ERRADA.
  • não cabe visto de turista para quem quer trabalhar no Brasil
  • Caberia visto temporário:

     Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil:

            I - em viagem cultural ou em missão de estudos;

            II - em viagem de negócios;

            III - na condição de artista ou desportista;

            IV - na condição de estudante;

            V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro;

            VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira.

            VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa.

    Art. 14. O prazo de estada no Brasil, nos casos dos incisos II e III do art. 13, será de até noventa dias; no caso do inciso VII, de até um ano; e nos demais, salvo o disposto no parágrafo único deste artigo, o correspondente à duração da missão, do contrato, ou da prestação de serviços, comprovada perante a autoridade consular, observado o disposto na legislação trabalhista

  • A pegadinha da questão está no fato de que,
    segundo o enunciado, poderá ser concedido ao cidadão australiano o visto de turista. De acordo com
    a Lei n.º 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro), o visto de turista só poderá ser concedido ao
    estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita,
    o que não é cabido quando tenha
    intenção de exercer aqui atividade remunerada (art. 9º).
  • TÍTULO II - DA ADMISSÃO, ENTRADA E IMPEDIMENTO - CAPÍTULO I

    Art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.

    Logo: OPÇÃO ERRADA => Segundo a questão o estrangeiro vem executar atividade remunerada no Brasil. A Lei diz que o turista não pode ter o intuito de exercer nenhuma atividade remunerada.



  •  A lei 6.815 no art. 97 dispõe que : O exercício de atividade remunerada e a matrícula em estabelecimento de ensino são permitidos ao estrangeiro, com as restrições estabelecidas nesta lei e no seu regulamento.

    Art. 98. Ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo de visto de turista, de trânsito ou temporário de que trata o art. 13, item IV (na condição de estudante), bem como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários é vedado o exercício de atividade remunerada. Ao titular de visto temporário de que trata o art. 13, item VI (correspondente de jornal, revista, radio, televisão ou agência noticiosa estrangeira) é vedado o exercício de atividade remunerada por fonte brasileira.

  • Errado, pq se ele vem de ferias tera o visto de turista e quem tem visto de turista nao pode exercer atvidade remunerada

  • Fundamentação -  De acordo com o disposto na Lei 6.815/80, no seu art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.

    Caberia visto temporário nos termos do artigo 13 do mesmo diploma legal: “Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil: II - em viagem de negócios.  

    Quanto ao prazo de estadia no Brasil na condição do inciso II do artigo 13, será de até noventa dias, nos termos do artigo 14 da mesma lei. 

    O cerne da questão está no fato de que o enunciado diz que “poderá ser concedido ao cidadão australiano o visto de turista” e de acordo com a Lei n.º 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro) visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada, conforme prevê o artigo 9º.

    Errado


  • Se o turista vir exerce atividade remunerada não poderá receber Visto de Turista

    Errada

  • Se o turista vir exerce atividade remunerada não poderá receber Visto de Turista

    Errada

  • O estrangeiro que quer exercer atividade remunerada, deverá fazer jus ao visto Temporário, que o permite exercer tal atividade.

    Através do visto Turista não é possível exercer atividade remunerada no Brasil.

  • Questão errada, pelo motivo de não ser possível conceder a estrangeiros o visto de turista, para atividades fins remuneradas.

  • Considere que determinado cidadão australiano deseje vir de férias ao Brasil, por um período de trinta dias, onde pretende ministrar aulas remuneradas de surfe e comercializar aparelhos eletrônicos oriundos da Austrália. Nessa situação, caso não haja acordo internacional entre Brasil e Austrália para a dispensa de visto, o governo brasileiro poderá conceder o visto de turista ao referido cidadão.

    Errado.

    Turistas não poderão ter fins lucrativos no Brasil.

  • Lei nº 13.445 (Lei da Migração): Art. 13.  O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos: I - turismo; (...) § 1o  É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.

  • O erro da questão está no visto de turista, pois este não permite o exercício de atividade remunerada no Brasil, e poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, SEM intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I. turismo;

    II. negócios;

    III. trânsito;

    IV. atividades artísticas ou desportivas;

    V. outras hipóteses definidas no regulamento.

    O visto temporário seria o visto ideal para o estrangeiro, pois este permite que seja concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por TEMPO DETERMINADO e para trabalho.

  • Penso que é mais adequado o seguinte:

    Do Visto de Visita

    Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    § 1o É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.

  • GABARITO: ERRADO

     

    -> VISTO DE TURISTA SEM atividade remunerada.

    ->O correto seria VISTO TEMPORÁRIO.

  • O Estatuto do Estrangeiro foi revogado pela Lei de Migração!!

    LEI DE MIGRAÇÃO (13.445/2017)

    Art. 13.  O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    § 1o  É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.

    (...)

    Art. 14.  O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das seguintes hipóteses:

    I - o visto temporário tenha como finalidade:

    (...)

    e) trabalho;

    (...)

    § 5o  Observadas as hipóteses previstas em regulamento, o visto temporário para trabalho poderá ser concedido ao imigrante que venha exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício no Brasil, desde que comprove oferta de trabalho formalizada por pessoa jurídica em atividade no País, dispensada esta exigência se o imigrante comprovar titulação em curso de ensino superior ou equivalente.

     

  •  Importante : 

     

    Mudança de paradigma:

    A Lei nº 13.445/2017 revoga o chamado Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/80).

    Vale ressaltar que, além da revogação, existe uma verdadeira mudança de paradigma:

     

    Lei nº 6.815/80: como regra geral, via o estrangeiro como uma “ameaça”, de forma que a regulamentação tinha como objetivo principal a proteção da segurança nacional, dos interesses do Brasil e dos trabalhadores brasileiros (art. 2º). Aqui vigorava a chamada “doutrina da segurança nacional”.

     

     Lei nº 13.445/2017: tem como objetivo regular os direitos e os deveres do migrante e do visitante (art. 1º). Assim, o foco muda e a finalidade precípua passa a ser a proteção do migrante e do visitante, que são encarados como sujeitos de direitos.

     

    Dica , vale a pena ler : https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/09/lei-de-migrac3a7c3a3o-resumo.pdf

  • Gabarito errado

  • Amigos, o beneficiário do visto de visita não poderá exercer atividade remunerada no Brasil, de modo que o australiano que pretenda vir ao Brasil para ministrar aulas remuneradas de surfe e comercializar aparelhos eletrônicos da Austrália não poderá obter o visto de visita-turismo.

    Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    I - turismo;

    II - negócios;

    III - trânsito;

    IV - atividades artísticas ou desportivas; e

    V - outras hipóteses definidas em regulamento.

    § 1º É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.

    Nesse caso, poderíamos cogitar a concessão do visto temporário na modalidade trabalho, não o visto turismo ou visto de visita na modalidade turismo, como afirma o enunciado.

    Resposta: E

  • Lei 13.445-Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

    • I - turismo;
    • II - negócios;
    • III - trânsito;
    • IV - atividades artísticas ou desportivas; e
    • V - outras hipóteses definidas em regulamento.
    • § 1º É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.
    • § 2º O beneficiário de visto de visita poderá receber pagamento do governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada a título de diária, ajuda de custo, cachê, pró-labore ou outras despesas com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclusive em dinheiro, em competições desportivas ou em concursos artísticos ou culturais.

    Como a questão deixou claro que ele viria exercer atividade remunerada, então não pode ter Visto.

    Gabarito: Errado.


ID
708268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.

O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas dependências do distrito policial, um acusado de tráfico de drogas a confessar a prática do crime perderá automaticamente o seu cargo, sendo desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante motive a perda do cargo.

Alternativas
Comentários
  • O  PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

            Art. 1º Constitui crime de tortura:

            I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

            a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

            b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

            c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

            II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

            Pena - reclusão, de dois a oito anos.

            § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

            § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

            § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

            § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

            I - se o crime é cometido por agente público;

            II - se o crime é cometido contra criança, gestante, deficiente e adolescente;

           II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

           
    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

            § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

            § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

            Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

            Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

            Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • Diferença entre Abuso de Autoridade e Tortura
    LEI 4898/65 LEI 9455/97 - Perda do Cargo
    - Interdição para qualquer função pública por até 3 anos. - Perda do cargo, emprego ou função pública
    - Interdição pelo dobro do prazo da condenação. PENA
    - Multa
    - Detenção (10 dias a 6 meses)
    - Perda do cargo (pode ser aplicada ou não) PENA
    - Efeito automático da condenação (o juiz nem precisa declarar esse feito na sentença). Basta transitar em julgado na condenação e a administração pode excluir o funcionário.
  • Conforme previsão da Lei n.º 9.455/1997: Art. 1º, § 5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. Por outro lado, consoante a iterativa jurisprudência do STJ, “a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura.” (HC 89.752/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010).
  • O item está certo. Uma bela questão cobrada pelo CESPE, que por diversas questões de provas anteriores aplicadas pela banca, deixou claro que adota o posicionamento do STJ e da doutrina majoritária. Não passível de recursos. A leitura do enunciado nos leva a identificar que no caso descrito, tenha havido crime de tortura, constante da Lei n.º 9.455/97, que dispõe em seu Art. 1.º, § 5º. A condenação acarretará a perda do cargo, (…). Ocorre que, doutrinariamente, o tema é controvertido:

    Duas Correntes Jurídicas sobre perda do cargo automática em caso de 

    Crime de Tortura

    1ª Corrente 

    (majoritária)

    X

    2ª Corrente 

    (minoritária)

    Entende que ocorra a perda automática do cargo. Entende que não é automática a perda do cargo.

    De acordo com entendimento sedimentado do STJ e do CESPE/UnB, prevalece o entendimento da corrente majoritária.

    Resposta: Certo
  • No Código Penal, o efeito da condenação não é automático. Precisa ser motivado na sentença. Art. 92, I e § único:
    Art. 92CP- São também efeitos da condenação:I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.
     Já a Lei de Tortura (§ 5º, do art. 1º) não diz nada sobre motivação na sentença. Prevalece que o efeito da condenação é automático, independe de decisão motivada. Esse é o entendimento do STJ.  
    Reparem que o efeito da condenação não é perpétuo.
    § 5º- A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
    Decorrido o prazo, o condenado poderá assumir novo cargo, emprego ou função publica. Porém jamais reintegrar-se na situação anterior. Reabilitação temperada: não pode ser no mesmo cargo.
    HC 92247 STJ
    Ementa
    HABEAS CORPUS. LEI N.º 9.455/97. CONDENAÇÃO POR CRIME DE TORTURA. PERDA DO CARGO PÚBLICO. IMPOSIÇÃO PREVISTA NO § 5º, DO ART. 1º, DA REFERIDA LEI. EFEITO AUTOMÁTICO E OBRIGATÓRIO DA CONDENAÇÃO. DESNECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO. PRECEDENTE DESTA CORTE. 1. Ao contrário do disposto no art. 92, I, do Código Penal, que exige sejam externados os motivos para a decretação da perda do cargo, função ou emprego público, a Lei n.º 9.455/97, em seu § 5º, do art. 1º, prevê como efeito extrapenal automático e obrigatório da sentença condenatória, a referida penalidade de perda do cargo, função ou emprego público. Precedente do STJ. 2. Ordem denegada
  • ATENÇÃO AOS QUE TAMBÉM ESTÃO ESTUDANDO CRIMES RESULTANTES DE PRECONCEITOS DE RAÇA OU DE COR

    Não confundam
    :

    >De acordo com a lei n° 7.716/89 (crimes resultantes preconceitos de raça ou de cor), em seu art. 16, os efeitos da condenação NÃO são automáticos, e DEVE SER motivadamente declarados na sentença. Vejam:

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a 3 (três) meses.
    Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 (vetado) desta lei NÃO são automáticos, DEVENDO SER motivadamente declarados na sentença.
    ----------
    >De acordo com a lei n° 9.455/97 (crimes de tortura), em seu art. 1°, §5°, os efeitos da condenação SÃO automáticos, e INDEPENDE de decisão motivada (entendimento do STJ). Vejam:

    Art° 1°, §5°. A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    *É justamente o contrário!!!
    Bons estudos!
  • Superior Tribunal de Justiça. 5ª Turma
     


    REsp 1028936 / PR
     


    02/12/2008
     

    PENAL. RECURSO ESPECIAL. TORTURA. LEI Nº 9.455/97. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO AUTOMÁTICO E OBRIGATÓRIO DA CONDENAÇÃO. DESNECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO ESPECÍFICA. A Lei nº 9.455/97, em seu art. 1º, § 5º, evidencia que a perda do cargo público é efeito automático e obrigatório da condenação pela prática do crime de tortura, sendo desnecessária fundamentação específica para tal. (Precedentes).
  • COLEGAS, ALGUEM SABERIA ME DIZER SE A TORTURA OMISSIVA TAMBÉM PODE SER CAUSA DE PERCA AUTOMÁTICA DO CARGO PÚBLICO?
  • Gabarito: Certo

    A condenação acarretará a perda, pois o efeito da condenação é automático.
  • Art. 1º, § 5º da Lei 9.455 de 97 = Perda do cargo e interdição do exercício em dobro da pena aplicada
    +
    STJ = não necessário motivação

  • A não necessidade de motivação da perda de cargo nas condenações decorrentes de crimes de tortura está expressa na Lei 9.455/1997, art. 1.º, §5.º, e no entendimento do STJ acerca do assunto, consoante se infere do seguinte julgado:

    HABEAS CORPUS. CONCUSSÃO. PENA-BASE ACIMA DO PATAMAR MÍNIMO. VALORAÇÃO INDEVIDA DE ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. UTILIZAÇÃO DE ELEMENTAR INERENTE AO TIPO PENAL E ALUSÃO À CULPABILIDADE INTENSA, DESACOMPANHADA DE ELEMENTOS CONCRETOS. PERSISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS NEGATIVAS. PEDIDOS DE MODIFICAÇÃO DE REGIME PRISIONAL E SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. INVIABILIDADE. AFASTAMENTO DA PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA. MOTIVAÇÃO. NECESSIDADE.
    1. A fixação da pena-base acima do patamar mínimo exige concreta fundamentação.
    (...)
    5. Consoante a iterativa jurisprudência desta Casa de Justiça, a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura –, devendo sua imposição ser devidamente justificada, o que não ocorreu no caso presente.
    6. Havendo similitude de situações – as penas foram dosadas em conjunto – devem ser estendidos os efeitos da decisão ao corréu, naquilo que for cabível (por não ser funcionário público, não sofreu a pena acessória de perda do cargo público).
    7. Ordem parcialmente concedida para, de um lado, afastando as circunstâncias judiciais indevidamente valoradas como desfavoráveis, reduzir a pena recaída sobre a paciente a 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão e pagamento de 12 (doze) dias-multa, mantidos o regime prisional semiaberto e a vedação à substituição por restritivas de direitos; de outro lado, afastar a perda do cargo público. Extensão de efeitos desta decisão ao corréu Carlos Alberto Castro, reduzindo também a sua reprimenda a 2 (dois) anos e 6 (seis) meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime semiaberto, e pagamento de 12 (doze) dias-multa.
    (HC 89.752/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010)

    Abraço a todos e bons estudos!
  • Para a lei de tortura a  perda do cargo é efeito AUTOMÁTICO da sentença condenatória. Diferentemente o que ocorre no crime de Abuso de autoridade, situação em que o juiz pode ou não aplicar a pena de perda do cargo.

    Abraço

    Sérgio Andrade
  • Aguém poderia esclarecer se na lei de abuso de autoridade, já comentada acima, tem efeito automático da perda do cargo após o transito em julgado ou o juiz também necessita motivá-la.
    obrigado pela atenção!



    att lucio.
  • Meus caros colegas de estudo, eu também estou com a mesma dúvida do meu amigo Lúcio, alguém poderia nos ajudar?
    Obrigado
  • Colegas Lucio e Concurso Público,
    Seguem algumas anotações de aula sobre abuso de autoridade:
    - As penas podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente;
    - A perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo de até três anos é para qualquer função pública, não apenas para aquela que a autoridade exercia e perder;
    - A inabilitação tem prazo máximo, mas não tem prazo mínimo;
    -
    A perda do cargo e a inabilitação são penas e não efeito automático da condenação, que podem ser aplicadas ou não pelo juiz, portanto, a decisão do juiz é motivada.
    OBS.: CAPEZ tem entendimento isolado entendendo que o efeito da condenação é automático. (Até agora não encontrei nenhuma questão da banca que concordasse com esse posicionamento).
  • Item: CORRETO

    Fernando Capez - Legislação Extravagante/2012, pág 750


    EFEITOS DA CONDENAÇÃO
     
    De acordo com o art. 92 do Código Penal, são efeitos da condenação a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo nos crimes praticados
    com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública, quando a pena aplicada for igual ou superior a um ano; e quando a pena
    aplicada for superior a 4 anos, qualquer que seja o crime praticado (redação determinada pela Lei n. 9.268/96). Dependem de o juiz declará-los expressa
    e motivadamente na sentença (cf. CP, art. 92, parágrafo único).

    No entanto, para os crimes de tortura há regramento específico no art. 1º, § 5º, da Lei n. 9.455/97, o qual dispõe que “a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada”. Dessa forma, trata-se de efeito extrapenal
    secundário genérico e automático741, o qual, ao contrário do art. 92 do CP, independerá de expressa motivação na sentença. Haverá, assim, AUTOMATICAMENTEa perda do cargo, função ou emprego público + a interdição para o seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. Vejam que a Lei n.9.455/97 não impôs para a perda do cargo, função ou emprego público qualquer limite de pena, diferentemente do art. 92 do CP.
  •                        §5º da lei de tortura                            Art. 92, I do CP.
    Art. 92- São também efeitos da condenação:
    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
    Trata não só da perda do cargo, como também da interdição, que é a impossibilidade de se vir a ocupar cargo ou função pública, com efeitos futuros. Trata da perda do cargo que já era ocupado pelo condenado.
    A perda do cargoé automática (entendimento do STJ – vide informativo nº 419) A perda do cargo não é automática, dependendo de motivação expressa na sentença; (Fonte: Gabriel Habib 2012).
  • Complementando com a JUSTIFICATIVA DO CESPE:

    "Conforme previsão da Lei n.º 9.455/1997: Art. 1º, § 5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Por outro lado, consoante a iterativa jurisprudência do STJ, “a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação exceção feita ao crime de tortura.” (HC 89.752/SP,Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010)"

    Fonte:
    http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/1993/policia-federal-2012-agente-de-policia-federal-justificativa.pdf
  • Errei a questão por achar necessária a motivação pelo juiz. Quando se diz "perderá automaticamente o seu cargo", pode-se deduzir que não será necessária a motivação?
  • Por favor alguém me ajuda!
    Mesmo diante de todos os comentários ainda não consegui entender.

    Errei a questão prque entendi que o juiz não precisa motivar a perda do cargo!

    Ele precisa?
  • Não precisa.
    PENA
    Efeito automático da condenação (o juiz nem precisa declarar esse feito na sentença). Basta transitar em julgado na condenação e a administração pode excluir o funcionário.
  • Thais seus comentarios são otimos por favor não pare de comentar. Obrigado.
  • não necessidade de motivação da perda de cargo, está expressa na Lei 9.455/1997, art.
    1.º, §5.º, e no entendimento do STJ acerca do assunto:

    perda do cargo não é efeito automático da condenação  isso é outra coisa. A previsão existe, mas precisa ser declarada.
    (HC 89.752/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010)
    5. Consoante a iterativa jurisprudência desta Casa de Justiça, a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura –, devendo sua imposição ser devidamente justificada, o que não ocorreu no caso presente.

    nóis vai vencê. Se Deus quiser
    Avante.
  • Apesar da previsão legal já citada e repetida, e ainda se considerando o posicionamento do STJ vesus o da doutrina majoritária, em momento algum da questão é dito que o militar foi condenado. Dessa maneira, não fica clara a possibilidade de se depreender a perda automática da função, haja vista que isso somente ocorreria, reitero, em função da condenação em juízo. Assertiva errada.
  • O crime descrito no enunciado da questão é o de tortura e é tipificado no art. 1º, I, alínea a, da Lei nº 9455/97. Conforme dispõe o parágrafo quinto do art. 1º do mesmo diploma legal, a condenação pelo mencionado crime acarreta perda imediata do cargo. Trata-se, portanto, de efeito imediato da condenação, que dispensa a explicitação na sentença dos motivos ensejadores da perda do cargo pelo agente do delito. Nesse sentido, é importante trazer à colação os termos de aresto proveniente do STJ que trata especificamente do tema. Senão, vejamos: “a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura.” (HC 89.752/SP, Rel. Min. OG FERNANDES, Sexta Turma, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010).


    Resposta: Certo 

  • ESSA QUESTÃO SAI DO DIREITO PENAL, PARA A LEI DE TORTURA.

    NA LEI DE TORTURA, É VINCULADO A PERDA DO CARGO,FUNÇÃO,EMPREGO PUBLICO. E INTERDIÇÃO DE VINCULO COM O PODER PUBLICO PELO DOBRO DO PRAZO. PARA QUEM POSSUIA TAL PRERROGATIVA.

    NOS CASOS MILITARES, SERÁ DE COMPETENCIA DA RESPECTIVA JUSTIÇA (ESTADUAL OU FEDERAL), NAO CABENDO A JUSTIÇA MILITAR. É ONDE A TACA ENTRA....

    QUALQUER PESSOA PODE COMETER TORTURA.


  • Olha o muido

    Com referência às penas e à sua aplicação, julgue os seguintes itens.

    Q350916 Se um integrante de corporação policial militar for processado penalmente pela prática de tortura ao submeter agente preso por sua guarnição a sofrimento físico intenso com a intenção de obrigá-lo a delatar os comparsas, o julgamento do processo deverá ocorrer na justiça comum, e a eventual condenação implicará, automaticamente, a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada, como efeito automático da condenação, dispensando-se motivação circunstanciada.


    GABARITO ERRADA.

    E agora, precisa de motivar ou nao? lembrando que essa questão eh de 2012 e a que eu copiei (q350916) eh de 2013

  • me corrigindo e depois de me debruçar enxerguei esses pontos. 

    1 - temos dois casos na questao, um de tortura e um de crime de trafico. no primeiro temos tortura com perda automatica do cargo "sem necessidade de motivação". ja no trafico que é crime hediondo e nao fala nada, na lei 8072, de perda do cargo. devendo este efeito se delinear pela regra geral que eh a do codigo penal no artigo 92 inciso I que prevê a perda do cargo, e mais ainda, no parágrafo unico do artigo 92 diz que "Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.".

    2- como na questão fala "nessa situação" a situação a que se refere é o crime de tráfico, e o mesmo menciona que é necessário motivação.

     por isso a questão está certa. (lembrando que marquei errada por pressa, pois se fizesse uma interpretação sistemática eu acertaria)

  • Efeitos automáticos para a perda do cargo público, sem necessidade de fundamentação, bastando o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • Tortura omissiva ou imprópria não tem como consequência a perda do cargo , emprego ou função de forma automática

  • Errei porque não vi a palavra CONDENADO no início da questão!

  • Gabarito: Certo. 
    Art. 1º, § 5º: A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. A perda do cargo e a interdição são efeitos automáticos da condenação (STF e STJ). Esse efeito ocorre mesmo que o juiz não declare isso na sentença. Ele decorre da lei e não da sentença. Cuidado: na lei de abuso de autoridade a perda do cargo e a inabilitação para outra função pública são penas que podem ser aplicadas ou não pelo juiz.

  • Transitada em julgado a condenação por crime de tortura, cometido por agente público, a Lei 9.455/97 prevê taxativamente a perda do cargo ou função pública dessa pessoa. Tal penalidade é, portanto, automática e obrigatória. Para a sua aplicação, a citada norma não prevê necessidade de fundamentação. 

    (Prof. Marcos Girão - PONTO DOS CONCURSOS)

  • é a segunda questão que eu erro por falha na interpretação/português.... :(

  • "desnecessário". li rápido, como: necessário. 

  • GAB: CERTO

    Temos que diferenciar sempre essas duas leis pra não escorregar na casca de banana

    ....................................................Abuso de autoridade -------------------------------- Crime de tortura

    Perda do cargo ------------------- Fundamentada pelo Juiz --------------------------- Automática 

  • Quando CONDENADO aplica-se automaticamente a perda do cargo, função ou emprego público, bem como a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • GABARITO: CERTO

     

    *NÃO precisa ser declarado pelo juiz, pois a perda do cargo, emprego ou função pública é efeito EXTRAPENAL ADMINISTRATIVO da condenação.

  • Questão da uma volta danada pra dizer que o efeito é automático da condenação...
     
    parece até esses surfistas de longboard rsrsrs.

     

    Gab. Certo.

  • Gab: C.

    Distinção entre Abuso de Autoridade e Tortura:
    LEI 4898/65 e LEI 9455/97 - Perda do Cargo
    - Interdição para qualquer função pública por até 3 anos. - Perda do cargo, emprego ou função pública;
    - Interdição pelo dobro do prazo da condenação. PENA;
    Multa; detenção (10 dias a 6 meses); perda do cargo (pode ser aplicada ou não) PENA;
    Efeito automático da condenação (o juiz nem precisa declarar esse feito na sentença). Basta transitar em julgado na condenação e a administração pode excluir o funcionário.

    Vide comentário de Marum Júnior.

  •  

    Leia:
    LEI 4898/65 e LEI 9455/97 - Perda do Cargo
    Efeito automático da condenação (o juiz nem precisa declarar esse feito na sentença). 

  • O crime descrito no enunciado da questão é o de tortura e é tipificado no art. 1º, I, alínea a, da Lei nº 9455/97. Conforme dispõe o parágrafo quinto do art. 1º do mesmo diploma legal, a condenação pelo mencionado crime acarreta perda imediata do cargo. Trata-se, portanto, de efeito imediato da condenação, que dispensa a explicitação na sentença dos motivos ensejadores da perda do cargo pelo agente do delito. Nesse sentido, é importante trazer à colação os termos de aresto proveniente do STJ que trata especificamente do tema. Senão, vejamos: “a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura.” (HC 89.752/SP, Rel. Min. OG FERNANDES, Sexta Turma, julgado em 09/11/2010, DJe 17/12/2010).

    Resposta: Certo 

  • errei denovo =/

    q raiva kkk

  • Acertei de novo ingrid de sá kkk

  • Sei que esta certo. Porém no video parte 2 de tortura daqui do site (aos 15m45s), a prof menciona que não é automático e deverá constar na sentença.

  • Efeito Extrapenal Automático. Independe de motivação

  • Perda automática: Tortura e Organização criminosa!!!

     

     

    PAZ

  • Não tenha medo! Não tente inventar a roda. Esta questão é letra da Lei: 

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Avante!

     

  • GAB: CERTO 

    Essa parte, foi FODA --> sendo desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante motive a perda do cargo.  ( Q soco na cara )

  • Somente eu li NECESSÁRIO kkk

  • Verbo induzir está previsto na 9.455?onde está o sofrimento físico ou mental? 

  • A perda do cargo é automática, onde se torna desnecessário que o Juiz sentenciante motive essa perda.

  • O JUIZ TEM QUE MOTIVAR OU NÃO??


  • Diferença entre Abuso de Autoridade e Tortura
    LEI 4898/65 LEI 9455/97 - Perda do Cargo
    - Interdição para qualquer função pública por até 3 anos. - Perda do cargo, emprego ou função pública
    - Interdição pelo dobro do prazo da condenação. PENA
    - Multa
    - Detenção (10 dias a 6 meses)
    - Perda do cargo (pode ser aplicada ou não) PENA
    - Efeito automático da condenação (o juiz nem precisa declarar esse feito na sentença). Basta transitar em julgado na condenação e a administração pode excluir o funcionário.

  • gab CERTO.


    Tortura: Perda do cargo AUTOMÁTICA.

    Abuso de autoridade:Perda do cargo FUNDAMENTADA PELO JUÍZ.

  • EU GRAVEI ASSIM...

    TorturA: Perda do cargo AUTOMÁTICA. (efeito da condenação)

    Abuso de autoridade: Perda do cargo FUNDAMENTADA PELO JUÍZ.(juiz é autoridade máxima)


    LEMBRANDO QUE REGIME INICIALMENTE FECHADO É INCONSTITUCIONAL !!!!

  • Esse induzir me confundiu :(

  • Acredito que o grande X da questão é que a perda é automática e o juiz não precisa motivá-la, contudo precisa fundamentá-la.

  • A perda do cargo, emprego ou função pública é efeito extrapenal administrativo da condenação, e não precisa ser declarado pelo juiz.

  • É EFEITO AUTOMÁTICO !!! PRAZO PARA INTERDIÇÃO = DOBRO.

  • §5°- A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o exercício do cargo pelo dobro do prazo de pena aplicada. 

    Perda do cargo AUTOMÁTICA. (efeito da condenação)

  • Gab Certa

     

    Lei 9455/97

    Art1°- §5°- A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

    Efeito automático ( independe de motivação e fundamentação )

  • Vale ressaltar que, atualmente, o efeito da condenação que gera a perda do cargo de maneira AUTOMÁTICA, aplica-se à Lei de Tortura (Lei 9.455/97) e à Lei de Organização Criminosa (Lei 12.850/13), tão somente a essas.

  • Certo.

    É exatamente esse o entendimento jurisprudencial vigente: é dispensável a explicitação na sentença dos motivos ensejadores da perda do cargo pelo agente do delito. Basta que tal efeito seja DECLARADO. Lembre-se de que a perda do cargo será automática.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Certo.

    CONDENAÇÃO

    § 5ºcondenação acarretará a perda do cargofunção ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo DOBRO do prazo da pena aplicada. 

    ➡︎ O STJ entende que esse efeito extrapenal administrativo da perda do cargo é AUTOMÁTICO.

  • INFORMATIVO Nº 730 S.T.F.

    ....Conclui-se, desse modo, que a perda de qualquer cargo ou função pública, tratando-se de crime de tortura, decorre, como efeito natural, automático e necessário, da condenação pela prática desse delito (Lei nº 9.455/97, art. 1º, § 5º), sendo irrelevante, para tal fim, que se cuide de integrante da Polícia Militar, ainda que titular do posto e patente de Oficial, a quem não se aplica, por não se cuidar de delito militar, o procedimento previsto no art. 125, § 4º, “in fine”, da Constituição da República...

    *acórdão publicado no DJe de 16.10.2013

  • Há perda AUTOMÁTICA apenas nos crimes de TORTURA e ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, tão apenas esses, segundo os pensamentos dos tribunais.

  • Tortura, dois T, dobro da pena.

  • Confere com o informativo do STJ nº 549,

    "[...] registre-se que o tratamento jurídico-penal será diverso quando se tratar de crimes previstos no art. 1º da Lei 9.455/1997 (Lei de Tortura). Isso porque, conforme dispõe o § 5º do art. 1º deste diploma legal, a perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação, sendo dispensável fundamentação concreta"

    Vale ressaltar que a aula disponibilizada pelo site do Qconcurso (dra. Maria C. Túlio) tem orientação em sentido diverso!!!!!, ou seja, nela, a juíza - por meio de uma interpretação sistêmica com o art. 92, I, CP, - entende que, quando as consequências da pena não forem "genéricas", deverão estar expressamente descritas na sentença para que possam produzir seus efeitos.

    Seria bom colocarem uma nota naquela aula, uma vez que as bancas - como ocorreu nesta questão - possui entendimento contrário e a eminente juíza apresentou como se fosse entendimento pacífico.

  • Galera, achei um vídeo bastante esclarecedor. Tirou minhas dúvidas com relação ao efeito automático.

    Digitem isso no youtube que vocês vão achar.

  • GAB C

    A PERDA É AUTOMÁTICA

  • Os efeitos da condenação na lei de tortura são automáticos,não precisa ser motivadamente declarados na sentença.

  • A perda do cargo,função ou emprego publico previsto como efeito da condenação na lei de tortura é automático.

  • informativo do STJ nº 549.

    A perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação, sendo dispensável fundamentação concreta na sentença.

  • Tudo tem que ser justificado/motivado.

  • A perda do cargo, função ou emprego público É EFEITO AUTOMÁTICO DA CONDENAÇÃO pela prática do crime de tortura, não sendo necessária fundamentação concreta para a sua aplicação. Precedentes. (STJ. 6ª Turma. AgRg no Ag 1388953/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 20/06/2013) 

  • Causas de aumento de pena:

    §4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I – Se o crime é cometido por agente público;

    II – Se o crime é cometido contra criança, adolescente, gestante, pessoa com deficiência, idoso;

    III – Se o crime é cometido mediante sequestro;

  • CERTO

    Percebi que cobram muito sobre esse assunto.

    TORTURA: Perda do cargo, função ou emprego público (Efeito automático) interdição para o exercício pelo dobro de prazo da pena aplicada.

    ABUSO DE AUTORIDADE (NOVA LEI ): Perda do cargo, mandato ou função pública (não automático) condicionados a ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade . Inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública pelo período de 1 a 5 anos condicionados a ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automático.

    LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA : Perda do cargo (Efeito automático) e a interdição para o exercício de função pública pelo prazo de 8 anos após o cumprimento da pena.

    Fonte: minhas anotações + qconcurso.

  • CERTO.

    É efeito automático da sentença condenatória.

  • STJ: “a pena acessória de perda do cargo não é efeito automático da condenação – exceção feita ao crime de tortura.”

  • EFEITOS DA SENTENÇA CONDENATÓRIA

    >>> Perda do cargo, função ou emprego público;

    >>> Interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Consoante entendimento adotado pelo STJ, conclui-se que o efeito da condenação por crime de tortura é automático, sem necessidade de fundamentação, bastando o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

    §5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu cargo pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    §6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    §7º O condenado por crime de Tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, salvo no caso de condenação por omissão quanto à tortura.

  • Certo.

    Tortura é um dos piores crimes para serem cometidos por um servidor.

  • LEI DE RACISMO == NÃO PERDE AUTOMATICAMENTE

    LEI DE TORTURA == PERDE AUTOMATICAMENTE

  • O complicado é que em dado momento a banca entende que a perda do cargo não precisa ser fundamentada, sendo de aplicação imediata (automática) e em outros momentos entende que cabe a fundamentação com base no julgado do STJ.

  • O item está CERTO. De acordo com o disposto no artigo 1º, parágrafo 5º, da lei 9.455 de 1997, a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    É certo, no entanto, que de acordo com a doutrina e a jurisprudência não é necessário que o referido efeito da condenação esteja expresso na sentença, pois trata-se de consequência legal.
    Vejamos abaixo trecho de uma decisão do STJ:

    A Lei nº 9.455/97, em seu art. 1º, § 5º, evidencia que a perda do cargo público é efeito automático e obrigatório da condenação pela prática do crime de tortura, sendo desnecessária fundamentação específica para tal.

  • aLTOmatico. Licitação Tortura Orcrim
  • PERDA DO CARGO e EFEITOS DA CONDENAÇÃO

    Organização criminosa

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição por 8 anos

    Lei de tortura

    ·        Perda do cargo automática

    ·        Interdição pelo dobro do prazo da pena

    JUIZ NÃO NECESSITA MOTIVAR A PERDA DO CARGO NAS SENTENÇAS.

  • Crimes de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019)

    Art. 4º São efeitos da condenação:

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo:

    Abuso de autoridade: Perda do cargo fundamentado pelo JUIZ (autoridade máxima)... não é automático

    Crimes de tortura

    TorturA: Perda do cargo AUTOMÁTICA (efeito da condenação) + interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (TORTURA)

    ð A perda da função pública e a interdição de seu exercício são imediatas e não precisa ser fundamentado pelo juiz, nos termos do §5° do art. 1º da Lei

    ð Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental [...]

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    ð Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    ð Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos (art. 1o, §4o).

    ð A perda da função pública e a interdição de seu exercício são imediatas e não precisa ser fundamentado pelo juiz, nos termos do §5° do art. 1º da Lei

    "[...] a condenação pelo crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada."

    ð Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: (Art.1º § 4º)

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    III - se o crime é cometido mediante sequestro.

    ð O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia;

    ð O condenado por crime previsto nesta Lei iniciará o cumprimento da pena em regime fechado (a tortura por omissão, prevista §2º, não possui tal obrigatoriedade);

    ð A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • PERDA ALTOMÁTICA: LICITAÇÃO , TORTURA, ORCRIM

    BY: EU

  • EFEITOS DA SENTENÇA CONDENATÓRIA

    >>> Perda do cargo, função ou emprego público;

    >>> Interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Consoante entendimento adotado pelo STJ, conclui-se que o efeito da condenação por crime de tortura é automático, sem necessidade de fundamentação, bastando o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

    §5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu cargo pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    §6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    §7º O condenado por crime de Tortura iniciará o cumprimento da pena em regime fechado, salvo no caso de condenação por omissão quanto à tortura.

  • A condenação pelo crime de tortura acarreta perda imediata do cargo, trata-se de efeito imediato da condenação, que dispensa a explicitação na sentença dos motivos ensejadores da perda do cargo pelo agente do delito

  • É AUTOMÁTICA

  • Quando ler que ele o Policial já foi CONDENADO, automaticamente sub entende que o mesmo perdeu seu cargo.

  • (...) A perda do cargo, função ou emprego público é efeito automático da condenação pela prática do crime de TORTURA, não sendo necessária fundamentação concreta para a sua aplicação.

    Precedentes. (…) STJ. 6ª Turma. AgRg no Ag 1388953/ SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 20/06/2013.

  • A perda do cargo, emprego ou função pública é efeito extrapenal administrativo da condenação, e não precisa ser fundamentado pelo juiz.

    Fonte: Estratégia Concurso

  • LEI: § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício...

    INFORMATIVO Nº 730 STF: DIZ QUE O EFEITO É AUTOMÁTICO

    STJ: DIZ QUE DEPENDE DE FUNDAMENTAÇÃO ESPECÍFICA!

  • Certo

    Art1°- §5°- A condenação acarretará a perda do cargo, função, ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • No Abuso de Autoridade - A reparação do DANO causado pelo crime é automática.

  • TEM EFEITOS AUTOMATICOS NA CONDENACAO

  • Os sonhos de Deus são maiores que os teus

    Tão grandes que nem pode imaginar

    Não desanime, filho, eu vim te consolar

    Nas minhas promessas volte a acreditar

  • LEI X PRÁTICA

    O major Edson Raimundo dos Santos, , foi oficialmente reintegrado aos quadros da Polícia Militar.

    O COMANDANTE JUSTIFICOU DIZENDO QUE A PERDA DO CARGO NÃO FOI DECLARADA NA SENTENÇA.

  • quem está correto nesta questão?, na video aula a explicação foi de que a perda do cargo nao seria automática, pois na sentença tem que constar, então, esta resposta está errada, tendo em vista a explicação da professora.

    ´POR FAVOR REVEJAM ESTA QUESTÃO."

  • Colegas, cuidado!!! Leiam a questão novamente e percebam que em nenhum momento afirma-se ser desnecessária a sentença decretando a perda do cargo.

    Quando se fala em efeito automático, significa que não será necessário a fundamentação em sentença quanto à este efeito da condenação.

    No entanto, a perda do cargo requer a decretação (ainda que apenas em menção final) por meio de sentença.

    Assim, a questão está correta, uma vez que ela diz ser desnecessário a motivação da sentença nesse aspecto. Em nenhum momento a questão disse ser Desnecessária a sentença.

  • § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada

    EFEITOS AUTOMATICOS

  • “O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas dependências do distrito policial, um acusado de tráfico de drogas a confessar a prática do crime perderá automaticamente o seu cargo, sendo desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante motive a perda do cargo.”

    Atenção!!!!!!!!!

    ·       A PERDA DO CARGO REQUER DECRETAÇÃO, NO ENTANTO FAZ DESNECESSÁRIO A SUA MOTIVAÇÃO!!!!!!

     

    Motivação:

    ·       A Constituição estabelece que o juiz deve motivar todas as suas decisões, sob pena de nulidade. A motivação serve não apenas para trazer racionalidade às decisões e evitar o arbítrio anteriormente vigente como também para prestar contas à sociedade.

    ·       Trata-se, portanto, de efeito imediato da condenação, que dispensa a explicitação na sentença dos motivos ensejadores da perda do cargo pelo agente do delito.

  • Tortura: perda automática do cargo (desnecessária motivação pelo juiz sentenciante), função ou emprego + interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada;

  • A Perda é sempre AUTOMÁTICA no TORGA

    TORTURA

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

  • Nesse caso, já foi condenado, portanto já existe a motivação do juiz

  • Não há o que se falar em motivação do juiz. A própria condenação implicará perda do cargo, emprego ou função, portanto, questão correta.

  • Na tortura, perda do cargo automática sem exigência de motivação na sentença.

    No abuso de autoridade, a perda do cargo precisa ser motivada pelo juiz sentenciante.

  • TORTURA > PERDA DO CARGO. INTERDIÇÃO PARA O EXERC. DOBRO DA PENA APLICADA

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA > INDICIOS SUFICIENTES > AFASTADO DO CARGO; TRANSITADO EM JULGADO > PERDA DO CARGO: INTERDIÇÃO 8A DPS DA PENA

    ABUSO DE AUTORIDADE > EFEITO DE INABILITAÇÃO PARA O CARGO NÃO AUTOMÁTICO E APENAS REINCIDENTE

    TORTURA E ORG. CRIM = GERAM EFEITOS AUTOMÁTICOS

  • Certo, a perda em tal crime é de forma automática, diferente de CP.

  • Item correto. A conduta do policial configura o crime de tortura-prova:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Por fim, a condenação por crime de tortura acarretará, de forma automática, a perda do cargo policial, não sendo necessário que o juiz fundamente esse efeito da condenação.

    Art. 1º (...) § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Resposta: C

  • "A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou o entendimento de que não é necessária motivação na sentença de condenação por crime de tortura (Lei n. 9.455/97) para a perda do cargo, função ou emprego público. Outro efeito automático e obrigatório de tal condenação é a interdição para a prática de outra função pública por período duas vezes mais longo do que o tempo da pena privativa de liberdade."

  • Efeito automático da condenação...

  • Confundi com a de Abuso de Autoridade kk

  •  

    Únicos delitos que acarretam a perda da função pública em caráter automático (sem necessidade da declaração pelo juiz no momento da sentença), são os previstos nas leis de Organização Criminosa (LEI 12.850) e Crime de Tortura (LEI 9.455)

     

     

  • Tortura => PERDA AUTOMÁTICA

    Organ. Criminosa => PERDA AUTOMÁTICA

    Abuso de Autoridade => MOTIVADO NA SENTENÇA CONDENATÓRIA

  • Confundi Motivação com Fundamentação pqp

  • a condenação do agente público pela prática de tortura deixa clara a grave violação de seus deveres funcionais, de forma que a sociedade e o Estado perderam totalmente a sua confiança!

    Por esse motivo, além de ser “extirpado” da Administração Pública, a Lei de Tortura ainda estabelece contra ele a impossibilidade de ocupação de qualquer cargo público (em sentido amplo) pelo DOBRO do prazo da pena aplicada – policial militar condenado a 6 anos de reclusão por praticar tortura: ele vai perder o seu cargo e vai ficar proibido de ingressar nos quadros da Administração Pública pelo prazo de 12 anos!

    Para o STF, a perda do cargo, função ou emprego público é de EFEITO AUTOMÁTICO da condenação pela prática de tortura.

    RECURSO ESPECIAL. PENAL. TORTURA. POLICIAL MILITAR. PERDA DO CARGO PÚBLICO. EFEITO AUTOMÁTICO. VIOLAÇÃO DOS DEVERES FUNCIONAIS. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, PROVIDO.

    (...) 3. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, uma vez reconhecida a prática do crime de tortura, de acordo com a legislação especial aplicável a este delito, a perda do cargo público é efeito automático e obrigatório da condenação. 4. Embora fosse dispensável na hipótese, o Juízo de origem fundamentou concreta e pormenorizadamente a necessidade da imposição da sanção de perda do cargo público em razão da violação dos deveres do funcionário estatal (policial militar) para com a Administração Pública. (STJ, REsp nº 1.762.112/MT - 2018/0218898-8)

  • AUTOMATICO = TORTURA E ORCRIM

  • Em 31/05/21 às 10:25, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 31/05/21 às 08:20, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 18/02/21 às 00:01, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 22/12/20 às 22:44, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Vai no sofrimento, mas vai!

    Abençoa Senhor!

  • Perda automática do cargo (independente de motivação na sentença)

    • TORTURA (MESMO a tortura omissão, imprópria)
    • OCRIM (PARTICIPAÇÃO EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA)
  • Bizuuu!

    Perda do cargo de forma automática: Orcrim e tortura, abuso de autoridade depende de motivação e somente em reincidência específica.

    Inabilitação do Orcrim :é de 8 anos após o cumprimento da pena.

    Inabilitação do crime de tortura: Dobro da pena aplicada.

    Inabilitação do crime de abuso de autoridade: 1 a 5 anos.

  • EFEITO AUTOMÁTICO FIÃOOOO

  • Certo.

    A perda do cargo, emprego ou função pública decorre de efeito automático da sentença.

  • Perda automática do cargo (independente de motivação na sentença)

    • TORTURA (MESMO a tortura omissão, imprópria)

  • -Perda do cargo de forma automática: Organização criminosa e tortura,

    - Abuso de autoridade depende de motivação e somente em reincidência específica.

    Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

  • possui efeito automático os seguintes crimes==="LOT"

    L---licitação

    O---organização criminosa

    T---tortura

  • TORTURA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - AUTOMÁTICA

    RACISMO E LAVAGEM - NÃO AUTOMÁTICA

  • Motivação é diferente de fundamentação, nesses será apenas fundamentada.


ID
708271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.

Ainda que se instale em cidade interiorana e apresente reduzida circulação financeira, a cooperativa singular de crédito estará obrigada a contratar vigilantes, independentemente de se provar que a contratação inviabilizará economicamente a manutenção do estabelecimento.

Alternativas
Comentários
  • LEI 7.102 - SEGURANÇA PARA ESTABELECIMENTOS FINANCEIROS

    1.      
    Para cooperativas singulares de crédito:
    a)      Dispensa de sistema de segurança
    b)      Elaboração de um único plano de segurança
    c)       Dispensa de contratação de vigilantes
  • Questão errada.

    De acordo com a Lei 7102/83, no seu art. 1o,§ 2o :
    O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.  (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    Bons estudos!

  •  A questão cobra a literalidade da Lei n.º 7102/83, que versa sobre segurança para estabelecimentos financeiros.                          Tal norma prevê que, considerando a reduzida circulação financeira,  requisitos próprios de segurança para as cooperativas
    singulares de crédito e suas dependências, será dispensado sistema de segurança para o
    estabelecimento que se situe dentro de qualquer edificação que possua e
    strutura de segurança
    instalada nos moldes da legislação (Lei n.º 7.102/83, art. 1º, § 2o).
  • A questão simplesmente trocou o "inviabilize economicamente a EXISTÊNCIA do estabelecimento"
    por "inviabilize economicamente a MANUTENÇÃO do estabelecimento".

    Apesar de eu achar que uma coisa leva à outra...a questão cobrou a literalidade da lei.
  • Lei 7.102/1983 - SEGURANÇA PARA ESTABELECIMENTOS FINANCEIROS

    03 – O Poder executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros.

    III – Dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

    a questão diz: que é obrigada a contratar vigiantes, mesmo que a empresa comprove inviabilidade econômica, exatamente o contrário do que a lei diz. Logo a questão está ERRADA.

  • Para quem não sabe o que é cooperativa singular de crédito:

    As cooperativas de crédito se dividem em: singulares, que prestam serviços financeiros de captação e de crédito apenas aos respectivos associados, podendo receber repasses de outras instituições financeiras e realizar aplicações no mercado financeiro; centrais, que prestam serviços às singulares filiadas, e são também responsáveis auxiliares por sua supervisão; e confederações de cooperativas centrais, que prestam serviços a centrais e suas filiadas. Observam, além da legislação e normas gerais aplicáveis ao sistema financeiro: a Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico das sociedades cooperativas; e a Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que disciplina sua constituição e funcionamento. As regras prudenciais são mais estritas para as cooperativas cujo quadro social é mais heterogêneo, como as cooperativas de livre admissão. 


    fonte: http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/coopcred.asp

  • Fundamentação – A lei admite a não contratação de vigilantes quando essa inviabilizar economicamente a manutenção do estabelecimento de acordo com o artigo 1o,§ 2o  - “O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008); II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008); III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

    Errada


  • Art. 1 ° § 2o  O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos:

    (...)

    (...)

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento. 


    Resposta: ERRADA

  • Art. 1º § 2º

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabili-ze economicamente a existência do estabelecimento.

    Gab. (E)
     

  • Gab. E

    Cooperativas singulares de crédito e suas dependências
        Nestas, se houver reduzida circulação financeira, serão estabelecidos requisitos próprios de segurança contemplando, entre outros, os seguintes procedimentos:
            Dispensa do sistema de segurança, caso se situe dentro de edificação que já possua estrutura de segurança
            Necessidade de um único plano de segurança por cooperativa, desde que detalhadas todas suas dependências
            Dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento

  • GABARITO: ERRADO

     

    *Cooperativas SINGULARES que tenham reduzida circulação financeira poderá inclusive ser dispensada a contratação de vigilantes, caso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

  • Caso não exista uma movimentação vultuosa, poderão ser dispensadas da obrigação de contratação de vigilantes, se estiverem situadas em prédios que já tenham sistema de segurança, conforme a lei preve. E também são dispensando, caso a contratação inviabilize o seu funconamento.

  • De acordo com a Lei 7102/83, no seu art. 1o,§ 2o :
    O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.  (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

  • Art 1º, § 2º, III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.  

