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Prova FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
906127
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma loja de bijuterias, todos os produtos são vendidos por um dentre os seguintes preços: R$ 5,00, R$ 7,00 ou R$ 10,00. Márcia gastou R$ 65,00 nessa loja, tendo adquirido pelo menos um produto de cada preço. Considerando apenas essas informações, o número mínimo e o número máximo de produtos que Márcia pode ter comprado são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta Letra A  (minimo 9 produtos e máximo 10 produtos)
    Márcia gastou R$ 65,00 e comprou ao menos 1 produto de cada valor sendo os valores respectivos: R$ 5,00, 7,00 e 10,00. Calcularemos a possibilidade mínima e máxima de produtos. (Como é um valor em R$ que termina com o número 5 calcularemos primeiramente os possíveis produtos que custam R$ 7,00 que termina com 5 logo serão necessáriamente 5 produtos que custaram R$7,00.) Só nessa compra ela já gastou R$ 35,00 sobrando R$ 30,00 em compras para o restante dos produtos.Como sobrou R$ 30,00 ela terá necessariamente comprar os dois produtos restantes que custam 5,00 e 10,00 reais.
    Se ela comprar 2 produtos que custam R$10,00 necessariamente terá que comprar 2 produtos que custam R$5,00 (para fechar o valor de R$30,00) Então ela comprou 9 itens ao todo. Sendo eles 5 produtos de R$7,00, 2 produtos custando R$ 5,00 e 2 produtos custando R$10,00.(total 9 produtos)  Essa é a quantidade mínima de produtos que ela poderia ter comprado, conforme o que diz a questão.
    Agora sobraram produtos com valor de 5 e 10 reais. E se ela comprar apenas 1 produto custando R$10,00 ela terá que levar 4 produtos com o custo R$5,00.Então fica assim: 5 produtos com o custo de R$7,00, 4 produtos custando R$ 5,00 e 1 produto custando R$10,00. (total 10 produtos) Essa é a quantidade máxima de produtos que ela poderia ter comprado, conforme diz a questão. 
  • O TOTAL DO GASTO COM PRODUTOS DE R$5 E R$10 COM CERTEZA SERÁ MULTIPLO DE 5.
    ENTÃO O TOTAL DE GASTO COM PRODUTOS DE R$7 TEM QUE SER MULTIPLO DE 5.
    10 NÃO É POIS DARIA R$70. VALOR MAIOR QUE A COMPRA TOTAL.
    ENTÃO:

    R$7 X 5 = R$35, RESTANTE R$30.

    MÁXIMO DE PRODUTOS = GASTAR R$30 RESTANTE COM MAIOR QUANTIDADE DE PROD.  MAIS BARATO/MENOS PROD. CARO.
    5 X R$7   = R$35
    4 X R$5   = R$20
    1 X R$10 = R$10                
    10                R$65                      MÁX. 10 PROD.

    MÍNIMO DE PRODUTOS = GASTAR R$30 RESTANTE COM MAIOR QUANTIDADE DE PROD. MAIS CARO/MENOS PROD. BARATO.
    5 X R$7   = R$35
    2 X R$10 = R$20
    2 X R$5   = R$10                   
    9                   R$65                     MÍN. 9 PROD.


    OPÇÃO A

  • MÁRCIA  GASTOU R$65,00. GASTO, ESCASSO,ZERADO.
  •  Para facilitar vamos chamar a quantidade de cada produto por letras:

    5=x
    7=y
    10=z

    Foram pegos no mínimo um de cada. Então devemos calcular quanto dá a soma dos três 5+7+10=22 que já foram gastos, eram 65, agora são apenas 43.

    5x + 7y + 10z = 43

    Qantidade mínima temos que pegar a maior quantidade do produto mais caro e a menor do mais barato:

    5.0 + 7.0 + 10.4 = 43

    40 = 43 

    Não dá! Podem testar com 3, 2 e 0 do z e tentar combinar com x e y que não vai fechar 43. Agora vejam com z=1:

    5x + 7y + 10.1 = 43

    5x + 7y = 33

    Como procuramos a menor quantidade dos 3 produtos e já sabemos que do produto mais caro será 1, vamos para testar a quantidade do segundo produto mais caro, lembrando que para termos a menor temos que testar a maior do mais caro entre x e y:

    5x + 7.4 = 33

    5x = 5 

    logo x = 1 e y 4. Já temos a quantidade mínima dos produtos: (lembrando que já compramos 1 de cada para chegar no 43):

    x = 2

    y = 5

    z = 2

    Quantidade mínima = 9.

    Agora, pra quantidade máxima temos que tentar comprar o máximo do mais barato (x):

    5.8 + 7y + 10z = 43

    Não dá! Podem testar com 7, 6, 5, e 4 que não tem como combinar pra fechar 43. Já se testarmos com 3:

    5.3 + 7y + 10z = 43

    7y + 10z = 28 (pra fechar 28 não podemos pegar nenhum z)

    7.4 + 10.0 = 28

    Pronto, fechou! Agora é só somar. Lembrando daquele primeiro de cada tipo pra chegar no 43:

    x = 4

    y = 5 

    z = 1 

    Quantidade máxima = 10.
  • Eu fiz de uma maneira mais rápida:

    1 - Temos 1 produto de cada - 5 + 7+ 10 = 22      (3 produtos)

    2 - Como ela gastou R$ 65,00, sobrou R$ 43,00

    3 - Agora temos que gastar esse valor, como ele não é múltiplo de 5, 7 ou 10, temos que fazer com que ele fique para fazer a conta.
         Se comprarmos 4 produtos de 7 (gastando R$ 28,00) teremos apenas R$ 15,00. Que pode ser gasto de duas maneiras:
         1 de 10 e outro de 5 (2 produtos) ou 3 de 5 (3 produtos).

    Total= 3 + 4 +2 ou 3 + 4 + 3
  • Letra A



    Bons estudos a todos nós! Sempre!
  • MDC de 5,7,10


  • Márcia adquiriu pelo menos um produto de cada preço, logo ela no máximo pode comprar com a quantia de 65 reais, sem sobrar nada:
    5 produtos de 7 reais, 4 produtos de 5 reais e mais 1 produto de 10 reais. Logo, temos no máximo 5 + 4 + 1 = 10 produtos.

    Com esse valor de 65 reais, ela no mínimo pode comprar 5 produtos de 7 reais, 2 produtos de 5 reais e mais 2 produtos de 10 reais, de forma que não sobre nada em seu bolso, então:

    5 + 2 + 2 = 9 produtos.


    Resposta: Alternativa A.


  • Resolvi como o Cleber, peguei 65,00 e fui subtraindo 7,00 até chegar no valor de 30,00. São 5 itens de 7,00 (já que o texto não diz que sobrou troco, então foi gasto os 65,00 exatos). Sendo assim, sobram 30,00, que tanto poderia ser 4 itens de 5,00 reais e 1 de 10,00 quanto 2 de 10,00 e necessariamente 2 de 5,00 jã que ela comprou no mínimo um de cada. Então, somando as possibilidades: 9 ou 10.

  • só complementando a resposta do Felipe, procurando o valor máximo temos que x=3,y=4 e z=0. Somando com o mínimo que foi comprado, que é um de cada, temos: x=3+1=4; y=4+1=5 e z=0+1=1. Parabéns pela resolução, Felipe, me ajudou muito!

  • Letra A.

     

    MÁXIMO                                      MÍNIMO

    5 X 4 =20                                         5 X 2 =10

    7 X 5 =35                                         7 X 5 =35

    10 X 1 =10                                       10 X 2 =20

     

    10 PRODUTOS                                  9 PRODUTOS

  • a-

    1- observa-se q 7 é primo. logo, deve ver o mmc entre ele e o menor n° (5) = 35.

    2- 35 -> 5 x 7

    3- o min sera 5 de 7 + suficientes notas de 5 para perfazer um valor divisivel por 10-> 5 de 7; 2 de 5; 2 de 10

    4-o max sera 5 de 7 + suficientes notas de 5 para perfazer total. entao, subtraem 10. -> 5 de 7; 4 de 5; 1 de 10

  • Como é necessário comprar pelo menos 1 produto de cada preço, temos que gastar 5 + 7 + 10 = 22 reais adquirindo 3 produtos, restando ainda 43 reais.

    Para calcular o número máximo de produtos que podem ser adquiridos com 43 reais, devemos priorizar os mais baratos, ou seja, os de 5 reais. Assim, seria possível adquirir 8 itens de 5 reais cada, totalizando 40 reais – porém assim há uma sobra de 3 reais. Para não haver sobra, dado que foram gastos exatamente 65 reais na loja, devemos combinar produtos de diferentes preços. Assim, podemos buscar uma combinação de N produtos de 5 reais e M produtos de 7 reais que totalize 43 reais, isto é, que obedeça à equação:

    N x 5 + M x 7 = 43

     Você verá que, para N = 3, temos M = 4, totalizando 3 + 4 = 7 produtos. Assim, além dos 3 produtos comprados inicialmente (para cumprir a regra de 1 produto de cada tipo), podemos comprar mais 7, totalizando 10 produtos, e gastando exatamente 65 reais. Este é o número máximo.

    Para o mínimo, devemos priorizar os produtos mais caros. Assim, após gastar 22 reais comprando um produto de cada tipo, devemos distribuir os 43 reais restantes priorizando os produtos mais caros. Em relação ao caso anterior, onde usamos os 43 reais para comprar 3 produtos de 5 reais e 4 de 7 reais, podemos, no máximo, substituir 2 produtos de 5 reais por 1 de 10 reais. Assim, o número mínimo de produtos comprados cai para 9, sendo: 2 de 5 reais, 5 de 7 reais e 2 de 10 reais.

    Resposta: A

  • Juro que tentei entender. Mas não consegui. :/

  • Fiz da seguinte forma:

    1) Primeiro eu tentei encontrar o menor número que multiplicado por 7 seria divisível por 5. Pq? Pq 10 e 5 são divisíveis por 5, mas 7 não.

    7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 35.

    2) Se você quer o número máximo de objetos, basta colocar 1 x 10 e o resto de 5. 35+10= 45. Faltam 20, logo, 4 x 5. Dessa forma o número máximo de objetos que ela pode comprar, tendo pelo menos um de cada, é: 10.

    3) Para encontrar o número máximo basta fazer a mesma coisa, porém, colocando o máximo de 10. Ex.: 5 x 7= 35, certo? então coloque mais 2x objetos que custam 5 e o resto de 10. 5x 7 + 2x 5 + 2x 10= 9 objetos.


ID
906130
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Atendendo ao pedido de um cliente, um perfumista preparou 200 mL da fragrância X. Para isso, ele misturou 20% da essência A, 25% da essência B e 55% de veículo. Ao conferir a fórmula da fragrância X que fora encomendada, porém, o perfumista verificou que havia se enganado, pois ela deveria conter 36% da essência A, 20% da essência B e 44% de veículo. A quantidade de essência A, em mL, que o perfumista deve acrescentar aos 200 mL já preparados, para que o perfume fique conforme a especificação da fórmula é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos esquecer a essência B e o veículo! Certo?

    Temos 200ml de frangância no qual 20% corresponde a essência A, ou seja, 40ml.
    Pergunta da Questão:Quantos ml da essência A temos que adicionar na fragância de modo que a essência A corresponda a 36% do total de ml's? Vamos chamar esses ml's adicionais de "y". Jogada: quando dividimos uma parte pelo todo sepre temos o percentual dessa parte com relação ao todo correto? Como exemplo, se dividirmos 40ml da essência A pelo total teremos (40/200=0,2=20%) o percentual de A na fragância X. Pronto! Questão elucidada. Vamos acrescentar "y"ml de A para termos 36%=36/100=0,36 de A em X. Logo,
    (y+40)/(y+200)=0,36----->y+40=72+0,36y----->y-0,36y=72-40----->0,64y=32---->64y=3200------>y=50 Letra ("E" a Correta)

    ;) até mais!
  • Pessoal, fiz de outra maneira, mas achei a resposta também:

    Fórmula errada:        A  20%       B  25%      C 55%            
                    Então:      A= 40ml     B=50ml      C= 110ml         Quantidade total de 200 ml

    Fórmula correta: :     A  36%       B  20%      C  44%            Quantidade: x ml
     
    Para corrigir a fórmula, pego o maior número, o qual não  poderei acrescentar nada e sim fazer com que este número seja o equivalente ao percentual indicado da nova quantidade total.  Desta forma 110ml será igual a 44% da quantidade total que acharei agora por regra de três simples, assim como se segue:
    110ml ___44%
    X_______100%
    Logo, x=110*10/44= 250ml
     
    Então, C já é correspondente a 44% de 250ml

    Vamos achar o restante, agora é a vez do B:
    B=20% de 250ml = 50ml  
    Esse resultado já está de acordo com a quantidade anterior também.

    Agora vamos achar o A:
    A= 36% de 250ml = 90ml
    Já tenho 40ml e só acrescentar 50ml.    
    Achamos a resposta: Letra E

    Bons estudos!
  • LETRA E - 50%
    Volume inicial da fragrância X = 200ml
    Sabe-se que a concentração inicial de A (20%) está errada e que terá que ser acrescentado uma quantidade "A" dessa essência para que a fragrância X fique com a concentração correta (36%).
    1. O volume inicial de A na fragância X era:  200 . 0,2 (=20%)
    2. Quantidade acrescentada da essência A: A
    3. Para obter uma concentração de 36% no novo volume 200 + A: (200 + A) . 0,36

    A proporção de A será:
    Volume inicial de A + Quantidade acrescentada de A = Volume final de A
    200 . 0,2  +  A  =  (200 + A) . 0,36
    40 + A = 72 + 0,36A
    A - 0,36A = 72 - 40
    0,64A = 32
    A = 50ml
    Portanto a quantidade "A" de essência que o perfumista deverá acrescentar é 50ml

    O novo volume será de 250ml. Se fizermos as contas notaremos que não foi necessário acrescentar a essência B e nem o veículo para atingirmos as proporções adequadas:
    Essência B:
    Inicial - 200 . 0,25 = 50 ml
    Final - 250 . 0,20 = 50 ml
    Veículo:
    Inicial - 200 . 0,55  = 110ml
    Final - 250 . 0,44 = 110ml
  • EU fui pelo seguinte raciocínio:

    Primeiro a questão diz que de 200ml:
    A = 20% que corresponde a 40 mls usados
    B = 25% que corresponde a 50 mls usados
    C = 55% que corresponde a 110 mls usados
    Isso inicialmente.

    Mas a fórmula foi feita inicialmente errada.   Então eu decidi tomar como base a essência que será menos utilizada e apenas acrestentar um pouco da essência A e do veículo ( C) para que a fórmula ficasse com as proporções corretas


    B - com 50 MLs - 20% (nas fórmula correta)
    A - com x MLs    -  36% ( na fórmula correta)

    Fazendo a regra de 3

    X = 36*50/20 = 90

    90 ml é o total da essência A que seria usada corretamente na nova fórmula, e 90 - 40 (usados inicialmente) = 50 MLs
  • CERTO                   A 36%     B 20%    V 44%                 
                  
    COLOCADO            A 20%     B 25%    V 55%
                                     40ml        50ml       110ml  =  200ml
     B e V  colocados a mais, não diminuo, conservo
     A colocado a menos, posso acrescentar
     B + V         64% = 160ml
         A           36% =    ?
    A =  36 . 160  proporção, regra de três simples
                64
    A = 90ml
    subtraindo os 40ml já colocados coloca-se mais 50ml de A

    Só por curiosidade... teremos um total de 250ml.
     
  • A quantidade de B não muda, certo? ... portanto,
    se a quantidade inicial era 25% de 200ml - eram 50ml - agora, essa mesma quantidade passou a ser 20% de X, certo?

    50 -  20%
    x   -  100%

    X = 250ml

    Letra E


    Abc,



  • Essência B - Ele colocou 25% mas deveria ser 20%, logo por regra de 3:  
    20 é 100% da fórmula certa... quanto é 25? 125% (ele colocou 25% a mais).

    Veículo        -  Ele colocou 55% mas deveria ser 44% logo por regra de 3:    
    44 é 100% da fórmula certa... quanto é 55? 125% (ele colocou 25% a mais).

    Tchanam... Significa que na Essência A também vai ter que ficar com 25% a mais.
    Regra de 3 de novo:

    36 deveria ser 100% dentro dos 200 mL, então deve acrescentar 25% = 100+25= 125%, logo:

    36 é 100%, quanto é 125? 45... então 45% da essência A. 

    Ficou assim: 
    45% de A + 25% de B (ele já tinha colocado) e 55% de veículo (ele já tinha colocado), totalizando 125%. (Note que ele só acrescentou a "A". 

    Bom, regra de 3 de novo.
    200 mL era 100%, quantos mL são 125%? 250 mL. 

    Conclusão: 250 mL - 200 mL = 50 mL que ele colocou a mais da Essência A

    Letra E
  • O segredo da questão é entender que, em termos de quantidade, a essência B e o Veículo não se alteram com a nova fórmula. As porcentagens são alteradas, porque a quantidade total (em ML) é alterada na nova fórmula, devido ao acréscimo da essência A. Tanto que a questão ressalta: "A quantidade de essência A, em mL, que o perfumista deve acrescentar aos 200 mL já preparados..." - Note que a fórmula nova terá mais do que 200 ML

    Observe:

    Formula Original:
    Total de ML: 200 
    A = 40 ml (20% de 200)
    B = 50 ml (25% de 200)
    V = 110 ml (55% de 200)

    Nova Fórmula: A questão informa que houve um acréscimo de 20% para 36% de ML na essência A 
    Total de ML: (40 + ?) + 50 + 110 =
    A = 40 + ? = x
    B = 50 ml  (Permanece)                         Obs: Os 50 ml, agora, correspondem a 20%  de 250 ml
    V = 110 ml (Permanece)                         Obs: Os 110 ml, agora, correspodem a 44%  de 250 ml

    Solução: Regra de Três

    B+C = 64% ------------- 160 ml
    A   =  36% -------------  x ml


    x = 90

    90 - 40 (quantidade inicial na fórmula 1) = 50 ml (quantidade acrescida) 

    Obs: Total de ML: 160 + 90 = 250 


    Se a questão for feita modificando a quantidade de ML da essência B e o V na nova fórmula, de acordo com as novas porcentagens e utilizando como base o total de 200 ml, chegará a resposta 32 ( alternativa A) e errará a questão
  • A questão diz inicialmente que foi preparado 200ml com: 


    20% de A que corresponde a 40 mls 

    25% de B que corresponde a 50 mls 

    55% de V que corresponde a 110 mls 


    Depois afirma que "A" deve corresponder a 36%. Assim B+V vai ser 64%.


    A soma de B+V é 160.


    Regra de três

    160 --- 64%

    x   ----- 36%


    x=90


    90-40 = 50

  • Uma forma bem simples de resolver seria: (40+x)/(200+x) = 0,36

  • Jeito fácil de resolver: primeiro pensando na formula errada. 

    100% = 200 ml  = 20% de A (40ml) + 25% de B (50 ml) + 55% de V (110 ml).

    Se vai ser adicionada uma quantidade de A,na formula correta teremos A = 40 ml + X (quantidade adicionada que não sabemos).

    O"de"na matemática pode ser substituído por sinal de multiplicação, esta informação é útil aqui.

    Agora passamos para a formula correta:

    O A seria 36 % do total, ou seja 36% de 200ml (total) + X (quantidade de acréscimo à formula já feita) ou seja: A=36% (de ou vezes) 200+X.

    Neste mesmo processo: B = 20% .(200+x)

    V = 44% .(200+x)

    Se pensarmos que a quantidade de B e de C não será alterada, então teremos B+V= 64% .(200 + x) = 50 ml + 110ml

    Agora só resolver a equação:

    prefiro transformar porcentagens em em fração e resolver pelo calculo com frações)

    64% . (200+x) = 160 >>> 64/100 . 200/1 + 64/100 . x/1 = 160

    resolvendo tudo dará 64x = 3200 

    x = 50.



  • Um jeito simples: Sabendo que a primeira razão A/B=40/50, e que devemos chegar em A/B=36/20, que equivale a 9/5, e sabendo também que B=50, assim temos A/B=90/50. Logo 90-40=50. Letra E.

  • Minha gente, segui os seguintes passos:

    Primeira fórmula (200 ml) A = 20% = 40ml B = 25% = 50ml C = 55% = 110 ml
    O cara errou a fórmula. Precisa transformar o A no equivalente a 36% de um total de líquido que não sabemos qual será e nem nos interessa. A banca só pede quanto que tenho que acrescer a A (40ml) para que ele represente 36% do total. Basta montarmos a equação 40ml + Xml = 36/100. No final dessa conta chegaremos a 100X = 4964. Dividindo, X = 49,64 ml (aproximadamente igual a 50!)
  • Basta notar que adicionando mais ml em A, ocorrerá um aumento no total de ml.


    A / Total (ml) = 36%


    40 + x / 200 + x = 36%

    40 + X / 200 + x = 36/100

    100X + 4000 = 36x + 7200

    64X = 3200

    X = 3200 / 64

    X = 50
  • A fórmula é a seguinte: (200 + x).36/100 =40 + x

    Só seguir o raciocínio: para 20% seria  200 x 20/100= x
    Precisamos acrescentar ml ao 40 e ao 200, mudando o 20% para 36%
  • Em 200 mL, a quantidade da essência A é dada por:

    0,20 . 200 = 40 mL

    Devemos acrescentar uma quantidade x da essência A, em mL, de modo que o percentual passe a ser 36%, ou seja:

    100 . (40 + x) = 36 . (200 + x)

    4000 + 100x = 7200 + 36x

    100x – 36x = 7200 – 4000

    64x = 3200

    x = 50

  • Por que a resposta A está errada? Alguém me explicaria? 

  • Stefania:

    20% de 200ml = 40ml

    Adicionando-se 32ml aos 40ml, teremos 72ml da essência A. Só que o perfume também terá sido aumentado em 32ml. E 36% de 232ml = 83,5ml.

  • Essa questão é do kApiRoTO!!

    Segunda vez que faço e o resultado da 36

  • GAB E

     

     

    Dá pra chegar ao resultado de forma rápida, testando as opções:

     

    * Basta testar as quantidades relativas a fragância A

     

     

    i) O recipiente tem 200 mL. Destes, inicialmente 40 mL são da fragância A ( correspondente aos 20% dados inicialmente).

     

     

    ii) Quantos mL de A  precisam ser acresentados para que a solução corresponda a 36% da fragancia A ???

     

     

    iii) Testando as opções, começando pela letra C = 40 mL, teremos:    

     

    # 200mL inicial + 40 mL de A acrescentados = 240 mL de solução total

    #40 ml de A inicial + 40 mL de A acrescentados = 80 mL

    # CONCENTRAÇÃO DE A = 80/240 = 33 PORCENTO. (OPÇÃO ERRADA)

     

     

    iv) testando o item E = 50 mL

     

    # 200mL inicial + 50 mL de A acrescentados = 250 mL de solução total

    #40 ml de A inicial + 50 mL de A acrescentados = 90 mL

    # CONCENTRAÇÃO DE A = 90/250 = 36 PORCENTO. (OPÇÃO CORRETA)

     

  • Fiz da seguinte maneira:

    -No primeiro momento:

    A=0,2x200=40

    B=0,25x200=50

    V=0,55x200=110

    -No Segundo Momento:

    A=0,36x200=72

    B=0,2x200=40

    V=0,44x200=88

    Eu preciso saber da quantidade que adicionada ao A do primeiro momento que dê a quantidade total de A de acordo com a fórmula correta (segundo momento). Então:

    40 + x = 0,36 x (200 + x)

    Traduzindo: 40 mais uma certa quantidade que é igual a 36% do total (200 mais a quantidade adicionada).

    40 + x = 72 + 0,36x

    0,64x = 32

    x = 50 ml

  • No perfume montado inicialmente, temos 40mL de A (20% de 200mL), 50mL de B (25%) e 110mL de veículo (55%). Seja Q a quantidade da essência A que devemos inserir para que o perfume fique com 36% de A. Assim, a quantidade de A na mistura final passa a ser de 40mL + Q, e o volume total da mistura final passa a ser 200mL + Q. Ou seja:

    36% = (40 + Q) / (200 + Q)

    0,36 x (200 + Q) = 40 + Q

    72 + 0,36Q = 40 + Q

    32 = 0,64Q

    Q = 50mL

    Resposta: E

  • Poético

  • Poético


ID
906133
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma disciplina de um curso superior, 79 dos alunos matriculados foram aprovados em novembro, logo após as provas finais. Todos os demais alunos fizeram em dezembro uma prova de recuperação. Como 35  desses alunos conseguiram aprovação após a prova de recuperação, o total de aprovados na disciplina ficou igual a 123. O total de alunos matriculados nessa disciplina é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos chamar o total de "x" para melhor atendimento.
    APROVADOS: 7x/9 Sobram 2/9 de x, que farão a prova de recuperação.
    2x/9*3/5=2x/15 (fração simplificada por 3) conseguiram a aprovação na recuperação. Sobram 2x/9-2x/15=4x/45.
    Logo, a questão afirma que o o número de aprovados na disciplina ficou igual a 123. Portanto, 7x/9+2x/15=123--->41x/45=123
    41x=5535------>x=5535/41-------x=135 (letra D)


    até mais!
    ;)
  • Tentando tornar mais clara a resolução do colega:
    Etapa I) Temos 7/9 aprovados, logo, 2/9 foram reprovados;
    Etapa II) O enunciado diz que 3/5 desses alunos (reprovados - não conseguiram aprovação) após realizarem uma prova de recuparação, conseguiram ser aprovados;
    Etapa III) Após essa prova de recuperação, o número de aprovados foi igual a 123.
    Qual o total de alunos matriculados na disciplina?
    Já que temos a quantidade total de aprovados, vamos fazer a equação com esse quantitativo de aprovados e as respectivas frações referentes aos mesmos, porque é o que a questão nos dá.
    Daí precisamos saber qual é o quantitativo de 3/5 dos que estavam reprovados e que agora passarão ao número de aprovados.
    Assim, temos:
    3/5 de 2x/9, multiplicando os numeradores e denominadores, teremos:
    6x/45, que simplificando, ficamos com 2x/15, esse valor corresponde aos "novos" aprovados, então:
    7x/9 + 2x/15 = 123
    O mmc dá 45
    Daí teremos 35X+6X=5535 ---> 41X=5535 ---> X=135

    Eu falei bem explicado porque ler essas frações aqui é horrível.
    Espero ter ajudado!
  • 7/9+(2/9*3/5)=7/9+6/45 = 35+6/45 = 41/45.
    41/45=123
    4/45=x
    regra de 3
    .
    41/45x=123.4/45
    risca o 45
    41x=492
    x=492/41
    x=12
    123+12=135
  • Letra D - 135 alunos
    1. Aprovados ATÉ a prova final: 7/9 (restam 2/9)
    2. Aprovados APÓS a prova final: 3/5 . 2/9
    Que corresponde a 123 aprovados de total x de alunos

    (7/9 + 3/5 . 2/9) x = 123
    (7/9 + 6/45) x = 123

    [(7 . 5)/(9 . 5) + 6/45] x = 123     -     MIchele, detalhei melhor aqui ;-)
    [(7.5)/45 + 6/45] x = 123
    (41/45) x = 123
    (1/45) x = 3
    x = 3 . 45
    x = 135
    Portanto 135 alunos estavam matriculados nessa disciplina
  • APROVADOS                   7/9                                                                                        
    RECUPERAÇÃO             2/9                                                                                        
                                                                                                                                              
    3/5 DOS 2/9   APROVADOS NA RECUPERAÇÃO  2/15
                                                                                                                                               
    3/5 X 2/9 = 10/45 = 2/15 
                                                                                                                                               
    7/9 + 2/15 = 41/45 = 123   TOTAL APROVADOS
                                                                                                                                               
    41/45 = 123/X
    X = 123 X 45_ 
                41
    X = 135      TOTAL DE ALUNOS

  •  Dani, de onde você retirou esse (7/5)?
  • Não sei se Dani voltará nesta questão, então achei que podia ajudar.

    7.5 não é 7/5, é demonstração da resolução da equação anterior.
    mmc=45
    45 dividido pelo denominar 9 é igual a 5 e multiplicado pelo numerador 7,    7.5
  • Eu já resolvi de forma totalmente diferente.
    Primeiro verifiquei qual das opções eram divisiveis por 9
    a) 136/9 = 15,11111
    b) 127/9 = 14,11111
    c) 130/9 = 14,4444
    d) 135/9 = 15
    e) 126/9 = 14

    Como não poderia ter um número quebrado de alunos, também não poderíamos ter uma divisão com vírgulas, assim eliminamos as alternativas A, B, e C.
    Agora por eliminação, faremos cada uma das duas alternativas restantes.

    d) sabendo que 1/9 de 135 é 15, logo 7/9 é igual a 7*15 = 105
    temos 105 aprovados
    agora 2/9 de 135 é igual a 2*15 = 30
    temos os 30 em recuperação
    3/5 de 30 é o mesmo que 0,6*30 que é igual a 18
    somando os 105 aprovados no exame final e os 18 aprovados após a recuperação temos 123
    diminuindo o número total de pessoas em exame pelas aprovadas em exame 30-18 temos 12 
    123 aprovados + 12 reprovados = 135...  questão resolvida.

    mas vamos fazer a E só por desencargo de consciêcia 

    e) Sabendo que 1/9 de 126 é 14, logo 7/9 é igual a 7*14 = 98 
    temos 98 aprovados
    agora 2/9 de 126 é igual a 2*14 = 28
    temos 28 em recuperação 
    3/5 de 28 que é 28*0,6 = 16,8 aqui ja podemos parar pois não tem como 16,8 alunos passarem, mesmo que um deles fosse um anão :D


  • (3/5 * 2/9) = 6/45 - Essa é a fração dos aprovados na recuperação.

    6/45 + 7/9= Fração que representa o total de aprovados.
    (MMC de 45 e 9 = 45) (Divide pelo debaixo, multiplica pelo de cima) = 41/45  

    41/45 é a fração que representa todos os aprovados, portando 123.

    41/45 = 123  

    (123 * 45) / 41 = 135
  • Letra D



    Bons estudos a todos nós! Sempre!
  • 1º Passo:       7/9  dos alunos matriculados = foram APROVADOS em novembro
                       Todos os demais alunos fizeram em dezembro uma prova de recuperação. Logo, teremos: 2/9  dos alunos matriculados =  fizeram em dezembro uma prova de recuperação.         

    Vamos chamar a Quantidade Total dos alunos matriculados de X   
     
    2º Passo: 

    Interpretando:  35  desses alunos conseguiram aprovação após a prova de recuperação:

    3/5 . 
    2/9 . X = CONSEGUIRAM APROVAÇÃO após a prova de recuperação      (Obs 3/5 de 2/9 de X)

    Logo, teremos 2/5 . 2/9 . X que não conseguiram aprovação após a prova de recuperação

    Solução: Como já temos o total de aprovados. É possível descobrir o X formando a equação dos aprovados. 

    Equação: Aprovados em novembro + Aprovados após a prova de recuperação = Total de aprovados

    7/9 . X + 3/5 . 2/9 . X = 123

    X = 135


     
  • 41/45 = 123/X
    X = 123 X 45_ 
                41
    X = 135      TOTAL DE ALUNOS


    Não consigo entender esse final pq 41/45 .X = 123


    Esse x ai oq faz ?? 41/45 = 123 -> Isso são os aprovados, mas quer o total de matriculados que é 9/9, ja que 7/9 foram aprovados.


    Eu entendi perfeitamente até chegar o 41/45 = 123


    agora dps essa multiplicação com x para achar o total, alguem sabe ??????????????

  • De acordo com o enunciado e considerando T o total de alunos, tem-se:

    aprovados em novembro: 7T/9

    prova de recuperação: 2T/9

    aprovação após a recuperação: (3/5)x(2T/9) = 6T/45

    Como 123 foram os aprovados, tem-se:

    7T/9 + 6T/45 = 123  (x 45 para excluir o denominador)

    35T + 6T = 5535

    41T = 5535

    T = 135 alunos

    Resposta D


  • Eu já resolvi de forma totalmente diferente.
    Primeiro verifiquei qual das opções eram divisiveis por 9
    a) 136/9 = 15,11111
    b) 127/9 = 14,11111
    c) 130/9 = 14,4444
    d) 135/9 = 15
    e) 126/9 = 14reva seu comentário...

    dando continuidade a resolução do ítalo:
    D) 135/9 = 15 multiplicado por 7 = 105 alunos aprovados em novembro (7/9)

    Sobraram 30 alunos.

    Divide 30/5 e multiplica por 3 = 18 (3/5 dos alunos que restaram).

    105 + 18 = 123

    135 -123 = 12 alunos não aprovados.

    Total de alunos matriculados = 135.


  • Qual das alternativas é divisível por 5 e 9?

    Resposta = 135.

  • Todos os alunos aprovados e em recuperação estavam matriculados, então as frações todas são partes de M (alunos matriculados).

    7/9 .M+ 3/5 . 2/9 . M=123

    M=135 alunos matriculados.

  • Alguém poderia me ajudar? Minha resposta deu 127. Vejam meus cálculos:

    T (total de matriculados): 123 (total de aprovados) + 2/5 x 2/9 (total de reprovados)

    T = 123 + 4/45

    T = (45.123 + 4)/45 =127.

    Coloquei os parenteses para informar que todos aqueles numeros sao os numeradores e que o 45 é o denominador.

    Como eu cortei 45 do numerador com o 45 do denominador, restou 123 + 4 =127.

    Alguém consegue identificar meu erro?

    Agradeco desde já! 

     

  • Em uma disciplina de um curso superior, 7⁄9 dos alunos matriculados foram aprovados em novembro (logo, 2/9 reprovados), logo após as provas finais. Todos os demais alunos (2/9 reprovados) fizeram em dezembro uma prova de recuperação. Como 3⁄5  desses alunos conseguiram aprovação (2/5 nao conseguiram)após a prova de recuperação, o total de aprovados na disciplina ficou igual a 123 (3/5 dos 2/9 que ficaram é 6/45 // [3/5*2/9] entao a conta é 7x/9 + 6/45x = 123. isolando x, x=135). O total de alunos matriculados nessa disciplina é igual a 135

  • Letra D.

     

    Aprovados 7t/9

    Reprovados 2t/9

    Aprovados após recuperação 3/5 de 2t/9 = 6t/45  (tirar o mmc)

     

    Aprovados no final.

    7t/9 + 6t/45 = 123 (x 45)

    35t +6 = 5535

    t= 5535/41

    t=135


ID
906136
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um campeonato de futebol, as equipes ganham 5 pontos sempre que vencem um jogo, 2 pontos em caso de empate e 0 ponto nas derrotas. Faltando apenas ser realizada a última rodada do campeonato, as equipes Bota, Fogo e Mengo totalizam, respectivamente, 68, 67 e 66 pontos, enquanto que a quarta colocada possui menos de 60 pontos. Na última rodada, ocorrerão os jogos:

Fogo x Fla e Bota x Mengo

Sobre a situação descrita, considere as afirmações abaixo, feitas por três torcedores

I. Se houver uma equipe vencedora na partida Bota x Mengo, ela será, necessariamente, a campeã.

II. Para que a equipe Fogo seja a campeã, basta que ela vença a sua partida.

III. A equipe Bota é a única que, mesmo empatando, ainda poderá ser a campeã.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A questão menciona as três primeiras equipes, sendo que a quarta equipe tem menos de 60 pts.As três equipes são Bota com 68pts, Fogo com 67 pts e Mengo com 66pts, e que Vitória vale 5pts Empate 2pts e Derrota 0pts. Então na última rodada as três primeiras equipes irão se enfrentar, nos jogos:

    Fogo(67pts) x Fla(59 ou menos)

    Bota(68pts x Mengo(66pts)

    A I alternativa diz: Se houver uma equipe vencedora na partida Bota x Mengo, ela será, necessariamente, a campeã. (Falso pois, se o Mengo com 66 pts vencer terá ao todo 71pts, mas se na outra partida o Fogo vencer necessariamente ela será a campeã).

    II. Para que a equipe Fogo seja a campeã, basta que ela vença a sua partida.( Falso pois, pois se no jogo de Bota x Mengo o Bota vencer ela será a campeã.

    III. A equipe Bota é a única que, mesmo empatando, ainda poderá ser a campeã. (Verdade pois se todos os 2 jogos terminar em empate a equipe Bota será campeã).
  • Deve-se ater à palavra "poderá", não necessariamente ela será a campeã, pois se a equipe Fogo vencer e a equipe Bota empatar, a equipe Fogo será campeã. Logo, a equipe Bota PODERÁ ser campeã.
  • I. Se houver uma equipe vencedora na partida Bota x Mengo, ela será, necessariamente, a campeã.

    Se Bota vencer alcançará 73 (68+5) pontos e Mengo 66 (66+0) pontos, será o campeão pois se Fogo vencer a partida contra Fla alcançará 72 (67+5) pontos.
    Agora se Mengo vencer alcançará  71 pontos (66+5) e se Fogo vencer a partida contra Fla, o campeão será Fogo, pois atingirá 72 pontos.
    Logo, este item está ERRADO.


    II. Para que a equipe Fogo seja a campeã, basta que ela vença a sua partida.

    Se Fogo vence a partida contra Fla, atingirá 72 pontos, mas terá que torcer para que Bota perca o jogo contra Mengo, pois se vencer atingirá 73 pontos e será campeão.
    Logo, este item está ERRADO.


    III. A equipe Bota é a única que, mesmo empatando, ainda poderá ser a campeã.
    Se Bota empatar o jogo, acumulará 70 pontos e Mengo atingirá 68 pontos. Poderá ser a campeã caso Fogo não vença o jogo contra Fla, pois caso vença atingirá 71 pontos e será o campeão. Mas o enunciado afirma que mesmo empatando, há possibilidade de Bota ser campeã e de fato há, se Fogo perder ou empatar com Fla.

    Logo, este item o único CORRETO.

    Resposta: letra C
  • I. Se houver uma equipe vencedora na partida Bota x Mengo, ela será, necessariamente, a campeã. errado- se M ganhar, ira a 71 pts, torcendo para derrota ou empate de F.

    II. Para que a equipe Fogo seja a campeã, basta que ela vença a sua partida. errado-tem que ganhar para ir a 72 pts e torcer para B nao ganhar seu jogo, ou ira a 73 pts, ultrapassando F

    III. A equipe Bota é a única que, mesmo empatando, ainda poderá ser a campeã. - correto- ira a 70 pts, torcendo por um empate entre F & M. 


ID
906274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em nosso calendário, há dois tipos de anos em relação à sua duração: os bissextos, que duram 366 dias, e os não bissextos, que duram 365 dias. O texto abaixo descreve as duas únicas situações em que um ano é bissexto.

- Todos os anos múltiplos de 400 são bissextos - exemplos: 1600, 2000, 2400, 2800;

- Todos os anos múltiplos de 4, mas não múltiplos de 100, também são bissextos - exemplos: 1996, 2004, 2008, 2012.

                                                     Disponível em: (<http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/20049-como-funciona-o-ano-bissexto-.htm>. Acesso em 16.12.12)

Sendo n o total de dias transcorridos no período que vai de 01 de janeiro de 1898 até 31 de dezembro de 2012, uma expressão numérica cujo valor é igual a n é

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar na resolução da questão?

    Obrigada!

  • Comentário

    A definição dos anos bissextos sugere que são bissextos os anos que são representados por números múltiplos de 4, com exceção dos múltiplos de 100, excetuando-se nessa restrição os múltiplos de 400, que também são bissextos.

    Do primeiro dia do ano 1898 ao último dia de 2012 há exatamente:

    2012 – 1898 + 1 = 115 anos

    Vamos calcular quantos são bissextos dentre os 115 anos. O primeiro ano bissexto desde 1898 é o ano de 1904, pois 1900, que é múltiplo de 4, é também múltiplo de 100, mas não é de 400, ou seja, 1900 não é bissexto. A sequência de bissextos, a partir de 1904, ocorrerá de 4 em 4 anos, sem interrupção, até o ano de 2012, pois o único ano que é representado por um número múltiplo de 100 nesse período, também é múltiplo de 400 (ano 2000). Assim, a sequência dos anos bissextos é dada por:

    1904, 1908, 1912, 1916, 1920, …, 2000, 2004, 2008, 2012

     Para calcularmos a quantidade de anos bissextos, basta calcular a diferença entre os extremos, dividir o resultado por 4 e, ao final, adicionar uma unidade para contabilizar o primeiro ano bissexto (1904), ou seja:

    Podemos então considerar que, no período considerado, há 115 anos, cada um com 365 dias, e outros 28 dias adicionais devido aos anos bissextos. Logo, a quantidade de dias desde o dia primeiro de janeiro de 1898 ao dia 31 de dezembro de 2012 é dada por:

    n = 28 + 365 . 115

    n = 28 + 365 . (2012 – 1898 + 1)

    A resposta correta é a da alternativa (E).

