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Prova CESPE - 2007 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental


ID
79762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, a respeito da execução do trabalho
de auditoria.

De acordo com a estrutura conceitual da análise de risco do tipo COSO, é imprescindível a existência de controles internos para o cumprimento das metas e objetivos da entidade. Caso se detecte potencial de risco na obtenção desses objetivos, poderá o controle interno atuar como a auditoria interna.

Alternativas
Comentários
  • A auditoria interna é que atua no sentido de verificar se os controles internos são cumpridos e não o contrário.Fonte : http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=3237
  • De acordo com os Profs. Davi Barreto e Fernando Graeff:
    "Auditoria Interna é um tipo de controle interno."
    "A Auditoria interna é apenas mais um controle estabelecido pela Administração na busca dos objetivos organizacionais".
    Controles Contábeis (exemplos):
    - sistemas de conferência, aprovação e autorização;
    - segregação de funções;
    - controle físico sobre ativos;
    - auditoria interna.
    Controles Administrativos (exemplos):
    - Análise de lucratividade por linha de produto;
    - controle de qualidade;
    - treinamento de pessoal;
    - estudos para aumento de eficiência produtiva.
    O que está ERRADO na questão é dizer: "poderá o controle interno atuar como a auditoria interna. "
  • Gabarito: ERRADO.

    Justificativa: Caso se detecte potencial de risco na obtenção desses objetivos, poderá a auditoria interna (espécie) atuar como controle interno (gênero), e não o contrário, como afirmou a questão.


ID
79765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, a respeito da execução do trabalho
de auditoria.

O uso da técnica de amostragem é facultativo para o auditor interno; entretanto, a realização de exames e investigações, como a verificação junto a terceiros sobre operações de grande vulto, as inspeções no capital financeiro e o registro de transações de recursos financeiros, é obrigatória. São esses resultados, denominados achados de auditoria, que irão fundamentar as conclusões do auditor.

Alternativas
Comentários
  • A utilização de técnicas de amostragem podem ser feitas DESDE QUE o auditor sinta que é impossível a conferência de todas as transações.NBCT-11 "11.2.9.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem" (o auditor "pode" utilizar as técnicas e não "deve", o que tornaria obrigatório).Agora, a verificação de operações junto a terceiros (através da circularização) é obrigatória, pois é ela que vai embasar a opinião do auditor (o parecer) e deve ser registrada nos papéis de trabalho.NBCT-11 "11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos: (...)c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade" (o auditor DEVE, ou seja, é obrigado a fazer a conferência das transações)Questão CERTASó para complementar: Achados de AuditoriaÉ toda prova obtida pelo auditor, obtidos com a aplicação dos procedimentos de auditoria, para avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo ou não atendidos. Ou seja, são fatos resultantes dos programas de auditoria que remetem a deficiências encontradas na entidade auditada.Seus requisitos básicos são: * mostrar a relevância do fato; * ser respaldado nos papéis de trabalho; * ser objetivo; * amparar as conclusões e recomendações; * ser convincente a uma pessoa estranha ao processo.(fonte: Wikipedia)
  • "o registro de transações de recursos financeiros". Fiquei com dúvida aqui, ta parecendo que os auditores irão efetuar o registro...

  • "verificação junto a terceiros sobre operações de grande vulto...é obrigatória".

    Sério?

    E se a operação for feita cumprindo todas as formalidades, for uma operação corriqueira, com baixo risco de distorção?

    Mesmo assim é OBRIGATÓRIO verificá-la junto a terceiros?


ID
79768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, a respeito da execução do trabalho
de auditoria.

Em um ambiente de processamento eletrônico de dados, o auditor deve proceder a avaliação dos riscos inerentes de controle nas demonstrações contábeis, dado que erros nessas demonstrações poderão ensejar aumento de fraudes, comprometendo a estrutura da empresa. Portanto, é competência do auditor cuidar para que isso não ocorra.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa do cespe para anulação da questão.anulado em decorrência de erro no enunciado do item, o que impossibilita o julgamento da assertiva: em vez de “avaliação dos riscos inerentes de controle” seria “avaliação dos riscos inerentes e dos riscos de controle”.
  • A responsabilidade primária na prevenção de fraudes e erros é da Administração da entidade.

    Resposta: errado


ID
79771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca da auditoria no setor público federal, bem como à
administração da função de auditoria, julgue os itens que se
seguem.

Considere que a União tenha repassado vultosa quantia a um estado da Federação, com objetivo de aquisição de maquinário para uma corporação militar daquele estado, e que, após determinação do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi realizada uma auditoria que constatou irregularidades na aplicação desses recursos federais da ordem de R$ 49 milhões. Foram detectados tanto vícios na dispensa de licitação quanto inadequação dos bens adquiridos. Nessa situação hipotética, a auditoria realizada é classificada como especial, de forma indireta compartilhada.

Alternativas
Comentários
  • Por ter sido requisitada por ministro do estado, a auditoria é classificada como ESPECIAL. Porém, ela seria indireta compartilhada se tivesse sido executada pelo sistema de controle interno do poder executivo federal (os AFC's) com o auxílio de auditores do estado da Federação. Mas a questão não explicita esse segundo ponto e, por isso, a questão está ERRADA.
  • Comentário: o erro da questão é afirmar - categoricamente - que se trata de auditoria especial indireta compartilhada. Não há subsídios, no caso em pauta, com base em que se possa chegar a tal conclusão. De toda sorte, a questão é boa pois serve para relembrar alguns conceitos:

    a) auditoria especial ===> objetiva o exame de fatos ou situações considerados relevantes, de natureza incomum ou extraordinária;

    b) auditoria sob a forma indireta ===> nesse caso, há a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do sistema de controle interno. Uma de suas subdivisões é a compartilhada, quando ocorre sob coordenação do referido sistema + auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.


    Professora Ana Paula - EuVouPassar
  • Só palavras chave:

    Tipos de auditoria da CGU INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

    1.  AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO: Emitir opinião -> Regularidade das contas -> contratos, convênios, acordos e ajustes.

    2.  AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO: Ao longo do processo de gestão -> tempo real -> prevenindo gargalos.

    3.  AUDITORIA OPERACIONAL:  3 E (eficiência, eficácia e economicidade) -> recomendações -> assessoramento ao gestor público.

    4.  AUDITORIA CONTÁBIL: controle do patrimônio -> princípios contábeis -> efetividade e aplicação de recursos externos = emitir uma opinião sobre a fidedignidade das DCs.

    5.  AUDITORIA ESPECIAL: natureza incomum ou extraordinária ->  determinação expressa e demais trabalhos.




    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Ela é ESPECIAL,OK, mas tem cara de ser DIRETA ( por servidores em exercício nos órgãos e unidades de SCI )

    e como disse o Rodrigo C. para ser indireta deveria informar que houve PARTICIPAÇÃO de servidores não lotados nos órgãos

  • TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    1) AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO:

    • Emite opinião a respeito da REGULARIDADE DAS CONTAS;

    2) AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO:

    • TEMPO REAL e ao longo do processo;
    • Evidencia melhorias e GARGALOS;

    3) AUDITORIA OPERACIONAL:

    • Emite opinião a respeito do E's -> EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, ECONOMICIDADE;

    4) AUDITORIA CONTÁBIL:

    • Emita opinião a respeito dos REGISTROS CONTÁBEIS;

    5) AUDITORIA ESPECIAL:

    • Exame dos fatores relevantes, mas de natureza incomum;


ID
79774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca da auditoria no setor público federal, bem como à
administração da função de auditoria, julgue os itens que se
seguem.

Em cada auditoria realizada, o auditor governamental deverá elaborar relatório que refletirá os resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de auditorias realizadas com base no processo de tomada e prestação de contas, nas quais se detectar desvio de bens públicos, a autoridade administrativa competente deverá comunicar imediatamente o resultdo ao TCU, para que este instaure processo de tomada de contas especiais.

Alternativas
Comentários
  • A Tomada de Contas Especial é um instrumento de que dispõe a Administração Pública para ressarcir-se de eventuais prejuízos que lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito próprio e somente instaurado depois de esgotadas as medidas administrativas para reparação do dano.http://www.cgu.gov.br/AreaAuditoriaFiscalizacao/TomadasContasEspecial/Antes da abertura da Tomada de Contas Especial, é condição imprescindível que aautoridade competente do órgão ou entidade esgote todas as medidas administrativas internas objetivando a obtenção do ressarcimento pretendido (art. 3º, § 1º, da IN/TCU n.º 56/2007), considerando que o processo de TCE é uma medida de exceção e somente deve ser instaurado para apurar responsabilidade por ocorrência de dano, conforme o constante do art. 3º da citada IN/TCU n.º 56/2007.Resumindo, a TCE só deve ser instaurada após esgotadas todas as medidas passíveis de serem tomada. Gabarito: Errado
  • Serviço de utilidade públicaNo site da CGU dá para achar quanto devem entidades (pública e privadas) da sua cidade para os cofres públicos em TCE: http://www.cgu.gov.br/AreaAuditoriaFiscalizacao/TomadasContasEspecial/
  • Pelo exposto acima, transcrevo a norma:
     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 56 , DE 5 DEZEMBRO DE 2007

    Art. 3º Tomada de contas especial é um processo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obtenção do respectivo ressarcimento.
    § 1º A tomada de contas especial só deve ser instaurada pela autoridade administrativa federal após esgotadas as providências administrativas internas sem obtenção do ressarcimento pretendido.

    Portanto:

    Em cada auditoria realizada, o auditor governamental deverá elaborar relatório que refletirá os resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de auditorias realizadas com base no processo de tomada e prestação de contas, nas quais se detectar desvio de bens públicos, a autoridade administrativa competente deverá comunicar imediatamente o resultado ao TCU, para que este instaure processo de tomada de contas especiais.

  • Além do esgotamento de todas as formas de se obter o ressarcimento antes da instauração da TCE, a questão afirma que a TCE será instaurada pelo TCU, quando, na verdade, quem deve instaurá-la é próprio órgão auditado, dando apenas ciência ao TCU.
  • O comentário do Daniel encontra amparo na Lei orgânica do TCU

    Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

    § 1° Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa decisão.

  • Já eu pensei pela pela ótica Constitucional, visto que já vi questões perguntando quem alerta o TCU sobre irregularidades (a maioria das questões teima em dizer que é 'autoridade competente', 'qualquer subordinado' e coisas do tipo - quando na verdade é o sistema de controle interno de cada Poder).

    O que implica que toda essa gente não avisa ao TCU, avisa aos responsáveis pelo controle interno que, por sua vez, informarão tal dado ao TCU:

    CF:§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Resposta: errado.

    E realmente, também podemos pensar que outro erro, além do que apontei acima, é que o TCU não lança mão da tomada de contas - quem o faz é a autoridade competente, conforme dita a própria lei orgânica do TCU. Alei orgânica diz que se não for feita a tomada de contas, por iniciativa própria da autoridade competente ao constatar os indícios, a Corte de Contas determina (manda) que seja feita. Veja (lei 8443):

    Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

    § 1° Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa decisão.

    Resposta: errado.


ID
79777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Acerca da auditoria no setor público federal, bem como à
administração da função de auditoria, julgue os itens que se
seguem.

É responsabilidade da auditoria interna fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, mas polêmica, senão vejamos:
    Sabemos que controle interno e auditoria interna são instrumentos distintos. Contudo, uma das principais atividades da auditoria interna é avaliar periodicamente a adequação e a eficácia dos controles internos da organização. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que algúém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstâncias. Portanto, nesse sentido, pode-se considerar que a auditoria interna constitui ou representa um mecanismo de controle interno das organizações.
    Fonte: Aula do professor Marcelo Aragão
  • PRIODICAMENTE OU CONTINUAMENTE?????? A QUESTAO É MUITO POLEMICA

  • sim, terceira linha de defesa do controle interno.

  • CORRETO, É BOM GRAVAR ISSO!!! questão recorrente.

    NBC TA 610 - 6. Muitas entidades criam a função de auditoria interna como parte das suas estruturas de controle interno e governança.

  • A auditoria interna vai avaliar a gestão e reportar para a instância responsável. Ela vai monitorar riscos e verificar a adequação dos controles internos. Dizemos que a auditoria interna é “o controle do controle”. 

  • O correto não seria CONTINUAMENTE???


ID
79780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a tipos de auditoria.

Suponha que uma auditoria, realizada em uma escola agrícola federal subordinada ao Ministério da Educação, tenha constatado falhas e deficiências na área orçamentáriofinanceira, no sistema escola-fazenda e na área de recursos humanos. Nessa situação hipotética, a auditoria descrita é um exemplo de auditoria de natureza operacional, que abrange, inclusive, avaliação de programas, o que permite à equipe de auditoria pronunciar-se sobre o aumento da evasão escolar em virtude da situação.

Alternativas
Comentários
  • Auditoria de Natureza Operacional: acompanha a avaliação a ação governamental. Possui duas modalidades.1) Auditoria de Desempenho Operacional, que examina a ação governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia; e2) Avaliação de Programas, que apura em que medida as ações implementadas produziram os efeitos pretendidos (no caso, avaliou que a falha ocasiona aumento da evasão escolar)
  • O novo manual de Auditoria Operacional do TCU não faz mais essa distinção entre a auditoria de desempenho operacional e a avaliação de programa.

  • Para mim, o enunciado não fornece subsídios para que se possa definir qual o tipo de auditoria se trata.

    (...) "constatado falhas e deficiências na área orçamentário-financeira, no sistema escola-fazenda e na área de recursos humanos" (..)

    Falhas de que tipo? Legal, operacional ...?

  • Para acertar esse tipo de questão lembre-se que auditoria operacional também é chamada de auditoria de desempenho. Caro Bulldog, a pista está em "aumento da evasão escolar em virtude da situação" - tem tudo a ver com performance / desempenho.

    Resposta: Certo.


ID
79783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a tipos de auditoria.

O julgamento das contas dos gestores públicos em virtude de danos ao erário decorrentes de atos de gestão ilegítima ou antieconômica, ou por desfalques ou desvio de dinheiros, bens e valores públicos, é um meio de detecção de fraudes propiciado pela fiscalização adotada pelo TCU, e a modalidade específica de auditoria que o TCU utiliza para detectar fraudes é a auditoria de conformidade.

Alternativas
Comentários
  • A auditoria de conformidade se resume a verificar a legitimidade da ação governamental, ou seja, se a lei permite que o ato administrativo seja feito.Já a detecção de fraudes pode ser "descoberta" através da auditoria especial (caso tenha sido solicitada por autoridade competente), contábil (das demonstrações contábeis), Operacional (quanto à implementação, execução, gestão e utilização econômica de recursos públicos) ou de obras públicas.Questão ERRADA
  • Dica para lembrar: CONFORMidade = conforme a lei.
  • Penso que não existe uma "auditoria específica" para detectar fraudes....
  • Em princípio, detectar fraude não é objetivo da auditoria.

    Mas caso o TC receba uma denúncia sobre fraude/desvio, a auditoria a ser implementada é uma Auditoria Especial.

    Essa é uma classificação quanto à sua abrangência.

  • O julgamento não é um meio de detecção de fraudes, como diz a questão. Na verdade é o contrario: primeiro detecta-se as possíveis fraudes e só depois há o julgamento. Ou seja, uma fraude só é fraude após o julgamento.

  • Gabarito: E

     

    Uma parte da questão está correta ao afirmar que a modalidade específica de auditoria que o TCU utiliza para detectar fraudes é a
    Auditoria Governamental Tribunal de Contas da União (TCU) auditoria de conformidade, cuja finalidade é examinar a legalidade e a
    legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis, embora possamos identificar fraudes durante a realização de uma auditoria operacional,
    ainda que não seja o objetivo dessa.
    Entretanto, a afirmação de que o julgamento das contas realizado pelo TCU é um meio de detecção de fraudes não está correta. Poderíamos
    até aceitar que o julgamento previna fraudes, já que as sanções que dele possam advir podem alcançar um efeito de intimidação contra a
    ocorrência de novas fraudes. Entretanto, a detecção em si geralmente é conseguida por meio da auditoria.

    Fonte Prof. Claudenir Brito 
     

  • Detectar fraudes NÃO É função do Auditor.

    Bons estudos.

  • Copiando

    A auditoria de conformidade se resume a verificar a legitimidade da ação governamental, ou seja, se a lei permite o ato administrativo realizado.

    Já a detecção de fraudes pode ser "descoberta" através da auditoria especial (caso tenha sido solicitada por autoridade competente), auditoria contábil (das demonstrações contábeis), auditoria operacional (quanto à implementação, execução, gestão e utilização econômica de recursos públicos) ou auditoria de obras públicas.

    Questão ERRADA

  • TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    1) AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO:

    • Emite opinião a respeito da REGULARIDADE DAS CONTAS;

    2) AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO:

    • TEMPO REAL e ao longo do processo;
    • Evidencia melhorias e GARGALOS;

    3) AUDITORIA OPERACIONAL:

    • Emite opinião a respeito do E's -> EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, ECONOMICIDADE;

    4) AUDITORIA CONTÁBIL:

    • Emita opinião a respeito dos REGISTROS CONTÁBEIS;

    5) AUDITORIA ESPECIAL:

    • Exame dos fatores relevantes, mas de natureza incomum;

  • TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    1) AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO:

    • Emite opinião a respeito da REGULARIDADE DAS CONTAS;

    2) AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO:

    • TEMPO REAL e ao longo do processo;
    • Evidencia melhorias e GARGALOS;

    3) AUDITORIA OPERACIONAL:

    • Emite opinião a respeito do E's -> EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, ECONOMICIDADE;

    4) AUDITORIA CONTÁBIL:

    • Emita opinião a respeito dos REGISTROS CONTÁBEIS;

    5) AUDITORIA ESPECIAL:

    • Exame dos fatores relevantes, mas de natureza incomum;

  • Para mim o erro está em afirmar que a auditoria de conformidade é a modalidade específica de auditoria que o TCU utiliza para detectar fraudes, haja vista haver outras modalidades de auditoria por meio das quais o TCU também poderia detectar fraudes, a exemplo das auditoria operacional e contábil.

  • Esta questão combina conhecimentos de Auditoria Governamental e de Controle Externo (como o Tribunal de Contas julga as contas dos gestores públicos). 

    Apesar da aparentar cobrar conhecimentos de Controle Externo, não precisamos destes conhecimentos para responder à questão. 

    Isto porque nenhuma auditoria tem como objetivo detectar fraudes. O objetivo da auditoria é comparar um objeto com o critério e reportar as diferenças. 

    O auditor deve considerar o RISCO de fraude. Isso significa que ele deve ficar atento a situações que possam denotar fraude. 

    Se o auditor identificar uma fraude, isso será de forma acidental, isto é, “por acaso”. Mas o auditor não deliberadamente busca identificar fraude. Quem faz isso é a Polícia Federal e o Ministério Público. 

    Ou seja, o auditor até pode identificar fraude, mas não é seu objetivo fazê-lo.

    Resposta: Errado

  • Nenhum tipo de auditoria, nem mesmo a de conformidade, tem como objetivo identificar fraudes.

    A auditoria serve para comparar uma situação com um critério e reportar as diferenças.

    Resposta: Errado


ID
79786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens a seguir, que tratam de metodologias empregadas
em auditoria governamental e da etapa de monitoramento do
trabalho de auditoria.

O TCU, nos processos de auditorias operacionais, usa metodologias específicas para análise do objeto auditado e apresentação dos dados coletados. Um dos métodos é o modelo insumo-produto, que objetiva demonstrar como o objeto da auditoria desenvolve as suas atividades, identificando, por exemplo, as informações e os recursos humanos, físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos em produtos e os bens e serviços ofertados (produtos).

Alternativas
Comentários
  • 1) Auditoria de natureza operacional: consiste na avaliação sistemática dos programas e sistemas governamentais, assim como dos órgãos e entidades jurisdicionadas à corte de contas. Abrange duas modalidades: (A) auditoria de desempenho operacional e (B) avaliação de programa.

    (A) Auditoria de desempenho operacional: seu objetivo é examinar a ação governamental quanto aos aspectos da economicidade, eficiência e eficácia.

    (B) Avaliação de programa: examina a efetividade dos programas.

    2) Método insumo-produto: procura evidenciar:

    -os recursos humanos, físicos e financeiros colocados à disposição do órgão/entidade auditada. Tais recursos são considerados insumos;

    -como tais insumos são "transformados" em produtos. Obs.: produtos = bens e serviços ofertados à coletividade;

    -o impacto social;

    -os possíveis indicadores de desempenho;

    -a demanda existente para os produtos ofertados;

    -os benefícios desejados.

    Por que o nome do método é modelo insumo produto? - Fácil! Sua lógica fundamental é:

    INSUMOS===>PROCESSOS===>PRODUTOS===>BENEFÍCIOS.


    Professora Ana Paula - EuVouPassar

  • Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar
    se os registros contábeis foram efetuados de acordocom os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
    IN01-2001
  • TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

    1) AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO:

    • Emite opinião a respeito da REGULARIDADE DAS CONTAS;

    2) AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO:

    • TEMPO REAL e ao longo do processo;
    • Evidencia melhorias e GARGALOS;

    3) AUDITORIA OPERACIONAL:

    • Emite opinião a respeito do E's -> EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, ECONOMICIDADE;

    4) AUDITORIA CONTÁBIL:

    • Emita opinião a respeito dos REGISTROS CONTÁBEIS;

    5) AUDITORIA ESPECIAL:

    • Exame dos fatores relevantes, mas de natureza incomum;


ID
79789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens a seguir, que tratam de metodologias empregadas
em auditoria governamental e da etapa de monitoramento do
trabalho de auditoria.

O monitoramento é um instrumento de fiscalização exclusivo da auditoria, cujas finalidades são desenvolver metodologias, corrigir desvios e assegurar os objetivos previstos.

Alternativas
Comentários
  • O monitoramento também está previsto na fiscalização.

    Seção II – Monitoramento
    Análise dos trabalhos de auditoria e fiscalização
    1. A etapa de monitoramento compreende a revisão dos trabalhos realizados com base nas normas e
    objetivos previamente estabelecidos. Nesse sentido, o planejamento, a execução e a comunicação dos
    resultados devem ser supervisionados e continuamente analisados e avaliados pelo gerente responsável
    pela área de atuação, com o objetivo de alimentar o ciclo da metodologia dos trabalhos no âmbito do
    Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
  • A maioria das técnicas utilizadas pelo SCI se aplicam tanto a procedimentos de auditoria quanto nos de fiscalização, com poucas exceções. Uma delas é o rastreamento, que só é utilizado em auditorias, enquanto outra é o teste laboratorial, exclusivo das fiscalizações



    Fonte: Comentário de algum colega do questões de concurso (não lembro o nome), conferido na IN 01/2001.
  •  monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos. (ou seja, é realizado a posteriori).

     

    http://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/funcionamento/

  •  

    1º Não é exclusivo da auditoria

    2º Monitoramento serve para aferir o cumprimento das DELIBERAÇÕES  e dos resultados.

     

    Lembrando que o Tribunal de contas AMA: acompanhamento, monitoramento e auditoria

  •  monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos. (ou seja, é realizado a posteriori).

    A maioria das técnicas utilizadas pelo SCI se aplicam tanto a procedimentos de auditoria quanto nos de fiscalização, com poucas exceções. Uma delas é o rastreamento, que só é utilizado em auditorias, enquanto outra é o teste laboratorial, exclusivo das fiscalizações

  • sabemos que o monitoramento serve para verificar o cumprimento de deliberações do Tribunal. O erro da questão está em dizer que se trata de um instrumento exclusivo da auditoria, uma vez que o monitoramento pode ser resultante de decisões proferidas em outros trabalhos, não necessariamente apenas da auditoria.

    Gabarito: ERRADO


ID
79792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria
governamental.

A função dos administradores públicos é utilizar, de forma econômica, eficiente e eficaz, os recursos ao seu dispor para a consecução das metas que lhes foram determinadas, devendo ser observado, nesse aspecto, em sentido amplo, o conceito de governança, cuja finalidade é atingida por meio da técnica denominada análise de risco.

Alternativas
Comentários
  •            Para uma gestão econômica, eficiente e eficaz, boas e rígidas regras de governança são importantes. Em sentido amplo, a governança pressupõe a adoção de valores e princípios tais como a integridade, a prestação de contas, a transparência, a eqüidade e a conformidade.
     
                A questão amplia a abordagem sobre governança e depois a restringe ao afirmar que a finalidade da governança é atingida por meio da técnica denominada análise de risco. De fato, a análise de risco tem como propósito auxiliar a instituição ou órgão a atingir seus objetivos e a sua missão, mas a finalidade da governança, de forma ampla, só pode ser atingida com a adoção de um conjunto de princípios, processos e mecanismos de controle e supervisão.
     
                Talvez possamos entender a questão como certa, levando em consideração que a questão pode estar incompleta, mas não errada no estilo adotado pelo CESPE. O fato de ter afirmado que a governança atinge sua finalidade por meio da análise de risco não elimina a possibilidade de outros processos e instrumentos relevantes da boa governança que permitam atingir sua finalidade.   

    Professor Marcelo Aragão
  • QUESTÃO:

    A função dos administradores públicos é utilizar, de forma econômica, eficiente e eficaz, os recursos ao seu dispor para a consecução das metas que lhes foram determinadas, devendo ser observado, nesse aspecto, em sentido amplo, o conceito de governança, cuja finalidade é atingida por meio da técnica denominada análise de risco.