  • As regras de segurança aplicáveis às cooperativas singulares de crédito são um pouco mais flexíveis do que aquelas voltadas aos demais estabelecimentos financeiros. Em cooperativas singulares que tenham reduzida circulação financeira, poderá inclusive ser dispensada a contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

     

    (Estratégia)

  • Prefiro quando os professores escrevem a quando gravam vídeos explicatipos, pois assim ganhamos tempo.
  • § 2 O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos:             

    I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2 desta Lei;               

    II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências;              

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.            

  • Alô guerreiros

    Estabelecimentos financeiros

    Bancos oficiais

    caixa econômicas

    sociedade de créditos(privada)

    associações de poupança (civis)

    cooperativas singulares

    Esta requer uma atenção especial em comparação aos outros estabelecimentos uma vez que :

    I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2 desta Lei;               

    II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências;              

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.    

    #Estudaguerreiro

    #fé no pai que sua aprovação sai!!!

  • ERRADO

    Existe um sistema de segurança obrigatório para os demais estabelecimentos, porém, em relação as cooperativas singulares, existe uma regra específica que ameniza as exigências de segurança devido a dimensão praticada ser reduzida. EX: Juriscoope. É uma cooperativa singular que atende a um mínimo reduzido de pessoas e presta atendimento nas dependências do TJ e do MP, onde há sistemas de segurança próprios.

    Abç.

  • Leitura de lei seca, Art. 1º, par 2º, inciso III da Lei 7.102 de 83

  • As regras de segurança aplicáveis às cooperativas singulares de crédito são um pouco mais flexíveis do que aquelas voltadas aos demais estabelecimentos financeiros.

    Em cooperativas singulares que tenham reduzida circulação financeira, poderá inclusive ser dispensada a contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.  

  • Segurança para estabelecimentos financeiros:

    a. seguranças de banco: treinados em curso de formação de vigilantes e autorizados pelo ministério da justiça

    b. bancos estaduais: polícia militar ostensiva pode fazer proteção

    Casos especiais:

    a. cooperativas singulares de crédito: regras mais flexíveis; Se possuírem reduzida circulação financeira PODERÃO dispensar a contratação de vigilantes, caso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento 

  • Errado.

    As cooperativas singulares de crédito ganhou um tratamento especial por parte do legislador no § 2º, nos casos de reduzida circulação financeira, bem como a ocorrência de outras particularidades, a cooperativa poderá deixar de contratar vigilantes, desde que isso inviabiliza economicamente a manutenção do estabelecimento.

  • GABARITO ERRADO

    LEI 7.102/83: Art. 1, §2º - O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos:

    [...]

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

    Foco na missão!

  • III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.

  • LEI 7.102/1983  - SEGURANÇA PARA ESTABELECIMENTOS FINANCEIROS

    1-  Para cooperativas singulares de crédito:

    a)  Dispensa de sistema de segurança;

    b)  Elaboração de um único plano de segurança;

    c)   Dispensa de contratação de vigilantes.

  • Para responder esta eu usei a lógica.

    Vem comigo!

    Se os caras não tem condições financeiras de manter o estabelecimento, como vai ser obrigado a contratar vigilantes?

    Não faz sentido, por isso afirmação ERRADA.

  • Cooperativas singulares de crédito

    Devido a reduzida circulação financeira, o Executivo estabelecerá requisitos próprios de segurança, tais como (§2º):

    • dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada;
    • necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências;        
    • dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento.   
  • Item incorreto! O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, a dispensa de contratação de vigilantes, se isso inviabilizar economicamente a existência do estabelecimento!

    Art. 1 ° § 2º O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos:

    III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento


ID
708274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da lei dos crimes ambientais e do Estatuto do Desarmamento, julgue os itens seguintes.

Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado; caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal.

Alternativas
Comentários
  • Posse irregular de arma de fogo de uso permitido

    Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho,desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

    Pessoalmente, eu discordo do gabarito. Pensemos no exemplo do garçom que trabalha em um restaurante, se ele estiver com uma arma, estaria caracterizado porte, ainda que estivesse com a arma em seu trabalho, haja vista que ele não é o dono do restaurante. Logo, o simples fato de um indivíduo está com a arma em seu trabalho, no meu entendimento, não afasta a possibilidade de porte.

  • aprofundando a questão...

    Informativo STJ n. 496:

    APREENSÃO DE ARMA EM CAMINHÃO. TIPIFICAÇÃO. (12/05/2012)

     O veículo utilizado profissionalmente não pode ser considerado “local de trabalho” para tipificar a conduta como posse de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei n. 10.826/2003). No caso, um motorista de caminhão profissional foi parado durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, quando foram encontrados dentro do veículo um revólver e munições intactas. Denunciado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14 do Estatuto do Desarmamento), a conduta foi desclassificada para posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12 do mesmo diploma), reconhecendo-se, ainda, a abolitio criminis temporária. O entendimento foi reiterado pelo tribunal de origem no julgamento da apelação. O Min. Relator registrou que a expressão “local de trabalho” contida no art. 12 indica um lugar determinado, não móvel, conhecido, sem alteração de endereço. Dessa forma, a referida expressão não pode abranger todo e qualquer espaço por onde o caminhão transitar, pois tal circunstância está sim no âmbito da conduta prevista como porte de arma de fogo. Precedente citado: HC 116.052-MG, DJe 9/12/2008. REsp 1.219.901-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 24/4/2012.
  • A questão foi considerada correta pelo gabarito preliminar, mas é óbvio que contraria o disposto na legislação específica
    O texto legal dispõe de forma expressa que só pode  ser responsabilizado criminalmente pela posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, quem possui ou mantém tais artefatos no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa (art. 12 do Estatuto do Desarmamento). Ou seja, para alguém ser acusado de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição deve ser o titular da residência ou deve ser o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
    Ora, a questão diz apenas que a arma de fogo, acessórios ou munição devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado, mas é evidente que se o acusado não é, por exemplo, o responsável legal do estabelecimento ou empresa, se é apenas um empregado comum, não comete o delito do art. 12 e sim o do art. 14 do Estatuto do Desarmamento.
    Assim, a redação da questão prejudicou o seu julgamento objetivo, uma vez que a falta de menção do restante do texto legal produz dúvidas ao candidato.

    Fonte: Prof. Otoni Queiroz - Master Concurso
  • De acordo com o gabarito oficial definitivo divulgado pelo CESPE, essa questão foi anulada.
  • Para Sílvio Maciel   posse irregular é diferente de posse ilegal ..........

     

  • justificativa da CESPE:

    Não há, no item, informações suficientes para seu julgamento, uma vez que para enquadrar determinada conduta nos tipos penais de posse e de porte ilegal de arma de fogo se faz necessária a análise de outros elementos. Dessa forma, opta-se pela anulação do item.
  • Me ajuda ai né Giselly; A objetividade e a praticidade é a alma do negocio (do concurso).

    A questão em pauta não é uma questão discursiva ou uma segunda fase oral onde vc pode considerar alguma coisa.

    Em uma prova objetiva como essa, se a questão está incompleta é pq está errada e ponto final. Ou vc marcaria verdadeiro só pq o enunciado está 50% correto.

  • Nesse caso aí, se ele está 50% certo e 50% omisso, ele está mais para "certo" do que para " errado". Então, marquei certo. 
  • Omitiu a seguinte informação

    Art. 12.
     Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho,desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:



  • No trabalho só seria posse irregular, se a arma não fosse registrada e o acusado fosse proprietário ou responsável pela empresa, caso contrário o crime seria de porte. Se a questão tivesse como gabarito a resposta errada não precisaria ser anulada.

  • A LEI FALA POSSE IRREGULAR E A QUESTÃO CITA POSSE ILEGAL. PARA A CESPE ESSES TERMOS SÃO SINÔNIMOS??

  • Questão estaria ERRADA hoje! Vamos lá..

     

    Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
    Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
    Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
    Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
    Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)

     

    "Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado (ART.12, OU SEJA, É NO CASO DO TITULAR OU RESPONSÁVEL LEGAL - CASO NÃO SEJA NENHUM DOS 2 AGENTES A POSSE É SIM ILEGAL, só que não disse isso na questão); caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal (ART.14)."

     

    Pra mim, seria assim: crime mais GRAVE absorve o menos grave.

    No entanto, o novo entendimento do STJ não entende mais o crime "grave" e sim a soma deles. Ou seja, sserá considerado "concurso formal" - art. 70 do CP. Onde com uma única "ação" é possivel o cometimento de vários "crimes".

    Sendo assim, na época o gabarito era CORRETO.

  • Gabarito: ANULADA
    Não há, no item, informações suficientes para seu julgamento, uma vez que para enquadrar determinada conduta nos tipos penais de posse e de porte ilegal de arma de fogo se faz necessária a análise de outros elementos. Dessa forma, opta-se pela anulação do item.

  • ANULADA pois a questão foi mal formulada, ao meu ver, e no que se refere a porte e posse o fato da arma esta dentro de uma casa por si só nao caracteriza posse. 

    Opitasi pela anulação da questão sendo assim muitos que erraram ganharam 2 pontos e quem acertou nao ganhou nenhum ponto. 

    Logo, logo esse estatuto vai ser derrubado! 

  • Comentário do Professor Rodrigo Castello

    QUESTÃO 119 (Prova 2012) e 85 (Prova 2018 Papiloscopista) -"Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado; caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal".

    A meu ver a questão é dúbia. Vejamos. O crime descrito no art.  da lei n. /03 (Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Restrito) o sujeito ativo é comum, isto é, qualquer pessoa pode praticá-lo. Porém, aquele que possui ou mantém arma de fogo, acessórios ou munição, no local de trabalho, em desacordo, o crime é próprio, isto é, só pode ser praticado pelo titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.

    O elaborador da questão não deixou claro o sujeito ativo, vez que quando foi colocado "... Ou no local de trabalho...", paira a dubiedade, porque se a copeira possuir uma arma na empresa, não responderá pelo referido crime, mas, sim, pelo porte ilegal. Então, repetindo, no local de trabalho o crime é próprio, isto é, demanda sujeito ativo determinado.

    Assim, a meu sentir, a questão deve ser anulada.


ID
708280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da lei dos crimes ambientais e do Estatuto do Desarmamento, julgue os itens seguintes.

Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da letra da lei n° 10.826/ 2003 (Estatuto do Desarmamento):


    Art. 13, parágrafo único:

    Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, assessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
  • Embora apontada no gabarito preliminar como correta, a questão contraria o entendimento doutrinário no sentido de que a omissão de cautela é o nomen juris apenas do delito previsto no art. 13, caput, do Estatuto do Desarmamento, que é crime culposo, pois a ausência de cautela indica a negligência do agente, diferente do delito previsto no art. 13, parágrafo único do referido diploma legal, que é crime doloso e, portanto, não cabe chamá-lo de omissão de cautela.
    Aliás, veja-se o ensinamento de Fernando Capez ao comentar o crime do art. 13, parágrafo único:
     
    "Trata-se de figura equiparada ao  caput, sujeita às mesmas penas, consistente em crime próprio de natureza omissiva, o qual somente pode ser praticado pelo proprietário ou pelo diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio dos objetos acima referidos (arma de fogo, acessório ou munição)"
     
    E mais: para que não haja confusão entre os dois delitos, que são crimes autônomos, a despeito de estarem previstos no mesmo dispositivo legal, a doutrina vem chamando o tipo penal do art. 13, parágrafo único, de omissão de comunicação.
    Sendo assim, não resta dúvidas de que tal expediente (denominar de omissão de cautela crime diverso) induz o candidato a erro.

    Fonte: Prof. Otoni Queiroz - Master Concurso
  • O item está certo. Há possibilidade de recurso. Em razão de que o caso descrito pelo enunciado enquadrar-se na hipótese do Parágrafo Único, do art. 13, da Lei n.º 10.826/2003, trata-se de conduta autônoma, sendo equiparada à OMISSÃO DE CAUTELA apenas no que se refere à aplicação da pena. Até porque, não existe em suas elementares (delito de omissão de cautela – art.13, caput) a punição de munição ou acessório, mas sim, somente de arma de fogo, com isso, acreditamos que, por este motivo, ocorre uma impropriedade na questão, o que enseja possibilidade de RECURSO.
    ‘Omissão de cautela – Art. 13, Parágrafo único: Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
  • Além dos problemas de nomenclatura apresentados pelos colegas, entendo que a questão seria passível de recurso, pois  utiliza a expressão "24h da OCORRÊNCIA" do extravio, expressão esta que, ainda que conste no dispositivo legal (art. 13 do Estatuto do Desarmamento), está equivocada, pois grande parte da doutrina entende que o crime se consumará após 24h da CIÊNCIA DO FATO pelo proprietário ou diretor da empresa, sob pena de responsabilidade penal objetiva, o que é vedado pelo ordenamento jurídico pátrio. 
  • Com a devida  venia aos  colegas gostaria de discordar com o gabarito da assertiva em questão.

    A assertiva em questão cita o Art 13, Parágrafo único, que seria o crime de Omissão de comunicação, já o crime de omissão de cautela faz jus ao Art 13 do caput, sendo assim o gabarito deveria estar como errado!

    Abs!
  • Pessoal,

    Devemos tomar os cuidados necessários ao resolver questões como esta, haja vista que a banca pede apenas a LETRA DE LEI SECA,  e conforme ART.13 paragrafo único do ESTATUTO DO DESARMAMENTO  ela diz:

    " NAS MESMAS PENAS INCORREM O PROPRIETÁRIO OU DIRETOR RESPONSÁVEL DE EMPRESA DE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES QUE DEIXAREM DE REGISTRAR OCORRÊNCIA POLICIAL E(atenção para essse detalhe também) comunicar a Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acesssório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24(vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato."


    É sabido que...
    Mesmo tendo a letra de lei acima validado a questão, devemos nos atentar porque a banca poderia ter cobrado também o entendimento de que a penalidade só seria aplicada APÓS O CONHECIMENTO DO FATO pelos diretor ou responsável pela empresa.

    Espero ter ajudado.

    Fé em Deus e Rumo a PF.
  • Observação: Vale ressaltar que o crime do artigo 13 CAPUT não tem como objetos materiais os acessórios ou munições, apenas armas de fogo. Já quando se refere ao parágrafo único este sim inclui armas de fogo, acessórios ou munições.
    Exemplo: Uma criança que se apodera de munições dentro de sua residência por negligência do pai, não responderá pelo artigo 13 CAPUT, pois inclui apenas armas de fogo. Veja a redação completa: Omissão de cautela

     

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.




    Avante!!!!!!!!
  • Excelente comentário Guerreiro Frederico.
  • Amigos, concordo plenamente que a questão seria passível de recurso e inclusive a marquei como "E" de acordo com o entendimento já exposto acima. Contudo, a banca organizadora, o CESPE, não aceitou os recursos e manteve o Gabarito Definitivo como "C".

    Infelizmente hoje em dia, além de saber a teoria da lei, precisamos saber o que a banca julga ser certo ou errado.
  • Observa-se que o legislador não foi muito feliz com a redação desse dispositivo, quando mencionou "nas primeiras 24 horas DEPOIS DE OCORRIDO O FATO". Deveria a redação prevê que a consumação e tal tipo penal deveria está evidenciada quando o sujetio ativo tivesse conhecimento e que DOLOSAMENTE não fizesse tal comunicado, uma vez que , regra geral, os crimes desse Estatuto são dolosos. exceção ao art. 13.
  • Correta.

    Caros companheiros concurseiros da BANCA CESPE: NUNCA ESQUEÇA DAS DICAS QUE VEM NA PROVA.

    À luz da lei dos crimes ambientais e do Estatuto do Desarmamento, julgue os itens seguintes. Ou seja, ela pediu a letra seca da lei e nada mais.

    Cuidado para não enxergar o que não pediu no enunciado, pois isso pode nos levar a erros e consequente eliminação do certame.


    B sorte a todos.
  • A questão esta ERRADA, pois não é depois de ocorrido o fato e sim depois da Ciência do Proprietário, tanto é verdade que se a Arma for perdida hoje e o Proprietário venha a saber daqui a 5 dias, o prazo das 24 horas será contado a partir do conhecimento, mas o Cespe não anulou a questão, infelizmente. 
  • Meu Deus, está ABSURDAMENTE CLARO na lei que a comunicação deverá ser feita nas primeiras 24 horas DEPOIS DE OCORRIDO O FATO. Vá lá discordar das banca, mas querer ir de contra ao que está EXPLÍCITO na lei já é procurar cabelo em ovo (nível inalcançável).
  • Pessoal, trata-se de uma afirmativa, e como tal é verdadeira (certo), pois a lei denomina referida conduta por parte do diretor de empresa de segurança como Omissão de cautela, o fato do artigo 13 não mencionar a munição não deve confundir na interpretação da questão. 
  •  Q239388, de acordo com essa questão esse texto com descrissão do delito afirmando que é omissão de cautela está errada, sendo assim, hora está certo, hora está errado, então fica complicado a situação, alguém pode me ajudar.
  • À luz (...) do Estatuto do Desarmamento, julgue os itens seguintes.

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

    Omissão de cautela
    Art. 13. (...)
    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    Todo concurseiro tem um grande problema: vai primeiro pela exceção, quando se pede somente a regra, vai primeira em doutrina e jurisprudência quando se pede a lei seca. É por isso que erra. Tem ele que observar se a questão está sendo restritiva ou ampliativa.
    O enunciado deixa claro que a resposta basear-se-á no ESTATUDO DO DESARMAMENTO. Ela não quer saber o que fulano ou sicrano falou sobre a lei, não quer saber se o ato é doloso e por isso não se poderia chamá-lo de omissivo.
    Segundo a lei, deixar de comunicar depois de ocorrido tal fato é equiparado à omissão de cautela e PONTO.
    Primeiro a regra, depois a exceção... E observe o comando da questão, se no qual se pede lei, doutrina, jurisprudência etc.
  • Prezados colaboradores do site, não tem nada a ver com a questão literal, mas se alguém puder me responder, por favor ...  se uma questão de concurso sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei 10826/03), em seu enunciado, não mencionar "de acordo com a Doutrina e a Jurisprudência..." como poderia eu ter certeza que a banca examinadora acolheria uma resposta "certa" ou "errada" a respeito de, por exemplo, a concessão de liberdade provisória (art. 21) e a fiança (art. 14 e 15) ? Ou seja, para uma questão de concurso o que importa é o seu enunciado ou a aplicabilidade da Lei, após a Adin 3112-1, tendo em vista que o texto dos artigos mencionados ainda não foram alterados pelo Legislador ?? Obrigado.

  • A questão está mal elaborada na medida em que, no caso, a omissão de cautela é a falta de cuidado em impedir que um menor ou um deficiente mental adquira uma arma no estabelecimento que a comercializa. Nesse sentido, o art. 13 da Lei nº 10.826/03, assim dispõe: Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.” O parágrafo único, por sua vez, tipifica como crime sujeito às mesmas penas da omissão de cautela, a falta de comunicação à Polícia Federal e falta de registro da ocorrência na polícia da “perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.” No parágrafo único não há uma falta de cuidado ou de cautela, mas uma omissão em informar às autoridades acerca da perda ou da subtração de arma, que é um produto que tem sua comercialização e uso controlados. Assim, parece-me que o crime de omissão de cautela é o que está previsto no caput, sendo o crime previsto no parágrafo único do art. 13, essencialmente outro, embora esteja sujeito às mesmas penas que o do caput. De toda a sorte, o gabarito da questão tem o enunciado como correto.


    Resposta: Certo

  • O pessoal viaja muito e acabam perdendo questões por preciosismo. É texto de lei, não tem nada oculto alí. 
    Lembrando que existem dois tipos de omissão de cautela.

    Do responsável com menor e incapaz mental = Só ARMA
    Do diretor ou proprietário de empresa de segurança = Os 3, ARMA, MUNIÇÃO E ACESSÓRIOS.

    Bons estudos. 

  • Essa questão é boa, mais tem "babuíno" que ao ver o resumo - respondi por não notificar ao DPF à perda da munição -  babuino pensa que munição não respondi. kkk

  • estar claro a luz do estatuto do desarmamento. ponto final .  esqueçam stf  stj doutrina .    dE ACORDO COM A LEI. duas situaçoes de omissao de cautela. Menor e deficiente mental com arma de fogo. Cuidado as bancas sitam as vezes deficiente fisico. e veja apenas arma de fogo. Se o menor ou deficiente estiver com muniçao ou acessorio nao constitui crime. E a outra situação de omissao de cautela e a situaçao da questão 

    Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, assessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.   veja que sao os tres arma de fogo, muniçao e acessorios. E outra apenas a POLIcia federal. 

  • Temos no art. 13 Omissão de Cautela e Omissão de Comunicação...

    Pelo visto dá na mesma.

  • O incompleto no Cespe não é errado. Notaram que faltou acessório e arma.

  • Sandes RomeoFox,não vejo esse tipo de questão como incompleta, pois devemos analisar o português da questão. No enunciado em nenhum momento ele restrigiu a tipificação penal para apenas a munição, a questão dá apenas um exemplo de uma empresa que perdeu munição. Note que o parágrafo único do Art. 13 do estatuto do desarmamento possui a conjunção alternativa "OU", portanto a empresa pode perder arma OU acessório OU munição e deve negligenciar nas medidas posteriores que devem ser tomadas para que o crime seja consumado.

     

    "Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório OU munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato." (grifo meu)

     

    Da mesma forma também que fala em extravio, que pode ser qualquer tipo de extravio, e não necessariamente apenas a perda, como no caso do exemplo da questão

  • Vejo a questão como incompleta, pois o o diretor do estabelecimento tem o dever de registrar a ocorrência em 24 hrs após o conhecimento da parte dele sobre a perda de munição, logo se houve perda ás 22 hrs de sexta feira e o diretor só passa a ter o conhecimento do fato na segunda feira, o prazo de 24 hrs passa a ser contado a partir de segunda feira.

  • A comunicação deve ser feita à POLÍCIA FEDERAL (na  questão está constando que a comunicação será feita à Policia do Estado).

  • Questāo confusa e incompleta...O candidato, além de ter que lembrar da matéria propriamente dita, precisa se valer de lógica, raciocínio e muita, mas muita, sorte na hora de marcar a questao...È a clássica uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. No caso da questao nao é omissao de cautela...Mas fazer o que...Eu preferi pular e nao responder. 

  • Gab. 110% CERTO.

     

    Art. 13, parágrafo único, Lei 10826/2003

  • Questão Correta

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

    Omissão de cautela (Art. 13)
    Pena: detenção, de 1  a 2 anos, e multa.
    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • No meu entendimento, seria omissão de comunicação e não de cautela, conforme prevê o parágrafo unico do artigo 13:

    artigo 13, Parágrafo Único – Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • eu não entendo como o crime de omissão de cautela, mas q apenas possuem as mesmas penas, visto q ñ HÁ a mesma elementar do crime de omissão de cautela descrita no caput do art 13. 

    A DOUTRINA MAIS DIFÍCIL DE SE ENTENTENDER É A DA BANCA Q AINDA ACHA POUCO E PERMITE A PRÁTICA DA DOUTRINA DE CADA EXAMINADOR. 

    REVOLTADO COM ESSAS QUESTÕES.

  • Deve prestar atenção que na omissão de cautela do caput do artigo 13 fala em ARMA DE FOGO. No parágrafo único fala em ARMA DE FOGO, ACESSÓRIOS ou MUNIÇÃO.

  • 24h depois  de ocorrido o fato ou 24h depois da  ciência do fato ???

  • Marcos Tavares,

    A doutrina majoritária entende que é depois da ciência do fato! Porém, o estatuto entende que depois de ocorrido o fato! Tem que ver como a questão está pedindo!

  • O prazo das 24 horas só contará a partir do momento em que o responsável tiver ciência de que ocorreu o fato! Nesse caso a questõa já deixa subentendida que o agente já sabia do fato e deixou de comunicar. Porém em um caso que o agente só descobre depois, o prazo contará  aprtir da sua descoberta. 

     

  • caaramba... estou confuso... fui seco na errada ...

    li "omissão de cautela"... dai me lembrei q cautela era para os menores de 18, e deficiente mental... 

    para omissão de comunicar as autoridades .. nao seria outro tipo ?

  • Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas (...)

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • OMISSÃO DE CAUTELA - 24H DEPOIS DO FATO.

  • Detalhe importante e que costuma cair em provas:

     

    Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas (...)

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    _________________________________________________

    - Primeiro, registra-se o B.O (Polícia Civil ou Militar)

    - Segundo, comunica-se o fato à Policia Federal (com a entrega do B.O)

     

    "A vitória vem primeiro na mente, depois na forma física." - Bruce Lee

  • Olá Alison. Não entendi sobre registrar B.O. na Polícia Militar.

  • GABARITO - CERTO

     

     

     Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

            Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Difícil àqueles que conhecem os dispositivos (caput e P.U. do artigo 13), admitirem que o P.U. seja crime de Omissão de Cautela, quando o texto diz que "nas mesmas penas incorrem..." quando deixam de comunicar, dentre outros, o FURTO ou o ROUBO de armas, fatos que são expressivamente diversos da teleologia do caput...

  • GAb C

    Omissão de cautela - Lembrando que esta é a única modalidade que admite forma culposa.

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.  Omissão de cautela(ÚNICO CRIME CULPOSO PREVISTO NO ESTATUTO DO DESARMAMENTO)

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. Crime de omissão de cautela è o único crime culposo no estatuto do desarmamento,infração de menor potencial ofensivo,não admite tentativa e um dos 2 únicos crimes no estatuto que tem pena de detenção.

  •  Omissão de cautela(própria)apenas arma de fogo.

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

          omissão de cautela(impropria)arma de fogo,munição e acessório. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • não seria após a ciência do fato ?

  • Perda ,roubo , extravio (AMA ) de arma de fogo , acessorio ou minução .

  • CRIME DE OMISSÃO DE CAUTELA

    Art. 13 Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou seja de sua propriedade.

    Pena de detenção.

    O crime de omissão de cautela é um crime próprio, ou seja, só quem é possuidor ou proprietário da arma pode praticar, sendo também um crime na modalidade culposa “deixar de observar as cautelas necessárias”.

    Parágrafo Único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à PF perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda nas primeiras 24h depois do ocorrido fato.

    Reforçando --> Omissão de cautela; sujeito à pena de detenção.

    Veja que, no estatuto de desarmamento, são apenas duas condutas punidas com pena de detenção.

    >>> Omissão de cautela

    >>> Posse irregular de arma de fogo de uso permitido

  • A doutrina entende que é após a ciência do fato, mas a lei fala após o ocorrido.

    Parágrafo Único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à PF perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda nas primeiras 24h depois do ocorrido fato.

    Acho que em concursos mais ""simples"" a banca só vai cobrar a lei estrita, mas aos colegas que fazem prova muito doutrinária é importante ficar atento ao comando da questão.

    Se quer paz, se prepare para a guerra! #PERTENCEREMOS

  • questao essa horrivellll, po cespinha iauhsia

  • O Caput do art 13 não entra munição nem acessório. Fica a observação.

  • Artigo 7º parágrafo 1º

    O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do artigo 13 (Omissão de Cautela) , desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis , se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Policia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e MUNIÇÕES, q estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

  • Gab certo.

    Omissao de cautela.

    > ... deixarem de registrar ocorrenca policial e de comunicar a Policia Federal,perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessorio ou municao que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 hrs.

  • Questão semelhante:

    Oficial PMCE 2014 Q378596

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à polícia civil do estado, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

    Gabarito: Errado

  • Omissão de Cautela 

    Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda. 

    CERTO 

    Deve-se atentar que literalmente é até 24h após o ocorrido, mas se entende que pode ser 24h após o conhecimento. Caso a perda ocorra no final de semana e só tenha o conhecimento na segunda, então o prazo de 24h será a partir da segunda-feira. (Vale para qualquer situação hipotética). 

    Pega a Lógica: O cara está com a guarda da munição, portanto é responsável. No caso da perda, ele não comunica à Polícia Federal, então é um ato omissivo dele. Omissão de cautela no fera!! 

    Omissão de cautela 

            Art. 13.Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • omissão de cautela de arma de fogo = qualquer pessoa.

    omissão de cautela de arma de fogo, acessório ou munição = empresa de segurança.

  • Vale lembrar que o parágrafo único do artigo 13 faz uma transcrição taxativa relativa à munição, acessórios e armas de fogo.

  • Amigos, o crime de omissão de cautela, nesse caso, fica configurado se o proprietário/diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à POLÍCIA FEDERAL, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda.

     Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    Item correto

  • Certa

    Omissão de Cautela:

    Parágrafo Único: Nas mesmas penas incorre o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

  • se o roubo for na sexta de madrugada e o dono só ficar sabendo segunda?

  • O crime de omissão de cautela na forma equiparada, que é o caso da questão, abrange ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO OU MUNIÇÃO...

    Já o caput do artigo 13 somente consta ARMA DE FOGO

    Conclui-se que se o responsável se omite e a pessoa toma posse de munição ou acessório é uma conduta ATÍPICA...

  • as vezes saber além dos comandos pode prejudicar, esse crime só responde a titulo de Dolo, e assim tomei no meu fiofó.

  • Obs.: A lei traz expressamente que: deixar de registrar ocorrência nas primeiras vinte e quatro horas depois da ocorrência do fato, e não do conhecimento do ocorrido .

  •  Omissão de cautela

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

        Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Saber demais também prejudica

  • Acertei, porque tinha assistido este video do Professor Sergio.

    https://www.youtube.com/watch?v=thng7Y-o9c0

  • Não confundir:

    *Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à PF perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda nas primeiras 24h depois do ocorrido fato.

    *As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48h, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.

    Não confundir:

    >>> deixar de registrar ocorrência policial sobre perdas, furtos, roubo, extravio; 24h

    >>> destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou Forças Armadas; 48h

  • NAS MESMAS PENAS INCORRE QUEM, PORÉM É OUTRO CRIME (OMISSÃO DE COMUNICAÇÃO DE EXTRAVIO)

  •  Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Gab. (C)

    Dois tópicos importante que podemos tirar dessa questão:

    • 1º Estamos diante de um crime próprio.
    • 2º A lei traz expressamente que: deixar de registrar ocorrência nas primeiras vinte e quatro horas depois da ocorrência do fato, e não do conhecimento do ocorrido.

    Continue firme, o seu dia está chegando.

  • GAB. CERTO

     Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • OMISSÃO DE CAUTELA IMPRÓPRIA

    Lembrando que trata-se de figura equiparada que é própria quanto ao sujeito ativo e que há aqui uma dupla responsabilidade: registrar a ocorrência policial junto à polícia civil e comunicar à PF.

  • Só vi esse "provisório" no item III depois que já tinha errado a questão

  • Omissão de Cautela - caput: SOMENTE arma de fogo.

    Omissão de Cautela - parág. único: arma de fogo/acessório/munição.


ID
708286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os fragmentos contidos nos itens a seguir quanto à sua correção gramatical e à sua adequação para compor um documento oficial, que, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve caracterizar-se pela impessoalidade, pelo emprego do padrão culto de linguagem, pela clareza, pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade.

Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício a toda a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Colegas,
    O texto poderia ser mais conciso.
    Sugestão: Torna-se necessária a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal, devido a necessidade de aumento do contingente policial.
    Além disso, a frase original fere a norma culta ao usar a palavra imperioso no masculino, quando ela concorda com ação e deveria estar no feminino.
    Bons estudos!
  • Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e que é imperiosa a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pelo que a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício de toda a sociedade.    
  • Esse "e que" não configura quebra de paralelismo pessoal?
  • Cícero, vc tem toda razão. O erro não está na concordância com "imperioso", pois esse adjetivo está em sentido genérico, amplo. Por outro lado, há quebra de paralelismo no 1º período. O correto seria: "cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente e a imperiosidade da ação desses..."


    OU "cumpre destacar que há necessidade de aumento do contingente policial e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional..."
  • Além dos comentários dos colegas, "cumpre destacar" também, que o Manual de Redação Oficial da Presidência da República deixa claro que devem ser evitadas formas como: "Tenho a honra de", "Cumpre-me informar que", "Tenho o prazer de"...
    Logo a forma "Cumpre destacar" é desnecessária ao emprego de sentido ao texto podendo ser removida sem nenhum prejuízo.


    Bons estudos!!!
  • "O primeiro problema está na falta de concordância entre o adjetivo “imperioso” e o substantivo “ação”.  Veja como deveria ser: ...é imperiosa a ação...
    O segundo constitui-se na falta de paralelismo sintático entre os dois complementos do verbo “destacar”.
    Um tem base nominal (“a necessidade de aumento do contingente policial”; o outro, oracional (“e que é imperioso a ação desses indivíduos em âmbito nacional”).  
    Eis uma sugestão, com os dois complementos de base nominal:  Cumpre destacar a necessidade de aumento do contingente policial e a imperiosa ação desses indivíduos em âmbito nacional..."
     
    Resposta – Item errado.
    Comentário do professor de aula de português do ponto dos concursos.
  • Usar a palavra "imperioso", um adjetivo rebuscado que enfeita a informação
    sem usar a coesão da ideia, é totalmente desaconselhavel pelo Manual
    da Presidencia da Republica!!!
  • Alguém poderia me dizer qual o pronome de tratamento utilizado para o cargo de delegado?
    Desde já obrigada!!
  • Marcella... Vossa Excelência é utilizado nos casos expressos no Manual de Redação da Presidência da República.
    No caso do Poder Executivo;
    Presidente da República;
    Vice-Presidente da República;
    Ministros de Estado;
    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
    Oficiais-Generais das Forças Armadas;
    Embaixadores;
    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
    Secretários de Estado dos Governos Estaduais ;
    Prefeitos Municipais .
    Como o delegado não aparece no rol, enquadra-se em Vossa Senhoria. "Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares." 
  • Questões como essa são muito comuns em concursos promovidos pelo CESPE.

    Podemos ver que a oração apresenta problemas quanto à pontuação. Apresenta período muito longo, o que compromete a leitura e a compreensão. Falta concordância (o termo "imperioso" deveria concordar com "ação").


    A resposta é incorreta.

  • Marcella Burlamaqui,

     

    deve ser empregado "Vossa Excelência", isso porque a lei  12.830/2013 assim dispõe:

     

    Art. 3o  O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados.

     

    Mas assim, é como o colega falou, não consta no rol do MRPR, então acho que o mais prudente é avaliar o tipo de concurso que vai prestar. Se estiver em um concurso da Polícia Civil ou Federal, esquece, pode colocar Vossa Excelência. Agora, se for em um concurso não policial, ae seria melhor seguir o MRPR, colocando Vossa Senhoria.

  • Cumpre destacar que é necessário o aumento do contingente policial e que é imperiosa a ação desses indivíduos em âmbito nacional, pois a realização de concurso público para provimento de vagas no Departamento de Polícia Federal consiste em benefício de toda a sociedade.

  • "cumpre destacar" , "Tenho a honra de", "Cumpre-me informar que", "Tenho o prazer de"...devem ser evitadas

    podendo ser removida sem nenhum prejuízo.

    "imperioso", um adjetivo que enfeita a informação

    é totalmente desaconselhavel 


ID
708289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de conceitos de hardware, julgue o item seguinte.

Diferentemente dos computadores pessoais ou PCs tradicionais, que são operados por meio de teclado e mouse, os tablets, computadores pessoais portáteis, dispõem de recurso touch-screen. Outra diferença entre esses dois tipos de computadores diz respeito ao fato de o tablet possuir firmwares, em vez de processadores, como o PC.

Alternativas
Comentários

  • Firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware, como uma ROM, PROM, EPROM ou ainda EEPROM e memória flash, no momento da fabricação do componente.

    A programação de um firmware em princípio é não-volátil (não perde seu conteúdo com o desligamento da eletricidade) e inalterável, entretanto, quando presente na forma de PROM ou EPROM, o firmware pode ser atualizado.


    Firmwares estão presentes em computadores na forma de BIOS, leitores e/ou gravadores de CDs/DVDs. Também estão presentes em celulares, iPODs, câmeras digitais, PlayStation Portable, impressoras.



    Tablet:  nada mais é que um notebook com touchscreen.

    As vantagens dele são: touchscreen (tela sensível ao toque) e bom desempenho.
    As desvantagens são: impossibilidade de upgrades nas peças internas (hardware), e a incapacidade para mudar de sistema operacional ou instalar programas feitos para PCs.

     



  • Os tablets possuem processador. A afirmação está errada.

  • tablet possui sim processadores, rs

    Todos possuem firmwares.
  • Errada.
    Existem duas frases nesta questão.
    A primeira está completamente correta. Os tablets dipõem de um recurso touch-screen, ainda que exista a possibilidade de se conectar mouse e teclado.
    Entretanto, a segunda sentença está completamente incorreta, porque o tablet também possui um processador.
    Todo computador computa graças a sua unidade lógica de processamento ou, simplesmente, processador.
    Falando em firmware, todos os computadores também o possuem, pois aquele é um conjunto de programas básicos e suficientes para tornar o computador funcional, ainda que não seja um sistema operacional completo. 
    Por exemplo, a BIOS dos computadores fazem parte do firmware de qualquer PC.

  • Tablet computers têm processadores de arquitetura ARP, o que permite maior vida á bateria (mas faz com que ela tenha mais peso).
  • Possivelmente, todos já conheçam, porém, para os que ainda não conhecem esse aparelho:

                                                                                      TABLET

     

  • Morri de rir com a imagem do tablet, os caras fazendo comentários muito pertinente à questão e o colega vem com essa rs.. Pelo menos quebramos o gelo, porque convenhamos.. estudar informática pra concurso é bem complicado.. (pelo menos eu acho)

  • Muito escalrecedor os comentários dos colegas, parabéns !

    Apenas para complementar !

    O primeiro período da questão também está errado. 


    Diferentemente dos computadores pessoais ou PCs tradicionais, que são operados por meio de teclado e mouse, os tablets, computadores pessoais portáteis, dispõem de recursos touch-screen. Outra diferença entre esses dois tipos de computadores diz respeito ao fato de o tablet possuir firmwares, em vez de processadores, como o PC.

    Existem computadores pessoais e PCs tradicionais que dispõem de recursos de touch-screen, não sendo este, um recurso exclusivo de tablets. Até mesmo netbooks, hoje em dia, possuem recursos de touch-screen.

    Abraços !


  • A só a primeira parte da questão está CERTA.

    "Diferentemente dos computadores pessoais ou PCs tradicionais, que são operados por meio de teclado e mouse, os tablets, computadores pessoais portáteis, dispõem de recursos touch-screen."

    Ou seja, um PC tradicional operado por teclado e mouse não possui (em sua maioria) recursos touch-screen.
    Acredito ainda, que a maioria (ou todos) os comentários que foram colocados nesse site pelos colegas que se utilizaram de um PC, foram através de um PC com teclado e mouse (TRADICIONAL). 

    O resto da questão, como já foi comentada, está ERRADA.
  • Firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware, como uma ROMPROMEPROM ou ainda EEPROM e memória flash, no momento da fabricação do componente. Muitos aparelhos simples possuem firmware, entre eles: os memes controle-remoto, calculadora de mão, algumas partes do computador, como disco rígidoteclado,cartão de memória, muitos instrumentos científicos e robôs. Outros aparelhos mais complexos como celularescâmeras digitais, sintetizadores, entre outros, também possuem um firmware para a execução de suas tarefas.
  • Dica CESPE: não tem nenhuma negação, nenhuma restrição e não compara menosprezando nenhuma das partes... está correta.


  • FIRMWARE: programa que contém as informações para o funcionamento da máquina, no computador é chamado de BIOS.

  • Tablets possuem processadores, assim como o PC.

  • FIRMWARE ( Nome dado a todo programa de configuração gravado em uma memória somente de leitura).

    -  BIOS 

    -  POST

    -.  SETUP

  • Muito pertinente o comentário do Marcelo Simões, o primeiro período também contém um erro.

  • Firmwares: Armazenado em ROM. Desenvolvido para operar sobre um hardware específico.  Está em Tablets, computadores, celular, smartphones..

  • Firmware (no computador é a BIOS) é o programa que contém as informações para o funcionamento da máquina. 

    tanto tablets quanto pcs precisam de um firmware
  • Firmware são softwares pré-instalados de fábrica, como a BIOS, por exemplo.

  • Sandes RomeoFox

    Gostei!!

    Resposta simples e objetiva.

     

  • Haha... Estou amando Informática...

  • Os computadores e dispositivos computacionais em geral, possuem formas de interação entre o usuário e a máquina, que são os periféricos de entrada.
    O teclado e mouse são os mais conhecidos, e usados em um computador PC estilo desktop (computador de mesa). E existem outras formas de interação, como o touchpad, caneta e tela sensível ao toque (touchscreen).
    A primeira parte da questão está correta.
    A segunda parte está errada.
    Os tablets, assim como os smartphones e computadores pessoais, possuem processador, memória temporária, memória permanente, etc.
    A apresentação muda, mas os princípios da arquitetura continuam iguais.

    Em questões do CESPE, quando temos duas partes no enunciado, devemos avaliar como se fosse no Raciocínio Lógico, com o operador de conjunção. P ^ Q = V ^ F = F

    Gabarito: Errado.








  • O ERRO  da questão está também em afirmar que os tablets não possuem processadores, quando na verdade até o Kindle possui ARM-11, 532MHz.

  • Os tablets POSSUEM processadores!

  • GABARITO: ERRADO

    Deve-se pensar que um tablet possui o MESMO que um computador, a arquitetura é a mesma,o que muda é o formato,design,mas,a priori,a engenharia e os princípios computacionais são os MESMOS,com adaptações,logicamente.

  • Errado

    Os computadores e dispositivos computacionais em geral, possuem formas de interação entre o usuário e a máquina, que são os periféricos de entrada.

    O teclado e mouse são os mais conhecidos, e usados em um computador PC estilo desktop (computador de mesa). E existem outras formas de interação, como o touchpad, caneta e tela sensível ao toque (touchscreen).

    A primeira parte da questão está correta.

    A segunda parte está errada.

    Os tablets, assim como os smartphones e computadores pessoais, possuem processador, memória temporária, memória permanente, etc.

    A apresentação muda, mas os princípios da arquitetura continuam iguais.

  • Errado.

    A primeira parte da questão está certa, na parte em que afirma que os tablets são touch-screen; entretanto, é possível acoplar teclado e mouse nos tablets. O erro da questão foi afirmar que “o tablet possui firmwares, em vez de processadores, como o PC”.

    Firmwares são softwares básicos bem primitivos que servem para controlar diretamente os dispositivos de hardware.

    Os tablets possuem processador assim como os PCs (computadores pessoais).

     

    Questão comentada pelo Prof. Prof. Maurício Franceschini 

  • TABLET, CELULARES => SÃO COMPUTADORES, LOGO TEM PROCESSADORES.

    PROCESSADORES É O QUE POSSIBILITA A LEITURA DE DADOS.

    AVANTE GUERREIROS.

    GABARITO= ERRADO.

  • Quando a sentença diz que é um diferencial dos tablets possuírem touchscreen, tudo bem, está correto;

    Porém, TODO dispositivo eletrônico possui um firmware, e isso inclui tanto os tablets quanto os PCs. Pior é afirmar que um firmware substituiria um processador no tablet.

    Firmwares guardam informações do fabricante a respeito do dispositivo e possuem instruções de como ligar o equipamento.

    Item errado.

  • Firmware é um tipo específico de software responsável por fornecer controle de baixo nível, isto é, por se comunicar de forma mais próxima e direta com um hardware. Ele se situa entre o sistema operacional e o hardware de um computador e, em geral, vem gravado pelo fabricante em uma memória do tipo ROM. A grande vantagem da utilização de firmwares é que eles ajudam a manter a tecnologia atualizada

  • GABARITO ERRADO

    Firmwares são aplicações desenvolvidas para operarem sobre hardwares específicos, como é o caso da BIOS, que já vem diretamente instalada na placa-mãe. Portanto, não substituem os processadores.

    Todos os dispositivos eletrônicos possuem processadores, onde é mantida a memória principal e a unidade de controle da máquina. Pode ser considerado como o "cérebro" da máquina.

  • Firmware é um tipo específico de software responsável por operarem sobre hardwares específicos.

  •  O firmware é um software básico dos equipamentos de hardware que vem previamente gravado na memória ROM.

  • ERRADO

    Sendo direto e reto. Os tablets também possuem processadores.

  • Em 2012 alguém falava touch screen e o outro perguntava ''é de comer ou de passar?"

  • Alguns tablets usam firmeares...
  • Os computadores e dispositivos computacionais em geral, possuem formas de interação entre o usuário e a máquina, que são os periféricos de entrada.

    O teclado e mouse são os mais conhecidos, e usados em um computador PC estilo desktop (computador de mesa). E existem outras formas de interação, como o touchpad, caneta e tela sensível ao toque (touchscreen).

    A primeira parte da questão está correta.

    A segunda parte está errada.

    Os tablets, assim como os smartphones e computadores pessoais, possuem processador, memória temporária, memória permanente, etc.

    A apresentação muda, mas os princípios da arquitetura continuam iguais.

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR

  • Firmware são um conjunto de instruções operacionais que são programadas diretamente no hardware de equipamentos eletrônicos.

    Exemplos típicos de dispositivos que contêm firmware são sistemas embarcados.

    Um sistema embarcado é um sistema de computador (hardware + software) que possui uma função dedicada, geralmente operando dentro de um outro sistema, elétrico, mecânico, hidráulico, etc.

    Exemplos: VoIP - Wifi (celular), robôs, roteadores

    Em síntese, voltando para o detalhe da questão:

    CELULAR, TABLET

    COMPONENTES:

    1.  processador
    2. memória temporária
    3. memória permanente

  • Para mim, questão desatualizada... mas de qualquer forma é errada.

  • Firmware: É um programa que dá vida ao hardware do dispositivo.

    Software: Torna o uso do hardware da melhor maneira possível.


ID
708292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de softwares para edição de textos, planilhas e apresentações, julgue os próximos itens.

O BrOffice 3, que reúne, entre outros softwares livres de escritório, o editor de texto Writer, a planilha eletrônica Calc e o editor de apresentação Impress, é compatível com as plataformas computacionais Microsoft Windows, Linux e MacOS-X.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O BROFFICE 3 é um conjunto de aplicativos para escritório livres multiplataforma, distribuída para Microsoft WindowsUnixSolarisLinux e Mac OS X, mantida pela Oracle. O conjunto usa o formato ODF (OpenDocument) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR ISO/IEC 26300 — e é também compatível com os formatos do Microsoft Office, além de outros formatos legados. Alguns formatos legados não mais suportados pelas versões mais recentes do Microsoft Office ainda podem ser abertos pelo OpenOffice.org evitando assim sua perda.
  •  BrOffice 3 já possuem versoes para demais sistemas  Microsoft Windows, Linux e MacOS-X.
  • Correta.
    É fato que Writer, Calc, Impress e outros são software que compõem a suite BrOffice.
    Diferente do Microsoft Office, o BrOffice possue versões que podem ser executada nos mais diversos sistemas operacionais como os sitados na questão (Windows, Linux e MacOS).


  • correto- OpenOffice é um conjunto de aplicativos para escritório multiplataforma, distribuída para Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X, mantida pela Oracle.
  • Por que anularam a questão?
  • Justificativa da banca para a anulação:

    O item extrapola os objetos previstos em edital. Portanto, opta-se por sua anulação.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_PAPILOSCOPISTA/arquivos/DPF_2012_PAPILOSCOPISTA_JUSTIFICATIVAS_DE_MANUTEN____O_E_ANULA____O_DE_ITENS.PDF

  • A questão foi anulada porque no edital não constava o sistema operacional MacOS-X

    O Macintosh Operating System (Mac OS) é a denominação do sistema operacional padrão dos computadores Macintosh produzidos pela Apple.
    A primeira versão foi lançada em 1984. Até antes da versão 7.6, era apenas chamado System (ex.: System 4, System 7).
    Da versão 7.6 em diante passou a ser chamado Mac OS. Até a versão 10.7, denominava-se Mac OS X.
    A partir da versão 10.8, removeu-se o "Mac", utilizando-se apenas OS X.
    A remoção do "Mac" reflete na tentativa da Apple em aproximar o sistema operacional desktop de seu SO mobile, o iOS.

    Bon Estudos.

ID
708295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de softwares para edição de textos, planilhas e apresentações, julgue os próximos itens.

O Microsoft Office Sky Driver é uma suíte de ferramentas de produtividade e colaboração fornecida e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing).

Alternativas
Comentários
  • SkyDrive (oficialmente Microsoft SkyDrive, Windows Live SkyDrive anteriormente) é um serviço de hospedagem de arquivos que permite aos usuários carregar e sincronizar arquivos para um armazenamento em nuvem e depois acessá-los de um navegador da Web ou seu dispositivo local. É parte do Windows Live gama de serviços on-line e permite aos usuários manter os arquivos privados, compartilhá-los com contatos, ou fazer os arquivos públicos. Arquivos publicamente partilhadas não requerem um Windows Live ID para acessar.


    fonte: 
    http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/SkyDrive&ei=U7y3T4TyJIPk9ATEm-DVDw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=10&ved=0CHgQ7gEwCQ&prev=/search%3Fq%3Do%2Bque%2B%25C3%25A9%2BMicrosoft%2BOffice%2BSkydrive%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1092%26bih%3D516%26prmd%3Dimvns
  • A afirmação está errada. O  Skydrive e ele funciona como um disco virtual na Internet. Por meio do Skydriver é possível armazenar e compartilhar arquivos. Segundo a própria Microsoft: "Windows Live Skydrive. Seu pendrive virtual. Com o Windows SkyDrive você tem seus principais arquivos sempre à mão. Ou melhor, tem todos os arquivos que você quiser...".