    Disponível em: http://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2013/03/07/trt-9-gabarito-comentado-da-prova-de-matematica-e-raciocinio-logico-para-o-cargo-de-analista-judiciario/

  • LETRA C  n = 28 + 365 . (2012 - 1898 + 1)
    Para contabilizar o número de anos (365 dias):
    2012 - 1898 + 1 (soma-se 1 para que tanto o ano de 2012 como o ano de 1898 estejam inclusos no intervalo)


    A única regra que pode levar ao erro, para determinar quantos anos são bissextos, ou seja, tem 1 dia a mais é:
    "Todos os anos múltiplos de 4, mas não múltiplos de 100" (só se for múltiplo de 400), que exclui assim o ano de 1900 (O ano de 2000 está incluso, pois é múltiplo de 400).
    Portanto o 1º 
    e o último ano bissexto que teremos será: 1904 e 2012

    O número de dias a mais por causa dos anos bissextos será:
    [(2012 - 1904) / 4] + 1 = 28 dias 
    (soma-se 1 para que tanto o ano de 2012 como o ano de 1904 estejam inclusos no intervalo)

    Portanto o total de dias transcorridos no período que vai de 01 de janeiro de 1898 até 31 de dezembro de 2012 será:
    n = 28 + 365 . (2012 - 1898 + 1)
  • Mulherada botando prá baixo ai em R.L.

    Parabens galera.
  • Na minha simplicidade:

    Anos corridos: 2012 - 1898 + 1(+1 para incluir os dois termo, 1898 e 2012)
                                    ao efetuarmos a operação encontraremos a diferença entre os dois, como são anos corridos e não anos entre eles, precisamos      
                                     incluir um

    Dias corridos: 365 x (2012-1898 + 1) 
                                365 dias considerados para um ano

    Anos bissextos: usando as regras dadas, 
                                    1º - 1904, último - 2012, 28 anos (enumerando mesmo pois vi que não eram tantos e na hora da prova fazendo os cálculos como                                                                         
                                                                                                  teria certeza dos multiplos de 4 e não de 100 para excluí-los?)  
                                     um dia a mais para cada ano bissexto, mais 28 dias

    28 + 365 x (2012 - 1898 + 1)                                 
  • Observem os comentários dos colegas nesse link:
    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/b7e5b6d3-90
  • A fórmula do termo geral de uma progressão aritmética é expressa da seguinte forma:
    an = a1 + (n -1).r

    Neste problema temos os seguintes dados

    a1 = 1900 (primeiro múltiplo de 4 entre 1898 e 2012)
    an = 2012 (último múltiplo de 4 entre 1898 e 2012)
    razão = 4 (múltiplos de 4)
    n =?

    2012 = 1900 + (n-1).4

    n = 116/4 = 29 múltiplos; porém 1900 é múltiplo de 4, mas tb é  múltiplo de 100 ( excluído) e não é múltiplo de 400 como 2000

    Assim, quantidade de anos bissextos entres 1898 e 2012 são 28

    Como o período é de 01 janeiro de 1898 a 31 de dezembro de 2012 temos o acréscimo de 1 ano ( 01 janeiro 2012 a 31 dezembro 2012)


    Assim,

    n = 28+ 365 x (2012-1898 + 1)




  • Resolvi de uma forma mais prática.

     2012
    -1898
        114

    144/4=28

    Com isso já sobra apenas a "b" e a "c".

    Por conta da data ir até 31 de dezembro de 2012 se passaram 115 anos, portanto, você acrescenta +1 na última soma.

    n = 28 + 365 x (2012 - 1998 + 1)
  • 1898 - 2012 = 114 anos.

    114 anos / 4 = 28 anos bissextos.

    1900 e 2000 são anos multiplos de 4 e 100, porém 2000 também é multiplo de 400 e não é subtraído, logo entre 1898 e 2012 temos 27 anos bissextos.

    A grande sacada da questão está em entender que quando fazemos a conta 2012 - 1898 não estamos indo até a data de 31 de dezembro de 2012, e sim a 1 de janeiro de 2012. Além disso o ano de 2012 é bissexto, logo adicionamos +1 na quantidade de anos bissextos, obtendo 28 anos bissextos, e adicionamos +1 ano ao final da expressão equivalendo aos 365 dias de 2012. Logo a resposta correta é a letra c) 28 + 365 x (2012 - 1898 + 1 ).
  • Senhores espero contribuir.
    Não lembrava da formula de PG, então fui por lógica,veja:

    A questões de ser multiplo de 100  é irrelevante, o importante é ser multipo de 4.
    Primeiro passo:
    pegar o número 1898 e dividir por 4, dará um valor quebrado , pegue o número seguinte inteiro e multiplique por 4 = 1900.


    segundo passo:
    2012 (que é multiplo de 4, se não tinhamos que dividir por 4 e achar um correspondente)
    2012 - 1900 = 112 anos /4 = 28

    Então já sabemos que temos 28 ocorrências de anos bissestos.

    Assim temos 28 ocorrências de 1 dia a mais.

    365 + 1 = ano bissesto, então eu tenho 28(ocorrência de 1 dia) + 365 dias , num intervalo de (2012-1892). No entanto, conta-se o ultimo ano inclusive (ex. de 1 a 5 anos são 5-1=4, mas o ano 1 ou 5 se conta também logo temos 5 anos decorridos).

    por isso fica 28 + 356 (2012-1892 + 1)

    Espero ter ajudado
  • Para que um ano seja bissexto é necessário que ele seja múltiplo de 4, independente de também ser múltiplo de  100, o próprio enunciado ajuda a chegar nessa conclusão a partir das regras que são dadas.

    Então, temos:

    01/01/1898 a 01/01/2012 = 2012 - 1898 = 114 anos

    * Durante 114 anos tivemos quantos anos bissextos?

    O primeiro ano bissexto depois de 1898, foi 1900, pois 1990 múltiplo de 4, logo, 2012 - 1900 = 112

    112 / 4 = 28 anos bissextos. Como cada ano bissexto tem 1 dia a mais do que os anos não-bissextos, tivemos 114*365 + 28 dias

    * De 02/01/2012 a 31/12/2012 tivemos quantos dias?

    2012 foi ano bissexto, pois 2012 é múltiplo de 4.
    2012 = 366 dias, como já foi descontado  dia (01/01/2012), temos 365 dias restantes ou seja 1 ano a mais.

    Portanto:

    N = 28 dias a mais devido aos bissextos  + 365 * 114 anos [ de 01/01/2012  a 01/01/1898] + 365 dias [ do período de 02/01/2012 a 31/12/2012 ]

    N = 28 + 365 * ( 2012 - 1898 + 1)


    Letra C
     
  • Para que um ano seja bissexto é necessário que ele seja múltiplo de 4, independente de também ser múltiplo de  100, o próprio enunciado ajuda a chegar nessa conclusão a partir das regras que são dadas.

    Então, temos:

    01/01/1898 a 01/01/2012 = 2012 - 1898 = 114 anos

    * Durante 114 anos tivemos quantos anos bissextos?

    O primeiro ano bissexto depois de 1898, foi 1904, pois 1900 não é múltiplo de 400.

    1904,1908,1912,1916,1920        => 5
    1924,1928,1932,1936,1940        => 5
    ...                                , 1960       => 5
    ...                                , 1980       => 5
    ...                                , 2000       => 5
    2004,2008,2012                          => 3
                                            Total:    28 anos bissextos


    Como cada ano bissexto tem 1 dia a mais do que os anos não-bissextos, tivemos 114*365 + 28 dias

    * De 02/01/2012 a 31/12/2012 tivemos quantos dias?

    2012 foi ano bissexto, pois 2012 é múltiplo de 4.
    2012 = 366 dias, como já foi descontado  dia (01/01/2012), temos 365 dias restantes ou seja 1 ano a mais.

    Portanto:

    N = 28 dias a mais devido aos bissextos  + 365 * 114 anos [ de 01/01/2012  a 01/01/1898] + 365 dias[ do período de 02/01/2012 a 31/12/2012 ]

    N = 28 + 365 * ( 2012 - 1898 + 1)


    Letra C
  • Jéssika, axo q as resoluções corretas são as de Marta, Caputo e Carolyne, que excluem de forma correta o 1900, pois o mesmo é múltiplo de 4 e de 100, mas não de 400, o que não satisfaz o enunciado. Vc, Denise e eu tb, ao fazer a questao pela 1a vez, chegamos ao mesmo resultado dos colegas, o gabarito, mas de forma errada, usando o 1900 q pelas regras do próprio enunciado não é bissexto.
  • É verdade, Roberto, eu cometi um erro ao considerar o ano de 1900 como bissexto, pois ele é múltiplo de 4 e de 100 e o enunciado afirma expressamente que os anos que atendem essa regra não são considerados bissextos. Eu não vou apagar meu comentário apenas para que o seu não fique descontextualizado. Acredito que tenha sido coincidência conseguir chegar ao gabarito da questão através desse racíocinio.

    Muito obrigada. Fica o lembrete para os próximos colegas.
  • Alternativa "C"

    Queremos calcular o número de dias entre as datas dadas.
    Para tanto, fica mais fácil imaginar que todos os anos têm 365 dias e somar a estes, a quantidade correspondente ao número de anos bissextos que existem entre o ano de 1898 e 2012.

    Primeiro devemos calcular entre o universo disposto, quantos são os anos bissextos:
    De 1898 a 2012, temos 115 anos. ...1898, 1900, 1902, 1904, 1908, 1912, ..., 2012.
    O ano 1904 é o primeiro ano bissexto (pois é o primeiro a ser divisível por 4 e não múltiplo de 100). Neste período, os anos bissextos se repetem de 4 em 4 anos.
    Assim, 2012 - 1904 = 108. Agora, 108 / 4 = 27, porém como queremos que o ano de 1904 seja contabilizado, acrescentamos o algarismo 1 a essa conta, totalizando 28 anos bissextos no período de 1898 a 2012.

    Como dito antes, de 1898 até 2012 temos 115 anos, porém na subtração de 2012 por 1898, achamos o total de 114, assim a expressão deve conter (114 + 1) = (2012 - 1898 + 1).

    Achamos entre as alternativas: 28 + 365 x (2012 - 1898 + 1).
  • Regra Importante quando se tratar das expressões  "De...até..."    ;    "Entre...e..."

    Exemplo:

    De 30 até 40 = 40 - 30 + 1 = 11
    (30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40)

    Entre 30 e 40 = 40 - 30 - 1 = 9
    (31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39)

    Enunciado: "... de 01 de janeiro de 1898 até 31 de dezembro de 2012..."
  • Muito fácil, vamos lá...

    De onde tiraram o 28:

    2012 - 1898 = 114 anos

    114 / 4 = 28 anos bissextos

    Então vai ter que somar 28 dias!

    Depois é só multiplicar o tanto de dias do ano (365) pelo tanto de anos que ele pede (2012 - 1898).

    E de onde surgiu o +1?

    Porque se fosse apenas 2012 - 1898 não iria contar o ano de 2012, e como ele pede até 31/12, deve-se adicionar o +1.
  • Não concordo com a resposta porque 1900 também é ano bissexto por ser múltiplo de 4, ainda q não seja múltiplo de 400,como informa a questão.

     

  • Porque vocês tão incluindo o 1900 como ano bissexto se ele é múltiplo de 100?


  • Pessoal, eu acho que o ano de 1900 tem que ser considerado sim, pois é múltiplo de 400. Se fosse excluí-lo por ser múltiplo de 100, todos os anos de exemplo do enunciado estariam errados. Pelo que entendi, tem que ser múltiplo de 400 (independente se também é de 100) e de 4 (aqui e tão somente aqui, excluindo os de 100).

  • que estranho esse exercício, com esse problema de ter que excluir o número 1900, a única resolução que parece correta é a da Dani concurseira...me corrijam se eu estiver errada, por favor!

  • O ANO 1900 É BISEXTO, NÃO PODERIA SER EXCLUÍDO, É UMA EXCEÇÃO À REGRA.

    ... 1892, 1896, 1900, 1904, 1908, ... ANOS BISSEXTOS OCORREM A CADA 4 ANOS, ENTÃO 1900 NÃO PODERIA SER EXCLUÍDO, A FÓRMULA CORRETA É: 

    29 + 365 x (2012 - 1898 + 1)

    GABARITO ERRADO!

    O CORRETO É LETRA A

  • O número de anos entre 1898 e 2012, incluindo ambos, é dado por: número de anos = 2012 – 1898 + 1 Repare que é preciso somar 1 unidade na expressão acima para garantir que os extremos estão contemplados.

    Se todos os anos tivessem 365 dias, o total de dias seria dado por: 365 x número de anos = 365 x (2012 – 1898 + 1) Precisamos agora saber quantos anos bissextos temos entre 1898 e 2012, pois para cada ano bissexto precisamos incluir mais 1 dia. Note que 1898 não é múltiplo de 4, porém 1900 é. Entretanto, 1900 é múltiplo de 100, mas não de 400, portanto não é bissexto. Assim, o primeiro ano bissexto neste intervalo é 1904, e o último é 2012 (que também é múltiplo de 4). Note que 2000 é bissexto, pois é múltiplo de 400. Neste intervalo, o número de anos bissextos é: Anos bissextos = (2012 – 1904) / 4 + 1 = 28

    Veja que novamente precisamos somar 1 unidade para contemplar os extremos. Assim, o valor “n” será dado por: n = 28 + 365 x (2012 – 1898 + 1) Resposta: C

    MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima

  • N= número total de dias transcorridos

    numero total de anos (2012 -1898 + 1) justificando a soma de +1 para incluir as extremidades 

                                        114 +  1 =115    

    número de anos bissextos entre 1898 e 2012    

    115 : 4 resultado= 28,75 descarte a parte decimal pois estamos contados anos completos ou seja  inteiros.

    28 será o numero de anos bissextos, somando o dia 29 de fev de cada ano bissexto.

    temos,

    Resposta C  N = 28 + 365 ( 2012-1898 +1)

    Resolvi assim. Espero que tenha contribuído com alguma coisa. 

    Boa noite e bons estudos!


ID
911602
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, a Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

    a) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade. ERRADA XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; b) admite que sejam estabelecidas determinadas distinções entre o trabalho manual, o técnico e o intelectual. ERRADA XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; c) estabelece igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. CORRETA. XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. d) prevê a irredutibilidade salarial absoluta. ERRADA VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; e) assegura assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador desde o nascimento até os 6 anos de idade em creches e pré-escolas. ERRADA. XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;
  • (A) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade.
    ERRADO. Art. 7º XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Ou seja, trabalhador com 18 anos pode exercer trabalho insalubre.
    (B) admite que sejam estabelecidas determinadas distinções entre o trabalho manual, o técnico e o intelectual.
    ERRADO. Art. 7º XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.
    (C) estabelece igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
    CERTO. Art. 7º XXXII XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
    (D) prevê a irredutibilidade salarial absoluta.
    ERRADO. Art. 7º VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
    (E) assegura assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador desde o nascimento até os 6 anos de idade em creches e pré-escolas.
    ERRADO.Art. 7º XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas.

  • "a) (A Constituição Federal) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade."
    "proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos (...)"

    Não entendi a diferença? o trabalhador com até 18 anos de idade não é o mesmo que menor de 18 anos???
    Em que língua essa alternativa foi escrita?
  • Caro colega Messias
    A alternativa A fala de trabalhadores com até 18 anos , o que significa os menores de 18 anos e os que tenham 18 anos (menor igual)
    A lei fala somente menores de 18 excluindo-se então aqueles que tem 18 anos. (menor)






  • Honestamente, já me acostumei com os pegas do 'menor ou igual' em questões de Direito Penal.
    Mas nessa até o pega seria incabível. 

    chocado. :S
  • tinha que ser a fundação Carlos Chagas
  • Realmente, aqui não há como negar que a alternativa ''a'' está correta, mas não segue a literalidade rábula da CF. A expressão "até 18 anos" é equivalente a "menor ou igual" a 18 anos, pois ninguém consegue ter 18 anos cravados...Quando se faz aniversário, automaticamente já temos mais do que a idade que aniversariamos. Mas, o gabarito está certo mesmo pela fria letra da lei, embora seja irritante e desleal essa questão e essa organizadora...
  • ERRO NA ALTERNATIVA 'A': O TERMO  'ATÉ' É MUITO DIFERENTE DE 'MENOR QUE'.
    ISSO ACONTECE INCLUSIVE NO CÓDIGO PENAL. SE UM 'MENOR' DE 18 ANOS (17 ANOS E 364 DIAS) ASSASSINAR ALGUÉM, AINDA ASSIM SERÁ TIDO COMO MENOR, MESMO QUE FALTE APENAS 01 DIA PARA QUE FAÇA 18 ANOS.
    NO DIREITO DO TRABALHO É IGUAL, OU SEJA, SE UM RAPAZ FOR EXECUTAR SERVIÇOS NOTURNOS MESMO QUE FALTEM APENAS ALGUNS DIAS PARA ATINGIR A MAIORIDADE, RESTARÁ CARACTERIZADA INFRAÇÃO TRABALHISTA.
  • Erro da letra A)

    Ele diz que é até 18 anos, ou seja, quemt em 18 anos não pode exercer trabalho insalubre.
    CF: Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
    É poríbido até os 18 anos, ou seja, ao chegar nos 18 pode exercer trabalho insalubre.





  • A QUESTÃO A NO MEU ENTENDER ESTÁ ERRADA PORQUE A CONSTITUIÇÃOPREVÊ PROIBI.ÇÃO DE TRABALHO INSALUBRE AO TRABALHADOR ENTRE 16 A 18 ANOS E DE QUALQUER TRABALHO AO MENOR DE 16 EXCETO NA COND. APREND. 
    OU SEJA SE FOSSE ATÉ 18 O MENOR DE 16 ESTAVA INCLUIDO NESTE ROL DE PODER TRABALHAR.
    O QUE ACHAM?
  • Olá
    O comentário do  Andre pereira ao meu ver está perfeito e mata a dúvida.
    A CF não diz que a proibição é de 16 a 18 anos, mas sim:

    CF: Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Bons estudos
  • É um pega ratão mesmo essa história do 'Até'. O comentário do André lá em cima explica bem. Pq até 18 anos, inclui o 18º ano do indivídio. Assim, ele pode sim trabalhar em local insalubre, afinal, já completou o 18º ano. O que é diferente de menor de 18 anos = 17 anos e 364  dias.
  • COM  18 anos não há o que proibir, pois já é de maior = pode

    A questão COM ATÉ =      COM 18 anos completos  ,     se não tivesse o COM estaria correta.

    A lei fala da proibições para menores de 18 anos ou seja, 17 anos + 364= NÃO pode  (PERIGOSO, ISALUBRE, NOTURNO)

    Com        18,19,20,21,22,.....            pode

    Antes de 18 (17+364dias )            não pode

    • a) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade.
    • também fiquei confusa nessa XD mas os comentários dos colegas, esclareceram a diferença entre:
    • menores de 18 anos: 14, 15, 16, 17
    • até 18 anos: 14, 15, 16, 17, 18 (ó eu aqui gente, o erro é que eu posso exercer trabalho insalubre)
    • b) admite que sejam estabelecidas determinadas distinções entre o trabalho manual, o técnico e o intelectual.
    • Decorre do Princípio da Isonomia: nenhuma dessas formas de trabalho poderá ser vista de maneira diferente para fins de reconhecimento e aplicação de direitos trabalhistas. Em outras palavras, tanto tem direito a horas extras o trabalhador manual quanto o técnico e o intelectual, e assim por diante. 
    • c) estabelece igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
    • trabalhador com vínculo permanente tem contrato assinado com um único empregador.
      trabalhador avulso trabalha rotineiramente, mas o faz sujeito a diversos patrões. 
       
      NÃO CONFUNDIR O trabalhador avulso com o temporário, o autônomo e o eventual.
      eventuais (aqueles que prestam trabalho ocasionalmente, a diferentes patrões, por tempo curto) 
      temporários (que prestam serviços para as empresas de trabalho temporário, as quais alugam tais serviços a outras empresas)
      autônomos (que são aqueles que organizam a sua própria atividade, são seus próprios patrões).
    • d) prevê a irredutibilidade salarial absoluta.
    • O salário, como regra, não pode ser reduzido, porque assegura a subsistência do trabalhador e de sua família. RESSALVA: mediante convenção ou acordo coletivo, limitado ao salário mínimo nacionalmente unificado. 
    • e) assegura assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador desde o nascimento até os 6 anos de idade em creches e pré-escolas.
    • apenas até os 5 anos de idade.
    • Bons Estudos!
  • O artigo 7º, inciso XXXIV, da Constituição, embasa a resposta correta (letra C):

    São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
  • A discução acerca da alternativa A e da C é simples! A letra C é mais correta e completa que a letra A. Simples assim!
  • Questão carniça. Com pouca atenção a alternativa A acaba sendo a correta, mas o que a torna errada é:

    a) proíbe o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade.

    Nela diz que proíbe o exercicio de trabalho insalubre, APENAS INSALUBRE, pelo trabalhador com até 18 anos. 
    A alternativa tem que estar completa e não com partes de uma informação. 
    Concluindo: apenas é proibindo o trabalho insalubre, o resto é permitido e até mesmo o trabalho de menores de 16 anos.
    Abraço galera
  • pessoal bom dia.

    deivide só um alerta quanto ao seu comentario e na intençao de te ajudar a ajudar aos demais que seguem essa linha de raciocinio.

    nao é pelo fato da questao estar incompleta que a torna errada.

    imaginando que a alternativa A nao tivesse o problema do "ate 18 anos" ela estaria correta. logicamente que devemos analisar as outras alternativas p/ verificar se existe uma mais completa.


    espero ter ajuda.
    bons estudos a todos.
  • Tem que bater com um gato morto em quem fez esta questão. E só parar de bater quando o gato miar.
    Não tem jeito de esta questão estar errada, nem a pau.
  • pessoal,

    Aos que disseram acerca de a questão ser (uma mais completa q a outra), perfeito.

    E é claro, se vc tiver a integralidade do inciso em sua mente, lógico que vc marcaria a letra C, sem precisar se bater e discutir com a banca se a letra A está ou não menos completa.

    Agora, o que penso sobre a letra A...Existem varias formas de interpretação da norma, logo
    um interprete pode interpretá-la de uma forma e outro interprete de outra forma.

    Todos nós somos interpretes....todos os colegas ao ler a letra de lei pode interpretar de um modo.. e a banca, ao criar a questão,
    interpretou a letra de lei de outra modo.

    E a meu pequeno ver, a pegadinha aí na letra A
    foi....a banca fez com que a alternativa fosse interpretada pela interpretação
    literal
    . Quer dizer, se vc diz até 18 anos.. ao per da letra significa (de 0 a 18) e como o inciso querendo ou não, so está expresso a faixa  a 14 a 18 no geral..  (XXXIII- proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos).

    Eu penso dessa forma..posso está errado, mas uma coisa q não faço na hora da prova é ficar (batendo cabeça com banca)..rsr E a letra C é o inciso copiado e colado. Pronto..o
    que vale é acertar, eu quero é passar

  • Tudo bem, até que dá para entender facilmente a diferença entre "até 18 anos" e "menor que 18 anos" ok, eu acertei a questão, mas, francamente, uma questão como essa! Redigida dessa maneira essa alternativa a). Ela pode perfeitamente ser interpretada como uma permissão do trabalhador menor que 18 anos trabalhar em ambiente insalubre. Francamente, há melhores maneiras de testar o conhecimento do aluno do que essa.
  • GENTE, O GRANDE PROBLEMA AS VEZES É QUE FICAMOS PERDENDO TEMPO EM SITUAÇÕES INFUNDADAS. A QUESTÃO DE MANEIRA SUCINTA INCLUI O TRABALHADOR DE 18 ANOS EM CONDIÇÔES QUE NÃO POSSA ATUAR EM TRABALHO INSALUBRES E PERIGOSOS E NÃO É  ISSO QUE  A LEGISLAÇÃO VIGENTE INFORMA, LEMBRANDO QUE ANTES DE TUDO TEMOS QUE INTERPRETAR  A QUESTÃO.

  • A questão "A" está ERRADA pois pede concernente a C.F e a proibição do trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos de idade é somente pela legislação infraconstitucional, não havendo previsão constitucional. A CF considera a Isonomia trabalhista onde impõe o tratamento igualitario entre os trabalhadores:

    - Urbanos e rurais

    - Portador de deficiencia

    - Trabalhador manual, tecnico  e intelectual

    Trabalhadores com vinculo empregaticio permanente e trabalhador avulso

    - não pode haver diferença por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

  • Questão "A". A CF/88, faz sim previsão quanto ao tema. Pois vejamos: "Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos". (grifou-se).


    Ocorre que, a questão "A" da forma como esta, afirma que até as pessoas com 18 anos estariam abarcadas por essa regra. Porém a CF/88 não protege as pessoas com 18 anos, mas sim aqueles menores de 18. Como diria um professor meu "a quele que tem 18 anos completos, do pescoço pra baixo tudo é canela".
  • ridícula essas pegadinhas da fcc. prova que a banca não tem capacidade de questionar o conteúdo.

    quem sabe a matéria, ficou estudando as  alternativas a e c para encontrar a pegadinha numa delas:


    nem de longe: "com" é igual a "até com".    lembro do professor de português explicando a preposição "até". Ele usava o exemplo: Pintei a parede até a porta. pintou a parede e também a porta? ou pintou somente a parede até rente à porta?

  • Sobre a polêmica letra A.

    Nela diz que o exercício de trabalho insalubre pelo trabalhador com até 18 anos é proibido, e isso está errado.

    A CF diz que é proibido o exercício de trabalho insalubre para trabalhadores MENORES de 18 anos, ou seja, para trabalhadores com até 17 ANOS.

    Trabalhadores com 18 anos podem sim exercer trabalhos de natureza insalubre.

    Questão marota! :)

  •  Se quisermos superar as "incompetências" das bancas é só estudar mais: ai vamos quebrar a Banca.

  • Nessas questões, quem tiver um bom raciocínio lógico tá danado!

  • Não acredito.. Que apelação da banca pelamor

  • FCC e seus "até"... engloba ou não engloba? ja cai nessas e continuo caindo, pois nao ha uma coerencia do q significa "até" p essa banca

  • Essas questões são boas para conhecer a canalhice das bancas. A CESPE também tem suas picaretagens. Esses caras que montam questões estão muito mais para sádicos do que para "testadores" do nível de conhecimento.

  • interpretação é tudo 

  • Ridículo não é a pegadinha da FCC com o "até 18 anos"! Ridículo é quem erra uma besteia dessa e diz que a FCC não tem capacidade de questionar conteúdo. Se o a banca não faz força pra derrubar aos montes com uma casquinha de banana dessa imagina se ela resolver cobrar de verdade o assunto? Para de chororo e mimimi e presta atenção na interpretação. 

    De qualquer forma veja que ainda que vc tivesse dúvida entre as alternativa "A e C", a "C" está absolutamente correta (sem nenhuma pegadinha) e o candidato atencioso perceberia que não tem como 2 alternativas estarem "corretas".

  • GABARITO ITEM C

     

    CF

     

     

    A)ERRADO. ART.7° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

     

    B)ERRADO.ART.7° XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    C)CERTO. ART.7° XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

     

    D)ERRADO. ART.7° VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

    E)ERRADO. ART.7°XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 

  • Ridículo mesmo é falar que colega não sabe interpretar. Levo comigo exemplos de grandes Mestres que passaram pela minha vida: eram capazes de transformar qualquer pergunta pueril em uma riquíssima resposta.

  • Só fui entender meu erro com o comentário do colega Lucas. Muito bom o comentário. Obrigada!

  • Felipe Silva, desculpe mas ridículo é ter a possibilidade de vir a trabalhar com gente arrogante igual a você.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

     

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.         


ID
911605
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Jonatas nasceu no Canadá. Seu pai é brasileiro e sua mãe canadense. Quando completou 10 anos, veio, juntamente com sua família, para o Brasil e aqui passou a residir. No momento em que atingiu a maioridade, Jonatas optou pela nacionalidade brasileira. Nos termos da Constituição Federal, Jonatas

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.
    CF - Art. 12. São brasileiros:  I - natos:  

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Letra e) é considerado brasileiro nato
    Apesar de Jonatas nascer no Canadá, é filho de pai brasileiro. Enquadra-se no art. 12, I, c da CF/88 porque a questão não menciona que seus pais estão a serviço do país Brasil. Dessa forma, independente de Jonatas ser registrado ou não em repartição competente no Canadá, ele poderá optar a qualquer tempo, após atingida a maioridade idade (A questão deixa claro isso!) pela nacionalidade brasileira. Sendo considerado brasileiro nato

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:                                                                                                                                          
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;                                                                                    
    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;                                                    
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  
                                                                                                         

    Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá serconsiderada brasileira nata.
    OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de optar, então será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e escolher.
    OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em repartição competente no estrangeiro, não necessitando mais vir obrigatoriamente a residir no Brasil.
    CF, ADCT, art. 95 => Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, de 20 de Setembro de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem residir na República Federativa do Brasil.

  • Realmente a alternativa correta é a letra E como os colegas já falaram

    Mas a letra A também não chega a estar incorreta           

    a) é considerado brasileiro e canadense, ou seja, tem obrigatoriamente dupla nacionalidade.
    De fato, ele tem nacionalidade canadense oupor critério ius sanguinis ( sua mãe é canadense) ou pelo Ius Solis ( pois nasceu lá), portanto qualquer das regras que o Canadá adota Jonatas preenche.

    Na segunda parte, Jonatas veio a residir no Brasil e optou pela nacionalidade brasileira, portanto, pelo que o caso apresente, ele tem sim dupla nacionalidade, a brasileira não exclui a canadense.

    Alguém concorda ou discorda.


  • Concordo, pensei da mesma forma...alguém pode ajudar?
  • Olá!
    Ali e Helen, não importa se é possível ou não ficar com as duas nacionalidades, pois isso exigiria conhecimento da legislação canadense, e a questão quer saber apenas se conhecemos a nossa Constituição. Visto por esse ângulo, a história do Jonatas se encaixa direitinho no disposto no art. 12, inciso I, alínea c da CF. Então ele é brasileiro nato e não precisa obrigatoriamente ter dupla nacionalidade.
    Bons estudos!
  • Excelente debate no finalzinho... 
    mas atenção pessoal vamos nos ater apenas na alternativa:

    Jonatas nasceu no Canadá. Seu pai é brasileiro e sua mãe canadense. Quando completou 10 anos, veio, juntamente com sua família, para o Brasil e aqui passou a residir. No momento em que atingiu a maioridade, Jonatas optou pela nacionalidade brasileira. Nos termos da Constituição Federal, Jonatas
    (pois a mesma não fale sobre a CF do Canadá... logo nao ha q se ater e ou confirmar com OBRIGATORIAMENTE TERÁ.... pois deveria citar algo a mais sobre a CF canadense... e a FCC é base de lei brasileira...)
    portanto a alternativa A esta errada, e a alternativa E cabe como uma luva no artigo 12 conforme já lemos e relemos ...

    Bons Estudos pessoal.
  • NÃO sei em que lugar li isso, mas já li, e faz sentido!:

    a alternativa A está errada pq não se pode afirmar acerca da Constituição canadense.
    Tome-se o exemplo de um país bem 'radical' ora denominado "X" que preveja na sua Constituição: "adquirindo outra nacionalidade, a qualquer título, perderá a nacionalidade de "X" nato".

    Adquirindo a brasileira, nesse caso, deixaria de ser "X" nato.

    Bons estudos!
  • É importante observar q a questão fala claramente "nos termos da Constituição Federal", e dessa forma fica insofismável que a alternativa "A" não pode ser verdadeira. Bons estudos!
    • a) é considerado brasileiro e canadense, ou seja, tem obrigatoriamente dupla nacionalidade. (NÃO TEM OBRIGATORIAMENTE DUAS NACIONALIDADES, ATÉ PORQUE ELE PODE OBTAR POR PERDER A CANADENSE OU MESMO ELA NÃO ACEITAR ELE TER A DUPLA NACIONALIDADE)
    • b) é considerado brasileiro naturalizado. (NATO, POR SER DE PAI BRASILEIRO)
    • c) não pode optar por nacionalidade, pois em razão de sua moradia ininterrupta no Brasil, adquire obrigatoriamente a nacionalidade brasileira. ( 1. PODE OBTAR PELA NACIONALIDADE. 2. QUANDO SE FALA EM MORADIA ININTERRUPTA NO BRASIL, QUER LEVAR PARA O LADO DA NATURALIZAÇÃO, E ELA NÃO ADQUIRE OBRIGATORIAMENTE, SÓ SE NATURALIZA, ALÉM DOS REQUISITOS BÁSICOS É PRECISO REQUERIMENTO )
    • d) é considerado canadense. (A QUESTÃO DIZ QUE ELE OPTOU PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA, O FATO É , SE ELE É BRASILEIRO NATO OU NATURALIZADO)
    • e) é considerado brasileiro nato.
  • O artigo 12, inciso I, alínea c da Constituição, embasa a resposta correta (letra E):

    São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
  • Existe também outro ponto: "obrigatoriamente terá dupla nacionalidade". Isso não é possivel afirmar, pois se a legislação canadense for igual a legislação brasileira, Jonatas haveria perdido a nacionalidade canadense ao optar pela nacionalidade brasileira.
  • Art. 12. São brasileiros:

    I -natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

    II -naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • Nacionalidade originária. Brasileiro nato

    Nacionalidade derivada. Brasileiro naturalizado

    Quase nacionalidade – PORTUGUÊS – reciprocidade

    IUS SOLIS:

    vTodos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    IUS SANGUINIS:

    vNascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde que um deles esteja a serviço do Brasil

    vFilho de brasileiro que nasça no exterior registrado como brasileiro nato.

    vNascido no estrangeiro, filho de brasileiro, que venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    ORDINÁRIA:

    vEstrangeiros NÃO originários de países de língua portuguesa, na forma da lei (Lei 6.815/80) - 4 anos;

    vEstrangeiros originários de países de língua portuguesa (1 ano);

    EXTRAORDINÁRIA (ou quinzenária):

    vPessoas de qualquer país, inclusive apátrida, residentes no Brasil há mais de 15 anos.

    vPortugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    Essa nacionalidade não se opera de forma imediata, é necessário requerer, bem como preencher os requisitos estipulados pela Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre brasileiros e portuguese


  • Jonatas tem duas nacionalidades. 

    1º Nasceu no Canadá, portanto canadense. Caso discordem, vão até o Canadá juntamente com o professor da FCC que elaborou essa questão e diz na cara de um indivíduo que nasceu naquele país que ele não é canadense. Será no mínimo ofensivo ao indivíduo.

    1º Jonatas tem pai brasileiro, e conforme o artigo 12, inciso I, alínea  c) da CF 1988  os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Dessa forma, terá duas Jonatas terá dupla nacionalidade. 

  • Achei a questão mal formulada. Ao meu ver teriam duas alternativas corretas. Jonatas, ao nascer no Canadá, adquiriu a nacionalidade, certo? Eu tenho uma tia que mora há 45 anos nos EUA e teve suas filhas lá, onde residem até hoje. A mais nova veio para o Brasil, onde morou alguns anos e adquiriu a nacionalidade brasileira. Em virtude disso NÃO perdeu a nacionalidade americana. Ela tem obrigatoriamente a dupla nacionalidade. Quem garante que no Canadá a regra é igual ao Brasil e não igual à dos EUA?! Acho que essa questão merecia ser anulada.

  • Prezada Carolina e Helen, temos que nos ater ao edital do concurso, a legislação canadense que trata sobre nacionalidade não cai em concurso para analista de TRT (ainda bem!). Sobre nacionalidade, estude apenas o artigo 12 da CF.

    Boa sorte!

  • O que matou a letra A foi esse "obrigatoriamente", logo letra E.

    VQV -  Bons estudos!!!

  • A questão diz "NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" de modo que o fato de ele ser brasileiro nato (letra E) por opção, impede dele ser canadense.


  • importante destacar que há 2 chances, 2 possibilidades, que devem ser desmembradas para não se confundir. Vejam:

    c1) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    ou

    c2) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Bons estudos!

  • Art. 12. São brasileiros:

    I-Natos

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)



    "Estudar é polir a pedra preciosa; cultivando o espírito, purificamo-lo".

    Confúcio

  • A questão foi mal formulada, pois ela não diz que Jonatas fora registrado em repartição brasileira no Canadá, muito menos que seus pais estavam a serviço da República Federativa do Brasil, então pergunto porque ele seria brasileiro nato e não naturalizado, já que o art. 12 da CF/88 em seu inciso I alíneas "b" e "c" colocam que: Art. 12 da CF/88." São brasileiros:  I - natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;", alguém pode me esclarecer?

  • Andréa Schmitt

    Se vc verificar, o próprio inciso I, alínea c, do art. 12 diz que: é considerado brasileiro NATO, "os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira (...) venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileiras". Sendo assim, não será considerado naturalizado! 

    Basta apenas que o pai ou a mãe sejam brasileiros, e que quando vier a residir no Brasil (caso não tenha sido registrado, quando do nascimento, em repartição brasileira competente), após atingir a maioridade, opte pela nacionalidade.

    Esclareceu?

    Espero ter ajudado!

  • E) art. 12, I, "c", da CF, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • LETRA E

     

    É a chamada Nacionalidade Potestativa → Será adquirida quando o indivíduo nasce no exterior , filho de pai brasileiro ou mãe brasileira , e NÃO é registrado em repartição brasileira competente. Aí ele vem residir no BR e opta , em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade , pela nacionalidade brasileira.

  • JONATAS É NATO.

  • brasileiro nato.

  • Considero essa questão muito interessante. A começar pelo fato de ela nos lembrar de um detalhe muito importante: estamos estudando as regras referentes à nacionalidade brasileira e não as regras mundiais de aquisição de nacionalidade em todos os países. Isso significa que você não precisa se preocupar com os critérios de concessão de nacionalidade que são adotados pelos outros Estados Nacionais; você deve se concentrar em concluir se o sujeito apresentado pela questão é ou não brasileiro! Veja que a questão em estudo menciona nas alternativas ‘a’ e ‘d’ que Jonatas é canadense. Se você estranhou essas afirmações e se perguntou mentalmente “Como é que eu vou saber se ele é canadense se eu não conheço as regras daquele país quanto à aquisição da nacionalidade?!” você merece palmas! Afinal, detectou rápido que não é isso que está em discussão na questão. A FCC (banca examinadora que elaborou este caso) quer saber de você se Jonatas é brasileiro ou não. E sendo brasileiro, se ele é nato ou naturalizado. Ninguém vai lhe perguntar em prova se o personagem da questão é boliviano, canadense, francês, etc. Queremos saber, simplesmente, se ele é ou não brasileiro. Pois bem: de acordo com o critério de aquisição da nacionalidade previsto no art. 12, I, ‘c’, CF/88 Jonatas será considerado brasileiro nato. Isso porque ele nasceu no estrangeiro, sendo filho de pai brasileiro; veio residir na República Federativa do Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Neste sentido, a assertiva ‘e’ é a nossa resposta.

    Gabarito: E

  • De acordo com o critério de aquisição da nacionalidade previsto no art. 12, I, ‘c’, CF/88 Jonatas será considerado brasileiro nato. Isso porque tendo ele nascido no estrangeiro e sendo filho de pai brasileiro; veio residir na República Federativa do Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Neste sentido, a assertiva ‘E’ é a nossa resposta.

  • GABARITO: E

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

  • A questão indaga "Nos termos da Constituição Federal", o que já permite eliminar, de cara, as alternativas que afirmam que ele terá cidadania canadense (afinal, a nossa CF somente determina as regras pertinentes à nacionalidade brasileira!).

    Sendo assim, basta lembrar que a CF determina 4 modos de se adquirir a nacionalidade primária ou originária (condição de brasileiro nato):

    1- pelo critério territorial (Jonatas nasceu no Canadá, portanto não incide o critério territorial);

    2 - pelo critério sanguíneo + critério funcional (como o enunciado não menciona se o pai brasileiro estava a serviço do Brasil, considera-se portanto que não incide o critério funcional);

    3 - pelo critério sanguíneo + registro (o enunciado também não menciona que Jonatas tenha sido registrado por seu pai brasileiro em uma repartição brasileira competente, portanto não se considera essa via); e

    4 - pelo critério sanguíneo + critério residencial + opção confirmativa (essa é exatamente a situação de Jonatas, portanto a resposta correta é a letra E - Jonatas é considerado brasileiro nato).

