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Prova FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Analista de Tramitação


ID
2613310
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

No texto 1, a introdução tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • c)

    indicar um exemplo a ser seguido; GAB

  • A "D" me pareceu certa também, por causa da maneira como o autor conclui o texto
  • C) GABARITO

     

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo...)

  • HUHUL! ACERTEI UMA QUESTÃO DA BANCA MAIS SUBJETIVA DO PLANETA! MASSA!

     

    LETRA C DE BANCA C####

  •  A Dinamarca, um exemplo a ser seguido.

    letra: C

  • Aline, a questão só se refere à introdução do texto, não ao texto por completo. Portanto, é pra ser considerado só o primeiro parágrafo.

  • pegadinha do cacete! Desde quando isso é função textual?

  • Te peguei com gosto fgv hahahahahahah !!!!!!!!

  • Pegou-me novamente! :/

  • Pra acertar essa tive que errar umas 100.

    FGV é semântica demaaaais. Desanima não!

  • O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

     

    Belezinha o gab ser C, mas o texto gravita em volta do " Orgânico"  e isso é visível ao longo do texto.. até cita o BR. Então, a letra A delimitar o tema a ser abordado no texto me parece tão certa. Eita, FGV!

  • Tive a mesma percepção da colega Marcela Lira, a letra A me parecia mais coerente com o proposto do que a letra C. FGV sendo FGV.

  • Delimitar o tema a ser abordado no texto é função de qualquer INTRODUÇÃO, portanto, existe mais de uma resposta certa! A letra C é mais específica em relação ao texto em si, mas a letra A não estaria errada! Banca DIFÍCIL!

  • Também marquei letra A jurando que tava certa. Ai que "doga"!! Indicar para comentários do/a professor/a.

  • Eu fiquei entre a letra "a" e a letra "c", contudo a função de uma introdução é  de fato apresentar resumidamente ao leitor o tema que será desenvolvido e de que forma será apresentado. Como a letra "a" resumia de forma genérica o sentido de uma introdução, e o comando da questão dizia "No texto 1, a introdução tem a função textual de...", logo pensei que seria uma resposta muito genérica (a letra "a") por ser resumidamente uma função da introdução em qualquer texto.

  • cara o que é função textual
    meu deus que banca deficiente

     

  • Também coloquei a "A". Mas depois, lendo todo o texto, percebi que no final o autor aponta o Brasil com um país lento. Então, a parte introdutória do texto colocou a Dinamarca para dar um exemplo a ser seguido. Enfim, questão chatinha, como de praxe...

  • Gab. B

     

     

    Na minha humilde opinião as pegadinhas das bancas estão a seguir, e, diga-se de passagem: caí!


     

    A)

    § 1º A Dinamarca, por exemplo

    (logo, serviu de exemplo)


     

    B)

    § 1º O mundo caminha (...).


    § 4 ºNo Brasil (…)

    (logo, o § 1º não delimitou, já que o § 4º especificou o § 1º… ok, o Brasil está dentro do mundo, mas em termos de interpretação de textos - de assuntos gerais vs. específicos - concordo com essa banca miserável! Uma coisa é tratar do mundo, outra é tratar do Brasil...)

     

    obs: acho que o caminho das pedras dessa "banquinha" (para mim é isso mesmo!) é justamente esse que explanei. Deixo como exemplo outra questão: Q863651. Ao resolvê-la repare que a pergunta recai sobre os §§ 1º e 2º, sendo que a resposta está no 3º. Diga-me: é ou não é uma "banquinha"?

  • A melhor parte ao responder as questões da FVG é ler os comentários ofensivos à banca. O povo é criativo nas ofensas. Kkkkk
  • Poderia ser tanto a A quanto a C. Até quando aceitaremos calados esse tipo de questão sem poder questionar isso no Judiciário? A FGV faz gato e sapato do concurseiro!!! As demais bancas, em português, tu tens uma  certa segurança em marcar as questões. Mas a esta banca ai...

  • Gente, na minha humilde opinião, acho que o maior objetivo dessa banca  é se divertir com a nossa cara.

    Deveriam aprender um pouco com a CESPE, até a FCC é bem melhor..

  • Fiquei entre a A e C

    Marquei a A e erreiiii

    Não bateu a deprê, por não ter sido a unica pelo que vi nos comentários kkkkk

     

  • A chave da questão é saber o que é Função Textual. Função textual tem mais haver com para que o texto é escrito do que o texto em si. O texto foi escrito num jornal(Função/referêncial/informativa/Denotativa) a forma como o autor encadeia as informações é buscando convencer o leitor( pela força dos argumentos) que os orgânicos são a melhor opção. Perceba como o autor parece empolgado ao relatar os fatos. O texto possui ,na minha opinião, as funções textuais Referêncial/informativa(msm coisa) e a função Conativa/Apelativa.

    Lembrando que cada função é ligada a um dos 6 elementos da comunicação, são eles:

    1-Emissor( ligado a função Emotiva, presente em textos de poesia subjetiva, músicas, etc) Ex: Eu sou a verdade! 

    2-Receptor( Ligado a função Conativa/Apelativa, presente em propagandas e textos póeticos, mas com foco no convencimento ou em causar algum impacto deliberado) Ex: Tu és a mais bela entre as mais belas. Promoção! Compre antes que acabe!

    3-Mensagem( Ligada a função Póetica, responsável por fazer um texto onde a maior preocupação é na formatação do msm.) Presente em texto póeticos cheios de figuras de linguagem e em propagandas criativas. Ex: Antes de dormir, não se esqueça de apagar os insetos.

    4-Código(ligado a função Metalinguística. A ideia principal dessa função é: Um texto que explica o texto usando os elementos do msm, presente em dicíonários, músicas que falem do oficio dá música, cronicas que falem sobre o ofício da crónica, etc.) 

    5-Referente(Ligada a função Informativa, presente em jornais, artigos cíentificos, etc. Buscasse tratar o assunto da mensagem de forma clara e objetiva.) 

    6- Canal( Função Fática, o foco dela é interagir com o canal da mensagem. Marcas linguísticas como: Bom dia, Oi, Esta me ouvindo? Tchal)

    Obs: Lembrando que um texto pode ter mais de uma dessas funções. 

  • o título me ajudou " orgânico por um bom motivo". FGV é atenção rebrobrada e apego aos detalhes, muita subjetividade. 

  • Também fui na A! =(

    FGV sabe o que a gente pensa, metade marcou A, outra metade marcou C nas estatísticas, praticamente.

  • Banca sem noção.

  • Com a FGV é assim: a pessoa faz 2394757 questões e acerta 3.

    Atenção redobrada nos detalhes da questão. Essa mesma eu errei porque não me atentei ao título.

  • OLHA ACERTEI A QUESTÃO MAIS FIQUEM ENTRE D e C, OLHA ACREDITO Q DEVEMOS ESTUDAR MAIS PARA CONSEGUIR NOSSO CARGO.

    MAIS NO MEU PONTO DE VISTA O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVERIA VER ESSES CARAS SÃO QUESTÕES Q FORAM FEITAS PRA VC N GABARITA VELHO EM FIM N É Q SEJA UMA BANCA TOP MAIS SIM UMA BANCA COMPLICADA...

    A CESPE POR EXEMPLO TODOS RECLAMAM DELA MAIS N COMO DA FGV SÃO QUESTÕES QUE FORAM FEITAS PARA PESSOAS FORMADAS EM PORTUGUÊS DA PRA VCS ENTENDER?

  • Hahahaha, não aguento mais tomar porrada da FGV mas estou tentando aceitar que dói menos, não adianta se revoltar com a banca, isso só vai "trancar" ainda mais nossas mentes para as questões da banca, essa questão eu acertei pois ao ler o restante do texto percebi que ele foi além da ideia inicial, ou seja, essa parte inicial não teve a intenção de delimitar o assunto ser tratado!
  • Não entendi pq estão se baseando no título do texto. "Organico por um bom motivo" só indica que tem um bom motivo para ser um país organico, que nao é a Dinamarca, e sim pelo que ele fala no texto. E "organico" nao se refere à Dinamarca. Então por que?

  • Eu que pensava que o cebraspe era ruim. Cada questão mais lixo do que a outra. Nem adianta esquentar

  • Ja aprendi que a FGV sempre colocar 3 alternativas tocas, e deixara duas para voce ficar em duvida, nesse caso e fechar os olhos, imaginar que voce e um maníaco-psicotico-depressivo-gotico, que quer estragaro sonho de alguem e imaginar qual seria das duas as alternativas que voce iria escolher como certa no gabarito. Da certo 100% das vezes. O BANCA DO CAGALHO

  • LETRA C.

    Também fiquei entre A e C.

    Geralmente, nas questões da FGV existem duas respostas que podemos considerar como corretas, mas, para a banca, a alternativa mais correta é aquela que repete palavras que eles colocam no texto.

  • Uma pessoa mais experiente que eu, uma vez me disse: quando restarem duas alternativas nas questões das provas da FGV, marque a que você acha que é a mais errada. Não fez sentido, mas aqui estou acertando a maioria das questões =O (pensando fora da casinha como faz o examinador da FGV, porque não têm condições , esses caras fumam alguma coisa).

    OBS: Não sejam tão literais ao meu relato ¬¬


ID
2613313
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

Ao dizer que “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra a. Entendi que o autor personificou o mundo ao dizer que ele caminha. Não conseguir entender o porquê da B. Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. 

  • Fui na letra a tambem

  • eu tbm fui na letra A.kkkk

  • a) Errada. CUIDADO! Na verdade não há personificação, mesmo dizendo que o mundo caminha. Grande parte das vezes a personificação traz sentimento para algo que não tenha sentimento. Exemplo: A planta carnívora é má de alma.

     

    b) Gabarito. Trata-se de metonímia, quando substituimos a parte por um todo. Exemplo: Ao ler uma materia de jornal sobre algo violento que aconteceu em determinada cidade, costumamos dizer "onde esse mundo vai parar" .. 

     

    c) Errada. Não há nenhum tipo de comparação nesse trecho. 

     

    d) Errada. Não há repetição.

     

    e) Errada. Não há nesse trecho termos de significação oposta. 

  • "O mundo caminha" para mim há personificação.O mundo como ser inanimado, e o caminhar atributo de seres vivos.

    Não tenho conhecimento suficiente para questionar a banca, mas ainda acho a alternativa A válida também.

    Vamos indicar para comentário.

  • Geralmente a FGV requer modos de interpretar que não só vão direto ao ponto, mas trazem algum tipo de significado por de trás daquilo que o autor quis dizer. Aquele aluno que tentar interpretar a FGV de maneira mais exata, racional e hortodoxa, normalmente vai errar (como eu). Porque vai ficar preso a visão restrita da frase/texto.
    O autor não quis só personificar o mundo, ele quis - quando se interpreta o texto de um modo mais holístico - um grande número de pessoas e países estão aderindo ao cultivo orgânico. Ou seja, de uma forma mais ampla, o autor quer mostrar que existe uma tendência que não é total, mas parcial. 
    Para FGV o texto - principalmente quando são colunas - transmite  mais do que só a ideia principal; transmite a opinião do autor, nas entrelinhas muitas vezes, sentimentos, princípios, etc... Hemos de ficar atentos a isto! 

  • Alguém mais tem argumentos para defender que a alternativa A também está correta? Quando dizemos "o mundo caminha..." não estamos atribuindo ao mundo (ser inanimado) uma característica/atividade racional? A equipe que elabora as provas de Português da FGV está desenvolvendo um know-how em questões dúbias e polêmicas.

  • Esse gabarito ainda não é o definitivo, acredito que vá mudar.

    Na minha opinião, gabarito é letra A.

  • Gabarito: B

     

    Na frase há o emprego da figura de linguagem Metonímia: Ao dizer que o mundo caminha para o consumo (...), o autor utilizou o termo mundo para dar ênfase ao seu argumento, qdo na verdade ele quis fazer alusão às pessoas que atualmente estão procurando ter hábitos mais saudáveis.

     

    Lembrem-se de que na Metonímia optamos por trocar termos, mas que entre eles guardam uma relação semantica. Voltando a questão, percebam que o autor, como forma de entatizar a grande de quantidade de pessoas que estão aderindo aos alimentos organicos, utiliza "o mundo caminha para um consumo" qdo na verdade são as pessoas que consomem ... Então na alternativa B temos um encaixe perfeito: A utlilização de um todo, representado aqui por "mundo" significando apenas uma parte que são "as pessoas".  

     

    Por que não a alternativa A?

     

    Até poderíamos seguir a linha de raciocinio apresentada pelos colegas, mas pelo criterio da especificidade vc elimina. Descartei porque quando o autor disse "o mundo caminha" ele não quis transmitir a ideia de que o mundo está caminhando com as próprias pernas, ele utilizou essa expressão de forma metafórica. Gente analisem com cuidado, temos de ver a ideia central.. vocês acham que foi personificar o mundo dizendo que ele anda? Penso que não.  Ele apenas utilizou uma estratégia para realçar seu argumento.

     

    Essa foi a forma que eu interpretei, espero ter ajudado! Avante!!

  • E eu que já estava confuso sobre português, agora fiquei mais ainda! kkkk

    Marquei A.

    Um dia ainda acerto essas questões todas!

  •  

    Muito Bom Gril concurseira, Errei essa questão para nunca mais errar, muito bem. 

     

  • S + A = SA   P + A= PA  T + O= TO  GABARITO FGV= BOTA

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”. Substituição de palavras por outras próxima - Metonimia.

  • b)

    utilização de um todo significando uma parte;

     

    Trata-se do emprego da figura de linguagem metonímia. Percebam que existe uma lógica na substituição de mundo por pessoas, que o sentido dessa substituição é mantido.

    A letra A não poderia (personificação), pois como uma figura de pensamento, está ligada à compreensão do texto e não ao sentido figurado da palavra, o que ocorre com a metonímia.

    :)

  • Foi exatamente como pensei, Girl Concursista ! Ótimo comentário. 

  • Claramente a questão tem duas respostas ...
    o gabarito pode ser letra A ou letra B !!!
    a banca FGV está acostumada a colocar em uma questão 2 alternativas corretas, mas uma MAIS CORRETA  que a outra (quem estuda pra banca FGV sabe do que estou falando )
    no caso em tela não existe essa situação da questão mais certa que a outra 
    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritor dar mais ênfase à comunicação.
    A personificação é o efeito de “humanizar”, ou seja, dá feições tipicamente humanas ao que é, originalmente, inanimado.
    ou seja,
    GABARITO "A'' E ''B'' estão corretas.

  • gostei muito da sua explicacao senhorita  girl concursista.

    a ideia de pessoas  realmente esta implicito, questao de raciocinio

  • dava pra recorrer pois ambas estao certas tanto a letra a quanto e b

  • A melhor definição de todas é a do Luiz Teixeira e ponto final.

  • Letra b é a mais certa.

    Quando o autor diz que o "mundo caminha", o que ele quis dizer é que "nós caminhamos"

     

  • Metonímia!!!

  • bem confuza

  • Ja vinha pensando em utilizar esse método de acertiva para a FGV que a Jaqueline Alves sugeriu...

    "Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. "

    Agora vou colocar em prática.

     

     

     

  • O mundo = A humanidade => metonímia (a humanidade é apenas uma parte do mundo)

  • Caminha tá no sentido de "direção, rumo, norte" e não de caminhar ação humana, por isso personificação não se enquadra.

     

  • Acabei marcando a letra A, o que não está errado, somente não foi o gabarito.

    Acho sacanagem das bancas quando consideram "a mais correta", sendo que a outra alternativa não tem erro algum. Principalmente no tema figuras de linguagem em que em uma mesma frase podem haver diversas figuras diferentes. Caso eles queiram cobrar, deveriam retirar das alternativas aquelas figuras que também estão presentes na frase. 

  • Nesse vídeo é possível encontrar justamente como exemplo dado o hipérbato do hino nacional.

    https://www.youtube.com/watch?v=Hi-2LNNg4SE&t=355s

  • Personificação: 

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento. (Floresta)

     

     

    Metonímia:

    – O Amazonas chora devido ao desmatamento. (Pessoas do estado de Amazonas)

  • Personificação de seres inanimados NÃO, até mesmo porque o mundo (planeta) gira em torno do sol em 365 dias (um ano) e gira em torno do seu próprio eixo em 24 horas (um dia).

  • Vou fazer o que a Jaqueline Alves disse mesmo . Só assim dá para gabaritar a prova de português .

  • Gente, não tem como ser a alternativa A, esta subentendido que é a humanidade, as pessoas no mundo e não ele em si. Personificação seria se litealmente o mundo caminhasse na leitura do texto.

  • Eu achava que sorte era mais nas de interpretação de texto...

  • se a B tá errada, então o mundo virou gente??? Vai pra puta que pariu, FGV

  • Gente, eu uso o seguinte raciocínio nas questões de figura de linguagem... 

    Metonímia é mais específica que personificação, então se dá pra enterder como metonímia não será personificação. 

  • Acertei, mas penso que a melhor explicação seria: "utilização do continente significando o conteúdo" (o mundo contém as pessoas), tendo em vista que essa é uma das funções da metonímia.

  • De início eu havia marcado a A, mas depois entendi o porquê da B. Vejamos...

     

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    O mundo não caminha, quem caminha são as pessoas nesse "mundo"...

    Caminhar não tem um sentido de ação nessa frase.

    O "mundo" foi usado para se referir a pessoas como um todo. 

    Como disse um colega logo abaixo num outro exemplo: "Onde esse mundo vai parar" Falamos isso para nos referir às pessoas, suas atitudes.

    A personificação é quando se atribui características HUMANAS a seres NÃO HUMANOS (pesonificação vem de PESSOA, lembrem!!!)

    ex: A Amazônia CHORA devido ao desmatamento.

    Gente, chorar é uma característica, ou melhor, uma condição HUMANA, concordam? 

    Outro exemplo: "A cadeira começou a GRITAR com a mesa." Gritar não é algo que PESSOAS fazem??

     

    Espero ter ajudado.

     

  • Olá colegas!

    A letra 'a' estaria certa se fosse uma representação textual mais lúdica. O "mundo", neste caso, representa as pessoas, os países, as nações.

    Seria uma prosopopeia caso a representação textual estivesse beirando à fantasia:

     "o mar passa a língua na areia; a areia é cínica e debochada"

  • Em se tratando de figuras de linguagem, a letra A está certa também.

    É como se dissesse, o mundo chora, a bomba atômica é triste, etc.

    É prosopopeia também. Ou seja, é uma personificação de seres inanimados ou animados.

     

  • Não quero defender essa banca, mas nessa questão ela não personificou nada, se por exemplo, eu digo que a África passa fome não estou dando vida pra ela, estou me referindo às pessoas naquele continente.

  • Eis que você acerta à questão no chute.
  • As vezes, a FGV parece a Dona Irene açuletrando pa-ne-la = caçarola...

    Essa eu acertei pq achei a B mais certa, mas também fiquei confuso em "O mundo caminha" como personificação... o exemplo do Roberto B deu uma ajudada...

  • Filipe Ribeiro é "pode haver" e não "PODEM haver"

  • eu fiquei em dúvida na B pois pensei que na Metonímia é quando a parte representa o todo e não o contrário...

  • EXTRA! EXTRA! o mundo criou pernas e vai jogar na proxima copa planetaria, espero que ele nao seja igual Neymar.

  • metonímia

  • errei essa, marquei letra A, mas veja só: o verbo caminhar ai na letra A não tem sentido de "andar", tornando ela realmente incorreta, não podendo ser personificação

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    b) utilização de um todo significando uma parte;

    O todo ==> é o mundo

    A parte ==> os seres humanos

  • Polêmica. Creio que além da metonímia caiba sim a prosopopeia ou personificação. Bem arbitrário como diz um irmão meu.

  • Substitua o verbo "Caminhar" por "Ir em direção a" ou "Com destino a". Feito isso( pelo menos comigo de muito certo)

    você perceberá que a ideia de personificação/prosopopeia fica um pouco fora de contexto, portanto a letra B seria a mais expressiva.






    Força e Honra!!!

  • Pooo ai não.. cabe a letra A tbm.

  • Tive certeza que a resposta seria a letra A.

    Português da FGV é "punk"!

  • Essa foi a análise que eu fiz, espero que ajude.

    Para selecionar a alternativa correta é importante avaliar o tipo de texto que foi exposto. Trata-se de um texto não- literário , cujo objetivo é informar e criticar, de certo modo, o Brasil. Ao meu ver, pelo tipo de texto, não caberia ao autor utilizar-se da figura de linguagem personificação, pois a mesma é mais utilizada em textos literários.

  • Metonímia

  • vms la pessoal (Na minha opinião)

    Porque não marquei a letra A

    ela diz "Personificação de seres inanimados"

    logo entendi que seria 2 ou mais !

    como "O mundo caminha" você pode supor que seria 1 ser, por isso a letra A estaria errada.

    LOGO Gabarito Letra B

    Por ele estar fazendo referencia ao mundo todo, mas na realidade e uma parte dele que esta consumindo alimentos orgânicos tipo a Dinamarca.

    "Eu Sei que as questões de português da FGV podem parecer complicadas no inicio, mas nunca desistam.

    Pode ter certeza que a sua hora vai chegar e a Posse do seu concurso esta logo ali te esperando " o/

  • Não temos caso de personificação, pois “o mundo” se refere às pessoas do mundo, os componentes do mundo. Logo, temos o “todo” indicando a “parte” (as pessoas que caminham para um consumo cada vez maior de alimento orgânico)

  • Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

  • Por isso que essa banca foi delatada na lava-jato, o que ela faz com a subjetividade das questões é criminoso.
  • Eddie Morra, também pensei logo em metonímia!

  • B) utilização de um todo significando uma parte; (gabarito)

    A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Dinamarca = Todo

    Pequenos agricultores = são uma parte.

    Espero ter contribuído!

  • O melhor são os professores de gabarito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Mas a cúpula da lava jato também não é idônea.

  • As pessoas deveriam parar de criticar quem vem aos comentários acrescentar informações. Ninguém aqui está no jardim de infância, querendo ganhar estrelinha por ser o mais inteligente da turma. Só está colocando sua linha de raciocínio, desabafando, ou tentando aprender e aprimorar seu pensamento sobre a banca. Se vem antes ou depois da resposta, se a pessoa acertou ou errou, pouco importa. Até porque, na hora da prova, a explicação do "coleguinha" pode te ajudar a acertar uma questão. Então pare de ser chato e infantil....

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

    c) para ser comparação, teria que ter algum síndeto (termo) que deixasse explícita essa comparação. Ex: como, igual a... Aqui, a banca trabalha com o conceito de comparação ou metáfora...

    d) Não há repetição de termos, tampouco enfática. A banca aqui trabalha com o conceito de pleonasmo, redundância...

    e) Não há. A banca aqui trabalha com o conceito de antítese/ paradoxo...

    Gabaritos possíveis:

    a) personificação : dar características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais:

    -> o mundo caminha. Quem caminha é ser vivo, humano.

    b) Metonímia: uso de uma palavra no lugar de outra, com relação de proximidade de sentido.

    -> Metonímia de parte pelo todo / do todo pela parte.

    O autor diz o mundo caminha, mas, o que ele quer dizer é que os países --> a população está indo em direção ao consumo de alimentos orgânicos.

    Ele quer dizer que o mundo está caminhando? Ele realmente quer dar essa ideia? Não. A personificação é usada em fábulas, em histórias, quando se quer, realmente, dar uma característica humana com um fim argumentativo. No texto, ele só toma o todo (mundo) para intensificar a população (parte do mundo).

  • Quando se fala em mundo, está-se falando das pessoas, dos habitantes desse mundo. Dessa forma, ocorre a figura de linguagem denominada metonímia, que consiste em substituir um termo por outro. No caso, substituíram-se os habitantes – parte – por mundo – todo.

    Alguns poderiam confundir com personificação, como descrito na letra A. No entanto, observe que a letra A fala em personificação de seres inanimados, o que não é o caso: o mundo descrito no contexto da frase não é inanimados (sem vida, sem alma).

    Resposta: B

  • Um indicativo-> O mundo caminha = As pessoas caminham.

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • S + A = SA  P + A= PA T + O= TO GABARITO FGV= BOTA (auto: LUIZ TEXEORA)

    Rachei de ri. Verbalizou meus pensamentos.

    FGV. o óbvio não simples.

  • o mundo não caminha logo vocês querem midia com a FGV Mal amados

  • o MUNDO CAMINHA? quem caminha são as pessoas.

    FGV quer mídia?

    RUMO A PMCE2021

  • MUNDO CAMINHA ? TTEU COOOL

  • CAMINHA: DESTINO DO MUNDO SERÁ UM CONSUMO MAIOR DE ALIMENTOS ORGÂNICOS E NÃO CAMINHAR NO SENTIDO LITERAL DA PALAVRA.

    OBS:. FOI COMO EU ENTENDI.

  • Quem estuda figura de linguagem sabe que uma frase pode conter mais de uma figura de linguagem. Imagina o mundo caminhando...FGV, vai aí uma figura de linguagem: Amo muito você!


ID
2613316
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

  • Não entendi, pois a segunda oração sim expressa um caso de sucesso (o da Dinamarca).

    Mas o segundo período:"Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos"  Explica e acrescenta arrgumentos ao meu ver.

     

    Alguém poderia explicar por gentileza?

     

  • Pra mim a B e a D esta corretas... sao praticamente identicas.

  • Vanusa Rodrigues, você está equivocada na contagem dos períodos. 

    (PERÍODOS: número de pontos (Letra maiúscula, Verbo e Ponto) 

    1° PERÍODO: O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico.

    2° PERÍODO: A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

  • Acho essas questões bem subjetivas... 

    Vamos lá. A banca deu como correta a letra B: "indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional"

     

    Sim, o segundo periodo tá fazendo isso ("A Dinamarca, por exemplo...bla bla bla")

     

    Mas a pergunta é:  "O segundo período do texto 1 tem a finalidade de: "   mesmo que o periodo, em si, indique um caso de sucesso, a pergunta é sobre a finalidade, e finalidade é algo que, muitas vezes, está além do próprio texto.

     

    Acredito que o autor tenha usado esse segundo  período a fim de comprovar a afirmação anterior .

     

    Percebe-se que primeiro ele faz uma afirmação "O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico." logo em seguida ele mostra um exemplo de um país que esta caminhando nesse sentido.  

    Enfim, é isso que o segundo periodo ta fazendo  (comprovando uma afirmação anterior), e acredito, também,  que essa seria a finalidade. 

     

    Mas é só minha opnião, não quer dizer que esteja certa. Alguém mais compartilha do meu raciocínio?

     

     

     

  • Eu ia marcar B, mas não vi no texto algo dizendo que a Dinamarca é um país de prestígio internacional. É de prestígio em relação a que? Em relação a produção de alimentos orgânicos? Como? Se o objetivo era até 2020 (ainda) ser o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica? O texto só fala que a batalha começou há 25 anos, apenas. Não coloca nem o país em primeiro lugar no assunto discutido. O que eu poderia usar como base para a Dinamarca ter prestígio internacional? Sua economia? Educação? Cultura? Tecnologia? 

    Pra mim a que mais caberia era a D. Se alguém discorda, por favor, quero que me situe, pois morro e não consigo entender o que a banca quis dizer.

  • as questões FGV são feitas pelos estagiários, depois de um baseado....

  • o gab ''b'' é o correto pq no segundo período indica exatamente esse prestígil, nessa parte: ''o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica''. e a letra ''d'' não está certa pq ao falar : ''exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade''. não mostra nada no segundo período que diga sobre adaptar para a realidade. 

     

  • Na minha visão a alternativa D, também está correta.

     

  • OK, vamos lá. Eu errei, fui na C. A seguir traço minhas ponderações quanto ao modo de interpretação da questão. Depois de errar fica mais evidente, lógico, mas assim ficamos atentos às próximas. 

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (Informação principal: Consumo.)
    Erro da C: comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; 
       1ª pergunta: é uma afirmação demasiadamente vaga? Embora tenha ficado preso ao velho modos operanti de saber que frase no início de texto dissertativo objetiva dar um contexto geral ao que vem a seguir, acredito que não há demasiada vaguidade na frase, pois ela traça um sujeito realizando uma ação com um fim específico: consumo orgânico. 
       2ª pergunta: o segundo período realmente comprova o caminho para o consumo orgânico? Depois de errar a questão, percebi que o período seguinte não diz respeito ao consumo, mas a produção. "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." 
    É claro que à primeira vista temos a convicção de que confirma, mas não, pois o que confirma a alegação da primeira frase é o final do texto: "A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis."
     

  • Pessoal, onde no texto está explícito (ou mesmo implícito) ser a Dinamarca um país de "prestígio internacional"? Claro, sabemos, através de várias fontes, que a Dinamarca possui excelência em inúmeros segmentos, como qualidade de vida, governabilidade e transparência, preservação do meio-ambiente, entre outros. Ok, mas quando respondemos questões de interpretação de textos, nos atemos ao que está presente no texto e ao contexto daquilo que se fala; na maioria dos casos, não se faz extrapolações, principalmente quando há alternativas mais delimitadas ao sentido do texto, como a D e a C.

     

    Não vejo erro na alternativa D, alguém poderia explicar? A alternativa C também não me parece errada, mas se torna "mais errada" pelo uso da afirmativa "demasiadamente vaga"... está vaga, mas não demasiadamente!! Enfim, dá-lhe FGV!!! kkkkkkkkkkkkkk

  • Infelizmente não consigo entender a FGV. Ninguém merece uma banca dessa...

  • Força demais

     

  • Medinho da prova do TJ AL, viu?

    Português vai derrubar muita gente!

  • Com a FGV é justificar o injustificável!

  • "De prestígio internacional".

    Olha essa extrapolação.

  • Como alguém passa em um concurso dessa banca? kkkkkkkkk (risos de frustração)

  • É essas questões  são  de nível  médio. Pqp.

  • Pessoal, vamos indicá-la para comentário.

  •  

    Indicar um caso de sucesso???????? COMO PODEMOS DIZER QUE JÁ É UM CASO DE SUCESSO SE A DINAMARCA ESTIPULOU UM PRAZO PARA SER 100 % ORGÂNICA ATÉ 2020. Então quer dizer que a FGV já previu que esse projeto da Dinamarca será alcançado em 2020 com pleno sucesso !!!!!!! Agora eu entendi perfeitamente como a banca adora que nós adivinhemos suas alternativas corretas. Claro, ela mesma já trabalha na base da previsão.

  • Exatamente, William, também deixei de marcar a B justamente por causa da extrapolação. Essa banca é imprevisível. Assim não dá!

  • É impressionante! na maioria das matérias que estudo, em todas as bancas, minha taxa de acerto é superior a 80%. Quando chega no português da FGV, meu rendimento cai pra 50% ou até mesmo abaixo disso. Pelo que eu pude perceber, isso acontece com muitas outras pessoas também. Será que o problema somos nós? Fica o questionamento aí...

  • miga, tá forçando a barra!

  •  

    A Dinamarca (Prestígio Internacional -  passado para o futuro), por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

     

    B) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional

  • Eu marquei a D , qual o erro dela ????

     

  • tá difícil ....

  • O próprio texto fala, "A Dinamarca, por exemplo"... Como 100% de sucesso se ainda estou em 2018? Que eu li o prazo foi para 2020, mas para a FGV já foi um sucesso.
  •  "prestígio internacionaL" ?

    HUAHUAHUHAUHAUA ...

  • Tentar entender a cabeça do examinador da FGV é a mesma coisa que da murro em ponta de faca, não se apeguem as questões. Errou? próxima!

  • Na questão Q871101 a FGV diz que a Dinamarca é "um exemplo a ser seguido" (esta é a resposta). Já na questão em tela, a alternativa que diz que a Dinamarca é "um exemplo que deve ser adaptado à nossa realidade" é falsa. Bipolaridade define.

  • a unica errada é a alternativa E. Cara, o pessoal da fgv ta exagerando nos cogumelos...

  • O português da FGV é ... 

     

    :(

  • Questão difícil, porém muitos erraram marcando a letra d) que claramente está errada, aí fica mais difícil ainda.


     d) exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Em nenhum momento isso foi mencionado no 2º período

    Vale sempre lembrar da regra número 1 em interpretação: Interpretar =/= Opinar. Interpretar significa determinar o significado preciso do texto. 
    Quando você marca a d) você está colocando sua opinião sobre o tema no meio e não o que o autor disse realmente.

  • Resposta correta: A, B e D.

    FGV que se exploda!!!!!

    Subjetividade reina nessa banca.

  • uni du ni te sa la me mingue o escolhido foi vc....

  • Oi pessoal! Quase nunca comento questões, tampouco alternativa por alternativa. Contudo, dada a enorme dificuldade que tenho (junto com boa parte dos colegas), resolvi tentar desvendar como pensa essa FGV. Vamos lá!

    A. Pode ser, mas está muito genérico. 

    B.Sim, houve a indicação de UM caso, o da Dinamarca (elemento textual que corrobora isso: "por exemplo"). A Dinamarca é um país de prestígio internacional, isso não necessita estar no texto. GABARITO

    C. Comprova a afirmação anterior? Sim! Contudo essa não é finalidade essencial do período. De novo, algo muito genérico.

    D. Exemplifica um caso de êxito? Sim! Todavia não há menção nesse período que deve ser aplicado a nossa realidade.

    E.O texto não é dirigido específicamente às autoridades agrícolas, restringiu demais.

     

    Espero ter ajudado! Vamos pra cima dessa banca, mostrar que concurseiro não tem medo!

     

  • A questão teve a letra B como resposta devido à expressão ",por exemplo,", (indicando a Dinamarca) pois, a produção orgânica no Brasil pode ser menor percentualmente (%), mas dadas às dimensões continentais do Brasil, sua produção (numericalmente ou nominalmente) orgânica pode ser proporcionalmente maior.

  • b) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

     

    "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica". Ei, não seria extrapolar ao dizer caso de sucesso já que ainda estamos em 2018? Mesmo com a probabilidade do país conseguir alcançar o abjetivo ser grande.. é extrapolar o que tá no texto, viu!

     

    Indicar para comentários, gente.

  • Comentar uma questão com o gabarito é muito fácil. A resposta da primeira questão dessa prova se contradiz com a resposta desta.(Q871101)

  • De onde veio "prestígio internacional", apenas com a leitura do texto?!? Isso é mera opinião da banca. A letra A é genérica, mas não está errada.

    Não aguento mais me deparar com questões com duas respostas certas!

  • Alguém que esteja entre os 33% daqueles que acertaram a questão, por favor, comente...

  • Amados : onde o  " por exemplo " - que indica caso concreto,  é indicador de caso de sucesso + um caso de país com prestígio internacional ? Onde está escrito isso no texto???? 

     

    Já sei, já sei ...esta em sentido figurado...não é FGV?!?

     

    Tudo indica que é a alternativa C ! foi dado um exemplo de caso concreto ,a Dinamarca e só isso !

     

    Eu realmente aconselho a todos a JAMAIS fazer a prova dessa banca e leva-la para bem longe dos concursos pois ' supera a paciência ' de um monge tibetano ....

     

    #forafgvdosconcursos 

     

     

  • Um caso de sucesso??? Virou vidente agora essa banca infeliz, adivinhou o que ocorrerá em 2020. DESGRAÇA INFELIZ

  • Questão bem complexa. Exigindo muito conhecimento acerca de interpretacao do candidato.

    GAB- B

    P.S. imagine se uma errada anulasse uma certa!

  • Na questão 16 que fala "NO TEXTO 01, A INTRODUÇÃO TEM A FUNÇÃO TEXTUAL DE:" e o gabarito DA BANCA é letra C - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    A questão 18 pergunta sobre o segundo período do texto 01. marquei D ja que EXEMPLIFICAR UM CASO DE ÊXITO é bem coerente com a questão anterior - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    Quando um erro uma questão de interpretação da FGV sempre me esforço e acabo encontrando "sentido" na resposta da banca ... pricipalmente lendo os comentários dos colegas, mas dessa vez não consegui.

    Se alguém puder ajudar agradeço.

  • Fala sério!! Se eu não entrar num concurso por causa de uma questão assim entro na Justiça

  • PQP PQp PQP

    Não há um padrão nas respostas, não há nada, apenas choro.

  • Questão de inferência, a resposta não vai estar explicita de mão beijada pra vocês.


    "A Dinamarca, por exemplo, começou HÁ 25 ANOS uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica."


    Claramente um país de sucesso em relação ao tema tratado, sem mais. (E inclusive tem título de país "mais feliz DO MUNDO" quer mais prestígio ou tá pouco?)

  • FGV AGORA TE PREVENDO O FUTURO, BANCA DE MERDA, E SE ALGUEM JOGAR UMA BOMBA NA DINAMARCA? AI VAO PEDIR ANULAÇAO DA QUESTAO EIN FGV!!!

  • Que absurdo!

  • A banca tem que parar com isso.Colocar pegadinha tudo bem, agora, essa questão simplesmente tem mais de uma resposta!Eu marquei a A, mas poderia ter colocado tanto a B, porque ambas são plenamente adequadas ao comando da questão.Tem gente que marcou B e que está afirmando o porquê dela estar certa.Eu não discuto que a B esteja certa, mas a A também está e só dá pra marcar uma.

  • Eu discordo da letra A, porque quando ele se refere ao prestígio internacional "(indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional)" no enunciado da questão, dá a entender que,a Dinamarca além de ser líder em produzir alimentos 100% orgânico, fora desse cenário, ela já possui um pretígio internacional e não é isso que o texto diz.

    O texto diz:

     "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." Observem que o texto se refere ao seu prestígio internacional em matéria de produção alimentos de orgânicos.

    A questão induz ao erro e deu margem na letra A para outra interpretação. Faltou mais informação (incompleta) na letra A. De proposta de análise muito vaga, o ideal é ir por eliminação até chegar mais ou menos a letra mais próxima.

    Mas ouço muito dos professores, não viaja na questão. E como não viajar na FGV? Pior, em vão, muitas vezes. Afff...

  • Erros apontados pela Profª Adriana Figueiredo:

    A destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos;

    Foi dado um exemplo, foi exemplificado. Isso é diferente de destacar.

    C comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga;

    Por meio do exemplo, pode-se comprovar, mas no caso não por ser vaga.

    D exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Não há indicativo de que possa ser adaptado à nossa realidade no período.

    E acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

    Isso não é um argumento, é um exemplo.

  • Não adianta tentar justificar. Resposta correta é A.
  • "A Dinamarca, por exemplo..." INDICA UM CASO

  • As questões da FGV são BASEADAS em alguma coisa. Só não sei oq

  • Q????

    kkkkk

  • Cara, essa banca é tão surreal que você percebe até um certo constrangimento dos professores em explicar o gabarito da prova. Tipo, rola uma "forçassão" de barra para adequar a explicação a alternativa escolhida pela banca. E, não ao contrário! 

  • Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

    -> Há uma afirmação generalista: O mundo caminha... Em seguida, há um exemplo do autor para mostrar isso.

    A) Não. Não dá para dizer isso pelo simples fato de que ele não dar esse destaque. Se ele tivesse dito: DENTRE esses países, a Dinamarca // A Dinamarca tem mostrado grandes resultados .../// A Dinamarca caminha a passos largos.... Aí, sim, poderia dizer que a intenção dele foi destacar a Dinamarca. Mas, no texto, dá mais a entender que ele a usou como exemplo, poderia ser outro país, ele apenas escolheu a Dinamarca para fundamentar, exemplificar o que ele disse no período anterior.

    B) e D) Percebam a data em que o texto foi escrito (2017) olhem para o trecho que diz, estima, calcula, que vai torná-la (futuro), até 2020 (futuro).... Não dá para dizer que é um "caso de sucesso", tampouco que é um caso de êxito, pois o texto foi escrito três anos antes dessa estimativa e o próprio autor a coloca como algo a ser concluído. Logo, em minha opinião, é uma inferência errada do examinador.

    E) ele não tenta auxiliar autoridades agrícolas. O texto foi publicado em um jornal de circulação social, visa trazer uma informação, um conteúdo à sociedade.

    C) O MUNDO caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (É uma afirmação categórica, extremamente generalizada. O autor, em seguida, exemplifica a sua afirmação dizendo que um país inteiro está caminhando para o consumo orgânico.

    Logo, penso eu, que essa seria a melhor alternativa para a questão.

    Porém, FGV parece alterar o grupo de professores a cada prova. Porque de uma prova para a outra, a régua de interpretação é totalmente diferente e, muitas vezes, convergente. Aí fica difícil.

  • Fui seca na letra A , porém , realmente, lendo o texto todo...dá pra ver q a letra B é a mais correta.

  • Um indicativo-> [A Dinamarca, por exemplo] [o primeiro país do mundo]

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • Olha... vou falar uma coisa: Eu tô de saco cheio dessa banca!!!!!!!

    E não é pq eu errei essa questão não, pq quando eu acerto, não tenho prazer e nem sinto vontade de comemorar, tendo em vista a arbitrariedade e subjetividade dessa banca.

    Isso é tão frustrante, desgastante... enfim, desanimador!!!

    Desculpem o desabafo! Sigamos...

  • Acertei pensando um bom tempinho.

    A

    destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos; (não se falou em exportação)

    B

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;( essa parte aqui que é cabulosa, porém, eu entendi que por ser a Dinamarca e além disso ter 100% de produção orgânica em 2020, há um prestígio a ser reconhecido)

    C

    comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; (vago?)

    D

    exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    E

    acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

  • extrapolação total

  • Comentário do professor: alunos que estudam sabem que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.

  • Prestígio internacional pra quem ????

    Fico assim também

    A FGV não segue um padrão ( ora ela não permite extrapolação ora ela permite)

    Ai fica difícil né fgv

  • Essa é o tipo de questão que você tem que adivinhar..rsrsrs

  • Essa banca extrapola em quase todas as questões.

    Não há nenhum indício no texto que confirme que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.


ID
2613319
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

A palavra “agrícola-ambiental” aparece grafada com hífen pela mesma razão semântica do seguinte vocábulo abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Sem desconsiderar os comentários dos colegas, mas acho que a razão se dá por se tratar de um adjetivo composto.

    https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/01/30/hifen-palavras-compostas.jhtm

    Letra E.

  • Gabarito: E

    Também concordo com o colega Marcos Silva. A letra e é que mais se adequa, além de trazer um exemplo de palavras que têm de ser separadas por hífen, é um adjetivo composto, igual ao exemplo dado no enunciado. Pois se fossemos marcar a opção unicamente pela regra do hífen, tanto a letra c como a letra e estariam certas. 

  • Alguém sabe me dizer por qual motivo é utilizado hífen em "TENENTE-CORONEL"?

    Não seria pelo mesmo motivo de "agrícola-ambiental" e "político-econômico"?

    Help meeeee

  • Atentem-se para o comando da questão, a mesma pede que seja analisado através de razões SEMÂNTICAS (significado) e não razões ORTOGRÁFICAS. Se fosse através desta última, a alternatica correta seria a C.

     

    Razões SEMÂNTICAS: alternativa correta E

     

    Razões ORTOGRÁFICAS: alternativa correta C

  • LETRA E

     

    Pessoal, acho que é mais ou menos isso:

     

     

    a) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    b) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    c)  Os prefixos “hiper-”, “inter-” e “super-” serão separados por hífen quando o segundo elemento começar por “h” ou “r” : hiper-humano, hiper-rancoroso, inter-helênico, inter-relacionar, super-homem, super-homem, super-reativo.

     

    d) Palavras compostas ligadas por preposição: os nomes compostos ligados por preposição perderam o hífen, tal como mão de obra, lua de mel, dia a dia, boca de urna, pé de moleque, pão de ló, queda de braço, cara de pau, olho de sogra, brigadeiro do ar, camisa de força, maria vai com as outras, passo a passo, faz de conta, calcanhar de aquiles.

     

    e) formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica: - político-administrativo; político-econômico; político-religioso; político-social, agrícola-ambiental.

     

     

    Bons estudos e qualquer erro, me avisem!!!!

  • Boa tarde, QColegas. Apenas para complementar as regras de emprego do hífen:

    a) segunda-feira --> em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral. Ex.: primeira-dama, primeiro ministro.

    b) tenente-coronel --> em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica. Ex: arco-íris, médico-cirurgião.

    c) inter-relacionamento --> usa-se hífen com o prefixo inter- quando a palavra seguinte começa por H ou R (ex.: inter-racial); OU usa-se hífen sempre que o prefixo terminar com a com a mesma letra com que se inicia a outra palavra (ex.: inter-regional).

    d) cara-de-pau --> não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação, salvo os já consagrados pelo uso. Ex.: cara de pau, dia a dia.

    (e) político-econômico --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: técnico-científico, luso-brasileiro. Gabarito.

     

    agrícola-ambiental --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: médico-hospitalar, norte-coreano.

     

    Fonte: Língua Portuguesa para Concursos, Duda Nogueira.

  • Lucas, Auswaldt, respondendo a sua pergunta: O tenente-coronel se enquadra na seguinte regra: 1. Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições, quando o primeiro elemento for substantivoadjetivoverbo ou numeral.

    Outros exemplos: Amor-perfeito,
    boa-fé,
    guarda-noturno,
    guarda-chuva,
    criado-mudo, 
    decreto-lei.

  • Dica do "Estratégia Concursos": Usa-se hífen para separar vogais iguais. Mais exemplos: Micro-ondas; auto-observação; anti-inflamatório etc.. Os iguais se repelem logo, como seria duas vogais que ficariam juntas elas se separam por meio d hífen.

  • Adjetivo composto, gente. Sem viagem. Errei as três últimas e acertei esta.

  • Melhor comentário: Monique Braga 

  • Oi bipedes! 

    So para complementar os excelentes comentarios abaixo e a titulo de conhecimento. 

     

    Reforma Ortográfica: NAO se Usa Hifen

    Com a reforma ortográfica, o hífen não deve mais ser usado nos seguintes casos:

    Palavras compostas ligadas que tem os elementos DE ou DA: Pé de moleque, Fim de semana, Cara de pau, Faz de conta, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com uma letra diferente do final da primeira palavra: autoescola, agroindústria, aeroespacial, antiaéreo, interestadual, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com R ou S: Neste caso especial, além de não se usar o hífen, com a reforma ortográfica as letras R e S, ficam dobradas: ultrassom, semirreta, microssaia, etc…

    Com o prefixo Co: Na nova reforma ortográfica, o prefixo Co sempre se junta a próxima palavra: cosseno, coedição, coautoria, cofundador, etc…

     

    Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/educacao/nova-reforma-ortografica/

     

  • Thácio Ribeiro foi quem me ajudou a entender essa questão!

  • Ele quer adjetivo + adjetivo. Tenente-coronel é substantivo + substantivo
  • ADJETIVO COMPOSTO

  • Gabarito: E

     

     

    Agrícola-ambiental (adjetivo composto)

     

     a) segunda-feira;

    -palavras compostas que não apresentam elemento de ligação. Ex: ano-luz, bem-te-vi, erva-doce, guarda-chuva, beija-flor, couve-flor.

     

     

     b) tenente-coronel;  (aqui é substantivo composto)

    Postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente. Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: brigadeiro do ar, general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar;

     

     

     c) inter-relacionamento;

    -Prefixos terminados em 'r' e iniciados pela mesma letra. Ex: hiper-realista, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-resistente.

     

     

     d) cara-de-pau; 

    -Locuções de qualquer tipo. Ex: cão de guarda, café com leite, fim de semana, pão de mel, sala de jantar.

     

     

    e) político-econômico. (Adjetivo composto - a mesma regra do que pede no comando da questão)

    -Em “político-econômico”, temos um tipo de formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica.

     

     

    Fontes: www.todamateria.com.br; https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/hifen; http://blogdohonneur.blogspot.com/2015/02/socioeconomico-politico-economico.html 

  • Regra do prefixo acentuado.

  • As letras iguais não se separam ?

    Como em Anti-inflamatório, supra-auricular...

    Inter-relacionamento

    Agricola-ambiental


    Fui por esse pensamento e marque a alternativa "C"

  • AGRÍCOLA-AMBIENTAL PALAVRAS TERMINADAS COM VOGAIS E A OUTRA PALAVRA INICIADA COM VOGAIS SE USA HÍFEN.

    MESMA COISA COM: POLÍTICO-ECONÔMICO

    https://www.youtube.com/watch?v=BoGuCsVsufk&t=3s

  • Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal

  • DE QUALQUER FORMA É UM JEITO DIFERENTE DE SE COBRAR. CABE A REGRA DA SEPARAÇÃO COM HÍFEN POR Terminarem E INICIAREM COM VOGAIS IGUAIS. Porém, foi um peguinha dos grandes!

  • Agrícola-Ambiental ( adjetivo composto com dois adjetivos) e Politico-econômico ( adjetivo composto com dois adjetivos)

    Resposta: letra E

  • O hífen é usado para formar palavras compostas (união de radicais: homem-bomba), separar sílabas (hí-fen), separar pronomes oblíquos átonos (comprei-a).

    Aqui, temos hífen para unir uma palavra composta, especificamente um adjetivo composto, como político-econômico. Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Não é por causa da vogal.

    >>>>>>agrícola-ambiental ( adjetivo - adjetivo) e político-econômico ( adjetivo - adjetivo)

    >>>>>>As outras alternativas têm outro valor semântico.

  • Questões assim é interessante observar a classe morfológica das palavras para associar.

  • GAB E

    ACREDITO QUE SEJA DOIS RADICAIS COM A MESMA CLASSIFICAÇÃO, COM ISSO SE SEPARA COM HÍFEN

  • Só eu que achei a explicação dela fraca?

  • agrícola-ambiental é Adjetivo Composto, assim como - político-econômico

    Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

  • Pela regra geral do Hífen quando houver encontro de dois "R"s ou "S"s , separa-se. Lembrando disso muita gente vai correndo marcar a letra C.( ERRADO!)

    Relendo o enunciado, a questão pede a razão semântica (que a FGV adora!)

    Sendo assim:

    Agrícola (adjetivo) e ambiental (adjetivo)

    Político (adjetivo) e econômico (adjetivo)

    Palavras com sentido de adjetivo separadas por hífen.

  • Simples regra de ortográfica do hirfen!

    Ambas terminando com vogal ,logo hirfen nelas .

    Estudem guerreiros ♥️ Fé no pai que sua aprovação sai!

  • Escorreguei bonito nas consoantes iguais :(

    Vejo gente comentando ai "Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal"

    E Autoestrada? Semiárido? De onde vocês tiraram essa regra?!?!?!

  • Gabarito: E

    Minha forma de memorizar: Hifén é homofobico.Toda vez que vê duas vogais juntas quer separar!

     

  • QUE PROFESSORA RUIM

  • Esse tipo de questão eu interpreto assim:

    Agrícola-ambiental: não é qualquer agrícola; é agrícola ambiental, ou seja, está especificando um tipo de agrícola.

    Político-econômico: não é qualquer político; é político econômico; ou seja, está especificando um tipo de político.

  • Acertei. Boa explicação da professora.

  • Adriano, vc tem q primeiro resolver a questão e só depois assistir ao comentários dos professores. Fazer o contrário é iludir-se!

    Concurseira vencedora, tenente-coronel não eh qualquer tenente. É tenente-coronel.

  • Foi o que eu fiz bem antes de assistir o comentário da professora e de ler seu comentário. Quando acerto uma questão que ainda tenho dúvida, costumo mesmo assim ver o comentário do professor para saber se acertei pelo motivo certo. Beleza ?

  • 'Socioeconómico e político-económico

     

    Por que socioeconômico não tem hífen, e político-econômico tem?

    Trata-se de casos controversos, do ponto de vista da ortografia.

    Considera-se que socio- funciona como radical ou prefixo, logo dispensa hífen quando participa em compostos – daí socieconómico.

    Quanto a político-económico, considera-se que a palavra é um composto com estrutura de coordenação, semelhante a casos como os de luso-brasileiro.'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/socioeconomico-e-politico-economico/32665 [consultado em 17-06-2020]

  • Não é a letra C, porque, no R ou S a regra é que se deve duplicar essas letras.

    Gabarito letra E

  • Muito boa a explicação da professora.

  • Só comentando a alternativa C, pois li um comentário do colega... inter-relacionamento é escrito assim mesmo. É que os prefixos SUB, HIPER, INTER, e SUPER, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada por "H" ou "R".

    Exemplos: sub-hepático, hiper-realista, inter-racial, super-racional...

    Diferente de antessala, antirrugas, infrassom... que o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixo terminada em vogal + palavra iniciada por "R" ou "S", sendo essas letras dobradas.

    Fonte: português descomplicado de Flávia Rita.

  • Alguém sabe explicar pq não é a alternativa B? Tenente-coronel??

  • Analisando a composição “agrícola-ambiental”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “agrícola” e “ambiental”.

    Isso posto, analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – A composição “segunda-feira” é um substantivo composto, formado pelo numeral “segunda” e pelo substantivo “feira”.

    Letra B – ERRADA – A composição “tenente-coronel” é um substantivo composto, formado por dois substantivos.

    Letra C – ERRADA – A palavra “inter-relacionamento” é um substantivo derivado, formado pelo prefixo “inter” e pelo substantivo “relacionamento”.

    Letra D – ERRADA – A composição “cara-de-pau” é um substantivo composto, cujos elementos são ligados por preposição. Segundo a Nova Ortografia, não deveria mais ser empregado com hífen. O correto seria “cara de pau”.

    Letra E – CERTA - Analisando a composição “político-econômico”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “político” e “econômico”.

  • Como é da FGV vc marca político-econômico, mas sabe que pode ser segunda-feira mesmo e vida que segue se for....

  • Sempre, sempre é imprescindível ler o ENUNCIADO. A questão pede a razão SEMÂNTICA e não a gramatical.


ID
2613322
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo parágrafo do texto 1 deve ser classificado, em termos de gênero textual predominante, como:

Alternativas
Comentários
  • O texto didático é um gênero textual com objetivos pedagógicos. É disposto de maneira a que todos os leitores tenham a mesma conclusão. Por este motivo, é considerado um texto utilitário.

  • GAB C.

    Eu ainda acho que o texto seja INFORMATIVO com um viés didático, mas...FGV FGVerando.

  • a) Errada. CUIDADO. Temos que ficar atentos a todos os detalhes quando se tratar de FGV. Aqui a banca não considerou ser informativo porque o segundo parágrafo foi para conceituar a agroecologia, o que segundo ela, é de pouco conhecimento. Ou seja, VOU TE ENSINAR oque é agoecologia para depois dissertar sobre ela.

     

    b) Errada. Não há nenhum trecho que contenha instrução.