    Computação em nuvem (cloud computing) é uma tecnologia que permite acesso remoto a programas (softwares), arquivos (documentos, músicas, jogos, fotos, vídeos) e serviços por meio da internet.
    Digamos que você tenha que entregar um trabalho de escola e você esqueceu-se de imprimi-lo. Como resolver uma situação como esta? Simples, através do computador da escola com acesso a internet, você pode acessar seus arquivos pessoais e imprimir o trabalho. Isto porque com a computação em nuvem os seus dados não estão confinados em um disco rígido de seu computador, eles estão disponíveis na web. Como por exemplo, o Google Docs, onde você pode criar documentos e armazená-los on-line.
  • O Microsoft Office Sky Driver é um recurso de armazenamento em cloud.
  • http://windows.microsoft.com/pt-BR/skydrive/home

    V
    eja o símbolo do skydrive da microsoft e tire suas próprias conclusões. ¬¬'
  • Errada.
    Na verdade o nome correto é Microsoft Sky Drive e esse não é uma suite de produtividade como o Microsoft Office ou BrOffice, mas um site de armazenamento de arquivos. No Sky Drive podem ser armazenados todos os tipos de arquivos: do próprio Office, fotografias, músicas, vídeos etc.
    O Sky Drive é uma ferramenta que está na nuvem (do inglês cloud) por que está na internet.
    A denominação computação nas núvens ou cloud computing é dada a todo o sistema que funciona na própria internet: funciona sem instalar o programa no computador, sendo necessário apenas o acesso ao site.
    Por exemplo, antigamente existiam programas que serviam para enviar e receber e-mail, mas hoje eles praticamente não são mais utilizados, pois tudo isso pode ser feita diretamente na internet como no Gmail e no Hotmail. Assim, o gmail é um sistema de e-mail que está nas núvens.
  • SkyDrive é um serviço de armazenamento que faz parte da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Windows Live ID.
  • SkyDrive, Microsoft SkyDrive ou Windows Live SkyDrive (antes chamado de Windows Live Folders) é um serviço de armazenamento que faz parte da linha Windows Live da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Windows Live ID.

    Também é possível definir arquivos públicos (qualquer pessoa poderá acessar a pasta definida como pública), somente amigos (apenas os amigos podem acessar a pasta definida como para amigos da rede Windows Live), usuários definidos (apenas usuários predeterminados podem acessar a pasta definida para eles/ele acessar) ou privados (somente o usuário que hospedou poderá acessar a pasta definida). O serviço oferecia 25 GB de armazenamento até 24 de Abril de 2012, hoje apenas 7 GB e carrega arquivos de até 50 MB. A versão final foi lançada dia 21 de fevereiro de 2008.

    Fonte (inclusive com mais detalhes):

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_SkyDrive
  • O SkyDrive é um disco virtual disponível aos usuários do MSN, com 25GB de espaço em disco para armazenamento de dados gratuitamente. É uma espécie de pen drive virtual, uma vez que tem a mesma função deste hardware, qual seja, armazenar arquivos.
  • ERROS
    O Microsoft Office Sky Driver é uma suíte de ferramentas de produtividade e colaboração fornecida e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing).

    FORMA CORRETA:
    O Microsoft Live Sky Drive é um serviço de hospedagem de arquivos que permite aos usuários carregar e sincronizar arquivos para umarmazenamento em nuvem e depois acessá-los de um navegador da Web ou seu dispositivo local.
  • Achei sua resposta foi a mais elucidativa... Principalmente pra mim q não entendo nada de informática.
    Mesmo assim fiquei com uma dúvida, afinal quase todos fundamentaram o erro (além do nome q está errado mesmo) nisso:
    "suite de ferramentas de produtividade e colaboração..."
    Minha pergunta é: (e isso é pra qualquer pessoa q puder ajudar)
    Por que eu não posso dizer que  "
    um serviço de hospedagem de arquivos que permite aos usuários carregar e sincronizar arquivos para umarmazenamento em nuvem e depois acessá-los de um navegador da Web ou seu dispositivo local" não seja um tipo de "ferramenta de produtividade e colaboração"?

    Digo isso por que "em português" me soa apropriado, não sei em "informatiquês".
    Alguém pode me tirar essa dúvida?

  • Vou respondê-lo da forma mais simples possível com exemplos:

    Microsoft Office é uma suíte de aplicativos (FERRAMENTA DE PRODUTIVIDADE E COLABORAÇÃO) para escritório que contém programas como processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB "Data Base"), apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de e-mails e contatos.

    O Microsoft Live Sky Drive é um serviço de armazenamento que faz parte da linha Windows Live da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Windows Live ID e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing).
  • <http://windows.microsoft.com/pt-BR/skydrive/home>.
  • O Microsoft Office Sky Driver é uma suíte de ferramentas de produtividade e colaboração fornecida e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing) ERRADO por 3 motivos:
    O correto é MICROSOFT OFFICE SKY DRIVE
    NÃO É UMA FERRAMENTA DE PRODUTIVIDADE
    NÃO É UMA FERRAMENTA DE COLABORAÇÃO
    É um sistema de armazemanento em núvem - É uma espécie de HD na núvem.
  • Obrigada Eduardo Pereira, depois de várias respostas que não diziam nada com nada, vc apareceu como um sol iluminando o caminho! rsrsr

  • Só para complementar a questão deu o conceito correto do MICROSOFT OFFICE WEB APPS, que usa o o sky drive para acessar os documentos.




    fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/web-apps/
  • em comentários de informatica, as vezes, pra esclarecer, poderia simplesmente começar pelas palavras: "o erro da questão em em"...

    informática, principalmente a da cespe, é avançada, nao é de longe, noções básicas (acho que isso nao se discute); as terminologias sao geralmente em ingles.

    de nada adianta, numa questão de certo e errado, haver um texto longo e a questão estar errada, se nos comentarios, voce simplesmente colocar o conceito disso ou daquilo.

    após varios comentários, ainda sim, restava varias duvidas; bastou alguem dizer  O ERRO ESTÁ NO MALDITO "R" no drive.....

    nao queremos ser analistas de TI, so queremos acertas as estúbpidas questões de informática da cespe. se driver é uma coisa e drive é outra, pra quer colocar os conceitos enormes sobre sky drive, que em quase nada esclarece?
    oque acontece é que até quem acerta as questões, nao sabem, com precisão as respostas, então é mais fácil, copiar e colar os conceitos do wikpedia ou da apostila.

    isso mostra o quao desproporcional sao as questoes de infor da cespe.
  • SkyDriveMicrosoft SkyDrive ou Windows Live SkyDrive (antes chamado de Windows Live Folders): É um serviço de armazenamento que faz parte da linha Windows Live da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Windows Live ID. Também é possível definir arquivos públicos (qualquer pessoa poderá acessar a pasta definida como pública), somente amigos (apenas os amigos podem acessar a pasta definida como para amigos da rede Windows Live), usuários definidos (apenas usuários predeterminados podem acessar a pasta definida para eles/ele acessar) ou privados (somente o usuário que hospedou poderá acessar a pasta definida). O serviço oferecia 25 GB de armazenamento até 24 de Abril de 2012, hoje apenas 7 GB e carrega arquivos de até 50 MB. A versão final foi lançada dia 21 de fevereiro de 2008.
  • O SkyDrive (hoje OneDrive) é o serviço de armazenamento - cloud storage- a suite de produtividade na Web (cloud computing) denomina-se Microsoft Web App. - Item Errado.

  • O erro é que não é SkyDrive(R)... mas sim SkyDrive(sem o R). 

  • Puts, não prestei atenção na letra R...

  • Questão FDP!

    Aí você abre a estatística e percebe que você não foi a única que escorregou na casca de banana!

    Boa questão, bem malandra!!

  • Clound Computing = Computação na nuvem

    o processador trabalha seus dados (mainframes) - pega a informação e processa

    ex

    google docs, microsoft webapp, office 365, google talk


    Clound Storage

    armazenamento de dados

    drive, onedrive (skydrive) , dropbox, 4shared


    Afirma a questão que

    "O Microsoft Office Sky Driver é uma suíte de ferramentas de produtividade e colaboração fornecida e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing). ERRO - deveria ser Clound Storage

    --

    Complemento na questão

    Q236105

    "O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada (CORRETO)

    .. o final desta questão está errada. Mas o conceito era só esse, Storage ligada a implantação de nuvem privada para armazenamento.


  • SkyDrive é um serviço de armazenamento na nuvem (cloud storage).


    Corrigindo o enunciado:

    Microsoft Office 365 é uma suíte de ferramentas de produtividade e colaboração fornecida e acessada por meio de computação em nuvem (cloud computing).

  • O item se refere ao office 365 que é a solução office na nuvem.São ferramentas de produtividade e colaboração clássicas do Microsoft Office fornecidas pela nuvem.http://www.microsoft.com/pt-br/office365/what-is-office365.aspx. Assim, está Errado, pois o nome correto é office 365. 

  • Esse R foi igual refrigerante pepsi . Quando abro o frizer do supermecado nem vejo, mas tá ali presente .. :(:( ai tu me lasca vice 

  • A banca CESPE questiona em suas provas, as novidades das últimas versões do software. É interessante saber que o recurso continua existindo, mas com outro nome.
    A Microsoft oferece um espaço para armazenamento e compartilhamento de arquivos na Internet (nuvem). Atualmente, chama-se Microsoft OneDrive. Na época da prova, chamava-se Microsoft SkyDrive.
    A questão apresenta alguns erros, como o nome do recurso que era 'SkyDrive' e não 'SkyDriver', e a finalidade do recurso, que ao invés de ser uma 'suíte de ferramentas de produtividade', era para 'armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem'.

    Questão desatualizada
  • Que alívio ver que não fui o único a errar KKKKKK

     

  • A banca CESPE questiona em suas provas, as novidades das últimas versões do software. É interessante saber que o recurso continua existindo, mas com outro nome.
    A Microsoft oferece um espaço para armazenamento e compartilhamento de arquivos na Internet (nuvem). Atualmente, chama-se Microsoft OneDrive. Na época da prova, chamava-se Microsoft SkyDrive.
    A questão apresenta alguns erros, como o nome do recurso que era 'SkyDrive' e não 'SkyDriver', e a finalidade do recurso, que ao invés de ser uma 'suíte de ferramentas de produtividade', era para 'armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem'.
    ERRADO

  • Gabarito : ERRADO.

     

    Segundo Fernando Nishimura

    A questão apresenta alguns erros, como o nome do recurso que era 'SkyDrive' e não 'SkyDriver', e a finalidade do recurso, que ao invés de ser uma 'suíte de ferramentas de produtividade', era para 'armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem'.

     

    Bons Estudos !!!

  • A questão apresenta dois erros.

     

    A] Sky Drive (sem o r)

    B] função de armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem

  • Que questão satanica! De onde surgiu esse R? Quando li a primeira vez ele não estava la
  • Sky drive agora é o One Drive.

  • ERRADO

     

    Ele é um Iaas

  • GAB: E

    Sky DriveR

  • Errado.

    O nome correto da ferramenta é SkyDrive e não “Sky Driver”. Outro erro da questão é que o SkyDrive é um sistema de computação em nuvem e está relacionado com a suíte MS Office Web Apps, que é uma versão web simplificada do MS Office, contendo apenas os aplicativos MS Word, MS Excel, MS PowerPoint e MS One Note. Nota: em fevereiro de 2014, a Microsoft foi obrigada a mudar o nome do SkyDrive para OneDrive, em virtude de conflito de patentes junto ao Reino Unido.
     

    Questão comentada pelo Prof. Prof. Maurício Franceschini 

     

  • Gabarito: errado

    O nome correto da ferramenta é SkyDrive e não “Sky Driver”. Outro erro da questão é que o SkyDrive é um sistema de computação em nuvem e está relacionado com a suíte MS Office Web Apps, que é uma versão web simplificada do MS Office, contendo apenas os aplicativos MS Word, MS Excel, MS PowerPoint e MS One Note. Nota: em fevereiro de 2014, a Microsoft foi obrigada a mudar o nome do SkyDrive para OneDrive, em virtude de conflito de patentes junto ao Reino Unido.

    Comentário do (Prof. Maurício Franceschini)

  • Lamentável ter ALTO ÍNDICE DE ERROS e NÃO ter comentário do professor. Vcs concurseiros/concursados estão de parabéns!

  • ITEM ERRADO. O nome correto é Skydrive e ele funciona como um disco virtual na Internet. Por meio do Skydriver é possível armazenar e compartilhar arquivos.

    Segundo a própria Microsoft:

    "Windows Live Skydrive. Seu pendrive virtual. Com o Windows SkyDrive você tem seus principais arquivos sempre à mão. Ou melhor, tem todos os arquivos que você quiser...".


ID
708298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a sistemas operacionais, redes sociais e organização de arquivos.

Tanto no sistema operacional Windows quanto no Linux, cada arquivo, diretório ou pasta encontra-se em um caminho, podendo cada pasta ou diretório conter diversos arquivos que são gravados nas unidades de disco nas quais permanecem até serem apagados. Em uma mesma rede é possível haver comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre máquinas com Windows e máquinas com Linux.

Alternativas
Comentários
  • Toda a afirmação está correta. Via rede é possível compartilhar recursos entre os sistemas operacionais. 
  • Há uma compartibilidade
  • A assertiva está correta.
    Com relação a primeira assertiva: 
    Independente do sistema operacional (Linux, Windows, MacOS etc), sempre há uma forma de armazenar arquivos.
    Além disso, por questão de organização, esses arquivos podem ser organizadas em agrupadores conhecidos como pastas ou diretórios.
    Com relação a segunda assertiva:
    Para que haja a comunicação entre sistemas operacionais deve existir uma linguagem em comum: normalmente o protocolo TCP/IP.
    Qualquer rede que você possa conhecer, seja de sua casa ou de seu trabalho, provavelmente estará utilizando o protocolo citado.
    A partir da existência de um protocolo em comum qualquer sistema operacional poderá se comunicar com outro.
    Então a resposta é sim, é possível o sistema Windows se comunicar com o Linux.
  • Para o Linux compartilhar arquivos com o windows este utiliza o SAMBA
  • O que é "escrita de pastas"? 

    Obrigado.
  • Wagner
    Note que a questão diz: "escrita de pastas, diretórios e arquivos". Seria a criação e edição de pastas, arquivos e diretórios entre computadores. Até mesmo a exclusão. Em uma rede, alguns arquivos podem ser comunicados para outros computadores, porém, dependendo da vontade do administrador da rede, só poderão ser lidos, e não editados.
    Porém, exatamente por ser uma rede, muitas pastas e arquivos poderão ser editados ("escritos") entre os usuários de diferentes máquinas, independentemente do sistema operacional que estiverem usando.

    É o que entendi da afirmação da questão.
  • Correto.

    Uma rede de computadores prioriza o compartilhamento de informações, senão, porque instalar uma rede? Na rede de computadores totalmente Windows, podemos usar o Windows Server 2008 com Active Directory + DHCP + DNS para gerenciamento e compartilhamentos. Em uma rede totalmente Linux podemos usar o SUSE Enterprise. E quando pretendemos conectar estas redes, usaremos o SAMBA. O SAMBA é um "software servidor" para Linux que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows.

    O que podemos fazer em uma rede? Compartilhar pastas, arquivos e recursos (como impressoras, scanners, copiadoras, fax, multifuncionais, conexão de internet, etc).

    Portanto, se o administrador da rede (como citado) configurar uma forma de interconexão (o servidor SAMBA), será possível comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre máquinas com Windows e máquinas com Linux.

    O que é a escrita de pastas? São as operações de pastas. No Windows, são os atributos e permissões de segurança NTFS. No Linux são as permissões de segurança EXT4. O servidor SAMBA interpreta o comando e envia para o destino o comando traduzido para sua plataforma. A pasta poderá ser compartilhada, bloqueada, renomeada, copiada, colada, etc.

  • GABARITO: CERTO

    rede de computadores prioriza o compartilhamento de informações, senão, porque instalar uma rede? Na rede de computadores totalmente Windows, podemos usar o Windows Server 2008 com Active Directory + DHCP + DNS para gerenciamento e compartilhamentos. Em uma rede totalmente Linux podemos usar o SUSE Enterprise. E quando pretendemos conectar estas redes, usaremos o SAMBA. O SAMBA é um "software servidor" para Linux que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows.

    O que podemos fazer em uma rede? Compartilhar pastas, arquivos e recursos (como impressoras, scanners, copiadoras, fax, multifuncionais, conexão de internet, etc).

    Portanto, se o administrador da rede (como citado) configurar uma forma de interconexão (o servidor SAMBA), será possível comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre máquinas com Windows e máquinas com Linux.

    O que é a escrita de pastas? São as operações de pastas. No Windows, são os atributos e permissões de segurança NTFS. No Linux são as permissões de segurança EXT4. O servidor SAMBA interpreta o comando e envia para o destino o comando traduzido para sua plataforma. A pasta poderá ser compartilhada, bloqueada, renomeada, copiada, colada, etc.

     

    FONTE: FERNANDO NISHIMURA

  • Uma rede de computadores prioriza o compartilhamento de informações, senão, porque instalar uma rede? Na rede de computadores totalmente Windows, podemos usar o Windows Server 2008 com Active Directory + DHCP + DNS para gerenciamento e compartilhamentos. Em uma rede totalmente Linux podemos usar o SUSE Enterprise. E quando pretendemos conectar estas redes, usaremos o SAMBA. O SAMBA é um "software servidor" para Linux que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows.

     

    O que podemos fazer em uma rede? Compartilhar pastas, arquivos e recursos (como impressoras, scanners, copiadoras, fax, multifuncionais, conexão de internet, etc).

     

    Portanto, se o administrador da rede (como citado) configurar uma forma de interconexão (o servidor SAMBA), será possível comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre máquinas com Windows e máquinas com Linux.

     

    O que é a escrita de pastas? São as operações de pastas. No Windows, são os atributos e permissões de segurança NTFS. No Linux são as permissões de segurança EXT4. O servidor SAMBA interpreta o comando e envia para o destino o comando traduzido para sua plataforma. A pasta poderá ser compartilhada, bloqueada, renomeada, copiada, colada, etc.

     

  • Correto. Basta usar o SAMBA.

    O SAMBA é um "software servidor" para Linux que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows.

  • Por meio da utilização de um software chamado SAMBA, é possível haver comunicação e escrita de pastas, diretórios e arquivos entre máquinas com Windows e máquinas com Linux.

    RESUMO:

    SAMBA É UM SOFTWARE RESPONSÁVEL POR CRIAR CONEXÕES ENTRE REDES CONSTITUÍDAS POR SISTEMAS OPERACIONAIS DIFERENTES. POSSIBILITA QUE OS RECURSOS SEJAM GERENCIADOS E COMPARTILHADOS.

  • A rede usa protocolos que são independentes dos sistemas operacionais usados, mas o compartilhamento de arquivos é possível graças à existência do Samba, que é um Servidor responsável por tornar possível que Windows e Linux entendam suas diferentes formas de. tratar os arquivos

  • Lembrem de INTEROPERABILIDADE e não errem mais. Hoje tudo é interoperável. Todo mundo lê todo mundo. Configurações distintas se reconhecem. Tenham isso em mente e acertem muitas questões.

  • This is magic!

  • "SAMBA " software sevidor do Linux, que permite o compartilhamento e recurso de rede com Windows.

    certo

  • SERVIDOR SAMBA

    Samba é um "software servidor" para Linux (e outros sistemas baseados em Unix) que permite o gerenciamento e compartilhamento de recursos em redes formadas por computadores com o Windows.

  • O que é a escrita de pastas? São as operações de pastas. No Windows, são os atributos e permissões de segurança NTFS. No Linux são as permissões de segurança EXT4. O servidor SAMBA interpreta o comando e envia para o destino o comando traduzido para sua plataforma. A pasta poderá ser compartilhada, bloqueada, renomeada, copiada, colada, etc.

    Fernando Nishimura


ID
708301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a sistemas operacionais, redes sociais e organização de arquivos.

Twitter, Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que utilizam o recurso scraps para propiciar o compartilhamento de arquivos entre seus usuários.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Scrap é um recado e sua função principal é enviar mensagens e não o compartilhamento de arquivos. Ainda que algumas redes permitam o compartilhamento de fotos e gifs animados, o objetivo não é o compartilhamento de arquivos e nem todas as redes citadas assim permitem.
  • Não é o compartilhamento de arquivos, só textos, imagens e videos para ser visualizados.
  • Assertiva errada.
    Primeiramente deve-se ressaltar que o termo scraps é atribuído ao Orkut e segundo que o compartilhamento de arquivos era uma função indireta, porque o objetivo é deixar mensagens ainda que nelas constem arquivos de som, imagem ou vídeo.
  • Google+ é sim uma rede social e foi lançada há mais de um ano para concorrer com o Facebook...
    Segue o link de uma notícia do G1 sobre o lançamento:
    http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/google-anuncia-sua-nova-rede-social-para-concorrer-com-o-facebook.html

    Bom estudo ;)
  • O termo scrap se refere a recados que outros usuários deixam no perfil de outro usuário. É uma das formas de comunicação, servindo tanto para mensagens online como offline. Acredito que escrap não tem nada a ver compartilhamento de arquivos.

    Item ERRADO
    . 
  • Tiago Alves daSilva, só para lembrá-lo de que fotos, gifs ou seja lá o que for, são tipos de arquivo! Portanto há sim compartilhamento de arquivos. O erro está apenas em "recursos scraps".
    • Scrap - um tipo de recado virtual utilizado na rede social orkut

    Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Scrap>.
  • Scraps são recados que você manda ou recebe de outros usuários. Portanto, a
    sua função principal é enviar mensagens e não fazer o compartilhamento de
    arquivos.

    Gabarito: item errado.

    Fonte:PROFa. PATRÍCIA LIMA QUINTÃO (ponto dos concursos).
  • "Twitter, Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que utilizam o recurso  scraps para propiciar o compartilhamento de arquivos entre seus usuários."

    O erro da questão está direcionado ao significado da palavra scraps. Scraps é nada mais que recados, perguntas e respostas enviadas para seus destinatários. No entanto, não se pode dizer compartilhamento de arquivos entre usuários e sim COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES.
  • Scrap significa pedaço, sobra. Corresponde a uma mensagem curta, ao
    compartilhamento de mensagens rápidas, não tendo o condão de compartilhar
    arquivos.
  • Tem que se analisar a questão de acordo com a porcaria do CESPE, auma vez que é muito usual as pessoas enviarem arquivos e fotos por mensagem no facebook. 
  • Pessoal, só um detalhe a questão traz outro erro, o Twitter não é uma rede social, pois vc não aceita ninguém, não posta na página de ninguém...
    O Twitter é um microblog, ou um blog com postagens menores e mais frequentes.

    Bons estudos!!!
  • pra mim, essa é a maior prova de todos os tempos que as questões de informatica da cespe sao as mais desproporcionais possíveis.

    com certeza esta é uma questão que o FDP do examinador fez pensando na função de delegado.

    eledeve ter pensado. bom, ja que um delegado nao faz nada mesmo, é bom ele saber muito sobre orkut, twiter, pois ´isso que ele fará no serviço


    só pode ta de sacanagem, ne... eu queria saber as pessos que fazem as questões de informatica da cespe. em que esses caas pensam, na hoar de elaborar uma questão?

    pra mim é obvio que concurso hoje em dia não serve pra avaliar o candidato, mas simplesmente pra diferencia-los. a concorrencia é muito grande e qualquer trabalho, seja publico ou privado, voce ao entrar vai receber ensimanentos; em nada adianta saber o que é cabo de rede ou o tempo de mandado de um senador, ou o que é pronome apassivador pra exercer quase todas as funções que se possa imaginar.

    entao porque cobrar isto? simples, tem muita gente querendo entrar, entao, poe qualquer coisa, só pra pegar "os melhores",. acontece que em questóes como esta, é mais fácil acertar o meu sobrinho que passa o dia na net do que nós
  • Nas redes sociais mencionadas, o termo mais adequado seria "post", daí se diz "eu postei ali no face", o que é perfeitamente entendível. As ferramentas "linkam" a informação postada com os demais comentários, isto é, publicam de acordo, podendo exibir desde um simples web link a um video. Lembrando que, de fato, o twitter é um micro-blog, mas também se encaixa no conceito de rede social
  • o que acham desta questão . caiu na prova CESPE PEFOCE

    "No Facebook, a análise do perfil (linha do tempo) permite a aprovação ou a recusa das marcações que as pessoas adicionam
    às publicações de um usuário. Já a análise de marcações permite a aprovação ou a recusa das publicações, em que as
    pessoas marcam o usuário antes de elas serem exibidas no perfil desse usuário (linha do tempo).""
  • Google+ (às vezes abreviado G+, pronunciado Google Plus) é uma rede social mantida pelo Google Inc.


    Scrap - um tipo de recado virtual utilizado na rede social orkut;

    Fonte: wikipédia






  • Scrap é um recado e sua função principal é enviar mensagens e "não" o compartilhamento de arquivos. Ainda que algumas redes permitam o compartilhamento de fotos e gifs animados, o objetivo não é o compartilhamento de arquivos e nem todas as redes citadas assim permitem.
  • Scrap é uma palavra no  inglês que significa recado. Muita utilizada no Orkut se referindo a recados que podem ser deixado de um usuário para outra- lembre-se disto: tanto ofline como online. Portanto, não tem nada a ver com compartilhamento de arquivo.
  • A meu ver, trata-se de questão capciosa. Vejamos uma vez mais o que assevera o enunciado:

    "Twitter, Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que utilizam o recurso scraps para propiciar o compartilhamento de arquivos entre seus usuários".

    Concordo com o argumento firmado por alguns colegas no sentido de que o scrap (mais conhecido atualmente como post) tem como principal função o envio de recados entre os usuários das redes sociais. Entretanto, sabemos que essa funcionalidade também permite o compartilhamento de arquivos (sejam fotos, vídeos etc.), o que não invalida a afirmação contida na questão.

    Mas enfim, concurso tem dessas coisas. Fica a reflexão.

    Bons estudos a todos!

  • Prezados,

    O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.

    RESPOSTA: ERRADO

  • NO SCRAP EU NÃO COMPARTILHAVA ARQUIVO, ERA SÓ MENSAGEM ESCRITA. NO IN BOX EU CONSIGO ANEXAR ARQUIVOS.

  • KKKK "só adiciono com scrap" 


    Tô ficando velho

  • O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.
     

  • Amigos,

    fiquei em dúvida,  será que está questão está  desatualizada  ?

    Só vejo comentários de 2013 ..e nada de 2017 ... 

     

  • Scrap envia mensagens e NÃO faz compartilhamento de arquivos. 

  • Prezados,

    O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.

    RESPOSTA: ERRADO

     

    Fonte: QC

  • Scraps são recados que você manda ou recebe de outros usuários. Portanto, a sua função principal é enviar mensagens e não fazer o compartilhamento de arquivos.


    Gabarito: errado.

  • Finado Orkut que saudade. Flogão tbm.
  • no meu ponto de vista a questão esta errada,pois das redes sociais citadas na questão, apenas o orkut se beneficia do SCRAP,que por sinal esta ultrapassada.

    questão: ERRADA

  • Nem lembro mais o que é scrap!

  • Orkut - scraps eram as mensagens e depoimentos só eram postados no perfil se autorizado pelo usuário.

    um pouco desatualizada... 16 anos q foi criado e 6 que deixou de existir...

  • São tantas coisas para aprender em informatica e a banca vem com uma questão infeliz dessa !!

  • Época do Orkut: Scraps é recado e não compartilhamentos de arquivos.

  • Errado.

    Quem teve Orkut acertou essa facilmente!

    "Scrap" significa "Recado", lembrando então o envio/recebimento de mensagens de texto e não de arquivos.

    No Orkut você enviava scraps (recados) para seus amigos, etc.

  • Scraps é recado e não compartilhamentos de arquivos.

  • Só orkut.

  • Scraps é recado e não compartilhamentos de arquivos.

  • sCrApS LiDoS, ReSpOnDiDoS e ApAgAaDos

  • Minha contribuição.

    Redes Sociais: São estruturas sociais compostas por pessoas ou organizações conectadas por um ou vários tipos de relação. Compartilham valores e objetivos comuns. No mundo virtual, as redes sociais são serviços, plataformas, aplicativos ou portais em que usuários (pessoas físicas e/ou jurídicas) podem criar perfis contendo informações privadas, profissionais, para se relacionarem e para compartilharem informações entre si.

    Obs.: As empresas e órgãos públicos têm utilizado as redes sociais como ambiente de divulgação de suas ações, o que as torna um relevante meio de comunicação para as instituições.

    Exemplos de Redes Sociais: Facebook / Instagram / Twitter / Youtube / WhatsApp / Linkedin

    Fonte: Estratégia / QC

    Abraço!!!

  • O Twitter não oferece compartilhamento de arquivos. O Facebook permite, por inbox, tal uso, mas isso porque as mensagens do Facebook são como e-mails. Na verdade, é possível enviar de um e-mail uma mensagem, para ela aparecer nas mensagens do Facebook. Para isso, basta destinar o e-mail para usuario@facebook. com, em que usuário é o nome do usuário presente após a barra, exemplo: facebook. com/usuario. 

  • Entendi que o scrap era usado no Orkut para envio de msgs, ok. Mas Então nas redes sociais como Facebook.... usa o que?

  • ERRADO

    ☠ Pra quem utilizou o Orkut, matou mais facilmente a questão.

    "O topo é meu"

  • Errei a questão, pois não é da minha época ..ceeeeyy!!!

  • Twitter, Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que utilizam o recurso scraps para propiciar o compartilhamento de arquivos entre seus usuários.

  • Salve pra galera em 2020 ainda aqui...

  • bora rapaziada 2021 é o ano dos concursos vamos ser puliça esse ano ohoooouuuuu \O/

  • Galera de 2002: O que é orkut?

  • Quem é da época do ORKUT com certeza acertou! haha

  • “Leio, respondo, apago”. Bons tempis

  • Prezados,

    O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.

    RESPOSTA: ERRADO

  • Orkut: Bons tempos.

  • Qual a finalidade de pegar a resposta do professor do QC e vogar aq como autor.

  • Saudades do Orkut, mas essa questão deveria constar como desatualizada, ou não? Em tempo: O Google + também não existe mais... E não deixou tantas saudades.

  • "O que dizer dessa pessoa que mal conheço e já considero pacas?"

    Saudades dos tempos dos depo do orkut T_T

  • Errado. scraps = funcionalidade de troca de mensagens.

  • O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.

  • Não basta nos massacrar, ainda tem que deixar claro que estamos ficando velhos. CESPE *%¨¨#$%#$

  • O Scrap era um tipo de recado virtual utilizado na rede social Orkut . Outras redes sociais como Twitter, Google+ e Facebook não utilizam scrap.

    Portanto, questão errada.

  • Em 2012 a galera ainda usava Orkut, hoje em dia ngm mais acerta uma desa

  • minha única rede social é meu wpp e QCONCURSOS

    kkkkkk questão de redes para mim é fácil

    uma questão dessas na prova me derrubaria kkkk

    ô vida!!!!

  • Matei a charada quando vi o twitter.

  • o que é Orkut?


ID
708304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de segurança da informação.

A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários —, o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Um spyware é um programa espião
    . Ele não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente. O objetivo do spyware é espionar as atividades do usuário e enviar os dados captados, acerca do comportamento do usuário, a um destinatário que, em tese, usará estes dados com fins de direcionar propagandas e coisas do gênero.
  • O questão tenta apresentar, sem sucesso, a definição de spyware. O spyware é um tipo de malware (software malicioso). Além do spyware, existem outros tipos de software malicioso:
    - Cavalo de tróia (ou trojan horse)
    - Adware
    - Vírus
    - Worm
    - Backdoors
    - Keylogger
    A Cartilha de Segurança para Internet 3.1, publicada pelo CERT (http://cartilha.cert.br/), descreve numa linguagem muito clara os principais tipos de malware. Farei as observações com base na referida cartilha.
    O spyware possui diversas semelhanças com o adware, portanto é necessário estudar os dois conceitos juntos. Veja, a seguir, um trecho da cartilha:
    "Adware (Advertising software) é um tipo de software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um computador.
    Em muitos casos, os adwares têm sido incorporados a softwares e serviços, constituindo uma forma legítima de patrocínio ou retorno financeiro para aqueles que desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos. Um exemplo do uso legítimo de adwares pode ser observado no programa de troca instantânea de mensagens MSN Messenger.
    Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.
    Existem adwares que também são considerados um tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os hábitos do usuário durante a navegação na Internet, direcionando as propagandas que serão apresentadas.
    Os spywares, assim como os adwares, podem ser utilizados de forma legítima, mas, na maioria das vezes, são utilizados de forma dissimulada, não autorizada e maliciosa."

    O trecho da questão que fala "se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado" lembra o conceito de worm. Veja:
    "Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
    Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar."

    Maiores informações sobre spyware podem ser encontradas no link http://cartilha.cert.br/malware/sec3.html.
  • Resumindo:

    Adware é um software projetado para apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de algum outro programa instalado em um computador.

    Spyware, por sua vez, é o termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades e enviar as informações coletadas para terceiros.
  • Erro está em outro lugar

     o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque.

    Firewall combate estas pragas.
  • Assertiva errada.
    Tenho em mente que o erro da questão está na afirmação que os antivírus e antispywares são mais eficientes que um firewall no combate dos spywares, pois a função de um firewall é diversa dos outros software citados.
    Um firewall não é um antivírus. Enquanto este combate pragas virtuais, aquele fiscaliza as conexões dos computadores de forma a bloquear as indesejáveis como por exemplo um bisbilhoteiro.
  • Alguém consegue concluir? onde esta o erro?
  • Tb coloquei como errado, mas pelo motivo de Firewall não ser menos eficiente. Firewall detecta tráfico suspeito que pode conter malware. Antivírus é usado se malware se manifestar no sistema.
  • Os Firewalls não se prestam a combater os vírus. Ele é um programa que nega acessos não autorizados.

    Diante disso...

    ERRADO.
  • A cespe justificou como:

    O item está errado, pois Spyware não se replica sozinho.
  • ERROS:

    A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários —, o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque.

    FORMA CORRETA:

    A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de malware que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o seu conhecimento nem o seu consentimento —, o usuário deve instalar softwares antivírus e antispywares, mais eficientes no combate a esse tipo de ataque.

  • O maior erro da questão é falar que spyware é vírus, pois não é. 
    Spyware monitora atividades de um sistema, enquanto que a intenção do vírus é, geralmente, danificar o sistema e não monitorá-lo.
    Outro erro da questão está no trecho — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários — essa definição de vírus está errada, pois vírus é dependente (depende de execução de um programa ou arquivo) e não recolhe informações pessoais (isso é função do spyware)
  • "Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário,…".
     
    Não São vírus, ao contrário "… muitos vírus transportam spywares, que visam roubar certos dados confidenciais dos usuários".

    Disponível em: <
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Spyware>.
  • Esse tipo de questão é ótimo! A questão possui 2 informações erradas. Se você identifca apenas uma, você acerta a questão. Pena que o Cespe não faz muito isso.... Vejamos, o primeiro erro está na definição do que é spyware (ele usou a definição de phishing). O segundo erro foi sugerir que "firewalls" são algum tipo de antivírus, o que é errado, conforme explicações bem colocadas dos colegas.
  • Concordo plenamente com o fato de a questão tratar o SPYWARE como vírus estar errada. Mas não está errada somente por isso!!!
    Dizer que o ANTIVÍRUS e ANTISPYWARE são mais eficientes que o FIREWALL neste tipo de ataque é um grande equivoco - Na verdade estes possuem apenas funcionalidades aplicadas distintamente mas a finalidade é única, resguardar a segurança dos ativos de ameaças - O correto seria dizer que estes se complementam para uma maior eficiência do sistema de segurança
    .
  • "A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado (DEFINIÇÃO DE WORM) e recolhe informações pessoais dos usuários (DEFINIÇÃO DE SPYWARE) —, o usuário deve instalar softwares  antivírus e  antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque."

    SPYWARE - consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o seu conhecimento nem o seu consentimento.
    WORM- (verme, em português) é um programa auto-replicante. O worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar.

    ...o usuário deve instalar softwares  antivírus e  antispywares, mais eficientes que os firewalls no combate a esse tipo de ataque. 
    Está correta informação, pois os firewalls servem apenas para bloqueio de importunos, porém, antivírus e antispyware, que detectam malwares, devem estar sempre atualizados para "vacinar" arquivos infectados, assim sendo eficientes para o uso. 
  • O erro já foi apontado pelos colegas acima, mas não é correto falar que o firewall não serve para proteger de vírus, tendo em vista que ele é capaz de proteger de worms que são vírus de rede. Já vi questão certa falando sobre isso e comentário do professor Fernando Nishimura.
  • Gente, é preciso tomar cuidado com esse lance de UM TIPO DE VÍRUS (MALWARE). Já vi questão da CESPE usando o termo VÍRUS DE FORMA GENÉRICA, ou seja, colocando-o como um malware no geral. Acredito que a questão era um pouco mais antiga, mas ainda assim é preciso tomar cuidado, inclusive assisti a uma aula do professor Renato da Costa na qual ele dizia exatamente isso.

  • Errado, pois o firewall não exerce tal função. Ele controla o tráfego de dados entre o meio externo e o meio interno.

  • Menosprezando o Firewall, questões do tipo sempre estão erradas.

  • cada pessoa fala uma coisa.... não adianta nada essa discussão toda....

  • Segundo a cartilha CSI:


    SPYWARE => é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar informações coletadas para terceiros.

    Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa.

  • Spyware: é um malware e não é vírus,

    Vírus: é um malware.

  • Spyware não é vírus.

  • Errado - Parei bem no começo quando disse que Spyware era um tipo de vírus.

  • GABARITO: ERRADO

     

    - Spyware é um programa espião

    - Spyware NÃO é um VÍRUS de computador
    - Spyware NÃO se MULTIPLICADA de forma independente.

     

  • Spywares - keylogger, screenlogger, adware, backdoor

    Malwares - virus, worn, boot, trojan

  • A alternativa contém diversos erros.

    Atribui conceito de Worn ao Spyware.

    depois diz que o FIREWAl tem funções semelhantes ao antivirus. ¬¬"

     

  • O erro da questão reside na parte que conceitua o funcionamento do Spyware, qual seja: "...que se multiplica de forma independente nos programas..."

     

    Segundo a Cartilha de Segurança do CERT.br na tabela "Tabela 4.1: Resumo comparativo entre os códigos maliciosos.", o Spyware NÃO SE PROPAGA. Creio que este é o único erro da questão.

     

    Cabe ressaltar que o CESPE utilizou na assertiva o conceito de VIRUS no sentido lato sensu, ou seja, como sendo sinônimo para o gênero MALWARE.

     

    Gabarito, ERRADO.

     

    FFF

  • já parei de ler quando falou que vírus de multiplica de forma independente ...

  • Não se multiplicam...

  • Spyware - Programa espião!

  • Na segurança da informação, ataques e ameaças podem comprometer a privacidade do usuário.
    Um spyware é um programa espião. Ele não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente. O objetivo do spyware é espionar as atividades do usuário e enviar os dados captados, acerca do comportamento do usuário, a um destinatário que, em tese, usará estes dados com fins de direcionar propagandas e coisas do gênero.

    Gabarito: Errado.


  • Um spyware é um programa espião. Ele não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente. O objetivo do spyware é espionar as atividades do usuário e enviar os dados captados, acerca do comportamento do usuário, a um destinatário que, em tese, usará estes dados com fins de direcionar propagandas e coisas do gênero.
    ERRADO

  • Spyware

    Spy = espião

    ware = programa

  • GABARITO ERRADO.

    Pois o spyware não se replica só, segundo, o firewall não é um antivirus.

    Bons estudos.

  • spyware não se multiplica só;

  •  Spyware não é vírus. Fim.

     

  • Parei em: "...um tipo de vírus..."

  • WORM SE PROPAGAM AUTOMATICAMENTE, E NÃO OS SPYWARE, DENOMINADOS COMO PROGRAMA ESPIÃO.

  • O que passa na cabeça da pessoa que copia e cola a questão aqui?

  • Os Spywares não se multiplicam de forma independente. Eles ou fazem parte de um trojan, ou são instalados diretamente na máquina por usuários mal intencionados. Os Worms é que se multiplicam automaticamente.

  • Eu acertei a questão, mas pelo motivo de que antivirus não combate spyware.

  • Firewall (Hardware ou Softwares).

    Solução de segurança que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados PODEM ser executadas, ou seja, FILTRO de conexões, que permite ou bloqueia o tráfego, segundo as regras estabelecidas.

    O firewall PODE ser Software ou Hardware.

    Firewall de Hardware: equipamento com um software de firewall instalado, por ser desenvolvido especificamente para este fim, é preparado para lidar com grandes volumes de dados e NÃO está sujeito a vulnerabilidades que eventualmente PODEM ser encontrados em um servidor convencional.

    Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

    O firewall ajuda a proteger contra worms, vírus e hackers.

    Firewall: NÃO faz NATEAMENTO de endereços; NÃO cria VPN; NÃO analisa o conteúdo de mensagens de e-mails; NÃO criptografa mensagem; NÃO é ANTIVÍRUS; NÃO impede SPAM ou PHISHING, NÃO é ANTISPYWARE.

  • ''A fim de se proteger do ataque de um spyware — um tipo de vírus (malware)...''

    parei de ler ai...

  • Parei na parte a qual diz que o spyware se multiplica.

  • Percebas, pequeno gafanhoto, na questão, é errado considerar que o spywere "crescei-vos e multiplicais-vos"

  • Anotem:

    NÃO SE PROPAGAM:

    - Trojan;

    - Spyware;

    - Backdoor;

    - Rootkit;

    PROPAGAM-SE:

    - Vírus;

    - Worm;

    - Bot;

  • Ele não se multiplica. Vide o keylogger, o qual simplesmente se camufla e armazena os itens digitados sem o consentimento do usuário. Sonhava em fazer isso no pc do meu professor para ter acesso às provas kkkkk

  • Gabarito: Errado

    Spyware não se multiplica de forma independente.

  • Spy não se multiplica, se fosse o worms... taria até certo. e outra que o FIREWALL não é antivírus.

  • Uma dica pra essa questão:

    Você não precisaria saber nem o que é o spyware, ou a sua forma de multiplicação, etc.

    Basta que saiba o que é um vírus. O vírus não se multiplica sozinho/independente, precisa de 'hospedeiro', ou seja, precisa de um programa para se multiplicar.

    A própria definição de vírus está errada no enunciado. Bastava isso para matar a questão.

    "[...] um tipo de vírus (malware) que se multiplica de forma independente nos programas instalados em um computador infectado e recolhe informações pessoais dos usuários [...]"

  • Vírus não multiplica sozinho

  • spyware nem é virús... ja parei de ler ali!!

    Spyware é um Malware, espião!

  • Galera está se equivocando quanto ao erro da questão.

    Sendo direto: o erro é que os spywares não multiplicam de forma independente.

    Mas então eles são virus? Não. Todos sabem que spywares não se confundem com vírus. Entretanto saiba que malwares podem ser considerados "vírus lato sensu". A questão mencionou "tipo de vírus" nesse sentido.

    Vejamos uma questão:

    (CESPE/PF/2018) Cavalos de Troia são exemplos de vírus contidos em programas aparentemente inofensivos e sua ação danosa é mascarada pelas funcionalidades do hospedeiro.

    CORRETA

    Você está equivocado! O gabarito é errado em razão da expressão "um tipo de vírus" pois spyware não se confunde com vírus.

    Vejamos a justificativa apresentada pela própria banca:

    O item está errado, pois Spyware não se replica sozinho.

    Será que a banca esqueceu de mencionar o "erro" acerca da expressão "um tipo de vírus"? Acredito que não.

  • Spyware não é vírus, mas pode ser usado maliciosamente. E o firewall não o detecta.

  • O Spyware não se replica sozinho.

    Um antispyware é um software de segurança que tem o objetivo de detectar e remover adwares e spywares. A principal diferença de um anti-spyware de um antivírus é a classe de programas que eles removem.

    Adwares e spywares são consideradas áreas “cinza”, pois nem sempre é fácil determinar o que é um adware e um spyware.

  • Spyware é um malware espião e não um vírus.

    Malware é gênero e vírus é uma espécie do gênero.

    Devemos atentar que o senso comum nos faz pensar que tudo é vírus, mas não é assim.

  • Baseada no comentário do Professor percebi que a questão possui 2 erros.

    ✏️O spyware não é um vírus

    ✏️O spyware não se multiplica de forma independente.

  • SPYWARE X VÍRUS

    SPYWARE:

    Software malicioso, espião ou Programa espião.

    Programa automático que captura informações digitadas teclado físico (keylogger) e também na tela (screenlogger)

    Utilizar antiSpyware (softwares detecta e remove spywares).

    Vírus

    Obrigatoriamente precisa ser executado pelo usuário( EM REGRA ). Porém, existem duas exceções: o vírus de SCRIPT e o vírus TIMEBOMB, que podem ser executados automaticamente. A exceção é SOMENTE para esses dois.

    ANTIVÍRUS

    programa de proteção do computador que detecta e elimina os vírus (certos programas danosos) nele existentes, assim como impede sua instalação e propagação.

  • ERRADO.

    Spyware não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente.

    Trata-se de um programa espião, apenas.

  • Segundo o quadro comparativo do CERT, worm e bot são similares.

    A única diferença é nas Ações maliciosas mais comuns, poiso o bot furta informações sensíveis e envia spam e phishing, enquanto o bot não.

    https://cartilha.cert.br/malware/

  • Na verdade, spyware não é um tipo de vírus e também não se multiplica de forma independente. 

  • ERRADO:

    o spyware é definido de maneira geral e imprecisa como um software destinado a coletar dados de um computador ou outro dispositivo, e encaminhá-los a terceiros sem o consentimento ou o conhecimento do usuário. Muitas vezes, envolve a coleta de dados confidenciais, como senhas, PINs e números de cartões de crédito, o monitoramento de pressionamentos de teclas, o rastreamento de hábitos de navegação e a coleta de endereços de e-mail.

  • Na segurança da informação, ataques e ameaças podem comprometer a privacidade do usuário.

    Um spyware é um programa espião. Ele não é um vírus de computador e não se multiplica de forma independente. O objetivo do spyware é espionar as atividades do usuário e enviar os dados captados, acerca do comportamento do usuário, a um destinatário que, em tese, usará estes dados com fins de direcionar propagandas e coisas do gênero.

  • O spyware ou "software espião" não é um vírus e sim um programa espião, e não se multiplicar de forma independente, o objetivo do programa é espionar as atividades do usuário e capturar seus dados como n° de cartão de crédito, CPF, RG, nome datas de nascimento e tudo o que for pertinente p/ enviar para ter terceiros e realizar transações eletrônicas com os dados captados ou seja-roubos.


ID
708307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de segurança da informação.

As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres e conter letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação. Além disso, recomenda-se não utilizar como senha nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas especiais.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Quanto maior a senha, mais difícil de quebrar via um processo chamado ?força bruta? (tentativa e erro). Além disso, é importante que a senha não seja uma palavra conhecida em alguma língua, para dificultar o ataque de dicionário. Finalmente, usar dados pessoais em senhas é facilitar o trabalho de quem deseja descobrir a tal senha. Geralmente são as primeiras tentativas. Aliás, criar uma senha bem difícil e escrevê-la em um papel que ficará grudado no teclado também não resolve nada, rsrsrs. 
  •        Uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres (letras, números e símbolos), deve ser simples  de digitar e, o mais importante, deve ser fácil de lembrar.

          Normalmente os sistemas diferenciam letras maiúsculas das minúsculas, o que já ajuda na composição da senha. Por exemplo, "pAraleLepiPedo" e "paRalElePipEdo" são senhas diferentes.  Entretanto, são senhas fáceis de descobrir utilizando softwares para quebra de senhas, pois não possuem números e símbolos, além de conter muitas repetições de letras.

     Quanto mais "bagunçada" for a senha melhor, pois mais difícil será descobrí-la3. Assim, tente misturar letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação. Uma regra realmente prática e que gera boas senhas difíceis de serem descobertas é utilizar uma frase qualquer e pegar a
    primeira, segunda ou a última letra de cada palavra.

    Fonte:  Cartilha de Segurança para Internet
  • Certo. Quanto mais dificil a senha, será melhor... Precisar utilizar diversos recursos para dificulta-las.
  • Marquei como correta e acertei.
    A única dúvida foi a quantidade mínima de caracteres: eu não sei onde foi regulamentado dessa forma.
    Entretanto, o resto é bem óbvio.
    Seria muito fácil acertar sua senha se ela fosse o nome de sua namorada(o), seu aniversário, a placa de seu carro, o nome do seu filho etc.
    De forma contrária, sendo muito difícil acertar a senha sendo ela caracteres aleatórios: A54@o^ ou &NM$#32.
  • Uma referência para criar senhas devia ser os passwords de International Super Star Soccer Deluxe.

    http://jumafas.blogvideojuegos.com/archivo/passwords/
  • Sinceramente, uma questão dessa.
    Pegou o embasamento de algum autor?
    Por que essa coisa de "no mínimo 8 caracteres" pra ser segura? E se eu usar 7 deixa de ser segura?
    E com a facilidade de invadir páginas do governo federal, do Linkedin, etc. o que garante e eficácia plena de uma senha ?


     "Além disso, recomenda-se não utilizar como senha nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas especiais."

    Aí tudo bem. RECOMENDA-SE. Mas essa coisa de especificar, só cria dúvida, por ora gera polêmica.
  • Com base em que a banca define a necessidade de no mínimo 8 caracteres? há sites que pedem no minimo 6 (mas comum). Outra coisa, que eu saiba pontuações não são possíveis. realmente fiquei bastante confuso. 
  • Cuidados com Contas e Senhas 

    Criar uma senha que contenha pelo menos oito caracteres, compostos de
    letras, números e símbolos;

    jamais utilizar como senha seu nome, sobrenomes, números de
    documentos, placas de carros, números de telefones, datas que possam
    ser relacionadas com você ou palavras que façam parte de dicionários;

    • utilizar uma senha diferente para cada serviço (por exemplo, uma senha
    para o banco, outra para acesso à rede corporativa da sua empresa,
    outra para acesso a seu provedor de Internet etc.);

    • alterar a senha com freqüência;

    • criar tantos usuários com privilégios normais, quantas forem as pessoas
    que utilizam seu computador;

    • utilizar o usuário Administrator (ou root) somente quando for
    estritamente necessário.