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;              

  • Jonatas será brasileiro nato pois cumpriu o critério sanguíneo + residencial + opção confirmativa.

  • Jonatas é louco por optar pela nacionalidade brasileira.
  • Jonatas nasceu no Canadá.

    Seu pai é brasileiro ( Critério sanguíneo) e sua mãe canadense.

    Quando completou 10 anos, veio, juntamente com sua família, para o Brasil e aqui passou a residir ( Critério residencial) .

    No momento em que atingiu a maioridade (qualquer tempo), Jonatas optou pela nacionalidade brasileira

    (Critério afirmativo).

    Nos termos da Constituição Federal, Jonatas é BRASILEIRO NATO. ART. 12, PARÁGRAFO I, "C".

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Considero essa questão muito interessante. A começar pelo fato de ela nos lembrar de um detalhe muito importante: estamos estudando as regras referentes à nacionalidade brasileira e não as regras mundiais de aquisição de nacionalidade em todos os países. Isso significa que você não precisa se preocupar com os critérios de concessão de nacionalidade que são adotados pelos outros Estados Nacionais; você deve se concentrar em concluir se o sujeito apresentado pela questão é ou não brasileiro! Veja que a questão em estudo menciona nas alternativas ‘a’ e ‘d’ que Jonatas é canadense. Se você estranhou essas afirmações e se perguntou mentalmente “Como é que eu vou saber se ele é canadense se eu não conheço as regras daquele país quanto à aquisição da nacionalidade?!” você merece palmas! Afinal, detectou rápido que não é isso que está em discussão na questão. A FCC (banca examinadora que elaborou este caso) quer saber de você se Jonatas é brasileiro ou não. E sendo brasileiro, se ele é nato ou naturalizado. Ninguém vai lhe perguntar em prova se o personagem da questão é boliviano, canadense, francês, etc. Queremos saber, simplesmente, se ele é ou não brasileiro. Pois bem: de acordo com o critério de aquisição da nacionalidade previsto no art. 12, I, ‘c’, CF/88 Jonatas será considerado brasileiro nato. Isso porque ele nasceu no estrangeiro, sendo filho de pai brasileiro; veio residir na República Federativa do Brasil e optou, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Neste sentido, a assertiva ‘e’ é a nossa resposta.

  • Cuidado!

    Também pode aparecer em prova com o nome de " Nacionalidade Potestativa "

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira ; (Destacamos)

     

    A nacionalidade potestativa é hipótese de nacionalidade originária pelo critério jus sanguinis (filiação do indivíduo), e para a aquisição da mesma, são necessários os seguintes requisitos:

     

    a) nascimento no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira;

     

    b) pais que não estejam a serviço do Brasil, pois do contrário seria a hipótese do art. 12, I, b, da CF;

     

    c) residência no Brasil;

     

    d) opção, a qualquer tempo, desde que posteriormente à maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Fonte: JusBrasil

  • LETRA E.

    CF - Art. 12. São brasileiros:  

    I - natos:  

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;


ID
911608
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as assertivas:

I. Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

II. Improbidade administrativa.

III. Incapacidade civil relativa.

IV. Cancelamento de naturalização por sentença judicial, ainda que não transitada em julgado.

Nos termos da Constituição Federal, dentre outras hipóteses, a perda ou suspensão dos direitos políticos se dará nos casos descritos em

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.
    CF - Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • De acordo com a CF/ 88:
    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (ITEM IV = ERRADO)
    II - incapacidade civil absoluta; (ITEM III = ERRADO)
    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (ITEM I = CERTO)
    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.(ITEM II = CERTO)
  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:                                                                                                                                               
    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;                               
    II - incapacidade civil absoluta;                                                                                                         
    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;                           
    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;                                                                                                                                                    
    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.


    Correta é a letra B.

  • PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS
    Ocorre através da PERDA ou SUSPENSÃO dos direitos políticos.
     
    • PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS:
    Hipóteses :
    1. Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado. Ele volta a ser estrangeiro, e o estrangeiro não pode votar nem ser votado.
    2. Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa. (Ninguém pode ser privado de direitos por motivo de crença religiosa, filosófica ou política, salvo se eu invocar esses motivos para não cumprir alguma coisa. Ex.: minha religião não permite que eu cumpra uma obrigação legal, como por exemplo, prestar o serviço militar, e nem posso cumprir prestação alternativa – plano B. A conseqüência disso é a perda dos direitos políticos).
    3. Aquisição de outra nacionalidade (ex-brasileiro passa a ser estrangeiro)
     
    • SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS: (art. 15, VI, III, V, CF)
    Hipóteses:
    1. Incapacidade civil absoluta
    2. Condenação criminal (fica suspenso enquanto durar os efeitos da condenação).
    3. Art. 37, §4º, CF, Lei 8.429/92, art. 12, I, II, III. (Casos de improbidade administrativa).
    4. Art. 12, §1º, CF: “cláusula de reciprocidade”.
    5. Deputado ou senador que foi declarado incompatível com o decoro parlamentar. (inelegibilidade por 8 anos – os direitos políticos ficarão suspensos por 8 anos).
    6. Crimes de Responsabilidade praticados pelo PR àperda da função pública ou inelegibilidade por 8 anos – direitos políticos suspensos por 8 anos).
  • O artigo 15, incisos III e V, da Constituição, embasa a resposta correta (letra B):

    É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
  • É importante ressaltar que a CF/88, em resposta à ditadura que a precedeu, não permite, em nenhuma hipótese, a cassação dos direitos políticas.
  • A exigência de coisa julgada – que representa, na constelação axiológica que se encerra em nosso sistema constitucional, valor de essencial importância na preservação da segurança jurídica – não colide, por isso mesmo, com a cláusula de probidade administrativa nem com a que se refere à moralidade para o exercício do mandato eletivo, pois a determinação de que se aguarde a defnitiva formação da autoridade da res judicata, além de refetir um claro juízo de prudência do legislador, quer o constituinte (CF, art. 15, III), quer o comum (LC 64/1990, art. 1º, I, d, g e h), encontra plena justifcação na relevantíssima circunstância de que a impo-sição, ao cidadão, de gravíssimas restrições à sua capacidade eleitoral, deve condicionar-se ao trânsito em julgado da sentença, seja a que julga procedente a ação penal, seja aquela que julga procedente a ação civil por improbidade administrativa (Lei 8.429/1992, art. 20, caput). Mostra -se relevante acentuar o alto signifcado que assume, em nosso sistema normativo, a coisa julgada, pois, ao propiciar a estabilidade das relações sociais e, ao dissipar as dúvidas motivadas pela existência de controvérsia jurídica (res judicata pro veritate habetur) e, ao viabilizar a superação dos confitos, culmina por consagrar a segurança jurídica, que traduz, na concreção de seu alcance, valor de transcendente importância política, jurídica e social, a representar um dos fundamentos estruturantes do próprio Estado Democrático de Direito.” (AC 2.763?MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 16-12-2010, DJE de 1º-2-2011.)

      • “A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos não impede a suspensão dos direitos políticos. No julgamento do RE 179.502/SP, Rel. Min. Moreira Alves, frmou -se o entendimento no sentido de que não é o recolhimento do condenado à prisão que justifca a suspensão de seus direitos políticos, mas o juízo de reprovabilidade expresso na condenação.” (RE 577.012?AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 9-11-2010, Primeira Turma, DJE de 25-3-2011.) Vide: RMS 22.470?AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 11-6-1996, Primeira Turma, DJ de 27-9-1996.
  • Esquematizando o art. 15 da CF - CASOS DE PERDA OU SUSPENSÃO  de direitos políticos:

    PERDA DE DIREITOS POLÍTICOS SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS Art. 15, I : cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado Art. 15, II: incapacidade civil absoluta Art. 15, IV: recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII Art. 15, III: condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos   Art. 15, V: improbidade administrativa, nos termos do art. 37, §4º CF  
    OBS! Não é permitida, EM NENHUMA HIPÓTESE,  a cassação de direitos políticos!
  • Suspensão dos direitos políticos

    1) Condenação criminal transitada em julgado 

          - Cessa com o cumprimento ou a extinção da pena

    1.2) Preso:

           - COM sentença judicial transitada em julgado - não vota

           - SEM sentença judicial transitada em julgado - vota

           - Em condicional - não vota, ficando os direitos políticos suspensos

    2) Improbidade administrativa:

           - Não pode só por processo administrativo

           - Tem que ser por sentença judicial transitada em julgado

    3) Incapacidade civil absoluta:

           - Declarada por sentença judicial transitada em julgado

  • I - SUSPENSÃO



    II - SUSPENSÃO 

    III - Se fosse ABSOLUTA => SUSPENSÃO

    IV - Se tivesse TRANSITADO EM JULGADO => PERDA 
  • III - A perda ou suspensão dos direitos políticos se dará no caso de incapacidade civil absoluta (art. 15, 11, da CF).

    IV -  Cancelamento de naturalização por sentença judicial transitada em julgado.

  • I. Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. Certo

    II. Improbidade administrativa. Certo

    III. Incapacidade civil relativa. (E)

    IV. Cancelamento de naturalização por sentença judicial, ainda que não transitada em julgado. (E)

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

                                                                                                                                          

     

    GAB  B

  • Gab - B

     

    III. Incapacidade civil ABSOLUTA



    IV. Cancelamento de naturalização por sentença judicial, TRANSITADA EM JULGADO

  • GABARITO LETRA '' B ''

     

    CF

     

    I) CERTO.  Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

     

    II) CERTO. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

     

    III) ERRADO. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    II - incapacidade civil ABSOLUTA;

     

    IV)ERRADO.  Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença TRANSITADA EM JULGADO ;

     

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM! VALEEEU

  • Que fique claro que a suspensão só ocorrerá com o trânsito em julgado também da sentença condenatória por ato de Improbidade Administrativa. Até porque há de se observar o princípio da presunção de inocência.


ID
911611
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a situação hipotética: Carlos, Comandante da Marinha do Brasil, praticou crime de responsabilidade. Cumpre salientar que o crime praticado é autônomo, ou seja, não é conexo com infração da mesma natureza praticada pelo Presidente ou Vice-Presidente da República. Nesse caso, Carlos será julgado pelo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B. COMANDANTE DA MARINHA DO BRASIL É JULGADO NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
     Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
    Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;
  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    Quando a questão cita que o crime cometido por João "
    não é conexo com infração da mesma natureza praticada pelo Presidente ou Vice-Presidente da República", ela contraria o disposto no artigo 52, I da CF:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza
    conexos com aqueles;

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:                                                                         
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;


    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:              
    I - processar e julgar, originariamente:                                                                                                   
    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • Para não haver possibilidade de recurso, a questão, sabiamente, excluiu a hipótese de incidência do art. 52, I, CF (crime conexo com o PR). Assim, não resta dúvida de que os COMANDANTES são julgados pelo STF.

    Boa questão. Errei por não saber dessa regra. Mas agora é a hora de errar.
  • Pra galera que ficou voando (como eu):
    Crime Responsabilidade dos comandantes do exército, marinha, aeronáutica conexo com o Presidente (junto ou por ordem do Pres) -> Senado julga.
    Crime Responsabilidade dos altos oficiais do exército, marinha, aeronáutica sem conexão com o Presidente (o cerne da questão) --> O STF é quem julga.
    Crime Comum dos altos oficiais do exército, marinha, aeronáutica --> O STF é quem julga.
    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza
    conexos
    com aqueles
    Art. 102. 
    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente
  • resposta: B

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • CRIMES DE RESPONSABILIDADE


    SF JULGA:

    - PR e vice
    - Ministros do STF
    - Membros do CNJ e CNMP
    - PGR
    - AGU
    - Min. Estado e Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica (se praticado em conexão com o PR  e vice).

    STF JULGA:
    - Membros dos Tribunais Superiores
    - Membros do TCU
    - Chefes de missão diplomática em caráter permanente
    - Min. Estado e Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica (sem ser praticado em conexão com o PR e vice).

  • De acordo com a CF 88:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente

  • Alternativa correta: STF

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • Competência Originária do STF - "Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica" - (2 Situações):
    1. - Infrações penais comuns e Crimes de responsabilidade ;  Obs: Há ressalva
    2. - Habeas Corpus - (STF = Paciente) ; Cuidado! - (STJ = Coator)

  • Nossa eu confundo muito as competências de STF e STJ, alguém sabe uma forma de ajudar na memorização? rsrsrsrs. Além de ler bastante é claro

  • Natália, aqui nesse grupos tem algumas dicas

    https://www.facebook.com/groups/memorizandodireito/

  • Vou olhar Ryvane! Obrigada!!

  • LETRA B

     

    STF -> Julga os crimes NÃO CONEXOS. (Art. 102 I c)

    Senado Federal -> Julga os crimes CONEXOS.(Art. 52 I)

     

    A NOSSA VITÓRIA ESTÁ CADA DIA MAIS PRÓXIMA!

  • STF julga nos crimes comuns:

    Pr, Vice Pr,PGR, membros do CN, ministros do STF

    STF julga nos crimes de responsabilidade e comuns:

    Ministros de Estados, Comandantes da Marinha, Exército e Aeroináutica. os membros dos Tribunais Superiores, os membros do TCU e os chefes de missões diplomáticas.

  • Gab - B

     

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;    

  • STF, processa e julga, originariamente, NAS INFRAÇÕES PENAIS COMUNS e nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE:

    - Ministros de Estado ressalvados os crimes conexos (art. 52, I);

    - Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, ressalvados os crimes conexos (art. 52, I);

    - Membros dos Tribunais Superiores;

    - Membros do TCU;

    - Chefes de missão diplomática de caráter permanente.


  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;   
     

  • Alternativa correta: “B” (responde a todas as alternativas): a questão se resolve com um único dispositivo constitucional. De acordo com o art. 102, I, “c”, da CF, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I (se conexas com infrações da mesma natureza praticada pelo Presidente ou Vice-Presidente da República, o julgamento compete privativamente ao Senado Federal), os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.

    Fonte: Livro Revisaço Analista e Técnico do TRT, Tomo 1, Editora Juspodivm, 6ª edição, Coordenação Henrique Correia, Autor Paulo Lépore.

  • Se for conexo o camarada é julgado pelo Senado.


ID
911614
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João é servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão no Tribunal Regional do Trabalho da 9a Região. João pretende aposentar-se do serviço público. Neste caso, aplicar-se-á o regime

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
  • Art. 40. § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

  • Ocupante exclusivamente de cargo em comissão-> Regime geral previdência social
    Ocupante de cargo efetivo (estatutário)--> regime de previdência de caráter contributivo e solidário
    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo
  • Servidor comissionado=RGPS
  • O artigo 40, parágrafo 13, da Constituição, embasa a resposta correta (letra A):

    Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
  • DOS SERVIDORES PÚBLICOS

    Art. 40, parágrafo 13 da CF

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)


    Reprodução fiel do parágrafo 13 do artigo 40 da CF para nunca mais esquecer! 


  • Embora a questão não tenha mencionado se João era efetivo comissionado ou puramente comissionado de livre nomeação exoneração, deu pra deduzir.

  • Art.38 CF

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

  • Os servidores ocupantes de cargo em COMISSÃO, desde que NÃO ocupem também cargo EFETIVO, submetem-se ao REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.

  • GAB A 

     

    SINTETIZANDO>

     

    A GLR QUE OCUPA EXCLUSIVAMENTE :

     

    CARGO EM COMISSÃO --> APLICA RGPS

    SERVIDOR TEMPORÁRIO --> APLICA RGPS

    EMPREGADO PÚBLICO --> APLICA RGPS

     

    *FUNÇÃO DE CONFIANÇA  --> NÃO APLICA RGPS. UMA VEZ QUE A MESMA PRESSUPÕE EXERCÍCIO DE CARGO EFETIVO, PUXANDO O REGIME PARA O TÃO SONHADO RPPS.  ( OLHA A PEGADINHA )

     

     

    Art.40.

     

    §13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

  • Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, bem como de cargo temporário ou emprego público, aplica-se o RGPS.

     

    Ocupante exclusivamente do cargo em comissão ----> aplica-se o RGPS.

    Ocupante de cargo temporário ----> aplica-se o RGPS.

    Ocupante de emprego público ----> aplica-se o RGPS.

     

    Ocupante de cargo público efetivo ----> aplica-se o RPPS (regime próprio de previdência social)

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.   

     

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.        
     


ID
911617
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, precisamente no artigo 84, prevê as competências privativas do Presidente da República. O mesmo dispositivo, no entanto, permite a delegação de algumas destas atribuições, desde que observados os limites traçados nas respectivas delegações. As autoridades públicas que poderão atuar por delegação do Presidente da República são

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.
    CF - Art. 84, Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:                                                  
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Dispor mediante decreto “autônomo” (força de lei) – Pode ser delegado (Ministros, PGR ou AGU).
    • Organização e funcionamentoda administração federal (não implicar aumento de R$, criação ou extinção de órgãos públicos).
    • Extinguir funções ou cargos públicos (vagos).
    Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário - Pode ser delegado (Ministros, PGR ou AGU).

    Prover e extinguir cargos (lei tem que autorizar) - Pode ser delegado (Ministros, PGR ou AGU).
  • Só para lembrar, toda competência privativa pode ser delegada, basta observar o parágrafo único após cada texto constitucional que verse sobre as competências privativas. Do modo como está no caput desta questão, parece uma contradição que haja delegação a uma competência privativa do Presidente da república, o que se percebe pela expressão "no entanto".
  • É o famoso DIP para o PAM:

    Decreto
    Indulto
    Prover cargos

    Procurador Geral
    Advogado gera da União
    Ministros de Estado

    Obs: o parágrafo único do art. 84 da CF, fala em delegação da primeira parte do inciso XXV, ou seja, somente prover os cargos e não extingui-los.
  • as atribuições privativas do Presidente da República podem ser delegadas aos Ministros de Estados, Procurador Geral da República e ao Advogado Geral da União, em alguns casos, quais sejam: - dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário e  prover os cargos públicos federais.
  • O artigo 84, parágrafo único, da Constituição, embasa a resposta correta (letra E):

    O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
  • GABARITO: E

    Em regra, as atribuições do Presidente da República são indelegáveis, só podendo ser exercidas pelo Chefe do Executivo ou por quem o substituir ou suceder. Entretanto, o parágrafo único do art. 84 permite que o Presidente delegue algumas atribuições aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União:

    I - Dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da Administração Federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos ou extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    II - Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    III - Prover os cargos públicos federais, na forma da lei.
  • E os Delegados em questão poderão:

    1. Por Decreto 2 coisas: dispor sobre a organização e funcionamento da adm. federal, SEM aumentar despesa, NEM criar ou extinguir ÓRGÃO público; extinguir funções ou cargos públicos qdo vagos
     2. Conceder indulto ou comutar pena; 
    3. Prover cargo público federal ( ficar ligado q. não cabe extinguir cargo público, somente qdo vagos)
  • Se a autoridade quem vai Delegar for do poder Executivo, logo o fará para membros do respectivo poder. 

    Questão de lógica na maioria das vezes ajudam, más existem exceções.
  • DEI PRO PAM (ui)


    O que pode ser delegado?


    -DEcreto autônomo

    -Indulto

    -PROver cargos públicos federais (extinguir não)


    Pra QUEM será delegado?


    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

  • Não é menosperezando a Banca FCC, mas as questões dela só servem para revisar conteúdo. A cespe dá show.

  • As questões da Cespe servem para interpretação.

    E as da FCC para literalidade da lei, principalmente as mais antigas.

    Se no caso o canditado realizar uma prova com a banca Consulplan, por exemplo, as questões da Cespe podem não ajudar muito. Fato este comprovado por muitos professores que indicam a resolução de exercícios da FCC.

    Cada banca tem seu estilo, cabe ao candidato escolher sabiamente por quais treinar.

  • GAB E

     

    PGR  /  AGU  /  ME

     

     

    QUESTÃO ANTIGA, AS DO ( TST ) BOTARAM  PRA MOER . .

  • Delegação de atribuições? 

     

    ME - Ministros de Estado

    PROCURA - Procurador Geral da República

    AGORA - Advogado Geral da União. 

  • Famoso PAM!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:    

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;   

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;     

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.     


ID
911620
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.
    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

  • Art. 38 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  • Letra A=Para todos os efeitos,exceto para promoção por merecimento...
  • O artigo 38, inciso IV, da Constituição, embasa a resposta correta (letra A):

    Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
  • Pra reforçar o conteúdo de estudo;
    lei 8.112/90, da linceça para atividade política;
    art. 86, caput

  • Para os que ficaram em dúvida entre a A e a B como eu fiquei, é só sacar que, se o servidor está afastado do cargo, como poderia ser medida a promoção por merecimento nesse cargo? 


    Gabarito A
  • Joanaa N como poderia ser medida a promoção por antiguidade se ele não está exercendo o cargo? Viu, as duas tem "lógica", por isso acabei indo na B.

  • Me parece tão surreal a lógica disso...não consigo compreender. Sempre fico achando que nao deveria contar para promoção por antiguidade, visto que ele passar o tempo de atividade eletiva longe das atividades do cargo, MAAAAS é o contrário...

  • Gabarito A:

    Em relação à lógica da promoção por merecimento não ser contada durante o período do mandato eletivo, ressalto que o legislador de 1988 buscou "evitar sanções ou premiações" a parlamentares afastados do seu cargo público anterior. O merecimento pressupõe uma análise do desempenho do servidor, que ficaria prejudicada ou contaminada pelo seu afastamento do cargo, ou mesmo pela sua atuação política parlamentar.

    Por outro lado não seria razoável penalizá-lo com a ausência da contagem do tempo por antiguidade, que em regra é meramente formal, não dependendo de nenhuma análise sobre a sua atuação funcional. Preenchido o requisito temporal, o servidor tem direito à promoção, lembrando ainda que o exercício de mandato eletivo é uma função pública.

  • Como q o cara vai ser aprovado por merecimento se ele está afastado?N tem como.

  • GABARITO A.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:      

             

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

  • IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


ID
911623
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos Tribunais e Juízes do Trabalho, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA. CF, Art. 111-A, II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
    B) CORRETA. CF, Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
    C) INCORRETA. CF, Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
    D) CORRETA. CF, Art. 115, § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
    E) CORRETA. CF, Art. 114, § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

    • GABARITO C. Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
    • a) as decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho terão efeito vinculante. CORRETA
    • Art. 111-A. § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
    • b) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. CORRETA.
    • Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
    • c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. ERRADO
    • Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
    • d) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. CORRETO
    • 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários;
    • e) em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. CORRETO
    • § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
    •  
  • (A) as decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho terão efeito vinculante. CORRETO Art. 111-A. § 2º II 

    (B) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. CORRETO Art. 112

    (C) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. ERRADO Art. 115. Nomeados pelo Presidente da República

    (D) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. CORRETO Art. 115 § 1º

    (E) em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. CORRETO Art. 114 § 3º.

  • Gabarito: Letra C (incorreta)

    São nomeados pelo Presidente da República.
  • Cuidado com o saber demais. Isso também avacalha pois completamos mentalmente a frase da opção por querer ganhar tempo em não lê-la completamente. 

  • ART 115. Os TRT´s compõem-se de ,no mínimo, sete juízes, recrutados quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.( CF/88 )

  • Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)

     

    A Vara do Trabalho é a primeira instância das ações de competência da Justiça do Trabalho, sendo competente para julgar conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho. Tais controvérsias chegam à Vara na forma de Reclamação Trabalhista. A Vara é composta por um Juiz do Trabalho titular e um Juiz do Trabalho substituto. (Fonte: http://www.tst.jus.br/web/acesso-a-informacao/varas-do-trabalho)

     

    O preenchimento se da por remoção de um juiz titular de outra jurisdição de 1ª instância, dentro de 15 dias ou por promoção na carreira (antiguidade alternada com merecimento), através de lista tríplice do TRT. Além disso, cabe ressaltar que a Justiça do Trabalho não está dividida por entrâncias.

     

    A expressão "JUÍZO singular" representa o órgão judicial de primeira instância. Na área trabalhista, tal órgão é formado pelo Juiz do Trabalho. O Juiz do Trabalho decide as questões judiciais por decisão singular, ou seja, decisão tomada por uma única pessoa: o próprio juiz, na sentença.

     

    O Poder Judiciário é formado por uma estrutura organizada em "4 níveis": o primeiro nível (primeiro degrau) corresponde à primeira instância. Nesse nível, o juízo singular exerce sua "jurisdição", isto é, sua competência judicial, numa dada área geográfica.

     

    Na segunda instância encontram-se os Tribunais Regionais; na área trabalhista, os Tribunais Regionais do Trabalho. Na instância superior vamos encontrar os tribunais superiores, em especial, no caso, o TST. Finalmente, no último "degrau" da organização judiciária, temos o Supremo Tribunal Federal.

     

    Da segunda instância para cima, temos o chamado "juízo coletivo", isso porque as decisões de mérito são tomadas por um colegiado, vale dizer, por um grupo de magistrados, num "acórdão". O acórdão não é a única forma de decidir nos tribunais, mas a mais comum.

     

    CF/88. Art 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

     

     Onde não houver Varas do Trabalho, a ação poderá ser ajuizada na justiça comum. Caso o reclamante não fique satisfeito com a sentença proferida pelo juiz de direto da justiça comum, encaminhará o recurso para Tribunal Regional do Trabalho que abrange a cidade da qual a ação foi ajuizada.

     

    Súmula nº 10 do STJ - Instalada a Junta de Conciliação e Julgamento (leia-se: Vara do Trabalho), cessa a competência do Juiz de Direito em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas.

  • Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho:

     

    --- > compõem-se de, no mínimo, 7 (sete) juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e

     

    Requisitos para o cargo:

     

    --- > ser brasileiro nato ou naturalizado;

     

    --- > Investidura: nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 (trinta) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos,

     

    ... sendo

     

     I – 1/5 (um quinto):

     

    --- > dentre advogados com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 (dez) anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94 (Ou seja: mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes);

     

    II - os demais (4/5), mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

     

    Os juízes que compõe o TRT são escolhidos: 1/5 oriundos do MPT e OAB (quinto constitucional) e 4/5 escolhidos através da promoção na carreira, seja por antiguidade, seja por merecimento.

     

    Obs.: Apenas os TRT’s, TST, TRF’s e TJ’s escolhem seus membros pelo quinto constitucional e o STJ utiliza o terço constitucional.

     

    § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho (TRT's)  instalarão a Justiça Itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    Observe que, a Justiça Itinerante instaladas pelos TRT's trata-se de uma imposição constitucional. Portanto, não existe a necessidade de instalação de um TRT na capital de cada Estado e DF.

     

    § 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras Regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    O §2º faculta aos TRT's atuarem descentralizadamente, através de Câmaras Regionais. Assegurando o pleno acesso do jurisdicionado à justiça.

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 

    b) CERTO: Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

    c) ERRADO: Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    d) CERTO: Art. 115, § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

    e) CERTO: Art. 114, § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

  • Art. 115 da CF Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.

    >>>Veja que, nos Tribunais recursais (TRF, TRE, TRT, TJ), não há de se falar em aprovação por maioria absoluta pelo Senado Federal.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:    

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Judiciário e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) as decisões do Conselho Superior da Justiça do Trabalho terão efeito vinculante.

    Correto. Aplicação do art. 111-A, § 2º, II, CF: Art. 111-A, § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:  II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

    b) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-las aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

    Correto. Aplicação do art. 112, CF: Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.   

    c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Quem nomeia, na verdade, é o Presidente da República. Aplicação do art. 115, caput, CF: Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 

    d) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

    Correto. Aplicação do art. 115, § 1º, CF: Art. 115, § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.    

    e) em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

    Correto. Aplicação do art. 114, § 3º, CF: Art. 114, § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.  

    Gabarito: C


ID
911626
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sociedade de economia mista controlada pelo Estado, prestadora de serviço público de transporte de passageiros, instaurou licitação, na modalidade concorrência e do tipo menor preço, para aquisição de uma grande quantidade de trens, admitindo a participação dos licitantes em consórcios. Apenas 2 (dois) consórcios foram habilitados, porém apresentaram proposta de preço com valor global muito acima do estabelecido no orçamento de referência da Administração. Diante de tal situação, de acordo com as disposições da Lei no 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93:
    Art. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
  • Apenas complementando o comentário do colega acima:
    LEI 8.666/93, ART. 48: Serão desclassificadas:
    II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis (...)
    Par. 3o. Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
  • Complementando as explicações dos colegas: alternativa "d".
  • Para auxílio... ESCOIMAR significa livrar de defeitos, falhas, multas. No caso em questão seria ...reapresentar as propostas livres das falhas que motivaram a desclassificação.
  • Quanto à alternativa E:
    a alternativa fala em ANULAR e, cf. art. 49:
    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    LOGO, anular é em caso de ILEGALIDADE. Não houve ilegalidade, pelo que descabe falar em anulação.
  • Né por nada não, mas os comentários desse mergulhador são péssimos, puxa vida. Já tentei bloquear mas eles ainda aparecem. Não resisti.
  • Também bloqueei os comentários do mergulhador mas eles continuam aparecendo!!!!
  • Serão declassificadas  as propostas :

    = QUE NÃO ATEDEM O ATO DE CONVOCATÓRIO DE  CONVOCAÇÃO
    =AS PROPOSTAS COM VALOR GLOBAL SUPERIOR  AO LIMITE  ESTABELECIDO OU COM OS PREÇOS MANIFESTADOS INEQUIVIEIS.

     QUNADO TODOS OS LICITANTES FOREM INABILIDADOS OU TODAS AS PROPOSTAS FOREM DESCLASSIFICADAS, A ADMINISTRAÇAO PODERÁ FIXAR AOS LICITANTES O PRAZO DE 8 DIAS UTEIS PARA APRESENTAÇAO DE NOVA DOCUMENTAÇAO OU DE OUTRAS PROPOSTAS ESCOIMADAS DAS CAUSAS, FACULDADE, O CASO DE CONVITE, A REDUÇAO DESTE PRAZO PARA TRES DIAS UTEIS.
  • só complementaria dizendo atentar-se as expressoes anular como disse o nosso colega, e o deve e pode.

    realmente nao se tratam de anulacao pois nao há ilegalidade, mas acredito ser possivel a revogacao nesse caso. Logo, cuidado qdo a FCC utiliza a expressao DEVE uma vez que o proprio art. 48 diz PODERÁ conceder prazo para novas propostas. 

    A unica exigencia da Adm. proceder assim é no caso de dispensa de licitacao conforme art 24, inc VII, uma vez que este artigo exige a adoçao de tal providencia para, persisintido a situacao, poder dispensar a licitaçao e adjudicar diretamente. 

    Logo, acredito nao ser uma obrigacao da Adm dar novo prazo aos desclassificados (apesar de com ctz o TCU recomendar que o adm. tente sempre aproveitar o certame) 
  • O caso em tela configura a Licitação Fracassada. Nela, há Interessados, mas não são selecionados devido a inabilitação ou desclassificação da proposta, podendo a Administração fixar um prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou proposta.
  • Essa é uma hipótese de licitação fracassada que será licitação dispensável (art.24, VII lei 8.666/93)

    porque as propostas apresentarem preços manifestadamente superiores.

  • A questão é resolvida combinando-se os artigos 24 inc. VII e 48 parágrafo 3 da 8.666.


    Saliento que o erro d alternativa "E" na minha opnião, trata-se da possibilidade da Administração OPTAR pela anulação ou abertura de novo prazo.

    O que se verifica na Lei é que deve-se abrir o novo prazo de 8 dias úteis, sendo 3 dias úteis no convite e caso não haja  propostas que atendam aos anseios da Administração, essa se encaixará como sendo DISPENSÁVEL.

  • Conferir art. 48, [] 3º: "Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas (...) o prazo de oitos dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis". 

  • Atenção:

    Anular    -  O Ato é ilegal, passível de "Anulação" ou "Convalidação", se for o caso.

    Revogar - O Ato é legal, porém pode ser "Revogado", por mérito(conveniência e oportunidade) para a Adm. Pública, sempre motivado em prol de maior interesse da Adm Pública, fazendo valer o "atributo do ato administrativo"(Imperatividade).

    Abç

  • Trata-se de licitação FRACASSADA, que é hipótese de licitação DISPENSÁVEL (art. 24,VII).

    Porém antes da dispensa da licitação, é facultado a Administração dar nova oportunidade aos licitantes, concedendo 08 dias úteis para apresentação de novas propostas (sendo facultado para CONVITE, 03 dias uteis) -(art. 48,§ 3º)

  • Art. 48.  Serão desclassificadas:

    I - as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação;

    II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexeqüiveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação.  

    § 1º  Para os efeitos do disposto no inciso II deste artigo consideram-se manifestamente inexeqüíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:  

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

    DEUS NA FRENTE SEMPRE !!!!

     

  • Art. 48 da Lei nº 8.666/93: Serão desclassificadas:

     

    II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação.

     

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.


ID
911629
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Saulo, ocupante de cargo efetivo do Poder Executivo federal, foi informado que seu cargo fora deslocado para outro órgão da Administração direta federal, no qual deveria passar a atuar. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, trata-se do instituto da

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C.

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,  observados os seguintes preceitos: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            I - interesse da administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - equivalência de vencimentos; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III - manutenção da essência das atribuições do cargo; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 4o  O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • "É importante notar que a redistribuição somente existe ex officio. Não seria nada razoável cogitar a possibilidade de um servidor pedir para o seu cargo ser deslocado para outro órgão ou entidade!
    A redistribuição é uma técnica que permite à administração adequar seus quadros de cargos às reais necessidades de serviço de seus órgãos ou entidades. Permite, também, o remanejamento de cargos nas hipóteses de extinção ou criação de órgãos ou entidades. Em suma, a redistribuição confere um certo grau de mobilidade ou de flexibilização à administração na organização de seus recursos, sendo uma possibilidade importante, tendo em vista a rigidez decorrente de regras como a estabilidade dos servidores públicos (a administração não pode simplesmente exonerar todos os servidores de um órgão quando o extingue, como ocorre nas empresas na iniciativa privada)." Direito Administrativo Descomplicado - MA e VP
  • Como falaram da redistribuição, falar da remoção.
    Lei 8.112/1990         Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
    Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; 
            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
  • Para facilitar:

    Remoção é o deslocamento do servidor.
    Redistribuição é o deslocamento do cargo.
  • Como a colega disse a redistribuição é o deslocamento do cargo DENTRO DO MESMO PODER e o servidor pode ou não acompanhar  - a critério da administração.
  • O artigo 37, inciso III da lei 8.112, embasa a resposta correta (letra C):

    Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

    III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
  • REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO
    As vezes na hora da prova ficamos nervosos e podemos acabar nos confundindo com os
    conceitos de REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO. Então fica uma dica que parece boba mas 
    na hora do nervoso pode ajudar muito.
    REMOÇÃO: DESLOCAMENTO DO SERVIDOR, OU SEJA DO " MOÇO".
    REDISTRIBUIÇÃO: DESLOCAMENTO DO CARGO.

  • Só para complementar...

    Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade,
    extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável que
    não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu
    adequado aproveitamento. O servidor que não for redistribuído ou
    colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade
    do órgão central de pessoal e ter exercício provisório, em outro órgão
    ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
  • REMOÇÃO -------- SERVIDOR ----- POR OFÍCIO OU PEDIDO.

    REDISTRIBUIÇÃO---------- CARGO------ EX OFFÍCIO
  • Gabarito. C.

    Art.37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, I outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:

    III- manutenção da essência das atribuições

  • Seção II

    Da Redistribuição

      Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,  observados os seguintes preceitos:(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      I - interesse da administração;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      II - equivalência de vencimentos;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      III - manutenção da essência das atribuições do cargo;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 4o O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • F- a) remoção, que somente pode ocorrer de ofício por inequívoca necessidade de serviço e observada a equivalência de vencimentos.

    Qd há deslocamento do CARGO, conforme trás o enunciado da questão, trata-se de hipótese de REDISTRIBUIÇÃO, e não de remoção! O restante do enunciado da alternativa está correto.

    F- b) remoção de ofício, que pressupõe, entre outros requisitos, o mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional.

    Trata-se de hipótese de redistribuição, e não de remoção! O restante do enunciado da alternativa está correto. - art. 37, caput e inc. V, L.8.112


    CERTO c) redistribuição, que pressupõe, entre outros requisitos, a manutenção da essência das atribuições do cargo. =ART. 37, III, L. 8.112


    F- d) redistribuição, que, todavia, somente pode ser aplicada em relação a cargos vagos, assegurando a Saulo o direito de permanecer no órgão de origem.

    A redistribuição se aplica tanto p/ cargos ocupados qto p/ cargos vagos, e com a distribuição o servidor não permanecerá no órgão de origem, pois seu cargo será deslocado p/ outro órgão ou entidade. - art. 37, caput, L.8.112.



    F- e) redistribuição do servidor, que pode ser a pedido ou de ofício, pressupondo, entre outros requisitos, a compatibilidade de atribuições.

    A redistribuição não é do servidor, mas sim do CARGO. A redistribuição só se dá de ofício, não pode ocorrer a pedido. Nesse sentido: "É importante notar que a redistribuição somente existe ex officio. Não seria nada razoável cogitar a possibilidade de um servidor pedir p/ o seu cargo ser deslocado p/ outro órgão ou entidade" Livro Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.Qd há redistribuição do cargo p/ um outro órgão ou entidade do msm Poder, há de fato o requisito da compatibilidade de atribuições conforme inc. III do art. 37, L.8.112. 


    Art. 37, L. 8.112 - Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os ss. preceitos:

    I - interesse da administração;

    II - equivalência de vencimentos;

    III - manutenção da essência das atribuições do cargo;

    IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

    V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

    VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.


  • Não confundir romoção com redistribuição.

    A remoção é deslocamento do servidor, pode ser de ofício ou a pedido, no âmbito do mesmo quadro de pessoal, com ou sem mudança de sede.

    Redistribuição ocorre com o deslocamento do cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago para outra órgão ou entidade do mesmo poder.

  • Remoção Deslocamento do servidor De ofício ou a pedido

     

    Redistribuição Deslocamento do cargo Sempre de ofício

  • Se vc assistir a essas aulas vai entender tudo:
    Aula 1 Remoção:
    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE
    Aula 2 Redistribuição
    https://youtu.be/VAG1Z_eUh-E
    Aula 3 Substituição
    https://youtu.be/L4stCF4duX0

  • A redistribuição é o deslocamento do cargo efetivo, provido ou vago, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Aqui, é o cargo que vai e, se estiver ocupado, leva o servidor junto. A redistribuição só ocorre de ofício e é feita para ajustar a lotação e a força de trabalho às necessidades do serviço, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.

     

    Devem ser observados os seguintes preceitos:

     

    - interesse da Administração;

     

    - equivalência de vencimentos;

     

    - manutenção da essência das atribuições do cargo;

     

    - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;

     

    - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;

     

    - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade;

     

    - com prévia apreciação do órgão central do SIPEC.

     

     

     

    Remoção: Deslocamento do servidor

     

    De ofício ou a pedido

     

    Dentro do mesmo quadro

     

    Com ou sem mudança de sede

     

    Redistribuição: Deslocamento do cargo

     

    Sempre de ofício

     

    Para órgão ou entidade do mesmo Poder

     

    Mediante prévia aprovação do órgão SIPEC.

  • Deslocamento DO SERVIDOR ---> remoção

    >>> de ofício

    >>> a pedido (a critério da Adm)

    >>> a pedido (independentemente do critério da Adm)



    Deslocamento DO CARGO ---> redistribuição

    >>> somente de ofício

     


ID
911632
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Celso, servidor público federal, usou, em proveito próprio, veículo de propriedade do órgão público em que atua e autorizou Paulo, comerciante amigo seu, a residir, gratuitamente, em imóvel público desocupado do qual possuía as chaves. De acordo com a Lei no 8.429/92,

Alternativas
Comentários
  • Letra "A".

    Lei 8429/92:
    Art. 2° Reputa-se
    agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    (...)
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;
  • Alternativa: A

    No julgamento do REsp 980.706, o ministro Luiz Fux (atualmente no Supremo Tribunal Federal) lembrou que, de acordo com a jurisprudência do STJ, o elemento subjetivo é essencial para a caracterização da improbidade administrativa, que está associada à noção de desonestidade, de má-fé do agente público. “Somente em hipóteses excepcionais, por força de inequívoca disposição legal, é que se admite a sua configuração por ato culposo (artigo 10 da Lei 8.429)”, ressalvou o ministro.

    O artigo 1º da Lei 8.429 afirma que a improbidade administrativa pode ser praticada por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de empresa incorporada ao patrimônio público, entre outras. 

    O artigo 2º define que agente público é “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função” nas entidades mencionadas no artigo 1º. 

