SóProvas



Prova CESPE - 2004 - Polícia Federal - Perito Criminal - Contábeis


ID
11896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças
, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Uma das principais razões pelas quais o Brasil não tem
conseguido cumprir as metas propostas no plano Um
Mundo para Crianças
é a instabilidade financeira vivida
pelo país de 1992 a 2002, o que comprometeu sua
credibilidade externa.

Alternativas
Comentários
  • O erro dessa questão está em relacionar o não-cumprimento das metas do Plano "Um Mundo para Crianças" à instabilidade financeira. Na verdade, o não-cumprimento das metas está mais relacionado à deficiência de políticas públicas voltadas para assegurar a garantia dos direitos das crianças. Para isso, são necessárias ações voltadas para o combate da mortalidade infantil, erradicação da pobreza e da fome, criação de escolas e creches, etc.

    Vale destacar, ainda, que em 1994 foi instituído o Plano Real, que proporcionou maior estabilidade financeira ao país, embora também não tivéssemos ficado imunes às crises internacionais.

     

    Comentários Ricardo Vale, ponto dos concursos.

  • OK, quero aqui deixar registrado minha admiração ainda que sem sofismos, para o comentarista Rafael Caminha. Com seu já consagrado estilo despojado e maroto, Rafael nos brinda com comentários que mais parecem liturgias sacras tamanha profundidade e serenidade.. Ao lê-los, os concurseiros sentem-se singrando nos mares do reconforto tamanho proselitismo encontrado em suas palavras vicinais.
     
    Sujeito descolado e em permanente contato com a natureza, talvez por sua personalidade Blasé, Caminha arrebata multidões de concurseiros a tirar-lhes das profundezas das dúvidas e incertezas que perfazem os percalçosos caminhos dos concursos públicos. 
  • Comentários como o do colaborador Rafael Caminha nos regozijam o espírito, nos mantém firmes na nossa luta. Seu estilo caricaturesco mostra que ele é um bon vivant e sabe aliar diversão aos estudos, sua alma nos remete ao tão famoso coringa que no jogo de cartas é conhecido espiritualmente como o operador de magia.
  • Pessoal, fico bastante lisonjeado com os elogios de vocês. Esses comentários que vocês postam que dão motivação para contribuirmos cada vez mais com o progresso do site e a aprovação de vários concurseiros no Brasil a fora. Quero aproveitar a oportunidade também para  agradecer a todos os comentaristas do site, que gastam seu tempo a fim de ajudar os outros. Abraço a todos!
  • É isso mesmo caro colega Rafael, a união faz a força. Continuamos contando com seus comentários.

ID
117553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Provavelmente pela forte demanda, materializada sobretudo nos países emergentes, nos quais o quadro de desigualdade tende a ser maior, as ONGs concentram sua atuação no campo social, em particular nos setores da educação e da saúde.

Alternativas
Comentários
  • Questão anulada pela banca!

ID
117559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Exaustivos estudos técnicos demonstram que a baixa incidência de ONGs em países em desenvolvimento, como o Brasil, e sua conseqüente inoperância decorrem da dificuldade - até agora intransponível - que encontram para firmar parcerias com o setor governamental, o que praticamente inviabiliza seu acesso a recursos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Várias ONGs possuem vínculos com o governo.


ID
117562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Dois órgãos especializados da ONU - a UNESCO e o UNICEF - são citados no texto. Embora ambos estejam voltados para a área social, nenhum deles tem na educação um dos alvos centrais de sua atuação.

Alternativas
Comentários
  • UNESCO --> Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ou United Nations Education, Science and Culture Organization

    UNICEF --> Fundo das Nações Unidas para a Infância ou United Nations Children's Fund

    Além da sigla dizer tudo, se um dos alvos é a educação consequentemente o social também é.

ID
117565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Entre as razões de desânimo que o autor do texto demonstra sentir em relação ao porvir, está a precária assistência prestada pelo Brasil à primeira infância. De fato, sabe-se que, entre outros aspectos, a deficiência alimentar, cognitiva e afetiva nessa faixa etária evidenciará seus efeitos negativos ao longo da vida.

Alternativas

ID
117568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

O quadro de vulnerabilidade social a que o texto alude, em larga medida responsável pelo considerável aumento do número de homicídios de brasileiros com menos de 17 anos de idade, exclui as deficiências educacionais, a desestruturação familiar e as reduzidas possibilidades de acesso aos bens culturais, ao lazer e ao mercado de trabalho, explicando-se pelo cenário de violência presente na periferia dos centros urbanos.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    É justamente o contrário, esses fatores só contribuem para tal cenário.


ID
117574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

A existência de um plano assinado por quase duas centenas de países, como o citado no texto, independentemente do grau de êxito ou de insucesso que possa apresentar, configura um cenário mundial relativamente novo, em que temas eminentemente sociais são alçados ao primeiro plano da agenda política internacional contemporânea.

Alternativas
Comentários
  • mantido. O item aborda um aspecto inovador das relações e da política internacional contemporâneas. Trata-se da emergência de um novo tipo de agenda, a qual, afastando-se da tradicional prevalência da “alta política” e dos assuntos meramente econômicos, introduz questões como, entre outras, a educação, a cultura, a ciência e o meio ambiente. Essa inovação é relativamente recente, particularmente visível a partir dos anos 1970. 


ID
117577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

"Em meio a tanta notícia ruim", há também aspectos positivos aos quais o texto confere o devido destaque, como o fato de que, ao longo da década focalizada no estudo, o número de brasileiros que conseguiu concluir a educação básica correspondeu ao universo de estudantes que teve acesso ao ensino fundamental.

Alternativas
Comentários
  • Realmente! Resposta do gabarito não está certa.
  • GABARITO CESPE.

    Infelizmente, o item está errado. Altas taxas de evasão e de repetência impossibilitam que o número de concluintes da educação básica (ensino médio) seja o mesmo dos que ingressam no ensino fundamental. 


ID
117583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Além do impressionante aumento do número de mortes violentas envolvendo brasileiros com menos de 17 anos de idade, que o texto aponta ao falar de homicídios, pode-se agregar a tragédia - quanto a vidas humanas e prejuízos materiais - em que se têm transformado os acidentes com veículos automotores, quer nas rodovias, quer nas vias públicas urbanas.

Alternativas
Comentários
  • DISCORDO DO GABARITO.
    O texto fala em jovens de até 17 anos enquanto a questão fala de jovens com menos de 17 anos.
  • Segundo a ONU, acidentes de trânsito geralmente ocorrem por causas previsíveis, e são definidos como violência.


ID
117586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meio a tanta notícia ruim, acaba de aparecer uma que
ainda consegue ser pior, porque ameaça não apenas o presente,
mas o futuro de nosso futuro, ou seja, as crianças e os
adolescentes. Se hoje suas vidas já são o que são, a perspectiva
para os próximos anos é de aumento da violência e da
desnutrição, e de queda na qualidade da educação. No relatório
divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa
talvez seja a revelação mais inquietante. O que será o amanhã em
que meninos e meninas estarão mais desnutridos, menos educados
e mais violentos?
O diagnóstico foi elaborado por 27 ONGs que
monitoram políticas públicas nessa área - entre as quais
UNESCO, UNICEF, fundações ORSA e ABRINQ - depois de
analisarem o cumprimento das 21 metas do plano Um Mundo
para Crianças, ratificadas pelo Brasil e por mais 188 países.
Quanto à educação, há pelo menos duas previsões desanimadoras:
taxa de escolarização no ensino médio 15,73% abaixo do
prometido e atendimento na primeira infância aquém do
esperado. Em relação à violência, o quadro é até previsível.
De 1992 a 2002, os homicídios de pessoas de até 17 anos de
idade aumentaram 136% - de 3 para 7,1 mortes por 100 mil
habitantes.

Zuenir Ventura. O que será o amanhã? In: O Globo, 11/8/2004, p. 7 (com adaptações).
A partir do texto acima e considerando as múltiplas implicações
do tema por ele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Em 2002, em uma cidade de 1 milhão de habitantes, a chance de um jovem de 16 anos de idade ser vítima de um crime de homicídio era, de acordo com o texto, igual a 0,071%.

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO

    Os homicídios de pessoas de até 17 anos de idade aumentaram para 7,1 mortes por 100 mil habitantes. Em uma cidade com 1 milhão de habitantes o aumento foi de 10 vezes o número de habitantes. Sendo assim, o número de mortes aumenta proporcionalmente ao número de habitantes, ou seja, 71 mortes por 1 milhão de habitantes. O que corresponde a fazer:

    (71/1.000.000) x 100% = 0,0071%

  • ainda que tivesse 0,0071% na questão estaria errada, pois a chance que foi pedida foi de um jovem de 16 anos, e não de um jovem de até 17 anos. o que exclui todos os outros: 12, 13, 14, 15... interessa apenas o de 16... acrescentariam-se ainda muitos zeros à conta.


ID
815938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo, julgue o item a seguir.

As sociedades de economia mista podem ser empresas públicas, caso em que integram a administração indireta do ente federativo a que pertencem, mas também podem ser empresas privadas, caso em que não fazem parte da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Questão toda enrolada!

    As Sociedade de economia mista só podem ser SOCIEDADE ANÔNIMA e pertencerem à ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.
  • As Sociedade de Economia Mista e as Empresas Públicas também podem ser denominadas de Empresas Estatais, sendo que as "SEM" são constituídas somente na forma de S/A e as Empresas Públicas podem ser constituídas sob qualquer forma societária, e ambas, pertecem a administração pública indireta, pertencentes ao ente federativo a que estão vinculadas.
  • e a famosa "casca de banana"
    As sociedades de economia mista podem ser empresas públicas, caso em que integram a administração indireta do ente federativo a que pertencem, mas também podem ser empresas privadas, caso em que não fazem parte da administração pública.
  • Olá galera! Cuidado com essa questão. A mesma não é tão enrolada quanto parece. As Sociedades de Economia Mista podem SIM, tornar-se Empresa Pública. basta associar-se a um ente e formar uma Empresa Pública. Neste caso, ainda que existam resquícios de capital privado, o capital de tal empresa é considerado 100% público. Contudo, não há de se falar em uma Sociedade de Economia Mista tornar-se empresa privada. Gabarito: ERRADO.
  • Errado.

    Empresa Pública ->
                              capital: totalmente público
                              personalidade jurídica: direito privado.
                              formação: qualqer modalidade admitida em direito

    Sociedade de Econômia Mista ->
                              capital: misto, sendo que a maioria é público.
                              personalidade jurídica: direito privado
                              formação: somente sobre a forma de Sociedade Anônima S/A, cuja mairia do capital votante pertença a entidades públicas.

  • E

  • E de Embolada.

  • uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa

  • Complementando...

    A EMPRESA PÚBLICA é legalmente conceituada como “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios” (Lei 13.303/2016, art. 3º).

    Por outro lado, a Lei considera SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta” (Lei 13.303/2016, art. 4º).

    Fonte: Manual Caseiro

  • sociedade de economia mista bem como a empresa estatal são dotadas de personalidade de direito privado. Todavia, como são instrumentos de ação do Estado e são constituídas com dinheiro público são submetidas a regras especiais que derrogam parcialmente o direito comum.

    Fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br

  • questãozinha! deixe de ficar em cima do muro, escolha o que você deseja ser!!

    gabarito errado

    As Sociedade de economia mista fazem parte da adm indireta.

  • Falar que as sociedades de economia mista não fazem parte da adm. pública, é a mesma coisa de querer passar no TAF da PF e PRF sem treinar. Sempre vai dar ERRADO.

  • Macete: FASE

    Fundação: Pode ser de direito público ou privado

    Autarquia: Direito público

    Sociedade de economia mista: Direito privado

    Empresa Pública: Direito privado

  • CARACTERÍSTICAS:

    1) PJ de Direito Privado;

    2) Destinada a prestação de serviços ou atividade econômica;

    3) Criada por autorização Legislativa;

    4) Instituída somente sob forma de sociedade anônima;

    5) Capital 50% privado e 50% público + 1 ação;

    6) Regida pela CLT.

    O Estado, querendo explorar determinada atividade econômica, pode constituir sociedade de economia mista.

  • redação muito confusa , errei por falta de interpretação

ID
815941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um perito oficial, ocupante de cargo público federal, acusado de ter recebido dinheiro para emitir um laudo falso, sofreu investigação mediante processo administrativo disciplinar que resultou em sua demissão. Posteriormente, ele foi julgado penalmente pela prática da conduta que motivou sua demissão, tendo sido absolvido por falta de provas. Nessa situação, o resultado da ação penal em nada repercutirá na penalidade administrativa anteriormente aplicada.

Alternativas
Comentários
  • CERTA.

    A responsabilidade repercutiria na penalidade administrativa caso o acusado tivesse sido absolvido pela inexistência do fato ou de sua autoria, e não por ausência de provas.

    Lei 8112
    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
  • Certa.

    A ausência de provas não implica na decisão administrativa. Apenas Inexistência de autoria, ou inexistência do Fato.
  • De acordo com o artigo 126 da Lei 8.112/90 () “A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria”, assim o resultado do julgamento penal, realmente, em nada mudará a penalidade administrativa, pois a ausência de provas não significa que o perito não foi o autor ou que o fato não existiu. Para ocorrer a inversão da pena administrativa, a sentença deveria reconhecer (1) estar provada a inexistência do fato ou (2) estar provado que o réu não concorreu para o fato.






    Link da resposta :
    http://papacharliefox3.wordpress.com/category/dir-proc-penal/
  • O servidor é gente FINA:
    FI - Fato Inexistente;
    NA - Negativa de Autoria.
  • Correta. A ação penal só repercutiria na decisão de demissão aplicada no PAD em caso de negativa de autoria (outra pessoa que cometeu o delito) ou inexistência de fato (o fato nunca existiu).
  • A responsabilidade administrativa de servidor acusado só será afastada se ele for gente FINA

    FI – Fato Inexistente

    NA – Negativa de Autoria

  • Não houve provas.

  • SÓ AFETARIA SE FOSSE POR INEXISTÊNCIA DO FATO OU NEGATIVA DE AUTORIA

  • Em Direito Penal essa mesma questão esta correta, pesquisem lá!

  • Absolvição penal : Falta de provas X ; Atipicidade X; Extinção de punibilidade X; Excludente de ilicitude ----> STJ (SIM), Lei X ; Negativa de autoria SIM ; Negativa de materialidade SIM.

  • A responsabilidade administrativa de servidor acusado, só será afastada se ele for gente FINA

    FI

    – Fato Inexistente

    NA

    – Negativa de Autoria

  • Penal interfere na Administrativa para absolver?

    Regra: Não interfere.

    Exceção: Absolvição por negação de autoria ou ausência de materialidade delitiva.

  • Essa questão nível aula + esse comentários muito bom!!

  • GAB C

    AUSENCIA DE PROVAS NÃO.

  • dancei por conta do " em nada repercutirá"

  • As duas possibilidades que irão repercutir na seara administrativa:

    -Fato Inexistente

    -Negativa de Autoria

    Desta feita, quando absolvido na seara penal por tais razões, estas repercutirão na esfera administrativa.

    GABARITO ERRADO.

  • CERTO

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

      Insuficiência de provas na esfera criminal não afasta a responsabilidade administrativa por ser uma esfera de atuação independente da civil e criminal.

    A responsabilidade administrativa de servidor acusado só será afastada se ele for gente FINA

    FI – Fato Inexistente

    NA – Negativa de Autoria

    • INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ou AUSÊNCIA DE TIPICIDADE:

     NÃO INTERFERE NA DECISÃO ADMINISTRATIVA. 

    • NEGATIVA DE AUTORIA ou INEXISTÊNCIA DO FATO:

    INTERFERE NA DECISÃO ADMINISTRATIVA.

  • esse aí não é gente FINA


ID
815944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

No curso de determinado processo penal, o juiz da causa verificou que um laudo pericial não havia observado uma formalidade definida em lei e, por isso, determinou o suprimento da formalidade. Nessa situação, a determinação é ilícita porque, como são absolutamente nulos os laudos periciais que não cumprem todas as formalidades legais, o juiz deveria ter nomeado outros peritos para realizarem novo exame pericial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 181 CPP. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Complementando...

    CPP, Art. 181. (...)
    Parágrafo único.  A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.
  • Prevê o art. 181 do CPP a possibilidade de o juiz (esta atribuição não se estende ao delegado de polícia) determinar que se supra formalidade não observada pelo perito ou que se complemente ou esclareça o laudo omisso, obscuro ou contraditório, sem prejuízo da faculdade de ordenar que se proceda a novo exame, por outro perito, se entender necessário para a formação do seu convencimento.
  • ERRADO - NÃO são absolutamente nulos os laudos periciais que não cumprem todas as formalidades legais. Pois se não forem cumpridas as formalidades legais o juiz poderá:
    1. M
    andará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo;
    2. Ordenar que se proceda a novo exame.

    Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

    Parágrafo único.  A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.
  • é ruim do juiz "dar determinação ILÍCITA" hein... no máximo a determinação seria ILEGAL, ou seja, fora da lei processual.
  • Complementando: 

    O princípio basiliar do sistema de nulidades processual penal é o da Prejudicialidade, justificado em razãodo princípio da economia processual. Neste sentido, o CPP, nos termos do art. 563 combinado com o art. 566, autoriza o ato, seja ele ilícito ou ilegítimo, a ser sanado, desde que não cause prejuízo as partes e desde que o alegante não o tenha dado causa (art. 565,CPP). 

    Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.
      Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
  • A questão trata da:

    PROVA ILEGÍTIMA: são aquelas provas obtidas com violação às normas processuais penais/procedimento. É diferente de PROVA IlÍCITA. Essas provas são aquelas que derivam da violação de normas de direito material (Constituição ou leis). A ilicitude está no fato de ter havido violação a uma garantia fundamental do cidadão.

     

  • O pessoal viaja... é lícita a determinação , e não ilícita.

    ERRADO

  • a determinação é lícita porque os atos com vícios de formas são passíveis de convalidação

     

    errada

  • Vício de forma convalidável, uma vez que não é imprescindível para a validade do ato.

  • o perito só será chamado em juízo para fazer as devidas formalizações que foram inobservadas no curso do processo. a prova é LÍCITA.

  • Ahh se eu tivesse 18 anos e superior em 2004, Seria PF!

  • Gab. E

    Art. 181 CPP.

  • GAB ERRADO

    Art. 181 CPP. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.

  • Juiz simplesmente manda sanar essa ausência!

    Avante!

  • Gabarito "B"

    Sana todo procedimento!

  • GAB E

    ART 181 CPP

  • Nessa situação, a determinação é LICITA pois visa sanar a irregularidade;

    E a prova é ILEGÍTIMA porque os laudo pericial não cumpre a formalidade definida em lei;

  • Gabarito: ERRADO

    Prova Ilícita deve ser desentranhada do processo/ é inadmissível (Art.157 CPP e Art.5º, LVI)

    Prova ilegítima pode ser convalidada/consertada (Art.181 CPP)

    Espero ter ajudado

  • Na ausência de formalidades ou em caso de omissões, obscuridades ou contradições, não ocorre a nulidade dos laudos.

    O juiz poderá:

    1) mandar suprir a formalidade, de forma a complementar ou esclarecer o laudo.

    2) ordenar que se proceda novo exame, se julgar conveniente.

    Gabarito: ERRADO.

  • Provas Ilegítimas = violação do processo Vício pode ser sanado

ID
815947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Marcelo é um perito oficial que participou da realização de exame pericial ocorrido no curso de um inquérito que apurava determinado crime. Posteriormente, no curso da ação penal relativa a esse crime, Marcelo foi convocado pelo juiz da causa a prestar esclarecimentos acerca de alguns pontos da referida perícia. Nesse caso, seria vedado a Marcelo prestar os referidos esclarecimentos porque ele é impedido de atuar em julgamentos relativos a crimes apurados em inquéritos policiais dos quais ele tenha participado na qualidade de perito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Os esclarecimentos por parte dos peritos são possíveis no curso da ação penal, mormente na fase de instrução e julgamento, como exposto no art. 400 do CPP:

    "Art. 400.  Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008)".

    Abraços!
  • Essa questão também poderia estar classificada como questão de raciocínio lógico. Se o cara não puder prestar esclarecimento sobre o trabalho que ele fez vai ficar sem ser esclarecido? Outra pessoa vai prestar? Claro que não!

  • ERRADA

    Outra justificativa: 
      Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
      ................

     § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

            I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • Acredito que para resolver a questão, basta pensar na busca da verdade real conferida ao Juiz.

  • Errado.

     

    A questão está repetida.

     

    Art. 543. O juiz determinará as diligências necessárias para a restauração, observando-se o seguinte:

    IV - poderão também ser inquiridas sobre os atos do processo, que deverá ser restaurado, as autoridades, os serventuários, os peritos e mais pessoas que tenham nele funcionado;
     

  • É causa de suspeição. A questão sugere que é de impedimento. Não é esse o erro? Assim entendo.

  • Diferente de:

    O perito que participou do laudo de constatação preliminar NÃO pode participar do laudo definitivo. (Súm. 361 do STF).

  • Esclarecimentos sim, nova perícia não!
  • Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo. 

  • Meu Deus, o que eu fazia da vida em 2004 que não estava fazendo concurso? :'(

    Soldado ferido.

  • Súmula 361 - STF: "No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionado, anteriormente, na diligência de apreensão."

    a súmula 361 é inaplicável aos peritos oficiais.

    Sucesso bons estudos não desista !

  • O que eu estava fazendo em 2004 meu Deus???...