    COMENTÁRIO:

    Realmente, a função dos administradores públicos (e também privados) é administrar os recursos de forma econômica, eficiente e eficaz. Esse fato representa certamente o conceito amplo de governança – que é o alinhamento dos gestores aos objetivos dos acionistas (setor privado) ou da população (setor público). Ora, o dono de qualquer empresa deseja que seu patrimônio seja administrado de forma econômica, eficiente e eficaz. Além disso, a análise de risco é uma atividade fundamental na estrutura de governança, dado que auxilia na adoção de medidas de mitigação de riscos de erros e fraudes, permitindo atingir os objetivos das instituições.

    fonte: file:///C:/Users/ERICK%20TELL/Downloads/aula-00-auditoria-governamental-teoria-exercicios-tcu.pdf

     

    Já no mecanismo de governança “Controle”, o referencial identifica as seguintes práticas, associadas ao componente “Gestão de riscos e controle interno (C1)”:

    Prática C1.2 - Monitorar e avaliar o sistema de gestão de riscos e controle interno, a fim de assegurar que seja eficaz e contribua para a melhoria do desempenho organizacional: Pressupõe que o sistema de gestão de riscos e controle interno seja monitorado e avaliado pela mais alta instância interna de governança da organização. Medidas visando o aprimoramento do sistema são implementadas sempre que necessário (BRASIL, 2013).

    fonte: http://portal.tcu.gov.br/gestao-e-governanca/gestao-de-riscos/o-que-e-gestao-de-riscos/gestao-de-riscos-x-governanca.htm

  • Se a questão estivesse com gabarito dado como "errado", não faltariam professores (os mesmos) justificando pela limitação imposta pela banca.

    Da forma como está colocada, seria correta a seguinte assertiva...."A técnica chamada análise de risco garante (é atingida affff) a finalidade da governança.

    Claramente um absurdo. Se assim fosse, qualquer governo/empresa com análise de risco teria implementada a governança, o que sabemos não ser verdade.

    Se a questão trocasse "análise de risco" por "gestão de risco", ou seja, um conceito mais abrangente, ainda teria como justificar a resposta.

  • Deve ser pq a questão é bem antiga, redação ruim. "Governança, cuja finalidade é atingida por meio da técnica denominada análise de risco" não tem como garantir a prática da Governança pela análise de risco. Não tem como isso tá certo. Mas é Cespe. Bola pra frente.

  • Se nem mesmo a auditoria oferece garantia absoluta sobre seus pareceres, acredito que a análise de riscos também não ofereça. A governança é um conceito amplo e abrangente e, ainda que adotadas todas as políticas e medidas necessárias, não pode ser garantida. Análise de risco pressupõe que o risco é sempre presente, por isso ela é necessária de forma permanente.


ID
79795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria
governamental.

De acordo com a estrutura conceitual de análise de risco do tipo COSO, em uma negociação que envolva gestão de dívida pública sob a responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional junto a terceiros, a avaliação dos riscos deve ser responsabilidade da auditoria interna.

Alternativas
Comentários
  • É atribuição da administração da entidade gerenciar riscos e não da auditoria interna. Esta, simplesmente, verifica se os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo cumprimento, além de sua adequação. Assim, na perspectiva do setor público, a gestão de riscos segundo a metodologia estabelecida pelo Coso, em síntese, funciona da seguinte maneira:

    a) administração do órgão/entidade deve conduzir o gerenciamento do risco;

    b) auditoria interna avalia se as diretrizes e limites estabelecidos foram cumpridos.
     

    Professora Ana Paula - EuVouPassar

  • Estrutura Integrada de Gerenciamento de Riscos – ERM – COSO II:

    -Definição de Gerenciamento de Riscos corporativos: é um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

  • QUESTÃO:

    De acordo com a estrutura conceitual de análise de risco do tipo COSO, em uma negociação que envolva gestão de dívida pública sob a responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional junto a terceiros, a avaliação dos riscos deve ser responsabilidade da auditoria interna.

    COMENTÁRIO:

    Ao avaliar riscos, a administração considera os eventos previstos e imprevistos

    fonte: https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

     Os administradores devem definir os níveis de riscos que estão dispostos a assumir, pois avaliação de riscos é responsabilidade da administração, mas a auditoria interna pode fazer uma avaliação própria dos riscos, confrontando-a com a avaliação feita pelos administradores.

    fonte: https://gcont.wordpress.com/8-gerenciamento-de-risco-coso/

     

     

  • Gabarito Errado


    A questão peca quando fala que a avaliação de riscos deve ser de responsabilidade da auditoria interna.


    "A avaliação de riscos é uma responsabilidade da administração, mas cabe à Auditoria Interna fazer uma avaliação própria dos riscos, confrontando-a com a avaliação feita pelos administradores. Ao avaliar o risco, os administradores devem classifica-lo quanto à probabilidade e ao nível de ocorrência".


    Fonte: PDF Ellen Verri


  • É função da alta administração e não da auditoria. A auditoria presta auxilio à administração.

    =========================================================================

    De acordo com o referencial, gerenciar riscos é uma das funções essenciais da governança (BRASIL, 2013) e sua efetividade depende de envolvimento e comprometimento da alta administração, como se vê na seguinte prática, associada ao componente “Liderança Organizacional (L3)”.

    Ainda no tocante ao mecanismo de governança “Controle”, o referencial esclarece que a área de Auditoria Interna deve auxiliar a organização a realizar seus objetivos por meio da avaliação sistemática da eficácia dos processos de gestão de riscos, controle e governança.

    https://portal.tcu.gov.br/planejamento-governanca-e-gestao/gestao-de-riscos/gestao-de-riscos/governanca-e-gestao-de-riscos.htm

    Gab. E


ID
79798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria
governamental.

A INTOSAI é um organismo internacional cujo objetivo é fomentar o intercâmbio de idéias e experiências entre entidades fiscalizadoras superiores quanto ao controle das finanças públicas. Entre os documentos elaborados pela INTOSAI, destacam-se a Declaração de Lima, o código de ética e normas de auditoria. Na Declaração de Lima, só constam o controle prévio e o controle posterior, ao passo que, no Brasil, além desses, há o controle concomitante, por expressa disposição legal.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o artigo 74 da Constituição Federal: "§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária."Portanto, a ciência será dada ao órgão de controle externo e não ao banco financiador.
  • Declaração de Lima:  

    Seção 2. Pré-auditoria e pós-auditoria 
    1. A pré-auditoria é um tipo de avaliação de atividades administrativas ou financeiras que é realizada antes da ocorrência do fato; a pós-auditoria é uma auditoria realizada após a ocorrência do fato.  2. Uma pré-auditoria eficaz é indispensável para garantir a gestão adequada de recursos públicos 
    confiados ao Estado. Ela pode ser realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior ou por outras instituições de auditoria. 3. A pré-auditoria realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior tem a vantagem de poder impedir  prejuízos antes de sua ocorrência, mas tem a desvantagem de gerar um volume excessivo de trabalho e  de tornar indistintas as responsabilidades previstas no direito público. A pós-auditoria realizada por 
    uma Entidade Fiscalizadora Superior enfatiza a responsabilidade dos responsáveis pela gestão  financeira, fiscal e patrimonial; ela pode determinar o ressarcimento por prejuízos provocados e  impedir novas ocorrências de violações.  4. A situação jurídica e as condições e requisitos de cada país determinam se uma Entidade  Fiscalizadora Superior deve ou não realizar pré-auditorias. A pós-auditoria é uma tarefa indispensável de todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores, a despeito do fato de ela realizar pré-auditorias ou  não. 

    Expressa disposição legal:

    Lei 4.320/64


    Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.


  • CERTO.A primeira frase é a definição exata do objetivo  da Intosai. Quantos  aos  documentos  elaborados  pela  entidade,  além  da  Declaração  de
    Lima,  o  código  de  ética  e  as  normas  de  auditoria  também  são  muito importantes, inclusive servem de base para as Normas de Auditoria do TCU.
    Em  relação  aos  momentos  do  controle,  a  Declaração  de  Lima  só  trata  do controle prévio, ou pré-auditoria, e do controle posterior, ou pós-auditoria. A Declaração de Lima não fala em controle concomitante. No Brasil, essa forma de controle é prevista expressamente na Lei 4.320/1964: “Art.  77.  A  verificação  da  legalidade  dos  atos  de  execução  orçamentária  será prévia, concomitante e subsequente.”

    Ademais,  a  própria  LO/TCU  prevê  o  controle  concomitante  ao  elencar dentre as competências do Tribunal “acompanhar a arrecadação da receita a
    cargo  da  União  (...),  mediante  inspeções  e  auditorias,  ou  por  meio  de demonstrativos próprios” (LO/TCU, art. 1º, IV). 
  • Correto.


    Art. 2 da Declaração de Lima - "Control prévio y control posterior. 
    1. Si el control se lleva a cabo antes de la realización de las operaciones financieras o administrativas, se trata de un control previo; de lo contrario, de un control posterior."
  • Há diversos dispositivos legal para o controle concomitante (durante):

    Direito Financeiro - a execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.

    Controle Social - os processos de denúncia e representação poderão ser realizados a qualquer tempo

    Controle Interno - avaliar a execução dos programas de governo e orçamentos

    etc.....


  • " Entre os documentos elaborados pela INTOSAI, destacam-se a Declaração de Lima, o código de ética e normas de auditoria."

    A INTOSAI elaborou a Declaração de Lima??

  • RESOLUÇÃO:  lembre-se que a INTOSAI não faz menção ao controle concomitante, apenas ao controle prévio ou pré-auditoria e o controle posterior ou pós auditoria, prevalecendo este último. Segundo a norma, o controle posterior sempre deverá existir, independentemente da existência, ou não, do controle prévio.

    O controle concomitante existe no Brasil, a exemplo de realização de auditorias sobre atos ou contratos administrativos que ainda estão sendo consumados, como uma obra ainda em andamento que sofre uma auditoria do TCU.

     

    Gabarito: CORRETO

  • Comentário:

    A primeira frase é a definição exata do objetivo da Intosai. Quantos aos documentos elaborados pela entidade, além da Declaração de Lima, o código de ética e as normas de auditoria também são muito importantes, inclusive servem de base para as Normas de Auditoria do TCU. Em relação aos momentos do controle, a Declaração de Lima só trata do controle prévio, ou pré-auditoria, e do controle posterior, ou pós-auditoria. A Declaração de Lima não fala em controle concomitante. No Brasil, essa forma de controle é prevista expressamente na Lei 4.320/1964:

    Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.

    Ademais, a própria LO/TCU prevê o controle concomitante ao elencar, dentre as competências do Tribunal, acompanhar a arrecadação da receita a cargo da União (...), mediante inspeções e auditorias, ou por meio de demonstrativos próprios” (LO/TCU, art. 1º, IV).

    Gabarito: Certo


ID
79801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria
governamental.

Compete ao auditor interno verificar se as normas internas de execução do controle interno estão sendo cumpridas, utilizando-se, para tanto, dos procedimentos de auditoria. Nesse caso, se o auditor necessitar confirmar junto a terceiros as transações da empresa, ele deve efetuar teste de observância.

Alternativas
Comentários
  • A NBC T 12 amarra os procedimentos realizados no teste de observância: "12.2.3.2 - Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao eu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos":a) inspeçãob) observaçãoc)INVESTIGAÇÃO e CONFIRMAÇÃO - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro ou fora da entidade.
  • O procedimento de confirmação junto a terceiros chama-se circularização e não faz parte dos testes de observância. O gabarito está errado.

  • "Tenha cuidado para não confundir testes de auditoria e procedimentos de auditoria. Os testes de auditoria são de 2 tipos: observância e substântivos. Para realizar cada um desses testes você pode diferentes procedimentos de auditoria (observação, inspeção, circularização, revisão analítica etc.).

    O que diferencia os dois tipo de teste é o objetivo deles e não os procedimentos que são aplicados a eles. Sabe-se que:

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento.
    Ou seja, para obter segurança de que os controles internos estão funcionando você pode circularizar certos tipos de informações com terceiros. Da mesma forma, é possível circularizar outros tipos de informações que lhe permitam obter evidências da exatidão e validade dos dados.

    Certamente alguns procedimentos de auditoria tem aplicação mais restrita em alguns tipos de teste (ex.: é difícil imaginar como um procedimento de análise de contas pode ser utilizado em um teste de observância). Contudo, deve ficar claro que testes e procedimentos são definições distintas e que, em princípio, você pode usar um mesmo procedimetos para testes de observância e sustantivos.
    Respondendo a questão, toda vez que um auditor estiver verificando "se as normas internas
    de execução do controle interno estão sendo cumpridas", estaremos diante de testes de observância, independente dos procedimentos utilizados."

    Por Davi Barreto - professor e auditor do TCU.
  • completamente MAL redigida essa questão. Essa banca é um NOJO!

  • Certo.

     

    Comentários:

     

    De acordo com a NBC TI 01 (Da Auditoria  Interna, “Os procedimentos  da Auditoria Interna constituem exames e

    investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios 

    suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da  entidade.”
    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela

    administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores

    da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:
    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das

    transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

     

    Assim, podemos afirmar que, se o auditor necessitar confirmar junto a terceiros as transações da empresa, ele deve

    efetuar uma confirmação, que é um dos testes de observância considerados na norma.

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Claudenir Brito

  • A questão é maldosa, pois quando o enunciado diz que auditor realizou confirmação de transações da empresa junto a terceiro, se trata de procedimento de circularização, típico dos testes substantitivos, induzindo o candidato ao erro. No entanto, a questão deixa claro que o procedimento foi empregado com o fim de verificar a aderencia do controle interno, ou seja se as normas do controle interno estão sendo cumpridas. Dessa forma se o teste visa avaliar o C.I não deixa dúvidas de que se trata de teste de observancia.

  • Questão pra revisar sempre!
    não sabia disso que o colega esplanou genialmente: "Tenha cuidado para não confundir testes de auditoria e procedimentos de auditoria. Os testes de auditoria são de 2 tipos: observância e substântivos. Para realizar cada um desses testes você pode diferentes procedimentos de auditoria (observação, inspeção, circularização, revisão analítica etc.)".
    Marquei errado pq jurava que seria uma pegadinha com a circularização! 

  • Verificar se as normas internas de execução do controle interno =  teste de observância.

  • Teste de Observância é gênero, do qual Circularização é a espécie.

  • Qual a finalidade do auditor ? Verificar se as normas internas de execução do controle interno estão sendo cumpridas -> nesse caso trata-se de teste de observância.

    O procedimento utilizado, conciliação, não exclui a execução do teste de observância pelo auditor, pois o fim é a verificação do controle interno.

    Cuidado com a revisão analítica, pois esta é (em regra) específica nos testes substantivos.

    Gab. C


ID
79804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria no setor público federal, conceituada como o
conjunto de técnicas utilizado na avaliação da gestão pública, é
ferramenta de controle do Estado para melhor aplicação de seus
recursos. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.

A aplicação dos recursos transferidos pelo Tesouro Nacional a entidades privadas é um dos objetos dos exames de auditoria, cuja finalidade primordial é garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.

Alternativas
Comentários
  • No caso, a finalidade é a verificação do cumprimento do objeto conveniado. A garantia de resultados operacionar é a finalidade da auditoria em gestão, em orçamentos ou em programas de governo.Questão ERRADA
  • A finalidade primordial da auditoria pública é comprovar a legalidade e legitimidade e avaliar(não é possível garantir!) os resultados, quanto a economicidade, eficiênciae eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
  • A finalidade primordial da auditoria pública é comprovar a legalidade e legitimidade e avaliar(não é possível garantir!) os resultados, quanto a economicidade, eficiênciae eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
  • A finalidade primordial da auditoria pública é comprovar a legalidade e legitimidade e avaliar(não é possível garantir!) os resultados, quanto a economicidade, eficiênciae eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
  • Pessoal,

    Foi trocado apenas o conceito de FINALIDADE e OBJETIVO. 

    OBJETIVO x FINALIDADE da Auditoria Governamental:
     
    O objetivo primordial da auditoria é o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa
    pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todas as unidades e
    entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos
    programas de governo e da gestão pública.
     

     
    A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos
    administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e
    economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e
    finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de
    governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito
    privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.
     
     
     Abs,

    SH.
  • ITEM ERRADO.

     

    De acordo com a IN 01/01, da Secretaria Federal de Controle Interno, "A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública." (negritei)

    A mesma norma define que "A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido." (negritei)

    O trecho que afirma que a aplicação de recursos transferidos pelo Tesouro Nacional a entidades privadas é um dos objetos dos exames de auditoria está correto. Entretanto, vejam que há um erro literal: a questão trocou o objetivo primordial da auditoria por sua finalidade primordial, tornando o item ERRADO.

     

    Provavelmente, era essa a intenção da banca: testar o conhecimento do candidato sobre a letra da norma. Mas podemos interpretar de outra forma.

    Vejam que na primeira definição, que se refere a "garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública", fala-se de auditoria "exercida nos meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas federais" - não há referência a entidades privadas.

    Em se tratando de recursos transferidos pelo Tesouro Nacional a entidades privadas, a auditoria busca, principalmente, verificar a conformidade - chame-se isso de finalidade básica, objetivo primordial ou outra expressão.

  • texto com semântica parecida e troca de palavras. q bea babaquice cespe. espero q não se repita em 2020

ID
79807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria no setor público federal, conceituada como o
conjunto de técnicas utilizado na avaliação da gestão pública, é
ferramenta de controle do Estado para melhor aplicação de seus
recursos. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.

Suponha-se que determinada auditoria, com o objetivo de verificar a execução de convênio, tenha sido executada exclusivamente por servidores lotados nos órgãos setoriais do sistema de controle interno, os quais, após terem utilizado os procedimentos e as técnicas de controle, elaboraram uma forma de comunicação com o seguinte conteúdo: I) introdução, que fazia remissão ao processo de tomada de contas, período examinado e à unidade examinada; II) controles internos; III) exames das peças que orientavam o processo, IV) legalidade, legitimidade e economicidade na realização das despesas; V) recomendações; VI) conclusão. Nessa situação, considerando-se os tópicos do documento descrito, é correto afirmar que foi elaborado relatório de auditoria de acompanhamento de gestão, cuja forma de execução foi a direta descentralizada.

Alternativas
Comentários
  • Boa noite

    Está errada está última parte 

    Foi elaborado relatório de auditoria de acompanhamento de gestão, cuja forma de execução foi a direta descentralizada.

    Foi elaborada um relatório de auditoria de natureza operacional, cuja forma de execução foi a direta centralizada.

    Sds-

    Victor

     

  • Ao meu ver trata-se de auditoria de avaliação da gestão realizada de forma direta centralizada.

    Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva emitir uma opinião com vistas a certificar a regularidade das contas públicas. Compreende, entre outros, aspectos como o exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

    Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:
      a. centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    b. descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.   c. integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
  • ERRADA.
    "... é correto afirmar que foi elaborado relatório de auditoria de acompanhamento (é de AVALIACAO) de gestão, cuja forma de execução foi a direta descentralizada (essa parte esta correta pois "tenha sido executada exclusivamente por servidores lotados nos órgãos setoriais do sistema de controle interno) .
  • Auditoria de Avaliação da Gestão / Direta / Centralizada

  • Auditoria de Avaliação da Gestão / Direta / Centralizada

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

    "Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos..."


    Eu havia me enganado, mas eu é que estava enganado. Assertiva de acordo com a IN.

  • Auditoria de avaliação da gestão realizada de forma direta centralizada.

  • CUIDADO:

    Alguns colegas estão EQUIVOCADOS, pois a assertiva diz "exclusivamente por servidores lotados nos órgãos SETORIAIS", nesse sentido, a forma da auditoria é Direta DESCENTRALIZADA (Centralizada "seria" se os servidores estivessem lotados "exclusivamente" nos órgãos centrais).

    Forma de auditoria está correta = Direta descentralizada (setoriais)

    Tipo que ficou errado, não é acomp. da gestão, MAS SIM Auditoria de avaliação da gestão.

    Bons estudos.


ID
79810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

Considere-se que o Ministério da Saúde, com o aval da União, tenha firmado contrato com o Banco Mundial (BIRD), para obtenção de recursos para compra de vacinas. Considere-se, também, que, conforme o acordo de cooperação, a competência para a auditoria desse contrato estava a cargo da Controladoria-Geral da União (CGU) e que tenham sido constatadas, na realização da auditoria interna para fiscalização da aplicação dos recursos, incompatibilidades entre os desembolsos efetuados pelo órgão beneficiado e os extratos fornecidos pelo Banco Mundial. Nessa situação, compete ao auditor da CGU opinar sobre as contas do projeto, por meio de parecer, destacando o ocorrido, e encaminhá-lo ao banco financiador, junto com a movimentação financeira dos recursos oriundos do contrato referente ao exercício anterior à auditoria realizada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o artigo 74 da CF 88: § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.Portanto, a ciência do fato será dada ao órgão de controle externo e não ao banco financiador.
  • Olá pessoal!

    Quem dá o Parecer não é o Auditor, mas sim o Dirigente do Órgão de Controle Interno.

     

    Segundo a Instrução Normativa 01/2001 da Secretaria Federal de Controle Interno o parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União.

    O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à autoridade ministerial. 

  • Esta questão deve ser respondida apartir da leitura da IN 01/2001 da SFCI.

    Concluídos os trabalhos de campo, o titular do órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal responsável pela realização da ação de controle encaminhará o relatório final ao dirigente máximo da unidade ou entidade auditada
    De acordo com a referida norma, em sua seção VII, o relatório de auditoria em co-financiados pelo BIRD deve conter opinião sobre as contas na forma de parecer.
      "II. o relatório de auditoria em projetos co-financiados pelo Banco Mundial – BIRD deverá conter, dentre outros, os seguintes requisitos: a) opinião sobre as contas do projeto (Parecer); b) opinião sobre o cumprimento de cláusulas contratuais, de leis e regulamentos (Parecer); c) opinião sobre os "Statement of Expenditures - SOE" (demonstrativos dos certificados de despesas) ou outros demonstrativos que os substituam (Parecer); d) Carta Gerencial à direção executiva do projeto ou entidade"


     
  • Segundo o artigo 74 da CF 88: § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.Portanto, a ciência do fato será dada ao órgão de controle externo e não ao banco financiador.

    E segundo a Instrução Normativa 01/2001 da Secretaria Federal de Controle Interno o parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas da União.

    O erro da questão está no fato de encaminhar o parecer opinativo para o banco financiador e não para o TCU.

  • Encontrei irregularidade(s)!! E agora? É necessário dar ciência ao:

    Tribunal de Contas da União, informando quais providências foram adotadas pelas unidades.

    Ministro Supervisor da Unidade Gestora.

    Entidade Repassadora de Recursos.

    Órgãos de controle interno e externo dos entes recebedores.

    Em caso de prejuízo à União: Apoiar o controle externo

    Sobre as práticas de atos. Ilegais, Ilegítimos ou Anti Econômicos.

    Recomendar Formalmente que instaure a TCE - Tomadas de Contas Especial

    Emitir relatório, certificado ou parecer.


ID
79813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

Em uma situação em que se avaliem dados e informações de licitações e contratos, o sistema de controle interno do Poder Executivo federal deve, necessariamente, adotar os critérios de economicidade e efetividade.

Alternativas
Comentários
  • São princípios da Administração Pública - economicidade e efetividade- referentes à licitação e contratos, logo devem ser respeitados.
  • O importante é saber o que o CESPE pensa. Segue a justificativa da mudança do gabarito: 

    • ITEM 118 (caderno E)/ITEM 117 (caderno F) — alterado de E para C tendo em vista que critérios de economicidade e efetividade (este abrangido pelo conceito de eficiência, que é um dos princípios norteadores da Administração Pública) devem estar presentes em qualquer atividade do serviço  público, em particular na situação descrita no item.  
  • O sistema de controle Interno se caracteriza como Auditoria  de Regularidade ou Operacional ? Caso seja de Regularidade não há o que se falar em efetividade, logo estaria Errado o item. 

    A meu ver a questão tem falha na redação o que permite mais de uma interpretação e deveria ter sido anulada.

  • deve, necessariamente.....tá forçado isso. Então em qualquer auditoria na área de licitações e contratos será adotado o critério da efetividade? 


ID
79816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

Os projetos autorizados na lei orçamentária anual terão pareceres emitidos por uma comissão mista permanente de senadores e deputados e, caso haja denúncia anônima ao TCU sobre projetos dessa natureza, deverá o tribunal determinar a devida auditoria para apuração dos fatos.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Regimento Interno do TCU (RITCU), em seu artigo 235:

    "Art. 235. A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, conter o nome legível do denunciante, sua qualificação e endereço, e estar acompanhada de indício concernente à
    irregularidade ou ilegalidade denunciada.

    Parágrafo único. O relator ou o Tribunal não conhecerá de denúncia que não observe os requisitos e formalidades prescritos no caput, devendo o respectivo processo ser arquivado após comunicação ao denunciante."

    Na assertiva, fala-se em "denúncia anônima" e numa consequente determinação de auditoria para apurar os fatos. No entanto, como exposto no RITCU anteriormente, o Tribunal deverá arquivar tal denúncia. Dessa forma, a questão está ERRADA.
  • Embora a vedação constitucional ao anonimato (CF, art. 5º, IV) impeça, como regra geral, o acolhimento de denúncias anônimas (delação apócrifa), o STF admite que o Poder Público, provocado por delação anônima, adote medidas informais destinadas a apurar a possível ocorrência de eventual situação de ilicitude penal.

    Contudo, como pode se perceber, não haverá Necessidade/obrigatoriedade de "o tribunal determinar a devida auditoria para apuração dos fatos"

    Fonte: Ponto.
  • O TCU não e obrigado a apurar denúncia anônima.


