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Prova FGV - 2016 - MRE - Oficial de Chancelaria


ID
1809385
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

O texto 1, retirado da orelha do livro indicado, tem como finalidade destacar qualidades da obra a que alude; NÃO é uma dessas qualidades o seguinte tópico:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. "Neste livro, com o realismo dos documentos originais"

    b) ERRADA. "personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável" 

    c) ERRADA pelo mesmo parágrafo que a B. 

    d) Eu marquei como CERTA a D. Aonde estão os testemunhos?

    e) De acordo com o gabarito é a certa. Porém o texto fala de coroa portuguesa. Isso pra mim seria inclusão de informação histórica estrnageira, não?

  • Rosana,

    Estou exatamente com a mesma dúvida que você e também marquei como certa a letra D. Em se tratando de concurso recente, acredito que seja o gabarito preliminar. Não acho muito confiável estudar por provas deste ano que ainda não tenho considerado os recursos. Olhei no site da FGV e eles ainda não avaliaram os recursos.

  • Sobre gabarito letra E.


    Acho que alguns tentando achar pelos em ovos poderiam argumentar. Mas não há no texto passagem que fala dos franceses e isso não seria estrangeiro. O trecho “Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição” não quer dizer que a informação seja estrangeira. O fato de haver franceses no Brasil naquele periodo não torna a informação estrangeira em si. Creio que para a informação em si ser estrangeira deveria haver um pesquisador estrangeiro emitindo informações sobre o Brasil daquela época. Ou então um estudo realizado por alguma Universidade estrangeira sobre a história do Brasil colonial, aí sim seria uma informação estrangeira no texto. Ou então algum documento da época em que algum estrangeiro tivesse registrado os fatos ocorridos naquela época. 

    Foi como eu interpretei. No trecho selecionado pela FGV não pude notar nenhuma informação estrangeira. E sim personagens estrangeiros, e que estão apenas citados por terem se aliado aos índios etc. Citados no trecho beeem de passagem. 

    Mas FGV pode alterar o Gabarito preliminar, como bem salientou a colega. Vamos ver.

  • A) A preocupação com a autenticidade das fontes (ERRADA) Óbvio que há preocupação com a autenticidade dos fatos. Comprovada com a seguinte passagem do texto: "Neste livro, com o realismo dos documentos originais,(...)

    B) A revelação de aspectos inesperados de nossa história; (ERRADA) A FGV vai tentar toda hora nos cansar. O comando da questão diz "Não é uma dessas qualidades o seguinte tópico". Basta notar que há sim, no texto, revelação de aspectos inesperados da história: "Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”

    C) A negação de verdades estabelecidas pela tradição. (ERRADA) De novo a FGV nos dando canseira. O comando da questão diz NÃO é uma dessas qualidades...Mas a negação de verdades estabelecidas pela tradição é sim uma qualidade em destaque na obra. "Surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”. Ou seja negação de qual verdade? ora, que o brasileiro é "cordial" notem o recurso irônico das aspas. Se digo fulana é uma "santa" digo justamente o inverso. Portanto o autor quer dizer que de cordial o brasileiro não tem nada. A tirar pelo título horripilante evocado pelo autor "Um país em berço de sangue", nossa colonização. Cadê a cordialidade? Uau viajei aqui nessa explicação!

    D) A presença de testemunhos autorizados. (ERRADA). Tenho de ser honesto embarquei nessa isca aqui. A ratoeira me pegou! Famosa questão mata concurseiro. A gente pode pensar ué, mas há presença de inúmeros testemunhos autorizados no texto. Vai, examinador to cansado vou chutar essa aqui! Mas é aqui que eles traem a gente. O comando da questão diz "NÃO é uma dessas qualidades o seguinte tópico" Mas a presença de testemunhos autorizados ao longo do texto É uma qualidade destacada na obra, claro. Tem o jesuíta Manoel da Nóbrega; tem o Aimberê, ex-escravo; tem o Cunhambebe, cacique “imortal”. Inúmeros personagens. A gente pode pensar autorizados, mas do que valeria o depoimento de um índio que se diz imortal. Mas é autorizados, na minha opinião tá?, autorizados no sentido histórico. como fonte de história. Testemunhos de personagens da época que servem como fonte de referência e por consequência com algum valor documental.

    E) A inclusão de informações históricas estrangeiras (CERTA). Não à toa a FGV botou a questão certa logo no final pra gente "morrer" nas alternativas erradas logo de cara. E outra coisa. Essa é a primeira questão da prova. Pra te intimidar. Na hora do exame, nervos a flor da pele, a banca joga pesado pra já de cara intimidar e te abater psicologicamente. Temos de ser malandros também. No bom sentido. Ter jogo de cintura. É um recurso corriqueira do FGV botar a questão certa por último. às vezes eu começo as alternativas de baixo pra cima. Vamos a fundamentação. Notem que de fato não há no texto selecionado nenhuma informação histórica estrangeira. O livro centra-se no Brasil! O foco é no Brasil! O livro se chama livro a conquista do Brasil. Isso não quer dizer que não possa ter ao longo do livro trecho de informações históricas estrangeiras. Pode até ter, mas no trecho selecionado pela FGV não há nenhuma informação histórica estrangeira


  • FGV sendo FGV no português! De mim, essa banca não tira mais nenhum centavo, pois não faço mais concursos em que ela seja a organizadora. Aqui no site, eu continuo fazendo.

  • Duvida do universo, onde diabos está falando em TESTEMUNHOS AUTORIZADOS ? No texto ?

    Testemunho autorizado seria algo AUTORIZADO, eles testemunharam para o autor ? autorizaram ao autor do texto ?

    Quanto a letra e, durante a própria resolução percebi que não tinha informação histórica "estrangeiras", questão mal feita com o intuito de tentar ser difícil, continua sendo mal feita.

    Como não anularam essa aberração ?


  • Paulo Stéffano, não anulam pq a última palavra é a da própria banca.

  • muito doida esta questão...


  • Vamos indicar para comentário!!!!

  • Acertei, mas concordo com a maioria dos comentários a D também é viável. A FGV é uma banca extremamente confusa.

  • Testemunhos autorizados - Quando, na pesquisa da verdade, nos baseamos em afirmações alheias dignas de crédito, nos servimos de testemunhos autorizados, estamos aplicando o que se chama de método de autoridade. Desde que o pesquisador não se submeta servilmente, cegamente, ao testemunho alheio, mas, ao contrário, o acolha com espírito crítico, o método de autoridade constitui processo de investigação da verdade indispensável ao progresso da ciência (GARCIA, 2000, p.308).


    No texto, existe claramente, pelo menos um testemunho autorizado: "como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”."


    Na letra E, não há como se provar que o autor desse texto utilizou informações estrangeiras, pois ele não as cita nesse fragmento. O trecho que causa confusão é: "Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição" mas repare que esse trecho responde a letra C, pois nos livros didáticos os jesuítas são tidos como protetores dos índios.

  • fiquei sem entender muito confuso  

  • indignada completamente indignada, a letra D também seria correta, aliás, somente a D para mim seria a correta. Não teve anulação dessa questão não gente?

  • Para mim, D e E.

    Quanto à D, não vi "presença de testemunhos autorizados" alguma no texto, conforme consta na alternativa. O que vi, sim, foi a menção de personagens históricos, o que é algo totalmente diferente.

  • Que raiva dessa questão como levar em consideração haver testemunhos autorizados já que o livro é baseado em fatos históricos? Banca muito complexa afff

  • Para mim, tanto a "D" como a "E" estão corretas, de acordo com a pergunta, mas.... numa desta já errei uma questão

  • Concordo com o colega Leandro Vieira. Confesso que respondi LETRA E intuitivamente e só em seguida li os comentários mas minha conclusão coaduna com a já citada pois, um testemunho autorizado não necessariamente tem de ser feito diretamente ao autor do texto, a exemplo dos textos históricos. Ora, se eram de conhecimento público à época, são tacitamente autorizados. Bem...assim entendo.

  • A banca literalmente viajou !

  •  Fiquei indecisa entre as alternativas D e E
    Compartilho com vocês minha analise, não sei, se foi a mais correta, mas acho que estou no caminho.Com relação a questão 

    "NÃO é uma dessas qualidades o seguinte tópico".


    A)a preocupação com a autenticidade das fontes; ERRADO No trecho do texto  "Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro", fica claro, que ouve uma preocupação com a vericidade das informações ali descritas.  

    B) a revelação de aspectos inesperados de nossa história. ERRADO

    Depois de ter lido o texto,  começando pelo titulo "Um país em berço de sangue", fica evidente que a preocupação do texto era ressaltar fatos da historia, relacionado o modo violento, egoístico e errado que tudo começou.


    C)a negação de verdades estabelecidas pela tradição; ERRADO

    Em nenhum momento no texto houve citação ou deu a entender qualquer relacionamento com negação as verdades estabelecidas pela tradição 
    D) a presença de testemunhos autorizados ERRADO
    O que? Testemunho autorizado?  

     O  texto não faz nenhuma referencia,  não dar a entender e nem esta preocupado  em falara que trata-se de um assunto que tem testemunho autorizado ou não, então  é essa a questão.

    contudo voltando ao primeiro paragrafo do texto, quando ele diz "Neste livro, com o realismo dos documentos originais ....

    e depois de ter errado a resposta da pergunta, cheguei a conclusão que se a D era a certa para esta questão então a alternativa A também era uma questão considerável certa, pois estaria desconsiderando a veridicidade e autenticação das informações do texto.  


    E) a inclusão de informações históricas estrangeiras.  CERTAEmbora existisse algumas partes do texto em que outras nacionalidades são citadas, o texto, começando pelo titulo, tinha a finalidade destacar qualidades da obra a que referia-se o modo violento como tudo começou, conforme citado explicação da alternativa B) desta questão.
  • Tb fiquei entre D e E e acabei marcando D =/ 

    Mas o comentário do Leandro Vieira me fez entender a pegadinha!
  • E não é que a FGV já cobrou sobre testemunhos autorizados(ou de autoridade, conforme explicação do Leandro) também em 2015:


    Q491767  Ano: 2015  Banca: FGV  Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT  Prova: Agente da Saúde - Técnico em Radiologia

    Defendendo a ideia de que mudanças culturais são possíveis, o autor do texto 2 apela, no último parágrafo, para

    a) um testemunho de autoridade


    Fiquemos atentos

  • "Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição" na minha interpretação é uma informação histórica estrangeira. Caí nessa...

  • "Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição..." Isso não seria informação histórica?

    "com o realismo dos documentos originais,..." Isso seria testemunho autorizado? Foi autorizado através do espírito dos envolvidos que baixou em um médium?

    VAMOS INDICAR PARA COMENTÁRIO!

  • a) a preocupação com a autenticidade das fontes;"Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio"

    b) a revelação de aspectos inesperados de nossa história; 
    2* e 3* parágrafo ta cheio de coisas inesperadas

    c) a negação de verdades estabelecidas pela tradição;
    Errada: O texto diz : "surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.


    d) a presença de testemunhos autorizados;

    Antigamente os jesuítas, desbravadores etc mandavam relatos para a corte para a dizer como era o BR. Nesses relatos eles contavam sobre seu dia a dia, o que poderia ser explorado, o que faltava, quem morria etc. Então "com o realismo dos documentos originais," eu imagino que ele se refira a esses documentos que são, de fato, testemunhos reais. Sobre ser autorizado eu interpretei que os documentos foram autorizados pelos atuais responsáveis por eles, ou seja, pessoa ou local que tenha a posse deles hoje.   

    É claro que esse é um conhecimento prévio. Eu interpretei dessa maneira. Mas concordo que é quase na base da adivinhação.  


    e) a inclusão de informações históricas estrangeiras. 

    Como a história é sobre o BR mesmo a parte que fala dos franceses aconteceu aqui no BR, portanto, pra mim, não entrou como "informações históricas estrangeiras". 


    Questões da FGV é comum ter + de 1 correta / errada. O negocio é escolher a + errada / correta.  

  • Questão confusão... Dúvida entre d e e
  • Maldito concurso. Maldita FGV. Não passei.

  • Explicando a opção d) (porque esta não é a resposta da questão):

    O método indutivo parte da observação e da análise dos fatos para chegar a uma conclusão – método a posteriori, parte do efeito para a causa. Um tipo de método indutivo é o testemunho autorizado. O testemunho autorizado – chamado de métodos de autoridade – baseia-se em afirmações alheias dignas de crédito. (fonte: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI36132,31047-Algumas+consideracoes+sobre+a+linguagem+persuasiva)

    Podemos dizer que no item d) a presença de testemunhos autorizados, a questão se refere aos "...documentos originais..." (l.1-2), pois seriam afirmações alheias dignas de crédito.

    Por isso que a resposta da questão é a letra e) e não a letra d).

    Interpretei desse modo.

    Espero estar certa e ter contribuído!

  • que comentario genial do amigo Gabriel!

  • Acredito que na E devemos nos atentar para o fato de que o termo "informação histórica estrangeira" não é sinônimo de informações SOBRE estrangeiros. Seria uma "informação histórica estrangeira" se tivesse como fonte um documento estrangeiro, por exemplo - e isso não é indicado nem no trecho nem na referência.

  • E

    De fato não há a inclusão de informações históricas estrangeiras, pois o autor não citou qualquer documento de outro país.

  • O que matou foi a palavra "autorizados". Esse é um termo atual. Além do mais, se pode-se subentender que os testemunhos foram autorizados, pq não pode se entender que as infirmações são de fontes estrangeiras, como de Portugal, por exemplo?

  • Existe uma grande extrapolação nessa resposta. Fica difícil saber qual a questão que a FGV elege como certa. 

  • Meu erro, como de muitos, acredito, foi achar que não tinha como o tesmunho ser "autorizado" já que os personagens mencionados em nada autorizaram seus testemunhos.. A verdade é que esse pensamento não tem nada a ver, "testemunho autorizado" refere-se apenas ao fato de que os argumentos trazidos são válidos, têm autoridade, por se basearem em documentos originais.  

  • FGV, vá se f........

  • a referência a inquisição não seria uma informação estrangeira?

  • Não sabia que gente morta dá testemunho e ainda autoriza. que loucura

  • A melhor explicação sobre testemunhos autorizados é a do Seya Pégaso.

    Bons estudos!

  • Em relação à assertiva C: "surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do 'brasileiro cordial'".

     

    O conceito de homem cordial é antigo, provindo de um livro escrito em 1936 chamado Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque de Holanda (sim, pai do Chico Buarque).

     

    Logo, o livro do texto, ao dizer que o nosso povo nada tem da imagem de "brasileiro cordial", impugna diretamente o anterior conceito traçado no Raízes do Brasil - e, assim, tenta negar verdades consolidadas pela tradição.

     

    Era isso :)

     

  • SÓ LENDO ESSE LIVRO P SABER


ID
1809388
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

O texto 1 tem como marca estrutural ou temática:

Alternativas
Comentários
  • Banca complicada. Nem parece uma prova de língua portuguesa. Questão que nada acrescenta ao Português. Envolve "lógica" (rs) ou um raciocínio mais apurado; língua portuguesa, jamais!

  • As questões de português da FGV sempre demandam um maior tempo para interpretação

  • a)uma rigorosa sucessão cronológica de fatos históricos; errada. não faz qualquer referencia cronológica,exceto o surgimento do brasil, mas não se pode falar em sucessão cronológica.

    b) a evolução de fatos que comprovam a aquisição de nossa “cordialidade”; errada. ...urge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

    c) a progressiva inclusão histórica de diferentes seres humanos; certa. Tem o jesuíta Manoel da Nóbrega; o Aimberê, ex-escravo; tem o Cunhambebe...

    d) uma contínua preocupação com a nossa formação religiosa; errada. Apesar de fazer várias referencias religiosas( jesuitas, catequizar, hereges, igreja católica...) não demostra uma preocupação com a formação religiosa.

    e) a finalidade de chegar-se a personagens brasileiros; errada. A finalidade de mostrar a formação do Brasil, através de personagens brasileiros (índios) e estrangeiros (colonizadores).( não sei se está certa a análise, mas foi assim que resolvi)

  • Essa questão é capciosa porque trata do Brasil histórico mas os fatos não são seu tema central, as pessoas o são. Há a intenção de mesclar a ideia principal de cada parágrafo com a do texto por completo. 

  • Questão mal elaborada... O "cordialidade" (questão B) pode ser entendido como irônico, assim como no texto.

  • Questão complicada realmente!

  • pelo menos duas estariam corretas, mas a fgv trabalha com as questões que mais se aproximam do enunciado- é aí que gera a dúvida.

  • Alguém pode dizer onde está a PROGRESSIVIDADE mencionada na alternativa correta pela banca????

    Significado:

    1. Desenvolvimento graduado e ininterrupto.

    2. [Matemática]  Série de números que guardam entre si uma mesma relação

    "PROGRESSÃO", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/PROGRESS%C3%83O [consultado em 26-02-2016].

  • Gente, quanto ao erro da (e), vou concordar com a Horie, acrescentando que a finalidade do texto em um sentido amplo, se fosse resumida em uma palavra, não seria os personagens brasileiros, mas sim a formação do Brasil, ou, em uma segunda interpretação, o personagem (singular) brasileiro, e não plural. Espero ter ajudado. Abraços

  • Na letra b, entendi tb que se tratava de uma ironia. "cordialidade" se justifica no trecho "surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do 'brasileiro cordial' ". No dois trechos, a palavra cordial foi usada no sentido de ironia. 

    Maaas...vamos lá, dizem que vc acertar 25 de 30 na FGV, vc ja pode considerar que gabaritou a prova de portugues

  • Eu errei por causa da palavra "cordialmente" entre aspas, que achei que seria ironia.  

  • Ao meu ver os personagens não são a marca estrutural do texto 1, é a marca do segundo parágrafo, e só. Apenas nesse parágrafo são mencionados indivíduos.

    Me pareceu que o texto 1 inteiro se caracterizava por uma sucessão de fatos históricos, ai acabei embarcando na A, mas que na realidade nada tem de cronológico no texto.

    Bom vamos jogar de acordo com as regras da FGV, que eu ainda não entendi bem quais são, mas logo eu to viajando na mesma onda que eles...

  • "CORDIALIDADE", desta forma, entre aspas, dá para se interpretar de forma irônica. "CORDIALIDADE", tem o sentido exatamente oposto ao conceito comum  e banal, daí as aspas.

    Banca complicada a FGV.

    Paz na caminhada!

  • Eu erraria um milhão de vezes essa questão. Já que é para interpretar, interpretemos o enunciado da questão: O texto 1 tem como marca estrutural ou temática. MARCA ESTRUTURAL: ESTRUTURA DO TEXTO: Introdução, desenvolvimento e conclusão. TEMÁTICA: É a ideia central do texto. É o assunto a ser desenvolvido. Na minha opinião, a inclusão de personagens históricos serviu para defender a proposta apresentada, para justificar, para argumentar a tese defendida. Não consigo enxergar como "marca estrutural ou temática". O texto nos traz a ideia de uma cordialidade brasileira utópica e quando a FGV colocou "a evolução de fatos que comprovam a aquisição de nossa “cordialidade”; deixando cordialidade entre aspas, nitidamente passa a ideia de uma ironia, ou seja, o Brasil, diante dos fatos narrados, está muito longe de ser um país cordial conforme muitos acham que é. Essa é a temática do texto. Pelo menos na minha opinião... mas infelizmente minha opinião nada vale, o que importa é o que a banca acha. Então, estudemos o pensamento da banca, com muito treino e paciência já que pretendemos aprovação num concurso organizado pela FGV....

  • Eu ficaria em dúvida entre a C e a E na hora, pois no fim do texto diz que há o surgimento de um povo que não tem a ver com a imagem do "brasileiro cordial", e de fato há inclusão de diferentes pessoas na formação do Brasil.

    IBGE terá Português como a crucialidade na aprovação.

  • Muitas vezes a FGV usa uma resposta simples e com pouco aprofundamento no texto(olhando o texto como um todo,globalmente).

    Na letra A a palavra RIGOROSA comprometeu o restante da resposta.

    Na letra B não houve evolução dos fatos para comprovar a aquisição de cordialidade.

    Na letra C Realmente houve uma inclusão de fatos históricos de diferentes seres humanos,isso é mostrado com  a narratividade do texto,fatos sucessivos incluídos no decorrer do texto.Exemplos: o jesuíta,os franceses,o João Ramalho etc. Nesta eu não fiquei em dúvida.

    Na letra D Não tem como perceber preocupação com a formação religiosa.

    Na letra E a finalidade não é chegar em personagens brasileiros.

  • Marquei B porque percebi uma ironia na palavra "Cordialidade" entre aspas. Mas a C também não está errada, apenas fraca. Marcar a menos errada ou a mais certa? rs

  • só sendo paranormal...

     

  • O texto 1 tem como marca estrutural ou temática

    uma rigorosa sucessão cronológica de fatos históricos;

    -> não existe sequer demonstração temporal inicial ou final para ser dito que houve essa rigorosa sucessão cronológica no texto;

    a evolução de fatos que comprovam a aquisição de nossa “cordialidade”;

    a progressiva inclusão histórica de diferentes seres humanos;

    " .... como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”

    uma contínua preocupação com a nossa formação religiosa;

    a finalidade de chegar-se a personagens brasileiros.


ID
1809391
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

O título dado ao texto 1 – Um país em berço de sangue – alude:

Alternativas
Comentários
  • O que responde essa questão é o período: "Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro."

  • Gabarito A ou C? Fiquei na dúvida.


  • -_- sinceramente... É só por isso que chamam berço de sangue? "à brutalidade do extermínio de indígenas na costa brasileira", claro que essa não é a única razão... Marquei a A. Quase desistindo de fazer a prova... =/

  • Perfeito, Rosana Andrade! Essa FGV é muito escrota! O concurso de Analista do MP/RJ vai vir rasgando....

  • A resposta está clara:

      no inicio do texto.... vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, 

    no final do texto.....Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

  • Pensei que era a "E"  =(

  • Esta foi tranquila em interpretar kkk

  • Essa eu conseguir pelo menos hehe 

  • Tão óbvio que acabei marcando a E por lembrar do quão escrota é essa banca na hora de interpretar questões. E errei.

  • Marquei a "A".

  • A letra C reduz o título de um texto inteiro a uma frase.

    A letra A foi a mais coerente para mim porque ao longo de todo o texto há passagens que ressaltam a violência.

  • Achei essa fácil comparando com o nível habitual... Quem marcou letra A perceba que o texto fala sobre a surgimento violento do Brasil e tudo mais mas sobre uma mesma época. Não há uma sequência cronológica relatando essa violência no passar dos anos. 

  • Meu ponto de vista: Desde o começo do texto, se funda no extermínio dos índios. Durante o texto, várias passagens fazem alusão a esta questão, predominando em torno de tudo o que aconteceu o extermínio indígena.

    Indícios:

    - "Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue"

    -"personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos"

    -"Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios"

  • Ai a banca deu uma colher de chá..

  • Se sairmos do título e lermos o primeiro parágrafo, viremos que há um certa alusão anafórica às brutalidades ocorridas na costa brasileira, no período colonial.


  • berço, começo.

  • Achei tão óbvia a resposta - em se tratando de FGV - que acabei viajando demais e errei.

  • Essa questão não foi caso de inferência e sim de retirada literal do texto. O texto menciona a expressão berço de sangue e esta está diretamente ligada ao extermínio dos índios na costa brasileira: "O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue(...)". As demais opções referem-se ao desenvolvimento do texto e não da expressão diretamente. 

  • Berço = nascimento, início. O início do sangue se deu na costa brasileira com o extermínio dos indígenas. Mas... não deixa de ser subjetiva :(

  • C

    O nascimento do Brasil, que é um berço de sangue como diz o autor, se refere claramente ao extermínio dos índios no litoral brasileiro.

  • Gabarito C

     

    A banca costuma colocar o tema do texto deslocado. Neste caso, estava no primeiro e terceiro parágrafo.

     

    O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

     

    Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

    ** caçar no sentido de matar os índios.

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • NA BOA,NESSA QUESTÃO,NO MÁXIMO FICARÍAMOS ENTRE A ''A'' E ''B'' !!!

  • GABARITO C - à brutalidade do extermínio de indígenas na costa brasileira;

    O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.


ID
1809394
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

“O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila".

A estruturação desse primeiro período do texto 1 mostra: 

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a alternativa D seja a mais propícia a estar correta.

  • O que quer dizer: A afirmação final independe da inicial.

  • Olá, colegas. Espero ajudá-los nessa questão:


    Vou me basear no seguinte esquema:

    “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila".
                                   (  M  a  r  c  a  s      i  n  i  c  i  a  i  s  )                            ( A f i r m a ç ã o  f i n a l )


    a) informações históricas relativas ao início de nossa história;
    Ao contrário, apresenta informações atuais: é o maior país da América Latina e tem o maior número mundial de católicos.

    b) características iniciais que fazem supor um nascimento diferente;
    Me diga, só porque o Brasil tem a maior população católica e é o maior país da América Latina eu posso prever como foi seu surgimento ou mesmo contrastá-lo com como foi o real? Claro que não!

    c) oposição implícita entre as características iniciais;
    O Brasil ter a maior população católica do mundo não se opõe ao fato de ele ser o maior país da América Latina, aliás, colabora um pouco para isso, já que esperamos que, quanto maior o país, maiores serão as populações das diferentes classes/segmentos de pessoas, no entanto o tamanho não é decisivo nem opositivo.


    d) (GABARITO)
    afirmação final independente das marcas inicialmente fornecidas:
    “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila".
                                    ( M  a  r  c  a  s         i  n  i  c  i  a  i  s)                                 (A f i r m a ç ã o    f i n a l)
    O fato do Brasil ter nascido de maneira não tranquila nada tem a ver com o fato dele ser católico ou ser o maior país da América Latina, pois ele poderia ser isso se tivesse tido um nascimento tranquilo.


    e) importância geográfica e econômica do Brasil de hoje.

    Nenhum aspecto econômico é mencionado no trecho.


  • Meu Deus, alguém pare esta banca.

  • Que isso, papai! 

  • FGV é muito ruim

  • Haja paciência...

  • Timóteo Sampaio esclareceu bem a questão, mas não há como não concordar com a colocação do José Júnior, quanto à alternativa B. Banca nojenta!

  • Pra quem ta reclamando da prova de português vá dar uma olhadinha na de inglês.

    kkkkkkkkkk
  • Marquei a letra D.. fui pela lógica da frase.. que diz:

    “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila". 

    nesse caso a Afirmação final: NÃO NASCEU DE FORMA TRANQUILA.. independente das marcas inicialmente: MAIOR PAÍS DA AMÉRICA LATINA, COM MAIOR POPULAÇÃO CATÓLICA DO MUNDO.. portanto essa foi a minha análise referente à questão.

  • concordo josé junior, estou cada dia mais decepcionada comigo, estudando para fgv, parece que nao sei é de nada, nada nada....... afffff

    marquei a b também. assim como outras questões já relacionadas desse texto é complicado observar que há interpretações possiveis de nao ser a que o gabarito mostra. Mas fazer o que..... se dizem que é, então é ne.

  • Pensei como a Lourena. O fato dele não  ter nascido  de forma tranquila foi independente dele ser ou não o maior país e com maior população catolica.

  • Péssima questão. Para mim, a mais correta é a A.

  • Essa foi para eu aprender a ir sorrindo fazer as provas da ESAF. ¬¬'

  • Saudade do Cespe


  • Como analisei a questão:

    a) 'relativas ao INÍCIO de nossa história' - O erro está no uso do termo INÍCIO, pois o Brasil só se consolidou como o maior país católico do mundo bem depois do seu descobrimento, então não é no início.Assim como muitos países da América Latina só tiveram território definido bem depois do 'início' da história brasileira, logo não teria como comparar os territórios desses países ao brasileiro naquela época, para dizer que o Brasil é o maior.

    b) 'características iniciais FAZEM SUPOR um nascimento diferente' - As características iniciais que a questão considera são as expressões "maior país da América latina" e "maior população católica do mundo".Elas não fazem supor que o Brasil 'NÃO nasceu de forma tranquila", mas sim o contrário, seria de se supor que NASCESSE SIM de forma tranquila, pois, pelo menos teoricamente (existem muitas controvérsias) seria de se supor que um país cujas pessoas adotem os princípios católicos não construa sua história baseada em massacres (?).

    c) 'OPOSIÇÃO implícita' - Não se pode visualizar nenhuma oposição implícita entre "maior país da América latina" e "maior população católica do mundo".Tem até uma certa proximidade, se considerarmos que, por ele ser o maior da América Latina, sua população católica também seja numerosa.

    d) 'INDEPENDENTE' das marcas inicialmente fornecidas - Ou seja, o fato do Brasil NÃO ter nascido de forma tranquila, pacífica, não dependeu das 'marcas' ou 'características' iniciais fornecidas, que fariam supor o contrário.A questão parece ter adotado a premissa de que não seria natural que um país com imensa população católica surgisse de forma violenta.

    e) 'Brasil DE HOJE' - Errado, o que a banca está querendo saber é o que a ESTRUTURAÇÃO DO PERÍODO pretendeu transmitir, ou seja, o foco foi mostrar DE QUE FORMA FOI O INÍCIO DA HISTÓRIA DO PAÍS, apesar das características apontadas TAMBÉM refletirem o tamanho e importância do Brasil.

  • Saudade do Cespe 2

  • Esse povo q faz a prova da FGV de portugûes fuma uma estragada antes...

  • A questão é de compreensão e não de interpretação, por isso que a letra B não pode ser a resposta. O comando da questão pede o que o texto mostra e a letra B apresenta uma suposição. 

  • Também marquei a B. Mas a pergunta foi 'o que mostra o período' e não 'o que o período te faz supor'. Por isso acho que a D é a certa mesmo. O problema não está na resposta, mas sim na pergunta.

  • É preciso lembrar o conceito de período que tem como marca o ponto final, sendo assim, deve-se analisar o período como todo e não seu início ("O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo,...") apenas em relação ao fim (... não nasceu de forma tranquila".). Na verdade a D diz a mesma coisa que a B só que de forma diferente.

    INDICAR PARA COMENTÁRIOS!!!

  • Gabriela mesmo 01:37 h da madrugada mandou bem!!! Acho que você esclareceu!!!


  • Fgv é a vergonha carioca e decepção nacional affff

  • A FGV faz de tudo para o candidato errar questões para ficar com "fama" de uma banca de nível, uma banca difícil, sinceramente essa banca é um lixo uma vergonha eles não agem com a verdade nas questões e se aproveitam disso pq a lei é falha pois a B e a D são a mesma coisa porém ditas com outras palavras vou começar a parar de fazer prova dessa banca para ela perder credibilidade e tomar vergonha na cara e trocar essa banca de português pq eles não acrescentam em nada só diminuem, por isso o concurso reabriu as inscrições pois quase ninguém se arrisca a fazer uma prova onde sabe que vão errar pq a banca age de má fé fazendo questões de amplo sentido, traduzindo o que prevalece é o que eles querem

  • Qual a diferença entre as questões b e d... Faça-me o favor FGV!

  • A letra B nos diz que as características apresentadas no início do período levam a suposição de um país nascido em berço de ouro, mas as inquisições (inclusive contra índios) provam que o catolicismo não está livre de violência logo a suposição construída é eliminada e o tamanho físico do país não possui base para a suposição de um nascimento tranquilo enquanto a assertiva da letra D diz o contrário, afirmando que o nascimento conturbado independe das proposições iniciais o que se mostra verdade já que países menores e com religiões diferentes podem nascer de forma tranquila (ou não).

  • Na minha opinião todas as questões de português da FGV tem que ser explicadas pelos professores do QConcurso. A impressão que dar é que nem os docentes querem descascar esse "abacaxi". Pouqissimo comentários explicado por eles.

  • Acabei de entender: É só tirar o aposto explicativo para entender que a frase é uma afirmação.

    O maior país da América Latina não nasceu de forma tranquila. (com ou sem aposto explicativo é uma afirmação independentemente de qualquer outra que se faça.)

    Informações históricas relativas ao início da nossa história não pode ser porque a frase não traz as informações históricas, ela apenas nega uma informação implícita (que o país nasceu de forma caótica, por exemplo).

    Características iniciais que fazem supor um nascimento diferente não é porque a frase não indica adjetivos ou características do país que sustentem uma suposição específica, apenas nega uma hipótese implícita ("de que o país nasceu de forma caótica" é um dos entendimentos que eu posso ter... não é possível supor apenas uma coisa pelas características dadas).

    Oposição, ainda que implícita, só pode ser construída em relação a 2 afirmações contraditórias. A frase nos traz apenas uma afirmação.

    Importância geográfica e econômica também não porque afirma que o país é o maior da América Latina não é o suficiente para dizer que a frase implica o sentido econômico e geográfico dos dias atuais.


  • A questão é complicada, mas com a explicação do Timoteo Sampaio eu conseguir entender.

  • Para eliminar a (a), verifiquemos que é fornecida 1 informação histórica ("não nasceu de forma tranquila") e 2 informações atuais ("é o maior país" e "tem a maior população católica"). O plural "informações históricas" invalida a alternativa. Fé e disciplina! Cuidado aos detalhes!!! Abraços #pluraltbcainaprova #acabarcomatuavida #enganaoinimigo

  • É aquela historia, em se tratando de FGV, vc sempre marca algo que vc supoe ter um misterio nela. Mas as vezes não tem, nós é que estamos paranoicos com essa banca.
    O fato do Brasil ter nascido de maneira não tranquila nada tem a ver com o fato dele ser católico ou ser o maior país da América Latina, pois ele poderia ser isso se tivesse tido um nascimento tranquilo.

    Eu pensei justamente ao contrario, achei q a banca tivesse colocado algo subentendido, tipo "se o pais é de maioria catolica, presume-se que ele seja cordial, amigável, etc" e isso se contrapos a formação violenta dele.
  • Questão extremamente mal formulada, como é costume da FGV... Você tem que ter uma bola de cristal para adivinhar qual alternativa eles vão considerar a certa, já que, pelo menos duas sempre vão estar certas! A questão é ver qual está "menos certa" e isso não é compreensão e interpretação de textos, isso chama-se má fé... 

  • Parabéns Timoteo Sampaio pela clareza na explicação

  • Entendo que o fato primeiramente mencionado de o Brasil ser o maior país católico do mundo tem ligação sim com a última proposição do texto, "não nasceu de forma tranquila". Afinal, subentende-se que países católicos são pacíficos e avessos a guerras. Não concordo 100% não.... Só 50%... (com esse gabarito).

  • Meu Deus do céu que prova endiabrada é essa ..kkkkkkkk ow questão vea doida. dentre as duas alternativas que fiquei em dúvida não eram nenhuma das duas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk essa fgv é demais  ... se desse pra evitar fazer prova dessa banca mas enfim... concurseiro não escolhe, se adapta. perseverar e nunca desistir. :)

  • Nossa!! Juro que não entendi, achei outras respostas mais próximas que esta.
  • gabarito D 

    em relação a B o comando da questão pede o q a alternativa  mostra e ñ para supor algo .

  • Socorro alguém sabe explicar está questão? 

  • Essa banca é louca!

  • Gente, olhem as estatísticas da questão, a maioria marcou B (inclusive eu), e no próprio gráfico, o índice de erros supera o de acertos, 75% das pessoas ERRARAM, apenas 25% acertaram (isso sem levar em consideração os chutes, que no caso, fariam a porcentagem cair ainda mais). E aí, o que a FGV tem a dizer sobre isso? Que os culpados são os estudantes que não se prepararam o suficiente pra prova? Ou que a banca lançou a questão exatamente com essa intenção? Complicado né? Pra quem reclamava da CESPE, taí uma banca pra "superar". Complicado...

  • Timoteo, excelente explicação, mas ainda assim, na hora da prova é muito complicado fazer essa análise minuciosa. Na letra B, como vc disse, eu não posso prever, mas "SUPOR" , eu poderia: "O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila". Ele introduz "população católica" como um aposto, trazendo a ideia de que um país com bases e formação religiosas traria a ideia de uma formação tranquila.. suposição. Realmente, prever não. Não há como prever isso.. mas supor............ muito subjetivo e na hora da prova derruba muita gente, como eu, que errei a questão.

  • O fato de o Brasil ser o maior país da América Latina e ter a maior população católica do mundo não leva a crer que o seu nascimento teria se dado de forma tranquila ou intranquila. A forma como nasceu o país nada tem a ver com esses dados inicialmente fornecidos pela questão.


  • O que não nasceu de forma tranquila?

    Não foi o maior país da américa latina, com maior população católica do mundo? Não depende sintaticamente?

    Tudo bem que não foi o motivo disso ocorrer, mas dizer que não tem dependência?


    Forçaram DEMAIS! Mais uma pra lista da FGV

  • Ótima explicação no comentário do Timoteo Sampaio 

  • As informações dadas no período são três:
    1) O maior país da América Latina (referencia ao tamanho da área geográfica do país)
    2) com a maior população católica do mundo (referência à religiosidade)
    3)não nasceu de forma tranquila (modo que se deu o nascimento)

    Ora, o modo que se deu o nascimento da nação nada tem a ver com o seu tamanho geográfico, ou com a religiosidade da sua população hoje, constituindo-se "afirmação final independente das marcas inicialmente fornecidas". A oposição seria "hoje uma nação que prima pela resolução pacífica dos conflitos", por exemplo. O catolicismo indicado não se relaciona à paz (lembrem-se das cruzadas por exemplo).
    A única informção histórica INICIAL é a terceira, as demais falam do Brasil de hoje. 

  • Eu marcaria a B também, como a maioria, mas após ver a explicação do Timóteo, entendi perfeitamente.

    D

  • Quarta vez que faço e quarta vez que erro. E contando...

  • FGV eu te amo :D kkkk :')


  • Acho que nem o autor do texto acertaria essa questão.. Pra mim ficou clara a suposição/previsão de um nascimento diferente.. Não teria nem sentido para o autor "jogar" uma informação independente das antecedentes no final do texto. 

  • Errei, mas depois que vi a explicação do Timóteo só tive uma certeza: questões de interpretação da FGV tem que ser tratadas com um carinho imenso. Acho que o melhor é deixar de lado essas questões mais complicadas e trabalhá-las no final, com o tempo que sobrar. 

  • Gabarito D

     

    FGV adora brincar com Paralelismo, antítese e alusão. Busquem o significado de cada termo e façam muitas questões.

    Ela costuma colocar 4 alternativas com termos similares ou com o mesmo sentido e 1 que não tem sentido com as outras, às vezes, não tem nada a ver. Essa que sobrou é o gabarito.

     

    a) informações históricas relativas ao início de nossa história; >>> e) importância geográfica e econômica do Brasil de hoje.

    b) características iniciais que fazem supor um nascimento diferente; >>> c) oposição implícita entre as características iniciais;

     

    Analisando a frase  “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila". 

     d) afirmação final (não nasceu de forma tranquila) independente das marcas inicialmente fornecidas (maior país da América Latina, maior população católica do mundo);

    ESTA INFORMAÇÃO: O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo

    NÃO POSSUI RELAÇÃO COM ESTA INFORMAÇÃO: não nasceu de forma tranquila

     

     

    Paralelismo se caracteriza pelas relações de semelhança entre palavras e expressões, materializadas por meio do campo morfológico (quando as palavras pertencem a uma mesma classe gramatical), sintático (quando as construções das frases ou orações são semelhantes) e semântico (quando há correspondência de sentido).

    http://brasilescola.uol.com.br/redacao/paralelismo.htm

     

    Espero que ajude.

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • Tem que se drogar para acompanhar o raciocínio do examinador da FGV? 

  • WTF!!!!

  • Uee !

    Caduco a banca !

  • Direto ao ponto: 

    A) está errada pois  em nenhuma segmento do texto traz de fato informações históricas. Apenas diz que não nasceu de forma tranquila. É uma opinião, não um fato histórico. 

    B) características iniciais que fazem supor um nascimento diferente; Não são as caracteristicas Iniciais que fazem supor um nascimento diferente, mas as caracteristicas FINAIS. Atualmente o Brasil é o maior pais de católicos no mundo, não é possível que viemos de um passado tão bárbaro. Não era de se esperar isso de um país tão religioso. 
    C)  oposição implícita entre as características iniciais;(?) Não há oposiçao de caracteristicas iniciais. Mas sim de uma caracteristica FINAL com uma INICIAL e é explícita. 
    D) afirmação final (país bruto, não tranquilo) independente das marcas inicialmente fornecidas; Correto, pois a afirmação final - de que o brasil é um país construído com brutalidade - independe da comparação com o que o país é na atualidade - um país de católicos. Ele coloca que o brasil é um país de católicos simplesmente para dar um contraste, mas isso não muda o fato de que fomos construídos sob a barbárie. 
    E) - Nada a ver com nada. 

  • A FGV é louca de catuaba, mas essa questão foi fácil/rápida etc

    nada a ver letra B, NADA a ver

    “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo

    iria nascer de forma tranquila por qual motivo mesmo? Por ser o maior? Por ter maior população católica?

    Isso não contribui em nada, não tem nada a ver. 

  • Comentário do professor as 113 pessoas que marcaram a alternativa E: "Essa é podre. Podre, podre! O gabarito é a letra D mesmo!"

    Como podem ver, é por isso que está errada! ¬¬'

     

    Fui de C, pois compreendi que o fato de ter-se indicado o Brasil como maior população católica, teria uma relação com o fato de, por serem cristãos, pregarem uma doutrina de não violência, paz, fraternidade e etc., contrapondo-se, portanto, à origem sangrenta.

  • o segredo é tomar um rivotril e fumar um baseado antes da prova galera


ID
1809397
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

O “Brasil real”, segundo o texto 1, foi:

Alternativas
Comentários
  • Eu vou de alternativa B, já que :

    "O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

    Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português..."

  • Fui na B também... Foi construído por atos de violência e foi construído a partir da participação estrangeira. 

  • Cunhambebe é índio, logo, brasileiro..o que elimina a alternativa B. 

    Resposta letra A. 

    Primeira questão decente da FGV, relativo a esse texto, foi essa até agora.

  • O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

  • Participação estrangeira e não totalmente por estrangeiros. Todas as questões desse texto tem respostas complicadas demais...

  • Gente, como pode o Brasil Real ser construído por atos violentos de UM PADRE JESUÍTA, cuja missão era CATEQUIZAR os índios?? Não bate. Prefiro a letra B, pois temos uma predominância (e não uma exclusividade) estrangeira. Mas quem elabora as questões é o Agostinho Dias Carneiro (UFRJ), fazer o quê....

  • a B realmente esta correta todos os nome citados são estrangeiros só que o anunciado da questão estar pedindo segundo o texto, ou seja, que esta no texto; e no texto não esta claro que todos são estrangeiros. Por isso a correta é a letra A, espero ter ajudado!!   

  • nesta prova da FGV sempre fico entre duas e incrivelmente assinalo a errada.

  • acho que estou começando a entender um pouco a fgv, acertei uma.....

  • Alexandre, pode-se entender a catequização dos índios como um ato de violência sim, a partir do momento em que se invade um povo, os subjuga e tenta-se forçosamente os introduzir aos seus dogmas e suas visões de mundo, não pode-se negar que isto constitui uma violência moral, psicológica, cultural, qualquer que seja. A FGV é controversa, mas tem que se ter cuidado para não se procurar pelo em ovo apenas sob a justificativa de que a banca é subjetiva demais, muitas vezes ela nem é.

  • Porque a B ta errado? so estaria errada se falasse Formado SOMENTE pela participação estrangeira; 
     FGV inventa demais e se enrola

  • Como que o comentário com mais curtidas é um que discorda do gabarito? euheuehueheuheueheuhe

  • Em primeiro lugar, o mais importante e que deve ser o foco de todos aqui, é acertar as questões, passar nos concursos e ser feliz cada um do seu jeito (espero que todos consigam isso). Os pontos relevantes que justificam a resposta são: a expressão "segundo o texto", quer dizer que a resposta foi retirada do texto (compreensão de texto) e "O Brasil real começou a ser "construído" por homens..." (o segmento do texto que a banca considerou). Aqui, a palavra "construído" certamente foi o foco da banca na hora de definir a resposta, mas a alternativa "B": "formado a partir da participação estrangeira", está C O R R E T A e, com toda certeza, seria a resposta da questão se o objetivo da banca fosse uma resposta de interpretação de texto, porque neste e em qualquer outro texto ou fonte confiável sobre a história do Brasil, fica muito claro que a participação estrangeira (principalmente portuguesa e africana) foi crucial para a formação e estruturação do Brasil como o conhecemos. Não estou falando como amador no assunto, sou historiador há 12 anos. Espero que este argumento ajude a solucionar algumas dúvidas sobre esta questão.

  • Primeira vez q vou fazer concurso da FGV e tô bestaaaaaaa. Ki banca doida é essa?

    Errando todas.

  • Em todo o texto o tema da violência é presente. Cada personagem citado tem alguma referência violenta.

    A dúvida quanto aos estrangeiros cai por terra se observarmos que eles não são as estrelas do texto, há também a citação de ex-escravos e mamelucos. 

  • #PQP quanto mais estudo, menos sei. Ja estou com medo do meu resultado no concurso do IBGE. #FGVLOKA

  • Degredado: Banido; pessoa que foi condenada ao degredo, sendo expulsa de seu país por um tempo determinado ou por toda a vida.

    Se o Brasil começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, o Brasil real foi formado a partir da participação estrangeira. Existira Brasil real sem participação estrangeira com apenas índios? Não vejo erro na Letra B.

  • O jeito é marcar a menos errada ou a mais certa


  • De início, a assertiva da letra B se apresenta como uma opção viável por condizer com a passagem do texto: "O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho", significando que João Ramalho, um estrangeiro despatriado foi um pioneiro no chamado Brasil real, mas o tema principal do texto é a violência, tese provada pela continuação da passagem: "...construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa" mostrando que a personagem João Ramalho apenas foi citada para provar o ambiente hostil encontrado na época e não para relevar seu papel na fundação do país, portanto, a letra B está incorreta.

  • Comparada com as outras questões da fgv, essa até q tava fácil, rs

  • Tbm marquei a B. Não que ela esteja errada, mas olhando o comentário da Futura Concursada percebe-se claramente a brutalidade na formação do brasil, ou seja, há atos de violencia como tbm há estrangeiros na formação do Brasil real mas qual o texto deu maior enfoque? A violência.

  • Pra quem tem feito provas da FGV, em Português eles cobram mais interpretação ou gramática?


  • Eu não tive dificuldades nessa questão. Quando fiz o curso de português com o prof. Marcelo Rosenthal, que aliás é ótimo, eu super recomendo, ele ensinou 2 coisas que precisamos ter em mente quando formos interpretar um texto. A questão pode ser de inferência ou de disposição literal no texto. Para identificarmos o que a banca quer precisamos ver o enunciado da questão. Se fala "de acordo com o texto", a resposta TEM QUE ESTAR NECESSARIAMENTE NO TEXTO", não importando a sua interpretação. Quando o texto fala "O Brasil real começou a ser construído por homens como(...)" e começa a narrar que as pessoas que construíram esse país usaram de violência, já é possível matar a questão. Não há que viajar na interpretação quando for uma questão como essa que te remete ao texto. Agora, nos casos de inferência, onde vc precisa interpretar até o enunciado da questão (maioria das questões da FGV) aí temos um pouco mais de trabalho e raciocínio para compreender o que a banca está querendo. Boa sorte... para nós...............