    Ah, estava completando 1 ano de idade :(

  • Pessoal, o nível da prova era outro, mas os tempos também. Acha que em 2004 havia uma faculdade de Direito em cada esquina, sites e grupos de rateio, sinopses jurídicas, vários cursinhos e Internet banda larga?... Sejamos coerentes né...

  • Que mania desse pessoal ficar achando as provas de PF e PRF era fácil antigamente

    Queria ver quanto tempo de estudo e dedicação vocês iam precisar pra estudar pra essa prova com mal uma internet discada em casa, ou uma banda larga de quanto muito 1MB em Lan House, apostilas compradas em banca de jornal que mal serviam pra alguma coisa, sem cursinho online, sem PDF, sem professor comentando questão, sem site com 1 milhão de questões, sem comentários dos outros concurseiros. E o mercado com só uns cursinho meia boca, tudo presencial e custando rios de dinheiro ainda.

    Pessoal acha que tudo é moleza, tem tudo nas mão hoje em dia e ficam invejando as provas anteriores. Quem passou nessa época eram guerreiros, assim como nós que formos passar hoje. Cada um com seu tempo, cada um com sua dificuldade!

    Concurso nunca foi fácil pra ninguém. Tirem essa ideia da cabeça.

  • Perito não é suspeito ou impedido de ser inquirido pelo juiz em sede de audiência de instrução.

  • que loucura kkk essa questão nem faz sentido. Se foi o perito que trabalhou no caso, nada melhor do que ele para responder possíveis questionamentos.


ID
815950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um exame de corpo de delito foi realizado, conjuntamente, por dois peritos oficiais, mas, posteriormente, verificou-se que um deles era impedido de atuar no caso. Nessa situação, o laudo permanece válido, pois a legislação somente exige a participação de ao menos dois peritos nos exames realizados por peritos não-oficiais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 159 CPP.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Questão desatualizada, pois conforme alteração em 2008, pode a perícia ser realizada por 01 Perito Oficial  portador de diploma de nivel superior (Lei 11.690/08) ou 02 não oficiais (pessoas idôneas).
  • O erro da questão não é esse. É que na legislação vigente há outros casos em que devem atuar dois peritos oficiais, como no caso dos crimes contra a propriedade imaterial/intelectual/industrial.

    Segue julgado:



    CRIME. PROPRIEDADE IMATERIAL. PERÍCIA. RITO.

    Os crimes praticados contra a propriedade imaterial (inclusive os contra a propriedade industrial) são, de regra, apurados mediante ação penal privada, com exceção dos elencados nos arts. 184, §§ 1º, 2º e 3º, do CP e 191 da Lei n. 9.279/1996, além dos cometidos em prejuízo de entes de direito público. A maioria desses delitos deixa vestígios, daí por que a parte deve requerer a realização da medida preparatória de busca e apreensão como forma de colher a prova da materialidade delitiva e dos indícios de sua autoria. Nos crimes contra a propriedade imaterial, submetidos à ação penal pública, a busca e a apreensão podem ser efetuadas pela autoridade policial (art. 240, § 1º, do CPP). Contudo, nos crimes sujeitos à ação penal privada, a medida preparatória cautelar deve ser realizada por dois peritos nomeados pelo juiz, conforme os arts. 527 e 530-A do CPP. A hipótese trata de crimes contra a propriedade imaterial, puníveis mediante ação penal privada, e, apesar de o mandado de busca e apreensão se fundar no art. 240 do CPP, a medida seguiu o rito especial disposto na legislação de regência, à exceção da presença de duas testemunhas (art. 530-C do CPP).

    Continua...

  • ...Destacou-se que o fato de apenas um perito oficial (acompanhado de um assistente, cuja qualificação técnica se desconheça nos autos) ter efetivado o exame do corpo de delito em questão não leva à nulidade do procedimento. Essa conclusão decorre da interpretação sistêmica dos arts. 527 e 159 do CPP, já na redação que lhe deu a Lei n. 11.690/2008, que passou a exigir a presença de dois peritos tão somente nos exames realizados sem o profissional oficial. Também não enseja nulidade a falta da assinatura de testemunhas, especificamente designadas para esse fim no termo de busca e apreensão (arts. 245, § 7º, e 530-C do CPP), por se tratar de mera irregularidade formal, sendo certo que os policiais e os oficiais de justiça que participaram da medida podem figurar como testemunha, para testar a legalidade da diligência. Anote-se que o ato contou com a participação de representantes legais de ambas as partes com a autorização expressa do juízo. Por último, vê-se que o interessado não demonstrou ser-lhe imposto qualquer prejuízo (pas de nullité sans grief). Precedentes citados do STF: HC 85.177-RJ, DJ 1º/7/2005; do STJ: REsp 543.037-RJ, DJ 16/11/2004; AgRg no REsp 978.445-MS, DJe 28/2/2011; HC 139.256-RO, DJe 14/3/2011; HC 175.212-MG, DJe 8/6/2011, e AgRg no APn 510-BA, DJe 19/8/2010. RMS 31.050-RS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 28/6/2011.
  • O erro está no fato de o Exame ter sido realizado CONJUNTAMENTE (um exame com dois peritos), porém um dos peritos estava impedido, ou seja, não podia participar, porém como participou, o laudo ficou ilícito, sendo necessária nova perícia.
  • Questão: Um exame de corpo de delito foi realizado, conjuntamente, por dois peritos oficiais, mas, posteriormente, verificou-se que um deles era impedido de atuar no caso. Nessa situação, o laudo permanece válido, pois a legislação somente exige a participação de ao menos dois peritos nos exames realizados por peritos não-oficiais.
    Pessoal, quando eu resolvi essa questão vi que ela era de 2004 e pensei na regra vigente à época. Notem que ela fala desde o começo em dois peritos oficiais. Essa era a regra antes de 2008 e não há mais que se falar em dois peritos oficiais pela nova redação do CPP. Acho que o erro é mais simples do que os erros encontrados por alguns colegas.
    Vejam o conteúdo da súmula 361 elaborada pelo STF muito tempo antes da Lei 11.690/2008; e é nela que encontramos a resposta da questão: No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionado anteriormente na diligência da apreensão.
    Segundo a súmula 361 do STF, se um dos peritos fosse impedido de atuar, o exame, realizado por um só perito, se tornaria nulo. Após a edição da lei 11.690/2008, essa súmula não tem mais aplicabilidade, pois hoje, visando à celeridade das perícias, é exigido apenas um perito oficial para a realização do exame de corpo de delito e outras perícias.

    (Redação antiga) Art. 159. Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)
    § 1o Não havendo peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica relacionada à natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)


    (Redação nova) Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    Obs. 1: Vejo que mesmo a questão sendo de 2004 ela continua errada ao mencionar que "um exame de corpo de delito foi realizado, conjuntamente, por dois peritos oficiais". Conforme o art. 159 não exige tal obrigatoriedade.
    obs. 2: Se a perícia for complexa
    poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, mas isso também não é obrigatório, portanto, ainda assim não haveria anulação do laudo. 
    Obs. 3: Não estou consiguindo passar o "tachado" no art. 159 (redação antiga), pois como colei do cpp, acho que o site não entende a formatação. Por isso identifiquei-as no começo. Espero que consigam entender.
  • Um exame de corpo de delito foi realizado, conjuntamente, por dois peritos oficiais (ok, mas não é mais obrigatório), mas, posteriormente, verificou-se que um deles era impedido de atuar no caso (não sendo obrigatório os dois peritos, o laudo continua valendo). Nessa situação, o laudo permanece válido (exatamente), pois a legislação somente exige a participação de ao menos dois peritos nos exames realizados por peritos não-oficiais (essa parte não é justificativa para o que foi afirmado acima). Questão típica do CESPE, em que você tem duas afirmativas corretas, mas que não interrelacionam.
    Resposta -> ERRADA.
  • Pessoal, a questão é de 2004, portanto devemos resolvê-la  sob a legislação de 2004. na ocasião eram necessários 2 peritos oficiais para que o laudo fosse válido. o laudo foi realizado, licitamente, por apenas um perito.
    Dessa forma o laudo não é válido.
    Esse laudo, sob legislação atual, seria válido, pois o cpp após 2008, aceita perícias com apenas 1 perito.

    Abraços

  • Acho que mesmo hoje estaria errada a questão, pois se o que estava impedido agiu conjuntamente com o outro perito, tem impressões dele no laudo. Sendo assim, ele pode influenciar o outro. Teria de ser feito outro laudo pelo perito remanescente.
  • Pelo que pesquisei, apesar da alteração dada pela Lei nº 11.690/2008, a questão não está desatualizada.

    A referida súmula 361 do STF ( No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionando anteriormente na diligência de apreensão), refere-se a perito não-oficial (ver Informativo n. 65 do STF) quando na hipótese de ausência de perito oficial.

    Hoje, na falta do perito oficial, o exane é realizado por duas pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área especifica (peritos não-oficiais), conforme § 1º do art. 159 do CPP, daí a aplicação da Súmula 361.
  • Só para enriquecer o tema. Há uma situação excpcional na qual poderá haver a participação de dois ou mais peritos oficiais no atual sistema das perícias adotadas pelo CPP. É o caso da perícia complexa (art. 159, §7º CPP) em que envolva várias áreas do conhecimento. O juiz tem a faculdade de de determinar de tal modo. 
  • art.159, §7º do CPP - pericias complexas, o juiz pode determinar mais de um perito e as partes mais de um assistente.

    é uma exceção à regra que é na legislação atual de apenas um perito oficial.

ID
815953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Na qualidade de perito criminal federal, Oscar avaliou a autenticidade da assinatura de um dos indiciados em inquérito que apurava caso de lavagem de dinheiro. Apesar de considerar que a assinatura era autêntica, Oscar estava convencido de que o indiciado havia sido coagido a assinar o referido documento, motivo pelo qual, em seu laudo pericial, atestou a falsidade da assinatura. Nessa situação, Oscar cometeu crime de condescendência criminosa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.  

    Trata-se do crime de falso testemunho ou falsa perícia

    Falso testemunho ou falsa perícia

    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Trata-se de PREVARICAÇÃO, e não de condescendência criminosa, pois não se trata de relação entre superior e subordinado."

    Fonte: http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/41/policia-federal-2004-nacional-justificativa.pdf
  • "Prevaricação é a infidelidade ao dever de ofício, à função exercida. É o não cumprimento pelo funcionário público das obrigações que lhe são inerentes, em razão de ser guiado por interesses ou sentimentos próprios, prejudicando o desenvolvimento normal e regular da atividade administrativa."
    E é exatamente nessa conduta que Oscar se enquadra e não no crime de falso testemunho ou falsa perícia, pois o sentimento pessoal(posição afetiva do funcionário público relativamente à pessoas ou coisas a que se refere a conduta a ser praticada ou omitida) está aparente na redação do enunciado, como especial fim de agir. Também não se trata de condescendência criminosa, pois inexiste a relação de subordinação.
  • A sua condição de perito não poderia afastar o crime de falsa perícia, que é crime próprio, logo não há dúvida que ele cometeu o crime de falsa perícia. Vejamos:
    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
  • É realmente falsa perícia pois esse crime é especial em relação ao delito de prevaricação.
  • galera é realmente prevaricação, por que em principiu ele não fez falsa pericia por que constatou que a assinatura estava correta sendo que realmente estava, então por um¨ sentimento pessoal¨resolveu mudar o laudo pericial.Cuidado! pq varios crimes no CP se confundem mas e possivel a maioria das vezes resolve-los dando um de juiz e se perguntando qual foi o objetivo da conduta esse e o pulo do gato saber realmente o que o agente queria fazer , qual era seu objetivo.
  • Dois apontamentos essenciais diferenciam as condutas da Condescendência Criminosa e da Prevaricação.

    A primeira, refere-se especificamente a atos do superior hierárquico praticados em prol do subordinado, no intuito de não responsabilizá-lo por erro comentido.

    Já, a segunda, refere-se a atos tal qual descrito acima, mas relativos apenas a terceiros.


    À título de exemplo:

    - Delegado não pune policial civil subordinado à ele, mesmo sabendo que este comenteu crime de peculato. (Condescendência Criminisa)


    - Delegado não responsabiliza policial militar que acabara de comenter crime  de peculato. (Prevaricação)


  • Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

  • Errada.

     

    Assim ficaria certa:

     

    Na qualidade de perito criminal federal, Oscar avaliou a autenticidade da assinatura de um dos indiciados em inquérito que apurava caso de lavagem de dinheiro. Apesar de considerar que a assinatura era autêntica, Oscar estava convencido de que o indiciado havia sido coagido a assinar o referido documento, motivo pelo qual, em seu laudo pericial, atestou a falsidade da assinatura. Nessa situação, Oscar cometeu crime de prevaricação.

     

    Obs.:

    Prevaricação

     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

     

    Deus no comando.

  • Art. 342 Falso testemunho ou falsa perícia 

  • ELE MENTIU EM DOC. PÚB. ENTÃO É FALSO TESTEMUNHO ART. 342, NÃO É QUESTÃO DE LEI ESPECIAL EM DETRIMENTO A LEI DE PREVARICAÇÃO.


    Que Deus nos abençoe!

  • Condescendência criminosa.

     

    É um dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

  • Trata-se de Falso testemunho ou falsa perícia

    Art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

    Condescendência criminosa

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • GABARITO: ERRADO

    Conforme o artigo 320 do CP, a Condescendência criminosa ocorre quando o superior hierárquico, ao tomar conhecimento da prática de crime por um subordinado, deixa de puni-lo ou deixa de levar ao conhecimento de quem possa fazê-lo, por INDULGÊNCIA.

    Vejamos:

     art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competêncianão levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

    Trata-se de Falsa perícia.

    art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, PERITO, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Art. 342 Falso testemunho

  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Trata-se de PREVARICAÇÃO, e não de condescendência criminosa, pois não se trata de relação entre superior e subordinado."

    Fonte: http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/41/policia-federal-2004-nacional-justificativa.pdf

  • ERRADO!

    A questão trata trata-se de crime de falso testemunho ou falsa perícia

    X

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência (por pena), de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • Vamos lá:

    Na qualidade de perito criminal federal, Oscar avaliou a autenticidade da assinatura de um dos indiciados em inquérito que apurava caso de lavagem de dinheiro. Apesar de considerar que a assinatura era autêntica, Oscar estava convencido de que o indiciado havia sido coagido a assinar o referido documento, motivo pelo qual, em seu laudo pericial, atestou a falsidade da assinatura. Nessa situação, Oscar cometeu crime de condescendência criminosa.

    art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, PERITO, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

    Não se trata de condescendência criminosa.

    Trata-se de Falso testemunho ou falsa perícia.

    Obs.: Não confundir com PREVARICAÇÃO.

  • Condescendência criminosa: Funcionário pública que deixa de responsabilizar subordinado, o que não é o caso da questão.


ID
815956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 327, § 1º CP- Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública

    bons estudos
    a luta continua
  • Uma dúvida em relação a essa questão, ele não poderia excercer o poder de polícia certo? 
  • Poder de Polícia é inerente ao Estado, todos os servidores da Administração Pública que possuem o encargo de verificar o cumprimento de Leis em prol do bem estar público exercem Poder de Polícia, a exemplo,o fiscal sanitário, o fiscal de obras, o fiscal tributário, entre outros cargos.
  • Além do comentário anterior do colega, acho que também poderia ser penalmente condenado por crime de peculato no caso de concurso de pessoas. Estou certo?
  • QUESTÃO CONFUSA. QUANDO AFIRMA "POSTERIORMENTE", QUER DIZER QUE JA NAO FAZ MAIS PARTE DA ADMINISTRAÇAO PUBLICA E NEM MESMO PRATICA O CRIME EM CONCURSO COM FUNC. PUBLICO. SENDO ASSIM NÃO HÁ DE SE FALAR EM PECULATO E SIM EM FURTO, MESMO PORQUE ELE NAO TEVE A FACILIDADE DE FUNC. PUBLICO PARA QUE O FATO OCORRESSE. 
    SE ALGUEM PUDER AJUDAR AI... FIQUEI CONFUSO. OBRIGADO.
  • André Marcelo Terrabuio,
    A confusão se deve a um erro de interpretação (que também cometi, pois li a questão rapidamente e não me atentei ao detalhe).
    Ao falar em "posteriormente", o examinador quis dizer após a CONTRATAÇÃO, e não após o rompimento do vínculo do agente com a Administração Pública.
    Por isso a questão está correta!
  • então a questão é ambigua. Não da pra saber se é posteriormente após a sua contratação ou após o seu serviço temporário.
  • Questão errada ou mal formulada. 

    O texto " ...Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos..." diz que ele não é funcionário público, mas na verdade ele ocupa cargo público, como escrito por alguns colegas acima, mesmo que transitoriamente.

    Força e dedicação caros colegas.
  • Na verdade ele se enquadra no caput e não no §1º
    É funcionário público PROPRIO por exercer função pública
    Funcionário público
    Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • Questão mal formulada a meu ver. Observem: Posteriormente, - aqui a banca da indicação que ele (Lindomar) já havia deixado o funcionalismo público. Continuando:  ...ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos,- aqui a banca afirma que o agente não é mais fucionário público, pois, a questão diz que a sua contratação foi temporária e a sua ação se deu após esse período.

    QUESTÃO PASSIVA DE ANULAÇÃO. AO MEU VER ERRADA!
  • Não ficou claro se ele se aproveitou das facilidades de já ter sido funcionário
  • Sei que não é o tema desta questão mas vale ressaltar que o crime de peculato pode ser praticado por particulares quando concorrem para execução do crime.
  • Considera-se PODER DE POLÍCIA atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
  • Creio que esse "poderá" na última parte da questão -  Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato. - pode ser que ele cometeu junto com algum funcionário ativo e ele, sabendo da situação do agente ser funcionário público, responderá também por peculato.

    A questão, no meu ponto de vista, não deixa claro se ele está ativo na Adm. Pública ou não.

  • equipara-se a FP quem seja contratado para trabalhar em autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. 

    equipara-se a FP =Peculato 

  • Código Penal

    Funcionário Público - Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública

     

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

  • Questão desatualizada. Autarquia federal só pode contratar via concurso público. Só servidor estatutário.

  • Cuidado com os comentários de alguns, falando que a questão deixa claro que ele já havia deixado o cargo. Onde viram isso ????

    Quanto a ele não possuir emprego ou cargo público está corretissima, pois ele possui apenas função pública.

    Só para complementar, se agisse outra pessoa, que não tenha função pública, em coluio com Lindomar, ambos responderiam por peculato.

  • Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato. GAB C.


    Caso de elipse de termo que estava dentro da cabeça do maldito examinador.


    É só se ligar que o Posteriormente se refere ao termo que está a 900km dele e não ao termo ao qual está colado.


    Justificativa da BANCA.


    ITEM 23 – mantido. A primeira frase do item diz que Lindomar foi contratado e não que o contrato se encerrou. Portanto, o “posteriormente” apenas pode se referir ao momento da celebração do contrato, e não ao seu término, interpretação esta que careceria de razoabilidade. Portanto, torna-se claro que Lindomar praticou o ato durante a vigência do contrato. Ademais, o contrato, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, não implica o ingresso em cargo nem em emprego público, mas apenas o exercício de função pública, mediante contrato regido pelo direito civil, e não pelo trabalhista. 



    Enfim, em 2004 eu era uma criança, mas já deveria estar estudando a banda cespe.


    FONTE: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_2004_NAC/arquivos/MANUTENCAO_DE_GABARITO5.PDF

  • Pode até saber sobre peculato, se não souber português vai errar !!!

    Posteriormente = após o contrato !

  • POSTERIORMENTE= ALGO QUE OCORREU DEPOIS.

    GABARITO= CERTO

    AVANTE

  • Minha contribuição.

    CP

    Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

           § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.    

           § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Abraço!!!

  • Este capítulo do CP traz os “crimes cometidos por funcionários públicos”. Logo, são crimes funcionais, próprios, que devem ter, necessariamente, o funcionário público cometendo. Entretanto, conforme o artigo 30 do CP, existe a “conexão de elementares”, de modo que se um particular, sabendo da situação da pessoa que é funcionária pública, participar do crime, poderá responder também pelo crime funcional na qualidade de coautora, de modo que responderá pelo mesmo crime.

  • Na verdade cargo público ele ocupa, não ocupa CARGO EFETIVO. Tô errado?

  • Esse povo fica ai discutindo se é ou não é Funcionário Público!. A questão quer saber se ele responde sendo um terceiro, particular. Se não acreditam, verifiquem na questão Q274991

  • Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato.

    DEFINIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.    

  • Peculato é crime próprio, porém, admite coautoria ou participação com particular, desde que o particular saiba da condição elementar de o agente ser funcionário público

    FIXAÇÃO POR QUESTÕES:

    CERTO QUESTÃO: O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce emprego público, AINDA QUE  sua atividade seja transitória ou sem remuneração.

     CURIOSIDADE: SERÁ peculato desde que o particular saiba da condição elementar de o agente ser funcionário público.  

  • Como é atividades típicas do estado, estará abracado por funcionários públicos

  • CERTO

    prestadores de serviços e contratados = equiparados a funcionários públicos para efeitos penais

  • Funcionário público

           Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

           § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal (EP ou SEM), e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.  

           § 2º - A pena será aumentada da terça parte(1\3) quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

  • Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato.

    Esse posteriormente se refere a Lindomar ainda exercendo função pública!

  • Gabarito CERTO!

    Questão confusa, mas vamos lá:

    Lindomar foi contratado para o exercício de poder de polícia. Oras.. poder de polícia só pode ser exercido por "pessoa pública". No entanto, ele é considerado funcionário público e responderá por peculato!

    Lembrando que, o Poder de Polícia não pode ser delegado para particulares. mas pode ser delegado para autarquias.