    O artigo 3º estabelece que as disposições da lei são aplicáveis também a quem, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Fonte: 
    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=103422
  • Os artigos 3º e 21 inciso I da lei 8.429 embasam a resposta correta (letra A):

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    ...

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • Os atos de Celso e Paulo incorrem em enriquecimento ilícito:
     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
  • Complementando:

    Erro da Letra "E".

    A conduta de Celso está tipificada nos arts. 9º, IV, e 10, II, da LIA. Somente no primeiro caso precisa do dolo para caracetrizar o ato de improbidade. O segundo basta a culpa.


     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

           II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 

     


     

  • Conforme questão acima, Celso cometeu enriquecimento ilícito ( art. 9º., IV, lei 8429/92) e Paulo, prejuízo ao erário ( art. 10, II). Em ambos ilícitos a aplicação das sanções previstas na Lei de improbidade, independem do efetivo dano ao erário, sendo que o enriquecimento ilícito e a violação de princípios exigem a presença do dolo e culpa, enquanto que no dano ao erário, basta a forma culposa.


    Fonte: Direito Administrativo ( ED. RT, 4ª. edição-Flávia Moura Andrade)
  • Não, Milena, você se enganou.
     
    Art. 10, Lei 9784. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • Ué, se o art. 10 define os atos que causam prejuízo ao erário como: aquele que causa lesão ao erário..., como dizer que a conduta de Paulo (praticante do mesmo), independe de prejuízo ao erário?

    Podem me explicar? Não entendi...

  • Celso (servidor) : Condutas: 1) Usou veículo órgão público - Enriquecimento ilícito -  Art. 9, IV, LIA;   2) Autorizou Paulo a residir imóvel público - Prejuízo ao erário - Art. 10, II, LIA  
                                                       
    Paulo (amiguinho servidor): Conduta: A questão não fala se ele chegou a residir, só menciona que Celso o autorizou a residir. Assim, caso Paulo tenha residido (alguém duvida?), pode ser enquadrado no Art.9, XII - Enriquecimento ilícito c/c Art.3 ambos da LIA.  

    É por conta de não ter sido claro, que o examinador colocou no gabarito como sendo possível a conduta de ambos como ato de improbidade administrativa (sem especificar as espécies), independentemente de prejuízo ao erário.

    As condutas dos arts. 9 e 11, conquanto não causem prejuízo ao erário, são atos de improbidade adminstrativa, por isso o independentemente de prejuízo ao erário na resposta.   
  • A primeira conduta praticada pelo Celso é caso de improbidade por enriquecimento ilícito (art 9 XII). Já a segunda conduta do servidor, a principio, é tipificada como ato de improbidade que gera prejuízo ao erário (art. 10, inciso II). Contudo, como a questão afirma  q o imóvel estava desocupado, entende-se q o ato n gerou prejuízo ao erárario, desclassificando-o para improbidade q atenta contra os princípios da adm. pública. Já a conduta do particular, caso ele efetivamente tenha residido no imóvel, pode ser tb tipificada como enriquecimento ilícito (art. 9, XII)

    Conclui-se, assim, que sempre que uma conduta estiver elencada no rol exemplificativo da lei 8429-92 como ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, mas não ocorrer efetivo dano, o ato será desclassificado para improbidade que atenta contra os pricípios da adm. pública-o qual independe de prejuízo-, conforme entendimento da banca. 

    Atos que importam ENRIQUECIMENTO ÍLICITO ou atentem contra PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -> Independem de efetivo dano ou prejuízo

    Atos que casam PREJUÍZO AO ERÁRIO -> somente se caracterizam mediante ocorrência de efetivo dano. Caso este não ocorra, pode configurar-se ato de improbidade que atenta contra princípios da adm.
  • Antes da Juliana a Christini havia dito! O Celso responde por improbidade na modalidade henriquecimento ilicito e prejuízo ao erário, o primeiro depende de dolo e o segundo dolo ou culpa. Já o Paulo tb responde por improbidade em concurso com o agente publico, já que sabia da condição do servidor federal. 
  • Celso - conduta 1: usar veículo público em proveito próprio - enriquecimento ilícito. 
               conduta 2: permitir que paulo utilize bem público sem as devidas formaldiades legais ou permitir, facilitar ou concorrer para enriqeucimento ilícito de terceiro. - prejuízo ao erário.

    Paulo - conduta: usar, em proveito próprio, bens do acervo patrimonial público.- enriquecimento ilícito.


    Pergunto: na conduta nº 2 de Celso não é exigido o prejuízo ao erário? Creio que sim:


    STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1233502 MG 2011/0012431-7 (STJ)

    Data de publicação: 23/08/2012
    Ementa: ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEI N. 8.429 /1992. ART. 10. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE EFETIVO PREJUÍZO AO ERÁRIO.AUSÊNCIA DEFATO TÍPICO. RECURSO IMPROVIDO. - O STJ entende que, para a configuração dos atos de improbidade administrativa, previstos no art. 10 da Lei n. 8.429 /1992, exige-sea presença do efetivo dano ao erário (critério objetivo) e, ao menos, culpa (elemento subjetivo). - Não caracterizado o efetivo prejuízo aoerário, ausente o própriofato típico.Recurso conhecido e improvido.


    Assim sendo, a afirmação de que não é necessário prejuízo ao erário nas condutas dos sujeitos está errada, tendo como parâmetro a conduta 2 de Celso.
    O que vcs acham?
  •  rodrigo machado ,
    A questão não está errada ao afirmar q a conduta de ambos pode ser caracterizada como improbidade adm., ainda q a 2ª conduta do Celso, a principio, seja caracterizada como prejuízo ao erário e, como tal, se sujeite a efetiva ocorrência de dano. Isso pq, a conduta do agente, no caso de inexistir o efetivo dano ao erário, não deixa de ser um ato de improbidade, mas apenas é desclassificada para conduta q atenta contra os princípios adm- a qual prescinde do efetivo dano, tal como dito pela resposta.
  • lembrando que mesmo as condutas do artigo 9º podem causar dano ao erario gente!

    vejam art 12, I: sancao de ressarcimento do dano QUANDO HOUVER.



    e esse STF é f... né! Vem com umas coisas que nao estao previstas na lei:

    - lei exigiu dano apenas para o ressarcimento;

    - disse que pode ser tanto dolo com culpa.

    STJ:

    As duas Turmas da 1ª Seção já se pronunciaram no sentido de que o elemento subjetivo é essencial à configuração da improbidade: exige-se dolo para que se configure as hipóteses típicas dos artigos 9º e 11 da Lei 8.429⁄92, ou pelo menos culpa, nas hipóteses do art. 10. Nesse sentido, os seguintes precedentes: REsp 805080⁄SP, 1ª T., Min. Denise Arruda, DJe de 06⁄08⁄2009; REsp 804052⁄MG, 2ª T., Min. Eliana Calmon, DJe de 18⁄11⁄2008; REsp 842428⁄ES, 2ª T., Min. Eliana Calmon, DJ de 21⁄05⁄2007; REsp 1.054.843⁄SP, 1ª T., Min. Teori Albino Zavascki, DJe de 23⁄03⁄2009
  • Notícia de 08/01/2013 - 

    STF julgará se Lei de Improbidade se aplica a prefeitos

    A possibilidade de processamento e julgamento de prefeitos, por atos de improbidade administrativa, com fundamento na Lei 8.429/92 será decidida pelo Supremo Tribunal Federal. A repercussão geral da questão constitucional foi reconhecida por meio do Plenário Virtual da corte.

    Na origem, trata-se de Ação Civil Pública por ato de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Federal contra ex-prefeito de Eldorado dos Carajás (PA) sob alegação de aplicação indevida e desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A sentença de procedência dos pedidos formulados da ação foi mantida em acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para condenar o ex-prefeito nas sanções dos artigos 9º, incisos X e XI; 10 e 11, inciso I, da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa).

    No Supremo, o recorrente sustenta, em síntese, ter ocorrido bis in idem porque as condutas atribuídas a ele devem ser julgadas somente com base na Lei de Responsabilidade (Decreto-Lei 201/67), não se submetendo os agentes políticos à Lei de Improbidade. Ele alega, ainda, ofensa aos artigos 5º, inciso II, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal.

    Ao inadmitir a remessa do RE ao Supremo, a decisão do TRF-1 assentou que, no julgamento da Reclamação 2.138, o STF decidiu haver distinção entre o regime de responsabilidade dos agentes políticos e o regime dos demais agentes públicos. À época, os ministros o Supremo entenderam que os agentes políticos, por serem regidos por normas especiais de responsabilidade, não respondem por improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenas por crime de responsabilidade em ação que somente pode ser proposta perante a Corte, nos termos do artigo 102, inciso I, alínea c, da Constituição Federal.

    No entanto, o TRF-1 ressaltou que a decisão do STF não tem efeito vinculante nem eficácia erga omnes, ou seja, não se estende a quem não foi parte naquele processo, uma vez que não tem os mesmos efeitos das ações constitucionais de controle concentrado de constitucionalidade [ADIs, ADCs, ADPFs]. 

    Ao reconhecer repercussão geral sobre o presente tema constitucional, os ministros do Supremo, por meio de votação  no Plenário Virtual, salientaram que as causas versam sobre autoridades públicas diferentes (ministros de Estado e prefeitos), normas específicas de regência dos crimes de responsabilidade (Lei 1.079/50 e Decreto-Lei 201/67) e regramento constitucional próprio de cada autoridade. Também acrescentaram que têm sido frequentes na Corte recursos acerca da mesma matéria, que apresenta interesse político e social. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-jan-08/supremo-decidira-lei-improbidade-aplica-prefeitos

  • Sobre a aplicabilidade ou não da lei improbidade aos agentes políticos:

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-aplicabilidade-da-lei-de-improbidade-administrativa-aos-agentes-politicos,36497.html

    Sugiro a leitura, ao menos, das considerações finais. Recomendo também ler o posicionamento (que foi voto vencido) do Min. Joaquim Barbosa, no sentido de que as leis de improbidade e de crime de responsabilidade deveriam ser aplicadas cumulativamente aos agentes políticos. 

    Lembrando aos colegas que formar uma opinião sobre o que se estuda é uma ótima forma de memorizar a matéria, além de ajudar a desenvolver o necessário juízo crítico. Nessa toada, basta comparar as penas da lei de improbidade com as do crime de responsabilidade. As únicas penas aplicáveis neste último caso são a perda do cargo e a inabilitação para o exercício de função pública por 8 anos. Parece pouco equânime, não?


  • Concordo com o raciocínio do Rodrigo Machado. As condutas de Celso se enquadram no art.9º,XII(enriquecimento ilícito)e art.10,II(prejuízo ao erário)e esta última conduta exige o elemento do efetivo prejuízo ao erário para se configurar a improbidade. De modo que a alternativa a) não pode ser considerada certa.
  • Concordo com o raciocínio do Rodrigo Machado. As condutas de Celso se enquadram no art.9º,XII(enriquecimento ilícito)e art.10,II(prejuízo ao erário)e esta última conduta exige o elemento do efetivo prejuízo ao erário para se configurar a improbidade. De modo que a alternativa a) não pode ser considerada certa.
  • Pessoal que está com dúvida : o caput do artigo 10 da lei 8.429 responde a questão e deixa a letra a) correta.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

      Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


  • É evidente que a conduta de Paulo caracteriza ato de improbidade administrativa.

    Creio que a dúvida(pelo menos a  minha) é a respeito do prejuízo ao erário.

    A alternativa "a", está correta, pois para a caracterização do ato de improbidade independe de prejuízo ao erário, mas para

    aplicação de sanção(no caso do artigo 9 ), é necessário haver prejuízo ao erário.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;(Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

     II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou peloTribunal ou Conselho de Contas.




    Isso que entendi.

    Se estiver enganado, por favor, fiquem a vontade.

    Bom estudo a todos.

  • A APLICAÇÃO DA LEI INDEPENDE 

    1)Ocorrência de dano.                                                                                                                                                                               
    2)Aprovação das contas pelos conselhos ou tribunais.                                                                                                                            
    Gabarito : A

  • O erro da opção E está exatamente em enquadrar o ato de improbidade como unicamente doloso, considerando que prejuízo ao erário não cabe na citação(podendo ser doloso ou culposo), mas foi um dos atos de improbidade. Restando, tão somente, a opção A que faz um apanhado das espécies de improbiadade. Portanto, nem todos os atos de improbidade dependem de prejuízo ao erário para serem enquadrados como tal

  • letra A.

    Ambos são casos de improbidade adm.

    no caso de Celso é enriquecimento ilícito, pois deixou de usar o seu próprio carro para "gastar" o veículo da adm, ou seja, se beneficiou com  isso financeiramente.   ex: se ele pega o carro e faz uma viagem de 300 km, então ele economizou o pneu do carro dele, certo? Este que ficou em casa parado. Logo, influenciou positivamente no bolso.

    Ademais, vejam o inciso IV do paragrafo 9 (enriquecimento ilícito) da lei 8429: utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material ...

    o segundo caso é prejuízo ao erário, pois Celso não ganhou din din, mas deu prejuízo ao erário.


    bons estudos

  • DICA:

    "IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA"

                                           Premissa                        Suspensão do Direitos Políticos       Proibição de Contratar com ADM PUBLICA

    Enriquecimento Ilícito - Exige Dólo                                        De 8 a 10 anos                                                10 anos

    Prejuízo ao Erário      -  Exige Dolo ou Culpa                        De 5 a 8 anos                                                    5 anos 

    Ferir Princípios          -   Exige Dólo                                        De 3 a 5 anos                                                    3 anos

    Abç



  • A conduta de ambos caracteriza ato de improbidade, a 1ª enriquecimento ilícito e a 2ª dano ao erário. Para, no entanto, aplicar-se a sanção relativa a segunda conduta, dano ao erário, mister a efetiva ocorrência do dano (art.21, I, parte final, qdo excepciona).

  • o chato de estudar para concurso, ao analisar esse tipo de questao, percebemos que  levar realidade com "o Fantastico Mundo de Bobby"  das legislações jamais seremos aprovados

  • A presente questão cobrou conhecimento de artigo 21 - CAPÍTULO VI - Das Disposições Penais - que muitas vezes não estão previstas em alguns Editais...

  • Quando a questão abordar a nessidade ou não da efetiva ocorrência de dano, sempre observar o seu enunciado: se está pedindo conforme a lei ou não.

    Se estiver conforme a lei, como é o caso da questão em tela (de acordo com a Lei 8429/92), independe de dano, com base no art. 21,I da Lei.

    Se nada falar, lembrar do entendimento jurisprudencial dominante de que, nos casos de dano ao erário, há a necessidade do efetivo dano ao erário.

  • Celso - conduta 1: usar veículo público em proveito próprio - enriquecimento ilícito. 
               conduta 2: permitir que paulo utilize bem público sem as devidas formaldiades legais ou permitir, facilitar ou concorrer para enriqeucimento ilícito de terceiro. - prejuízo ao erário.

    Paulo - conduta: usar, em proveito próprio, bens do acervo patrimonial público.- enriquecimento ilícito.

     

    Celso responderá APENAS pelo crime mais grave (enriquecimento ilícito), por isso prescinde de efetivo prejuízo. 
     

  • Pessoal, tenho em minhas anotações a seguinte explicação (que, confesso, não me lembro de qual aula ou livro veio; acredito que do professor Mateus Carvalho):

     

    "O particular responderá na ação de improbidade pela conduta que o agente público praticou, mesmo que o particular tenha incorrido em outro tipo de ilícito administrativo que enseje improbidade (ex: se o agente cometer ato que cause dano ao erário, ainda que o particular cometa um ato que cause enriquecimento ilícito, ele será responsabilizado por "ato que causa prejuízo ao erário)".

     

    Mais alguém aprendeu assim? Porque se isso é certo, então nesse caso (da questão que respondemos) os dois só vão responder pro prejuízo ao erário; não respondendo o particular por enriquecimento ilícito.

  • Gustavo, 

     

    quem responde por enriquecimento é o servidor, que usou o carro do órgão em proveito próprio...o outro, junto com o servidor,  vai responder por lesão ao erário mesmo.

    Pelo STJ,n a segunda situação precisa comprovar o dano, mas para a Lei independe, por isso que é a A o gabarito certo.

     

    A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
            I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (OU SEJA, RESSARCIMENTO HÁ QUE SE COMPROVAR O DANO!!!)
            II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
     

  • Povo, cuidado, pelo amor de Deus!

    Tô vendo uma galeeeeeeera comentando e, pelo visto, curtindo comentários com conhecimentos e informações equivocadas!!!

    O particular SEMPRE responderá na ação de improbidade pela conduta que o agente público praticou!!!

    Paulo, no caso em análise, jamais responderia por enriquecimento ilícito, ainda que, de fato, tivesse obtido proveito patrimonial.

    No caso, Paulo responderia apenas por prejuízo ao erário e, obviamente, apenas se Celso, agente público, também tiver praticado a conduta. (o que aconteceu no caso).

  • GABARITO: A

    Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

     

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;
     


ID
911635
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Declarado o vencedor em procedimento licitatório na modalidade pregão, de acordo com as disposições da Lei no 10.520/2002,

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.50°02:

    Art 4º,

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • Gabarito D!!
    lei Art 4º,XVIII os demais licitantes poderão manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, apresentando as razões de recurso no prazo de 3 (três) dias.

  • O artigo 4º, inciso XVIII da lei 10.520, embasa a resposta correta (letra D):

    declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
  • correta D
  • Cabe ressaltar que o recurso é interposto imediatamente após a declaração do vencedor, sob pena de preclusão. Já as razões é que terão o prazo de 3 dias.
  • Talvez, para que consigamos gravar esses prazos com mais facilidade, lembremos que o pregão é uma modalidade que prima pela agilidade e simplicidade, justificando o prazo exíguo de contrarrazões, recurso e a o fato da apresentação imediata da impugnação. 
  • Art. 4º, XVIII, Lei 10.520/2002 - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
  • pessoal, se ja colocaram um justificativa pra que tantas outras iguais??? copia da lei ?????? agradeço mesmo pelo comentario do colega que falou da preclusão, foi muito valido e imedito diante das repetições.
  • Concorrência:
    - Pode-se impugnar o edital até o 5º dia útil (qualquer cidadão) anterior à data marcada para abertura dos envelopes ou até o 2º dia útil (licitantes).
    - Cabe recurso da decisão de habilitação/inabilitação, no prazo de 5 dias úteis (com efeito suspensivo).
    (SE TODOS OS LICITANTES FOREM INABILITADOS: 8 DIAS ÚTEIS PARA QUE SE ADEQUEM AO EDITAL)
    - Cabe recurso da classificação/julgamento das propostas: 5 dias úteis (com efeito suspensivo)
    (SE TODOS OS LICITANTES FOREM DESCLASSIFICADOS: 8 DIAS ÚTEIS PARA QUE SE ADEQUEM AO EDITAL)
    - Cabe recurso da não homologação/anulação/revogação da licitação, no prazo de 5 dias úteis (sem efeito suspensivo)

    Tomada de preços:
    Possui uma diferença essencial em relação à concorrência: não há fase de habilitação porque os licitantes já foram cadastrados (habilitação prévia)

    Convite (2-3):
    - Prazo para recurso: 2 dias úteis
    (SE TODOS OS LICITANTES FOREM DESCLASSIFICADOS: 3 DIAS ÚTEIS PARA QUE SE ADEQUEM AO EDITAL)

    Pregão:
    - Não há recurso entre as fases porque "o pregão não pode parar".
    - Só pode haver recurso ao final do pregão, o prazo é imediato. Se for manifestada (imediatamente) a intençãode recorrer, a Administração concederá prazo de 3 dias para razões de recurso.
  • Declarado o vencedor em procedimento licitatório na modalidade pregão, de acordo com as disposições da Lei 10.520/2002,
    a) apenas os licitantes que apresentaram proposta até 10% superior à do vencedor, poderão apresentar recurso, no prazo de 8 dias. Art 4, XVIII declarado o vencedor, qualquer licitante pode recorrer
    b) apenas o licitante classificado em segundo lugar poderá apresentar recurso, no prazo de 3 dias, assegurando-se o mesmo prazo para apresentação de contra-razões. Art 4, XVIII declarado o vencedor, qualquer licitante pode recorrer
    c) os demais licitantes não poderão apresentar recursos admitindo-se a impugnação por vício no procedimento, no prazo de 8 dias. podem apresentar recursos, misturou tudo para confundir. 8 dias é apresentação das propostas, não inferior a isso.
    d) os demais licitantes poderão manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, apresentando as razões de recurso no prazo de 3 dias. Art 4, XVIII
    e) os demais licitantes poderão manifestar a intenção de recorrer, cabendo ao pregoeiro, em face das razões apresentadas, conceder prazo de 3 a 8 dias para apresentação de contra-razões. Art 4, XVIII prazo de 3 dias
  • Resposta: letra D) de acordo com o art. 4º, Lei 10.520/2002, ou Lei do Pregão.

  • QUESTÕES COM PRAZO SEMPRE SÃO DIFICEIS, APENAS CAEM EM CONCURSO PARA ELIMINAR CANDIDATOS.

    NÃO TESTAM NADA, APENAS SUA CAPACIDADE DE DECORAR... LAMENTÁVEL

  • Calma marlon jose de oliveira, essas questões testam sim o conhecimento, pois só quem já leu várias e várias vezes essa lei vai assimilar esses prazos e quando chegar a prova não errará. Essa lei é muito extensa, se pra cada concurso que você fizer você der uma boa lida, você acaba, por osmoze, assimilando e para de errar esse tipo de questão.

  • Verdade, Renato. Estou estudando para concursos há menos de 1 ano e estava me dedicando muito à parte teórica. Levei bomba em umas provas e estou mudando de estratégia. Pelo jeito, só doses cavalares de exercício para resolver. E a L8666 é chata mesmo.

  • Na letra D, mesmo que o prazo estivesse escrito de forma correta ( apenas 3 dias), não existe o termo "cabe ao pregoeiro" na letra da lei, sendo assim, isso também tornaria falsa a assertiva; Tendo em vista o perfil do banca FCC.

    Bons estudos!
  • Quem será que classificas essas questões?? Noooooosssaaa! Encontro muitas classificações erradas. 

  • Apresentação das propostas=Não inferior a 8d úteis

    Recurso e Contrarrazões=3dias

    Prazo de validade das propostas=60d(se outro n for previsto no Edital).

  • Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediatamente, de forma motivada, a intenção de recorrer. Nessa situação, será concedido o prazo de três dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para apresentar contrarrazões em três dias, começando a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos, na forma do art. 4º, XVIII, da Lei nº 10.520/2000.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    FONTE: LEI N°10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.


ID
911638
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A União contratou, mediante procedimento licitatório, empresa para a construção de centro de pesquisa tecnológica. No curso da execução do contrato, constatou que seria necessária a modificação de algumas especificações técnicas, para melhor adequação aos seus objetivos. De acordo com as disposições da Lei no 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93:

    Art 65,

    § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • Não consigo encontrar o erro na afirmativa "a". Alguém pode me ajudar? Não seria o caso de aplicar o artigo 65,§1º?
  • Bem, Andréia, penso que a questão abordou a alteração unilateral qualitativa do contrato, isto é, a alteração do próprio projeto ou suas especificações. Nesse caso, autores como a Maria Silva di Pietro (q parece ser a preferida da FCC) entendem que somente as alterações quantitativas estão sujeitas aos limites de 25% ou 50%, referidos no art. 65, §1º, da Lei 8666 (veja que esse dispositivo menciona "o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais,...", enquanto a questão menciona necessária modificação de algumas especificações técnicas).
  • Andréia,
    também fiquei na dúvida quanto à assertiva "A".

    Acredito, porém, que o caso é de modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (ART. 65, INCISO I). À primeira vista, essa alteração unilateral não implicaria em modificação do valor contratual, em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto (INCISO II).
    OU SEJA: seria uma alteração qualitativa, mas não necessariamente quantitativa, daí não se poder presumir o limite para acréscimos e supressões previsto no par. 1o. O aludido par. 1o complementa o inciso II, e não o inciso I.
    Já a previsão de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro refere-se a qualquer alteração unilateral que gere aumento de encargos, o que se pode dar tanto por alteração técnica como por alteração quantitativa (note-se que o par. 6o não menciona acréscimos ou supressões).

    Art. 65. Os contratos regisdos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    I - unilateralmente pela Administração:
    a) quando houver modificação do projeto ou das especificação, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.
    Par. 1o. O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.
    Par. 6o. Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamente, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.
  • Prezados,

    A questão é o seguinte na alternativa A: para bens é 25% e para obras de engenharia é 50%.

    Att,
  • Alternativa E

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    I - unilateralmente pela Administração:
    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    a União poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo, por aditamento, o seu equilíbrio econômico-financeiro quando ocorra aumento dos encargos do contratado. (Evitando com isso, o enriquecimento ilicito e proprocionando equilibrio financeiro entre as partes).

    Fonte: 
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm.
  • Muito obrigada. Vocês são uns amores. :)
  • Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    I - unilateralmente pela Administração:
    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; (qualitativa)
    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; (quantitativa)
    • até 25% de acréscimo ou supressão na obras, serviços ou compras;
    • até 50% de acréscimo no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento.
  • Trecho da aula da Fernanda Marinela:
    "Alteração do contrato administrativo:
    art. 65.
     Alteração unilateral (cláusula exorbitante) e alteração bilateral (cláusula não exorbitante). 
    Alteração Unilateral:
     a) Especificações do projeto: alteração qualitativa. Ex. tipo de cerâmica numa obra;
     b) Valor do objeto: alteração quantitativa do objeto, em 25% para cima (acréscimos) ou para baixo (supressões). 
    - Quando for reforma de edifícios ou equipamentos: pode-se até 50% o acréscimo do contrato. É exceção. Supressão continua 25%."
  • Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;


    Tanto faz se é qualitativo ou quantitaivo. o enunciado de estar com o limite max. de 50%, pois NÃO SABEMOS se os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras ou reforma de edifício ou de equipamento
  • Andréia,

    A alternativa "A" está errada porque a redação se refere a encargos adicionais, como segue:

    "a União poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que os ENCARGOS ADICIONAIS para o contratado não ultrapassem 25% do valor original atualizado monetariamente". 

    Não é isso que o art. 65 estabelece. Segundo o parágrafo 1º desse dispositivo, o "contratado fica obrigado a aceitar os acréscimos e supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras até 25% do valor inicial atualizado do contrato (...)".

    E o parágrafo 6º ressalva que, em havendo alteração unilateral do contrato que aumento os ENCARGOS do contratado, a Administração fica obrigada a restabelecer o equilíbrio financeiro. 

    Como se pode observar, não há limitação quanto ao aumento dos ENCARGOS. 


  •  
    Quantitativa
     
       
    Supressão
     
    Acréscimo
     
    Obras, Serviços ou compras
     
     
    25%
     
    25%
     
    Reforma de Edifício ou de Equipamento
     
    25%
     
    50%
  • a) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que os encargos adicionais para o contratado não ultrapassem 25% do valor original atualizado monetariamente.
    ERRADO porque a questão trata de alteração qualitativa (especificações técnicas). Somente na alteração quantitativa há limite de 25% (regra geral) ou 50% (para mais, nos casos de reforma de edifício/equipamento; para menos o limite continua de 25%);

    b) somente será possível alterar o contrato por acordo entre as partes e desde que não provoque desequilíbrio econômico-financeiro.
    ERRADO. Aos contratos administrativos não se aplica integralmente o "pacta sunt servanda", pois a Administração pode alterar, unilateralmente, projeto ou valor (cláusulas regulamentares/de serviço ou execução). Atenção, pois não se pode alterar unilateralmente o objeto e nem as cláusulas econômico-financeiras (entendidas como aquelas que estabelecem relação entre remuneração e encargos do contratado);

    c) o contrato não poderá ser alterado, em face do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, cabendo a rescisão unilateral pela Administração.
    ERRADO. Como visto, poderá ser alterado.

    d) o contratado não estará obrigado a aceitar a modificação das especificações do objeto caso as mesmas ensejem aumento dos seus encargos, podendo rescindir o contrato.
    ERRADO. Deve ser sempre garantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, e o contratado NÃO pode rescindir o contrato unilateralmente;

    e) a União poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo, por aditamento, o seu equilíbrio econômico-financeiro quando ocorra aumento dos encargos do contratado.
    CORRETO.
     

  • Amigos, transcrevo aqui a análise das assertivas pelo Prof.º Augustinho Vicente Paludo.

    Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/93-provaanalistatrt-pr2013-admpub-e-orcamentoafolrf.html


    RESPOSTA – Alternativa E.

     

    Ressalvados os casos de contratação direta mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação, os contratos administrativos públicos celebrados com terceiros têm como antecedente o procedimento licitatório, regulado, principalmente, pela Lei nº 8.666/93.

    ...

    Como regra geral, o contrato deve ser executado de acordo com as cláusulas contratuais inicialmente pactuadas. As alterações, portanto, são exceções, ainda que amplamente possíveis, aceitas ou necessárias.

     

    As alterações contratuais são levadas a termo mediante aditamento contratual, comumente chamado de Termo Aditivo ou, eventualmente, pelo instituto do apostilamento. As alterações quantitativas admitem apenas alteração da quantidade contratada, enquanto que as qualitativas podem alterar características e atributos do objeto – desde que não o descaracterizem.

    ...

    De acordo com o art. 65 da Lei nº 8.666/93, os contratos administrativos podem ser alterados:

    àUnilateralmente pela Administração: quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; ou quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela Lei.

    ...

    A administração pública, não pode alterar unilateralmente as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos. Estas cláusulas dependem de prévia concordância do contratado e devem preservar o equilíbrio contratual.

    àPor acordo das partes ...” (Paludo, 2012).

     

    Portanto, a União pode alterar unilateralmente o contrato, desde que reestabeleça o equilíbrio econômico-financeiro quando ocorra aumento dos encargos do contratado.

  • Aditamento de contrato significa acrescentar informações suplementares a um determinado contrato, quando é necessário corrigir ou esclarecer alguma cláusula específica, ou ainda, complementar com novos dados em falta no contrato original.

    O aditamento de contrato é um instrumento legal utilizado para proceder a alteração de dados seja em contrato de trabalho, contrato de arrendamento, contrato de financiamento, contrato de compra e venda, entre outros. Os termos "aditamento de contrato" e "aditivo de contrato" possuem idêntico significado.

  • sobre a duvida da andreia (que era a mesma q a minha) segue outra questao da fcc que explica bem isso


    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/b682ce5a-1b

  • Segundo a própria FCC, na questão Q336509, a explicação à alternativa "a" é a que segue:

    "A mutabilidade que caracteriza o contrato administrativo expressa-se no aspecto quantitativo com limitações percentuais para acréscimos e supressões de obras, serviços ou compras, percentuais que não se aplicam quando se trata de análise de viabilidade de alteração qualitativa. "

    Ou seja:

    quantitativo = incidem os percentuais.

    qualitativo = não incidem os percentuais.
  • Para não confundir:

    Alteração por acordo das partes: quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento.

    Unilateralmente pela AP: quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

    Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 


  • GALERA- EU APRENDI QUE QUANDO SE TRATA DE OBRAS O PERCENTUAL SÓ PODE SER ACRESCIDO NUM LIMITE DE 50% DO VALOR DO CONTRATO MAS NÃO PODE SER SUPRIMIDO, AFINAL, QUANDO SE FALA EM OBRA SEMPRE GASTAMOS MAIS DO QUE CALCULAMOS INICIALMENTE. ART 65 PARG.1 MAS NO 65 ALÍNEA B DIZ QUE ACRÉSCIMO É DE 50% E SUPRESSÃO 25%

    ALGUÉM PODE ME DIZER O QUE VALE?


  • O "x" da questão está em sabermos diferenciar alterações contratuais qualitativas (que não se submetem a nenhum valor percentual) das quantitativas (que se submetem a determinados valores para supressão e acréscimo nas obras, serviços ou compras).
    Analisando o art. 65, I, a e b, da Lei 8.666/93, depreende-se que da alínea "a" temos a alteração qualitativa e na "b" a quantitativa, combinado com o disposto no §1º do mesmo artigo, in verbis: "§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Com esse conhecimento elimina-se a letra A de imediato. As demais alternativas já foram muito bem debatidas.

  • O primeiro aspecto a se destacar é "modificação de algumas especificações técnicas" que nos remete a alínea a) do inciso I do art. 65: 

    I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. A seguir, a situação nos remete ao §6º: "Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial." O limite de 25% apresentado no item A não se aplica ao presente caso pois refere-se apenas a alteração QUANTITATIVA. Na questão, houve alteração da especificação técnica - ALTERAÇÃO QUALITATIVA.

  • Pessoal, esta questão anterior da FCC responde as dúvidas sobre a letra A:

    Q336509 

    A mutabilidade que caracteriza o contrato administrativo,

      c) expressa-se no aspecto quantitativo com limitações percentuais para acréscimos e supressões de obras, serviços ou compras, percentuais que não se aplicam quando se trata de análise de viabilidade de alteração qualitativa.


  • Administração pode realizar unilateralmente a alteração qualitativa, mas a observância aos limites de acréscimo ou supressão não se aplicam.

  • Art 65 - § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • Linda questão!!

  • MODIFICAÇÕES CONTRATUAIS (Lei 8666 - art. 65)

     

    1) Unilateral: (61, I)

     

    a) qualitativa:

    - Modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quantitativa:

    - Modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto,

     

    2) Mediante acordo / bilateral: (61, II)

     

    - Substituir garantia;

    - Modificar o regime de execução da obra ou serviço, bem como o modo de fornecimento;

    - Modificar a forma de pagamento

    - Restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato;

  • Gab: E

    --

    "Temos entendido que somente as alterações quantitavas estão sujeitas aos limites de 25% ou 50%, referidos no artigo 65, § 1 º, da Lei nº 8 . 666, até porque o inciso I, "b" (que trata especificamente dessa hipótese de alteração) , faz expressa referência à modificação do valor contratual 'em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta lei'', não se encontrando a mesma referência no inciso I, "a'', que trata das alterações qualitativas." Di Pietro p. 281

     

    Alterações quantitativas: Modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto.

  • Eu odeio a FCC, onde já se viu cobrar um entendimento minoritário? Até o TCU entende que os limites legais se aplicam tanto às alterações qualitativas quanto quantitativas

  • HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO EM VIRTUDE DE ACORDO ENTRE AS PARTES:

    >>> Quando conveniente à substituição da garantia de execução;

    >>> Quando necessária à modificação do regime de execução;

    >>> Quando necessária à modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes;

    >>> Quando necessária à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.

    ALTERAÇÃO UNILATERAL EM TERMOS QUANTITATIVOS

    Em regra, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial do contrato.

    Já no caso particular de reforma de edifício ou equipamento, o limite é até 50% somente para acréscimos.


ID
911641
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a atuação da Administração pública:

I. suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar de licitação.

II. interdição de restaurante em face de risco à saúde pública.

III. edição de decreto contendo normas complementares para execução de lei.

A relação correta entre a atuação da Administração e o poder que a autoriza é

Alternativas
Comentários
  • Parabéns André pela iniciativa.

    Merece cinco estrelas. 
  • Realmente André, PARABÉNS! O mundo precisa de mais pessoas como você!!!!
    Luiz, o André GENTILMENTE cita as ALTERNATIVAS, NÃO SÃO IMAGENS!
  • colaborando com o colega andré,segue a resposta:

    I. suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar de licitação. 
    (poder dsciplinar)

    II. interdição de restaurante em face de risco à saúde pública.
    (poder de policía)

    III. edição de decreto contendo normas complementares para execução de lei. 
    (poder regulamentar/normativo)

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA:A
  • Gabarito: A (PODER DISCIPLINAR / PODER DE POLÍCIA / PODER REGULAMENTAR)

    I. suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar de licitação. 
    Resposta: Poder disciplinar.
    Atenção! Note que o particular foi contratado. Portanto, tem vínculo com a administração.

    Poder Disciplinar:
    Aplicar penalidade, sanção em razão e uma infração funcional. Decorre do poder hierárquico.
    Poder disciplinar é oriundo de uma infração funcional. Não atinge qualquer pessoa (particular), mas os que estão na intimidade da Administração, que estão no exercício de uma função pública.
    O poder disciplinar, em regra, é discricionário, segundo Hely Lopes Meireles: doutrina tradicional, clássica.
    Hoje, o poder disciplinar é, em regra, discricionário, mas não é sempre: doutrina moderna. A discricionariedade está presente na valoração da infração. A discricionariedade é limitada/restrita.
    Ex.: instauração de um processo contra o servidor público é ato vinculado, obrigatório, segundo a Lei nº 8112/1990; Diz a lei nº 8112/1990 que a ineficiência é uma infração. Se a infração for desvio de dinheiro, a punição é a demissão.
    Definir a infração é um ato discricionário, pois a lei apresenta conceitos vagos, necessitando de juízo de valores.
    Já, aplicar a pena é conduta vinculada.
    Logo, em regra, o poder disciplinar é discricionário, mas há a exceção, oportunidade em que ele é vinculado.

    II. interdição de restaurante em face de risco à saúde pública.
    Resposta: Poder de Polícia. 

    Poder de Polícia:
    Ferramenta através da qual o administrador pode restringir, limitar, frenar a atuação do particular em nome do interesse público. É a compatibilização de interesses. Significa arrumar interesse público X interesse privado para a busca do bem estar social.
    O poder de polícia pode ser: preventivo, fiscalizador e repressivo.
    Preventivo (proteção de regras ambientais e urbanísticas, como construção até x andares – prevenir dano ambiental, por exemplo); fiscalizador (verificar o atendimento de uma regra; radar fiscalizando velocidade; fiscal da vigilância sanitária); ou repressivo (aplicação de multa em caso de descumprimento, que irá punir, reprimir).
    Poder de polícia: não tem vínculo (relação) jurídico anterior com a Administração. Se houver, não é poder de polícia, como ex.: entre o contratante x Poder Público; a criança expulsa x a escola; o servidor exonerado e a Administração Pública.
    => Fundamento do poder de polícia:
    Supremacia geral: Atuação do poder público que independe de qualquer relação anterior, de qualquer vínculo anterior. Isto é exercício de poder de polícia. Ex.: controle de pesos e medidas; controle de medicamentos; controle alfandegário; controle de velocidade (...)
    Supremacia especial: se há vinculo jurídico (relação jurídica) anterior: é hipótese de supremacia especial. Não é caso de poder de polícia. Ex.: diretor de escola que pune aluno, matriculado na escola, que coloca bomba em banheiro; penalidades decorrente de contrato administrativo; contrato de merenda escolar – que não presta – o poder público pune a empresa.

    III. edição de decreto contendo normas complementares para execução de lei.
    Resposta: Poder regulamentar. 

    Poder Regulamentar:
    Serve para normatizar, regulamentar, disciplinar, complementar a previsão legal, buscando sua fiel execução. Ato que complementa a previsão legal, buscando a fiel execução da Lei.
    Exemplos de atos do exercício do poder regulamentar => regulamentos, portarias, resoluções, instruções normativas, deliberações, regimentos.
    Ex.: lei 10520/02 – pregão. Vem um decreto regulamentando o que é serviço comum.

    Fonte: aulas da Fernanda Marinela - LFG
  •  
    O GRANDE PROBLEMA DA QUESTÃO É O PRIMEIRO ÍTEM, POIS QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ESTABELECE CONTRATO COM TERCEIROS QUE ASSUMEM FUNÇÃO PÚBLICA, ESTES SE SUBMETEM AO PODER DISCIPLINAR.   CASO A ADVERSIDADE SEJA IGNORADA, PARTICIPAÇÃO DA "INICIATIVA PRIVADA", O QUE TEREMOS É UMA SITUAÇÃO DE EXERCÍCIO DE PODER DE POLÍCIA.


            OPODER DE POLÍCIA REPRESENTA A EFETIVAÇÃO DE UMA COERÇÃO EXTERNA DA "SOCIEDADE", E O PODER DISCIPLINAR UMA COERÇÃO INTERNA DE SEUS AGENTES E PRESTADORES.   OU SEJA, OS PRESTADORES MESMO QUE PRIVADOS DEIXAM DE SER OBJETO DE ATUAÇÃO DOPODER DE POLÍCIA E PASSAM A SER OBJETO DOPODER DISCIPLINAR.   
  • A redação da afirmativa I está capenga. :-((

  • Coloca "capenga" nisso...
    Agora tenho q virar adivinha pra ler "admissão" como o que, "administração"?
  • Observaçao da  Letra A:Particulares que possuem contrato com  a administração publica submente-se ao poder disciplinar.

