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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de Manaus - AM - Técnico Fazendário


ID
3067885
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103) 

O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que ambas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que ambas estimulam uma incessante e interminável disputa entre os que nelas se empenham.

    → 3º parágrafo - Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais (incessante) como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar (interminável).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar."

  • A) contrapõem-se quanto à lógica de que se valem em suas respectivas empreitadas.

    Raciocínio: Não contrapõe, mas tem a mesma lógica

    No texto: "A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. "

    B) estimulam uma incessante e interminável disputa entre os que nelas se empenham.

    C) satisfazem do mesmo modo os desejos de quem confia no próprio sucesso.

    Raciocínio: não satisfaz o desejo, não é à toa que os países e as pessoas estão sempre, respectivamente, investindo em armamento e comprando um bem novo.

    No texto: "os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos." 

    E

    "o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem."

    D) valorizam a criatividade dos concorrentes que nelas buscam realizar seus propósitos.

    Raciocínio: em momento algum, isso é dito no texto.

    E) tornam autônomos e independentes os desejos de cada um dos participantes.

    Raciocínio: a corrida armamentista e a corrida do consumo possuem exatamente o raciocínio contrário, ou seja, se um país se arma, outro país se arma, e se uma pessoa compra um bem, outra pessoa também compra um bem. Logo, ninguém, aqui, é independente ou autônomo.

    No texto (diversas passagens): "um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo"

    "Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas."

    "Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem."

  • GABARITO (B).

    O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que ambas:

    Estimulam uma incessante e interminável disputa entre os que nelas se empenham. ou seja, um país se arma, porque ver seu vizinho armado e se sente vulnerável. a mesma coisa no consumo, uma pessoa compra um Iphone, o outro se sente inferior, aí nasce uma ânsia para querer ter também!


ID
3067888
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103) 

No primeiro parágrafo, dinâmica e propriedades conhecidas da corrida armamentista

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar (primeiro passo);os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados (segundo passo); sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos (terceiro passo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Qual a diferença entre a B e C?

  • Procurador da República em formação, os passos não são especificados no parágrafo seguinte.

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3067891
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103) 

Expressam-se como uma causa e sua consequência, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → O FATO DE (CAUSA)... FEZ QUE (CONSEQUÊNCIA):

    O FATO DE um novo artigo de consumo ser introduzido no mercado / FEZ QUE o equilíbrio se rompesse (2° parágrafo)

    → temos, respectivamente, uma ideia de causa e a sua consequência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu achava que poderia se repetir tudo, menos textos rsrsrs! Já vi questões de anos passados com esse mesmo texto!

  • O equilíbrio se rompe é consequência de um novo artigo de consumo ser introduzido no mercado.

  • GABARITO (D).

    Questão Pão Com Mortadela: Gostoso, Barato e Fácil de se Fazer!

    Um novo artigo de consumo é introduzido no mercado (Causa) / o equilíbrio se rompe (Consequência)

  • A FCC gosta muito desse autor.


ID
3067894
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • B) Satisfaz, do que.

    C) reside, deve concordar com mérito.

    D) Censo: é o do IBGE, o correto seria senso.

    E) parecem, à seus.

  • GABARITO: LETRA A

    A) O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado.

    B) Nada satisfazem mais as pessoas obsecadamente competitivas do que haverem cada vez mais e mais metas a se alcançarem. ===> NADA satisfaz/ OBCECADAMENTE/ HAVER (com sentido de existir é impessoal e o verbo deve manter-se no singular).

    C) Para muitos o mérito das corridas mais competitivas residem no fato de que nunca se chegam aos melhores resultados. ===> O MÉRITO reside/ nunca se CHEGA.

    D) São próprias das competições extremadas as pessoas se envolverem tanto com a disputa que perdem o censo mesmo do limite. ===> ISSO é próprio, além disso o correto é "senso" (aquilo que é sensato); censo (censo de pesquisa).

    E) Por mais que se empenhe na competição os competidores mais fanatisados parece que de fato não tem o desejo de chegar à seus objetivos. ===> OS COMPETIDORES empenhem, parecem, TÊM/ FANATIZADOS/ quem chega, chega A algum lugar, porém o pronome possessivo adjetivo "seus" é masculino e pode ser, facultativamente, acompanhando de artigo definido masculino "os." ===> chega a seus objetivos OU aos seus objetivos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pessoal,

    Estou com dúvida na alternativa A

    O verbo acredita não pede o complemento EM????

  • FANATISADO COM S???????????????????????????????????????

  • Transitividade do verbo ACREDITAR

    verbo transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo

    Crer, admitir como verdadeiro; aceitar como real; convencer-se da existência de alguma coisa: acredito ser possível amar; não acredito na humanidade; era difícil acreditar.

    verbo transitivo indireto

    Ter confiança; confiar: acreditei no gerente e apliquei meu dinheiro.

    Ter grandes chances de acontecer: acredito no título.

    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo

    Fazer suposições sobre: acredita que ganhará na loteria; acreditam certamente na vitória do Brasil.

    [Por Extensão] Transferir a autoridade para um representante: acreditou o pai para a venda da casa; acreditou o avô como representante para a venda da casa.

    verbo transitivo direto

    Dar credibilidade a; abonar: seu talento acredita as críticas.

    verbo transitivo direto e pronominal

    Ganhar a confiança ou a estima de: o bom caráter acreditou-o; acreditou-se diante da família.

    verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal

    Ser ou estabelecer como credor; colocar uma quantia à disposição.

  • A) Aquelas está com valor substantivo, logo casa com o CUJOS.

  • Alguém poderia explicar melhor esse CUJO com valor de SUBSTANTIVO?

    Seria quando pode colocar o substantivo referente do lado?

    Ex: O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas CORRIDAS cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado.

  • A) "O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado."

    "cujos": traz ideia de posse entre o substantivo "participantes" e "corridas mais competitivas"

    Ou seja, a leitura a ser feita é: participantes DAS corridas mais competitivas


ID
3067897
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas – a armamentista e a do consumo – a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Nunca lhes (ter) ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga? → o quê tem ocorrido? ISSO (oração em vermelho, sendo uma substantiva subjetiva, verbo fica no singular).

    B) A muitos competidores não (interessar) permanecer por mais tempo nessa corrida. → ordem direta: Permanecer por mais tempo nessa corrido não interessa a muitos competidores (temos, em vermelho, o sujeito oracional, verbo fica no singular).

    C) Aos interessados (cumprir) buscar novas energias para ainda terem alguma chance. → ordem direta: Buscar novas energias para ainda terem alguma chance cumpre aos interessados (novamente, em vermelho, o nosso sujeito oracional, verbo fica no singular).

    D) O que aos perdedores (servir) de consolação é o fato de que fizeram o que era possível. → ordem direta: O fato de que fizeram o que era possível é o que serve de consolação aos perdedores (temos um sujeito simples, núcleo é o substantivo "fato", verbo fica no singular.

    E) A nenhum participante do concurso (prejudicar) as alterações no regulamento da corrida. → ordem direta: As alterações no regulamento da corrida PREJUDICAM a nenhum participante do concurso (essa preposição "a" marca um objeto direto preposicionado, a FCC tentou mexer com a cabeça do candidato).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • e conseguiu, minha cabeça está revirada

  • O Sujeito oracional já revira a cabeça de qualquer um, objeto direto preposicionado então vixiii!!

    O objeto direto pode ser preposicionado nos seguintes casos:

    a) Acompanhado de verbos que exprimem sentimentos.

    Exemplo:

    Não odeio a ninguém.

    b) Para evitar ambiguidade.

    Exemplo:

    Na copa do mundo, venceram aos brasileiros os alemães.

    c) Quando for expresso por  pessoal oblíquo tônico.

    Exemplo:

    Pedro, sua família, nesse dia ensolarado, festeja a ti.

    d) Quando for expresso pelo pronome relativo quem.

    Exemplo:

    A pessoa a quem amo está presente.

    e) Quando for o nome próprio “Deus”.

    Exemplo:

    A igreja orienta que todos amem a Deus.

    f) Quando for um pronome substantivo, indefinido ou interrogativo.

    Exemplo:

    O repórter ofendeu a todos.

    g) Quando aparecer antecipado.

    Exemplo:

    A homem pobre ninguém roube.

  • Meu filho, quem prejudica, prejudica alguém. logo VTI - (Verbo Transitivo Indireto) é um verbo que necessita de complemento com preposição.

  • É só eu que fico entre 2 alternativas e na maioria das vezes escolhe a ERRADA? Essa FCC realmente revira nossas cabeças!

  • Justificativas

    A) Incorreta. Este caso é de um período composto por subordinação. Nesse caso, o verbo da oração principal deve se flexionar na 3° pessoa do singular, de modo a que concorde corretamente com a oração subordinada

    B) Incorreta. Buscando o "quê" ou o "quem" do verbo, tem-se que:

    O que não interessa? permanecer por mais tempo nessa corrida. Logo, esta é uma oração substantiva. Portanto, o verbo da oração principal deve permanecer no singular

    C) Incorreta. Novamente trata-se de um caso de sujeito oracional, o que faz com que o verbo se conjugue na terceira pessoa do singular

    D) Na ordem direta, temos o seguinte: O fato de que fizeram o que era possível é o que serve de consolação aos perdedores. O núcleo dosujeito é "fato",o que faz com que a concordância seja no singular

    E) Correta. O verbo se refere ao núcleo do sujeito alterações. Logo, este é o gabarito.

  • A questão requer conhecimento acerca de orações subordinadas substantivas, funções sintáticas dos termos na oração e concordância verbal.

    Alternativa (A) incorreta – Em “que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga?", temos uma oração subordinada substantiva subjetiva, ou seja, essa oração exerce a função de sujeito em forma de oração.

    Quando se há uma oração subordinada substantiva subjetiva, o verbo da oração principal fica sempre na 3ª pessoa do singular.

    Dica!!! Para saber se a oração introduzida pelos conectivos que ou se é subordinada substantiva, basta substituí-la por ISSO. Se der para substituir, a oração será subordinada substantiva.

    O que lhes tem ocorrido? Isso.

    Alternativa (B) incorreta – “Permanecer por mais tempo nessa corrida" – sujeito oracional.

    “Não interessa a muitos competidores" – predicado. As funções sintáticas de cada termo do predicado são:

    não – adjunto adverbial de negação.

    interessa – verbo transitivo indireto.

    a muitos competidores – objeto indireto; muitos – adjunto adnominal.


    Quando se há um sujeito oracional, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.


    Observação!!! Muitas vezes o sujeito vem após o predicado, como na oração dessa alternativa. Por isso, é importante fazer pergunta ao verbo (O quê? / Quem?) para achar o sujeito.

    Alternativa (C) incorreta – O mesmo caso da alternativa (B), temos um sujeito oracional; por isso, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.

    “Buscar novas energias para ainda terem alguma chance" – sujeito oracional.

    Cumpre aos interessados" – predicado. O verbo cumprir, no sentido de caber a; ser de responsabilidade de é transitivo indireto.

    aos interessados – objeto indireto.

    Alternativa (D) incorreta “O fato de que fizeram o que era possível" – sujeito simples, cujo núcleo é “fato", portanto o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular, concordando com ele.

    “É o que serve de consolação aos perdedores" - predicado


    Alternativa (E) correta – A ordem direta seria: “As alterações no regulamento da corrida prejudicam nenhum participante do concurso". Lembrando que a ordem direta é sujeito + verbo + complemento.


    Temos um sujeito simples, cujo núcleo (alterações) está no plural, portanto o verbo deve se flexionar no plural, concordando com ele.


    Vale lembrar que o núcleo do sujeito não pode ser preposicionado, por isso “a nenhum participante" não poderia ser sujeito, por conta da preposição a.

    “A nenhum participante do concurso" é classificado como objeto direto preposicionado. O verbo prejudicar é transitivo direto, mas só ocorreu a preposição para evitar ambiguidade, pois, se a tirássemos, não saberíamos definir qual seria o sujeito.

    Lembrando que artigos não acompanham pronomes indefinidos, com exceção de pouca(s), muitas, outra(s), demais e várias. Nesses casos, eles definem, os substantivos.


    Gabarito da professora: Letra E.


ID
3067900
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                                     (Aníbal Tolentino, inédito

A existência de instituições, na história da humanidade, deve-se sobretudo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    →  A RESPOSTA ESTÁ NO TEXTO: As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência → OU SEJA, dominarmos os nossos impulsos que estão em nossa natureza.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3067903
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                                     (Aníbal Tolentino, inédito

Um segmento do texto tem seu sentido adequadamente traduzido em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ===> alcançar um poder hegemônico (1° parágrafo) = atingir uma potência soberana ===> hegemonia significa a SOBERANIA de algo ou alguém: SOBERANIA (HEGEMONIA) DO RESPEITO E DAS BOAS ATITUDES (AS BOAS ATITUDES E O RESPEITO REGEM, DOMINAM, SÃO SOBERANOS).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu estava com uma sensação de dejavú ao responder essa prova, até q nessa questão identifiquei que se trata de uma mesma prova já adicionada há algum tempo aqui no Qc.

    A diferença é que na primeira publicação estava "SEMEF Manaus" e agora consta como "Prefeitura de Manaus"

    Eu espero que tenha sido um erro do QC e não má-fé apenas para fazer volume.


ID
3067906
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                                     (Aníbal Tolentino, inédito

É correta a seguinte afirmação sobre um procedimento utilizado na redação do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) quando entre aspas, a palavra “instituição” adquire um sentido que já não lhe é próprio. → correto: Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte (não marcam o sentido literal de uma "ordem social", e sim algo imposto, algo coercitivo, contrário ao sentido de "instituição").

    B) qualifica-se como neologismo um termo a que falta precisão de sentido. → incorreto, "neologismo" é uma palavra criada para atender determinando contexto, há precisão de sentido.

    C) adoção da barbárie e lei do mais forte constituem expressões com sentidos diametralmente opostos. → incorreto, visto que são sentidos semelhantes.

    D) a expressão impulsos mais generosos (2° parágrafo) refere-se ainda aos nossos ímpetos, do 1° parágrafo. → incorreto, refere-se aos impulsos da coletividade, do meio social.

    E) a caminhada civilizatória (2° parágrafo) surge como efeito da difusão das chamadas redes sociais. → surge como uma necessidade de reger os impulsos mais generosos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3067909
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                                     (Aníbal Tolentino, inédito

Há ocorrência de voz passiva e correta articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Há passiva na letra B, mas está incorreto o uso de "hão".

    Na letra C, gabarito, a ordem direta seria:

    Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos às redes sociais.

    Tenho impressão que isso não é voz passiva.

  • @ REI DE TODO O COSMOS

    A voz passiva é caracterizada pela presença do verbo ser + particípio

    Como bem colocado por você: "são devidos" logo está caracterizada a voz passiva.

    Abraço.

  • GABARITO: LETRA C

    → Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.

    → Ordem direta: Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados devem-se às redes sociais.

    → temos uma voz passiva sintética (se), na analítica: são devidos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • B) Deveria ficar no singular o verbo haver.

    Gab: C

  • Verbo Dever não é VTDI? Não deve ficar no Singular?

  • Caro "Focado na misão", o verbo realmente é VTDI e ficou no plural porque o sujeito paciente é composto.

  • Na letra B, hão está conjugado no futuro do presente do indicativo. Logo, a correlação com os demais termos, torna a alternativa incorreta.

  • "hão de prevalecer o bom senso e a racionalidade". Sujeito composto posposto ao verbo ñ pode ir para o plural ?????

  • Letra C

    A palavra "se", quando empregada junto a verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto, não exerce qualquer função sintática na oração. A sua forma está sendo empregada tão somente para marcar uma voz verbal.

    As vozes verbais são: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. A voz passiva, por sua vez, pode se apresentar ou na forma analítica (com verbo ser) ou na forma sintética (com a partícula apassivadora "se").

    Exemplos:

    Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/minigramatica/mini/partapassconc.htm

  • LETRA "B" - "Esperava-se que em nosso atual estágio civilizatório hão (HOUVESSEM) de prevalecer o bom senso e a racionalidade."

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO COM PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.

  • Mas o verbo "haver" na letra B não tem sentido de existir, não entendi por que está errado o seu emprego no plural.

  • Se vc aprender que a FCC ama SSE+ RIA, você ou vai acertar ou vai eliminar várias alternativas...

  • GABARITO: LETRA C

    → Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados → voz passiva sintética/pronominal.

    Explicando: o verbo dever é TDI → "às redes sociais" é objeto indireto, e "tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados" é o sujeito posposto ao verbo dever denominado sujeito paciente.

    → Transpondo para a voz passiva analítica/verbal: Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos às redes sociais.

  • Esse "como" na letra C "me quebrou", tá fazendo papel de conjunção aditiva, logo, sujeito composto.

  • Às redes sociais devem-se ( presente do indicativo) tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como ( verbo elíptico _ devem ( presente do indicativo) os abusos implicados.

    Eu devo

    Tu deves

    Ele deve

    Nós devemos

    Vós Deveis

    Eles devem

    A correlação do presente do indicativo ocorre somente com outro verbo no presente do indicativo ou presente do subjuntivo.

  • gabarito::::::::C) Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.


ID
3067912
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                                     (Aníbal Tolentino, inédito

Está correto o emprego dos elementos sublinhados na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • A - não os perverte

    B - onde estes

    C - a que cada um

    D - resisti-lhes

    Provavelmente há mais erros, mas bastava identificar um deles em cada alternativa.

  • GABARITO: LETRA E

    A) A violência dos nossos instintos, de cuja ninguém escapa, ignora os ideais da civilização, quando não lhes perverte de modo radical. → o pronome "cuja" está inadequando, visto que o termo retomado é "INSTINTOS" (masculinos), o mais adequado seria: dos quais.

    B) Às pessoas de quem compete zelar pelos bons princípios não devem se render à violência, aonde estes se sacrificam. → a preposição "de" está inadequada (nenhum termo a exige).

    C) Aquele espelho grande e anônimo, em cujo se reproduz nossa imagem, dá bem a medida da pessoa em que cada um aspira a ser. → o uso do "cujo" está inadequado, visto que não há valor de posse, o correto seria "em que"; a preposição "em" não é exigida por nenhum termo, logo está incorreto.

    D) São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-los, pois representam graves riscos dos quais podemos incorrer. → quem resiste, resiste a algo (temos um verbo que exige um complemento preposicionado, logo o correto seria usar o pronome "lhe", o qual equivale "a ele").

    E) O poder hegemônico a que muitos aspiram não se tornará uma obsessão para quem o considera dentro de parâmetros críticos. → correto, aspirar com sentido de almejar (transitivo indireto, logo temos a preposição "a") e o pronome oblíquo "o" sendo um objeto direto do verbo "considerar".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Galera ! muito é advérbio logo ele faz parte da classe gramatical invariável.

    A alternativa E deveria ser considerada errada pelo fato do advérbio está no plural ?

    fiquei com dúvida !

  • @Érikson,

    o "muitos" da letra E é pronome indefinido, trazendo ideia de quantidade. Nesse caso, é variável

    Classe gramatical: pronome

    Função sintática: sujeito (Quem aspiram ao poder hegemônico? Muitos)

    O poder hegemônico a que muitos aspiram ==> muitos (=muitas pessoas)

  • Aspirar no sentido de almejar pede preposição A

  • Aspirar no sentido de inalar: Objeto direto

    Aspirar no sentido de almejar: Objeto indireto

  • Eu acertei a Questão.

    Vim aqui agradecer os comentários do amigo Arthur Carvalho, são ótimos, muito obrigado.

  • mmm;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

  • Letra E

    Resolvi a questão pq aprende eliminar alguns erros grosseiros:

    a) "de cuja", além de ser inadequado está precedido de preposição ;

    b) "aonde", requer referente espacial;

    c) "em cujo", pronome relativo requer um substantivo imediatamente após, a preposição "em"também está inadequada.

    d) "resisti-los", ficou estranha a construção, logo percebe-se que há algo de estranho, já que verbo pede um complemento preposicionado.

    EUREKA!!!

  • Rose, "resisti-los", na D, não tá errado.

    O erro está em "DOS quais podemos incorrer", pois, quem incorre, incorre EM, e não DE.

  • parabéns amigo Arthur pelos comentários!!!!

  • Roberto Sales,desculpa discordar.Mas ,quem Resiste,resiste a (pede um complemento preposicionado ) então teria que usar o pronome Lhe ,como bem falou o amigo Arthur.

  • Érikson Felipe

    O termo "muitos" nessa assertiva não é advérbio. É pronome indefinido. Perceba que ele não intensifica ninguém.

  • Caro Rubem lima, me corrija caso ainda achar que você está certo.

    Realmente o verbo resistir exige um complemento, logo o pronome estará na função de objeto direto( OD) , então nisso concordamos, ok ?

    Portanto, o uso do "lo" está incorreto, visto que deriva do pronome oblíquo átono "a", que exerce função de OD, nunca OI.

    Mas o lhe apenas substitui pessoa !

    Exemplo: João assistiu ao filme ==> João assistiu-lhe = X

    João assistiu ao filme ==> João assistiu a ele = C

    Assim, o correto seria:

    São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resistir a eles...

  • Parabéns, Arthur. Seus comentários são ótimos. #ContrataQC

  • LETRA "A". PERVERTER= ALTERAR.

    CUIDADO!!! O COMENTÁRIO DA COLEGA @ROSE MATOS ESTÁ EQUIVOCADO. O PRONOME "CUJO" PODE SIM SER PRECEDIDO DE PREPOSIÇÃO, A DEPENDER DA REGÊNCIA DO CASO CONCRETO. PREPOSIÇÃO APÓS ESSE PRONOME, AÍ SIM, NÃO PODERIA.

  • O verbo aspirar atua como um verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com a preposição a, quando apresenta o sentido de desejar muito alguma coisa, sendo sinônimo de ambicionar, almejar, querer, cobiçar,...

    "O poder hegemônico a que muitos aspiram não se..."

  • Eu acho q resiti-los não tá errado, resitir termina em R e pode ser substituído por -Lo

  • Na última alternava, estaria correto se, em vez de falarmos "o poder hegemônico a que muitos aspiram", falássemos "o poder hegemônico ao qual muitos aspiram"?


ID
3067915
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Rodrigues recebeu uma quantia em dinheiro em uma determinada data. A metade dessa quantia ele aplicou sob o regime de capitalização simples, a uma taxa de 9,6% ao ano, durante 6 meses. A outra metade ele aplicou sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 2% ao trimestre, durante 1 semestre. Se o montante correspondente à aplicação sob regime de capitalização simples apresentou um valor igual a R$ 13.100,00, então, a soma dos valores dos juros das duas aplicações foi de

Alternativas
Comentários
  • Sabemos o valor do montante do capital aplicado ao regime simples. Dele podemos encontrar o valor do capital aplicado.