  • A

    De fato, o chamado "Brasil real" foi construído através de atos de violência, caçadores de escravos, caçadores de índios, antropofagia, etc.

  • Tanto A como B, estão corretas. Em questão anterior, ele considera como correta a participação de "histórias estrangeiras", protagonizadas por personagens estrangeiros, claro. As duas informações podem ser retiradas do texto.

  • GABARITO A - construído por atos de violência;

    Título: "Um país em berço de sangue"

    "O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado (rebaixado em sua condição moral; corrompido, degenerado.) João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa;.."


ID
1809400
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

“O Brasil real começou a ser construído...”; a adoção da voz passiva, nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • "Brasil" está sofrendo a ação, é isso?


  • O Brasil é um sujeito paciente, ou seja, sofre a ação. Afinal, o Brasil constrói (agente) ou é construído (paciente)?

  • O Brasil é o "sujeito paciente", pois ele foi construído (está sofrendo a ação).

    Resposta: B

  • Voz ativa ou Voz Passiva?

    Ter e haver + particípio = VOZ ATIVA

    Ser e estar + particípio = VOZ PASSIVA ANALÍTICA

    Ex.: Ele tem feito o trabalho.(v. ativa)

          A casa foi comprada pelo homem.(v. passiva analítica)

    Passagem da voz ativa para a voz passiva analítica

    1. O SUJEITO AGENTE da voz ativa passa AGENTE DA PASSIVA

    2. O OBJETO da voz ativa passa para SUJEITO PACIENTE DA VOZ PASSIVA

    3. O VERBO  da voz ativa transforma-se em PARTICÍPIO, precedido do verbo "SER", no mesmo tempo e modo do verbo da VOZ ATIVA 

    4. Não sofrem alteração os outros termos da oração.

    Fonte: Português Descomplicado - Henrique Nuno Fernandes - Editora Ferreira

  • nessa banca eu já marco as questões muito tensa sempre achando que esta errado, pois as respostas geralmente são o contrario do que lemos kkk

  • As pessoas que explicam a questão dando exemplos, poderiam usar a própria questão como exemplo e não outra frase, só acho. 

  • Essa eu achei tranquila porque:

    A frase está na voz passiva.... na voz ativa ficaria: "Os homens como etc etc construíram o Brasil...

    A) errada. Tanto na voz passiva quanto na ativa não é difícil reconhecer os agentes da ação verbal "construir".

    B) certa. O sujeito Brasil é agente passivo na frase indicada.

    C)errada. ...começou A SER construído? Ação totalmente passada??? a ação totalmente passada seria: O Brasil FOI construído por etc etc.

    D) a frase não mostra indeterminação... mostra, pelo menos, o início da construção do Brasil.. "começou a ser construído"

    E) define ação verbal como anterior a ação passada: O Brasil COMEÇARA......"Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado."

  • FGV vc tem que estar afiadissimo na gramatica, pq certamente esses pontos vao compensar as perdas em interpretação =(

  • B

    A voz passiva mostra qual o sujeito é o paciente, ou seja, que sofre a ação. No caso é "Brasil".

  • Gostaria de lançar a campanha: "Envie um email para o Qconcursos pedindo para que os primeiros dois comentários a aparecer sejam os mais votados como "úteis"".

     

  • FGV você é FODA!!!! Meus Parabéns!!

  • Uma característica da voz passiva é justamente o fato de o sujeito dela ser paciente. A questão apenas reafirmou esse conceito.

    Gramática s2

  •  

     

    Transformar para VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO =   NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

     

    -     VOZ ATIVA            Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                   

                                               SUJEITO                          VTD        OD

     

     

        PROCURAR O VERBO:    SER      +      PARTICÍPIO             Q778074                    Q778014                     

     

    -      VOZ PASSIVA    

     

                          O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                         Sujeito     VL          (locução verbal)                     AGENTE DA PASSIVA 

     

     

     Q795122    É produzido com matérias primas da própria região.

    Q822883  No caso do de cobre, esse controle é repetido por nós após a primeira menstruação depois da colocação

     

    Q795598      Verificar onde NÃO   há AGENTE DA PASSIVA

    Alternativa em que a PASSIVA ANALÍTICA poderia ser convertida em PASSIVA SINTÉTICA

     

                Q464096                      TRANSFORMAR DA PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA

     

    -    VOZ PASSIVA ANALÍTICA:  O caderno  foi (ser)  comprado (particípio) por João (Agente da Passiva)

     

    É sabido que centenas de brasileiros acabaram mortos

     

    Voz passiva SINTÉTICA:   COMPROU-SE (PA – VTD)  o caderno

     

    Sabe (VTD) -se (PA) que centenas de brasileiros acabariam mortos

     

    QUEM SABE, SABE ALGO

     

    Q592793

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

                                  PASSAR DA FORMA ATIVA PARA PASSIVA

     

    VIDE       Q203427    Q592793   Q643168

     

     

    TERIAM sido utilizados (3 verbos)

    TERIAM utilizado (2 verbos)

     

    TERIA SIDO CRIADO ( 3 verbos)

    TERIA CRIADO (2 verbos)

     

    FORAM FEITAS (2 verbos)

    FIZERAM   (1 verbo)

  • esse professor nao ajuda em NADA

  • É uma questão de gramática, não de interpretação.  a adoção da voz passiva, nesse caso mostra que o brasil real era sujeito a xyz... Indiscutivelmente isso. As outras não tem como saber se o país já acabou de ser construido, ou qual verbo vem antes. etc etc 

  • Para que servem, na prática do idioma, as vozes verbais?

     

    Suponha que tenha ocorrido um acidente envolvendo um caminhão sem freios e o muro de uma escola e que o resutado do acidente tenha sido a derrubada do muro.

    Para relatar esse acontecimento, um falante poderá escolher para sujeito da frase ou "o caminhão", ou "o muro", dependendo de para qual desses elementos ele queira dar mais realce, mais ênfase. Assim:

     

    Para realçar o caminhão, que é o agente de "derrubar", o falante construirá a frase na voz ativa:

    - Um caminhão sem freios derrubou o muro da escola. (Realce para o sujeito agente)

    Se ele preferir realçar o muro, que é paciente de "derrubar", a frase será construída na voz passiva:

    O muro da escola foi derrubado por um caminhão sem freios. (Realce para o sujeito paciente)

     

    Esses exemplos mostram que, embora a voz ativa e a voz passiva transmitam a mesma "informação geral", não é indiferente usar uma ou outra forma.

    A voz ativa é usada para realçar o sujeito quanto ele é o agente; a voz passiva é usada para realçar o sujeito quando ele é paciente.

     

    FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2011.

  • O Brasil sofreu a ação de começar a ser construído

    troca Brasil por "prédio" que fica mais claro

  • Não era para eu ter errado... Se tivesse raciocinado mais um pouquinho teria levado essa.

    Voz passiva para a FGV: Sujeito paciente fica evidente e agente da passiva some.

    Gabarito: B

    #avagaéminha

  • Explicação do professor:

    a) é podre;

    b) é a resposta correta, é indiscutível;

    c) é podre;

    d) é podre;

    e) é podre.

    a, c, d, e são podres, logo a resposta é a b.

    hahahahahaha

  • GABARITO: LETRA “B”

    Fiquem atentos: muitos colegas colocam gabarito errado. Prestem atenção!!!

  • Gente, reportem abuso nos comentários com gabaritos errados! O intuito desse espaço de comentar é de ajudar, e não dificultar!

  • A adoção da voz passiva dá mais destaque ao paciente da ação verbal, pois agora ele passa a ser o sujeito da oração.

    Resposta: B

  • Alternativa correta: letra "b" - Bem tranquila

    a questão se transpuser a oração para a voz ativa:

    Homens começaram a construir o Brasil real.

    Na ativa, a ênfase é o sujeito agente (homens); na passiva, obrigatoriamente, a oração inicia-se também

    com o sujeito, dando-lhe ênfase, realçando, isto é, indica o sujeito paciente (o Brasil real).

    Alternativa "a"- não evita= Por homens.

    Alternativa"c" - não indica que a ação terminou.

    Alternativa "d"- determina o início.

    Alternativa "e" - em hipótese algurma, pois o

    tempo usado deveria ser o pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

  • 15 de outubro de 2020 errei a questao.
  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 16:39

    A adoção da voz passiva dá mais destaque ao paciente da ação verbal, pois agora ele passa a ser o sujeito da oração.

    Resposta: B

  • O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho...

    Portanto, nesse caso, letra B) permite a indicação adequada do sujeito como paciente; digo nesse caso, porque em outras questões, a FGV considerou como correta a "omissão do agente da ação e dar ênfase para o alvo da ação" e aqui temos a indicação da construção ter começado a ser feita "por homens".


ID
1809403
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

O segundo parágrafo do texto 1 alude a vários fatos negativos na nossa história; o item abaixo em que NÃO se alude a um desses fatos é:

Alternativas
Comentários
  • valeu pela explicação carla silva kkkkkkkkkkk pq vc nao disse nada o porque de marcar a letra E

  • A letra "E" está errada, pois o fato de uma língua ser quase indecifrável e difícil de entender não é algo negativo para nossa história. É algo natural de um povo.

  • É pelo motivo de não ser um fato negativo que a alternativa certa é a letra "e".
  • O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios. No meu entendimento quem era degredado não era os primitivos habitantes.


  • concordo com ismael, desde quando uma língua indecifravel foi ou deveria ser visto como negativo na historia??? eu marquei a A pois quem era degredado não era os primitivos, sei lá viu, coisa muito doida, vou fazer assim, o que eu achar que é  não marcarei, e marca a que menos é, ai parece que vai dar certo, afffffffff to ficando é com muita raiva mas nao vou desistir nao. Deus é mais.

  • Entendi igual ao Ismael !!!

  • Só duas considerações:

    Primeiro: o degredado João Ramalho NÃO ERA um habitante primitivo do Brasil, e sim um PORTUGUÊS que, de acordo com historiadores, foi degredado PARA O BRASIL, aqui chegando por volta de 1513.Logo, a alternativa a) deveria ser a resposta da questão, pois esta é a única referência ao assunto no texto.Além do mais, a alternativa fala em ALGUNS PRIMITIVOS HABITANTES, e o ÚNICO citado no texto foi o tal JOÃO RAMALHO!

    Segundo: A dificuldade em entender o tal idioma 'indecifrável' falado pelos índios, apesar de algo natural, pode sim ser considerado um fato negativo, sob o ponto de vista da comunicação.As pessoas não conseguirem se comunicar com facilidade não pode ser considerado algo positivo, pode no máximo ser considerada uma circunstância NATURAL, ou NEUTRA, mas NUNCA como POSITIVA, a meu ver.


  • Alguém pode me esclarecer a letra D?? 


  • Samyra charpinel, a letra D relaciona ao fragmento do texto "poder devorar carne humana" - que é justamente o significado de antropofagia. 

  • ALGUNS primitivos habitantes serem degredados.

    Ora, "alguns" quer dizer que tem mais de um obrigatoriamente. E o único degredado citado é João Ramalho, explorador português.
    Resolvi dar uma olhada no próprio site da fgv e encontrei o gabarito (letra "e" mesmo). Na data de hoje ele ainda é preliminar, ou seja, o oficial ainda sairá depois dos recursos.
  • Gabarito E


    Também errei, mas é errando que aprendemos. Entendo que esta é uma questão de interpretação de texto, coloquei os significados das palavras para eliminar as erradas:


    Fatos Negativos

    A) degredado = que ou o que foi condenado à pena de degredo, desterro; exilado.

    B) caçadores de escravos

    C) antropófago = que ou aquele que se alimenta de carne humana, hereges = indivíduo que professa uma heresia, ou seja, que questiona certas crenças estabelecidas por uma determinada religião. É a pessoa que é contrária aos dogmas de uma determinada religião ou seita.

    D) antropofágico = relativo a ou próprio de antropofagia; androfágico, andrófago, canibalesco.


    Fato Positivo

    E) a dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável. 

    Excelente explicação do Ismael Souza.

  • Língua indecifrável é essa que a FGV fala.

  • a) degredados = exilados = negativo;

    b) caçadores de escravos = negativo;

    c) a consideração de antropófagos como hereges = erradicação = eliminação = negativo;

    d) antropófago = canibal = negativo

    e) dificuldade de entender língua = pelo texto, não é um aspecto tão negativo quanto os de cima!

  • Aqui é adivinhação, não interpretação.

  • Que prova FODA de difícil!

  • Ora, até onde eu sei os habitantes primitivos do Brasil são os índios. Se João Ramalho (degredado) raspava os pelos para se misturar aos índios, ele não era índio. Como essa opção não está certa???

  • pensei na letra E mas porra!!! cadê os outros DEGRADADOS??????????? o texto só cita 1 degradado!

  • Entendi q a letra "E" não é necessariamente um aspecto negativo na nossa história, mas um aspecto muito mais natural. 

  • Bom, o meu entendimento não foi no sentido de que a "dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável" fosse um ponto positivo no texto, mas sim que em momento nenhum o texto fala acerca da dificuldade. O texto apenas cita "padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável" , mas ele não relata que o padre encontrou dificuldade em decifrar a tal língua. Posso ter "viajado", mas foi a interpretação mais lógica que encontrei.

    Por outro lado, concordo com o Ismael, pois, dependendo do ponto de vista, não  significa dizer que seja negativo o não entendimento de outra língua.
  • Vou tentar explicar o meu raciocínio aproveitando a dicção da própria FGV: nas alternativas D e E nos deparamos com dois fatos históricos circunstanciais: o fato de existirem hábitos antropofágicos e o fato de existir uma dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável. Qual desses poderia ser considerado "negativo" para nossa história? A resposta, naturalmente, tende para letra E, porque o simples fato de um estrangeiro não entender a língua nativa de outros povos não pode ser, no meu ponto de vista, um evento negativo.

  • Pelo meu raciocínio consegui acertar e acho que fui pelo método mais prático! As provas de português da FGV te induzem o tempo todo ao erro, então a dica é você ficar se policiando pra não "viajar" na questão e conseguir perceber o que ela está pedindo.
    No caso dessa questão ela pede que você escolha a opção que não alude a um lado negativo da história do país. Então analisando as alternativas.

    a) alguns primitivos habitantes serem degredados; A palavra degradado remete a algo negativo. Um de seus significados: Rebaixado.
    b) a existência de caçadores de escravos; A alternativa por si só é negativa, remete à violência.

    c) a consideração de antropófagos como “hereges”; Significado HERESIA : interpretação, doutrina ou sistema teológico rejeitado como falso pela Igreja.
    d) a circunstância de hábitos antropofágicos; Significado: Antropofagia é um ato ritual de comer uma parte ou várias partes de um ser humano. Acho que isso é bem negativo né? Rsrs. 
    e) a dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável. Nessa alternativa não há sentido violento ou negativo, ele só fala da dificuldade de aprender uma língua. 
    Fui analisando a alternativa em si, e não a interpretação dela no contexto do texto.
    Espero ter ajudado. Bons estudos. 










      






  • by Camila, 

    A dica é: você ficar se policiando pra não "viajar" na questão e conseguir perceber o que ela está pedindo.

  • Pior Camila que é assim mesmo que devemos resolver as provas da FGV. Peguei várias questões assim. Só com muito treino. ótima explicação. Bons estudos.

  • A dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável não alude a um fato negativo na História do Brasil; ao contrário das demais alternativas.

  • na vdd todas sao negativas mas a menos é a letra E, a banca errou em dizer "qual nao é negativa", ela tinha que ter dito qual é a menos pior ne

  • Acabei acertando a questão por entender o "espírito da banca", mas dotar um hábito da cultura indígena como antropofagia simplesmente como negativo me parece bizarro... faltou um tanto de antropologia nessa questão.
    Já a diversidade linguistica é uma característica negativa para a colonização, mas não para nossa história.... 

  • A alternativa E mostra a menos negativa das alternativas propostas.

  • Ué, gente, calma aí.

    Dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável não é fator negativo relacionado a nossa história.

    Isso é diversidade da língua. O que tem de ruim?.

    Gabarito e) mesmo.

    Vamos na fé.

  • Na verdade eu nem foquei nessa questão no lado negativo. Apenas notei que em momento nenhum o texto fala sobre a DIFICULDADE de entender a língua indecifravel. 

    " incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável"

  • e eu lá sabia o que era ANTROPOFAGICO.  fiquei entre a D e  a E  marquei a D e errei....,kkkkk

  • "O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho ..."

    Só se fala de Joãozinho como degredado no texto...
    quem eram os primitivos degredados? 

     

    A línguagem é indecifrável! 

    Eu não não decifro inglês, mas meu irmão sabe! Ele decifra o outro idioma! 
    logo se alguém decifra, é DECIFRÁVEL! se ngm decifra, é NÃO DECIFRÁVEL! 

     

     

    Deus amado! TENHA MISERICÓRDIA! Vai entender isso :'(

  • Questão totalmente capciosa.

    Na letra A diz primitivos habitantes. Desde quando os exilados mandados ao brasil, são os habitantes primitivos??? Pra mim os habitantes primitivos eram os indios!!!!!!!! Marquei como a resposta pois não seria um fato negativo da nossa historia, já que não exprime uma realidade.

     

  • Errei a questão, mas por falta de atenção.

    No texto podemos acompanhar todos os fatos de A a D, mas a letra E muda de sentido em relação ao texto que apresenta "...padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável..." já na letra E temos "a dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável.". Não é mencionado no texto que tentaram entender a língua, então questão letra E.

  • Gente... NUNCA usei drogas... nem um lança perfume sequer... mas gostaria de saber se consumir álcool e drogas antes de fazer a prova da FGV ajuda pra alguma coisa? rsrsrsrrs

    Alguém já fez o teste? hahhahahhahahha

    Pra mim é letra "A" e fico tão feliz com os comentários pq vejo que não estou sozinha neste barco!

  • De fato houve uma extrapolação da FGV. A análise que fiz para justificar a questão seria concluir que quando a banca fala "alguns primitivos habitantes serem degredados" está se referindo também aos outros homens que seriam como João Ramalho, ou seja degredados. Quanto ao termo primitivo, a FGV não usou o sentido literal, mas com o signficado de contemporâneo dos primeiros tempos.

    O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho. ----Homens como João Ramalho---que também seriam degredados. 

    Ps: Não concordo com a explicação do professor. Muito superficial e só levou em conta a parte dos aspectos negativos. Como eu gostaria que todas as questões de português fossem comentadas pelo professor Alexandres Soares!!

  • Sobre a letra E: 

     

    Quando o autor fala "língua indecifrável" ele estava caracterizando o povo que o padre gago teve que catequizar. Não vi como um fato negativo.

     

    Fora que no final do texto tem a parte em que diz que os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra "falavam tupi tanto quanto o português", logo não se tratava de um fator negativo se comparado com as outras opções da questão.

  • Nessa questão, o candidato precisa conhecer a personalidade do elaborador, saber quais fatos ele valora como "negativos". Sim, porque pra mim, "a dificuldade de entendimento de uma língua indecifrável." é um fato negativo. Talvez pra você, que esteja lendo este comentário, seja positivo, ou talvez não tenha importância na valoração da história de um povo. A questão é que é inconcebível treinar pra fazer uma prova em que você precisa "conhecer a mente do elaborador", e não o conteúdo, ou o texto objetivo.

  • Cada vez que respondo uma questão de Português da FGV, clico no botão "Responder" e fico esperando o QC me responder: "Parabéns! Você errou!", já que mais nada faz sentido mesmo...


ID
1809406
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 

Catequizar/catequese mostra grafias diferentes para o verbo e o substantivo cognato, o que só NÃO ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Existem os dois verbos:

    caçar: perseguir animais.
    cassar: significado de anular.

  • errei por besteira

  • José Júnior,


    Comando da Questão totalmente confuso, de fato! O substantivo cognato de "Caçar" seria "Caçada". Nesse caso, o fato não ocorre pois o verbo e substantivo não estão devidamente relacionados.

  • Dada essa. 

  • Realmente muito difícil de acertar. Muito confuso as questões.

  • cassação não é substantivo cognato de caçar.

  • A questao pede grafia, mas manda gabarito de correlação de palavras?!

  • Cassação não vem de caçar, e sim de cassar

  • foi anulado essa questão.. pq?

  • Boa parte das questões da FGV realmente mereciam anulação e justo essa, que não vejo problema algum, foi anulada.
    Professores de plantão, o que houve?

  • Quando eu acerto, a questão é anulada! kkkk

  • Grafias distintas - Catequizar ( z) e Catequese ( s)

    A) C / SS

    B) S / X

    C) Ç / SS

    D) J / G

    E ) Z / S

    Ele queria uma que não mudasse e não tem alternativa. Acho que foi isso o motivo da anulação, não ?!

  • obcecar / obcecação (e não obsessão que é estar possuído)

  • ob·ses·são 

    (latim obsessio, -onis, cerco, assédio, bloqueio, perigo iminente)

    1. Importunação perseverante.

    2. Perseguição diabólica.

    3.  Ideia fixa.

    4. Preocupação contínua.

    5. [Espiritismo]  Interferência ou influência, geralmente negativa, exercida por um espírito sobreoutro.

    Confrontar: obcecação

    =/=

    ob·ce·ca·ção 

    1.  Ato ou efeito de obcecar ou obcecar-se.

    2. [Figurado]  Pertinácia, teimosia num erro.

    3. Cegueira de espírito.

    Confrontar: obsessão.

    ob·ce·car

    (latim obcaeco, -are, cegar, tornar cego, tornar escuro)

    1. Cegar, ofuscar.

    2. [Figurado]  Impor(-se) com insistência no espírito de; causar obsessão.

    3. Induzir em erro; desvairar.

    4. Deslumbrar


ID
1809409
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

O texto 2 é formado por um só parágrafo; essa pontuação colabora com a estruturação geral do texto, pois:

Alternativas
Comentários
  • Gabarite: B


    Não houvesse uma sucessão cronológica e interligada dos fatos, o texto provavelmente viria dividido em parágrafos.

  • Enfim! Acertei uma da FGV! KKKKKKKKKKKKKK

  • Aleluia irmãos! Uma questão com nexo nesse concurso!

  • A única com nexo!


  • A prova de Português desse concurso pegou meio pesado na interpretação.


  • a interpretação dessa banca é F...!


  • Essa resposta fica clara nos seguimentos:  Sim, no começo era o pé.... Depois o Brasil se fez sedentário.... E depois das cadeirinhas, das carruagens.... I. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa....

  • Quando se fala em tempos, datas dos fatos remete a cronologia. Está correta.
  • Gente, por que não pode ser a "c"?

  • O parágrafo desenvolve determinada ideia central,  a que se agregam outras, relacionadas logicamente. A escolha por um único parágrafo não decorre, pois, da velocidade em que os fatos ocorreram, e sim da relação existente entre as ideias. 

  • Se tivesse outras ideias, então elas estariam distribuídas por outros parágrafos, mas como a autora quis deixar tudo como uma grande sucessão de fatos, de situações muito interligadas, então ela preferiu colocar tudo em um parágrafo só.

  • Muita leitura ajuda a interpretar...

  • Salve o pé!!! kkk

  • Deh. Perceba que as coisas não aconteceram de maneira rápida, ele fala, logo no início, de 7 mil anos atrás. Certamente não podemos considerar tal coisa rápida.

  • estava na dúvida entre B e E. 

    Adivinhem qual marquei? aff.....

  • Peçam comentários ao professor, gente!

  • Gabarito B

     

    Vou colocar em negrito o que entendi ser uma sucessão cronológica em que os fatos estão interligados.

     

    E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

  • Ai quer dizer que se tivesse dividido em paragrafos não teria sucessao cronologica e interlogadas dos fatos?

  • GAB. B

     

    Quando li as alternativas antes de ler o texto, já achei que a alternativa B tinha mais coerência em relação ao enuciado da questão, então li o texto e pude comprovar..

    Bons estudos!

  • GABARITO - B

    Construir um texto com um único parágrafo permite verificar uma sucessão cronológica e interligada dos fatos.

    Bons estudos!

  • Gab. B

    Percebam que há sucessão cronológica com "personagens" e alguns termos:

    "descobertas arqueológicas", "machados de pedra abrindo as iniciais" = Homens das cavernas

    "nos que se enfeitavam de penas" = Índios

    "bandeirantes" = Paulistas, em sua maioria, que exploravam o território brasileiro

    "pés descalços que carregavam pés calçados" = Escravos

    "industrialização" = Revolução Industrial no Brasil (1930).


ID
1809412
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

O texto 2 foi retirado de um livro feito pelo Ministério dos Transportes, em 1970, e, por isso mesmo, mostra interesse essencial em:

Alternativas
Comentários
  • [Questão certa: letra B]

    O título da autora já denota sua intenção "No começo era o pé",ou seja, antes de o homem ter o barco, o trem, o carro, o avião, antes disso tudo, ele contava como meio de transporte apenas com os próprios pés. Diante de si havia um Brasil a ser descoberto, desbravado, pelos pés dos conquistadores, pés dos bandeirantes, pés dos marinheiros, até os pés das sinhás.

    1) Pés como transporte:

    "há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território";

    "pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta";

    "pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos

    2) Barcos, naus e navios como transporte (PELO MAR).

    "marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus";

    "Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor;

    3) Cadeirinhas, carruagens, redes, (PELAS ESTRADAS)

    "Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. 

    4) Trens (PELOS TRILHOS)

    "As estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho"

  • Alguém poderia explicar o erro da "D" ?
  • Eu também marquei a D. Agora percebo que a resposta certa mesmo é a letra B. O texto parece querer levar para o viés da desigualdade, querendo mostrar que "houve os pés descalços que carregaram os pés  calçados, pelas estradas" e a parte da "moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos". Parece, mas não é. O que rola é uma sucessão de eventos desde a inexistência dos transportes (primórdios do Brasil) até os navios e estradas de ferro. É porque o nosso melhor meio de transporte sem depender de ninguém são os pés mesmo, vide a história dos bandeirantes.

  • Essa banca não sei não em!!!!!!

  • nas questões da FGV toda atenção a questão é pouca!! 


  • Enfim, um acerto.

  • Fiquei em dúvida entre a B a C, mas vi que a C está errada porque o texto não traz nenhum destaque ou faz menção ao progresso.

  • O texto 2 foi retirado de um livro feito pelo Ministério dos Transportes, em 1970, e, por isso mesmo, mostra interesse essencial em. Logo concluímos que a alternativa "B" é a correta "ver a história do Brasil pelo parâmetro dos transportes" . No texto é contado como foi feito a evolução dos transportes a principio era através dos pés até chegar aos trens,návios etc. A alternativa "D" não está errada ao analisarmos porque realmente acontecia uma desigualdade social , mas esse questão não é o foco central do texto o que ele quer realmente nos passar, mas sim como foi feita a evolução dos transportes. Espero ter ajudado. :)



ID
1809415
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

O texto 2 começa com “Sim, no começo era o pé”. Com esse começo, a autora:

Alternativas
Comentários
  • Características do texto narrativo:

     - O tempo verbal predominante é o passado.

    - QUEM conta (narrador), o QUE ocorreu ( o enredo), com QUEM ocorreu (personagem),COMO ocorreu (conflito/clímax), QUANDO/ONDE ocorreu ( tempo/espaço).

    - Foco narrativo  com o narrador de 1ª  pessoa (participa da história - onipresente) ou 3ª pessoa (não participa da história - onisciente/observador). Quando se deseja contar, relatar algo, verbo no passado; quando se deseja comentar ,opinar, verbo no presente.


    FONTE: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.

  • Não são localizados nos tempos coloniais, bastava ter lido o que ele fala na primeira linha, que o começo era a mais ou menos 7 mil anos atrás.

  • a - correta

    b - errada (não se fala de tempo colonial, mas sim de 7.000 anos atrás)c- errada ( não há uma argumentação dando ideia de oposição)d- errada ( não há qualquer referência à Bíblia)e- errada (há comprovação através de descobertas arqueológicas) 
  • ótima lembrança, ao menos para mim juliana. obrigada


  • Pior que o texto são as perguntas feitas sobre ele.

  • Acho que entendi! A sensação que tive ao ler a primeiro frase é que o autor vai começar a contar uma história verídica!

  • Até que enfim, uma questão mais coerente.

  • As narrativas abarcam avanço cronológico de ações ao longo do tempo. Eis o motivo da resposta ser A


  • Errei a questão, mas depois vendo com calma percebi que as histórias tradicionais (narração) começam com verbo no Pret. Imp. "Era uma vez...", assim como "Sim, no começo era o pé". 

    Gab A

  • Ora, pense: você começa um texto. 
    No início era só por causa do petróleo. >>> Consequencia lógica disso é narrar algo que vai acontecer depois. Existe implicitamente uma decisão aí. Qual é? Vou dar uma introduzida no passado para explicar o futuro. Caracteriza uma narração. 


ID
1809418
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

“Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram
habitados, / pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território".

A afirmação inadequada sobre esse período do texto 2 é: 

Alternativas
Comentários
  • A-ERRADO

    B-ERRADO

    C-ERRADO

    D-ERRADO

    E-CERTO

  • O termo "por descobertas arqueológicas" indica o meio pelo qual se deu a prova de habitações anteriores e não uma circunstância de tempo.

  • A expressão “por descobertas arqueológicas" designa locução adverbial de meio ou de instrumento, e não de tempo.

  • Tá de brincadeira que o gabarito é a letra E? é Sério isso Arnaldo?

  • Gabarito E 


    Apenas complementando o comentário dos colegas Fagner e Alexandre.


    Gente, também errei a questão. Não adianta discutir porque a banca fez isso ou aquilo, o jeito é tentar pensar como eles. 



    A) quando ele fala: pensai nestas legiões e legiões... Ele faz um pedido.


    B) oração subordinada adverbial causal - SE antes do verbo é causal. Pode substituir por UMA VEZ QUE.

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html


    C) pensai (imperativo) - quando houver verbo no imperativo a oração é explicativa.


    D) está provado (presente do Indicativo + particípio) ... eram habitados (pretérito imperfeito do Indicativo + particípio). Verbos no indicativo exprimem certeza, fato real.

  • Cara, na boa... eu não entendo essas questões da fgv..... pqp..!!!

  • gente pelo amor de Deus que banca confusa , ou eu sou burra demais , nao é possivel .

  • o examinador da fgv é pancada!


  • Eu n consigo entender essa banca..
  • Como faz pra acertar uma questão de interpretação da FGV, hein? =x

  • É para escolher a errada, ou melhor, inadequada:

    A) certo. Convite: se está provado, pesai nestas legiões... O autor do texto interpela o leitor, convidando a refletir junto.

    B) certo. SE ESTÁ PROVADO -------> ENTÃO PENSAI.... relação causa e efeito;

    C) certo. SE ESTÁ PROVADO (CONDIÇÃO), ENTÃO PENSAI (CONCLUSÃO);

    D) certo. PENSAI, VISTO QUE ESTÁ PROVADO POR DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS (A CERTEZA DA PROVA)

    E) errado. Por descobertas arqueológicas está mais para circunstância de modo do que de tempo. Circunstância de tempo significaria:  hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo etc.. modo, por exemplo, seria "arqueologicamente".

  • eu respondi certo


    veja:


    eu passei no concurso por ter estudado -> NAO se indica tempo, mas sim CAUSA.


    NAO DESISTAM


  • FGV: marque a que você menos espera e acerte. É uma banca para quem não estuda português.

  • passei no concurso POR TER PASSADO -> causa e nao tempo


    nao desisto!

  • "por descobertas arqueológicas" não seria agente da passiva?

     

    E se "se está provado" indica causa, por que a letra C está correta quando diz "condição inicial"? Pensei que as alternativas B e C eram mutuamente excludentes.

  • Acertei a questão, pq achei a letra a E a mais errada.

    Mas... como o "Se está provado" é uma causa? Isto é claramente uma condição.... não?

  • O "Se" nesta frase não indica condição, pois essa frase não está estruturada com os termos "se"/"então". (e sim "se está provado"/"pensai")

    O "se" está exercendo função de "já que", "considerando", etc. Está sendo utilizado de maneira diferente da qual estamos acostumados. 

    Essa banca é extremamente semântica. Não podemos reconhecer o "se" sempre como uma condição, pois ele não está estabelecendo uma relação de condição com a segunda oração, e sim de causa. 

  • Quando cheguei na alternativa D esqueci que a questão pedia a inadequada.... Triste.

  • O comentário da Carla silva é o melhor de todos 

  • “Se está provado B D, por descobertas arqueológicas E , que há sete mil anos estes brasis já eram

    habitados, / pensai A nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território". C

    A trata-se de um convite ao leitor a fim de que interaja com o texto;

    B o segmento “se está provado" indica uma causa;

    C a segunda parte do período é uma conclusão a partir da condição inicial;

    D a primeira parte do período mostra uma certeza sobre a qual se apoia a segunda parte;

    E o termo “por descobertas arqueológicas" indica uma circunstância de tempo.

    "já que está provado, por (meio de) descobertas arqueológicas, ..."

  • Escorreguei na B , :( ."Se" com verbo no indicativo deve ser melhor analisado, no texto , em questão, é CAUSA e não condição.

    Gab.E


ID
1809421
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

A preposição DE mostra diferentes valores semânticos em língua portuguesa; indique a opção em que esse valor é indicado incorretamente:

Alternativas
Comentários
  • "Enrolados DE panos"

    Esse "DE" se refere a matéria, e não modo."

    Por favor galera, exemplo de colocação do tipo no formato "modo".

    Abraços a todos.

  • Paulo Flexa,

    Cuidado, não se refere a matéria, mas a meio ou instrumento. Matéria seria se os pés fossem de pano, mas o que é de pano é o que os envolve.

  • Vintém, palavra derivada de vinteno, através do fenômeno linguístico da contração. Vintena era a vigésima parte de algo.E nesse sentido foi usada para designar uma antiga moeda de 20 réis , correspondendo à vigésima parte do cruzado (moeda de ouro com valor de face de 400 réis ).

  • Letra C. É a única alternativa INCORRETA.

    ENROLADOS DE PANO - Estabelece relação de matéria com a preposição, da mesma forma que as frases:

     " Vinho se faz COM uva" - " Material feito DE plástico"

    As preposições de MODO são totalmente diferentes. Alguns exemplos para você perceber a distinção:

    "Falar AOS gritos" - "Andar COM elegância" - "Olhar alguém DE frente" - "Escrever EM francês"

     

  • MUITO BEM DITO O QUE O PAULO DISSE


    enrolados DE panos”/modo--> modo seria mais algo do tipo: ESTUDEI PRO TRT DE MODO QUE PASSEI

    NAO DESISTO ATE QUE EU NAO VEJA MEU NOME NO DOU; VC ESTA COMIGO?
  • Andei de trás para frente

    Isso sim é modo.

  • Olha ora letra B, a qual está correta... temos um verbo + DE + instrumento

    Na letra C, a ideia é a mesma, com a diferença da conjugação do verbo (enrolados). Segue a mesma estrutura da letra B.  

  • Sempre me enrolava nas classificações semânticas de meio ou modo. Dica valiosa que encontrei: tente substituir o conectivo por "por meio de" ou por "de modo" (mesmo que isso exija algumas adaptações, ficará mais claro):

    - enrolados de panos: enrolados por meio de panos (meio).

    - enrolados de rir: enrolados de modo cômico (modo).

     

  • Pela explicação do Paulo deu pra entender 

     

    Só dá pra entender a questão se voltar no texto 

  • Na letra C, o sentido é na verdade de meio/instrumento. Imagine que você pegou muitos panos e os usou para enrolar o sujeito.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • GABARITO C

    B - “enrolados DE panos”/modo; - MEIO/ INSTRUMENTO

    Veja bem, se fosse matéria seria: Pés de pano.

  • Comparando a B e a C, chegar-nos-emos na resposta.

    A letra C se refere a meio ou instrumento , pois pano é um instrumento e não um modo


ID
1809424
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

Pelo contexto (texto 2), a expressão inicial “no começo” se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Época ainda não datada pela História??? 

    "Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos..." 

    "...o pé de sete milênios da terra do Brasil..."

    Achei que estava datada! Será que ele quer saber o dia, mês e ano? hehe

  • Na verdade, Marcelo, embora se refira a um tempo específico no passado ("há sete mil anos" em razão das descobertas arqueológicas), é bem verdade que a história não se ocupou de caracterizá-la. Mas eu também errei, pois não olhei por esse ângulo. Acabei marcando a alternativa "e".

  • "No começo era o pé", em seguida ele fala "Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos..."

    Em nenhum momento ele especifica que o "começo" da primeira parte é meramente o de 7000 mil anos, podemos observar que existem varias referências históricas, mas ele não se refere a nenhuma delas como o começo.

    Agora se estivesse escrito:

    "No começo era o pé, esse ou (este?) inicio provado que a sete mil anos..."


    Seria outra história
  • tempos pouco anteriores à descoberta do Brasi. ? pq está errada ? Conseiderando o tempo de existência dos continentes, 7 mil é pouco tempo antes da descoberta do Brasil.

  • Marcelo, os sete mil anos, neste caso, são só usados como um mero 'chute' já que a data precisa de tal acontecimento ainda não foi estabelecida. Os vestígios arqueológicos  que o autor cita no texto só nos dão uma pista de quando aquilo aconteceu.

  • Dá pra ficar até com medo da FGV quando encontra uma questão fácil assim!!! Confesso que Português da FGV é muito difícil, mas nada comparado com as questões da FCC e Funrio...


  • Danilo Catanante, você não pode considerar a idade da existência dos Continentes nesse caso... você tem que considerar o tempo de descoberta do Brasil (pouco mais de 500 anos), esse é o nossa parâmetro porque se refere ao Brasil. Nesse caso 7000 anos é muito antes da descoberta do Brasil! Alternativa: A

  • Se não é datada pela história como sabiam que no começo era o pé?

  • Não datada pela história, uma vez que o marco que divide a história da pré-história é a escrita. Então, "no começo" é pré e não história

  • Fala sério que questão horrivel e totalmente  na intenção de induzir ao erro.

  • Acho que a Vânia Henrique descobriu a pólvora... A FGV tenta nos induzir ao erro em suas questões. Agora está tudo explicado !!!

  • Galera a questão é feita para errar msm.

  • Considerando que "no começo" estaria ligado à expressão "há sete mil anos", pode-se deduzir que essa data está muito distante dos períodos de descoberta do Brasil, do passado colonial e dos tempos pré-moderno (antes do advento da República). Além disso, nada tem a ver com "época de fantasia". Assim, seguindo esse raciocínio, somente restaria a alternativa "a" como gabarito."

  • a meu ver...todas elas estao "erradas". com a fgv vc tem que marcar a MENOS ERRADA. percebi que sempre fico entre 2 e acabo marcando a errada. eles colocam intesionalmente para vc errar...quando eles falam nao datada pela historia...vc pensa, se nao esta na historia, como eles sabem? pois a pegadinha esta no DATADA, como explicado por alguns, a historia comeca quando comecaram a documentar (datar) os acontecimentos. entao antes disso eh pré-historia!
  • agora me mijei com o comentário desse Danilo! kkkk o cara viajou até a epoca dos Dinossauros!
  • A FGV tem costume de colocar umas questões idiotas.

  • Acertei, mas por eliminação...Assim vale também...rs

  • Só marquei a A porque achei a menos errada.

  • marcelo suares, essa banca nao existe! todas as opçoes estao erradas... é loteria mesmo!   ta no texto há 7 mil anos e a resposta é q nao foi datada..... teria vergonha de dizer que sou um professor de portugues em uma banca como essa

  • As descobertas arqueológicas provaram "que há sete mil anos estes brasis já eram habitados", nada provaram em relação ao começo do Brasil, que provavelmente é anterior a descoberta.

  • Meu Deus, preciso aprender a resolver questões de interpretação da FGV!!!

  • FGV queria o dia da semana, era isso !

  • O gabarito é letra A e a questão é fácil fácil (e sim, eu sei que a fgv é louca de catuaba).

    A história do Brasil começou a ser contada/datada por volta de 1500 em diante, não há nada na história que seja remetido a esta época (7000mil anos atrás), nem em livros didáticos nem em nada parecido, tudo começa com Cabral etc

  • Eu só acertei pq as demais opções são ABSURDAS, mesmo relutando e entendendo que EXISTIA um momento, não "DATADO", mas pelo menos com épocas citadas.

     

     b) tempos pouco anteriores à descoberta do Brasil;  (pouco anteriores não né, 7 mil anos, no mínimo)

     c) momentos de nosso passado colonial;  (Na nossa era colonial? Não, muito antes disso)

     d) tempos pré-modernos, antes do advento da República; (antes da república? Não existia nada há 7 mil anos)

     e) época de fantasia, em que tudo se podia imaginar. (Ta de brincadeira né?)

     

    GABARITO A


ID
1809427
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

Um dos processos conhecidos de formação de palavras em Português é a chamada “derivação imprópria”, marcada pela criação de uma nova palavra pela modificação de sua classe original. Tal processo aparece em:

Alternativas
Comentários
  • Derivação Imprópria

    A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.

    No caso dessa questão, a palavra "descobertas" tem origem no particípio do verbo descobrir e está sendo usada como substantivo.

  • "nova palavra", gente, qual é a nova palavra aí ?

    Brasis

  • Não acredito que seja a palavra "descoberta", nem consigo ver na opção B qualquer palavra que sofra mudança de sua classe gramatical (derivação imprópria).
    Geralmente a FGV se utiliza de adjetivos bem simples que quando se acrescenta um determinante, como um artigo por exemplo, fica bem visível a alteração gramatical, como é o caso de "o belo" (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo), ou "o jantar" (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), mas desta vez a Banca veio com algo novo que está difícil de ser identificado!

    Talvez seja "brasis" mesmo, por ser uma palavra muito incomum. Eu mesmo nunca li em lugar algum.

    Solicito ajuda aos professores do QConcursos!

  • palmiharam seria o quê?

    obs: vamos indicar para comentário!

  • Discordo desses comentários que apontam a palavra "brasis" como a determinante para que a alternativa B seja considerada a correta! No caso de brasis, a classe gramatical não foi alterada! Tanto Brasil, quanto brasis, são substantivos! A questão - para variar - é bem polêmica e mal formulada, mas também acredito que a palavra decisiva para a indicação da alternativa B como correta é "descobertas". Não é uma palavra nova, mas está sendo utilizada como substantivo, e não como adjetivo! 

  • Acho que o Éros Filho está correto. Descobertas é verbo no particípio e está sendo usado como substantivo:

    Derivação Imprópria

    A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo:

    2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos

    Por Exemplo:

    Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf5.php

  • Creio que a Derivação Imprópria destacada pela questão seja a do Substantivo próprio "Brasil" no substantivo "brasis", ainda no plural. Conforme encontrei no site "http://portugues.uol.com.br/gramatica/processos-formacao-palavras-.html".

  • Concordo, Tomás Gustavo. "Brasil" e "brasis" são ambos substantivos, sendo o primeiro próprio e o segundo comum, e, sendo assim, não houve mudança de classe gramatical como deve ocorrer para que haja derivação imprópria. Acredito que derivação imprópria houve, sim, em "descobertas", pois antes de esta palavra se tornar adjetivo, e, depois substantivo, é um verbo no particípio.

  • Para mim descoberta é substantivo abstrato, e não é derivação imprópria....e há apenas um Brasil, sendo "brasis" um adjetivo, mostrando características diferentes, qualidades diferentes...


  • Derivação imprópria.

    A derivação imprópria consiste na mudança de classe ou subclasse de uma palavra ( sem que a esta seja anexado qualquer prefixo ou sufixo), alterando-se também o seu significado.

    Exemplos:

    De nome próprio para nome comum:
    A cidade do Porto é património mundial.
    todas as noites, ela bebe um cálice de porto.

    De nome comum para nome próprio:
    Ele tem um coelho branco.
    O Sr. Coelho é muito elegante.


    http://portugmj.blogspot.com.br/2010/12/derivacao-impropria.html

  • palmilhar...palmilha virou um verbo..também serve!

  • palmilhar

    verbo

    1.

    transitivo direto

    colocar palmilha(s) em.

    "p. um calçado"

    2.

    transitivo direto

    andar por, percorrer a pé detidamente; palmear.

    "palmilhou a cidade em busca de parentes"


    Ou seja: Não originário da palavra Palminha, mas sim um verbo independe.
  • "brasis" não seria um adjetivo que significa cor de brasa?

  • Professor respondeu a questão; vale a pena assistir.

  • Jesuuuuus não acerto 1 questão de português da FGV....afffff. Matemática está sendo mais fácil.  E olha que tenho bastante dificuldade em matemática. ...desânimo 


  • Pelo enunciado, eu fiquei procurando uma palavra que pudesse ser considerada nova e que tivesse saído de uma outra palavra, mas que tenha perdido o sentido original: Brasil (substantivo próprio)  DIFERENTE de brasis (substantivo comum).

  • Nelson Junior,


    Também tive esse pensamento ao responder a questão e errei. Conforme professor Arenildo Santos, ocorre a Derivação Imprópria a partir do momento em que a palavra transformada não encontra-se no dicionário. De acordo com o Priberam online:


    pal·mi·lhar -

    verbo transitivo

    1. Pôr ou deitar palmilhas.

    2. Percorrer ou andar a pé.

    verbo intransitivo

    3. Andar a pé.


    "palmilhar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/palmilhar [consultado em 29-02-2016].


    Espero ter ajudado!


  • O enunciado está confuso mesmo. Criação de uma nova palavra seria neologismo. Quanto à derivação imprópria, ocorre quando há alteração na classe de palavra ou alteração no sentido da palavra. Na alternativa B houve alteração na classe sim: brasil é um adjetivo, advindo de brasa; no trecho foi empregado como substantivo. 

  • Acertei essa pela observação da grafia da palavra "Brasil" (substantivo próprio) confrontando-a com a encontrada no texto "brasis" (substantivo comum), diferenciando uma da outra simplesmente por conta do "b" minúsculo.

  • Pessoal, NÃO é na palavra "brasis" que se encontra a resposta para a questão! Tem muita gente confundindo isso...

    A palavra "brasis" NÃO é uma derivação imprória, uma vez que não há mudança de classe gramatical (continua sendo substantivo, assim como a palavra "Brasil") e, principalmente, porque há alteração de sua forma original ("brasis" = plural de "Brasil" - a forma original não se manteve).

    A expressão "brasis" está mais para um neologismo, como citado logo abaixo pelo Oscar.