    A nivel de curiosidade: Ja ve questões anunciado que  os alunos de uma escola que pegam punições de professores são decorrentes do poder disciplinar
  • Embasando o comentário do colega Luis Henrique, o poder disciplinar pode ser aplicado ao particular sujeito à disciplina administrativa, como um estudante de escola pública.
    É o que consta do livro do professor Leandro Bortoleto, (Pág. 292, Direito Administrativo, Coleção Tribunais e MPU, 2ª edição, Editora Jus Podvim).
    Bons estudos!
  • E a FCC se supera no nível das questões... putz! questão tosca.

    Sobre o item I, estão sujeitos ao poder disciplinar agentes públicos ou partículares com vínculos específicos, tais como:

    contratados;
    delegatários de serviços públicos;
    e aqueles em sujeição especial, como detentos e alunos de escola pública.
  • Eu não entendi o que pretendia dizer a FCC na afirmativa I.
    O que significa de fato essa afirmativa??? hehehe
    alguem poderia me explicar??
  • gabarito: Letra A

    Poder Vinculado: É aquele que a lei confere à Adm Púb para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.

    Poder Discricionário: É o que o direito concede à administração, de modo explícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.

    Poder Hierárquico: É o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seus quadro de pessoal.

    Poder Regulamentar: É a faculdade que dispõem os chefes de executivo (Presidente, Governador, Prefeitos) de explicar a lei para sua correta execução ou de expedir decretos autônomos ....cf. art.84,IV, cf/88

    Poder Disciplinar: É a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores.

    Poder de Polícia: É a faculdade da adm púb para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.



    Fonte: Livro de 5.800 questões comentadas da FCC
  • A redação do inciso I está péssima!

  • errei... o poder disciplinar atingi tanto um particular como o servidor.

  • I. suspensão temporária de particular CONTRATADOO pela admissão para participar de licitação. - PODER DISCIPLINAR.

    II.
    interdição de restaurante em face de risco à saúde pública. EM PROL DO INTERESSE COLETIVO - PODER DE POLÍCIA.

    III. edição de decreto contendo normas complementares para execução de lei. SEM QUE INOVE - PODER REGULAMENTAR.



    GABARITO ''A''
  • A redação do inciso I está péssima! (2)

    Fiquei uns segundos a mais pensando nessa assertiva 1. Ora será que ele mantém algum vínculo interno com a administração??

    "suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar de licitação." Aqui elucidou minha demora. Mas mesmo assim marquei e esperei o você errou.  

    GAB letra A

  • Gabarito A:

     

     Sobre a I:

     

    " I. suspensão temporária de particular contratado pela admissão para participar de licitação." a palavra que faz a diferença é CONTRATADO!

     

    Por quê? Quando o particular tem um VÍNCULO ESPECÍFICO COM A ADM, estará sujeito ao PODER DISCIPLINAR.

     

    Quando NÃO HOUVER VÍNCULO ESPECÍFICO, o particular estará sujeito ao PODER DE POLÍCIA.

     

    Bons estudos!

     

  • vbianchini, a redação da fcc é sempre um lixo, acostume-se ou acostume-se!


ID
911644
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prestação de atividade caracterizada por lei como serviço público sujeita-se a princípios específicos, entre os quais o da continuidade e igualdade de usuários, razão pela qual

Alternativas
Comentários


  • Lei 8.987/95

     Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

            Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Apenas complementando com a jurisprudência do STJ:
    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. ENERGIA ELÉTRICA. CORTE NO FORNECIMENTO. CONSUMIDOR INADIMPLENTE.
    POSSIBILIDADE. ESSENCIALIDADE DO SERVIÇO. NÃO-CARACTERIZAÇÃO.
    1. A Jurisprudência assente deste Tribunal entende pela possibilidade de corte no fornecimento de energia elétrica desde que, após aviso prévio, o consumidor permaneça em situação de inadimplência com relação ao respectivo débito, nos termos do estatuído no art. 6º, § 3º, da Lei 8.987/95. Precedentes: Recursos especiais n. 363.943/MG e 963.990/SC.
    2. In casu, o Tribunal de origem entendeu que a mera inadimplência do consumidor não constituía motivação suficiente a ensejar o corte no fornecimento de energia elétrica por resultar em ofensa ao princípio da continuidade do serviço. Tal posicionamento contraria a jurisprudência do STJ, haja vista que não foi comprovada a essencialidade do serviço prestado, nem tampouco ficou evidenciado tratar-se de débito pretérito, hipóteses essas que impedem a suspensão do serviço.
    3. Recurso especial parcialmente conhecido, e, nessa parte, provido.
    (REsp 800.586/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/09/2008, DJe 23/10/2008).


  • Na letra B, ainda, 

     § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

  • Sobre a alternativa D: a encampação é a retomada do serviço pelo Poder Concedente por motivo de interesse público. No caso de prestaçãoinexecução do contrato, o intrumento de que dispõe a administração é a declaração de caducidade da concessão. Nesse sentido, confira-se:

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

  • a) não é possível a sua prestação em regime de concessão ou permissão quando se trata de serviço público de natureza essencial. ERRADA
    CF, Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    b) não se admite, salvo por decisão judicial transitada em julgado, a paralisação ou interrupção dos serviços pelo concessionário na hipótese de descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente. CORRETA

    LEI 8987/95, Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim. 
     Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

    c) é vedado ao concessionário suspender a prestação do serviço a usuário inadimplente, salvo em virtude de decisão judicial transitada em julgado. ERRADA
    LEI 8987/95, Art. 6o, § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    d) não se admite a retomada de serviço concedido, salvo em caso de prestação inadequada ou insuficiente pela concessionária, mediante o instituto da encampação. ERRADA
    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    e) somente podem ser prestados em regime de concessão ou permissão, com cobrança de tarifa, quando assegurado, pelo poder concedente, a gratuidade para os hipossuficientes. ERRADA
    Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato. 
    § 1o A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.
  • O artigo 39 e parágrafo único da Lei 8.987 embasa a resposta correta (letra B):

    O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Srs., entendo que a alternativa B pode não estar correta, cabendo recurso, pois há letra legal e entendimento do STJ que divergem do da banca.

    Em se suspendendo a execução do serviço, o Superior Tribunal de Justiça entende que o particular não necessita ir ao Poder Judiciário para somente após a decisão suspender o contrato, já que essa prerrogativa estaria garantida a ele de pleno direito, obviamente com a ressalva de lhe serem impostas sanções se não aceita em juízo posteriormente a exceção do contrato não cumprido. Cite-se a seguinte decisão, retirada do REsp nº 910.802/RJ, de relatoria da Ministra Eliana Calmon:

    ADMINISTRATIVO – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO A PACIENTES, ACOMPANHANTES E SERVIDORES DE HOSPITAIS PÚBLICOS – ATRASO NO PAGAMENTO POR MAIS DE 90 DIAS – EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO – ART. 78, XV, DA LEI 8.666/93 – SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DO CONTRATO – DESNECESSIDADE DE PROVIMENTO JUDICIAL – ANÁLISE DE OFENSA A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL: DESCABIMENTO – INFRINGÊNCIA AO ART. 535 DO CPC – FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE – SÚMULA 284/STF – VIOLAÇÃO DOS ARTS. 126, 131, 165 E 458, II, DO CPC: INEXISTÊNCIA. [...]

    4. Com o advento da Lei 8.666/93, não tem mais sentido a discussão doutrinária sobre o cabimento ou não da inoponibilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a Administração, ante o teor do art. 78, XV, do referido diploma legal. Por isso, despicienda a análise da questão sob o prisma do princípio da continuidade do serviço público. 5. Se a Administração Pública deixou de efetuar os pagamentos devidos por mais de 90 (noventa) dias, pode o contratado, licitamente, suspender a execução do contrato, sendo desnecessária, nessa hipótese, a tutela jurisdicional porque o art. 78, XV, da Lei 8.666/93 lhe garante tal direito. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, provido. (REsp 910.802/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe 06/08/2008)



    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/19569/a-excecao-do-contrato-nao-cumprido-e-os-contratos-administrativos#ixzz2RgH5VcXL
  • Gente, e a possibilidade de ingresso com uma cautelar ou um medido de t.a, para psralisacao do servico antes do transito em julgado?
  • Karen, observei seu comentário,  entretanto não concordo com o exposto.
    No comentário você transcreve um julgado que trata de um contrato administrativo de prestação de serviço e não de um contrato de concessão de serviço.
    Entendo perfeito o julgado diante do ponto de vista dos contratos administrativos, mas quanto aos contratos de concessão de serviço público a letra fria da lei (Lei 8987/95, art. 39) seria suficiente para justificar a resposta da questão.
    Abraços!!! 
  • Atenção, o inciso XV do art. 78 da Lei nº 8666/93 (abaixo transcrito) orienta os contratos administrativos em geral, e não se aplica aos contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, vejam:

    art. 78: Constituem motivo para rescisão do contrato: XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    Segue agora trecho do livro do Vicente Paulo/Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado):

    "É oportuno anotar que nos casos de contratos de concessão ou permissão de serviços públicos não é cabível a suspensão da execução do contrato pela concessionária ou permissionária, seja qual for o inadimplemento da administração, dure quanto durar. Nesses contratos, o descumprimento de obrigação (...) enseja unicamente a rescisão judicial, por iniciativa do particular, e os serviços prestados não poderão ser interrompidos ou paralisados, até o trânsito em julgado da decisão final"
  • a) não é possível a sua prestação em regime de concessão ou permissão quando se trata de serviço público de natureza essencial.

    Serviço público de natureza essencial, pode sim ser objeto de concessão ou permissão, respeitado os atributos definidos em lei.


    b) não se admite, salvo por decisão judicial transitada em julgado, a paralisação ou interrupção dos serviços pelo concessionário na hipótese de descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente.

    Alternativa correta e de acordo com o art. 39 da lei 8.987 que diz:


    "O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado"


    c) é vedado ao concessionário suspender a prestação do serviço a usuário inadimplente, salvo em virtude de decisão judicial transitada em julgado.

    Errado, pois o serviço pode ser interrompido por inadimplemento do usuário, para isso basta que seja considerado o interesse da coletividade.

     § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

     

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade

     

  • a) não é possível a sua prestação em regime de concessão ou permissão quando se trata de serviço público de natureza essencial.

    Serviço público de natureza essencial, pode sim ser objeto de concessão ou permissão, respeitado os atributos definidos em lei.


    b) não se admite, salvo por decisão judicial transitada em julgado, a paralisação ou interrupção dos serviços pelo concessionário na hipótese de descumprimento de normas contratuais pelo poder concedente.

    Alternativa correta e de acordo com o art. 39 da lei 8.987 que diz:


    "O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado"


    c) é vedado ao concessionário suspender a prestação do serviço a usuário inadimplente, salvo em virtude de decisão judicial transitada em julgado.

    Errado, pois o serviço pode ser interrompido por inadimplemento do usuário, para isso basta que seja considerado o interesse da coletividade.

     § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

            I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

     

            II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade
     

  • GABARITO: B

    Em relação ao princípio da continuidade, podemos dizer que:
    Para Carvalho Filho, o princípio da continuidade indica que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares. A continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e à extensão do serviço, recorrendo, quando necessário, às modernas tecnologias, adequadas à adaptação da atividade às novas exigências sociais.

    Dispõe a lei 8987/95 que:

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.
    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados,
    até a decisão judicial transitada em julgado.
  • Apesar da alternativa C estar errada, é bom ficar atento que o serviço público, quando ESSENCIAL, não pode ser suspenso por falta de pagamento, devendo o concessionária cobrar os valores judicialmente sem a interrupção do fornecimento.

    Fonte: Gustavo Mello Knoplock.
  • pedro, de fato a doutrina (e os procons) defendem a essencialidade dos servicos, mas essa proibicao não está nem na lei, e nem eh reconhecida pela juris majoritaria ein.


    sobre a cautelar, o pu do art 39 justamente proibe cautelar/liminar, exigindo o transito em julgado.

  • Gente, os serviços de água e energia são cortados se o usuário não pagar por um certo período. Esse corte é ilegal ou esses serviços são enquadrados como serviços de utilidade pública?


  • O enunciado fala sobre dois princípios e a resposta não tem absolutamente nada a ver com um deles. Essa questão não foi anulada?

  • É devido ao princípio da Continuidade que o corte no fornecimento de água ou energia, por inadimplência, é legal.

    Se eu deixar de pagar e continuar utilizando o serviço, outras pessoas também não vão querer pagar.
    Onerando as despesas com o fornecimento desses serviços, haverá a descontinuidade da prestação.

  • Acredito que essa questão foi passível de anulação, pois é a rescisão dos contratos administrativos que dependem  de decisão judicial, não sendo possível a aplicação da exceção do contrato não cumprido.

    Já para que ocorra a suspensão da atividade prestada pelo particular basta o inadimplemento da administração por mais  de 90 dias.

  • Sobre a anulação da questão por não existir coerência com o enunciado:

    não procede, pois está sim totalmente relacionada. O próprio gabarito da questão é consequência da continuidade do serviço público, na medida em que impõe que a paralisação só ocorra por decisão judicial transitada em julgado. OU seja somente em último caso ( reconhecimento judicial irrecorrível) é que o serviço pode ser paralizado pelo particular, é que o serviço pode "parar de continuar".

    quanto ao princípio da igualdade  a alternativa "e"  se refere a ele.

    Sobre a questão ser anulada por causa do  seu conteúdo:

    é preciso ficarmos atento as leis  vigentes. O enunciado fala em concessionária, logo aplica-se pelo critério da especificidade e pelo critério cronológico a lei  8.987/95, ao invés da lei 8.666/93. Esta última  é anteiror e é a lei geral, enquanto aquela é especifica e mais recente.

    Dá uma olhada no artigo 39, parágrafo único dessa lei. É praticamente a transcrição do gabarito.

    Bons estudos! 

  • a. Errada - Serviços essenciais podem ser alvos de delegação.
    b. Correta
    c. Errada - O inadimplemento contratual (pela adm pub) só enseja a paralisação após sentença transitada em julgado. O inadimplemento pelo usuário enseja a paralisação.
    d. Errada - O instituto da encampação se destina à retomada de serviço por interesse público. A rescisão ineficiência do serviço público enseja caducidade.
    e. Errada - Não há exigência de gratuidades. 

  • Menos de dois minutos de vídeo, e a matéria relacionada a encampação, caducidade e rescisão é bem explanada:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=mBOKJSjz9_0

     

    Quanto à questão, está perfeita. De início, tive dúvidas em relação à alternativa correta, haja vista estar em minha mente a possibilidade de o particular deixar de prestar os serviços púbicos quando inadimplente o Poder Público por mais de 90 dias.

    Contudo, em análise à lei 8.666/93, verifica-se imperiosa a provocação do Poder Judiciário para que a suspensão dos serviços públicos ocorra. Vejamos:

     

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior [o referido atraso está no inciso XV];

    II - amigável, por acordo unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    III - judicial, nos termos da legislação (...)

     

    Espero ter contribuído.

     

    Bons estudos!

  • Pessoal, o comentário da Danielli Paula esclarece a dúvida quanto à necessidade de decisão judicial para a paralisação dos serviços pela concessionária.

  •  

     (Direito Administrativo Descomplicado):

     

     

    "É oportuno anotar que nos casos de contratos de concessão ou permissão de serviços públicos não é cabível a suspensão da execução do contrato pela concessionária ou permissionária, seja qual for o inadimplemento da administração, dure quanto durar. Nesses contratos, o descumprimento de obrigação (...) enseja unicamente a rescisão judicial, por iniciativa do particular, e os serviços prestados não poderão ser interrompidos ou paralisados, até o trânsito em julgado da decisão final"


ID
911647
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado servidor público proferiu decisão em procedimento administrativo, conferindo licença de instalação de estabelecimento comercial a particular e, posteriormente, constatou-se que não possuía competência para prática do ato, mas apenas para atuar na fase instrutória do procedimento. O particular não tinha ciência dessa circunstância e deu início ao funcionamento do estabelecimento. Diante da situação narrada, a decisão,

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784:

      Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    "Extrai-se da leitura do dispositivo transcrito que, na esferafederal, são condições cumulativas para que um ato possa ser convalidável:

    a) defeito sanável;

    b) o ato não acarretar lesão ao interesse público;

    c) o ato não acarretar prejuízo a terceiros;

    d) decisão discricionária da administração acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato em vez de anulá-lo.

    Há razoável consenso na doutrina quanto aos vícios de legalidade do ato administrativo que podem ser enquadrados como defeitos sanáveis:

    a) vício relativo à competência quanto à pessoa (não quanto à matéria), desde que não se trate de competência exclusiva;

    b) vício de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial à validade do ato."

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado
    Autores: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
  • LETRA B

    Porque se convalida?
    1º Não se trata de competência exclusiva
    2º Não acarreta lesão ao interesse público segundo a lei nº 9784/99



  • como comentado pelos colegas acima, 
    O art. 55 da Lei n. 9.784/99 disciplina a convalidação nos seguintes termos:
     
    “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem
    prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem
    defeitos sanáveis poderão ser convalidados
    pela própria Administração”.
    Ao afirmar que os atos com defeitos sanáveis
    “poderão ser convalidados”, a Lei do Processo
    Administrativo abertamente tratou da
    convalidação como faculdade, uma decisão
    discricionária. A solução é absurda porque traz
    como consequência aceitar a anulação do ato
    também uma opção discricionária. Se a convalidação
    é escolha discricionária, então o outro
    caminho possível diante do ato viciado (anulação) igualmente seria escolha discricionária.
    Mas isso contraria frontalmente a natureza jurídica da anulação. É por isso
    que a doutrina considera a convalidação como um dever, uma decisão vinculada.


    fonte: Manual do Direito Administrativo 2º edição 2012 Alexandre Mazza
  • Anotações da aula da Prof. Fernanda Marinella sobre o tema:

    Em caso de vício sanável (geralmente, são os vícios na competência e na forma), o ato é anulável. Nesse caso, o ato está sujeito a convalidação
    Por outro lado, se o vício é INSANÁVEL, o ato é nulo e a solução será irremediavelmente a ANULAÇÃO. É inviável a convalidação no objeto (quando único), na finalidade e na falta de congruência entre o motivo e o resultado do ato. O ato também não poderá ser convalidado quando a convalidação implicar lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros (art. 55 da Lei 9784).
    Há 3 formas de convalidação:
    (a)    Ratificação: o órgão competente sana o ato inválido anteriormente praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia.
    (b)   Reforma: quando um novo ato suprime a parte inválida de ato anterior, mantendo apenas sua parte válida.
    (c)    Conversão: ocorre quando a Administração, depois de retirar a parte inválida do ato anterior, processa sua substituição por uma nova parte.
    Há também alguns atos administrativos cujo defeito não é vício, mas mera irregularidade (defeito somente de padronização, de uniformização). Isso não compromete a validade do ato e não depende de convalidação.
    A CONVERSÃO ou SANATÓRIA é a transformação de um ato solene, que não preenchia os requisitos, em um ato mais simples, em que os requisitos são observados. Exemplo: para concessão de serviço público é preciso autorização legislativa; supondo que no curso da licitação para celebrar o contrato de concessão, descobre-se que não houve autorização legislativa; nesse caso, a concessão poderá ser convertida em permissão (um ato mais simples que não precisa de autorização legislativa). Essa também é uma forma de aproveitamento do ato.
    Em alguns casos, a anulação do ato ilegal (não suscetível de convalidação nem conversão) pode ser mais prejudicial para o interesse público do que sua manutenção. Quando isso ocorrer, o princípio da legalidade deverá ceder espaço para os princípios da supremacia do interesse público e da segurança jurídica (proteção da confiança). Assim, embora ilegal, o ato deverá ser mantido. Esse fenômeno é chamado de ESTABILIZAÇÃO de efeitos do ato administrativo. Embora controversa, essa tese tem sido admitida na jurisprudência recente do STJ, com base na “teoria do fato consumado”, que pode ser aplicada quando concretamente é menos prejudicial manter o ato do que suprimi-lo.
  • A COMPETENCIA PODE SER CONVALIDADA DESDE  QUE NÃO SEJA  COMPETENCIA EXCLUSIVA, E  NÃO ACARRETE  LESÃO AO INTERESSE PUBLICO, NEM PREJUZIO A TERCEIROS.

  • Mas licença não é ato vinculado? 
  • Livia, o vício nasceu na competência...por isso que se a competência não for exclusiva, admite-se a convalidação...

  • a)               Não é convalidável pela autoridade competente, por se tratar de ato vinculado, podendo conceder nova licença, se presentes os requisitos para a sua edição, sem efeitos retroativos.
     
                     COMENTÁRIO –  primeiramente: Licença = é ato vinculado.

    b)               É convalidável pela autoridade competente, se não se tratar de competência privativa ou exclusiva, desde que presentes os pressupostos para sua edição e não haja lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.
     
                      COMENTÁRIO – Incompetência = ato a Anulável (pode haver convalidação).

                                                                   Atenção – Atosinexistentes/ Atos Nulos / Atos Irregulares / = NUNCA PODEM SER CONVALIDADOS! 
     
    c)               É convalidável pela autoridade competente, de acordo com critérios de conveniência e oportunidade, por se tratar de ato discricionário.

                      COMENTÁRIO –   Apesar de ser Convalidável, sabemos que Licença = é ato vinculado (logo não há liberdade de conveniência e oportunidade)
     
    d)               É convalidável, se presentes os requisitos para a sua edição e não se evidencie prejuízo ao interesse público, não sendo admitida a retroação dos efeitos à data da edição da decisão original.

                       COMENTÁRIO –   Ok é convalidável, mas (é permitida a retroação dos efeitos = convalidação é ex tunc). 
     
    e)               Não é convalidável, administrativamente, porém pode ser ratificada, judicialmente, em processo intentado para este fim pelo particular.

                       COMENTÁRIO –   essa foi pra cumprir tabela.. rsrs.. 
    .
  • Para os atos administrativos, a regra geral é os vícios de legalidade ou legitimidade acarretarem sua nulidade. Por outras palavras, como regra, a inobservância de qualquer dos elementos ou requisitos de validade dos atos administrativos implica considerar o ato nulo.
    Algumas poucas hipóteses de vícios de legalidad, entretanto, dão origem a atos meramente anuláveis, isto é, atos que, a critério da administração pública, poderão ser anulados ou convalidados.
    Condições para que um ato possa ser convalidado:
    a) defeito sanável
    b) o ato não acarretar lesão a interesse público
    c) o ato não acarretar prejuízos a terceiros
    Os defeitos sanáveis são:
    a) vícios relativos à competênca quanto à pessoa (não quanto à matéria), desde que não se trate de competência exclusiva.
    b) vício de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial à validade daquele ato.
    ATENÇÃO!!! A convalidação pode incidir sobre atos vinculados e discricionários.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado





  • Alguém poderia explicar o fato da letra B se referir à competência privativa ou exclusiva? Até onde eu sei a competência privativa é diferente de competência exclusiva. Desde quando não se pode convalidar um ato de competência privativa?
    A FCC está usando privativa como sinônimo de exclusiva, é isso?
  • Luciana, pelo que eu sei, competência privativa é aquela que PODE ( não quer dizer que vá) ser delegada, e a exclusiva de nenhuma maneira poderá ser delegada. Porém, muitas vezes as bancas misturam esses termos de privativo e exclusivo. 

    Acho que a banca usou os termos como sinônimos.

    Espero ter ajudado.
  • Luciana já vi a FCC tratando os dois como sinônimos. Existem diferenças mas mesmo assim, dependendo da questão ela trata como sendo a mesma coisa.
  • Muito Obrigada André e Guilherme, vocês me deram uma luz! rs Realmente, já vi outras questões onde a FCC utiliza os termos privativa e exclusiva como sinônimos. Analisando depois a questão, percebi que a letra correta fica sendo mesmo a letra B, pois a Professora Maria Sylvia, entende que a convalidação será um ato vinculado quando se tratar de edição de ato vinculado (caso desta questão,LICENÇA) o que torna a letra C errada, já que  fala em conveniência e oportunidade.
  • GABARITO: B

    São convalidáveis os vícios de:

    DI PIETRO CARVALHO FILHO
    competência (não exclusiva) Competência
    Forma (não essencial) Forma
      Objeto (quando este for plúrimo)

    O STJ, com fundamento no magistério de Di Pietro e de Carvalho Filho, já teve oportunidade de afirmar que o vício na competência do sujeito é ato anulável e, por isso, pode ser convalidado (RESP 850270).

    Assim, você pode afirmar, com base na doutrina majoritária que são convalidáveis os vícios de competência e de forma. Há razoável consenso na doutrina que é passível de convalidação o vício de competência relativo à competência quanto à pessoa (não quanto à matéria), desde que não se trate de competência exclusiva.
  • Tirando a dúvida de Livia a respeito da convalidação de ato vinculado
     
    Convalidação é o ato jurídico praticado pela Administração Pública para corrigir determinado ato anulável, de forma a ser mantido no mundo jurídico para que possa permanecer produzindo seus efeitos regulares. O instituto pode ser utilizado em atos vinculados ou discricionários. A Lei 9784/99 prevê a convalidação, e assim prescreve: 
     
    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. 

    Com base na legislação mencionada, podemos entender que a convalidação é uma faculdade concedida a Administração. Desta forma, o administrador poderá ao constatar um defeito de legalidade anular ou convalidar o ato.

    Somente poderá ser objeto de convalidação os atos cujos defeitos forem sanáveis, ou seja, se for um vício que recaia no elemento competência (salvo se for exclusiva) ou forma (salvo se esta for substância do próprio ato administrativo). 
     
    Ao ser convalidado, a correção do ato retroage a data de sua elaboração, tendo, assim, efeito ex tunc. 
     
     
  • Macete interessante que vi em outra questão. Compartilhando...

    Para convalidar, é preciso ter:FOCO

    Os elementos do ato são:

    FOrma----> Desde que não esteja prescrita em lei;

    COmpetência------> Desde que não seja competência exclusiva;


    Não pode convalidar os seguintes elementos, éO FI M

    Objeto

    FInalidade

    Motivo


    "O conhecimento só se torna imprescindível e recompensador quando compartilhado".

    Evan do Carmo


  • Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Em relação às afirmações sobre o art. 55 da lei 9784, Di Pietro, na última edição (2014), afirma que o termo "poderão" não significa discricionariedade, mas apenas que a administração pública tem o poder de convalidar o ato sem precisar de autorização do poder judiciário. Portanto, a convalidação não é ato discricionário, em regra. 

    A única situação em que a convalidação será discricionária é no caso de ato discricionário praticado com vício de competência (desde que não seja exclusiva ou em razão da matéria).

  • A doutrina do Matheus Carvalho afirma que atos de competências PRIVATIVAS podem ser delegadas, apenas exclusivas que não. E agora, José?? 

  • Raphaela Fonseca, a FCC desconhece outro administrativista que não seja Di Pietro. rs

  • Todavia, concernentemente ao ato realizado com vício de competência, a obrigatoriedade de sua convalidação é relativa. Se ele for vinculado, e forem constatados os requisitos legais para a realização do ato, não há o que se discutir, deve ser convalidado, pois o agente competente, diante da mesma situação, não pode tomar outra decisão senão aquela determinada pelo ato normativo aplicável. Por outro enfoque, se os requisitos legais não se verificarem, o ato deve ser anulado.

    Diferentemente ocorre quando o ato praticado por agente incompetente é discricionário. Aqui, a autoridade competente não pode ser compelida a concordar com o mesmo juízo de valor perpetrado pela autoridade incompetente. Nada impede, porém, ao concordar com a avaliação feita, de convalidar o ato. Entretanto, estará em sua esfera de atribuições a decisão sobre a medida correta a ser adotada no caso concreto.

    Nesse sentido, confiram-se os ensinamentos da Prof.ª Di Pietroverbis:

    “Tratando-se de ato vinculado  (LICENÇA É ATO VINCULADO ) praticado por autoridade incompetente, a autoridade competente não poderá deixar de convalidá-lo, se estiverem presentes os requisitos para a prática do ato; a convalidação é obrigatória, para dar validade aos efeitos já produzidos; se os requisitos legais não estiverem presentes, ela deverá necessariamente anular o ato. Se o ato praticado por autoridade incompetente é discricionário e, portanto, admite apreciação subjetiva quanto aos aspectos de mérito, não pode a autoridade competente ser obrigada a convalidá-lo, porque não é obrigada a aceitar a mesma avaliação subjetiva feita pela autoridade incompetente; nesse caso, ela poderá convalidar ou não, dependendo de sua própria apreciação discricionária.”


    RESPOSTA LETRA B 

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,convalidacao-dos-atos-administrativos,46233.html

  • A - ERRADO - A CONVALIDAÇÃO RECAI SOBRE ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIO.

    B - CORRETO - A CORREÇÃO DESSES VÍCIOS SANÁVEIS OCORRERÁ DESDE QUE TAIS ATOS NÃO TENHAM ACARRETADO LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO E NEM PREJUÍZO A TERCEIROS.

    C - ERRADO - EMBORA A CONVALIDAÇÃO SEJA UM ATO DISCRICIONÁRIO, ELA PODERÁ RECAIR SOBRE ATOS QUE ASSIM NÃO SEJAM, COMO A LICENÇA QUE É ATO VINCULADO.

    D - ERRADO - A CONVALIDAÇÃO OPERA EFEITOS RETROATIVOS, OU SEJA, EX TUNC.

    E - ERRADO - CONVALIDAÇÃO E RATIFICAÇÃO (para Di Pietro) SÃO SINONÍMIAS E FEITA SOOOOMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO.



    GABARITO ''B''
  • Fui pela menos errada, pois aprendi que o ato só é convalidável quando o vício no sujeito não for competência EXCLUSIVA, somente

  • Esse tipo de questão exige conhecimento da norma e tambem raciocinio Lógico, pensando um pouco veremos que um ato ja praticado mesmo que por autoridade incompetente, havendo possibilidades de aproveitar o que já foi feito (Principio da Eficiência) será convalidado, observando se não há prejuizos para as partes.

  • Pesssoal, tenho uma dúvida com relação a convalidaçãoia  que diz que competencia EXCLUSIVA não pode ser convalidade e etc. Isso também serve para privativa? fiquei na dúvida

  • Justamente Julio, quando a alternativa B disse "competência privativa" já descartei pq aprendi que somente a competência exclusiva não poderia ser convalidada. Mas vendo as outras alternativas, a B estaria menos errada. Complicado =/

    Creio que a FCC melhorou na redação das alternativas quanto a este assunto.

  • Letra B.

    Decoramos que a Competência exclusiva não pode ser convalidada, aí vem a banca e coloca a privativa - decoramos que essa

    convalida.

    Pois bem, ao colocar as duas no mesmo caldeirão, entendo que a competência privativa, nesse caso narrado, não há de ser

    convalidada, pois uma vez delegada o sujeito é competente para tal ato.

    Então, o ato é convalidado quando o agente não é competente porque não foi delegado. O que é o caso da questão, pois se tivesse

    sido não haveria óbice à convalidação. Pessoal, isso é em relação à competência e não a matéria.

     

    Lembrem-se: O DELEGADO SENTA NA PRIVADA!

  • E lá vamos nós na menos errada.

  •  ESQUEMATIZANDO:

     

     

    ANULAÇÃO

    >> EFEITOS EX-TUNC

    >> VÍCIO DE LEGALIDADE EM UM DOS ELEMENTOS DO ATO ADM

    >> TANTO A ADM PÚB QUANTO O PODER JUDICIÁRIO PODEM REALIZAR

    >> PODEM SER ANULADOS, TANTO O ATO DISCRICIONÁRIO QUANTO O VINCULADO

     

     

    REVOGAÇÃO

    >> EFEITOS EX-NUNC

    >> INCONVENIÊNCIA OU INOPORTUNIDADE NO ATO ADM

    >> SOMENTE A ADM PÚB O PODERÁ FAZER

    >> PODE SER REVOGADO, APENAS OS ATO DISCRICIONÁRIOS (VINCULADOS NÃO)

     

     

    OBS(1): OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODEM SER CONTROLADOS SOB O VIES DA LEGALIDADE. OU SEJA, O PODER JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NO MÉRITO ADM PROPRIAMENTE DITO, MAS ANALISA OS ASPECTOS DE LEGALIDADE, COMO LEGITIMIDADE E REALIDADE

    (INFO TIRADA DE JULGADO DO STF)

     

     

    FONTE: TEORIA PURA DO DIREITO - HANS KELSEN.

     

     

    GABARITO LETRA B

    (JÁ QUE ESSE MOI DE CORNO NÃO COLCOCA)

  • Vício Convalidável ----> apenas os de competência e forma

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF)

     

    ARTIGO 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Gabarito B

    ELEMENTOS (REQUISITOS) DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: CO FI FO MO OB

    Competência – pode ser convalidadodesde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade – não é possível convalidação

    Forma – pode ser convalidadodesde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo – não é possível convalidação

    Objeto – não é possível convalidação.

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    EFEITOS DOS ATOS

    Revogação ---> efeito ex nunc (preservação dos efeitos pretéritos); (não retroage)

    Anulação ---> efeito ex tunc (anula todos os efeitos gerados pelo ato administrativo); (retroage)

    Convalidação ---> efeito ex tunc (anula todos os efeitos gerados pelo ato administrativo); (retroage)

  • Sobre a C:

    A licença é vinculada a convalidação é discricionária.


ID
911650
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Conforme previsto em lei, a existência da relação de emprego somente se verifica quando estiverem presentes algumas características, dentre as quais NÃO se inclui a

Alternativas
Comentários
  • REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO:
     
     
    - S.H.O.P.P.
     
    - Subordinação, Habitualidade, Onerosidade, Pessoalidade, Pessoa física.
     
    - faltando um destes requisitos, não se configurará a relação de emprego. Tendo todos, teremos um contrato de trabalho, e consequentemente, nascerá a relação de emprego.
  • LETRA E.
    Para ajudar:
    CLT - Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica (ALTERIDADE), admite, assalaria (ONEROSIDADE) e dirige (SUBORDINAÇÃO) a prestação pessoal de serviço.
    Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física (PESSOALIDADE) que prestar serviços de natureza não eventual (NÃO EVENTUALIDADE/CONTINUIDADE/HABITUALIDADE) a empregador, sob a dependência deste e mediante salário (ONEROSIDADE).
  • Não é necessária a exclusividade da prestação de serviços pelo empregado ao empregador para a configuração da relação de emprego. O obreiro pode ter mais de um emprego, visando ao aumento da sua renda mensal. Em cada um dos locais de trabalho, será considerado empregado. A legislação mostra a possibilidade de o empregado ter mais de um emprego. O artigo 138 da CLT permite que o empregado preste serviços em suas férias a outro empregador, se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele. O artigo 414 da CLT mostra que as horas de trabalho do menor que tiver mais de um emprego deverão ser totalizadas. O fato de o contrato de trabalho prever a exclusividade na prestação de serviços pelo empregado não o desnatura. Caso o trabalhador não cumpra tal disposição contratual, dará apenas justo motivo para o empregador rescindir o pacto laboral. SERGIO PINTO MARTINS
  • A continuidade não é requisito da relação de emprego, uma vez que não se confunde com a não habitualidade. Ela é mais do que a não eventualidade, é o trabalho contínuo e não intermitente, sendo, em verdade, uma das características da relação de trabalho doméstico.

    Lei nº 5859/72:

    Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei.

    Ao meu ver, essa questão seria passível de anulação.
  • O enunciado está incompleto para justificar o gabarito "e", pois o requisito da pessoalidade é  só em relação ao trabalhador e não em relação à empresa, ou seja, não existe obrigatoriedade de pessoalidade em relação à empresa.
    O enunciado limitou a pedir os requisitos da relação de emprego, não informando se era em relação ao trabalhador ou ao empregador.
    Assim, entendo que deveria ser anulada por não conter resposta. 
  • Precedente a respeito:

    "RELAÇÃO DE EMPREGO. REQUISITOS. EXCLUSIVIDADE.
    A exclusividade na prestação dos serviços não é requisito necessário à configuração do vínculo empregatício. Evidenciada a presença dos elementos fático-jurídicos contidos nos artigos  e  da CLT, quais sejam trabalho prestado por pessoa física, de natureza não-eventual, com onerosidade, pessoalidade e subordinação jurídica, resta caracterizada a relação de emprego".
    (Processo: RECORD 1756200400619002 AL 01756.2004.006.19.00-2; TRT 19ª Região; Relator: Pedro Inácio; Julgado em 15/11/2006)
  • Os requisitos caracterizadores da relação de emprego são legais (arts. 2º, caput, e 3º da CLT) e cumulativos sendo este responsável pela existência de 5 requisitos - Pessoa Física, Pessoalidade, não eventualidade, onerosidade, subordinação.

    MACETE

    SHOPP OU PEPENOS.
  • MAis um MACETE


    Pessoa Física é SAPONE

    Subordinação

    Alteridade

    Pessoalidade

    Onerosidade

    Não Eventualidade


    CLT

    Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
  • A respota da questão sem dúvida alguma é letra E, pois você trabalha para quantas empresas quiser, sem nenhum problema.

    Ocorre que existem 4 teorias para explicar o que é o trabalho "não eventual": Teoria da Continuidade, Teoria do Evento, Teoria dos Fins do Empreendimento e Teoria da Fixação Jurídica ao Tomador.

    A teoria da continuidade foi adotada para o trabalho doméstico, e as outras três em conjunto definem a "não eventualidade" para a CLT.

    A rigor, o trabalho celetista é não eventual também chamado de habitual. Diz-se contínuo o trabalho do doméstico, uma vez que importa quantos dias na semana ele trabalha.

    Bem criticável tal questão da FCC.
  • Rs, macete que eu criei:

    "para que haja relação de emprego é SÓ PAGÁ!"

    S - subordinação
    O - onerosidade
    P - pessoalidade
    AGÁ -  H - habitualidade/não eventualidade
  • GABARITO: E

    A exclusividade não é requisito para configuração da relação de emprego. Por sua vez, a continuidade, a pessoalidade, a onerosidade e a subordinação são os requisitos fático-jurídicos caracterizadores da relação de emprego mencionados pelos artigos 3º e 2º da CLT.
  • Questão feita para confundir. Continuidade é requisito de relação de emprego doméstico, contudo, essa modalidade não deixa de ser uma relação de emprego e o enunciado fala somente "relação de emprego". Temos o costume de pensarmos apenas na relação de emprego urbano quando o enunciado não especifica e, assim, não concordamos com a "continuidade", já que em relação aos urbanos o que há é não-eventualidade.

  • Lembrem-se da mulher do Julius (Todo Mundo Odeia o Chris)
    "Meu Marido tem 2 empregos"

  • Essa ja tá manjaaaaaaaada.. ¬¬

  • Alô vccccccccccccccccccccccccccc.... EXCLUSIVIDADE NÃO É REQUISITO PARA A RELAÇÃO DE EMPREGO... kkkkk a 30 segundos comentei outra questão.

     

    So para quando ver meu nome no DOU e quando ver meu contra xeque kkkkk

    GABARITO ''E''

  • GABARITO ITEM E

     

    REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

     

    :   BIZU---> TEM QUE IR PARA O ''SHOPA''

     

    SUBORDINAÇÃO JURÍDICA

    HABITUALIDADE(CONTINUIDADE OU NÃO EVENTUALIDADE)

    ONEROSIDADE

    PESSOALIDADE

    ALTERIDADE (FCC ÀS VEZES COBRA ESSA)

  • Isaias TRT. MOLEZA

  • Clássica da FCC:

     

     

    Exclusividade não é requisito da relação de emprego

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Resumindo...

    A exclusividade não é requisito da relação de emprego. Ex: Julius.

  • A –Errada. A continuidade é requisito constante no artigo 3º da CLT e consiste na realização de trabalho com previsão de repetibilidade futura. A doutrina majoritária designa tal requisito como “não eventualidade”.

    B – Errada. Trata-se de requisito contido do artigo 3º da CLT, direcionado ao empregado, tendo em vista a necessidade de que o serviço seja prestado de forma pessoal e infungível (impossibilidade de substituição).

    C – Errada. Elemento necessário para a caracterização como de emprego contido no artigo 3º da CLT. Pode ser traduzido como a necessidade de intenção de receber contraprestação pecuniária pelo trabalho prestado e na retribuição desta pelo empregador.

    D – Errada. A subordinação é o pressuposto mais relevante para a configuração do vínculo empregatício. Está contido no artigo 3º da CLT e a modalidade exigida, que é a subordinação jurídica, resumese à necessidade de sujeição do empregado ao poder diretivo do empregador.

    E – Correta. Não é exigência incluída no artigo 3º da CLT, que prevê: Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Em virtude de não estar elencado como um dos requisitos da relação de emprego o empregado possui a prerrogativa de ter mais de um emprego.