ID
79819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

O plano de auditoria do TCU deve ser elaborado semestralmente pela unidade técnica responsável pela coordenação e controle das auditorias. Todo o trabalho de auditoria, desde o planejamento até a emissão de parecer, deve ser supervisionado pelo titular da unidade técnica, e, na sua execução, todas as requisições de documentos e informações devem ser feitas por escrito.

Alternativas
Comentários
  • O plano de fiscalizações (note que não há um plano de auditoria) do TCU é elaborado anualmente pela Presidência, com auxílio da SEGECEX, e mediante consulta prévia aos relatores. Logo, de pronto já podemos ver que o item está errado.

    Davi Barreto e Fernando Graeff
  • Complementando...
    De acordo com item 75 da Portaria-TCU Nº 280/2010, '' a supervisão deve cobrir desde o planejamento até a emissão do relatório, deve ser exercida por auditor que possua perfil e competência profissional adequados ao trabalho e abranger: (...)''

    A referida norma não fala que o trabalho de auditoria deve ser supervisionado pelo titular da unidade técnica, como afirma o item.
  • (*) O Plano de Auditoria (lato sensu) deve refletir uma avaliação de risco, realizada ao menos uma vez ao ano, para que sejam estabelecidas as prioridades na programação das auditorias.


    (*) No TCU, pela Resolução nº 185/2005, o plano de fiscalização, terá periodicidade anual e será compatível com os planos Estratégicos e de Diretrizes do TCU e com as diretrizes aprovadas para subsidiar o exame das Contas do Governo da República.


    (*) O plano de fiscalização será elaborado pela presidência, com auxílio da Secretaria-Geral de Controle Externo e mediante consulta prévia aos relatores das listas de unidades jurisdicionadas, sendo apresentado pelo Presidente do Tribunal para aprovação pelo Plenário, em sessão de caráter reservado, até o fim do primeiro trimestre de cada ano.

    (Prof. Marcelo Aragão)

    Logo, gabarito: ERRADO.


ID
79822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

O planejamento de auditoria objetiva a elaboração do programa de auditoria. Nessa fase, a equipe de auditoria deve buscar, por meio de fontes internas e externas, elementos que permitam o pleno conhecimento da organização que se vai auditar. Como exemplo de fontes internas citam-se as secretarias de controle externo e a secretaria de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião existem dois erros:

    O planejamento de auditoria objetiva a elaboração do programa de auditoria. Nessa fase, a equipe de auditoria deve buscar, por meio de fontes internas e externas, elementos que permitam o pleno conhecimento da organização que se vai auditar. Como exemplo de fontes internas citam-se as secretarias de controle externo e a secretaria de controle interno.

    1. No planejamento não é possível determinar com certeza que irá se obter o pleno conhecimento da entidade auditada.

    2. As Secretarias de Controle Externo seriam um exemplo de fontes externas, a não ser que seja o próprio controle externo que esteja executando o planejamento e que ele busque dentro do sua própria estrutura as informações requeridas. Mas na maioria dos casos este é uma fonte Externa. 

  • No caso do TCU, a Secretaria de Controle Externo é fonte é interna e a de Controle Interno é fonte externa, o que torna errada a afirmativa. Além da inpossibilidade de se obter conhecimento pleno sobre a entidade auditada.
  • ERRADO

    A questão é ao mesmo tempo simplória e confusa em seu enunciado, visto que “secretarias

    de controle externo” está no plural e “secretaria de controle interno” no singular, o que torna

    difícil a missão de imaginar a hipótese de auditoria.

    Ora, se a auditoria é do TCU, as Secretarias de Controle Externo seriam fontes internas e a Secretaria de Controle interno uma fonte externa. Caso a auditoria fosse do órgão de controle interno (CGU, por exemplo) as secretarias de controle externo seriam fontes externas.

    Prof. Marcelo Aragão - GranCursos


ID
79825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos
controles internos dos órgãos e entidades sob exame. Somente
por meio do conhecimento da efetiva estruturação e
funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar,
com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão
examinada. Considerando as práticas de auditoria governamental,
julgue os itens subseqüentes.

Um dos meios utilizados para a obtenção de informações em auditoria do TCU é a entrevista, a qual, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada no relatório de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Entrevista, como meio de obtenção de informação dentro da entidade, é algo informal?
  • Um dos meios utilizados para a obtenção de informações em auditoria do TCU é a entrevista, a qual, MESMO que tenha cunho informal, pode ser utilizada no relatório de auditoria.

    O ainda refere-se a uma situação e não a uma característica das entrevistas. Ou seja, mesmo que a entrevista tenha cunho informal, ela pode ser utilizada no relatório de auditoria.

  • Hipótese: Auditor conversando com mestre de obras, pergunta qual o ferro usado na estrutura, obtém-se uma entrevista informal e a informação pode ser relatada e narrada nos papéis de trabalho e no relatório de auditoria.

  • Certo.

     

    Comentários:

     

    As respostas na entrevista podem ser obtidas por meio de declarações formais ou informais, ainda mais que as provas 

    obtidas por meio de entrevistas devem ser corroboradas por outras, sempre que possível.
    Concordo que o gabarito poderia ser discutido, mas eu marcaria como certo, concordando com o CESPE.

     

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Realmente tem cunho informal.


ID
79828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens a seguir, que dizem respeito aos tipos de auditoria
e a sua metodologia.

Considere-se que, em cumprimento a decisão do TCU, tenha sido elaborado relatório de auditoria na área de licitações e contratos de determinado tribunal e tenham sido constatadas as seguintes falhas na condução de procedimentos licitatórios: edital de licitação com imposições restritivas à competição; prévio cadastramento de licitantes no sistema integrado de cadastramento unificado de fornecedores; exigências, durante a fase de habilitação de licitantes, de documentos não-previstos em lei específica; falta de critério de aceitabilidade dos preços unitário e global. Nesse caso, a situação descrita caracteriza uma auditoria operacional.

Alternativas
Comentários
  • A situação descreve o procedimento da AUDITORIA DE CONFORMIDADE.Questão ERRADA
  • ERRADO

    A questão está relacionada à auditoria de regularidade ou conformidade. Em diversas passagens do texto, é possível notar que os atos estão indo contra a lei, ou seja, são ilegais.

     

    Nesse contexto, necessário destacar que a Auditoria de Regularidade objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

  • a auditoria apresentada na questão apontou fatos relacionados à legalidade de licitações e contratos, em relação à lei 8666. Dessa forma, é a auditoria de conformidade ou de regularidade que é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, e não a auditoria operacional.

    Gabarito: ERRADO


ID
79831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os itens a seguir, que dizem respeito aos tipos de auditoria
e a sua metodologia.

Em auditoria realizada pelo TCU, com base no modelo analítico do tipo marco lógico, obrigatoriamente adotado nas auditorias operacionais para avaliação de programa governamental, é possível obter, ao final dos trabalhos, um completo sistema de informações quanto ao impacto e à finalidade do projeto executado.

Alternativas
Comentários
  • trecho extraído de:http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/728950.PDF

    "Esse modelo analítico foi criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento –BID para orientar a formulação, execução, acompanhamento e avaliação de programas ou projetos governamentais submetidos a sua apreciação. Trata-se de um instrumento de planejamento obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto àquele Banco. O Modelo de Marco Lógico, que segundo o BID oferece inúmeras vantagens sobre outros enfoques menos estruturados (BID, 1997, p. 66-77)...o Modelo de Marco Lógico trata os programas ou projetos como conjuntos estruturados de processos organizacionais que devem atingir tanto objetivos finais, quanto objetivos intermediários."

     

  • um dos erros da questão está na afirmação "obrigatóriamente adotado nas auditorias operacionais". A auditoria também não busca obter dados completos, trabalha, geralmente, com amostragem.
  • Segundo o manual de tecnica de auditoria "Marco Lógico" do TCU:

    "A equipe deve avaliar, contudo, a conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa, requer considerável disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de informações gerenciais"

ID
79834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em auditoria, as técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências numéricas das entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico envolve a amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por conglomerados. Quanto a esse método, julgue o item abaixo.


Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. Suponha-se, ainda, que a metodologia de coleta de dados desse estudo seja feita por meio de questionários compulsórios e que estes sejam remetidos pelo correio. Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples.

Alternativas
Comentários
  • "Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples."11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Resumindo, caso seja feita a amostra em estratos,a qualidade de amostra aleatória simples desaparece, pois amostra aleatória simples é a amostra extraida da população de tal forma de cada item tenha a mesma probabilidade de ser escolhido.
  • Errado.  
    O método probabilístico é exemplo típico de amostra estratificada, 
    e não aleatória simples.
  • Gente, o alvo da pesquisa é  estimar a proporção de beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior.

    Não importa o gênero, o curso ou a localidade, apenas se terminou ou não o curso.

    Nesse caso, a estratificação é irrelevante para o resultado da pesquisa.

  • estratificação é diferente de aleatória


ID
79837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários formam os pilares de uma gestão de
recursos públicos. O art. 2.o da Lei n.o 4.320/1964 dispõe que a
Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e da
despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e
o programa de trabalho de governo, obedecidos os princípios da
unidade, universalidade e anualidade. Com relação à observância
ao princípio da universalidade, julgue o item a seguir.

O projeto da lei orçamentária deve ser acompanhado do demonstrativo regionalizado dos efeitos sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO! Conforme a CF/88:Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:I - o plano plurianual;II - as diretrizes orçamentárias;III - os orçamentos anuais.§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.:)
  • Certo


    Temos a redação do disposto no art. 165, § 6º, da Constituição Federal. O referido demonstrativo também é referenciado no art. 5º, II, da LC nº 101/2000. Seu objetivo é quantificar o tamanho da receita pública renunciada pelo ente federativo (isenções, anistias e remissões) ou dos gastos efetivados via realização de subsídios. Isto porque tais aspectos interessam bem de perto ao equilíbrio das contas públicas.


    Desta feita, é possível que uma isenção dada sem as necessárias cautelas repercuta negativamente nos cofres públicos, pois o benefício concedido poderá reduzir o volume de receitas arrecadadas. Conseqüentemente, poderá haver falta de receita para atender às despesas públicas e, com ela, o desequilíbrio fiscal. Por isenção entenda-se um meio que o Poder Público dispõe para impedir o nascimento de seu crédito tributário, pois impede a incidência tributária sobre fato, ato ou pessoa.


    Já a Anistia consiste num benefício tributário pelo qual o Estado perdoa as infrações cometidas pelo contribuinte, a exemplo do pagamento de multas a ele impostas. Quanto à Remissão, consiste ela na renúncia, por parte do Estado, em reaver um crédito tributário seu, nascido a partir da prática, pelo contribuinte, de determinado fato gerador. Em relação ao Subsídio, consiste ele numa ajuda financeira dada pelo Poder Público a um particular a fim de que este consuma ou produza algum bem. Ex: subsídio para a produção da borracha, do álcool etc.


  • GABARITO: CERTO

    Art. 165. § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    FONTE: CF 1988


ID
79840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ciclo orçamentário, também denominado processo orçamentário, corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. Com relação ao período de discussão, votação e aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei das diretrizes orçamentárias (LDO).

Alternativas
Comentários
  • CERTA: Questão contemplada na CF pelo Artigo 166, § 3º, inciso I:§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
  • Questão: C
    Art. 166, § 3º,  I
  • Considerei a alternativa ERRADA, pois o art. 166, parágrafo 3° cita três incisos

    I- sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II- indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: ...

    III- sejam relacionadas: ...

    Ou seja, além de serem compatíveis com o PPA e LDO, as emendas têm que estar em consonância com esses outros dois incisos, não?


  • Para o cespe, questao incompleta nao significa que esteja errada.
  • É um pouco estranho pois já vi em muitos lugares que ela precisa estar no (PPA para estar na LOA)  OU (em lei que o autorize). O Somente neste caso limitou a primeira alternativa mas... e se houver lei que autorize?
  • Olá Guile,

    Pelo pouco que venho estudando, e caso alguém posso complementar, as receitas e despesas contantes na LOA devem estar compatíveis com o PPA e a LDO como nossos colegas já falaram.

    Aí você citou as autorizações do legislativo, como lei, a realizar outros dispêndios.

    Para estas hipóteses será criada, através de lei, a abertura de créditos adcionais, suplementares ou especiais, porém é necessário elencar a fonte, receita, para a realização da despesa. Conforme pode ser visto no dispositivo:

    CF, art 166º:

    § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Art 167º

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    Observando estes dispositvos, podemos chegar a conclusão que é possível realizar dispendios pela autorização de lei, porém ela fará parte do orçamento, já que deverá indicar os Recursos correspondentes para tal, como por exemplo receita excedente, veto de algum projeto, entre outros.

    Espero que possa te-lo esclarecido um pouco mais...pois tenho muito o que estudar ainda, mas vamos a luta juntos, já que todos teremos nossa oportunidade.

    Fique com Deus

    Mário R. Fernandes
  •  

    Complementando...

    (CESPE/ANALISTA/SERPRO/2008) As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando forem incompatíveis com o PPA. C


  • Certo.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV – Contador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) Com relação ao Orçamento Público, analise as afirmativas a seguir.
    I. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e as relativas aos programas de duração continuada, alcançando os quarenta e oito meses do mandato de sua elaboração.
    II. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
    III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas.

    Assinale:
    (A) se somente a afirmativa I estiver correta.
    (B) se somente a afirmativa II estiver correta.
    (C) se somente a afirmativa III estiver correta.
    (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
    (E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Questão que mistura instrumentos de planejamento e orçamento com o ciclo orçamentário:

    I) Errada. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
    para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração continuada. Entretanto, o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.

    II) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    III) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
    para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
    estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988). Entretanto, o projeto de lei
    orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).

    Logo, somente a afirmativa II está correta.

    Resposta: Letra B

    Prof. Sérgio Mendes

  • Gabarito: CERTO


    É possível alterar a Lei Orçamentária já enviada ao Poder Legislativo? Sim. Caso o projeto de lei do Poder Executivo ainda tenha seguido para a Comissão Mista Permanente.

     

    Art. 166, § 5º, CRFB. O Presidente da República (ou Chefe do Poder Executivo) poderá enviar mensagem (Forma pela qual se dará essa alteração) ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

     

    [Possibilidade de Emenda à proposta do projeto de lei orçamentária]. Art. 166, § 2º, CRFB. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário (Ou seja: não é qualquer órgão fracionário) das duas Casas do Congresso Nacional.

     

    [Prazo para apreciação dessas alterações das lei orçamentárias] Art. 166, § 7º, CRFB. Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo (ordinário, determinando, em relação a alteração e emendas dessas leis orçamentárias, uma sanção de até 15 dias).

     

    As emendas ao Orçamento são subordinadas a normas rígidas quanto ao seu conteúdo e objetivos, estabelecidas pela Constituição, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF-Lei Complementar 101/00) e Lei 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. As emendas são também objeto de regulação feita por resoluções do Congresso Nacional.

     

    A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Deverá também indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidem em: dotações de pessoal e seus encargos, serviço da dívida, e transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal. A emenda também não pode ser constituída de várias ações – que devem ser objeto de emendas distintas – nem contrariar normas regimentais adotadas pela CMO.

     

    Existem quatro tipos de emendas feitas ao orçamento: individual, de bancada, de comissão e da relatoria.

     

    --- > As emendas individuais são de autoria de cada senador ou deputado.

     

    --- > As emendas de bancada são coletivas, de autoria das bancadas estaduais ou regionais.

     

    --- > Emendas apresentadas pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado são também coletivas, bem como as propostas pelas Mesas Diretoras das duas Casas. 

     

    --- > As emendas do relator são feitas pelo deputado ou senador que, naquele determinado ano, foi escolhido para produzir o parecer final sobre o Orçamento – o chamado relatório geral.


ID
79843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No programa do orçamento, é articulado um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores fixados no PPA, visando à solução de um problema ou ao atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade. De acordo com a sua finalidade, os programas compreendem quatro modalidades: programas finalísticos, programas de gestão de políticas públicas, programas de serviços ao Estado e programas de apoio administrativo. Quanto às características que cercam os programas finalísticos, julgue o item a seguir.

Os programas finalísticos abrangem as ações de governo relacionadas à formulação, coordenação, supervisão e avaliação de políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA: Este conceito é de programas de gestão de políticas públicas.PROGRAMAS FINALÍSTICOS São programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade. Seus atributos básicos são: denominação, objetivo, público-alvo, indicador(es), fórmulas de cálculo do índice, órgão(s), unidades orçamentárias e unidade responsável pelo programa. O indicador quantifica a situação que o programa tenha por fim modificar, de modo a explicitar o impacto das ações sobre o público alvo.
  • Programas finalísticos : destinam-se a atender diretamente às demandas e necessidades da sociedade, ou seja, resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.Programas de gestão de políticas públicas: abrangem as ações de governo relacionadas à formulação, coordenação, supervisão e avaliação de políticas públicas.Programas de serviços ao Estado :têm por finalidade a produção de bens e serviços por instituição criada para esse fim, tendo o próprio Estado como beneficiário.Programa de apoio administrativo : reúnem as ações de apoio administrativo parasuporte à implementação dos demais programas, compreendendo principalmente custo de pessoal não passíveis de alocação direta aos programas finalísticos ou de gestão de políticas públicas.;)
  • Os programas finalisticos sao de implemenaçao de bens e serviços prestados diretamente a sociedade e sao gerados resultados pasiveis de aferiçao por indicadores ex: ABASTECIMENTO AGROALIMENTAR, ACESSO A ALIMENTAÇAO, AGRICULTURA FAMILIAR

    Os programas de apoio as politicas publicas e areas especiais PAPPAE ( Aqueles voltados para oferta de serviços ao estado, para gestao de politicas e para o apoio administrativo.

    Sao programas voltadoas aos serviços tipicos de estado, ao planejamento, a formulaçao de politicas setoriais, a coordenaçao, a avaliaçao ou ao controle dos programas finalisticos

    Ex: ADMINISTRAÇAO TRIBUTARIA E ADUANEIRA, CAPACITAÇAO DOS SERVIDORES PUBLICOS DAS FORÇAS ARMADAS E INTELIGENCIA DAS FORÇAS ARMADAS.

  • A questão trata dos programas de gestão de políticas públicas!
  • PPA 2012-2015 - Plano Mais Brasil

    Contém 2 tipos de programas:

    Programas Temáticos;

    Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.
  • ERRADO 

     

    PPA (ATÉ 2007) = TINHA 4 PROGRAMAS

    PROGRAMA FINALÍSTICO 

    PROGRAMA DE SERVIÇOS AO ESTADO 

    PROGRAMA GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (PGPP)

    PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO

     

    PPA 2008-2011 = Restringiu apenas dois programas (Finalísticos + Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais)

     

     

    QUESTÃO SE REFERE AO Programa de Gestão de Políticas Públicas

     

  • ''Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos
    para o período do PPA, ou seja, quatro anos. 

    [...] o PPA 2016-2019 contempla os Programas Temáticos e os de Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado:
    Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à
    sociedade;
    Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao
    apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.''

    Fonte: MTO 2018 página 27


ID
79846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Como função de um setor público, deve-se entender o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor. Cada programa deverá dar solução a um problema ou atender a uma demanda da sociedade, mediante um conjunto articulado de projetos, atividades e de outras ações que assegurem a consecução dos objetivos. Sobre as características que cercam as atividades, julgue o item abaixo.

Trata-se de um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!!Definições retiradas da PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999 do MINISTÉRIO DO ORÇAMENTO E GESTÃO.ART. 1º,§ 1º Como função, deve entender-se o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.A função está relacionada com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios.Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;Atenção! Projeto é sempre limitado no tempo, ou seja, a cada orçamento são implementados novos projetos. Já a atividade se realiza de modo contínuo e permanente. Assim, as atividades surgem a partir dos projetos.;)
  • Completando a exposição da colega...O programa é composto por ações, que podem ser:Atividade. É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.Projeto. É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo.Operação Especial. Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços
  • Perfeita!!!!!! *-*

    Programas -> ações -> 
    Atividades: S/ Limitações no tempo (Continuo e permanente) 
    Projeto: Limitadas / Geram bens
    Op. Especial: Não resulta num produto


ID
79849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A LDO foi introduzida no direito financeiro brasileiro pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a partir de então, o elo entre o PPA e a Lei Orçamentária Anual. Acerca da LDO, julgue o item seguinte.

A LDO é o instrumento que expressa o planejamento dos governos federal, estadual, distrital e municipal para um período de quatro anos, objetivando garantir a continuidade dos planos e programas instituídos pelo governo anterior.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA:De acordo com a CF Artigo 165:§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
  • a LDO compreende as metas e prioridades (MP) da administração pub. federal, incluindo as despesas de capital para exercício financeiro subsequente. Orienta a elaboração da LOA.lembrando que a vigencia da LDO sera de 12 meses, mas nao coincide com o ano civil, ou seja, começa a vigorar no segundo periodo legislativo de cada ano e vai até o témino do primeiro periodo legislativo do ano seguintevigencia de 4 anos eh do PPAbons estudos
  • O Plano Plurianual, no Brasil, – previsto no artigo 165 da Constituição Federal, e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 – estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo Governo Federal ao longo de um período de quatro anos.
  • A LDO é anual

  • Vários comentários errados...

    A LDO possui vigência de 18 meses, vigorando por mais de um exercício financeiro, traçando metas para serem executadas pela LOA no exercício seguinte. No entanto, não possui 4 anos de vigência, muito menos é o instrumento que tem por objetivo dar continuidade ao plano de governo, sendo essa atribuição do Plano Plurianual - PPA.

  • LOA - vigência de 1 ano

    LDO - vigência de 1 ano e meio

    PPA - vigência de 4 anos


ID
79852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964, em seu artigo 11, classifica a receita orçamentária em duas categorias econômicas: receitas correntes e receitas de capital. Com a Portaria Interministerial STN/SOF n.o 338/2006, essas categorias econômicas foram detalhadas em receitas correntes intra-orçamentárias e receitas de capital intra-orçamentárias. A respeito da função das receitas intra-orçamentárias, julgue o próximo item.


Como se destinam ao registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo orçamento do ente público, as contas de receitas intra-orçamentárias não têm a mesma função da receita original, sendo criadas a partir de base própria pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Conforme discorre o prof. Alexandre Vasconcellos..."A QUESTÃO AMPAROU-SE NA PORTARIA STN/SOF Nº 338/2006, QUE INTRODUZIU NOVAS ESPECIFICAÇÕES DAS RECEITAS CORRENTES E DE CAPITAL.O ERRO ESTÁ NOS 'REGISTROS DAS RECEITAS PROVENIENTES DE ÓRGÃOS PERTENCENTES AO MESMO ORÇAMENTO PÚBLICO', NA VERDADE ELAS SÃO REGISTRADAS ENTRE ÓRGAOS PERTENCENTES A ORÇAMENTOS DIFERENTES COMO EXEMPLIFICA A PORTARIA NO CASO DO ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL, O ARTIGO 1º DA REFERIDA PORTARIADIZ:Definir como intraorçamentárias as operações que resultem de despesas de órgãos, fundos,autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo.”:)
  • Ao meu ver, o erro da questão está em dizer que "...não têm a mesma função da receita original, sendo criadas a partir de base própria pela Secretaria do Tesouro Nacional. ..."Visto que, segundo o MCASP:As classificações intra-orçamentárias não constituem novas categorias econômicas de receita.Essas TÊM A MESMA FUNÇÃO DA RECEITA ORIGINAL, diferenciando-se apenas pelo fato de destinarem-se ao registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo orçamento fiscal e da seguridade social.Bons estudos a todos!
  • A classificação INTRA-ORÇAMENTÁRIA é somente para não haver duplicidade no reconhecimento de receita de mesmo orçamento de órgão ou ministério, é um desmembramento.

    Exemplo: Ministério da Saúde recebe dotação de 100.000, se ele descentraliza 20.000 para um órgão de seu ministério, o órgão recebedor classificará essa receita como intra-orçamentária dentro do grupo corrente ou capital dependendo da destinação desse recurso.
  • Concordo com as opiniões acima, ressalto que o objetivo em classificar tais operações como intra-orçamentárias é de evitar duplicidades na consolidação dos orçamentos
  • O erro consiste em dizer mesmo orçamento. O correto é mesma esfera governamental.
  • O erro está no trecho: não têm a mesma função da receita original.

    O manual de receita pública diz que "Estas (receitas-intraorçamentárias) têm a mesma função da receita original, diferenciando-se apenas  pelo fato de destinarem-se ao registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo orçamento do ente"

    Embora as receitas intra-orçamentarias podem ser trasferidas entre órgãos do orçamento fiscal e o da seguridade social coloquei o grifo em AZUL porque assim está no manual de receita pública.
  • Receitas ou ingressos intraorçamentárias: São receitas oriundas de operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera de governo.

    Têm a finalidade de discriminar as receitas referentes às operações entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e outras entidades.

    Importante destacar que não são novas categorias econômicas de receita, mas sim meras especificações das categorias corrente e capital. Portanto, possuem mesma função da receita original.

    Foram instituídas pela Portaria Interministerial STN/SOF 163, 04 de maio de 2001.


ID
79855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Como parte do orçamento, a despesa compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais, tendo a sua classificação complementada pela informação gerencial denominada de modalidade de aplicação. Com relação a modalidade de aplicação, julgue o item a seguir.

A modalidade de aplicação tem por finalidade identificar os objetos de gasto de que a administração pública se serve para a consecução dos seus fins.