     

    c) Gabarito. Tenha em mente uma coisa quando for fazer prova da FGV, você deve se atentar a todos os detalhes e não ignore nenhuma alternatativa. O segundo parágrafo serve para nos ENSINAR  o que é agroecologia, e essa é uma das finalidades de um texto didático. 

     

    d) Errada. Publicitário? Nem precisa comentário.

     

    e) Errada. Os textos injuntivos têm como características ordenamento de açõese procedimentos. O mais clássico são as receitas de bolo. 

  • LETRA C

     

     

    Diferença entre INFORMATIVO x DIDÁTICO

     

     

    - INFORMATIVO: Os textos informativos têm o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos;

     

     

    - DIDÁTICO:  é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc

     

     

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    .

    ACREDITE....

     


    mais: http://www.scrape.com.br/desenho-ascii.htm#desenhos#ixzz59IyZaXsF

     

     

  • Ok, o texto pode ser informativo e não ser didático, mas não entendo um texto ser didático e não ser informativo.

  • É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.

    LETRA: C

  • Me sinto analfabeta com essas questões de portuguÊs! AFF

    FGV sendo FGV. 

    Eu continuo achando que é um texto informativo. ¬¬

  • Nao sabia que a FGV tinha essa caracteristica de AOCP .. quer ser a diferentona.. e poe questoes dubias! Faça-me o favor.. só eu q tou errando as questoes aqui?
  • Que saco, FGV, parece o Min. Gilmar Mendes!

  • As letras B e E são tipos textuais e não gêneros. 

  • Eu odeio essa banca, tudo que você acha que é no fim tá errado. Só consegui entender a diferença depois dos comentários

  • diferença entrre texto didático e informacional

     

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-didatico/

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/

     

  • É um texto publicitário disfarçado de didático, como o que é ensinado nas escolas brasileiras.

     

    É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

     

    Claramente se vê o autor tentando empurrar a opinião dele (travestida de transmissão de conhecimento) nossa guela abaixo, tentando vender a ideia de "produção agrícola do bem", no caso da produção orgânica e "produção do mal", no caso da produção convencional. Somente no primeiro período do parágrafo, ele foi totalmente didático.

  • Melhor comentário é o do Gláucio Diniz. 

    A questão pede o GÊNERO TEXTUAL e não o tipo. 

    Infelizmente a FGV ganhou nessa.

  • Qua banquinha escorregadia!

    FGV é osso duro de roer. Em muitas questões é pior que CESPE e FCC.

  • 72% erraram

  • quem colocou INFORMATIVO  , dá um joinha aqui.

  • ¯\(°_o)/¯

  • Os tipos de textos, são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. De maneira geral, a tipologia textual é dividida em: texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

    Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.

    É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Notar que foi solicitada a classificação apenas do segundo parágrafo, e não do texto como um todo.

  • Texto Informativo : Informa sobre um acontecimento ou sobre uma descoberta . 

    Texto didático : Trás conceitos e definições gerais . 

     Tendo consciência da diferença entre eles a questão é fácil , uma vez que o parágrafo abordado pela questão trás definições e conceitos , logo é DIDÁTICO ! 

     

    Espero ter ajudado :D 

  • Cabe recurso só por causa da bibliografia do enunciado. O texto jornalístico também é informativvo e/ou expositivo. Se no lugar de "O globo" fosse do livro "Ciencia e Vida" aí sim seria muito mais didático do que qualquer outro...

  • #incrédulo

  • Se você estiver depressivo, desanimado, pensando em desistir de concursos, evite resolver questões de português da FGV.

    Dê um tempo, se recupe e então retome a rotina de exercícios. #ficadica

  • Eu estava puto por ter errado essa, mas aí olhei os comentários e ví que não estou só!!!

  • A Dinamarca, por exemplo,  daria para resolver! logo, pensaria em didático! Mais é muito dificil essa questão.  Só jesus é muita macumba pra resolver. 

  • Eu iria marcar didático, porém, resolvi ler o resto do parágrafo (já que estamos falando de FGV né kkk).

    Quando vi o "Diga-se de passagem", presumi que não haveria uma expressão assim em textos didáticos, mas sim em um texto informativo, como é comum em jornais.

  • FGV é osso!

  • Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)


  • Essa FGV... :@

  • Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • A dica que eu posso dar a partir dessas questões é que a FGV coloca a PRIMEIRA ALTERNATIVA (A) como a alternativa QUASE perfeita como armadilha. Já não é a primeira questão com essa maldade. Portanto, leiam as alternativas seguintes e se forem chutar, nunca "A".

  • Concordo com o Wellington

  • Gabriel Henrique matou a charada:

    Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)

    E, cuidado com o Dimas: ele tem as próprias teorias.

  • O texto é predominantemente informativo, porém a pergunta se refere exclusivamente ao segundo parágrafo, que é didático.

  • A cada questão a FGV cria um novo gênero textual. Invencionisse a respeito dos Tipos Textuais ainda vai, mas inventar Gêneros é de doer.

  • Texto didático é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc.

     "...a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.."

  • N deixa de ser informativo...

  • Fundação suicida - Getúlio Vargas

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    essa banca é uma palha assada!

  • Todo didático é informativo
  • Diego Silva ali falou tudo.

  • Instrucional ou Injuntivo = Recomendação = Aconselhamento

    Informativo = lembre de notícias

    Explicativo ou Didático = lembre de uma aula

  • Basicamente informatico, informa, noticias...

    didatico, explica, como se fosse uma aula, que foi o que fez o 2 paragrafo

  • Errei essa questão 3 vezes mas analisando com calma realmente a PREDOMINÂNCIA é didatica por conta desse trecho :

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • Para diagnosticar o objetivo principal de um texto, é necessário questionar qual o seu objetivo principal. É inegável que o 2º parágrafo traz informações, mas seu principal objetivo é se utilizar dessas informações para esclarecer o significado dos termos egroecológico e agroecologia.

    Devemos responder ao seguinte questionamento: o objetivo principal do texto é simplesmente apresentar informações ou explicar o que significam termos nele presentes?

    A segunda opção parece mais razoável, não?

    Trata-se, portanto, de um texto predominantemente didático.

    Resposta: C

  • PALHAÇADA!!

  • Gabarito: c

    --

    Vejam minha anotação FGV. Aconselho anotar porque cai muito.

    Gênero e tipologia textual

    Texto preditivo: informa sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos/eventos que irão ou poderão acontecer. Ex.: horóscopo.

    Instrucionais: estritamente a sequência de passos para se chegar ao fim. Ex.: manual de instruções: como ligar a TV o micro-ondas etc. (Q633825)

    Normativos: determinam/definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos etc. (Q917817, Q633825)

    Informativo: tão só informar. Sem pessoalidade, sem opiniões. Não esclarece o que está sendo tratado. (Q587854)

    Didático: ensinar diferenças de conceitos. Trabalho técnico sobre conceitos. Ex.: livros escolares (Q621503)

    Gênero definição: Q574808, Q588591, Q501367, Q483683.

    - a resposta precisa ter o verbo “ser” diretamente (x é isso), sem rodeios. Ex.: O haddock é um bacalhau que venceu na vida.

    - quando o verbo “ser” vir com a conjunção “quando” ou outras expressões que não são diretas, não será a resposta. Ex.: x é quando / y é feito;

    - palavras semelhantes, como consiste, não serão a definição se houver um verbo “ser” direto.  

    - tem a seguinte estrutura: um termo geral seguido de características específicas. Ex.: inclusão social é a capacidade de entender e reconhecer o outro.

  • Informativo: Todo texto informativo é expositivo, a diferença é que ele expõe o que sabe e o que é novidade/desconhecido do leitor.

    Didático: Ensinar, detalhar conteitos

    Fonte: Minhas anotações da aula de Adriana Figueiredo

  • Tô vendo que o bizu é:

    Ficou em dúvida em duas, não vá pela sua intuição!

    Exemplo: Fiquei entre as letras A e C. Minha intuição queria marcar a letra A, logo marquei C e acertei.

    KKKKKK

  • Também poderia ser informativo!!!!!! Meu Deus que banca imunda! Mil vezes CESPE!

  • GABARITO - C

    Note que o segundo parágrafo do texto é carregado em explicações, conceitos, denominações, como se observa nos elementos grifados abaixo:

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    >>> Note que esse parágrafo fundamentalmente é um texto didático, pois a intenção é deixar bem claro o significado das expressões, realizando conceitos, explicações etc.

    Parabéns! Você acertou!

  • Parágrafo didático

  • Textos Instrucionais: passos / instruções / ordens a serem seguidas para se chegar ao fim. Ex.: manual de

    instruções;

    Textos Normativos: definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades

    fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos;

    Textos Informativo: informam, esclarecem, sem opiniões.

    Textos Didáticos: ensinar conceitos. Ex.: livros escolares.

  • Tipo: Informativo.

    Gênero: Didático.

    Era só ter tido um pouquinho mais de maldade por se tratar FGV.


ID
2613325
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar FGV: E

     

  • metalinguagem é aquela que explica/ descreve outra linguagem. logo, a única que não apresenta isso é a letra e.

  • Por que não é a letra C? não consegui entender, a meu ver, duas opções estão certas, letra c e e. 

    Gente, indiquem as questões da FGV para comentários do professor. Isso irá nos ajudar. 

  • Jaqueline Alves 

     

    Sobre a letra C

     

    ... o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável”;

     

    Está explicando um termo da frase anterior.

     

  • A c não pode ser, pois primeiro ele dá a definição, logo em seguida explica a definição: 
    "...Respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos."

    Praticamente uma definição dicionarizada de sustentável, logo, metalinguagem....

  • É desesperador vc ter uma taxa de 20-40% de acertos nas questões da fgv.

  • Que emoção ao acertar uma questão de Português da FGV... Acabei de dar play na música "tema da vitória", do Ayrton Sena, pra comemorar!!! PQP!!

  • Realmente está difícil entender essa banca.

  • Errei porque não sabia o que era metalinguística, não erraremos mais!

    Metalinguística:

    É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra. 
    que ocorre quando o destaque é dado ao receptor. Suas principais características são: 

    verbos no imperativo; 
    verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas; 
    tentativa de convencer o receptor a ter um determinado comportamento; 
    presença predominante em textos de publicidade e propaganda.

    É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código. Numa situação em que um lingüista define a língua, observa-se que, para conceituar um termo do código, ele usou o próprio código, ou seja, definiu 'língua' usando a própria língua. Também ocorre metalinguagem quando o poeta, num texto qualquer, reflete sobre a criação poética; quando um cineasta cria um filme tematizando o próprio cinema; quando um programa de televisão enfoca o papel da televisão no grupo social; quando um desenhista de quadrinhos elabora quadrinhos sobre o próprio meio de comunicação, etc. Em todas as situações citadas, percebe-se o uso do código. 

    O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua. 



    Ex.: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel, sinto-me realizada.

    FONTE:http://www.dicionarioinformal.com.br/metalingu%C3%ADstica/ 

     

  • Essa questão nos ensina que toda definição é uma metonímia pois todas opções têm uma definição, menos a letra E.
  • Faço das suas as minhas palavras Tiago Fraga. Desse mesmo jeito. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Que banca "complexificadamente" complexa!!!

  • caracteriza essa função é o uso de uma linguagem que fala dela mesma. Analisei a mais estranha letra E...kkkkkkk

     

    “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta

  • Leia o comentário da SIMONE SENHORINHO e depois observe essas marcações:

     

    O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

     

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico";

     

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica”;

     

    c) “É aquele (alimento) produzido de forma sustentável”;

     

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”; 

     

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta”.

     

    OBS: o único fragmento do texto que não é autorreferenciado é o da alternativa E.

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc.

    Por exemplo, a explicação do significado de um termo:

    - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?
    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:
    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E
  • Metalinguista: é um CÓDIGO que explica o próprio CÓDIGO.


    Exemplo: o Dicionário de Português explica as palavras da Língua Portuguesa.

  • Autor: Ana Machado, Formada em Letras - Português e Literaturas pela UFRRJ, professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas , de Português



    A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal." 


    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo. 


    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa: 


    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito. 


    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito. 


    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho. 


    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística. 


    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito. 


    Gabarito do professor: alternativa E

  • Metalinguística é uma função de linguagem usada como um código para explicar o próprio código, ou seja, a sentença servirá como definição de algum termo inserido nela ou definição dela própria. É mais ou menos isso que entendo de metalinguística.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc. Por exemplo, a explicação do significado de um termo: - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?

    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:

    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

    Referência: lpeu.com.br/q/6isvp


ID
2613328
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

"Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a utilização do termo “de passagem” informa ao leitor que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: D

     

    Pois o autor acrescenta uma informação, ou seja, faz uma pequena interrupção do tema central

  • Como pode ser uma pequena interrupção? a informação é relevante e parece justamente que o texto é feito para tentar mudar essa realidade brasileira. 

     

    FGV, sempre sem explicações plausíveis!

  • SE UMA PEQUENA INTERRUPÇÃO VAI OCORRER, É POR QUE  UMA MENSAGEM ESSENCIAL VAI SE ACRESCENTADA

    NO TEXTO  !

    LETRA C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !

  • Gabarito - D

     

     

    Tentando insanamente interpretar a FGV.

     

     

    a) algo de pouca importância vai ser incluído no texto;

     

     

    →  Não podemos deduzir que um acréscimo é algo de pouca importância no texto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto;

     

     

    →​  Também não podemos deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) uma mensagem essencial vai ser acrescentada ao texto; 

     

     

    →  Mesmo raciocínio da letra (a).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;

     

     

    →  Correto. Tenta se imaginar falando ''diga-se de passagem'', você automaticamente vai interromper algum raciocínio, a fim de, por exemplo, citar algum exemplo sobre o tema.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) uma retificação de algo anterior vai ser feita.

     

     

    →   Não podemos deduzir que um acréscimo é uma retificação (correção), pode ser, pode não ser.

     

     

     

    *  Dica: Comecem a usar drogas e compreendam tudo de maneira SUBJETIVA, p/ responder provas de português da FGV.

  • Se eu tivesse usado a técnica de "se você estiver em dúvida entre duas alternativas numa prova de português da FGV, marque a que faz menos sentido pra você", teria acertado. 

  •  b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto; seria o uso de  uso do agrotóxico (visa favorecer o destaque)

  • Diga-se de passagem que eu errei!!

  • Não faz sentido ser a letra D, vez que, nessa "interrupção do tema central", é acrescentada uma informação também referente ao tema central. Logo, não há interrupção.!!!!!?!?!?!?! 

  • FGV é drogada? 

  • Diga-se de passagem que eu errei!! (2) PQP!

    Eu fazendo questões de outras bancas me sinto invencível! Mas quando parto para FGV me sinto um inútil.

  • Valeu craque Neto, anos ouvindo suas asneiras finalmente me serviram pra algo.

    ''baita de um comentarista, diga-se de passagi''
     

  • A justificativa para a alternativa B no comentário com mais curtidas não faz sentido. Se eu não posso "deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto" eu também não posso afirmar que será uma pequena interrupção como na D...

     

  • Crack Neto utiliza muito o termo "diga-se de passagem"!!!!!

  • "Uma bosta de questão, diga-se di pissagi. Essa é que é a verdade garotinho. Falo mesmo!, to nem aí"

  • Eu acertei pq tentei olhar a questão de forma mais objetiva. O texto fala o tempo todo sobre orgânicos este é o tema central do texto, podem olhar todos os outros parágrafos, o agrotóxico é citado rapidamente ( apesar de “agrotóxico” ser um tema de muita importância para nossa saúde, não é esse o assunto principal do texto) . O autor interrompe o tema central que é sobre orgânicos para citar agrotóxicos.

  • Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    1) é paralela

    2) pode ser grande ou pequena

    3) pode ser favorável ou desfavorável

    4) pode ou não ter importância, a depender do contexto


    Logo, indica que (d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;


  • Nem acredito que acertei uma da fgv kkkkkkk

     

  •  Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    Gabarito: D

  • Quem não voltou no texto INFELIZMENTE se ferrou nessa.

  • Fazer questões é essencial para realizar uma boa prova, diga-se de passagem que a FGV é uma das bancas mais sem lógica ao elaborar as questões de português.

  • Não considero que o termo introduza pequena pausa ao tema central (agrotóxicos) visto que após seu uso o autor continua a falar dos agrotóxicos, e acrescenta, diga-se de passagem, uma informação essencial ao texto que será discutida mais adiante, que é a produção de agrotóxicos no Brasil.

    Só tenho paciência e, como o colega disse abaixo, se drogando! (de mais questões?) rs Fica a critério do freguês!

  • Escorreguei por não concordar que a interrupção era ao tema central, pois a informação tem relação com o assunto. Mas, relativizando ao limite, consegui aceitar o gabarito.

  • Amigos, vejam bem.

    Todos os textos têm um assunto que aparece de forma predominante. No meio dele pode ser que apareçam inserções textuais introduzindo outro tema de forma mais profunda ou apenas fazendo um breve comentário. No nosso caso, o texto já joga na sua cara que falaremos sobre alimento orgânico. Ok até aí. Em dado momento, lá vem seu texto e comenta BREVEMENTE sobre um tema conexo: uso de agrotóxicos. Pode perceber que depois de falar sobre isso, ele encerra o assunto e volta a falar de orgânicos e nem fala mais nada de defensivos agrícolas ou coisa que o valha.

    Agora presta atenção:

    Me dei o trabalho de colar o texto pra que você visualize a quantidade de texto versus o breve comentário sobre agrotóxicos .... introduzido por "DIGA-SE DE PASSAGEM"

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

    No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

    Gabarito D, de Da próxima vez preste mais atenção.

    Beijos de luz.

  • Mais conhecido como Neto do Corinthians

  • B+ UR = BUR R+O = RO ==== Gabarito, FGV= MULA

    O choro é livre.

    Depois da PCRN, quem nem ouvir o nome FGV. Deus é mais.

  • Quem diria que assistir os programas do ''Craque Neto" faria-me acertar uma questão de concurso kkk. Diga-se de passagem !

  • FGV cada dia mais te admiro. Só superaaaa

  • ACERTEI ESSA MAS FOD* SE, BANCA LIXO. SUGA A AUTO ESTIMA DA PESSOA, DESMOTIVA...

ID
2613331
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

“Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a modificação de um elemento provoca mudança de sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Indiquem para comentário. 

  • Pessoal, primeiramente, no dia da prova eu usei um método completamente idiota para resolver essa questão e acabei acertando. Não se se está certo ou foi a mais pura sorte (o que é mais provável). 

     

    Percebam o seguinte, qual o foco principal do trecho? É saber quem mais usa agoratóxico. Perceberam? Mais usa, ou seja, algum país pode nem usar, mas o Brasil é o que mais usa. 

     

    Quando a gente inverte para "usar mais" dá uma idéia de que todo mundo usa para caramba, mas o Brasil é o que escangalha de usar. Sacou? Todo mundo usa muito, mas o Brasil usa mais que todos!

     

    a) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem"

     

    b) Gabarito. "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    c) Errada. "O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil"

     

    d) Errada. "Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    e) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem."

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

     

    Notei um detalhe nas alternativas:

     

    Percebam que nas alternativas A, C, D e E "que mais usa" continua igual ao enuciado.

     

    Somente a alternativa B ele trocou "que usa mais"

     

    Bons estudos.

     

  • Bem, eu discordo da explicação do colega Dimas Pereira.

    Quando falamos "o país que mais usa", estamos falando de vezes, levando pro contexto da agricultura, usa sempre na produção agrícola, usa todas as vezes em que planta.

    Quando falamos "o país que usa mais" estamos nos referindo à quantidade, assim, mesmo que o Brasil não usasse várias vezes, mas a quantidade que usava era maior que os outros países.

    Exemplificando: Tício e Mévio cultivam tomates em suas respectivas propriedades rurais. Ambos produzem a mesma quantidade de tomates e suas propriedades possuem o mesmo tamanho de área plantada.

    Tício, uma vez ao mês, aplica 10 litros de agrotóxico na sua plantação para evitar o surgimento de pragas

    Mévio só aplica agrotóxico a cada 3 meses e em cada aplicação utiliza 50 litros de agrotóxico.

    Nesse cenário, quem mais utiliza agrotóxico é Tício, pois ele utiliza 12x ao ano ( totalizando 120 litros ao ano), no entanto, quem utiliza mais agrotóxico é Mévio, pois, apesar de só fazer uso 4x ao ano, ele utiliza uma quantidade total de 200 litros de agrotóxico ao ano.

     

    Espero ter ajudado!

  • Não sei explicar a razão da alternativa B estar correta, entretanto notei que posição do verbo mudou em apenas uma das alternativas, por isto acertei. Melhor indicarmos para comentário!

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo

     

    b) Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;

  • Custei a entender! :O #socorro

    Que mais usa = número de vezes

    Que usa mais = quantidade (volume) maior

    Obrigada, Simone!

  • aff... Essas questões da FGV são um INFERNO!

    só acertei porque vi a troca de posição de: QUE USA MAIS .

  • Meu comentário é igual ao da Naty Concurseira: não contribui em nada para a resolução da questão. Vamos focar no que importa, povo. Aqui não é lugar para criticar político de partido a, b, ou c. 

  • 0.o, FGV "apeleicham".

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo” = O BRASIL USA MAIS VEZES

    "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil" = A MAIOR QUANTIDADE DE AGROTÓXICO É USADA PELO BRASIL

     

    letra B)

     

  • sutil

  • Eu quase entendi a explicação da Simone Sinhorinho se não fosse pela utilização de Tício e Mélvio juntos, porquê geralmente um mata o outro.

  • Simone, obrigada!

  • Os examinadores da banca da FGV:

    São os que Mais Usam drogas 

    ou 

    São os que Usam Mais Drgas. ????

     

    Resumo da questão

  • tudo bem que essa prova é para taquigrafia e revisão.....mas dá fo$% de acertar uma........

  • Na frase original, o "mais" ta incidindo sobre o verbo 'usar'. Logo, é advérbio de intensidade. Na alternativa C, o "mais" passa a incidir sobre o sunstantivo "agrotóxicos". Logo, pronome indefinido. Mudou a semântica por causa disso.
  • Fiquei focada no "diga-se de passagem" e não reparei o erro grotesco do "mais". Olha a casca de banana!

  • A pegadinha é a diferença entre quantidade e frequência. Mais usa (frequência) é diferente de Usa mais (quantidade).

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que MAIS USA agrotóxico no mundo”;

    SENTIDO - (pais q mais usa (hábito de usar) agrotoxico)

    Diga-se de passagem que o país que USA MAIS agrotóxico no mundo é o Brasil;

    SENTIDO - (usa mais (quatidade) agrotoxico )

    Prof Décio Terror

    GAB B

  • Pegadinha do Malandro!

    Mais usa

    Usa mais

    Mais usa

    Mais usa

    Mais usa

  • Comentário do Victor Hugo Chagas

  • Nada contra o professor Arenildo, mas o professor Alexandre é muito bom. Não tem comparação.

  • sacagem, podia vim destacado o termo, so pra facilitar um pouquinho... :)

    nao vi, marquei errado.

  • Observemos novamente o trecho original: “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”. Nele temos a presença do advérbio de intensidade “mais”, modificador da forma verbal “usa”. Isso se mantém nas letras A, C, D e E. Em outras palavras, diz-se que o Brasil é o que mais faz uso de agrotóxicos.

       Já na letra B, a palavra “mais” expressa não intensidade, mas sim quantidade. Trata-se de um pronome indefinido, modificador do substantivo “agrotóxico”. Em outras palavras, o Brasil é o país que usa a maior quantidade de agrotóxicos.

    Resposta: B

  • Excelente, Simone. Eu errei essa e agora aprendi através do seu comentário.

    A questão toda aqui é:

    Mais usa - Vezes / "Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

    Usa mais - Quantidade / "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil"

  • EU sou o que MAIS transo ( Quantidade, frequência )

    Eu sou o que transo MAIS ( Qualidade, transo melhor).

  • Eu errei, mas essa questão é excelente!!

    Não fico chateada de errar questões assim, pq vc vê o seu erro e aprende com ele.

    Infelizmente não é o que acontece com a maioria das questões da FVG, que vc erra e não sabe nem pq...

  • mais usa / usa mais

  • LETRA B.

    Independentemente de saber a diferença entre usa mais e mais usa, essa dá pra responder por exclusão.

    D e E se anulam e A e C se anulam.

    A O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem; (só está deslocado)

    B Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil; (resposta)

    C O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil; (só está deslocado)

    D Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;

    E O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem. (só está deslocado)

  • Excelente a explicação do professor!


ID
2613334
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 em que os termos sublinhados são redundantes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância.

     

    b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

     

    Note que, nesse caso, o termo "não agredindo" é desnecessário, pois quem age com respeito não agride ninguém.

     

  • LETRA B

    O único que poderia causar alguma dúvida é a letra C e mesmo assim trata-se apenas de uma informação a mais, não causando idéia de redundâcia.

    FGV acertei umakkkkk

  • É lindo quando acerto uma questão. Uma hora dou conta dessa FGV

  • ACERTEI MAIS UMA! FGV SUA DEMÔNIA.

  • b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

  • Acertei porque de tanto errar questões da FGV começei pegar a malícia, embora ache que a informação não passa ideia de redundância.

  • fgv drogada

  • Acertei a questão, mas não concordo com quem afirme certeza no gabarito. Respeito e não-agressão NÃO NECESSARIAMENTE são redundantes (embora eu concorde que, das opções, era a mais próxima disso).

    É até uma questão de estilo adicionar o não-agredindo para explicitar a negação da conduta de danificar ou atacar o meio ambiente.

  • Usar o termo " meio ambiente" é redundante. Já ouvi a professora explicar isso. Usa-se amenas ambiente, q já quer dizer "meio".

  •  Gabarito >>> "B"

     

     a) “Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores”;

    Errado. Nada a ver. Conscientizar é informar; subsidídiar é auxílio. 

     

     b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Quem respeita não agride.

     

     c) “os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”;

    Errado. O autor explica o que são os agrotóxicos, ou seja, "defensivos agrícolas químicos".

     

     d) “são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos”;

    Errado. O autor demonstra em quais partes do planeta são probidos: Europa e EUA.

     

     e) “A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas”.

    Errado. Produzir é uma coisa. Consumir é outra. Basicamente: você consome o que é produzido.

     

     

  • Quem respeita não agride é? Vai falar isso para os lutadores do UFC. Eles se respeitam, mas isso não os impede de saírem na porrada depois que a grade se fecha.

    De qualquer maneira concordo com o gabarito, pois qualquer um dos termos grifados poderia ser suprimido na frase que já seria possível entender a ideia.

    Bons estudos!

  • Eu acho que os termos nao precisam ser redudantes entre si. Eles devem passar ideia de redundância em relação a toda a frase. 
    Na alternativa B a palavra "sustentável" já abarca o sentido de respeito e não agressão ao meio ambiente, sendo desnecessária a transcrição do termos sublinhados na alternativa. Aquilo que é sustentável ao meio ambiente assim o é porque o respeita e nao o agride. 

     

  • Luciano, tem que ver o contexto da frase. Respeitar o meio ambiente, e não agredir, é mesma coisa. Não tem como respeitar o meio ambiente, e agredí-lo.

  • letra B

     

    Se respeito, não ocorre agressão.

  • Errei por imaginar que em uma guerra, luta ou competição, você pode respeitar seu oponente, mas agredi-lo fisicamente. :\ 

  • A cada questão da FGV que acerto sinto um alívio! rsrsrs

  • Eu acho que a redundância está em já ter afirmado que a produção se dá de forma sustentável e após a afirmação dizer que respeita e não agride o meio ambiente. Quando se fala em forma sustentável, já se tem essa ideia.

  • Segundo a professora, quem respeita não agride.

    Não será a letra "C", pois não trata-se de redundância e sim explicação do termo.

    Redundância é repetição.

  • O elaborador dessa questão nunca assistiu a uma luta de UFC.

  • Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância


ID
2613337
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O primeiro parágrafo do texto 2 funciona como:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    a)

    uma afirmativa que é explicitada no decorrer do texto;

  • a) Gabarito. De fato, o autor faz uma afirmação e ao longo do texto ele explica como foi arevolução alimentar.

     

    b) Errada. A informação não é contestada, ao contrário, é ratificada ao longo do texto.

     

    c) Errada. Aqui pode surgir alguma dúvida, mas não há necessariamente uma explicação de termos, apenas temos referencia histórica. 

     

    d) Errada. O texto não traz nenhum conteúdo subjetivo. Todo ele é desenvolvido de forma impessoal e baseado em fatos já registrados.

     

    e) Errada. Bom, quase caí nessa porque realmente gera curiosidade no leitor, mas o termo "alusão" macula a alternativa, uma vez que "alusão" é fazer referencia de forma vaga, e o autor foi específico. 

  • A letra C está errada porque não são as referências históricas que são explicitadas e sim a transformação nos hábitos alimentares.

    Errei mas realmente não há o que contestar, gabarito LETRA A.

  • Acerteio uma, finalmente.

  • PQP! Acertei outra! CHUPA FGV

  • O problema é não saber quando a FGV vai adotar um gabarito coerente (como o dessa questão), e quando vai ser um gabarito aleatório. Marquei a alternativa A, mas confesso que fiquei em dúvida entre a B, pois logo após o primeiro período falar das transformações nos hábitos alimentares, o texto diz "Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis RESISTIRAM a comer produtos nativos americanos", achei bem a cara da fgv colocar essa alternativa como certa.

  • Quando acerto uma questão, não sei se comemoro ou se continuo segurando a frustração pq a chance de errar a próxima questão é grande Kkkkkkk Força, pessoal!!
  • Questão típica da FGV, perguntando a função do primeiro parágrafo.

  • Gabarito: a

    --

    Para a FGV, há uma diferença entre explicar e explicitar.

    Explicar: uma palavra cujo significado deva ser divulgado para auxiliar na compreensão do texto. Ex.: Ela decidiu que a solução era preparar uma tisana: uma mistura de ervas.

    Explicitar: tornar explícito, sem margem para ambiguidades. Normalmente não há dúvidas do significado individual da expressão, mas há necessidade de justificar seu uso. Ex.: Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor.

    Não se explica o que significa "notícia triste"; todo mundo sabe o que é.

  • Eu iria marca a (A), mas lembrei que era a FGV, mudei o alternativa e errei como sempre.


ID
2613340
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB 

     

    dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • GABARITO dado pelo banca: Letra B

    B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    PORÉM, na mesma prova, questão Q871117

    No texto 2 (mesmo texto) há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é

     

    GABARITO Letra A) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

  • b???????????

     

    Claramente o gabarito é a alternativa A. Veja

     

    a) Correta. É claramente um texto narrativo. Quem são os personagens? Os europeus. Está em ordem cronológica? Sim. Os primeiro anos de conquistas.... progressivamente .....

     

    b) Errada. Como assim sem ligações de causa/consequencia?? Olhe o último parágrafo:

    "por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas"

     

    Qual a causa? A troca entre América e Europa

    E a consequencia? A fauna e flora dos continentes foram modificados.

     

     

    Deu mole examinador !!!

     

  • B ???

     

    Sinceramente creio que vão alterar para alternativa A.

     

    Bizu da Narração:

     

    PENTA: Personagens; Enredo; Narrador; Tempo e Ambiente.

     

    Bons estudos

  • perdi a CONFIANÇA

  • Poxa vida opção  (A) foi a que escolhi.

    texto narrativo é sequencia de ações e fatos / passagem de tempo .

  • Texto dissertativo: elege um tema e discorre sobre ele.

  • 1). Texto Narrativo: 

    *Apresenta sequência de fatos (relação de anterioridade e posterioridade);

    *Presença do narrador participante ou não no texto;

     

     

     

    2). Texto Dissertativo:

    *Discorre sobre determinado assunto

    *Pode ser de duas formas:

    a). Argumentativo: apresentação, explica informações com defesa das ideias do autor, logo, existe progressão lógica de ideias.

    b). Expositivo: exposição, reflexão de assuntos, sem a opinião do autor, o objetivo principal e apenas informar.

     

     

    3). Texto Injuntivo: 

    *São comandos ou instruções para execução de algo, apresentado de forma sequencial;

    *Predomina uma linguagem simples e objetiva.

  • Acredito não ser tipo narrativo por não ter enredo, clímax, desfecho. Pode até ter elementos de uma narração, na verdade os tipos se misturam, porém a predominância aqui ao meu ver foi uma exposição. Também não tem a figura do protagonista.

  • Pois é Mayane, a banca se contradisse na mesma prova sobre o mesmo texto, o gabarito teria que ser alterado.

     

    É A com certeza. Vários são os conectivos que indicam causa/consequência no texto:

     

    "por isso trouxeram consigo plantas e animais (...)" (consequência)

    "(...) pois diversas plantas e animais adaptaram-se (...)" (causa)

    "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." (consequência)

     

  • Pra mim é expositivo.

     

  • FGV SUA LOKA .

  • Que absurdo essa banca, gente! Também marquei letra A com total convicção. 

  • A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

    O texto narrativo baseia-se na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.  Apresenta uma determinada estrutura e os seus elementos incluem o narrador, enredo, espaço, personagens, espaço e tempo

    Não existe a figura do narrador.

    ------------------------------------

    O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.

    Um fato importante é a apresentação de bastante informação; caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.

    Quando se trata de temas polêmicos, a apresentação de argumentos se faz necessária para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.

    O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

    O texto expositivo pode apresentar recursos como a:

    - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
    - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
    - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
    - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
    - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
    - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
    - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

    Esta característica (marcada )se encaixa perfeitamente se observarmos o Início de cada Parágrafo

     

     

     

     

     

  • Q? 

    NA BOA.

    NÃO DÁ.

    FGV SUA FILHA DO CAPIROTO.

  •  Sem ligações de causa/consequência? Como ele chegou nessa conclusão!

  • Eu não conheço o Dimas, mas para mim o que ele disse tem mais sentido que o entendimento ridículo dessa banca. Além disso ele tem mais credibilidade que essa banca escrota. 

  • PQP! MARQUEI LETRA "A" PORQUE É A CORRETA DE FATO! VÁ SE FUDER FGV, QUE ÓDIO!

  • EU SÓ NÃO DESISTO PORQUE VENHO AQUI NOS COMENTÁRIOS E VEJO QUE NÃO ESTOU SOZINHO NESTE BARCO FURADO CHAMADO "INTERPRETAÇAO DE TEXTOS DA FGV"

  • APRESENTANDO FATOS, ACONTECIMENTOS E AINDA POR CIMA COM PERSONAGENS, IMPOSSIVEL NAO SER NARRATIVA. QUE VIAJEM EM, CABERIA RECURSO!

  • A chegada dos europeus à América foi o começo (CAUSA) de uma das transformações (CONSEQUÊNCIA) mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos. AS TRANSFORMAÇÕES OCORRERAM PQ OS EUROPEUS CHEGARAM À AMÉRICA.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram (CAUSA) a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal(CONSEQUÊNCIA)POR NÃO COMEREM PRODUTOS NATIVOS AMERICANOS, TROUXERAM PLANTAS E ANIMAIS DE SUA TERRA NATAL.

    COMO NÃO TEM CAUSA/CONSEQUÊNCIA?? A RESPOSTA PODE SER QUALQUER ALTERNATIVA, MENOS A LETRA B!!

     

     

  • Eu ja cansei de xingar a bosta da FGV, mas na boa, isso não é texto narrativo não gente...

  • Texto narrativo predomina o emprego do pretérito, é aquele texto que conta algo... provavelmente seria letra A. 

     

    Alguem sabe se o gabarito mudou?

  • isso nunca foi e será texto narrativo . por favor , mais comentários produtivos!. nunca julgue um texto por simples palavras isoladas . tem que ler o contexto pow.

  • a) narrativo: o texto foi tirado do livro "História em debate", que é um livro didático (e não uma Narrativa).

    b) texto dissertativo-expositivo (informativo): pois transmite as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade.

    c) texto dissetrtativo-argumentativo: precisaria da que o autor estivesse descrevendo sobre suas idéias.

    d) descritivo (descrição objetiva): o texto descreveria de forma exata e realista as características concretas e físicas de algo.

    e) injuntivo: indicaria um procedimento para realizar algo.

  • Seguinte, por mais que preencha todos os requisitos de um texto narrativo, tem que ler o texto e descobrir o que o texto quer, interpretá-lo. Português não é direito, tipo decorar que texto narrativo tem: verbo no passado, personagem e sequência cronológica... blz, mas não quer dizer que todo texto que tenha isso será narrativo.

    - O texto em questão tem o objetivo principal de informar sobre as mudanças nos hábitos alimentáres e não contar a história de como os europeus chegaram aqui.

    - Se o objetivo fosse contar(narrar) a história dos europeus; colocasse uma falas aos europeus, nome dos personagens (pelo menos)... aí sim seria um texto narrativo. 

  • Sinceramente, questão para ser anulada, o texto é sem dívida alguma dissertativo-expositivo, sem sombra de dúvida. Agora afirmar que o é por organizar-se em informações sem causa ou consequência é, no mínimo, incoerência. Basta ler o texto, que ele vai mostrar uma sequência lógica que nos traz um encadeamente de porquês, para o fato do enriquecimento da dieta dos habitantes da Europa e Américas.

  • Essa prova deve ter sido um inferno!!!!

  •   Narração, tipos: conto, crônica, relato, etc. Claramente não é o caso.

     Dissertação: a) Expositiva: expõe um assunto, típico de textos científicos e resumos;

                         b) Argumentativa: há um posicionamento do autor, uma argumentação em favor de algum ponto.

     

     A meu ver o autor abre o texto afirmando que a chegada dos europeus à América foi o começo de transformações alimentares e ao longo do texto ele expõe como isso ocorreu (não com uma historinha, mas fatos históricos).

  • Pra mim é expositivo, mas afirmar que não tem causa e consequência ai é outro assunto, caberia anulação.

  • Eles não anularam a questão ou mudaram o gabarito. Não concordo que fosse letra A como muitos dizem, mas acho que não teria como ser B pela constradição da questão.

  • Bom... se os outros 50 mil inscritos, assim como eu, também erraram, ainda tá zero a zero.

     

    "Meia culpa, cada um que vá cuidar do seu

    Se for só um arranhão eu não vou nem soprar..."

  • Narração envolve sequencia de acontecimentos e enredo, é conto, romance! não tinha como ser... essa banca sempre usa essa pegadinha e o povo ainda cai. A dúvida seria entre a B e C, mas o autor não defende nada!!!! logo... B

    Letieri, continue pensando assim e você será sempre só mais um na multidão. Questão pra definir quem passa dentro das vagas. Não desistam, pessoal... fazer 100 questões por dia!!!

  • O texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista

  • Muito mimimi, vão estudar. Maioria dos comentários é p/ desdenhar a banca. Fazem assim desistam que eu fico com a vaga. Trouxas. 

  • KKKKKKKKKKKKKKKKK FALANDO "FAZEM ASSIM" VOCÊ NÃO VAI FICAR NEM COM O MINIMO DE APROVEITAMENTO DO CONCURSO!

  • Alguém sabe se o gabarito foi trocado?

  • Galera! Vamos ajudar os não pagantes, é muitos comentários sem lógica, coloquem o gabarito, nesse caso a B

     

  • não tem causa e consequência?????

  • Marquei a A porque me pareceu a mais certa, mas concordo q é um texto DISSERTATIVO-EXPOSITIVO, Mas COM relações de causa/consequência. Mas acredito q o miserável q fez essa prova considerou o seguinte:

     

     A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso (explicação) trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para (finalidade), de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois (explicação) diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

     

    Desse modo, não haveria nenhuma conjunção de causa-consequência. Não sei se tem sentido, mas foi assim q eu tentei justificar o pq de ser a letra B, embora eu ñ concorde.

  • Eu fiquei entre a B e a C, pois é um texto argumentativo, fato! Escorregue i na afirmação de não haver causa e consequências, pois eu interpretei que a linha argumentativa foi construída exatamente dessa forma. Enfim.

  • para mim a causa e consequência está clarissíma!!!!! fui ver o video da professor explicando mas ñ ajudou em nada.

  • Afffff, essa banca é osso.

  • Estou no p a u da goiabeira com essa banca na prova da DPE/RJ..... e sem o Jesus...

  • GABARITO LETRA B

     

    LETRA "A"-ERRADA narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;

     

    A estrutura textual narrativa é aquela que apresenta os seguintes elementos típicos de histórias (fictícias ou reais): espaço, tempo (cronológico ou psicológico), personagens, narrador (onisciente, personagem ou observador). 

     

    O texto em questão se inicia com uma opinião: a de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Trata-se de uma opinião que é especificada nos parágrafos seguintes, e não de uma história estruturada em etapas cronológicas. 

     

    O tipo textual empregado para expor ideias é o dissertativo, e não o narrativo.

     

    LETRA "B"-CORRETA dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    A estrutura textual dissertativa é aquela que expressa, através da exposição, da análise e da explicação, uma opinião.

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e tenta convencer o leitor a concordar com essa opinião por meio de argumentos, ele é chamado de dissertativo-argumentativo. 

     

    Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência.

     

    Note que, nos segundo e terceiro parágrafos, os autores mostram fatos ocorridos nos primeiros anos da chegada dos europeus à América que justificam a sua opinião inicial de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e a explicita (a torna mais explícita, mais clara) nos parágrafos seguintes, ele é chamado de dissertativo-expositivo. 

     

  • Impressionante, TODA VIDA que eu resolvo uma questão desse tipo e marco a opção "dissertativo-expositivo", aí a resposta é "dissertativo-argumentativo"... Aí justo quando resolvo de forma inversa, acabo errando ¬¬

    Rá se lascar, FGV!

  • "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

    Se isso não for uma opinião eu mudo meu nome.

    Deveria ser Dissertativo-Argumentativo.

  • o texto explica a causa e a consequência. Desconfiança nessa banca só cresce.
  • Essa banca é uma desgraça pior do que o cebraspe

  • Questão polêmica. A prof. Vívian Pereira, daqui do QC, em vídeo, passou ao largo da explicação da parte "sem ligações" da alternativa B.

  • Gente, eu só quero um cargo com minha remuneração certinha, trabalhar honestamente. Não quero guerra com vc não, FGV.

    :(

    DEUS nos proteja na prova do IBGE.

  • Refletindo sobre o questionamento da galera, cheguei a conclusão de que o "X" da questão estava na organização. Daí saí em busca de algum comentário que fizesse menção a esse "X" e me ajudasse a entender a questão. Aí encontrei o do Mateus Fernandes Costa. Vejam:

    "Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência."

    As ligações de causa/consequência existem, contudo não são a base da organização do texto.

  • Professora péssima!!! Video sem utilidade!

  • NARRAÇÃO:

    "Relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, com personagens atuantes que estão quase sempre em conflito"

    Envolve:

    Quem? Personagem;

    Quê? Fatos, enredo;

    Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;

    Onde? O lugar da ocorrência;

    Por quê? A causa dos acontecimentos;

    Exemplos:

    Romance

    Novela

    Crônica

    Contos de Fada

    Fábula

    Lendas

    Ao meu ver o texto de fato não apresenta o gênero narrativo, mas se organiza sim em ligações de causa/consequência. Infeliz a justificativa da assertiva dada pela banca.

  • Gabarito:B

    Dissertativo Expositivo; Apresenta causa e consequência no texto. Mostra a causa dos Europeus e americanos terem uma dieta diversificada e flora e fauna rica também!

    O seguinte trecho fundamentou minha resposta: " pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. "

  • Não existe uma questão de interpretação de texto da FGV que eu tenha certeza da resposta!

  • O engraçado é que na questão 17 dessa prova ele coloca o trecho "...os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas..." e afirma que o "por isso" tem valor semântico de consequência.

  • Pra FGV texto narrativo segue um sequência com começo, meio e fim, não é o caso da questão.

  • Cargo ALM: Analista da Loucura Municipal. Ass:.Banca FGV. Ninguém passa em concurso de Analista-Superior sendo certo da cabeça, né?

    Letra B

    Amo você FGV!

  • É só marcar o que você acha que está errado que acerta. Alternativa claramente letra A... Gabarito da banca letra B; É imoral, desde quando é um texto dissertativo-expositivo? O examinador enlouqueceu.

  • Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.

    isso ja é uma dica que o texto apresentado foi tirada de um livro. De natureza dissertativa.

    Se tivesse batido o olho somente nessa referencia e ido direto na B) sem ler a outras nao ia ter o perigo de olhar a letra A) que erroneamente tenta dizer que é NARRATIVO. Quando na verdade tem fragmentos narrativos.

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    • A
    • narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;
    • faltou a estrutura completa: sem enredo;

    • B
    • dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • Uai, como que as informações não tem ligação?! Todas direcionam para o intercâmbio dos alimentos!

  • Essa banca não é de Deus!

  • Dissertativo-expositivo: Exposição de fatos, novidades para o eleitor, expor, informar, explicar um fato ao leitor

  • Gabarito: B

    O texto está expondo (Dissertativo-expositivo) como ocorreu a mudança de hábitos alimentares da América e da Europa.

    Para acertar esta questão, é necessário um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre Tipos Textuais, além de uma certa "maldade" sobre as características da banca.

  • O que aconteceu aqui? pqp...

  • GAB: B

  • Gente, quem acertou sem chutar explica aqui de forma lógica e objetiva o fato de o gabarito ser a letra B.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Lembre-se de que o texto “dissertativo-expositivo” se caracteriza por apresentar causa e consequência no texto.  

    No texto, o trecho “pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." demonstra uma relação de CAUSA (“diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”) e CONSEQUÊNCIA (“a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida“). 

  • Marquei a A

    Dá desânimo resolver questões de português da FGV. São muito voltadas ao que o examinador acha e não a um conceito da disciplina.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Aqui não existe causa e consequência?

    Como pode ser a alternativa B?

    B - dissertativo-expositivo (caso a alternativa se limita-se a isso talvez estaria certo, mas como diz que não há uma ligação de causa e cosequência, sinceramente, fico com dúvida.


ID
2613343
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.


Com base nesse segmento inicial do texto 2, foram propostas várias modificações no texto; a opção de mudança que interfere com a correção gramatical ou modifica a mensagem original é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    “A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.

     

    O termo à América, nesse contexto, é um complemento nominal exigido pelo substantivo abstrato "chegada", caso fosse trocado para "na América" passaria de um complemento nominal para um adjunto adverbial de lugar. Ocorrendo assim mudança de sentido.

  • Quem chega, chega "a" algum lugar. O verbo chegar não admite a preposição em. Apenas informalmente.
  • MUDANÇA DE SENTIDO TEM NA LETRA  C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

  • Só uma dúvida, por que a letra E está correta ?

    em lugar dos seres humanos (homem ou mulher)

    substitui-se por ''do Homem'' (refere-se a somente a homem)

  • Sim, quem chega, chega a algum lugar. Também há mudança sitática quanto ao adjunto ou complemento.4

    Mas e a alteração de sentido na "C"?

     

    Alguém pode me explicar?

  • Gabriel Airton, Homem com H maiusculo (como é o caso) se refere a todos os seres humanos. 

  • Acho que o comentario do Guilherme Vogel está mais coerente, uma vez quer "a chegada", é substantivo e não verbo devido àquele artigo. 

  • Jesus Cristo, parem de ver pelo em ovo e tentar justificar com explicações mirabolantes. chegar a algum lugar. Não chegar em. Ponto. 

     

    Vejam: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/chegar-em-ou-chegar-a/

     

    A FGV tá deixando geral louco...

  • Na alternativa "C" também ocorre troca de sentido, na minha opnião:

     

    "uma das transformações mais revolucionárias" = houve várias transformações, e essa foi uma das que mais foram revolucionárias

    "uma transformação das mais revolucionárias" = houve uma transformação, e essa foi muito revolucionária (além de mudar o sentido, acrescenta um forte tom opnativo e uma linguagem mais coloquial)

     

    MAASS...tratando-se de FGV, é engolir o choro e tentar entender como essa banca pensa (se alguém conseguir, me avise hehe)

  • Parece dificil, mas e simples: CHEGAR nao permite a preposicao EM. 

    Desta forma, a mudanca altera a correcao gramatical.

  • Essa banca é tão fdp em Português que o cara já chega em qualquer questão surtado, achando que tem pegadinha

  • ROSICLEIDE ESTÁ CORRETA

  • Estou na questão 172 e já vi diversas questões parecidas com gabarito dizendo que em casos análogos à letra C) há mudança de sentido. Difícil assim

  • Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés

    (https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/)

     

     

  • embarcaram no banco da américa e foram. rsrs

  • "à" por "na" não dá.

  • Essa questão não merece críticas, está perfeita.

    A letra B) é de fato a errada, porém a letra C) causa um pouco de dúvidas...

    Mas a explicação para a C) estar certa é simples, houve uma ELIPSE.

    "uma das transformações mais revolucionárias”

    “uma transformação das mais revolucionárias (transformações)"

    Ooooohhh agora fica tudo mais claro, não?

  • To quase desistindo de estudar português! que matéria labirinto!! pra mim é 8 ou 80 .
  • eu só matei essa questão porque deduzi assim. Quem vai, vai à algum lugar para algum lugar. e não em algum lugar ou está no lugar!

    então eu consegui dessa maneira!

  •   No trecho original, tem-se “A chegada dos europeus à América”. Note que a América é o ponto de destino dos europeus.

       Na letra B, ao se propor a reescrita “A chegada dos europeus na América”, dá-se a entender a absurda ideia de que a América seria o meio utilizado pelos portugueses para chegar a algum lugar.

       Isso posto, teríamos uma alteração de sentido, com o comprometimento da coerência.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Quem chega, chega a algum lugar. Não cabe a preposição "em".

  • Então em Chega à América, o termo à América seria objeto indireto, não é?

  • Gabarito: b

    --

    Chegar a algum lugar. Ex.: chego ao escritório às 8:30h, e ela chegou ao trabalho atrasada, como sempre.

    Obs.: na norma culta não se usa "chegar em algum lugar".

  • Só fumo e nada, mais.

    Xau, brigado.

  • "Ir" e "chegá" só com "A"

  • o verbo chegar é transitivo direto, pois quem chegar, chegar a algum lugar, não se usar a preposição em


ID
2613346
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

Observe os três segmentos abaixo, retirados do texto 2.


“por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”


“Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.


Nessas ocorrências, os pronomes demonstrativos empregados:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    e)

    ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • avente!

  • OS PRONOMES, ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, SÃO USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS JÁ CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "ANAFÓRICO"

    OS PRONOMES, ISTO, ESTE, STES, ESTA, ESTAS, SÃO  USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS QUE AINDA SERÃO CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "CATAFÓRICO"

    LETRA "E"

    BONS ESTUDOS!!!!

  • “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”       refere-se=  (os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos)

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus)

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.    refere-se=   (Com a troca que houve entre os americanos e europeus)

    Gabarito E

    Se estiver errado, corrijam por favor

  • gabarito: E

     

     

    Pronomes demonstrativos:

     

     

    Anafóricos: SS --> Refere-se a fatos ou coisas já mencionados.

    ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS

     

     

    Catafóricos: ST --> Refere-se a fatos ou coisas que ainda serão mencionados.

    ISTO, ESTE, ESTES, ESTA, ESTAS

     

    Fonte: Minigramática

  •  e) ligam-se semanticamente a elementos já citados. ANAFÓRICOS SS.   (Passado)

                                                                                         

                                                                                         CATAFÓRICOS ST: que serão citados (Futuro)

     

  • Errei ao considerar o termo ( DESSA), Dêitico em relação ao termo TROCA. Mas na verdade são todos termos ANAFÓRICOS. 

  • Por que não a letra "A"?

  • Não se referem a termos imediatamente anteriores.

    Senão vejamos o último exemplo: "diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas". Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Nota-se que "isso" não retoma apenas diversas plantas e animais , mas também a "troca feita progressivamente" , que não é um termo anterior imediato.

    Vide texto: Progressivamente, por meio dessa " troca "entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois "diversas plantas e animais adaptaram-se" aos novos climas. Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Assim sendo, o emprego de termos anafóricos em questão

    possui o objetivo de ligar os elementos, já citados, no intuito de garantir maior coesão textual.

  • Qual diferença entre B e E? os dois se referem a elementos já citados 

  • É curioso observar as afirmativas absolutas dessa questão:

     

    a) têm sempre por antecedente uma oração;

    b) referem-se sempre a termos imediatamente anteriores; 

    c) mostram sempre referências a um de dois termos citados; 

    d) prendem-se sempre a elementos distantes no tempo; 

    e) ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • essa, essa e isso = Elementos já citados. (letra E)

  • Em 18/06/2018, às 10:53:14, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 28/04/2018, às 14:07:08, você respondeu a opção C.

     

    Avante!!! 

     

  • Qual o erro da alternativa A? Pelo que entendi, eles retomam orações, e não termos isolados. =(

  • Hernani, o problema da letra A é a generalização, pois nela foi dito que sempre retoma uma oração anterior quando não é verdade. Concordo com o nosso colega aqui do QC, Elton Santos, que comentou o seguinte:

     

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus).

     

    Só complementando, o termo troca refere-se sim à oração anterior. De vez em quando esse tipo de situação acontece, não é a primeira vez que vejo isso ocorrer, e as bancas, normalmente, consideram o mesmo raciocínio aqui utilizado.

  • O gabarito desta questão não entra em conflito com esta outra Q871146?


  • A letra 'A' está errada, pois alguns dos termos citados retomam mais de uma oração, como é o caso do segundo exemplo em que o termo '' por meio dessa troca entre América e Europa'' retoma toda história contada no primeiro parágrafo em que portugueses traziam coisas e nativos ofereciam coisas...

  • GAB: E


    Essa, Esse, Isso: normalmente são anafóricos, pois retomam elementos/termos/ideias citados anteriormente no texto.


    “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


    “Progressivamente, por meio dessa (de+essa) troca entre América e Europa...”


    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.

  • “por isso trouxeram consigo plantas...” REFERE-SE a “os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”

    “por meio dessa troca” REFERE-SE a “[…] trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. [...] os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam [...]”> na verdade, refere-se a história toda contada no 2º parágrafo.

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. REFERE-SE a “diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”

     

    A – F, o 2º segmento tem por antecedente mais de uma oração.

    B – F, os termos não são imediatamente anteriores. No 2º segmento, por exemplo, “dessa” retoma uma frase bem distante.

    C – F, essa alternativa dá a entender que antes dos pronomes existem DOIS elementos que podem ser retomados e o pronome destacado só se referiu a UM. Descabida, porque antes dos pronomes existem inúmeros elementos que poderiam ser retomados e também porque o 2º segmento faz referência a mais de um elemento.