    Concordo que o enunciado não foi bem elaborado; no entanto, é na palavra "descobertas" que se encontra a derivação imprópria. Na alternativa, "descobertas" foi utilizada como um substantivo que DERIVA do adjetivo "descobertas" ou da forma plural do particípio do verbo "descobrir" ("descobertas").

    Para o pessoal que citou "palmilharam": NÃO se trata de derivação imprópria, porque a forma original é o substantivo "PALMILHA" (no singular) - "palmilharam" claramente não manteve a forma original, pois é um verbo no pretérito e no plural. Ou seja, houve uma alteração da forma original (substantivo "palmilha") e, portanto, não se trata de derivação imprópria.

    ALTERNATIVA CORRETA: B

  • A derivação imprópria é "brasis" escrito com letra minúscula e pluralizado.

  • De fato está na palavra "brasis". Às vezes alguns comentários confunde a cabeça de quem estar focado, por isso prestem muita atenção em alguns comentários, digníssimos! 

    Justificando a derivação impropria ocorre quando há uma mudança de classe ou status gramatical. No caso da questão, Brasil substantivo próprio transformou-se em substantivo comum. Não mudou de classe, mas mudou de status.

  • O vídeo trava sempre na metade das aulas, alguém sabe me responder o pq?


  • Será que alguém viu o que eu vi.....
    A palavra PICADAS (letra d) a meu ver há mudança de CLASSE também, ou seja há derivação imprópria.

    Ex: picadas de mosquitos (no geral a palavra "picadas" é mais utilizada como um Substantivo).
    Alternartiva "D": "... iniciais picadas na floresta" (Já na alternativa ela é um Adjetivo).

    Até então vejo a alternativa "D" como uma possível resposta também. Alguém enxergou isso?
    Se alguém tiver alguma explicação que possa contradizer ou elucidar essa minha ponderação, agradeço.

  • Brasil - substantivo próprio

    No texto, o nome está como substantivo comum.

    Gab. B

  • Estatus gramatical derruba!.

  • Resposta B:

     

    Substantivo Próprio que foi alterado para comum....  Brasil  para brasis

    Ex: Aquele coordenador é um caxias.... 

  • De acordo com a gramática de Fernando Pestana "a derivação imprópria se dá pela mudança (daí conversão) de classificação morfológica de uma palavra, a depender do contexto. A palavra não muda absolutamente nada na forma; o que muda é sua classificação morfológica e seu sen-
    tido", portanto, o que ocorre com a palavra "brasis" claramente NÃO É derivação imprópria.

  • é sim Laura... deixou de ser próprio e passou a ser comum!

  • Taís Santos, sua dificuldade em entender a alternativa D está num sentido pouco conhecido da palavra "picada". No que tange a matas fechadas, "picada" seria um caminho estreito aberto com a utilização de ferramentas como facões (para vegetações mais frágeis) e machados (para vegetações mais resistentes). Em outras palavras, entenda "picadas" como "trilhas", "caminhos"; portanto, substantivos.

     

    Adjetivo, no caso, seria o que vemos em uma receita culinária: "Leve a cebola picada ao fogo". Nessa situação, o termo "picada" qualifica o substantivo "cebola".

  • Por que não pode ser alternativa A ? Comçar = verbo, Começo = Substantivo

  • Temos que atentar para o radical das palavras e ver como estar a terminação dela se de forma natural ou com um acrecimo na forma de comjugação da qual é sua origens.

     

  • Brasil - substantivo próprio.

    brasis - substantivo comum.

  • Derivação Imprópria
    Temos 2 casos nessa questão:
    A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.

    1º caso -  a palavra "descobertas" tem origem no adjetivo e está sendo usada como substantivo.
    2º caso - Brasil - substantivo próprio - foi usado como brasis - substantivo comum.

    Gab b

  • O video com a explicação do professor está sem som

  • Galera, gabarito correto, embora covarde. Brasil, antes de ser o nome do nosso país (substantivo mais do que enraizado em nós), é adjetivo que qualifica aquilo referente à brasa. Na assertiva foi usado como substantivo, tipificando a derivação imprópria.

  • A derivação imprópria também ocorre com termos pertecentes a uma mesma classe de palavras, ou seja, quando tenho um substantivo próprio (Brasil) que em determinado contexto frasal passa a ser um substantivo comum (brasis). Portanto, não é necessário que o substantivo passe a ser um adjetivo, como em calças cinza (cinza é um substantivo que significa resíduo, mas que nesse contexto exerce a função de adjetivo), para que haja derivação imprópria.

  • Gente, os comentários não estão de acordo com a visão do professor. Assistam ao comentário em vídeo primeiro!!

  • NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

    NÃO É A PALAVRA "BRASIS" E SIM A PALAVRA "DESCOBERTAS"! 

  • É a palavra brasis sim, nada a ver com descoberta.

  • Com base na Nova Gramática do Português Contemporâneo, Celso Cunha & Lindley Cintra, as palavras podem mudar de classe gramatical sem sofrer modificação na forma. Basta, por exemplo, antepor-se o artigo a qualquer vocábulo da língua para que ele se torne um substantivo.

    A este processo de enriquecimento vocabular pela mudança de classe das palavras dá-se o nome de DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA , e por ele se explica a passagem:

    a) de susbstantivos próprios a comuns;  Brasil para brasis - Isso é o que justifica a questão;

    b) de substantivos comuns a próprios;

    c) de adjetivos a substantivos;

    d) de substantitvos a adjetivos;

    e) de substantitvos, adjetivos e verbos a interjeições;

    f) de verbos a substantivos;

    g) de verbos e advérbios a conjunções.

  • Não é que palmilhar é verbo!

    Eita! Logo pensei palmilha-palmilhar=mudança de classe

    Melhor errar agora...

     
  • Em busca de sanar as dúvidas recorri a gramatica do Fernando Pestana, 

    Encontrei a justificativa para "Brasil x brasis" como justificativa.

    Na Pag 159 citou este exemplo:

    Impropria(Conversão)

    Sustantivo comum para próprio e vice versa:

    Judas traiu a Cristo por 30 moedas de prata.(próprio) / Você é um judas safado! (comum).

     

     

  • polêmica

  • Alguém me explica qual o erro da letra A? Pensei que "começo" estava como substantivo derivando do verbo "começar".

    Ajuda, por favor.

    Agradeço

  • Vejam o comentário do professor e parem de perder tempo lendo inutilidades

  • A derivação imprópria é a mudança de classe gramatical e sentido, a exemplo de adjetivo para interjeição (Bravo!), sem se alterar a estrutura da palavra.

     

    Mas, em se tratando de substantivo, a mudança de classificação (próprio para comum, concreto para abstrato ...) também constitui uma derivação imprópria.

     

    É o caso dessa questão.

     

  • professor já esclareceu.. de fato é a palavra brasis.

  • A passagem de substantivo próprio (Brasil) para comum (brasis) também é considerada derivação imprópria. Uma outra forma também de identificar a derivação imprópria era saber que “brasil” é adjetivo e significa “relativo a brasa”. Dessa forma, de uma maneira ou de outra, chegaríamos à mesma resposta.

  • Ainda que você não soubesse gramática seja malandro 

     

    marcada pela criação de uma nova palavra

    É dificil manjar isso nas provas, eu sei , mas com a FGV tem que ter essa atenção SIM 

     

    PALAVRA NOVA = BRASIS 

     

    GABARITO B 

  • E PALMILHA (subst.) para PALMILHAR (verbo)????

  • Brasil = Substantivo Próprio

    brasis = Substantivo Comum.

    A mudança de subclasse também é considerada derivação imprópria.

    Obs.: Não faz sentido a resposta da questão ser baseada na palavra "descobertas", pois segundo o conceito de derivação imprópria:

    A derivação imprópria consiste na mudança de classe ou subclasse de uma palavra sem sofrer qualquer modificação na forma.

    descobertas e descobrir estão em formas diferentes.

    Fonte: Aulas de gramática aplicada ao texto do Professor Claiton Natal.

  • FGV Port formação de palavras

    Palmilhar = verbo

    pi·ca·da 

    (feminino de picado)

    substantivo feminino

    1.  Ato de picar.

    2. Ferida ou golpe com  objeto aguçado (como alfinete, agulha, etc.).

    3. Mordedura de  inseto. = FERROADA

    4. Golpe ou ferida feita com um bico. = BICADA

    5. Dor aguda e latente.

    6. [Informal]  Golpe com arma branca. = FACADA, NAVALHADA

    7. Atalho aberto com recurso a um instrumento de corte.

    8. Caminho estreito por entre o mato.

    9. Correria contra o inimigo.

    10. Sofrimento moral. = DESGOSTO

  • A derivação imprópria consiste na mudança de classe e "subclasse".

    Brasil substantivo próprio transformado em substantivo comum brasis.

    Como exemplifica Celso cunha, Damasco capital da Síria. "prefiro damasco a figo".

  • A passagem de substantivo próprio (Brasil) para comum (brasis) também é considerada derivação imprópria. Uma outra forma também de identificar a derivação imprópria era saber que “brasil” é adjetivo e significa “relativo a brasa”. Dessa forma, de uma maneira ou de outra, chegaríamos à mesma resposta. Gabarito letra B.  

    Estratégia C.

  • Neste caso, além de "brasis" como os colegas falaram, a alternativa "B" ainda possui outra palavra que passou pelo processo de derivação imprópria: a palavra DESCOBRIR. É que o particípio do verbo descobrir deu origem ao adjetivo DESCOBERTO, o qual admite ser flexionado. Este adjetivo, no caso, sofreu processo de derivação imprópria para o substantivo DESCOBERTAS. Então, por duas razões, a alternativa "B" está correta.

  • GABARITO B.

    b) Em “Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados...”, o termo “brasis” foi empregado como sendo um substantivo comum, contudo, vem de “Brasil”, que é um substantivo próprio.

    Questão comentada pelo Prof. Claiton Natal.

  • Quanta informação errada por aqui viu, procurem sempre comentários de professores a respeito da questão ou do assunto, quando não tiver aqui procurem no youtube.

  • Como surgiram comentários divergentes, vou tentar deixar a minha contribuição. A derivação imprópria ou conversão ocorre tanto quando há mudança de classe quanto subclasse. Exemplo:

     O João namora a Rosa; e o Mário, a Margarida. ROSA E MARAGARIDA SÃO SUBSTANTIVOS COMUNS – NOMES DE FLORES E TORNARAM-SE NOMES PRÓPRIOS.

    Desta forma, a alternativa B é o gabarito pelo seguinte motivo: Brasil é um substantivo próprio e na alternativa foi convertido no substantivo comum brasis.

    Fonte: Aula do prof. Claiton Natal do Gran Cursos

  • Na letra D, o termo de pedra não seria adjetivo de machados ? Passando, assim, de um substantivo (originalmente) para um adjetivo ?

    Tive esse pensamento e errei.

  • De acordo com a Professora Grasiela Cabral, houve derivação imprópria, pois:

    • Brasil é substantivo próprio e brasis é substantivo simples, portanto houve alteração.
    • O inverso ocorreria no caso, p.ex., da palavra barata (subs. simples) para o Sr. Barata (subs. próprio).

ID
1809430
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

O segmento do texto 2 em que se insere uma ideia de intensidade é:

Alternativas
Comentários
  • a) “pensai nestas legiões e legiões de pés”; QUANTIDADE = vários, muitos

    b) “as primeiras grandes estradas”; CARACTERÍSTICA/QUALIDADE

    c) “passos e mais passos em chãos desconhecidos”; QUANTIDADE, idem item a.

    d) “pés sobre-humanos dos bandeirantes”; O QUÃO GRANDE/INTENSIDADE os pés são.                                                                             
    e) “mastros das grandes naus”. CARACTERÍSTICA/QUALIDADE. 


    Gabarito: D

  • "Sobre-humanos" significa "'mais do que' humanos".

  • Não me ficou muito claro o quê procurar, então fui por eliminação: a A e a C eram iguais, falando de "mais e mais" (quantidade). Logo, se há dois iguais, não poderia uma delas ser correta. Mesma coisa com B e E. Logo, só sobrou D. :)

  • valeu timotio


  • Substantivo + Adjetivo = sentido real 

    (grande = comprido, alto)


    Adjetivo + Substantivo = sentido figurado 

    (grande = eminente)


    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/123397


  • qdo boto a Cesgranrio no bolso, dou uma rasteira na Cespe e uma bica de três dedos na FCC, eis que surge um novo monstro!!!!!!!!!!!!!!!

     SOCORRRRRROOOOOO nessa FGV!!!!!!!!!!!!

  • Contudo, na questão Q603145, a mesma prova considera certo que 'pés sobre-humanos' tem valor de - qualidade - e não de intensidade. Não há uma contradição aqui? 

  • Parece que essas provas são feitas pra quem vai chutar...


  • mas na questão adiante, a banca diz que sobre-humanos é qualidade. Acho que a interpretação é a de que o uso de sobre-humano é um exagero, uma hipérbole... por isso, intenso...

  • Creio que a ideia contida na letra d, é realmente de intensidade. Vejamos o significado de sub-humano, traz a noção de inferior ao humano, não digno do humano. No texto: "pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés ---sobre-humanos--- dos bandeirantes que alargaram um império". Pés mais que humanos, para conseguir o que conseguiram, alargar um império.

  • Mais e mais passos pra mim passa a idéia da intensidade da exploração do desconhecido... Muito mais do que simplesmente a quantidade de passos.
  • Tentando fazer por eliminação não consegui.

    Tive que voltar ao texto e ler lentamente cada passagem.

    a - quantidade

    b - largas, extensas (CARACTERÍSTICA/QUALIDADE)

    c - quantidade

    d - Pés mais fortes, + potentes que o de humanos. Suportam uma maior intensidade, esforço.

    e - de grande porte ou capacidade (CARACTERÍSTICA/QUALIDADE)

    Acabei acertando

    Mas na prova sei não rsrsrs Temos 3 minutos aproxidamente para cada questão.

  • Raciocínio que pode ajudar: intensidade é ADVÉRBIO. Na D, "sobre" intensifica "humano" (adjetivo) - e advérbio pode acompanhar adjetivo. Em todas as outras opções, há substantivos (pés, estradas, passos, naus) - e advérbio NÃO pode acompanhar substantivo.

  • Outraforma de acertar, como eu cheguei a resposta:  Analise as questoes e veja se tem alguma completamente diferente das demais. è perceptível que a alternativa A e C são iguais, assim como a B e E, só sobrando a D.

  •  a) “pensai nestas legiões e legiões de pés”;                     ->quantidade

     b) “as primeiras grandes estradas”;                                    ->extensão

     c) “passos e mais passos em chãos desconhecidos”;    ->quantidade

     d) “pés sobre-humanos dos bandeirantes”;                      ->Intensidade / Sobre-Humanos : intensifica humanos 

     e) “mastros das grandes naus”.                                           ->extensão

  • Esse questão foi elaborada pelo examinador Joãozinho, que acha sobre-humanos intensidade.

    Já a questão Q603145 foi elaborada por Pedrinho, que acha sobre-humanos qualidade.

     

    Aí no final a banca reuniu as questões de Joãozinho e Pedrinho e fez uma prova para alguns bobos responderem. 

  • É cONCURSEIRO sAGAZ 

     

    Isso se chama Siginificação Contextual das palavras do dicionário FGV intergalatico de Letras 

  • Concurseiro Sagaz, sobre-humano é qualidade pois nao se trata de uma característica natural de um pé, mas qualifica ele de uma forma diferenciada. Porem, a questão aqui pede um que traga IDEIA de intensidade. É um adjetivo qualificador, com ideia de intensidade.


ID
1809433
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

“...o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII"; o termo “já" é o que se denomina modalizador, ou seja, através dele o autor do texto manifesta uma opinião sobre o assunto abordado.

Nesse caso, falando do pedágio, a autora do texto 2 nos diz que o considera:

Alternativas
Comentários
  • a) uma medida tomada fora de época, pois não havia estradas dignas desse nome;
    "as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados" - ora, uma estrada grande é digna sim de pedágio.

    b) um instrumento injusto de cobrança;
    Não há nada que possibilite essa inferência

    c) um processo demonstrativo de progresso e organização;
    Realmente: grandes estradas(progresso), postos organizados(organização),...

    d) uma cobrança enriquecedora da elite dominante;
    Idem item B

    e) uma ironia, diante do atraso do país nos transportes.

    "as primeiras grandes estradas com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII"

    Como a banca ensinou, o é um modalizador, ou seja, exprime uma opinião do autor que, no caso, acha que essa organização foi feita rapidamente, pois estão organizado, e não de maneira atrasada.

    Gabarito: C

  • Sendo um texto feito pelo Ministério do Transporte, óbvio que a intenção é mostrar o pedágio do ponto-de-vista do Estado, ou seja, como sendo algo voltado ao progresso e à organização.

  • É uma questão de compreensão de texto, pois a resposta está inserida no texto ("as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII."). Muito cuidado com esta questão, porque a banca colocou várias alternativas (B, D e E) que destacam os contextos econômico, político e estrutural atuais do Brasil, causadores de muitas revoltas e opiniões polêmicas em todos nós. Isso pode nos levar a raciocinar e interpretar de forma subjetiva sobre a questão e errar.

  • A FGV aprecia colocar várias alternativas com o significado similar e uma dissonante, que geralmente é a correta. No caso em tela quatro alternativas criticavam e uma elogiava.

  • a pessoa pode até saber a resposta, mas se for FGV, marca a alternativa com frio na espinha...

  • impossivel saber lendo o texto, o q a imbecil, q o escreveu quis dizer!  no texto da ideia de q ja nakela epoca cobrava injustamente pedagio

  • sinceramente...desde quando pedágio é sinonimo de progresso?
  • Também não sei, Marcelo. Estou contigo!

  • Brincadeira essa ...estou com vc Marcelo,  sinceramente...desde quando pedágio é sinonimo de progresso e organização?

    A Fgv deveria perguntar pra autora se foi isso mesmo que ela quiz dizer.

    Eu acho que ela estava ironizando pois desde aquela época existia pedagio e até hoje o Brasil nao tem todas as rodovias em bom estado.

  • Gabarito: C

    E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII.

    Para mim, parece uma ironia. Depois de cadeirinhas, carruagens, redes carregadas por escravos, ai vem as estradas com pedagio... Ta um tanto quanto ironico isso ai.

    SERIO, cada questao é um desanimo para nao fazer prova FGV. CESPE, i love u!

  • A prova é do MRE e o texto foi originalmente escrito pelo Ministério dos Transportes em 1970. O "autor" e o momento de publicação, refletem a resposta, por mais que discordemos por motivos pessoais.  

  • Concordo com a ElleN Muniz...e pensar que eu odiava a CESPE! FGV é horrívelllllll

     

  • Respondi como ironia. Cheguei à conclusão que a FGV já coloca duas questões que podem estar certas, que daí ela tem como optar depois qual vai ser o “ verdadeiro gabarito” Pq realmente não faz sentido.


ID
1809436
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

“E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também...”; a expressão sublinhada se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    De tanto andar, os pés se tornaram rígidos feito pedra.

  • Gabarito C


    E nos pés dos que subiam às rochas distantes,  E NOS PÉS já feitos pedra também, e nos PÉS que se enfeitaram de penas e NOS PÉS QUE receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; 

    .... pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. 

  • No restante do texto há um enaltecimento das dificuldades, mais do que os outros aspectos referidos.

  • Interpretei a letra A como pés que se transformaram em pedra. Ou seja, fossilizaram-se. Só é possível a fossilização de um pé após a pessoa morrer, obviamente.
    Mas fazer o quê? 

  • Oloco, mas aí já é viajar demais.

    Se eles subiam as rochas e os pés já eram feitos de pedra também, como podiam estar mortos?

    Vamos na fé.

  • dificil entender assim, eu pensei na letra B


ID
1809439
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

...o pé de sete milênios de Terra do Brasil ainda faz seu caminho”; considerando-se globalmente o texto, o significado dessa frase final do texto 2 mostra que:

Alternativas
Comentários
  • O texto fala do progresso dos transporte no Brasil. E essa parte do texto "o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho" diz que ainda há progresso a ser feito.

  • Tente ver sempre o objetivo global do texto.

  • Lembrei do comentario do colega na questao anterior, o Ministerio dos Transportes que circulou esse texto, a intenção dele nunca seria exaltar o atraso, mas sim o avanço constante do Brasil na questao dos transportes. Tem que ficar atento a isso tb, a origem do texto e a intenção de quem divulgou pode ajudar em muita coisa.

  • Busque a palavra principal no trecho apresentado e procure nas alternativas qual tenha esse tópico. Eis a resposta.


  • Achei a letra A muito parecida com a letra D, ao que eliminei as duas. Acabei assinalando a E.

    Reconheço que mandei mal, mas no geral a FGV castiga...

  • GABARITO D

  • Não consegui perceber que o texto falava de transporte. Cadê meu remédio?


ID
1809442
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

                                                                          (Dinah Silveira de Queiroz)

Os adjetivos mostram diferentes valores em nossa língua; o valor indicado inadequadamente é:

Alternativas
Comentários
  • Pés barrentos = característica/qualidade = pés sujos de barro

    Exemplo de matéria:

    - “machados DE pedra

    Então se fosse: "pés de barro", creio que realmente seria matéria, já que seriam pés feitos do material barro.


    Gabarito: E

  • Provinha difícil hein!

  • Pés barrentos seriam pés sujos de barro, o que seria uma característica destes pés. Pés de barro seriam pés feitos da matéria "barro". (?)

  • Se fosse "pés de barro" seria matéria, a matéria da qual os pés são constituídos, mas "pés barrentos" quer dizer pés sujos de barro. Letra "E".

  • Barrento > adjetivo = que tem muito barro, barroso.


    de barro > locução adjetiva 

  • Contudo, na questão Q603141, da mesma prova, a banca afirma que “pés sobre-humanos dos bandeirantes” insere valor de INTENSIDADE.

  • outra questão parecida desse mesmo texto q603141

    O segmento do texto 2 em que se insere uma ideia de intensidade é: 

     a)“pensai nestas legiões e legiões de pés”;

  • (comentário do Timoteo Sampaio)

    a) “pensai nestas legiões e legiões de pés”; QUANTIDADE = vários, muitosb) “as primeiras grandes estradas”; CARACTERÍSTICA/QUALIDADE
    c) “passos e mais passos em chãos desconhecidos”; QUANTIDADE, idem item a.
    d) “pés sobre-humanos dos bandeirantes”; O QUÃO GRANDE/INTENSIDADE os pés são. 
    e) “mastros das grandes naus”. CARACTERÍSTICA/QUALIDADE. 

    Gabarito: D


  • Andre Chaves! Seu comentário é dispensável. Com certeza pelo seu nível de conhecimento esta fazendo questões aqui por diversão.

  • pés barrentos/característica

  • Qual seria a diferença entre qualidade (b) e característica (c)?

  • Q603138 da mesma prova

    A preposição DE mostra diferentes valores semânticos em língua portuguesa; indique a opção em que esse valor é indicado incorretamente:

     a) “machados DE pedra”/matéria;

      b) “se enfeitaram DE penas”/meio ou instrumento; 

      c) “enrolados DE panos”/modo;

      d) “pedágio DE vinténs estabelecido”/preço; 

      e) “sinhazinhas DE pequeninos pés redondos”/característica. 

    Resposta foi a letra C 

    enrolados DE panos - matéria

    Então eu deduzi da seguinte maneira. Se pés barrentos está no mesmo período de pés enrolados de panos dos caminhoneiros, também deveria ser matéria.

    pés sobre-humanos é uma qualidade , mas no texto expressa intensidade, sendo resposta  de outra questão ;

  • para guilherme oliveira

    qualidade é algo q vc atribui um valor subjetivo. "sobre-humano" é algo q pode ser relativizado, por exemplo. já característica é algo objetivo, inegável.

  • De 20 questões acertei 12 e uma foi anulada. Pode parecer mediano, mas vindo da FGV já deu pra dar uma animada e resistência pra tomar mais porrada dessa banca kkkkkkkkkk

  • Das 19 (1 anulada) eu acertei 12 :'(

  • Percebi que mtos estão misturando qualidade/características como se fossem a mesma coisa! Cuidado! característica, dar informação é adjetivo OBJETIVO como acontece na alternativa com o adjetivo barro( ele dá características e fornece uma informação sobre esse pé)! Já quando falamos em qualidade( negativa ou positiva), estamos diante de um adjetivo SUBJETIVO que não é o caso do adjetivo barro, ou seja, ou ele é de barro ou não é! Logo não é qualidade, não é opinião! E também se encaixaria como um adjetivo derivado, pois barrento vem de barro

  • 17 de 19 

    Não vamos desistir. Foco e Fé

     

  • Q603141 - (mesma prova, mesmo texto, 3 questões antes dessa)

    O segmento do texto 2 em que se insere uma ideia de intensidade é: 

     a)“pensai nestas legiões e legiões de pés”;

     b)“as primeiras grandes estradas”; 

     c)“passos e mais passos em chãos desconhecidos”;

     d)“pés sobre-humanos dos bandeirantes”; (gabarito)

     e)“mastros das grandes naus”.

     

    Ok, entendido: "sobre-humanos" indicam intensidade.... Certo? Errado! Agora, os mesmos "pés sobre-humanos" indicam qualidade!!!

     

    TÁ DIFICIL TE DEFENDER FGV!!!! 

  • ALGUÉM TEM DIFICULDADE? MEU NÚMERO DE ACERTOS AQUI É PEQUENO. 

  • acertei 12 + 1 anulada... será que ta bom?

  • ODEEEEEEEEEEEEEIO FGV!!!POXA! QUE BANCA CHATA! AFF, QUAL A NECESSIDADE???

  • Os pés não são feitos de barro, apenas estão cobertos de barro.

    Bons estudos.

  • GABARITO E

  • GABARITO E

    Pés barrentos - MODO ( pés sujos de barro)

    Exemplo de matéria:

    Mesa de madeira = Mesa feita de madeira

    Pés de barro= Pé (suporte) do vaso de flores é feito de barro.

  • NA BOA, VEJO QUE A MAIORIA ESMAGADORA DE NÓS CANDIDATOS TEMOS DIFICULDADE COM AS QUESTÕES DE PORTUGUÊS DA FGV, BANCA QUE QUASE SEMPRE DETERMINA UM MÍNIMO DE ACERTOS NAS PROVAS. A GENTE TEM QUE TOMAR ALGUMA PROVIDÊNCIA. EXPOR EM REDES SOCIAIS, AJUIZAR AÇÕES (POR EXEMPLO, ALEGANDO QUE O ENSINO PÚBLICO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL É INCOMPATÍVEL COM O NÍVEL DE COBRANÇA NAS PROVAS), COBRAR OS PARLAMENTARES A EDIÇÃO DA LEI DOS CONCURSOS. SEI LÁ...

    SÓ PENSO QUE ALGUMA COISA PRECISA SER FEITA, SENÃO, CONTINUAREMOS RECLAMANDO, A BANCA CONTINUARÁ COM A FAMA DE SER A "FODONA" (O QUE É RIDÍCULO), E PERMANECEREMOS CONTANDO COM A SORTE NAS PROVAS, QUE, EM VEZ DE COBRAR PORTUGUÊS, COBRA RACIOCÍNIO LÓGICO, OU SEI LÁ O QUE!

    NÃO HÁ OBJETIVIDADE, MAS MUITA SUBJETIVIDADE DO EXAMINADOR, E ISSO É INCOMPATÍVEL COM OS PRINCÍPIOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS PARA SELEÇÕES PÚBLICAS!

    KAPHONNA DEMAIS COBRAR QUESTÕES COM LINGUAGEM TÃO INACESSÍVEL!

    AINNNNN MAS TEM GENTE QUE PASSANNNNN...

    TEM. SÓ QUE NÃO PASSA POR CAUSA DO PORTUGUÊS. O QUE ESTOU FALANDO AQUI, É QUE DEVE HAVER UMA COBRANÇA JUSTA DA MATÉRIA, E QUE A GENTE PRECISA CONTAR TAMBÉM COM ELA NA SOMA DOS PONTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO.

    FALTA CLAREZA NOS ENUNCIADOS, CERTEZA NAS RESPOSTAS (SEMPRE TEM DUAS ALTERNATIVAS, E VOCÊ PRECISA ESCOLHER A "MAIS CERTA"), E ISSO É INADMISSÍVEL! TEM QUE TER TWITAÇO, VÁRIOS COMENTÁRIOS NAS POSTAGENS DA FGV, ETC...


ID
1809487
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

In the second paragraph of Text III the author refers to different meanings the term “language” can carry. When he argues that “sending the gunships is a language that everybody understands”, he means that:

Alternativas
Comentários
  • D

    A linguagem pode ser verbal, mas a não verbal também passa a mensagem através da maneira, estilo e tom no qual a pessoa se expressa.

  • Matei a questão com essa frase: "sending the gunships is a language that everybody understands"

  • Gabarito Letra D

    one does not need to understand the language because this action speaks for itself;

    *A ação (gesticulação; entonação de voz) fala por si mesma

  • Voltando para o parágrafo, nota-se que o autor se refere ao fato de que "linguagem" pode querer dizer, entre outras coisas, a comunicação não verbal. Assim, ele afirma: "It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands". Com isso, o autor diz que a ação enviar aeronaves armadas traz, em si, uma mensagem que todos entendem - mesmo que o idioma de quem as envia seja desconhecido.


ID
1809490
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

Mark the statements below as TRUE (T) or FALSE (F) according to points raised in Text III.

( ) Diplomats are often in situations where a common language is spoken.

( ) Using an interpreter as mediator is a flawless alternative for diplomatic meetings.

( ) Despite the efforts to do away with problems in communication, the ideal solution has not been found yet.

The correct sequence is: 

Alternativas
Comentários
  • letra    E           (F) Diplomats are often in situations where a common language is spoken ----- Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

    (F)Using an interpreter as mediator is a flawless alternative for diplomatic meetings. -------This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect.                  (T)Despite the efforts to do away with problems in communication, the ideal solution has not been found yet. -------which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].
  • a) FALSE. "Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants"
    b) FALSE. "This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect". flawless é perfeito. E não há método perfeito.
    c) TRUE. "which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all "

  • Texto bastante difícil, lendo em casa. Imagino para quem fez essa prova.

    Na minha opinião, questão interessante em que a primeira e terceira assertivas são relativamente tranquilas, F e T. A segunda eu agarrei em "flawless", que não sabia o significado. Acabei chutando e acertando, F.

    Vamos na fé.

  • a) FALSE. "Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants"


    b) FALSE. "This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect". flawless é sem falha, ou sem erro.

     

    c) TRUE. "There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal.  "

  • flawless victory.

  • flawless: perfect or without mistakes

    flaw: faultmistake, or weakness, especially one that happens while something is being planned or made, or that  something not to be perfect


ID
1809493
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

The sentence that offers a suggestion is:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    Should é usado para sugestão, conselho

  • Um resumo dos verbos modais:

    São verbos modais: can (pode), could (poderia), may (pode, poderia), might (pode, poderia), should (deveria), must (deve), ought to (precisa) e used to (costumava).

    Can: pode ser usado para expressar permissão, habilidade.

    Can I drink water? (Posso beber água?).
    I can speak English. (Eu posso falar inglês).

    Could: é empregado para expressar habilidade, só que no passado. É usado também com o sentindo de poderia, em um contexto mais formal.

    I could ride a bike when I was 5 years old. (Eu podia/conseguia andar de bicicleta quando tinha 5 anos de idade).
    Could you bring me a sandwich and a coke, please? (Você poderia me trazer um sanduíche e uma coca, por favor?).

    May: é usado para expressar uma possibilidade no presente ou no futuro. Também pode ser usado para pedir permissão, no entanto, may é usado em contextos mais formais que o can.

    It may rain tomorrow. (Pode chover amanhã).
    May I go to the bathroom? (Eu poderia ir ao banheiro?).

    Might: é usado para expressar possibilidades no passado ou no presente.

    She might have come to the party. (Ela poderia ter vindo à festa).
    He might have lunch with us tomorrow. (Ele pode vir almoçar com a gente amanhã).

    Should e ought to: é usado para expressar um conselho.

    You should go to the doctor. (Você deveria ir ao médico).
    You ought to quit smoking. (Você deveria parar de fumar).

    Must: é usado para expressar obrigação.

    You must go to school. (Você deve ir à escola).
    She must study more. (Ela deve estudar mais).

    Used to: é empregado para expressar um hábito do passado.

    I used to watch cartoons when I was a child. (Eu costumava assistir desenhos quando era criança).
    She used to play on the street when she was 8 years old. (Ela costumava brincar na rua quando tinha 8 anos de idade).

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/ingles/modal-verbs.htm

  • Boa Rosana!

  • GABARITO D

  • A presente questão explora a semântica da língua inglesa, isto é, o estudo e interpretação dos significados das palavras, frases ou expressões. Trata-se, portanto, de questão envolvendo aspectos linguísticos. O candidato deve assinalar a alternativa que apresenta uma oração que denote sugestão.

    Vejamos, pois, as orações.

    Alternativa A.
    CORRETA. Em inglês, para fazermos uma sugestão, podemos usar as expressões como “why don't you" e “I recommend" ou usar o modal verb “should". É o que vemos nessa oração. O modal “should" modifica o verbo “to be" atribuindo-lhe a ideia de sugestão, recomendação. Temos então que a frase sob análise sugere que toda frase condense um pensamento.

    Alternativa B.
    ERRADA. O modal verb “may" confere ao verbo “leave" (deixar) a ideia de possibilidade. Assim, nesse trecho, temos que usando um estilo mais rebuscado, com frases complexas, digressões etc., pode-se deixar a impressão de estar um pouco confuso, mas pode-se alcançar o propósito de esconder a resposta verdadeira.

    Alternativa C.
    ERRADA. Essa oração traz uma simples declaração afirmativa (“positive statement"). Traduz-se: “Uma terceira fórmula, o uso de intérpretes, também é amplamente usada."

    Alternativa D.
    ERRADA. O orador usa o modal “can" para indicar uma possibilidade verdadeira de modo geral; isto é, algo que ele acredita ter uma possibilidade real de acontecer. Temos então que: “o termo 'linguagem na diplomacia' obviamente pode ser interpretado de várias maneiras."

    Alternativa E.
    ERRADA. Mais uma vez estamos diante de uma declaração afirmativa. Veja a tradução do trecho: “é demorado, caro e às vezes inadequado ou simplesmente incorreto." Nenhuma sugestão aqui.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1809496
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

The word that forms the plural in the same way as “fora” in “The United States and Brazil are also advancing human rights issues in bilateral and multilateral fora” is:

Alternativas
Comentários
  • No latim, palavras com singular ...UM ou ....ON fazem plural em ....A (curriculum---> curricula)


    A) agenda----> agendas

    B) nucleus----> nuclei

    C) formula---->  formulae/formulas

    D) CORRETA

    E) paralysis----> paralyses


  • Plural dos substantivos: 
    ES - depois de O, CH, SH, SS, X e Z; 
    S - Abreviados ou estrangeiros terminados em O; 
    IES - Terminados em Y precedidos de uma consoante; 
    FES/VES - Salvo as exceções que troca-se FES por VES, todos terminados em F/FE acrescenta-se o S.

    *Substantivos compostos: S somente no primeiro: brotherS-in-law; 
    *Estrangeiros DE ORIGEM GREGA ou LATINA: usa o plural ORIGINAL: criterion (criteria); 
    *Há os plurais IRREGULARES; e 
    *Formas que possuem SINGULAR E PLURAL IGUAIS: homework, series, fruit, bread, etc.

    **Na questão, FORA é plural de FORUM, que é latino. Logo, a alternativa que se pluraliza tal qual é criterion (criteria), alternativa (D)

  • A palavra que forma o plural da mesma maneira que "fora" (forum - sing. / fora - pl.) em "Os Estados Unidos e Brasil também estão avançando em questões de direitos humanos em foruns bilaterais e multilaterais" é:

    A) agenda - pl.: agendas
    B) nucleus - pl.: nuclei/nucleuses
    C) formula - pl.: formulas/formulae
    D) criterion - pl.: criteria/criterions
    E) paralysis - pl.: paralyses

    GABARITO: D
  • Olá, pessoal.

    Eu tenho um canal no youtube "Teacher Rafael"

    Acabei de fazer um vídeo ensinando Plural em Inglês!!!

    Corre lá

    https://www.youtube.com/watch?v=kUDykUsGGiE

  • Pensei em foro - forA - foruM (que é traduzido mais menos como local)

    Daí achei q a parecida era o criteriA = criterioN

    Foi o raciocínio q eu tive depois de ja ter errado essa questão 1x, mas não sei se está certo...


ID
1809499
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

In the passage “Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-and-such a country spoke…” the expression “in this way” can be replaced, without change in meaning by:

Alternativas
Comentários
  • "in this way" pode ser substituído por:


    A) CORRETO. Tal como THEREFORE, THUS-----> portanto, assim, desta forma

    B) embora

    C) por meio deste, por meio de

    D) de agora em diante

    E) por volta de 

  • A  in this way” = hence = therefore = this = portanto; assim; desta forma (já vi hence em prova mais de 1 x)

    B though = embora (300 anos estudando ingles e esse though vive me pegando)

    C D hereafter hereby = de agora em diante; daqui pra diante; daqui pra frente

    E thereabouts = por volta de; algo como (pra quantidades)

  • Toda vez que uma questão requer a substituição de um vocábulo sem alteração de significado, estamos diante de uma questão que explora o conceito de Sinônimos | Synonyms. Além disso, o candidato deve encontrar um sinônimo para a expressão “in this way" (dessa forma) que atua como um conectivo.

    Um conectivo é uma palavra que une duas partes de um texto, permitindo que relacionemos duas ou mais ideias. No trecho em questão, a expressão “in this way" indica uma relação de causa (oração anterior) e efeito (oração seguinte). Vejamos:
    Na primeira oração, “Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession," o autor nos explica a segunda maneira pela qual podemos interpretar o termo “linguagem na diplomacia", isto é, como uma forma especial de expressar as necessidades da profissão.
    Já na segunda oração ", o autor apresenta um efeito (uma consequência) dessa forma de se enxergar a linguagem na diplomacia: "it can be said, for example, that the delegate of such-and-such a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language." Traduzindo: pode-se dizer, por exemplo, que o representante deste ou daquele país falou sobre determinado assunto em uma linguagem totalmente não diplomática.
    Assim, temos que a segunda oração é um resultado, uma consequência, da primeira oração.

    Alternativa A.
    CORRETA. O advérbio conjuntivo “hence" significa 'esta é a razão', 'por isso', 'por esse motivo'. Logo, “hence" apresenta uma conclusão a que se pode chegar a partir da oração anterior e, por isso, pode substituir “in this way" no texto sob análise sem alteração de sentido.

    Alternativa B.
    ERRADA. Usamos a conjunção “though" para estabelecer uma relação de contraste entre duas ideias. “Though" pode ser traduzido como 'embora'.

    Alternativa C.
    ERRADA. O advérbio “hereby" é usado para indicar como resultado do que está sendo declarado agora, isto é, por este meio ou por esta declaração, ação ou lei. “hereby" é frequentemente traduzido como 'por meio deste'.

    Alternativa D.
    ERRADA. O advérbio “hereafter" significa a partir desse momento; sendo traduzido como “doravante".

    Alternativa E.
    ERRADA. O advérbio “thereabouts" indica lugar e significa 'nas proximidades de'.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1809502
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

TEXT III

Use of language in diplomacy

What language should one use when speaking to diplomats, or what language should diplomats use? Or, to be more precise, what language/languages should a (young) diplomat try to learn to be more successful in his profession? 

The term "language in diplomacy" obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue ("mother" tongue or an acquired one), the speech "used by one nation, tribe, or other similar large group of people"; in this sense we can say, for example, that French used to be the predominant diplomatic language in the first half of the 20th century. Second, as a special way of expressing the subtle needs of the diplomatic profession; in this way it can be said, for example, that the delegate of such-andsuch a country spoke of the given subject in totally nondiplomatic language. Also, the term can refer to the particular form, style, manner or tone of expression; such as the minister formulated his conditions in unusually strong language. It may mean as well the verbal or non-verbal expression of thoughts or feelings: sending the gunships is a language that everybody understands.

All of these meanings - and probably several others - can be utilised in both oral and written practice. In any of these senses, the use of language in diplomacy is of major importance, since language is not a simple tool, vehicle for transmission of thoughts, or instrument of communication, but very often the very essence of the diplomatic vocation, and that has been so from the early beginnings of our profession. That is why from early times the first envoys of the Egyptian pharaohs, Roman legates, mediaeval Dubrovnik consuls, etc., had to be educated and trained people, well-spoken and polyglots.

Let us first look into different aspects of diplomatic language in its basic meaning - that of a tongue. Obviously, the first problem to solve is finding a common tongue. Diplomats only exceptionally find themselves in the situation to be able to communicate in one language, common to all participants. This may be done between, for example, Germans and Austrians, or Portuguese and Brazilians, or representatives of different Arab countries, or British and Americans, etc. Not only are such occasions rare, but very often there is a serious difference between the same language used in one country and another. 

There are several ways to overcome the problem of communication between people who speak different mother tongues. None of these ways is ideal. One solution, obviously, is that one of the interlocutors speaks the language of the other. Problems may arise: the knowledge of the language may not be adequate, one side is making a concession and the other has an immediate and significant advantage, there are possible political implications, it may be difficult to apply in multilateral diplomacy, etc. A second possibility is that both sides use a third, neutral, language. A potential problem may be that neither side possesses full linguistic knowledge and control, leading to possible bad misunderstandings. Nevertheless, this method is frequently applied in international practice because of its political advantages. A third formula, using interpreters, is also very widely used, particularly in multilateral diplomacy or for negotiations at a very high political level - not only for reasons of equity, but because politicians and statesmen often do not speak foreign languages. This method also has disadvantages: it is time consuming, costly, and sometimes inadequate or straightforwardly incorrect. […] Finally, there is the possibility of using one international synthetic, artificial language, such as Esperanto; this solution would have many advantages, but unfortunately is not likely to be implemented soon, mostly because of the opposition of factors that dominate in the international political - and therefore also cultural and linguistic - scene.

So, which language is the diplomatic one? The answer is not simple at all […].

Words are bricks from which sentences are made. Each sentence should be a wound-up thought. If one wants to be clear, and particularly when using a language which he does not master perfectly, it is better to use short, simple sentences. On the contrary, if one wishes to camouflage his thoughts or even not say anything specific, it can be well achieved by using a more complicated style, complex sentences, digressions, interrupting one's own flow of thought and introducing new topics. One may leave the impression of being a little confused, but the basic purpose of withholding the real answer can be accomplished.

(adapted from http://www.diplomacy.edu/books/language_and_ diplomacy/texts/pdf/nick.PDF)

Pronouns are words that take the place of a noun or a noun group. In the passage “The term ‘language in diplomacy’ obviously can be interpreted in several ways. First, as tongue (‘mother’ tongue or an acquired one), the speech ‘used by one nation, tribe, or other similar large group of people’,” the pronoun “one” is replacing:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    língua materna e segunda língua  - pronome ONE está substituindo a palavra Tongue

  • Existem dois one: "an acquired one" e "used by one nation". A questão fala do primeiro one. O segundo é um numeral: uma nação.

  • Gab: Letra "D". "Mother tongue or acquired one". Lingua materna ou adquirida.

    "One" é pronome que faz referência ao substantivo antecedente "tongue".

    Abs.

  • or an acquired one - tongue;


ID
1809505
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os amigos Ednaldo e José Carlos travaram intensa discussão a respeito de sua relação com a República Federativa do Brasil. Ednaldo, com 35 anos de idade, nascera na Áustria e era filho de pai brasileiro e mãe austríaca, os quais trabalhavam em uma organização civil protetora dos animais. Ednaldo nunca residiu em território brasileiro. José Carlos, 21 anos de idade, filho de pais austríacos, por sua vez, nasceu no Brasil na época em que os seus pais trabalhavam na embaixada austríaca, tendo em seguida viajado para a Áustria, de onde nunca mais saiu.

À luz da sistemática constitucional e da análise das informações fornecidas na narrativa acima, é correto afirmar, a respeito dos dois amigos, que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A 

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos: 

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


    Como os pais trabalhavam na embaixada austríaca ele não poderá ser considerado Brasileiro Nato. 

  • Acrescentando ao comentário do Mateus, a alternativa d) está incorreta, uma vez que, além da residência no Brasil, deveria optar pela nacionalidade brasileira.

  • Gabarito Letra A

    Ednaldo → atualmente é estrangeiro, mas com possibilidade de tornar-se Brasileiro NATO.

    Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos: 

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


    José Carlos → Embora Nascido no Brasil, ele é estrangeiro, visto que seu pai estava a serviço da embaixada da Áustria (Art. 12, I, "a").



    a) José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato; CERTO: Já que, para José carlos ser Brasileiro naturalizado, ele deve permanecer mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal no Brasil

    Art. 12, II, b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

    b) Ednaldo é brasileiro nato; ERRADO: é estrangeiro

    c) José Carlos é brasileiro nato; ERRADO: é estrangeiro

    d) Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil; ERRADO: ele deve residir no Brasil E optar, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (Art. 12 I "c").

    e) os amigos somente podem vir a naturalizar-se brasileiros.ERRADO: Já que José Carlos não cumpriu os requisitos para estrangeiros se naturalizar.


    bons estudos

  • ACESSO DIRETO A CF:

    Art. 12. São brasileiros:

    I natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais

    estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que

    qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde

    que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na

    República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a

    maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos

    originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano

    ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República

    Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação

    penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela

    Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver

    reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao

    brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela

    Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e

    naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.


  • Gabarito: letra A


    Questão mal redigida mesmo, sem aprofundar muito a menos errada é a letra A.


    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


    Ou seja, como os pais de José Carlos trabalhavam na embaixada austríaca, mesmo nascendo no Brasil ele será estrangeiro e não poderá ser considerado brasileiro nato.


    Bons Estudos!

  • dificil entender essa banca pos não fala que os pais estavam a serviço do país.

  • Excelente questão. Exige raciocínio.

  • Não basta residir no Brasil, ele tem que optar pela nacionalidade brasileira

  • Questão mal elaborada.

  • José Carlos - filho de pais austríacos, que trabalhavam na embaixada austríaca no Brasil, ou seja, estavam a serviço do país deles. Logo, o filho é considerado estrangeiro. Se os pais não estivessem a serviço da Áustria, ele seria brasileiro nato, pois teria nascido em solo brasileiro, valeria o critério territorial. 

  • Qual a importância de fazer as questões anteriores?

