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Prova FCC - 2013 - DPE-RS - Técnico de Apoio Especializado - Administrativo


ID
1213027
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para produzir 60% de uma encomenda, os oito funcionários de uma empresa gastaram um total de 63 horas. Como dois ficaram doentes, os outros seis funcionários terão de produzir sozinhos os 40% restantes da encomenda. Considerando que todos eles trabalham no mesmo ritmo e executam as mesmas tarefas, pode-se estimar que o restante da encomenda será produzido em

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errada, por favor.


    Para mim, trata-se de uma questão que envolve regra de três inversamente proporcional. Portanto:

    8 funcionários           63 horas             60% do trabalho
    6 funcionários            H horas              40% do trabalho

    6  é menor que 8 = "flecha para baixo".
    Como será uma quantia menor de funcionários trabalhando, a tendência é que seja utilizado um tempo maior para se realizar a mesma quantia de serviço = "flecha para cima" (invertida).
    40 é menor que 60 = "flecha para baixo".


    8/6 = H/63 x 60/40
    8/6 = 60H/2520
    2520 x 8/6 = 60H
    20160/6 = 60H
    3360 = 60H
    H = 56

    Gabarito: alternativa C.
  • Caraca, o comentário da Larissa está perfeito. Eu estava tendo um probleminha com essa regra de 3 composta e vim aqui e salvou minha vida.

     

    Valeu, Qamiga!

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Larissa muito obrigado mesmo!! Esse teu jeito de resolver é muito³³³ mais simples, comparado com os que eu aprendi!! E serve para todos os problemas de proporções né? 

     

     

  • CORREÇÃO PELO PROF RENATO OLIVEIRA:

    https://www.youtube.com/watch?v=GgmH1Gu7Aes


ID
1213030
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na 1ª fase de um campeonato, o percentual médio de acerto de um jogador de basquete nos lances livres foi de 80%. Até o final do terceiro quarto da primeira partida da 2ª fase, esse jogador acertou 10 dos 14 lances livres que executou, resultando em aproximadamente 71% de acerto. No último quarto, porém, o jogador se recuperou de modo que, ao final da partida, seu percentual de acerto de lances livres foi igual ao da 1ª fase. Sabendo que ele não errou lances livres no último quarto, pode-se concluir que, nesse período do jogo, ele executou e acertou exatamente

Alternativas
Comentários
  • Eu nao intendir essa pergunta.Tem como me Esclarcer

  • Alguém conseguiu resolver essa questão?

  • Pessoal conseguir testando as alternativas  Gab. A          10+6=16 está para X  e 14+6=     20 esta para  100%

  • 10 acertos em 14 equivale 71% porque  10 / 14  = 0,71   então se preciso fazer 80% sem errar lance:

    se somente se  (10 + X) / (14 + X) = 0,8

    resolvendo:  10 + X  = 0,8 (14+X)

                         10 + X = 11,2 + 0,8X

                          X - 0,8X = 11,2 - 10         -->   0,2X = 1,2      -->  X =  1,2 / 0,2   -->   X =  6

    alternativa  A   -->  6 lances

  • ALGUEM TEM UMA EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES

  • Até 3/4 da partida o jogador acertou 10 de 14 lances livres. A questão pede a quantidade de acertos para alcançar o percentual de 80% de acerto, sabendo que ele não errou lances livres. Pode-se resolver da seguinte maneira:

    10 + X / 14 + X = 0,8

    112 + 8X = 100 + 10X

    X = 6 (letra A)


    O X aparece no numerador e denominador pois o jogador não errou lances livres, ou seja, ele executou mais 6 lances livres certos além dos 10 já realizados e também somou mais 6 lances livres dos 14 realizados até o 3/4 da partida. 

    Espero ter ajudado.

  • importante notar que ele fez mais lances livres até o final da partida, por isso soma "x" no denominador...

  • CORREÇÃO PELO PROF RENATO OLIVEIRA:

    https://www.youtube.com/watch?v=GgmH1Gu7Aes


ID
1234693
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

Os autores afirmam que a obra de Érico Veríssimo apresenta duas fases que

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a alternativa A

  • Questão difícil. A maioria do pessoal deve ter marcado a letra E, mas é letra A mesmo. 

     

    Só dá para perceber que as duas fases têm em comum a continuidade quando o autor fala que "no primeiro caso (...) seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada" e "realiza então a obra cíclica", no caso da 2ª fase.

    Ou seja, mesmo as obras do primeiro caso sejam temas isolados, o traço de união é percebido tendo em vista a composição dos personagens. Já a segunda fase tem toda a história cíclica da origem do RS que é contada em O tempo e o vento. Dessa forma, as duas fases tem em comum a continuidade.

  • Gab:a

    "realização seriada" e "obra cíclica". Esses são os termos que afirmam que as obras têm em comum a continuidade entre os romances que as compõem.

     

  • Questão difícil. Usei um pouco do conhecimento de literatura para resolvê-la, porque o texto deixa bem disfarçada a resposta correta.

     

    A segunda fase dos romances de Érico é um conjunto de romances que estão agrupados em O tempo e o vento. Desse modo, a continuidade é mais marcante na segunda fase, apesar de existir uma espécie de continuidade/seriada na primeira fase.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • e) são inteiramente distintas, tanto no que se refere aos personagens e à ambientação, como aos procedimentos formais na composição dos romances.

    O que me faz saber que essa é a alternativa INCORRETA é esse trecho: 

    Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses

    Logo, se o autor RETOMA a mesma técnica que usou na primeira fase, os procedimentos formais na composição dos romances não podem ser distintos.

    GABARITO A


ID
1234696
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

O texto estabelece relação de causa e consequência entre estes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Estou me perguntando o mesmo Rodrigo!

  • Gabarito A


    Nasceu de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres


    Simplificando...

    Já que sua família repentinamente perdeu o poderio econômico (causa) viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres (consequência)

  •                         CAUSA                                                              CONSEQUÊNCIA
    PELO MOTIVO DE TER FICADO TÃO POBRE
         TEVE QUE SE SUJEITAR A QUALQUER EMPREGO

    GABARITO ''A''

  • TANTO ficou pobre QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    PORQUE ficou pobre teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou pobre, POR ISSO teve que aceitar empregos medíocres. 

    JÁ QUE ficou pobre, teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou TÃO pobre QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou pobre DE MODO QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    Essas são as conjunções de causa/consequência. Podem escolher a vontade. É a gosto do freguês.....rs




  • Alguém pode informar o motivo da enclise no 1  e próclise no 2??

    abaixo

    1 - família [...] que repentinamente perdeu o poderio econômico e ( viu-se )na contingência de ocupar empregos medíocres.

    2- viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres e (se fez ) secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre.

     

     

  • fiquei com dó do Érico Veríssimo!kkkkkk

  • A maior dificuldade é entender onde termina e onde começa a nova oração. Aspas para quê?

  • MACETE: família [...] O FATO DE (CAUSA)  que repentinamente perdeu o poderio econômico e FEZ COM QUEM (CONSEQUENCIA) viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres.

     

    Fonte: algum concurseiro do Qconcursos

  • Alternativa A

     

    "família [...] que repentinamente perdeu o poderio econômico e viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres".

    Por causa da perda repentinamente do poderio econômico se viu obrigado a aceitar empregos medíocres.

     

    "Só tem poder quem age"

  • malogrado= fracassado, frustrado, mal sucedido

  • GABARITO A.

    O FATO DE REPENTINAMENTE TER PERDIDO O PODERIO ECONOMICO, FEZ COM QUE SE VISSE NA CONTINGENCIA DE OCUPAR EMPREGOS MEDIOCRES.

                                                  CAUSA                                                                                                     CONSEQUENCIA

     

     

  • Tipo de questão pro candidato perder tempo! Além de dificultarem juntando tudo nas alternativas, não colocam nem a linha que se encontra!


ID
1234699
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

... o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • a) VL

    b) VL

    c)VTI

    d)VTI

    e)VTD

    A questão pede um VTD. (...) que MARCA muito bem (...)

    Quem MARCA, marca algo ou alguma coisa.

  • Thiago,

    Só acrescentaria que na letra d - o verbo nascer também pode ser um V.I.

    Afinal, ele não precisa de complemento, é autônomo em seu sentido.

    "Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer".
    -- Carlos Drummond de Andrade

  • Minha opnião não é bem por ai

  • A alternativa E é a correta porque é possível passar para a voz passiva analítica, uma vez que isso distingue a função de obejto direto do sujeito.

  • Thiago Caldas , o verbo aparecer não é verbo de ligação e o verbo nascer não é VTI. Estes verbos são intransitivos.

  • aparecer NÃO é verbo de ligação galera...

  • Relacionais (Estado/ mudança de estado)


    De Ligação


    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se


  • Depende do contexto

  • O grifado é : VTD

    a)

    Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens ...  ( esse é um VL, além de você ter que saber a lista dos verbos de ligação, tem que identificar o sujeito e o predicativo do sujeito)

    b)

    Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932 ...  ( O que apareceram em livro? Seus primeiros trabalhos (sujeito) ;  em livro e em 1932 são circunstâncias de lugar e tempo, logo são adjunto adverbias e o verbo aparecer é um verbo intransitivo, não podera ser vtd ou vti, já que não pede nenhum complemento e não pode ser VL porque não tem predicativo do sujeito e nem é um verbo da lista)

    c)

    ... o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. 

     

    d)

    Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905 ...  ( Quem Nasceu no  Rio? Érico Veríssimo ( sujeito); no Rio Grande do Sul e em 1905 são circunstâncias de lugar e tempo ( adjunto adverbiais);  Nasceu---> Verbo intransitivo.

    e)

    A obra do ficcionista [...] abrange duas etapas ...  ( O que abrange duas etapas? A obra....( sujeito) ; O que abrange, abrange algo ou alguma coisa--> VTD--> abrange o que ? duas etapas.) ( RESPOSTA)

     

     

     

    LISTA DE VERBOS DE LIGAÇÃO COM MNEMÔNICO: SECAPPFT ( Seca para os pf de Teresopolis) --->    SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR E TORNAR-SE.

  • Alternativa E

     

    "...o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade". 

    Quem é que marca?   R. O romance... - Sujeito

    Marca o quê?   R. ...o início da sua popularidade  (o que marca, marca algo ou alguma coisa VTD) -  Obejto direto 

     

     

    "A obra do ficcionista [...] abrange duas etapas ..."

    Quem é que abrange? R.  A obra... - Sujeito

    Abrange o quê? R. duas etapas. ( o que abrange, abrange algo ou alguma coisa - VTD) - Obejeto direto 

     

    "Só tem poder quem age"

     

       

  • aparecer  não seria Verbo Intransitivo ?

  • GABARITO E


    Verbos de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se


    bons estudos

  • e-

    marcar & abranger sao verbos transitivos diretos, exigindo objeto direto sem preposicao

  • GABARITO: LETRA  E

    ACRESCENTANDO:

    objeto direto é um termo que estabelece uma relação sintática com um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, complementando seu sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação verbal e não vem preposicionado.

    - De um modo completo mas didático, ensinei gramática aos alunos.

    - Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.

    - Quem vocês conhecem deste lugar?

    - Libertaram os demais, pois não haviam feito nada de ilícito.

    - Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.

    - O técnico convocou somente os do Brasil. (os = aqueles)

    - Comprei três daqueles videogames, mas ainda não chegaram.

    - Nos últimos dias, Deus começará o despertar de um novo mundo.

    - Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades da vida sozinho.

    Como se vê, seu núcleo pode ser representado por substantivo, pronome, numeral, palavra substantivada ou oração.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1234702
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     O, A, OS, AS

    Usados antes e depois de verbos substituindo os objetos diretos:

    Luiz pediu ela em casamento. > Luiz A pediu em casamento."

    Eu conheço o professor. > Eu O conheço.

    Eu esqueci a roupa no varal. > Eu A esqueci no varal.

     LO, LA, LOS, LAS e NO, NA, NOS, NAS --> são formas variantes de O, A, OS, AS depois de verbos que tem a seguinte terminação:

    1) verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão e -õe) usa-se o NO, NA, NOS, NAS:

    "Eles perderam a viagem." > "Eles A perderam." ou "Eles perderam-NA.

    "Cantem esta linda canção." > "Cantem-NA."

    "O funcionários matarão muitas baratas." > "Os funcionários AS matarão." ou "Os funcionários matarão-NAS."

    "O povo propõe mudanças na lei." > O povo AS propõe." ou "O povo propõe-NAS."

    2) verbos terminados em -r, -s ou –z > elimina-se a terminação do verbo, coloca hifen e depois LO, LA, LOS, LAS:

    -----------> "C) passou a exercer uma intensa atividade literária = passou a exercê-la"

    "Vou fazer o dever." > "Vou FAZÊ-LO." 

    "Fiz o dever ontem." > "FI-LO ontem."

    "Quis muito ela." > "Qui-la muito."

     Sobre o LHE e LHES, substituem OBJETOS INDIRETOS:

    "Vou contar À CARLA o segredo." > " Vou contar-LHE o segredo.

    "Eu direi A ELA a verdade." > " Eu LHE direi a verdade."

  • a) ocupá-los

    b) que a recebeu (que é partícula atrativa)

    c) correta

    d) demostraram-na

    e) outra que o compreende (que é particula atrativa)

  • Verbos terminados em R,S e Z elimina a ultima letra a adiciona um dos pronomes => A, AS, O, OS, LO, LA, LOS ou LAS;

    Verbos terminados em ditongos nasais como: EM, AM, ÃO, ÕE, OS ficam: NO, NA, NOS ou NAS;

  • Gabarito C

    Exercê-la 

    "ê" acentuado por terminar em oxítona.

  • a) Ocupá-los     b) que a recebeu      c) exercê-la     d) demonstraram-na    e) que o compreende

  • FÁCIL.

  • GABARITO: LETRA C

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1234705
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico.

O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Repentinamente: 

    adv. De maneira repentina; que ocorre de repente.
    Em que há imprevisto ou surpresa; imprevistamente.
    Que ocorre de súbito; subitamente. 

    Gab B

  • à revelia significa sem o conhecimento de, à margem de , ao acaso, à toa

    de imediato = imediatamente

    dia a dia = diariamente      Ela melhora dia a dia / Ela melhora dia após dia 

    dia - a - dia = cotidiano     O dia- a - dia do paulistano / O cotidiano do paulistano 

    na atualidade= atualmente 

  • Quando se fala imediato, dá-se a entender que se fala do momento narrado, ou devido a um fato narrado anteriormente.

  • Lembremos que, quem tem morte súbita, morre repentinamente.

  • TA DE BRINCADEIRA ?!

    oq é imediato, é também súbito ...recurso nessa porra

    Sinônimos de Súbito

    Súbito é sinônimo de: subitamente, imediato, inesperado, inopino, repentino, subitâneo, ímpeto,assalto

    https://www.dicio.com.br/subito/

  • Qual a diferença entre súbito e imediato??? Na minha opinião somente a grafia.

  • Olá Jaylton!

    De súbito é algo que aconteceu INESPERADAMENTE, REPENTINAMENTE, uma SURPRESA.

    "Que acontece sem previsão; que aparece de repente; que não pode ser previsto; repentino ou inesperado."

    de imediato é algo que acontece logo em seguida, sem intervalo mas não "pega de surpresa" como na definição anterior.

    "Que é ou age sem intermediário; direto: sucessor imediato; coisa imediata. Que acontece sem intervalo: alívio imediato...."

    Na minha opinião tem diferença sim.

    Abraços!

     

  • É só lembrar de morte súbida, que é uma morte inesperada, repentina.

  • Boa tarde! Questão mal elaborada, tendo em vista que subitamente e imediatamente são sinônimos.

  • Acredito que há 2 respostas corretas. Devia ter sido anulada

    sinônimos de súbito 

    Que acontece de forma inesperada:

    1 inesperado, repentino, imprevisto,surpreendente, abrupto, rápido, brusco, imediato, instantâneo

  • ideia de tempo.

  • Na letra “A”, a expressão “à revelia” significa sem consentimento, sem conhecimento por parte de alguém.

     

    Resposta correta – letra B: o advérbio “repentinamente” possui o sentido de “de súbito”.

     

    Em “C”, o advérbio está no sentido de “imediatamente”.

     

    Em “D”, o advérbio está no sentido de “diariamente”.


    Em “E”, o advérbio está no sentido de “atualmente”.

  • repentinamente = subtamente

  • Significado de Repentinamente

    advérbio De maneira repentina; que ocorre de repente. Em que há imprevisto ou surpresa; imprevistamente. Que ocorre de súbito; subitamente.

    substantivo feminino Que acontece subitamente; cuja ocorrência se dá sem que alguém saiba. Que ocorre ou denota ímpeto; que acontece de maneira imprevista:

    Ex: sua repentina chegada.


ID
1234708
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente.


Respeitando-se a correção, a clareza e, em linhas gerais, o sentido original, a frase acima pode ser reescrita do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a alternativa E


ID
1234711
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O dia começava a clarear quando terminei de transportar para a pauta o primeiro movimento duma sonata. Atirei-me na cama tão extenuado, que ...... imediatamente. Quando despertei, o sol ...... já no zênite. ...... à mente os acontecimentos do dia anterior e eu disse para mim mesmo: “Foi tudo um sonho.” Mas não! Encontrei sobre o peito papel pautado com o primeiro movimento da sonata.

                  (Erico Verissimo. Sonata. Contos. 10.ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. p.74)

Preenchem corretamente as lacunas do trecho acima transcrito, na ordem dada,

Alternativas
Comentários
  • Dormi - Pretérito Perfeito do Indicativo (1ª p.p)

    Estava - Pretérito Imperfeito do Indicatico (1ª p.p)

    Vieram - Pretérito Perfeito do Indicativo (3ª p;p)

  • (Eu) dormi imediatamente.

    O sol (ele) já estava...

    Os acontecimentos vieram à mente.

  • Questão de correlação verbal.

    começava ---> pretérito imperfeito

    terminei ---> pretérito perfeito

    atirei ---> pretérito perfeito

    dormi ---> pretérito perfeito

    despertei ---> pretérito perfeito

    estava ---> pretérito imperfeito

    vieram ---> pretérito perfeito

    GABARITO D


ID
1234714
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


O texto permite concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Tudo bem, apenas acho que a interpretação desta data como fim do mundo é uma dentre outras:


    O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data

    Bons estudos!

  • Gabarito Oficial: Letra B

    "o começo de um novo ciclo de 400 anos, que se daria em 21 de dezembro de 2012, foi interpretado como o dia em que o mundo iria acabar."

    É possível identificar essa afirmação no título: "inspirou crença no fim do mundo" e no último trecho: "O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data".

     

    Opinião pessoalA Letra "E" poderia ser a correta (talvez deram como errada pela frase "apto a revelar o futuro").

    Mas a letra B me deixou dúvidas pois quando diz foi interpretado como fim do mundo, parece que descarta as várias possíveis interpretações.

  • Por que a C está errada?

  • HuhauhauhauahuahuahuahuahauhUhuahuahauhauhauhUhUHAU, o camarada conseguiu dizer que na visão dele a E estaria certa. Com certeza, o museu guarda o calendário com todo esse cuidado porque ainda considera que  ele é sagrado e que profetiza o futuro, huhauhauhauhauahuahauhauhauhauhauha, não é por causa do valor, claro que não 

  • " a data de 1739 em que o calendário teria sido descoberto em Viena é apenas hipotética, pois não se sabe exatamente quando e como ele teria chegado à Europa. "

    Não é hipotética, essa data se saber com certeza. Ele pode ter chegado antes, mas foi descoberto em 1739 pelo capelão.


ID
1234717
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a alternativa C

  • A alternativa B poderia causar confusão

     

    " escritos seculares = caracteres mundanos " pois secular é um sinônimo de mundano.

     

    No entanto, no texto, "secular" tem o sentido de séculos, tempo, o que torna errada a alternativa.


ID
1234720
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


Atente para as frases transcritas abaixo.

I. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos ... (os 400 anos de um novo ciclo)
II. ... que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden ... (calendários como o da biblioteca de Dresden)
III. Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento ... (as 39 folhas do documento)
IV. No meio do recinto, repousa o maior tesouro ... (as 39 folhas do calendário maia)

Considerada a substituição dos segmentos grifados pelos que estão entre parênteses ao final de cada uma das transcrições, somente deverão manter-se no singular os verbos das frases

Alternativas
Comentários
  • II - Verbo haver impessoal fica na invariável na 3a pessoal do singular

    III- O verbo concordará com o sujeito oracional permanecendo na 3a pessoa do singular 

  • OBS. O ITEM ''III'' É NECESSÁRIO QUE VÁ ATÉ O TEXTO PARA NOTAR O SUJEITO ORACIONAL

    III - Descobriu-se que o documento é um manuscrito maia.

    II - Verbo HAVER existência/acontecimento = impessoal, ou seja, 3ªsing.

    GABARITO ''D''

  • fiquei preso ao terceiro item, mas depois fui ao texto e deu pra notar que o sujeito é oracional. 

  • I --> os 400 aos de um novo ciclo começam


    III --> descobriu-se isso.

  • Descobriu-se ISSO

    ISSO foi descoberto

    Sujeito oracional > SEMPRE NO SINGULAR

  • Questão pegajosa. Regra básica: o verbo concorda com o sujeito.

     

    O item II traz o verbo haver no sentido de existir. Desse modo, o verbo é impessoal e fica no singular.

     

    O item III traz um sujeito oracional, que determina que o verbo fique no singular.

     

    Vida longa e próspera, C.H.


ID
1234723
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach.

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • b) Escritos seculares são guardados na sala.

  • Para passar da voz ativa para a passiva, ou vice-versa, deve-se manter o tempo verbal.  No caso, GUARDA está no presente, logo na voz passiva deve ser O GUARDADOS.

  • b) são guardados.

    = PRESENTE DO INDICATIVO

    = CONCORDANDO COM ESCRITOS SECULARES

  • Resposta letra "B" são guardados


    PORQUE??

    A sala guarda ESTÁ NO PRESENTE DO INDICATIVO

    E ESCRITOS SECULARES ESTÁ NO PLURAL

  • A sala guarda escritos seculares.

     

          VTD | presente do indicativo

     

    Na voz passiva: Escritos seculares são guardados na sala;


ID
1234726
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
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(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden.

O sinal indicativo de crase pode ser corretamente mantido, caso o segmento grifado na frase acima seja substituído por: Os especialistas em cultura maia sempre

Alternativas
Comentários
  • verbo aludir:  VTI pede preposição a resposta letra E.

  • a) encarecem:  encarecem ' o que' , a margarina , o pão...etc. O termo regente encarecem não exige preposição.

    b) mencionam: mencionam  ' o que' , as turmas, os alunos ...etc. O termo regente mencionam não exige preposição.

    c) enaltecem: enaltecem ' algo, o que' , os jogadores ...etc. O termo regente enaltecem não exige preposição.

    d) citam:  citam ' alguma coisa' , as poesias, os versos...etc. O termo regente citam não exige preposição.

    e) aludem: aludem 'a quem' , à menina , aos meninos... etc. O termo regente aludem exige preposição. e a palavra feminina 'sala' admite o artigo.

    Aludem 'a' + 'a' sala do tesouro.

    GABARITO: E

  • FCC ama essa palavra "aludem" já vi em várias outras questões.

  •  A sintaxe de regência trata das relações de dependência entre os termos de uma frase. A regência é o modo pelo qual um termo rege outro que o complementa.

    Em português, há dois tipos de regência: a nominal e a verbal. Na frase, existem termos regentes e termos regidos. Os regentes são os termos que exigem a presença de outros que lhes completem o sentido. Os que completam este sentido são os regidos. Quando um verbo rege outro termo, tem-se a regência verbal:

    – Aludir
    É transitivo indireto no sentido de referir-se (rege a preposição a):
    Preferi não aludir a desagradável incidente.
    OBS:Não admite, como complemento, o pronome átono lhe. Neste caso, utilize as formas tônicas a ele, a ela:

    Como o caso era melindroso, não aludi a ele.

    Fonte:http://www.elaineelesbao.com.br/?p=113

  • Gabarito E

     

    Resumindo para não perder tempo.

     

    "A porta leva à sala" -  O  verbo foi empregado no sentido de direcionar, por isso a crase. 

     

    "Os especialistas ALUDEM à sala"   O verbo aludir -  (quem alude, alude a algo ou alguem) VTI - exige a preposição "A", por isso crase.

     

    " So tem poder quem age"

     

     

     

  • Quem faz alusão, faz alusão A algo ---> rege preposição A.


ID
1234729
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
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(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


Sem prejuízo para o sentido e a correção, uma vírgula poderia ser colocada imediatamente depois de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Quando há sujeitos diferentes em cada uma das orações coordenadas é permitido o uso da vírgula antes da conjunção E.

  • A - É CORRETO MAS MUDA O SENTIDO (DE RESTRIÇÃO PARA EXPLICAÇÃO)

    B - NÃO SE SEPARA COMPLEMENTO

    C - GABARITO (TRATA-SE DE CONJUNÇÃO COORDENADA ADITIVA 'e')

    D - NÃO SE SEPARA SUJEITO

    E - NÃO SE SEPARA COMPLEMENTO, OU SEJA, ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

  • Quando houver duas orações e a segunda oração começar com a conjunção "E" e o sujeito da primeira for diferente do sujeito da segunda, PODERÁ haver virgula antes da conjunção "E"

  • Bizu:

    Sujeitos iguais >> vírgula proibida 

    Sujeitos diferentes >> vírgula facultativa 

  • basicamente uma " oxford comma "

  • Na alternativa C, usa-se a vírgula depois do E porque são sujeitos distintos..


ID
1234732
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa.

O elemento sublinhado na frase acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • conquanto e embora = concessão 

  • Oraçoes Suborninativas

    Concessivas:embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que, se bem que, por mais que ..

    bons estudos

    rumo á posse !


  • a)conforme. = conformidade

    b)quando.= temporal

    c)porquanto . = causal

    d)conquanto. (embora, malgrado, em que pese)=concessivas  ✓

    e)caso = condicional

  •  concessivas: ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da idéia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela idéia: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por mais que, por menos que, suposto que, apesar de que, etc.

    exemplos : Embora o pai proibisse, a moça continua namorando escondido.

    Não consigo passar em concursos, por mais que me esforce.

  • As vezes tem-se que decorar a conjunção... não adianta ficar tentando entender o sentido da frase... 


    CONQUANTO - É CONSSESSIVA - fatos contrários... 


    PORQUANTO - IDEIA DE CAUSA, NÃO TRAZ IDEIA CONTRÁRIA...

  • Conquanto = Embora.

    Porquanto = Porque. (:

  • CONquanto = CONcessão

    PORQuanto = PORQue = CAUSA

  • O negócio é decorar as conjunções:

    Conjunção subordinativa concessiva = embora, CONQUANTO, não obstante, POSTO QUE (cuidado para não achar que é causal ou explicativa)
    Conjunção coordenativa adversativa = mas, CONTUDO, todavia, entretanto
    Conjunção coordenativa conclusiva = desse modo, assim sendo, sendo assim, PORTANTO
    Conjunção coordenativa explicativa = porque, pois, PORQUANTO, que
    Conjunção subordinativa causal = porque, pois, PORQUANTO, que, já que, visto que

    Cansei de escrever...



     

  • GAB D

     

    Orações Suborninativas concessivas: embora, , ainda que, conquanto, posto que, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que...

     

    Cuidado com a decoreba, em muitas questões você precisa entender  o contexto e o sentido .

  • Conjunções concessivas(pequena pausa).

    Ex: Mesmo( embora, conquanto) sendo falso o ar, sinto que respiro.


ID
1234735
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden ...

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA

    haja = presente do subjuntivo

    tenham = presente do subjuntivo

  • verbo haver  HAJA - presente do subjuntivo ( que eu HAJA ) pode usar a palavra TALVEZ ou QUE  p/ ajudar na identificação

    A)TENHAM - presente do subjuntivo ( que eu tenha - que tu tenhas - que ele tenha 

                                                                 que nós tenhamos - que vós tenhais - que eles TENHAM ) alternativa correta

    B) DÃO - ação rotineira - presente do indicativo (eu dou - tu dás - ele dá - nós damos - vós dais - eles DÃO

    C) LEVOU - ideia de passado acabado - pretérito perfeito do indicativo ( eu levei - tu levaste - ele LEVOU )

    D) ERAM - forma do verbo ser - é só lembrar das desinências do pretérito imperfeito 

                                                          (tudo que é imperfeito merece uma VA -IA -NHA por que já ERA )

    E) COMEÇA - presente do indicativo - eu começo - tu começas - ele COMEÇA

  • Pessoal só algumas dicas para estudar os modos e tempos verbais (me ajudam)

    Subjuntivo 

    Pretérito Imperfeito = Principal característica o SSE - Ex: falasse, andasse, comesse, etc...

    Indicativo

    Futuro do Presente = Principal característica o REI - Ex: falarei, cantarei, louvarei, etc...

    Futuro do Pretérito = Principal característica o RIA - Ex: falaria, cantaria, louvaria, etc...

    Pretérito Imperfeito = Principal característica o VA - Ex: falava, cantava, louvava, etc...

    Obs: Todos estão na primeira pessoa do singular (EU)Espero que ajude, pra mim da certo, "Tudo posso Naquele que me Fortalece"


  • Presente do subjuntivo 


    É preciso que...


    Ele haja / eles  tenham 

  • a)... os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa ... = PRESENTE DO SUBJUNTIVO ( A FFC GOSTA DESSE)

    b)Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte ... = PRESENTE DO INIDCATIVO

    c)... de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden. =OU =  PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    d)... os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo ... = ERA = PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    e)Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos ... = PRESENTE DO INDICATIVO

  • haja ---> presente do subjuntivo

    Não confundir:

    HAJA (forma verbal de HAVER)

    AJA (forma verbal de AGIR)

    a) tenham ---> presente do subjuntivo

    b) dão ---> presente do indicativo

    c) levou ---> pretérito perfeito

    d) eram ---> pretérito imperfeito

    e) começa ---> presente do indicativo


ID
1234738
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma montadora, são pintados, a partir do início de um turno de produção, 68 carros a cada hora, de acordo com a seguinte sequência de cores: os 33 primeiros são pintados de prata, os 20 seguintes de preto, os próximos 8 de branco, os 5 seguintes de azul e os 2 últimos de vermelho. A cada hora de funcionamento, essa sequência se repete. Dessa forma, o 530º carro pintado em um turno de produção terá a cor

Alternativas
Comentários
  • Em 7 horas, são produzidos 476 carros. Na oitava hora, são feitos 33 pratas, 509 carros. Mais 20 pretos, 529 carros. O próximo carro, número 530, deverá ser branco.

  • prata  -  preto  -  branco  -  azul  -  vermelho

      33     -     20    -     8       -     5     -       2       =     68


    530  /  68   =   RESTA 54


    O CARRO Nº 54 SERÁ O 1º DOS 8 CARROS BRANCOS, POIS 33+20=53 O PRÓXIMO É BRANCO


    GABARITO ''C''




  • Fiz da seguinte forma:

    68 * 8 = 544 (passou, não pode ser)

    68 * 7 = 476

    560 - 473 = 54

    Prata  -  preto  -  branco
      33     -     20    -     8

    33 + 20 + 8 = 61, ou seja, será o carro branco

  • O veículo de número 544 formará a oitava repetição da sequência, então basta subtrair 530 de 544


ID
1234741
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao ser questionado por seus alunos sobre a justiça da avaliação final de seu curso, um professor fez a seguinte afirmação: “Não é verdade que todos os alunos que estudaram foram reprovados”. Considerando verdadeira a afirmação do professor, pode-se concluir que, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Todos os alunos que estudaram foram reprovados? Não, isso não é verdade; pelo menos um aluno que estudou não foi reprovado

  • Lembrar que a negativa de todo é: pelo menos um...não, algum...não ou existe algum...não.