    M = C X (1 + iXt), sendo i a taxa e t o tempo. 9,6% ao ano é equivalente a 0,8% ao mês.

    13100 = C X(1 + 0,8%X6)

    13100 = C X (1 + 0,048)

    13100 = C X 1,048

    C = 13100/1,048 = 12500

    Como o capital é igual vamos descobrir o montante pelo regime de capitalização composto

    M = C X (1 + i)^t

    M = 12500X (1 + 0,02)^2, lembrando que a taxa foi fornecida pelo trimestre e o tempo decorrido é de um semestre.

    M = 12500 X 1,0404 = 13005

    Juros do regime simples = 13100-12500 = 600

    Juros do regime composto = 13005 - 12500 = 505

    Soma dos juros = 600 + 505 = 1105

    Gabarito letra C

  • ---Juros simples: 9,6 a.a = 0,8 a.m = 4,8 6meses (fator 1,048)

    13.100/ 1,048 =12.500 ( capital) >> 13.100- 12.500 = 600, Logo teve um juros de 600

    --- Juros compostos 1,02 ao trimestre = 1,0404 ao semestre.

    12500* 1,0404 = 13.005= 13005-12500 = 505, Logo Teve um juros de 505

    600+505 = 1105


ID
3067918
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O valor atual de um título descontado 4 meses antes de seu vencimento, a uma taxa de desconto de 24% ao ano, é igual a R$ 19.320,00. Sabe-se que para esta operação utilizou-se o critério do desconto comercial simples. Se fosse considerada uma taxa de desconto igual a 75% da taxa anterior, o valor do desconto deste título seria de

Alternativas
Comentários
  • Desconto Comercial Simples

    Valor Atual = Valor Futuro X ( 1 - ixt), sendo i a taxa de desconto e t o tempo do desconto

    Taxa de 24% ao ano é igual a 2% ao mês.

    19320 = VF X( 1 - 2%X4)

    19320 = VF X(1 - 0,08)

    19320 = VFX (0,92)

    VF = 19320/0,92 = 21000

    Se for utilizar uma taxa de 75% da anterior.

    75% de 2% = 1,5%

    Mesma fórmula, só que agora queremos saber o valor atual com a taxa de 1,5%

    VA = 21000 X(1 - 1,5%X4)

    VA = 21000 X(1 - 0,06)

    VA = 21000 X (0,94)

    VA = 19740

    Valor do Desconto = Valor futuro - Valor atual

    Valor do Desconto = 21000 - 19740 = 1260 Reais

    Letra A

  • Dados da questão
    d = 24% .a.a. =2%a.m = 0,02
    n = 4 meses
    Vd = 19.320,00
    Usando a fórmula de valor descontado comercial simples:
    Vd = N(1-d*n)
    19.320 = N (1-0,02*4)
    19.320 = N (1-0,08)
    19320 = N (0,92)
    N = 21.000
    Sabendo que a taxa j a ser considerada equivale a 75% da taxa inicial, teremos:
    j = 0.75 * 0,08 = 0,06
    Logo, o valor do desconto será:
    D = 21.000 * 0,06
    D = 1.260,00

    Gabarito: Letra “A".



  • Fórmula do Des. Com. Simples: A = N.(1 - i.t) ou VA = VF.(1 - i.t)

  • Ainda tô tentando decorar as fórmulas de desconto comercial e racional
  • GABARITO: R$1260,00 letra A

    Eu apliquei a fórmula do desconto simples e ao final apliquei 75% sobre o valor do desconto.

    Corrijam-me caso esteja errado:

    Dados da questão:

    t=4m=1/3 ano

    i=24% a.a

    A=19320

    Desconto Comercial Simples

    A = N (1 - i.t)

    19320= N (1-0,24.1/3)

    19320 = N (1-0,08)

    19320=N.0,92

    N=21000

    Agora aplicando 75% sobre o valor do desconto:

    A=N-D

    19320=21000-D

    D=1680

    1680 . 75% = 1260 - é a resposta da questão


ID
3067921
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para liquidar uma dívida referente a um empréstimo, por meio de 30 prestações mensais e consecutivas, considerou-se o sistema de amortização constante a uma taxa de 1,5% ao mês. Se o vencimento da 1ª prestação se deu 1 mês após a data da contração da dívida e o valor da 10ª prestação foi igual a R$ 2.630,00, obtém-se que o valor da 1ª prestação supera o valor da última prestação em

Alternativas
Comentários
  • Vou chamar a amortização constate de A.

    O saldo devedor é igual a soma das parcelas da amortização, ou seja, no caso vai ser 30 prestações X A = 30A

    Ele informa que a 10ª prestação é de 2630.

    Para descobrir o valor da 10ª, pegamos o Saldo devedor anterior a 10ª prestação e multiplicamos pelos juros e depois somamos a amortização.

    Lembrando que o Saldo devedor decairá com o tempo, ele começara com 30A, depois 29A e assim até chegar a anterior a 10ª, que é de 21A.

    21AX0,015 + A = 2630

    0,315A + A = 2630

    1,315A = 2630

    A = 2000

    Descobrimos a amortização, para saber o saldo devedor basta multiplicar por 30, 30X2000 = 60000

    1ª Prestação vai ser o saldo devedor vezes os juros mais a amortização

    60000X0,015 + 2000 = 2900

    30ª Prestação vai ser o saldo devedor vezes os juros mais amortização

    Saldo devedor da penúltima prestação, 60000 - 29X2000 = 2000

    2000X0,015 + 2000 = 2030

    Diferença = 2900 - 2030 = 870

    Letra D

  • Pessoal,

    Uso uma forma diferente para resolver esse tipo de questão, talvez ajude alguém.

    1) SAC é uma amortização constante com parcelas linearmente decrescentes. Isso significa que as parcelas formam uma P.A decrescente.

    Fórmula: p(n) = p(k) + (n-k).r

    2) Sei que a parcela é dada por juros + amortização, sendo os juros a aplicação da taxa vezes o saldo devedor:

    Saldo devedor = 30A (soma das parcelas da amortização).

    Juros = 30A * 0,015 = 0,45A (saldo devedor * taxa)

    Logo, a parcela 1 será:

    P1 = Juros + Amortização

    P1 = 0,45A + A

    P1 = 1,45A

    3) Antes de aplicarmos a fórmula descrita em (1), precisamos calcular a razão dessa P.A, bora!:

    razão = -i . Amortização

    razão = -0,015 . A

    4) Agora vamos jogar os valores na P.A da 10ª parcela (dada na questão):

    p(10) = p(1) + (10-1).r

    2.630 = 1,45A + (9). -0,015A

    2.630 = 1,315A

    A = 2.000

    Logo, P1 = 1,45*2.000 = 2.900

    5) Sabendo a Amortização, vamos jogar os valores na P.A da 30ª parcela:

    p(30) = p(1) + (30-1).r

    p(30) = 2.900 + 29.-30

    p(30) = 2.030

    6) Por fim, só diminuir o valor de P1 - P30:

    2.900 - 2.030 = 870

    Letra D


ID
3067924
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma conferência foi composta de 5 sessões. Todos os participantes da sessão A participaram, também, da sessão B. Nenhum participante da sessão B participou das sessões C ou E. Todos os participantes da sessão D participaram, também da sessão E, e alguns dos participantes da sessão E participaram da sessão C. Nenhum participante da sessão D participou da sessão C. É correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • http://sketchtoy.com/69043487


ID
3067927
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todo sábado, Sabrina


− vai ao parque ou vai ao cinema,

− acorda cedo ou não vai ao parque e

− janta fora ou não vai ao cinema.


Se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Regra do v . prof telles

  • vai ao parque (V) ou vai ao cinema (F) = V

    acorda cedo (V) ou não vai ao parque (F) = V

    − janta fora (F) ou não vai ao cinema (V) = V.

    Se, no último sábado, (não jantou fora - V), então, é verdade que Sabrina

    Considera a proposição "não jantou fora" como verdadeira e atribui o valor proposições anteriores.

    Conclusão: acordou cedo e foi ao parque.

  • GABARITO: LETRA A!

    Conectivo ou: não pode ter duas proposições falsas.

    Não jantou fora. (V)

    Todo sábado, Sabrina janta fora (F) ou não vai ao cinema (necessariamente V).

    Todo sábado, Sabrina vai ao parque (necessariamente V) ou vai ao cinema (F).

    Todo sábado, Sabrina acorda cedo (necessariamente V) ou não vai ao parque (F).

    Conclusão:

    No último sábado, Sabrina não jantou fora, não foi ao cinema, foi ao parque e acordou cedo.

  • Obrigado professor Telles Era Só Isso Pronto Acabou, sou muito grato a você por ter me ensinado o método de resolver essa.

  • Gabarito: A

  • − vai ao parque ou vai ao cinema,░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ ░░░░░V░░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ - acorda cedo ou não vai ao parque e░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ ░░░░░V░░░░░░░░░F░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ − janta fora ou não vai ao cinema.░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░ ░░░F░░░░░░░░░░V░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░░

    A) acordou cedo e foi ao parque

    B) foi ao parque e ao cinema.

    C) acordou cedo e foi ao cinema.

    D) não foi ao parque, nem ao cinema.

    E) não acordou cedo e não foi ao cinema.

  • vai ao parque ou vai ao cinema,

    acorda cedo ou não vai ao parque e

    janta fora ou não vai ao cinema.

    LETRA A

  • Pessoal, nesse tipo de questão indico fortemente o método de resolução do professor Luís Telles, só procurar as aulas dele no YouTube! A resolução se torna muito mais fácil, rápida e vai te garantir um ponto a mais na prova, pq não tem erro!

  • fiz em 30 segundos.

  • Fala, galera! A resolução dessa questão está no link abaixo. Acompanhem o Canal Matemática com Morgado e bom estudo a todos :)

    https://youtu.be/T5BVKsS2eXQ

  • v------f

    v------f

    f------v

  • Na estrutura da proposição conectada pela disjunção “ou” a única forma da proposição ser inteiramente falsa é as duas partes, a anterior e a posterior à disjunção, serem falsas, se qualquer uma for verdadeira, já torna a proposição toda verdadeira.

    1º Sabe-se que, no último sábado, Sabrina não jantou fora, o que acarreta em:

    “Janta fora ou não vai ao cinema” – Se ela não janta fora, ou seja, a 1ª parte é F, a 2ª parte necessariamente será verdadeira, para dar validade a toda a proposição.

    2º Sabe-se, então, que ela não vai ao cinema, o que acarreta em:

    “Vai ao parque ou vai ao cinema” – Se ela não vai ao cinema, o que deixa a 2ª parte da proposição falsa, a 1ª precisa ser verdadeira, para manter a proposição toda verdadeira.

    3º Sabe- se, então, que ela não vai ao cinema e vai ao parque, o que acarreta em:

    “Acorda cedo ou não vai ao parque” – Se ela vai ao parque, sabe-se que a 2ª parte da proposição é falsa, fazendo com que a 1ª seja verdadeira. Logo ela acorda cedo.

    Resumindo, Sabrina:

    1 – Não vai ao cinema.

    2 – Vai ao Parque.

    3 – Acorda cedo.


ID
3067930
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico utilizando um computador com o sistema operacional Windows 10, em sua configuração padrão para a língua portuguesa, seleciona o botão Visão de Tarefas, presente na Barra de Tarefas. Esse botão

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    1) Tecla do Windows + Tab: Ativa do gerenciador de tarefas;

    2) Tecla do Windows + A: Ativa o Action Center;

    3) Tecla do Windows + C: Ativa a Cortana com a fala;

    4) Tecla do Windows + D: Mostra a área de trabalho;

    5) Tecla do Windows + E: Abre o pesquisador de arquivos;

    6) Tecla do Windows + G: Ativa o novo recurso de Xbox para gravar jogos ou capturar imagens da tela;

    7) Tecla do Windows + H: Ativa o recurso de compartilhamento nos aplicativos do 

    8) Tecla do Windows + I: Abre as configurações do sistema;

    9) Tecla do Windows + K: Ativa o recurso Conectar para transmitir para monitores sem fio e dispositivos de áudio;

    10) Tecla do Windows + L: Bloqueia a máquina;

    11) Tecla do Windows + P: Projeta uma tela;

    12) Tecla do Windows + R: Executa um comando;

    13) Tecla do Windows + S: Ativa o Cortana;

    14) Tecla do Windows + X: Abre as configurações do uso de energia;

    15) Tecla do Windows + Seta para Direita/Esquerda/Cima/Baixo:

    Para fixar aplicativos do lado de uma tela. Pressione as setas para cima/baixo após ter usado as setas para direita/esquerda para poder fixar até quatro aplicativos de uma vez;

    16) Tecla do Windows + Ctrl + D: Cria uma nova área de trabalho virtual;

    17) Tecla do Windows + Ctrl + F4: Fecha uma área de trabalho virtual;

    18) Tecla do Windows + Ctrl + Seta para direita/esquerda: Alterna entre áreas de trabalho virtuais;

    19) Tecla do Windows + Shift + Seta para direita/esquerda: Move aplicativos de um monitor para outro;

    20) Tecla do Windows + 1/2/3… : Abre programas que estão fixados na barra de tarefas

  • Gabarito E.

    A dúvida pode surgir entre a E e a D. Porém a letra D parece ser uma "definição" que está mais para o Gerenciador de Tarefas, o qual usamos para acompanhar e fechar programas (processos).

    Atalhos

    Visão de Tarefas ---> WIN + TAB

    Gerenciador de Tarefas ---> CTRL + SHIFT + ESC (abre diretamente sem precisar do CTRL + ALT + DEL).

  • Cai na pegadinha da E

  • Não esquecer: é possível por meio desta ação criar uma nova área de trabalho.

    Navegar entre elas :

    Ctrl +W + seta para direita / esquerda.

    W+ Ctrl + F4.----) Fechar

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • No Windows 10, a Visão de Tarefas – uma espécie de visualização panorâmica do sistema na qual é possível pré-visualizar todas as janelas abertas e todas as áreas de trabalho virtuais – múltiplas áreas de trabalho que organizam melhor as atividades do usuário. Sim, você pode criar diversas áreas de trabalho diferentes em seu computador e

    organizá-las da maneira que achar melhor.

    GAB - D

  • Afinal de contas, é D ou E???

  • Tecla de atalho Windows + TAB - Visão de tarefas.

  • Não confunda ...

    A alternativa B de D é função do gerenciador de tarefas. esse recurso é muito útil no caso de vc estiver, ex: Chrome, e travar tudo. Use o atalho: ctrl+shift+esc e vc consegue acessar esse gerenciador, podendo nele finalizar a tarefa que está travada.

    visão de tarefas: visualização das janelas dos programas abertos.

  • Gabarito E

    GABARITO E

    permite visualizar as janelas que estão abertas nesse momento.

  • Sabia nunca que isso era chamado de Visão de Tarefas.

  • Questão para derrubar cinco mil candidatos.

  • A alternativa B de D é função do gerenciador de tarefas

    Você concurseiro que está quebrado, sem dinheiro até mesmo para pagar o acesso dessa plataforma, encontrei uma solução para você faturar, dependendo do seu desempenho de iniciante,de 50 a 400 reais por dia!!

    Acesse o link: https://go.hotmart.com/Y37144874Y

    Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança. -William Shakespeare

  • Embora o gabarito seja a D, a função visão de tarefas tbm permite ver as janelas que estão abertas que seria a letra E

  • galera, pode cair como: visualizar programas abertos naquele momento.

  • Letra E. Permite visualizar as janelas que estão abertas nesse momento.

  • GABARITO E

    A visão de tarefas (WIN+TAB) permite (além de criar novas áreas de trabalho virtuais) visualizar as janelas que estão abertas.

  • Gabarito foi trocado por E. ATENÇÃO PRA DATA EM QUE EU FIZ ESSE COMENTÁRIO!

ID
3067933
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico elaborou o texto de um relatório no Microsoft Word 2013, em sua configuração padrão para a língua portuguesa. Seus colegas elaboraram dois outros arquivos no mesmo editor de textos, cada um correspondendo a um anexo do relatório. Para combinar dois anexos ao relatório, o técnico deve abrir o arquivo com o texto de um relatório, colocar o cursor ao final do documento e, selecionar a guia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Inserir um documento

    1. Clique no local onde você deseja inserir o conteúdo do documento existente.

    2. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique na seta ao lado de Objeto e, em seguida, clique em Texto do Arquivo.

    3. Na caixa de diálogo Inserir Arquivo, localize o arquivo desejado e, em seguida, clique duas vezes nele.

    4. Para adicionar o conteúdo de documentos do Word adicionais, repita as etapas acima, conforme necessário.

    Fonte: support.office.com/pt-br/article/inserir-um-documento-no-word-274128e5-4da7-4cb8-b65f-3d8b585e03f1

  • Gab. D

    Inserir uma mídia ou incorporá-la em um arquivo do Word é uma boa maneira de fazer referência a um arquivo dentro de um documento.

    1º - Abra o documento que receberá o arquivo incorporado. Clique no local onde o arquivo será inserido.

    2º - No documento aberto, clique na guia “Inserir”, na barra de menus superior.

    3º - Encontre a categoria “Texto” e clique em “Objeto” (em algumas versões, é o símbolo de uma janela de texto). Um menu suspenso aparecerá; clique em “Objeto” novamente.

    4º - Uma caixa de diálogo será aberta para que você selecione as opções de “Inserir Arquivo”. Clique na guia “Criar do Arquivo” para selecionar o item ao clicar em “Procurar”.

    5º - Encontre o arquivo a ser inserido e clique em “Abrir”.

    6º - Na aba “Criar do Arquivo”, marque “Exibir como Ícone” e clique em “OK” para terminar; um ícone aparecerá, mostrando o tipo e o nome do arquivo que foi inserido.

    7º - Ao clicar duas vezes no ícone, o item incorporado será aberto.

  • FUNCIONALIDADE MUITO ÚTIL.

  • Na versão 2016, essa opção de "combinar" encontra-se na aba "revisão", na guia "comparar", em seguida clique em "combinar".

  • No Microsoft Word, é possível abrir mais de um documento ao mesmo tempo.
    Os documentos abertos poderão ser combinados ou inseridos dentro de outro documento.
    Para combinar dois documentos em um arquivo, o usuário deverá acessar a guia Inserir, o grupo Texto, a seta da opção Objeto e selecionar Texto do Arquivo, escolhendo os dois arquivos com os anexos na janela que será aberta. 

    Gabarito: Letra D.

  • Questão Q1042229 pedindo a mesma coisa. FCC só mudou o contexto.

  • Então existe duas formas de fazer isso: pela aba inserir e pela aba revisão , ne?


ID
3067936
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico está elaborando uma apresentação no Microsoft Powerpoint 2013, em português, mas ainda não sabe qual logotipo e estilo que cada slide deverá ter. Para que posteriormente esse técnico possa fazer as alterações com facilidade, ele deve editar um slide especial, que quando alterado, todos os slides baseados nele conterão essas alterações. Esse slide é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar — no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a todos os slides. Para abrir o modo de exibição do Slide Mestre, na guia Exibir, selecione Slide Mestre

    Fonte:

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena todas as informações sobre o tema e os layouts de slide de uma apresentação, inclusive o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tamanhos de espaços reservados e o posicionamento. Cada apresentação contém pelo menos um slide mestre.

    Para criar um slide mestre: Na guia Exibir, clique em Slide Mestre. No modo de Exibição de Slide Mestre, o slide mestre aparece na parte superior do painel de miniaturas com layouts relacionados abaixo dele. Clique para selecionar o slide mestre e clique em Layout Mestre na guia Slide Mestre.

    fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/help/4028667/powerpoint-create-a-slide-master-in-powerpoint

  • Gab. A

    O slide mestre é um slide padrão que replica todas as suas características para toda a apresentação. Ele armazena informações como plano de fundo, tipos de fonte usadas, cores, efeitos (de transição e animação), bem como o posicionamento desses itens.


ID
3067939
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Planilhas do G Suite, um técnico precisa executar uma operação para aumentar um valor em 10%. Essa função será chamada diversas vezes em uma planilha. Para não ter que realizar o cálculo toda vez que precisar realizar essa operação, clicou no menu Ferramentas > Editor de Script para criar uma função para essa finalidade. Uma função correta que ele poderá criar é

Alternativas
Comentários
  • Gaba: (c)

    function Aumentar Dez Por Cento(valor) { return valor * 1.10; }

    Passos para criação:

    1. Abra o Editor de Script

    De dentro de sua planilha, selecione Ferramentas > Editor de script

    2.Crie sua função

    Você desejará dar à sua função um nome útil; verbos funcionam bem. As informações que você colará na sua função entrarão nos parênteses como variáveis. Normalmente, esse será apenas o valor da célula com o qual você deseja trabalhar, mas se você tiver mais de um valor, simplesmente separe-os com uma vírgula.

    3.Salve sua função

    Selecione Arquivo > Salvar, dê um nome ao seu projeto e clique em OK .

    Fonte: Tips and Critcs

    Equívocos ? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • AFF...

  • O Google Planilhas é um recurso disponível dentro do pacote G Suíte, executado nos servidores da Google e acessado por um navegador de Internet ou app Planilhas no smartphone.
    Assim como o Excel e Calc, instalados no computador local, no Google Planilhas é possível desenvolver scripts (comandos sequenciais para a realização de tarefas repetitivas, como as macros do Microsoft Excel).

    O desenvolvimento de uma função segue os princípios da Lógica de Programação.
    Função é uma rotina que pode receber um valor como parâmetro, efetuará operações com o valor recebido e entregará uma resposta para o usuário.

    A letra A está errada por não ter o parâmetro (valor) que será calculado.
    A letra B atribui o formato de número double (dupla precisão), que não funcionará por exigir números exatos no parâmetro de valor.
    A letra D, assim como a letra A, não tem o parâmetro de valor (recebido para o cálculo).
    A letra E está com o cálculo na área do parâmetro valor.

    A função sugerida na letra C está correta.
    function AumentarDezPorCento(valor)
    {
    return valor * 1.10;
    }
    Ela se chama "AumentarDezPorCento" e recebe um "valor" para iniciar o cálculo.
    Ela retornará como resposta o valor multiplicado por 1.10, que é 10% de acréscimo sobre o valor original.
    Um exemplo de uso é AumentarDezPorCento(500) que retornará como resposta o valor 550.

    Gabarito: Letra C.


















  • Só podia ser a B ou C.

    Aumentar 10% é a mesma coisa que multiplicar por 1,10.