    Agnaldo, filho de pai brasileiro e mãe estrangeira, atualmente com 35 (trinta e cinco) anos de idade, nasceu no estrangeiro e lá permanece até hoje, sem nunca ter visitado a República Federativa do Brasil. É correto afirmar que Agnaldo:

     a)

    deve ser considerado brasileiro nato, pelo só fato de ser filho de pai brasileiro;

     b)

    pode naturalizar-se brasileiro, desde que venha a residir no Brasil;

     c)

    deve ser considerado brasileiro nato caso o seu pai estivesse no exterior a serviço do Estado brasileiro;

     d)

    sempre será considerado estrangeiro, já que nasceu fora do território brasileiro;

     e)

    tornar-se-á brasileiro naturalizado caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    resp. C

    Analista Judiciário - Analista Administrativo - TJ - PI - FGV - 2015

  • A letra E está errada porque se ednaldo vier a residir no país e após a maioridade requerer a nacionalidade brasileira, ele será brasileiro NATO e não brasileiro naturalizado (erro da questão).

  • Gabarito: letra A

    Com o seguinte resumo eliminamos as alternativas B, C, D e E:

    Por que Zé Carlos não pode ser considerado brasileiro nato? Porque seus pais são estrangeiros e quando estiveram no Brasil estavam a serviço de seu país. O caso vai DE encontro ao inciso I do art. 12 da CF/88 que afirma serem brasileiros natos "os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de  seu país.". Mas Zé poderia naturalizar-se brasileiro? Sim, observadas as hipóteses das alíneas A ou B do inciso II do art. 12 da CF/88! O motivo da letra E estar errada é que Ednaldo poderá ser brasileiro nato, caso venha a residir no Brasil E OPTE pela nacionalidade brasileira. Então, Ednaldo poderá ser brasileiro nato, ainda não é! Não basta que ele apenas resida em solo brasileiro, ele deverá optar pela nacionalidade brasileira.


    Assim fica melhor entender, penso.



  • a letra D estaria correta se ednaldo viesse residir no brasil e optasse pela nacionalidade brasileira; caso contrario, mesmo que ele venha a residir no Brasil mas não fiser a opção de tornar-se brasileiro, será considerado estrangeiro. É claro, depois da maioridade.

  • Nato não, apenas naturalizado.
  • O Ednaldo não é brasileiro nato; mesmo sendo filho de pai brasileiro, seu pai não estava a serviço da República Federativa do Brasil e Ednaldo nunca optou pela nacionalidade brasileira, mas ainda pode optar a qualquer tempo e caso more no Brasil. 

    José Carlos também não é brasileiro nato pois, mesmo nascido no Brasil, seus pais estavam a serviço do país de origem. Ele só seria nato se eles não estivessem a serviço de qualquer país.

    A

  • art. 12 Inciso l; C ) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

  • Caros colegas, revoltados com as Bancas, o seu comentário negativo em nada acrescenta na sua aprovação e nem tão pouco de seus colegas, a Banca não tá nem aí se você concorda ou discorda da questão, portanto continue fazendo a sua parte em estudar mais  e mais, e guarde a sua discordância para si , todos ganham, principalmente você.  Bons Estudos !

  • Gab. A.

     

    A letra D só está errada porque está incompleta. Faltou a parte: "e opte pela nacionalidade brasileira".

  • A opcao da letra ( A ) esta muito na cara !

    Nao entendi a reclamacao dos colegas contra a banca ...

  • Pessoal atenção nessa questão....

    É o tipo de escolher a menos errada... tenso... 

    Na letra:

    A) exclui a possibilidade de ser nato... e não é verdade... Pq é filho de pais brasileiros... e se ele vier a residir no Brasil, como já é maior de idade, se optar pela nacionalidade será Brasileiro - critério ius sanguinis....

     

    Eu marquei D... mas tb não concordo pq não está completa, deveria ter a opção de optar... e e questão omite isso.

     

    Enfim... treinem a BANCA do seu concurso... PQ a depender da banca fica mais ou menos assim:

     

    O pato perdeu a pata. Então ele ficou:

    A) Manco??

    B) Viúvo??

     

    É triste mas é a verdade... sabemos a resposta... só não sabemos qual a banca quer que escolhamos.

     

  • Marcelo, o enunciado afirma que o José Carlos é filho de pais Austríacos.

    Gabarito "A"

  • Nacionalidade

     

    Nacionalidade originária:


    • ius soli - É a regra: Nasceu no Brasil é brasileiro - salvo se os pais forem estrangeiros a serviço de seu país.


    • ius sanguini - É a exceção:


    Nem precisa ter nascido no Brasil, mas o pai e/ou mãe são brasileiros à serviço da Rep. Fed. do Brasil.


    Nasceu fora do Brasil, e os pais não estão à serviço da Rep. Fed. do Brasil, porém:


    - foram registrados em repartição brasileira competente; ou


    - vieram a residir na República Federativa do Brasil e optaram, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    Nacionalidade derivada:


    1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua portuguesa.

    Requisitos:
    • residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
    • ter idoneidade moral.


    2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros oriundos de qualquer outro país.


    Requisitos:
    • residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
    • não ter condenação penal; e
    • requerer a nacionalidade brasileira.


    Português + Residência permanente no Brasil = mesmos direitos dos brasileiros.


    Cargos privativo de brasileiro nato: deverão ser natos os cargos de:


    a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a exercer tal função" (Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, Ministro do STF);


    b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e


    c) "Carreira Diplomática".


    Perda da nacionalidade


    • Se naturalizado perde por sentença judicial caso pratique atividade nociva ao interesse nacional;


    • Se nato ou naturalizado perde ao adquirir outra nacionalidade, salvo se de forma originária ou por condição para permanecer no país ou exercer direitos civis.

    Prof Vítor Cruz

     

     

     

  • Art. 12. São brasileiros: 
    I - natos: 
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • A letra E tá errada porque se Ednaldo vinher a residir no Brasil ele poderá optar ser brasileiro nato e não naturalizado.

    os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

  • Caros amigos, essa questão é facilmente anulada ou teria seu gabarito alterado devido a um motivo:

    "José Carlos, 21 anos de idade, filho de pais austríacos, por sua vez, nasceu no Brasil na época em que os seus pais trabalhavam na embaixada austríaca "

    -Trabalhar na embaixada não quer dizer que está a serviço de seu País. Não se pode generalizar nunca e isso é um tipo de Questão que no caso, o cespe, iria adotar por causa da pegadinha. Existem "N" pessoas que trabalham em embaixadas e não estão a serviço de seu país, sendo assim, adimitindo essa premissa a questão altera seu gabarito para letra C, José Carlos é Brasileiro Nato adotando apenas o critério da territorialidade.

    Grato.

  • Concordo, Allan Rodrigues!

    Kllyvia Thays, você infere que "organização civil protetora dos animais" significa que os pais de Ednaldo estavam a serviço do Brasil... O que não é necessariamente verdadeiro... É totalmente possível que os seus pais trabalhassem para o outro país; o que só o deixaria com a opção de naturalizar-se. Unido isso ao que o Allan falou, com certeza a questão deveria ser anulada.

  • Além do mais, qualquer um pode naturalizar-se brasileiro (desde que cumpram os requisitos consitucionais)... independentemente destas historinhas de pais para cá, pais para lá...

  • Entretanto, acredito, que José Carlos poderia ser brasileiro naturalizado, caso não tenha cometido hipótese vedada a essa situação, tendo em vista que é estrangeiro que reside há mais de 15 anos no Brasil.

  • Alan Rodrigues, a FGV nunca anularia essa questão. A questão está correta. Querer pensar além das questões sempre pode dar erro. É muito mais simples analisar que o que austríacos que trabalham na embaixada aqui no Brasil estão a serviço de seu país. Essa é a primeira coisa que vem a mente e deve ser mantida só essa interpretação. Querer ir além é correr um grande riscco em questões objetivas, tanto que se trata, como o próprio nome diz, de questão OBJETIVA. Numa questão discursiva vc poderia, com toda certeza, demonstrar conhecimento e discorrer sobre todas as situações, mas em OBJETIVAS não é recomendado.

  • Presumir que trabalhar na embaixada é estar a serviço do país é acrescer demais ao texto da questão. A questão é objetiva e deve-se limitar ao que ela expressamente contém, ou seja, são trabalhadores, podendo ou não estar a serviço do país. a questão deveria ser anulada. No mais, permitindo-se inferências, as possibilidades seriam inúmeras, a gosto do concurseiro.

  • Atrapalhei-me no início quanto à letra A, pois não há necessidade de fazer distinção nessa alternativa entre nato e natuzalizados. Ambos não são brasileiros e só. A letra E está errada, poisno caso de Ednaldo, apesar de ser estrangeiro quando ele vier a residir no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira, ele se tornará BRASILEIO NATO e não naturalizado como seu amigo José poderá se tornar.

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Edinaldo não será brasileiro nato. Ele nasceu no exterior, filho de pai brasileiro, mas que não estava a serviço da

    República Federativa do Brasil. Somente seria brasileiro nato caso tivesse sido registrado em repartição brasileira competente

    ou viesse a residir no Brasil a qualquer tempo e optasse, após atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. É o que
    está previsto no art. 12, I, “c”:
     

    Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    (…)
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira

    competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
    a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    José Carlos também não será brasileiro nato. Apesar de ter nascido no território brasileiro, ele era filho de estrangeiros que

    aqui estavam a serviço de seu país. É o que está previsto no art. 12, I, “a”:
     

    Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço

    de seu país;

     

     

    Assim, o gabarito é a letra A.

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Tava na cara mesmo Mas na verdade os dois nao podem ser natos
  • GABARITO LETRA A.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Rafael Brandão,

    Ednaldo pode ser nato, só ela vir para o Brasil e fazer a opção confirmativa

  • Devo ser a única que ao ler "...é correto afirmar, a respeito dos DOIS amigos, que:" imagina que a assertiva deveria tratar de ambos.
  • José Carlos, 21 anos de idade, filho de pais austríacos, por sua vez, nasceu no Brasil na época em que os seus pais trabalhavam na embaixada austríaca, tendo em seguida viajado para a Áustria, de onde nunca mais saiu.
     

    COMO PODEMOS ANALISAR O JOSÉ CARLOS, NASCEU NO BRASIL, PORÉM SEUS PAIS QUE ERAM AUSTRÍACOS ESTAVAM A SERVIÇO DE SEU DEVIDO PAÍS EM SOLO BRASILEIRO.

    CONFORME ENTENDIMENTO DA CF/ 88, SE OS ESTRANGEIROS ESTIVEREM A SERVIÇO DE SEU PAÍS EM SOLO BRASILEIRO, SEUS FILHOS NASCIDO NESTA NAÇÃO SERÃO CONSIDERAMOS ESTRANGEIROS.

  • José Carlos não é considerado brasileiro nato pois os pais estavam no Brasil a serviço da Austria. 

     

    Já Ednaldo, pode requerer sua nacionalidade brasileira, desde que venha a residir no brasil após a maioridade e OPTE em qualquer tempo pela nacionalidade. Este é o erro da assertiva D. 

    O Brasil não concede essa nacionalidade automaticamente e sim, tão somente, se Ednaldo requere-la.

     

    Gabarito A

  • Fiquei em dúvida! Pois a banca não mencionou que os pais estavam a serviço do seu país...

    Assim como eu posso imaginar que estão a serviço do país, posso imaginar que moram no Brasil e trabalham na embaixada. Não??

  •  

    Art. 12. São brasileiros:

     

    I -       NATOS

     

    a)              os nascidos na República Federativa do Brasil, AINDA QUE de pais estrangeiros, CASO estes não estejam a serviço de seu país

     

    Ex.1:  Embaixadora Alemã tem um filho no Brasil, em missão diplomática. Ele será ALEMÃO !

     

    Ex.2: Turista argentina tem um filho no Brasil, de férias. ELE SERÁ BRASILEIROOOO!

     

     

     

    b)              os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil

     

    Ex.:   Embaixadora Brasileira tem um filho no EUA, em missão diplomática.  Ele será BRASILEIROOO!!  

     

     

     

    c)              os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

     

     

    Ex.:  filho do Ronaldo nasceu na itália.

     

     

    VIDE   Q787827     Q793781     Q782839

     

     

    DICA:   EXIGÊNCIA, IMPOSIÇÃO   =       NÃO PERDE A NACIONALIDADE     VIDE  Q824950      Q794701 Q784256

     

    SEM EXIGÊNCIA, IMPOSIÇÃO    =  PERDE A NACIONALIDADE

     

    COM EXIGÊNCIA, IMPOSIÇÃO      = NÃO PERDE A NACIONALIDADE

     

     

     

    NÃO PERDE A NACIONALIDADE:

     

    a)       de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira

     

     

    b) de IMPOSIÇÃO DE NATURALIZAÇÃO, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Ednaldo

    1. 35 anos de idade; 2. Nascera na Áustria; 3. Filho de pai brasileiro; 4. Nunca residiu em território brasileiro.

    Pode ser brasileiro nato se residir no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira, já que é maior de idade. 

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    José Carlos

    1. 21 anos de idade

    2. Filho de pais austríacos

    3. Nasceu no Brasil Pais trabalhavam na embaixada austríaca: não é brasileiro nato, conforme CF, 12, I, a) segunda parte.

    4. Em seguida viajado para a Áustria, de onde nunca mais saiu. 

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

  •  a)

    José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato;

  • a) José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato;..ÓBVIO

     b) Ednaldo é brasileiro nato; ÓBVIO

     c) José Carlos é brasileiro nato; ÓBVIO

     d) Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil;..até poderá vir a ser, mas ele terá q optar, e n apenas pelo simples fato de vir residir se tornará nato...alternativa sutil.

     e) os amigos somente podem vir a naturalizar-se brasileiros........o ednaldo pode vir a ser nato...outra alternativa sapeca.

  • José Carlos não será brasileiro, pois seus pais estavam no Brasil representando a Austria, país que eram naturais, portanto José Carlos será Austriaco.

  • A respeito da nacionalidade, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    O art. 12 da CF/88 elenca três casos de brasileiros natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Quanto à situação de Ednaldo: nasceu no estrangeiro, nunca residiu no Brasil, filho de pai brasileiro que não estava a serviço do País. Portanto, Ednaldo, não se enquadra nas situações previstas em A e B. Pode ser que seja brasileiro nato, desde que cumpridos o estabelecido na situação C.

    Quanto à situação de José Carlos: filho de pais estrangeiros, nasceu no território brasileiro enquanto seus pais estavam a serviço do país de origem deles (Áustria). Neste caso, pode-se afirmar que José Carlos não é brasileiro nato, pois, embora tenha nascido no Brasil, seus pais estavam a serviço da Áustria. Assim, a alternativa A está CORRETA (José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato) e a C está INCORRETA (José Carlos é brasileiro nato).

    Analisando as demais alternativas:

    b) INCORRETA. Somente se tiver sido registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    d) INCORRETA. Somente será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    e) INCORRETA. Ednaldo poderá ser brasileiro nato.

    Gabarito do professor: letra A.
  • PRA QUEM N ENTENDEU A LETRA E:


    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)




    OU SEJA  Ednaldo SERA BR NATOOOO E NAO NATURALIZADO, QM PODERA SER NATURALIZADO É JOSE, POIS O MESMO É ESTRANGEIRO.

  • José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato? sim é verdade

    Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil? sim é verdade, porém incompleta.

    A melhor opção é (A)

  • GABARITO: A

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • O que você achou desta questão? Muito complexa? Pois é. O examinador narra dois casos diferentes em uma mesma questão provavelmente para lhe induzir a confundir os personagens e a situação de cada um. 

    Minha dica para você: separe as histórias e faça uma análise individual de cada uma delas. 

    Vamos iniciar com Ednaldo: de acordo com o art. 12, I, “c”, embora ele seja filho de um pai brasileiro, somente poderia ser considerado brasileiro nato caso seu nascimento tivesse sido registrado em repartição brasileira competente (critério sanguíneo + registro), ou então, caso tivesse residido no Brasil e optado, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (critério sanguíneo + critério residencial + opção confirmativa). A questão nada diz sobre o registro, então não podemos pressupô-lo. por outro lado, a questão nos diz expressamente que ele nunca veio residir no Brasil. Neste caso, a única conclusão sobre Ednaldo é: ele pode se tornar brasileiro nato, mas terá que um dia vir a residir no Brasil e fazer a opção confirmativa. Por enquanto, não é brasileiro. 

    Sobre José Carlos: em nenhuma hipótese poderá ser considerado brasileiro nato, já que seus pais estavam no Brasil, quando do seu nascimento, a serviço de seu país origem, isso é, em situação que impede a aquisição da nacionalidade brasileira nata pelo critério territorial. 

    Tudo isso considerado, podemos assinalar a resposta da letra ‘a’: de fato, José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato. 

    Só um cuidado: se você pensou em marcar a letra ‘d’, observe que Ednaldo não se tornaria brasileiro nato só residindo aqui no Brasil, pois ele teria que também fazer a opção confirmativa. 

    Gabarito: A

  • Se não tivesse certeza da "A" ficaria em dúvida da "E". Futuramente eles não poderiam naturalizar-se?

  • Ednaldo: pode vir a ser considerado brasileiro nato caso venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira.

    José Carlos: somente pode vir a se naturalizar brasileiro, pois sua situação não se encaixa em nenhuma hipótese prevista na CF para a concessão da nacionalidade originária.

  • O erro da assertiva "E" está na palavra SOMENTE, pois de fato, ambos poderiam vir a naturalizar-se brasileiros, bastando para tanto cumprirem os requisitos do Art. 12, II, b: "os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira."

  • Se vierem residir no Brasil e cumprirem os requisitos de 15 anos e sem condenação penal, a letra E se aplicará.

  • José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato pois seus pais eram austríacos e estavam no Brasil à serviço de seu país de origem no memento de seu nascimento.

  • Só eu que leio a questão, entendo e me enrolo com os nomes

  • Essa parte "...seus pais trabalhavam na embaixada austríaca..." me fez pensar que não seria a serviço da Áustria, pois imaginei que se fosse a serviço, a questão mencionaria. Resultado: errei kkkk.

  • Nascidos fora do país, filho de pai ou mãe brasileiros, são considerados brasileiros natos desde que seja registrado na repartição competente, ou após atingida a maioridade, venham a residir no Brasil e requeiram a nacionalidade. Alguém me explica o erro da letra D?

  • Olha essa questão deveria ser anulada por causa da letra "A" e "B" são duas resposta que podem ser marcadas.

  • Ednaldo seria BR Nato desde q qqr um dos pais estivessem a serviço do País (questão não fornece isso).

    Ednaldo se encaixaria na opção de que ele teria que ser registrado em repartição federativa competente ou venha a residir no BR e opte em qqr tempo, dps de atingida maioridade pela nacionalidade BR (questão não fornece isso tbm).

    Agora o José tá tudo encaixado p NÃO ser BR!

    *******Não discutam com o enunciado, mas sim com as alternativas!

    Me corrijam qqr erro! Vms juntos!!

  • Nenhum dos dois é nato. A diferença é que Ednaldo pode ser, se residir no Brasil e optar após os 18 anos. José Carlos, no máximo, consegue se naturalizar...

  • Um austríaco chamado "josé carlos"

  • MANO PRA QUE COPIAR E COLAR UM TEXTO DO TAMANHO DO MUNDO QUE NINGUÉM LÊÊÊÊ

  • Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil; (errado)

    • pode ser considerado brasileiro nato caso tenha sido registrado em instituição brasileira competente!

    José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato; (certo)

    • embora tenha nascido no Brasil, os pais eram estrangeiros e estavam a serviço do país de origem.
  • Quanto à letra D, meus amigos: "Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil". Não basta vir a residir no Brasil, ele também tem que optar pela nacionalidade brasileira, pois ele pode morar aqui e continuar com sua nacionalidade se quiser.

  • Não entendi por que a letra E está errada:

    os amigos somente podem vir a naturalizar-se brasileiros

    Ednaldo poderia, se viesse morar no Brasil, após a maioridade, e optasse por isso

    José Carlos também se viesse para o Brasil e morasse aqui por mais de 15 anos ininterruptos, sem condenação penal e requeresse a naturalidade

    Alguém saberia me explicar?

  • Uma vez que a questão não esclarece se foi feito o registro consular de Ednaldo, julgo somente pelo critério residencial, o que não confere a nacionalidade primária. Sim ou não?

  • A) José Carlos não pode ser considerado brasileiro nato;

    Correto, pois é estrangeiro.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    B) Ednaldo é brasileiro nato;

    Errado, é estrangeiro, pois nenhum deles estava a serviço do Brasil. Contudo pode vim a tornar brasileiro nato (ainda não é) se vier a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    C) José Carlos é brasileiro nato;

    Errado, é estrangeiro.

    D) Ednaldo será brasileiro nato caso venha a residir no Brasil;

    Errado, será brasileiro caso venham a residir na República Federativa do Brasil E optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    E) os amigos somente podem vir a naturalizar-se brasileiros.

    Errado, Ednaldo pode ser nato e não naturalizado.


ID
1809508
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada lei editada pela União criou certo quantitativo de cargos públicos e ainda dispôs sobre o critério de acesso e as respectivas competências. Em seu art. 1º, criou 10 cargos em comissão e dispôs que teriam competência para exercer atividades típicas de engenheiro no âmbito da Administração Pública. O art. 2º criou 10 funções de confiança, destinadas aos titulares de cargos de provimento efetivo que exercem a chefia de repartições públicas. Por fim, o art. 3º dispôs que os servidores titulares de cargos de provimento efetivo não poderiam ser nomeados para ocupar cargos em comissão.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Letra (b)


    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Gabarito Letra B

    De acordo com a CF:
    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Art. 1 → INconstitucional: Cargos em comissão somente podem ser criados para direção, chefia e assessoramento
    Art. 2 → constitucional
    Art. 3 → INconstitucional: Cargos em comissão são exercidos por qualquer cidadão (servidor ou não), ao passo que função de confiança só é exercida por servidor público de cargo efetivo.

    bons estudos

  • O art. 37, inciso V da Constituição Federal de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    Nota-se que não há uma distinção precisa entre as funções de confiança e os cargos em comissão. A maior diferença está no lugar ocupado no quadro funcional da Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação baseada na confiança da autoridade nomeante para com o nomeado) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

    Fonte: http://michaelllukas.jusbrasil.com.br/artigos/170918728/funcao-de-confianca-x-cargo-em-comissao

  • A meu ver a inconstitucionalidade do Art. 3¤ reside no fato de que os servidores efetivos não poderiam ser nomeados para o exercício dos cargos em comissão. Como assevera texto constitucional já citado pelos colegas, as funções de confiança são de preenchimento EXCLUSIVO por servidores de carreira, já os cargos em comissão deverão ser preenchidos NOS PERCENTUAIS MÍNIMOS por servidores. Isto é, haverá uma cota mínima de servidores de carreira ocupando os cargos em comissão.

  • Questão bem feita e bem legal.

    O artigo 1° dessa lei hipotética é inconstitucional pois os cargos em comissão só são destinados para funções de chefia, direção ou assessoramento, não para cargos de nível superior. O artigo 2° é constitucional, funções de confiança são destinadas a servidores de cargo efetivo e para funções de chefia, direção ou assessoramento. O artigo 3° é inconstitucional, já que titulares de cargos efetivos podem ocupar cargos em comissão.

    B

  • Art. 1º, criou 10 cargos em comissão e dispôs que teriam competência para exercer atividades típicas de engenheiro no âmbito da Administração Pública. ERRADO. Os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Serviço de  engenharia não se enquadra em nenhuma das hipóteses. 

    Art. 2º criou 10 funções de confiança, destinadas aos titulares de cargos de provimento efetivo que exercem a chefia de repartições públicas. CORRETO. Art. 37, V, CF.


     Art. 3º dispôs que os servidores titulares de cargos de provimento efetivo não poderiam ser nomeados para ocupar cargos em comissão. ERRADO. Titulares de cargo efetivo podem ocupar cargos em comissão.
  • Que questão inteligente! Parabéns a quem a fez!

  • GABARITO: B

    1º - ERRADO - Cargo em comissão é para DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO;

    2º - CERTO - Função de confiança é EXCLUSIVA de SERVIDOR EFETIVO; e

    3º - ERRADO - É OBRIGATÓRIO reservar percentual MÍNIMO para servidor EFETIVO. 

  • Cargo em comissão somente para DCA: Direção, chefia e assessoramento. Serviço de engenharia não se enquadra nelas.

    Gabarito: B

  • A questão trata de teoria da constituição.

    Em seu art. 1º, criou 10 cargos em comissão e dispôs que teriam competência para exercer atividades típicas de engenheiro no âmbito da Administração Pública.

    INCONSTITUCIONAL. As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V).

    O art. 2º criou 10 funções de confiança, destinadas aos titulares de cargos de provimento efetivo que exercem a chefia de repartições públicas.

    CONSTITUCIONAL. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo (art. 37, V).

    Por fim, o art. 3º dispôs que os servidores titulares de cargos de provimento efetivo não poderiam ser nomeados para ocupar cargos em comissão.

    INCONSTITUCIONAL. Os cargos em comissão são preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei (art. 37, V).

    Portanto, somente o art. 2º é constitucional.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra B.


ID
1809511
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio, Pedro e José tinham amplas dúvidas a respeito do alcance das restrições que recaem sobre sua esfera jurídica, por terem sofrido, respectivamente, em razão do exercício anterior de funções públicas, as medidas de inelegibilidade, suspensão dos direitos políticos e inabilitação. Afinal, todos almejam ser eleitos na próxima eleição. Considerando o teor da sistemática constitucional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  CORRETA E


     capacidade eleitoral                                                                 ativa                         |                        passiva

                                                                                                                                     |

    Antônio- inelegibilidade            ------------------------->        PODE votar                |      NÂO PODE ser votado

                                                                                                                                     |

     Pedro - suspensão dos direitos políticos ----------------->  NÂO PODE  votar         |     NÂO PODE ser votado

                                                                                                                                     |

    José -inabilitação                       ------------------------->  PODE votar                     |  NÂO PODE ser votado


    Fundamentação:


    O art. 14, § 9º, da Constituição Federal, estabelece casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências.    

     Ac.-TSE nºs 22014/2004 e 12371/1992: a inelegibilidade atinge somente a capacidade eleitoral passiva; não restringe o direito de votar.


        

     Art. 52, Parágrafo único. 'Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando- se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por  oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.'

    É uma pena aplicada ao agente político condenado por crime de responsabilidade.

    Assim, a inabilitação para concorrer a mandato eletivo é uma espécie de inelegibilidade cominada potenciada, consistindo no impedimento de registrar a candidatura enquanto durar a sanção, ainda que o nacional possua todas as condições de elegibilidade presentes.



    Art.37, § 4º da CF/88 - 'Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda de função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.'


    implica a sua exclusão do corpo do eleitorado, em poda temporária da cidadania (art.71 do Código Eleitoral).

    Como se vê, enquanto o Presidente da República afastado por impeachment apenas fica inabilitado para o exercício de função pública, sem suspensão dos seus direitos políticos, os demais agentes políticos assujeitam-se à perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, em desbaste da cidadania.

    Para Pedro Calmon, citado por José Cretella Júnior, direitos políticos podem ser definidos como "o conjunto de condições que permitem ao cidadão intervir na vida política, votando e sendo votado" .



  • Mario, você inverteu. A capacidade passiva é a de ser votado e a ativa é a capacidade de votar.

  • Essa letra D é uma casca de banana gigante!!!

    Sim, eles sofreram restrições na cidadania passiva, mas Pedro sofreu na ativa também.
  • estou na dúvida. segundo o colega Mario  então os efeitos da INELEGIBILIDADE e INABILITAÇÃO são os mesmos?

  • Inabilitação = É a  sanção aplicada aos agentes políticos  Exemplo: Prática de improbidade administrativa 

    Inelegibilidade  = É alguma circunstância que impede o cidadão de exercer sua capacidade eleitoral passiva (ser votado) Exemplo: Ser analfabeto

     Obs: Qualquer falta de informação ou erro podem me corrigir

    Bons Estudos!!!

  • A palavra chave é: respectivamente.

    Antônio = Inelegível - não pode ser votado (perdeu a capacidade passiva);
    Pedro = Suspensão dos Direitos Políticos - não pode ser votado (perdeu a capacidade passiva);
    José = Inabilitado - não pode votar e nem ser votado (perdeu a capacidade passiva e ativa).
  • Quem sofreu perda ou suspensão dos direitos políticos, perde a capacidade eleitoral atíva, ou seja, pode votar? Ou apenas não pode ser votado?

  • Marcos Chamis quando ocorre a suspensão dos direitos políticos o indivíduo perde temporariamente a capacidade ativa (votar) e também a capacidade passiva (ser votado).

  • Capacidade eleitoral ativa = poder de votar.

    Capacidade eleitoral passiva = poder ser votado.

    Antônio tem inelegibilidade, logo ele não pode ser votado, mas pode votar. Pedro teve suspensão dos direitos políticos, logo ele não pode votar nem ser votado. José foi inabilitado, logo ele não pode ser votado, mas pode votar.

    E

  • Questão mal formulada.

  • Gostei da questão. Tem que pensar com atenção

  • Muito boa questão, pensar com os conhecimentos da lei.

  • A inabilitação é uma pena restritiva de direitos e abrange a inabilitação para o exercício de cargo, emprego ou função pública (inclusive as de caráter eletivo). Muito boa questão!

  • Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado). 

    Inabilitação restringe o exercício de toda função pública, incluindo ai o mandato eletivo, por consequência ela é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado). 

     Suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva. 

  • Mix de direito constituicional e raciocínio lógico??rsr

  • Os inabilitados ficam IMPEDIDOS de votar, correto?

  • estou descobrindo que sou analfabeto funcional ou tenho sono 24/7.

  • Tomara que caia uma dessa na minha prova :) rs (aqui vocês devem comentar isso)

  • Admito, sou analfabeto funcional.

  • Depois de viajar bastante, entendi!

    Para os mais lerdos, me incluo rsrsrs!

    Antônio, Pedro e José tinham amplas dúvidas a respeito do alcance das restrições que recaem sobre sua esfera jurídica, por terem sofrido, respectivamente, em razão do exercício anterior de funções públicas, as medidas de inelegibilidade, suspensão dos direitos políticos e inabilitação. Afinal, todos almejam ser eleitos na próxima eleição. Considerando o teor da sistemática constitucional, é correto afirmar que: 

    Antônio = inelegiblilidade (não pode ser votado)

    Pedro = suspensão (não pode votar e ser votado)

    José = inabilitação (não pode ser votado)

    CORETTA: e) Antônio e José podem votar, mas não podem ser votados em uma eleição.

    Bons estudos!

  • Quem erra -->>> Mal formulada

    Quem acerta -->> Muito boa questão, excelente.

    kkkkkkk

    Sigamos fortes e firmes. 

  • Erro da letra "D": Antônio, Pedro e José somente sofreram restrições em sua cidadania passiva.

     

    É certo que todos sofreram restrições à capacidade passiva; porém, Pedro também sofreu restrição em sua capacidade ativa.

  • Fiz um flash-card sobre esse assunto a pouco. Pontual! kkk'

  • Parabéns aos colegas e, especialmente a Mario, pelos comentários. Gostaria só de completar um pouco o comentário de Mario: se for a Dilma, o art. 52 não a impede de votar e de ser votada.

  • Apenas corrigindo o colega Carlos Silva: A prática de ato de improbidade administrativa acarreta SUSPENSÃO dos direitos políticos (artigo 15, V, CF) e não a inabilitação como dito.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • inelegibilidade: é a impossibilidade de candidatar-se a cargo político eletivo, ou seja, condições que obstam o exercício da capacidade eleitoral passiva, de ser votado.

    .

    suspensão dos direitos políticos: com os direitos politicos suspensos o brasileiro tem afetada sua capacidade eleitoral ativa (de votar) e passiva (ser votado. Uma vez que, o pleno exercicios de seus direitos políticos é requisito obrigatório.

    .

    inabilitação: a inabilitação resulta da condenação por crime, é temporária, 5 anos, impedindo o exercício de cargo ou função pública, eletivo (capacidade eleitoral passiva, ser votado) ou de nomeação.

    .

    segue no insta @jeanizidoroo

    Boa sorte

  • quando li deu a entender que os tres sofreram tudo

  • Pensei que os três tivessem sofrido as sanções.

  • Eu errei porque pensei que os três tivessem sofrido as mesmas sanções.

  • Pessoal, coloquem na cabeça que é melhor ler com calma, mesmo que um pouco mais devagar, do que ler mais rápido para ganhar tempo, porém perder informações e qualidade na leitura. Antigamente eu era mais afobado, queria resolver um número excessivo de questões, e acabava errando muito mais. Depois que mudei de estratégia, senti uma melhora na quantidade de acertos. Evidente que há questões mal formuladas, dúbias, ambíguas, obscuras, inclusive sem respostas corretas. Para essas realmente não tem jeito e, infelizmente, temos de aprender conviver com elas. Toda via há outras muito bem elaboradas, que necessitam tão somente de uma leitura calma e atenta. Essa é uma delas. Portanto, respirem, leiam devagar e não deixem a ansiedade tomar conta. Abraços.

  • inelegibilidade: é a impossibilidade de candidatar-se a cargo político eletivo, ou seja, condições que obstam o exercício da capacidade eleitoral passiva, de ser votado.

    .

    suspensão dos direitos políticos: com os direitos politicos suspensos o brasileiro tem afetada sua capacidade eleitoral ativa (de votar) e passiva (ser votado. Uma vez que, o pleno exercicios de seus direitos políticos é requisito obrigatório.

    .

    inabilitação: a inabilitação resulta da condenação por crime, é temporária, 5 anos, impedindo o exercício de cargo ou função pública, eletivo (capacidade eleitoral passiva, ser votado) ou de nomeação.

  • Larysse Santos, bom comentário...

    Questão chata, mas deu para resolver com calma...

  • O tal do "respectivamente" que a questão traz e passou batido.

    Vai dar certo!

  • A questão trata de direitos políticos.

    Antonio – inelegibilidade

    A inelegibilidade implica a incapacidade eleitoral passiva (ser votado), mas não afeta a capacidade eleitoral ativa (votar).

    Pedro – suspensão dos direitos políticos

    Os direitos políticos abrangem tanto a capacidade eleitoral ativa como a passiva. Portanto, o indivíduo não pode votar nem ser votado.

    José – inabilitação para o exercício de cargo ou função pública

    A função pública é um conceito amplo, que abrange tanto os cargos eletivos quanto os cargos efetivos, providos mediante concurso. Assim, o indivíduo não poderá ser votado, mas preserva totalmente sua capacidade eleitoral ativa (votar).

    Portanto, Antonio e José podem votar, mas não podem ser votados em uma eleição. Já Pedro não pode votar nem ser votado.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra E.

  • Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado). 

    Inabilitação restringe o exercício de toda função pública, incluindo ai o mandato eletivo, por consequência ela é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado). 

     Suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva. 

  • Todos perderam a capacidade de serem votados, por que a letra D estaria errada?

  • Antônio, Pedro e José respectivamente: inelegibilidade, suspensão dos direitos políticos e inabilitação.

  • Inelegibilidade: PODE VOTAR – NÃO PODE SER VOTADO

    Suspensão NÃO PODE VOTAR - NÃO PODE SER VOTADO

    Inabilitação: PODE VOTAR – NÃO PODE SER VOTADO

  • Antônio é inelegível e, portanto, não pode ser eleito para nenhum mandato político. Não possuirá capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado), mas terá capacidade eleitoral ativa (direito de votar). 

    Pedro sofreu suspensão dos direitos políticos. Portanto, não poderá votar nem ser votado. 

    José sofreu a penalidade de inabilitação. Logo, não poderá exercer nenhuma função ou cargo público. Entretanto, terá capacidade eleitoral ativa (direito de votar). 

    LETRA E

  • Anotar

    Inabilitação > inelegibilidade

    Inabilitação = restrição ao exercício de qq função pública, incluindo mandato eletivo,

    inelegibilidade = restrição ao exercício de mandato eletivo / capacidade eleitoral passiva (de ser votado). 

  • Inegibilidade - Restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja, a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo cargo comissionado ) Pode votar!

    Inabilitação- Restringe o exercício de toda função pública, incluindo o mandato eletivo, por consequência ela é mais ampla que a inegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado) Pode votar!

    Suspensão dos direitos políticos- Restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva. Não pode votar!

  • Inelegibilidade restringe a capacidade eleitoral passiva, ou seja , a pessoa não pode ser eleita, mas nada impede de exercer outra função pública (como por exemplo um cargo comissionado)

    o individuo pode votar

    Inabilitação  é mais ampla que a inelegibilidade pois além de não poder ser eleito também não pode trabalhar para a administração, mas observem que ela só restringe a capacidade eleitoral passiva (de ser votado) ou de ocupar outras funçoes publicas na administraçao.

    o individuo pode votar

     Suspensão dos direitos politicos restringe a capacidade eleitoral ativa e passiva.

  • LETRA E

    Simples: PODE VOTAR, MAS NÃO PODE SER VOTADO, ACABOU-SE PARA ELES

    RUMO A PMCE 2021

  • A letra D está errada devido à palavra "somente". Se não fosse essa palavra, ela estaria correta.

    A resposta certa é a E devido aos seguintes conceitos;

    Inelegibilidade - somente impede a capacidade passiva. Ou seja: pode votar

    Suspensão dos direitos políticos - perda da capacidade ativa e passiva. Não pode votar nem ser votado

    Inabilitação - não pode exercer nenhuma função ou cargo público, mas terá sua capacidade ativa preservada. Ou seja: pode votar.

  • Suspensão dos direitos políticos- afasta temporariamente a cidadania ativa e passiva (votar e ser votado).

    Inelegibilidade- retira a cidadania passiva. Não pode concorrer a cargos políticos. Mas mantém a cidadania ativa.

    Inabilitação- não retira a cidadania ativa, podendo ser eleitor. Mas impede de ser ocupante de qualquer cargo, emprego, função pública ou (exercer mandato eletivo); afasta a cidadania passiva

    Logo, a inabilitação é mais que a inelegibilidade e menos que a suspensão dos direitos políticos.

  • Questão mal formulada, o que custava colocar um "respectivamente" ?


ID
1809514
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ananias, Deputado Federal, almejava apresentar uma emenda ao projeto de lei do orçamento anual ofertado pelo Chefe do Poder Executivo. No entanto, embora tivesse ciência de que a emenda deveria estar em harmonia com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, bem como que deveria indicar os recursos necessários à realização da despesa, tinha dúvidas a respeito dos exatos limites constitucionais a serem observados. Considerando o teor da sistemática constitucional, a emenda pode contar com recursos provenientes da anulação de despesas que digam respeito a:

Alternativas
Comentários
  • a)  juros de mora da dívida pública (Vedado - Art. 166, § 3º, inciso II "b", da CF/88);

     b) dotação para pagamento de pessoal (Vedado - Art. 166, § 3º, inciso II "a", da CF/88);

    c) programa voltado à implementação de direito social (CORRETO); 

    d) contribuição previdenciária incidente sobre a folha (Vedado - Art. 166, § 3º, inciso II "a", da CF/88); 

    e)transferências tributárias constitucionais para outros entes (Vedado - Art. 166, § 3º, inciso II "c", da CF/88). 

  •  a) juros de mora da dívida pública = serviço da dívida;

    b) dotação para pagamento de pessoal = dotações para pessoal e seus encargos;

    c) 
    programa voltado à implementação de direito social = Ok! É um recurso proveniente de anulação de despesa fora das exceções previstas no inciso II, §3º do art. 166 da CF/88;

    d)contribuição previdenciária incidente sobre a folha = dotações para pessoal e seus encargos

    e) transferências tributárias constitucionais para outros entes = transferência tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF.


    Gabarito: C

  • Questão escrota.....

  • É só pensar na que prejudica mais o povo

  • questão identica:

     

    GB -C

    3 Q625465 Direito Constitucional 

    Ano: 2016

    Banca: FGV

    Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT

    Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal

     

    Após a apresentação do projeto de lei do orçamento anual pelo Chefe do Poder Executivo, determinado deputado federal decidiu apresentar uma emenda que se mostrava absolutamente compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

    Ao consultar sua assessoria, foi informado que a emenda deveria indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, isso com as ressalvas previstas na Constituição da República.

    À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que poderia ser anulada despesa associada 

     a)ao serviço da dívida pública.

     b)ao programa de implementação de direitos sociais.

     c)à dotação para pessoal e seus encargos.

     d)às transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

     e)à contribuição previdenciária.

     

    A FGV esta gostando do tema.

     

  • Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o teor da sistemática constitucional, a emenda pode contar com recursos provenientes da anulação de despesas que digam respeito a: programa voltado à implementação de direito social.

    A assertiva correta, portanto, está na alternativa “c”, pois trata de uma hipótese proveniente de anulação de despesa, mas que não está impedida constitucionalmente pelas hipóteses previstas pelo artigo 166, §3º da CF/88.  Nesse sentido:

    Art. 166, § 3º, CF/88 – “As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei”.


  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

    Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o teor da sistemática constitucional, a emenda pode contar com recursos provenientes da anulação de despesas que digam respeito a: programa voltado à implementação de direito social.

    A assertiva correta, portanto, está na alternativa “c”, pois trata de uma hipótese proveniente de anulação de despesa, mas que não está impedida constitucionalmente pelas hipóteses previstas pelo artigo 166, §3º da CF/88.  Nesse sentido:

    Art. 166, § 3º, CF/88 – “As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei”.

      Letra C

    #RumoPosse

  • NÃO PODE ANULAR DESPESA PARA:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou


ID
1809517
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na Federação brasileira, a União exerce certas competências legislativas concorrentes com outros entes federativos, o que exige um nível mínimo de harmonização entre as distintas esferas de governo. Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que, nessa esfera de competências:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • Letra (d)


    Art. 24,


    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • Compreensível... Contudo o que invalida a assertiva "b"?


  • Acredito que na legislação concorrente, quem edita normas getais é a lei federal e não a CF. Alguém confirma?
  • Gabarito Letra D

    De acordo com a CF:

    Art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    O erro da B está em dizer que a CF estabelece normas gerais, quando, na verdade, a própria CF estabelee que a UNIÃO é quem fará as normas gerais, por meio de Lei Federal.

    em suma, no âmbito da competência legislativa concorrente, a CF não traz normas gerais, apenas diretrizes.

    bons estudos

  • oi Andre Gomes. Na competencia legislativa concorrente, os estados adquirem competência legislativa plena, enquanto a União não editar norma geral. Caso posteriormente a União edite a lei geral, a lei estadual será suspensa, somente na parte que for contrária à lei federal.

  • Questão ambíqua, "enquanto" dá pra ter dupla interpretação, de enquanto não existe a norma, ou "enquanto" de que a união não edita. Baita pegadinha essa.

  • Da inércia da União em editar a lei federal, permitindo aos Estados-membros e ao DF exercerem a competência legislativa plena, tanto para a edição de normas de caráter geral quanto de normas específicas.

  • Gabarito D

     

    Gabarito D

     

    CERJ - Art. 74 - Compete ao Estado, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    § 1º - O Estado, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas gerais estabelecidas pela União. (letra B)

    § 2º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Estado exercerá a competência legislativa plena, para atender às suas peculiaridades. (letra A, D)

    § 3º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (letra C, E)

     

    CF - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (letra B)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (letra A, D)

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (letra C, E)

  •                COMPETÊNCIA PLENA DO ESTADOS =     INEXISTIR LEI FEDERAL. EXCEÇÃO: STF criasse restrições ao comércio e ao transporte de produtos agrícolas importados no âmbito do território do respectivo estado

     

    Q581673

     

    Art. 24 § 3º     Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

    Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado da UniãoDisciplina

    No âmbito da competência legislativa concorrente, caso a União não tenha editado a norma geral, o estado-membro poderá exercer a competência legislativa ampla. Contudo, sobrevindo a norma federal faltante, o diploma estadual terá sua eficácia suspensa no que lhe for contrário, operando-se, a partir de então, um verdadeiro bloqueio de competência, já que o estado-membro não mais poderá legislar sobre normas gerais quanto ao tema tratado na legislação federal.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

    Q603170

    Os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as normas gerais; 

     

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - FUNASA - Todos os Cargos -

    Considere que um estado-membro pretenda legislar sobre matéria de interesse público de competência concorrente da União. Se, em análise realizada pela assembleia legislativa, for constatada a inexistência de lei federal que trate de normas gerais a respeito da matéria, o estado-membro poderá exercer a competência legislativa de forma plena tratando, inclusive, sobre normas gerais.

    GABARITO: CERTA.

     

    Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO - Analista Judiciário - Área Judiciária - Conhecimentos

     

    Considere que, prevista competência concorrente para legislar sobre determinada matéria de interesse público e inexistindo lei federal que o fizesse, o estado de Goiás tenha editado lei contendo normas gerais sobre tal matéria. Nessa situação, lei federal superveniente sobre a matéria NÃO revogará a lei estadual, cuja eficácia será suspensa apenas no que contrariar a lei federal.

    GABARITO: CERTA.

     

    Q563862

    Seria constitucional lei estadual que, fundada no dever de proteção à saúde dos consumidores, criasse restrições ao comércio e ao transporte de produtos agrícolas importados no âmbito do território do respectivo estado. E

    O STF entende que, nesse caso, há inconstitucionalidade formal, por ser competência privativa da União (comércio exterior e interestadual).

    É formalmente inconstitucional a lei estadual que cria restrições à comercialização, à estocagem e ao trânsito de produtos agrícolas importados no Estado, ainda que tenha por objetivo a proteção da saúde dos consumidores diante do possível uso indevido de agrotóxicos por outros países. A matéria é predominantemente de comércio exterior e interestadual, sendo, portanto, de competência privativa da União (CF, art. 22, inciso III).

  • SE EXISTE NORMA GERAL - OS ESTADOS EXERCEM COMPETÊNCIA LEGISLATIVA SUPLEMENTAR

     

    SE NÃO EXISTE NORMA GERAL - OS ESTADOS EXERCEM COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA

  • Letra D.

    Art. 24, CF. § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Por que a letra B está errada...?

  • Eu creio que a B está errada, porque a união é regida pela propria CF (normas especificas). - Para União não seria sómente apenas observancia das normas gerais, por que para ela as normas  são especificas. ( é a CF que se aplica).

    Sendo que os estados tem sua propria constituição(normas especificas), o DF lei organica distrital, e os municipios lei organicas municipal (normas espeficias).

    Os Estados são regidos pelas constituicões estaduais (deve observancia as normas gerais da CF).

    Os Municipios devem observancia as normais estaduais e da CF.

     

    Não sei se o raciocinio está certo, mas respondi assim. kkkkk 

  • GABARITO: A

    A letra B esta errada porque não tem como a União observar as normais gerais,ja que é é ela quem as estabelece

    art. 24, §1º da CF

     No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

  • GABARITO LETRA D

     

    A união edita normas gerais. Enquanto não houver essa edição os estados tem competência legislativa plena.

    Após a edição da norma pela união a eficácia da lei estadual ficará suspensa no que for contrário à Lei editada pela União.

  • Eu acertei, mas gostaria de saber da FGV se a união e os estados não devem respeitar normas gerais que existem na CF88??? LIBEROU GERAL?

  • Faltou os Municípios na alternativa "B", acredito que esse seja o erro.

  • A letra B está errada pq a letra D é cópia literal da lei e está "mais" certa.

