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Prova FCC - 2012 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município - Gestão Tributária - Prova 1


ID
693949
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A única frase que, do ponto de vista semântico, NÃO está comprometida é:

Alternativas
Comentários


  • a) Há muito tempo o rapaz está submerso (= coberto pelas águas); se ele demorar mais para imergir (= afundar), pode correr perigo de morte. ERRADO. A palavra correta seria EMERGIR = FLUTUAR

    b) Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de trégua (= não dá um momento de descanso); essa intermitência (= interrupção momentânea) me angustia. ERRADO. O antônimo é CONTÍNUO


     c) Distratava (= desfazer, anular) tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los. ERRADO. A palavra correta seria DESTRATAR= TRATAR MAL COM AS PALAVRAS, INSULTAR

    d) CORRETA

    e) Delatou (= denunciar) a pupila há meia hora, por isso não está enxergando bem. ERRADO. A palavra correta seria DILATAR=ALARGAR, AMPLIAR


  • Sobre a letra "d" (resposta correta):

    "Arrear" (com e), significa "por arreios em", "aparelhar".

    Ex.: Precisamos arrear os cavalos agora!

    "Arriar"(com i), significa "abaixar", "fazer descer".

    Ex:. O comentário foi que ele arriou as calças em praça pública.




  • a) Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele demorar mais para imergir, pode correr perigo de morte.errado- imergir= mergulhar. emergir= ir à superfície.

    b) Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de trégua; essa intermitência me angustia.errado- intermitência: alternância entre estados.

    c) Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los.errado: destratar seria maltratar; distratar significa anular trato.

    d) Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu imediatamente.correto.
    • a) Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele demorar mais para imergir, pode correr perigo de morte.
    • Use “emergir” quando quiser dizer que algo surgiu, veio à tona ou quando alguém sair de onde estava mergulhado. 
    • Use “imergir” quando significar mergulhar, afundar, submergir. 
    •  
    •  c) Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los.
         1 - "Distratar" significa não cumprir o trato, desfazer o que havia sido combinado. Por exemplo:
                Ele distratou o que havia combinado com sua esposa.
         2 - "Destratar" significa insultar, ofender, maltratar. Por exemplo:
                Ele destratou os colegas porque havia sido enganado por todos.
                Não destrate os animais.


    •  Xd) Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu imediatamente.
    •         Se você abaixa alguma coisa, você arria. Se você põe arreios, você arreia. Entendeu? ARRIAR, ARRIO, ARRIA = abaixar, sempre com "i". ARREAR, ARREIO, ARREIA = pôr    arreios, sempre com "e".
    •  e) Delatou a pupila há meia hora, por isso não está enxergando bem.
    • Delatar = denunciar:
    • O companheiro delatou o criminoso.
      Dilatar = aumentar:
      Solicitou-nos que dilatasse o prazo.
  • passei um tempão só pra entender a pergunta!
  • DELATOU A PUPILA......rs...essa foi f.......rs
  • "Delatou a pulpila" foi realmente muito bom :)
  • ALTERNATIVA A - ERRADO - O verbo "imergir" significa "mergulhar", "afundar". No caso, devemos empregar o parônimo "emergir", que significa "vir à tona", “voltar à superfície”, “surgir”.

    ALTERNATIVA B - ERRADO - O termo "intermitência" está incoerentemente empregado na frase, pois significa "descontinuidade". Deveria ser empregada a forma "ininterrupção", "continuidade", etc.

    ALTERNATIVA C - ERRADO - O verbo a ser empregado é "destratar", que significa "maltratar". Não confundamos com o parônimo “distratar”, que significa “desfazer um negócio”.

    ALTERNATIVA D - CERTO - O verbo "arrear" significa "pôr arreios". Não confundamos com “arriar”, que significa “cair”, “pôr abaixo”, “derrubar”.

    ALTERNATIVA E - ERRADO - "Delatar" significa "denunciar". No caso, deve ser empregada a forma "Dilatada", derivada do parônimo “Dilatar”, que significa "ampliar", "alargar".

    Gabarito: D

  • ALTERNATIVA A - ERRADO - O verbo "imergir" significa "mergulhar", "afundar". No caso, devemos empregar o parônimo "emergir", que significa "vir à tona", “voltar à superfície”, “surgir”.

    ALTERNATIVA B - ERRADO - O termo "intermitência" está incoerentemente empregado na frase, pois significa "descontinuidade". Deveria ser empregada a forma "ininterrupção", "continuidade", etc.

    ALTERNATIVA C - ERRADO - O verbo a ser empregado é "destratar", que significa "maltratar". Não confundamos com o parônimo “distratar”, que significa “desfazer um negócio”.

    ALTERNATIVA D - CERTO - O verbo "arrear" significa "pôr arreios". Não confundamos com “arriar”, que significa “cair”, “pôr abaixo”, “derrubar”.

    ALTERNATIVA E - ERRADO - "Delatar" significa "denunciar". No caso, deve ser empregada a forma "Dilatada", derivada do parônimo “Dilatar”, que significa "ampliar", "alargar".

    Gabarito: D

    Fonte: José Maria | Direção Concursos

  • "Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu imediatamente."

    Fiquei com a sensação de que "O temporal mandou arrear o cavalo" ...


ID
693952
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O papel da mulher está definitivamente ligado ao grupo social no qual está inserido, à medida que a questão transcende o âmbito da família.

Considerado o padrão culto escrito, é correto afirmar sobre a frase acima:

Alternativas
Comentários
  • Letra "C"
    Necessita de duas correções: a substituição de "inserido" por "inserida"  (que refere-se à mulher ) e a substituição de "à medida que" por "na medida em que".
    Diferença de "à medida que" por "na medida em que":
    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do porquê essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

    Quanto às orações iniciais, as duas estão corretas gramaticalmente, mas, como vimos, possuem sentidos diferentes:

    1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

    2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.

    Fonte: Curso Intensivo. (Prof. Sabrina Vilarinho)

  • O papel da mulher está definitivamente ligado ao grupo social no qual está inserido (INSERIDA), à medida que (NA MEDIDA QUE) a questão transcende (VERBO TRANSITIVO DIRETO) o âmbito da família.
  • O termo "inserido" não está necessariamente incorreto. De acordo com o contexto, não seria nenhum absurdo semântico a concordância com o núcleo do sujeito do primeiro período - "papel" -, que é de gênero masculino.
  • Em relação a letra D:

    Transcender, nesse contexto, pode ser tanto VTD ou VTI, logo nao há erro em "transcende ao âmbito" ou "transcende o âmbito".

    Bom estudo a todos.
  • Daniel gostaria de ajuda não entendi a explicação pois vejo que pode ser causal ou proporcional como diferenciar?
  • Quem está inserida é a mulher e não o grupo social ou o papel da mulher.
    A expressão "no qual está inserido" faz parte de uma oração adjetiva. Substituindo o pronome relativo qual pelo seu termo antecedente, teríamos a seguinte construção: está inserido no grupo social. Logo o pronome relativo qual tem função de adjunto adverbial de lugar, não poderia ser classificado como sujeito
    Como não é sujeito, o adjetivo inserido não poderia concordar com grupo social, ou com o pronome qual. Então quem está inserido?
    A mulher está inserida no grupo social.
    Assim explica melhor essa concordância.
  • Mas a dúvida não é em relação a "grupo social",  e sim "papel da mulher"
    "inserido" não estaria concordando com o "papel da mulher"????
  • O papel da mulher está definitivamente ligado ao grupo social no qual está inserido, à medida que a questão transcende o âmbito da família.

    Ao meu ver, o "INSERIDO" concorda com "O PAPEL". Para isso, basta ver as concordâncias dos outros elementos, como "ligado".
    Ademais, caso concordasse com "MULHER", creio que "NO QUAL" teria de ser substituído por "NA QUAL".

    Sendo assim, restaria apenas o erro em "à medida que".

    []'s
  • O papel da mulher está definitivamente ligado ao grupo social no qual está inserida, na medida em que a questão transcende o âmbito da família.

    Inserida concorda com mulher

    na medida em que indica causa #  à medida que indica proporcionalidade
  • A alternativa apresenta os erros enumerados na alternativa C, porque a palavra “inserido” deve concordar com “mulher” e aparecer no feminino e a locução “à medida que” deve ser substituída por “na medida em que”, uma vez que aquela expressão denota a ideia de proporcionalidade, o que não se verifica no caso, enquanto esta, de causalidade. O uso de “na medida em que” é determinado por “a questão transcende o âmbito da família” ser a causa inafastável de “o papel da mulher está definitivamente ligado ao grupo social”. Nas demais alternativas, observam-se os seguintes erros: (A) Não está redigida corretamente, conforme anteriormente explicado; (B) Não se trata de uso obrigatório da vírgula, que são taxativamente enumerados a seguir: (I) Para separar palavras ou orações justapostas assindéticas; (II) Para separar vocativos; (III) Para separar apostos e alguns predicativos; (IV) Para separar orações intercaladas e outras de caráter explicativo; (V) Para separar expressões explicativas, corretivas, escusativas, continuativas e conclusivas, como isto é, a saber, por exemplo, ou melhor, além disso, aliás,digo,demais, outrossim,então,com efeito etc; (VI) Para separar orações adjetivas explicativas; (VII) De modo geral, para separar orações adverbiais; (VIII) Para separar adjuntos adverbiais; (IX) Para indicar a elipse de um termo; (X) Para separar elementos paralelos de um provérbio; (XI) Não se usa vígula separando sujeito e predicado da oração nem entre o verbo e seus complementos quando vierem juntos; (XII) Também não se usa vírgula antes de oração adverbial consecutiva; (D) A regência de “transcender” exige a preposição “a”; (E) Não existe a expressão “à medida em que”. Por outro lado, são corretas “à medida que” (proporcionalidade) e “na medida em que” (causa).
  • À medida em que ( NÃO EXISTE)

    À medida que ( proporção)

    Na medida em que( Causa)


ID
693955
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acredito que os interessados se mostram aptos à função para a qual estão se candidatando quando agem com ponderação diante de cada desafio, ou seja, reflete-se sobre o caso proposto e procura-se avaliar de forma imparcial os possíveis aspectos divergentes que nele estejam em jogo. Esse bom-senso lhes permitirá antecipar consequências futuras. Quando expressam sua opinião, que o faça com decoro e cuidado, para garantir sua real intenção. 


No primeiro período do texto,

Alternativas
Comentários
  • Vamos à análise:
    • a) com o intuito de observar-se o paralelismo de construção, seria cabível a substituição de reflete-se e procura-se avaliar por, respectivamente, "quando refletem" e "quando procuram avaliar".
    • CORRETA: Basta substituímos os termos que verificamos que fica mais adequado, pois o trecho nos dá uma ideia de tempo, o que é adequado como o uso do adjunto adverbial de tempo. Ademais, o paralelismo fica evidenciado ao usar o “quando” nos dois momentos por tratar-se de termos de mesmo valor sintático.
    • b) há um equívoco de construção, pois temos dois segmentos preposicionados - à função e para a qual estão se candidatando - em relação de dependência com a mesma palavra - aptos.
    • ERRADA. O trecho “para a qual estão se candidatando” não é regido por “aptos”.
    • c) nenhuma alteração merece ser sugerida, pois o conjunto está organizado em conformidade com as diretrizes do padrão culto escrito.
    • ERRADA. O texto tem incorreções. O verbo fazer em “que o faça com decoro e cuidado” deveria estar no plural, pois o verbo expressar está no plural.
    • d) a frase introduzida por ou seja poderia ser eliminada, pois seu conteúdo é pleonástico, nada acrescentando ao já dito: "ponderar" implica, por si só, a ideia de "refletir" e "avaliar de forma imparcial".
    • ERRADA. O uso do conector conclusivo demarca uma conclusão, portanto não é pleonástico.
    • e) com o intuito de observar-se a adequada correlação entre as formas verbais empregadas, e notando-se o emprego de se mostram eestão, no início da frase, teria de haver obrigatoriamente a substituição de estejam por "estão".
    • ERRADA. O uso de estejam está relacionado ao uso de “quando” por denotar uma possibilita, característica do modo subjuntivo, no qual o verbo está conjugado.
    Espero ter ajudado.
    Alexandre Marques Bento
  • Vamos analisar cada uma das alternativas: (A) Correta: Efetuando as substituições por paralelismo, teríamos o período reescrito com correção: “Acredito que os interessados se mostram aptos à função para a qual estão se candidatando quando agem com ponderação diante de cada desafio, ou seja, quando refletem sobre o caso proposto e quando procuram avaliar de forma imparcial os possíveis aspectos divergentes que nele estejam em jogo”; (B) Errada: O uso da preposição “a” é determinado pela palavra “apto” e da preposição “para”, pela regência do verbo “candidatar”; (C) Errada: O texto possui incorreções a serem sanadas como no caso do verbo “fazer” no período “Quando expressam sua opinião, que o faça com decoro e cuidado, para garantir sua real intenção”, que deveria aparecer na 3ª pessoa do plural; (D) Errada: O conteúdo da frase não é pleonástico, mas explicativo, em relação ao que foi dito antes; (E) Errada: Essa substituição importaria em erro, uma vez que ela mudaria do verbo do modo subjuntivo para o indicativo, conferindo certeza ao que seria uma hipótese aventada pelo autor.

ID
693958
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acredito que os interessados se mostram aptos à função para a qual estão se candidatando quando agem com ponderação diante de cada desafio, ou seja, reflete-se sobre o caso proposto e procura-se avaliar de forma imparcial os possíveis aspectos divergentes que nele estejam em jogo. Esse bom-senso lhes permitirá antecipar consequências futuras. Quando expressam sua opinião, que o faça com decoro e cuidado, para garantir sua real intenção. 


Considerados os dois últimos períodos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Impropriedade da letra d): (...) que o faça com decoro e cuidado  (correto: "que o façam com decoro e cuidado", já que o sujeito dessa oração remete a "interessados", logo no início do texto)
  • Olá pessoal!!
    Questão dificinha, né?! 
    Resposta: letra "C" de Cachorro!
    a) ambas as frases não necessitam de aperfeiçoamento, pois apresentam-se claras e corretas. Errado! Quando expressam sua opinião, que a façam, seria o correto!
    b) o emprego de Esse é equivocado, pois o pronome não pode retomar palavra (bom-senso) que não tenha sido mencionada explicitamente antes. Não, não está! O pronome "esse" não tem função só de retomar. O pronome "esse" pode indicar: posição no tempo e posição no espaço.
    c) com o intuito de observar maior clareza, seria cabível a substituição de antecipar consequências futuras por "prever desdobramentos das ações a serem realizadas". Perfeito. Não que esteja errada a primeira redação; é só a FCC frescando. A chamada reescritura de texto.
    d) o segmento que o faça com decoro e cuidado contém uma impropriedade, que seria sanada com a substituição de "o" por "a". Vide explicação do erro da assertiva "A" de Avião!
    e) para evitar repetição e propiciar maior clareza, seria cabível a substituição do segmento para garantir sua real intenção por "para garantir a própria intenção". Não necessariamente uma real intenção é uma própria.
    Abração a todos e bons estudos!!


    http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
  • Apenas complementando na letra "B":
    Trata-se da função deitica.
    A função dêitica é aquela que faz a referência exofórica, sendo responsável por localizar algo no tempo ou no espaço.
  • d) o segmento que o faça com decoro e cuidado contém uma impropriedade, que seria sanada com a substituição de "o" por "a".
     
    Não é possível, pois a pronominalização de orações (no caso a oração "Quando expressam opinião") deve ser feita com pronome oblíquo átono masculino. Logo, não há impropriedade.
  • Sem dúvida que para passar em concurso não se deve brigar com a banca, mas dizer que o gabarito é letra C é um exagero!

    O enunciado da questão pede o que é CORRETO afirmar, e, com toda humildade, dizer que confere maior CLAREZA ao texto ser reescrito "prever desdobramentos das ações a serem realizadas" é demais, não que fiquei ininteligível, mas, sem sombra de dúvidas, NÃO confere maior clareza ao texto, pelo contrário, torna-o mais prolixo.

    #desabafodequemerrou

    rsrs
  • Vamos analisar cada uma das alternativas: (A) Errada: No período, “Quando expressam sua opinião, que o faça com decoro e cuidado, para garantir sua real intenção”, o verbo “fazer” deveria aparecer na 3ª pessoa do plural, para concordar com o contexto estabelecido pelo verbo que o antecede, qual seja, “expressam”; (B) Errada: “Esse bom-senso” retoma a ideia anteriormente explicada em “Acredito que os interessados se mostram aptos à função para a qual estão se candidatando quando agem com ponderação diante de cada desafio”, não havendo erro no uso do pronome “esse”; (C) Correta: Operada a substituição proposta, o período seria assim reescrito: “Esse bom-senso lhes permitirá prever desdobramentos das ações a serem realizadas”; (D) Errada: A incorreção, conforme explicado na alternativa A, decorre do uso do verbo “faça” na 3ª pessoa do singular, quando deveria aparecer na 3ª pessoa do plural; (E) Errada: A expressão altera o sentido do período. No caso, “para garantir a própria inteção” seria a intenção dele, do candidato. Já em “para garantir sua real intenção”, se refere a sua verdadeira intenção.
  • Por favor colegas, me ajudem. A frase não deveria ser reescrita: "Esse bom-senso lhes permitirão antecipar consequências futuras"? Obrigada e bons estudos!


ID
693961
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a ortografia está adequada ao padrão culto escrito é:

Alternativas
Comentários
  • a) À mínima contrariedade, exarcebava-se de tal maneira que seus excessos verbais eram já conhecidos de todos.errado- exacerbava-se, e não "exarcebava-se"

    b) A expontaneidade com que se referiu ao local como "impesteado" fez que todo o auditório explodisse em risos.errado- espontaneidade

    c) Quanto à infraestrutura, será necessário reconstrui-la em prazo curto, mas sem que haja qualquer tipo de displiscência.errado- displicência

    d) O docente não viu como retaliação a rasura no cartaz que afixara, mas sua intenção era advertir quanto ao desleixo com a coisa pública.correto

    e) A obra faraônica será uma excressência naquela paisagem bucólica, mas ninguém teve hêsito em convencer os responsáveis da necessidade de revisão do projeto.errado- êxito -sucesso-
  • Quanto ao primeiro comentário, há uma retificação a ser feita: "reconstrui-la" não levará acento pois, somente, as palavras terminadas em A,E,O ligadas a pronomes é que levarão acento.
    Ex: Encontrá-lo, Recebê-lo e Dispô-lo...
    Abraço.


  • Reconstruí-la acentua-se, porque é HIATO !  Certo?

    Abc,
  • Correto o colega último
    Trata-se de uma exceção a regra: USA-SE acento se o I e o U forem precedidos de vogal átona com a qual formem hiato:
    • Saí (sa-í);
    • Jaú (ja-ú);
    • País (Pa-ís);
    • Instruí-los (ins-tru-í-los);
    • Construí-la (cons-tru-í-la).
  • Caro colega Franco, o primeiro comentário está correto sim (RECONSTRUÍ-LO). Seu fundamento estaria correto quanto a colocação de palavras oxítonar terminadas em A, E, O, EM EN(S), seguidos ou não de "S". Nesse caso, reconstruir fica: re - cons - tru - ir, daí você retira o "r" e acrescenta o "lo", ou seja, assim a acentuação não se diz quanto as oxítonas, mas por ser hiato (vogal sozinha) seguida de vogal. ok?!

    OBS: Se fosse seguida de ditongo não se acentuaria (ex: FEIURA).

    abrs.
  • Outro aspecto em relação à letra B: acredito que não devamos considerar como erro "impesteado" em face do contexto e por estar entre aspas. Ou seja, o erro foi proposital. Ademais, acredto que o verbo referir pede a preposição "a" e não o "com".
  • concordo com o último comentário,

    pois quem se refere, não se refere com, mas se refere a alguém ou algo. Sem contar que cada verbo só pode reger a preposição apenas uma vez, o que não ocorre em com que se referiu ao local, ou seja, ele regeu a preposição "com" e depois a preposição "a".
  • Discordo do colega Darlan.

    A regência verbal do verbo "referir', na letra B, está correta. A preposição "com" refere-se a "espontaneidade" e não ao verbo "referir".

    A frase diz "referiu-se ao local", portanto, em termos de regência, está correta. A preposição "com" é pertinente ao termo "espontaneidade", aliás, incorretamente grafado. A espontaneidade com que se referiu, ou seja, a espontaneidade que a pessoa teve ao se referir.
  • A palavra excressência também está errada. É excrescência.  De Saliência.

     

  • ... só para retifiicar o comentário acima:
    "EXCRESCÊNCIA" se escreve com "x" e "sc".
    Obs.: Consoante o Aurélio, significa: saliência; excesso; demasia.
    BOA SORTE a todos nós! “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”. Isaías 41:10.

  • Pessoal é o seguinte: A) exacerbava-se(errado) certo=exacerbava-se; B) expontaneidade(errado) certo = espontaneidade; C) displiscência(errado) certo = displicência; D) gabarito; E) excressência (erado) certo = excrescência. Valeu?
  • Ok, Fora entendido. Mas em relação ao cometário do ultimo colega, ele digitou a palavra "exacerbava-se(errado) certo=exacerbava-se", iguais, ou seja, não diferenciando. Creio que foi erro de digitação. O correto será: exaceRbava-se e não: exaRcebava-se. O "R" se encontra no lugar errado.

  • hêsito não existe, êxito sim

    http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23

  • CURIOSIDADE

    Hesito existe, é o mesmo que não ter certeza, desconfiar,vacilar (sentido que não cabe na frase). Êxito também existe e é mais comum,significa ter resultado gratificante, ser bem sucedido. Neste sentido, completa bem a frase "...mas ninguém teve êxito em convencer os responsáveis danecessidade de revisão do projeto".

    Fonte: Profª Rafaela Freitas.

  • Galera, impestado não, empestado. No mais, existe "hesitar" e "exitar", dissidem no significado. A primeira é aquele que tem dúdiva, receio; a segunda, aquele que tem êxito.

  • a)À mínima contrariedade, exarcebava-se de tal maneira que seus excessos verbais eram já conhecidos de todos. EXACERBAVA

     b)A expontaneidade com que se referiu ao local como "impesteado" fez que todo o auditório explodisse em risos. ESPOTANEIDADE

     c)Quanto à infraestrutura, será necessário reconstrui-la em prazo curto, mas sem que haja qualquer tipo de displiscência. DISPLICÊNCIA

     d)O docente não viu como retaliação a rasura no cartaz que afixara, mas sua intenção era advertir quanto ao desleixo com a coisa pública.

     e)A obra faraônica será uma excressência naquela paisagem bucólica, mas ninguém teve hêsito em convencer os responsáveis da necessidade de revisão do projeto. ÊXITO

  • a)À mínima contrariedade, exarcebava-se de tal maneira que seus excessos verbais eram já conhecidos de todos.(ERRADO) EXACERBAVA-SE

     b)A expontaneidade com que se referiu ao local como "impesteado" fez que todo o auditório explodisse em risos.(ERRADO) ESPONTANEIDADE/ EMPESTEADO

     c)Quanto à infraestrutura, será necessário reconstrui-la em prazo curto, mas sem que haja qualquer tipo de displiscência. (ERRADO)             INFRA-ESTRUTURA/ DISPLICÊNCIA

     d)O docente não viu como retaliação a rasura no cartaz que afixara, mas sua intenção era advertir quanto ao desleixo com a coisa pública.(CORRETA)

     e)A obra faraônica será uma excressência naquela paisagem bucólica, mas ninguém teve hêsito em convencer os responsáveis da necessidade de revisão do projeto. (ERRADO) EXCRESCÊNCIA/ ÊXITO

  • Apenas retificando o comentário da colega Nádia Concurseira: A palavra infraestrutura está escrita corretamente. 

    "A grafia atualizada é “infraestrutura”, sem hífen, pois o acordo ortográfico estabelece que não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento.

    Outros exemplos: aeroespacial, agroindustrial, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, extraescolar, miniópera, plurianual, semiárido."

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2009/03/ortografia-do-acordo-infra-estrutura-ou.html

     

  •  A) exarcebava-se(errado) / exacerbava-se (correto)

     

    B) expontaneidade(errado) / espontaneidade (correto)

        impesteado (errado) / empesteado (correto)

     

    C) displiscência(errado) / displicência (correto)

    infra-estrutura (errado) / infraestrutura (correto)

     

    D) gabarito;

     

    E) excressência (erado) / excrescência (correto)

         hêsito (errado) / êxito (correto)

     

  • a)Exacerbava-se.

    A regência verbal do verbo "referir', na letra B, está correta. A preposição "com" refere-se a "espontaneidade" e não ao verbo "referir".


    A frase diz "referiu-se ao local", portanto, em termos de regência, está correta. A preposição "com" é pertinente ao termo "espontaneidade", aliás, incorretamente grafado. A espontaneidade com que se referiu, ou seja, a espontaneidade que a pessoa teve ao se referir.

  • a) exacerbava-se ;

    b) espontaneidade;

    c) displicência ;

    e) êxito. 

  • ALTERNATIVA A – ERRADA - Há erro na grafia de "exarcebava-se". A grafia correta é "exacerbava-se".

    ALTERNATIVA B - ERRADA - Há alguns equívocos ortográficos: "expontaneidade" e "impesteado". As grafias corretas são "espontaneidade" e "empesteado" (que significa “infectado”, “cheio de pestes”).

    ALTERNATIVA C - ERRADA - É necessário atentar para o acento em "reconstruí-la". Nela, atendem-se os critérios da regra do hiato: acentuam-se os hiatos “i” e “u” tônicos, quando sozinhos na sílaba ou acompanhados de “s”, desde que, na sílaba seguinte, não haja dígrafo NH. Além disso, há erro de grafia em "displiscência". O correto é "displicência". Atenção para o adjetivo “displicente”.

    ALTERNATIVA D – CERTA

    ALTERNATIVA E - ERRADA - Há alguns equívocos ortográficos: "excressência" e "hêsito". As grafias corretas são "excrescência" e "êxito" 

  • Sobre a B: RECONSTRUÍ-LA

  • Marcus Vinícius de Matos está correto. RECONSTRUI-LA também é um erro da alternativa C, uma vez que ela faz parte da regra dos hiatos. Sendo assim, a grafia correta é RECONSTRUÍ-LA.

  • GABARITO: LETRA D, a única alternativa sem erros ortográficos.

    A - EXARCEBAVA- SE ---> EXACERBAVA-SE.

    B - EXPONTANEIDADE ---> ESPONTANEIDADE.

    C- DISPLISCÊNCIA ---> DISPLICÊNCIA

    D- EXCRESSÊNCIA ---> EXCRESCÊNCIA.

    HÊSITO ---> HESITO. Mas no contexto, o correto seria ÊXITO.

    *hesito: não ter certeza, descofiar, vacilar / êxito: resultado gratificante, ser bem sucedido em algo.

    fonte: estratégia.


ID
693964
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a palavra destacada está empregada corretamente é:

Alternativas
Comentários
  • Correções:
    A) Só mesmo ele, com sua ousadia, podia ter-se arrogado em certos direitos.
    Verbo arrogar: Transitivo direto
    Regência: "A"

     b) Percebeu que o que fizera era uma exorbitância com suas funções.
    Regência: De

    c) No dia seguinte da postagem da carta, ela já a recebia em casa.

    Regência: "A" .
    Corrigindo:No dia seguinte "a"= no dia seguinte a ela.(a postagem).

    d) Sua função lhe incompatibilizou com muitos colegas
    Verbo incompatibiliza:VTDI.
    Regência: "o" em vez de lhe.
    reescrevendo: Sua função o (Ex. o paulo)  incompatibilizou com muitos colegas.

    E)Conforme o Gramático Nilson Teixeira de Almeida, os pronomes :aquele(s) aquela(s) e aquilo são estruturados com o acento grave quando a preposição "a" se contrair com esses pronomes.

    Pergunta para descobrir:

    "Depois de anos, resignou-se definitivamente àquele modo de vida precário."

    Quem se resigna;resigna-se a algo.
    Resposta: modo de vida precário. 
    Se=O.D
    àquele :OI.



     

  • Uma ressalva ao comentário do Rafael Nogueira:

    c) No dia seguinte da postagem da carta, ela já a recebia em casa.

    Regência: "A".

    Neste caso, pedi-se o artigo feminino "a" com preposição "a". Portanto ficaria dessa forma: No dia seguinte à postagem da carta (...).
    Para saber se tem crase ou não, substitui-se a palavra feminina por uma masculina:
    Ficaria assim: No dia seguinte ao fato (...). Portanto, tem-se crase.
    Bons estudos!

  • e) Depois de anos, resignou-se definitivamente àquele modo de vida precário. -correto: quem resigna, resigna alguma coisa a algo- resignar é verb trans. dir & indir.
  • Aí fica difícil. A banca coloca uma questão dessas, q a gente tem q saber a regência do verbo "resignar". Um verbo q não é comum. Não tem como, uma pessoa, saber a regência de todos os verbos da Língua Portuguesa!!! 
  • Pessoal, cuidado. Corrigindo o comentário do colega Rafael. Arrogar é um verbo transitivo direto.

    ar.ro.gar

    (lat arrogare) vtd 1 Apropriar-se de, tomar como próprio. vpr 2 Atribuir-se indevidamente, tomar como seu: Arrogar-se o direito de mandar.