    Gabarito: E


ID
911653
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com fundamento nas disposições da CLT, em relação ao contrato de trabalho por prazo determinado, o mesmo

Alternativas
Comentários
  • Art. 445 CLT: o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 anos...."

    Paragrafo único o contrato de experiencia nao poderá execeder de 90 dias...



    Fé e força galera!!! nossas nomeaçoes estão à caminho!!!!



  • Contrato a Prazo Determinado:
    - Art. 443, § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
    - Se é um contrato a prazo determinado, ele tem um tempo certo de duração.
    - Prazo máximo: 02 anos. Tem de ser até de 02 (dois) anos (incluindo o tempo de prorrogação). Ou seja, se já inicialmente contratar por 02 anos, ele já não poderá ser prorrogado nem uma única vez.
    - Prorrogação: pode sofrer uma única prorrogação. E o prazo de prorrogação não precisa ser igual ao prazo inicial, desde que não ultrapasse os dois anos.
    - Caso sofra mais de uma prorrogação, ou se ele ultrapassar o prazo máximo de 02 anos, o contrato será considerado como de prazo indeterminado desde o seu nascimento. (atendendo ao Princípio da Continuidade da Relação de Emprego).

    Observações importantes:
     
    - Prorrogação =/= Renovação (será um NOVO contrato. Ocorre quando há um lapso de 06 meses entre um contrato por prazo determinado e outro).
    - Exceções: Art. 452: Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
    - Todas estas regras aplicadas ao contrato por prazo determinado são aplicadas também ao contrato de experiência. Portanto, se o período máximo de um contrato de experiência é de 90 dias (geralmente de 45 prorrogando por mais 45 dias), se, por exemplo, a 1ª contratação já for de 90 dias, não poderá prorrogar. E também não pode prorrogar por mais de uma vez.
    - Art. 442-A.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. 
  • a) não é admitido pelo ordenamento jurídico brasileiro.
    ERRADO. É admitido no direito brasileiro, vide artigos 443 a 445 da CLT. b) pode ser prorrogado, tácita ou expressamente, por no máximo três vezes.
    ERRADO. Só pode ser prorrogado por, no máximo, uma vez e não pode ter prazo superior a 02 (dois) anos. Atenção: não precisa ser prorrogado pelo mesmo período em que foi firmado inicialmente, mas não pode prorrogar por período acima de 02 anos, em sua totalidade. (Ex. Contratado por seis meses + contrato prorrogado por 01 ano - OK! Período total: 1 ano e 06 meses - não poderá mais ser prorrogado e não ultrapassou o máximo de 02 anos) c) pode ser celebrado livremente pelas partes, para qualquer tipo de atividade empresarial.
    ERRADO. "Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: b) de atividades empresariais de caráter transitório;"
    d) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos, ou, no caso de contrato de experiência, não poderá ser estipulado por mais de 90 dias.
    CERTO. Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.  Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. e) será considerado por prazo indeterminado se suceder, dentro de um ano, a outro contrato por prazo determinado
    ERRADO. Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.
    Comentário: O contrato pode ser sucedido por outro, como tipo de prorrogação, por outro contrato por prazo determinado, uma vez que não há, necessariamente, a caracterização de obrigatoriedade de se tornar indeterminado por ter sido realizado dentro de um ano.
  • Quanto à letra e), acho que não ficou claro nos demais comentários: entre o final de um contrato por prazo determinado e o início de outro, é necessário que haja decorrido mais de 6 meses, sob pena de o segundo contrato ser considerado  por prazo indeterminado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimento (ex.: safra).
    Fonte: Renato Saraiva, Direito do Trabalho, 12ª edição.
  • SERÁ VALIDO PRAZO DETERMINADO;

                - TAMBÉM

    1 - NA LEI 9.601/98,AS CONVENÇÕES E OS ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO PODEM INSTITUIR CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO, EM QUALQUER ATIVIDADE PELA EMPRESA, PARA ADMISSSÕES QUE REPRESENTEM ACRÉSCIMO NO NÚMERO DE EMPREGADO.
    2 - SÚMULA 188 DO TST;
    3 -  DENTRE OUTROS.

  • GABARITO LETRA D

     

    CLT

     

    A)ERRADA.Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo DETERMINADO ou indeterminado.

     

    B)ERRADA.Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado MAIS DE UMA VEZ  passará a vigorar sem determinação de prazo​

     

    C)ERRADA.Art. 443 - § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 

    a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 

    b) de atividades empresariais de caráter transitório; 

    c) de contrato de experiência.

     

    D)CERTA.Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado NÃO PODERÁ  ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 

    Parágrafo único. O contrato de experiência NÃO PODERÁ exceder de 90 (noventa) dias.

     

    E)ERRADA.Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, SALVO se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Tem súmula sobre ese conteúdo tbm.

     

    Súmula nº 188 do TST

    CONTRATO DE TRABALHO. EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias.


ID
911656
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com o disposto na CLT, o pagamento da remuneração das férias deve ser feito

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C

    Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
  • O artigo 145 da CLT embasa a resposta correta (letra C):

    O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
  • O erro da letra B: se refere ao pagamento do SALÁRIO e não das férias.

    Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

        § 1º   Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.    (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
  • O pagamento das férias e do abono (se houver) deverá ser feito até 2 dias antes da saída para gozo do empregado.
    Em caso de não observância o pagamento deverá ser feito em dobro, ainda que o empregado tenha usurfruido normalmente.
  • NOTAR que para o servidor público federal o prazo é idêntico:
     
    LEI 8112, Art. 78.  O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo.


    bons estudos
  • Art. 145 da CLT O pagamento da remuneração das férias e, se for
    o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois)
    dias antes do início do respectivo período.
  • GABARITO: C

    Conforme art. 145, caput, da CLT, “o pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período”.
  • O pagamento das férias é feito com 2 dias de antecedência, mas a comunicação ao empregado acerca do período em que ele gozará das férias é feita com 30 dias de antecedência:

    Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.

     § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 

      § 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados. 

  • Gabarito:C. 


    RECORDANDO:

    Concessão das férias: informada 30 dias antes (mínimo) E por escrito. Artigo 135.

    Abono: requerido até 15 dias antes do término do PERÍODO AQUISITIVO. Artigo 143 p. 1o.
    Pagamento das férias e do abono: até dos 2 dias antes do respectivo período. Artigo 145.
  • Comigo funcionou assim:

    Féria2
    5alário - (aqui é dia útil)
    FG7S - ou pronuncia a palavra FGTSETE



  • Vou compilar aqui os principais prazos relativos a férias:

     

    DURAÇÃO DAS FÉRIAS: 30 dias.

     

    AVISO DA CONCESSÃO: o empregador deve comunicar com 30 dias de antecedência.

     

    PRAZO P/ REQUER O ABONO: até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

     

    PRAZO P/ PAGAR A REMUNERAÇÃO: até 02 dias antes do início do período de férias.

     

    Vida longa e próspera, Concurseiro Humano.

  • GABARITO LETRA C

     

    CLT

     

    Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NUNCA DESISTAM!!!VALEEEU

  • FÁCIL.

  • Esse ISAIAS é engraçado demais!!! Não sei pq o povo ainda pegar "ar" com ele, ou mesmo se troca!! sahsuahsaushas

  • APÓS A REFORMA TRABALHISTA... 

    O entendimento continua o mesmo, portanto a questão não está desatualizada.

    Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.                    (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977 - Reforma Trabalhista)

     


ID
911659
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com fundamento nas disposições da CLT, NÃO integram o salário do empregado,

Alternativas
Comentários
  •  Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

    § 1º - INTEGRAM O SALÁRIO não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

    § 2º - NÃO SE INCLUEM NOS SALÁRIOS   as ajudas de custo  , assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 

  • Questão muito mal elaborada: o que sao percentagens?  A questão deveria ser anulada.
  • Comissões e percentagens. São pagamentos feitos a trabalhadores que prestam serviços, principalmente, com vendas ou cobrança. Por exemplo: cobrador, pracista, balconista, propagandista, corretor, viajante e representante comercial autônomo.
    Não se confunde, porém, a comissão com a percentagem, pois, do contrário o legislador não as teria utilizado em separado. As comissões referem-se a um valor determinado, como: pagarei ao vendedor R$10,00 em relação a cada unidade vendida. As percentagens, como o próprio nome indica, seriam um percentual sobre as vendas, não tendo valor em numerário determinado. Exemplo: 2% sobre as vendas.
  • O artigo 457, parágrafos 1º e 2º da CLT, embasam a resposta correta (letra C):

    § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 

    § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
  • GABARITO: LETRA C

    Um dos pontos mais cobrados pela FCC em relação à remuneração e salário diz respeito às parcelas não salariais, ou seja, que não integram o salário do empregado. Tais parcelas encontram-se no art. 457, §2º da CLT, destacando-se sempre as ajudas de custo. Tal parcela, entendido como um reembolso de despesas do empregado (art. 470 da CLT), nunca possui natureza salarial, independentemente do seu valor, mesmo que seja superior ao próprio salário. Já no §1º do mesmo artigo temos as parcelas com natureza salarial, que são exatamente aquelas descritas nas letras “A”, “B”, “D” e “E” da questão.
  • Discordo do pessoal que não gosta que das respostas repetidas.

    Salvo o caso de "ctrl + c" e "ctrl + v".

    ELABORAR e REDIGIR as respostas é uma das melhores maneiras de se fixar o conteúdo, e como geralmente as questões já estão respondidas, o melhor a se fazer é repetir, mas, claro, com suas próprias palavras, acrescentando se puder.
  • Salário: É tudo aquilo que se recebe do empregador como contraprestação de trabalho, por força da existência de um contrato de trabalho. Pelo menos 30% deve ser pago em dinheiro, podendo o restante ser oferecido em alimentação, habitação, vestuário etc.
    Não integram o salário:
    Participação nos lucros e resultados (lei 10.101/00); Ajuda de custo para mudança: Despesas resultantes de transferência, pagas em parcela única; Diária de viagem: Desde que não ultrapasse 50% do valor do salário. A diária de trabalho, se exceder 50%, vira salário em sua integralidade, e não apenas o excedente
    Súmula 101 do TST: Diárias de viagem. Salário. Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam 50% do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.
  • ATENÇÃO !
    SÚMULAS TST - 101 e 318.


  • Súmula nº 101 do TST
    DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
    Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinquenta cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens.

    Súmula nº 318do TST

    DIÁRIAS. BASE DE CÁLCULO PARA SUA INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
    Tratando-se de empregado mensalista, a integração das diárias no salário deve ser feita tomando-se por base o salário mensal por ele percebido e não o valor do dia de salário, somente sendo devida a referida integração quando o valor das diárias, no mês, for superior à metade do salário mensal

  • Vai repetir um comentário?
    Seja criativo e parafraseie o assunto já exposto.
  • Cuidado com os abonos!

    CLT, Art. 457, § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador

    x


    CLT, Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.        § 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.            § 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.         § 3o  O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.  Art. 144. O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.
  • O elemento principal que define a natureza salarial de uma parcela é a habitualidade de sua concessão. Não obstante, há outros elementos que também podem retirar da parcela a sua natureza salarial e, por consequência, a integração nas demais parcelas trabalhistas.

    O primeiro destes elementos é a previsão expressa em lei. Assim, ainda que a parcela seja concedida habitualmente e tenha feição tipicamente salarial, sobre ela não incidirão os efeitos jurídicos normalmente aplicáveis, sempre que a lei determine seu caráter não salarial.

    O segundo elemento é o caráter indenizatório por natureza, ainda que habitual a concessão. Um exemplo seria a indenização por uso de veículo próprio, na hipótese em que o empregador paga mensalmente ao empregado um valor a título de ressarcimento das despesas incorridas com o uso de veículo próprio a trabalho, mediante comprovação destas despesas. No caso, a parcela é indenizatória, e não salarial, pois visa ressarcir o empregado de despesas efetivamente efetuadas, e não retribuir o trabalho prestado.

  • AJUDA DE CUSTO, isso mesmo, AJUDA DE CUSTO, essa velha conhecida NÃO POSSUI NATUREZA SALARIAL! Assim como as DIÁRIAS DE VIAGEM (que não excedam 50% do salário do empregado). 


    O restante das alternativas engloba o salário do empregado, sem eira nem beira!


    Abraço!

  • Letra C

    De acordo com a CLT, integram o salário do empregado: 

    Mnemônico: Partido CPGDA

    Comissões;

    Percentagens;

    Gratificações ajustadas;

    Diárias para viagens;

    Abonos pagos pelo empregador.

  • Desatualizada conforme a Nova Legislação.

     

    CLT Art.457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

     

    § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.


    § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

  • GABARITO LETRA C (DESATUALIZADO)

     

    Texto da CLT após a MP 808/2017:

     

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.  

     

    § 1º  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.

     

    § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.

     

    Obs.: a palavra ABONOS foi retirada do parágrafo 2º.

  • Complementando, assim, após a reforma trabalhista as letras a), b) e c), NÃO INTEGRAM o salário do empregado:

     b) as gratificações AJUSTADAS.

     c) as ajudas de custo.

     d) os abonos pagos pelo empregador.

     


ID
911662
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A estratégia de redes representa um grande potencial de aumento da efetividade da gestão pública. Esta afirmativa é verdadeira, desde que seja evitado o problema típico na gestão de redes organizacionais que é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Estrutura em redes:
    - Regime de colaboração
    - Escolhe com quem quer se relacionar
    - Não forma monopólio
    - Não possui hierarquia
    - Decorrência da globalização

    Fonte: prof. Rafael Barbosa (Vestcon)

    O que são redes?
    Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação técnico e social.
    http://blog.tailormadeconsulting.com.br/tailor/2011/06/21/redes-organizacionais-uma-nova-forma-de-gestao/

    Vantagens das estruturas em redes
    - Permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização a um ambiente muito complexo e volátil
    - Potencializa a rapidez de resposta às demandas ambientais
    - estimula o desenvolvimento de competitividade à escala global
    - promove um ambiente desafiador e motivador para se trabalhar
     
    Desvantagens das estruturas em redes
    - Dificuldade em apurar responsáveis por alguma situação ou problema
    - Inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão das unidades (dependência de conexões eletrônicas)
    - Possibilidade de perda de uma parte da estrutura com impactos imprevisíveis a uma organização.
    - Dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a lealdade dos membros à organização.
     
    Fonte: http://www.slideshare.net/GabrielFaustino/adm-modelos-organizacionais
  • Gaba "A"

  • Estrutura inovativa, concentra-se na sua atividade principal e terceiriza as atividades-meio
    A vantagem é que a empresa se concentra no seu "core business"

    Porém, essa descentraliação de funções acarreta maior indefinição de responsabilidade.
  • Amigos, transcrevo análise do Prof.º Augustinho. Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/93-provaanalistatrt-pr2013-admpub-e-orcamentoafolrf.html

    Segundo Paludo (2012) “Uma rede é uma estrutura de comunicação e de gestão aberta, dispersiva, dinâmica, moderna e “capaz de se expandir de forma ilimitada”: é a estrutura atual das organizações modernas. É um espaço em que as pessoas e grupos interagem, compartilhando ideias e recursos de forma ágil e eficiente, para encontrar soluções para os problemas ou visando alcançar objetivos comuns.

    ...

    Redes são formas superiores de organização, que tendem para a excelência, pois promovem inovações, trabalham com flexibilidade, com cooperação e envolvimento pessoal. Em rede, a atividade de cada participante é fortalecida.

     

    AtençãoàRedes são capazes de apresentar soluções ótimas, até então não pensadas ou tidas por impossíveis.

    ...

    A marca central das ações em rede é a cooperação, ...

    ...

    As redes são mais flexíveis, se adaptam mais facilmente às mudanças e se mostram capazes de cumprir diferentes funções, que incluem tanto a função estratégica, no que se refere à redução da incerteza em relação à atitude dos demais atores, parceiros e competidores, ou relacionadas ao aumento da competitividade; quanto a função instrumental, de melhorar a eficácia dos resultados esperados”.

     

    No entanto, por terem muitos atores envol­vidos, fica difícil identificar com precisão quem é o responsável pela utilização dos recursos e pela obtenção dos resultados. Sem essa defi­nição precisa de responsabilidade a accountability (prestação de contas e responsabilização pelos resultados) fica prejudicada.

     

    Portanto, quando se atua em rede existe indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados.

  • Estrutura em Rede  
    Vantagens Desvantagens Permite uma maior flexibilidade e adaptabilidade da organização ao ambiente complexo e mutável Aumenta a dificuldade de apurar a responsabilidade por algum problema Estimula o desenvolvimento da competitividade global Dificuldade na cobrança e controle, pois depende do gerenciamento de contratos e negociações entre parceiros Promove um ambiente desafiador e motivador para trabalhar Possibilidade maior de perda de um parceiro estratégico, com impacto grande nos resultados Reduz os gastos de supervisão Dificuldade de criar uma cultura organizacional forte Reduz os níveis hierárquicos    
    Fonte: Administração Geral para Concursos
    Autor: Sobral e Peci apud Rodrigo Rennó
  • Acredito que o erro da B é, pura e simplesmente, por isso não ser necessariamente um problema. Não existe uma correlação entre redes organizacionais e excesso de atores na tomada de decisão.

  • O ítem "B" está errado porque "o excesso de atores com influência nas decisões" não é um problema típico na gestão de redes organizacionais, até porque a cadeia hierárquica (atores com influência nas decisões) é reduzida na estrutura por redes, a FCC já considerou correto ítens que dizem que nem existe cadeia hierárquica nas redes organizacionais.


  • A alternativa B é uma espécie de reflexo da alternativa ''A'', e por isso também não a considero errada.

    Se a FCC adota a ideia de que organizações em redes ''não tem hierarquia'' (o que é uma GRANDE BESTEIRA, diga-se de passagem) então aí sim teremos um ''excesso de atores com influência nas decisões'', uma vez que não havendo um comando mínimo, todos que fazem parte da ''rede'' sentir-se-ão no direito de dar pitaco e influenciar nas decisões. Nesse caso já dá para notar uma contradição da própria banca.

    Tendo isso em mente, agora ao analisarmos a alternativa "A", que é "a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados",é possível extrair o mesmo entendimento da alternativa "B", mas com outras palavras. Ora, se a ''rede não tem hierarquia'', então realmente fica díficil responsabilizar alguém em relação aos resultados. Se for um resultado positivo, todos vão querer crédito. Se for resultado negativo, todos vão querer tirar o corpo fora e começar a apontar dedos. 

     

    Enfim, do jeito que as questões foram elaboradas, tanto a alternativa "A" quanto a "B'' estariam certas e a questão deveria ser anulada.

  • cuidado, a resposta mais curtida esta com o gabarito errado!

    É a letra A

  • A questão pede "potencial de aumento da efetividade da gestão pública".

     

    Nada mais natural que a letra A, que foca na "obtenção dos resultados".

  • Essa é difícil.


    Você errou!Em 15/08/18 às 08:09, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 24/07/18 às 09:25, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 17/03/17 às 14:40, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 20/01/17 às 14:27, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 11/12/16 às 07:21, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 30/09/16 às 20:42, você respondeu a opção B.

    !

  • Gab: A

    Vantagens das estruturas em redes
    - Permite maior flexibilidade e adaptabilidade da organização a um ambiente muito complexo e volátil
    - Potencializa a rapidez de resposta às demandas ambientais
    - estimula o desenvolvimento de competitividade à escala global
    - promove um ambiente desafiador e motivador para se trabalhar

     

    Desvantagens das estruturas em redes
    - Dificuldade em apurar responsáveis por alguma situação ou problema
    - Inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão das unidades (dependência de conexões eletrônicas)
    - Possibilidade de perda de uma parte da estrutura com impactos imprevisíveis a uma organização.
    - Dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a lealdade dos membros à organização.
     

  • Vontade de chorar...


ID
911665
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos na Administração pública contemporânea, especialmente a partir dos anos 1990, apresenta como característica distintiva

Alternativas
Comentários
  • Item correto: letra B

    O conjunto dos interessados (stakeholders) de um projeto engloba todas as pessoas que de 
    alguma forma 
    podem influir no sucesso do projeto. Assim considera-se interessado desde o 
    patrocinador, os fornecedores, os membros da equipe de projeto, os membros da diretoria da 
    empresa e o público externo (usuários e vizinhos) que seja afetado pelo projeto. Cada

    projeto tem seu grupo de stakeholders próprio. A questão crítica é identificar todos os que 
    podem influir.


    O primeiro passo é determinar quem pode afetar o projeto. A lista deve ser exaustiva.
    O segundo passo é identificar os pontos de contato de cada interessado com o projeto.
    O terceiro passo é identificar como cada interessado pode ajudar e atrapalhar o andamento do projeto,são as influências positivas e negativas.
    O quarto passo é quantificar os graus de poder/influência e interesse de cada interessado.

  • Alguém consegue identificar a fonte que a FCC usou para elaborar essa questão ? Eu gostaria muito de saber se eles seguem algum livro ou algum autor.
  • RESPOSTA – Alternativa B.

     

    Em administração pública, o termo stakeholders compreende os demais interessados, que de algum modo são afetados pelo desempenho da adminis­tração pública.

    ...

    Em gestão de projeto, stakeholders compreende tanto os interessados na realização do projeto (nos resultados do projeto) como os interessados na sua não realização.

    ...

    Na perseguição de um bom gerenciamento, os gerentes devem estar aptos a conduzir os projetos de forma profissional, demonstrando habilidades como liderança, negociação e comunicação, demonstrando capa­cidade e acrescentando seu empenho pessoal e seu norral, de forma que a comunicação seja suficientemente clara e a equipe envolvida mantenha-se motivada para o cumprimento de cada atividade prevista, no tempo, custo e escopo definidos, e, ainda, a alta administração, os clientes e os stakeholders estejam satisfeitos com sua evolução e conclusão” (Paludo, 2012).

     

    Portanto, na atual gestão de projetos, os stakeholders têm especial atenção e espaço para envolvimento: eles influenciam diretamente nas principais decisões a serem tomadas, visto que os resultados dos projetos devem, também, atender suas expectativas.

    Fonte: Prof.º Augustinho Paludo
    http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/93-provaanalistatrt-pr2013-admpub-e-orcamentoafolrf.html

  • Que matéria aberta da gota! Essa questão só saiu por eliminação, pois, a princípio, achei todas as alternativas corretas.

    Vou mostrar minha visão acerca dos erros:

    A) Acho que a necessidade de prestação de contas não se resume a uma prestação formal e também não somente aos órgãos superiores.

    C) Alcançar resultados além das metas poderia ser algo do tipo "melhoria contínua", porém nunca li nada relacionando o alcance de resultados além das metas com gestão de projetos. E mesmo no caso de melhoria contínua, não é a partir dos anos 1990.

    D) Acredito que com o passar do tempo vem sendo adotada uma forma global de avaliação que não se resume a uma metodologia quantitativa apenas.

    E) Pensei em marcar essa, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha, pois os cidadãos podem ter uma forte participação na definição de metas, mas não vi essa forte influência nos resultados.

  • Alguém poderia me explicar porque a letra E está errada???

    Desde já, agradeço.

  • A questão deixa claro, desde 1990.

    a) Constituições passadas já deixam clara a necessidade de prestação de contas a órgãos superiores.

    c) As mestas existem para serem alcançadas, se superadas ótimo, mas isto não é obrigatório.

    d) Resultados sempre foram avaliados de forma quantitativa. Qualitativamente é outra forma de avaliação, mas é subjetiva.

    e) Existe sim a participação popular nas sessões legislativas, até na elaboração de orçamento, o povo opina, agora definir metas e resultados...não vejo como.

    b) Na realização dos projetos, como a forte busca pela transparência, há sim o envolvimento de todos os interessados na realização de projetos.

  • GABARITO: B

    De fato, a letra B está correta. Os stakeholders são todos os impactados direta ou indiretamente pelo projeto. A partir da Constituição Federal de 1988, vários grupos de interesse, associações, sindicatos, entre outros atores têm atuado contra ou a favor de projetos propostos pelo setor público.

  • João, embora haja previsão legal de diversos canais de participação, ela ainda é muito fraca. Exemplo disso é o orçamento participativo, experiência que só funciona de fato em Porto Alegre e BH, salvo engano

  • O erro contido na alternativa "E" reside na perspectiva que a população/cliente/sociedade define os OBJETIVOS e não as metas e os resultados.


    Melhor dizendo seria: A população tem forte participação nos objetivos, que são os resultados finais. Todavia, a definição das Metas e dos Resultados, indispensavelmente, acontece dentro do Planejamento Estratégico, cabendo isto ato Gestor e não à população, pois aquele quem detém o conhecimento para elaborar os projetos.

  • Prof. Rodrigo Rennó: 

     

    A) Incorreta, pois a gestão de projetos no setor público, antes dos anos 90, não deixava de ter a necessidade de prestar contas formais aos órgãos superiores.

     

    B) Correta. Os stakeholders são todos os impactados diretamente ou indiretamente pelo projeto. A partir da Constituição Federal de 1988, vários grupos de interesse, associações, sindicatos, dentre outros atores têm atuado contra ou a favor de projetos propostos pelo setor público.

     

    C) Incorreta, pois não existe esta tendência de alcance de resultados acima das metas propostas, infelizmente.

     

    D) Incorreta, pois as metodologias qualitativas (como as pesquisas de opinião e satisfação) é que têm sido ampliadas na avaliação de resultados.

     

    E) Incorreta, pois ainda não vemos uma forte participação popular na definição das metas e dos resultados, apesar dos esforços nesta área.


ID
911668
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Planejamento Estratégico tem como foco central

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "E".
    Não concordei com o gabarito, pois a letra "A"  é a única que fala em longo prazo.
    Os níveis de planejamento são (E)stratégico, (T)ático e (O)peracional, sendo longo, médio e curto prazo respectivamente.
    O primeiro é realizado pela cúpula, o segundo pelos gerentes intermediários e o terceiro pelo "chão da fábrica" quem faz/contrói.
    Cabe ao primeiro diante de informações externas e internas, achar soluções dos problemas, e ao segundo dentro do caminho escolhido a forma como implementá-lo e ao operacional realizar/construir.
    Dica tanto para planejamento quanto para controle o minemônico ETO, eu prefiro juntar a pergunta com a resposta PLAN.E.T.O
  • Olá pessoal ,

    Alguém poderia informar pq a letra A está errada??? Qual o erro ???

    Obrigada a todos e bons estudos.
  • Também quero saber, pois fiquei em dúvida com relação a alternativa A e E, mas acabei marcando a A. 

  • Oi pessoal! Acredito que a letra A está errada porque é bastante taxativa. Apesar de objetivar um plano de metas embasado, o planejamento estratégico não tem o poder de prever ocorrências futuras com impacto estratégico. Sendo algo complexo, que envolve desde a organização de missão, visão e valores de uma empresa, tal planejamento TAMBÉM busca conhecer os ambientes externo e interno e suas ameaças e deficiências. Segundo a professora Beth, do Renato Saraiva, a palavra-chave de Planejamento Estratégico é o que temos na letra E: alinhamento (sinergia). A questão pede o foco central do P.E., que é buscar alinhar toda a empresa com seu objetivo de longo prazo. Entendo assim. Espero ter ajudado! 
    • a) alcançar o potencial máximo da organização através do fortalecimento da capacidade de prever ocorrências futuras com impacto estratégico nas metas de longo prazo.
    • Também errei está questão, mas visualizei o erro. Quando ele informa de prever ocorrências com impacto NAS METAS DE LONGO PRAZO, me parece que as metas estão servindo do referência para alguem,possivelmento o tático.
    • b realizar metas organizacionais de longo alcance, através da priorização de enfrentamento das incertezas ambientais internas.
    • Realizar metas organizacionais, operacional
    •  c) capacitar os níveis diretivos superiores para enfrentar as incertezas ambientais externas.
    • ???????? Não sei o que dizer
    •  
    •  d) reduzir as incertezas em ambientes competitivos para alcançar resultados precisos no curto prazo.
    • operacional
    •  e) fortalecer a sinergia entre as capacidades efetivas da organização visando alcançar seu pleno potencial de ação num ambiente de incerteza sistêmica.
    • Aqui é mais abstrato, todas as visões são mais gerais
  • Planejamento estratégico

    Tratam de objetivos globais e amplos, da organização como um todo, e definidos no longo prazo, isto é, entre dois a cinco ou mais anos pela frente. (Ex.: aumento do retorno sobre o investimento dos acionistas.)

  • Resposta: letra E.

    “O planejamento estratégico é uma metodologia de planejamento gerencial de longo prazo. Sua principal funciona­lidade é estabelecer a direção a ser seguida pela organização. É um formato de planejamento que foca maior grau de interação com o ambiente, ou seja, tem em vista uma melhora na relação entre a organização e o ambiente externo no qual ela encontra-se inserida.
    ...
    O planejamento estratégico está sujeito a incertezas no que se refere aos eventos ambientais. Por se defrontar com a incerteza, tem suas decisões baseadas em julgamentos, e não em dados concretos. Acredito que isto fundamente o erro da letra A!!!.
    ...
    O planejamento estratégico é o mais amplo e abrangente da or­ganização... compreende o processo de formulação das estratégias que a organização utilizará para direcionar e fortalecer seu desempenho e sua posição competitiva ... a construção da estratégia é baseado na análise conjunta das forças e fraquezas internas à instituição, e das ameaças e oportunidades evidenciadas pelo ambiente externo. Estratégia é o caminho escolhido pela organização para alcançar seus objetivos ou superar algum desafio. Esse caminho deve ser condizente com as competências próprias de cada organização e deve balizar um comportamento global, compreensivo e sinérgico de todos os seus componentes. A estratégia deve estar alinhada com a missão e a visão, e corresponde a um conjunto de decisões definidas para orientar a execução das ações que possibilitarão o alcance dos objetivos fixados no plano.
    ...
    diagnóstico atual/institucional/estratégico define a realidade existente na organização. Nesse momento, busca-se analisar o ambiente interno da organização, com seus pontos fortes e fracos, e o ambiente externo com suas ameaças e oportunidades. A finalidade do diagnóstico é identificar os pontos fortes e fracos da organização, e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.
    ...
    Regra geral, as organizações dão prioridade para os objetivos e estratégias que envolvem a combinação de pontos fortes e oportunidades, deixando em segundo plano as estratégias que abrangem as demais combinações. Os objetivos e estratégias devem explorar ao máximo as oportunidades em que a organização possui ponto forte, sem deixar de se defender das ameaças mais perigosas”.
     
    Portanto, além de estabelecer uma direção para a organização, é foco do planejamento estratégico fortalecer a sinergia entre as competências da organização (pontos fortes) com vistas a alcançar seu pleno potencial de ação (aproveitar as oportunidades) num ambiente de incerteza sistêmica.

    FONTE: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/93-provaanalistatrt-pr2013-admpub-e-orcamentoafolrf.html
  • A resposta da questão tem com base uma das características do planejamento estratégico, que Chiavenato aponta como o fato de ser ele compreensivo. “Ele envolve a organização como uma totalidade, abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter efeitos sinergísticos de todas as capacidades e potencialidades da organização. A resposta estratégica da organização envolve um comportamento global, compreensivo e sistêmico.”
     
    Fonte:  Administração Geral e Pública
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • Pessoal, o planejamento estratégico PRIMEIRAMENTE analisa o ambiente externo e suas incertezas e imprevisibilidades, para daí analisar o interior.

    A letra E é a única que fala de forma completa, sinergia significa uma energia maior entre as capacidades da organização visando alcançar seu plano potencial (interno) num ambiente (externo) de incerteza sistêmica.

    Ou seja na letra E ele fala do ambiente ( que sempre é externo) e do interno da organização.

  • a letra A esta errada pois Metas se referem a curto prazo! A meta e' voltado ao operacional e os indicadores irao possibilitar acompanhar as metas

  • Entendo que o erro do item A seja esse: "capacidade de prever ocorrências futuras". Ninguém prevê nada, entre as diversas escolas do pensamento estratégico, não há referência a escola "Mãe Diná".

    Esse argumento já foi levantado no início do tópico, a ideia não é repetir, apenas reforçar a tese devido as controvérsias levantadas.

  • O erro da alternativa A está exatamente no trecho que diz " capacidade de prever ocorrências futuras" como disse nosso colega Juliano. Vejamos então o ponto de vista de Idalberto Chiavenato sobre o assunto: " A função de planejamento nas organizações sempre foi a de reduzir a incerteza sobre o futuro e o ambiente. Agora, a nova função do planejamento é aceitar a incerteza tal como ela é e se apresenta. Não dá para brigar com ela. E o que se busca hoje nas organizações para desafiar a incerteza é a criatividade e a inovação."  Fonte: Processos Administrativos, Idalberto Chiavenato, pg 127.

  • Errei a questão e resolvi pesquisar e li o livro do Idalberto C. Adm. Geral e Pública p.348.

    Planejamento estratégico

    O planejamento estratégico é um processo organizacional compreensivo de adaptação

    através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões

    básicas, como: por que a organização existe, o.que ela-faz e como faz. O resultado

    do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de

    três a cinco anos.

    O planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais.

    1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação â organização a um

    ambiente mutável. Está voltado para as relações entre a organização e seu ambiente

    de tarefa. Portanto, sujeito à incerteza a respeito dos eventos ambientais. Por se

    defrontar com a incerteza, tem suas decisões baseadas em julgamentos e não em

    dados concretos. Reflete uma orientação externa que focaliza as respostas adequadas

    às forças e pressões que estão situadas do lado de fora da organização.

    2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o

    longo prazo. Durante o curso do planejamento, a consideração dos problemas

    atuais é dada apenas em função dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar

    para um desejado lugar no futuro. É mais voltado para os problemas do

    futuro do que daqueles de hoje.

    3. O planejamento estratégico é compreensivo. Ele envolve a organização como uma

    totalidade, abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter efeitos sinergísticos

    de todas as capacidades e potencialidades da organização. A resposta

    CAMPUS CapítuSo 30 - Planejamento 349

    estratégica da organização envolve um comportamento global, compreensivo e

    sistêmico.

    4. 0 planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. Dada a diversidade

    dos interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, o planejamento

    oferece um meio de atender a todos eles na direção futura que melhor convenha

    a todos.

    5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. Como

    está orientado para a adaptação da organização ao contexto ambiental, o planejamento

    constitui uma tentativa constante de aprender a ajustar.-se a um

    ambiente complexo, competitivo e mutável.

    O planejamento estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do futuro, os

    fatores ambientais externos e os fatores organizacionais interiios. Começa com a construção

    do consenso sobre o futuro que se deseja: é a visão que descreve o mundo em

    um estado ideal. A partir daí examinam-se as condições externas do ambiente e as condições

    internas da organização.


  • Pessoal, é claro e evidente que o Planejamento estratégico visa a reduzir as incertezas e imprevisões; E não garante ou prevê ocorrências futuras. Ao meu ver - isso deixa a letra 'A' errada.


    Espero ter ajudado.

  • Entendo que o erro do item A seja esse: "capacidade de prever ocorrências futuras". 

    O planejamento está relacionado com o ambiente interno (controlável) e com o ambiente externo (incontrolável). Como a empresa poderá prever algo que não detém o controle? Absurdo! Ademais, se o planejamento pudesse prever o futuro, nenhuma organização iria falir, não é mesmo?

  • Letra A) Errada. A abordagem contemporânea do Planejamento Estratégico deixa de focar na previsão das incertezas para atuar na construção de estruturas sinérgicas e desenvolver ações que reduzam a entropia organizacional, desenvolvam competências e preparem a organização para superar desafios.Importa observarmos que, para a maioria dos doutrinadores atuais, prever as ocorrências futuras é, sob o aspecto prático, menos importante que estar preparado para lidar com tais ocorrências. Como única certeza no mundo globalizado é a mudança, fortalecer suas competências e criar planos de contingência é mais útil que efetuar previsões.


    Letra B) Errada. Não obstante o Planejamento Estratégico voltar suas atenções para metas organizacionais de longo alcance, o enfrentamento das incertezas ambientais internas é tarefa mais intimamente ligada aos planos táticos e operacionais.

    Letra C) Errada. A capacitação dos diversos níveis organizacionais é tarefa das gerências intermediárias (e operacionais em casos específicos).

    Letra D) Errada. Como o Planejamento estratégico é voltado para metas de longo prazo, orientadas e desenvolvidas no ambiente externo da organização, não há coerência em tentar reduzir as incertezas nesses cenários, principalmente se forem competitivos. Ademais, resultados precisos no curto prazo são metas dos níveis operacionais da organização.

    Letra E) Gabarito. Criar sinergia, prepara-se e adequar-se às incertezas criadas pelos ambientes externos, dinâmicos e imprevisíveis são, inequivocamente, ações desenvolvidas nos níveis estratégicos.

    Fonte: http://facebook.com/admfederal
  • a)alcançar o potencial máximo - o verbo está no sentido de execução. Na verdade o certo é planejar para alcançar o potencial máximo. (outro erro da questão)

  • a) "prever"

    b) ambiente interno não é "incerto"

    c) capacitação não é foco do Plan Estra

    d) "curto prazo"

    e) CERTO - resposta mais completa

  • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO -- > sinergia, metas, longo prazo

  • "capacidade de prever ocorrências futuras" ERRADA. O planejamento estratégico lida com a incerteza...

  • Dá vontade de abaixar as calças e pisar nelas

  • Planejamento não é previsão. Não tem nada a ver com bola de cristal, com mãe Diná e esse tipo de coisa.

  • LETRA A - ERRADA - esse não é o foco do planejamento estratégico. As ocorrências futuras e a incerteza sempre estarão presentes no ambiente organizacional. O planejamento estratégico tem como foco central a ação de orientar e reorientar os negócios da empresa buscando definir o melhor caminho a ser seguido pela organização.
    tecconcursos

    GAB LETRA E

  • Gabarito: letra E.

    Questão já cobrada pela FCC.
     

    Ano: 2011     Banca: FCC     Órgão: TRF - 1ª REGIÃO     Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Uma característica essencial do planejamento estratégico é

    b) potencializar o efeito sinérgico das competências organizacionais.

     

     


ID
911671
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quando introduzida a gestão por resultado em uma organização pública, é importante evitar a

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?
  • - A administração pública gerencial tem ênfase no resultado. Mas nenhum resultado será alcançado sem uma boa gestão de processos. (olhando o que ele vai agregar para administração) =/= burocrático, que só olhava pros processos e não para a sociedade.

    Portanto, não se deve confundir gestão de processos (gerencial tem foco nos resultados) com ênfase nos processos (administração burocrática).

    Pra ter uma ênfase em resultados é importante ter uma gestão por processos (com a diferença de que, no sistema burocrático, estes processos existiam para atender a própria administração. Mas hoje são para atender ao cidadão).

    É impostante salientar que é através da hierarquia que se exerce a supervisão, o comando. Mas a ênfase não está mais nas funções hierárquicas em si. Os subordinados têm mais autonomia hoje em dia. 

  • A gestão por resultados foca no controle dos resultados e não na hierarquia e controle formal dos processos.

  • Um bom comentário para esse questão esta nesse site:

    Fonte: http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/93-provaanalistatrt-pr2013-admpub-e-orcamentoafolrf.html

  • Foco nos resultados, daí a menor importância aos meios , processos.

  • Foco sai justamento dos processos e passa para os resultados.

  • A letra d) está se referindo ao modelo mais burocrático (hierarquia, rigidez, procedimentos), que é oposto ao modelo gerencial (flexibilidade, resultados).


ID
911674
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma organização que atua num ambiente competitivo, em constante mudança, e que necessita se adaptar e inovar constantemente seus processos, o tipo de departamentalização mais adequado é o

Alternativas
Comentários
  • Gabariito D

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO DE MATRIZ(matricial): A Departamentalização de matriz é 
    semelhante à de projeto, com uma exceção principal. No caso da 
    Departamentalização de matriz, o administrador de projeto não tem autoridade de 
    linha sobre os membros da equipe. Em lugar disso, a organização do 
    administrador de projeto é sobreposta aos vários departamentos funcionais, dando 
    a impressão de uma matriz. 
     
    A organização de matriz proporciona uma hierarquia que responde rapidamente 
    às mudanças em tecnologia. Por isso, é tipicamente encontrada em organização 
    de orientação técnica, como a Boeing, General Dynamics, NASA e GE onde os 
    cientistas, engenheiros, ou especialistas técnicos trabalham em projetos ou 
    programas sofisticados. Também é usada por empresas com projetos de 
    construção complexos
     
    Vantagens: Permitem comunicação aberta e coordenação de atividades entre os 
    especialistas funcionais relevantes. Capacita a organização a responder
    rapidamente à mudança. São abordagens orientadas para a tecnologia. 
     