    Não adianta discutir com a FGV. Tem q captar o espiríto de porco dela.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Sobre as competências legislativas concorrentes, analisemos as assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 24, § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    Gabarito do professor: letra d.

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Sobre as competências legislativas concorrentes, analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 24, § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    FONTE:  Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • Achei o item B meio mal elaborado, visto que a despeito de não estar escrito literalmente na CF o texto em comento, há de convir que dentro de uma interpretação sistemática tal afirmativa é completamente razoável.

  • No âmbito da competência concorrente, a União irá editar normas gerais. Aos Estados e Distrito Federal, por sua vez, caberá o exercício da competência suplementar, por meio da edição de normas específicas. Diante da ausência de normas gerais da União, os Estados e Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, ou seja, poderão editar normas gerais e específicas.

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  • a) a União possui competência plena, enquanto não editadas as normas específicas dos Estados; = NÃO EXISTE TAL REQUISITO. A UNIAÃO POSSUI COMPETÊNCIA PLENA EM MATÉRIA GERAL

    b) a União e os Estados devem observar as normas gerais constantes da Constituição Federal; = NA VERDADE, OS ESTADOS DEVEM OBSERVAR AS NORMAS GERAIS DA UNIÃO

    c) a superveniência da legislação estadual revoga a norma editada pela União que se mostre incompatível; = SUSPENDE

    d) os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as normas gerais; = GAB

    e) a superveniência da lei estadual sobre normas gerais suspende a eficácia da lei editada pela União. = É O CONTRÁRIO.

  • Artigo 24.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.(Vide Lei nº 13.874, de 2019)

  • Gabarito D

    Competência concorrente:

    ·        União --- >editar normas gerais.

    ·        Estados e Distrito Federal ---> competência suplementar.

    ·    Enquanto a União não editar lei de normas gerais ---> os Estados e Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena

    ·        Superveniência da lei federal de normas gerais--- > suspende a eficácia da legislação estadual, naquilo que lhe for contrária.

    ·     


ID
1809520
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os referenciais de estabilidade e permanência da ordem constitucional, bem como os limites ao exercício do poder de reforma, é correto afirmar, em relação às emendas à Constituição da República Federativa do Brasil, que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    A Constituição não pode ser objeto de emenda na vigência de intervenção federal, estado de sítio e estado de defesa (art. 60 §1º CF). Assim, na vigência dos mecanismos de defesa para se enfrentar situações de crise constitucional (anormalidades constitucionais), a Constituição não pode ser emendada, pois eles têm como feito automático a inibição do poder de reforma.



  • Limites ao poder reformador:


    Limites situacionais:


    - Estado de Defesa


    - Estado de Sítio


    - Intervenção Federal



    Limites Materiais:


    - Clausulas Pétreas



    Limites Processuais:


    - Emenda Constitucional 


                  * 2 casas - CD  e SF


                  * 2 turnos


                  * 3/5 dos votos 

  • Apenas complementando..

     

    CERJ - Art. 111.  A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 

    I - de um terço dos membros de Assembléia Legislativa; 

     II - do Governador do Estado; 

    III - de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 

    § 1º - Em qualquer caso, a proposta de emenda será discutida e votada, em dois turnos (Letra C), considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as votações, votos favoráveis de três quintos (Letra A) dos membros da Assembléia Legislativa. 

    § 2º - A Emenda à Constituição será promulgada pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, com o respectivo número de ordem.  

    § 3º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.  (Letra B)

     

    § 4º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.  

     

  • comentário sobre a alternativa E que está errada: Há sim limitações materiais ou substanciais - tais limitações podem ser impeditivas de inclusão , alteração ou exclusão de determinados conteúdos no texto constitucional. são limites inferiores ou limites superiores (cláusulas pétreas).

    obs: o art. 60§5º CF é uma limitação formal , procedimental ou processual , pois o Poder Originário não criou nenhuma limitação temporal.

  • A letra "d" está correta. Cabe anulação! 

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores (LEIA-SE CONGRESSO NACIONAL COMO DIZ A LETRA "D"). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)


  • Caro Elton, o erro da letra D está neste trecho: "manter ou rejeitar o veto aposto pelo Presidente da República às propostas de emenda". Presidente não sanciona emenda e muito menos veta.  Ela é discutida, votada e, se aprovada, é promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado. Confira o §3º do art. 60 da CF/88.

    Enfim, eis o erro da letra D.

    Gabarito: B

  • gente quando a constituição diz: de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Quer dizer o que? para propor a emenda todas as assembleias de todos os estados devem participar? ou qualquer assembleia de qualquer estado desde que mais da metade da assembleia?

  • Ana Carolina, mais da metade das assembleias = 14 assembleias, já que são 26 Estados e um DF. Aqui  a Câmara Legislativa do DF conta. Maioria relativa = maioria dos presentes, sem determinação de quórum mínimo. 

     

  • a) a Constituição somente pode ser emendada por iniciativa de dois quintos dos membros do Congresso Nacional (ERRADO)

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    b) não é possível a aprovação de emendas à ordem constitucional na vigência de estado de defesa. (CORRETO)

    Art. 60§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio


    c) as emendas somente podem ser promulgadas após terem sido aprovadas em três turnos de votação (ERRADO)

    Art.60§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros


    d) cabe ao Congresso Nacional manter ou rejeitar o veto aposto pelo Presidente da República às propostas de emenda (ERRADO)

    ART.60§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem


    e) não são estabelecidos limites materiais à reforma da Constituição. (ERRAD0)

    Art.60§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.





  • Gabarito letra B: nos termos do art. 60, §1º da CR é estabelecido que a Constituição NÃOpoderá ser emendada na vigência de INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO.

  • Embora a correta seja a letra B, a doutrina entende que a EC pode ser apresentada, discutida e votada durante hipóteses de instabilidade institucional (intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio). O que não pode é a EC ser PROMULGADA nessas hipóteses!

  • O § 2º do art. 60 da Constituição estabelece o seguinte sobre uma PEC:“A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”.os integrantes da casa legislativa. Com seus 513 deputados, a Câmara só consegue aprovar uma PEC se pelo menos 308 deles votarem sim nos dois turnos. Já o Senado precisa do apoio de pelo menos 49 senadores também nos dois turnos para conseguir validar um

    O Presidente pode vetar a PEC ?

    A diferença entre uma PEC e as demais leis, além dos requisitos para sua aprovação, é que ela já passa a valer após o referendo do Congresso Nacional. Se as duas casas aprovarem a proposta em dois turnos cada, a Mesa Diretora do Congresso transforma a PEC em emenda constitucional e já começa a vigorar.

  • Não há na nossa CF limites temporais ao poder derivado reformador.

    Já o processo de revisão constitucional teve limite temporal (5 anos após a promulgação da CF)

  • Quando o país estiver passando por uma situação delicada, não há como aprovar emendas constitucionais, pois isto poderia acarretar mais caos ao sistema jurídico por isso :

     

    A Constituição brasileira não pode ser emendada:

    A) na implantação do estado de emergência e durante a intervenção da União nos Estados.

    B) na vigência do estado de sítio e na implantação do estado de emergência.

    C) quando em estado de sítio e durante a intervenção da União nos Municípios.

    D) na vigência de estado de defesa, de estado de sítio e de intervenção federal.

     

    GABARITO B

    BONS ESTUDOS

     

  • Letra B.

     Art 60. § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • Letra B.

     Art 60. CF. § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  •  A Constituição NÃO poderá ser emendada na vigência de

    intervenção federal

     de estado de defesa 

    ou de estado de sítio.

  • e) não são estabelecidos limites materiais à reforma da Constituição. 

     

    LETRA E - ERRADO - 

     

    Limites formais

     

    Limites formais, também chamados de procedimentais ou de rito, são as vedações expressas que consagram o procedimento especial para realização de reformas constitucionais. Tal procedimento é especial porque difere daquele utilizado para a elaboração de leis ordinárias. Daí a rigidez da Cana de 1988 (cf Cap. 4). No Texto Maior, essas vedações vêm previstas no art. 60, I, II e III, e §§ 2°, 3° e 5°.

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

    Limites circunstanciais

     

     Limites circunstanciais são as vedações expressas que impedem reformas nas constituições em períodos conturbados. Como o próprio nome já diz, esses limites são circunstanciais. Quer dizer, circunstâncias anormais ou ocasiões excepcionais não propiciam condições para modificar a carta magna. Isso porque, nos momentos de instabilidade institucional o País não se encontra em clima de tranquilidade para realizar reformas em sua Lei Maior. Daí o § 1° do art. 60 proclamar que "a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio".

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

     

    “Limitações temporais



    A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição. Seu objetivo é estabelecer um lapso temporal a fim de que os novos institutos possam estabilizar-se.38 Na Constituição de 1988 não foi imposta limitação temporal ao Poder Derivado Reformador.39”

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

     

     

    Limitações Materiais

     

     I – Definição: proibições de modificações violadoras do núcleo essencial de certos princípios e institutos, os quais estão consagrados nas cláusulas pétreas - as cláusulas pétreas são os mecanismos que veiculam as limitações materiais.

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • Nossa alternativa correta é a letra ‘b’: trata-se de uma limitação circunstancial ao Poder de Reforma. De acordo com o que prevê o art. 60, §1º da CF/88, a Constituição não poderá ser emendada na vigência de três estados de legalidade extraordinária: intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.

    - Letra ‘a’: errada. De acordo com o art. 60, I da CF/88, a Constituição só poderá ser emendada mediante proposta de, no mínimo, 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

    - Letra ‘c’: errada. As emendas só poderão ser promulgadas após terem sido aprovadas em dois turnos de discussão/votação em cada Casa do Congresso Nacional. É o que prevê o §2º do art. 60 da CF/88

    - Letra ‘d’: não existe deliberação executiva em PEC (o Presidente não é acionado para se manifestar após as Casas do Congresso aprovarem a PEC, não existindo sanção/veto presidencial)

    - Letra ‘e’: errada. O §4º do art. 60 apresenta justamente os limites materiais ao Poder de Reforma (as cláusulas pétreas). Sendo assim, não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo no que tange à feitura de emendas à CF/88. Analisemos as alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 60 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 60, § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.


    Alternativa “d": está incorreta. Não há a possibilidade de veto do Presidente da República em se tratando de PEC. O mesmo somente pode participar da fase da iniciativa.


    Alternativa “e": está incorreta. São as denominadas cláusulas pétreas. Conforme art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.


    Gabarito do professor: letra b.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo no que tange à feitura de emendas à CF/88. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 60 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 60, § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Alternativa “d": está incorreta. Não há a possibilidade de veto do Presidente da República em se tratando de PEC. O mesmo somente pode participar da fase da iniciativa.

    Alternativa “e": está incorreta. São as denominadas cláusulas pétreas. Conforme art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

    FONTE: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • Cuidado, pois a emendas podem ser votadas, mas não podem der promulgadas.

  • Na verdade não é possível a PROMULGAÇÃO na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio, nada impede que se discuta, delibere e vote. Mas, como as outras estavam mais erradas, aceita-se a B como gabarito


ID
1809523
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em tema de disposições gerais da Administração Pública, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece que é vedado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 



    (a) CF/88, Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    (b) CF/88, Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
    (c) CF/88, Art. 37 VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
    (d) CF/88, Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
    (e) CF/88, Art. 37 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 
  • Letra (e)


    Sobre o fenômeno da equiparação de vencimentos e a vedação estabelecida na Constituição Federal, trancrevam-se os ensinamentos do professor JOSÉ AFONSO DA SILVA:


    “Não há confundir isonomia e paridade com equiparação ou vinculação para efeitos de vencimentos. Isonomia é igualdade de espécies remuneratórias entre cargos de atribuições iguais ou assemelhados. Paridade é um tipo especial de isonomia, é igualdade de vencimentos a cargos de atribuições iguais ou assemelhados pertencentes a quadros de Poderes diferentes. Equiparação é a comparação de cargos de denominação e atribuições diversas, considerando-os iguais para fins de se lhes conferirem os mesmos vencimentos; é igualação jurídico-formal de cargos ontologicamente desiguais, para o efeito de se lhes darem vencimentos idênticos, de tal sorte que, ao aumentar-se o padrão do cargo-paradigma, automaticamente o do outro ficará também majorado na mesma proporção.
  • Boa parte das questoes de Direito Constitucional sao simples decoreba. Para esta questao em particular basta memorizar esta parte da CF. Art.37.XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

    Por isso e sempre bom periodicamente revisar toda a CF. 
  • Gabarito E


    A redação do inciso XIII do art. 37 ficou mais incisiva:

    "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público."



    Vide inúmeras questões que a cespe já elaborou sobre o assunto.

  • Parabéns Luiz Eduardo, comentário oportuno e produtivo.

  • E

    CF/1988:

    Art. 37
    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. 
  • Gabarito E

    Apenas complementando...

     

    CERJ - Art. 40 - A liberdade de associação profissional ou sindical será assegurada pelos agentes estaduais e municipais, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição da República. (letra C)

     

     

    Art. 77. XI - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público; (letra B)

     

    XV - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no artigo 82, § 1º, desta Constituição; (letra E)

     

    XIX - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor, assim considerado o de especialista de educação; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) e de dois cargos privativos de médico. (letra A)

     

     

    Art. 86 - O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei específica. (letra D)

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    ART. 37 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 37. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à organização da Administração Pública. Analisemos as alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Existem exceções. Conforme art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


    Alternativa “b": está incorreta. É possível. Conforme art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.


    Alternativa “c": está incorreta. Segundo art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.


    Alternativa “d": está incorreta. Segundo art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.


    Gabarito do professor: letra e.

  • letra A..

    Em qualquer hipótese????

    tem sua exceção, então não seria em qualquer hipótese..

    Agluém pode tirar essa dúvida?

    affffff óoodio


ID
1809526
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de competência administrativa, consoante ensina a doutrina de Direito Administrativo, o fenômeno da avocação ocorre quando a autoridade hierarquicamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 




    (CESPE - MS - 2013)  Acerca dos poderes administrativos, julgue os seguintes itens.



    A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.


    GABARITO CERTO 

  • Lei 9784. Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • Letra (c)


    L9784

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.


    Se a autoridade hierarquicamente superior atrair para sua esfera decisória a prática de ato da competência natural de agente com menor hierarquia, dar-se-á o fenômeno inverso, ou seja, a avocação, sem dúvida um meio de evitar decisões concorrentes e eventualmente contraditórias.

  • Avocação, é o ato mediante o qual o superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuida por lei a um subordinado.

  • Johnson, FGV é estranha. Mas só de ler as duas palavras de cada alternativa já sabe a resposta sem estresse.

  • Realmente a questão não é muito clara e congruente, todavia pelo critério de eliminação ficou fácil responder. Acredito que este poder decisório não está relacionado a decisão de recursos administrativos e sim do próprio processo em espécie, como por exemplo: o andamento do processo, etc.

     

    Ressalta-se, que a avocação é plenamente admitida pela Lei 9.784/99, decorre do Poder Hierárquico, exercida pelo superior sobre seus subordinados. São características da avocação (art.15): a) caráter excepcional; b) motivos relevantes justificados; c) temporária; d) hierarquia.

     

     

    #segue o fluxoooooo

    @Pousada dos Concurseiros 

     

  • Lei 9.784/99:

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • GABARITO LETRA C.

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • Avocar = "A" de Ascender, subir a competencia.

    Uma observaçao: Não pode ser objeto de delegação

    - A edição de atos de carater normativo (EDIÇÃO, vc não pode passar para um subordinado a edição de um ato po, isso é mt importante e requer responsabilidade especifica)

    - A decisão de recursos adminitrativos (Nem preciso fazer o comentário sobre, a DECISÃO, nem preciso dizer o quão importante é)

    - As matérias de competencia EXCLUSIVA do órgão ou entidade. (se é EXCLUSIVO, vc vai delegar?)

  • Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • Então o ''x'' da questão é saber que competência natural não é a mesma coisa de competência exclusiva? 

  • GABARITO: C

     

    Percebam a diferença:

     

    DELEGAR COMPETÊNCIASsuperior hierárquico transfere temporariamente parte de suas competências a um subordinado. É ato discricionário, revogável a qualquer tempo. 

    AVOCAR COMPETÊNCIASsuperior hierárquico traz pra si, temporariamente, parte das competências do subordinado. É uma medida excepcional. 

  • Gabarito: C

    Avocar: Chamar para si.

  • Complementando o comentário de Eliza Suelo, a delegação pode ser feita mesmo que o delegado (órgão ou titular) não seja hierarquicamente inferior ao delegante (Art. 12, Lei 9784/99):

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    A exigência de inferioridade hierárquica vale apenas para a avocação (Art. 15, Lei 9784/99):

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • Comentários:

    A avocação, que decorre do poder hierárquico, é um ato discricionário, de caráter excepcional, mediante o qual o superior hierárquico atrai para si o exercício temporário de determinada competência exercida por um subordinado. Correta, portanto, a opção “c”.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Gab c! oriunda do poder hierárquico.

    Detalhes do elemento competência:

    • vinculado
    • Intransferível (embora possa delegar funções)
    • Irrenunciável
    • Imprescritível
    • Improrrogável

ID
1809529
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Ministro de Estado da Justiça editou portaria determinando a expulsão de estrangeiro do território nacional, em razão de sua condenação em processo criminal à pena privativa de liberdade de oito anos. Inconformado, o estrangeiro ajuizou a ação judicial cabível e comprovou que o ato expulsório baseou-se unicamente em pressuposto de fato equivocado, uma vez que, na verdade, foi absolvido naquela ação penal, por força do provimento de sua apelação criminal pelo Tribunal. Dessa forma, o estrangeiro obteve judicialmente a declaração da nulidade da portaria de sua expulsão, porque a validade do ato administrativo, ainda que discricionário, vincula-se aos motivos apresentados pela administração, ou seja, o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade. Com base na doutrina de Direito Administrativo, no caso em tela houve a aplicação:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Veja o que leciona Hely Lopes Meirelles, ao tratar da teoria dos motivos determinantes:


    "A propósito dessa teoria, hoje corrente na prática administrativa dos povos cultos, o Prof. Francisco Campos assim se manifesta:


    'Quando um ato administrativo se funda em motivos ou pressupostos de fato, sem a consideração dos quais, da sua existência, da sua procedência, da sua veracidade ou autenticidade, não seria o mesmo praticado, parece-me de boa razão que, uma vez verificada a inexistência dos fatos ou a improcedência dos motivos, deva deixar de subsistir o ato que neles se fundava" (in Direito Administrativo Brasileiro, 17.ª edição, p. 182).


  • A denominada teoria dos motivos determinantes consiste em, simplesmente, explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial (portanto, controle de legalidade ou legitimidade) relativo à existência e à pertinência dos motivos - fático e legal - que ela declarou como causa determinante da prática de um ato.

    Caso seja comprovada a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida (pressuposto de fato) e o motivo descrito na lei (pressuposto de direito), o ato será nulo. (Fonte: Resumo de direito adm descompliacado)

  • Pessoal, alguém poderia me explicar com mais clareza o que significa a Teoria dos Motivos Determinantes. Li e reli a definição do Hely Lopes, mas ainda assim não entendi nada. Help! =\

  • Pessoal, a Teoria dos Motivos Determinantes preconiza que a validade do ato administrativo está condicionada à real pertinência dos motivos que foram utilizados pelo administrador público para justificar a edição do ato, ainda que a motivação não seja obrigatória. Um exemplo utilizado pela professora Fernanda Marinela é a exoneração do ocupante de cargo em comissão. A CF/88 estabelece que os cargos em comissão são de livre nomeação e de livre exoneração, isto é, não há obrigatoriedade de motivar o ato. Todavia, se o administrador público RESOLVE justificar a exoneração de um ocupante de cargo em comissão alegando " corte de gastos" e, em seguida, designa outra pessoa para a mesma função, então o ato de exoneração do antigo servidor é nulo, pois se realmente a sua exoneração tivesse decorrido da necessidade de "cortar gastos para economizar verba pública", não poderia o administrador logo em seguida nomear outra pessoa para a mesma função, por força dos motivos que determinaram o ato exoneratório.

  • Concurseira Dias, essas são minhas anotações das aulas do professor Matheus Carvalho:

    Existem atos que não dependem de motivação. Em determinadas situações, a lei, ou o próprio texto constitucional, dispensam a motivação do ato administrativo. Por exemplo: art. 37, II, da Constituição Federal[1]. Segundo esse dispositivo, os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração. Essa exoneração, chamada de ad nutum, é livre e não depende de motivação. Nesses casos, se a administração quiser, poderá expor a motivação do ato. No entanto, se o fizer, essa motivação passa a integrar o ato e, caso a motivação não seja verídica, o ato se torna viciado e passível de declaração de nulidade. Portanto, mesmo nas situações em que não há necessidade de expor motivação, caso a administração o faça, essa motivação tornar-se-á parte integrante do ato e, se estiver viciada, o ato também estará. É isso o que se chama de teoria dos motivos determinantes[2]. Portanto, em todos os atos que tenha havido motivação, fosse ela obrigatória ou não, aplica-se a teoria dos motivos determinantes, sujeitando-se a administração ao controle administrativo e judicial relativo a existência e à pertinência dos motivos que ela declarou como causa determinante à prática de um ato.


    [1]  Art. 37, II: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    [2]  Questão de concurso: 2015, CESPE, TCU, Técnico - conforme a teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo vincula-se aos motivos que o determinaram, sendo, portanto, nulo o ato administrativo cujo motivo estiver dissociado da situação de direito ou de fato que determinou ou autorizou a sua realização. Considerou-se CORRETA.


  • Obrigada, Bruno. Agora consegui entender. =)

  • Letra A

    -

    A questão fala dos Requisitos ( Elementos ou Pressupostos )de Validades de um Ato Administrativo 

    Entre eles , temos a Teoria dos Motivos Determinantes

    É certo que nem sempre a administração está obrigada a motivar os seus atos. Entretanto a partir do momento que indica os motivos que determinaram a prático do ato passa a estar vinculada a existência e veracidade dos motivos expostos .

    Trata-se de um instrumento de controle do ato pelo poder judiciário que permite a sua invalidação quando provada a falsidade ou a inexistência dos motivos .

    ou seja

    Quando o estrangeiro comprovou que o ato expulsório veio de um pressuposto equivocado , ele obteve a nulidade da sua expulsão  = A desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade acarreta a invalidade do ato

    -

    Sobre as outras alternativas

    b) da teoria da vinculação da expulsão; = Não lembro 
    c) do princípio administrativo da autotutela; 
    d) do princípio da reciprocidade administrativa;
    e) do princípio da motivação ministerial.

    Letra c , d e e = Os princípios constitucionais são LIMPE ( Legalidade , Impessoalidade , Moralidade , Publicidade e Eficiência )

    Portanto não poderia ser eles

  • teoria dos motivos determinantes sustenta a validade do ato administrativo se vincula aos motivos indicados como seu fundamento. Essa teoria sustenta que quando a administração motiva o ato – mesmo que a lei não indicar isto como pressuposto inexorável – a validade do mesmo depende da verdade dos motivos alegados.

    Podemos dizer, grosso modo, que a teoria dos motivos determinantes busca estabelecer o liame entre o motivo e a finalidade do ato pratica.

    Motivo: é o fundamento do ato administrativo, é o pressuposto de direito e de fato que serve para sua prática. É o conjunto de circunstâncias, situações e acontecimentos que levam a administração a praticar o ato. Como pressuposto de direito podemos remeter ao dispositivo legal que se deve levar em consideração, como base do ato.

    Motivação: é a exposição de motivos, ou seja, a exteriorização, a materialização dos motivos.

  • Vale dizer também, que a Teoria dos Motivos Determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade.

  • Embora, nos atos Discricionários, o motivo seja facultativo, caso a administração o faça, deverá atender ao seu teor, sendo a efetiva existência do motivo um requisito para a validade do ato. Se o Administrador invoca determinados motivos, a validade do ato fica subordinada à efetiva existência desses motivos invocados para a sua prática. É a teoria dos Motivos Determinantes. 

    A teoria dos motivos determinantes está relacionada a prática de atos administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado.

    Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado.

    Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade.

    Neste sentido, vale trazer a ementa do julgamento proferido nos autos do HC 141925 / DF, relatado pelo Ministro Teori Albino Zavascki, datado de 14/04/2010:

    HABEAS CORPUS . PORTARIA DO MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, DETERMINANDO A EXPULSAO DE ESTRANGEIRO DO TERRITÓRIO NACIONAL EM RAZAO DE SUA CONDENAÇAO À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. INEXISTÊNCIA DO FUNDAMENTO. APLICAÇAO DA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, SEGUNDO A QUAL A VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO, AINDA QUE DISCRICIONÁRIO, VINCULA-SE AOS MOTIVOS APRESENTADOS PELA ADMINISTRAÇAO. INVALIDADE DA PORTARIA.

    ORDEM CONCEDIDA.

  • "teoria da vinculação da expulsão "???? piada né???

  • A

    Essa é a teoria dos motivos determinantes, ou seja, a administração justifica a prática de um ato através de razões de fato e direito a que se vincula. Se demonstrar a inexistência ou inadequação das razões, haverá a nulidade do ato.

  • Teoria dos motivos determinantes da questão: (...) determinando a expulsão de estrangeiro do território nacional, em razão de sua condenação em processo criminal à pena privativa de liberdade de oito anos.

    Resvista a condenação, não existem mais motivos que determinem a expulsão.

  • A teoria dos motivos determinantes consiste em explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência dos motivos - fático e legal- que ela declarou como causa determinante daa prática de um ato.

     

    Essa teoria aplica-se tanto a atos vinculados quanto a atos discricionários em que, embora não fosse obrigatória, tenha havido a motivação.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • BOA.

  • Teoria dos motivos determinantes:  o ato é discricionário, não precisa motiva-lo, mas se o motivar, ele entra para essa teoria.

  • HC 141925/DF - Ministro Teori Albino Zavascki, 14/04/2010

    HABEAS CORPUS. PORTARIA DO MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, DETERMINANDO A EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO DO TERRITÓRIO NACIONAL EM RAZÃO DE SUA CONDENAÇÃO À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. INEXISTÊNCIA DO FUNDAMENTO. APLICAÇÃO DA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, SEGUNDO A QUAL A VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO, AINDA QUE DISCRICIONÁRIO, VINCULA-SE AOS MOTIVOS APRESENTADOS PELA ADMINISTRAÇÃO. INVALIDADE DA PORTARIA. 

    .

    Em outras palavras, vale dizer que a Teoria dos Motivos Determinantes vincula o administrador ao motivo declarado, ou seja, não condiciona a existencia do ato, mas sim sua validade.

  • OBSERVAÇÃO IMPORTANTE A RESPEITO DA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES

    Alguns atos NÃO precisam de motivação para serem praticados.

    Ex: Exoneração do cargo em comissão

    Porém, se forem motivados --> aplica-se esta teoria.

    Ou seja, os motivos alegados devem ser verdadeiros, se forem falsos: ATO INVÁLIDO.

  • O enunciado trata da teoria dos motivos determinantes, pela qual a validade do ato está adstrita aos motivos indicados como seu fundamento, de maneira que, se os motivos forem inexistentes ou falsos, o ato será nulo. Na situação em análise, o motivo indicado pelo Ministro da Justiça para a expulsão do estrangeiro foi falso, uma vez que, contrariamente ao indicado na motivação do ato, ele obteve a absolvição na ação penal. Logo, o ato de expulsão deve ser anulado.

    Gabarito: alternativa “a”

  • No Brasil, a teoria dos motivos determinantes é utilizada para a situação em que os fundamentos de fato de um ato administrativo são indicados pela motivação, hipótese na qual a validade do ato depende da veracidade dos motivos alegados.O exemplo clássico de seu uso é a exoneração Se a Administração praticar o ato alegando falta de verba e, em seguida, contratar um novo funcionário para a mesma vaga, ele será nulo por vício de motivo, pois o fundamento alegado não se mostrou verdadeiro. Assim, a partir da motivação, vincula-se a Administração ao alegado, isto é, ao motivo que acaba sendo determinante.

  • A impressão que eu tenho é que todas as questões dessa banca tem uma história pra contar kkkkkk
  • Teoria dos motivos determinantesa partir do instante em que o ato administrativo foi editado, devidamente acompanhado dos motivos que deram origem, fica o administrador vinculado a eles durante sua execução, não podendo deles se afastar, como regra geral, sob pena de comprometimento de sua validade.

    Fonte: Direito administrativo esquematizado / Celso Spitzcovsky.

  • eu sei o que é teoria dos motivos determinantes, só que também foi usada a autotutela nesse caso


ID
1809532
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Em relação às promoções nas Carreiras de Oficial de Chancelaria, de acordo com a Lei nº 8.829/93, é correto afirmar que para a Classe:

Alternativas
Comentários
  • Não se preocupe em acertar esta questão, a não ser que você faça prova para Oficial de Chancelaria!!! 


    "Art. 14.  Nas promoções nas Carreiras de Oficial de Chancelaria e de Assistente de Chancelaria serão observadas as seguintes proporções no preenchimento de vagas por merecimento e por antiguidade: 

    I - para a Classe Especial, a promoção será somente por merecimento;"

  • Eu nem sei o que oficial de chancelaria faz!!!

  • O que disse o Mohand acima, mostra a desinformaçao e a falta de eficàcia do serviço pùblico no Brasil !!!!!


ID
1809535
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A União pretende adquirir determinados bens nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, sendo as condições ofertadas manifestamente vantajosas para o Poder Público. De acordo com a Lei nº 8.666/93, a contratação em tela:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 24. É dispensável a licitação:


    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

  • Lei 8666/93


    Art. 24. É dispensável a licitação

    (...)
    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
    (...)
  • gab. A 


    Caso de Licitação dispensável, conforme art. 24º, XIV. "para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; "

    ===============================================================================================


    A questão tentou confundir o caso de licitação dispensável do art. 24, XIV com o do art. 24 IX. Atentar-se para o fato de:


    IX. comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto pelo PR, ouvido o CONSELHO DA DEFESA NACIONAL;


    XIV. Aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico, aprovado pelo CONGRESSO NACIONAL, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

  • Matheus Vasconcelos

    Mesmo a questão tentando confundir os incisos do art. 24, ainda assim somente a assertiva A possui a dispensa de licitação como resposta correta.

  • Inexigibilidade e Dispensa de Licitção

    Há inexigibilidade quando a licitação é JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL. A impossibilidade jurídica de licitar decorre da impossibilidade de competição, em razão da inexistência de pluralidade de potenciais proponentes.

    Há dispensa de licitação quando esta é possível, ou seja,há possibilidade de competição, mas a lei dispensa ou permite que seja dispensada a licitação.

    Fonte:

    Livro: "Direito Administrativo  Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo"

  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    XIV - para aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público.

  • Complementando:

     

    Art. 23. § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.    

  • Lei 8666/93 no art. 24. É dispensável a licitação:

    XIV - para aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público.

  • Gabarito: A


    Acordo internacional ~ Congresso Nacional. Até rima

  • Errando tudo sobre dispensa nas questões da FGV. Muito bom esse início de carnavraau!

    Confundi acordo internacional com licitação internacional.

    Acordo---> Dispensável

    Licitação internacional--> Concorrência

  • Para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público, é autorizada a dispensa de licitação, na forma do art. 24, XIV da Lei 8.666/93.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Acordo internacional X Licitação Internacional

    Acordo - Dispensa

    Licitação Internacional - Modalidade concorrência

    OBS: Se o orgão tiver cadastro internacional de licitantes, ele poderá fazer a licitação internacional na modalidade tomada de preço

    Art. 23 § 3   A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.  

  • Comentários:

    A situação narrada no enunciado se enquadra na hipótese de dispensa de licitação prevista no art. 24, XIV da Lei 8.666/93:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;

    Gabarito: alternativa “a”

  • A MAIOR REVOLTA DO POBRE é TER Q ESTUDAR !!!!!

  • GABARITO: LETRA A

    Acordo internacional/condição vantajosa/aprovado pelo CN - dispensável


ID
1809538
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Serviço Exterior Brasileiro, essencial à execução da política exterior do Brasil, constitui-se do corpo de servidores, ocupantes de cargos de provimento efetivo, capacitados profissionalmente como agentes do Ministério das Relações Exteriores, no Brasil e no exterior, organizados em carreiras definidas e hierarquizadas. Consoante dispõe a Lei nº 11.440/06, aos servidores integrantes da Carreira de Oficial de Chancelaria, de nível superior, incumbem, em regra, atividades de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Literalidade do Art. 4 da lei 11.440/06

     ''Aos servidores integrantes da Carreira de Oficial de Chancelaria, de nível superior, incumbem atividades de formulação, implementação e execução dos atos de análise técnica e gestão administrativa necessários ao desenvolvimento da política externa brasileira.''

    Bons Estudos.


  • Os oficiais de chancelaria são servidores com formação superior que auxiliam nas atividades de formulação, implementação e execução dos atos de análise técnica e gestão administrativa, necessários ao desenvolvimento da política externa brasileira.

    No exterior, podem ocupar cargos de chefia em setores de Embaixadas, Consulados e Vice-Consulados.

    No Brasil, apoiam as diversas áreas em que atua a diplomacia brasileira.

    Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/component/content/article?id=187:carreiras-de-oficial


ID
1809541
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público civil da União, valendo-se de sua função de chefe da repartição pública onde está lotado, utilizou os servidores que lhe são hierarquicamente subordinados, bem como recursos materiais da repartição, em atividade particular. Em matéria de penalidades disciplinares, de acordo com a Lei nº 8.112/90, João está sujeito à sanção de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


    Lei 8.112 

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

    (..) 
  • Resposta: D


    Lei 8.112/90

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo

    III - inassiduidade habitual;

    IV - (...)

    V - (...)

    VI - (...)

    VII - (...)

    VIII - (...)

    IX - (...)

    X - (...)

    XI - (...)

    XII - (...)

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.


    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    I - (...)

    II - (...)

    .

    .

    .

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

    (...)

  • Segundo a lei 8.027 que versa sobre as normas de conduta:


    Art.5º São faltas administrativas, puníveis com a pena de demissão, a bem do serviço público:

    (...)

    IV - Utilizar pessoal ou recursos materiais de repartição em serviços ou atividades particulares.


    Gabarito(D)

  • Só complementando os ótimos comentários já feitos pelos colegas. (Desculpem o tamanho do comentário, pois é Ctrl C , Ctrl V da lei)


    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:


    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.


    Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)


    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;


  • oarts:129 e 117Punição de ADVERTÊNCIA --- ao servidor que:1 -ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;2- retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; 3- recusar fé a documentos públicos;4 -opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 5-promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 6- cometer a pessoa estranha a repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 7- coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; 8-manter sob sua chefia imediata, cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil e; 9- recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; 10- inobservância de deveres funcionais previstos em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de pena mais grave.
  • .Punição com Suspensão---aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • Punição de demissão----aplicada nos casos de:

    1-crime contra adm. publica;  2- abandono de cargo;

    inassiduidade habitual;

     4- improbidade administrativa;

     5- incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     6- insubordinação grave em serviço;

     7- ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

     8- aplicação irregular de dinheiros públicos;

    9- revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

     10 lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

     11 corrupção;

     12 acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

     13 transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Essa eu lembrei rápido por ter estudado a lei 8.429, que fala sobre enriquecimento ilícito, art. 9º, que implica até perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos... aí pensei: não é possível que a Lei 8.112 trate isso como uma suspensão ou advertência...

  • Imaginem que um prefeito tenha pegado os funcionários e materiais da prefeitura para consertar o muro da casa dele que caiu. Estará usando o dinheiro do povo para se beneficiar. Isso é roubo e dá demissão.

  • gabarito D

     

    L8429/92 - Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

     

    L8112/90 - Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IV - improbidade administrativa;

  • Gabarito: D

     

     

     

    Comentários:


    As proibições são condutas vedadas aos servidores públicos, estando enumeradas no art. 117 da Lei 8.112/1990. Interessante notar que o Estatuto prevê, para cada proibição, um tipo de penalidade. 

     

     

    A penalidade de demissão será aplicada no caso de infringência das seguintes proibições:

     

                            a) receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em
                                razão de suas atribuições;


                            b) aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;


                            c) praticar usura sob qualquer de suas formas (isto é, cobrar juros excessivos,
                                superiores aos praticados no mercado);


                            d) proceder de forma desidiosa;


                            e) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades
                                particulares;


                            f) participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada
                               ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista,
                               cotista ou comanditário.

     

     

     

     

     

     

    Referência Bibliográfica:

     

    Editado & Extraído do PDF dos Professores: Alfredo Alcure Neto, Herbert Almeida - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • LETRA D!

     

    Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição - ADVERTÊNCIA

     

     Utilizar PESSOAL ou RECURSOS MATERIAIS da repartição em serviços ou atividades particulares - DEMISSÃO

     

     

     

    #valeapena 

  • Lei 8.112/90:

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • por que não exoneração?

  • Enquanto a demissão tem fim punitivo, a exoneração é um ato administrativo sem natureza de penalidade. A demissão ocorre quando um servidor público não respeita as regras do local de trabalho ou não cumpre com os deveres e proibições estabelecidos pela legislação, sendo uma punição expressa em lei.

    FONTE: https://www.politize.com.br/exoneracao-demissao-de-servidor-

    publico/#:~:text=Enquanto%20a%20demiss%C3%A3o%20tem%20fim,uma

    %20puni%C3%A7%C3%A3o%20expressa%20em%20lei.


ID
1809544
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em tema de estrutura organizacional do Ministério das Relações Exteriores, de acordo com o Decreto nº 7.304/10, é órgão de assessoria ao Secretário-Geral:

Alternativas

ID
1809547
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Os cursos de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos integrantes das Carreiras de Oficial de Chancelaria são organizados pela Divisão de Recursos Humanos, na forma de regulamento do Ministro de Estado das Relações Exteriores. De acordo com o Decreto nº 1.565/95:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

      Art. 20. O Curso de Preparação à Carreira de Oficial de Chancelaria e o Curso de Preparação à Carreira de Assistente de Chancelaria são parte integrante do concurso público para ingresso nas respectivas carreiras.

       

    Parágrafo único. Os cursos a que se refere este artigo compreenderão aulas e provas das disciplinas inerentes às atribuições de cada uma das Carreiras.


ID
1809550
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Alfa & Beta Ltda. é uma empresa familiar de médio porte gerida por dois irmãos em sucessão aos seus pais. Após assumirem a gestão, adotaram algumas medidas com o objetivo de facilitar o controle das transações que afetavam a situação patrimonial da empresa. Uma das medidas foi o registro de despesas pessoais dos sócios apenas quando do seu efetivo pagamento. Essa medida está em desacordo com o princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Uma das medidas foi o registro de despesas pessoais (1) dos sócios apenas quando do seu efetivo pagamento (2)
    (1) violou o princípio da entidade
    (2) violou o princípio da competência

    De acordo com a Resolução 750 CFC, o Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    bons estudos

  • Resolução CFC nº 750/93, art. 4º para conferência da alternativa!

  • A questão tenta confundir o candidato com o princípio da competência.

  • A FGV tenta confundir, mas não coloca competência nas alternativas. Deve ter sido para evitar recursos, mas acredito que muita gente teria escorregado.

  • Confesso depois de ler o enunciado procurei a alternativa com o princípio da competência rs.

  • Foi com o próposito de evitar recursos mesmo.

  • Trata-se do Princípio da Entidade uma vez que estavam registrando despesas dos sócios como se da entidade fossem.

    Com base no artigo 4º, os principais pontos sobre o princípio da entidade são:

    Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade

    Afirma a autonomia patrimonial

    Diferencia o patrimônio particular do patrimônio da sociedade

    Patrimônio pertence à entidade. Entidade não pertence ao patrimônio

    Soma ou agregação de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas unidade de natureza econômico contábil.

    GABARITO: LETRA ''A''


ID
1809553
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os sistemas de contabilidade registram fatos que podem afetar o patrimônio das entidades quantitativa ou qualitativamente. Quando do registro de um fato contábil modificativo, uma das contrapartidas será necessariamente uma conta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Permutativos: são os fatos que não alteram o Patrimônio Líquido;
    Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido;
    Mistos ou Compostos: são os fatos que envolvem simultaneamente um fato permutativo e um fato modificativo.

    Quanto aos tipos de fatos modificativos, observa-se que as contrapartidas desses fatos envolvem necessariamente uma conta de receita (fato modificativo aumentativo) ou uma conta de despesa (fato modificativo diminutivo).

    bons estudos

  • Pensei que uma integralização de Capital Social em dinheiro, por exemplo, não utilizaria uma conta de resultado e ainda sim seria um fato modificativo aumentativo. Ou fiz confusão?

    D - Caixa
    C - Capital Social a integralizar

    +A + PL (modificativo aumentativo). 

    Pensei errado?

  • CONCORDO COM O BRENO .P

    ESTA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!!!

    3 ATIVIDADES RESOLVIDAS

    01- Indique os aumentos ou diminuições do ATIVO,

    PASSIVO e PL e classifique os fatos em modificati-

    vos (aumentativos ou diminutivos), permutativos ou

    mistos aumentativos ou mistos diminutivos:

    01) Integralização de capital em dinheiro

    D- Caixa C- Capital Social = modificativo aumentativo

    ...

     

    14) Aumento de capital com dinheiro e imóveis = modificativo aumentativo

    D- CAIXA  D- IMÓVEIS C- CAPITAL SOCIAL

  • Fatos contábeis modificativos são aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido. Em outras palavras, são aqueles fatos que envolvem o reconhecimento de receitas ou apropriação de despesas.

    Com isso, correta a alternativa C.  

  • Para ser modificativo usa-se contas de resultado.

  • Se modifica a Situação Líquida, entende-se que NECESSARIAMENTE a conta de resultados (RECEITAS E DESPESAS) esteja incluída.

  • As contrapartidas desses fatos envolvem necessariamente uma conta de Receita (fato modificativo aumentativo) ou uma conta de Despesa (fato modificativo diminutivo)

    Cabe destacar que Receitas e Despesas não contas Patrimoniais classificadas no PL. São contas de Resultado que afetam o PL.

  • O fato modificativo provoca aumento ou redução do ativo ou passivo e, como

    contrapartida, modificação na situação líquida. Ou seja, envolvem também conta de

    resultados (receitas e despesas). O gabarito é, portanto, a alternativa c.

  • Os fatos modificativos são aqueles que alteram, para mais ou para menos, o patrimônio líquido. A doutrina também os denomina como fatos quantitativos. Enquanto os fatos permutativos envolvem apenas contas patrimoniais, os fatos modificativos envolvem também conta de resultados (receitas e despesas).

    O fato modificativo provoca aumento ou redução do ativo ou passivo e, como contrapartida, modificação na situação líquida. Apesar de divergência, o entendimento que deve predominar em provas é que, nesses fatos (quantitativos) necessariamente haverá uma conta de receita ou despesa.

    GAB: C

  • Os fatos contábeis podem ser:

    Fatos Permutativos: são os fatos que não alteram o Patrimônio Líquido (provocam alterações qualitativas).

    Fatos Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido (provocam alterações quantitativas).

    Fatos Mistos ou Compostos: são os fatos que envolvem um Fato Permutativo e um Modificativo, ao mesmo tempo (provocam alterações qualitativas e quantitativas).

  • Gabarito: Letra C

    Errei a questão raciocinando com a consequência do fato modificativo que é um aumento do Patrimônio Líquido. No entanto, não é isso que a questão exige. Marquei letra D rindo...

    Cabe destacar que receitas e despesas não são contas patrimoniais classificadas no PL. São contas de resultado que afetam o PL. Quando estudamos os tipos de fatos modificativos, observamos que as contrapartidas desses fatos envolvem necessariamente uma conta de receita (fato modificativo aumentativo) ou uma conta de despesa (fato modificativo diminutivo).

  • Discussão Doutrinária

    Doutrina Majoritária: Se mexer no PL (situação líquida) é Fato Modificativo. [Q975597 - Q389205]

      Exceção: Débito e Crédito dentro do PL é Fato Permutativo.  -Se apenas mexer no PL, sem mudar seu valor de fato (Ex: +50PL -50PL) não é modificativo.

    D – Ações em Tesouraria (-PL) -> Fato Modificativo

    C – Caixa (-A)

    Doutrina Minoritária: (CESPE até 2018/FGV): Se mexer em contas de resultado(D/R) é Fato Modificativo [Q712507 - Q933332 - Q603182(FGV) ]

    D – Ações em Tesouraria (-PL) -> Fato Permutativo

    C – Caixa (-A)

    .

    .

    Obs: Alguém sabe me dizer como mudar de linha sem deixar esses espaços gigantes?

    Esses: /\

  • Copiando

    O fato modificativo provoca aumento ou redução do ativo ou passivo e, como contrapartida, modificação na situação líquida. Ou seja, envolvem também conta de resultados (receitas e despesas).

    O gabarito é, portanto, a alternativa c.

  • Minha contribuição.

    Quando estudamos os tipos de fatos modificativos, observamos que as contrapartidas desses fatos envolvem necessariamente uma conta de receita (fato modificativo aumentativo) ou uma conta de despesa (fato modificativo diminutivo).

    Cabe destacar que receitas e despesas não são contas patrimoniais classificadas no PL. São contas de resultado que afetam o PL.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Minha contribuição.

    Contabilidade - Atos e Fatos Contábeis

    Ato Contábil: é qualquer negócio realizado pela administração que não modifique o patrimônio, mas poderá vir a provocar alterações.

    Ex.: Assinatura de contratos, assinatura de seguros, admissão de empregados etc.

    Fato Contábil: é tudo que provoca modificação, qualitativa e/ou quantitativa, no patrimônio da entidade.

    Ex.: Compra ou venda com fornecedores, compra de mercadorias a prazo etc.

    Obs.: Os fatos contábeis podem ser:

    -Permutativos: são os fatos que não alteram o Patrimônio Líquido;

    -Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido;

    -Mistos ou Compostos: são os fatos que envolvem simultaneamente um fato permutativo e um fato modificativo.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
1809556
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os sistemas de informações contábeis nas entidades têm o objetivo de registrar adequadamente as transações de forma que deem suporte à geração de informações fidedignas e úteis aos usuários da contabilidade. Tais informações em geral são apresentadas por meio de demonstrações contábeis padronizadas.

Um usuário que deseje informações sobre a liquidez e a solvência de uma empresa deverá analisar informações constantes no(a): 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    O balanço patrimonial é uma demonstração contábil/financeira cuja finalidade reside na apresentação da posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data. Nesse sentido, o balanço patrimonial fornece informações sobre a liquidez e a solvência. Por meio da análise da liquidez o usuário identifica a capacidade que a empresa possui de honrar seus compromissos para com terceiros.

    Já a análise da solvência permite identificar a capacidade de a empresa honrar seus compromissos em caso de falência ou em fase de recuperação.