    Fonte: dicionário Michaelis



     



  • a) Errado -...arrogado de certos direitos.
    b) Errado - ...exorbitância de suas funções.
    c) Errado - No dia seguinte a postagem...
    d) Errado - Sua função o incompatibilizou...
    e) Certo
  • a)  ARROGAR. Quanto a arrogar, trata-se de um verbo (idem):

         – transitivo direto [pede um complemento direto]: «aquele país arrogava uma liderança continental»;

         – bitransitivo [complemento direto e indireto] e: «arrogava a si [c.indireto] o direito de supremacia [c.direto]»;

         – pronominal e transitivo direto: «arrogava-se (pronome) o privilégio de liderar o grupo [c. direto]» . A frase deverá, portanto, ter a seguinte forma, com complemento direto (sem preposição): «... Só mesmo ele, com sua ousadia, podia ter-se arrogado certos direitos.

     

    b) EXORBITAR. 

    O verbo exorbitar é transitivo direto quando significa «desviar da órbita» ou «abrir muito os olhos»:

    «Exorbitaram o satélite.»

    «Exorbitou os olhos.»

    Quando significa «ultrapassar os limites do razoável» ou «ter uma necessidade excessiva», o verbo exorbitar é transitivo indireto, regendo a preposição de:

    «Ele exorbitava das suas funções.»

    «Uma decoração pesada, exorbitando de ornamentos.»

    Percebeu que o que fizera era uma exorbitância DE suas funções.

     

     

  • 'o verbo resignar pode ser: 

    1 – Transitivo (não pronominal) significando abandonar, desistir de, como em «O presidente resignou o cargo.» Note-se que o complemento/objecto directo pode não vir expresso: O presidente resignou.» 

    2 – Pronominal, significando conformar-se, aceitar. Neste caso pode ser seguido de um complemento introduzido pelas preposições: 

    com – Resignou-se com a situação. (A mais usual) 

    a – Resignou-se ao sofrimento. 

    em – Resignou-se em Deus. 

    Na expressão «resignar-se do cargo» a forma do verbo escolhida não é a adequada ao sentido que se pretende veicular. Dever-se-ia utilizar a forma não pronominal. Além disso o verbo vem seguido de um complemento introduzido pela preposição de, o que pode ser interpretado como havendo uma confusão entre a estrutura lexical de resignar e a de assistir, este, sim, a ocorrer com um complemento introduzido por de. 

    Em síntese, resignar um cargo significa abandonar um cargo, enquanto resignar-se com um cargo significa aceitá-lo, conformar-se com ele.'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/resignar-um-cargo-dif-de-resignar-se-com-um-cargo/12468 [consultado em 19-10-2020]


ID
693967
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os artesãos mais velhos não queriam deixar a praça.
Os artesãos jovens queriam deixar a praça.
O espaço público oferecido em troca da praça era mais precário que ela.


A proposta é organizar as frases acima num único período, com os arranjos necessários para que o conjunto fique claro, sem repetições e correto. A alternativa que atende a esses quesitos é:

Alternativas
Comentários
  • b) Contrariamente ao que desejavam os artesãos mais velhos, os artesãos jovens queriam deixar a praça, ainda que o espaço público oferecido em troca fosse mais precário. correto- Embora contenha uma repetição -artesãos-, essa opção, ao todo, reúne o conteúdo dos 3 períodos de forma clara. Os artesãos mais velhos aparece como núcleo da 1° oração, a qual é subordinada adv. concessiva para dar constraste á oração principal, a qual diz que os jovens têm pretensão oposta à dos velhos. A última oração também é subordinada, conferindo ressalva á afirmação contida na oração principal.
  • Olá pessoal!!
    c) Foi oferecido um espaço público, entretanto precário, para os artesãos deixarem a praça, mas os mais velhos não quiseram, diferente dos jovens que aceitaram.
    Não é a letra "C" porque:
    Os jovens apenas não queriam deixar a praça; isso não significa que que eles aceitaram o espaço público oferecido!
      
    Abração a todos e bons estudos!

    http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
  • A letra "A" talvez traga um pouco de dúvida, analisemos:

    "Artesãos mais velhos e mais jovens eram contraditórios: os primeiros (artesãos mais velhos) não queriam deixar a praça, enquanto os outros (artesãos mais jovens) - ATÉ AQUI, TUDO OK, CERTO? - não se importavam (erro de extrapolação), mesmo ao receber em troca um espaço mais precário."

    Perceberam? 

    >>Em nenhum momento se diz que os artesãos jovens não se importavam com algo. O que está claro e explicito é que eles queriam deixar a praça. Qualquer informação a mais que as alternativas coloquem para nós é um
    erro de extrapolação.


    Bons estudos, galerinha!

  • Fiquei em dúvida entre B e E, alguém pode me ajudar?
  • Correta "B"
    Caso esteja errado, ajude-me
    Acho que o erro da C é o fato se apresentar ambiguidade, pois o jovens aceitaram o espaço ou sair da praça. A única verdade que sabemos é que eles aceitaram deixar a praça, mas aceitar o espaço é indefinido.
    Bons estudos

     

ID
693970
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerado o padrão culto escrito, a alternativa que apresenta frase correta é:

Alternativas
Comentários
  • a) Depois de muita hesitação, convim com as condições da compra e assinei um documento, cuja linguagem é bastante técnica, declarando irrevogáveis as cláusulas do contrato.correto

    b) Por mais que queiramos negar envolvimento dos menores no distúrbio, podem haver fatos que desconheçamos, por isso acataremos as orientações que advenham do episódio.errado- verb haver é impessoal

    c) Pelo que dissestes sobre a incrustação das joias, mereces parabéns, e também pela competência, pois, sem tê-las sequer mostrado à interessada, a tornou uma feliz compradora.errado- "dissestes" é 2°pp e não 2°ps como resto do período.

    d) A especialista à qual se deve as pesquisas educacionais diz que cada uma das escolas que se proporam a fornecer dados declararam o motivo particular que as pôs em movimento.errado- se devem as pesquisas. verbo concorda com sujeito

    e) As terras de que essa espécie de vinho provêm são as do tipo mais recomendáveis para a cultura da videira, motivo pelo qual são tão valorizadas e desejadas por viticultores.errado- pron. rel concorda com substantivo ao qual se refere.
  • O "que" poderia sim ser utilizado na alternativa E, conforme foi. O erro foi o verbo no plural.

    e) As terras de que essa espécie de vinho provêm provém
  •  As terras de que essa espécie de vinho provêm sãO...


     O verbo concorda com o sujeito, no caso em tela, o sujeito da frase são "as terras", motivo pelo qual o uso do verbo no plural está correto -

     As terras provêm de algum lugar...
     
  • Não são as "terras" que provêm, e sim "essa espécie de vinho" que provém. 
    Uma construção alternativa da frase seria: "Essa espécie de vinho provÉm das terras..."
  • Galera vocês estão viajando. Não existe "provém". Ou é As terras de essa espécie de vinho "proveem", ou As terras de essa espécie de vinho "provê". A conjugação do verbo prover é idêntica ao do verbo "Ver". Abraço

  • O verbo em questão no item E é o verbo Provir no sentido de procedência:

    As terras de que essa espécie de vinho provém são as do tipo mais recomendável para a cultura da videira, motivo pelo qual são tão valorizadas e desejadas por viticultores.
  • Alô Enerson, com todo o respeito, quem viajou foi vc. Viajou para terras longínquas, já que a formação do verbo prover não tem absolutamente nada a ver com o verbo "ver". É só "ver" o link: http://g1.globo.com/platb/portugues/2007/09/12/ola-tudo-bem-50/

    Só para insistir em algo que já disse acima: o sujeito do verbo prover é "espécie de vinho"!!!!!!! O vinho é que provém de algum lugar!!!! De que lugar? Das "terras"!

    Abraços!
  • Galera, o verbo na letra E, é o verbo provir, seguindo a conjugação do verbo vir. "Essa espécie de vinho provém",todos os derivados desse verbo, a segunda e a terceira pessoa, recebem o acento agudo na última sílaba.

    O verbo prover segue a conjugação do verbo ver em quase todos os tempos, portanto é um falso derivado, onde no pretérito perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo, preterito + q perfeito do indicativo e futuro do subjuntivo a conjugação a ser acompanhada será do verbo vender.
  • o verbo a ser conjugado na letra E é verbo PROVIR - TER ORIGEM , DESCENDER, 
    É SEMELHANTE A CONJUGAÇÃO DO VERBO VIR

    ELE PROVÉM            ELE VEM
    ELES PROVÊM         ELES VÊM

    CONCLUINDO  O CERTO SERIA PROVÉM
  • . VEM ou VÊM ou VÊEM?
    “Ele VEM” = 3ª pessoa do singular do verbo VIR (presente do indicativo);
    “Eles VÊM” = 3ª pessoa do plural do verbo VIR (presente do indicativo);
    “Eles VÊEM” = 3ª pessoa do plural do verbo VER (presente do indicativo).
    OBSERVAÇÃO 1: Só os verbos do grupo “crê-dê-lê-vê” (CRER, DAR, LER e VER) terminam em “-ÊEM”:
    Ele crê – eles crêem (presente do indicativo);
    Que ele dê – que eles dêem (presente do subjuntivo);
    Ele lê – eles lêem (presente do indicativo);
    Ele vê – eles vêem (presente do indicativo).

    . CONTEM ou CONTÉM ou CONTÊM ou CONTÊEM?
    CONTEM = do verbo CONTAR: “É preciso que vocês contem tudo.”
    CONTÉM = 3ª p. singular do verbo CONTER: “A garrafa contém gasolina.”
    CONTÊM = 3ª p. plural do verbo CONTER: “As garrafas contêm gasolina.”
    “CONTÊEM” não existe.
    OBSERVAÇÃO: Todos os verbos derivados de TER ( = deter, reter, manter, obter…) terminam em “ÉM” na 3ª pessoa do singular e em “ÊM” na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo: ele detém – eles detêm; ele mantém – eles mantêm; ele contém – eles contêm.

    . PROVEM ou PROVÉM ou PROVÊM ou PROVÊEM?
    PROVEM = do verbo PROVAR: “É preciso que vocês provem o que disseram.”
    PROVÉM = 3ª p. singular do verbo PROVIR: “O produto provém da Argentina.”
    PROVÊM = 3ª p. plural do verbo PROVIR: “Os produtos provêm da Argentina.”
    PROVÊEM = 3ª p. plural do verbo PROVER ( = abastecer): “Os armazéns se provêem do necessário” (Segundo o novo acordo, será proveem).
    OBSERVAÇÃO: Todos os derivados de VIR ( = advir, convir, intervir, provir…) terminam em “ÉM” na 3ª pessoa do singular e em “ÊM” na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo: “ele intervém, provém…” e “eles intervêm, provêm…”

    Fonte:http://g1.globo.com/platb/portugues/2007/09/

  • GENTE,CUIDADO COM O COMENTÁRIO ACIMA! A FONTE DELE É ANTIGA!

    COM O NOVO ACORDO ORTOGRÁFIO (publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009) , O CORRETO SERIA CONJUGAR OS VERBOS CRER/DAR/LER/VER DESTA FORMA :
    ELE --> CRÊ
    ELES --> CREEM ( SEM ACENTO!)
    -------------------------------------------------------
    ELE--> 
    ELES --> DEEM ( SEM ACENTO!)
    --------------------------------------------------------
    ELE--> 
    ELES --> LEEM ( SEM ACENTO!)
    --------------------------------------------------------
    ELE--> 
    ELES --> VEEM ( SEM ACENTO!)
    IMPORTANTE:  Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
    Como era Como fica
    abençôo abençoo
    crêem (verbo crer) creem
    dêem (verbo dar) deem
    dôo (verbo doar) doo
    enjôo enjoo
    lêem (verbo ler) leem
    magôo (verbo magoar) magoo
    perdôo (verbo perdoar) perdoo
    povôo (verbo povoar) povoo
    vêem (verbo ver) veem
    vôos voos
    zôo zoo
    IMPORTANTE : Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

    Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
    Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
    Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
    Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
    Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
    Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

    * Evanildo Bechara - Moderna Gramática Portuguesa
    http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php
  • Gente, é melhor ter certeza antes de colocar qualquer coisa aqui, pois muita gente não é assinante e se orienta pelos comentários. Tem gente dando dica de Português e escrevendo palavras de conhecimento básico de forma errada. Então é melhor ter propriedade pra afirmar qualquer coisa antes de passar vergonha.
  • Concordo em parte com o comentário do colega acima, onde ressalta que é precisso que as pessoas  tenham certeza acerca dos comentários inseridos em cada questão. No entanto não é recomendável, no meu ponto de vista, que as pessoas se orientem exclusivamente pelos comentários tendo em vista que nem todos são confiáveis.
    • Pelo que dissestes sobre a incrustação das joias, mereceis parabéns, e também pela competência, pois, sem tê-las sequer mostrado à interessada, a tornastes uma feliz compradora.
    • Como a frase começa com a 2ª pessoa do plural
    • deve-se terminar a frase na mesma pessoa.
    •  
    • E o pronome após a vírgula não está errado, como muitos pensam...
    • Vejamos
    • O pois  faculta, por ser atrativo, se o pronome vem antes ou depois do verbo, lembrando também que "sem tê-las sequer mostrado à interessada" está intercalado.
    • Convim é derivado do verbo convir. O tempo verbal de convim é:

      primeira pessoa do singular do perfeito do indicativo: eu convim

       

      Significado do verbo convir

      v. i.

      Vir juntamente.
      Fazer ajuste.
      Concordar: convieram em procurar o outro.
      Ser útil.
      Ser decoroso, decente: tal parcialidade não convém a juízes.
      Conformar-se.

       

      (Lat. convenir)

    • Para ajudar nas duvidas quanto ao verbo da letra "e":


      VERBO PROVIR

      Presente do Indicativo



      eu provenho
      tu provéns
      ele provém
      nós provimos
      vós provindes
      eles provêm

      Fonte: 
      http://www.conjugacao.com.br/verbo-provir/
    • GABARITO: A

      Caros colegas, vejamos uma por uma (já corrigidas):

      (B) Por mais que queiramos negar envolvimento dos menores no distúrbio, pode haver fatos que desconheçamos, por isso acataremos as orientações que advenham do episódio. (pode haver, no singular, pois o verbo haver (=existir) não permite que o auxiliar da locução verbal varie)

      (C) Pelo que dissestes sobre a incrustação das joias, mereces parabéns, e também pela competência, pois, sem tê-las sequer mostrado à interessada, tornou-a uma feliz compradora. (ênclise após pausa)

      (D) A especialista à qual se devem as pesquisas educacionais diz que cada uma das escolas que se propuseram a fornecer dados declararam o motivo particular que as pôs em movimento. (o sujeito de dever, acompanhado de partícula apassivadora, é pesquisas; propor no futuro do subjuntivo é propuseram)

      (E) As terras de que essa espécie de vinho provém são as do tipo mais recomendável para a cultura da videira, motivo pelo qual são tão valorizadas e desejadas por viticultores. (provém é derivado do verbo vir, que, na 3ª pessoa do plural, recebe acento circunflexo, mas não é o caso, pois seu sujeito é espécie; recomendável concorda com tipo)

      AVANTE! :)
    • na letra B o correto seria pode haver e não podem haver

    • Conjugação do verbo PROVIR no presente do indicativo:

      eu provenho
      tu provéns
      ele provém
      nós provimos
      vós provindes
      eles provêm

      Obs: a definição de provir é originar-se, proceder.

      Conjugação do verbo PROVER no presente do indicativo:

      eu provejo
      tu provês
      ele provê
      nós provemos
      vós provedes
      eles proveem

      Obs: a definição de prover é abastecer, fornecer.

      Fonte: http://www.conjugacao.com.br/

      Percebam que a questão pede a conjugação do verbo PROVIR e não PROVER. Logo, o correto da letra E é PROVÉM (concordando com o termo precedente - espécie de vinho) e não PROVEEM como falaram nos comentários anteriores. Da mesma forma, não são "as terras que provêm", mas sim "a espécie de vinho que provém de terras". Além disso, o termo "as terras" está concordando com o termo "são do tipo mais recomendáveis (...)". Vejam: "As terras (...) são as do tipo mais recomendáveis para a cultura da videira, motivo pelo qual são tão valorizadas e desejadas por viticultores."


    • Presente do Indicativo (CONVIR)

      eu convenho

      tu convéns

      ele convém
      nós convimos
      vós convindes
      eles convêm

      Pretérito Perfeito do Indicativo (CONVIR)

      eu convim
      tu convieste
      ele conveio
      nós conviemos
      vós conviestes
      eles convieram

    • Esse ''convim'' me matou kkkk

    • a) gabarito

      b) pode haver fatos / podem existir fatos

      * verbo HAVER no sentido de EXISTIR (ACONTECER, OCORRER) é invariável e impessoal.

      c) tornou-a uma feliz compradora.

      d) cada uma das escolas DECLAROU | As escolas se PROPUSERAM 

      e) essa espécie de vinho PROVÉM 

      * As terras de que essa espécie de vinho provém são

      * As terras de que essas espécias de vinho provêm são


    ID
    693973
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A frase que se apresenta redigida de forma clara e correta é:

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta não seria letra "A"?

    • Alguém pode confirmar o gabarito?


      *Hozana, acho que não seria esta alternativa por falta de clareza!
    • Pra mim tbm é "A"
    • Não seria letra E, não? pq? .-.

      • a) Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem porque por quais idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria.
      • b) Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão, nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento.
      • c) O debate seguia acalorado entre o jornalista e o entrevistado, sendo, por essa razão, o convite feito a um mediador, pois de sua presença dependia o impasse.
      • d) Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.
      • e) O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe com a ética, se fizer contra os preceitos morais.
    • Pois é, também acabei marcando a "a" e não consegui ainda entender o erro.
      (também não tinha achado na "d", foi meio no chute, e errei).

      A letra "e" está errada porque o verbo corromper é trandisitvo direto, sendo assim a presença da preposição "com" torna a assertiva incorreta.
      Quem corrpompe, corrompe alguma coisa (V.T.D), no caso "a ética"; assim o correto seria:
      "..., porém corrompe a ética, se fizer contra os preceitos morais."

      Abraço.
    • Tive a mesma dúvida dos colegas. Marquei a A também. Acredito que o erro na D esteja como abordado abaixo:

      Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é (seja) tão honesto quanto ela.

      Se eu estiver errado, por favor, fiquem à vontade para corrigir.

      Grande abraço e bons estudos!
    • Na letra a) o "porque" era para estar separado: "por que" - no sentido de "pelo qual." "(...) nem pelas quais idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria." 
    • a) Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem porque idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria.errado-nem por quais idas e vindas acabei percebendo o real perigo que

      b) Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento.errado-Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados nesse diapasão

      c) O debate seguia acalorado entre o jornalista e o entrevistado, sendo por essa razão o convite feito a um mediador, pois de sua presença dependia o impasse.errado- pois, de sua presença, - aposto especificador vem entre ,

      d) Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.correto

      e) O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe com a ética, se fizer contra os preceitos morais.errado- porém corrompe com a ética, se o fizer contra
    • Olá pessoal!!
      Questãozinha deu um pouco de dor de cabeça, né?  A cada 3 novas resoluções, temos que, aproximadamente, 1 pessoa marca a certa, e 2 marcam as demais alternativas...
      A resposta é a letra "D" de Dragão!! 

      Vocês confiam em mim?! Apertem os cintos e vamos lá! Rsrs
      Os termos destacados de amarelo são os que apresentam erro.
      a) Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem porque idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria..... No caso, poderíamos usar "por que", separado, ou "por quais", como já sugerido.
      b) Todos  estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento..... Deveria ter uma vírgula logo após a palavra "Todos". As vírgulas após as palavras "bastante" e "excessivamente" não são recomendadas... Não achei a frase clara, mas vou retificar os aspectos gramaticais: "Todos, estando bastante ou excessivamente contrariados nesse diapasão, nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, de cujo apoio sustentaria o evento".
      c) O debate seguia acalorado entre o jornalista e o entrevistado, sendo por essa razão o convite feito a um mediador, pois de sua presença dependia o impasse..... A expressão "por essa razão" deveria estar entre vírgulas...
      d) Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela. Perfeita a redação!
      e) O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe com a ética, se fizer contra os preceitos morais.... Quem corrompe, corrompe algo; erro de regência.
       
      Forte abraço, moçada!!


      http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
    • D de Dragão! kkkkkkkkkkkkkk
      Dá-lhe animação! Parabéns cara.
      Confia? hehehe
    • Sinceralmente: estou a anos em cima de concurso e cada dia sei menos de português, o matéria chata, porém MUITO IMPORTANTE.

      Paciência, tenho de estudar mais

    •  Errei a questão em análise por acreditar haver um erro em regência verbal na letra D.

      Pois quem acredita, acredita EM alguma coisa. Não é mesmo??

      Corrijam-me se eu estiver errada, por favor..

      abraços
    • OI Maria,
      Boa observação. Mas na verdade, acho que a proposição pretendida pelo nosso colega separaria sujeito de seu verbo.
      Vejamos a assertiva:
      Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento.
      Vou colocar na ordem direta para ficar mais fácil.
      Nesse diapasão, nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento, todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados.
      Dessa forma, fica fácil verificar que “todos” é sujeito do verbo “ estar”. Portanto não pode ser separado por vírgulas, salvo se isolasse algum termo ou expressão de natureza explicativa ou adverbial.
      O que não é o caso.
      Dessa forma, acredito que o Jonh se equivocou nessa explicação.
      Ademais, não é incorreto isolar “ou excessivamente” por vírgulas.
      Portanto, teoricamente, a questão está gramaticalmente correta, pois o uso de vírgula depois de “diapasão” é considerado, por alguns gramáticos, como facultativo. Então seria complicado que o único erro fosse esse.
      Acredito que o erro esta no fato de a assertiva não esta redigida de forma clara, conforme pede o comando.
    • Companheiros (as),

      Sobre o seguinte trecho da letra "d": Pior do que hostilizá-los é fazer

      alguém poderia me explicar, por que esse "que" da letra "d" não é fator de próclise? O certo não seria assim: Pior do que os hostilzar é (...)

      Grato,
    • na verdade quando se trata de verbo no infinitivo, pode ocorrer tanto a proclise como a enclise, ainda que exista palavra atrativa.
    • Por que (separado sem acento)
      Usa-se esta forma para iniciar perguntas:

      - Por que fizeste isso?

      Podemos trocar o “por que” por “pelo qual motivo”, sem alterar o sentido:

      - Pelo qual motivo fizeste isso?

      Por que -> pelo qual motivo

      Porque (junto sem acento)
      Utilizamos esse formato para responder perguntas, exemplo:

      - Fiz isso porque era necessário

      É possível trocar o “porque” por “pois”, sem alterar o sentido:

      - Fiz isso pois era necessário

      Porque -> pois

      Por quê (separado com acento)
      Utiliza-se o “por quÊ” em final de frases:

      - Sabemos que você não compareceu à reunião, por quê?

      Porquê (junto com acento)
      Essa forma é utilizada quando o “porquê” tem função de substantivo:

      - Se ele fez isso, teve um porquê (motivo)
      - Gostaria de entender o porquê eu tenho que ir


      Fonte: site Infoescola

    • Aqui:

      d) Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.

      Não está faltando uma vírgula depois de ''hostilizá-los'', não?
    • Realmente quem acredita, acredita em algo. Mas em alguns casos não usamos o EM. Veja: Acredito que ele tem bom caráter. Acredito que o jantar vai sair logo. Acredito que vale a pena lutar. Acredito que hoje o dia vai ser de sol. Etc, etc... É o caso da questão em tela!
    • A) POR QUE, POR QUAIS

      B) ...nesse diapasão, nada se podia fazer. [claro, é obrigatório usar vírgula logo após uma locução adverbial!]

      C)..., sendo, por essa razão, o convite...

      D) Acreditar que >> existe! Nem sempre será: acreditar em...

      E) Não há pronome oblíquo após a vírgula: ..., se fizer...

      Também está sem coerência essa parte. Acho que daria para escrever assim: "O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe-se [ele o indivíduo] com a ética se fizer contra os preceitos morais."
       
      “porém corrompe-se com a ética se fizer”
      Lembrando: próclise só aconteceria se fosse uma conjunção subordinada anteposta ao verbo, como “porém” é coordenativa é usado ênclise!

      Espero ter ajudado!
    • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk rindo muito aqui! john carneiro, vc é o mais engraçado!!!!! muito bom!!!! me divirto!
    • Jonh, eu acredito que a LETRA E deveria ser "ROMPE COM A ÉTICA"!
    • Ai, valeu pelas dicas John Carneiro
      Sempre me guio pelas suas análises 
      O muleke é bom!
    • achei que a alternativa D estaria errada. Entendi que deveria combinar os trabalhadores com seus esforços que no caso da questão está seu esforço.
    • As questões que sempre erro nas provas são exatamente essas de achar o Erro... Ou acho q todas estão erradas, ou acho que todas estão certas. Definitivamente minha pedra no sapato!!!!
    • Fiquei em dúvida quanto à letra d), alguém pode esclarecê-la?


      d) Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.

      Esse "acreditarem" não necessitaria do complemento EM. Pois quem acredita, acredita EM alguém ou EM alguma coisa.

      Nesse caso ficaria: "...fazer os trabalhadores acreditarem que EM qualquer outro modo de reconhecimento..."

      Aguém poderia ajudar???
    • GABARITO: D

      Vejamos uma por uma (já corrigidas):
      (A) Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem por que idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria. (usa-se por que, pois equivale a “motivo pelo qual”)

      (B) Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão, nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, de cujo apoio sustentaria o evento. (“Todos estando...diapasão” deve ser separado por vírgula, pois se trata de uma oração reduzida deslocada; o nome apoio exige a preposição de, que fica antes do relativo cujo obrigatoriamente (o apoio dos funcionários))

      (C) O debate seguia acalorado entre o jornalista e o entrevistado, sendo, por essa razão, o convite feito a um mediador, pois de sua presença dependia o impasse. (por essa razão é um adjunto adverbial deslocado, por isso as vírgulas)

      (E) O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe a ética, se fizer contra os preceitos morais.
      (o verbo corromper rege seu complemento sem preposição)


      COMENTÁRIOS: Professor Fernando Pestana. Curso de questões comentadas da FCC.  Estratégia Concursos
    • como é que é?

      Todos estando bastante, ou excessivamentecontrariados, nesse diapasão nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, DE cujo apoio sustentaria o evento.????

      ESSE PROFESSOR TÁ ENSINANDO TUDO, MENOS LÍNGUA PORTUGUESA!

      a preposição antes do proneme relaltivo CUJO É DETERMINADA PELO VERBO E NÃO PELO SUBSTANTIVO:


      de cujo apoio precisou/ ppecisou de que? apoio

      de cuja lembrança não se esqueça De que não se esqueça? da lembrança

      de cujo apoio sustentaria o evento???? sustentar algo e não de algo! cujo apoio sustentaria o evento. Quem sustentaria o evento? O apoio.


    • Nossa, sinceramente, li a alternativa dada como correta diversas vezes e achei que a redação dela não estava nada clara. Alguém poderia me ajudar?

      OBS: John carneiro, adoro!!!rsrsrs
    • Colegas,

      Não há erro de regência na letra D.

      A preposição nos objetos indiretos de natureza oracional será sempre FACULTATIVA, desde que não haja prejuízo para a eufonia da frase.

      Exemplo: Duvidava DE que ele fosse capaz de fazer uma canção.



    • ERROS

       e) O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe com a ética, se fizer contra os preceitos morais.

      corrompe - é VTD  http://www.dicio.com.br/corromper/

      se fizer - Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a ênclise.

    • questão tensa...

    • a)Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem porque idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria. Errado o correto seria POR QUE SEPARADO = MOTIVO PELO QUAL.

       

       b)Todos estando bastante, ou excessivamente, contrariados, nesse diapasão nada se podia fazer para acalmar o representante dos funcionários, cujo apoio sustentaria o evento. Errado, TODOS...NESSE DIAPASÃO deve vir entre vírgulas, por ser uma oração deslocada e deveria ter DE antes de cujo .

       

       c)O debate seguia acalorado entre o jornalista e o entrevistado, sendo por essa razão o convite feito a um mediador, pois de sua presença dependia o impasse.Errado, deveria estar entre virgulas

       

       d)Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.

       

       e)O indivíduo contribui com a cidadania, quando se posiciona a favor dos direitos, porém corrompe com a ética, se fizer contra os preceitos morais.Errado, é VTD não pedindo assim preposição

    • ESTOU COM UMA DÚVIDA SE PUDEREM COMENTAR...

       

      Será que caberia uma crase em à confusão????

       

      a)Não quero e não devo contar qual foi a confusão em que me meti, nem porque idas e vindas acabei percebendo o real perigo que corria.

    • Nadia, não cabe crase.