    D – F, a função desses pronomes demonstrativos destacados é situar o interlocutor no DISCURSO, não no TEMPO. Ainda que tivessem a função de se prender a um tempo verbal, a alternativa é falsa, pois o último segmento está no presente.

    E – V. Os pronomes demonstrativos podem se referir a algo que já foi dito na frase ou no texto, sendo denominados de anafóricos. Essa, essas, esse, esses e isso são os elementos anafóricos por excelência.

     

    Gabarito: E

  • Os pronomes: Isso, Esse, Essses, Essa e Essas - São usado para fazer referência a COISA ou FATOS Já citados anteiriomente no texto

    Chamado de:  "Anafórico"

     

    Os pronomes: Isto, Este, Estes, Esta e Estas - São Usados para fazer Referência a COISA ou FATOS que Serão citados.

    Chamados de: "Catafórico"

     

  • Errei a questão, porém foi um lembrete para não esquecer de ficar de olho no sempre, pois se tivesse observado mataria a questão.

    Abraços!

  • Direto no comentário da Sonalle.

    Certeiro!

    #avagaéminha

  • Cuidado pessoal, a FGV cobra a visão não unânime do este/isto em função anafórica. Muito cuidado.

    Analisem sempre o contexto, não fiquem presos a esquemas de memorização.

  • A letra B me parece correta também!

  • Observe os trechos a seguir:

              1º trecho:

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Nesse primeiro trecho, o anafórico ISSO retoma o conteúdo da oração anterior – “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”.

    2º trecho

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...

    Nesse segundo trecho, note que a expressão anafórica ESSA TROCA faz menção não a uma oração, mas a todo o conteúdo do parágrafo anterior.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. 

    Note que o anafórico ISSO retoma não uma oração, mas todo o período anterior.

    Dessa forma, a letra A está errada, pois nem todos os termos destacados retomam uma oração; as letras B e C estão erradas, pois os anafóricos não estão se referindo especificamente a um ou mais termos anteriores, e sim a conteúdos; a letra D está errada, pois o emprego dos anafóricos não está relacionado à ideia de tempo.

    Os anafóricos retomam sim conteúdos já mencionados, o que atesta a validade da letra E.

    Resposta: E


ID
2613349
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Já não estava aguentando errar tantas questões dessa prova...

    a) nas duas vezes em que foram empregados, o termo "espanhóis" funciona morfologicamente como substantivo.

    b) o primeiro termo nativo em "produtos nativos americanos" funciona como adjetivo
        o segundo termo nativo em "que os nativos lhes ofereciam" se refere aos americamos, funciona como substantivo. 

    d) somente para os espanhóis é que os alimentos eram exóticos, por serem estranhos. 

    e) aqui há uma confusão por falta de refenciação precisa do termo nativo indicado na assertiva. Se considerarmos esta passagem: 
               comer produtos nativos americanos (aqui indica origem)
               sua terra natal (aqui também indica origem)

    Pessoal, comentário opinativo, não sou muito boa em português, então me ajudem se eu me equivoquei. 

     

  • A Letra 'E' não fala classe de palavras; e sim de família de palavras. Assuntos distintos. Se torna errada pq afirma que as palavras pertencem a famílias diferentes, ou seja, origem distinta. No caso, natal e nativo são oriundos da palavra "nascer".

  • Nossa, quando você acha que está quase preparado pra fazer um concurso de alto nível, vem a FGV com a peste de uma prova dessa e abre seus olhos! Kkkk

    Vou estudar mais! Kkkkk

  • Penando aqui....nunca tinha feito questão fgv..

  • Observando esse segmento do texto é possível observar que: ou seja, quer a correta

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes; (Falso: tratam-se de dois SUBSTANTIVOS pela presença do artigo "os")

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;(Falso: na primeira ocorrência, a palavra nativos pertence a classe dos ADJETIVOS caracterizando produtos, e na segunda ocorrência é um SUBSTANTIVO, percebe-se pelo uso do artigo "os")

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem;  (É a CORRETA, cheguei a essa conclusão por eliminação)

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; (Falso: logicamente os alimentos dos nativos não é exotico para eles mesmos)

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.(Falso Também: a pegadinha aqui é que foi utilizada a palavra família, percebendo isso, nota-se que são palavras que pertencem a mesma família)

     

    Gabarito C de sandália

     

    Se estiver errado, Corrija por favor

  • O contexto da frase deixa claro a relação que se pretende na alternativa C, pois "a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem" corresponde ao gabarito e pode-se aferir por eliminação que as demais questões possuem erros. 

  • b) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

     

    os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos >>>>>>>>>>>>>> “plantas e animais"

  •  a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    - Não, ambas estão prepostos depois do artigo "os".

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

     - Errado, a primeira dá ideia de adjetivo e o segundo substantivo.

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    - Certo, é isso que o texto cita.

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    - Errado, pois é exótico somente para estrangeiros.

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    - Errado, natal me lembra a palavra Nato, (nascido/Natural de algum lugar), e Nativo me lembra também a palavra Nato, pois é Natural, nascido daquele lugar.

  • Essa foi fácil, tem certeza de que é questão da FGVbosta?

  • Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    ERRADO. Temos dois substantivos determinados pelo artigo plural "OS"

     

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

    ERRADO. Primeiro temos um adjetivo que qualifica "PRODUTOS", depois temos um substantivo qualificado pelo artigo plural "OS"

     

    c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    CORRETO. Simples análise semântica, dispensa mais comentários.

     

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    ERRADO. Os alimentos eram comuns para os nativos e estranhos para os espanhóis. Se você é nativo de uma terra, por óbvio não estranha a comida do lugar.

     

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    ERRADO. Uma família de palavras é composta por vocábulos que possuem o mesmo radical e por isso são chamadas de COGNATAS. No contexto, "NATAL" tem sentido de vindo de algum lugar; de uma terra; e se coaduna com "NATIVOS" que também faz referência a terra. O radical dos dois vacábulos é "NAT" e semanticamente são cognatos.

     

    gabarito C

  • Acertar duas em seguida é MILAGREEEEEEEEEEE.

  • Até quando a questão é fácil eles me pegam, pq na A) eles colocaram de classe diferente e na B) de classe igual. 

    Atenção!

  • Parece que a prova de analista estava mais fácil que a de técnico. '-'

    GAB: C

  • Porque não foi um navio espanhol que descobriu o Brasil. Português ta louco.

  • Quem quase marca a E, olhou tenso pra "família de palavras", depois ficou mais tenso ainda vendo "classe de palavras" nas outras alternativas e resolveu ficar com a C mesmo???


ID
2613352
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) em mehum momento o trecho diz que os esponhóis passaram a comer os alimentos "exóticos"

    b) os espanhóis não comiam os alimentos americamos por serem estranhos.

    c) aqui há uma clara oposição. Se os europeus não comem os alimentos americamos por serem exóticos, qual a finalidade de os espanhóis os enviarem a europa?

    d) não conseguir enxergar oposição. 

    e) os europeus não comiam produtos exóticos. 

  • Ufa! Comecei a acertar!!!!

    Já estava ficando assombrado com essa prova! Kkkk

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.

     

    Retirando os acessórios/adjuntos fica:

     

    Os espanhóis restistiam a comer produtos nativos MAS os enviavam a Europa

    Exatamente o que se diz na letra C que é a resposta.

    Se estiver errado, corrija por favor.

  • Alguém me diga porque a letra D está errada?? 

  • gente onde esta o sublinhado?

  • Gabarito: "C"

     

     a) apesar de nos primeiros anos de conquista os espanhóis resistirem aos alimentos americanos, com o passar do tempo passaram a adotá-los;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis, com o passar do tempo, adotaram os alimentos exóticos.

     

     b) apesar de os espanhóis trazerem consigo alimentos de sua terra natal, não deixavam de alimentar-se dos alimentos exóticos da América;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis se alimentavam com produtos exóticos da América.

     

     c) apesar de os espanhóis não se alimentarem com os produtos nativos, mandavam esses mesmos alimentos para a Europa; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão.  “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”

     

     d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;

    Errado. No trecho realmente diz que os espanhóis enviavam os alimentos exóticos à Europa, PORÉM, não fala que enviava "TODOS OS ALIMENTOS".

     

     e) apesar de os nativos comerem produtos exóticos, os conquistadores europeus não só os comiam como os enviavam também para a Europa.

    Errado. “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos".

     

  • d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa - ERRADA

    Eles - Pronome pessoal

    Enviavando todos os nativos para a Europa

    Ps: posso estar enganado, mas foi o erro que eu percebi 

  • "os espanhóis enviavam à Europa TODOS os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam"

     

    Se o erro fosse a palavra "todos", pq a letra D estaria errada? Fiquei na dúvida entre C e D, mas achei que a D seria mais coerente, pois repetia a palavra "todos" de fora direta, em vez de "esses mesmos alimentos" na letra C. 

     

    Alguém poderia explicar melhor a questão? Fiquei muito confuso.

  • Não ir além do que a questão nos dá. ;)

    GAB: C

  • Erro da letra D:

    "(D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;"

    essa assertiva propõe uma ação que não está no texto: OFERECIMENTO DE ALIMENTOS PELOS NATIVOS.

    Além do mais, o texto do enunciado que a relação de oposição entre as seguintes ações:

    resistência a comer produtos nativos X enviá-los à Europa.

    A assertiva D propõe oposição, só que de ações diferentes: oferecimento de alimento X os conquistadores resistirem a comer + enviar à Europa.

  • Na "D" acredito que o erro tb resida em afirmar que seriam alimentos americanos, quando o certo é que eram alimentos nativos americanos, ou seja, algo mais específico.

  • O primeiro período deixa explícito que os espanhóis não comeram produtos nativos americanos. Já o segundo período traz a informação de que eles enviavam esses produtos para a Europa.

    A letra A está falsa, pois afirma erroneamente que os espanhóis passaram a adotar os produtos nativos americanos, o que não é verdade.

    A letra B também está falsa, pois os espanhóis não se alimentavam dos produtos americanos.

    A letra D está falsa, pois extrapola o que foi dito no trecho, ao afirmar que os nativos ofereciam alimentos aos espanhóis.

    A letra E está falsa, pois afirma que os espanhóis comiam os alimentos nativos, o que não é verdade.

    A letra C é a correta, pois reproduz fielmente os sentidos dos dois períodos.

    Resposta: C

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”. O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

    • C) apesar de os espanhóis não se alimentarem (1.) com os produtos nativos, mandavam (2.) esses mesmos alimentos para a Europa; (certa)
    • D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam (1.) , enviando todos eles para a Europa (2.) ;

    • a oposição se dá em 2 ideias principais: 1. resistir a comer e 2. enviar à Europa. Logo, o fato de os nativos oferecerem os alimentos não é uma oposição em si, embora seja uma informação correta.
    • Eu marquei a letra D, por achar mais completa, mas talvez configure uma extrapolação dentro da ideia principal de oposição.
  • Não concordo com a alternativa veja: Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos,,,,," Se não tivesse escrito NOS PRIMEIROS ANOS, eu concordaria com a letra C


ID
2613355
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”.


Na reescritura desse segmento do texto 2, a pontuação está INADEQUADA em relação às regras de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

  • Por que a letra "C" está correta?

     

    Pensei que para separar adjunto adverbial deslocado seria obrigatório o uso de vírgula.

  • Fiquei com a mesma dúvida do Rodrigues P.

    Acertei a questão porque a pontuação do item e) me soou grotesca demais.

  • achei que era a LETRA C tambem , mais analisando melhor  nos primeiros anos da conquista os espanhois resistiram a comer produtos nativos e americanos não pode ser separado pois faz parte do sujeito , e o que o professor pasquale chama de sujeito longo , LETRA E

    PERGUNTE AO VERBO: QUEM RESISTIU COMER PRODUTOS NATIVOS E AMERICANOS

    RESPOSTA:OS ESPANHOIS NOS PRIMEIROS ANOS DA CONQUISTA.

  • Concordo com os colegas sobre alternativa C, que eu saiba somente na ordem direta o adjunto adverbial com mais de três palavras não necessita de vírgula. Mas a letra E está "mais errada".

  •  

    Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Acredito que tenha que ter uma vírgula aqui. Adj. Adv. delocado "grande". 

  • Acredito que há duas questões incorretas: C e E

     

    C)  Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

     Nos primeiros anos da conquista ( ADJ..ADVERBIAL DE TEMPO) deslocado de grande extensão (segundo a ABL, LOCUÇÃO ADVERBIAL COM TRÊS OU MAIS PALAVRAS deslocada demanda obrigatoriamente o uso de vígula) sendo caso obrigatório de vígula.

     

     

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    A primeira vígula está incorreta, pois, em orações  coordenadas aditivas, quando há sujeitos iguais praticando as duas ações nas duas orações não há vírgula.

     

    os espanhóis resistiram 

      e

    os espanhóis trouxeram

     

     

    A segunda está incorreta, pois usam-se (...nativos americanos e, por isso, trouxeram...) as duas vígulas isolando a conjunção conclusiva deslocada.

     

     Conjunções conclusivas  podem aparecer no interior da oração da qual participam. Nesse caso, as conjunções devem vir entre vírgulas.

     

     

  • A alternativa C também apresenta transgressão às regras de pontuação, embora o gabarito seja a última alternativa. Mais uma questão da série “leia a mente do examinador e descubra o que ele quer.”

  • Pois é... adjuto adverbial com mais de 3 palavras e deslocado. Segundo os gramáticos, nesta situação a vírgula é obriogatória...

  • Putz, e a letra C como fica?. A FGV não está ajudando.

  • Alguém faça uma análise da D também, se possível. Grato.

  • O comentário do Amilton está ótimo!

  • Pessoal a alternativa C) não está errada pois o uso de vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras

    Já no caso da E) o uso da vírgula antes da conjução e não está correto.

  • Gabriel, onde tu está vendo menos de 3 palavras?

    A alternativa C, na minha opinião, também está incorreta.

    Adjunto adverbial de grande extensão sem vírgula? Onde já se viu.

  • Então, adjunto adverbial deslocado com mais de 3 palavras para a FGV não significa nada. Bom saber que adota outro posicionamento.

     

    Misericordia! :/

  • Explicação nada a ver do colega hulot

     

  • Alguns autores não consideram a regra do número de termos do adj. adverbial deslocado, sendo, portanto, facultativo o uso. A FGV sempre adota essa posição.

  • Também achei que a letra C estava errada , mas quando li a alternativa E , tive certeza do erro;   , e ,  

  • Gabarito E

     

    USO DA VÍRGULA...

    (...) 

    **Para separar orações coordenadas sindéticas, com exceção das introduduzidas por e, ou e nem.

    Ex: Falam muito, mas ouvem pouco

    Fez o que pôde, pois sentia-se responsável pela criança.

    Não fique triste, que será pior.

     

    Observações:

    a) As conjunjunções e, ou e nem, quando repetidas ou empregadas enfticamente, admitem vírgula antes delas.

    Ex: Todos cantavam, e dançavam, e pulavam, e estavam felizes.

     

    b) As conjunções coordenativas , adversativas, quando não introduzem a oração, ficam entre vírgulas (exceção do mas, que sempre introduz orações) - A frase assim estruturada fica com uma pausa acentuada entre uma e outra oração, por isso o ponto e a vírgula para separá-la.

    Ex: O problema foi exposto; ninguém, entretanto, conseguiu resolvê-lo.


    c) A conjunção admite vírgula antes dela quando une orações coordenadas de sujeitos diferentes.

    Ex: Paulo tocava, e Maria dançava.

     

    Referências:

    PASCHOALIN, Maria Aparecida. Minigramática Paschoalin & Spadoto: vol. único. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2010.

     

  • Conteúdo do recurso:

    A banca considerou a alternativa e) como gabarito oficial. Porém, além da letra e), a letra c) também tem reescritura 
    inadequada. Isso porque na alternativa c) existe um adjunto adverbial de cinco palavas deslocado ao início da frase, cuja 
    separação por vírgulas deve ser obrigatória, como afirmam diversos gramáticos renomados.

    c) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram 
    consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Pela motivação apresentada, solicito anulação da questão.
    ___________________
    SITUAÇÃO DA QUESTÃO: GABARITO MANTIDO
    ARGUMENTAÇÃO DA BANCA: O gabarito oficial foi mantido, pois a sequência de complemento e adjunto adverbial não oracional não se separa por vírgula.

  • Questão E tá errada mas a letra C tmb tá errada isso tem q que ser anulado pois a letra C tem um adjunto adverbial longo deslocado logo o uso da vírgula e obrigatório

  • "No meio do caminho, tinha uma pedra. Tinha uma FGV no meio do caminho" (Carlos Drummond de Andrade)

  • FGV sendo FGV!!!

  • Por que a letra b está correta ? pode colocar vírgula na conjunção adversativa (por isso) que introduz oração ?

  • "FGV é a banca que tenta emburrecer você"...

    poderia ser o lema da banca

     

    daonde que a C ta certa? wtf

  • Eu estou rindo com essa questão. kkkkkkkk...

  • fgv a banca especialista em frustar concurseiros .

     

  • o segredo é marcar a mais errada!

  • Para a FGV não existe isso de adj adv longo em início de frase ter de vir com vírgula. Gravem isso.

     

    Abçs

  • Tenho observado que as bancas de concurso desconsideram a regra da obrigatoriedade da vírgula após o adjunto adverbial deslocado longo. Na questão, a regra da proibição de separar duas orações coordenadas aditivas ligadas pela conjunção E com vírgula (alternativa e) se sobrepõe a regra do adjunto adverbial deslocado (alternativa c). É aquele método: menos errada. 

  • A revolta do Cleviton foi a melhor.

  • Sobre a alternativa "C":

    Existe uma regra (ou exceção...rs) que diz que: adjuntos adverbiais de pequena extensão não precisam ser isolados por vírgula, ainda que antecipados ou itercalados. 

    Bons estudos!!

  • Gabarito: "E" >>>  Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    Para ficar correta, acredito eu, que deveria existir outra vírgula após o "por isso": 

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

  • Não adianta chorar ou se espernear, aprendam a conhecer a banca examinadora, para a FGV não há obrigatoriedade de virgula após adjunto adverbial longo em início de frase.

    Bons Estudos!

     

  • Essa banca quer criar a sua própria regra. A letra C também está errada!

    O adjunto adverbial em comento é de grande corpo.

  • Difícil, provas da FGV é decidida em português

  • só eu que leio leio as regras de pontuação mas quando vem a prática eu sempre respondo pelo feeling? pq as regras parecem ñ se encaixar na prática...ñ consigo por a teoria em prática.

  • pq a C está certa?

    Adjunto ADV longo deslocado, a vígula é obrigatória. 

  • Cara, meus critérios para acertar essa questão foi o seguinte:

    Achei estranho o "e" isolado por vírgula e a era a única opção que estava terminada com . ( ponto final ) , as demais estão com dois pontos, rsrsrs...

  • Alguém poderia comentar o ponto e vírgula da letra D? A profª não comentou.

  • C) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

    Na letra C "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial de tempo e a vírgula não é obrigatória de acordo com a professora Adriana Figueiredo.

    Só é obrigatória a vírgula se você deslocar uma oração, mas não é o caso da letra C, porque é locução adverbial. Se fosse oração adverbial de tempo teria de ter a vírgula, porque estaria deslocada.

    O "por isso"é conjunção e está iniciando oração, então tem vírgula antes.

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra E "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial e a vírgula é opcional e está certa.

    O "por isso" não está fazendo papel de conjunção, é locução adverbial intercalada, então está faltando a outra vírgula depois de por isso, tem de ter duas vírgulas.

    O "e" inicia uma oração. Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos iguais a vírgula é proibida.

    Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos diferentes a vírgula é opcional.

    Então a vírgula antes do "e" está errada.

    B)Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra B as vírgulas estão certas, compare com a a letra E. Na letra B não tem vírgula antes do e.

  • TERMO CIRCUNSTANCIAL DE GRANDE EXTENSAO QUANDO DESLOCADO A DESGRAÇA DA VIRGULA  é OBRIGATORIA, MAS A BANCA FILHA DA PUTA COLOCA DUAS ALTERNATIVAS QUE SAO GABARITOS E ESCOLHE A QUE BEM ENTENDE 

     

  • Na letra C acho teria que ter uma vírgula após conquista. Enfim, estudamos português normal e FGV cria suas próprias regras aí fica difícil

  • Eu não sei o que é pior , a questão da fgv ou a professora falar que um erro é pior que outro . Como assim gente ? colocar vírgula errado é pior do que não colocar onde é obrigatório??? pq a professora falou que era desejável e não obrigatório na letra C , só Jesus na causa.

  • Deveria ser: Marque a alternativa mais horrorosa

  • Questões maldosas dessa banca. É pior que a Cespe e FCC.
  • Cuidado com os comentários pessoal! Essa questão tem as letras C e E incorretas. A banca só não aceitou os recursos. A própria FGV tem uma questão afirmando que advérbio com três palavras ou mais deve haver vírgula. Então na prova, vá no clássico! 2 ou - Facultativo 3 ou + Obrigatório.
  • A galera está corroborando o gabarito da banca, afirmando que a msm não considera o uso obrigatório de vírgula em adj adverbial deslocado de longa extensão, porém o entendimento e a justificativa da banca não condiz com a afirmação dos colegas. A banca em sua justificativa consideraria como uso obrigatório, nesse casso, se o adj adverbial fosse oracional, ou seja, para banca o uso de vírgula em adj adverbiais deslocados de grande extenssão aplica-se apenas nos casos de adj adverbiais oracionais, seguidos ou não de complemento.

  • A banca considerou a letra E como resposta. De fato, há uma incorreção de pontuação nessa opção. No entanto, também identificamos erro na letra C, conforme explicado a seguir. A banca deveria, no meu entendimento, anular essa questão, pois há duas respostas possíveis.

    Letra A – CERTA – Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “nos primeiros anos de conquista”. Além disso, empregou-se corretamente a vírgula para introduzir a oração coordenada sindética conclusiva “por isso trouxeram...”.

    Letra B – CERTA - Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”. Além disso, isolou-se a locução conjuntiva causal intercalada “por isso” no período por vírgulas.

    Letra C – ERRADA – Faltou a vírgula após “conquista”, necessária para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”.

    Letra D – CERTA – Está correta a vírgula após “americanos”, pois esta isola o adjunto adverbial “nos primeiros anos...”. Essa vírgula é facultativa, uma vez que o adjunto adverbial se encontra no final da oração. Além disso, está correto o emprego do ponto e vírgula para enfatizar uma relação de coordenação entre as orações que compõem o período.

    Letra E – ERRADA - Empregou-se erradamente a vírgula antes do “e” aditivo. Só é permitida a vírgula antes dessa conjunção, no caso de esta conectar orações com sujeitos distintos, o que não é o caso. Esta opção consta como gabarito oficial.

    Resposta: C/E

  • Professora fraca e banca arrogante. Vírgula mais que obrigatória na letra C. Se levarem esse entendimento pras demais questões irão perder várias. Melhor considera-la bizarra e fazer outras de pontuação. Letra E incorreta também!

  • Segundo a correção da professora Adriana Figueiredo, Na letra C só seria obrigatório o uso da vírgula se houvesse o deslocamento de uma oração adverbial (no caso da alternativa, seria uma oração adverbial de tempo). A expressão "Nos primeiros anos da conquista" é uma locução adverbial indicando tempo e não uma oração. Mesmo ela tendo mais de 3 expressões, não é obrigatório o uso da vírgula. Eu marquei essa alternativa. Não concordo. Mas é vivendo e aprendendo.

  • só eu que achei a professora que corrige a questão meio perdida?? :/

  • Eu marquei letra E e entendo toda a problemática com a letra C.

    Mas não consigo entender a letra D. Por que tem vírgula antes do adjunto adverbial se ele está posicionado no final da oração?

  • Realmente a FGV gosta de colocar polemicas da Gramatica (Letra C).

    A mais errada é a letra "E"

  • Oração coordenada aditiva com mesmo sujeito e conjunção "e" não usa vírgula.

  • É engraçado como a FGV se gaba de ter as provas de português mais difíceis quando quem elabora questões por lá comete erros de Ensino Fundamental.

  • FGV devia ser proibida de fazer provas para concursos. E não venha dizer que tem que aprender... o entediamento... , pois até os professores ficam sem saber responder as questões ou discordam do gabarito.

  • Isso é horrosoro!!

    Fiz uma questão da FGV que adverbio a partir de 3 palavras deveria ter acento.

  • Fiquei entre C e E, entretanto a questão pede o item com pontuação inadequada, letra C tem ausência, segue o baileeeeeeeeeeeeee

  • A FGV considerou que seria mais grave colocar uma virgula após a Oração coordenada Aditiva Do que em um Adjunto Adverbial descolado de longa extensão. Segue o Baile.

  • Tem que ir na sorte e escolher a “certa” entre C e E.
  • Gabarito E

  • Entre a C e a E , as duas no meu ver estão igualmente erradas mas vai naquela , se 1000 marcam (C ) e 500 marcam( E) é melhor considerar a letra E do que a C. Acho injusto esse tipo de questão, porém se é pra sacanear que seja o maior número possível

  • ridículo considerar a "questão mais errada", se tá errado, tá errado.

    Muitas vezes na prova, o candidato precisa ganhar tempo. No decorrer da leitura, em outras bancas, eu já marcaria a alternativa C) sem ter que ler as demais.

    Deveria ser anulada.

  • parei na C, vi que poderia ser a errada, mas continuei até ver um erro pior. a letra E é incontestável em qualquer banca.

  • FGV NAO ADOTA PADRAO VC TEM QUE ESTRA COM SORTE NO DIA DA PROVA, JA VI ADJ ADV DESLOCADO BEM MAIS CURTOS QUE ESSE ISOLADO POR VIRGULA E ERA O GAB DA QUESTAO.

  • C e E.

    Essa questão deveria ser anulada.


ID
2613358
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

No texto 2 há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Não consigo visualizar os termos sublinhados. ;/

  • Q871111 Mesma prova, mesmo texto.

     

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    GABARITO Letra B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    Aí fica difícil né FGV?!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico CORRETAMENTE indicado é: 

     

     

     a)“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;(CORRETA)

     

     b)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência; (FINALIDADE)

     

     c)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade;(Acredito que seja apenas algo que foi acrescido à oração)

     

     d)“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão; (EXPLICATIVO)

     

     e)"Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa. (CONSEQUÊNCIA)

     

    Gabarito A

    Se estiver errado, corrija por favor, valeu

  • Estou assombrada com as questões da FGV!

  • Sem aparecer os termos sublinhados fica difícil.

  • Vcs que não estão conseguindo visualizar o sublinhado tentem trocar de navegador. 

  •  os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos (CAUSA), por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal (CONSEQUÊNCIA). CAUSA/CONSEQUÊNCIA

  •  oferecimento FGV,FÁBRICA DE GRANDES VIAGENS.

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

    Analisando: para conseguir identificar a relação de causa e conseguência tem que se perguntar o que foi que aconteceu primeiro?

    fiquem atentos: antes de comer o que trouxeram, nota-se, que eles primeiro tentaram comer os produtos nativos. (causa) e DEPOIS foram atrás do que trouxeram (Consequência) 

  • "por isso" é conclusiva, não é consequência.

    A correta na minha opinião é a "D".... pois = conclusão

    E ai?? Alguém consegue explicar sem inventar???

    https://www.infoescola.com/portugues/conectivos/

  • Penso que a letra e) esteja correta. Fui até confirmar e encontrei "com isso" na lista de conjunções subordinativas causais.

  • Para quem assinalou a alternativa "E"

    Para analisar o valor semântico é necessário observar o termo que está à frente do conectivo

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. [CAUSA]

    [CONSEQUENCIA] Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. [Com isso se refere a causa, mas o valor semântico está na frente do termo]

    Se "tirarmos a gordura" e colocarmos na forma direta fica mais fácil " A flora e a fauna de ambos os continentes foram modificas, com isso a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida"

  • Tem que analisar o sentido dado pelo conectivo. Não apenas a classificação da conjunção. Já vi várias questões da FGV assim. Infelizmente, tem que decorar as conjunções, mas não deixar de analisar o sentido dado na frase.

  • Só eu q não vejo os termos sublinhados? Nunca vejo nessas questões do QC. Fica difícil responder.

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos [INICIALMENTE, ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS = CAUSA], por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal [SITUAÇÃO QUE SÓ ACONTECEU, PORQUE ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS NATIVOS = CONSEQUÊNCIA DA CAUSA].

  • Gabarito: "A"

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, [CAUSA] por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”  [CONSEQUÊNCIA]

     

  • A consequência dos espanhóis resistirem a comer produtos nativos americanos é que assim eles trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Bons estudos!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é: 

     

    a) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência; (os conectores introduzem o valor semântico da oração seguinte, muitas vezes acabamos por tentar achar esse valor no prório conectivo, ex: todavia = adversativo, porém dependendo do contexto - semântica - pode ser consecutivo. Sabendo disso a banca trabalha a questão, principalmente as relações de causa e consequência. O pronome demostrativo "isso" também ajuda a confundir, mas não tenha dúvida, se for consequência, sempre vai se encaixar a expressão "por consequência", então: "os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso/por consequência disso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal").   
     

    b) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência(As preposições além de ligarem as palavras (dois termos da oração) podem exercer função nocional, ou seja, quando há contribuição de sentido, e o "para" geralmente carrega o sentido de finalidade. Vejamos: "...nativos lhes ofereciam para/com a finalidade de apaziguar a Coroa.", outro exemplo: trabalhava para sobreviver, trabalhava com a finalidade de sobreviver). 

     

    c) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade; (Observe que a banca indica que o termo destacado introduz finalidade, basta trocar por "com a finalidade de" e já se percebe o erro, contudo ainda podemos observar que o termo entre vírgulas tem natureza explicativa, podendo ser retirado sem maoires prejuízos ao sentido da oração). 

     

    d) “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/conclusão; ,POIS - Uma vírgula e anteposto ao verbo = EXPLICAÇÃO - ,POIS, - Duas virgulas e posposto ao verbo = CONCLUSÃO.

     

    e) "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa(vide explicação da alternativa "a" -  "Com isso/por consequência disso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. Observe que caberia "por causa disso", e que foi esse o propósito da banca para nos confundir, na dúvida substitua pelos dois termos e veja o que faz mais sentido na relação de causa e consequencia).

  • Questão que beneficia quem procurou entender a banca examinadora, a FGV é tida como a banca que mais explora a semântica/sentido, em questões que envolvem conjução, não basta conhecer a classificação, deve-se ficar de olho o tempo inteiro no sentido.

    Trazer consigo plantas e animais de sua terra natal, foi consequência de os espanhois não comerem ou resistirem a comerem alimentos nativos.

  • Pessoal melhor comentário: Deli Souza!

  • uma sequencia de 6 questões de português da fgv corretas, a sensação é de ter ganhado na mega sena.

  • Gabarito: A

    “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”

    Consequência do que se disse antes.

    POR ISSO, POIS (=logo), PORTANTO, POR CONSEGUINTE, LOGO, ENTÃO.

  • Gabarito A.

    "Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão"

    Seria conclusiva, caso fosse inserido uma vírgula após a palavra "pois".

    "pois" entre vírgulas tem sentido conclusivo.

  • 'Por isso' não equivaleria a 'por causa disso'? não seria causa?  

  • C) Seria uma Oração Intercalada?

  • A alternativa (A) é a correta, pois o conectivo “por isso” inicia uma oração coordenada conclusiva e sabemos que a conclusão é um efeito, resultado, consequência.

    A alternativa (B) está errada, pois a preposição “para” inicia a oração subordinada adverbial de finalidade “para, de alguma forma, apaziguar a Coroa”.

    A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial “de alguma forma” transmite circunstância de modo. 

    A alternativa (D) está errada, porque a conjunção “pois” inicia um esclarecimento, explicação, causa, e não uma conclusão.

    A alternativa (E) está errada, pois o conectivo “Com isso”, assim como ocorreu com “por isso” na alternativa (A), inicia uma oração coordenada conclusiva.

    Gabarito: A 

  • Cronologicamente, a causa ocorre antes da consequência, então interpretei que a razão deles resistirem a comer produtos nativos americanos foi porque antes trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Entendo que semanticamente o "por isso" tem valor de explicação, ou talvez causa, mas não consequência.

    Seria estranho e sem sentido primeiro eles chegarem à América, resistirem a comer os produtos nativos, e por consequência [voltarem à Europa, para então] trazerem consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Com todo respeito, mas acho o comentário do vídeo enviesado para se adaptar ao gabarito.

  • Pois antes de verbo e explicativa e depois do verbo é conclusiva


ID
2613370
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Salvador, a aprovação e a deliberação sobre criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal compete:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

     

    Art. 21 - Compete à Câmara;

    (...)

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    (...)

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

  • II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.

  • Art. 21 Compete à Câmara:

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.


ID
2613373
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A alienação de bens municipais está subordinada à existência de interesse público devidamente justificado. Sabendo disso, o Prefeito de Salvador pretende realizar a alienação de um lote de cem metros quadrados, destinado à habitação de pessoa comprovadamente pobre.


De acordo com o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador, a iniciativa é possível, desde que não haja alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa e seja:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Art. 10. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    (...)

     III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • Gabarito D

    Art. 10 A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    I - quando imóveis, será precedida de autorização legislativa, dispensada a concorrência nos casos de doação, permuta, investidura, dação em pagamento e integralização ao capital da empresa pública ou sociedade de economia mista de que o Município seja majoritário;

    II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos casos de permuta, doação e ações que serão vendidas em bolsa, após autorização legislativa;

    III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.


ID
2613376
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, Vereador da Casa Parlamentar de Salvador, deixou de comparecer, em seu primeiro período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, eis que houve incompatibilidade com os horários em que leciona em universidade particular.


Conforme dispõe a Lei Orgânica do Município de Salvador, assegurada a ampla defesa, João:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Art. 27. Perderá o mandato o vereador que deixar de comparecer, em cada período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade, ou ainda, deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias, convocadas pelo prefeito, por escrito, mediante prova de recebimento para apreciação de matéria urgente, assegurada ampla defesa, em ambos os casos.


ID
2613379
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em matéria de processo legislativo, a Lei Orgânica do Município de Salvador estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa A.

     

    Art. 46. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao vereador, Comissão da Câmara Municipal, ao prefeito e por proposta de 5% do eleitorado, no mínimo.

  • a)a iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao Vereador, à Comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito e por proposta de 5% (cinco por cento) do eleitorado, no mínimo;


    b)a proposta de emenda à lei orgânica será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de 30 (trinta)10dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos Vereadores;membros


    c)aprovado em redação final, será o projeto de lei enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo de 30 (trinta)15dias úteis, determinando o seu retorno à Câmara, para fins de publicação; 


    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 30 (trinta)15 dias úteis, vedado o veto parcial; 


    e)o Prefeito poderá enviar à Câmara projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais, quando solicitar, deverão ser apreciados em regime de urgência, no prazo de até 5 (cinco)30dias, sob pena de responsabilidade do Presidente da Câmara. 



  • A letra D tem dois erros:

    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 15 dias úteis, PERMITIDO o veto parcial; 

    Art. 49. Aprovado em redação final, será o Projeto enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo

    de 15 (quinze) dias úteis, determinando a sua publicação.

    §1º Se o Prefeito considerar o Projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,

    vetá‐lo‐á, total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e

    comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do Veto.

    §2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.


ID
2613382
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

À Mesa Executiva da Câmara Municipal compete, consoante dispõe o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 A Legislatura terá a duração de 04 (quatro) anos, devendo a Câmara reunir-se, anualmente, em dois períodos, em cada Sessão Legislativa Ordinária, nas mesmas datas fixadas pela Constituição da República Federativa do Brasil para as reuniões do Congresso Nacional.

    § 1º Independentemente de convocação, no primeiro dia útil subsequente à data do mês de fevereiro de cada ano, fixada constitucionalmente para início do primeiro período da Sessão Legislativa Ordinária do Congresso

    Nacional, instalar-se-á a Sessão Legislativa Ordinária da Câmara Municipal de Salvador, quando, então, o Prefeito fará a leitura da Mensagem.

    § 2º A Câmara elegerá, a 02 de janeiro do primeiro ano da Legislatura, a Mesa Executiva, constituída de 01 (um) Presidente, 03 (três) VicePresidentes, 04 (quatro) Secretários, 01 (um) Corregedor, 01(um) Ouvidor e 01

    (um) Ouvidor Substituto para o mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, observando-se:

    I - a eleição da Mesa será realizada em primeira convocação com a presença de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos Vereadores que compõem a Câmara;

    II - no caso de empate na votação para cargos da Mesa, proceder-se-á a novo escrutínio, e, permanecendo inalterada a situação entre os postulantes aos referidos cargos, será proclamado eleito o candidato mais votado no último pleito municipal em que se elegeu.

    § 3º À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

    I - propor Projetos de Lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os respectivos vencimentos;

    II - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las quando necessário;

    III - apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;

    IV - suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    V - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, pôr em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da lei;

    VI - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício, ou por provocação de qualquer de seus membros, ou por partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas em lei, assegurado pleno direito de defesa;

    VII - outras atividades previstas no Regimento da Câmara.

    § 4º A eleição para a renovação da Mesa Executiva será regulada pelo  Municipal.

    § 5º O primeiro período de cada Sessão Legislativa não será interrompido sem a aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, e o segundo período não será interrompido sem a aprovação do Projeto de

    Lei do Orçamento Anual -LOA 

  • Gabarito B

    A decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público, bem como permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros, quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;PODER EXECUTIVO

    IX - decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público;

    XVIII - permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada, e administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão ou autorização de uso, observadas as prescrições legais; PODER EXECUTIVO

    XVI - promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada;

    XVII - administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão, ou autorização de uso, observadas as prescrições legais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução, bem como baixar decretos e demais atos administrativos, fazendo-os publicar em órgãos oficiais;PODER EXECUTIVO

    III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução;

    V - baixar decretos e demais atos administrativos fazendo-os publicar em órgãos oficiais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços, bem como dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais.PODER EXECUTIVO

    XXXVI - fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços

    XV - dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais;


ID
2613385
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, servidor público municipal da Câmara Municipal de Salvador, após processo administrativo disciplinar, foi demitido. Um ano depois, João reuniu provas de sua inocência, e logrou êxito em obter decisão administrativa que invalidou sua demissão.


No caso em tela, de acordo com a Lei Complementar nº 01/91, que institui o Regime Jurídico Único dos servidores públicos do Município de Salvador, o reingresso de João no cargo anteriormente ocupado junto ao Legislativo municipal ocorreu por meio:

Alternativas
Comentários
  • Segue conceitos corretos:

    GAB. LETRA B

    A) Readaptação é a atribuição de atividades especiais ao servidor, compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica realizada por órgão municipal competente, que deverá, emitir laudo circunstanciado.
    B) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente ocupava ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento do vencimento e das demais vantagens permanentes a que fazia jus e contagem, para todos os fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado afastado.

    C) Aproveitamento é o retorno do servidor que estava em disponibilidade remunerada devido o cargo ter sido extinto ou declarado desnecessário.

    D) Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta médica de órgão municipal competente, for declarado insubsistente o motivo determinante da aposentadoria e atestada a capacidade para o exercício das atribuições do cargo.

    E) Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, àquele em que o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato

     

     

  • READAPTAÇÃO - Segundo o Artigo 24 da Lei 8112/90, “readaptação é a investidura do em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por inspeção médica.”.

    Isso significa que é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades cujas atividades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental.

    REVERSÃO – Trata-se de retorno do servidor que está aposentado por motivos de invalidez, sua volta às atividades se dão quando os motivos causadores da inatividade desapareceram. Certo que a cessação das causas do ato de  tem que ser comprovada por uma junta médica.

    A reversão do mesmo pode ser para o mesmo cargo de antes ou em cargo transformado e caso não exista vaga o servidor será posto em disponibilidade remunerada.

    Observação importante é o da Reversão proibida, vedada, que se dá quando o servidor já completou 70 anos. O retorno à atividade de servidor aposentado se dará nas seguintes hipóteses, exemplo não exaustivo:

    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    2) no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

     APROVEITAMENTO – Neste caso é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – E deve realizar-se somente em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado pelo servidor que estava em disponibilidade.                                                . 

     

    REINTEGRAÇÃO – É a reinvestidura, volta do servidor estável no cargo anteriormente ocupado por ele, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial por ter sido a demissão ou rescisão dada de forma ilegal. Nesse caso há ressarcimento de todas as vantagens.

     RECONDUÇÃO – É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por ter sido retirado do cargo em decorrerá de, por exemplo:

    a) Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    b) Reintegração do anterior ocupante.

    BIBLIOGRAFIA

    Doutrina Jurídica, jurisprudências, Leis, Decretos e conhecimentos gerais.


ID
2613388
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria, servidora púbica ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, durante 5 (cinco) dias úteis do mês de dezembro de 2017, ultrapassou sua jornada de trabalho em duas horas por dia, no horário de 22h às 24h, ao realizar serviço extraordinário em situações excepcionais e temporárias na Câmara, atendendo à necessidade do serviço.


No caso em tela, segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Maria faz jus ao adicional:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa. Meu Deus!

  • Gabarito A

    serviços extraordinários noturno(22 às 5) 100% sobre a hora normal diurna, sem prejuízo do adicional noturno 20% que totaliza 120%;

  • DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

    Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna

    § 4º O adicional pela prestação de serviço extraordinário em nenhuma hipótese será incorporado ao vencimento, nem integrará o provento de aposentadoria do servidor.

  • Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna.

    Art. 91 A hora noturna de trabalho prestada entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá a remuneração acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal diurna, à título de adicional noturno.

    Parágrafo Único. O serviço extraordinário realizado na jornada noturna será remunerado na forma do Art. 90, sem prejuízo do adicional noturno.


ID
2613391
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Joana e Joaquina, servidoras públicas municipais de Salvador, são casadas civilmente e, após regular processo judicial, adotaram o bebê Davi, de dez meses de idade.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Como não comentar!

    SANTA CÂMARA DE SALVADOR, 180 DIAS? UM LUXO!

    Verifiquei outros regimentos, e observei o prazo de 90 dias para adaptação do adotado. Nem para o caso de gestação o período é tão longo, chega a 120 dias a contar do primeiro dia do nono mês de gestação, ou a partir do parto, no caso de prematuro.

    Salve salve Salvador.

     

  • O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do adotado ao novo lar

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer. (Redação dada pela Lei Complementar nº /2009)

  • art. 125.: O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de

    idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do

    adotado ao novo lar. RE 778.889, rel. min. Roberto Barroso, julgamento em 10-3-2016, DJE

    de 1º-8-2016. (Informativo 817, Plenário, Repercussão Geral)

    § 1º No caso de adoção ou guarda judicial de crianças a partir de 1 (um) ano até 8 (oito)

    anos de idade, a licença será de 90 (noventa) dias.

    § 2º A licença adotante só será concedida mediante apresentação do Termo Judicial de

    Guarda á adotante ou guardiã.

    § 3º Em caso de adoção por cônjuges ou companheiros, ambos servidores públicos, a

    licença de que trata o caput deste artigo será concedida na forma seguinte:

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do

    artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer.

    (Redação dada pela Lei Complementar nº 47/2009)


ID
2613394
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cláudio, servidor público estável ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, no exercício da função pública, revelou segredo apropriado em razão do cargo, mediante publicação em uma de suas redes sociais na internet de fato sigiloso constante de um processo administrativo referente a determinada comissão parlamentar de inquérito.


Por ter praticado a falta funcional narrada, consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, após regular processo administrativo disciplinar, Cláudio está sujeito à pena de:

Alternativas
Comentários
  • A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.

  • REVELÃO PAI DE SEGREDOS.... JÁ FOI DEMISSÃO NA HORA...

  • Art. 176 A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.


ID
2613397
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mauro, servidor público municipal efetivo, completou dez anos consecutivos de exercício de cargo em comissão de Diretor de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Salvador.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Mauro terá direito a perceber, quando exonerado, a título de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Art. 103 O servidor público municipal, efetivo, após completar 10 (dez) anos, consecutivos ou intermitentes, de exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, terá direito a perceber, quando exonerado ou dispensado, a título de estabilidade econômica, valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento do cargo em comissão ou 100% (cem por cento) da gratificação pelo exercício da função de confiança, em qualquer caso, de maior hierarquia, que tenha exercido, initerruptamente, no período estabelecido por no mínimo, 02 (dois) anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº /1992)

  • Esse rju de ssa é uma mãe. Nunca vi tanta regalia.


ID
2613505
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988, ao tratar das disposições gerais da administração pública, estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • GABRITO: E

     

    Constituição Federal

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    LETRA A) 

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

     

    LETRA B)

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     

    LETRA C)

    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

     

    LETRA D)

    XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

     

    LETRA E)

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

     

    Bons estudos!

  • Mesmo que você não saiba vá por eliminação que você chega a resposta E...

  • Ok que a alternativa E é letra de lei. 

    Mas a alternativa A, a meu ver, não está 100% incorreta:

    A) a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação eleitoral e partidária;  - entendi - numa primeira leitura - que"orientação eleitoral e partidária" se refere ao juízo de valor (subjetividade) que o eleitor fará ao ver a menção "esta é uma obra do gorverno federal" no objeto em questão. Embora seja proibida a auto-promoção de partidos, políticos etc, nada impede que uma obra do governo federal esteja vinculada ao partido do presidente da república (tacitamente, por óbvio), por exemplo. E o eleitor sabendo disso, fará seu juizo de valor em cima desta informação pública (embora a lei seja clara no sentido de ser proibida a publicidade partidária em cima de obras públicas). 

    Particularmente achei essa questão meio dúbia. Quem não decorar letra de lei pode se enganar e achar que a A está correta. 

  • Denise, questão fácil e boba, não cria problema aonde não tem (ou aonde já tem temais). O que elimina muitos é o famoso "procurar cabelo em ovo".

  • Não há dúvidas LETRA E

    a) a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação eleitoral e partidária;

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • aonde que esta questao esta dentro do Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência?

     

    Não entendi!

     

  •  a) a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação eleitoral e partidária; (ERRADA)

     b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; (ERRADA)

     c) a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias é permitida para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (ERRADA)

     d) os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público deverão ser computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (ERRADA)

     e) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. (GABARITO) IPSIS LITTERIS.

  • Leandro Alves, a resposta da alternativa A está diretamente ligado ao princípio administrativo expresso da impessoalidade. A vedação de promoção pessoal consiste nos agente públicos atuando em nome do Estado, onde não poderá ocorrer a pessoalização ou promoção pessoal do agente público pelos atos realizados. Vide o parágrafo 1º do artigo 37 da CF citado por outros colegas aqui nos comentários mesmo.

  • Gab. E

    Art. 37, XVIII da CF.

  • OBSERVAR QUE:

    1) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão -> dentro de suas áreas de competência e jurisdição, PRECEDÊNCIA SOBRE OS DEMAIS SETORES ADMINISTRATIVO.

    +

    2) as administrações tributárias da U/E/DF/M, atividades essenciais ao funcionamento do Estado -> TERÃO RECURSOS PRIORITÁRIOS para realização de suas atividades e atuarão de forma INTEGRADA.

  • Gabarito: "E"

     

     

     a) a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação eleitoral e partidária;

    Errado. Aplicação do art. 37, §1º, CF: "§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

     

    b) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    Errado. Aplicação do art. 37, XII, CF: "XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;"

     

    c) a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias é permitida para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    Errado. Aplicação do art. 37, XIII, CF: "XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; "

     

    d) os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público deverão ser computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 

    Errado. Aplicação do art. 37, XIV, CF: "XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;"

     

    e) a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 37, XVIII, CF: "XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;"

  • O que quer dizer essa precedência?

  • Fui por eliminação, logo:


    a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação eleitoral e partidária;


    os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; (Sum. Vinc. 37)


    a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias é permitida para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Art. 37 XIII)


    os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público deverão ser computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
    a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. (CORRETO)




    "Você nunca é, você sempre está."

    Avante!


  • Juliana Dantas, precedência significa preferência... Administração Fazendária terá preferência sobre os demais setores da Administração Pública.

  • Alternativa E

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

  • Importante também:

    Súmula Vinculante 37 Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Súmula Vinculante 42 É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

  • E. a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. correta

    art. 37

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei

  • O artigo 37, XVIII, da Constituição, estabelece que a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Esse artigo ressalta a importância da Administração Tributária e de seus servidores para o Estado brasileiro, por serem eles os responsáveis pela arrecadação de recursos indispensáveis à sua manutenção

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    b) ERRADO: XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    c) ERRADO: XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

    d) ERRADO: XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

    e) CERTO: XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

  • É o que determina o inciso XVIII do art. 37 da Constituição.

    LETRA E

  • A questão expõe sobre a organização constitucional da Administração Pública.

    e) CORRETA – De acordo com o art. 37, inciso XVIII, da CF/88,a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Art. 37. [...]

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo


ID
2620285
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever-poder que a Administração Pública ostenta para controlar os seus próprios atos, podendo invalidar os ilegais e revogar os inoportunos ou inconvenientes, observadas as cautelas legais, decorre diretamente do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

     

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

     

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

     

    Outrossim, a autotutela refere-se também ao poder da Administração de zelar pelos bens que integram seu patrimônio, sem a necessidade de título fornecido pelo Judiciário.

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1026/Autotutela

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

     

    1) ANULAR -> ILEGAIS + ATOS INVÁLIDOS;

     

    2) REVOGAR -> CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE + ATOS VÁLIDOS.

     

     

    ** DICA: RESOLVER A Q834904.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Súmula 346. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS. PRÓPRIOS ATOS.

     

    Súmula 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    "... É do alto que vem nossa vitória..."

  • Correta, C

    Futuro irmãos de farda, não confundir:

    Autotutela  => capacidade de anular ou revogar, de ofício, seus próprios atos administrativos.

    Autoexecutoriedade => colocar em pratica seus próprios atos, sem necessidade de prévia anuência do Poder Judiciário.

    Tutela => controle da Adm.Direita sobre a Adm.Indireta.

    Complementando:

    Súmula 346. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS. PRÓPRIOS ATOS.

     

    Súmula 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Lembrando que, no exercício de sua função atípica de administrar, o poder judiciário só pode agir mediante provocação. o que é diferente da adm.pública, como afrima a questão aqui em comento !!!

  • Matheus Carvalho (2017) = Súmula 473/STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS,
    QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES
    NÁO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA
    OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS,
    E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÁO JUDICIAL.
    Havendo qualquer problema no edital, como vício de ilegalidade ou regras obscuras, a
    comissão pode tomar providências para saná-lo e isso acontece com a alteração efetivada por
    meio de termo de aditamento, A alteração do Edital deverá ser publicada novamente, nos
    mesmos moldes da publicação inicial, sendo reaberto o prazo de intervalo mínimo para que os
    novos potenciais licitantes se adéquem à nova regra. Entretanto, se a modificação não alterar
    o conteúdo das propostas, será desnecessária a reabertura do prazo de intervalo mínimo, não
    sendo dispensada, contudo, a realização de nova publicação.

  • Pegando o gancho do meu irmão de farda patrulheiro Ostensivo

    Autotutela  => capacidade de anular ou revogar, de ofício, seus próprios atos administrativos.

    Autoexecutoriedade => colocar em pratica seus próprios atos, sem necessidade de prévia anuência do Poder Judiciário.

    palavras chaves conveniência, oportunidade, inoportunos ou incovenientes...

  • Isso é mesmo a FGV?? Não é possível que esteja tão simples.

  • ai ai fgv...queria vc assim em outras matérias tb... rsrs

  • Resumão: De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

     

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

     

    Outrossim, a autotutela refere-se também ao poder da Administração de zelar pelos bens que integram seu patrimônio, sem a necessidade de título fornecido pelo Judiciário.

  • Alternativa C. 

    Pela autotutela a administração pode revogar ou anular seus atos, podendo invalidar os ilegais e revogar os inoportunos ou inconvenientes.

  •  

    Gabarito: "C" >>> autotutela, e a Administração não precisa ser provocada para rever seus próprios atos, podendo fazê-lo de ofício;

     

    "O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º, CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos incovenientes  que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato."

     

    (MAZZA, 2015. p.123)

  • Boaaaa....

  • AUTOTUTELA:

     ANULA ATOS ILEGAIS;

     REVOGA INCOVENIENTES E INOPORTUNOS 

     

  • A presente questão trata de princípios administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Princípio da MORALIDADE: está previsto no caput do art. 37 da CRFB e no art. 2º, Parágrafo Único, inciso IV, da Lei nº 9784/99. Segundo ele, a Administração Pública deve atender não só a lei, mas à própria moral comum, aos bons costumes, às regras de boa administração, aos princípios de justiça e equidade e à ideia comum de honestidade. Como não corresponde ao mencionado no enunciado da questão, esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO B: Princípio da PUBLICIDADE: esta opção está INCORRETA, pois não guarda relação com o princípio narrado no enunciado da questão.  O princípio da publicidade informa que é exigida a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública direta e indireta, ressalvadas as hipóteses de sigilo. Também é princípio constitucional (art. 37, caput, da CRFB) e está previsto na Lei nº 9784/99, em seu art. 2º, Parágrafo Único, inciso V;

    OPÇÃO C: Princípio da AUTOTUTELA: está CORRETA esta opção, pois tal princípio da autotutela está jurisprudencialmente consolidado na Súmula nº 473 do STF e legalmente previsto no art. 53 da Lei nº 9784/99, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."


    OPÇÃO D: Princípio da IMPESSOALIDADE: pode ele permitir duas interpretações, uma vez que tanto deve ser observado em relação aos administrados (ou seja, relacionado com a finalidade pública), como em relação à própria Administração Pública (atos e provimentos administrativos não são imputáveis aos servidores que os praticam). Está previsto no caput do art. 37 da CRFB e no inciso III do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99, bem como não corresponde ao princípio citado no enunciado da questão. Portanto, esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO E: Princípio da SEGURANÇA JURÍDICA: está enunciado no inciso XXXVI do art. 5º da CRFB, valendo conferir, verbis:

    “Art. 5º. (...).

    XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;"


    Tendo em vista que não se relaciona juridicamente aos termos narrados no enunciado da questão, essa opção também está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.


  • Só complementando:


    O principio da autotela é a capacidade da administração pública de se auto-gerir;

    Ela pode anular atos ilegais e revogar atos inconvenientes e inoportunos;

    São considerados princípios implícitos por serem utilizados, mas não estarem previstos na constituição federal;

    A administração não precisa de autorização do poder judiciário para poder utilizar desse principio.