    índice de liquidez geral = AC/PC
    íncide de Solvência geral  = Ativo/ (PC+PNC- Receitas diferidas).

    bons estudos


ID
1809559
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um dos objetivos da Contabilidade é o controle patrimonial, que se dá a partir do registro adequado dos fatos que alteram os seus elementos.

No controle do patrimônio, a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser obtida pelo confronto de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Sinônimo de Ativo
    Patrimônio Bruto
    Capital Aplicado
    Capital Investido
    Aplicações dos Recursos
    Investimentos

    Sinônimo de Passivo
    Passivo Exigível
    Capital de Terceiros
    Capital Alheio
    Recursos de terceiros

    Sinônimo de Patrimônio Líquido
    Situação Líquida
    Capital Próprio
    Recursos Próprios
    Passivo Não Exigível
    Riqueza Própria (líquida)

    Para achar o PL, basta aplicar a equação fundamental:

    A = P + PL

    Sendo que A é ativo (bens e direitos) e P e passivo (obrigações), sendo que o PL também poderia ser represetado assim:

    bens e direitos = obrigações + PL
    PL = bens e direitos - obrigações

    bons estudos

  • Comentário sobre a letra C (que é o gabarito):

    O Patrimônio Líquido representa a riqueza líquida da empresa, uma vez que envolve as contas de Bens e Direitos em contrapartida às Obrigações.


    Comentário sobre a letra D (que está errada):

    O resultado líquido de uma empresa é igual às receitas menos despesas, em que as receitas medem os fluxos de entrada de recursos decorrentes da venda de mercadorias ou serviços e as despesas medem os fluxos de saída de recursos para geração de receitas. O resultado líquido é dado pela DRE e é coisa diversa do patrimônio líquido, que é a riqueza líquida.

  • Já que PL= A - P, a alternativa b) não está correta?

  • Ivan

    Quando se fala em Obrigações envolve Passivo Financeiro e Passivo Permanente (Realizável a Longo Prazo, Passivo não Circulante), ou seja, Passivo Financeiro não representa todas as obrigações, mas basicamente as de curto prazo.


  • A Situação Líquida é calculada pela diferença entre os bens e direitos (ativo) de uma entidade e suas obrigações (passivo exigível).

    Assim, correta a alternativa C.

  • A equação patrimonial demonstra que o total do ativo é igual ao total do passivo.

    Como já sabemos, o patrimônio = bens + direitos (elementos positivos do patrimônio) + obrigações (elementos negativos do patrimônio).

    O Patrimônio Líquido é a diferença entre os elementos positivos do patrimônio e os elementos negativos do patrimônio.

    PL = elementos positivos do patrimônio - elementos negativos do patrimônio.

    PL = Bens + Direitos - Obrigações

    Do exposto, percebe-se que a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser obtida pelo confronto de bens, direitos e obrigações. Gabarito: C

  • PL = elementos positivos do patrimônio - elementos negativos do patrimônio. PL = Bens + Direitos - Obrigações

  • Mas obrigações não é entendida como obrigações com terceiros (passivo) e obrigações próprias (PL)??

    Assim, ao confrontar Bens, Direitos e Obrigações, estaria havendo o confronto do PL também??

  • O Patrimônio Líquido é a diferença entre os elementos positivos do patrimônio e os elementos negativos do patrimônio.

    PL = elementos positivos do patrimônio - elementos negativos do patrimônio.

    PL = Bens + Direitos - Obrigações

    Do exposto, percebe-se que a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser obtida pelo confronto de bens, direitos e obrigações.

    PS.: Só acho que falar em "bens, direitos e obrigações" é o mesmo que falar em "ativo e passivo" e por isso penso que a alternativa B também está correta.

  • Gab: C

    .A riqueza líquida, ou patrimônio líquido, é a diferença entre os elementos positivos do patrimônio (bens e direitos) e os elementos negativos do patrimônio (obrigações).

  • Letra C é a correta.

    Letra B está errada, pois: ativos e passivos financeiros são diferentes dos contábeis, para quem tem dúvidas.

    A equação fundamental da contabilidade é A = P + PL, onde os elementos são contábeis, não financeiros.

    Temos que buscar o a intenção do avaliador na questão, por isso que a Letra C é a correta.

  • Minha contribuição.

    Riqueza líquida é sinônimo de patrimônio líquido.

    Patrimônio Líquido = Situação Líquida, Capital Próprio, Recursos Próprios, Passivo Não Exigível, Riqueza Própria (líquida).

    O Patrimônio Líquido é a diferença entre os elementos positivos do patrimônio e os elementos negativos do patrimônio.

    PL = elementos positivos do patrimônio - elementos negativos do patrimônio.

    PL = Bens + Direitos - Obrigações

    Do exposto, percebe-se que a riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser obtida pelo confronto de bens, direitos e obrigações.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Ativo ----------- -----------------Passivo--------------------------------Patrimônio Líquido

    Patrimônio Bruto -------------Passivo Exigível --------------------Situação Líquida

    Capital Aplicado-------------- Capital de Terceiros ---------------Capital Próprio

    Capital Investido -------------Capital Alheio ----------------------Recursos Próprios

    Aplicações dos Recursos--- Recursos de terceiros---------- Passivo Não Exigível

    Investimentos----------------------------------------------------------- Riqueza Própria (líquida)

    Sinônimos para os componentes patrimoniais

  • O confronte entre o ativo e o passivo nos dá a riqueza própria da entidade.

    confrontar receitas e despesas, pois isso nos informaria o lucro ou prejuízo do período e não o total da riqueza líquida da entidade

    gabarito D


ID
1809562
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade precisa efetuar o registro contábil de dois fatos:

I) Recebimento em dinheiro em 15/04 de uma venda realizada em 15/03;

II) Pagamento em 30/04 de uma aquisição realizada em 01/04.

Considerando que o registro de ambos os fatos contábeis está de acordo com as normas e princípios de contabilidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Entrei com recurso nessa questão.

    Acredito que o recebimento tem efeito PERMUTATIVO no patrimônio ao invés de NULO como afirma a banca.

    Explico: No momento da venda a prazo há um lançamento

    D- Direito a receber

    C- Mercadoria;



    No momento do recebimento

    D - Caixa ou banco

    C - Direito a receber

  • Gabarito Letra E

    a. Errada. O mês de competência do fato I é março e do fato II é abril.

    b. Errada. Vamos efetuar o registro desse fato para facilitar nossa análise:

    Em 30/04, temos o seguinte registro:
    D – Fornecedores (-P)
    C – Caixa (-A)


    Observe que o pagamento da aquisição não altera quantitativamente o patrimônio. Trata-se de um fato permutativo.
    Vamos efetuar os registros desses fatos para facilitar nossa análise:

    c. Errada. Assertiva incomum. A banca expõe duas datas dentro de um mesmo mês e afirma que o pagamento obedeceu ao regime de competência. Enfim... trata-se de “viagem” do examinador. Não faz sentido.

    d. Errada. Vamos efetuar o registro desse fato para facilitar nossa análise:
    I) Recebimento em dinheiro em 15/04 de uma venda realizada em 15/03;
    Em 15/04, temos o seguinte registro:
    D – Caixa (+A)
    C – Duplicatas a Receber (-A)


    Veja que o recebimento da venda não altera quantitativamente o patrimônio, nas palavras da banca “tem efeito nulo”. Trata-se de um fato permutativo do ativo.

    Com isso percebe-se que a opção “E” está correta

    bons estudos

  • Gabarito E. Mas ao meu ver a C nao está errada. Acertei a questão porque percebi que o examinador errou, se expressando bem mal na assertiva "C", considerando o comando da questão. Afinal, se a questão afirma que os lançamentos estão de acordo com as normas e princípios contábeis, é óbvio que o lançamento do pagamento obedeceu ao regime de competência. Essa questão já teve seus recursos julgados?
  • Renato, bom comentário.


    Porém, Patrimônio = bens, direitos, obrigações.

    Patrimônio Líquido (PL) = ativo - passivo


    Logo, creio que na alternativa, deveria estar escrito PL e não Patrimônio.

    Pois, no PL de fato há efeito nulo. Mas no Patrimônio há efeito permutativo.


    Lembrando que comento para tentar contribiur para mim e para os colegas. E estou sempre aprendendo coisas novas com os comentários dos colegas. E que várias vezes comento coisas erradas na tentativa de aprender.

  • otávio, ja teve sim, mas o gabarito foi mantido

  • Quanto ao regime: pagamentos/recebimentos, desembolsos, entradas/saídas de numerário não obedecem regime de competência, mas, sim, regime de caixa.

    E quanto à nomenclatura: 'patrimônio' ser diferente de 'patrimônio liquido', concordo com os colegas, também acho que houve alteração qualitativa (ou permutativa) no patrimônio, e não efeito "nulo" como posto pela banca.

  • Concordo com os colegas, mas a menos errada é a letra E. As demais alternativas não fazem o menor sentido, estão todas em desconformidade com a norma contábil.

     

    Interpretei da seguinte forma: é um fato permutativo que não altera quantitativamente o PL da entidade, sendo o efeito "nulo" ensejado pela banca.

     

    Com relação a C, não concordo com o colega Otávio P., pagamento será sempre regime de caixa e não é porque coincidiu com o regime de competência que o pagamento obedeceu o regime de competência, nada a ver, coisas completamente distintas.

     

    GABARITO E.

  • Vamos analisar os fatos contábeis apresentados.

    I) Recebimento em dinheiro em 15/04 de uma venda realizada em 15/03;

    D – Caixa                                             (Ativo Circulante)

    C – Clientes                                        (Ativo Circulante)

    II) Pagamento em 30/04 de uma aquisição realizada em 01/04.

    D – Fornecedores                               (Passivo Circulante)

    C – Caixa                                               (Ativo Circulante)

    A partir disso vamos verificar as alternativas.

    a) Incorreta. O mês de competência do Fato I (venda) é em março.

    b) Incorreta. Não houve redução no Patrimônio Líquido em nenhum dos fatos apresentados.

    c) Incorreta. Afirmativa sem qualquer sentido, afinal o regime de competência não se preocupa com o pagamento, mas sim com o fato gerados das receitas e despesas.

    d) Incorreta. O recebimento de uma venda a prazo é mero fato permutativo.

    e) Correta. Conforme vimos, o recebimento da venda não tem impacto no PL.

  • Alguém pode me explicar melhor o erro da A, por favor?!

  • a questão misturou os significados de Patrimônio (bens, direitos e obrigações) com Patrimônio Líquido (ativo - passivo exigível.

    Fato permutativo altera o patrimônio , mas não altera o PL!!!!

    Assim, deveria ser anulada!


ID
1809565
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo orçamentário vigente para as entidades públicas brasileiras é o denominado Orçamento-Programa.

De acordo com esse modelo: 

Alternativas
Comentários
  • A) No orçamento Clássico ou Tradicional, há uma preocupação exagerada com o controle contábil do gasto, refletida no obsessivo detalhamento da despesa. 


    B)  O Orçamento Incremental é  feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.


    C) orçamento Clássico ou Tradicional


    D)CORRETA.  O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais. 


    E) No orçamento programa, a despesa é classificada sob diversos aspectos. O elemento é apenas um dos níveis da Natureza da Despesa. Dessa forma, não é o principal critério de classificação.

    De acordo com Machado Júnior, a Lei não criou o ordenamento jurídico próprio para a introdução do Orçamento-programa. Em sua opinião a classificação básica do orçamento brasileiro é por categorias econômicas.

    O sistema brasileiro de classificação : 

    1- por fontes.................................Receita 


    2- por categorias econômicas........Receita/despesa 


    3- por instituições.........................Receita/despesa 


    4- por elemento.............................Despesa


     5- por funções e programas...........Despesa 


    MACHADO JÚNIOR, José T.. A Técnica do orçamento-Programa no Brasil. Rio de Janeiro: Ibam, 1978. p. 25

  • A partir do Livro do Giacomoni:


    Principais Critérios Classificatórios 

    - Tradicional: Unidades administrativas e elementos 
    - Orçamento-Programa: Funcional-programático 


    Controle

    - Tradicional: avaliar a honestidade dos agentes + legalidade no cumprimento do orçamento
    - Orçamento-Programa: avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade


  • Gabarito: D

    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

    O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

    Fonte: Orçamento Público - AFO e LRF - Agustinho Paludo - Elsevier

  • Questão lixo com resposta incompleta!

  • kk...completíssima questão!

  • Orçamento-programa: o controle visa avaliar a EFICIÊNCIA, A EFICÁCIA E A EFETIVIDADE das ações governamentais

     

  • O controle visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.

  • Segundo o ProfessorSergio Mendes, são características do Orçamento Programa:

     

    * Integração entre planejamento e Orçamento;

    * Visa a Objetivos e Metas;

    * Consideram-se as análises das Alternativas disponíveis e todos os Custos;

    * Ênfase nos aspectos Administrativos e de Planejamento;

    * Classificação Principal: Funcional e Progamática;

    * Utiliza sistemas de indicadores para acompanhamento e aferição dos resultados;

    * Controle visa a eficiência, eficácia e efetividade

     

    Fonte: Sérgio Mendes, Adminstração Financeira e Orçamentária - 5ª Ed. Página nº 211.

  • O controle visa a avaliar a eficiência. Essa afirmativa é totalmente errada, pois o orçamento programa se preocupa com eficiencia eficácia e principalmente com a efetividade. Se não tiver efetividade de nada adianta ser eficiente. Ainda bem que não é uma questão de certo ou errado e a gente pode chegar a questão por eliminação.

     

  • Questão sobre o orçamento-programa. Então vejamos o nosso esquema para nos recordar das

    principais características desse modelo orçamentário:

    Ok! Agora vamos para as alternativas:

    a) Errada. É no orçamento tradicional (ou clássico) que a alocação de recursos visa à

    aquisição de meios. A ênfase desse modelo orçamentário é nos meios (o que se compra), e não

    nos resultados. Não é à toa que o orçamento tradicional ganhou o rótulo de “Lei de Meios”.

    b) Errada. A elaboração do orçamento-programa (da concepção do orçamento moderno) não

    tem caráter incremental. Quem tem caráter incremental é o orçamento tradicional (ou clássico). É o

    tal do incrementalismo ou orçamento incremental.

    “E o que é mesmo esse negócio de ‘incrementalismo’, professores”?

    É só pegar o orçamento anterior, aplicar um aumento percentual e pronto: o orçamento do ano

    seguinte está feito! Simples assim!

    c) Errada. As ações governamentais não devem impactar a economia? Como assim? Na

    concepção moderna, o orçamento público é um importante instrumento de planejamento das ações

    governamentais. E mais: o orçamento é um importante instrumento de intervenção do Estado na

    economia.

    O orçamento-programa consiste na interligação entre o planejamento e o orçamento por

    meio de programas de governo. E um programa é justamente instrumento de organização da

    ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos.

    Além disso, era o no orçamento tradicional que o aspecto econômico tinha posição

    secundária e as finanças públicas caracterizavam-se por sua “neutralidade”.

    d) Correta. Enquanto 0 controle no orçamento tradicional visa avaliar a honestidade dos

    agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento, o controle no orçamento-

    programa visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

    e) Errada. Novamente: esse é o orçamento tradicional. No orçamento-programa o principal

    critério de classificação da despesa é o funcional-programático.

    Gabarito: D

  • Fiz a mesma coisa, muito maldosa a questão...


ID
1809568
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o regime orçamentário vigente no Brasil, previsto na Lei nº 4.320/1964, receitas e despesas devem ser reconhecidas a partir de estágios de execução. Dessa forma, receitas e despesas são consideradas realizadas, para fins orçamentários, respectivamente, quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    Para fins orçamentários, as receitas são reconhecidas de acordo com o regime de caixa (arrecadação) e as despesas através do regime de competência (empenho).

    "Lei 4.320/64 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas."

  • Só para acrescentar: O detalhe dessa questão esta quando a FGV afirma que esta se falando do Regime Orçamentário, prova disso é o trecho que diz: “para fins orçamentários”.

    Faço essa observação porque em uma outra questão (Copiado e colado abaixo) a banca deu como certa a faze da Liquidação da despesa como sendo aquela em que se considera executada. No entanto ela fez menção ao termo: “Para fins de controle”, que ao meu ver é o mesmo que dizer: Sob o enfoque patrimonial, ou enfoque contábil. Então vamos ficar atento para as diferenças!!!

     

    Q789001 Administração Financeira e Orçamentária Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: ALERJ Prova: Especialista Legislativo - Qualquer Nível Superior

     

    A despesa orçamentária é executada em estágios que representam atos e fatos administrativos e geram registros contábeis para fins de controle.

    O estágio da despesa orçamentária em que, por definição, se considera ocorrido o fato gerador é: 

     a) empenho; 

     b) lançamento; 

     c) licitação; 

     d) liquidação; 

     e) programação. 

     

    Nesse caso a Resposta certa foi a letra “d”.

  • Visão ORÇAMENTÁRIA

    Receita- quando Arrecadada.(Regime de Caixa).

    Despesa - quando Empenhada (Regime de Competência).


    Visão PATRIMONIAL

    Receita - no Lançamento

    Despesa - na Liquidação.



ID
1809571
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento que auxilia no planejamento orçamentário das entidades públicas brasileiras, a partir das disposições constitucionais e legais. Considerando tais disposições, é correto afirmar que a LDO deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    CF/88 Art. 165 Parágrafo 2o. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política das agências financeiras oficiais de fomento."
  • Alternativa correta: D.


    a) Errado: Orçamento fiscal é função da LOA.

    b) Errado: Isso é função da LOA. 

    c) Errado: Isso é função do PPA.

    d) GABARITO

    e) Errado: Vige apenas no ano de elaboração (após a aprovação) e no seguinte.


  • Art. 165 parágrafo 2°, tranquilo. 

    Gab : D

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as

    despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
    disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais

    de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

     

     

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • Letra D

  • Questão sobre características e funções da LDO. Vamos logo para as alternativas:

    a) Errada. A alternativa está se referindo à LOA.

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    b) Errada. De novo: LOA.

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    c) Errada. Se a execução de um investimento ultrapassar um exercício financeiro, ele precisa estar no PPA (ou em lei que autorize a inclusão).

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

    inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    d) Correta. Uma das funções da LDO é mesmo dispor sobre alterações na legislação tributária, confira (CF/88):

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)

    e) Errada. A alternativa está se referindo ao PPA, que tem vigência de 4 anos. No primeiro ano de mandato, o chefe do Executivo irá elaborar o seu PPA, mas estará executando o PPA do mandato passado. No segundo, terceiro e último ano de seu mandato, esse chefe executará o seu PPA, mas o próximo chefe do Executivo é quem irá executar o último ano desse PPA.

    Gabarito: D

  • A LDO:

    ►Compreenderá as metas e prioridades da administração pública;

    ►Orientará a elaboração da LOA;

    ►Trará as alterações na legislação tributária;

    ►Estabelecerá as políticas de aplicação das agências oficiais de fomento;

    ►Será acompanhada dos anexos de Metas e Riscos fiscais;

    ►Irá dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas;

    ►Irá ressalvar despesas que não serão submetidas a limitação de empenho.

  • Gabarito D

    LDO :

    ·        Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal;

    ·         Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública;

    ·        Orientará a elaboração da lei orçamentária anual;

    ·        Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e

    ·        Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º., da CF/88)


ID
1809574
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014 de um ente da Federação continha autorização para execução de um projeto que não foi executado no referido exercício. Esse projeto:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA B


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Art. 8oAté trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. (Vide Decreto nº 4.959, de 2004) (Vide Decreto nº 5.356, de 2005)

     Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

  • O dispositivo legal que o colega Mario cita (LRF, art 8º, p.u.) não diz respeito à dotação incluída na LOA em si, mas sim àqueles recursos que, por lei, podem ter a sua destinação vinculada, como, por exemplo, recursos para saúde e ensino (CF, art. 167, IV) ou ainda os destinados à programa de apoio à inclusão e promoção social (CF, 204, p. u.).


    Sobre a questão, devemos ter em mente que LOA obedece ao princípio da anualidade, ou seja, as dotações nela inseridas devem ser executadas, em regra, no ano seguinte. Entretanto, seja por insuficiência na arrecadação ou algum outro motivo, pode acontecer dos recursos não serem efetivamente aplicados conforme previsto.

    Nesse caso, haverá a necessidade de uma nova previsão na LOA seguinte, com a respectiva dotação orçamentária.

    Vale lembrar a exceção prevista pela CF quanto aos créditos especiais e extraordinários:  CF, art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


  • Eu penso que a fundamentação mais correta para esta questão está no Art. 37 da Lei 4320/1964.

    Também podemos usar como base o Art. 42/LRF

     

    Lei 4320/1964

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica

    LRF

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 

  • NÃO SE TRATA DE TRANSFERÊNCIA NEM DE VINCULAÇÃO

  • Primeiro: o orçamento público brasileiro é autorizativo. Ele autoriza (e não obriga) a

    Administração Pública a realizar as despesas ali dispostas.

    Segundo: de acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e

    autorizado para um determinado exercício financeiro. Assim, a LOA 2014 só vale para o exercício

    financeiro de 2014. Do mesmo jeito, a LOA 2015 só vale para o exercício financeiro de 2015. E por aí

    vai...

    Se um projeto estava autorizado para 2014 e não foi feito, perdeu! A autorização era para 2014

    e não para 2015. É por isso que, às vezes, a Administração Pública gasta muitos recursos no final de

    ano: porque se não gastar, esses recursos serão “perdidos” (não poderão ser levados para o próximo

    ano).

    Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Não deve ser transferido. Ele pode ser transferido para o ano seguinte. É só colocar

    na LOA do ano seguinte.

    b) Correta. Sim. Pode ser incluído na LOA de 2015. E tem que indicar a fonte dos recursos.

    Claro! Princípio do equilíbrio.

    c) Errada. Até poderia ser transferido se tivesse sido criado por créditos adicionais especiais e

    extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício, ocasião em que poderão ser

    reabertos, nos limites de seus saldos, e incorporar-se-ão ao exercício financeiro subsequente. Mas a

    questão falou só créditos adicionais, e dentro desse bolo nós temos os créditos suplementares, que

    não podem ser reabertos no ano seguinte.

    d) Errada. Não é assim tão fácil: “tem dinheiro? Então transfere!”. Tem que haver previsão na

    LOA, afinal aqui nós seguimos o princípio da legalidade.

    e) Errada. Com as informações da questão, não podemos afirmar que a aplicação vinculada. E

    o projeto pode ser transferido para o ano seguinte, basta colocar na LOA do ano seguinte.

    Gabarito: B

  • Anotar na loa, só não sei em qual artigo


ID
1809577
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com o objetivo de reduzir os altos custos de publicação no Diário Oficial, um ente da Federação, ao elaborar a Lei Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo legal, autorização de créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática está em desacordo com o princípio orçamentário do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    MCASP 6a edição: "Exclusividade -  Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei."


    CF/88 Art. 165 § 8º. "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."
  • Gabarito Letra B

    a) discriminação: O princípio da especificação ou discriminação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

    b) CERTO: exclusividade: Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não pode conter matéria de Direito Penal.

    c) orçamento bruto: O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. (Art. 6 §1 Lei 4320)

    d)  publicidade: O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento.

    e) transparência: Este princípio encontra-se atrelado a outros dois princípios: o da publicidade e à moralidade pública. Implica em uma série de atos que darão transparência  aos atos referentes ao Orçamento Público, possibilitando ao cidadão o acompanhamento da gestão pública orçamentária, a fiscalização da aplicação de seus recursos, controle de arrecadação, etc


    bons estudos
  • Alternativa correta: B. 


    O princípio da exclusividade contém duas exceções:
    - autorização para abertura de créditos suplementares até determinada quantia;
    - autorização para realização de operações de crédito, ainda que por ARO. 

    Como a questão fala de créditos especiais isso viola este princípio. 
  • Princípio da Exclusividade.

     

    A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranho à estimativa de receita e à fixação de despesa.

     

    O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

     

    Esse princípio está previsto no art. 165, § 8º, da Constituição, incluindo, ainda, sua exceção, haja vista que a LOA poderá conter autorizações para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

     

    --- > Autorizações para A Abertura De Créditos Suplementares: trata-se de possibilitar despesas não previstas ou insuficientemente dotadas no orçamento (no caso dos créditos suplementares).

     

    Atenção: O gênero créditos adicionais possui três espécies: suplementares, especiais e extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e extraordinários.

     

    --- > Contratação De Operações De Crédito: prevê a possibilidade de o ente obter recursos externos pelas vias do endividamento (menção às operações de crédito). Assemelham-se a empréstimos que o ente contrai para aumentar suas receitas e cobrir suas despesas.

     

    Obs.1: Os créditos suplementares e as operações de crédito, inclusive aquelas provenientes de antecipação de receita, não estão incluídos na proibição de que a LOA cuide apenas da previsão da receita e da fixação da despesa.

     

    Obs2.: Em ambas as exceções, apesar de não estarmos diante de uma previsão financeira em sentido estrito e, assim, indicação dos números relativos às receitas e despesas, não se verifica a presença de elementos que fogem ao direito financeiro, já que as duas hipóteses tratam ou de despesas a serem realizadas, ou de receitas a serem obtidas pelas vias de empréstimo.

     

    Obs.3: Uma autorização para a criação de dispositivos orçamentários tem que ser criado por um instrumento legal prévio e, por esse motivo, não poderia constar unicamente na LOA. (Trecho Adaptado. Fonte: prof. Sérgio Mendes. Estratégia Concursos).

     

    Assim, o Princípio da Exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido.

     

    Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias”, “orçamentos rabilongos” ou  “outras providências”.

     

    Por outro lado, as exceções ao Princípio da Exclusividade possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentárias.

  • [GABARITO: LETRA B]

    # PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    É VEDADA a inclusão de matéria estranha na LOA.

    Estranha: Sem relação com a fixação da despesa ou previsão de receita.

    EXCEÇÃO: Autorização para CRÉDITOS SUPLEMENTARES, até determinado limite e Autorização para contratar OPERAÇÕES DE CRÉDITO, inclusive A.R.O.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • A inclusão de autorização de créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos no texto da LOA fere o princípio da Exclusividade, segundo o qual a LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas.


ID
1809580
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são classificados, pela Lei nº 4.320/1964, de acordo com a sua finalidade.

Os créditos adicionais especiais são abertos para despesas: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Lei 4.320/64: " Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública."

  • Gabarito: "D"

     

    Créditos adicionais especiais - Art. 41, II, Lei 4.320/64: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

     

    Exemplo: durante exercício financeiro uma cidade é escolhida para sediar um grande evento internacional, mas não há previsão orçamentária para isso.

  • Os créditos especiais são destinados a despesas com programas ou categorias de programas novos, ainda não previstos na LOA. Devem ser sempre autorizados por lei (que nao a LOA) e abertos por decreto do Executivo, dependendo, para a sua abertura, da existência de recursos disponiveis, com uma exposição que a justifique.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    Uma característica do crédito adicional especial é o atendimento a despesas não contempladas no orçamento, ou seja,

    sem dotação orçamentária específica.

     

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Letra (d)

     

    Também chamados de mecanismos retificadores do orçamento.

  • Questão bem direta, então nós também seremos. Lei a seguinte parte da Lei 4.320/64 e confirme o gabarito na alternativa D:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    A alternativa A se refere aos créditos suplementares e as alternativas B e C se referem aos créditos extraordinários.

    Gabarito: D

  • Algum dos créditos adicionais é "vinculado a reserva de contingência" (letra e)?

  • Trata-se de uma questão sobre créditos adicionais cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro) e na doutrina.

    Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:

    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.

    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.

    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

    Logo, os créditos adicionais especiais são abertos para despesas sem dotação orçamentária específica;

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D”.


ID
1809586
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A despesa pública compreende o conjunto de dispêndios do Estado para assegurar o funcionamento dos serviços públicos e apresenta classificações legalmente requeridas para permitir um adequado controle ao longo da execução orçamentária.

A classificação da despesa que possibilita indicar se os recursos são aplicados diretamente no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e permite a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados é:

Alternativas
Comentários
  • "A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplica-
    ção”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito
    da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados". MCASP. 6ª Ed.

  • Portaria Interministerial 163 de 2001.


    Art. 3º A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I  - categoria econômica;

    II  - grupo de natureza da despesa;

    III - elemento de despesa;


    § 1º A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.


    gab: D

  • Gabarito letra D.

     

     

    Classsificação da Despesa Orçamentária:

     

    Classificação Institucional: reflete a estrutura institucional onde será aplicado o recurso. Subdivide-se em: Órgão Orçamentário e Unidade Orçamentária (unidade orçamentária seria uma subdivisão do órgão correspondente, por exemplo: Órgão: Ministério da Educação; Unidade Orçamentária: Universidade Federal do Espírito Santo).

     

    Classificaçõa Funcional: corresponde basicamente a delimitar "em que área" o recurso será aplicado. Assim como a classififcação Institucional, a classificação Funcional subdivide-se em duas categorias: Função: traduzida como o principal objetivo de determinado órgão: cultura, educação, saúde etc. E a Subfunção, correspondente a um nível de agregação imediatamente inferior à função. Exemplo: Função: Educação; Subfunção: Educação Infantil.

     

    Classificação de acordo com a Estrutura Programática: Corresponde em que área programática será aplicado o recurso de acordo com as diretrizes, objetivos e metas definidos no Plano Plurianual, qual a finalidade do gasto.

     

    Classificação quanto à Natureza: visa indicar se os recursos serão aplicados diretamente por ógãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da administração e seus órgãos, objetivando eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

     

    MCASP, 2016.

     

     

  • A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

     

    Mcasp 2019

  • Só para complementar com exemplo do mundo Real

    Natureza de Despesa 33901801 (auxílios financeiros para bolsistas) - o 90 indica se a aplicação é federal estadual etc


ID
1809589
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os restos a pagar são despesas que não completaram todos os estágios da execução orçamentária até o encerramento de um exercício financeiro. De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, os restos a pagar:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO. LC 101/00, Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 


    B) A nova redação do art. 68 do Decreto 93.872/86, deu um fôlego a mais para os RPNP, podem ter até 18 meses de sobrevida, ou seja, aqueles RPNP que passaram pela liquidação forçada e foram transferidos para o exercício posterior terão validade até junho do segundo ano posterior à inscrição. (Ex.: Foram inscritos em 2010, foram transferidos para 2011, são válidos até 30 de junho de 2012). Caso não tenha sido iniciada a execução da despesa, a STN irá congelar o RPNP, aguardando eventual manifestação dos órgãos, com informações sobre o início da execução da despesa. Depois dessa depuração, caso os RPNP não tenham sido iniciados serão cancelados. Os restos a pagar processados têm prazo até 31/12 do ano subsequente a sua inscrição.


    C) LC 101/00, Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 


    D) Somente restos a pagar cancelados podem( Restos a pagar com prestação interrompida)


    E) O regime de adiantamento(suprimento de fundos) consiste na entrega de numerário a servidor, de forma pessoal e intransferivél, sempre precedida de empenho na dotação própria, a fim de realizar, excepcionalmente, despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Confesso que me perdi nessa informação "A nova redação do art. 68 do Decreto 93.872/86, deu um fôlego a mais para os RPNP, podem ter até 18 meses de sobrevida, ou seja, aqueles RPNP que passaram pela liquidação forçada e foram transferidos para o exercício posterior terão validade até junho do segundo ano posterior à inscrição. (Ex.: Foram inscritos em 2010, foram transferidos para 2011, são válidos até 30 de junho de 2012). Caso não tenha sido iniciada a execução da despesa, a STN irá congelar o RPNP, aguardando eventual manifestação dos órgãos, com informações sobre o início da execução da despesa. Depois dessa depuração, caso os RPNP não tenham sido iniciados serão cancelados. Os restos a pagar processados têm prazo até 31/12 do ano subsequente a sua inscrição.". letra b. 

  • Não vejo a letra A como correta, já que essa obrigação de ter disponibilidade de caixa é somente para os últimos dois quadrimestres do mandato...

  •  

    Procurando até agora aonde está a informação, na questão, de que se trata do último ano de mandato.

    "A) CORRETO. LC 101/00, Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. "

  • Questão passível de recurso.

    A Letra A se baseou na LRF "Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito." Pode-se perceber que isso só é válido caso esteja-se no último ano do mandato do titular. Portanto, quando a Letra A usa o vocábulo DEVEM, ela erra.

    A Letra E, por sua vez, acredito que deveria ser a resposta. Afinal, ele não usou DEVE, mas sim PODE. E, de fato, os RAP podem ser pagos como DEA, desde que sejam RAP com prescrição interrompida.

  • Vejamos:

    a) Correta. De acordo com a LRF:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois

    quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser

    cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício

    seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    A mensagem para o gestor público aqui é simples: “a partir de maio (nos últimos dois

    quadrimestres) se não tem dinheiro para pagar dentro do seu mandato, não contraia obrigação, pois

    você não pode deixar uma “herança maldita” para o seu sucessor. Na verdade, gestor, você até pode

    contrair obrigação que não possa ser cumprida integralmente dentro do seu último ano de mandato,

    desde que você deixe dinheiro suficiente para o seu sucesso pagar”.

    Deixar restos a pagar é, praticamente, contrair uma obrigação, certo? A Administração se

    comprometeu a pagar, ela tem uma obrigação a pagar. Portanto, não é possível deixar um resto a

    pagar maior do que a disponibilidade de caixa. Como bem disse a questão: os restos a pagar devem

    ser inscritos com suficiente disponibilidade de caixa.

    b) Errada. Primeiro de tudo: se forem Restos a Pagar Processados, eles não poderão ser

    cancelados. Mas digamos que sejam Restos a Pagar Não Processados. A nova regra é a seguinte:

    os RPNP que não foram liquidados até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição (30/6/2020), ou seja, se não foram liquidados em 1 ano e meio (de 31/12/2018 a

    30/6/2020), eles serão bloqueados! Atenção: eles não serão cancelados. Serão bloqueados.

    Se por algum motivo esses Restos a Pagar forem desbloqueados, aí sim eles poderão ser

    cancelados um ano depois (em 31 de dezembro do ano subsequente ao do BLOQUEIO).

    c) Errada. Os restos a pagar podem ser inscritos no último ano de mandato sim, desde que o

    gestor deixe disponibilidades suficientes para pagá-los.

    d) Errada. Só os restos a pagar cancelados que ficam sujeitos à regra de Despesas de

    Exercícios Anteriores (DEA).

    e) Errada. Não é para isso que serve o regime de adiantamento (suprimento de fundos). Olha

    só:

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente

    definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de

    empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-

    se ao processo normal de aplicação.

    Portanto, restos a pagar não podem ser processados em regime de adiantamento.

    Gabarito: A

  • Qual o erro da D?

  • Essa foi uma das questões mais mal formuladas que eu já vi. Tá ruim até pro padrão nonsense da FGV.


ID
1809592
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a sua destinação no âmbito da administração pública, os bens públicos podem ser de uso comum, de uso especial ou dominicais. Uma característica dos bens dominicais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - CC. Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • Gabarito Letra D

    A) Errado, os bens públicos dominicais são alienáveis e imprescritíveis, de acordo com o código civil
    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei

    B) Art. 99 II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias

    C) Exemplo de bem de uso comum do povo:
    Art. 99 os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças

    D) CERTO: Bens dominicais são aqueles que integram, fazem parte do patrimônio privado do Estado. Estes bens dão ao Estado a qualidade de proprietário, dando-lhe ainda, em conseqüência, a permissão para agir sobre eles, do mesmo modo que os particulares quanto aos bens de sua propriedade.

    São principalmente os bens que podem produzir renda, formando, desse modo, o património estatal.


    E) Até a publicação do NBC T 16 em 2008, eram tratados (e registrados) pela CASP apenas os bens públicos, de uso especial e os dominiais/dominicais, mas com o advento do NBC T 16, os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante.
    Ou seja, os bens públicos dominicais são de registro OBRIGATÓRIO no patrimônio da entidade pública.

    bons estudos
  • PRA NÃO ESQUECER:

    bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.bens dominicais podem ser alienados.

  • Possibilidade de produzir renda?

    Por que não é a letra B..destinação ao serviço da administração pública; e Cadê o cometário dos professores deste site que aumentar o valor da mensalidade, mas não oferece um serviço de qualidade?

    Nesses casos em que os argumentos dos usuários não têm embasamento que deveria entrar o professor do q concurso

  • Questão dificil, mas faz sentido.

  • Quase erro, mas lembrei que: um carro de polícia, sem uso, pode ser alienado. Ou seja, poderá gerar renda ao Estado.

    GAB: D.

    Bem de uso dominical: Carro de polícia fora de atividade (velho).

    Bem de uso especial: Carro de polícia em atividade.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pensando no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1809595
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João olhou as dez bolas que havia em um saco e afirmou:

“Todas as bolas desse saco são pretas".

Sabe-se que a afirmativa de João é falsa.

É correto concluir que: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Macete para negar todo e nenhum,

    Todo = Algum não é...   pelo menos 1 não é....
    Nenhum = Algum é... pelo menos 1 é...

    Alguns são = nenhum
    Alguns não são = todos


    portanto, para negar a frase  “Todas as bolas desse saco são pretas".  bastava trocar "todas" por "algum não"

    "pelo menos uma bola desse saco não é preta"

    bons estudos

  • GABARITO D



    PROPOSIÇÃO               EQUIVALÊNCIA                                NEGAÇÃO

    Todo                                    Nenhum não                                    Algum não 

    Nenhum                                 Todo não                                          Algum 

    Algum                              Pelo menos um (não)                            Nenhum 

                                                    Existe (não) 

                                                  Existe um (não) 

    Algum não                      Há pelo menos um (não)                           Todo 
  • Mamão com açúcar essa questão. haha 

  • macete para negação: Todas as bolas desse saco são pretas"  usa : PEA + Não

    P= pelo menos, E= existe , A= algum

    bons estudos!


  • São 10 bolas no saco.

    “Todas as bolas desse saco são pretas” -> FALSA.

    Então, a negação dessa frase é VERDADEIRA.

    Lembrando-se das negações de TODO e NENHUM:

     ~(TODO) = Algum não é

    ~(NENHUM) = Algum é, existe um, pelo menos um ou todo não é

    Portanto, alguma das 10 bolas não é preta.

    Pelo menos uma bola desse saco não é preta.

  • Alguém sabe dizer em qual assunto se insere essa questão?

  • Daniele, é Negação de Proposições.

  • Eu resolvi da seguinte forma:

    1) Todas as 10 bolas do saco são pretas

    2) a afirmativa é falsa.

    Se a afirmativa é falsa, a única certeza é de que nem todas as bolas são pretas. Não tem como precisar quantas. Com os dados do problema eu consigo identificar que pelo menos uma dessas bolas eu tenho certeza de que não é preta.


  • Para resolver essa questão eu prefiro não decorar palavras, mas entender a lógica por trás da Negação de uma proposição:

    Se para negar um quantificador UNIVERSAL POSITIVO (Aquele que abraça todos) uso um PARTICULAR NEGATIVO (Aquele que exclui pelo menos um) e vice versa: TODOS >>> PELO MENOS UM..NÃO>>>

    Para negar um quantificador UNIVERSAR NEGATIVO (Aquele que exclui todos) uso o PARTICULAR POSITIVO (Aquele que inclui pelo menos um) e vice-versa: NENHUM>>>PELO MENOS UM



  • NEGAÇAO DO TODO

    Regrinha da P.E.A + NEGACAO

    (PELO MENOS,EXISTEM,ALGUM)

    NEGAÇAO DO ALGUM

    Regrinha do NETONAO

    NENHUM+NAO

    TODO + NAO

  • Marcos Coutinho, desculpa mas o que vc informou está ERRADO! Vejamos:

    Negação de TODO = PEA + Não.

    P - Pelo menos um

    E - Existe um

    A - Algum

    Vc encontra na resposta um dos PEA + nega a frase. Então, a negação de "todas as bolas desse saco são pretas" pode ser "PELO MENOS UMA bola desse saco NÃO é preta", "EXISTE UMA bola desse saco que NÃO é preta" ou "ALGUMA BOLA desse saco NÃO é preta".

    Já a negação do ALGUM é realmente a NETONAO.

    NENHUM 

    TODO + NAO

    OU seja, o Nenhum é sozinho, sem o não!  Somente o TODO que vem com o Não, ou seja TONÃO.


    Bons estudos!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/rfwBmyvrJTc
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

     

  • Prof. Chagas salvando! QC passou da hora de comentar em video.

  • João disse que TODAS AS BOLAS são pretas. Se houver no saco PELO MENOS UMA que não seja, ele já está mentindo, ou seja, sua afirmativa é falsa. Portanto, gabarito D.

  • bem se ele disse que TODAS AS BOLAS DESSE SACO SÃO PRETAS. 

    Para que se negue essa frase devo trocar todas por ALGUMAS ...NÃO...

    fica assim: ALGUMAS BOLAS DESSE SACO NÃO SÃO PRETAS. (como não achei essa frase como resposta)

    deduzi que a equivalente a ela seria: PELO MENOS UMA BOLA DESSE SACO NÃO É PRETA.

     

  • QC, contrata o Prof. Chagas! Salvando vidas.

  • Esse negócio de saco e bolas aí não me cheira muito bem...

  • É so pensar o oposto o que seu concorrente pensa ( aquele q não estudou)

    - seu concorrente pensa assim:

    NEGAÇÃO DO TODO        é NENHUM 

    NEGAÇÃO DO ALGUM É é ALGUM NÃO É

     

    - agora, tu que é foda, vai fazer meios por extremos kk

    NEGAÇÃO DO TODO é ALGUM NÃO

    NEGAÇÃO DO NENHUM é ALGUM É.

     

    GABARITO ''D''

  • Negação do todo: P E A (Pelo menos, existe, algum) + Nega 2º parte.

  • Alguma bola desse saco NÃO é preta.

    GABARITO -> [D]

  • Inicialmente o "Pelo menos um" / troca por / existe , todo , algum. Depois Nega , Nega , Nega!

    Fé no pai que sua aprovação sai !

    Estuda guerreiro ❤️

  • Para ser mentira que todas as bolas são pretas, basta encontrar uma bola que NÃO seja preta. Assim, podemos concluir que:

    “alguma bola não é preta”

    ou

    “existe bola que não é preta”

    ou

    “pelo menos uma bola não é preta”

    Temos esta última opção na alternativa D.

    Resposta: D

  • D)pelo menos uma bola desse saco não é preta;

    Algum não é...  pelo menos 1 não é....

    BENDITO SERÁS!!


ID
1809601
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença:

“Corro e não fico cansado".

Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    (A ^ ~B) --> Corro e fico cansado 

    Negando fica: 

    (A --> B) --> Se corro então fico cansado 
  • "Corro E Não fico cansado" (p ^ ¬q). Ora, essa proposição só é verdadeira se as duas forem, logo, para negá-la temos que negar alguma delas, ou seja, Não corro OU fico cansado (¬p v q). Isso seria suficiente, porém não há esse alternativa, assim devemos procurar um equivalente lógico. Sabendo que p v ¬q é equivalente a p -> q, então o gab. seria a letra A:  "Se corro então fico cansado"

  • Fiz voltando a equivalência do condicional -> Mantém a 1º e nega a 2º, logo, letra A.

  • Que assunto é esse?

  • ALTERNATIVA A)


    No enunciado temos uma conjunção (P ^ ~Q) onde P = corro e ~Q = não fico cansado. Sabemos que (P ^ ~Q) é a negação da condicional P→Q. Portanto, uma forma de escrever a negação de (P ^ ~Q) é justamente escrever a condicional  P→Q, logo teríamos:


    "Se corro, então fico cansado."


    Fonte: Prof. Arthur Lima - Estratégia Concursos


     
  • A negação do conectivo "e" não é trocar pro "ou" e negar as duas?  Fui na última opção...a questão diz "equivalente a negação". Qual a diferença? 

  • A negação de P-->Q é P ^ ~ Q

    A equivalência de P-->Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P

  • A negação do E é o OU, e é possível resolver fazendo a negação e depois a equivalência para SE...ENTÃO.

    Corro e não fico cansado - NEGAÇÃO: Não corro ou fico cansado. EQUIVALÊNCIA: Se corro, então fico cansado (nega a primeira e repete a segunda).

    Mas a negação de SE...ENTÃO é o E, então também pode ser resolvido fazendo o inverso: repete a primeira e nega a segunda.

    Corro e não fico cansado - Se corro, então fico cansado.

    Me corrijam se estiver errada.

  • Questão bem simples de equivalência!

    A dica para se entender esse assunto é comprovar as equivalências usando as tabelas verdade. Enquanto você tiver preguiça mental de fazer essas tabelas, você nunca vai conseguir entender como se resolve esse tipo de questão.
    Portanto, tente, comprovar que:
    ~(p->q) é equivalente a p^~q (Que é a chave para se resolver essa questão!)
    Use as tabelas verdade.
    Forte Abraço.
  • “Corro e não fico cansado". Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é:  (o enunciado quer a negação) 

    NEGAÇÃO  conjunção (e) nega ambas e troca o "e" por "ou"

    p: corro    , ~p= NÃO corro 

    q: não fico cansado , ~q= FICO cansado 

    troca o "e" por "ou"

    NÃO corro OU FICO cansado (seria a resposta mas esta não existe) -

     mas há  a equivalência do "OU" que pode se transformar em SE ENTÃO - desde que - negue a 1º e mantenha a 2º (FV)

    p:NÃO corro- nega a 1º - CORRO 

    q:FICO cansado- MANTÉM A 2º

    SE  CORRO  ENTÃO fico cansado 

    a) Se corro então fico cansado. (É A RESPOSTA)

    b)Se não corro então não fico cansado. 

    c) Não corro e fico cansado.

    d) Corro e fico cansado.

    e)Não corro ou não fico cansado.

  • Considerando a simbologia das proposições abaixo:

    Corro: A / Não Corro: ~A

    Não fico sentado: B / Fico sentado: ~B


    Faremos as simulações utilizando a tabela-verdade:


    Passo 1: Calcula-se a referência

    “Corro e não fico cansado" = A ^ B

    Tomando como referência os valores VV, VF, FV e FF temos:

    V ^ V = V

    V ^ F = F

    F ^ V = F

    F ^ F = F


    Passo 2: Nega-se o resultado da referência (pois é o que se pede na questão).

    -> Portanto teremos como resultado de referência a sequência: F, V, V, V


    Passo 3: Fazendo os testes


    Letra a) Se corro então fico cansado = A -> ~B

    Para esta proposição temos: a.1 V -> ~(V) => V->F = F

                                                    a.2 V -> ~ (F) => V -> V = V

                                                    a.3 F -> ~(V) => F -> F = V

                                                    a.4 F -> ~ (F) => F-> V = V


    Neste caso a sequência da letra A é a mesma do resultado de referência. LETRA A

  • “Corro e não fico cansado”

    Temos uma conjunção (conectivo E).

    A negação da sentença dada se dá pela Lei de Morgan:

    ~(p ^ ~q) = ~p v q

    ~ (Corro E não fico cansado) = Não corro OU fico cansado.