    • Na alternativa D, o pronome não deveria ser proclítico ? . 'Pior do que os hostilizar' ao invés de 'Pior do que hostilizá-los'.

    • d)Pior do que hostilizá-los é fazer os trabalhadores acreditarem que qualquer outro modo de reconhecimento pelo seu esforço, que não seja a justa remuneração, é tão honesto quanto ela.

      Não repondi a D por causa que o "QUE'  é atrativa para proclise "Pior do que os hostilizar é fazer os trabalhadores.....Alguem poderia tirar essa duvida....

    • As locuções verbais podem ter o verbo principal no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

      1) Verbo Principal no Infinitivo ou Gerúndio

      a) Sem palavra que exija a próclise:

      Geralmente, emprega-se o pronome após a locução. Por exemplo:

      Quero ajudar-lhe ao máximo.

      b) Com palavra que exija próclise:

      O pronome pode ser colocado antes ou depois da locução. Exemplos:

      Nunca me viram cantar. (antes)
      Não pretendo falar-lhe sobre negócios. (depois)

      Observações:

      1) Quando houver preposição entre o verbo auxiliar e o infinitivo, a colocação do pronome será facultativa. Por exemplo:

      Nosso filho há de encontrar-se na escolha profissional.
      Nosso filho há de se encontrar na escolha profissional.

      2) Com a preposição "a" e o pronome oblíquo "o" (e variações) o pronome deverá ser colocado depois do infinitivo. Por exemplo:

      Voltei a cumprimentá-los pela vitória na partida

      Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint75.php

    • Acertei, mas questão bem hardzinha...

    • Só complementando... o complemento nominal é uma falsa locução adjetiva, ou seja, não é caracterizador, ou seja, não é adjetivo.


    ID
    693976
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Em 05 de janeiro de certo ano, uma pessoa tomou R$ 10.000,00 emprestados por 10 meses, a juros simples, com taxa de 6% ao mês. Após certo tempo, encontrou um outro credor que cobrava taxa de 4% ao mês. Tomou, então, R$ 13.000,00 emprestados do segundo credor pelo resto do prazo e, no mesmo dia, liquidou a dívida com o primeiro. Em 05 de novembro desse ano, ao liquidar a segunda dívida, havia pago um total de R$ 5.560,00 de juros aos dois credores. O prazo do segundo empréstimo foi

    Alternativas
    Comentários
    • Sabendo que são considerados JUROS SIMPLES, podemos dizer que o juros mensal é FIXO.
      Aplicando então a fórmula para cada empréstimo, temos:
      J = C * x * i, onde
      J = juros
      C = capital
      i = taxa de juros
      x = tempo de aplicação (mês)
      J1 = 10.000 * 10 * 0,06 = 6.000
      Se dividirmos o total dos juros pela quantidade de meses (6.000/ 10), por mês temos R$ 600,00 de juros.
      J2 = 13.000 * x * 0,04 = 520 x
      Fazendo a mesma coisa (520 x/ x) , por mês temos R$ 520,00 de juros.
      Considerando t1 o tempo já percorrido com o pagamento do 1º empréstimo e t2 do tempo que falta para pagar o 2º empréstimo, em um total de 5.560 de juros, conseguimos chegar a equação:
      600 t1 + 520 t2 = 5.560, sendo que t2 = 10 - t1 (tempo que resta para chegar ao 10º mês, qundo finaliza o 2º empréstimo)
      600 t1 + 520 * (10 - t1) = 5.560
      600 t1 + 5.200 - 520 t1 = 5.560
      80 t1 = 360
      t1 = 4,5
      Portanto o tempo que falta para finalizar o pagamento do 2º empréstimo é t2 = 10 - t1 = 10 - 4,5 = 5,5 (cinco meses e meio)
      Sei que parece confuso, com muita conta, mas é que tentei ser o mais explicativo possível.
      Espero ter ajudado!
      Leo



    • Estamos procurando o prazo (n) do segundo empréstimo, o primeiro foi de 05 janeiro a 05 novembro (10 meses) - o prazo do segundo empréstimo (n)

      Prazo do 1° empréstimo = ( 10 - n )
      Prazo do 2° empréstimo = ( n )


      J = C x i x n

      J1 + J2 = 5.560

      J1 = 10.000 x 0,06 x (10 - n)

      J1 = 6000 - 600n


      J2 = 13.000 x 0,04 x n

      J2 = 520n

      onde :

      6000 - 600n + 520n = 5560
      440 = 80n
      n = 440/80
      n = 5,5



    • Um jeito mais prático

      Considerando que:
      J = Cin
      N total = n1 + n2 => 10 = n1 + n2 => n1 = 10 - n2
      J1 + J2 = 5560            

       J1 + J2 = 5560                           
      10000 x 6/100 x n1 + 13000 x 4/100 x n2 = 5560
      600 n1 + 520 n2 = 5560
      substituindo...
      600 (10 - n2) + 520 n2 = 5560
      6000 - 600n2 + 520n2 = 5560
      440 = 80 n2
      n2 = 5,5
      n1 = 4,5

      OBS: é possível considerar que n1 + n2 = 10 porque a questão diz que o prazo de um empréstimo termina quando o outro começa.
    • Colegas, 

      Peço ajuda: nao entendi como se chega em 5.560, se sao 5,5 meses a 4 % juros simples e 4,5 meses a 10,% ao mes juros simples.
      No caso do juros menor o valor do principal é maior: 13.000,00  e  do juros mais alto o valor odo principal é 10.000,

      se temos 4,5 meses a  10% ao mes juros simples temos 4500, de juros.
      e referente a parcela do valor de 13.000, temos 520 ao mes multiplicado por 5,5 = 2860,

      somando as duas parcelasencontro 7.360, e nao 5560,00;.

      Acredito que estou comentendo algum erro, peço, por favor, se alguem puder que me explique onde estou errando.

    • Plínio !!!!!!

      NÃO temos 4,5 meses a  10% ao mês juros simples temos 4500, de juros.

      e SIM 4,5 meses a  6% ao mês juros simples,

      são 600 ao mês que por 4,5 meses = temos 2.700

      e referente a parcela do valor de 13.000, temos 520 ao mes multiplicado por 5,5 = 2860,

    • Temos

      C1 = R$ 10000
      C2 = R$ 13000
      i1 = 6%
      i2 = 4%
      n1 + n2 = 10 meses
      J1 + J2 = R$ 5560

      Usando a fórmula J = C . i . n, substituimos

      C1 . i1 . n1 + C2 . i2 . n2 = 5560
      10000 . 6/100 . n1 + 13000 . 4/100 . n2 = 5560
      120n1 + 104n2 = 5560 ( : 40)
      15n1 + 13n2 = 139

      Então,

      n1 + n2 = 10 (multiplicando por -15) 
      15n1 + 13n2 = 139

      -15n1 - 15n2 = - 150 
      15n1 + 13n2 = 139

      - 2n2 = -11
      n2 = 5 meses e meio
    • Questão não tão elementar. É preciso chegar a dois entendimentos: 1º n1+n2=10      
                                                                                                          2º j1+j2= 5560
    • Prezados colegas, em alguns casos a opção mais rápida é testar o resultado. Desse modo, recomendo que comecem pelo valor intermediário, ou seja, nesse caso, 5 meses. Ao testar o resultado, perceberão que deverá ser um período um pouco maior, desse modo, partimos para a segunda opção (5 meses e meio), que veio a ser a resposta correta. 

      Sempre que dá, procuro evitar sistemas e fazer as contas pelo resultado. 


      É o que eu digo, mais importante do que saber resolver, é encontrar a resposta correta da maneira mais rápida. 

    • Não entendi! Alguém pode me dar uma explicação mais fácil? Agradeço.

    • Esclareçam -me de uma forma mais fácil por favor!!!!

    • desculpa ae, rapazaida. não ficou nada claro pra mim.

      o cara não pagou 3000 de juros, referente ao primeiro empréstimo?

      O enunciado não diz q foi pago um total de 5560 de juros? sobram 2560 pra pagar, onde eu entendi q é referente ao segundo empréstimo, não?


    • José Carlos, logo de cara não temos como saber quanto foi pago de juros em cada empréstimo, pois não sabemos o prazo nem do primeiro nem do segundo (em algum momento do primeiro empréstimo foi feito o segundo: o primeiro foi pago antes do prazo de 10 meses).. Vamos lá..

       

      Dados:
      1º empréstimo:
      C = 10.000
      n = 10 meses (prazo desconsiderado já q foi pago antes, chamaremos de “y”)
      i = 6% a. m.

       

      2º empréstimo:
      C = 13.000
      i = 4% a. m.
      n = 10 – y (total de 10 meses – prazo do primeiro “y”)

       

      Dados adicionais:
      Total de juros: 5.560
      n = 10 meses (total)

       

      Resolução:
      Total de juros = J1 +J2 (juros do primeiro + juros do segundo)
      J = C . i . n
      J1 = 10.000 . 0,06 . y

       

      J2 = 13.000 . 0,04 . (10 – y)

       

      Como J1 + J2 = 5.560, então:
      10.000 . 0,06 . y + 13.000 . 0,04 . (10 – y) = 5.560
      600y + 5.200 – 520y = 5.560
      80y = 360
      y = 4,5

       

      * Assim, o prazo do primeiro é 4,5 meses e o do segundo, como foi feito pelo resto do prazo inicial (10 meses), será 5,5 meses!

       

      Bons estudos!

    • Primeiro empréstimo:

      C = 10.000,00

      i = 6% a.m

      Para calcularmos o valor dos juros, usaremos a fórmula de juros simples:

      J1 = C1*i1*n1

      Substituindo os dados, temos:

      J1 = 10.000*0,06*n1

      J1 = 600*n1

      Segundo empréstimo:

      C2 = 13.000,00

      i2 = 4% a.m

      J2 = C2*i2*n2

      J2 = 13.000*0,04*n2

      J2 = 520*n2

      Pagou um total de R$ 5.560,00 de juros aos dois credores, assim:

      J1 + J2 = 5.560

      600*n1 +520*n2 = 5.560 (Equação 1)

      Sabemos, também, que n1 + n2 = 10 ou n1 = 10 - n2 (Equação 2)

      Substituindo a equação 2 na equação 1, temos:

      600*(10 - n2) +520*n2 = 5.560

      6000 – 600* n2 +520*n2 = 5.560

      6.000 – 600* n2 +520*n2 = 5.560

      80*n2 = 440

      n2 = 5,5

      n1 = 10 - n2

      n1 = 10 – 5,5

      n1 = 4,5

      O prazo do segundo empréstimo foi 5,5 meses.

      Gabarito: Letra “D”.

    • Vamos lá, vou simplificar.

       

      J=c.i.t

      J1=10000 x 0,06 (10-T1)

      J1= 6000 x 600T1

       

      J2= 13000 x 0,04 x T2

      J2= 520T2

       

      Juros Total = J1 + J2

      5560= 6000-600T1 + 520T2

      600T1 - 520T2 = 6000 - 5560 

      80T = 440

      T = 440/80

      T= 5,5

       

      Letra D

       

       

    • Tentei explicar o meu racional, não se se consegui atingir o objetivo. Estou a disposição =)

      Apuração dos juros projetados empréstimo 1 e 2

                                                   Principal            % Juros a.m      Juros mensal    Juros após 10 meses

      Empréstimo 1                   10.000                 0,06                      600                        6.000

      Empréstimo 2                   13.000                 0,04                      520                        5.200

      Diferença entre os empréstimos 1 e 2                                 80                            800                  

      Juros Realizado 5.560

      Diferença entre Juros projetado e realizado

                                                    Mensal Projetado          Mensal Realizado          Diferença

      Empréstimo 1                   600                                       556                                       44 x 10 = 440 (Dif Total)               

      Empréstimo 2                   520                                       556                                       36 x 10 = 360 (Dif Total)

      Achamos a proporção da diferença de juros projetado para os juros realizado 44+36 = 80                                                                        

      Se o 80 corresponde a diferença mensal de juros projetados entre os empréstimos 1 e 2, para 10 meses. Então devemos aplicá-lo sobre o valor proporcional total dos juros de cada empréstimos para obtermos a quantidade de meses excluídas do total projetado.

                     

      Empréstimo 1                   440 / 80 = 5,5                  10 – 5,5 = 4,5

      Empréstimo 2                  360 / 80 = 4,5                   10 – 4,5 = 5,5

    • Veja que temos 10 meses entre o início do primeiro empréstimo (5 de janeiro) e a liquidação do último (5 de novembro). Digamos que o segundo empréstimo foi tomado “t” meses após o início do primeiro, ou seja, o primeiro empréstimo durou “t” meses e o segundo durou “10 – t” meses.

      Após “t” meses, os juros devidos relativos ao primeiro empréstimo foram de:

      Uma vez que este primeiro empréstimo foi liquidado, nos “10 – t” meses finais apenas o segundo empréstimo, de 13000 reais, rendeu juros. Os juros devidos relativos a este segundo empréstimo foram de:

      Portanto, o total de juros devidos nessa operação foi de:

      600t + 520x(10-t) = 5200 + 80t

      Como foi pago um total de R$5560,00 em juros, podemos dizer que:

      5560 = 5200 + 80t

      t = 4,5 meses

      O segundo empréstimo teve prazo “10 – t” meses, isto é:

      10 – t = 10 – 4,5 = 5,5 meses

      Temos o resultado da letra D.

      Resposta: D


    ID
    693979
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Em uma loja, um computador, cujo preço é R$ 2.200,00, pode ser vendido nas seguintes condições:

    - à vista, com abatimento de 10% no preço ou

    - em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada, correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao completar 2 meses da data da compra.

    Se R e S são, respectivamente, os totais pagos no primeiro e no segundo casos, é verdade que

    Alternativas
    Comentários
    • R = R$ 2.200,00 à vista, com abatimento de 10% no preço, seja, R$ 2.200,00 - 10% = R$ 1.980,00
      S
      = R$ 2.200,00 em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada, correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao completar 2 meses da data da compra. 

      Esse requer um pouco mais de atenção:
      Entrada =  25% do preço, ou seja, R$ 2.200,00 x 25% = R$ 550,00
      Restante = R$2.200,00 - R$ 550,00 = R$ 1650,00. Financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês por 2 Meses.
      R$ 1.650,00 + 4% = R$ 1.716,00 (1º Mês)
      R$ 1.716,00 + 4% = R$ 1.784,64 (2º Mês)

      Somando Entrada R$ 550,00 + Restante Financiado R$ 1.784,64, temos S = R$ 2.334,64

      Logo  S = R + R$ 354,64.
    • À vista2200 * 10% desconto = 220R = 2200 – 220 R = 1980À prazo 1ª parcela 2200*25% = 5502ª parcela M = C . (1 + i)nM = 1784,64S (Soma 1ª e 2ª parcela) = 2334,64a) R = 2334,64 – 354,64 = 1980 Correta!!!
    • No primeiro caso, basta tirarmos 10% do preço inicial. Assim,

      R = 2200 – 10%x2200 = 2200 – 220 = 1980 reais

      No segundo caso, a entrada é de 25% de 2200, isto é, 25%x2200 = 550 reais. O saldo devedor é de 2200 – 550 = 1650. Este valor será corrigido, por 2 meses, a juros compostos de 4% ao mês, totalizando:

      Deste modo, os pagamentos referentes à segunda opção totalizam:

      S = 550 + 1784,64 = 2334,64

      Analisando as alternativas de resposta, temos que a letra A (S = R + 354,64) está correta.

      Resposta: A


    ID
    693982
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Dois títulos, um com vencimento daqui a 30 dias e outro com vencimento daqui a 60 dias, foram descontados hoje, com desconto racional composto, à taxa de 5% ao mês. Sabe-se que a soma de seus valores nominais é R$ 5.418,00 e a soma dos valores líquidos recebidos é R$ 5.005,00. O maior dos valores nominais supera o menor deles em

    Alternativas
    Comentários
    • POSTADO POR FLAMARION NO FC:

      Olá, amigos !!.

      Como ninguém tentou, então vamos finalizar essa questão :-
      N1 + N2 = 5.418 (I)
      A1 + A2 = 5.005
      A2 = 5.005 - A1 (II)
      N2 > N1 ???.
      N1 = A1 * (1,05)^1
      N1 = 1,05 A1 (III)
      N2 = A2 * (1,05)^2
      N2 = 1,1025 A2 (IV)

      Agora, basta substituir (III) e (IV) em (I) e (II) :-
      N1 + N2 = 5.418
      1,05 A1 + 1,1025 A2 = 5.418
      1,05 A1 + 1,1025 * (5.005 - A1) = 5.418
      1,05 A1 + 5.518 - 1,1025 A1 = 5.418
      0,0525 A1 = 100
      A1 = 1.905
      A2 = 5.005 - 1.905
      A2 = 3.100
      N1 = 1,05 A1
      N1 = 1,05 * 1.905
      N1 = 2.000
      N2 = 5.418 - N1 
      N2 = 5.418 - 2.000
      N2 = 3.418
      N2 - N1 = 3.418 - 2.000
      N2 - N1 = 1.418

      Questão aparentemente simples, mas trabalhosa !!. Qqr. dúvida, comentem. Abraços !!.

      Flamarion
    • Eu só não entendi as váriaveis serem N e A
    • Hugo

      N = valor nominal

      A = valoru atual ou valor liquido conforme é chamado na questão
    • Achei mais fácil assim:
      M1 + M2 = 5418 => Eq. 1
      C1 + C2= 5005
      Como é desconto racional composto M = C (1 +i)^n => M/(1 +i)^n = C, substituindo fica:
      M1/1,05 + M2/ (1,05)^2 = 5005
      tirando o denominador comum fica
      (1,05M1 + M2)/1,05^2 = 5005
      1,05M1 + M2 = 5005 x 1,05^2
      1,05M1 + M2 = 5518,01 => Eq. 2

      Subtraindo as equações
      1,05M1 + M2 = 5518,01
      - M1 - M2 = - 5418
      0,05M1 = 100
      M1 = 2000               => M2 = 3418
      M2 - M1 = 1418                                  => Gab. C
    • Eu não consegui entender essa questão.
    • QC: Por favor resoluções desse tipo de questão em video, é impossível compreender essas questões lendo comentarios, POR FAVOR O VALOR INVESTIDO NAO É BAIXO PARA OFERECER O SERVIÇO PELA METADE.

    • Alguém podia fazer um video para exemplificar.

    • Dados da questão:

      Valor Nominal do Título 1 = N1

      Valor Nominal do Título 2 = N2

      N1 + N2 = R$ 5.418,00 (1)

      Valor descontado 1 = Vr1

      Valor descontado 2 = Vr2

      Vr1 + Vr2 = 5.005,00

      Vr1 = 5.005,00 - Vr2 (2)

      Prazo de vencimento do primeiro título (n1) : 30 dias = 1 mês

      Prazo de vencimento do segundo título (n2): 60 dias = 2 meses

      i = 5% a.m = 0,05

      Sabemos que:

      Vr = N/ (1+i)^n

      N = Vr *(1+i)^n

      Substituindo os dados, temos:

      N1 = Vr1 *(1+i)^n1

      N1 = Vr1 *(1+0,05)^1

      N1 = Vr1 *1,05 (3)

      N2 = Vr2 *(1+i)^n2

      N2 = Vr2 *(1+0,05)^2

      N2 = Vr2 *(1,05)^2

      N2 = Vr2 *1,1025 (4)

      Substituindo (3) e (4) em (1), assim:

      N1 + N2 = R$ 5.418,00

      Vr1 *1,05 + Vr2 *1,1025 = 5.418,00 (5)

      Substituindo (2) em (5)

      (5.005 - Vr2)*1,05 + Vr2 *1,1025 = 5.418,00

      5.255,25 - Vr2*1,05 + Vr2 *1,1025 = 5.418,00

      5.255,25 + Vr2*0,0525 = 5.418,00

      Vr2*0,0525 = 162,75

      Vr2 = 3.100

      Se descobrimos o valor líquido do segundo título, agora basta substituir o valor dele na equação 2, assim:

      Vr1 = 5.005,00 – 3.100

      Vr1 = 1.905,00

      De posse dos valores líquidos dos títulos, agora, vamos calcular o valor nominal, equações (3) e (4):

      N2 = Vr2 *1,1025 (4)

      N2 = 3,100*1,1025

      N2 = 3.417,75

      N1 = Vr1 *1,05 (3)

      N1 = 1.905*1,05

      N1 = 2.000,25

      O maior dos valores nominais supera o menor deles em:

      N2  - N1 = 3.417,75 - 2.000,25 = 1.417,5

      Obs: Questão muito trabalhosa.

      Gabarito: Letra “C".


    • Letra C
       
      Dados da questão:
      M₁ + M₂ = 5.418
      C₁ + C₂ = 5.005
      i = 5% a. m.
      n₁ = 1 mês
      n₂ = 2 meses

      Desconto racional composto
       
      Resolução:
      C₁ = X
      C₂ = Y
      C₁ + C₂ = 5.005 → X + Y = 5.005 → X = 5.005 – Y
       
      M₁ = X (1 + 0,05)¹ → 1,05X aplicando a fórmula: M = C (1 + i)ⁿ
      M₂ = Y (1 + 0,05)² → 1,1025Y aplicando a fórmula: M = C (1 + i)ⁿ
       
      M₁ + M₂ = 5.418
      1,05X + 1,1025Y = 5.418
      1,05 (5.005 – Y) + 1,1025Y = 5.418
      5.255,25 – 1,05Y + 1,1025Y = 5.418
      0,0525Y = 162,75
      5,25Y = 16.275
      Y = 3.100
       
      X = 5.005 – Y → X = 5.005 – 3.100 → X = 1.905
       
      M₁ = 1,05X → 1.905 . 1,05 = 2.000,25
      M₂ = 1,1025Y → 3.100 . 1,1025 = 3.417,75
       
      M₂ – M₁ = ?
      M₂ – M₁ = 3.417,75 – 2.000,75 = 1.417,50
       
      Bons estudos!

    • Eu preciso de um bizu para resolver essa questão tá muito difícil

    • Sabemos que, no caso do desconto racional composto, a relação entre o valor nominal e o valor atual de um título é dada por: 

      O primeiro título tem vencimento em 30 dias (t = 1 mês), e o segundo em 60 dias (t = 2 meses), e ambos têm taxa j = 5% ao mês. Assim, podemos dizer que:

      Foi dito ainda que a soma dos valores nominais é de 5418 reais, ou seja: 

      N1 + N2 = 5418 → 1,05A1 + 1,1025A2 = 5418

      E a soma dos valores líquidos recebidos, ou valores atuais, é de 5005 reais: 

      A1 + A2 = 5005 → A2 = 5005 – A1 

      Com essas duas equações, podemos obter os valores de A1 e A2, substituindo esta expressão encontrada na última equação na anterior: 

      1,05A1 + 1,1025 (5005 – A1) = 5418

      1,05A1 + 5518,01 – 1,1025 A1 = 5418

      A1 = 1905

      Com isso, temos: 

      Portanto, N2 – N1 = 1417,5, ou seja, o maior valor nominal supera o menor em 1417,5 reais.

      Resposta: C

    • Sem noção essa questão..... eu sei resolver, acertei a questão, as fórmulas são tranquilas, porém é tudo conta decimal absurda... como que a FCC quer que façamos isso no dia de prova? Povo surtou... quando uma banca não cobra fórmulas e conceitos absurdos, eles simplesmente perdem a mão no tempo de resolução...

      Gab: 1417,50


    ID
    693985
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Uma dívida, no valor de R$ 91.600,00, foi paga em 5 parcelas mensais, a primeira delas vencendo ao completar um mês da data do empréstimo. Sabe-se que foi utilizado o Sistema de Amortização Francês com taxa de 3% ao mês e que o fator de valor atual correspondente é 4,58. A cota de amortização da segunda prestação foi

    Alternativas
    Comentários
    • No SAF as prestações são constantes, periódicas e sucessivas. Os juros incidem sobre o saldo devedor.
      Portanto temos:

      Prestação = saldo devedor / fator = 91.600/4,58 = 20.000,00

      Juros = saldo devedor x tx juros = 91.600 x 0,03 = 2.748,00

      Amortização = prestação - juros = 20.000,00 - 2.748,00 = 17.252,00 (ref. ao primeiro mês)

      Agora para calcularmos o segundo mês precisamos deduzir a amortização do saldo devedor:

      Saldo devedor do segundo mês = 91.600 - 17.252,00 = 74.348,00

      Juros = 74.348,00 x 0,03 = 2.230,44

      Amortização = prestação - juros = 20.000,00 - 2.230,44 = 17.769,56 (ref. ao segundo mês) - resposta da nossa questão.

    • Amigo se vc puder me ajudar, não entendi como você chegou a esse valor da parcela de 20.000,00
    • 1) Conhecer a formula da Amorticação Price: 

      D = P. An,i --> D: divida;  P: prestação e An,i: fator de valor atual (dado no problema)

      2) Substituir

      91.600 = P. 4,58

      P = 20.000,00 (a prestação é constante no PRICE)

      3) É importante fazer uma tabela com 4 colunas (Divida, Amortização, Juros e Prestaçao)

      4) Pela diferença entre juros e prestação chega-se a amortização.

      Os juros são calculados com base no valor da dívida.

                   Divida      Amortização    Juros   Prestação

      Ano 0    91.600     

      Ano 1    74.348      17.252           2.748       20.000

      Ano 2                    17.769,56     2.230,44     20.000

      Espero que ajude!

    • (cxk)fator de acumulação de capital em juros compostos: (1+i)^n

      (pxkp)fator de valor atual/presente em séries uniformes postecipada(price):[(1+i)^n -1)/[ix(1+i)^n]

      (a1xka)fator de valor futuro em séries uniformes postecipada(price):[(1+i)^n -1)/[i]

      para 10%am em 3 meses: k=1,331 kp=2,48  ka=3,31

      resumindo PRICE:

      a) achando o valor do Empréstimo pela primeira amortização

      fator de valor futuro em séries uniformes postecipada(price)

      a1x[(1+i)^n -1)/i = E

      a) achando o valor do Empréstimo pela prestação

      fator de valor atual/presente em séries uniformes postecipada(price)

      macete:Presente -> Prestação

      p/[(1+i)^n] x[(1+i)^n -1)/i = E

      px[(1+i)^n -1)/[ix(1+i)^n] = E

      ou

      px[1 - (1+i)^-n)/i] = E


    • p= 91600/4.58 = 20000

      j1=2748

      a1=17252

      a2=17252x1.03=17.769


    • C = Capital

      P = Prestação

      Ani = Fator valor atual 

      C = P . Ani -> 91600=P.4,58

      P=91600/4,58

      P= 20.000

      Como P é A (amortização) + J (Juros) , acha o valor do juros na primeira prestação que vai ser 91600x0,03=2748

      J1= 2748

      A1= P-A = 20.000 - 2748 =17252

      o Saldo devedor no período 1 é Saldo devedor1- A1= 91600 - 1725 = 74348

      Agora achar o valor do juros no período2 = Sd1(saldo devedor período 1)x 0,03= 74348 x 0,03 = 2230,44

      Amortização no período2 = P - J = 20.000 - 2230,44 = 17.769,56

    • no meu caso eu calculei a prestação primeiro: P=91600(0,03(1,03)^5/(1,03)^5-1) memorizei apenas essa fórmula.onde achei um valor de P=19999(aprox), daí montei a tabela e achei o juro da primeira parcela de 2748 e amort de 17251, onde a dívida foi pra 74739, calculei o juro da segunda =2233,17 e diminuí da prestação que resultou em 17765,83 cuja resposta mais próxima é a B.

      obs: calculei 1,03^5  e obtive:1,1593.(na mão mesmo)

    • Gabarito Letra B

      Organizando os fatos:

      VD (Valor da Dívida) = 91.600    i (Taxa de Juros) = 3% = 0,03

      FVA (Fator de Valor Atual) = 4,58   Qdt de Parcelas = 5

      Ele quer saber qual o valor da Segunda Amortização(A2), certo ! (Lembrando que em Price-Francês o valor da Amortização Aumenta a Prestação é constante e o Juros Diminui)

      Primeiro Passo: Descobrir o Valor da Prestação (P)

      P (Prestação) =  VD / FVA = 91.600/4,58 = 20,000 ( Sabemos então que em todas as prestações vão ser este valor)

      Segunda Passo: Descobrir o Valor dos Juros da Primeira Prestação (J1)

      J1= VD.i = 91.600 x 0,03 = 2748 (Agora nós temos o valor das prestações + Juros da Primeira prestação)

      Terceiro Passo: Descobrir o Valor da Primeira Amortização (A1)

      Lembrando que P  = A  + J , ou seja A = P - J então :

      A1 = 20.000 - 2748 =  17252

      Quarto Passo : Descobrir o Valor do Primeiro Saldo Devedor (Sd1)

      Sd1 = VD - A1 = 91.600 - 17252 = 74348

      Quinto Passo: Descobrir o Juros da Segunda Prestação (J2)

      J2 = Sd1 x i = 74348 x 0,03 = 2230,44

      Sexto Passo: Descobrir a Amortização da Segunda Prestação(A2)

      A2 = P - J2 = 20.000 - 2230,44 = 17.769,56


    • Olá galera!