    Mesmo que vc não faça ideia da questão, quase sempre da para eliminar alguns itens.

  • Meus cursinhos de programação que fiz na adolescência ajudaram haha...

    Pergunta pesada essa, pois exige conhecimento de sintaxe de programação.

  • Informática não é deste planeta..kk

  • Acertei eliminando pela regrinha da repeticao, e pelo calculo lógico da matematica financeira de que 1.10 é nada mais que o fator de capitalizacao.

    Nao desista! Venceremos!

  • Só deu pra acertar porque já estudei programação. Usei a seguinte lógica:

    LETRA A: Usa uma sintaxe de POO. Função (){};

    LETRA B: Mesma sintaxe da A, ou seja, a mesma estrutura, o meso jeitinho.

    LETRA C: Se você parar pra pensar, toda função do Google planilhas começa com Função (condição) e depois o que fazer. Essa alternativa foi a que mais se parece com a cara do Google.

    LETRA D: O mesmo da A e B.

    LETRA E: Já começa com um return, o que mais uma vez ta relacionado a POO. Nenhuma função google começa assim, pelo menos que eu já tenha estudado.

    Mesmo acertando, achei que foi um pouco na sorte e pra acertar só já tendo estudado programação. Questão nível nasa kkkkkkkk


ID
3067942
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico tentou instalar uma aplicação no seu computador, mas o antivírus o impediu mostrando uma mensagem que o programa era legítimo, mas que poderia ser usado por criminosos para danificar o computador ou furtar dados pessoais. Analisando que as perdas que poderiam ser causadas pela execução do software seriam menores do que as perdas causadas pela não execução, o técnico pensou nas seguintes possibilidades para instalar e executar o software:


I. Incluir o software na lista de exclusão do antivírus, ou seja, na lista de programas que o antivírus não deverá verificar.

II. Mudar o nome do software para um nome amigável parecido com o nome recursos legítimos do sistema operacional, a fim de enganar o antivírus no momento da instalação e execução.

III. Desativar/Pausar o antivírus por um tempo determinado, ou seja, pelo tempo necessário para instalar e usar o software para o que necessita.

IV. Colocar o antivírus no modo de verificação apenas de disco rígido, de forma que ele não seja ativado quando perceber um possível malware carregado na memória.


Considerando que o técnico estava utilizando um dos principais antivírus do mercado, permitirá a instalação e execução do software APENAS o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • II. Mudar o nome do software para um nome amigável parecido com o nome recursos legítimos do sistema operacional, a fim de enganar o antivírus no momento da instalação e execução.

    Um genjutsu desse nível não funcionará contra mim - Uchiha, Itachi

  • A questão focou em instalar e executarsoftware, portanto, para realizar cada uma dessas atividades será necessário para:

    Instalar:

    III. Desativar/Pausar o antivírus por um tempo determinado, ou seja, pelo tempo necessário para instalar e usar o software para o que necessita.

    Se não fizer o antivírus não permite a instalação.

    Executar:

    I. Incluir o software na lista de exclusão do antivírus, ou seja, na lista de programas que o antivírus não deverá verificar.

    Se não fizer o antivírus não permite a execução.

  • Na maioria das vezes nem arruma nada.
  • GAB: B

    Faço isso demais no meu pc.

    Repitam comigo, TÉCNICA.

    -TÉCNICA.

    De novo.

    -TÉCNICA.

    Muito bom, é pura técnica mesmo. Não tem como saber cada detalhe de cada navegador, a não ser que a pessoa seja o rei dos paranauêis da informática.

    CRESCENDO AOS POUCOS.

  • Gabarito: B.

    As rotinas descritas pelos itens I e III refletem uma realidade de muitos usuários que não utilizam programas pagos e se submetem ao uso de versões piratas.

    Lembrem desse exemplo pra não esquecer disso na hora da prova:

    Muitas pessoas não possuem condições de comprar certos softwares que são essenciais para suas atividades, a exemplo: Pacote Office, Photoshop, Leitores de PDF versão completa e por aí vai. O que essas pessoas fazem, então? Buscam ativadores ou "cracks" na internet.

    O processo para utilizar um crack geralmente é o de se adicionar uma permissão ou exceção de permissão para o programa de instalação. Por fim, ao se utilizar o ativador, desativa-se o antivirus para que o ativador possa realizar as alterações de registro necessárias para alterar e a pessoa conseguir utilizar o software.

    É um método perigoso, pois nunca se sabe se um ativador, ou até mesmo o próprio setup do programa está infectado ou não.

    Bons estudos!

  • Gabarito:B

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3067945
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 30/11/2018 uma empresa adquiriu mercadorias por R$ 150.000,00, tendo pago o valor à vista. A empresa incorreu, adicionalmente, nos seguintes gastos:


− Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00.

− Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00.


Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos:


− Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00.

− Tributos não recuperáveis: R$ 500,00.


Sabendo-se que a empresa não tinha estoque antes dessa compra e que nenhuma mercadoria foi vendida, o valor do Estoque evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • CPC 16: ...outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco)...

    Os tributos estão inclusos, nesse caso, no valor que a empresa pagou, logo devem ser deduzidos:

    +Mercadorias - 150.000

    +Frete - 3.000

    +Seguro - 1.200

    (-) Trib. Recuperáveis - 12.000

    = 142.200

  • GAB: D

    CPC: 16

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 

    Custo do Estoque: (150.000,00 + 3.000,00 + 1.200,00) - 12.000,00 = 142.200,00

  • O que pede é o valor do estoque, que é correspondente ao das compras líquidas (CL):

    CL = valor das compras + SIF - TrD

    SIF= seguros, IPI e fretes

    TrD= tributos recuperáveis e deduções das compras

    CL = valor das compras + SIF - TrD

    CL = 150000 + 3000 + 1200 - 12000 = 142200

  • E OS TRIBUTOS NÃO RECUPERÁVEIS?

  • C - Caixa 154 200

    D - Estoques 142 200

    D - Tributos a recuperar 12 000

  • Pra quem, assim como eu, ficou em dúvida na inclusão ou não dos Tributos não recuperáveis na conta, lendo de novo a questão com mais atenção, ele diz que o valor destes JÁ ESTÃO INCLUÍDOS.

    Qualquer erro, por favor, me avisem

  • Pra quem, assim como eu, ficou em dúvida na inclusão ou não dos Tributos não recuperáveis na conta, lendo de novo a questão com mais atenção, ele diz que o valor destes JÁ ESTÃO INCLUÍDOS.

    Qualquer erro, por favor, me avisem

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO: 

    https://www.youtube.com/watch?v=xZ-cEG3mMJw

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1IK0qS6yK4HmXIc7oe1MsHCH6eVxYO8wB/view?usp=sharing

  • informação relevante da questão: "Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos:"


ID
3067948
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um caminhão foi adquirido pelo valor de R$ 900.000,00 e a empresa ainda instalou uma carroceira no valor de R$ 300.000,00, sendo que ambos os valores foram pagos à vista. A compra ocorreu em 30/06/2017, a empresa definiu a vida útil do conjunto (caminhão e carroceria) em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final do prazo de vida útil em R$ 400.000,00. Sabendo-se que a vida útil do conjunto para fins fiscais é 5 anos e que a empresa adota o método das quotas constantes para determinar a depreciação, o saldo contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Valor Depreciavel: ( 900.000,00 + 300.000,00) - 400.000,00 = 800.000,00

    A questão nos informa que a vida util será de 8 anos. OBS: A legislção tributaria não interfere na politica de depreciação da empresa, apenas para fins fiscais. EX: Na hora de apurar o imposto de renda.

    Depreciação Anual: 800.000,00 / 8 = 100.000,00

    Depreciação mensal: 100.000,00 / 2 ( como foi metade de um ano apenas divide por dois) = 50.000,00

    Depreciaão acumulada: 100.000,00 + 50.000,00= 150.000,00

    Valor Contabil: 1.200.000,00 - 150.000,00 = 1.050.000,00

  • Importante: As Reformas que acrescentarem vida útil---incorporam-se ao valor da mercadoria.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=lAgnUNhepgE

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1GD_2fb16pVR6rr20wYTVPC0GHZzwfoWm/view?usp=sharing

  • A questão pede que seja determinado o valor contábil do conjunto caminhão mais carroceria, em 31/12/2018.

    Para sua resolução, devemos considerar os seguintes dados:

    a) Data da aquisição: 30/06/2017;
    b) Preço do caminhão: R$ 900.000,00;
    c) Preço da carroceria: R$ 300.000,00;
    d) Valor residual: R$ 400.000;
    e) Método de depreciação: quotas constantes; e
    f) Vida útil estimada: 8 anos.

    Antes de iniciarmos a resolução, devemos observar que foi dada a depreciação para fins fiscais de 5 anos. Entretanto, este prazo só deve ser usado para as questões de contabilidade tributária (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).

    Nas questões de contabilidade geral, deve ser usada a vida útil determinada pela empresa, prazo que a empresa estima ter benefícios econômicos com o ativo.

    Vamos a resolução.

    Custo de aquisição do conjunto

    1.200.000

    (-) Valor residual

      (400.000)

    (=) Valor depreciável

       800.000

    (÷) Vida útil

          ÷ 8

    (=) Depreciação anual

       100.000

     
    Para encontrarmos a depreciação acumulada devemos considerar o período de 01/07/2017 a 31/12/2018, que resulta em 1,5 anos. Sendo assim, a depreciação acumulada será:

    100.000 x 1,5 = 150.000.

    Encontrando o valor contábil:

    Custo de aquisição do conjunto

    1.200.000

    (-) Depreciação acumulada

     (150.000)

    (=) Valor contábil

    1.050.000



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3067951
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um empréstimo no valor de R$ 5.000.000,00 foi obtido no dia 01/12/2017 e o principal será liquidado em uma única parcela em 01/12/2027. A taxa de juros negociada foi 1,5% ao mês e os juros serão pagos semestralmente, com a primeira parcela vencendo em 01/06/2018. A empresa pagou, na data da obtenção do empréstimo, custos de transação no valor de R$ 125.000,00 e o valor das parcelas semestrais de juros é R$ 467.216,32. A taxa de custo efetivo da operação foi 1,5442% ao mês.


O valor total dos encargos financeiros evidenciados no resultado de 2018, relativo ao empréstimo obtido, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • erro na parte "resultado de 2018" é para ser resultado de 2017

  • GAB: E

    Contabilização Inicial:

    Captação Líquida do Empréstimo: 5.000.000,00 - 125.000,00 = 4.875.000,00

    D- Bancos R$ 4.875.000,00

    D- Custo de transação a apropriar R$ 125.000,00

    C- Emprestimos R$ 5.000.000,00

    Encargos Financeiros do resultado de 2018: Saldo Devedor x Taxa Efetiva 

    Encargos Financeiros do resultado de 2018: 4.875.000,00 x 1,5442% = 75.279,25

    Obs: Questão identica caiu pra auditor do ISS Manaus, e a data como o colega falou está errada, seria o resultado pra 2017.

  • Fiz essa prova e entrei com recurso nessa questão, a banca anulou, porém o QC ainda não atualizou.


ID
3067957
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de dezembro de 2018, em uma determinada entidade pública municipal:

− Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

− Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

− Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

− Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

− Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

− Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00.

− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

− Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. 

− Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

− Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018.  

O resultado de execução orçamentária da entidade pública municipal referente apenas ao mês de dezembro de 2018, apurado conforme a Lei no 4.320/1964, teve um aumento de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • − Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018. Receita Orçamentária de 800000

    − Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018. Despesa Orçamentária 110000

    − Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018. Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    − Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018.  Não afeta o resultado orçamentário em dezembro.

    Total Receita Orçamentária = 800000

    Total Despesa Orçamentária = 110000

    Resultado orçamentário = 800000-110000 = 690000

    Gabarito letra B

    Lembrando que de acordo com a lei 4320:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • Vou te contar. Tem que colocar o artigo escrito na prova pra pessoa não confundir e acabar diminuindo os 60000000

  • Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    800.000,00 - Taxa pela Prestação de Serviços

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas

    110.000,00 - Pessoal e Encargos

    800 - 110 = 690

  • Não discuta com a questão.

    Resultado orçamentário = Receitas nele arrecadadas - despesas nele legalmente empenhadas.

  • Esta questão versa sobre Balanço Orçamentário e, mais especificamente, sobre o cálculo do Resultado Orçamentário.

    O Resultado Orçamentário é dado pela diferença entre receitas arrecadadas e despesas empenhadas. Logo, o que precisamos fazer é identificar, dentre os lançamentos existentes, as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas em dezembro de 2018.

    − Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

    Trata-se de receita orçamentária relativa a dezembro de 2018, uma vez que a arrecadação se deu nesse mês.

    − Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

    Não se trata de receita orçamentária relativa a dezembro de 2018, uma vez que a arrecadação se deu em janeiro de 2019.

    − Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

    Uma vez que o empenho se deu em dezembro de 2018, trata-se de despesa orçamentária desse mês.

    − Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

    Não se trata de despesa orçamentária relativa a dezembro de 2018, uma vez que o empenho se deu em julho de 2018.

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

    Não há execução orçamentária aqui.

    − Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00.

    Não há execução orçamentária aqui.

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

    Não há execução orçamentária aqui.

    − Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. 

    Como o empenho se deu em setembro de 2018, não se trata de despesa orçamentária referente a dezembro de 2018.

    − Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

    Como a despesa foi paga em agosto de 2018, forçosamente o empenho é anterior a dezembro de 2018. Logo, não se trata de despesa orçamentária referente a dezembro de 2018.

    − Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. 

    Como a despesa foi paga em setembro de 2018, forçosamente o empenho é anterior a dezembro de 2018. Logo, não se trata de despesa orçamentária referente a dezembro de 2018.

    Assim, temos que Resultado Orçamentário = receitas arrecadas - despesas empenhadas = 800.000,00 - 110.000,00 = 690.000,00. O que corresponde à letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3067960
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de dezembro de 2018, em uma determinada entidade pública municipal:

− Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

− Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

− Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

− Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

− Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

− Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00.

− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

− Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. 

− Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

− Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018.  

O resultado patrimonial da entidade pública municipal referente apenas ao mês de dezembro de 2018 teve um aumento de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • − Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018. Não afeta o resultado patrimonial

    − Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019. VPA de 600000

    − Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018. VPD de 110000

    − Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018. Não afeta o resultado patrimonial

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00. VPD de 31000

    − Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. VPD de 20000

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00. VPD de 13000

    − Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. VPD de 12000

    − Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018. VPD de 3000

    − Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018.  VPD de 2000.

    Total VPA = 600000

    Total VPD = 110000 + 31000 + 20000 + 13000 + 12000 + 3000 + 2000 = 191000

    VPA - VPD = 600000 - 191000 = 409000

    Gabarito letra E

  • O reconhecimento do crédito apresenta como principal dificuldade a determinação do momento de ocorrência do fato gerador.

    No entanto, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o seu reconhecimento, pois é por esse procedimento que:

    a. Verifica-se a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;

    b. Determina-se a matéria tributável;

    c. Calcula-se o montante do tributo devido; e

    d. Identifica-se o sujeito passivo.

    Ocorrido o fato gerador, pode-se proceder ao registro contábil do direito a receber em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, o que representa o registro da variação patrimonial aumentativa por competência.

    Regime Orçamentário: Arrecadação

    Regime Contábil (Patrimonial): Lançamento

    Fonte: MCASP 8ª Edição

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre o cálculo do Resultado Patrimonial, que é obtido pela diferença entre o total de Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) e o total de Variações Patrimoniais Aumentativas (VPD). Assim, temos que identificar entre os eventos acima aqueles que constituem VPAs ou VPDs relativos a dezembro de 2018, totalizá-los e tomar sua diferença. Vamos a eles:

    − Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018: mera Variação Qualitativa em dezembro, haja vista que a VPA foi reconhecida em novembro por ocasião do lançamento da taxa.

    − Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2010. VPA no valor de R$ 600.000,00, pois em dezembro de 2018 houve um aumento do ativo (créditos tributários a receber) sem contrapartida no passivo.

    − Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018. VPD no valor de R$ 110.000,00, tendo em vista que em dezembro de 2018 houve um aumento do passivo (por ocasião do reconhecimento da dívida com pessoal e encargos sociais) sem contrapartida no ativo.

    − Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018. Mera Variação Patrimonial Qualitativa, haja vista que houve um decréscimo do ativo (caixa) em contrapartida a um decréscimo do passivo (fornecedores e contas a pagar) de mesmo valor.

    − Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00. VPD no valor de R$ 31.000,00, uma vez que houve uma diminuição do ativo (imobilizado) sem contrapartida no passivo.

    − Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. VPD no valor de R$ 20.000,00, uma vez que houve uma diminuição do ativo (imobilizado) sem contrapartida no passivo.

    − Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00. VPD no valor de R$ 13.000,00, uma vez que houve uma diminuição do ativo (estoques) sem contrapartida no passivo.

    − Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. VPD no valor de R$ 12.000,00, tendo em vista que em dezembro de 2018 houve um aumento do passivo (por ocasião do reconhecimento da dívida com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica) sem contrapartida no ativo.

    − Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018. VPD no valor de R$ 3.000,00, tendo em vista que em dezembro de 2018 houve uma diminuição do ativo (consumo de material de limpeza e produtos para higienização) sem contrapartida no passivo.

    − Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. VPD no valor de R$ 2.000,00, tendo em vista que em dezembro de 2018 houve uma diminuição do ativo (Distribuição gratuita de fraldas descartáveis) sem contrapartida no passivo.

    Total de VPA = 600.000,00
    Total de VPD = 110.000,00 + 31.000,00 + 20.000,00 + 13.000,00 + 12.000,00 + 3.000,00 + 2.000,00

    Resultado Patrimonial = Total de VPA - Total de VPD = 600.000,00 - 191.000,00 = 409.000,00, o que corresponde à alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3067963
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público municipal, uma receita de transação com contraprestação, de acordo com a NBC TSP 02, pode decorrer

Alternativas
Comentários
  • A transação com contraprestação é aquela segundo a qual a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte. Exemplos de transações com contraprestação são:

    (a) a compra ou a venda de bens ou serviços; ou

    (b) o aluguel ou arrendamento de itens do ativo imobilizado a valor de mercado

  • NBC TSP 02 

    A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das seguintes transações e eventos com contraprestação:

    (a) prestação de serviços;

    (b) venda de bens; e

    (c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas.

    O valor da receita proveniente de transação é usualmente determinado por acordo com o comprador ou usuário do ativo ou serviço. O valor da receita deve ser mensurado pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, levando em consideração quaisquer descontos comerciais e/ou bonificações concedidos pela entidade.

    Exemplos de transações sem contraprestação incluem as receitas decorrentes do exercício do poder soberano (por exemplo, tributos diretos e indiretos, multas e tributos alfandegários), subsídios e doações.

  • Essa questão versa sobre receita de transação com contraprestação, que é abordada tanto no MCASP, 8ª ed., quanto na NBC TSP 02.

    Conforme dispõe a NBC TSP 02, transação com contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte.

    Analogamente, transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.


    Com isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois tributos é uma típica transação sem contraprestação, segundo a NBC TSP 01. Note que há recebimento de ativos sem nenhum valor em troca.

    B) Essa alternativa está errada, pois há recebimento de ativos sem nenhum valor em troca, o que caracteriza uma transação sem contraprestação.

    C) Essa alternativa está errada, pois uma vez que empréstimos não modificam a situação patrimonial líquida do ente, sequer há que se classificá-los em receita com ou sem contraprestação.

    D) Essa alternativa está certa, pois há o fornecimento de serviços em troca de um valor aproximadamente equivalente, no caso, o valor justo, caracterizando uma transação com contraprestação.

    E) Essa alternativa está errada, pois há recebimento de ativos sem nenhum valor em troca, o que caracteriza uma transação sem contraprestação.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • GABARITO D.


ID
3067966
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público, um ônibus escolar adquirido em 22/11/2018 por meio de transação sem contraprestação deve ser mensurado inicialmente, de acordo com a NBC TSP 01, pelo seu

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 01:

    42.O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

  • Complementando:

    Se na hora de resolver a questão você não se lembrar do que diz a NBC TSP 01 é só raciocinar que como foi uma transação sem contraprestação (possivelmente uma doação) não houve nenhum custo para a entidade, correto? Com isso já se elimina as alternativas C, D e E. Outra coisa, a data da transação foi 22/11/2018, assim não é possível mensurar com uma data futura (31/12/2018) eliminando assim a alternativa A, restandopor fim a alternativa B.

  • Questão sobre a mensuração das transações sem contraprestação, conforme NBC TSP 01 - Receita de Transação sem Contraprestação.

    Assim como ocorre na Contabilidade Geral, no Setor Público utilizamos diversas bases de mensuração que nos auxiliam a determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis. Quando tratamos de ativos, podemos utilizar as seguintes bases, conforme o MCASP:

    - Custo histórico
    - Custo de reposição ou aquisição
    - Preço líquido de venda
    - Valor de Mercado (valor justo)
    - Valor em uso

    Dica! De forma geral, o reconhecimento inicial (mensuração inicial) dos ativos é normalmente feito pelo seu custo ou valor justo, sendo posteriormente utilizado outras bases de mensuração para a avaliação desses ativos. Entretanto, por todo o manual e NBC TSPs temos regras específicas de mensuração que são aplicadas a cada tipo de ativo, por exemplo: estoques, imobilizado, intangível, ativos biológicos, etc.

    Segundo o MCASP, transação sem contraprestações é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    Atenção! Repare que por ter essa natureza, seria impossível mensurar uma transação sem contraprestação ao custo histórico, por exemplo, pois não existe custo. Isso ocorre comumente em relação a bens móveis e imóveis doados a entidades públicas.

    Nesse sentido, a NBC TSP 01 dispõe:

    42. O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, essa base de mensuração poderia ser utilizada para mensurar estoques, por exemplo.

    B) Certo, como vimos, o ônibus adquirido deve ser mensurado na data de aquisição (22/11/2018) pelo seu valor justo.

    C) Errado, como vimos, não é possível mensurar ativos adquiridos por meio de transação sem contraprestação por meio do custo histórico. Essa de mensuração é utilizada geralmente para mensurar estoques e outros ativos em geral.

    D) Errado, conforme explicação da C.

    E) Errado, essa base pode ser utilizada para mensurar estoques mantidos para distribuição gratuita ou por valor irrisório, por exemplo, cestas básicas a serem distribuídas.   


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gabarito: B

    Transação sem contraprestação

    Em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    O ativo obtido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo na data de aquisição.

    MCASP, 8ª ed.


ID
3067969
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público, a conta “Ganhos com Incorporação de Ativos Apreendidos”, quanto à natureza da informação

Alternativas
Comentários
  • Ganhos com incorporação de ativos apreendidos = receita, na CASP receita= VPA que está localizada na natureza de informação patrimonial.