    Essa negação resultante é equivalente a uma condicional, pois:

    ~p v q = p -> q

    Logo, a sentença equivalente à negação da sentença dada é: Se corro então fico cansado.

    A

  • Quando há conjunções com conectivos, é possível raciocinar assim:

    A ideia da conjunção é a ocorrência de uma proposição simultaneamente a outra (P e Q, ou seja, p^q). Tanto que na tabela verdade V ^ V = V. O restante é F.

    Logo, a negação de uma proposição composta unida por conjunção seria a confirmação de um termo ou a negação de outro. Opondo o sentido original de P e Q. "Se P e Q é junto. P v Q separa. E a negação de um deles separa mais ainda.."

    Nesse sentido, a segunda forma de se negar a proposição desse tipo, é mais lógica: Se p então não p...

  • A outra forma de negar o E, a não ser pelo OU, é fazendo ao contrário, ou seja, na regra do SE.. ENTÃO...

  • P^~Q é logicamente equivalente a P->Q

  • primeiro faz a negacao dessa frase “Corro e não fico cansado".  = Nao corro ou fico cansado....
    depois faz a equivalencia de "Nao corro ou fico cansado" = Se corro entao nao fico cansado.


  • nada a ver uns comentários...

  • Trata-se de uma equivalência da negação, ou seja

    primeiro nega-se a sentença (~p1 ou p2)
    e

    depois: 
    usa-se uma das regras de equivalência,
    trocando-se o  OU pelo  SE,... ENTÃO e em seguida
    nega-se a 1ª preposição e
    repete-se a 2ª. 

    Complexo mas não impossível.

  • a resposta de Maurício Cunha foi a melhor!!

  • Gente se for fazer tabela verdade na hora da prova vai gastar muito tempo. Portanto, decorem as equivalências, é melhor. 

  • Negando a proposição:

    ~ (Corro e não fico cansado) = Não corro ou fico cansado.

    Assim, sabendo que uma das equivalências de uma condicional do tipo A→B é ~A v B, temos:

    Não corro ou fico cansado =  Se corro, então fico cansado.

    Onde ~A = Não corro e B = fico cansado.


    Resposta: Alternativa A.

  • Pessoal, na primeira vez que resolvi a questão utilizei  método da tabela -verdade, mas esse processo é muito trabalhoso.

     

    Uma outra forma mais simples é utilizar o método de equivalência. Vamos lá:

     

    Passo 1: Expressão: "Corro e não fico sentado", sendo A = Corro e B = fica sentado / ~ B = não fica sentado

    Passo 2: Montando a equação: A ^ ~ B

    Passo 3: Negando a equação conforme pede a questão => ~ ( A ^ ~ B) => ~ A v B (Regra de Morgan)

    Passo 4: Aplicar regra da equivalência => ~ A v B  <=> A -> B (Se corro, então fico sentado). LETRA A.

     

    BONS ESTUDOS.

  • Não esqueceçam de negar antes, assim com eu esqueci. KKKKK

     Eu neguei as preposições antes, depois fiz tabela da verdade e chequei facilmente a resultado. :)

  • Errei pela falta de atenção... 

     

  • “Corro e não fico cansado". 

    1º nega: Não corro ou fico cansado. (o E vira OU e as duas sentenças são  negadas).

    2º faz a equivalência: Se corro, então fico cansado. (substitui o OU pelo SE... ENTÃO, nega a 1ª sentença e repete a 2ª)

  • Perfeito, o comentário de Fabiana Tomassoni!!!

  • A pegadinha é que como nenhuma alternativa bate com a regra da 'negação do "e"', que daria como resposta "não corro ou fico cansando", então devemos, depois de fazer a negação, aplicar a regra da equivalência à frase encontrada, lembrando da equivalência do "ou", aí sim encontrando a resposta correta.  

  • pelo o que aprende percebe que podemos utilizar duas formas de resposta, negando tudo e invertendo OU nega a frente e repete atrás. por isso minha resposta foi E

     

  • Regra da Negação para

    p^~q = p==>q

  • Forma mais rápida: MANÉ da alternativa para o enunciado. 

     

    1º >>> tente a regra de trocar o E pelo OU e negar tudo. Só vá para a segunda opção se não tiver resposta nas alternativas!

     

    Não encontrando a resposta correta com OU (é o caso dessa questão):

    2º encontre uma alternativa com SE ENTÃO e aplique a regra do MANÉ (mantém a primeira E nega a segunda), a resposta correta será a sentença do enunciado, exemplo: 

     a) Se corro então fico cansado.

    aplicando o MANÉ (mantém a primeira E nega a segunda) = Corro e não fico cansado.

     

     

  • Errei a questão pensando que se tratava de uma condicional, então fui direto na D .... fu

  • Corro E Não fico cansado.
    NÃO corro OU fico cansado.
    Se corro, então fico cansado.

     


    Primeiro nega, depois faz a equivalência do "OU"

    GABARITO -> [A]

  • Fiquem atentos, pois a questão pede a EQUIVALENTE da NEGAÇÃO da sentença (e não a negação da sentença principal, tampouco a equivalente da sentença principal).

    1º passo: fazer a negação

    2º passo: fazer a equivalente da negação

    Assim:

    Sentença principal: “Corro e não fico cansado" (p e ~q)

    1º passo (negação): Não corro ou fico cansado (~p ou q)

    2º passo (equivalente da negação acima): Se corro então fico cansado (p --> q)  - AQUI VAI UM MACETE: NeyMar Implica = Nega a primeira, Mantém a segunda, sinal de Implica (-->)

     

     

  • Que questão maldosa kkkkk FGV adora esse tipo de pegadinha...

  • GAB.A, apliquei a tabela verdade não tem como perder a questão. 

  • Fabiana Coelho, sua resposta foi excelente!!! Esclarecedora!

  • Preste atenção no enunciado, ele pede a alternativa que seja logicamente EQUIVALENTE a negação da proposição:

    deve-se negar a proposição "Corro e não fico cansado" = p ^ ~q (sabemos que na conjunção só é V se for V V então para negar basta fazer que uma seja V e a outra F ou vise e versa ou FF para isso usaremos uma disjunção) então ficará ~p v q

    Lembrar das 03 proposições equivalentes que mais caem: p --> q  ;  ~q --> p  ;  ~p v q

    transforar as alternativas em proposições:

    a) p --> q

    b) ~p --> ~q

    c) ~p ^ q

    d) p ^ q

    e) ~p v ~q

    Como se percebe a alternativa "a" contém a proposição que equivale a negação da proposição p --> q = ~p v q

    OBS: é importante decorar esses três casos do segundo passo, pois caem muito, claro que existem outras formas de equivalência, mas esses são os que mais aparecem.

  • Siga esses passos pra acertar esse tipo de questão:

    1º = negue a sentença: Não corro ou fico cansado

    2º = colocando o " se,então" negue a primeira e mantenha do mesmo jeito a segunda : Se corro então fico cansado

  • Faz o Mané com as proposições

  • “Corro e não fico cansado". 

    Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é: 

    A negação trivial dessa proposição conectada pelo E (Conjunção) é trocar o E pelo OU(Disjunção Inclusiva) + negar as proposições. Ficando: NÃO CORRO OU FICO CANSADO.

    Existe outra maneira de negar o E que é trocá-lo pelo ''SE,ENTÃO'' (Condicional) Ficando: ''SE CORRO, ENTÃO FICO CANSADO''

  • Antes de tudo devemos entender o que questão pede :

    Logo uma Negação !

    Negação do Se então/ que o mesmo que : troca por E / nega a segunda!

    (No caso foi realizado o inverso!)

    Estuda guerreiro ❤️

    Fé no pai que a sua aprovação sai!

  • No enunciado temos uma conjunção “p e ~q” onde p = corro e ~q = não fico cansado. Sabemos que “p e ~q” é a negação da condicional p-->q. Portanto, uma forma de escrever a negação de “p e ~q” é justamente escrever a condicional p-->q, onde:

    q = fico cansado

    Assim, p-->q seria:

    Se corro, então fico cansado

    Resposta: A

  • Letra A.

    a) Certo.Para negar o “e”, negam-se as ideias e troca-se o conectivo por “ou” ou por “Se... então”. 

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Gabarito A. Em regra a negação do conectivo "E" é feita com o conectivo "OU". Corro e não fico cansado (Lei de Morgan - nega, nega, nega) Não corro ou fico cansado.

    Mas também pode ser feita a negação do conectivo "E" com o conectivo "SE...ENTÃO" (mantém a primeira ideia e nega a segunda - mané) Corro e não fico cansado (manter - negar) Se corro então fico cansado.

    Outro exemplo de negação usando com o conectivo "SE... ENTÃO - O gato mia e o cão late (manter -negar) Se o gato mia então o cão não late.

  • A dificuldade pra mim foi saber que a sentença obtida depois de aplicar a equivalência(~p v p), CORRO OU FICO CANSADO 》》》 transformou-se em SE CORRO ENTÃO FICO CANSADO.
  • Na verdede tenho que aprender como fica a escrita da sentença para cada equivalente.
  • Resolução: https://youtu.be/CJxvKAKG2NU

  • Gabarito letra A.

    A negação da proposição "corro e não fico cansado" pode se dar trocando o conectivo "e" pelo conectivo "ou" e negando todas as partes:

    "não corro ou fico cansado"

    Ou então, a negação da proposição "corro e não fico cansado" pode se dar trocando o conectivo "e" pelo conectivo "se então", utilizando a regra do MANÉ (MAntém a 1º e NEga a 2º):

    "se corro, então fico cansado" (letra A)

  • “Corro e não fico cansado". NEGAÇÃO -> Não corro ou fico cansado ( não marquem a E assim como eu fiz, pois a questão pede a equivalência da negação )

    ou seja, equivalência de Não corro ou fico cansado é o neYmar com o conectivo se ... então

    se corro, então fico cansado

    gab. A

  • A proposição "Corro e não fico cansado" pode ser representada por (CO ^ ~CA)

    Ora, essa expressão é exatamente a negação de sua condicional:

    Para negar uma condição devemos manter o antecedente e negar o consequente, isto é:

    (p): A -> B

    (~p) A ^ ~B

    Nesse sentido temos a alternativa A como a equivalência da negação da proposição

    (p): (CO -> CA)

    (~p): (CO ^ ~CA)

  • gab "A"

    “Corro e não fico cansado".

    Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é

    primeiro vc NEGA a informação: “Corro e não fico cansado". (co ^ ~ca)

    = não corro ou fico cansado (~co v ca)

    agora é só achar a equivalência do " não corro ou fico cansado (~co v ca)"

    Observando você vê que o Neymar foi aplicado nessa estrutura (~co v ca)

    então a equivalência do Neymar seria:

    negar a primeira informação (~co) = (co) =se corro

    ... trocar o "ou" por "se..então" = então

    manter a segunda ca= (ca) fico cansado

    A) se corro então fico cansado


ID
1809604
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em certo ano, o dia 31 de dezembro caiu em um domingo e, em um reino distante, o rei fez o seguinte pronunciamento:

“Como as segundas-feiras são dias horríveis, elas estão abolidas a partir de hoje. Assim, em nosso reino, cada semana terá apenas 6 dias, de terça-feira a domingo. Portanto, como hoje é domingo, amanhã, o primeiro dia do ano novo, será terça-feira."

O ano novo não foi bissexto. Então, nesse reino distante, o dia de Natal (25 de dezembro) desse ano caiu em: 

Alternativas
Comentários
  • - Vamos partir de 4 eventos por mês, 4 segundas no mês. 

    4*12=48

    - Como o ano não é bissexto = 365 dias, logo o ano terá 317 dias (365 - 48). 

    - Até o dia 25/12, temos 311 dias (317 - 6).

    - Como o 1º dia do ano caiu numa terça, montamos o esquema:

    D  T  Q  Q  S  S

         1   2   3   4  5

    6

    - Agora dividimos 311 por 6 e o resto da divisão corresponderá ao dia da semana procura.

    311/6 = 51 e resto 5.

    5 corresponde ao sábado na tabela acima.

    Alternativa "e"   

  • GABARITO E




    1°) Faça seu calendário (não se esqueça de excluir a segunda-feira) 

    terça    quarta     quinta     sexta       sábado      domingo

       1            2             3            4               5                 6

       7            8             9           10             11               12



    2°) Pegue 365 e diminua de 6 

    365 - 6 = 359 



    3°) Pegue 359 e divida por 6 

    359/6 = 59 e resto 5 

  • - Vamos partir de 4 eventos por mês, 4 segundas no mês. 

    4*12=48

    - Como o ano não é bissexto = 365 dias, logo o ano terá 317 dias (365 - 48). 

    - Até o dia 25/12, temos 311 dias (317 - 6).

    - Como o 1º dia do ano caiu numa terça, montamos o esquema:

    D  T  Q  Q  S  S

         1   2   3   4  5

    6

    - Agora dividimos 311 por 6 e o resto da divisão corresponderá ao dia da semana procura.

    311/6 = 51 e resto 5.

    5 corresponde ao sábado na tabela acima.

    Alternativa "e" 

  • Gabarito Letra E

    Resolução que fiz na prova:

    como o rei excluiu a segunda-feira, logo a nossa semana só tem 6 dias, logo:

    365/6 = 60 semanas e resta 5 dias que será utilizado para achar o dia 25 de dezembro:

    terça    quarta     quinta     sexta       sábado      domingo
                                                             25              26
    27         28           29         30              31   ----->  5 dias que restou

    bons estudos

  • 365 (dias) / 6 (dias da semana) = 60,8 = 60 semanas + 5 dias (365 - 360 = 5)

    Semana 60:   T    Q    Q    S     S     D
                        21  22   23   24   25   26
    Semana 61:   T    Q    Q     S    S     D
                         27  28   29   30  31

    Dia 31 é o 5° dia que sobra, na semana cai no sábado. O natal é 6 dias antes e também cai no sábado.

  • Véy, que medo do cálculo do Hugo!

  • Em vez de dividir 365 por 6, e ter uma divisão com resto, faça 366 por 6 e dará 61 semanas exatas, sem resto. Agora é só contar a partir do dia 1 de janeiro do outro ano. Depois é só ir voltando até dia 25. Por Exemplo: Se dia 1 foi terça, então dia 1 do outro ano é domingo, pois as semanas se fecharam, sem resto. Daí 31:sab, 30:sex, 29:qui, 28:qua, 27:ter, 26:dom, 25:sab.

    Gabarito: E

  • Calendário = 365 dias

    O Natal é o dia 359 (=365-6). Repare: isso não mudou !!! Como o dia 360 (60 semanas completas de 6 dias) é um Domingo, já que a semana começa na segunda e termina no domingo, basta descontar um dia para achar o Natal. O Natal cairá em um Sábado.

  • Nesse reino, as segundas-feiras não existem mais.

    O primeiro dia do ano novo será terça, pois o dia anterior foi domingo e não há mais segundas-feiras. Então os dias da semana serão 6, e não 7.

    A partir do dia 1, de 6 em 6 dias, teremos os dias das terças-feiras:

    (1, 7, 13, 19, 25, 31, 37, 43,...)

    Assim, podemos perceber que subtraindo 1 dos números a partir do dia 1, teremos números divisíveis por 6. O número próximo, que é divisível por 6, do último dia do ano (dia 365) é o dia 360. Sendo assim, o dia 361 é uma terça-feira e o dia 360 é um domingo. O dia 360 é o dia 26 de dezembro. O Natal é no dia anterior, portanto, ele cairá num sábado!

    E

  • Cada calculo  mega elaborado..  

  • Vamos lá pessoal... o ano não é bissexto, portanto, tem 365 dias - dividindo pelos dias da semana (6 dias), temos 60 semanas fechadas mais 5 dias... portanto 1(terça), 2(quarta), 3 (quinta), 4(sexta) e 5(sábado)...

  • Acho mais fácil resolver da seguinte forma.

    1) Considere que hoje seja dia 01/01 (Terça-feira)

    2) O ano não bissexto tem 365 dias. Então dia 25/12 será o dia 359 desse ano, pois faltará 6 dias pra o ano acabar ( 31-25= 6)

    3) Para calcular que dia da semana cairá é necessário dividir a quantidade de dias que tem do dia 01/01 ao dia 25/12, que é 359 dias, pelo numero de dias que tem a semana (na questão diz 6 dias, já que segunda feira foi abolida). Logo, 359/6 = 59 resta 5.

    Sendo assim, terça feira (que é o dia da semana do primeiro dia do ano) +5 = Sábado.

    Espero ter descomplicado.

  • Veja que agora temos semanas de 6 dias, sendo que o primeiro dia do ano (1º de janeiro) é uma terça-feira.

    O ano tem 365 dias, pois não é bissexto. Substituindo os dias posteriores ao natal (26, 27, 28, 29, 30 e 31 de dezembro),  ficamos com 365 – 6 = 359 dias.

    Dividindo esses 359 dias por 6, obtemos o resultado 59 e o resto 5. Isto significa que, de 1º de janeiro a 25 de dezembro, teremos 59 semanas completas de seis dias cada (começando sempre em uma terça, assim como 1º de janeiro, e terminando no domingo seguinte), e mais 5 dias: terça, quarta, quinta, sexta, SÁBADO.

    Portanto, o dia 25 de dezembro é um sábado.


    Fonte: Professor Arthur Lima, Estratégia concursos.

  • Em caso de dúvida, ou se não encontrar nenhuma maneira mais rápida, prática e fácil de resolver, faça o seguinte: D T Q Q S S - começando na letra "T", de terça-feira, vai contando todos os dias até chegar 25 de Dezembro. Se não perder a conta e nem a concentração, garanto que vai chegar na resposta certa: SÁBADO, letra "E". O que importa é acertar a questão.

  • ATENÇÃO; minha calculadora está louca. 365/6 deu 60.833333333333 ....

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/XD7o32706jA
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Eu peguei 365 dias, pois o ano não era bissexto, subtrai 7 para saber quantos dias tem o ano até o Natal, deu 359, dividi por 6 deu 59 e sobrou 5, desse modo, até o Natal tem 59 semanas + 5 dias, 5 dias começando de terça dá no sábado.

  • Perca 10 minutos, faça a tabelinha, D-S-T-Q-Q-S-S, risque as segundas, conte os palitinhos e corra pro abraço!

  • A semana terá 6 dias

    São 365 dias no ano

    365/6= 60 semanas e 5 dias

    DTQQSS

    Conta 5 dias a partir de domingo... D TQQSS

    LETRA E

  • Hoje é dia 18/04/2016, segunda-feira. Ano que vem, dia 18/04/2017 cairá numa terça-feira; em 2018, numa quarta...

    O problema diz que o dia 31/12 caiu em um domingo, primeiro dia da semana. Logo, no ano seguinte, cairia numa segunda-feira. Inexistindo segunda-feira, volta para o domingo.

    Dom Seg Ter Qua Quin Sex Sab : antes ------------------------- Dom Ter Qua Quin Sex Sab: depois

    PORÉM:

    o rei retirou as segundas-feiras de todo o calendário, isto é, a retirada desse dia da semana implica na reorganização dos dias, ou seja, os dias de terça-feira ficarão no lugar dos dias que estavam na segunda, os da quarta vão para o lugar da ter, os da quinta para o lugar da quart, os da sex para o lugar da quin, os dias que estão no sábado para o lugar da sex e os dias que estão no domingo irão para o lugar do sábado, conforme a seguir:

    Ex.: Dom Seg Ter Qua Quin Sex Sab : antes ------------------------- Ter Qua Quin Sex Sab Dom: depois

    Percebam que o domingo está no lugar do sábado (virou último dia da semana). Retirando a segunda-feira do outro ano, os dias que estavam na segunda iriam para domingo, portanto, pela reorganização, de fato será num sábado, conforme acima.

    Logo, 31(sáb), 30 (sex), 29(quin), 28(qua), 27(ter), 26(dom) e 25(sab)

  • de 01/01 até 25/12

    São 359 dias

    359/6 (são 6 dias, pois é sem a segunda feira)= 59 semanas e 5 dias

     

    T Q Q S S D

    1  2 3  4  5 6

    7

     

    Como o quinto dia representa o dia 25, então, segundo o calendário, sem a segunda, que coloquei acima, cai num sábado 

  • Analisando a questão:

    Chama-se ano bissexto o ano ao qual é acrescentado um dia, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, que ocorre a cada quatro anos (exceto anos múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400).

    Como o ano novo não era bissexto, então o mesmo tinha 365 dias. Como o rei tirou a segunda feira, passamos a ter 365 - 48 (Pois temos 4 segundas-feiras no mês, assim para 12 meses: 4 * 12 = 48 dias a menos) = 317 dias.
    Dividindo agora o total de dias no ano pelo total de dias na semana, encontraremos 52 como quociente e 5 como resto dessa divisão. Ou seja, 52 semanas completas e uma 53° semana com apenas 5 dias.

    Montando nosso calendário do ano novo para dezembro (31 dias, pois dezembro é um dos meses que sempre tem 31 dias no calendário):


    52° semana: terça    quarta     quinta     sexta       sábado      domingo
                            21         22         23            24             25              26
    53° semana:   27          28         29            30            31


    Assim, vemos que o natal desse ano novo será no sábado.


    Resposta: Alternativa E.
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk  

     ( só pra não chorar)

  • kk  me senti uma retardado após ver o cálculo simples da Ana Neves...   e Ana Maria, sua calculadora não está louca, a divisão realmente é uma dizima... 60,833333  60 semanas e 83% de uma ..

  • Fiz por logica....se a cada ano a data acança um dia eu retrocedi um dia.

  • Veja que agora temos semanas de 6 dias, sendo que o primeiro dia do ano (1º de janeiro) é uma terça-feira.

    O ano tem 365 dias, pois não é bissexto. Substituindo os dias posteriores ao natal (26, 27, 28, 29, 30 e 31 de dezembro), ficamos com 365 – 6 = 359 dias.

    Dividindo esses 359 dias por 6, obtemos o resultado 59 e o resto 5. Isto significa que, de 1º de janeiro a 25 de dezembro, teremos 59 semanas completas de seis dias cada (começando sempre em uma terça, assim como 1º de janeiro, e terminando no domingo seguinte), e mais 5 dias: terça, quarta, quinta, sexta, SÁBADO.

    Portanto, o dia 25 de dezembro é um sábado.

    Resposta: E

  • 359/6 vão dar 59 semanas completas + 5 dias incompletos (do resto 5) Se começou na terça. logo terminará no sábado

    T Q Q S S D

    1 2 3 4 5 0

    NESSAS QUESTÕES O BIZU É ESSE:

    Montar o calendário começando no DOMINGO

    D S T Q Q S S

    Depois vai numerar o calendário de acordo com o informado - por exemplo se ele disse que o dia em questão começa na quarta, esse será o primeiro dia.

    Ai vai numerar sempre de 1 a zero (vale pras questões de padrões de letras e palavras tbm)

    D S T Q Q S S

    5 6 0 1 2 3 4 - O ÚLTIMO DIA QUE SERIA O 7, SEMPRE COLOCAR COMO ZERO - se der resto zero, você vai saber que o dia referido é aquele.

    Ex 300/7 - tem resto 6, logo o dia que vc quer descobrir será a segunda.

  • Se eles aboliram a segunda, automaticamente o ano não teria mais 365 dias, pensei assim e errei

  • Ano bissexto = 366 dias (1 dia a + em fevereiro = 29 dias). Ano não bissexto = 365 dias (ano normal = fevereiro 28 dias). Como o ano NÃO FOI BISSEXTO e só contém 6 DIAS DA SEMANA = 365/6 = Quociente 60 e o *Resto 5*. Começa do domingo: (conta os 5 dias que sobrou a frente do domingo e o dia cairá no sábado). 1 2 3 4 5 D T Q Q S S x
  • Tem uma receitinha de bolo pra fazer ^^


ID
1809607
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma urna há quinze bolas iguais numeradas de 1 a 15. Retiram-se aleatoriamente, em sequência e sem reposição, duas bolas da urna.

A probabilidade de que o número da segunda bola retirada da urna seja par é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Temos duas situações que nos interessam: aquela onde o 1º número é par e o 2º também, e aquela onde o 1º número é ímpar e o 2º é par. Vejamos a probabilidade de cada uma delas:

    – 1º número par e o 2º também:

    Temos 7 números pares de 1 a 15, em um total de 15 números.
    A chance de o primeiro ser par é de 7 em 15, ou 7/15.
    A chance de o segundo ser par também é de 6 em 14 números restantes, ou seja, 6/14 = 3/7.
    Assim, a chance de o 1º ser par e o 2º ser par também é de 7/15 x 3/7 = 3/15 = 1/5.

    – 1º número ser ímpar e o 2º ser par:

    Temos 8 números ímpares de 1 a 15, em um total de 15 números.
    A chance de o primeiro ser ímpar é de 8 em 15, ou 8/15.
    A chance de o segundo ser par é de 7 em 14 números restantes, ou seja, 7/14 = 1/2.
    A probabilidade de o 1º ser ímpar e o 2º ser par é de 8/15 x 1/2 = 4/15.

    Como os casos são mutuamente excludentes, devemos somar suas probabilidades: 1/5 + 4/15 = 3/15 + 4/15 = 7/15.


    bons estudos
  • Problema de Arranjo:


    1º Calculamos o total de possibilidades: A15,2 porque queremos saber quantos grupos de 2 podemos fazer, sendo AB diferente de BA
    A15,2 = 15 * 14 * 13! / 13! = 15 * 14 = 210 possibilidades

    Agora para satisfazer as condições precisamos das possibilidades em que a primeira e a segunda bola sejam par e na outra que a primeira seja ímpar e a segunda seja par:


    Par/Par => A7,2 porque queremos fazer grupos de 2 entre 7 possibilidades (2,4,6,8,10,12,14)
    A7,2 = 7 * 6 * 5! / 5! = 7 * 6 = 42 possibilidades


    Ímpar/Par => temos 2 posições Ímpar x Par , então temos 8 possibilidades para ímpar (1,3,5,7,9,11,13,15) e 7 para os números pares (2,4,6,8,10,12,14) = 8 x 7
    8 * 7 = 56 possibilidades


    Assim temos (42 + 56) / 210
    98/210  (simplificado por 7) = 14/30 = 7/15 - Resposta Letra D
  • Os únicos eventos que nos interessam são

    1) par/par = 7/15 X 6/14 = 3/15

    OU

    2) ímpar/par = 8/15 X 7/14 = 4/15

    Somando os dois eventos que nos interessam: 3/15 + 4/15 = 7/15

    Alternativa D

  • Entre as bolas 1 e 15, tem as bolas pares 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14. E as ímpares são 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13 e 15.

    Depois de tirar a primeira bola, como não tem reposição, agora tem 14 bolas.

    Temos duas situações: tirando uma bola ímpar E depois uma par OU uma par E outra par.

    Primeira situação: P = 8/15 x 7/14 = 8/30 = 4/15.

    Segunda situação: P = 7/15 x 6/14 = 3/15.

    A probabilidade pedida é: P = 4/15 + 3/15 = 7/15.

    D

  • Essa estava tão óbvia a resposta que não acreditei que a banca deu esse mole..

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/tnWmmUB6Xvg
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • RESPOSTA - DE SER  NÚMERO PAR ( A SEGUNDA BOLA)  É DE   7/15.

    LINGUAGEM POPULAR EU TENHO 7 CHANCES DE 15 DE SER PAR.,,RSS


    Numerados de 01 a  15  : 

    - 1  2   3   4   5 6  7  8  9  10  11  12  13  14  15


    Dessa série, quantos números PAR  tem nessa lista?  resp:   7 números  ( é 2, 4, 6, 8 , 10, 12  e 14 )   


    Dessa série, quantos números eu tenho IMPAR tem nessa lista?  resp:  8  números ( é 1,3,5,7, 9,11,13,15)  


    Vamos lá resolver, então a questão pede a PROBABILIDADE QUE O NUMERO DA SEGUNDA BOLA SEJA PAR, pois bem 


    ESPAÇO AMOSTRAL QUE É O TOTAL=  QUE É 15 . 


    PAR:  7 /15 

    IMPAR: 8/15. ( SE TIVESSE PEDIDO IMPAR) 





  • Gente, não saiam comentando sem saber. Tem gente viajando nas rspt. Complica a galera que tá querendo tirar a dúvida.  Mas obrigada aos que verdadeiramente fizeram a questão.

  • Assistam a aula do Prof. Ivan Chagas! Muito esclarecedora!!! Jogue no youtube "guru da matemática". O cara comenta as mais recentes questões de RLM da FGV 0800!!! Vale muito a pena!! VC VERÁ QUE A RESPOSTA NÃO É 7/15, PQ SÃO 7 BOLAS PARES DE UM TOTAL DE 15 BOLAS. FOI COINCIDÊNCIA. QUEM FOR POR ESTE RACIOCÍNIO, ERRARÁ NA PROVA!

  • Tão fácil que dá até medo de responder...

  • Eu fiz assim:

    total de possibilidades ao tirar as bolas: 15*14= 210

    Total de possibilidades das duas serem par: 7*6= 42

    Total de possibilidades da primeira ser ímpar e a segunda par: 8*7= 56

    Total de possibilidades da segunda ser par: 56+42= 98

    Probabilidade da segunda ser par: 98/210 simplificando por 14: 7/15

    Nesse caso, muita gente acertou no chute, mas poderia dar errado em outras questões! Bom ficar atento!

  • TOTAL DE BOLAS : 15 

    BOLAS PARES: 2,4,6, 8, 10,12,14 - 7 BOLAS 

    retiram-se ao mesmo tempo 2 bolas 

    possibilidade de ser par são 7 em 15 bolas = 7/15 

  • FGV e as bolas da urna, um caso de amor...

  • Na urna temos bolas numeradas de 1 a 15, a probabilidade de tiramos e ser par é ?

    Vamos contar quantos números pares temos de 1 a 15: ( 2 4  6  8  10  12  14  ) , logo 7 números pares... 

     Temos uma quantidade de 15 bolas : logo 7/15 ,   Gabarito D)

  • Apesar de a questão parecer óbvia, ela induz ao erro na hora que fala ''a segunda bola'', presume-se que só existem 14 BOLAS RESTANTES  e a amostragem será feita a partir das próximas, vendo a proporção de uma possível par agora

  • essa é para ninguém zerar!!!

    Foco e Fé sempre!

  • Esse video salvou, ufah!

    Sempre pensemos em todas as possibilidades

    https://www.youtube.com/watch?v=tnWmmUB6Xvg&feature=youtu.be

  • Pois é galera, muito cuidado com essa de são 7 bolas pares e 15 no total. O raciocínio não é esse. Só darem uma olhada no comentário do Renato que irão entender.

  • O pessoal ta dizendo que tava na cara mais dei uma volta grande para acertar a questão.. fiz no estilo a resolução de Gabriel Caroccia.. primeira situação com a primeira bola sendo par e a segunda situação com a primeira bola sendo impar. Peguei os resultados (3/15 e 4/15) e somei = 7/15 = LETRA D

    "Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual."

  • 1° possibilidade = 1 ímpar + 1 par = 8/15 x 7/14 = 56/(15x14)
    2° possibilidade = 1 par + 1 par = 7/15 x 6/14 = 42/(15x14)
    ---------------------------------------------------------------------------------
    1°  possibilidade "OU" 2 possibilidade - então devemos somar
    56/(15x14) + 42/(15x14) = 98/(15x14) = 7/15
     

  • Quantidade de bolas pares e seus números com o limite de chegar em 15 : 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 = 7 números;

    Resultado: são 15 bolas no total, então faz-se a fração, simplesmente, que é: 7/15.

  • As duas bolas são retiradas em sequência ou no exato mesmo instante?

  • Comentário de Marco Silva está completo!

  • Temos duas situações que nos interessam: aquela onde o 1º número é par e o 2º também, e aquela onde o 1º número é ímpar e o 2º é par. Vejamos a probabilidade de cada uma delas:

    - 1º número par e o 2º também:

    Temos 7 números pares de 1 a 15, em um total de 15 números. A chance de o primeiro ser par é de 7 em 15, ou 7/15. A chance de o segundo ser par também é de 6 em 14 números restantes, ou seja, 6/14 = 3/7. Assim, a chance de o 1º ser par e o 2º ser par também é de 7/15 x 3/7 = 3/15 = 1/5.

    - 1º número ser ímpar e o 2º ser par:

    Temos 8 números ímpares de 1 a 15, em um total de 15 números. A chance de o primeiro ser ímpar é de 8 em 15, ou 8/15. A chance de o segundo ser par é de 7 em 14 números restantes, ou seja, 7/14 = 1/2. A probabilidade de o 1º ser ímpar e o 2º ser par é de 8/15 x 1/2 = 4/15.

    Como os casos são mutuamente excludentes, devemos somar suas probabilidades: 1/5 + 4/15 = 3/15 + 4/15 = 7/15.

    Resposta: D

  • P (IMPAR E PAR) OU P (PAR E PAR)

    P(IMPAR) x P(PAR) + P(PAR) x P(PAR)

    8/15x7/14 + 7/15x6/14 = 7/15

    GABARITO: D

  • http://sketchtoy.com/69421432

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/clj38vAq82E

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Gabarito: Letra D

    Interprete a questão (a segunda bola necessariamente tem que ser par):

    A primeira pode ser par E a segunda par OU a primeira pode ser ímpar E a segunda ser par

    7/15 x 6/10 + 8/15 x 7/14

    Resultado: 7/15

  • Primeiro faz a probabilidade da primeira ser ímpar e a segunda par. Depois faz a probabilidade da primeira e a segunda ser par pois necessariamente a segunda deve ser par e soma os respectivos resultados.

    8/15x7/14 + 7/15x6/14 = 7/15


ID
1809610
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Lucas é artesão, fabrica vassouras e, certo dia, levou 40 vassouras para vender na feira. Ele começou vendendo cada vassoura por 12 reais e, perto do final, baixou o preço para a metade, terminando o dia com todo o seu estoque vendido, arrecadando 336 reais.

O número de vassouras que Lucas vendeu pelo preço mais alto foi: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Seja N o número de vassouras vendidas por 12 reais.
    Como o total é de 40 vassouras, então aquelas vendidas pela metade do preço (6 reais) são as   40 – N vassouras restantes.
    O total arrecadado (336 reais) é dado pelas multiplicações dos preços pelas respectivas quantidades vendidas, ou seja:

    336 = 12xN + 6x(40 – N)

    336 = 12N + 240 – 6N

    336 – 240 = 6N

    96 = 6N

    N = 96 / 6 = 48 / 3 = 16

    Portanto, Lucas vendeu 16 vassouras pelo preço mais alto (12 reais).


    bons estudos

  • Sistema do 1º grau:

    Vassouras a R$ 12,00 = X
    Vassouras a R$ 6,00 = Y
    X + Y=40 (Total de vassouras)
    12X + 6Y=336 (Total arrecadado) (Simplifica por 6)
    Y=40 - X (Isola uma das variáveis)
    2X + 40 - X = 56 (Substitui na 2ª equação)
    X = 16 Resposta "D"
  • Se Lucas tivesse vendido todas as vassouras por 12,00, receberia 480,00 (ou seja, 40*12). Porém ao vender as vassouras remanescentes por 6,00 (a metade), o valor que Lucas deixou de ganhar do valor inicial foi de 144,00 (ou seja, 480 - 336= 144). Dividindo esta diferença por 6,00 (valor que foram vendidas as vassouras), conclui-se que Lucas vendeu 24 vassouras.

    144,00 / 6 = 24 vassourasLogo, 40 - 24 = 16 vassouras (vendidas pelo preço maior, 12,00). Gab: D
  • Pelo anunciado sabe-se que são 40 vassouras, que todas foram vendidas em quantidades diferentes, uma quantidade a 12 reais (12x) e terminando com outra quantidade pela metade do preço, 6 reais (6y), dando um valor de 336 reais. Então,

    Total de Vassouras -->  (1)  x + y = 40  
    Total de Vendas -->       (2) 12x + 6y = 336

    Resolvendo (1),         

    y = 40 - x       

    Resolvendo (1) em (2),

    12x + 6 (40 - x) = 336 ;  12x + 240 - 6x = 336  ;  12x - 6x = 336 - 240  ; 6x = 96  ;  x=96/6  ;  x=16

    Quantidade de itens vendidos a 12 reais = 16  -> Caso queira saber a quantidade vendida a 6 reais => y = 40 - 12 => y = 24

    Gabarito D.


  • Outra forma de resolver a questão é olhar para o resultados. Se precisamos saber o número de vassouras que Lucas vendeu pelo preço mais alto. Logo, 336 não é divisível por 18 (descartando a resposta da letra e). Sendo 336 divisível por 16 (sendo a letra D a resposta correta).

  • Lucas começou a vender as vassouras por R$ 12 cada uma, antes do desconto, que foi de R$ 6 (metade).

    Ele arrecadou, com o desconto, o total de 336 reais.

    Temos assim um sistema de equações, onde X é o número de vassouras sem desconto e Y o número de vassouras com desconto.

    X + Y = 40.

    12X + 6Y = 336.

    Multiplicando a primeira equação por -6 e somando as duas temos:

    -6X – 6Y = -240

    12X + 6Y = 336.

    6X = 96

    X = 16 vassouras.

    D

  • Meu calculo e raciocionio foi mesmo da Priscyla Roque, Parabéns Priscyla.

  • Há uma pequena falha no comando da questão.


    "Ele começou vendendo cada vassoura por 12 reais e, perto do final,". Esse "perto do final" faz parecer que, pelo menos, o número de vassouras vendidas seja acima da metade, ou seja, pelo menos 20 vassouras no valor de R$ 12,00.


    Pode parecer um detalhe chato, mas numa prova em que se está avaliando outras pessoas a banca deve ser clara e criteriosa.


    Bons estudos!

  • Letra D- Vai por eliminação...16VassX12 reais: 192 o resto vendeu pela metade que é R$ 6,00 reais. 40-16: 24 vassouras restaram, portanto 24 VassX6: 144.  Então 192 mais 144: 336 reais


  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Bj8LB2VQq7I
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito D

     

    Fui direto para as alternativas da questão.

    Total de vassouras = 40

    Total em reais = 336

    Valor inicial da vassoura = 12

    Valor final da vassoura = ?

     

    Considerei que Se ele vendeu 16 vassouras por 12 reais = 192 reais.

    336 - 192 = 144 reais

     

    144 reais / 24 vassouras = 6 reais.

     

    Concluímos:

    - Ele vendeu 16 vassouras por 12 reais.

    - Ele vendeu 24 vassouras por 6 reais.

     

  • Se tudo FOSSE vendido por 12 reais  ( 12 x  40) = 480

    Mas como não foi, sabemos disso porque a questão dá o valor total  = 336

    Então subtraímos 480 - 336 = 144.

    PORTANTO 144 É O QUE DEIXOU DE GANHAR, OU SEJA QUANTO FALTOU PARA COMPLETAR OS 480.

    LOGO DEVEMOS DIVIDIR POR ''6'' PARA SABERMOS QUANTAS VASSOURAS FORAM VENDIDAS PELA METADE DO PREÇO

    144 / 6 = 24............. 24 VASSOURAS FORAM VENDIDAS POR R$ 6,00 E (40-24) 16 POR R$ 12,00.

    ASSIM PODEMOS TER A CERTEZA DE QUE FORAM VENDIDAS 16 PELO MAIOR VALOR.

     

  • Pensei assim:     336/6=56 ( se tivesse vendido todas vassouras pela metade do preço)

    56-40( que foi o total de vassouras vendidas) =16

    Comprovando:

    16x12=192

    24x6=144                                                     192+144=336

     

    Então o número de vassouras que Lucas vendeu pelo preço mais alto foi:16

  • O raciocínio da irmã elisangela procede! porém eu fiz da seguinte forma: 336/12 = 28-12=16


ID
1809613
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere três caixas A, B e C. Na caixa A há dez bolas brancas, na caixa B há doze bolas pretas e na caixa C há oito bolas azuis.

Inicialmente, retiram-se seis bolas da caixa A, que são colocadas na caixa B. A seguir, retiram-se aleatoriamente oito bolas da caixa B, que são colocadas na caixa C. Por último, retiram-se aleatoriamente seis bolas da caixa C, que são colocadas na caixa A.

Ao final desse processo, é correto concluir que: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Vamos reconstituir os passos do enunciado, analisando as possibilidades existentes. Inicialmente temos na caixa A dez bolas brancas, na caixa B doze bolas pretas e na caixa C oito bolas azuis.

    Retirando seis bolas da caixa A e colocando em B, ficamos com:

    A = 4 brancas

    B = 12 pretas + 6 brancas

    C = 8 azuis

    A seguir, retiram-se aleatoriamente oito bolas da caixa B, que são colocadas na caixa C.
    Veja que essas 8 bolas podem ser 2 pretas e 6 brancas, 3 pretas e 5 brancas, 4 pretas e 4 brancas, etc, ou até mesmo 8 pretas.

    Por último, retiram-se aleatoriamente seis bolas da caixa C, que são colocadas na caixa A.
    Note que as cores das bolas que vão de C para A dependem do passo anterior (passagem de B para C).

    Vejamos as alternativas de resposta:

    (A) na caixa A há, no mínimo, quatro bolas azuis; –> ERRADO. É possível que as bolas que as 6 passaram de C para A na etapa final tenham vindo de B, não sendo nenhuma delas azul.

    (B) na caixa A há, no máximo, oito bolas brancas; –> ERRADO. Veja que A pode receber de volta até mesmo as 6 bolas brancas que haviam saído dela inicialmente, podendo retornar a 10 bolas brancas. Basta que as 6 brancas que foram de A para B passem de B para C e depois de C para A.

    (C) na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas; –> CORRETO. Precisamos tirar 8 bolas de B para C. Como só vieram 6 bolas brancas de A para B, entre as 8 bolas que vão de B para C deve ter pelo menos 2 pretas, o que reduziria a quantidade de bolas pretas em B de 12 para 10. Este é o máximo de bolas pretas que podemos ter em B após a transferência.

    (D) na caixa B há, no mínimo, quatro bolas brancas; –> ERRADO, é possível que todas as 6 brancas que vieram de A para B permaneçam em B.

    (E) na caixa C há, no máximo, quatro bolas azuis. –> ERRADO, é possível que todas as bolas azuis de C permaneçam lá, e que as 6 bolas transferidas de C para A sejam parte daquelas vindas de B para C.


    bons estudos

  • A = 10 bolas brancas

    B = 12 bolas pretas

    C = 8 bolas azuis.

    Primeiro tirou 6 bolas da caixa A e colocou na B. Então na caixa B tem agora 6 bolas brancas e 12 bolas pretas (18 no total). Depois tirou 8 bolas da B e colocou na C.

    Nessa situação temos as possibilidades: 8 pretas, 1 branca e 7 pretas, 2 brancas e 6 pretas, 3 brancas e 5 pretas, 4 brancas e 4 pretas, 5 brancas e 3 pretas e 6 brancas e 2 pretas.

    Na letra C, tem depois da mudança, as 8 bolas azuis e as 8 bolas das outras caixas (16 no total).

    Depois, tirou 6 bolas da C e colocou de novo na A, que terá novamente a quantidade de bolas original (10).

    Testando as alternativas

    E) Errada, o número mínimo de bolas azuis será 2 e no máximo, 7.

    D) No final do processo, o número mínimo de bolas brancas é nenhuma (possibilidade de 6 brancas e 2 pretas) e o máximo é de 6 bolas brancas (possibilidade de 8 pretas). Errada.

    C) No final do processo, o número mínimo de bolas pretas é 4 (possibilidade de 8 pretas) e o número máximo é de 10 bolas pretas (possibilidade de 6 brancas e 2 pretas). Certa.

    B) Na caixa A, tem o número mínimo é de 4 bolas brancas, já que foi o que sobrou após o processo (bolas que não saíram da caixa) e o número máximo de bolas brancas é 10. Errada.

    A) Na caixa A, o número mínimo é de 1 bola azul e o máximo de 6 bolas azuis. Errada.

  • a partir da caixa B não dá para ter certeza quais cores foram colocadas nas demais caixas. Mas dá para saber que na B haviam 12 pretas e 6 brancas e que, dessas bolas, 8 foram colocadas na caixa C. Se a caixa B recebeu 6 bolas brancas e passou 8 para a caixa C, dá para ter certeza ao menos de que não poderiam ter saído mais do que 6 bolas brancas. Então, na pior das hipóteses, foram as 6 bolas brancas e 2 pretas para a caixa C, restando, no máximo, 10 bolas pretas.

  • Pessoal, deve haver uma forma mais fácil de resolver a questão, não e possível!! Seria muito tempo gasto em uma questão só! Vamos indicar para comentarios do professor, por favor.


  • RESOLUÇÃO DO PROF ARTUR LIMA - ESTRATÉGIA CONCURSOS:

    Vamos reconstituir os passos do enunciado, analisando as possibilidades existentes. Inicialmente temos na caixa A dez bolas brancas, na caixa B doze bolas pretas e na caixa C oito bolas azuis.

    Retirando seis bolas da caixa A e colocando em B, ficamos com:

    A = 4 brancas

    B = 12 pretas + 6 brancas

    C = 8 azuis

    A seguir, retiram-se aleatoriamente oito bolas da caixa B, que são colocadas na caixa C. Veja que essas 8 bolas podem ser 2 pretas e 6 brancas, 3 pretas e 5 brancas, 4 pretas e 4 brancas, etc, ou até mesmo 8 pretas.

    Por último, retiram-se aleatoriamente seis bolas da caixa C, que são colocadas na caixa A. Note que as cores das bolas que vão de C para A dependem do passo anterior (passagem de B para C).

    Vejamos as alternativas de resposta:

    (A) na caixa A há, no mínimo, quatro bolas azuis; –> ERRADO. É possível que as bolas que as 6 passaram de C para A na etapa final tenham vindo de B, não sendo nenhuma delas azul.

    (B) na caixa A há, no máximo, oito bolas brancas; –> ERRADO. Veja que A pode receber de volta até mesmo as 6 bolas brancas que haviam saído dela inicialmente, podendo retornar a 10 bolas brancas. Basta que as 6 brancas que foram de A para B passem de B para C e depois de C para A.

    (C) na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas; –> CORRETO. Precisamos tirar 8 bolas de B para C. Como só vieram 6 bolas brancas de A para B, entre as 8 bolas que vão de B para C deve ter pelo menos 2 pretas, o que reduziria a quantidade de bolas pretas em B de 12 para 10. Este é o máximo de bolas pretas que podemos ter em B após a transferência.

    (D) na caixa B há, no mínimo, quatro bolas brancas; –> ERRADO, é possível que todas as 6 brancas que vieram de A para B permaneçam em B.

    (E) na caixa C há, no máximo, quatro bolas azuis. –> ERRADO, é possível que todas as bolas azuis de C permaneçam lá, e que as 6 bolas transferidas de C para A sejam parte daquelas vindas de B para C.