      Tenho uma dúvida quanto ao FRC e ao FVA

      Quando é para multiplicar e quando é para dividir?

      Desde já obrigada.

    • A prestação, no sistema francês, é dada por:

      Como foi dito que o fator de valor atual é, neste caso, igual a 4,58, e que o valor inicial da dívida é de 91600 reais, temos que:

      Portanto, serão pagas 5 parcelas de 20000 reais. Os juros devidos devem ser calculados sempre sobre o saldo devedor. Portanto, no primeiro mês os juros devidos foram de:

      J = 91600 x 0,03 = 2748 reais

      Como a parcela paga foi de 20000 reais, então a parte referente à amortização foi de:

      P = J + A

      20000 = 2748 + A

      A = 17252 reais

      Assim, o saldo devedor no início do segundo mês passou a ser de 91600 – 17252 = 74348 reais. E os juros incorridos ao longo deste mês foram de:

      J = 74348 x 0,03 = 2230,44 reais

      Portanto, a amortização efetuada ao pagar a segunda parcela de 20000 foi de:

      P = J + A

      20000 = 2230,44 + A

      A = 17769,56 reais

      Resposta: B

    • Divida           91.600,00 3%  100.000,00 fator 4,58=> Índice da prestação  

      =======Saldo Devedor  =========Juros  =Prestação  Amortização

      1 ª Par           91.600,00               2.748,00    20.000,00    17.252,00

      2 ª Par           74.348,00               2.230,44    20.000,00    17.769,56 Resposta

      3 ª Par           56.578,44               1.697,35    20.000,00    18.302,65

      4 ª Par           38.275,79               1.148,27    20.000,00    18.851,73

      5 ª Par           19.424,07                  582,72    20.000,00    19.417,28


    ID
    693988
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Uma dívida, no valor de R$ 5.000,00, foi paga em 20 parcelas mensais, a primeira delas vencendo ao completar um mês da data do empréstimo. O sistema utilizado foi o SAC (Sistema de Amortização Constante), com taxa de 4% ao mês. Nessas condições, é verdade que

    Alternativas
    Comentários
    • Vamos lá, conferindo letra por letra.


      A = C           J1  =  Sd0 . i             Prestação = Amortização + Juros
              t 
      _____________________________________________________________

      Sd0 = 5000
      Parcelas = 20
      i = 4% a.m.
      ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

      A = 5000  ---> A = 250
               20
       (Armotização do SAC é constante, portanto a Letra B ja está errada)

      1ª parcela: 5000 - 250 = 4750
      2ª parcela: 4750 - 250 = 4500
      3ª parcela: 4500 - 250 = 4250 
               .
               .
               .

      15ªparcela 1500 - 250 = 1250 (Letra D)
      ----------------------------------------------------------------------------------------------------

      J1 = Sd0 x i
      J1 = 5000 x 0,04
      J1 = 200
      J2 = 4750 x 0,04
      J2 = 190 (agora vai embora com uma Progressao aritimetica)
      J3 = 180 (Letra A)
      J4 =170
        .
        .
        .
      J20 = 10 (Letra E)
      -----------------------------------------------------------------------------------------------

      Prestação1 = A + J
      P1 = 250 + 200
      P1 = 450
        . 
        .
        .
      P10 = 360 (Letra C)





      RESPOSTA CERTA LETRA D



    • a) Após os dois primeiros períodos, o saldo devedor foi reduzido para 5000 – 2x250 = 4500, uma vez que a amortização mensal é de 250 reais.
      Portanto, os juros
      incorridos no terceiro período foram de 4500 x 0,04 = 180 reais.

      b) A = 5000/20 => A = 250

      c) Após 9 prestações pagas, o saldo devedor reduziu-se para 5000 – 9x250 = 2750. Os juros incorridos no 10º período foram de 2750x0,04 = 110 reais, de modo que a décima prestação foi de 110 + 250 = 360 reais

      d) Após 15 parcelas, o saldo devedor reduziu-se para 5000 – 15x250 = 1250.          => Gab = D

      e) Após 19 prestações, o saldo devedor é de 5000 – 19x250 = 250 reais. Assim, os juros incorridos no 20º mês são de 250x0,04 = 10 reais

      Resolução prof. Artur Lima do Estratégia
    • No sistema SAC, a amortização que integra cada prestação é dada por:

      Também faz parte de cada prestação os juros, que são calculados sobre o saldo devedor no início de cada período. Com isso, vamos analisar rapidamente cada alternativa:

       

      a) a cota de juros da terceira prestação foi R$250,00

      Após os dois primeiros períodos, o saldo devedor foi reduzido para 5000 – 2x250 = 4500, uma vez que a amortização mensal é de 250 reais. Portanto, os juros incorridos no terceiro período foram de 4500 x 0,04 = 180 reais. Alternativa FALSA.

       

      b) a cota de amortização da quinta prestação foi de R$220,00

      FALSA, pois já vimos que a amortização mensal é de 250 reais.

       

      c) o valor da décima prestação foi R$350,00

      Após 9 prestações pagas, o saldo devedor reduziu-se para 5000 – 9x250 = 2750. Os juros incorridos no 10º período foram de 2750x0,04 = 110 reais, de modo que a décima prestação foi de 110 + 250 = 360 reais. Alternativa FALSA.

       

      d) o saldo devedor imediatamente após o pagamento da décima-quinta parcela foi R$1250,00

      Após 15 parcelas, o saldo devedor reduziu-se para 5000 – 15x250 = 1250. Alternativa VERDADEIRA.

       

      e) a cota de juros da última prestação foi de R$15,00

      Após 19 prestações, o saldo devedor é de 5000 – 19x250 = 250 reais. Assim, os juros incorridos no 20º mês são de 250x0,04 = 10 reais. Alternativa FALSA.

      Resposta: D

    • GABARITO: Letra A

      a) ERRADO. O juros da primeira prestação é 4% de 5000 = 200. Sabe-se que os juros são sempre decrescentes. Logo, o juros da prestação 3 não pode ser 250. Tem que ser menor que 200.

      b) ERRADO. Amortização constante em = 5000/20 = R$ 250 em qualquer parcela

      c) ERRADO. Depois eu volto nessa assertiva, se for necessário, pois exige um cálculo mais chatinho

      d) CERTO. A amortização é 250 por mês. Após a décima quinta, terá amortizado 250*15 = 3750. Logo, o saldo devedor é 5000 - 3750 = 1250. Beleza essa assertiva.

      e) ERRADO. Último juros = Taxa * Amortização = 0,04*250 = 10

      Respondendo o item C:

      Prestação 1 = Amortização + Juros 1 = 250 + 200 = 450

      Prestação 10 = Prestação 1 - 9*último juros = 450 - 9*10 = 450 - 90 = R$ 360


    ID
    693991
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Uma pessoa investiu R$ 1.000,00 por 2 meses, recebendo ao final desse prazo o montante de R$ 1.060,00. Se, nesse período, a taxa real de juros foi de 4%, então a taxa de inflação desse bimestre foi de aproximadamente

    Alternativas
    Comentários
    • Aplicação de fórmula
      Taxa real= Taxa de aumento/ Inflação
      Taxa real = 1,04
      Taxa de aumento= 1006/1000= 1,06
      Logo, 1,04= 1,06/ Inflação
      Inflação= 1,06/1,04
      Inflação=1,0192
      Inflação= 1,92%

    • Formula geral :  (1+in) = (1+ir) * (1+if)

      in = taxa juros nominal
      ir = taxa juros real
      if = taxa juros inflação

      O ir ele dá no enunciado. O in é só usar a fórmula de juros simples ou juros composto, pois o periodo em análise é em UM bimestre, e quando o período é de UM, a taxa de juros no sistema de juros simples ou composto é a mesmo.

      Logo, M = C * (1+i)^n =>    1060 = 1000 * (1+in)  =>  in = 0,06.

      Agora é só substituir o in achado e o ir na formula geral que achamos o if = 0,0192 que é o mesmo de 1,92%.
    • Em 02 meses teve um juros de R$ 60,00 (que é igual a 6% de R$ 1.000,00 - taxa BIMESTRAL).

      Logo:

      Taxa nominal (In) = 6%;

      Taxa real (Ir) = 4%;

      Taxa de inflação (Ii) = ?

      => (1+i) * (1+i) = (1+i) ;  Decore: às VEZES, inflação é IGUAL a dor de "R" "I" "N",

      Então: (1+Ir) * (1+Ii) = (1+In)

      => (1+0,04)*(1+Ii) = (1+0,06);

      => 1+Ii = 1,06/1,04

      => Ii = 1,0192(aprox.) - 1;

      => Ii = 0,0192

      Logo: Ii= 1,92% ao BIMESTRE.


      Fiquem alerta na dica: primeiro VEZES, depois IGUALDADE. Então, quando falar se taxa de inflação lembre - às "vezes" inflação é "igual" a dor de "R I N". (1+i)VEZES(1+I)IGUAL(1+I), pronto! Agr é só colocar o " R I N" nas taxas (i ou I). Fica: (1+Ir) * (1+Ii) = (1+In).


      Vlw!

    • 1000-1060= 60

      60/1000= 0,06

      r= 1 + i/ 1 + I -1

      r= 1+ 0,06/1+0,04 -1

      r= 0,0192

      1,92%

    • O ganho aparente nesta aplicação foi de 60 reais (1060 – 1000). Percentualmente, ganho aparente foi de:

      j = 60 / 1000 = 6%

      Esses são os juros nominais, isto é, sem levar em conta o efeito da inflação. Se os juros reais (já levando em conta a inflação) foram de 4%, podemos descobrir a taxa de inflação pela relação abaixo:


    ID
    694003
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Estatística
    Assuntos

    Instruções: Para resolver às questões de números 38 a 40, considere as informações a seguir:

    Se Z tem distribuição normal padrão, então:

    P(Z < 0,84) = 0,80, P(Z < 1,5) = 0,933, P(Z < 1,96) = 0,975, P(Z < 2,5) = 0,994.


    Testes realizados pela industria Cookwell indicam que seu forno de microondas tem probabilidade 0,1 de apresentar a 1a falha antes de 1000 horas de uso. Um novo método de produção está sendo implantado e os técnicos garantem que a probabilidade acima deve diminuir. Com o objetivo de verificar esta afirmação, tomou-se uma amostra de 144 aparelhos e os resultados indicaram 9 com a 1a falha antes de 1000 horas de uso. O valor do nível descritivo do teste, calculado através da proporção amostral, supondo que a mesma tem distribuição aproximadamente normal e não considerando qualquer correção de continuidade, é,

    Alternativas
    Comentários
    • Z = (f-p)/√(p(1-p)/n)
      Com p = proporção da população e f = proporção da amostra
      Z = (9 / 144 - 0,1) / √(0,1 x 0,9 / 144) = -1,5
      A questão dá que P(Z<1,5 = 0,933)
      Então P = 6,7%

    ID
    694006
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Estatística
    Assuntos

    Suponha que ao realizar um experimento ocorra o evento A com probabilidade p e não ocorra com probabilidade (1-p). Repetimos o experimento de forma independente até que A ocorra pela primeira vez. Seja: X = número de repetições do experimento até que A ocorra pela primeira vez. Sabendo que a média de X é 3, a probabilidade condicional expressa por P (X = 2 |X ≤ 3) é igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito Correto: Letra C
        Distribuição Geométrica é caracterizada por essa característica: em n tentativas, qual é a probabilidade de que o que vc quer somente aconteça na enésima vez.  Para isso, ela tem que falhar nas (n-1) tentativas anteriores.  Se a probabilidade de ocorrer o que vc quer é p, então a probabilidade de não acontecer o que vc quer é (1 - p).  

      Logo a fórmula é :  P = (1 - p)n-1 . p

        A média é dada E(x) = 1/p e a variância é dada por  Var(x) = (1-p)/p2

        Como a banca disse que a média é 3 então:  E(x) = 1/p

         3 = 1/p

         Logo p = 1/3 , portanto 1 - p = 1 - 1/3 = 2/3.

      A probabilidade condicional afirma que P (x < = 3) = P(X=1) + P(X=2) + P(X=3)

      P(X=1) = o fato aconteceu na primeira tentativa = 1/3
      P(X=2) = o fato aconteceu na segunda tentativa, logo a primeira falhou e a segunda foi bem sucedida = 2/3 x 1/3 = 2/9
      P(X=3) = o fato aconteceu na terceira tentativa, logo as duas primeiras falharam e a terceira foi bem sucedida = 2/3 x 2/3 x 1/3 = 4/27
      Logo  P( X = 2 | X < = 3) = (2/9)/(19/27) = (2/9) x (27/19) = 6/19

    • Olá,

      o ENUNCIADO da questão aqui no site está ERRADO!

      A probabilidade condicional que a questão exige é "P ( x = 2 | x <= 3 )" e não "P ( x = 2 | x = 3)".

      Pelo menos é como está aparecendo para mim.

      Apenas para esclarecer mais o final da explicação do colega anterior...

      Trata-se de uma distribuição Geométrica - como ele bem explicou - e iremos usá-la para calcular as probabilidades do modelo abaixo:

      P ( X=2 | X<=3 ) = P[ (X=2) ∩ (X<=3)] / P(X<=3)

      No caso dessa questão, a intercessão "P[ (X=2) ∩ (X<=3)]" = P( X = 2 ). Daí:

      P ( X=2 | X<=3 ) = P(X=2) / P(X<=3)

      Aí é só aplicar a distribuição...

      Bons estudos a todos!

    • Excelentes explicações!

    • https://exatasparaconcursos.wordpress.com/2012/09/21/iss-sp-2012-distribuio-geomtrica/


    ID
    694012
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática
    Assuntos

    Considere as seguintes afirmações:

    I. Um dispositivo útil quando se quer verificar a associação entre duas variáveis quantitativas é o gráfico de dispersão entre essas duas variáveis.

    II. O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa que depende da unidade de medida da variável que está sendo analisada.

    III. Dentre as medidas de posição central, a média é considerada uma medida robusta pelo fato de não ser afetada por valores aberrantes.

    IV. Se o coeficiente de correlação linear de Pearson entre duas variáveis for igual a zero, não haverá associação linear entre elas, implicando a ausência de qualquer outro tipo de associação.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito Correto: Letra D
      I) Correto -> O gráfico de dispersão é muito utilizado para verificar a associação entre duas variáveis quantitativas (muito utilizado nos modelos de Regressão Linear Simples - RLS)
      II)   O Coeficiente de Variação é uma medida de dispersão Adimensional! Muito utilizado para a comparação relativa entre as variabilidades (dispersões) de variáveis X1 e X2.
      III) A média, uma medida de posição central, sofre consideravelmente a variação de seu valor em decorrência de ingresso de valores aberrantes.
      IV) Mesmo o Coeficiente Linear de Pearson for o (R = 0), diz que não há associação linear entre as variáveis em estudo, mas não necessariamente implica ausência de qualquer outro tipo de associação.
    • Vamos avaliar cada afirmação:

      I. Um dispositivo útil quando se quer verificar a associação entre duas variáveis quantitativas é o gráfico de dispersão entre essas duas variáveis.

      CORRETO. Como vimos, o gráfico de dispersão permite visualizar se existe alguma associação entre duas variáveis.

      II. O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa que depende da unidade de medida da variável que está sendo analisada.

                     ERRADO. Como vimos, o coeficiente de variação geralmente é apresentado na forma percentual, o que já demonstra que ele não possui unidade de medida (não sendo influenciado pela unidade da variável). Você também pode constatar isto olhando para a fórmula dele:

         Imagine que uma variável é medida em “anos” (ex.: idade). Neste caso, tanto a média  quanto o desvio padrão  terão esta unidade, e ao efetuar a divisão acima você irá “cortar” a unidade do numerador e a do denominador, restando um valor desprovido de unidade de medida, isto é, adimensional.

       

      III. Dentre as medidas de posição central, a média é considerada uma medida robusta pelo fato de não ser afetada por valores aberrantes.

                     ERRADO, pois vimos que a média é afetada por todos os valores de uma amostra ou população, inclusive aqueles mais extremos (“aberrantes”).

      IV. Se o coeficiente de correlação linear de Pearson entre duas variáveis for igual a zero, não haverá associação linear entre elas, implicando a ausência de qualquer outro tipo de associação.

                     ERRADO. O fato de o coeficiente de correlação linear ser nulo implica que há independência linear entre as variáveis, entretanto não podemos afirmar nada a respeito de outros tipos de associação (ex.: correlação não-linear, que foge do escopo deste curso).

      Resposta: D

    • I. Um dispositivo útil quando se quer verificar a associação entre duas variáveis quantitativas é o gráfico de dispersão entre essas duas variáveis.

      Correto. Ele é muito usado para ter uma relação entre as variáveis.

      II. O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa que depende da unidade de medida da variável que está sendo analisada.

      Errado- Ela é adimensional, portanto não depende da Unidade de Medida.

      III. Dentre as medidas de posição central, a média é considerada uma medida robusta pelo fato de não ser afetada por valores aberrantes.

      Errado. Lembre a Média não é robusta, ela é influenciável. A questão se refere a Mediana.

      IV. Se o coeficiente de correlação linear de Pearson entre duas variáveis for igual a zero, não haverá associação linear entre elas, implicando a ausência de qualquer outro tipo de associação.

      Errado. Quando o resultado não existir uma relação linear não quer dizer que outra relação não possa existir.

      Alternativa D- Apenas I.


    ID
    694018
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para classificar uma empresa como "altamente bem avaliada pelos clientes", um órgão certificador de qualidade exige que, em qualquer grupo de 10 clientes dessa empresa, sempre existam pelo menos dois clientes que a avaliem bem, independentemente da forma como esse grupo seja escolhido. De acordo com esse critério, para que uma empresa com 60 clientes seja considerada "altamente bem avaliada pelos clientes", ela deverá ser bem avaliada por, no mínimo,

    Alternativas
    Comentários
    • R: 52
      esse tipo de questao vc precisa ser o mais pessimista SEMPRE.
      entao, se num grupo de 10 pessoas, no minimo 2 precisam avaliar como BOM, faz-se uma escolha pela logica. um cara azarado ira escolher 8 que nao avaliam como bom e nas ultimas escolhas ele acha os 2 que vao avaliar como bom. se existem 60 pessoas, as outras q sobrarem terao obrigatoriamente avaliado como bom tambem, senao uma outra dessas que nao avaliaram como ruim estaria no 1 grupo. (lembre que vc deve partir do ponto que vc e o mais azarado)
    • Para classificar uma empresa como “altamente bem avaliada pelos clientes”, um órgão certificador de qualidade exige que, em qualquer grupo de 10 clientes dessa empresa, sempre existam pelo menos 2 clientes que avaliem bem, independentemente da forma como esse grupo seja escolhido. De acordo com esse critério, para que uma empresa com 60 clientes seja considerada “altamente bem avaliada pelos clientes”, ela deverá ser bem avaliada, por no mínimo,
      (A) 52 clientes
      (B) 50 clientes
      (C) 32 clientes
      (D) 30 clientes
      (E) 12 clientes

      Imagine que houvesse apenas 51 clientes avaliando bem a empresa. E que, por acaso, os grupos de pessoas fossem assim distribuídos:

      Grupo 1 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 2 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 3 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 4 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 5 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 6 de 10 pessoas: 1 pessoa avaliou bem e 9 não

      Essa situação é possível (apesar de ser improvável numa distribuição aleatória de pessoas nos 6 grupos de 10 pessoas).

      Para essa situação específica, o grupo 6 NÃO tem pelo menos 2 clientes que avaliaram bem a empresa. Logo, caso esse grupo seja escolhido, a empresa NÃO será “altamente bem avaliada pelos clientes”.


      Porém, com 52 pessoas avaliando bem, mesmo na pior das hipóteses, SEMPRE haverá pelo menos 2 clientes avaliando bem a empresa em qualquer grupo de 10 clientes. Veja:

      Grupo 1 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 2 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 3 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 4 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 5 de 10 pessoas: 10 pessoas avaliaram bem (TODOS)
      Grupo 6 de 10 pessoas: 2 pessoa avaliaram bem e 8 não

      Nessa situação, em qualquer grupo de 10 pessoas (mesmo no grupo 6), há pelo menos 2 clientes que avaliaram bem a empresa.

      Portanto, para GARANTIR todos os requisitos da questão, deve haver 52 ou mais pessoas avaliando bem a empresa.

      FONTE: 
      http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=312324 
    • a) 52 clientes.correto- se há 60 clientes, é possível 51 clientes a avaliarem como boa e de 1 grupo de 10 houver 9 que não avaliaram bem. Se há 52 clientes que a bem avaliam, é impossível ela rodar no test do órgão certificador de qualidade.
    • 2   - 10
      x   -  60

      x = 12

      10 - 2
      10 - 2
      10 - 2
      10 - 2
      10 - 2
      10 - 2
      2*2*2*2*2*2=64

      64-12= 52



    • Gabarito A.

      Não concordo com o colega acima que diz que o raciocinio tem que ser pessimista!(é o contrario,tem que ser o OTIMISTA)

      A questão ao dizer NO MINIMO não diz qual raciocinio ela segue (pessimista ou otimista),por isso temos que tentar as 2 formas.


      1) OTIMISTA: De cada 10 entrevistados,os 2 primeiros sempre avaliariam BEM!(Necessitaria de no minimo 52 entrevistas)
      2) PESSIMISTA:De cada 10 entrevistados,os 2 ultimos sempre avaliariam BEM.!(Necessitaria de no minimo 60 entrevista)
      .
      1)Para classificar uma empresa como "altamente bem avaliada pelos clientes", um órgão certificador de qualidade exige que, em qualquer grupo de 10 clientes dessa empresa, sempre existam PELO MENOS DOIS  que a avaliem BEM.(entendo que 8 podem avaliar mal,mas 2 tem que avaliar bem).
      2)..independentemente da forma como esse grupo seja escolhido. De acordo com esse critério, para que uma empresa com 60 clientes seja considerada "altamente bem avaliada pelos clientes", ela deverá ser BEM avaliada por, no mínimo.(entendo que ela devera ter no MINIMO 2 avaliações BOAS por grupo).

      PESSIMISTA,e considerando que sempre os 2 ULTIMOS avaliariam BEM
      Minimo:Teria que avaliar as 60 pessoas.
      Grupo 1(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)

      Grupo 2(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)
      Grupo 3(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)
      Grupo 4(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)
      Grupo 5(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)
      Grupo 6(ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,BOM,BOM)


      OTIMISTA,e considerando que sempre os 2 PRIMEIROS avaliariam BEM
      Minimo:Teria que avaliar as 52 pessoas.

      Grupo 1(
      BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
      Grupo 2(BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
      Grupo 3(BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
      Grupo 4(BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
      Grupo 5(BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
      Grupo 6(BOM,BOM,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim,ruim)
    • Temos 6 grupos de 10 clientes, totalizando 60 clientes.
      Se 2 pessoas são o MÍNIMO de avaliações boas, 8 serão o MÁXIMO de clientes que avaliaram mal.
      Portanto:      60-8=52.
    • Comecei os estudos de raciocínio lógico há pouco tempo e tive muita dificuldade em entender o raciocínio que deveria ser desenvolvido para achar a resposta dessa questão. Gostaria de agradecer aos colegas que comentaram a cima, pois foi graças a vocês que fui aos poucos entendendo a resolução. Vou deixar aqui o que eu acredito ser um raciocínio mais mastigado para que outros possam chegar à resolução correta mais rápido do que eu cheguei.
      Vamos lá!
      O enunciado afirma que em um grupo de 10 pessoas, eu preciso ter pelo menos 2 avaliando bem a empresa. Então, se eu tenho um universo de 60 pessoas e o examinador quer que a empresa seja bem avaliada, dessas 60 pessoas, qualquer grupo de 10 que ele formar tem que ter sempre pelo menos 2 pessoas avaliando bem.
      Ora de um universo de 60 clientes, como eu vou ter certeza que em todo e qualquer grupo de 10 que eu selecionar haverá essas 2 pessoas que avaliem bem a empresa? Se eu digo que o mínimo é ter 12 clientes avaliando bem, é o mesmo que dizer que 48 clientes podem avaliar mal...mas e se na hora de selecionar um grupo de 10 pessoas eu justamente escolher os clientes desse grupo de 48 que avaliaram mal? Nesse caso, eu não terei o mínimo de 2 avaliando bem. Logo, não posso afirmar que a empresa sendo bem avaliada por no mínimo 12 clientes será sempre, i
      ndependentemente da forma como o grupo de 10 clientes seja escolhido, "altamente bem avaliada"; porque eu tenho 48 clientes avaliando mal e posso dar o azar de acabar não escolhendo nenhuma pessoa que tenha avaliado bem a empresa. 
      Se eu seguir esse mesmo raciocínio para o mínimo de 30, 32 e 50 clientes, vou chegar à mesma conclusão! Por que? Porque eu quero que em qualquer grupo que eu forme desses 60 clientes, tenha ao menos 2 boas avaliações; e, sendo assim, sempre que mais de 8 pessoas avaliarem mal a empresa, eu posso acabar formando um grupo de 10 pessoas que não tenha as 2 boas avaliações necessárias! Portanto, o máximo de clientes avaliando mal a empresa é 8, pois se, por acaso, eu tiver o azar de escolher justamente esse 8 clientes que avaliaram mal para formar o meu grupo de 10, ainda sim terei 2 que com certeza avaliaram bem. Se eu tivesse, por exemplo, 9 pessoas avaliando mal, eu poderia ter o azar de formar o grupo de 10 incluindo justamente essas 9 pessoas e, então, a empresa não ficaria com o conceito de "altamente bem avaliada".
      Em suma, eu posso ter no máximo 8 clientes avaliando mal para que, de forma alguma, eu consiga criar um grupo de 10 clientes que não tenha ao menos 2 boas avaliações.
      Ou seja: 60 - 8  = 52 clientes.

      Depois de quebrar a cabeça por alguns minutos, foi esse caminho que conseguir trilhar com a ajuda dos comentários dos colegas...e sei que eu não erro  mais questões desse tipo!^^  Eu acho que o raciocínio ficou bem mastigado, mas quem ainda não tiver entendido bem, pode me mandar recado que tentarei ajudar por lá! ;)


    • Caramba, com esses comentários aí quase não consigo entender as questões, nego na tentativa de ajudar acaba atrapalhando, e muito.


      A questão aqui é muito mais simples do que qlq outra questão de RL:De cada grupo, formado por 10 pessoas eu preciso de pelo menos 2 avaliações boas, só existe uma forma de eu garantir que terei essas avaliações de maneira satisfatória para o órgão verificador: GARANTINDO QUE TODO MUNDO SAIA SATISFEITO.
      Por exemplo, não sei a ordem em que meus clientes serão perguntados, não posso correr o risco de que todos os clientes insatisfeitos fiquem no mesmo grupo, portanto, se apenas 8 desses ficarem insatisfeitos e, por obra maligna, caírem todos no mesmo grupo, ainda assim terão 2 satisfeitos pra levantar minha moral, se esses 8 caírem em grupos separados tbm não me afetará.Portanto, para essa questão não é necessário nem cálculos, só um pouquinho de malícia.
      60 clientes - 8 insatisfeitos = a nossa resposta.Simples assim
    • Comentário do Vinicius Costa foi ótimo! bem direto, e bem entendido...


    • Para mim a questão deveria ser anulada. 

      O mínimo para que a empresa seja bem avaliada é de 12 clientes satisfeitos. Esse é o número MÍNIMO (como pedido na questão) para que seja possível que a empresa passe no teste! 

      O que o examinador quis e não soube se expressar foi o número MÍNIMO para que seja impossível a empresa não passar no teste, ou seja, para que se tenha certeza que ela passaria no teste! Aí sim seriam necessários 52 clientes satisfeitos!

    • Indiquei para um comentário do professor

    • Chiara mandou muito bem na explicação! Muito obrigado por compartilhar seu raciocínio!

    • Como temos 60 clientes ela terá que ser bem avaliada por no mínimo 12 clientes para ser considerada altamente bem avaliada. Assim sendo, para garantir este número (12), tem que ser avaliada por no mínimo 52 clientes. Observe:

      GRUPO 01: 08 avaliam mal e 02 avaliam bem

      GRUPO 02: 08 avaliam mal e 02 avaliam bem

      GRUPO 03: 08 avaliam mal e 02 avaliam bem

      GRUPO 04: 08 avaliam mal e 02 avaliam bem

      GRUPO 05: 08 avaliam mal e 02 avaliam bem

      ATÉ AQUI A EMPRESA JA FOI AVALIADA POR 50 CLIENTES, TENDO SIDO BEM AVALIADA POR 10. Portanto ela precisa ser bem avaliada por mais 2 clientes, totalizando 52 clientes

       

    • Sem saber como resolver matematicamente, fui de cabeça, partindo das alternativas:

      Se tenho 60 bolinhas de ping-pong dentro de um círculo e pinto algumas de vermelho...

      Quantas bolinhas vermelhas tenho de ter para que ao pegar 10 bolas aleatoriamente sempre venham, no mínimo, 2 vermelhas?