  • Nessa questão, eu fiz o seguinte, primeiramente procurei substituir a primeira parte da expressão, por outro termo, para não ficar confuso, na hora de resolver, ai ficou assim: "É mentira que todos que estudaram foram reprovados"

    Feito isso, sabendo que se trata de um quantificador universal e que negamos o "TODO" com "algum" "existe" ou "pelo menos um" basta procurar nas alternativas a que fica mais próxima disso. As alternativas D), E) e B) já ficam eliminadas, porque não podemos repetir o quantificador na negação. Enfim, eliminamos a C), porque a questão não nos da certeza disso, então, resta a alternativa A).

  • Podemos usar essa tabelinha simples de negação dos termos TODO, NENHUM e ALGUM:

    Proposição                       Negação da proposição
    Algum...                            Nenhum...
    Nenhum...                         Algum...
    Todo...                              Algum... não...
    Algum... não                     Todo...
    Frase da questão: Não é verdade que TODOS os alunos que estudaram foram reprovados. O termo “não é verdade que” significa que devemos negar tudo o que vem em seguida, pela tabela a negação da frase fica:
    ALGUNS alunos que estudaram NÃO foram reprovados, ou seja, pelo menos um aluno que estudou não foi reprovado, letra A.
  • GAB A

     

    Fiquei na dúvida se negava "que estudou" ou se negava "foram reprovados". :P


ID
1234744
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A função estabelecida constitucionalmente à Defensoria Pública consiste em

Alternativas
Comentários
  • gab: c

    CF:

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  

  • GABARITO C

    Para complementar a resposta do Jesse:

    Lei Complementar nº 80/94. 

    Art. 4º, inciso I, - prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A assertiva veicula uma atribuição constitucional do Ministério Público, conforme art. 127 da CF. 

    B) INCORRETA. A consultoria e o assessoramento do Poder Executivo é realizada pela Advocacia-Geral da União, conforme art. 131 da CF. 

    C) CORRETA. A atribuição da Defensoria é promover consultorias e a representação, judicial e extrajudicial dos hipossuficientes, conforme art. 134 da CF.

    D) INCORRETA. A fiscalização da atividade Poder Público é realizada, principalmente, pelo Ministério Público, no entanto qualquer cidadão pode fiscalizar a atividade pública, uma vez que a publicidade dos atos públicos tornam possível tal controle.

    E) INCORRETA. A elaboração de projetos de lei será incumbência majoritária, no plano federal, do Congresso Nacional, portanto não terá a Defensoria tal atribuição. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C











  • Pessoal, eu fui conferir o gabarito oficial desta mesma prova e estava a alternativa B, achei estranho, gostaria que se possível alguém comente se sabe o que pode ter acontecido, se o gabarito estava incorreto ou algo do tipo...

  •  

    PROFESSOR DO QC.

    Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

     

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A assertiva veicula uma atribuição constitucional do Ministério Público, conforme art. 127 da CF. 

    B) INCORRETA. A consultoria e o assessoramento do Poder Executivo é realizada pela Advocacia-Geral da União, conforme art. 131 da CF. 

    C) CORRETA. A atribuição da Defensoria é promover consultorias e a representação, judicial e extrajudicial dos hipossuficientes, conforme art. 134 da CF.

    D) INCORRETA. A fiscalização da atividade Poder Público é realizada, principalmente, pelo Ministério Público, no entanto qualquer cidadão pode fiscalizar a atividade pública, uma vez que a publicidade dos atos públicos tornam possível tal controle.

    E) INCORRETA. A elaboração de projetos de lei será incumbência majoritária, no plano federal, do Congresso Nacional, portanto não terá a Defensoria tal atribuição. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

     

    Cobrou a mesma questão:

    Q404342 - Ano: 2013 - Banca: FCC - Órgão: DPE-RS - Prova: Técnico de Apoio Especializado - Transporte

  • Alternativa C

    De acordo com o art. 134, caput, na redação dada pela EC n. 80/2014, a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, nos termos do inciso LXXIV do art. 5.º da Constituição Federal, de forma integral e gratuita, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente e em prol dos necessitados:

    ■ a orientação jurídica;
    ■ a promoção dos direitos humanos;
    ■ a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos.

     

    Princípios institucionais
    De acordo com o art. 134, § 4.º, da CF/88, introduzido pela EC n. 80/2014, constitucionalizando o que já constava do art. 3.º, da LC n. 80/94, são princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, e aqui a importante novidade, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.
    Essa nova previsão tem redação idêntica àquela fixada pelo constituinte originário para o Ministério Público nos termos do art. 127, § 1.º e, assim, as perspectivas lançadas no item 12.2.5.1 parecem ser aqui aplicadas.
    As regras contidas nos arts. 93 e 96, II, também dão a dimensão atribuída pela EC n. 80/2014 para a Defensoria Pública.

     

    Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado - 20ª Edição, 2016, p. 1139-1140.

  • § 1º Lei Complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

     Obs.: Os membros da Defensoria Pública não possuem VITALICIEDADE, mas APENAS ESTABILIDADE.

     

    LC80/94 ( Lei Orgânica da Defensoria Pública ).Art. 43. São garantias dos membros da Defensoria Pública da União: ( Isso vale para todas as DPEs  tb)

     

    I - a independência funcional no desempenho de suas atribuições;

    II - a inamovibilidade;

    III - a irredutibilidade de vencimentos;

    IV - a estabilidade ( inclusive a Lei 8112/90 é aplicada subsidiariamente á DPU).

     

    Defensor Público. Características:

     

    --- > Cargo de Carreira;

     

    --- > Ingresso por meio de concurso público de provas e titulas;

     

    --- > Não necessita da participação da OAB nas fases de ingresso;

     

    --- > inadmissível qualquer outra forma de investidura;

     

    --- > O defensor público também tem garantia de estabilidade no cargo, aplicando-se a ele o disposto no art. 41 da Constituição. Dessa forma, somente perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo e avaliação periódica de desempenho, sempre assegurada a ampla defesa.

     

    Obs.: O desempenho dessa atividade por não concursado somente é admitida em caráter excepcional e de forma temporária através de convênio, mas sem obrigatoriedade, necessidade ou exclusividade.

     

    Competências do Defensor Público: a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

     

    Assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade: Dessa forma, só poderá ser removido de sua lotação a pedido ou por motivo de interesse público.

     

    VEDADO o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais: Ou seja, ele somente pode advogar para cumprir sua missão constitucional.

  • Dúvida sobre a B)

    B) INCORRETA. A consultoria e o assessoramento do Poder Executivo é realizada pela Advocacia-Geral da União, conforme art. 131 da CF. 
    Focado e com Fé!

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

     

    ==============================================================

     

    ARTIGO 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.      

  • A) Ministério Público, conforme art. 127 da CF. 

    B) Advocacia-Geral da União, conforme art. 131 da CF. 

    C) Defensoria Pública, conforme art. 134 da CF. (GABARITO)

    D) I Ministério Público / Qualquer cidadão

    E) Congresso Nacional


ID
1234747
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O Defensor Público-Geral do Estado exerce a chefia institucional e

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei Complementar nº 80/94.

    Art. 8º, IX - proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares promovidos
    pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União.

  • Lei Complementar Estadual 14.130/2012

    Art. 11. Ao Defensor Público-Geral do Estado compete:
    IX - proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública;

  • Pela Constituição do Estado do RS, a letra "b" não poderia estar errada:

    § 1.º  A Defensoria Pública tem como chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os integrantes das classes especial e final da carreira de Defensor Público, indicados em lista tríplice, mediante eleição de todos os membros da carreira da Defensoria Pública, por voto obrigatório e secreto, para mandato de dois anos, permitida uma recondução por igual período. (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 50, de 24/08/05)

    Socorro colegas!!

  • As classes final e especial são classes diferentes para as defensorias estaduais. Então mesmo considerando a constituição estadual, a letra B seria errada, porque ele não DEVE integrar a classe especial, porque ele também poderia ser membro da classe final.

     

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 9.230, DE 06 DE FEVEREIRO DE 1991

    Art. 14 - Ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado compete:

    I - exercer o poder normativo no âmbito da Defensoria Pública do Estado;

  • Quanto a letra b:

    O art. 18 da Lei Complementar 9230/91 diz: enquanto não houver Defensor Público de classe especial, a nomeação do Defensor-Geral poderá recair em Defensor Público pertencente à classe final

    Portanto, o "DEVE" torna a alternativa errada.

  • O Defensor Público-Geral do Estado exerce a chefia institucional e

    A.     é nomeado pelo Governador do Estado dentre os cinco Defensores Públicos mais votados em eleição realizada através do voto secreto, plurinominal e facultativo dos membros da instituição. ERRADO. Art. 10, LC 14.130: A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

    B.     deve integrar a classe especial da carreira de Defensor Público e ter mais de 35 anos de idade. ERRADO. Art. 18, LC 9.230: Art. 18 - Enquanto não houver Defensor Público de classe especial a nomeação do Defensor-Geral da Defensoria Pública e do Subdefensor-Geral poderá recair em Defensor Público pertencente à última classe provida. Portanto, em consonância com o comentário do Gohan Concurseiro, o que torna a alternativa errada é o verbo “deve”, pois a redação do dispositivo diz que a nomeação do DGP poderá recair em Defensor pertencente à última classe provida, enquanto não houver defensor público de classe especial.

    C.      exerce, isoladamente, o poder normativo no âmbito da Defensoria Pública do Estado. ERRADO. Embora a Defensoria Pública Geral desempenhe funções jurídicas e normativas, outros órgãos exercem poder normativo na DPE. O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado edita normas para regulamentação do estágio probatório dos membros da Defensoria Pública, mediante iniciativa da Corregedoria-Geral, por exemplo (art. 16, XXI).

    D.     preside o Conselho Superior, sem direito a voto. ERRADO. Art. 15, § 1º LC 14.130: § 1.º O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que terá voto de qualidade, exceto em matéria disciplinar.

    E.      profere decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública. CERTO! Art. 11, IX, LC 14.130: Ao Defensor Público-Geral do Estado compete: IX - proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública.

  • A assertiva "b" só pode ser descartada se soubermos se há ou não defensor classe especial no Rio Grande do Sul. É o que diz a Lei Estadual n. 9.230. Além disso, a redação da Constituição Estadual gera alguma confusão. Acompanhem:

    LC Federal 80/1994, art. 99 - candidatos membros estáveis da Carreira.

    Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, art. 120, § 1º - candidatos integrantes das classes especial e final da carreira de Defensor Público

    Lei Estadual n. 9.230 (alterada pela n. 10.194), art. 18 - enquanto não houver DP de classe especial, a nomeação do DPGE e do SubDPGE pode recair em DP pertencente à última classe provida

    Lei Estadual n. 14.130, art. 10, caput - candidatos membros estáveis da carreira.

    § 2.o O Conselho Superior editará as normas regulamentando a eleição para a escolha do Defensor Público-Geral.


ID
1234750
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul

Alternativas
Comentários
  • La, la, la ... que felicidade ... o primeiro a comentar ...
    LC 80

    Art. 101.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral, o Corregedor-Geral e o OUVIDOR-GERAL, como membros natos, E, EM SUA MAIORIA, REPRESENTANTES ESTÁVEIS DA CARREIRA, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros, EM NÚMERO E FORMA A SEREM FIXADOS EM LEI ESTADUAL. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    Art. 105-B.  O Ouvidor-Geral será ESCOLHIDO pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.  (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    (...)


    § 2º  O Ouvidor-Geral será NOMEADO pelo Defensor Público-Geral do Estado.  (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    § 3º  O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em REGIME DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA.  (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


  • ADENDO:


    Criada pela Lei Complementar 112/2006, a Ouvidoria Geral da Defensoria Pública é o canal de comunicação direto dos assistidos com a Administração.


    À Ouvidoria compete receber, registrar, conduzir internamente, responder e solucionar as manifestações sobre os serviços prestados pela Defensoria Pública do Estado, de forma a possibilitar mudanças nos procedimentos administrativos e de relação com a sociedade.


    O objetivo é a busca permanente de eficiência dos serviços, uma vez que, a partir das informações trazidas à Ouvidoria, será possível desenvolver diagnósticos que orientem o planejamento das estratégias administrativas da Defensoria Pública.


    Constitui, assim, a Ouvidoria, um fomentador de soluções e valioso instrumento de gestão para o aprimoramento do desempenho institucional.


  • Lei Complementar 80 de 1994:

     

    Art. 105-B.  O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

     

    § 1º  O Conselho Superior editará normas regulamentando a forma de elaboração da lista tríplice.

     

    § 2º  O Ouvidor-Geral será nomeado pelo Defensor Público-Geral do Estado.

     

    § 3º  O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedicação exclusiva.

     

    Vida à cultura democrática, C.H.

  • A.     é escolhido pelo Conselho Superior da Defensoria Pública dentre Defensores Públicos de classe especial da carreira, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. ERRADO. Art. 40, caput, LC 14.130: o Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante das carreiras jurídicas de Estado e de Governo, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

    B.     exerce cargo em regime de dedicação parcial e mediante mandato de dois anos, vedada a recondução. ERRADO. Art. 40, § 3º, LC 14.130: O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedicação exclusiva. Além disso, é permitida UMA RECONDUÇÃO, conforme o caput do art. 40.

    C.     possui entre suas atribuições a propositura aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública de medidas para o aperfeiçoamento dos serviços prestados. CERTO! Art. 41, II, LC 14.130: À Ouvidoria-Geral compete propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações que visem à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados.

    D.     não pode ser integrante de carreira jurídica de Estado e de Governo e é nomeado pelo Governador do Estado para mandato de dois anos, vedada a recondução. ERRADO. Conforme o art. 40, caput, permitida UMA RECONDUÇÃO.

  • O erro da alternativa "E" é que, apesar de ser membro nato do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado, o Ouvidor geral tem direito à voz, mas não ao voto.

    Art. 41. À Ouvidoria-Geral compete:(...) IV - participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado

    Creio que seja isso..


ID
1234753
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A questão seguinte refere -se à Lei Complementar Federal no 80/94.

A Defensoria Pública do Estado, ao abrir concurso público e prover os cargos de suas carreiras e dos serviços auxiliares, está agindo em observância

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a alternativa B

  • Realizar um certame de concurso público é uma escolha administrativa do órgão público.

     

    Nessa escolha serão sopesadas diversos fatores como força de trabalho, disponibilidade orçamentária, etc.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

     

     


ID
1234756
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A questão seguinte refere -se à Lei Complementar Federal no 80/94.

A assistência jurídica integral e gratuita prestada pela Defensoria Pública do Estado NÃO abrange

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Art. 4º da LC 80/94:

    I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus (A)

     

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; (D)

     

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições; (E)

     

    VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor (C)

  • Cliente: - Doutor, o meu benefício foi negado no INSS. O que eu faço?

     

    Defensor Público Estadual: - Senhor, procure, em regra, a DPU mais próxima.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Concurseiro Humano, parabéns pelo exemplo. Entre professores muitas vezes não conseguimos esta objetividade! clap clap clap

  • Questão boa, para pegar os desatentos como eu rsrs. 

    Vai para o caderno e segue o baile.

    Gab: B


ID
1234759
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A questão seguinte refere -se à Lei Complementar Federal no 80/94.

Em relação aos órgãos que integram a Defensoria Pública do Estado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 98. A Defensoria Pública dos Estados compreende:

    I - órgãos de administração superior:

    a) a Defensoria Pública-Geral do Estado;

    b) a Subdefensoria Pública-Geral do Estado;

    c) o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;

    d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado;

    II - órgãos de atuação:

    a) as Defensorias Públicas do Estado;

    b) os Núcleos da Defensoria Pública do Estado;

    III - órgãos de execução:

    a) os Defensores Públicos do Estado.

    IV – órgão auxiliar: Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado.     


  • Muito obrigado, Audrey! Bem explicado. 

  • Lei Complementar 80 de 1994:

     

    Art. 98. A Defensoria Pública dos Estados compreende:

     

    I - órgãos de administração superior:

    a) a Defensoria Pública-Geral do Estado;

    b) a Subdefensoria Pública-Geral do Estado;

    c) o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;

    d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado;

     

    II - órgãos de atuação:

    a) as Defensorias Públicas do Estado;

    b) os Núcleos da Defensoria Pública do Estado;

     

    III - órgãos de execução:

    a) os Defensores Públicos do Estado.

     

    IV – órgão auxiliar:

    a) Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado.

     

    Vida à cultura democrática, C.H.


ID
1234762
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A questão seguinte refere -se à Lei Complementar Federal no 80/94.

Em relação à Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Competências  no artigo 105 da LC 80.

    Resposta, Item D, é o inciso IX do artigo 105.

  • A- ERRADA. Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

    B-ERRADA. Art. 105. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado compete: (...) VIII - propor a exoneração de membros da Defensoria Pública do Estado que não cumprirem as condições do estágio probatório.

    C- ERRADA. Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras: (...)  8º  Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institucional, dará imediata ciência ao Defensor Público-Geral, que decidirá a controvérsia, indicando, se for o caso, outro Defensor Público para atuar. 

    D- CORRETA. Art. 105. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado compete:(...) IX – baixar normas, no limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das atividades da Defensoria Pública, resguardada a independência funcional de seus membros;

    E- ERRADA. Art. 105. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado compete:(...) V - receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública do Estado, encaminhado­as, com parecer, ao Conselho Superior;

ID
1234765
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A questão seguinte refere -se à Lei Complementar Federal no 80/94.

A atuação da Defensoria Pública do Estado, por seus Núcleos ou Núcleos Especializados, deve dar prioridade

Alternativas
Comentários
  • Art. 107.  A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. 


  • Esse é o tipo de questão que o concurseiro acerto no tal do feeling. Todo concurseiro tem uns feeling Hahaha

     

    Vida longa e próspera, C.H.


ID
1234768
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O estágio probatório do servidor da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 13.821/11, tem como característica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art 6º, §1º.

  • Art. 6º Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de três anos, durante o qual sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação, inclusive psicológica e psiquiátrica, servindo como referência para a efetivação ou não no cargo.
    § 1º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
    § 2º O estágio probatório ficará suspenso durante os períodos de licenças e demais afastamentos, exceto quanto aos previstos constitucionalmente.


ID
1234771
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Complementar Estadual nº 13.484/10, que regulamenta a composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, sua formação contempla

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 15 da Lei estadual Complementar RS n. 14.130/2012. Os membros natos são:

    - Defensor Público-Geral;

    - Subdefensor Público-Geral para assuntos institucionais;

    -Corregedor Público-Geral;

    - Ouvidor-Geral.


  • Gabarito: A

    Art 1º da lei 13484/10

  • agora fiquei com duvida qto a   Lei Complementar Estadual nº 13.484/10, art 1º que regulamenta a composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul,diz que: sua formação contempla
    QUATRO membros natos, entre os quais o Defensor Público-Geral e o Corregedor-Geral, MAS NA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL 80/94 artigo 9º nao consta a OUVIDORIA geral, e agora estou com muita duvida.

  • Vivi, ocorre que na LC 80/94 não há ouvidoria geral, sendo esta integrante apenas da estrutura estadual. Não sou da área mas, foi o que entendi.

ID
1234774
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as características passíveis de serem atribuídas aos contratos de concessão de serviço público regidos pela Lei nº 8.987/95, pode-se afirmar corretamente que há

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei 8987/95

         Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.


  • Rescisão unilateral só pelo poder concedente. O concessionário para rescindir precisa de decisão judicial. Assim, já eliminamos D e E.

    Delegação só pode ser de execução. Assim, eliminamos B.

    Pode haver concessão patrocinada (em que a Adm. ajuda na remuneração do concessionário) e concessão administrativa (a Adm. paga a concessionária). Daí decorre o erro da A.

  • quando o serviço publico é prestado por um particular a remuneração será por tarifa se for prestado pela adm. publica será por taxa.

  • A regra é a remuneração do particular prestador de serviço  público advir de tarifa, maaaas é possível -embora não comum-, que outras formas de remuneração decorrentes da exploração do serviço delegado subsistam a tarifa. EX: concessões de rádio ou de televisão aberta, em que a remuneração da concessionária não é paga pelo ouvinte  ou pelo telespectador, mas contudo, basicamente, do pagamento recebido de anunciantes, pela veiculação de suas peças publicitárias.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino 

    GAB LETRA C

  • quero saber o erro da D e E.

  • Lei 8987/95

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

  • Ana Oliveira, o concessionário não pode rescindir o contrato unilateralmente, nem se o Poder Público estiver inadimplente com ele. Isso ocorre por causa do princípio da continuidade do serviço público, ou seja, o serviço público não pode ser interrompido. Sendo assim, rescisão pelo concessionário só judicialmente. Já a AP pode rescindir unilateralmente.

  • Atenção, colegas. A questão pede a concessão prevista na lei 8987, portanto, não está falando de PPP (concessao patroncinada e concessão administrativa) está falando tao somente da concessão comum.


  • A - ERRADO - A REGRA GERAL É SER PAGO POR TARIFAS, MAS ADMITA-SE O ESTABELECIMENTO DE OUTRAS RECEITAS.

    B - ERRADO - A TITULARIDADE SERÁ SEMPRE DO PODER CONCEDENTE (Poder Público). NÃO SE TRANSFERE A TITULARIDADE.

    C - GABARITO.

    D - ERRADO - A CONCESSIONÁRIA DEVE REQUERER JUDICIALMENTE. PORTANTO, NÃO HÁ QUE SE FALAR DE MEDIDA UNILATERAL.

    E - ERRADO - VIDE ASSERTIVA "D"
  • Gente eu não tô achando aqui nessa lei de serviços públicos o artigo que fala sobre a rescisão unilateral por parte do poder concedente!  alguém pode me indicar o artigo?
  • Ana, encontrei sobre a rescisão unilateral na lei 8.666/93 (Licitações e Contratos), art. 79, I.

  •  a)remuneração integralmente (ERRADO)pela tarifa, vedada qualquer outra forma de receita adicional ou acessória(ERRADA), pena de descaracterização do instituto.ART 11, LEI 8987

     b)delegação da titularidade(ERRADO) do serviço público e remuneração pela tarifa, somada a remuneração periódica paga pelo Poder Público.DELEGA APENAS A EXECUÇÃO

     c)delegação da execução do serviço público e remuneração principal paga pela tarifa, admitindo-se o estabelecimento de receitas acessórias em favor do concessionário. ART 11, LEI 8987

     d)remuneração pela tarifa, sem prejuízo de outras receitas livremente estipuladas pelo edital de licitação, e faculdade do concessionário de rescisão unilateral do contrato na hipótese de inadimplemento do poder público.(  

     e)delegação da execução do serviço público e faculdade de rescisão unilateral do contrato pelo concessionário na hipótese de inadimplemento pelo poder público.

  • Dentre as características passíveis de serem atribuídas aos contratos de concessão de serviço público regidos pela Lei nº 8.987/95, pode-se afirmar corretamente que há:

     

     a) remuneração integralmente pela tarifa, vedada qualquer outra forma de receita adicional ou acessória, pena de descaracterização do instituto.

    A remuneração para o executor do serviço - se particular - poderá ser acrescida por receitas alternativas, acessórias ou de projetos associados.

    Isso ocorre porque, dentro dos Serviços Públicos temos o Princípio da Modicidade das Tarifas, cujo a máxima é transformar as tarifas cobradas pelos serviços públicos em tarifas módicas, ou seja, razoáveis e pequenas.

    Logo, para o concessionário fornecer essas tarifas módicas e não ficar no prejuízo, a Administração poderá instalar receitas alternativas, como forma de compensar o concessionário pelas perdas decorrentes da razoabilidade nas cobranças das tarifas reduzidas.

     b) delegação da titularidade do serviço público e remuneração pela tarifa, somada a remuneração periódica paga pelo Poder Público.

    Não há, jamais, transferência de titularidade de serviço do Estado para particular - há apenas transferência de execução.

     c) delegação da execução do serviço público e remuneração principal paga pela tarifa, admitindo-se o estabelecimento de receitas acessórias em favor do concessionário. (Alternativa correta!)

    Explicação disposta na alternativa A.

     d) remuneração pela tarifa, sem prejuízo de outras receitas livremente estipuladas pelo edital de licitação, e faculdade do concessionário de rescisão unilateral do contrato na hipótese de inadimplemento do poder público.

    No contrato estabelecido entre Administração e particular, há a possibilidade, com base no Princípio da Supremacia do Interesse Público, de estipulação, por parte da Administração Pública, de cláusulas exorbitantes.

    As formas de rescisão contratual entre Administração e particular se dão de forma UNILATERAL, por vontade da ADMINISTRAÇÃO, nas modalidades de:

    a) Caducidade - quando há, por parte do particular, quebra de cláusulas contratuais, ou quando este não está cumprido a execução como deveria; logo, a Administração rescinde unilateralmente o contrato;

    b) Encampação - por interesse público, a Administração Pública toma de volta para si a execução do serviço, por não achar mais conveniente ou necessário continuar com o particular.

    Essas, acima, são as regras de rescisão de contrato entre particular e Administração.

    Há, todavia, uma forma de o particular rescindir o contrato com a Administração Pública:

    Se a Administração, decorridos 90 dias, permanecer inadimplente com o particular. Assim, este procurará as vias judiciais, e, após sentença, o vínculo contratual poderá ser rescindido. Não de forma unilateral por parte do particular.

     e) delegação da execução do serviço público e faculdade de rescisão unilateral do contrato pelo concessionário na hipótese de inadimplemento pelo poder público.

    Letra D explica.

  • Ana Carolina. Apenas de você  observar os itens em negrito, já torna-os errado (bizu).

    d) Remuneração pela tarifa, sem prejuízo de outras receitas livremente estipuladas pelo edital de licitação, e faculdade do concessionário de rescisão unilateral do contrato na hipótese de inadimplemento do poder público. (Contrato em toda e qualquer ocasião é BILATERAL. Unilateral é somente característica de Ato Administrativo).

    e) Delegação da execução do serviço público e faculdade de rescisão unilateral do contrato pelo concessionário na hipótese de inadimplemento pelo poder público. (Contrato em toda e qualquer ocasião é BILATERAL. Unilateral é somente característica de Ato Administrativo).
     

    foco nos estudos!

     

  • Eis os comentários pertinentes a cada assertiva, devendo-se identificar a correta:

    a) Errado:

    Muito embora a regra geral consista na remuneração dos concessionários por meio de tarifa paga pelos usuários do serviço, a Lei 8.987/95 prevê, sim, a possibilidade de previsão de outras receitas alternativas, como se extrai da norma de seu art. 11:

    "
    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei."

    Logo, incorreta a presente assertiva, ao negligenciar tal previsão legal.

    b) Errado:

    A delegação contratual da prestação de serviços públicos, disciplinada pela Lei 8.987/95, não recai sobre a titularidade do serviço, mas sim tão somente sobre sua execução. Na verdade, a titularidade da prestação do serviço permanece nas "mãos" do poder concedente. Neste particular, assim se manifesta Matheus Carvalho:

    "Com efeito, não se trata de transferência da titularidade do serviço, haja vista a impossibilidade de outorga de atividades públicas a particulares. Em verdade, a concessão enseja somente a delegação da atividade, ou seja, a descentralização por colaboração, na qual o ente delegado terá somente o poder de executar o serviços, sem obter sua titularidade."

    Ademais, no âmbito das concessões comuns, tratadas na Lei 8.987/95, não há o pagamento de remuneração periódica pelo Poder Público, sistemática esta que, na verdade, mais se coaduna com as concessões especiais, denominadas Parcerias Público-Privadas, previstas na Lei 11.079/2004.

    Como a presente questão limitou-se ao universo da Lei 8.987/95, é de se concluir que a segunda parte da assertiva ora analisada também está equivocada.

    c) Certo:

    A afirmativa contida nesta letra "c" constitui a conjugação dos dois comentários anteriores, aos quais remeto os prezados leitores, em ordem a evitar repetições desnecessárias. Está, pois, integralmente correta.

    d) Errado:

    De plano, não soa muito correto falar em "receitas livremente estipuladas pelo edital de licitação", quando, na verdade, a lei prevê a possibilidade de instituição de outras fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados. No ponto, parece legítimo asseverar que essas fontes alternativas devem guardar alguma pertinência com o objeto da concessão, e não ser algo livremente estabelecido. Exemplo interessante é o das propagandas colocadas nas laterais e traseiras dos ônibus.

    Para além desta primeira aparente incorreção da assertiva, o erro mais grave, este indiscutível, reside na segunda parte da afirmação, porquanto não há, absolutamente, a possibilidade de o concessionário rescindir unilateralmente o contrato, mesmo que haja algum eventual inadimplemento do Poder Público. Muito ao contrário, a Lei 8.987/95, em seu art. 39, tratou de exigir que o concessionário busque a via judicial, bem assim que permaneça prestando o serviço até que sobrevenha decisão transitada em julgado. No ponto, confira-se:

    "Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado."


    Incorreta, portanto, a assertiva sob exame.

    e) Errado:

    A explicação acima oferecida, na letra "d", em sua segunda parte, aplica-se novamente a esta última alternativa, razão por que reporto-me aos mesmos fundamentos ali expendidos.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017. p. 649.

  • A delegação da titularidade do serviço público pelo Poder Concedente (Município, Estado ou União) ao particular (parte vencedora da licitação, como uma empresa, por exemplo) não ocorre, já que o ente (Município, Estado ou União)  continua sendo o titular. O que se delega é o serviço público propriamente dito, não a sua titularidade. 

     

    Contudo, vale uma ressalva, caros colegas. A delegação de titularidade para autarquias é possível. Vide:

     

    QUESTÃO CERTA: Quando a Constituição Federal trata da execução direta de serviços públicos também contempla o desempenho por meio de autarquias criadas pelo ente titular do serviço, para as quais é possível, inclusive, a delegação da titularidade.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • a Descentralização pode ser por:


    1) Outorga (Transfere a titularidade do serviço público) -> Lei [ Criada por lei, Autorizada por lei Ex: Uma autarquia que é criada por lei e recebe a titularidade do serviço.

    2) Delegação (Transfere a execução do serviço público) -> Ato/Contrato Ex: Autorizatárias, Permissionárias e Concessionárias

    3) Território Ex: Criação de um Território

  • Eis os comentários pertinentes a cada assertiva, devendo-se identificar a correta:

    a) Errado:

    Muito embora a regra geral consista na remuneração dos concessionários por meio de tarifa paga pelos usuários do serviço, a Lei 8.987/95 prevê, sim, a possibilidade de previsão de outras receitas alternativas, como se extrai da norma de seu art. 11:

    " Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei."

    Logo, incorreta a presente assertiva, ao negligenciar tal previsão legal.

    b) Errado:

    A delegação contratual da prestação de serviços públicos, disciplinada pela Lei 8.987/95, não recai sobre a titularidade do serviço, mas sim tão somente sobre sua execução. Na verdade, a titularidade da prestação do serviço permanece nas "mãos" do poder concedente. Neste particular, assim se manifesta Matheus Carvalho:

    "Com efeito, não se trata de transferência da titularidade do serviço, haja vista a impossibilidade de outorga de atividades públicas a particulares. Em verdade, a concessão enseja somente a delegação da atividade, ou seja, a descentralização por colaboração, na qual o ente delegado terá somente o poder de executar o serviços, sem obter sua titularidade."

    Ademais, no âmbito das concessões comuns, tratadas na Lei 8.987/95, não há o pagamento de remuneração periódica pelo Poder Público, sistemática esta que, na verdade, mais se coaduna com as concessões especiais, denominadas Parcerias Público-Privadas, previstas na Lei 11.079/2004.

    Como a presente questão limitou-se ao universo da Lei 8.987/95, é de se concluir que a segunda parte da assertiva ora analisada também está equivocada.

    c) Certo:

    A afirmativa contida nesta letra "c" constitui a conjugação dos dois comentários anteriores, aos quais remeto os prezados leitores, em ordem a evitar repetições desnecessárias. Está, pois, integralmente correta.

  • d) Errado:

    De plano, não soa muito correto falar em "receitas livremente estipuladas pelo edital de licitação", quando, na verdade, a lei prevê a possibilidade de instituição de outras fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados. No ponto, parece legítimo asseverar que essas fontes alternativas devem guardar alguma pertinência com o objeto da concessão, e não ser algo livremente estabelecido. Exemplo interessante é o das propagandas colocadas nas laterais e traseiras dos ônibus.