     

    NATUREZA PATRIMONIAL: 

    1- ATIVO 

    2- PASSIVO

    3- VPD

    4- VPA

  • é sério que a FCC tá pedindo código da classe em uma questão?

  • “Ganhos com Incorporação de Ativos Apreendidos” 4 – VPA GABARITO C

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam.

    Lançamentos patrimoniais: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.

    1 – Ativo

    2 – Passivo/PL

    3 – VPD

    4 – VPA

    Lançamentos orçamentários: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.

    5 – Planejamento

    6 – Execução

    Lançamentos de controle: apenas debitam e creditam contas das classes 7 e 8.

    7 – Controle devedor

    8 – Controle Credor

  • A) de resultado, pertence ao grupo 4 do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    As contas do PCASP são divididas em:

    Patrimoniais (1 a 4)

    Orçamentária (5 e 6)

    Controle (7 e 8)

    B) orçamentária, pertence à classe 7 do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    Classe 7 é Controle Devedores

    C) patrimonial, pertence à classe 4 do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    Gabarito

    Contas Patrimoniais

    1.Ativo

    2.Passivo e PL

    3.VPD

    4.VPA

    D) patrimonial, pertence à classe 3 do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

    Classe 3 é VPD, como se trata de ganho o correto é 4 - VPA

    E) de resultado, pertence ao grupo 3 do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

  • O que ajuda a matar a questão é que no MCASP não existe natureza da informação "de resultado". As três naturezas são: PATRIMONIAL, orçamentária e controle. Sempre que estiver relacionado a contas de resultado fará parte na natureza de informação patrimonial.

  • GAB. C

    CLASSE 4 – Variação Patrimonial Aumentativa

    GRUPO 4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos e Desincorporação de Passivos.

    MCASP, 8 edição

  • EXATO... 4 VPA....

    NO CASO, VEIO DE UMA TRANSÇÃO SEM CONTRAPRESTAÇÃO.. ( APREENSÃO )

    ABC

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP).

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade.

    Conforme o MCASP, o plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Esses atos e fatos praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    “a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle."

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações. Elas são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura:



    Dica! Para concursos mais concorridos da área de controle e gestão, por exemplo, recomendo decorar todas as classes, todos os grupos e alguns subgrupos. Para outros, basta decorar esses 7 níveis e saber quantas classes existem no 1º nível e a natureza das informações que evidenciam.

    Voltando a questão, já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, não existe natureza de informação de resultado no PCASP.  

    B) Errado, a classe 7 do PCASP corresponde a natureza de informação de controle.

    C) Certo, ganhos com incorporação de ativos são receitas patrimoniais e correspondem a uma VPA, registrada com o seguinte lançamento, por exemplo:

    Natureza da informação: patrimonial
    D – 1.2.3.1.X.XX.XX Bens Móveis (recebido)
    C – 4.6.3.X.X.XX.XX Ganhos com Incorporação de Ativos

    D) Errado, a classe 3 corresponde a uma VPD (despesa patrimonial).

    E) Errado, não existe natureza de informação de resultado no PCASP.  


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3067972
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP − Estrutura Conceitual, a característica qualitativa da informação denominada

Alternativas
Comentários
  • a) A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades.

    b) A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar. A característica implica que dois observadores esclarecidos e independentes podem chegar ao consenso geral.

    Para ser verificável, a informação não precisa ser um ponto único estimado. Um intervalo de possíveis valores e suas probabilidades relacionadas também pode ser utilizado.

    c) As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. 

    d) A informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar o cumprimento do dever de prestação de contas e responsabilização (accountability), ou as decisões que os usuários tomam com base nos RCPGs elaborados para aquele exercício.

    e) A comparabilidade difere da uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas semelhantes devem parecer semelhantes e coisas distintas devem parecer distintas. A ênfase demasiada na uniformidade pode reduzir a comparabilidade ao fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes.

    Fonte: NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

  • Restrições as informações qualitativas (NBT TSP 00)

    Materialidade

    Custo benefício

    Equilíbrio

  • Assertiva correta com redação ruim. Errei.

  • Sobre a letra D

    A materialidade representa uma restrição acerca da informação incluída nos RCPGs e não é possível especificar um limite quantitativo uniforme no qual determinada informação se torna material.

  • A alternativa C diz respeito à representação fidefigna

  • Gabarito: B

  • Essa questão exige conhecimentos da NBC TSP - Estrutura Conceitual. 

    Esse normativo conceitua, em seu capítulo 3, as características qualitativas da informação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público - RCPGs. São elas:


    Fonte: Elaboração própria baseado na NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois a consistência não é uma característica qualitativa da informação e porque ela se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades. Além disso, a uniformidade é citada pela Estrutura Conceitual como sendo diferente da consistência (e da comparabilidade).

    B) Essa alternativa está certa. A Estrutura Conceitual define verificabilidade como sendo a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar. E acrescenta que para ser verificável, a informação não precisa ser um ponto único estimado. Um intervalo de possíveis valores e suas probabilidades relacionadas também pode ser utilizado.

    C) Essa alternativa está errada, pois as informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. A alternativa descreveu, na verdade, a neutralidade, que é um requisito da representação fidedigna.

    D) Essa alternativa está errada, pois a materialidade não é uma característica qualitativa da informação e porque a Estrutura Conceitual afirma que não é possível especificar um limite quantitativo uniforme no qual determinada informação se torna material.

    E) Essa alternativa está errada, pois a Estrutura Conceitual dispõe que a comparabilidade difere da uniformidade e que é a consistência que refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • GABARITO B.


ID
3067975
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere às demonstrações contábeis de um ente público, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público determina que

Alternativas
Comentários
  • a) juros e encargos da dívida são evidentciados no fluxo de caixa das atividades operacionais

    b) caução = receita extraorçamentária

    c) balanço orçamentário = receita prevista - despesa realizada (empenhada)

    d) passivo financeiro= independente de autorização legislativa7

    e) CORRETA

  • Só complementando o comentário, trata-se de um Ativo Não Circulante Mantido para Venda

    Compreende os ativos não circulantes cuja recuperação esperada do seu valor contábil venha a ocorrer por meio de uma transação de venda em vez do uso contínuo, segundo um plano de venda com prazo inferior a 12 meses.

  • Completando: A alternativa C está incorreta, também, porque as perdas involuntárias com estoques devem ser evidenciadas como VPD na DVP

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre diversos assuntos, tais como: receitas e despesas públicas, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e Demonstração dos Fluxos de Caixa. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois o referido valor deve ser evidenciado na DFC como desembolso dos fluxos de caixa das atividades de operacionais.

    B) Essa alternativa está errada, pois o valor o recebimento de caução de depositada como garantia de um contrato firmado constitui uma receita extraorçamentária, na medida que é mera entrada compensatória.

    C) Essa alternativa está errada, pois as perdas involuntárias, apesar de serem registradas como Variações Patrimoniais Quantitativas Diminutivas, não constituem despesas orçamentárias, na medida que não são empenhadas.

    D) Essa alternativa está errada, pois as dívidas fundadas que dependem de autorização legislativa para amortização são os passivos permanentes.

    E) Essa alternativa está certa, pois está de acordo com a definição de ativo não circulante mantido para venda constate do MCASP 8ª ed., pg. 437. Além disso, de fato, tais ativos são relacionados como circulantes no Balanço Patrimonial.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3067978
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Considere as seguintes informações referentes à receita de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de um determinado ente público municipal:


01/01/2019: a repartição competente verificou a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta.

15/01/2019: o devedor pagou o IPTU em uma instituição financeira autorizada pelo ente.

18/01/2019: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Municipal, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira.


Com base nessas informações e de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o resultado de execução orçamentária do referido ente público municipal foi alterado, de acordo com a Lei n° 4.320/1964, em

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra C

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    01/01/2019: a repartição competente verificou a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. Lançou a receita.

    15/01/2019: o devedor pagou o IPTU em uma instituição financeira autorizada pelo ente. Arrecadou a receita.

    18/01/2019: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Municipal, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira. Recolheu a receita.

    A receita orçamentária é reconhecida no momento da arrecadação, no dia 15/01/2019.

    O IPTU é um tributo e tributos são receitas correntes, conforme Lei 4320:

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 

  • A receita obedece o regime de caixa e é no momento da arrecadação que há seu registro. No exemplo, a arrecadação ocorreu em 15/01. Receitas tributárias, por definição, são receitas correntes.

  • FASES DA RECEITA:

    Lançamento

    Arrecadação

    Recolhimento

    FASES DA DESPESA:

    Empenho

    Liquidação

    Pagamento


ID
3067981
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um ente público municipal definiu o valor de R$ 1.890.000,00 para a Reserva de Contingência para o exercício financeiro de 2019. Assim, de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, o valor de R$ 1.890.000,00 deve ter sido definido com base na receita

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "E".

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao (...)

    -

    Bons estudos!

  • LOA: Contém a reserva de contingência.

    LDO: Define o montante e a forma de utilização da reserva de contingência.

    A reserva de contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL).

  • Gab. E                      

                                     RESERVA DE CONTINGÊNCIA

       >> Busca atender passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

       >> Contida na LOA;

       >> Forma de utilização e montante serão estabelecidos na LDO.   

        

  • Quem não quer perder tempo é só ir direto p/ o comentário do Guilherme Nunes. São comentários diretos e sem enrolação.

  •    LRF. Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual (PLOA), elaborado de forma compatível com o plano plurianual (PPA) com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1 do art. 4;

            II - será acompanhado do documento a que se refere o , bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; (CF. ART. 165 § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.)

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (LDO), destinada ao:

  • Em orç.público/finanças "praticamente 99,9999999%" de todos limites calculados e a serem calculados tem a RCL como base, inclusive Res.Contingência (art. 91 - DL. 200/1967)

    Bons estudos.

  • LRF: A LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Meu Drive: bityli.com/AYvsB


ID
3067984
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em 28/11/2018, o ordenador de despesas de um determinado ente público municipal empenhou despesa no valor de R$ 10.000,00 referente à aquisição de 5 computadores. Em 17/12/2018, 3 computadores foram entregues pelo fornecedor e, nessa mesma data, a despesa foi liquidada pelo valor de R$ 6.000,00. O restante dos computadores adquiridos foi entregue pelo fornecedor em 16/01/2019, atendendo às cláusulas contratuais, data em que o restante da despesa empenhada em 28/11/2018 foi liquidada. Em 30/01/2019, foi pago o valor de R$ 10.000,00 referente ao empenho emitido em 28/11/2018. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 31/12/2018, o valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    - Restos a pagar: despesas empenhadas, mas não pagas no exercício financeiro.

    Dividem-se em:

    A - Processados: empenhados, liquidados e não pagos.

    B - Não processados: apenas empenhados,não liquidados e não pagos.

  • Empenhou e não liquidou, nem pagou? Restos a pagar não-processados.

    Empenhou, liquidou, mas não pagou? Restos a pagar processados.

    Note que a diferença entre os restos a pagar encontra-se no estágio de liquidação da despesa.

  • Gab. C

    28/11/2018 - EMPENHO TOTAL: R$ 10.000,00.
    17/12/2018 - LIQUIDADO: R$ 6.000,00 -> Liquidou dentro do exercício que foi empenada, mas não pagou: Resto a Pagar processado.
    16/01/2019 - LIQUIDADO: R$ 4.000,00 -> Não foi liquidada no exercício em que ocorreu o empenho: Resto a Pagar não processado.
    30/01/2019 - PAGAMENTO: 10.000,00.

  • Situação em 31/12/2018

    Empenho: R$10 mil

    Liquidação: R$ 6 mil

    Pagamento: R$ 0

    Restos a pagar processados: empenhado? sim; liquidado? sim; pago? não

    despesa liquidada - despesa paga ==> R$ 6 mil

    Restos a pagar não-processados: empenhado? sim; liquidado? não

    despesa empenhada - despesa liquidada ==> R$ 4 mil

    GABARITO: C

  • Gabarito: C

    1. Restos a pagar processados (RPP): despesa empenhadaliquidada, mas não paga.
    2. Restos a pagar não processados (RPNP): despesa empenhadanão liquidada e não paga.

    Empenhou: R$ 10 mil

    Liquidou (computadores entregues): R$ 6 mil (RPP)

    Não liquidou (computadores não entregues): R$ 4 mil (RPNP)


ID
3067987
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne às autorizações para realização de despesas públicas previstas na Lei Orçamentária Anual, não são admissíveis dotações inespecíficas e globais. Constitui exceção a tal princípio, além dos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de despesas, também

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito Letra A

    Princípio da Especificação

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

    1– contrariando esse ditame, a reserva de contingência, de acordo com a definição oficial contida nos manuais de orçamento federal, é uma dotação global, não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Nesse sentido, a reserva de contingência representa uma exceção ao princípio da especificação, especialização ou discriminação;

    2– a outra exceção ao referido princípio são os chamados Programas Especiais de

    Trabalho – PETs.

    Material Gran Cursos - Prof Manuel Piñon - Direito Financeiro

  • Gabarito Letra A

    - Princípio da Especificação (ou Discriminação ou Especialização)

    Receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.

    - Exceções:

    1 - Programas especiais de trabalho ou em regime de execução especial.

    2 - Reserva de contingência.

  • Exceções ao princípio da especificação: PETs (Programas Especiais de Trabalho) e Reserva de Contingência.

  • Gab. A

    Especificação: Esse princípio determina que, no orçamento, não pode haver dotações globais. As dotações devem ser específicas. Mas tem exceções:

       >> Os programas especiais de trabalho, segundo o artigo 5° da L4.320/64.

       >> Reserva de Contingência, de acordo com o artigo 91 do DL200

  • Os programas especiais de trabalho (artigo 5 da lei 4320/64) e a reserva de contigência são exceções ao princípio da especificação. Esse princípio propões que no orçamento não pode haver dotações globais. As exceções são o programa especial de trabalho (pet) e as reservas de contigências.

  • Lei 4320 - Art. 5º: A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado os programas especiais de trabalho e reserva de contingência.

    Meus Materiais: bityli.com/AYvsB

  • Meu macete,envolvendo Futebol.A LOA não terá dotação para a globo(global),exceto para o PET(petckovich) e para a rede RECOrd)REserva deContingência.

  • Gabarito A

    Princípio da discriminação /especificação:

    - Impede a inclusão de dotações globais ou inespecíficas, não afastando, contudo, a previsão de reserva de contingência em percentual da receita corrente líquida. Outra exceção se refere aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de despesas.


ID
3067990
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante da qualidade decrescente na execução de um contrato de concessão de serviço público e em virtude das condições econômico-financeiras da concessionária não permitirem mais o nível de investimentos com que se comprometeu, o poder concedente

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.987:

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.                        

    Raciocínio: assume-se o controle da concessionária na tentativa de recuperação financeira desta, sem que haja interrupção da contratação, mantendo-se a prestação do serviço público.

  • GABARITO: C

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

  • Lei 8987:

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.                     

    § 1o Na hipótese prevista no caput, o poder concedente exigirá dos financiadores e dos garantidores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, podendo alterar ou dispensar os demais requisitos previstos no inciso I do parágrafo único do art. 27.          

    @aconcurseiratrs             

  • Quem sao estes financiadores...garantidores??:

    por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto

  • Questão estranha....

  • Da Lei 8.987/95. De acordo com ela, a execução deficiente ou com qualidade decrescente de um contrato de concessão de serviço público poderá configurar a caducidade da concessãonão sendo cabível a extinção do contrato (Letra A) e nem a sua encampação. (Letra D)

    Entre as formas previstas para intervenção do poder concedente (arts. 32 a 34) não há previsão para a possibilidade assumir o controle acionário da concessionária para reestruturá-la financeiramente. (ERRADA a Letra B)

    Também ERRADA a Letra E, uma vez que é possível haver previsão de sanção pecuniária no contrato de concessão. (art. 29, II)

     

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 1º A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

     

    Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

    § 1º Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o pretendente deverá:

    I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e

    II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.

     

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

     

    Fonte: https://www.editoraforum.com.br/noticias/entenda-as-alteracoes-de-janeiro-de-2015-a-lei-geral-de-concessoes-e-permissoes-lei-no-8-98795/

  • A questão indicada está relacionada com a concessão de serviço público.

    • Concessão de serviço público:

    Conforme delimitado por Carvalho Filho (2018), os contratos de concessão se dividem dois grupos, de acordo com o objetivo a que se destinam: concessões de serviços públicos e concessões de uso de bem público. Em virtude da existência de várias modalidades de concessões de serviços públicos, pode-se dividi-los em duas categorias: concessões comuns e concessões especiais. 
    • Concessão de serviços: - Lei nº 8.987 de 1995.

    A) ERRADO, uma vez que o poder concedente poderá declarar a caducidade da concessão, de acordo com o art. 38, IV, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.38 A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes. IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido". 
    B) ERRADO, já que as formas de intervenção do poder concedente encontram-se previstas nos arts. 32 ao 34, da Lei nº 8.987 de 1995 e não existe previsão para a possibilidade de assumir o controle acionário da concessionária e reestruturá-la financeiramente. 
    C) CERTO, com base no art. 27-A, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.27-A Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços. §1º Na hipótese prevista no caput, o poder concedente exigirá dos financiadores e dos garantidores que atendam às exigências de regularidade jurídica e fiscal, podendo alterar ou dispensar os demais requisitos previstos no inciso I do parágrafo único do art.27". 
    D) ERRADO, tendo em vista que a encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, de acordo com o art. 37, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    E) ERRADO, uma vez que pode aplicar sanções pecuniárias, nos termos do art.29, II, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.29 Incumbe ao poder concedente: II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais". 
    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: C
  • QUESTÃO DE NÍVEL DE ALTÍSSIMO!!!

  • Gabarito: C

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços. 

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 27-A.  Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.             


ID
3067993
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de uma fundação especializada em pesquisas no setor econômico foi formalizada por determinada Administração municipal sem prévia licitação. O Tribunal de Contas apontou irregularidade por supostamente não ter sido atendido na íntegra o procedimento de contratação esta que, de acordo com a narrativa dos fatos, poderia ter se dado por

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93, art. 26:

    "Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8 desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos."

    B) dispensa ou inexigibilidade de licitação, a depender do que constou da decisão administrativa que a enquadrou, prescindível a publicação do extrato da contratação no diário oficial.

    C) inexigibilidade de licitação, hipótese que não exige ratificação por parte da autoridade superior, considerando que trata de inexistência de outros potenciais interessados.

    D) licitação dispensada, já que a contratação de fundações de pesquisa e apoio técnico não viabilizam hipótese de competição. (Licitação dispensada é apenas para alienações. Nas demais, o termo correto é DISPENSÁVEL)

    E) não incidência da lei de licitações, considerando que não se trata de inexigibilidade ou dispensa de certame, mas sim de exceção ao regime licitatório. (Mesmo em caso de dispensa e inexigibilidade, há a incidência da lei. Na verdade, é justamente a lei que autoriza o uso dos dois mecanismos).

  • É, galera. A lei 8666/93 está prestes a ser extinta, se tudo ocorrer nos conformes. Boa sorte para nós com os 190 artigos da nova se surgir... Sigamos!

  • GABARITO LETRA A

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;    

    Art. 26. As dispensas previstas nos 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos

  • É dispensável a licitação para contratação de instituição de pesquisa.

    -> As Dispensas e as situações de inexigibilidade, necessariamente justificadas, deverão ser comunicadas em 3 dias à autoridade superior para ratificação na imprensa oficial, no prazo de 5 dias, como condição de eficácia.

  • A

  • Letra A

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados

    De acordo com o Art. 13., INC. III, Lei 8.666/93, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    § 3 A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

  • No caso retratado no enunciado da questão, a contratação de uma fundação especializada em pesquisas no setor econômico foi formalizada por determinada Administração municipal sem prévia licitação. O Tribunal de Contas apontou irregularidade por supostamente não ter sido atendido na íntegra o procedimento de contratação.

    O art. 24, XIII, da Lei 8.666/93 prevê que:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  (...)
    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;         

    Por sua vez, o art. 26, caput, da mesma lei estabelece que

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.           

    Portanto, de acordo com a narrativa dos fatos e com a legislação aplicável ao caso, o procedimento de contratação poderia ter se dado por dispensa de licitação, hipótese reconhecida por ato que deve ser ratificado e publicado no diário oficial, como condição de eficácia da contratação.

    Gabarito do Professor: A
  • Gabarito: A

  • Gabarito A

    Erros das demais:

    b) dispensa ou inexigibilidade de licitação, a depender do que constou da decisão administrativa que a enquadrou, prescindível a publicação do extrato da contratação no diário oficial.

    c) inexigibilidade de licitação, hipótese que não exige ratificação por parte da autoridade superior, considerando que trata de inexistência de outros potenciais interessados.

    d) licitação dispensada, já que a contratação de fundações de pesquisa e apoio técnico não viabilizam hipótese de competição.

    e) não incidência da lei de licitações, considerando que não se trata de inexigibilidade ou dispensa de certame, mas sim de exceção ao regime licitatório.

    Art. 24, XIII c/c Art. 26, caput, Lei 8666/93

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação: (=DISPENSA DE LICITAÇÃO)

     

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;     

     

    ARTIGO 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.    


ID
3067996
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para viabilizar a contratação de uma Parceria Público-Privada do setor de transportes será necessário que o poder público, além da contraprestação estabelecida, se responsabilize financeiramente por parte das obras de construção do modal de prestação dos serviços, o que

Alternativas
Comentários
  • Lei das PPPs:

    Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no  no que couber, devendo também prever:

    (...)

    XI - o cronograma e os marcos para o repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, na fase de investimentos do projeto e/ou após a disponibilização dos serviços, sempre que verificada a hipótese do § 2º do art. 6º desta Lei. 

    Art. 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

    (...)

    § 1º O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.       

      

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18, da lei n. 8.987/95  desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

    Lógica das PPP's: responsabilidade compartilhada (repartição de riscos) entre parceiro público e parceiro privado e compartilhamento de ganhos econômicos (art. 5º, incisos III e IX).

  • Apenas complementando:

    Lei 8987/95

     Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

          

           II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

           III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    Lei 11.079/2004

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    § 3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Logo,

    quando o Poder Público almeja realizar a concessão, SEM o aporte/investimento de qualquer quantia oriunda dos cofres públicos, a realizará nos moldes da Lei 8987/95.

    Na forma comum, a concessão será "totalmente" custeada pelas tarifas pagas pelos usuários; enquanto na concessão precedida de obra, o custo será "totalmente" suportado pela empresa cessionária.

    As aspas acima se dão em razão de que, conforme o Art. 11 da referida Lei: "No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas (...)".