    Qualquer erro é só avisar!


ID
815959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Roberto foi julgado por ter ferido uma pessoa, mas foi absolvido porque agiu em legítima defesa. Descrevendo esse fato, um jornalista afirmou que Roberto foi julgado penalmente inimputável pelo crime de lesões corporais que lhe era atribuído, porque feriu seu agressor em legítima defesa. Nessa situação, o jornalista utilizou de maneira equivocada o conceito de imputabilidade penal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C, houve equivoco, no conceito de imputabilildade penal, pelo jornalista.
    Inimputável é aquele individuo que não pode responder pelos seus atos.
    Roberto é imputável, porém está amparado pela excludente de antijuridicidade.
    Inimputável Art. 26 CP: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
  • Correto, o jornalista deveria ser demitido por tamanho equivoco!
     
    Imputabilidade é a capacidade da pessoa ser considerada juridicamente responsável pelos atos praticados 
     
    As causas excludentes de imputabilidade - que tornam um sujeito inimputável - são:
    - menoridade
    - doença mental e desenvolvimento retardado
    - embriaguez completa por caso fortuito ou força maior
     
    Quando eu feri o individuo, não gozava de nenhuma das excludentes listadas acima, portanto devo ser considerado imputável 
     
    O que aconteceu, no caso, foi que agi eu legítima defesa, sendo então o fato nem sequer considerado crime
     
    Pois crime é um fato típico, antijurídico e culpável
     
    Um fato é considerado antijurídico quando ele é contra o ordenamento jurídico, as normas legais
    O artigo 23 do CP lista taxativamente as três causas excludentes de ilicitude abaixo:
    - estado de necessidade
    - legítima defesa (onde me apoio!)
    - estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito
     
    Vale lembrar que esse mesmo artigo, eu seu único parágrafo declara que, mesmo diante das excludentes, o agente responderá pelo excesso doloso ou culposo
  • AULA DO ROGÉRIO SANCHES (LFG)

    Inexigibilidade de sacrifício do direito ameaçado: proporcionalidade entre o bem protegido e o bem sacrificado. Duas teorias:



    1) Teoria diferenciadora: diferencia dois tipos de estado de necessidade:
     

    Estado de necessidade justificante: exclui ilicitude. Ocorre quando o bem protegido vale mais que o bem sacrificado. Ex.: proteger vida sacrificando patrimônio de alguém.
     

    Estado de necessidade exculpante: exclui a culpabilidade. Ocorre quando o bem protegido vale igual ou menos que o bem sacrificado, exclui a culpabilidade.

     

    2) Teoria unitária: só reconhece um estado de necessidade, o justificante. Para essa teoria unitária, o estado de necessidade é justificante quando o bem protegido vale mais ou o mesmo que o bem sacrificado. Exclui a ilicitude.

    PERGUNTA DE CONCURSO: O que ocorre, segundo a teoria unitária, quando o bem protegido vale menos que o sacrificado? É causa de diminuição de pena.

    O CP adotou essa teoria unitária, Art. 24, p. 2º, CP. Porém, o CP Militar adotou a teoria diferenciadora, Art. 39.

    Ou seja: Proteger vida sacrificando vida exclui o que? Depende da teoria. Para a teoria diferenciadora exclui a culpabilidade (bens de mesmo valor). Para a teoria unitária, exclui a ilicitude. Proteger patrimônio sacrificando vida exclui o que? Depende da teoria. Para a teoria diferenciadora exclui a culpabilidade. Para a teoria unitária, é causa de diminuição de pena.
     

    Art. 24, p. 2º, CP: § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (CP ADOTA TEORIA UNITÁRIA)

     

    Art. 39, CP Militar: Estado de Necessidade, com Excludente de Culpabilidade

    Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa. (CP MILITAR ADOTA TEORIA DIFERENCIADORA)

  • Inimputável é o indivíduo que não pode receber pena. No caso da questão, Roberto poderia sim ser condenado pelo crime de lesões corporais, entretanto como ele estava em situação de legítima defesa, ele foi amparado por essa excludente de ilicitude.

  • Imputabilidade é capacidade de imputação, ou seja, possibilidade de se atribuir a alguém a responsabilidade pela prática de uma infração penal. A imputabilidade é elemento sem o qual "entende-se que o sujeito carece de liberdade e de faculdade para comportar-se de outro modo, como o que não é capaz de culpabilidade, sendo, portanto, inculpável"
     

    Causas de inimputabilidade:

    a)anomalia psíquica
    por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado

    b)em razão da idade
    os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial

    c)em razão da embriaguez

    para gerar a inimputabilidade do ébrio, pressupõe os seguintes requisitos: causal (proveniente de caso fortuito ou força maior), quantitativo (completa), cronológico (ao tempo da ação ou omissão) e consequencial (inteira incapacidade intelectiva ou volitiva).

     

    MANUAL DE DIREITO PENAL - ROGÉRIO SANCHES

     

     

     

  • Inimputabilidade: Exclui a culpa.

    Legítima Defesa: Exclui a ilicitude, o fato típico.

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    Tipicidade (excludentes):

    - Caso fortuito

    - Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    - Movimentos reflexos

    - Estado de inconsciência

    - Erro de tipo (É a falsa percepção da realidade sobre um elemento do crime. Ou seja, sabe que a conduta de calúnia é crime, mas acredita que sua ação não se adequa ao ato ilícito. ex: calúnia, em que o agente imputa falsamente um fato definido como crime que, sinceramente, acredita tenha sido praticado.)

     

     

    Ilicitude (excludentes):

    - Estado de necessidade

    - Legítima defesa

    - Estrito Cumprimento do Dever Legal

    - Exercício Regular do Direito

     

     

    Culpabilidade (Excludentes):

    1. Imputabilidade (excludentes):

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    - Erro de proibição ( é o que incide sobre a ilicitude de um comportamento. O agente supõe, por erro, ser lícita a sua conduta. Ou seja, desconhece a ilicitude de sua conduta. Ex: marido, principalmente aqueles homens mais antigos do interior, que obrigam suas esposas a fazer sexo achando que é lícito. Ele sabe que estupro é crime, tem conhecimento da lei, mas desconhece a ilicitude de seu comportamento achando que lhe é direito obrigar a esposa a ter relações sexuais.)

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes):

    - Coação moral irresistível

    - Obediência hierárquica

    - Estrita observância de ordem

  • inimputabilidade penal  é uma forma de excludente de culpabilidade.

    O fato descrito enquadra no art. 23 do CP, que descreve as excludentes de antijuricidade.

  • Atenção!!! Inimputável é aquele individuo que não pode responder pelos seus atos.
    Roberto é imputável, porém está amparado pela excludente de antijuridicidade.
    Inimputável Art. 26 CP: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Obs.: A inimputabilidade é uma excludente de culpabilidade e não de ilicitude.

  • Excludente de Antijuridicidade 

  • Excludentes legais para a ilicitude:

     

    - legítima defesa

     

    - estado de necessidade;

     

    - exercício regular de direito;

     

    - estrito cumprimento do dever legal.
     

     

    Excludentes legais para culpabilidade:

     

    - inimputabilidade (menores de 18 anos; deficiente mental; embriaguez involuntária completa);

     

    - erro de proibição;

     

    - obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal;

     

    - coação moral irresistível

  • Calma Roberto!

  • Devia cair em português também, interpretação de texto essa questão.

  • INIMPUTÁVEIS= menores de idades e loucos completamente (aplica medida de segurança)

    legitima defesa= é excludente de ilicitude.

    GABARITO= CERTO!!!!

  • Gab. C

    Roberto agiu sobre uma excludente de ilicitude (legítima defesa), o que exclui a pena, mas não o torna inimputável.

  • GAB:CERTO

    EXCLUSÃO DE ILICITUDE!

  • Gabarito: CORRETO. Os inimputáveis são aqueles que não podem responder pelos seus atos, pois são incapazes.

    OBS: Sobre o Jornalismo, nada mudou...

  • Acho que vi essa matéria na globo kkkkk

  • ESSE JORNALISTA TEM QUE ESTUDAR KKKKKKKKKKKKKKKK

  • A legítima defesa é uma excludente de ilicitude.

    Já a imputabilidade penal é um dos elementos da Culpabilidade.

    Quando se fala em Culpabilidade na Teoria do Crime, estamos falando na análise dos pressupostos de aplicação da pena (especialmente se levarmos em consideração a teoria bipartida do conceito analítico de crime).

    A análise da culpabilidade se dá em momento posterior à constatação do fato típico e ilícito.

    Em outras palavras, pela culpabilidade, vamos analisar se um agente que praticou um fato típico e ilícito deverá, ou não, suportar uma pena.

    E nesse sentido, só será culpável o agente que seja imputável, que tenha praticado o fato com potencial consciência da ilicitude e quando lhe era exigível conduta diversa.

    Há erro? Não concorda? Antes de me cancelar, me mande mensagem privada. Obrigado.

  • Roberto foi julgado por ter ferido uma pessoa, mas foi absolvido porque agiu em legítima defesa. Descrevendo esse fato, um jornalista afirmou que Roberto foi julgado penalmente inimputável pelo crime de lesões corporais que lhe era atribuído, porque feriu seu agressor em legítima defesa. Nessa situação, o jornalista utilizou de maneira equivocada o conceito de imputabilidade penal.

    CERTO

    • Legítima Defesa é causa de exclusão de antijuridicidade ou ilicitude;
    • Inimputabilidade é causa de exclusão de culpabilidade.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • O jornalista quais tirar onda no DIREITO, MAS PASSOU VERGONHA.

  • GABARITO: CERTO. ✔☠

    EXCLUSÃO DE ILICITUDE

    Segundo disposto no art. 23 do CP, não há crime quando o agente pratica o fato:

    • Em Estado de necessidade; (ninguém é obrigado a ser herói)
    • Em Legítima Defesa; (ninguém é obrigado a ser covarde)
    • Em Estrito Cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    ☛ Mas ATENÇÃO! é excluído a antijuricidade, a tipicidade permanece.

    • Ou seja,

    ☛ Exclui-se a ILICITUDE, o fato continuará sendo típico.

  • Isso acontece direto na TV... é um absurdo atrás do outro.

  • O jornalista é da globo kkk.

  • CERTO

    Inimputabilidade: Exclui a culpa.

    Legítima Defesa: Exclui a ilicitude, o fato típico.

  • Jornalistas na maioria das vezes se equivocam quando o assunto tem um aprofundamento técnico. No caso expresso sim, inimputabilidade nada tem a ver com legítima defesa (que é uma causa excludente de ilicitude). Gaba: CERTO.


ID
815962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um policial militar prendeu em flagrante um traficante de drogas e prometeu libertá-lo imediatamente, em troca do pagamento de cinqüenta mil reais. Nesse caso, o policial é sujeito ativo do crime de corrupção passiva.

Alternativas
Comentários
  • ME CONFUNDI NA QUESTÃO, FUI PELO VERBO,
    CORRUPÇÃO ATIVA, OFERECER , PROMETER.
    CORRUPÇÃO PASSIVA, ACEITAR , RECEBER5
  • CERTO

    Corrupção passiva

    Art. 317 CP- Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Justificativa do CESPE em 2004:

    "Na corrupção, quase sempre a solicitação é velada e não explícita. Um policial que promete libertar um preso em troca de dinheiro realiza ato que caracteriza a solicitação de uma vantagem, para a prática de um ato indevido. Não se trata de exigência, porque o policial não impôs ao preso o pagamento de vantagem indevida, aproveitando-se da sua autoridade, mas, simplesmente, conferiu ao preso a opção de pagar para obter uma vantagem ilícita. Trata-se, pois, de solicitação, e não de exigência. Como a mera solicitação caracteriza a corrupção passiva, independentemente do recebimento da vantagem ou do cumprimento da promessa, é correto afirmar que o policial cometeu o crime descrito. E, como foi o policial que realizou o ato descrito na norma incriminadora, ele deve ser considerado o sujeito ativo do crime."
    Fonte: http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/41/policia-federal-2004-nacional-justificativa.pdf
  • Embora o PM tenha prometido liberta o traficante sob pagamento de 50mil, não deixa de ser CORRUPÇÃO PASSIVA, pois, ele (PM) é funcionário público, ou seja, se recebe, solicita ou aceita promessa de pagamento por ato ilícito caracteriza CORRUPÇÃO PASSIVA. Entretanto, a questão pergunta se ELE é o sujeito ativo?
    SIM, ELE É O SUJEITO QUE PRATICA A AÇÃO DESCRITA, já o traficante paganto a solicitação do PM, estará praticando CORRUPÇÃO ATIVA.
  • Pessoal,
    Outra questão do CESPE que de primeiro momento é fácil mas tem que tomar umcerto cuidado, pois na questão não tem o verbo, mas o exercício diz em corrupção passiva. Ma o que temos que cuidar de fato nesse exercício se é sujeito ativo. A resposta é que sim pois é o proprio policia militar representando a administração pública que está " solicitando ou recebendo" ( no que não esta claro no exercício) o valor. E como é um crime próprio so pode ser cometido por funcionário público.
  • Não entendi a questão.

    Se o concurso é para a PF a banca deveria ter utilizado um servidor da instituição, ou seja, um agente da PF.

    Isso que é ser estigmatizado. Pobre gloriosa;)
  • A confusão dá-se quando cita-se o termo " ATIVO", e muitos erram pois corrupição ATIVA é praticada por agente da esfera privada.
    No caso ele é agente ativo à ação, ou seja ATIVO pois pratica a ação de Corrupição Passiva, essa sim praticada por funcionário público.
  • paulo cabral, a banca não tem obrigação de usar um exemplo de policial da instituição, o que tem e que avaliar o conhecimento. Se ela usa, um PM, PC, PF, soldado do exercito, chefe de repartição publica tanto faz.

  • Um policial militar prendeu em flagrante um traficante de drogas e prometeu libertá-lo imediatamente, em troca do pagamento de cinquenta mil reais. Nesse caso, o policial é sujeito ativo do crime de corrupção passiva.

    CERTO. Peguinha com o verbo! Você acha que é corrupção ativa por causa o verbo “prometer”, mas observe que o caso narra hipótese de funcionário público prometendo algo para um particular em troca de dinheiro (ou seja, ele solicita dinheiro em troca de não praticar ato relacionado a suas funções).

    Na corrupção ativa, é o particular que promete vantagem para um funcionário público.

    Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

  • e eu tenho q adivinhar se ele recebeu a propina??? ai é de fuder,

  • Pedro Reis, blza?

    Então, não precisa saber se ele recebeu ou não a indevida vantagem. O crime de corrupção passiva não precisa se consumar para acontecer. É um crime formal, o simples fato de solicitar (que é um dos núcleos do tipo) já consuma o crime. Também chamado pela doutrina de crime de efeitos cortados.

  • GABARITO= CORRETO

    SUJEITO ATIVO= SOLICITOU PAGAMENTO

    SUJEITO PASSIVO= RECEBEU OU NÃO PAGAMENTO, BASTA TER SOLICITADO.

    AVANTE

  • Minha contribuição.

    CP

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.        

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Verbos => Solicitar / Receber / Aceitar

    Abraço!!!

  • Não consegui extrair da questão se o Policial solicitou ou exigiu tal quantia.

  • tentei extrair o EXIGIR ou solicitar... DEMOREI kkkk mas conseguir, PROMESSA não é exigência, então caracteriza a CORRUPÇÃO PASSIVA, como se fosse um pedido, solicitação...

  • Se o policial condicionou a soltura em troca de 50 mil reais não caracteriza uma exigência? Assim sendo concussão?

  • CERTO

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    A Pegadinha foi no verbo, mas lembrem-se, Corrupção Passiva (Funcionário Público)

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Viram ? Prometer vantagem a FUNCIONÁRIO PÚBLICO, portanto, Corrupção Ativa (Particular)

  • Corrupção passiva não comporta o verbo prometer. logo, errado

    kkkkkkk, tu não é nem loko de meter essa  

  • A questão deixa implícita a atitude do policial.. Ele promete mediante troca. Logo percebe-se que ele solicita o dinheiro em troca da liberdade. Promessa não é exigência!

  • Acertei mas a questão deixou dúvidas quanto ao verbo, EXIGIR ou SOLICITAR que tipificam crimes diferentes...
  • Corrupção Ativa - Oferecer ou prometer

    Corrupção Passiva - Solicitar ou receber

    Concussão - Exigir

  • Corrupção Passiva = Agente é o Funcionário Público que, em razão da função, solicita ou recebe vantagem.

    Corrupção Ativa = Agente é o particular que oferece, promete a vantagem ao funcionário público.

  • Prometer não é exigir

    Prometer algo em troca de alguma coisa é sinônimo de solicitar.

    impor que seria exigir.

    Ou seja a questão não deixa de estar correta por isso.

  • RESPOSTA C

       3,5# Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. *** O agente que solicita, em razão da função que exerce, vantagem indevida pratica o crime de CORRUPÇÃO PASSIVA, o qual se processa por ação penal pública incondicionada.

       3,5# Um policial militar prendeu em flagrante um traficante de drogas e prometeu libertá-lo imediatamente, em troca do pagamento de cinquenta mil reais. Nesse caso, o policial é sujeito ativo do crime de CORRUPÇÃO PASSIVA.

    #SEFAZ-AL

  • Solicitar

    Receber

    Aceitar

    Corrupção Passiva!


ID
815965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Durante a condução de um criminoso em uma viatura policial, ocorreu uma colisão automobilística que causou lesões corporais a todos os ocupantes da viatura. Nessa situação hipotética, para ter direito a receber do Estado indenização por danos materiais decorrentes do acidente, o criminoso não precisa comprovar que a colisão foi causada culposamente pelo agente público que dirigia a viatura.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     É o caso de Responsabilidade Objetiva do Estado. Vejamos: 

     Na responsabilidade objetiva a atitude culposa ou dolosa do agente causador do dano é de menor relevância, pois, desde que exista relação de causalidade entre o dano experimentado pela vítima e o ato do agente, surge o dever de indenizar, quer tenha este último agido ou não culposamente.

     A teoria do risco é a da responsabilidade objetiva. Segundo essa teoria, aquele que, através de sua atividade, cria risco de dano para terceiros deve ser obrigado a repará-lo, ainda que sua atividade e seu comportamento sejam isentos de culpa. Examina-se a situação, e, se for verificada, objetivamente, a relação de causa e efeito entre o comportamento do agente e o dano experimentado pela vítima, esta tem direito de ser indenizada por aquele."


    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/4045/a-responsabilidade-objetiva-no-direito-brasileiro-como-regra-geral-apos-o-advento-do-novo-codigo-civil#ixzz2WZPRuVWn

     
    No caso em tela não há a necessidade de que a culpabilidade seja provada, o criminoso estava sob a Tutela da Administração Pública, não precisa da comprovação da Culpa/Dolo, bastando apenas a relação de causalidade.
  • o Estado é garante, por isso a resp. é objetiva, sem necessidade de se analisar a culpa
  • Ação do Estado --> Responsabilidade objetiva
    Ex.: Colisão de ônibus de transporte público contra carro de particular.

    Omissão do Estado --> Responsabilidade subjetiva
    Ex.: Colisão de carro particular por defeitos no asfalto.
  • Questao Certa.
    Trata a questao de relaçao de sujeicao especial, relação de custódia, em que a responsabilidade do Estado é mais acentuada.
    Tem o Estado, nessas relaçoes, o dever de garantir a integridade de pessoas e bens custodiados, bem como o dever de indenizar a vitima mesmo que a conduta nao tenha sido praticada por agente publico.
    A teoria adotada é da responsabilidade objetiva do Estado na modalide Risco Administrativo que admite excludentes do dever de indenizar: força maior, culpa exclusiva da vitima e fato de terceiro.
  • Engraçado é o preso ser indenizado por danos MATERIAIS na situação da questão. No caso em tela, quais seriam esses danos materiais? O relógio rolex do preso? Ou quem sabe seu cordão de ouro 18 quilates pendurado no pescoço? Poderia ser seu uniforme de presidiário Dolce&Gabana. Essa banca me mata.
  • Responsabilidade objetiva, etc, ok!

    Agora...qual dano material o criminoso poderia pleitear? Causado na viatura da polícia?



  • Deixaria em branco em razão do dano material kkkk
    Solicitei comentário de professor.


    aaaaaaaaah

    questão é de 11 anos atrás!

  • Certo.


    Conforme a teoria do risco ( responsabilidade objetiva) o particular que sofrer danos relacionados aos atos da ADM pública, será ressarcido, COMPROVADO O NEXO DE CAUSALIDADE (IMPORTANTE !!!!)

  • Gab. Certa.

     

    A jurisprudência do STF firmou entendimento de que o Estado tem o dever objetivo de zelar pela integridade física e moral do preso (tadinho do bichinho) sob sua custódia, atraindo então a responsabilidade civil objetiva, razão pela qual é devida indenização por danos morais e materiais. 

  • Correto. Neste caso a responsabilidade civil do Estado será objetiva , independendo da comprovação de dolo ou culpa

  • Fiquei com uma pulga atrás da orelha por cogitar uma culpa exclusiva da outra parte envolvida no acidente. Mesmo nesse caso existiria uma responsabilização objetiva por parte do Estado?

  • Aquele momento que você acerta mas fica P.....

  • GABARITO= CORRETO

    NÃO PRECISA COMPROVAR.

    CUIDADO PARA NÃO PASSAR BATIDO NO (NÃO)

    AVANTE!!!

  • Danos materiais????

  • Pensei assim, só de estar dentro da viatura "responsabilidade do Estado" Acertei...