Alternativas
Comentários
  • "A PORTARIA MF/MPOG Nº 163, DE 4 DE MAIO DE 2001, EM SEU ARTIGO 9º, DETERMINA QUE A PARTIR DO ORÇAMENTO DE 2002, TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO ADOTEM PARA A ELABORAÇÃO DA LOA, NO QUE SE REFERE A DESPESA, A NOVA CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA – SEGUNDO SUA NATUREZA, E NELA CONSTA A DEFINIÇÃO DE ELEMENTOS QUE TEM POR FINALIDADE IDENTIFICAR OS OBJETOS DE GASTO DE QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SE SERVE PARA A CONSECUÇÃO DOS SEUS FINS, LOGO O ERRO NA QUESTÃO É NA DEFINIÇÃO, QUE CABE A ELEMENTOS E NÃO MODALIDADE DE APLICAÇÃO."(Prof. Alexandre Vasconcellos)
  • Portaria STN/SOF n°2:NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAA classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:I – Categoria Econômica;II – Grupo de Natureza da Despesa; eIII – Elemento de Despesa.A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
  •  ERRADA - a questão trocou os termos Elementos de Despesa por Modalidade de Aplicação, veja os conceitos:
    Modalidade de Aplicação (MA) tem por finalidade indicar se o recursos são aplicados diretamente ou em outro ente, ou entidades, por exemplo: transferências à União, E, DF, M, a instituições privadas ou governamentais, com ou sem fins lucrativos, transferências para Consórcios ou para Exterior, Aplicações Diretas, Aplicações A Definir, etc.   Objetiva eliminar a dupla-contagem dos recursos transferidos (para órgãos) ou descentralizados (para entidades).
    Elementos de Despesa (ED) tem por finalidade identificar objetos de gasto, por exemplo: Aquisições de Imóveis, Locações, Sentenças Judiciais, Vencimentos, Diárias, Mat. Consumo, Pensões, APOS.,  Sal. Família, Auxílios, Mão-de-obra, Consultorias, Juros, etc.
  • Resposta: errada.
    Finalidade da MODALIDADE DE APLICAÇÃO é:
    • Indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
  • A modalidade de aplicação indica a forma como a despesa será executada:

    - DIRETAMENTE: pelos órgãos e entidades do entre público responsável pela despesa

    - MEDIANTE TRANSFERÊNCIAS (intraorçamentárias): realizada pelos órgãos recebedores dos créditos.

  • Elemento da despesa - identificar o objeto do gasto.

    Modalidade de aplicação -  identificar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro Ente da Federação e suas respectivas entidades. (Evita dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados)

  • A modalidade de aplicação tem por finalidade identificar os objetos de gasto de que a administração pública se serve para a consecução dos seus fins.

    PORQUE ESTA ERRADA?

    De acordo com o manual de contabilidade pública 6° edição,pg 67:

    Capítulo 4 – Despesa Orçamentária

    4.2.4. Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza

    A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    1° tem por finalidade:indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades;

    2° objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    Desse modo, a questão esta errada porque afirmar que a modalidade de aplicação tem por finalidade identificar os objetos de gasto de que a administração pública se serve para a consecução dos seus fins,o que é falso.


  • A modalidade de aplicação tem por finalidade identificar os objetos de gasto de que a administração pública se serve para a consecução dos seus fins. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a modalidade de aplicação tem por finalidade distinguir se os recursos financeiros serão aplicados diretamente pelo órgão ou entidade de mesma esfera de governo e objetiva eliminar a dupla contagem dos recursos descentralizados.

  • ❌ A modalidade de aplicação tem por finalidade identificar os objetos de gasto de que a administração pública se serve para a consecução dos seus fins.

    O ELEMENTO DA DESPESA tem por finalidade identificar os objetos/objetivos do gasto.

    A modalidade de aplicação possibilita a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.


ID
79858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Sobre as informações que devam constar na abertura do crédito adicional, julgue o seguinte item.

O ato que abrir crédito adicional deve indicar a importância, espécie e a classificação da despesa, até o limite em que for possível.

Alternativas
Comentários
  • ART. 46, L4320. O ATO QUE ABRIR O CRÉDITO ADICIONAL INDICARÁ A IMPORTÂNCIA, A ESPÉCIE DO MESMO E A CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA, ATÉ ONDE FOR POSSÍVEL.

  • JUSTIFICATIVA PARA ANULAÇÃO:​• "ITEM 137 (caderno E)/ITEM 142 (caderno F) — anulado. A nova edição do Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2008-2011 dá novo tratamento à matéria"


ID
79861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O balanço patrimonial, previsto no art. 105 da Lei 4.320/1964, é o demonstrativo que evidencia a posição das contas que constituem o ativo e o passivo, apresentando a situação estática dos bens, direitos e obrigações da entidade. A respeito da elaboração do balanço patrimonial, julgue o item subseqüente.

O resultado patrimonial do exercício é apurado a partir do levantamento do balanço patrimonial e pode apresentar superavit (ativo maior que passivo), deficit (ativo menor que passivo) ou resultado nulo (ativo igual ao passivo).

Alternativas
Comentários
  • O resultado patrimonial do exercício é apurado a partir do levantamento da demonstração das variações patrimoniais ao comparar o valor das variações ativas (orçamentárias e extraorçamentárias) e passivas (orçamentárias e extraorçamentárias).
  • Lei 4320:Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.
  • Outra observação, talvez a mais importante, é que em Balanço Patrimonial não existe ativo maior que passivo, ou vice versa. Eles tem de necessariamente ser iguais. Além disso, superávit e défict são relacionados a receitas e despesas, e não a ativo e passivo.
  • Ainda uma outra observação não menos importante é que o Resultado Patrimonial é apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais. Saldo Patrimonial é apurado no Balanço Patrimonial. As bancas fazem esse trocadilho para confundir o candidato. Foi o caso da questão.
  • Para afirmar que o ativo deve necessariamente ser igual ao passivo, deve-se utilizar o conceito de passivo que abraja o patrimônio líquido. Se não for utilizado esse conceito, a diferença entre ativo e passivo (portanto nesse caso eles não são iguais) será justamente o patrimônio líquido.
    Além disso, no Balanço Patrimonial se apura superávit sim. É o caso do Superávit Financeiro, obtido a partir da diferença entre o ativo e o passivo financeiro.
    Espero ter ajudado ..
  • Lei 4320/64

     Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    V - O Saldo Patrimonial;

  • Demonstração das Variações Patrimoniais ----> Resultado patrimonial.

    Balanço patrimonial ------> Saldo patrimonial.

    O conceito do resultado patrimonial está certo, salvo quando ele cita balanço patrimonial, o qual demonstra o saldo patrimonial, e não o resultado patrimonial, conforme explicado acima.

    GABARITO: ERRADO.

  • O erro da questão está em: "resultado patrimonial do exercício", pois o BP apura saldo patrimonial.


    CUIDADO! o superávit ou déficit financeiro é apurado no BP e não no Balanço Financeiro (bancas adoram confundir isso).


    Fonte: Orçamento e Contabilidade Pública - Deusvaldo de Carvalho (pág. 606)

  • O resultado patrimonial do exercício é apurado a partir do levantamento do balanço patrimonial e pode apresentar superavit (ativo maior que passivo), deficit (ativo menor que passivo) ou resultado nulo (ativo igual ao passivo). Resposta: Errado.


ID
79864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, estabelecendo, entre outras, normas para execução orçamentária e cumprimento de metas. Considerando que haja limitação de empenho, julgue o item que se segue, quanto ao restabelecimento da receita prevista.

A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

Alternativas
Comentários
  • CERTA: aRT. 9:§ 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
  • §1º do Art 9º diz:No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
  • A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

     

    COMENTÁRIO: No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. Logo, o órgão federal poderá dispor desses recursos ainda que não tenha ocorrido o restabelecimento da receita originalmente prevista.

     

    CORRETA


ID
79867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários formam os pilares de uma gestão de recursos públicos. O art. 2o da Lei n.o 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho de governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. Com relação à observância ao princípio da anualidade, julgue o item a seguir.

São vedados programas e projetos que não sejam incluídos na lei orçamentária anual, excetuando-se os créditos especiais e extraordinários, que serão incorporados, em razão da sua natureza, ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

Alternativas
Comentários
  • "OS CRÉDITOS ADICIONAIS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS QUANDO AUTORIZADOS NOS ULTIMOS 4 MESES PODERÃO SER REABERTOS NO EXERCÍCIO SEGUINTE PELOS VALORES DE SEUS SALDOS, E IRÃO INCORPORAR AO ORÇAMENTO SEGUINTE, ENTRETANTO A QUESTÃO MENCIONOU DE UMA FORMA GENÉRICA, OU SEJA, CONFORME FOI MENCIONADO NA QUESTÃO EM QUALQUER SITUAÇÃO ELES IRÃO INCORPORAR NO ORÇAMENTO SEGUINTE, portanto, falsa."
  • De acordo com a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988:Art. 167, § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
  • RESUMINDO:

    Regra: no mesmo exercício financeiro.

    Exceção: No exercício financeiro seguinte.
  • Anualidade/Periodicidade

    "O orçamento deve limitar-se a um período de tempo".

    Como exceção ao princípio da anualidade, há a possibilidade de execução, em
    outro exercício, de créditos adicionais (especiais e extraordinários)
    autorizados no final do ano.
  • O erro da questão está em dizer que os créditos especiais e extraordinários serão incorporados ao próximo exercício financeiro. Resolve-se no atual, com a devida ressalva à exceção, que se forem abertos nos últimos 4 meses do ano/exercício, como os colegas comentaram, eles poderão ser incorporados ao próximo exercício financeiro. É uma exceção ao Pcp da Anualidade.

    Quanto aos programas e aos projetos, realmente, é vedada sua não existência na LOA.

    Art. 167, CF/88. São vedados:
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

  • A primeira parte do enunciado está correta, mas somente os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos e, neste caso, serão incorporados ao orçamento do exercício subseqüente, conforme estabelecido no § 3º do artigo 167 da Carta Magna
  • São vedados programas e projetos que não sejam incluídos na lei orçamentária anual, excetuando-se os créditos especiais e extraordinários, que serão incorporados, em razão da sua natureza, ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    Somente os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício  serão incorporados ao orçamento do exercício subseqüente. Essa é a exceção;

     

    REGRA: Art. 167, § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,

    EXCEÇÃO: salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    Regra: no mesmo exercício financeiro.
    Exceção: No exercício financeiro seguinte.

     

    CF/88; Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anualLOA.

     

    P. da Legalidade: Receitas e Despesas só podem ser efetuadas se AUTORIZADAS por lei.

    SALVO: Crédito EXTRAODINÁRIO para despesas imprevisíveis E urgentes.

     

     

     2004/ CESPE/  STJ/  Analista Judiciário - Área Administrativa - Em matéria orçamentária, as vedações constitucionalmente definidas incluem o(a) início de programas não-incluídos como prioridade na LDO. ERRADO ; São vedados: programas ou projetos

     

    2016/ CESPE/ DPU/ Agente Administrativo - Em caráter de urgência, é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA. ERRADO ; A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis E urgentes

     

    2015/ CESPE/ Telebras/ Analista Superior - Administrativo - É permitido o início de programas ou projetos não incluídos na LOA, desde que seja justificado ao Poder Legislativo. ERRADO

     

    CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional. São autorizados através de Medida Provisória do chefe do Poder Executivo, que depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional.

     

    -não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional.

     

    -São autorizados através de Medida Provisória do chefe do Poder Executivo

     

    -depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional.

  • por justificativas menores, EU VOTO SIM !

  • São vedados programas e projetos que não sejam incluídos na lei orçamentária anual, excetuando-se os créditos especiais e extraordinários, que serão incorporados, em razão da sua natureza, ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Resposta: Errado.


    Comentário: CF/88, Art. 167, §2º. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Créditos Especiais e Extraordinários quando abertos são incorporados no próprio exercício financeiro (regra).

    Salvo: créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício (serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente).

    Bons estudos!


ID
79870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No orçamento-programa, o orçamento expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilitando a integração do planejamento com o orçamento. Cada ente da Federação deverá estabelecer em ato próprio a estrutura, os códigos e a classificação dos seus programas, respeitando os conceitos e determinações da legislação. Acerca da sistemática do orçamentoprograma, julgue o item que se segue.

Uma vez definido o programa e suas respectivas ações, classifica-se a despesa de acordo com a especificidade de seu conteúdo e produto, em uma subfunção, independentemente de sua relação institucional.

Alternativas
Comentários
  • Eu imagino que o motivo da anulação tenha sido o fato de a questão fazer menção ao conceito de classificação funcional-programática, que, "na época", foi um grande avanço na representação orçamentária.

    O Ministério do Planejamento assim define a classificação funcional-programática: " ...eixo principal dessas modificações foi a interligação entre o Planejamento ( Plano Plurianual - PPA) e o Orçamento, por intermédio da criação de Programas para todas as ações de governo, com um gerente responsável por metas e resultados concretos para a sociedade. Assim, uma vez definido o programa e suas respectivas ações, classifica-se a despesa de acordo com a especificidade de seu conteúdo e produto, em uma subfunção, independente de sua relação institucional, ou seja, independente de qual Ministério esteja localizada aquela ação."

    Contudo, a Classificação Funcional-Programática, tal como foi concebida e, principalmente, conforme vem sendo aplicada, é impeditiva a que se implemente um planejamento e um orçamento centrados em problemas e com aferição de resultados, daí porque houve a necessidade de se revogar a Portaria no 9/74. Na realidade, a funcional-programática representa uma junção de duas classificações: a classificação funcional oriunda da Lei no 4.320/64 e uma classificação de programas, surgida a partir da introdução do orçamento-programa na prática administrativa brasileira (primeiro, em alguns estados - Rio Grande do Sul, Guanabara - e, posteriormente, na União).

    Portanto, acho que anulou pela reformulação da categoria funcional-programática (separação).

     

  • Justificativa do CESPE para a anulação: "A nova edição do Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2008-2011 dá novo tratamento à matéria.".
  • Item Anulado

    O Orçamento Programa consiste na interligação entre planejamento e orçamento através de programas de governo. Estes programas são divididos em ações, que são os instrumentos de realização desses programas.

     

    A lei 4.320/64 já contemplava a junção entre planejamento e orçamento através de um programa de trabalho.

     

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. (grifo nosso)

     

    No entanto, a exigência da implantação de um Orçamento Programa ocorreu apenas com o Decreto-Lei 200/1967:

     

    Art. 16. Em cada ano, será elaborado um orçamento programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual. (grifo nosso)

    Art. 18. Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao orçamento-programa e os compromissos financeiros só poderão ser assumidos em consonância com a programação financeira de desembolso. (grifo nosso)

     

    A estruturação atual do orçamento público considera que as programações orçamentárias estejam organizadas em Programas de Trabalho, e que esses possuam programação física e financeira.

     

    O Programa de Trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de maneira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista operacional, composto, seqüencialmente, dos seguintes blocos de informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura Programática, conforme detalhado a seguir:

     

    Classificação por esfera – esfera orçamentária (orçamento fiscal, seguridade, investimento);

     

    Classificação institucional – órgão/unidade orçamentária (reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária);

     

    Classificação Funcional – Função/Subfunção (A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada);

     

    Estrutura programática – Programa.

     

    Conforme exposto acima, uma vez definido o programa e suas respectivas ações, a DESPESA é classificada de acordo com a especificidade de seu conteúdo e produto, em uma subfunção, porém, depois de inserida na estrutura INSTITUCIONAL.

     

    A classificação orçamentária da despesa dentro da subfunção de forma alguma independente de sua relação institucional.

     

    Portanto, com base nos fundamentos acima apresentados o gabarito da questão deve ser alterado de “C” para “E”. A Banco preferiu pela anulação do item.

     

    Comentário Ramon Patrese


ID
79873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o art. 165 da Constituição Federal de 1988, leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Com base nesses dispositivos legais, julgue o item abaixo.

Recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Alternativas
Comentários
  • CERTA: § 8º DO Art. 166:§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
  • CERTA:

    CF § 8º DO Art. 166:§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    OBSERVE QUE A QUESTÃO NAO FALOU DOS CREDITOS EXTRAORDINARIOS.

  • Complementando...


    (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser realocados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. C

    (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os recursos que remanescerem em razão de vetos poderão ser realocados em programas preexistentes, em limites previamente fixados na própria lei orçamentária. E

    (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação, mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes decorrente de veto. E



ID
79876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.º 4.320/1964, em seu art. 11, classifica a receita orçamentária em duas categorias econômicas: receitas correntes e receitas de capital. Com a Portaria Interministerial STN/SOF n.o 338/2006, essas categorias econômicas foram detalhadas em receitas correntes intra-orçamentárias e receitas de capital intraorçamentárias, constituindo, assim, contrapartida das despesas intra-orçamentárias. Com relação ao efeito das contas de natureza intra-orçamentária na consolidação das contas públicas, julgue o item abaixo.

Com o novo detalhamento, as despesas e receitas intraorçamentárias poderão ser identificadas de modo que se anulem os efeitos das duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento.

Alternativas
Comentários
  • "As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das despesas realizadas na Modalidade de Aplicação “91 – Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social”, incluída na Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001 pela Portaria Interministerial STN/SOF nº 688, de 14 de outubro de 2005. Dessa forma, na consolidação das contas públicas, essas despesas e receitas poderão ser identificadas, de modo que se anulem os efeitos das duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento."
  • Diante disso, para evitar esse risco de “desinformação”, utilizam-se as
    receitas intraorçamentárias e, em contrapartida, as “despesas
    intraorçamentárias”, que representam uma modalidade de aplicação
    específica (modalidade 91: “Aplicação Direta Decorrente de Operação entre
    Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da
    Seguridade Social”).
    Com isso, os órgãos e entidades que participam de operações financeiras
    recíprocas (aquisições de bens/serviços, pagamento de tributos etc.)
    registram suas respectivas receitas e despesas, mas a União, ao agregar
    as informações, não considerará tais movimentações de recursos para
    fechar seus balanços.
  • errada tava o cool de quem há 12 anos tava passando informação errada


ID
79879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação funcional da despesa é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas. A subfunção representa uma partição da função, com o objetivo de agregar determinado subconjunto de despesa no setor público. Acerca da relação entre as funções e subfunções, julgue o item seguinte.

As subfunções não poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA!A classificação funcional, composta de um rol de funções e subfunções pré-fixadas, servirá como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental, nas três esferas. Trata-se de uma classificação independente dos programas.A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.A subfunção representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesas do setor público. Na nova classificação a subfunção identifica a natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.As subfunções PODERÃO ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estão relacionadas, segundo a Portaria n.º 42 de 14 de abril de 1999.:)
  • FunçãoA função representa o maiornível de agregação das diversasáreas de despesa que competem aosetor público.SubfunçãoA subfunção representa uma partição da função,visando agregar determinado subconjunto dedespesas e identificar a natureza básica das açõesque se distribuem em torno das funções.
  • As subfunções NÃO poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas. POR ISSO QUE A QUESTÃO ESTÁ ERRADA
  • ERRADASegundo a portaria MPOG nº42/1999, as subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam relacionadas.As funções identificam a missão institucional do órgão, por exemplo: saúde, educação, cultura, defesa, etc.As subfunções identificam a natureza básica das ações de governo. Segue a relação completa das subfunções vinculadas a função 12-Educação: 361 - Ensino Fundamental, 362 - Ensino Médio, 363 - Ensino Profissional, 364 - Ensino Superior, 365 - Educação Infantil, 366 - Educação de Jovens Adultos e 367 - Educação Especial.

    Para exemplificar a questão, podemos ter 12.128: a Função 12-Educação, junto com a subfunção 128-Formação de Recursos Humanos. 
    Na portaria MPOG nº42/1999, a subfunção 128 é vinculada a função 04-Administração e, neste exemplo de aplicação a subfunção 128 esta coligada a uma função não vinculada, 12-Educação.
  • ERRADO

    A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas

    áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional

    do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação

    com os respectivos Ministérios.

    A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função

    e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da

    agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da

    natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As

    subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais

    estão relacionadas na Portaria 42/1999.


    Fonte:  Ponto dos Concursos - AFO - Professor Sérgio Mendes


  • As subfunções poderão sim ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas. Por isso a questão está errada

  • Errado:

    O Ministério da Educação tem por exemplo um programa ligado à saúde.

    Ex: Ministério Da Educação promove programa de prevenção à AIDS em escolas públicas = Educação + Saude

  • "A subfução representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza basica das ações que se algutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria 42/ 199. As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica. Existe a possibilidade da matricialidade na conexão entre função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer subfunção,mas não na relação entre ação e subfunção" 

    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária - Sergio Mendes - PG 266/267 6ª edição.

  • ERRADO

    SUBFUNÇÃO

    A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar a natureza da atuação governamental. De acordo com a Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, é possível combinar as subfunções a funções diferentes daquelas a elas diretamente relacionadas, o que se denomina matricialidade.

    MTO


ID
79882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computada ou insuficientemente dotada na Lei de Orçamento, classificando-se, entre eles, os créditos especiais. Esses créditos

têm por finalidade atender a despesas imprevisíveis e urgentes e exigem tramitação diversa da aplicada aos demais créditos adicionais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA: São Créditos Especiais de acordo com a Lei 4.320/64:II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotaçãoorçamentária específica;
  • ERRADA! A QUESTÃO DEFINE OS CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS.Os créditos extraordinários são destinados somente ao atendimento de despesasurgentes e imprevisíveis, decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidadepública.Os créditos extraordinários, devido ao seu caráter de urgência, não necessitam de autorização legislativa prévia para sua abertura e nem da indicação da fonte de recursos.O procedimento de abertura do crédito extraordinário é diferente doprocedimento adotado na abertura das outras espécies de créditos adicionais. No caso de despesas imprevistas e urgentes relativas a guerra, comoção interna ou calamidade pública, o Presidente da República realiza a abertura dos créditos extraordinários por intermédio da MP e a submete ao Congresso Nacional, e mesmo que a MP não tenha, ainda, sido apreciada pelo CN, o governo pode iniciar a realização dos gastos necessários.:)
  • Os créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Sua classificação se dá em:a) suplementares: são os destinados a reforço de dotação orçamentária. São autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa;b) especiais: são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. São autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa; ec) extraordinários: são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. São abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. São abertos por medida provisória, devendo submetê-la de imediato ao Congresso Nacional.
  • pessoal nesta questão fica obvio que a simples palavrinha "URGENTES"  é caracteristica primordial do crédito adicional EXTRAORDINÁRIO!

  • Eu considero que a palavra imprevisivel é mais adequada para caracteriazar os créditos extraordinários, uma vez que ações que saõ contempladas com créditos especiais, ou seja, nao previstas no orçamento vigente, várias vezes poderão ser conseideradas urgentes.
  • A questão erra ao falar em crédito especiais, na verdade são extraordinários, uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    É admitida a abertura de créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 

    GABARITO: CERTA.

  • Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computada ou insuficientemente dotada na Lei de Orçamento, classificando-se, entre eles, os créditos especiais (CERTO). Esses créditos têm por finalidade atender a despesas imprevisíveis e urgentes e exigem tramitação diversa da aplicada aos demais créditos adicionais (ERRADO - Créditos Extraordinários).

  • Imprevisível, mas não urgente.

  • ERRADO, a questão refere-se aos créditos extraordinários, os quais são utilizados para custear despesas urgentes e imprevisíveis, tais como as decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade  pública.

    Não há necessidade de indicação dos recursos para fazer frente às despezas.

    São autorizados por meio de Medida Provisória (ato do Poder Executivo com força de lei).

  •  especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotaçãoorçamentária específica;


ID
79885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o art. 103 da Lei n.o 4.320/1964, o papel do balanço financeiro é demonstrar o fluxo de caixa da entidade, evidenciando todos os ingressos e dispêndios de recursos no exercício, conjugados com os saldos de disponibilidades do exercício anterior e aqueles que passarão para o exercício seguinte. Acerca do tratamento dado aos restos a pagar para fins de elaboração do balanço financeiro, julgue o item a seguir.

Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Certo: De acordo com o Parágrafo único do art 103, "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária."
  • No Art. 103, Parágrafo Unico, a afirmativa é muito clara, como muito bem citado abaixo. A resposta é "CERTA".
  • Nesse caso é restos a pagar PAGOS !!!!!ERRADOOOOO
  • Caro colega,

    A resposta tem que ser marcada como errada mesmo. O art. 103 da referida lei trata da inscrição do Restos a Pagar e não o seu pagamento. Estes são considerados receitas extra-orçamentárias no momento da inscrição pelo fato de que o numerário a ser utilizado para aquela despesa não foi "desembolsado", considerando que a mesma não foi paga.

  • A questão é uma pegadinha por causa da forma como estáescrito na lei. Quando esta fala em “restos a pagar do exercício”, ela refere-se ao exercício em que adespesa foi empenhada (toda despesa que é inscrita em restos a pagar jápassou pela fase do empenho). Já a questão fala em restos a pagar pagos no exercício, ou seja, empenhadasno exercício anterior. Assim, a resposta da questão é “errado”, pois restosa pagar pagos no exercício são despesas extra-orçamentárias. 

  • Em complemento aos demais colegas:

    Se uma despesa foi empenhada em um exercício e somente foi paga no exercício seguinte, ela deve ser contabilizada no exercício do empenho. Assim, os restos a pagar serão contabilizados como DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS, já que o empenho foi efetuado dentro do orçamento do ano anterior.

     

  • A questão estaria certa se estivesse assim:
    Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na despesa extra-orçamentária para compensar sua inclusão na receita extra-orçamentária.
    obs: não confundir o pagamento dos restos a pagar com a inscrição (inclusão) em restos a pagar, que ocorre no final do exercício (31 de dezembro).