    Por outro lado, nas PPPs, como já mencionado, haverá contraprestação/investimento público, em ambas as modalidades.

  • Alguém pode comentar a alternativa D ?

  • A reversão de bens constitui um preceito tradicional nas leis brasileiras referentes às concessões de serviços públicos. A normativa vigente estabelece que, extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

    Os bens envolvidos na prestação do serviço, objeto da concessão, podem ser públicos ou privados. Dependem de sua origem. A reversão pode ser definida como sendo a entrega pelo concessionário ao poder concedente dos bens vinculados à concessão, por ocasião do fim do contrato, em virtude de sua destinação ao serviço público, de modo a permitir sua continuidade. Essa devolução constitui um corolário do contrato, em que o concessionário se coloca transitoriamente em lugar do Poder concedente para a prestação de um serviço que incumbe a este.

    Hely Lopes Meirelles leciona que a reversão só abrange os bens que asseguram sua adequada prestação; se o concessionário, durante a vigência do contrato, formou um acervo à parte, embora provindo da empresa, mas desvinculado do serviço e sem emprego na sua execução, tais bens não lhe são acessórios e, por isso, não o seguem necessariamente, na reversão. (Direito Administrativo Brasileiro. 28ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p. 379).

  • GABARITO : E

    Errei : (

  • entendi nada desse enunciado.

  • No caso retratado no enunciado da questão, para viabilizar a contratação de uma Parceria Público-Privada do setor de transportes será necessário que o poder público, além da contraprestação estabelecida, se responsabilize financeiramente por parte das obras de construção do modal de prestação dos serviços.

    Sobre o assunto, o art. 6º, § 2º, da Lei 11.079/04 prevê que "O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012".

    Portanto, o caso em tela justifica a assunção pelo poder público da obrigação de pagamento de aporte para as obras de construção do modal de transporte destinado à prestação do serviço, que configura bem reversível.

    Gabarito do Professor: E
  • ***BENS REVERSÍVEIS: Extinta a concessão, retornam ao poder concedente TODOS os bens efetivamente vinculados, de modo a dar continuidade ao serviço público.

  • Conseguir acertar essa questão através de uma leitura de Jornal, uma empresa Chinesa irá tomar conta de uma parceria com a prefeitura de SP, onde a prefeitura irá custear as obras, não me lembro onde eu vi essa matéria. Letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

     

    I – ordem bancária;

    II – cessão de créditos não tributários;

    III – outorga de direitos em face da Administração Pública;

    IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;

    V – outros meios admitidos em lei.

     

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.  

     

    =============================================================================

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

     

    X - a indicação dos bens reversíveis;

    XI - as características dos bens reversíveis e as condições em que estes serão postos à disposição, nos casos em que houver sido extinta a concessão anterior;


ID
3067999
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após o término da vigência de um contrato administrativo precedido de licitação regida pela Lei n° 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 8.666:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Art. 88.  As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • GABARITO: D

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

  • GABARITO: LETRA D

    Eu errei essa questão e achei esse texto aqui explicando:

    "Portanto, constatando-se falha na execução do contrato, ainda que após o fim de sua vigência, não há vedação para aplicação de penalidade. Pelo contrário. Lucas Rocha Furtado afirma que: “cumpre observar que mesmo após a extinção do contrato em decorrência do cumprimento integral das obrigações por ambas as partes, se se verificar algum vício ou defeito no objeto executado, o contratado é obrigado a responder. Ou seja, mesmo após a extinção do contrato, o contratado continua responsável pelo que foi executado“. 

    Quanto às sanções aplicáveis, tudo dependerá do caso concreto.

    Além da multa (se prevista para a conduta), é possível aplicar as de natureza administrativa (suspensiva/impeditiva do direito de licitar e contratar/ declaração de inidoneidade).

    Apenas a sanção de advertência é que não faz sentido de ser aplicada após o fim da vigência contratual. Afinal, até por decorrer do poder de fiscalização, a finalidade da advertência é alertar o contratado sobre falhas cometidas durante a execução do contrato.

    Deste modo, é possível aplicar sanções administrativas (suspensiva/impeditiva do direito de licitar e contratar/ declaração de inidoneidade) e pecuniárias mesmo após o fim da vigência contratual, a princípio no prazo prescricional de 5 anos."

    Fonte: https://www.zenite.blog.br/e-possivel-aplicar-sancao-administrativa-apos-o-termino-da-vigencia-contratual/

  • Processo

    AC 10970 RJ 90.02.12101-6

    Órgão Julgador

    SÉTIMA TURMA ESPECIALIZADA

    Publicação

    DJU - Data::05/11/2007 - Página::219

    Julgamento

    13 de Junho de 2007

    Relator

    Desembargador Federal THEOPHILO MIGUEL

    ADMINISTRATIVO – ANULAÇÃO DE CONTRATO EM SEDE DE AÇÃO POPULAR – NECESSIDADE DE CONFIGURAÇÃO DO BINÔMIO ILEGALIDADE (OU IMORALIDADE) - LESIVIDADE - ANULAÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO QUE JÁ EXAURIU OS SEUS EFEITOS. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO.

    I – Como se infere da redação do caput do art.  da Lei nº /65, assim como do inciso  do art.  da  de 1988, para a anulação de ato ou contrato administrativo, em sede ação popular, que viole o princípio da legalidade ou da moralidade na Administração Pública, é imprescindível restar também demonstrada a lesividade ao patrimônio público, ou seja, deve, cumulativamente, restar configurada a geração de efeitos negativos à esfera patrimonial do erário.

    II – Inviável anular ato ou contrato administrativo, ainda que configurada a ilegalidade ou imoralidade, nos casos em que aqueles já tenham exaurido os seus efeitos, sob a mera presunção de lesividade, porquanto não restou configurada lesão aos cofres públicos e que, no presente caso, de fato houve a prestação de serviço. Nesses casos, a anulação, ao revés, proporcionaria autêntico enriquecimento ilícito, vale dizer, sem causa, da Fazenda, o que é rechaçado pelo ordenamento jurídico. Inteligência do atual art.  do .

    III – Apelações e remessa oficial improvidas.

  • prazo p declarar inidoneidade: decadencial ou prescricional?

  • Pri Rocha, apesar do gabarito da questão, a doutrina majoritária entende que o prazo é prescricional e é de 5 anos:

    "Com base no entendimento supramencionado, há possibilidade de o gestor aplicar as sanções mesmo após o término da vigência contratual, respeitado o prazo prescricional contado, em regra, do momento do cometimento da infração. Não obstante, a depender da natureza da infração, quando esta não puder ser imediatamente conhecida, o início deste prazo deve ser contado a partir da ciência do fato. (...) O entendimento doutrinário mais abalizado, atualmente [*], é pelo prazo prescricional de 5 (cinco) anos, cujo fundamento provém da verificação de maior incidência desse prazo na legislação que rege as relações de direito público. " ([*]: Citam também a doutrina que entende ser decadencial o prazo)

    Fonte: https://www.comprasgovernamentais.gov.br/images/conteudo/ArquivosCGNOR/caderno-de-logistica-de-sancao-2.pdf

    "Já as infrações mais graves, punidas com multa, suspensão do direito de contratar ou licitar ou contratar e com declaração de inidoneidade, caracterizando grave inexecução contratual ou prática de ilícitos, deve ser aplicado prazo qüinqüenalO momento de início desse prazo deve ser aquele em que é cometida a infração. Pode ser, porém, que pela natureza do fato o mesmo não possa ser imediatamente conhecido. Aí, então, o prazo prescricional deverá começar a correr a partir da ciência do fato pela autoridade administrativa (José Armando da Costa, op. cit., p. 284)"

    Fonte: http://www.zenite.blog.br/do-prazo-prescricional-para-aplicacao-de-sancoes-contratuais/

  • Alguém pode comentar a alternativa B ?

  • Kauê Gonçalves Coresma

    Não é possível mais aplicar advertência ao fim da execução do contrato, ao contrário do que dispõe a questão. Entretanto, ainda podem ser aplicadas, a depender do caso concreto, multa, suspensão do direito de licitar e declaração de inidoneidade, observado o prazo prescricional de 5 anos.

  • Pessoal, o artigo 87 não contempla o que se pede na questão. Humildemente, acredito que não é esse o fundamento da resposta.

  • Garai, li a "a" e pensei: essa tá certa.

    Li a "d" e pensei: tá certa tbm.

    Marquei "a" kkkk

    Anotado!

  • GABARITO LETRA D

    De acordo com a Lei 8.666:

    Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

    .....

    ....

    § 2o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

    NESTE SENTIDO, se houver vicios o contratado devera ...

    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • Comentários dessa questão estão péssimos, favor pedir para o QC comentar.

  • ALTERNATIVAS B, D e E:

    Com exceção da sanção de advertência (que somente pode ser aplicada durante a vigência do contrato – pois expirado o contrato, a Administração não possui mais interesse em aplicá-la), as sanções de multa, suspensão de participação em licitação, impedimento de contratar e a declaração de inidoneidade podem ser aplicadas mesmo depois do vencimento do contrato [...] desde que respeitada o prazo de cinco anos. O prazo prescricional de cinco anos para o exercício do poder punitivo da Administração Pública Federal decorre da Lei nº 9.873/99, que assim prevê: “Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.” Fonte: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/42340/a-possibilidade-de-aplicacao-das-penalidades-previstas-no-art-87-da-lei-no-8-666-93-depois-de-expirado-o-contrato

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contrato administrativo:

    Segundo Di Pietro (2018), "a expressão contrato administrativo é reservada para designar tão somente os ajustes que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direito público". 

    A) ERRADO, uma vez que o ato esgotou os seus efeitos - ato já exaurido. Conforme Jurisprudência do TJ-DF - RMO 174048520068070001 "(...) 2. Estando o contrato exaurido, não há utilidade em declarar sua nulidade, tendo em vista que seus efeitos já foram todos cumpridos, o que enseja a perda superveniente do interesse de agir (...)". 
    B) ERRADO, tendo em vista que o objetivo da advertência é alertar o contratado sobre as falhas cometidas durante a execução do contrato, assim, não faz sentido ser aplicada após a vigência do contrato (Blog Zênite, 2016).
    C) ERRADO, conforme exposto no Blog Zênite (2016), "é possível aplicar sanções administrativas (suspensiva / impeditiva do direito de licitar e contratar / declaração de inidoneidade) e pecuniárias mesmo após o fim da vigência contratual, a princípio no prazo prescricional de 5 anos". 
    D) CERTO, com base no art.87, IV, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art.87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior". 
    E) ERRADO, já que não são todas as sanções. 

    Referências:

    ABREU JÚNIOR, Cláudio J. É possível aplicar sanção administrativa após o término da vigência contratual? Blog da Zênite. 04 fev. 2016. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    Jurisprudência do TJ-DF-RMO 174048520068070001

    Gabarito: D
  • Alternativas da questão:

    A) ERRADO a Adm não pode mais anular o contrato, pois já teve seus efeitos exauridos.

    B) ERRADO, já que as faltas sancionadas com a advertência apenas podem ser aplicadas durante a vigência do contrato. Instrução Normativa nº 3 de 2018, art. 8º, a). 

    C) ERRADO, pois é possível a produção de efeitos após o término do contrato. 

    D) CERTO, com base no art. 87, IV, 3º, da Lei nº 8.666/93."Art.87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:contrato; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior;

    E) ERRADO, pois as faltas sancionadas com a advertência somente podem ser aplicadas durante a vigência do contrato. Instrução Normativa nº 3 de 2018, art. 8º, a). 

    Referência:

    Professora Thais Netto

  • nessas horas que a gente precisa de um comentário de algum prof. do QC NADA!

  • Prazos sancionatórios são prescricionais, dizem respeito ao exercício de uma pretensão sancionatória. A decadência está relacionada a direitos potestativos, em especial à constituição e desconstituição de relações jurídicas. A questão, ao meu ver, falha e deveria ser anulada.

  • Quase fui na E...mas esse ''qualquer'' aí fiquei esperto...nem sempre quer dizer que está errado, mas 99,99% das vezes, está errado!

  • A) o poder público pode anular o contrato, caso identifique qualquer vício de legalidade que o justifique.

    R: Em caso de ilegalidade DEVE anular [...].

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.      


ID
3068002
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública de um município litorâneo precisa implementar programa de vacinação para a população de baixa renda, mais vulnerável em razão da carência de saneamento básico na região. Apurou que o Estado federativo que o município integra é proprietário de um imóvel próximo, com acesso adequado e boas condições estruturais para armazenamento das vacinas. A utilização desse imóvel pode se formalizar mediante

Alternativas
Comentários
  • Indo direto ao ponto:

    a) CORRETA, pois a permissão deve ter finalidade pública;

    b) ERRADA. Contrato administrativo não pode ter prazo indeterminado, de acordo com a Lei 8.666/93, art. 57, Inc. VI, §3

    "§3É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado."

    c) ERRADA. Autorização tem caráter discricionário. Portanto, no caso de autorização, pode haver negativa por parte do Estado;

    d) ERRADA. No caso de parceria, firma-se convênio e não concessão. O convênio é um acordo de vontades utilizado nas situações em que os partícipes têm objetivos comuns, representados por atividades de interesse público. Além disso, na concessão há natureza contratual e não apenas de parceria.

    e) ERRADA. O convênio não tem natureza contratual.

  • CONCESSÃO

    Natureza contratual

    exige licitação na modalidade Concorrência

    Pessoas Jurídica ou consórcio de empresas

    Exige Autorização Legislativa

    PERMISSÃO

    Natureza de Contrato de Adesão de natureza precária

    Exige Licitação (qualquer modalidade)

    Pessoas Físicas ou Jurídicas

    Dispensa Lei, salvo algumas permissões de natureza especial

    AUTORIZAÇÃO

    Natureza de Ato precário e unilateral

    não exigindo licitação

    prestado por particulares por sua conta e risco

    Fonte: Matheus Carvalho pg 716

  • Apenas tomem cuidado, pois há diferença entre permissão de SERVIÇOS públicos e a permissão de uso de bem público! Há divergência na doutrina sobre o tema. Então tomem cuidado !

  • Pessoal, cuidado com o comentário do colega Adriano Sombra, vez que ele trata de serviço público, não de bem público. Vejamos:

    A permissão de uso é o ato administrativo, discricionário e precário, por meio do qual a Administração Pública consente com a utilização privativa de determinado bem público (ex.: permissão para instalação de bancas de jornal em imóveis públicos).

    Assim como ocorre com a autorização de uso, a permissão de uso de bem público é discricionária e precária. De acordo com a doutrina tradicional, enquanto na autorização predomina o interesse privado do autorizatário, na permissão o interesse do permissionário e o interesse público são satisfeitos com igual intensidade.

    É oportuno ressaltar que a permissão de uso de bem público não se confunde com a permissão de serviço público. Enquanto a permissão de uso é ato administrativo, discricionário e precário, que tem por objetivo admitir o uso privativo do bem público por terceiro, a permissão de serviço público é contrato administrativo de delegação do serviço público para o permissionário, na forma do art. 175, parágrafo único, da CRFB e art. 40 da Lei 8.987/1995.

    Fonte: Rafael Carvalho Rezende

  • A questão indicada está relacionada com os bens públicos. 

    • Concessão, permissão e autorização:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "os bens públicos de qualquer espécie podem ter o seu uso privativo outorgado temporariamente, em caráter precário, a determinados particulares. Tal possibilidade se estende a bens públicos de uso comum, de uso especial e até dominicais". 
    • Principais instrumentos de outorga do uso privativo de bens públicos são:
    - Autorização de uso de bem público: "ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação, por meio do qual o Poder Público faculta o uso de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente privado" (MAZZA, 2013). 
    - Permissão de uso de bem público: "é ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente público" (MAZZA, 2013).
    - Concessão de uso de bem público: "é o contrato administrativo bilateral pelo qual o Poder Público outorga, mediante prévia licitação, o uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo determinado" (MAZZA, 2013).
    - Concessão de direito real de uso: "a concessão de direito real de uso pode recair sobre terrenos públicos ou espaços aéreos. As finalidades específicas dessa outorga são: regularização fundiária, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas" (MAZZA, 2013). 
    - Convênios: "não constitui modalidade de contrato, embora seja um dos instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se com outras entidades públicas ou com entidades privadas" (DI PIETRO, 2018). 

    A) CERTO, já que a permissão de uso de bem público é ato pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse público. Conforme indicado no enunciado da questão o imóvel será utilizado para armazenamento de vacinas - atendendo assim, a interesse predominantemente público. 

    B) ERRADO, de acordo com Amorim (2017), "é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado", nos termos do art. 57, §3º, da Lei nº 8.666/93. 

    C) ERRADO, pois a autorização de uso é ato discricionário.

    D) ERRADO, já que a concessão de uso é contrato administrativo bilateral. 

    E) ERRADO, uma vez que o convênio não tem natureza contratual. 


    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitação e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • A permissão de uso do bem público, diferentemente da permissão de serviço público, regida pela Lei 8987/95, que regulamentou o art. 175 da Constituição Federal, é conceituada classicamente como ato administrativo discricionário e precário, não exigindo em regra a licitação pública

  • Permissão de uso é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado.

    Diferentemente da Autorização, em que prepondera o interesse privado, aqui os interesses – público e privado – são nivelados.

    Há controvérsia na doutrina sobre o cabimento de licitação prévia à permissão, porque ela é um mero ato administrativo e não um contrato.

    Majoritariamente, entende-se que ela é uma espécie excepcional de ato administrativo que exige licitação prévia. A precariedade é maior na autorização, mas ambas são precárias e não exigem indenização ao particular (salvo quando por prazo certo).

    Ex: permissão para a ocupação de área de passeio público para a instalação de uma banca de jornais, feiras de artesanato em praças públicas, para vestuários públicos; para banheiros públicos; para restaurantes turísticos.

    Autorização de uso é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo, atendendo primordialmente a seu próprio interesse.

    Em regra, não possui previsão de prazo de duração e não gera direito de indenização. Excepcionalmente, todavia, pode ser outorgada com prazo certo (Autorização Condicionada), o que é severamente criticado pela doutrina, e, somente nesse caso, a revogação antes do prazo pode acarretar o direito de indenização ao particular.

    Não depende de lei ou licitação prévia.

    Há o predomínio do interesse particular (como todo ato administrativo deve atender ao interesse público, mas na autorização prepondera o interesse do particular que pode, ou não, utilizar o bem).

    Ex: autorização de fechamento de uma rua para a realização de uma festa junina, Autorização de uso de terreno baldio, de áreas para estacionamento, de retirada de água de fontes não abertas ao público. * Obs.: Difere-se da “Autorização de uso de imóvel publico de natureza urbanística” (art. 9º, MP 2220/01): Nesta há limitações à discricionariedade – pressupostos legais: temporal (até 30/06/01); territorial (até 250 m2), finalístico (fins comerciais), além de não haver precariedade.

  • Por que permissão e não cessão de uso?

  • Não há assertiva correta. A opção deveria ser cessão de uso. Permissão ocorre entre administração e particular e não entre entes federados.
  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pensando no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

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ID
3068005
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma fundação municipal pretende adquirir bens imóveis destinados à geração de renda para consecução de suas atividades fins. Considerando o regime jurídico que disciplina sua atuação e seus bens,

Alternativas
Comentários
  • (Averiguar antes se está certa a explicação, com algum professor, por favor). Verifiquei explicação na LEI Nº 8.666 e no DECRETO Nº 8.241:

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    - Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    DECRETO Nº 8.241, DE 21 DE MAIO DE 2014

    Art. 26. A contratação direta será admitida nas seguintes hipóteses:

    II - para outros serviços e compras em valor inferior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;

  • GABARITO: D

    Art. 1º. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 26. A contratação direta será admitida nas seguintes hipóteses: II - para outros serviços e compras em valor inferior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;

  • Compra de bens imóveis, REGRA: licitação modalidade concorrência.

    Licitação dispensada (contratação direta):

    lei 8666, art. 24, X: para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

  • Com fundamento em quê que se fala em inexigibilidade? E o que tem a ver o decreto 8.241 se a questão fala em imóveis? Se alguém puder explicar. Grato

    É o gabarito porque as outras, todas, estão erradíssimas, mas esse final com inexigibilidade me parece equivocado.

  • Letieri, a alternativa traz uma HIPÓTESE. Ela não tá informando que seria caso de inexigibilidade, mas que, caso preenchidos os requisitos, a fundação, como entidade da administração indireta, também pode realizar contratação sob esse fundamento.

    Na verdade, a questão exigia apenas o conhecimento de que a fundação pública obedece aos requisitos da Lei de Licitações.

    Os comentários dos colegas trazem os dispositivos da lei que mostram essa obediência :)

  • Matheus, essa é uma hipótese de licitação DISPENSÁVEL.

  • O que me pegou na letra D foi a parte final "sem prejuízo de eventual incidência de caso de inexigibilidade".

  • Resposta: alternativa d

     

    Lei 8.666, Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;

  • Para complementar

    Sobre a alienação de imóveis da Administração Pública:

    • Imóveis da Administração Pública de Direito Público NÃO adquiridos em processo judicial ou por dação em pagamento: autorização legislativa + interesse público + avaliação prévia + licitação por concorrência;

    • Imóveis de Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública NÃO adquiridos em processo judicial ou por dação em pagamento: interesse público + avaliação prévia + licitação por concorrência. NÃO SE EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA;

    • Imóveis de qualquer órgão/entidade adquiridos em processo judicial ou por dação em pagamento: avaliação prévia + utilidade + licitação por concorrência ou leilão. NÃO SE EXIGE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA;

    • Móveis de qualquer órgão/entidade: interesse público + avaliação prévia + licitação (leilão, se até R$ 1.430.000,00). NÃO HÁ AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.

    Por sua vez, sobre a permuta de imóveis da Administração, constou de nosso material o quanto previsto no art. 17, I, “c”, da Lei Federal nº 8.666/1993:

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa (!) para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrênciadispensada estanos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    [...]

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    [...]

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    Assim, por se tratar de fundação, pessoa jurídica de direito público, a alienação do imóvel depende de autorização legislativademonstração de interesse públicoavaliação prévia e licitação na modalidade concorrênciadispensada esta, dentre outras hipóteses, quando se tratar de permuta por outro imóvel que atenda às finalidades precípuas da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha e desde que o preço seja compatível com o valor de mercado

    Fonte: MEGE

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabelecem obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
    • Contratação direta:

    Segundo Amorim (2017), "configurada a hipótese de afastamento do dever de licitação, o administrador está autorizado a realizar a chamada contratação direta, assim qualificada pelo fato de a contratação ocorrer sem o prévio procedimento licitatório, ou seja, diretamente". 