  • falou em ação - regra objetiva

  • A QUESTÃO FOI PELA FUNDAMENTAÇÃO DO DEVER DE CUSTÓDIA DO ESTADO, OU SEJA, QUANDO ESTÁ COM O ENCARGO DE GARANTIDOR DE COISA OU PESSOA RESPONDE OBJETIVAMENTE.

    MAS EU ERREI, AGUARDO UM COMENTÁRIO DO PROFESSOR....

  • APENAS COMPLEMENTANDO (sobre o tema):

    Cabe responsabilidade civil OBJETIVA do Estado para:

    Estudante na escola pública;

    Paciente no hospital público;

    Presidiário no presídio.

  • T. RISCO ADM:

    └> EST. PREJ. 3º

    └> PART. NÃO PRECISA COMPROVAR NADA

    └> SÓ DE TER CONDUTA RESULTADO E NEXO CAUSAL

    └> PODE AÇÃO REGRESSIVA --> ESTADO COBRAR AGENTE SE HOUVE DOLO OU CULPA

  • O art. 37, § 6º, da Carta Fundamental de 1988 foi na mesma esteira, consagrando a teoria do risco administrativo, segundo a qual haverá dever de indenizar o dano em virtude do ato lesivo e injusto causado ao cidadão pela administração.

    Para tanto, não se deve cogitar a culpa genérica da administração ou dos seus agentes ou prepostos.Para ilustrar, se um policial causa um acidente de trânsito com uma viatura, o Estado responderá pelos danos causados, independentemente de sua culpa ou do policial. Todavia, está assegurando o direito de regresso do ente estatal contra o agente, nos termos do que estatui o citado comando constitucional. Essa linha de pensamento é, há muito tempo, aplicada pela jurisprudência nacional.

    Anote-se, contudo, que há forte corrente doutrinária que sustenta ter sido adotada a teoria do risco integral – a ser ainda abordada –, pela qual o Estado deve responder pela conduta comissiva do agente em qualquer hipótese, não se admitindo qualquer excludente de nexo de causalidade, uma vez que se exige apenas a prova do prejuízo ao cidadão.

    ESSA QUESTÃO FOI RETIRADA DA TESE DE DOUTORADO DE FLÁVIO MURILO TARTUCE SILVA, INTITULADA DE TEORIA DO RISCO CONCORRENTE NA RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

  • Dano material forçou muito.......

  • Ação do estado --> Responsabilidade objetiva

    Omissão --> Responsabilidade subjetiva

  • DIRETO NA VEIA:

    A situação em tela retrata um caso em que o Estado tem o dever de cuidado. Nesse caso, a responsabilidade é objetiva, não cabendo análise de dolo ou culpa em relação ao(s) agente(s).

    CERTO

    • Questão correta, a responsabilidade civil do Estado, independe de dolo ou culpa ...

ID
815980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

O grau de evidenciação das demonstrações contábeis deve propiciar o suficiente entendimento do que cumpre demonstrar, inclusive com o uso de notas explicativas, que, entretanto, não poderão substituir o que é intrínseco às demonstrações.

Alternativas

ID
815983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

A elaboração e divulgação de demonstrações contábeis com correção integral é facultativa, segundo a CVM.

Alternativas

ID
815986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

Quando a empresa utiliza o método da conta desdobrada, próprio do inventário periódico, a conta mercadorias- estoques tem a função de registrar o valor das mercadorias existentes na empresa ao longo do exercício. Essa conta é movimentada a cada operação com mercadorias que gere entrada ou saída dos estoques.

Alternativas
Comentários
  • No inventário periodo a conta mercadorias só será alterada no final no exercicio, quanndo a empresa fizer o confronto do estoque final com o estoque inicial e vendas. A conta não é movimentada a cada operação.
  • O erro está no metódo das contas "desdobradas".

  • A maioria dos erros em contabilidade é a leitura

  • CONTAS desdobradas = Método PERMANENTE (MP, CPP, CPA, CPV). (Periódico: CMV = EI + CLiq. - EF)

    Bons estudos.

  • ERRADO

    inventario periódico : contagem no BP , não a controle a cada mercadoria que sai ou que entra , pois a contagem e apenas uma vez no exercício social pela regra !!

    ---> (CMV e estoque apurados no fim período)

    Vantagem:mais prático

    Desvantagem: informações só no fim período

    inventario permanente: utiliza sistemas de contagem: aqui a controle de todas as mercadorias que saem e que entram na empresa ,logo a movimentação na conta estoque .

    --> (CMV e estoque atualizados a cada compra e venda )

    Vantagem: informações tempo real

    Desvantagem:menos prático

    sistemas exemplos ---> ueps , peps , média ponderada[...] .

  • Inventário periódico: A empresa nao controla, continuamente, seus estoques, e sim faz esse controle por Bimestre, trimestre, ou anual.

  • Os estoques são avaliados na data do balanço, através do inventário físico. Vejam. Não há lançamento operação por operação. Apenas na data de encerramento é que apuramos o estoque para ver o saldo.

    Fonte: Gabriel Rabelo

    GAB E

  • ERRADO

    INVENTÁRIO PERIÓDICO: contabilizado o CMV ao final do exercício, e não a cada operação.

    obs: No caso da questão seria o Inventário Permanente.

  • GAB. ERRADO

    Inventário Periódico:

    -São avaliados no final, na data do balanço, ou seja, no final do exercício.

  • INVENTÁRIO PERIÓDICO (CMV = EI + CL - EF) != PERMANENTE (PEPS, MP, UEPS). AQUELE UTILIZA A CONTA COMPRAS; ESTE, ESTOQUES.

  • Deus é fod@

  • Errei a questão.

    Entrada e saída como fala a questão e inventário permanente ( ueps, peps, mp)

    Inventário periódico , como fala a questão, e a fórmula do cmv , essa só e usada no final do exercício , por isso, a questão está errada.

  • Existem basicamente 4 tipos de método de Avaliação de Custo de mercadoria:

    1) Método do Preço Específico: produtos únicos de fácil identificação;

    2) Método do Varejo: Muita diversidade de produtos e quantidade;

    3) Método Periódico: conta mista e conta desdobrada de mercadoria;

    4) Método Permanente: PEPS, UEPS, Média ponderada móvel e fixa.


ID
815989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

Ao valor dos estoques, bem como ao dos demais ativos, devem ser incorporados todos os gastos incorridos para colocá-los em condições de venda, consumo ou uso nas atividades operacionais da empresa, tais como transporte, seguros, armazenagem, impostos de importação etc.

Alternativas

ID
815992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

A conta salários a pagar no passivo circulante registra o valor total dos salários pagos aos empregados da empresa no último mês.

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio nome diz: salários A pagar.

  • A pagar, quer dizer que ainda não foi PAGO

  • CUIDADO COM A INTERPRETAÇÃO

    No próprio enunciado já diz: salários A PAGAR

    ou seja, não foi pago ainda.

  • Só saberá o total do salário com a efetiva SAÍDA de $. Pois pode haver: horas extras... etc.

    Ao final:

    D- Salários a pagar

    C- Caixa

  • Questão de interpretação de texto.

  • Valor já pago, então não foi pago né.

  • O fato contábil foi gerado! Ou seja, o trabalhador já trabalhou (PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA):

    C- Salários a pagar(P)

    D- Despesas de Salários (D)

    Porém, o pagamento ainda não aconteceu ainda. Isso acontece entre o último dia do mês e o 5° dia do mês seguinte quando o trabalhador recebe seu salário, LOGO O CAIXA É A CONTA DO SALÁRIO PAGO:

    D- Salários a pagar (P)

    C- Caixa (A)

  • Passivo circulante são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-prima, impostos a recolher, empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões. São considerados exemplos de passivo circulante.

  • Salários a pagar gera benefícios ou prejuízos para empresa? Logo podemos dizer que é uma despesa e essa despesa vai reduzir minha situação líquida por meio de uma conta de resultado.

    Segundo o Regime de Competência, uma despesa só pode ser reconhecida após o seu acontecimento.

  • se não souber a matéria consegue responder com interpretação.

  • A conta salários a pagar no passivo circulante registra o valor total dos salários pagos aos empregados da empresa no último mês.

    se é A PAGAR então não tá pago ainda, errado.

    Não precisa viajar com comentário longo sem necessidade só pra mendigar atenção dos outros usuários

  • Gabarito: Errado

    Passivo --- são as obrigações da empresa.

    Salários a pagar --- obrigações trabalhistas --- ainda não foi pago.

  • Essa pelo português leva!! Se é a pagar é por que não pagou!

  • ERRADO

    A pagar, quer dizer que ainda não foi PAGO


ID
815995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

A empresa que desconta duplicatas é responsável pelo pagamento das mesmas ao banco, caso seu cliente não liquidar as suas duplicatas na data do vencimento. Assim, o total das duplicatas descontadas deve ser evidenciado no balanço com a dedução, no ativo circulante, de duplicatas a receber.

Alternativas
Comentários
  • Na época da prova a conta de duplicatas descontadas era registrada no ativo circulante, reduzindo o total das duplicatas a receber. O erro da questão é dizer que as duplicatas a receber irão deduzir o valor das duplicatas descontadas, é o contrário.

    Porém, hoje em dia, as duplicatas descontadas não mais são registradas como dedução do ativo, mas sim como um passivo.
  • Prezada colega Raissa e prezados colegas. Duplicatas Descontadas nunca foram deduzidas de Duplicatas a Receber. A contrapartida de Duplicatas Descontadas é a conta Caixa ou BCM. A conta Duplicatas a Receber não é modificada. Lembrem disso.
    Após a 11.941, Duplicatas descontadas foi para o Passivo Exigível, por se tratar de um Financiamento.
  • Não é que ela modificasse a conta duplicatas a receber... era apenas uma conta redutora assim como a conta depreciação acumulada... Atualmente figura no passivo...
  •  As empresas que detém duplicatas a receber de seus clientes podem receber esses valores antecipadamente. Nessa operação, chamada de desconto de duplicata, a empresa não transfere o risco do sacado não honrar sua dívida (risco de crédito). Logo, o título continua registrado como ativo circulante ou não circulante da empresa, conforme previsto no item 29 da NBC TG 38 (R3).

    OBS: Como não foi recebido pela a empresa, será classificado no ATIVO NÃO CIRCULANTE.

    GABARITO: ERRADO.

  • O Comentário da Raíssa está certo, "Duplicatas descontadas" era, antes da alteração legislativa, retificadora da conta "Duplicatas a receber" (ativo)

  • D - Dup descont

    C - Caixa

    dedução na conta CAIXA, visto que o cliente não pagou, então a empresa terá que arcar com a despesa!

     

  • Acredito que tenha um outro erro ao afirmar que a empresa irá pagar ao banco as duplicatas que não foram pagas pelo cliente. Na verdade, acho que qnd o cliente nao liquida sua obrigação o banco devolve as suas duplicatas, ou seja, o banco pega o valor de volta (o valor que estava na conta bancos da empresa) e a empresa sai perdendo na operação de juros. ( corrijam-me se estiver errado

  • SE O CLIENTE NÃO PAGOU , NÃO PODEMOS FALAR EM CONTA DE DUPLICATAS A RECEBER....

    MACETE!!!

  • Vamos dividir essa questão em duas partes:

    A empresa que desconta duplicatas é responsável pelo pagamento das mesmas ao banco, caso seu cliente não liquidar as suas duplicatas na data do vencimento

    Item certo, se o banco não receber, isto é, o cliente não quitar, o banco vai pegar o dinheiro de volta, devolvendo a duplicata para a empresa, para que ela cobre com os meios legais. Assim, o banco vai devolver a duplicata para que o cliente se vire, e pegar o seu dinheiro de volta.

    O lançamento, neste caso, será:

    D – Duplicatas Descontadas (Passivo exigível) 1.000,00

    C – Caixa/Bancos (Diminuindo o caixa) 1.000,00

    Assim, o total das duplicatas descontadas deve ser evidenciado no balanço com a dedução, no ativo circulante, de duplicatas a receber.

    Item errado, a conta duplicatas descontadas hoje é uma conta do passivo exigível. Antigamente, o entendimento é que ela fazia parte das contas retificadoras do ativo.

    O gabarito é errado.

  • Vamos dividir essa questão em duas partes:

    A empresa que desconta duplicatas é responsável pelo pagamento das mesmas ao banco, caso

    seu cliente não liquidar as suas duplicatas na data do vencimento

    Item certo, se o banco não receber, isto é, o cliente não quitar, o banco vai pegar o dinheiro de

    volta, devolvendo a duplicata para a empresa, para que ela cobre com os meios legais. Assim, o

    banco vai devolver a duplicata para que o cliente se vire, e pegar o seu dinheiro de volta.

    O lançamento, neste caso, será:

    D – Duplicatas Descontadas (Passivo exigível) 1.000,00

    C – Caixa/Bancos (Diminuindo o caixa) 1.000,00

    Assim, o total das duplicatas descontadas deve ser evidenciado no balanço com a dedução, no

    ativo circulante, de duplicatas a receber.

    Item errado, a conta duplicatas descontadas hoje é uma conta do passivo exigível. Antigamente, o

    entendimento é que ela fazia parte das contas retificadoras do ativo.

    O gabarito é errado.

  • Não é uma questão desatualizada segundo o Tecconcursos

  • Duplicatas Descontadas é uma conta do PASSIVO

    E

  • Gab: ERRADO

    A primeira parte da questão realmente está certa: a empresa que desconta duplicatas é responsável pelo pagamento das mesmas ao banco, caso seu cliente não liquidar as suas duplicatas na data do vencimento.

    Contudo, as duplicatas não ficam ficam contabilizadas no ativo, mas sim no passivo, como duplicatas descontadas


ID
815998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

Para efeito de consolidação das demonstrações contábeis, uma entidade é controladora de outra, ou seja, exerce o comando direto sobre a outra entidade, quando detém a maioria do capital votante desta, ou indireto, quando dispõe de outras condições que lhe assegurem, ainda que temporariamente, a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

Alternativas

ID
816001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Cisão refere-se à transferência total do patrimônio da companhia para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida.

Alternativas

ID
816004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

As variações monetárias ou cambiais oriundas da conversão de demonstrações contábeis em moedas estrangeiras devem ser segregadas e contabilizadas em contas distintas dos juros. Admite-se, para esse registro, o aumento do custo de aquisição até o limite do valor de mercado.

Alternativas
Comentários
  •             7.5. REGISTRO DE VARIAÇÕES CAMBIAIS DE TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA
     
                7.5.1. As variações cambiais de transações em moeda estrangeira devem ser registradas em contas de resultado no período a que se referirem.

ID
816007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

As companhias abertas são obrigadas a publicar o relatório da administração que deve conter, entre outras, informações relativas à aquisição de debêntures de emissão própria, à política de reinvestimento de lucros e à distribuição de dividendos pactuada com os acionistas.

Alternativas

ID
816010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lei n.º 6.404/1976 e a legislação complementar, bem como a doutrina contábil, julgue os itens seguintes.

O valor de fretes e seguros pagos pelo comerciante e relativos ao deslocamento da mercadoria do estabelecimento do fornecedor até o ponto de venda deve ser incorporado ao saldo da conta compras para apuração do custo da mercadoria vendida.

Alternativas
Comentários
  • Certo. CVM=EI+COMPRAS LÍQUIDAS-EF
    O valor líquido das compras deverá ser calculado a partir das compras brutas adicionando as despesas que geralmente constam da nora fiscal ( frete, seguro, carga e descarga de mercadorias compradas e impostos não recuperáveis) e diminuindo de impostos recuperáveis, os descontos obtidos, as devoluções de compras e as compras canceladas. ( Prof Claúdio Zorzo)
  • O custo do transporte integra o preço da mercadoria quando o valor for pago pelo comprador (o frete sobre compras entra no custo do produto transportado, seja por transportadora ou pelo fornecedor);

    Se a despesa for por conta do vendedor, então não há ônus para o comprador.

  • CERTO!

    CMV = Estoque inicial + compras líquidas – estoque final

    Compras brutas

    (-) Devolução de Compras ou Compras Anuladas

    (-) Abatimentos sobre Compras

    (-) Fretes

    (-) Descontos Incondicionais Obtidos

    (=) Compras Líquidas

  • CORRETA

    CPC 16

    Custos do estoque:

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    (Alterado pela Revisão CPC 01)

  • Frete aumenta o preço da conta, só lembrar quando compra alguma coisa no mercado livre por exemplo. Você paga pelo produto + o frete.

  • CERTO

    Custo da mercadoria vendida (CMV) = estoque inicial + (compras líquidas) - estoque final

    Os custos iniciais do estoque incluem: preço de compra, custo de transporte (frete), seguro, manuseio, tributos não recuperáveis, impostos de importação.

  • CERTO

    Que redação horrível.

    .............................................. >>> COMPRADOR > CUSTOS

    FRETE > QUEM PAGOU ?

    ..............................................>>> VENDEDOR > DESPESAS DE VENDAS

  • Os chamados CUSTOS DE AQUISIÇÃO (frete, gastos com instalação, consultoria, seguros, ...) são incorporados ao valor do ativo, não sendo, portanto, contabilizados como DESPESAS

  • GAB: C

    Incorporam ao valor dos estoques: Valor do frete, seguros, transportes, tributos nao recuperaveis.

    Não incorporam: Tributos recuperaveis, descontos, abatimentos.

  • Desde quando existe uma conta chamada -compras-?

  • Na compra -> Custo de aquisição;

    Na venda -> Despesa Comercial.

    E tem lógica, vejamos:

    Quando compramos algo para revenda, repassamos o custo para o cliente; e quando vendemos algo e o frete fica por nossa conta, isso gera uma despesa.

  • Vamos de exemplo:

    Sabe esse mercadinho perto da sua casa? O valor que ele paga com frete e seguro para que sua mercadoria saia da indústria e chegue até o seu estoque ou então um frigorífico para que a carne não estrague, integra o custo do ativo.

    Agora sabe aquele motoboy que vai levar as mercadorias até a sua casa? Então... constitui uma despesa para o mercadinho.


ID
816013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

Os investimentos não-permanentes em outras empresas devem ser avaliados pelo seu custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, e classificados no circulante ou no realizável a longo prazo. A perda só é contabilizável e dedutível quando constituída no exercício subseqüente ao da aquisição do investimento.

Alternativas
Comentários
  • Art. 183-
         III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o método da equivalência patrimonial, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

            IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;

     

    A despesa com provisão para perdas prováveis e a despesa com provisão para ajuste ao valor de mercado não são dedutíveis na apuração do Imposto de Renda.
  •   Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

          I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

        a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda Quando não forem classificados como CONTROLADO OU COLIGADO); e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

     

  • Investimentos PERMANENTES são avaliados pelo método de custo ou equivalência patrimonial, a depender do caso.

    Os Investimentos NÃO permanentes são os instrumentos financeiros que realmente são classificados no circulante ou no realizável a longo prazo.

    Os destinados a negociação (venda imediata) e os disponíveis para venda (venda futura) são avaliados pelo VALOR JUSTO (que pode ser vendido em uma transação)

    Os mantidos até o vencimento são avaliados pelo valor de aquisição ou emissão deduzido do valor de realização se esse for menor (valor que seria vendido)

    Ou seja não são todos os não permanentes que são avaliados pelo custo amortizado, apenas os mantidos até o vencimento, por isso a incorreção da questão. 

    Obs: Na data que se adquire esses títulos são registrados pelo valor da transação, depois, quando dos rendimentos, fazemos os ajustes a valor justo ou custo amortizado.

    A contrapartida do rendimento dos destinados a negociação e mantidos até o vencimento é: receita financeira (DRE).

    A contrapartida do disponível para venda é: ajuste de avaliação patrimonial (PL).

    FONTE: COLEGA DO TEC


ID
816016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

Considera-se receita tributável a reavaliação de elementos integrantes dos ativos circulantes e do realizável a longo prazo, uma vez que a legislação fiscal brasileira só admite a reavaliação de ativos permanentes.

Alternativas
Comentários
  • 1.7 Reavaliação de Ativos 

    1.7.1 Podem ser realizadas novas reavaliações? 
    Não. De 2008 em diante, não é mais permitido se fazer qualquer tipo de reavaliação. 
    1.7.2 Como devem ser tratados os saldos das reavaliações existentes? 
    Os saldos que existem atualmente nessas reservas podem, durante o exercício social de 2008, ser simplesmente revertidos, eliminados contra os respectivos ativos. Se isso não for feito, os saldos atualmente existentes continuarão figurando no balanço e serão realizados, ou seja, transferidos para lucros ou prejuízos acumulados, à medida que os respectivos ativos forem sendo baixados, como já é a prática tradicional. 
    1.7.3 As empresas que não estão obrigadas a seguir a Lei no 11.638/07 podem continuar realizando a reavaliação de ativos? 
    As sociedades limitadas tributadas pelo lucro real são obrigadas a seguir a lei das S/A, logo não podem fazer reavaliações. Quanto às demais limitadas e demais entidades, depende de legislações específicas, quando houver. O Código Civil também não reconhece a figura da reavaliação. Assim, em princípio, essa figura está proibida em todo o território nacional. 
    1.7.4 Como fica a tributação das reavaliações existentes? 
    Os procedimentos tributários para as reservas de reavaliação não são alterados. As baixas da reserva de reavaliação continuam tributáveis. 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
  • Questão desatualizada. Hoje:

    § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

    Revogado alguns aspectivos da Lei 11.638/07


ID
816019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

Para fins de consolidação de balanços, os impostos e contribuições relacionados às transações entre as entidades que formam o conjunto devem ser eliminados dos estoques, do ativo permanente e de outros ativos, na mesma proporção dos resultados ainda não realizados e apresentados no ativo ou passivo circulante como impostos e contribuições diferidos.