    Para além desta primeira aparente incorreção da assertiva, o erro mais grave, este indiscutível, reside na segunda parte da afirmação, porquanto não há, absolutamente, a possibilidade de o concessionário rescindir unilateralmente o contrato, mesmo que haja algum eventual inadimplemento do Poder Público. Muito ao contrário, a Lei 8.987/95, em seu art. 39, tratou de exigir que o concessionário busque a via judicial, bem assim que permaneça prestando o serviço até que sobrevenha decisão transitada em julgado. No ponto, confira-se:

    "Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado."

    Incorreta, portanto, a assertiva sob exame.

    e) Errado:

    A explicação acima oferecida, na letra "d", em sua segunda parte, aplica-se novamente a esta última alternativa, razão por que reporto-me aos mesmos fundamentos ali expendidos.

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017. p. 649.


ID
1234777
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder disciplinar

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    •  a) sujeita todos os administrados, em especial aqueles detentores de especial vínculo com a administração pública.
    •     Errada: Não são todos que estão sujeitos. Punir internamente infrações funcionais de seus 'servidores' e, em exceção, particulares que mantenham um vinculo jurídico específico com a Administração.
    •  b) se destina exclusivamente à apuração de infração e imposição de sanções aos servidores públicos ocupantes de cargo público, não abrangendo outros vínculos com a administração.
    •     Errada: Não se destina exclusivamente aos servidores públicos, mas também aos particulares que mantenham um vinculo jurídico específico com a Administração.
    •  c) se aplica às pessoas sujeitas à disciplina interna da administração pública, tais como servidores públicos integrantes da administração direta, indireta, membros do ministério público e da defensoria pública.
    •     Errada: Ver resposta da alternativa 'a'.
    •  d) se expressa para aplicação de penalidades às pessoas sujeitas à disciplina interna da administração pública, sendo, no caso de servidores públicos, decorrente da hierarquia.    CORRETA.
    •  e) se traduz, dentre outras situações, pelo poder de auto-organização, por meio da edição de decreto autônomo, para estabelecimento de condutas e penalidades pelo respectivo descumprimento.
               Errado: *pelo poder de auto-organização - Poder Hierárquco;

                            *edição de decreto autônomo - Poder Regulamentar/Normatico.

  • Não entendi o porquê que a letra "C" está incorreta. Membros da administração direta, indireta, ministério público e defensoria pública não são todos servidores públicos?

  • Gostaria, se alguém souber, de uma reposta mais convicente, pois na minha opinião a C esta correta, pois O membros do MP e da DP tambem estão sujeitos a Disciplina interna.

  • Estou com a mesma dúvida.

  • Creio que a alternativa C restringe a abrangência do poder disciplinar, por isso a FCC a considerou errada.

  • Fiquei na duvida quanto a C também. Mas marquei a mais certa. Devido o poder disciplinar ser derivado do poder Hierárquico.  "Note-se que, quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico." 

    GAB D

  • PODER DISCIPLINAR - APURAR E APLICAR A DEVIDA SANÇÃO 


     - AGENTES PÚBLICOS - é decorrente do poder hierárquico

    - PARTICULARES QUE POSSUEM VÍNCULO COM O PODER PÚBLICO - NÃÃÃO é decorrente do poder hierárquico


    GABARITO ''D''

  • Algum PROFESSOR pode comentar essa questão?

  • ...não existem erros na assertiva “C”que justifiquem que apenas a assertiva “D” seja tida como correta.

    O poder disciplinar, conformeentendido pela doutrina, se aplica indiscriminadamente a todos os agentespúblicos submetidos a relação hierárquica, inclusive aos integrantes daadministração indireta e membros do Ministério Público e Defensoria Pública.

    Quanto ao tema, Alexandre Mazzarefere que:

    “O poder disciplinar consiste napossibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos quecometam infrações disciplinares”.

    De maneira semelhante, Maria SylviaZanella Di Pietro leciona que:

    “Poder disciplinar é o que cabe àAdministração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aosservidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é ocaso dos estudantes de uma escola pública”.

    Ressalte-se, neste sentido, que os MEMBROS DOMINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFENSORIA PÚBLICA são, antes de serem membros dessasinstituições, servidores públicos como os demais, sujeitando-se, também, àsregras disciplinares pertinentes.

    Ademais, de se mencionar que nãoexiste, nem na doutrina, nem na jurisprudência, qualquer ressalva à aplicaçãodo poder disciplinar aos membros do Ministério Público ou da DefensoriaPública.

    Inclusive, a legislação federalaplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n.80/94) dispõe sobre regramentos disciplinares (deveres e proibições) eprocedimentos disciplinares a serem aplicados aos membros dessas instituições.

    Também a legislação do Estado do RioGrande do Sul aplicável aos membros do Ministério Público Estadual (LeiEstadual n. 6.536/1973) e aos membros da Defensoria Pública do Estado (LCE n.11.795/2002), especificam proibições, deveres, impedimentos e penalidadesaplicáveis aos membros dessas instituições.

    Ou seja, não existe razão plausívelpara que se considere que o poder disciplinar não alcance os membros doMinistério Público ou da Defensoria Pública, razão pela qual também a assertivade letra “C” pode ser considerada como correta.

    PROF. GIORGIOFORGIARINI


  • PODER DISCIPLINAR.

    Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

    CORRELATO COM O PODER HIERÁRQUICO, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a Administração simplesmente controla o desempenho dessas funções e a conduta de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas.

    PODER HIERÁRQUICO.

    Poder hierárquico é o de que dispõe o EXECUTIVO para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    INEXISTENTE NO JUDICIÁRIO E NO LEGISLATIVO, A HIERARQUIA É PRIVATIVA DA FUNÇÃO EXECUTIVA, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.


  • "LIMPE"

    Obs.: Existe hierarquia no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário, desde que no desempenho de suas funções administrativas.

  • Poder disciplinar é o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional. A expressão “agentes públicos” abrange todos que se encontram na Administração Pública, incluindo-se funcionários, empregados e contratados em caráter temporário.

    GABARITO: D

  • QUANTO À ASSERTIVA ''C''...


    MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFENSORIA SÃO AUXILIARES DA JUSTIÇA... NÃO PERTENCEM AOS QUADROS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PODER EXECUTIVO

    GABARITO ''D''
  • Trata-se de questão que, infelizmente, mereceria anulação, porquanto apresenta, a meu ver, duas respostas corretas.

    De plano, deve-se partir da premissa de que o poder disciplinar consiste na prerrogativa segundo a qual a Administração Pública pode aplicar sanções administrativas a agentes públicos, bem como a particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, tais como alunos de escolas e universidades públicas (vínculo derivado da matrícula), os internos de uma penitenciária, pessoas hospitalizadas em unidades públicas, dentre outros, desde que todos estes venham a cometer infrações administrativas.

    Dito isso, vejamos as opções:

    a) Errado: não é verdade que o poder disciplinar se destine a todos os administrados. Isso, por si só, torna esta assertiva incorreta.

    b) Errado: além dos servidores ocupantes de cargos públicos, o poder disciplinar também abarca os detentores de emprego público, bem como particulares com vínculo específico, conforme acima referido.

    c) Certo: foi tida como equivocada pela Banca. Todavia, não vislumbro qualquer incorreção nesta assertiva. Realmente, cuida-se de poder que se aplica às pessoas sujeitas à denominada disciplina interna da Administração. Ademais, os exemplos referidos estão todos corretos. Tanto os servidores da Administração Direta e Indireta, quanto os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público são agentes públicos. E, como tais, sujeitos ao poder disciplinar. Aqui, em reforço acerca do alcance do poder disciplinar, confira-se a doutrina de Alexandre Mazza: “O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 310). Por fim, é válido frisar que a legislação federal aplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n. 80/94) prevê regras de cunho disciplinar (deveres e proibições), bem assim procedimentos disciplinares a serem seguidos, caso sobrevenham infrações por seus integrantes, o que corrobora a plena submissão de tais agentes públicos ao sobredito poder administrativo.

    d) Certo: realmente, no caso dos servidores públicos, a aplicação de penalidades administrativas encontra duplo fundamento. O primeiro e imediato é o poder disciplinar. O segundo e mediato (ou indireto) consiste no poder hierárquico. De fato, a imposição de uma sanção disciplinar deve partir de autoridade de superior hierarquia em relação àquele que a recebe. Nunca o contrário.

    e) Errado: a edição de decretos autônomos nada tem a ver com o poder disciplinar, sendo matéria afeita, na verdade, ao poder regulamentar.

    Gabarito oficial: D (todavia, a letra “c" também se mostra correta)

  • A alternativa "D" está incompleta né?    duas incompletas e uma certa... Vai entender.  "menos errada"  fala sério!

  • Questão com duas respostas corretas, C e D, conforme ratifica o professor Rafael Pereira em seu comentário(comentário do professor nesta questão).

    Em uma situação como essa o jeito é contar com o fator sorte, chutar em uma das duas e torcer para que seja a questão correta do gabarito. Não sei se a banca anulou, mas com certeza houve muitos recursos.

    É desse jeito meu povo, além de estudar muito, a sorte precisa estar ao nosso lado!

  • E desde quando o poder disciplinar se aplica apenas no âmbito do Poder Executivo? Questão muito passível de recurso!

  • Pessoal, vamos focar em ter êxito nas questões, porque o simples funciona!!

  • EscrevaTrata-se de questão que, infelizmente, mereceria anulação, porquanto apresenta, a meu ver, duas respostas corretas.

    De plano, deve-se partir da premissa de que o poder disciplinar consiste na prerrogativa segundo a qual a Administração Pública pode aplicar sanções administrativas a agentes públicos, bem como a particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, tais como alunos de escolas e universidades públicas (vínculo derivado da matrícula), os internos de uma penitenciária, pessoas hospitalizadas em unidades públicas, dentre outros, desde que todos estes venham a cometer infrações administrativas.

    Dito isso, vejamos as opções:

    a) Errado: não é verdade que o poder disciplinar se destine a todos os administrados. Isso, por si só, torna esta assertiva incorreta. 

    b) Errado: além dos servidores ocupantes de cargos públicos, o poder disciplinar também abarca os detentores de emprego público, bem como particulares com vínculo específico, conforme acima referido.

    c) Certo: foi tida como equivocada pela Banca. Todavia, não vislumbro qualquer incorreção nesta assertiva. Realmente, cuida-se de poder que se aplica às pessoas sujeitas à denominada disciplina interna da Administração. Ademais, os exemplos referidos estão todos corretos. Tanto os servidores da Administração Direta e Indireta, quanto os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público são agentes públicos. E, como tais, sujeitos ao poder disciplinar. Aqui, em reforço acerca do alcance do poder disciplinar, confira-se a doutrina de Alexandre Mazza: “O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 310). Por fim, é válido frisar que a legislação federal aplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n. 80/94) prevê regras de cunho disciplinar (deveres e proibições), bem assim procedimentos disciplinares a serem seguidos, caso sobrevenham infrações por seus integrantes, o que corrobora a plena submissão de tais agentes públicos ao sobredito poder administrativo.

    d) Certo: realmente, no caso dos servidores públicos, a aplicação de penalidades administrativas encontra duplo fundamento. O primeiro e imediato é o poder disciplinar. O segundo e mediato (ou indireto) consiste no poder hierárquico. De fato, a imposição de uma sanção disciplinar deve partir de autoridade de superior hierarquia em relação àquele que a recebe. Nunca o contrário.

    e) Errado: a edição de decretos autônomos nada tem a ver com o poder disciplinar, sendo matéria afeita, na verdade, ao poder regulamentar.

    Gabarito oficial: D (todavia, a letra“c" também se mostra correta) seu comentário...

    Fonte: Rafael Pereira Juiz federal

  • vejam os comentários do professor. tem gente dizendo que a C está errada, mas o professor disse que também estaria certa!  e eu concordo com ele.

  • Sem cabimento a não anulação dessa questão

  • Trata-se de questão que, infelizmente, mereceria anulação, porquanto apresenta, a meu ver, duas respostas corretas.


    De plano, deve-se partir da premissa de que o poder disciplinar consiste na prerrogativa segundo a qual a Administração Pública pode aplicar sanções administrativas a agentes públicos, bem como a particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, tais como alunos de escolas e universidades públicas (vínculo derivado da matrícula), os internos de uma penitenciária, pessoas hospitalizadas em unidades públicas, dentre outros, desde que todos estes venham a cometer infrações administrativas.

    Dito isso, vejamos as opções:

    a) Errado: não é verdade que o poder disciplinar se destine a todos os administrados. Isso, por si só, torna esta assertiva incorreta. 

    b) Errado: além dos servidores ocupantes de cargos públicos, o poder disciplinar também abarca os detentores de emprego público, bem como particulares com vínculo específico, conforme acima referido.

    c) Certo: foi tida como equivocada pela Banca. Todavia, não vislumbro qualquer incorreção nesta assertiva. Realmente, cuida-se de poder que se aplica às pessoas sujeitas à denominada disciplina interna da Administração. Ademais, os exemplos referidos estão todos corretos. Tanto os servidores da Administração Direta e Indireta, quanto os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público são agentes públicos. E, como tais, sujeitos ao poder disciplinar. Aqui, em reforço acerca do alcance do poder disciplinar, confira-se a doutrina de Alexandre Mazza: “O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 310). Por fim, é válido frisar que a legislação federal aplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n. 80/94) prevê regras de cunho disciplinar (deveres e proibições), bem assim procedimentos disciplinares a serem seguidos, caso sobrevenham infrações por seus integrantes, o que corrobora a plena submissão de tais agentes públicos ao sobredito poder administrativo.

    d) Certo: realmente, no caso dos servidores públicos, a aplicação de penalidades administrativas encontra duplo fundamento. O primeiro e imediato é o poder disciplinar. O segundo e mediato (ou indireto) consiste no poder hierárquico. De fato, a imposição de uma sanção disciplinar deve partir de autoridade de superior hierarquia em relação àquele que a recebe. Nunca o contrário.

    e) Errado: a edição de decretos autônomos nada tem a ver com o poder disciplinar, sendo matéria afeita, na verdade, ao poder regulamentar.

    Gabarito oficial: D (todavia, a letra“c" também se mostra correta) seu comentário...

    Fonte: Rafael Pereira Juiz federal

  • Vídeo You Tube:


    Poder Disciplinar.
    Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt
    Advogado da União.


    https://www.youtube.com/watch?v=ZEqYzX-Fm0s

  • a)sujeita todos os administrados, em especial aqueles detentores de especial vínculo com a administração pública.Errado, não é para todos, mas apenas aqueles que possuem um vinculo específico.

     

     b)se destina exclusivamente à apuração de infração e imposição de sanções aos servidores públicos ocupantes de cargo público, não abrangendo outros vínculos com a administração.Errado, abrange sim outrs vinculos, alunos de uma escola publica estão sujeitos ao poder disciplinar, por exemplo

     

     c)se aplica às pessoas sujeitas à disciplina interna da administração pública, tais como servidores públicos integrantes da administração direta, indireta, membros do ministério público e da defensoria pública. Errada apenas se sujeita quando estiver em função administrativa, o professor comentou que está certa também hehehe.

     

     d)se expressa para aplicação de penalidades às pessoas sujeitas à disciplina interna da administração pública, sendo, no caso de servidores públicos, decorrente da hierarquia.Correta

     

     e)se traduz, dentre outras situações, pelo poder de auto-organização, por meio da edição de decreto autônomo, para estabelecimento de condutas e penalidades pelo respectivo descumprimento.Errada, o poder responsavel pela edição de decreto autônomo é o poder regulamentar.

  • QUANTO À ASSERTIVA ''C''...

     


    MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA DEFENSORIA SÃO AUXILIARES DA JUSTIÇA... NÃO PERTENCEM AOS QUADROS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PODER EXECUTIVO

    GABARITO ''D''

  • O poder disciplinar pode ser tanto interno quanto externo. Quando interno, decorre do poder hierárquico pois visa punir subordinados. Quando externo visa punir particulares com vínculo e se calca no poder de polícia.

  • ERRO DA ALTERNATIVA C

    A polêmica alternativa C está ERRADA por um simples fato: é dito MEMBROS do MP e DP. A galera (inclusive o professor do QC) está ignorando a diferença entre cargos de apoio (servidores técnicos/ analistas), com os membros, que são os Procuradores, Defensores, ou seja, cargos decorrentes do texto constitucional. A estes, há tratamento diferenciado na CF. Entenda, NÃO há o que se falar de PODER DISCIPLINAR sem hierarquia. E a estes agentes (repito, membros e não servidores de apoio) não existe HIERARQUIA, senão com a própria CF, pois conforme ela, gozam de INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

    Logo, se faltarem com suas funções, serão JULGADOS pelo órgão judiciário competente (abraços, STF) e não sujeitos a penas administrativas (diga-se de passagem, chega a ser divertido pensar no PGR respondendo em um PAD)

    Portanto, a FCC não está louca.

     

  • c) Certo: foi tida como equivocada pela Banca. Todavia, não vislumbro qualquer incorreção nesta assertiva. Realmente, cuida-se de poder que se aplica às pessoas sujeitas à denominada disciplina interna da Administração. Ademais, os exemplos referidos estão todos corretos. Tanto os servidores da Administração Direta e Indireta, quanto os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público são agentes públicos. E, como tais, sujeitos ao poder disciplinar. Aqui, em reforço acerca do alcance do poder disciplinar, confira-se a doutrina de Alexandre Mazza: “O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 310). Por fim, é válido frisar que a legislação federal aplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n. 80/94) prevê regras de cunho disciplinar (deveres e proibições), bem assim procedimentos disciplinares a serem seguidos, caso sobrevenham infrações por seus integrantes, o que corrobora a plena submissão de tais agentes públicos ao sobredito poder administrativo.

    Quanto à hierarquia para MEMBROS DO JUDICIÁRIO/MP - NÃO EXISTE HIERARQUIA FUNCIONAL, MAS EXISTE HIERARQUIA ADMINISTRATIVA PARA FINS DISCIPLINARES.

    d) Certo: realmente, no caso dos servidores públicos, a aplicação de penalidades administrativas encontra duplo fundamento. O primeiro e imediato é o poder disciplinar. O segundo e mediato (ou indireto) consiste no poder hierárquico. De fato, a imposição de uma sanção disciplinar deve partir de autoridade de superior hierarquia em relação àquele que a recebe. Nunca o contrário.

    Professor do QC, juiz federal Rafael.

  • Alla'n Carvalho, existe poder disciplinar sem hierarquia sim. O poder disciplinar pode ser exercido pela AP nas relações com seus servidores (daí, de fato, decorre da hierarquia) bem como nas relações em que há um vínculo específico com o Estado - vínculo contratual (concessionárias) ou institucional (aluno de escola pública).

    Di Pietro.

  • A aplicação de sanções administrativas nem sempre está relacionada ao poder hierárquico. Conforme será visto no tópico relativo ao poder disciplinar, somente  derivam  do  poder  hierárquico  as  sanções  disciplinares  aplicadas aos servidores públicos que pratiquem  infrações funcionais. Outras  sanções administrativas,  tais  quais  as  aplicadas a  um  particular que  tenha celebrado um  contrato  administrativo  com  o  poder  público  e  incorra  em  alguma  irre­gularidade na execução desse  contrato,  têm fundamento no poder disciplinar, mas  não  no  poder  hierárquico. 

     

    [Fonte: Livro Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 23ª Edição]

  • Embora tenha acertado, é incontroverso: C e D estão corretas!

     

    Alla'n Carvalho, a alternativa C sequer faz alusão ao poder hierárquico, portanto, apesar de sua explicação estar correta, ela não se aplica a esta questão, especificamente.

     

    Aos demais colegas que saíram em defesa da banca, a alternativa C igualmente não diz que os membros do MP e da DP estariam sujeitos ao poder disciplinar em razão de pertencer ou não à Administração Pública (Poder Executivo), inferir, portanto, que seu erro se fundamenta nesse aspecto é muita presunção. A prova não é de hermenêutica, mas de questões objetivas.

  • Quase que a "C" me pegou...

  • Letra C e D estão corretas, segundo o professor do qconcursos.

     

  • Não há erro na letra C). 

  • Erro da letra "C" :

    TRIBUNAIS DE CONTAS, DEFENSORIA PÚBLICA E MINISTÉRIO PÚBLICO SÃO ÓRGÃO AUTÔNOMOS E FAZEM PARTE DA CLÁUSULA DE SEPARAÇÃO DE PODERES, OU SEJA, NÃO FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NEM DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA...!

     

  • Lucas Araújo, na FCC vc tem que buscar a mais certa... a que mais se aproxima da literalidade da norma. Tb n vi erro aparente na c. Mas a  D "responde melhor". 

  • FCC não é pIADES. Esse tipo de questão ´´mais correta´´ é raro nessa banca. Isso com certeza é erro da banca, que, aí sim, é reconhecida por não alterar seus gabaritos mesmo quando está gritantemente incorreta.

  • Errei por duas vezes essa questão colocando letra"c". Com auxilio de DIREITO CONSTITUCIONAL, vc passa a entender o erro desta letra e o porquê da banca não ter a considerado.

    DP E MP - Eles não pertencem ao poder judiciario quando estudamos quem faz parte do mesmo. MP e DP são orgão independentes e autônomos ESSENCIAIS À JUSTIÇA  assim como o TC não pertence a nenhum poder, embora auxilie o legislativo a fiscalizar.

  • GABARITO: D

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Comentário do professor Juiz Federal Rafael Pereira sobre a letra C: "foi tida como equivocada pela Banca. Todavia, não vislumbro qualquer incorreção nesta assertiva. Realmente, cuida-se de poder que se aplica às pessoas sujeitas à denominada disciplina interna da Administração. Ademais, os exemplos referidos estão todos corretos. Tanto os servidores da Administração Direta e Indireta, quanto os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público são agentes públicos. E, como tais, sujeitos ao poder disciplinar. Aqui, em reforço acerca do alcance do poder disciplinar, confira-se a doutrina de Alexandre Mazza: “O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 310). Por fim, é válido frisar que a legislação federal aplicável ao Ministério Público (Lei n. 8.625/93) e à Defensoria Pública (LC n. 80/94) prevê regras de cunho disciplinar (deveres e proibições), bem assim procedimentos disciplinares a serem seguidos, caso sobrevenham infrações por seus integrantes, o que corrobora a plena submissão de tais agentes públicos ao sobredito poder administrativo."


ID
1234780
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Secretário de Estado da Justiça editou decreto para regulamentar o horário de atendimento dos fóruns estaduais, estabelecendo, diversamente do previsto na legislação estadual, que o atendimento aos advogados seria feito no período da tarde. A medida é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da banca: C

    Não concordando com a resposta, encontrei as seguintes razões de recurso:

    I. INDEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO PARA TRATAR SOBRE SEU EXPEDIENTE FORENSE

    Ao contrário do que foi afirmado na assertiva tida como correta, a normatização quanto ao funcionamento do Poder Judiciário, inclusive seu horário de expediente e atendimento externo, cabe ao próprio Poder Judiciário, e não ao Chefe do Executivo.

    “Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira”.

    Tem-se, então, que é impensável que o Chefe do Executivo disponha quanto ao funcionamento e expediente dos órgãos do Poder Judiciário, razão pela qual errada a assertiva da questão ora atacada.

    II. DA DELEGABILIDADE DA COMPETÊNCIA PARA EXPEDIÇÃO DE DECRETOS AUTÔNOMOS

    O decreto mencionado o enunciado da questão recorrida diz respeito à organização e funcionamento da Administração Pública, tratando-se, portanto, de um típico exemplo de decreto autônomo, previsto pelo art. 84, VI, da Constituição Federal de 1988. Referido dispositivo assim determina:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (…)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Ou seja, de acordo com o acima transcrito é perfeitamente possível que o chefe do Executivo delegue competência para a expedição de decretos autônomos ao Secretário de Justiça.

    Neste sentido, transcrevemos lição de Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, segundo o qual:

    “É interessante registrar que, nos termos do parágrafo único do art. 84, essa competência para edição de decretos autônomos sobre as matérias previstas no inciso VI do mesmo artigo pode ser delegada a outras autoridades administrativas, como os Ministros de Estado.”

    Tem-se, então, que não pode se afirmar taxativamente que é inconstitucional a expedição de decreto autônomo por auxiliar imediato de Chefe do Executivo.

    Registre-se, ainda, muito embora o contido neste dispositivo constitucional se aplique originariamente à Administração Pública Federal e ao Presidente da República, se aplica também, por simetria, aos Estados e Municípios, consoante entendimento reiterado do Superior Tribunal de Justiça.


  • Tinha ido na C, olhei um comentário, quase marco outra alternativa. rss.

    "Os decretos de execução ou regulamentares costumam ser definidos como regras jurídicas gerais, abstratas e impessoais, editadas em função de uma lei cuja aplicação de algum modo envolva atuação da administração pública, visado a possibilitar a fiel execução dessa lei. É interessante notar que a competência para a expedição dos decretos ou regulamentos de execução não é passível de delegação." 

    Conforme Celso Antônio Bandeira de Mello: Ato geral e  (de regra) abstrato, de competência privativa do Chefe do Poder Executivo (...)
    Direito Administrativo Descomplicado

    GAB C

  • Acredito que se a palavra secretario fosse trocado por ministro isso deixaria a alternativa C errada. Se bem que secretario de estado equivale a ministro vai saber...

  • Indelegável:

    a)- edição de atos normativos;

    b)- decisão sobre recursos administrativos;

    c)- matéria de competência exclusiva do órgão;

    Ex: Compete com exclusividade ao Presidente da República: declarar a guerra e celebrar a paz. Não podendo delegar nem para Ministros, nem para Secretários.
  • Concordo com o colega Alan. Notem que a própria questão C fala em competência privativa, q. comporta delegação, e não em EXCLUSIVA.

  • A edição de decretos regulamentares não pode ser delegada aos Ministros de Estado. 


    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações (o inciso IV não está incluído)"

  • Pessoal, Primeiro vamos lembrar quem são os chefes do executivo: Presidente da república, governadores dos estados e DF e prefeitos.


    Na constituição apenas é prevista delegação de competência regulamentar no art. 84, parágrafo único e tão somente pelo presidente da república. Vejamos:


    "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."


    "VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;"



    Portanto, os outros chefes do executivo(governadores e prefeitos) não podem delegar a competência regulamentar, o que torna correta a assertiva "C".




  • A competência para delegar a edição de decretos autônomos NÃO é exclusiva do Presidente da República, haja vista ser possível aos Chefes do Poder Executivo a nível estadual e municipal exercitar dita competência em atenção ao princípio da simetria, ou seja, por observância à adoção do modelo federal estatuído na CF.Nesse vértice, válido destacar as palavras do Prof. José Levi Mello do Amaral Júnior, no seu artigo Decretos autônomos: questões polêmicas, verbis:"Portanto, 'os Estados têm, hoje, quanto ao processo legislativo, amplo campo de autodeterminação."  Há, no entanto,"princípios – normas abstratas e genéricas – que se possam deduzir do processo legislativo federal e que sejam suficientemente relevantes para que se justifique sua obrigatoriedade.' Entre tais princípios, Manoel Gonçalves Ferreira Filho inclui a reserva de iniciativa em termos análogos ao do modelo federal, porquanto instrumento de proteção do Chefe do Poder Executivo, bem assim por veicular matérias confiadas 'à sua especial atenção' .Em conseqüência, mais do que facultado aos entes federados, não é despropositado sustentar ser a eles cogente a adoção do decreto autônomo nos termos em que introduzido pela Emenda Constitucional no 32, de 2001. Isso porque também o decreto autônomo versa matérias que são confiadas à especial atenção do Chefe do Poder Executivo, afastada a ingerência dos demais poderes.
    Mencionado jurista cita, ainda, o entendimento manifestado pelo STF no julgamento da ADIN 2.806-5/RS, no qual assegurou a Corte ser possível a edição de decretos autônomos pelo Governador de Estado:
    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N.º 11.830, DE 16 DE SETEMBRO DE 2002, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ADEQUAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL E DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PÚBLICOS E PRIVADOS AOS DIAS DE GUARDA DAS DIFERENTES RELIGIÕES PROFESSADAS NO ESTADO. CONTRARIEDADE AOS ARTS. 22, XXIV; 61, § 1.º, II, C; 84, VI, A; E 207 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. No que toca à Administração Pública estadual, o diploma impugnado padece de vício formal, uma vez que proposto por membro da Assembléia Legislativa gaúcha, não observando a iniciativa privativa do Chefe do Executivo, corolário do princípio da separação de poderes. Já, ao estabelecer diretrizes para as entidades de ensino de primeiro e segundo graus, a lei atacada revela-se contrária ao poder de disposição do Governador do Estado, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento de órgãos administrativos, no caso das escolas públicas; bem como, no caso das particulares, invade competência legislativa privativa da União. Por fim, em relação às universidades, a Lei estadual n.º 11.830/2002 viola a autonomia constitucionalmente garantida a tais organismos educacionais. Ação julgada procedente.
    Assim, entendo que, tratando-se de organização, estruturação e funcionamento de órgãos administrativos, o Governador poderia tranquilamente delegar tal matéria a Secretário de Estado [CONTINUA]
  • Gente cuidado!!!!!

    "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

    "VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;"

    aqui no XXV  prover  os cargos públicos federais, na forma da lei;" é só prover ,nao delega extinguir,muita gente erra isso...
    paragrafo único:....xxv ,primeira parte,..........


    geral se ferra nisso...

  • Calma Débs, a vida bela! kk

    Estou com a D, pois para ir de encontro com a legislação vigente, com edição direta pelo Executivo, teria de ser mediante MP, e esta é exclusiva do chefe do executivo.

    No entanto, ressalta-se que a C tratou da regra, pois se não houver expressa delegação por parte do executivo, não há porque se presumi-la.

    Uma redação adequada para C seria "inconstitucional, na medida em que a competência para editar decretos é privativa do Chefe do Executivo, não podendo o Secretário de Estado fazê-lo, senão por delegação do respectivo governador."

  • "O poder regulamentar deferido aos ministros de Estado, embora de extração constitucional, não legitima a edição de atos normativos de caráter primário, estando necessariamente subordinado, no que concerne ao seu exercício, conteúdo e limites, ao que prescrevem as leis e a Constituição da República. A competência regulamentar deferida aos ministros de Estado, mesmo sendo de segundo grau, possui inquestionável extração constitucional (CF, art. 87, parágrafo único, II), de tal modo que o poder jurídico de expedir instruções para a fiel execução das leis compõe, no quadro do sistema normativo vigente no Brasil, uma prerrogativa que também assiste, ope constitutionis, a esses qualificados agentes auxiliares do chefe do Poder Executivo da União. As instruções regulamentares, quando emanarem de ministro de Estado, qualificar-se-ão como regulamentos executivos, necessariamente subordinados aos limites jurídicos definidos na regra legal a cuja implementação elas se destinam, pois o exercício ministerial do poder regulamentar não pode transgredir a lei, seja para exigir o que esta não exigiu, seja para estabelecer distinções onde a própria lei não distinguiu, notadamente em tema de direito tributário." (ADI 1.075-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 17-6-1998, Plenário, DJ de 24-11-2006.)

  • - PODER REGULAMENTAR É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO. (INDELEGÁVEL)
    - PODER REGULAMENTAR SÃO ATOS NORMATIVOS QUE POSSUI DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS, SEM INOVAR NO ORDENAMENTO.



    GABARITO ''C''
  • continuo sem entender.  então o que é que o Chefe do Executivo pode delegar ????

  • Cara colega Ana Oliveira, respondo-te com fulcro no parágrafo único do artigo 84 da CF. Dê uma olhada neste dispositivo, e esclarecerás a dúvida.