      12? Claro que não! Se as 12 estiverem todas num lado e eu pegar as 10 do outro não virá nenhuma vermelha.

      30? Não. Se as 30 estiverem todas de um lado e eu pegar as 10 do outro não virá nenhuma vermelha.

      32? Não. Se as 32 estiverem todas de um lado e eu pegar as 10 dentre as que sobraram do outro não virá nenhuma vermelha.

      50? Não. Se as 50 estiverem todas juntas e eu pegar justo as 10 que sobraram, não virá nenhuma vermelha.

      52? Sim. Aí não tem jeito: Sempre que eu pegar 10, virão, necessariamente, ao menos 2 vermelhas.


      Alternativa: A

    • Esse tipo de questão usa uma regra chamada de "Casa dos pombos"

      Eu procurei umas aulas no youtube até entender... mas é como já explicaram.

      Por ex.

      De 60 pessoas, eles escolheram 10 pessoas aleatórias e todas avaliaram NEGATIVAMENTE. A empresa não passará no teste.

      De 60 pessoas, eles escolheram 10 pessoas aleatórias e 9 avaliaram NEGATIVAMENTE. A empresa não passará no teste.

      De 60 pessoas, eles escolheram 10 pessoas aleatórias e 8 avaliaram NEGATIVAMENTE. A empresa passará no teste, pois pelo menos duas irão avaliar positivamente. Pronto.Todos os outros cenários, com mais pessoas avaliando positivamente a empresa também passará.

      Portanto, se de 60 pessoas 8 avaliarem negativamente no mesmo grupo de 10 pessoas, não tem problema.

      60-8=52

      É necessário que pelo menos 52 pessoas avaliem positivamente. =)

    • O comentário da Chiara esta perfeito, mas vou complementar aqui, pois acho que muita gente interpretou questão de forma equivocada, mas mesmo com a interpretação diferente, teria que ser 52 pessoas e explico.

      Muita gente não entendeu que esses 10 escolhidos seriam uma amostra dos clientes...assim como eu, uma galera deve ter achado que esses 10 significaria que a empresa de 60 deveria ter 6 grupos de 10 e que em cada grupo de 10 deveria ter no mínimo 2....o que daria 12.

      Mas mesmo assim, mesmo se a questão pedisse isso esse não seria o resultado. Por que? Bom... Pois essa seria a melhor hipótese, porém a questão fala que "independentemente da forma como esse grupo seja escolhido", ou seja, pode ser que nesse caso em que tenha 12 avaliando bem e 48 avaliando mal esses 48 estejam alocados da seguinte forma: 4 grupos de 10 avaliaram mal e um grupo de 8 avaliou mal, com isso a empresa já não passaria no teste, pois não cumpriria o requisito de "ao menos 2 avaliando bem em cada grupo de 10". Sendo assim, a pior hipótese, nesse caso, é precisar de muita gente avaliando bem para que a empresa passe no teste, e isso pode ser conseguido com o mínimo de em 5 grupos todos os 10 avaliarem bem e no último grupo mais dois avaliarem bem.

      Se ainda não ficou claro, se imagine sendo o dono dessa empresa...para você, qual seria a a melhor hipótese e a pior hipótese? Aposto que a melhor hipótese seria precisar do mínimo possível de gente avaliando bem para que sua empresa passasse no teste e a pior hipótese seria precisar de muita gente avaliando bem para que ela passasse.

      Então, mesmo se a questão pedisse essa divisão em grupos de 10 (que não foi o que ela pediu, ela pediu uma amostra com 10) mesmo assim a resposta não seria 12, pois 12 seria a melhor hipótese que nada garantiria sobre o resultado.

      Espero ter ajudado.


    ID
    694021
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Numa partida de futebol, o total de gols marcados foi um número par, sendo que nenhum deles foi gol contra. O time que fez o primeiro gol do jogo acabou derrotado, mas seu atacante foi o artilheiro da partida, tendo marcado mais gols do que qualquer outro jogador em campo. Apenas com as informações fornecidas, pode-se concluir que o total de gols marcados nesse jogo foi, no mínimo, igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Tem o time A e o Time B:
      Total de gols ( sem gol contra ) : um numero Par.
      Vamos botar o time A como o time que fez o primeiro gol e teve o atacante artilheiro da partida !

      Vamos supor se o time A tivesse ficado com apenas 1 gol ( feito pelo suposto artilheiro ) não satisfaria a sentença pedida, Pois o time B teria que fazer mais 3 gols ( mesmo esse gol sendo de jogadores distintos) para ganhar a partida e ficar com numero par de gols. Não satisfaria o REQUISITO Artilheiro .

      Agora se o time A Tivesse feito 2 gols ( feitos pelo suposto artilheiro ), O time B teria que fazer mais 4 gols ( sendo que estes gols poderiam ser feitos por jagadores distintos). Ai satisfaz a setença.

      Time A perde com saldo de gols em numero PAR.
      Mas o artilheiro do jogo Foi do Time A (pois foi o unico em Campo a fazer 2 gols). os do Time B ( cada 1 fez apenas 1 gol )

      Então total de gols 2 do Time A e 4 do time B. 6 gols
      com a condição MINIMA atendida !
    • se o atacante do time derrotado marcou mais vezes q qlq dos outro time, no minimo ele marcou 2x, pois nao aconteceu gol contra. assim, os gols marcados pelo outro time (o que ganhou ) foram feitos por varios jogadores distintos.
      se na  questao esta claro que o numero de gols foi par e o time que foi derrotado marcou 2, o time que ganhou fez no minimo 4, pois se tivesse feito 2 o jogo teria empatado, e 3 nao e possivel, pois a opção diz q o n de gols foi par. tampouco o n de gols marcado pelo time perdedor foi 1, pois esta expresso q o atacante do time derrotado fez mais gols q qlq outro do time adversario. assim, nao sendo possivel o gol contra, o minimo de gols q aconteceram na partida foi 6.
    • c) 6. correto- detonando o enunciado:

      Numa partida de futebol, o total de gols marcados foi um número par ( -G={0,2,4,6,8 ...},-) sendo que nenhum deles foi gol contra. O time que fez o primeiro gol do jogo acabou derrotado (possíveis placares: 1x3;2x4;3x5. A soma tem ser par), mas seu atacante foi o artilheiro da partida, tendo marcado mais gols do que qualquer outro jogador em campo (no mínimo 2 gols, se os outros não foram pela mesma pessoa). Apenas com as informações fornecidas, pode-se concluir que o total de gols marcados nesse jogo foi, no mínimo, igual a (2x4)
    • Gabarito C


      Requisito 1
      : Total de goles é numero PAR.

      Requisito 2: Tima que fez 1ª gol perdeu.

      Requisito 3 : Time que fez o 1ª gol tem o artilheiro!

      Conclusão 1: Se existe SOMENTE 1 artilheiro,ele NÃO EMPATOU COM NINGUEM,caso contrario teriamos mais de 1 artilheiro.
      .

      Raciocinio 1( TIME A  1 X 2 TIME B)(Considerando que A fez primeiro gol)
      Requisito 1 Não atendido.(3 gols na partida)
      Requisito 3 não atendido(Pois o time B teria 1 pessoa com 2 goles,ou 2 pessoas com 1 gol cada)

      Raciocinio 2(TIME A 2 X 3 TIME B)(Considerando que A fez primeiro gol)
      Requisito 1 não atendido: Numero de goles deve ser PAR.

      Raciocinio 3(TIME A  2 X 4 TIME B)(Considerando que A fez primeiro gol)
      Requisito 1 atendido.(2+4=6)
      Requisito 2 atendido.(A fez 1ª gol e perdeu).
      Requisit 3 atendido:(Jogador de A fez 2 goles para isso  considerando que 3 jogadores de B fizeram 1 gol cada).
    • Olá Pessoas!

      Um comentário objetivo a respeito da questão. Para melhor respondê-la vamos interpretar cada parte do enunciado.

      Primeiramente, temos o time perdedor e o time vencedor.

      No time perdedor teremos o artilheiro do jogo, conforme o comando da questão nos informa.

      Com essa informação podemos concluir o seguinte, o número mínimo de gols do time perdedor é de 02 gols. Mas o porquê de 02 gols???

      Simples...Se o artilheiro do time perdedor fizer 1 gol, a outra equipe deverá vencê-la pelo placar de 2 x 1, logo teremos a soma de três gols(não a quantidade par que a questão pede)...Há de se pontuar que o jogador do time perdedor não será o artilheiro do jogo(como é definido na questão), uma vez que há duas possibilidades para esse placar, ou um jogador do time vencedor fez 02 gols ou 02 jogadores fizeram cada um, 01 gol, o que elimina definitivamente esse cenário.

      Considerando que a equipe perdedora fez no mínimo 02 gols, temos os seguintes cenários:

      Placar 03 x 02----> Soma de gols=5 gols  Aceitável? Não! A soma de gols foi ímpar!
      Placar de 04x02 ----> Soma de gols=6 gols  Aceitável? Sim! A soma de gols foi par e há possibilidade de que os gols do time vencedor, tenham sido feitos por 04 jogadores diferentes, o que torna o jogador do time perdedor o artilheiro da partida.

      Dessa forma,  a partida teve no mínimo a soma de 06 gols, conforme explicitado acima!

      Espero ter ajudado os colegas na compreensão dessa questão!


      Bons estudos!


    • Bruno....
      o enunciado já diz que não houve gol contra !
    • numero de gols = par
      time perdedor (A) começou marcando e teve artilheiro,
      time ganhador (B); então:
      time A 1           X  time B 0
      time A 0           X  time B 1      
      time A 0           X  time B 1  
      time B na frente mas não se pode dizer que o A tem artilheiro e que o numero de gols é par
      time A 0           X  time B 1  
      time A 0           X  time B 1   ainda continua impar
      time A 1           X  time B 0 temos o possivel artilheiro de A (2 gols), o time B vence,  e a soma dos gols é par
                        
      • Quando a questão diz que a soma dos gols foi par podemos concluir que:
        • Ou o jogo foi "ímpar x ímpar"
        • Ou o jogo foi "par x par"
      • Para um jogador ser o artilheiro de uma partida ele tem que fazer no mínimo 2 gols (até pode ser 1, mas aí o jogo seria 1 x 0 e quebraria a primeira regra)
      • Considerando o cenário mais simplista, ou seja, o time derrotado ter feito apenas os 2 gols do artilheiro, concluímos que o time vencedor fez 4 gols (vide primeiro ponto acima).
      • Logo, o jogo foi, no mínimo, 2 x 4, totalizando 6 gols

    ID
    694027
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Arlete e Salete são irmãs gêmeas idênticas, mas com uma característica bem diferente: uma delas só fala a verdade e a outra sempre mente. Certo dia, um rapaz que não sabia qual das duas era a mentirosa perguntou a uma delas: "Arlete é mentirosa?".
    A moça prontamente respondeu: "Sim". Analisando somente a resposta dada, o rapaz pôde concluir que havia se dirigido a

    Alternativas
    Comentários
    • Pergunta: "Arlete é mentirosa?"
      Resposta: "Sim"
       Respondi esta questão simulando cada situação até identificar apenas as que seriam possíveis.
      Situação 1
      O rapaz se dirige à Arlete a qual só fala verdade

       Esta situação não será possível, pois, se Arlete falasse a verdade, responderia que não, já que não é mentirosa.
      Sitiação 2
      O rapaz se dirige à Arlete a q
      ual é mentirosa
       Esta situação não será possível, pois, se Arlete falasse apenas mentira, responderia ao rapaz que não era mentirosa.
      Situação 3
      O rapaz se dirige à Salete a qual só fala a verdade

       Se Salete só fala é verdade, Arlete é mentirosa. Portanto, Salete responderia "sim" à pergunta feita pelo rapaz, sendo possível tal situação.
      Situação 4
      O rapaz se dirige à Salete a qual é mentirosa

       Se Salete é mentirosa, Arlete só fala a verdade. Portando, Salete, mentido, responderia "sim" à pergunta feita pelo rapaz, sendo possível também tal situação.

      Portanto, está correta a alternativa E.
      O rapaz pode ter certeza de que estava falando com Salete, porém, não pode ter certeza se esta era mentirosa ou se falava a verdade, visto que ambas as situações são possíveis tendo em vista a resposta dada.

    • e) Salete, mas não pôde decidir se ela era a irmã mentirosa.correto

      Se Arlete fosse a mentirosa, não poderia ter respondido que sim, pois estaria dizendo a verdade. Se Arlete fosse a honesta e dissesse que sim, estaria dizendo que mente, contrariando a proposição. Então Salete respondeu que sim, Arlete é mentirosa. Logo, Arlete não pode responder a essa questão.

      Salete poderia estar ou dizendo verdade ou mentindo (dizendo que Arlete é mentirosa quando a verdade é não)
    • Duas irmãs, Arlete e Salete. Uma delas diz sempre a verdade e a outra sempre mente.


      Vamos supor que ele tenha perguntado para Arlete:


      Rapaz: Arlete, você é mentirosa?


      Arlete: Sim, eu sou mentirosa.


      Diante dessa resposta, o rapaz ficaria na dúvida, porque se ela é mentirosa só falaria mentiras, então estaria mentindo quando disse que era mentirosa, haveria contradição. Lembre-se: uma delas só fala a verdade e a outra sempre mente.  

      Logo, só pode ter sido Salete quem respondeu a questão.

      Rapaz: Arlete é mentirosa?

      Salete: Sim, ela é.


      Não há nenhuma contradição. Porém, ela pode ter mentido e seria a irma mentirosa, como também pode ter dito a verdade e ser a irma que fala a verdade. Não sabemos.
    • Simplificando:
      O rapaz perguntou a alguém se Arlete era mentirosa. Uma das meninas respondeu: SIM!
      Agora com quem ele falou?
      - Vamos às hipóteses de Arlete:
      A) Vamos supor que Arlete só fala a verdade: poderia ela falar a verdade e dizer que ela mente? estaria mentindo não é? Logo, é uma contradição.
      B) Supondo que Arlete mente, ela poderia falar a verdade e dizer que ela mente? Não. Logo há outra contradição.
      Conclusão: ele falou com Salete.
      - Hipóteses de Salete:
      A) Se Arlete falasse a verdade, realmente poderia dizer que Arlete é mentirosa; mas, se Salete fosse mentirosa tbm não poderia mentir e dizer que Arlete é mentirosa? Sim. Logo, há duas possibilidades.
      Resposta: Letra E (Ele falou com Salete, mas não pôde concluir quem era a mentirosa)!!!




    • Olá pessoas!

      Comentário objetivo a respeito da questão.

      A questão fala de duas pessoas, uma que sempre mente e outra que sempre fala a verdade, não sabemos quais das duas é, então uma forma de resolver a questão e traçar dois cenários para responder a questão.

      1º Cenário:

      Arlete- fala a verdade
      Salete- mente

      Respostas para a pegunta:

      Pergunta p/(Salete) Arlete é mentirosa? resposta: Sim! 
      Se a Salete é a mentirosa e Arlete fala a verdade, logo ela dirá sim!


      Pergunta p/(Arlete)  Arlete é mentirosa?  resposta: Não!


      2º Cenário:

      Arlete- Mente
      Salete- fala a verdade

      Respostas para a pegunta:

      Pergunta p/(Salete) Arlete é mentirosa? resposta: Sim!
      Se a Salete fala a verdade, logo a resposta será Sim!


      Pergunta p/(Arlete)  Arlete é mentirosa?  resposta: Não!


       
      Dessa forma, encontramos nos 02 cenários a Salete como a pessoa à quem o rapaz se dirigiu pela resposta dada, porém não pode-se
      afirmar se ela é a mentirosa ou a que fala a verdade, pois ela pode ser as duas opções!

      Assim, a alternativa correta é a letra "e"








    • Pessoal, eu pensei assim e acertei, mas não sei se é correto...
      1 O rapaz perguntou: "Arlete é mentirosa?". então, ele não estaria falando com a Arlete e sim com a Salete. Aí ele está perguntando sobre a Arlete e não com a Arlete. Não tem como ele perguntar para a Arlete assim... "Arlete é mentirosa?"....
      2 Ela ter respondido apenas SIM não tem como saber se ela é a mentirosa ou a q só fala a verdade. Ela pode ter respondido SIM falando a verdade ou SIM mentindo.... 

      ACHEI A MANEIRA MAIS LÓGICA...SEM COMPLICAÇÕES...



    • Camila, pensei exatamente como você.

      Achei uma questão bem simples de resolver, pois se supormos que o rapaz pergunta para uma das moças, "Arlete é mentirosa"?, dá para deduzir logicamente que ele não estaria perguntando para a própria Arlete, mas sim para Salete. De acordo com a resposta de Salete não temos como concluir que se ela realmente diz a verdade ou não.

      Daí, alternativa E.
    • achei interessante a forma de raciocinar a questão das colegas acima, porém como
      a questão diz que as irmãs são gemeas e não há outra forma de diferencia-lás senão por meio
      das proposições, pois se uma das irmãs é a mentirosa,ao pergutar-lhe seu nome ela pode dizer o nome da outra,
      sendo assim não somente pela pergunta é possivel de identificar com que se questiona.

      bons estudos...
    • GABARITO: E

      Vamos ver como cada tipo de pessoa se refere a si própria.

      A irmã verdadeira, quando for se referir a si própria dirá a verdade. Falará que ela é verdadeira.

      A irmã mentirosa, quando for se referir a si própria irá mentir. Dirá que ela é verdadeira (quando na verdade não é).

      Pois bem, logo, independentemente da irmã que estivermos analisando, qualquer uma delas, quando for se referir a si própria, jamais dirá que é mentirosa.

      Muito bem. O rapaz perguntou por Arlete. E a moça respondeu que Arlete é sim mentirosa.

      CONCLUSÃO: essa moça não pode estar se referindo a si própria. Se o fizesse, diria que é "verdadeira". Logo, essa moça SÓ PODE SER SALETE.

      E isso é o máximo que dá para descobrir. Não conseguimos determinar se Salete mente ou diz a verdade.


    ID
    694033
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para a prova final de um concurso de televisão, serão colocadas 20 caixas no palco, numeradas de 1 a 20. Em cada caixa, haverá uma pista diferente, que ajudará a desvendar o enigma da noite. Um a um, os 20 concorrentes serão sorteados para ter acesso às pistas, de acordo com a seguinte regra:

    - o 1o sorteado lerá as pistas das caixas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20,

    - o 2o sorteado lerá apenas as pistas das caixas 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20,

    - o 3o sorteado lerá apenas as pistas das caixas 3, 6, 9, 12, 15 e 18,

    - o 4º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 4, 8, 12, 16 e 20,

    - o 5o sorteado lerá apenas as pistas das caixas 5, 10, 15 e 20,

    - o 6o sorteado lerá apenas as pistas das caixas 6, 12 e 18,

    e assim sucessivamente, até o 20o sorteado, que só lerá a pista da caixa 20.

    Algumas pistas serão lidas por um número par de concorrentes e as demais serão lidas por um número ímpar de concorrentes. A quantidade de pistas lidas por um número ímpar de concorrentes é

    Alternativas
    Comentários
    • Demorei pra fazer. resposta letra A
      Para resolver esta questão é bom observar que a leitura de uma pista não excluirá a possibilidade de outro ler a mesma pista.

      Assim, verifica-se que a possibilidade de cada candidato está ligada ao múltiplo de sua ordem, ou seja, 0 2° candidato vai ler as pistas múltiplas de 2, e assim vai.
      O último enunciado é confuso ("Algumas pistas serão lidas por um número par de concorrentes e as demais serão lidas por um número ímpar de concorrentes.")

      Avaliando as possibilidades de leituras de pista, podemos ver que o 1° lerá todas, e somente ele lerá a pista 1 (1° número ímpar), portanto:
      A pista 1 será lida 1x (pelo 1°)
      A pista 4 será lida 3x (pelo 1°, 2° e 4°)
      A pista 9 será lida 3x (pelo 1°, 3° e 9°)
      A pista 16 será lida 5x (pelo 1°, 2°, 4°, 8°, 16°)

      todas as outras serão lidas por um número par de candidatos.
    • Padrão:
      o número de pistas lidas pelo 1° candidato  é múltiplo de 1 {1,2,3,4...}
      o número de pistas lidas pelo 2° candidato  é múltiplo de 2{2,4,6,8...}
      o número de pistas lidas pelo 3° candidato  é múltiplo de 3
      o número de pistas lidas pelo 4° candidato  é múltiplo de 4
      E assim vai até o 20° candidato, que lerá um número múltiplo de 20 (somente 1 pista:a 20°)

      O 1° candidato leu todas as pistas, então devemos comparar com ele as pistas lidas pelos outros. Números primos serão lidos somente 1 vez, totalizando 2 (par), ficando fora da contagem.

      pista-cand

      -1 I  
      2 II
      3 II
      -4 III
      5 II
      6 IIII
      7 II
      8 IIII
      -9 III
      10IIII
      11II
      12IIIIII
      13II
      -14III
      15IIII
      -16IIIII
      17II
      18IIIIII
      19II
      -20IIIIII

      pistas lidas n° impar= 4
    • As pistas que cada sorteado leu
      01o sorteado: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20}
      02o sorteado: {X, 2, X, 4, X, 6, X, 8, X, 10, XX, 12, XX, 14, XX, 16, XX, 18, XX e 20}
      03o sorteado: {X, X, 3, X, X, 6, X, X, 9, XX, XX, 12, XX, XX, 15, XX, XX, 18, XX e XX}
      04o sorteado: {X, X, X, 4, X, X, X, 8, X, XX, XX, 12, XX, XX, XX, 16, XX, XX, XX e 20}
      05o sorteado: {X, X, X, X, 5, X, X, X, X, 10, XX, XX, XX, XX, 15, XX, XX, XX, XX e 20}
      06o sorteado: {X, X, X, X, X, 6, X, X, X, XX, XX, 12, XX, XX, XX, XX, XX, 18, XX e XX}
      07o sorteado: {X, X, X, X, X, X, 7, X, X, XX, XX, XX, XX, 14, XX, XX, XX, XX, XX e XX}
      08o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, 8, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 16, XX, XX, XX e XX}
      09o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, 9, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 18, XX e XX}
      10o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, 10, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX e 20}
      11o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, 11, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX e XX}
      12o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, 12, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX e XX}
      13o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, 13, XX, XX, XX, XX, XX, XX e XX}
      14o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, 14, XX, XX, XX, XX, XX e XX}
      15o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, 15, XX, XX, XX, XX e XX}
      16o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 16, XX, XX, XX e XX}
      17o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 17, XX, XX e XX}
      18o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 18, XX e XX}
      19o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, 19 e XX}
      20o sorteado: {X, X, X, X, X, X, X, X, X, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX, XX e 20}

      A quantidade de pistas lidas por um número ímpar de concorrentes = 04
      A pista 1: lida 
      1 vez (1º sorteado)
      A pista 4: lida 
      3 vezes (1º, 2º e 4º sorteados)
      A pista 9: lida 
      3 vezes (1º, 3º e 9º sorteados)
      A pista 16: lida 
      5 vezes (1º, 2º, 4º, 8º e 16º sorteados)
      O restante, como pode ser observado acima, foram lidas 2, 4 ou 6 vezes (
      número par de concorrentes)

      Espero ter ajudado. Bons estudos!!
    • Na boa, até endenter o enunciado acabou a prova...

      Tem que estar inspirado para abstrair que "A quantidade de pistas lidas por um número ímpar de concorrentes"  que dizer  "A quantidate de pistas lidas de um mesmo baú  que o total é impar.

      Muita fé...
    • Aproveitando os comentários acima, só acrescento um detalhe: reparem que o número de concorrentes que leem as pistas corresponde ao número de divisores do número que representa a caixa.
      Ex.: caixa 1 - Quais são os divisores de 1? R: Ele mesmo. Portanto, um divisor. - um concorrente lerá essa pista
      caixa 2- Quais são os divisores de 2? R: 1 e 2. Portanto, 2 divisores. - dois concorrentes lerão essa pista
      caixa 3 - Quais são os divisores de 3? R: 1 e 3. Portanto, 2 divisores. - dois concorrentes lerão essa pista
      caixa 4- Quais são os divisores de 4? R: 1, 2 e 4. Portanto, 3 divisores. - três concorrentes lerão essa pista
      E assim por diante.
      Lembrete:
      1) Como encontrar os divisores de 6 - Pense nas multiplicações que dão 6: 1x6, 2x3. Logo, os divisores de 6 são: D(6) = {1,2,3,6}
      D(9) = ? Pense nas multiplicações que dão 9 - 1x9, 3x3. Logo, D(9) = {1,3,9}

      2) Números primos só têm 2 divisores: o um e ele mesmo. Por quê? Pq só há uma multiplicação que tem como resultado esse nº primo.
      Ex.: D(7) = {1,7} Pense nas multiplicações que dão 7 - só há 1x7. Portanto, seus divisores são 1 e 7.
      Quais são os números primos de 1 a 20? 2,3,5,7,11,13,17,19. Todas as caixas representadas por esses números serão lidas por 2 concorrentes. Logo, vou excluí-las, pq a questão pede a  quantidade de pistas lidas por um número ÍMPAR de concorrentes.
      Com isso, fico com as pistas das caixas 1, 4, 9 e 16. Portanto, 4. Resp. A
      Provando:
      D(1) = {1} - 1 divisor
      D(4) = {1,2,4} - 3 divisores
      D(9) = {1,3,9} - 3 divisores
      D(16) = {1,2,4,8,16} - 5 divisores
      Reparem que os quadrados perfeitos de 1 a 20 são: 1,4,9 e 16. Exatamente os números que representavam as caixas que eram a solução da questão.
      Espero ter ajudado.
       
    • Pessoal veja  que iinteressante!!!!!!!!!

      números primos
      1, 3 ,5; 7; .....................

      se eu começar pelo primeiro:
       1.......

      ao segundo primo, soma-se  a conta anterior:
      1 + 3 = 4

      ao terceiro primo, soma-se a conta anterior:
      5 + 4 = 9

      ao quarto primo, soma-se a conta anterior:
      7 + 9 = 16

      Comparando a tabelas apresentadas, a quantidade de dicas que são lidos por pessoas impares (ou seja, 1 ou 3 ou 5 ou 7........), são esses apresentados. 1, 4, 9, 16.

      Se observarem a progressão dos primos:

      1-3-5-7. pegue o primeiro e vá somando os outros.

    • Gente, demorou mas eu fiz assim:
      1 concorrente vai ler as caixas 1,2,3....20
      2 concorrente as caixas 2,4,6,8,10,12,14,16,18,20
      3 concorrente caixas 3,6,9,12,15,18
      4 concorrente caixas 4,8,12,16,20
      5 concorrente caixas 5,10,15,20
      6 concorrente caixas 6,12,18
      Notei o seguinte: o número posterior é a soma do anterior. Se o anterior é 5, 5+5 = 10. 15 = 10+5. 20 = 15=10.
      Aí fui montando,
      7 concorrente = 7, 14 (7+7)
      Assim por diante até o 20.
      Vi quantas candidatos veriam a pista 1, a pista 2, a pista 3, até a pista 20; e isso me mostrou que a pista 1 só ia ser mostrada para um concorrente, a pista 4 só seria mostrada para 3 concorrentes, a pista 9 para 3 concorrentes e a pista 15 para 5 concorrentes. O restaante das pistas seriam vistas por candidatos 'par'.... então fechou 4! =)
    • Depois de muito ler os comentários a cima, entendi a o que questão estava pedindo. Muito mal feito o enunciado.
    • Pessoal, apesar de todas as explicações anteriores somente entendi com esta explicação:

      1. Para descobrir quais pistas cada sorteado leu, basta observar que o número da 1ª pista/caixa lida é igual ao número do sorteado. Os números das outras caixas são múltiplos da 1ª. Ex.:

      3º sorteado: caixa 3, caixa 3x2=6, caixa 3x3=9, caixa 3x4=12, caixa 3x5=15, caixa 3x6=18 = 3, 6, 9, 12, 15, 18
      5º sorteado: caixa 5, caixa 5x2=10, caixa 5x3=15, caixa 5x4=20 = 5, 10, 15, 20

      Logo, a lista de caixa/pistas ficaria assim:
      1º sorteado: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20
      2º sorteado: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20
      3º sorteado: 3, 6, 9, 12, 15, 18
      4º sorteado: 4, 8, 12, 16, 20
      5º sorteado: 5, 10, 15, 20
      6º sorteado: 6, 12, 18
      7º sorteado: 7, 14
      8º sorteado: 8, 16
      9º sorteado: 9, 18
      10º sorteado: 10, 20
      11º sorteado: 11
      12º sorteado: 12
      13º sorteado: 13
      14º sorteado: 14
      15º sorteado: 15
      16º sorteado: 16
      17º sorteado: 17
      18º sorteado: 18
      19º sorteado: 19
      20º sorteado: 20

      2. Agora é só contar quantas vezes pista/caixa aparece na lista:
      pista/caixa 1: 1x
      pista/caixa 2: 2x
      pista/caixa 3: 2x
      pista/caixa 4: 3x
      pista/caixa 5: 2x
      pista/caixa 6: 4x
      pista/caixa 7: 2x
      pista/caixa 8: 4x
      pista/caixa 9: 3x
      pista/caixa 10: 4x
      pista/caixa 11: 2x
      pista/caixa 12: 6x
      pista/caixa 13: 2x
      pista/caixa 14: 4x
      pista/caixa 15: 4x
      pista/caixa 16: 5x
      pista/caixa 17: 2x
      pista/caixa 18: 6x
      pista/caixa 19: 2x
      pista/caixa 20: 6x

      3. Temos, portanto, 4 pistas (1, 4, 9 e 16) que são lidas um número ímpar de vezes.

      fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=316092
    • Todos os quadrados perfeitos abaixo de 20.
    • Percebam que as pistas lidas por vezes ímpar são 1,4,9,16. Nesse raciocínio, seriam também lidas ímpar vezes as pistas (caso houvessem) 25, 36, 49...