    Desvantagens: Pode haver choques resultantes das prioridades. 
  • Gabarito: D  

    “Departamentalização matricial” é um tipo híbrido que na maioria das vezes combina o tipo projetos com o funcional. Cada equipe trabalha para dois comandos simultaneamente. Equipes compostas por pessoas de diversas especialidades são reunidas com o objetivo de realizar tarefas com características temporárias.

    Fonte: professor Rafael Barbosa (Vestcon)

    A estrutura matricial é uma estrutura mista com a finalidade de obter o máximo de rendimento da organização. A organização mantém a estrutura funcional para as funções internas e agrega a estrutura divisional aos produtos ou serviços a serem realizados.
    É a forma mais utilizada, principalmente nas grandes organizações, pois em cada parte da organização tem a estrutura que melhor se adapta ás tarefas executadas em cada departamento.
    Constitui uma das maneiras mais humanas participativas e flexíveis, pois depende intensamente da colaboração entre muitas pessoas diferentes. Enfatiza a interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão nos níveis mais baixos da hierarquia.

    VANTAGENS
    Maior estabilidade tanto para a empresa, como para os funcionários; Maior segurança na execução das tarefas e no relacionamento de pessoas; Especialização nas atividades desenvolvidas; Possibilidade de maior aprimoramento técnico de sua equipe de trabalho; Coordenação de equipe de forma mais adequada e coerente; Permite a integração e desenvolvimento entre funcionários; Facilidade em conhecer os fatores e os problemas locais; Permite maior flexibilidade; Propicia condições favoráveis para a inovação e a criatividade; Melhor atendimento ao cliente e cumprimento dos prazos; Uso adequado dos vários recursos; Facilidade na coordenação dos resultados. DESVANTAGENS
    Insegurança das pessoas, desde que a empresa tenha grande crescimento e conseqüente aumento da complexidade; A comunicação deficiente, isso porque as decisões são normalmente centralizadas nos níveis mais elevados da empresa; Baixa adaptabilidade; Preocupação estritamente voltada para uma área deixando de lado outras partes; Pode provocar problemas humanos de temores e ansiedades; Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividades e treinamento; Podem existir dificuldades na coordenação do pessoal; Conflitos de interesse entre chefes funcionais e os chefes divisionais, devido a dupla subordinação.  

  • a) Por processos: muito utilizada em indústrias, é a quebra do produto em partes sequenciais, de que se vão ocupar as pessoas encarregadas de sua manutenção e montagem. Como fator positivo, procura extrair vantagens econômicas oferecidas pelo processo, sendo importante ressaltar que sua estrutura organizacional é muito influenciada pelos avanços tecnológicos. A desvantagem relevante refere-se à falta de flexibilidade e adaptação a mudanças.

    b) Por área geográfica: é geralmente utilizada por empresas que abrangem grandes áreas geográficas e cujos mercados são extensos. É especialmente atrativa para empresas de larga escala, com atividades física ou geograficamente dispersas. Pode apresentar as seguintes vantagens: fixa responsabilidade por local ou região, facilitando a avaliação; possibilita maior ajuste às condições locais ou regionais; e costuma ser ideal para firmas de varejo. Como desvantagem, pode-se destacar o enfraquecimento da especialização, bem como todo o planejamento, a execução e o controle da organização.

    c) Por clientes: possui a estrutura totalmente centrada na satisfação do cliente. É comum em lojas de departamentos que visam um público determinado. Uma desvantagem é estar mais voltada para o cliente do que para si mesma, pois, assim, as outras atividades da empresa se tornam secundárias e sacrificam outros objetivos, como lucro e produtividade. As vantagens consistem na predisposição que a organização tem para atender os clientes e permitir concentrar conhecimentos sobre as diferentes exigências dos canais mercadológicos.

    d) Matricial: já comentada pelos colegas

    e) Funcional: é modelo de grande parte das estruturas organizacionais e é utilizada para organizar atividades empresariais, ajustando-se bem ao princípio da especialização e favorecendo o controle exercido pela alta direção da empresa. Formada pelo somatório das atividades semelhantes, e de acordo com os objetivos da organização, suas vantagens consistem em adequar-se às atividades continuadas, rotineiras, estabelecidas no longo prazo e na maior utilização de pessoas especializadas e recursos. Como desvantagem, pode-se destacar que a departamentalização funcional é contraindicada para circunstâncias de cooperação interdepartamental muito pequena e ambientais imprevisveis e mutáveis.

    Fonte: Professor Anderson Lopes
  • Estrutura matricial: 

     

    - sobreposição de 2 estruturas organizacionais, operando simultaneamente;

    - potencializa as vantanges das duas estruturas

    - autoridade dual (contrariando Fayol na unidade de comando)

    - desenvolve projetos complexos

    - custo elevado e alta dependência de tecnologia

  • GABARITO D

    Departamentalização Matricial- combina geralmente a departamentalização funcional com a de produtos ou de projetos.

    Vantagens:

    Maior versatilidade e otimização dos recursos;

    Forma efetiva conseguir resultados ou resolver problemas mais complexos;

    Orientada para resultados;

    Maior grau de especialização;

    Desvantagens:

    Conflito linha/projeto;

    Duplicidade de autoridade e comando;

    Fonte:Giovanna Carranza

     


ID
911677
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A concessão de auxílio a estudantes e a obtenção de um empréstimo de longo prazo são, respectivamente, uma despesa

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A.

    Despesas Efetivas: são as despesas que alteram o Patrimônio do Público, já que contribuem para o seu decréscimo, provocando um fato contábil modificativo diminutivo, sem a respectiva produção de mutação patrimonial. As despesas correntes, regra geral, são despesas efetivas (pessoal, encargo sociais, juros, aluguéis, etc.), no entanto as despesas de capital destinadas a auxílios e contribuições de capital, bem como investimentos em bens de uso comum do povo, também são despesas efetivas.

    Despesas não efetivas: também conhecida como despesa por mutação patrimonial, são as despesas que não provocam alteração no Patrimônio Público, já que possuem como fundamento um fato contábil permutativo, constituindo-se em alterações compensatórias por meio de mutações nos elementos patrimoniais. Em regra, as despesas de capital são despesas não efetivas (investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida, outras despesas de capital (excetuadas as citadas como efetivas)), porém dentro das despesas correntes encontramos a aquisição de material permanente que também é uma despesa não efetiva.

  • Apenas complementando o comentário acima... as RECEITAS PÚBLICAS são classificadas em efetivas e por mutação patrimonial.
    No caso da questão temos a receita por mutação patrimonial, que são receitas que decorrem de saídas do ativo ou que gerem uma obrigação no passivo. No caso, a aquisição de empréstimo gerou uma obrigação no passivo.
  • Acho que entendi, um empréstimo de longo prazo entra como ativo (receita), mas é inscrito no passivo, pois é algo que se terá que pagar ainda. Neste caso estariamos diante de uma mutação patrimonial. Já a concessão de auxilio a estudantes é paga na hora com recurso próprio, logo é despesa efetiva.

    Não acreditem 100% pq não tenho certeza absoluta, é mais um entendimento.

  • Receita Efetiva:aquela que, no momento do seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Sua arrecadação constitui-se em fato contábil modificativo aumentativo.

    Receita Não Efetiva:é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo. Neste caso, além da receita orçamentária arrecadada registra-se, de forma concomitante, conta de variação passiva para anular o efeito dessa receita sobre o patrimônio líquido da entidade.


  • DESPESA EFETIVA = AUXÍLIO A ESTUDANTES R$$ ...........................ALTERA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (-) FATO MODIFICATIVO DIMINUTIVO

    RECEITA POR MUTAÇÃO PATRIMONIAL = EMPREST. LONGO PRAZO...... ENTRA DINHEIRO EM CAIXA E TAMBÉM AUMENTA A DÍVIDA

  • Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em: 
    a) Despesa Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo (ex.: concessão de auxílio a estudantes).  
    b) Despesa Orçamentária Não Efetiva (ou Despesa por Mutação Patrimonial) é aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou  “não-efetiva”: 
    a) Receita Orçamentária Efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo. 
    b) Receita Orçamentária Não Efetiva (ou Receita por Mutação Patrimonial) é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito (ex.: obtenção de empréstimo a longo prazo).

     

    Fonte: MCASP - 6a Edição

  • Para resolver essa questão, basta analisarmos as operações que ela mencionou e classificá-las.

    A concessão de auxílio a estudante é uma despesa. Note que há apenas saída de recursos do ente para o estudante. Assim ela altera a situação líquida da entidade, sendo, portanto, uma despesa efetiva.

    Já a obtenção de um empréstimo de longo prazo caracteriza uma operação de crédito que é uma receita não efetiva, uma vez que a situação líquida da entidade não se altera (entram recursos e assume-se uma obrigação). Logo, ela será registrada, na estrutura antiga da DVP, como uma mutação passiva. (ou decorrente da receita).

    Portanto, está certa a alternativa A).

    Observação:

    O MCASP não contempla a figura de mutações patrimoniais, no entanto, uma vez que a estrutura antiga ainda integra a Lei nº 4.320/1964, achamos importante expor vocês a situações desse tipo, uma vez que a questão pode vir a cobrar conhecimentos literais da lei mencionada.

    Gabarito: LETRA A

  • Gabarito: Letra A

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 71

    "Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
911680
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às despesas orçamentárias, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:

     Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
    • a) O empenho da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
    •  ERRADO. Isso é liquidação.
    • b) As despesas de exercícios anteriores são aquelas cujos pagamentos referem-se a empenhos emitidos em exercícios anteriores.
    • ERRADO. Referem-se ao pagamento de Restos a pagar cancelados.
    • c) A liquidação da despesa é um estágio que não se aplica às despesas de exercícios anteriores e ao suprimento de fundos.
    • ERRADO. Aplica-se, sim!
    • d) A liquidação da despesa é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.
    • ERRADO. É o pagamento.
  • Faalndo da letra 'b", apenas complementando o conhecimento sobre Despesas de Exercícios Anteriores (DEA):

    São despesas ORÇAMENTÁRIAS, ou seja, serão empenhadas, liquidadas e pagas no exercício corrente com recursos do orçamento corrente.

    Situações que ensejam DEA:

    I) O orçamento consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, mas não foram processadas na época própria. São aquelas cujo empenho foi considerado insubisistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas, dentro do prazo estabelecido, teve a obrigação cumprida pelo credor.

    II) Restos a pagar com prescrição interrompida.

    III) Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício.

    Espero ter ajudado!


  • DEA

    As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) referem-se às dívidas reconhecidas para as quais não existe empenho inscrito em Restos a Pagar, seja pela sua anulação ou pela não emissão da nota de empenho no momento oportuno. Originam-se, assim, de compromissos gerados em exercício financeiro anterior àquele em que deva ocorrer o pagamento, para o qual o orçamento continha crédito próprio, com suficiente saldo orçamentário, mas que não tenham sido processados naquele momento. Assim, conforme especifica o Art. 37 da Lei nº 4.320/64, poderão ser pagas a conta de dotação específica consignada no orçamento da entidade devedora e discriminadas por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica:

    ·  as despesas de exercícios encerrados, para os quais o orçamento respectivo consignou crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época  própria;

    ·  Os restos a pagar com prescrição interrompida;

    ·  Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro.

    De acordo com o § 2º do Art 22 do Decreto 93.872/86, considera-se:

    ·  despesas que não tenham sido empenhadas em época própria – aquelas cujo o empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido o credor tenha cumprido sua obrigação;

    ·  Restos a Pagar com prescrição interrompida – a despesa cuja inscrição em Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas em relação à qual ainda vige o direito do credor;

    ·  Compromisso reconhecido após o encerramento do exercício – a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


  • Sobre a letra D

    A LIQUIDAÇÃO é o segundo estágio da despesa. Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. (lei 4320/64, Art. 63 § 1º). É condição essencial para que exista o pagamento de toda e qualquer despesa pública. Visa apurar:

    • a) a origem e o objeto do que se deve pagar;
    • b) a importância exata a ser paga;
    • c) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    A Liquidação da Despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: (Lei 4320/64, Art. 63 § 2º)

    • a) o contrato, acordo ou outras formas de ajuste;
    • b) a Nota de Empenho;
    • c) os comprovantes da entrega do material ou da prestação do serviço.

  • Em relação a alternativa D:


    Lei 4.320/64

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

  • Gabarito: Letra E

    Observação: No edital a banca detalha as matérias de "Orçamento Público" e "Contabilidade Pública". Para responder a questão o conhecimento necessário está inserido na matéria "Orçamento Público", ou seja, esta questão deveria estar classificada como "Administração Financeira e Orçamentária (AFO)".

    Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm


ID
911683
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os dados referentes ao exercício financeiro de X1 de um determinado ente público:

_______________________________Em R$ (1.000)
Despesa Fixada---------------------2.000.000
Despesa Empenhada----------------1.800.000
Despesa Liquidada------------------1.730.000
Despesa Paga----------------------1.680.000

Considere ainda que o ente público reconheceu o aumento das operações de crédito de longo prazo em decorrência de variação cambial no valor de R$ (mil) 1.000,00.

Com base nestas informações, o valor inscrito em restos a pagar processados referente ao exercício financeiro de X1, em milhares de reais, foi

Alternativas
Comentários
  • Restos a Pagar processados= despesa empenhada e liquidada, mas não paga
     .:
    Despesa empenhada e liquidada ------R$ 1.730.000,00
                                                                     (-)
    Despesa Paga--------------------------------(R$ 1.680.000,00)
    Restos a Pagar Processados--------(=)  R$ 50.000,00
  • Não soma os 1.000 porque são dívidas de longo prazo.
  • Os R$ 1.000,00 era só pra confundir?
  • A questão faz menção somente aos restos a pagar processados, refinando o raciocínio somente ao que foi liquidado e ao que foi pago:

    Despesa liquidada - despesa paga = restos a pagar processados.

    Letra c 50.000


  • Restos a Pagar Processados = Despesas Liquidadas – Despesas Pagas=1.730.000 -1.680.000=50.000,00

    Restos a Pagar não Processados = Despesas Empenhadas – Despesas Liquidadas=1.800.000-1.730.000=70.000,00


  • Os R$1.000,00 é despesa fundada - despesa superior a 12 meses -, diferente de despesa flutuante - que se encontra Restos a Pagar. Por esse motivo não entra no cálculo.

  • O aspecto patrimonial não se confunde com o orçamentário. O reconhecimento de um ativo ou passivo independe da execução do orçamento
    ou da disponibilidade de recursos orçamentários. Portanto, a contabilidade pública deverá registrar o aumento do passivo decorrente de variação patrimonial no valor de R$ 1 mil, entretanto, observe que a questão não informa que houve empenho da despesa orçamentária para este passivo.


    Assim, basta usarmos os dados constantes no quadro para o cálculo dos empenhos inscritos em restos a pagar processados:


    RP Processados = Despesa Liquidada – Despesa Paga


    RP Processados = 1.730 – 1.680 = 50


    Letra C.


ID
911686
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Em janeiro/X1, ocorreram os seguintes eventos em uma entidade pública:

- Arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 810.000,00.
- Arrecadação de Receitas Patrimoniais no valor de R$ 15.000,00.
- Pagamento de restos a pagar processados no valor de R$ 200.000,00.
- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal (despesa corrente) no valor de R$ 800.000,00.
- Recebimento de um terreno em doação no valor de R$ 50.000,00.
- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com a aquisição de computadores no valor de R$ 6.000,00.
- Baixa de bem móvel, no valor de R$ 1.200,00, por deterioração.
- Reavaliação de um bem imóvel com o aumento de seu valor contábil em R$ 2.000,00.

Com base nestas informações, é correto afirmar que, em janeiro de X1,

Alternativas
Comentários
  • Entrada no Ativo Financeiro:

    -Arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 810.000,00. 
    -Arrecadação de Receitas Patrimoniais no valor de R$ 15.000,00.
    Total----------------------------------------------------------R$ 825.000

    Saída do Ativo Financeiro (pagamentos)


    - Pagamento de restos a pagar processados no valor de------------------------R$ 200.000,00. 
    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal (despesa corrente) no valor de R$ 800.000,00.
    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com a aquisição de computadores no valor de R$   6.000,00.
    Total------------------------------------------------------------------------------R$ 1.006.000,00

    Ativo Financeiro= 1006.000,00 - 825.000,00= 181.000,00

    Letra D



  • Concordo com a explicação do colega acima, mas gostaria de pedir gentileza para que alguém possa comentar a letra C, pois também bate com o gabarito no meu entender.
    VPIEO - Pagamento de Restos a Pagar Processados no valor de ----------------------------------R$200.000
               - Baixa de bem móvel, por deterioração, no valor de ---------------------------------R$   1.200
    Total VPIEO--------------------------------------------------------------------------R$ 201.200


    ??? onde eu errei???
  • Fiquei na dúvida se não poderia ser a letra B.

    - Recebimento de um terreno em doação no valor de R$ 50.000,00. 
    - Baixa de bem móvel, no valor de R$ 1.200,00, por deterioração. 
    - Reavaliação de um bem imóvel com o aumento de seu valor contábil em R$ 2.000,00.

    O saldo do ativo permanente não fica em R$ 50.800,00 ????

    Qual é o erro da letra B??
  • Prezada Adriana,

    Creio que o erro da letra C que você citou, é que Pagamento de restos a pagar processados no valor de R$ 200.000,00 seria uma variação ATIVA e não PASSIVA.

    Também fiquei em dúvida sobre a letra B.

  • Valdivia

    A aquisição de computadores também não entra no cálculo do ativo permamente ? Não seria por isso que a assertiva está errada ?
  • - Arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 810.000,00.
    variação ativa orçamentária - (ativo financeiro)

    - Arrecadação de Receitas Patrimoniais no valor de R$ 15.000,00.
    variação ativa orçamentária (ativo financeiro)

    - Pagamento de restos a pagar processados no valor de R$ 200.000,00.
    variação ativa - mutação ativa ou 
    da despesa (redução do passivo permanente - dívida)
    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal (despesa corrente) no valor de R$ 800.000,00. variação passiva orçamentária (passivo financeiro)
    - Recebimento de um terreno em doação no valor de R$ 50.000,00.
    variação ativa independente de execução orçamentária (ativo permanente)

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com a aquisição de computadores no valor de R$ 6.000,00. Variação ativa -Mutação ativa- (aumento do ativo permanente - compra de PCs (bens duráveis))
    - Baixa de bem móvel, no valor de R$ 1.200,00, por deterioração.
    variação passiva independente de execução orçamentária (redução do passivo permanente)

    - Reavaliação de um bem imóvel com o aumento de seu valor contábil em R$ 2.000,00.
    Variação ativa independente de execução orçamentária


    • a) as variações ativas independentes da execução orçamentária somam R$ 50.000,00. 
    • A letra "a" está errada pois a soma das variações ativas independentes dá R$52.000,00.
    •  
    • b) o saldo do ativo permanente foi aumentado em R$ 50.800,00.
    • Errada
    • terreno = 50.000,00; computadores = R$ 6.000,00; 
    • bem móvel, - R$ 1.200,00 (deterioração); imóvel aumentou = R$ 2.000,00
    • Total do ativo permanente = 58000 - 1200 = R$ 56.800,00
    •  
    • c) as variações passivas independentes da execução orçamentária foram R$ 201.200,00.
    • Errada - A única situação em que isso aconteceu foi ao deteriorar o bem móvel em R$ 1200,00.
    •  
    • d) o saldo do ativo financeiro foi reduzido em R$ 181.000,00.
    • Correta - Já explicada pela Aline.
    • e) o saldo do passivo financeiro não foi alterado.
    • Errada: O Passivo financeiro foi reduzido ao pagar despesa corrente de R$ 800.000,00.
  • Caro André, excelente seu comentário, só discordo quanto a classificação do Restos a Pagar:

    - Pagamento de restos a pagar processados no valor de R$ 200.000,00.
    variação ativa - mutação ativa ou da despesa (redução do passivo FINANCEIRO- dívida FLUTUANTE)

    abraço
     

  • Olá pessoal !!!!!!!!!!

    Desculpa... Mas não entendi porque o Pagamento de restos a pagar processados é variação ativa.   No meu humilde pensamento é uma despesa, ou seja, uma obrigação.  Alguém pode esclarecer ??

    Obrigada

  • Leca, a variação ativa ou mutação ativa pode ser por aumento do ativo permanente ou diminuição do passivo permanente (como foi o caso, já que diminuiu a obrigação). Uma outra informação sobre a mutação ativa é que ela sempre é acompanhada de saída de numerário (e podemos perceber isso, já que ocorreu o pagamento do RP).


  • Complementando os esclarecimentos do André Silveira e do Joaquim Júnior ...

    - Baixa de bem móvel, no valor de R$ 1.200,00, por deterioração.

    variação passiva independente de execução orçamentária (redução do ativo permanente)



ID
911689
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre as demonstrações contábeis do setor público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:

    Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
  • a) Errada... A classificação é no Permanente.

    b) Correta.

    c) Errada... Deve SEMPRE utilizar a média ponderada móvel.

    d) Errada... Os ingressos só ocorrem com a arrecadação e o recebimento.

    e) Errada... O balanço orçamentário é estruturado em receita corrente e de capital.
  • a) Um imóvel utilizado para o funcionamento de uma unidade básica de saúde é classificado como um ativo PERMANENTE.

     c) Artigo 106, III, Lei 4320 - Os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.

     d) A inscrição da dívida ativa deve compor os Ingressos Extraorçamentários para efeito de elaboração da DVP.
         A inscrição da dívida ativa deve compor o ATIVO PERMANENTE para efeito de elaboração do BALANÇO PATRIMONIAL.

    e) A classificação das receitas públicas entre orçamentárias e extraorçamentárias é utilizada na estruturação do BALANÇO FINANCEIRO

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
  • a) Um imóvel utilizado para o funcionamento de uma unidade básica de saúde é classificado como um ativo NÃO circulante

    b) CORRETO

    c) O preço MÉDIO dos itens adquiridos é o critério utilizado para computar o valor da baixa nos estoques pelo consumo de materiais

    d) A inscrição DE RESTOS A PAGAR deve compor os Ingressos Extraorçamentários para efeito de elaboração do Balanço Financeiro

    e) A classificação das receitas públicas entre orçamentárias e extraorçamentárias é utilizada na estruturação do Balanço FINANCEIRO

  • Gabarito: Letra B

    Observação: No edital a banca detalha as matérias de "Orçamento Público" e "Contabilidade Pública". Para responder a questão o conhecimento necessário está inserido na matéria "Orçamento Público", ou seja, esta questão deveria estar classificada como "Administração Financeira e Orçamentária (AFO)".

    Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm


ID
911692
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o orçamento da Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que deve ser utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário Anual do Município é o

Alternativas
Comentários
  • De fato o princípio consagrado nesta questão é o da UNIDADE, nesse passo, existe apenas 01 LOA( Lei Orçamentária Anual) para cada ente da Federação (União, Estados , DF e Municípios), ou seja, todas as despesas fixadas e as receitas estipuladas devem estar incluidas na LOA e no caso da questão utilizo como exemplo o Município tem somente 01 LOA.Por isso a utilização do princípio da UNIDADE. Por exemplo poderia ser um Estado qualquer ou DF ou Uniao todos tem somente uma LOA.
  • MTO - 2013
    3.2. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
    Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.   Nesse sentido, integram este Manual Técnico de Orçamento princípios orçamentários cuja existência e aplicação decorrem de normas jurídicas. 

    3.2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE  De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA. 

    3.2.2. UNIVERSALIDADE Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF.
  • Alternativa (a)


    É preciso tomar cuidado e fazer uma análise global da questão. Na questão acima, devemos levar em consideração a definição do princípio da unidade (já explicitada) e também da composição da LOA. Segue a previsão legal:


    Lei 4320:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.


    Constituição

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


    Logo, devido ao fato de a Prefeitura manter a Fundação, será preciso incluí-la no orçamento para respeitar tanto a Lei 4320 (que prevê o princípio da universalidade) quanto a Constituição Federal. 

  • Gente, ainda não entendi pq não se encaixaria no P. UNIVERSALIDADE. ??

  • Bem eu divido e simplifico  assim pra facilitar no momento de resolver questões.Espero que seja util:

     

    UNIDADE ----->>>> Elaboração de orçamento unico

     

    UNIVERSALIDADE------>>>> Relacionado a todas a receitas e despesas

  • Alanne,

     

    Porque não tem essa opção na questão. A questão se encaixa nos dois princípios e por isso só colocaram um.

  • Questão mal formulada. Deveria constar nas alternativas o princípio da Universalidade.

  • Ou seja, já que não temos universalidade vamos de UNIDADE. Pois os outros princípios não justificam o enunciado.

    Analisei assim: UNIDADE o orçamento deve ser UNO, 
    o que leva a entender que o orçamento da fundação deve ser único e mantido em uma só LOA.


    GAB LETRA A

  •  

    >> REALMENTE ...  TÁ MUITO MAIS PRA UNIVERSALIDADE, MASSSS É COMO DIZEM: ''DOS MALES O MENOR''

     

    >> SÓ UM ADENDO:

     

    1) CRÉDITO AD SUPLEMENTARES = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DAEXCLUSIVIDADE

     

    2) CRÉDITO AD ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

     

    GABARITO A


ID
911695
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Durante a reestruturação de um dos departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora. Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos computadores e impressora deve ocorrer

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:

     Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

            III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • A questão está mencionando sobre créditos adicionais que são divididos em TRÊS espécies tais como: SUPLEMENTAR, ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO. Nesse rumo, a questão da exemplos de despesas de dois novos computadores e uma impressora, e elas não estavam descrina na dotação orçamentária específica.

    Na Lei n°4320/1964 dispõe sobre:
    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária; (aqui já te dotação, porém, foi insuficiente)

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;(não havia previsto gastos , ou seja, não havia dotação por isso necessidade de criar e desde que não seja urgente)

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. (Aqui não havia presvisto dotação, por isso terá que criar uma dotação especifica atender despesas urgentes e imprevistas)

    Correto letra E

  • A questão fala que que "não conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a reestruturação do departamento", por isso pensei que fosse crédito suplementar porque o recurso para o departamento foi previsto, mas foi insuficiente..errei... alguém concorda?

  • Ivan, eu tbm cai na pegadinha rsrs
  • Iran cai na mesma pegadinha que você.
  • Não é pegadinha. É questão mal feita. Eu entraria com recurso. 
  • Não adianta dizer que a questão foi mal feita, é ficar atento nos detalhes de cada tipo de credito adicional.


    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    A questão diz: "Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens"

    Suplementar há dotação específica, porém insuficiente.
  • letra e)


    Trecho chave para matar a questão:


    "não havia dotação orçamentária específica para a aquisição de tais itens"

  • Gabarito: Letra E

    Observação: No edital a banca detalha as matérias de "Orçamento Público" e "Contabilidade Pública". Para responder a questão o conhecimento necessário está inserido na matéria "Orçamento Público", ou seja, esta questão deveria estar classificada como "Administração Financeira e Orçamentária (AFO)".

    Lei 4320/1964 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm


ID
911698
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao orçamento público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Constituição:

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

  • a)art. 165 §8º, CF/88: Lei Orçamentária Anual poderá conter dispositivo que autorize a abertura de créditos adicionais especiais (suplementares) e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.

    b) art. 165, III, CF/88: a Lei Orçamentária Anual é uma lei de iniciativa, em conjunto, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário  (Lei de iniciativa do poder executivo: III- orçamentos anuais)

    c) os sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados, são inexistentes(existem sim) no orçamentoprograma.

    d) a Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha qualquer parcela (a maioria) do capital social com direito a voto.

    e) art. 167,I, CF/88 o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual é, constitucionalmente, proibido.
    (item correto)

  • Essa questão é tem duas alternativas corretas, a letra A e E, mas a mais correta é a letra E.

    A LOA poderá conter autorização para créditos adicionais suplementares e especiais, sendo que para os créditos especiais dependerá da existência de recursos (lei 4.320, art. 42º c/c art. 43º).

  • Caro Luiz Gustavo, reforçando o ponto da colega Lille sobre a incorretude da alternativa "a"

    Art 165 §8º, CF/88: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Art. 7° Lei 4320/64

    A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

      I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;

      II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

    Art. 43 Lei 4320/64 (apenas para constar, já que o Art 7° faz referência a este)

    A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa (...)

  • a)cf art.165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.(errado)

    b) Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.(errado)

    c) os sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados, são inexistentes (EXISTENTES) no orçamento-programa.(errado)

    d) art 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; (errado)

    BONS ESTUDOS! ;)

  • NÃO CONFUNDIR COM OS INVESTIMENTOS:

     

     

                                             

                                                                                sim: exigido prévia inclusão no PPA ou em Lei que autorize a inclusão

    Investimento ultrapassa o exercício financeiro????

                                                                           nãonão é exigido que esteja no PPA.

     

     

     

    COM RELAÇÃO A LOA, O INÍCIO DE PROGRAMAS OU PROJETOS NÃO INCLUÍDOS, É UMA VEDAÇÃO ABSOLUTA, SEM EXCEÇÃO.

     

     

    GAB E

     


ID
911701
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um determinado período de apuração, a Receita Orçamentária e a Receita Corrente Líquida de um determinado Estado foram, respectivamente, R$ (mil) 210.000,00 e R$ (mil) 200.000,00. Tomando por base as regras estabelecidas quanto à Despesa com Pessoal na Lei de Responsabilidade Fiscal é correto afirmar que a despesa com pessoal, apurada no mesmo período de referência,

Alternativas
Comentários
  • LRF:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

     Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

      II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

  • De acordo com a LRF:
    *ESFERA ESTADUAL 60%
                                            --------->Poder Executivo 49%
                                                         [200.000(RCL) x 49% = 98.000,00]
                                           --------->Poder Judiciario 6%
                                           --------->TCE   3%
                                           --------->MPE   2%
  • Acertei a questão, mas fiquei com uma dúvida quando fiz a leitura dos dispositivos da LC 101/00. Ocorre que o art. 18 assim dispõe:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.


    Porém, na leitura do inciso VI, §1º, do art. 19, consta uma exceção justamente dos inativos, conforme segue:

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.


    ... 
    Concluindo, acabei interpretando que se a administração tiver fundo próprio de previdência instituído (custeado com retenções dos servidores + cota patronal), os valores pagos aos inativos não serã computados no cálculo para obtenção do limite com despesa de pessoal imposto na LRF, é isso ou fui longe? alguém saberia responder?
  • I - na esfera federal:

            a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;

            d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;


  • De acordo com a Lei Complementar 101/2000:

    Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida,

    Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

      a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

      b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

      c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

      d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    Gabarito letra A

    Bons estudos

  • De acordo com a Lei Complementar 101/2000:

    Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida,

    Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

      a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

      b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

      c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

      d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

    Gabarito letra A

    Bons estudos

  • Limites da RCL para despesa com pessoal:


    União Estado Município
    Legislativo 2,5% 3,0% 6,0%
    Judiciário 6,0% 6,0% N/A
    Executivo 40,9% 49,0% 54,0%
    MP 0,6% 2,0% N/A
    Total 50,0% 60,0% 60,0%

  • Não bem um macete, mas facilitar a decoreba quanto aos estados

    2 - 3 - 6(2x3=6)

    M - L- J 

    49 exec

    Comentário abaixo do Davidson Maximo tem o artigo citado.

    P.S.: Se tiver TCM, então sai 0,4% do Executivo e vai pro Judiciário.

  • Receita Corrente Líquida = 200.000,00

    Limites máximos para despesa total com pessoal:

    1) Judiciário estadual: 6% da RCL (6% x 200.000,00 = 12.000,00); Alternativa "b" errada

    2) Executivo estadual: 49% da RCL (49% x 200.000,00 = 98.000,00); Alternativa "a" certa

    3) Legislativo estadual: 3% da RCL (3% x 200.000,00 = 6.000,00); Alternativa "c" errada

    4) MP dos estados: 2% da RCL (2% x 200.000,00 = 4.000,00). Alternativa "d" errada

     

    Quanto à alternativa "e", basta calcular o limite prudencial para a despesa total com pessoal:

    Limite prudencial para a despesa total com pessoal:

    Executivo estadual: 95% do limite máximo (95% x 98.000,00 = 93.100,00). 

     

     

  • Gabarito: Letra A

    Observação: No edital a banca detalhou as matérias de "Orçamento Público" e "Contabilidade Pública". Para resolver esta questão o conhecimento necessário está inserido na matéria "Orçamento Público", ou seja, esta questão deveria estar classificada como "Administração Financeira e Orçamentária (AFO)".

    Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

    Art. 19. Para os fins do disposto no , a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm

    Explicação: A questão informou que a "receita corrente líquida" foi de R$ 200.000. Então a "despesa total com pessoal", na esfera estadual para o Poder Executivo, poderá ser de no máximo R$ 200.000 x 0,49 = R$ 98.000.


ID
911704
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O modelo de gestão de pessoas, em contraposição ao modelo de desenvolvimento de recursos humanos, propõe a

Alternativas
Comentários
  • As empresas que optaram pela adoção de uma Consultoria Interna de Recursos Humanos, quando estruturam bem o processo, passam a contar com um profissional de RH descentralizado e esse, por sua vez, atua de maneira sistêmica, integrando ações estratégicas da organização com a base, facilitando o fluxo de informações. As vantagens são muitas, garantem os especialistas e os dirigentes organizacionais que convivem com consultorias internas de RH afirmam que com uma atuação descentralizada, a área de RH acaba antecipando as necessidades do cliente interno, pois tem a oportunidade de vivenciar o dia-a-dia dos colaboradores

    Fonte:
    http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Entrevista/5750/quais-os-beneficios-de-uma-consultoria-interna-de-rh.html
  • Podemos considerar o modelo de Gestão de Pessoas como uma evolução da área de  "Recursos Humanos", que por sua vez foi uma evolução do papel mecanicista do "Departamento  Pessoal"



    A área de recursos humanos vem passando por diversas transformações. No passado era representada pelo Departamento de Pessoal e os profissionais eram executores de tarefas rotineiras e burocráticas. Com as mudanças no cenário, os profissionais desta área passaram à execução de tarefas voltadas ao recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, cargos e salários. Nos tempos atuais, existe o desafio de que a área de RH deixe de ser simplesmente um centro de custos para transformar-se em um centro de lucro. Assim, muitas empresas, em busca de se adaptar às mudanças e ao cenário, estão passando muitas de suas atividades para especialistas em consultoria (CHIAVENATO, 1996).
  • Pessoal, é só colocar na kbça que o novo recursos humanos tem função de STAFF. Ou seja, sempre terá a função de dar assessoria, consultoria para prestar aos demais gestores da organização a devida orientação. Lema: O R.H É UMA RESPONSABILIDADE DE LINHA E UMA FUNÇÃO DE STAFF.

    Bons estudos!
  • Oi Eva

    Errei, tb, mas, nesta questão a "B", está mais completa e contundente com o período histórico.Também as palavras grifadas ajudaram a tornar a "B" a correta

    o redução dos níveis hierárquicos nas empresas para tornar o processo de desenvolvimento de RH menos complexo.
  • c) redução dos níveis hierárquicos nas empresas para tornar o processo de desenvolvimento de RH menos complexo. - A reduçao dos níveis hierarquicos não é para tornar o processo menos complexo.

    d) delegação da responsabilidade pela gestão dos recursos humanos para as chefias imediatas. - A responsabilidade é compartilhada. RH como staff e gerentes de linha decidindo.

    e) transferência da gestão estratégica de pessoas para os níveis superiores de direção. - A gestão estratégica já é feita pela alta administração.

    Gabarito B


    Bons estudos

  • A máxima que ajuda a esclarecer:

    "Gestão de Pessoas é responsabilidade de linha e função de staff."

  • Quanto mais faço questões da FCC, mais percebo que a interpretação do enunciado é o "caminho das pedras". O enunciado pede o enunciado da Gestão de Pessoas que se contrapõe (é essa a regência correta do verbo contrapor?? Risos...) à ARH. 

    Chiavenato ("Gestão de Pessoas", p. 19), traz uma tabela sobre "como era" (ARH) e o "agora" (GP). Segundo ele, A ARH era "departamentalizada funcionalmente e centralizada para toda a empresa". Hoje a GP (ou Gestão de Talentos) funciona como "gestão de talentos, descentralizada como consultoria interna"

  • A banca adota o posicionamento do eminente mestre Chiavenato, no qual se considera a Moderna Gestão de Recursos Humanos como uma responsabilidade de linha e função de staff. Nesse sentido, B e D fazem algum sentido, contudo a letra D peca ao considerar que o departamento de RH transfere toda sua responsabilidade para os gestores de linha.


    A resposta mais adequada é, de fato, a letra B.
  • É importante mencionar que essa questão diz respeito sobre a mudança da Abordagem tradicional e operacional para a Abordagem moderna e estratégica. Uma das características da abordagem tradicional é a centralização das atividades e práticas executadas pela área de recursos humanos. Já na abordagem moderna percebe-se a necessidade de descentralizar as atividades práticas e operacionais de gestão de pessoas, agora de responsabilidade dos gerentes de linha. Desse modo, a gestão de pessoas atua estrategicamente. O grande lance é compreender que foi a descentralização que trouxe os principais paradigmas da gp: a função staff e a responsabilidade de linha. Com a descentralização, a gestão de pessoas pode dividir as funções, sendo cada gestor responsável pelo rh situados em seu próprio departamento ( responsabilidade de linha - administrativa) e , para que essa atividade seja eficaz, a área de gp passa a atuar como órgão de assessoria e consultoria ( função staff - estratégica), orientando os gestores em como administrar seus profissionais. Lembrando que, em relação a questão, as consultorias internas de gp ficam na função staff.

    Fonte: Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim - Gestão de pessoas para concursos

  • Boa Alexandre, concordo contigo.

    Responsabilidade de LINHA e função de STAFF. 

    A D também tem razão, porém não é delegada toda a responsabilidade.

    GAB LETRA B. pensei um tempinho na alternativa, resolvi ir na mais plausível.

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: A evolução dos conceitos e técnicas de administração de pessoas, também denominada gestão de recursos humanos, apresentou uma tendência à descentralização, notadamente com a discriminação de duas diferentes espécies de atuação: a função de staff, mantida na área de gerenciamento de RH, e a autoridade de linha, conferida a cada gestor em relação aos seus subordinados. 

     

    Resposta: Letra B

     


ID
911707
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Num caso de implantação de um processo de mudança sustentável numa empresa inserida em um mercado competitivo, submetido a constante inovação, uma estratégia para ser bem sucedida precisa enfatizar

Alternativas
Comentários
  • Empowerment é uma ação da gestão estratégica que visa o melhor aproveitamento do capital humano nas organizações através da delegação de poder. Devemos entender este poder como sendo o resultado do compartilhamento de informações fundamentais sobre o negócio e seus projetos, da delegação de autonomia para a tomada de decisões, e da participação ativa dos colaboradores na gestão do negócio, assumindo responsabilidades e liderança de forma compartilhada.

    A prática do empowerment é fundamental para libertar a empresa do vício da centralização das decisões, que a torna lenta e burocrática. Com esta atitude a empresa descentraliza suas decisões e estabelece um estilo de gestão extremamente mais participativa, dando maior autonomia a seus colaboradores. As vantagens são maior motivação, maior satisfação das pessoas, maior agilidade e flexibilidade, portanto, maior potencial de competitividade.

    Empowerment corresponde a uma relação que envolve poder e responsabilidade, como duas faces de uma mesma moeda.

  • O empowerment não é algo fixo, mas funciona em um continuum que vai desde um baixo até um elevado grau de delegação de poder. Quando esse grau é elevado, estamos diante de equipes de alto desempenho graças à excelência da sua dinâmica e aos resultados proporcionados.(wikipédia)

  • cadê a fonte?


  • “Empoderamento” ou Empowerment


    O empowerment, ou “empoderamento”, é o processo de fortalecimento do papel das pessoas e das equipes dentro de uma organização. Desse modo, busca-se ampliar as responsabilidades e autoridades para que os profissionais possam tomar suas decisões e agir. 


    Assim sendo, o empowerment está diretamente relacionado com a delegação e a descentralizaçãode poder dentro da empresa.A ideia por trás desse conceito é a de que o funcionário que lida com o problema diretamente terá melhores condições de tomar uma decisão acertada e,principalmente, no tempo necessário.


    Portanto, a empresa que decide implantar o empowerment deve delegar poder aos funcionários e servidores que trabalham diretamente no chão de fábrica, ou seja, que estão na base da pirâmide.


    Dessa forma, eles terão mais autoridade e responsabilidade nos assuntos operacionais com que lidam diariamente.


    Atualmente, o empowerment vem sendo mais utilizado nas empresas por dois motivos principais: o primeiro é a necessidade, no ambiente dinâmico e competitivo em que vivemos, de tomar as decisões de modo mais rápido.