    Bons estudos!
  • Poder Regulamentar

    Decreto Regulamentar (REGRA): é uma prerrogativa dos chefes do poder executivo (presidente da república, governadores e prefeitos), de regulamentar a lei para garantir a sua fiel aplicação.
  • A quem está dizendo que a delegação se aplica apenas ao Presidente da República, porque o parágrafo único do art. 84 da CF só faz menção ao Presidente, CUIDADO: a delegação dos decretos autônomos no âmbito estadual existe por SIMETRIA à CF, ou seja, obviamente que a Constituição da REPÚBLICA, tratando sobre atribuições do PRESIDENTE, não mencionaria o governador e seus secretários, mas o dispositivo é aplicado no âmbito estadual por simetria. Portanto, sim, o governador pode delegar o decreto autônomo sobre organização da administração pública ESTADUAL aos seus secretários. É entendimento reiterado do STJ. A questão foi mal feita.

  • Já se entendeu os porquês de a "C" estar correta. Apenas gostaria de pedir a um dos colegas uma explicação para a "E" estar errada, precisamente a sua segunda parte.

  • E)

    Inconstitucional quanto à forma, pois a competência para edição de decretos é privativa do Chefe do Executivo(CORRETO),

    mas é legal quanto ao conteúdo, tendo em vista que a medida se encaixa na competência para edição de decretos autônomos, uma vez que trata da organização da administração (ERRADO).

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto (esse é o decreto autônomo), sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 

    XXV - prover  os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Essas são as competências que podem ser delegadas, então mesmo que a delegação fosse feita para os legitimados, não seria possível, visto que não se encontram nas possibilidades previstas na CF/88.




  • DECRETO REGULAMENTAR: Competência EXCLUSIVA dos chefes do poder executivo (presidente, governador e prefeito).

    DECRETO AUTÔNOMO: Competência PRIVATIVA do chefe do poder executivo federal (presidente).

    GABARITO ''C''
  • O decreto não é autônomo ( organização administrativo)   mas regulamentar ( sobre a organização do judiciário,  que é de competência do próprio judiciário), então pode ser delegado...

    Acho que mesmo se fosse autônomo poderia


  • Depois de muito tempo...agora eu entendi o erro da letra E. fala em decreto autônomo, mas na verdade o decreto na questão é regulamentar...e não auttônomo.

  • Questao confusa. Ela fala em decreto para regulamentar horários...mas o contexto parece se tratar de decreto autonomo e nao de decreto regulamentar. Afinal, é no decreto autonomo que se pode dispor sobre a organizacao e funcionamento da administracao estadual. 

    Mas pelo visto como foi expressamente dito que é um decreto para regulamentar horarios...(vamos entender que se trata de decreto regulamentar), nesse caso, realmente a competencia é privativa do chefe do poder executivo. E digo "privativa" pq essa é a palavra expressamente prevista pela CF, aplicando-se, pelo princípio da simetria, ao Chefe do Poder Executivo Estadual. Além disso, a norma nao poderia ser inovada, como ocorreu no caso da questao, pois tal decreto só poderia ser feito para regulamentar fielmente a execucao de uma lei. 

  • Nenhum decreto pode contrariar a lei. No enunciado está dizendo "diversamente do previsto na legislação estadual". Ou seja, há vício quanto ao conteúdo, o que elimina a alternativa "E"

  • O contexto da questão não é de decreto AUTÔNOMO, mas sim REGULAMENTAR. Decreto REGULAMENTAR é indelegável. Decreto AUTÔNOMO é delegável.
  • Matheus Carvalho - edição de 2016 - pág 117.

    " Os regulamentos são atos privativos do Chefe do Poder Exeutivo conforme previsão do Art. 84,IV da CF/88. Em que pese este artigo da Constituição da Repúblca fazer alusão ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA, pelo PRINCÍPIO DA SIMETRIA, este poder é extensivo aos outros chefes do executivo)governador,prefeito e interventores).Daí a acepção dupla conferida à expressão Poder Regulamentar.

    Como a questão é de 2013, devemos observas outras mais recebtes para entender o posicionamento da banca. 

     

     

     

  • Fiquei com dúvida na assertativa C,pois inconstitucional​ seria se contrariasse a Constituição Federal.Como contrariou Legislação Federal ,deveria se ILEGAL.

  • @Graziele Cristina, é insconstitucional pois a competência para editar decreto regulamentar, que é do Chefe do Executivo, está prevista na CF - no caso em tela a insconstitucionalidade se estabelece pois foi o Secretário quem editou tal decreto.

    O que etá previsto na legislação ordinária, conforme a questão, é tão somente o horário de funcionamento do fórum.

    Repare que a questão do horário nem é citada na alternativa correta, letra (c).

    Bons estudos!

  • Acabei de assistir uma aula em que o professor diz que não se trata de inconstitucionalidade e sim ilegalidade e agora,só me resta orar,porque estudar tá dando contradição

  • Palavra chave: editou decreto. Assim, trata-se,sem dúvida, de decreto regulamentar/execução,que é indelegável.

     

    Se fosse decreto autônomo, poderia,sim, ser delegável ao secretário de estado.

  • Pessoal.

    Eu tive uma ideia um pouco diferente dos demais colegas, e gostaria de compartilhá-la para ver se precede. Por favor, comentem.

    O enunciado da questão não afirma ter havido qualquer tipo de delegação do Governador ao Secretário.

    Assim sendo,  como o Secretário o editou sem receber a delegação para tal, estaria ferindo a CF/88 por simetria (Matheus Carvalho_edição de 2016_pág 117), tornando o ato inconstitucional.

    Quanto a questão do conteúdo do decreto contrariar disposição legal, "estabelecendo, diversamente do previsto na legislação estadual", não causa dúvida que incide em ilegalidade.

    Seria isto?!

    Abraço a todos.

  • Fiquei na dúvida se esse era um decreto autônomo ou não, até que vi escrito "decreto autônomo" na alternativa E. Ou seja, exclusivamente nessa questão, quando for decreto autônomo a banca deixará expressamente claro. Assim eliminei as alternativas em que permitia delegação de decreto (executivo no caso). 

  • A competência para editar decretos é privativa do presidente da República, em consonância com o art. 84, IV, CRFB/88, norma esta que se aplica, por simetria, aos demais chefes do Poder Executivo em âmbito estadual, distrital e municipal. Somente a Chefia do Executivo, portanto, ostenta competência para baixar regulamentos sob a forma de decretos.

    Na espécie, já seria possível apontar, pois, a inconstitucionalidade do ato praticado pelo hipotético Secretário de Estado de Justiça, por violação da competência do respectivo governador para baixar decreto.

    Deveras, o ato padeceria, ainda, de outro vício de inconstitucionalidade, agora sob o ângulo da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º), tendo em conta que um ato normativo do Poder Executivo não poderia ser editado com vistas a disciplinar o funcionamento de outro Poder da República, qual seja, o Judiciário. Com efeito, horário de funcionamento de fóruns constitui assunto a ser disciplinado, se for o caso, pelo presidente do correspondente Tribunal de Justiça ou, quiçá, pelo CNJ, caso se deseje uniformizar a matéria em âmbito nacional, mas não pelo Poder Executivo.

    Ademais, a norma sob exame também seria ilegal quanto ao conteudo (objeto), na medida em que teria contrariado expressa disposição legal, conforme delimitado pelo enunciado da questão, sendo certo que atos administrativos normativos devem, tão somente, esmiuçar, pormenorizar as previsões legais, de modo a lhes dar fiel execução, sem, todavia, inovar a ordem jurídica, muito menos em contrariedade ao disposto na lei, como teria sido o caso.

    Com apoio nestas ideiais teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima pontuado, o ato não seria legítimo, sob o ângulo da competência, face às inconstitucionalidades de que padeceria.

    b) Errado:

    Conforme exposto linhas acima, o ato normativo em tela estaria recheado de vícios, de sorte que jamais seria possível considerá-lo legal.

    c) Certo:

    Em sintonia com as razões anteriormente expostas.

    d) Errado:

    Inexiste a possibilidade da delegação da edição de decretos, os quais são atos privativos da Chefia do Executivo. No ponto, não obstante o art. 84, VI, admita delegação, conforme previsão de seu parágrafo único, a possibilidade de delegação recai sobre a competência, mas não no tocante à forma pela qual essa competência será desempenhada. Dito de outro modo, quando e se as competências ali previstas vierem a ser delegadas, a autoridade delegada não as exercerá via decretos.

    e) Errado:

    O conteudo do hipotético decreto seria ilegal, como acima pontuado, porquanto teria contrariado expressamente o teor de norma legal, o que não é dado aos atos administrativas realizar. Refira-se que também não seria caso de decreto autônomo. A uma, pois, como acima referido, havia lei disciplinando a matéria, de modo que se pode descartar a possibilidade de o decreto buscar fundamento de validade diretamente na Constituição (característica essencial para que se possa identificar um decreto como "autônomo"). A duas, porquanto a norma não trata, exclusivamente, de organização da Administração Pública, na medida em que apresenta claros efeitos externos, atingindo diretamente a vida de particulares, no caso, mais precisamente, os advogados que ali militam.


    Gabarito do professor: C
  • a) Errado: 

    Como acima pontuado, o ato não seria legítimo, sob o ângulo da competência, face às inconstitucionalidades de que padeceria.

    b) Errado:

    Conforme exposto linhas acima, o ato normativo em tela estaria recheado de vícios, de sorte que jamais seria possível considerá-lo legal.

    c) Certo:

    Em sintonia com as razões anteriormente expostas.

    d) Errado:

    Inexiste a possibilidade da delegação da edição de decretos, os quais são atos privativos da Chefia do Executivo. No ponto, não obstante o art. 84, VI, admita delegação, conforme previsão de seu parágrafo único, a possibilidade de delegação recai sobre a competência, mas não no tocante à forma pela qual essa competência será desempenhada. Dito de outro modo, quando e se as competências ali previstas vierem a ser delegadas, a autoridade delegada não as exercerá via decretos.

    e) Errado:

    O conteudo do hipotético decreto seria ilegal, como acima pontuado, porquanto teria contrariado expressamente o teor de norma legal, o que não é dado aos atos administrativas realizar. Refira-se que também não seria caso de decreto autônomo. A uma, pois, como acima referido, havia lei disciplinando a matéria, de modo que se pode descartar a possibilidade de o decreto buscar fundamento de validade diretamente na Constituição (característica essencial para que se possa identificar um decreto como "autônomo"). A duas, porquanto a norma não trata, exclusivamente, de organização da Administração Pública, na medida em que apresenta claros efeitos externos, atingindo diretamente a vida de particulares, no caso, mais precisamente, os advogados que ali militam.


    Gabarito do professor Rafael QC:     C

  • A competência para editar decretos é privativa do presidente da República, em consonância com o art. 84, IV, CRFB/88, norma esta que se aplica, por simetria, aos demais chefes do Poder Executivo em âmbito estadual, distrital e municipal. Somente a Chefia do Executivo, portanto, ostenta competência para baixar regulamentos sob a forma de decretos.

    Na espécie, já seria possível apontar, pois, a inconstitucionalidade do ato praticado pelo hipotético Secretário de Estado de Justiça, por violação da competência do respectivo governador para baixar decreto.

    Deveras, o ato padeceria, ainda, de outro vício de inconstitucionalidade, agora sob o ângulo da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º), tendo em conta que um ato normativo do Poder Executivo não poderia ser editado com vistas a disciplinar o funcionamento de outro Poder da República, qual seja, o Judiciário. Com efeito, horário de funcionamento de fóruns constitui assunto a ser disciplinado, se for o caso, pelo presidente do correspondente Tribunal de Justiça ou, quiçá, pelo CNJ, caso se deseje uniformizar a matéria em âmbito nacional, mas não pelo Poder Executivo.

    Ademais, a norma sob exame também seria ilegal quanto ao conteudo (objeto), na medida em que teria contrariado expressa disposição legal, conforme delimitado pelo enunciado da questão, sendo certo que atos administrativos normativos devem, tão somente, esmiuçar, pormenorizar as previsões legais, de modo a lhes dar fiel execução, sem, todavia, inovar a ordem jurídica, muito menos em contrariedade ao disposto na lei, como teria sido o caso.

     

    Gabarito do professor Rafael QC:     C

  • Resumindo: o cara fez tudo errado! É bem provável que fosse secretário do Rio de Janeiro.

  • Competência privativa de Bolsonabo !

  • o decreto em questão é o chamado regulamentar, que não admite delegação. O decreto que admite delegação é o autônomo.


ID
1234783
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pelo atributo da autoexecutoriedade, a administração pública, no regular exercício de seu poder de polícia,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: E. Além de saber o conteúdo, é preciso saber o significado das palavras. Significado de Prescindir no Dicionário Online de Português. O que é prescindir: v.t.i. Não precisar de; dispensar, renunciar, recusar.

  • Errei essa questão por não saber o significado de prescindir.
    Marquei a "C", a primeira parte está correta, mas a segunda parte está errada.

  • Tbm errei por não saber o significado de prescindir. :(

  • É, também errei... rsrs


  • (E) GABARITO - pode executar, por seus próprios meios, suas decisões, DISPENSADO autorização judicial.

  • GENTE NÃO ENTENDI A C , ALGUEM PODE ESCLARECER?

  • N vi erro ma C tbm, apesar de acertar. Fundamento da resposta: autoexecutoriedade (depende de lei, salvo situações excepcionais)

  • queria saber acertadamente porque a letra C está errada. Em outra questão eu me deparei com um enunciado assim, falava em medidas CONCRETAS e ESPECÍFICAS. Será que é por isso? O que quer dizer geral e concreto, são antônimos nos conceitos admnistrativos?

  • Não é que a letra "c" esteja errada, pois ela de fato exprime o que vem a ser o poder de polícia. Porém, o que a questão quer saber é como se dá o exercício de tal poder pelo prisma da autoexecutoriedade e é exatamente a letra "e" que responde esse questionamento.

  • A resposta tambem não poderia ser a d) ?  D) exerce margem de apreciação quanto a determinados elementos do ato, tornando discricionária a atuação de polícia em alguns casos. 

    Pois o poder de Policia é discricionário e da esta margem de  apreciação quanto ao exercício  do ato... Ou estou falando Besteira?

  • Caro Osnei Fernando até poderia ser a letra C. Mas vide enunciado "Pelo atributo da autoexecutoriedade, a administração pública, no regular exercício de seu poder de polícia"
    Está pedindo quando autoexecutoriedade, sabemos que os atributos do poder de polícia são: discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade. 

    A banca colocou a C para tentar confundir, mas ela pediu quando a sua autoexecutoriedade que é justamente a atuação independentemente de ordem judicial.

    GAB E

  • Fazendo um rápido comentário

    Poder de polícia Sentido Amplo exercido pelo Legislativo (PODER LEGISLATIVO E EXECUTIVO).

    Só poderá criar direitos e obrigações através de leis. 

    Poder de polícia Sentido Estrito exercido pela Administração (PODER EXECUTIVO).

    Impôr o que foi previamente conferido nas leis. 

    Veja então que o item C fala do poder de Polícia em sentido amplo e não sobre o rolamento da Autoexecutoriedade. 

    Deus é fiel!


  • significado de prescindir: dispensar, desprezar, não fazer uso ou caso de, abrir mao de. :-)

  • AUTO EXECUTORIEDADE 

    Consiste a autoexecutoriedade em atributo  pelo qual o ato administrativo  pode 

    ser posto em execução pela própria Administração Pública,  sem  necessidade de 

    intervenção do Poder Judiciário. 

    No direito  privado, são  muito raras as hipóteses de execução sem  título; a regra 

    é a da  nulla executio  sine  titulo .  São  exemplos de execução direta a legítima  defesa, 

    a  retenção da  bagagem do hóspede que não pague as  despesas de hospedagem, 

    a defesa da posse em caso de esbulho, o corte de ramos da árvore do vizinho que 

    invadem a propriedade alheia. 

    No Direito Administrativo,  a  autoexecutoriedade  não  existe,  também, em 

    todos os atos administrativos; ela só é possível: 

    1.  quando  expressamente prevista em  lei.  Em  matéria de contrato,  por 

    exemplo,  a Administração Pública dispõe de várias medidas autoexe­

    cutórias,  como a retenção da caução,  a utilização dos equipamentos e 

    instalações  do contratado para  dar  continuidade à execução do contrato, 

    a encampação etc.; também  em  matéria de polícia administrativa, a lei 

    prevê medidas autoexecutórias, como a  apreensão de mercadorias,  o 

    fechamento de casas noturnas, a cassação de  licença para dirigir; 

    2.  quando  se  trata  de  medida urgente que, caso não adotada  de  imediato, 

    possa ocasionar prejuízo  maior para o interesse público; isso acontece 

    no âmbito também da polícia administrativa,  podendo-se citar,  como 

    exemplo,  a  demolição de prédio que  ameaça ruir,  o  internamento  de 

    pessoa  com  doença contagiosa, a dissolução de  reunião  que ponha em 

    risco a segurança de pessoas e coisas . 

    Esse atributo é chamado, pelos franceses, de  privilege  d'action d'office ou  pri­

    vilege du  préalable; porém, alguns autores o desdobram em dois :  a exigibilidade, 

    que  corresponde ao  privilege  du  préalable,  pelo  qual a  Administração toma  decisões 

    executórias  criando  obrigação  para  o particular  sem  necessitar  ir  preliminarmente 

    ajuízo; e a executoriedade, que corresponde ao  privilege d'action d'o ffice  (privi­-

    légio da ação de ofício) ,  que permite à Administração executar diretamente a sua 

    decisão pelo uso da força. 

    Di

  • As coisa IMPRESCINDÍVEIS são indispensáveis. 

    Agora é só cortar os prefixos: 

    As coisa PRESCINDÍVEIS são dispensáveis.

  • Prescinde

    Ato ou efeito de prescindir;
    Diz-se daquele que:
    Dispensa;
    despreza;
    não fazer uso ou caso de;
    não toma (ou leva) em conta;
    abre mão de.

    GABARITO: E

  • A alternativa "c" diz respeito ao atributo da imperatividade ou coercibilidade do poder de polícia.

  • O PODER DE POLICIA naoooo precisa da apreciação do PODER JUDICIARIO( estamos falando do)--- > ATRIBUTO : AUTO- EXECUTORIEDADE !


    Erraram muito essa questão pelo equivoco de nao saberem o significado da palavra prescindir...** GENTE, ESSA PALAVRA AMA APARECER EM CONCURSO.... SIGNIFICA ---> dispensar ! 


    ** VAMOS ERRAR QUESTÃO POR IGNORÂNCIA. MUITOOO CUIDADO EM NAO VACILAR POR FALTA DE ATENÇÃO ;) 

  •  A  - ERRADO - AS LIMITAÇÕES DEVEM SER DE FORMA DISTINTA. 

    B - ERRADO - PODER DE POLÍCIA SE MANISFESTA POR ATOS GERAIS E ABSTRATOS.

    C - ERRADO - O CONCEITO ESTÁ CERTO, MAS FORMA PREVENTIVA (editar atos normativos) NÃO SE CONFUNDE COM FORMA REPRESSIVA (autoexecutar, compelir materialmente) NÃO SE DESVINCULE DO ENUNCIADO! 


    D - ERRADO - REFERE-SE AO ATRIBUTO DA DISCRICIONARIEDADE.

    E - CORRETO - EXECUTAR, COMPELIR, POR MEIOS PRÓPRIOS E SEM PRECISAR DE PRÉVIA DO JUDICIÁRIO = AUTOEXECUTORIEDADE.




    GABARITO ''E''


    OBS IMPORTANTE: Pessoal pegando o gancho do comentário do Rafael... Coercibilidade e Autoexecutoriedade para alguns doutrinadores (maioria) E PARA A CESPE não existe distinção precisa entre um e outro. Não vou por aqui a questão, trate de continuar resolvendo que você achará! Pelo seu bem, pois quanto mais se estuda mais sorte se tem em passar! ^^ 

  • O erro da letra C está em afirmar que:"podendo se expressar por meio de medidas gerais ou específicas".O correto seria que o exercício do poder de polícia engloba a prática de atos concretos e específicos.

  • CESPE adora a palavra prescindir. Quando bater a dúvida, lembre-se de imprescindível (indispensável).

  • Osnei Fernando, acredito que está correto em seu raciocínio, mas nessa específica questão se torna errada pelo que pede o enunciado. Ele pede a assertiva correspondente ao atributo da AUTOEXECUTORIEDADE e não o da discricionariedade. Cabe lembrar que são 4 os atributos do poder de polícia, podendo ser facilmente lembrados pelo mnemônico "DACO":

    D: Discricionariedade

    A: Auto Executoriedade

    C: Coercibilidade

    Sempre bom lembrar que a LICENÇA, ato administrativo negocial típico do poder de polícia, é VINCULADO e que nem todos atos do poder de polícia são auto executórios. (apenas aqueles que são exigíveis e executáveis) 

    Bons Estudos!!!


  • Acho que a letra B está correta como definição do poder de polícia. Mas não  é a resposta da questão pois a  mesma quer saber  sobre o atributo da executoriedade especificamente. De qualquer forma o poder de polícia edita atos normativos e estabelece atos materiais de apliacação da lei no caso concreto, sendo utilizado preventiva e repressivamente. Concordam?

  • Prescindir = "Não precisa"

    Imprescindir = "Precisa"

  • Que ódio dessa matéria.

    GAB: E

  • GABARITO ITEM E

     

    AUTOEXECUTORIEDADE ---> PRATICA O ATO INDEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO,OU SEJA,PRESCINDE(NÃO PRECISA) DA AUTORIZAÇÃO DO P.JUDICIÁRIO.

  • aaahhh o "prescindir" hahahahahaha

  • CESPE começou com essa palavrinha prescinde e agora a FCC tb AFF....

  • Alguém pode me explicar qual o erro na letra "B"?

  • A essência do atributo da autoexecutoriedade, independentemente de o ato administrativo ser praticado com apoio no poder de polícia, ou não, consiste na possibilidade de a Administração Pública colocar em prática suas decisões ou providências, sem a necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário.

    Como forma de enriquecer os presentes comentários, ofereço a definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro: "Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário."

    Apoiado nestas noções teóricas, vejamos as opções dadas pela Banca:

    a) Errado:

    Cuida-se aqui de conceituação afinada com o exercício do poder regulamentar/normativo, e não com o atributo da autoexecutoriedade.

    b) Errado:

    A mera comparação do teor correto da autoexecutoriedade, exposto anteriormente, com o conteudo desta opção, permite a conclusão de que ideia aqui contida nada tem a ver com o citado atributo.

    c) Errado:

    Aqui, o conceito, na verdade, corresponde ao próprio poder de polícia, e não à autoexecutoriedade dos atos administrativos.

    d) Errado:

    Neste item, a ideia transmitida corresponde à noção de poder discricionário. De novo, não equivale, portanto, ao conteudo da autoexecutoriedade.

    e) Certo:

    Agora sim, cuida-se de noção conceitual afinada com o atributo da autoexecutoriedade.


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 208.


  • A essência do atributo da autoexecutoriedade, independentemente de o ato administrativo ser praticado com apoio no poder de polícia, ou não, consiste na possibilidade de a Administração Pública colocar em prática suas decisões ou providências, sem a necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário.

    Como forma de enriquecer os presentes comentários, ofereço a definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro: "Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário."

    Apoiado nestas noções teóricas, vejamos as opções dadas pela Banca:

    a) Errado:

    Cuida-se aqui de conceituação afinada com o exercício do poder regulamentar/normativo, e não com o atributo da autoexecutoriedade.

    b) Errado:

    A mera comparação do teor correto da autoexecutoriedade, exposto anteriormente, com o conteudo desta opção, permite a conclusão de que ideia aqui contida nada tem a ver com o citado atributo.

    c) Errado:

    Aqui, o conceito, na verdade, corresponde ao próprio poder de polícia, e não à autoexecutoriedade dos atos administrativos.

    d) Errado:

    Neste item, a ideia transmitida corresponde à noção de poder discricionário. De novo, não equivale, portanto, ao conteudo da autoexecutoriedade.

    e) Certo:

    Agora sim, cuida-se de noção conceitual afinada com o atributo da autoexecutoriedade.


    Gabarito do professor Rafael QC: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 208.

  • Esse verbo derrubou MUITA gente

  • Gabarito E

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    autoexecutoriedade ---> faculdade de que dispõe a Administração Pública de decidir e executar diretamente suas decisões e atos por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário. Ou seja, prescinde (dispensa) de autorização judicial.

    coercibilidade (imperatividade) ---> é a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração. Ou seja, a coercibilidade é a característica que tem a Adm de usar a força, caso necessária para vencer eventual recalcitrância.

  • Admirei o tanto de erro nessa hem... Tava suave


ID
1234786
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pretendendo um administrador público rever determinado ato administrativo, um aspecto que pode configurar impedimento à conduta é:

Alternativas
Comentários
  • Teoria do fato consumado. como escreveu Camões, Agora Ines é morta. 


    CONSUMADO ou EXAURIDO: é aquele que já produziu todos os seus efeitos esperados.


    EX: O gozo das férias pelo servidor representa a consumação do ato.

  • não se admite a revogação nos casos de: a) atos que lei declare irrevogáveis; b) atos consumados; c) os que gerarem direitos adquiridos; d) atos vinculados; e) Meros atos administrativos,  f) Atos integrantes de procedimento administrativo.

    Apostila Prof. Edson Marques.

  • Pessoal, me perdoem a pergunta pois, aparentemente, pode ser boba.

    Qual, exatamente, é o erro da alternativa C? Ora, o ato consumado, na doutrina majoritária, não pode ser revogado. A questão fala de revisão (o que se distingue de anulação). Deste modo, me questiono qual seria o erro. Será que nem o Judiciário, se devidamente provocado, poderia adentrar a isto? E se não puder, qual a justificativa? "Intangibilidade" do direito adquirido?

    Desde já, agradeço.

  • Leonardo Oliveira, 
    o erro é a parte final: "cuja revisãodepende de provocação judicial para seu desfazimento".
    Acredito que você interpretou errado essa parte. A assertiva diz que só o Judiciário poderia rever o ato, o que não é verdade.
    O ato pode ser revisto pelo Judiciário e TAMBÉM pela Administração Pública.
  • A anulação não pode ser realizada quando: ultrapassado o prazo legal houver consolidação dos efeitos produzidos, sendo mais conveniente para o interesse público manter a situação fática já consolidada do que determinar a anulação (teoria do fato consumado) ou quando houver possibilidade de convalidação.

  • Pessoal, no caso, quer dizer que, apenas caberia anulação se fosse por provocação da Adm ou do Judiciário? Desde já agradeço a ajuda. Boa semana e ótimos estudos.

  • letra D pra quem não é assinante

  • Leonardo Oliveira, o ato consumado simplesmente não pode ser revisto pois se é consumado já teve seus efeitos exauridos. Para ficar claro, o melhor exemplo é o de uma licença gozada indevidamente por servidor. Se ele já usufruiu dos dias licenciados, não há possibilidade de se reverter isso, nem mesmo pelo judiciário, não é verdade? Por isso o ato é chamado de consumado. Não há mais o que se fazer para REVERTER a situação, é possível apenas responsabilizar os envolvidos. Espero ter ajudado.

  • Trata-se de uma dos limites do poder de revogar... Letra "D". Ex: demolição de uma casa, não dá pra reverter isso. Já foi e aquele que praticou esse ato, deve ser responsabilizado se este não deveria ter sido praticado ou praticado daquela maneira.

    URBANA LEGIO OMNIA VINCIT.

  • o princípio da "Fresq Iuris"

  • Gabarito D - atos consumados não são passíveis de revisão, pois já exauriram seus efeitos.
    d) Caso se esteja diante de ato consumado, pois já tendo exaurido seus efeitos, tornou-se definitivo, não podendo ser desfeito, cabendo, se for o caso, responsabilização dos envolvidos. CORRETA.

     a) Caso o ato seja discricionário, tendo em vista que o poder da administração pública de rever os próprios atos está restrito a vícios de ilegalidade.
    Revisão é por motivos de oportunidade e conveniência. Anulação é por vícios de ilegalidade.

    b) Caso o ato seja vinculado, tendo em vista que revisão por vício de ilegalidade deve ser feita judicialmente.
    Mesma fundamentação da letra A. E mais: revisão é feita pela Administração Pública e não judicialmente. Ao Poder Judiciário cabe anulação decorrente de ilegalidade.

    c) Caso se esteja diante de ato consumado, qual seja, aquele que já exauriu seus efeitos, cuja revisão depende de provocação judicial para seu desfazimento.
    Ato consumado não pode ser revisto.

    e) Caso se esteja diante de vício referente a forma ou a competência, que não podem ser sanados ou convalidados.
    Defeitos sanáveis: vícios relativos à competência quanto à pessoa, desde que não seja competência exclusiva e vícios de forma, se a lei não considerá-la como essencial à validade do ato.

  • não se admite a revogação nos casos de: 

    a) atos que lei declare irrevogáveis;

    b) atos consumados;

    c) os que gerarem direitos adquiridos;

    d) atos vinculados;

    e) Meros atos administrativos,

     f) Atos integrantes de procedimento administrativo.

  • Não concordo com o gabarito. Está muito vago, não diz se os atos exauridos foram legais ou não. Há a prescrição, não se 'mensiona sobre a conduta dos beneficiados, se agiram com má-fé. Pensei nela, mas quando vi "cabendo, se for o caso, responsabilização dos envolvidos", percebi que estava faltando algo

  • Também não entendi esse gabarito.

     

    Acabei de resolver uma questão da Fcc que diz que o ato ilegal que já produziu efeitos comporta em regra anulação.

     

    Sendo assim,já que a banca não especificou ser legal ou ilegal ,não entendi por que não pode ser desfeito, uma vez que sendo ilegal teria essa possibilidade.

     

    Alguém poderia me ajudar com essa dúvida?

  • Cristiane,

    Quando encontrar uma questão polêmica, procure sempre o ítem menos errado, isso vai te ajudar a acertar muitas questões de prova.

  • Rever = revogar? Apenas assim sera questão faria o mínimo de sentido.

     

    Caso rever seja revogar E anular, na minha opinião essa questão deveria ser anulada.

     

    De qualquer forma, que redação ridícula. Complicado estudar e ter que passar por uma dessa no dia da prova....

  • Examinemos cada assertiva, separadamente, à procura da única correta:

    a) Errado:

    Nada impede que a Administração Pública exerça seu poder de autotutela, em ordem a revisar a conveniência e oportunidade de um dado ato administrativo discricionário. Pelo contrário, é mais do que necessário que assim possa proceder, de maneira a fazer cessar a produção de efeitos daqueles atos que, apesar de não conterem vícios, não mais atendam ao interesse público, de sorte que precisam ser revogados. Em suma, é claro que a Administração pode exercer controle de legalidade e de mérito sobre seus próprios atos. É esta a essência de seu poder de autotutela, conforme preconizado na Súmula 473 do STF c/c Lei 9.784/99, art. 53, in verbis:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    b) Errado:

    De novo, o poder de autotutela permite que a Administração proceda ao controle de legalidade sobre seus atos, independentemente da necessidade de acesso ao Poder Judiciário. A base normativa é a mesma da acima indicada, não sendo necessário repeti-la, pois.

    c) Errado:

    Não é porque o ato está consumado que sua revisão deva ser requerida judicialmente. Uma coisa nada tem a ver com a outra. O que ocorre é que, tendo seus efeitos sido exauridos, o ato não mais será passível de revogação. Isto é indiscutível. Afinal, se tal instituto tem por objetivo fazer cessar, em caráter ex nunc, a produção de efeitos do ato que deixou de ser conveniente ou oportuno, e se tais efeitos já se esgotaram, é de se concluir que a revogação, na espécie, se revela de todo inútil, sem qualquer propósito prático. Daí porque se afirmar, corretamente, que os atos consumados são irrevogáveis.

    Por outro lado, no que tange à anulação de ato consumado, entendo que, como regra, até pode ser efetivada, de molde a se restabelecer a legalidade da ordem jurídica. Todavia, haverá casos em que será simplesmente impossível, do ponto de vista material, o retorno ao status quo anterior, de modo que a anulação também acabará não tendo maiores resultados práticos.