    • Vamos escrever quais pistas cada concorrente irá ler e depois contamos.

      Observamos que cada concorrente tem acesso às pistas referente aos múltiplos do número de sua ordem de sorteio.

      1º: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20;

      2º: 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20;

      3º: 3, 6, 9, 12, 15, 18;

      4º: 4, 8, 12, 16, 20;

      5º: 5, 10, 15, 20;

      6º: 6, 12, 18;

      7º: 7, 14;

      8º: 8, 16;

      9º: 9, 18;

      10º: 10, 20;

      11º: 11

      12º: 12

      13º: 13

      14º: 14

      15º: 15

      16º: 16

      17º: 17

      18º: 18

      19º: 19

      20º: 20

       

      Logo: as pistas que serão lidas por nº impar de concorrentes são:

      1: uma vez

      4: três vezes

      9: três vezes

      16: cinco vezes

       

      Gabarito: Letra A

       

      http://rlmparaconcursos.blogspot.com.br/

    • Utilizei os divisores de cada número :

      1- {1} - Ímpar

      2-{1;2}- Par

      3-{1;3} - Par

      4-{1;2;4}-Ímpar

      ...

      20-{1;2;4;5;10;20}- Par


      Resposta={1,4,9,16} Todos possuem número de divisores ímpares, consequentemente serão lidos em um número ímpar de vezes.

    • "A QUANTIDADE DE PISTAS LIDAS POR UM NUMERO IMPAR DE CONCORRENTES É"

      SO EU OU MAIS ALGUEM PERCEBEU QUE PERGUNTA CONFUNDE OU ESTÁ ERRADA??

      DESSA FORMA, DÁ A ENTENDER QUE O ENUNCIADO DESEJA SABER QUAIS FORAM OS CONCORRENTES IMPARES E ASSIM SOMAR TODAS AS SUAS PISTAS DISPONÍVEIS

      ACREDITO QUE O CERTO SERIA:

      A QUANTIDADE DE PISTAS LIDAS POR UM NUMERO IMPAR DE VEZES

      PISTA 1 : LIDA APENAS 01 VEZ

      PISTA 4 : LIDA 03 VEZES

      PISTA 9 : LIDA 3 VEZES

      PISTA 16: LIDA 5 VEZES

      SOMENTE ESSAS 4 PISTAS FORAM LIDAS IMPARES VEZES


    ID
    694036
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Siglas utilizadas:

    Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI
    Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU
    Código Tributário Nacional - CTN
    Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ


    Um município brasileiro, desconsiderando as regras de direito privado a respeito de transmissões onerosas e doações de bens e direitos, inseriu, na lei ordinária que instituiu o ITBI naquele município, uma regra jurídica que equiparava as doações de imóveis, feitas entre parentes em linha reta e entre parentes em linha colateral, até o terceiro grau, a transmissões onerosas e, com base nessa norma legal, passou a cobrar o ITBI sobre essas transmissões.

    Nesse caso, a norma municipal acima referida

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.



      Art. 110 do CTN:

      Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
    • Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, stituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Con
    • CF: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

      I - (...)

      II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 

    • Lembem pessoal que a competência tributária é indelegável.
      O que pode ser delegável é apenas a capacidade tributária ativa.




    • quando se trata de doação a competencia é do estado, atraves do ITCMD
    • A resolução da questão encontra respaldo no art.110 do Código Tributário Nacional, que veda a alteração de definição, conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado para definir ou limitar competências tributárias. Portanto a questão ao equiparar a doação como transmissão onerosa está alterando a definição do direito privado para cobrar o ITBI.

      Art. 110 - A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

      Gabarito: B

    • Com certeza a resposta é "não pode" o que nos deixa (A) e (B)
      mesmo não sabeno do artigo.110  do CTN, convenhamos na (A) fala que a competência tributária do ITBI é dos Estados, e competência tributária não é delegável, restando apenas a (B).

    • Concordo que a 'b' é a resposta correta. Mas a redação da letra 'c' está uma porcaria e induz o candidato a erro. Primeiramente, claro que um Município poderia criar tal norma. Porém, ela certamente seria objeto de contestação judicial.

    • Não concordo que a letra C) seja passível de críticas, afinal, espera-se do candidato a leitura do enunciado. Quem leu o enunciado sabe que a tratativa do assunto não é a mera possibilidade de o município instituir ITBI, mas, sim, da leitura acurada do caso hipotético saber se naqueles moldes seria legal ao município legislar sobre ITBI de tal forma.

      Gab.: B, incontestavelmente.


    ID
    694039
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    A realização de obras públicas, que transformaram uma região anteriormente pantanosa em um belo e aprazível parque, ocasionou a valorização da maior parte dos imóveis localizados em suas proximidades, da seguinte maneira:

    - o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$ 12.000.000,00.

    - o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$ 6.000.000,00.

    - o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$ 3.000.000,00.

    - o imóvel "D" não teve valorização alguma em decorrência das obras realizadas.

    Obs.: Todos os quatro imóveis têm a mesma área de terreno e o que determinou a diferença nos fatores de absorção do benefício da valorização foram elementos alheios à dimensão do terreno.
    O custo total da obra foi orçado em R$ 6.000.000,00 e a referida contribuição deverá custeá-la integralmente.

    Com base nessas informações e considerando que o município em questão editou lei ordinária estabelecendo a cobrança de contribuição de melhoria para fazer face ao custo dessa obra, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E.



      Art. 81 do CTN:

      Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
    • Vamos analisar cada item:

      a. Errada. O fato gerador da contribuição de melhoria não é a realização de obra pública, mas a valorização dos imóveis em decorrência dela. Logo:
      Contribuição de Melhoria = Valorização imobiliária
      b.Errada. D-l 195/1967, Art. 5º Para cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração competente deverá publicar o Edital, contendo, entre outros, os seguintes elementos:
              I - Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas compreendidos;
              II - memorial descritivo do projeto;
              III - orçamento total ou parcial do custo das obras;
              IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.
      Art. 6º Os proprietários de imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras públicas tem o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da data da publicação do Edital referido no artigo 5º, para a impugnação de qualquer dos elementos dele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
      c. Errado Área do terreno não é base de cálculo para contribuição de melhoria, mas sim a valorização imobiliária. E cada proprietário pagará valores distintos, já que uns valorizaram mais do que outros.
      Vejamos o que diz o STF:
      (STF - RE 114.069-1 - São Paulo - 2ª T. - Rel. Min. Carlos Velloso - DJU 30.09.1994)
      Sem valorização imobiliária, decorrente de obra pública, não há contribuição de melhoria, porque a hipótese de incidência desta é a valorização e a sua base é a diferença entre dois momentos: o anterior e o posterior à obra pública, vale dizer, o quantum da valorização imobiliária.
      d. Errado. Pois estaria sendo cobrada mais do que foi gasto com a obra, e isso geraria enriquecimento sem causa pelo Município.
      e.CorretaPois a contribuição de melhoria tem como objetivo ressarcir o município dos valores (ou parte deles) gastos com a realização da obra. E como existe um limite total, o município só pode cobra ATÉ esse limite. Logo, ele pode cobrar um valor mais baixo.

      Espero ter ajudado
      Bons estudos
      =D

    • Apenas complementando o excelente comentário da colega Caroline:
       
      A fundamentação legal p/ a justificativa do erro da alternativa d) está no próprio DL no  195/67 (já mencionado pela colega):
       
      Art. 4º : A cobrança da Contribuição de Melhoria terá como limite o custo das obras, computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembôlso e outras de praxe em financiamento ou empréstimos e terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante aplicação de coeficientes de correção monetária.
       
      Bons estudos e inspiração!

    • O erro da letra B! Não é lei complementar e sim mera lei ordinária...

        Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

              Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:

              I - publicação prévia dos seguintes elementos:

              a) memorial descritivo do projeto;

              b) orçamento do custo da obra;

              c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

              d) delimitação da zona beneficiada;

              e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

              II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

              III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

              § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

              § 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.

    • Esse comentário acima deveria ser excluido! pq é uma perda de tempo.....
    • eu achei que a letra e tivesse errada na parte final dela.. porque ela afirma "desde que não ultrapasse 6.000.000" ok é o limite total.. mas no caso para o imóvel C a valorização individual foi de 1.000.000 então ela deveria dizer "desde que não ultrapasse 1.000.000" que é o limite que realmente deveria ser aplicado neste caso

      16/08/2012: resolvi editar este comentário porquê agora resolvendo novamente a questão percebi que a alternativa E quando fala de 6 milhões está expressamente se referindo ao limite total, então se alguém mais tiver errado pelo mesmo motivo que eu errei na primeira tentativa, é só perceber que diz "desde que o limite total não ultrapasse 6 milhões"
    • Na contribuição de melhoria serão analisados dois limites: o custo total da obra e a valorização imobiliária que cada um obteve. 
    • Pessoal, 

      me enrolei na questão, mas o gabarito está perfeito. Pode ser cobrado R$ 500.000,00 do imóvel "C" (isto é, 50% do total da valorização). 

      Pois, cobrando-se o referido valor, não se ultrapassaria o limite total da obra, considerando-se o valor da CM que deveria ser pago pelos demais proprietários dos imóveis. Vejamos: 

      Imóvel "A" - valorizou R$ 8.000.000,00 e, utilizando-se o mesmo percentual proposto (50%), a municipalidade poderia cobrar a CM no valor de R$ 4.000.000,00

      Imóvel "B" - valorizou R$ 3.000.000,00 e, utilizando-se o mesmo percentual (50%), a municipalidade poderia cobrar a CM no valor de R$ 1.500.000,00

      Somando-se o total da contribuição de cada imóvel (R$ 4.000.000,00 + 1.500.000,00 + 500.000,00), alcançaríamos o montante de R$ 6.000.000,00, isto é, o limite total da obra. 
    • Com o intuito de enriquecer o assunto, vale a pena desatacar as duas doutrinas que versam sobre a base de cálculo e modelo de cobrança da Contribuição de Melhoria: "americano" e "alemão".

      No modelo americano de cobrança, prioriza a valorização do imóvel (isto é, o limite de cobrança é sobre a valorização do imóvel).

      No modelo alemão de cobrança, é o custo da obra.

      No Brasil, há junção desses dois modelos, uma vez que será cobrado de cada o proprietário do imóvel valorizado esse benefício, com o limite sendo o custo total da obra, sob pena de enriquecimento de poder público.

    • a) O Imóvel D não possui FG para ser contribuinte da contribuição de melhoria

      b) A LO é válida; não exige LC;

      c) O fator de absorção do benefício é decorrente da valorização de cada imovél, podendo ser igual ou diferenciado; no enunciado já diz que é diferenciado pelos diferentes valores de valorização.

      d) idem letra A

      e) correta.

    • Galera, seguem minhas respostas:

      a) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar contribuição de melhoria, pois estão na zona beneficiada. - Resposta: errada - "D" não obteve valorização

      b) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C" deverão pagar contribuição de melhoria, desde que a fixação das bases de cálculo e dos fatos geradores respectivos sejam estabelecidos por lei complementar.

      Resposta: errada - Contribuição de melhoria é estabelecida por lei ordinária.

      c) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor de custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo a cada um o valor de R$ 2.000.000,00.

      Resposta: errada - O valor do rateio é proporcional a valorização individual de cada imóvel, não podendo ultrapassar o custo total da obra.

      d) a municipalidade poderá exigir, cumulativamente, de todos os quatro proprietários, contribuição de melhoria em valor igual ao da valorização de seus respectivos imóveis, cabendo ao imóvel "A" pagar R$ 8.000.000,00, ao imóvel "B" pagar R$ 3.000.000,00, ao imóvel "C" pagar R$ 1.000.000,00 e não cabendo nada a "D", perfazendo um total de R$ 12.000.000,00.

      Resposta: errada - idem letra C

      e) a municipalidade poderá exigir do proprietário do imóvel "C" contribuição de melhoria no valor de R$ 500.000,00, mesmo que seu imóvel tenha sido valorizado em R$ 1.000.000,00, desde que o limite total da exigência referente ao custo da obra não ultrapasse R$ 6.000.000,00. 

      Resposta - Correta.

      Para se chegar ao valor que cada imóvel basta dividir a valorização total dos imóveis pela valorização individual de cada um deles (valor final - valor inicial)/total das valorizações. Daí é multiplicar o resultado pelo custo total da obra.


      A - 4000

      B - 1500

      C - 500

    • Em relação à alt. B:

      De acordo com o art. 146, CF: "Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes"

      A definição de fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes por lei complementar é válida especificamente para impostos. No caso de contribuições de melhoria, a definição do fato gerador, base de cálculo e contribuintes deve estar presente na própria lei que as instituir, e a lei que institui contribuição de melhoria é lei ordinária, e não lei complementar, como está no enunciado.

      A luta continua!



    •  

      VALOR INDIVIDUAL DA VALORIZAÇÃO / VALOR SOMATÓRIO VALORIZAÇÕES INDIVIDUAIS  X  VALOR ORÇADO

      Não esquecendo que a aplicação da fórmula deve respeitar o limite individual, que nada mais é que o valor individual da valorização.

      Bons estudos!

      :]

    • Orçado não é o mesmo que realizado.


    ID
    694042
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Ocorrido o fato gerador do IPTU, iniciou-se o prazo para que a Fazenda Pública municipal efetuasse o lançamento desse tributo, o que foi feito dentro do prazo previsto na legislação.

    O contribuinte, discordando do valor do crédito tributário constituído por meio desse lançamento, ofereceu, tempestivamente, impugnação contra ele, a qual, todavia, resultou totalmente infrutífera, já que a decisão definitiva, na esfera administrativa, manteve a integralidade do crédito tributário lançado.

    Resignado com essa decisão administrativa, o contribuinte optou por não discutir a questão na esfera judicial, dando ensejo a que a Fazenda Pública pudesse cobrar dele o crédito tributário constituído pelo citado lançamento.

    O prazo inicialmente referido para a Fazenda Pública efetuar o lançamento do tributo; o obstáculo jurídico do início da fluência do prazo para a cobrança do crédito tributário definitivamente constituído e o prazo finalmente mencionado para a Fazenda Pública poder cobrar do contribuinte o crédito tributário definitivamente constituído são, respectivamente, denominados

    Alternativas
    Comentários
    • Vejamos: a) O prazo inicialmente referido para a Fazenda Pública efetuar o lançamento do tributo: decadência. b) O obstáculo jurídico do início da fluência do prazo para a cobrança do crédito tributário definitivamente constituído: suspensão de exigibilidade do crédito tributário. c) O prazo finalmente mencionado para a Fazenda Pública poder cobrar do contribuinte o crédito tributário definitivamente constituído: prescrição.
      Fonte: Código Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de Outubro de 1966 Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Alterada pela Lei Complementar nº 118, de 09 de fevereiro de 2005. Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL pelo art. 7º do Ato Complementar nº 36, de 13.3.1967. http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/codtributnaci/ctn.htm
    • Prazo inicialmente referido para a Fazenda Pública efetuar o lançamento do tributo --> decadência, pois atinge o próprio direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário.
       
      O obstáculo jurídico do início da fluência do prazo para a cobrança do crédito tributário definitivamente constituído --> CTN, Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
       
       
      Prazo finalmente mencionado para a Fazenda Pública poder cobrar do contribuinte o crédito tributário definitivamente constituído àCTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    • Sem complicar:
      O prazo inicialmente referido para a Fazenda Pública efetuar o lançamento do tributo (decadencial) uma vez que não existe o crédito tributário, assim sendo não há que se falar em direito de ação.

      O obstáculo jurídico do início da fluência do prazo para a cobrança do crédito tributário definitivamente constituído, (concessão de liminar em Mandado de Segurança ou concessão de liminar ou Tutela Antecipada em outras ações) Suspensão de Exigibilidade do crédito tributário.
      Prazo finalmente mencionado para a Fazenda Pública poder cobrar do contribuinte o crédito tributário definitivamente constituído. (Prescricional) uma vez que agora é o direito de ação. (interpor a Ação de Execução Fiscal)
    • I - O prazo inicialmente referido para a Fazenda Pública efetuar o lançamento do tributo;

      Art. 173 CTN. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

      I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

      II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

      II - o obstáculo jurídico do início da fluência do prazo para a cobrança do crédito
      tributário definitivamente constituído

      Art. 151 CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      III - prazo finalmente mencionado para a Fazenda Pública poder cobrar do contribuinte
      o crédito tributário definitivamente constituído

      Art. 174 CTN. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.


       

    • GABARITO LETRA A 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

      I - moratória;

      II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;              

      VI – o parcelamento.    

       

      =======================================================

       

      ARTIGO 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

       

      I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

      II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

       

      =======================================================

       

      ARTIGO 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.


    ID
    694045
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um contribuinte infrator de dispositivo da legislação tributária, querendo sanear a irregularidade cometida, pretende promover a denúncia espontânea. Como essa infração resultou em sonegação do tributo, esse contribuinte infrator, para evitar a imposição de sanções fiscais sobre ele, decidiu efetuar o pagamento do tributo devido, acrescido dos juros de mora sobre ele incidentes.

    Para que essa denúncia esteja revestida de espontaneidade, ela deverá ser feita antes

    Alternativas
    Comentários
    •  

      ART, 138 DO CTN - A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    • Letra E.



      Art. 138 do CTN:

        Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

        Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
    • Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.
    • A título de complementação, vale frisar o teor do enunciado 360 da súmula do STJ, segundo o qual: " o benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo".
    • GABARITO LETRA E 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

       

      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    • Gabarito letra E;

      "de o fisco dar início a qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração".


    ID
    694048
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Para poder discutir em juízo a incidência ou não de um determinado tributo, lançado por município paulista, o contribuinte ingressou com a ação judicial que considerou apropriada e, no bojo dessa ação, efetuou o depósito da importância em discussão.

    Como a decisão definitiva do processo foi contrária ao contribuinte, a quantia depositada foi convertida em renda da Fazenda Pública municipal.

    Nesse caso,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      Arts.151  e 156, do CTN:

       

      Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

              I - o depósito do seu montante integral;


      Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

              VI - a conversão de depósito em renda;

    • Pessoal, 

      Marquei a "A" e errei, mas é igualzinha à "B", que é correta, com exceção da palavra "parcial". Só isso a torna errada. 

      Sacanagem, ao meu ver, das bancas, pois alguém pode errar apenas por ler um pouco mais rápido e se afobar, apesar de saber a matéria.

      Então só pra recapitular, como está dito pelo colega acima, o depósito integral da quantia mencionada suspende a exigibilidade do crédito, e só. 

      Saudações a todos.


    • Resta dúvida na interpretação, pois, quando o tributo está sendo discutido judicialmente o litigante deposita aquilo que entende como devido (incontroverso).

      Não é necessário realziar o depósito integral da dívida. Nesse caso, como o depósito judicial é parcial (não contempla a dívida integral) não há a extinção do crédito tributário porque ainda faltará uma parcela (controverso).

      Tudo isso, é somente para lermos as provas com calma.

      Boa sorte a todos
    • Bruno, seu raciocínio possui lógica, mas não está correto conforme a praxe tributária.
      Primeiro, mesmo sendo integral o depósito, de forma alguma configurará hipótese de Exclusão do Crédito e sim de Suspensão da Exigibilidade (e não do crédito). Segundo, só havera a extinção se, ampliando as hipóteses, de forma bem simples:

      Consignação em pagamento -> devedor deposita quantia que ELE acha que é devida -> JULGADA procedente a ação de consignação em pagamento, aí sim é extinto o crédito.

      Depósito do montante integral-> deposita o valor que o ESTADO está exigindo (dps disso pode brigar na via judicial ou administrativa) -> Suspende a exigibilidade do crédito.

      Obrigado e bons estudos!
    • Só pra somar conhecimento:
      STJ Súmula nº 112 - "O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro."
      Por INTEGRAL entenda-se "valor que o Fisco quer/acha correto".
      Outra coisa:
      Consignação em Pagamento (modalidade de extinção) - quem consigna, quer pagar.
      Depósito Montante Integral (modalidade de suspensão) - quem deposita, quer discutir.
    • O depósito integral precedida de impugnação (reclamação e recurso administrativo, liminar em MS, liminar ou tutela antecipada em outras ações judiciais) suspende o crédito. Se o sujeito passivo apenas efetuar o depósito por seu valor integral SEM IMPUGNAR (por qualquer via), o Fisco entenderá que se está procedendo à uma extinção do crédito.

      A chave da questão está que o sujeito passivo impugnou, daí que, primeiro, o Fisco teve de suspender o crédito, para, depois, extingui-lo, quando se operou sua conversão em renda (converteu-se em receita para o Fisco, porque somente o depósito não gera renda, apenas expectativa de renda).


    • GABARITO LETRA B

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

       

      ARTIGO 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

       

      I - moratória;

      II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;              

      VI – o parcelamento.    

       

      =======================================================

       

      ARTIGO 156. Extinguem o crédito tributário:

       

      I - o pagamento;

      II - a compensação;

      III - a transação;

      IV - remissão;

      V - a prescrição e a decadência;

      VI - a conversão de depósito em renda;

      VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

      VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

      IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

      X - a decisão judicial passada em julgado.

      XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.    

    • A o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a exigibilidade do crédito tributário e a conversão dele em renda extingue esse mesmo crédito. A PARCIALIDADE NAO SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CT.

      B o depósito integral da quantia questionada suspende a exigibilidade do crédito tributário e a conversão dele em renda extingue esse mesmo crédito. CORRETA

      C tanto o depósito integral da quantia questionada como sua conversão em renda da Fazenda Pública municipal suspendem a exigibilidade do crédito tributário questionado judicialmente. O erro esta na palavra TANTO, pois APENAS o DEPOSITO integral, SE FAZ NESSA ALTERNATIVA COMO HIPOTESE DE SUSPENSABILIDADE. do CT.

      D tanto o depósito integral da quantia questionada como sua conversão em renda da Fazenda Pública municipal extinguem o crédito tributário questionado judicialmente. O mesmo erro que fora apresentado na alternativa (C).

      E a conversão em renda da quantia questionada judicialmente extingue o crédito tributário e o seu depósito, integral ou não, suspende definitivamente a exigibilidade desse mesmo crédito. O ERRO da questao esta em mencionar que o deposito integral nao suspende a exigibilidade do credito, na verdade é o contrário ( Código minemônico = MOR DEpósito Integral R LIM PAR)


    ID
    694051
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Como resultado da emancipação político-administrativa do distrito de um determinado município paulista, o município recém- criado terá, em primeiro lugar, de eleger sua Câmara Municipal para que esta, posteriormente, elabore a legislação tributária do referido município. Nesse caso, salvo disposição de lei em contrário,

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativas "a", "b" e "c" estão no artigo 120 do CTN.
       Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
      Para as alternativas "d" e "e", deve-se conhecer o teor da Lei Complementar nº 63/90, a qual dispõe sobre a repartição das receitas tributárias.
      Na referida Lei, não se tem previsão exata de até quando pertencerá ao município originário as receitas do novo município. O artigo 3º, § 13, informa que a lei estadual que desmembrar municípios deverá dispor sobre todos os aspectos que envolvem as disposições daquela Lei Complementar. Demais desse artigo, vários prazos para repartição das receitas são elencados ao longo de toda a lei.
      Por esses motivos, acredito que as receitas do novo município irão pertencer, em regra, ao novo município, e não ao município desmembrado, razão que invalida as alternativas "d" e "e". Vale lembrar que, tendo estipulação em contrário na lei estadual que desmembrar os munícipios, valerá as disposições desta lei, conforme prevê o citado artigo 3º, §13 da LC nº 63.
      Acho que é isso.
    • Prezado Leonardo,

      O §13 do art. 3º, LC63/90 assim dispõe: " § 13º A lei estadual que criar, desmembrar, fundir ou incorporar Municípios levará em conta, no ano em que ocorrer, o valor adicionado de cada área abrangida."

      Logo, não vejo motivo para anular a questão. Na realidade, ao meu ver, os letras 'c' e 'd' contém uma pegadinha, pois, a lei nada dispos sobre a destinação da verba.

      Atenciosamente
    • GABARITO LETRA C 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.


    ID
    694054
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU possuía um imóvel urbano com área construída equivalente a 250 m2. Após a reforma que promoveu nesse imóvel, no final do ano de 2009, a área construída, passou a ser de 400 m2.

    Essa reforma foi feita sem o conhecimento nem a autorização das autoridades municipais competentes, com o intuito de evitar o aumento do valor do IPTU lançado para esse imóvel.

    Independentemente das sanções que esse contribuinte possa sofrer pelas irregularidades cometidas, foi constatado que, nos anos de 2010 e 2011, a prefeitura daquele município lançou o IPTU em valor menor do que o devido, pois considerou como construída a área de 250 m2, e não de 400 m2.

    Em setembro de 2011, ao tomar conhecimento de que a área construída do referido imóvel havia sido aumentada sem a devida comunicação à municipalidade, a fiscalização municipal, em relação ao IPTU,

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

      (......)

      VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

      VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

      Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    • perfeita a explanação da colega jade
    • [estenderei o assunto um pouco pq alguém pode ter a dúvida que tive]

      A má-fé do proprietário em nada altera o prazo aqui.
      NAO confundir com o caso de lançamento por homologação:
      Art. 150,         § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
       
      No artigo acima, MODIFICA o prazo!

      Já vi doutrina que entende que, nesses casos de má-fé em lançamento por homologação, o prazo será 5 anos a contar do exerc. financ seguinte. Tb já vi doutrinadores falarem que fica prazo indeterminado (acho loucura). Se alguem souber o posicionamento da FCC qto a isso ou alguma questão da FCC q trata disso me manda um recado pleasee!

      Muito agradecido!
    • Caro noshadows,

      A parte final do § 4º do art. 150 ressalva os casos de dolo, fraude ou simulação. A posição fortemente majoritária da doutrina afirma que nos casos de dolo, fraude ou simulação, em vez das regras relativas à Homologação Tácita, aplica-se a regra do art. 173, I, pertinente ao Lançamento de ofício.

      CTN. Art. 173 - O direito de a Fazenda Pública constituir o Crédito Tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:   
      I - do (1º) primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;


      Mesmo tendo ocorrido pagamento insuficiente, se o caso for de má-fé, NÃO ocorrerá Homologação Tácita desse pagamento a menor e sim, se for o caso, a decadência do direito de lançar de ofício, em (5) cinco anos contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o Lançamento de ofício poderia ter sido efetuado (normalmente terá início a contagem no primeiro dia do exercício seguinte ao da ocorrência do fato gerador).


      Espero ter ajudado
    • Se já lançou! Só posso alterar:

      a)  Impugnação do passivo

       b)  Ofício:

      - Recurso

      - Iniciativa da autoridade

       

    • GABARITO LETRA D 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

       

      I - quando a lei assim o determine;

      II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

      III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

      IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

      V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

      VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

      VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

      VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

      IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

       

      Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.


    ID
    694057
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    A legislação tributária de um determinado município paulista atribui eficácia normativa às decisões de seus órgãos coletivos de jurisdição administrativa.

    Esse órgão, por sua vez, em determinada ocasião, proferiu decisão administrativa dessa natureza, concluindo pela não incidência de um determinado tributo municipal.

    Esse entendimento, todavia, não reflete a jurisprudência firmada nos tribunais judiciais superiores, que têm sido em sentido diverso, pela incidência desse tributo.

    Com base na regra da legislação municipal que atribui eficácia normativa às decisões de seus órgãos coletivos de jurisdição administrativa, muitos munícipes deixaram de pagar o referido tributo, seguindo o entendimento desse tribunal administrativo. A fiscalização, porém, tomando ciência de que os tribunais judiciais superiores firmaram entendimento em sentido diverso, pela incidência desse tributo, adotou a mesma interpretação da legislação firmada nos tribunais superiores e passou a fazer o lançamento do referido tributo, observando os prazos decadenciais.

    Relativamente a essa situação, a Fazenda Pública municipal

    Alternativas
    Comentários
    • Letra A.

      Art. 100, CTN:

              Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

              I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

              II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

              III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

              IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

              Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    • Art. 100, parágrafo único CTN: A observância das referidas normas (entre as quais estão os atos normativos) exclui a imposição de penalidades, cobrança de multa e de juros de mora e atualização monetária da base de cálculo do tributo.