  • Inscrição de restos a pagar: Receita extra-orçamentária;

    Pagamento de restos a pagar: Despesa extra-orçamentária.
  • Resposta da questão:
    Errado
    O artigo 103, parágrafo único, da Lei 4.320/64 esclarece:
    "os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária"
    Chega-se, assim, à seguinte conclusão:
    No momento da inscrição do empenho em Restos a Pagar a despesa é orçamentária visto que utilizou orçamento do exercício e, no momento do pagamento da despesa inscrita, é despesa EXTRAORDINÁRIA, pois o orçamento da despesa é o do exercício anterior.
    Restos a pagar é despesa orçamentária na inscrição e despesas extraordinária no pagamento.
  •  Loimar Ritter, você está confundindo a expressão "extraordinária" com extraorçamentária. Despesas extraordinárias consiste em despesas imprevisíveis e urgentes.
  • Pessoaalllll, quero colocar um trecho do livro do Sergio Mendes - AFO que eu achei interessanteeeee.

    Questão: Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Correção: Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa extra-orçamentária.

    Olha o que o livro diiiiiz:


    Inicialmente, a despesa é orçamentária, fixada na LOA. Na contabilidade pública, se essa despesa vier a ser inscrita em restos a pagar no fim do exercício, será necessário computá-la como RAP do exercício na receita extraorçamentária do balanço financeiro, para compensar a sua inclusão na despesa orçamentária da LOA naquele ano. Na contrapartida, também no balanço financeiro, os RAP, quando forem pagos, serão classificados como despesas extraorçamentárias. 
  • o erro esta em uma unica palavra " PAGOS",  a banca copiou e colou o parágrafo unico do art 103:" Os restos a pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. e tascou um pagos no meio e derrubou meio mundo, CESPE dando uma de FCC.

    O pior é que cai!!!!!!!


    FÉ E FORÇA

  •  Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária

    O erro da questão está em "pagos"

  • Erro da questão: Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Lei 4320/64:

    Art. 103. Parágrafo único: Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Lembre-se das palavras-chave: Receita extraorçamentária (RE) + Despesa orçamentária (DO) = RESTOS A PAGAR.

  •        Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.


            Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.


  • Pessoal, 

    Vamos todos marcar INDICAR PARA COMENTARIOS. 

    Já que o QC não possui aulas e nem comentários de professores, aí fazemos uma pressão para incluírem. 

  • Os restos a pagar pagos no exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. ERRADA

    No ano do empenho, os restos a pagar serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária e no exercício do pagamento são apenas despesas extra-orçamentárias. A questão trata do ano do pagamento.

    --------

    O art. 103, parágrafo único, da Lei 4.320/64: os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
  • Os restos a pagar INSCRITOS no exercício!!!!
  • ano de 2017

    despesas empenhadas R$ 100

    Despesas pagas R$ 70

    Saldo empenhado nao pago: R$ 30 - esse saldo do exercicio de 2017 será computados na receita extraorçamentária para compensar a inclusao dela como  despesa orçamentária 

    Mas a questão diz Restos a pagar NO exercicio, entao, trata-se de um evento em 2018 em diante.

    Minha duvida é com que receita será feita esses pagamentos. como a despesa se tornou extraorçamentária, deveria ser paga com receita extraorçamentária, que eu creio que seja o superavit do ano anterior. mas nao tenho certeza

     

  • Art. 103 Paragrafo único da lei 4320-64:    Os restos a pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Gab> ERRADO

    ERRO DA QUESTÃO É DIZER "RESTOS A PAGAR PAGOS no exercício" 

  • Inscrição de restos a pagar = orçamentário

    Pagamento de restos a pagar = extraorçamentário


ID
79888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n.o 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, como as normas para execução orçamentária e cumprimento de metas. Segundo a LRF, os recursos legalmente vinculados a finalidade específica

deverão ser utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação e somente no exercício em que ocorrer o ingresso

Alternativas
Comentários
  • ERRADA: Art. 8, Parágrafo ùnico: Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, AINDA QUE EM EXERCÍCIO DIVERSO daquele em que ocorrer o INGRESSO.
  • O parágrafo único do Art 8 da LRF diz que AINDA QUE EM EXERCÍCIO DIVERSO daquele em que ocorrer o ingresso.
  • A CESPE E SUAS PEGADIINHAS, MUITO CUIDADO COM O SOMENTE.

    LRF.ART8 PARAGRAFO ÚNICO- OS RECURSOSLEGALMENTE VINCULADOS A FINALIDADE ESPECIFICA SERÃO UTILIZADOS EXCLUSIVAMENTE PARA ATENDER AO OBJETO DE SUA VINCULAÇAO, AINDA QUE EM EXERCICIO DIVERSO DAQUELE EM QUE OCORRER O INGRESSO.
    QUESTÃO ERRADA
  • ERRADO 

     

    RECURSOS LEGALMENTE VINCULADOS = PARA FINALIDADE ESPECÍFICA


    1ª: deverão ser utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação = CORRETO

     

    2ª e somente no exercício em que ocorrer o ingresso = ERRADO (SERÃO UTILIZADOS AINDA QUE EM EXERCÍCIO DIVERSO daquele em que ocorrer o ingresso)

  • Seção IV

    Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas

    Art. 8 Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea do inciso I do art. 4, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.                           

    Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.


ID
79891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Pelo enfoque orçamentário, receita são todos os ingressos disponíveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental. Relativamente à classificação orçamentária da receita pública e seu impacto no patrimônio da entidade governamental, julgue o item subseqüente.

Conforme os efeitos produzidos, ou não, no patrimônio líquido, a receita orçamentária pode ser classificada como efetiva ou não-efetiva.

Alternativas
Comentários
  • Afetação Patrimonial (Receita Efetiva x Receita não Efetiva)Efetivas, quando provocam aumento no patrimônio público, sem correspondência no passivo, ou não-efetivas, quando aumentam aquele, mas, no entanto, geram correspondente aumento no passivo (a exemplo das operações de crédito)Obs: e reduções no Ativo...Regra:- Receitas Correntes são Efetivas. Exceção: recebto dívida ativa- Receitas de Capital são não Efetivas. Exceção: transf. de capital
  • Regra geral, receita corrente é efetiva e receita de capital é não efetiva.

    Exceções:

    Receita Corrente não efetiva - Recebimento de Dívida Ativa, classificada como Outras Receitas Correntes, porém não aumenta o patrimônio, ocorrendo apenas alteração patrimonial (Fato Permutativo)

    Receita de Capital Efetiva - Recebimento de Transferencia de Capital - Apesar de ser um tipo de receita de capital, aumenta o Patrimônio por não ter contrapartida no passivo.

  • o examinador quer saber a classificação quanto aos efeitos produzidos pelas receitas no patrimonio liquido.
    e a classificação quanto aos efeitos produzidos são: efetivas e não efetivas
     

ID
79894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à competência para legislar sobre orçamento, julgue o item que se segue.

Atualmente, compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o orçamento, limitando-se a União a estabelecer normas gerais e cabendo aos estados exercer competência suplementar.

Alternativas
Comentários
  • A competência para legislar sobre o direito tributário, financeiro e sobre orçamento é concorrente da União, Estados e Distrito Federal (art. 24, I e II, da CF), embora algumas leis orgânicas municipais abordem a matéria.Cabe à União legislar sobre normas gerais, mas o Estado mantém competência suplementar. Se não houver lei federal, o Estado fica com a competência legislativa plena. Mas, sobrevindo a lei federal, somente serão válidas as disposições estaduais que não contrariem as federais recém editadas
  • a União estabelece normas gerais aplicáveis a todos os entes, mas também estabelece normas específicas aplicáveis à Administração Pública Federal. Assim, no caso de orçamento público, a União estabelece normas gerais quando, por exemplo, altera a lei 4.320/64. Entretanto, quando publica a LOA, a LDO, ou mesmo quando edita atos infra-legais como o Manual Técnico de Orçamento, a União está estabelecendo normas específicas. 
  • faltou falar que compete aos municipios a competencia suplementar local. Mas isso nao invalida a questao. 
  • Questão CERTA!!!

    Para essa questão era só lembraro famoso macete "PUFETO" sobre a competência concorrente entre a União, estados e DF!

    E que macete é eeeesse???

    Compete a União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre direito: (incisos I e II, CF/88)

    Penitenciário
    Urbanístico
    Financeiro ($)
    Econômico ($)
    Tributário ($)
    Orçametário ($)

    Parágrafo 1: No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
    Parágrafo 2: A competência da União para legislar sobre normas gerais não exlui a competência suplementar dos estados.

    Parágrafo 3: Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a copetência legislativa plena para atender a suas peculiaridades.
    Parágrafo 4: A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual no que lhe for contrário.

    Pessoaaalll, essa parte em vermelho é pra chamar atenção mesmo, isso porque já vi uma questão dizendo que a superveniência de lei federal... revoga a eficácia da lei estadual, o que está erraaado. 

    Beeeeeijos.

ID
79897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O legislador definiu para a execução financeira aplicada à administração pública brasileira o regime misto, ou seja, o regime de competência para as despesas e de caixa para as receitas, conforme disposto no art. 35 da Lei n.o 4.320/1964. Contudo, o registro do direito se dará no momento do fato gerador, em observância aos princípios da competência e da oportunidade. Acerca desse entendimento, julgue o item abaixo.

No momento da arrecadação, o ente deverá registrar no sistema orçamentário a receita pelo regime de caixa e, ao mesmo tempo, proceder à baixa do ativo anteriormente registrado.

Alternativas
Comentários
  • Não seria no momento do recolhimento?
  • concordo com o colega. Eis um exemplo:A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social odebecem às seguintes normas:A Empresaa) arrecadar a contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração;b) recolher o produto arrecadado na forma da letra "a" acima e as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas e creditadas, a qualquer título, inclusive adiantamento decorrentes de reajuste salarial, acordo ou convenção coletiva, aos segurados empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso a seu serviço, e sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviço, relativo a serviços que lhe tenham sido prestados por cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho, no dia dez do mês seguinte àquele da emissão da nota fiscal ou fatura,prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente, quando não houver expediente bancário neste dia.c) recolher as contribuições provenientes do faturamento e do lucro, na forma e prazos definidos pela legislação tributária federal vigente;
  • No setor público, o registro da receita é feito no momento do recolhimento e não no da arrecadação. a Receita Pública passa pelo estágio do lançamento, quando for o caso é claro, que é o momento em que o crédito tributário é especificado e atribuido ao contribuinte; pelo estagio da arrecadação, que é o momento em que o contribuinte procura a tesouraria ou os órgãos recebedores para quitar a dívida; e pelo recolhimento que é o momento em que os órgãos arrecadores depositam os valores da conta única.A resposta desta questão é ERRADA.
  • Não seria do recolhimento?
  • Vejam o que o prof Glauber Mota disse sobre a questão:NO REGISTRO DA RECEITA TRIBUTÁRIA HÁ LANÇAMENTOS APENAS NOS SISTEMAS FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO. ISSO É A REGRA.TODAVIA, COM O MANUAL DA RECEITA PÚBLICA, É POSSÍVEL QUE SE FAÇA O REGISTRO NO MOMENTO DO LANÇAMENTO FISCAL DO DIREITO A RECEBER A RECEITA. QUANDO ISSO É FEITO, HÁ NECESSIDADE DE REGISTRO TAMBÉM NO SISTEMA PATRIMONIAL.A QUESTÃO MERECE RECURSO!O GABARITO CORRETO É ERRADO. SOMENTE PODERIA SER CONSIDERADO VERDADEIRO SE O ENUNCIADO TIVESSE FEITO REFERÊNCIA AO REGISTRO DO DIREITO NO ATIVO DO ENTE PÚBLICO.obs: sabe o que foda!!! estudar, estudar estudar, aprender, aprender aprender e as bancas, que não têm o menor respeito com os candidatos, errarem feio! criarem situações dúbias p/ declassificar os candidatos preparados!!! isso desanima!!!
  • Lembrando que o regime CONTÁBIL é da competência o regime misto é apenas orçamentário.
  • Será que a questão não se baseou nisto aqui :

     

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

            I - as receitas nêle arrecadadas;

            II - as despesas nêle legalmente empenhadas

  • Galera....

    No regime orçamentário, o regime adotado pelo Brasil é o MISTO

    A Receita é reconhecida a partir do estágio de ARRECADAÇÃO
    E a Despesa a partir do estágio do EMPENHO

    assim, a primeira parte da assertativa esta correta..
    a segunda parte diz respeito a contabilidade pública....

    no momento em que se lança a receita, devido ao metodo das partidas dobradas nos devemos ou diminui um ativo ou aumenta o passivo e no caso da questão: nos diminuimos o direito que o Estado tinha de receber aquela receita

    Dessa forma assertativa : CORRETA
  • Segue os lançamentos:

    1º) Previsão da Receita

    Sistema Orçamentário:
    D: Receita a Realizar
    C: Previsão Inicial da Receita


    2º) Arrecadação da Receita

    Sistema Financeiro
    D: Ativo (bancos)
    C: Rec. Efetiva (tributos)

    Sistema Orçamentário
    D: Receita Realizada
    C: Receita a Realizar


    Sistema Compensado
    D: DDR a Utilizar
    C: Disponibilidade de Recursos

    Na Arrecadação da Receita observa-se que houve a baixa do ativo registrado no momento 1º) Previsão da Receita, ambos feitos no sistema orçamentário.
  • Diferença entre regime de caixa e de competência (obs. ler abaixo somente quem não sabe a diferença)
    Em questões como essa, muita gente se dá mal por não lembrar a diferença entre tais conceitos. O melhor jeito de explicar é dando exemplo.
    Suponhamos que dia 24 de dezembro de 2013 vc vai no supermercado comprar os produtos da ceia de natal e pague com seu cartão de crédito, cuja fatura só será paga um mês depois, já em 2014.
    Na contabilidade do supermercado, se eles adotarem o regime de competência, considerarão que o valor da sua compra deve ser contabilizada em 24/12, que é quando vc fez a despesa. Mas se eles adotarem o regime de caixa, só vão contabilizar a compra quando o dinheiro "entrar" pra eles, o que só ocorrerá em 2014.
    O legal pra decorar isso e não confundir é lembrar desse exemplo. Lembre de associar "competência" com o fato da dona de casa ser "competente" pra fazer as compras de casa e trazer os produtos comprados, o que se dá na hora da compra. E associe "caixa" ao caixa do supermercado, que só vai ver o dinheiro da dona de casa quando ela efetivamente pagar a fatura, só então é que o dinheiro entrará no seu "caixa".
    Trazendo agora o conceito mais “técnico”:
    Regime de Competência: o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vou pagar ou receber) .
    Regime de Caixa: diferente do regime de competência o Regime de Caixa, considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse uma conta bancária.
    É isso, espero ter ajudado alguns colegas que como eu já "apanharam" muito pra aprender a diferença!
  • NO MOMENTO DO FATO GERADOR - EXEMPLO: IPTU em 1 de janeiro

    D - IPTU A RECEBER

    C - RECEITAS DE IPTU

    NO MOMENTO EM QUE O CONTRIBUINTE PAGAR O BOLETO

    D - CAIXA

    C - IPTU A RECEBER

    Perceberam a diminuição do ativo anteriormente registrado?

  • Complementando o comentário do colega Daniel:

    Manual de Contabilidade Aplicado Ao Setor Púbico (MCASP).

    1 - Ativo (natureza patrimonial)

    2 - Passivo (natureza patrimonial)

    3 - Variação Patrimonial Diminutiva (natureza patrimonial)

    4 - Variação Patrimonial Aumentativa (natureza patrimonial)

    5 - Controles de Aprovação do Planejamento e do Orçamento (natureza orçamentária)

    6 - Controles da Execução do Planejamento e do Orçamento (natureza orçamentária)

    7 - Controles Devedores (natureza de controle)

    8 - Controles Credores (natureza de controle)

    As contas ímpares (1,3,5,7) aumentam a débito e diminuem a crédito.

    As contas pares (2,4,6,8) amentam a crédito e diminuem a crédito.

    NO MOMENTO DO FATO GERADOR (LANÇAMENTO) - EXEMPLO: IPTU em 1 de janeiro

    D - IPTU A RECEBER (registro em ‘1-ativo’ – que aumenta a débito) ---> Fazenda registra um direito de receber $$

    C - RECEITAS DE IPTU (registro em ‘4-VPA’ que aumenta a crédito)

    NO MOMENTO EM QUE O CONTRIBUINTE PAGAR O BOLETO (ARRECADAÇÃO DA RECEITA)

    D – CAIXA (registro em ‘1-ativo’ – que aumenta a débito) ---> Fazenda registra receita via regime de caixa (só quando arrecada)

    C - IPTU A RECEBER (registro em ‘1-ativo’ – que diminui a crédito) ---> esse direito que a Fazenda tinha contra o contribuinte deixa de existir, pois recebeu o dinheiro.

    Resposta: certo.


ID
79900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração das demonstrações contábeis. Os órgãos setoriais desse sistema

sujeitam-se à orientação normativa e à supervisão técnica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que é o órgão central do sistema.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO II LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001 - D.O.U. de 7.2.2001DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS(veja o parágrafo 3o. do artigo 17)Art. 16. O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações contábeis.Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;II - órgãos setoriais.§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.§ 2o O órgão de controle interno da Casa Civil exercerá também as atividades de órgão setorial contábil de todos os órgãos integrantes da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, além de outros determinados em legislação específica.§ 3o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.
  • Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    l. 10180

  • Gabarito: errado, porque o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal é a Secretaria do Tesouro Nacional.



    Lei n. 10.180


    Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.

    (...)

    § 3o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.


  • Gab: ERRADO

    O órogão central do sistema de contabilidade é a STN - financeiro. Por outro lado, o MPOG (atualmente Ministério da Economia), é o órgão central do sistema de planejamento - orçamentário.

  • O órgão central do sistema de contabilidade federal não é o Ministério de planejamento, Orçamento e Gestão, mas sim a secretaria do tesouro nacional do Ministerio da Fazenda,.

    Gab E

  • Gabarito: ERRADO!

    Art. 16. O Sistema de Contabilidade Federal compreende as atividades de registro, de tratamento e de controle das operações relativas à administração orçamentária, financeira e patrimonial da União, com vistas à elaboração de demonstrações contábeis.

    Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

  • Gab. Errado

    O órgão central do Sistema de Contabilidade Federal é a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

  • Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:

    I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

    II - órgãos setoriais.

    § 1Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos Ministérios e da Advocacia-Geral da União.

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    l. 10180


ID
79903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o disposto no art. 1.o do Decreto n.o 93.872/1986 e no art. 56 da Lei n.o 4.320/1964, a realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa, conhecido como conta única. Acerca do funcionamento da conta única, julgue o item que se segue.

O controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades gestoras são feitos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI).

Alternativas
Comentários
  • Até 1986, o Governo Federal convivia com problemas de natureza administrativa que dificultavam a adequada gestão dos recursos públicos e a preparação do orçamento unificado, que passaria a vigorar em 1987:- Métodos rudimentares e inadequados de trabalho;- Falta de informações gerenciais e utilização da Contabilidade como mero instrumento de registros formais;- Defasagem na escrituração contábil;- Inconsistência dos dados em razão da diversidade de fontes de informações e conceitos, comprometendo as decisões;- Despreparo técnico de parte do funcionalismo público;- Inexistência de mecanismos eficientes para evitar o desvio de recursos e atribuição de responsabilidades;- Existência de inúmeras contas bancárias no âmbito do Governo Federal. Em cada Unidade havia uma conta bancária para cada despesa. O primeiro passo para solução foi a criação da Secretaria do Tesouro Nacional, em 1986, para auxiliar o Ministério da Fazenda na execução de um orçamento unificado. A STN identificou a necessidade de informações que permitissem aos gestores agilizar o processo decisório. Dessa forma, optou-se pelo desenvolvimento e implantação de um sistema informatizado, que integrasse os sistemas de programação financeira, de execução orçamentária e de controle interno do Poder Executivo e que pudesse fornecer informações gerenciais, confiáveis e precisas para todos os níveis da Administração. Desse modo, a STN definiu e desenvolveu, junto ao SERPRO, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, implantando-o em janeiro de 1987, como instrumento moderno e eficaz no controle e acompanhamento dos gastos públicos. Hoje o Governo Federal tem uma Conta Única para gerir, de onde todas as saídas de dinheiro ocorrem com o registro de sua aplicação e do servidor público que a efetuou. Trata-se de uma ferramenta poderosa para executar, acompanhar e controlar com eficiência e eficácia a utilização dos recursos da União.
  • Lei 4320/64

    Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

  • Certo


    L93872, Art. 68, § 5o Para fins de cumprimento do disposto no § 2o, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda efetuará, na data prevista no referido parágrafo, o bloqueio dos saldos dos restos a pagar não processados e não liquidados, em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.


    Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI):


    Modalidade de acompanhamento das atividades relacionadas com a administração financeira dos recursos da União, que centraliza ou uniformiza o processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais, sob a supervisão do Tesouro Nacional e resultando na integração dos procedimentos concernentes, essencialmente, à programação financeira, à contabilidade e à administração orçamentária.


    (fonte: sítio da Secretaria do Tesouro Nacional)

    http://www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica/glossario/



ID
79906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A natureza da receita busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, mas, existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinação legal dos recursos arrecadados. Por isso, foi instituído no governo federal o mecanismo da destinação da receita. O controle das destinações de recursos

deve ser feito por todos os entes da Federação, haja vista a existência de vinculações para todos eles.

Alternativas
Comentários
  • Destinação da receita pública é procedimento pelo qual os recursos públicos são vinculados a uma ou determinadas despesas específicas ou a qualquer que seja a aplicação de recursos, desde o estágio de previsão da recita até o efetivo pagamento das despesas constantes dos programas e ações governamentais.O objetivo das vinculações para as receitas é o de garantir a despesa correspondente, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.O controle das destinações de recursos deve ser feito por TODOS os Entes da Federação, haja vista a existência de vinculações para TODOS eles. Todos os Entes possuem vinculações próprias, devendo existir especificações de fontes para essas destinações.
  • Manual de Contab. Pública (portaria STN/SOF, pg 109):Como mecanismo integrador entre a receita e despesa, o código de destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.Assim, o mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.Ao identificar a receita orçamentária por meio de um código de destinação, garante-se a reserva desse recurso para a despesa correspondente, possibilitando o atendimento do parágrafo único do art. 8º da LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei.A natureza da receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados. Para tanto, foi instituído o mecanismo denominado Destinação de Recursos ou Fonte de Recursos.Destinação de Recursos é o processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a uma aplicação, desde a previsão da receita até a efetiva utilização dos recursos. A destinação pode ser classificada em:- Destinação Vinculada – é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma;- Destinação Ordinária – é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
  • O comentário acima está equivocado. Faltou interpretação de texto...  "haja vista a existência de vinculações para todos eles " refere-se aos entes da Federação.
  • Segundo o Manual de Receitas - 4ª ed., p.45

    "O controle das Destinações de Recursos deve ser feito por todos os entes da Federação, haja vista a existência de vinculações para todos eles."

  • Estando em 2021, reafirma o MCASP 8a. Edição

    Classif. Fonte/destinação de recursos é OBRIGATÓRIA para todos os entes da Adm.Direta, Autarquias, Fundações, EED, entretanto, não há forma padronizada.

    Bons estudos.


ID
79909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O empenho da despesa é o instrumento de utilização de créditos orçamentários e, de acordo com a sua natureza e finalidade, pode ser classificado em empenho ordinário, empenho por estimativa e empenho global. O empenho ordinário

é destinado a atender a despesas cujo valor não se possa determinar previamente, de base não-homogênea, podendo ser feito o reforço do empenho.

Alternativas
Comentários
  • Empenho Ordinário - representa a reserva de recursos orçamentários destinada a atender despesas de valor fixo e previamente determinado cujo pagamento deve ocorrer de uma só vez;Empenho Estimativo - representa a reserva de recursos orçamentários destinada a atender despesas cujo montante não se possa determinar previamente. (Lei 4.320/64, Art. 60 § 2°) São os serviços de telefone, água, energia elétrica, reprodução de documentos, aquisição de combustíveis e lubrificantes, transportes de pessoas e encomendas, diárias, entre outras;Empenho Global - representa a reserva de recursos orçamentários destinada a atender despesas com montante previamente conhecido, mas de pagamento parcelado, geralmente mensal. (Lei 4320/64, Art. 60 § 3º) São os compromissos de aluguel de imóveis, equipamentos, instalações e de prestação de serviços de terceiros.
  • Completando a exposição do colega...O empenho estimativo permite o reforço já o empenho global não, tendo em vista que no empenho global já se sabe o valor total da despesa enquanto que no estimativo não.
  • a questão está errada porque o examinador confunde os conceitos de empenho ordinário e por estimativa.
  • Manual de Contabilidade Pública (portaria STN/SOF, pg 90):Os empenhos podem ser classificados em:Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; eGlobal: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
  • O EMPENHO PODE SER:

    Ordinário:
    quando o valor do empenho é igual ao da compra ou serviço e o pagamento pelo seu total, em uma única vez.

    Por estimativa:
    quando não houver condições de se apurar o valor correto da despesa.

    Global:
    quando se conhece o valor total da despesa mas cujo pagamento é feito parceladamente.

  • empenhos ordinários se referem a despesas de valor determinado, para pronto pagamento.

    empenhos por estimativa são empregados para processamento de despesas sem valor conhecido previamente.

     No empenho global, temos acumuladas características dos dois outros, já vistos: o pagamento é feito em parcelas, assim como ocorre com o empenho por estimativa, mas o valor da despesa é determinado, tal qual na hipótese de empenho ordinário.


  • Os empenhos são classificados em:

    Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

     Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros;

    e Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

  • Errado.

    empenho deve ser classificado como uma das 3 possibilidades:

    Ordinário -> O valor exato da despesa é conhecido;

    Estimativa ->não se pode determinar previamente o montante preciso da despesa;

    Global->permitido para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.