Alternativas
Comentários
  • 8.2.13 - Os impostos e contribuições relacionados às transações entre as entidades que formam a unidade de natureza econômico-contábil devem ser reconhecidos na mesma proporção dos resultados ainda não realizados, e classificados no ativo ou passivo a curto ou a longo prazo como tributos diferidos.

  • Desatualizada

    NBC TG 36

    B86.  Demonstrações consolidadas devem:

    (a)      combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas;

    (b)     compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (a NBC TG 15 explica como contabilizar qualquer ágio correspondente);

    (c)      eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. A NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.

    NBC TG 32

    11.     Lucros não realizados resultantes de transações internas ao grupo são eliminados do valor contábil dos ativos, como estoque ou ativo imobilizado, mas nenhum ajuste equivalente é feito para fins fiscais.

  • devem ser reconhecidos. (certo)


ID
816022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

O ICMS integra a base de cálculo na compra de mercadorias para revenda. O imposto incide sobre o preço total da mercadoria revendida, o que, a rigor, favorece o fisco, pois torna a alíquota real maior que a alíquota aplicada para o cálculo do tributo destacado.

Alternativas
Comentários
  • (a) não integra a base de cálculo do ICMS somente quando concorrerem as seguintes condições:
    (1) a operação for realizada entre contribuintes;
    (2) o objeto da operação for produto destinado à industrialização ou à comercialização; e
    (3) a operação configurar fato gerador de ambos os impostos.
    (b) integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das seguintes condições:
    (1) a operação não for realizada entre contribuintes;
    (2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização ou à comercialização; e
    (3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos.
  • 1) Valor com imposto: R$100 x (1+0,5) = R$150 (por fora) (destacado IPI)

    2) Valor com imposto: R$100 / (1-0,5) = R$200 (por dentro) (ICMS)

     

  • O que se quis dizer foi que a aliquota nominal é menor do que a real. Isso torna a situação melhor para o fisco, porque o imposto incide sobre ele mesmo

  • Imaginei da seguinte maneira:

    No momento que a empresa adquire mercadorias incide o ICMS a recuperar, e no momento da revenda incide o ICMS a recolher, e ainda que haja a compensação dos tributos a empresa pagará o saldo remanescente.

    Pode não ter sido o raciocínio mais adequado, mas me levou a acertar a questão.


ID
816025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa, constituída mediante a aplicação de um determinado percentual sobre o montante das duplicatas a receber, é inteiramente dedutível para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social, desde que seja apurada de acordo com critérios técnicos que reflitam a expectativa real de perdas com devedores duvidosos.

Alternativas

ID
816028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

Para efeito de imposto sobre a renda, estão obrigadas à apuração do lucro real, entre outras, as pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou à redução do imposto.

Alternativas

ID
816031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

A legislação do imposto de renda determina que todos os lucros ou dividendos recebidos de participação societária sejam levados a resultado para constituição da base de cálculo do tributo devido.

Alternativas

ID
816034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

De acordo com as legislações fiscal e societária, bem como as doutrinas tributária e contábil, julgue os itens que se seguem.

Eventuais aumentos da contribuição social sobre o lucro não se sujeitam ao princípio da anterioridade, entretanto, segundo prescrição constitucional, só podem ser exigidos após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que alterou o tributo.

Alternativas
Comentários
  • (Art. 179, IV e VI, da Lei 6.404/76)


ID
816037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

Quanto aos efeitos inflacionários sobre o patrimônio das empresas, os ganhos e perdas verificados não devem ser tratados em conjunto, mas isoladamente, uma vez que a inflação não costuma produzir resultados compensáveis. Assim, eventuais perdas inflacionárias só são compensadas por ganhos da mesma natureza em situações puramente casuais.

Alternativas
Comentários
  • Pela legislacao atual, nao é mais possivel corrigir os efeitos inflacionarios no patrimonio.
    Esta questao foi preparada antes da lei, portanto hoje o gabarito dela serira ERRADO
  • Diante dos elevados índices de inflação historicamente verificados no Brasil, a correção monetária prevista na Lei das S/A, não atende ao requisito de evidenciar as demonstrações financeiras adequadamente corrigidas dos efeitos inflacionários.

    Daí surgiu a chamada Correção Monetária Integral, que nada mais é do que a denominação que se deu ao processo de correção monetária em que todas as contas de Balanço e Demonstração de Resultado são convertidas numa moeda de capacidade aquisitiva constante.

    As demonstrações financeiras após serem levantadas nessa moeda são reconvertidas em moeda nacional pela paridade existente na data de encerramento do exercício.

    Com isso, todos os números dessas demonstrações são apresentados em moeda da data de levantamento das demonstrações financeiras, expurgando os efeitos inflacionários sobre cada conta.



    • PERDAS E GANHOS COM A INFLAÇÃO : são calculados sobre cada conta do ativo e passivo monetários. Como cada conta se relaciona com um item de receita e despesa, é possível  explodir as perdas e ganhos com a inflação em várias perdas e ganhos distintos, cada um vinculado a um item da receita e despesa.
    Questão E.
  • Segundo o Tecconcursos não se trata de uma questão desatualizada


ID
816040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

O controle gerencial é o processo pelo qual os executivos influenciam outros membros da organização para que obedeçam às estratégias adotadas. Assim, adota como premissa a estrita obediência aos planos aprovados, e em nenhuma circunstância são admitidos quaisquer desvios do orçamento.

Alternativas
Comentários
  • O plano gerencial deve ser feito de maneira que seja possível o cumprimento das metas, não pode ser traçado com metas de impossivel alcance, pois isso desestimula os funcionarios no desempenho das suas tarefas. Ao traçar o plano todos da empresa devem unir forças para que ele seja alcançado e o controle gerencial tem fundamental importância nisso, analisando pontos que devem ser corrigidos e melhorados e incentivando para que as metas sejam cumpridas.
    Ocorre porém que os planos são traçados e fatos não cotidianos podem mudar o cenário e a estrategia da empresa, que deve elaborar outro plano para se adequar a nova realidade.
    Sendo assim, os planos não são imutáveis

ID
816043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

Todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são apropriados à produção do período no custeio pleno ou por absorção. Entretanto, os gastos não-fabris (despesas) são contabilizados diretamente contra o resultado do período.

Alternativas
Comentários
  • CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONTÁBIL
     
    Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
    As principais características do custeio por absorção:
     
    1. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.
    2. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços.
    3. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas.
    4. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.
     

     
  • Lembrando que nas questões mais recentes o CESPE mudou seu entendimento ao considerar que custeio pleno e custeio por absorção são conceitos que NÃO se equivalem.

  • O entendimento da questão encontra-se ultrapassado, como o colega Pedro Andrade ressaltou em seu comentário. Nesse sentido, o custeio por absorção difere do custeio pleno. Neste, custos fixos, variáveis e despesas são apropriados à produção do período, enquanto naquele apenas os custos fixos e variáveis são apropriados ao estoque.

    GABARITO ATUAL: ERRADO


ID
816046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

Na análise da evolução horizontal do lucro bruto de uma determinada empresa em cinco exercícios seqüenciais, em que o primeiro deles é o exercício-base da análise, a série 50,3; 65,2; 70,1 e 85,4 de números-índices para os exercícios subseqüentes ao primeiro indica que a empresa apresentou sucessivos aumentos no valor contábil de seu lucro bruto no período examinado e que todos esses valores são superiores ao lucro bruto do primeiro exercício.

Alternativas

ID
816049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

O nível e a importância do capital de giro variam em função das características de atuação de cada empresa mas não do desempenho da conjuntura econômica ou da relação entre risco (liquidez) e rentabilidade desejada.

Alternativas

ID
816052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com base na legislação vigente e nos ensinamentos dos autores de contabilidade e de finanças, julgue os seguintes itens.

Todos os passivos exigíveis devem ser tratados, para fins de análise de alavancagem e endividamento, como redutores dos ativos circulantes, diminuindo, dessa forma, o valor global dos ativos que demandam recursos próprios ou de terceiros.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro esteja em afirmar que os passivos exigíveis (Circulante + Não Circulante) devem ser tratados como redutores dos ativos circulantes ao fazer análise de endividamento e de alavancagem.

    Endividamento é dado por (PC+PNC)/(AC+ANC), ou seja, impacta no ativo total, não no circulante.

    Já a alavancagem (estou considerando a financeira), é ROE/ROI. Ou seja, considera também o ativo total (no ROI).

    Gab.: Errada

  • ENDIVIDAMENTO: (PC+PNC)/(AC+ANC)

    ALAVANCAGEM:ROE/ROI

    Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)

     

    Possivelmente o principal indicador de rentabilidade utilizado por analistas de mercado, o ROE (Return On Equity) visa medir a taxa de retorno promovida pelo investimento de captação direta dos acionistas, ou seja, esse indicador evidenciará para o investidor quanto a empresa gerou de retorno em face ao que ela captou de seus próprios acionistas. Assim é a fórmula do ROE:

     

    ROE = Lucro Líquido x 100/Patrimônio Líquido

    Retorno sobre o Investimento (ROI)

     

    O ROI é um dos mais consagrados indicadores financeiros. Do inglês Return on Investiment, o ROI tem o objetivo de traçar uma relação entre os ganhos gerados pelo investimento e o montante total investido. Para determinação desse indicador utiliza-se a seguinte equação:

     

    ROI = Resultado Líquido/Investimento


ID
816055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relativamente à auditoria independente, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, julgue os itens que se seguem.

Quando as demonstrações financeiras não tiverem sido elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, o auditor deve emitir parecer adverso e, caso o efeito seja de valor muito relevante, ele deve apresentar um parecer com ressalvas.

Alternativas
Comentários
  • Onde está o erro desta questão?
  • O parecer do auditor deve evidenciar que as demonstrações contábeis são fidedignas, ou seja, transmitem a realidade da empresa.
    O fato delas não terem sido elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade é motivo para um parágrafo de ênfase.
  • É o contrário!
    Quando as demonstrações financeiras não tiverem sido elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade oé PARECER COM RESSALVA. E caso o efeito seja de valor muito relevante é PARECER ADVERSO.
  • ó enunciado é falso, mas não podemos interpretar que basta inverte-lo para que se torne verdadeiro.
  • NBC T 11
    11.3.3.1 - O auditor não deve emitir parecer sem ressalva quando exixtir qualquer das circunstancias seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contabeis:
    a) discordância com a adiminstração da entidade a respeito do conetúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis; ou
    b) limitação na extensão do seu trabalho.

    A questão está errada, porque o auditor teria que emitir parecer com ressalva.
  • Não tendo sido seguidos os princípios fundamentais de contabilidade, o auditor, em minha opinião, depara-se com uma INCERTEZA. Não está explícito na questão que esta incerteza foi devidamente divulgada nas demonstrações contábeis, logo, não se trata de um PARÁGRAFO DE ÊNFASE. Não seguir os princípios, em minha opinião, é algo GENERALIZADO, pois espalha-se por todas as demonstrações contábeis, isto excluiria a hipótese de RESSALVAS. Eu ficaria então entre o parecer Adverso e a Abstenção de Opinião, sendo que este último me parece mais razoável. A questão ao meu ver está totalmente errada.
  • É o contrário!
    Quando as demonstrações financeiras não tiverem sido elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade oé PARECER COM RESSALVA. E caso o efeito seja de valor muito relevante é PARECER ADVERSO.

  • NBC TA 705 (2016)

    7. O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando:

    (a)  ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

     Adversa – quando o auditor, após ter obtido evidência de auditoria suficiente e apropriada, conclui que desvios ou distorções, quer individualmente ou no agregado, são relevantes e generalizados;


ID
816058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relativamente à auditoria independente, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, julgue os itens que se seguem.

O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do exercício pode estar superavaliado ou subavaliado. Por isso, as contas da contabilidade devem ser testadas; para tanto, deve o auditor dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras e os de subavaliação, para as contas credoras.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA DO CESPE:
    ITEM 77 – anulado, pois o item somente deveria se referir às contas relevantes do Balanço Patrimonial, mas faz menção, também erroneamente, à DRE.

    PS: o gabarito preliminar era: CERTO


ID
816061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relativamente à auditoria independente, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, julgue os itens que se seguem.

As premissas para o planejamento de auditoria, além de incluírem um adequado nível de conhecimento sobre as atividades, a legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade, incluem um nível geral de competência de sua administração e prescindem dos fatores econômicos.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está no final, na palavra "prescindir", que significa "dispensar". Da forma como foi utilizada no quesito, ela retira os fatores econômicos como premissa a ser considerada no planejamento de auditoria, tornando o item "errado", pois os fatores econômicos devem estar presentes na fase de planejamento, pois o auditor deve assegurar que existam recursos suficientes para levar a cabo uma auditoria.
  • 11.2.1.2 – O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade, e o nível geral de competência de sua administração

  • "prescindem" é a casca de banana.

    Resposta: E.


ID
816064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relativamente à auditoria independente, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, julgue os itens que se seguem.

Ao elaborar o planejamento de uma auditoria, o auditor deve preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, quanto a natureza e oportunidade; a extensão dos procedimentos, porém, somente deve ser estabelecida após o início dos trabalhos, quando o auditor terá a oportunidade de verificar a necessidade de volume de procedimentos a adotar.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11

    11.2.1.3 – O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior;

    b) o conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade;

    c) os riscos de auditoria e identificação das áreas importantes da entidade, quer pelo volume de transações, quer pela complexidade de suas atividades;

    d) a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados;

    e) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas;

    f) o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos;

    g) a natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues à entidade; e

    h) a necessidade de atender prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos.

  • Ao elaborar o planejamento de uma auditoria, o auditor deve preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, quanto a natureza e oportunidade; a extensão dos procedimentos, porém, somente deve ser estabelecida após o início dos trabalhos (?), quando o auditor terá a oportunidade de verificar a necessidade de volume de procedimentos a adotar.

  • ”porém” e “somente” é de ser refletir em questões Cespe para Errado


ID
816067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Relativamente à auditoria independente, de acordo com as normas brasileiras de contabilidade, julgue os itens que se seguem.

Quando um auditor realizar, pela primeira vez, uma auditoria em determinada entidade, ele deve, entre outros cuidados, obter evidências suficientes de que os saldos de abertura do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que, de alguma maneira, distorçam as demonstrações contábeis do exercício atual.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11

    11.2.1.9 – Quando for realizada uma auditoria pela primeira vez na entidade, ou quando as demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor, o planejamento deve contemplar os seguintes procedimentos:

    a) obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que, de alguma maneira, distorçam as demonstrações contábeis do exercício atual;

    b) exame da adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior com os saldos de abertura do exercício atual;

    c) verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são uniformes com as adotadas no exercício anterior;

    d) identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e sua situação patrimonial e financeira; e

    e) identificação de relevantes eventos subseqüentes ao exercício anterior, revelados ou não revelados.

  • Certo

    NBC TA 510 item 3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se:

    (a) os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e


ID
816070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à contabilidade pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

Cabe à contabilidade evidenciar, perante a fazenda pública, a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Lei 4.320/64:
    Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.

ID
816073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à contabilidade pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

Para os fins de recolhimento de recursos ao caixa do Tesouro Nacional, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou extra-orçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    Decreto 93.872, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional.

    Art
    . 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº 200/67, art. 74).
    Art. 2º A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. (Decreto-lei nº 1.755/79, art. 1º).
    § 1º Para os fins deste decreto, entende-se por receita da União todo e qualquer ingresso de caráter originário ou derivado, ordinário ou extraordinário e de natureza orçamentária ou extra-orçamentária, seja geral ou vinculado, que tenha sido decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.

  • GABARITO: CORRETO

    RECEITA da União todo e qualquer ingresso de caráter:

    →originário ou derivado,

    →ordinário ou extraordinário

    →natureza orçamentária ou extraorçamentária (geral ou vinculado),

    →decorrente, produzido ou realizado direta ou indiretamente pelos órgãos competentes.

    Fonte: Decreto Lei 93.872


ID
816076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à contabilidade pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

O subsistema ADMINISTRA (Administração do Sistema) do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) permite conhecer a relação dos responsáveis do órgão, tais como ordenador de despesas, encarregado do setor financeiro, almoxarife e seus substitutos.

Alternativas
Comentários
  • O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentaria, financeira, operacional e contabil dos orgaos da adm. publica federal.
    Esse sistema pode ser utilizado pela entidades publicas federais, estaduais e municipais apenas para receber suas receitas dos orgãos que utilizam o sistema, porem a as entidades provadas podem utilizar esse sistema desde que autorizado pelo STN, dependendo de convenio e de assinatura de termo de cooperação tecnica entre os interessados e o STN.

    FONTE: Prof. carlos ramos
  •     O subsistema administra no módulo usuário do SIAFI permite realizar as seguintes transações abaixo, que por sinal indicam o âmbito das informações nele apresentadas.
    SUBSISTEMA ADMINISTRA
       MÓDULO USUÁRIO
           TRANSAÇÕES:
               1 - ATUCONFOP - Reativar a UG que foi suspensa, em virtude da não realização da conformidade de operadores.
              2 - LISTAUSUG - Fornecer a relação dos usuários da UG, contendo as informações do CPF, nome, nível de acesso, situação de habilitação e perfil.
               3 - LISUSUTRAN - Lista usuário por transação;
               4 - MUDAPAH - 
               5 - MUDAUGO - Muda UG do operador;
               6 - REGCONFOP - Faz os registros de conformidade do operador;
               7 - REGCONFSTN - registra a conformidade por UG - Unidade Gestora.

         Portanto a informação sobre a substituição de almoxarife é decorrente da administração interna sob influência política. No SIAFI, não são registradas as responsabilidades dos integrantes da repartição pública.
         No SIAFI, constam os registros dos operadores, suas atividades e responsabilidades, segregadas por perfil, quanto à administração dos dados que nele são apresentados.

    --------------------------------------------------
    Fonte: Manual SIAFI - http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/060000   http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/060000/060600/
    CAPITULO
    060000 - SUBSISTEMA ADMINISTRA - ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA SEÇÕES
    060200 - DIAGRAMA HIERÁRQUICO 060600 - MÓDULO USUARIO - ADMINISTRAÇÃO USUÁRIOS
    --------------------------------------------------
  • Subsistema = SENHA


ID
816079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à contabilidade pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

O evento que apresenta o tipo de utilização 3 (XX.3.XXX) é complementar ao evento de máquina.

Alternativas
Comentários
  • O código do evento é formado por 6 dígitos assim distribuídos:
    XX . Y . ZZZ
    − Os 2 primeiros (XX) representam a Classe do Evento.
    − O seguinte (Y), representa o Tipo de Utilização.
    − Os 3 últimos (ZZZ), representam o Código Seqüencial.
    Tipos de Utilização dos Eventos
    8
    O terceiro dígito (Y) do código de evento XX.Y.ZZZ representa o Tipo de
    Utilização.

    Segue o detalhamento de cada um deles:
    XX.0.ZZZ – Corresponde ao chamado “evento de gestor”, em que o
    usuário pode escolher o evento e utilizá-lo em um documento adequado (NL, OB
    etc).
    XX.1.ZZZ – Corresponde ao chamado “evento de máquina” ou “evento de
    acionamento automático”, em que o usuário não interfere na sua escolha e
    acionamento. Ele será acionado em documentos como NE, PF, DARF Eletrônico,
    GPS Eletrônica etc; como contrapartida de outros eventos utilizados na OB; na
    contabilização de convênios;
    XX.2.ZZZ – Corresponde ao evento complementar do “evento de
    gestor” em que alguns lançamentos precisam de complementação para “fechar” a
    partida dobrada. São acionados automaticamente de acordo com o “evento de
    gestor” escolhido.
    XX.3.ZZZ - Corresponde ao evento complementar do “evento de
    máquina” em que alguns lançamentos precisam de complementação para
    “fechar” a partida dobrada. Também são acionados automaticamente.
    XX.5.ZZZ – Corresponde a um evento de “estorno” do “evento de
    gestor”. Não é acionado automaticamente, podendo o Gestor selecioná-lo.
    XX.6.ZZZ - Corresponde a um evento de “estorno” do “evento de
    máquina”. É acionado automaticamente sem a interferência do Gestor.
    XX.7.ZZZ – Corresponde a um evento de “estorno do complementar de
    um evento de gestor”.
    XX.8.ZZZ - Corresponde a um evento de “estorno do complementar de
    um evento de máquina”.
    Portanto, a questão está CORRETA.
     
  • Eita p... Limites? Isso não existe para examinador.


ID
816082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere à contabilidade pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

O balanço financeiro é a demonstração contábil que informa se, em um exercício, houve excesso ou insuficiência de arrecadação.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei nº 4.320/1964, O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. Assim, o Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos ingressos e o saldo em espécie para o exercício seguinte na coluna dos dispêndios.Tão logo a questão se refere a informação do balanço orçamentário.
  • O balanço financeiro é a demonstração contábil que informa se, em um exercício, houve excesso ou insuficiência de arrecadação.
    ERRADO. Trata-se do balanço orçamentário.

    Lei 4320/64: "Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas."
    O Balanço Orçamentário demonstrará o Resultado Orçamentário = Superávit Orçamentário (excesso de arrecadação) ou Déficit Orçamentário (insuficiência de arrecadação).

    :: Superávit
    O superávit pode se dar tanto por excesso de arrecadação quanto por economia orçamentária.
    - Excesso de arrecadação: ocorre quando as receitas orçamentárias efetivamente recebidas são maiores que as receitas orçamentárias previstas. Ou seja, arrecadou-se mais do que o previsto.
    - Economia orçamentária: é a diferença entre a despesa orçamentária realizada e a despesa orçamentária fixada. Ou seja, gastou-se menos do que o fixado.