    - Licitação dispensada: art. 17 da Lei nº 8.666/93.
    - Licitação dispensável: art. 24 da Lei nº 8.666/93.
    - Licitação inexigível: art. 25 da Lei nº 8.666/93. 


    A) ERRADO, pois a situação indicada não se enquadra nas hipóteses de licitação dispensada - art. 17 -, licitação dispensável - art. 24 - e inexigibilidade - 25. 

    B) ERRADO, já que a Administração Direta e Indireta devem licitar para aquisição de bens e contratação de serviços, ressalvados os casos especificados na legislação, nos termos do art. 37, XXI, da CF. A Administração Indireta é integrada pelas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas, de acordo com o art. 4º, II, do Decreto-lei nº 200 de 1967. 

    C) ERRADO, tendo em vista que na questão não foi especificado se a fundação municipal é de direito público ou de direito privado. Conforme indicado por Alexandrino e Paulo (2017), é possível apontar características próprias das fundações de direito privado que as distinguem das fundações autárquicas, sendo elas: ausência de poder normativo - não podem editar atos gerais e abstratos que obriguem os particulares e não podem desempenhar atividades que exijam o exercício do poder de império - poder de polícia. 

    D) CERTO, já que configura a hipótese de afastamento do dever de licitação, o administrador pode realizar a contratação direta - licitação dispensada, licitação dispensável ou licitação inexigível. 

    E) ERRADO, a própria Administração Indireta pode realizar a licitação, nos termos do art. 37, XXI, da CF/88. 


    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Complicado. 25 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudênciaSenado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: D
  • Por eliminação e usando a minha lógica kkk acertei!

  • Questão mal redigida, mas dá pra acertar tranquilamente por eliminação.

  • Licitação dispensada: art. 17 da Lei nº 8.666/93; Licitação dispensável: art. 24 da Lei nº 8.666/93; Licitação inexigível: art. 25 da Lei nº 8.666/93. A alternativa D se enquadra em hipótese de licitação dispensável. Art. 24.  É dispensável a licitação:  X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

  • Enunciado desconexo com a resposta.

    Q.: "Uma fundação municipal pretende adquirir bens imóveis destinados à geração de renda para consecução de suas atividades fins."

    lei 8666, art. 24, X: para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

    Atendimento das finalidades precípuas é diferente de geração de renda


ID
3068008
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    L. 8.429/92 Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

  • Complementando, em relação ao item E:

    L. 8.429/92, Art. 12:

     II - na hipótese do art. 10 (prejuízo ao erário), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos

  • Lei 8.429/92 - Improbidade Administrativa.

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

           (...)

            II - na hipótese do art. 10 (prejuízo ao erário), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • O juiz é obrigado a aplicar todas as sanções previstas para o tipo?

    NÃO. Não se exige que todas as sanções sejam aplicadas cumulativamente. É possível a incidência cumulativa ou isolada das sanções. Essa opção dependerá da gravidade do fato e da extensão do dano causado. É a conclusão que se extrai da redação do art. 12:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    (...)

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    Esse é também o entendimento do STJ:

    Cada inciso do art. 12 da Lei 8.429/1992 traz uma pluralidade de sanções, que podem ser aplicadas cumulativamente ou não.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1280973/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 17/12/2013.

     

    Assim, o magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/92, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-las e dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração (STJ. 2ª Turma. REsp 1134461/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 03/08/2010).

     

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O que acontece se, no momento do trânsito em julgado, o condenado por improbidade administrativa ocupa cargo diferente daquele que exercia na prática do ato?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 26/09/2019

  • A questão, ao meu ver, foi mal elaborada. "Pena" passível ao ato de improbidade administrativa?

  • são aplicadas isoladamente, tal qual as sanções previstas para contratos administrativos, que não admitem cumulação.

    são previstas individualizadamente, conforme a natureza do ato de improbidade, passíveis de cumulação com outras apenas as referentes à modalidade de ato de improbidade que gera prejuízo ao erário.

    incidem preferencialmente sobre as sanções civis e administrativas e em igualdade de prioridade em relação às sanções penais, em razão da gravidade.

    aplicáveis por ato que gera enriquecimento ilícito são cumulativas com a imposição de multa, salvo se o sujeito ativo restituir o acréscimo patrimonial.

    aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem prejuízo de outras.

  • Sanções decorrentes de atos que geram prejuízo ao erário: perda dos valores e bens acrescidos ilicitamente, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, multa até 2 vezes o valor do dano, perda da função pública, proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios por 5 anos. (art. 12, II, 8.429/92)

    Sanções aplicáveis isolada ou cumulativamente. (art.12, 8.429/92)

    Gabarito E.

  • A questão se relaciona com as penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade administrativa. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Nos termos do art. 12, caput, da Lei 8.429/92, "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato".

    Alternativa "b": Errada. As sanções previstas para todos os atos de improbidade administrativa admitem cumulação e não se restringem apenas à modalidade que gera prejuízo ao erário.

    Alternativa "c": Errada. As instâncias administrativa, penal e cível são independentes entre si e os atos de improbidade podem ser sancionados nas três instâncias. Ressalte-se que não existe a regra de preferência indicada na assertiva.

    Alternativa "d": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê, entre outras, a penalidade de ressarcimento do dano (se houver) e a multa de até três vezes o que acresceu ilicitamente. Tais penalidades podem ser aplicadas cumulativamente, não havendo a ressalva indicada na assertiva.

    Alternativa "e": Correta. O art. 12, II, da Lei 8.429/92 indica as seguintes penalidades para a prática de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. Ressalte-se que tais penalidades podem ser aplicadas cumulativamente.

    Gabarito do Professor: E
  • Pessoal, conforme comentários abaixo. Pode haver cumulação das penas previstas nos tipos.

    Outra situação interessante e que a FCC já cobrou é quando o agente comete dois tipos distintos de IMPROBIDADE. Ex. conduta que atinge tanto as hipóteses do inciso 11 e do 10, cometendo ato contra princípios e enriquecimento ilícito.

    A resposta é:

    Sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º ) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), é aplicável o feixe de sanções mais graves, relativos à primeira modalidade de improbidade (art. 12, I). CORRETA

    Segundo o STJ, não há qualquer óbice a que um único ato de improbidade administrativa seja enquadrado em múltiplas capitulações legais. No entanto, não se faz possível pretender que os responsáveis, na mesma ação, sejam condenados a penalidades em regime de cumulação decorrente de tipos legais diversos. Nessas hipóteses, deve ser aplicado o princípio da consunção, prevalecendo a norma de nível punitivo mais elevado 

    OBSERVAÇÃO: NÃO APLICA MAJORANTES POR CONCURSO FORMAL, NEM SE APLICA SOMA DE PENAS (ISSO apareceu em OUTRAS ALTERNATIVAS erradas da questão formulada pela FCC). É CASO DE APLICAR A MAIS GRAVE APENAS. - principio da consunção;

    IMPORTANTE também  ( comentário amigo do QC) Ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por to de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito (art. 9º da Lei nº 8.429/92), excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário[STJ

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • Questões iguais que foram replicadas

    Q1022667 = Q1000826

    Olhar a seção de comentários das duas questões, pois tem comentários diferentes e bons sobre a mesma questão.


ID
3068011
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da eficiência e da moralidade, que regem a atuação da Administração pública,

Alternativas
Comentários
  • correta letra D

    acredito que nenhum principio deve impedir ações do controle administrativo...

  • Gabarito D.

    O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade. 

  • GABARITO D

    De fato, os princípios administrativos norteiam a atuação do gestor público bem como o controle exercido pelos tribunais de contas. Além do mais, os TCs avaliam os aspectos de economicidade dos atos e contratos.

    Constituição Federal

    SEÇÃO IX

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

  • Gabarito: D

    Os princípios servem para nortear a administração pública e não para impedir suas ações.

  • Sobre os princípios:

    Não há hierárquia,

    não são absolutos,

    possuem aplicação imediata,

    obrigatoriedade e

    são válidos para adm. direta e indireta.

    Gabarito: D

  • admitem interpretação que sobreponha seu conteúdo e hierarquia ao de norma jurídica prevista em lei formal, dada sua capacidade de atualização e ajuste ao caso concreto.

    não são passíveis de serem objeto de controle por órgãos externos, dado seu conteúdo fluido e desprovido de elementos concretos e tutela formal em lei.

    se sobrepõem aos demais princípios administrativos explícitos e implícitos, em razão do conteúdo de interesse público transversal que expressam.

    não impedem o exercício do controle pelo Tribunal de Contas, ao qual também é dado inferir conteúdo de economicidade aos atos e contratos administrativos.

    afastam a possibilidade de controle judicial quando tiverem sido o fundamento da edição de atos e celebração de contratos administrativos.

  • A título de contribuição:

    Controle externo é aquele realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União e, eventualmente, por outro poder ou pelo MP

    GABA 'd'

  • A) Consoante A. Mazza; Princípios são regras gerais que a doutrina identifica como condensadoras dos valores fundamentais de um sistema. de tal sorte que os princípios atuam secundum legem ...

    Uma das finalidades dos princípios; função integrativa: além de facilitar a interpretação de normas, o princípio atende também à finalidade de suprir lacunas, funcionando como instrumento para preenchimento de vazios normativos em caso de ausência de expresso regramento sobre determinada matéria. (118)

    B) Oposto do gabarito d)

    C) Existe uma correlação de princípios de tal modo que para a aplicação de um princípio há uma ponderação.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • sim, o controle do legislativo envolvem controlar a economicidade

  • NÃO HÁ HIERARQUIA DE PRINCÍPIOS! ABRAÇOS

  • Destaque-se que o Princípio da Eficiência não constava originalmente do caput do artigo 37 tendo sido acrescido pela EC 19/98 que também criou instrumentos de avaliação da eficiência pública:

    1) Contrato de gestão (art. 37, §8º, da CF)

    2) Escola de governo (art. 39, §2º, da CF), e

    3) Avaliação periódica de desempenho (art. 41, §1º, III, da CF)

  • questão um tanto confusa

  • Questão sem noção nenhuma...

  • A questão indicada está relacionada com os Princípios da Administração Pública. 

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
    • Princípio da legalidade:

    Segundo Mazza (2013), "o princípio da legalidade representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular. O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei". 
    • Princípio da impessoalidade:
    Conforme indicado por Mazza (2013), "o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa".
    • Princípio da moralidade:

    De acordo com Matheus Carvalho (2015), "trata-se de princípio que exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado". A referida norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta. 
    • Princípio da publicidade:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "o princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos". 
    • Princípio da eficiência:

    "Eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos" (CARVALHO, 2015). De acordo com Mazza (2013), "o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal". 
    - Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, entre outros. 


    A) ERRADO, de acordo com Fernanda Marinela (2018), "não há hierarquia normativa entre os princípios e as regras, podendo qualquer um deles prevalecer, observando o estatuto que o institui". 

    B) ERRADO, com base na Súmula nº 473 do STF. "Súmula 473 A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vício que os tornem ilegais porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 

    C) ERRADO, pois não há hierarquia entre os princípios. Conforme indicado por Nohara (2018), "princípios são mandados de otimização, que se caracterizam pelo fato poderem ser cumpridos em diferentes graus. A medida imposta para o cumprimento dos princípios depende: a) possibilidades reais (fáticas), extraídas das circunstâncias concretas e b) das possibilidades jurídicas existentes (...) Não é rara a situação de colisão entre princípios, e o juízo de proporcionalidade / razoabilidade oferece importante parâmetro para sopesar a aplicação de cada qual em função do caso concreto, lembrando que, enquanto a colisão dos princípios se resolve por meio do dimensionamento do peso ou importância na circunstância concreta, a colisão entre regras resolve-se em geral, por meio da dimensão da validade". 

    D) CERTO, com base no art. 71, da Constituição Federal de 1988. "Art. 71 O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal e ao Município". 

    E) ERRADO, já que há possibilidade de controle judicial - de acordo com a Súmula nº 473 do STF. 



    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2018

    Gabarito: D 
  • É se eu não procurar um psicólogo pra mim, fico louco antes de passar num concurso !!!! 

  • a- não há hierarquia entre os princípios, e nem princípios sobre as Leis.

    b - Os atos da Administração poderão ser objeto de controle pelos TCs, seja quanto à moralidade, seja quanto à eficiência.

    c - Não há hierarquia entre princípios da Administração.

    e - A única coisa que se afasta do Poder Judiciário é o mérito administrativo. Lesões ou ameaças a direito não podem fugir ao crivo do Poder Judiciário.

    TEC concursos

  • a- não há hierarquia entre os princípios, e nem princípios sobre as Leis.

    b - Os atos da Administração poderão ser objeto de controle pelos TCs, seja quanto à moralidade, seja quanto à eficiência.

    c - Não há hierarquia entre princípios da Administração.

    e - A única coisa que se afasta do Poder Judiciário é o mérito administrativo. Lesões ou ameaças a direito não podem fugir ao crivo do Poder Judiciário.

    TEC concursos

  • O controle exercido pelo TCU qto ao critério de economicidade permite a analise dos aspectos de discricionariedade, desde que seja respeitada a essência do mérito.

  • A definição da letra D (gabarito) é ótima para guardar como referência de como a FCC pensa sobre Princípios Adm e controle externo.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;


ID
3068014
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de obras para construção de unidades prisionais poderá se dar sob o regime diferenciado de contratações públicas, que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    Acertei a questao a partir do seguinte raciocínio:

    Acredito que a assertiva se refere ao anteprojeto de engenharia previsto no art 9, parágrafo2, iníciso I, da lei 12462. Este anteprojeto é apresentado pelo poder público na hipotese da contratação integrada, que atribui ao contratado o onus de elaborar o projeto básico que, em regra, incumbe ao poder público. Assim, o anteprojeto apresentado pela administração publica se apresentaria como um "conceito próprio de projeto basico" criado pela referida lei.

  • Art. 2º Na aplicação do RDC, deverão ser observadas as seguintes definições:

    I - empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo a totalidade das etapas de obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para a qual foi contratada;

    II - empreitada por preço global: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    III - empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo:

    a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;

    b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e

    c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução;

    V - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes; e

    VI - tarefa: quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais.

    Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, os seguintes elementos:

    I - desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar seus elementos constitutivos com clareza;

    II - soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a restringir a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem a situações devidamente comprovadas em ato motivado da administração pública;

    III - identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento;

    IV - informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra;

    V - subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso, exceto, em relação à respectiva licitação, na hipótese de contratação integrada;

    VI - orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

  • A) Errado. O projeto básico, em regra, vem antes das propostas.

    Lei 8.666, art. 7º, § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    B) Correto. Conforme explicação da colega Thainara

    C) Errado. ATENÇÃO: A modalidade do RDC que permite a contratação sem projeto básico, somente com um "anteprojeto de engenharia" (art. 9º, §2º, I, RDC) é a CONTRATAÇÃO INTEGRADA. Isso está no art. 9º, §1º, RDC:

    § 1º A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

    D) Errado. Mais uma vez, nada a ver. Regime de empreitada integral exige projeto básico sim:

    Art. 8º, § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (contratação integrada) do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    E) Errado. O art. 6º permite o sigilo do orçamento, não do projeto básico todo

    Art. 6º Observado o disposto no § 3º , o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

    § 3º Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no  caput  deste artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

  • exige a elaboração e apresentação de projeto básico pelo licitante vencedor, após o resultado do certame.

    apresenta conceito próprio de projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    dispensa a apresentação de projeto básico pelo licitante quando a contratação se der sob a modalidade de empreitada integral.

    exige prévia elaboração e aprovação de diretrizes do projeto básico para a obra, prescindível no caso de empreitada integral no que se refere aos serviços não relativos à construção.

    permite a não divulgação do projeto básico e de seu orçamento, a fim de gerar a maior competitividade possível entre os licitantes.

  • GABA b)

    ATENÇÃO:

    § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (INTEGRADA), deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

  • GABARITO B

    Seção III

    Das Obras e Serviços

    Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    ....

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o , quando for o caso.

  • Letra B

    Projeto Básico

    Nos termos do inciso IX, do art. 6º, da Lei nº 8.666/93, é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço.

    O projeto básico visa assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento ambiental, possibilitando a avaliação, pelos licitantes interessados, custo da obra, das soluções técnicas, e a definição dos métodos construtivos, das condições organizações e do prazo de execução.

  • Alternativa "a": Errada. O projeto básico não é elaborado e apresentado pelo licitante vencedor. Na verdade, o projeto básico é aprovado pela autoridade competente, devendo ser disponibilizado para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "b": Correta. O art. 2º, IV, da Lei 12.462/11 define o projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    Alternativa "c": Errada. O art. 8º, § 5º, da Lei 12.462/11 estabelece que nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime de contratação integrada, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, o regime que dispensa a apresentação do projeto básico é contratação integrada.

    Alternativa "e": Errada. O art. 8º, §5º, da Lei 12.462/11, já mencionado anteriormente, prevê que o projeto básico deverá estar disponível para os interessados em participar do procedimento licitatório. Por sua vez, o art. 2º, parágrafo único, IV, da mesma lei, indica que no projeto básico deve conter, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

  • Em 30/10/19 às 17:15

  • GABA b)

    ATENÇÃO:

    § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (INTEGRADA)deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

  • Só para ressaltar: como regra, a lei permite o sigilo do orçamento NÃO do projeto básico:

    Art. 6º Observado o disposto no § 3º , o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas.

    § 1º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento por maior desconto, a informação de que trata o caput deste artigo constará do instrumento convocatório. (EXCEÇÃO)

    § 2º No caso de julgamento por melhor técnica, o valor do prêmio ou da remuneração será incluído no instrumento convocatório.

    § 3º Se não constar do instrumento convocatório, a informação referida no caput deste artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

  • Gente, me corrijam se eu estiver errado:

    Quem apresenta o projeto básico, salvo nos casos de contratação integrada, é pessoa física ou jurídica DISTINTA daquela que participará como licitante no procedimento de escolha. Inclusive, não pode nem haver relação próxima entre o licitante e a pessoa responsável pela elaboração do projeto básico, conforme o art. 36, incisos I, II e III, do RDC.

    Então, a questão, ao afirmar que "dispensa a apresentação de projeto básico pelo LICITANTE quando a contratação se der sob a modalidade de empreitada integral", ela não estaria tecnicamente errada, pois, o licitante não só não precisa, como NÃO PODE apresentar o projeto básico. Este será apresentado, salvo no caso de contratação integrada, por pessoa física ou jurídica distinta do licitante.

    Fica a ponderação. A questão, a meu ver, na intenção de verificar o conhecimento do candidato acerca do art. 8º, § 5º, da lei do RDC, acabou incorrendo em grave erro e deveria ser anulada.

  • A questão aborda o Regime Diferenciado de Contratações. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O projeto básico não é elaborado e apresentado pelo licitante vencedor. Na verdade, o projeto básico é aprovado pela autoridade competente, devendo ser disponibilizado para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "b": Correta. O art. 2º, IV, da Lei 12.462/11 define o projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    Alternativa "c": Errada. O art. 8º, § 5º, da Lei 12.462/11 estabelece que nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime de contratação integrada, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, o regime que dispensa a apresentação do projeto básico é contratação integrada.

    Alternativa "e": Errada. O art. 8º, §5º, da Lei 12.462/11, já mencionado anteriormente, prevê que o projeto básico deverá estar disponível para os interessados em participar do procedimento licitatório. Por sua vez, o art. 2º, parágrafo único, IV, da mesma lei, indica que no projeto básico deve conter, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

    Gabarito do Professor: B
  • A)exige a elaboração e apresentação de projeto básico pelo licitante vencedor, após o resultado do certame.

    FASES DO CERTAME: ARTIGO 12 LEI RDC. É NECESSÁRIO PROJETO BÁSICO ANTES

    B)apresenta conceito próprio de projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    CORRETA. POIS EXCETO A INTEGRADA ( E NÃO INTEGRAL, ERREI ISSO) PODE NÃO TER PROJETO BÁSICO.

    C) dispensa a apresentação de projeto básico pelo licitante quando a contratação se der sob a modalidade de empreitada integral. ERRADA. DISPENSA SOB MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO INTEGRADA!! E NÃO INTEGRAL.

    D)exige prévia elaboração e aprovação de diretrizes do projeto básico para a obra, prescindível no caso de empreitada integral no que se refere aos serviços não relativos à construção.

    ERRADO. APENAS A CONTRATAÇÃO INTEGRADA DISPENSA.

    E)permite a não divulgação do projeto básico e de seu orçamento, a fim de gerar a maior competitividade possível entre os licitantes.ERRADO. O QUE NÃO DIVULGA É O ORÇAMENTO, QUE SÓ APÓS O ENCERRAMENTO

    O QUE APRENDI HOJE: INTEGRADA NÃO É INTEGRAL. E SEMPRE VÃO COLOCAR AS DUAS PARA CONFUNDIR!

  • apresenta conceito próprio de projeto básico - regime diferenciado de contratações públicas

  • D - exige prévia elaboração e aprovação de diretrizes do projeto básico para a obra, prescindível no caso de empreitada integral no que se refere aos serviços não relativos à construção.

    Prescindível - que é dispensável

    Alternativa errada.

  • O Felipe esqueceu de colocar o artigo :

    art. 8o, § 5o Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (INTEGRADA)deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 12462/2011 (INSTITUI O REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS - RDC; ALTERA A LEI Nº 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003, QUE DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E DOS MINISTÉRIOS, A LEGISLAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC) E A LEGISLAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO); CRIA A SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL, CARGOS DE MINISTRO DE ESTADO, CARGOS EM COMISSÃO E CARGOS DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO; AUTORIZA A CONTRATAÇÃO DE CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO TEMPORÁRIOS; ALTERA AS LEIS NºS 11.182, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005, 5.862, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1972, 8.399, DE 7 DE JANEIRO DE 1992, 11.526, DE 4 DE OUTUBRO DE 2007, 11.458, DE 19 DE MARÇO DE 2007, E 12.350, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010, E A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.185-35, DE 24 DE AGOSTO DE 2001; E REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998)

     

    ARTIGO 2º Na aplicação do RDC, deverão ser observadas as seguintes definições:

     

    IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo:

     

    a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;

    b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e

    c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução;

     

    Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, os seguintes elementos:


ID
3068017
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele

Alternativas
Comentários
  • Reintegração ou recondução? Acho que ele seria reconduzido não reintegrado. Estranho esse gabarito.
  • Gabarito: D

    lei 8.112, art 28: A reintegração é a reinvestidura do servidor estavel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante da sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Joel, no caso de demissão ilegal será REINTEGRADO e NÃO RECONDUZIDO.