    Nesse contexto, uma série de procedimentos de segurança, considerados como
    “boas práticas de segurança” podem ser implementadas para salvaguardar os
    ativos da organização (CertBR, 2006)

    (Ponto dos Concursos - Prof.: Patrícia Quintão)
  • caí no sinal de pontuação . será que é preciso ter sinal de pontuação pra ser segura ?
  • Também pensei em pegadinha em aceitar sinal de pontuação. Não imagino uma senha com ponto e virgula.
  • Também errei pois achei estranho esse negócio de pelo menos 8 caracteres. Se alguém souber de onde isso se originou, informem-nos!

     
  • Com todo respeito acho que ninguém errou essa e se errou não foi porque não sabia, mas pela maratona de questões que foram submetidos.

    o Item está certíssimo.
  • Por que "pelo menos oito caracteres"? Posso ter uma senha forte com sete!  
  • Pensei da mesma forma do PEDRO PAULO e errei. Sinal de pontuação? Ao meu ver era esta a pegadinha...
  • A minha duvida na questao foi de falar que deve conter 8 digitos, mas ao ler novamente ele nao foi taxativo na questao de falar que tem que conter 8 digitos e sim de PELO MENOS CONTER OITO DIGITOS, deixando de ser taxativo
  • Categoria de caracteres   Exemplos

    Letras maiúsculas

     

    A, B, C

    Letras minúsculas

     

    a, b, c

    Números

     

    0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

    Símbolos do teclado (todos os caracteres do teclado não definidos como letras ou números) e espaços

     

    ` ~ ! @ # $ % ^ & * ( ) _ - + = { } [ ] \ | : ; " ' < > , . ? /

    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Tips-for-creating-a-strong-password
  • UMA SENHA PARA SER SEGURA DEVE TER PELO MENOS 8 CARACTERES. 
    CADA CARACTERE É UM BIT (DÍGITO BINÁRIO). ESTES 8 BITS SÃO CAPAZES DE GERAR 256 COMBINAÇÕES BINÁRIAS DIFERENTES, REPRESENTADOS POR DOIS VALORES (1-0), NO CASO DA COMPUTAÇÃO,

    "então, para representar os símbolos, basta existir uma tabela com 256 posições e, em casa posição da tabela, um símbolo. Assim, internamente ao computador temos uma sequencia de 8 dígitos (zeros ou uns), que, associados a uma tabela, representam um símbolo. A tabela ASCII é o padrão para as tabelas de codificação de símbolos. Nela temos desde as letras e dígitos, aos caracteres especiais e outras teclas especiais."

    PORTANTO QUANTO MAIOR OS CARACTERES, OU SEJA, A UTILIZAÇAO DOS BITS, MAIOR SERÁ A CHAVE E MAIS SEGURA SUA CRIPTOGRAFIA.

    MAS NÃO ME LIGUEI QUE OS SÍMBOLOS ENVOLVEM OS SINAIS DE PONTUAÇÃO.
  • Errei esta questão pelo "sinais de pontuação", digo isto porque trabalho na área de TI a mais de 30 anos e
    em TODAS AS EMPRESAS por onde passei, BCN, BRADESCO, ITAÚ, UNIBANCO, JICASE, FIRESTONE, CITIBANK... putz mais outras

    na política de segurança e formatação e troca de senha  NUNCA FOI PERMITIDO O USO DE SINAIS na senha...  aff

    as demais acertivas fazem parte da política, apser que em alguns lugares a senha tinha menos de 8 caracteres.

    Questão subjetiva.... ou será que tem uma norma na ABNT para senhas.. kkkk

    Bons estudos

     
  • Na verdade, acho que dá para encontrar a resposta na ISO 27001. Eu lembro que o mínimo ERA, ou é, 6 caracteres, não sei se mudou. No mais, está tudo correto. Lembrando que além de nomes próprios, datas e outros dados relacionados ao indivíduo, o uso de palavras contidas em Dicionário também torna a senha fraca. Ahhh e uma senha fácil de ser lembrada NÃO é uma senha fraca, inclusive é um adendo a uma senha forte... de nada adianta uma senha tão elaborada, mas que a pessoa a esqueça com facilidade.
  • Alguém tem a fonte que nos permite utilizar SINAIS DE PONTUAÇÃO em senhas? Pois, até  hoje, nunca vi, aprendi ou ouvi falar que isso era permitido.

    Alguém?

    Obrigado.
  • Tambem errei pelo numero 8.

    "Tecnicas utilizadas para garantir autenticidade.
         -Segue algmas dicas em relação a senhas:
                     1) mescle letras maiusculas e minusculas, numeros, espaços, pontuação e outros simbolos;
                 
    2) utilize pelo menos 10 caracteres"

    fonte: Informática para concursos
               (Renato da Costa)


    Aí fica dificil, a CESPE mete um numero só pra arrebentar. Essa banca perde muitos candidatos bons por essas palhaçadas
  • Se alguém souber de onde o CESPE tirou essa quantidade de caracteres me avise por favor, para que eu possa avisar ao meu banco e à maioria dos bancos do planeta, pois para minha conta corrente ou poupança (que é onde mais se precisa de segurança) o meu banco só exige 6 (seis) caracteres.

    Cada uma mais ridícula que a outra!
  • Questão subjetiva.

  • Curiosidade: Durante a guerra fria a senha dos EUA para lançamentos de mísseis era 0000. 

    =S

  • OBS: Teclados de outros países podem não ter teclas correspondentes a  ~ ^ @.  Aí torna-se bem trabalhoso digitar essas senhas quando em viagem por outros países, pois será necessária uma combinação de teclas.

  • Gente, só uma coisa:  sinais de pontuação. Cadê o certificado ISO para dizer isso? Loucura!

  • Seguras? hahaha

  • Vejam pessoal: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/tips-for-creating-a-strong-password site da própria microsoft falando de 8 caracteres. 

    O que torna uma senha forte (ou fraca)?

    Uma senha forte:

    Tem pelo menos oito caracteres.

    Não contém seu nome de usuário, seu nome real ou o nome da empresa.

    Não contém uma palavra completa.

    É bastante diferente das senhas anteriores.

    Contém caracteres de cada uma destas quatro categorias:


    Gab certo, fui no chutometro mesmo rss

  • Números e sinais de pontuação??? :O

  • Essa questão na minha opinião deveria ser anulada pois alguns sinai de pontuação como asteriscos entre outros são impossiveis de ser digitados até mesmo em pastas, Me corrigam se estiver errado.

  • Se a questão não indica no enunciado nem no corpo da questão a referencia a ser adotada, por exemplo "segundo 27001...", "com base na cartilha do Cert.br...", e utliza caracteristica subjetiva para conceituar uma senha forte... o Gabarito deve ser CORRETO.

     

    O uso da palavra "DEVEM" tambem abre um precedente para um possivel recurso, pois a obrigatoriedade é subjetivo quando não é citado a base normativa para tal afirmação.

     

    FFF

  • Sinais de pontuação?

  • cespe?! é a cespe?

  • O usuário precisa definir senhas de acesso que sejam 'fortes', ou seja, difíceis de serem descobertas através de métodos como 'força bruta', que testa uma série de combinações sequenciais de letras, números e símbolos, até obter sucesso.
    As senhas não devem ser nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas especiais, porque em uma análise das informações que o usuário disponibiliza na rede, o invasor poderia descobrir a senha por dedução.

    Gabarito: Certo.


  • Sinais de pontuação? Carácter especial virou sinal de pontuação? #@*% Pqp
  • Pqp cara, nao sabia que sinais de pontuaçoes eram validos, tentei mudar ate a minha senha aqui para  ter certeza e nao rolou, essas coisas so acontecem nas provas da CESPE

     

  • DE ACORDO COM O GABARITO A QUESTAO ESTÁ ERRADA E AQUI ESTÁ CERTA..????????????

  • As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres  oxi a senha de minha escolha tem que ser no minimo 8 ? mas eu nao quero 8 eu quero apenas 6 caracteres .....

  • Acertei pela pratica do dia a dia, que por sinal é um saco total cria senha em determinados site. 

    As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres e conter letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação.

     

    gab: certo 

     

  • Essa questão merece um comentário: lixo!!

    Senha é pessoal, logo ditar uma regra, com "devem" é ridícula. Poderia dizer que "recomenda-se". E pontuação?

  • Tipo de questão que não cai mais nunca nos tempos remotos dos concursos de hj em dia..

  • A definição apontada na questão é apontada pela ISO 27.001. Desse modo, existem definições mínimas de segurança. A mesma ISO descreve boas práticas de segurança a serem seguidas.

  • "DEVEM" está certo simplesmente pelo fato que o ISO 27.001 é um PADRÃO de segurança de informação que deve ter sido cobrado no edital. Quem quiser lê-lo em português só digitar no google NBR ISO/IEC 27001:2006 que é uma tradução idêntica da ISO/IEC 27001:2005

  • questao absurda e super subjetiva

  • As senhas, para serem seguras ou fortes, devem ser compostas de pelo menos oito caracteres e conter letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação?? Caracteres especiais não necessariamente serão sinais de pontuação. Mas por eliminação Gab: C

  • Esse tipo de questão é revoltante, pois pontuação entra sim como carácter especial que é o recomendado para se ter senhas fortes. Mas como exemplo, @#$ podem ser usados em senhas fortes e não são pontuação.

  • ITEM CERTO. Quanto maior a senha, mais difícil de quebrar via um processo chamado "força bruta" (tentativa e erro), pois maior o número de combinações que o software vai ter que testar para achar a senha. Além disso, é importante que a senha não seja uma palavra conhecida em alguma língua, para dificultar o ataque de dicionário (o atacante usa as palavras de um dicionário na tentativa de encontrar a senha por tentativa e erro).

    Finalmente, usar dados pessoais em senhas é facilitar o trabalho de quem deseja descobrir a senha. Geralmente são as primeiras tentativas dos atacantes. Aliás, criar uma senha bem difícil e escrevê-la em um papel que ficará grudado no teclado também não é considerada uma boa solução :)

    Para ilustrar transcrevemos o que é para a Microsoft uma senha forte:

    -->Tem pelo menos oito caracteres.

    -->Não contém seu nome de usuário, seu nome real ou o nome da empresa.

    -->Não contém uma palavra completa.

    -->É bastante diferente das senhas anteriores.

    -->Contém caracteres de cada uma destas quatro categorias: Letras maiúsculas; Letras minúsculas; Números e Símbolos do teclado (todos os caracteres do teclado não definidos como letras e números) e espaços.

  • ESSE TEMPO TINHA PEGADINHA NÃO, A CESPE ERA PURA NAS IDEIAS.

  • Deveria ser anulada! Deve não,pode.

  • De acordo com o google suporte, para criar uma senha segura:

    Crie sua senha usando oito caracteres ou mais. Ela pode conter qualquer combinação de letras, números e símbolos (apenas caracteres ASCII padrão). Acentos e caracteres acentuados não são permitidos.

    fonte: R

    Para a Microsoft uma senha segura:

    Uma boa senha:

    Deve ter pelo menos oito caracteres

    Não deve conter o nome de usuário, o nome real nem o nome da empresa

    Não deve ser uma palavra completa

    Deve ser bem diferente de senhas anteriormente usadas

    Deve conter letras maiúsculas, letras minúsculas, números e símbolos

    fonte:

  • Pessoal, também errei pela parte que fala sobre sinais de pontuação. Acabo de encontrar a resposta na cartilha CERT, segue abaixo:

    Elaboração de senhas (cont.): Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:

    Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.

    Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.

    Diferentes tipos de caracteres: quanto mais “bagunçada” for a senha mais difícil será descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta, sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.  

    fonte: https://cartilha.cert.br/fasciculos/senhas/fasciculo-senhas-slides-notas.pdf

  • Pessoal, também errei pela parte que fala sobre sinais de pontuação. Acabo de encontrar a resposta na cartilha CERT, segue abaixo:

    Elaboração de senhas (cont.): Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:

    Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.

    Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.

    Diferentes tipos de caracteres: quanto mais “bagunçada” for a senha mais difícil será descobri-la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta, sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.  

  • pode usar pontuação em senhas?oxiiiiiii

  • Sinais de pontuação?

  • Sinais de pontuação? fazer o q!.

  • Leve essa posição do CESPE para prova. O objetivo é ser aprovado!

  • nunca vi senha com sinal de pontuação .esse eh o entendimento da banca. avante

  • Tem questão que você só acerta se você não estuda.

    Quanto mais se estuda, mais criterioso com afirmações categóricas você fica... Daí, mais você se lasca.

    E tem questões que você não tem como não ser criterioso; se não for, erra.

    Como equilibrar na hora da prova? pedir a Jesus que ilumine.

    Sigamos...

  • QUERO TBT DESSE CONCURSO DE 2012 AGORA EM 2021

  • EM RELAÇÃO AOS OITO CARACTERES EXPLICO QUE ATUALMENTE EXISTEM APLICATIVOS QUE SÃO UTILIZADOS EXCLUSIVAMENTE PARA QUEBRA DE SENHAS, O FATO DE USARMOS CARCTERES COMO @ E NÚMEROS CAIXA ALTA E BAIXA.. DIFICULTA A QUEBRA DA SENHA E AS POSSIBILIDADES AUMENTAM MUITO... ISSO ACABA IMPLICANDO NO TEMPO QUE LEVARÁ PARA O SOFTWARE DESCOBRIR A SENHA, QUANTO MAIS CARACTERES TIVER ...MELHOR.... PORQUE LEVARÁ MAIS TEMPO.

  • Nem a banca entende o que é uma senha forte! I

  • Senhas são informações pessoais e intransferíveis

    Para que uma senha seja minimamente segura ela deve possuir pelo menos 8 caracteres e destes ter pelo menos 3 dos 4 tipos de caracteres possíveis:

    →Números;

    →Letras Maiúsculas;

    →Letras Minúsculas;

    →Símbolos;

    Evitar o uso de Dados Pessoais na sua Construção.

    Recomenda-se alterar as senhas a pelo menos a cada 60 dias, já para sistemas mais sensíveis a troca mensal é recomendada

    É muito comum que as pessoas possuam apenas alguns padrões de senhas que acabam sendo reutilizadas, é importante utilizar de forma consciente essa prática, embora o ideal é não usar a mesma senha em sistemas distintos

    Fonte: Alfacon - Prof. João Paulo

  • faltou citar os caracteres especiais tbm! Esse "DEVE" ai forçou a barra

  • Sinais de pontuação NÃO são aceitos como senha (, . : ?). Gabarito incerto.

  • Um ataque de força bruta é o método mais simples para obter acesso a um site ou servidor (ou qualquer coisa que seja protegida por senha). Ele tenta várias combinações de nomes de usuário e senhas repetidas vezes até conseguir. Essa ação repetitiva é como um exército atacando um forte.

  • sinais de pontuação ? 

  • Basta pensar no seu dia a dia, geralmente quando você se cadastra em algum serviço novo ele não deixa você colocar menor de 8 caracteres. A não ser site fuleiros.

  • época boa essa de 2012 pra questões de informática....pega uma prova da PF agora em 2021 pra vêr kkk


ID
708310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de segurança da informação.

Uma boa prática para a salvaguarda de informações organizacionais é a categorização das informações como, por exemplo, os registros contábeis, os registros de banco de dados e os procedimentos operacionais, detalhando os períodos de retenção e os tipos de mídia de armazenagem e mantendo as chaves criptográficas associadas a essas informações em segurança, disponibilizando-as somente para pessoas autorizadas.

Alternativas
Comentários
  • O CESPE listou algumas das ações básicas para segurança de informações. Item CORRETO.
  • Certo. As chaves criptográficas associadas a essas informações em segurança, disponibilizando-as somente para pessoas autorizadas.
  • Assertiva correta.
    Seria possível responder sem conhecimento técnico em informática.
    A questão diz apenas que é uma boa prática categorizar, detalhar e proteger informações organizacionais.
    Categorizar: "categorização das informações como, por exemplo, os registros contábeis, os registros de banco de dados e os procedimentos operacionais".
    Detalhar: "
    detalhando os períodos de retenção e os tipos de mídia de armazenagem".
    Proteger: "
    mantendo as chaves criptográficas associadas a essas informações em segurança, disponibilizando-as somente para pessoas autorizadas".
  • RESPOSTA: Certo
    Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia.[1][2] Há dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas e chaves assimétrica.[3] Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. De facto, o estudo da criptografia cobre bem mais do que apenas cifragem e decifragem.
  • Para o candidato não zerar a parte de informática rs
  • essa questão devia ser considerada errada, 20 questões do cespe sobre segurança da informação e sempre dizem a mesma coisa chaves criptográficas não mantém a segurança da informação só serve para - autenticidade, irrefutabilidade e integridade, discordo veementeeeeeeeeeeeee dessa questão o cespe tem que se decidir e urgente, nem estudar pelas questões da banca é garantia de êxito, afinal nunca sei que responda eles querem. 
  • Pedro,

    você precisa ter mais atenção na forma que o cespe cobra.. quando se trata de GARANTIR a segurança através de chaves criptográficas, de fato será errada pois nada garante essa segurança.

    Mas no caso desta questão, ele apenas diz que é uma boa prática manter as chaves de criptografia em segurança disponibilizando apenas a pessoas autorizadas, e de fato é sim! não garante a segurança mas ajuda a evitar eventuais problemas.

  • Para proteger uma informação, podemos usar a criptografia dos dados.
    A criptografia consiste em proteger a informação através de chaves de codificação. Cada vez que a informação precisar ser acessada, as chaves criptográficas precisarão estar disponíveis para realizar a decodificação da informação protegida.

    Gabarito: Certo.


  • O que me fez errar nessa questão foi a palavra ''salvaguarda'' pois é o mesmo que garantir.

     

    salvaguarda

    substantivo feminino

    1.

    proteção e garantia concedidas por autoridade ou instituição.

    2.

    aquilo ou aquele que serve de garantia, de defesa, de amparo.

     

    FONTE:https://www.sinonimos.com.br/salvaguarda/

  • Certo

    Para proteger uma informação, podemos usar a criptografia dos dados.

    A criptografia consiste em proteger a informação através de chaves de codificação. Cada vez que a informação precisar ser acessada, as chaves criptográficas precisarão estar disponíveis para realizar a decodificação da informação protegida.

  • Uma questão dessas nível Juninho não vem mais kkkkkkkk

  • Gabarito Certo.

    Uma boa prática para a segurança da informação é disponibilizar os dados criptografados somente para pessoas autorizadas( de sua confiança ).

  • essa não pega nem desavisado kkkk

  • Jamais desdenhe de uma questão, por mais fácil que seja. Trate-a como todas as outras!

    Pertenceremos!!

  • Gabarito: Certo

    Uma forma de proteger (salvaguardar) as informações de uma empresa (banco de dados, registros contábeis, etc) é através do uso da Criptografia. Criptografia é tornar uma mensagem ilegível para quem não é usuário autentico da mensagem. Quando criptografamos alguma coisa estamos condicionando o acesso a informação para aqueles que tem acesso a chave, estamos então garantindo a confidencialidade dos dados.


ID
708313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de segurança da informação.

Uma característica desejada para o sistema de backup é que ele permita a restauração rápida das informações quando houver incidente de perda de dados. Assim, as mídias de backup devem ser mantidas o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento das informações.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOI

    Manter as mídias o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento? Não mesmo! Se a ideia é manter os dados em segurança de forma a possibilitar restaurar em caso de perda, como ficaria se o CPD (a sala dos computadores) fosse incendiada? Adeus dados e adeus backup! Em uma enchente, como seria possível recuperar os dados depois? 
    Uma das premissas do backup é guardar as mídias em local seguro e distante do sistema principal de armazenamento, se possível em outro prédio, cidade, estado, país!
    Sem querer alongar, mas lembra-se das torres gêmeas? Pois é, ocorreu caso de empresa que tinha uma sala em uma torre e guardou o backup na outra!
  • Backups devem ser armazenados em mídias e em local físico diferenciado.
  • Assertiva errada.
    A função do backup é realizar uma cópia de segurança para informações importantes para que no caso de perda dessas ainda exista uma forma de recuperá-las.
    Desse modo, não faria sentido deixar o backup próximo de sua origem (sistema principal) já que no caso, por exemplo, de um desastre natural local ambos estariam perdidos. O ideal é manter o backup em local distinto do sistema principal.
  • Backups devem ser mantidos fora do do sistema principal de armazenamento. Em DVD, CD, Flash drive, virtual drive etc.
  • Só para complementar...
    Podemos dividir o backup em:
    Backup diário: Copia todos os arquivos selecionados pelo usuário esse é o mais simples. Esses arquivos podem aparecem em provas com o termo "Desmarcado" porque os arquivos não são marcados por terem sido copiados.
    Backup normal: copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup.
    Backup Incremental: Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram pelo Backup.
    Backup Diferencial: Esse é um tipo legal de backup pois ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental.
     
    Bons estudos!
  • A primeira parte da questão está correta, porém peca ao dizer que a mídia deve ficar próximo do sistema de armazenamento...

    Bons estudos!


  • Vídeo de resolução de questão sobre backup da prova de 2008 da ANP:

    http://www.youtube.com/watch?v=QAhpTILAiLo&feature=plcp

    E
    xplica bem a diferença entre backup incremental, diferencial e normal.
  • Ao contrário devem ser armazenados, salvos em locais diferentes e de preferência "longe"do sistema principal de armazenamento das informações para que ele permita a restauração rápida das informações quando houver incidente de perda de dados. e não se perder junto com os demais.
  • Só lembrar do World Trade Center.

    Imagine, agora, se o becape de toda sua empresa estivesse na torre ao lado?

  • ERRADO

    É o caso das operadoras de Cartão de Crédito, normalmente seus backups e servidores estão em continentes diversos, fato bem interessante. Em se tratando de uma tragédia de grandes dimensões como um Tsumani no Japão, a fatura sempre chega.

  • Eu diria que "concordo discordando" do gabarito.

    De fato o backup não pode estar perto da fonte por inúmeras razões que outros usuários já descreveram, MAS, o que a questão afirma é :

    "Uma característica desejada para o sistema de backup é que ele permita a restauração rápida", sim isso é uma característica desejada em muitas empresas, um exemplo seria uma empresa de jornalismo.

    O que é adotado em muitos lugares (inclusive na empresa que trabalho) é um backup duplo, um que visa uma melhor e mais rápida acessibilidade(além de uma menor periodicidade) e outro que visa mais segurança(esse sim fica distante).

    Afirmar que "as mídias de backup devem ser mantidas o mais próximo possível" não impossibilita que seja feito também outro backup que ficará distante. Questão incompleta ao meu ver.


    Fonte:

    http://3.bp.blogspot.com/_YrROnTrPtoo/SwfrMuMr-hI/AAAAAAAAAEo/3tRO7nCf8G4/s400/fonte_atx.jpg

  • Ô perguntinha "relativa" ,esta do Cespe

  • QUESTÃO ERRADA.

    Outra, idêntica:

    Q259856 Prova: CESPE - 2012- TRE-RJ - Cargos de Nível Superior

    Nos procedimentos de backup, é recomendável que as mídias do backup sejam armazenadas no mesmo local dos dados de origem, a fim de tornar a recuperação dos dados mais rápida e eficiente.

    ERRADA.


  • Quanto mais longe, melhor. Se por exemplo, pega fogo na repartição, perdeu tudo, inclusive o becape.

  • Cristiano, as questões se repetem. 

     

  • Chamei no perceba e joguei duro!

  • Essa é ótima.

    Se eu mantiver as mídias externas de  becape próximas do sistema Central, o deposito pega Fogo, queima o sistema Central ( Computador ) e de brinde queima as mídias externas também. Logo,

    Mídias devem ser armazenadas em locais fora da empresa, preferencialmente em outro edifício, compartimento, etc.

     

  • A informação mais importante a respeito de backup fica na norma ISO 27002, a qual afirma que as mídias de backup devem ficar situadas a uma distância segura da mídia e dos sistemas originais, para que danos causados por um desastre no site principal não afetem também o backup.
     

  • A cópia de segurança deverá ser realizada em mídias externas armazenadas em um local diferente de onde estão os arquivos originais.
    Em caso de sinistro, as mídias poderão ser restauradas em um outro local.
    Manter as cópias de segurança no mesmo disco ou no mesmo local físico dos dados originais, não é um procedimento de segurança.

    Gabarito: Errado.
  • manda +++ dessa Cespinha.

  • E o mesmo que ficar o mais proximo de uma bomba prestes a explodir esperando estar seguro
  • E o mesmo que ficar o mais proximo de uma bomba prestes a explodir esperando estar seguro, kkkkkkkkkkkkkkkkk esses dias reavaliando a prova da PF, acabei por encontrar uma questão que dizia quase isso cobrando algo relacionado: a dizer que os documentos que passarem deveriam estar perto dos originais, armazenados no mesmo local deles afi de garantir com que não venha haver a perca destes caso algum desastre chegasse a acontecer..


    Gostei (

    1

    )


  • nossa, interpretei errado. Pensei que a questão estava falando sobre o nível de arquivos armazenados. Que, no caso, o ideal seria se os do backup estivessem o mais proximo possivel da quantidade de arquivos originais.

  • DEU ERRO NO SISTEMA PREJUDICA TUDO.

    GAB= ERRADO

    01 PRESTA ATENÇÃO

  • A cópia de segurança deverá ser realizada em mídias externas armazenadas em um local diferente de onde estão os arquivos originais.

    Em caso de sinistro, as mídias poderão ser restauradas em um outro local.

    Manter as cópias de segurança no mesmo disco ou no mesmo local físico dos dados originais, não é um procedimento de segurança.

    Gabarito: Errado.

  • Questão diz "as MÍDIAS de backup devem ser mantidas o mais próximo possível do sistema principal de armazenamento das informações." e não os arquivos o que da a entender se tratar de parte física, MIDIAS próximo ao PC que será por ventura restaurado, por exemplo, um HD Externo é uma MIDIA pode ser deixada do lado de uma CPU ou SERVIDOR que não será corrompido ou invadido caso servidor ou cpu sejam, tem que adivinhar ter bola de cristal pra saber qual a intenção da banca.

  • A cópia de segurança deverá ser realizada em mídias externas armazenadas em um local diferente de onde estão os arquivos originais.

    Em caso de sinistro, as mídias poderão ser restauradas em um outro local.

    Manter as cópias de segurança no mesmo disco ou no mesmo local físico dos dados originais, não é um procedimento de segurança.


ID
708316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, acerca de segurança da informação.

Os sistemas IDS (intrusion detection system) e IPS (intrusion prevention system) utilizam metodologias similares na identificação de ataques, visto que ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou de conjunto de regras que possibilitem a identificação dos ataques.

Alternativas
Comentários
  • Correto. IPS é a sigla para "Intrusion Prevention System" ou sistema de prevenção de invasão. IDS é a sigla para "Intrusion Detection System" ou sistema de detecção de invasão. Ambos são termosdo contexto de "invasão" de computadores, redes e sistemas de informação e trabalham de forma similar na identificação de ataques.
  • Assertiva correta.
    Tantos os sistemas de prevenção, quanto os sistemas de detecção de invasão fazem uso da análise do tráfego da rede para realizar suas atividades.
    Se um IDS ou IPS detecta movimentação irregular ou desconhecida ele emite um alerta para o seu administrador ou realiza operações proativamente como, por exemplo, o bloqueio de algum programa.
    A diferença básica é que o IDS trabalha durante a invasão ou suspeita de invasão do sistema, enquanto que o IPS trabalha com tráfegos de rede que sejam suspeitos de forma a supor um possível ataque.
  • Iintrusion prevention system- extensão do firewall, o IPS possibilita decisões de acesso baseadas no conteúdo da aplicação, e não apenas no endereço IP ou em portas como os firewalls tradicionais trabalham.

    Intrusion detection system-refere-se a meios técnicos de descobrir em uma rede quando esta está tendo acessos não autorizados que podem indicar a acção de um cracker ou até mesmo funcionários mal intencionados.
  • - O IPS complementa um IDS bloqueando a intrusão e impedindo um dano maior para a rede. É uma ferramenta que detecta e bloqueia o invasor. Como foi dito o IDS é como se fosse um alarme de um carro que somente soa quando alguém abre sua porta. Já o IPS dispara o alarme e também trava as rodas para que o invasor não leve o carro.

    - Assinaturas são ataques conhecidos. Através das assinaturas ou regras pode-se gerar os alertas para atividades suspeitas. É feita comparação dos dados com as assinaturas e aí são gerados os alertas.

    - O IDS faz análises na rede e no Sistema Operacional, verificando as atividades dos usuários, excesso de conexões, volume de dados, serviços de rede e etc. Esses dados são guardados em uma base de dados para que posteriormente de acordo com a configuração do sistema este possa alertar uma intrusão ou ameaça.

     

    Fonte: http://www.lncc.br/~borges/doc/IDS%20IPS%20e%20Entropia.TCC.pdf
  • Os sistemas IDS (intrusion detection system) e IPS (intrusion prevention system) utilizam metodologias similares na identificação de ataques, visto que ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou de conjunto de regras que possibilitem a identificação dos ataques. CERTA
    A questão foi feliz em utilizar o termo similares pois são técnicas de segurança da informação que visam a proteção contra eventuais riscos a segurança da informação - atuam de forma similar - pois identificam ataques analisando o tráfego da rede com base em assinaturas ou conjunto de regras de segurança. SÃO GUARDIÕES DO SISTEMA.
    Porém, vale lembrar que possuem suas distinções:
    IDS - DETECTA uma potencial violação de segurança, registra a informação e dispara um alerta (SOLUÇÃO PASSIVA DE SEGURANÇA), mas também pode em alguns casos reagir bloqueando o Firewall.
    IPS - PREVINE eventuais ataques identificando e promovendo tentativas de parar o ataque (SOLUÇÃO ATIVA DE SEGURANÇA) - Considera-se uma evolução do IDS.
  • Conhecimento de suma importancia para um papiloscopista....

  • Alfonso Rafael Cavalcanti Struck


    acredito que você tenha invertido os conceitos...


    o IDS é o pintcher...

    e o IPS é o pitbull....


    axo q vi isso na aula do prof. Carlos Viana... corrija me se estiver errado

  • O Afonso explicou tudo errado. O povo adora se meter e deixar comentário sem nem saber do que se trata e acaba acabando com quem ta estudando.Se não sabe não se mete a fazer zorra.


  • Questão similar Cespe:


    Q246955 - Sistemas de detecção de intrusão são capazes de verificar o tráfego de rede que entra e sai de um PC, comparando as informações trocadas com conjuntos de assinaturas de ataque e identificando tentativas de invasão para explorar vulnerabilidades do PC. [CORRETA]
  • Fiz um mnemônico meio sem graça, rs: 

    IDS - Intruso Detectato no Sistema. Alerta o usuário!

    IPS- Impede , Previne ataque no Sistema.

    .

  • IDS - Identifica

    IPS - Previne

  • Ambos monitoram e analisam, mas só o IPS age e bloqueia esses ataques

  • Meu Deus.... é mais fácil tirar o Temer da presidência do que eu entender questões de "NOÇÕES DE INFORMÁTICA", pqp!

  • ANOTADO:

     

    IPS é um pinche, IDS um pitbull

    kkkk

  • SHOW DE BOLA !!! Já me ajudou bastante essa dica da Alice Pellacani

  • Certo.

     

    Sistemas de Detecção de Intrusos (IDS): são sistemas que monitoram atividades em redes de
    computadores, capazes de detectar atividades suspeitas. Configura-se uma solução passiva.

     

     

    Sistemas de Prevenção de Intrusos (IPS): por sua vez, são sistemas que implementam regras e políticas
    para o tráfego de uma rede
    , capazes de prevenir e combater ataques. É uma solução ativa!

  • Similar: Parecido, não igual.

  • IDS - Detecta e informa.

    IPS - Detecta e previne.

    Lembrando que o IDS é conhecido pelos chamados alertas de falsos positivos, processo que pode ocorrer quando há a suspeita de uma assinatura/estrutura ainda não pertencente ao seu registro, e que não ofereça risco algum.

    Gabarito correto.

  • CERTO

    O IDS e o IPS são ferramentas que auxiliam o FIREWALL.

    IDS: DETECTA a ameaça, mas não tem capacidade de bloqueá-la.

    IPS: Detecta e PREVINE (bloqueia) a ameaça.

  • O IDS (Intrusion Detection System) faz o monitoramento de redes baseado em padrões previamente estabelecidos pelo administrador. Caso ache alguma anomalia, um aviso (trigger) é disparado para o administrador tomar alguma ação.

    Já o IPS (Intrusion Prevention System) é mais inteligente que o IDS devido ao fato de tomar ações baseadas em análises heurísticas do tráfego de rede. Ou seja, ele não precisa de uma intervenção humana para que seja tomada uma ação efetiva.

  • IDS - Intruso Detectato no Sistema. Alerta o usuário!

    IPS- Impede , Previne ataque no Sistema.

    COMENTÁRIO MUITO BOM DA ALICE PARA OS NÃO ASSINANTES...

  • IPS= PREVINE - BLOQUEIA

    IDS= DETECTA - IDENTIFICA, MAS NÃO BLOQUEIA

    Acho que o Afonso inverteu os conceitos, mas não é necessário criticá-lo basta comunicar o erro. Ás vezes ele tinha a certeza de que a resposta dele estava correta... Bons estudoss.

  • Ambos são partes da infraestrutura de rede e comparam pacotes de rede em um banco de dados de ameaças cibernéticas, contendo assinaturas conhecidas e sinaliza todos os pacotes correspondentes. A principal diferença entre eles é que o IDS é um sistema de monitoramento, enquanto o IPS é um sistema de controle de intrusão. O IDS não altera os pacotes de rede de nenhuma maneira, já o IPS impede que o pacote seja entregue com base em seu conteúdo, da mesma forma como um firewall impede o tráfego por endereço IP.

  • Como seus nomes já sugerem, um dos sistemas age na detecção de invasores enquanto estes tentam realizar a invasão (IDS); o outro sistema age na prevenção contra a invasão, fechando possíveis brechas e plantando armadilhas para possíveis invasores.

  • CESPE - IFF 2018 - A fim de descobrir, em tempo real, as tentativas de acessos não autorizados a recursos de sistema, utiliza-se o serviço de segurança que monitora, analisa e informa os eventos ocorridos no próprio sistema denominado IDS. CERTA

    CESPE – ABIN – 2018 - Um IDS (Intrusion Detection System) pode ser usado para detectar varreduras de porta e de pilha TCP, além de ataques de DoS, de inundação de largura de banda, de worms e de vírus. CERTO.

    CESPE – CGM DE JOÃO PESSOA – 2018 - Um sistema de detecção de intrusão (intrusion detection system – IDS) consegue detectar comportamentos maliciosos tanto em computadores individuais quanto em redes de computadores. CERTO.

    CESPE – SEDF – 2017 - Uma das abordagens comuns dos sistemas IDS na realização de suas funções é aprender a reconhecer padrões de intrusões usando métodos como redes neurais. CERTO.

    *Redes Neurais: utilização de técnicas computacionais desenvolvidas através de modelos matemáticos, baseados no neurônio biológico e suas conexões no cérebro humano. São utilizadas em diversas áreas e aplicações. A propriedade primordial das redes neurais é aprender conforme o ambiente onde estão inseridas e assim melhorar seu desempenho.

  • Ambos identificam ataques, porém o IDS DETECTA APENAS, enquanto que o IPS previne e bloqueia.

  • galera, ATENÇÃO! O comentário mais curtido é justamente ao contrário o que ele diz tá errado: o comentário de (alfonso de rafael)

    Correto é:

    IDS um dispositivo passivo que monitora a rede, detecta e apenas ALERTA quando observa tráfegos potencialmente mal-intencionados, todavia não bloqueia.

    IPS um dispositivo reativo ou proativo que monitora a rede, detecta e BLOQUEIA quando observa tráfegos potencialmente mal intencionados

  • São sistemas que tem a função de detectar e prevenir acessos não autorizados em uma rede. Ambos analisam o tráfego.

    Podem ser implementados através de hardware e software

    IDS: solução passiva, detecta uma possível violação de segurança, registra a informação e dispara um alerta.

    IPS: solução ativa, detecta (utilizando o IDS) e bloqueia (utilizando os recursos de firewall). Repare que ele trabalha em conjunto com o firewall e com o IDS.

    IDS – um poodle, só late.

    IPS – um pitbull, late e morde.

  • IDS: Do inglesˆ Intrusion Detection System. Programa, ou um conjunto de programas, cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas.

    IPS: Sistema de detecção de intrusos ou também conhecido como Sistema de detecção de intrusão refere-se aos meios técnicos de descobrir em uma rede acessos não autorizados que podem indicar a ação de um cracker ou até mesmo de funcionários mal intencionados.

  • Melhor contar os grãos de areia da praia do que achar o fim dessa matéria

  • IDS

    Sistema de Detecção de Intrusão – trata-se de um dispositivo passivo que monitora a rede, detecta e alerta quando observa tráfegos potencialmente mal-intencionados, mas não os bloqueia.

    IPS

    Sistema de Prevenção de Intrusão – trata-se de um dispositivo reativo ou proativo que monitora a rede, detecta e bloqueia quando observa tráfegos potencialmente mal-intencionados.

  • CORRETO

    1) IDS - Sistema de Detecção de Intrusão

    Aqui temos um gênero e em seguida duas espécies dele, entenda dessa maneira. Em termos gerais o IDS funciona como um sistema de segurança, ''disparando um alarme'' sempre que algo de errado for detectado, atividades mal-intencionadas, violações de política de segurança, etc. Temos um IDS específico para monitorar um computador e seus processos e temos outro para o monitoramento da rede e seus processos, veja:

    1.1) HIDS - Sistema de Detecção de Intrusão no Host (HIDS - HOST)

    HIDS é o tipo de IDS baseado em hosts, isto é, que atua sob sistema operacional em um computador específico, analisando seus processos, programas, conexão, etc. Sem ter a visão geral da rede. 

    1.2) NIDS - Sistema de Detecção de Intrusão na Rede (NIDS - NETWORKING)

    Um NIDS é um IDS para monitoramento de pacotes em uma rede, que analisa o tráfego e toma decisões quanto ao perigo que esses dados oferecem. Em geral, é localizada em um ponto estratégico da topologia da rede, em um nó configurado para isto, e possui ampla visão do fluxo.

    2) IPS - Sistema de Prevenção de Intrusão

    A dinâmica é a mesma, porém aqui, são capazes de impedir ativamente ou bloquear intrusões detectadas. Da mesma forma como um firewall impede o tráfego por endereço IP. E também terão as mesmas classificações em HIPS e NIPS. Um para monitoramento do Host e o outro para a Rede, respectivamente.

    -> Eventualmente quando ocorre um ''disparo de alarme'' e ao verificarmos, posteriormente, percebemos que foi um alarme falso, não se tratando de uma ameaça ou invasão. Tendo em vista que o sistema se precipitou, denominamos essa situação de: ''Falso Positivo''.

  • IDS: passivo, detecta, alerta, mas não bloqueia.

    D de "DAR" -> passivo

    IPS: reativo, proativa, detecta e bloqueia.

    P de "PAL" -> ativo

  • Gabarito: Certo

    Um Sistema de Detecção de Intrusão (IDS) é um software que automatiza o processo de detecção de intrusão.

    Um Sistema de Prevenção de Intrusão (IPS) é um software de prevenção de intrusão. Tem a capacidade de impedir possíveis incidentes.

  • ATENÇÃO VI COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS, O IDS SERVE APENAS PARA ALERTAR E MONITORAR ENQUANTO QUE O IPS, ALÉM DE ALERTAR, AGE ELIMINANDO A AMEAÇA.

  • falou de uma tecnologia 90 % de estar certo. Nishimura neles
  • o ips além de alerta tbm age eliminando a ameaça

  • IPS= PREVINE - BLOQUEIA

    IDS= DETECTA - IDENTIFICA, MAS NÃO BLOQUEIA

    Ambos identificam!

    Correto

  • IPS= PREVINE - BLOQUEIA

    IDS= DETECTA - IDENTIFICA, MAS NÃO BLOQUEIA

    Ambos identificam!

  • IDS - IDENTIFICA

    IPS - AÇÃO / PREVENÇÃO 

  • IDS -> Late mas não morde;

    IPS -> Late e morde.

  • Gab: C

    IDS --> Identifica que tem um invasor no sistema.

    IPS --> Identifica de desce a porrada no invasor do sistema.

  • IDS vs IPS

    Os Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS) monitoram e analisam o tráfego de dados da rede em

    busca de assinaturas que correspondam a malwares ou ataques conhecidos. Enquanto os Sistemas de

    Prevenção de Intrusões (IPS) também monitoram e analisam pacotes, e podem executar ações como

    impedir que esses pacotes sejam entregues com base nos tipos de ataques detectados

    Em outras palavras um IDS é um sistema de monitoramento, enquanto o IPS é um sistema de controle

    O IDS apenas observa os dados dos pacotes que trafegam e, mesmo identificando uma ameaça,

    não altera os pacotes de rede de nenhuma maneira, apenas alerta, já o IPS bloqueia o tráfego do

    pacote com base em seu conteúdo

  • IDS - Intruso Detectado no Sistema. Alerta o usuário! Late, mas não morde

    IPSImpede , Previne ataque no Sistema. Late e morde

    Fonte: colegas do QC

  • Gab: C

    IDS --> Identifica que tem um invasor no sistema.

    IPS --> Identifica e desce a porrada no invasor do sistema.

  • O IDS é o Dálmata. Late (Avisa) mas não morde (bloqueia).

    O IPS é o PitBull. Late (Avisa) e morde (bloqueia). 

    IDS (Sistema de Detecção contra Intrusão) Ele é passivo, pois só detecta o invasor e emite alertas para o administrador de rede ou para o Firewall efetuar o bloqueio.

    IPS (Sistema de Prevenção contra Intrusão) Ele é ativo, pois detecta o invasor e ao mesmo tempo já faz o bloqueio.

    *Obs: O IPS é uma evolução do IDS

    Professor Léo Matos

  • Os sistemas IDS (intrusion detection system) e IPS (intrusion prevention system) utilizam metodologias similares na identificação de ataques, visto que ambos analisam o tráfego de rede em busca de assinaturas ou de conjunto de regras que possibilitem a identificação dos ataques. (CERTO)

    #IDS - Intruso Detectato no Sistema: É PASSIVOAlerta o usuário!

    • IDS: D de DETETIVE,
    • A Velhinha fofoqueira da rua identifica, avisa e não faz nada!
    • Um software que automatiza o processo de detecção de intrusão.

    #IPS- Impede , Previne ataque no Sistema: ATIVOAlerta e Ataca!

    • IPS: P de POLÍCIA, identifica, age e prende o meliante!

    #IDPS - Sistema de Detecção e Prevenção de Intrusão hibrido

    Fonte:@pojeto_1902


ID
708319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a cloud storage e processos de informação.

Os processos de informação fundamentam-se em dado, informação e conhecimento, sendo este último o mais valorado dos três, por ser composto por experiências tácitas, ideias e valores, além de ser dinâmico e acessível por meio da colaboração direta e comunicação entre as pessoas detentoras de conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • O item descreve corretamente os conceitos de dado, informação e conhecimento.
    O livro Gestão Estratégica da Informação, de Marcelo Costa Siqueira, em sua página 24, apresenta esses três conceitos. Transcrevo abaixo:
    Dados são partículas primitivas de registros estruturados. São simples observações sobre um estado. Os dados são facilmente armazenados e obtidos de máquinas. Possuem características padronizadas quanto a sua forma: números, datas, valores binários, palavras, códigos. Sua quantificação é simples, e por ser facilmente transferível, sua disponibilidade e acessibilidade é alta.
    Informação pode ser definida como um dado acrescido de contexto, relevância e propósito. Requer um mínimo de análise para sua obtenção, através da avaliação humana. Em geral, é formado pela concatenação de dados. "De", "32", "Maria", "=" e "idade" isoladamente são dados. Porém, ao agruparmos esses dados de forma lógica, obteremos a informação "Idade de Maria = 32".
    Já o conhecimento é a informação do dotada de contexto, reflexão e síntese. É um conjunto de informações valiosas da mente humana. Sua estruturação em geral é complexa, por ser essencialmente tácita. Desta forma, sua transferência, principalmente por meio de máquinas, é excessivamente complexa. Fatores altamente abstratos estão embutidos em sua essência, tais como: experiência, insight, instinto, emoção, etc.
  • Assertiva correta.
    Complementando o colega Hélio, existe uma pirâmede onde a base são os dados, a parte intermediária é a informação e o topo o conhecimento.
    A utilidade dessa classificação está em mostra a quantidade de cada um dos itens que é decrescente de baixo para cima, o seu valor e utilidade que são crescente de baixo para cima.
    Assim:
    Dados: muita quantidade e pouco valor.
    Informação: média quantidade e valor.
    Conhecimento: pouca quantidade e muito valor.
  • Cloud storage é salvar dados em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo. O acesso é remoto pela da Internet. Os principais conceitos são dados, informação & conhecimento.

  • Não sei ao certo qual item do edital que é cobrado esse conteúdo. Então devemos ficar atento caso peçam na prova também a definição de "sabedoria", que vêm logo após o conhecimento. 
     
    O definição que encontrei na internet: "A experiência com a aplicação do conhecimento leva à sabedoria."

    Gostei desses exemplos, com alguns pequenos ajustes:
    - Conhecimento é o que fazemos com a informação: a habilidade de raciocinar, discutir e argumentar sobre o que nos foi informado.
    - Sabedoria é a capacidade de ponderar todas as coisas que nos aconteceram (na vida) e tomar a decisão certa, com pleno equilibrio.
     
    Quem tiver uma referência bibliográfica seria interessante colocar.
    Obrigado.
  • Prezados,

    A questão é generalista mas não apresenta nenhum erro. Os processos de informação se fundamentam sim em dados , informação e conhecimento, sendo que o conhecimento é muito mais importante que o mero dado e a informação.

    Essa questão guarda correspondência com citações do livro A atual gestão do conhecimento , da autora  Consuelo Rocha Dutra de Lara , vejamos o que a autora fala na página 31 de seu livro :

    "O conhecimento é composto de experiências táticas, idérias, insights, valores e julgamentos de pessoas. É dinâmico e somente pode ser acessado por meio de colaboração direta e de comunicação com pessoas que detêm o conhecimento"

    Portanto a questão está correta.

  • O livro Gestão Estratégica da Informação, de Marcelo Costa Siqueira, em sua página 24, apresenta esses três conceitos. Transcrevo abaixo:
    Dados são partículas primitivas de registros estruturados. São simples observações sobre um estado. Os dados são facilmente armazenados e obtidos de máquinas. Possuem características padronizadas quanto a sua forma: números, datas, valores binários, palavras, códigos. Sua quantificação é simples, e por ser facilmente transferível, sua disponibilidade e acessibilidade é alta.
    Informação pode ser definida como um dado acrescido de contexto, relevância e propósito. Requer um mínimo de análise para sua obtenção, através da avaliação humana. Em geral, é formado pela concatenação de dados. "De", "32", "Maria", "=" e "idade" isoladamente são dados. Porém, ao agruparmos esses dados de forma lógica, obteremos a informação "Idade de Maria = 32".
    Já o conhecimento é a informação do dotada de contexto, reflexão e síntese. É um conjunto de informações valiosas da mente humana. Sua estruturação em geral é complexa, por ser essencialmente tácita. Desta forma, sua transferência, principalmente por meio de máquinas, é excessivamente complexa. Fatores altamente abstratos estão embutidos em sua essência, tais como: experiência, insight, instinto, emoção, etc.

  • Alguém em 2021 buscando a aprovação

  • @Erinho Lopes e buscando questões desse assunto que ão fogem do padrão da banca, mas os filtros do qc não ajudam.

    #Sou um algorítimo e estou minerando questões de T.I. (dado,info,conhec,sabedoria)

  • gab certo.

    Palavras importantes da tabela de classificações:

    dado: avulso, quantificado, facilmente transferível

    informação: dados alinhados e com relevância. Precisa de intervenção humana. (mesmo que seja por sistema, a pessoa precisa dar as coordenadas da união dos dados.Pelo menos a primeira vez).

    conhecimento: menos máquina e mais cabeça humana. Difícil transferencia. Frequentemente tácito (interno)

    inteligência: noção de mundo. De melhor aplicabilidade de conhecimento em diversos contextos.

  • gab c. ps:

    Prof. Arthur Mendonça

    socialização: tácito para conhecimento tácito. (implicito para implicito).

    combinação: Junta-se duas ou mais fontes para produzir novo conhecimento explícito. (explicito para explicito)

    externalização: tácito (implícito) é traduzido em conhecimento explícito. (implícito para explícito)

    internalização: Geralmente está relacionado ao aprender na prática.(explícito para implícito)

  • E inteligência??


ID
708322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a cloud storage e processos de informação.

O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada, na qual a infraestrutura é direcionada exclusivamente para uma empresa e são implantadas políticas de acesso aos serviços; já nas nuvens públicas isso não ocorre, visto que não há necessidade de autenticação nem autorização de acessos, sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

Alternativas
Comentários
  • Cloud Storage = Armazenamento em Nuvem

    É um modelo de armazenamento on-line que permite que você sincronize os dados de um equipamento (Micro, Notebook, smartphone, tablet, etc) e acessá-los de qualquer outro equipamento ou em qualquer local, desde que, esteja conectado na internet. Este serviço, também pode ser chamado de Armazenamento Virtualizados ou Backup Online.