    O segundo é que o processo de downsizing dos anos 1980 e 1990 deixou as empresas com uma estrutura mais achatada, portanto o gerente não teve alternativa a não ser delegar poder aos seus subordinados.


    Fonte: Rodrigo Rennó

  • É cada questão esquisita dessa FCC! Concordo que a alternativa C está correta, mas porque as alternativas D e E estão erradas?! Um processo de mudança pode envolver o empoderamento, a identificação de novas lideranças e tb uma mudança na cultura organizacional. 

    Outro detalhe é que o envolvimento das pessoas por meio de empowerment não é uma estratégia que vai garantir o sucesso da empresa, como a questão afirma. Creio que que uma mudança na cultura organizacional seja mais eficaz. 


  • Concordo com o dito por Felipe Rocha, a banca se enganou em afirmar que para ser inovadora e aplicar uma mudança sustentável a empresa precise necessariamente aplicar o empoderamento. 
    Se a empresa não possuir membros capazes de inovar, de nada adiantaria empoderá-los, e mesmo que possuísse, o ato de dar poder de decisão a alguém não garante que o mesmo vá usá-lo em benefício da empresa, portanto tal assertiva não pode estar inteiramente correta.

  • A FCC tem mania de pegar uma afirmação específica de um autor e generalizar. O autor provavelmente disse que o empowerment deve ser enfatizado (sem especificar outras ações) e a FCC deve ter entendido que esse é o principal (ao invés de um dos principais).

  • questão desrespeitosa!

  • Concordo plenamente com o Felipe Rocha

  • Qual o erro da letra A?

  • Safadeza da FCC.

  • Questão com pelo menos três respostas.

  • Gab. C (mais certinha...)

    Muita dúvida para escolher... e algumas palavras "chave", que definiram minha escolha. 

    Opção A - "a mobilização de todo o nível gerencial através de forças-tarefas coesas." - colocar "toda" a gerência em "força tarefa" não me parace algo consistente para um "processo de mudança sustentável". Se a questão fala em sustentável, tem que se falar em algo que seja inserido na organização de maneira natural e que torne-se cultura da própria organização.

    Opção B - Não há o que se discutir.

    Opção C - Achei a "mais certinha". Para Chiavenato, o empowerment ou empoderamento, é "uma ação que permite melhorar a qualidade e a produtividade dos colaboradores, fazendo com que o resultado do serviço prestado seja satisfatoriamente melhor. Estas melhorias acontecem através de delegação de autoridade e de responsabilidade, fomentando a colaboração sistêmica entre diferentes níveis hierárquicos e a propagação de confiança entre os liderados e os líderes." Dessa forma, descrita por Chiavenato, a proposta do "processo de mudança sustentável", teria uma base sólida para se manter na cultura organizacional.

    Opção D - Na minha opnião a palavra "integral", torna a questão incorreta. "a identificação de novas lideranças capazes de conduzir o processo de mudança de forma integral. Decidir isso antecipadamente, é exatamente o contrário de buscar "mudança", como propôs a questão. Identificar lideranças, desenvolvendo os potênciais e "delegando autoridade e responsabilidade", você teria um processo mais completo em busca da mudança sustentável. Não há como sustentar líderes integrais.

    Opção E - Na minha opnião as palavras "evitar reações" tornaram a questão incorreta. "a ancoragem da mudança nas bases da cultura organizacional, evitando reações às rupturas necessárias." Uma organização que busca evitar "reações" a mudanças, não pode falar em sustentabilidade e muito menos em "processo de mudança sustentável". As reações à mudança, irão gerar ideias diferentes, conflitos também, mas através deles, outras ideias de melhoria contínua irão surgir.

  • Gab C

    A Gestão de Mudança visa garantir que iniciativas de transição sejam bem-sucedidas e não causem impactos negativos aos negócios.

    As organizações vivem um processo constante de adaptação a fim de sustentar seus planos estratégicos, atender a exigências regulatórias, demandas operacionais ou de interesse dos acionistas.

    Estratégias para a mudança bem-sucedida:

    • Estabeleça objetivos - identificada a necessidade de mudança, o primeiro passo é estabelecer os objetivos;

    • Identifique e envolva as partes interessadas - Transição de forma sistêmica;

    • Utiliza a comunicação ao seu favor - Comunique os envolvidos antes mesmo de iniciar o processo, mesmo que a mudança seja pequena. Diga as pessoas quando, onde, como, quem e principalmente, o porquê da mudança;

    • Envolva as pessoas - As pessoas são a engrenagem que move a empresa e têm um papel FUNDAMENTAL para o sucesso da mudança. Mas também representam um dos principais OBSTÁCULOS quando se trata de implementar uma mudança. Um dos desafios é fazer com que as pessoas entendam e acreditem nos benefícios da mudança. Se as pessoas não visualizarem os benefícios, elas simplesmente não terão interesse em mudar e criarão resistência; Agora, se vc der poder a elas, vc verá a força da mudança nelas***

    • Divida as Entregas - Trabalhe com a iniciativa em pedaços menores;

    • Envolva-se - em cada fase do processo;

    • Fornecer suporte depois da implantação - Mudanças de grande magnitude podem ser difíceis de implementar e gerar bastante stress, ou podem ser implementadas de forma tranquila e harmoniosa. O que faz com que as pessoas afetadas fiquem satisfeitas ou insatisfeitas com a mudança, é a forma como elas são preparadas, o envolvimento e apoio que lhes é dado, antes, durante e depois da mudança.

    Fonte: Marcelo Becher - especialista em Gestão Estratégica pela PUC-PR. 'griffos'


ID
911710
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre os critérios de avaliação da gestão pública, deve-se levar em consideração, além da a excelência no atendimento aos cidadãos,

Alternativas
Comentários
  • Enquanto as organizaçõs do mercado são conduzidas pela autonomia da vontade privada, as organizações são regidas pela supremacia do interesse púbico e pela obrigação da continuidade da prestação do serviço público

    O conceito das partes interessadas no âmbito da administração pública em relação ao utilizado pela iniciativa privada, pois as decisões públicas devem considerar não apenas os interesses dos grupos mais diretamente afetados, mas também o valor final agregado para a sociedade

    Fonte: 
    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/forum_nacional_gp/Documento_referencia2009_29abr.pdf
  • eh a chamada efetividade

  • Só quero saber de onde a FCC tira isso

  • to confusa com essa questao  eu achava que era a C 

  • Maria,

    acho que são 2 erros na C:

    1 - As demandas do povo devem ser levadas em consideração mas elas não devem ser critério de avaliação da gestão pública porque o povo pode demandar coisas sem sentido. A gestão pública precisa tomar ações naquilo que a sociedade realmente precisa, que não necessariamente é aquilo que o povo quer.

    2 - A gestão pública deve ser para todos e não direcionada para um grupo em especial. Isso não quer dizer que um órgão publico não possa ter atendimento diferenciado para pessoas mais necessitadas (até será obrigado por lei em alguns casos), ou que crie ações específicas para certos públicos. Mas a gestão pública na sua concepção deve atender a todos. 

  • A avaliação é a última etapa da gestão.

    b) o valor final agregado para a sociedade produzido pelas ações.

  • Acredito que todas as outras alternativas remetem à fase do planejamento das ações no âmbito da administração pública.

    A única ação de fato avaliativa dentre o rol elencado é a da letra B.

  • O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) está alicerçado em oito Fundamentos da Excelência, desdobrando-se em Temas que, por sua vez, abrem-se em processos para os quais são indicados o ferramental mais adequado. 

    [...]

    8. Geração de valor: alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas as partes interessadas. 

  • Sempre tenho em mente que, nas questões de ADM ou ADM PÚBLICA, geralmente a regra é generalizar. Dificilmente fala sobre alguma classe de pessoas específica. O normal é que se diga: Sociedade, Cidadãos, Clientes, Interessados....

    Não me lembro de ver: os desamparados, mais necessitados, etc.

  • A reposta da alternativa B faz menção ao critério EFETIVIDADE. AVANTE SEMPRE!
  • Só quero saber de onde a FCC tira isso

    Batman---"é lógico que foi do cu, Robin"

     

  • página 10: "O conceito de partes interessadas no âmbito da administração pública é ampliado em relação ao utilizado pela iniciativa privada, pois as decisões públicas devem considerar não apenas os interesses dos grupos mais diretamente afetados, mas, também, o valor final agregado para a sociedade."

    http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf

  • Para a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), excelência é CLÃ DO PAGODI:

    Compromisso com as partes interessadas

    Liderança transformadora

    Adaptabilidade

     

    (do)

     

    Pensamento sistêmico

    Aprendizado organizacional

    Geração de valor

    Orientação por processos

    Desenvolvimento sustentável

    Inovação

  • @Dilma Concurseira, a mulher jamais igualada, conhecidíssima como à noite de Paris, fortíssima como à espada de um Samurai.

    Teamo!


ID
911713
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quando num processo de avaliação de desempenho, o gestor se deixa levar por alguma característica do avaliado que o tenha marcado de forma significativa a ponto de impedir que ele interprete outras características relevantes com isenção e objetividade, este se encontra sob a influência

Alternativas
Comentários
  • Existem alguns erros comuns cometidos por avaliadores de desempenho, tais quais:
    1- Efeito de Halo/ Horn = Tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.
     
    2- Tendência Central = Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3- Efeito de Recenticidade = Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes.

    4- Erro Constante = Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.

    5- Erro de "Primeira Impressão" = Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.

    6- Erro de Semelhança (auto-identificação) = O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação na mesma faculdade ou por pertencer ao mesmo grupo social.

    7- Erro de Fadiga/Rotina = Após realizarem inúmeras avaliações, os critérios de análise dos colaboradores já começa a ser esquecido, dando lugar ao cansaço e à fadiga. Por isso, é importante que as avaliações não sejam feitas uma em seguida da outra, de forma contínua, a fim de evitar o cansaço e os erros de avaliação por causa da fadiga.

    8- Incompreensão do significado dos fatores de avaliação = Se os fatores de avaliação não estiverem claramente definidos, poderá ocorrer erros de interpretação e ocasionar distorções nos resultados. Para alguns, ser pontual é estar no posto de trabalho exatamente no horário determinado. Para outros, cinco minutos de atraso não seria motivo de uma avaliação negativa. Distinguir o que é "atraso", por exemplo, seria um processo essencial para tornar tal item bem definido para todos.

    Fonte das informações sites:
    http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/5294/descubra-os-oito-erros-no-processo-de-avaliacao.html

    http://www.sobreadministracao.com/avaliacao-de-desempenho-veja-os-principais-erros-na-hora-de-avaliar/
  • Efeito halo (generalização) = tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo. O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos. 

    Obs: métodos que podem produzir o efeito halo -> escala gráfica e lista de verificação. 

  • Efeito HALO ou HORN.

    HALO - Empregado Ótimo em todos os sentidos.
    HORN - Empregado Ruim em todos os sentidos.

  • Gabarito: D.

     

    Efeito halo é a tendência em estender uma avaliação positiva (halo) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. A análise considera, regra geral, um único traço de personalidade.

     

    Quanto às demais alternativas:
    a) Errada. Parti pris refere-se a uma opinião assumida antecipadamente, de maneira preconcebida ou tendenciosa.
    b) Errada. Dilema moral são incógnitas que pertencem ao campo da ética e das discussões.
    c) Errada. Viés de seleção são distorções que resultam dos procedimentos utilizados em uma seleção.
    e) Errada. “Ponto cego”: sem percepção. Fora do campo de visão.

     

    Fonte: Comentários do Prof. Adriel Sá (Gran Cursos).

  • Quando num processo de avaliação de desempenho, o gestor se deixa levar por alguma característica do avaliado que o tenha marcado de forma significativa a ponto de impedir que ele interprete outras características relevantes com isenção e objetividade, este se encontra sob a influência do efeito halo.


ID
911716
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma vantagem considerável da técnica de inventário rotativo para empresas que trabalham com estoque grande e variado é

Alternativas
Comentários
  • Inventário Rotativo

    Inventário Rotativo e Periódico

    Segundo Martins e Campos (2003 apud CAMPOS, 2008, p. 8), existem duas maneiras de se realizar um inventário: periódico e rotativo. O inventário periódico consiste na contagem dos itens de estoque a partir de períodos já pré-estabelecidos, que na maioria das vezes é próximo do fechamento e de finais-de-ano. Caracteriza-se pela contagem do estoque em um curto espaço de tempo (3 ou 4 dias) e pela equipe dedicada neste processo. Embora seja amplamente utilizada pelas empresas, esta técnica pode mostrar possíveis divergências e anomalias adquiridas ao longo do ano vigente, sendo muitas delas significativas quando comparadas com o target[1] estabelecido pela organização.

    A segunda maneira, o inventário rotativo, consiste na contagem permanente do estoque, levando em consideração a Curva ABC [2], seja por valor agregado (Custo) ou por movimentação (Quantidade). Pode ser considerado como uma “preparação” para o inventário periódico (anual), visto que a contagem ocorre de maneira repetitiva e com alta freqüência dentro do ano vigente. Na maior parte das vezes, as empresas utilizam este tipo de inventário para identificar todas as divergências antes que possam ser percebidas no inventario rotativo, possibilitando uma acuracidade maior.

    No que se refere a acuracidade de estoques, o inventário rotativo demonstra ser a opção mais acertada, se comparado ao inventario periódico. Isso deve-se ao fato de serem executadas diariamente as contagens cíclicas. Em empresas que utilizam este método, os estoques são contados em um prazo médio de 1 a 2 meses, variando de 6 a 9 vezes ao ano. As suas vantagens não limitam-se somente a acuracidade, visto que pode-se adaptá-los para identificar irregularidades tais como: avarias, produtos impróprios para comercialização, danificações, e não necessita de paralisação de todos os recursos para a execução da tarefa.

    Fonte: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Invent%C3%A1rio-Rotativo/145786.html
  • Segundo Renato Fenili,

    No inventário rotativo estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentemente distribuídos para uso.Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização.

    Já no inventário periódico, geral ou anual efeua-se a contagem de todos os itens   em determinado período , neste caso todo processo operacional da empresa é paralizado - é o famoso "fechado para balanço"
  • IT141005b.gif
  • Inventário anual Inventário rotativo
    Esforço concentrado, produzindo pico de custo Sem grande esforço, com custo distribuído
    Gera impacto nas atividades, almoxarifado de portas fechadas Continuidade no atendimento com o almoxarifado de portas abertas 
    Produtividade da mão de obra decrescente ocorrendo falhas durante o processo  Incremento da produtividade com ações preventivas o que reduz as falhas
    As causas das divergências não são identificados. O feedback imediato eleva a qualidade e as causas da divergências são rapidamente identificadas
  • Inventário rotativo (parcial ou permanente) - Estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho que abranja todos os itens dentro de um período fiscal.
    Inventário periódico (geral ou anual) - efetua-se a contagem de todos os itens em determinados períodos.  O processo operacional da empresa é paralisado.
    Fonte: Livro Renato Fenili  pág. 112
  • Alguém BOM nessa matéria poderia, por favor, explicar por qual razão, item a item, as outras opções estão erradas? Ou melhor, opção por opção, por qual razão apenas a letra D é a correta, já que, pelas explicações acima, não consegui encontrar essa resposta.
  • Pessoal, aqui o professor do CERS explica todos os itens: http://www.youtube.com/watch?v=D9Bvv9r68CE

  • A RESPOSTA CORRETA É A LETRA 'D' TENDO EM VISTA QUE AS OUTRAS SÃO INCOERENTES. VEJAMOS:

    A) a possibilidade de realizar a contagem da cada item independentemente do respectivo código de inventário.

    ERRADA: PARA SE PROCEDER AO INVENTÁRIO DEVEMOS SABER QUAL O CÓDIGO DE CADASTRO DO ITEM. O IVENTÁRIO NADA MAIS É QUE A CONTAGEM IN LOCO DA QUANTIDADE EXATA A FIM DE ABASTECER O BANCO DE DADOS DA EMPRESA.

    B)  o estabelecimento de intervalo variável para a contagem de todo o estoque de uma só vez, mantendo o almoxarifado em funcionamento.

    ERRADA: QUANDO SE FAZ A CONTAGEM DE TODO O ESTOQUE O ALMOXARIFADO DEVE FICAR FECHADO E NÃO EM FUNCIONAMENTO. É O CHAMADO "FECHADO PARA BALANÇO" QUE AS EMPRESAS UTILIZAVAM ANTIGAMENTE. HOJE EM DIA, AS GRANDES EMPRESAS PRATICAMENTE ABOLIRAM ESSA FORMA DE INVENTÁRIO.

    C) a determinação de intervalo fixo para a contagem dos itens sem que seja preciso classificar o material.

    ERRADA: TODO INVENTÁRIO PRESSUPÕE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL. NO ROTATIVO POR EXEMPLO, OS ITENS PODEM SER CLASSIFICADOS POR CATEGORIAS COMO MATERIAIS DE INFORMÁTICA, ELETRODOMÉSTICOS, ETC.

    D) a facilidade de contagem contínua do material, além da definição variável do intervalo para cada tipo de material.

    CORRETA: VEJAM OS COMENTÁRIOS ACIMA SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO INVENTÁRIO ROTATIVO.

     E) a contagem realizada em períodos curtos, já que o almoxarifado tem de ficar fechado.

    ERRADA: A CONTAGEM REALIZADA EM PERÍODOS CURTOS É CARACTERÍSTICA DO INVENTÉRIO PERIÓDICO. JÁ A NECESSIDADE DE FECHAMENTO TOTAL DO ALMOXARIFADO É CARACTERÍSTICA DO INVENTÁRIO ANUAL.

     

  • INVENTÁRIO ROTATIVO = INVENTÁRIO CONTÍNUO

  • “O inventário físico é geralmente efetuado de dois modos: periódico ou rotativo.

    Ele é chamado de periódico quando em determinados períodos – normalmente no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano – faz-se a contagem física de todos os itens do estoque. Nessas ocasiões coloca-se um número bem maior de pessoas com a função específica de contar os itens. É uma força-tarefa designada exclusivamente para esse fim, já que tal contagem deve ser feita no menor espaço de tempo possível (geralmente de 1 a 3 dias).

    O inventário é rotativo quando permanentemente se contam os itens em estoque. Nesse caso faz-se um programa de trabalho de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal (normalmente de um ano). Essa política exigirá um certo número de pessoas exclusivamente dedicadas à contagem, em período integral, o ano todo.

    Um critério usual é contar a cada três meses 100% dos itens da classe A (33% ao mês, aproximadamente), 50% dos itens da classe B (16,6% ao mês) e 5% dos itens da classe C (1,6% ao mês).

    Fonte: Administração de Recursos Materiais

    Autores: Petrônio Garcia Martins e Paulo Renato Campos Alt


  • Gaba: "D"

    Segundo o professor Felipe Petrachini, do Estratégia Concursos:


    Inventário Rotativo:

    o Inventário Geral é custoso para a instituição, pois paralisará as atividades da entidade. Para evitar estes males, existe o Inventário Rotativo. Nestes casos, haverá um cronograma periódico a ser seguido, fazendo-se a contagem mês a mês de cada área pretendida, de maneira que ao final do exercício,todas as áreas tenham sido inventariadas. A vantagem do método está justamente em não paralisar a atividade da instituição.

    O inventário rotativo tem mais uma vantagem. Caso a empresa combine algum método de classificação de materiais (por exemplo, a classificação ABC), poderá fazer com que alguns grupos de itens sejam verificados mais vezes do que outros. E como vimos no capítulo da curva ABC,alguns poucos itens merecem mais atenção que outros muitos itens.

    Os materiais podem ser divididos, por exemplo, em três grupos:

    Grupo 1: itens correspondentes à Classe A, que por sua importância e valor significativo, merecem atenção redobrada, e, portanto, serão inventariados, por exemplo, três vezes ao ano.

    Grupo 2: itens correspondentes à Classe B, que tem importância intermediária,e assim, podem ser inventariados, por exemplo, apenas duas vezes ao ano.

    Grupo 3: estes são os demais itens (Classe C), que existem em grande quantidade e pequeno valor total. E por representarem um valor menor do estoque (além de dar bem mais trabalho inventariá-los), serão contados apenas uma vez por ano.


  • Acredito que a questão se pautou na instrução normativa sedap: 

    8.3. Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departamento de Administração ou unidade equivalente poderá utilizar como instrumento gerencial o Inventário Rotativo, que consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação de forma á que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício.

    8.3.1. Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.

    8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados por Comissão designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente, ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão se subordinar às normas do Sistema de Controle Interno

  • Alternativa D.


    O que é Inventário Rotativo?

    Inventário Rotativo ou Inventário Físico é um processo de recontagem física e contínua de todo o estoque. Este processo exige que o estoque seja contado em uma frequência pré-determinada (diária, semanal, mensal), sendo assim organizada em períodos cíclicos que acontecerão de acordo com a demanda de cada negócio.


    Para que serve o Inventário Rotativo?

    O Inventário Rotativo tem um objetivo simples: aumentar a precisão dos estoques. Quando se realiza uma recontagem programada e cíclica, fica mais fácil comparar as saídas do estoque contábil com o estoque físico. Desta forma, o inventário (que para muitas companhias é um motivo de preocupação) torna-se mais um aliado na contabilidade da empresa.

    Além disso, o processo de Inventário Rotativo consegue identificar e resolver, de forma sistemática e eficaz, problemas como avarias nos itens estocados, produtos impróprios para conservação e danificações. As empresas, assim, diminuem o volume de produtos a serem descartados e também conseguem prever com maior precisão se a quantidade de matéria-prima disponível atende às necessidades produtivas.

    O Inventário Rotativo permite ainda que os artigos do estoque sejam contados de forma independente: neste sentido, itens que possuem maior rotatividade são contados em um intervalo de tempo menor, enquanto aqueles que possuem menor rotatividade passam pelo processo de contagem em intervalos maiores.


  • aba: "D"

    Segundo o professor Felipe Petrachini, do Estratégia Concursos:

     

     

     

     

     

     

    Inventário Rotativo: 

    o Inventário Geral é custoso para a instituição, pois paralisará as atividades da entidade. Para evitar estes males, existe o Inventário Rotativo. Nestes casos, haverá um cronograma periódico a ser seguido, fazendo-se a contagem mês a mês de cada área pretendida, de maneira que ao final do exercício,todas as áreas tenham sido inventariadas. A vantagem do método está justamente em não paralisar a atividade da instituição.

    O inventário rotativo tem mais uma vantagemCaso a empresa combine algum método de classificação de materiais (por exemplo, a classificação ABC), poderá fazer com que alguns grupos de itens sejam verificados mais vezes do que outros. E como vimos no capítulo da curva ABC,alguns poucos itens merecem mais atenção que outros muitos itens.

    Os materiais podem ser divididos, por exemplo, em três grupos:

    Grupo 1: itens correspondentes à Classe A, que por sua importância e valor significativo, merecem atenção redobrada, e, portanto, serão inventariados, por exemplo, três vezes ao ano.

    Grupo 2: itens correspondentes à Classe B, que tem importância intermediária,e assim, podem ser inventariados, por exemplo, apenas duas vezes ao ano.

    Grupo 3: estes são os demais itens (Classe C), que existem em grande quantidade e pequeno valor total. E por representarem um valor menor do estoque (além de dar bem mais trabalho inventariá-los), serão contados apenas uma vez por ano.

     

     

    Alternativa D.

     

    O que é Inventário Rotativo?

    Inventário Rotativo ou Inventário Físico é um processo de recontagem física e contínua de todo o estoque. Este processo exige que o estoque seja contado em uma frequência pré-determinada (diária, semanal, mensal), sendo assim organizada em períodos cíclicos que acontecerão de acordo com a demanda de cada negócio.

     

    Para que serve o Inventário Rotativo?

    O Inventário Rotativo tem um objetivo simples: aumentar a precisão dos estoques. Quando se realiza uma recontagem programada e cíclica, fica mais fácil comparar as saídas do estoque contábil com o estoque físico. Desta forma, o inventário (que para muitas companhias é um motivo de preocupação) torna-se mais um aliado na contabilidade da empresa.

    Além disso, o processo de Inventário Rotativo consegue identificar e resolver, de forma sistemática e eficaz, problemas como avarias nos itens estocados, produtos impróprios para conservação e danificações. As empresas, assim, diminuem o volume de produtos a serem descartados e também conseguem prever com maior precisão se a quantidade de matéria-prima disponível atende às necessidades produtivas.

    O Inventário Rotativo permite ainda que os artigos do estoque sejam contados de forma independente: neste sentido, itens que possuem maior rotatividade são contados em um intervalo de tempo menor, enquanto aqueles que possuem menor rotatividade passam pelo processo de contagem em intervalos maiores.

     

  • Procedimentos de Inventário Físico: Data Fixada, Permanente, Rotativo ou Cíclico, Por Amostra.

    Inventário em Data Fixada: todos os estoques da sociedade são contados fisicamente na data fixada do balanço. Neste caso, todo o material deve ser contado. Durante a contagem, todo o depósito deve ser bloqueado para movimentos de materiais.

    Inventário Permanente: os estoques são contados continuamente durante todo o exercício. Neste caso, é importante assegurar que todos os materiais sejam contados fisicamente, pelo menos uma vez por ano.

    Inventário Rotativo ou Cíclico: é um processo de recontagem física contínua das matérias em estoque, programando de modo que os materiais sejam contados a uma freqüência pré-determinada (semanal ou diária). Devido à dificuldade de se realizarem o inventário anual ou as verificações diárias, utiliza-se o inventário rotativo, que, apoiado por recursos de informática, é classificado em Inventário: Automático, Programado, A Pedido.

    Inventário Automático: trata-se de solicitação em sistema para inventário item a item, mediante a ocorrência de qualquer dos seguintes eventos indicadores de possível divergência e/ou também que visem garantir a confiabilidade de estoque de materiais vitais: Saldo zero no sistema de controle; Requisição de material atendida parcialmente; Requisição de material não atendida; Material crítico recebido; Transferência de localização.

    Inventário Programado: trata-se de solicitação em sistema para inventário por amostragem de itens.

    Inventário a Pedido: trata-se de inputs para solicitação em sistema para inventário item a item por interesse dos órgãos de administração de materiais e de controladoria, como: Falhas de processamento; Solicitações do almoxarife ou da gestão; Solicitações da auditoria; Outros motivos.

    Inventário por Amostra: os estoques da sociedade marcados aleatoriamente são contados fisicamente na data fixada do balanço. Se os desvios entre o resultado da contagem e o estoque contábil forem insignificantes, será concluído que os saldos contábeis dos outros estoques estarão corretos.

    Não havendo registro do imobilizado, as ações de registro devem ser feitas à medida que os inventários físicos forem sendo programados.

    Uma instituição pública pode isolar por completo a área de armazenagem para realizar o inventário geral.

    A identificação da ociosidade de um bem, que ocorre com bens em perfeito estado de uso, mas que não estão sendo aproveitados é realizado por meio do controle do estado de conservação.

  • Inventário Rotativo: é a contagem física, feita de maneira contínua dos itens do estoque, programado de modo que os itens sejam contados, de acordo com a sua popularidade e com uma frequência pré-determinada. A vantagem do método está justamente em não paralisar a atividade da instituiçãoalém da monitoração contínua dos índices de acuracidade.

    Gabarito: D


ID
911719
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A técnica de programação de materiais e patrimônio denominada just-in-time apresenta muitas vantagens para empresas com foco no cliente. Uma característica deste método que pode se tornar uma desvantagem é que

Alternativas
Comentários
  • Desculpe caro colega douglas, mas seu comentário não esclarece a resposta da questão.
    Acredito que o gabarito preliminar esteja errado pois:
    Com o sistema de estoque "just in time" as empresas se tornam muito dependentes dos seus fornecedores, pois se algum fornecedor falhar e não entregar matéria-prima ou produto, o processo produtivo da epresa pode "travar" a qualquer momento que termine seu estoque.
    Acredito que a resposta correta seja a letra "B", pois "a necessidade de prever com precisão o nível de estoque necessário exige técnicas sofisticadas de planejamento" -> realmente é isso que ocorre, pois um mal planejamente pode fazer com que falte materias-primas para o processo produtivo da empresa.
  • Vantagens do Sistema Just in Time

     

    Os estoques menores reduzem os custos de produção e também diminuem a necessidade de instalações físicas, como armazéns.

     

    A menor circulação de produtos e matérias primas pela fábrica permite um controle melhor e mais centralizado da produção.

     

    Custos menores implicam em preços finais mais baratos, fazendo com que a empresa ganhe mercado.


    Desvantagens do Sistema Just in Time

     

    Pequenos imprevistos podem causar grandes estragos: como não há estoques, o atraso de um fornecedor pode deixar a fábrica parada por horas ou até dias.

     

    Como há poucos produtos prontos estocados, a empresa nunca está pronta para fazer uma grande entrega imediata.

     

    Se a empresa ficar um tempo longo sem vender, a linha de produção fica parada, com as máquinas e funcionários ociosos.

     

    A Especialização no Sistema de Produção Just in Time dentro da Engenharia de Produção

     

    Para poder trabalhar com o sistema Just in Time de produção o aluno graduado no Curso de Engenharia de Produção deve fazer um curso de especialização na área e também nas ferramentas e softwares necessários. Estas especializações duram entre 6 meses e 1 ano, dependendo do conteúdo e carga horária do curso.

  • Também concordo que o gabarito esteja incorreto e acredito que a mais certa seria a letra "a".

    Entendo que talvez a alta especialização dos envolvidos e do expertise no planejamento poderiam ser desvantagens, mas acredito que seja somente uma característica mesmo. Se fosse considerada uma desvantagem a  alternativa "b" , "d" estariam corretas.

    A empresa so torna altamente dependente dos seus fornecedores, que para tanto mantém relação de muito cuidado e atenção com os fornecedores, sem falar que lida com estoque médio baixo e que qualque problema na entrega por parte dos fornecedores gera problemas na ponta, clássico caso do Toyotismo (baixo custo de estocagem, produção a partir do pedido- just in time).

    A letra "e", por citar pressa não me parece certa, uma vez que o tempo de entrega é planejado prevendo o tempo de reposição.
  • Acredito que a letra A seja a mais correta, tendo em vista o "que pode se tornar", pois em geral o baixos estoques de segurança (no Jit não deveria ter estoque de segurança) é vantagem econômica em relação ao capital de giro.
    A letra C é ridícula.
  • o gabarito está correto! Não pode ser a letra "b" ou "d" porque no JIT não há estoques, portanto não há necessidade de previsão de demanda como nos sistemas tradicionais.

    Trata-se de um sistema de produção puxada como foca em demanda efetiva. 
  • Just in Time é uma filosofia japonesa que tem por objetivo o melhoramento de como o trabalho deve ser feito para não gerar desperdícios como ênfase na qualidade do produto final sem estocagem.
    Esta técnica de gerenciamento é de grande importância no mundo atual, onde a demanda é exigente em relação à qualidade nos produtos oferecidos. É importante não esquecer que a lógica de produção sem estoque linearizada é extremamente compatível com a automação integrada do processo de fabricação, que parece vir-se constituindo num padrão internacional de produção.

    É um sistema que se adapta muito bem às necessidades da indústria de atender ao mercado consumidor atual, pois possibilita uma produção bastante flexível, de alta qualidade e custos reais, além de uma maior participação do trabalhador no processo produtivo.



    A principal vantagem do Just-in-time está ligada por três vias:

    * Redução de estoques: não é necessário disponibilizar um espaço e recursos humanos para tratar dos aprovisionamentos.
    * Redução de tempo: o mesmo nível de produção pode ser atingido em menos tempo, o que evita horas extraordinárias e/ou aumentar a produção face a um aumento pontual da procura.
    * Aumento da qualidade: evitam-se custos com peças ou produtos defeituosos além de ser um excelente argumento de venda, reforçando a presença no mercado.

    A maior desvantagem deste sistema é a que decorre de incertezas na envolvente da empresa. Se algo não funcionar bem, e o exemplo de uma greve nos transportes é a mais evidente, tudo pode ficar parado. Por isso, algumas empresas, além de um sistema de Just-in-time, mantêm também o "just in case", algum estoque de segurança que permitirá evitar perdas no caso de problemas com a envolvente, nomeadamente os fornecedores.
  • Item
    Visão tradicional
    Just in time
    Qualidade
    Conseguida com muito
    investimento e custo alto.
    Decorrência natural do trabalho
    bem feito na primeira vez.
    Mão de obra
    Obedece ás ordens superiores.
    Participa e influencia a produção
    Erros
    São aceitáveis, resta corrigi-los.
    Base do processo de melhoria
    Estoques
    Mantém a produção funcionando.
    Ocultam problemas, devem ser
    Evitados
    Lead-time
    Maior tempo, melhor produção.
    Deve ser reduzido ao mínimo
    Filas
    Necessárias para manter a
    velocidade máxima das máquinas.
    Não deve haver filas,a produção
    deve ser a tempo (just in time)
    sem paradas.
    Custos
    Redução pelo incremento no uso
    de máquinas; altas taxas de
    produção.
    Redução pela velocidade com
    que o produto passa pela fábrica.
    Flexibilidade
    Pelo excesso da capacidade, de
    equipamentos, de estoques e de
    despesas administrativas.
    Pela redução de todos os tempos
    gastos em todas as etapas
    internas da organização.
    Fluxo
    Empurrado através da fábrica.
    Puxado através da fábrica
  • O gabarito mudou. A letra A é a correta
  • Essa do treinamento ficou em aberto. Quanto mais eficiência maior a necessidade de treinamento para desenvolver as habilidades necessárias para ter eficácia. Treinamento é realizado com base na alta administração, recursos humanos e financeiro na fase do planejamento e envolve altissimos custos de desenvolvimento e implantação....

    No meu ponto de vista, tem mais de uma resposta aceitável.
  • Letra A.

    Para agregar mais conhecimento, compartilho uma comparação entre o JIT e o JIC:

    No sistema Just in Case, como o próprio nome já fala, é um processo quando se trabalha com um nível x de estoque, para o acaso de ocorrer algum problema a empresa terá a sua produção garantida.

    O sistema Just in Time, tem o objetivo de dispor da peça necessária, na quantidade necessária e no momento necessário, pois para lucrar necessita-se dispor do inventário para satisfazer as demandas imediatas da linha de produção.
    A redução do estoque do sistema pode aumentar o risco de interrupção da produção em função de problemas de administração da mão de obra, como greves, por exemplo, tanto na própria fábrica como na de fornecedores. Da mesma forma, o risco de paralisação por quebras de máquinas também é aumentado.Conforme o site da Geocities:

    O JIC trabalha com o sistema de metas, ou seja, a empresa produz o que planeja e impõe a mercadoria ao consumidor.

    JUST IN CASE
    Estoques Elevados
    Lotes Elevados de Produção
    Setups Elevados
    Vários Fornecedores
    Manutenção Centralizada
    Linha de Produção

    Já o JIT trabalha com um sistema de pesquisacom relação à necessidade do mercado,com isso, atrai o consumidor.

    JUST IN TIME
    Estoques Zero
    Lotes Unitários
    Setups Rápidos
    Parceria com Fornecedores
    Manutenção Compartilhada
    Células de Manufatura

    Disponível em:http://br.geocities.com/alanteruel/gea/frame_menu.htm

    G
    raça e paz.
    Bons estudos!
  • Produção Puxada x Produção Empurrada

     

     
    GSTETTNER & KUHN (1996) e SPEARMAN et al. (1990) dividem genericamente os sistemas de controle de produção em sistemas de “puxar”(JUST IN TIME) e “empurrar”(JUST UN CASE) a produção. Para estes autores, em sistemas do tipo “empurrar”, a produção é iniciada a partir de uma instância central de planejamento que faz uso de previsões para demandas futuras. A produção neste caso é iniciada antes da ocorrência da demanda, pois de outra maneira os bens não poderiam ser entregues dentro do prazo.

    Em um sistema de “puxar”(JUST IN TIME), a produção começa quando a demanda acontece de fato. A produção é disparada por um sistema de controle descentralizado. Para evitar longos tempos de espera, peças e produtos acabados devem ser estocados nos chamados buffers ou pulmões. Logo, os sistemas de “puxar” são chamados de sistemas com nível mínimo de inventário enquanto que os sistemas de “empurrar”(JUST IN CASE) são conhecidos como sistemas de inventário zero (apesar disto não ocorrer na realidade).
    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    ESQUEMA PARA ASSIMILAR OS CONCEITOS:

    JIC conduz a que se produza segundo a máxima capacidade de produção dos recursos, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques. Ou seja, o JIC não se preocupa com a variabilidade e procura operar com a máxima capacidade. Sua ideia pressupõe a máxima: 

    JIC --- ‘caso seja necessário, estará pronto’. 

    JIT busca diminuir as variabilidades, trabalhando com estoques mínimos, se possível, iguais a zero. Racionaliza o processo e aprimora a gestão dos insumos. Sua ideia essencial: 

    JIT ---‘quando for O TEMPO necessário, estará pronto’.

    gRAÇA E PAZ DE CRISTO JESUS!
  • A letra A está correta e é o nosso gabarito. Como o Just in Time prevê um nível muito baixo de estoques, qualquer problema na produção do nosso fornecedor ou na entrega pode causar falhas e prejuízos. Já a letra B está equivocada, pois não temos necessidade de prever com precisão a demanda futura, com instrumentos complexos. A ideia é que os dados sejam disponibilizados em tempo real aos fornecedores, que terão condição de saber instantaneamente como a demanda está se comportando. A letra C é absurda e dispensa maiores comentários. O mesmo pode ser dito da letra D, pois isto não é uma desvantagem do Just in Time. Finalmente, a letra E não deve ocorrer. O fornecedor não fabrica na “pressa”, pois os dados de consumo da empresa nas mãos. Na verdade, o fornecedor mantém sempre um estoque para que a entrega não tenha interrupções.
  • Caros/as, se estiverem extraindo trechos de livros ou apostilas, então, por gentileza, incluam a fonte. Assim, quem lê se sentirá mais seguro sobre o que está sendo lido...

    Abraço, bons estudos a todos/as.
  • Pessoal, é a letra A que está correta, porque o enunciado fala que o método traz inúmeras vantagens ao CLIENTE. Ou seja, na hora de procurar uma resposta, deve-se achar alguma que trate também do cliente. Por isso a desvantagem seria a falha na entrega dos produtos, que afeta diretamente os clientes.
  • A técnica de programação de materiais e patrimônio denominada just-in-time apresenta muitas vantagens para empresas com foco no cliente. Uma característica deste método que pode se tornar uma desvantagem é que:

    a)      Os baixos estoques de segurança expõem a empresa a falhas na entrega dos produtos.
    Baixos Estoques é o erro da alternativa, pois JUST IN TIME não possui estoque (estoque Zero), o sistema é embasado na produção FORÇADA, ou seja, não produz enquanto não houver demanda (CESPE e FCC pensam assim).
    b)      A necessidade de prever com precisão o nível de estoque necessário exige técnicas sofisticadas de planejamento.
    Não faz uso de técnicas sofisticadas, pois o sistema JUST IN TIME faz uso da Tecnologia da informação para sincronizar o processo de produção, assim o uso de tecnologia de ponta que marca a produção Just in time e não técnicas de sofisticadas de planejamento;
    c)       A empresa se torna independente de seus diversos fornecedores.
    Sem comentários...
    d)      Os altos níveis de exigência de eficiência na gestão dos estoques impõem custos altos de treinamento dos colaboradores.
    Falso, pois não tem ESTOQUES NENHUM de produtos TERMINADOS (questões do CESPE 2013 coadunam com tal afirmaçaõ), esta questão abre interpretação, pois pode estar tratando da gestão de estoque da MATERIA PRIMA para produção, que existe SIM no JIT, pois o foco principal dessa filosofia é que a linha de produção deve se mover de acordo com as demandas (vendas) e não que esta deve ficar desligada ate haver pedido (uma vez que uma empresa saldável em funcionamento sempre terá pedidos, o que vai variar é o tamanho da demanda), ou seja, não terá estoques, pois esta produzira na velocidade de venda do produto.
    e)      A pressa em realizar as entregas pode resultar em baixa qualidade dos produtos.
    Totalmente equivocado, pois o JUST IN TIME é totalmente focado na QUALIDADE da produção e no TEMPO.

    Questão TOTALMENTE sem lógica nenhuma se você for utilizar toda a teoria associada ao entimendo de outras bancas conceituadas! Como podemos perceber não tem explicação possível a letra "A" ser considerada alternativa possível, o que levou a ANULAÇÃO DA QUESTÃO;
  •  Por se tratar de um sistema que pressupõe um processo enxuto e sem sobras, o risco de interrupção na linha de produção pela redução de estoque é muito maior. 

    Gabarito: A