  • Para memorização:

    Aproveito o disponível

    Reconduzo o inabilitado

    Reverto o aposentado

    Reintegro o demitido

    Readapto o incapacitado

  • GABARITO LETRA D

    A)ERRADA. SE O CARGO TIVESSE SIDO EXTINTO, O SERVIDOR FICARIA EM DISPONIBILIDADE. ART. 28, PARÁGRAFO 1° DA LEI 8112. COMO O CARGO ESTA SENDO OCUPADO POR OUTRO SERVIDOR, ESTE, SE ESTÁVEL SERÁ RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM, OU APROVEITADO EM OUTRO CARGO, OU POSTO EM DISPONIBILIDADE, CONFORME PARAGRAFO 2° DO ART 28.

    B)ERRADA. NAO CONSTA ESSA HIPÓTESE NA LEI.

    C)ERRADA. NAO SERÁ AUTOMATICAMENTE COLOCADO EM DISPONIBILIDADE, SOMENTE SE O CARGO TIVER SIDO EXTINTO.

    D)CORRETA. ART.28 DA LEI 8112.

    E)ERRADA. HÁ DOIS ERROS. 1: SE O CARGO FOR EXTINTO ELE FICARA EM DISPONIBILIDADE. 2: O SERVIDOR QUE OCUPA O CARGO, SE ESTÁVEL SERÁ RECONDUZIDO, E NAO EXONERADO.

  • Reintegração - O que é? Servidor é reinvestido no cargo anteriormente ocupado.

    Motivo: Demissão ilegal é invalidada por via administrativa ou judicial.

    Cargo provido (ocupado): Eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização

    ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    Cargo extinto: O servidor ficará em disponibilidade.

  • Enunciado bastante confuso. Inicialmente entendi que a questão indagava o que ocorre com o servidor que ocupa o cargo a ser reintegrado por outro. Mas depois percebi que, na verdade, a questão quer saber o que ocorre com o servidor beneficiado pela decisão de reintegração ("Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele").

  • A investidura em cargo público ocorre com a posse, nos termos do art. 7º da Lei 8112/90. A questão cobrou a forma de provimento de cargo público prevista no inciso VIII do art. 8º da referida lei. Para responder a questão basta ler o art. 28 e seus parágrafos.

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Boiei... quer saber sobre o que foi reintegrado ou que ocupou o lugar do que foi reintegrado??? kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão super mal feita.

  • Também achei que ele estava falando do que seria reconduzido e não do que foi reintegrado, por causa do termo "aquele". Sei que quando ocorre a invalidação da demissão o servidor é reintegrado ao cargo, mas pelo "aquele" entendi que ele tava falando do outro servidor, o que estava no lugar desse que vai reintegrar. Questão totalmente doidona kkkkk

  • Thialle Souto, a certeza mesmo tenho, é de que vc é linda!

  • O termo AQUELE deu a entender que se tratava do servidor que ocupava o cargo do servidor reintegrado.

    O enunciado seria melhor elaborado caso utilizasse ESTE, não dando a entender que se trata de outro servidor e não causando a confusão sobre ser Reconduzido ou Reintegrado.

  • Questão mal formulada

  • Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele

     a) será necessariamente colocado em disponibilidade se o cargo anterior estiver sendo ocupado por outro servidor. 

    Art. 28 . 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem,sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    b) passará a ocupar cargo imediatamente superior ao que ocupava, no caso de extinção deste ou se tiver sido provido por terceiro.

    Art. 28. 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     c) será automaticamente colocado em disponibilidade ou no quadro de cargos em extinção.

    Art.28. 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade,observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    (só é colocado em disponibilidade se o cargo tiver sido extinto, ou seja, não é automático.)

     d) pode ser reintegrado no cargo resultante da transformação do anteriormente ocupado, caso tenha se operado essa alteração.

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     e) passará a ocupar exatamente o mesmo cargo anterior, por direito subjetivo, ainda que tivesse sido extinto, cabendo exoneração do servidor que estivesse ocupando referido cargo no momento da reintegração. 

    No caso de extinção, ficará em disponibilidade.

  • ACERTEI quarta-feira, 9 de outubro de 2019

    GAB D - REINTEGRADO É ALOCADO NO CARGO QUE OCUPAVA (OU TRANSFORMADO) E EXPULSA QUEM ESTIVER O OCUPANDO.

  • Pra mim, faltou conhecimento de gramática nessa questão kkkkkk

  • Na verdade errei duas vezes e errarei quantas vezes eu for fazer essa maldita questão! Não consegui entender o que a banca quis saber na verdade!?

  • Todos os elaboradores deveriam estudar português. Sem exceção.

  • Letra D

    A reintegração como uma das formas de provimento do agente público, consiste no reingresso do servidor ao cargo mediante decisão judicial ou administrativa que anule sua demissão por considerá-la ato ilegal.

    O servidor antes desligado do serviço retorna ao cargo de origem ou ao cargo sucessor, isto é, que dele resultou por via da transformação.

    A reintegração no serviço público está prevista no texto constitucional em seu art. 41, § 2º, CF/88

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 28 da Lei 8.112/90. Vejamos:


    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

      § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    Portanto, verifica-se que a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: D
  • Pessoal, a prova era para o município de Manaus.... não cabe interpretação pela lei 8.112.... ou estou enganada?

  • LEI 1.118 DE 1971 

    Art. 42 - A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judiciária passada em julgado, é o reingresso no serviço público, com ressarcimento das vantagens atinentes ao cargo.

    Art.43- A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargo resultante de transformação e, se extinto, em cargo de vencimento ou remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitação profissional.

    Par. Único - Não sendo possível atender ao disposto neste artigo, ficará reintegrado em  disponibilidade , aplicando- se os artigos 112 e 113 desse estatuto.

     

    Art. 44 - O funcionário que estiver ocupando o cargo objeto da reintegração será exonerado, ou, se ocupava cargo municipal, a este reconduzido, sem direito à indenização.

    Creio que a questão seja sobre esta lei, portando é adequado conhecê-la.

  • se alguem tiver essa lei atualizada, me envia por favor

  • Questao maluca! Deixa margem para diferenetes interpretaçoes.....passivel de anulaçao!

  • a) [ERRADA] O servidor é reintegrado ao cargo de origem, mesmo que esteja ocupado. O eventual ocupante da vaga do reintegrado é reconduzido, aproveitado ou posto em disponibilidade, a depender do caso.

    b) [ERRADA] O reintegrado ocupa exatamente o mesmo cargo que ocupava antes, se este ainda existir.

    c) [ERRADA] O reintegrado ficará em disponibilidade somente se o cargo que ele ocupava foi extinto e não houver outro cargo com atribuições equivalentes para ele ocupar.

    d) [CERTA]

    e) [ERRADA] Se o cargo for extinto, o reintegrado será posto em disponibilidade.


ID
3068020
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, os Municípios têm competência para instituir, na forma da lei,

Alternativas
Comentários
  • A ) Gabarito. A famosa COSIP

    B)Não é sobre qualquer bem, mas sobre bem imóvel

    C) IPVA é de competência dos Estados

    D) IPTU incide somente sobre propriedade, não sobre transmissão de imóveis.

    E) ITCMD é de competência dos Estados

  • Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 

    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 

  • GABARITO: LETRA A!

    A fundamentação é importante.

    A) CORRETA. CF, art. 149-A Os Municípios e o DF poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    B) ERRADA. CF, art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; [ITBI]

    C) ERRADA. CF, art. 155. Compete aos Estados e ao DF instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores. [IPVA]

    D) ERRADA. CF, art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; [IPTU]

    E) ERRADA. CF, art. 155. Compete aos Estados e ao DF instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; [ITCMD]

  • COSIP, INSTITUÍDA POR MUNICIPIOS E DF.

  • Gab. A

    Não custa lembrar que o custeio do serviço de iluminação pública não pode ser remunerado por meio de taxa. Há súmula nesse sentido.

    Bons estudos!

  • STF Súmula Vinculante 41

    O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

  • Súmula Vinculante 41/STFO serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

  • IPTU = Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.  


ID
3068023
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar federal n° 116/2003, que dispõe sobre o ISSQN, o imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota de

Alternativas
Comentários
  •   A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).

    § 1  O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

    7.02 – Serviços de Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    16.01 -  Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.

  • GABARITO: LETRA D

    D) 2,0%, exceto para algumas prestações de serviço, dentre as quais se encontra o transporte coletivo municipal ferroviário de passageiros.

    Art. 8º-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2%.

    § 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

    7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.

    --------------------

    QUANTO AO ERRO DA ALTERNATIVA B

    B) 2,0%, exceto para algumas prestações de serviço, dentre as quais se encontra a execução, por subempreitada, de obras de perfuração de poços (OK) bem como a prestação de serviços de arquitetura, geologia e urbanismo (NÃO É EXCEÇÃO).

  • Gabarito: D

    A prestação de serviços de arquitetura, geologia e urbanismo está no item 7.01 e não faz parte da exceção do art. 8, parágrafo 1º.

    7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

    ...

    Bons estudos!


ID
3068026
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar federal n° 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Simples Nacional – criou o Comitê Gestor do Simples Nacional - CGSN, que tem várias atribuições. De acordo com a referida Lei,

Alternativas
Comentários
  • A Lei Complementar federal n° 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Simples Nacional – criou o Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN (Elaborará Seus Regimentos Internos Mediante Resolução), que tem várias atribuições. De acordo com a referida Lei,

    A) o CGSN, após aprovação do Senado Federal, ratificação unânime do CONFAZ e recomendação favorável da COTEPE, poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS, nas operações com bens ou mercadorias adquiridos fora do Estado. PODERÁ DISCIPLINAR A FORMA E AS CONDIÇÕES EM QUE SERÁ ESTABELECIDO O REGIME DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS

    B) cabe ao CGSN apreciar a necessidade de revisão dos valores expressos em moeda na Lei Complementar (CORRETO) no 123/2006 e propor ao Senado Federal a adoção de Resolução para a alteração deles, observado o princípio da anterioridade de exercício financeiro.

    C) o CGSN regulamentará a forma por meio da qual os documentos fiscais das microempresas e das empresas de pequeno porte poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o empreendedor individual. CORRETA

    D) o CGSN, após ratificação unânime do CONFAZ e recomendação favorável da COTEPE, disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou à empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária. DISCIPLINARÁ A FORMA E AS CONDIÇÕES EM QUE SERÁ ATRIBUÍDA À MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL A QUALIDADE DE SUBSTITUTA TRIBUTÁRIA;

    E) o CGSN (vinculado ao ministério da fazenda; presididos e coordenados por representantes da União) é composto por 8 (4) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 4 (2) dos Estados e do Distrito Federal (Representante Indicados pelo CONFAZ) e 4 (2) dos Municípios (Representante indicado por Entidade Representativa das Secretarias de Finanças das Capitais/ Entidades de Representação Nacional dos Municípios Brasileiros) 

    Gabarito letra C

    Bons estudos!!

  • e) artigo 2, I -  - Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários; e

  • TUDO CONFORME A LC 123/06

    A) ERRADA. Acho que está incorreta pq a lei não fala nada a respeito da participação do Senado, da CONFAZ ou do COTEPE. Veja-se:

    Art. 13.§ 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional: II - poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS previsto na alínea g do inciso XIII do § 1º deste artigo.

    B) ERRADA. Novamente não se fala nada de Senado:

    § 1o Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1o de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar.

    C) CORRETA, conforme o art. 18-A § 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

    D) ERRADA. Novamente não se fala nada de CONFAZ e COTEPE.

    art. 13 § 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional:

    I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária; e

    E) ERRADA art. 2, I Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários; e

  • Letra A – Errado. A gestão do SN é executada e implementada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional-CGSN. Não há participação do Senado, Confaz ou Cotepe. Há, porém, representantes do Confaz na composição do CGSN.

    Letra B – Errado. Não há participação do Senado. Essa atribuição é do CGSN.

    Letra C  - Certo. Previsão expressa do art. 18ª par. 20 da LC 123/06.

    Letra D – Errado. Atribuição exclusiva do CGSN.

    LC 123

    Art.  13(...), XV(...),

    § 6 O Comitê Gestor do Simples Nacional:

    I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária; e

    II - poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS previsto na alínea g do inciso XIII do § 1 deste artigo.

    Letra E – Errado. São dois da RFB, dois dos estados/DF e dois dos municípios.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3068029
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em 2016, Roberto, Lia, Luís Carlos e Maria de Lourdes formaram uma sociedade e constituíram a empresa “Comércio de Brinquedos Educativos Ltda.”, cuja única atividade é o comércio de brinquedos educativos, sendo que cada um deles detém a quarta parte do capital social, que é de R$ 1.000.000,00. Para a integralização de sua parte do capital social, Roberto entregou terreno de sua propriedade, no valor de R$ 250.000,00, localizado centro de Manaus, para que fosse incorporado ao capital social da referida sociedade.

No início de 2019, Roberto e Lia retiraram-se da sociedade, que terá seu capital social reduzido proporcionalmente, mas que continuará a existir com os sócios remanescentes. Roberto vai receber R$ 250.000,00 em dinheiro e Lia vai receber o referido imóvel, localizado no centro da cidade de Manaus, pelo valor de R$ 250.000,00.

Relativamente ao terreno situado no centro de Manaus, e de acordo com a disciplina da Lei municipal manauara n° 459, de 30 de dezembro de 1998, o ITBI incidiu, em

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3068032
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Autoridades Fiscais do Município de Manaus apuraram que o ISSQN, o IPTU e o ITBI, por razões diversas, deixaram de ser lançados em nome de diversos contribuintes do Município de Manaus. No caso do ISSQN, especificamente, a omissão quanto ao lançamento decorreu de atitude dolosa dos contribuintes. Tendo em vista o que dispõe o Código Tributário Nacional a respeito da extinção do crédito tributário, e das normas atinentes aos referidos tributos, estabelecidas pelas Leis municipais n° 2.251, de 02 de outubro de 2017, n° 1.628, de 30 de dezembro de 2011 e n° 459, de 30 de dezembro de 1998, a respeito do ISSQN, do IPTU e do ITBI, ocorrerá a

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
3068035
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município realizou obra pública, sendo que o total da despesa realizada foi de R$ 9.000.000,00. A referida obra, por sua vez, acarretou valorização imobiliária dos imóveis circunvizinhos, nos seguintes montantes: os imóveis comerciais tiveram valorização de R$ 20.000,00, cada um; os imóveis residenciais tiveram valorização de R$ 15.000,00, cada um; e os terrenos tiveram valorização de R$ 10.000,00, cada um. A Fazenda Pública municipal, em razão dessa valorização, pretende lançar e cobrar contribuição de melhoria. De acordo com o Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra B.

     

    CTN Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

     

    a) Nos termos do art. 81, CTN, a instituição de contribuição de melhoria tem como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada beneficiado. No caso, há imóveis que valorizaram menos do que R$ 15 mil. Errado.

     

    b) Nos termos do art. 81, CTN, a instituição de contribuição de melhoria tem como limite total a despesa realizada com a obra pública. Correto.

     

    c) É possível cobrar acima dos R$ 10 mil os imóveis com valorização superior. Errado.

     

    d) O CTN não faz a distinção entre valorização de imóvel comercial ou residencial. Errado.

     

    e) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor equivalente à soma dos valores correspondentes à valorização individual de todos os imóveis beneficiados com a obra. Errado.

     

     

     

     

    Essa questão é cópia literal da cobrada no SEMEF Manaus - AM. Vejamos:

     

    FCC SEMEF Manaus - AM  Técnico Fazendário 2019 Q1000835

     

    Determinado Município realizou obra pública, sendo que o total da despesa realizada foi de R$ 9.000.000,00. A referida obra, por sua vez, acarretou valorização imobiliária dos imóveis circunvizinhos, nos seguintes montantes: os imóveis comerciais tiveram valorização de R$ 20.000,00, cada um; os imóveis residenciais tiveram valorização de R$ 15.000,00, cada um; e os terrenos tiveram valorização de R$ 10.000,00, cada um. A Fazenda Pública municipal, em razão dessa valorização, pretende lançar e cobrar contribuição de melhoria. De acordo com o Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria 

    a)poderá ser lançada e cobrada até o valor de R$ 15.000,00 (valor médio de valorização), de todos os proprietários dos imóveis valorizados, observado o limite total.

    b)a ser lançada e cobrada terá como limite total valor não superior a R$ 9.000.000,00.

    c)não poderá, em hipótese nenhuma, ser lançada e cobrada em valor superior a R$ 10.000,00, de nenhum dos proprietários dos diversos imóveis valorizados.

    d)tem como limite individual a valorização de cada de cada imóvel, salvo em relação aos imóveis de uso comercial ou com destinação comercial.

    e)a ser lançada e cobrada terá como limite total valor equivalente à soma dos valores correspondentes à valorização individual de todos os imóveis beneficiados com a obra.

  • GABARITO: LETRA B

    Cheguei às seguintes conclusões acerca da CM. É meio óbvio, mas pra mim foi didático:

    1) Na CM, caso a soma da valorização de cada imóvel resulte em valor maior que o valor total da despesa realizada para a obra, o valor da cobrança individual (que se fará a cada contribuinte - proprietário do imóvel) deverá ser diminuído, para que a soma desses valores não ultrapasse o limite total, que é o valor da despesa realizada;

    2) Embora seja interesse do Ente compensar os gastos que ele despendeu para a realização da obra, esse gasto não necessariamente será compensado, já que a soma do valor referente à valorização dos imóveis pode vir a ser menor que o valor total da despesa realizada.

    (Se houver algum erro me corrijam)

  • GABARITO LETRA B 


    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Limite Total= valor total da obra

    Limite individual= valorização de cada imóvel

  • O CTN previu os limites totais e indivíduais da contribuição de melhoria. O limite total se refere ao valor máximo que pode ser arrecadado a título de contribuição de melhoria.

    O CTN estabeleceu como limite o valor total gasto com a obra.

    Como limite individual, foi estabelecido o valor que corresponde à valorização que a obra pública gerou para cada particular.

  • CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Gabarito: Letra B

    dois limites aplicáveis às contribuições de melhoria: o limite total, e o limite individual.

    No caso o limite total é a despesa realizada (R$ 9 milhões): e o limite individual corresponde ao acréscimo de valor que da obra resultou para cada imóvel beneficiado.

    O limite individual sofrerá variação, de acordo com a valorização que resultou para cada imóvel.

    § 3º A Contribuição de Melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis do domínio privado, situados nas áreas direta e indiretamente beneficiadas pela obra.

    § 2º A percentagem do custo real a ser cobrada mediante Contribuição de Melhoria será fixada tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades econômicas predominantes e o nível de desenvolvimento da região.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0195.htm

  • Limite Global------>Valor total da OBRA>

    Limite Individual---->Valor Acrescido em cada imóvel de forma individual.

  • O LIMITE TOTAL É O VALOR DA OBRA PÚBLICA, ISTO É, O ENTE NÃO PODE COBRAR MAIS DO QUE GASTOU COM A OBRA E,

    O LIMITE INDIVIDUAL É O PRÓPRIO ACRESCIMO AO VALOR DO IMÓVEL OCASIONADO PELA OBRA PÚBLICA, OU SEJA, A DIFERENÇA ENTRE OS VALORES INICIAIS E FINAIS DOS IMÓVEIS BENEFICIADOS.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os limites da contribuição de melhoria, previstas no CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Não há previsão da média servir como limite individual. Nos termos do art. 81, o limite é o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Errado.

    b) Nos termos do art. 81, CTN, o limite total da cobrança é o valor da despesa realizada. Logo, como a obra custou R$ 9 milhões, esse é o limite total. Correto. 

    c) Conforme já exposto, é possível ultrapassar esse valor, tendo em vista que alguns imóveis valorizaram mais de R$ 10 mil. Errado.

    d) O CTN não faz essa distinção. Errado.

    e) Conforme já exposto, o limite total é o valor da despesa com a obra. Errado.

    Resposta do professor : Alternativa B.

  • Gabarito B.

    Quando se trata de contribuição de melhoria, haverá dois limites a serem considerados: o total (global), que faz referência ao montante gasto pela administração pública para construção da obra valorizadora; e o individual, o que diz respeito à valorização de cada imóvel considerado isoladamente.

    O total arrecadado pela contribuição não pode ultrapassar o limite total.

    Além, a lei que instituir a CM deve trazer obrigatoriamente em seu texto:

    I - Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas compreendidos;

    II - memorial descritivo do projeto;

    III - orçamento total ou parcial do custo das obras;

    IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

    Contados da data de publicação da lei de instituir a CM, o contribuinte poderá impugnar em até 30 dias os seus termos.

    A Administração Pública também deverá publicar edital, o qual deverá fixar prazo não inferior a 30 dias para que seus termos sejam questionados pelos administrados.

    Importante mencionar que a CM só poderá ser instituída após a obra valorizadora pronta.

    (DECRETO-LEI Nº 195/67)

    Qualquer erro que existir, informar no chat. =D

    O sucesso é daqueles que não se entregam.

  • GABARITO: B

    Art. 81 do CTN - A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Limite total - significa o valor máximo a ser arrecadado pelo Poder Público com determinada contribuição, instituída em função de uma correspondente obra. Sendo o Estado parte legítima para a instituição da cobrança porque gastou.

    Limite individual - representa uma proteção a cada proprietário, eis que não é lícita a cobrança sobre cada um em montante acima da valorização obtida. A sujeição do proprietário justifica-se porque este obteve a valorização, então não cabe a cobrança acima desse patamar. Se houvesse esse excesso de cobrança, a contribuição, na parte excessiva, converter-se-ia em verdadeiro imposto sobre o patrimônio original do proprietário.

    (by JOÃO MARCELO ROCHA - DIREITO TRIBUTÁRIO)

  • letra B

    Limite Total= valor total da obra

    Limite individual= valorização de cada imóvel

  • Cobraram pela literalidade , porém a E não está errada se vc interpretar segundo a lógica . :/
  • Letra B

    Limite total arrecadado = despesa realizada(custo da obra)


ID
3068038
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um Município brasileiro concedeu isenção do ISSQN a determinados contribuintes deste imposto, relativamente às prestações de serviços previstas no subitem 16.01 do item 16 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar federal n° 116/2003 (16.01 − Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário). Com base no Código Tributário Nacional, os contribuintes beneficiados com a referida isenção estão 

Alternativas
Comentários
  • Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • GAB. E

    obrigados a emitir os documentos fiscais previstos na legislação e relacionados com as prestações de serviços cujos créditos tributários tenham sido excluídos com a concessão da isenção.