    Como Funciona?
    Algumas empresas oferecem serviços de Cloud Storage gratuitamente, porém, em sua maioria dispõe de pouco espaço em disco. Entre os gratuitos, o mais conhecido e mais utilizado é o SkyDrive, da Microsoft, que oferece até 5BG. Se você precisa de mais espaço em disco ou quer armazenar dados da sua empresa, sugiro que contrate um serviço com uma empresa especializada

  • Assertiva errada.
    Cloud storage é um serviço de armazenamento de dados na internet (nuvem) que independe de ser privada ou pública.
    Um exemplo de cloud storage público é o Gdrive da Google.
  • EM um sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de ser público ou privado. O requisito mínimo é um computador com acesso à Internet.
  • Vamos lá pessoal,
    A computação nas nuvens é apresentada em três formas: nuvens públicas, nuvens privadas, e nuvens híbridas:

    Clouds Publicas
    Uma nuvem pública é aquela em que os serviços e infra-estrutura são fornecidos através da Internet. Estas nuvens oferecem o melhor nível de eficiência de recursos compartilhados, por enquanto são as nuvens mais comuns, que usuários comuns usão, no entanto, eles também são mais vulneráveis ??do que as nuvens privadas.
    Cloud Privadas
    Uma nuvem privada é aquela em que os serviços e infra-estrutura são mantidos em uma rede privada. Estas nuvens oferecem um nível maior de segurança e controle, mas elas exigem que a sua empresa compre e mantenha todo o software e infra-estrutura, o que reduz as economias de custo que a Cloud pública permitiria.
    Cloud Híbrida
    Uma nuvem híbrida inclui uma variedade de opções públicas e privadas com múltiplos provedores. Ao espalhar as coisas através de uma nuvem híbrida, você mantém cada aspecto de seu negócio em um ambiente Cloud o mais eficiente possível. A desvantagem é que você tem que manter o controle de múltiplas plataformas de segurança diferentes e garantir que todos os aspectos do seu negócio podem se comunicar uns com os outros.
    Bons estudos!
  • Algumas características da Cloud Computing

    Cloud Computing - Computação nas NuvensConforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significativas vantagens:

    - na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;

    - o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;

    - compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". Muitas aplicações do tipo já são elaboradas considerando estas possibilidades;

    - dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que se um servidor parar de funcionar, por exemplo, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;

    - o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;

    - dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".

    Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do data center, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

  • CURIOSIDADE ....

    Panda Cloud Antivirus: como o nome indica, este é um programa antivírus da Panda Software, mas com uma grande diferença: a maior parte do trabalho necessário à ferramenta para pesquisar e eliminar malwares fica por conta das "nuvens". Com isso, de acordo com a Panda, essa solução acaba evitando que o antivírus deixe o computador lento;

    Panda Cloud Antivirus
    Panda Cloud Antivirus

  • Por que uma nuvem?

    Ao consultar livros de redes, telecomunicações e afins, pode-se perceber que o desenho de uma nuvem é utilizado para fins de abstração. Neste sentido, a nuvem representa uma rede de algum tipo cuja estrutura não precisa ser conhecida, pelo menos não naquele momento.

    Por exemplo, se a ideia é a de explicar como funciona uma tecnologia de comunicação que interliga duas redes de computadores, não é necessário detalhar as características de cada uma. Assim, pode-se utilizar uma nuvem para indicar que há redes ali.

    A Computação nas Nuvens simplesmente absorveu esta ideia, mesmo porque o desenho de uma nuvem, seguindo a ideia da abstração, passou também a representar a internet.

  • O ambiente de cloud é basicamente um ambiente virtualizado + padronizado + automatizado e em consequencia não apenas os recursos fisicos são melhor utilizados (virtualização), como os processos de gestão (provisionamento, alocação e gerenciamento) são automatizados, reduzindo-se os custos mais ainda. Claro que existe uma diferença entre nuvens privadas, onde a empresa ainda é proprietária dos recursos “cloudificados” e as nuvens publicas, onde o custo da infra é do provedor. Um nuvem pública, por seu potencial de larga escala opera, de maneira geral, com custos unitarios bem menores que os dedicados a uma unica empresa. Uma nuvem publica é a que melhor explora a economia de escala, conseguindo custos unitários por unidade de trabalho bem mais baixa que as demais alternativas.
  • Professor Fenelon Portilho:

    Errada, porque, mesmo nuvem pública como Google Docs,
    necessita de autenticação de usuário. Cloud storage pode
    ser pública ou privada, usando as mesmas regras.
  • Existe também o ambiente cloud, público o qual usam as mesmas regras do privado!!!

  • O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada, na qual a infraestrutura é direcionada exclusivamente para uma empresa e são implantadas políticas de acesso aos serviços; já nas nuvens públicas isso não ocorre, visto que não há necessidade de autenticação nem autorização de acessos, sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

  • Cloud Storage pode ocorrer em Nuvem pública... Dropbox é um exemplo clássico.

  • Existem as nuvens públicas, as nuvens privadas e as nuvens híbridas. A diferença entre estes conceitos está relacionada com a segurança (menor nas públicas, maior nas privadas) e na estrutura utilizada (pública ou privada). As nuvens híbridas, mais comum atualmente, dividem parte do trabalho entre armazenamento em local público para acesso público, com armazenamento restrito para acesso restrito.

    Gabarito: Errado.

  •  impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas. 100hor caia uma dessas no meu concurso

  • parei no exclusivamente

  • Errado!

    Qualquer pessoa pode alugar o cloud storage só precisa ter um pouco de verba ^^

  • Nada é impossível àquele que crer! Muito menos em informática! HAhHAhAhAHAhHAh

  • Vamos lá pessoal,

    A computação nas nuvens é apresentada em três formas: nuvens públicas, nuvens privadas, e nuvens híbridas:

    Clouds Publicas

    Uma nuvem pública é aquela em que os serviços e infra-estrutura são fornecidos através da Internet. Estas nuvens oferecem o melhor nível de eficiência de recursos compartilhados, por enquanto são as nuvens mais comuns, que usuários comuns usão, no entanto, eles também são mais vulneráveis ??do que as nuvens privadas.

    Cloud Privadas

    Uma nuvem privada é aquela em que os serviços e infra-estrutura são mantidos em uma rede privada. Estas nuvens oferecem um nível maior de segurança e controle, mas elas exigem que a sua empresa compre e mantenha todo o software e infra-estrutura, o que reduz as economias de custo que a Cloud pública permitiria.

    Cloud Híbrida

    Uma nuvem híbrida inclui uma variedade de opções públicas e privadas com múltiplos provedores. Ao espalhar as coisas através de uma nuvem híbrida, você mantém cada aspecto de seu negócio em um ambiente Cloud o mais eficiente possível. A desvantagem é que você tem que manter o controle de múltiplas plataformas de segurança diferentes e garantir que todos os aspectos do seu negócio podem se comunicar uns com os outros.

    Bons estudos!

  • ---> nuvem pública

    ---> nuvem privada

    ---> nuvem híbrida

  • sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

    ...

    ..

    .

    Por que ainda discutem essa questão?

  • Gabarito: Errado.

    Comentário: Questão está errada por afirmar que "não há necessidade de autenticação" por parte do usuário de nuvem pública e que é "impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas".

  • ''na qual a infraestrutura é direcionada exclusivamente para uma empresa'' NOP

  • Ao meu ver, a questão já começa errando ao afirmar que o conceito de computação em nuvens está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada. Reforça o erro quando diz ser impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

  • Minha contribuição.

    Tipos de Nuvens

    Pública: Pode ser acessada por qualquer pessoa.

    Privada: Restrita a um público de uma instituição, empresa.

    Comunitária: Grupo de empresas que possuem características em comum.

    Híbrida: Combinação de dois tipos de nuvem, normalmente, ela é uma combinação de uma nuvem privada com a pública (VPN).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Em minha humilde opinião o erro não esta em dizer que é exclusivamente pra uma empresa, pq realmente é!

    o ERRO em está em dizer que as nuvens públicas praticamente não tem POLÍTICA DE ACESSO e sabemos que tem sim!

    ex: autenticação, autorização...

    se fosse dessa forma (sem autorização, autenticação), todo mundo teria acesso aos seus arquivos que você coloca na nuvem pública, Google Drive, Drop Box, ICloud e 4Shared são exemplos de nuvem pública e gratuita voltada ao armazenamento de dados.

    Bons estudos!

  • ERRADO

    Existem as nuvens públicas, as nuvens privadas e as nuvens híbridas. A diferença entre estes conceitos está relacionada com a segurança (menor nas públicas, maior nas privadas) e na estrutura utilizada (pública ou privada). As nuvens híbridas, mais comum atualmente, dividem parte do trabalho entre armazenamento em local público para acesso público, com armazenamento restrito para acesso restrito.

  • tanto erro na questão que parece até que foi um disléxico quem a escreveu...

  • Essa questão não pega nem desavisado.

    Gab. ERRADO

  • A questão já começa errada ao afirmar que o conceito de computação em nuvens está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada. Volta a errar quando diz ser impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.atenção com as questões que restringem e generalizam, normalmente uma palavra neste sentido é o que faz a questão ser errada, sendo todo restante da questão aplicado corretamente.

  • Errado.

    cloud storage / armazenamento em nuvem => é um modelo de armazenamento de dados de computador no qual os dados digitais são armazenados em pools lógicos, chamados de "nuvem". O armazenamento físico abrange vários servidores, e o ambiente físico normalmente pertence e é gerenciado por uma empresa de hospedagem.

    Para acessar esse serviço, exige-se que o usuário tenha conexão com internet.

    A luta continua !

  • gab e

    Storage sinifica armazenamento. cloud storage é a cloud computing. Computação em nuvem. Independentemente de pública ou privada.

    ps. mil erros. Talvez pelo fato de ser bem antiga a questão.

    O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada, na qual a infraestrutura é direcionada exclusivamente para uma empresa e são implantadas políticas de acesso aos serviços; já nas nuvens públicas isso não ocorre, visto que não há necessidade de autenticação nem autorização de acessos, sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

  • ERRADO

    COMPLEMENTANDO: atente-se aos detalhes, pois são importante para outras questões!

    [QUESTÃO] O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada (ERRADO, não necessariamente será privada), na qual a infraestrutura (nesse caso, está falando da PRIVADA) é direcionada exclusivamente para uma empresa e são implantadas políticas de acesso aos serviços; já nas nuvens públicas isso não ocorre, visto que não há necessidade de autenticação nem autorização de acessos (essa parte está CERTA), sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas. (ERRADO)

    questão corroborando:

    [CESPE] "A infraestrutura utilizada no armazenamento de dados em nuvem privada é própria e atende, exclusivamente, a uma única organização." CERTO

  • Tipos de Nuvem

    Pública: Pode ser acessada por qualquer um.

    Privada: Restrita a um público de uma instituição, empresa.

    Comunitária: Grupo de empresas que possuem características em comum.

    Híbrida: Combinação de dois tipos de nuvem, normalmente, a nuvem híbrida é uma combinação de uma nuvem privada com uma pública (VPN).

     

  • Tipos de Nuvem

    Pública: Pode ser acessada por qualquer um.

    Privada: Restrita a um público de uma instituição, empresa.

    Comunitária: Grupo de empresas que possuem características em comum.

    Híbrida: Combinação de dois tipos de nuvem, normalmente, a nuvem híbrida é uma combinação de uma nuvem privada com uma pública (VPN).

     

  • Existem as nuvens públicas, as nuvens privadas e as nuvens híbridas. A diferença entre estes conceitos está relacionada com a segurança (menor nas públicas, maior nas privadas) e na estrutura utilizada (pública ou privada). As nuvens híbridas, mais comum atualmente, dividem parte do trabalho entre armazenamento em local público para acesso público, com armazenamento restrito para acesso restrito.

  • o final dessa questão é ridículo, às vezes me pergunto o que o examinador estava fumando quando fez essa questão
    • Cuidar para não confundir modelo de serviço com modelo de implantação!!!

    • Modelo de Serviço: IAAS, PAAS e SAAS
    • Modelo de Implantação: Privado, Público, Comunitário e Híbrido.
  • encontrei uns 50 erros na questão
  • Nuvem pública não significa que o serviço não tem autenticação

  • O conceito de cloud storage está associado diretamente ao modelo de implantação de nuvem privada, na qual a infraestrutura é direcionada exclusivamente para uma empresa e são implantadas políticas de acesso aos serviços; já nas nuvens públicas isso não ocorre, visto que não há necessidade de autenticação nem autorização de acessos, sendo, portanto, impossível o armazenamento de arquivos em nuvens públicas.

    Tanto a nuvem privada quanto a pública é possível armazenar arquivos. Este é um dos objetivos do armazenamento na nuvem.

    Gabarito: errado

  • Não é porque é pública que ela que os dados estarão expostos para qualquer pessoa


ID
708343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Se a amplitude observada em um conjunto de dados formado por 10 elementos for igual a 12, então a variância desse conjunto de dados será inferior a 120.

Alternativas
Comentários
  • Imagine o seguinte conjunto de dados {0,0,0,0,0,12,12,12,12,12}, escolhi esse conjunto, pois tenho que a amplitude (máximo valor - menor valor) é 12, assim fica fácil de se calcular a distância entre a média que irei utilizar para calcular variância.

    A média é (0x5+12x5)/10 = 6. Olhando o conjunto sei que cada termo fica distante 6 unidades da média, ex: 12-6 = 6 e 0-6=6, como a fórmula da variância eu preciso dessa distância (termo entre parênteses) dez vezes faço;


    1/10*(6^2)*10 = 36.

    Assertiva CORRETO, pois 36<120. 
  • Resposta que encontrei no site do espaço juridico, muito boa:

    Se a amplitude (distância entre o valor mínimo e máximo da amostra) for 12, podemos dizer que o caso de maior variabilidade seria aquele onde temos 5 observações com o valor mínimo “n”, e outras 5 observações com o valor máximo “n+12”. Logo, a média seria igual a “n+6”, isto é, a distância de cada observação até a média seria igual a 6. Com isso, a variância seria:
    Var = 6^2 x 10 / 10 = 36 < 120

  • Que fórmula é essa de variância? Alguém pode ajudar?

  • Resolvi assim: Criei uma amostra de amplitude 12 e calculei a variância. Deu inferior a 120.

  • A=2E

    E=Z * Variancia/Raiz de n

  • Então, temos que o valor central: M e o erro E (ou desvio padrão):

                A (amplitude)

    |-------------------|

    E         M         E

    |---------*---------|

    A = 2DP;

    DP = A/2

    como A = 12, DP =6

    VAR = DP^2

    VAR = 36 < 120!!

  • Gente, essa escolha de elementos {0,0,0,0,0,12,12,12,12,12} não é aleatória. Existem inúmeras possibilidades de grupos de elementos com amplitude de 12, porém, para podermos afirmar que a variância sempre será menor que 120, precisamos encontrar a maior variância possível. Sendo assim, como a variância é a divisão entre o somarório do quadrado dos desvios dividido pelo número de elementos, temos que a maior variância possível se dá quando a distância de cada elemento para a média é igual. No caso do grupo de elementos escolhido, a média é 6 e o desvio (valor do elemento menos a média) de cada elemento, em módulo, também é 6. Assim, temos que a variância é 10x6²/10=36. Logo, sempre menor que 120.

  • Xi     Xi-XM     (xi-xM)²                                              XM= 60/10=6 
    0       -6             36                                                   V=360/10= 36 Logo inferior a 120 
    0       -6             36 
    0       -6             36                                                             Gabarito Certo 
    0       -6             36 
    0       -6             36 
    12      6             36 
    12      6             36 
    12      6             36 
    12      6             36 
    12      6             36  
    ------------------------- 
    60      0            360

  • Um dúvida, e se a distribuição fosse (0,0,0,0,0,0,0,0,0,12)?

    Xi     Xi-XM     (xi-xM)²                                      
    0       -12             144                                                   V=1.296/10= 129,6> 120 
    0       -12             144
    0       -12             144                                                           Gabarito ERRADO?
    0       -12             144
    0       -12             144
    0       -12             144
    0       -12             144
    0       -12             144
    0       -12             144
    12        0               0  
    ------------------------- 
                             1.296

  • Antonio S, nesse caso houve um erro na sua resolução. A média dessa distribuição (0,0,0,0,0,0,0,0,0,12)  é 1,2. Isso acarretaria 9 desvios no valor de -1,2 e um de +10,8. Sendo assim, considerando os valores em módulo, teríamos:

    V= (9*1,2² + 10,8²)/10 = (12,96 + 116,64)/10 = 12,96.

    Entendeu? Abraço!

  • CERTO,
    Segue um atalho para saber o desvio padrão e variância passado pelo professor Weber Campos. 

    DP < AT/2
    leia-se: Desvio padrão é menor do que a amplitude total divido por 2.

     

    V < (AT/2)²
    leia-se: Variância é menor do que a amplitude total divido por 2 ao quadrado.
    Aplicando-se à questão:
    V < (12/2)²
    V < 6²
    V < 36

    Com esse atalho não é possivel saber o valor exato, mas em questões como esta conseguimos resolver rapidamente.

  • nem precisa calcular isso 

    variância é quanto o valor se distancia da média, sendo a diferença entre o menor e o maior = 12, 

    como a variância seria 120?é ridículo, pq fazem contas?
    mas ok
    sendo a média máxima possível= (0,12,12,12,12,12,12,12,12,12)=10,8 variância máxima= 12,96

    sendo a média mínima possível= (0,0,0,0,0,0,0,0,0,12)=1,2 vsriância mínima = 12,96 

    se ele falasse 12 dava pra desconfia, mas 120?

     

  • Vamos lembrar:

    A amplitude é o maior valor (-) o menor valor (Ls + Li).Sendo assim, a questão afirma que teremos 10 elementos com amplitude igual a 12.

    Vi que os amigos dos comentários fizeram com zero e 12 (0+0+0+0+0+12+12+12+12+12) e obtiveram V= 36, pois o máximo de elementos que podem variar da média (definição de variância) são 6, independentemente qual seja o número escolhido.

    Agora vejamos outra hipótese, em que o primeiro número é 1 e o último número é 13, a amplitude continua sendo 12, e a variância sendo 36.

    Amplitude:13-1=12 (Maior menos o menor).

    Amplitude: 14-2=12 (2+2+2+2+2+14+14+14+14+14)

    Amplitude: 15-3= (15+15+15+15+15+3+3+3+3+3+3)

    ...

    Podemos somar o que for (mantendo a amplitude e o número de elementos), a variância será inferior a 120.

  • Gente, o desvio padrão é menor que a Semi- amplitude. FIM!

    Semi-amplitude é a metade da amplitude.

  • O desvio padrão é menor que a semiamplitude, vide Q525069.

    Amplitude = 12. DP será menor que 6.

    "então a variância desse conjunto de dados será inferior a 120". Correto.

  • O que é o Desvio Padrão? É o desvio em relação a média. Observe que a média fica no centro, e fica separado 6 de cada lado (Amplitude 12).

    O desvio padrão é a raiz da variância. Neste caso é só elevadr 6² = 36. Gabarito correto!

    ------------------------MÉDIA------------------------------

    6 elementos 6 elementos


ID
708346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Suponha que se deseje testar a hipótese nula H0: µ = 5 contra a hipótese alternativa H1: µ > 5, em que µ representa a média populacional em estudo, e que o nível de significância desse teste seja igual a 5%. Nessa situação, será correto efetuar o teste mediante a construção de intervalo de confiança simétrico para a média µ (com 95% de confiança), devendo-se, com base nesse intervalo, rejeitar H0 se o valor 5 estiver abaixo do limite inferior desse intervalo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    O problema sugere que se faça um teste unicaudal e depois quse se troque por um bicaudal (teste simétrico) como se observa na figura abaixo:
      


    Porém, o teste de hipótese original é unicaudal somente 5% na parte superior da curva normal, logo não é a mesma coisa. Por isso, não se pode fazer a troca para o novo teste, pois estaremos mudando a região de aceitação - RA .

  • Conhecendo os termos para resolver:

    Nível de Significância: indica a probabilidade de cometer um erro tipo-I. 

    Erro Tipo-I: rejeitar a hiptótese nula quando esta é verdadeira.

    Intervalo de confiança: corresponde a probabilidade de aceitar a hipótese nula quando esta é verdadeira e indica a probabilidade de decisão correta baseada na hipótese nula. 

    Se considerarmos o teste unilateral à direita H0: µ = 5, H1: µ > 5

    rejeitamos H0 se o valor observado da estatística pertença à região de rejeição  H1: µ > 5, desse modo, rejeita-se H0 se o valor 5 estiver ACIMA do limite inferior desse intervalo.

     

  • Há 3 erros expressos na questão:

     

    -(...) será correto efetuar o teste mediante a construção de intervalo de confiança simétrico para a média µ (com 95% de confiança):

    O teste de hipótese correto aqui seria mediante a construção de intervalo de confiança assimétrico à direita;

     

    -(...) devendo-se, com base nesse intervalo, rejeitar H0 se o valor 5 estiver abaixo do limite inferior desse intervalo:

    O valor de teste para aceitação ou rejeição deveria ser o "Ztest", obtido por meio da fórmula: Ztest = (média amostral - média populacional) / (desvio padrão populacional / raiz quadrada do tamanho da amostra).

     

    Por fim, o Ztest deveria estar acima do limite superior do intervalo.

  • Erro da questão esta pq o examinador envolveu 2 conteudos: Teste de Hipótese com Intervalo de Confiança! Totalmete diferentes.!!!!

  • ACIMA*

  • Para rejeitar a H0 teremos que ter o Zcalculado > Ztabelado

    Como o intervalo de confiança é de 95% temos o Ztabelado = 1,96

    Substituindo na formula da função normalizada temos

    1,96 = (x - 5) /[RAIZ(variância/n) ]

    é possível perceber pela equação acima que, dependendo da variância e do tamanho da amostra, existem x menores do que 5 que permitem a NÃO rejeição da hipótese.

    Portanto a alternativa está errada.

  • BILATERAL-> se H1 for do tipo "média diferente de"

    UNILATERAL-> se H1 for do tipo "maior que" ou " menor que"

  • ERRADO

    Não será simétrico porque a hipótese alternativa aponta para a direita,ou seja, será assimétrico a direita .

    H0: µ = 5

    H1: µ > 5

    ==============================================================

    H0 =μ=μ0 e H1 :μ  μ0 ( teste bilateral) simétrico

    H0 =μ=μ0 e H1: μ < μ0 ( teste unilateral esquerdo )

    H0 =μ=μ0 e H1: μ > μ0( teste unilateral direito)

  • Só Jesus na minha causa!!!!

  • ACIMA DO LIMITE INFERIOR*

  • Gente, não é 5.

    É a estatística calculada...

    Também não é certo dizer que é simetrica, não é bilateral...afirmar que é simétrico não é o caso.


ID
708349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Considere que a covariância e a correlação linear entre as variáveis X e Y sejam, respectivamente, iguais a 5 e 0,8. Suponha também que a variância de X seja igual a quatro vezes a variância de Y. Nesse caso, é correto afirmar que a variância de X é igual a 2.

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que a correlação linear entre X e Y = covariância de X e Y/ desvio padrão de X * desvio padrão de Y, temos a fórmula:

    rXY = cov (XY)/ σX * σY

    Sabendo que σ²X = 4 σ²Y  e achando a raiz quadrada de ambos os termos, conclui-se que σX = 2 σY

    Substituindo com os dados da questão temos ====> 0,8 = 5/ (σX * 2 σX) ==> 0,8 = 5/ 3 σX
    2,4 σX = 5 ===> σX = 5/ 2,4 = 2,083333... que é diferente de 2.
    Portanto a questão é incorreta.
  • Apenas uma correção. O valor encontrado no comentário acima foi o de σY, e não o de σX. Para se chegar ao de σX, teria que multiplicar o valor encontrado por 4.
  • Parece que o Leo somou ao invés de multiplicar em "(σX * 2 σX)" e calculou Y ao invés de X
  • Corr (X,Y) = Cov (X,Y) / (σx*σy)


    Sendo σy = σx / 2

    0,8 = 5 / (σx²/2)
    σx² = 10/0,8 = 12,5 = Variância(x)

    GABARITO: ERRADO
  • Corr (X,Y) = Cov (X,Y) / (σx*σy)

     

  • Meu irmãozinho se alguém entendeu as memórias de cálculo nos comentários pode começar a estudar pro concurso da NASA....

  • kkkkk......Melhor deixar em Branco, segue fluxo.

  • Galera, uma forma MUITO mais fácil de se fazer é substituir o valor dado e ver se faz sentido:
    A Variância de X é 4 vezes maior que a de Y e ele pede pra conferir se VARx = 2. Logo, a VARy seria = 0,5
    Sabemos que a Variância é o quadrado do S, Desvio-padrão. Logo: Sx = Raiz Quadrada de 2; Sy = Raiz Quadrada de 0,5
    A Fórmula nos traz: Rx,y = COVx,y / Sx . Sy
    Substituindo: 0,8 = 5 / Raiz de 2 . Raiz de 0,5; Como as raízes são de MESMA BASE: Raiz de 2 . Raiz de 0,5 = Raiz de (2 . 0,5) = Raiz de 1, que é 1
    0,8 = 5/1 NÃO está correto, logo, a questão está errada
    Ao menos foi assim que eu fiz :)

  • Corre/Reza/=>PULA 

  • Questão errada! Pq o Valor de uma correlação Linear SEMPRE, ( -1< r<1).

     

  • Temos que cov(X,Y) = 5 e correlação(X,Y) = 0,8, bem como Var(X) = 4Var(Y), o que implica que DesvPad(X) = 2DesvPad(Y).

    Aqui devemos lembrar que:

    Correlação(X,Y) = cov(X,Y) / (DesvPad(X) x DesvPad(Y))

     

    Portanto, substituindo os valores conhecidos temos:

    5 = 0,8 / (2DesvPad(Y)xDesvPad(Y))

    DesvPad(Y) x DesvPad (Y) = 0,08 = Var(Y)

     

    Logo,

    Var(X) = 4Var(Y) = 4x (0,08) = 0,32

    Item ERRADO.

     

    fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-estatistica-papiloscopista-pf-4/

  • σ²X = 4 σ²Y

    R^2 = (Cov (X,Y) / (σ²X*σ²Y)

    0,8^2 = (5 / 4σ²Y*σ²Y)

    0,64 = 5/4σ²Y

    σ²Y = 5/2,56

    σ²Y = 1,95

    σ²X = 4 σ²Y

    σ²X = 4 x 1,95

    σ²X = 7,81

  • Excelente questão.

  • Excelente questão.

  • Dados:

    σ²(X) = 4σ²(Y), {1}

    σ = raiz(σ²) ,logo:

    σ(X) = 2σ(Y) {2}

    r = 0,8

    Cov(X,Y) = 5

    Fórmula=

    r = cov (X,Y) / σ(X) x σ(Y) , Substituindo σ(X) da fórmula {2}

    0,8 = 5 / 2σ(Y) x σ(Y) ,

    0,8 = 5 / 2σ²(Y)

    1,6σ²(Y) = 5

    σ²(Y) = 5/1,6

    Substituindo σ²(Y) da fórmula {1}, σ²(X) = 4 x (5/1,6)

    σ²(X) = 12,5

  • Cov = 5

    R= 0,8

    R = Cov / Sx*Sy

    Var(x) = 4* Var(Y)

    Var(y) = Var(x)/4

    0,8 = 5 / raiz[ Var(x) * Var(x)/4]

    0,8 = 5/ var(x)/2

    Var(x) = 10/0,8 = 100/8 = 12,5


ID
708352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Suponha que as larguras dos polegares humanos sigam uma distribuição normal com média igual a 2 cm e variância V > 0. Nesse caso, se a probabilidade de se observar um polegar com mais de 2,54 cm de largura for igual a 0,025, então V será inferior a 0,35.

Alternativas
Comentários
  • faltou citar que o V da questão é a variância, logo, no calculo acima, V (desvio) deveria ser elevado ao quadrado.
  • Para a normal padrão (Z), sabemos que apenas 2,5% dos valores são maiores que 1,96.

    Para a distribuição das larguras dos polegares (X), 2,5% dos valores são maiores que 2,54.

    Z e X se relacionam do seguinte modo:

    Sabemos que X = 2,54 corresponde a Z = 1,96

    Para obter a variância, temos que elevar 0,2755 ao quadrado.

    Ou seja, multiplicaremos o desvio padrão por 0,2755, que é um número menor que 1.

    Se estamos multiplicando por um número menor que 1, o resultado será ainda menor que o valor original.

    Ou seja, será 0,07590025, a variância será menor que 0,2755.

    Então certamente será menor que 0,35.

    Item certo

    Fonte : 
    http://exatasparaconcursos.wordpress.com/tag/variaveis-aleatorias/, lá tem outras resoluções, abraço !
     

  • Pessoal, uma dúvida. Eu olhei no pdf desta prova e não encontrei a tabela de distribuição normal entre as folhas do caderno de questões. Então como vocês chegariam ao valor de 1,96 sem essa tabela?

  • Resolução:

    A distribuição normal traz uma fórmula:

    Z = (X - µ)/σ,

    Z= Variável que demonstra o quanto o desvio padrão está afastado da média

    X = número da observação,

    µ é a média dada

    σ é o desvio-padrão.
     

    Preenchendo a fórmula com os dados da questão temos: Z = (2,54 - 2)/σ

    Z de 95% de probabilidade= 1,96.
    2,54-2/ σ =1,96

    0,54/ σ =1,96

    dp= 0,054/1,96

    dp=0,027551020

    V(Variáncia é o quadrado do desvio padrão) = 0.0729

    Gabarito: C

  • Para a normal padrão (Z), sabemos que apenas 2,5% dos valores são maiores que 1,96.

    Para a distribuição das larguras dos polegares (X), 2,5% dos valores são maiores que 2,54.

    Z e X se relacionam do seguinte modo:

     

    Sabemos que X = 2,54 corresponde a Z = 1,96

     

    Para obter a variância, temos que elevar 0,2755 ao quadrado.

    Ou seja, multiplicaremos o desvio padrão por 0,2755, que é um número menor que 1.

    Se estamos multiplicando por um número menor que 1, o resultado será ainda menor que o valor original.

    Ou seja, será 0,07590025, a variância será menor que 0,2755.

    Então certamente será menor que 0,35.

    Item certo

    Fonte : 
    http://exatasparaconcursos.wordpress.com/tag/variaveis-aleatorias/

  • A tabela de distribuição normal padrão estava na prova, para que essa questão pudesse ser resolvida como todos aqui, nos comentários, resolveram? Ou vocês memorizaram/memorizariam aquela tabela inteira? 

  • Pqp, ainda tem que decorar tabela!

  • Vish, pelo visto é melhor decorar pelo menos o Z de 95% e 98% de confiança.

  • 2 = 0,975*(x) + 0,025*2,54

    x=1,9365/0,975

    x=1,986154

    VAR = [(1,986-2)^2]*0,9765 + [(2,54-2)^2]*0,025 = 0,007481

  • Para quem ficou perdidão como eu, nos comentários, procurando de onde saiu o maldito 1,96 ...tentarei explicar

    Pegue a "a probabilidade de se observar um polegar com mais de 2,54 cm de largura for igual a 0,025 ".

    Diminua o 0,025 de 1 ( 1-0,025 = 0,975 ) aí esse valor (0,975) tem que ser procurado na tabela Z
    Você vai achar 1,9 na vertical e 0,06 na horizontal. = 1,96

     

  • Bom dia galera!

    Vou tentar ajudar aqui,se algo sair errado me corrijam

    Como não temos a tabela pra verificar os valores,vamos usar as relações que temos dentro da curva normal padrão para nos ajudar.

    Dados da questão: média=2 ; variância=? ; X=2,54 ; P(X>2,54)=0,025

    Fórmula para a transformação da curva normal para a normal padrão: Z=(X - média)/desvio padrão

    Vamos lembrar que a média na curva normal divide as probabilidades ao meio,sendo assim no intervalo da média(2) até 2,54 temos a probabilidade de 0,475,ao espelharmos essa probabilidade para o outro lado da curva encontramos um espaço correspondente de probabilidade igual a 0,95.

    ----,------2------,---- (REPRESENTAÇÃO DA DIVISÃO DAS PROBABILIDADES ESPELHADAS QUE FALEI AQUI EM CIMA: AS PARTES EM AZUL REPRESENTAM 0,025 CADA E AS PARTES EM VERMELHO REPRESENTAM 0,475 CADA)

    Precisamos conhecer também que na curva normal padrão quando há uma distancia de 2 desvios em relação à média,esse espaço compreendido entre os desvios é de aproximadamente 0,95 da probabilidades.

    Dessa forma se olharmos para a representação que deixei aqui temos que a soma das partes vermelhas coincidentemente resultam em 0,95,pois 0,475+0,475=0,95,ou seja,temos 2 desvios para cada lado em relação à média.

    Sabendo disso encontramos nosso Z que vale 0,95(95%) agora colocamos na fórmula,substituindo os valores que temos,de acordo com uma curva normal padrão.

    Z=(X - média)/desvio padrão

    95/100 = (2,54 - 2)/2 desvios padrão (deve existir a relação de 95% e os 2 desvios)

    0,95 = 0,54/2 desvios

    0,95 * 2 desvios = 0,54

    1,9 desvio = 0,54

    desvio = 0,54/1,9

    desvio = 0,284

    MAS ELE QUER A VARIÂNCIA ( LEMBRE-SE DA RELAÇÃO: DESVIO PADRÃO = RAIZ QUADRADA DA VARIÂNCIA)

    Concluindo,temos que:

    0,284 = raiz da variância (eleva ao quadrado para tirar a raiz)

    0,080656 = variância (coloca na leitura normal só pra ficar bonito)

    variância = 0,080656 , OU SEJA , MENOR QUE 0,35.

    ITEM ERRADO

    FIM :)

    Cotovelada na boca da banca e vamo pra cima kkkkkkk BONS ESTUDOS GALERA

  • Resolvi muito mais fácil apenas sabendo que 95% a probabilidade está entre a média e dois desvios padrões.

    68% da probabilidade : estão entre média e o desvio padrão

    95% da probabilidade : estão entre a média e DOIS desvios padrões

    99,7% da probabilidade: estão entre amédia e TRÊS desvios padrões

    Isto para distribuições normais

  • Galera,

    Apenas peço cuidado na análise dos comentários, pois 1,96 não é o DP, mas sim o valor de Z. A questão não nos da o DP.

    Sendo assim, a resolução fica da seguinte forma:

    A distribuição normal traz uma fórmula:

    Z = (X - µ)/σ,

    Z= Variável que demonstra o quanto o desvio padrão está afastado da média

    X = número da observação,

    µ é a média dada

    σ é o desvio-padrão.

    Substituindo:

    1,96 = 2,54 - 2/σ

    1,96 = 0,54/σ (vamos passar o valor 1,96 dividindo 0,54)

    σ = 0,54/1,96 = 0,2755

    Variância = σ^2 (Desvio padrão ao quadrado)

    Variância = (0,2755^2), ou seja, 0,2755 * 0,2755 = 0,07590.

    Abraço.

  • Se isso é o que vai cair na próxima prova da PF, eu estou ferrado.

  • o maior problema ai é saber fazer a divisão rsrsrs

  • se 2 e a media, 2,54 e o que ele quer. basta saber q o 0,025= 2 dp , faz 2-2,54 = 0,54 , pega o 0,54 divide por 2 que da 0,27 = dp. sendo assim, basta levar o 0,27 ao quadrado que da o valor da variância.

  • Já nem sei mais se insisto nessa matéria ou desisto. Simplesmente não flui para mim, estudando desde antes do edital. Achei que por ser distribuição normal não poderia ter valor exato.

  • Essa questao é muito atipica,pois nao dá o desvio padrao e nem taopuco afirma que é uma distribuicao normal padrao!


ID
708355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Considere que, com base em um levantamento amostral, um pesquisador tenha observado que determinada medida antropométrica dos indivíduos de um grupo A é, em média, igual ao dobro dessa mesma medida em indivíduos do grupo B, e que, com base nessa observação, o pesquisador tenha concluído que essa mesma relação deve ocorrer na população. Com base nessas informações, é correto afirmar que o pesquisador não seguiu os princípios essenciais para a elaboração de inferências estatísticas, pois a simples avaliação visual (ou descritiva) da diferença entre médias de grupos pode não refletir o comportamento populacional, já que há outros aspectos relevantes para a análise, como o tamanho da amostra e a variabilidade das medidas dentro de cada grupo de indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Para inferências. deve ser considerado o erro tipo I (coef. alfa) e desvio padrão.
    Para amostras menores que 120, o teste paramétrico t de student é o indicado.
    Teste não paramétricos também podem ser utilizados para inferências.
  • Comentários

    "Para fazer qualquer inferência, primeiro precisamos saber como foram obtidas as amostras (se são aleatórias simples, por exemplo). Precisamos saber exatamente qual a população amostrada, para saber exatamente qual a população alvo da inferência.

    É importante também saber o comportamento da distribuição amostral da grandeza em estudo (aproximadamente normal, binomial, t-student, etc). É aproximando tal comportamento segundo uma distribuição de probabilidades determinada que podemos testar hipóteses e estabelecer intervalos de confiança.

    Os tamanhos das amostras e as variabilidades das observações também são relevantes. Exemplificando, em caso de amostras muito pequenas, ou de valores muito dispersos, pequenas diferenças entre as estatísticas amostrais para “A” e para “B” podem não ser significativas.

    Enfim, faltam muitos dados para sabermos que inferência é possível (se é que alguma inferência é possível). Simplesmente pegar um resultado amostral e generalizar isso para a população não é correto."

    Fonte:

    http://exatasparaconcursos.wordpress.com/2012/06/04/papiloscopista-pf-2012questo-49/

  • Engraçado uma matéria com nível de dificuldade como esta e não tem aula ! muito menos comentário do professor !

  • Para isto que serve a Estatística Inferencial suas estimativas....

  • Tô na sua cola, Tarcisio Vieira.

    Não pisa no freio!

  • Temos um caso em que um pesquisador mediu as médias aritméticas amostrais de duas amostras de interesse e extrapolou esse resultado para a população. Isso é uma quebra dos princípios essenciais para a elaboração de inferências estatísticas.

    Em uma análise da média, é preciso mais do que simplesmente obter a média amostral, visto que a própria segue uma distribuição aleatória normal pelo teorema do limite central. Nesse caso, seria necessário fazer análises da dispersão, do tamanho da amostra, ou então até fazer um teste de hipótese/Intervalo de confiança.

    Comentário; professor Matfuji do Estratégia

  • CORRETO

    (Estatística Descritiva);Resumir, sintetizar, organizar e descrever um conjunto de dados brutos

    --> veja que ele parou por aqui!!

    (Estatística Inferencial) Coletar eficientemente um conjunto de dados de modo que represente o fenômeno de interesse; Interpretar e extrapolar as informações geradas por esse conjunto de dados .

  • O que vai refletir a média da população é o Valor Esperado das Médias Amostrais.


ID
708358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação a estatística, julgue os itens seguintes.

Ao contrário da mediana amostral, a média aritmética é menos sensível à presença de valores extremos (ou valores atípicos ou outliers).

Alternativas
Comentários
  • ITEM ERRADO

    A média aritmética é mais sensível a presença de valores extremos.
    A mediana  depende da posição e não dos valores dos elementos na série ordenada. Essa é uma das diferenças marcantes da mediana e a média (que se deixa influenciar, e muito, pelos valores extremos).
    Essa propriedade das medianas pode ser constatada através dos exemplos a seguir:
    5, 7, 10, 13, 15   Þ   = 10  e  Md = 10
    5, 7, 10, 13, 65   Þ   = 20  e  Md = 10
    Isto é, a média do segundo conjunto de valores é maior do que a do primeiro, por influência dos valores extremos, ao passo que a mediana permanece a mesma.

    Fonte: http://matematiques.sites.uol.com.br/pereirafreitas/2.1.4amediana.htm
  • É justamente o contrário!
  • Pelo contrário a média mega influenciada pelos valores extremos,haja vista que interfere no valor total.
  • A média aritmética é bastante sensível à presença de valores extremos, já que considera o somatório de todo o conjunto de dados no seu cálculo. A mediana, por sua vez, só considera os valores que estão na posição central do conjunto ordenado, fazendo com que a presença de alguns valores extremos não tenha influência nessa medida.

  • Gabarito: ERRADO

    Uma das propriedades da média:

    -Sofre influência pelos valores extremos.

  • não concordo nem discordo, muito pelo contrário

  • ERRADO. O cálculo da média envolve todos os valores da amostra (ou população), de modo que os valores extremos influenciam o resultado encontrado. O mesmo não ocorre com a mediana.

    Resposta: E

  • Comentário.

    A mediana não é alterada pelos seus extremos à ou seja, trocar um número de sua extremidade não afetará a mediana

    A MÉDIA é AFETADA por todos os termos que a compõe (mudou um termo mudou a média), logo, a presença de valores extremos irá distorce ou modificar a média, PORTANTO A MÉDIA É MAIS SENSÍVEL

    Gabarito. INCORRETO

  • Minha contribuição.

    Estatística

    A mediana não é sensível a valores extremos. A média é bastante influenciada por valores extremos.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Errado. A média aritmética é sensível a valores extremos.

  • Errada.

    A mediana é pouco influenciada pela presença de outliers. Já a média aritmética é bastante.

  • Questão conceitual.

    A média aritmética é influenciada por valores extremos, pois é uma soma de todos os valores da série dividido pelo número de elementos. É considerada sensível.

    A mediana não é influenciada por valores extremos, pois é uma tendência central do rol. É considerada robusta.

    Comentário do professor Elton Soares.

    • É exatamente o contrário. A média aritmetica é sensível aos valores baseados em outliers- dados discrepantes (extremos), logo a mudança do valor é mais favorável. Diferentemente da mediana, que se embasa na posição sendo a medida de tendência central.

    EM SÍNTESE:

    MÉDIA ARITMÉTICA -> SENSÍVEL

    MEDIANA -> ROBUSTA (RÍGIDA)

  • A média aritmética é mais sensível à presença de valores extremos.

    • Ex: (2,3,6) Média = 12/3 = 4 ; Mediana = 3
    • Ex: (2,3,9) Média = 15/3 = 5 ; Mediana = 3

    Gabarito: E

  • Os conceitos estão invertidos

  • Gabarito E

    Uma das propriedades da media e que ela e atraída pelos valores extremos.


ID
708373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios e das aplicações da papiloscopia.

Os indivíduos acometidos de queratodermia, enfermidade que impede a leitura das impressões papilares, são exceção em relação ao princípio da universalidade, relativo a essas impressões.

Alternativas
Comentários
  • Universalidade: todo ser humano possui impressões papilares. Como exceção, que serve para comprovar a regra, podemos citar o caso da Queratodermia[1],que segundo Barberá e Turégano (Barberá & Turégano, 1988, ps. 293-295) trata-se de uma enfermidade cutânea caracterizada por uma proliferação da camada córnea da epiderme em formas de escamas, lâminas ou de papilomas (verruga, calos). O excesso de queratina preenche os espaços dos sulcos interpapilares ultrapassando as cristas, ao cobri-las impede sua leitura.  De acordo com Cajal e Tello “a formação superficial da epiderme córnea consta de células achatadas à maneira de escamas e é constituída, em grande parte, por queratina (proteína insolúvel encontrada nas unhas, pele, cabelo
    [1] Do grego Keras=chifre e Derma=pele, derme
  • R: Certo.

    Universalidade é o princípio que se relaciona à existência de certa característica em todas as pessoas da população. Assim, a universalidade é um princípio satisfeito pela identificação por impressões digitais, já que todos os indivíduos do nosso universo (da nossa população) são capazes de produzir as ditas impressões. As exceções são os indivíduos que por algum motivo (doenças, tratamentos médicos, deformações etc) não produzem impressões digitais com qualidade técnica para identificação.
  • A universalidade é um dos princípios que permitem conceber a papiloscopia como ciência. Com efeito, todo ser humano possui impressões papilares. Como exceção, que serve para comprovar a regra, podemos citar o caso da queratodermia, que se trata de uma enfermidade cutânea caracterizada por uma proliferação da camada córnea da epiderme em formas de escamas, lâminas ou de papilomas (verruga, calos). O excesso de queratina preenche os espaços dos sulcos interpapilares ultrapassando as cristas, ao cobri-las impede sua leitura.

     Resposta: Certo 


  • Perfeito! Como estudamos, existem certas doenças que podem inviabilizar a leitura de impressões digitais, como é o caso da doença denominada queratodermia.

    Gabarito: CERTO

  • A universalidade é um dos princípios que permitem conceber a papiloscopia como ciência. Com efeito, todo ser humano possui impressões papilares. Como exceção, que serve para comprovar a regra, podemos citar o caso da queratodermia, que se trata de uma enfermidade cutânea caracterizada por uma proliferação da camada córnea da epiderme em formas de escamas, lâminas ou de papilomas (verruga, calos). O excesso de queratina preenche os espaços dos sulcos interpapilares ultrapassando as cristas, ao cobri-las impede sua leitura.

    GAB: Certo.

  • 1) Universalidade: “todos os indivíduos, de todas as etinias, possuem impressões papilares”;

    2) Perenidade: “surgem durante o desenvolvimento embrionário e perduram, mesmo após a morte”;

    3) Imutabilidade: “as impressões papilares não se alteram durante a vida do indivíduo”;

    4) Variabilidade: “o desenho das impressões papilares variam de pessoa para pessoa”.

  • #REVISANDO - Fonte:projeto_1902

    Os indivíduos acometidos de queratodermia, enfermidade que impede a leitura das impressões papilares, são exceção em relação ao princípio da universalidade, relativo a essas impressões. (CERTO)

    þ UNIVERSALIDADE: todos os indivíduos, de todas as etinias, possuem impressões papilares;

    þ PRATICABILIDADE: deve se PRATICO seguro, simples e rápido.

    þ CLASSIFICABILIDADE: deve PERMITIR a comparação rápida e precisa.

    þ UNICIDADE: as características TORNAM O INDIVÍDUO ÚNICO, diferente dos demais. 

    þ IMUTABILIDADE: as características intrínsecas não sofrem modificações com o tempo.

    þ PERENIDADE: as CARACTERÍSTICAS PERMANECEM com o indivíduo DURANTE TODA A VIDA.

    • --> o desenho digital surge a partir do 3º mês fetal, se apresentado completo ao 6ª mês intra-uterino, perdurando até a putrefação cadavérica.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    þ SISTEMA DATILOSCÓPIO DE VUCETICH

    • Baseado na pre­sença de cristais papilares das extremidades digitais.
    • Os polegares recebem letras,
    • Os de­mais dedos recebem números,
    • A impressão do polegar direito é chamada de fundamental (serie = NETFLIX)
    • A impressão do polegar esquerdo é chamada de fundamental (sessão = CINEMA)
    • Os dedos inexistentes são identificados pelo “0”
    • As cicatrizes são marcadas com “x”.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ATENÇÃO!!!

    • QUERATODERMIA => QUERIA
    • Enfermidade que impede a leitura das impressões papilares

ID
708376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios e das aplicações da papiloscopia.

A qualidade das impressões datiloscópicas latentes encontradas na cena de um crime está relacionada à idade, ao gênero e à ocupação do suspeito.

Alternativas
Comentários
  • R: Certo* (ou errado).

    Veja que a impressão digital pode dar uma ideia (somente uma ideia bem vaga) da idade, do gênero e da ocupação do indivíduo. Em relação à idade, só podemos dizer se temos uma impressão digital de uma criança, um jovem ou um adulto, mas nunca determinar precisamente a idade (através da distância entre as linhas e do tamanho da impressão) do indivíduo. Ou seja, determinamos somente o grupo etário e não a idade.

    Há estudos conclusivos da determinação da idade da impressão digital realizados (http://www.scribd.com/fullscreen/50999942), mas não há nenhum método efetivo que determine a idade da pessoa que a produziu. Por seu turno, as impressões digitais das mulheres costumam (nem sempre) apresentar linhas papilares com espessura mais fina do que as impressões digitais dos homens. Além disso, há estudos em desenvolvimento na Índia (Universidade de Punjab) sob coordenação do Dr Kewal Krishan que mostram ser possível relacionar o sexo à densidade de cristas papilares (“http://articles.timesofindia.indiatimes.com/2012-02-18/chandigarh/31074859_1_fingerprints-ridge-density”).

    No entanto, não se pode, a princípio, olhando uma impressão digital, determinar o sexo de uma pessoa (ainda mais em locais de crime, em que raramente encontra-se uma impressão digital completa) e, mesmo que isso fosse realmente possível, as outras duas características (idade e ocupação) não são determináveis pela impressão digital. Em relação à ocupação, também não é possível dizer, de antemão com precisão que trabalho a pessoa tem, no entanto, é possível presumir que uma impressão digital bem formada pode ser encontrada em pessoas que costumam realizar um trabalho mais suave, mais leve. Por outro lado, pessoas que trabalham em atividades mais pesadas, como construção civil por exemplo, costumam apresentar impressões digitais mais “gastas”.

    Assim, creio que essa questão possa ser alvo de recurso com pedido de anulação da mesma pois induz o candidato a entender que a partir da impressão digital é possível determinar o gênero, a idade e a ocupação. E não é o que ocorre, já que comprovadamente, a única característica determinável do indivíduo é o gênero. Veja, no entanto, que tais características podem sim alterar sensivelmente a impressão digital do indivíduo, sem, contudo, ser possível, analisando uma impressão determiná-las precisamente, contrariando o gabarito preliminar, que deveria ser apontado como Errado.