      
      
      
      
      

      ?   
      -

    • Normas Complementares

              Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

              1 - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

              2 - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

              3 - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

              4 - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

              Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    • Mas isso não seria uma revisão de lançamento motivada por mudanças nos critérios jurídicos (o que seria vedado pelo art. 146 do CTN)?

    • Seguindo o CTN, está previsto no Art. 100:

      Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das
      convenções internacionais e dos decretos:

      I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
      II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição
      administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
      III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades
      administrativas;
      IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito
      Federal e os Municípios.
      Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a
      imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do
      valor monetário da base de cálculo do tributo.


      Seguindo a linha de raciocínio unicamente do CTN, não há previsão do órgão administrativo (Fisco Municipal) seguir entendimento do judiciário em detrimento do entendimento (do próprio órgão) que tem respaldo legal (lei municipal).

      Não houve nenhuma mudança de entendimento do Órgão, mas unicamente da Fiscalização, que dá a entender que foi uma decisão que partiu do Servidor que exerceu a fiscalização.

      Ficaria grato se algum colega puder justificar o gabarito da banca!

    • A chamada Jurisprudência Administrativa Fiscal - Especialmente no Campo do Direito Tributário, devemos também falar de uma quase jurisprudência constituída pelas soluções dos órgãos fiscais de julgamento, órgãos esses da órbita administrativa. Estas soluções que do ponto de vista teórico são colocadas quase a final das fontes, porque o administrativo não decide conclusivamente, porque os seus julgados não produzem, mesmo na espécie, a chamada coisa julgada, qualidade que é encontrada na decisão judicial; tem, entretanto, muita importância prática em Direito Tributário, pois toda vez que esses órgãos decidem em última instância administrativa contra o fisco, praticamente fica estabilizada a decisão, porque pertencendo esses órgãos ao fisco, não seria possível fosse o fisco pleitear ao Judiciário a modificação de sua própria orientação.

      O alcance dessas soluções toma às vezes maior importância, quando, como acontece no Estado de São Paulo, o Fisco estadual, prestigiando seu Tribunal de Impostos e Taxas, estabeleceu em vários decretos e confirmou no atual de nº 22.022, de 31 de janeiro de 1953, que suas decisões firmam precedentes de observância obrigatória por parte dos funcionários fiscais e repartições subordinadas, desde que não contrariem a jurisprudência do Poder Judiciário (art. 3.°). 

    • Como o contribuinte observou as decisões que possuem caráter normativo, a Fazenda Municipal, ao seguir o posicionamento dos tribunais superiores, pode tão somente exigir o tributo devido, não cabendo a imposição de penalidades, juros de mora ou atualização monetária.

      G. A 


    ID
    694060
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Uma lei hipotética do município de São Paulo reduziu de 50% para 30% o percentual da penalidade aplicável ao sujeito passivo que descumpriu uma determinada obrigação tributária.

    Esse novo percentual de penalidade se aplica

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

      (...)

      II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

      a) quando deixe de defini-lo como infração;

      b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

      c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

    • Aplicação da Legislação Tributária

              Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

              Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

              1 - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

              2 - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

              a) quando deixe de defini-lo como infração;

              b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

              c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

    • ATENÇÃO! 
      - Para que a nova lei mais benéfica, seja aplicada a situação com penalidade mais grave (lei mais severa), deve-se considerar que o ATO NÃO FOI DEFINITIVAMENTE JULGADO, pois se já houver julgamento definitivo a lei benéfica não retroagirá como acontece no processo penal, que dispõe ser possíve a aplicação da lei penal mais benéfica até mesmo com o trânsito em julgado da decisão.
      -Não se há de confundir aplicação “retroativa” nos termos do art. 106, II, com anistia, regulada nos arts. 180 a 182 do Código. Embora em ambas as hipóteses ocorra a aplicação da lei nova que elide efeitos da incidência de lei anterior, na anistia não se opera alteração ou revogação da lei antiga. Não ocorre mudança na qualificação jurídica do ilícito. O que era infração continua como tal. Apenas fica extinta a punibilidade relativamente a certos fatos. A anistia, portanto, não é questão pertinente ao direito intertemporal.

      -Estando o crédito tributário impugnado judicialmente via ação anulatória de débito fiscal ou qualquer ação aonde o contribuinte demonstre seu inconformismo pela exigência, a retroatividade benigna prevista pelo Código Tributário poderá ser implementada até a extinção do feito.

    • Gab D

      Para penalidades:

      Em regra, aplica-se a lei em vigor na data do FG. Se não definitivamente julgado, a lei retroage para a penalidade menos severa.

    • Essa questão retrata a necessidade de você conhecer a literalidade do CTN. A letra "E", por exemplo,induz a você achar que existe um " salvo disposição de lei em contrário"

    • GABARITO LETRA D 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

       

      I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

       

      II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

       

      a) quando deixe de defini-lo como infração;

      b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

      c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.


    ID
    694063
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Os tributos federais, bem como os estaduais e os municipais, estão sujeitos às regras de decadência, referidas no art. 173 do CTN. Tratando-se de tributos cujo lançamento seja feito por homologação, estes, especificamente, se sujeitarão, também, à regra de homologação tácita, por decurso de prazo, prevista no § 4o do art. 150 desse mesmo código.

    Tanto os prazos de decadência como o de homologação tácita do lançamento, pelo decurso de prazo, são de cinco anos e estão previstos, respectivamente, no caput do art. 173 do CTN e no § 4o do art. 150 do referido código.

    Consequentemente, a contagem desses prazos quinquenais deve ser feita de modo

    Alternativas
    Comentários
    • Letra C.

      Art. 210, CTN:

      Art. 210. Os prazos fixados nesta Lei ou legislação tributária serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento.

      Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

    • Não foi erro da banca!
      Essa é a literalidade do parágrafo único do art 210 do CTN.
      Quem faltou com a técnica foi o legislador e não a banca.

    • GABARITO LETRA C 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 210. Os prazos fixados nesta Lei ou legislação tributária serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento.

       

      Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.


    ID
    694066
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Uma pessoa adquiriu, no ano de 2011, por meio de contrato de compra e venda, um imóvel localizado no município de São Paulo. Em razão de erro de cálculo, essa pessoa, contribuinte do ITBI, acabou pagando quantia superior à efetivamente devida.

    Com consequência desse pagamento indevido, esse contribuinte, neste exercício de 2012,

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

      I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; ( a lei complementar 118/2005 alterou o termo inicial - que passou a ser a data do pagamento indevido).

      II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

       

      Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

      I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

      II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

    • Acrescentando...

      A banca colocou o prazo de "2 anos" na letra "d", normalmente ela não tira prazos assim da cabeça, então para aqueles que gostam de elucidar as alternativas erradas, acredito que a hipótese da alternativa refira-se ao prazo de 2 anos para pleitear ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição, obviamente na via judicial. Ficou complicado? Em resumo, você pode pleitear a restituição tanto administrativamente como também judicialmente (desde que ocorra simples negativa da administração senão faltará interesse de agir (requisito para propositura de ação)). Ambos os casos o contribuinte ou responsável tem o prazo de 5 anos conforme já elucidado, entretanto, caso opte PRIMEIRO pela via administrativa e recebe a negativa em processo administrativo regularmente instaurado, o prazo para intentar a anulação na via judicial é de 2 anos, atraindo a incidência do dispostivo 169 do CTN:

      Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

      Abraços!

    • GABARITO LETRA E 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

       

      I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

       

      II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

       

      III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

       

      ==========================================================

       

      ARTIGO 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

       

      I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;   

              

      II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.


    ID
    694069
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Uma pessoa adquiriu bem imóvel, localizado em área urbana de município paulista, sem exigir que o vendedor lhe exibisse ou entregasse documento comprobatório da quitação do IPTU, relativo aos cinco exercícios anteriores ao da data da referida aquisição. Nada constou a respeito dessa quitação no título por meio do qual foi feita a transmissão da propriedade do referido imóvel.

    Desse modo, esse adquirente

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

      O adquirente do imóvel é o responsável tributário, uma vez que não praticou o fato gerador referente aos exercícios anteriores à aquisição do bem imóvel. Sua obrigação tributária decorre de disposição legal.


      Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

      Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

      I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

      II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    • Só complementando o comentário da colega acima:

       É
       responsável tributário até o momento da transmissão da propriedade.
       É contribuinte após o momento da transmissão da propriedade.
    • Letra A: Certo. Não há prova de quitação do IPTU no título, então o adquirente será o responsável tributário pelo IPTU devido, cujos fatos geradores ocorreram  até a data da transmissão da propriedade. A partir da data da transmissão, o adquirente será contribuinte do IPTU dos próximos anos.  Letra B: Errada. É responsável tributário pelo pagamento do IPTU somente em relação aos fatos geradores ocorridos após (ANTERIORES) a aquisição do imóvel. Letra C: Errada. Essa responsabilidade tributária independe da ocorrência de ilícitos. 
      Letra D:  Errada. Há responsabilidade tributária, exceto se houver prova da quitação no título.

      Letra E:  Errada.O adquirente não é contribuinte (e sim responsável) em relação a fatos geradores que não foram praticados por ele.

      Bons estudos. ;)
    • Apenas um complemento quanto a letra E:

      O adquirente não poderá ser contribuinte dos impostos anteriores a aquisição, pois ele não teve relação pessoal e direta com o FG daqueles possíveis impostos em atraso. Ele somente poderá figurar a posição de responsável, se assim a lei determinar, o que fez o CTN no art. 130.
    • Nessas situações, quando se fala que oadquirente é "contribuinte"eu nem termino de ler a alternativa. Contribuinte é quem pratica o fato gerador. O adquirente, nos cinco anos anteriores à compra do imóvel, não era o proprietário, nem tinha domínio e tampouco posse comanimus dominiouad usucapioneme sequer era comodatário ou usufrutuário para figurar como sujeito passivo direto nos anos pretéritos.

      Gab.: A

    • 1) adquirente de IMÓVEL

      REGRA: responde pelos tributos anteriores à venda

      EXCEÇÕES: taxa "de polícia"; leilão; prova de quitação dada

      Como não houve prova de quitação, então o adquirente, no caso, não se exime do pagamento dos tributos anteriores à venda, caindo, portanto, na regra, respondendo, então, pelos tributos anteriores à venda.

      2) A pergunta é: ele será contribuinte ou responsável pelos tributos anteriores à venda?

      O CTN diz: contribuinte é quem possui relação pessoal e direta como fato gerador. Ora, o adquirente estava lá tendo relação pessoal e direta com o fato gerador, que ocorreu há anos? Não, logo não é contribuinte.

      O CTN também diz: responsável não possui relação pessoal e direta com o fato gerador, sendo responsável por expressa disposição legal (exatamente o que ocorre com o comprador quanto aos débitos anteriores à aquisição)

      Logo, o adquirente, no caso, é responsável pelos tributos anteriores à venda; e contribuinte dos posteriores à venda.

      GABARITO: A.


    ID
    694072
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um menino menor de idade, com dez anos, recebeu, na qualidade de herdeiro testamentário, por ocasião da morte de sua avó, um imóvel urbano, localizado em município do interior de São Paulo, no valor de R$ 350.000,00.

    Houve a aceitação da herança pelo menor, que, nesse ato, foi representando por seus pais.

    Nesse caso, o tributo devido na transmissão causa mortis de bens imóveis caberá

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      Art. 134, do CTN:


      Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

              I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    • Complementando:

      O tributo caberá ao menor, pois a capacidade tributária independe da capacidade civil da pessoa natural e da regular constituição da pessoa jurídica. (art. 126, CTN)
    • Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

      I - da capacidade civil das pessoas naturais;

      II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

      III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    • Acrescentando as colaborações dos colegas, conforme as palavras de Ricardo Alexandre, a responsabilidade é na verdade subsidiária( calma, leia o proximo parágrafo), pois primeiro você só irá no terceiro na impossibilidade da cobrança do responsável tributário.

      "A rigor, portanto, a responsabilidade das pessoas enumeradas no dispositivo é subsidiária (ou supletiva), estando claramente presente o "beneficio de ordem". Em provas de concurso público, todavia, novamente se aconselha que o candidato considere corretas as assertivas que transcrevam disposições legais. Dessa forma, usando a terminologia do CTN, a responsabilidade prevista no art. 134 é solidária, mas somente surge quando não é possível o cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte."

      Abraços!
    • Qual o erro da "e" ?

    • Rebeca, o erro da "E" é falar somente em responsabilidade solidária dos pais sem especificar que a responsabilidade solidária dos pais é somente no que diz respeitos aos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis. A B contém uma afirmação incompleta, enquanto que a E está totalmente de acordo com o art. 134, CTN.

      Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

              I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    • GABARITO: letra - B

      Nos termos do CTN (artigos 126, I e 134, I), a capacidade tributári independe da capacidade civil das pessoas naturais, portanto o tributo pode ser cobrado do menino de 10 anos de idade.

      Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

              I - da capacidade civil das pessoas naturais;

      No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento dessa obrigação tributária pelo menor, seus pais responderão solidariamente com ele, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis.

      Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

              I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores

       

    • O erro da E está em ser menos completa que a B. A B abrange toda a literalidade do art. 134 do CTN, enquanto a E o faz parcialmente. 

       

      Sacanagem. 

      Bons estudos. 

       


    ID
    694075
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Em uma situação hipotética, quatro irmãos adquiriram, em conjunto, no exercício de 2005, por meio de compra e venda, um imóvel localizado em município do Estado de São Paulo.

    Esses irmãos, todavia, deixaram de pagar o IPTU incidente sobre esse imóvel, nos exercícios de 2006 a 2011.

    No final do ano de 2011, o referido município editou lei ordinária, concedendo remissão do crédito tributário desse IPTU exclusivamente aos proprietários ou coproprietários, pessoas naturais, que comprovassem ter auferido rendimentos anuais em montante inferior a R$ 12.000,00, nos exercícios de 2006 a 2011.

    Considerando que o mais velho dos irmãos se encontra na situação prevista nessa lei, a remissão

    Alternativas
    Comentários
    • Letra C.

      Art. 125, CTN:

              Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

              I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

          II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

              III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

    • Complementando

      CTN 

      Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

      I - à situação econômica do sujeito passivo;
      ....

    • foi concedido em carater pessoal ou geral

    • Neste caso foi de caráter pessoal:

      Apenas o irmão mais velho teve direito ao benefício, ficando os demais solidários quanto aos saldo devedor restante.

      Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

              I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

              II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

              III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.


      Espero ter ajudado !!!!

      Bons estudos.
    • "...referido município editou lei ordinária, concedendo remissão do crédito tributário desse IPTU exclusivamente aos proprietários ou coproprietários, pessoas naturais ..."

       

      À primeira vista, parace tratar-se de uma remissão geral. Para que os proprietários, no entanto, beneciem-se desta, é preciso que eles se adequem aos requisitos, os quais foram lhes postos pela lei ordinária. E sendo assim, no caso concreto, apenas o irmão mais velho estava apto para tanto. Este, dessa forma, foi o beneficiado; os demais, todavia, não foram. Portanto, a remissão à qual a questão faz referência é a PESSOAL. 

      "...que comprovassem ter auferido rendimentos anuais em montante inferior a R$ 12.000,00, nos exercícios de 2006 a 2011." 

      Considerando que o mais velho dos irmãos se encontra na situação prevista nessa lei, a remissão 


    ID
    694078
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal 52.703/11)

    Essa penalidade pecuniária

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D.

      Art. 3º do CTN:

        Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
    • A alternativa D é a correta.
      No entanto, existe uma discussão acerca do art. 3º do CTN e o art. 182 da CF, o qual prevê que o contribuinte que não der função social à sua propriedade terá a alíquota do IPTU majorada. 

      Existem duas correntes:

      1. A primeira, minoritária, defende que o IPTU progressivo no tempo constitui sanção de ato ilícito, pois sanciona o ato de não conceder função social à propriedade;

      2. A segunda, majoritária, não considera o tributo como sanção de ato ilícito. Ela justifica que não dar função social à propriedade não seria um ato ilícito, e conclui que o tributo não sanciona, apenas desestimula o contribuinte quando este não quiser cumprir com o previsto na CF.
    • Discordo do gabarito, afinal o CTN dispõe:

      Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

      § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

      § 2º A obrigação acessória decorrente da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

      § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

      Assim, tem a mesma natureza que a principal, tratando-se de tributo

    • O fato do descumprimento de obrigação acessória se transformar em obrigação principal, consistente na obrigação de pagar a multa, não faz dele  um fato gerador de tributo.

      o CTN é claro nisso:

      "Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

              § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo OU penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

              § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

              § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária."

    • Sanção não contitui um tributo, pois afirma o CTN que tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua ato ilícito , instituído em lei, e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
    • a banca viajou....

      Acho que a interpretação correta do artigo 3º é a seguinte:

      A expressão “que não constitua sanção de ato ilícito” presente no artigo 3º não engloba “penalidade pecuniária” por descumprimento de obrigação acessória, mas quaisquer outras sanções previstas na legislação penal, ambiental, etc.

      Do contrário o artigo 113 não faria sentido.

      O STF já reconheceu a natureza tributária das penalidades pecuniárias, as quais são, inclusive, inscritas em dívida ativa.


    • a questão não abordou, mas pra mim seria ilegal criar penalidade pecuniária por meio de decreto, por violar o art, 97 do CTN -  (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal 52.703/11) 

    • Ato ilícito?

      nao cumprir uma obrigação acessória é um ato ilícito???


    • Entendo que a penalidade seria uma espécie de multa, e segundo Roberval Rocha (livro Direito Tributário sinopse para concursos), tendo em vista que o CTN afirma que nao poderá constituir tributo a sanção por ato ilícito (incluindo multas), não será portanto um tributo. Em que pese a redação do CTN ser antiga e estranha, o que nos parece que não pagar um tributo não deveria ser considerado ato ilícito, esse é o entendimento doutrinário que domina, por isso tributário não tem como estudar apenas pela lei seca. indico o livro do Roberval Rocha.

    • gabarito D.

       Ricardo Alexandre ao abordar as diferenças entre tributo e multa ensina que “apesar de ambos serem receitas derivadas, a multa é, por definição, justamente o que o tributo, também por definição, está impedido de ser: a sanção, a penalidade por um ato ilícito”[2].

      Por outro lado, a multa assume a condição de prestação pecuniária, exigida consoante previsão legal como sanção por ato ilícito, sendo constituída mediante atividade administrativa vinculada.

      O confronto entre os elementos componentes da multa e do tributo revela que apenas a multa é exigida, em decorrência de ato ilícito, enquanto o tributo não possui caráter sancionatório. Em relação aos demais elementos do art. 3º do CTN, não se verificam diferenças entre tributo e multa, pois, afigura-se necessário que ambos sejam instituídos por lei, como obrigação compulsória, ainda, assumem a feição de prestação pecuniária devida ao Estado e constituída por atividade administrativa plenamente vinculada.

        Segundo Ricardo Lobo Torres, o tributo e a penalidade pecuniária são inconfundíveis, porque aquele deriva da incidência do poder tributário sobre a propriedade privada e esta resulta do poder penal do Estado e tem por objetivo resguardar a validade da ordem jurídica


    • Conforme o próprio texto diz, é uma penalidade pecuniária pelo descumprimento de obrigação acessória. Portanto constitui sanção (penalidade) por ato ilícito (o não pagamento do imposto devido). Da definição de tributo (CF art. 3o.: É toda prestação pecuniária, compulsória, em modeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". Portanto a penalidade aplicada não caracteriza nenhuma espécie tributária.
    • A penalidade pecuniária é obrigação principal (art.113, parágrago 1° do CTN ), contudo, por força do artigo 3°, não é Tributo, visto que tributo não pode derivar de sanção de ato ilícito.

      Dentro desse contexto, se multa não é tributo, não pode ser taxa, nem imposto. Com isso, eliminamos as assertivas A, B, C e E. 

    • Lembre-se que tributo e multa NÃO SE CONFUNDEM. 
      Tributo é uma prestação que não constitui sanção de ato ilícito, conforme artigo 3° do CTN: 
      CTN. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
      Multa é uma prestação que decorre da sanção de um ato ilícito. No caso em tela, a multa é a PENALIDADE PECUNIÁRIA que decorre do descumprimento de uma obrigação tributária acessória (a não emissão do documento fiscal)! 
      Portanto, a multa (penalidade pecuniária) NÃO É TRIBUTO, pois decorre de uma sanção de um ato ilícito – descumprimento de uma obrigação acessória, ou seja, “não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo”. 
      Resposta: D 

    • CTN    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

      Gabarito : D

    • GAB: LETRA D

      Complementando!

      #Como já foi cobrado!

      Noções Introdutórias e Conceito de Tributos:

      (CESPE/TJ-BA-Titular de Serviços de Notas e de Registros/2013)  É correto afirmar que tributo é toda prestação pecuniária compulsória cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.(CERTO)

      (CESPE/Correios- Advogado/2011) Tributo, definido como prestação pecuniária compulsória em moeda, pode constituir sanção de ato ilícito, cobrada mediante atividade judicial ou administrativa. (ERRADO)

      (CESPE/ANTAQ-Especialista em Regulação/2009) Tributo é toda prestação pecuniária sancionatória de ato ilícito. (ERRADO)

    • TRIBUTO NÃO É SANÇÃO DE ATO ILÍCITO.

    • A questão fala que será aplicada uma penalidade pecuniária, ou seja, uma sanção pelo descumprimento da norma tributária. Como vimos, tributo não pode ser sanção! Logo estão incorretas de cara as letras B e C que afirmam se tratar de tributo. Nas letras A e E temos espécies de tributos. Ora se a penalidade não é um tributo, ela não pode ser uma das espécies de tributos! Logo, nossa alternativa correta é a letra D, que está perfeita. 


    ID
    694081
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Projeto de lei estadual, no intuito de fiscalizar a pesca esportiva no rio Piracicaba, foi enviado à Assembleia Legislativa, propondo a criação da Taxa de Fiscalização de Pesca do Rio Piracicaba, como meio de custear aparato fiscalizador estadual das atividades de pesca do referido rio. Tendo em vista que os benefícios trazidos por tal fiscalização atingiriam toda a população das cidades ribeirinhas, o projeto de lei em questão propunha que a base de cálculo da taxa pelo exercício do poder de polícia sobre a pesca esportiva fosse o valor venal dos imóveis localizados no perímetro urbano das cidades, desde que esses imóveis se encontrassem na zona limítrofe do rio Piracicaba, até a distância máxima de 10 km. O projeto de lei não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, tendo sido arquivado, sob o fundamento de inconstitucionalidade.

    Com base na situação descrita acima, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      ARt. 77, CTN:

             Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

       Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

    • Atenção! :) 

      A letra B é a correta.

      Mas o STF editou, em 2010, uma súmula vinculante muito interessante relacionada a esse assunto:

      Súmula 29 - "É constitucional a adoção no cálculo do valor de taxa de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral indentidade entre uma base e outra". 

      Encontrei um artigo sobre isso:

      "Súmula 29 - Encaminhada pelo ministro Ricardo Lewandowski, a PSV 39 faz referência ao julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 576321, entre outros precedentes, no qual o Supremo admitiu a cobrança de taxa de limpeza baseada no tamanho do imóvel. O cerne do debate foi o artigo 145 da Constituição Federal, que distingue taxas de impostos.

      Vencidos os ministros Marco Aurélio e Eros Grau, que entenderam que o tema deve amadurecer. “Creio que precisamos refletir um pouco mais sobre a eficácia dessa norma proibitiva contida no parágrafo 2º, do 145 [da Constituição Federal]”, disse o ministro Marco Aurélio."

      Fonte: http://www.lfg.com.br/artigo/20100205125536866_direito-tributario_stf-edita-nova-sumula-vinculante-n-29.html

    • Por ser situação análoga à colocada na questão (taxa tendo por base de cálculo fato idêntico à de imposto), transcrevo súmula do STF sobre o ITR.

      Súmula 595 – É inconstitucional a taxa municipal de conservação de

      estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto

      territorial rural.


      Espero ter ajudado.

    • Vamos por partes:

      Letra A, está errada porque a competência para a instituição de taxas é de quarquer ente da Federação (União, Estados-Membros, Municípios e o Distrito Federal), como está no art. 145, II, CF/88.

      Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
      [...]
      II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; [...]

      Logo, o estado também poderia ter insituído a taxa


      Letra B, está correta, em razão do mesmo artigo.

      Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
      [...]
      § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

      Como os casas na região ribeirinha provamvelmente estavam sobre a incidência do IPTU ou do ITR, logo, sua base de cálculo era o valor vénal do imóvel, não podendo ser base de cálculo para taxa.


      Letra C, está errada pois o tributo contribuição de melhoria é insituído apenas quando há uma obra que valorize o imóvel.

      Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
      [...]
      III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.[...]


      Letra D, está errada pelo mesmo motivo que a letra B está correta. A taxa não pode ter base de cálculo idêncitca a imposto, no caso, IPTU.


      Letra E, está errada, pois o imposto extraordinário só pode ser insituído em situações específicas. O que não é o caso, senão, vejamos: 

      Art. 154. A União poderá instituir:
      I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
      II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    • A) Errado porque as taxas podem ser cobradas pela União, Estados, D.F e Municípios.
      B) CERTO: A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.
      C)É uma taxa pelo exercício do poder de polícia
      D)Não pode ser Imposto.
      E) Idem A.

    • GABARITO LETRA B

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

       

      Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.      

       


    ID
    694084
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    A Igreja Mundial do Imposto Sagrado, tendo em vista a ampliação de suas atividades religiosas, começou a cobrar de seus fiéis o valor de R$ 100,00 por batismo realizado. Responsáveis pela entidade religiosa regularmente constituída formulam consulta ao órgão competente do município de sua localização, para saber se devem, ou não, recolher o ISS pelos serviços religiosos prestados. Formulam consulta, também, ao fisco federal, para saber se a renda auferida com os batismos deve ser declarada como tributada pelo Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza - Pessoa Jurídica - IRPJ da entidade religiosa.

    Nesse caso,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D.

      Art. 150, CF/88:

      Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


      VI - instituir impostos sobre:

      b) templos de qualquer culto;

      § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    • Pessoal,
      Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
      Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
      Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
      “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
    • Alguns dados interessantes sobre a imunidade dos templos:
      • De acordo com o entendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRF), caso o templo possua porpriedade rural e esta tenha relação com as referidas atividades religiosas, por exemplo, centro de formação de religiosos, não haverá tributação. Vale ressaltar ainda, que a imunidade tributária será estendida à propriedade rural que se dedique à produção de alimentos, desde que seja para consumo interno, sem destinação comercial.
      • O conceito de templo assumiu contornos abrangentes, admitindo-se não somente o local onde os cultos são realizados, mas também, os anexos ao culto.Estes são considerados locais que viabilizam o culto, tais como: imóveis alugados, em que o valor do aluguel seja revertido em prol da entidade; cemitérios anexos à entidade sem fins lucrativos, que se destinem aos serviços religiosos e aos serviços funerários.
      • De acordo com a jurisprudência, as atividades de estacionamento, venda de licores e venda de objetos sacros não possuem qualquer relação com o culto e serão tributadas.
      • SRF afirma que a imunidade dos templos estende-se aos Impostos de Importação e Impostos sobre Produtos Industrializados para bens destinados às atividades essenciais da entidade religiosa. Afirma ainda, que a concessão da imunidade estará sujeita a aprovação em cada caso.
         
      Bons estudos!
    • Sugestão: antes de fazer as questões ak, bom seria assistir vídeos aulas e ler bons livros...isso aumentaria a qualidade dos comentários e diminuiria seu tempo na busca da aprovação! para o bem de todos, desprovido de qualquer arrogância ou prepotência! Força, venceremos!!!!


    ID
    694087
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Auditor fiscal municipal, ao dar início aos seus trabalhos de fiscalização, lavrou termo de início desses trabalhos em livro fiscal da empresa Venha a mim Ltda., arrecadando, naquela oportunidade, diversos documentos e livros fiscais, a fim de realizar seu trabalho na repartição municipal de sua sede. João Modesto, dono da empresa fiscalizada, ao ser alertado pelo seu contador de que os documentos e livros fiscais apontariam infrações relacionadas com o não pagamento de imposto, determinou a elaboração das guias de pagamento dos impostos não recolhidos e relativos à documentação apreendida, a fim de evitar que fosse lavrado auto de infração contra sua empresa.

    Caso a fiscalização descubra as irregularidades fiscais da empresa,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra C.

      Art. 138, CTN:


      Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    • Pessoal,
      Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
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      Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
      “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
    • Alguém pode explicar as alternativas erradas???