    Ainda no ponto, pense-se no exemplo de um ato administrativo que concede, indevidamente, uma licença a um dado servidor público. Após a fruição completa dessa licença, percebe-se que a autoridade que a deferira era, na verdade, incompetente para tanto. O ato em questão seria, portanto, inválido, por vício no elemento competência. Contudo, já teria exaurido seus efeitos, não sendo possível desfazê-lo, no mundo dos fatos, por ser impossível alterar o passado. Nessa linha, a decretação da anulação, conquanto, em teoria, até possível, acabaria não tendo maiores repercussões práticas.

    d) Certo:

    A explicação dada no tocante à alternativa "c" demonstra o acerto desta afirmativa, ressalvando-se, tão somente, a posição pessoal deste comentarista, com respeito à possibilidade teórica de decretação da anulação do ato consumado, muito embora reconheça que, em certos casos, não mais será viável desfazer os efeitos até então produzidos, como no exemplo da licença integralmente gozada por servidor público.

    e) Errado:

    O erro aqui reside na afirmativa peremptória de que os vícios de forma e de competência não seriam, jamais, passíveis de convalidação, o que não é verdade. Pelo contrário, a doutrina ensina que o vício de competência é, sim, sanável, desde que não se trate de incompetência em razão da matéria ou de hipótese de competência exclusiva, bem como que o elemento forma admite convalidação nos casos em que a forma do ato não se revelar essencial para sua validade.


    Gabarito do professor: D


  • GABARITO: D

    NÃO podem ser REVOGADOS: VCC PODEE DA? Não, pois não posso revogar!

    - Vinculados

    C- Consumados

    C- Complexos (por apenas um dos órgãos)

    PO - Procedimentos Administrativos

    D- Declaratórios

    E- Enunciativos

    – Exauriu a competência da autoridade que editou o ato

    DA - Direitos Adquiridos

    Fonte: Dica do colega Cassiano (@qciano)

  • A revogação NÃO É ADMITIDA nos casos de:

    >>> atos que lei declare irrevogáveis; 

     >>> atos consumados;

     >>> os que gerarem direitos adquiridos; 

     >>> atos vinculados; 

     >>> meros atos administrativos;

     >>> atos integrantes de procedimento administrativo.

  • Pra me sustentar debaixo de Tua destra

    Isso é fato consumado

    Os meus casos impossíveis

    Serão sempre encerrados pelo meu advogado

    -Bruna Karla, Advogado Fiel

    LETRA C

  • Pretendendo um administrador público rever determinado ato administrativo, um aspecto que pode configurar impedimento à conduta é: Caso se esteja diante de ato consumado, pois já tendo exaurido seus efeitos, tornou-se definitivo, não podendo ser desfeito, cabendo, se for o caso, responsabilização dos envolvidos.


ID
1234789
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o poder público pretende que determinado serviço público seja prestado de forma descentralizada, por um ente que tenha sido criado por lei, tenha capacidade de autoadministração, sujeito ao poder de tutela da administração pública, está-se diante de

Alternativas
Comentários
  •   criado por lei = AUTARQUIA

    se não tiver nenhum "absurdo" a mais na alternativa, pode marcar e partir p/ próxima questão sem medo!

    bons estudos!

  • Análise do art. 37, XIX, da CF/88:

    Lei Específica CRIA a Autarquia;

    Lei Específica AUTORIZA - Fund. Pública (Lei Complementar define o campo de atuação da Fund. Pública) e Empresas Estatais (Conhecidas como Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas). 

  • poder de tutela , em autarquias?? Tem algo errado, não tem pessoal? Por favor me corrijam se eu houver me equivocado. Obrigada.

  • Ana, está correto o gabarito. Tutela é o poder da administração de supervisionar os entes da adm indireta. Já Autotutela é o controle feito, internamente, dentro da administração direta, quais sejam, a União, Estados, DF e Municípios.

  • Tb achei isso, Ana. Em outras questões da FCC inclusive (não vousaber precisá-las agora) essa opção foi considerada como equivocada (ou "menos correta"?) dando-se preferência ao entendimento de que entre autarquia e Adm Direta há somente controle finalístico ou vinculação. 


    Fiquei sem entender...

  • Stéphanie Riccio quanto à sua duvida,

    Princípio da autotutela -> hierarquia entre oos entes da administração direta, por ex, União controlando os Ministérios.(HIERARQUIA/SUBORDINAÇÃO)

    Tutela adminitrativa =controle finalístico =supervisão ministerial. As entidades são vinculadas ao seu ente criador. Ex: MPAS criando INSS, ou seja, Ministério da Previdência Social controla a autarquia INSS. 

    Decreto 200/67: Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Gab LETRA A

  • resp. "A"

    "Quando o poder público pretende que determinado serviço público seja prestado de forma descentralizada, por um ente que tenha sido CRIADO POR LEI, tenha capacidade de autoadministração, sujeito ao poder de tutela da administração pública, está-se diante de"

    A Chave da resposta

    AUTARQUIA: CRIADO POR LEI

    EMPRESA PÚBLICA E SOC. ECON. MISTA: AUTORIZADA POR LEI

  • AUTARQUIAS:

    São pessoas jurídicas de direito público.

    Finalidade: prestar serviços públicos desenvolvendo atividades típicas do Estado.

    O regime é bem semelhante ao da Administração direta.

    Ex.: INSS, INCRA, Universidades Federais, Banco Central, IBAMA.


  • Só as autarquias são criadas por lei. 

  • A - CORRETO - CRIADO POR LEI.

    B - ERRADO - CRIADAS POR CONTRATO.

    C - ERRADO - CRIADA POR REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL. (mediante prévia autorização legal)

    D - ERRADO - CRIADAS POR REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL. (mediante prévia autorização legal)

    E - ERRADO - CRIADA POR CONTRATO.



    GABARITO ''A''
  • GABARITO - A

     

    3 PALAVRAS E CORRE PRO ABRAÇO AMIGO !

    "CRIADO POR LEI" = AUTARQUIA !!!

     

    NOS VEMOS NA POSSE !

  • Todas as características oferecidas, vale dizer: i) instituição por meio de lei; ii) capacidade de autoadministração; e iii) submissão ao poder de tutela da Administração Direta, afinam-se, com precisão, ao conceito de autarquia.

    Sua definição legal encontra-se no art. 5º, I, Decreto-lei 200/67, que assim dispõe:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Em ordem a robustecer os comentários, confira-se a conceituação proposta por Maria Sylvia Di Pietro:

    "Como esses dados, pode-se conceituar a autarquia  como a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos termos da lei."

    Com efeito, a instituição por meio de lei específica tem base constitucional (CRFB/88, art. 37, XIX). A capacidade de autoadministração significa que as entidades autárquicas têm autonomia administrativa, vale dizer, capacidade de autogoverno, de gerir seus próprios assuntos. Por fim, a despeito de tal autonomia, as autarquias, a exemplo do que ocorre com as demais entidades da Administração Indireta, estão submetidas a uma modalidade de controle bem mais restrito do que aquele com origem em relações hierárquicas, qual seja, a tutela ou supervisão ministerial.

    Sendo assim, está claro que a única opção correta encontra-se na letra "a".

    Gabarito do professor: A

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 490.

  • Tutela é o poder sobre a adm. ind. para supervisionar os entes.
    Criada por lei: das alternativas apenas a Autarquia se adequa.
    É simples mas pode cofundir.

  • Sem autogoverno e auto-organização.

     


  • errei porque no final diz sujeito ao poder de tutela da administração pública...

  • "por um ente que tenha sido criado por lei"

    Ente ou entidade ?

  • Gabarito A

    A única entidade criada por lei é a Autarquia. Depois que decorei isso, ficou mais fácil acertar questões como essa.

    elvison fernandes

    Ente e Entidade são sinônimos.

  • 1. Características das autarquias:

    (a). Criação por lei;

    (b). Personalidade jurídica pública;

    (c). Capacidade de autoadministração;

    (d). Especialização dos fins ou atividades;

    (e). Sujeição a controle ou tutela

    2. As SEM e as EP são apenas AUTORIZADAS por lei.

    3. As concessionárias e permissionárias de serviços públicos são empresas privadas que prestam serviços públicos por meio de DELEGAÇÃO do Estado - descentralização por colaboração.

    Herbert Almeida / Estratégia


ID
1234792
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sociedade de economia mista prestadora de serviço público precisa contratar 100 (cem) servidores para reforçar equipe de fiscalização de campo, a fim de se desincumbir de obrigações contratuais assumidas regularmente. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • é só lembrar que p/ trabalhar no BANCO DO BRASIL ou na PETROBRAS é necessário realizar concurso público.

    bons estudos!

  • Quando a questão falou em "reforçar", entendi que poderia tratar-se de contratação temporária visando atender excepcional necessidade, o que dispensaria o concurso público. Viajei.

  • Primeiro que em Soc. Econ. Mista não existe "servidor", mas empregado público. Segundo que (resposta ao colega) não poderia ser temporário, pois não é de excepcional interesse público, somente há interesse da Sociedade em se livrar das obrigações legalmente assumidas. Portanto, resposta correta letra B. 

  • Único erro da letra D foi utilizar a expressão "Servidores", correto é empregados ;)

  • A expressão Servidores, não é o único erro da letra D. Sociedade de economia mista não é regime estatutário e sim CLT.


  • Josefran M Thomas, Não é errado atribuir a palavra servidor mesmo nesse caso, tendo em vista as duas acepções aceitas pela palavra servidor: Em sentido Amplo corresponde ao servidores investidos em cargo público, aos funcionários público, temporários e especiais. Enquanto que strictu senso diz respeito apenas aos investidos em cargo público seja efetivo ou em comissão de livre nomeação e exoneração!!

  • letra B. Para ser servidor de SEM é necessário fazer concurso público mas o regime é CLT e não estatutário.

  • Na área pública, concurso público é imprescindível! Mesmo nas empresas públicas ou sociedades de economia mista como: Banco do Brasil, Petrobrás, Caixa, etc.

  • Pessoal todos nós vamos passar em tempo oportuno, para isso, a gente não pode ficar brigando com a banca. A FCC adota o termo  servidor para empregado público e pronto, acabou, parece um pouco ríspido, mas para prova é o que vale. Ou isso, ou entrar com recurso e perder. É doutrina, e é essa posição que ela adota. Um dos passos para passar em concursos é estudar a banca, e essa questão dá uma boa dica de como responder questões similares. Deus abençoe a todos os que se esforçam.


  • Olá! Gostaria de saber qual o erro da letra "C"?

  • Maurício Maciel, o erro está em : poderá promover a contratação para provimento de cargos efetivos, tendo em vista que se submete a regime jurídico CLT.

  • GABARITO: B 

    Maurício, o erro da letra C está em dizer que deverá ser por meio de cargos em comissão. De acordo com o STF, quando os cargos forem permanentes ou que exigam atribuições meramente burocráticas, deverão ser providos, obrigatoriamente, por meio de concurso público. Logo, o gabarito, indubitavelmente, é a letra C. 

    Achei que a questão poderia ter sido melhor. Realmente, a galera poderá pensar qua tal contratação poderia se dar por meio de contratação temporária. 

    OBS: Estude, estude muito, estude bastante! 

  • Galera, não poderia ser a alternativa C,pois só existe cargo em comissão para DIREÇÃO,CHEFIA E ASSESSORAMENTO.

  • a) Deve contratar por concurso público (por serem empregados públicos)

    b) Certo

    c)Cargo em comissão é apenas para direção, chefia e assessoramento

    d) É regime Celetista.

    e) SEM é apenas por concurso público

  • O princípio do concurso público encontra-se previsto no art. 37, II, CRFB/88, que se destina a toda a Administração Pública, seja a direta, seja a indireta, o que abarca, portanto, as sociedades de economia mista, quer as prestadoras de serviços públicos, quer (com ainda maior razão) as que desenvolvem atividade econômica, como seria o caso desta questão.

    Não pode haver dúvidas, portanto, de que a regra geral consiste na necessidade de contratação de seus empregados mediante prévio concurso público, em atendimento ao mencionado preceito constitucional, ressalvados, todavia, os cargos em comissão, cuja nomeação pode se dar livremente.

    Por outro lado, no tocante ao regime de pessoal das sociedades de economia mista, é certo que seus contratados celebram típico contrato de trabalho, sob o regime celetista, o que tem apoio no art. 173, §1º, II, CRFB/88, que impõe sujeição das empresas estatais ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

    Com apoio nas premissas acima, vejamos, sucintamente, as opções oferecidas:

    a) Errado:

    Como pontuado, será necessário concurso público, de modo que seria inválido efetivar contratação direto.

    b) Certo:

    Em linha com o acima sustentado.

    c) Errado:

    O preenchimento de cargos em comissão, sem concurso público, nada tem a ver com o fato de as sociedades de economia mista não se submeterem a regime jurídico de direito público. Mesmo que se tratasse de pessoa jurídica de direito público, como uma autarquia, ou mesmo um ente federativo, tal possibilidade também ocorreria, eis que respaldada, indistintamente, no citado art. 37, II, CRFB/88. De tal maneira, a presente opção apresenta justificativas absolutamente incoerentes.

    d) Errado:

    Como acima pontuado, o regime de pessoal aplicável às sociedades de economia mista não é o estatutário, mas sim o celetista (regime do emprego público).

    e) Errado:

    Claramente, a contratação de 100 empregados (número pra lá de expressivo, por sinal), para o desenvolvimento de atividade-fim, caracterizaria evidente burla ao princípio do concurso público, ao qual as sociedades de economia mista encontram-se adstritas. Logo, por óbvio, a presente alternativa jamais poderia se revelar legítima, à luz de nosso ordenamento jurídico.


    Gabarito do professor: B


  • Temos que ser técnicos! O examinador sempre vai induzir ao erro, aliás ele é pago para isso! 

  • Primeiro errdo da questão já tá no enunciado... quando se fala em "servidores"

  • 1. Os agentes públicos das SEMs submetem-se ao regime da consolidação das leis do trabalho (celetista) - logo, não são estatutários e, portanto, seu vínculo é realizado por meio de contrato de trabalho. A contratação dos empregados deve ser, obrigatoriamente, por meio de concurso público.

    Herbert Almeida / Estratégia


ID
1234795
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À administração pública incumbe o exercício da função administrativa do Estado. Essa função é exercida por meio da administração direta

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS:

    À administração pública incumbe o exercício da função administrativa do Estado. Essa função é exercida por meio da administração direta

    a) composta por órgãos, autarquias, empresas estatais e fundações.ERRADO: A Administração DIRETA é composta de órgãos, tais como Ministérios, Secretarias etc.Assim, as autarquias, empresas estatais e fundações são ENTIDADES, não órgãos, e são pertencentes à Administração Indireta.
    b) por meio de seus órgãos, e da administração indireta, que abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações.CORRETO: Administração DIRETA = Órgãos; as demais, entidades da Administração Indireta
    c) e da administração indireta, composta por órgãos de execução, tais como ministérios e secretarias de estado, bem como por pessoas jurídicas de direito público com finalidades atribuídas por lei.ERRADO: Ministérios e Secretarias são Órgãos da Administração Direta.
     d) e da administração indireta, que abrange empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações, entes dotados de natureza jurídica de direito privado.ERRADO: Está quase correta. O começo está correto, pois a Administração Indireta abrange (AUTARQ/EP/SEM/FUND), só que as AUTARQUIAS e as FUNDAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO são dotadas de personalidade jurídica de Direito PÚBLICO, não privado, como afirma a questão.
    e) por meio de seus órgãos, com auxílio da administração indireta, por meio do que se denomina desconcentração, instituto que autoriza a transferência de competências quando o ente que as recebe tenha natureza jurídica de direito público.ERRADO: O começo está correto. Mas, quando a Administração Direta recebe o auxílio da Administração INDIRETA, tem-se o fenômeno da DESCENTRALIZAÇÃO, não desconcentração.A desconcentração é a distribuição de competências dentro de uma MESMA PESSOA JURÍDICA, há hierarquia nesse caso. Já na DESCENTRALIZAÇÃO, há distribuição de competências entre PESSOAS JURÍDICAS DISTINTAS.A parte final está correta quando diz que é o instituto (seria da descentralização) que autoriza a transferência de competências quando o ente que as recebe tenha natureza jurídica de direito público (Esse ente a que a questão se refere é a AUTARQUIA). O erro, portanto, está em afirmar que há Desconcentração, quando o correto é Descentralização.Valewwww

  • Só achei que deveria mencionar que a fundação tinha que ser pública, de qualquer modo seria a única alternativa a encaixar.

  • a) ADM Direta (U/E/DF/M) - ADM Indireta (Autarquias/Fund. Públicas/Empresas Públicas/Sociedade de Economia Mista).

    b) Corretíssima.

    c) Ministérios e Secretarias de Estado são órgãos da ADM Direta.

    d) Autarquias e Fundações têm natureza jurídica de direito público.

    e) ADM Indireta deriva do processo de descentralização por outorga. Desconcentração é a distribuição interna de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica (também criação de órgãos públicos).

  • Analisemos as assertivas propostas, à procura da única correta:

    a) Errado:

    Não é verdade que a administração direta seja composta, além de seus órgãos, também por autarquias, empresas estatais e fundações. Na realidade, a administração direta compõe-se, tão somente, dos entes federativos e seus respectivos órgãos públicos. Autarquias, estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) e fundações públicas, por outro lado, integram a administração indireta (Decreto-lei 200/67, art. 4º, II, alíneas "a" a "d").

    b) Certo:

    Aqui, temos a afirmativa absolutamente alinhada com os comentários empreendidos na opção anterior, de modo que não há qualquer equívoco em seu teor.

    c) Errado:

    Os órgãos de execução aqui referidos - ministérios e secretarias de estado - na realidade, são integrantes da administração direta, e não da indireta, como equivocadamente aduzido. Ademais, a assertiva sugere que na administração indireta só haveria pessoas jurídicas de direito público, o que também não é verdade, porquanto, além das autarquias e fundações públicas de direito público (estas, sim, dotadas de personalidade de direito público), também aí se inserem as fundações públicas de direito privado, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, as quais têm personalidade jurídica de direito privado.

    d) Errado:

    Conforme acima exposto, nem todas as entidades da administração indireta têm personalidade jurídica de direito privado. Com efeito, autarquias e fundações públicas de direito público ostentam personalidade de direito público.

    e) Errado:

    Na verdade, a técnica de organização da administração pública, que permite a transferência de competências para outras pessoas jurídicas, as quais irão compor a administração indireta, não é a desconcentração administrativa, mas sim a descentralização administrativa, mais precisamente a descentralização por outorga legal ou por serviços (expressões são sinônimas). A desconcentração, por seu turno, não resulta na criação de pessoas jurídicas, mas sim de órgãos públicos, fenômeno que pode se operar tanto na administração direta, quanto na indireta.


    Gabarito do professor: B


  • Fiquei na dúvida entre B e D.

  • Bruno Rafael, na letra d, fala que a autarquia é de direito privado. Errado. Autarquia é de direito público. Por isso, marquei a letra b.

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEUS SENTIDOS: SUBJETIVO E OBJETIVO

    A expressão "Administração Pública" pode ser empregada em dois sentidos diversos:

    a) sentido subjetivo, formal ou orgânico (Administração Pública): são as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes públicos que exercem atividades administrativas (ex.: órgãos públicos, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações estatais); e

    b) sentido objetivo, material ou funcional (administração pública): é a própria função ou atividade administrativa (ex.: poder de polícia, serviços públicos, fomento e intervenção do Estado no domínio econômico)

    ___________________

    A Administração Direta compreende os Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) e seus respectivos órgãos. Nesse caso, o Ente atua por meio de seus órgãos e de maneira centralizada. Os órgãos estatais, fruto da desconcentração interna de funções administrativas, serão os instrumentos dessa atuação.

    Por outro lado, a Administração Pública Indireta compreende as entidades administrativas que exercem funções administrativas, a partir da descentralização legal, e que estão vinculadas ao respectivo Ente federativo. Na forma do art. 37, XIX, da CRFB e do art. 4.°, II, do DL 200/1967, são entidades integrantes da Administração Pública Indireta:

    a) as autarquias;

    b) as empresas públicas (e suas subsidiárias);

    c) as sociedades de economia mista (e suas subsidiárias); e

    d) as fundações públicas (estatais) de direito público e de direito privado.

    _________________

    FONTE

    Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo — 5. ed. — Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Notas à questão:

    [1]. ADMINISTRAÇÃO DIRETA: Composta pelos órgãos que integram as pessoas políticas ou federativas e que realizam a sua atividade de modo centralizado. Composta pelos órgãos internos. Exemplos: ministérios e secretarias. Compreende os Entes federativos (União, Estados, DF e Municípios).

    [2]. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: Composta pelas autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. As autarquias e fundações públicas de direito público possuem natureza de direito público. São aquelas entidades administrativas que exercem funções administrativas, a partir de uma descentralização legal, e estão vinculados ao respectivo ente federativo.

    [3]. DESCONCENTRAÇÃO: técnica administrativa utilizada para distribuir internamente as competências. Ocorre dentro da mesma pessoa jurídica.

    [4]. DESCENTRALIZAÇÃO: ocorre quando da administração direta transfere competência para a indireta.

    Fonte: Adaptação / Herbert Almeida / Estratégia


ID
1234798
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Diante de nulidade identificada em processo administrativo, o posicionamento da autoridade deverá ser, considerando a Lei Complementar nº 10.098/94,

Alternativas
Comentários
  • Vício sanável ou sanatória - é aquele que pode ser consertado pela administração. Os atos  podem ser de competência, forma, finalidade, objetivo e motivo, mas a convalidação só se dará nos atos de competência e forma  nos casos de nulidade relativa, ou seja, desde que não causem prejuízos para nenhuma das partes.

  • Complementando o colega: letra A

  • Apenas para complementar.

     

    Art. 222 - As irregularidades processuais que não constituírem vícios substanciais insanáveis, suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou decisão do processo, não determinarão a sua nulidade.

  • Ficou dificil a interpretação dessa questão diante das alternativas A e C;

    Creio que a C pode ser excluida, pois não precisa repetir todos os atos se a sentenção não foi dada, Ainda há espaço para ampla defesa e contraditório.

    A dúvida na A, foi ainda não ter visto este principio de "Economia Processual"; No entano, está correta.

  • Art. 221. Acarretarão a nulidade do processo:

    a) a determinação de instauração por autoridade incompetente;

    b) a falta de citação ou notificação, na forma determinada nesta lei;

    c) qualquer restrição à defesa do indiciado;

    d) a recusa injustificada de promover a realização de perícias ou quaisquer outras

    diligências convenientes ao esclarecimento do processo;

    e) os atos da comissão praticados apenas por um dos seus membros;

    f) acréscimos ao processo depois de elaborado o relatório da comissão sem nova vista

    ao indiciado;

    g) rasuras e emendas não ressalvadas em parte substancial do processo.

    Art. 222. As irregularidades processuais que não constituírem vícios substanciais

    insanáveis, suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou decisão do processo, não

    determinarão a sua nulidade.

    Art. 223. A nulidade poderá ser argüida durante ou após a formação da culpa, devendo

    fundar-se a sua argüição em texto legal, sob pena de ser considerada inexistente.


ID
1234801
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da adjudicação compulsória que instrui o procedimento de licitação, expressa-se como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. 

    Consequência jurídica da homologação é a adjudicação, que espelha o ato pelo qual a Administração, através da autoridade competente, atribui ao vencedor do certame a atividade (obra, serviço ou compra) que constitui o objeto da futura contratação. Anteriormente, considerava-se adjudicação o ato de resultado final emanado da Comissão de Licitação, antecedendo, portanto, à homologação. A lei vigente, no entanto, deixou claro que a adjudicação não integra o procedimento licitatório e é posterior ao ato de homologação.[839] Em dois momentos transparece tal situação: 1º) o art. 6º, XVI, do Estatuto, não incluiu a adjudicação na competência da Comissão de Licitação; 2º) o art. 43, VI, estatui que é função da autoridade competente deliberar quanto à homologação e à adjudicação do objeto da licitação

  • O ato de adjudicação e homologação não confere ao licitante vencedor o direito à contratar com o Poder Público, pois a adjudicação constitui, apenas, o ato pelo qual a Administração Pública atribui ao vencedor o objeto da licitação.

    Caso haja necessidade de o Poder Público executar o estabelecido no procedimento licitatório e já declarado vencedor determinada empresa, a Administração pública, obrigatoriamente, deverá celebrar o contrato com a vencedora do certame licitatório.
  • O Princípio da Adjudicação Compulsória está presente na Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos da Administração) e significa que a administração tem a obrigação de entregar o objeto da licitação (obra, compra ou serviço ofertado) para o licitante vencedor e, apenas, chamará o segundo colocado, caso o primeiro não apresente interesse em realizar o objeto da licitação

  • Jurava que a letra C, dizia a mesma coisa que a letra E

  • Alguém pode me dizer qual o erro da letra ´´e´´

  • Pra ficar fácil de entender, a adjudicação compulsória (pela visão da ADM), só gera a expectativa e NÃO O DIREITO de firmar contrato. Se a ADM não se manifestar no prazo de 60 dias, a adjudicação se extingue. DIREITO SUBJETIVO - direito obrigatório = direito de fazer com que prevaleça, em juízo, sua vontade, isto é, exigir que seu interesse, protegido pela lei, seja consubstanciado. (Não é isso, não tem direito, e sim, expectativa).

  • Gabarito Letra E.

    O princípio da adjudicação compulsória é a atribuição do objeto da licitação ao vencedor, que  possui, apenas, a expectativa de direito à contratação e não direito subjetivo.

  • a) a adjudicação não impede a revogação do certame por motivos de conveniência ou oportunidade; 

    b) na Lei 8.666/1993, a homologação antecede à adjudicação. Dessa forma, o princípio da adjudicação não garante a homologação, uma vez que este ato já foi realizado. Com efeito, a adjudicação é o último ato do procedimento licitatório previsto na Lei de Licitações. 

    c) a adjudicação não garante a celebração do contrato; 

    d) realmente o princípio da adjudicação compulsória garante que o objeto será adjudicado ao vencedor do certame. No entanto, não há garantia de celebração do contrato. Logo, a opção está errada. 

    e) a adjudicação é o ato unilateral pelo qual a Administração declara que, se vier a celebrar o contrato referente ao objeto da licitação, obrigatoriamente o fará com o licitante vencedor. Dessa forma, a adjudicação compulsória ao vencedor impede que a Administração, concluído o procedimento licitatório, atribua seu objeto a terceiro que não seja o legítimo vencedor. Esse princípio, porém, dá direito apenas a adjudicação, não garantindo a celebração do contrato. Assim, impede-se que o órgão celebre o contrato com outro ou abra novo procedimento licitatório para o mesmo objeto enquanto estiver válida a adjudicação. Assim, correta a alternativa E. 

  • Não há que se falar em homologação obrigatoria por conta da adjudicação compulsória, pois por uma questão de conveniência e oportunidade pode a Administração revogar o ato licitatório. De todo modo, deverá, obrigatoriamente, motivar o ato.

  • Cuidado...segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, na hipótese de licitação da modalidade pregão o adjudicatário tem direito subjetivo a celebração do contrato.
    Segundo eles, ainda, em todas as outras modalidades previstas na lei de licitações NÃO HÁ DIREITO SUBJETIVO DO ADJUDICATÁRIO A CELEBRAÇÃO DO CONTRATO. Assim, a regra geral é não ter direito subjetivo a celebração do contrato.

  • PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA


    Significa que a Administração deve atribuir o objeto da licitação ao vencedor.
    A adjudicação é o ato que encerra o procedimento licitatório e, por ele, formalmente a Administração entrega o prêmio ao vencedor, mas isso não significa que será contratado. Mas, se for contratar, tem que ser com o vencedor.
    Nesse sentido, o art. 5º da Lei nº8.666/93 estabelece que a “Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade”.

     

    Fonte: Livro Direito Administrativo, Autor: Leandro Bortoleto, Coleção Tribunais e MPU, Editora JusPODIVM.
     

  • Gab. E

     

    Entretanto, importante frisar que, à vista do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular, o vencedor não tem direito absoluto ao objeto. Mesmo depois do julgamento das propostas, é possível que o contrato não chegue a ser celebrado, em face de motivos como a anulação do procedimento, se houve ilegalidade, ou sua revogação, por razões de interesse público ou em função de fatos supervenientes.

     


    A adjudicação, na verdade, é ato declaratório, que apenas gera mera expectativa de direito ao adjudicatário quanto à contratação futura: se alguém tiver de ser contratado em razão de uma licitação, será o licitante vencedor. Nos termos do art. 50, acima transcrito, será nulo o contrato assinado com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório. Mas a Administração pode escolher não contratar com ninguém, sem que essa decisão gere algum direito para o licitante vencedor.

  • O princípio da adjudicação compulsória, segundo sustenta a posição que parece ser majoritária na doutrina, significa que o objeto da licitação deve ser obrigatoriamente atribuído ao licitante vencedor, caso a Administração, de fato, decida-se por celebrar o respectivo contrato. Cuida-se, portanto, de um direito de não ser preterido, uma espécie de direito de preferência, mas não implica a existência de genuíno direito subjetivo ao contrato, em si.

    Nesta linha, a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "A adjudicação é o ato final do procedimento de licitação por meio do qual a Administração atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação. Não se confunde a adjudicação formal com a assinatura do contrato. O princípio da adjudicação compulsória significa que o objeto da licitação deve compulsoriamente ser adjudicado ao primeiro colocado, o que não significa reconhecer o direito ao próprio contrato."

    Com apoio nestas noções conceituais, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Bem ao contrário, segundo entendimento majoritário, mesmo depois da adjudicação do objeto ao licitante vencedor, a Administração permanece competente para revogar ou anular o certame pro fatos supervenientes, na forma do art. 49, Lei 8.666/93.

    b) Errado:

    O princípio da adjudicação compulsória não confere qualquer direito à homologação do certame, mesmo porque este ato opera-se em momento anterior à adjudicação.

    c) Errado:

    Conforme ressaltado linhas acima, mesmo após a adjudicação do objeto ao vencedor, prevalece a linha de que a Administração continua competente para avaliar, de modo discricionário, se persiste o interesse na celebração do contrato, sendo viável, pois, a revogação do certame baseada em fatos supervenientes, ou mesmo a anulação, em caso de eventual nulidade detectada.

    d) Errado:

    Novamente, inexiste direito subjetivo à celebração do contrato, e sim, tão somente, o direito de não ser preterido por outro licitante, ou mesmo por terceiro não participante da disputa. O que há é mero direito de preferência.

    e) Certo:

    A afirmativa se revela em plena sintonia com as premissas teóricas acima firmadas, razão pela qual não há equívoco algum em seu teor.


    Gabarito do professor: E


    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017. p. 452.

  • Essa eu aprendi aqui...

  • É tiro, porrada e bomba. É cachorro amarrado e a peia comendo. GABARITO LETRA E...se serve de consolo, tbm errei essa.


ID
1234804
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração pública celebrou contrato para a execução de um determinado serviço de saúde à população por um particular, nos termos da Lei nº 8.666/93. Diante de execução insatisfatória da prestação de serviço, que não vem atendendo o número de pessoas conforme contratado, pode a administração pública

Alternativas
Comentários
  • É a denominada ENCAMPAÇÃO!

  • Lei 8987 - Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de CADUCIDADE da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

            § 1o A CADUCIDADE da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

            I - o serviço estiver sendo prestado de FORMA INADEQUADA ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

  • Não existe algum artigo da lei 8666/93 que faz menção a essa situação??

  • b) encampação ou resgate: é a retomada do serviço público, mediante lei autorizadora e prévia indenização, motivada por razões de interesse público justificadoras da extinção contratual. Na encampação, não existe descumprimento de dever contratual ou culpa por parte do concessionário, razão pela qual é incabível a aplicação de sanções ao contratado. Exemplo histórico de encampação ocorreu com a extinção das concessões de transporte público outorgadas a empresas de bonde após tal meio de transporte ter se tornado obsoleto no Brasil.