    Professor: Alexandre Braga
  • Desculpem minha ignorância, mas esse tema não é objeto da medicina legal? 
  • A questão é bem difícil, uma vez que o CESPE foi capcioso ao elaborá-la. De fato, não existe correlação entre a natureza das impressões papilares e o sexo ou a idade do indivíduo que se quer identificar. Não é possível, portanto, em razão dessa realidade, estabelecer essas características morfológicas por meio do processo papiloscópico. Com efeito, o processo datiloscópico não é hábil para o estabelecimento do gênero ou idade de um indivíduo. Os datilogramas não se vinculam ao gênero, idade, raça ou estatura de quem se quer identificar. As impressões de mulheres e homens não possuem características típicas de cada sexo, da mesma forma que o envelhecimento não apresenta características datilosópicas que lhes sejam próprias. No entanto, segundo a justificativa do CESPE, o enunciado da questão não faz menção à possibilidade de determinação de gênero, idade ou ocupação do suspeito baseada apenas nas impressões datiloscópicas latentes. O que o enunciado da questão  diz é que  a qualidade das de impressões datiloscópicas latentes incluem condições que são afetadas por idade, gênero, estímulo, ocupação, doença, e qualquer substância que o sujeito possa ter tocado antes da deposição. Não há que se confundir, portanto, impressões datiloscópicas latentes encontradas na cena de um crime, caracterizadas por padrões de distribuição de compostos químicos em superfícies, com imagens de impressões datiloscópicas em sistemas de reconhecimento. Tampouco deve-se confundir os padrões de distribuição desses compostos em superfícies (que podem ser mais ou menos distinguíveis e perenes, de acordo com as condições supramencionadas) com os desenhos papilares in vivo (não constituindo impressões), ou com sua composição química em si, analisada separadamente.


    Resposta: Certo

  • Quanto a idade: idosos possuem as papilas gastas e pouco se capta de suas digitais.
    O gênero feminino desgastam mais rápido que o masculino.
    Quanto a ocupação: se for uma pessoa que lida com produtos de limpeza ou laboratoriais, pode ter as papilas e sulcos digitais mais danificados que o de uma pessoa que trabalha somente digitando textos.

  •  segundo a justificativa do CESPE, o enunciado da questão não faz menção à possibilidade de determinação de gênero, idade ou ocupação do suspeito baseada apenas nas impressões datiloscópicas latentes. O que o enunciado da questão  diz é que  a qualidade das de impressões datiloscópicas latentes incluem condições que são afetadas por idade, gênero, estímulo, ocupação, doença, e qualquer substância que o sujeito possa ter tocado antes da deposição

  • Questão capciosa, com péssima justificativa da Banca. Segundo a justificativa da CESPE, o enunciado da questão não faz menção à possibilidade de determinação de gênero, idade ou ocupação do suspeito baseada apenas nas impressões datiloscópicas latentes.

    Entendo o seguinte: o enunciado diz "A qualidade das impressões datiloscópicas latentes..." - Entendi referência da qualidade relacionada à coleta da impressão, que pode ter relação com a "ocupação do indivíduo", mas NÃO relação com idade ou gênero. Enfim, pra mim, questão INCORRETA. Mas, como não adianta "brigar com a Banca"...

    Gab: Certo.

  • o elaborador queria um entendimento dos candidatos porem nao redigiu um enunciado a altura. questão ambígua. cosidero que o que determina a qualidade das impressões digitais são as superficies e a presença de secreçoes e sujidades na superficie dos dedos NO MEMENTO do toque dos dedos nas superficies.

  • Essa questão é verdadeira. 

     

    Existem fatores que influenciam na qualidade das impressões datiloscópicas da cena do crime. A impressão da camada dérmica vai se deteriorando com a idade, uma vez que a pele se enruga, se desgasta. O ofício adotado pelo detentor da impressão digital também influencia, pois acaso seja este portador de função manual, a exemplo de carpintaria, marcenaria, química, muitos desgastes podem ser identificados na pele, promovendo, portanto, o esgotamento parcial ou total da fonte de informação. (TEC CONCURSOS)

  • Eu nem discuto essas imbecilidades da banca que não encontra respaldo na ciência. Pode esticar a corda como quiser, as afirmações estão incorretas.

    A banca anulou? Não.

    É injusto. É.

    Vai mudar alguma coisa? Muda, vai confundir as pessoas, mas ninguém liga.


ID
708379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios e das aplicações da papiloscopia.

Impressões datiloscópicas são pouco sensíveis à temperatura, motivo pelo qual persistem por longos períodos na cena de um crime, sem perda significativa de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Errado.  Pode ter perdas significativas sim. Se houver um clima quente e seco, por exemplo, pode-se notar que a impressão digital “desaparece”, "evapora" mais rápido do que num clima frio ou úmido. São compostas basicamente de água, gordura e sais minerais, isto é, são suscetíveis à evaporação. Logo, gabarito errado.

  • As impressões datiloscópicas tendem a ser resistentes à exposição a temperatura. Vale notar que em muitos casos a temperatura não terá praticamente nenhuma influência quanto à duração dos desenhos digitais quando esses ficarem impressos em materiais como gesso ou sangue, por exemplo. Em outros casos, quando as impressões estiverem latentes e, portanto, invisíveis, a exposição a altas temperaturas é, inclusive, método para se proceder à revelação do desenhodigital.



    Gabarito da Banca: Errado
    Gabarito do Professor: Certo       


  • Errada

    " Pode ter perdas significativas sim. Se houver um clima quente e seco, por exemplo, pode-se notar que a impressão digital “desaparece”, "evapora" mais rápido do que num clima frio ou úmido. São compostas basicamente de água, gordura e sais minerais, isto é, são suscetíveis à evaporação. Logo, gabarito errado."
     

  • Posso estar equivocada, mas acredito que o gabarito do professor não tem sentido.. A questão abordou bem especificamente impressões que ainda estão presentes na cena de um crime e parece que o professor quis dizer em relação as impressões depois de coletas, que pela sua forma de preservação poderiam estar isentas de perda de qualidade. Então, de fato a questão está errada, pois nas cenas de crime, após longos periodos de tempo, teria perda significativa da qualidade das impressões.  

  • Questão complicada. Dependendo do cenário, diversos fatores podem influenciar na qualidade de uma impressão digital. Apesar de poder persistir por determinado período no ambiente em determinado tipo de suporte e até resistir a determinada elevação de temperatura, com o passar do tempo há perda de qualidade dos fragmentos de impressão digital sim.

    Gabarito: ERRADO

  • Eu discordo do gabarito dado como "ERRADO".

    O fluido produzido pelas papilas digitais é comporto de: água, aminoácidos, gordura e sais minerais. A questão fala somente em temperatura, não cita mudança de tempo, chuva, umidade, oxigênio, etc.

    Ok! A água evapora mesmo a temperatura ambiente.

    Mas para a gordura e os aminoácidos evaporarem, precisa de temperatura maior. Eles podem desnaturar devido a outros fatores, mas repito: a questão cita "TEMPERATURA".

    Sobre os sais, para que um sal evapore, pode ter certeza que a superfície na qual ele está presente já foi para o beleleu antes. "ahhhh, mas os sais podem ser lavados pela chuva", verdade! Mas a questão fala em TEMPERATURA. Se ninguém mexer, os sais permanecem lá.

    Por isso, ao meu ponto vista, a questão é CERTA.

  • Bom, segundo o professor Laécio Carneiro, do Grancursos, o gabarito da questão é o "errado", mesmo. Segundo ele, a impressão datiloscópica é, em essência, água + substâncias orgânicas, geralmente se decompondo e volatilizando facilmente. Ele comentou essa questão em uma de suas videoaulas da disciplina de criminologia.

  • O que levei em consideração foi: 1. o fato de ainda estar na cena do crime; 2. se as impressões digitais ocorrem em virtude das glândulas sudoríparas (gordura), certamente elas são termossensíveis. Por isso a urgência em se coletar o material.

  • Os vestígios são inimigos do tempo, logo, quanto mais passa o tempo menos vestígios.

  • Quanto mais o tempo passa, pior para a pericia.


ID
708382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios e das aplicações da papiloscopia.

O princípio da imutabilidade dos desenhos papilares diz respeito à sua característica de imperecibilidade, ou seja, ao fato de esses desenhos manifestarem-se desde o desenvolvimento fetal até a completa putrefação cadavérica.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Para confundir o candidato, o CESPE misturou os dois conceitos. São eles:

    A imutabilidade é a propriedade que tem o desenho papilar de não mudar o seu desenho ao longo do tempo. Pode ser que ele aumente ou diminua, porém as posições relativas entre os pontos característicos e as linhas papilares permanecem imutáveis.

    A imperecibilidade diz respeito ao tempo de existência do desenho papilar, que surge ainda no útero materno e continua existindo até algum tempo após a morte.

    Imutabilidade (não muda o desenho). Imperecibilidade (existe em toda a vida humana e após algum tempo da morte).

  • A imutabilidade dos desenhos digitais que significar que eles não são modificáveis ao longo do tempo nem patologicamente nem por vontade do seu portador. Queimaduras, cicatrizes e outros fatores não modificam a estrutura do datilograma. Já a imperecibilidade quer dizer que o desenho digital não se altera nas diversas fases etárias de um indivíduo. Assim, o desenho digital de um indivíduo adulto é o mesmo de quando o próprio era recém-nascido, podendo, apenas, ser ampliado, como se fosse a ampliação de uma mesma fotografia porém jamais modificado. O CESPE, para confundir o candidato, embaralhou os conceitos dos princípios da imutabilidade e da imperecibilidade ou perenidade.


    Resposta:  Errado. 

  • Na verdade a questão aborda tão somente o princípio da "Perenidade", cuja definição, diz que o desenho digital surge a partir do 3º mês fetal, se apresentado completo ao 6ª mês intra-uterino, perdurando até a putrefação cadavérica.

    Vale ressaltar ainda, que questão cita características de "imperecibilidade" ou seja, reforça a ideia de que as impressões digitais permanecem ao longo dos anos.

    Portanto a questão está errada porque o conceito amolda perfeitamente o princípio da PERENIDADE.

    GABARITO: ERRADO.

  • Errada

    imutabilidade é a propriedade que tem o desenho papilar de não mudar o seu desenho ao longo do tempo. Pode ser que ele aumente ou diminua, porém as posições relativas entre os pontos característicos e as linhas papilares permanecem imutáveis.

    A imperecibilidade diz respeito ao tempo de existência do desenho papilar, que surge ainda no útero materno e continua existindo até algum tempo após a morte.

    Imutabilidade (não muda o desenho). Imperecibilidade (existe em toda a vida humana e após algum tempo da morte).

  • A questão descreve o PRINCÍPIO DA PERENIDADE.

              O PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE consiste na manutenção do mesmo formato dos desenhos ao longo do tempo, deste o seu surgimento até a completa decomposição.

    Gabarito: ERRADO

  • A imutabilidade dos desenhos digitais que significar que eles não são modificáveis ao longo do tempo nem patologicamente nem por vontade do seu portador. Queimaduras, cicatrizes e outros fatores não modificam a estrutura do datilograma. Já a imperecibilidade quer dizer que o desenho digital não se altera nas diversas fases etárias de um indivíduo. Assim, o desenho digital de um indivíduo adulto é o mesmo de quando o próprio era recém-nascido, podendo, apenas, ser ampliado, como se fosse a ampliação de uma mesma fotografia porém jamais modificado. A CESPE, para confundir o candidato, embaralhou os conceitos dos princípios da imutabilidade e da imperecibilidade ou perenidade.

    GAB: Errado. 

  • ERRADO,

    O princípio da PERENIDADE dos desenhos papilares diz respeito à sua característica de imperecibilidade, ou seja, ao fato de esses desenhos manifestarem-se desde o desenvolvimento fetal até a completa putrefação cadavérica.

    A perenidade diz respeito ao desenho papilar que se manifesta durante o nascimento e perdura mesmo após a morte.

    A imutabilidade diz respeito ao fato de que um desenho papilar não se modifica com a passagem do tempo.

    Esses se completam, uma vez que uma impressão papilar deve perdurar pelo tempo e não se alterar.

  • IMUTABILIDADE: São características que não mudam ao longo do tempo.

    PERENIDADE/IMPERECIBILIDADE: Consiste na capacidade de certos elementos resistirem à ação do tempo; permanecem ao longo do tempo durante toda a vida e, até certo tempo, após a morte.

  • Outra afirmação incorreta é que os desenhos se manifestam até a completa putrefação cadavérica. Na medicina legal, a última etapa da putrefação é a esquelética na qual o meio ambiente e a fauna cadavérica promovem a desintegração do cadáver, incluindo, nesse meio, a pele e, consequentemente, os desenhos.

  • Pra resumir: Imutável- não muda, permanece no mesmo estado de conservação Perene: não acaba.

ID
708391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos próximos itens é apresentada uma situação hipotética, acerca dos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Luiz, proprietário da mercearia Pague Menos, foi preso em flagrante por policiais militares logo após passar troco para cliente com cédulas falsas de moeda nacional de R$ 20,00 e R$ 10,00. Os policiais ainda apreenderam, no caixa da mercearia, 22 cédulas de R$ 20,00 e seis cédulas de R$ 10,00 falsas. Nessa situação, as ações praticadas por Luiz — guardar e introduzir em circulação moeda falsa — configuram crime único.

Alternativas
Comentários
  • Art. 289 -  MOEDA FALSA

    O §1º diz que nas mesmas penas incorrem quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa

  • Trata-se do Princípio da Alternatividade, aplicado nos chamados tipos alternativos mistos em que a norma incriminadora descreve várias formas de execução de um mesmo delito, no qual a prática de mais de uma dessas condutas, em relação à mesma vítima, configura crime único.
  • GABARITO CERTO
    Moeda Falsa 
    Art. 289  -  Falsificar,  fabricando-a  ou  alterando-a,  moeda  metálica  ou  papel-moeda  de  curso 
    legal no país ou no estrangeiro:  Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.  §  1º  -  Nas  mesmas  penas  incorre  quem,  por conta  própria  ou  alheia,  importa  ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa
  • A respeito do assunto, lembre-se que os Tribunais Superiores (STJ e STF) NÃO admitem a aplicação do princípio da insignificância para os crimes de moeda falsa!
    Bons estudos!
  • DESCOMPLICANDO O DIREITO
    Crime de ação múltipla (ou de conteúdo variado) é o que descreve vários verbos, leia-se várias condutas. Também é chamado de plurinuclear (porque conta com vários verbos como núcleos do tipo). Exemplo marcante é o artigo 33, da Lei 11.343/06 (nova Lei de Drogas), que contém dezoito verbos (dezoito condutas típicas). Também o Estatuto do Desarmamento traz muitos tipos plurinucleares: arts. 12, 14, 16 etc. (da Lei 10.826/03.).
    Vale lembrar que, diante de um contexto fático único, se o agente realiza mais de um verbo o crime é único (princípio da alternatividade).
    GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral: volume 2. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 527.

  • O crime de moeda falsa (art. 289, CP), mais especificamente o § 1º, possui ações múltiplas (importar ou exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir na circulação moeda falsa), de modo que as diferentes condutas que o compõem, praticadas pela mesma pessoa, constituem um só delito, consumando-se com a prática de qualquer uma das ações que o corporificam, independentemente da ocorrência de resultado lesivo.

    Valeu e bons estudos!!!
  • Certa, com fundamentação no art.289, §1° do CP.

    -Lembrando que a consumação é efetivada com a prática de qualquer uma das ações , sem dependência de outras consequencias. Na hipótese do crime de 'guarda' é crime permanente.

    -é admitida a tentativa

    - Ação penal pública incondicionada de competencia da Justiça Federal
     
    - objeto jurídico = fé pública
  • CRIMES DE AÇÃO MÚLTIPLA: Embora tenham varias modalidades de conduta, é crime único. 


  • O princípio da alternatividade se aplica aos crimes de conteúdo múltiplo (plurinuclear), cujos tipos penais contêm várias condutas típicas. Nesses casos, se o agente realiza mais de um desses verbos, no mesmo contexto fático, responderá por um único crime, posto que tais comportamentos criminosos devem ser compreendidos e analisados alternativamente.


    Bons estudos

  • Em cada um dos próximos itens é apresentada uma situação hipotética, acerca dos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada. 

    Luiz, proprietário da mercearia Pague Menos, foi preso em flagrante por policiais militares logo após passar troco para cliente com cédulas falsas de moeda nacional de R$ 20,00 e R$ 10,00. Os policiais ainda apreenderam, no caixa da mercearia, 22 cédulas de R$ 20,00 e seis cédulas de R$ 10,00 falsas. Nessa situação, as ações praticadas por Luiz — guardar e introduzir em circulação moeda falsa — configuram crime único.

    CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA
                 É aquele em que a lei descreve várias condutas, dispostas pela conjunção alternativa "ou". Por força do PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE, diante de um mesmo contexto fático, se o agente realizar mais de uma conduta responderá por crime único. EX. art. 33, da nova lei de drogas. "importar, expor, remeter, preparar, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, ter em depósito, transportar, trazer consigo guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas..." Note que esse crime é de ação múltipla, múltiplas ações nucleares, pois o agente poderá praticar de distintas maneiras o crime capitulado no art. 33, da lei 11.343/06. O mesmo acontece com o crime de 
    Moeda Falsa 

    "Art. 289  -  Falsificar,  fabricando-a  ou  alterando-a,  moeda  metálica  ou  papel-moeda  de  curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

     §  1º  -  Nas  mesmas  penas  incorre  quem,  por conta  própria  ou  alheia,  importa  ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa 

  • Questão correta. Trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado. Segundo Rogério Grecco: "são os crimes que preveem uma multiplicidade de comportamentos nucleares, sendo que a prática de vários deles não importa, consequentemente, numa multipicidade de crimes. (...) Subdivide-se em tipo misto alternativo (o agente responderá por um só crime, ex. art. 33 da Lei 11.343/06) ou tipo misto cumulativo (a prática de mais de um comportamento pelo agente importará no reconhecimento do concurso material de crimes, ex. art. 244 do CP)".
    No caso da questão, o delito praticado por João é um tipo misto alternativo.
  • É o chamado tipo misto, que representa os crimes de ação multipla ou de conteúdo variado. Estes podem ser: tipo misto alternativo - onde mesmo praticando várias condutas o sujeito só responde por um crime. Tipo misto cumulativo - Neste caso, responderá pelo crime em concurso material.

    Gabarito é CERTO!
    Espero ter contribuído!

  • Simples: a quantidade de verbos núcleos do tipo não faz com que o agente responda por mais de um crime. O fato típico será o mesmo.

  • Agorinha errei essa questao , ela se repeti novamente serar que ia errar novamente, vai tomar banho hahahha.

  • O art 289 §1° do cp trata da forma equiparada ao caput. O §1°, por se tratar de um crime de ação múltipla ou conteúdo variado, é considerado crime único memso na prática de mais de um dos verbos do elemnteo descritivo.

  • O crime de moeda falsa, cujas condutas estão previstas no caput e no parágrafo primeiro do artigo 289 do Código Penal, é classificado como crime de ação múltipla ou de conteúdo variável. No caso, incide o princípio da alternatividade, vale dizer: embora o agente pratique duas das condutas previstas no tipo penal, quais sejam "guardar" e "introduzir em circulação" moeda falsa, responde por um único crime, pois, diante do contexto apresentado, ofende apenas um bem jurídico e por somente uma única vez. Assim, a configuração de um único delito, e não diversos, deve-se à consumação das condutas num mesmo contexto fático.

    A fim de ilustrar essas considerações, vale transcrever trecho do acórdão lavrado no AREsp 1229393, do STJ, da relatoria do Ministro Felix Ficher: que trata do crime de moeda falsa:
     "(...) Outrossim, essa eg. Corte Superior tem entendido pela configuração de crime único quando verificada identidade de contexto fático. Na hipótese, o ora recorrente introduziu duas cédulas falsas, no valor de R$ 50,00 cada, no mesmo estabelecimento comercial, na compra de cervejas, no mesmo dia. No mesmo local e espaço de tempo foram apreendidas mais duas cédulas em seu veículo e outras duas no bolso de sua calça. Nessa toada, seja na modalidade "circulação" ou "guarda", verifica-se que a prática das condutas descritas na inicial se deram em um mesmo contexto fático,  situação que enseja o reconhecimento da existência de crime único e não da continuidade delitiva.
    Ilustrativamente:
    'PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ART. 289, § 1º, DO CP. INTRODUÇÃO DE MOEDA FALSA. CRIME ÚNICO. NÃO OCORRÊNCIA. CONTEXTO FÁTICO DISTINTO. CONTINUIDADE DELITIVA RECONHECIDA. PRECEDENTE DO STJ. AGRAVO IMPROVIDO.

    1. Demonstrada a ausência de identidade de contexto fático entre as condutas de introduzir moedas em circulação em quatro estabelecimentos comerciais distintos, embora perpetradas em um mesmo dia, impede o reconhecimento de crime único, aplicando-se a regra da continuidade delitiva. (...)
    '"

    Gabarito do Professor: Certo
  • Em observância ao princípio da alternatividade, se o agente realizar mais de um dos núcleos verbais dentro das mesmas circunstâncias de tempo e lugar, como sucede na hipótese apresentada, ficará caracterizada a realização de um único crime e não de diversos crimes, porquanto estamos diante de tipo misto alternativo e não cumulativo.

    CERTO

  • Tipos da forma equiparada:

    importa

    exporta

    adquire

    vende

    troca

    cede

    empresta

    guarda

    ou introduz na circulação moeda falsa.


    quem pratica tais verbos, incorre nas mesmas penas do caput.

    reclusão de 3 a 12 anos e multa.

    artigo 289- CP e parágrafo primeiro.

  • Pessoal, a questao não tinha que dizer que ele sabia que estava passando esse dinheiro falso n?

  • Creio que merece críticas a questão. Seria necessário deixar claro que o agente sabia da falsificação das notas. Não basta apenas ter ou repassar a terceiros a falsificação. O dolo sobre o falso é que tipifica as condutas equiparadas do §1° do art. 289. Em contrário, estaríamos numa hipótese de responsabilidade penal objetiva.

  • Art. 289 Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel moeda de curso legal no país ou no estrangeiro.

    Pena de reclusão.

    §1º Nas mesmas penas incorre quem, por conta próprio ou alheia, importa ou exporta, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz moeda falsa.

    §2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção e multa.

    _________________________________________________________________________________

    STJ: Súmula 73 – A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.

  • Moeda Falsa

    Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

    Para a jurisprudência, é inaplicável o princípio da insignificância. - A competência é da Justiça Federal

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

    STJ: Súmula 73 – A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.

  • Art. 289 Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel moeda de curso legal no país ou no estrangeiro.

    Pena de reclusão.

    §1º Nas mesmas penas incorre quem, por conta próprio ou alheia, importa ou exporta, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz moeda falsa.

    §2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção e multa.

    _________________________________________________________________________________

    STJ: Súmula 73 – A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.

  • Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:

     

    Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

     

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

    Em suma, se o cara praticar todas essas condutas, terá praticado apenas um crime.

    Forte abraço!

  • crime fim absorve o crime meio

  • é o principio da alternatividade, crime com vários tipos legais para caracterizar crime único.

  • Em momento algum a questão fala que o agente teve dolo, logo não há crime, já que não existe previsão da modalidade culposa para o crime de moeda falsa. Ao meu ver, passível de anulação.
  • Gabarito: Certo

    Trata-se do Princípio da Alternatividade.

    O que se pode concluir é que quando se tem duas ou mais normas, em vigência, as quais podem, simultaneamente, reger o caso em questão, vale aquela que apresenta características especiais ao tipificar a ação do crime ou aquela que é considerada principal que é quando as duas ou mais normas descrevem o grau de violação de um mesmo bem jurídico, a norma principal é a que deve ser aplicada ou ainda a aplicação daquela que engloba o crime “maior”, uma vez que absorve o crime “menor” e, por fim, tem-se que quando a aplicação de uma norma ao caso concreto, automaticamente, exclui a possibilidade de aplicação de outra que, de alguma forma, também o prescreve.

  • Tipo penal misto alternativo...

  • TRATA-SE DE UM CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA. OS CRIMES DE AÇÃO MÚLTIPLA CARACTERIZAM-SE QUANDO O TIPO PENAL DESCREVE DUAS OU MAIS CONDUTAS APTAS À REALIZAÇÃO DO DELITO. O TIPO CONTÉM VÁRIOS NÚCLEOS, PORÉM A REALIZAÇÃO SUCESSIVA DE MAIS DE UM DELES AINDA CONFIGURA A PRÁTICA DE UM CRIME ÚNICO ÚNICO. LEMBRANDO QUE ESSE TIPO DE CRIME DECORRE DO PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE APLICADO NOS CHAMADOS TIPOS ALTERNATIVOS MISTOS EM QUE A NORMA INCRIMINADORA DESCREVE VÁRIAS FORMAS DE EXECUÇÃO DE UM MESMO DELITO.

    .

    .

    .

    GABARITO CERTO

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ID
708394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos próximos itens é apresentada uma situação hipotética, acerca dos crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, contra a fé pública e contra a administração pública, seguida de uma assertiva a ser julgada.

No curso de investigação policial para apurar a prática de estelionato contra banco público, foi constatado que um de seus empregados concorreu culposamente para que outrem praticasse a infração. Logo após a descoberta dos fatos, o empregado reparou integralmente o dano causado, restituindo os valores devidamente corrigidos e atualizados antes do encerramento do inquérito policial. Nessa situação, está extinta a punibilidade do agente.

Alternativas
Comentários
  • Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.


  • fato atipico, estelionato culposo não tem no cp
  • GABARITO da questão: item ERRADO, a banca tenta confundir o candidato com o crime de peculato culposo. Mas a questão trata do estelionto. 
  • trata-se sim de ccrime de peculato culposo, a cespe apenas nao aceitou a extinção da punibilidade pois para ela só é possivel se o crime praticado pelo terceiro for funcional, como o crime foi um crime comum (estelionato) não é possivel a extincao da punibilidade. - doutrina minoritária adotada pela cespe.
  • A questão é rasteira, mas o gabarito parece estar correto, Questao ERRADA.
    é certo que existe o crime de peculato culposo, e está previsto no 312, cp, paragrafo 2º, no entanto para que este ocorra é necessário que o funcionário público ,por descuido(culpa) permita que um terceiro pratique um peculato doloso ou outro crime funcional. entenderam!? é aí que a questao pega! A questao fala que ele concorreu para um estelionato culposamente, ocorre que o estelionato só aceita a forma dolosa e nao podendo haver participaçao culposa. Por ser um etelionato praticado contra o banco, não há o que se falar em peculato culposo, tampouco na exclusão da culpabilidade do paragrafo 3º.
  • Camila, foi a primeira explicação que fez sentido. Porém, entendi que o CESPE estava tratanto o agente (cuja punibilidade estaria extinta) como sendo "agente público" e não a pessoa que cometeu estelionato. Enfim, não sou da área de direito, mas achei que cabia uma dupla intepretação. 
  • Camila,

    Concordo em parte. Esse AGENTE realmente é ambíguo. Mas acho que a CESPE usou o entendimento doutrinário que indica q para ocorrer pelulato culposo, o (crime de outrem) deve ser o mesmo ou assemelhado ao do art.312 (Peculato - Apropriar-se..., Desviar....) .

    Por isso que o Nucci (muito usado pela CESPE) usa o exemplo do FURTO (
    vigia de um prédio público que deixa a porta aberta por negligência permitindo que terceiros entrem e de lá subtraiam bens  ). Outro exemplo grosseiro: Se o vigia esquece a porta aberta, o cara entra e estupra uma mulher ? Não configura peculato culposo. Daí, a questão gera outra duvida, pois parte da doutrina chama o Peculato Mediante erro de outrem de PECULATO ESTELIONATO, que nada tem a ver com o art. 171. Questãozinha porreta...
  • Gente, desculpe pela observação simples demais que vou fazer. Talvez não esteja alcançando o cerne da discussão, mas a assertiva fala em “estelionato” e não em “peculato”. Mesmo que praticado por agente público, o estelionato não permite a excludente de punibilidade prevista para o peculato culposo (art. 312, § 2º). Parece que o examinador apenas quis confundir o candidato.

    Estelionato

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • A impugnação não merece prosperar, isto porque, para a banca examinadora, com espeque na doutrina e jurisprudência de referência na temática tratada no
    item impugnado, a assertiva apontada como errada deve ser mantida, vez que a compreensão do tema passa pela aplicação de dispositivo expresso do CP,
    especificamente, o art.171 que cuida do estelionato(crime contra o patrimônio) Estelionato. Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
    prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento (...) ” E do crime contra a administração pública (peculato, art. 312 do CP). O primeiro erro na assertiva consiste na
    afirmação acerca da participação culposa, vez que o estelionato somente poderá ser praticado na forma dolosa, portanto não poderá ocorrer participação
    culposas, em crime doloso. Na doutrina conferir: “O crime de estelionato, pela sua própria natureza, só comporta a forma dolosa. Por outro giro, igualmente
    errada encontra-se a afirmação da possibilidade da reparação dos danos como causa extintiva da punibilidade, vez que há previsão legal expressa apenas em
    relação ao delito de peculato cujo dispositivo tem o seguinte preceito.: Peculato. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
    outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:[...] Peculato culposo§ 2o - Se o
    funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:[...] § 3o - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,
    extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.”Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, em
    confronto do contido nas razões recursais com o entendimento jurisprudencial e doutrinário aplicáveis ao item impugnado, nos termos dos fundamentos
    delineados acima, não há amparo para alteração do gabarito preliminar, tampouco anulação do item em exame, sendo, portanto, mantido na integralidade o
    gabarito originariamente conferido ao item.
  • Cada uma tem sua maneira de se manifestar e tal, eu entendo isso. Porém, peço que os colegas reflitam se esse espaço é o mais adequado para se treinar o "juridiquês". Em uma questão complicada como essa e, principalmente, para as pessoas que estão começando em penal (como eu), seria legal tentar ser um pouco menos rebuscado. Obrigado!   
  • Apesar de todo alarde que ocorreu, solicitando a mudança do gabarito de errado para certo, nada ocorreu. Note que o item fala em crime de estelionato, não incidindo a figura do peculato culposo. Rogério Sanches Cunha afirma: 

    Será punido nas penas do §2?, o funcionário público que concorrer culposamente para que, através de manifesta negligência, imprudência ou imperícia, infringindo o dever de cuidado objetivo, criar condições favoráveis à prática do peculato doloso, em qualquer de suas modalidades (apropriação, desvio, subtração).

  • A extinção da punibilidade poderá ocorrer se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem, independente de qual crime tenha sido praticado.

    Como a questão não foi anulada, tenho que refletir o comentário anterior que esclarece sobre a dupla interpretação do termo 'agente'. A CESPE mais uma vez trazendo questões polêmicas.


  • Se a questão fala "estelionato contra banco público", não entendo porque deduzir que a questão fala de peculato...
    Acredito que a Cespe utilizou o crime estelionato que é doloso, e tentou confundir ele com o Peculato, que admite a figura culposa.
    Se a gente for adaptar estelionato, para peculato, então não vai ter pergunta errada, a gente adapta ao crime que achamos correto e achamos que a Cespe queria dizer isso, e respondemos certo pra tudo??

    Minha Opnião - o erro é falar que o empregado do banco comete estelionato, 1° erro (comete peculato), e que além de tudo concorreu culposamente para esse estelionato que é uma figura que só admite o dolo, 2° erro.
  • Segue a justificativa do CESPE:

    O primeiro erro na assertiva consiste na afirmação acerca da participação culposa, vez que o estelionato somente poderá ser praticado na forma dolosa, portanto não poderá ocorrer participação culposas, em crime doloso. Na doutrina conferir: "O crime de estelionato, pela sua própria natureza, só comporta a forma dolosa. PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. V.2. Parte especial, 2.ª. Ed. rev., ampl. e compl. São Paulo: RT. 2007.p 305. Por outro giro, igualmente errada encontra-se a afirmação da possibilidade da reparação dos danos como causa extintiva da punibilidade, vez que há previsão legal expressa apenas em relação ao delito de peculato cujo dispositivo tem o seguinte preceito: Peculato. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: [...] Peculato culposo§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:[...] § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.". Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar.

  • Data vênia a explicação do CESPE, discordo plenamente, pois fugiu do foco da questão!



    Realmente, estelionato é crime doloso, logo não admite participação culposa.

    Porém, o crime de peculato culposo é autônomo, ou seja, sobre ele é aplicado a teoria pluralista, podendo ser caracterizado, ainda que o crime "principal" seja doloso.



    Logo, ainda que o crime cometido por terceiro seja doloso, poderá o funcionário ser tipificado no crime de peculato culposo, pois serão punidos isoladamente. Desde que o infrator tenha se aproveitado da "culpa" do funcionário, caos contrário, o funcionário não responderá por crime algum.



    Só vejo uma justificativa para a questão ser considerada errada:
    A questão falou em ESTELIONATO, sendo que, para confgurar o crime de peculato culposo, o cirme pricipal deveria ser o de furto ou aporpriação indébita- no caso de ser cometido por particular ou peculato aporpriação/ desvio ou peculato subtração, no caso de o sujeito ser funcionário Público.

    obs: QUANTO AO AGENTE, A QUESTÃO SE REFERE AO FUNCIONÁRIO PÚBLICO, CUIDADO, COM A INTERPRETAÇÃO DE TEXTO!!!!  Basta analisar que a extinçao da punibilidade, no peculato culposo, recai sobre o funcionário que reparou o dano.
    Mas essa observação, que alguns fizeram, não interfere no resultado da questão, pois por ser estelionato o crime principal, o peculato culposo não é cabível.

    Logo, a questão é sobre estelionato!

  • A QUESTÃO É PEGADINHA.
    NÃO HÁ QUE SE FALAR EM EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE PORQUE É FATO ATÍPICO. NÃO EXISTE ESTELIONATO CULPOSO.O FUNCIONÁRIO NÃO RESPONDE POR CRIME, MAS PODE RESPONDER POR IMPROBIDADE (PREJUÍZO AO ERÁRIO).
  • Importante ressaltar que o peculato é o único crime contra a administração pública que admite a modalidade culposa!
    Bons estudos a todos :)
  • Apesar de o delito principal ser estelionado, o peculato culposo não fica restrito somente aos crimes de peculato, já que o próprio parágrafo não limita a conduta do agente a tais tipos. Continuo concordando com a Camila, em relação ao erro da questão, está está presente na interpretação de quem é o agente do crime. 

    Quero colocar algumas nota do livro de Rogério Greco para os colegas:

    "Devemos observar que para que ocorra o peculato culposo não há necessidade de que o delito principal tenha sido praticado também por outro funcionário" - Curso de Direito Penal, Parte Especial, Pág. 383.

    Desta forma, é claro que o delito principal não precisa ser um outro peculado, porque desta maneira somente outro funcionário poderia concorrer dolosamente para o crime. O mesmo autor dá um exemplo interessante em relação ao crime:

    "Assim, imagine-se a hipótese na qual um funcionário, negligentemente, se esqueça de guardar uma máquina fotográfica pertencente a um órgão público, encarregado de levar a efeito algumas perícias, para as quais a sua utilização se fazia necessária, deixando-se sobre um balcão de atendimento. Um terceiro, que não era funcionário público, ao perceber que a referida máquina ali se encontrava, a subtrai. O particular deverá responder pelo delito de furto, enquanto o funcionário negligente será responsabilizado pelo delito de peculato culposo"

    A explicação da banca não me convenceu, achei que eles tentaram reparar um erro na elaboração da questão. 

    Enfim, bons estudos!

  • Por conta da posição topográfica do art. 312, § 2º, prevalece que o crime de outrem deve ser um peculato próprio (apropriação e desvio) ou impróprio (furto). Há posição minoritária entendendo que pode ser qualquer delito, inclusive crime patrimonial.
    Dessa forma, como o crime praticado por outrem foi o de estelionato e, além disso, cometido por particular, não há o que se falar em peculato culposo.
    Ademais, no caso do art. 312, § 2º, não se pode falar em concurso de pessoas, já que não se admite participação culposa em crime doloso, ou participação dolosa em crime culposo.
  • PESSOAL, a questão so ta querendo saber se fica extinta a punibilidade ou não. e Não fica!
    se fosse ANTES da prepositura do inquerito estava extinta.

    A REPERAÇÃO DO DANO SE PRECEDE À SENTENÇA IRRECORRIVEL, EXTINGUE A PUNIBILIDADE; 
    SE LHE É POSTERIOR, REDUZ DE METADE A PENA IMPOSTA.

    Gente ja tem doutrinador demais, não viagem!
  • na verdade, acho que a questão deveria ser anulada, pois a questão não diz se este agente que reparou o dano é o mesmo agente investigado por estelionato.

    Então temos duas situações:
    1.) 1 pessoa qq que pratica o estelionato e o funcionário público que pratica o peculato de alguma forma e por isso ele restituio o valor.

    2.) já a interpretação da CESPE, é que a mesma pessoa que praticou o crime de estelionato é a mesma que reparou o dano, e realmente neste caso não exingue a punibilidade.
  • Salve nação...

         Perfeita e concisa a explicação da colega Carolina Moreira Campos. Sem qualquer dúvida a A questão disperta divergência na doutrina e na jurisprudência, subexistindo duas correntes. Segundo a primeira corrente, entende haver o crime de peculato culposo apenas quando o crime de outrem caracterizar peculato doloso em quaisquer de suas espécies (peculato apropriação, desvio ou furto) .Outra corrente leciona que o crime de outrem abrange qualquer crime que provoca dano à administração, como o estelionato em tela. Por óbvio o CESPE adota a primeira corrente entendendo o agente (público) ter praticado conduta atípica penalmente, podendo restar possível a análise em ilícito civil de impropridade administrativa. Assim não praticou o crime, podendo ser responsabilizado na esfera extra penal, já que os terceiros estranhos praticaram estelionato. Se adotada a segunda corrente (que não é o caso!) o agente praticou crime de menor potencial ofensivo (peculato culposo), sem prejuízo das sanções extra-penais, devendo ser apurado o delito por meio de Termo Circunstanciado de Ocorrência e passível de aplicação de todas as medidas despenalizadoras. 

    Continueeee...
  • Essa assertiva está ERRADA. A questão é capciosa. Neste item, o examinador busca confundir o candidato, fazendo com que se engane e pense na causa de extinção da punibilidade aplicável ao crime de peculato culposo, que, como veremos, não incide no caso, uma vez que o crime praticado, segundo a assertiva ora tratada, foi o de estelionato.
    Por outro lado, a benesse da extinção da punibilidade, motivada pela reparação do dano, é prevista somente quanto ao crime de peculato culposo em conformidade com o parágrafo terceiro do mesmo dispositivo, que ora transcreve-se: [“§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.]. Como se sabe, as causas de extinção da punibilidade apenas se aplicam quando houver expressa previsão legal (artigo 107 do CP e especificamente a cada crime, tanto previsto no Código Penal quanto em lei extravagante).
    Nesse contexto, tratando-se o caso ora comentado de crime de estelionato, a concorrência culposa do servidor público para a prática do crime não caracteriza peculato culposo, diante do que esposa a teoria unitária ou monista, pela qual a todos que concorrem de alguma forma para o crime, aplicam-se as penas a este cominadas (artigo 29 do Código Penal). Há exceções “dualistas” (pelo mesmo fato, os autores, devido a certas circunstâncias, respondem por crimes distintos) a essa regra, mas devem estar também previstas explicitamente em lei. Assim, tendo o autor cometido o crime de estelionato, e inexistindo previsão de sua forma culposa, não pode o funcionário público do banco responder sequer como partícipe pelo estelionato. Deve-se salientar, que em nosso direito penal não há o concurso de pessoas quando essas não possuem o mesmo desígnio. Vale dizer: para que se fale em participação, a homogeneidade subjetiva é pressuposto indispensável (pelo menos um dos concorrentes deve aderir à vontade do outro). Em outras palavras, só há participação dolosa em crime doloso, não sendo possível cogitar a ocorrência de participação culposa em crime doloso, ou, da participação dolosa em crime culposo.
    Com efeito, o servidor não praticou nenhum crime, pois a sua conduta é atípica, malgrado o autor deva responder por estelionato.
  • Pela justificativa do CESPE, fica claro e evidente que o comentário da colega Camila está correto. Observa-se que quem comete o estelionato é o agente, que nada tem haver com o empregado que concorreu culposamente. Logo, por ser funcionário público cometeu o crime de peculato culposo. Pensamos da seguinte maneira: Carlos (funcionário público) não observou a identidade falsa de Maria (particular), pois ela era linda e gostosa e não aparentava ser bandida e levou uma quantidade razoável de dinheiro. Claramente, ele agiu de forma negligente (ato culposo), jamais ele concorreu com o estelionato, é só ler o texto novamente que ficará claro. Sendo funcionário público e procedeu com ausência de precaução, peculato culposo para o retardado. ART.312 Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: , galera está explicito. Olha o que diz no texto "foi constatado que um de seus empregados concorreu culposamente".
    Enfim, chego a concluir que, sabendo-se do caso da restituição do valor que foi muito comentado e citado por vários colegas e outras informações tb citadas, o CESPE  define esse tal agente como o particular e não o funcionário público, assim mantendo o gabarito como errado. Essa é a única lógica pela justificativa e a confirmação do gabarito. 
    Às palavras de quem critica como foi elaborada esta questão, principalmente de quem se trata esse agente, faço das suas às minhas. 
    .
  • No caso em tela, na minha opinião, Houve o  Peculato- furto, onde está escrito na questão assim:  foi constatado que um de seus empregados concorreu culposamente para que outrem praticasse a infração.   Explicação:

    No pecula-furto nós temos duas incriminadoras:

    1º - a)    Subtrair.   - Não vem ao caso da questão.

    2º - b) Concorrer para que terceiro subtraia =  O funcionário público colabora dolosamente para a subtração.

    Ex.: intencionalmente o funcionário deixa a porta aberta para que à noite alguém entre e furte. Há peculato-furto por parte do funcionário e do terceiro.

    Logo, para que possa ocorrer a  reparação , devemos estar diante do Peculato- Culposo. Pois se estamos diante de peculato-furto não temos que falar em reparação.

  • O primeiro erro na assertiva consiste na afirmação acerca da participação culposa, vez que o estelionato somente poderá ser praticado na forma dolosa, portanto não poderá ocorrer participação culposas, em crime doloso. Na doutrina conferir: “O crime de estelionato, pela sua própria natureza, só comporta a forma dolosa. PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. V.2. Parte especial, 2.ª. Ed. rev., ampl. e compl. São Paulo: RT. 2007.p 305. Por outro giro, igualmente errada encontra-se a afirmação da possibilidade da reparação dos danos como causa extintiva da punibilidade, vez que há previsão legal expressa apenas em relação ao delito de peculato cujo dispositivo tem o seguinte preceito: Peculato. Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: [...] Peculato culposo§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:[...] § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.”.

    GABARITO CESPE, Justificativas de manutenção e anulação de itens das provas objetivas.
  • Objetivamente:
    O cespe demonstrou que adota a teoria na qual, para ocorrência do crime de peculato culposo, o crime de outrem deve ser o de peculato próprio ou impróprio (art. 312, caput e § 1º), não o admitindo quando se tratar de crime diverso (no caso, estelionato).
  • Tal questão deveria ser anulada pois existe razoável divergência doutrinária.. A exemplo, Fernando Capez, em seu Curso de Direito Penal:

    "(...) Assim, tanto pode o funcionário público contribuir culposamente para a prática de um crime de furtou ou apropriação indébita por um particular, como pode também contribuir para o cometimento de um delito de peculato-apropriação, peculato-desvio ou peculato-furto por outro funcionário público. Embora na hipótese pareça haver concurso de agentes, tal opinião deve ser rechaçada, uma vez que nao se admite participação culposa em crime doloso. Com efeito, no caso o agente pratica um delito doloso se aproveitando das facilidades proporcionadas, culposamente, pelo funcionário público. Este jamais tencionou participar do delito doloso; contudo, por inobservância do dever objetivo de cuidado, acabou por facilitar o comentimento do crime. Como legalmente nao é possível que ele responda como partícipe do crime doloso, a lei pune apartadamente, em preceito específico, a participação culposa."

    Coaduno com tal entendimento, pois ao meu ver a intenção da norma foi punir exatamente a inobservância do dever objetivo de cuidado que venha a causar dano a Administração Pública. Infelizmente ainda temos que conviver com arbitrariedades de bancas que adotam posições divergentes como absolutas.

    Bons estudos a todos!

  • O enunciado da questão narra que um empregado de um banco público concorreu culposamente para que outrem praticasse o crime de estelionato. Narra, ainda, que o empregado reparou integralmente o dano causado, restituindo os valores devidamente corrigidos antes do encerramento do inquérito policial, ou seja, antes do recebimento da denúncia ou da queixa. Sendo assim, tendo em vista que o empregado do banco concorrera culposamente, não responde por crime nenhum, uma vez que não há previsão legal da modalidade culposa em crime de estelionato, nos termos do parágrafo único do artigo 18 do Código Penal. Além disso, nos casos de crime de estelionato, aplica-se a regra geral do arrependimento posterior, prevista no artigo 16 do Código Penal, que preceitua que a reparação do dano não extingue a punibilidade do crime praticado, mas apenas reduz a pena em um ou dois terços, quando efetivada por ato voluntário do agente. No caso da presente questão, sequer cabe a diminuição da pena, uma vez que foi o empregado que concorreu culposamente para a infração que reparou o dano e não o agente da infração penal.

    Resposta: errado
  • E de acordo com artigo 327 do CP funcionarios de bancos públicos nao sao equiparados a funcionarios públicos ja que nao exercem atividade típica da adm publica, portanto, nao cometem crime de peculato.

  • a questao fala nao tipo de crime que a deixa errada ,mas sim pena fala que ele vai ser estinta a pena ,porem e so um atenuante galera 

  • Caraca que cagada, caí na pegadinha pensando que era peculato culposo...Maldita cespe hahahaha

  • O professor falou que o empregado do banco público seria processado pelo crime de estelionado, mas na questão disse que ele agiu culposamente. E onde é que existe estelionato culposo???

    Acredito que ele não responda por nada. Atípica a conduta dele.

  • ERRADA

     

                A doutrina prevalente é no sentido de o crime facilitado pela culpa do funcionário ter que ser necessariamente funcional (peculato próprio / peculato impróprio). Todavia,  há divergência doutrinária acerca da possibilidade da configuração de peculato culposo quando o crime praticado por terceiro for delito não funcional. Nesse sentido:

     

    CUNHA, 2016, p. 743:

     

    "Haverá o crime de peculato culposo se o agente público negligente concorre para a prática de delito não funcional, como, por exemplo, um furto? 

     

                 Apesar da maioria negar, entendemos possível, vez que a ação delituosa do servidor é idêntica e o dano à administração exatamente o mesmo.


                De qualquer modo, estranho seria que a lei visse peculato no concurso culposo de funcionário, dando oportunidade a que outro se
    apoderasse de valores da repartição e se quedasse indiferente quando, no mesmo caso, a subtração fosse executada por particular, evidente,
    assim, maior culpa do funcionário"

     

  • Se o crime investigado fosse peculato, a assertiva estava correta. Entretanto, o enunciado fala em estelionato.

  • Rá yeah yeah.

    Cai na pegadinha do malandro.

  • ERRADA 

    Passível de anulação, vejamos:

    No crime de estelionato, segundo a jurisprudência, não cabe excludente de ilicitudo o fato da devolução integral de recursos, o que existe é a redução de pena, segue HC nº 61.928 - SP:

    HABEAS CORPUS Nº 61.928 – SP (2006/0143581-7) – RELATOR: MINISTRO FELIX FISCHER – EMENTA PENAL.  HABEAS CORPUS.  ART.  171, CAPUT, DO CP. REPARAÇÃO DO DANO. ARREPENDIMENTO POSTERIOR. SÚMULA 554 DO PRETÓRIO EXCELSO. APLICAÇÃO DO ART. 34 DA LEI Nº 9.249/95. IMPOSSIBILIDADE. I – A reparação integral do dano, antes do recebimento da denúncia, no crime de estelionato (art. 171, caput, do CP), autoriza, tão somente, o reconhecimento da causa de redução da pena prevista no art. 16 do Código Penal. II – Na linha dos precedentes desta Corte, a reparação do dano, anteriormente ao recebimento da denúncia, não exclui o crime de estelionato em sua forma básica, uma vez que o disposto na Súmula nº 554 do STF só tem aplicação para o crime de estelionato na modalidade emissão de cheques sem fundos, prevista no art. 171, § 2º, inciso VI, do Código Penal. III – Inviável a aplicação do disposto no art. 34 da Lei nº 9.249/95 ao crime de estelionato. Ordem denegada.

    Contudo a questão fala que a investigação é sobre o crime de estelionato e que ficou CONSTATADO que o funcionário agiu culposamente, não havendo assim de se falar em estelionato, pois o ordenamento jurídico não admite a forma culposa. 

    Agora, se for o caso de estar o examinador se referindo ao “agente” funcionário público, o gabarito será CERTO, considerando que o mesmo incorreu no crime de PECULATO CULPOSO – A REPARAÇÃO É CAUSA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE, ATÉ A SENTENÇA. Com base no que dispõe o Art. 312, §§ 2º e 3º do CP, incorre em peculato culposo o funcionário público que, quando encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que outro funcionário aproprie-se de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. O terceiro, pode ser um particular ou mesmo outro funcionário público. Se servidor público, este responderá por peculato (em uma das modalidades); se particular, responderá por furto, estelionato etc. O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano, no entanto poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. Com isso, pela inteligência do dispositivo, nada impede que a reparação do bem se de, ainda, no inquérito policial.

  • Pessoal, eles estão afirmando na questão que o agente não será punido. Eu acredito que nessa questão, é isso que importa.

  • "Nesta, sim, caberia recurso. Pela forma como foi redigida a questão, não é clara ao aferir qual o agente a qual se referem, porque se alguém concorre culposamente, também é agente, porquanto haja esta previsão na própria legislação penal. O gabarito encontra-se com a resposta E, e a entender pela conduta do agente principal, de fato, está errada. A julgar pela conduta de quem concorre, estaria correta."

     

    Comentário da professora Walkyria Carvalho, do site Euvoupassar.

     

    Segue o link: www.euvoupassar.com.br/artigos/detalhe?a=penal-pf-gabarito-e-recursos

  • Em se tratando de crimes contra a administração pública, em condutas culposas, só há o peculato culposo.

  • a) a expressão “o crime de outrem” precisa ser interpretado restritivamente;

    b) dentro dela, a palavra “crime de outrem” se refere exclusivamente ao crime de peculato;

    c) somente cometerá crime de peculato culposo o funcionário público que comprovadamente contribuir para crime de peculato doloso  

     

    d) para que haja um crime de peculato culposo é indispensável a comprovada existência de um crime de peculato doloso seja ele praticado por funcionário(s) público(s), seja praticado por estes e por um ou mais particulares em co-autoria delitiva.

  • No peculato culposo, a expressão "crime de outrem" abarca exclusivamente o crime de peculato? É isso mesmo? Não tem como praticar peculato culposo concorrendo com o estelionato de outrem?? Help!

  • não existe estelionato culposo!

    A análise não é de peculato.

  • Aí vai minha ocntribuição:

    Estelionato é diferente de Peculato-estelionato. Neste, o erro deve ser espontânio, o F.P. apenas aproveita a situação; naquele o F.P. induz alguém a erro.

  • Nao consigo enxergar a nao subsuncao do fato ao tipo de peculato culposo pelo funcionário:- concorrer culposamente para o crime de outrem (o crime necessariamente foi de outrem, até pq nao existe estelionato culposo).

  • ESTELIONATO CULPOSO? #DESCONHEÇO!

  • Questão manjada de prova. Não existe estelionato na forma culposa.

  • Questão quis confundir com PECULATO, quando na verdade fala do ESTELIONATO, que não admite a modalidade culposa...me derrubou na primeira vez que fiz, normal. Só não desista que na próxima com certeza você não errará!

  • A questão te induz a pensar em peculato, mas é estelionato. Logo, não vale a regra de extinção de punibilidade aplicável ao primeiro.

  • Cespe, sua bandida

  • Excelente questão! Não existe a previsão do crime ESTELIONATO CULPOSO no Código Penal.

  • Estelionato culposo, realmente, não existe.

    Porém, a questão também se trata de arrependimento posterior, ou seja, resistiu a coisa até o recebimento da denúncia, redução de 1/2 a 2/3 e não há extinção de punibilidade para o agente.

    No caso da presente questão, sequer cabe a diminuição da pena, uma vez que foi o empregado que concorreu culposamente para a infração que reparou o dano e não o agente da infração penal.

    ERRADO!!

  • Na verdade a questão induziu a erro pra levar a um peculato estelionato do art. 313 e o fato de ser banco público e funcionário público. Porém o tipo do art. 313 não admite a modalidade culposa, nem mesmo o estelionato do art. 171. A modalidade de peculato culposo refere-se ao art. 312.

  • "Escorreguei numa NASCA de BACANA"

    Pensador, o CHAVES.

  • questão bonita para errar ....

  • Achou que ia me enganar com a estória do estelionato... ACERTOU MISERÁVI!

  • Eu não caí nessa pegadinha, pode vim cespe que o couro tá ficando grosso.

  • Pessoal... Pra mim, parece estar certa...

    O funcionário público concorreu culposamente para o crime de outrem... O funcionário concorreu culposamente para que outrem praticasse estelionato... A tipificação do particular será estelionato, a do funcionário público peculato culposo...Perceba que não tem essa de "estelionato culposo" para afastar a tipificação do crime praticado pelo funcionário público ( que no caso foi o peculato culposo) ...

    Já houve uma questão do cespe em que o sujeito deixou a porta da viatura aberta e o particular veio e furtou um som... Se fosse assim, não haveria crime já que não existe "furto culposo"... Porém, o que se analisa é a conduta do Funcionário Público...

     Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

  • ERRADO

    a banca tenta confundir o candidato com o crime de peculato culposo. Mas a questão trata do estelionto. 

  • Toma distraída!

  • não existe estelionato CULPOSO!!

  • NÃO EXISTE ESTELIONATO CULPOSO. NO CASO, APLICA-SE ARREPENDIMENTO POSTERIOR COM DIMINUIÇÃO DA PENA E NÃO A EXTINÇÃO.

  • pega o tamanho dessa merenda

  • Fato atípico.

  • A famosa questão PEGA RATÃO.

  • Eu juro que lí PECULATO.

  • SEGURA ESSA NOS PEITO LESADA.... AFFFF

  • No caso do crime de estelionato, a reparação do dano pode gerar, no máximo, o arrependimento posterior do art. 16 do CP. Assim, no caso do estelionato, o pagamento do dano até o recebimento da denúncia/queixa, atualmente, autoriza apenas o arrependimento posterior (redução da pena de 1/3 a 2/3). 

    ✓ Atenção: apesar de, tecnicamente, a súmula 554, STF, estar superada pelo art. 16 do CP, o STF afirma que ela continua válida por motivos de política criminal

    OBS.: Essa súmula é anterior à reforma da Parte Geral do Código Penal, promovida pela Lei 7.209/1984. Assim sendo, ela é anterior ao art. 16 do CP e, portanto, perdeu a sua eficácia. 

    Fazendo uma interpretação a contrario sensu da súmula 554 do STF, chega-se à seguinte conclusão: se o agente que emitiu o cheque sem fundos pagá-lo antes de a denúncia ser recebida, isso impedirá que a ação penal seja iniciada. Trata-se de uma exceção mais favorável ao réu do que a regra do art. 16 do CP. Nesse caso, há uma causa supralegal de extinção da punibilidade por falta de justa causa para a ação penal. 

    Atenção: A Súmula 554 do STF é aplicável à modalidade de estelionato prevista no art. 171, §2°, VI, do Código Penal (crime de emissão dolosa de cheque sem fundos), e não à sua figura fundamental (CP, art. 171, caput).

  • Caí. Kkk

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ID
708397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem.

Considere que, no curso de investigação policial para apurar a prática de crime de extorsão mediante sequestro contra um gerente do Banco X, agentes da Polícia Federal tenham perseguido os suspeitos, que fugiram com a vítima, por dois dias consecutivos. Nessa situação, enquanto mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos poderão ser presos em flagrante, por se tratar de infração permanente.

Alternativas
Comentários
  • Qual a diferença entre o crime continuado e crime habitual?





     



    No crime habitual cada um dos episódios agrupados não é punível em si mesmo, vez que pertencem a uma pluralidade de condutas requeridas no tipo para que configure um fato punível. Por outro lado, nos delitos continuados cada um dos atos agrupados, individualmente, reúne, por si só, todas as características do fato punível.



    No crime habitual somente a pluralidade de atos é um elemento do tipo, tal como o exercício ilegal da medicina, que deve cumprir-se habitualmente; na continuidade, ao invés, cada ato é punível e o conjunto constitui um delito por obra da dependência de todos eles. Com efeito, três furtos podem ser um só delito, mas isso não ilide o fato de que cada furto é um delito. Nesse sentido Guilherme de Souza Nucci, Cezar Roberto Bitencourt e outros.

  • Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    § 1o - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

    a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

    b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

  • Certo. Trata-se de crime permanente, cuja consumação se prolonga no tempo de acordo com a vontade do agente -> suj ativo.

    CPP --> Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
  • Nos crimes permantentes, a consumação se prolonga no tempo, sendo plenamente viável a prisão em flagrante do sujeito ativo do delito durante todo o período da permanência (no caso, privação da liberdade da vítima).

    Deve-se atentar com a hipótese de crime continuado, o que constitui diversos crimes da mesma espécie, perpetrados em condições de tempo, local e forma de execução semelhantes, porém cada um dos crimes cometidos poderá ser objeto de prisão em flagrante, pois os delitos consumam-se em momentos próprios e de forma independente uns dos outros.

    valeu e bons estudos!!!
  • Crimes permanentes - são aqueles cuja consumação d-a-se com uma única ação, mas o resultado se prolonga no tempo. Neste caso é plenamente viável a prisão em flagrante do sujeito ativo do delito durante todo o período de permanência.
    Um exemplo é o crime de quadrilha do artigo 288 do CP.
  • Excelente a indagação do colega Pedro.
  • Além da ótica de ser uma infração permanente, atentem que a questão, ao meu ver, dá a entender que a perseguição não se interrompeu. Assim, entendo que a questão esteja certa também porque ainda há situação de flagrante do crime, mais precisamente o flagrante do art. 302, III, CPP.

    Valeu!
  • É classificado como Flagrante Impróprio, Irreal ou Quase-Flagrante: (art. 302, III, CPP)

    O agente é perseguido logo após o delito e havendo êxito, ele será capturado.

    OBS: Perseguição = o conceito nos é dado pelo art. 250 do CPP e estamos em perseguição quando vamos no encalço de alguém por informação própria ou de terceiro de que o agente partiu em determinada direção.

    OBS: Tempo da Perseguição = não há na lei prazo de duração e a perseguição se estende no tempo enquanto houver necessidade.

    OBS: Requisito de Validade = para que a perseguição desague numa captura válida é necessário que ela seja contínua, mesmo que não exista contato visual.

    Fonte: Aulas do Prof. Nestor Távora
  • Pessoal, nos crimes permanentes, o crime se consuma a todo tempo, podendo  a prisão em flagrante ser feita a qualquer tempo, enquanto perdurar a permanência, autorizando-se inclusive invasão domiciliar.
  • PESSOAL, OLHA ESTA PARTE AQUI: Nessa situação, enquanto mantiverem a privação da liberdade da vítima,...
    OU SEJA, EU ENTENDI QUE SÓ EXISTIRIA O FLAGRANTE ENQUANTO ISTO, OU SEJA, CASO SOLTASSEM A VÍTIMA NO MEIO DO CAMINHO, ESTARIAM FORA DO FLAGRANTE. 
    QUESTÃO MAL ELABORADA OU FAZ SENTIDO O QUE ESTOU FALANDO !!!
  • Só lembrando que em crimes permanentes e continuados quando é criada uma lei nova durante a conduta, ela é aplicada, mesmo que seja uma lei pior para o réu.
  • INFRAÇÕES PERMAMENTES, HABITUAIS E CONTINUADAS
               Nos termos do art. 303, do CPP, nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Mesmo raciocínio adota-se em relação aos crimes habituais, cometido mediante uma reiteração de condutas.
               Por exemplo, se um determinado traficante guarda drogas na boca de fumo (ponto de venda de drogas), poderá ser preso a qualquer momento, porque guardar e ter em depósito são modalidades permanentes de conduta, o que enseja o prolongamento no tempo da flagrância delitiva, enquanto durar a ação criminosa.
               QUESTÃO POTENCIAL DE PROVA! No caso dos crimes denominados de habituais, a prisão em flagrante somente pode ser efetuada se existir prova dos atos anteriores, isto é da reiteração da conduta. Já nos delitos permanentes (cuja consumação se prolonga no tempo), o flagrante pode ser efetuado a qualquer momento, enquanto durar a permanência. No caso dos delitos denominados continuados, cada um dos delitos poderá ser objeto de prisão em flagrante.
  • "Considere que, no curso de investigação policial para apurar prática de crime de extorsão mediante sequestro
    contra um gerente do Banco X, agentes da Polícia Federal tenham perseguido os suspeitos, que fugiram com a vítima,
    por dois dias consecutivos. Nessa situação, enquanto mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos
    poderão ser presos em flagrante, por se tratar de infração permanente."


    Art. 303 CPP.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
     
    Com a leitura do artigo, acertaria a questão. Bons estudos.
  • Flagrante perseguido ou Flagrante por crime permanente?

    A questão deixa claro que a perseguição continuou ininterruptamente, e isso deixa dúvidas.


    Ou seja, se tivessem soltado a vítima, ainda sim teria flagrante perseguido.

    Marquei certo unicamente por considerar que os dois flagrantes estariam corretos.
  • Galera? Espero está somando aqui sobre esta questão!!!

    Esta acertiva em meu ver e na minha humilde opnião. Pede à natureza jurídica da Prisão em flagrante, quais sejam:

    1) Quando o agente está cometendo a Infração Penal;
    2) Acaba de cometê-la;
    3) É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; ou
    4) É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (Art. 302 do CPP)

    Prisão em flagrante e crimes permanentes

      Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência (Art.303 do CPP). Assim, nas condutas referentes ao tráfico iltícito de substância entorpecenteem que o agente tem  em seu depósito ou guarda consigo entorpecente para comercialização, é possivel  a autuação do agente.
      Como exemplo, agentes de polícia, após obterem autorização judicial para monitorar as conversas telefônicas mantidas por Josemar, descobriram que este havia recebido um carregamento de cocaína às 22h e que a droga se encontrava armazenada em sua residência. Nessa situação hipotética, os agentes de polícia poderão ingressar licitamente na residência de Josemar, ainda que este não dê consentimento. (Cobrado também na prova de Agente de Polícia Civil substituto/2009 - Cespe/PC-RN). 
      Se um Indivíduo praticar crime de sequestro e este se prolongar por mais de uma semana, a polícia pode validamente realizar a prisão em flagrante do sequestrador mesmo se somente o conseguir capturar ao final desse período, pois, nesse caso, o estado de flagrância perdurará. (Cobrado também na prova Cespe - Escrivão de Polícia Federal 2002).
      A Apreensão de moeda falsa na residência do agente e simultânea prisão em local diverso caracteriza o flagrante delito. ( Cobrado também Cespe - TRF-3ª Região/IX concurso/ Juiz Federal Substituto)
      Sabe-se que a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante inaugura o Inquérito Policial. no entanto, quando diante de crimes permanentes, haverá a possibilidade de prisão em flagrante, mesmo que já a instauração do Inquérito Policial. (Cobrado Pela Banca NCE/ Delegado de Polícia Civil do DF/2004)
  • Vai responder por sequestro ainda com aumento de pena, pois se passaram o prazo de 24h.

  • CRIME HABITUAL - segundo entendimento do STF, será cabível prisão em flagrante desde que recolhidas provas da habitualidade.

     

    CRIME PERMANTENTE - O flagrante pode ser realizado A QUALQUER MOMENTO enquanto não terminar o último ato de EXECUÇÃO (Art. 303, CPP)

     

    CRIME CONTINUADO -  cada um dos delitos poderá ser objeto de prisão em flagrante.

     

    CESPE

     

    Q13540-Nas infrações permanentes, entende-se o sujeito ativo do crime em flagrante delito nas primeiras 24 horas após o início da execução do crime. F

     

    Q236073-Considere que, no curso de investigação policial para apurar a prática de crime de extorsão mediante sequestro contra um gerente do Banco X, agentes da Polícia Federal tenham perseguido os suspeitos, que fugiram com a vítima, por dois dias consecutivos. Nessa situação, enquanto mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos poderão ser presos em flagrante, por se tratar de infração permanente. V

     

    Q95634-As infrações penais permanentes e habituais não admitem prisão em flagrante delito.F

     

    FCC

     

    Q497500-A prisão processual decorrente de  flagrante por crime permanente consistente na guarda de droga para tráfico na residência poderá ser efetuada ainda que o agente se encontre em outro local. V (302, I, CPP.)

     

    Q435957-Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. V

     

    Q242945-Em relação à prisão em flagrante delito, é correto afirmar que nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito mesmo após a cessação da permanência. F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • GABARITO: CERTO

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Boa noite,guerreiros!

    CRIMES PERMANENTES>> Estenden-s eno tempo ex> sequestro

    CRIMES CONTINUADOS>>Várias condutas 

    FELIZ NATAL A TODOS!

    TÔ LOCAO DE VINHO! 

    Força,guerreiro!

  • vão se presos em flagrante mas não pelo fato de ser um crime permanente mas sim pela polícia estender a perseguição sem pausa, se fosse um crime de homicidio por exemplo ainda seria um flagrante, pergunta mal feita

  • GAB. CERTO

    Extorsão Mediante Sequestro se trata de um crime permanente, que se prolonga no tempo, por estar em perseguição durante a permanência do crime caberá prisão em flagrante.

  • Mano pf é louco velho, eu n sei pq é tão difícil essa prova vsfd

  • Joga a vítima pela janela que já era o flagrante então...

  • Crime Permanente o flagrante se perpetua enquanto ocorre a conduta.

    Admite-se também para os crimes HABITUAIS E CONTINUADOS.

  • Colegas, me ajudem nessa questão. Se a PF está em perseguição dos suspeitos, que levam consigo a vítima, o flagrante é certo. OK. Mas, se no segundo dia os suspeitos libertam a vítima, e a perseguição continua ininterruptamente, se presos os suspeitos, o flagrante não estaria configurado do mesmo modo? Esse foi meu raciocínio. Onde está o erro nesse raciocínio?

  • CERTO.

    Trata-se de flagrante impróprio. O cerne para caracterizar esse tipo de flagrante é procurar o nome PERSEGUIÇÃO.

  • só fiquei com o peé atrás com a diferença entre crime continuado e crime permanente. Mas daí lembre do seguinte:

    Crime continuado: Apesar do nome sugerir "continuação" ele está ligado ao fato de vários crimes serem cometidos de forma "continua" ou seja, aqui ele começa e acaba, começa e acaba, começa e acaba. No caso da questão o crime começou e não terminou.

    Crime permanente: Crime único que está se prolongando no tempo.

  • CRIMES PERMANENTE, O FLAGRANTE PODE SER FEITO A QUALQUER MOMENTO.

  • Errei por nao considerar o sequestro o motivo do flagrante... há flagrante sem ter sequestro gente... não é "enquanto mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos poderão ser presos em flagrante" é enquanto houver perseguição..

    Recorreria se tivesse feito essa prova....rsrs

  • Vc está completamente equivocada, Silvinha. O crime de extorsão mediante sequestro, assim como o crime de sequestro e cárcere privado, tem natureza de crime permanente. Enquanto a vítima se encontra sob o julgo do sequestrador, privada de sua liberdade, há situação de flagrante delito, independentemente de tal crime se prolongar por horas, dias ou anos.

  • CERTO

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência

  • CERTO

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência

  •  CRIME HABITUAL - segundo entendimento do STF, será cabível prisão em flagrante desde que recolhidas provas da habitualidade.

      CRIME PERMANTENTE - O flagrante pode ser realizado A QUALQUER MOMENTO enquanto não terminar o último ato de EXECUÇÃO (Art. 303, CPP)

      CRIME CONTINUADO - cada um dos delitos poderá ser objeto de prisão em flagrante.

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    Abraço!!!

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ID
708400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem.

A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos, pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal, desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

Alternativas
Comentários
  • DA PRISÃO PREVENTIVA
    (Redação dada pela Lei nº 5.349, de 3.11.1967)

            Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
  • Questão passível de anulação pois o termo "desde que" passa a idéia de que basta , é suficiente para que ocorra preventiva, não sendo necessários outros pré requisitos. O examinador usou o termo "desde  que" com a intenção de condicionar a prisão preventiva à prova da existência de crime e indício suficiente de autoria, mas causou ambiguidade à frase. É condição necessária , mas não é suficiente. 
  • Concordo com o colega Wendel...
  • Até concordaria se a assertiva dissesse "bastando que seja provada a existência de crime e que haja indício suficiente de autoria".
    correta a questão
  • desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. Acredito que deveria ser: desde que, entre outros , haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    Como está colocado: existência de crime e o incício basta para a prisão preventiva.
  • A prisão preventiva tem como hipóteses de admissibilidade:

    - crimes dolosos;
    - réu condenado por outro crime doloso: se o agente pratica crime novo dentro do período de 5 anos após o término da pena anterior, NÃO importanto se punido com reclusão ou detenção;
    - violência doméstica e familiar: contra a mulher nos termos da lei específica e crimes dolosos de qualquer espécie, independente da pena ou de aspectos subjetivos do criminoso.

    A decretação da prisão é determinada pelo juiz, de ofício, no curso do IP ou na fase judicial; a iniciativa, entretanto, pode ser feita pelo juiz ex officio, por requerimento do MP ou do querelante e pela representação da autoridade policial, na fase do IP.

    Os pressupostos para a prisão são: os indícios suficientes de autoria e a prova de existência do crime.

    valeu e bons estudos!!!

  • Mas só cabe prisão preventiva em crimes punidos com pena máxima igual ou maior do que 4 anos?
    No meu entender, no modo como formulada, a afirmativa leva a crer que essa pena seria uma condição à aplicação da medida. 
    Se alguém puder me ajudar com isso, eu agradeço. Pode enviar a resposta para o e-mail jfjr2108@hotmail.com.
  • eu errei a questão. E errei porque eu entendo que a prisão preventiva poderá ser decretada nos crimes dolosos com pena máxima superior a 4 anos (crimes cabíveis); desde que haja prova da existencia do crime e indício de autoria (pressupostos da preventiva); e nas hipóteses previstas em lei (ordem pública, ordem economica, etc). Faltou essa parte.

    Como todos sabem, ainda que presentes os itens elencados na assertiva, a prisão preventiva só poderá ser decretada se presente também uma das hipóteses legais.

    Acho que a questão foi incompleta nesse sentido. Para a decretação da preventiva, eu sei quais os crimes cabíveis, os pressupostos, mas sei também que para ser decretada é necessário se encontrar provado na decisão judicial a hipótese de cabimento para decretação da medida., pois caso contrário a decisão judicial que a decretar é ilegal.

    Enfim, isto foi o que me causou dúvida e me fez errar a questão, não sei se foi anulada ou mantida. 
    Posso ter me equivocado também, mas vá lá, se alguém discorda ou concorda posta aí pra gente chegar junto a uma conclusão.
  • Entendo que o art. 313 elenca as condições em que será decretada a prisão preventiva. Não vejo confusão alguma citada por alguns colegas acima. A narrativa da questão em comento nada restringe o pressuposto de garantias determinado pelo art. 312. Ou seja a afirmação na questão não elimina o que vem antes. 
    Espero ter ajudado e ter entendido também!
  • Essa questão dá pra treinar legal. Primeiro vamos aos pressupostos da prisão: materialidade e indícios de autoria. Depois vamos às condições que autorizam: para garantia da ordem pública, para garantir a aplicação da lei, para garantir da ordem econômica, para conveniência da instrução criminal e, a mais nova, para puxar a orelha do descumpridor das cautelares anteriores impostas. E para assustar o cara sem identidade que fala que é um ET, devendo ficar preso até que se identifique. Uma coisa são os pressupostos, outras são as condições. Pode ser que tenha os pressupostos, mas não existam as condições rsrsrsrsrs.
  • Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • De acordo com o renomado prof. Nestor Távora, realmente não basta ter indicíos de autoria + prova da materialidade. Além desses dois, tem que ser conjugado com o perigo da liberdade, que são as hipóteses de decretação da prisão preventiva.

    Requisitos:
    Precisará de 2 requisitos:
    I - Fumus Commissi Delicti: É a fumaça da prática do delito.
      Indícios de Autoria
                                +
      Prova da materialidade (existência)
                                +
    II – Periculum Libertatis (Perigo da Liberdade): Hipóteses de decretação da Prisão Preventiva:
    a)      Para garantia da ordem pública:segundo o STJ a ordem pública está em risco quando o agente, em liberdade, provavelmente continuará delinquindo, deverá ser equiparado à ordem social.
    b)     Para garantia da ordem econômica:almeja-se aqui evitar a reiteração de delitos contra a ordem econômica.
    c)      Para garantia da instrução criminal: almeja-se aqui proteger a livre produção das provas.
    d)     Para garantia da aplicação da lei penal:espera-se aqui garantir a implementação da futura sentença condenatória, por um risco concreto de fuga.
    e)      Por ausência de identificação civil: a prisão perdura até o momento em que o documento seja apresentado ou a dúvida esclarecida.
    f)       Violência doméstica:o juiz pode decretar medidas protetivas de urgência que nada mais são do que medidas cautelares para proteger a vítima da violência doméstica, seja ela, a mulher, a criança, o adolescente, o idoso e o deficiente físico e mental.
    g)      Se o indivíduo descumprir qualquer das medidas cautelares do art. 319 do CPP, o Juiz poderá substituir por outra, cumular com outra ou em último caso, decretar a preventiva.

    Admissibilidade:
    Infrações que comportam a prisão preventiva:
      Regra Geral: crimes DOLOSOS com pena maior do que 4 anos.
      Exceções: é possível que a preventiva seja cabível em crimes onde a quantidade de pena é indiferente.
                                    I.  Reincidenteem crime DOLOSO.
                                  II.   Em razão da ausência de identificação civil.
                                III.    Se houver descumprimento de medida protetiva de urgência no âmbito da violência doméstica.
  • OBS. 1: Preventiva versus Excludente de Ilicitude
      Havendo indícios da presença de uma excludente de ilicitude é sinal que a preventiva não poderá ser decretada.

    OBS. 2: Fundamentação do Mandado
      O magistrado deve necessariamente fundamentar o mandado de prisão e a mera reprodução do texto legal não significa que ele motivou.

    OBS. 3: Tempo da Preventiva (Prazo)
      Não há na lei prazo de duraçãoe a medida se estende no tempo enquanto houver necessidade que é dosada pela presença das suas hipóteses de decretação. Se as hipóteses desaparecem, a preventiva será revogada e nada impede que ela seja redecretada se surgirem novas provas.


    OBS. 4: Prisão Domiciliar
      É possível que a prisão preventiva seja substituída pela prisão domiciliar num critério de humanização no tratamento carcerário. As hipóteses de admissibilidade estão disciplinadas no art. 318 do CPP demandando deliberação do Juiz a respeito.
     

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
    I- maior de 80 (oitenta) anos;
    II- extremamente debilitado por motivo de doença grave;
    III- imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
    IV- gestante a partir do 7º (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.
    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.
  • Correto. De acordo com a lei 12.403/11 só poderá ser decretada nos crimes de pena superior a 4 anos, observados cumulativamente os artigos 312 e 313 do CPP
  • Segue a Justificativa da CESPE:

    A assertiva apontada como certa deve ser mantida, vez que a compreensão do tema passa aplicação de dispositivo legal expresso, com a redação dada pela Lei 12.403/11, que preconiza o seguinte: "Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o)." (NR) "Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I -nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos. Em suma, a questão abordou a indispensabilidade dos pressupostos para a decretação da medida cautelar constritiva da liberdade ( na lição de OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 11ª. edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2009.p451 e FILHO, Fernando da Costa Tourinho. Manual de Processo Penal. 13ª, edição. São Paulo: Saraiva. 2010.p670 ), bem como o pressuposto específico de admissibilidade descrito na norma processual penal (art. 313 do CPP). Não se deve confundir os pressupostos para a decretação da custódia provisória, com os fundamentos/requisitos desta. Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar.

  • Para o CESPE falta de "conteúdo" não considera a questão errada. Somente se aparecerem expreções como: "basta isso", "somente isto", "isto é suficiente para", etc.
  • Certo
    PRISÃO PREVENTIVA: É a medida cautelar de constrição da liberdade pessoal cabével durante toda a persecução penal (IP + Processo), decretada pelo juiz "ex-ofício" no curso da ação penal, ou a requerimento do MP, do querelante, do assistente ou por representação da autoridade policial. Não tem prazo, e se justifica na presença dos requisitos estabelecidos nos artigos 312 e 313 do CPP.
    CABIMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA
    1 - Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos;
    2 - Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do Art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
    3 - Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
    4 - Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não forcener elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
    Deus nos ilumine!
  • Concordo com o CESPE, a questão está perfeita. Sinceramente, cansa essa mania de querer anular todos os tipos de questões.
  • Creio que o CESPE fez ginástica mental na questão. Como medida cautelar, a prisão tem como pressupostos o fumus comissi delicti (materialidade + autoria) e o periculum libertatis (perigo da liberdade do agente que nós conhecemos através das hipóteses garantia da ordem pública, etc). A questão diz claramente que para a prisão preventiva necessita apenas do fumus comissi delicti. A questão está incompleta e, por isso, errado. Se a explicação do CESPE for correta então deveríamos ler o art. 312, CPP da seguinte forma:

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 

    Será que é isso que o CESPE considera como correto, bem como nosso colega do comentário acima? Pensem nisso. Fica o alerta.
  • Ah CESPE, assin não vale. Nas formulações de questões é IMPRESCENDÍVEL a compreensão e interpretação de texto. Contrata alguns especialistas da língua portuguessa para interpretar os artigos 311 e 312 da Lei 12.403/2011, não é necessário ter conhecimento. Por isso, falo com TODA CONVICÇÃO: "QUESTÃO DEVE SER ANULADA!"
  • com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.

    superio a quantro anos é quatro anos e um mes, cinco ano. errada
  • PRISAO PREVENTIVA
    A prisão preventiva não é uma punição aplicada antecipadamente, inclusive porque a legislação brasileira proíbe a ocorrência de qualquer sanção antes da condenação judicial.
    Essa modalidade de prisão é determinada pela Justiça para impedir que o acusado (réu) atrapalhe a investigação, a ordem pública ou econômica e aplicação da lei.
    O réu pode ser mantido preso preventivamente até o seu julgamento ou pelo período necessário para não atrapalhar as investigações.
    Se preciso, a prisão preventiva pode ser decretada inclusive na fase inicial do inquérito policial, e não dá ao acusado o direito de defesa prévia.

    Veja o que diz o Código de Processo Penal Brasileiro:
    • A prisão preventiva pode ser decretada nos seguintes casos:
       1. De ofício pelo juiz.
       2. A requerimento do Ministério Público ou querelante (aquele que apresenta a queixa que dá início à ação penal).
       3. Mediante representação da autoridade policial.
    • É necessário prova da existência de crime e indícios suficientes de autoria. 
    • Os motivos para a decretação da prisão preventiva podem ser um ou mais dos seguintes itens:
       1. Garantia da ordem pública.
       2. Garantia da ordem econômica.
       3. Conveniência da instrução criminal.
       4. Assegurar a aplicação da lei penal.
       5. Assegurar o cumprimento de medida protetiva de urgência (art. 20 da Lei "Maria da Penha" - L. 11.340).
    • Pode ser revogada e decretada sempre que necessário, desde que a decretação ou negação seja fundamentada.
    •  A apresentação espontânea do acusado não impede a decretação da prisão preventiva.


    • Persecução Penal

      O procedimento criminal brasileiro engloba duas fases: a investigação criminal e o processo penal.

      A investigação criminal é um procedimento preliminar, de caráter administrativo, que busca reunir provas capazes de formar o juízo do representante ministerial acerca da existência de justa causa para o início da ação penal.

      O processo penal é o procedimento principal, de caráter jurisdicional, que termina com um procedimento judicial que resolve se o cidadão acusado deverá ser condenado ou absolvido.

      Ao conjunto dessas duas fases, dá-se o nome de persecução penal.
  • A redação da questão foi ruim e deixou margens para interpretatar tanto como certa quanto como errada. Em questões deste tipo (certo/errado) não pode haver este tipo de dúvida. Diferente seria se a questão fosse nos moldes da FCC. Neste caso, bastaria verificar as demais e perceber que aquela assertiva seria a mais certa (ou menos errada) e a questão estaria perfeita.
    No caso em tela, a questão deveria ter sido anulada.
  • Estes tipos de entendimentos "CESPARIANOS" é que prejudicam os candidatos. Eu fiquei fora das vagas (500) por causa de 0,54 pontos. Dado esta questão como certa, assim eu errei, e perdi 2 pontos, o que eu deixei de ganhar e o negativo.

    Refleti muito, e hj tenho muito medo de provas cespe (com seus entendimentos duvidosos). Penso duas vezes antes de fazer um concurso cespe. Pena que a área policial (pricnipalmente a Federal) tem algo a mais com o CESPE.

    Antes, eu gostava muito do estilo CESPE de ser, colocavam uma situação e fazia vc raciocinar sobre ela. Mas agora, depois de uma frustração destas, ser privado de tão esperado concurso por entendimento "engenhoso" da banca - não desejo a ninguém.
  • A questão foi mal elaborada, cpp diz igual ou a supeior a 4 anos...

    cespe deveria anular a questão por ser mal elaborada....
  • Nesse caso, o CESPE não considerou relevantes as omissões da questão. 

    Não é a primeira vez q isso acontece. 

  • Galera, Me desculpem! mas vc deveriam tentar aprender a fazer as questões da banca ao invés de ficar ai xoramingando dizendo "questão mal formulada, questão passível de recurso, o cespe é foda" a questão NÃO tem nenhum erro, não é passivel de recurso, a questão omite SIM alguns outros requisitos existentes mas ela não restringe em nenhum momento dizendo "apenas, somente, etc" então POR FAVOR, parem de colocar juizo de valor e vamos tentar aprender e nos adequar às questoes da banca, porque se não mudar vai passar um bom tempo estudando por esse site!! Desabafo... bons estudos!
  • Para ser cabível a P. Preventiva é necessário: F: 2p+1 dos 4f, desde que não seja necessária e adequada uma das medidas cautelares, previstas no Art. 319/CPP.

    ·  Pressupostos para a preventiva:

    - Prova de materialidade;

    - Indícios suficientes de autoria;

    ·  Fundamentos para a preventiva:

    - Garantia da ordem pública;

    - Garantia da ordem econômica;

    - Por conveniência da instrução criminal;

    -Garantia de aplicação da lei penal.


  • Decorem isso: "para o CESPE, questão INCOMPLETA = questão CERTA!!

  • pressupostos para Prisão Preventiva: (312 CPP, Fomus boni iuris + periculum in mora)

    1 - FUMUS BONI IURIS

    Prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria. 

    2 - PERICULUM IN MORA

    garantia da ordem pública ou

    garantia da ordem econômica ou

    cenveniencia da instrução criminal ou

    para garantir a aplicação da lei penal

    Para mim a questão esta incompleta.

  • Gt sério, dá vontade de chorar!!!!

    Em alguns momentos o incompleto é certo, em outros, o incompleto é errado. A cespe realmente quer ferrar com a gente. Não é possívelllllllllllllllllllllllll.


  • esse é o tipo de questão que outra banca coloca e considera errada por estar incompleta....

  • banca do demônio

  • fico revoltado

    a gente estuda e sabe a matéria...mas isso nao testa conhecimento...testa sua sorte!!!

  • Vira e mexe caio nessas merdas de, "não é porque não disse que está errado" da CESPE pqp....

  • Requisitos: PEC e ISA. GOP, GOE, CIC e ALP

     

  • Questão bem elaborada !!!!

    CAPÍTULO III

    DA PRISÃO PREVENTIVA

    1º-Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:       

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    2º-Art. 311 Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.          

    3º-Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.     

     

  • Pessoal,

     Com todo respeito para aqueles adimiradores da UNB.

     Acredito que no artigo segundo da Constituição Federal a Unb se acha presente, vejamos:

     "São Poderes da União, independentes e harmonicos entre si, o legislativo, o executivo, o judiciário e a Cespe Unb.

     Detalhe os 3 primeiros com uma função típica e outras atípicas, porém a Unb só com função típica, ou seja, eles administram o concurso (executivo), legislam (acrescenta palavras ..., retira, suprime incisos e julga, são várias questões já elaborada cuja resposta é interpretação judicial deles  (não é doutrinária, juriprudencial, muito menos de interpretação da lei).

    Já vi questões onde na leitura normal do artigo nos leva a um lado e em provas eles cortarem o dispositivo ao meio, ou seja, levando a um outro entendimento e ao final a resposta ser correta. Ressalta-se que nem o Presidente da República pode vetar palavras de texto de lei, mas a Unb pode tudo, tudo mesmo.


     Infelizmente, vivemos em um país que até os de nível superior são pacíficos, aceitamos tudo com naturalidade, realmente é a situação de: Samba, Carnaval e Futebol.
     

  • Sei a matéria e resultado: Errei!

  • Aprendam definitivamente: para o Cespe conceito incompleto não quer dizer que esta errado.

  • Para o Cespe, incompleto não é errado.

  • O quê é isso Maria do Rosário ?

  • Certo!!

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

  • Questão Corretíssima. Contudo, há outros requisitos para a decretação da preventiva, em caso de descumprimento de outras medidas cautelares.

    Não vejo a questão como sendo passível de anulação, sabendo que o rol descrito para que se ocorra a prisão preventiva é taxatixo (restrito a interpretações), entende-se que não é necessário que ocorra todos os tipos predominantes na lei para que ocorra a preventiva e sim apenas os requisitos (Indícios suficientes de autoria e Prova de existência do crime) OU descumprimento de outras medidas cautelares.

    Deus na frente sempre, assim se tornará real tudo o que você almeja/sonha!

  • Ou seja quando demonstrar o chamado cortina de fumaça.

  • Duas questões com os enunciados iguais, porém nesta a prisão preventiva pode acontecer em qualquer fase da persecução penal.

    Na questão anterior "prisão temporária" que não pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal.

    Se liga galera.

  • nego se esforçando pra defender a banca hjhsjhskhskhs

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada

    pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade

    policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por

    conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do

    crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela

    Lei nº 13.964, de 2019)

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações

    impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e

    existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído

    pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação

    dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no

    inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada

    pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou

    pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº

    12.403, de 2011).

    § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou

    quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em

    liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei

    nº 13.964, de 2019)

    § 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de

    pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia.

    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • Sem enrolação.

    Poderá ocorrer durante o INQUÉRITO POLICIAL E AÇÃO PENAL.

    DIFERENTE da prisão temporária que é só durante o IP

  • Ao meu ver concordo com o gabarito.

    1-Parte A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos CERTO Nenhum dúvida quando a isso pois o Art 313 diz que '' será admitido a decretação da prisão preventiva: I Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos'' aqui foi lei seca cópia e cola da lei

    2- pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal, desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. CERTO. O Art.311 diz que Em qualquer fase na investigação policial OU do PROCESSO PENAL , caberá a prisão preventiva''. Em nenhum momento a banca restringiu dizendo que somente poderia ser decretado na fase da persecução penal, e sim que ela poderia ser decretada a fase de persecução penal e sim pode está na lei ela apenas não trouxe a literalidade da lei, ou seja, o cópia e cola.

    Bom essa foi a minha interpretação da questão, não sou da área então qualquer equivoco me avisem.

  • Ao meu ver concordo com o gabarito.

    1-Parte A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos CERTO Nenhum dúvida quando a isso pois o Art 313 diz que '' será admitido a decretação da prisão preventiva: I Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos'' aqui foi lei seca cópia e cola da lei

    2- pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal, desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. CERTO. O Art.311 diz que Em qualquer fase na investigação policial OU do PROCESSO PENAL , caberá a prisão preventiva''. Em nenhum momento a banca restringiu dizendo que somente poderia ser decretado na fase da persecução penal, e sim que ela poderia ser decretada a fase de persecução penal e sim pode está na lei ela apenas não trouxe a literalidade da lei, ou seja, o cópia e cola.

    Bom essa foi a minha interpretação da questão, não sou da área então qualquer equivoco me avisem.

  • Gabarito não condiz com o atual entendimento (após pacote anticrime)

    a prisão preventiva não poderá ser decretada "desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria" como diz a questão. O juiz precisa fundamentar o porquê escolheu manter o Réu preso e não escolheu outra medida de segurança, pois a prisão preventiva não é usado em regre no ordenamento jurídico.

  • Questão bem elaborada! Vocês reclamam demais!

  • Respondendo a questão por partes:

    A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos (Art. 313, I), pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal (Art. 311), desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria (Art. 312).

    Portanto, mesmo com as alterações realizadas pela Lei 13.964/19 a questão encontra-se correta.

  • IP-------> PRISÃO TEMPORÁRIA ; PRISÃO PREVENTIVA

    AÇÃO PENAL-------> PRISÃO PREVENTIVA

    JUIZ NÃO ATUA DE OFICIO , DEPENDE DE REPRESENTAÇÃO DO DELEGADO DE POLICIA , OU DO REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

  • NOVA REDAÇÃO (PACOTE ANTICRIME)

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

    Art. 312 A prisão preventiva poderá ser decretada:

    ·      Como garantia da ordem pública;

    ·      Como garantia da ordem econômica;

    ·      Por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal;

    ·      Quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

  • A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos, pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal, desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    Acho que ficou certa pelo fato de estar se referindo a prisão preventiva no sentindo de CRIME. Pois no caso do crime tem que ter a prova e os indícios suficiente de autoria, como está no cpp. Maaaaaas claro, existem outras hipóteses de prisão cautelar, o parágrafo primeiro é a prova disso.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.       

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

    Se eu estiver errada, reporta abuso : D

  • quem reclamou é pq ainda NÃO ENTENDEU o estilo de questão CESPE

  • Se eu posso colaborar com algo que aprendi aqui mesmo, é o seguinte: QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É QUESTÃO ERRADA. Aceitem, essa é a lógica da CESPE.

  • O periculum libertatis manda lembrança...

  • A PRISÃO PREVENTIVA PODE SER DECRETADA A QUALQUER FASE DO PROCESSO. ARTS 311 A 316 DO CPP.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Comentário da pros está DESATUALIZADO

  • Gabarito: Certo

    Só é possível a prisão preventiva se, no caso concreto, houver indícios suficientes de autoria e prova da

    materialidade do crime.

    Não faz sentido ceifar a liberdade da pessoa quando não existem elementos mínimos a indicar seu envolvimento no delito ou quando sequer há prova concreta de sua ocorrência.

    Art. 312, CPP

  • Gabarito: CORRETO

    Simples e Objetivo

    CABERÁ PRISÃO PREVENTIVA QUANDO HOUVER :

    PEC ---> Prova da Existência do Crime

    ISA  ---> Indício Suficiente de Autoria

    FONTE: MEUS RESUMOS

    Estudar para concurso público não é decorar, é sintetizar o conteúdo por palavras chaves! (E.S.R)

  • Quando é admitida prisão preventiva ? (ART313 CPP)

    • Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
    • Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (não precisa ser > 4 anos);
    • Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
    • § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
    • Indícios de autoria e prova da materialidade (existência) do crime são pressupostos para a decretação da prisão preventiva.

    OBS: Não cabe a prisão preventiva nos seguintes casos:

    - Contravenções penais;

    - Crimes culposos;

    - Quando o acusado tiver agido acobertado por uma excludente da ilicitude (art. 23 do CP) c/c art. 314, CPP;

    - Diante da simples gravidade do crime;

    - Diante do clamor público ou da simples revolta ou repulsa social.

  • >>>> PROVA DA EXISTÊNCIA DO CRIME;

    >>>> INDÍCIO SUFICIENTE DA AUTORIA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício em quaisquer das fases, seja na fase investigatória, seja no curso do processo penal.

    Art. 312 A prisão preventiva poderá ser decretada:

    ·      Como garantia da ordem pública;

    ·      Como garantia da ordem econômica;

    ·      Por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal;

    ·      Quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

  • INCOMPLETA, FALTOU: e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.   

  • Wendel,

    Não basta que o crime tenha pena PPL máxima superior a quatro anos, é necessário que existam outros requisitos caracterizadores para que seja decretada a preventiva, tais como o pericullum libertatis e o fummus comisi delicti

  • CPP - Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 

  • ART. 313, INCISO I.

  • A prisão preventiva, admitida nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos (CERTO), pode ser decretada em qualquer fase da persecução penal (CERTO - IP e AP), desde que haja prova da existência do crime e indício suficiente de autoria (CERTO, porém incompleto).

    Incompleto pois para cabimento da preventiva é necessário atender OBRIGATORIAMENTE todos os requisitos propostos pelo CPP.

    São necessários para cabimento da preventiva:

    1) Pressupostos: PEC (Provas da Existência do Crime) e ISA (Indícios Suficientes da Autoria) - AMBOS DEVEM SER ATENDIDOS!

    2) Fundamentos: Garantias da ordem pública, futura aplicação penal, da ordem econômica ou conveniência da instrução criminal + Periculum Liberatis - PELO MENOS UM FUNDAMENTO DEVE SER ATENDIDO!

    3) Condições de Admissibilidade: Crimes culposos com pena máx. superior a 4 anos; ou culposos reincidentes; ou violência doméstica contra mulher, criança, idoso, pcd ou enfermo; ou quando houver dúvida da sobre a identidade civil do agente - PELO MENOS UMA CONDIÇÃO DE ADMISSIBILIDADE DEVE SER ATENTIDA!

    Porém, como muitos devem saber, se a questão for CESPE e estiver incompleta, é recomendável considerá-la correta.

  • Faltou o periculum libertatis do art.312 do CPP, mas como, para o Cespe, o incompleto não é errado, questão correta. Em tempo e resumidamente:

    Prisão preventiva = Periculum Libertatis + Fummus Comissi Delicti

    Periculum libertatis:

    • Ordem pública ou;
    • Ordem econômica ou;
    • Conveniência da instrução criminal ou;
    • Assegurar a aplicação da lei penal.

    Fummus Comissi Delicti:

    • Prova da existência do crime e;
    • Indícios suficientes de autoria e;
    • Perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado (Hipótese adicionada pelo pacote anticrime - 13.964/2019).

    Passando dessa primeira análise do art.312 do CPP, o magistrado poderá analisar o cabimento de prisão preventiva de acordo com o art.313 do CPP dependendo da situação.

    Qualquer erro, comunique-me.

  • CERTO. É a típica questão-revisão.


ID
708403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no direito processual penal, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.


            Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.



    Ou seja, os menores de 14 anos, doentes e deficientes mentais apenas são dispensados de prestar o compromisso a que alude o  art. 203.

  • Art. 202.  Toda pessoa poderá ser testemunha.
    Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
    Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206. (serão testemunhas do mesmo jeito, mas o juiz deverá dispensar aos seus depoimentos a cautela devida)
  • A questão peca principalmente por nao mencionar as pessoas elencadas no art 206 do cpp. é nesse ponto que ela encontra-se errada, pois o fato de estarem obrigados a dizer a verdade nao é objeto da questao e sim as pessoas que devam depor. Por isso conclui-se que faltaram as figuras dos parentes próximos, lembrando que se no processo nao houver outras testemunhas e aí sim entao esse direito de se eximir que o art 206 fala será mitigado, sendo as pessoas obrigadas a depor, contudo sem prestar compromisso.
  • Aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos, nos termos do art. 208, CPP; não serão imputados os deveres do art. 203, CPP. Ou seja,  não falarão sob palavra de honra ou sob a promessa de dizer a verdade. Seu testemunho, assim, portanto, não se eximem da obrigação de depor.
  • Ele quis também gerar confusão quanto ao disposto no CPC:

     Art. 405.  Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

            § 1o  São incapazes:  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

            I - o interdito por demência; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

            II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

            III - o menor de 16 (dezesseis) anos; (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1973)

            IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que Ihes faltam. (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1973)

  • "De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha": Correto, art. 202 CPP
    "e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor": Errado, haja vista exceções do art. 206 CPP
    "com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada": Correto, art. 207 CPP
    "e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade": Errado, pois pelo art. 208 CPP a única ressalva é que não prestarão compromisso.
  • Item errado, vejam o entendimento do Cespe:
    "A compreensão do item decorre de texto expresso do CPP: DAS TESTEMUNHAS Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha. [...] Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206. Desse modo, nos termos da sobredita legislação, a pessoas proibidas de prestar depoimentos somente prestarão depoimento em juízo, se desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. De igual modo, não há vedação que os doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos prestem depoimento em juízo, apenas não se submeterão ao compromisso legal (art. 208 do CPP). Em conclusão, sob todos os ângulos que se examine o presente recurso, não há amparo para anulação do gabarito preliminar."
  • Questão referente quanto à obrigação de comparecimento e obrigação de depor

    Dever de comparecimento: todas as testemunhas, salvo exceções admitidas no CPP, tem obrigação de comparecer a juízo sob pena de condução coercitiva, pagamento das despesas de condução, multa e até mesmo desobediência

    exceções:

    - impossibilidade de comparecer em juízo em razão de doença ou idade
    - Presidente e Vice-Presidente da República, senadores, deputados federais, ministros de Estado, governadores de Estado, secretários de Estado, prefeitos do DF e dos M, deputados às Assembleias Legislativas Estaduais, membros do Poder Judiciário, ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do DF, bem como os do Tribunal Marítimo

    Dever de prestar depoimento: testemunha com obrigação de depor, não podendo, em regra, eximir-se deste dever, podendo a testemunha incorrer em crime de falso testemunho

    exceções

    - ascendente, descendente, irmão e cônjuge, ainda que desquitado e os afins em linha reta; poderão recusar-se a depor, salvo se não houver outra forma de comprovar o fato
    - nas pessoas acima, caso queiram ou tenham que depor, estarão isentos de compromisso; se o magistrado não aceitar a recusa da testemunha em depor, por entender inexistirem outras provas do crime e venha esta a silenciar, poderá responder por crime de falso testemunho
    - aqueles que sabem do fato em razão da função, profissão, ofício ou ministério, salvo se, desobrigados pela parte interessada, quiserem dar seu testemunho
    - deputados e senadores em razão do exercício do mandato

    Dever de compromisso: qualquer testemunha com obrigação de falar a verdade, sob pena de crime de falso testemunho

    exceções

    - doentes mentais
    - menores de 14 anos
    - parentes do réu: ascendente, descendente, irmão e cônjuge ainda que desquitado e os afins em linha reta



    valeu o bons estudos!!!
  • Bom dia, Não basta estar desobrigadas pelas partes interessadas, têm que querer testemunhar!!!!
    Abçssss!!!
  • O item está errado. A questão versa sobre dois dispositivos. A primeira parte encontra amparo no CPP, ‘Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho’. O erro da questão refere-se à afirmação acerca do testemunho dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos, que não encontra amparo legal, conforme se vê do “art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206”. Cumpre-nos salientar que os doentes e deficientes mentais e os menores de 14 anos, embora não prestem compromisso, podem ser ouvidos como informantes ou declarantes.

  • Lembrando que, segundo o CPP, "Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha".

    Assim, considerando estritamente o que dispõe a lei,
    mesmo os não compromissados (menor de 14 anos e deficiente mental, por exemplo) são testemunhas.






  • Só uma observação: Se o depoimento da testemunha puder lhe incrimar, ela pode ficar em silêncio, devido ao brocardo "nemo tenetur se detegere".
    Constituindo mais uma exceção, independentemente dela ter conhecimento dos fatos.
  •  Naassom C. Luna, para os deficientes MENTAIS. Para as outras deficiencias deverão prestar compromisso de falar a verdade.
  • Apesar de estar mal avaliado o Marcelo Barros fez uma observação pertinente que repito:
    De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor (CERTO pois essa é a REGRA -  
    Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha. )
    , com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada(ERRADO - Não basta estar desobrigada, TEM QUE QUERER DEPOR - Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. ), e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade (ERRADO - Eles irão depor, porém não prestam compromissos, são meros informantes Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos, ...).
  • De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

    O que torna a questão errada é  afirmar que do rol das pessoas proibidas estão os doentes e deficientes mentas e menores de quatorze anos de idade!
  • QUESTÃO ERRADA.


    O erro está em afirmar que doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade poderão se eximir da obrigação de depor, quando na verdade NÃO TÊM COMPROMISSO.

  • 2 ERROS

     o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado,  o  irmão  e  o  pai,  a  mãe,  ou  o  filho  adotivo  do  acusado, PODEM RECUSAR, a não ser que não se consiga obter outros meios de prova.

    2° Deficientes mentais e menores de 14, SÃO OBRIGADOS A DEPÔR, o que eles não são obrigados é em dizer a verdade. 

  • Comentando comentários:

    Comentário de Carla freitas...

    "e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor": Errado, haja vista exceções do art. 206 CPP

    Não concordo, acho que está correto este trecho, pois aí é a REGRA: Ninguém pode se negar a depor
    Onde a EXCEÇÃO é:  ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado


    Não podemos tomar a exceção como regra. 
     

    Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

            

    Qualquer coisa TMJ

  • com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

    com exceção -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade. ERRADA ...

  • Faltou incluir nesta exceção os parentes (ascendentes, descendentes, cônjuge, irmão, etc.). Daí o erro da questão: pois se não os inclui na exceção, dá a entender que aqueles parentes também são obrigados a testemunhar.

    Assim, o correto é dizer (resumindo) que são TODOS obrigados a depor, exceto: 
    - pessoas obrigadas a guardar segredo (ex.: psicólogo); 
    - 'parentes'; 
    - doentes/deficientes; 
    - e menores de 14.

  • Faltou o CCADI

  • GABARITO ERRADO


    QUEM PODERÁ SE RECUSAR A TESTEMUNHAR E QUANDO FIZER ESTARÁ DESOBRIGADO AO COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE

    ·      Ascendente do ACUSADO;

    ·      Descendente do ACUSADO;

    ·      Afim em linha reta do ACUSADO;

    ·      Cônjuge (ainda que desquitado) do ACUSADO;

    ·      Irmão do ACUSADO;

    ·      Pai do ACUSADO;

    ·      Mãe do ACUSADO;

    ·      Filho adotivo do ACUSADO.


    ** Salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstancias.


    QUEM SÃO PROIBIDAS DE DEPOR EM RAZÃO

    ·      Da função;

    ·      Ministério;

    ·      Ofício;

    ·      Profissão.


    ** Que devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.


    NÃO SE DEFERIRÁ O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE:

    ·      aos doentes e deficientes mentais ;

    ·      aos menores de 14 (quatorze) anos;

    ·      nem às pessoas a que se refere o art. 206. (parentes do acusado)


    bons estudos

  • De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha?(SIM) e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor?(NÂO), com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada?(sim), e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade?(SIM).

  • Errado.

    Deficientes mentais e menores de 14 anos, não serão proibidas de depor, mas sim, desobrigadas em dizer a verdade.

  • São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Avante!

  • Gabarito tá todo errado inclusive o examinador que elaborou a questão

  • Regra geral: TODOS aqueles com conhecimentos sobre o fato são OBRIGADOS a depor.

     

    Exceções

    ·        Podem se RECUSAR a depor:

    FIM DA PC

    Filho (inclusive adotivo)

    Irmão

    Mãe

    Descendente

    Ascendente

    Pai

    Cônjuge (ainda que desquitado)

    Exceto quando não for possível outra maneira de integrar-se a prova.

    Serão testemunhas do mesmo jeito, mas NÃO SE DEFERIRÁ O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE:

    Doentes e deficientes mentais

    Menores de 14 anos

    Nem às pessoas a que se refere o art. 206. (parentes do acusado)

    ·        PROIBIDOS DE DEPOR:

    Pessoas que devem guardar segredo em virtude de:

    PÔ FM

    I.                 Profissão

    II.                Ofício

    III.               Função

    IV.               Ministério

    Exceto: Se desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar testemunho.

    A inobservância do “PÔ FM” incide ao crime de violação de segredo profissional.

    Avisar qualquer erro.

    Bons estudos!

  • Gabarito Errado

    Peguei de um colega aqui da plataforma

    Compromisso de dizer a verdade:

    Ofendido --> NÃO

    Doentes --> NÃO

    Deficientes mentais --> NÃO

    Menores de 14 anos --> NÃO

    Ascendente,Descendente do acusado --> NÃO

    Conjuge,Irmão,Pai,Mãe do acusado --> NÃO

    ou Filho adotivo do acusado --> NÃO

    Testemunha --> SIM

    Art. 203.  A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.

    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso de dizer a verdade (art.203) aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos, nem ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado(art.206).

    Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    Bons Estudos!

  • Que misturada! :P

  • UFA! Achei que o CESPE tinha dado por errada a questão por estar incompleta ao não ter citado o CADI. Mas vi que meu erro ficou só na parte de que ela generalizou a proibição e eu não me atentei nesse fato.

    Dos males o melhor, pelo menos sei que o padrão de que questão incompleta não é incorreta segue firme.

  • Quem pode recusar a testemunharCADI

    CONJUGE

    ASCENDENTES

    DESCENDENTES

    IRMÃO

    Art. 207. CPP - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de: função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

  • Devem depor, mas não prestam compromisso: Doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos.

  • RECUSA

    Art. 206, CPP. A testemunha NÃO poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, SALVO quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 

    -Doentes mentais, os menores de 14 anos também.

    IMPEDIMENTO

    Art. 207, CPP. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

  • Que lixo de redação.

  • Ainda querem nos exiir clareza plena em nossas redalçoes, sendo que eles aparecem com esses lixos de redações

  • QUESTÃO: De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

    RESPOSTA: ERRADO: Conforme dispões o art. 206 do CPP, há testemunhas que poderão recusar-se a depor que no caso é o C.A.D.I. (Cônjuge, Ascendente, Descendente, Irmão) Além dos afins em linha reta (Enteado, Filho adotivo, Padrasto e Madrasta), tendo estes grau de parentesco com o acusado.

    #YASMIN CARVALHO.

    # NÃOHÁVITORIASEMSACRIFÍCIO.

  • "e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor" Errado

    Parente do acusado pode se eximir, salvo se for fonte única

    "com exceção das pessoas proibidas de depor porque (...) e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade" Errado.

    Menores de 14 anos e deficientes mentais não são proibidos de depor, apenas não têm compromisso com a verdade.

  • Gabarito: errado

    IMPEDIDAS DE DEPOR : em razão do emprego e função

    DISPENSADAS : parentes do acusado ( caso prestem depoimento ficam desobrigados do compromisso de dizer a verdade)

    NÃO PRESTAM COMPROMISSO : doentes mentais, deficientes e menores de 14 anos

  • Não entendi onde está o erro da questão, uma vez que diz que ninguém pode se eximir da obrigação de depor, salvo algumas exceções. O fato de estar incompleta não deixa a questão errada.

  • Galera, cuidado com esse negocio de questão incompleta não esta errada. Você vai continuar errando.

    De acordo com o sistema processual penal brasileiro, qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade.

    Cade o acusado, vitima, pai, mãe...?

  • PROIBIDOS DE DEPOR COMO TESTEMUNHA X PODEM RECUSAR DEPOR COMO TESTEMUNHA (NÃO FIRMAM COMPROMISSO)

  • A redação é péssima, no final nem quem fez a questão sabe o que escreveu

  • Parentes do réu não são obrigados. Nem sempre as questões incompletas do Cespe estão corretas, vai entender essa banca sem vergonha.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

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    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
708406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A organização de documentos, atividade cada vez mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, julgue os próximos itens, referentes a arquivologia.

A entrada ou a produção de um documento de arquivo em uma instituição deve ser seguida do respectivo registro em protocolo, o que possibilita a identificação dos metadados, para fins de acesso ao documento e controle de sua tramitação.

Alternativas
Comentários
  • Certo - O protocolo tem a função de controlar todo o caminho que o documento percorre quando está no ambiente interno da instituição, desde sua produção ou recebimento até sua eliminação ou saída. Portanto todo documento deve  ter um número de registro, um protocolo.

    Bosn estudos a todos!!


    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8149_D.pdf
  • Entende-se por protocolo o conjunto de operações visando ao controle dos documentos que ainda tramitam no órgão, de modo a assegurar a imediata localização e recuperação, garantindo, assim, o acesso à informação. A atividade de protocolo é típica da fase corrente, pois é quando os documentos tramitam bastante.
    O protocolo realiza as seguintes atividades:
    - Recebimento
    - Registro
    - Autuação
    - Classificação
    - Expedição / Distribuição
    - Controle / Movimentação
    Bons estudos!!
  • Complementando os comentários anteriores, trago o conceito de METADADOS

    Metadados: São imprescindíveis para assegurar autenticidade, compreensão e uso dos documentos digitais. Os dados descrevem como  a informação foi registrada (hardware, software, formato, linguagem, estrutura de dados) e identificam o documento (autor, data, assunto, hora transmissão etc).
    Arquivologia para Concursos, Renato Valentini, 3ª Edição, 2012.
  • Metadados são os dados do documento, como número, assunto, destinatário, procedência, data do recebimento ou produção, etc.
  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

     Prova: CESPE - 2013 - ANS - Técnico Administrativo Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestão de Documentos / Arquivos Corrente e Intermediário; Protocolo; 

     A primeira atividade do protocolo, quando o documento de arquivo é produzido ou recebido, é o registro desse documento.

    GABARITO: CERTA.




    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão IDisciplina: Arquivologia | Assuntos: Gestao documental; Protocolo;

    Uma das principais operações do protocolo é o registro, que identifica os elementos de controle do documento, o que possibilita, posteriormente, o acesso a esse documento.

    GABARITO: CERTA.


  • Os serviços de protocolo tem a função de controlar o trâmite de documentos, ou seja, a movimentação dos mesmos dentro da instituição.

    Esse controle é realizado mediante captura do documento em sistema próprio, mediante o registro. Em outras palavras, todos os documentos institucionais produzidos ou recebidos devem ser registrados em sistema de controle.

    Com o registro é possível acompanhar todos os movimentos do documento, como datas, pessoas que o utilizaram, setores que o guardaram, alterações realizadas, etc.

    Gabarito do professor: Certo
  • Imagine a seguinte situação:

    Estou com uma petição inicial e quero ajuizar uma ação no TJ. Vou ao cartório distribuidor do fórum e lá ela será protocolada.

    No protocolo o funcionário cadastrará os metadados dela (ex: ação de alimentos, recebido no dia xx/xx) e gera um código referente a esse ato. (Cód 1111).

    Em seguida, essa ação é distribuída a uma das varas do TJ (ex: nesse contexto, ocorre por sorteio em virtude das exigências do CPC). Nesse ato a ação é distribuída à vara sorteada e para lá será encaminhada.

    O código de identificação permite ao funcionário e usuário o acesso à tramitação daquela petição.

  • Gabarito certo.

    Caderno de direito penal = É um dado

    Página 5 é penal geral e página 10 é penal especial = Metadado (dados sobre o meus dados)

    Não facilita a minha busca? Com certeza..

    Um aspecto interessante é que a questão se refere a "documento de arquivo", ou seja, produzida pela entidade como arquivo mesmo.

    Se a questão retirasse o termo "de arquivo" e deixasse somente documento, a questão estaria incorreta, pois o procedimento a fazer seria o recebimento. Lembra que um documento pode ser particular? ou até sigiloso?

    Questão interessante


ID
708409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A organização de documentos, atividade cada vez mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, julgue os próximos itens, referentes a arquivologia.

O acondicionamento — que consiste na guarda dos documentos nos locais a eles designados — e o armazenamento — que se refere à embalagem do documento com vistas a protegê-lo e a facilitar seu manuseio — são procedimentos fundamentais para a conservação e preservação dos documentos de arquivo.

Alternativas
Comentários
  • A questão inverteu o conceito de acondicionamento com armazenamento, por isso está errada!
    Bons estudos
  • Errado - Neste item o examinador  inverteu os conceitos. O acondicionamento é a “embalagem” do documento (pasta, caixa, envelope, etc), e o armazenamento  é sua “guarda” (sala, estante, armário, depósito, etc).

    Bons estudos a todos!!


    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8149_D.pdf
  • Há uma troca de definição na questão, onde o conceito correto de ACONDICIONAMENTO e ARMAZENAMENTO são: 

    Acondicionamento
    : é a embalagem ou guarda de documentos para sua preservação. Trata-se de colocá-lo em uma embalagem (pasta ou caixa).

    Armazenamento: é a guarda do documento propriamente dita. É a colocação do documento no arquivo, seja ele o móvel, o prédio ou parte dele, ou o depósito.
  • Quando vocês virem este tipo de questão, fiquem atentos.

    A banca gosta de pegar termos fáceis que, as vezes, parecem identicos e trocar os seus conceitos
  • Como já foi dito a questão inverteu os conceitos, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Arquivologia 

    O acondicionamento dos documentos de arquivo está relacionado às embalagens utilizadas para a guarda dos documentos, enquanto o armazenamento refere-se ao mobiliário adotado.

    GABARITO: CERTA.

  • Acho que essa questão deve ter sido a mais fácil da prova , sinceramente quando vi prova da PF achei que fosse a questão da morte já rsrsrs 

    Consitência é mais importante que a velocidade.

  • ARMAZENAGEM--->Guarda

    ACONDICIONAMENTO-->eMbalagem

    GAB. E

  • Ele inverteu os conceitos.

    Acondicionamento= embalagem para o arquivo

    Armazenagem= guarda do arquivo/  territorialidade, proveniencia, respeito aos fundos

  • Acondicionamento -> embalagem.
    Armazenamento -> mobiliário.

    ERRADA!

  • O acondicionamento consiste no envolvimento do documento em seu invólucro (pasta, envelope, caixa, etc) para protegê-lo de fatores externos que podem danificá-lo.

    O armazenamento consiste na guarda, na colocação física do documento em local que lhe foi designado (prateleira, armário, estante, sala, depósito, etc).

    Ambos são procedimentos fundamentais para a conservação de documentos, contudo o item inverteu os conceitos.

    Gabarito do professor: Errado
  • O acondicionamento consiste no envolvimento do documento em seu invólucro (pasta, envelope, caixa, etc) para protegê-lo de fatores externos que podem danificá-lo.

    O armazenamento consiste na guarda, na colocação física do documento em local que lhe foi designado (prateleira, armário, estante, sala, depósito, etc).

    Ambos são procedimentos fundamentais para a conservação de documentos, contudo o item inverteu os conceitos.

    Gabarito do professor: Errado
  • é o inverso

  • Inverteu os conceitos:

     

    Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    O acondicionamento consiste no envolvimento do documento em seu invólucro (pasta, envelope, caixa, etc) para protegê-lo de fatores externos que podem danificá-lo.

    O armazenamento consiste na guarda, na colocação física do documento em local que lhe foi designado (prateleira, armário, estante, sala, depósito, etc).

    Ambos são procedimentos fundamentais para a conservação de documentos, contudo o item inverteu os conceitos.

    Gabarito do professor: Errado

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Armazenamentoguarda;
    Acondicionamentoembalagem (proteção aos documentos).

     

    Por exemplo: alguns documentos deixaram de ser consultados com frequên​cia, tendo sido, por essa razão, transferidos ao arquivo intermediário, a fim de aguardarem a sua destinação final. Neste arquivo, tais documentos foram empacotados e colocados nas estantes de aço.


    • Qual foi a forma de acondicionamento usada?
    Os pacotes, que servem para proteger o documento.
    • Qual o local de armazenamento dos documentos empacotados?
    Eles foram guardados nas estantes de aço.
     

    RENATO VALENTINI - ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - 4ª EDIÇÃO.

  • Pode parecer bobo, mas da vez que pensei nisso, nunca mais esqueci o conceito dos dois:

    Acondicionamento (ar-condicionado, vem em embalagem) = Embalar;

    Armazenar = Se um é embalar, o outro é o que sobra haha, guardar em local idôneo.

    Ademais:

    CESPE já considerou a seguinte afirmação como correta:

    "Arquivamento de documento consiste em colocar o documento classificado e ordenado em unidade de acondicionamento" (C);

    Ora, sabemos que a alternativa está, além de incompleta, falsa, porque arquivar significa Acondicionar e Armazenar; contudo CESPE considerou isso aí como correto e cabe à gente decorar :[

    Bons estudos a todos.

  • GABARITO ERRADO.

    Os conceitos estão trocados. O acondicionamento se refere à embalagem, e o armazenamento consiste na guarda dos documentos em locais designados.

    Questão comentada pela professora Daliane Silvério.


ID
708412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A organização de documentos, atividade cada vez mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, julgue os próximos itens, referentes a arquivologia.

Como medida preventiva contra o acúmulo de poeira em documentos de arquivo em suporte papel, recomenda-se a higienização do documento com uma borracha fina em pó.

Alternativas
Comentários
  • Certo - Uma das formas de se remover a poeira do papel é aplicando pó de borracha para realizar uma limpeza eficiente e sem riscos. Deve ser aplicado em pequenas quantidades sobre as superfícies desejadas, mediante movimentos suaves e circulares. 

    Bons estudos  a todos!!


    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8149_D.pdf
  • Afirmativa CORRETA Para as autoras, Yamashita e Palettaos procedimentos quando da higienização de processos e documentos textuais deverão ser os seguintes: 1) Passar a trincha ou pincel no documento para remover as sujidades superficiais, sempre no sentido contrário ao profissional; 2) Passar o saquinho com pó de borracha, se necessário, por toda a superfície do documento em movimentos leves e circulares; 3) Retirar o pó de borracha com o auxílio da trincha ou pincel; 4) Se houver dejetos de insetos, restos de alimentos ou outras sujidades, remover com um bisturi, tendo o máximo de cuidado possível. FONTE:  YAMASHITA, Marina Mayumi; PALETTA, Fátima Aparecida Colombo. Preservação do Patrimônio Documental e Bibliográfico com ênfase na Higienização de livros e documentos textuais. In: 
    Arquivística.net - www.arquivistica.net , Rio de Janeiro, v.2, n.2, p.172-184, ago./dez. 2006, acesso em 20 de maio de 2012. http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=77&layout=abstract
        
  • Discordo totalmente do gabarito.  Questão mal redigida, o que resulta em erro. A medida é preventiva no sentido preservar os documentos, mas é corretiva ao retirar o pó destes. Não se pode agir preventivamente contra o acúmulo de poeira usando a borracha em pó. Ou vocês vão me fazer acreditar que ao usá-la o pó deixa de se acumular em seguida? Para agir preventivamente contra o acúmulo de poeira o ambiente tem de ser limpo com pano levemente umidecido.
    O cespe faz pegadinhas o tempo todo com esses trocadilhos de português, quero só ver se a aquestão é anulada quendo eles próprios se enrolam.
  • Meu caro Wendel, acredito que o gabarito esteja certo, demorei um pouco a perceber o jogo de palavras do enunciado da questão, mais depois ficou bem claro, vamos ao raciocínio:

    Medidas preventivas, estão ligadas a : conservação

    Dentre as ações preventivas temos:
    - informações ao usuario ; higienização e limpeza ;  acondicionamento e armazenamento


    Agentes de deterioação : Fisico ; Quimico e biologico

    Estes devem ser combatidos através de medidas dentre as quais fazem parte daquelas que foram citadas acima.

    Por último temos a preservação, esta intimamente ligada ao fator de resgate da legalidade do documento ou de seua revitalização.( talvez isso tenha confundido o seu raciocínio)

    Isto por si torna legitima o gabarito da questão : CORRETO

    Espero ter colaborado, pois iniciei a pouco tempo os estudos em arquivologia.

    Abraço a todos
  • Olá Frederico. Tecnicamente a questão tem a intenção de te avaliar o conhecimento de preservação de documentos , mas o português  do examinador não ajudou, tentou confundir e acabou se confundindo.
    Veja bem, qual a media corretiva vc toma quando a sua mesa de estudos está suja ? Vc limpa, correto ?
    Agora, qual a medida preventiva vc toma para evitar o acúmulo de poeira na sua mesa ? Vc limpa ? Não, pois senão será novamente media corretiva.
    Para atuar preventivamente, vc não limpa, e sim impede o acúmulo de poeira. Uma maneira de vc fazer isso é conservando o ambiente de seu quarto limpo.
    O mesmo vale para os documentos e seus locais de guarda.
    Provavelmente não vão anular essa questão. Em 2009 houve uma semelhante e não anularam...
    Abraços companheiros
  • Questão corretamente anulada. Justificativa da banca:


    A higienização do documento, citada no item, não é uma medida preventiva. Ela é feita depois do acúmulo de poeira em documentos de arquivo e suporte papel. 
    A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo. Dessa forma, opta-se pela sua anulação.
  • Wendel foi perfeita sua observação. Gabarito anulado.
  • De acordo com o supracitado, não é possível agir preventivamente, retirando uma poeira já existente como medida preventiva. É cabível que a sua remoção seja atitude preventiva para um mal dela proveniente.
  • Realmente essa questão deve ter causado polêmica. Nesses casos é bom anular mesmo.

    Porém, não vejo erro por parte da pessoa que a redigiu, pois quando você limpa a poeira com o pó de borracha, você previne que ela se acumule.

    Pense bem, "acumular" é uma coisa que não acontece de uma hora pra outra, vai acontecendo aos poucos. Então se você limpar o pouco de poeira que estiver depostada no documento hoje, você evita que ela se acumule com mais poeira ainda conforme o passar do tempo.

    A questão diz "preventiva contra o ACÚMULO" e não "preventiva contra a poeira" ou "para evitar que poeira se deposite".

    Correta a assertiva.

    Bons estudos a todos.

ID
708415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A organização de documentos, atividade cada vez mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, julgue os próximos itens, referentes a arquivologia.


O arquivo do Departamento de Polícia Federal compõe-se de documentos colecionados referentes a assuntos de interesse dos servidores desse órgão.

Alternativas
Comentários
  • Errado - Neste item temos o aparecimento do termo chave “colecionados”, e este termo refere-se a documentos de biblioteca. Os documentos de arquivo são “acumulados”, sempre de forma natural e progressiva.

    Bons estudos atodos!!


    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8149_D.pdf
  • Os assuntos não são de interesse dos servidores que trabalham no órgão, mas sim do departamento da Polícia Federal.
  • Os arquivos são órgãos receptores, enquanto as bibliotecas são colecionadores

    outra diferença que pode ser destacada é a de os materiais de biblioteca existirem via de regra em numerosos exemplares,
    ao passo que os arquivos  existem em único exemplar ou em limitado número de cópias.
  • Apenas complementando o posicionamento dos nobres colegas,

    Penso que o arquivo além de interessar os servidores e o DPF, também interessam à sociedade em geral, pois os documentos constantes desse arquivo, a depender da situação, podem conter informações de interesse geral, ou ainda de interesse individual de um cidadão. Logo, isso também deixa a questão errada.
  • Penso que o erro da questão está no fato de considerar o documento de arquivo como pasíveis de coleção, que é uma característica das bibliotecas ou dos museus. Outro aspecto importante é que os documentos de arquivo são criados para atender os interesses do órgão, dos servidores e da comunidade em geral. Eu pelo menos tenho documentos arquivados dentro do DPF e nem sou servidor do órgão (AINDA).

    Portanto questão errada.

  • ERRADA

    Os arquivos da DPRF não são colecionados, mas acumulados

    A Lei 8.159 no seu Art 2º  diz: Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
  • O arquivo compõem-se de documentos produzidos e recebidos em decorrência das atividades do DPF. 

  • E. Não são colecionados, mas acumulados... Interessam não apenas aos servidores do órgão.

  • Apareceu arquivo fazendo referência à coleção.

    marque E e corra para o abraço!

    Coleção ---> biblioteca e museus

                      métodos pré-determinados

                      refere-se à unidade

    Arquivo---> documentos produzidos ou recebidos qualquer suporte

                       refere-se ao conjunto

                       não coleciona e não usa métodos pré-determinados

                        

  • Coleção = biblioteca 

  • Arquivos não são colecionados.

  • O arquivo é conjunto de documentos que foram acumulados pela instituição como consequência de suas atividades administrativas.

    Algo acumulado é algo que foi produzido pela própria entidade. É produzido e mantido pela mesma, como os documentos de arquivo
    Algo colecionado é algo reunido com outros elementos, mas que não foi produzido pela mesma instituição, como os documentos de biblioteca.

    Sendo assim, os documentos da Polícia Federal compõem o arquivo com documentos acumulados referentes às atividades desenvolvidas por este órgão.

    Gabarito do professor: Errado
  • Quando vier coleção e arquivos no mesmo período já desconfie.

     

    ACUMULADOS = ARQUIVOS

     

    COLECIONADOS = BIBLIOTECA/ MUSEU.

  • O arquivo do Departamento de Polícia Federal compõe-se de documentos
    colecionados referentes a assuntos de interesse dos servidores desse órgão.
    Comentário: Temos dois problemas nesta questão. Primeiro, como dissemos
    anteriormente, arquivista que se preza tem horror ao termo “coleção”, mas não
    fosse por este detalhe, a questão peca pela generalização. Não é qualquer
    documento de interesse de servidor do órgão que comporá o arquivo. Imagine o
    extrato bancário da conta do Sr. Delegado da PF, ou do Sr. Procurador da
    República.

    São documentos de interesse dessas pessoas, servidores do órgão?
    Sim! Devem ser colocados junto aos processos da unidade? Certamente que não.
    Ademais, seria também um desrespeito ao princípio da proveniência, já que
    estes documentos certamente terão origem em instituições diversas.

     

    Por outro lado, a certidão de tempo de serviço do Sr. Procurador é
    documento de interesse do servidor, e comporá o arquivo da unidade. Mas não
    confunda as coisas .

     

    Item errado
     

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Coleção tem a ver com bibliotecas, e não com arquivos.

    Em vez de colecionados, o item em referência estaria certo se fosse: conjunto de documentos “produzidos e recebidos”.
     

     

    RENATO VALENTINI - ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - 4ª EDIÇÃO.

  • o arquivo não coleciona documentos. Os documentos arquivísticos são acumulados naturalmente e organicamente.

    Resposta: errada 

  • GAB. ERRADO.

    Dica: toda vez que a questão relacionar coleção com arquivo, ela estará errada, pois coleções pertencem a biblioteca.

    Coleção é Biblioteca (Cultural)

    Arquivo é Orgânica (Funcional)

    Ambos possuem funções bem definidas. Arquivos possuem funções administrativas para a instituição (pública ou privada; Já as bibliotecas possuem funções culturais, sociais e históricas.

    FONTE: colega do Qconcursos + meus resumos.

  • CESPE: Os arquivos não são colecionados, mas sim agrupados por um processo natural. CERTO

  • Documentos produzidos ou recebidos= arquivo.

  • O arquivo do Departamento de Polícia Federal compõe-se de documentos colecionados referentes a assuntos de interesse dos servidores desse órgão.

    arquivo não coleciona, acumula.

  • GABARITO ERRADO.

    O arquivo de um órgão público é composto por documentos agrupados, e não colecionados. Além disso, documentos são fruto da atividade, portanto, são orgânicos.

    Questão comentada pela professora Daliane Aparecida.


ID
708418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A organização de documentos, atividade cada vez mais importante nas instituições, possibilita a tomada de decisão segura e o atendimento rápido das demandas dos usuários. Considerando essa informação, julgue os próximos itens, referentes a arquivologia.

O uso simultâneo de microfilmagem e digitalização consiste em solução viável para o arquivamento de grandes massas documentais com longos prazos de guarda. A microfilmagem contempla o aspecto de comprovação legal, e a digitalização possibilita acesso rápido e múltiplo aos documentos.

Alternativas
Comentários
  • Certo -  A utilização de tecnologias nos arquivos tem o objetivo de facilitar o acesso, gerência e conservação do grande volume de informações que temos disponíveis. De acordo com a Lei, os documentos microfilmados têm o mesmo valor legal que os originais; e a principal função da digitalização é possibilitar o acesso rápido, fácil e simultâneo aos documentos.

    Bons estudos a todos!!

    http://cursos.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/8149_D.pdf

  • Complemetando alguns conceitos de microfilmagem...

    A técnica da microfilmagem é tratada pela Lei n° 5.433, de 08 de maio

    de 1968, e regulamentada pelo Decreto nº 1.799, de 30 de Janeiro de 1996.

    Essa prática surgiu como solução para a falta de espaços nos arquivos,

    conseqüência do alto volume de produção de documentos. Assim, o principal

    objetivo da microfilmagem é a economia ou redução do espaço a ser ocupado

    pelo arquivo. Atualmente é utilizada em grande escala por bancos (que

    microfilmam cheques) e cartórios. Outras entidades a utilizam em pequena

    escala.


    Contudo a microfilmagem apresenta outras vantagens, como a facilidade

    na conservação dos documentos, a preservação dos originais e a manutenção

    do sigilo da informação. As desvantagens são o alto custo do processo e a

    dificuldade de comparar uma imagem microfilmada a outra.

     Os microfilmes e cópias fotográficas obtidas a partir dos filmes produzirão

    os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele.


    Fonte:
    Material do Ponto dos Concursos - Prof. Mayko Gomes


  • Em grandes organizações, sejam elas públicas ou privadas, a grande quantidade de documentos em suporte papel faz o custo de guarda e conservação destes documentos ser muito alto, pois, além de demandar uma grande estrutura física, os documentos em papel precisam de diversos outros cuidados, como, por exemplo, temperatura ambiente e umidade relativa do ar controladas.

    Para reduzir os custos com a armazenagem de documentos em papel, são utilizadas duas técnicas de atualização de arquivos, a microfilmagem e a digitalização. Além do objetivo de reduzir o espaço físico necessário à guarda do documento, essas técnicas de atualização visam, também, em alguns casos, a preservação do documento original, utilizando a cópia como instrumento de consulta interna ou externa (ao público geral).


    microfilmagem consiste em fazer uma cópia do documento em um microfilme, que são armazenados em rolos. Sua utilização pode ter como o objetivo a substituição do documento em papel, ou a preservação deste, momento no qual o documento em papel é guardado, e a cópia em microfilme é disponibilizada para consultas. Essas consultas aos microfilmes devem ser feitas em máquinas específicas, que além de permitir a leitura do documento também permitem a impressão, em alguns casos. 

    digitalização também é chamada de Microfilmagem Eletrônica. E seu processo é conhecido de muitas pessoas, pois esse processo utiliza scanners, assim como os scanners domésticos, para fazer a cópia dos documentos. Mas é claro que não é o mesmo scanner que temos em casa, apenas o processo que é parecido.

    Diferença entre microfilmagem e digitalização de documentos

    Imagem ©: morgueFile.com

    A digitalização consiste em criar uma cópia digital do documento, e este poderá ser armazenada em discos rígidos, dispositivos de memória flash (pendrive, HD externo etc.), CDs e DVDs e em diversos outros equipamentos. Com isso, tanto o transporte quanto a consulta aos documentos são facilitados, pois além de poderem ser transportados facilmente, a consulta é feita com o auxílio de softwares que rapidamente localizam o arquivo desejado.

    Como foi falado no início, tanto a técnica de microfilmagem quanto a de digitalização são utilizados por instituições públicas ou privadas, no entanto, perante a legislação brasileira, apenas a microfilmagem tem o mesmo valor que o documento original. Ou seja, se você tiver em mãos a microfilmagem de um documento, para a lei, é a mesma coisa de você ter o documento original. Já com a digitalização é diferente, a lei não a considera legítima assim como com o microfilme. Por esse motivo, um documento digitalizado não tem valor legal.




    FONTE: www.gigaconteudo.com/diferenca-entre-microfilmagem-e-digitalizacao-de-documentos
  • A microfilmagem e a digitalização são duas importantes tecnologias aplicadas não somente para o gasto eficiente de recursos arquivísticos (materiais, espaço, tempo, mão-de-obra, etc), mas também para dar praticidade e segurança ao acesso e preservação da informação.

    A microfilmagem, apesar de dificultar o acesso à informação (devido aos procedimentos específicos para produzir e ler os microfilmes), garante economia de recursos, preservação do original, e segurança da informação. Além disso, o documento microfilmado possui o mesmo valor do original, conforme determina a Lei nº 5.433/68.

    A digitalização facilita o acesso aos documentos, uma vez que a cópia digitalizada pode ser acessada por múltiplas plataformas e simultaneamente, sem limite de usuários. Contudo, considerando a fragilidade dos sistemas digitais (que são mais fáceis de sofrerem adulterações fraudulentas), os documentos digitalizados não possuem o mesmo valor dos originais, conforme determina a Lei nº 12.682/12. Contudo, a situação avança aos poucos, com a implementação dos certificados digitais.

    Então a microfilmagem e a digitalização são técnicas que podem ser aplicadas em conjunto para dar maior eficiência aos processos de acesso e uso dos documentos, uma vez que uma complementa as características da outra.

    Gabarito do professor: Certo
  • Microfilmar e digitalizar grandes MASSAS DOCUMENTAIS? Se é massa documental, não está organizada, se não está organizada, não se digitaliza ou microfilma. Primeiro trata a documentação, organiza, classifica, arranja e por último microfilma ou digitaliza.

    Viajei muito ou tenho uma pontinha de razão, mesmo se tratando de CESPE?

  • a questão está desatualizada e n anulada, portanto acredito quer deva se tratar das novas resoluções de 2020 onde a digitalização entra também como comprovação legal.

    Lei 10.278/2020


ID
708502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os erros inatos do metabolismo constituem uma classe de doenças genéticas caracterizada por distúrbios bioquímicos.
A esse respeito, julgue os itens subsequentes.

Considere que um gene produtor de uma enzima apresente dois alelos: um que produz normalmente a enzima e outro que não a produz. Nesse caso, tanto indivíduos heterozigotos quanto homozigotos dominantes apresentam o mesmo fenótipo, porque basta ter a enzima, independentemente da quantidade, para se ter a função.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Embora para poder afirmar com certeza a questão deveria informar qual dos alelos seria o Dominante. 
  • Pois é, Gustavo...
    A questão não disse qual é o dominante.
    Errei por isso.
    Não deu pra inferir qualquer coisa apenas com a leitura da questão.

    Achei mal redigida.
  • A questão está errada. A quantidade da enzima pode afetar o fenótipo sim, como é o caso da Síndrome de Gilbert.
  • Errei pelo mesmo motivo Orlando Corsino.
  • Não posso falar sobre a Síndrome citada, mas penso que deva ser um caso incomum, estudando a funcionalidade pela via bioquímica envolvida a questão está de acordo com a teoria, porém existindo tal síndrome você poderia brigar contra o gabarito, mas ainda acredito que o gabarito seria mantido visto ao que se é passado na teoria
  • Sem noção!

    Questão vazia! Sem coerencia!
  • Eu marquei E devido ao final: " independentemente da quantidade, para se ter a função".

    Acho que a quantidade de uma enzima determina sim, uma determinada função.

  • O item traz uma situação utópica específica. O seu objetivo é verificar os conceitos do candidato a respeito de dominância e recessividade e da função básica das enzimas, conteúdos básicos da genética. O que é dominância e recessividade? São expressões do gene que irão refletir na expressão fenotípica. Quando o item cita "homozigotos dominantes", estabelece que o padrão de herança, no caso, é de dominância completa. O item cita um gene produtor de enzima e que um alelo produz normalmente a enzima e outro não produz, estabelecendo com isso a relação de dominância e recessividade e que não há alterações na produção e/ou atividade da enzima produzida pelo alelo produtor. Nesse caso estabelecido, a quantidade de produto não interfere no produto final e esse é o cerne da cobrança do item. Sendo bem específico, pois define que há dois alelos: um que produz e outro que não produz. Porque para determinados genes indivíduos homozigotos dominantes e heterozigotos apresentam o mesmo fenótipo, e no caso da questão o fenótipo é estabelecido como apresentando a função enzimática, isso é, participando da via metabólica a que esteja direcionada? Se o gene for produtor de enzima, é sabido que as enzimas utilizadas em vias metabólicas não são gastas, isto é, enzimas que foram utilizadas poderão ser utilizadas novamente. Dessa forma, tanto o indivíduo homozigoto, que produz 100% da enzima em questão, como o heterozigoto, que produz apenas 50%, terão a ou as vias metabólicas em que a enzima em questão é parte integrante ocorrendo normalmente, sem prejuízo para o produto final da via. Portanto, o item está correto. (Cespe)

  • CERTA.

    Os homozigotos dominantes e os heterozigotos terão o mesmo fenótipo, ou seja, com enzima. Os homozigotos recessivos são sem enzima.

    Se tiver a enzima, nem que seja em pouca quantidade, vai catalisar a reação metabólica. A não ser que haja inibidores.

  • Quando se trata de genes heterozigotos ou homozigotos, se o gene for dominante, independente do que ele seja, se apresentar a enzima, ele já apresenta a atividade ou a função. 

    Alternativa correta: CERTO


  • Em indivíduos heterozigotos pode ocorrer a produção de enzimas haplossuficientes

  • RESPOSTA DO PROFESSOR:

    Quando se trata de genes heterozigotos ou homozigotos, se o gene for dominante, independente do que ele seja, se apresentar a enzima, ele já apresenta a atividade ou a função. 

    Alternativa correta: CERTO

  • Apesar da banca ter considerado a questão como certa, ela apresenta um erro ao afirmar que a funcionalidade enzimática independe de quantidade. É sabido que algumas síndromes metabólicas são causadas devido a deficiência na produção de determinadas enzimas.

  • gab e

    correto. ex: olho preto AA

    será AA ou Aa o olho preto.


ID
708505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os erros inatos do metabolismo constituem uma classe de doenças genéticas caracterizada por distúrbios bioquímicos.
A esse respeito, julgue os itens subsequentes.

Se um casal tem um filho afetado por um dado erro inato do metabolismo com herança autossômica recessiva, então esse casal tem 25% de chance de ter um filho de qualquer sexo com o mesmo genótipo deles.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Considerando que não foi informado que os pais apresentam tal erro considera-se que são indivíduos com fenótipo normal, como tiveram um filho com o erro ou seja (aa), o fenótipo dos pais é (Aa), logo em cruzamento a probabilidade de nascer um filho com o mesmo fenótipo dos pais é 50% e não 25%.
  • Gustavo,

    Se os pais são heterozigotos (Aa) x (Aa), as chances deles terem um filho (aa) não seria mesmo de 25%?
    Ou seja: aA; AA, Aa; aa.
  • Sim a probabilidade do filho ser (aa) é 25%, porém este não é o genótipo dos PAIS
  • A grande pegadinha era justamente a interpretação, como disse o Gustavo. A questão pergunta qual seria a probabilidade de o filho ter o mesmo genótipo dos pais.

    Aa x Aa

    AA Aa Aa aa

    50% de probabilidade de ter o mesmo genótipo dos PAIS.
  • Buenas!

    Existem duas possibilidades:

    Pais heterozigotos "Aa", com chance de 50% de ter um filho de qualquer sexo com o MESMO genótipo "Aa" dos pais OU;

    Pais homozigotos recessivos "aa", com chance de 100% de seus filhos de qualquer sexo terem o MESMO genótipo "aa" dos pais;

    Nos dois casos não há 25% de chance de que a identidade genética seja igual a dos pais.

    Perceba que no segundo caso os pais também seriam afetados, o que não foi explicitado pela questão, mas também não foi afastado.


  • CESPE... CESPE... CESPE...
    Pegadinhas e mais pegadinhas...

    Se não ler com muita atençao, subentende-se que refere aos pais e nao ao filho...

    Aa X Aa = AA, Aa, Aa, aa ... logo, 50% de chance.
  • Cuidado , não confunda genótipo com fenótipo: pais saldáveis (genotipo Aa), só podem ser heretozigos pois o descenedente (aa)foi afetado.

    Aa X Aa= AA;Aa;Aa;aa   1;2;1  Proporção genotipia como pede a questão.

                                           3;1 Proporção fenotipia, não é o caso

  • Pergunta ruim, não fala em nenhum momento que os pais são saudáveis

  • Os pais nesse caso são Aa e Aa.

    Probabilidades = AA, Aa,Aa,aa<-com a doença, a pergunta é qual a probabilidade do filho ser Aa, 2 em 4, ou seja 50%.

  • como saber o q os pais são?

  • O item estabelece que o casal já apresenta um filho afetado. Dessa forma, ambos os membros do casal são heterozigotos. A chance do casal ter um filho com o mesmo genótipo deles, isto é, heterozigoto, é de 50%.

  • Informação preciosa: Os pais tiveram um filho afetado. Se o fenótipo afetado é caracterizado por um genótipo recessivo autossômico, os pais deverão ser dominantes heterozigotos pra esse alelo (regra do heredograma, dois iguais dão um diferente, o diferente é recessivo, um alelo vem do pai, o outro vem da mãe)

    Logo:

    Aa    x      Aa

    25% AA, 50% Aa e 25% aa

    Teremos 50% de chance pro filho ter mesmo genótipo dos pais.

    ERRADA.

  • Filho afetado: aa

    Pais: Aa e Aa

    Logo, Aa X Aa:  AA ( 25%)   Aa;Aa ( 50%)  aa ( 25%)

  • Vamos lá, a meu ver quando ele diz que é um erro inato do metabolismo ele está dizendo que é algo hereditário muito difícil de ser diagnosticado pois os pais apresentam serem "normais" e é aí que esta o x da questão, se eles são "normais" pra se ter um filho com erro inato do metabolismo com herança autossômica recessiva significa que são heterozigotos como vários comentários anteriores impossibilitando de ter uma outra interpretação com algum dos pais que sofre desse mesmo erro... partindo daí vc faz o hederograma ou o quadrinho famoso de punnet daí vc vai tirar a resposta que pra terem genótipo igual dos pais seria uma chance de 50% que está dentro do valor de heterozigotos:

    Exemplo Aa x Aa = AA - Aa Aa- aa logo AA= 25% Aa= 50% aa= 25% portanto a assertiva esta errada. Vale lembrar que mesmo que um filho herde o alelo recessivo ''a'' ele terá que ter uma parceira com o mesmo genótipo para aquele lócus para que tenha uma probabilidade de 25% de ter um filho com o mesmo erro inato além de lembrar que se o mesmo casal tiver outro filho a chance também será de 25% porque essa herança não está ligada ao sexo.Se falei algo errado por favor me corrijam e Bons estudos!

  • No caso apresentando, se esse casal tiver outro filho, independente de ser do sexo feminino ou masculino, a chance dele ter o mesmo genótipo tanto do pai quanto da mãe é de 50%, pois os pais são heterozigotos. Quando há o cruzamento, a chance do filho ser heterozigoto é de 50%.

    Alternativa correta: ERRADO


  • Herança autossômica recessiva ´- indivíduo afetado (aa) - 25 %

    Para os pais terem tido filho com esse genótipo, eles devem ser heterozigotos (Aa), apesar de não informarem na questão. Logo, a probabilidade de terem um filho com o genótipo igual ao deles é de 50 %.

    Aa X Aa

    AA - 25 %

    Aa - 50 %

    aa - 25 %

  • Além disso, não é dito se o casal é normal ou não

  • Recessivo é aquele que não é dominante, logo, aa (25%).

    A chance de ter outro filho de qualquer outro sexo AA (25%) e aa (25%)= 50%

    GAB

    ERRADO.

  • gab E.

    Sendo os pais heterozigotos, Aa x Aa = 50 % de chance o bebê ser Aa.

    (A herança autossômica recessiva torna o filho (aa). Esse (aa) é provido de pais dominantes heterozigotos pra esse alelo. )

    a chance é de ser 25% aa. para qualquer sexo. (se ele pedisse um sexo específico, dividir por 1\2. )

  • regra do heredograma. filho aa afetado. pais heterozigotos. Aa.

  • No caso apresentando, se esse casal tiver outro filho, independente de ser do sexo feminino ou masculino, a chance dele ter o mesmo genótipo tanto do pai quanto da mãe é de 50%, pois os pais são heterozigotos. Quando há o cruzamento, a chance do filho ser heterozigoto é de 50%.

    Alternativa correta: ERRADO

  • [ mesmo genótipo deles.


ID
708508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os erros inatos do metabolismo constituem uma classe de doenças genéticas caracterizada por distúrbios bioquímicos.
A esse respeito, julgue os itens subsequentes.

Se uma via metabólica for bloqueada, espera-se que o produto final não seja produzido e que ocorra acúmulo de produtos intermediários que podem ser tóxicos para o indivíduo.

Alternativas
Comentários
  • Para esta situação, eu exemplifico com a doença genética chamada fenilcetonúria: " A fenilcetonúria é uma desordem do metabolismo herdada que causa problemas intelectuais e de desenvolvimento se não tratada. Na fenilcetonúria o corpo não consegue processar um aminoácido  chamado fenilalanina, o qual está em quase todos os alimentos, inclusive no leite materno, se o nível de fenilalanina ficar muito alto, o cérebro pode ser danificado." Doença diagnostica no teste do pezinho.

     

  • Questão Certa,

    Os erros inatos do metabolismo (EIM) são distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de acarretar a interrupção de uma via metabólica. Ocasionam, portanto, alguma falha de síntese, degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo.

    Tais erros do metabolismo são considerados a causa das Doenças Metabólicas Hereditárias (DMH) em que a ausência de um produto esperado, acúmulo de substrato da etapa anterior a interrompida ou o surgimento de uma rota metabólica alternativa podem levar ao comprometimento dos processos celulares.

    Diagnosticar esse erro, rapidamente, é essencial para impedir o agravamento e a irreversibilidade dos sintomas, podendo representar a vida do paciente em alguns casos.

    Nesse contexto, vale destacar o papel fundamental da triagem neonatal que possibilitou grande avanço no conhecimento e tratamento de DHM a partir de sua detecção em fase pré-clínica, prevenindo o dano neurológico ou mesmo a morte que essas patologias podem ocasionar.

    Fonte:
    HUSNY, Antonette Souto El  e  FERNANDES-CALDATO, Milena Coelho. Erros inatos do metabolismo: revisão de literatura. Rev. Para. Med. [online]. 2006, vol.20, n.2 [citado  2013-06-12], pp. 41-45 . Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072006000200008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0101-5907.

  • Uma via metabólica representa uma série de reações químicas em sequência, ou seja, o produto de uma reação é o substrato da reação seguinte, sendo esta última dependente da primeira. Essas reações, por sua vez, são geralmente aceleradas por enzimas. Dessa forma, caso uma das reações da via não aconteça, o produto final daquela via não será produzido. Os produtos intermediários da via serão, então, acumulados no organismo, sendo que alguns deles podem ser tóxicos. Isso caracteriza os erros inatos do metabolismo, que são doenças de origem genética. Exemplo clássico de erro inato do metabolismo é a fenilcetonúria, em que problemas na ação de uma enzima do fígado prejudica a transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A fenilalanina, presente em muitos alimentos, vai se acumulando no organismo e pode causar lesões no cérebro, ocasionando retardo mental irreversível. O tratamento consiste basicamente em uma dieta pobre em fenilalanina.
    Questão certa.

  • Um exemplo do problema citado na questão é a Fenilcetonúria

    A Fenilcetonúria (PKU do inglês PhenylKetonUria) é uma doença genética rara caracterizada por defeito da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta proteína catalisa o processo de conversão (hidroxilização) da fenilalanina em tirosina, elemento importante na síntese da melanina. 1

    A ação da fenilalanina hidroxilase (PAH) é transferir um átomo de oxigênio para o anel aromático da fenilalanina. Posteriormente, um íon de hidrogênio (H+) liga-se ao oxigênio completando a transformação em tirosina.

    Fonte: Wikipédia

  • O item diz "Se uma via metabólica for bloqueada, espera-se que o produto final não seja produzido e que ocorra acúmulo de produtos intermediários que podem ser tóxicos para o indivíduo." Dessa forma, o item generaliza, porém apresenta tolerância para exceções, pois diz "espera-se".

  • CERTA.

    Temos vários casos em que há problemas genéticos que impedem produção de enzimas que bloqueiam vias metabólicas, gerando vias alternativas que produzem intermediários tóxicos pro organismo. Um deles é a Fenilcetonúria. Outro exemplo está na produção de corpos cetônicos na diabetes.

  • Gabarito: CERTO

     

    Uma via metabólica é um conjunto de reações bioquímica consecutivas e interligadas, lineares ou não, nas quais o produto de uma reação é utilizado como reagente para a reação seguinte.

     

    Por exemplo, em uma via metabólica linear, o composto A é convertido em B por meio da reação 1. O composto B será utilizado como subproduto da reação 2, produzindo o composto C.

     

     

    Portanto, se a via metabólica for bloqueada no ponto 2, o composto C não será produzido, embora o composto B continue a ser produzido pela reação 1 e passe a não ser consumido pela reação 2, resultando em acúmulo do intermediário B.

     

    Exemplo: A fenilcetonúria é um erro inato no metabolismo que provoca acúmulo do aminoácido fenilalanina pela não conversão em tirosina, resultando em efeitos tóxicos.