    CTN. Art. 175.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • GAB. E

    obrigados a emitir os documentos fiscais previstos na legislação e relacionados com as prestações de serviços cujos créditos tributários tenham sido excluídos com a concessão da isenção.

    CTN. Art. 175.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • GABARITO: E

    O CTN trata da isenção como uma dispensa de pagamento. Há o fato gerador e a obrigação tributária, mas o fisco não pode constituir o crédito. Ela exclui o crédito.

    Salvo disposição em contrário, não abrange taxas e contribuições de melhoria, nem tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    Lembrando que pode ser revogada a qualquer tempo, salvo se for constituída por prazo certo e em função de determinadas condições, aí precisa respeitar o direito adquirido. Lembrando que a súmula 544 do STF refere-se apenas a condição onerosa.

    FONTE: SUPER-REVISÃO CONCURSOS JURÍDICOS. Editora FOCO. Pág 762

  • Tanto na suspensão (da exigibilidade) quanto na exclusão do crédito tributário, o sujeito passivo beneficiado não está dispensado de cumprir as obrigações acessórias dependentes da obrigação principal (arts. 151, § ú. e 175, § ú., ambos do CTN).

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os efeitos da isenção em relação às obrigações acessórias. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 175, parágrafo único, CTN, a isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias. Errado.

    b) No direito tributário não se aplica a lógica do direito civil. Justamente por isso alguns autores preferem denominar as obrigações acessórias como "deveres instrumentais". Errado.

    c) Não existe essa exceção. Errado.

    d) Não existe essa exceção. Errado.

    e) Nos termos do art. 175, parágrafo único, CTN, a isenção não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias. Correto.

    Resposta do professor : Alternativa E.

  • No âmbito do Direito Tributário, ao contrário do apregoado na legislação Civilista, a obrigação tributária acessória não segue a principal, ou seja, não é propter rem.


ID
3068041
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o Município pode

Alternativas
Comentários
  • a) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, b, CF. Errado.

     

    b) O ITCMD não incide sobre serviços. Errado.

     

    c) O ITBI não é exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, nos termos do art. 150, §1º, CF. Errado.

     

    d) A cobrança é possível nesse caso porque o autor e o intérprete não são brasileiros. Se fossem, incidiram a regra de imunidade tributária prevista no art. 150, VI, e, CF. Correto.

     

    e) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, a, CF. Errado.

  • Gabarito: D

    (CF/88 Art. 150) Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    VI - instituir IMPOSTOS sobre:

    (...)

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • A) instituir, lançar e cobrar o IPTU relativamente a bem imóvel no qual se realizam os cultos e cerimônias religiosos e cujo proprietário é a instituição religiosa “HÁ VIDA NO ALÉM”.

    ERRADO. Imunidade tributária contida no art. 150, VI, b, CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    B) instituir, lançar e cobrar o ITCMD em relação aos serviços gratuitos de orientação pedagógica e educacional prestados pela instituição de educação “Escola para Todos Ltda.”, instituição sem fins lucrativos.

    ERRADO. O ITCMD é imposto de competência dos estados e do DF, portanto, não há competência municipal para sua instituição, lançamento e cobrança. Ademais, tal imposto não incide sobre serviços, mas apenas sobre bens e direitos.

    Art. 155, CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:             

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;   

    Com relação à instituição de impostos sobre serviços de instituições de educação sem fins lucrativos, desde que atendidos os requisitos da lei, é caso de imunidade tributária, prevista no art. 150, VI, c, CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

  • CONTINUANDO...

    D) instituir, lançar e cobrar o ISSQN sobre a prestação de serviços de fonografia, atinente à produção, no território do Município, de fonogramas contendo poesias não musicadas, de autoria do poeta chileno Pablo Neruda, e recitadas por artista de nacionalidade chilena.

    CERTO. Não é hipótese da imunidade tributária contida no art. 150, VI, e, CF, uma vez que esta diz respeito a obras e intérpretes brasileiros, o que não é o caso da questão.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.   

    E) instituir, lançar e cobrar o IPTU sobre a propriedade de imóvel em que funciona a Secretaria de Fazenda do Estado, imóvel este que é de propriedade do governo estadual.

    ERRADO. Imunidade tributária contida no art. 150, VI, a, CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

  • CONTINUANDO...

    C) cobrar o ITBI no exercício subsequente àquele em que tiver sido publicada a lei que aumentou sua base de cálculo, dispensada a observância do princípio da anterioridade nonagesimal.

    ERRADO. O ITBI não é exceção à anterioridade nonagesimal nem anual, tendo que obedecer a ambas.

    Art. 150, CF, § 1º A vedação do inciso III,  b,  não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III,  c,  não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

    Sobre o princípio da anterioridade anual:

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    São exceções à anterioridade anual:

    empréstimo compulsório de guerra, II, IE, IPI, IOF, imposto extraordinário de guerra, alteração de alíquota de ICMS-combustível monofásico por convênio CONFAZ, CIDE-combustível e as contribuições sociais de seguridade social.

    Já a anterioridade nonagesimal está prevista no art. 150, III, c, da CF/88:

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    São exceções à anterioridade nonagesimal:

    empréstimo compulsório de calamidade pública e guerra externa, II, IE, IR, IOF, imposto extraordinário de guerra da União e fixação das bases de cálculo de IPVA e IPTU.

  • Como assim o segundo mais curtido colocou a letra E como gabarito??? O gabarito é a letra D, pessoal!

  • Nesta imunidade do art. 150, VI,e : os autores OU os intérpretes têm que ser brasileiros.

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!

  • COMENTÁRIO DO RENATO

    Não respeita nada (Nem a anterioridade nem a noventena)

    1- II

    2- IE

    3- IOF

    4- Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

     

    Não respeita anterioridade, mas respeita 90 dias (noventena)

    1- ICMS combustíveis

    2- CIDE combustíveis

    3- IPI

    4- Contribuição social

     

    Não respeita noventena, mas respeita a anterioridade

    1- IR

    2- IPVA base de calculo

    3- IPTU base de calculo

     

    Não respeita a legalidade

    1- Atualização monetária

    2- Obrigação acessória

    3- Mudança de vencimento

    4- II

    5- IE

    6- IPI

    7- IOF

    8- ICMS monofásico (combustíveis) - alíquota CONFAZ

    9- CIDE combustíveis - Restabelecimento de alíquota

  • gabarito d

    resolução: 

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=9287

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • COMENTÁRIO DO RENATO

    Não respeita nada (Nem a anterioridade nem a noventena)

    1- II

    2- IE

    3- IOF

    4- Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

     

    Não respeita anterioridade, mas respeita 90 dias (noventena)

    1- ICMS combustíveis

    2- CIDE combustíveis

    3- IPI

    4- Contribuição social

     

    Não respeita noventena, mas respeita a anterioridade

    1- IR

    2- IPVA base de calculo

    3- IPTU base de calculo

     

    Não respeita a legalidade

    1- Atualização monetária

    2- Obrigação acessória

    3- Mudança de vencimento

    4- II

    5- IE

    6- IPI

    7- IOF

    8- ICMS monofásico (combustíveis) - alíquota CONFAZ

    9- CIDE combustíveis - Restabelecimento de alíquota

    (COMENTANDO PARA SALVAR)

  • Quanto a letra D, vivem querendo nos confundir dizendo que o autor do MERCOSUL seria equivalente ao nacional para os fins de tributação: ISSO É FALSO!

    (MERCOSUL não conseguiu nem mudar nossas placas de veículos direito, quiçá mexer com impostos)

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
     

  • pqp. vamo que vamos! :(

ID
3068044
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A empresa “Tapete Voador Ltda.” é a maior empresa municipal de instalação de carpetes. Conforme o desejo do cliente, ela pode vender e instalar o carpete, pode apenas instalar o carpete que o cliente tenha comprado de outra empresa, ou pode, ainda, apenas vender o carpete, cabendo ao cliente procurar outra empresa para instalá-lo. De acordo com a Lei Complementar n° 87/1996 e a Lei Complementar n°116/2003, quando a referida empresa efetuar a venda e a instalação do carpete por ela vendido, incidirá o

Alternativas
Comentários
  • é importante destacar que o critério da predominância das mercadorias na composição do custo do serviço é absolutamente irrelevante para determinar se há ou não incidência de ICMS na operação.

    Ou seja, não é o custo da mão de obra ou dos materiais em relação ao total da operação que irá determinar se a incidência é do imposto municipal ou estadual, mas é necessário considerar antes de mais nada a descrição das operações constantes da lista anexa à LC 116/2003.

    Tratando-se propriamente da operação de instalações de materiais com o respectivo fornecimento, possui ela condição expressa na descrição da atividade, pela lista anexa à LC nº 116/2003, para a incidência apenas de ISS. Vejamos o subitem correspondente às situações ora examinadas:

    “7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

    Note-se que a condição, descrita no final do subitem, atribui uma disjunção exclusiva à operação de instalação, ou seja, haverá incidência única de ISS ou de ICMS.

    Exemplificando a situação, se um órgão público, na qualidade de contratante, contrata uma empresa para fazer instalação de divisórias em sua repartição e oferece o material a ser utilizado, trata-se de operação que estará sujeita exclusivamente ao ISS.

    Sendo, porém, o caso de o material a ser utilizado na instalação for fornecido pela empresa contratada juntamente com o serviço, trata-se de operação sujeita apenas ao ICMS, devendo o contratado emitir nota fiscal de venda mercantil.

    fonte: https://focotributario.com.br/instalacao-de-material-com-o-respectivo-fornecimento-iss-ou-icms/

  • 7.06 – Colocação e instalação de

    tapetes,

    carpetes,

    assoalhos,

    cortinas,

    revestimentos de parede,

    vidros,

    divisórias,

    placas de gesso

    e

    congêneres,

    com

    material fornecido

    pelo

    tomador do serviço.

    Estude e revise a lei seca EM BLOCOS, de modo que seja possível facilitar a visualização dos conceitos.

    Conheça os Mapas Mentais em Blocos (lei seca 100% esquematizada por palavras-chave) em:

    SITE: www.serconcursospublicos.com

    IG: @serconcursospublicos

  • VENDEU + INSTALOU = ICMS SOBRE TUDO

    SÓ VENDEU = ICMS

    SÓ INSTALOU = ISS

    GAB: C.

  • Gabarito: C

    ...

    LC nº 116/2003 “7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.” - incidência apenas de ISS.

    Caso o material seja fornecido pela empresa contratada juntamente com o serviço, a incidência será apenas do ICMS (venda mercantil).

    O mesmo ocorre com:

    14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

    39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

    Bons estudos!

  • Material da empresa CONTRADA = ICMS em tudo

    Material do TOMADOR do serviço = ISS em tudo


ID
3068047
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando que todos os bens e direitos mencionados abaixo estão localizados no Município de Manaus, e considerando a disciplina estabelecida pela Lei municipal n° 459, de 30 de dezembro de 1998, que dispõe sobre ITBI no referido Município, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • o contribuinte do imposto é Flávio, cessionário, relativamente à cessão onerosa do direito real de usufruto de imóvel localizado no território do Município tributante.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3068050
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

As autoridades fiscais municipais, em visita a três imóveis localizados na zona urbana do Município, depararam com as seguintes situações: (1) no primeiro imóvel, encontraram um terreno limpo, no qual havia apenas um contêiner que abrigava, temporariamente, uma família de refugiados estrangeiros; (2) no segundo imóvel, encontraram apenas edificações condenadas, em razão de abalos sísmicos ocorridos na região; (3) no terceiro imóvel, encontraram terreno baldio, habitado por famílias nômades, vivendo em tendas há pouco mais de duas semanas. De acordo com a Lei municipal n° 1.628, de 30 de dezembro de 2011, que dispõe sobre IPTU no Município de Manaus,

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3068053
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece que a lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário e, em seguida, arrola as hipóteses em que poderá ser concedida a remissão. Por sua vez, a Lei Orgânica do Município de Manaus estabelece, expressamente, as hipóteses em que a remissão pode ser concedida. De acordo com a referida Lei Orgânica, a remissão de créditos tributários poderá ocorrer em razão

Alternativas
Comentários
  • Essa Lei Orgânica esta indo contra o CTN.

    Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

    I - à situação econômica do sujeito passivo;

    II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;

    III - à diminuta importância do crédito tributário;

    IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

    V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.

    Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

  • LOMAN - § 6º A remissão de créditos tributários somente poderá ocorrer nos casos de

    calamidade pública ou notória pobreza do contribuinte, devendo a lei que a autorize ser

    aprovada por maioria de dois terços dos membros da Câmara Municipal


ID
3068056
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código Tributário do Município de Manaus arrola algumas taxas que podem ser cobradas em razão da prestação de serviços pela municipalidade. De acordo com o referido Código, a taxa de

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3068059
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei municipal n° 1.628, de 30 de dezembro de 2011, que dispõe sobre IPTU no Município de Manaus, estabelece que a falta de recolhimento parcial ou total deste imposto, apurada por procedimento administrativo fiscal, sujeita o contribuinte à multa por infração. De acordo com a referida Lei:


I. O lançamento desta penalidade será efetuado isoladamente, quando o imposto tiver sido lançado de ofício, havendo conformidade das informações contidas no Cadastro Imobiliário Municipal com as características físicas do imóvel, na data da ocorrência do fato gerador desse tributo.

II. Haverá incidência de juros moratórios sobre o valor do imposto, apenas quando o lançamento da penalidade for efetuado isoladamente, destacando-se o referido encargo quando do lançamento.

III. O lançamento desta penalidade será efetuado conjuntamente com o imposto, quando verificada diferença positiva entre o valor do imposto devido e o lançado, mediante constatação da falta de conformidade das informações contidas no Cadastro Imobiliário Municipal com as características físicas do imóvel, na data da ocorrência do fato gerador desse tributo.

IV. A multa por esta falta de recolhimento total ou parcial é de 25% do imposto não recolhido.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3068062
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em abril de 2018, Márcio adquiriu a propriedade de imóvel residencial, sendo que o IPTU referente aos exercícios de 2016, 2017 e 2018 não tinha sido pago. O título aquisitivo da referida propriedade não trazia prova da quitação do referido imposto, nem mencionava nada a este respeito. Considerando que o fato gerador do IPTU, no caso, ocorre no dia 1° de janeiro de cada exercício, e tendo em conta as normas do Código Tributário Nacional acerca da responsabilidade tributária, constata-se que

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a Letra B.

     

     

    CTN Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade (IPTU, no caso), o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

     

    Essa questão é cópia literal da cobrada na SEMEF Manaus - AM. Vejamos:

     

    FCC SEMEF Manaus - AM  Técnico Fazendário 2019 Q1000844

    Em abril de 2018, Márcio adquiriu a propriedade de imóvel residencial, sendo que o IPTU referente aos exercícios de 2016, 2017 e 2018 não tinha sido pago. O título aquisitivo da referida propriedade não trazia prova da quitação do referido imposto, nem mencionava nada a este respeito. Considerando que o fato gerador do IPTU, no caso, ocorre no dia 1° de janeiro de cada exercício, e tendo em conta as normas do Código Tributário Nacional acerca da responsabilidade tributária, constata-se que

    b) os créditos tributários relativos ao IPTU devido em 2016, 2017 e 2018 sub-rogam-se na pessoa de Márcio. [C]

  • Para ajudar a lembrar: Sujeito passivo da obrigação tributária principal (art.121): É a pessoa, física ou jurídica, obrigada ao pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária. Em outras palavras, é aquele que tem o dever patrimonial perante a administração.

    Esse sujeito passivo pode ser:

    - Direto: CONTRIBUINTE - Aquele que realizou o fato gerador e tem a obrigação de pagar;

    -Indireto: RESPONSÁVEL - Foi eleito pela lei como terceiro que tem o dever de pagar, sem ter realizado o fato gerador.

    Destarte, percebe-se que Márcio é o RESPONSÁVEL pelo crédito tributário, uma vez que foi eleito pela lei como tal, ainda que não tenha realizado o fato gerador.

    Fonte de auxílio: material do Ciclos.

  • Gabarito letra B

    Está questão você mata de duas formas, ou com Direito Tributário ou com Direito Civil em obrigações Propter Rem. Mas neste caso para facilitar, Marcio foi responsável indireto pelos fatos geradores dos anos que antecede sua aquisição, pois, os impostos, muitas vezes, não se faz na pessoa e sim na coisa.

  • Que adquire o imóvel tem a obrigação de pagar todos os débitos existentes.

  • Obrigação propter rem.

  • CTN, Art. 130. "Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.'

    Sendo assim, o adquirente do imóvel passa a ser responsável pelos tributos relacionados ao bem. Para afastar a responsabilidade, o adquirente deve conseguir Certidão Negativa de Débito e fazer constar a informação no título translativo (na escritura).

  • Conforme o relator, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.111.202/SP, já decidiu que tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis) é responsável pelo pagamento do IPTU. ‘‘Acrescente-se a isso o fato de que o IPTU é imposto cuja obrigação recai sobre a coisa (propter rem) e não sobre o sujeito devedor (propter personam), de sorte que o próprio imóvel responde pela dívida, independentemente de quem seja o proprietário ou possuidor’’, complementou.

     

    Por fim, o relator destacou que o comprador não pode alegar desconhecimento das dívidas que recaem sobre o imóvel, sob pena de se autorizar fraude contra o Fisco. ‘‘Fato que é fácil perceber, bastando, para tanto, não levar a registro o título de transferência do domínio. E, ainda, inarredável que sempre caberá o direito ao ressarcimento, de natureza pessoal, contra quem devia o imposto’’, escreveu no acórdão, do dia 28 de julho.

  • Letra B.

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    A questão excepcionou a quitação da qual o CTN menciona, portanto a obrigação de pagar tais tributos vai ser transferida ao adquirente do imóvel.

  • Quem esta comprando o bem assume as dividas SALVO:

    1- Se constar do título a prova de sua quitação ( constar na escritura ou documento equivalente que os impostos ref. ao imóvel foram quitados )

    2- Se o bem for Adiquirido em Hasta pública ( leilão ) caso esse em que a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço

  • *Sub-rogar significa transferir os direitos e funções de uma pessoa para outra.

  • O tributo em questão é de natureza propter rem, ou seja, acomanha a coisa, salvo se a propriedade tiver sido adquirida em leilão.

  • Letra B

    Trata-se de obrigação tributária de natureza propter rem, ou seja, acompanha a coisa.

    Dispõe o art. 130 do CTN: "Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação."

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer a regra de responsabilidade relativa aos tributos reais. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Não há prescrição nesse caso, pois não se passaram 5 anos da constituição definitiva do crédito, nos termos do art. 174, CTN. Errado.

    b) Nesse caso se aplica a regra do art. 130, CTN, ou seja, o adquirente assume a responsabilidade pelos tributos dos períodos anteriores à aquisição, uma vez que não consta no título a prova da quitação. Correto.

    c) Justamente por não constar no título os valores são devidos pelo adquirente, conforme explicado acima. Errado.

    d) Não há prescrição nesse caso, pois não se passaram 5 anos da constituição definitiva do crédito, nos termos do art. 174, CTN. Errado.

    e) Conforme já explicado, nesse caso incide a regra do art. 130, CTN, que determina a responsabilidade do adquirente. Errado.

    Resposta do professor : Alternativa B.

  • COMPLEMENTANDO:

    Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

    I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;              

    II - pelo protesto judicial;

    III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    FONTE: CTN

    CONTINUA...

  • CONTINUANDO:

    A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o prazo de cinco anos para prescrição de cobrança judicial de IPTU começa a correr no dia seguinte ao do vencimento. A decisão, unânime, foi dada em recursos repetitivos.

    O julgamento, realizado na quarta-feira, foi rápido, apenas com a leitura e posterior ajuste na tese apresentada pelo relator, ministro Napoleão Nunes Maia Filho. O pedido de ajuste, na parte que trata de parcelamento, foi feito pelos ministros Gurgel de Faria e Herman Benjamin. A ideia era deixar o texto mais claro.

    A tese afirma que parcelamento de ofício (que vem indicado no próprio carnê) só suspende a prescrição se o contribuinte optar por ele por meio do pagamento da primeira parcela. Com esse entendimento, os municípios perdem a possibilidade de estender o prazo de prescrição, caso começassem a contar os cinco anos apenas depois de concluído o prazo do parcelamento.

    Os processos julgados como repetitivos envolvem o município de Belém (REsp 1.641.011 e REsp 1658517). No processo, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará indica ter 634 ações sobre o tema em tramitação.

    O IPTU é um imposto lançado "de ofício", ou seja, o contribuinte não tem nenhuma atuação antes de receber a cobrança. Cabe a ele apenas pagar. "Como chega pronto um carnê para o contribuinte, existia uma confusão sobre a contagem do prazo de cinco anos", afirma o advogado João Amadeus dos Santos, especialista em direito tributário do Martorelli Advogado.

    Em caso de parcelamento, acrescenta o advogado, as prefeituras costumam alegar que a prescrição só começaria a ser contada após a data de vencimento da última parcela, o que estenderia o prazo por quatro a dez meses.

    Discussões sobre prescrição em IPTU eram mais comuns no passado, quando os municípios eram, de forma geral, menos estruturados para a cobrança, de acordo com o advogado , sócio de tributário do escritório Machado meyer. Já havia, acrescenta, precedentes das turmas no mesmo sentido. "Agora foi solidificada a jurisprudência que já era consolidada na Corte", afirma.

    No julgamento foram fixadas duas teses. A primeira afirma que "o termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do IPTU inicia-se no dia seguinte da data estipulada no vencimento da exação". A segunda diz que "o parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez não tendo anuído o contribuinte".

    FONTE: https://www.machadomeyer.com.br/pt/imprensa-ij/stj-define-contagem-de-prazo-de-prescricao-do-iptu

  • GABA b)

    Ou seja, antes de comprar um imóvel exija do promitente vendedor a negativa de débito.

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

  • é Márcio. lascou-se kkkk
  • adquirir onerosamente - responsabilidade pessoal do adquirente.

    adquirir por arrematação em hasta publica - nao existe responsabilidade do adquirente.

  • Art. 130. A subrogação se dá na pessoa do adquirente de imóveis. A exceção ocorre quando consta do título a prova de quitação dos tributos. Luciano Amaro denomina essa responsabilidade de pessoal, já que o adquirente é o único devedor, ou seja, a responsabilidade não é compartilhada com o alienante ou terceiros.

  • Na duvida...o fisco é o rei sempre

  • Já fica o aviso ai pra sempre pedir a certidão negativa de débitos em caso de dúvidas kk
  • A título de complementação...

    STJ: O locatário é parte ilegítima para impugnar lançamento de IPTU, pois não é o sujeito passivo (não é contribuinte e nem responsável tributário).