     

     

    Quanto ao Reforço de empenho:

    Caso o empenho se revele insuficiente para atender a um determinado para atender a um determinado compromisso ao longo do exercício financeiro, existe a possibilidade de a unidade emitente reforçar o empenho.

    Obs. Não pode exceder o limite de créditos concedidos


ID
79912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que determinada entidade governamental tenha
adquirido, à vista, um veículo para uso em suas atividades
operacionais, julgue os itens a seguir, com relação ao registro
contábil a ser efetuado e respectivo reflexo nos sistemas de contas.

Como se trata de um fato permutativo, a compra do veículo será contabilizada no próprio patrimônio, sem passar pelo resultado do exercício e sem ser evidenciada na demonstração das variações patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • TODA mutação do patrimônio deve passar pelas contas de resultados e serem evidenciadas na demonstração das variações patrimoniais.Questão ERRADA
  • Conforme o art. 104 da Lei 4.320/64, a DVP evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes de execução orçamentária, ou seja, alterações ocorridas no patrimônio independentemente de ser receita ou despesa.
  • Complementando:

     Na demonstração das variações patrimoniais os fatos permutativos são classificados como "mutações ativas", quando forem variações ativas, ou "mutações passivas", quando variações passivas.

    Exemplos:

    Mutações ativas - Aquisição de bens móveis ou imóveis; Construção de bens móveis e imóveis; Construção de bens móveis e imóveis de natureza industrial; Aquisição de títulos e valores; Empréstimos concedidos; Aquisição de material de consumo para
    estoque em almoxarifado; Amortização da dívida interna e externa contraída, etc.
    Mutações passivas - Cobrança da dívida ativa; Alienação de bens móveis e imóveis; Alienação de títulos e valores; Empréstimos tomados; Recebimento de créditos diversos, etc.

  • Sistema Financeiro
    D - Despesa de Capital
    C - Bancos

    Sistema Patrimonial
    D - Veículos - Bens Móveis
    C - Mutação Patrimonial Ativa


ID
79915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que determinada entidade governamental tenha
adquirido, à vista, um veículo para uso em suas atividades
operacionais, julgue os itens a seguir, com relação ao registro
contábil a ser efetuado e respectivo reflexo nos sistemas de contas.

O lançamento da depreciação do veículo representa um decréscimo patrimonial e será efetuado no sistema patrimonial, tendo a débito uma conta de variação passiva e a crédito a conta de depreciação acumulada.

Alternativas
Comentários
  • Conforme preconizado na NBC T 16.10, para o registro da depreciação,o valor da parcela deve ser reconhecida como variação passiva independente da execução orçamentária, e ainda, o valor depreciado, apurado mensalmente, deve ser reconhecido nas variações patrimoniais do exercício durante sua vida útil econômica. Além disso, o Prof. Francisco Glauber Lima Mota, em seu livro Contabilidade Aplicada ao Setor Pública, na pág. 245, afirma que o registro da depreciação é obrigatório e provoca decréscimo patrimonial em contrapartida com a conta redutora do ativo. Esta conta redutora do ativo é a conta de Depreciação Acumulada.

    Conforme preconizado na Página 42, do Volume II - Procedimento Contábeis Patrimoniais, do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, o lançamento será o seguinte:

    D -Depreciação – Variação Patrimonial Diminutiva
    C- Depreciação Acumulada – Conta retificadora do Ativo (P)

    Vlw!

     


ID
79918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações ocorridas no exercício que afetem positivamente o patrimônio, resultantes de fatos independentes da execução orçamentária, são registradas como acréscimos patrimoniais. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.

As baixas de créditos (insubsistências ativas) ou a incorporação de obrigações com ajustes correspondentes (superveniências passivas) podem ser caracterizadas como acréscimos patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • Ambas são caracterizadas como DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS (a baixa de crédito diminui o ativo e a incorporação de obrigações aumenta o passivo)
  • Baixas de créditos se trata de uma insubsistências do ativo(insubsistências passivas),  incorporação de obrigações com ajustes correspondentes se trata de um aumento do passivo logosuperveniências passivas. 

    os dois casos são variações passivas.

  • Questão:

    As baixas de créditos (insubsistências ativas) ou a incorporação de obrigações com ajustes correspondentes (superveniências passivas) podem ser caracterizadas como acréscimos patrimoniais.

    Corrigindo...


    As baixas de créditos (insubsistências ativas) ou a incorporação de obrigações com ajustes correspondentes (superveniências passivas) podem ser caracterizadas como decréscimos patrimoniais.
  • Insubsistência ativa é diferente de Insubsistência do ativo. Este perde um ativo(despesa) e aquele diminui um passivo(receita).

  • Gab: Errado

    Acredito que em 2021 a justificativa dessa questão seja assim:

    SUPERVENIÊNCIA PASSIVA = DESPESA

    INSUBSISTÊNCIA ATIVA (do passivo) = RECEITA

    Ou seja, uma é caracterizada como decréscimo patrimonial (superveniência passiva) e outra é caracterizada como acréscimo patrimonial (insubsistência ativa = insubsistência do passivo).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    • SUPERVENIÊNCIA (SURGIMENTO)

                   - ATIVO (+) = SUPERVENIÊNCIA DO ATIVO

                   - PASSIVO (-) = SUPERVENIÊNCIA DO PASSIVO

    • INSUBSISTÊNCIA (DESAPARECIMENTO)

                   - ATIVO (+) = INSUBISITÊNCIA DO PASSIVO

                   - PASSIVO (-) = INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO


ID
79921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do plano de contas da administração pública federal, julgue o item que se segue.

O gerenciamento do plano de contas cabe ao Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), que fica autorizado, sempre que necessário, a criar, extinguir, especificar, desdobrar, detalhar e codificar contas, eventos e indicadores contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Cabe à Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional o gerenciamento do plano de contas, exercendo as atividades mencionadas na questão. É o que consta da IN nº 8 da STN de 14/11/1996.
  • Quem é responsável pelo Plano de Contas é a STN

     

  • STN é o órgão central que responde pelo Plano contas serv. pub. e tb. pelo sistema SIAFI.

    Bons estudos.

  • Gab. Errado

    De acordo com a Instrução Normativa 08/1996 da STN, cabe à Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional o gerenciamento do plano de contas.

    --

    " 2. Cabe à Coordenação-Geral de Contabilidade desta Secretaria o gerenciamento do Plano de Contas, ficando autorizada, sempre que necessário, a:

    2.1 Expedir e manter o Plano de Contas da União, de acordo com a evolução tecnológica e dos serviços;

    2.2 Criar, extinguir, especificar, desdobrar, detalhar e codificar contas, eventos indicadores contábeis;

    2.3 Baixar normas e instruções complementares sobre o Plano de Contas, compreendendo os procedimentos contábeis decorrentes de sua utilização; e 

    2.4 Promover as alterações e ajustes necessários à utilização do Plano de Contas, observada sua estruturação básica." 


ID
79924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para possibilitar o acompanhamento orçamentário e a composição
financeira e patrimonial, bem como a evidenciação dos
compromissos assumidos pela administração pública, os registros
na contabilidade pública são estruturados em sistemas de contas.
Considerando a lógica contábil dos registros efetuados nos sistemas
de contas, julgue os itens subseqüentes.

Dependendo da natureza do ato ou fato administrativo que se queira registrar, os lançamentos contábeis podem demandar registros em apenas um sistema de conta ou em todos os sistemas simultaneamente.

Alternativas
Comentários
  • exemplo de lançamento em 1 sistema de contas:recebimento de cauções em dinheiro: SF) D: bancos e C: depósitos de terceiros.exemplo de lançamento contábil nos 4 sistemas:Inscrição de restos a pagar: SF) D: despesa corrente ou de capital e C: R.P. não processados; SO) D: crédito empenhado a liquidar e C: crédito empenhado liquidado; SP) D: bens a incorporar e C: mutações ativas; e SC) D:inscrição de restos a pagar e C: restos a pagar a liquidar.Legenda: SF -> sistema financeiro, SO - sistema orçamentário, SP - sistema patrimonial, SC -> sistema de compensação.
  • Esse é exatamente o comentário feito pelo Fernando (abaixo), apenas a reorganizei para melhor visualização>>>> Lançamento em 1 sistema de contas: recebimento de cauções em dinheiro SISTEMA FINANCEIROD: bancosC: depósitos de terceiros.>>>> Lançamento nos 4 sistemas: Inscrição de restos a pagarSISTEMA FINANCEIROD: despesa corrente ou de capitalC: Restos a Pagar não processadosSISTEMA ORÇAMENTÁRIOD: crédito empenhado a liquidarC: crédito empenhado liquidadoSISTEMA PATRIMONIALD: bens a incorporarC: mutações ativasSISTEMA COMPENSADOD:inscrição de restos a pagarC: restos a pagar a liquidar
  • A questão bem que poderia excluir o ATO ADMINISTRATIVO da redação. Os fatos administrativos podem demandar registros em um sistema ou em todos eles, mas o ato administrativo não. Desconheço ato admnistrativo, que por si só, demande registros em todos os sistemas.
  • Questao desatualizada conforme o MCASP 7a edicao

    NOta do MCASP: perguntas e respostas da STN

    Conforme a Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, a ideia de subsistema é essencialmente teórica. Assim, a contabilização não será feita mais por sistema e sim observando o disposto no Manual: “O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, seja patrimonial, orçamentária ou de controle.”


ID
79927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para possibilitar o acompanhamento orçamentário e a composição
financeira e patrimonial, bem como a evidenciação dos
compromissos assumidos pela administração pública, os registros
na contabilidade pública são estruturados em sistemas de contas.
Considerando a lógica contábil dos registros efetuados nos sistemas
de contas, julgue os itens subseqüentes.

Os sistemas de contas da contabilidade pública são compartimentos estanques, isto é, os lançamentos contábeis são fechados (débito e crédito) dentro do mesmo sistema.

Alternativas
Comentários
  • Cada sistema é independente do outro.Apesar de haver lançamentos que devem ser feitos em mais de um sistema, o valor a débito e a crédito se dá fechado dentro do mesmo sistema.
  • Utiliza-se o sistema da partidas dobradas.
  • Os sistemas são fechados (compartimentos estanques):
    Os lançamentos de débito/crédito devem sempre ocorrer no mesmo sistema.
    Isso não impede que um evento contemple apenas um sistema ou todos ao mesmo tempo.
  • Os sistemas da contabilidade pública são compartimentos estanques, isto é, os lançamentos contábeis são fechados (débito e crédito) dentro do mesmo sistema. Apesar de haver lançamentos que devem ser feitos em mais de um sistema, o valor a débito e a crédito se dá fechado dentro do mesmo sistema. Dependendo da natureza do ato ou fato administrativo que se queira registrar, os lançamentos contábeis podem demandar registros em apenas um sistema de conta, em mais de um ou em todos os sistemas simultaneamente.
    Importante chamar atenção para o fato de que os sistemas contábeis, ainda que sejam compartimentos estanques, devem ser integrados entre si e a outros sistemas de informações, de modo a subsidiar a administração pública sobre o 1) desempenho da unidade contábil no cumprimento da sua missão; 2) a avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de trabalho com relação à economicidade, à eficiência, à eficácia e à efetividade; 3) possibilitar a avaliação das metas estabelecidas pelo planejamento e 4) a avaliação dos riscos e das contingências.
    Texto preparado a partir de coletânea de assertivas do Cespe - autoria própria.
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos!
  • Questao desatualizada segundo o MCASP

    Conforme a Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, a ideia de subsistema é essencialmente teórica. Assim, a contabilização não será feita mais por sistema e sim observando o disposto no Manual: “O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, seja patrimonial, orçamentária ou de controle.”


ID
79930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Por intermédio do SIAFI, seu principal instrumento de gestão, a Secretaria do Tesouro Nacional realiza o acompanhamento e o controle de toda a execução orçamentária e financeira do governo federal. Acerca da tabela de eventos utilizada para transformar os atos e fatos administrativos em registros contábeis automáticos no SIAFI, julgue o item que se segue.

O SIAFI somente validará, do ponto de vista contábil, os documentos de entrada de dados, se eles se apresentarem com os eventos que, no todo, completem partidas dobradas.

Alternativas
Comentários
  • Os eventos mantêm correlação com os documentos de entrada doSIAFI, a exceção dos eventos de classe 50, 60, 70 e 80, que podemaparecer indistintamente na nota de lançamento - NL, ordembancária – OB e na guia de recolhimento – GR.Exemplo: O evento da classe 40, ou seja, 40.0.000 - EMPENHODA DESPESA, possui correlação com pré-empenho, anulação ereforço de empenho. A sua relação é somente com essesdocumentos.Já o evento da classe 80, ou seja, 80.0.000 – RECEITA possuirelação com outros documentos, a exemplo da Ordem Bancária - OB(transferência de receitas entre unidades gestoras) e da guia derecolhimento de receitas – GR (recolhimento de receitas arrecadadaspelos órgãos públicos).O SIAFI somente validará os documentos de entrada de dados, emtermos de registros contábeis, se eles se apresentarem com oseventos que, no todo, completem partidas dobradas (total dosdébitos igual ao total dos créditos). Método das partidas dobradas.Prof. Deusvaldo Carvalho do Ponto dos Concursos
  • Manual Siafi, tabela de eventos, item 5.1: O SIAFI SOMENTE VALIDARA OS DOCUMENTOS DE ENTRADA DE DADOS, EM TERMOS CONTABEIS, SE ELES SE APRESENTAREM COM OS EVENTOS QUE, NO TODO, COMPLETEM PARTIDAS DOBRADAS (TOTAL DOS DEBITOS  IGUAL AO TOTAL DOS CREDITOS NAS NATUREZAS DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAL OU ORÇAMENTÁRIA OU CONTROLE);   

    Gabarito: certo                                                                                
                                                                                                           


ID
79942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à estrutura da administração pública e a reforma administrativa de 1995, julgue os itens a seguir.

As fundações instituídas pelo poder público, na concepção do Decreto-Lei n.º 900/1969, teriam objetivos complementares aos das administrações direta e indireta e, no máximo, um terço do seu patrimônio e dispêndios correntes seriam financiados por recursos privados.

Alternativas
Comentários
  • Atualmente, pode-se definir fundação pública como a entidade da administração indireta instituída pelo poder público mediante a personificação de um patrimônio que, dependendo da forma de criação, adquire personalidade jurídica de direito público ou personalidade jurídica de direito privado, à qual a lei atribui competências administrativas específicas, consubstanciadas, regral geral, em atividades de interesse social. Dessarte, as fundações públicas são entidades integrantes das administrações indiretas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A rigor, antes da CF/88 existia dúvidas até mesmo quanto a serem, ou não, as fundações públicas entidades formalmente integrantes da administrção pública.De qualquer forma, a questão está errada, pois a "participação de recursos privados no patrimônio e nos dispêndios correntes da fundação, equivalentes a, no mínimo um terço do total"vide DECRETO-LEI Nº 900 - DE 29 DE SETEMBRO DE 1969 - DOU DE 30/09/69:" Art. 2º Não serão instituídas pelo Poder Público novas fundações que não satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos e condições:a) dotação específica de patrimônio, gerido pelos órgãos de direção da fundação segundo os objetivos, estabelecidos na respectiva lei de criação;b) participação de recursos privados no patrimônio e nos dispêndios correntes da fundação, equivalentes a, no mínimo um terço do total;c) objetivos não lucrativos e que, por sua natureza, não possam ser satisfatoriamente executados por órgão da Administração Federal, direta ou indireta;d) demais requisitos estabelecidos na legislação pertinente a fundações (artigos 24 e seguintes do Código Civil).Art. 3º Não constituem entidades da Administração Indireta as fundações instituídas em virtude de lei federal, aplicando-se-lhes, entretanto, quando recebam subvenções ou transferências à conta do orçamento da União, a supervisão ministerial de que tratam os artigos 19 e 26 do Decreto-Lei nº 200, de 25-02-1967.
  • eu nem li a questão. Decreto lei 900? De 1969?

    O decreto é 200/1967

  • As fundações instituídas pelo poder público, na concepção do Decreto-Lei n.º 900/1969, teriam objetivos complementares aos das administrações direta e indireta e, no máximo, um terço do seu patrimônio e dispêndios correntes seriam financiados por recursos privados.

    Resposta: Errado.

     

    Comentário: o Decreto-Lei nº 900/1969, Art. 2º, “b”, informa que a participação de recursos privados no patrimônio e nos dispêndios correntes da fundação, equivalentes a, no mínimo um terço do total.

  • Cuidado com os comentários dos colegas:

    * O Art. 2º, “b”, Decreto-Lei nº 900/1969, esta Revogado pela Lei nº 7.596, de 1987

    * O Decreto-Lei nº 900/1969 existe e não foi revogado na íntegra até o momento ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htm )


ID
79945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com referência à estrutura da administração pública e a reforma administrativa de 1995, julgue os itens a seguir.

No bojo da reforma concebida em 1995, as chamadas organizações sociais se constituiriam como entidades públicas de direito privado, vinculadas administrativamente ao Estado, mas com autonomia financeira para estabelecer suas próprias metas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Idalberto Chiavenato : "Organizações Sociais são um modelo de organização pública não-estatal destinadoa absorver atividades publicizáveis mediante qualificação específica . Trata-se de uma forma de propriedade pública não estatal, constituída pelas associações civis sem fins lucrativos , que não são propriedade de nenhum indivíduo ou grupoe estão orientadas diretamente para o atendimento do interesse público ". A qualificação das OS é estabelecida mediante decreto . Por estarem fora da Administração Pública gozam de autonomia administrativa , porém são obrigadas a celebrar contrato de gestão , por meio do qual são acordados metas de desempenho . Estando aí o erro da questão , pois não são vinculadas administrativamente ao estado e não possuem autonomia para estabelecer suas prórias metas.
  • Organização Social (OS): Lei. 9.637/1998 - Pessoa privada, não integrante da administração pública, com atuação em áreas de interesse social, especificadas na lei respectiva. Não são delegatárias de serviços públicos; vedada finalidade de lucro.Consta do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado - nov. 1995: "O Projeto das Organizações Sociais tem como objetivo permitir a descentralização de atividades no setor de prestação de serviços não-exclusivos, nos quais não existe o exercício do poder do Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor público não-estatal. Entende-se por "organizações sociais" as entidades de direito privado que, por iniciativa do Poder executivo, obtém autorização legislativa para celebrar contrato de gestão com esse poder, e assim ter direito à dotação orçamentária. As organizações sociais terão autonomia financeira e administrativa, respeitadas as condições descritas em lei específica como, por exemplo, a forma de composição de seus conselhos de administração, prevenindo-se, desse modo, a privatização ou a feudalização dessas entidades. Elas receberão recursos orçamentários, podendo obter outros ingressos através da prestação de serviços, doações, legados, financiamentos etc. As entidades que obtenham a qualidade de organizações sociais gozarão de maior autonomia administrativa e, em compensação, seus dirigentes terão maior responsabilidade pelo seu destino. Por outro lado, busca-se através das organizações sociais uma maior participação social, na medida em que elas são objeto de um controle direto da sociedade através de seus conselhos de administração recrutado no nível da comunidade à qual a organização serve."
  • ERRADO

    O erro está somente na parte que diz: "vinculadas administrativamente ao Estado". Se fosse assim, as OS fariam parte da chamada Administração Indireta, o que não é o caso. Pode-se dizer que são entes de cooperação, com certas semelhanças com as entidades do sistema S (Sesc, Senai, Senat etc), que são paraestatais (atuam ao lado do Estado, em colaboração com o mesmo), porém não há que se falar em vinculação.

    Sem finalidade lucrativa, regem-se por contratos de gestão etc...
  • O examinador afima que as metas para essas organizações são estabelecidas por elas próprias, quando na verdade as metas são negociadas em conjunto com a Administração pública através da formalização de contrato de gestão.
  • errado


    As organizações sociais constituem uma inovação constitucional, embora não representem uma nova figura jurídica tendo em vista que se revestem da forma de associações civis sem fins lucrativos. As organizações sociais estarão, portanto, fora da Administração Pública, uma vez que constituem pessoas jurídicas de direito privado. A grande novidade repousa mesmo é na sua constituição mediante decreto e sua habilitação para receber recursos financeiros e administrar bens e equipamentos do Estado. Não se deve entender o modelo proposto para as organizações sociais como um simples convênio de transferência de recursos. Os contratos e vinculações mútuas serão mais profundos e permanentes, uma vez que as dotações destinadas a essas instituições integrarão o orçamento da União, cabendo a elas um papel central na implementação das políticas sociais do Estado.

    Vale ressaltar que com as organizações sociais o Estado não pretende deixar de controlar a aplicação dos recursos que será transferido a estas instituições. Pelo contrário: o Estado dispõe de um instrumento novo e eficaz (se bem utilizado), que é o controle de resultados, resultados estes que estarão estabelecidos no contrato de gestão.

  • nao estao vinculadas


    pronto so isso!!!

  • São entidades privadas de direito público, e não o contrário. São sim vinculadas administrativamente à administração pública, não em uma relação de subordinação, mas sim de cooperação (contrato de gestão).

  • As OS não fazem parte da administração pública. 

  • Erros da questão:

    1) OS não é entidade pública

    2)não são vinculadas administrativamente ao Estado.

  • "entidades públicas de direito privado" ==> Uma OS é uma entidade de interesse social e utilidade pública. É uma qualificação jurídica outorgada pelo Poder Público a uma pessoa jurídica de direito privado.

    "vinculadas administrativamente ao Estado" ==> OSs não estão dentro da Administração Pública.

    "com autonomia financeira para estabelecer suas próprias metas." ==> Na verdade, as metas são estabelecidas no contrato de gestão, junto com o Poder Público. Tanto que, se a OS descumprir normas do contrato de gestão, ela poderá ser desqualificada, perdendo o título de OS.

  • SEM AUTONOMIA FINANCEIRA, logo questão errada.


ID
79948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que concerne ao pensamento de Max Weber, julgue o item seguinte.

O patrimonialismo normal inibe a economia racional não apenas por sua política financeira, mas também por peculiaridades de sua administração, entre as quais se pode citar a ausência típica de um quadro de funcionários com qualificação profissional formal.

Alternativas
Comentários
  • Weber distingue três tipos de sociedade:a. Sociedade tradicional: onde predominam característicaspatriarcais e patrimonialistas, como afamília, o clã, a sociedade medieval etc.b. Sociedade carismática: onde predominam característicasmísticas, arbitrárias e personalísticas,como nos grupos revolucionários, nos partidospolíticos, nas nações em revolução etc.c. Sociedade legal, racional ou burocrática: ondepredominam normas impessoais e racionalidadena escolha dos meios e dos fins, comonas grandes empresas, nos estados modernos,nos exércitos etc.
  • Certo !! Um quadro de funcionários com qualificação profissional é o que defendia a administração Burocrática, de Weber.
  • Errei a questão, pois não sabia o conceito de patrimonialismo. Daí fui no Tio Wiki e isso elucidou muita coisa sobre a primeira parte da assertiva. Segue abaixo:

     

    O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos.

    O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.

    Fonte: Tio Wiki

    Assim disse Onário

    Saudações intergalácticas!
     

  • No patrimonialismo, na economia, não há “regras do jogo” estáveis. o Estado não assume o papel de fiador e mantenedor de uma ordem jurídica impessoal e universal que possibilite aos agentes econômicos a calculabilidade de suas ações e o livre desenvolvimento de suas potencialidades; ao contrário, intervém, planeja e dirige o mais que pode a economia, tendo em vista os interesses particulares do grupo que o controla.
  • GABARITO: CERTO

     

    Dentro das principais características do Patrimonialismo, temos a falta de um quadro de servidores qualificados, escolhidos por
    sua competência e que tenham autonomia profissional para buscar o bem da coletividade.


    No Patrimonialismo, os cargos são cedidos a pessoas ligadas ao detentor do poder, dentro de uma “troca de favores” entre as partes (chefe político e seus “súditos”).

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • "Dentro das principais características do patrimonialismo, temos a falta de um quadro de servidores qualificados, escolhidos por
    sua competência e que tenham autonomia profissional para buscar o bem da coletividade.

    No patrimonialismo, os cargos são cedidos a pessoas ligadas ao detentor do poder, dentro de uma “troca de favores” entre as partes (chefe político e seus “súditos”).

    Desse modo, um dos problemas do patriomonialismo é que ele acaba "travando" o desenvolvimento de uma economia de mercado, pois um dos pré-requisitos para uma economia capitalista moderna é um sistema judicial imparcial, que tenha regras estáveis e forneça segurança jurídica.

    Sem um quadro de funcionários profissional, este objetivo fica muito difícil. Os cargos acabam sendo fruto de barganha política e as decisões governamentais se tornam parciais. O favoritismo impera, e a corrupção cresce! O gabarito é questão correta."

    Administração Geral e Pública - Questões Comentadas - Cespe/ UNB

    Por Rodrigo Rennó

  • O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos.

    No patrimonialismo não há separação clara entre a res publica (Bens Públicos) e a res principis (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com a sua vontade.

    Os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses "funcionários" mantinham uma relação de fidelidade/proximidade com o senhor (rei), tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.

    Além disso, sob esse modelo, os cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante, sendo muitas vezes utilizados como forma de presentear indivíduos que suportavam o regime, o que favorecia a corrupção.

    Para Bresser-Pereira (2001), patrimonialismo significa "a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano. No patrimonialismo não existiam carreiras administrativas organizadas no serviço público e nem se estabeleceu a divisão do trabalho.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Existe patrimonialismo anormal?