    Resposta: C


  • Na minha opinião:

    B (inicialmente) 12 bolas pretas

    B (ganhou de A) 6 bolas brancas

    B ( passou para C) 8 bolas, que podem ser por exemplo -  6 brancas e 2 pretas, ou podem ser 8 bolas pretas não? Caso B passe para C 8 bolas pretas, B teria no máximo 4 bolas pretas, portanto esta hipótese invalidaria o gabarito letra c. Não entendi por favor me ajudem!

  • Olá Ingrid.

    A questão quer dizer com ter no máximo 10 bolas pretas, é, que de jeito nenhum poderá ter 11 ou mais.

    Se a caixa B passar para C 8 bolas pretas, ficando com 4, não invalida a questão porque 4 é menor que 10.

    A alternativa C está certa porque, pra ficar com mais de 10 bolas pretas (11 ou 12), aí sim invalidando a questão, a caixa B (12P 6B), teria que passar somente 1 ou nenhuma bola preta pra caixa C, entretanto deve doar 8 bolas. Sendo assim, utilizando todas as 6 bolas brancas, terá que completar com duas pretas.

  • Cadê os comentários dos professores?

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/CA7vGBeEP6I
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Deus me livre! Quem vai conseguir chegar a esse resultado no meio de tantas questões pra resolver...


  • Achei uma ótima ideia ir pelo resultado. Também aprendi, de tanto errar, que nestas questões deve-se ir pelo pior caso, ou seja, tirar todas da mesma cor. Fiz isto para as bolas originais das caixas, sem resposta. Se continuar fazendo o pior caso pelas adicionadas cairemos na caixa B retirando todas brancas anteriormente adicionadas (6) sobrariam no máximo 10 pretas porque 8 bolas vão para a caixa C (6 brancas + 2 pretas).

  • Cruel!!!! Comentários pelo amor de Deus!!!!

  • O segredo é desenhar como as caixas vao ficando a medida que se transfere bolas e não como estavam inicialmente.

    Quando tiver bola que você nao sabe a cor entre preta e branca - pinte a metade para saber que só pode ser essas duas cores ou faça um simbolo dentro que signifique isso. 

    Quando tiver bola que você não sabe entre as três possíveis coloque um interrogação dentro. Cada proposição deve ser analisada respectivamente.

    Assim, antes de passar 8 bolas para C, a caixa B tinha 18 bolas: 6 brancas e 12 pretas. Se fosse retirado o máximo de brancas possíveis, isto é: 6 (advindas da caixa A), ficariam 10 pretas, pois ainda sim, duas pretas teriam que ir para caixa C, já que seriam transferidas 8 bolas.. 

    POR ISSO QUE A RESPOSTA É A LETRA C, pois se refere AO MÁXIMO e esse é o máximo possível.

     

  • Realmente depois de desenhas as caixas e as movimentações, como foi dito, ficamos:

    Caixa A: 10 bolas novamente, mas 4 são brancas e as 6 são variadas porque veio da caixa C

    Caixa B: 10 bolas, onde pode ser 4 pretas e 6 brancas, já que se retirou 8 das 18 (12P e 6B) OU fica as 10 pretas por ter movimentados toas as brancas que entraram. Resposta ja está ai, letra C, no máximo 10 pretas.

    Caixa C: 10 bolas também, sendo 2 azuis e 8 pretas e/ou brancas OU 8 azuis e 2 pretas e/ou brancas.

    Espero ter ajudado, mas é bom desenhar o que entra e o que sai, para saber quanto fica em cada caixa e dai fazer essa lógica. que se me equivoquei por favor, corrija-me.

  • Não existe modo mais fácil ou rápido de resolver. O negócio é entender esse tipo de questão. Quando entende como funciona, a resolução é mais rápida. Mas não tem charada. No mínimo um esquema terá que fazer pra não se perder na sequência de eventos.

  • Pensei que a partir da cx B fosse probabilidade 

  • Verificando agora cada alternativa até encontrarmos a correta:

    A)  Errado, pois como na caixa C tínhamos inicialmente 8 bolas azuis e ao retirar 6 bolas delas aleatoriamente para a caixa A, todas essas bolas poderiam ter sido azuis, logo na caixa A teríamos no mínimo 6 bolas azuis e não apenas 4.


    B) Errado, aproveitando a possibilidade de ocorrência do item A, poderíamos ter então 6 bolas azuis e 4 bolas brancas, totalizando 10 bolas na caixa A. Ficando com no máximo 4 bolas brancas e não 8.



    C) Certo, pois inicialmente na caixa B há 12 bolas pretas, vieram mais 6 bolas brancas da caixa A. Logo em seguida, tirou-se aleatoriamente 8 bolas da caixa B, que são colocadas na caixa C. Pensando na possibilidade de ter-se escolhido ao acaso justamente 6 bolas brancas e mais 2 pretas, a caixa B ainda ficaria com 10 bolas pretas. Então, na caixa B há de fato a possibilidade de ficar com, no máximo, dez bolas pretas.



    D) Errado, pois ao retirar as 8 bolas aleatoriamente da caixa B para C, as mesmas poderiam ter sido todas bolas brancas, ficando assim apenas bolas pretas na caixa B.


    E) Na caixa C, tínhamos 8 bolas azuis. Ao retirar as suas 6 bolas aleatoriamente para a caixa A, poderiam ter sido escolhidas todas as 6 bolas azuis, ficando assim com no máximo 2 bolas azuis e não 4 bolas azuis.


    Resposta: Alternativa C.
  • Na verdade desenhei as bolas mais o meu deu 4 bolas preta e 6 bola branca, não sei onde errei se for pelo total da 10 agora pela cor não. 

  • A                                 B                               C

    10B                          12P                             8A

    -6B                          +6B                             

    ---------                   ----------                       ------------

    4B                             18PB                          

    POSSIBILIDADES CAIXAS B e C:

         C                   B  ==> mandando de B para C as bolas (são 8 bolas para C,  e lá ja contém 8 bolas azuis, ficando assim com 16 bolas) 

        8P              4P+6B

    6B+2P       10P+ZERO "B"  mandando 6 BOLAS BRANCAS e 2 BOLAS PRETAS para CAIXA C, a CAIXA B pode ficar com no máx. 10 BOLAS PRETAS ( resposta do enunciado)

     

    supondo que a caixa C tenha 8 AZUIS + 8 PRETAS ou 8 AZUIS + 6 BRANCAS + 2 PRETAS ....... e assim vai, é só ir testando, mas não é nescessário.

    POSSIBILIDADES CAIXAS A e C:

       A                 C ==>  mandando as bolas de C para A  (são 6 bolas para C, lá contém 4 bolas brancas, é só olhar logo acima)

     6A               2A+8P ou 2A+6B+2P

     6P               2P+8A ou 8A+6B+0P

     6B               0B+8A+2P

    1A+5P          7A+3P

    poderiamos fazer quantas combinações fosse possível, mas já é o suficiente para atender à letra "C" do enunciado.

    c) na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas; <<

      

     

      

     

     

     

  • A questão mais assusta do que é difícil. O modo mais fácil de responder é relaxar e ler as alternativas, aplicando as possibilidades extremas. Explicar escrevendo acaba sendo mais difícil que resolver, mas os colegas já fizeram isso de forma perfeita.

    Jaidete, se o seu desenho deu 4 bolas pretas e 6 brancas na B, corresponde a alternativa certa, já que a alternativa diz que no máximo ficarão 10 bolas pretas na caixa B.

  • A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

     POSSUI 3 RESPOSTAS.   B, C e D

    Vamos lá:

    Para resolver a questão o professor, fez uma dedução de quantas bolas seriam retiradas de uma caixa e passada para outra. Ok?

    Vamos fazer isto também, dentro das possibilidades reais que existem, e levando em conta o que o enunciado nos dá de informação.

    Aproveitando o comentário anterior do meu colega Renato temos:

    "As bolas que vão de C para A dependem do passo anterior (passagem de B para C)".

    Partindo deste princípio (que é o correto), analisemos:

    No início as distribuições das bolas eram as seguintes:

    A= 10 Brancas

    B= 12 Pretas

    C= 8 Azuis

    Em seguida temos: 

    1º momento: 6 de (A) Brancas colocadas na B (que já tem 12 Pretas). B= 12 Pretas e 6 Brancas. Consequentemente A= 4 Brancas.

    2º momento: 8 da caixa B colocadas na caixa C (C já tem 8 Azuis)= Imaginemos que todas que foram retiradas de B para C, fossem bolas pretas, o que é possível. Então a caixa C= 8 Pretas e 8 Azuis. Consequentemente a caixa B= 4 Pretas e 6 Brancas.

    3º momento: São retiradas 6 bolas da caixa C e colocadas na caixa A. Imaginemos que todas as 6 bolas que foram retiradas de C para A fossem Pretas, o que é plenamente possível, já que C tem 8 bolas pretas que vieram de B. Então ficaria assim no final:

    A= 6 Pretas e 4 Brancas

    B= 4 Pretas e 6 Brancas

    C= 2 Pretas e 8 Azuis.

    Diante desta conclusão são corretas as alternativas:

    B - na caixa A, há no máximo 8 bolas brancas;

    C - na caixa B, há no máximo 10 bolas pretas;

    D - na caixa B, há no mínimo 4 bolsa pretas.

    Se alguém discordar por favor entre na discussão e prove o contrário.

    Abraços....

  • a) na caixa A há, no mínimo, quatro bolas azuis; ERRADO --> Caixa A - 4 bolas brancas e 6 bolas azuis;

    b)na caixa A há, no máximo, oito bolas brancas; ERRADO --> Caixa A - 4 bolas brancas e 6 bolas azuis;

    c)na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas; CORRETO. Se das 8 que forem pra caixa C, as 6 forem as brancas vinda da caixa A ainda teria q ir mais 2 pretas. Ficando, NO MÁXIMO, 10 bolas pretas. 

     d)na caixa B há, no mínimo, quatro bolas brancas;ERRADO --> Podem estar as 6 bolas brancas.

     e)na caixa C há, no máximo, quatro bolas azuis.ERRADO --> Pode ter 8 azuis.

  • Sobre as alternativas B,C e D estarem corretas: impossível!!! A questão pede a alternativa correta, ou seja, aquela que eu posso AFIRMAR. No caso da B e D pode até acontecer sim. Não discordo. Mas... por mais que a gente faça um milhão de maneiras de trocar essas bolas, SEMPRE, SEMPRE E SEMPRE serão no máximo 10 bolas pretas na caixa B. Nunca, em hipótese alguma, será mais do que isso. Resumindo : as alternativas B e D podem acontecer sim, é só trocar as bolas do jeito que você quiser! Mas a única que eu posso AFIRMAR que não vai ser DIFERENTE é a alternativa C.
  • Não dá pra saber quantas de cada passou pra onde quando fala aleatoriamente. A única certeza que temos é que quando passou 8 da B pra C, só havia 12 pretas e 6 brancas lá. Entao na pior das hipóteses foram todas as 8 da preta e nenhuma branca. Aí vai ter no máximo 10 pretas na C
  • GABARITO: C (na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas)

     

    Flávia Pontes,

     

    teu raciocínio começou certo mas terminastes com uma opção que não mantinha 10 bolas pretas na B e criastes uma nova alternativa que era impossível e não estava entre as 5 alternativas da questão:  "máximo 10 pretas na C

     

    Imagino que querias dizer: máximo 10 pretas na B, mas, para isso ocorrer, não podia acontecer a pior hipótese que mencionastes: "na pior das hipóteses foram todas as 8 da preta e nenhuma branca". Para que 10 pretas permanecessem na B teria que ter ocorrido o extremo oposto: quando as 8 bolas foram transferidas da B para C teriam que ter ido 6 brancas (que tinham vindo da A) e só 2 pretas, assim, das 12 bolas pretas que estavam inicialmente na caixa B, permaneceriam 10. Se tivesse ocorrido a "pior das hipóteses" que mencionastes, teriam permanecido na caixa B 4 bolas pretas + 6 bolas brancas.

     

    Bons estudos!

  • questão bate um pouco de cabeça mas ela é mt saudável de se fazer, é bem simples se você for analisando pelas alternativas. Ótimo comentário do Renato!

  • Vamos reconstituir os passos do enunciado, analisando as possibilidades existentes. Inicialmente temos na caixa A dez bolas brancas, na caixa B doze bolas pretas e na caixa C oito bolas azuis.

    Retirando seis bolas da caixa A e colocando em B, ficamos com:

    A = 4 brancas

    B = 12 pretas + 6 brancas

    C = 8 azuis

    A seguir, retiram-se aleatoriamente oito bolas da caixa B, que são colocadas na caixa C. Veja que essas 8 bolas podem ser 2 pretas e 6 brancas, 3 pretas e 5 brancas, 4 pretas e 4 brancas, etc, ou até mesmo 8 pretas.

    Por último, retiram-se aleatoriamente seis bolas da caixa C, que são colocadas na caixa A. Note que as cores das bolas que vão de C para A dependem do passo anterior (passagem de B para C).

    Vejamos as alternativas de resposta:

    (A) na caixa A há, no mínimo, quatro bolas azuis; à ERRADO. É possível que as bolas que as 6 passaram de C para A na etapa final tenham vindo de B, não sendo nenhuma delas azul.

    (B) na caixa A há, no máximo, oito bolas brancas; à ERRADO. Veja que A pode receber de volta até mesmo as 6 bolas brancas que haviam saído dela inicialmente, podendo retornar a 10 bolas brancas. Basta que as 6 brancas que foram de A para B passem de B para C e depois de C para A.

    (C) na caixa B há, no máximo, dez bolas pretas; à CORRETO. Precisamos tirar 8 bolas de B para C. Como só vieram 6 bolas brancas de A para B, entre as 8 bolas que vão de B para C deve ter pelo menos 2 pretas, o que reduziria a quantidade de bolas pretas em B de 12 para 10. Este é o máximo de bolas pretas que podemos ter em B após a transferência.

    (D) na caixa B há, no mínimo, quatro bolas brancas; à ERRADO, é possível que todas as 6 brancas que vieram de A para B permaneçam em B.

    (E) na caixa C há, no máximo, quatro bolas azuis. à ERRADO, é possível que todas as bolas azuis de C permaneçam lá, e que as 6 bolas transferidas de C para A sejam parte daquelas vindas de B para C.

    Resposta: C


ID
1809616
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma turma do curso de Relações Internacionais tem 28 alunos e todos falam inglês. Sabe-se que 17 alunos falam espanhol e que 15 alunos falam francês.

O número mínimo de estudantes dessa turma que falam esses três idiomas é: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 



    Sabemos que todos os alunos falam Inglês, logo: 
    - Os 17 alunos que falam espanhol também falam inglês 
    - Os 15 alunos que falam francês também falam inglês 


    17 + 15 = 32 
    32 - 28 = no mínimo 4 alunos falam os três idiomas 
  • Gabarito Letra A

    Como todos falam inglês, só precisamos trabalhar com 2 conjuntos: os que falam espanhol e os que falam francês. Sabemos que:

    n(espanhol) = 17

    n(francês) = 15

    Lembrando que:

    n(espanhol ou francês) = n(espanhol) + n(francês)  – n(espanhol e francês)

    n(espanhol ou francês) = 17 + 15 – n(espanhol e francês)

    n(espanhol ou francês) = 32 – n(espanhol e francês)

    Como o total de alunos é de 28, precisamos que n(espanhol e francês) seja no mínimo igual a 4, para ficarmos com:

      n(espanhol ou francês) = 32 – 4 = 28

    Assim, a quantidade mínima de alunos que falam espanhol e francês (e, portanto, falam 3 idiomas, afinal todos falam inglês) é igual a 4.


    bons estudos
  • Partindo do princípio de que todos falam inglês, basta somente dois conjuntos: Espanhol e Francês.

    Falam somente espanhol: 28-15 = 13 pessoas

    Falam somente francês: 28-17= 11 pessoas

    Logo, a interseção deste conjunto, ou seja, a quantidade que fala os três idiomas sera:

    I = 28 (total de alunos) - 13 (somente espanhol) - 11 (somente francês)

    I = 4


    Gab: A

  • 17 + 15 - 28 = 4 alunos que falam os três idiomas.Só pode fazer assim porque pediu a interseção.

  • e os estudantes que falam apenas o inglês??

  • felipe franca

    Não tem

  • 17 + 15 - 28 = 4 alunos que falam os três idiomas.Só pediu a interseção.

  • Essa foi tão facíl que eu pensei que era pegadinha da FGV.

  • Se todos falam inglês (28), 17 falam espanhol e 15 falam inglês, é só calcular a interseção dos três conjuntos.

    17 + 15 - 28 = 4.

    A

  • 17 alunos falam espanhol + 15 alunos falam francês - 28 alunos e todos falam inglês = 4

  • GABARITO A

    AUB=N(A)+N(B)-A∩B    >>>>>>>> "A" Falam Espanhol e "B" Francês

    28=17+15-X

    X=17+15-28

    X=32-28

    X=4

  • NESSA QUESTÃO VOCÊ APENAS DEVE RETIRAR DO MONTANTE TOTAL OS QUE NÃO FALAM ESPANHOL E OS QUE NÃO FALAM FRANCÊS.

    Fiz assim

    28 estudantes falam inglês

    17 estudantes falam espanhol, logo 11 não falam espanhol

    15 falam francês, logo 13 não falam francês.

    28 - 13 - 11 ( o examinador quer os que falam todas as línguas) ---> 11 não falam espanhol e 13 não falam francês

    24 não falam pelo menos uma língua

    essa subtração da 4.. os que falam todas as línguas

  • Nunca despreze o examinador! 

    Mas sempre tente o impressionar...
  • Serão apenas 2 conjuntos, já que todos 28 falam Inglês (Uma turma do curso de Relações Internacionais tem 28 alunos e todos falam inglês) 

     Sabe-se que 17 alunos falam espanhol e que 15 alunos falam francês. 

    conjunto Espanhol 17 - x (que é a interseção) 

    conjunto Francês 15 - x (que é a interseção) 

    interseção entre o conjunto Espanhol e o Conjunto Francês = x 

    (17- x) + x +( 15-x)= 28

    corta +X com - X

    17 + 15 - x =28

    32 - x = 28

    x = 32 - 28 = 4 (letra a) 

  • Gente, alguém poderia me ajudar em uma questão que estou perdida?! Em uma cidade em que existem apenas marcas de sabonete X, Y e Z tem-se que 10% da população usa somente a marca X, 15% usa somente Y e 10% usa somente Z. Sabe-se também que 30% da população usa as marcas X e Y, 25% usa as marcas X e Z e 20% usa as marcas Y e Z. Se qualquer habitante desta cidade usa pelo menos uma marca de sabonete, então a porcentagem da população que usa as três marcas é: a) 25% b) 20% c) 15% d) 10% e) 5% Gabarito: letra e, POR FAVOR ME AJUDE !!!não consegui entender o porquê deste gabarito!

  • É só somar os valores dados e depois diminuir pelo total.

    TOTAL: 28

    VALORES DADOS: 17+15=32

    32 - 28=4

  • Questão simples, não tem por que dificultá-la metendo álgebra no meio. Concurso é otimizaçao e não desfile de sabedoria!

  • Fica fácil desenhando o diagrama (conjuntos).

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/WyJGFwMKe5Q
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Uma turma do curso de Relações Internacionais tem 28 alunos e todos falam inglês. Sabe-se que 17 alunos falam espanhol e que 15 alunos falam francês. 

    O número de estudantes dessa turma que falam esses três idiomas é:

    a) exatamente 4

    b) no mínimo 6

    c) no máximo 4

    d) no mínimo 4

    e) exatamente 6

    Essa questão poderia ter complicado mais, pois não sabemos o número de alunos que só falam ingles.

    17-x + 15-x  + x + y = 28

    x=4+y (No Mínimo 4)

     

  • Obrigado QConcursos por contratar uma professora que FAZ video de Raciocinio Logico !!!

  • 17+18= 35

    35-28 (total)= 04

    LETRA A

  • Bruto matos! sua conta ta errada man...:-\ kkk
  • Nossa, e 4 pessoas consideraram útil a conta do Bruno Matos!!! hahaha

  • GAB: A 

    _________________________________________________________________________

    TOTAL: 28

    FRA: 15

    ESP: 17

    ___________________________________________________________________________

    FRA 15 + 17 ESP e -28 Total = 32-28 = 4 

    Tipo de questão que erra por causa de 1 número errado! 

  • Acho que tão esquecendo os alunos que falam somente inglês. A questão em nenhum momento que não tinha nenhum. Concordo com o comentário do  Adriel Carvalho

  • SÃO 28 ALUNOS NO TOTAL, SÓ QUE 17 FALAM ESPANHOL E 15 FALAM FRANCES 

    A SOMA DOS QUE FALAM ESPANHOL E DOS QUE FALAM FRANCES DÁ 32 

    ENTÃO PRA NÃO EXTRAPOLAR O NUMERO TOTAL DE ALUNOS NO CURSO, DEVE-SE DIMINUIR 32 DE 28

    LOGO, PELO MENOS 4 DEVEM FALAR OS 3 IDIOMAS 

  • https://www.youtube.com/watch?v=_UJOLC1ukMo

     

    minuto 15 

  • Espanhol e francês: 17 + 15 = 32

    Sabe-se que o total é 28. Desse modo, 32-28=4. 4 foi a interseção, pois extrapolou o total.

    GABARITO A

     

    VOCÊ PASSOU!!!

  • O x da questão é que o universo é 28 e todos falam inglês, então essa informação ta ali só para atentar o total de alunos;

    total de alunos é 28, 17+15=32, então espanhol e francês 4, é a intersecção...


  • 28 = total e todos falam inglês

    17 = Espanhol

    15 = Francês

    17+15 = 32

    32-28 = 4

  • Como todos falam inglês, só precisamos trabalhar com 2 conjuntos: os que falam espanhol e os que falam francês. Sabemos que:

    n(espanhol) = 17

    n(francês) = 15

    Lembrando que:

    n(espanhol ou francês) = n(espanhol) + n(francês) - n(espanhol e francês)

    n(espanhol ou francês) = 17 + 15 - n(espanhol e francês)

    n(espanhol ou francês) = 32 - n(espanhol e francês)

    Como o total de alunos é de 28, precisamos que n(espanhol e francês) seja no mínimo igual a 4, para ficarmos com:

    n(espanhol ou francês) = 32 – 4 = 28

    Assim, a quantidade mínima de alunos que falam espanhol e francês (e, portanto, falam 3 idiomas, afinal todos falam inglês) é igual a 4.

    Veja que é possível resolver também utilizando diagramas. Basta desenhar os 2 conjuntos entrelaçados:

    Lembre-se de sempre começar desenhando os conjuntos entrelaçados. Se não houver interseção entre eles, basta colocar um “zero” no centro.

    Feito isso, devemos começar preenchendo a região de interseção. Como a questão não dá o valor da interseção (é justamente ele que queremos encontrar), colocamos uma variável (X) para então dar sequência ao preenchimento. Ficamos com o seguinte diagrama:

    Agora, devemos somar todas as regiões do gráfico e igualar a 28:

    17 – X + X + 15 – X = 28

    32 - X = 28

    X = 4

    Resposta: A

  • Uma forma alternativa de resposta é:

    28 alunos totais - 17 alunos que falam espanhol = 11 alunos que não falam espanhol

    28 alunos totais - 15 alunos que falam francês = 13 alunos que não falam francês

    11 + 13 = 24

    Então para atingirmos os 28 alunos, 4 deles precisam falar espanhol e francês.

  • Gente, resolvi de um jeito bem diferente. Sem nenhum cálculo. Fiz o seguinte:

    1º) Desenhei o grupo dos que falam Inglês (de 1 à 28)

    (I): {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28};

    2º) Risquei de 1 à 17 (os que falam espanhol);

    3º) Risquei de modo diferente de 1 à 15 (os que falam francês);

    Resultado: Percebi que de 1 à 15, todos estavam riscados (são, portanto, os que falam os 3 idiomas). Se a questão pedisse qual o número máximo dos que falam os 3 idiomas, a resposta seria 15.

    Como a questão pediu o mínimo, o menor número entre as alternativas é 4.

    *Levei 2 minutos pra resolver :)

    ***Espero ter ajudado***

  • 28 - 17 = 11

    15 - 11 = 4

    resposta 4 alunos falam três idiomas

  • Somei os 17 alunos que falam espanhol com os 15 que falam francês e deu 32 alunos, mas o enunciado diz que o total de alunos do curso são somente 28. Então subtraí os 32 com 28 e deu 4. Ou seja, 4 alunos que falam os três idiomas.

    gaba. A

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • 17 + 15 = 32

    32 - 28 = 4

    R= 4

  • Para quem, assim como eu, ficou em dúvida em relação ao termo "número mínimo", o raciocínio é o seguinte: a questão não especifica se há estudantes que falam somente inglês. Dessa forma, para obter o número mínimo de estudantes que entendem as 3 línguas, deve-se considerar que NENHUM deles fala somente inglês. Portanto, você subtrai 28 de 32.

    Seria diferente, por exemplo, se a questão afirmasse que, dos 28 estudantes, 3 falam somente inglês. Nesse caso, você subtrairia 25 de 32 e o resultado daria 7.


ID
1809619
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma reunião, as únicas pessoas presentes são políticos de três partidos: PA, PB e PC. Para cada três políticos do partido PA há dois políticos do partido PB e, para cada cinco políticos do partido PB, há quatro políticos do partido PC.

Nessa reunião, a razão entre o número de políticos do partido PB e o número total de políticos é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Para cada três políticos do partido PA há dois políticos do partido PB:

    PA —————- 3

    PB —————- 2

    2PA = 3PB

    PA = 3PB/2

    Para cada cinco políticos do partido PB, há quatro políticos do partido PC:

    PB ————- 5

    PC ————- 4

    4PB = 5PC

    PC = 4PB/5

    O total de políticos é:

    Total = PA + PB + PC

    Total = 3PB/2 + PB + 4PB/5

    Total = 15PB/10 + 10PB/10 + 8PB/10

    Total = 33PB/10

    Nessa reunião, a razão entre o número de políticos do partido PB e o número total de políticos é:

    Razão = PB / Total

    Razão = PB / (33PB/10)

    Razão = 1 / (33/10)

    Razão = 10/33


    bons estudos
  • Esse tal de Renato é um Google !!

  • Esse Renato sabe tudo de RLM


  • Eu fiz no modo hardcore rsrs

    Se 3 (PA's) equivalem a 2 (PB's), então 1,5 (PA) equivale a 1 (PB)

    então, para ter 5 (PB's), eu preciso ter 7,5 (PA's)   "já que a cada 1,5 (PA) eu tenho 1 (PB) : 5 *1,5 = 7,5"

    Tendo os 5 (PB) eu terei  os 4 (PC)

    Somando tudo fica: 7,5 (PA) + 5 (PB) + 4 (PC) o que dá 16,5 "políticos"

    agora é só tirar a proporção de 5 (PB's) do total de 16,5.

    5/16,5 = 0,30303030... que equivale a 10/33.


  • Fiz assim!
    I)------PA/PB=3/2

    II)-----PB/PC=5/4

    Usando Regra da proporção: a/b=c/d => (a+b)/a=(c+d)/c, temos que a segunda equação é equivalente:

    (PB+PC)/PB=(5+4)/5=9/5

    Somando com a primeira equação temos:

    PA/PB + (PB+PC)/PB= 9/5 + 3/2

    Como a primeira parte da equação tem o mesmo denominador, podemos somar os numeradores:

    (PA+PB+PC)/PB= 33/10

    Invertendo as frações temos:

    PB/(PA+PB+PC)= 10/33

    Opção A
  • Na 1ª razão fazemos PA/ PB = 3/2 , usando K temos: PA=3k e PB= 2k; 

    Na 2ª razão fazemos PB/PC = 5/4, substituindo para achar PC, temos: 2k/PC=5/4, logo, PC= 8K/5;
    Total=3K+2K+8k/5= 33K/5
    Se o problema quer PB/total, então: 2k/33k/5= 10/33
  • Não que seja a melhor maneira de se resolver, mas EU atribuo números e testo as respostas. De vez em quando dá certo de ser a A, às vezes da o azar de ser a E...

  • para cada 3 PA  se tem 2 PB ( 3PA/2PB ), e para cada 5 PB se tem 4 PC ( 5PB/4PC ), agora vamos ver a relação de quantos PA terá para 5 PB temos que:
    3/2=x/5        (x é o valor que quero descobrir, que seria correspondente ao número de PA para 5 PB)

    x=15/2  agora que sabemos que para 5 PB teremos 15/2 PA somamos tudo como se fosse PB15/2 + 5 + 4 = 33/2   ( 33/2 é o total de políticos)a relação de PB para o total seria:5/1 = 33/2 -----------> 10/33            (Assim temos que a relação de PB em relação ao total de políticos é 10/33)" Os sonhos são os mapas dos navegantes que procuram novos mundos."
  • Fiz a razão cheia 3PA/2PB = 5PB/4PC. Depois atribui numeros: haviam 30 PA, logo, 20PB. Se eu tinha 20PB e a razão é 5PB/4PC, 20=5PB, PB=4, 4.4PC= 16. Então, 30+20+16=66. PB/TOTAL = 20/66 = 10/33. Meio confuso, mas não sei explicar de maneira melhor! hahahahaha

  • Usei uma regrinha de três, mas vi depois de fazer que tinham postado esse jeito.

    PA ------------- 3

    PB ------------- 2

    PA = (3PB / 2)

    PB ----------- 5

    PC ----------- 4

    PC = (4PB / 5)

    Razão pedida: PB / (PA + PB + PC)

    Calculando a parte de baixo da razão:

    PA + PB + PC = (3PB / 2) + PB + (4PB / 5)

    15PB + 10PB + 8PB / 10 = 33PB / 10

    R = PB / (33PB / 10) = PB x (10 / 33PB) = 10/33.

    A

  • Esse tal de Renato só estuda por hobby, vc já viu quanta coisa ele sabe? Já deve ter passado em mil e quinhentos concursos

  • Método mais fácil de fazer. Não precisa usar fração e num sei lá mais o quê

    Pense: 3 pa = 2 pb

    5 pb = 4 pc

    É notório que existe uma relação entre ambos os partidos através do PB.

    Portanto para igualar essa "notoriedade", vamos multiplicar os dois por 5 e 2 respectivamente.

    3 pa = 2 pb (x 5) >>> 15 pa = 10 pb

    5 pb = 4 pc (x 2) >>> 10 pb = 8 pc

    Então, 15 pa = 10 pb = 8pc

    Somando tudo (15+10+8) = 33 número de políticos 

    razão entre o número de políticos do partido PB e o número total de políticos:

    10/33


  • esse renato e o cara 

  • Renato pelo visto não ''brinca'' apenas no Direito.Sabe muito de RLM também rs

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/3DWbjL-YWmo
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Sempre que a questão falar: "Para cada tanto de tal, há tanto de qual", sempre se deve fazer uma fração comparando os valores com outra fração, que é uma razão, uma proporção...aí fica: PA/PB=3/2, que é a regra de três...(como o Renato e outros resolveram)

    Errei uma questão com essa frase porque não fiz a razão, acho que assim fica mais fácil visualizar...ou chamando de K ou P a proporção (como o colega resolveu acima), assim seria 3p relativo a PA e 2 p relativo a PB, pois PA/3, ou PB/2 significa que PA é diretamente proporcional a 3...na multiplicação é que são inversamente proporcionais os valores (exemplo: x.y=k), quando x aumenta, y diminui para manter a constante k. 

    Gabarito A

  • Para cada três políticos do partido PA há dois políticos do partido PB:

    PA ---------------- 3

    PB ---------------- 2

    2PA = 3PB

    PA = 3PB/2

    Para cada cinco políticos do partido PB, há quatro políticos do partido PC:

    PB ------------- 5

    PC ------------- 4

    4PB = 5PC

    PC = 4PB/5

    O total de políticos é:

    Total = PA + PB + PC

    Total = 3PB/2 + PB + 4PB/5

    Total = 15PB/10 + 10PB/10 + 8PB/10

    Total = 33PB/10

    Nessa reunião, a razão entre o número de políticos do partido PB e o número total de políticos é:    

    Razão = PB / Total

    Razão = PB / (33PB/10)

    Razão = 1 / (33/10)

    Razão = 10/33


ID
1809622
Banca
FGV
Órgão
MRE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André, Beatriz e Carlos são adultos, Laura e Júlio são crianças e todos vão viajar em um automóvel com 5 lugares, sendo 2 na frente e 3 atrás. Dos adultos, somente Carlos não sabe dirigir. As crianças viajarão atrás, mas Júlio faz questão de ficar em uma janela.

O número de maneiras diferentes pelas quais essas pessoas podem ocupar os cinco lugares do automóvel é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Temos 2 opções para o banco do motorista (André ou Beatriz), sobrando 2 opções para o banco do carona (um dos adultos restantes, Carlos e André ou Beatriz, conforme a escolha do motorista).

    No banco de trás, temos 3 pessoas para distribuir (o adulto que sobrou e 2 crianças). Temos 2 opções de lugar para Júlio (uma das janelas), sobrando então 2 opções para o adulto restante e 1 opção para a criança restante.

    Multiplicando as possibilidades citadas ao longo desta resolução, temos  2 x 2 x 2 x 2 x 1 = 16 formas de distribuir as pessoas.


    bons esstudos
  • Temos 4 possibilidades para a parte da frente: AB, AC, BA, BC

    Para a parte de trás temos 4 possibilidades, (a = adulto que sobrou): JaL, JLa, aLJ, LaJ Então se juntarmos cada possibilidade da frente com cada possibilidade de trás teremos: 4 * 4 = 16 - Resposta letra B
  • ANDRÉ= 4 possibilidades( motorista,banco passageiro,banco do meio e banco 1 janela, pq a outra está ocupada por Júlio)

    BEATRIZ= 4 possibilidades( motorista,banco passageiro,banco do meio e banco1 janela, pq a outra está ocupada por Júlio)

    CARLOS= 3 possibilidades( banco passageiro,banco do meio e banco1 janela, pq a outra está ocupada por Júlio)

    LAURA= 3 possibilidades( banco passageiro,banco do meio e banco1 janela, pq a outra está ocupada por Júlio)

    JÚLIO= 2 possibilidades( banco janela direita ou esquerda)

    TOTAL= 16

  • Vladimir Ribeiro, discordo de sua explicação, visto que, Laura é criança e o enunciado traz que as crianças deverão estar no banco e trás, sendo assim não haverá 3 possibilidades para ela, apenas 2.

  • Adultos: André, Beatriz e Carlos.

    Crianças: Laura e Júlio

    5 lugares, são 2 na frente e 3 atrás.

    Apenas Carlos não sabe dirigir e as crianças viajarão atrás, com o Júlio numa janela.

    Na frente, apenas os adultos vão ocupar os lugares. Um destes lugares é o do motorista, que não pode ser ocupado por Carlos, pois ele não dirige. As crianças ocuparão os lugares de trás, acompanhadas de um adulto para completar, mas o Júlio vai ocupar uma das pontas, nunca no meio.

    Maneiras = 2 (motorista) x 2 (passageiro da frente, já sentou um) x 2 (lugares de Júlio, as janelas) x 2 (lugar do meio para o adulto e Laura) x 1 (lugar que sobrou) = 16.

  • 2 lugares na frente, para 3 adultos, porém um adulto nao pode ocupar o motorista , portanto duas possibilidades de motorista. sobram 2 possibilidades para o carona . logo numero de possibilidades para frente  2x2= 4.

    3 lugares átras, 1(julio) ja ocupa uma das janelas, sobram 2 para o do meio  e 1 para a outra janela: 1x2x1= 2

    Trocando a janela, 1 (julio) , ocupando o meio 2 possibilidades, outra janela 1= 1x2x1= 2

    Total 4x2x2= 16 

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/htBHtMk0Twg
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

     

  • A,B,C : ADULTOS

    L,J : CRIANÇAS

    2 x 2 : 4

    1x2x1 = 2 ou 2x1x2 = 2 2+2 = 4

    4x4 = 16

     

     

  •  

                    __2_         __2_

        __2_       __1__           ___2_

     

    para dirigir: 2 adultos menos carlos

    carona: 1 ja está dirgindo, sobram 2

    lado esquerdo: julio na janela ou uma criança --) 2 posibilidades

    meio : uma possibilidade pois apenas uma criança pode ir ali visto que 1 criança está na janela e julio na outra.

    direito : julio ou uma criança 2 possibilidades

     

    2x2x2x2 x1= 16

  • Montando as possibilidades:

    André = 4 possibilidades (motorista, banco passageiro, banco do meio e banco perto de 1 janela, pois a outra está ocupada por Júlio)
    Beatriz = 4 possibilidades (o mesmo que André)
    Carlos = 3 possibilidades (o mesmo que André, só que sem estar como motorista, pois Carlos não sabe dirigir)
    Laura = 3 possibilidades (o mesmo que Carlos)
    Júlio = 2 possibilidades (pois existem duas posições perto da janela no banco de trás)

    Assim: 4 + 4 + 3 + 3 + 2 = 16 maneiras.


    Resposta: Alternativa B.
  • Na direção do carro apenas 2 dos adultos sabem dirigir, no banco passageiro da frente qualquer adulto pode ficar, logo 2 porque 1 dos adultos já está na direção do carro. Assim, na parte de trás do carro deve-se analisar primeiramente o lugar que possui maior restrição, que é o lugar do meio, pois Júlio não quer ficar no meio, então há 2 possibilidades (o adulto que sobrou ou Laura). Qualquer um dos lugares traseiros colados na janela há 2 possibilidades (Júlio ou a outra pessoa que sobrou) e o outro lugar que sobra fica uma pessoa.

    Assim:  2 x 2 x 2 x 2 x 1 = 16.

    resposta: 16 

  • A banca tá errada, o professor que avaliou tá errado, e o professor do link tá errado e eu provo:

    André = 5 possibilidades ([motorista, banco passageiro], [ Atraz: banco do meio e banco perto da janela da direita, se a da esquerda estiver ocupada por Júlio ou perto da janela da esquerda, se a da direita estiver ocupada por Júlio])

    Beatriz = 5 possibilidades (o mesmo que André)

    Carlos = 4 possibilidades (o mesmo que André, só que sem estar como motorista, pois Carlos não sabe dirigir)

    Laura = 3 possibilidades (banco do meio e banco perto da janela da direita, se a da esquerda estiver ocupada por Júlio ou perto da janela da esquerda, se a da direita estiver ocupada por Júlio)

    Júlio = 2 possibilidades (pois existem duas posições perto da janela no banco de trás)

    5+5+4+3+2=19

     

  • Nos bancos da frente temos as seguintes possibilidades:

    __2__ x __2__ = os dois habilitados que podem ocupar o lugar do motorista x os dois adultos no banco do carona que podem ser o outro habilitado mais o outro que não dirige.

    No banco de trás temos:

    __3__ x __2__ x __2__ = na janela da esquerda temos o mimado do júlio ou um dos dois restantes, no meio duas possibilidades (crianças e um adulto) e na janela da direita tambem temos que contar com duas possibilidades, pois julio, pode optar por ficar naquela janela tambem. assim temos:

    2x2=4

    3x2x2=12

    4+12=16

  • Temos 2 opções para o banco do motorista (André ou Beatriz), sobrando 2 opções para o banco do carona (um dos adultos restantes, Carlos e André ou Beatriz, conforme a escolha do motorista).

    No banco de trás, temos 3 pessoas para distribuir (o adulto que sobrou e 2 crianças). Temos 2 opções de lugar para Júlio (uma das janelas), sobrando então 2 opções para o adulto restante e 1 opção para a criança restante.

    Multiplicando as possibilidades citadas ao longo desta resolução, temos   2 x 2 x 2 x 2 x 1 = 16 formas de distribuir as pessoas.

  • Fixando A dirigindo e J na janela esquerda:
    (B ou C) no banco carona = 2 possibilidades
    (a ou L) no banco do meio atrás = 2 possibilidades
    o que restou de (a ou L) na janela direta de trás = 1 possibilidade
    ____
    Fixando B dirigindo e J na janela esquerda:
    (A ou C) no banco carona = 2 possibilidades
    (a ou L) no banco do meio atrás = 2 possibilidades
    o que restou de (a ou L) na janela direta de trás = 1 possibilidade
    ____
    Fixando A dirigindo e J na janela direita:
    (B ou C) no banco carona = 2 possibilidades
    (a ou L) no banco do meio atrás = 2 possibilidades
    o que restou de (a ou L) na janela esquerda de trás = 1 possibilidade
    ____
    Fixando B dirigindo e J na janela direita:
    (A ou C) no banco carona = 2 possibilidades
    (a ou L) no banco do meio atrás = 2 possibilidades
    o que restou de (a ou L) na janela esquerda de trás = 1 possibilidade
    ____
    (2 x 2) + (2 x 2) + (2 x 2) + (2 x 2) = 16

  • Não sei se estou errada, mas por Laura ser criança ela não deveria ocupar o BANCO DE TRÁS? Nesse caso, banco de passageiro não conta, sendo não 3, mas sim 2 possibilidades (banco do meio e o outro da janela não ocupado por Júilo)? Ficando então 15 possibilidades... ??

    "Laura e Júlio são crianças... As crianças viajarão atrás..."

     Enfim, quem puder tirar minha dúvida, agradeço.

  •  as seis alocações possíveis:
    (C, L, J), (J, L, C), (L, C, J), (J, C, L), (C, J, L) e (L, J, C).

    nas duas últimas posições Júlio está sentado no meio e o enunciado informa que esse menino só aceita ficar em uma janela.

    (C, L, J), (J, L, C), (L, C, J), (J, C, L), (C, J, L) e (L, J, C).
    Sobram 4 permutações admitidas.
    Os três adultos também podem permutar entre os três lugares de seis maneiras diferentes:
    (A, B, C), (A, C, B), (B, A, C), (B, C, A), (C, A, B) e (C, B, A).

    Todavia, nas duas últimas posições Carlos está no volante e ele não sabe dirigir. Portanto, devemos eliminar essas duas alocações.
    (A, B, C), (A, C, B), (B, A, C), (B, C, A), (C, A, B) e (C, B, A).

    Ao todo, são 4 posições para adultos vezes 4 posições no banco de trás totalizando 16 maneiras diferentes pelas quais essas pessoas podem ocupar os cinco lugares do automóvel.

    Gab: b

    bons estudos!

     

  • O comentário da colega Cancelier está correto.

    QUESTÃO ANULADA.

    A questão deveria ser anulada, uma vez que para se chegar às 16 possibilidades, levou-se em consideração que Laura (que é criança e por isso vai no banco de trás) tem 3 possibilidades, quando na verdade são duas, pois no banco de trás tem 3 lugares, mas 1 já é de Júlio pois o enunciado assim nos diz. Então, conclui-se que na verdade Laura teria 2 possibilidades que somadas às outras 13 possibilidades dos demais ocupantes daria 15 possibilidades. Mas, as alternativas não trazem esta possibilidade, logo, a questão deveria ser anulada

  • Segundo Professor

     

    Montando as possibilidades:
     

    André = 4 possibilidades (motorista, banco passageiro, banco do meio e banco perto de 1 janela, pois a outra está ocupada por Júlio)

    Beatriz = 4 possibilidades (o mesmo que André)

    Carlos = 3 possibilidades (o mesmo que André, só que sem estar como motorista, pois Carlos não sabe dirigir)

    Laura = 3 possibilidades (o mesmo que Carlos)

    Júlio = 2 possibilidades (pois existem duas posições perto da janela no banco de trás)


    Assim: 4 + 4 + 3 + 3 + 2 = 16 maneiras.

  • Olha!!! - Fiz a questão. - Li todos os comentários - Vi resolução do Professor Chego a conclusão que a questão deveria ser anulada. Resultado 15 possibilidades (retirando 1 da Laura) OU 19 possibilidades (dando a opção de poder sentar nos 5 para alguns) Resultado 16 é única sem lógica...já que LAURA não é igual ao CARLOS porque ela DEVE sentar atrás.
  • pessoal não entrem "nesta viagem" kkk   tambem penso que seriam 19 opçoes.

  • Não há razão para anular a questão,  o gabarito está correto: B

     

    O Renato já tinha a resposta correta lá no primeiro comentário, depois algumas pessoas viajaram...

  •   x   2          ou(+)      x   2 

    J x 2 x 1                  2 x  x J

    8                     +               8

                      =16

  • ABJCL; ABJLC; ABLCJ; ABCLJ

    BAJCL; BAJLC; BALCJ; BACLJ

    ACJBL; ACJLB; ACLBJ;ACBLJ

    BCJAL; BCJLA; BCLAJ; BCALJ

  • 3 x 2 x Júlio = 6. Temos duas janelas no carro.

    Júlio x 3 x 2 = 6. Uma janela de cada lado, 2 x 6 = 12

    Na frente só há 2 lugares e Carlos não dirige.

    Ou seja, 2 x 1 = 2 e 1 x 2 = 2. Logo,  4+12= 16.

     

     

     

     

  • O comentário do professor que esta aqui pra ajudar nas duvidas esta errado!

  • gab b

    A, B, C = 3 adultos

    L, J = 2 crianças

    5 bancos:

    Então : 2 bancos da frente

    C não dirige sobram A, B = 2 possibilidades p dirigir

    C, A ou B = 2 possibilidades p sentar ao lado

    3 bancos atrás:

    J senta na ponta (na janela) = 1 possibilidade

    C, L = 2 possibilidades p sentar no meio

    C, L = 2 possibilidades p sentar em outro lado


    2 x 2 x 2 x 2 x 1 = 16 resposta



  • Existem duas possibilidades, tomando como parâmetro a escolha de julho e utilizando os comentários anteriores como complemento:

    A) Julho senta a esquerda:

    1x2x1

    2x2

    8 Maneiras para sentar-se

    B) Julho senta a direita:

    1x2x1

    2x2

    8 Maneiras para sentar-se

    Daí vem A ou B = 8 maneiras + 8 maneiras = 16 maneiras diferentes

  • #gurunoQC

  • Duas pessoas podem dirigir o carro, os outros 2 adultos que sobram podem ir na frente, dado que numa janela vai Júlio obrigatoriamente temos 1 possibilidade (Júlio), no meio atrás podem ir o adulto que sobrar ou a outra criança, na outra janela sobra apenas uma pessoa para ir.

    Se Júlio for na janela da direita:

    2....2

    1 2 J = 2x2x1x2x1 = 8

    Se Júlio for na janela da esquerda:

    2....2

    J 2 1 = 2x2x1x2x1 = 8

    Júlio na direita = 8 + Júlio na esquerda = 8 = 16 combinações.

  • Vamos começar pelas restrições:

    Júlio só pode sentar atrás e no lugar com janela, logo ele tem 2 opções de lugar.

    Laura só pode sentar atrás, no meio ou na janela não ocupada por Júlio, logo 2 opções de lugar.

    Carlos não dirige, então ele senta no lugar restante de trás ou no banco de passageiro, 2 opções.

    André pode dirigir ou sentar no banco de passageiro, 2 opções.

    Sobrou só um lugar pra Beatriz.

    2.2.2.2.1 = 16

    B