    :: Déficit
    O déficit provém exatamente do contrário do superávit: arrecadação menor que o previsto (insuficiência de arrecadação).
     
     
     
     
     
  • excesso ou insuficiencia de arrecadação é apurada no BO uma vez que la se comparam as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

ID
816085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na legislação orçamentária brasileira, julgue os itens a seguir.

De acordo com a Constituição em vigor, no primeiro ano do mandato de cada presidente, os projetos do plano plurianual e da lei orçamentária deverão ser devolvidos ao chefe do Poder Executivo até o encerramento da sessão legislativa, não podendo a correspondente lei orçamentária ser sancionada antes da sanção do plano plurianual.

Alternativas
Comentários

  • Art. 35 CF 88 § 2 

    I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente,

    será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro

    período da sessão legislativa;

    III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

  • De acordo com a Constituição em vigor, no primeiro ano do mandato de cada presidente, os projetos do plano plurianual e da lei orçamentária deverão ser devolvidos ao chefe do Poder Executivo até o encerramento da sessão legislativa, não podendo a correspondente lei orçamentária ser sancionada antes da sanção do plano plurianual.

    O erro está em dizer que a LOA deve ser sancionada somente depois da sanção do PPA.



  • Informação para o infeliz que marcou "ruim" na avaliação da minha colaboração: minha explicação para a resposta foi a mesma dada pelo grande e renomado professor Alexandre Teshima.

    Bons estudos e sucesso na vida!
  • mandato 1 2 3 4 1 2 3 4

    PPA 4 1 2 3 4 1 2 3

    Bons estudos.


ID
816088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base na legislação orçamentária brasileira, julgue os itens a seguir.

As entidades que não estão compreendidas na lei orçamentária anual incluem os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, constituídos como autarquias, e as organizações não-governamentais que recebem transferências do Tesouro.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 165, § 5º, da CF/88, a lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Desse modo, os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, constituídos como autarquias, e as organizações não-governamentais que recebem transferência do Tesouro não compreenderão na lei orçamentária anual.
  • GABARITO: CERTO


ID
816091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência à Instrução Normativa n.º 1/1997, da Secretaria do Tesouro Nacional, que trata da celebração de convênios de natureza financeira, e à Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os itens a seguir.

Das três modalidades de transferências de recursos — contribuições, auxílios e subvenções sociais —, a única passível de beneficiar instituição privada com finalidade lucrativa é a contribuição, desde que destinada à realização de despesas de capital.

Alternativas
Comentários
  • II) Das Subvenções Econômicas

    Art. 19. A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresade fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamenteautorizada em lei especial.
     
    LEI 4.320/64
  • Errado, a forma possível é subvenções econômicas, conforme definições a seguir:

    41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na legislação vigente.

    42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.

    43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n° 4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.

    45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações com características semelhantes. 


ID
816094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência à Instrução Normativa n.º 1/1997, da Secretaria do Tesouro Nacional, que trata da celebração de convênios de natureza financeira, e à Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue os itens a seguir.

Ao titular de poder ou de seus órgãos, nas três esferas da administração, nos últimos dois quadrimestres de seu mandato, somente será permitido assumir obrigações que possam ser cumpridas integralmente até o seu final; havendo parcelas cujos vencimentos ultrapassem o exercício financeiro, estas deverão ser incluídas em restos a pagar, para serem pagas de acordo com as disponibilidades supervenientes, depois de atendida a programação orçamentária do exercício subseqüente.

Alternativas
Comentários
  • O item está errado, porque, a LRF em seu art. 42 apresenta duas limitações no que se refere à assunção de dívidas nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato: a) a despesa a ser contraída tem de ser obrigatoriamente cumprida dentro do exercício; b) não pode haver parcelas a serem pagas quando da assunção de novas dívidas, exceto se houver disponibilidade de caixa para tanto. A primeira parte do item está correta, mas a segunda, não. Se houver parcelas a vencerem no próximo exercício, elas deverão ser pagas à conta do orçamento em que se deu a dívida, pois se for paga de acordo com as disponibilidades supervenientes do próximo exercício, estar-se-ia descumprindo a segunda limitação imposta pela lei citada acima. E essa segunda parte da assertiva é justamente o que o legilador quis evitar quando pensou neste dipositivo, tendo em vista que muitos mandatários estavam assumindo dívidas e deixando "heranças malditas" para seus sucessores e inviabilizando o cumprimento de outras prioridades de governo.
  • É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Essa regra evita a rolagem de dívidas, ou seja, a transferência de dívidas para o sucessor, o que obriga o governante a deixar a casa arrumada para o sucessor.

  • No texto da assertiva, a expressão "disponibilidades SUPERVENIENTES" maculou a questão.

    Bons estudos.


ID
816097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Até o mês de junho, a administração havia arrecadado 500 unidades monetárias (UM) a mais do que o previsto e gasto 100 UM a menos do que o autorizado. O superavit financeiro verificado no balanço patrimonial do exercício anterior foi de 250 UM; haviam sido reabertos créditos especiais de 150 UM, não-utilizados no exercício anterior; e o disponível na conta única, ao final do semestre, era de 350 UM.

Em face dessa situação hipotética e à luz da Lei n.º 4.320/1964, julgue o item abaixo.

Na situação considerada, os responsáveis pela administração poderiam abrir créditos suplementares de até 600 UM.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 4320/1964, os dados a serem utilizados são:

    Excesso de arrecadação ---------------------- 500 um
    Superavit Financeiro do BP anterior -------- 250 um
    Reabertura de créditos especiais ---------- (150 um)
    ________________________________________
    Total disponível para abertura
    de créditos suplementares/especiais------ 600 um
  • A resolução desse exercício pede conhecimentos relativos à lei 4.320. Isso, pois nela constam as fontes que são permitidas a serem utilizadas, caso autorizada a abertura de crédito (sinônimo de autorização de realização de despesa) pelo Legislativo.

    Excesso de arrecadação é uma das fontes (de recursos) a serem usados para cobrir essas despesas.

    Excesso de arrecadação = receita arrecadada - receita prevista = 'a administração havia arrecadado 500 unidades monetárias (UM) a mais do que o previsto';

    O superavit financeiro também é uma dessas fontes, segundo a lei 4.320.

    De modo geral, superávit financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro. No entanto, podem surgir algumas coisas que deverão ser deduzidas de seu valor.

    Assim, fica: superávit financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro - créditos adicionais reabertos no exercício + saldo de operações de crédito vinculado aos créditos reabertos - valor dos créditos adicionais já abertos no exercício.

    Observe que, no exercício, foi narrada a reabertura de créditos, razão pela qual deduzimos esse valor do superávit financeiro (que também foi dado).

    O que o Djalma fez foi simplesmente somar as fontes de recursos que poderemos utilizar para fazer frente a novos gastos (procedimento correto). Lembre-se que não são quaisquer fontes de recursos que poderão ser usadas - apenas aquelas definidas na Lei 4.320. É isso que a banca quer que você saiba, pois ela citará um monte de coisa que não poderá ser utilizada.

    Resposta: Certo.


ID
816100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item a seguir com base no tratamento adotado pela administração.

Empresa estatal dependente é a controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas correntes ou de capital, não se considerando como tal a empresa que receber recursos apenas para aumento da participação acionária do ente controlador.

Alternativas
Comentários
  • Modalidade de empresa estatal introduzida pela LRF (Lei complementar 101/00).

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

      (...)

        III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária

  • Questão: Empresa estatal dependente é a controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas correntes ou de capital, não se considerando como tal a empresa que receber recursos apenas para aumento da participação acionária do ente controlador.
    Comentário: Segundo os art. 12 e 13, da Lei 4320/64, as despesas com pessoal são itens da despesas de custeio que, por sua vez, são espécie de despesas correntes. Logo, conjugando essa norma com o art. 2, da LRF (LC 101/2000), que define empresa estatal dependente como sendo a empresa controlada* que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, vê-se que a questão é verdadeira. Lembrando que empresa controlada* é aquela sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.

  • Empresa estatal dependente é a controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas correntes ou de capital, não se considerando como tal a empresa que receber recursos apenas para aumento da participação acionária do ente controlador. Resposta: Certo.


ID
816103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da classificação da receita e da despesa públicas, julgue os itens a seguir.

Empréstimo recebido pelo ente público constitui receita de capital, do mesmo modo que a amortização de empréstimo concedido anteriormente pelo ente público, enquanto os juros referentes aos empréstimos concedidos pelo ente são receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • 1 - As operações de Crédito são Receitas de Capital.
    2 - Despesas de juros, comissões, encargos das Operações de Crédito internas e externas e da dívida pública mobiliária são os chamados juros e encargos da dívida, portanto Despesas de Capital.

    Fonte: lei 4.320/64 - Capítulo II e III.
  • A questão menciona três receitas:
    1- empréstimo recebido > operação de crédito /constituição de dívida - receita de capiral
    2- amortização de empréstimo concedido > operação de crédito/conversão em espécie de bens e direitos - receita de capital

    3- juros sobre empréstimos concedidos > exploração de atividade econômica/SERVIÇOS - RECEITA CORRENTE
    Os juros são a remuneração do capital emprestado, não o capital propriamente, por isso é receita corrente.
  • Para auxiliar a entender:

    Receita / Despesa - De Capital = exercício que converte bens e direitos (ex: Empréstimo - Valor do empréstimo)

    Receita / Despesa - Corrente = exercício que decorre da exploração da atividade econômica (Ex: Juros)


ID
816106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da classificação da receita e da despesa públicas, julgue os itens a seguir.

Do ponto de vista da classificação econômica da despesa e de sua contribuição na composição do PIB, a diferença entre construir e alugar um imóvel para funcionamento de um órgão público é representada pela classificação do fato como um investimento, no primeiro caso, e como uma inversão financeira, no segundo.

Alternativas
Comentários
  • Conforme 4.320/64:
    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis - em utilização
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

  • Aluguel de imóvel não é inversão financeira.
  • Categoria econômica é corrente ou de capital.

    INVERSÃO FINANANCEIRA e INVESTIMENTOS  são grupos da natureza da despesa

  • Do ponto de vista da classificação econômica da despesa e de sua contribuição na composição do PIB, a diferença entre construir e comprar um imóvel para funcionamento de um órgão público é representada pela classificação do fato como um investimento, no primeiro caso, e como uma inversão financeira, no segundo.
     

  • Tenha cuidado com os aluguéis! Aluguéis não são inversões financeiras, como afirmou a questão. São despesas correntes!

    Gabarito: Errado

  • Do ponto de vista da classificação econômica da despesa e de sua contribuição na composição do PIB, a diferença entre construir e alugar um imóvel para funcionamento de um órgão público é representada pela classificação do fato como um investimento, no primeiro caso, e como uma inversão financeira, no segundo.

    Construir é investimento (despesa de capital). Porém, alugar, na mão de um empresário, para instalar a Secretaria de Educação do Município, por exemplo, não é despesa do tipo inversão financeira, mas sim uma despesa classificada como outras despesas correntes.

    Resposta: errado.

  • Cai igual "pato", depois relendo a questão vi que eu adoro o suco "A.D.ES" (Funções Econômicas do Orçamento: (A)locativa, (D)istributiva, (ES)tabilizadora e NADA TEM A VER com a classificação orçamentária da despesa (corrente: pessoal e encargos, juros e serv. da dívida, outras desp. correntes E capital: investimentos, inv.financeira, amortiz. dívida).

    Bons estudos.

  • Aluguéis = despesas correntes

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    10/12/2019 às 01:45

    Tenha cuidado com os aluguéis! Aluguéis não são inversões financeiras, como afirmou a questão. São despesas correntes!

    Gabarito: Errado


ID
816109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O sócio-gerente de estabelecimento comercial, necessitando ausentar-se do país, deixou sua empresa com o irmão, em comodato, durante 2 anos, período em que as notas fiscais relativas a operações de venda não foram emitidas e os tributos não foram recolhidos. Além disso, todo o patrimônio da sociedade foi dilacerado, vindo o fisco a lavrar auto de infração em face da sonegação constatada.

Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

O sócio-gerente poderá ser responsabilizado solidariamente pela dívida fiscal, uma vez que a supressão tributária foi dolosa.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é duvidosa.

    Vejamos o seguinte julgado:

    TRIBUTÁRIO. EMPRESA INCORPORADORA. SUCESSÃO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR. MULTA FISCAL (MORATÓRIA). APLICAÇÃO. ARTS. 132 E 133, DO CTN. PRECEDENTES. 1. Recurso Especial interposto contra v. Acórdão segundo o qual não se aplicam os arts. 132 e 133, do CTN, tendo em vista que multa não é tributo, e, mesmo que se admita que multa moratória seja ressalvada desta inteligência, o que vem sendo admitido pelo STJ, in casu trata-se de multa exclusivamente punitiva, uma vez que constitui sanção pela não apresentação do livro diário geral. 2. Os arts. 132 e 133, do CTN, impõem ao sucessor a responsabilidade integral tanto pelos eventuais tributos devidos quanto pela multa decorrente, seja ela de caráter moratório ou punitivo. A multa aplicada antes da sucessão se incorpora ao patrimônio do contribuinte, podendo ser exigida do sucessor, sendo que, em qualquer hipótese, o sucedido permanece como responsável. Portanto, é devida a multa, sem se fazer distinção se é de caráter moratório ou punitivo, visto ser ela imposição decorrente do não pagamento do tributo na época do vencimento. 3. Na expressão "créditos tributários" estão incluídas as multas moratórias. 4. A empresa, quando chamada na qualidade de sucessora tributária, é responsável pelo tributo declarado pela sucedida e não pago no vencimento, incluindo-se o valor da multa moratória. 5. Precedentes das 1ª e 2ª Turmas desta Corte Superior e do colendo STF. 6. Recurso provido


  • O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NA PALAVRA "SOLIDARIAMENTE".

    AO MEU VER ELE RESPONDERÁ PESSOALMENTE.

  • Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatários, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    Comodato - empréstimo gratuito de coisas que não podem ser substituídas . No caso em cotejo o irmão, na função de representante assumiu a empresa atuando diretamente como se dono fosse. A palavra solidária estaria errada com relação ao enunciado da questão.

     
  • A legislação Tributária-Penal é objetiva. Fui por aí...

  • Elencada entre os artigos 135 a 137 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade pessoal é atribuída ao agente quando a obrigação tributária decorre de infração à lei, ao contrato social ou estatutos, ou quando o agente agir com excesso de poder.

    Além disso, salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção (dolo ou culpa) do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato, ou seja, trata-se de uma responsabilização objetiva.

  • RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DECORRENTE DE ATUAÇÃO IRREGULAR

    Se estabelece em razão de “atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos”. Aqui, há atuação irregular do terceiro, que, por isso, responde pessoalmente pelos tributos devidos em razão dos atos irregulares. Isso significa que “o ‘terceiro’ responde sozinho, com todo o seu patrimônio, ficando afastada qualquer possibilidade de atribuição da sujeição passiva à pessoa que, de outra forma, estaria na condição de contribuinte” (Ricardo Alexandre, p. 333).

    MUITO CUIDADO: segundo o STJ (AgRg no REsp 276.779), a FCC e Ricardo Alexandre, a responsabilidade de terceiros decorrente de atuação IRREGULAR seria hipótese de responsabilidade por substituição, e não por transferência, porque a obrigação tributária já nasce tendo no polo passivo o terceiro a quem se imputa o ato irregular, originariamente.

    Responsabilidade pessoal x responsabilidade subsidiária

    Entre as hipóteses elencadas como responsabilidade dos sucessores ou como responsabilidade de terceiros, misturam-se aquelas que ensejam regime de responsabilidade pessoal e as que dão azo ao regime de responsabilidade subsidiária. Cabe, então, distingui-las:

    PESSOAL

    - Todas as hipóteses previstas nos arts. 130 a 133 do CTN, exceto a do inciso II deste último artigo;

    - Todas as hipóteses do art. 135 do CTN.

    SUBSIDIÁRIA

    A hipótese prevista no art. 133, II, do CTN;

    Todas as hipóteses do art. 134 do CTN.

    ATENÇÃO: as pessoas elencadas no art. 134 do CTN podem ser responsabilizados pessoal ou subsidiariamente, conforme sua atuação tenha sido irregular ou regular, respectivamente.

    Responsabilidade tributária dos sócios

    Ainda dentro da responsabilidade de terceiros decorrente de atuação irregular, cabe pontuar observações importantes acerca da responsabilidade dos sócios, em relação às obrigações da sociedade. Em razão da autonomia patrimonial, nas sociedades de responsabilidade limitada, em regra, o sócio jamais responde com seu patrimônio particular pelas obrigações da pessoa jurídica. A responsabilização do sócio por obrigações de uma sociedade de responsabilidade limitada apenas ocorre se ele é diretor, gerente ou representante da sociedade e, além disso:

    (i) Ocorrer a dissolução irregular da sociedade; ou, alternativamente,

    (ii) Praticar infração à lei, ao contrato social ou ao estatuto.

    Para que o sócio seja responsável tributário, exige-se:

    Condição de diretor ou equivalente + dissolução irregular da sociedade

    OU

    Infração à lei, ao contrato social ou ao estatuto.

    Para fins de responsabilização do sócio-gerente, não basta o simples inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade, segundo a Súmula 430 do STJ: “O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente”.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/33974/responsabilidade-tributaria

    Qualquer erro, favor, enviar comunicado.


ID
816112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O sócio-gerente de estabelecimento comercial, necessitando ausentar-se do país, deixou sua empresa com o irmão, em comodato, durante 2 anos, período em que as notas fiscais relativas a operações de venda não foram emitidas e os tributos não foram recolhidos. Além disso, todo o patrimônio da sociedade foi dilacerado, vindo o fisco a lavrar auto de infração em face da sonegação constatada.

Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

No caso de a sociedade vir a ser incorporada por outra empresa, a incorporadora responderá pelos tributos devidos, inclusive pela multa punitiva.

Alternativas
Comentários
  • O CESPE tem que se decidir.....

    "TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EMPRESA INCORPORADORA. SUCESSÃO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR. CDA. APLICAÇÃO. ARTS. 132 E 133 DO CTN. PRECEDENTES.

    1. Recurso especial oposto contra acórdão que manteve a inclusão da empresa alienante, como responsável solidária, no pólo passivo de processo executivo fiscal, em decorrência de sucessão tributária prevista no art. 133, I, do CTN.

    2. Os arts. 132 e 133 do CTN impõem ao sucessor a responsabilidade integral, tanto pelos eventuais tributos devidos quanto pela multa decorrente, seja ela de caráter moratório ou punitivo. A multa aplicada antes da sucessão se incorpora ao patrimônio do contribuinte, podendo ser exigida do sucessor, sendo que, em qualquer hipótese, o sucedido permanece como responsável. É devida, pois, a multa, sem se fazer distinção se é de caráter moratório ou punitivo; é ela imposição decorrente do não-pagamento do tributo na época do vencimento.

    3. Na expressão "créditos tributários" estão incluídas as multas moratórias. A empresa, quando chamada na qualidade de sucessora tributária, é responsável pelo tributo declarado pela sucedida e não pago no vencimento, incluindo-se o valor da multa moratória.

    4. Precedentes das 1ª e 2ª Turmas desta Corte Superior e do colendo

    STF." (Resp. 670224, STJ, 1ª T., DJ 13.12.04, Rel. Min. José Delgado)



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/7085/responsabilidade-tributaria#ixzz3BvdUcja4
  • A responsabilidade é decorrente dos tributos devidos + multas moratórias. No caso, há multas de ofício, não sendo inclusas no valor devido pela adquirente.

  • Acho que o "furo da bala" está no fato de se tratar de atos cometidos com infração de lei, o que nos termos do artigo 135 do CTN gera a responsabilização pessoal e integral do "irmão", afastando-se, portanto, a responsabilidade do contribuinte originário (PJ). Logo, se nem a PJ originária (diante da responsabilização pessoal) seria responsável pela multa punitiva, não há que se falar em transferência por sucessão.

  • Questão desatualizada Súmula 554 do STJ: "Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão."

  • Questão desatualizada Súmula 554 do STJ: "Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão."


ID
816115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O sócio-gerente de estabelecimento comercial, necessitando ausentar-se do país, deixou sua empresa com o irmão, em comodato, durante 2 anos, período em que as notas fiscais relativas a operações de venda não foram emitidas e os tributos não foram recolhidos. Além disso, todo o patrimônio da sociedade foi dilacerado, vindo o fisco a lavrar auto de infração em face da sonegação constatada.

Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

A responsabilidade pelo pagamento dos tributos poderá ser redirecionada na pessoa do irmão que continuou os negócios para atingir seus bens particulares.

Alternativas
Comentários
  •   Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

      I - as pessoas referidas no artigo anterior;

      II - os mandatários, prepostos e empregados;

      III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

  • Gabarito CERTO

    De acordo com o art. 135


ID
816118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à imunidade tributária, julgue os itens subseqüentes.

A imunidade concedida aos livros pela Constituição Federal não abrange as listas telefônicas, já que os fins estabelecidos para a proibição de cobrança de tributos visa à disseminação da cultura.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o site da Sociedade Brasileira de Direito Público, artigo do Prof Augusto V. Fonseca e Silva:

    "Tem decidido o Supremo Tribunal Federal: 

    “Imunidade tributária (livros, jornais e periódicos): listas telefônicas. Firmou-se a jurisprudência do STF no sentido de que a imunidade constitucional assegurada à publicação de periódicos, impede a cobrança de ISS sobre a edição de listas telefônicas (precedentes).” 

    “O fato de as edições das listas telefônicas veicularem anúncios e publicidade não afasta o benefício constitucional da imunidade. A inserção visa a permitir a divulgação das informações necessárias ao serviço público a custo zero para os assinantes, consubstanciando acessório que segue a sorte do principal.” 

    Do exposto, pode-se concluir: 
    a) a presença de anúncios publicitários nas listas telefônicas não é óbice à incidência da imunidade tributária, pois que tais propagandas compensam o custo zero para os assinantes. Logo, da ponderação de interesses entre a arrecadação de impostos dobre tais periódicos e o direito à ampla informação à população, da mais abastada a mais carente, prepondera, por bom senso, este direito; 
    b) as listas telefônicas estão imunes por duplo motivo: são, ao mesmo tempo, livros e periódicos; 
    c) a imunidade tem aspecto objetivo, não comportando juízo subjetivo sobre o valor literário ou cultural da obra, sobre sua moralidade, exatidão ou conteúdo nela expressos; 
    d) a norma de imunidade, por não fazer distinção, nem por decorrência de interpretação sistemática do Texto Maior, tem caráter amplo, não podendo o intérprete, sob pena de dar tratamento desigual ao que se encontra numa mesma situação, fazer distinções emocionais; 
    e) por último, tendo a imunidade constitucional sobre livros, jornais e periódicos por metas a manifestação da cultura, a prestação de informações de utilidade pública e ser reflexo do direito fundamental de liberdade de expressão, não há razão para se excluir de seu âmbito de incidência as listas telefônicas."
  • egundo o site da Sociedade Brasileira de Direito Público, artigo do Prof Augusto V. Fonseca e Silva:

    "Tem decidido o Supremo Tribunal Federal: 

    “Imunidade tributária (livros, jornais e periódicos): listas telefônicas. Firmou-se a jurisprudência do STF no sentido de que a imunidade constitucional assegurada à publicação de periódicos, impede a cobrança de ISS sobre a edição de listas telefônicas (precedentes).” 

    “O fato de as edições das listas telefônicas veicularem anúncios e publicidade não afasta o benefício constitucional da imunidade. A inserção visa a permitir a divulgação das informações necessárias ao serviço público a custo zero para os assinantes, consubstanciando acessório que segue a sorte do principal.” 

    Do exposto, pode-se concluir: 
    a) a presença de anúncios publicitários nas listas telefônicas não é óbice à incidência da imunidade tributária, pois que tais propagandas compensam o custo zero para os assinantes. Logo, da ponderação de interesses entre a arrecadação de impostos dobre tais periódicos e o direito à ampla informação à população, da mais abastada a mais carente, prepondera, por bom senso, este direito; 
    b) as listas telefônicas estão imunes por duplo motivo: são, ao mesmo tempo, livros e periódicos; 
    c) a imunidade tem aspecto objetivo, não comportando juízo subjetivo sobre o valor literário ou cultural da obra, sobre sua moralidade, exatidão ou conteúdo nela expressos; 
    d) a norma de imunidade, por não fazer distinção, nem por decorrência de interpretação sistemática do Texto Maior, tem caráter amplo, não podendo o intérprete, sob pena de dar tratamento desigual ao que se encontra numa mesma situação, fazer distinções emocionais; 
    e) por último, tendo a imunidade constitucional sobre livros, jornais e periódicos por metas a manifestação da cultura, a prestação de informações de utilidade pública e ser reflexo do direito fundamental de liberdade de expressão, não há razão para se excluir de seu âmbito de incidência as listas telefônicas."

  • GABARITO: ERRADO

    Listas telefônicas: são imunes

    A edição de listas telefônicas goza de imunidade tributária prevista no art. 150, VI, "d", da CF/88.

    A imunidade tributária prevista em prol de livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, ostenta caráter objetivo e amplo, alcançando publicações veiculadoras de informações genéricas ou específicas, ainda que desprovidas de caráter noticioso, discursivo, literário, poético ou filosófico. STF. 1ª Turma. RE 794285 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 24/05/2016.

    __________

    Decisões recentes:

    A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal (CF), aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo. STF. Plenário. RE 330817/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 8/3/2017 (repercussão geral) (Info 856).

    __________

    A imunidade da alínea “d” do inciso VI do art. 150 da CF/88 alcança componentes eletrônicos destinados, exclusivamente, a integrar unidade didática com fascículos. STF. Plenário. RE 595676/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/3/2017 (repercussão geral) (Info 856).

    __________

    Vale a leitura: http://www.dizerodireito.com.br/2017/03/os-livros-eletronicos-gozam-de.html#more

  • Lista telefônica

    concurso 2019

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

     

    b) templos de qualquer culto;

     

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

     

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • O STF entende também que listas telefônicas, por "sua inegável utilidade pública", estão também ao abrigo da proteção constitucional pois repassam a informação genérica ou específicas.


ID
816121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à imunidade tributária, julgue os itens subseqüentes.

O imóvel de autarquia alugado a terceiro é abrangido pela imunidade tributária.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o site Prof Sabbag (www.professorsabbag.com.br)

    "Não deve ser exigido o IPTU dos referidos imóveis pertencentes a autarquia federal, desde que seu uso esteja vinculado às suas finalidades essenciais.  Dessa forma, se o imovel está alugado para terceiros, mas está sendo utilizado para atingir as suas finalidades essenciais, haverá a imunidade prevista no art. 150, VI, a, e § 2o, da CF. Caso contrário, haverá a cobrança de todos os tributos. "
  • Em uma questão dessa o candidato tem que contar com a sorte. Como a questão traz um enunciado sem trazer os detalhes que são de extrema necessidade para para julgar certo ou errado. 

    O imóvel de autarquias alugados a terceiros pode não ser abrangido pela imunidade tributaria se caso o valor não ter a vinculação as suas finidades essenciais. 

  • DEPENDE DA FINALIDADE DO IMÓVEL. ESSA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA.

  • CESPE NÃO APRENDE!!!!!! AUTARQUIA NÃO É IMUNE A TRIBUTOS.... É IMUNE A IMPOSTOS!!!!!!!!!!  TRIBUTOS SÃO O GÊNERO QUE ABRANGE VÁRIAS ESPECIES DE IMPOSTOS......E AINDA TEM PROFESSOR DE CURSINHO E CONCURSEIRO QUE RATIFICA ESSA BOSTA

  • A questão esta correta e não deveria ser anulada em hipótese nenhuma.

    Essa imunidade depende da finalidade do imóvel (Se for destinado as suas finalidades essenciais), entretanto, a questão queria analisar a capacidade de interpretação. A questão "O imóvel de autarquia alugado a terceiro é abrangido pela imunidade tributária" não eliminou a hipótese de ser destinado as suas finalidades essenciais, por este motivo não deveria ser anulada. Ela é abrangida pela imunidade se destinada as suas finalidades essenciais.

    Além do mais, a questão não falou em imune a "tributos" e sim imunidade tributária. Esta correta em dizer "imunidade tributária" pois é um instituto que versa sobre a imunidade dos impostos e não "imunidade dos tributos". É correto dizer que tributo é gênero dos quais são espécies os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimo compulsórios e as contribuições especiais.

  • Súmula Vinculante n. 52, STF (2015):

    "(...) desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas."

    Questão incompleta, portanto, ERRADO, na minha opinião. 

    Abraços!

     

  • CF/88

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: 

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º - A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     

    Súmula vinculante 52-STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI — instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     

    Por analogia a tal Súmula, também cabe a mesma conclusão no caso das autarquias e das fundações públicas. Nesse sentido, no STF, RE 357.824 AgR/MG, DJ 29/06/2007: IMUNIDADE.AUTARQUIA. 1. Imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, "c", da Constituição de 1988. A circunstância de o imóvel encontrar-se locado não impede o alcance do benefício, vez que a renda auferida está voltada às suas finalidades essenciais (Súmula 724 do STF - convertida na SV 52).

     

    Aliás, no caso das Autarquias, a destinação da renda do aluguel à atividade-fim é presumida, pois agem sob os ditames da lei e eventuais desvios de finalidade devem ser provados.

     

    Ou seja, todo dinheiro obtido por uma Autarquia Federal deve ser aplicado na sua destinação constitucional, conforme orçamento. A destinação da renda de aluguel para sua finalidade essencial é presumida e decorre de imperativo legal. Na verdade é o desvio da utilização dos referidos recursos que deve ser provado.

     

     

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

     

    b) templos de qualquer culto;

     

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

     

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

     

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 

     

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

     

    ========================================================================

     

    SÚMULA VINCULANTE Nº 52 - STF

     

    AINDA QUANDO ALUGADO A TERCEIROS, PERMANECE IMUNE AO IPTU O IMÓVEL PERTENCENTE A QUALQUER DAS ENTIDADES REFERIDAS PELO ART. 150, VI, "C", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DESDE QUE O VALOR DOS ALUGUÉIS SEJA APLICADO NAS ATIVIDADES PARA AS QUAIS TAIS ENTIDADES FORAM CONSTITUÍDAS.
     

  • Mais uma questão pra se responder com "depende" porque precisa ser observado se o proveito do aluguel está sendo revertido em finalidade essencial da autarquia ou não.

    Se fosse pra parabenizar por questão ambígua... Cespe estaria de parabéns

  • Não espere a questão vir redondinha ...Deixou nas entrelinhas vai pela regra.

    Certo

  • DESDE QUE VINCULADO ÀS SUAS FINALIDADES ESSENCIAIS.

    INCOMPLETA PARA CESPE É CORRETA... VAI ENTENDER

  • Questão muito solta, cabe qualquer gabarito, ou certo ou errado. Deveria ser anulada

ID
816124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à imunidade tributária, julgue os itens subseqüentes.

Deve-se considerar a condição de direito do contribuinte e não a de fato, sendo indiferente, por isso, a repercussão econômica dos tributos indiretos.

Alternativas
Comentários
  • "A mensuração da capacidade econômica do contribuinte, evidentemente, restringe-se àqueles tributos cuja repercussão é direta, isto é, quando há coincidência entre contribuinte de fato e contribuinte de direito."

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/20055/a-incidencia-economica-dos-tributos#ixzz2YgC3Jkah
  • Certo. A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante, para a verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão econômica do tributo envolvido. STF, RE 608872/MG, rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 22 e 23.2.2017. (RE-608872) 
     

  • Tributos indiretos são aqueles que permitem a transferência do seu encargo econômico para uma pessoa diferente daquela definida em lei como sujeito passivo. Exemplos mais conhecidos: IPI, ICMS, ISS e IOF, pois todo o seu ônus econômico-financeiro é transferido para o consumidor que, ao pagar o preço da mercadoria, paga também o valor do imposto que naquele preço se acha embutido. 

    Por sua vez, tributos diretos são aqueles que, oficialmente, não permitem tal transferência.

     

    Assim, pode-se dizer que nos tributos indiretos surgem as figuras do contribuinte de direito e do contribuinte de fato:

    a) Contribuinte de direito: é a pessoa que realiza o fato gerador.

    b) Contribuinte de fato: é a pessoa que paga efetivamente o imposto considerando que o contribuinte de direito transferiu para ele este encargo.

     

    A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante, para a verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão econômica do tributo envolvido. STF. Plenário. RE 608872/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22 e 23/2/2017 (repercussão geral) (Info 855).

    Quando a entidade imune é contribuinte de direito, haverá imunidade.

    * Mas quando a entidade imune é contribuinte de fato, NÃO haverá imunidade.

     

    Segundo entende o STF, mesmo que o comprador da mercadoria seja uma entidade que goza de imunidade tributária, ainda assim deverá haver a normal incidência do imposto.

    As imunidades deverão ser interpretadas sob o aspecto formal (e não econômico). Dessa forma, tem-se que:

    ·       se a entidade imune for contribuinte de direito, o imposto não incidirá;

    ·       se a entidade imune for apenas contribuinte de fato, o imposto incidirá normalmente.

    Súmula 591-STF: A imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados.

    Extraído do site DIzer o Direito: https://www.dizerodireito.com.br/2017/03/quando-entidade-imune-e-apenas.html

  • certo

  • Deve-se considerar a condição de direito do contribuinte e não a de fato, sendo indiferente, por isso, a repercussão econômica dos tributos indiretos.

    A questão em outras palavras afirma que: deve-se considerar na Obrigação Tributária a condição de contribuinte de direito, pois este é efetivamente o sujeito passivo da obrigação, independentemente, nos impostos indiretos, do contribuinte de fato que é o terceiro (consumidor final) que é quem vai adimplir com a obrigação.

  • Continuem comentando só o gabarito, ajuda muito quem não é assinante

ID
816127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado estado da Federação, visando incrementar a arrecadação do ICMS e tendo em vista que, em seu território, o número de empresas distribuidoras é ínfimo, resolveu instituir crédito fixo para diversos produtos, sempre acima do efetivamente pago nas operações anteriores.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.

O estado poderá conceder referido benefício, desde que atendidos os requisitos necessários para tanto, ou seja, a existência de convênio entre os demais estados e o Distrito Federal e a possibilidade de tornar iguais as diferenças nacionais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
    § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
    XII - cabe à lei complementar:
    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal (CONFAZ), isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


    Não há o requisito de "tornar iguais as diferenças nacionais".
  • Determinado estado da Federação, visando incrementar a arrecadação do ICMS e tendo em vista que, em seu território, o número de empresas distribuidoras é ínfimo, resolveu instituir crédito fixo para diversos produtos, sempre acima do efetivamente pago nas operações anteriores.

    Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.

     

    O estado poderá conceder referido benefício, desde que atendidos os requisitos necessários para tanto, ou seja, a existência de convênio entre os demais estados e o Distrito Federal e a possibilidade de tornar iguais as diferenças nacionais.

     

    OBS: A CONCESSÃO DO REFERIDO BENEFÍCIO FISCAL A ESSAS DETERMINADAS PESSOAS JURÍDICAS CONTRIBUINTES DO ICMS DEPENDE DO ATENDIMENTO DOS SEGUINTES REQUISITOS ESTABELECIDOS EM LEI INFRACONSTITUCIONAL.

    OBS1: A CONCESSÃO DE QUALQUER BENEFÍCIO FISCAL, ISENÇÃO TRIBUTÁRIA, CRÉDITO PRESUMIDO DEVE VIR PREVISTO EM LEI.

    CONFORME RECONHECIMENTO NA PRÓPRIA CF==> 

    Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, XII, g. (Redação da EC 3/1993)

    • A multa fiscal moratória constitui pena administrativa, não se incluindo no crédito habilitado em falência.

    [Súmula 565.]

    • É constitucional a isenção fiscal relativa a pagamento de custas judiciais, concedida por Estado soberano que, mediante política pública formulada pelo respectivo governo, buscou garantir a realização, em seu território, de eventos da maior expressão, quer nacional, quer internacional. Legitimidade dos estímulos destinados a atrair o principal e indispensável parceiro envolvido, qual seja, a Fifa, de modo a alcançar os benefícios econômicos e sociais pretendidos.

    [ADI 4.976, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 7-5-2014, P, DJE de 30-10-2014.]

    • ICMS. Benefício fiscal. Ausência de lei específica internalizando o convênio firmado pelo Confaz. Jurisprudência desta Corte reconhecendo a imprescindibilidade de lei em sentido formal para dispor sobre a matéria. (...) Os convênios são autorizações para que o Estado possa implementar um benefício fiscal. Efetivar o beneplácito no ordenamento interno é mera faculdade, e não obrigação. A participação do Poder Legislativo legitima e confirma a intenção do Estado, além de manter hígido o postulado da separação de poderes concebido pelo constituinte originário.

    [RE 630.705 AgR

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • Para concessão de benefício fiscal relativo ao ICMS não é necessário a possibilidade de tornar iguais as diferenças nacionais. A lei complementar exige a celebração de convênio entre as Unidades da Federação. Assim, a questão erra ao afirmar que é necessário a possibilidade de tornar iguais as diferenças nacionais.

    Art. 1o - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.

    Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:

    IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus;

    Resposta: Errada

  • O próprio convênio pode estabelecer tratamento diferente para algumas unidades da federação, de forma que tal unidade não tem nenhum obrigação de igualar diferenças racionais atraves da concessão de benefícios fiscais, antes pode ressaltar tais diferenças quando autorizadas pelo próprio convênio.

    LC 24; Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federação.


ID
816130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado estado da Federação, visando incrementar a arrecadação do ICMS e tendo em vista que, em seu território, o número de empresas distribuidoras é ínfimo, resolveu instituir crédito fixo para diversos produtos, sempre acima do efetivamente pago nas operações anteriores.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.

Tratando-se de benefício fiscal de ICMS, é a lei complementar federal que pode regular a forma como tais benefícios são concedidos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
    § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
    XII - cabe à lei complementar:
    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • GABARITO: CERTO

  • GABARITO: CERTO

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


ID
816133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado estado da Federação, visando incrementar a arrecadação do ICMS e tendo em vista que, em seu território, o número de empresas distribuidoras é ínfimo, resolveu instituir crédito fixo para diversos produtos, sempre acima do efetivamente pago nas operações anteriores.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.

A constituição estadual poderá conceder o benefício mencionado em face do princípio federativo.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Qualquer tipo de benefício ou isenção deverá ser concedido no caso do ICMS por convênio do Confaz .


    Abraços.
  • GABARITO: CERTO

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


ID
816136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue os itens a seguir.

Entre as instituições intervenientes no âmbito do SISCOMEX, que tem como objetivo integrar as entidades governamentais, no intuito de processar as informações em fluxo único e padronizado, proporcionando maior agilidade e desburocratização do comércio exterior, encontram-se o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Alternativas
Comentários
  • não entendi o comentário acima
  • Não entendi o comentário da colega e nem o porquê dessa questão estar inserida na disciplina de administração geral.
  • Entre as instituições intervenientes no âmbito do SISCOMEX, que tem como objetivo integrar as entidades governamentais, no intuito de processar as informações em fluxo único e padronizado, proporcionando maior agilidade e desburocratização do comércio exterior, encontram-se o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

    CORRETO

    O SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) é um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único, computadorizado, de informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e obrigatoriamente pelo sistema.

    Órgão Intervenientes

    Os órgãos que fazem parte do SISCOMEX são divididos em três categorias e estão listados a seguir:

    Gestores

    • Secretaria de Comércio Exterior;
    • Secretaria da Receita Federal;
    • Banco Central do Brasil.

    Anuentes

    • Banco do Brasil;
    • Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
    • Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
    • Departamento Nacional de Combustíveis (DNC);
    • Departamento da Polícia Federal (DPF);
    • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
    • Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural (IBPC);
    • Ministério da Aeronáutica;
    • Ministério da Agricultura e do Abastecimento;
    • Ministério da Ciência e Tecnologia;
    • Ministério do Exército;
    • Ministério da Saúde;
    • Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR);
    • Secretaria de Produtos de Base (SPB).

    Usuários

    • órgãos da administração direta e indireta (ECT), intervenientes no comércio exterior;
    • instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio, mediante acesso ao Sistema de Informações do Banco Central (SISBACEN);
    • instituições financeiras autorizadas pela Secretaria de Comércio Exterior a conceder licença de importação;
    • pessoas físicas e jurídicas que atuam na área de comércio exterior, tais como exportadores, importadores, depositários, transportadores, e seus representantes legais.


ID
816139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue os itens a seguir.

No sistema administrativo das importações brasileiras, as importações estão dispensadas de licenciamento, com exceção daquelas que não estão listadas no SISCOMEX.

Alternativas
Comentários
  • não entendi o comentário anterior...
  • Tratamento Administrativo

    O contribuinte deverá consultar o Tratamento Administrativo do Siscomex para se informar sobre os produtos sujeitos a Licenciamento Automático e Não Automático (art. 13 da Portaria Secex nº 23/11). É importante enfatizar que a ausência de alerta do Siscomex no momento da elaboração da Declaração de Importação não prevalece sobre o Tratamento Administrativo. 


    Portanto, não haverá dispensa do licenciamento quando o produto estiver relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex, mesmo nos casos específicos de dispensa de licenciamento, como as importações sob os regimes de entrepostos aduaneiro e industrial, de admissão temporária, ou com redução da alíquota do imposto de importação decorrente da aplicação de "ex-tarifário", entre outros.

    Exemplificando: um equipamento de exames laboratoriais cujo código NCM que esteja relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex para manifestação da Anvisa, mesmo quando importado em Admissão Temporária para uma feira de produtos hospitalares, estará sujeito a licenciamento.

    Entretanto, nos regimes de loja franca, depósito afiançado, depósito franco e depósito especial, prevalecerá a dispensa de licenciamento (§ 2º, art. 13 da Portaria Secex nº 23/11).

    Caso o produto relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex possua destaque na NCM (ou seja, um produto sujeito a licenciamento para aquela situação descrita no destaque), e a mercadoria a ser importada não se referir à situação descrita no destaque, o importador deverá apor o código 999, ficando a mercadoria dispensada da anuência (§ 2º do art. 14 da Portaria Secex nº 23/11).
    http://www.receita.fazenda.gov.br/manuaisweb/importacao/topicos/procedimentos_preliminares/licenciamento_da_importacao/tratamento_administrativo.htm
  • Enrolei-me na interpretação da pergunta... avante!

  • ...,com exceção daquelas que não estão listadas no SISCOMEX.

    Tira o "NÃO", fica:

    com exceção daquelas que estão listadas no SISCOMEX.

    aquele momento em que você sabe demais! kk avante


ID
816142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue os itens a seguir.

O controle fiscal exercido mediante a fixação de preços de transferência visa salvaguardar os interesses fiscais de um país, em razão da possibilidade de manipulação dos preços por empresas interdependentes em transações internacionais, com o objetivo de usufruir de regimes tributários mais favoráveis.

Alternativas

ID
816145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue os itens a seguir.

A red clause — cláusula pertinente às cartas de créditos —, geralmente instituída para fornecer ao beneficiário meios de adquirir matéria-prima ou fabricar produto a ser exportado, permite ao exportador receber, antecipadamente, o valor total ou parcial do crédito, normalmente contra recibo ou promessa de embarque.

Alternativas
Comentários
  • Red Clause é uma cláusula posta numa carta de crédito, sob a qual se permite efetuar adiantamentos ao beneficiário, sem apresentação dos documentos exigidos na carta de crédito.

    Red clause significa "cláusula vermelha" em inglês; seu nome decorre do fato de que ela era grifada em vermelho na carta de crédito, para destacá-la.

    É, na prática, um pagamento antecipado por conta do credor. O pagamento é feito contra recibo, porquanto realizado antes do embarque dos bens. A red clause também estabelece se o pagamento é total ou parcial.

    Essa cláusula só poderá ser usada quando o importador deposita muita confiança no exportador; isso porque a carta de crédito deixa de oferecer a segurança peculiar dessa modalidade de operação.

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ID
816148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

As sociedades de arrendamento mercantil (leasing), apesar de atuarem na captação de recursos de longo prazo por meio da emissão de debêntures, não fazem parte do SFN.

Alternativas
Comentários
  • Composição do Sistema Financeiro Brasileiro
    - Conselho Monetário Nacional (CMN)
    - Banco Central do Brasil (Bacen)
    - Operadores
    - Outras Instituições e Intermediários Financeiras e Administradores de Recursos de Terceiros (entendo que a entidade citada na questão se enquadra aqui)
    - Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
    - Bolsas de Mercadorias e Futuros
    - Bolsas de Valores
    - Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
    - Superintendência de Seguros Privados (Susep)
    - IRB Brasil Resseguros
    - Sociedades Seguradoras
    - Sociedades de Capitalização
    - Entidades Abertas de Previdência Complementar
    - Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC)
    - Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
    - Entidades Fechadas de Previdência Complementar
  • ERRADO.

    As sociedades de arrendamento mercantil (leasing), por atuarem na captação de recursos de longo prazo por meio da emissão de debêntures, fazem parte do SFN, como entidades equiparadas a instituições financeiras.


    Lei 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional):

    Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:

    I - do Conselho Monetário Nacional;

    II - do Banco Central do Brasil;

    III - do Banco do Brasil S. A.;

    IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;

    V - das demais instituições financeiras públicas e privadas.

    Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

    Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual.


    "Sociedade de arrendamento mercantil (SAM): realiza arrendamento de bens móveis e imóveis adquiridos por ela, segundo as especificações da arrendatária (cliente), para fins de uso próprio desta. Assim, os contratantes deste serviço podem usufruir de determinado bem sem serem proprietários dele.

    Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e realizem operações com características de um financiamento, as sociedades de arrecadamento mercantil não são consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a instituições financeiras.

    As operações de arrendamento mercantil podem ser divididas em duas modalidades: leasing financeiro e leasing operacional. A diferença básica é que no leasing financeiro o prazo é usualmente maior e o arrendatário tem a possibilidade de adquirir o bem por um valor pré-estabelecido.

    Ao final do contrato, o arrendatário tem as opções de efetivar a aquisição do bem arrendado ou devolvê-lo. Ao final do leasing financeiro, em geral o cliente já terá pago a maior parte do valor do bem, não sendo a devolução, embora possível, financeiramente vantajosa." Fonte: https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/soc_arrend_merc.asp


ID
816151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

Os certificados de depósito bancários (CDB), títulos de captação de recursos pelos bancos comerciais, são transferíveis por endosso nominativo, desde que respeitados os prazos mínimos de carência.

Alternativas
Comentários
  • O certificado de depósito bancário é um título de crédito privado que decorre de um contrato de depósito para investimento a prazo remunerado a­ uma taxa pré-acordada entre a instituição financeira e o cliente, depositante. Como aos certificados de depósito bancá­rios­ aplica-se, no que couber, o regime da moratória, estes são trans­feríveis mediante endosso nominativo, característica marcante­ de diferenciação destes com os recibos de depósitos bancários (RDBs). 
  • Endosso: declaração, escrita no dorso (verso) de um título de crédito ou papel comercial, que transmite a outrem a sua propriedade.

    Exemplo: quando você "passa" um cheque (título de crédito) para outra pessoa.


ID
816154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

Por ser uma operação de curtíssimo prazo, o crédito rotativo permite mudanças rápidas de posição em função de variações bruscas das taxas de juros.

Alternativas
Comentários
  • Para entender o Credito Rotativo:

    "Imagine que você tenha uma fatura de cartão de crédito no valor de R$ 100,00 e que, por algum motivo, não consiga pagar o valor total, mas mesmo assim queira pagar um pouco, ou por desencargo de consciência, ou para não deixar o monstro se tornar maior do que é. De acordo com as regras bancárias, você pode executar e financiar 85% de sua dívida, ou seja, pagar R$ 15 reais e “jogar” o restante para o mês seguinte.

    Aí você pode pensar: beleza, no próximo mês eu vou pagar apenas os R$ 85 restantes e mais algo que eu comprar. Muita calma nessa hora, pois o processo não funciona assim. Quando o banco permite financiar esse valor pagando um mínimo, existe a cobrança de juros rotativos, que incidem sobre a quantia em aberto. Em algumas situações, há pessoas que começam essa história do crédito rotativo e que acabam pagando muito mais no mês seguinte devido à junção de juros com compras parceladas."

    https://www.guiabolso.com.br/glossario/c/credito-rotativo/

  • ITEM 109 – mantido, pois se trata da definição do “hot money”. Ver, a esse respeito, FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Editora Quality Mark, 2002, pp. 63-165.

  • Um contrato de crédito rotativo é aquele em que é aberta uma

    linha de crédito, seja para uma pessoa física ou para uma pessoa jurídica, em que

    é pré-estabelecido um limite que pode ser utilizado de forma automática pelo tomador,

    em função das suas necessidades.Nesse tipo de operação de crédito, o cliente paga encargos

    e impostos somente pelos recursos usados e pelo tempo que os utilizou,

    podendo pagá-lo parceladamente (sujeito a exigências de pagamento mínimo), ou

    integralmente, a qualquer momento.

    observe que a afirmativa procede no que diz respeito a ser uma operação

    de curtíssimo prazo, utilizada popularmente para “tapar buracos” em pequenos

    períodos nos quais o cliente da instituição financeira vê-se com problemas de

    fluxo de caixa.

    Entretanto,embora as taxas desse produto sejam bastante elevadas elas, em regra,

    são fixas para determinado período, normalmente dentro do mês, justamente

    por se tratar de operação de prazo bastante curto.

  • ERRADO.

    Embora seja uma operação de curtíssimo prazo (utilizada popularmente para “tapar buracos” em pequenos períodos nos quais o cliente da instituição financeira vê-se com problemas de fluxo de caixa), o crédito rotativo não permite mudanças rápidas de posição em função de variações bruscas das taxas de juros (em regra, são fixas para determinado período, normalmente dentro do mês, embora sejam bastante elevadas).


  • Gabarito: Errado

    Crédito Rotativo: é um tipo de crédito oferecido ao consumidor quando ele não faz o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento. O exemplo mais conhecido é quando pagamos o valor mínimo da fatura, e por causa disso, passamos a ter juros no restante que falta ser pago.

  • operação de curtíssimo prazo... Gabarito: errado.

    O erro da questão está aiiii. Demorei mas acertei entendi: apesar de ter errado a questão....

    explicação: não gera curto prazo e sim avança mais um mês, ou seja, pagando o mínimo do seu cartão vai rolar um juros na dívida que você contém baseado em quanto o seu cartão de crédito cobra.

    Para um melhor entendimento;

    "'Na prática, entrar para o rotativo significa que o cliente está pagando juros em cima do valor que não conseguiu quitar. ""

    fonte: https://blog.nubank.com.br/o-que-e-credito-rotativo/

  •  O CREDITO ROTATIVO NÃO permite mudanças rápidas de posição em função de variações bruscas das taxas de juros

  • SOLICITE O COMENTÁRIO DO PROFESSOR VOCÊ TAMBÉM!

    Ajude a comunidade e a você mesmo.

  • Perito criminal - contábeis...

    O filtro que estou usando era pra ser introdutório na matéria...

  • GAB. ERRADO

    crédito rotativo não permite mudanças rápidas.

  • GAB. ERRADO

    Crédito Rotativo: é um tipo de crédito oferecido ao consumidor quando ele não faz o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento. O exemplo mais conhecido é quando pagamos o valor mínimo da fatura, e por causa disso, passamos a ter juros no restante que falta ser pago.


ID
816157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

Os ativos negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) incluem os contratos de commodities agropecuárias, os contratos das taxas de juros e do índice BOVESPA, excluindo, porém, as transações referentes aos títulos da dívida externa.

Alternativas
Comentários
  • Transações da dívida externa são negociáveis na BM&F:

    "A BMF também é destaque pela grande variedade de contratos. Negocia commodities e instrumentos financeiros estocáveis e não estocáveis, como: contrato futuro de ouro, índice de ações, cupom fiscal, taxa de câmbio Real/dólar comercial, títulos da dívida externa, taxas de juro, produtos industrializados, grãos, energia e animais (MELLO, 2001)"

    Fonte: http://www.ecode10.com/artigo/361/Bolsa-de-Mercadorias-e-Futuros-do-Brasil

ID
816160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

A taxa over SELIC, taxa prime do mercado, corresponde à taxa de juros pela qual o BACEN, no âmbito de sua política monetária, compra e vende títulos públicos e, por essa razão, é por ele definida, independentemente dos mecanismos de mercado.

Alternativas
Comentários
  • (...) a taxa SELIC resulta do valor mensal dos juros pagos na negociação dos títulos emitidos pelo Estado e negociados por instituições financeiras, sendo a taxa remuneratória do capital que financiará o déficit estatal. Isto é, a taxa SELIC é, a priori, um instrumento de remuneração do capital, tendo, portanto, natureza típica dos juros. 
    Lições de Direito Econômico 6ª ed. - Leonardo Vizeu Figueiredo.
  • Já li em algum lugar que a SELIC é a junção de juros + correção monetária
  • ) a taxa SELIC resulta do valor mensal dos juros pagos na negociação dos títulos emitidos pelo Estado e negociados por instituições financeiras, sendo a taxa remuneratória do capital que financiará o déficit estatal. Isto é, a taxa SELIC é, a priori, um instrumento de remuneração do capital, tendo, portanto, natureza típica dos juros. 
    Lições de Direito Econômico 6ª ed. - Leonardo Vizeu Figueiredo.

  • 1. Taxa Selic Over

    Selic significa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. A taxa Selic (também conhecida como over Selic) é a taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia no mercado interbancário. (...)

    2. Taxa Selic – Meta

    A Taxa Selic-Meta é uma taxa de juros definida pelo Banco Central nas reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária) sendo uma importante ferramenta de controle do nível de aquecimento da economia e do controle da inflação. (...) Após a definição da Taxa Selic Meta, o Banco Central, através do mercado aberto, inicia o processo de efetivamente comprar e vender títulos com o objetivo de trazer a Taxa Selic over para próximo da taxa Selic-meta.  (...) Então, na hora de reequilibrarem suas contas, os bancos vão comprar ou vender esses títulos com uma taxa maior, graças às vendas feitas pelo Banco Central, trazendo assim a taxa Selic-over próximo da taxa Selic-meta.

     

    FONTE: http://ynvestimentos.com.br/2013/11/taxa-selic/

  • Afinal de contas, qual é o erro do enunciado?

    O enunciado mistura : Taxa Selic over com Taxa Selic Meta (Meta de Taxa de Juros básica da economia).

    A Selic Meta é aquela fixada pelo COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA -COPOM.

    O adjetivo "meta", significa que ela é um objetivo fixado. Por sua vez, a taxa selic over, seria, por assim dizer, a taxa real, a taxa que realmente foi praticada pelo mercado, em razão e decorrente da influência das diversas operações realizadas (compra e venda de títulos público) pelo Banco Central visando cumprir a "taxa-meta". Dessa maneira, existe uma pequena variação entre a taxa fixada como meta e a taxa que realmente foi realizada pelo mercado, não sendo elas correspondentes ou idênticas. Disso resulta que as taxas não sejam estabelecidas segundo os mesmos critérios ou maneiras: A Taxa Selic Meta, estabelecida pelo COPOM dispõe, sim, de certa discricionariedade, segundo a sua política monetária, já a Taxa Selic over (taxa prime de mercado) é extraída a partir de um cálculo que considera a média ponderada de todas as transações com títulos públicos feitas no sistema SELIC. Logo, é possível concluir que a Selic Over não é "definida independentemente dos mecanismos de mercado".


ID
816163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito à estrutura atual e ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e dos mercados de capitais, julgue os itens subseqüentes.

A aceleração da inflação ou a elevação da taxa de juros de mercado acima dos juros dos títulos mantidos na carteira do fundo aumentarão a rentabilidade dos fundos de renda fixa, aumentando, assim, a volatilidade desses fundos.

Alternativas
Comentários
  • São tantos comentários que não dá nem para entender a questão... kkk

  • Seguinte: vou expor meu comentário de como usei uma lógica para acertar essa questão mas por conhecimento de causa (pois já tive alguns investimentos e dentre eles fundo fixo, hoje não mais pois prefiro a IBOVESPA) e não conhecimento técnico que a mesma exige. Enfim, é só raciocinar: numa economia em que você tem a inflação subindo, todos os produtos ficando mais caros, logo o trabalhador (todo mundo na verdade) começa a gastar mais grana e sem contar naqueles que passam a pegar mais empréstimos e o recurso DINHEIRO começa a ficar escasso. As instituições financeiras começam a tampar esses "buracos" que a alta da inflação deixa reduzindo, assim, o retorno (RENTABILIDADE e não aumentando como diz a questão) sobre os investimentos de FUNDO FIXO dentre outros (por isso eu hoje prefiro aplicar na bolsa, pois no regime de caos em que atravessamos atualmente, se você souber investir nos ativos certos, a rentabilidade tem sido melhor que fundos fixos, letras de créditos, etc)

    Conclusão: Posso ter viajado na maionese, entretanto, foi o pensamento lógico que usei...se alguém puder corroborar tmj :)

    P.S: Abraços, hahahah

    #zoeira (só os fortes entenderão) kkkkkk


ID
816166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Julgue os itens que se seguem.

O período que um capital deve ficar aplicado à taxa de juros simples de 8% ao mês para que o montante final obtido seja igual a 3 vezes o capital inicial é inferior a 26 meses.

Alternativas
Comentários
  • Podemos considerar que o montante 1 (M1) deverá ser igual ao montante 2 (M2), considerando C = capital:
    M1 = C + C x i x m
    M2 = 3 x C
    Igualando, teremos:
    C + C x i x m = 3 x C
    C + C x 0,08 x m = 3 x C
    Colocando o C em evidência:
    C (1 + 0,08 x m) = 3 x C
    Simplificando:
    1 + 0,08 x m = 3
    0,08 x m = 2
    m = 25
    Logo QUESTÃO CORRETA, pois 25 < 26.

  • Como se trata de juros simples, 8% ao mês em 26 meses resulta em 208% ou 3,08 e o capital será mais que triplicado em 26 meses.
  • Em questoes dessa natureza, podemos atribuir valores como:
    C = 100
    M = 300 (3xC)

    Assim, M = C x ( 1 + in)

    300 = 100 x ( 1 + 0,08x)
    200 = 8 x
    x = 25 
    25 < 26
    Resposta CERTA!

ID
816169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Julgue os itens que se seguem.

Considere que um título de valor nominal igual a R$ 20.000,00 tenha sido descontado 1 ano antes de seu vencimento, usando-se o desconto comercial simples, e que o desconto tenha sido igual a R$ 2.000,00. Nessa situação, a taxa anual efetiva dessa operação foi inferior a 10,5%.

Alternativas
Comentários
  • 10% é a taxa NOMINAL do desconto, embora estejamos falando de denconto comercial, onde o valor de referência é o valor de face do título de crédito, a pergunta foi sobre a taxa EFETIVA  e esta é analisada em valores exatos, considerando a operação em seu início. Nesta operação temos Valor Nominal 20.000 e Valor Líquido 18.000, para a taxa efetiva pegaremos o valor de 18.000 e analisaremos a partir daí, portanto 2.000 não representam 10% de 18.000, representam 11,11%, aproximadamente, veja a conta.
    J = cit
    M = C + J
    M = VN = 20.000
    C = VL = 18.000
    J = Desconto = 2.000
    t = 1
    M = C +cit
    20.000 = 18.000 + 18.000 x i x 1 ---> 18.000 x i = 2.000 ---> i = 2.000/18.000 ---> i = 111,11...(dízima), portanto, 111,11 - 100 = 11,11 %
  • 1º PASSO: Aplicar a fórmula do desconto comercial para descobrir a taxa nominal.


    D (Desconto) = N (valor nominal) * i (taxa nominal) * n (tempo)

    2000 = 20000 * i * 1

    i = 0,1 ou 10%


    2º PASSO: Converter taxa nominal em efetiva.


    Ie (taxa efetiva) = in (taxa nominal) / 1 - in * n

    Ie = 0,1 / 1 - 0,1*1

    Ie = 0,11... =~ 11%


ID
816172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Julgue os itens que se seguem.

Considere que, em uma loja, um televisor seja vendido à vista por R$ 2.325,00 ou por 20% do valor à vista como entrada e mais 2 prestações mensais iguais e sucessivas, a primeira vencendo 1 mês após a compra, calculadas considerando-se uma taxa de juros compostos de 5% ao mês. Nessa situação, supondo que (1,05) -1 = 0,95 e que (1,05) -2 = 0,91, então, para que as duas formas de pagamento sejam equivalentes (tenham o mesmo valor atual), o valor de cada prestação deverá ser superior a R$ 1.100,00.

Alternativas
Comentários
  • Questao errada
    O valor à vista do Televisor é = 2.325,00
    Como temos um sinal de 20%, portanto 465,00, resta pagar o valor de  1.869,00
    Para se resolver o problema temos que saber se o valor atual das duas prestacoes é igual ao que resta a pagar.
    A variacao para mais ou para menos dira se a prestacao devera ser maior ou menor do que 1100,00
    A primeira prestacao, a valor presente é 1.100 x 0,95( dado) = 1.045
    A segunda prestacao, a valor presente é 1.100 x 0,92 ( dado)= 1001.
    Total das duas = 2045, que é maior do que os 1869 que falta. Entao a prestacao nao é superior é inferior
  • Fiz diferente...

    O somatório do valor presente da situação II (parcelamento) deverá ser igual ao da situação I (valor à vista). Assim,

    465+0,95x+0,91x = 2325
    1,86x = 1860
    x = 1000

    Esse é o valor das parcelas. Portanto, inferior a R$ 1100,00
  • Fiz mais diferente ainda, como não entendo nadinha de matemática, e menos ainda de matemática financeira, fiz passo a passo... O valor da entrada é de 20% x 2.325,00 = 465,00 e o valor financiado é de (2.325,00 – 465,00) = 1.860,00. A taxa de juros é de 5% ao mês e o pagamento será feito em 2 meses. Então, no primeiro mês a dívida será de 1.860,00 x 10,25% = 2.050,65. No segundo mês a dívida será de 2.050,65 x 5% = 2.091,66, que divido por 2 resulta em 1.045,84 e, portanto, inferior a 1.100,00.

    Se fosse em mais prestações eu não sei o que seria de mim...
  • Outro raciocínio:

    usando formula pgto postecipado: { 1 - [1/(1+i)ˆn] } / i    x    P    =  VPL

    teremos:  { 1 - [1/(1+5%)ˆ2] } / 5%   x    P    =  (2325*80%) =>  P = 930,00, ou seja menor que 1.100


ID
816175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Julgue os itens que se seguem.

Considere que um empréstimo de R$ 42.000,00 deva ser quitado em 8 prestações anuais iguais e sucessivas, com a primeira prestação vencendo 1 ano após o empréstimo, usando-se o sistema de amortização constante (SAC). Nessa situação, se a primeira prestação for de R$ 8.400,00, então a taxa de juros compostos dessa operação será superior a 6% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa.

    A questão trata de "8 prestações anuais iguais e sucessivas" e de sistema SAC, mas neste sistema as parcelas são decrescentes e não iguais.

    Não entendi
  • MAL ELABORADA sem dúvida , mas vamos esquecer essa GAFE deles e resolver a questão.:

    Amotização +   Juros          =     Prestação
        5.250,(*)   +    2.520,(**) =     7.770,

    sendo
    * 42.000,00/08 parcelas
    ** Juros de 6% x 42.000,00

    ITEM CERTO: Com juros de 6% ao ano a prestação foi de R$ 7.770, portanto para encontrarmos R$ 8400, os juros devem maiores que 6%.
  • O SAC funciona com amortizações iguais em cada parcela, então

    42.000 (valor do empréstimo) / 8 (prestações) = 5.250 (esse é o montante que será amortazido do financiamento todo mês)

    Como a primeira prestação é de 8.400, podemos concluir que o juros da primeira prestação é de 3.150 (8.400 - 5.250)

    Se o juros é de 3.150, o valor da taxa de juros compostos é de 7,50% (3.150 / 42.000)

    Com isso a questão está certa pois a taxa de juros composto dessa operação (7,5%) é superior que 6%.