  • Dentro das principais características do Patrimonialismo, temos a falta de um quadro de servidores qualificados, escolhidos por sua competência e que tenham autonomia profissional para buscar o bem da coletividade. No Patrimonialismo, os cargos são cedidos a pessoas ligadas ao detentor do poder, dentro de uma “troca de favores” entre as partes (chefe político e seus “súditos”).

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

    GABARITO: CERTO


ID
79951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito da cultura organizacional, julgue o item subseqüente.

As repartições públicas são organizações caracterizadas pela cultura mecanicista, típica de um funcionamento sempre igual e sujeitas a regras estritas. É a cultura adequada a condições instáveis, a ambientes com os quais a organização não tem familiaridade, nas quais a natureza cooperativa do conhecimento é mais importante que a especialização.

Alternativas
Comentários
  • ambientes estáveis - sistemas mecanicistasambientes instáveis - sistemas orgânicos ou flexíveis
  • Aqui a questao fala de cultura mecanicista e ambientes estaveis:"As repartições públicas são organizações caracterizadas pela cultura mecanicista, típica de um funcionamento sempre igual e sujeitas a regras estritas."Entao, inverte completamente para dinamismo e ambientes instaveis:"É a cultura adequada a condições instáveis, a ambientes com os quais a organização não tem familiaridade, nas quais a natureza cooperativa do conhecimento é mais importante que a especialização."Por confundir os dois conceitos, esta ERRADA.
  • A cultura mecanicista está relacionada com um ambiente estável, com tarefas familiares, rotineiras e especializadas.
  • A cultura mecanicista é adequada a condições ambientais relativamente estáveis. As tarefas são especializadas e precisas. A hierarquia de controle é bem definida. A responsabilidade pela coordenação, assim como a visão do conjunto, pertencem exclusivamente a alta administração. A comunicação vetical é enfatizada. A cultura orgânica adapta-se a condições instaveis, a ambientes com os quais as organizações não tem familiaridade. Ninguém é especialista em nada, ou todos são especialistas em tudo. A natureza cooperativa do conhecimento é enfatizada, não a especialização. Os organogramas são de pouca utilidade para descrever as tarefas das organizações do tipo orgânico. MAXIMIANO
  • Além do erro já comentado seria errado também afirmar, de modo generalista, que "as repartições públicas são organizações caracterizadas pela cultura mecanicista"? 
    O que me dizem?
  • A burocracia  "Busca organizar de forma estável, duradoura e especializada a cooperação de indivíduos" 

  •  

     

    cultura mecanicista = "em time que está ganhando não se mexe."

    cultura orgânica = "camarão que não nada a onda leva."

  • Olha só como o Cespe busca jogar “casca de banana” para os candidatos. O modelo organizacional (ou cultura) das repartições públicas é mesmo o mecanicista.

    Entretanto, este modelo não é o mais adequado para ambientes instáveis, pelo contrário. Este modelo é caracterizado pela alta especialização em funções e pela consistência e previsibilidade de comportamento.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos

  • Item ERRADO.

    É verdade que as "repartições públicas" são tipicamente marcadas por uma cultura mecanicista, ou seja, caracterizam-se pela rigidez hierárquica e de procedimentos, pela especialização de funções, pela existência de papéis bem definidos, pelas regras a serem obedecidas de forma rigorosa. Entretanto, todos esses aspectos tornam as organizações públicas menosaptas a ambientes dinâmicos e instáveis, o que torna a assertiva incorreta.

  • Cultura mecanicista e  condições Estáveis.

    Gabarito Errado

  • Modelos organizacionais

    Mecanicista

    • Mais adequadas à ambientes estáveis, são mais burocratizadas e tem processos padronizáveis

    Orgânico

    • Mais adequadas à ambientes mais instáveis, são mais flexíveis e dão mais autonomia ao funcionário

    Assertiva: As repartições públicas são organizações caracterizadas pela cultura mecanicista, típica de um funcionamento sempre igual e sujeitas a regras estritas. É a cultura adequada a condições instáveis, a ambientes com os quais a organização não tem familiaridade, nas quais a natureza cooperativa do conhecimento é mais importante que a especialização.

    Modelo mecanicista adequado a condições instáveis ? Não. A assertiva nos afirma que as repartições são caracterizadas pela cultura mecanicista e, logo após, nos traz uma característica do modelo orgânico como sendo do modelo mecanicista.

    Gabarito: ERRADA


ID
79954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à experiência do chamado orçamento
participativo, e ao controle social do Estado pelo cidadão, julgue
os itens subseqüentes.

Em defesa da legitimidade das decisões comunitárias, atribuise ao orçamento participativo o mérito de conferir maior fidelidade à programação de investimentos, ao contrário da flexibilidade que caracteriza o processo convencional de programação.

Alternativas
Comentários
  • A participação da sociedade na elaboração do orçamento leva a uma maior fiscalização por parte da população, fazendo com que os agentes públicos sejam mais fiéis à proposta original, não alterando para fins diferentes do interesse público.
  •  Na minha opinião estaria errado por caracterizar o processo convencional como flexivel. Enfim...

  • O modelo atual de orçamento público chamado de orçamento-programa é uma peça voltada para o atingimento de resultados e respeito ao definido na Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Plano Plurianual - PPA. Todavia, confere aos gestores públicos grau de discricionariedade em relação à execução de despesas. Desse modo, o que se vê na prática são ações políticas em torno de objetivos que podem não representar as reais necessidades do povo. Ao passo que o orçamento participativo, de cunho popular, retrata diretamente os anseios das comunidades sobre questões do dia-a-dia, portanto, mais próximas à realidade da população.
  • CERTO 

    O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CLASSIFICA-SE ASSIM :

    PARTICIPAÇÃO REAL DA POPULAÇÃO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO


    PERDA DE FLEXIBILIDADE E MAIOR RIGIDEZ , VISTO QUE AS DECISÕES A SEREM TOMADAS
    DEVERÃO PASSAR POR AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO , TIRANDO ASSIM A FELXIBILIDADE DA DECISÃO .



    OBS : ESTE ORÇAMENTO NÃO SE OPÕE AO ORÇAMENTO PROGRAMA !

    ABRAÇOS , FÉ EM DEUS GALERA !
  • O orçamento programa brasileiro é flexível, pois a maioria dos gastos não são vinculados. O orçamento não é impositivo.

     http://www.imil.org.br/artigos/gasto-rgido-excessivo-requer-oramento-flexvel/

  • O colega Tucanão Golpista deve ter se equivocado.


    O orçamento público brasileiro é mais de 90% composto por despesas vinculadas. A grande discussão é justamento sobre seu caráter autorizativo, pois se contrapõe a realidade. O legislador brasileiro acrescentou inúmeros dispositivos vinculando receitas a despesas, engessando a atuação discricionária do gestor público. 

    Ademais, a Emenda Constitucional nº 85/2015 deixou mais evidente a classificação distorcida do orçamento em autorizativo. Vinculou-se a obrigatoriedade de execução o percentual 1,2% da Receita Corrente Líquida, referente as emendas parlamentares.

    Portanto, as emendas ao orçamento hoje são de natureza obrigatória não podendo o Governo Federal se eximir de executá-las alegando contingenciamento. Agora, qualquer redução na parcela obrigatória das emendas só poderão ser reduzidas em proporção igual as reduções nas despesas do Poder Executivo. 

    Espero ter ajudado.
  • GABARITO: CERTO

     

     

    As despesas prioritárias negociadas com a população local e levadas à lei orçamentária têm, normalmente, maior “sobrevivência” em relação às despesas “normais”, tratadas no âmbito do processo orçamentário tradicional. A decisão por determinada despesa nas audiências públicas dá a ela um caráter de “intocabilidade”, ou “fidelidade à programação”, nos dizeres do enunciado.

     

    Fonte: 1001 Questões –Administração Financeira e Orçamentária – CESPE Djalma Gomes e Graciano Rocha

  • cespe brincou com as palavras: fidelidade e flexibilidade

  • Desvantagens do Orçamento participativo: Perda da Flexibilidade e maior Rigidez Na programação dos investimentos.

  • Mais uma ficção para pessoas escreverem livros, debaterem. O mesmo que discutir quantos anjos podem dançar sobre a ponta de uma agulha de costura.

  • Mais uma ficção para pessoas escreverem livros, debaterem. O mesmo que discutir quantos anjos podem dançar sobre a ponta de uma agulha de costura.


ID
79957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à experiência do chamado orçamento
participativo, e ao controle social do Estado pelo cidadão, julgue
os itens subseqüentes.

A ação popular é importante instrumento de fiscalização do Estado pelo cidadão, mas seus resultados têm sido bastante limitados; além de ter sua legitimação ativa restrita ao cidadão, apresenta, em geral, insuficiência de comprovação técnica das irregularidades apontadas e assistência jurídica deficiente.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Infelizmente é isso mesmo que acontece. A ação popular, como instrumento constitucional de defesa de inúmeros institutos e direitos difusos, é uma importante arma no exercício da cidadania, mas como aponta o item, ainda carece de uma maior instrumentalização por parte de seus executores.

    CF 88: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
  • Leia o enunciado da questão e entenderá!
  • Em outras palavras o item está afirmando que o cidadão tem o instrumento, mas não consegue utilizá-lo irrestritamente, pois existem várias dificuldades. Exemplos: Nem todos têm conhecimento; Os que têm, às vezes, não possuem conhecimento técnico nem assistência jurídica.

    Item correto

  • Já pensou se todo cidadão brasileiro soubesse os trâmites da AP. O metrô de Salvador já tem mais de 10 anos em construção e nada!!! Ahhh tá...transposição do Rio São Francisco só gastos até agora nada!!! E aí? Fazer o que cidadão? 

  • bronca msm

  • Se você ler como manchete de jornal, a resposta é CORRETO.

  • Questão ridícula. Eh uma crítica ao sistema q vc tem q dizer se tá certa ou errada??? Aff

  • Que questão mais absurda!! Isso não é Direito Constitucional, é sim uma crítica do examinador. Como eu vou saber quais ações tem mais ou menos resultados? Vou ter que estudar estatísticas judiciais agora também?

  • Certo

    Infelizmente é isso mesmo que acontece. A ação popular, como instrumento constitucional de defesa de inúmeros institutos e direitos difusos, é uma importante arma no exercício da cidadania, mas como aponta o item, ainda carece de uma maior instrumentalização por parte de seus executores.

    CF 88: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • Ao meu ver é uma questão inadequada para concurso, pois se trata de uma opinião...

  • Questão que depende de qual órgão está aplicando o certame.

  • Esta questão é muito subjetiva para ser colocada em certames de provas, fato este que considera o ponto de vista do examinador a respeito da Ação Popular.

  • Errei, gabarito certo.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.

  • Gabarito: Certo

    Constituição Federal:

    Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Em outras palavras, ação popular é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considere lesivos.

  • totalmente subjetiva e temporal, merece ser colocada como desatualizada

  • Juízo de valor!
  • Questão de opinião do ponto de vista do examinador

  • Gabarito: Certo

    A ação popular ainda carece de uma maior instrumentalização por parte de seus executores.

    Ação Popular

    i. Proposta pelo CIDADÃO, ou seja, por aquele que está no pleno exercício dos direitos políticos. Exige a apresentação do título de eleitor para propor a ação.

    ii. Tem como objetivo anular um ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, ou ao patrimônio histórico cultural.

    iii. É necessária a assistência por advogado.

    iv. Em caso de improcedência da ação, o autor, salvo comprovada má-fé, é isento de custas.

    v. Não há foro por prerrogativa de função em ação popular.

  • Esse tipo de questão, assim como outras diversas do Cespe, é feita para o candidato errar mesmo: não existe fundamentação, nenhuma argumentação poderá anulá-la, vai além do limite do edital, tem mero valor estatístico e opinativo. Enfim, mais uma das diversas questões do Cespe feita somente para tirar pontos na prova. As questões deviam ser produzidas para se encontrar a alternativa correta, não para garantir que o candidato perca pontos. É até difícil manter a urbanidade no vocabulário deste comentário, porque é de dar raiva dessas bancas! Esses avaliadores deviam passar por testes também, serem colocados para fazer provas anualmente e, se perderem, serem demitidos. Queria ver o que eles achariam disso!


ID
79960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O chamado balanced scorecard é uma ferramenta de gestão estratégica que trata de estabelecer um equilíbrio entre as várias perspectivas de uma organização. Com relação a balanced scorecard, julgue o item seguinte.

Do ponto de vista da dimensão dos processos internos, dois indicadores importantes das operações de balanced scorecard são o tempo de sua realização e a segurança do processo.

Alternativas
Comentários
  • Na perspectiva dos processos internos, os indicadores do BSC são:- Pesquisa e Desenvolvimento;- Qualidade;- TEMPO;- CUSTO DE PROCESSOS;- Produtividade;- Satisfação do cliente.
  • O foco do “balanced score card” está em descobrir e tratar conflitos. Para tanto, sugerem-se quatro perspectivas organizacionais, cada qual com as respectivas métricas.São elas:1. A perspectiva financeira representa o ponto-de-vista dos gerentes, diretores e acionistas. Métricas típicas, nesta perspectiva, podem ser ganhos por ação, crescimento da receita ou crescimento do lucro.2. A perspectiva do cliente representa o ponto-de-vista de fonte externa de receitas que se utiliza das informações da organização, de seus produtos e serviços como matéria-prima para gerar seus próprios produtos e serviços para vender a seus clientes ou para atingir objetivos estratégicos. Mudanças em processos que ajudem a reduzir custos dos clientes ou que permitamatingir objetivos mais rapidamente têm valor para esse cliente. É a medida desse valor que deve ser captada pelas métricas. Market share, satisfação do cliente, taxa de retenção de clientes são métricas representantes dessa perspectiva.3. A perspectiva dos processos internos representa o ponto-de-vista das pessoas que executam o trabalho, e a preocupação sempre recai na duração do processo ou no uso eficiente dos recursos. O tempo de ciclo é uma métrica operacional típica dessa perspectiva. Outras métricas incluem custo da operação, velocidade com que a atividade é feita, segurança.4. A perspectiva do conhecimento e do crescimento representa, em geral, o maior interesse do executivo principal e dos arquitetos do plano de negócios de longo prazo. Essa perspectiva enfoca redesenho e implantação de novos processos de negócios, exploração e introdução de novas tecnologias e adaptação organizacional a mudanças.
  • CERTA

    A perspectiva dos processos internos representa o ponto-de-vista das pessoas que executam o trabalho, e a preocupação sempre recai na duração do processo ou no uso eficiente dos recursos. O tempo de ciclo é uma métrica operacional típica dessa perspectiva. Outras métricas incluem custo da operação, velocidade com que a atividade é feita, segurança.


  • CERTO

     

    " Para analisar o negócio do ponto de vista intemo da organização. Inclui indicadores que garantam a qualidade intrínseca aos produtos e processos, a inovação, a criatividade, a capacidade de produção, o alinhamento com as demandas, a logística e a otimização dos fluxos, assim como a qualidade das informações, da comunicação internaa e das interfaces."

     

    FONTE: Adm. geral e pública - CHIAVENATO - 2009, 2ª edição.


ID
79963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito à gestão de pessoas por competências, julgue o próximo item.

A habilidade interpessoal ou a habilidade social é um dos componentes da chamada inteligência emocional, que compreende diversas competências, entre as quais se incluem a capacidade de não demonstrar emoções e não influenciar os outros com as próprias emoções.

Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário, a inteligencia emocional diz respeito à capacidade de influenciar os outros.
  • A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.Podemos descrever a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades: 1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação (equilibrio).3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca. 4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal. Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea. 2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos. 3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum. 4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas. Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.
  • (...) inteligência emocional... entre as quais se incluem a capacidade de não demonstrar emoções e não influenciar os outros com as próprias emoções. (Errado)

    Ter inteligência emocional, não é sem insensível nem ser estático com sugerido na assertiva.

  • povo do direito erra pensando em impessoalidade, mas a cada dia mais a adm publica exige que sejamos, finos, educados, corteses, humildes, modestos sem pagar mais por isso. 


ID
79966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca dos sistemas de informação e comunicação, julgue o seguinte item.

Nas organizações burocráticas, as regras e as ações estão condicionadas a comunicações formais, escritas. Nas instituições estatais, em particular, quando não houver autorização para determinada iniciativa, é imprescindível a pertinência e adequação da respectiva documentação para efeito comprobatório e, sendo o caso, eximir seus autores de qualquer responsabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão de cunho interpretativa. O que o examinador quis dizer com "quando não houver autorização para determinada iniciativa, é imprescindível a pertinência e adequação da respectiva documentação para efeito comprobatório e, sendo o caso, eximir seus autores de qualquer responsabilidade", é que o servidor poderia fazer algo que que não está escrito na lei. Portanto a questão está errada, já que segundo o princípio da legalidade, o agente público só pode fazer o que está escrito na lei. No caso, além de não haver autorização, o servidor seria responsabilizado, já que comete ato divergente da lei.
  • A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas. As regras, decisões, e ações administrativas são formuladas e registradas por escrito. Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e procedimentos são feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas, bem como assegurar a interpretação unívoca das comunicações. Como as comunicações são feitas repetitiva e constantemente, a burocracia lança mão de rotinas e formulários para facilitar as comunicações e rotinizar o preenchimento de sua formalização. Assim, a burocracia é uma estrutura social formalmente organizada. (Chiavenato, 2006).

    A consequência desejada da burocracia é a previsibilidade do comportamento dos seus membros. O modelo burocrático de Weber pressupõe que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão comporta-se de acordo com as normas e regulamentos da organização, a fim de que essa atinja a máxima eficiência possível. Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever antecipadamente todas as ocorrências e rotinizar sua execução, para que a máxima eficiência do sistema seja alcançada. ( Chiavenato, 2006)

    Ou seja, a primeira parte da questão está certa, já que as comunicações dentro da burocracia são formais, escritas. A segunda parte está errada, já que toda ação dos servidores é altamente previsível, não havendo espaço para não autorização para determinada iniciativa. Tudo é altamente planejado.

  • "...quando não houver autorização para determinada iniciativa..." , não poderá ser feito tal ação. Nada a ver se houve documentação para efeito comprobatório, se não houve autorização, não poderá ser realizado.

  • ERRADO!

    No contexto da administração pública direta e indireta, as pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios) e administrativas (Autarquias, EP, SEM e FP),  estão submetidas ao princípio da legalidade, segundo o qual os gestores só podem fazer aquilo que a lei determina (caráter vinculado) ou autoriza (caráter discricionário), conforme expressa previsão constitucional (Art. 37 da CF/88). Assim,  "quando não houver autorização para determinada iniciativa", o gestor da coisa pública não poderá atuar sob pena de ser responsabilizado civil, penal e administrativamente pelos atos praticados.

  • Servidor ou empregado público só pode fazer o que está escrito na lei, tanto em sentido estrito, quanto em sentido amplo. 

  • eximir seus autores de qualquer responsabilidade.... ERRADO.

     

  • Significado de Eximir: Isentar (erro da questão)

  • O erro está em usar papel toalha para dizer o que o servidor pode ou não fazer .

    TEM QUE SEGUIR A LEI.


ID
79969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do sistema de informação de pessoal na administração pública, julgue o item que se segue.

O SIAPE é um sistema informatizado de controle do pagamento de pessoal do Poder Executivo federal, inclusive das entidades da administração indireta, independentemente da origem dos recursos, estando sob responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • O SIAPEnet foi implantado como sítio oficial das informações do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE.A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, como órgão Central do SIPEC e "gestor deste sistema", e em conjunto com os usuários dos órgãos integrantes do SIPEC, vem buscando modernizar este instrumento no sentido de tornar disponível aos servidores, de forma ágil e transparente, as suas informações pessoais, funcionais e financeiras.
  • Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE): Sistema informatizado de Gestão de Recursos Humanos do Poder Executivo Federal, que controla as informações cadastrais e processa os pagamentos dos servidores da Administração Pública Federal. (fonte: sítio do Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão)
  • Decreto 99.328 - Institui o SIAPEArt 1ºParágrafo único. Compete ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Administração Federal a supervisão e coordenação dos processos de desenvolvimento e manutenção do SIAPE. Art. 2° Serão cadastrados no SIAPE todos os servidores civis da Administração Pública Federal direta, dos ex­Territórios, das autarquias e das fundações públicas que recebam recursos à conta do Tesouro Nacional, para efeito de controle administrativo, financeiro e orçamentário pelos órgãos centrais da Administração Pública Federal, bem assim de execução da folha de pagamentos unificada e padronizada, em articulação com o Departamento do Tesouro Nacional do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento.
  • A responsabilidade do SIAPE cabe à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Na verdade, o SIAFI registra e controla os pagamentos de pessoal do Governo Federal com informações inseridas via SIAPE.
  • Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - SIAPE é o sistema informatizado de Gestão de Recursos Humanos do Poder Executivo Federal, que controla as informações cadastrais e processa os pagamentos dos servidores da Administração Pública Federal.

    SIAPE foi instituído pelo Decreto 99.328, de 19 de junho de 1990, com os seguintes objetivos:

    - dotar o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, de instrumento de modernização da Administração de Recursos Humanos e de viabilização da integração sistêmica nessa área;

    - atender a Secretaria de Recursos Humanos, nas atividades de planejamento, coordenação, supervisão, controle e desenvolvimento de recursos humanos da Administração Pública Federal direta, ex-Territórios, das autarquias e das fundações públicas, empresas e sociedades de economia mista que recebem dotação do tesouro nacional para pagamento de pessoal e órgãos de segurança do Governo do Distrito Federal - GDF;

    - atender às unidades de pessoal dos órgãos e no desenvolvimento de suas atividades.

    A supervisão e coordenação dos processos de desenvolvimento e manutenção do sistema são de responsabilidade da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    O sistema processa e controla uma folha de pagamento de aproximadamente R$ 101,83 bilhões anuais, relativa aos 1.242.033 Servidores Públicos Federais Civis da Administração Pública Direta e Indireta (inclusive contratos temporários), distribuídos em 214 órgãos dispostos fisicamente em várias localidades do território nacional, nas situações a seguir especificadas:

     

    SITUAÇÃO QUANTITATIVO
    ATIVOS * 612.603
    APOSENTADOS 376.641
    INSTITUIDORES DE PENSÃO 252.789
    TOTAL 1.242.033

    Fonte: Boletim Estatístico de Pessoal/SIAPE/Março/2012.

  • Errado

    O erro está em "independente da origem dos recursos".

  • Há dois erros:

    Erro 1 - "independente da origem dos recursos";

    Erro 2 - "O SIAPE é administrado pela SLTI/MPOG e não pela STN.

  • GABARITO: ERRADO

     

    O SIAPE é um sistema que está a cargo da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG. Deste modo, não é responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional – STN.

     

    Prof. Rodrigo Rennó -  Estratégia Concursos


ID
79972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), julgue o item a seguir.

Para estimar os valores de licitações para compras ou para avaliar a compatibilidade dos valores a serem contratados, os gestores podem consultar o módulo denominado sistema de preços praticados, que registra os valores praticados nos processos de contratações governamentais.

Alternativas
Comentários

ID
79975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Tendo como foco a transição do Estado provedor para o regulador, julgue o item abaixo.

A contrapartida da esperada redução dos dispêndios públicos resultante das privatizações é o aumento dos custos sociais decorrentes da regulação, mediante transferência para o setor privado de custos até então suportados pelo governo, o que exigirá maior rigor na aferição de seus benefícios.

Alternativas
Comentários
  • Parece meio óbvio na ótica dos privatistas-reformadores que a resultante da privatização seja a redução de custos da máquina governamental. Ao mesmo tempo por princípio da Administração Pública é necessário o controle da alocação dos recursos públicos e dos serviços da esfera pública descentralizados que passam a ser exercidos não diretamente pelo governo. Daí decorre uma maior exigência não só de recursos decorrentes da regulação mas também da aferição dos benefícios.
  • O pulo do gato dessa questão é entender o que são custos sociais decorrentes da regulação. São eles: os custos que o governo deverá arcar para impor aos regulados a obrigação de custear as despesas de prevenção, reparação e repressão dessas atividades agora privatizadas.

  • Discordo do "pulo do gato".

    Os custos sociais referem-se ao aumento de preços ao consumidor, como por exemplo, a grande reclamação sobre os preços da telefonia.  A Anatel e a maioria das agências reguladoras é mantida pelas empresas reguladas através de taxas e multas, ou seja, as agências reguladoras não representam um custo para o governo, mas o povo acaba pagando mais caro pelo serviço antes da mudança.  É um paradigma que ao ser analisado precisa considerar todos os aspectos, mas numa matemática simples, o "povo" sempre paga, a diferença é que com o novo modelo quem paga é quem usa, não toda a população.  

  • Acho que o colega acima não viveu a época em que era preciso esperar os domingos à noite, após 23h para poder fazer uma ligação interurbana ou internacional!!!
  • Fugindo da explicação, mas tendo um "quê" em economia de mercado, os custos sociais abaixam com o tempo devido a descobertas científicas e tecnologias inovadoras e mais eficientes que barateiam o serviços! A questão diz que o Governo bancava uma parte dos custos dos serviços e ao privatizar não bancará mais, logo em um primeiro momento os custos repassados ao consumidor são totais.

  • Questão que rendeu comentários políticos a respeito de uma tema técnico.O que é dispêndio público? É aquilo que se consome, se gasto com o recurso público.