  • Controle ou tutela: fundamenta o controle da Administração Direta sobre a

    Indireta, com o objetivo de garantir que as entidades administrativas cumpram o

    princípio da especialidade. Por conseguinte, as entidades administrativas encontramse

    vinculadas aos órgãos da Administração Central, assegurando o desenvolvimento

    de suas finalidades.


    Autotutela: representa o controle que a Administração pode realizar sobre os

    seus próprios atos. Nos termos da Súmula 473 do STF, a Administração pode anular

    seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

    se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,

    respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação

    judicial.


    Gab letra C

  • Mas a administração não precisa ser provocada e alegar vicio de legalidade para revisar seus atos próprios atos?

  • Pelo que eu tenho visto...parece que a FGV só pesa mais nas questões de PORTUGUÊS.

  • OPÇÃO C: Princípio da AUTOTUTELA: está CORRETA esta opção, pois tal princípio da autotutela está jurisprudencialmente consolidado na Súmula nº 473 do STF e legalmente previsto no art. 53 da Lei nº 9784/99, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

  • a) o princípio da moralidade evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga que a atividade administrativa seja pela boa-fé, lealdade e probidade. De fato, a sua não observância pode gerar a nulidade do ato administrativo, sem prejuízo da responsabilização do agente público. Isso, porém, não tem correlação com o comando do enunciado – ERRADA;

    b) o enunciado também não corresponde ao princípio da publicidade, que trata da transparência na atuação da Administração. Ademais, em regra, os atos administrativos devem ter publicidade, mas isso não significa que eles serão necessariamente publicados na imprensa oficial – ERRADA;

    c) é isso mesmo! Pelo princípio da autotutela, a Administração Pública tem o poder de rever os seus próprios atos, de ofício ou por provocação, revogando os inconvenientes e inoportunos e anulando os ilegaisCORRETA;

    d) a violação ao princípio da impessoalidade surge porque a atuação da Administração é sempre imputada ao órgão ou ao ente no qual o agente atua. Assim, o agente não pode se promover às custas do órgão ente públicoERRADA;

    e) como vimos, também não é o princípio da segurança jurídica. Esse princípio tem o intuito de trazer estabilidade para as relações jurídicas e se divide em duas partes: uma de natureza objetiva e outra de natureza subjetiva. A natureza objetiva: versa sobre a irretroatividade de nova interpretação de lei no âmbito da Administração Pública. Já a natureza subjetiva: versa sobre a confiança da sociedade nos atos, procedimentos e condutas proferidas pelo Estado – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Prof. Herbert Almeida

  • Comentário:

    Essa questão apresenta alguns princípios implícitos que você pode estudar na leitura complementar desta aula.  Vamos analisar cada alternativa.

    a) ERRADA. O princípio da moralidade está previsto no caput do art. 37 da CRFB e no art. 2º, Parágrafo Único, inciso IV, da Lei nº 9784/99. Segundo ele, a Administração Pública deve atender não só a lei, mas à própria moral comum, aos bons costumes, às regras de boa administração, aos princípios de justiça e equidade e à ideia comum de honestidade. 

    b) ERRADA. A assertiva está incorreta, pois não guarda relação com o princípio narrado no enunciado da questão. O princípio da publicidade informa que é exigida a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública direta e indireta, ressalvadas as hipóteses de sigilo. Também é princípio constitucional (art. 37, caput, da CRFB) e está previsto na Lei nº 9784/99, em seu art. 2º, Parágrafo Único, inciso V.

    c) CERTA. O princípio da autotutela trata-se do poder que a Administração Pública possui de ter o controle dos seus atos em suas mãos, podendo ela mesma revê-los para trazer regularidade às suas condutas. Nesses casos, o ente estatal tem a garantia de anular os atos praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes, sem que haja necessária interferência do Poder Judiciário. Tal princípio encontra-se na súmula 473 do STF.

    d) ERRADA. O princípio da impessoalidade pode permitir duas interpretações, uma vez que tanto deve ser observado em relação aos administrados (ou seja, relacionado com a finalidade pública), como em relação à própria Administração Pública (atos e provimentos administrativos não são imputáveis aos servidores que os praticam). Está previsto no caput do art. 37 da CRFB e no inciso III do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99.

    e) ERRADA. O princípio da segurança jurídica está enunciado no inciso XXXVI do art. 5º da CF. Vejamos:

    “Art. 5º (...)

    XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.”

    Tendo em vista que não se relaciona juridicamente aos termos narrados no enunciado da questão, essa opção também está incorreta.

    Gabarito: alternativa “c”.

  • GABARITO: LETRA C

    Autotutela, a própria Administração "se controlando".

  • Gabarito C

    A Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

    ***************************************************************************************************************

    Ø A administração pública controla os seus próprios atos.

    Ø Anular: ilegais/viciados>> atos ilegais “controle de legalidade”.

    Ø Revogar: conveniência ou oportunidade/ inconvenientes ou inoportunos.  >>>“juízo de mérito”.


ID
2620288
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observe os conceitos trazidos pela doutrina de Direito Administrativo para as seguintes entidades que integram a Administração indireta:


(A) Pessoa jurídica de direito público que desenvolve atividade típica de Estado, com liberdade para agir nos limites da lei específica que a criou;


(B) Pessoa jurídica de direito privado, criada por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos.


As definições expostas tratam, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • Resumido:

    Autarquia - Atividade típica de Estado e criadas por lei; Art. 37, XIX, CF;

    Sociedade de Economia Mista - exercício de atividade econômica ou prestação de serviço público + forma SA. + controle por ações; Art. 173, CF e DL 200/67

     

  • Autarquia --> Pessoa jurídica de direito público que desenvolve atividade típica de Estado, com liberdade para agir nos limites da lei específica que a criou.

     

    Soc. economia mista --> Pessoa jurídica de direito privado, criada por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos.

     

  • LETRA D.

    (A) Pessoa jurídica de direito público que desenvolve atividade típica de Estado, com liberdade para agir nos limites da lei específica que a criou; -> AUTARQUIA

    (B) Pessoa jurídica de direito privado, criada por autorização legal(criação autorizada por lei), sob a forma de sociedade anônima(s/a), cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos. -> SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

     

     a)fundação pública(LEI AUTORIZATIVA + LEI COMPLEMENTAR) e empresa pública(LEI AUTORIZATIVA, S/A, LTDA...);

     

     b)sociedade de economia mista(LEI AUTORIZATIVA, SOMENTE S/A) e empresa pública(LEI AUTORIZATIVA, S/A, LTDA...);

     

     c)concessionária(NÃO É CRIADO PELA ADM PÚBLICA) e empresa pública(LEI AUTORIZATIVA, S/A, LTDA...);

     

     d)autarquia(LEI ESPECIFICA) e sociedade de economia mista(LEI AUTORIZATIVA, SOMENTE S/A); 

     

     e)fundação pública(LEI AUTORIZATIVA, S/A, LTDA...) e autarquia(LEI ESPECIFICA).

  • AUTARQUIA. (já mata a resposta)

    - É pessoa jurídica de direito público (administração indireta)

    - criado e extinta por lei, não dependendo de documento constitutivo e nem de registros em órgãos ou cartórios.

    - tem personalidade jurídica própria com isso, não se subordina a outros órgãos estatais

    - existe uma relação de coordenação (vinculação) com a Administração Direta, estando a Autarquia sujeita ao controle finalístico

    - patrimônio e receita próprios,

    - executam atividades típicas da Administração Pública sem fins lucrativos

    - Possuem autonomia administrativa e financeira descentralizada

    - A lei de criação  promove AFETAÇÃO ADMINISTRATIVA do patrimônio público

    - As autarquias são SEMPRE de regime público gozando das prerrogativas das pessoas políticas,

  • Administração Indireta (definições)

     

    Autarquia -> serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

     

    Fundação Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude lei (direito público) ou de autorização legislativa (direito privado), para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 

     

     

    Empresa Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.  

     

    Sociedade de Economia Mista -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

     

    Consórcio Público -> pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.  (quando o consórcio público se da na forma de associação pública passa a integrar a administração indireta de todos os entes federativos consorciados!)

  • Fatores Caracterizadores

     

    (A) - AUTARQUIA

    É criada por lei, executa atividades típicas da Admistração Pública, não está subordinada a outros órgãos estatais, possuindo personalidade jurídica. É pessoa jurídica de direito publico

     

    (B) - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    Possui personalidade jurídica de direito privado e só pode ser constituída sob a forma de Sociedade Anônima. Sua criação é autorizada por lei, para o desenvolvimento de atividade econômica. 

  • As autarquias são criadas por lei. São pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado,com liberdade para agirem nos liminte administrativos da lei específica que as criou.

    Enquanto a sociedade de economia mista é pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, constituída sob forma de sociedade anônima, cujas ações em sua maioria pertencem ao ente político ou entidade da Administração Indireta. Identicamente às empresas públicas, em sua finalidade, podem, além de prestar serviços públicos, explorar atividades econômicas de interesse da Administração Pública.

    Manual de Direito Administrativo, Matheu Carvalho, 2ª edição, 2015.

    Resposta: alternativa: D, de dado.

    Bom estudo a todos.

  • Revendo conceitos:

    Lei criou = Autarquia

    SA = Sociedade de Econômia Mista.

  • LETRA D!

  • Sociedade anônima é um modelo de companhia com fins lucrativos, caracterizada por ter o seu capital financeiro dividido por ações. Os donos das ações são chamados de acionistas e, neste caso, a empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas.

    Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.

    Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A ( Sociedade Anônima).
     

  • Pessoa jurídica de direito público que desenvolve atividade típica de Estado, com liberdade para agir nos limites da lei específica que a criou, = AUTARQUIA

    Pessoa jurídica de direito privado, criada por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima, cujo controle acionário = SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

  • Administração Indireta (definições)

     

    Autarquia -> serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

     

    Fundação Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude lei (direito público) ou de autorização legislativa (direito privado), para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 

     

     

    Empresa Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.  

     

    Sociedade de Economia Mista -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

     

    Consórcio Público -> pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.  (quando o consórcio público se da na forma de associação pública passa a integrar a administração indireta de todos os entes federativos consorciados!)

  • Gabarito: "D" >>>  autarquia e sociedade de economia mista;

     

     a) fundação pública e empresa pública;

    Errado. "Fundação Pública é pessoa jurídica de direito público, instituída por lei específica mediante afetação de um acervo patrimonial do Estado a uma dada finalidade pública." "Empresa Pública é pessoa jurídica de direito privado, criadas por autorização legislativa, com totalidade de capital público e regime organizacional livre."

     

     b) sociedade de economia mista e empresa pública;

    Errado. "Sociedade de Economia Mista é pessoa jurídica de direito privado, criada mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizada necessariamente como sociedade anônimas."

     

     c) concessionária e empresa pública;

    Errado. Há dois tipos de consórcios públicos: 1) convencionais que sao aqueles celebrados entre entidades federativas do mesmo tipo e 2) regidos pela Lei n. 11.107/2005: firmados entre quaisquer entidades federativas.

     

     d) autarquia e sociedade de economia mista;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública."

     

     e)  fundação pública e autarquia.

    Errado. Conforme explicação dos itens anteriores.

  • Essa foi fácil, parei em "típica de estado"

  • A presente questão trata da organização da Administração Pública e busca, como resposta correta, aquela que traga os nomes corretos das entidades da Administração Indireta que estão definidas no enunciado da questão.

    (A) Trata-se da AUTARQUIA, nos termos do inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."


    (B) Define a SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, com base no disposto no inciso III do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67. Vale conferir, verbis:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    (...)

     III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta."

    Portanto, por mencionar acertadamente a autarquia e a sociedade de economia mista como os entes da Administração Indireta acima definidos, a resposta desta questão é a Opção D.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


  • Principais diferenças entre SEM e EP:

     

     

    ----- CAPITAL

     

    SEM: capital MISTO. A maior parte do capital tem que estar na mão do poder público (maioria do capital é público).

    EP: capital 100% público.

     

     

    ----- FORMA SOCIETÁRIA

     

    SEM: só pode ser sociedade anônima.

    EP: pode ser qualquer forma societária, inclusive a anônima.

     

     

    Principais similaridades entre SEM e EP:

     

     

    - Ambas possuem regime jurídico de direito privado.

     

    - Ambas são AUTORIZADAS por lei.

     

    - Os contratos celebrados não são contratos administrativos, são os constratos de direito civil (os mesmos realizados no setor privado).

     

    - Não possuem prazo em dobro para recorrer e nem em quádruplo para contestar. Possuem prazos simples, como qualquer empresa no setor privado.

     

    - Empregados CELETISTAS, regidos pela ctl. São EMPREGADOS PÚBLICOS e não servidores públicos.

     

    - Apesar dos contratos serem civis e de serem regidos pela clt, tem que fazer concurso público para contratações. Assim como os servidores públicos, não pode haver acumulação de cargos. A acumulação de cargos prevista na CF se extende a toda a administração indireta, conforme preconiza o art. 37, XVII da CF.

     

    -----
    Thiago

  • LETRA D!

  • D)Autarquia e sociedade de economia mista.

    Soc. economia mista --> Pessoa jurídica de direito privado, criada por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos.

  • Autor: Bruno Nery, Juiz Federal - Tribunal Regional Federal da 2ª Região, de Direito Administrativo

    A presente questão trata da organização da Administração Pública e busca, como resposta correta, aquela que traga os nomes corretos das entidades da Administração Indireta que estão definidas no enunciado da questão.

    (A) Trata-se da AUTARQUIA, nos termos do inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    (B) Define a SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, com base no disposto no inciso III do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67. Vale conferir, verbis:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    (...)

     III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta."

    Portanto, por mencionar acertadamente a autarquia e a sociedade de economia mista como os entes da Administração Indireta acima definidos, a resposta desta questão é a Opção D.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • D

  • GABARITO: LETRA D

  • quando li : nos limites da lei específica que a criou Criada por Lei só Autarquia.. fui

  • A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre o tema Organização Administrativa. A entidade descrita no item A é a autarquia, nos termos do inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67. Vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Já o item B define a sociedade de economia mista, com base no disposto no inciso III do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67. Vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta."

    Dessa forma, o item descrito na letra A trata da autarquia e o descrito no item B trata da sociedade de economia mista. 

    Gabarito: alternativa “d”

  • A) Lei criou: autarquia! Nem pense demais.

  • Essa descrição da B serve pra Empresa Pública também??


ID
2620291
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João é professor da rede pública municipal de educação, ocupante de cargo efetivo. Com o objetivo de complementar sua renda, e tendo em vista que o Município acabou de publicar edital de concurso público para vários cargos, João deseja acumular um segundo cargo público no Município.


No caso em tela, de acordo com as disposições constitucionais sobre a matéria, João:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Gabarito: Letra D
     

    Requisitos para a acumulação de cargos públicos:

    - Dois cargos de professor;
    - Um cargo de professor com outro de técnico ou científico;
    - Dois cargos ou empregos privativos de profissional de saúde, de profissão regulamentada (ex: médico, dentistas, nutricionistas, enfermeiros, assistentes sociais, etc).

    Sigamos!
    Bons estudos.

  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários.

     

    Professor + Professor

     

    Saúde + Saúde

     

    Professor + técnico ou científico

     

    Juiz + magistério

     

    Promotor + magistério

  • na  minha prova nao caem umas questoes dessas..... froid viu

  • Gabarito: "D"

     

     a) terá necessariamente que pedir exoneração de seu cargo efetivo de professor caso queira ocupar qualquer outro cargo público;

    Errado. Nos termos do art. 37, XVI, CF: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observados em qualquer caso o disposto no inciso XI:"

     

     b) terá que prestar concurso para qualquer cargo efetivo na área da educação ou saúde, desde que haja compatibilidade de horário;

    Errado. Pode ser de dois cargos de professor ou um de cargo de professor com outro, técnico ou científico, consoante art. 37, XVI, "a" e "b", CF: "a) a de dois de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou cinetífico."

     

     c) poderá acumular qualquer outro cargo público, desde que haja compatibilidade de horário; 

    Errado. Conforme explicação da letra "a".

     

     d) poderá acumular outro cargo de professor ou cargo técnico ou científico, desde que haja compatibilidade de horário;

    Correto e, portanto, gabarito da questão,  nos termos do art. 37, XVI, "a" e "b", CF.

     

     e) poderá acumular apenas outro cargo de professor, desde que haja compatibilidade de horário. 

    Errado. Não é apenas com outro de professor e sim outro de professor OU de cargo técnico ou científico.

  • A presente questão trata da acumulação de cargos públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA. A CRFB embora traga como regra a vedação à acumulação remunerada de cargos públicos (art. 37, inciso XVI), também prevê exceções. No caso de João, professor, tem ele duas possibilidades constitucionais de acumular seu cargo público com outro (alíneas “a" e “b" do supracitado inciso XVI do art. 37), não necessitando que se exonere do cargo que atualmente ocupa para vir a ocupar outro;

    OPÇÃO B: Está INCORRETA esta opção. João só poderá acumular seu cargo público de professor do município com outro cargo público de professor ou outro cargo de natureza técnica ou científica, conforme os comentários efetivados em relação à Opção D;

    OPÇÃO C: A possibilidade de acumulação, no caso de João ou de qualquer outro servidor público, não é ampla, restringindo-se às exceções constitucionalmente previstas nas alíneas “a", “b" e “c" do inciso XVI do art. 37 da CRFB. Está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Está inteiramente CORRETA esta opção. A possibilidade de João acumular outro cargo público com o cargo de professor do município de Salvador/BA que já exerce está prevista no inciso XVI e alíneas, do art. 37 da CRFB. Vale conferir, verbis:

    “Art. 37. (...)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;"    
       

    OPÇÃO E: João poderá, ao contrário do afirmado nesta opção, acumular seu cargo público de professor com outro cargo técnico ou científico e não somente com outro cargo de professor, nos termos do art. 37, inciso XVI, alíneas “a" e"b", da CRFB.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • Alternativa Aerrada em razão da generalização. Ele poderia, por exemplo, prestar concurso para professor ou para algum cargo de técnico ou científico.

    Alternativa Berrada, pois infere-se que há possibilidade de acúmulo dos cargos de professor com cargo da área de saúde, sendo que só é possível acumular dois cargos na área de saúde ou dois de professores ou um de professor e outro de técnico ou científico.

    Alternativa Cerrada, pois não há possibilidade de acumular qualquer outro cargo público, salvo exceções previstas na CRFB/88.

    Alternativa D – correta, pois traz a possibilidade expressa na Carta Magna.

    Alternativa Eerrada, pois restringe a possibilidade de acumular somente dois cargos de professor, sendo que é possível o acúmulo deste cargo com outro de técnico ou cientifico também.

    Art. 37, XVI, CRFB/88 - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Quais podem acumular?

    Saúde + Saúde

    Professor + Professor

    Professor + Cargo técnico ou científico

  • a) errada, pois não será estritamente necessário. Irá depender de qual cargo público João pretende ocupar. Se tiver compatibilidade de horários com o seu cargo inicial e estiver em consonância com as exceções garantidas pela CF (inciso XVI, art. 37), não haverá problema – ERRADA;

    b) não há essa obrigação, poderá ser a de um cargo de professor com outro técnico ou científico, por exemplo (alínea ‘b’, inciso XVI, art. 37) – ERRADA;

    c) deverá ser um cargo público que esteja elencado dentro das exceções dispostas no inciso XVI, do art. 37 da CF, quais sejam: (i) a de dois cargos de professor; (ii) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (iii) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas – ERRADA;

    d) isso mesmo! Como vimos anteriormente, essa é a previsão advinda da alínea ‘b’, do inciso XVI,do art. 37 da CF – CORRETA;

    e) o uso da palavra ‘apenas’ torna a assertiva incorreta, considerando que há outras hipóteses – ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.

    Fonte: Herbert Almeida

  • Gabarito: D

  • Comentário:

    Vamos comentar cada alternativa, na busca pela correta.

    a) ERRADA. Embora a regra prevista na CF seja a de proibição de acumulação remunerada de cargos públicos (art. 37, inciso XVI), existem exceções. No caso de João, professor, tem ele duas possibilidades constitucionais de acumular seu cargo público com outro (alíneas “a" e “b" do supracitado inciso XVI do art. 37), não necessitando que se exonere do cargo que atualmente ocupa para vir a ocupar outro.

    b) ERRADA. João só poderá acumular seu cargo público de professor do Município com outro cargo público de professor ou outro cargo de natureza técnica ou científica.

    c) ERRADA. A possibilidade de acumulação, no caso de João ou de qualquer outro servidor público, não é ampla, restringindo-se às exceções previstas nas alíneas “a", “b" e “c" do inciso XVI do art. 37 da CF.

    d) CORRETA. A possibilidade de João acumular outro cargo público com o cargo de professor do município de Salvador/BA que já exerce está prevista no inciso XVI e alíneas, do art. 37 da CF. Vejamos:

                     Art. 37, XI:

                     a) a de dois cargos de professor;

                     b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

                     c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    e) ERRADA. João poderá, ao contrário do afirmado nesta opção, acumular seu cargo público de professor com outro cargo técnico ou científico e não somente com outro cargo de professor, nos termos do art. 37, inciso XVI, alíneas “a” e “b”, da CF.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

    FONTE: CF 1988

  • Gabarito D

    A Constituição Federal permite a acumulação de cargos públicos em algumas situações excepcionais, condicionada à compatibilidade de horários. Os casos permitidos pelo art. 37, XVI, são os seguintes:

    - dois (2) cargos de professor;

    - um (1) cargo de professor com outro técnico ou científico;

    - dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • como existe tanto magistrado que é professor?


ID
2620294
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo de que se vale a Administração Pública para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis (nos elementos forma ou competência), de maneira a confirmá-los no todo ou em parte, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 9.784/99

    Art. 55

    Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração. Com efeitos retroativos ao momento de sua execução (ex tunc).

  • GAB.  B

    FO CO - CONVALIDA

    FORMA / COMPETENCIA

  • Complementando

     

    "A ideia da convalidação é garantir os efeitos futuros e salvaguardar os pretéritos.
    Para que a CONVALIDAÇÃO seja possível, o vício deve ser sanável (Competência e forma), e a convalidação não pode causar prejuízos nem à Administração e nem a terceiros.


    Ratificação e Confirmação são ESPÉCIES do gênero convalidação do ato administrativo.

    >Ratificação: Convalidação feita por autoridade DIFERENTE daquela que praticou o ato.
    >Confirmação: Convalidação feita pela própria autoridade que praticou o ato."

  • Formas de convalidação do ato administrativo

    Ratificação realizada pela própria autoridade que emanou o ato viciado;

    Confirmação realizada por outra autoridade, que não aquela que emanou o ato viciado;

    Saneamento – convalidação que resulta de um ato do particular afetado.

  • GABARITO B

     

    Os três principais atos adminisrativos são:

    ANULAÇÃO - atos ilegais e ilegitimos.

    REVOGAÇÃO - atos legais e legitimos, mas que se tornaram incovenientes e inoportunos.

    CONVALIDAÇÃO - atos que por algum motivo podem ser sanados por vicíos de forma ou competência.

  • Atos podem ser convalidados quanto a sua competência e forma.

    Para ser possível a convalidação:

    1º)Vício sanável

    2º) A convalidação não pode causar prejuízo à Administração Pública nem a terceiros.

     

    No momento em que for convalidado, retroage à data em que foi praticado, para que todos os efeitos por ele produzidos sejam lícitos - efeitos válidos.

     

    Efeito do ato convalidade: ex tunc.

     

    São sanáveis os vícios de competência e de forma.

     

  • Convalidação-> quando o ato viciado for sanável, pode a administração saná-lo, desde que não lesem o INTERESSE PÚBLICO e  de TERCEIRO.

    #VemLogoPosse

  • Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art. 55 da Lei nº 9.784/1999, in verbis :

     

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

     

    Os efeitos da convalidação são retroativos ( ex tunc ) ao tempo de sua execução.

     

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello ensina que: só pode haver convalidação quando o ato possa ser produzido validamente no presente. Importa que o vício não seja de molde a impedir reprodução válida do ato. Só são convalidáveis atos que podem ser legitimamente produzidos.

     

    Gabrito letra B

  • Convalidar um ato administrativo é tornar um ato que continha vícios, em ato válido e eficaz, retroagindo os efeitos da convalidação à data em que o ato foi praticado (ou seja, produzindo efeitos ex tunc.

    Formas de convalidação do ato administrativo

    Ratificação – realizada pela própria autoridade que emanou o ato viciado;

    Confirmação – realizada por outra autoridade, que não aquela que emanou o ato viciado;

    Saneamento – convalidação que resulta de um ato particular afetado.

     

     

  • Gabarito: B

     

    Destaca-se que são passíveis de convalidação os atos com defeitos sanáveis nos elementos competência e na forma, os defeitos no objeto, motivo e finalidade são insanáveis. Ademais, a convalidação gera efeitos ex tunc.

     

    Profa. Gabriela Xavier

  • GABARITO "B"

     

    CONVALIDAÇÃO

     

    a) Convalidação voluntária: a Administração quer salvar o ato que tem vício de FORMA ou COMPETÊNCIA (são os vícios passíveis de convalidação). Parte da doutrina diz que, na hipótese de OBJETO PLÚRIMO, também é possível a convalidação voluntária.


    b) Convalidação involuntária: ocorre a decadência de anular os atos viciados. Veja a redação do art. 54 da lei nº 9784/99: 

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração. Com efeitos retroativos ao momento de sua execução (ex tunc).

  • CONVALIDAÇÃO! 

    LETRA B

  • os enunciados da fgv são mais difíceis que as respostas.

  •  b)

    convalidação, e ocorre desde que não cause prejuízo a terceiros e se observe o interesse público, operando efeitos ex tunc;

  • DICA!!

     

    Com FoCo Convalida!

    Forma

    Competência.

     

    "..do Senhor vem a vitória...."

  • Gabarito: "B"

     

     a) ratificação, e ocorre desde que se observe o interesse público, independentemente de causar prejuízo a terceiros, operando efeitos ex nunc;

    Errado. A ratificação é espécies de convalidação (que possui efeito ex tunc) e aquela é realizada pela mesma autoridade que praticou o ato. 

     

     b) convalidação, e ocorre desde que não cause prejuízo a terceiros e se observe o interesse público, operando efeitos ex tunc;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "São passíveis de convalidação os atos com defeito na competência ou na forma."

     

     c) cassação, e ocorre mediante regular processo administrativo, desde que se observe o interesse público, operando efeitos ex tunc;

    Errado. "É a modalidade de extnção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem."

     

     d) contraposição, e ocorre mediante regular processo administrativo, desde que não cause prejuízo a terceiros, operando efeitos ex tunc;

    Errado. "Ocorre com a expecição de um segundo ato, fundado em competência diversa, cujos efeitos são contrapostos aos do ato inicial, produzindo sua extinção. A contraposição é um espécie de revogação pratica por autoridade distinta da que expediu o ato inicial."

     

     e) confirmação, e ocorre mediante regular processo administrativo, desde que não cause prejuízo a terceiros, operando efeitos ex nunc.

    Errado. A confirmação é espécie de convalidação. E ela é reavalidada por outra autoridade.

     

    (MAZZA, 2015)

  • Cuidado com ciladas, alguma banca poderia usar outra nomenclaura; Aperfeiçoamento e/ou Sanatória=Convalidação.

  • Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória.

    Os efeitos da convalidação são retroativos ( ex tunc ) ao tempo de sua execução.

  • Mnemônico:

    ANULAÇÃO - ILEGAIS E ILEGÍTIMOS

    REVOGAÇÃO - INCOVENIENTES E INOPORTUNOS

    CONVALIDAÇÃO - COMFO => COMPETÊNCIA E FORMA

  • FOCO (FORMA E COMPETÊNCIA) NA CONVALIDAÇÃO!

  • Mnemônico que criei e estou repassando aos colegas quantos aos efeitos.  Repita várias vezes: ATURE - COTURE - RENUNÃO.

     

    ATURE: Anulação (Ex-tunc) - Retroage

    COTURE: Convalidação ( Ex-Tunc) - Retroage

    RENUNÃO: Revogação (Ex-Nunc) Não retroage

     

    Bons estudos

  • A convalidação também pode ser chamada de ''sanatória''

  • Somando:

    Revogação:      Ex- Nunc

    Anulação:         Ex-Tunc

    Convalidação:  Ex-Tunc

    #Deussabedetodasascoisas

  • Ótimo comentário do colega:

    ANULAÇÃO - ILEGAIS E ILEGÍTIMOS

    REVOGAÇÃO - INCOVENIENTES E INOPORTUNOS

    CONVALIDAÇÃO COMFO => COMPETÊNCIA E FORMA

  • A presente questão trata dos atos administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: RATIFICAÇÃO: espécie do gênero Convalidação de atos administrativos, ocorre quando o ato é praticado, tão-somente, com vício de incompetência, atendendo ao interesse público. Além disso, ao contrário do afirmado nesta opção, o ato a ser ratificado, em regra feita a ratificação pela própria autoridade que praticou o ato, não pode causar prejuízos a terceiros e opera efeitos retroativos, ou seja, ex tunc. Portanto, está INCORRETA esta opção, pois não corresponde exatamente à definição trazida no enunciado da questão;

    OPÇÃO B: CONVALIDAÇÃO: segundo a Profª Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado." (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, “Direito Administrativo", 12ª ed.,São Paulo, Atlas, 2000, p.227). Encontra-se legalmente prevista  no art. 55 da Lei nº 9784/99 a seguir reproduzido, verbis:
     “Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    Esta opção está inteiramente CORRETA por corresponder às características mencionadas no enunciado da questão, sendo sua resposta;

    OPÇÃO C: CASSAÇÃO: é a retirada do ato administrativo eficaz porque o destinatário do ato descumpriu condição indispensável para a manutenção de tal ato e seus efeitos. Opera efeitos ex nunc ou proativos, ao contrário do afirmado nesta opção, a qual, portanto, encontra-se INCORRETA;

    OPÇÃO D: CONTRAPOSIÇÃO: é a retirada do ato administrativo eficaz em função da edição de outro ato expedido com base em competência diferente e com efeitos incompatíveis, inibindo, dessa forma, o prosseguimento de sua eficácia. Também denominado, na doutrina, de “DERRUBADA". Não corresponde à definição trazida no enunciado da questão. Opção INCORRETA;

    OPÇÃO E: CONFIRMAÇÃO: é a decisão da Administração que corresponde à renúncia ao poder de anular o ato ilegal, feita por autoridade hierarquicamente superior àquela que praticou o ato. A Confirmação difere da Convalidação cuja definição consta do enunciado da questão, pois ela não corrige o vício existente no ato administrativo, mas o mantém tal como foi praticado. Só é possível se confirmar um ato administrativo se não houver prejuízo a terceiros com tal atitude. Também não guarda relação com a definição trazida no enunciado da questão. Opção INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


  • FO CO NA CONVALIDAÇÃO:


    FO RMA

    CO MPETÊNCIA.

  • - Convalidação é o ato pelo qual a Administração Pública "conserta" seus atos que "nasceram" viciados, desde que tais vícios não sejam insanáveis.

    - Exemplo de vício insanável: o administrado fazia jus ao benefício de aposentadoria por idade e o servidor concedeu aposentadoria especial. Objeto do ato não está condizente com a lei, logo é ilegal, pois o objeto é vinculado.

    - A Administração tira (convalida) o vício cumprindo a determinação legal.

    - Ex: um servidor X concedeu algum benefício previdenciário a algum administrado, sendo que a competência para isto era do servidor Y (vício na competência é sanável). Este, portanto, ao saber do ocorrido, apenas assina em baixo ratificando o ato.

    Obs.: ATOS CUJA COMPETÊNCIA SEJA EXCLUSIVA NÃO ADMITEM CONVALIDAÇÃO!

  • GABARITO: B

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Macete:

    Anulação: Ex tunc (retroage)

    Convalidação: Ex tunc (retroage)

    Revogação: Ex nunc ( não retroage)

    Bons Estudos

  • GABARITO LETRA B

    Convalidação, é a correção do vício, tornando ele válido. Lembrando que dos 5 elementos do ato, só podem ser convalidados os vícios na competência (desde que não seja de matéria exclusiva) e na forma (desde que não seja essencial a validade do ato).

    Possui efeito ex tunc, isto é, seus efeitos retroagem no tempo.

  • Segundo CARVALHO FILHO, temos as seguintes espécies de Convalidação (EFEITOS EX TUNC!!!!!!):

    Ratificação

    Correção do vício de forma ou competência. Ou seja, é aquela que já conhecemos.

    Reforma

    Retira o objeto inválido e mantém o objeto válido. Ou seja, uma anulação parcial.

    Conversão

    Mantém a parte válida, retira a parte inválida e a substitui por uma nova parte válida. Ou seja, assim como a Reforma, trata-se de um ato com dois conteúdos. Porém, na conversão, a parte inválida é substituída por uma válida.

  • Vícios superáveis ( elementos FOrma ou COmpetência)

    FoCo é convalidável.

  • Convalidação

    Vícios na:

    • Competência → exceto matéria ou competência exclusiva
    • Forma → exceto se for essencial à validade do ato

    Formas de convalidação:

    Ratificação – própria autoridade

    Confirmação –outra autoridade

    Saneamento – resulta de um ato do particular afetado.

    Extinção dos Atos

    Anulação: ilegal (ex tunc)

    Revogação: interesse público (ex nunc)

    Cassação: deixou de cumprir requisito (penalidade)

    Caducidade: lei nova contrária

    Contraposição: ato novo contrário

  • FO CO NA CONVALIDAÇÃO

    CONVALIDA

    FO RMA

    CO MPETÊNCIA


ID
2620297
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João construiu prédio de sua mercearia, sem requerer ou obter alvará de localização e funcionamento junto ao Município de Salvador, invadindo inclusive parte da calçada. Após regular processo administrativo, diante da omissão de João, o Município procedeu à demolição da parte construída ilegalmente em área pública.


A conduta do poder público municipal está:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    correta, e calcada em seu poder de polícia, pelo atributo da autoexecutoriedade;

  • Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158).

    autoexecutoriedade significa que a Administração Pública poderá executar diretamente as suas decisões, sem necessitar de prévia autorização do Poder Judiciário.

  • LETRA B CORRETA 

    São atributos do Poder de Polícia:
    Discricionariedade: se estiver previsto em lei, torna-se vinculado a ação.
    Coercibilidade ou imperatividade; trata-se do Poder-Extroverso do Estado, que pode impor medidas independentemente da concordância do particular.
    Autoexecutoriedade: É a possibilidade de executar os atos de polícia sem a necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

  • Atributos e Qualidade do Ato Administrativo

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: todo ato administrativo presume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito; é presunção relativa (juris tantum). Ex.: Execução de Dívida Ativa – cabe ao particular o ônus de provar que não deve ou que o valor está errado. 

    IMPERATIVIDADE: é a qualidade pela qual os atos dispõem de força executória e se impõem aos particulares, independentemente de sua concordância; Ex.: Secretário de Saúde quando dita normas de higiene – decorre do exercício do Poder de Polícia – pode impor obrigação para o administrado. É o denominado poder extroverso da Administração. 

    AUTO-EXECUTORIEDADE: é o atributo do ato administrativo pelo qual o Poder Público pode obrigar o administrado a cumprí-lo, independentemente de ordem judicial;

  • GABARITO B:

    Conceito legal (artigo 78, do Código Tributário Nacional):

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    >>>

    Discricionariedade: se estiver previsto em lei, torna-se vinculado a ação.
    Coercibilidade ou imperatividade; trata-se do Poder-Extroverso do Estado, que pode impor medidas independentemente da concordância do particular.
    Autoexecutoriedade: É a possibilidade de executar os atos de polícia sem a necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

    PODE ATUAR DE FORMA: REPRESSIVA, PREVENTIVA E FISCALIZADORA.

    Bons estudos, caveira !!

     

  • Justificando as outras assertivas:

     

    a) Errada. Poder Regulamentar é aquele inerente aos Chefes dos Poderes Executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos e regulamentos para complementar, explicitar (detalhar) a lei visando sua fiel execução.  A CF/88 dispõe que:

    Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;   

    O direito brasileiro não admite os chamados "decretos autônomos", ou seja, aqueles que trazem matéria reservada à lei.

     

    Exigibilidade ou coercibilidade: é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo.

     

    A exigibilidade e a imperatividade podem nascer no mesmo instante cronológico ou primeiro a obrigação e depois a ameaça de sanção, assim a imperatividade é um pressuposto lógico da exigibilidade.

     

     

    c) Errrada. Poder Disciplinar é aquele através do qual a lei permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas  ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da punição por parte do superior hierárquico é um poder-dever, se não o fizer incorrerá em crime contra Administração Pública (Código Penal, art. 320). 

    Ex : Aplicação de pena de suspensão ao  servidor público.

    Poder disciplinar não se confunde com Poder Hierárquico. No Poder hierárquico, a administração pública distribui e escalona as funções de seus órgãos e de seus servidores. No Poder disciplinar ela responsabiliza os seus servidores pelas faltas cometidas.

     

    Imperatividade: ver letra a)

     

    d) e e) Errradas.

    [...] AUTOEXECUTORIEDADE  DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E ORDEM DE DEMOLIÇÃO 4. Nas  palavras  do acórdão recorrido, há Relatório de Fiscalização do Ibama,  órgão  ambiental  federal, que atesta encontrar-se a obra em Área  de  Preservação  Permanente  e  de  domínio da União. À luz do princípio   da  autoexecutoriedade  dos  atos  administrativos,  que dispensa  ordem  judicial  para  sua  plena eficácia, a demolição de construção  pode  ser ordenada diretamente pela Administração, desde que precedida de regular processo. [...] (REsp 1457851/RN, Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN, 2ª T., j. 26/05/2015, DJe 19/12/2016)

     

    Força nos estudos!

  • Caractéristicas do Poder de polícia

    Autoexecutório;

    discricionário;

    coercitivo.

  • Observação muito importante: se houvesse alvará prévio, a demolição da obra só poderia ocorrer depois do devido processo legal, respeitando o contraditório e a ampla defesa, pois o poder de polícia não é absoluto e admite exceções. No entanto, como a questão especifica que a obra era clandestina, está correta.

  •  

    FONTE: Prof. Erick Alves​

    O poder de POLÍCIA PREVENTIVO ocorre nos casos em que o particular necessita obter anuência prévia da Administração para utilizar determinados bens ou para exercer determinadas atividades privadas que possam afetar a coletividade. Tal anuência é formalizada nos denominados atos de consentimento, os quais podem ser de licença ou de autorização:

    ·         LICENÇA: ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração reconhece que o particular preenche as condições para usufruir determinado direito de que seja possuidor. São exemplos a licença para o exercício da profissão na qual o indivíduo se formou ou a licença para a pessoa construir em terreno de sua propriedade.

    LICENÇA É ATO VINCULADO e NEGOCIAL (NÃO PODE SER REVOGADO). BANCA CESPE ADORA ISSO !!!

     

    PODER DE POLÍCIA REPRESSIVO   =   SANÇÕES

     

     

    ATRIBUTOS ou   CARACTERÍSTICAS DO ATO:     P  A  T   I

     

    P  - PRESUNÇÃO LEGITIMIDADE ou VERACIDADE

    A – AUTOEXECUTORIEDADE

    T – TIPICIADADE

    I - IMPERATIVIDADE

     

     

    DICA!!! PODER DE POLÍCIA!!! O ciclo de polícia apresenta quatro etapas, nessa sequência:

     

     

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    1      NOrmatização ------ INDELEGÁVEL

    2      CONsentimento ---- DELEGÁVEL

    3       FISCAlização ------- DELEGÁVEL

    4        SAnção -------------- INDELEGÁVEL

     

     

    Duas dessas etapas podem existir ou não: consentimento e sanção

  • Linda questão! Parabéns a Banca. Questão técnica e honesta.

  • Pqp que maldade com o cara kk

  • Gabarito letra "b" - correta.

    Poder de Polícia é o poder de fiscalização geral que a administração de direito público exerce sobre todos (pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas), de forma ininterrupta (é uma fiscalização permanente, exercida direta e indiretamente) e de forma inevitável (não é possível impedir ou reduzir essa fiscalização), permitindo que a administração CONDICIONE ou até REDUZA o exercício desses direitos individuais para que ninguém empregue direito próprio em prejuízo ao interesse coletivo.

    Um dos atributos do poder de polícia é a...
    Autoexecutoriedade: a administração não depende da manifestação do Judiciário para decretar, exigir e executar seus atos e decisões de polícia – a administração pode diretamente apreender bens, embargar obras, interditar estabelecimentos, etc., independentemente de contraditório ou ampla defesa.

  • Aplicar Sansões para:

    Administrados -> poder Disciplinar

    Particulares -> poder de Polícia ADM

  • GABARITO "B"

     

    a) discricionariedade: liberdade estabelecida em lei ao administrador para decidir perante o caso concreto;
    b) autoexecutoriedade: a administração pode executar suas próprias decisões, sem interferência do Judiciário. Ocorre quando a lei assim prevê ou em situações emergenciais, em que se autoriza o contraditório diferido.
    c) coercibilidade: torna o ato obrigatório, devendo ser obedecido independentemente da vontade do administrado, caso em que a Administração pode usar meios indiretos de coerção.
     

    Embora a discricionariedade seja identificada como atributo do poder de polícia, não é possível dizer que o poder de polícia é sempre discricionário (ex.: licenças para construção são atos vinculados)
     

  • Por mais extremo que pareça, se o enunciado afirma que o paf foi regular e que os prazos foram respeitados, não há como ser incorreta. Isto porque é atributo do ato administrativo ser imperativo, autoexequível, etc.

  •  b)

    correta, e calcada em seu poder de polícia, pelo atributo da autoexecutoriedade;

     

    Autoexecutoriedade: a administração não depende da manifestação do Judiciário para decretar, exigir e executar seus atos e decisões de polícia – a administração pode diretamente apreender bens, embargar obras, interditar estabelecimentos, etc., independentemente de contraditório ou ampla defesa.

    Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público

  • Gabarito: "B" >>> correta, e calcada em seu poder de polícia, pelo atributo da autoexecutoriedade;

     

    "Poder de polícia é atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público."

     

    (MAZZA, 2015. p 343)

  • A conduta do poder público municipal está CORRETA. Já eliminamos duas alternativas, certo?

     

    a) correta, e calcada em seu poder regulamentar, pelo atributo da coercitibilidade; 

    Poder regulamentar - consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos para dar fiel execução à lei. Decorrente do poder hierárquico, enquadra­-se em uma categoria  denominada poder normativo, que inclui as diversas categorias de atos gerais, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias. Não é o caso da questão.

    Artigo 84, inciso IV, da Constituição Federal

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

     

    b) correta, e calcada em seu poder de polícia, pelo atributo da autoexecutoriedade;

    Correto é o procedimento da administração pública ao decidir demolir obra que havia sido feita em área pública, sendo despicienda qualquer autorização judicial para tanto, pois a administração goza do poder de polícia que nada mais é que o mecanismo de frenagem que esta dispõe para conter os abusos do direito individual. Incabível se mostra a pretendida indenização pela perda do material utilizado na construção diante da legalidade do ato praticado.

    Auto-executoriedade é a possibilidade efetiva que a Administração tem de proceder ao exercício de seus atos sem precisar do Judiciário.

     

    c) correta, e calcada em seu poder disciplinar, pelo atributo da imperatividade;

    Poder disciplinar - consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Trata­-se de poder interno, não permanente e discricionário. Não é o caso da questão.

     

    d) errada, pois a medida extrema restringiu direito e uso da propriedade, razão pela qual deveria ter sido aplicada apenas a multa; 

    e) errada, pois a medida extrema restringiu direito e uso da propriedade, razão pela qual deveria ter sido precedida de provimento judicial.

  • Poder de Polícia é a limitação de direito individual em favor da coletividade, tendo como fundamento a supremacia do interesse público sobre o privado.

    Características do Poder de Polícia:

    1. Discricionaridade: Liberdade de escolha.

    2. Autoexecutoriedade: Ato produz efeito independente do judiciário.

    3. Coercibilidade: Possibilidade da utilização de força em caso de resistência.

  • Vão direto pro comentário do Wagner Ramos que ele explica o porquê ser a alternativa b) e não a d) ou e)

  • A presente questão trata dos poderes administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Embora a conduta adotada pelo Poder Público municipal tenha sido correta, ela não se baseou no exercício do Poder Regulamentar, mas no Poder de Polícia. Poder Regulamentar é aquele destinado à Administração Pública de explicar a lei para que ela possa ser cumprida da forma correta. É um poder inerente ao Chefe do Executivo. Sendo assim, está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO B: Esta opção está inteiramente CORRETA.  A Administração Pública municipal, no exercício do seu Poder de Polícia, demoliu a parte da obra de João ilegalmente construída, praticando ato dotado de autoexecutoriedade, dispensando a intervenção do Poder Judiciário para colocá-lo em execução. Poder de Polícia é o poder que a Administração Pública possui para dar condições e restringir o uso e o gozo dos bens para beneficiar a coletividade e o Estado;

    OPÇÃO C: Embora a conduta adotada pelo Poder Público municipal tenha sido correta, ela não se baseou no exercício do Poder Disciplinar, mas no Poder de Polícia. Poder Disciplinar é o poder que a Administração Pública detém com a função de controlar o desempenho e punir as infrações dos servidores e das demais pessoas que disciplinam órgãos e outros serviços administrativos. Portanto, está INCORRETA esta opção;

    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA. O Poder Público municipal agiu sim, corretamente, praticando ato administrativo dotado de autoexecutoriedade, no exercício do Poder de Polícia, em razão da urgência que a situação reclamava. Descabe, no caso, adotar a mera aplicação da multa, ato não-autoexecutório que não solucionaria o urgente problema de invasão de parte da calçada da cidade;

    OPÇÃO E: Está também INCORRETA esta opção. Diante da necessidade de solucionar com urgência o problema criado por João com a invasão de parte da calçada decorrente da construção que fez, a Administração Pública municipal, no exercício do Poder de Polícia, praticou ato autoexecutório de demolir a parte ilegalmente construída. O atributo da autoexecutoriedade do ato administrativo ora em exame dispensa a necessidade de título fornecido pelo Poder Judiciário para que seja praticado.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • João é um particular sem vinculo com a adm.. Portanto, o poder de policia usado em face da autoexecutoriedade foi correto.

    Gab: B

  • IMPORTANTÍSSIMA a menção à instauração do processo administrativo, pois, mesmo que em situação irregular, o administrado tem que ter assegurado o direito de alegações em atos da Administração que o afete.

  • Gabarito B

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:20:40

    https://www.youtube.com/watch?v=nVQscVpz8EE&t=4083s

    fonte: TJ-CE concurso 2019 - Técnico Judiciário: Maratona de exercícios - GRAN CURSOS ONLINE

  • Comentário:

    Vamos comentar cada alternativa.

    a) ERRADA. Embora a conduta adotada pelo Poder Público municipal tenha sido correta, ela não se baseou no exercício do Poder Regulamentar, mas no Poder de Polícia. Poder Regulamentar é aquele destinado à Administração Pública de explicar a lei para que ela possa ser cumprida da forma correta. É um poder inerente ao Chefe do Executivo.

    b) CORRETA. A Administração Pública municipal, no exercício do seu Poder de Polícia, demoliu A parte da obra de João ilegalmente construída, praticando ato dotado de autoexecutoriedade, dispensando a intervenção do Poder Judiciário para colocá-lo em execução. Poder de Polícia é o poder que a Administração Pública possui para dar condições e restringir o uso e o gozo dos bens para beneficiar a coletividade e o Estado.

    c) ERRADA. Embora a conduta adotada pelo Poder Público municipal tenha sido correta, ela não se baseou no exercício do Poder Disciplinar, mas no Poder de Polícia. Poder Disciplinar é o poder que a Administração Pública detém com a função de controlar o desempenho e punir as infrações dos servidores e das demais pessoas que disciplinam órgãos e outros serviços administrativos. 

    d) ERRADA. O Poder Público municipal agiu sim, corretamente, praticando ato administrativo dotado de autoexecutoriedade, no exercício do Poder de Polícia, em razão da urgência que a situação reclamava. Descabe, no caso, adotar a mera aplicação da multa, ato não-autoexecutório que não solucionaria o urgente problema de invasão de parte da calçada da cidade.

    e) ERRADA. Diante da necessidade de solucionar com urgência o problema criado por João com a invasão de parte da calçada decorrente da construção que fez, a Administração Pública municipal, no exercício do Poder de Polícia, praticou ato autoexecutório de demolir a parte ilegalmente construída. O atributo da autoexecutoriedade do ato administrativo ora em exame dispensa a necessidade de título fornecido pelo Poder Judiciário para que seja praticado.

    Gabarito: alternativa “b”.

  • GABARITO: LETRA B

    Uma das características do poder de polícia é a autoexecutoriedade, que consiste no fato de administrador poder realizar ações sem precisar de autorização do Poder Judiciário, que exatamente o caso narrado pela questão.

  • AUTOEXECUTORIEDADE:

    EXIGIBILIDADE = MEIOS INDIRETOS DE COAÇÃO, APLICAÇÃO DE MULTAS.

    EXECUTORIEDADE = MEIOS DIRETOS DE COERÇÃO,, USO DA FORÇA EM VISTA DO NÃO CUMPRIMENTO DA LEI. EX: DEMOLIÇÃO.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    a) o PODER REGULAMENTAR consiste na edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel  execução,  portanto  não  condiz  com  a  conduta  do  poder  público  municipal  no  caso  da questão.  Lembrando  que  a  coercibilidade  é  a  característica  que  torna  o  ato  obrigatório independentemente da vontade do administradoERRADA

    b) exato. A conduta está pautada no poder de polícia e possui o atributo da autoexecutoriedade, que  é  a  faculdade  de  a  Administração  decidir  e  executar  diretamente  sua  decisão  por  seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário – CORRETA

    c)  o  PODER  DISCIPLINAR  é  o  poder-dever  de  punir  internamente  as  infrações  funcionais  dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Já a IMPERATIVIDADE,  é  característica  que  impõem  obrigações  a  terceiros,  independentemente  de concordância – ERRADA

    d)  e)  já  sabemos  que  a  medida  foi  correta,  razão  pela  qual  deixamos  de  analisar  essas duas alternativas – ERRADAS


ID
2620300
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, a duração dos contratos administrativos, como regra, fica adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, isto é, tem prazo máximo de 1 (um) ano, como é o caso de contratação para:

Alternativas
Comentários
  • Art. 57 da 8.666/93: A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: 

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; (ALTERNATIVA A) 

    II - A prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos periodos com vistas À obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses; (ALTERNATIVA B)

    III - vetado.

    IV - aluguel de equipamentos e À utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o inicio da vigência do contrato. (ALTERNATIVA C)

    V- hipotes previstas no art. 24 (dispensa de licitação), cujos contratos poderão ter vigência por até 120 meses, caso haja interesse da administração. (fornecimento de bens e serviços que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional - inciso XXVIII do art. 24). ALTERNATIVA D 

    A alternativa E não se encontra no Rol de exceções previsto no art. 57, logo é a alternativa a ser marcada. 

     

  • GABARITO LETRA E

    Pela lógica dá pra responder ou pelo menos eliminar várias. Pensem comigo: Em regra o prazo máximo é de 1 ano, mas esse prazo não faz sentido pra a prestação de serviços contínuos, nem pra a utilização de programas de informática (também é contínuo, já que tá lá o programinha sendo usado todo dia), daí já se vão duas alternativas. Também não faz sentido estar renovando a cada ano serviços tão importantes como os de alta complexidade + defesa nacional e os que são metas no Plano Plurianual. 

     

    Todos os serviços citados, exceto a resposta, quando não são coisas SUPER importantes/complexas, são de uso rotineiro, e, tendo em vista o trabalho que ia dar pra renovar a cada ano a prestação desses serviços, faz sentido que eles sejam exceção à regra.

     

    Posso ter viajado muito, mas esse tipo de raciocínio me ajudou a decorar o art.

  • Vi esse esqueminha bem legal pra memorizar.

    Ligue SESI                   S= SEGURANÇA; E=EQUIPAMENTOS; S= SERVIÇOS CONTINUOS; I=INFORMÁTICA

    120-48-60-12

  • a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual; (MÁXIMO 4 ANOS)

    b) prestação de serviços a serem executados pelo contratado de forma contínua; (ATÉ 5 ANOS E, excepcionalmente, POR + 12 MESES)

    c) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática; (MÁXIMO 4 ANOS)

    d) fornecimento de bens e serviços, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, na forma da lei; (ATÉ 10 ANOS)

    e) aquisição de veículos novos, visando à renovação da frota oficial dos carros do órgão contratante. (ITEM CORRETO!)

  • GABARITO E

     

    O prazo dos contratos não pode ser indeterminado (SEM EXCEÇÃO).

     

    - Regra: prazo restrito aos créditos orçamentários (no mesmo exercício).

     

    Exceções:

     

    Projetos incluídos no PPA: máximo de 4 anos.

     

    Serviços de execução continuada: até 60 meses e excepcionalmente por mais 12 meses.

     

    Aluguel de equipamentos e programas de informática: até 48 meses.

     

    Segurança nacional e inovação tecnológica (licitação dispensável): até 120 meses

  • GABARITO: E

     

    Fonte: Usuário QC PedroMatos .

     

     

     

    REGRA GERAL:

    FICA ADSTRITA (submetido) À VIGÊNCIA DOS RESPECTIVOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, OU SEJA, SÓ PODE GASTAR O QUE O ORÇAMENTO DETERMINA - PRAZO DE VIGÊNCIA DA LOA 01/01 a 31/12.

     

     

    EXCEÇÃO

         ● PROJETOS - PLANO PLURIANUAL ---> ATÉ 4 ANOS.

         ● SERVIÇO DE NATUREZA CONTÍNUA ---> POR IGUAIS E SUCESSIVOS PERÍODOS ATÉ 60 MESES (Prorrogável + 12 meses).

         ● ALUGUEL DE EQUIPEMENTOS E PROGRAMS DE INFORMÁTICA ---> ATÉ 48 MESES.

         ● SITUAÇÕES DO ART.24: ---> ATÉ 120 MESES.

                                        ▶ COMPROMETIMENTO DA SEGURANÇA NACIONAL.

                                        ▶ COMPRA DE MATERIAIS PELAS FORÇAS ARMADAS.

                                        ▶ FORNECIMENTO DE BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NO PAÍS.

                                        ▶ CONTRATAÇÕES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO E PESQUISA CIENTÍFICA.

     

  • Gabarito: "E"

     

    a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual;

    Errado. Podem ser prorrogados no interesse da Administração e desde que tenha havido previsão no instrumento convocatório, nos termos do art. 57, I, da Lei 8.666: "aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório."

     

    b) prestação de serviços a serem executados pelo contratado de forma contínua;

    Errado. O prazo é de 60 meses, nos termos do art. 57, II, da Lei 8.666: "a prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses."

     

    c) aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática;

    Errado. O prazo é de até 48 meses, nos termos do art. 57, IV, da Lei 8.666: "ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato."

     

    d) fornecimento de bens e serviços, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, na forma da lei;

    Errado. O prazo poderá ser de até 120 meses, consoante art. 57, V, da Lei 8.666: "às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração."

     

    e) aquisição de veículos novos, visando à renovação da frota oficial dos carros do órgão contratante. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Como o rol do art. 57 é taxativo e não há previsão desta hipótese como exceção é de se concluir que a aquisição de veículos novos fica adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.

  • LETRA E.

     

    LETRA A,B,C e D TRAZEM AS EXCEÇÕES.

     

    A) PROJETOS INCLUÍDOS NO PPA -----> NO MÁXIMO 04 ANOS.

     

    B)SERVIÇOS DE EXECUÇÃO CONTINUADA------->ATÉ 60 MESES E EXCEPCIONALMENTE POR + 12 MESES.

     

    C) ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA -----------> ATÉ 48 MESES.

     

    D) SEGURANÇA NACIONAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA -------------> ATÉ 120 MESES.

  • A presente questão trata da duração dos contratos administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Com base no inciso I do art. 57 da Lei nº 8666/93, a Opção A encontra-se INCORRETA, por ser exceção à regra, instituída pelo caput desse mesmo artigo, de que a duração dos contratos administrativos não pode ultrapassar os limites do exercício financeiro. Trata-se de exceção à vinculação da duração dos contratos administrativos regidos pela Lei nº 866/93 à vigência dos respectivos créditos orçamentários.  Tais projetos citados em tal inciso I poderão ser prorrogados no interesse da Administração. Vale conferir o dispositivo legal, verbis:

    “Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;"


    Tanto a Opção B como as Opções C e D reproduzem os exatos termos de dispositivos da Lei nº 8666/93 que trazem exceções outras à regra do caput do art. 57 daquela lei. Vejamos cada um deles separadamente:

    OPÇÃO B: Art. 57, inciso II, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;" 


    A prestação de serviços de forma contínua pode ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos;

    OPÇÃO C: Art. 57, inciso IV, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    V - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato."

    A duração do aluguel pode se estender pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato;

    OPÇÃO D: Art. 57, inciso V, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração." 


    Contratos podem ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses.

    A Opção E por mencionar hipótese não prevista em lei como exceção à regra do caput do art. 57 da Lei nº 8666/93, está CORRETA. O contrato administrativo de aquisição de veículos novos terá a duração de 01 (um) ano, pois os créditos orçamentários vigem durante o exercício financeiro.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

  •  

    A presente questão trata da duração dos contratos administrativos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Com base no inciso I do art. 57 da Lei nº 8666/93, a Opção A encontra-se INCORRETA, por ser exceção à regra, instituída pelo caput desse mesmo artigo, de que a duração dos contratos administrativos não pode ultrapassar os limites do exercício financeiro. Trata-se de exceção à vinculação da duração dos contratos administrativos regidos pela Lei nº 866/93 à vigência dos respectivos créditos orçamentários.  Tais projetos citados em tal inciso I poderão ser prorrogados no interesse da Administração. Vale conferir o dispositivo legal, verbis:

    “Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;"


    Tanto a Opção B como as Opções C e D reproduzem os exatos termos de dispositivos da Lei nº 8666/93 que trazem exceções outras à regra do caput do art. 57 daquela lei. Vejamos cada um deles separadamente:

    OPÇÃO B: Art. 57, inciso II, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;" 


    A prestação de serviços de forma contínua pode ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos;

    OPÇÃO C: Art. 57, inciso IV, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    V - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato."


    A duração do aluguel pode se estender pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato;

    OPÇÃO D: Art. 57, inciso V, da Lei 8666/93, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 57. (...).

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração." 


    Contratos podem ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses.

    A Opção E por mencionar hipótese não prevista em lei como exceção à regra do caput do art. 57 da Lei nº 8666/93, está CORRETA. O contrato administrativo de aquisição de veículos novos terá a duração de 01 (um) ano, pois os créditos orçamentários vigem durante o exercício financeiro.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.
    comentário do professor

  • REGRA GERAL:

    FICA ADSTRITA (submetido) À VIGÊNCIA DOS RESPECTIVOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, OU SEJA, SÓ PODE GASTAR O QUE O ORÇAMENTO DETERMINA - PRAZO DE VIGÊNCIA DA LOA 01/01 a 31/12.

     

     

    EXCEÇÃO

       ● PROJETOS - PLANO PLURIANUAL ---> ATÉ 4 ANOS.

       ● SERVIÇO DE NATUREZA CONTÍNUA ---> POR IGUAIS E SUCESSIVOS PERÍODOS ATÉ 60 MESES (Prorrogável + 12 meses).

       ● ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA ---> ATÉ 48 MESES.

       ● SITUAÇÕES DO ART.24: ---> ATÉ 120 MESES.

                         ▶ COMPROMETIMENTO DA SEGURANÇA NACIONAL.

                         ▶ COMPRA DE MATERIAIS PELAS FORÇAS ARMADAS.

                         ▶ FORNECIMENTO DE BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NO PAÍS.

                         ▶ CONTRATAÇÕES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO E PESQUISA CIENTÍFICA.

     

  • REGRA GERAL:

    FICA ADSTRITA (submetido) À VIGÊNCIA DOS RESPECTIVOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, OU SEJA, SÓ PODE GASTAR O QUE O ORÇAMENTO DETERMINA - PRAZO DE VIGÊNCIA DA LOA 01/01 a 31/12.

     

     

    EXCEÇÃO

       ● PROJETOS - PLANO PLURIANUAL ---> ATÉ 4 ANOS.

       ● SERVIÇO DE NATUREZA CONTÍNUA ---> POR IGUAIS E SUCESSIVOS PERÍODOS ATÉ 60 MESES (Prorrogável + 12 meses).

       ● ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E PROGRAMAS DE INFORMÁTICA ---> ATÉ 48 MESES.

       ● SITUAÇÕES DO ART.24: ---> ATÉ 120 MESES.

                         ▶ COMPROMETIMENTO DA SEGURANÇA NACIONAL.

                         ▶ COMPRA DE MATERIAIS PELAS FORÇAS ARMADAS.

                         ▶ FORNECIMENTO DE BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS NO PAÍS.

                         ▶ CONTRATAÇÕES DE INCENTIVO À INOVAÇÃO E PESQUISA CIENTÍFICA.

     

  • Regra: Adstrito aos créditos orçamentários + prazo de 1 ano (LETRA E)

    Exceções;

    PPA = 4 anos

    Duração continuada = 60 meses + 12 PRORROGA

    Informática e Aluguel = 48 meses

    Hipóteses de Dispensa de Licitação = 120 meses

  • Em regra, a vigência dos contratos administrativos é adstrita à duração dos respectivos créditos orçamentários. Porém, a Lei de Licitações apresenta algumas exceções, vejamos:

    a) os projetos cujos produtos estão contemplados nas metas do PPA poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório (inciso I, art. 57) – ERRADA;

    b) para esse tipo de prestação de serviço, poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, este prazo poderá ser prorrogado por mais doze meses (inciso II, art. 57) – ERRADA;

    c) outra exceção à regra, na qual poderá a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato (inciso IV, art. 57) – ERRADA;

    d) essa é uma das exceções que englobam as hipóteses que englobam o art. 24 da Lei 8.666/93, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração (inciso V, art. 57) – ERRADA;

    e) essa é a assertiva que não foge à regra. Como o rol do art. 57 é taxativo e não há previsão desta hipótese como exceção é de se concluir que a aquisição de veículos novos fica adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários – CORRETA.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado – prorrogado por até 12 meses.

    Em regra a vigência do contrato será a vigência do respectivo crédito orçamentário. Exceto:

    1. Projetos com metas estabelecidas no PPA;

    2. Serviços a serem executados de forma contínua: limite – 60 meses; excepcionalmente - +12 meses;

    3. Aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática: 48 meses.

    4. Segurança nacional: material forças armadas; complexidade tecnológica e defesa nacional. Inovação tecnológica: 120 meses.

  • Comentário: Vamos comentar cada alternativa.

    a) ERRADA. Trata-se de exceção à vinculação da duração dos contratos administrativos regidos pela Lei nº 866/93 à vigência dos respectivos créditos orçamentários. Os projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no PPA poderão ser prorrogados no interesse da Administração, conforme previsto no art. 51, I:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório.

    Note que o dispositivo não prevê o prazo da prorrogação, mas a doutrina entende que é de 4 anos, compatível com o prazo do PPA.

    b) ERRADA. A prestação de serviços de forma contínua pode ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, limita a 60 meses, prorrogáveis por mais 12 meses:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.

    § 4  Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.  

    c) ERRADA. A duração do aluguel pode se estender pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. Vejamos:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    V - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato."

    d) ERRADA. Segundo o art. 57, V, da lei 8.666 o contrato de fornecimento de bens e serviços, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, na forma da lei podem ter vigência por até 120 meses.

    e) CORRETA. Tal assertiva, por mencionar hipótese não prevista em lei como exceção à regra do caput do art. 57 da Lei nº 8666/93, está correta. O contrato administrativo de aquisição de veículos novos terá a duração de 01 (um) ano, pois os créditos orçamentários vigem durante o exercício financeiro.

    Gabarito: alternativa “e”


ID
2620303
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Licitações estabelece critérios sucessivos de desempate na licitação, nas situações em que os critérios de escolha previamente definidos no edital não são suficientes para a seleção de uma única proposta vencedora.


Dessa forma, em igualdade de condições, como primeiro critério de desempate, será assegurada a preferência aos bens e serviços:

Alternativas
Comentários
  • Meu Mnemônico da ordem: PAÍS BRASEILEIRO DE TECNOLOGIA DEFICIENTE

  • GABARITO LETRA A - "Produzidos no país"

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.      (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) 

    (...)

     

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     

    I - revogado
    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.       (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)  

  • LETRA A CORRETA 

    MACETE NA ORDEM CERTA DAS PREFERÊNCIAS E ACERTA QUALQUER QUESTÃO:

     

    LEI 8666/93  ---------> Art. 3°, § 2°

     

    II -   BRASIL ------> ...Produzidos no País.

    III - BRASILEIRA -----> ...Por empresas brasileiras.

    IV -  TECNOLOGIA ------>  ...desenvolvimento de tecnologia no país.

    V -    DEFICIENTE ------>  ...em lei para pessoa com deficiência....

     

  • PROZIDOS NO PAÍS POR EMPRESAS BRASILEIRAS COM TECNOLOGIAS DEFICIÊNTES.

     

    II. Produzidos: PAÍS

     

    III. Produzidos ou prestados: POR EMPRESAS BRASILEIRAS

     

    IV. Produzidos ou prestados​: POR EMPRESAS QUE INVISTAM E DESENVOLVAM TECNOLOGIAS NO PAÍS.

     

    V. Produzidos ou prestados​: POR EMPRESAS QUE

  • Macete pra lembrar


    PEIDES
     

    § 2° Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:


    II - Produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por Empresas brasileiras.
    IV - produzidos ou prestados por empresas que Invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com DEficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade

    Art. 45, § 2o  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por Sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

  • GABARITO: A

     

    L.8666. § 2º do art. 3º. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no PAÍS;

    III - produzidos ou prestados por EMPRESAS BRASILEIRAS.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em PESQUISA E NO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA no País.      

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para PESSOA COM DEFICIÊNCIA ou para REABILITADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Art. 45.  § 2º  No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por SORTEIO, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

     

    PAÍS BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DEFICIENTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DO SORTEIO

     

     

    OBS.

    L.8666. Art. 3º. § 5º.  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:     
    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e                   
    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.   

     

  • Dica do professor monstro Thállius Morais

    "Produzido por empresa que investe em acessibilidade "

  • Gabarito: "A"

     

    a) produzidos no país; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Nos termos do art. 3º, §2º, II, da Lei 8.666: "Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: produzidos no país."

     

     b)  produzidos por empresas brasileiras;

    Errado. Trata-se de hipótese de segunda preferência. Nos termos do art. 3º, §2º, II, da Lei 8.666: "Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: produzidos ou prestados por empresas brasileiras;"

     

     c)  produzidos no âmbito do respectivo ente federativo contratante;

    Errado. Sequer é hipótese de preferência. 

     

     d) prestados por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no país; 

    Errado. Trata-se de terceira hipótese de preferência, nos termos do art. 3º, §2º, III, da Lei 8.666: "Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País."

     

     e) prestados por empresas que possuam mínimo de 5% (cinco por cento) de trabalhadores com deficiência. 

    Errado. Trata-se da quarta hipótese de preferência, nos termos do art. 3º, §2º, V, da Lei 8.666: "Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras previstas na legislação.

    OBS.: Não há previsão no Estatuto da Pessoa com Deficiência de percentual para empregos a ser observado pelas empresas. 

  • A presente questão trata de critérios de desempate entre propostas, em sede de licitação e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Nos termos do § 2º do art. 3º da Lei nº 8666/93, são estabelecidos os critérios sucessivos de desempate, em sede de licitação, valendo conferir esse dispositivo legal e seus incisos, verbis:

    “Art. 3º (...)

       § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;      (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010);

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação."

    Analisando, na íntegra, o parágrafo acima transcrito, constata-se que, quando houver empate entre os licitantes, a preferência será dada aos bens e serviços produzidos no Brasil, critério que é mencionado na OPÇÃO A desta questão. Seguem os demais critérios mencionados respectivamente na Opção B (inciso III) e na Opção D (inciso IV).

    As Opções C e E veiculam critérios para desempate entre licitantes que não figuram no texto da Lei nº 8666/93 como tal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • art 3 § 2º: em igualdade de condições como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços.


    I- produzido no pais

    II- empresas brasileiras

    III- invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia do país.

    IV- reserva de cargos para pessoa com deficiencia


    PAÍS BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DEFICIENTE

  • Critério de desempate

    1. Produzidos no país

    2. Produzidos ou prestados por empresa brasileira

    3. Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento tecnológico do país

    4. Cargos para deficientes

  • Cobrar a ordem dos critérios de desempate e nao os critérios em sí, isso é desumano. credo.

  • Comentário:

    A questão trata de critérios de desempate entre propostas, em sede de licitação.

    Nos termos do § 2º do art. 3º da Lei nº 8666/93, são estabelecidos os critérios sucessivos de desempate nas licitações. Vejamos:

    “Art. 3º (...)

     § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I – Revogado;

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação."

    Analisando o dispositivo acima transcrito, constata-se que, quando houver empate entre os licitantes, a preferência será dada aos bens e serviços produzidos no Brasil, critério que é mencionado na letra A desta questão. Seguem os demais critérios mencionados respectivamente na Opção B (inciso III) e na Opção D (inciso IV). As Opções C e E veiculam critérios que não figuram no texto da Lei nº 8666/93.

    Assim, o primeiro critério de desempate é aquele descrito na alternativa A.

    "Gabarito: alternativa “a”

  • § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

     I -Vetado.                 

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                  

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação


ID
2620306
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Administrador Público, deixou dolosamente de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência, inviabilizando o pleno acesso dos cidadãos a importante prédio da Administração Pública.


De acordo com a Lei nº 8.429/92, o agente político João, em tese, praticou:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 8.429/92

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

     

    De acordo com o art. 12 inciso III da LIA, o responsável pelo ato de improbidade está sujeito às seguintes cominações (que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente):

    - Ressarcimento integral do dano;

    - Perda da função pública;

    - Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

    - Pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente;

    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 3 anos.

  • GABARITO LETRA D

    Lei 8.429/92

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)   

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    (...)

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Letra D ato de improbridade que atenta contra princípios da administração pública

  • GABARITO LETRA D

    1 - SUSPENSÃO x CASSAÇÃO x PERDA


           1.1) SUSPENSÃO ->  dos direitos políticos  
         
            1.2) PERDA
     -> da função pública 

    Isso cai demais!!

  • Contra Princípios da Administração  ;)

  • Sobre a letra E: "ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e multa administrativa."

    As penas previstas são suspensão dos direitos políticos e multa civil.

     

    DICA que vi aqui no Q:

    De acordo com a Constituição Federal, os atos de improbidade importarão PARIS:

    - Perda da função pública

    - Ação penal cabível

    - Ressarcimento ao erário

    - Indisponibilidade dos bens

    - Suspensão dos direitos políticos

     

    STF: Por se tratar de norma de caráter intimidativo, deve ser estritamente observada quanto ao seu conteúdo, sob pena de inconstitucionalidade material. Assim, a sanção de multa civil prevista pela Lei de Improbidade é passível de controle de constitucionalidade via difusa ou concentrada, sendo até urgente a manifestação do STF a respeito.

  • Atenção: O enunciado cobrou as sansções previstas na Lei n. 8.429/92, e não das previstas na CF (mnemônico PARIS ou SUPEREI). Cuidado para não confundir. É comum bancas trocarem as sanções.

  • Gabarito: D

     

    a questão falou em dolo, ato que Fere Princípios somente por Dolo.

    Falou em ato de improbidade contra acessibilidade, lembrar que Fere Princípios. 

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 

  • ✅GABARITO LETRA D.

    OBS: JOÃO COMETEU ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POIS O MESMO DEIXOU DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO.

     a) infração administrativa e disciplinar leve, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal; 

    COMETEU SIM ATO DE IMPROBIDADE.

    b) crime de responsabilidade, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal; 

    VIDE LETRA A.

    c) crime contra a administração pública, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal; 

    VIDE LETRA A.

    d) ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa civil; 

    e) ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e multa administrativa.

    É VEDADA A CASSAÇÃO DE DIR. POLÍTICOS DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO.

    QUALQUER ERRO É SÓ AVISAR.

  • Gabarito: "D"

     

     a) infração administrativa e disciplinar leve, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal;

    Errado. É ato de improbidade administrativa. 

     

     b) crime de responsabilidade, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal;

    Errado. É ato de improbidade administrativa. 

     

     c) crime contra a administração pública, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de previsão legal;

    Errado. É ato de improbidade administrativa. 

     

     d) ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa civil;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 37, §4º, CF: "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista  em lei, sem prejuízo da ação penal cabível." E art. 11, II, da Lei de Improbidade Administrativa n.8429: "Constitui ato de imnprobidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício."

     

     

     e) ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e multa administrativa.

    Errado. É VEDADA a cassação de direitos, nos termos do art. 15, CF: "É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:"

  • AS RESPOSTAS A, B E C SÃO MERAS RESPOSTAS INDENTICAS, ASSIM PODENDO IR MATANDO A QUESTÃO.

    E ESSE BLA BLA BLA QUE NAO COMETEU O ATO.

  • Faltam muitas questões de improbidade !

  • A presente questão trata de ato de improbidade administrativa praticado por agente político e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    A Lei nº 8429/92 dispõe sobre a aplicação de sanções aos agentes públicos que pratiquem ato de improbidade administrativa. Tais sanções possuem a natureza cível, não se tratando de medidas de cunho repressivo penal. Aquela lei não trata de crimes, mas de ilícitos civis qualificados por atentarem contra a probidade da Administração Pública.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção contém duas incorreções. A primeira: o agente político João não praticou infração administrativa-disciplinar leve, tanto é que sua conduta é tipificada até como crime de prevaricação no Código Penal (art. 319). E a segunda: refere-se ao enquadramento da conduta de João na Lei nº 8429/92, em seu art. 11, inciso II, caracterizando sua responsabilidade por ato de improbidade administrativa.

    Cumpre ressaltar que aquela mesma lei prevê a independência entre as instâncias, sendo legalmente admitida a cumulação das sanções administrativas, pela prática de infração disciplinar, com as sanções cíveis, pela prática de ato de improbidade administrativa, conforme o caput do art. 12 da Lei nº 8429/92, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (...)"

    OPÇÃO B: Segundo o STF, o crime de responsabilidade tem a natureza jurídica de infração político-administrativa e só pode ser praticado pelos agentes políticos (entes mencionados nos incisos I e II do art. 52 da CRFB, governadores e prefeitos, bem como seus respectivos secretários – Lei nº 7106/83 e Decreto-lei nº 201/67. Esses detentores de altos cargos igualmente se submetem à responsabilidade civil por atos de improbidade administrativa, agentes públicos que também são, na forma da Lei nº 8429/92, em seu art. 2º.
    Está INCORRETA esta opção, pois João, agente político, não só cometeu CRIME DE RESPONSABILIDADE como também praticou sim, ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA previsto no inciso II do art. 11 da Lei nº 8429/92 conforme observado nos comentários á Opção D. Esse sistema de duplo regime sancionatório do agente político não gera bis in idem e é jurisprudencialmente aceito, conforme o julgado do STF a seguir reproduzido, verbis:
    DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL EM PETIÇÃO. SUJEIÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS A DUPLO REGIME SANCIONATÓRIO EM MATÉRIA DE IMPROBIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE EXTENSÃO DO FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO À AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

     1. Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. Não há qualquer impedimento à concorrência de esferas de responsabilização distintas, de modo que carece de fundamento constitucional a tentativa de imunizar os agentes políticos das sanções da ação de improbidade administrativa, a pretexto de que estas seriam absorvidas pelo crime de responsabilidade. A única exceção ao duplo regime sancionatório em matéria de improbidade se refere aos atos praticados pelo Presidente da República, conforme previsão do art. 85, V, da Constituição. 2. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa, de natureza civil. Em primeiro lugar, o foro privilegiado é destinado a abarcar apenas as infrações penais. A suposta gravidade das sanções previstas no art. 37, § 4º, da Constituição, não reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal. Em segundo lugar, o foro privilegiado submete-se a regime de direito estrito, já que representa exceção aos princípios estruturantes da igualdade e da república. Não comporta, portanto, ampliação a hipóteses não expressamente previstas no texto constitucional. E isso especialmente porque, na hipótese, não há lacuna constitucional, mas legítima opção do poder constituinte originário em não instituir foro privilegiado para o processo e julgamento de agentes políticos pela prática de atos de improbidade na esfera civil. Por fim, a fixação de competência para julgar a ação de improbidade no 1o grau de jurisdição, além de constituir fórmula mais republicana, é atenta às capacidades institucionais dos diferentes graus de jurisdição para a realização da instrução processual, de modo a promover maior eficiência no combate à corrupção e na proteção à moralidade administrativa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento."

    (STF, Pet-Ag R 3240, Rel. Min.Teori Albino Zavascki, Rel. p/ Acórdão Min. Luis Roberto Barroso, Tribunal Pleno, julgado em 10/05/18).

    OPÇÃO C: De fato, João, ao deixar de providenciar a devida acessibilidade aos portadores de deficiência a prédio da Administração, cometeu o crime de prevaricação, submetendo-se às penas previstas no art. 319 do Código Penal, a seguir exposto, verbis:

    “Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa."


    Todavia, a sua conduta omissiva também se enquadra legalmente como ato de improbidade administrativa que atentou contra seu dever de honestidade, legalidade e lealdade à instituição da qual é agente político, conforme o inciso II do art. 11 da Lei nº 8429/92. Com base nos comentários à Opção A, é perfeitamente admissível a cumulação das sanções penais e cíveis por ato de improbidade administrativa, na forma do caput do art. 12 daquela lei. Esta opção, portanto, está INCORRETA.
    Apenas registre-se que a conduta típica, penalmente ilícita e culpável de João é verificada à luz da lei penal e não da Lei nº 8429/92, a qual não trata de crimes e/ou de matéria penal.

    OPÇÃO D: Está inteiramente CORRETA esta opção. A conduta de João configura ato de improbidade administrativa, nos termos do inciso II do art. 11 da Lei nº 8429/92, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

           (...)

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;"

    Diante disso, estará tal agente político, na esteira da jurisprudência do STF comentada na Opção B, sujeito às sanções do inciso III do art. 12 daquela mesma lei, valendo conferir, verbis:
    “Art. 12. (...)

     III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos."

    OPÇÃO E: Esta opção está INCORRETA. A Lei nº 8429/92 não prevê, como sanção ao agente público pela prática de ato de improbidade administrativa, a cassação dos seus direitos políticos, mas sim a suspensão dos direitos políticos de tal agente, nos três incisos do seu art. 12. As demais sanções mencionadas nesta opção estão também legalmente elencadas nesse dispositivo da lei de improbidade administrativa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • GABARITO LETRA D.

    Praticou ato de improbidade administrativa.

  • Vá direto p o comentário do colega Alan Carlos. Foi direto no tema central  da questão.

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação

     

    ============================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Comentário:

    A conduta de João configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, nos termos do inciso II do art. 11 da Lei nº 8429/92. Vejamos:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    João, por praticar ato de improbidade que viola os princípios da administração pública, está sujeito às sanções previstas no inciso III do art. 12, da lei 8.429:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:      

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Dessa forma, a alternativa que se encontra em consonância com as disposições legais acima transcritas é a letra D. Quanto às demais, vale destacar que o ato de improbidade não é um crime (ilícito penal), e sim um ilícito de natureza cível.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Questão desatualizada.

    A conduta prevista no art 11, IX, foi revogada pela Lei 14.230/2021. E com a nova redação do caput, que traz a taxatividade das hipóteses de atos de improbidade adm que atenta contra os princípios, não há como dar interpretação extensiva.

    Um retrocesso para os direitos dos deficientes.

  • SALVO MELHOR JUÍZO, QUESTÃO DESATUALIZADA EM RAZÃO DAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS NA LEI DE IMPROBIDADE.


ID
2620309
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Processo administrativo é um conjunto concatenado de atos administrativos sequenciais, respeitada a ordem legal, com uma finalidade específica que não confronte com o interesse público, ensejando a prática de um ato final.


Como corolário do princípio da ampla defesa vigente no processo administrativo, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • A ampla defesa é a oportunidade da parte se defender. Quais são os elementos que devem ser cumpridos para que a ampla defesa seja efetiva? 

    ·         A defesa tem que ser prévia, isto é, tem que anteceder o convencimento do julgador + conhecimento do procedimento + conhecimento das possíveis sanções.

    ·         Conhecer as informações do processo: provas, acusações, etc.

    ·         Direito à produção de prova e sua consequente avaliação, para que ela interfira no julgamento. Tem que ser citada, debatida.

    ·         Defesa técnica – advogado? Durante muitos anos, paulatinamente, o STJ construiu uma jurisprudência no sentido de que a presença do advogado contribui para a regularidade do procedimento. Com isso, o STJ publicou a súmula 343, afirmando que o advogado deveria estar presente em todas as fases do PAD (processo administrativo disciplinar). Gerou uma grande confusão, pois se o advogado não estivesse presente o processo seria anulado. Muitos servidores demitidos teriam direito à reintegração com todas as vantagens do período em que estava afastado. O STF então para resolver a polêmica econômica, editando a súmula vinculante nº 5, que a falta de defesa técnica não viola a CF, revogando assim a súmula 343 do STJ.

    ·         Direito de recurso. Para isso é necessário que haja uma decisão fundamentada. A Súmula Vinculante 21 trata da inconstitucionalidade no que tange a depósito prévio ou arrolamento e bens como condicionante ao recurso administrativo. O recurso não poderia ficar vinculado à capacidade financeira da parte. A SV 21 foi elaborada no âmbito da discussão do processo tributário, mas foi ampliada para alcançar qualquer processo.  (material Ciclos R3)

  • Correta, D

    Duplo grau de jurisdição
     é um princípio do direito processual que garante, a todos os cidadãos jurisdicionados, a reanálise de seu processo, administrativo ou judicial, geralmente por uma instância superior.

     

    Também, é o princípio segundo o qual as decisões judiciais podem conter erros, e sua revisão por uma instância superior colegiada diminui as chances de erros judiciários, garantindo, aos cidadãos, uma Justiça mais próxima do ideal.

    As demais alternativas não se encontram em consonância com a Lei 9784/99

  • No processo administrativo diz o seguinte: O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa. Fiquei entre a D e E, mas eliminei a D por causa da palavra Duplo. Mesmo tramitando até 3 instâncias, é correto falar duplo grau de jurisdição?

  • A PROVA DO TJ-AL VAI DAR O QUE FALAR, NÃO É MESMO FGV?

  • GABARITO: D

     

    Complementando...

     

    Súmula Vinculante 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Essa D aí, hein

    http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/o-principio-do-duplo-grau-de-jurisdicao-e-materialmente-constitucional/14851

  • questão estranha, visto que o contraditório diferido ocorre devido a  presunção de legitimidade/veracidade do ato administrativo; já o duplo grau de julgamento sequer é previsto constitucionalmente.

  • A)    ERRADO! Como regra, deve-se divulgar todos os atos administrativos. Não é dever absoluto, eis que são admitidas exceções: para a segurança da sociedade e do Estado e para a defesa da intimidade pessoal ou do interesse social.

    B)    ERRADO! É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio em dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo, conforme súmula vinculante n. 21.

    C)    ERRADO! A defesa técnica, no PAD, é facultativa, vide súmula vinculante n. 5.

    D)    CORRETO!

    E)    ERRADO! O contraditório diferido é exceção.

     

    OBSERVAÇÕES ADICIONAIS RELEVANTES:

     

    - Súmula vinculante (SV) 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    - Vale ressaltar que a SV 5 refere-se ao típico processo administrativo disciplinar, ou seja, aquele que tramita no âmbito da Administração Pública. Este enunciado não se aplica para o processo administrativo que apura infrações cometidas no sistema penitenciário.

    - Súmula vinculante (SV) 21: É INCONSTITUCIONAL a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Bons estudos, colegas!

  • Somente para espancar qualquer dúvida acerca da existência de contraditório diferido no âmbito da Lei nº 9.784/99, ele ocorre na aplicação do disposto no art. 45, quando " em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado". Nota-se que, no caso concreto, a AP primeiro executa a medida acauteladora (suspensão de um pagamento, p.e.) para depois ouvir o interessado. É idêntico ao que ocorre no campo processual civil, como no caso de uma concessão de liminar em uma ação possessória. Primeiro se concede a liminar para somente depois de cumprida, promover a oitiva da parte contrária. Importante ressaltar que é medida excepcional e não a regra, como menciona a assertiva E.

  • GABARITO: D

     

    Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. (Duplo grau de julgamento)

  • Gabarito: "D"

     

     

     a) o direito à informação, que se restringe ao administrado que figura como interessado no processo, eis que a regra geral é o sigilo dos atos administrativos, em respeito à intimidade;

    Errado. A regra é a publicidade, sendo a exceção o sigilo, nos termos do art. 5º, XXXIII, CF: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;"

     

     b) o contraditório, que é exercido pela exigência lícita de depósito ou arrolamentos prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo;

    Errado. Aplicação da Súmula Vinculante n. 21, STF: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para adminissibildade de recurso administrativo. "

     

     c) a defesa técnica, que é exercida pela imprescindível presença de advogado no processo administrativo disciplinar, sob pena de nulidade;

    Errado. Exatamente o oposto. Aplicação da Súmula Vinculante n. 5, STF: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

     

     d) o duplo grau de julgamento, eis que o administrado tem direito ao recurso administrativo, para a reanálise do ato praticado pela Administração que entendeu injusto ou ilegal; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 5º, LV, da CF: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes."

     

     e) o contraditório diferido, como regra, eis que a Administração deve executar diretamente seus atos para, posteriormente, oportunizar ao administrado o direito de defesa.

    Errado. O contraditório diferido é exceçãonos termos do art. 5º, LV, da CF: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes."

  • Flavio Castro, no inicio fiz o mesmo raciocinio que você e acabei errando a questão... pensei na autoexecutoriedade do ato administrativo e na sua presunção relativa de legitimidade, ficando o contraditório diferido para um eventual recurso administrativo interposto. Mas a questão delimita o ambito para dentro do processo administrativo, e assim, com ele ja iniciado a regra é o contraditório prévio e não diferido, assim como também é regra o duplo grau.

  • Contraditório e Ampla defesa

     

    Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

  • A presente questão trata do princípio da ampla defesa no processo administrativo e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: DIREITO À INFORMAÇÃO: a despeito do direito à informação constituir um dos pilares para a correta aplicação do princípio da ampla defesa, no processo administrativo, o princípio constitucional da publicidade impõe a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública Direta e Indireta, ressalvando os casos em que o sigilo das informações é necessário.  Se constitui ressalva é porque não se trata de regra geral como mencionado nesta opção. O inciso V do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99 ratifica que o sigilo é exceção à regra geral da publicidade ampla de todos os atos, valendo conferir, verbis:

    “Art.2º (...).

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;"


    Está INCORRETA, dessa forma, esta opção;

    OPÇÃO B: CONTRADITÓRIO: está INCORRETA esta opção. O direito de recorrer no processo administrativo, como regra, não está sujeito a qualquer depósito, caução ou mesmo pagamento de despesas processuais, o que impediria o regular exercício do contraditório constitucionalmente garantido. A Lei nº 9784/99 prevê a vedação a esse tipo de exigência, garantindo assim a ampla defesa, no inciso XI do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99, bem como no § 2º do seu art. 56, a seguir reproduzidos, verbis:

    “Art.2º (...).

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;"


    “Art. 56. (...)

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução."


    OPÇÃO C: DEFESA TÉCNICA: esta opção está INCORRETA. A Súmula Vinculante nº 05 do STF enuncia que “a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição". Ou seja, inexiste nulidade se o interessado não estiver acompanhado de advogado, em sede de processo administrativo disciplinar;

    OPÇÃO D: DUPLO GRAU DE JULGAMENTO: está inteiramente CORRETA esta opção, por estar em perfeita sintonia com o ditame constitucional previsto no inciso LV do art. 5º, valendo conferir, verbis:

    “Art. 5º (...).

     LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    O direito de revisibilidade da decisão tomada no processo administrativo garante ao administrado sua ampla defesa sim, conforme disposto no inciso X do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 9784/99 e no caput do art. 56 da mesma lei, a seguir reproduzidos, verbis:

    “Art.2º (...).

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;"

    “Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito."

    OPÇÃO E: CONTRADITÓRIO DIFERIDO: a Lei nº 9784/99 consagra como direito do administrado, no inciso II do seu art. 3º, ele poder “formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente". Não é admitido pelo nosso ordenamento jurídico-administrativo, que , no processo administrativo, haja o contraditório diferido, o qual, in casu, afrontaria a garantia à ampla defesa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


  • "Diquinha" que serve para outras questões (principalmente Direito e Português). Tenha em mente que:

     

    Deferido: atendido, concedido.

    Diferido: prorrogado, adiado.

     

    Bons estudos!

  • Nos termos do art. 5º, LV, da CF: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes."

  • Contraditório e ampla defesa: assegura aos litigantes e aos acusados as

    formas para que possam se defender, contestar e apresentar provas para defesa de

    seus direitos.

    Gab letra D.

  • a) a regra é a publicidade, sendo a exceção o sigilo. Além disso, assegura-se o acesso às informações públicas a todos, sem que haja a necessidade de figurar como parte do processo – ERRADA;

    b) o contraditório consiste essencialmente no direito que todas as pessoas têm de poder expor seus argumentos e apresentar provas ao órgão encarregado de decidir antes que a decisão seja tomada. É o direito à manifestação. Em nada tem a ver com a exigência de depósito. Considerando que é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo (Súmula Vinculante 21) – ERRADA;

    c) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição, consequentemente, não anulará o processo (Súmula Vinculante 5) – ERRADA;

    d) correta e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 5º, LV, da CF: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes." – CORRETA;

    e) o contraditório diferido é exceção, ocorrendo nas situações de urgência. Nesse caso, em virtude da urgência, a Administração prática o ato e concede o contraditório depois. Isso, todavia, só é possível em situações realmente excepcionais – ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.

    Prof. Herbert Almeida

  • Gab: D

    A ampla defesa e contraditório são corolários do devido processo legal a fim de afastar arbitrariedades. Art. 5º, LV, CF/88: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes."

    A ampla defesa assegura:

    a) Defesa prévia;

    b) Defesa técnica (Lembre-se da Súmula Vinculante nº 05 STF: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.")

    c) Duplo grau de apreciação: recorrer e levar a apreciação de outra autoridade

    Importante lembrar a Súmula Vinculante nº 03 STF: "Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão."

  • Recurso Hierárquico Próprio----->caso a autoridade superior esteja na mesma estrutura da Administração;

    Recurso Hierárquico Impróprio------>autoridade julgadora está em estrutura estranha à Administração

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS, salvo disposição legal diversa.

    Art.  56,§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

  • Contraditório diferido:

    Ocorre quando se faz necessária a produção de provas urgentes no âmbito do inquérito policial.

    CPP: " Art. 159, § 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: I ¿ requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; II ¿ indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência." (Incluído pela Lei nº 11.690)

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarTesauro.asp?txtPesquisaLivre=CONTRADIT%C3%93RIO%20DIFERIDO

  • a) "divulgação oficial dos atos administrativos ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição" (Art. 2º parágrafo único, inciso V, Lei 9.784/99)

    b) "Súmula Vinculante 21 É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    c) "Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    d) "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito." (Art.56, Lei 9.784/99)

    e) “formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente". (Art. 3º, inciso III, Lei 9.784/99)

  • A)   ERRADO! Como regra, deve-se divulgar todos os atos administrativos. Não é dever absoluto, eis que são admitidas exceções: para a segurança da sociedade e do Estado e para a defesa da intimidade pessoal ou do interesse social.

    B)   ERRADO! É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio em dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo, conforme súmula vinculante n. 21.

    C)   ERRADO! A defesa técnica, no PAD, é facultativa, vide súmula vinculante n. 5.

    D)   CORRETO!

    E)   ERRADO! O contraditório diferido é exceção. --- o que se tem é contraditório substancial

     

    OBSERVAÇÕES ADICIONAIS RELEVANTES:

     

    - Súmula vinculante (SV) 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    - Vale ressaltar que a SV 5 refere-se ao típico processo administrativo disciplinar, ou seja, aquele que tramita no âmbito da Administração Pública. Este enunciado não se aplica para o processo administrativo que apura infrações cometidas no sistema penitenciário.

    - Súmula vinculante (SV) 21: É INCONSTITUCIONAL a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Bons estudos, colegas!


ID
2620312
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O prédio onde funciona a Câmara Municipal de Salvador, de acordo com o que ensina a doutrina de Direito Administrativo, em matéria de classificação de bens públicos quanto à sua destinação, é chamado de bem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B - Uso especial.

     
  • Gabarito B

    BENS PÚBLICOS

    Bem comum (inalienáveis)=> do povo(podendo ser gratuito ou oneroso).

    Ex.: rios, mares, estradas, ruas e praças.

    Uso ESpeciAl (inalienáveis)=> Serviço Administrativo

    Ex.: edifícios ou terrenos destinados a serviço, escolas, hospitais e cemitérios municipais.

    Dominical (alienável)=> não têm destinação pública específica, mas integram o patrimônio público.

    Ex.: terras devolutas.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre bens públicos.

    Os bens públicos, como o próprio nome já denota, são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público. E aqui já temos uma questão importante: quais são as pessoas jurídicas de direito público? A resposta para esta pergunta está no art. 41 do Código Civil, quando o legislador estabelece que são pessoas jurídicas de direito público interno: I - União; II - Estados, Distrito Federal e Territórios; III - Municípios; IV - autarquias e associações públicas; V -  demais entidades de caráter público criadas por lei.
     
    Os bens públicos podem ser classificados levando em conta diversos critérios. Quanto à titularidade podem ser: I- bens Federais; II- Bens Estaduais e Distritais; ou III- Bens Municipais.  Quanto à destinação podem ser: I- bens de uso comum do povo; II- Bens de uso especial; III- bens dominicais. Quanto à disponibilidade podem ser: I- bens indisponíveis; II- bens patrimoniais indisponíveis; e bens patrimoniais disponíveis. Para fins desta questão é importante saber a classificação dos bens quanto à sua destinação, e sobre esse ponto vamos discorrer explicando cada uma delas.
     
    Bens de uso comum do povo - são aqueles bens cujo destino é a utilização pelos indivíduos. Importante destacar aqui que, embora serem de uso comum, esse uso é regulamentado pelo Poder Público, que pode, inclusive restringir ou até mesmo impedi-lo.
     
    Bens de uso especial - são aqueles bens utilizados pela própria Administração Pública para execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos de modo geral. São os bens que a Administração usa para atingir os seus próprios fins e, ainda que possa ser o utilizado pelos cidadãos, quando vão a uma repartição pública por exemplo, o uso primordial é pelo próprio ente estatal. (Estão incluídos não apenas bens imóveis, mas também os móveis).
     
    Bens dominicais - a classificação como bens dominicais tem caráter residual, deste modo, todos os bens que não se enquadram como bens de uso especial ou bens de uso comum do povo estão inseridos nesta classificação de bens dominicais. Assim, estão inseridos como bens dominicais as terras devolutas, os prédios públicos abandonados, os bens móveis inservíveis, entre outros.

    Feita a explicação acima já é possível responder a questão:

    A) ERRADA
    B) CORRETA
    C) ERRADA
    D) ERRADA
    E) ERRADA

    GABARITO: Letra B




ID
2620315
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República de 1988, compete ao Tribunal de Contas da União:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    CF/88

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; 

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

  • Complementando...

     

    LETRA A) compete ao CN

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    LETRA B) compete ao PR

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

     

    LETRA D) compete ao STF

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

     

    LETRA E) compete privativamente à União

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

     

    bons estudos

  • João, as competências do art. 71 da CF são do TCU e não do Congresso Nacional.

    Abraços

  • Na alternativa "A" só o final que estragou (pela prática de ato de improbidade administrativa). vide: Art 71, VIII;

    na "B" é competência do Presidente;

    e as alternativas "D" e "E" não tem nada a ver.

    Gabarito: "C".

  • a) Art. 71. VIII  aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em (multa proporcional ao dano causado ao erário;​) lei pela prática de ato de improbidade administrativa; (TCU) ERRADO

     

     b) Art. 84. XXIII enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos na Constituição da República de 1988; (PRESIDENTE DA REPÚBLICA) ERRADO

     

    c) Art. 71. VI -  fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; CORRETO (TCU)

     

     d) Art. 102. I   processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; STF ERRADO

     

     e) Art. 22. XXVII   legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.UNIÃO ERRADO

  • TCU, bem como os TCE´s não julgam nada. Tampouco aplicam penas, apenas são órgão auxiliares e fiscalizadores. Com essa informação dá pra eliminar várias.

  • Apenas um cuidado com relação ao comentário do colega Gabriel Miranda, ao afirmar que TCU "não julga nada", pois julga, sim, conforme CF/88 Art. 71, a seguir:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público

    Questão Q875401 para praticar!

    Bons estudos!

  • Gabriel miranda - O TCU bem como TCEs julgam e aplicam penalidades ! SUgiro assistir uma cessão do plenário de algum TCE e verá ! 

    veja essa questão :

    Q875401 - João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior, foi notificado pelo Tribunal de Contas de que suas contas foram julgadas irregulares. João, no entanto, considerou que o Tribunal de Contas extrapolara suas competências, pois não poderia julgar suas contas, e ingressou com ação para que tal fosse reconhecido pelo Poder Judiciário.

    Resposta -  é competente para julgar as contas de gestão apresentadas por João;

  • Gabarito: "C"

     

    a) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei pela prática de ato de improbidade administrativa;

    Errado. É de competência do Poder Judiciário, nos termos do art. 5º, XXXV, CF: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"

     

     b) enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos na Constituição da República de 1988;

    Errado. Trata-se de competência privativa do Presidente da República, conforme art. 84, XIII, CF: "Compete privativamente ao Presidente da República: XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;"

     

     c) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 71, VI, CF: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;"

     

     d) processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

    Errado. A referida competência é do STF, nos termos do art. 102, I, "a" CF: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;"

     

     e) legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Errado. Trata-se de competência privativa da União (em que pese, para a maioria da doutrina se tratar de competência concorrente), nos termos do art. 22, XXVII, CF: "Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;"

  • Improbidade _ Poder Judiciario
  • Quanto aos Tribunais de Contas da União, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    O art. 71 da CF/88 estabelece as competências do Tribunal de Contas da União. Assim, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Não compete ao TCU aplicar sanções previstas em lei pela prática de atos de improbidade administrativa. Este caso compete ao Poder Judiciário. 
    Art. 71, VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

    b) INCORRETA. Esta competência é privativa do Presidente da República, conforme art. 84, XXIII:
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.


    c) CORRETA. Nos termos do art. 71, VI.
    Art. 71, VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    d) INCORRETA. Esta competência é do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 102, I, "a".
    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.


    e) INCORRETA. Competência privativa da União, de acordo com o art. 22, XXVII:
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.


    Gabarito do professor: letra C.
  • Gabarito C.

    Amparado pelo artigo 71, inciso 2. Decorar esse inciso. Está em dez porcento das 106 questões de Poder legislativo cobrada pela FGV. (Estatística inventada por mim para dizer que cai pra caramba!)

  • Questão aleatória kkk

  • Letra C.

    Reforço o apelo de uma colega em outra questão. Todo cuidado é pouco com a FGV. Tem que ler palavra por palavra com calma.

  • LETRA C

    a) INCORRETA. Não compete ao TCU aplicar sanções previstas em lei pela prática de atos de improbidade administrativa. Este caso compete ao Poder Judiciário. 

    Art. 71, VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

    b) INCORRETA. Esta competência é privativa do Presidente da República, conforme art. 84, XXIII:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.

    c) CORRETA. Nos termos do art. 71, VI.

    Art. 71, VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

    d) INCORRETA. Esta competência é do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 102, I, "a".

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

    e) INCORRETA. Competência privativa da União, de acordo com o art. 22,

    XXVII:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário” – art. 71, VIII, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “Compete privativamente ao Presidente da República: XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição” – art. 84, XXIII, CF/88;

    - letra ‘c’: correta, de acordo com o disposto no art. 71, VI, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘d’: incorreta. “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I – processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal” – art. 102, I, ‘a’, CF/88;

    - letra ‘e’: incorreta. “Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III” – art. 22, XXVII, CF/88.

    Gabarito: C

  • ATUALIZAÇÃO

    *IMPORTANTE: não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos nos processos sob sua análise04/2021 (superada a súmula 347 do STF).


ID
2620318
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de classificação do controle da Administração Pública quanto à natureza do órgão controlador, a doutrina de Direito Administrativo destaca o controle:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    a) legislativo, em que a Câmara Municipal promove a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Poderes Executivo e Judiciário municipais, com o auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo; não existe Poder Judiciário Municipal.

     

    b) legislativo, em que a Câmara Municipal analisa a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, do Poder Executivo municipal, incluindo as entidades da administração direta e indireta, mediante controle interno; o certo seria controle externo.

     

    c) judicial, em que o Poder Judiciário realiza o controle da legalidade dos atos administrativos, sendo que a atividade política do Estado não se submete a controle judicial em abstrato, pela discricionariedade administrativa; CORRETA

     

    d) judicial, em que o Poder Judiciário realiza, em regra, o controle da legalidade e do mérito dos atos administrativos, em razão dos princípios da inafastabilidade da jurisdição e do acesso à justiça; José  dos Santos Carvalho Filho: “O controle judicial sobre os atos da Administração é exclusivamente de legalidade. O que é vedado ao judiciário, como corretamente tem decidido os Tribunais, é apreciar o que se denomina normalmente de mérito administrativo, vale dizer, a ele é interditado o poder de reavaliar critérios de conveniência e oportunidade dos atos, que são privativos do administrador público”

     

    e) administrativo, em que o Poder Executivo, com o auxílio do Tribunal de Contas e da Controladoria, realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos demais poderes do Estado. É o Poder Legislativo que realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com o auxílio do Tribunal de Contas, através do controle externo. CF/88

     

     

  • Não acredito que cai nessa de Poder Judiciário municipal... -.- 

  • Mais velha que cagar sentado: PODER JUDICIÁRIO MUNICIPAL NÃO EXISTE!

  • Sobre o controle judicial das atividades administrativas:

     

    O Poder Judiciário só pode ser provocado quando decorrente de controle jurisdicional.

    Esse controle é: provocado, de legalidade, externo, prévio (ameaça de lesão) ou posterior (lesão).

    O PJ pode se manifestar através de Ações Ordinárias ou Constitucionais.

     

    O PJ controla os limites do mérito do ato administrativo praticado pela Admninstração Pública.

    E qual é o limite do mérito?

    O PJ vai analisar esse limite através do controle de legalidade, pela razoabilidade que a administração pública se valeu para praticar o ato.

    O controle de mérito pelo PJ é possível, no que tange o Princípio da Razoabilidade, em que se faz o controle de legalidade sobre tal princípio.

    Dentro do limite do que é razoável a administração pública pode atuar com discricionariedade.

  • Gab. C

     

    Sistemas de Freios e Contrapeso.

     

    A adm pública:

    Controla seus próprios atos através da autotutela.

    Sujeita-se ao controle do Poder Judiciário quanto a legalidade.

    Sujeita-se ao controle Legislativo, a quem cabe, com o auxilio do Tribunal de Contas, exercer o controle externo.

    Sujeita-se ao controle do Executivo, através do controle interno.

     

     

    Esquema:

     

     

    CONTROLE DA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA

     

     

     

    Quanto ao ÓRGÃO:

    - ADMINISTRATIVO: exercido pela própria administração através da tutela e autotutela;

    - LEGISLATIVO: exercido diretamente pelo órgão legislativo ou pelos Tcs, abrangendo o controle político e financeiro;

    - JUDICIAL: Exercido pelos juízes e tribunais

     

     

     

    Quanto ao ALCANCE:

    - EXTERNO: exercido por um ente que não integra a estrutura do órgão fiscalizado (na CF somente o exeercido pelo legislativo);

    - INTERNO: exercido por órgão (especializado, ex CGU) pertencente à mesma estrutura do fiscalizado.

     

     

     

    Quanto à NATUREZA:

    - Controle de LEGALIDADE: pode ser exercido tanto pela administração, quanto pelo judiciário;

    - Controle de MÉRITO: só pode ser exercido pela ADM, quanto à oportunidade e conveniência dos seus atos.

     

     

     

    Quanto ao MOMENTO:

    - PRÉVIO (a priori): preventivo, orientador;

    - CONCOMITANTE (pari passu): tempestivo, preventivo;

    - POSTERIOR (a posteriori): corretivo, sancionador.

     

    fonte: aulas do Cers 2018

  • A meu ver, aludida  discricionaridedade deve ter limite, qual seja, a lei. Se a discricionariedade ir além da lei o Poder Judiciário poderá sim realizar controle de legalidade, já que este controle se pauta em cima de atos dministrativo vinculados e discricionário ilegais. Toda atividade está sujeita a contole, ainda que discricionária (política) se ferir a lei.

     

  •  a) legislativo, em que a Câmara Municipal promove a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Poderes Executivo e Judiciário municipais, com o auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo; NÃO EXITE P. JUDICIÁRIO MUNICIPAL

     b) legislativo, em que a Câmara Municipal analisa a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, do Poder Executivo municipal, incluindo as entidades da administração direta e indireta, mediante controle interno; QUANDO EXISTE O CONTROLE DE ADM DIRETA SOBRE A ADM INDIRETA, OU CONTROLE QUE EXTRAPOLA UM MESMO PODER, QUE NÃO HA MAIS HIERARQUIA  ESTA DIANTE DO CONTROLE EXTERNO.

     c)judicial, em que o Poder Judiciário realiza o controle da legalidade dos atos administrativos, sendo que a atividade política do Estado não se submete a controle judicial em abstrato, pela discricionariedade administrativa; IMPORTANDE DIFERENÇA ENTRE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DE ATIV. POLÍTICA DE ESTADO, ESTE ÚLTIMO DIZ RESPEITO A CONCESSÃO DE ANISTIA, DECLARAÇÃO DE GUERRA, ESTADO DE SITIO ... É O EQUILÍBRIO ENTRE OS PODERES ESTRUTURAIS DSICIPLINADO PELA CONSTITUIÇÃO.

     d) judicial, em que o Poder Judiciário realiza, em regra, o controle da legalidade e do mérito dos atos administrativos, em razão dos princípios da inafastabilidade da jurisdição e do acesso à justiça; EM REGRA VEDA-SE CONTROLE DE MÉRITO PELO P. JUDICIÁRIOS, RESSALVADA ANÁLISE DOS LIMITES DA DISCRICIONARIEDADE DISPOSTA EM LEI POR FORÇA DOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPROCIONALIDADE.

     e) administrativo, em que o Poder Executivo, com o auxílio do Tribunal de Contas e da Controladoria, realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos demais poderes do Estado. É COMPETêNCIA DO P. LEGISLATIVO

  • São podere harmônicos e independentes entre si. Em regra, pravelce a independência entre o exercício das funções típicas entre os poderes, razão pela qual o controle judicial sobre a atividade administrativa não é em abstrato, depende do caso caso concreto e não interfere no mérito do ato administrativo discricionário, aqui controle é de legitimidade, razoabilidade, proporcionalidade e princípios entre o ato praticado e a realidade fática. E ainda, o controle pode ser de legalidade.

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • a - poder judiciário em municipio rsrsrs.

    b - mediante controle interno. 

    c - isso mesmo controle de legalidade, sem interferencia na função politica do Estado.

    d - Judiciário não realiza controle de merito. 

    e - nada haver com controle administraitvo, se tirase a parte administrativo e pode executivo e acrecenta-se pode legilativo estaria correto.

  • GAB C

     

    A questão tratou da regra. 

     

    Atos sujeitos a controle especial:

     

    - atos políticos: em regra o Judiciário não pode controlar os atos políticos, mas quando tais atos importem em lesao a direitos individuais e coletivos é possível o controle, especialmente em face do artigo 5, XXXV da CF (a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito).

     http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/135780/e-possivel-o-controle-judicial-de-atos-politicos

     

     

  • Gabarito: "C"

     

    a) legislativo, em que a Câmara Municipal promove a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Poderes Executivo e Judiciário municipais, com o auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo; 

    Errado. Poder Judiciário Municipais?! Oi???? ahahahaha

     

     b) legislativo, em que a Câmara Municipal analisa a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, do Poder Executivo municipal, incluindo as entidades da administração direta e indireta, mediante controle interno;

    Errado. É mediante controle EXterno, nos termos do art. 70, CF.

     

     c) judicial, em que o Poder Judiciário realiza o controle da legalidade dos atos administrativos, sendo que a atividade política do Estado não se submete a controle judicial em abstrato, pela discricionariedade administrativa; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Não tem muito o que comentar... É isso mesmo haha

     

     d) judicial, em que o Poder Judiciário realiza, em regra, o controle da legalidade e do mérito dos atos administrativos, em razão dos princípios da inafastabilidade da jurisdição e do acesso à justiça;

    Errado. O Poder Judiciário só verifica a legalidade dos atos, anulando-o se caso o considerar ilegal. O mérito compete à Administração que realizou o ato.

     

     e) administrativo, em que o Poder Executivo, com o auxílio do Tribunal de Contas e da Controladoria, realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos demais poderes do Estado. 

    Errado. Se estivesse Legislativo ao invés de administrativo, estaria correto. Mas, não está. (hahaha), nos termos dos arts 70 e 71, CF. 

  • nao existe judiciario municipal

  • ERROS DAS ASSERTIVAS:

     a) legislativo, em que a Câmara Municipal promove a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Poderes Executivo e Judiciário municipais, com o auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo; 

    ERRO: NÃO HÁ REFERIDO JUDICIÁRIO

     b) legislativo, em que a Câmara Municipal analisa a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, do Poder Executivo municipal, incluindo as entidades da administração direta e indireta, mediante controle interno;

    ERRO: SERIA CONTROLE EXTERNO

     

     d) judicial, em que o Poder Judiciário realiza, em regra, o controle da legalidade e do mérito dos atos administrativos, em razão dos princípios da inafastabilidade da jurisdição e do acesso à justiça;

    ERRO: O JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NO MÉRITO ADMINISTRATIVO EM REGRA, MAS EXCEPCIONALMENTE PARA VERIFICAR A LEGALIDADE.

     e) administrativo, em que o Poder Executivo, com o auxílio do Tribunal de Contas e da Controladoria, realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos demais poderes do Estado. 

    ERRO; O EXECUTIVO NÃO REALIZA O CONTROLE EXTERNO DOS DEMAIS PODERES.

  • o básico que as vezes passa batido, município não tem poder judiciário

  • GABARITO LETRA : C


    Ir para uma questão dessa entendendo que o Judiciário exerce apenas Controle de Legalidade em sentido estrito é arriscado. Muitos doutrinadores entendem que:


    ----> O Judiciário realiza controle de Legalidade não só sobre os elementos vinculados dos atos mas também sobre os aspectos discricionários. Claro que, em ambos, sob a luz da LEGALIDADE, sem ultrapassar esse limite. Muitas questões abordam esses pormenores.


    ----> Alguns doutrinadores entendem que o Judiciário também realiza o controle tendo como indicador a Proporcionalidade (é a adequação dos meios aos fins).


    Fonte: Anotações em Caderno. Peço desculpas por não colocar o nome dos Doutrinadores, pois são anotações decorrentes de um compilado de anotações de questões e teorias.

  • A presente questão trata do controle da Administração Pública e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA, por mencionar haver “Poder Judiciário Municipal", a ser submetido a controle legislativo. A CRFB não contemplou os municípios brasileiros com a organização do Poderes Judiciários próprios;

    OPÇÃO B: O controle legislativo mencionado nesta opção, exercido pela Câmara Municipal, se dá sobre o Poder Executivo municipal, ou seja, fora do Poder Legislativo de tal ente federativo. Ou seja, o controle é externo, e não interno como expõe esta opção a qual, em função disso, está INCORRETA;

    OPÇÃO C: Está CORRETA esta opção. O controle judicial sobre os atos administrativos não alcança a atividade estritamente política dos Poderes Executivo e Legislativo, em homenagem ao princípio da separação dos Poderes;

    OPÇÃO D: Está INCORRETA esta opção. O controle judicial do mérito dos atos administrativos não é regra no ordenamento jurídico-administrativo. O mérito administrativo, concernente à escolha do motivo e do objeto do ato administrativo pelo administrador, segue critérios de conveniência e oportunidade. Todavia, se tais critérios afrontarem a legalidade ou quaisquer dos princípios constitucionalmente previstos como a moralidade, a eficiência, a razoabilidade e outros, sofrerão sim, o devido controle judicial, na forma do inciso XXXV do art. 5º da CRFB.

    OPÇÃO E: O controle descrito nesta opção é exercido, com auxílio do Tribunal de Contas, pelo Poder Legislativo e não pelo Poder Executivo, sendo denominado controle legislativo e não administrativo. Está, portanto, INCORRETA esta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • Várias questões pegam nesse "detalhe" do Judiciário em Município..

  • O controle judicial é o poder de fiscalização que os órgãos do judiciário exercem sobre os atos administrativos do executivo, legislativo e do próprio judiciário.

    O judiciário exerce um controle sobre os atos da administração exclusivamente à conformidade dos atos com as normas e os princípios de regência, não podendo substituir o mérito do administrador.

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  • Por eliminação só poderia ser a C mesmo.

  • Titubeei no lance da "atividade Política".

  • a) não existe Poder Judiciário municipal. Nos municípios, temos apenas o Executivo e o Legislativo – ERRADA;

    b) o controle exercido nesse caso é o externo e não o interno. Este último é aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração – ERRADA;

    c) isso mesmo. O controle judicial não interferirá no mérito dessas decisões, mas sim na legalidade. Lembrando que ele é um controle de legalidade e legitimidade. Isso não significa que ele se limite estritamente ao texto da lei, pois cabe ao Judiciário analisar a observância dos princípios administrativos, como a moralidade, razoabilidade e proporcionalidade (mas nunca entrar no mérito) – CORRETA;

    d) como vimos, o controle judicial sobre os atos da Administração é exclusivamente de legalidade, não se imiscuindo no mérito – ERRADA;

    e) é o Poder Legislativo que realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com o auxílio do Tribunal de Contas, através do controle externo (art. 71 CF) – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Em matéria de classificação do controle da Administração Pública quanto à natureza do órgão controlador, a doutrina de Direito Administrativo destaca o controle:

    a) legislativo, em que a Câmara Municipal promove a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos Poderes Executivo e Judiciário municipais, com o auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo; (não existe PODER JUDICIARIO MUNICIPAL)

    b) legislativo, em que a Câmara Municipal analisa a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, do Poder Executivo municipal, incluindo as entidades da administração direta e indireta, mediante controle interno; (o controle realizado pelo Poder Legislativo aos demais poderes é EXTERNO)

    c) judicial, em que o Poder Judiciário realiza o controle da legalidade dos atos administrativos, sendo que a atividade política do Estado não se submete a controle judicial em abstrato, pela discricionariedade administrativa;

    d) judicial, em que o Poder Judiciário realiza, em regra, o controle da legalidade e do mérito dos atos administrativos, em razão dos princípios da inafastabilidade da jurisdição e do acesso à justiça; (o controle pelo PJ incide sobre a legalidade dos atos e não no mérito)

    e) administrativo, em que o Poder Executivo, com o auxílio do Tribunal de Contas e da Controladoria, realiza a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos demais poderes do Estado. (o controle que tem como auxiliador o TC é o exercido pelo Poder Legislativo)

  • a) ERRADA. No âmbito municipal não existe Poder Judiciário; assim, a assertiva está incorreta por afirmar “Poder Judiciário Municipal".

    b) ERRADA. O controle legislativo mencionado nesta alternativa, exercido pela Câmara Municipal, se dá sobre o Poder Executivo municipal, ou seja, fora do Poder Legislativo de tal ente federativo. Assim, o controle é externo, e não interno.

    c) CORRETA. O controle judicial sobre os atos administrativos não alcança a atividade estritamente política dos Poderes Executivo e Legislativo, em respeito ao princípio da separação dos Poderes.

    d) ERRADA. Em regra, o Poder Judiciário não pode interferir no mérito administrativo, mas apenas nos aspectos de legalidade. No entanto, se os critérios de conveniência e oportunidade (mérito administrativo) afrontarem a legalidade ou quaisquer dos princípios constitucionalmente previstos, como moralidade, eficiência, razoabilidade dentre outros, sofrerão sim, o devido controle judicial, na forma do inciso XXXV do art. 5º da CRFB.

    e) ERRADA. O controle descrito nesta opção é exercido, com auxílio do Tribunal de Contas, pelo Poder Legislativo e não pelo Poder Executivo, sendo denominado controle legislativo e não administrativo

  • Atos políticos ou de governo: não se caracterizam como atos administrativos porque são

    praticados pela Administração Pública com ampla margem de discricionariedade e têm

    competência extraída diretamente da Constituição Federal. Em regra, o judiciário não pode controlar tais atos em razão do princípio da separação dos poderes. Porém, esta não é uma regra absoluta, de modo que será possível o controle judicial dos atos políticos se ofenderem direitos individuais ou coletivos, ou contiverem vícios de legalidade ou constitucionalidade.

  • A velha pegadinha do "Judiciário Municipal". A FGV gosta dessa pegadinha, fiquem atentos!
  • Caí nessa de judiciário municipal pra nunca mais. comigo não, FGV

  • Não vem com essas ziquizira de Judiciário Municipal pra cima de mim não, FGV

  • Caí na pegadinha do Malandro!

  • quase caio na pegadinha hahah

  • Se algum dia existir judiciário municipal, a FGV estará em sérios apuros, nunca mais poderá usar essa pegadinha desgraçada kkk


ID
2620360
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O título do texto 1 adota a forma de pergunta: Quem protege os cidadãos do Estado?


Sobre essa pergunta, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C - é respondida de forma parcial por meio da citação de organizações que exercem o papel protetor.

     

    Título: "Quem protege os cidadãos do Estado?  

     

    "Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras."

  • é respondida de forma parcial por meio da citação de organizações que exercem o papel protetor;

     

    Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • olhar é importante


ID
2620363
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

“tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países”; nesse segmento do texto 1 está sublinhada uma palavra denominada parônimo, por ter uma forma semelhante no idioma (retificadas), com significado distinto.


A frase abaixo em que está correto o emprego da forma sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

    a) Deferido > atendido, aprovado; Diferido > momento posterior (quem estuda direito tributário sabe bem, rs)

     

    b) Fragrante > odor gradável (fragrância da "natura" rs); Flagrante > exato momento de determinado delito, crime ou ação (vide direito penal)

     

    c) Imigrar > entrar em algum país; Emigrar > sair de determinado país (caso da questão)

     

    d) Vultuoso > algo volumoso; Vultoso > quantidade excessiva de algo (talvez a questão mais passível de enganar o candidato)

     

    e) Precedente > que vem antes de algo; Procedente > que vem de, possui fundamento (gabarito)

     

    Apenas um comentário sobre PARÔNIMOS:  são muito parecidas na pronúncia e na escrita, entretanto, possuem significados diferentes.

     

  • Não poderia ser letra D? Houve um vultuoso( volumoso) comércio de mercadorias contrabandeadas no momento dos conflitos;??

    ??

  • MARIA ANDRADE, respondendo a sua pergunta: 

    A palavra "vultuoso" é referente ao que está inchado ou algo que é volumoso, devendo ser utilizado dentro da medicina para determinar alguém que sofre com vultuosidade. 

    A vultuosidade é a condição de quem apresenta os lábios e o rosto muito inchado e avermelhado, com os olhos salientes. A vultuosidade pode ser o sintoma de alguma doença ou reação alérgica. 

    Exemplo: "Os médicos examinaram o rosto vultuoso da menina" ou "Acho melhor você procurar alguma orientação médica, pois a sua face continua bastante vultuosa". 

    Já a palavra "vultosos" ,  que é a forma correta que caberia na questão, deve ser empregada para qualificar o valor ou quantidade excessiva de algo, sendo também utilizada no sentido de alguma coisa com muita importância ou volume.

     

    Espero ter ajudado, Bons Estudos. 

  • "Vultuoso" é diferente de "vultoso". Ex.: "Foi apreendido veículo com vultosa quantia em dinheiro escondida dentro do porta-luvas". Se o termo fosse "vultoso" (ao invés de "vultuoso"), o item estaria correto.

  •  qual o erro da letra a?

     

  • Arthur Golçalves, o correto seria DEFERIMENTO, que vem de DEFERIR e quer dizer "conceder".

    DIFERIMENTO vem de DIFERIR e quer dizer "adiar", "Procrastinar"

     

  • valeu ricardo

     

  • Olha o macete!!!

    RETificar: torna "RETa" uma informação, consertá-la.

    Ex: O almoço será às 13:00. Não, desculpa, RETificando, será às 13:30.

    rAtificar: rAfirmar umam informação.

    Ex: O almoço será às 13:00, rAtificando pra não ter erro, anota aí na agenda, será às 13:00.

    Quer mais bizuz e dicas de português e de outras matérias? Segue lá o IG: @soissotudo

    Bons estudos!

  • Gabarito LETRA D

     Diferimento- adiamento; ação de diferir, de transferir para uma outra data ou momento. 

    Fragrantes- Fragrantes é o plural de fragrante. O mesmo que: aromáticos, balsâmicos, cheirosos, odorantes, odoríferos, perfumados.

    Imigram- do verbo Imigrar-  Instalar-se num país estrangeiro, normalmente, de modo definitivo. P.ext. Permanecer por tempo indeterminado num lugar.

    Vultuoso- Que possui os olhos salientes, os lábios e o rosto avermelhados e inchados; que sofre de vultuosidade.Não confundir com: vultoso.

    Procedentes- adj. Que possui base, fundamento; que se justifica, procede; em que há motivo ou razão: sentença procedente; pedido...

  • Alguém pode me explicar, porque imigrar está errado?

  • Mony Maceió

    Devido a conflitos violentos, alguns cidadãos imigram para outros países em busca de segurança;

    Na assertiva, o sentido é de que os cidadãos estão saindo de seus países em busca de segurança nos outros. Nesse caso o correto seria EMIGRAR.

    emigrar é "sair, temporária ou definitivamente, do seu país ou região" - saída 

    imigrar é "entrar e fixar-se, periódica ou definitivamente, num outro país ou região" - chegada 

  • Gab. E 

     

     a) diferimento = DIFERENTE. Correto seria Deferimento = aprovação

     

     b) fragrantes = FRAGRÂNCIA/CHEIRO. Correto seria flagrante = evidente/que não pode ser contestado

     

     c) imigram = VIR PARA O PAÍS. Correto seria emigram = ir para outro país.

     

     d) vultuoso: deixo uma explicação interessante:

    Vultoso e vultuoso são dois adjetivos parônimos na língua portuguesa, ou seja, possuem pronúncia e grafia similar, mas com significados totalmente diferentes. 

    A palavra "vultuoso" é referente ao que está inchado ou algo que é volumoso, devendo ser utilizado dentro da medicina para determinar alguém que sofre com vultuosidade

    A vultuosidade é a condição de quem apresenta os lábios e o rosto muito inchado e avermelhado, com os olhos salientes. A vultuosidade pode ser o sintoma de alguma doença ou reação alérgica. 

    Exemplo: "Os médicos examinaram o rosto vultuoso da menina" ou "Acho melhor você procurar alguma orientação médica, pois a sua face continua bastante vultuosa". 

    Saiba mais sobre o significado de Vultuoso.

    Já a palavra "vultoso" deve ser empregada para qualificar o valor ou quantidade excessiva de algo, sendo também utilizada no sentido de alguma coisa com muita importância ou volume. 

    Este termo é utilizado, principalmente, em situações que envolvem quantidades significativas de números ou objetos, quando algo está em excesso ou com um valor considerável. 

     Exemplo: "O rapaz teve despesas vultosas para viajar à Europa" ou "O Brasil está passando por vultosos acontecimentos políticos".

    https://www.significados.com.br/vultoso-e-vultuoso/

    Logo, o correto seria VULTOSO.

     

    e) GABARITO: As organizações procedentes de países mais desenvolvidos são normalmente mais confiáveis.

  • uma vez escutei: 

    "pra não confundir imigrar com emigrar, basta lembrar:

    imigrar = iiiiiiiiiiiiiiix meu painho, chegou esse ser! 

    emigrar - eeeeeeeeba! esse cara foi embora!",

    hsuahsu

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:

     

    Vu-  lto  - so se refere a alguém ou a alguma coisa volumosa, de grandes proporções.Vu -  ltu - oso é um adjetivo pouco utilizado e se refere a uma pessoa que sofre de vultuosidade, ficando com a face e os lábios vermelhos e inchados, com os olhos salientes.

     

    Gravei assim:

     

    Vu LTO = LITRO de volume

     

    Vul -  ltu  =   vermelho 

     

     

  • GABARITO: LETRA E

  • (I)migrar = (I)nterno. (Vir para dentro)

    (E)migrar = (E)xterno. (Sair para fora)

  • Em síntese:

    Vultoso se refere a alguém ou a alguma coisa volumosa, de grandes proporções.

    Vultuoso é um adjetivo pouco utilizado e se refere a uma pessoa que sofre de vultuosidade, ficando com a face e os lábios vermelhos e inchados, com os olhos salientes.

    Fonte:duvidas.dicionário

  • Significado de Fragrante. adjetivo Que possuiu um odor agradável; que é cheiroso; perfumado: o narciso é um gênero de planta bulbosa, muitas vezes fragrante e ornamental. 

  • Diferir – distinguir-se, ser diferente, adiar

    Fragrante - que exala bom odor, aromático.

    Imigrar - entrar num país estranho para nele morar.

    Vultuoso -, atacado de vultuosidade, inchado.

    Procedente – proveniente, oriundo.

    A única que segue o contexto é o gab. E.

  • PRA DECORAR A DIFERENÇA DE EMIGRAR E IMIGRAR EU SEMPRE PENSO:

    Emigrar....... a pessoa foi para o eeeeeeeeeeeeeeexterior

    Imigrar ............ a pessoa iiiiiiiiiinvadiu o nosso

    Parece dica boba, mas decorando isso, você não erra mais rsrs

  • Diferenças:

    Emigrar → Sair do país (brasileiros indo aos EUA)

    Imigrar → Entrar do país (pessoas vindo da China)

    Migrar → Dentro do país (paulistas indo ao Amazonas)

  • Homônimos e parônimos

    Homônimos homógrafos: palavras com a mesma grafia; Ex.: sede (vontade de beber) e sede (matriz).

    Homônimos homófonos: palavras com a mesma pronúncia; Ex.: passo (ato de passar) e paço (palácio).

    Sessão = reunião; ex: sessão de cinema.

    Seção = separar; ex: seção eleitoral.

    Cessão = ceder; ex: cessão de bens.

    Homônimos perfeitos: palavras com a mesma grafia e pronúncia; ex: manga (fruta) e manga (camisa).

    Parônimos: palavras parecidas, mas com sentido diverso. Ex: mandato e mandado; estrato (camadas) e extrato.

    Há cerca de = tempo decorrido.

    A cerca de = perto de.

    Acerca de = sobre.

    Fonte: meus resumos e colegas do QC.

  • Caraca, minha vida inteira escutei "Vultuosos volumes de medicamentos / Vultuosas quantidades" ou coisa do tipo, nem sabia que o certo era vultoso. Fica anotado pra vida essa.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    a) “Diferimento” significa atraso, adiamento. “Deferimento” seria a palavra adequada, no sentido de “anuência, aprovação, concordância”.  

    b) “Fragrante” significa é cheiroso, perfumado. “Flagrante” significa evidente, visível, óbvio; esta deveria ter sido a palavra utilizada.  

    c) Se você vai para outro país, você “emigra”. Imigrante é quem “entra” no país estrangeiro, do ponto de vista de quem está dentro.  

    d) A ideia é de volume, vulto, então devemos usar “vultoso”, volumoso, abundante. “Vultuoso” é quem está com a cara inchada e vermelha, com olhos salientes.  

    e) Esta é correta. Procedente significa “originário”. Precedente é aquilo que precede, que vem antes.  


ID
2620366
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

Em todos os segmentos abaixo há dois adjetivos para um substantivo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • diversas --->pronome indefinido 

  • a) “políticas públicas autoritárias”;

    b) “serviços públicos essenciais”; 

    c) diversas (creio que seja um pronome indefinido) organizações internacionais”; 

    d) “guerra civil nigeriana”;

    e) “posição política favorável”.

    São exemplos de pronomes indefinidos: cada, certo(s), pouco(s), vários(as)... 

    Gabarito: C

  • Diversas, várias, algumas - Pronomes indefinidos.

  • Não sei quanto a outros gramáticos, mas pelo menos Celso Cunha não cita DIVERSOS como sendo pronome indefinido. Vou pesquisar em outras gramáticas tradicionais.

  • Diversos é sim pronome que devemos ter cuidado porque algumas bancas pode dizer que significa quantidade, quando na verdade apenas numeral dá a quantidade exata nas frase. 

  • Gabarito: C

    Em todos os segmentos abaixo há dois adjetivos para um substantivo, EXCETO em:

    a) “políticas públicas autoritárias”;

    b) “serviços públicos essenciais”; 

    c) “diversas  organizações internacionais”; 

    d) “guerra civil nigeriana”;

    e) “posição política favorável”.

  • agora se fosse reescrita assim : organizaçoes internacionais  diversas , DIVERSAS seria adjetivo.

  • Em todas as alternativas a primeira palavra combina com UM DOS próximos termos, menos na C

    não há sentido em "diversas internacionais"

  • Questão muito muito simples.

  • Quebrei a cabeça aqui mas entendi a misera dessa questão. Todo mundo falou e não disseram nada. A posição da palavra interfere muuuuuuito na construção de sentido e na própria classificação. Veja bem, se eu disser:

    "DIVERSAS pessoas foram embora da festa". diversas = muitas = pronome indefinido. Agora olha a brincadeira se eu mudo de posição.

    "Na festa, havia pessoas DIVERSAS". diversas = diferentes = adjetivo. Eita português véi escroto. Mas é isso, vamos em frente, não desistam

  • Diversas é pronome indefinido

  • "Diversas organizações internacionais". Substituindo "diversas" por inúmeras ou pelo número 300, se fizer sentido o termo substituído atuará morfologicamente como pronome indefinido. Portanto, gabarito C.

  • Estudei que pronome é classe gramatical fechada, daí não considerei "diversas" um pronome. :( seguimos.

  • Expressões: Vários,bastante e diversos.

    Serão adjetivo quando estiverem após o substantivo.

    Por exemplo: O paciente recebeu diagnósticos diversos. (O termo diagnósticos exerce a função de susbtantivo)

    Serão pronome indefinido quando estiverem antes do substantivo.

    Por exemplo, como ocorre no gabarito dessa questão, já que o vocábulo "diversas" aparece antes do substantivo(organizações).

  • Muito fácil essa!

    Só pegar o substantivo de cada uma e testar o significado com cada adjetivo! Por exemplo:

    Políticas Públicas / Políticas autoritárias (Ficou legal!) ... fazendo isso com todas, você vai perceber que não fica tão legal na C, justamente pelo motivo que o Ruan Pablo explicou aqui nos comentários!

    Força, guerreiros!

  • Com exceção da letra C, há dois adjetivos em todos os itens.

    "Diversas" é pronome indefinido, pois expressa de forma vaga e imprecisa as organizações internacionais.

    Vamos analisar os itens:

    A - políticas (SUBSTANTIVO) públicas autoritárias (ADJETIVOS);

    B- serviços (SUBSTANTIVO) públicos essenciais (ADJETIVOS);

    C- diversas (PRONOME) organizações (SUBSTANTIVO) internacionais (ADJETIVO);

    D- guerra (SUBSTANTIVO) civil nigeriana (ADJETIVOS);

    E - posição (SUBSTANTIVO) política favorável (ADJETIVOS).

    RESPOSTA LETRA C!

    Prof. Luciana Serra Nascimento

  • de tanto apanhar pra essa banca lixo a gente acaba aprendendo os macetes. Anote aí pq é recorrente eles botarem a palavra "diversas", "diversos" etc pra passar batido como se fosse um adjetivo, mas q no contexto seria um pronome indefinido


ID
2620369
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O jornal Destak Rio de 5/12/2017 mostrava a seguinte manchete: “Jovem baleada no morro do Alemão em estado gravíssimo e já perdeu o bebê de seis meses, ao ser baleada no sábado”.


Entre as situações citadas no texto 1, esse fato se prende:

Alternativas
Comentários
  • Essa foi tensa! hahaha FGV

  • Fiquei na dúvida entre as alternativas "C" e "D". Marquei a "D". 

     

    A justificativa para a "C" seria: "Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, [...], investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais [...]" . Por esse trecho poderíamos depreender que o Estado destina poucos recursos à segurança pública, razão pela qual a jovem teria sido baleada. 

     

    Marquei a "D", no entanto, por medo da FGV, que, em muitas questões, se apega ao texto literal. Por esse raciocínio, o trecho "o Estado coloca a população em risco, [...], envolvendo civis em conflitos armados, [...]"  justificaria a alternativa "D". 

     

  • Acho que é porque o tiro pode ter outra origem, que não seja conflito armado. Ela pode ter sido vítima de um assalto, por exemplo. Em qualquer caso, há problemas com a segurança pública. Assim, não se sabe se houve troca de tiros, mas a alternativa C abrange qualquer circunstância relacionada à segurança.

  • a) INCORRETA. A violência no Rio de Janeiro não é fruto de políticas públicas autoritárias. A razão de o povo sofrer as consequências de um conflito armado não é uma política pública autoritária.

    b) INCORRETA. Não há como estabelecer uma relação entre a notícia e o relatado no texto tendo como base o reduzido investimento na educação. O texto não deixa claro que a ação daqueles grupos se dá por baixo investimento na educação, por isso não marquei esse item.

    c) INCORRETA. O texto não deixa claro que a atuação daqueles grupos se dá em virtude de poucos recursos destinados à segurança.

    d) CORRETA. Tanto no caso da notícia como nas situações relatadas no texto, o contexto presente é exatamente o fato de os civis estarem envolvidos (serem vítimas) dos conflitos armados.

    e) INCORRETA. A atuação dos grupos informados no texto não se dá por conta de baixos investimentos na saúde, mas sim de uma situação precária gerada pelos conflitos armados.

  •  Se fosse o Cespe anularia ou nem faria uma questão assim, conhecendo a FGV é D com certeza. Essa banca sempre vai ao que está literal no texto, simples assim, não tem como ir bem em prova da FGV divagando muito sobre possiveis significados e entendimentos.

  • Marquei D, em se tratando de FGV percebi que primeiro eu olho o que está escrito MESMO no texto.

     

  • a C extrapola galera!

  • TEXTO 1 - 

    "Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo."

     

    MANCHETE - “Jovem baleada no morro do Alemão em estado gravíssimo e já perdeu o bebê de seis meses, ao ser baleada no sábado”.

     

    A questão pede: Entre as situações citadas no texto 1, esse fato se prende:

    A única alternativa que pode ser relacionada entre o texto 1 e a manchete do jornal é a letra D, pois a manchete fala somente sobre a notícia da jovem baleada.

    Texto 1 - conflitos armados / Machete do jornal: jovem baleada

  • A resposta é claramente a letra D, apesar das alternativas A, B, C serem citadas no paragrafo 1 do texto, a alternativa D é unica que representa a resposta correta, já que no segundo paragrafo são citadas organizações civis que foram criadas e que através de acordos conseguem atuar em REGIÕES DE CONFLITO. Nos demais parágrafos é explicado que os Médicos sem Fronteiras (organização civil), por exemplo, surgiu a partir da guerra civil na Nigéria e depois foi explicado como eles atuam. Já a citação da menina que foi baleada no Morro do alemão mostra, também, que o texto se prendeu ao envolvimento de civis em conflitos armados ( gueras e violência Urbana)!

  • Para acertar questoes Interpretação ONLY se prenda ao texto

  • Gabarito D

  • Respostas corretas: A e D, pois o primeiro parágrafo deixa isso claro!


ID
2620372
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O item abaixo em que o conector sublinhado tem seu substituto corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:  C

  • Conjunções consecutivas. Que (precedido de tão, tal, tanto), sem que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Gab: C

    Vai dar tudo certo.

    Deus seja louvado.

  •  a) “O conjunto de leis nacionais, assim como (Comparativas) de tratados e declarações internacionais” / de modo que;  (Consecutivas) ERRADO

     

     b) “Há, no entanto (adversativas), inúmeras situações...” / no entretanto(adversativas) ERRADO

     

     c) “atuam de form a (Consecutivas) a evitar que haja risco” / de modo a (Consecutivas) GABARITO

     

     d) “Por meio de ou através (locução) acordos internacionais...” / Conforme; (Comparativas) ERRADO

     

     e)sem que (Condicional) essa ação fosse entendida como uma posição política” / a menos que. (Condicional) ERRADO

  • "ENTRETANTO", "NO ENTANTO" E "NO ENTRETANTO"

     

    Existem em português as expressões ENTRETANTO, NO ENTANTO e também NO ENTRETANTO. O uso dessas expressões é, todavia, distinto.

    ENTRETANTO e NO ENTANTO são expressões sinônimas e equivalem a PORÉM, TODAVIA, NAO OBSTANTE, etc.

    Exemplos:

    O professou falou muito, ENTRETANTO não me convenceu.

    O professor falou muito, NO ENTANTO não me convenceu.

     

    NO ENTRETANTO, ainda que se trate de expressão em desuso, significa "entrementes", "interim", "meio-tempo".

    Exemplos:

    "No entretanto, o professor, concluída a reforma do Calepino, andava por portas dos sócios da Academia Real das Ciéncias." (Camilo Castelo Branco, Noites de Lamego, p. 30).

    O professor já havia iniciado a aula, quando, NO ENTRETANTO, foi chamado pela direçäo.

    O professor saiu da sala um instante, NO ENTRETANTO os alunos trocaram as provas.

    Quanto ao uso da expressão NO ENTRETANTO, ensina o insubstituível gramático NAPOLEAO MENDES DE ALMEIDA:

    "No entanto, entretanto — Hoje ou se diz no entanto ou, simplesmente entretanto; cai em desuso a forma no entretanto."

     

    ( https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3011253 )
     

  •  

     a) ERRADA

    “O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais” / de modo que;

    assim como - conjunção subordinativa comparativa: Estabelece comparação entre a oração principal e a oração subordinada. 

    de modo que - conjunção subordinativa consecutiva: Exprime a consequência referente a oração principal.

     

    b) ERRADA

    “Há, no entanto, inúmeras situações...” / no entretanto;

    no entanto - conjunção coordenativa adversativa: Ligam orações indicando oposição

    no entretanto - conjunção coordenativa adversativa: (em desuso, atualmente usa-se somente entretanto)

     

    c)  CORRETA

    “atuam de forma a evitar que haja risco” / de modo a;

    de forma a - conjunção subordinativa consecutiva: Exprime a consequência referente a oração principal.

    de modo a - conjunção subordinativa consecutiva: Exprime a consequência referente a oração principal.

     

    d) ERRADA

    “Por meio de acordos internacionais...” / Conforme;

    Por meio de - A locução Por meio de está relacionada com a ideia de instrumento, instrumento utilizado na execução de determinada ação.

    Conforme - conjunção subordinativa conformativa: Indicam que um fato está em conformidade com outro.

     

    e) ERRADA

    sem que essa ação fosse entendida como uma posição política” / a menos que.

    sem que - locução conjuntiva designativa de exclusão, condição, causa.

    a menos que - locução conjuntiva de natureza adversativa, para enfatizar uma ideia contrária à oração precedente.

     

     

     

  • Nas provas da FGV o bizu é tentar não errar as questões de gramática, pois se deixar pra ganhar pontos nas de interpretação de texto, vai ficar pegado kkk

  • Nas provas da FGV o bizu é tentar não errar as questões de gramática, pois se deixar pra ganhar pontos nas de interpretação de texto, vai ficar pegado kkk

  • Nas provas da FGV o bizu é tentar não errar as questões de gramática, pois se deixar pra ganhar pontos nas de interpretação de texto, vai ficar pegado kkk

  • FCC  

     (causa)     Uma vez que se sabe −           de modo a desdramatiza (consequência)

    (causa)     Se, por um lado, -   por outro, (consequência)    

    (causa)     Uma vez que era −   de forma que fosse constituído  (consequência)    

    -  CAUSA     =          POR QUE MOTIVO

    *** PORQUANTO    =      CAUSA /    PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ

    -   CONSEQUÊNCIA   =    FEZ COM QUE, DE MANEIRA QUE, por tudo isso

           “atuam de forma a evitar que haja risco” / de modo a;

    de forma a - conjunção subordinativa consecutiva

     Consecutiva = TESÃO    ( TAL, TANTO, TAMANHO)        QUE = TAL, TÃO, DE SORTE   TANTO QUE 

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A locução “assim como”, no contexto, indica adição. No

    entanto, a locução “de modo que” expressa a ideia de consequência.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Não existe a locução “no entretanto”. Existe sim “entretanto” e

    “no entanto”.

    ALTERNATIVA C – CERTA – As duas locuções - “de forma a” e “de modo a” – introduzem uma

    ideia de consequência.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – A locução “por meio de” explicitamente introduz uma ideia de

    meio, ao passo que “conforme” introduz uma ideia de conformidade.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A locução “sem que” expressa ideia de negação e modo, ao

    passo que que a locução “a menos que” expressa negação e condição.

    Resposta: C

  • GABARITO: LETRA C

    Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. Por exemplo:

    Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.
    A dor era tanta que a moça desmaiou.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf87.php

  • É você, FGV?


ID
2620375
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

“Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida”.


Se transformarmos a oração reduzida sublinhada em forma de oração desenvolvida, teremos:

Alternativas
Comentários
  • por que não poe ser a letra d?

  • Quem atende ? os membros 

    A quem atende ? os que estão feridos

    Não há dúvida, o sujeito e o objeto, ambos, estão no plural. 

     

  • Achei que o "se", na letra a), seria índice de indeterminação do sujeito. Como há um sujeito determinado (os membros) fui seco na c) e errei. Alguém explica?

  • Vamos eliminar as letras B e C (pois não estão desenvolvidas, as desenvolvidas precisam ter uma conjunção ou pronome relativo!)

    Ficamos com letra a/d/e, e agora?

    a)para que se atendam os que estão feridos; 

    d)para que se atenda os que estão feridos;

    e)para que se atendesse os que estão feridos.

     

    Vamos eliminar a letra "e", pois está no pretérito !

    Ficamos com letras a/d ...

    Agora é ver o que concorda (questão de concordância) :

    a)para que se atendam os que estão feridos; 

    d)para que se atenda os que estão feridos;

     

    a frase está meio invertida, fica difícil de ver, mas é uma VOZ PASSIVA

    para que ATENDAM-SE os que estão feridos (= para que os que estão feridos sejam atendidos) 

    para que ATENDAM-SE os que (= aqueles que) estão feridos

    o verbo fica no plural para concordar com "aqueles que" (= feridos) 

     

  • Resolvi perguntando "quem é que se atende?"  = os feridos.

     

    Mas o comentário da Bruna Barbosa está divino. 

  • Nem acredito que é da FGV, questão tranquila

  • Gabriel Mesquita,

    o "se" na letra a) não poderia ser índice de indeterminação do Sujeito pois este só surge quando o verbo não for transitivo direto e sempre estará na 3ª pessoa do singular.

    a a) é a alternativa correta pois está no mesmo tempo verbal que atender e concorda com "feridos"

    Quanto a alternativa "c) para atendimento dos que estão feridos;" "Atendimento" é nominalização.

    Igual em criar - criação; proteger - proteção, por exemplo. Nessas questões de oração desenvolvida/reduzida, quando a alternativa traz a nominalização do verbo já podemos eliminá-la.

  • O comentário da bruna dos santos barbosa está muito bom.

    Só complementando: o verbo "atendam" está em concordância com o substantivo no plural "membros", e não aos "feridos".

    Veja bem:

    Para que os membros atendam os feridos.

    Para que o membro atenda os feridos.

    "Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender (para que se atendam) os que estão feridos e sob risco de vida”.

    Gabarito A

  • como saber o tempo verbal de conseguem, está no presente?

  • “Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida”.

    No período acima, temos o seguinte impasse: o verbo 'ATENDER'

    Conseguimos matar de cara, pois, tanto o sujeito quanto o seu objeto estão no plural. Desta forma, o verbo atender na oração desenvolvida terá que ficar no plural também.

    Em regra, devemos sempre identificar:

    1.O autor da ação verbal (sujeito).

    2.O tempo e o modo verbal (da reduzida, pois devem ser mantidos na desenvolvida).

    3.concordar o verbo com seu sujeito em número e/ou gênero (ao passar de reduzida para desenvolvida).

    Vejam a partir deste mesmo caso:

    "seus membros...para que se atendam os que estão feridos." --> Resposta A

    "seus membros...para que (eles) atendam os que estão feridos" --> ELES quem? Os membros (sujeito)

    Vemos claramente que a concordância se dá sempre com o sujeito e seu verbo porque ele é o autor da ação verbal.

  • Eu fiquei até com medo de responder. Fiquei procurando alguma pegadinha na questão. Português da FGV é só a graça.

  • Reduzida: Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida

    Desenvolvida: para que se atendam os que estão feridos e sob risco de vida

    Correlação verbal: Presente do Indicativo / Presente do Subjuntivo

    Sentido da oração: Finalidade

  • Enquanto uns acham fácil, eu tive que suar pra acertar kkkkkk! mas vamo que vamo

  • ALTERNATIVA A: A reescrita proposta satisfez a correlação entre as formas verbais

    “conseguem” e “atendam”.

    ALTERNATIVA B: O trecho “para atenção dos ...” não possui verbo, não constituindo,

    portanto, uma oração desenvolvida.

    ALTERNATIVA C: O trecho “para atendimento dos ...” não possui verbo, não constituindo,

    portanto, uma oração desenvolvida.

    ALTERNATIVA D: No trecho “para que se atenda os que estão feridos”, a forma de

    conjugação da voz passiva sintética exige a concordância da forma verbal (atendam) com o sujeito

    (os).

    Note a presença do “se” pronome apassivador, assim classificado, pois está ladeado de verbo

    que solicita objeto direto – atender. O “se” apassivador tem como missão transformar o objeto direto

    em sujeito paciente, o que faz com que o termo “os” (= aqueles), originalmente objeto direto de

    “atender”, transforme-se em sujeito paciente.

    ALTERNATIVA E: A proposta de reescrita não respeitou a correlação entre tempos verbais. As

    forma “conseguem” e “atendessem” não são compatíveis.

    Resposta: A

  • Para atender os que estão feridos. (Reduzida)

    Para que SE ATENDAM os que estão feridos. (Desenvolvida - Passiva Sintética)

    Para que os que estão feridos sejam atendidos. (Desenvolvida - Passiva Analítica)

    "SE ATENDAM" = P.A + VTD.

    ATENDAM no plural concorda com FERIDOS.

  • A FGV ama cobrar questões assim...

     

    dicas da FLÁVIA RITA quando for DESENVOLVER :

     

    1 - Tem que ter conjunção;

     

    2- Veja a correlação verbal. (Para quem não sabe: os tempos/ modos combinam entre si. Alguns são fáceis de analisar pois só de ver soa estranho. Mas outros não. Tem regras de correlação. Livro do Pestana explica bem.)

     

    2 - Analise a grafia uso dos porquês, a fim de e não afim de...

     

    3 - Concordância ( cuidado com os casos de voz passiva, pois tem que concordar com o sujeito.) CASO DA QUESTÃO!!!!

     

    4 - Colocação Pronominal  (que, não.. entre outros, são atrativos !)

     

    ----------------------------

    Outra dica:

    " Para desenvolver uma oração reduzida do infinitivo, use a PASSIVA  sempre que posssível. "

    Por isso que ao desenvolver apareceu aquele "se".

    Esse se é uma Partícula/ pronome apassivador. Então ele tem que concordar com o seu sujeito que é "os"   ( = aqueles )

  • Como pude errar uma questão dessa?

    Sorte que não estou com uma pistola aqui... Pois se eu tivesse iria colar o livro na minha testa com cola quente.

    rsrsrs

  • Oração reduzida não apresenta conector (conj. ou pronome relativo), pode ter preposição, verbo na nominal e é sempre subordinada.

    Se coordenadas entre si, recebem a mesma classificação.

    para atender os que estão feridos (reduzida)

    para ser desenvolvida vai ter que aparecer um conector - exemplo se

    para que se atendam os que estão feridos (desenvolvida)

    tem que olhar o verbo - atender os (VTD), quando há partícula apassivadora, não há OD (os que estão feridos - sujeito paciente). Verbo concorda com o sujeito. Neste caso, plural.

  • Meu parabéns a professora Thais Batista, pelos excelente comentários das questoes em video top memo...

  • Gabarito A

    Com fé a gente consegue!


ID
2620378
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

A opção em que a nominalização do segmento sublinhado está INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA "E"

    A nominalização do verbor "proporcionar" é "proporcionamento"

  • Proporcionar: Dar a (alguém) a oportunidade de (algo); oferecer, promover, propiciar.

    Proporcão: Extensão, intensidade, tamanho; dimensão.

    GABARITO E

  • Alternativa correta: E. 

     

    Nominalização = transformar em nome = transformar em substantivo. 

     

    Nessa questão específica, é só procurar o termo que tem um artigo antes, já que artigos vem antes de substantivos, determinando-os. Como na letra E o termo em questão não tem artigo antes, imagino que este seja o erro. 

     

    OBS.: essa regra não exclui as demais. Faça uma análise completa. 

  • Luis Forchesatto, está errado porque o proporcionar e proporção têm significados diferentes.

    Abraço!

  • Meus dedos cosam em falar de uma regrinha das substantivas, veja:

     

    Segundo, o livro do pestana.

     

    1) O substantivo vem com núcleo e/ou acompanhado de determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo e/ou locução adjetiva). (SÓ COM ISSO ELIMINAMOS A), B), C) e D). CERTO?

     

    – Eu tenho muitas fobias. (Pron. indef Substantivo).

    – Eu tenho as provas. (artigo Substantivo).

    – Esta questão só tem um pró. (numeralsubstantivo).

     

    veja essa questão: Q878557 que eu comentei essa mesma questão de forma mais ampla.

     

     

  • Nominalização é no caso o Substantivo, dar o nome ... tudo que existe é um ser, e todo ser tem um nome

    O substativo tem como acompanhante os determinantes NAPAL ( Numeral, Artigo, Pronome, Adjetivo e Locução Adjetiva )

    Sendo assim, nessa fórmula eu ao menos cheguei na conclusão da resposta correta. 

    Gab. E

  • Colega, coçam não cosam*

  • Valeu pelo Mnemônico Roger, esse me fazia falta!!

     

    NAPAL!

  • proporçaõ gosto de usar em matematica

  • "Nominalizar é, normalmente, transformar uma estrutura verbal em uma estrutura nominal, ou seja, substituir um verbo por um substantivo de mesmo radical(às vezes, por um adjetivo)".

     

    Se quisermos reconhecer um substantivo precisaremos perceber, precipuamente, se ele vem na posição de núcleo dos termos sintáticos e/ou acompanhado de determinante ( Numeral, Artigo, Pronome, Adjetivo e Locução Adjetiva ) NAPAL

     

    ACHO que a nominalização correta é: 

    e) “proporcionar uma atuação transparente” / com o proporcionamento de uma atuação transparente.

     

     

  • Nominalizar consiste em transforma uma estrutura verbal em nominal, trocando a primeira por geralmente um substantivo de mesmo radical.

    Na letra E, “proporção” está relacionada à divisão, proporcionalidade. A forma verbal “proporcionar” é normalizada como “proporcionamento”, e não “proporção”.

    Resposta: E

  • Nominalizar consiste em transforma uma estrutura verbal em nominal, trocando a primeira por geralmente um substantivo de mesmo radical.

    Na letra E, “proporção” está relacionada à divisão, proporcionalidade. A forma verbal “proporcionar” é normalizada como “proporcionamento”, e não “proporção”.

    Resposta: E

    Prof. José Maria/Direção Concurso

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 15:50

    Nominalizar consiste em transforma uma estrutura verbal em nominal, trocando a primeira por geralmente um substantivo de mesmo radical.

    Na letra E, “proporção” está relacionada à divisão, proporcionalidade. A forma verbal “proporcionar” é normalizada como “proporcionamento”, e não “proporção”.

    Resposta: E

  • conhecimento vivencial mais uma vez resolvendo questão da FGV


ID
2620381
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

O segmento abaixo que apresenta dois complementos (direto e indireto) é:

Alternativas
Comentários
  • garantir algo (o acesso pleno) a alguém (aos cidadãos). vtdi

  • GABARITO: A

     

    Quem garante, garante algo a alguém.

    Garantir acesso pleno aos cidadãos.

     

    Verbo transitivo direto

    Afiançar, responsabilizar-se por; incumbir-se de: garantir o funcionamento de um aparelho vendido; garantir a execução de um serviço.

     

    Verbo transitivo direto e bitransitivo

    Afirmar com segurança; assegurar: garantir o futuro dos filhos.Assegurar a veracidade de algo; asseverar: garanto que isso é verdade.

     

    Verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal

    Pôr-se ao abrigo de; livrar-se, defender-se: garantiu-se contra as ameaças recebidas.

     

    https://www.dicio.com.br/garantir/

     

     

    Bons estudos.

  • A dica essêncial é:

    Sempre organize a frase ->  Sujeito + Verbo + Complemento

  • Não saquei o erro da B e C, se alguém puder me ajudar agradeço. Abraços e bons estudos.

  • Joes Nelson, imagino que " em risco" e " nos serviços públicos" sejam advérbios e não objetos Indiretos.

    Bons estudos!

  • Eu não marquei a "A" porque pensei que era "respectivamente"

  • Quando a questão pergunta qual o complemento direto e indireto, na verdade está querendo que se reponda qual verbo é transitivo direto e indireto. Verbo garantir = quem garante, garante algo a alguém. VTDI

    Gabarito: A

     

  • Garantir o que? O acesso pleno = Complemento Direto

    Garantir a quem? Aos cidadãos = Complemento Indireto 

  • A questão pede mais do que conhecimento quanto a transitividade verbal, vejamos:

     

    O segmento abaixo que apresenta dois complementos (direto e indireto) é:

     

    a) “garantir aos cidadãos o acesso pleno”; (VTDI no sendido de assegurar, garantir alguma coisa a alguém, tendo como O.D = "O acesso pleno" e como O.I = "aos cidadãos"). 


    b) “coloca a população em risco”; (VTDI no sentido de pôr em posição ou em determinada situação, ex: colocaram o rapaz no (em+o) impasse de demitir-se do emprego. Contudo observe que "em risco" é um Adjunto Adnominal de "a população", uma vez que para ser "O.I" deveria estar em paralelismo sintático com "a população", ou seja, carragar consigo além da preposição um artigo, ficando: "coloca a população no (em+o) risco"); 


    c) “investindo poucos recursos nos serviços públicos”; (VTDI no sentido de aplicar ou empregar (dinheiro, capital etc.): “digo sempre que o governo deveria […] investir tudo o que estiver ao seu alcance no ensino básico”. Da mesma forma da alternativa "b", "nos serviços públicos" é Adjunto Adnominal de "recursos". Pois para ser "O.I" deveria guardar paralelismo sintático com o "O.D", mas nesse caso trazer consigo ou abandonar o artigo, ficando da seguinte forma: “investindo poucos recursos nos (em) serviços públicos” ou “investindo (os) poucos recursos nos serviços públicos”); 


    d) “haja risco para a vida das pessoas”; (Haver no sentido de existir é VTD, portanto não possui "O.I", sendo "para a vida das pessoas" um Adjunto Adnominal").


    e) “conseguem atuar em regiões de conflitos”. (Observe que existe uma locução verbal "conseguem atuar", assim o verbo que estabelece a regência é o verbo atuar, ou seja, o verbo principal. Atuar é  "VTI" no sentido de exercer ação ou atividade; agir. Portanto não possui "O.D").

  • Eu achei que a questão estivesse pedindo Direto e Indireto (nesta ordem) por isso descartei a letra (a) =( 

  • Errei essa por descuido. Lembrar pessoal, que não se pode levar à risca a teoria. Errei pelo fato de não está na ordem direta.

    No enunciado: Garantir aos cidadãos o acesso pleno.

    Ordem direta: Garantir (o quê?) o acesso pleno (a quem?) aos cidadãos.

  • O segmento abaixo que apresenta dois complementos (direto e indireto) é:

    A. “garantir aos cidadãos o acesso pleno”; --> QUEM GARANTE, GARANTE ALGO A ALGUÉM (VTDI). Correta!

    B. “coloca a população em risco”; --> QUEM COLOCA, COLOCA ALGO EM ALGUM LUGAR. (VTDI) Ex: Coloquei sobre a mesa os meus óculos.

    OBS: NA LETRA B, EM RISCO É O MODO EM QUE SE COLOCA ALGO (A POPULAÇÃO) PEGADINHA!!!

    C. “investindo poucos recursos nos serviços públicos”; QUEM INVESTE, INVESTE EM ALGO/ EM ALGUÉM. (VTI)

    D. “haja risco para a vida das pessoas”;

    OBS: O ENUNCIADO PEDE COMPLEMENTOS VERBAIS (OD/OI/ODI) --> NESTE CASO DA LETRA D, A PREPOSIÇÃO "PARA" VEM DO SUBSTANTIVO (REGÊNCIA NOMINAL) E NÃO DO VERBO HAVER, POIS QUEM É UM RISCO, É UM RISCO PARA.

    E. “conseguem atuar em regiões de conflitos”. QUEM CONSEGUE, CONSEGUE ALGO DE ALGUÉM (VTDI) Ex: Conseguiu do marido um anel de diamantes.

    OBS: NESTE CASO DA LETRA E, O COMPLEMENTO "EM REGIÕES DE CONFLITOS" É REGIDO PELO VERBO "ATUAR", POIS QUEM ATUA, ATUA EM ALGO OU EM ALGUM LUGAR.

  • Gabarito A

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:23:23

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo&t=1775s

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas

  • Gabarito: A

  • A. “garantir aos cidadãos o acesso pleno”; correta

    Quem garante, garante a alguém algo - VTID. A ordem não interfere.

  • Quanto a "B" e a "C"...

    B - "...em riscos": advérbio de modo

    C - "nos serviços públicos": advérbio de lugar

    Perdoai qualquer equívoco!

  • Fui inventar de ir ao texto e me lasquei. :(

  •  “garantir aos cidadãos o acesso pleno”

    ou

     Garantir a(prep) cidadoes acesso pleno.

  • A banca considerou como resposta a letra A. No entanto, considero também possível resposta a letra C.

    Analisemos letra a letra:

    ALTERNATIVA A - CERTA – O verbo “garantir” foi empregado como transitivo direto e indireto, com complemento direto representado por “o acesso pleno” e o indireto, por “aos cidadãos”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA - O verbo “colocar” foi empregado como transitivo direto, com complemento direto representado por “a população”. Já a forma “em risco” atua como adjunto adverbial de modo.

     ALTERNATIVA C - CERTA - O verbo “investir” foi empregado como transitivo direto e indireto, com complemento direto representado por “poucos recursos” e o indireto, por “nos serviços públicos”. As perguntas vindas do verbo “investir” são “investir o quê?” e “investir em quê?”, cujas respostas são, respectivamente, “poucos recursos” – objeto direto – e “nos serviços públicos” – objeto indireto.

    Talvez o elaborador tenha em mente que “nos serviços públicos” seja um adjunto adverbial de lugar. Puxa! Mas acho meio forçado associar uma ideia de lugar a “serviço público”. Enfim... divirjo do gabarito oficial!

    ALTERNATIVA D - ERRADA - O verbo “haver” foi empregado como transitivo direto, com complemento direto representado por “riscos”. Já a forma “para a vida das pessoas” atua como complemento nominal de “riscos”.

    ALTERNATIVA E - ERRADA – O verbo “conseguir” atua como objeto direto, tendo como objeto direto a oração reduzida “atuar em regiões...”. Já o verbo “atuar” é intransitivo. O termo “em regiões...” é um adjunto adverbial de lugar.

    Resposta: A/C

  • Quem garante, garante algo a alguém. Gabarito A

  • Quando vejo uma questão dessas da FGV , fico até com medo de responder.kkkk

  • Quem garante garante algo A ALGUÉM

  • Garante algo a alguém

    VTDI

    Gab: A


ID
2620384
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

“Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização”.


Todos os termos sublinhados estabelecem coesão com termos anteriores; a referência do termo sublinhado NÃO está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D) ali = na base

  • Apesar de ter justificativa para a resposta, acredito que a letra E tb esteja errada, posto que, apesar do nome ser MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, o texto afirma que há médicos e jornalistas. Profissionais deveria se referir a ambos, não?

  • Bem discutível essa questão.

    Para mim, "ali" pode ser referir a "bases" ou à "localização de suas bases".

    Profissionais não se referem necessariamente a "médicos", já que há outros tipos de profissionais na organização, como bem explicou a Raíssa Menezes em seu comentário.

  • Gostaria de entender o motivo de não ser a Letra B, pois, ao meu ver, o termo "suas" estabelece coesão com o termo "bases"!!!?!?!?!?!

  • A organizaçao é composta apenas de médicos? Não ficou claro pra mim. A ambiguidade reina nessas questões.

  •  Gabarito: "D"

     

    a) a organização / Médico sem Fronteiras;

    Certo. O termo "organização" remete a "Médico sem Fronteiras";

     

    b) suas / organização; 

    Certo. O termo "suas" remete "organização";

     

    c) que / tipo de atendimento; 

    Certo. O termo "que" reteme "tipo de atendimento";

     

    d) ali / localização;

    Errado e, portanto, gabarito da questão. "Ali" remete " sua base" e não localização. 

     

    e) profissionais / médicos. 

    Certo. O termo "profissionais" remete "médicos".

  • Sabe o que é engraçado? Vou ficando cansada e vou acertando mais questões de Português da FGV. Deve ser porque "invento" menos, tento interpretar menos pelo cansaço mental..rsrs Acho que vou deixar as questões de português por último na prova.

  • concordo com o Bruno Luciano
  • "ali" = "suas bases", tá ok??!!!

  • Veja o contexto tbm..."profissionais da organização”."

    Quem são os profissionais da organização??

    Os médicos.

    Temos q levar em conta o texto como todo, só assim conseguiremos fazer questões sobre referenciação.

    Gab. D

    Se tiver em dúvida em uma questão da FGV escolha a "menos errada". hehe

  • Médicos sem Fronteiras não só têm médicos!!!!! Existe toda uma equipe de saúde, além de outros profissionais, como os jornalistas citados no texto... FGV é osso!

  • Gabarito: D

    Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali

  • Concurseira Abençoada:

    "Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras,..."

    Apesar de ser criada por médicos e jornalistas, o objetivo da organização é oferecer atendimento médico.

  • Com a FGV, ninguém discute, cumpre-se.

    Para a FGV, 2+2= 3

  • Eita FGV, mais um forçada de barra.

  • Essas questões aí de Português da FGV são esdrúxulas. Sem condições.

    Onde é que tem dizendo que somente médicos trabalham?


ID
2620387
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?

Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate


O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.

Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.

Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.

Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização. 

Sobre a estruturação geral do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    a) Sem comentários, é aquela alternativa que não tem lógica se você ler o texto, até pq ao final do primeiro parágrafo diz que o Estado põe em risco a população, e não que interfere com segurança e tranquilidade.

    b) Gabarito, realmente o segundo período se opõe ao primeiro, sendo que o primeiro diz que o Estado busca garantir aos cidadãos acesso pleno aos direitos, e logo após no segundo período diz que o próprio Estado põe em risco a população com políticas públicas autoritárias, pouco investimento etc.

    c) o 2º parágrafo cita 3 organizações (anistia internacional / cruz vermelha / médicos sem fronteiras), nos 3º e 4º parágrafos fala somente do médico sem fronteiras;

    d) não é um projeto futuro, é a realidade que acontece, é algo presente.

    e) Não há relação de causa e consequência.

  • Gabarito: "B"

     

     a) o final do primeiro parágrafo cita todos os casos em que o Estado interfere com a segurança e tranquilidade da população;

     Errado. "Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo."

     

    b) o segundo período do primeiro parágrafo se opõe à ideia central do primeiro período do mesmo parágrafo;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "O conjunto de leis nacionais (...) busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo."

     

     c) o terceiro e o quarto parágrafos contemplam particularmente as organizações citadas no segundo parágrafo;

    Errado. O segundo parágrafo fala das seguintes orgnizações: Anistia Internacional,  Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Os terceiro e quarto parágrafos só falam dos Médicos sem Fronteiras.

     

     d) o último parágrafo indica um projeto futuro da organização Médicos sem Fronteiras;

    Errado. Não indica nada. É algo que acontece no presente: "(...) o objetivo é proporcionar uma atuação transparente (...)"

     

     e) entre o primeiro e o segundo parágrafos há uma relação lógica de causa/consequência. 

    Errado. Nada a ver. HAIUHAISHDAHDASDH Não é causa / consequência. 

     

  • Entendo que a resposta mais apropriada seja a letra B. Contudo, diferentemente do que alguns estão comentando, não descarto totalmente a relação de causa e consequência entre o primeiro e segundo parágrafo, visto que é justamente por haver "inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo." que "Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos.


ID
2729581
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, sentindo-se lesado em um direito fundamental, procurou o seu advogado e solicitou que ingressasse com a ação judicial cabível. Após analisar a Constituição da República de 1988, o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei, o que de fato ocorrera. Concluiu, com isso, que não houve qualquer lesão ao direito de João.

Sob a ótica da aplicabilidade, a narrativa acima faz menção a uma norma constitucional de eficácia:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

     

    Eficácia das normas constitucionais

     

    1. PLENA --> Alcance TOTAL --> 100% sempre!

    2. CONTIDA --> Alcance RESTRINGIDO pela lei --> de 100% p/ 50%.

    3. LIMITADA --> Alcance AMPLIADO pela lei --> de 50% p/ 100%.

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Na questão, é possível observar que se trata de uma norma de aplicabilidade imediata, a qual a CF/88 permite que a lei limite (contenha) sua eficácia. Trata-se, portanto, de norma constitucional de eficácia contida.
  • EFICÁCIA PLENA

    •Aplicabilidade direta, imediata e integral. Desde a promulgação da CF já podem produzir seus efeitos.

    • Exemplos: remédios constitucionais, gratuidade no transporte coletivo para idosos.

     

    • EFICÁCIA CONTIDA/RESTRINGÍVEIS

    •Aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não integral, pois pode surgir uma lei e reduzir.

    • Exemplos: Princípio da liberdade do exercício profissional; prisão por dívida.

     

    • EFICÁCIA LIMITADA

    • Aplicabilidade indireta, mediata e dependente de complemento legislativo.

    • Exemplos: direito de greve de servidor público; aposentadoria especial de servidor público; participação nos lucros do empregado.

     

    • EFICÁCIA PROGRAMÁTICA

    • Veiculam programas de governo. São dirigidas aos governantes, não aos administrados.

    • Exemplos: educação (205), saúde (196), direitos sociais (6º), princípios nas relações internacionais (artigo 4º); objetivos fundamentais.

  • GABARITO.: D

    • EFICÁCIA PLENA ------------------DIRETA - IMEDIATA - INTEGRAL

    • EFICÁCIA CO N T I DA - ---------DIRETA - IMEDIATA- NAO INTEGRAL

    • EFICÁCIA L I M ITADA --------- INDIRETA - MEDIATA - REDUZIDA

  • Contida: salvo disposição em lei; atendido os requisitos da lei..

    Limitada: a lei disporá; nos termos da lei; .. lei complementar..

  • A questão exige conhecimento relacionado à classificação das normas constitucionais. Tendo em vista o caso hipotético, sob a ótica da aplicabilidade, a narrativa acima faz menção a uma norma constitucional de eficácia contida.

    As normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição. Características: dão dotadas de aplicabilidade, a) imediata: por estarem aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição; b) direta: pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos, mas, possivelmente; C) não-integral eis que sujeitas à imposição de restrições.

    Exemplo: De acordo com o art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; Mas, conforme o art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XVI – organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

    Portanto, nosso texto constitucional garante a liberdade no exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão; condiciona, no entanto, essa liberdade ao atendimento das qualificações profissionais que eventualmente uma lei federal (art. 22, XVI) estabelecer.

    Assim, estamos diante, pois, de uma norma constitucional de eficácia contida, possuidora de aplicabilidade direta e imediata, mas passível de restrição por disposição da própria Constituição ou de legislação infraconstitucional. Nesse sentido: “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício" - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia".

    Gabarito do professor: letra d.


  • NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

     

    - AUTOAPLICÁVEIS;

    - RESTRINGÍVEIS;

    - APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL.

  • Havendo restrições em uma norma: EFICÁCIA CONTIDA !


    Gabarito: B


    Bons estudos!!

  • LETRA D CORRETA 

     

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • João, sentindo-se lesado em um direito fundamental, procurou o seu advogado e solicitou que ingressasse com a ação judicial cabível. Após analisar a Constituição da República de 1988, o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei, o que de fato ocorrera. Concluiu, com isso, que não houve qualquer lesão ao direito de João.

    Sob a ótica da aplicabilidade, a narrativa acima faz menção a uma norma constitucional de eficácia:

    d) contida;

  • Por seu turno, as normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição. Entretanto, tal exercício poderá ser restringido no futuro. São, por isso, dotadas de aplicabilidade:

    imediata, por estarem aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição;

    direta,pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produ­ção de efeitos;

    - mas, possivelmente, não-integral, eis que sujeiras à imposição de restrições. Destaca-se que as restrições às normas de eficácia contida poderão ser impostas:

    (A) por lei (ex.: are. 5°, XIII, da CF/88, que prevê as restrições ao exercício de trabalho, ofício ou profissão, que poderão ser impostas pela lei que estabelecer as qualificações profissionais, bem como o disposto no art. 5°, LXXVIII, da CF/88);

    (B) por outras normas constitucionais (ex. : art. 139 da CF/88, que impõe restrições ao exercício de certos direitos fundamentais durante o período de estado de sítio);

    (C) por conceitos ético-jurídicos geralmente pacificados na comunidade jurídica e, por isso, acatados (ex.: art. 5°, XXV, da CF/88, em que o conceito de "iminente perigo público" atua como uma restrição imposta ao poder do Estado de requisitar propriedade particular). 

    FONTE: NATHALIA MASSON

  • NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: PRODUZEM TODS OS SEUS EFEITOS ESSENCIAIS SIMPLISMENTE COM A ENTRADA EM VIGOR DA CONSTITUIÇÃO, INDEPENDENTE DE QUALQUER REGULAMENTAÇÃO POR LEI. APLICABILIDADE: DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL


    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: SAO AQUELAS QUE TAMBEM ESTAO APTAS PARA APRODUÇAO DE SEUS PLENOS EFEITOS DESDE A PROMULGAÇÃO DA CF, MAS PODE VIRA SER RESTRINGIDAS.

  • SEM DELONGAS:

    EFICÁCIA CONTIDA: lei pode DIMINUIR a amplitude de alcance.

    EFICACIA LIMITADA: Precisa de lei para DAR AMPLITUDE, assegurar a efetividade.

  • Eficácia contida - Pode ter sua eficácia restringida pelo legislador ( 100% para 50%)

  • A essa altura já sabemos que as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), independentemente de qualquer regulamentação legislativa (aplicabilidade direta), mas que podem vir a ser restringidas/contidas. Nossa resposta consta da letra ‘d’. 

  • João, sentindo-se lesado em um direito fundamental, procurou o seu advogado e solicitou que ingressasse com a ação judicial cabível. Após analisar a Constituição da República de 1988, o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei, o que de fato ocorrera. Concluiu, com isso, que não houve qualquer lesão ao direito de João.

    Norma de Eficácia contida - possuem restrições e exceções

  • Gabarito D

    CONTIDA: direta, imediata e não integral – restringível.

  • Para nunca mais errar:

    Precisa de Lei = Limitada

    Não Precisa de nada = Plena

    Pode ser restringida = Contida

    Obs:

    "Conforme dispuser a lei” >>> a lei ainda vai ser criada. >> Limitada

    "Conforme prevista em lei" >>> a lei Já foi criada >> Contida

  • Tem que observar bem as palavras. Primeiramente, no enunciado, o examinador cita: " (...) permitia que ele fosse restringido pela lei (...)", quando se fala em RESTRINGIR, lembre-se da Norma de Eficácia Contida.

    Segue as ideias abaixo:

    Normas de Eficácia Plena: Direta/Imediata/Integral

    Normas de Eficácia Contida: Direta/Imediata/Mas possivelmente não integral (Lei vem para RESTRINGIR, reduzir e conter)

    Normas de Eficácia Limitada: Indireta/Mediata/Depende da Complementação da Lei Ordinária para Completar.

  • Termo chave:

    Após analisar a Constituição da República de 1988, o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei, o que de fato ocorrera. Concluiu, com isso, que não houve qualquer lesão ao direito de João.

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA

    São normas aptas a produzir todos seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas podem ser restringidas pelo Poder Público.

    Exemplo de norma de eficácia contida: CF. Art. 5º, XIII – É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Assim, em se tratando de norma constitucional de eficácia contida, enquanto não sobrevier condição que reduza sua aplicabilidade, considera-se plena sua eficácia.

    Art. 5º, XIII: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

  • As normas de eficácia contida podem produzir todos os seus efeitos desde o momento em que a Constituição é promulgada. No entanto, podem ser restringidas por lei. É exatamente o que descreve o enunciado da questão (“o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei”).

    O gabarito é a letra D.

  • Gabarito D

    "(...) o advogado constatou que uma de suas normas, apesar de dispor sobre o referido direito, permitia que ele fosse restringido pela lei, (...)"

    Normas de eficácia CONTIDA:

    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas por parte do Poder Público.

    Vale ressaltar que a atuação do legislador, no caso das normas de eficácia contida, é discricionária: ele não precisa editar a lei, mas poderá fazê-lo.

    As normas de eficácia contida possuem as seguintes características:

    Ø autoaplicáveis: estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de lei regulamentadora. **** só depois da regulamentação é que haverá restrições ao exercício do direito.

    Ørestringíveis: estão sujeitas a limitações ou restrições, que podem ser impostas por: leis, normas constitucionais e conceitos éticos-jurídicos indeterminados.

    Ø Possuem aplicabilidade direta (não dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos), imediata (estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que é promulgada a Constituição) e possivelmente não-integral (estão sujeitas a limitações ou restrições.

     

  • Gab D

    EFICÁCIA CONTIDA: lei pode DIMINUIR a amplitude de alcance.

    1. PLENA --> Alcance TOTAL --> 100% sempre!

    2. CONTIDA --> Alcance RESTRINGIDO pela lei --> de 100% p/ 50%.

    3. LIMITADA --> Alcance AMPLIADO pela lei --> de 50% p/ 100%.

  • Em questões como essa, faça a seguinte pergunta: A norma é autoaplicável?

    SIM ou NÃO?

    Se NÃO -------.> Eficácia Limitada

    Se SIM -------- > A norma é restringível?

    SIM ---> Eficácia Contida

    NÃO --> Eficácia Plena

    -------

    O Senhor É O Meu Pastor! Nada me faltará.

  • Gabarito: D) Contida.

    As normas de eficácia contida possuem, no momento em que a Constituição é promulgada, eficácia plena (estão, afinal, aptas a produzir todos os seus efeitos). Posteriormente, com a edição de lei, o alcance e o sentido da norma poderá ser restringido.

    A aplicabilidade das normas de eficácia contida é direta e imediata, mas possivelmente não integral, já que podem ter sua eficácia restringida por lei, por outras normas constitucionais ou por conceitos jurídicos indeterminados nelas presentes. Maria Helena Diniz as denomina de normas de eficácia relativa restringível.


ID
2729584
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro ingressou no serviço público municipal estimulado pela segurança e pelos benefícios inerentes ao cargo. Um desses benefícios seria fruído após dez anos de exercício funcional. Pedro completou os dez anos de serviço, mas, no dia em que ia requerer o benefício, o regime jurídico da categoria foi alterado e o benefício foi extinto, somente sendo assegurado o direito dos servidores que já o receberam.

À luz da sistemática constitucional, Pedro:

Alternativas
Comentários
  • Direito adquirido é aquele que a lei considera definitivamente integrado ao patrimônio de seu titular. Assim, quando alguém, na vigência de uma lei determinada, adquire um direito relacionado a esta, referido direito se incorpora ao patrimônio do titular, mesmo que este não o exercite, de tal modo que o advento de uma nova lei, revogadora da anterior relacionada ao direito, não ofende o status conquistado, embora não tenha este sido exercido ou utilizado; por exemplo, o funcionário público que, após trinta anos de serviço, adquire direito à aposentadoria, conforme a lei vigente, não podendo ser prejudicado por eventual lei posterior que venha ampliar o prazo para a aquisição do direito à aposentadoria. O não exercício do direito não implica a perda do direito adquirido na vigência da lei anterior, mesmo que ele não seja exercitado. Ao completar, na vigência da lei anterior, trinta anos de serviço, o titular do direito adquiriu o direito subjetivo de requerer sua aposentadoria em qualquer época, independentemente de alteração do prazo aquisitivo por lei posterior.


    É preciso, contudo, não confundir direito adquirido com expectativa de direito, pois esta não passa de mera possibilidade de efetivação de direito sujeito à realização de evento futuro. Se este não ocorre, o direito não se consolida, por exemplo, a herança somente se consolida com a morte daquele que é seu autor. Enquanto esta não se realiza, o herdeiro tem mera expectativa de direito sobre os bens do autor da herança.

  • Mas e o entendimento de que não há direito adquirido para regime jurídico? Alguem pode ajudar??

  • A questão não disse: consoante, segundo, conforme o entendimento majoritário do STF...

     

    RE 563965 - I - Não há direito adquirido a regime jurídico, desde que respeitado o princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos; II - A Lei complementar 203/2001, do Estado do Rio Grande do Norte, no ponto que alterou a forma de cálculo de gratificações e, consequentemente, a composição da remuneração de servidores públicos, não ofende a Constituição da República de 1988, por dar cumprimento ao princípio da irredutibilidade da remuneração.

     

    ......................

    LIND 

     

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.                  (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.                      (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.                     (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.                     (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

     

  • Raquel,

     

    Tentando explicar de forma simples, o que acontece é que Pedro havia atendido às determinações legais para ter direito ao benefício. A solicitação é mera formalidade para ele começar a receber tal benefício. Dá para entender que cumprir os requisitos para ser abrangido pelos benefícios e solicitar o beneficio são duas coisas diferentes? Pois bem, é justamente essa a situação.

     

    Contrariamente, seria o caso de um outro servidor que não houvesse completado o tempo necessário à época da mudança na legislação. Este sim, não teria direito adquirido, pois quando da mudança, ainda não possuia tal direito.

  • C faz jus ao benefício, estando amparado pelo direito adquirido;

  • Acho que o entendimento por trás do enunciado aí foi que, no dia em que ele completou 10 anos de exercício, ainda vigorava no regime estatutário a regra para adquirir tal benefício, tendo o servidor automaticamente o direito adquirido. O dia em que ele só foi formalizar o direito foi outro dia em que a regra deixou de valer. Certo ou há correção?

  • Não existe direito adquirido quanto a regime jurídico. Mas, no caso, o funcionário Adquiriu direito ao benefício, pois completou os 10 anos ainda na vigência do dispositivo que legaliza o tal benefício. A questão deixa claro que ele completou o período exigido e só depois houve extinção do benefício. Além disso, o servidor tem direito ao benefício a partir do momento em que completa os 10 anos, e não do momento em que solicita o benefício.

  • Quanto às disposições constitucionais:

    O requisito para a fruição de um dos benefício do servidor de completar dez anos de exercício funcional foi cumprido, o que gera direito adquirido ao servidor, ainda que o regime jurídico tenha sido alterado e o benefício extinto. É importante saber que não existe direito adquirido a regime jurídico (vide Recurso Extraordinário RE 563.708) , o que não é o caso, pois o direito recaiu sobre o cumprimento do requisito enquanto o benefício ainda existia e não sobre o regime jurídico anterior. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • Há diferença entre solicitar o direito e cumprir os requisitos para angariar o direito! Quando solicitado, gera expectativa de direito. Quando cumprido os requisitos gera direito subjetivo.

    Gabarito:C

  • para aqueles que ficaram na mesma dúvida que eu. expectativa de direito consiste em um direito que se encontra na iminência de ocorrer, mas que não produz os efeitos do direito adquirido, pois não foram cumpridos todos os requisitos exigidos por lei. A pessoa tem apenas uma expectativa de ocorrer.


    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/58777/qual-a-diferenca-entre-expectativa-de-direito-e-direito-expectado-ciara-bertocco-zaqueo

  • Direito Adquirido -

  • Direto ao comentário do Marcelo Fraklin.
  • GAB: C

     

    Artigo 5° da C.F/1988 inciso. XXXVI " A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".

     

    No caso presente da questão, Pedro já preenche os requisitos da lei. Portanto, tem direito adquirido independente de sua origem, que neste caso é o regime jurídico. Da mesma forma o idoso que já tem os requisitos para se aposentar atualmente. A reforma previdenciária não prejudicará a aposentadoria deste idoso, já que ele preenche os requisitos da lei antiga e possui com isso direito adquirido, podendo desfrutar quando bem entender.

     

    Em relação ao regime jurídico único, quando se diz que não há direito adquirido em relação a este regime, é porque ele não permancece eternamente na ordem jurídica, ou seja, a lei 8112 pode ser revogada e no seu lugar criada outra que irá reger os servidores públicos. Entretanto, o servidor que na lei 8112 já possuir o direito adquirido de algum dispositivo da referida lei, então a lei nova não poderá prejudicar seu direito, independente da sua revogação.

     

    Espero ter contribuído de alguma forma.

  • Se um dado benefício tem como requisito 10 anos de exercício funcional e Pedro "  completou os dez anos de serviço ", como afirma a questão. Logo, ele tem direito adquirido.

    BONS ESTUDOS, PESSOAL.

    Ta tudo mundo lascado mesmo. A questão é continuar lascado e continuar estudando.

  • C. faz jus ao benefício, estando amparado pelo direito adquirido; correta

    Direito adquirido – estão presentes todos os requisitos para o exerc., mas não exercitei ainda.

    Ato jurídico perfeito – já adquiriu o direito; é o direito adquirido que já foi exercitado.

    Coisa Julgada – decisão judicial definitiva da qual não cabe recurso porque todas as instâncias foram esgotadas.

    art. 5°

    XXXVI - a LEI não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

  • Errei por ter à memória somente a informação de que não há direito adquirido quanto a regime jurídico. É preciso termos cuidado quando da resolução das questões, pois eu mesmo acertei outras com base apenas na referida informação.

    Continuemos focados e rumo à posse.

    #MPERJ2019 #TJRJ2020

  • Resumindo

    CF

    Artigo 5º. XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

  • Quanto às disposições constitucionais:

    O requisito para a fruição de um dos benefício do servidor de completar dez anos de exercício funcional foi cumprido, o que gera direito adquirido ao servidor, ainda que o regime jurídico tenha sido alterado e o benefício extinto. É importante saber que não existe direito adquirido a regime jurídico (vide Recurso Extraordinário RE 563.708) , o que não é o caso, pois o direito recaiu sobre o cumprimento do requisito enquanto o benefício ainda existia e não sobre o regime jurídico anterior. 

    Gabarito do professor: letra C.

  • DIREITO NO MOMENTO EM QUE ELE COMPLETOU , E NÃO QUE REQUEREU . ANTES DA MUDANÇA DA LEI ELE JÁ TINHA SEUS DIREITOS ADQUIRIDOS .

  • Pedro cumpriu todos os requisitos (completou os dez anos de serviço), portanto, tem direito adquirido ao benefício. Teriam apenas expectativa de direito aqueles que não completaram os 10 anos de serviço até o dia em que o regime jurídico da categoria foi alterado e o benefício foi extinto.

    Qualquer erro, notifiquem-me

  • STF: Não existe direito adquirido quanto a regime jurídico

    EM SUMA, QUER DIZER QUE O DIREITO SOMENTE SERÁ ADQUIRIDO, ISTO É. INCORPORADO AO PATRIMONIO SE CUMPRIDO TODOS OS REQUISITOS. ENTAO, SE O SERVIDOR ENTRAR HOJE NO SERVIÇO PÚBLICO, ELE NÃO TEM DIREITO A NADA, PODENDO O SEU REGIME JURIDICO SER ALTERADO E ATINGINDO ELE, BENEFICIANDO-O OU PREJUDICANDO-O

  • Como Pedro efetivamente completou os 10 anos de exercício que o benefício originalmente exigia, então ele tem, sim, direito adquirido a ele.

    Situação diferente seria se o benefício tivesse sido extinto 1 dia antes de Pedro completar os 10 anos de serviço; aí não existiria direito adquirido, e o máximo que Pedro poderia fazer seria pleitear judicialmente ou administrativamente alguma regra de transição...

  • Gabarito: Letra C.

    Revisando previamente, tem-se que, quando promulgada uma nova constituição, e as regras aplicáveis aos servidores públicos são mudadas, o entendimento é de que não há direito adquirido.

    Com relação às alterações no estatuto dos servidores, conforme lecionada Carvalho Filho, as normas que regem o estatuto são mutáveis.

    Entretanto, em situações concretas, como no caso em tela, o fato gerador do direito subjetivo do servidor já havia ocorrido. Ou seja, na data em que regime jurídico do servidor foi alterado, ele já havia reunido todos os requisitos para a fruição do direito, fazendo jus, portal, a este.

    Seria diferente, por exemplo, se antes do servidor completar os 10 anos, o regime jurídico fosse alterado. Aí, nesse caso, não faria jus ao benefício. Seria igual a cantada do Neymar: saudades [benefício] do que a gente não viveu.

    __

    Questão capciosa, no meu entender.

    Fontes: Estratégia Concursos (Prof. Antonio Daud) e José dos Santos Carvalho Filho (Manual de direito administrativo)


ID
2729587
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Município Beta, com o objetivo de limitar o tempo de espera do usuário dos serviços bancários, aprovou, após o regular processo legislativo, a Lei X, que estabeleceu um limite máximo de tempo para a realização do atendimento. Insatisfeitas com a medida, as instituições financeiras argumentaram com a sua inconstitucionalidade, pois o Município não poderia legislar sobre a matéria.

À luz da sistemática constitucional, o Município:

Alternativas
Comentários
  • é só ver um caso prático:

    http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/cidades-da-baixada-santista-tem-leis-que-limitam-espera-nas-filas-de-bancos/?cHash=39e15be4a7ef5c0d4c9137ef656cf23a

    bons estudos!

  • Município não pode legislar sobre o horário de funcionamento dos bancos, não acerca do tempo de atendimento.

    .

    “Recurso Extraordinário. Horário de funcionamento bancário: matéria que, por sua abrangência, transcende ao peculiar interesse do Município. Competência exclusiva da União para legislar sobre o assunto. Precedentes do STF. RE conhecido e provido.” (RE 118363, Rel. Min. Celio Borja, Segunda Turma, j. em 26/06/1990)
    Além disso há uma súmula do STJ: Súmula 19: “A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da união”.

    .

    Ou seja, ao município é deFeso legislar sobre horário de Funcionamento dos bancos

     

  • Gabarito letra a).

     

     

    "Tendo em vista que, a lei é constitucional, na medida em que cabe aos Municípios dispor sobre o tempo de atendimento nas agências localizadas em seu território. Segundo, o Supremo Tribunal Federal (STF), a fixação do horário de funcionamento dos estabelecimentos bancários é matéria da competência da União (RE 130. 683). Diversamente, a lei que cuida do tempo de espera para o atendimento na instituição bancária, por tratar-se de assunto de interesse local (art. 30, I, da CF), é da competência municipal (RE 732.789). Desse modo, a lei do município tal de que dispõe sobre o tempo de atendimento nas agências localizadas em seu território é tida como constitucional."

     

    * Portanto, pode-se esquematizar da seguinte forma:

     

    1) Fixação de horário bancário = Competência da União.

     

    2) Fixação do tempo de espera de fila em banco = Competência do Município.

     

    Fonte: https://laerte2.jusbrasil.com.br/artigos/370747985/aos-municipios-compete-legislar-sobre-o-tempo-de-esperar-nas-filas-bancarias

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito: "A" >>> possui competência legislativa, pois se trata de matéria de interesse local; 

     

    Aplicação do art. 30, I, CF:

     

    "Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;"

     

  • Complementando:

    Os Municípios têm autonomia para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas, pois a Constituição lhes confere competência para legislar sobre assuntos de interesse local.[AI 622.405 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 22-5-2007, 2ª T, DJ de 15-6-2007.]= AI 729.307 ED, rel. min. Cármen Lúcia, j. 27-10-2009, 1ª T, DJE de 4-12-2009 

    Para comércios em geral, o horário de funcionamento é de competência do município. Para bancos, competência exclusiva da União.

    Competência do Município para legislar em matéria de segurança em estabelecimentos financeiros. Terminais de autoatendimento.[ARE 784.981 AgR, rel. min. Rosa Weber, j. 17-3-2015, 1ª T, DJE de 7-4-2015.]

    Apesar de não poder legislar sobre horário de funcionamento das agências bancárias, pode legislar sobre segurança nesses estabelecimentos.

     

  • questão bem elaborada!

  • Fixação de horário bancário: competência da União;

    Horário de funcionamento de estabelecimento comercial: competência dos Municípios;

    Tempo de espera em filas de banco: cometência dos Municípios.

     

     

    Qualquer erro, só avisar no privado.

  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências à luz da jurisprudência do STF. Analisando o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto, é correto afirmar que o Município possui competência legislativa, pois se trata de matéria de interesse local (art. 30, I, CF/88). Desse modo, a lei do município que dispõe sobre o tempo de atendimento nas agências localizadas em seu território é tida como constitucional é constitucional, conforme é possível extrair do RE 732.789.


    Gabarito do professor: letra a.


  • André Aguiar, parabéns pela nobre iniciativa. Quando a gente se dispõe a ajudar os outros, só mostra, a grandeza que reside na gente. O seu comentário foi o mais bonito que li no dia de hoje.

  • Bem elaborada.


  • Gab A


    É competencia da União legislar sobre direito bancário.


    Horário de fila e tempo de espera interfere no organização LOCAL. c isso, o municipio é competente.

  • horário de funcionamento do banco - competência da União

    Horário de espera para atendimento no banco - competência do Município

    Horário do comércio local em geral - competência do Município

  • Legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente e ao consumidor é competência:    Concorrente da União, Estados e Municípios.

     O STF, em sede de repercussão geral, decidiu que o MUNICÍPIO É COMPETENTE para legislar sobre meio ambiente com a União e o Estado no limite do seu interesse local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.

     Q693325        Q482365        Q643144

    Em matéria de proteção ao meio ambiente, a competência legislativa concorrente entre a União e os estados NÃO afasta a competência do município para legislar sobre o assunto de forma suplementar.

     

    O Município pode suplementar as legislações estaduais e federais naquilo que couber por força do Art. 30, II da CF. 

     I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Súmula Vinculante 38

    É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Súmula 419

    Os municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

  • Não seria competente para legislar caso estivesse regulando o horário de funcionamento bancário que é de competência da União (Súmula 19 STJ), mas como se trata do tempo de espera por atendimento a situação se enquadra como assunto de interesse local (art. 30, I, CF)

  • Só pra complementar, instalação de portas giratórias e vidros balísticos também é de competência municipal.

  • Q840585

    Súmula Vinculante n° 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    Súmula 19 do STJ: A fixação do HORÁRIO BANCÁRIO, para atendimento ao público, é da competência da União.

    CUIDADO !!   O tempo de espera por atendimento a situação se enquadra como assunto de interesse local (art. 30, I, CF)

    Súmula Vinculante 49  - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    SÚMULA 419 STF - Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

  • Segundo o STF, o Município é competente para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial (Súmula Vinculante nº 38, STF). Esse entendimento também abrange drogarias, farmácias e seus plantões obrigatórios. Portanto, a Lei no 22/2018 é constitucional.

    gabarito é a letra A.

    Fonte: Ricardo Vale e Nádia (Estratégia concursos)

  • Pessoal alguém pode me ajudar?

    Quando se fala que o Município tem competência para legislar sobre material de interesse local, como por ex: tempo de espera para atendimento bancário ou horário de funcionamento do comércio.

    Essa competência legislativa se dá através do Poder Legislativo ou Pelo Poder Executivo ou ambos?

  • Fala pessoal!!!!

    Quando a questão abordar sobre fila de bancos ou de horário de funcionamento dos comércios, teremos competência dos municípios.

  • Horário de Funcionamento de Bancos - União

    Tempo de Espera em filas - Município

  • Gaba: A

    Macete bem macetado:

    Horário baNcário ~> uNião

    Horário coMercial ~> Município

    TeMpo Máximo de espera em filas ~> Município

    Bons estudos!!

  • Município é competente para dispor sobre tempo de atendimento nas agências bancárias.

    Ex.: Lei 2559/06

    Lembrando que o horário de funcionamento da agências bancárias é da união (súmula 19 STJ)

  • Horrível pensar que o município de São Paulo pode legislar afirmando que o máximo de espera seria de 30 minutos e o município de Campinas, por sua vez, regulasse limite máximo de cinco minutos. Isto não é de interesse local.

  • FIQUEI EM DÚVIDA, POIS A SÚMULA 19 - STJ DIZ O SEGUINTE:

    A FIXAÇÃO DO HORARIO BANCARIO, PARA ATENDIMENTO AO PUBLICO, E DA COMPETENCIA DA UNIÃO.

  • bancario = união

    massss, entretanto estamos falando de materia propria "lugar" = Municipio

  • STF - Súmula Vinculante 38: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

    STF - Súmula 419: Os municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas.

    STJ - Súmula 19: A fixação do horário bancário, para atendimento ao publico, e da competência da União.

    ______________________________________________________

    Horário de funcionamento comercial Município

    Tempo de espera em fila de banco Município

    Horário de funcionamento de agencia bancária = União

  • Art. 30 - I: Compete aos municípios legislar sobre assuntos de interesse local.

  • Os Municípios podem legislar sobre medidas que propiciem segurança, conforto e rapidez aos usuários de serviços bancários (STF ARE 691591 AgR/RS, julgado em 18/12/2012). Exs: tempo máximo de espera na fila (“Lei das Filas”), instalação de banheiros e bebedouros nas agências, colocação de cadeiras de espera para idosos, disponibilização de cadeiras de rodas, medidas para segurança dos clientes etc.

    Já o horário de funcionamento bancário não é de competência dos Municípios, mas sim da União, porque se trata de assunto que, devido à sua abrangência, transcende o interesse local (STF RE 118363/PR).

  • A FGV AMA esse assunto. DECORA.


ID
2729590
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro formulou requerimento administrativo ao Município Beta solicitando a fruição de diversos direitos sociais contemplados na Constituição da República de 1988, o que foi negado sob o argumento de que esses direitos pertencem à coletividade, impedindo, assim, que a sua fruição seja requerida por apenas uma pessoa. O Município ainda acresceu que muitos direitos sociais estão previstos em normas constitucionais que não possuem eficácia plena, dependendo de integração pela legislação infraconstitucional.

À luz da sistemática constitucional, a decisão do Município Beta está:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: c) parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei; 

     

    De fato, por tratar-se de normas programáticas em boa parte dos casos, dependem de integração legislativa.

     

    Por oportuno, compartilho a definição de um colega daqui do QC:

     

    As normas de eficácia limitada (aplicabilidade indireta, mediata e reduzida) são subdivididas em:

    a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo - são aquelas normas em que o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que , em um momento posterior, sejam estruturados em definitivo, mediante lei. Ex: art. 33, CF.

    b) definidoras de princípio programático - aquelas em que o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos, como  programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Ex: art. 7º, XX, CF.

     

     

    Abraços!!!

  • Na minha opinião, mais uma questão vaga e mal feita da FGV. Mas, fazer o que, né?


    Os direitos sociais estabelecem formas de tutela pessoal ou grupal de caráter concreto, tendo como importância precípua possibilitar a igualdade no seio da sociedade. São prestações positivas de cunho estatal que possibilitam melhores condições de vida às pessoas menos favorecidas.

    O Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) tem a obrigação formal de garantir esses direitos a todos, e, caso não cumpra essa obrigação, estará configurada a violação de um direito, que poderá afetar uma pessoa individualmente ou até mesmo toda uma coletividade. Assim, poder-se-ia utilizar, por exemplo, algum remédio constitucional para a efetivação da referida garantia.

    Nesses casos, não é possível que o Poder Público invoque a discricionariedade administrativa. Tanto o STF quanto o STJ reconhecem que, em casos excepcionais, é possível o controle judicial de políticas públicas.


    Não encontrei nenhuma fundamentação melhor. Se alguém puder contribuir, eu agradeço.

    Quanto à integração da norma, o colega Polar já explicou bem o assunto. :)


  • desconfiar dessas palavras : totalmente, jamais, nunca, etc.

  • "O Município ainda acresceu que muitos direitos sociais estão previstos em normas constitucionais que não possuem eficácia plena, dependendo de integração pela legislação infraconstitucional."

    Sobre esse assunto, algumas curiosidades :

    * O Direito de Greve para os trabalhadores da Iniciativa Privada (Empresa Pública e S.E.M), é assegurado por uma norma constitucional de eficácia contida, ou seja, pode sofrer restrições por norma INFRACONSTITUCIONAL, in casu, a LEI 7783/89.

    * Obs: Militar não pode fazer greve.

    * Foi estendido o Direito de Greve aos Servidores Públicos Civis em razão do Mandado de Injunção nº 708 e n° 20.

     

     

  • CORRETA - C - parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei.

     

    Os direitos sociais sao de eficácia limitada - como normas programáticas

    Mas há alguns casos em que há necessidade de ser integrados - com base nos direitos existenciais minimos, chamado de MÍNIMO EXITENCIAL, não podendo o Estado alegar em face disso a reserva do possível.

  • Gab.: c) parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei; 

     

    De fato, por tratar-se de normas programáticas em boa parte dos casos, dependem de integração legislativa.

     

    Por oportuno, compartilho a definição de um colega daqui do QC:

     

    As normas de eficácia limitada (aplicabilidade indireta, mediata e reduzida) são subdivididas em:




    a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo - são aquelas normas em que o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que , em um momento posterior, sejam estruturados em definitivo, mediante lei. Ex: art. 33, CF.




    b) definidoras de princípio programático - aquelas em que o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos, como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Ex: art. 7º, XX, CF. 


     

     

  • Quanto aos direitos sociais, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Os direitos sociais são, em sua maioria, direitos de eficácia limitada, possuem, pois, aplicabilidade mediata, produzindo efeitos somente após regulamentação por lei. Assim, é correto dizer que em muitos casos dependem de integração de seu conteúdo por lei. Elimina-se as alternativas B, D e E.

    No entanto, é incorreto afirmar os direitos sociais só podem ser fruídos coletivamente. Os direitos sociais obrigam o Estado a prestar ações no sentido de possibilitar a efetivação destes direitos. Apesar da reserva do possível, em que o Estado atua na medida em que possui recursos para tanto, não pode se valer deste princípio para não prestar o suficiente para o mínimo existencial, seja para um indivíduo, seja para a coletividade. Elimina-se as alternativas A.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Quanto aos direitos sociais, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Os direitos sociais são, em sua maioria, direitos de eficácia limitada, possuem, pois, aplicabilidade mediata, produzindo efeitos somente após regulamentação por lei. Assim, é correto dizer que em muitos casos dependem de integração de seu conteúdo por lei. Elimina-se as alternativas B, D e E.

    No entanto, é incorreto afirmar os direitos sociais só podem ser fruídos coletivamente. Os direitos sociais obrigam o Estado a prestar ações no sentido de possibilitar a efetivação destes direitos. Apesar da reserva do possível, em que o Estado atua na medida em que possui recursos para tanto, não pode se valer deste princípio para não prestar o suficiente para o mínimo existencial, seja para um indivíduo, seja para a coletividade. Elimina-se as alternativas A.

    Gabarito do professor: letra C.

  • A falta de norma regulamentadora acerca da temática pode desencadear a propositura de Mandado de Injunção.

  • C. parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei; correta

    Ver questão 918749

  • Sabemos que os direitos sociais são, em sua maioria, direitos de eficácia limitada, possuem, deste modo, aplicabilidade mediata, dependendo de lei e de políticas públicas para sempre amplamente implementados. Assim, é correto dizer que em muitos casos dependem de integração de seu conteúdo por lei infraconstitucional.

    No entanto, é incorreto afirmar que os direitos sociais só podem ser fruídos coletivamente. Em que pese serem direitos que buscam garantir condições melhores e mais dignas de vida à coletividade, podem ser gozados por uma pessoa individualmente considerada. São, pois, direitos fundamentais que impõem ao Estado o dever de assegurar a todos as condições materiais mínimas de existência para o gozo de uma vida com dignidade. Sendo assim, nossa resposta está na letra ‘c’.

  • Assertiva c

    parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei;

  • Na lição de Nathalia Masson:

    "Os direitos sociais possuem a finalidade de incrementar a qualidade de vida dos indivíduos, especialmente os hipossuficientes. Servem para proteger os setores sociais economicamente débeis e estruturalmente frágeis, de modo a construir uma sociedade mais homogênea."

    Assertiva correta de outra questão da banca para ajudar no entendimento:

    Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: FGV - 2017 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Administrativa

    [...]os direitos sociais de estatura constitucional normalmente precisam ser integrados pela lei e demandam gastos para a sua implementação.

  • Direitos sociais não se confundem com direitos coletivos. De fato, direitos sociais e direitos coletivos podem possuir um caráter transindividual. Tratam-se, no entanto, de classificações diversas. Enquanto direitos coletivos estão inseridos em uma classificação quanto à titularidade; direitos sociais estão inseridos em uma classificação quanto à finalidade.

    Neste sentido, os direitos sociais embora busquem beneficiar grupos sociais vulneráveis podem tranquilamente ser individualizados, como ocorre, por exemplo, com o direito à saúde. Já o direito coletivo é necessariamente de um grupo.

    Fonte: Ouse Saber, Curso de Delegado, 2020.

  • Os direitos sociais costumam ter sua exigibilidade condicionada à prévia integração pela legislação infraconstitucional;

    Parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei;

    #Rumo a PMCE

  • GABARITO: C

    Os direitos sociais sao de eficácia limitada - como normas programáticas

    Mas há alguns casos em que há necessidade de ser integrados - com base nos direitos existenciais minimos, chamado de MÍNIMO EXITENCIAL, não podendo o Estado alegar em face disso a reserva do possível.

  • Direitos sociais são positivos por estarem fixados em lei

    Direitos sociais são fruídos individualmente

    Direitos individuais são negativos por não estarem fixados em lei

  • direitos sociais = LIMITADOS e PROGRAMATICOS! Dependem de lei para a sua regulamentação.

  • c

    parcialmente certa, pois os direitos sociais podem ser fruídos individualmente, mas dependem, em muitos casos, de integração do seu conteúdo pela lei;


ID
2729593
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Eraldo, adolescente de quinze anos, nascido em território brasileiro, tinha o sonho de seguir carreira política. Para planejar o seu futuro, procurou um amigo advogado e pediu algumas orientações iniciais. Foi-lhe informado que, para se candidatar a um cargo eletivo no Poder Legislativo, era preciso preencher uma série de requisitos, dentre os quais o de ser cidadão e não ser alcançado por uma causa de inelegibilidade.

À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, Eraldo:

Alternativas
Comentários
  • Já é brasileiro por ter a nacionalidade brasileira. Não é necessariamente cidadão. Gabarito letra C.

    A inegibilidade afeta a capacidade eleitoral passiva (ser votado), não a de votar.

    Caso se torne inelegível, não terá sua cidadania afastada, nem nacionalidade, mas os direitos políticos.

    Acho que é isso. Erros, avisem-me.

     

  • Gabarito letra c).

     

     

    a) Essa assertiva está errada, pois nem todo brasileiro é necessariamente um cidadão. A cidadania engloba o direito de votar e ser votado em uma eleição, por exemplo. Um brasileiro com 14 anos possui a nacionalidade brasileira, mas não é um cidadão, já que não possui os requisitos para tirar o seu título de eleitor e, consequentemente, não possui capacidade eleitoral ativa e passiva.

     

     

    b) Essa assertiva está errada, pois a inelegibilidade atinge apenas a capacidade eleitoral passiva do cidadão. Uma pessoa que é declarada inelegível fica impossibilitada de concorrer às eleições, mas deve continuar votando nos respectivos pleitos, já que a inelegibilidade afetará apenas a sua capacidade de ser votada (passiva), mas não a de votar (ativa).

     

     

    c) Essa assertiva é o gabarito em tela, pois, para que uma pessoa se torne cidadã, esta deve, obrigatoriamente, realizar o alistamento eleitoral.

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois, conforme explicado na alternativa "b", a inelegibilidade atinge apenas a capacidade eleitoral passiva da pessoa, deixando a capacidade eleitoral ativa desta sem nenhuma restrição. Logo, uma pessoa que se torne inelegível não terá a sua cidadania afastada, mas sim a sua capacidade eleitoral passiva (ser votada).

     

     

    e) Comentário da letra "b" e da letra "d".

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • De algum colega daqui do QC:

     

    MACETE:

    CAPACIDADE ELEITORAL                                    ATIVA                     |       PASSIVA
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    INELEGIBILIDADE           ------------------>          PODE votar                 |       NÃO PODE ser votado
    ------------------------------
    SUSPENSÃO DOS          ----------------->            NÂO PODE  votar       |       NÃO PODE ser votado   
    DIREITOS POLÍTICOS
    ------------------------------
    INABILITAÇÃO                ---------------->             PODE votar                 |        NÃO PODE ser votado
                                                                                                                   (nem trabalhar para a administração)

     

    Abraços!

  • A questão, por meio de caso hipotético, aborda as temáticas constitucionais relacionadas à nacionalidade e aos direitos políticos. Analisemos as assertivas, tendo em vista o caso narrado e a disciplina constitucional sobre o assunto:

    Alternativa “a": está incorreta. A cidadania relaciona-se ao pleno gozo dos direitos políticos. O mero fato de o indivíduo ser nacional, não o torna, consequentemente, cidadão. Os menores de 16 anos não gozam de capacidade eleitoral ativa, por não serem alistáveis (art. 14, §1º) e, portanto, não são considerados cidadãos. Só se torna cidadão aquele que realiza o alistamento eleitoral.

    Alternativa “b": está incorreta. A inelegibilidade prejudica tão somente a capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado), mas não a ativa (capacidade de voto).

     Alternativa “c": está correta. Vide comentário da assertiva “a".

    Alternativa “d": está incorreta. Vide comentário da letra “b".

    Alternativa “e": está incorreta. A nacionalidade não é afetada, pois trata-se de conceito distinto dos direitos políticos.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Eu li alistamento militar... tá na hora de ir dormir já xd

  • NEM TODOS OS NACIONAIS SÃO CIDADÃOS!!!

  • Confundi com alistamento militar!

  • Questão simples mas que exige atenção 

  • Ser cidadão é ter capacidade eleitoral ativa. (Ter 16 ou 17 anos)

    E não necessariamente ser brasileiro nato ou ser maior de 18 anos.

  • Ora, se cidadão é o indivíduo que vota e pode ser votado, ausente umas das capacidades, ativa ou passiva, deixará de ser cidadão, perdendo sua cidadania. Pergunta-se, qual erro do item D?

  • Rrauny saraiva de salles, ele tem apenas 15 anos. É inelegível.

  • Rauny Saraiva de Salles, a alternativa D menciona que a pessoa está inelegível, ou seja, não pode ser votada (capacidade eleitoral passiva), no entanto, nada menciona sobre a capacidade eleitoral ativa (de votar). Portanto, apesar de inelegível, a pessoa não perde a condição de cidadã.

    Exemplo: O analfabeto, é inelegível, mas pode votar. O fato de ele não ter uma das capacidades eleitorais (neste caso, a passiva) não o faz deixar de ser cidadão.

  • Entende-se por alistamento o procedimento administrativo-eleitoral pelo qual se qualificam e se inscrevem os eleitores. Nele se verifica o preenchimento dos requisitos constitucionais e legais indispensáveis à inscrição do eleitor. Uma vez deferido, o indivíduo é integrado ao corpo de eleitores, podendo exercer direitos políticos, votar e ser votado, enfim, participar da vida política do País. Em outras palavras, adquire cidadania. Note-se, porém, que, com o alistamento, adquire-se apenas a capacidade eleitoral ativa, o jus suffragii; a passiva ou a elegibilidade depende de outros fatores.

    Fonte: GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. São Paulo: Atlas, 2019.

  • Na dúvida, eu fui pela Lei da Ação Popular, pois já ia marcando a letra A...

    "Art. 1º - (...)

    (...)

    § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos a todos! =)

  • De todas as alternativas construídas pela FGV, apenas a da letra ‘c’ merece ser assinalada como nossa resposta.

    Afinal, sabemos que o brasileiro somente alcançará o status de cidadão quando realizar o seu alistamento eleitoral (obrigatório para maiores de 18 anos, desde que alfabetizados; conforme prevê o art. 14, em seu parágrafo 1º).

    Nesse contexto, repare que a letra ‘a’ é falsa justamente porque a nacionalidade brasileira não é suficiente para a aquisição da cidadania (nem todo nacional é cidadão, lembra disso?).

    Quanto à letra ‘b’, é errada porque as inelegibilidades alcançam somente a capacidade eleitoral passiva, não a ativa (direito de votar).

    No mais, as inelegibilidades, quando presentes, impedem que o sujeito se candidate para cargos eletivos. Não alcançam a cidadania (pois o inelegível pode ser alistável e votar), tampouco interferem na nacionalidade.

  • Gabarito letra c)

  • Fui na equivocadamente na alternativa B) não poderá votar ou ser votado caso se torne inelegível;

    Mas não pode ser, pelo seguinte motivo: Eraldo tem 15 anos, logo é inelegível, não podendo votar nem ser votado. Porém, se ele tivesse 16 anos, poderia votar, mas ainda sim seria inelegível.

  • "eu sou Maria, eu sou João, com certidão de nascimento sou cidadão..." ♪

    Musiquinha maldita de uma propaganda de TV que eu nunca esqueci, mesmo depois de tanto anos, e o pior: TÁ MUITO ERRADA!

    Cidadão é quem tem título de eleitor!

  • Do comentário dos colegas do QC:

    MACETE:

    CAPACIDADE ELEITORAL                                    ATIVA                    |       PASSIVA

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    INELEGIBILIDADE          ------------------>         PODE votar                |      NÃO PODE ser votado

    ------------------------------

    SUSPENSÃO DOS         ----------------->           NÂO PODE votar      |      NÃO PODE ser votado  

    DIREITOS POLÍTICOS

    ------------------------------

    INABILITAÇÃO               ---------------->            PODE votar                |       NÃO PODE ser votado

                                                                                                                  (nem trabalhar para a administração)

  • § 3o São condições de elegibilidade, na forma da lei: I–a nacionalidade brasileira; II–o pleno exercício dos direitos políticos; III–o alistamento eleitoral; IV–o domicílio eleitoral na circunscrição; V–a filiação partidária;

  • É o que estabelece o artigo 1º, § 3º da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular): Art. 1º, § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    Resumindo:de maneira grosseira: Pra ser eleito tem que ser cidadão, pra ser cidadão tem que ter feito o alistamento eleitoral.

    #rumo a pmce 2021

    @Gumball_Concurseiro

  • LETRA C

    OBSERVA O QUE A QUESTÃO QUER!!! ERALDO TEM SÓ 15 ANOS, AINDA PRECISA ATINGIR 16 OU É 17 PARA TIRAR O TÍTULO, MAS AINDA SERIA INELEGÍVEL

    RUMO A PMCE 2021

  • SÓ SE TORNARÁ CIDADÃO COM ALISTAMENTO ELEITORAL= TITULO DE ELEITOR

    VEM FARDINHAAA

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:C

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

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  • Cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.(Fonte: Brasil Escola).

    Nem todo brasileiro é cidadão, assim como nem todo nacional é cidadão (frases frequentes em provas), a FGV particularmente adora o tema CIDADANIA, ligado principalmente aos direitos políticos e também a condição para ingressar com a Ação Popular, pois precisa ser cidadão (alistamento eleitoral).

    Bons estudos!

  • 15 anos e já tem amigo advogado? kakaka

  • O agente que possui a nacionalidade brasileira somente será considerado cidadão com o alistamento eleitoral podendo ocorrer facultativamente entre os 16 e 18 anos e obrigatoriamente depois dos 18.

    E para concorrer a um cargo o candidato deve morar na circunscrição de onde quer se eleger, ter filiação partidária estar quite com as obrigações eleitorais, ter mais de 18 anos para vereador, 21 para prefeito, deputado e juiz de paz, 30 para governador e 35 para presidente, vice e senador.

  • Nacionalidade = relacionada à origem do indivíduo.

    Cidadania = relacionada ao exercício de direitos políticos.

    Há brasileiro que não é cidadão pleno?  Sim, quem ainda não tem capacidade eleitoral ativa (capacidade de votar)

    Há cidadão que não é brasileiro? Sim, os portugueses que gozam de todos os direitos de um brasileiro naturalizado (inclusive a capacidade de votar) e não precisam se naturalizar, desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros lá em Portugal. São os estrangeiros com direito de brasileiro naturalizado.


ID
2729596
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público estadual, foi eleito vereador no Município em que reside. O horário de trabalho na repartição em que exercia as suas funções se estendia, diariamente, das 8h00 às 18h00, enquanto as sessões na Câmara Municipal eram realizadas, também diariamente, das 8h00 às 12h00.

À luz da sistemática constitucional e da narrativa acima, João, a partir da posse:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    A acumulação de cargo ou emprego público com mandato de vereador é aceita na nossa ordem jurídica, mas somente se houver compatibilidade de  horários para o desempnho das duas funções.

    Nos casos  em que não haja compatibilidade de horários, o servidor eleito poderá optar pela remuneração do cargo público ou pelo subsídio do cargo de vereador.

     

    Para os demais cargos eletivos se aplica o seguinte:

     

        DEPUTADO, GOVERNADOR, SENADOR===> Afasta-se do cargo público e fica com o subsídio do cargo eletivo.

     

        PREFEITO===========================> Afaste-se do cargo público e opta pela renuneração.

     

  • GAB.: A

     

    CF/88, Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

     

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    II - [...] será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Ele poderia exercer as 2 funções se houvesse compatibilidade de horário, mas como não tem, então, deve optar.

  • LETRA A


    A norma trazida na resposta da questão muitas vezes "passa direto" pela cabeça do pessoal, mas está bem escondida na segunda parte do III, Art. 38.


    Art. 38.


    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;



    Esse "inciso anterior" é a regra do prefeito, que DEVE se afastar do cargo público e PODERÁ escolher a remuneração. Às vezes o cara é Auditor da Receita Full e é eleito prefeito de um município em que o subsídio do chefe do executivo nem chega na metade de seus rendimentos como servidor.


    Esquematizando:


    Servidor que é eleito:


    Mandato eletivo federal, estadual ou distrital: afasta-se do cargo e recebe apenas a remuneração do cargo político

    Mandato de prefeito: afasta-se do cargo e opta pela remuneração

    Vereador: caso haja compatibilidade de horários: exerce os dois e acumula os dois

    caso não haja compatibilidade de horários: exerce apenas o cargo de prefeito e escolhe qual remuneração.

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • A presente questão trata do regime jurídico dos servidores públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está CORRETA, por estar perfeitamente adequada ao que dispõe a CRFB, no seu art. 38, incisos II e III, a seguir reproduzidos, verbis:

    “Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    (...)

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;"

    OPÇÃO B: O servidor João não irá cumprir meio expediente no cargo público estadual que ocupa e simultaneamente exercer o mandato de vereador, recebendo as remunerações respectivas (sendo a referente ao cargo do estado da BA, proporcional). Há vedação constitucional a tal acumulação, quando há incompatibilidade de horários, o que objetivamente ocorre na presente hipótese. Esta opção encontra-se, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO C: Apesar de acertadamente mencionar que o servidor João será afastado do cargo estadual, nos termos dos incisos II e III do art. 38 da CRFB, esta opção está INCORRETA por ignorar haver a opção, por parte do servidor eleito vereador, de perceber a remuneração do cargo efetivo que ocupa no lugar da remuneração de vereador;

    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA por afirmar que João está autorizado a acumular as remunerações do cargo efetivo que ocupa no Estado e o cargo eletivo de vereador para o qual foi eleito. A CRFB não faz essa previsão e a situação de João acaba se enquadrando nos incisos II e III, combinados, do art. 38 do Texto Constitucional.

    OPÇÃO E: Está INCORRETA esta opção. Inexiste para o servidor público estadual eleito vereador, o dever de optar por um dos cargos, mas sim, conforme comentado em relação à Opção A, dever de optar pela remuneração de um dos cargos, tão-somente. Ele será afastado do cargo público estadual, mantendo o seu vínculo, todavia, enquanto estiver exercendo o mandato de vereador.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • Vereador + cargo público:

    • Com compatibilidade de horários: acumula as funções e recebe as duas remunerações

    • Sem compatibilidade de horários: exerce o mandato de vereador e opta por umas das remunerações

  • Gabarito: A

    Pode acumular mas optará pela remuneração.

  • A presente questão trata do regime jurídico dos servidores públicos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está CORRETA, por estar perfeitamente adequada ao que dispõe a CRFB, no seu art. 38, incisos II e III, a seguir reproduzidos, verbis:

    “Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    (...)

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;"

    OPÇÃO B: O servidor João não irá cumprir meio expediente no cargo público estadual que ocupa e simultaneamente exercer o mandato de vereador, recebendo as remunerações respectivas (sendo a referente ao cargo do estado da BA, proporcional). Há vedação constitucional a tal acumulação, quando há incompatibilidade de horários, o que objetivamente ocorre na presente hipótese. Esta opção encontra-se, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO C: Apesar de acertadamente mencionar que o servidor João será afastado do cargo estadual, nos termos dos incisos II e III do art. 38 da CRFB, esta opção está INCORRETA por ignorar haver a opção, por parte do servidor eleito vereador, de perceber a remuneração do cargo efetivo que ocupa no lugar da remuneração de vereador;

    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA por afirmar que João está autorizado a acumular as remunerações do cargo efetivo que ocupa no Estado e o cargo eletivo de vereador para o qual foi eleito. A CRFB não faz essa previsão e a situação de João acaba se enquadrando nos incisos II e III, combinados, do art. 38 do Texto Constitucional.

    OPÇÃO E: Está INCORRETA esta opção. Inexiste para o servidor público estadual eleito vereador, o dever de optar por um dos cargos, mas sim, conforme comentado em relação à Opção A, dever de optar pela remuneração de um dos cargos, tão-somente. Ele será afastado do cargo público estadual, mantendo o seu vínculo, todavia, enquanto estiver exercendo o mandato de vereador.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Vereador pode acumular o cargo de servidor público e de vereador, além de receber os dois salários (remuneração serviço público + subsídio do vereador), se houver compatibilidade de horários.

    Prefeito pode optar pela remuneração, mas não pode cumular os dois cargos.

    Deputados, governadores, senadores e toda a prole, não tem opção de acumular cargos, muito menos optar por um valor ou outro.

  • Segundo a CF:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    Logo, gabarito A.

    Beijos de luz ;*

  • Gabarito: A

  • ACUMULAÇÃO

     Mandato eletivo FEDERALESTADUALDISTRITAL  ↓

    ❌   NÃO acumula, será afastado do cargo com a remuneração do CARGO ELETIVO

     Mandato de PREFEITO  ↓  

       NÃO acumula, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado OPTAR pela remuneração

     Mandato de VEREADOR (sem compatibilidade de horário) ↓

       NÃO acumula, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado OPTAR pela remuneração

     Mandato de VEREADOR (com compatibilidade de horário) ↓

       ACUMULA    - (trabalhou 2x, recebe 2x)

    → Nos casos de afastamento, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais SALVO   -   Promoção por merecimento.

  • horrivel o professor ja ter falado isso 1000x e voce errar...

  • Gabarito A

    Mandato de Vereador:

    Havendo compatibilidade de horários>>>> perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

    Não havendo compatibilidade de horário>>> será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

  • Gabarito A

    Mandato de Vereador:

    Havendo compatibilidade de horários>>>> perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

    Não havendo compatibilidade de horário>>> será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.


ID
2729599
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um jornal de grande circulação divulgou que João, Presidente da República, teria praticado uma série de condutas ilícitas, todas tecnicamente consideradas crimes de responsabilidade.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João, em casos como esse, deve ser processado e julgado:

Alternativas
Comentários
  • CD = AUTO (mara dos Deputados autoriza)

    Mnemônico: O DIZ AU AU! 

    SF = PJ (Senado Federal processa e julga)

    Mnemônico: VO FEDE E CEGA

  • GAB. B

     

    Admitido o crime de responsabilidade contra o Presidente da República, passará pela Câmara dos Deputados com 2/3 dos votos de seus membros e depois de autorizado, será julgado pelo Senado Federal.

     

    Espero ter ajudado.

  • RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE:

     

    *Crime comum --------> autorização 2/3 da Câmara dos Deputados ------------------> Julgado pelo STF

     

    *Crime de responsabilidade -------------> autorização 2/3 da Câmara dos Deputados ----------------------> Julgado pelo Senado

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Gab. B

     

    Competência para processar e julgar crimes cometidos pelo Presidente da República

     

           Crimes comuns ------------> STF processa e julga.

     

          Crimes de responsabilidade-----------------> Senado processa e julga após a aprovação da Câmara dos deputados.

     

    #lembrodaDilma

  • A questão exige conhecimento relacionado à organização constitucional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, assim como suas respectivas competências. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto, é correto afirmar que João, em casos como esse, deve ser processado e julgado pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos Deputados. Nesse sentido:

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

  • STF- Crime comum

    SENADO- Crime de responsabilidade


    AMBOS NECESSITA DE APROVAÇÃO DE 2/3 DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

  • Graças a Dilma, nunca mais errei essas questões... 

  • Aí...gente, MIM esquÉÉÉci!! 

  • LETRA B CORRETA

     

    Crime comum:
    1º Deúncia (PGR) ou Queixa (querelante ou ofendido)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite:2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º STF fará um novo juízo de admissibilidade, pois não está vinculado à CD (Art. 86, §1, I)
    - Admite
    - Rejeita: Arquiva
    4º Conclusão do processo: (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    5º Decisão do STF (Art. 86, §3)
    - Condena: Sentença condenatória transitado em julgado.
    - Absolve.

    Crime de responsabilidade:
    1º Denúncia (PGRou Requerimento (Cidadão)
    2º CD fará juízo de admissibilidade (Art. 86 e Art. 51, I)
    - Admite: 2/3
    - Rejeita: Arquiva
    3º SF não fará juízo de adminissibilidade, pois fica vinculado à CD (Art. 86, §1, II)
    4º Instauração do processo (Art. 52 §único, primeira parte)
    - Presidido pelo Pres. STF
    - Limita-se a condenação
    5º Conclusão do processo (Art. 86, §2)
    - 180 dias: PR ficará afastado de suas funções
    - após 180 dias: cessará o afastamento sem prejuízo do processo
    6º Decisão do SF (Por resolução) (Art. 52, §único, segunda parte)
    - Condena: 2/3 = (Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos + outras sanções)
    - Absolve.

  • Quem ADMITE ACUSAÇÃO é (dois terços da câmara dos deputados) 2/3 CD


    Para o JULGAMENTO:

    Nos CRIMES COMUNS, será de competência do STF e,

    Nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE, será do CONGRESSO NACIONAL.

  • Como o STF é composto de magistrados, logo somente eles para julgarem INFRAÇÕES PENAIS.

    No Senado não há magistratura, pelo menos não é requisito, então ele tem somente a capacidade de julgar crimes de responsabilidade.

  • Nos CRIMES COMUNS, será de competência do STF e,

    Nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE, será do SENADO NACIONAL.

  • CF/88 Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • Eu lembro do alfabeto. Depois do R de responsabilidade vem S de Senado :)

    CF/88, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te Wesley vila nova

  • Dilma nos ensinou muito.

  • GABARITO: B

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 

  • Em se tratando de crimes de responsabilidade, o Presidente da República deverá ser julgado pelo Senado Federal, após autorização dada pela Câmara dos Deputados, conforme determina o art. 86 da CF/88. Sendo assim, a letra ‘b’ é nossa alternativa correta, devendo ser assinalada. 

  • Em se tratando de crimes de responsabilidade, o Presidente da República deverá ser julgado pelo Senado Federal, após autorização dada pela Câmara dos Deputados, conforme determina o art. 86 da CF/88. Sendo assim, a letra ‘b’ é nossa alternativa correta, devendo ser assinalada. 

  • Por que o presidente do STF comanda o julgamento do impeachment no Senado?

    A sessão do Senado que realizará a votação final sobre a condenação ou absolvição da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment será presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

    A exigência busca dar maior imparcialidade a essa fase do processo, na qual os senadores atuam como uma espécie de juízes, manifestando seu veredito por meio do voto favorável ou contrário à condenação da presidente.

    O presidente do STF, no entanto, não atua como um julgador e apenas é responsável pela condução administrativa da sessão, observando as regras de seu andamento e decidindo sobre recursos apresentados pelos senadores.

    Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/05/12/por-que-o-presidente-do-stf-comanda-o-julgamento-do-impeachment-no-senado.htm?cmpid=copiaecola

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Plus - Governador Do Estado:

    A Corte, no julgamento de cautelar na /SC, já adotou posição quanto à aplicabilidade do quorum de 2/3 previsto na CF como o a ser observado, pela assembleia legislativa, na deliberação sobre a procedência da acusação contra o governador do Estado.

    [, rel. min. Néri da Silveira, j. 17-9-1997, P, DJ de 8-9-2000.]

  • STF - Crimes comuns

    Senado Federal - Crimes de responsabilidade

  • STF - Crimes comuns

    Senado Federal - Crimes de responsabilidade

  • Art. 86 CF de 88

    Julgamento do Presidente da República:

    STF - Crimes comuns

    Senado Federal - Crimes de responsabilidade

    *Câmara dos Deputados = juízo de admissão por dois terços.

  • Quando se tratar de crime de REsponsabilidade competência do SEnado (RESE com STF)

    AVANTE GUERREIRO

  • Dançou, joão !

    pelo Senado Federal, após autorização da Câmara dos Deputados;

    letra ( B )

    Crimes de responsabilidades, senado federal

    Crimes comuns, Supremo tribunal federal

    salveeee, simbora !

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


ID
2729602
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria reuniu todos os documentos exigidos para se matricular em uma escola estadual do seu bairro. Para sua surpresa, o requerimento foi indeferido sem qualquer fundamentação.
Considerando a manifesta ilegalidade do ato, bem como porque todos os elementos constitutivos do seu direito decorriam da prova documental, Maria procurou um advogado e solicitou o ajuizamento da medida judicial cabível.

À luz da sistemática constitucional, essa medida é:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

     

    CF/88, Art.5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


    L. 12.016/09, Art. 1º  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

     

    HAIL IRMÃOS!
     

  • Resumo sobre Mandado de segurança:

     

       É subsidiário em relação a todos os remédios constitucionais, ou seja, só vai ser utilizado quando nenhum outro remédio constitucional puder ser usado.

     

    - Objeto: direito líquido e certo não amparado por habeas corpus nem por habeas data. Direito líquido e certo é aquele que é comprovável de plano, ou seja, com provas exclusivamente documentais e pré-constituídas (que já são juntadas na própria petição inicial). A principal característica do mandado de segurança é o fato de que o direito por ele protegido não pode depender de dilação probatória (espaço para produzir provas testemunhas ou periciais). Exemplo: se a comprovação do seu direito depende para a comprovação dos fatos depende de perícia ou de testemunha, o caso não é de mandado de segurança.

     

       Exemplo: alguém foi preterido na ordem de classificação do concurso. O primeiro lugar tem como comprovar que foi preterido usando apenas documentos. Então é um direito líquido e certo passível de ser protegido

     

       Exemplo: você foi discriminado e removido por motivo de perseguição política no seu órgão de trabalho. Se depender de comprovação por intermédio de testemunha, então o caso não é de mandado de segurança.

     

    Legitimidade ativa: eu posso ter o mandado de segurança individual ou o mandado de segurança coletivo. A diferença entre eles é a natureza que se busca proteger.

     

    *Mandado de segurança individual: entro com uma ação para proteger o meu direito. Se forem 4 impetrantes cada um querendo a sua vaga no concurso, vai ser um mandado de segurança individual. No mandado de segurança individual, a titularidade é do próprio titular do direito violado, ou seja, é a própria pessoa prejudicada.

     

    *Mandado de segurança coletivo: tenho um impetrante em defesa de um direito de uma categoria, de uma coletividade. É um caso de substituição processual em que eu pleiteio em nome próprio um direito que pertence a uma categoria. Exemplo: o sindicato dos servidores do Poder Legislativo entra com um mandado de segurança coletiva para proteger os salários dos servidores. No mandado de segurança coletivo, a titularidade é de uma das entidades do art. 5º, LXX, da CF/88.

     

    Para impetrar ações judiciais a associação precisa da autorização expressa dos associados (procuração específica individual). Mas, para impetrar mandado de segurança coletivo, a associação não precisa da autorização dos seus associados.

     

    Legitimidade passiva: autoridade pública ou uma autoridade a ela equiparada.

     

    Prazo decadencial: o prazo que você tem para entrar com mandado de segurança sob pena do seu direito decair é de 120 dias.

     

    Fonte: Aulas do professor João Trindade do IMP

  • aprovo

  • A questão aborda a temática relacionada aos remédios constitucionais. Tendo em vista o caso hipotético narrado, a notória ilegalidade do ato cometido por autoridade pública, bem como o fato de todos os elementos constitutivos do seu direito decorrem de prova documental (não há necessidade de dilação probatória, a qual é incompatível com o MS, conforme o STF – vide RMS 26199, Relator Ministro Ayres Britto, Primeira Turma, julgamento 27.3.2007, DJe 4.5.2007), é correto dizer que Maria poderá se valer do instrumento constitucional do Mandado de Segurança. Nesse sentido:

    CF/88, Art.5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    L. 12.016/09, Art. 1º  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    Gabarito do professor: letra b.


  • GABARITO B. Para os não assinantes


  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Gab B

     

    Mandado de Segurança

     

    Art5°- LXIX- Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso do poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. 

     

    Protege direito líquido e certo. 

    Não amparado por HC ou HD, tem caráter subsidiário

    Não é gratuito

    Impetrar: Pessoas naturais, jurídicas, alguns Órgãos públicos

    Necessita de advogado

    Ação de natureza civil

    Prazo: 120 dias contados da ciência do ato. 

     

    Mandado de Segurança Coletivo 

     

    Art5°- LXX- O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 

     

    a) Partido Político com representação no Congresso Nacional. 

     

    b) Organização sindical, Entidade de classe ou Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. 

     

    Partido Políticos com representação ( Pelo menos um Deputado ou um Senador ) 

    Organização Sindical

    Entidade de classe

    Associação ( em funcionamento há pelo menos um ano ) 

  • 2013

    Sendo a obtenção de certidões em repartição pública que objetivem o esclarecimento de situações de interesse pessoal um direito assegurado a todas as pessoas, caso haja negativa, na via administrativa, em atender a solicitação de emissão desse tipo de certidão, o interessado poderá impetrar mandado de segurança pleiteando sua emissão.

    certa

  • Mandado de segurança proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    mandado de segurança coletivo pode ser impetrados por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • CF/88, Art.5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Gabarito:B

    Não é suficiente apenas estudar, muitos fazem isso. A grande questão é como você vai fixar o assunto estudado.

  • Direito líquido e certo? Mandado de Segurança.

  • LXXI ? conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    GB B

    PMGOO

  • HABEAS CORPUS

    ( HC )

    * PREVENTIVO ( SALVO CONDUTO )

    * REPRESSIVO ( ALVARÁ DE SOLTURA )

    OBJETIVO

    PROTEGER A LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO ( ART. 5º, XV )

    HABEAS DATA

    ( HD )

    OBJETIVO

    PROTEGER DIREITO RELATIVO À INFORMAÇÃO E RETIFICAÇÃO SOBRE A PESSOA DO IMPETRANTE CONSTANTE DE REGISTROS OU BANCOS DE DADOS

    MANDADO DE SEGURANÇA

    * PREVENTIVO ( JUSTO RECEIO )

    * REPRESSIVO

    OBJETIVO

    PROTEGER DIREITO LÍQUÍDO E CERTO, NÃO AMPARADO POR HC OU HD

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    ( MI )

    OBJETIVO

    SUPRIR A FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA, QUE TORNE INVIÁVEL O EXERCÍCIO DE DIREITOS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS E DAS PRERROGATIVAS INERENTES À NACIONALIDADE, À SOBERANIA E À CIDADANIA

    AÇÃO POPULAR

    ( AP )

    OBJETIVO

    PROTEÇÃO:

    1) AO PATRIMÔNIO PÚBLICO OU DE ENTIDADE DE QUE O ESTADO PARTICIPE;

    2) À MORALIDADE ADMINISTRATIVA;

    3) AO MEIO AMBIENTE;

    4) AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

  • A medida adequada para a proteção dos interesses de Maria é o mandado de segurança, constante na letra ‘b’ da questão, capaz de proteger seu direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, de matricular-se na escola estadual de seu bairro. Vale destacar que o MS é cabível pois há prova pré-constituída (documental).

  • b. mandado de segurança - correta

    Art. 5°

    LXIX- Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso do poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • GABARITO: LETRA B

    Remédios constitucionais: 

    Habeas corpus : é uma medida que tem por objetivo salvaguardar o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Habeas data : é uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.

    Mandado de segurança : é um instrumento que serve para garantir direito líquido e certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.

    Ação popular :  permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos ou a eles equiparados por lei ou delegação.

    Mandado de injunção :  busca a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.

    FONTE: QC

  • FGV ADORA ESSE ASSUNTO, ESSA MESMA HISTÓRIA CAIU EM MAIS 02 CONCURSOS NO ANO DE 2019.

  • Colocou prova documental como pegadinha, já que MS não permite amplitude de provas na inicial

  • Meia noite e erro isso kakakak, faz parte, vai que é o sono akkakaakak.


ID
2729605
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito do Município Alfa, ao fim do exercício financeiro, encaminhou suas contas anuais ao Tribunal de Contas, que identificou diversas irregularidades e entendeu que deveriam ser rejeitadas.

À luz da sistemática constitucional, o referido posicionamento do Tribunal de Contas:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra E.


    Fundamento: Artigo 31 da CF.


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.


    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.


    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • Questão bastante cobrada...

  • No âmbito municipal: contas de governo (dotadas de caráter político e são de responsabilidade do chefe do executivo) e contas de gestão (caráter técnico e são de responsabilidade dos administradores públicos): TCM/TCE aprecia e a Câmara Municipal julga. 

  • Nos municípios há uma particularidade em relaçao aos demais entes, pois os prefeitos são responsáveis tanto pelas contas de governo (político), quanto pelas contas de gestão (ordenador de despesa). Para pacificar essa situação, o STF unificou o entendimento que, em se tratando de prefeito, a competência de julgamento das contas, independente de sua natureza, será da Cãmara Municipal, com auxílio do TC (esse com caráter meramente opinativo, tanto que por decisao de 2/3 da câmara pode ser desconsiderado) - Fonte: RE no 846.826

  • Assunto principal cobrado pela FGV dentro da temática Poder Legislativo.

    No âmbito municipal, TCE/TCM julga e Câmara aprecia as contas de governo e as contas de gestão.

    Alternativa E.


  • Quanto à estrutura do Estado, conforme as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Nos municípios, a fiscalização no controle externo é exercida pelo Poder Legislativo Municipal, com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, se houver. 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


    Quanto às contas que devem ser prestadas anualmente pelo prefeito, o parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal:

    Art. 31, § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Gabarito do professor: letra E.

  • Constituição Federal:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Nesses casos de Prefeitura, o parecer do TCE ou TCM (quando houver) terá caráter vinculante, exceto se for rejeitado por pelo menos 2/3 do parlamento municipal.

  • GABARITO: E

    Art. 31. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • PREFEITO > CONTAS DE GOVERNO E GESTÃO > SERÃO OBJETO DE PARECER DO TC;

    GOVERNADOR:

    ·        CONTAS DE GOVERNO: PARECER DO TCE E JULGADAS PELA ASSEMBLÉIA LEGILATIVA;

    ·        CONTAS DE GESTÃO: APRECIADA E JULGADA PELO TCE;

    PRESIDENTE:

    ·        CONTAS DO GOVERNO: PARECER DO TCU E JULGADAS PELO C.N;

    ·        CONTAS DE GESTÃO: APRECIADA E JULGADA PELO TCU.

  • O Tribunal de Contas possui competência para emitir parecer prévio acerca das contas de gestão e contas de governo prestadas pelo Prefeito. Este parecer tem caráter meramente opinativo, estando sujeito à apreciação do Poder Legislativo Municipal. Neste sentido, é o art. 31, §2º, CF/88: “A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal”. Em outros termos, o texto constitucional indica que é exclusiva da Câmara de Vereadores a competência para julgar as contas de governo e as contas de gestão dos Prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de dois terços dos Vereadores.

    Gabarito: E

  • CERTO. É o que prevê o § 2º do art. 31 da CRFB. 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Essa questão já caiu 200x e contando.


ID
2729608
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Por ocasião da elaboração da lei orgânica municipal, a Câmara Municipal inseriu em seu texto diversos comandos normativos criando cargos e funções nas secretarias do Poder Executivo. Anos depois, o Prefeito Municipal encaminhou ofício à Câmara Municipal informando que esse proceder destoava da Constituição da República de 1988, solicitando, por fim, a revogação dos referidos comandos.

À luz da sistemática constitucional afeta ao processo legislativo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • É da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, bem como que disponha sobre regime jurídico e provimento de cargos dos servidores públicos. Afronta, na espécie, ao disposto no art. 61, § 1º, II, a e c, da Constituição de 1988, o qual se aplica aos Estados-membros, em razão do princípio da simetria.

    [ADI 2.192, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 4-6-2008, P, DJE de 20-6-2008.]

  • Simetria


    gab letra a) para os colegas que não são assinantes .

  • Acredito que seria passível de anulação por ferir o princípio da legalidade, e não de

    revogação como diz o enunciado da questão.

  • Quanto ao processo legislativo, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    O art. 61 da CF/88, que trata do processo legislativo, elencou as hipóteses de iniciativa privativa de leis do Presidente da República que, pelo princípio da simetria, aplicam-se também aos Governadores de Estado e aos Prefeitos Municipais. O §1º, II, determina que o Chefe do Poder Executivo possui a iniciativa privativa das leis que disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.

    Art. 61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
    II - disponham sobre: 
    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Portanto, o prefeito está certo no encaminhamento do ofício, uma vez que a matéria deve ser disciplinada em lei de sua iniciativa.


    Gabarito do professor: letra A.
  • Quanto ao processo legislativo, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:


    O art. 61 da CF/88, que trata do processo legislativo, elencou as hipóteses de iniciativa privativa de leis do Presidente da República que, pelo princípio da simetria, aplicam-se também aos Governadores de Estado e aos Prefeitos Municipais. O §1º, II, determina que o Chefe do Poder Executivo possui a iniciativa privativa das leis que disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Art. 61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 

    II - disponham sobre: 

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Portanto, o prefeito está certo no encaminhamento do ofício, uma vez que a matéria deve ser disciplinada em lei de sua iniciativa.



    Gabarito do professor: letra A.

  • GABARITO A

     

    É do Prefeito Municipal a competência para a criação e extinção de cargos públicos no Poder Executivo Municipal. Assim como não seria de iniciativa do Prefeito a criação ou extinção de cargos no poder legislativo. 

     

    É só lembrar do princípio da separação dos poderes (cada um com seu cada qual). O chefe de cada poder é quem elabora a proposta de lei para a criação ou extinção de cargos ou funções públicas de seus respectivos órgãos. 

  • Concordo com o Anderson, essa questão deveria ser anulada. O certo nesse caso é a ANULAÇÃO e não a REVOGAÇÂO

  • Mas a questão de que não se pode criar cargos que aumentem despesas?

  • Alguns colegas estão resolvendo uma questão de Direito Constitucional pensando em termos de D. Administrativo. Não há problema com o termo revogação - derrogação (parcial) ou abrrogação (total) - porque se está tratando de uma LEI e não de um ato administrativo. Obs: revogar aqui não é questão discricionária, mas assunto tratado na LINDB:

    Art. 2   Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.     

    De outro lado, apesar do Chefe do executivo não ter competência para modificar a organização e funcionamento da ADM mediante DECRETO AUTÔNOMO (art. 84, VI, "a", da CF) quando isso implicar aumento de despesas e criação de cargos, a questão não trata deste tema.

    Discute-se a INICIATIVA privativa dos chefes do executivo de projeto de LEI sobre criação de cargos administrativos (art. 61, §1.º, II, "a", da CF). Ele inicia o projeto que seguirá os trâmites legislativos regulares e somente produzirá efeitos se a lei for aprovada, sancionada, promulgada e publicada.

  • Quanto ao processo legislativo, de acordo com as disposições da Constituição Federal de 1988:

    O art. 61 da CF/88, que trata do processo legislativo, elencou as hipóteses de iniciativa privativa de leis do Presidente da República que, pelo princípio da simetria, aplicam-se também aos Governadores de Estado e aos Prefeitos Municipais. O §1º, II, determina que o Chefe do Poder Executivo possui a iniciativa privativa das leis que disponham sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.

    Art. 61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
    II - disponham sobre: 
    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.


    Portanto, o prefeito está certo no encaminhamento do ofício, uma vez que a matéria deve ser disciplinada em lei de sua iniciativa.


    Gabarito do professor: letra A.

  • - - Nos projetos legislativos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, não serão admitidas emendas parlamentares que acarretem aumento da despesa prevista, a não ser que haja nestas, indicação da fonte dos recursos necessários.

    ERRADO - Inconstitucionalidade formal caracterizada. Emenda parlamentar a projeto de iniciativa exclusiva do chefe do Executivo que resulta em aumento de despesa afronta o art. 63, I, c/c o 61, § 1º, II, c, da CF. [ADI 2.791.

    Mesmo com a indicação de fontes de recursos torna-se inconstitucional, haja vista a iniciativa ser somente do CHEFE DO PODER EXECUTIVO.

  • Ø (INFO 774) - É INCONSTITUCIONAL emenda constitucional que insira na Constituição estadual dispositivo determinando a revisão automática da remuneração de servidores públicos estaduais. Isso porque tal matéria é prevista no art. 61, § 1º, II, “c”, da CF/88 como sendo de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. STF. Plenário. ADI 3848/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 11/2/2015 (Info 774)

  • Vamos assinalar a alternativa ‘a’ como nosso gabarito, pois o Prefeito possui competência legislativa privativa neste caso. Vejamos o que enuncia o art. 61, §1º, II, ‘a’, CF/88: “São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II – disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração”. Em razão da incidência do princípio da simetria, o Prefeito é detentor de iniciativa privativa para instaurar o processo legislativo referente aos temas que estão enunciados no § 1° do art. 61 – que, segundo o STF, é norma de repetição obrigatória para as demais esferas da federação.

    Gabarito: A


ID
2729611
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em determinado processo cível, a Câmara julgadora do Tribunal de Justiça constatou a inconstitucionalidade da lei federal na qual o autor alicerçou o seu pedido.

À luz da sistemática constitucional e da constatação de que o Tribunal de Justiça é dividido em Órgão Especial e Câmaras julgadoras, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.        

  • Em complemento ao comentário da colega Karolynne, temos que recordar do conteúdo da Súmula Vinculante nº 10 do STF:


    STF, SV 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

  • RESERVA DE PLENÁRIO – full bench[1]

    Órgãos fracionários podem reconhecer a constitucionalidade de lei e aplicá-la ao caso concreto.

     Órgãos fracionários não podem reconhecer a insconstitucionalidade de lei.

    No chamado controle difuso de constitucionalidade, também adotado pelo Brasil ao lado do controle abstrato, qualquer juiz ou Tribunal pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo no caso concreto. No entanto, se o Tribunal for fazer essa declaração, deverá respeitar a cláusula de reserva de plenário.

    Súmula Vinculante nº 10: "Viola cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a insconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte".

    A chamada “cláusula de reserva de plenário” significa que, se um Tribunal for declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, é obrigatório que essa declaração de inconstitucionalidade seja feita pelo voto da maioria absoluta do Plenário ou do órgão especial deste Tribunal.

    Esta exigência da cláusula de reserva de plenário tem como objetivo conferir maior segurança jurídica para as decisões dos Tribunais, evitando que, dentro de um mesmo Tribunal, haja posições divergentes acerca da constitucionalidade de um dispositivo, gerando instabilidade e incerteza.

    A reserva de plenário é também conhecida como regra do full bench, full court ou julgamento en banc e está prevista no art. 97 da CF/88 e nos art. 948 e 949 do CPC 2015:

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    Verificando-se que existe questionamento incidental sobre a constitucionalidade de lei ou ato normativo, suscita-se uma questão de ordem e a análise da constitucionalidade da lei é remetida ao pleno, ou órgão especial do tribunal, para resolver aquela questão suscitada.

    Nesse sentido é que o art. 97 da CF/88 estabelece que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Temos aqui a chamada cláusula de reserva de plenário, também denominada regra do full bench.

     

    [1] Em razão da cláusula de reserva de plenário, pode-se dizer que os órgãos fracionários (turmas, câmaras e seções) dos tribunais não podem declarar a inconstitucionalidade das leis.  Há que se destacar, todavia, que os órgãos fracionários (como a turma do TRT supramencionada) podem reconhecer a constitucionalidade de uma norma > NÃO PODE É DECLARAR INCONSTITUCIONAL = RECONHECER CONSTITUCIONAL É OK

  • Gabarito letra C


  • Gabarito letra C


  • Gabarito letra C


  • GABARITO: LETRA D

     

     

     

    Vejam outra para ajudar:

     

     

     

    Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública

     

    Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada cláusula de reserva de plenário prevista na Constituição da República

     

    A) estabelece que, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial, poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

     

     

    Bons estudos!!

  • Certo, mas alguém podia me ajudar explicando pq a A está incorreta?

  • A respeito do controle de constitucionalidade:

    Conforme o art. 97 da CF/88, que estabeleceu a denominada reserva do Plenário:
    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    De acordo com a Súmula Vinculante 10 - Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    Portanto, órgão fracionário não pode aplicar a inconstitucionalidade de lei, devendo remeter ao Pleno ou ao Órgão Especial do Tribunal, que deverá decidir pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Na questão, o Tribunal possui órgão especial, então este é quem deve decidir, segundo a maioria absoluta de seus membros.

    Gabarito do professor: letra D.
  • a pessoa que ta cansada de fazer questão não consegue distinguir a C e a D

  • Não entendi bem porque a letra A está errada. Alguém pode ajudar?

  • Aos não assinantes, o gabarito é a letra D (desconsiderem o comentário da colega Priscila).

    CF, Art. 97: Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    c) a Câmara julgadora só poderia deixar de aplicar a lei pelo voto da maioria absoluta de seus membros; X [Os órgãos fracionários (turmas, câmaras e seções) dos tribunais não podem declarar a inconstitucionalidade das leis. Para declarar a inconstitucionalidade seria necessário o voto da maioria absoluta dos membros do tribunal ou dos membros do respectivo órgão especial]

    d) a decisão de não aplicar a lei deveria ser tomada pelo voto da maioria absoluta dos membros do Órgão Especial; V

  • Problema dessas regras de controle de constitucionalidade, é que se começar a pensar demais, acaba errando...

    Eu, mesmo estando enjoado de resolver questões sobre esse tema, comecei a pensar: mas um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de uma Lei Federal, mesmo observando a reserva de plenário????

    Aí fui lá e pá... Marquei a alternativa A. rsrsrsrsrs

  • Só complementando o comentário do Luiz Felipe sobre a Cisão Funcional de Competência, com a lição do insuperável Barbosa Moreira:

    "Uma vez acolhida a arguição de inconstitucionalidade pelo órgão fracionário, ocorre  a cisão funcional da competência: apenas ao Plenário ou o Órgão Especial, acaso existente, cabe pronunciar-se acerca da constitucionalidade ou inconstitucionalidade, e ao órgão fracionário, depois, à vista do que houver assentado o plenário, decidir a espécie” (MOREIRA, José Carlos Barbosa. Comentários ao Código de Processo Civil. Vol. 5. Rio de Janeiro: Forense, 1973, p. 50). 

    Esse é top!!!!!

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • Ao colega Marcelo Sossai, meu questionamento foi o mesmo. Um TJ poderia declarar a inconstitucionalidade de lei federal?

  • @Marcos Paulo

    Entendo que a A está errada porque a Câmara não poderia afastar a aplicação da lei federal alegando inconstitucionalidade. Apenas Plenário ou órgão especial.

  • @Janaia Mello

    Sim, de maneira difusa. Não é um pedido concentrado. A questão fala "constatou a inconstitucionalidade da lei federal na qual o autor alicerçou o seu pedido.". Controle concentrado a inconstitucionalidade é o pedido principal. No difuso a lei é fundamento. O pedido autônomo é outra coisa.

    O autor no caso fez um pedido qualquer com fundamento na lei e a câmara julgou a lei inconstitucional (difuso).

  • Alguém sabe explicar por que a Letra A está errada?

  • Art. 97 da CF/88 -->> Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo ÓRGÃO ESPECIAL poderão os tribunais declarar ai inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

  • Sobre a letra A:

    A) a Câmara julgadora não poderia negar-se a aplicar a lei federal; 

    Na realidade, antes de decidir nesse sentido, deveria submeter a questão ao plenário ou órgão especial da Corte, sob pena de violação da Súmula Vinculante 10/STF:

    Súmula vinculante 10/STF: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    B) a decisão sobre a não aplicação da lei deveria ser tomada pelo voto de dois terços dos membros do Órgão Especial;

    Voto da maioria absoluta do órgão especial ou do Tribunal Pleno (art. 97, CF)

    C) a Câmara julgadora só poderia deixar de aplicar a lei pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

    E) a Câmara julgadora só poderia deixar de aplicar a lei pelo voto de dois terços dos seus membros.

    Apenas o órgão especial ou tribunal pleno. 

  • Sobre a alternativa A:

    Negar-se a aplicar NÃO é o mesmo que negar VIGÊNCIA, muito menos denota inconstitucionalidade.

    Em outros termos, qualquer órgão jurisdicional pode negar aplicar determinada lei ao caso concreto, é inerente à judicância. Ex. pode ser que a Câmara devida aplicar OUTRA lei ao caso concreto. Estaria, assim, negando aplicar a lei que o autor fundamentou seu pedido.

  • O que ninguém soube responder o porque da alternativa A estar errada: exceção à cláusula de reserva de plenário.

    [CUIDADO] A jurisprudência pacífica desta Corte, agora reafirmada em sede de repercussão geral, entende que é desnecessária a submissão de demanda judicial à regra da reserva de plenário na hipótese em que a decisão judicial estiver fundada em jurisprudência do Plenário do STF ou em súmula deste Tribunal, nos termos dos arts. 97 da CF e 481, parágrafo único, do CPC. [rel. min. Edson Fachin, j. 15-10-2015, P, DJE de 19-11-2015, Tema 856.].

  • Esse é o tipo de questão em que temos que marcar a "mais certa". A redação da alternativa A está imprecisa. Como dito pelo colega acima, pode ser que o órgão fracionário não tenha aplicado a referida lei ao caso concreto por ter entendido que outra lei seria aplicável.


ID
2729614
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Secretaria de Finanças do Município Beta informou ao Prefeito Municipal que dispunha de recursos em conta-corrente, mas não seria possível realizar a compra de móveis solicitada. Como justificativa, esclareceu que as despesas dessa natureza já teriam exaurido os créditos orçamentários existentes. O Prefeito não acatou a justificativa e determinou a realização da compra, o que levou ao pedido de exoneração do Secretário, já que este último considerou a ordem manifestamente ilegal.

À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, deve ser reconhecido que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 167 da CF. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

  • Quanto às finanças públicas, de acordo com a Constituição Federal de 1988:

    A Constituição Federal, ao tratar dos orçamentos, estabeleceu certas vedações. Dentre elas, a de realizar despesas que excedam os créditos orçamentários ou créditos adicionais.

    Art. 167. São vedados:
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

    Portanto, a Secretaria estava certa, pois a compra de móveis não poderia ser realizada, por não haver mais créditos orçamentários para tanto.

    Gabarito do professor: letra B.
  • Gabarito: C

    Justificativa:

    Art. 167. São vedados: 

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

    A Secretaria estava com a razão.

  • Gabarito letra B e não a letra C como informado pelo Daniel.

  • Gabarito B

  • Olha só, exauriu os créditos orçamentários existentes? Então, mesmo que haja recursos em

    conta corrente, despesas relacionadas àqueles créditos orçamentários não poderão ser realizadas.

    Por exemplo: o crédito orçamentário para compra de móveis tem dotação de R$ 5.000,00, que já foi

    inteiramente utilizada nesse exercício financeiro. Agora o gestor quer comprar mais móveis no valor de R$

    1.000,00, alegando que há dinheiro em caixa para isso. Só que o Poder Legislativo (o povo) só autorizou que

    fossem gastos, no máximo, R$ 5.000,00 na compra de móveis. Qualquer gasto acima disso será considerado

    ilegal.

    Então, voltando para a situação da questão: não havia mais dotação, mas havia dinheiro em

    caixa. O Prefeito “mandou” que o Secretário realizasse essas despesas, mas ele sabia que seriam

    despesas ilegais, por isso pediu exoneração, considerando a ordem do Prefeito manifestamente

    ilegal.

    E o Secretário está certo! Ele é quem estava “jogando com a Constituição embaixo do braço”.

    Ele lembrou do seguinte dispositivo:

    Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos

    orçamentários ou adicionais;

    Agora vejamos as alternativas:

    a) Errada. A ordem do Prefeito Municipal é ilegal. Não importa se havia recursos disponíveis:

    não havia mais crédito orçamentário!

    b) Correta. Exatamente como expliquei e como nós vimos na CF/88.

    c) Errada. Claro que a compra de móveis depende de crédito orçamentário. A ordem do Prefeito

    Municipal é ilegal!

    d) Errada. A Lei Orçamentária Anual (LOA) contempla créditos orçamentários sim. A lei

    orçamentária é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais são consignadas

    dotações” 1 .

    e) Errada. As finanças públicas também são regidas pelo critério orçamentário.

    Gabarito: B

  • O que é um crédito orçamentário?

    Compreende o conjunto de categorias classificatórias que especificam as ações constantes do orçamento. O crédito orçamentário é portador de uma dotação e essa é o limite de recurso financeiro autorizado. Autorização de despesa solicitada por um governo ao parlamento ou concedida por esse.

    https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/credito-orcamentario

  • LETRA B

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

    Portanto, a Secretaria estava certa, pois a compra de móveis não poderia ser realizada, por não haver mais créditos orçamentários para tanto.

  • Essa é fácil. Raciocínio é simples, se o cargo é comissionado e o ocupante foi exonerado, ele estava certo.

    #nãoàreformaadministrativa

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Pedro Bezerra

    A questão, além do corpo ser extenso, foi bem objetiva e cobrou um dispositivo encontrado na CF/88, que dispõe sobre umas das Vedações Orçamentárias previstas na CF/88.

    Como segue:

    • Art. 167. São vedados:
    • II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    Portanto, quando o Secretário esclareceu que as despesas dessa natureza já teriam exaurido os créditos orçamentários existentes para o Prefeito, estava de acordo com o que dispõe o dispositivo da CF/88. Então a ação do Prefeito foi Ilegal por contrariar a Constituição Federal.

    ===

    CONSIDERAÇÕES DE PROVA:

    VEDAÇÕES: CF/88, ART.167.

    Art. 167. São vedados:

    • I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
    • II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
    • III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
    • IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 (II/IE/IOF/IPI), a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária;
    • V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa sem indicação dos recursos correspondentes;
    • VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
    • VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
    • [...]
    • XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social.   
    • § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.     

ID
2801035
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, servidor público estável ocupante de cargo efetivo no Município de Salvador, acaba de se eleger Vereador no mesmo Município.


De acordo com as normas constitucionais aplicáveis:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    (...)

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

     

     

    ESQUEMATIZANDO

     

     

    1) Mandato eletivo estadual, distrital ou federal (mandato de Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual) = Deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração).

     

     

    2) Mandato eletivo de Prefeito = Deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

     

     

    3) Mandato eletivo de Vereador = Divide-se em duas situaçoes:

     

    3.1) Se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor percebrá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

     

    3.2) Caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q804087, Q779232 E A Q777972 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS SOBRE ESSE ASSUNTO.

     

    ** Fonte: https://books.google.com.br/books?id=0LhOBQAAQBAJ&pg=PT73&lpg=PT73&dq=%22receber%C3%A1+o+subs%C3%ADdio+do+mandato+eletivo%22&source=bl&ots=aGZ4tCJozG&sig=XrwfpCOBHOYFWB28rYbWfHb-dm0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwia9Yn78unVAhVCxpAKHWXpAq4Q6AEIJzAA#v=onepage&q=%22receber%C3%A1%20o%20subs%C3%ADdio%20do%20mandato%20eletivo%22&f=fa

     

     

     

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  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.   

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Comparei com a questão Q873215, que trata do cargo de prefeito. Lasquei-me!

  • A REGRA DO PREFEITO SOMENTE SE APLICA AO VEREADOR QUANDO NÃO HOUVER COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO.

  • Gabarito: Letra D


    O servidor público eleito para o cargo de vereador, havendo compatibilidade de horários, poderá perceber as vantagens de seu cargo (efetivo ou em comissão), emprego ou função juntamente com a remuneração de vereador; por outro lado, não havendo compatibilidade, o servidor será afastado do seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela remuneração de origem ou pelo subsídio correspondente ao cargo de vereador.

    Fonte: Professor Erick Alves.

    Sigamos!
    Bons Estudos.
     

  • O único bichão da goiaba que pode acumular a remuneração de cargo eletivo com cargo efetivo é o vereador!

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA!

  • GABARITO:D


    A ACUMULAÇÃO DE CARGO PÚBLICO COM MANDATO ELETIVO


    A situação funcional do servidor público que passa a desempenhar mandato eletivo é tratada com especificidade pelo art. 38 da Constituição Federal, que estabelece as soluções em relação à acumulação de cargos, empregos ou funções com cargos eletivos.
     

    Investido em mandato federal (Presidente da República, Vice-Presidente, Senador ou Deputado Federal), estadual (Governador, Vice-Governador ou Deputado Estadual) ou distrital (Governador, Vice-Governador ou Deputado Distrital) ou, ainda, em mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito, o servidor, em hipótese alguma, poderá exercer, simultaneamente, o seu cargo com o mandato eletivo. Diante de tais situações, o servidor será afastado de seu cargo, emprego ou função.

     

    Outrossim, a única hipótese admitida de exercício simultâneo de cargo público e mandato eletivo ocorre quando, havendo compatibilidade de horários, o servidor é investido no cargo de Vereador.



    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;


    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;


    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; [GABARITO]


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;


    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;


    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; [GABARITO]


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos. 

    Primeiramente, pode-se dizer que de acordo com o art. 37, XVI da CF/88, a princípio, não é possível acumular cargos nem empregos públicos de qualquer ente da administração direta ou indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Assim, quando a CF/88 proíbe a acumulação de cargo ou emprego, abrange os servidores estatutários, os celetistas e também os temporários. Ressalvados: a de dois cargos de professor, a de um cargo de professor com outro técnico ou científico e a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 
    • Acumulação de cargos técnicos ou científicos com cargos de professor - o STJ vem entendendo que os cargos técnicos ou científicos, para fins de acumulação, são aqueles de nível superior ou de nível técnico especializado, não basta ter a nomenclatura de técnico;

    • Magistrados e membros do Ministério Público podem acumular seus cargos com um cargo de professor, nos moldes do art. 95, parágrafo único, I, c/c artigo 128, §5º, II, "d", da CF/88;

    • Salienta-se que para que, em qualquer das hipóteses, a acumulação seja lícita deve haver compatibilidade de horários e que acumulação respeite o teto remuneratório de pagamento de servidores (art.37, XI, da CF/88); 
    STF - Jurisprudência:

    DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE ACUMULAÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO EM EMPRESA PÚBLICA ESTADUAL COM CARGO ELETIVO MUNICIPAL. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Relatório. 
    (...)
    4. Consta do parecer da Procuradoria-Geral da República: "A situação funcional do servidor público que passa a desempenhar mandato eletivo é tratada em pormenor no art. 38 da Constituição, que estabelece as soluções em relação à acumulação de cargos, empregos ou funções com cargos eletivos: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício do mandato eletivo, aplicam-se as disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo quando houver compatibilidade de horários. Contudo, a acumulação permitida pelo art. 38, III, da CF/88, deve ser aplicada com reservas. Em se tratando de cargo de provimento em comissão, caracterizados por serem de livre nomeação e exoneração (ad nutum), a leitura do art. 38, III, deve ser feita conjuntamente com o dispositivo no art. 54 c/c art. 29, IX, da CF/88. 
    (...)
    Em conclusão, tem-se: a) é lícita a acumulação de cargo público com o mandato de vereador, nos termos do art. 38, III, da CF/88, desde que haja compatibilidade dos horários e o cargo seja de provimento efetivo. 

    A) ERRADO, se houver compatibilidade de horários pode continuar no cargo efetivo; e perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; - art. 38, III, CF/88 e STF;

    B) ERRADO, se houver compatibilidade horários poderá continuar no cargo efetivo; receberá a remuneração do cargo efetivo e do eletivo, nos termos art. 38, III, CF/88 e STF;

    C) ERRADO, apesar de estar certa a parte que se houver compatibilidade ele poderá acumular os dois cargos, está errada a parte da frase que diz que ele receberá a remuneração de apenas um dos cargos. Ele receberá tanto do efetivo, quanto do eletivo, conforme art. 38, III, CF/88 e STF;

    D) CERTO, nos termos do art. 38, III, da CF/88 e STF; 

    E) ERRADO, está certa a parte da frase que diz que se houver compatibilidade de horários ele poderá acumular os dois cargos, contudo está errada a parte da frase que diz que ele receberá apenas a remuneração do cargo eletivo, nos termos do art. 38, III, CF/88 e STF. 



    Gabarito: D, nos termos do art. 38, III, da CF/88 e STF. 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    STF - Jurisprudência 



  • Pessoal, existem questões que devemos tentar utilizar do "bom senso" para que consigamos gravar e/ou entendermos os conteúdos mais facilmente. Pensemos assim:

    Cargos eletivos são na esfera FEDERAL, DISTRITAL, ESTADUAL e MUNICIPAL.

    (1) Âmbito FEDERAL, DISTRITAL E ESTADUAL ==> Por serem esferas mais complexas (maiores), cujos cargos eletivos são dotados de maiores atribuições, seja qual for o cargo, os candidatos DEVERÃO ser afastados de seus cargos e/ou emprego público, não podendo optar pela sua remuneração, recebendo o subsídio do cargo eletivo.

    (2) Âmbito Municipal ==> Cujas atribuições são menores, comparadas às do FEDERAL, DISTRITAL E ESTADUAL, teremos duas vertentes:

    (2.1) PREFEITO ==> Dentro do âmbito municipal, trata-se do cargo eletivo com maiores atribuições comparado aos vereadores, assim, os prefeitos deverão se afastar dos seus cargos podendo optar pela remuneração ou subsídio eletivo.

    (2.1) VEREADOR ==> Sendo o cargo eletivo de menores atribuições comparado às atribuições dos demais entes:

    (2.1.1) Havendo compatibilidade de horário, os vereadores podem exercer o mandado eletivo e ainda seu cargo, sem prejuízo de sua remuneração e do subsídio do cargo eletivo.

    (2.1.2) NÃO havendo compatibilidade entre os cargos, o vereador afastará de seu cargo e poderá optar entre sua remuneração ou o subsídio eletivo.

    Persista, insista, mas nunca desista porque um dia você conquista!

  • Isso não é Direito, é uma afronta! Mas Lei é Lei, tem que ser cumprida, até que cidadãos bem preparados tomem conta de nossa sociedade...

  • Pra que um comentário tão extenso dessa professora? Desisto de ler já na primeira linha...
  • GABARITO: D

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

  • Só lembrar:

    Cargos Federais - Afasta-se do cargo de servidor, trabalha no mandato e recebe do mandato. Ex: Presidente;

    Cargo Estaduais - Afasta-se do cargo de servidor, trabalha no mandato e recebe do mandato. Ex: Governador;

    Prefeito - Afasta-se do cargo de servidor, trabalha no mandato e opta pela remuneração (de prefeito ou de servidor);

    Vereador - Trabalha pelos dois e recebe pelos dois se tiver compatibilidade de horário. Senão tiver, afasta-se do cargo de servido, trabalho no mandato e opta pela remuneração.

  • Pessoal, me ajudem.

    Não seria a mesma coisa a letra C e D??

    C) se houver compatibilidade de horários, João poderá acumular os dois cargos, mas perceberá apenas a remuneração de um dos cargos, facultando-lhe a escolha;

    D) se houver compatibilidade de horários, João perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    Em outras questões vi algumas pessoas comentando que o facultado remete a escolher entre o salário de vereador ou concursado. Já em outros momentos vejo que o eleito pode ficar com os dois salários. Qual seria o correto???

  • Bio_concurseira, de maneira bem simples, é o seguinte: quando alguém é servidor público e é eleito vereador, esse sujeito tem o direito de exercer as suas funções como servidor e vereador ao mesmo tempo, recebendo pelos dois, caso haja compatibilidade de horários. Agora quando ocorre choque nos horários, então esse sujeito obrigatoriamente terá de se afastar do cargo como servidor, e exercer o de vereador, escolhendo, nessa situação, se quer receber ou com a antiga remuneração de servidor público ou com o novo cargo político.

    No caso da letra C que você mencionou, o erro consta na parte que diz que ele exercerá os 2 cargos, porém só poderá usufruir da remuneração de um deles. Errado! O certo seria exercer os 2 e receber pelos 2. 

    Espero ter sido claro. :)

  • Vereador só precisa optar entre um ou outro salário quando for necessário se afastar do cargo. Sendo possível exercer os dois ele recebe dos dois.

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:           

         

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Servidor eleito vereador - acumula se houver compatibilidade de horários bem recebe pelos dois.

    Gabarito, D.

    Senado Federal 2020

  • D. se houver compatibilidade de horários, João perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; correta

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • [GABARITO: LETRA D]

     Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:        

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereadorhavendo compatibilidade de horáriosperceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.      

    FONTE: CF/88.

  • não se esqueçam, só é facultado a escolha da remuneração quando se tratar de PREFEITO. falou em vereador, pode receber dobrado. PERTENCEREMOS
  • Cargos da UNIÃO, ESTADOS, DF: Afastamento do vínculo EFETIVO, percebendo remuneração apenas do cargo ELETIVO. /// Cargo de PREFEITO: Afastamento da atividade EFETIVA, recebendo remuneração ELETIVA e facultado recebimento de remuneração EFETIVA. /// VEREADOR: (se houver compatibilidade de horário) Pode acumular os cargos - EFETIVO e ELETIVO - e receber remunerações de ambos. (se não houver compatibilidade de horário) Afastamento de atividade EFETIVA, recebendo remuneração ELETIVA e faculdade recebimento de remuneração EFETIVA.
  • Art. 38 - Mandato eletivo do servidor público

    Servidores: adm direta, autárquica e fundacional.

    1. Mandato federal, estadual ou distrital: fica afastado do cargo emprego ou função;

    2. Prefeito:

    • afastado
    • facultado optar por sua remuneração;

    3. Vereador:

    a. com compatibilidade de horários

    • vantagens do cargo emprego ou função + remuneração do cargo eletivo;

    b. sem compatibilidade de horários

    • afastado
    • facultado optar por remuneração;

    OBS.: em qualquer caso de afastamento para o exercício de mandato eletivo, o tempo de serviço será computado para todos os efeitos legais, exceto promoção por merecimento.

    OBS.: na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.


ID
2801041
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o seu regimento interno, compete à Câmara Municipal de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    GAB: D

  • Art. 21. Compete à Câmara:

    q) preservar sua competência legislativa, denunciando os atos normativos do Executivo excedentes do poder regulamentar;

  • GABARITO D

    A permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros, quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;PODER EXECUTIVO

    B promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada;PODER EXECUTIVO

    C administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão ou autorização de uso, observadas as prescrições legais;PODER EXECUTIVO

    D sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    E celebrar convênios, acordos e consórcios com a União, o Estado, outros Municípios e entidades privadas, bem como promover o tombamento dos bens do Município.PODER EXECUTIVO


ID
2801044
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar é o órgão da Câmara competente para examinar as condutas puníveis e propor as penalidades aplicáveis aos Vereadores submetidos ao processo disciplinar, previsto no Código de Ética e Decoro Parlamentar.


Nesse contexto, consoante dispõe o regimento interno da Câmara Municipal de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar é composto de sete membros titulares e igual número de suplentes, sendo presidente nato o Corregedor-Geral;

    GAB : A

  • Luísa Queiroz, qual a utilidade de copiar a resposta correta da questão?

  • Aprendendo com o erro.


ID
2801047
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o regimento interno da Câmara Municipal de Salvador, a convocação dos Secretários do Município, do Procurador-Geral ou titulares de entidades autárquicas, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista dar-se-á:

Alternativas
Comentários
  • pelo Presidente da Câmara, ou por qualquer uma de suas Comissões, para, no prazo de 8 (oito) dias, prestar, pessoalmente, ou de 30 (trinta) dias, por escrito, informações sobre assuntos previamente determinados;

    GAB : C

  • Art. 21. Compete à Câmara:

    § 1º A Câmara Municipal, pelo seu presidente ou qualquer de suas Comissões, pode convocar secretário municipal, procurador geral ou titulares de entidades autárquicas, fundações, empresas públicas e sociedade de economia mista para, no prazo de oito dias, prestar pessoalmente, ou de 30 (trinta) dias, por escrito, informações sobre assuntos previamente determinados, importando crime contra administração pública a ausência sem justificação adequada ou prestação de informações falsas. 


ID
2801050
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Câmara iniciará os trabalhos de cada Sessão Legislativa Ordinária constituindo as Comissões criadas por seu regimento interno, que são órgãos técnicos destinados ao estudo e à emissão de pareceres essenciais, especializados sobre os assuntos submetidos à sua deliberação.


Nesse sentido, conforme estabelece o regimento interno da Câmara Municipal de Salvador, compete à Comissão:

Alternativas
Comentários
  • de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, manter relacionamento com as comunidades onde se evidenciem conflitos pela posse do solo urbano, decorrentes da necessidade de moradia.

    GAB : E

  • Letra de lei:

    Cap. IV, Art 68, inc. V, alínea "c" da Resolução 910/1991

    (Regimento interno da Câmara Municipal de Salvador)