      Obrigada!
    • "Além de precisra o termo inicial do prazo para a conclusão do procedimento, a lavratura de Termo de Início de Fiscalização pode produzir dois outros efeitos, quais sejam antecipar a contagem do prazo decadencial e afastar a espontaneidade do sujeito passivo.
      [...]
      Por outro lado, o art. 138 do CTN beneficia os sujeitos passivos que confessem infrações cometidas e, se for o caso, paguem o respectivo tributo e juros de mora, desde que a confissão tenha se dado antes de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração. Assim, se lavrado e cientificado um Termo de Início de Fiscalização, fica afastada a espontaneidade do sujeito passivo quanto às infrações que sejam correlacionadas com o objeto da fiscalização(grifos meus)

      FONTE: Ricardo Alexandre - Direito Tributário Esquematizado - ed. 2013, p. 511.
    • a) não poderá lavrar auto de infração pelas infrações possivelmente identificadas na análise documental, tendo em vista que a empresa saneou as irregularidades, ao pagar os impostos devidos, antes da efetiva notificação do auto de infração.

      Errado. Conforme se verifica no enunciado da questão, João Modesto determinou a elaboração das guias de pagamentos dos impostos não recolhidos e relativos à documentação apreendida após o fiscal ter lavrado termo de início da fiscalização, desta forma não há que se falar em denúncia espontânea, nos termos do art. 138, parágrafo único do CTN, que diz: “Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relativos com a infração”. Dessa forma, pode ser lavrado o auto de infração.

      b) não poderá lavrar auto de infração, pois o procedimento de início de fiscalização foi irregular, na medida em que o fiscal, ao invés de ter lavrado o termo de início da fiscalização no livro do contribuinte, deveria ter-lhe entregado, obrigatoriamente, uma notificação apartada.

      Errado. Não há que se falar em irregularidade na lavratura do auto de infração nos termos do art. 196, caput e parágrafo único, do CTN que preveem:

      Art. 196 A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligência de fiscalização lavrará os termos necessário para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

      Parágrafo único. Os termos a qu se refere este artigo serão lavrado, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrado em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.


    • c) poderá lavrar auto de infração, cobrando multa, pelas infrações cometidas, tendo em vista que a possibilidade de denúncia espontânea estaria excluída, pois o termo de início de fiscalização fora lavrado regularmente antes da tentativa saneadora da empresa.

      Correta. A justificativa é a mesma apresentada para as alternativas A e B.

      d) poderá lavrar auto de infração, cobrando multa a qualquer momento, mesmo que, antes da lavratura do termo de início de fiscalização, aposto em livro fiscal pelo auditor municipal, as irregularidades fiscais tivessem sido saneadas.

      Errado. Caso as irregularidades tivessem sido sanadas antes da lavratura do termo de início de fiscalização teria ocorrido a denúncia espontânea, o que impediria, no caso, que fosse lavrado o auto de infração (art. 138, do CTN).

      e) poderá lavrar auto de infração, cobrando multa pelas infrações cometidas, mesmo após a tentativa saneadora efetivada pela empresa, devendo ser regularizado, todavia, o procedimento de início de fiscalização, com a lavratura de "notificação de correção de termo de início de fiscalização", documento oficial a ser assinado pelo contribuinte, para evitar que o auto de infração seja cancelado por vício formal.

      Errado. A primeira parte da alternativa está correta, “poderá lavrar auto de infração, cobrando multa pelas infrações cometidas, mesmo após a tentativa saneadora efetivada pela empresa”, isso porque não se pode falar, no caso, em denúncia espontânea, conforme justificava da alternativa A. Todavia, o erro se encontra na segunda parte que disse “devendo ser regularizado, todavia, o procedimento de início de fiscalização”, conforme se verificou na justificativa da alternativa B, não houve qualquer irregularidade no procedimento, não havendo assim que ser regularizado.


    • ótimos comentários ANNA! valeu!

    • GABARITO LETRA C 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

       

      Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.


    ID
    694090
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Legislações municipais brasileiras estabelecem a incidência do ISS nas prestações de serviços de “alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento”.

    Órgãos de fiscalização de alguns municípios, desconsiderando a própria restrição contida nesse dispositivo da lei complementar federal e de sua própria lei municipal, expediram notificação do lançamento do ISS, reclamando o tributo também sobre as prestações de serviços de alfaiataria e costura, inclusive nos casos em que o material utilizado nessa prestação não tenha sido fornecido pelo usuário final. A justificativa legal para sua cobrança foi o uso da analogia prevista no CTN, pois, no entender daquelas autoridades municipais, as prestações de serviços em que o material é fornecido pelo consumidor final são análogas àquela em que o referido material não é fornecido.

    Nesse caso, a ação dos órgãos de fiscalização municipal,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D.

      Art. 108, CTN:


      Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:


      I - a analogia;
      II - os princípios gerais de direito tributário;
      III - os princípios gerais de direito público;
      IV - a eqüidade.

              § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

    • Comentando as ERRADAS:
      a) O tributo só pode ser criado por lei (complementar ou ordinária) ou ato normativo de igual força (medida provisória). O princípio da legalidade impede que sejam exigidos tributos para fatos geradores assemelhados aos legalmente previstos, por meio de analogia;
      b) O emprego da equidade não pode resultar na dispensa do pagamento de tributo devido, conforme art. 108, § 2º do CTN;
      c) e e) O emprego de analogia não pode implicar exigência de tributo não previsto em lei, pois isso agridiria o princípio da legalidade. Nesse sentido, o contribuinte não pode se conformar com o lançamento efetuado em desconformidade com a legislação, devendo manifestar sua discordância com o lançamento efetuado via reclamações e recursos administrativos e, assim, impugnar administrativamente a cobrança do tributo.
    • Só complementando o comentário dos colegas:
      A analogia não pode resultar na exigência de tributo não previsto em lei. Ela também não pode criar hipóteses de suspensão, extinção ou exclusão do crédito tributário, em face do princípio da legalidade tributária.
      Já a equidade não pode resultar na dispensa do pagamento do tributo devido.

      Bons estudos!!!
    • Às vezes, a FCC comete seus erros grotescos... mas nessa, ela foi perfeita. Questão bem feita, fechadinha, sem rebarbas, limpinha.

    • GABARITO LETRA D 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

       

      I - a analogia;

      II - os princípios gerais de direito tributário;

      III - os princípios gerais de direito público;

      IV - a eqüidade.

       

      § 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.


    ID
    694093
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Uma determinada pessoa adquiriu um imóvel urbano em maio de 2010. Em fevereiro de 2012, ela constatou que o IPTU incidente sobre esse imóvel, nos exercícios de 2008, 2009 e 2010, não havia sido pago pelo proprietário anterior. Os créditos tributários referentes ao IPTU incidente nos exercícios de 2011 e 2012 ela mesma os pagou, em razão de o imóvel já lhe pertencer nesses exercícios. Não existe prova alguma de quitação do tributo referente aos exercícios 2008, 2009 e 2010.

    Considerando que o fato gerador do IPTU, em relação à situação descrita acima, ocorre no dia 1o de janeiro de cada exercício, o adquirente é

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E.

      Art. 130 e 131 do CTN:

      Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

      Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

      I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

    •    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

              Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

              I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

              II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    • O adquirente do bem imóvel é responsável tributário pelo IPTU de 2008, 2009 e 2010, pois ele não teve relação direta com o fato gerador, por isso não há como imputar-lhe a qualificação de contribuinte. Se não há CND, os créditos tributários sub-rogam-se na pessoa do adquirente do bem imóvel.

      Lembrando que se a aquisição do bem imóvel for por ARREMATAÇÃO EM HASTA PÚBLICA, o §único do art. 130 do CTN determina que os créditos tributários sub-rogam-se no respectivo preço. Vide também, nesse sentido, o AgRg no Ag 124.666.5.

      Gab.: E

    • GABARITO LETRA E 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

       

      ARTIGO 131. São pessoalmente responsáveis:

       

      I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;     

       

      II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

       

      III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.


    ID
    694096
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    A autoridade competente para aplicar a lei tributária municipal, estando diante de norma legal a partir da qual se podem erigir diferentes interpretações, deverá interpretá-la de maneira mais favorável ao

    Alternativas
    Comentários
    • Letra A.

      Art. 112, CTN:

       Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

              I - à capitulação legal do fato;

              II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

              III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

              IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

    • Pessoal,
      Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
      Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
      Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
      “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
    • Para tentar auxiliar melhor na compreensão do tema:
      No art. 112, há a incidência do princípio do direito penal do in dubio pro reo, que deverá ser aplicado APENAS no rumo do direito tributário penal. O referido artigo afirma a sua incidência nos seguintes casos: a) capitulação legal do fato; b) natureza ou às circunstancias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; c) autoria, imputabilidade, ou punibilidade e d) natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
      É importante mencionar que essa intepretação benigna é utilizada apenas nos caso em que a lei define infrações ou comina penalidades e, que qualquer forma, essa interpretação benigna só é aplicável em caso de dúvida. 
      E mais, é importante destacar que não há esse in dubio pro contribuinte ou fisco, havendo essa interpretação benéfica apenas no direito tributário penal.
    • GABARITO LETRA A  

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

       

      I - à capitulação legal do fato;

      II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

      III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

      IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.


    ID
    694099
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Município Deixa pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência constitucional para instituir o referido imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo anual, a título de "retribuição compensatória".

    Relativamente a essa situação, o Município Deixa pra Lá

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      ARt. 7º, CTN

       Art. 7º A competência tributária é indelegávelsalvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    • Só explicando um pouco melhor o tema:
      A competência tributária é indelegável (Art. 7º do CTN) e seria o poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos, sendo, em regra, facultativo. No entanto, a LC 101/99, a LRF, afirma, no art. 11, que seria proibida a realização de transferências voluntárias para os entes federados que deixem de instituir os impostos de sua competência. Portanto, para efeito de concursos,  todos os tributos de competência do ente federado devem ser instituídos e cobrados, para impedir a incidência do artigo referido.
      No entanto, a capacidade tributária, que é a parcela meramente administrativa da competência tributária, pode ser delegada, como o foi, por algum tempo, delegada a capacidade relativa a algumas contribuições previdenciárias para o INSS. Vale frisar que a capacidade tributária sempre poderá ser revogada.
      Portanto, enquanto a competência tributária é indelegável, a capacidade tributária pode ser delegada, por ser mera parcela administrativa da competência tributária. 

      Anotações das aulas de direito tributário de Ricardo Alexandre.
    • Gabarito: B.

      Segue resumidamente a diferença entre Competência tributária e Capacidade Tributária Ativa:

      Competência Tributária: é a atribuição dada pela CF aos entes (U, E, DF e M) da prerrogativa de instituir os tributos. É indelegável (art 7, CTN);


      Capacidade Tributária Ativa:  é o exercício da competência (arrecadar, fiscalizar e executar as leis). É delegável (art 7, CTN).

      Bons Estudos!
    • artigo 7º do CTN. 

      Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo[portanto delegável] atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária[chamada capacidade tributária ativa, é atribuição administrativa], conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra

    • A competência tributária é indelegável. O que é passível de delegação é a chamada capacidade ativa tributária, que alberga as funções de arrecadação ou fiscalização dos tributos e, ainda, de executar leis ou atos administrativos em matéria tributária.


    ID
    694102
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um município brasileiro criou, hipoteticamente, por meio de lei ordinária, uma nova taxa, de conformidade com as normas gerais de direito tributário que disciplinam essa matéria, mas deixou para o decreto regulamentador a fixação de sua alíquota e de sua base de cálculo.

    A lei em questão não poderia, todavia, ter atribuído ao decreto a competência para fixar alíquota e determinar a base de cálculo da referida taxa, porque determinar a base de cálculo das taxas

    Alternativas
    Comentários
    • Letra A.

      Art. 97, CTN:

       Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

              I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

              II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

              III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

              IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    • É interessante salientar que a taxa, assim como todo tributo, deve ser composta de: fato gerador, alíquota, base de cálculo, sujeito ativo, sujeito passivo e multa. 

      Fato gerador: é o comportamento realizado que gera a incidência tributária. 
      Base de cálculo: é o valor sobre o qual o tributo é calculado, com o papel específico de mensurar, quantificar o fato gerador. 
      Alíquota: é o percentual aplicado sobre a base de cálculo para dar o valor do tributo. 
      Sujeito ativo: é aquele que tem o direito (poder/dever) de COBRAR o tributo. 
      Sujeito passivo: é aquele que tem o dever de PAGAR o tributo. 

      Fonte: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20100205125536866&mode=print
    • Letra A. Questão não é difícil.
      CTN Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo
      Talvez o objetivo fosse fazer confusão com a base de cálculo dos impostos:
      CF Art. 146. Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:  a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; Portanto, se a questão tratasse de impostos, o certo seria a alternativa e) é matéria de lei complementar e fixar a alíquota delas é matéria de lei ordinária.
    • MEMORIZANDO...
      BASE DE CÁLCULO
      TAXAS = LEI ORDINÁRIA
      IMPOSTOS = LEI COMPLEMENTAR
      ALÍQUOTAS
      TAXAS E IMPOSTOS
      = LEI ORDINÁRIA
    • Pegadinha clássica:

      Art. 146. Cabe à lei complementar:
      I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
      II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
      III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
      a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
       

    • Camilo, a questão de lei complementar e lei ordinária tá relacionado a como a CF definiu o tema, que exigência impôs. Assim, mesmo que se aprove a alíquota de uma taxa com quórum de lei complementar, esta não será uma LC e sim uma lei ordinária. É importante lembrarmos também que não há hierarquia entre tais normas.

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 146. Cabe à lei complementar:

       

      I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

      II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

      III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

       

      a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

       

      b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

       

      c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

       

      d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.

       

      =====================================================

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 97. Somente a lei pode estabelecer:

       

      I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

      II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

      III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

      IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

      V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

      VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    • Taxa e alíquotas - lei Ordinária


    ID
    694105
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um determinado tributo, cuja legislação de regência determine aos seus contribuintes a emissão do correspondente documento fiscal, com sua posterior escrituração no livro fiscal próprio, seguida da apuração do valor devido no final de cada período de competência e, finalmente, do subsequente recolhimento do valor apurado junto à rede bancária, tudo sem a prévia conferência do fisco, ficando essa atividade desenvolvida pelo contribuinte sujeita à posterior análise e exame pelo agente do fisco, que poderá considerá-la exata ou não, caracteriza a forma de lançamento denominada

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      Art. 150, CTN:

      Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

       
    • Complementando:

      Além do lançamento por homologação, existem mais duas modalidades de lançamento:

      - Lançamento por declaração ("Lançamento misto"): artigo 147 do CTN ("O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação".) Exemplos: Imposto de importação e imposto de exportação. 

      - Lançamento de ofício ("Lançamento direto"): artigo 149 do CTN (rol bem extenso, por isso não colei aqui). Esse lançamento é aquele em que a Administração, sem participação do sujeito passivo, efetua o lançamento.  Exemplo: IPTU.

      Quanto ao lançamento por homologação já exposto pelo Rafael, só complemento que são dois exemplos de impostos que se submetem a ele:  ICMS e IOF.
    • Mariana, O Imposto de Importação é por homologação, em geral. No caso de Imposto de importação, no caso do viajante que extrapola o limite de valor em sua bagagem, é que é por declaração. Cuidado, fiquem atentos!
    • Só a nível de curiosidade:

      Lançamento Extemporâneo -> significa o lançamento efetuado irregularmente pelo fisco após decaído seu direito, ou seja, é o lançamento efetuado fora do prazo legal.

    • GABARITO LETRA B 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.


    ID
    694108
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    A empresa Fernando Rosa S/C Ltda., contribuinte de imposto municipal, efetuou prestação de serviço sujeita à incidência desse imposto, emitiu corretamente o documento fiscal previsto na legislação municipal, escriturou-o regularmente no livro próprio, apurou o montante do imposto a pagar no término do período de apuração e, ao final, pagou o imposto devido.

    A obrigação tributária principal

    Alternativas
    Comentários
    • Letra C.

      Art. 113, CTN:

      Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

              § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    • Segundo o art. 156 do CTN, extinguem o crédito tributário:

      I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)
      Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
    • Dúvida: A ou C

      O ISS é um tributo sujeito ao lançamento por homologação, o contribuinte efetua o pagamento antes da ocorrência do lançamento do crédito tributário e diante deste pagamento a Fazenda Pública tem o prazo de cinco anos após o fato gerador, para homologar o crédito de forma tácita ou expressa.

       "Artigo 150 - O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa".

      §1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.

       O sujeito passivo inicia o procedimento, cabendo à autoridade administrativa homologar expressamente o pagamento, que é quando ocorre efetivamente o lançamento. Daí a previsão no §1º do mesmo dispositivo de que o pagamento antecipado promove a extinção do crédito tributário, mas a obrigação só se extingue a partir da homologação administrativa.

      Ao meu ver a "A" parece a opção mais acertada

    • Carolina, tive o mesmo raciocínio que voc6e e muitos professores falam que, no caso do ISS, por ser imposto sujeito ao lançamento por homologação, seu pagamento NÃO O EXTINGUE...
    • Também pensei assim. Ora, se a obrigação tributária está extinta com o pagamento pelo contribuinte, sequer poder ser revista de ofício. A homologação inclusive deixa de fazer sentido. Eu marcaria A novamente se caísse assim novamente.
    • Pessoal, também entendi dessa maneira, mas, pensando bem, o gabarito encontra-se correto. A pergunta não é quando o CRÉDITO TRIBUTÁRIO extingue-se, mas quando a obrigação tributária se extingue. Ou seja, se fosse o crédito tributário, seria extinto com o pagamento antecipado e posterior homologação, mas, como a pergunta quer saber da obrigação principal, ela se extingue juntamente com o crédito tributário dela decorrente.
    • Pessoal, o texto da questão foi somente para enrolar os candidatos. Atenham-se sempre à pergunta da questão.


      Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

      § 1º. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.  

    • Carolina,

      você explicou exatamente o ponto que gerou a duvida ds colegas, mas ao fim concluiu pela alternaiva "a".?!

      Quando o CTN diz que o PAGAMENTO EXTINGUE COM A CONDIÇÃO RESOLUTORIA DA ULTERIOR HOMOLOGAÇÃO, significa = paguei=extinguiu, e seeeeeeeeee, no futuro, o fisco NAO homologar, é como se não tivesse sido extinto o crédito.

      A condição resolutório, ao contrário da condição suspensiva, permite que surtam os efeitos relativos ao ato praticado, até o  momento futuro e incerto que outro ato seja/nao seja praticado.


      Em suma, o pagamento gera o efeito imegiato da extinção do crédito, que poderá ser "resolvido" no futuro, no caso da não homologação.

    • Só um comentário adicional: ao meu ver, a redação poderia ser melhorada se tivesse escrito "sob a condição resolutória da ulterior NAO homologação. Do jeito que esta, se se levar ao pé da letra, parece que a HOMOLOGAÇÂO resolve a extinção...

    • Quando vi a homologação fui seco...

      Homologação extingue o CRÉDITO tributário.



    • GABARITO LETRA C 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

       

      § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

       


    ID
    694111
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Admitindo-se que caiba apenas aos Estados federados colocar à disposição da população um determinado serviço público específico e divisível, e, admitindo-se, também, que, em decorrência de omissão de alguns Estados, os municípios neles localizados resolvam, fora do âmbito de suas respectivas atribuições, tornar esse serviço disponível às suas respectivas populações, cobrando, em razão disso, taxas pelos serviços que estão sendo colocados à sua disposição, conclui-se que a instituição dessa taxa está em

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta correta é a letra (a), na medida em que a (Taxa) é um tributo vinculado cujo fato gerador é um fato do ente político instituidor, isto é, exige-se deste uma contraprestação direta, ao contrário dos impostos, os quais não exigem nenhuma prestação. Dessa maneira, trata-se de um tributo  (bilateral), (contraprestacional) ou (sinalagmático), em que o Estado age por meio (do exercício regular do poder de polícia - Taxa de polícia/ fiscalização) OU (pela utilização efetiva ou potencial de um serviço público efetivo e divisivel - Taxa de serviço/ utilização).
      Diante disso, fazendo-se uma correlação com o tema (competência tributária), a taxa é um tributo vinculado cuja competência é comum, que na visão de Ricardo Lobo Torres: "É a atribuída a cada ente político para impor os mesmos tributos, guardando, entretanto, o vínculo entre o tributo e o serviço prestado ou a atividade exercida. A competência comum se restringe aos tributos contraprestacionais (taxas, contribuições de melhoria e contribuições previdenciárias dos servidores públicos), donde se segue que é devido ao ente ao ente que houver entregue a prestação. (...)" (SABBAG apud TORRES. Manual de Direito Tributário. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.p.382.
      Ademais, para reforçar o esse entendimento, o art. 77, do CTN que aduz: "Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição". E também o art. 80, do CTN que assim dispõe:  Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.
      A competência para a instituição das (taxas) é comum porque esse mesmo tributo pode ser instituido pelos demais entes políticos, mas será exercida nos limites da competência administrativa fixada nos arts. 21, 23, 25, 30, 32, todos da CF/88. No entanto, com base no art. 25, §1º, da CF alguns autores sustentam a competência residual das (taxas) pelos Estados, mas isso não recebe chancela da doutrina majoritária que ainda sustenta se tratar de competência comum.
      Com isso, a competência para a instituição de taxa estadual não poderá ser exercida pelo Município, visto que a competência administrativa é diferente.
    • Art. 80, CTN. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.

      Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
    • GABARITO LETRA A 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.

    • Embora institui taxa seja de NATUREZA COMUM , a mesma não pode ferir AS COMPEtÊNCIAS INSTITUIDAS POR LEI


    ID
    694114
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Um determinado município paulista, ao instituir o ISS, imposto de competência municipal, criou, na mesma lei ordinária, várias obrigações acessórias, no interesse da arrecadação e fiscalização desse imposto.

    Com relação à referida lei ordinária, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • A alternativa correta a letra (c), como se vê das justificativas abaixo:
      Conforme a junção dos artigos: 150, I, da CF/88 (P. da legalidade tributária) e 97, do CTN (princípio da reserva legal/ legalidade estrita) é possível notar a exigência prévia de lei para que se possa instituir impostos, bem como para definir os seus elementos fundamentais. Ocorre que o ISS é um tributo Municipal que está prevsito no art. 156, III, da CF/88 que aduz:: Art. 156.Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) (...) III-serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
      Diante disso, conclui-se que a instituição desse tributo ocorre por meio de (lei ordinária), contudo essa (lei complementar) mencionada na parte final do dispositivo constitucional é a 116/2003 cuja função é apenas (definir) as espécies de serviços que serão objeto dessa exação tributária.
      No que tange à sua obrigação acessória, o art. 113, §2º do CTN assevera: (...)  § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Ou seja, na obrigação acessória, o legislador utilizou a expressão "legislação tributária" que pode comportar, além de LEI, outras normas infraconstitucionais. Ou melhor, não há óbice em veicular obrigações acessórias por meio de lei ordinária.
    • Ou raciocinando pela teoria dos poderes implícitos, sabendo que um decreto pode criar uma obrigação acessória, também chamadas de instrumentais, dado a ausência do caráter de patrimonialidade (fazer ou não fazer), uma LEI também poderia. 
    • É regra de hermeneutica conhecida de todos a de que "quem pode o mais, pode o menos".

      Ora, se as obrigações acessórias podem ser criadas por legislação infralegal ( ex.: decreto), poderão, certamente, sê-lo por meio de leis infracontitucionais ( lei ordinária ou medida provisória).

      Pirâmide Normativa simplificada:

      CF 
      Leis Complementares / Leis Ordinárias - (infraconstitucionais)
      Decretos e regulamento - ( infralegais) >  tudo que possa ser regulado por meio de decretos, poderá sê-lo por meio de lei ( o contrário não é verdadeiro!)
    • Quem pode o mais, pode o menos.
    • CTN diz que a obrigação tributária acessória decorre da "legislação" tributária.
      O prof. Ricardo Alexandre em seu livro diz que legislação: compreende todos os atos normativos gerais e abstratos que versem sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, compreendendo dsde a CF e suas emendas até o mais subalterno dos atos administrativos normativos.



    • GABARITO LETRA C 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

       

      § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

       

      § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

       

      § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    • Gabarito C


    ID
    694117
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com esse contribuinte, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis, os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício, conforme dispõe o art. 134, caput, inciso VI do CTN.

    Quanto aos tabeliães e escrivães, especificamente no que concerne aos tributos municipais, é correto afirmar que,

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E.

      Art. 197, CTN:

      Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

              I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

    • Complementando a resposta do colega, o parágrafo único do art. 197 do CTN disciplina a situação fática na qual os tabeliães e escrivães não estão obrigados a prestar informação. 

      CTN, art. 197. 

      Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

      Abraço a todos e bons estudos!
    • ALTERNATIVA C - Não serão intimados verbalmente, mesmo se tratando de situação urgente!
    • LETRA : E

      FUNDAMENTO LEGAL: 

      CTN: Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

              I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

              II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

              III - as empresas de administração de bens;

              IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

              V - os inventariantes;

              VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

              VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

              Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    • GABARITO LETRA E 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

       

      I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

      II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

      III - as empresas de administração de bens;

      IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

      V - os inventariantes;

      VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

      VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.


    ID
    694120
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Empresa contribuinte do ISS firma contrato de natureza particular com pessoa jurídica sua cliente, convencionando que a obrigação de pagar o referido imposto, correspondente aos serviços que presta, deva ser de responsabilidade de sua cliente. Tendo em vista que a referida cliente não cumpriu a convenção particular entre elas celebrada, pois não liquidou o crédito tributário lançado em nome da contribuinte prestadora de serviços, a fiscalização municipal notificou a contribuinte a pagar o imposto devido. Em resposta à notificação fiscal, a contribuinte apresentou cópia da convenção particular celebrada entre elas, alegando a existência de erro na identificação do sujeito passivo na notificação elaborada. Entende a contribuinte que a cobrança do tributo não pago deveria ser feita à sua cliente.

    Com base no descrito acima e nas normas gerais de direito tributário que disciplinam essa matéria, a justificativa apresentada pela contribuinte

    Alternativas
    Comentários
    • Letra D.

      Art. 123, CTN:

      Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
    • A convenção gera efeito civis entre as partes.

    • GABARITO LETRA D 

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.


    ID
    694123
    Banca
    FCC
    Órgão
    Prefeitura de São Paulo - SP
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Município localizado no Estado de São Paulo concedeu, por meio de lei ordinária, isenção do ITBI para as transmissões imobiliárias, quando, cumulativamente, o adquirente do imóvel fosse pessoa natural, o valor venal do imóvel, no ano da transmissão, não excedesse R$ 50.000,00 e o referido imóvel tivesse mais de 20 anos de construção.

    Para poder fruir dessa isenção, o interessado, isto é, o adquirente do imóvel, deveria formular, por meio de requerimento escrito, o pedido de isenção do ITBI, juntando a documentação comprobatória do direito de usufruir o benefício legal.

    Um munícipe, interessado em usufruir do referido benefício, apresentou o referido requerimento, juntando:

    I. cópia do carnet do IPTU, comprovando que o referido imóvel, no exercício anterior ao da transmissão, tinha valor venal equivalente a R$ 49.000,00.

    II. documentação comprobatória de que o imóvel tinha 19 anos de construção.

    III. documentos comprovando que ele, pessoa natural, é o adquirente desse imóvel.

    Em seu requerimento, explicou que o fato de o imóvel não ter mais de 20 anos não deveria impedir o deferimento do pedido de isenção, pois o imóvel estava “tão arruinado”, que parecia ter 50 anos de construção.

    A autoridade municipal competente para apreciar o referido requerimento e reconhecer ou não a presença dos requisitos necessários para o reconhecimento da isenção deverá

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E.

      Art. 111, CTN:

      Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

              I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

              II - outorga de isenção;

              III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    • Isenção - Instituída por Lei - Se interpreta LITERALMENTE;

      Imunidade - INstituída pela CF/88 - Se Interpreta por todos os meios - literalmente, sistemáticamente, teleológicamente etc. - Interpretação Ampla!!!
    • Lembrar que a redacao do CTN nao foi feliz ao falar em interpretacao literal. Na verdade, o legislador queria se referir a interpretacao restritiva, que nao cabe ampliacoes.

    • O CTN fala em interpretação Literal

      Não podemos interpretar nem restritivamente e nem amplamente.
      Não pode aumentar e não pode diminuir!!!!
    • Pessoal...importante mencionar a questão da interpretação restritiva ou literal aposta nesta questão, e a possibilidade da interpetação EXTENSIVA autorizada pelo STJ da lista da LC 116/03 em relação aos serviços congeneres.


      1 - A lista da LC 116/03 é TAXATIVA
      2- Apesar disto, o STJ admite a tributação de FG  "congeneres", aplicando INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA

      Nesse sentido a STJ 424 - “É legítima a incidência do ISS sobre os serviços bancários congêneres da lista anexa ao DL n. 406/1968 e à LC n. 56/1987”.

      E ainda :

      AgRg nos EDcl no AREsp 1023271 - 2012

      A Primeira Seção do STJ, em sede de recurso especial repetitivo (REsp 1.111.234/PR), sedimentou o entendimento de que a lista de serviços anexa ao Decreto-Lei 406/68, para fins de incidência do ISS sobre serviços bancários, é taxativa, admitindo-se, contudo, uma leitura extensiva de cada item, com o fim de enquadrar serviços congêneres aos expressamente previstos.
    • GABARITO LETRA E

       

      LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

       

      ARTIGO 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

       

      I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

       

      II - outorga de isenção;

       

      III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.