    Bastante controvertida na doutrina e na jurisprudência é a questão sobre quais valores devem ser cobertos pela indenização em caso de encampação do contrato de concessão. Predomina o entendimento de que é devida a indenização dos danos emergentes oriundos da extinção contratual, mas não a dos lucros cessantes. O ressarcimento de lucros cessantes representaria um enriquecimento sem causa, tendo em vista a interrupção na execução do contrato, pois o concessionário seria indenizado por uma prestação não realizada.


    FONTE: Alexandre Mazza, 4ª Edição. 

  • Lei 8666/93

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as

    seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:


    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e

    pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade,

    na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;


    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta

    Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:


    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,

    imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da

    necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo

    contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.


  • Consequências da rescisão unilateral, quando há culpa do contratado (ou seja, não abrange as hipóteses de rescisão unilateral decorrente de caso fortuito ou força maior e de interesse público superveniente):
    b) ocupação e utilização do loca, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários a sua continuidade. (conhecido como ocupação temporária)

    GAB B


  • Pq a letra C está errada?


  • a letra C está errada porque afirma que a tutela judicial é necessária para garantir imediatamente a prestação direta do serviço. Na verdade, nos casos de rescisão contratual motivada pelo não cumprimento das cláusulas contratuais, para a prestação do serviço DIRETA e IMEDIATAMENTE, prescinde-se do poder judiciário, pois há prerrogativa em favor da Administração Pública, expressa no inciso V do artigo 58 da lei 8.666, no sentido de que:  ''nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato'' - trata-se de um medida urgente e provisória, com supedâneo legal, que não comporta a intermediação do poder judiciário para alcançar o fim social.

  • Como que uma pessoa pode falar que isso é encampação,já que está EXPRESSO "Diante de execução INSATISFATÓRIA da prestação de serviço" se ,na encampação, NÃO existe descumprimento de dever contratual ou culpa por parte do concessionário, razão pela qual é incabível a aplicação de sanções ao contratado.
    Fiquei sem entender essa, alguém poderia explicar melhor, por favor? Porque eu acho que estou vendo coisa aqui nesses comentários!!!

  • Ao meu ver, tal questão está mais para caducidade que encampação.

  • A letra C está incorreta porque a Administração Pública possui prerrogativas, não precisando necessariamente se valer da via judicial para garantir a execução dos contratos.


  • Encampação e caducidade  são institutos da Lei 8987-95, referente à concessão e permissão de serviços públicos. O enunciado da questão refere-se à Lei 8666-93.

  • Na minha modesta opinião, essa questão é regida pela lei 8.987 de 1995, que trata da concessão ou permissão de serviços públicos. Desse modo, não há que se falar em lei 8.666 de 1993.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Vejamos as opções oferecidas pela Banca, devendo-se buscar a única correta, à luz das disposições da Lei 8.666/93:

    a) Errado:

    A assunção imediata do objeto do contrato tem lugar quando a Administração Pública efetua sua  rescisão unilateral, em razão de constar a inexecução culposa, por parte do contratado, tal como descrito no enunciado da presente questão. Inexiste, portanto, a possibilidade de "suspensão temporária do contrato", e sim sua rescisão uniltaral, seguida, aí sim, da assunção imediata do objeto, tudo com apoio no art. 79, I c/c art. 80, I, da Lei 8.666/93.

    b) Certo:

    As providências elencadas nesta alternativa têm amparo nas normas do artigo 80, I e II, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo, para melhor exame:

    "Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;"


    c) Errado:

    Não há necessidade de a Administração ir a juízo buscar tutela jurisdicional, em ordem a assumir, de imediato, o objeto do contrato, para que passe a prestar o serviço diretamente. Trata-se de providência autoexecutória, decorrente da rescisão unilateral do contrato, em vista de sua inexecução culposa, por parte do particular, tudo amplamente amparado na lei, conforme indicações legais acima apontadas.

    d) Errado:

    Uma vez mais: a rescisão unilateral do contrato pode ser adotada, desde logo, uma vez constatada sua inexecução culposa, por parte do particular contratado, como seria o caso em exame, à luz da narrativa do enunciado da questão. Tal providência não fica condicionada à execução prévia da garantia ou à imposição anterior de multa, conforme equivocadamente aduzido nesta alternativa.

    e) Errado:

    Em tese, até poderia ocorrer, no caso, uma dispensa de licitação, para fins de contratação do remanescente do serviço, nos moldes do art. 24, XI, Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;"

    Todavia, como se depreende da leitura deste dispositivo, deve ser observada a ordem de classificação da licitação anterior, sendo que, da maneira como redigida a presente opção "e", fica sugerido que a Administração poderia contratar qualquer pessoa/empresa para dar prosseguimento ao contrato, o que não é verdade.

    Ademais, a Lei 8.666/93, como se vê do teor da norma acima, também não estabelece autêntico caso de "sub-rogação", mas sim exige, tão somente, que o novo contratado aceite as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, o que não equivale ao instituto da sub-rogação, por meio do qual o sub-rogado assume todos os direitos e deveres então existentes pelo anterior obrigado. A ideia, a rigor, prevista na Lei 8.666/93, art. 24, XI, consiste simplesmente na celebração de um novo contrato.


    Gabarito do professor: B

  • Simples=  Lei 8666/93

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior (unilateralmente pelo Administrador) acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei (Serviços Essenciais). 

    Está na Lei Seca! 

  • GABARITO: B

    Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.


ID
1234807
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração pública pretende locar um imóvel para instalar uma unidade regional, onde será feito atendimento à população, inclusive para fins de cadastro em programas habitacionais. De acordo com as especificações técnicas e posturas legais para atendimento ao público, o imóvel precisa ser amplo, com capacidade para circulação de grande número de pessoas, acessibilidade, rotas de fuga em caso de incêndio, além de outros itens de segurança etc. A orientação jurídica para essa contratação pode ser pela

Alternativas
Comentários
  • faz parte do rol taxativo de casos de dispensa de licitação.

    Primeiro associar e ver se é um caso de inexigibilidade de licitação pois, assim, fica mais fácil resolver esse tipo de questão.

    bons estudos!

  • Lei 8.666/93: Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • Lei 8666/93

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública.


  • Acho que o artigo citado pela Fernanda não se aplica ao caso, pois o art. 17 cita casos de alienação de bens imóveis em que é dispensada a concorrência, enquanto a questão trata de uma locação que será realizada pelo Poder Público. Sendo assim, o gabarito é o item A, conforme justificado pelo Pithecus.

  • GABARITO LETRA A

    Fundamentação legal:

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Me ajudem, por favor. Pithecus diz que se refere ao art.24 (para aquisições), enquanto que Fernanda diz que é o art.17 (para alienações).

    Penso que o correto é o art.24, pois a questão se refere à uma aquisição. É isso gente?

  • Art. 24, X, Lei 8.666/93 - Para compra ou locação de imóvel, destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado

  • ANA, É UMA LOCAÇÃO E NÃO AQUISIÇÃO! SIM, É EXPLICADO PELO ART.24

    UM ABRAÇO!

  •  É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • IMÓVEL DESTINADO AO ATENDIMENTO DAS FINALIDADES ADMINISTRATIVAS

     

    Compra ou locação = licitação dispensável

     

    Permuta, por outro imóvel = licitação dispensada

  • Ao que se extrai do enunciado da questão, pode-se concluir que a hipótese em tudo se afina com o teor do art. 24, X, Lei 8.666/93, que, dentre os demais casos de licitação dispensável, assim preceitua:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;"


    Como se vê, seria possível a contratação direta, mediante dispensa, com apoio na norma acima transcrita.

    Firmada esta premissa de raciocínio, não há dúvidas de que a única opção correta é aquela descrita na alternativa "a".

    Reputo que a identificação da resposta correta, neste caso específico, se mostra suficiente, porquanto as demais alternativas são autoexcludentes, na medida em que divergem, substancialmente, da previsão legal acima destacada.


    Gabarito do professor: A
  • Gabarito: letra A

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação

     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;   


ID
1234810
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 10.098/94, a extinção do cargo público acarreta a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    Lei 8.112/90, art. 37, inciso IV, § 3

    § 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.
  • De acordo com a Lei Complementar nº 10.098/94, a extinção do cargo público acarreta a

    •  a) disponibilidade do servidor público estável até seu aproveitamento em outro cargo.CORRETO
    •  b) exoneração do servidor público estável, diante da extinção do vínculo estatutário.ERRADO,EXONERAÇÃO SE O SERVIDOR NÃO FOR ESTÁVEL.
    • c) readaptação do servidor público em cargo da mesma estrutura da administração pública.ERRADO. A VOLTA DO SERVIDOR "DOENTE" QUE SE COMPROVADO SUA MELHORA VOLTA, SE COMPROVADO QUE O MESMO ESTÁ INCAPAZ(APOSENTA)
    •  d) reversão do servidor público ao cargo que ocupava anteriormente, caso já integrasse a administração pública. ERRADO A VOLTA DO APOSENTADO "REVÉISÃO" QUE PODE SER A PEDIDO OU INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO
    • e) recondução do servidor, desde que estável, ao cargo imediatamente superior.ERRADO  A VOLTA DO SERVIDOR ESTÁVEL


  • Gabarito: A

    Art. 49, § único da lei 10098/94.

  • 18 CURTIDAS EM UM COMENTARIO QUE DÁ A RESPOSTA PELA LEGISLAÇÃO FEDERAL (que em muitos casos diverge da estadual) E NÃO PELA LEI QUE ESTA SENDO COBRADA NA QUESTÃO. MAIS ATENÇÃO PESSOAL!!!!

  • Gabarito: Letra A

    De fato, extinto o cargo, o servidor público ficará em disponibilidade, mantendo o seu vínculo com a administração pública, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art. 41, § 3º, CF).



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Gabarito: A

    Base legal: LC 10.098 - RS

    Seção I

    Da Disponibilidade

    Art. 49. A disponibilidade decorrerá da extinção do cargo ou da declaração da sua desnecessidade.

    Parágrafo único. O servidor estável ficará em disponibilidade até seu aproveitamento em outro cargo.

    Art. 50. O servidor estável em disponibilidade perceberá remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 15.450/20)

    Parágrafo único. O servidor em disponibilidade será aposentado se, submetido à inspeção médica, for declarado inválido para o serviço público.

    "Mas não basta pra ser livre

    Ser forte aguerrido e bravo

    Povo que não tem virtude

    Acaba por ser escravo."

    Não mexam no Hino do RS!

  • Lei 10.098/94 - Estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul

    Art. 49. A disponibilidade decorrerá da extinção do cargo ou da declaração da sua desnecessidade.

    Parágrafo único. O servidor estável ficará em disponibilidade até seu aproveitamento em outro cargo. 

  • Hey, guys! Como vocês estão!

    Art. 49 - A disponibilidade decorrerá da extinção do cargo ou da declaração da sua desnecessidade.

    Lei Complementar 10.098 RS.

  • Extinção = disponibilidade

    Aproveitamento = retornp do servidor que está em disponibilidade

    10.098


ID
1234813
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É sabido que a atuação da administração pública está sujeita a controle, contando aquela, inclusive, com o poder de rever seus próprios atos. Os recursos administrativos são mecanismos que podem ser utilizados pelos administrados para provocar esse reexame. A propósito deles tem- se que, nos termos da Lei Complementar nº 10.098/94,

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar quantos aos efeitos.

  • D) ERRADA:

    Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

    Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

  • Da Lei Complementar nº 10.098/94:

     

    a) o pedido de reconsideração deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma. Art. 168 - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

     

    b) o pedido de reconsideração, caso indeferido pela autoridade que proferiu a decisão, pode ser apresentado à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma. Art. 170 - Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração. § 1o - O recurso será dirigido à autoridade que tiver proferido a decisão ou expedido o ato.

     

    c) do indeferimento do pedido de reconsideração caberá recurso, que será encaminhado pela autoridade diretamente superior ao recorrente, mas dirigido à autoridade competente. Art. 170 - § 2o - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente. CORRETA

     

    d) o provimento a recurso ou pedido de reconsideração não opera em caráter retroativo, permanecendo válidos os efeitos produzidos pela decisão reformada até então. Art. 171 - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicação da decisão recorrida ou da data da ciência, pelo interessado, quando o despacho não for publicado. Parágrafo único - Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, o efeito da decisão retroagirá à data do ato impugnado.

     

    e) ao recorrente cabe optar por ingressar com recurso administrativo ou recurso de reconsideração à autoridade hierárquica superior, operando a decisão, caso seja de provimento, efeitos retroativos à data da decisão reformada. Art. 174 - A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução não for de sua alçada, a encaminhará a quem de direito. § 1o - Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente às chefias superiores.

     

     

  • 25 CURTIDAS EM UM COMENTARIO QUE DÁ A RESPOSTA PELA LEGISLAÇÃO FEDERAL (que em muitos casos diverge da estadual) E NÃO PELA LEI QUE ESTA SENDO COBRADA NA QUESTÃO. MAIS ATENÇÃO PESSOAL!!!!

  • A - ERRADO - o pedido de reconsideração deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma.

    Art. 169 - Cabe pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, à autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a primeira decisão ou praticado o ato.

    § 1º - O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de reformar o despacho, a decisão ou o ato.

    Obs.: A lei não fala que o pedido de reconsideração será encaminhado pela autoridade superior à autoridade competente. Isso é inerente ao requerimento, ao recurso e à representação.

    B - ERRADO - o pedido de reconsideração, caso indeferido pela autoridade que proferiu a decisão, pode ser apresentado à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma.

    Art. 169 - Cabe pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, à autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a primeira decisão ou praticado o ato.

    § 1º - O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de reformar o despacho, a decisão ou o ato.

    Obs.: Não cabe pedido de reconsideração do pedido de reconsideração.

    C - CERTO - do indeferimento do pedido de reconsideração caberá recurso, que será encaminhado pela autoridade diretamente superior ao recorrente, mas dirigido à autoridade competente.

    Art. 170 - Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração.

    § 1º - O recurso será dirigido à autoridade que tiver proferido a decisão ou expedido o ato.

    § 2º - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

    D - ERRADO - o provimento a recurso ou pedido de reconsideração não opera em caráter retroativo, permanecendo válidos os efeitos produzidos pela decisão reformada até então.

    Art. 171, Parágrafo único - Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, o efeito da decisão retroagirá à data do impugnado.

    E - ERRADO - ao recorrente cabe optar por ingressar com recurso administrativo ou recurso de reconsideração à autoridade hierárquica superior, operando a decisão, caso seja de provimento, efeitos retroativos à data da decisão reformada.

    Art. 170 - Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração.

    Art. 171, Parágrafo único - Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, o efeito da decisão retroagirá à data do impugnado.

  • C. do indeferimento do pedido de reconsideração caberá recurso, que será encaminhado pela autoridade diretamente superior ao recorrente, mas dirigido à autoridade competente. correta

    Art. 170. Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração.

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que tiver proferido a decisão ou expedido o ato.

    a. o pedido de reconsideração deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma.

    Art. 169. Cabe pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, à autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a primeira decisão ou praticado o ato.

    § 1º O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de reformar o despacho, a decisão ou o ato.

    b. o pedido de reconsideração, caso indeferido pela autoridade que proferiu a decisão, pode ser apresentado à autoridade imediatamente superior à que proferiu a decisão, devidamente instruído com argumentos ou provas novas, passíveis de fundamentar a reforma.

    Art. 170. Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração.

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que tiver proferido a decisão ou expedido o ato.

    d. o provimento a recurso ou pedido de reconsideração não opera em caráter retroativo, permanecendo válidos os efeitos produzidos pela decisão reformada até então.

    Art. 171. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicação da decisão recorrida ou da data da ciência, pelo interessado, quando o despacho não for publicado.

    Parágrafo único. Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, o efeito da decisão retroagirá à data do ato impugnado.

    e. ao recorrente cabe optar por ingressar com recurso administrativo ou recurso de reconsideração à autoridade hierárquica superior, operando a decisão, caso seja de provimento, efeitos retroativos à data da decisão reformada.

    Art. 170. Caberá recurso, como última instância administrativa, do indeferimento do pedido de reconsideração.

    Art. 171.

    Parágrafo único. Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, o efeito da decisão retroagirá à data do ato impugnado.

  • não entendi o erro da E


ID
1234816
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilidade civil do Estado, quando na modalidade objetiva, dispensa a comprovação de um elemento formador do liame de responsabilidade e exige a presença de outro, quais sejam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra "B".

    O Estado responde objetivamente sem necessidade de comprovação de DOLO ou CULPA por parte da pessoa lesada, exigindo apenas ter havido ATO, DANO e NEXO CAUSAL.

  • Por que não pode ser a letra D, conforme a explicação do Leonardo Melo ela responderia...

  • A responsabilidade civil do Estado, quando na modalidade objetiva,
     dispensa a comprovação de um elemento formador do liame de responsabilidade e exige a presença de outro, quais sejam:

    O problema é que o enunciado da questão pode confundir o candidato.
    A questão pede  referente a responsabilidade objetiva um elemento que seja dispensado e outro seja exigido.
    Logo teremos letra b) culpa(dispensa) e nexo de causalidade(exige).
  • Na minha opinião, a questão está mal redigida. O examinador quer saber qual requisito é dispensado e qual é exigido, mas o enunciado também leva a entender que ele quer saber apenas o que é exigido, correspondendo ao gabarito da letra "D".... 

  • Oi Euler!

    Não poderia ser a alternativa "D" porque quando a modalidade é objetiva, referente à responsabilidade civil do Estado, ela exige nexo de causalidade e dano. A questão pede dentre as assertivas o que dispensa comprovação e o que exige comprovação. Logo, é dispensável a comprovação da CULPA e exigido NEXO DE CAUSALIDADE na responsabilidade civil do Estado.


    Espero ter sido mais claro.


    Deus abençoe a todos e bons estudos!!!!!

  • demorei para entender rs

  • Questão pegadinha


    Em se tratando da Responsabilidade Civil OBJETIVA, não há necessidade de demonstrar que o ato se deu por dolo ou culpa. Ou seja, dispensa dolo ou culpa.


    Por outro lado, exige a presença presença de nexo de causalidade e dano.


    RESUMINDO


    Responsabilidade Civil Objetiva


    Dispensa ---> dolo ou culpa


    Exige ---> nexo de causalidade e dano

  • É isso aí, Rafael Lopes.

  • Resp civil objetiva: 

    -conduta

    -resultado

    -nexo causal(modalidade risco administrativo, independentemente de dolo ou culpa a adm deve indenizar, SALVO NOS CASOS DE CULPA EXcLUDENTE e FORÇA MAIOR/CASO FORTUITO)


    Resp civil subjetiva

    -conduta

    -resultado

    -nexo causal

    -prova de culpa (teoria da culpa administrativa, ônus da prova é de quem sofreu o dano)


    GAB LETRA B

  • Requisitos da Teoria OBJETIVA: ato, dano e nexo causal; Requisitos da Teoria SUBJETIVA: ato, dano, nexo causal e culpa ou dolo. Fonte: Mazza

  • Na minha opinião, que não vale nada, deveria haver um "respectivamente" ali no final do enunciado. Ficaria muito melhor de entender. É um questão mais interpretativa. Ela pede o que é dispensado e o que é exigido, respectivamente, de acordo com a responsabilidade objetiva. Muito boa questão.

    Gabarito letra B

  • Nossa! 

    Não prestei atenção, mas vamos lá!

    Aqui podemos errar, porém na prova temos que colocar o "x" no lugar certo.

  • Mal elaborada

  • Bastava colocar um "respectivamente" ao final do enunciado que ele ficaria claro o suficiente.

  • Tenho a impressão que as questões são elaboradas minutos antes de serem impressas. Tem muita questão mal feita que bastava uma revisão que concertaria qualquer erro por falta de atenção.

  • Na minha opinião a questão é clara. Nem sempre as provas perguntarão de forma direta porque querem testar a capacidade interpretativa. 

    Requisitos da Teoria OBJETIVA: ato, dano e nexo causal;

    Requisitos da Teoria SUBJETIVA: ato, dano, nexo causal e culpa ou dolo.

    Sendo assim, dispensa culpa (ou dolo) e exige nexo causal.


  • GEOVANA, não entendi sua dúvida, pois o gabarito é B.
  • Acredito que na questão faltou a palavra respectivamente. 

  • Será que não seria possível um recurso contra a questão? Porque, pow, muito mal feita, bastaria um RESPECTIVAMENTE como disseram os colegas! ABSURDO isso!

  • Aquela palavrinha mágica dessa vez não apareceu: "respectivamente"

    ..., quais sejam, respectivamente: culpa e nexo de causalidade.

  • Esse gabarito está ERRADO.

     

    A questão pede o que a teoria de responsabilidade objetiva EXIGE e Dispensa.

     

    Na responsabilidade objetiva dispensa-se: Culpa ou Dolo

     

    e exige-se: Dano e nexo causal (gabarito "d")

     

     

     

  • Colega Geovana Santana,

    Creio que houve um equívoco na sua colocação, eis que a enunciado cobra o que a responsabilidade objetiva do Estado EXIGE e DISPENSA.

    Há exigência do nexo causal. No entanto, dispensa-se a culpa. 

    A questão não foi muito bem elaborada, mas, ao meu ver, não cabe recurso.
     

     

  • Luciano Machado,

     

    Realmente, eu li uma coisa e entendi outra. Ja corrigi meu post. Obrigada!

  • Realmente faltou a palavra RESPECTIVAMENTE!! Errei! Sacanagem.

  • Só entendi pelos comentários. Redigida propositalmente desta maneira para gerar confusão. Poderiam ter colocado o "respectivamente" ao final pois ficaria melhor mas.....já sabem.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Pegadinha do malandro. Pra quem errou igual eu, vide o comentário da Jéssica Xavier.

     

  • Dispensa: Culpa;

    Exige: Nexo de Causalidade. 

  • Putz faltou ler direito o enunciado todo na pressa na D)

  • Em se tratando de responsabilidade objetiva, como é o caso da responsabilidade civil do Estado, sediada na norma do art. 37, §6º, CRFB/88, tem-se por característica fundamental a dispensa da necessidade de demonstração do elemento culpa, ou seja, do elemento subjetivo. Daí ser considerada uma teoria objetiva.

    Basta, em brevíssima síntese, e como regra geral, que a vítima demonstre a ocorrência de uma conduta estatal, de um dano, bem como do nexo de causalidade entre os dois primeiros elementos.

    Assim sendo, vejamos as opções:

    a) Errado:

    A responsabilidade civil do Estado não dispensa o nexo de causalidade, e sim a culpa. Ademais, a força maior não é um elemento cuja presença é exigida, mas sim constitui causa excludente de responsabilidade, por ocasionar o rompimento do nexo de causalidade.

    b) Certo:

    De fato, a ausência corresponde à culpa, bem como o nexo de causalidade é um dos elementos cuja presença é exigida.

    c) Errado:

    Se a força maior estiver presente, a rigor, não haverá responsabilidade civil do Estado. Logo, é claro que não se trata de elemento que tem de estar presente, correspondendo, na verdade, a uma das causas excludentes de responsabilidade.

    d) Errado:

    O nexo de causalidade não é dispensável. Caso não esteja configurado, não haverá responsabilidade civil do Estado.

    e) Errado:

    A culpa não é exigida, o que torna incorreta a presente opção. Na realidade, o que caracteriza a responsabilidade civil do Estado é, precisamente, a desnecessidade de se demonstrar o elemento culpa, próprio das teorias subjetivas, o que não é o caso.


    Gabarito do professor: B


  • Em se tratando de responsabilidade objetiva, como é o caso da responsabilidade civil do Estado, sediada na norma do art. 37, §6º, CRFB/88, tem-se por característica fundamental a dispensa da necessidade de demonstração do elemento culpa, ou seja, do elemento subjetivo. Daí ser considerada uma teoria objetiva.

    Basta, em brevíssima síntese, e como regra geral, que a vítima demonstre a ocorrência de uma conduta estatal, de um dano, bem como do nexo de causalidade entre os dois primeiros elementos.

    Assim sendo, vejamos as opções:

    a) Errado:

    A responsabilidade civil do Estado não dispensa o nexo de causalidade, e sim a culpa. Ademais, a força maior não é um elemento cuja presença é exigida, mas sim constitui causa excludente de responsabilidade, por ocasionar o rompimento do nexo de causalidade.

    b) Certo:

    De fato, a ausência corresponde à culpa, bem como o nexo de causalidade é um dos elementos cuja presença é exigida.

    c) Errado:

    Se a força maior estiver presente, a rigor, não haverá responsabilidade civil do Estado. Logo, é claro que não se trata de elemento que tem de estar presente, correspondendo, na verdade, a uma das causas excludentes de responsabilidade.

    d) Errado:

    O nexo de causalidade não é dispensável. Caso não esteja configurado, não haverá responsabilidade civil do Estado.

    e) Errado:

    A culpa não é exigida, o que torna incorreta a presente opção. Na realidade, o que caracteriza a responsabilidade civil do Estado é, precisamente, a desnecessidade de se demonstrar o elemento culpa, próprio das teorias subjetivas, o que não é o caso.


    Gabarito do professor: B


  • Pegadinha.a.questão.é.mais.interpretação.

    pois.se.tivesse.o.RESPECTIVAMENTE.ficaria.óbvio.o.gabarito.

  • a questão exige que seja marcada a opção que possui um elemento dispensável na comprovação da responsabilidade objetivo e outro elemento que deve ser comprovado, primeiro ela pede um que pode ser DISPENSADO e outro que NÃO PODE. 

     

    Falta de atenção derruba os candidatos.

    pm df, desistirjamais.

  • Ah uma dessa na minha prova...Mas inffelizmente esse nível nas questões tá em extinção :(

  • Muitas vezes a interpretação de texto, uma leitura ordenada, coordenada e paciente resolve a questão. Os pedidos estavam grifados, já chamando a atenção do candidato.

    A questão pedia-se:

    Dispensa: Culpa

    Exige: Nexo de Causalidade. 

    Gabarito letra B

  • GABARITO: B

    A questão está bem formulada (Apesar de eu não ter acertado). Foi uma questão de má interpretação....

  • meter a cara na tela e ler sem nenhuma interferencia externa com demasiada atenção.

  • Aquele momento em que você percebe que precisa estudar um pouco mais de interpretação de texto.
  • palhaçada isso né

  • Gabarito: B

    A responsabilidade civil do Estado, quando na modalidade objetiva, dispensa a comprovação de um elemento formador do liame de responsabilidade (CULPA) exige a presença de outro (NEXO DE CAUSALIDADE).


ID
1234819
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O caput do artigo 1º da Constituição Federal prescreve que

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:...

Dentre as possíveis conclusões que se podem extrair do caput do artigo 1º da Constituição Federal, está aquela segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • Atenção é o que está no Art. 1°! A letra D está errada porque está elencado no Art. 2° , pois é eu também errei!

  • A resposta é a C, pois a questão pergunta a conclusão que se pode tirar do caput e não quais são os fundamentos ou outra coisa. Pegadinha.

  • Ler com calma é o segredo. A conclusão só pode ser a  alternativa "C". Letra D e E estão corretas mas não para o que pede esta questão.

  • Marquei "C", mas pela leitura do art. 1° dá pra saber a forma de estado, governo, regime do Brasil, logo, sabemos que há separação de poderes.

  • TÍTULO I
    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


  • Gabarito: C

    Marque ''D'', porem a questao pede pra tirar uma conclusao relativa ao art. 1, caput.
    Logo, a alternativa ''D'' se refere ao que esta  contido no art. 2 da CF/88.

    Me ferrei!

    =(

  • Passo 1: identificar sobre o que a questão fala, analisando o enunciado e as respostas (divisão territorial e características dos entes federativos)

    a) os Estados, Municípios e Distrito Federal são Estados Nacionais soberanos e regem-se pelo princípio democrático. 

    ERRADA - são considerados entes federativos e não Estados (pj de direito público externo), desta forma não gozam de soberania, mas sim de autonomia político-administrativa;           

    b) os Estados, Municípios e Distrito Federal podem desmembrar-se desde que para constituírem um novo Estado nacional regido pelo princípio democrático.

    ERRADA - Princípio da indissolubilidade do pacto federativo, os entes não podem se desmembrar pra constituir um novo Estado(vedado o direito de secessão);

    c) o Brasil é um Estado Federal, do qual são membros os Estados, Municípios e o Distrito Federal.

    CORRETA - item correto, aponta a divisão territorial descrita no art. 1 da CF/88

    d) são Poderes independentes e harmônicos entre si o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    ERRADA - aponta resposta divergente do tema tratado na questão, daí a importância de identificar sobre o que se trata a pergunta. Serve apenas para te confundir, pois apresenta uma verdade diversa da solicitada;

    e) a Administração Pública, direta e indireta, deve pautar-se pelo princípio da impessoalidade.

    ERRADA - aponta resposta divergente do tema tratado na questão, daí a importância de identificar sobre o que se trata a pergunta. Serve apenas para te confundir, pois apresenta uma verdade diversa da solicitada.

    =)


  • Raciocinio lógico =/

  • Questão esquisita!

  • Hahaaai fui de C e mudei para  D. PQP

    Notem o enunciado. Sigam ele. D e E são certas, mas neste caso A MAAAAAIS COMPLETA em referência ao comando da questão. Quanto ao art. 1

  • analisando de todas as formas, a questão é PÉSSIMA!

  • A - Os Estados não são soberanos!


  • DEMOREI PARA RESPONDER , POR SER TÃO ÓBVIO, SEI LÁ , VAI SABER , KKK

  • Eu demorei um pouco pra responder porque, na minha opinião, faltou a União como membro da federação. Mas é importante perceber que ele fala que é uma conclusão que é possível tirar da leitura do artigo 1°. Esse comentário é feito por José Afonso da Silva, já que união, nesse artigo, está com letra minúscula.

  • Questão típica da FCC!Quem não estiver focado, dança!!

  • Questão de pura interpretação de texto. Tipica da Fundação Carlos Chagas. No qual 3 alternativas corretas, mas apenas uma de acordo com o enunciado. 

  • A letra C é a correta, já que o contexto é quem direciona para tal assertiva; entretanto, a D não está propriamente errada pela literalidade do artigo 2º da CF. 

  • como a questão refere-se ao artigo primeiro a assertiva C é a correta enquanto que a letra D o erro é nao referir-se ao artigo primeiro e sim ao artigo segundo 

  • horrível, pelo menos eu achei.


  • Errei, mas gostei da questão... Serviu para eu prestar mais atenção no enunciado!

    Bora estudar... Até passar!

  • atenção errouuu

  • É MEUS AMIGOS TRÉS ALTERNATIVAS CORRETAS!!!O JEITO É ESTUDAR,ESDUDAR,ESDUDAR E ESTUDAR......

  • Só há uma alternativa correta Dentre as possíveis conclusões que se podem extrair do texto! As outras duas alternativas, apesar de corretas não são conclusões do texto!!

  • A - ERRADO - OS ESTADOS, OS MUNICÍPIOS E O DISTRITO FEDERAL SÃO ENTES AUTÔNOMOS DOTADOS DE CAPACIDADE LIMITADA.


    B  - ERRADO - A FORMA DE ESTADO É A FEDERAÇÃO, E NUMA FEDERAÇÃO NÃÃO SE ADMITE O DIREITO DE SECESSÃO, OU SEJA, UNIÃO INDISSOLÚVEL.


    C - GABARITO.


    D - ERRADO - A QUESTÃO PEDE O ARTIGO 1º E NÃO O ARTIGO 2º.


    E - ERRADO - A QUESTÃO PEDE O ARTIGO 1º E NÃO O ARTIGO 37.

  • A questão pede, expressamente, a conclusão que se tem com o "caput" do artigo 1°. Logo, a assertiva correta é a letra "c".

  • As vezes seguimos o padrão uma certa e todas erradas. E nessa questão específica são três alternativas corretas. Entretanto, apenas o gabarito faz referência ao artigo 1° Típica questão que não basta decorar artigos. Precisa racionar dentro do contexto solicitado.
  • A) os Estados, Municípios e Distrito Federal são Estados Nacionais AUTÔNOMOS e regem-se pelo princípio democrático.

    B) É vedado o direito de cesseção, que pode ser observado nesta parte: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, (...)

    C) CERTA.

    D) Apesar de estar correta, não se trata do art. 1°, e sim do art. 2º da CF/88.

    E) Mais uma vez a questão está correta(art.37, caput); não é, porém aquilo que foi pedido pelo enunciado.

  • Mais uma questão de interpretação. Também demorei um pouco para responder e como alguns comentaram é só prestar atenção no enunciado.

    Gabarito C.

  • tem que decorar até os artigos agora?? --'

  • "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal..."

    enunciado da questão já nos dá a resposta. Assertiva D é a correta.

  • Prestem atenção ao comando da questão: "Dentre as possíveis conclusões que se podem extrair do caput do artigo 1º da Constituição Federal"

    Não é pra completar nada. O caput já tá escrito na questão, o examinador quer saber apenas o que se pode concluir dele

     

    "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:"

    Alternativa C

  • Foi como um CAFÉ EXPRESSO essa questão. Acordei na hora!

  • Apenas complementando:

    O Brasil adota o princípio federativo, em decorrência do qual não se admite o direito de secessão. Isso significa que o vínculo entre as entidades componentes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) é indissolúvel, ou seja, nenhuma delas pode abandonar o restante para fundar um novo país.

    Vale observar ainda que, sendo a forma federativa de Estado cláusula pétrea, conforme o art. 60, §4º, da CF, não é possível que emenda constitucional institua a possibilidade de secessão.

    Isso acaba de ser cobrado no concurso do TRT - 10ª Região. Vejam a questão:

    (CESPE – TRT – 10ª Região – Analista – Área Administrativa - 2013) Embora a Federação seja um dos princípios fundamentais da CF, nada impede que o direito de secessão seja introduzido no ordenamento jurídico brasileiro por meio de emenda constitucional.

    http://www.blogconcurseiradedicada.com/2013/03/dica-de-constitucional-direito-de.html

     

     

  • Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
    Judiciário.

  • o Brasil é um Estado Federal, do qual são membros os Estados, Municípios e o Distrito Federal. 

    COMPOSTO

  • sisisisissi

  • NÃO OBSERVEI O ENUNCIADO

  • Boa questão! Bem capsciosa.

  • c) o Brasil é um Estado Federal, do qual são membros os Estados, Municípios e o Distrito Federal.

  • As letras D e E estão corretas, mas não se referem ao Artigo 1º da CF. A letra A está errada porque SOBERANIA se refere à República Federativa do Brasil, não aos Estados, DF e Municipios. O que se refere a eles é a AUTONOMIA.

    Gabarito: letra C

  • O caminho é saber artigo por artigo....

    Bem tranquilo......

    Realmente é um método brilhante de aferição de conhecimento.....

     

  • Questão pra quem só decora errar e errar feio, errar rude...

    o segredo aqui é entender o assunto.

    A letra C é basicamente o artigo 1º (e no caso enunciado da questão) escrito de outra forma...só isso.

  • Muito boa questão.. Temos que ficar atentos . E vamos com fé!

  • Dá vontade de printar a questão e levar na delegacia.

  • 2013 foi um ano que a FCC focou em interpretação de texto rs

  • LETRA C

    Questão bem simples, refere-se exclusivamente ao ART 1°. As alternativas D e E estão corretas, no entanto estão relacionadas com outros artigos, o ART° 2, que dispões da separação dos poderes e o ART° 37, que trata dos princípios da administração pública. Ademais, a Letra A está incorreta, pois os estados são autônomos e não soberanos.

  • O erro da questão B não está na parte de desmembrar, pois conforme o artigo 18 isso pode acontecer, está errado porque não coincide com o que está sendo questionado na questão e porque incluiu o DF e a parte em vermelho ao final.

    B) os Estados, Municípios e Distrito Federal podem desmembrar-se desde que para constituírem um novo Estado nacional regido pelo princípio democrático.

      Art 18, CF - § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Art. 18, CF - § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.    

  • Se a questão falou no art 1 ela quer art 1

  • Fui seco na D...mas realmente ela não trata do artigo primeiro que são os fundamentos...

    Jeito diferente de cobrar, que pode derrubar na prova! Por isso é importante fazer questões mais antigas, contrariando pessoas que falam que era mais fáceis...

  • Interpretação de texto
  • PEGADINHA DO MALLANDRO!!! ATENÇÃO É TUDO!!!

  • INFERNO!!!! :)


ID
1234822
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao determinar que “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, a Constituição Federal brasileira assegurou o

Alternativas
Comentários
  • Em virtude da lei... (nessa parte da frase se encontra a resposta, que é mais de interpretação do que de conhecimento constitucional) Princípio de Legalidade.

  • Art. 5º, II CF

    Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    Princípio da Legalidade (DO PARTICULAR - nunca responde por Princípio da Administração - PODE O QUE A LEI NÃO PROÍBE)

    Diferente da Legalidade na Administração Pública, qual seja fazer o que a Lei manda/permite, com a discricionariedade, no que couber, dentro dos limites da Lei.

    VQV
    FFB 

  • É da legalidade e um pouco de segurança (dependendo de como será interpretada). 

  • GABARITO: A 

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. 

    Aqui, tem-se, ao mesmo tempo, uma mix do princípio da legalidade com o princípio da segurança jurídica. Majoritariamente, prevalece aquele. 

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. A questão veicula o princípio da legalidade genérica, o qual é previsto no art. 5º, II da CF.

    B) INCORRETA. O princípio veiculado na assertiva preconiza que o gestor público não deve valer-se de programas políticos em nome próprio, ou seja, o programa político deve ser em nome do ente federativo que realizou o referido programa, e em uma outra vertente o princípio impõe o dever de imparcialidade na tutela do interesse público, impedindo-se  assim a concessão de privilégios a particulares dentro da esfera pública. O princípio tem fundamento no art. 37, caput da CF.

    C) INCORRETA. O princípio da igualdade (ou direito à igualdade) vai aduzir que pessoas que estão em condições iguais, devem ser tratadas da mesma forma, e as pessoas que possuam condições diferentes (desiguais), devem ser tratadas de forma diferenciada na medida das desigualdades. O princípio encontra-se corroborado no art. 5º, I da CF. 

    D) INCORRETA. O direito de propriedade vai preconizar que as pessoas possam ter o domínio sobre determinado bem que esteja dentro da esfera patrimonial, conforme art. 5º, XXII da CF.

    E) INCORRETA. O direito à segurança, que é um direito social, deve ser realizado pelo Estado com o escopo de garantir à consecução da vida em sociedade de forma que seja possível o pleno desenvolvimento do ser e de toda a coletividade. Esse direito tem fundamento no art. 6º da CF.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A










  • GABARITO LETRA A

    Essa é pra não zerar.

  • Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

     



    A) CORRETA. A questão veicula o princípio da legalidade genérica, o qual é previsto no art. 5º, II da CF.

     



    B) INCORRETA. O princípio veiculado na assertiva preconiza que o gestor público não deve valer-se de programas políticos em nome próprio, ou seja, o programa político deve ser em nome do ente federativo que realizou o referido programa, e em uma outra vertente o princípio impõe o dever de imparcialidade na tutela do interesse público, impedindo-se  assim a concessão de privilégios a particulares dentro da esfera pública. O princípio tem fundamento no art. 37, caput da CF.

     



    C) INCORRETA. O princípio da igualdade (ou direito à igualdade) vai aduzir que pessoas que estão em condições iguais, devem ser tratadas da mesma forma, e as pessoas que possuam condições diferentes (desiguais), devem ser tratadas de forma diferenciada na medida das desigualdades. O princípio encontra-se corroborado no art. 5º, I da CF. 

     


    D) INCORRETA. O direito de propriedade vai preconizar que as pessoas possam ter o domínio sobre determinado bem que esteja dentro da esfera patrimonial, conforme art. 5º, XXII da CF.

     



    E) INCORRETA. O direito à segurança, que é um direito social, deve ser realizado pelo Estado com o escopo de garantir à consecução da vida em sociedade de forma que seja possível o pleno desenvolvimento do ser e de toda a coletividade. Esse direito tem fundamento no art. 6º da CF.

     



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Questão DADA? Chega dá medo de responder.

  • EM VIRTUDE DE LEI = LEGALIDADE

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;


ID
1234825
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar o direito à propriedade, a Constituição Federal brasileira determina que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    c) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. - CERTO

    Art. 5º XXV – No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;


    a) apenas a propriedade rural,e não a urbana, atenderá a sua função social nos termos da lei. -ERRADO

    Art. 5º XXIII – A propriedade atendera a sua função social:

    - Função social em propriedade urbana

    - Função social em propriedade rural

    b) é vedada a desapropriação por interesse social, permitida apenas a desapropriação por necessidade ou utilidade pública. - ERRADO

    XXIV – A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social,mediante justa e previa indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    d) a propriedade rural, independentemente de sua extensão territorial, mas desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva. - ERRADO

    Art. 5º XXVI – A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    e) aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, não podendo ser transmitido aos herdeiros. - ERRADO

    Art. 5º XXVII – Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.


    "Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá." - Ayrton Senna

  • C

    (...)

    Art.5º.

    XXV- no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior se houver dano;

    (...).

  • XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Gabarito: C
  • Só um cuidado que em outras questões a FCC cobrou previamente, anteriormente. Sendo que é ulteior. 

  • A) a propriedade atenderá a sua função social.

    b) a Lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados o casos previstos nesta Constituição.


    c) CORRETA

    D) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    e) transmissíveis aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.
  • Requisição Administrativa! 

  • "No caso de iminente perigo público" uma professora me falou que não ocorre muito aqui no Brasil, mas bastante lá nos estados unidos: perseguição policial, quando os policiais precisam perseguir um carro de fuga eles podem requisitar o carro de um particular, se baterem ou derem qualquer dano a essa propriedade terão que indenizar o dono após a perseguição.

     

  • Desapropriação - indenização prévia em dinheiro.

    Iminente perigo público - indenização ulterior se houver dano.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Ambas as propriedades (rural e urbana) atenderão a sua função social, conforme art. 5º, XXIII da CF.

    B) INCORRETA. É possível que haja a desapropriação por interesse social, necessidade ou utilidade pública, conforme art. 5º, XXIV da CF.

    C) CORRETA. A assertiva é transcrição literal do art. 5º, XXV da CF.

    D) INCORRETA. A questão erra ao dizer independentemente de sua extensão territorial. O art. 5º, XXVI, da CF diz que a lei definirá o que é pequena propriedade rural. A lei que realiza tal definição é o Estatuto da Terra, mais especificamente seu art. 4º, por tal lei tem-se que a pequena propriedade rural é aquela laborada para a subsistência familiar, tendo a área de 1 módulo rural (este é definido de acordo com a região)

    E) INCORRETA. Pode haver a transferência do direito autoral para os sucessores pelo tempo que a lei definir (70 anos, conforme Lei 9.610/98), conforme art. 5º, XXVII da CF. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C













  • Gabarito: C.


    A) ERRADA. A CF fala que a propriedade (não especifica Urbana ou Rural) terá função social
    B) ERRADA. Desapropriação poderá ocorrer por interesse social, necessidade ou utilidade pública.

     

    OBS: Indenização por desapropriação -> deverá ser prévia e em dinheiro

    Indenização no caso de utilização da propriedade por iminente perigo público -> só deverá ocorrer se for houver dano.

     


    D) ERRADA. A PEQUENA propriedade rural, trabalhada pela família, não será objeto de penhora. 
    E) ERRADA. Será transmitida aos herdeiros pelo limite fixado em lei

  • c)

    no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

     

     

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Ambas as propriedades (rural e urbana) atenderão a sua função social, conforme art. 5º, XXIII da CF.

    B) INCORRETA. É possível que haja a desapropriação por interesse social, necessidade ou utilidade pública, conforme art. 5º, XXIV da CF.

    C) CORRETA. A assertiva é transcrição literal do art. 5º, XXV da CF.

    D) INCORRETA. A questão erra ao dizer independentemente de sua extensão territorial. O art. 5º, XXVI, da CF diz que a lei definirá o que é pequena propriedade rural. A lei que realiza tal definição é o Estatuto da Terra, mais especificamente seu art. 4º, por tal lei tem-se que a pequena propriedade rural é aquela laborada para a subsistência familiar, tendo a área de 1 módulo rural (este é definido de acordo com a região)

    E) INCORRETA. Pode haver a transferência do direito autoral para os sucessores pelo tempo que a lei definir (70 anos, conforme Lei 9.610/98), conforme art. 5º, XXVII da CF. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

     

     

     

     

  • CF 5º  XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • CF/88

      Art. 5º


      XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

  • direito a propriedade

    são 5 exemplos

    norma de eficácia contida

    desapropriação de titulo de interesse publico

    necessidade publica interesse publico e indenização prévia justa e em dinheiro

    titulo em divida agrária

    -quando um grande latifúndio de terra não cumpre função social

    -pagamento em titulo de divida agrária

    titulo em divida publica

    -indenização em divida publica

    -imóvel urbano não é utilizado ,subutilizado ou não edificado

    requisição adm

    indenização é ulterior somente se houver dano

    desapropriação expropriatória

    -aqui não cabe indenização

    -cabe para imóvel urbano e rural

    -nos casos que ocorre cultivo de planta psicotrópica ou exploração de trabalho escravo

    -o ônus de prova decai para o proprietário salvo se houver comprovação

    --culpa eligendo-não escolheu a melhor pessoa para tomar conta

    --culpa vigilando-não fiscalizou direito sua propriedade

    responsabilidade subjetiva próxima da objetiva

  • A) A propriedade atenderá à sua função social

    B) A lei definirá procedimento de desapropriação por utilidade pública, necessidade ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta constituição.

    C) Correta

    D) A pequena propriedade rural, ASSIM DEFINIDA EM LEI, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamentos de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento

    E) Transmissíveis aos herdeiros PELO TEMPO QUE A LEI FIXAR

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • A) a propriedade atenderá a sua função social.

    b) a Lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados o casos previstos nesta Constituição.

    c) CORRETA

    D) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    e) transmissíveis aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar.


ID
1234828
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um grupo de alunos de determinada universidade particular criou associação civil com o objetivo de zelar pelo direito à educação dos alunos associados. Em razão de greve dos professores da universidade por longo período, não foi possível cumprir naquele ano o conteúdo programático das disciplinas dos cursos oferecidos, motivando a referida associação de alunos a organizar diversas manifestações para exigir o abatimento do valor da mensalidade escolar durante a paralisação. A violência empregada pelos alunos e pela Polícia Militar ensejou dezenas de pessoas feridas. O reitor da universidade pretende pleitear judicialmente a dissolução da associação, sob o argumento de que a entidade seria organização paramilitar. A associação, por sua vez, autorizada pelos seus filiados, intenta obter ordem judicial que reduza o valor da mensalidade escolar durante a paralização dos professores e que determine a restituição dos valores pagos a maior em favor dos seus filiados. Diante desse quadro e considerando as normas da Constituição Federal brasileira aplicáveis ao caso, a associação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d

    Art. 5º da CF:

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;


  • Paralisação escrito errado! Queria saber se foi erro do site ao digitar a prova ou erro da FCC!

  • Não sei se interpretei errado, mas na questão Q416784 a seguir, segundo os comentários da questão, a letra b estaria incorreta porque na constituição ''exige-se, no primeiro caso, o transito em julgado''. Neste caso, então a letra d também estaria incorreta devido a supressão do termo ''no primeiro caso''. Pois diz:

    d) poderá exigir judicialmente o cumprimento de direitos de que são titulares os seus associados e somente poderá ser compulsoriamente dissolvida por decisão judicial transitada em julgado.

    Acredito que a fcc deveria seguir o mesmo raciocínio em ambas as questões. 

    Q416784 De acordo com o direito de associação constitucionalmente previsto,

    a) as associações poderão ter caráter paramilitar.

    b) as atividades das associações somente poderão ser suspensas por decisão judicial transitada em julgado.

    c) as associações podem representar seus filiados em juízo, desde que expressamente autorizadas.

    d) a constituição de associações e de cooperativas depende de autorização, na forma da lei.

    e) as associações não sofrerão interferência estatal no seu funcionamento, salvo as entidades classistas.


    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;


    Não sei se estou viajando ou interpretando algo errado. Alguém saberia me explicar??

  • Patrícia, a questão Q416784  possui como gabarito a letra "C" pois..

    a) as associações poderão ter caráter paramilitar. (não poderão ter caráter militar)

    b) as atividades das associações somente poderão ser suspensas por decisão judicial transitada em julgado. (A banca considerou como incorreta a alternativa justamente por ter colocado a opção de "suspensas" e não compulsoriamente dissolvidas que seria o correto"

    Q416784 - Suspensas = Decisão Judicial (Na sua questão a banca colocou que a suspensa era transitada em julgado)

    Q411607 - Compulsoriamente dissolvidasa = Transitada em julgado (Nossa questão de agora)

    c) as associações podem representar seus filiados em juízo, desde que expressamente autorizadas. (correta)

    d) a constituição de associações e de cooperativas depende de autorização, na forma da lei. (não dependem de autorização)

    e) as associações não sofrerão interferência estatal no seu funcionamento, salvo as entidades classistas. (não existe esse salvo)


  • Questão maldosa. Faz o candidato se cansar só de ler, sendo que a resposta não chega a ser dificil.

  • FCC sendo FCC uma questão tão fácil, mas a banca coloca a maior história na questão tentando induzir o candidato ao erro.

  • Para a suspensão de atividade, não é necessário que a decisão judicial seja definitiva; para dissolução compulsória, a decisão judicial deve ser definitiva, transitada em julgado.

    GAB D

  • A FCC PARECE NÃO TER CAPACIDADE DE FORÇAR O CANDIDATO A PENSAR FORMULANDO QUESTÕES CAPCIOSAS ENTÃO RESOLVE CANSAR O CANDIDATO NA EXTENSA LEITURA DE TEXTOS LONGOS... HAJA PACIÊNCIA!...

    NOTE QUE A QUESTÃO PODER SER RESOLVIDA SEM LER O TEXTO...


    EXTINÇÃO DE ASSOCIAÇÕES SOMENTE POR DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO

     GABARITO ''D''

  • XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    Gabarito:D
  • Verdade viu gente, quando lí o texto já fiquei apreensiva pensando nas alternativas..

    mas quando cheguei lá.. a coisa mais simples do mundo. --' rs

  • Breve resumo sobre associações:

    Podem defender os direitos coletivos e individuais de seus associados.

    Podem ter sua atividade suspensa por decisão judicial.

    Somente poderá ser compulsoriamente dissolvida por decisão judicial transitada em julgado.

    Podem impetrar mandato de segurança coletivo , em favor de seus associados, se estiverem constituídas a mais de 1 ano.

  • É só o tamanho da questão que tenta assustar, mas lendo com calma é  bem fácil. 

  • Alternativa correta "D".
    Conforme art. 5º As entidades associativas têm legitimidade para representar judicialmente e extrajudicial seu filiados, DESDE QUE AUTORIZADA POR ESTES, no cumprimento de direitos de que são titulares. Logo, mesmo tendo usado de violência os membros da associação  não perdem o direito de representação lhe fora concedido.
     Por sua vez, a violência dos membros da associação conferiu margem de direito ao diretor da Universidade em pleitear, judicialmente, a dissolução compulsória desta, por estar se tratando de uma associação de caráter paramilitar.

    Dissolução compulsória só em trânsito julgado.

  • concordo com Pedro. É muito cansativo fazer uma prova com geralmente 100 questões...aí vc tem que perder maior tempo lendo enunciados que na maioria das vezes nem é necessário para fazer a questão. Igual as questões de português...poxa são umas 20, 30 questões e quase todas com textos enormes...só para cansar o candidato e fazer ele ter  menos chances. ¬¬

  • As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

  • Gente que reclama do tamanho das questões... até quando????

    Vocês queriam o que? Uma charge do Larte no lugar? Querem voltar para as provas do Ensino Fundamental?

  • Transitada em julgado mata a questão!  

  • É, galera... Hoje em dia tem o QC e quase todo mundo que dispõe a estudar está bem preparado pra prova... A banca tenta dar o jeito dela de nos eliminar sem fugir do conteúdo programático de nível médio, e o jeito mais eficiente é pelo cansaço.

     

    Vamos trabalhar nossos corpos, e não só as nossas mentes, para a hora da prova também. Fazer exercícios físicos, dormir e se alimentar bem podem te garantir algumas questões ;)

  • É isso msm PedroMatos ! eu sempre começo pelas respostas qnd pego uma questão dessa , essa FCC me dá preguiça...

  • Boa Agnaldo.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Poderá a associação representar, desde que expressamente autorizada, seus membros e associados judicial ou extrajudicialmente (art. 5º, XXI da CF), bem como a associação pode ser dissolvida por decisão judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação letra "A".

    D) CORRETA. A associação tem legitimidade, desde que autorizada, para pleitear direitos de seus membros e associado (art. 5º, XXI da CF), bem como pode ser dissolvida quando houver sentença judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    E) INCORRETA. Vide explicação letra "A". 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D











  • A) INCORRETA. Poderá a associação representar, desde que expressamente autorizada, seus membros e associados judicial ou extrajudicialmente (art. 5º, XXI da CF), bem como a associação pode ser dissolvida por decisão judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação letra "A".

    D) CORRETA. A associação tem legitimidade, desde que autorizada, para pleitear direitos de seus membros e associado (art. 5º, XXI da CF), bem como pode ser dissolvida quando houver sentença judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    E) INCORRETA. Vide explicação letra "A". 

    GABARITO: LETRA D

  • Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Poderá a associação representar, desde que expressamente autorizada, seus membros e associados judicial ou extrajudicialmente (art. 5º, XXI da CF), bem como a associação pode ser dissolvida por decisão judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Vide explicação letra "A".

    D) CORRETA. A associação tem legitimidade, desde que autorizada, para pleitear direitos de seus membros e associado (art. 5º, XXI da CF), bem como pode ser dissolvida quando houver sentença judicial transitada em julgado (art. 5º, XIX da CF).

    E) INCORRETA. Vide explicação letra "A". 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Sinceramente, esse enunciado tem a intenção de cansar o candidato! 

  • muita historinha, mas a questão acaba no velho decoreba

  • ParaliZação foi de doer os olhos. Espero que tenha sido erro de digitação do QConcursos e não da banca.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;


ID
1234831
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que um servidor público tenha sido condenado judicialmente, por sentença civil transitada em julgado, a reparar o dano que causou ao patrimônio público, em razão de prática de atos ilegais. Considerando que o servidor público veio a falecer posteriormente ao trânsito em julgado da sentença condenatória, e tendo em vista as disposições da Constituição Federal brasileira, a obrigação de reparar o dano

Alternativas
Comentários
  • Art. 5 XLV CF - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Gabarito A

    Art. 5 XLV CF/88 - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

  • A

    ...

    XLV- nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do pedimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessoras e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio trasferido;

    ...

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. Conforme o descrito no art. 5º, XLV da CF, a pena não passará da pessoa do condenado para os seus sucessores, mas o dever de reparar pode ser extensível aos sucessores até o limite da herança do de cujus. 

    B) INCORRETA. A questão erra ao dizer que pode ser integralmente estendida aos sucessores, na verdade a extensão do dever de reparar encontra limite no valor da herança transmitida, conforme art. 5º, XLV da CF.

    C) INCORRETA. O dever de reparar será extensível aos sucessores, bem como a execução da pena pecuniária, tendo por limite a herança transmitida. 

    D) INCORRETA. Vide explicação da letra "C".

    E) INCORRETA. Poderá ser extensível e executada contra os sucessores a pena de caráter pecuniária, pouco importando se é uma sanção administrativa, penal ou cível.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A












  • Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

    A) CORRETA. Conforme o descrito no art. 5º, XLV da CF, a pena não passará da pessoa do condenado para os seus sucessores, mas o dever de reparar pode ser extensível aos sucessores até o limite da herança do de cujus. 

     

    Art. 5 XLV CF/88 - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

  • CF 5 º XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Resumindo: Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, porém os sucessores vão ter que reparar o dano e a decretação dos bens até o limite do valor do patrimônio transferido.

  • Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI

    Situação hipotética: Lucas, no exercício de determinada função pública, cometeu ato de improbidade administrativa que lhe ensejou enriquecimento ilícito. Todavia, em uma viagem a serviço, ele faleceu, tendo deixado um filho, Paulo, seu único herdeiro. Assertiva: Paulo, sucessor de Lucas, estará sujeito às sanções previstas na lei em apreço até o limite do valor da herança. ( CERTO )

     

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: MPE-RR

    O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente estará sujeito às cominações da referida lei até o limite do valor da herança ( CERTO)

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ

    O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público está sujeito às cominações dessa lei até o limite do valor da herança. (CERTO)

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ

    Os sucessores da pessoa que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente poderão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. ( CERTO)

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE

    Os herdeiros daquele que causar lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite do valor da herança. ( CERTO)

     

     Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: STJ

    Se um agente público regularmente processado e condenado por ter causado lesão ao patrimônio público vier a falecer antes de submeter-se às penalidades que lhe tiverem sido impostas, estas não poderão afetar os seus sucessores, tampouco atingir a herança. ( ERRADO)

     

    (CESPE - 2011 - IFB - Professor)

    A obrigação de reparar dano causado por servidor público ao erário estende-se aos sucessores, e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. GABARITO: CERTA.

     

    (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados) A obrigação de reparar o dano que resulte em prejuízo ao erário se estende aos herdeiros do servidor agente até o limite do valor da herança. GABARITO: CERTA

     

    (CESPE - 2013 - BACEN) Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte do agente. GABARITO: CERTA.

     

    (CESPE/ FUB-2016)O herdeiro do agente que causar lesão ao patrimônio público não estará sujeito às cominações da referida lei, isto é, a responsabilização encerra-se com o falecimento do acusado.GAB:ERRADO

  • GABARITO: A

    Art. 5o. XLV- nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do pedimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessoras e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Art. 5º CF/88 a INVIOLABILIDADE do direito:

    XLV - NENHUMA pena passará da pessoa do condenado

    PODENDO a obrigação de REPARAR O DANO e a decretação do PERDIMENTO DE BENS ser, 

    nos termos da LEI, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, ATÉ o limite do valor do patrimônio transferido;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;


ID
1234834
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que um Estado da federação pretenda instituir critérios para determinar o estabelecimento em que os condenados cumprirão pena. Para tanto, poderá ordenar, conforme a Constituição Federal brasileira, que os condenados cumpram pena em estabelecimentos distintos de acordo com

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º;
    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

  • SI PUXAR; VALE EMPREGO

  • LETRA A


    PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA


    art. 5, XLVIII da CF/88 - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. Conforme preconizado no art. 5º, XLVIII, a pena será cumprida nos estabelecimentos carcerários de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.

    B) INCORRETA. A questão se equivoca ao elencar a nacionalidade como um dos critérios para cumprimento de pena nos estabelecimentos carcerários.

    C) INCORRETA. Ilógico não distinguir o sexo na hora de alocar os apenados nos presídios, portanto a questão erra ao dizer "independentemente de seu sexo".

    D) INCORRETA. A questão erra ao elencar cor e raça como fatores importantes na alocação de presos nos estabelecimentos prisionais, além disso o sexo é critério para o cumprimento da pena nos estabelecimentos carcerários..

    E) INCORRETA Não são levados em conta na hora do cumprimento da pena nos estabelecimentos prisionais a cor e a raça do apenado, bem como a idade é um dos fatores essenciais para distinguir a alocação de presos no cárcere.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A













  • Autor: Diego Passos , Técnico Judiciário - TRT da 1ª Região

    Comentando a questão:

    A) CORRETA. Conforme preconizado no art. 5º, XLVIII, a pena será cumprida nos estabelecimentos carcerários de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.

    B) INCORRETA. A questão se equivoca ao elencar a nacionalidade como um dos critérios para cumprimento de pena nos estabelecimentos carcerários.

    C) INCORRETA. Ilógico não distinguir o sexo na hora de alocar os apenados nos presídios, portanto a questão erra ao dizer "independentemente de seu sexo".

    D) INCORRETA. A questão erra ao elencar cor e raça como fatores importantes na alocação de presos nos estabelecimentos prisionais, além disso o sexo é critério para o cumprimento da pena nos estabelecimentos carcerários..

    E) INCORRETA Não são levados em conta na hora do cumprimento da pena nos estabelecimentos prisionais a cor e a raça do apenado, bem como a idade é um dos fatores essenciais para distinguir a alocação de presos no cárcere.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • O bom senso respode essa questão

  • CF 5º XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

  • Ouçam a CF. Quando você vi responder, a voz do aúdio vem na sua mente.

  • estabelecimentos distintos? SIN (Sexo; Idade; Natureza)

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;


ID
1234837
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um brasileiro nato, analfabeto e com 21 anos de idade pretende filiar-se a um partido político e concorrer ao cargo de Deputado Federal nas próximas eleições. Considerando as normas da Constituição Federal brasileira a respeito da matéria, esse cidadão

Alternativas
Comentários
  • São absolutamente inelegíveis:

    --->  Os estrangeiros

    --->  Os conscritos durante a prestação do serviço militar

    --->  Os analfabetos


    O Voto é facultativo para:

    ---->   Os analfabetos

    ---->   Os maiores de 16 e menores de 18 anos

    ---->   As pessoas com idade superior à 70 anos


    Sabendo isso já dava pra matar a questão.

    Gabarito: B

    QUE JESUS SEJA LOUVADO!!!

  • CF. Art. 14, §4º São inelegíveis os inalistáveis e os ANALFABETOS.

  • Sao inalistaveis: (nao poderao sequer tirar o titulo de eleitor)

    - Estrangeiros (salvo o portugues equiparado)

    - Conscritos (servico miitar obrigatorio)

    - Os menores de 16 anos

    Sao inelegiveis (poderao tirar o titulo, todavia nao podem ser votados - possuem capacidade politica ativa somente)

    - Inalistaveis (estes nao possuem capacidade politica - nao sao cidadaos)

    - Analfabetos (alistamento facutativo)

    - Maiores de 16 e menores de 18 anos (alistamento facutativo)

    - Conjuges e parentes ate o 2 grau dos chefe do poder executivo, em sua circunscricao, SALVO se candidatos a reeleicao (ja detentores de mandato eletivo)

    BIZU pra ajudar os concurseiros!!!!

  • Gabarito: letra C


    Um BRASILEIRO NATO, ANALFABETO e com 21 ANOS DE IDADE pretende filiar-se a um partido político e CONCORRER ao cargo de DEPUTADO FEDERAL nas próximas eleições. Considerando as normas da Constituição Federal brasileira a respeito da matéria, esse cidadão:


    Analisando a questão:

    De acordo com o art. 14, § 3º da CF/88, são condições de elegibilidade (condição de ser eleito, escolhido):

    1. A nacionalidade brasileira: OK! (na questão ele é brasileiro nato);

    2. O pleno exercício dos direitos políticos; NÃO TEM! (na questão ele é analfabeto, logo o seu exercício sobre os direitos políticos é reduzido e não pleno!);

    3.  O alistamento eleitoral; OK! (o alistamento eleitoral é facultativo para os analfabetos);

    4.  O domicílio eleitoral na circunscrição; ? (não temos essa informação na questão!);

    5.  A filiação partidária; NÃO TEM! (só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos, de acordo com o art. 16 da Lei n°9096/95);

    6. A idade mínima de vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual; OK! (na questão ele tem 21 anos de idade);

    7. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. NÃO PODE!! (na questão ele é analfabeto, logo não poderá se candidatar a nenhum cargo).


    Alternativas comentadas:


    a) NÃO poderá concorrer ao cargo de Deputado Federal em razão de sua idade, mas poderá concorrer ao cargo de Deputado Estadual.

    ERRADO!

    Com relação APENAS a idade, claro que ele poderia concorrer, pois ambos os cargos exige-se apenas a idade mínima de 21 anos, conforme o art. 14, §3°, inciso VI, alínea “c” da CF/88.


    b) não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo, por ser analfabeto.

    CORRETO!

    Para ser eleito o candidato NÃO pode ser analfabeto, conforme o art. 14, § 4º da CF/88: São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    INELEGÍVEIS= que não possui os requisitos necessários para ser eleito; característica de quem não se pode eleger ou ser eleito.

    INALISTÁVEIS= é aquela pessoa que não pode tirar título de eleitor, isto é, não pode votar.


    c) não poderá concorrer ao cargo de Deputado Federal por ser analfabeto, mas poderá concorrer ao cargo de Vereador.

    ERRADO!

    Por ser analfabeto NÃO poderá concorrer a NENHUM cargo, independentemente da idade, de acordo com o art. 14, §3°, inciso VI e §4° da CF/88.


    d) não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo, embora seja obrigado ao alistamento eleitoral e ao voto.

    ERRADO!

    O alistamento eleitoral e o voto são FACULTATIVOS para os analfabetos e não obrigatórios, de acordo com o art. 14, §, inciso II, alínea “a” da CF/88.


    e) poderá concorrer ao cargo de Deputado Federal, uma vez que preenche os requisitos legais para tanto.

    ERRADO!

    Por ser analfabeto não poderá ser eleito para nenhum cargo.


  • Art. 14, §4º, CF/88 - INELEGÍVEL:

    Inalistáveis (art.14, §2º, CF/88): estrangeiros e conscritos

    Analfabetos


  • Boa explicação, Renata Santana.


  • TELEFONE DA REPÚBLICA ->   3530-2118

  • E o LULA como virou presidente?

  • Não, ele tem baixa escolarização e é filho de pais analfabetos, mas não era analfabeto. Parece, né? A Dilma parece mais ainda kkk

  • SÃO INELEGÍVEIS(não podem se eleger): -ESTRANGEIROS - ANALFABETOS - CONCRITOS

  • GABARITO B 

     

    Art. 14, § 4 da CF - São inelegíveis os inalistáveis (estrangeiros + conscritos) e os analfabetos. 

     

    Súmulas: 

     

    Nº 15 do TSE: O exercício de mandato eletivo NÃO é circunstancia capaz, por si só, de comprovar a condição de alfabetizado do candidato

     

    Nº 55 do TSE:  A CNH gera a presunção de escolaridade necessária ao deferimento do registro de candidatura. 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A idade para concorrer aos cargos de Deputado Federal e Estadual é de 21 anos, consoante o art. 14, parágrafo 3º, IV, c da CF.

    B) CORRETA. Os analfabetos são inelegíveis (não podem exercer nenhum cargo eletivo), esta é a disposição do art. 14, parágrafo 4º da CF.

    C) INCORRETA. Aqueles que são inelegíveis não podem exercer nenhum cargo eletivo.

    D) INCORRETA. Embora sejam inelegíveis, é facultado aos analfabetos o voto e o alistamento eleitoral, conforme art. 14, parágrafo 1º, I, a da CF.

    E) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B












  • Diretamente: Tiririca

    Indiretamente: Lula.

    Só para descontrair. :D

  • A) INCORRETA. A idade para concorrer aos cargos de Deputado Federal e Estadual é de 21 anos, consoante o art. 14, parágrafo 3º, VI, c da CF.



    o comentario do professor trocou o incisso VI  porIV

  • Dos direitos políticos:

    *Inelegíveis: analfabetos e inalistáveis (conscritos e estrangeiros)

     

    *VOTO OBRIGATÓRIO: >18 anos

    *VOTO FACULTATIVO: >16 e <18 anos; analfabetos e  >70 anos;

     

    *IDADE:

    18 vereadores

    21 Deputados, Juiz de paz e Prefeitos

    30 Governadores

    35 Senadores e Presidente da República

  • São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. (vide art. 14, parágrafo 4º)

  •  b) não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo, por ser analfabeto.

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    (Voto é direto, secreto, universal e periódico.)

     

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

     

     

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

     

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

     

     

    II - facultativos para:

     

     

    a) os analfabetos;

     

     

    b) os maiores de setenta anos;

     

     

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

     

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira;

     

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

     

    III - o alistamento eleitoral;

     

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     

    V - a filiação partidária; Regulamento

     

    VI - a idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

     

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

     

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

  • É ASSIM QUE VOCÊ DESCOBRE QUE O LULA NÃO ERA ANALFABETO . OU A LEI FOI RASGADA KKK

  • Mas o Lula é analfabeto e foi presidente do Brasil

  • São absolutamente inelegíveis:

    ---> Os estrangeiros

    ---> Os conscritos durante a prestação do serviço militar

    ---> Os analfabetos

    O Voto é facultativo para:

    ----> Os analfabetos

    ----> Os maiores de 16 e menores de 18 anos

    ----> As pessoas com idade superior à 70 anos

  • Por ser analfabeto, é inelegível de modo absoluto. Resposta: letra ‘b’.

    Gabarito: B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

  • inelegibilidade consiste na falta de capacidade eleitoral passiva. 

    Absoluta: inalienáveis (estrangeiros e conscritos + Analfabetos )

    somente a constituição pode estabelecer esses casos.

  • é só lembrar do supletivo do Lula kkkk

ID
1234840
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É compatível com a Constituição Federal brasileira a colocação de placa de divulgação sobre uma obra pública que esteja sendo realizada por um Município,

Alternativas
Comentários

  • ALT E

    Parágrafo 1 Artigo 37 da Constituição Federal de 1988

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.


  • E

    ...

    Art.37.

    § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    ..

  • O NOME DA PREFEITURA OU O SIMBOLO POR ELA ADOTADO NÃO CARACTERIZA A PROMOÇÃO PESSOAL DE AGENTE POLÍTICO E NEM SERVIDORES.



    GABARITO ''E''
  • Aqui no paraná o Álvaro Dias durante a época que foi governador colocou o símbolo dele com armação de concreto armado ao lado de várias rodovias estaduais, seu opositor, Roberto Requião, colocou o próprio nome estampado nas fichas de vale transporte no início dos anos 2000. Princípio da Impessoalidade não existe para muitos governantes nesse país. 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Informações que ponham em risco a segurança nacional ou a intimidade de alguém são exceções ao princípio da publicidade

    B) INCORRETA. O princípio da impessoalidade veda que qualquer projeto público seja atribuído ao gestor, o projeto deve ser referido em nome do ente que realizou a determinada política pública, conforme art. 37, caput da CF.

    C) INCORRETA. Pelo princípio da impessoalidade, a obra deve ser atribuída sempre ao ente que a realizou, portanto a placa de publicidade deve conter o nome da Prefeitura.

    D) INCORRETA. Vide explicações da letra "B" e "C".

    E) CORRETA. A questão se coaduna com o princípio da impessoalidade (art. 37, caput da CF), deve sempre constar o nome do ente que realizou o projeto público na placa de divulgação. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     
  • O legal é que os políticos dão um jeito, atribuindo slogans aos entes federativos, que na verdade nada mais são do que slogans do governo X ou Y, já que mudam de governo pra governo. Tipo: "prefeitura do fim do mundo, um lugar pra recomeçar", "prefeitura municipal da pqp, cidade e progresso", "Brasil, pátria educadora", "Brasil, ordem e progresso", "Brasil, um país de todos".... Nada mais do que publicidade pessoal mascarada, na minha opinião...

  • E) CORRETA. A questão se coaduna com o princípio da impessoalidade (art. 37, caput da CF), deve sempre constar o nome do ente que realizou o projeto público na placa de divulgação. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E                                                                                                                                                                                                                   

  • NA teoria é biurifullllllllll, JÁ na prática, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Gabarito E

     

    Art.37.

    § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

     

    .  

  • Pra quem quiser só mais um pouquinho desse parágrafo sendo desrespeitado, vejam essa página:


    https://www.facebook.com/PrefeituraMunicipalDeAraruna

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • Não pode ter promoção pessoal!


ID
1234843
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um edital de convocação de concurso público continha, dentre outras, as seguintes regras:

I. O presente concurso será baseado exclusivamente no critério de títulos, dispensadas as provas.
II. O prazo de validade do concurso será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.
III. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado no concurso será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.

Considerando o disposto na Constituição Federal brasileira, é INCONSTITUCIONAL o que está indicado APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O presente concurso será baseado exclusivamente no critério de títulos, dispensadas as provas.

    Errado. Art. 37, II, CF: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    II. O prazo de validade do concurso será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    Correto. Errei por não ter interpretado o que a questão pedia. Essa proposição consiste em uma cláusula do edital, e não em uma regra geral, e a ausência da partícula "até" me confundiu.

    Art. 37, III, CF: o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    III. Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado no concurso será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.

    Correto. Art. 37, IV, CF: durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.

  • no item II faltou até 2 anos.

  • Machado V a questão trata de uma situação hipotética em que o concurso terá duração de 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período. 

    Realmente a lei fala em até dois anos, mas a questão é uma situação hipotética, repito.

  • Realmente, concordo com Lafaiete,foi descrita, anteriormente, uma situação hipotética no enunciado da questão:Um edital de convocação de concurso público continha, dentre outras, as seguintes regras:

    Fazendo valer também o item II como assertiva correta.

  • também me confundi com a ausência do ATÉ. mas como ele pediu o inconstitucional...realmente se o edital disser que é de 2 anos ñ tem problema...pq a constituição diz que é até. me confundi pq fiquei com a literalidade na cabeça. rs

  • A ausência do "ATÉ" me pegou. O concurso pode ter validade de dois anos.


  • I. ERRADO - O presente concurso será baseado exclusivamente no critério de títulos, dispensadas as provas. ENTÃO NÃO É CONCURSO PÚBLICO, BASTA ENTREGAR UM CURRÍCULO rsrs ... (PROVAS OOOU DE PROVAS EEEE TÍTULOS)

    II. CORRETO - O prazo de validade do concurso será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. NOTE QUE ESTE EDITAL (situação hipotética) ESTÁ ESTABELECENDO O PRAZO MÁXIMO QUE É DE ATÉ 2 ANOS. 

    III. CORRETO - Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado no concurso será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira. DEVEIS TER CUIDADO COM A LEI 8.112 QUE PROÍBE NOVOS CONCURSOS ENQUANTO HOUVER CANDIDATO APROVADO EM CONCURSO ANTERIOR COM PRAZO NÃO EXPIRADO, MAS CONFORME A CONSTITUIÇÃO, OS APROVADOS EM PROVAS ANTERIORES DERAM DIREITO SOBRE OS NOVOS, DESDE QUE DENTRO DO PRAZO IMPRORROGÁVEL.



    GABARITO ''D''
  • Que ódio !!!! Caí no item II também. 

    A lei fala em "até dois anos", mas no Edital tem que estar definido. Foi o caso da questão.

     

  • Perante o edital, a validade do concurso pode sim ser de 2 anos, o que não pode é ultrapassar 2 anos.

  • Comentando a questão:

    I) INCORRETA. Na realização de concurso público, o certame pode estar condicionado à realização de provas ou de provas e títulos, portanto não pode dispensar a realização das provas, o que é dispensável é a chamada prova de titulação. O pensamento tem base no art. 37, II da CF.

    II) CORRETA. O prazo do concurso será de até dois anos, ficando a critério da administração a prorrogação do certame por igual prazo, conforme art. 37, III da CF.

    III) CORRETA. A assertiva está de acordo com os ditames do art. 37, II da CF. O aprovado em concurso durante o prazo improrrogável do concurso tem preferência sobre os aprovados em concurso posterior. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D








  • Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até Até

  • Se a validade do edital pode ser de até dois anos, então pode ter duração de 1 ano, 2 anos, ou menos. A questão não fica inconstitucional por falta do "até", entretanto, se solicitasse a literalidade da CF aí sim poderia ser considerada errada.

  • Essa FCC danadinha.... e até me derrubou...

  • GABARITO: D

    I - ERRADO: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    II - CERTO: III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    III - CERTO: IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

  • Muita gente pula por falta de interpretação..


ID
1234846
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal brasileira, é aceita a situação em que sejam acumulados, remuneradamente, havendo compatibilidade de horários, um cargo público de

Alternativas
Comentários
  • alt   E"


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do

     Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

     publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,

     observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos privativos de médico;

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)


  • DICA: Em hipótese alguma será admitida a acumulação de mais de 2 cargos públicos.

  • lembrem que o indivíduo pode exercer o seu cargo e acumular somente mais um, se tiver disponibilidade de horário  e dentro dos casos previstos na constituição...

  • Em hipótese alguma será permitido a acumulação de mais de 2 cargos públicos remunerados.

  • LETRA E


    QUESTÃO JÁ BATIDA EM PROVAS DA FCC.


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • GABARITO: E 

    É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Uma mesma pessoa pode acumular até dois cargos de professor, portanto a questão se equivoca ao dizer que poderia haver a acumulação de três cargos, conforme art. 37, XVI,a da CF.

    B) INCORRETA. Vide explicação letra "A".

    C) INCORRETA. Pode haver a acumulação de dois cargos de professor ou de um cargo de professor com um de técnico ou científico, no entanto não pode uma mesma pessoa exercer dois cargos de professores com outro de científico, conforme art. 37, XVI, a e b da CF.

    D) INCORRETA. Pode haver a acumulação do cargo de professor com outro de técnico ou científico, portanto a questão erra ao preconizar sobre a possibilidade de acumulação de um cargo de pesquisador com dois de professor, conforme art. 37, XVI, b da CF.

    E) CORRETA. É possível que haja a acumulação entre dois cargos da área da saúde, desde que a profissão seja regulamentada, conforme art. 37, XVI, C da CF. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E












  • E) CORRETA. É possível que haja a acumulação entre dois cargos da área da saúde, desde que a profissão seja regulamentada, conforme art. 37, XVI, C da CF. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • ATENÇÃO:


    OS COMENTÁRIOS MAIS CURTIDOS ESTÃO TOTALMENTE ERRADOS.

    ============================================================

    POIS BEM, SABE TUDO, O QUE É CORRETO? VOCÊ SABE?

    EU SEI, APESAR DE NÃO SER O SABE TUDO, MAS A PRÓPRIA FCC TAMBÉM SABE E JÁ COBROU ISSO EM PROVA.

    ============================================================

    Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Analista Judiciário – Área Judiciária


    Indivíduo titular de emprego público de médico junto à Administração estadual prestou concurso para emprego público de médico junto à administração municipal, vindo a ser contratado. Posteriormente, o mesmo indivíduo foi eleito vereador. Considerando essa situação, à luz da Constituição Federal, o médico 


    E) poderia ter cumulado o exercício de dois empregos públicos de médico, podendo exercê-los juntamente com o cargo eletivo, se houver compatibilidade de horários.

    ============================================================

    SENDO ASSIM,


    1° médico junto à Administração estadual

    2° médico junto à administração municipal

    3° VEREADOR



  • Regra geral, é vedada a cumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários nos casos de:

    >>> dois cargos de professor

    >>> um de professor com outro de técnico ou científico

    >>> dois cargos ou empregos de profissionais da área da saúde, com profissões regulamentadas.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:        


    a) a de dois cargos de professor;           

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;            

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   


ID
1234849
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal brasileira dispõe sobre a continuidade da atividade jurisdicional, determinando que

Alternativas
Comentários
  • alt D

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


  • Nos juízos e tribunais de 2 grau é vedado férias coletivas, sendo permitidas apenas nos juízos e tribunais superiores e STF.

  • Decorei assim: Só o juiz Sérgio Moro pode tirar férias coletivas por que ele trabalha no juízo de 1º grau. :)

  • No judiciário, férias coletivas são concedidas somente para os tribunais superiores e STF.

  • Patricia, os juízos de que fala no art 93 é o de primeiro grau, ou seja nem o juiz de primeiro e nem o de segunda instancia podem tirar ferias coletivas.

  • NA BAHIA N É ASSIM N.

  • LETRA D!

     

    ARTIGO 93, INCISO XII DA CF - A ATIVIDADE JURISDICIONAL SERÁ ININTERRUPTA, SENDO VEDADO FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU, FUNCIONANDO, NOS DIAS EM QUE NÃO HOUVER EXPEDIENTE FORENSE NORMAL, JUÍZES EM PLANTÃO PERMANENTE.

  • rapaz,pelos comentários do Marx tu já conhece a vida dele todinha.

  • Patrícia Lyra: colega, você está equivocada. O juízo de primeiro grau também NÃO goza de férias coletivas. 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A prestação jurisdicional não será interrompida, sendo vedada a realização de férias coletivas nos juízos e tribunais de 2º grau, havendo plantão nos dias em que não houver expediente forense normal, conforme art. 93, XII da CF. 

    B) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Há a vedação de férias coletivas nos juízos e tribunais de 2º grau. Vide ainda explicação da letra "A".

    D) CORRETA. A assertiva traz exatamente o disposto no art. 93, XII da CF.

    E) INCORRETA. As férias coletivas são vedadas tanto nos juízos quanto nos tribunais de 2º grau, vide explicação da letra "A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D












  •  atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes de plantão permanente.

  •  

    XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • GABARITO: D

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;   

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente

    >>> será ininterrupta

    >>> sendo vedada férias coletivas nos juízes e tribunais de segundo grau (pode ter férias coletivas nos Tribunais Superiores)

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    XII - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;      


ID
1234852
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal brasileira, a regra segundo a qual serão fundamentadas as decisões proferidas por órgãos do Poder Judiciário

Alternativas
Comentários
  • A Alternativa correta é a letra B, "se aplica a todas as decisões tomadas pelos órgãos julgadores". 

  • Está expresso no artigo 93, IX da Constituição Federal que:

    Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    O princípio da motivação das decisões judiciais está previsto em nossa Lei Maior como uma garantia constitucional, além de ter previsão em artigos do Código de Processo Civil Brasileiro. A motivação das decisões está relacionada de modo direto com outras garantias constitucionais, como o princípio do contraditório e da ampla defesa; do devido processo legal e da publicidade, dentre outros. Ao analisarmos a letra da lei, podemos concluir que não é apenas a sentença e o acórdão que deverão ser fundamentados, mas sim todas as decisões proferidas pelos juízes.

    "A exigência de motivação dos atos jurisdicionais constitui, hoje, postulado constitucional inafastável, que traduz, em sua concepção básica, poderoso fator de limitação do próprio poder estatal, além de constituir instrumento essencial de respeito e proteção às liberdades públicas. Atos jurisdicionais, que descumpram a obrigação constitucional de adequada motivação decisória, são atos estatais nulos".(Min. Celso de Mello, do STF, como relator do HC 68.530/SP)

  • Todas as decisões deverao ser fundamentadas (sem exceçao). No entanto, com relaçao a publicidade do julgamento, embora esta seja a regra, haverá exceçoes autorizadas por lei, limitando-se a presença em determinados atos, as partes e aos advogados, ou somente a estes.

  • Galera, é bom prestar atenção quando for colocar o gabarito, pois percebo que tem gente que, apesar de fundamentar corretamente, indica o gabarito errado. 

  • Os julgamentos serão públicos e as decisões fundamentadas, podendo haver limitação legal em casos específicos. (CF/1988. Art. 93, IX).

  • Eu não sabia a resposta. E isso tbm não é parâmetro pra nada, mas se for para chutar (o que é perfeitamente válido) chutem com consciência, vejam:

    a) a palavra NÃO

    c) mais um NÃO

    d) SOMENTE

    e) outro NÃO 

  • Desições tanto judiciais como administrativas serão fundamentadas.

  • Efeito vinculante

  • Tem alguma maria chuteira por ai? to com os dolares na mão. Só chegar com as propostas.

     

  • Lei federal nº 9.784/1999

    “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I – neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III – decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V – decidam recursos administrativos;

    VI – decorram de reexame de ofício;

    VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.”

  • CF. 88

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • LETRA B!

     

    ARTIGO 93, IX, DA CF:

     

    REGRA GERAL:

    TODOS OS JULGAMENTOS DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO SERÃO PÚBLICOS

    EXCEÇÃO:

    PRESERVAÇÃO DO DIREITO À INTIMIDADE

     

     

    REGRA GERAL:

    TODOS AS DECISÕES DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO SERÃO FUNDAMENTADAS

    EXCEÇÃO: NÃO EXISTE

  • De acordo com a Constituição Federal brasileira, a regra segundo a qual serão fundamentadas as decisões proferidas por órgãos do Poder Judiciário

    b- se aplica a todas as decisões tomadas pelos órgãos julgadores.
     

    Art. 93 IX - TODOS os julgamentos dos órgãos do poder judiciário serão públicos, e fundamentadas TODAS as decisões...
    Gabarito: B

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. O princípio da fundamentação no Poder Judiciário se aplica tanto para as decisões judiciárias quanto para as decisões administrativas, conforme art. 93, IX e X da CF.

    B) CORRETA. As decisões administrativas e judiciárias dos órgãos do  poder Judiciário devem ser fundamentadas, uma vez que constitui corolário do Estado Democrático de Direito, encontrando fundamento na Constituição no art. 93, IX e X da CF.

    C) INCORRETA. Todos os órgãos do Poder Judiciário se submetem ao princípio da motivação das decisões.

    D) INCORRETA. Independente da matéria, os órgãos do Poder Judiciário tem o dever de fundamentar as suas decisões.

    E) INCORRETA. Vide explicação da letra "D". E ainda por ser decisão em que há a possibilidade de gerar uma sanção é mais imperioso ainda a fundamentação.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B












  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;      


ID
1234855
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao dispor sobre o Poder Judiciário, a Constituição Federal brasileira prescreve que a União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão juizados especiais providos

Alternativas
Comentários
  • alt B

    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;


  • Art. 98 da c.f

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

  • Fiquei em dúvida quanto a questão da TRANSAÇÃO e como esta se aplicaria na prática.

  • Olá Thomas! Creio que o significado de transação na oração "(...) permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau." refere-se ao fato de uma das partes litigantes abrir mão de uma parcela de seus direitos para chegar-se a um fator comum. Ou seja, para que no final das contas seja válida essa transação e se evite que o juiz decida qual a melhor caminho a seguir.


    Por exemplo:

    Um credor opta por receber de seu devedor uma quantia menor do que a devida, para que se evite a morosidade no pagamento ou até mesmo o inadimplemento desse devedor por um período indeterminado. A grosso modo, é o credor optar pelo certo ao duvidoso! 


    "Mais vale uma passarinho na mão, do que trocentos voando!" 

  • Apenas complementando a observação do colega Diogo: nos Juizados Especiais Criminais, a transação não significa reconhecimento de culpa, não podendo ser arguida para se declarar reincidência, por exemplo. Nos Juizados Especiais Cíveis, igualmente, a transação não importa na confissão da procedência do pedido, pois reveste-se de caráter de liberalidade, pondo fim satisfatóriamente ao litígio, sem, contudo, qualquer das partes sair na condição de vencedor ou perdedor. Dito de outro modo: sai todo mundo ganhando.

    Infelizmente, o povo brasileiro, principalmente a parcela mais carente, tem uma certa "cultura de litigiosidade", dificilmente abre mão de uma "boa" briga na justiça.

  • Gabarito Letra B

    O Juiz pode ser togado ou leigo.


    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau


  • Parabéns pelo comentário, Diogo Romanato.

  • Apenas, apenas, mas não... as questões atuais são mais discretas em seus erros. Erros escancarados assim, raramente são encontrados em questões atuais. Quem passou em concurso Federal nessa época, dê graças a Deus. 

  • LETRA B!

     

    ARTIGO 98, I, DA CF - A UNIÃO, NO DF E NO TERRITÓRIOS, E OS ESTADOS CRIARÃO JUIZADOS ESPECIAIS, PROVIDOS POR JUÍZES TOGADOS, OU TOGADOS E LEIGOS, COMPETENTES PARA A CONCILIAÇÃO, O JULGAMENTO E A EXECUÇÃO DE CAUSAS CÍVEIS DEMENOR COMPLEXIDADES E INFRAÇÕES PENAIS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, MEDIANTE OS PROCEDIMENTOS ORAL E SUMARÍSSIMO, PERMITIDOS, NAS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI, A TRANSAÇÃO E O JULGAMENTO DE RECURSOS POR TURMAS DE JUÍZES DE PRIMEIRO GRAU.

  • Famosa questão "cansaço"

     

    concordo com hallyson. Até mesmo porque a filosofia das questões mudou!

    Quem passou nessa época passou.

  • Gabaritando: B

    Eu estou estudando e montei um Mnimônico sobre Juizes  togados, ou togados e leigos.  
    Sendo assim formei  " Juizes Totolei "  Isso vai me ajudar muitos, mas lembrando que a leitura no artigo que se fala disso é super importante

    Quando falar sobre Juizados Especiais já vou lembrar dos Juizes Totolei kkkkk 

    Exemplo por dizer que uma boa leitura no artigo se torna super importante :

    Art.98, I - Juizados especiais, providos por juizes togados, ou togados e leigos, competentes para a consciliação, o julgamento .... 

    Repare que no o julgamento ja matei eliminando a questão da letra D. Qual a diferença ? A leitura no artigo, meeeesmo que tenha macetes sobre ela. Uma palavrinha podem fazer vocês dançarem. A interpretação é fundamental. 


    Bons estudos!

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A questão comete os seguintes erros: I) diz que os juizados especiais serão compostos apenas por juízes togados, ou juizados especiais podem ser compostos por juízes togados ou leigos; e II) há a possibilidade de transação em matéria penal nos casos determinados em lei. É o que veicula o art. 98, I da CF.

    B) CORRETA. A assertiva está de acordo com os ditames do art. 98 I da CF.

    C) INCORRETA. A questão se equivoca ao dizer que os juizados especiais serão compostos apenas por juízes togados, haja vista a possibilidade de composição por juiz leigo também, conforme art. 98, I da CF.

    D) INCORRETA. Pode haver a conciliação, o julgamento e a execução nos juizados especiais, portanto a questão erra quando exclui o julgamento e a execução de causas de pequena monta, no cível, e de crimes de menor complexidade ofensividade, no criminal, da competência dos juizados especiais.

    E) INCORRETA É possível a realização de transação em matéria penal nos casos determinados por lei, portanto a questão erra ao vedar a possibilidade de transação penal nos juizados especiais. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B












  • Juiz Togado ou Togado e leigo Procedimentos Oral e Sumaríssimo Permitida.... R: B
  • LETRA B

     

    CUIDADO!!!

     

    JUIZADOS ESPECIAIS = PROVIDOS POR JUÍZES TOGADOS OU TOGADOS E LEIGOS.

     

    JUSTIÇA DE PAZ = COMPOSTA POR CIDADÃOS ELEITOS PELO VOTO DIRETO, UNIVERSAL E SECRETO.

     

    BONS ESTUDOS!!!!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

     

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

     

    II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

  • Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: 

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

    II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de 4 anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação


ID
1234858
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que um promotor público estadual tenha aberto inquérito civil para apurar possível violação a interesses difusos relacionados à proteção do patrimônio público estadual e do meio ambiente. No curso do inquérito civil, o mesmo promotor expediu notificações por meio das quais requisitou informações e documentos relacionados ao objeto do procedimento. Ao final do inquérito civil, concluiu ter havido prática de atos que causaram dano ao patrimônio público e ao meio ambiente, motivo pelo qual propôs ação civil pública contra os responsáveis. À luz da disciplina da Constituição Federal brasileira a respeito das funções institucionais do Ministério Público, o aludido promotor

I. não poderia ter instaurado inquérito civil para apurar a existência de violação ao patrimônio público estadual, mas apenas para apurar violação ao meio ambiente.
II. não poderia ter expedido quaisquer notificações para requisitar informações e documentos relacionados ao objeto do inquérito civil, ainda que autorizado por lei complementar, uma vez que essa atribuição é exclusiva do Poder Judiciário, nos termos da Constituição Federal brasileira.
III. exerceu uma de suas atribuições ao propor ação civil pública contra os responsáveis pelo dano ao patrimônio público e ao meio ambiente.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • alt c


    Artigo 129 da Constituição Federal de 1988

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;


  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

  • Gabarito: C

    LC75

    Art. 6º Compete ao Ministério Público da União:

     VII - promover o inquérito civil e a ação civil pública para:

    b) a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

  • Essa é uma questão que nem perco o meu tempo lendo o enunciado. As alternativas já me convidam a excluí-las! 

  • JUST...

     

    MP - Ação Penal Pública (PRIVATIVA)

          - Ação Civil Pública (NÃO PRIVATIVA)

  • Olá, concurseiros de todo o Brasil!!

     

    A alternativa correta é a LETRA C!

     

     

    I - A COMPETÊNCIA PARA INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL É EXCLUSIVA DO MP (ERRADA)

     

    II- O INQUÉRITO CIVIL É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. E UMA DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS DO MP É A DE EXPEDIR NOTIFICAÇÕES NOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DE SUA COMPETÊNCIA, NA FORMA DA LEI COMPLEMENTAR RESPECTIVA (ERRADA)

     

    III - UMA DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS DO MP É A DE PROMOVER A AÇÃO CIVIL PÚBLICA, PARA A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E SOCIAL, DO MEIO AMBIENTE E DE OUTROS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS. (CORRETA)

     

     

     

                                                                 "Continue no seu objetivo, continue direcionado, continue com fome!" 

  • GABARITO C 

     

    ERRADA - PODERIA SIM - Art. 129, III da CF - I. não poderia ter instaurado inquérito civil para apurar a existência de violação ao patrimônio público estadual, mas apenas para apurar violação ao meio ambiente. 


    ERRADA - PODERIA SIM - Art. 129, VI da CF  II. não poderia ter expedido quaisquer notificações para requisitar informações e documentos relacionados ao objeto do inquérito civil, ainda que autorizado por lei complementar, uma vez que essa atribuição é exclusiva do Poder Judiciário, nos termos da Constituição Federal brasileira. 


    CORRETA -  Art. 129, III da CF III. exerceu uma de suas atribuições ao propor ação civil pública contra os responsáveis pelo dano ao patrimônio público e ao meio ambiente. 

  • Ação Civil Pública  - Legitimidade concorrente do Ministério Público e Defensoria Pública.

    Inquérito Civil Público - Legitimidade EXCLUSIVA do Ministério Público.

  • Comentando a questão:

    I) INCORRETA. O Ministério Público pode instaurar um inquérito civil para tutelar o patrimônio público e social, o meio ambiente e os interesses difusos e coletivos, conforme art. 129, III da CF.

    II) INCORRETA. É constitucionalmente previsto que o Ministério Público poderá expedir notificações com o escopo de instruir os processos administrativos de sua competência (art. 129, VI da CF).

    III) CORRETA. Ao Ministério Público é conferida a atribuição de propor ação civil pública com o escopo de resguardar o patrimônio público e social, o meio ambiente e os interesses coletivos e difusos. Pensamento corroborado pelo art. 129, III da CF.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C








  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm


ID
1234861
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal brasileira assegura aos Defensores Públicos

Alternativas
Comentários
  • Art. 134, § 1º "Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)" 

    Resposta Letra E

  • Lembrando que os defensores públicos não possuem vitaliciedade. Isso pode confundir, pois tanto os juízes e promotores e procuradores possuem.


  • o que é inamovibilidade? garantia constitucional concedida aos magistrados e membros do ministério público de não serem transferidos, salvo por relevante interesse público.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A assertiva traz uma vedação aos Defensores Públicos, conforme art. 134, parágrafo 1º da CF.

    B) INCORRETA. A primeira hipótese é uma vedação do cargo de Defensor Público, já a inamovibilidade é uma garantia dos Defensores Públicos. Pensamento expressado no art. 134, parágrafo 1º da CF. 

    C) INCORRETA. A primeira hipótese é uma vedação ao exercício do cargo de Defensor, já a autonomia funcional é uma garantia, conforme art. 134, parágrafos 1º e 2º da CF. 

    D) INCORRETA. Não há a possibilidade de haver a acumulação entre dois cargos de Defensores Públicos.

    E) CORRETA. A garantia da inamovibilidade é também dada aos Defensores, conforme art. 134, parágrafo 1º da CF.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E
  • Alternativa E

    CF/88: Art. 134, § 1º "Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)" 

  • Garantia: Inamovibilidade

    Vedação: advocacia fora das suas atribuições institucionais.

  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • A defensoria pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados que comprovarem insuficiência de recursos. A seus integrantes é assegurada a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.     

     

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.