    Antes o governo era o fornecedor do serviço(muito ineficiente por sinal). Cobrava caríssimo por um serviço de péssima qualidade(como bem dito pelo colega sobre o caos do sistema de telefonia). O governo tinha muito dispêndio para fornecer um mal serviço, mas quase não gastava com recursos para fiscalizar (se o Estado não fiscaliza terceiros que podem lhe render receitas como multas, imagina a si mesmo o que só lhe acarretaria mais gastos).Com a privatização os dispêndios do Estado reduzem drasticamente quanto a prestação do serviço. Em contrapartida é dever do Estado que se aumente a destinação de recursos para fiscalizar a execução dos serviços realizado por terceiros. Note que no Brasil o processo de privatização foi feito, mas as agências reguladores carecem de infraestrutura, servidores e orçamento para implantar uma fiscalização efetiva.Nos EUA as agências reguladoras (modelo que inspirou o Brasil) não são autarquias. Elas fazem parte da Administração Direta, recebem recursos do Estado para cumprirem seu papel e são caracterizadas não pela independência, mas por concentrarem em si funções executivas, funções legislativas (rulemaking) e funções judiciais (adjudication).

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/22159/agencias-reguladoras-nos-eua-e-consideracoes-sobre-o-direito-comparado#ixzz3hbUHJ5A2 Aqui no Brasil as reguladoras viraram autarquias para que não houvesse ingerência do poder político na fiscalização. Funciona? Não. Mas certamente seria ainda pior se fizesse parte da Administração Direta, com os loteamentos de cargos e ainda mais interferências dos lobistas.
  • CORRETA

  • Questão mais elaborada que aborda a transição do Estado de Bem-Estar para o Estado Regulador. Em virtude de uma confluência de fatores (ineficiência estatal, crise fiscal, endividamento, etc), o Estado deixa de prover diretamente os serviços e concentra-se na regulação e controle dos resultados desses serviços. Nesse processo, o Estado transfere para o setor privado os custos da prestação dos serviços públicos.

    Existem vários instrumentos possíveis para essa transferência: contratos de gestão, parcerias público-privadas, termos de parceria, etc. Para que essa transferência seja benéfica para sociedade é preciso que esses instrumentos sejam aferidos com rigor, ou seja, a Administração Pública deve acompanhar para que o parceiro privado execute com qualidade os serviços de sua responsabilidade.

    Gabarito: Certo


ID
79978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante a formas associadas de empreendimentos entre os setores público e privado, julgue o item seguinte.

As parcerias entre os setores estatal e privado, constituídas mediante configuração jurídica própria, visam ao interesse público ou privado, dependendo do tipo de entidade que as constitui, e têm por objetivo o lucro, na proporção dos respectivos aportes.

Alternativas
Comentários
  • As parcerias público-privadas são contratos que estabelecem vínculo obrigacional entre a Administração Pública e a iniciativa privada visando à implementação ou gestão, total ou parcial, de obras, serviços ou atividades de interesse público, em que o parceiro privado assume a responsabilidade pelo financiamento, investimento e exploração do serviço, observando, além dos princípios administrativos gerais, os princípios específicos desse tipo de parceria. Ou seja, as "PPPs" visam somente ao interesse PÚBLICO.
  • Discordo do comentário anterior:

    As parcerias entre os setores estatal e privado, constituídas mediante configuração jurídica própria, visam ao interesse público ou privado , dependendo do tipo de entidade que as constitui, e têm por objetivo o lucro, na proporção dos respectivos aportes. 

    Estes acordos (PPP´s) permitem a um parceiro de investimento privado financiar, construir, operar e gerar uma receita para a melhoria das infra-estruturas em troca do direito de recolher as receitas associadas por um período de tempo especificado. Portanto as PPP's não existiriam se não houvesse interesse privado em formar a parceria.

    A formação de uma PPP origina-se pela mistura dos dois interesses: público e privado. Isto quer dizer que o contrato celebrado entre o Poder Público e o particular deve tanto observar a viabilidade econômica e o retorno financeiro como atender ao interesse público.

    Concluindo, o erro da questão está em afirmar que há objetivo de lucro na proporção do aporte público. O interesse de lucro se dá apenas no aporte privado.

  • Errado.


    Entendo que o interesse de lucro se dá apenas no aporte privado.
  • VISAM AO INTERESSE PÚBLICO.



    GABARITO ERRADO
  • Lei 11.079/2004 - PPPs

    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    (...)

      II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços >>> e <<< dos entes privados incumbidos da sua execução;

  • As parcerias entre os setores estatal e privado, constituídas mediante configuração jurídica própria, visam ao interesse público ou privado, dependendo do tipo de entidade que as constitui, e têm por objetivo o lucro, na proporção dos respectivos aportes.

     

    ERRADO !

  • A questão não está necessariamente falando de PPP, mas de parcerias entre o setor público e o privado como um todo e nesse caso, pode não ter objetivo o lucro, como nos convênios
  • De tudo que foi falado, e com base na Lei 11079/04 + MCASP 8a.Edição, sim, de fato, o interesse MAIOR é o interesse público, mas, indubitavelmente, o parceiro PRIVADO visa ao lucro, na proporção de seu aporte.

    Bons estudos.


ID
79981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às novas tecnologias de gestão, julgue o item a seguir.

A reengenharia, concebida como um aprimoramento ou redesenho de processos, está voltada para a automação e robotização dos processos de trabalho, com vistas à substituição de mão-de-obra por equipamento, e conseqüente redução dos custos de produção e venda dos bens e serviços.

Alternativas
Comentários
  • HAMMER e CHAMP definem a Reengenharia, em linhas gerais, como o REPENSAR FUNDAMENTAL e a REESTRUTURAÇÃO RADICAL DOS PROCESSOS que visam a alcançar drásticas melhorias em indicadores de desempenho, tais como, custos, qualidade, atendimento e velocidade. Está voltada para a ANÁLISE e MELHORIA DOS PROCESSOS, com vistas à melhoria do PROCESSOS e sua implementação, e conseqüente redução dos custos, rapidez no atendimento, motivação dos colaboradores e maior controle dos processos.
  • Reengenharia é definido como o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.Portanto, o erro da questão proposta é dizer que a reengenharia está voltada para a "automação e robotização" dos processos de trabalho.
  • A reengenharia está preocupada em fazer cada vez mais com menos. Seus três componentes são: pessoas, TI e processos. Na verdade, a reengenharia focaliza os processos organizacionais. A reengenharia nada tem a ver com a tradicional departamentalização por processos. Ela simplesmente elimina departamentos e os substitui por equipes. Apesar de estar ligada a demissões em massa devido ao consequente downsizing e à substituição de trabalho humano por computador, a reengenharia mostrou a importância dos processos horizontais das organizações e do seu tratamento racional.

  • Acredito também que a palavra "aprimoramento" é fator substancial para o erro da questão pois a Reengenharia não aprimora, mas parte para um estudo e uma completa mudança no processo.

  • Infelizmente acontece essa substituição de mão de obra por equipamento, pois a reengenharia está preocupada em fazer cada vez mais com cada vez menos, mas esse não é um dos objetivos, é uma consequência. 

  • Discordo da colega Mila!

    A reengenharia é justamente uma das vantagens da departamentalização por processos, por meio da qual as organizações procuram reinventar-se atraves do total redesenho dos processos.


  • Bom dia Pessoal,

    Tambem concordo com  o nosso colega em dizer que o erro da questao esta na seguinte situacao ' Qdo a banca fala que esta voltada pra automacao e robotizacao dos processos' isso nao e verdade e reengenharia e uma mudancao em todos os aspectos da empresa e nao uma Forma Robotizacao dos processos

    Bons estudos



  • A reengenharia não é voltada para a automação e robotização dos processos de trabalho.
    "Reengenharia é o ato de repensar e reprojetar de forma de forma radical os processo de uma empresa para obter melhorias drásticas em desempenho." (Hammer). Reengenharia É Por tudo abaixo e refazer novamente. Há que proceder ao seu redesenho, se necessário a partir do zero, isto é, como de uma folha de papel em branco. 'jogar fora' os atuais processos e começar de novo, utilizando o poder da moderna tecnologia da informação para redesenhar completamente os processos, de forma a alcançar profundos melhoramentos no seu desempenho.
    A reengenharia se fundamenta em quatro palavras chave:
    1. Fundamental. Busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. As questões por que fazemos o que fazemos? E por que fazemos dessa maneira?
    2. Radical. Impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho.
    3. Drástica. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Não aproveita nada do que existe.
    4. Processos. A reengenharia reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional. Busca entender o “que” e o “porque” e não o “como” do processo.

  • O termo reengenharia foi usado pela primeira vez no mundo dos negócios em 1990, no
    artigo “Reengineering Work: Don´t Automate, Obliterate”, de Michael Hammer.
    Traduzindo o nome do artigo temos “Reengenharia do trabalho: não automatize,
    elimine”.
    A partir daí a reengenharia ganhou o mundo, se transformou num dos maiores
    modismos da administração. Como nem sempre ela foi aplicada da forma correta,
    passou a ser muito criticada por diversos setores. O resultado é que muitas empresas
    tiveram melhorias consideráveis, enquanto outras gastaram muito dinheiro para não
    obter resultado nenhum.
    Como podemos observar no título do artigo, a reengenharia não é automação, ou seja,
    não é troca de pessoas por máquinas. É muito importante isso. Na prática, a
    reengenharia até significou a substituição de pessoas por máquinas, mas na teoria o seu
    objetivo era outro.

    Fonte: aula pdf - STM 2010
  • CAMPANHA!

    O SITE PRECISA URGENTEMENTE DE UM PROFESSOR PARA COMENTAR E EXPLICAR AS QUESTOES! 


  • A reengenharia, NÃO é concebida como um aprimoramento ou redesenho de processos

  • Na minha opinião as explicações dos colegas são pertinentes, diminuí-las porque não saem de um professor "famoso" (subentendi) não é um bom julgamento! Concordemos que ao se estudar para concursos de analista o melhor que se tem a fazer é ser professor de si mesmo (autodidata) - dica analise o comentário mais votado - geralmente está bem explicado!

    Dentre nossos comentaristas têm muitos professores concurseiros!

    Obrigado pelos comentários e bons estudo a todos!


  • A reengenharia para Stair e Reynolds (2002, p.39) é vista como “redesenho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”.

  • A reengenharia é uma técnica de mudança radical nos processos da organização,  que  consiste  em  redesenhá-los  a  partir  do  zero  e  com  foco  no cliente. A questão está errada ao falar que a reengenharia objetiva reduzir o número de colaboradores. Ela não tem nada a ver com isso! 
    GABARITO: Errado. 

  • Durante os anos 90, emergiu uma nova ferramenta de redesenho de processos denominada Reengenharia. É um método que busca modificar a empresa de uma forma radical, é 0 princípio da folha em branco, iniciar do zero, por meio do redesenho dos processos.

    Reengenharia de processos versus melhoria de processos

    Reengenharia é a ação de reorganizar uma empresa, reduzindo 0 número de departamentos e/ou níveis hierárquicos, muitas vezes com a dispensa de funcionários (MICHAELIS, 2003).

    Para Davenport (1994) a reengenharia de processos distingue-se da melhoria de processos, que visa a um nível inferior de mudança. Se a reengenharia de processos significa a realização de um trabalho de maneira radicalmente nova, a melhoria de processos significa apenas a realização desse mesmo processo com uma eficiência e eficácia um pouco maior.

    ☛Fonte: Prof.ª Giovanna Carranza - ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - Para os concursos de Analista e Técnico – Coleção Tribunais e MPU

  •  Não é um dos objetivos, MAS é uma consequência. 


ID
79984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com vistas à classificação de um material como permanente, julgue o item subseqüente.

A legislação estabeleceu parâmetros excludentes para a identificação do material permanente. Entre os critérios a serem observados para efeito dessa classificação, deve-se avaliar se, com a incorporação desse material em um bem, ele é convertido em matéria-prima, isto é, parte integrante de um produto final.

Alternativas
Comentários
  • O material permanente é aquele que de acordo com a lei n 4.320 tem vida útil superior a 2 anos. O material para consumo caracteriza-se por perder sua identidade física com o uso, ou que tenha utilização inferior a 2 anos. Assim, a classificação de um material como permanente ou de consumo deve levar em consideração se ele é modificado em algum processo. Caso perca suas características físicas, será material de consumo.
  • A legislação estabeleceu parâmetros excludentes para a identificação do material permanente (ou seja, a seguir virão critérios que, se percebidos, determinam que o material não é permanente). Entre os critérios a serem observados para efeito dessa classificação, deve-se avaliar se, com a incorporação desse material em um bem, ele é convertido em matéria-prima, isto é, parte integrante de um produto final.

    Então a afirmativa está correta... pois, se ele é matéria-prima, ele é incorporado a um bem e, como o colega Cyro já explicou, se perde as características físicas, é material de consumo.
  • A questão fala de parâmetros excludentes para a identificação do bem permanente. Ou seja, apresentada a característica definida como excludente, não se deve classificar o bem como permanente. Sendo assim, o fato do bem adquirido ser transformado (utilizado como matéria-prima) em um produto final, exclui a possibilidade de classificá-lo como bem permanente. Lembrem-se que o material permanente não perde sua identidade física e tem durabilidade superior a 2 anos. Existem outros parâmetros excludentes, conforme dispõe a Portaria nº 448/2002, da STN:

    “Art. 2º - Para efeito desta Portaria, entende-se como material de consumo e material permanente:

    I - Material de Consumo, aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei n. 4.320/64, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;

    II - Material Permanente, aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

    Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:

    I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

    II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

    III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;

    IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e

    V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
  •   Condições Excludentes de materiais permanentes:

    Durabilidade
    Fragilidade
    Perecibilidade
    Transformabilidade
    Incorporabilidade--- tem um material principal e outro secundário (ex.: impressora e cartucho)
  • ARTIGO 3º DA PORTARIA Nº 448/2002 DA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

    - NA CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA SERÃO ADOTADOS OS SEGUINTES PARÂMETROS EXCLUDENTES, TOMADOS EM CONJUNTO, PARA A IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL PERMANENTE:

    I- DURABILIDADE ...
    II - FRAGILIDADE ...
    III - PERECIBILIDADE ...
    IV - INCORPORABILIDADE , QUANDO DESTINADO À INCORPORAÇÃO A OUTRO BEM , NÃO PODENDO SER RETIRADO SEM PREJUÍZO DAS CARACTERÍSTICAS DO PRINCIPAL;
  • Complementando:

    I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

    II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;

    III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;

    IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e

    V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.”     


  • Vale mencionar que: A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 30 de sua Portaria no 448/2002, apresenta 5 condições excludentes para a classificação de um bem como permanente . Conforme informa essa norma, é considerado material de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos :

     

     

    ComentárioA resposta desta questão se encaixa na definição de Transformabilidade.​ 

     

     

    "Art. 30 - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente :

     

     

    - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

     

     

    II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ ou perda de sua identidade;

     

     

    III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;

     

     

    IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e

     

     

    V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação. "

     

     

  • Gabarito: CORRETO.

     

    A questão aborda o parâmetro da incorporabilidade. Há de se ressaltar que nem todo bem incorporado a outro é matéria-prima: pode ser um produto intermediário, por exemplo. De qualquer forma, a banca considerou a assertiva como correta.

     

    Renato Fenili.

  • Os fatores excludentes dos materiais permanentes: 

    Fragilidade

    Perecibilidade

    Transformabilidade

    Incorporabilidade

     

     

  • Material Permanente é aquele q tem vida útil superior a 2 anos.
  • CONDIÇÕES EXCLUDENTES: DURABILIDADE, FRAILIDADE, PERECIBILIDADE, INCORPORABILIDADE, TRANSORMABILIDADE.

    INCORPORABILIDADE: QNDO DESTINADO A INCORPORAÇAO A OUTRO BEM NÃO PODENDO SER RETIRADO SEM PREJUÍZO DAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS. 

  • NÃO ENTENDI NADA

  • Eu achava que tava aprendendo ! 

  • Para aqueles que rolaram a página atrás do gabarito...

    Gaba : Certo.

  • BENS PERMANENTES X DE CONSUMO

    Material de CONSUMO é aquele que se enquadrar em um ou mais :

    Durabilidade

    quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

    Fragilidade

    estrutura esteja sujeita a modificação (quebradiço ou deformável) caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; 

    Perecibilidade

    quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;

    Incorporabilidade

    quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal

     Transformabilidade

    quando adquirido para fim de transformação


ID
80032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das normas de auditoria do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

Não é obrigatória a evidenciação de atualizações no planejamento e nos programas de auditoria em papéis de trabalho correspondentes. O auditor possui autonomia para modificar a estrutura de acordo com o andamento dos trabalhos.

Alternativas
Comentários
  • O auditor tem total autonomia quanto à extenção da documentação do seu trabalho, porém, de acordo com a NBCT-11:"11.2.1.4 – O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão."Se ele é obrigado a documentar o seu planejamento, nada mais óbvio que deve documentar suas atualizações.Questão ERRADA
  • Observa-se na mesma norma citada pelo colega:

    RESOLUÇÃO CFC 820-97 - NBC T 11 - NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COM ALTERAÇÕES E OUTRAS

    11.2.1.4 - O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.

    ...

    11.2.1.8 - O planejamento e os programas de trabalhos devem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos o recomendarem.
     

  • Atualizando a norma...

    Segundo a NBC TA 300


    "10.  O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria (ver item A13)."


    A2.   Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuoiterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

    (a)   os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;

    (b|)    obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;

    (c)  a determinação da materialidade;

    (d)   o envolvimento de especialistas;

    (e)    a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.


    Gabarito: errado

  • Errado.

     

    Comentários:

     

    É verdade que o pode (e deve) atualizar seu planejamento e os programas de auditoria, mas essas alterações devem

    ser evidenciadas nos papéis de trabalho, pois do contrário essa documentação perderia seu propósito, que é o de

    evidenciar a maneira exata como a auditoria foi conduzida.

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • NBC TA 300 item 12. O auditor deve documentar (NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, itens 8 a 11 e A6):

    (a) a estratégia global de auditoria;

    (b) o plano de auditoria; e

    (c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações (ver itens A18 a A21).

  • Errado

    Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo, que, muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.


ID
80035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das normas de auditoria do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

O plano de auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar, que deverá ser preparado por escrito ou por outro meio de registro, para facilitar o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados pela equipe de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • NBC T11.07 1. O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.2. O Planejamento da Auditoria é muitas vezes denominado Plano de Auditoria, ou Programa de Auditoria, conceitos que nesta IT são considerados partes do Planejamento da Auditoria. Questão CEu errei por não saber que Plano e Planejamento eram a mesma coisa. :(
  • O item 11.2.1 da NBC T 11 estabelece os comandos relativos ao Planejamento (ou Plano) da Auditoria, da seguinte forma:

    11.2.1.1 – O Auditor deve planejar seu trabalho consoante as Normas Profissionais de Auditoria Independente e estas normas, e de acordo com os prazos e demais compromissos contratualmente assumidos com a entidade.


    11.2.1.2 - O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade, e o nível de competência de sua administração.
     

    11.2.1.4 – O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.


    11.2.1.5 – Os programas de trabalho devem ser detalhados de forma a servir como guia e meio de controle de sua execução.
     

  • O quesito está correto.
    De antemão, cabe destacar que, para fins das disposições constantes da revogada NBC T 11.4/2005, O Plano de Auditoria e o Programa de Auditoria são partes integrantes do Planejamento da Auditoria (11.4.1.12). Todavia, esse mesmo dispositivo salienta que as três expressões supracitadas podem ser tidas como sinônimas. Situação essa que ocorre no quesito.
    O Planejamento da Auditoria (que o item chama de Plano de Auditoria) é a etapa na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar (NBC T 11.4/2005, 11.4.1.11).
    Já o Programa de Auditoria (que o item também designa Plano de Auditoria) deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registro, para facilitar o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados (NBC T 11.4/2005, 11.4.1.17).

    (Revogada)NBC T 11.4/2005, 11.4.1.12 - O Planejamento da Auditoria é, muitas vezes, denominado Plano de Auditoria, ou Programa de Auditoria, conceitos que, nesta norma, são considerados partes do Planejamento da Auditoria.
    (Revogada)NBC T 11.4/2005, 11.4.1.11 - O Planejamentoda Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.
    (Revogada)NBC T 11.4/2005, 11.4.1.17 - O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registro, para facilitar o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propiciar uma orientação mais adequada para a divisão do trabalho.
  •   O quesito está correto de acordo com a norma citada pelo colega abaixo, a qual considera Plano de auditoria = Planejamento de auditoria.
    Todavia, a NBC TA 300 faz distinção entre os termos, de modo que o plano de auditoria é uma etapa subsequente à definição da estratégia global, ambas fazendo parte da etapa de planejamento.

     

    IV - NBC TA 300 - 2.

    O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria.

  • acho que se essa questão veio antes da NBC TA 300

    Se fosse hoje acho que seria considerada errada, pois a estratégia global que é mais abrangente; o plano tem mais a ver com os procedimentos.


ID
80038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das normas de auditoria do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

A avaliação do volume de transações da empresa a ser auditada deve ser feita para que o auditor independente tenha, entre outros requisitos, o conhecimento e o dimensionamento mais adequados dos testes a serem aplicados e dos períodos em que tais volumes são mais significativos.

Alternativas
Comentários
  • O item 11.2.6 da NBC T 11 estabelece:
    11.2.6 – APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
    11.2.6..1 – A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragem, cabendo ao auditor, com base na análise dos riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

  • O quesito está correto.

    Consoante a revogada NBC T 11.4/2005, a avaliação do volume de transações deve ser feita para que o auditor independente tenha, entre outros requisitos, o conhecimento e o dimensionamento mais adequados dos testes a serem aplicados e dos períodos em que tais volumes são mais significativos. (11.4.3.17, a)

    (Revogada) NBC T 11.4/2005 ,11.4.3.17 - A avaliação do volume de transações deve ser feita para que o auditor independente tenha:
     
    a) o conhecimento e o dimensionamento mais adequados dos testes a serem aplicados e dos períodos em que tais volumes são mais significativos;
     
    b) a identificação de como as normas internas são seguidas, as suas diversas fases, as pessoas envolvidas e os controles internos adotados sobre elas; e
     
    c) a definição das amostras a serem selecionadas e a noção da existência de um grande volume de transações de pequeno valor ou de um volume pequeno de transações, mas com valor individual significativo.

ID
80041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das normas de auditoria do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as demonstrações contábeis. O auditor independente deve, na fase de execução, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria para que os trabalhos transcorram adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas no parecer de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • 1 – Risco de AuditoriaDe acordo com a NBC-T-11, Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis significativamente incorretas. A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos considerando a relevância em dois níveis: geral (considerando as demonstrações financeiras) e específico (considerando as contas separadamente)
  • Com relação aos FATOS RELEVANTES"11.2.1.9 – Quando for realizada uma auditoria pela primeira vez na entidade, ou quando as demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor, o planejamento deve contemplar os seguintes procedimentos:(...)d) identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e sua situação patrimonial e financeira" (até aqui, a questão esta correta)Agora, com relação aos RISCOS:"11.2.3.2 – A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos" (E não na EXECUÇÃO dos trabalhos)Questão ERRADA
  • A avaliação de riscos é feita na fase de PLANEJAMENTO e não na de EXECUÇÃO.
  • O quesito incorre em erro em três pontos a seguir descritos.

    De fato, no que concerne à relevância e planejamento, a revogada  NBC T 11.4/2005 dispõe que o auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis (11.4.4.4).
    Todavia, em relação ao risco de auditoria, a supracitada norma salienta que o auditor deve, na fase de planejamento (e não na de execução), efetuar a avaliação dos riscos de auditoria para que os trabalhos sejam programados (e não transcorridos) adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas nas Demonstrações Contábeis (e não no parecer de auditoria) (11.4.4.5). 

    (Revogada) NBC T 11.4/2005, 11.4.4.4 - O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis.
    (Revogada) NBC T 11.4/2005, 11.4.4.5 - O auditor independente deve, na fase de planejamento, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria para que os trabalhos sejam programados adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas nas Demonstrações Contábeis.
  • Atualizando a norma...

    Segundo a NBC TA 300


    "10.  O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria (ver item A13)."


    A2.   Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

    (a)   os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;

    (b|)    obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;

    (c)  a determinação da materialidade;

    (d)   o envolvimento de especialistas;

    (e)    a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.


    Gabarito: errado

  • correto seria "O auditor independente deve, na fase de PLANEJAMENTO , efetuar a avaliação dos riscos de auditoria ".

  • . O auditor independente deve, na fase de execução, efetuar a avaliação dos riscos de auditoria para que os trabalhos transcorram adequadamente, evitando a apresentação de informações errôneas no parecer de auditoria. errado

    Planejamento

    Bendito serás!!


ID
80044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das normas de auditoria do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), julgue os itens subseqüentes.

A adoção de procedimentos contábeis que não estejam de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade poderá proporcionar a emissão de parecer com ressalva ou adverso às demonstrações contábeis sob análise, mesmo que o auditor tenha discutido tal adoção antecipadamente com os administradores da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Se o auditor discutir os problemas encontrados com os administradores e eles considerarem as mudanças propostas, "belê", o auditor poderá emitir um parecer sem ressalvas. Porém, se os administradores nada fizerem, o auditor é obrigado a emitir parecer com ressalva (se o problema não for tão grave) ou adverso (se o problema for grave)NBCT-11:11.3.4 – PARECER COM RESSALVA11.3.4.1 – O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.11.3.4.2 – O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, com a utilização das expressões "exceto por", "exceto quanto" ou "com exceção de" referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva.11.3.5 – PARECER ADVERSO11.3.5.1 – No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1 (Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica).11.3.5.2 – O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva."Questão CERTA
  • GABARITO: CERTO

    Foram encontradas distorções relevantes, porém na questão não deixou claro se o efeito é generalizado ou não generalizado, por esse motivo a opinião do auditor poderá ser com ressalva (se o problema não for tão grave/não generalizado) ou adversa (se o problema for grave/generalizado).

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências aprop. e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião